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01-Publicacoes_ou_notas_de_fevereiro-2015 2

02-Ensinamentos_de_ Marco_de_2015 196


03-Ensinamentos_de_Abril_de_2015 413
04-Ensinamentos_de_Maio_de_2015 576
A_danca_dos_elementos_e_do_Silencio 743
05-Ensinamentos_de_ Junho-2015 746
06-ANAEL_Agosto_de_2015 901
07-Ensinamentos_de_ Setembro_de_2015 910
08-Cadernos_de_Outubro_2015 1123
09-NESSES_TEMPOS_DA_TERRA-novembro-2015 1296
10-Ascensao_Dezembro_de_2015 1515
Publicações ou notas de fevereiro de 2015
Observação: O Sumário é “clicável”, então basta clicar num determinado item para ser
levado até a página correspondente.

Fonte: http://www.lecollectifdelun.com/f13-CANALISATIONS-du-Collectif.htm
CANALISATIONS du Collectif

Traduzido para o Português por Célia G.


http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/

Aquela que me desposou, aquele que é meu amigo


não poderá mais, jamais, ser submetido a qualquer
escravidão, porque ele encontrou, em nosso
Reencontro, a Liberdade, não há mais qualquer
dúvida, ele sabe que é a Verdade Absoluta e que há
apenas uma e que é Esta.
O Espírito do Sol.
Então, caro amigo, não há mais interveniente, não há mais canal, não há mais intermediário,
somos nós que falamos, diretamente, você vai aperceber-se disso durante esta reunião.
Portanto, é claro, o que nós dizemos, eu o digo, é uma escala pentatônica, mas bem além, é o
conjunto de chaves Metatrônicas que serão ativadas através desses jogos de questões-
respostas no íntimo.
Portanto, é claro que isso deve ser divulgado, mas não há nem canal nem data, tampouco, é,
eu diria, tudo o que será dado durante esses dias que concernem, eu diria, ao que é o período
após a Atribuição Vibral.

A saber: A cronologia das questões/respostas é importante, não para o conteúdo das


respostas, mas para a evolução Vibral durante essas trocas, como esclarece O.M. Aïvanhov
em suas primeiras intervenções.
O estilo particular de O.M. Aïvanhov foi, voluntariamente, conservado.

SUMÁRIO

Primeira Parte ...................................................................................................................................10

URIEL – Retorno para a Eternidade. ..................................................................................................10


MA ANANDA MOYI – Reversão da alma para o Espírito. ..................................................................14
MARIA – Nós lhes oferecemos a doçura e a Graça............................................................................28
CRISTO – E eis que Eu venho... pedir-lhe sua amizade, seu Amor. ...................................................30

Segunda Parte ..................................................................................................................................36

OMRAAM MIKAËL AÏVANHOV – PREPARAÇÃO PARA A REUNIÃO ..............................................36


OMRAAM MIKAËL AÏVANHOV E URIEL - Introdução às Publicações de fevereiro de 2015 ............41

QUESTÕES – RESPOSTAS ..................................................................................................................44

QUESTÃO 1: eu vivo um paradoxo entre minha vontade e a minha necessidade de permanecer


tranquilo e as solicitações profissionais, que são cada vez mais importantes.
RESPOSTA: OMA ..............................................................................................................................44

QUESTÃO 2: na noite passada, ouvi meu nome três vezes. Isso tem um significado?
RESPOSTA: OMA ..............................................................................................................................47

QUESTÃO 3: a alma pode recusar a entregar-se ao Espírito?


RESPOSTA: MA ANANDA MOYI .......................................................................................................48
QUESTÃO 4: ter ouvido, ao acordar, a frase: «Aí onde está o Amor, não há mais necessidade»,
pronunciada ao lado esquerdo, por uma voz masculina, era uma mensagem dada por um de vocês?
RESPOSTA: ANAEL ..........................................................................................................................50

QUESTÃO 5: qual é o papel de nosso corpo hoje?


RESPOSTA: SRI AUROBINDO..........................................................................................................52

QUESTÃO 6: como viver junto a pessoas que vibram baixo, sem ser tocado por isso?
RESPOSTA: URIEL ...........................................................................................................................54

QUESTÃO 7: o que significa ser chamada por um nome que não é o meu, nem feminino nem
masculino, pronunciado por uma voz feminina, à esquerda, que me significa que é meu nome e que
eu sou ligada à energia de Maria Madalena?
RESPOSTA: GEMMA GALGANI ........................................................................................................56

QUESTÃO 8: eu vivi várias «intervenções cirúrgicas» no topo da cabeça, em forma de cruz, atrás da
cabeça ou no lado esquerdo. A que isso corresponde?
RESPOSTA: CRISTO ........................................................................................................................58

QUESTÃO 9: durante as canalizações ou os alinhamentos, eu adormeço, regularmente. Como saber


se é uma doença ou se devo deixar?
RESPOSTA: MARIA...........................................................................................................................60

Terceira Parte ...................................................................................................................................61

QUESTÃO 10: desde alguns anos, eu tenho vivido, à noite, manifestações que me provocam o
medo. Isso é renovado, eu acolho essa Presença e há uma troca, de coração a coração. O que é
isso?
RESPOSTA: HILDEGARDE DE BINGEN ..........................................................................................61

QUESTÃO 11: eu adormeço durante os alinhamentos ou as canalizações, mas, à noite, eu não


durmo.
RESPOSTA: HILDEGARDE DE BINGEN ..........................................................................................64

O.M. Aïvanhov – As próximas partes das Publicações..................................................................65

QUESTÃO 12: o que fazer ou não fazer quando se pratica algo de repreensível para a moral,
sabendo-o, perfeitamente?
RESPOSTA: MIGUEL ........................................................................................................................67
QUESTÃO 13: você pode voltar a explicar-nos o que é a Atribuição Vibral?
RESPOSTA: PHILIPPE DE LYON .....................................................................................................72

QUESTÃO 14: por vezes, embora eu me sinta bem, uma angústia fulgurante sobe, até dar-me
vontade de gritar, para extirpá-la de meu ser. O que devo fazer?
RESPOSTA: TERESA DE LISIEUX ...................................................................................................74

QUESTÃO 15: não há ninguém, o Silêncio é Contentamento e o corpo, em evolução vibratória. Em


qual objetivo?
RESPOSTA: BIDI ...............................................................................................................................76

QUESTÃO 16: eu vivi belas experiências vibratórias, Amor indizível, Onda de Vida, contatos com
meu duplo... e, mesmo, ser um ponto de Consciência. Como estabelecer-me, definitivamente, em
minha Última Reversão?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ...........................................................................................................77

QUESTÃO 17: como se pode estabilizar o Instante Presente?


RESPOSTA: IRMÃO K .......................................................................................................................84

Quarta Parte. .....................................................................................................................................88

QUESTÃO 18: poderia lembrar-nos o que é a maturidade?


RESPOSTA: UM AMIGO....................................................................................................................88

QUESTÃO 19: no dia de meus sessenta e um anos, tomei consciência de que o tempo a partir do
dia de meu nascimento havia desaparecido, e eu o vivi como um luto. Era a irrupção do Momento
Presente, como qualificar isso?
RESPOSTA: UM AMIGO....................................................................................................................90

QUESTÃO 20: desapego e compaixão são compatíveis?


RESPOSTA: CRISTO ........................................................................................................................91

QUESTÃO 21: ter vivido o Instante Presente uma vez, senão duas, isso induz a uma mudança
irremediável ou é uma experiência?
RESPOSTA: O.M.AÏVANHOV ............................................................................................................92

QUESTÃO 22: a memória da alma ou alguns aspectos do Instante Presente podem ter pontos
comuns com a Crucificação?
RESPOSTA: O.M.AÏVANHOV ............................................................................................................95
QUESTÃO 23: você pode dizer-nos onde nós estamos em relação à Estrela que anuncia a Estrela?
RESPOSTA: O.M.AÏVANHOV ............................................................................................................96

QUESTÃO 24: você poderia esclarecer-me sobre a lei do Amor incondicional desprovido de
sentimento e de emoção?
RESPOSTA: O.M.AÏVANHOV ............................................................................................................97

QUESTÃO 25: o que é a Verdade?


RESPOSTA: ANAEL ..........................................................................................................................98

Canalização de URIEL: Ver na primeira parte. ..................................................................................99

QUESTÃO 26: qual é a diferença entre pureza e Transparência?


RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ...........................................................................................................99

QUESTÃO 27: há momentos muito intensos, nos quais há grande cansaço de tudo, tanto da
espiritualidade como de toda busca e nos quais tenho a impressão de perder a cabeça. Acrescenta-
se a isso a evidência de que nada mais havia ao que agarrar-se. Eu tenho a impressão de que tenho
que aceitar essa evidência e deixar fazer, deixar-me perfurar, totalmente, para que tudo desapareça.
O que você pensa disso?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 101

QUESTÃO 28: a que corresponde o fato de ver um ponto luminoso no alto, à esquerda, que
permanece no campo da visão?
RESPOSTA: GEMMA GALGANI ...................................................................................................... 103

QUESTÃO 29: por vezes, quando eu sonho, minha consciência passa de corpo em corpo, sem que
haja identificação. Por vezes, eu sou, ao mesmo tempo, o personagem e um observador que olha a
cena. Isso é, simplesmente, um sonho, ou a experiência da consciência?
RESPOSTA: MA ANANDA MOYI ..................................................................................................... 103

QUESTÃO 30: pôr a personalidade de lado e tratá-la como inimiga não é permanecer na dualidade
e, portanto, impedir os processos de consciência?
RESPOSTA: IRMÃO K ..................................................................................................................... 104

QUESTÃO 31: há uma diferença entre a Existência e o Ser?


RESPOSTA: IRMÃO K ..................................................................................................................... 106
QUESTÃO 32: Cristo apresentou-se três vezes, de diferentes modos. O que pode acontecer em
seguida?
RESPOSTA: PHILIPPE DE LYON ................................................................................................... 107

QUESTÃO 33: minhas dores na parte inferior das costas e nos glúteos estão em ligação com os
processos energéticos atuais ou é um problema médico?
RESPOSTA: UM AMIGO.................................................................................................................. 108

QUESTÃO 34: quando do Apelo de Maria, pelo Canal Mariano, todo mundo ouvirá a mesma coisa
ou será diferente para cada um?
RESPOSTA: MARIA......................................................................................................................... 110

QUESTÃO 35: concernente à passagem da segunda Estrela, todo mundo verá a mesma coisa e
será compreendido da mesma maneira?
RESPOSTA: MARIA......................................................................................................................... 111

QUESTÃO 36: A que corresponde o fato de que os Triângulos da cabeça estejam, às vezes, com a
ponta ao alto, às vezes, com a ponta para baixo?
RESPOSTA: NO EYES .................................................................................................................... 112

QUESTÃO 37: eu tive um sono no qual eu fazia o aprendizado de voar sem asas. Isso tem a ver
com o Corpo de Existência e o que acaba de ser dito?
RESPOSTA: NO EYES .................................................................................................................... 114

QUESTÃO 38: você tem conselhos a dar-nos para chegar ao Abandono total?
RESPOSTA: ANAEL ........................................................................................................................ 114

QUESTÃO 39: os cientistas, oficiais ou não oficiais, detectaram a aproximação da segunda Estrela,
ou seja, Hercolubus?
RESPOSTA: ANAEL ........................................................................................................................ 116

Quinta Parte. ................................................................................................................................... 116

QUESTÃO 40: sentir uma consciência vir colar-se e passear em nós, sem nosso acordo, pode ser
considerado como uma violação ou, efetivamente, como um processo que nos permite abrir-nos ao
Desconhecido, ao Amor, ao Ilimitado?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 116

QUESTÃO 41: as Estrelas encarnadas transmitiram mensagens através de canais?


RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 119
QUESTÃO 42: quando todo alimento faz sofrer, convém comer antes do zênite ou deve-se cessar
todo alimento sólido?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 120

QUESTÃO 43: por duas vezes o silêncio da sala mudou, assim como a luminosidade. As pessoas
presentes constataram-no, a energia penetrou-me pelo alto da cabeça e pela Porta KI-RIS-TI. O que
aconteceu?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 124

QUESTÃO 44: você poderia falar das noções de equidade e de equanimidade que se atualizam
nesses tempos?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 127

QUESTÃO 45: eu trabalho no barulho e multidão, enquanto gosto da calma e do silêncio. Como
manter a Unidade em tal ambiente?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 128

Canalização de Ma Ananda Moyi: Ver na primeira parte. ............................................................... 130

QUESTÃO 46: você viveu os processos de consciência da Ascensão que descreve com tal
precisão?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 130

QUESTÃO 47: qual relação há entre a ruptura ou não do pericárdio e a abertura do coração?
RESPOSTA: ANAEL ........................................................................................................................ 133

QUESTÃO 48: o átomo embrião é a centelha Divina em nós?


RESPOSTA: ANAEL ........................................................................................................................ 133

QUESTÃO 49: você pode desenvolver sobre o Verbo sagrado Ehieh Ieshoua(Eu sou Jesus) dado,
ontem, pelo Arcanjo Uriel?
RESPOSTA: URIEL ......................................................................................................................... 135

QUESTÃO 50: se eu fecho os olhos, qualquer que seja a posição de meu corpo, posso pôr-me a
flutuar acima do solo e deslocar-me para onde quiser, mudar de velocidade etc. Como interpretar
isso?
RESPOSTA: YVONNE AMADADE MALESTROIT ........................................................................... 137

QUESTÃO 51: o que significa o Batismo do Espírito?


RESPOSTA: MARIA......................................................................................................................... 138
QUESTÃO 52: Nosso sono reduz-se, cada vez mais, isso é devido à chegada da segunda Estrela ou
à desaceleração da velocidade da rotação da Terra?
RESPOSTA: GEMMA GALGANI ...................................................................................................... 140

Canalização de Maria: Ver na primeira parte. ................................................................................. 141

Sexta Parte. ..................................................................................................................................... 141

QUESTÃO 53: você poderia dar-nos um meio prático para voltar ao Instante Presente rapidamente?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 142

QUESTÃO 54: eu trabalho com adolescentes...


RESPOSTA: IRMÃO K ..................................................................................................................... 147

QUESTÃO 55: você poderia esclarecer-nos sobre o fato de que algumas pessoas sintam coceiras
nas costas, ao nível das omoplatas?
RESPOSTA: MIGUEL ...................................................................................................................... 150

QUESTÃO 56: qual atitude adotar, vis-a-vis de nosso ambiente próximo, quando os sons da Terra e
do Céu ecoarem?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 153

QUESTÃO 57: Foi dito que o céu iria abrir-se. Isso é após os três dias?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 155

QUESTÃO 58: pode-se desenvolver sobre os cento e trinta e dois dias após os três dias?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 156

QUESTÃO 59: você poderia dar-nos precisões sobre a estase? Ela começará após o Apelo de
Maria?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 158

QUESTÃO 60: então, para a festa final, será preciso esperar o fim dos cento e trinta e dois dias?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 158

QUESTÃO 61: como preparar nosso ambiente para os eventos próximos, na medida em que eles
não estão a par?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 161
QUESTÃO 62: exceto patologia, o que significa ter os olhos vermelhos?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 162

QUESTÃO 63: fora os cristais, o canto pode suavizar a passagem da garganta?


RESPOSTA: URIEL ......................................................................................................................... 163

QUESTÃO 64: reencontraremos nossos falecidos?


RESPOSTA: PHILIPPE DE LYON ................................................................................................... 164

QUESTÃO 65: àqueles a quem muito foi dado, será muito exigido. É a nós, aqui presentes, que foi
muito dado?
RESPOSTA: PHILIPPE DE LYON ................................................................................................... 166

QUESTÃO 66: a que correspondem fortes suores noturnos ao nível do alto do corpo?
RESPOSTA: UM AMIGO.................................................................................................................. 167

QUESTÃO 67: por que o número 18 aparece, sem parar, e é onipresente em minha vida?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 168

QUESTÃO 68: a que corresponde o frio noturno intenso, que se manifesta recentemente? Ele está
em relação com a noite do grande frio?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 170

QUESTÃO 69: falaram-me atrás da nuca, vieram por trás de minha nuca e eu tive um beijo atrás da
nuca. A que isso corresponde?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 173

Canalização de CRISTO: Ver na primeira parte. ............................................................................. 173

Sétima Parte - O ESPÍRITO DO SOL .............................................................................................. 173


QUESTÃO 70: poderia desenvolver sobre a palavra de Cristo: "Vigiai e orai"? ............................... 173
QUESTÃO 71: Cristo se manifestará da mesma maneira para cada um de nós? ........................... 174
QUESTÃO 72: como viver tudo é Um em um mundo ainda dissociado? ......................................... 175
QUESTÃO 73: para sair das crenças religiosas que nos foram inculcadas, poderia Cristo definir-se
como Ser Cósmico?.......................................................................................................................... 178
QUESTÃO 74: como compreender o sacrifício de si e do Si? ......................................................... 181
QUESTÃO 75: poderia falar-nos da “Promessa e do Juramento"? .................................................. 182
QUESTÃO 76: uma dor aguda nos três pontos da Tri-Unidade, um calor agudo, lágrimas e um
sentimento de reconhecimento... você pode traduzi-los? .................................................................. 183
QUESTÃO 77: ouvir um som cristalino ao nível do décimo terceiro corpo...? .................................. 186
QUESTÃO 78: ouvir, conjuntamente com um irmão ou uma irmã, o som de uma sirene de navio,
seguido do canto de crianças ou Anjos, isso é um marcador que possa ser partilhado, ou um
presente?.......................................................................................................................................... 187
QUESTÃO 79: ouvir um canto, cantado por Maria, tem o mesmo significado? ............................... 188
QUESTÃO 80: a frase "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos" significa que nós temos um
espírito individual que vai dissolver-se na Fonte e, assim, reencontrar nossa Eternidade?............... 188
QUESTÃO 81: poderia falar-nos do perdão?................................................................................... 189
QUESTÃO 82: quais seriam as preconizações de Cristo para viver, de maneira pacífica, os eventos
atuais? .............................................................................................................................................. 191

Conclusão de OMA ......................................................................................................................... 192


QUESTÃO 83: pode dizer-nos o que é o Espírito do Sol? ............................................................... 192

Primeira Parte

URIEL – Retorno para a Eternidade.

