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FACIAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS AMIGOS DO SABER

SEMINÁRIO APOLOGETICA

PROFESSOR: JOSÉ ROBERTO LINHARES


PARACATU-MG
FACIAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AMIGOS DO SABER

SEMINÁRIO APOLOGETICA

CLÁUDIO OLIVEIRA ARAUJO


DARLAN GONÇALVES DA SILVA
DÊNERSON PEREIRA CORDEIRO
DENISE TEOFILO DOS SANTOS
ELENA JACINTO DE OLIVEIRA
IGOR GALDINO PERES
JULIANE ARAÚJO FERREIRA
MÁRCIA PEREIRA DOS SANTOS
OZANA MARTINS DAS NEVES

PROFESSOR: JOSÉ ROBERTO LINHARES


PARACATU-MG
TRABALHO DE APOLOGETICA

01-O que é a apostasia e como posso reconhecê-la?

A apostasia, da palavra grega apostasia significa “Um desafio de um sistema


estabelecido ou autoridade; Uma rebelião, um abandono ou falta de FÉ”. No mundo do
primeiro século, a apostasia era um termo técnico para a revolta política ou deserção.
E assim como no primeiro século apostasia ameaça o corpo de cristo hoje. É
importante que os cristãos compreendam as suas varias formas e os traços que
caracterizam suas doutrinas e professores. Quanto às formas de apostasia, há dois
tipos principais. Um afastamento das doutrinas fundamentais e verdadeiras da bíblia
em direção a doutrina heréticas que proclamam ser “A verdadeira” doutrina cristã, e
uma renuncia completa da fé cristã, o que resulta em um abandono completo de cristo.

02-O que a Bíblia diz sobre o sofrimento?

A bíblia é assustadoramente realista quando se dirige ao problema do sofrimento. Por


um lado, a bíblia dedica um livro inteiro a como lidar com o problema. Este livro se
trata de um homem chamado JÓ e começa com uma cena céu que fornece ao leitor
um pano de fundo ao seu sofrimento Jó sofre porque Deus debateu com 5 atanos mas
até onde sabemos, Jó e seus amigos nunca estavam ciente disso. Portanto não é
surpreendente, que todos eles tenham tido tanta dificuldade para explicar o sofrimento
de Jó de um ponto de vista ignorante, ate que Jó descansa na fidelidade de Deus e na
esperança de sua redenção. Nem Jó nem seus amigos compreenderam naquele as
razões para o seu sofrimento. Na verdade, quando Jó finalmente confrontado pelo
Senhor ele fica em silencio. A resposta silenciosa de Jó não banalizado qualquer
maneira a dor e perda tão intensas que suportou tão pacientemente. Em vez disso ela
ressalta a importância de confiar nos propósitos de Deus em meio ao sofrimento,
mesmo quando não sabemos o que essa experiência humana e dirigido pela
sabedoria soberana de Deus. No final aprendemos que talvez nunca saibamos o
motivo, mas temos de confiar em nosso Deus Soberano. Essa é verdadeira resposta
ao sofrimento.

03-O que a Bíblia diz sobre o capitalismo?

O dicionário define o capitalismo como “Um sistema econômico caracterizado pela


propriedade privada ou corporativa de bens de capital, através de investimentos que
não determinador principalmente pela concorrência em um livre mercado embora a
bíblia não mencione o capitalismo pelo nome. Ela fala muito sobre questões
econômicas. Por exemplo, seções inteiras do livro de provérbios e muitas das
parábolas de Jesus tratam de questões econômicas como tal aprendemos qual deve
ser a nossa atitude quanto a riqueza e como um cristão deve lidar com as suas
finanças. A bíblia também nos fornece uma descrição de nossa natureza humana, o
que nos ajuda a avaliar o possível sucesso e fracasso de um sistema econômica na
sociedade.

Porque a economia é uma área onde muito da nossa vida cotidiana acontece,
devemos avaliá-la de uma perspectiva bíblica. Quando usamos a Bíblia como nossa
estrutura, podemos começara construir o modelo de um governo e uma economia que
libera o potencial humano e limita o pecado humano. Em Genesis 1:28, Deus diz que
devemos multiplicar a terra e ter domínio sobre ela. Um aspecto disso é que os seres
humanos podem supor que devemos ter a liberdade de trocar esse direito de
propriedade privada em um mercado livre onde os bens e serviços podem ser trocado.

04-Como deve um cristão lidar com a política?

Se existe alguma coisa que vai desencadear um debate espontâneo, ou talvez uma
verdadeira briga, é uma discussão que envolve política – até mesmo entre os cristãos.
Como seguidores de Cristo, quais devem ser a nossa atitude e envolvimento com a
política? Tem sido dito que "religião e política não se misturam" – será que isso é
realmente verdade? Podemos ter opiniões políticas fora das considerações da nossa
fé cristã? A resposta é não, não podemos. A Bíblia nos dá duas verdades sobre a
nossa postura em relação à política e governo. A primeira verdade é que a vontade de
Deus permeia e suplanta todos os aspectos da vida. A vontade de Deus é o que tem
precedência sobre tudo e todos (Mateus 6:33). Os planos e propósitos de Deus são
fixos, e a Sua vontade é inviolável. Ele realizará a Sua vontade, a qual nenhum
governo pode contrariar (Daniel 4:34-35). Na verdade, é Deus quem "remove reis e
estabelece reis" (Daniel 2:21) porque o "Altíssimo tem domínio sobre o reino dos
homens; e o dá a quem quer" (Daniel 4:17). Um entendimento claro desta verdade vai
nos ajudar a ver que a política é apenas um método que Deus usa para realizar a Sua
vontade. Apesar de homens maus abusarem do seu poder político por terem uma
intenção perversa, Deus o usa para o bem, trabalhando "para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos
8:28). Segundo, devemos compreender o fato de que o nosso governo não pode nos
salvar! Só Deus pode. Nunca lemos no Novo Testamento sobre Jesus ou qualquer um
dos apóstolos gastando qualquer tempo ou energia em ensinar os crentes a reformar o
mundo pagão de suas práticas idólatras, imorais e corruptas através do governo. Os
apóstolos nunca convidaram os crentes a demonstrar desobediência civil e protestar
contra as leis injustas ou esquemas brutais do Império Romano. Em vez disso, os
apóstolos ordenaram os cristãos do primeiro século, assim como nós hoje, a
proclamar o evangelho e viver vidas que dão evidência clara do poder transformador
do Evangelho. Não há dúvida de que a nossa responsabilidade ao governo é obedecer
às leis e ser bons cidadãos (Romanos 13:1-2). Deus estabeleceu toda a autoridade e
Ele faz isso para o nosso benefício, "para louvor dos que praticam o bem" (1 Pedro
2:13-15). Paulo nos diz em Romanos 13:1-8 que é responsabilidade do governo
exercer autoridade sobre nós - espero que para o nosso bem – coletar impostos e
manter a paz. Onde temos uma voz e podemos eleger nossos líderes, devemos
exercer esse direito através do voto para aqueles cujos pontos de vista mais se
parecem com os nossos.

