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INTRO:
Deus entregou o seu povo a Nabucodonosor. No século VI a.C., o império babilônico
ascendeu e tomou o lugar da Assíria e do Egito como poder dominante no cenário mundial. Logo
eles invadiram Judá e capturaram Jerusalém, exilando a classe profissional, os nobres de Israel,
incluindo oficiais militares, artistas e eruditos. Depois de algum tempo, a maior parte do mundo
conhecido estava sob o “domínio” do rei e general babilônio, Nabucodonosor.
Deus estava levando o seu povo a aprender a ser fiel a Ele, numa cultura idólatra. Os 6
primeiros capítulos de Daniel nos mostram a Soberania de Deus sobre os acontecimentos da
história. Não privando o Seu povo das aflições e provas, das oposições e diferenças.
Nabucodonosor era um homem embriagado pelo poder. Ele não se contentou apenas em
ser rei, o maior rei da terra. Ele quer ser adorado. Ele quer ser Deus. Ele quer que os seus deuses
sejam adorados. Edifica uma estátua de ouro e ordena que todos os seus súditos a adorem.
Ninguém podia recusar a obedecer suas ordens. E assim, Nabucodonosor reúne líderes de várias
regiões do seu império para exigir um juramento solene de lealdade (v. 2-3).
Os três jovens hebreus provocaram uma nota dissonante no meio daquela sinfonia de
servidão e idolatria. Preferem a morte que a infidelidade à Deus. Estavam dispostos a discordar
de todos, ainda que isso signifique uma morte horrível. Eles estavam cercados de pessoas
conformistas, mas eles tinham coragem para ser diferentes, viver com uma conduta de
contraste.
Babilônia, nos dá uma percepção do mundo de hoje.
Esta passagem nos mostra como viver num contexto de impiedade e idolatria, e permanecer
inteiro.
FRAGMENTADOS...
I. LEVANTAMOS ÍDOLOS EM NOSSO CORAÇÃO
Algo muito sutil está presente nessa exigência:
Nabucodonosor não obriga os seus súditos a deixarem de servir os seus deuses, pois
segundo o seu pensamento não há problema em conciliar múltiplas lealdades religiosas,
contanto que o próprio imperador também fosse adorado como um deus.
Por isso resolve construir uma estátua de ouro, talvez influenciado pela imagem vista no
sonho narrado no capitulo 2.
E isto nos remete a quebra do primeiro mandamento:
Êxodo 20:3 "Não terás outros deuses além de mim”.
A Bíblia descreve modos como as pessoas se relacionam com os ídolos de seus corações.
Primeiramente: O que é um ídolo?
É qualquer coisa que seja mais importante que Deus para você, qualquer
coisa que absorva seu coração e imaginação mais que Deus, qualquer coisa
que só Deus pode dar. Tim Keller. “ (Deuses Falsos) ”
Um falso deus é qualquer coisa que seja tão central e essencial em sua vida que, caso
você a perca, achará difícil continuar vivendo.
Nós os amamos, confiamos neles e lhes obedecemos.
Um ídolo tem uma posição de controle tão grande em seu coração que você é capaz de
gastar com ele a maior parte de sua paixão e energia, seus recursos financeiros e emocionais,
sem pensar duas vezes.
Um ídolo é qualquer coisa que você olhe e diga, no fundo de seu coração:
"Se eu tiver isto, sentirei que minha vida tem um sentido, e então saberei que
tenho valor, estarei seguro e em posição de importância." Existem muitas
formas de descrever esse tipo de relação com algo, mas talvez a melhor
descrição seja a palavra adoração. Tim Keller. “ (Deuses Falsos) ”
Fazemos “sacrifícios” para apaziguar e satisfazer nossos deuses, aqueles que
acreditamos que nos protegerão.
FRAGMENTADOS...
II. VIVEMOS UMA VIDA DUPLA
Um Perigo sutil
Não somos impedidos de adorar a Jesus Cristo na privacidade do lar, contanto que
juremos lealdade pública aos deuses aclamados pela sociedade.
Não somos forçados a abandonar o cristianismo, mas sim, sutilmente aceitar práticas
contrárias à nossa cosmovisão cristã.