Eu sou URIEL, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Em nossas Presenças unidas e Una, neste tempo da Dança da Terra, na hora em que o Canto
do Céu e da Terra aproxima-se de vocês, eu venho assistir ao seu Batismo e seu Retorno à
Eternidade.
Eu venho para assegurar-me de que sua Alegria seja completude, que seu estado seja
magnificência, tanto nesse mundo como no mundo que está aí.

Filhos de Um, filhos de Luz, o tempo do Eterno está à sua porta, aquele no qual Cristo bate e
vem anunciar, pela divina Graça de Maria: o Tempo chegou,
Ele, enfim, nasceu, aquele que deve voltar à Eternidade, à Presença infinita, assim como à
totalidade.

Bem amados do Um, nesse tempo da Dança, eu os convido a despojarem-se de tudo o que
são apenas trapos, de tudo o que os cola à pele e tudo o que os impede de ser o que vocês
são, em Verdade, em Cristo, porque eu lhes digo, vocês vão verificar por si mesmos o "Eu sou
o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Porque, nesse tempo que é o tempo de Amor, sem nomeá-lo, sem objeto e sem sujeito, sem
denominação, Amor, apenas uma palavra, aquela da Verdade, aquela de sua Presença, aquela
da Luz branca que eu derramo aos seus pés, em seus Templos, nesse instante, para acolher a
marcha de sua Eternidade, seu Silêncio e sua beleza.

Nesse tempo de Amor, é tempo de despojar-se do que não tem mais lugar de ser no novo, o
que está desatualizado e enterrado, o que não pode ressurgir, de maneira alguma.
Você é, de todas as maneiras possíveis, o filho do Um, filho da Unidade.
Unidade não é uma vã palavra, nem uma palavra para escavar, mas uma palavra para exprimir
na Liberdade, em sua Essência, na Dança da Terra e do Céu enfim reunidos na mesma
estrofe, aquela na qual flui o néctar de Vida, aquela que é Alegria perpétua sem sombra nem
defeito, sem o que pode manchar ou alterar a Verdade.
O que pode levar para onde vocês vieram, o que pode aportar para onde vocês vieram, aqui
mesmo, nesse tempo do instante.
Nesse tempo de Graça eu enuncio e anuncio o retorno do Branco, eu anuncio o Último, enfim,
aqui e agora, aí, no Templo do Templo, ao Centro do Centro, na nova Trindade, no Fogo do
Amor e Fogo Amor, aquele que restaura a integridade e a totalidade.

Amados do Um, o Um ama-os, porque vocês são o Um e vocês são vocês, na mesma
Verdade, na mesma Dança.
Então, o tempo chegou de celebrar e festejar o retorno do Um no Um.
Bem amados filhos, bem amadas estrelas, a hora chegou, não mais, unicamente, de brilhar,
mas de aparecer na Verdade nua de seu Ser Essencial, na Verdade nua de sua Presença e de
seu Canto primordial, aquele do impulso da Vida, aquele da Verdade da Vida no Amor.

Então eu lhes digo, a cada um de vocês: o que vocês esperam, já que isso está aí?
Nada há a esperar, nada há a temer e nada há a esperar.
Há apenas que desaparecer na Infinita Presença, no Branco do Amor, no Branco Amor, aquele
que leva à Morada de Paz Suprema, nos tempos da Eternidade de retorno, e que lhes permite
sentar-se na Alegria, no mais profundo de cada uma de suas fibras eternas, de seus Triângulos
sagrados e de seus Fogos sagrados.

Filho do Um, após ter descido, aqui, nesse mundo duplo e dualitário, você caminhou, você
acordou, você despertou, mas, também, sofreu.
Que esse sofrimento não tenha mais tomada no Branco, porque ele é ausência de sofrimento e
de medo.

A Luz que eu imponho, aquela de minha Presença, é-lhes acessível, a cada um, em total
liberdade; cabe a vocês decidirem impô-la a si ou recusá-la.
Eu lhes ofereço a Alegria da Eternidade, eu preparo o caminho para o Apelo final de Maria,
para a batalha final, aquela da ilusão com a Verdade.
A Verdade será, sempre, a única palavra de Verdade e a única palavra Amor.
Nesse tempo de fevereiro, aí onde vocês estão, ser-lhes-á transmitida a Publicação deste mês,
que corresponde à história a mais verídica e a mais essencial de todas as histórias, de todos
os tempos e de todos os espaços, concernente, mesmo, aos tempos e espaços desprovidos de
tempo e de espaço, no qual se encontra o Sem Nome, aquele de onde vem e para onde tudo
volta.
Esse Absoluto que vocês são, todos e cada um, juntos e separados, vocês o são, de toda a
Eternidade.

Então, eu lhes proponho ser a Presença que glorifica todas as Presenças, a Presença na qual
nenhuma sombra pode emboscar e nenhuma dúvida pode impor outra coisa que não o que eu
imponho, na Liberdade absoluta e eterna da Verdade, aquela de Amor e aquela de Cristo.

Então, Miguel, Cristo e Maria, a nova Trindade que dança no Fogo de seu peito e que desenha
o Triângulo da expressão de sua divindade, de sua tri-Unidade, da Verdade dos mundos, da
Verdade das dimensões, mas, também, da Verdade do que engloba tudo isso e que é a
essência da Essência, que se encontra, ao mesmo tempo, ao Centro do Centro e na periferia
da periferia.
De um extremo ao outro, de um sentido ao outro você é isso, em todo o tempo e em todo
espaço e além de todo tempo e de todo espaço.

Filho do Um, minha Luz deposita-se, agora, em seu Templo sagrado, após ser depositada aos
seus pés, para que você dela faça uso, para que você enxugue o que pode restar de lágrimas
a escorrer desse corpo ou dessa consciência confinada.

Amados do Um, eu estou aí, como vocês estão aí, nós estamos, todos, ao seu redor e em
vocês.
Dancemos a ronda do Silêncio, dancemos o Canto, aquele do Som primordial que jamais pode
falhar ao que é, que jamais pode ser deformado ou mal formado, mas que não pode ser outro
que não Amor e Verdade.

Filhos do Um, eu deposito sobre sua Coroa, aquela do alto, de sua cabeça, o Branco da
Eternidade.
Então, em seus pés, em seu coração e em sua cabeça, eu santifico sua Presença, a Presença
da Eternidade nessa beleza.
Assim, vocês são liberados, se tal é sua Verdade e se tal é sua ideia do que vocês são, então,
vivam-no!
Na tri-Unidade reencontrada da nova Eucaristia, na nova Dança do Silêncio e no tempo dessa
estrofe, eu apresento a mais perfeita das Publicações da Luz.

Assim, eu venho a vocês, como vocês vieram a nós, unidos na mesma Dança e nas mesmas
Núpcias, nas mesmas celebrações e nas mesmas Graças.
Vocês são convidados a unir o que foi desunido, a deixar desaparecer o que não é para ser.

Filhos do Um, como anjo da Presença, eu estou aí para convidá-los à Reversão, aquele que é
meu papel, que anuncia o Evangelho da Liberdade, que põe fim ao evangelho de Satã e ao
evangelho das ilusões, que põe fim a toda palavra que se veria alterada, substituindo a palavra
pelo Verbo, ativando, assim, a décima primeira Lâmpada e que lhes dá um Verbo claro, cuja
palavra é Luz e cujo som é Verdade.
Assim dança o coração daquele que é liberado, assim vocês são liberados, assim vocês são
Aquele que vocês são, enfim, e para a Eternidade.

A nova Eucaristia convida-os a celebrar o que vocês são, a cada sopro, a cada movimento, a
cada repouso, porque a Alegria é sua Morada, porque a manifestação de sua Alegria é o Amor
eterno que corre de um fio ao outro da Vida, e que nenhuma falsificação pôde retirar.
Assim, nesse tempo da Essência, assim, nesse tempo de Renascimento, vocês são
convidados a depositar todo fardo, vocês são recuperados no que podiam considerar como
engano, erro ou ilusão, que tem sentido apenas na verdade limitada, mas que desmoronam
diante da Verdade ilimitada do Amor.

Assim, pela tripla bênção e pela nova Eucaristia, em sua cabeça, em seu coração e em seus
pés, assim como em toda presença amorosa e humana, e na humildade da Simplicidade,
então, revela-se a Joia, aquela da Eternidade, aquela dessa Presença Una, desaparecida,
mesmo, na Ausência, no Absoluto que volta à Presença.
Celebrem o que está aí, o que não será, jamais, um aniversário, mas que será a Publicação
Final dos Tempos da Ascensão, nesse tempo abençoado do Retorno do Um, nesse tempo
abençoado de seu Retorno na essência do Um.
Bem amados filhos da Verdade, selemos, juntos, o tempo da Alegria, selemos, juntos, o tempo
da Verdade e selemos, juntos, o que nós somos.

Assim, neste dia, abre-se o tempo final, aquele que precede o retorno da Estrela, visível em
seus céus, mas, antes de tudo, em seus olhos e em seus corações, e em sua Presença, tanto
aqui embaixo como aqui no alto.
Os tempos são reunidos para aboli-los; o espaço reúne-se para desaparecer, deixando a
majestade de Amor tomar lugar na Eternidade, preencher toda fragilidade e toda falha que
ainda aparece como existentes.
Assim, por minha Presença que vocês nomeiam, por minha bênção imposta nesse mundo,
pelo Branco brilhante da Verdade, que a Paz seja sua Morada, que o Amor seja sua única
Verdade manifestada e não manifestada.

Aqui, lá, de onde eu venho, eu venho concluir o ciclo iniciado pelo Arcanjo Miguel, no tempo
das Núpcias Celestes; eu venho, portanto, anunciar – antes que ecoem as Trombetas do Céu e
o Som da Terra em suas entranhas, em seu coração e nesta Terra – o tempo do Apelo Final à
Verdade, à simplicidade e à bondade.

Amem-se uns aos outros, uns para com os outros, sem julgamento, unicamente pela Graça do
Amor, pela celebração do Amor, porque cada coisa está, definitivamente, colocada em seu
exato lugar, para tocar a sinfonia do fim da cena de teatro, na apoteose da Luz, cujas
Publicações servirão de apoio e de revelação.
Assim, em cada um de vocês, ninguém poderá ignorar o outro, ninguém poderá ignorar
Verdade e Amor.
Ver além da aparência e do parecer e além de todo fazer, no Silêncio da plenitude de Cristo,
presente em seu coração.
Alojado na tri-Unidade da Nova Eucaristia, o Novo está, enfim, aí, esse Novo que jamais
conheceu começo e não conhecerá, jamais, fim, que lhes foi retirado e que, no entanto, voltou.

Tempo de Verdade, tempo de alegria e tempo de Verdade em cada um, em cada terra desta
Terra, em cada alma desta Terra, em cada ideia desta Terra, que põe a nu o que estava à
espreita, no mais profundo da obscuridade e ainda não iluminado, tanto em vocês como em
toda parte alhures, em cada um de vocês, como em cada terra e em cada lugar.

Dependendo se você está comigo ou se você ainda não tenha me reconhecido, você será
colocado no exato lugar de sua escolha, a escolha da Verdade que se opõe ou que se
consolida com Verdade e Amor, aquela que não conhece ninguém, nem situação, nem tempo,
nem espaço.

Assim viver-se-á o que foi nomeado de estase, processo de julgamento e de ponderação de si


mesmo por si mesmo, de adequação com a Alegria Eterna, para daí voltar e daí estar no mais
rápido, no mais preciso e no mais próximo.

Filhos do Um, filhos de Verdade, eis que vem o tempo da Infância, o tempo da inocência, o
tempo da bondade e da beleza, aquele no qual nada mais pode vir entravar ou imaginar outra
coisa que não a Verdade.
Bem amados filhos da Lei de Um, aí está, enfim, o tempo, aquele em que toda lei apaga-se
diante da Lei de Um, que é Graça e Amor, na qual nada mais pode opor-se, na qual nada mais
pode, mesmo, existir, porque ela é Tudo, como vocês o são e como eu o sou.
Eu me tenho, então, em vocês, não é necessário chamar-me fora de vocês, eu sou aquele que
abre as portas, se vocês me acolheram, não mais a Porta de passagem do ego ao coração, da
Porta OD, mas, bem mais, a passagem à Eternidade, aquela que permite a Cristo e Maria
reencontrá-los, para estabelecê-los nas Moradas do Pai, nas Moradas Eternas, nas Moradas
de Luz e nas Luzes Amor que iluminam a totalidade do Criado e do Incriado.

Assim, juntos, para celebrar a minha vinda em cada um de vocês, não mais por momentos, não
mais a pedido, mas, sim como a Verdade essencial da vinda de Cristo e de Maria... eu selo em
vocês... o ato de hoje... nesse Silêncio da Eternidade, no Silêncio de sua Presença e de minha
Presença, que é apenas Una, celebremos a Presença e a Graça de Amor e Verdade no
Silêncio...

… Silêncio…

Hoje, eu canto, com vocês, o Verbo Sagrado: Ehieh Ieshoua...

… Silêncio…

Nesse Silêncio, eu me coloco em vocês e ali desdobro as Asas de sua Eternidade.

Eu sou URIEL, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Eu permaneço em vocês, na Eternidade e em sua Presença.
Silêncio, juntos...

… Silêncio…

Bem amados filhos de Um, assim, tendo penetrado o santuário de seu Templo, eu me encontro
em vocês, e não tenho, portanto, mais necessidade, doravante, de aparecer no exterior de
vocês.
Assim conclui-se a missão que me foi confiada pelo Um, pela Fonte, mas, também, quando do
Juramento e da Promessa que se revelam, agora, inteiramente.

Eu rendo graças ao que vocês têm realizado, eu rendo graças a cada caminho e eu rendo
graças a cada choro e cada pedra que se encontrou nesse caminho porque, hoje, isso
terminou.

Eu intervirei, de maneira menos formal, na Publicação de fevereiro de 2015.

Eu os saúdo.

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MA ANANDA MOYI – Reversão da alma para o Espírito.

Eu sou MA ANANDA MOYI.


Irmãos e irmãs na carne da terra, permitam-me, antes de qualquer coisa, estabelecer, com
vocês, um instante de graça, um instante de Eternidade.

Bem amados filhos do Amor, eu venho para vocês, neste instante e nestes tempos, para tentar
fazê-los apreender, viver e, também, talvez – para aqueles que têm necessidade disso –
explicar certo número de elementos que atuam em vocês, em cada um de vocês, durante esse
tempo.
O que eu tenho a exprimir vem, diretamente, da Estrela que eu porto, a vibração do Fogo, a
vibração de AL, que corresponde, como eu já havia explicado, à dimensão do Fogo, não
qualquer fogo, mas um fogo específico, aquele do Espírito, que vem, de algum modo, se vocês
o aceitam, reverter sua alma para o Espírito e, em seguida, dissolvê-la, para reencontrar a
totalidade da liberdade do Espírito e poder manifestar, se isso lhes convém, os estados
de Samadhi que eu exprimi e manifestei durante minha encarnação.

A reversão da alma, realizada durante esses anos, ou não, coloca-os em circunstâncias


diferentes, quanto à sua manifestação, na superfície desse mundo.
Hoje, aqueles cuja alma está em curso de dissolução ou de reversão vivem mecanismos
precisos.
Aqueles de vocês que fizeram a escolha de prosseguir a existência da alma e, portanto, a
experiência de circunstâncias, quaisquer que sejam as dimensões, não vivem, absolutamente,
as mesmas coisas.
Então, eu vou tentar mostrar-lhes as engrenagens que estão no trabalho, as manifestações
que podem aparecer e sobrevir em sua vida, em sua consciência ou em sua carne.

A primeira observação concerne ao que ocupa, realmente, sua vida.