Um dos mais grandiosos enganos de Satanás é que podemos descansar a nossa


esperança por moralidade cultural e vida piedosa em políticos e funcionários
governamentais. A esperança por mudança de uma nação não se encontra nos líderes
de qualquer país dominante. A igreja tem feito um erro se pensa que é o dever dos
políticos defender, avançar e proteger as verdades bíblicas e valores cristãos. O
propósito original da igreja, dado por Deus, não se encontra em ativismo político. Em
nenhum lugar na Bíblia temos o comando de gastar nossa energia, nosso tempo ou
nosso dinheiro em assuntos governamentais. A nossa missão não reside na mudança
da nação através de uma reforma política, mas na mudança de coração através da
Palavra de Deus. Quando os crentes acham que o crescimento e a influência de Cristo
podem de alguma forma se aliar com a política do governo, eles corrompem a missão
da igreja. O nosso mandato cristão é espalhar o evangelho de Cristo e pregar contra
os pecados do nosso tempo. Só à medida que os corações dos indivíduos em uma
cultura são alterados por Cristo é que a cultura começa a refletir essa mudança. Os
crentes de todas as épocas têm vivido, e até florescido, sob governos antagônicos,
repressivos e pagãos. Isso era especialmente verdadeiro sobre os crentes do primeiro
século que, sob regimes políticos impiedosos, sustentaram a sua fé sob imenso
estresse cultural. Entendiam que eles, e não os governos, eram a luz do mundo e sal
da terra. Aderiram ao ensinamento de Paulo de obedecer aos seus governantes, até
mesmo honrar, respeitar e orar por eles (Romanos 13:1-8). Mais importante,
entenderam que, como crentes, a sua esperança residia na proteção que apenas
Deus fornece. O mesmo vale para nós hoje. Quando seguimos os ensinamentos das
Escrituras, nós nos tornamos a luz do mundo, como Deus planejou que fôssemos
(Mateus 5:16)

05- Os cristãos são homofóbicos?

Antes de dizer se os cristãos são homofóbicos, primeiro é preciso definir o que é


homofobia. Em seu sentido literal, a palavra homofobia remete à ideia de medo de
homossexuais. Mas é conhecido que não é exatamente sob esse conceito que essa
palavra é aplicada. Popularmente a palavra homofobia passou a designar qualquer
atitude que caracterize alguma rejeição, aversão, opressão e violência aos
homossexuais. Então ações de violência, demonstrações de ódio e atos
discriminatórios são sempre classificados como homofobia e seus agentes
identificados como homofóbicos.

Os cristãos e a homofobia:

Se a homofobia é basicamente ser agente de algum ato violento, opressor e


discriminatório contra pessoas homossexuais, obviamente os cristãos não devem ser
considerados homofóbicos em nenhum aspecto. Isso porque tais atitudes contrariam a
ética cristã. Os cristãos são chamados a serem imitadores de Cristo. Inclusive, em seu
ministério terreno, Jesus foi censurado por ter mantido contato com certas classes de
pessoas que eram repudiadas pelos líderes religiosos da época. Ele não desprezava
essas pessoas. Ao contrário! Ele constantemente ia de encontro a elas e andava
cercado por publicanos, meretrizes e pecadores.

Além disso, a Bíblia é muito clara ao afirmar que todos são pecadores (Romanos
3:23). E sob esse aspecto, qualquer tipo de pecado, independentemente de seu tipo,
gravidade e consequência, é suficiente para separar o homem de Deus. Saiba o que é
o pecado.Defender os princípios bíblicos não é homofobia.

Mas infelizmente o que tem acontecido é que o termo homofobia constantemente tem
sido aplicado contra um cristão que simplesmente expõe o que as Escrituras dizem
sobre a prática homossexual. Aqui é preciso entender que para os cristãos
verdadeiros, a Bíblia é a Palavra de Deus. Ela é absoluta, legitima, inerrante e
autoritativa. A Bíblia jamais deve ser colocada sob a ótica relativista, ou sob a
validação de determinadas culturas, grupos e costumes de certas épocas. Quando
interpretada adequadamente, não restam dúvidas de que o que era pecado há dois mil
anos, continua, ainda hoje, sendo pecado segundo a Bíblia. Na verdade, de forma
muito clara, a Bíblia identifica a prática homossexual como sendo um pecado. O
apóstolo Paulo, por exemplo, inclui o relacionamento homoafetivo ao lado de outras
práticas pecaminosas que são condenadas pela Palavra de Deus. Isso não há como
ser mudado! As pessoas gostem ou não, todo aquele que crê na inspiração divina da
Bíblia jamais defenderá que a homossexualidade é algo normal e aceitável perante
Deus. Mas o que acontece é que grupos do ativismo homossexual querem tentar
impor a qualquer custo uma agenda que obriga os cristãos a se calarem acerca do
que a Bíblia diz. Essas pessoas não apenas reivindicam o respeito aos homossexuais;
na verdade elas tentam impor à sociedade suas ideologias de qualquer jeito, e
procuram exterminar a opinião contrária. Um cristão, ou qualquer outro indivíduo, não
pode ser classificado como homofóbico por discordar das práticas e das ideias
homossexuais. Os ativistas que defendem a agenda homossexual não podem, em
hipótese alguma, acusar de disseminação de ódio e enxergar como criminoso um
cristão que não aceita a homossexualidade como algo natural. O que esses
movimentos estão tentando fazer é a criminalização da opinião. Então dizer que o
relacionamento homossexual é pecado, não é intolerância ou homofobia, é apenas
defender os princípios bíblicos; da mesma forma como também o é dizer que adultério
é pecado, por exemplo. Isso significa que um cristão que é acusado de ser homofóbico
porque defende sua fé, acaba sendo vítima de intolerância religiosa.

O verdadeiro cristão não persegue os homossexuais:

Como foi dito, a Bíblia realmente afirma que a prática homossexual é pecado. Mas não
há uma única passagem bíblica que incentiva a perseguição, a discriminação e a
incitação ao ódio contra homossexuais. Se alguém agride um homossexual em nome
da Bíblia, essa pessoa desconhece completamente o que está escrito nela. Aqui vale
repetir mais uma vez que a Bíblia diz que todos são pecadores e foram destituídos da
glória de Deus. Isso significa que todos carecem da graça divina. Além disso, Jesus
resume toda a Lei de Deus em dois mandamentos: 1) amar a Deus sobre todas as
coisas; e 2) amar o próximo como ti mesmo (Mateus 22:37,38). Não há qualquer
exceção acerca do amor que deve ser dispensado ao próximo. Então ao mesmo
tempo em que o cristão não deve concordar com as práticas homossexuais, ele
também deve amar, acolher e tratar com respeito e dignidade as pessoas que vivem
nesse pecado. Além disso, dizer que Deus julgará os que vivem na prática
homossexual não é uma declaração homofóbica; antes, é uma advertência amorosa e
urgente acerca da necessidade de arrependimento e salvação que todas as pessoas
precisam

06-Será que a Bíblia apoia o comunismo?

O comunismo, um ramo do socialismo, é um sistema social experimental baseado em


um conjunto de ideais que, à primeira vista, parece concordar com alguns princípios
bíblicos. Em uma análise mais aprofundada, no entanto, pouca evidência pode ser
encontrada de que a Bíblia realmente apoie ou endosse o comunismo. Há uma
diferença entre o comunismo na teoria e na prática, e os versículos bíblicos que
parecem consentir os ideais comunistas são de fato contrariados pelas práticas de um
governo comunista.

Há uma frase surpreendente em uma descrição da igreja em Atos 2 que tem levado
muitas pessoas a se perguntarem se a Bíblia apoia o comunismo, e tem levado
algumas pessoas a defenderem fortemente a ideia de que o comunismo seja, de fato,
bíblico. A passagem diz: "Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em
comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à
medida que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45). Esta declaração parece
implicar que o comunismo (que tem, na sua essência, o desejo de eliminar a pobreza
ao "espalhar a riqueza a todos") é encontrado aqui na mais antiga das igrejas cristãs.
No entanto, há uma diferença crucial entre a igreja em Atos 2 e uma sociedade
comunista que deve ser entendida.