Ou seja, você pode ter qualquer religião, contanto que suas práticas religiosas não sejam
evidenciadas em locais públicos (ou secularizados).
Nós vemos isso de certa forma ser ilustrado no filme “Deus não está morto 2”.
Em que a professora cristã Grace Wesley que, ao responder uma pergunta feita por uma de suas
alunas, acaba citando a Bíblia em sala de aula. E tal situação lhe rende um processo
administrativo pela diretora da escola e um processo pelos pais da aluna.
Não podemos viver de forma fragmentada: uma VIDA CRISTÃ PARTICULAR e uma VIDA
SECULARIZADA PÚBLICA como se fosse possível, desta forma nos considerar íntegros para Deus.
Precisamos entender que a Bíblia não é um livro da religião cristã. Mas a Bíblia é o livro
que conta a verdadeira história humana.
A vida destes três jovens que exerciam importantes atividades comerciais na província da
Babilônia; cargos de confiança e prestigio, nos mostram que A NOSSA FÉ NÃO ESTÁ CONFINADA NA
ÁREA PESSOAL DO COMPORTAMENTO, VALORES E RELAÇÕES.
Porque senão, bastaria eles se prostrarem diante daquela imagem, e continuarem as suas
vidas normalmente, pois o que importa para Deus, é que eles o adoram no seu ambiente
familiar. "Ajoelhar-se é apenas um símbolo sem importância'', "não posso perder esse emprego",
"tenho contas para pagar", não posso perder este cliente, não posso perder esta bolsa de estudos...
Deus vai entender.
Na idade média a palavra vocação era usada apenas para referir-se ao chamado religioso
(padre, monge ou freira).
Conforme seus argumentos, “dirigir um negócio ou uma casa não era nem um pouco inferior
a ser padre ou freira, porque todas as ocupações eram modos de obedecer ao mandato cultural —
de participar na obra de Deus mantendo e cuidando de sua criação. ”
Calvino elaborou uma interpretação do trabalho cotidiano em termos tão claros, que
mais tarde passou a ser chamado por “ética protestante de trabalho”. Ele ensinou que “cada
crente tem uma vocação para servir a Deus no mundo — em cada esfera da existência humana,
dando nova dignidade e significado ao trabalho cotidiano. ”
ÍNTEGROS...
I. PERMANECEREMOS FIRMES
1 Diante da pressão social.
Num ambiente onde TODOS, a maioria caminha numa direção contrária aos valores
inegociáveis da Palavra de Deus. Permaneceremos firmes.
Podemos ver que há elementos daquela cultura que eles foram flexíveis:
Mudança de nome, mudança de língua, mas idolatria era inegociável:
Não podemos servir à dois senhores...
Mas eles não cederam diante da ameaça (v. 16). Eles não se prostraram (v. 17- 18).
Pode ser que aquele professor queira te intimidar, pode ser que o seu chefe, a empresa pela
qual você trabalha, queira te intimidar. Não tenha medo, seja corajoso!
ÍNTEGROS...
II. NOSSA FÉ SE TORNA INABALÁVEL
Havia convicção no poder de Deus, independente se sairiam vivos ou não. (Dn 3.16-18).
A resposta desses jovens revela um entendimento correto de quem é Deus, um
entendimento correto de quem eles eram.
Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha
de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. (v.17)
...o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e ativo. Daniel 11.32
A atitude de Sadraque (Hananias), Mesaque (Misael) e Abede-Nego (Azarias) aumentou
ainda mais a fúria do rei, que ordenou aquecer a fornalha o máximo possível.
A fidelidade a Deus teve um alto custo. Os jovens receberam uma sentença de morte:
O relato chega a ser assustador sobre as condições extremas da fornalha (v. 19-23).
Amarrados e indefesos, foram jogados dentro do fogo.
O fogo era real; matou os homens do imperador (v. 22), e queimou as amarras (v. 25).
Jesus afirma: "Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder
a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á" (Mc 8.35).
Por meio desse acontecimento extraordinário, Deus promoveu o seu nome, sendo
reconhecido pelo mais poderoso monarca daquela época que: "não há outro deus que possa
livrar como este" (v. 29).
3. Saiba que Jesus está com você todos os dias, em todos os momentos para fortalecer
a sua fé e torná-lo inabalável.