Aquele cuja alma tenha decidido manter sua existência, ou que tenha revertido, mas que, em
seguida, desviou-se e afastou-se do Si, tem as mesmas características.
Apreendam, efetivamente, que isso não é nem um julgamento nem uma condenação, mas uma
simples observação da realidade do que há a viver, em função do que foi nomeada a atribuição
vibratória e de seu posicionamento atual nesse mundo, nessa carne, em todos os aspectos de
sua vida.

Aquele cuja alma tenha vivido uma reversão para o Espírito e que não foi ao extremo, e que,
entretanto, tenha vivido e incorporado a Luz vibral, vai manifestar, durante este período,
elementos de compreensão de dualidade persistente nesse mundo, nos pensamentos, em sua
vida, mas, também, coloca a consciência diretamente, a uma situação de desequilíbrio com
uma necessidade de lutar, uma necessidade de analisar e de discernir o bem e o mal, tanto em
si como no exterior de si.
Aquele cuja alma tenha feito essa ida e vinda viveu, efetivamente, o Si, mas não vislumbra o
desaparecimento da alma, sua dissolução profunda.

Assim, portanto, há o que foi nomeado de Realização, mas não Liberação, que dá a viver
alguns processos da Alegria, mas isso, jamais, leva a consciência, inteiramente, ao nível da
Morada de Paz Suprema.
Restam, efetivamente, eu diria, oposições, confrontações a viver que se traduzem, na vida,
tanto por dificuldades de qualquer ordem que seja, mas, também, uma dificuldade para deixar
trabalhar a Luz sem ali misturar qualquer implicação.
Ora, a alma tem necessidade de implicação na matéria.
A alma possui suas próprias regras, suas próprias opiniões, seus próprios impulsos ou suas
próprias hesitações.
Isso provoca, portanto, eu diria, oscilações, flutuações, momentos nos quais vocês estão bem,
momentos nos quais essas pessoas estão piores.
E isso pode tomar, algumas vezes, eu diria, posturas específicas que provocam flutuações do
humor, flutuações das emoções e, também, uma dificuldade para estabilizar essas ditas
emoções e esses humores.
Isso se traduz, também, por uma necessidade de ver o bem e o mal em todas as coisas, em
toda ação, em toda circunstância.
Essa alma que tenha escolhido sua persistência está, portanto, eu diria, de algum modo, em
uma forma de desequilíbrio em relação ao derramamento atual da Luz, que pode traduzir-se
não pelas resistências de ajuste que lhes foram descritas, mas, bem mais, como a reinstalação
de certa forma de dualidade: a necessidade de comparar, a necessidade de encontrar o que é
bem e o que é mal, tanto em si como em qualquer outro.
Isso, se querem, é, verdadeiramente, uma característica importante da alma que tenha
descoberto a Luz e voltado a encarnar-se na dualidade, encarnar-se na carne carbonada.

Assim, será feito segundo seu caminho, segundo sua decisão e segundo sua vibração, que
está em acordo com sua alma, uma vez que ela permanece e persiste.
É claro, a ação da Luz, eu diria, nesta Terra é, agora, como vocês veem, geral e concerne a
todas as consciências encarnadas.
Quer seja na loucura que se apodera das pessoas, quer seja na necessidade de combater,
quer sejam ideias ou um combate que leva o nome de guerra, o princípio de dualidade é um
princípio que não pode manter-se em face da Luz.
E, no entanto, um número de almas decidiu, em toda liberdade, viver com a persistência da
alma.
Pode-se dizer que são seres que têm necessidade de sensações, que têm necessidade de
exprimir na matéria e que vão, portanto, assumir suas próprias escolhas e sua própria noção
de liberdade e de liberação.
Tranquilizem-se, não há, aí, qualquer condenação.

Os elementos que eu lhes dou são, simplesmente, destinados, se esse é o caso, a ajudá-los a
reencontrar seu ponto de vista, seu posicionamento.
A simples observação do desenrolar de seus dias basta para mostrar e demonstrar onde vocês
estão, isso é muito simples.
Eu não falo, é claro, de vibrações que podem, por vezes, ser sobrepostas, o que dá a viver, ao
mesmo tempo e no mesmo tempo, o Fogo vibral e o fogo vital.
O fogo vital queima, realmente, o corpo; ele dá flutuações, como eu disse, também, muito
importantes, ao nível das percepções desse fogo vital.
O fogo vital não se acompanha de um desaparecimento da consciência, mas de uma
persistência de experiências múltiplas e possíveis da consciência que tenha vivido o Si.
Pode ser, também, uma persistência para permanecer nos esquemas de ação-reação, para
reagir ao invés de agir, para não perceber o que diz a Luz, ou seja, se preferem, para pôr a
personalidade à frente, os humores, as recriminações, tudo como as alegrias, submissas, desta
vez, à satisfação dos desejos que possam persistir.

Essa alma fez a escolha da experiência, fez a escolha da manifestação e a necessidade, de


algum modo, de experiências, de certezas, de encontrar um ponto de vista mais estável, antes
de abandonar o ponto de vista da alma.
A confusão pode ser mantida, também, justamente, pela interação do fogo vital e do Fogo
vibral que, eu os lembro, independentemente dos sintomas físicos que possam, por vezes, ser
idênticos, não dá, absolutamente, as mesmas consequências.
Aquele cuja alma persiste experimentará muitas dificuldades para desaparecer e dissolver-se,
tanto nesse momento como em outros momentos ulteriores.
Há como que uma dificuldade para fazer cessar as atividades efêmeras, porque elas são
mantidas pela alma e permanecem no campo da consciência.
Esses seres estão no Amor, tanto quanto vocês, porque eles o são.
Simplesmente, há uma forma de imaturidade da alma e, também, talvez, a necessidade de
provar-se, a si mesmo, sua própria existência e sua própria Luz.
Trata-se, portanto, de uma luz refletida e projetada, e não de uma Luz que se emite,
espontânea e naturalmente, sem meditação, sem oração, e que conduz, diretamente,
ao Samadhi, ao Samadhi o mais profundo que, ainda uma vez eu o repito, pode ir, como eu já
disse em inúmeras reprises, até a impressão de que esse corpo não está mais vivo, torna-se
como uma pedra que nada mais anima.
Aquele cuja alma está presente não quer ir até lá e não pode ir, porque ele está, a partir do
instante em que se põe em repouso, submisso a vibrações que são tanto o Fogo vibral como o
fogo vital.

O fogo vital é uma energia que circula, mas que, também, pode dar manifestações sensíveis de
tipo fogo, que podem criar percepções específicas, tanto ao nível das Coroas como da
percepção da Onda de Vida.
Isso quer dizer que, apesar do desaparecimento das linhas de predação pessoais e coletivas,
esses seres fizeram a escolha consciente de permanecer na luz da alma ao invés de viver a
totalidade do Espírito.
Eu repito, isso não é nem superior nem inferior.
Não há categorização, simplesmente, o meio de dar-lhes a perceber seu posicionamento, de
maneira, talvez, mais clara, e que será, de todo modo, cada vez mais clara, progressivamente
e à medida dos dias, das horas que se desenrolam nesse plano temporal da Terra.

Por outro lado, aqueles de vocês cuja alma está em curso de dissolução ou já dissolvida
traduz-se pelo desaparecimento do corpo causal e por toda noção possível de dualidade, tanto
no interior de si como no exterior de si.
Há, naquele momento, uma incapacidade, para a consciência, para ver ou discernir, de
maneira a excluir o que pode ser bem, o que pode ser mal porque, desse posicionamento, não
há nem bem nem mal, há apenas a Luz e o Amor, que não se preocupa com o que é bem e o
que é mal.
Naquele momento, a vida pode eclodir, o que lhes dá uma capacidade de desaparecimento
imediato, o que lhes dá uma capacidade para desaparecer, tanto para suas próprias vibrações
como para esse mundo, para aparecer na Luz do Esplendor, aquela de sua Eternidade.

É claro, todos os elementos de dualidade desapareceram.


O corpo causal, o envelope o mais limitante e que os confina nesse mundo está totalmente
dissolvido.
Há uma liberdade total.
Obviamente, nos limites desse corpo existem, ainda, condições, eu diria, sociais, que podem
existir no ambiente no qual vocês estão.
Contudo, a liberdade é bem real, não em relação aos atos da vida quotidiana, mas, bem mais,
uma liberdade interior que se traduz, como eu disse, por uma capacidade, cada vez maior, de
desaparecer, dissolver-se a si mesmo, não mais procurar viver experiências de consciência ou
vê-las, mas a elas não engajar-se.
Isso se traduz, ao mesmo tempo, por uma paz importante.
É claro, mesmo em sua paz podem manifestar-se elementos de natureza dual, é claro, mas há
uma dificuldade, para a consciência assim liberada, para penetrar no jogo da dualidade, para
penetrar no jogo da oposição bem-mal.
Há, de algum modo, ao mesmo tempo, uma neutralidade em relação a isso, que não é uma
neutralidade, mas que é bem mais, para aquele que o vive, um englobamento, uma
globalização dessas noções que não são mais separadas, mas que são, simplesmente,
expressões diferentes da Luz ou de Sua expressão.
Aquele cuja alma está dissolvida, talvez, você já o tenha sentido, viveu mecanismos de ajuste e
de ondas de dor que sobrevêm, essencialmente, ao nível de minha Porta no corpo, ou seja, a
Porta AL, mas, também, por vezes, e de maneira conjunta ou alternada, uma dor, também, na
Porta que guarda a Estrela Gemma, ou seja, a Unidade.
Assim, quando a alma está em curso de dissolução, podem manifestar-se dores, por vezes,
físicas e importantes, mesmo à pressão dessa zona nomeada, também, de chacra de
enraizamento da alma.
A alma desenraiza-se, o que não quer dizer que você parte, bem ao contrário, mas que você
está cada vez mais presente aqui, mesmo que você nada tenha a fazer, mesmo se você sinta
que isso pode prejudicar essa sede de liberdade que está em você.
Há uma função a assumir, que eu os lembro: é de estar aqui e agora, até o momento tanto o
seu como aquele da Terra.

Assim, portanto, vocês são, por sua presença, não mais, unicamente, ancoradores ou
semeadores de Luz, mas vocês são bem mais: seres de Luz que, simplesmente, persistem,
certo tempo, nessa forma ilusória e nessa realidade, beneficiando-se, com isso, desse
sentimento de liberdade no interior de si.
Não há mais vontade de experimentar o que quer que seja; há, simplesmente, esse Silêncio
que cresce cada vez mais, esse desaparecimento do mundo que, efetivamente, em algumas
circunstâncias, pode levá-los a mudar de ocupação, não para liberar-se, mas, bem mais, para
estar em adequação, eu diria, com o que se manifesta em vocês.
De fato, para alguns de vocês, há momentos nos quais uma atividade exterior, mesmo se ela
lhes pareça útil, indispensável, ou apenas alimentar, torna-se, de algum modo, obsoleta.
Há tal apelo, mas não é um apelo da alma, é uma injunção do Espírito, uma injunção da Luz
para não resistir.

Nesse caso, há uma visão clara do que é limitado, tanto em si como no mundo.
O bem, o mal são apenas denominações, a visão clara do que está não suficientemente
iluminado, ainda, tanto em você como no outro, como em qualquer situação.
Isso dá uma Transparência.
Essa necessidade de Transparência, essa necessidade de Verdade traduz-se tanto através do
olhar como através do que é exprimido.
O outro é, sempre, mais importante do que si, porque vivido como uma parte de si, real e
concretamente.
Assim, englobar o Todo não é desaparecer do nada, ou seja, aqui, dessa ilusão, mas englobá-
la na mesma Alegria, na mesma Verdade e na mesma Presença.

Então, é claro, há, eu diria, confrontações de ideias, por vezes, de emoções, por vezes, de
mental, porque cada um de vocês é diferente e cada posicionamento é diferente.
Quer seja na primeira hipótese como na última hipótese, isso pode dar lugar a
incompreensões, a dificuldades de compreensão entre uns e outros, conforme o lugar no qual
vocês estejam posicionados.
Mas vocês observarão que, quaisquer que sejam as situações, por vezes explosivas, ela
termina, sempre, assim que um de vocês é liberado, nessa interação, por uma Paz que cresce.
O ressentimento não pode existir; há, simplesmente, luz, e ela não é vivida nem como bem
nem como mal, mas, simplesmente, como um espaço e um tempo de resolução do que pode
persistir como apegos, como afetivos, como emoções ou como mental.

Assim, portanto, o simples fato de poder desaparecer à vontade é a prova de que você não
está mais pendurado, por sua alma ou pelo que quer que seja nesse mundo.
E não é porque você não está preso a nada mais que é preciso considerar outra coisa que não
a plenitude do coração, que não a plenitude de seu ser.
Então, é claro, isso pode necessitar, eu diria, de um período de aclimatação, de instabilidade,
mas que não dura, jamais, e que não provoca, jamais, consequências importantes ou que
possam durar no tempo.

Assim, portanto, você se deixa atravessar e aprende a Transparência, você aprende a


confiança, não em si, mas na Inteligência da Luz, você entrega tudo nas mãos da Luz.
Sua alma está, portanto, em curso de dissolução, ou dissolvida; não há mais, propriamente
dita, atração pelo que faz a vida vital nesse mundo.
O que eu chamaria o fogo vital é, antes de tudo, a necessidade de nutrir-se, a necessidade de
sexualidade, a necessidade de olhar do outro, a necessidade de sentir o amor do outro.

Aquele que é Amor e que é liberado de tudo isso sabe que ele é a fonte de tudo isso.
Não há, portanto, necessidade de pedir, não há necessidade de reagir: ele sabe que deve
manter sua Transparência, mesmo se ela seja, por vezes, difícil, o que dá, por vezes, episódios
que vocês poderiam chamar de depressão ou, de algum modo, cansaço, ou dizer: "Pra que
serve isso?".
Mas, muito rapidamente, a Luz retoma o lugar dela e você pode, efetivamente, oscilar não,
unicamente, ao nível do humor, mas, simplesmente, nesse ajuste desse corpo de carne ainda
presente e do Espírito que se derrama, inteiramente, ao mesmo tempo, pelas partículas
adamantinas, mas, ao mesmo tempo, nesse momento, pela construção de seu corpo de
Existência, a reconstrução dele, eu diria, ao idêntico, aqui mesmo, nessa carne, marcando
essa carne do que foi nomeado o Triângulo frontal, o Triângulo do coração.

Certo número de potenciais é reativado, mas, mesmo esses potenciais não interessam mais
àqueles que são liberados da alma.
Eles estão presentes, são vistos, mas não apresentam qualquer interesse em relação à
emanação do ser que vocês são, ou seja, do Espírito, do Amor, da Verdade.
A Paz é, então, mais facilmente obtida, quaisquer que sejam as circunstâncias do corpo ou de
sua vida.
Assim, portanto, há uma diferença essencial, vocês compreenderam.
Aquele que considera, em si, a existência do bem e do mal, e que está persuadido de que
existe um caminho a percorrer e, de outro lado, aquele que, quaisquer que sejam as
manifestações desagradáveis, tem a íntima convicção e a íntima, também, manifestação,
mesmo se ela não seja permanente, de que nada há a adquirir, de que não há caminho algum,
de que não há qualquer verdade digna desse nome nesse mundo, e sabe que a Verdade não é
desse mundo e ele a vive por momentos, ou permanentemente, procurando, sem o querer, ser
transparente, desaparecer, esquecer-se.
Eu os lembro, como pôde dizê-lo Mestre Philippe de Lyon, e como eu o exprimi, também, à
minha maneira, em numerosas reprises: é porque eu nada sou aqui, que eu fui a maior para
vocês, aquela que, talvez, tenha manifestado esse Amor incondicionado, absoluto e total, para
toda forma de vida, para toda consciência como para o que eu sou e continuo hoje.

Assim, portanto, todas as preocupações comuns da vida social, afetiva, sexual, alimentar, as
necessidades vitais, mesmo, não são mais as mesmas.
Vocês descobrirão a Liberdade, mesmo nessa carne, mesmo se a Liberação total é-lhes
adquirida e manifestada, há, efetivamente, imposições ao nível desse corpo, ao nível da
sociedade.
Mas essas imposições passam ao segundo plano, elas não lhes tomam mais nem a cabeça
nem o espírito, elas estão no segundo plano e amenizam-se, desaparecem, completamente,
progressivamente e à medida do Abandono total à Luz.
Naquele momento, sua vida é sustentada pela Luz.
A Evidência e a Graça manifestam-se sem, mesmo, pensar nisso, afastando de você as
preocupações comuns da vida comum, não como uma recusa, mas, realmente, como uma
Transcendência total, e o que é feito nas tarefas obrigatórias é feito sem ali passar, sem pensar
nisso, com o mesmo coração leve, com a mesma equanimidade, sem qualquer ressentimento
para consigo mesmo ou para com quem quer que seja.
Porque você sabe que o Amor está aí.
Mesmo se você não esteja, ainda, estabilizado nele, você sabe que nada há contra o que lutar,
nada há contra o que opor-se, se não é o que pode restar de si mesmo, que pode, ainda,
chegar, por momentos, a manifestar-se, o que lhe dá, então, a ver claramente, e cada vez mais
de maneira lúcida e precisa, o que corresponde à expressão de sua pessoa nessa carne, uma
vez que essa pessoa está aí, até o fim.
Ou até o desaparecimento, mesmo, de sua pessoa, quando, naquele momento, o que se
manifesta não será, jamais, impregnado de outra coisa que não a expressão do Amor, a
expressão da beleza, não através de um apoio, mas através de sua própria Presença, através
de um olhar (não há necessidade de gesto), através de um sorriso, que não tem necessidade
de outra coisa que não sorrir diante da beleza da Vida.