Na igreja de Atos 2, as pessoas estavam doando uns aos outros por vontade própria
àqueles que tinham uma necessidade, e estavam dando livremente, sem regulação de
quanto deviam dar. Em outras palavras, eles dividiram o que tinham como resultado
de um amor compartilhado e um objetivo comum de viver para Cristo e glorificar a
Deus. Em uma sociedade comunista, as pessoas dão porque um sistema de governo
as obriga a dar. Elas não têm uma escolha no que diz respeito a quanto dão ou a
quem dão. Isso, portanto, não reflete quem realmente são; não diz nada sobre a sua
identidade ou caráter. Sob o comunismo, tanto o doador alegre e generoso quanto o
homem mesquinho são ambos obrigados a dar exatamente a mesma quantidade - ou
seja, tudo o que ganham. A questão é a atitude - dar com alegria (o que a Bíblia apoia)
versus ser forçado a dar. Segundo Coríntios 9:7 diz: "Cada um contribua segundo tiver
proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem
dá com alegria." Afinal, a Bíblia contém um grande número de referências a ajudar aos
pobres, ser generosos com o que temos e cuidar dos que são menos afortunados.
Quando obedecemos nesta área com corações alegres e com a devida motivação, a
nossa doação é agradável a Deus. O que não é agradável a Deus é dar por obrigação,
porque doação forçada não é dar por amor e, portanto, nada lucra no sentido
espiritual. Paulo diz aos coríntios: "E ainda que eu distribua todos os meus bens entre
os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver
amor, nada disso me aproveitará" (1 Coríntios 13:3). Doação sem amor é o resultado
inevitável do comunismo.

O capitalismo é, na verdade, um sistema melhor quando se trata de doar porque tem


provado aumentar a riqueza individual, o que permite os seus cidadãos a darem de
acordo com o seu progresso. O comunismo tem provado simplesmente tornar todos os
seus cidadãos pobres, exceto os muito poucos no poder que decidem para onde a
riqueza vai. Entretanto, nem mesmo o capitalismo funcionará, por si só, como um
sistema para ajudar os pobres. Ele depende dos seus cidadãos sendo diligentes
(Provérbios 10:4) e generosos com os frutos do seu trabalho (1 Timóteo 6:18), dando
por amor a Deus e ao próximo. Assim, vemos que Deus planejou que as necessidades
físicas e financeiras dos pobres fossem cumpridas por indivíduos cristãos, e não por
qualquer sistema de governo.
07-Será que a Bíblia convida os cristãos a argumentarem/defenderem a fé?

O clássico versículo que promove a apologética (defesa da fé cristã) é 1 Pedro 3:15, o


qual diz que os crentes devem estar prontos para explicar “a esperança que há em
vós.” A única forma de fazer isso é efetivamente estudar por que acreditamos no que
acreditamos. Isso vai nos preparar para "destruir fortalezas, anulando nós sofismas e
toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo", como Paulo disse que deveríamos fazer (2
Coríntios 10:5). Paulo praticava o que pregava; na verdade, defender a fé era a sua
atividade regular (Filipenses 1:7). Ele se refere à apologética como um aspecto da sua
missão na mesma passagem (v.16). Ele também fez da apologética um requisito para
a liderança da igreja em Tito 1:9. Judas, um apóstolo de Jesus, escreveu que "quando
empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi
que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes,
diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos"(v.3).

De onde é que os apóstolos tomaram essas ideias? Do próprio Mestre. Jesus era o
Seu próprio exemplo de apologética, já que frequentemente afirmou que devíamos
acreditar nEle por causa da evidência que Ele fornecia (João 2:23; 10:25; 10:38,
14:29). Na verdade, toda a Bíblia está cheia de milagres divinos que confirmam aquilo
em que Deus quer que creiamos (Êxodo 4:1-8; 1 Reis 18:36-39, Atos 2:22-43,
Hebreus 2:3-4; 2 Coríntios 12:12). As pessoas corretamente se recusam a acreditar
em algo sem provas. Já que Deus criou os seres humanos como seres racionais, não
devemos ficar surpresos quando Ele espera que vivamos de forma racional. Como
Norman Geisler diz: "Isso não significa que não haja espaço para a fé. No entanto,
Deus quer que demos um passo de fé à luz das provas, ao invés de darmos um salto
no escuro. " Aqueles que se opõem a estes claros ensinamentos e exemplos bíblicos
podem dizer: "A Palavra de Deus não precisa ser defendida!" Entretanto, quais dos
escritos desse mundo são a Palavra de Deus? Assim que alguém responde a essa
pergunta, ele está exercendo a apologética. Alguns afirmam que a razão humana não
pode nos dizer nada sobre Deus - essa declaração em si é uma "razoável" declaração
sobre Deus. Se não for, então não há razão para acreditar nela. Um provérbio muito
comum é: "Se alguém puder argumentar a favor do Cristianismo, então outra pessoa
pode argumentar contra." Por que isso é um problema? O próprio Paulo não deu um
critério (a ressurreição) pelo qual o Cristianismo deve ser aceito ou rejeitado em 1
Coríntios 15? Apenas a piedade equivocada responde no negativo.

Nada disso quer dizer que apenas a apologética, longe da influência do Espírito Santo,
possa levar alguém à fé salvadora. Isso cria um falso dilema na mente de muitos. No
entanto, não é necessário que seja "Espírito versus Lógica." Por que não os dois? O
Espírito Santo deve mover alguém a uma posição de crença, mas cabe a Ele decidir
como alcançar isso. Com algumas pessoas Deus usa dificuldades e provações; com
outras, é uma experiência emocional; em outras, é através da razão. Deus pode usar
qualquer meio que queira. Nós, porém, somos ordenados a usar a apologética sempre
que pregarmos o Evangelho.
08-Será que os fins justificam os meios?

Os fins justificam os meios é uma famosa frase erradamente atribuída a Nicolau


Maquiavel, que significa que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar
algo importante. Apesar de não ter proferido a frase em si, algumas pessoas fizeram
essa interpretação com base na sua obra O Príncipe, onde Maquiavel indica que para
manter o poder o Príncipe deve desenvolver características tidas como "não éticas",
como a cruel Explicação da frase Os fins justificam os meios Quando uma pessoa
afirma que os fins justificam os meios, isso significa que ela está disposta a fazer
qualquer coisa para conseguir algo que ela deseja alcançar. Inicialmente essa frase
era mais usada no contexto político mas depois foi transposta para as outras áreas da
vida, onde pessoas acreditam que tudo é permitido quando você quer fazer alguma
coisa importante. Muitas das coisas que são feitas por essas pessoas são
consideradas reprováveis no âmbito da ética e moral.dade e hipocrisia. Explicação da
frase Os fins justificam os meios Quando uma pessoa afirma que os fins justificam os
meios, isso significa que ela está disposta a fazer qualquer coisa para conseguir algo
que ela deseja alcançar. Inicialmente essa frase era mais usada no contexto político
mas depois foi transposta para as outras áreas da vida, onde pessoas acreditam que
tudo é permitido quando você quer fazer alguma coisa importante. Muitas das coisas
que são feitas por essas pessoas são consideradas reprováveis no âmbito da ética e
moral.

09-Os cristãos devem tentar evangelizar os ateus?

Como cristãos que conhecem o amor de Deus e têm a certeza da eternidade no céu, é
difícil entender por que alguém iria querer ser um ateu. No entanto, quando
entendemos a natureza do pecado e sua forte influência sobre a mente e o coração,
começamos a entender o ponto de vista do ateu. Biblicamente falando, não existe tal
coisa como um ateu. O Salmo 19:1-2 nos diz que os céus declaram a glória de Deus.
Vemos o Seu poder criativo em tudo o que Ele fez. O texto de Romanos 1:19-20 ( Por
quanto o que de Deus se pode conhecer nele se manifesta, porque Deus lho
manifestou,. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo ,tanto o seu
poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que
estão criadas , para que eles fiquem inescusáveis) desenvolve essa ideia, dizendo-nos
que o que pode ser conhecido sobre Deus foi revelado a nós através da criação e
quem nega isso está detendo “a verdade pela injustiça” (v. 18). Na poesia dos Salmos
14:1 e 53:1 é declarado que aqueles que negam a existência de Deus são tolos.
Assim, o ateu ou está mentindo, ou é um tolo, ou ambos. Então, o que é que faz que
alguém negue a Deus? O principal objetivo daqueles que estão sob a influência da
natureza do pecado é fazer de si mesmo um deus e ter controle completo sobre a sua
vida, ou assim pensam. Eles não querem se submeter a Deus porque seus corações
estão em “inimizade contra Deus”, e não têm qualquer desejo de serem sujeitos à Sua
lei. Na verdade, são incapazes de fazer isso porque o seu pecado os cegou para a
verdade (Romanos 8:6-7). É por isso que os ateus passam a maior parte do seu
tempo reclamando e discutindo não sobre as provas escriturísticas, mas sobre a lista
de “faça ou não faça.” Sua rebeldia natural detesta os mandamentos de Deus.
Simplesmente odeiam a ideia de que qualquer coisa – ou qualquer um – deva ter
controle sobre eles. O que não percebem é que o próprio Satanás os controla,
cegando-os e preparando as suas almas para o inferno (2 Coríntios 4:4) Em termos de
evangelizar os ateus, não devemos conter o evangelho de alguém só porque afirma
ser um ateu. Não se esqueça de que um ateu é tão perdido quanto um muçulmano,
hindu ou budista. Deus certamente quer que propaguemos o evangelho (Mateus
28:19) e defendamos as verdades de Sua Palavra (Romanos 1:16). Por outro lado,
não somos obrigados a perder nosso tempo tentando convencer o relutante, isso é
obra do Espírito Santo (João 16:7-11). De um lado, não somos chamados para
converter pessoas mas para tocá-las com palavras e ações motivados pelo amor de
Jesus (1 Coríntios 3:6). Por outro lado, somos advertidos a não gastar esforço
excessivo com aqueles que estão claramente desinteressados em uma conversa
honestas, (Mateus 7:6). Jesus disse aos apóstolos para pregarem a Palavra, mas Ele
não esperava que eles permanecessem em qualquer lugar até que a última pessoa
tivesse se convertido (Mateus 10:14). A solução neste caso é orar e amar o rebelde
“ateu” e demonstrar o amor de Deus por meio de ações a partir da construção de um
relacionamento de amizade. Antes de ouvir nossos argumentos racionais sobre a fé
cristã as pessoas estão predispostas a um gesto de amor e uma palavra de conforto!

10-O que é o existencialismo?

Existencialismo é uma doutrina filosófica centrada na análise da existência e do modo


como seres humanos têm existência no mundo. Procura encontrar o sentido da vida
através da liberdade incondicional, escolha e responsabilidade pessoal. Segundo esta
corrente filosófica, os seres humanos existem primeiramente e depois cada indivíduo
passa a sua vida mudando a sua essência ou natureza. Para os existencialistas, a
liberdade de escolha é o elemento gerador, no qual ninguém e nem nada pode ser
responsável pelo seu fracasso, a não ser, você mesmo.

Existencialismo cristão:

O existencialismo cristão baseia-se na compreensão de Cristianismo de Kierkegaard.


Ele argumentava que o universo é, fundamentalmente, paradoxal e que o seu maior
paradoxo é a união transcendente de Deus e do homem na pessoa de Jesus Cristo.
Ele também postulou que ter um relacionamento pessoal com Deus supera todas as
normas morais estabelecidas, as estruturas sociais e normas comuns, pois ele afirmou
que, seguir as convenções sociais é essencialmente uma escolha estética pessoal que
os indivíduos fazem.

11-Por que tantos jovens estão se afastando da fé?

Dois estudos realizados tanto pelo grupo Barna quanto pelo Usa Today descobriram
que quase 75 por cento dos jovens cristãos deixam a igreja após o ensino médio. Uma
das principais razões por que fazem isso é o ceticismo intelectual. Este é um resultado
da nossa juventude não ser ensinada a Bíblia em suas casas ou igreja. As estatísticas
mostram que as nossas crianças de hoje passam uma média de 30 horas por semana
nas escolas públicas, onde estão sendo recebendo ideias que são diametralmente
opostas a verdades bíblicas, tais como a evolução, a aceitação da homossexualidade,
etc . Em seguida, voltam para casa para outras 30 horas por semana na frente de uma
TV, sendo bombardeados por comerciais lascivos e obscenos ou em "conexão" com
os amigos no Facebook, ficando online por horas, conversando um com o outro ou
jogando jogos. Por outro lado, o tempo gasto semanalmente na igreja aprendendo
sobre a Bíblia é cerca de 45 minutos. Não é de admirar que os nossos jovens saem de
casa sem uma cosmovisão cristã. Não só não estão sendo bem fundamentados na fé,
mas também não estão sendo ensinados a inteligentemente examinar os pontos de
vista dos céticos que, inevitavelmente, desafiarão a sua fé. A maioria desses
estudantes não estão preparados para entrar na sala de aula da faculdade onde mais
da metade de todos os professores da faculdade enxergam os cristãos com
hostilidade e aproveitam cada oportunidade para minimizar a eles e sua fé.

Não há dúvida de que um fator importante em se os jovens permanecem firmes em


sua fé cristã ou se afastam dela é a influência de seus pais. É como diz o provérbio:
"Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se
desviará dele" (Provérbios 22:6). Um estudo particular descobriu que, quando ambos
os pais eram fiéis e ativos na igreja, 93 por cento de seus filhos permaneceram fiéis.
Quando apenas um dos pais era fiel, 73 por cento de seus filhos permaneceram fiéis.
Quando nenhum dos pais era particularmente ativo, apenas 53 por cento dos seus
filhos permaneceram fiéis. Nos casos em que ambos os pais não eram ativos de forma
alguma e só frequentavam a igreja de vez em quando, o percentual caiu para apenas
6 por cento.

Os adolescentes de hoje em dia estão debatendo dentro de si como o Cristianismo se


compara com as crenças concorrentes do mundo. Declarações relativísticas, tais
como "Você tem a sua verdade e eu tenho a minha", ou "Jesus foi apenas um de
muitos grandes líderes espirituais", estão se tornando aceitas em nossa sociedade. Os
nossos adolescentes deveriam ser capazes de sair de casa totalmente treinados em
como responder a seus amigos seculares. Deveriam estar plenamente preparados
para explicar a razão para a esperança dentro deles (1 Pedro 3:15): Deus realmente
existe? Por que Ele permite a dor e o sofrimento no mundo? A Bíblia é realmente
verdade? Há verdade absoluta?