Assim, quando tudo isso se afasta de você, é claro, o que pode restar da pessoa que deve
realizar, efetivamente, certo número de coisas nesse mundo pode, por vezes, inquietá-lo, mas
essa inquietude não se torna, jamais, angústia ou ansiedade.
Torna-se, simplesmente, um pensamento que passa e que você observa, ao qual você quase
não dá mais tomada e que, de qualquer modo, evacuar-se-á de você no momento vindo, sem
dificuldade alguma.

Assim, portanto, os caminhos são diferentes, e você mesmo reencontra em seu próprio
caminho, irmãos e irmãs que mantiveram a existência da alma, e irmãos e irmãs cuja alma está
completamente dissolvida.
Então, é claro, nessas fases em curso, ilustradas pelo que lhes disse Uriel de modo mais
coletivo desde ontem, vocês verão essas características de comportamento, essas
características de vida que vão tornar-se profundamente diferentes entre uns e os outros.
Mas vocês são e continuarão, sempre, irmãos.
A partir do instante em que a Luz tenha sido vista, a partir do instante em que você é chamado,
a partir do instante em que uma das Coroas seja ativada, você sabe que, em definitivo, você
será liberado.
Mas o que resta a viver é função, justamente, de seu posicionamento, eu diria, no momento da
Ascensão coletiva, do retorno à Morada de Paz Suprema, as experiências múltiplas,
desprovidas de alma ligada à encarnação ou a persistência de uma alma que necessita
purificar, de algum modo, toda a sede da alma para manifestar a experiência da consciência
em mundos carbonados.

Quanto àqueles que vivem, nesse momento, esse sentimento de inutilidade, esse sentimento
de "Pra que serve?", de ver todos os marcadores desaparecerem, uns após os outros, eu os
encorajo a não resistir, porque isso assinala, para vocês, do início da dissolução da alma, o
desaparecimento do fogo vital e o aparecimento da totalidade do Fogo vibral.

O Fogo vibral não aquece; ele é, efetivamente, uma mordida e uma queimadura de Amor, que
pode manifestar-se, essencialmente, por vibrações pontuais extremamente rápidas, não mais
nas Portas, não mais nas Estrelas, não mais nas Coroas, mas em diferentes setores ou partes
do corpo, parecendo como formigamento, como picadas por milhares de agulhas.
Isso quer dizer que a qualidade a mais pura da Luz penetrou você e vem trabalhar em você,
para facilitar-lhe o desvendamento do Espírito nesse mundo.

Então, é claro, você observará mudanças, algumas dessas mudanças não lhe parecem
agradáveis, enquanto, quando você desaparece, a noção de agradável torna-se evidente.
É claro, isso pode causar alguns problemas entre a noção de engajamento e de
desengajamento.
Coloque-se a questão, pergunte, em si, sem esperar uma escolha, peça, simplesmente, em si,
que a Luz mostre o que há a mostrar.
Esteja atento e vigilante nesses momentos, de dúvidas, de tergiversações, ao que se
apresenta, em si, ao nível vibral.
Há ali o sentimento de um fogo vital, que se propaga, ou há o sentimento de uma Paz que
ganha, qualquer que seja a interrogação do mental e da consciência?
Tanto em um caso como no outro, você conseguirá situar-se, sem culpa e sem julgamento, e
amar-se, do mesmo modo.
Para isso, você terá demonstrado e mostrado, para si mesmo e para o outro, que você respeita
a liberdade de cada um e que não há, em você, qualquer traço de predação, qualquer traço do
que foi nomeado de Linhagens reptilianas, ou seja, a necessidade de escravizar, a
necessidade de controlar, a necessidade de impor, mesmo em nome do Amor.
Naquele momento há, mesmo, um desengajamento, não das relações, mas uma relação que
se torna, qualquer que seja, autônoma, ela também.
Tudo é aceito na mesma graça, tudo se vive na mesma graça.

É claro, há momentos em que isso pode ser desestabilizado pelo reencontro de um irmão ou
de uma irmã que não está no mesmo caminho de dissolução que você.
Mas, em definitivo, se você passa isso e se você, em todo caso uma das pessoas, é capaz de
fazer abstração de si mesma, você constatará, por si mesmo, que a Inteligência da Luz e a
Presença de Cristo é, realmente, capaz de fazer desaparecer oposição, antagonismo, tanto em
si como em seu exterior.
Porque Cristo está presente para cada um de vocês, quer a alma continue suas peregrinações
ou seja dissolvida.
Não há diferença alguma.
Simplesmente, aí aonde você vai, aonde você pensa ir, será totalmente adaptado a vibração
que você manifestar, à consciência que você manifesta, nesse tempo e, especificamente,
nesse tempo, até a vinda da Estrela.

Assim, portanto, durante este período, conforme você se comporta, conforme você está em
suas relações, conforme você está em sua consciência expandida, conforme os sinais que se
manifestam ao nível dessa carne, você pode daí deduzir, muito facilmente e muito
simplesmente onde você está.
Não se julgue, não julgue, tampouco, o outro, em qualquer situação que seja, tente não a
indiferença, mas, verdadeiramente, atravessar isso sem ali apegar-se, sem prender-se, sem ali
procurar um marcador ou uma reflexão em relação a um passado ou a um futuro.

Aquele cuja alma está dissolvida não tem qualquer dificuldade para encontrar o instante
presente e ali manter-se, sem esforço, sem meditação, que são as condições ótimas para
perceber a totalidade do corpo de Existência.
Então, obviamente, aquele cuja alma continua presente vai, também, perceber esse corpo de
Existência, mas ele terá, dele, afetações diferentes e, portanto, possibilidades diferentes, e
tudo isso se traduzirá por uma necessidade de ver, de saber e de compreender, uma
necessidade de experimentar o "ficar tranquilo" que toma, então, todo sentido.
Mesmo aquele cuja alma está, ainda, presente, deve aprender, antes da chegada da Estrela, a
acolher Cristo, em Unidade e em Verdade, saindo dessa dualidade de retorno, que o faz ver o
mal, obviamente, sempre no exterior, em caso de orgulho espiritual ou, então, em si. No caso
de orgulho que eu qualificaria de negativo.
O que quer que seja o orgulho negativo, que corresponderia a uma culpa ou, em todo caso,
uma negação do que tenha sido vivido anteriormente, é apenas o resultado da escolha de sua
alma.
Você compreendeu: se não há escolha de alma é que não há mais alma, que há
Transparência, que há pureza, que há Evidência, cada vez mais.

A irradiação de Amor torna-se sua própria fonte, ela está em seu interior, ela não tem mais
necessidade de ser nutrida nem pela Coroa, nem pela Onda de Vida, nem pelas Portas, porque
você se tornou – em parte, eu diria – o Todo, o Grande Todo.
E, portanto, tornando-se o Grande Todo, você se apercebe de que você não está em nenhum
lugar aqui, nesse mundo, que isso não provoca, por vezes, simplesmente, excessos do mental,
mas não provoca danos, porque a alma em curso de dissolução não pode mais dar meia-volta.
A partir de seu reencontro e de sua fusão com a Luz, os processos de desaparecimento da
alma encadeiam-se, traduzindo-se por essas dores ao nível da Porta AL ou da Porta Unidade,
mas, também, ao nível da Porta KI-RIS-TI, com, por vezes, o sentimento de uma dor intensa,
orgânica, profunda, o que ela não é, obviamente.

Assim, portanto, permanecendo tranquilo no curso da dissolução da alma, se isso está em


curso, você poderá, sem dificuldade alguma, doravante, viver o que lhe propôs Uriel, ou seja, o
alinhamento completo na mesma vibração, no mesmo Amor, dos diferentes componentes
exteriorizados de si mesmo que se manifestaram através do corpo de Existência, ou seja,
naquele momento, você transcende e ultrapassa o corpo de Existência.
Você não está mais interessado nesse corpo de Existência e, entretanto, você está plenamente
vivo, plenamente presente na vacuidade e na plenitude.
Naquele momento, a Graça será onipresente, ela se reatualizará em você, a partir do instante
em que você pensa em Cristo, a partir do instante em que você pensa em uma de nós, mas,
também, em si mesmo, não como pessoa, mas como coração ardente de Amor, como coração
que irradia esse Amor, sem mesmo, querer, sem, mesmo, decidir isso e sendo afetado, cada
vez menos, pelas circunstâncias da vida comum.
Não há um desengajamento, há, realmente, um desaparecimento; isso não é uma fuga, não é
você que decide, mas é o que você percorre e o que você é, doravante.
Eu o informo porque isso vai tornar-se cada vez mais potente, cada vez mais importante e cada
vez mais flagrante.

Assim, portanto, isso pode causar formas de incompreensão entre uns e os outros, o que dá a
ver, efetivamente, para aquele cuja alma persiste, uma escuridão ou, mesmo, um
desaparecimento da vida, o que não é, absolutamente, o caso.
É um desaparecimento desse mundo e um aparecimento na Vida que não inter-reage mais
com esse mundo, o que lhe dá a viver episódios de desaparecimento cada vez mais longos no
tempo.
No retorno desses estados, a Alegria é onipresente.
Assim que há as contrariedades habituais da vida, você não é mais afetado por isso.
Você as vê, mesmo se o mental manifeste-se, você sabe que isso não é você, você sabe que
você não está implicado nisso, que você é, talvez, afetado, mas isso faz apenas passar e não
pode permanecer, em circunstância alguma.

Assim, portanto, aí estão meios muito simples de posicionar-se e de ver claro onde você está.
Cabe apenas a você, depois, se você o deseja, modificar isso, não em relação a uma mudança
de escolha, porque isso é impossível doravante, mas, simplesmente, para assumir esse
momento que se desenrola e deixar o Apelo de Maria realizar o que não pôde, talvez, para
você, ser realizado, de momento.

De qualquer forma, independentemente de todas as percepções do fogo vital ou do Fogo


vibral, a consciência pura é capaz de verificar sua própria transparência ou não.
Essas características que você observa, você não toma, necessariamente, mais distância em
relação às suas emoções, ao seu mental ou a uma causalidade qualquer, mas você está mais
lúcido sobre o que se joga.
Então, é claro, se há uma forma de distanciamento entre seu querer e a vontade da Luz, resta-
lhe a impressão de ter uma distância a percorrer, de fazer algo, de trabalhar, de estar ativo.
De qualquer modo, isso não mudará, exceto pela Graça Mariana, que nós denominamos o
Apelo.

Esse Apelo é formulado a partir de agora, pelo desconforto que você vive, se esse desconforto
parece-lhe crescer e não apaziguar-se e afastar-se de você.
Esteja certo de que, naquele momento, a Graça Final abençoará você e encarnará em você.
Simplesmente, o período é para viver, aqui, é esclarecedor para cada um de vocês, ele é
esclarecedor para suas relações e, se tudo vai bem, se a alma é totalmente dissolvida, você
chegará, realmente, à percepção clara e consciente da ilusão, tal como ela foi definida por Bidi:
você verá tudo isso como uma cena de jogo na qual cada um toca uma partitura, partitura
alterada pela privação da conexão à Fonte que causa, por vezes, uma espécie de cacofonia
vibratória.
Mas tudo isso participa de seu equilíbrio e sua Liberação final, quaisquer que sejam suas
escolhas, o que quer que você pense, o que quer que imagine.
Há uma adequação, isso foi dito, absolutamente total, não, unicamente, nós dizemos que cada
coisa está em seu lugar, mas que cada coisa, cada pessoa, cada situação estará, muito
exatamente, no lugar necessário para a manifestação da Graça e para o Apelo de Maria e,
portanto, dar-lhe-á a viver a estase, esse momento de Face a Face no qual absolutamente
nada do que não é luminoso poderá, ainda, ser colocado em algum lugar.
Haverá plenitude, a atualização total e imediata do Juramento e da Promessa traduzir-se-á
pela imersão na Luz Branca, quando todos os marcadores desaparecem e, ao mesmo tempo,
a Alegria cresce, cada vez mais.
O Amor nasce no interior de seu peito, não há mais necessidade de Canal Mariano, nem de
Onda de Vida, nem de qualquer Porta que seja, nem de qualquer Estrela que seja.
Isso está bem presente, mas não interessa mais a consciência, porque ela ultrapassa esse
estado da observação, esse estado da conscientização, superou, portanto, toda forma e toda
identificação a uma forma, mesmo nos mundos os mais etéreos.
Aí está a verdadeira Liberação; ela não deve ser procurada, porque, quanto mais você a
procurar e, sobretudo, durante este período, mais ela lhe escapará e mais ela se afastará.

Em resumo, você deve conformar-se ou ao impulso da alma ou ao impulso do Espírito.


Não há valor, não há diferença, há, simplesmente, preferências que se exprimem, concretizam-
se e atualizam-se.
Nada mais há que não isso, e tudo o que permite isso é o Amor.
Quer você o veja ou não, quer você o aceite ou não, quer você o viva ou não, a Essência do
Amor é, realmente, o que será revelado: sua Essência e nossa Essência comum, tudo é Um, o
resto é apenas ilusão.
Então, é claro, dizer isso quando se está, ainda, inscrito na personalidade e submetido nas
oposições bem/mal desse mundo pode, por vezes, ser difícil a suportar, a encaixar e a
transcender.
Mas eu os tranquilizo, a partir de ontem, isso se tornará muito mais fácil no caminho da
dissolução.
Isso não quer dizer que será muito mais difícil no caminho da persistência da alma e sua não
dissolução, mas você viverá o que há a viver, o combate do bem e do mal, a oposição entre as
diferentes partes de você mesmo, como com os diferentes seres que você reencontrar.
Mas isso não tem qualquer importância, porque você terá, também, a possibilidade de prender-
se, nesse caso, ao que apareceu um dia, que é a Luz, a vibração das coroas radiantes, o fogo
vital e o Fogo vibral.

Assim, você compreendeu, quando há persistência da alma há persistência dos desejos,


quaisquer que sejam, há necessidade de fogo vital, há necessidade de amar essa vida, mas na
materialidade que ela propicia e não em sua Essência, o que se traduz, obviamente, por
modificações importantes para uns e para os outros, mas que não vão, verdadeiramente, na
mesma direção.
E cada dimensão, cada direção é tão respeitável quanto aquele que é liberado vivo.
Simplesmente, vocês não estão, todos, na mesma idade, mas são, todos, confrontados ao
mesmo evento, porque se trata de um evento coletivo.
Ninguém poderá escapar do Retorno da Fonte e do retorno da Liberdade, mas a Graça é total.
Se você decide permanecer nessa persistência da alma, porque ela é evidente para você e
será cada vez mais evidente, nada há nem a lamentar nem a esperar, ainda menos;
permaneça nisso e deixe trabalhar Maria, deixe trabalhar a estase, no momento em que ela
chegar.
Você não tem, tampouco, que procurar instantes futuros, porque os instantes futuros misturam-
se ao instante presente, tudo se desenrola no mesmo tempo, nós já dissemos isso: não há
nem passado nem presente nem futuro.
Então, aqueles que viveram a Luz e que mantêm a alma, por escolha da própria consciência,
são, talvez, chamados a ver mais coisas, além do que aqueles que nada veem, ver as
situações, ver e perceber as diferenças entre o bem e o mal, ver e perceber as diferenças entre
a Luz e a sombra.
É, simplesmente, seu olhar que vai dar-lhe sua verdade a viver, em função do que vive sua
consciência.
O que se manifesta a você, tanto nesse corpo como em seu exterior, em suas circunstâncias
de vida como no Amor que você manifesta, é cada vez mais evidente.
Nada há a fugir, nada há a esperar, há apenas a assumir: isso se chama a Autonomia e a
Liberdade, mas, também, a responsabilidade.
Não se julgue, não julgue ninguém, simplesmente, aquiesça ao que há para a consciência de
cada um, para o Amor de cada um, por sua capacidade de Amor maior ou menor, resultante da
existência da alma ou da existência de véus ainda não dissolvidos.