Os nossos jovens devem ser mais bem equipados em saber por que acreditam nas
alegações do Cristianismo ao invés das de qualquer outro sistema de crença. E isso
não é apenas para si mesmos, mas para aqueles que indagam sobre a sua fé. O
Cristianismo é real; é verdadeiro. E suas verdades devem ser enraizadas nas mentes
de nossa juventude. A nossa juventude precisa estar preparada para as perguntas
intelectualmente desafiadoras e confrontos espirituais que enfrentarão ao sair de casa.
Um sólido programa de apologética, o estudo de defender a verdade, é vital na
preparação dos jovens para conhecer e defender a veracidade das Escrituras e a
autenticidade da sua fé cristã.

A igreja precisa dar uma boa olhada nos seus programas para jovens. Em vez de
entretê-los com esquetes, bandas e vídeos, é preciso ensinar-lhes as Escrituras com a
verdade, lógica e uma cosmovisão cristã. Frank Turek, conhecido autor cristão e
professor de apologética, ao se dirigir ao problema da nossa juventude se afastar da
fé, explicou desta forma: "Falhamos em reconhecer que como os ganhamos. . .
também é àquilo ao qual os ganhamos."

Os pais cristãos e nossas igrejas precisam fazer um trabalho melhor em desenvolver


os corações e mentes de nossa juventude com a Palavra de Deus (1 Pedro 3:15, 2
Coríntios 10:5).
12-O que a Bíblia quer dizer quando afirma: 'Diz o insensato no seu coração:
"Não há Deus"'?

As pessoas não rejeitam a ideia da existência de um Ser Criador. Em vez disso, as


pessoas rejeitam a ideia da existência de um ser criador que exige moralidade da Sua
criação. A fim de limpar suas consciências e aliviar-se da culpa, as pessoas rejeitam a
ideia de Deus como a única fonte da moralidade absoluta. Isso permite que os ateus
vivam como quiserem - tão moralmente ou imoralmente como desejam- com nenhum
sentimento de culpa por sua recusa em prestar contas a Deus.

Vários ateus proeminentes têm admitido isso. Um ateu famoso, quando perguntado o
que espera realizar através do ateísmo, declarou que quer "beber álcool tanto e ter
relações sexuais com tantas mulheres quanto possível." A crença em um Ser divino é
acompanhado por um sentimento de responsabilidade e prestação de contas a esse
Ser. Assim, para escapar da condenação da consciência, a qual foi em si criada por
Deus, deve-se negar a existência de Deus a fim de negar a força moral da
consciência.

Isso não quer dizer que todos os ateus são imorais. Muitos ateus vivem uma vida
relativamente moral. O ponto principal do versículo "Diz o insensato no seu coração:
Não há Deus" é que a falta de prova de Sua existência não é a verdadeira razão por
que as pessoas rejeitam a fé em Deus. As pessoas rejeitam a fé em Deus devido a um
desejo de viver livre das restrições morais que Ele exige e para escapar da culpa que
acompanha a violação dessas restrições. "A ira de Deus se revela do céu contra toda
impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o
que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua
própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo
percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso,
indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como
Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios,
obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se
loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de
homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus
entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para
desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira,
adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente.
Amém!" (Romanos 1:18-25).

13-Por que Deus não cura os amputados?

Primeiro você fez a pergunta errada. Deus cura. Ou melhor, dizendo, já curou em
número suficiente para provar que é capaz de curar, e não apenas isso, mas também
de ressuscitar os mortos.

Doença, sofrimento e dor é o resultado de vivermos em um mundo amaldiçoado -


amaldiçoado por causa do nosso pecado (Gênesis 3:16-19, Romanos 8:20-22). A
bondade e o amor de Deus o levaram a fornecer um Salvador para nos redimir da
maldição (1 João 4:9-10), mas a nossa redenção final não será realizada até que Deus
tenha dado um fim ao pecado no mundo. Até aquele momento, ainda estamos sujeitos
à morte física. Se o amor de Deus exigisse que Ele curasse todas as doenças e
enfermidades, então ninguém jamais iria morrer porque o "amor" manteria todos em
perfeita saúde. A definição bíblica do amor é "uma busca sacrificial do que é melhor
para o ser amado." O que é melhor para nós nem sempre é a integridade física. O
apóstolo Paulo orou para que seu "espinho na carne" fosse removido, mas Deus disse
"Não" porque Ele queria que Paulo entendesse que ele não precisava ter boa saúde
para experimentar a graça sustentadora de Deus. Através dessa experiência, Paulo
cresceu em humildade e na compreensão da misericórdia e do poder de Deus (2
Coríntios 12:7-10).

Jesus disse: "Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará
também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.
E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no
Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei" (João 14:12-14). Alguns
tentaram interpretar esta passagem como Jesus concordando com tudo o que
pedirmos. No entanto, isso é uma má interpretação da intenção de Jesus.

"Deus pode curar os amputados e curará cada um dos que confiarem em Cristo como
Salvador. A cura virá, não como resultado de exigirmos agora, mas no próprio tempo
de Deus , possivelmente nesta vida, mas definitivamente no céu. Até esse momento,
andamos por fé, confiando no Deus que nos redimiu em Cristo e promete a
ressurreição do corpo".

E veio ter com ele grandes multidões, que traziam coxos, cegos, mudos, aleijados, e
outros muitos, e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, De tal sorte, que a
multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e
os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel. Mateus 15:30,31

Aleijado:

Adjetivo substantivo masculino.

1. 1. Que ou o que tem alguma imperfeição ou mutilação física.

Coxo:,

Adjetivo substantivo masculino.

1. 1. Que ou o que coxeia temporária ou permanentemente.

2. 2. Que apresenta uma extremidade mais curta que a outra ou a que falta uma perna
ou pé (diz-se de objeto)

14-Quais são os perigos do pós-modernismo?

o pós-modernismo é uma filosofia que afirma que não existe nenhuma verdade
objetiva ou absoluta, especialmente em questões de religião e espiritualidade. Quando
confrontado com uma afirmação verídica sobre a realidade de Deus e prática religiosa,
o ponto de vista do pós-modernismo é exemplificado na declaração “que algo pode ser
verdade para você, mas não para mim.” Embora tal resposta seja completamente
apropriada quando se fala de comidas favoritas ou preferências artísticas, tal
mentalidade é perigosa quando aplicada à realidade porque confunde questões de
opinião com questões de verdade.

Os perigos do pós-modernismo podem ser vistos como uma espiral descendente que
começa com a rejeição da verdade absoluta, o que leva a uma perda de distinções em
questões de religião e fé, e culmina em uma filosofia do pluralismo religioso que diz
que nenhuma fé ou religião é objetivamente verdadeira e, portanto, ninguém pode
afirmar que a sua religião é verdadeira e a outra é falsa.

PERIGOS DO PÓS MODERNISMO:

1 – Verdade Relativa

A posição do pós-modernismo quanto à verdade relativa é a consequência de muitas


gerações de pensamento filosófico. De Agostinho à Reforma, os aspectos intelectuais
da civilização ocidental e o conceito de verdade foram dominados pelos teólogos. No
entanto, com o Renascimento dos séculos XIV – XVII, os pensadores começaram a
elevar a humanidade ao centro da realidade. A afirmação “Penso, logo existo” de
Renée Descartes personificava o início da época. Deus não era mais o centro da
verdade – o homem era.