Estar presente é, sobretudo, estar lúcido, não é continuar a fazer ou agir, é, antes de tudo e
acima de tudo, viver a Luz, mesmo se, depois, haja dificuldades para essa Luz exprimir-se em
alguns recantos de suas relações ou de suas personalidades presentes, eu o lembro, até o fim,
isso não é grave, porque a Luz está presente e ela se colocará, necessariamente, mesmo se,
naquele momento, você tenha dificuldade para pôr o Amor à frente e que ele, ou a situação
que está à sua frente, tenha colocado o Amor atrás.
Nada há a retificar, nada há a reequilibrar por você mesmo, porque é a Luz que se encarrega,
a partir do instante em que você se desengaja, não da vida, mas dessa dualidade ou dessa
problemática.
Assim, portanto, você constata, em definitivo, há apenas duas possibilidades: à época, nós
havíamos dito o Amor ou o medo, hoje, nós dizemos, simplesmente, a Liberdade do Amor para
o conjunto, ou a privação do Amor para alguns ou para algumas zonas de vocês.
Isso não quer dizer que seja negro, isso não quer dizer que seja bem ou mal, mas que isso faz
parte das partituras a tocar, isso faz parte dos atos e das cenas de teatro que não foram
concluídas e que a alma tem necessidade de concluir, qualquer que seja o tempo coletivo que
esteja aí.
Assim, portanto, quando nós dizemos que cada coisa está em seu exato lugar, e isso segue
um plano perfeitamente orquestrado pela Inteligência da Luz, pela Transparência da Luz e pelo
desaparecimento total de toda sombra nessa Terra que vive, ela também, nesse momento
mesmo, sua Ascensão.

A Ascensão da Terra, a Ascensão individual já começou; a Ascensão coletiva também, desde


ontem.
Esse lapso de tempo que lhes resta, até o aparecimento da Estrela, é um tempo que deve ser
aproveitado para cultivar a Paz.
Isso não quer dizer desengajar-se do que a vida deu-lhe a fazer, mas fazê-lo, justamente,
estando desprendido, estando não implicado, sendo, simplesmente, como alguém que
desempenha, em uma cena de teatro, um papel, mas que não é esse papel nem essa função.
Assim, portanto, você chegará à Liberdade e à Liberação sem qualquer dificuldade, a partir do
instante em que você deixa as dificuldades resolverem-se, não sozinhas, mas pela Inteligência,
unicamente, de Cristo e da Luz.
Quando Cristo dizia: «Vocês serão dois, reunidos em meu Nome», mesmo com opiniões e
posicionamentos diferentes, exemplo de um irmão prosseguiu a alma e cuja alma
permanecerá, e outro irmão, cuja alma não existe mais, absolutamente, o Espírito manifesta-
se, completamente, para essa alma que não é mais uma alma, mas que é apenas uma pessoa
que se tornou muito simples, sem esperança, sem vida passada, sem futuro, simplesmente,
que se instala, cada vez mais, no instante presente, e que será vista, do outro lado, como uma
negação da Vida; é claro, ver o nada, para aquele cuja alma resiste ou cuja alma assegura a
necessidade de manifestação, a necessidade de consciência em um sistema carbonado,
mesmo ela resolver-se-á pela Presença de Cristo entre vocês dois.

Não há, portanto, nem em um sentido nem no outro, nem em um caso como no outro, que
querer agir, querer resolver, querer interferir com a ação da Luz.
É claro, não é a mesma coisa se, no curso, tanto da dissolução quanto do retorno da alma à
sua existência, há manifestações corporais que necessitam de uma ajuda.
Naquele momento, você tem, à sua disposição, todas as técnicas que já utilizaram
anteriormente e que permanecem válidas e valiosas.
Simplesmente, seu posicionamento, sua leveza, também, não serão as mesmas: em um caso
há implicação na emoção, implicação no mental; no outro caso não há mais mental, mais
emoção ou, então, há uma clara visão do momento em que o mental ou a emoção põe-se no
trabalho, criando, realmente, a percepção de que essa emoção e esse mental não são você.

Similar para o corpo


Você não desertou do corpo; eu o lembro de que o corpo físico, além de seus envelopes sutis,
está, de algum modo, sendo absorvido, metabolizado e dissolvido pelo corpo de Existência,
pela Inteligência da Luz, pela presença de Cristo e de Uriel, pela nova tri-Unidade.
Tudo isso se faz sem sua intervenção, seu seus desejos, sem seus anseios.
Não há mais projeções possíveis, há, simplesmente, e cada vez mais, a presença do instante
presente, que se basta por si mesma, porque englobam os três tempos.
Ela engloba todas as oposições, todas as contradições em uma verdade que é bem mais
ampla, bem mais Una, e que eu qualifico, com foi nomeado pelo Arcanjo Anael, de Verdade
Absoluta, que não sofre qualquer contradição, qualquer oposição, qualquer luta e qualquer
esperança, porque tudo ali está incluso, tudo ali está presente na mesma vibração, aquela da
Consciência Unificada à Fonte, aquela que atravessou a Fonte para juntar-se ao seu estado de
Eternidade, no qual nada mais há, nem forma, nem consciência, simplesmente, no retorno
desse estado que não é um, a manifestação da Morada de Paz Suprema que basta para
preencher seus dias, a partir do instante em que você pensa nela.

Então, é claro, há, nesse mundo, um episódio de resolução ou, se preferem, de confrontação
final, no qual tudo o que deve exprimir-se e que não foi exprimido até o presente, deve sair e
voltar a sair: o conjunto de crenças, o conjunto de convicções errôneas, o conjunto de erros,
manifestados e traduzidos por todas as religiões, sem qualquer exceção, são atualizados e
desvendados.
Obviamente, conduzindo ao que foi nomeado o Apocalipse, em sua fase final, que é uma fase,
eu os lembro, antes de tudo, de Revelação, mesmo se provoque o desaparecimento do
efêmero, na totalidade.
Mas se vocês estão, ainda, no efêmero, isso pode induzir, é claro, necessidades de preparar-
se, necessidades de procurar, necessidades de estabilizar e provocar, talvez, ressurgências de
medos.
Mas esses medos, mesmo se vocês estejam na perpetuação da alma, não poderão, jamais,
durar muito tempo, mas eles estarão, é claro, mais presentes em relação àquele que não é
afetado por qualquer fim do mundo, que não é afetado por qualquer vibração, mesmo se ele as
viva, nem mesmo por seu corpo de Existência.

Aquele que consegue permanecer, sem o querer, simplesmente porque é sua linha de menor
resistência, permanecer no Centro do Centro, no Coração do Coração, na Morada de Paz
Suprema, verá o momento da Graça proposto por Maria como uma Liberação final.
Quer esse corpo permaneça ou não, isso não tem qualquer importância porque, naquele
momento, a liberação é total.
Qualquer que seja o destino desse cormo, você não é mais concernido, porque seu corpo de
Existência está ativo e permitirá a você bem mais do que o que permitia esse corpo físico.
Não haverá, portanto, interrupção da consciência, nem para aqueles cujo Espírito está
revelado, completamente, nem para aqueles cuja alma persista na experiência da encarnação
carbonada.

Assim, portanto, há um espaço de reconciliação, um espaço de Graça, um espaço de


unificação que corresponde, inteiramente, à estase, que dará, a cada um, a oportunidade de
verse tal como é e não tal como ele acredita que é.
Em relação a isso, não é um julgamento, no sentido estrito, mesmo se isso se chame o
Julgamento Final.
Isso quer dizer, simplesmente, em linguagem que eu qualificaria de espiritual, que o
Julgamento Final é apenas a colocação na Luz do que se opõe à Luz e à sua dissolução, tanto
em vocês como em seu exterior.

Se você aceita esse princípio, apreenderá, facilmente, que todo medo desse futuro é apenas o
medo manifestado pela pessoa, pela alma; o Espírito não conhece o medo, ele pode conhecer
o sofrimento, é claro, mas ele não é afetado da mesma maneira que aquele que permanece na
alma.

Aí estão os elementos a observar, de maneira muito simples, no que se desenrola e será cada
vez mais aparente doravante.
Assim, portanto, seu marcador será tomado, cada vez mais, em relação ao ponto de vista da
consciência pura e não mais em relação ao jogo da personalidade ou da alma, mesmo se ela
exista até o momento da passagem, até o momento da estase.
Aí, as coisas – na saída ou no curso desses três dias e três noites – tornar-se-ão muito mais
fáceis a viver, porque será o que haverá a viver, quer você esteja liberado da alma ou, ainda,
submetido à alma, é, exatamente, a mesma coisa, ou seja, o retorno à sua Eternidade, o
retorno a uma de suas Linhagens Estelares, o retorno à sua Origem Estelar, o retorno à
experiência carbonada livre e, para alguns, a experiência dos mundos carbonados, porque seu
valor de combate é absolutamente real, mesmo se não esteja voltado para os bons alvos.
Corresponde à integração do Si que poderá, então, manifestar-se no papel e no âmbito da
liberação completa de um Sistema Solar, disso o Comandante já falou, perece-me.

Então, eu lhes proponho colocar-nos, juntos, além das palavras e além de minha Presença e
além de cada uma de suas Presenças, para colocar-se na Eternidade, para colocar-se na
Transparência, na Alegria e, como disse o Arcanjo Uriel, no Amor.
É claro, eu desconfio que haverá questionamentos em relação ao que eu acabo de dizer, vocês
encontrarão as respostas de minha parte, ou de outras partes, nos momentos de questões, ou
seja, do que constitui, propriamente ditos, as Publicações da Ascensão desse mês de fevereiro
de 2015.

Assim, portanto, permanecemos agora um instante, um momento fora do tempo, no que é, de


toda a Eternidade.

Eu os amo, eu os abençôo e eu sou vocês, cada um de vocês, e é isso que há a viver, no


espaço de seu coração, no espaço do Silêncio.
Vamos começar agora.

... Silêncio...

Eu sou Ma Ananda Moyi, e eu lhes dou a minha Paz.

Pelo Amor e no Amor, eu permaneço em vocês, como vocês permanecem em mim, na


Eternidade...

Até breve.

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MARIA – Nós lhes oferecemos a doçura e a Graça.

Meus filhos bem amados, recebam todo o meu Amor.


Eu venho acompanhada dos Melquisedeques, assim como de minhas doze Estrelas.
Cada uma vem colocar-se ao redor de vocês, oferecendo-lhes a doçura e a Graça de que nós
Somos e de que vocês São.

Em um primeiro tempo, nós lhes propomos acolher essa Graça e comungar, todos juntos, de
Coração a Coração, em um único Coração de Amor.

Meus queridos filhos, eu venho embalá-los nesses tempos, nesses tempos de Graça e tão
tumultuosos, do ponto de vista de sua personalidade.
Eu venho acalmá-los, suavizar tudo o que pode ser, ainda, pesado sobre seus ombros e em
seus corações.

Este período, como vocês sabem, é primordial, no qual nós lhes pedimos e insistimos para que
cada um de vocês se coloque no Coração do Coração, no Coração da Graça, em nós.
Nós estamos com vocês, nós estamos em vocês, nós somos vocês.

Meus queridos filhos, sejam o que vocês são.


Sejam a Alegria a cada instante, sejam a Paz, porque é sua verdadeira natureza.
Hoje, acompanhada de minhas doze Estrelas, gostaríamos de oferecer-lhes um Canto de
Graça, tocando, assim, diretamente suas estruturas, para acompanhá-los neste período e para
ajudá-los a entrar, diretamente, em sua Eternidade.

Cada uma de minhas Estrelas vem saudá-los, de Coração a Coração.


Agora, nós os convidamos a acolher esse Canto, esse Canto de Graça.

… Canto Vibral...
Bem amados, em um único Coração, em uma única Dança, sejamos o Amor, sejamos,
novamente, plenamente unidos, tirando todas as máscaras, além de toda identificação, além
de todos os papéis.
Sejamos essa Alegria que se revela a cada instante, a partir do Coração do Coração, ao qual
vocês têm acesso a cada instante.
Também, e é para isso que nós insistimos sobre o instante presente, saborear a Vida, para que
a Vida saboreie vocês.
Que a Vida possa fluir plenamente, sem obstáculo e sem interferências, a cada instante de sua
vida e o que quer que aconteça.
O que quer que aconteça, queridos filhos, tenham fé nessa força que os habita e que é sua
natureza.

A Graça embala vocês, vocês são a Graça.


Eu sou o que vocês são, além de todo o papel de Mãe; eu sou vocês, como vocês são eu.
Permitam-se isso, permitam-se essa evidência.
Nós somos, cada um, uma faceta de um grande diamante de Amor que se saboreia a cada
instante.
Voltem a esse ponto, nesse espaço que está aí, para além de qualquer mundo, para além de
qualquer jogo, há apenas isso, queridos filhos, há apenas isso.
E vocês são esse Coração que se revela, que canta a Alegria, que dança a Vida, que É,
simplesmente.

Então, chamem-me durante esses momentos, quando vocês se sintam desamparados, um


pouco perdidos ou um pouco sozinhos, e eu virei inundá-los desse Amor comum, que os ajuda,
assim, a reencontrar, plenamente, essa Eternidade, essa Vacuidade, para além de toda
Presença, no coração do Infinito, o que lhes permite, assim, soltar todas as máscaras.

Nós somos Um.


Eu os abençôo, meus queridos filhos, e eu me regozijo com esses instantes de Graça que
vocês vivem.
Então, esses instantes, eu os vivo em vocês, com vocês, uma vez que eu sou vocês.
Então, fiquem tranquilos e lancem-se na água, lancem-se nesse banho, nesse banho de Amor
que está aí, que sempre esteve aí.
Eu sempre estive aí, meus filhos bem amados.

Então, eu lhes peço, a partir de agora, e isso até o meu Apelo, para manifestarem a Alegria,
quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, quaisquer que sejam as adversidades ou,
mesmo, as alegrias desse mundo,
Estejam nessa Alegria verdadeira do Coração, nessa Graça.
E que Ela se desdobre ao infinito.

Eu os tomo em meus braços, eu os cerco com todo o meu Amor e, acompanhada de minhas
doze Estrelas, nós viemos acariciar seu coração nesse instante, e depositar sobre vocês mil
graças, como pétalas de rosa que vêm ungir seus passos nesses tempos, que perfumam suas
vidas com nossa Presença, com nossa Graça.
Nós permanecemos com vocês e em vocês para sempre.
Eu os abençôo, queridos filhos, e digo-lhes até muito em breve, como até cada instante, no
Coração.

Fiquem unidos, mais do que nunca, uns com os outros, como eu estou unida a vocês.

Até breve, com todo o meu Amor

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O Canto Vibral pode ser ouvido no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=qjs7ZKnRV80&feature=youtu.be

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CRISTO – E eis que Eu venho... pedir-lhe sua amizade, seu Amor.

E eis que eu venho, amados do Um e filhos do Amor.

Eu virei como um ladrão da noite, em seu Templo.


O anúncio de minha vinda em seu Templo e minha instalação para sua Eternidade, no que
vocês são, foi preparado por múltiplos elementos, por múltiplas coisas.

Amem-se como eu os tenho amado e como eu os amo, amar sem desvio. Sem limite, sem
ração é a mais bela das luzes possíveis nesse mundo que não é seu mundo e, no entanto, que
vocês pisam com seus passos.
E eu venho, para cada um de vocês, pedir sua amizade e nosso Amor.

Tudo está pronto, tudo está concluído e, enfim, tudo começa.


Eu virei no momento oportuno, não, unicamente, em vocês, meus amigos, mas, também,
diante de cada irmão e cada irmã, quaisquer que sejam suas andanças, qualquer que seja sua
recusa, propor a mesma amizade, aquela da Verdade, aquela da abundância, aquela da
Transparência.
Eu nada peço a vocês, eu venho, simplesmente, esperar, como vocês mesmos têm esperado
nesse dia.

O tempo da espera não é um tempo vão, é o tempo que lhes foi outorgado para levar a efeito
nossa amizade e nosso Amor.
Alem disso, pela Graça dos Arcanjos, pela Graça dos Anciões, pela Graça das Estrelas e de
minha Mãe, pela Graça do conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, o
caminho está aberta.
Os véus estão dissolvidos, o que põe a nu a Essência do Amor que são.

Então sim, eu virei, em cada um, apresentar-me, nomear-me e, se vocês aceitam, nada mais
manter-se-á diante de nossa Presença unida, na verdade do Amor Um.
Nenhuma falha nem qualquer sombra podem, se vocês o desejam, resistir à nossa amizade.
Nada mais há a preparar, doravante, que não a minha vida; nada mais há a esperar, uma vez
que tudo já está aí, nesses tempos nos quais tudo se revela, como eu havia revelado, por
minha vez, ao bem amado João, aquele que primeiro pôde perceber a totalidade de meu
retorno, a totalidade da Verdade e a ação do Supramental, da Inteligência da Luz nesse
mundo, que lhes devolve o fio condutor de sua Eternidade.
E eis que eu venho, com a espada afiada, para restituí-los ao que vocês desejam, para restituí-
los ao que vocês vibram, em acordo com o Espírito ou em acordo com a alma, conforme a
intensidade de nossa amizade e de nosso Amor.
Eu venho selar e desatar, ao mesmo tempo, a Promessa e o Juramento e, também, liberar a
carne, sua carne, para que a Ação de Graça seja seu quotidiano na Eternidade, na qual
nenhuma noite pode colocar-se, na qual nenhum obstáculo pode levantar-se.

Você, quem quer que você seja, o que quer que você manifeste, o que quer que espere ou
tema, a minha amizade e o meu Amor são os mesmos.
Uma Mãe ama cada um dos filhos, e seu Filho ama todos os seus irmãos e irmãs do mesmo
modo, com a mesma intensidade, sem noção de retribuição, sem noção de recompensa e,
ainda menos, de punição, porque são vocês mesmos que julgam, à luz de nossa amizade, ao
peso de sua densidade da Eternidade, no momento em que eu me instalar.
Em você, em cada um de vocês jogar-se-á nosso Reencontro, o que faz de vocês os Filhos
Ardentes do Sol, os Filhos da Luz, estandartes da Luz, que se banham e irradiam da Vida Una,
do Amor Um.
Nós dançaremos, juntos, a Dança da Eternidade.

E eis que eu venho, já, em cada um de vocês, pessoalmente, antes de vir para o conjunto de
vocês, em sua totalidade, em sua humanidade Una, em sua humanidade que já escolheu
outros caminhos que não a minha amizade e para a qual a mesma Graça será atribuída.
Cada um escolherá, eu diria, em sua consciência ou em sua alma e consciência, ou, mesmo,
em sua recusa, cada um experimentará a ressonância do Amor que ele deu, do Amor que ele
se deu e do Amor que ele recebeu, que testemunha, assim, por si mesmo e por mim, em nossa
Eternidade Una.

Filhos Ardentes do Sol, queima em vocês a Eternidade.


Eu venho amplificar o Coração Ascensional e iniciar sua Ressurreição com vocês, na oração e
na Graça.
Minha Mãe vem dizê-lo a vocês, enunciá-lo, claramente, sussurrar-lhes em sua alma ou em
sua consciência, imprimindo, nessa carne, o Fogo do Amor, o Fogo do Espírito e o Fogo da
Verdade.
Pensem em mim como eu penso em vocês, bem longe do âmbito histórico, ainda mais longe
de qualquer âmbito religioso.
Eu venho cantar, em vocês, o Canto da Liberdade, o Canto dos ateliês da Criação, eu venho
assistir à sua Ressurreição, na Alegria perpétua.

Eu nada mais lhe peço do que estar presente, do que enfrentar e deixar-me, enfim, o lugar que
é aquele de sua Eternidade, que é aquele de nosso Amor.
Eu venho apenas pedir-lhe para responder ao que É, ou ao que não é, ainda.
Eu venho dizer-lhe, hoje: não tenha medo, ponha o Amor ao centro, ponha o Amor à frente,
ponha o Amor atrás, ponha o Amor à esquerda, o Amor à direita, porque é o que você É.
Só os véus ocultou de você essa verdade essencial, sem a qual, mesmo você não poderia
colocar seus pés nesse mundo.
Apesar das ilusões, apesar das mentiras, você está aí, na vida e na Verdade.

Eu venho mostrar-lhe seu Caminho, sua Verdade e sua Vida.


Eu nada mais pedirei do que o partilhar sua amizade comigo e com todos aqueles de vocês
que se reconhecerão, pelo coração e pelo Espírito, que ilumina, com suas Lâmpadas
despertas, o que deve sê-lo, o que deve dissolver-se na Lei da Graça.
Eu venho dar-lhes a bênção do Pai.
Eu venho restituí-los a si mesmos.
Nenhum conhecimento, nenhuma pergunta tem necessidade de ser formulada, porque o que
eu vejo e o que eu verei é, simplesmente, a maneira pela qual vocês têm amado.
Nenhuma história nesse mundo tem valor em face da Eternidade, nenhum papel, nenhuma
função é mais elevada do que outra.
Aqueles que quiserem elevar-se, sem passar por nossa amizade, serão rebaixados; aqueles
que eu encontrar na Transparência, na esperança a mais nobre e na Transparência e
sinceridade não terão qualquer elemento de medo, porque o Amor os preencherá.
Assim é a minha amizade, assim é a nossa fraternidade, que supera todas as condições e
todas as circunstâncias em seu mundo.

Eu venho perguntar-lhe: «Você quer ser meu amigo, você quer ser o filho digno do Sol e do
Pai, você quer ser o digno filho de nossa Mãe Comum, soltando todas as zonas de sombra e
todos os medos que possam manifestar-se em você?».
Você se prende na rocha eterna de nossa filiação comum, aquela que não tem papel algum,
nem qualquer lugar na divisão, porque seu único lugar é aquele de sua Liberdade e de sua
Verdade, qualquer que seja ela.
Há apenas que aceitar e ninguém poderá subtrair-se de seu próprio peso por si mesmo.
A maneira pela qual você tem amado, não, unicamente, nesse instante ou nessa vida, mas na
resultante do conjunto de seus passos portados nesse mundo há muito tempo, revela-se a
você em sua nudez, em sua simplicidade e em sua beleza.

Eu venho dançar, com vocês, no Silêncio da Eternidade.


A esperança, a fé e, mesmo, a crença que vocês têm construído em meu Retorno em vocês
revelar-se-á Verdade absoluta.
Mesmo aqueles de vocês que não puderam ou quiseram amar como eu os tenho amado,
devido a sofrimentos, devido aos véus ou devido a circunstâncias específicas, nada mais têm a
temer de nosso reencontro porque, naquele momento, também, nós poderemos, qualquer que
seja seu estado, e se vocês o aceitam, construir, juntos, instantaneamente, a ponte da Graça
para sua Eternidade, porque eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.

Eu virei, também, assim, pedir-lhes, se já não foi feito, para deixar morrer o que não quer o
Amor, tanto em você como em cada um, respeitando a liberdade e a escolha da viagem da
alma ou da nudez da consciência.
Filhos do Um, filhos nascidos pelo Amor e do Amor, eu venho nomeá-los e chamá-los para
serem inscritos no Livro de Vida Eterna, que não conhece nem início nem fim, no qual toda
vida é-lhes oferecida na maior das compaixões e na maior das liberdades possíveis e
inimagináveis.

Em seu Templo, como em cada faceta de sua consciência, você ali encontrará a minha
Presença e a minha radiância.
Eu sou o consolador, eu sou aquele que corta o que deve ser cortado, na liberdade e em
acordo com suas escolhas e a ressonância maior ou menor de sua verdade com a Verdade de
Amor.
Os sinais de meu Retorno, de maneira visível nesse mundo e não, unicamente, em seu
Templo, serão evidentes para cada um de vocês, diante da realização de inumeráveis sinais e
visões transmitidos ao bem amado João.
Nesses tempos tão intensos, não lhe resta mais do que depor todas as armas do medo, depor
todas as suas dores aos meus pés, para que meu Coração as absorva.

Eu sou a consolação, eu sou a esperança e eu sou, sobretudo, o que vocês são, na


Eternidade: o Filho Ardente do Sol, cuja Paz e Alegria não conhecem qualquer trégua nem
qualquer sedação.
Eu sou o Templo da Liberdade, o Templo da justiça, o Templo da equidade, o Templo da
Verdade, e meu Templo é seu Templo, e meu Coração é seu Coração.

O que você pode temer, você que, mesmo os medos representam, em definitivo, apenas o
sentimento da falta de Amor para consigo mesmo ou para com a Fonte, para com seus irmãos
e irmãs e para com as feridas da vida?
Eu venho tirar todo sofrimento, na condição de que você aceite entregá-los a mim, para que eu
me encarregue.
Eu apenas tenho necessidade de um sinal de seu coração, apenas tenho necessidade de sua
atenção, e eu venho responder ao conjunto de suas necessidades.

A Luz da Verdade, a Luz que revela bate não, unicamente, à porta de seu Templo, mas já há
alguns dias, abriu o que restava a abrir para viver a última Páscoa, aquela de sua Ressurreição
ao mesmo tempo que minha Ressurreição.
Não me espere na carne porque, senão, você será enganado, mas seu coração não pode
enganá-lo, só o intelecto pode enganar.
Nós nos reconhecemos e reconheceremos no Amor que brilha diante de nós, em nosso
coração e em nossa fronte, porque você também, se o deseja, você é o ungido do senhor,
aquele cuja unção colocou o bálsamo da cura, o bálsamo da Alegria.

Quando eu lhe pergunto se você quer ser o meu Amigo, eu nada mais peço do que deixar as
ilusões, deixar as crenças, deixar o que é falso, sem compromisso e na humildade.
Os tempos estão consumados, isso vocês sabem. E o que se consuma, agora, é apenas
justiça e Liberdade.
De nosso reencontro decorrerá seu lugar.
Nenhum lugar é melhor do que outro, nenhum mais elevado do que outro, há apenas Amor ou
não amor, e o não amor é nada, ele é apenas, eu diria, uma forma de máscara cuja tradução é
o medo, mas que nenhum sentido tem na Eternidade.

Eu o lembro de que você não poderá levar, de maneira geral, nem seus medos nem seus bens,
nem qualquer aquisição desse mundo, porque eu o quero nu, porque eu o quero tal como você
é em Verdade, e não tal como você mostra a esse mundo o que ele espera de você.

Eu sou sua verdadeira Família, aquela na qual não há nem chantagem nem sofrimento, nem
condicionamento nem violência, porque eu venho cortar e eu venho em paz, como poderia ser
de outro modo?
Os tempos do medo terminaram, a Graça preenche-o, de maneira natural, de todos os
atributos do Amor, de toda a Verdade do Amor.
Você nada mais tem a projetar, você nada mais tem a esperar, porque isso é agora.
Tudo o que será observado na superfície desse mundo, como em toda consciência, é apenas a
revelação do Amor.
Só sua forma ilusória pode ali ver outra coisa, só a adesão a si mesmo, de maneira
incongruente, pode privá-lo de nossa amizade.
É preciso, para isso, que você deponha todos os seus fardos, é preciso, para isso, que cada
um de vocês acolha, de braços abertos, a Verdade de nosso Pai e de nossa Mãe, colocada
onde se situa a ardência do Espírito, a ardente sede de seus reencontros consigo mesmo.

Minha presença far-se-á cada vez mais sensível, do mesmo modo que aqueles que os
acompanharam e cuja ronda estabelece-se, doravante, na integralidade, em seu coração e em
nenhum outro lugar, o que lhes favorece, mesmo, dissolver tudo o que não é a expressão e a
manifestação direta do Amor puro, do Amor incondicional e do Amor Verdade.
É impossível, nesse nível, ser enganado ou enganar-se, porque sua esperança em minha
Presença pôs fim às veleidades de dualidade impostas por esse mundo e por seu efêmero.

Nesses momentos específicos, e quando do momento do Apelo, você compreenderá e viverá,


por si mesmo, a Verdade do Amor e a verdade do que não é amor, quando de nosso
reencontro e de nossa amizade.
Lembre-se de que a principal manifestação do Amor é a Alegria, o Amor basta-se a ele mesmo,
nossa amizade basta-se a ela mesma, ela é a totalidade, ela é, também, cada particularidade
nesse mundo também e, eu diria, apesar de tudo.
Seu estado atual, seu estado em curso de instalação faz apenas mostrar-lhe a distância ou a
proximidade que existe entre você e eu.
Nessa ausência de distância haverá concordância, haverá êxtase e haverá contentamento nas
Moradas do Eterno, nas Moradas de suas origens, em múltiplos espaços nos quais não pode
existir sombra nem sofrimento nem resistência.

Eu não venho pedir-lhe para seguir-me, eu venho pedir-lhe para ser o que você é,
transcendendo ou esquecendo-se de tudo o que faz sofrimento, de tudo o que dá medo, de
tudo o que pode obstruir ou perturbar nossa amizade.
Nossa amizade é uma segurança na Verdade.
Eu não venho, portanto, pedir-lhe para seguir-me, mas ser o que você é e percorrer as esferas
da Eternidade, se tal é seu estado, se tal é seu estado, se tal é sua consciência.
Cada lugar, cada consciência é respeitável, quer ela responda favoravelmente ou
desfavoravelmente à nossa amizade.
A Alegria de tal intensidade virá pôr fim, imediatamente, ao caso no qual selamos nossa
amizade, a todo sofrimento, a todo medo e preencherá você da Graça eterna do Amor e da
Alegria, sem justificação, sem razão, sem explicações, transcendendo as manifestações e
obstáculos do efêmero, fazendo queimar e dissolver tudo o que não tem mais razão de ser em
nossa amizade e nossa Liberdade.

Então, amados do Um, eu os quero em pé e inteiros, com tanta intensidade quanto possa
existir no coração de nossa amizade.
Qualquer que seja seu estado desse corpo, qualquer que seja seu estado de sofrimento
residual ou de medo, eu serei a cura e o desaparecimento de tudo o que possa perturbar ou
desacelerar nossa Verdade Una.

Em cada um de vocês está a mesma chama e a mesma intensidade e a mesma sede.


Eu venho perguntar-lhes se vocês querem viver na Eternidade, na qual a água de Vida não
pode faltar, na qual vocês são saciados, a cada instante de sua consciência, na qual a
Plenitude não pode deixar qualquer deficiência na perfeição da consciência Una e liberada.
Eu venho dá-los a si mesmos, porque eu sou Doação, na altura do que vocês têm dado e
distribuído, não por interesse, mas por espontaneidade e por verdade, sem outra implicação
que não a Doação de si mesmo à sua própria Eternidade.
Eu estarei no cruzamento de suas escolhas, iluminando-as com a mesma intensidade e a
mesma compreensão que não se importa com sua história pessoal, que não se importa com o
que pode restar, que resiste a si mesmo.
O que eu sou e o que você é ressoa na Graça, ressoa na Liberdade.
O que não é Amor não tem lugar no Amor, o que é Amor será devolvido ao Amor.

Amados do Amor, permitam-me, no espaço de nosso Silêncio, aproximar-me de nossa


amizade e, para alguns de vocês, que leem as minhas palavras ou que as escutam, então, a
completude apresentar-se-á no instante ou nos instantes a vir.
Isso está aberto a partir de hoje.

Assim, eu faço silêncio de minhas palavras, para dissolver suas palavras, assim:

… Silêncio...

Assim, eu posso dizer como meu Pai e nosso Pai disse, a Fonte: «Meu Amigo, meu Amado,
você quer sê-lo? Meu Amigo, meu Amado, você quer vivê-lo ou você prefere calar a escolha de
sua pessoa e de seu efêmero?».
Porque você deve escolher, você deve decidir, aí está a última Graça do Apelo de minha Mãe e
de meu Apelo, que não é outro que não o Apelo de seu coração à sua reunião e sua união à
sua Eternidade.
Eu não tenho necessidade de qualquer palavra nem de qualquer atitude, porque eu vejo o que
cada um de vocês é, foi e será, porque eu vejo, em cada um de vocês, a minha imitação, ou
não, seu desaparecimento, ou não, e nada nem ninguém poderá enganar-se e ali ser
enganado, porque a Graça da Verdade tomará todo o espaço e todo o tempo, vindo acordá-los
do interior, vindo mostrar-lhes, nessa reconexão, a Verdade que não tem início nem fim.

Filhos do Um, dancemos, novamente, a Dança do Silencio, no espaço da beleza, agora.

… Silêncio…

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e você é a Vida, a Verdade e o Caminho, porque nós
somos Um.
O sentido de toda separação deve apagar-se, ser queimado na indiferença e no Fogo do Amor,
para que meu pedido de amizade vista-se com todas as vestes do Amor.

Nesses instantes que vocês vivem, onde quer que estejam na superfície desse mundo, vocês
têm a mostrar não a pessoa, mas procurem bem, ao invés disso, em cada circunstância, em
cada olhar e em cada interação entre vocês, o olhar do Amor, o olhar do coração, façam calar
as palavras e pensamentos que nos afastam um do outro, aqueles nos quais há julgamento,
aqueles nos quais há desconfiança, aquelas em que há medo.
Não deem peso ao que já é pesado, atribuam todo o peso à Eternidade.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, eu lhes ofereço as minhas bênçãos, eu lhes ofereço o
que vocês são, além de todo o resto.
Eu lhes digo, no Amor, eu lhes digo: em nosso Amor.
Amemo-nos.
Eu lhes agradeço por terem me acolhido, eu lhes agradeço por terem me escutado, eu lhes
agradeço por me terem lido e eu conto com cada um de vocês, porque cada um de vocês é o
Único e o Amado do Um.

Eu sou Cristo, e eu os abençôo. Em seu nome, em meu nome e em nome de minha amizade,
como de sua amizade, se vocês a querem e, juntos, eu lhes digo não oremos, mas
permaneçamos na brilhante Luz da Verdade, agora e para sempre.
É tempo, agora, não de retirar-me, mas de retirar-me em vocês, aí, onde se encontra sua
beleza, que responde a cada solicitação, a cada pensamento, a cada vez que o Amor é
colocado à frente, eu estarei aí e vocês verão por meus olhos e sentirão por minha carne e
viverão em meu Espírito, que é o seu.

Eu repito, eu os amo e vocês são dignos e bem mais do que isso.


No Amor do Amor e em nossa amizade, eu me retiro em vocês agora.

Esse é meu verbo, inscrito no fim das Publicações de fevereiro, e eu responderei, em meu
nome, ás questões que vocês fizerem, para o fim dessa Publicação.

E eis que eu venho.