2 – Perda de Discernimento

O grande teólogo Tomás de Aquino disse: “É a tarefa do filósofo fazer distinções.” O


que Aquino quis dizer é que a verdade depende da capacidade de discernir – da
capacidade de diferenciar “isso” e “aquilo” no domínio do conhecimento . No entanto,
se a verdade objetiva e absoluta não existe, então tudo se torna uma questão de
interpretação pessoal. Para o pensador pós-moderno, o autor de um livro não possui a
correta interpretação de sua obra; é o leitor quem realmente determina o que o livro
significa – um processo chamado de desconstrução. Além disso, já que há vários
leitores (ao invés de um só um autor), existem naturalmente diversas interpretações
válidas.

Tal situação caótica torna impossível fazer distinções significativas ou duradouras


entre interpretações diferentes porque não existe um padrão que possa ser usado.
Isso se aplica especialmente a questões de fé e religião. Tentar fazer distinções
adequadas e significativas na área da religião não é mais significativo do que discutir
que o chocolate tem um sabor melhor do que baunilha. O pós-modernismo diz que é
impossível julgar objetivamente entre reivindicações concorrentes sobre a verdade.

3 – Pluralismo

Se a verdade absoluta não existe, e se não houver nenhuma maneira de fazer


distinções significativas entre o certo e errado dos diferentes credos e religiões, então
a conclusão natural é de que todas as crenças devem ser consideradas igualmente
válidas. O termo apropriado para este comportamento do pós-modernismo é
“pluralismo filosófico.” Com o pluralismo, nenhuma religião tem o direito de pronunciar
a si mesma verdadeira e as outras religiões concorrentes falsas ou até inferiores. Para
aqueles que defendem o pluralismo religioso filosófico, não existe mais nenhuma
heresia, exceto talvez a visão de que há heresias.
Estes perigos progressistas do pós-modernismo – a verdade relativa, uma perda de
discernimento e o pluralismo filosófico – representam ameaças ao Cristianismo porque
coletivamente desprezam a Palavra de Deus como algo que não tem autoridade real
sobre a humanidade e sem capacidade de mostrar-se verdadeira em um mundo de
religiões concorrentes.

15-Existe alguma prova conclusiva da existência de Deus?

 Todos nós em algum momento na vida, já fizemos a pergunta: Deus existe?

A Bíblia, com todas as suas profecias cumpridas, prova a existência de Deus. Através
da lei da probabilidade e das chances matemáticas de profecia sendo cumprida,
podemos saber com certeza que houve um Designer divino e Autor da Bíblia, o
mesmo que trouxe o universo à existência. "Se disseres no teu coração: Como
conhecerei a palavra que o SENHOR não falou? Sabe que, quando esse profeta falar
em nome do SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como
profetizou, esta é palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal
profeta; não tenhas temor dele" (Deuteronômio 18:21-22).

A Bíblia foi escrita por mais de 40 autores, e em toda a bíblia nos deparamos com
fatos que acontecem hoje, e como esses autores saberiam o que poderia acontecer no
futuro se não tivessem sido inspirados por alguém que conhece todas as coisas, no
caso Deus.

16-A religião é a causa da maioria das guerras?

Com certeza muitos conflitos ao longo da história têm sido ostensivamente por motivos
religiosos, com muitas religiões diferentes envolvidas. Por exemplo, no Cristianismo,
tem havido (só para citar algumas):

• As Cruzadas - Uma série de campanhas entre os séculos XI e XIII, com o objetivo


declarado de reconquistar a Terra Santa dos invasores muçulmanos e vir em auxílio
do Império Bizantino.

• As Guerras Religiosas Francesas - Uma sucessão de guerras na França durante o


século 16 entre os católicos e os protestantes huguenotes.

• A Guerra dos Trinta Anos - Outra guerra entre católicos e protestantes durante o
século 17 no território que é hoje a Alemanha.

Esta lista não é de forma alguma exaustiva. Além disso, pode-se adicionar a Rebelião
Taiping e o Conflito da Irlanda do Norte. O Cristianismo tem certamente sido um fator
em muitos conflitos ao longo de sua história de 2.000 anos.

No Islã, vemos o conceito de jihad, ou "guerra santa." A palavra jihad significa,


literalmente, "luta", mas o conceito tem sido usado para descrever a guerra na
expansão e defesa do território islâmico. A guerra quase contínua no Oriente Médio ao
longo do último meio século certamente tem contribuído para a ideia de que a religião
é a causa de muitas guerras. Os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos têm
sido vistos como uma jihad contra o "Grande Satã" América, que, aos olhos
muçulmanos, é quase sinônimo do Cristianismo. No Judaísmo, as guerras de
conquista narradas no Antigo Testamento (em especial o livro de Josué), sob o
comando de Deus, conquistaram a Terra Prometida.
O ponto é bem óbvio de que a religião tem certamente exercido um papel significativo
em grande parte do combate na história humana. No entanto, isso prova a afirmação
feita pelos críticos da religião de que a própria religião é a causa da guerra? A
resposta é "sim" e "não". "Sim" no sentido de que, como uma causa secundária, a
religião, pelo menos na superfície, tem sido o ímpeto por trás de muitos conflitos. No
entanto, a resposta é "não" no sentido de que a religião não é a causa principal da
guerra.
Para demonstrar isso, vamos examinar o século 20. De acordo com todos os registros,
o século 20 foi um dos séculos mais sangrentos da história da humanidade. Duas
grandes guerras mundiais, que nada tinham a ver com a religião, o Holocausto judeu e
as revoluções comunistas na Rússia, China, Sudeste da Ásia e Cuba, foram
responsáveis por cerca de 50-70 milhões de mortes (alguns estimam bem perto de
100 milhões). A única coisa que esses conflitos e genocídios têm em comum é o fato
de que eram de natureza ideológica e não religiosa. Poderíamos facilmente
argumentar que mais pessoas morreram ao longo da história humana devido à
ideologia do que à religião. A ideologia comunista exige governar sobre os outros. A
ideologia nazista exige a eliminação de raças "inferiores". Essas duas ideologias,
quando combinadas, são responsáveis pela morte de milhões de pessoas e a religião
não tem nada a ver. Na verdade, o comunismo é, por definição, uma ideologia ateísta.
A religião e ideologia são as duas causas secundárias para a guerra. No entanto, a
principal causa para toda guerra é o pecado. Considere as seguintes passagens:
“De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos
prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e
nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis;
pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago
4:1-3).
“Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição,
furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mateus 15:19).
“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto;
quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9).
“Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era
continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gênesis 6:5).
Qual é o testemunho da Escritura quanto à principal causa da guerra? É os nossos
corações maus. A religião e ideologia são simplesmente os meios através dos quais
exercitamos a maldade em nossos corações. Pensar, como muitos ateus sinceros
fazem, que se pudermos de alguma forma retirar a nossa "nada prática necessidade
para a religião", poderemos de alguma forma criar uma sociedade mais pacífica, é ter
uma visão equivocada da natureza humana. O testemunho da história humana é que
se removermos a religião, outra coisa tomará o seu lugar, e esse algo nunca é
positivo. A realidade é que a verdadeira religião mantém a humanidade caída em certa
ordem; sem ela, a maldade e o pecado reinariam de modo supremo.
Mesmo com a influência da verdadeira religião, o Cristianismo, nunca teremos paz na
era atual. Nunca há um dia sem algum conflito em algum lugar do mundo. A única cura
para a guerra é o Príncipe da Paz, Jesus Cristo! Quando Cristo retornar assim como
prometeu, Ele vai dar um fim a essa era atual e estabelecer a paz eterna:
“Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas
espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará
a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra” (Isaías 2:4).