Segunda Parte

OMRAAM MIKAËL AÏVANHOV – PREPARAÇÃO PARA A REUNIÃO

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, e permitam-me


apresentar-lhes todas as minhas bênçãos e todas as minhas homenagens.
Eu estou aqui entre vocês porque, obviamente, vocês têm passado certo número de elementos
de que eu já havia falado há vários meses, não é?
Vocês passaram a atribuição Vibral.
Vocês passaram o cometa que passou no céu, que se traduz, para cada um de vocês, em seus
setores de vida que são concernidos, não todos, felizmente, mas enfrentam desafios.
Esses desafios não são nem retribuições nem punições, mas, simplesmente, para vocês, eu
diria, a maneira que lhes é oferecida de ajustar-se o mais finamente possível, eu diria, à
vibração de sua própria Existência, que lhes dá, por vezes, a observar ou humores ou
lembranças ou dores que estão aí, em definitivo, apenas para facilitar-lhes a adequação com
seu corpo de Existência, na totalidade.
Ou seja, prepará-los, de algum modo, para serem confrontados, para enfrentarem e
transcenderem, de algum modo, esse Face a Face entre o efêmero e o Eterno, ou seja, vocês
compreenderam, entre a lagarta e a borboleta.
O casulo teceu-se, progressivamente.
Vocês ativaram tudo o que conhecem: as Portas, as Estrelas, diferentes Coroas, diferentes
circuitos vibratórios, novos, também, há algum tempo, como lhes explicou No Eyes e, também,
em parte, um pouco, Snow, o que quer dizer que vocês reencontram sua Eternidade, através
dessas estruturas vibratórias vibrais que é o corpo de Existência, mas, também, eu diria, a
consciência da Eternidade.
E é-lhes dada – através de diversas manifestações, como eu o disse – a oportunidade de
verem-se sem hipocrisias.
Vocês sabem, à época, eu havia falado de poeiras que precisava remover.
Depois, eu havia dito que as poeiras, vocês as colocavam sob o tapete.
Em seguida, eu disse que se havia retirado os tapetes.
E, apesar disso, há os que não queriam ver alguns elementos que estavam inaparentes, seja
para si mesmo, seja para o ambiente ao redor de vocês, em todo o caso, para os seres que
vocês veem observar ao redor deles, uma vez que vocês mesmos estão ao redor deles; eles
estão ao redor de vocês.
São todas as relações que se estabelecem nesse mundo e não, unicamente, através do Canal
Mariano ou nossas Presenças.
E, se vocês têm manifestações de qualquer natureza que seja, eu os lembro de que não é o
momento de ir procurar porque há isso, porque há aquilo: isso nutrirá, sempre, o mental.
É, simplesmente, questão de ver, não de procurar uma explicação, mas de ver.
Portar a atenção, simplesmente, sobre uma emoção, sobre uma dor, sobre um ressentimento,
sobre não importa o que, porque o que quer que se manifeste não importa em qual relação,
com vocês mesmos ou com o ambiente, é, em definitivo, apenas questão disso, ou seja, ver as
coisas, aquiescer, nem culpa, nem responsabilidade, nem perdão para si ou para o outro, mas,
bem mais, transcendência, superação por abandono total, uma rendição total e cada vez mais
profunda à Luz.
E é aí que se situa, de algum modo, sua própria superação, que lhes permitirá, nos tempos que
estão em curso, viver, ao mesmo tempo, o Apelo de Maria, o Face a Face e passar, sem
obstrução do que é efêmero e termina, para o que é eterno e que é reencontrado.
Assim, vocês estão cientes de que nós intervimos, doravante, no modo questões/respostas.
Todos que nós somos, Anciões, Estrelas, Arcanjos e, talvez, outros também, se necessário.
Mas nós teremos uma proximidade, uma intimidade ao mais próximo, eu diria, do Coração do
Coração, através das respostas que nós lhes daremos que, obviamente, através de sua
intimidade, corresponderá, necessariamente, a todas as outras intimidades, porque tudo o que
se levanta, agora, são pontos essenciais, não para a atribuição – que já ocorreu, é claro – mas
para verificar, por si mesmo, onde você está.
Onde você se situa?
Você está apto a ser sua Eternidade, definitiva e irremediavelmente, o que quer que aconteça a
esse efêmero, tanto o seu como a qualquer outro?
Através do que você vive você vê, portanto, você atravessa o que há a atravessar para viver, o
melhor possível, seu Face a Face, seu enfrentamento, sua confrontação e sua própria
transcendência.
Portanto, tudo o que acontece faz apenas remetê-lo a si mesmo, não na busca de uma causa,
mas à sua Integridade na Eternidade.
E, através disso, não é questão de trabalhar nisso ou naquilo, a única coisa é verificar, por si
mesmo, se você se abandona, inteira e integralmente, à Luz.
Porque você sabe muito bem que, qualquer que seja a dor, qualquer que seja o ressentimento,
qualquer que seja o sofrimento ou qualquer que seja o elemento que perturbe, na consciência,
você terá, sempre, a capacidade de transcender isso.
Absolutamente, não pela vontade nem pela compreensão, sobretudo agora, porque, aí, você
reforça ou recria o quê?
A dualidade, ação/reação.
Mas você é capaz de desaparecer, totalmente, quer seja em face de uma dor, quer seja em
face de um ressentimento, para deixar aparecer o Amor?
Esse é o desafio.
Porque, como você o sente, como você o vê por toda a parte nessa Terra, quer concirna aos
Elementos, quer concirna aos homens, quer concirna ao céu ou ao Núcleo da Terra, você
observa que tudo está se modificando muito, muito rapidamente.
E essa modificação ocorreu, também, de maneira final e última em você, para ver, eu repito,
para atravessar e estar pronto para responder, eu diria, ardentemente e em toda sinceridade,
ao Apelo de Maria.
Tudo isso você sabe, tudo isso está em curso, eu o disse, também, na última vez, de maneira
muito breve.
Então, o que vai acontecer durante sua reunião é uma aproximação da intimidade, de sua
intimidade de nossa intimidade comum, ou seja, não no sentido do que é privado, mas no
sentido do que o toca, nos fundamentos da própria consciência, aqui ou alhures.
Tudo isso você vive e tudo o que nós, uns e outros, vamos aportar-lhe além disso, além dessa
intimidade, é fazer, de algum modo, ressoar e tocar, em você, a totalidade da partitura
Metatrônica.
E você sabe que o Arcanjo Uriel é muito importante para isso, porque você sabe que ele
intervém logo após, eu diria, da última limpeza Micaélica no plano da Terra em 3D no
momento, justamente, que é anterior e que acompanha o Apelo de Maria.
Portanto, prepará-lo para isso é ensiná-lo a tocar não, unicamente, a escala pentatônica do OD
ER IM IS AL, mas ensiná-lo a tocar, em consciência, o conjunto das doze chaves, ou seja, o
conjunto das doze Estrelas e o conjunto das doze Portas que correspondem, para aqueles que
já o vivem, ao, eu diria, esse Corpo de Eternidade, em todo caso, nas ressonâncias que se
criam de Porta a Porta, ou de Estrela a Estrela, através das Cruzes, mas através dos
Triângulos, também, que estão presentes nesse corpo de Existência.
Eu o remeto, para isso, ao que lhe disse No Eyes e, também, um pouco, Snow.

Aí está o que eu tinha a dizer-lhes, como preliminar do que vai acontecer e, eu diria, mesmo,
do que já acontece, independentemente dessa reunião, ou seja, em face de qualquer situação
que seja, em definitivo, quer seja o sofrimento, quer seja a dor, quer seja o enfrentamento do
que quer que seja, isso faz apenas remetê-lo a si mesmo.
Não se esqueça, jamais, disso.
E o que você vê, na escala coletiva, ao nível da humanidade, corresponde, também, de algum
modo, ao que todos e cada um, na encarnação, certamente, têm ignorado, mas, talvez,
também, às vezes, desviado os olhos, ou seja, a falta de Amor, pôr o Amor à frente de tudo.

Essas não são palavras vãs, porque nós não estamos aí nem para castigar, nem para punir,
nem para ameaçar.
Além disso, agora, tudo isso está terminado.
É reenviá-lo à sua Eternidade, à sua Liberdade, à sua Autonomia e, também, à nossa fusão
total, uns com os outros.
E não, simplesmente, considerar, sempre, o que acontece no exterior como exterior, porque
você sabe que, em definitivo, na Eternidade, não há nem interior nem exterior.
Então, como você vai fazer se raciocina, ainda, em termos de interior e de exterior, de eu e os
outros, de eu ou o outro, qualquer que seja a relação ou qualquer que seja o conflito?
Você é capaz de ser e de fazer ganhar o Amor?
Você é capaz de não mais estar em qualquer reação?
A Humildade, ela está, também, aí.
E, cada vez mais, segundo suas Linhagens de vida respectivas nessa Terra, que resta,
também, a percorrer, você vai viver isso em si.
Então, você vai acusar o outro, mesmo se, com toda evidência, é o outro?
O que é que isso quer dizer?
Se você diz: «É o outro», é, ainda, a ação/reação, porque o outro está separado de você.
Enquanto, se você, realmente, transcendeu tudo o que havia a viver durante esses períodos
desde vários anos, o que é que pode fazer-lhe o que quer que seja no exterior, em sua
Eternidade?
E, através do que você vive?
Você vê, sem, necessariamente, fazer rituais, orações, intercessões ou não sei o que mais,
reunir-se, ainda, para reuniões estéreis a tal hora, tal dia do mês do ano.
Jamais nós faremos isso agora, isso não é mais possível.
Para que fazer, a hora em que a hora está na interioridade a mais total, ou seja, não o
desaparecimento desse mundo, mas enfrentar a si mesmo, sabendo que nada mais há.
Que o exterior, qualquer que seja, tanto o mais feliz como o mais infeliz, apenas o devolverá,
sempre, a você mesmo.

E isso, agora, eu diria, são os trabalhos práticos disso.


São os trabalhos práticos em seus setores respectivos de vida.
E é melhor retificar, eu diria, o mais rapidamente possível.
Não como uma ameaça, é claro, mas, mais, como atrair sua atenção – e você o constata, aliás,
um pouco por toda a parte – sobre a fulgurância, às vezes, na qual se produz a
desestabilização de sua Eternidade.
Quer seja para não importa o quê, não é?
Pode ser uma carta, um olhar, uma palavra ou um humor que passa, ou uma memória que se
revela, ou uma dor que reaparece, ou um desvio da personalidade que reaparece.
Eu repito, não se julgue, mas, igualmente, não julgue o outro.
Ponha o Amor à frente.
Para que serve falar de Amor, se o Amor não está ativo, não, unicamente, com a pessoa que
você ama, mas, sobretudo, com aquele ou aquela, ou a situação que poderia parecer-lhe
oposta ao que você é?
O que é que pode ser oposto ao que você é, se não é o que persiste de ego ou de
personalidade?
Mas, novamente, isso não é um defeito, é apenas para atravessar.

Aí está, eu espero que, em relação a isso, ficou claro, em relação a si mesmo.


Isso será redito, de qualquer modo, de múltiplos modos e por múltiplas vozes, e – você
compreendeu – de múltiplas gamas frequenciais vibrais que vão levá-lo, sempre, para mais
perto dessa Eternidade e para viver essa Eternidade.

Vamos, portanto, colocar o olhar, o dedo, toda a sua consciência sobre os mecanismos que
estão no trabalho agora que a atribuição vibral ocorreu, simplesmente.

Se, em relação a isso, vocês têm questões, estou pronto a respondê-las, antes de passar,
eventualmente, a outra coisa, se vocês têm coisas a perguntar-me.

QUESTÃO : é desejável que as trocas desta reunião sejam divulgadas a um grande


público?
Então, caro amigo, não há mais intervenientes, não há mais canal, não há mais intermediário,
somos nós que falamos, diretamente, você vai aperceber-se disso durante esta reunião.

Portanto, é claro, o que nós dizemos, eu o digo, é uma escala pentatônica, mas bem além, é o
conjunto de chaves Metatrônicas que serão ativadas através desses jogos de questões-
respostas no íntimo.
Portanto, é claro que isso deve ser divulgado, mas não há nem canal nem data, tampouco, é,
eu diria, tudo o que será dado durante esses dias que concernem, eu diria, ao que é o período
após a Atribuição Vibral.

O que você vive?


Como resolver o que há a resolver, se você pensa que há algo a resolver?
Então, é claro, isso se dirige a todo mundo.
Mas você encontrará pessoas que vão transcrever isso com a maior das serenidades.

Portanto, isso será o ensinamento, entre aspas, porque não é mais um ensinamento.
Há, ainda, uma pequena parte de ensinamento do Mestre Li Shen, para aqueles que querem
fazer ginástica.
Mas o mais importante é mostrar-lhes as engrenagens, como eu o faço, de maneira um pouco
geral esta noite, mas suas engrenagens íntimas em relação ao que se manifesta a você,
especificamente agora, o que quer que se manifeste a você, porque, aí, há algo não a explicar,
mas a atravessar.

Portanto, não é questão de dar-lhe as origens nem o porquê, mas como atravessar, de maneira
muito precisa, para colocá-lo em adequação com o Apelo de Maria que pode, eu o lembro,
agora, sobrevir a qualquer momento, não é?

Portanto, sim, divulgação.


Não há Canal, como vocês dizem, não há intermediário, somos nós mesmos que falamos,
durante este mês de fevereiro, sem data.
E eu esclareço: durante este mês de fevereiro.
Portanto, entre o que é transmitido em fevereiro na pós atribuição vibral, para ver o que está no
trabalho, neste momento, em todo o mundo.
E ali aportar não uma solução, mas, talvez, certa forma de iluminação, eu diria, sempre em
relação com colocar o Amor à frente.
Porque, se o Amor está atrás, ele para nada serve.
Porque, se o Amor está atrás, assim que haja uma privação do que quer que seja, como você
vai fazer durante os três dias?

Outras questões?

Então, já que vocês foram muito sábios esta noite, e que estão bem calmos, vou transmitir-lhes
todas as minhas bênçãos.
Vou retirar-me e eu deixo o lugar ao Arcanjo Uriel.
Não para falar, mas, por sua Presença, simplesmente.

Eu lhes digo, quanto a mim, até muito, muito em breve.


Vocês me terão muito frequentemente, não é?
Mas, também, vocês terão um desfile, se posso dizer, Vibral e de Presenças, não é?
Eu lhes digo, então, até muito em breve, e eu deixo o lugar para Uriel.

URIEL

Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Bem amados filhos da lei de UM, na estrofe do Silêncio, na estrofe de sua Presença, em nossa
Presença Una e reunida, eis que Vibra o Arcanjo Uriel, em Bênção, em Alegria e em Amor, em
seu Final...

Paz na Eternidade...

... Silêncio...

Na hora em que a obra no Branco conclui-se, pela Graça do Um, pela Graça do Amor, no Amor
da Graça, no Amor do Um, Paz em sua Eternidade, Alegria no efêmero como no Eterno.

Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Até breve.

…Silêncio…

OMRAAM MIKAËL AÏVANHOV - Introdução às Publicações de fevereiro de 2015

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.


Permitam-me, primeiramente, dar-lhes todas as minhas bênçãos.
Vocês verão que, durante esses momentos que vamos passar juntos, vamos estar ao mais
próximo, para cada um de vocês, de tudo o que se desenrola em sua vida, na sede de sua
consciência, mas, também, digamos, nas relações que vocês têm com o ambiente.
Tudo o que se apresenta a vocês é, eu diria, muito esclarecedor.
Esclarecedor não para o mental, não para tentar compreender o que vai acontecer em vocês,
mas, bem mais, para atravessar, em toda lucidez, e superar, se se pode dizer, essas limitações
ligadas às resistências, à vida, ao carma.
Vocês chamem como quiserem, mas tudo o que se desenrola desde a atribuição vibral é
destinado a ajustá-los, o mais finamente possível, a essa transformação final que começou,
agora, em sua fase encarnada, para dar-lhes os meios de encontrar Maria e o conjunto da Luz
em vocês, em seu coração, sem qualquer resistência e em uma aquiescência total.
E, sobretudo, como eu o disse há alguns dias, em uma humildade, ou seja, nessa capacidade
para colocar o Amor em tudo, quaisquer que sejam as faltas de Amor que possam manifestar-
se em suas relações, em sua consciência e em qualquer tipo de situação.
Porque o Abandono à Luz não serve, unicamente, para desaparecer como ego, mas para
magnificar esse ego, para magnificar essa encarnação para esse retorno à Eternidade.

Como eu o disse, também, o Arcanjo Uriel tem um papel importante, mas vamos começar, esta
manhã, e sou sempre eu que começa em primeiro lugar, porque é assim, não é?
E, em seguida, eu deixo a palavra àquele que quer responder à questão que será colocada.
Então, há discussões que podem ir até onde vocês quiserem, mas guardando presente em sua
cabeça que o mais importante é a lucidez e a consciência, através de nossas trocas, que serão
aportadas, pelo menos nós o esperamos, para permitir-lhes ajustar-se à sua Eternidade, da
maneira a mais perfeita possível, ou seja, permitir-lhes, no momento vindo, e eu os lembro de
que o momento vindo pode ser em uma hora e, em todo caso, ele está em curso de
encarnação, de atualização, de exteriorização.