17-Como deve um cristão enxergar o socialismo cristão?

A maioria dos filósofos ao longo dos séculos têm acreditado que a história é moldada
por ideias, pela busca da realidade atual ou pela razão humana. Entretanto, há um
filósofo famoso que, ao contrário, argumentou que o fator motriz por trás de toda a
história humana é a economia. Karl Marx nasceu de pais judeus alemães em 1818 e
recebeu o seu doutorado aos 23 anos. Ele então embarcou em uma missão para
provar que a identidade humana está ligada ao seu trabalho e que os sistemas
econômicos totalmente controlam uma pessoa. Argumentando que é por seu trabalho
que a humanidade sobrevive, Marx acreditava que as comunidades humanas eram
criadas pela divisão do trabalho.
Marx estudou história e concluiu que a sociedade tinha por centenas de anos se
baseado na agricultura. No entanto, a Revolução Industrial mudou tudo isso, na mente
de Marx, porque quem tinha trabalhado livremente para eles mesmos agora eram
forçados pela economia para trabalhar nas fábricas. Isto, Marx achou, arrancou a sua
dignidade e identidade porque o seu trabalho definia quem eram, e agora foram
reduzidos a meros escravos controlados por um tirano poderoso. Esta perspectiva fez
com que a economia do capitalismo fosse o inimigo natural de Marx.
Marx concluiu que o capitalismo enfatizava a propriedade privada e, portanto, reduzia
o direito de propriedade a poucos privilegiados. Duas "comunidades" separadas
surgiram na mente de Marx: os empresários, ou burguesia, e a classe trabalhadora ou
proletariado. De acordo com Marx, a burguesia usa e explora o proletariado,
resultando no ganho de uma pessoa sendo a perda de outra. Além disso, Marx
acreditava que os empresários influenciavam os legisladores a garantir que seus
interesses fossem defendidos através da perda da dignidade e direitos dos
trabalhadores. Por último, Marx achava que a religião era o "ópio do povo", sendo
usada pelos ricos para manipular a classe operária; o proletariado recebe promessas
de recompensas no céu um dia se continuarem trabalhando diligentemente onde Deus
os colocou (subservientes à burguesia).
Na utopia terrena que Marx imaginou, as pessoas coletivamente possuem tudo e
todos trabalham para o bem comum da humanidade. O objetivo de Marx era acabar
com a propriedade privada através da posse do estado de todos os meios de
produção econômica. Quando a propriedade privada fosse abolida, Marx achava que a
identidade de uma pessoa seria elevada e a parede que o capitalismo supostamente
construía entre os proprietários e a classe trabalhadora seria destruída. Todo
valorizariam uns aos outros e trabalhariam juntos por um propósito comum.
Há pelo menos quatro erros no pensamento de Marx. Em primeiro lugar, a sua
afirmação de que o ganho de outra pessoa deve vir à custa de outra pessoa é um
mito; a estrutura do capitalismo deixa bastante espaço para que todos possam elevar
o seu padrão de vida por meio da inovação e competição. É perfeitamente viável que
várias partes compitam e se deem bem em um mercado de consumidores que querem
os seus bens e serviços.
Em segundo lugar, Marx estava errado em sua crença de que o valor de um produto é
baseado na quantidade de trabalho nele colocado. A qualidade de um bem ou serviço
simplesmente não pode ser determinada pela quantidade de esforço que um
trabalhador gasta. Por exemplo, um mestre carpinteiro pode mais rapidamente e
habilmente fazer uma peça de mobiliário do que artesãos não qualificados e, portanto,
o seu trabalho será muito mais valorizado (como deve ser) em um sistema econômico
como o capitalismo.
Em terceiro lugar, a teoria de Marx necessita de um governo livre de corrupção e nega
a possibilidade de elitismo entre as suas classes. A história tem mostrado que o poder
corrompe a humanidade decaída, e que o poder absoluto corrompe absolutamente.
Uma nação ou governo pode matar a ideia de Deus, mas alguém vai tomar o lugar de
Deus. Esse alguém é mais frequentemente um indivíduo ou grupo que começa a
governar a população e procura manter a sua posição privilegiada a todo custo.
Em quarto e mais importante lugar, Marx estava errado em afirmar que a identidade de
uma pessoa estava ligada ao trabalho que faz. Embora a sociedade secular
certamente force essa crença em quase todo o mundo, a Bíblia diz que todos têm
igual valor por serem criados à imagem do Deus eterno. Aí é onde se encontra o
verdadeiro valor humano intrínseco.
Marx estava certo? É a economia o catalisador que impulsiona a história humana?
Não, o que dirige a história humana é o Criador do universo que controla tudo,
incluindo a ascensão e queda de cada nação. Além disso, Deus também controla
quem ocupa a posição de liderança de cada nação, como diz a Escritura: "o Altíssimo
tem domínio sobre o reino dos homens; e o dá a quem quer e até ao mais humilde dos
homens constitui sobre eles" (Daniel 4 : 17). Além disso, é Deus quem dá a habilidade
a uma pessoa e a riqueza que vem dela, e não o governo: "Eis o que eu vi: boa e bela
coisa é comer e beber e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se
afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque
esta é a sua porção. Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe
deu poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é
dom de Deus" (Eclesiastes 5:18-19)

18-O que é um infiel?

Que não é fiel; que falta a seus compromissos; desleal. Que não exprime a verdade, a
realidade.

Em um termo religioso a palavra infiel significa simplesmente "sem fé" ou "contra a fé".
Um infiel é uma pessoa que rejeita a religião.

19-O que a Bíblia diz sobre a justiça social?

A Bíblia ensina que Deus é um Deus de justiça. De fato, "Deus é... justo e reto"
(Deuteronômio 32:4). Além disso, a Bíblia sustenta a noção de justiça social na qual a
preocupação e os cuidados são mostrados a favor dos pobres e aflitos (Deuteronômio
10:18, 24:17, 27:19). A Bíblia muitas vezes se refere ao órfão, à viúva e ao estrangeiro
- ou seja, pessoas que não eram capazes de cuidar de si mesmas ou não tinham um
sistema de apoio. A nação de Israel foi ordenada por Deus para cuidar dos menos
afortunados da sociedade, e seu eventual fracasso de fazer isso foi em parte a razão
para o seu julgamento e expulsão da terra.  As exortações bíblicas para cuidar dos
pobres são mais individuais do que da sociedade como um todo. A base para tais
mandamentos bíblicos encontra-se no segundo dos grandes mandamentos - amar ao
próximo como a si mesmo (Mateus 22:39). . A abordagem centrada em Deus vê Cristo
como Salvador, trazendo o céu para a terra quando Ele voltar. No Seu retorno, Cristo
restaurará todas as coisas e executará a justiça perfeita. Até então, os cristãos
expressam o amor e a justiça de Deus ao mostrar bondade e misericórdia para com os
menos afortunados.

20-Deve um cristão promover a paz mundial?

Promover a paz mundial, apesar de sabermos que os seres humanos, por mais que
tentem, nunca serão capaz de concretizá-la .A paz mundial é um belo ideal, mas um
que só será realizado quando Jesus voltar (Apocalipse 21:4). Até essa altura, a paz
em todo o mundo nunca irá ocorrer. Jesus disse que até o dia de sua vinda, haverá
"guerras e rumores de guerras" e que "se levantará nação contra nação, reino contra
reino" (Mateus 24:6-7). Nunca houve um momento na história mundial em que alguém
em algum lugar não estivesse lutando com outros. Quer tenha sido uma guerra
mundial envolvendo dezenas de nações ou uma rivalidade local envolvendo tribos ou
clãs, os homens têm sempre estado em guerra uns com os outros. Como cristãos,
devemos promover a paz em vez de conflito, lembrando-nos de que por nossas
próprias ações, a paz completa nunca será alcançada devido ao estado caído do
homem. Nossa fé permanece em Deus e em Jesus Cristo, o Príncipe da paz (Isaías
9:6).

Quando o ser humano não observa as leis da justiça social, o que se vê é uma
sociedade desequilibrada, onde muitos passam fome, frio, morrem vitimados por
doenças que poderiam ser tratadas, enfim, não se oferecem as mesmas
oportunidades para todos.

21-Que é a verdade?

Verdade significa aquilo que está intimamente ligado a tudo que é sincero, que é
verdadeiro, é a ausência da mentira.Verdade é também a afirmação do que é correto,
do que é seguramente o certo e está dentro da realidade apresentada. Estabelecemos
verdade através de um sistema de valores. Esse sistema de valores passa
necessariamente pelo conjunto ético e moral de uma sociedade. Por sua vez, esse
conjunto ético e moral de uma civilização, de uma família ou de um indivíduo se
constituem na verdade que eles encontraram.Por isso que existe um choque muito
forte entre o relativismo moral e o dogmatismo. O relativismo moral faz com que
verdade seja algo vinculado à moral daquele grupo. Por exemplo, uma sociedade
indígena possui princípios éticos que permitem a prática do infanticídio. Se nascer o
terceiro filho e não existir alguém que possa se responsabilizar pela criança, ela será
morta. Isso acontece porque, se houver alguma invasão na tribo e todos precisarem
fugir, o pai conseguirá carregar apenas um filho e a mãe, outro.Essa é a verdade para
aquele grupo. Outras pessoas com princípios e valores diferentes não vão aceitar essa
verdade. Alguns dirão que é preciso intervir, outros dirão que faz parte da cultura e
não há o que fazer. Nota-se claramente o relativismo moral. Já o dogmatismo é a
verdade em caráter absoluto. Ele apresenta uma série de princípios e valores que são
indiscutíveis. Podemos destacar como exemplo as religiões.

22-Por que tantos cristãos não têm uma cosmovisão consistentemente bíblica?
Visão do mundo cristão ou cosmovisão cristã, refere-se ao conjunto das distinções
filosóficas e religiosas que caracterizam o cristianismo em relação a questões como a
natureza da verdade, a existência do homem, o sentido do universo e da vida, os
problemas da sociedade, dentre outros.

O que é cosmovisão?É aquilo que cada pessoa é, o que defende, o que vive, e
resultado da cosmovisão que permeia sua vida. Em nosso caso especifico, vivemos de
acordo com a cosmovisão cristã. Como a humanidade é diversificada existe uma
grama muito variada de cosmovisões. Para todo e qualquer cristão ser mais eficiente
no cumprir da grande comissão (Set 28:19,20). Então cosmovisão, e o modo pelo qual
a pessoa vê ou interpreta a realidade muitas vezes, assimilamos ideias de terceiros
sem compreender os seus pressupostos. A forma como você enxerga a Deus afeta a
forma como você enxerga o mundo.

Uma cosmovisão bíblica é a concepção total do mundo do ponto de vista bíblico. É o


sistema de crença básico do cristão sobre o significado da vida, a natureza de Deus, a
fonte da verdade e outros conceitos fundamentais.

Existem muitas razões possíveis pelas quais alguns cristãos não conseguem ter uma
cosmovisão consistentemente bíblica:

1) Eles são ignorantes do que a Bíblia diz. Eles não conhecem a Palavra. Se alguém
não sabe o que a Bíblia diz sobre a santidade da vida humana, por exemplo, será
difícil que ele forme uma visão bíblica sobre o assunto. Para aqueles que são
ignorantes, a educação é a resposta.

2) Eles rejeitam o que a Bíblia diz sobre certos assuntos. Se um cristão professo não
acredita no que a Bíblia diz, será impossível que ele tenha uma autêntica cosmovisão
bíblica. Para aqueles que são contrários, o arrependimento é a resposta.

23-Como deve um cristão enxergar a lógica?

A lógica e a ciência de derivar a verdade através da analise direta (dedutivamente) ou


indireta (indutivamente) de fatos. A logica torna pressuposições, analisa as relações as
compara com outros fatores. Conhecidos e chegados a uma conclusão que identifique
um fato anteriormente desconhecido. A logica e matemática com ideias, em vez de
números. É uma maneira de identificar as relações entre essas ideias. A logica parece
ser uma das leis naturais de Deus na criação do universo, então Deus criou a
humanidade com a mente e a capacidade de raciocinar sendo uma criação de Deus, a
logica é uma coisa boa que, quando usada corretamente pode nos apontar para Deus,
infelizmente é fácil usar a lógica incorretamente. A logica é um sentido prático inclui
tanto as formulas quanto os fatos.

O que é Lógica?

Discute o uso de raciocínio em alguma atividade e é o estudo normativo, filosófico do


raciocínio valido.

24- Se Deus é bom.... porque tanto sofrimento no mundo?


O problema é difícil não é possível desvendar o mistério do problema do mal na sua
totalidade, no entanto, a bíblia nos oferece alguns princípios que nos ajudam a
entender que é possível sim Deus ser bom em meio a um mundo marcado pelo mal.
Essa resposta não satisfaz a nossa logica humana. Porém é compatível como registro
bíblico . (mt 5.6) Jesus ensinou que felizes são aqueles que tem fome e sede por
justiça o mal é mau e deve ser sempre encarado e odiado pelos cristãos e pela
sociedade também. Deus nos deu a liberdade significa que nos podemos nos rebelar
contra Deus e fazer escolhas que são contrarias aos seus desejos. Uma vez que
podemos dizer que o mal e algo contrario a vontade de Deus, então quem escolhe
qualquer coisa contraria a perfeição de Deus está cometendo o mal. Mas esse é o
risco de poder ter liberdade de escolha. O mau e o sofrimento são o resultado de fazer
mais escolhas.

25-Considerações Finais:

A apologética é uma disciplina essencial à Igreja, em sua missão no mundo.


Atualmente, e talvez agora mais do que nunca, deparamo-nos com muitos desafios no
que tange à pureza do Evangelho, face aos muitos modismos teológicos e
movimentos religiosos e sectários que avançam no Brasil e no mundo.

Compreender adequadamente a verdade do Evangelho e ter condições de expô-la e


defendê-la diante da sociedade faz-se necessário, tendo em vista glorificar a Deus e
preservar a pureza doutrinária das Escrituras. E isso é essencial, uma vez que se não
compreendemos adequadamente essas maravilhosas verdades escriturísticas,
consequentemente nossa relação com Deus e com o mundo também será afetada.
Uma vida cristã sadia, de fato, passa pela adequada compreensão da mensagem
bíblica. E a apologética contribui diretamente nesse sentido, na medida em que
confronta os falsos ensinos face à pureza da Palavra de Deus.

Referencias Bibliográficas:

ibc.org.br

guiame.com.br

www.gospelprime.com.br

www.gotquestions.org

www.bibliaonline.com.br

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