Então, é claro, como vocês sabem, quando a Luz encontra o que pode resistir, ou o que pode
ser da sombra, ao nível coletivo, ao nível egrégora, ao nível pessoal, ao nível do que é
chamado o carma, é muito importante atravessá-lo, ou seja, como diria Teresa, dizer Sim.
Sim a Você, Senhor Cristo, Sim à Luz, Sim à minha Eternidade, qualquer que seja o preço a
pagar, porque o ego considerará, sempre, que há um preço a pagar.
Mas, justamente, eu me repito: de maneira muito minuciosa, o que se apresenta em sua vida,
ao nível do que vocês fazem, ao nível de encontros, ao nível de interações é, muito
precisamente, o que lhes é necessário, suficiente, útil para ajustá-los, ou seja, colocar em
sobreposição total o que vocês são, na Eternidade, e o que vocês são, ainda, no efêmero.
E isso inclui, é claro, o fato de que tanto nós, Anciões, como os Arcanjos, como as Estrelas,
estamos em vocês, mas nós somos vocês, também.
E, portanto, de algum modo, será preciso fazer desaparecer a mínima subsistência de
separação ou de barreira, ou de medo, ou de oposição, pouco importa, entre nós e vocês.
Isso quer dizer que, quando nós dizemos que estamos em vocês e que vocês estão em nós,
vocês estão nos trabalhos práticos, como eu dizia, dessa manifestação e dessa realidade.

Então, é claro, todas as questões são úteis, porque vamos entrar na intimidade, não nas
explicações, não nos ensinamentos, não na criação de egrégoras ou de coisas que devem ser
perpetuadas, mas, ao invés disso, é uma mecânica de precisão, de ourivesaria, de joalheria,
que vai levá-los, simplesmente, a preparar esse estado que chega.

Então, se querem, tudo isso já existiu a título pessoal.


Há o Livro dos mortos egípcio, todas as civilizações ou todas as tradições ditas espirituais
deixaram escritos, sobre o Livro tibetano, por exemplo, ou seja, educá-los, entre aspas, para
essa passagem.
Fazer de modo a que, no instante presente que vocês vivem, haja cada vez mais esse
desaparecimento do efêmero e essa preeminência, cada vez mais invasiva, efetivamente, às
vezes, com dificuldade, do Amor, da Unidade, e da Eternidade.

Então, é claro, você pode observar, ao seu redor, em suas relações as mais próximas como ao
nível do mundo, no que acontece tanto no pátio de seu edifício como no outro extremo do
planeta, faz apenas reproduzir essa confrontação, ou seja, como foi dito para a atribuição
Vibral, cada um deve ver, nesse momento, de maneira clara e lúcida, aí onde está, não como
uma corrida para a recompensa, mas, bem mais, sua aptidão para viver essa Passagem.
Porque nós estamos na Passagem, aquela da Última Reversão, na matéria, que corresponde,
eu o lembro, também, à Reversão da Terra, completamente.
É o que está aí, é o que está aí, agora, e tudo o que você tem a viver é apenas, em resumo e
em definitivo, destinado a mostrar-lhe o que é eterno, o que é efêmero e a seguir sua linha,
para você, de menor resistência, quer concirna à sua evolução, mas, em todo caso, a
preparação é para essa passagem que está em curso.

Não é mais a passagem do ego ao coração, mas é, realmente, o parto espiritual.


E esse parto espiritual, ele se faz por onde?
Pela garganta, pelo alto.
O colo do útero é o colo da garganta para o nascimento espiritual.

Então, isso pode mais ou menos emperrar em resistências psicológicas, conflitantes,


relacionais, em relação às grandes energias, ou seja, o dinheiro, a segurança, todas essas
coisas que acontecem em sua vida, isso não é uma retribuição cármica, é destinado a ajustá-
lo.
Se você muda de olhar e de ponto de vista em relação ao que você vive, não dá mais tomada à
oposição, não dê mais tomada à dualidade, tanto a sua como aquela do mundo.

Você está nesse mundo, mas você não é mais desse mundo.
Isso não é uma negação da vida, ainda uma vez, é uma entrada, diretamente, na Eternidade
da Vida.
E é isso que está sendo jogado nesse momento, e eu não lhe escondo que isso vai tomar uma
acuidade, uma intensidade, cada vez mais evidente para cada um de vocês, como para o
conjunto do Coletivo da Terra, como para o Coletivo do Um, como para o Coletivo dos filhos de
Bélial, ou seja, aqueles que são opostos à Lei de UM, ou seja, é o mesmo cenário, entre aspas,
que se joga durante este período: confrontação, não a guerra, mas a confrontação de pontos
de vista, confrontação de posicionamentos entre os filhos da dualidade ou que queiram jogar
nisso, e os filhos da Unidade que querem reencontrar a integridade eterna.
Eu falei o suficiente, portanto, de momento, vocês me escutarão, parece, disseram-me, do que
eu disse há dois dias, isso me evitará redizê-lo, é muito gentil, e, portanto, eu fico aí para a
primeira questão e, depois, vocês verão quem virá.
Ele se apresentará, ou não, ou seja, vocês poderão, ao nível vibratório e ao nível do que
viverão, fazer a diferença, mas eu penso que a maior parte apresentar-se-á.
Mas há pequenos marotos que não lhes dirão quem eles são.
Entretanto, o importante não é permitir-lhes, unicamente, ajustar-se, como eu disse (mas eu
não desenvolverei isso esta manhã), é permitir-lhes fazer vibrar a totalidade de estruturas
vibrais de seu corpo de Existência, que corresponde a certo número de Triângulos que estão
no corpo.
Porque o corpo de Existência tem, sempre, a mesma estrutura, qualquer que seja a origem
estelar, quaisquer que sejam as linhagens, qualquer que seja, mesmo, a forma tomada em tal
dimensão ou tal outra; a arquitetura, a estrutura do corpo de Existência é universal, qualquer
que seja a forma que é tomada em 3D diversas e variadas, unificadas ou dissociadas ou,
mesmo, na 5D ou, mesmo, nas outras dimensões.

Tudo isso se revela em vocês.


E tudo o que nós dissemos no ano passado, ou seja, ficar tranquilo, ficar no silêncio é,
obviamente, o Silêncio da Eternidade, isso não quer dizer que seja preciso nada fazer e não
mais falar, mas ter a lucidez, a consciência, a plena consciência, como dizem os Ingleses,
vocês sabem, eu gosto muito das palavras inglesas, não é Good Vib, é o Mindfullness, a plena
capacidade da consciência para ver o que é da ordem da divisão, em si, no exterior de si, o
que vai ao sentido da Unidade, o que vai ao sentido da fluidez.
E seu corpo, seus pensamentos, suas emoções, se restam, estão aí para mostrar-lhes isso, e
para atravessá-lo, para ver essa espécie de confrontação entre a Unidade e a dualidade, nesse
mundo e em vocês.
Vocês vão, ainda, jogar o jogo da dualidade, ou você aprendeu, entre aspas, a lição vibral, a
lição intelectual, a lição cármica, a lição física de tudo o que você viveu, entendeu e
experimentou nesse mundo?

QUESTÕES – RESPOSTAS

OMA: Esta manhã, temos questões que vão encadear-se, rápidas, pelo menos vamos tentar,
porque há os que falam muito, eu não sou o único, não é?

QUESTÃO 1: eu vivo um paradoxo entre minha vontade e a minha necessidade de


permanecer tranquilo e as solicitações profissionais, que são cada vez mais
importantes.

Então, cara amiga, cada um tem a viver, muito precisamente, o que criou.
Isso quer dizer o quê?
Você sente o apelo da Eternidade para permanecer tranquila.
Há o apelo do efêmero, com todas as imposições do efêmero que são, é claro, legítimas:
ganhar sua vida, responder às demandas familiares, profissionais e outras, e você constata
que há os que nada fazem e outros que se encontram com ainda mais coisas a fazer.
É uma questão de responsabilidades.

Por exemplo, você tomou consciência de que há sua Eternidade, que busca a tranquilidade e,
depois, as necessidades da profissão, mas isso pode ser a mesma coisa para as necessidades
afetivas, isso pode ser a mesma coisa para o que há a resolver e a decidir nesse mundo.
Mas tudo o que lhes é proposto é, muito exatamente, o que vocês têm a realizar.
E, se é vivido como o sentido de uma distorção, ou seja, que não há ajuste entre essa
necessidade de tranquilidade e o que é demandado, mas o que é demandado, hoje, é a
resultante direta do que você projetou em sua vida, antes mesmo das Núpcias Celestes.
Mas, também, é o que vai permitir-lhe, qualquer que seja o fundamento, qualquer que seja a
situação, conseguir permanecer tranquila, na algazarra do mundo.
Isso quer dizer que a Eternidade faz desaparecer o efêmero.

Se o efêmero está aí, é que é preciso ali estar, é claro, isso não é, jamais, uma fuga ou uma
negação do que é proposto nesse mundo.
Mas a capacidade para ficar imóvel, no sentido da consciência, permite fazer o que pode
parecer difícil a fazer quando sua consciência, aquela do observador, portanto, do Si, vai
observar o que é do domínio do efêmero, e vai observar o que é do domínio da Eternidade.
Mas, aí também, você sabe que as atribuições vibrais foram distribuídas, mas você deve
colocar-se em acordo, de uma maneira ou de outra.

Então, como você faz nesses casos?


Ou você tenta conciliar os dois, e você vai aperceber-se de que isso será cada vez mais difícil
e, no entanto, como você sabe, é preciso, efetivamente, enfrentar suas obrigações, seus
compromissos, mas, também, suas próprias projeções.
Mas, além disso, eu diria, de uma maneira mais geral: qualquer que seja sua idade, se a vida
coloca-a em uma situação diferente, ou amplificada em seu caso, é que, aí também, você é,
entre aspas, testada.
É você que se testa a si mesma, você tem os elementos, você sabe o que a põe tranquila, o
que você deseja, e você sabe o que a afasta disso.
Isso não quer dizer que seja preciso entrar em reação e suspender e suprimir o que a
incomoda.
Ambos devem casar-se.

A tranquilidade, seu desafio, talvez, seja permanecer nesse ajuste, nesse alinhamento, em
cada olhar, cada gesto de atividade que você faça e, se você não está na escolha entre o
efêmero e o Eterno, mas apreende, nos mecanismos da consciência, que é uma justaposição e
uma sobreposição ao nível da consciência, um pouco como aqueles que viveram as viagens no
corpo de Existência.
Havia o corpo de Existência no Sol, as viagens, para aqueles que as viveram, nas dimensões,
os reencontros, as comunhões, as fusões, não vamos voltar a isso, e, depois, eram
experiências que provocavam uma ruptura, havia a experiência e, depois, havia a vida comum.
E agora, como você diz, para muitos de vocês, quer nada façam ou trabalhem muito, quer não
tenham problema algum ou muitos problemas, abençoem o que se manifesta, porque é a
oportunidade que lhes é dada de estar, eu diria, em conformidade consigo mesmos.

Então, é claro, a consciência dividida, separada, mesmo o observador do Si não vai


compreender, porque há momentos nos quais você entra no interior de si, a vibração, a
consciência, o Absoluto, a Infinita Presença manifestam-se com mais facilidade, com mais
evidência.
E, de outro lado, isso dá a impressão de fazer diferenciações, por vezes, enormes, entre o que
é do domínio da Paz, dessa vacuidade, dessa Alegria, desse Amor, e o que sua vida, aqui, dá
a você, ainda, talvez, a viver.
Mas é, justamente, através disso que não se deve nem julgar, nem culpar e, como eu disse há
dois dias, colocar o Amor à frente.
É para isso que é destinado.
É não, unicamente, o abandono à Luz, mas é verificar, por si mesmo, em face de um ser, em
face de uma situação, em face de um determinado ambiente, ver: "E se eu colocasse o Amor à
frente?".
Não para pedir que se retire de você o espinho do pé, não é?
Se você considera que há um espinho do pé, mas, realmente, para atravessar isso
harmonizando os dois.
É assim, como eu dizia há dois dias, que, nesse momento, é claro, você tem alguns momentos
de estase, nos quais você tem a impressão de perder o fio do efêmero, através da memória,
através das dores, através das situações que estavam resolvidas e que voltam à cara, mas, aí,
isso não é para fazer um trabalho em si, é feito para abandonar o Si, para responder à sua
atribuição vibral nesse plano.
Porque a passagem faz-se aqui e agora.

É, efetivamente, apaixonante viver as Linhagens estelares, viver todas as experiências que


vocês têm vivido com mais ou menos intensidade, mas, hoje, é preciso, também, transcender
as experiências, ou seja, ser capaz de manter, primeiramente, uma equanimidade, em seguida,
uma resiliência espontânea, que não é um esforço do ego, que não é um esforço da pessoa,
mas, justamente, o desaparecimento da pessoa.
Então, você vai dizer-me: se eu desapareço como pessoa, meu automóvel ela não dirige.
Eu vou responder-lhe, simplesmente, que há um momento no qual você será apreendida por
essa justaposição, essa sobreposição e essa travessia.
E, aí, você vai apreender, por si mesma, o mecanismo que está no trabalho, ou seja, você vai
reparar, cada vez mais facilmente, em seu ritmo. Até o momento em que Maria chama você,
em seu ritmo você vai constatar, com algo de muito claro em sua consciência, os momentos
nos quais é a personalidade que se exprime, os momentos em que você está na resistência, os
momentos nos quais você está totalmente abandonada e os momentos nos quais você
desapareceu, completamente.
Isso quer dizer que conduzir um automóvel ou fazer qualquer coisa que pareça necessitar sua
consciência comum far-se-á com a maior das facilidades, na condição de que você faça como
Cristo: "Pai, eu entrego o meu Espírito em suas mãos. Que Sua Vontade seja feita e não a
minha".
E é isso, essa experiência, e você vai reparar, não como havia explicado Sri Aurobindo há
cinco anos, a noção de basculamento, de switch da consciência, aí você o vivia, não é?
Talvez, facilmente, ou dificilmente, mas, aí, você vai ver o switch mesmo, de modo a habituar-
se, eu diria, ao switch final e definitivo, quer concirna ao que se chama a morte do indivíduo
como qualquer fim de vida nesse mundo, ou o fim coletivo dessa dimensão, que está em fase
de atualização por toda a parte.

Então, é claro, isso não é fácil, porque a fusão dos Éteres em vocês, a fusão, a Obra no Branco
que termina agora, que é concluída, que termina tudo o que vocês puderam viver como
experiências, não, unicamente, nessa vida, mas no conjunto de sua consciência em
peregrinação nesse mundo falsificado.
Tudo isso é uma espécie de acréscimo, de recapitulação e, eu diria, em outros termos, um
acerto final de contas, porque você não pode ser livre enquanto há, ainda, algo a deixar liberar-
se.
E essa noção de deixar liberar-se é muito importante, mas não há qualquer risco,
simplesmente, você vai descobrir, por si mesma, em qual tipo de serviço você está.

Será que é o serviço para Si e, portanto, de algum modo, o ego espiritual, ou será que é o
serviço para o outro, que nada mais é do que você mesmo?
Será que, então, realmente, as barreiras, os a priori, os condicionamentos foram-se, todos?
Eu repito, quer você seja liberado vivo ou não, porque há, às vezes, hábitos que estão aí,
comportamentos que estão aí, sobre os quais não é preciso trabalhar.
Acabou tudo isso, trabalhar sobre os pequenos diabos, trabalhar sobre as egrégoras, sobre as
memórias, é preciso trabalhar, entre aspas, sobre o instante.
Mas o instante presente, o aqui e agora não é um trabalho, é um olhar, e você verá, cada vez
mais claramente, e você chegará, mesmo, em alguns casos, a tratar-se de todos os nomes de
pássaros a si mesmo, porque você verá, muito claramente, os momentos nos quais está no
coração e os momentos, como eu disse, nos quais você coloca o coração atrás e apresenta
sua personalidade à frente.

Portanto, é essa espécie de alquimia final que deve, se já não foi feito, eu repito, liberado ou
não, levá-lo a esse ponto de reversão final, ou seja, o momento no qual você permanece,
quaisquer que sejam as circunstâncias de seu corpo, de sua vida, nesse estado de resiliência,
de equanimidade, de Paz, em suma, na Morada de Paz Suprema.
Você não poderá mais ser enganado por si mesmo, nem por quem quer que seja, porque há,
nesse aqui e agora, a capacidade de ver em consciência, para além da culpa, para além das
responsabilidades que pertencem a esse mundo, o que pode restar a pôr em adequação.
Então, é claro, é mais agradável efetuar essa passagem em lucidez, é claro, como no Livro dos
mortos, do que de maneira inconsciente.
É isso que se joga nesse momento e que é, certamente, a melhor das preparações para cada
um de vocês, em função do que há a viver.

Então, eu escuto a segunda questão, e eu me vou.


Dizem-me, mesmo se é uma questão que me concirna, que é preciso girar.

QUESTÃO 2: na noite passada, ouvi meu nome três vezes. Isso tem um significado?

Sim, é claro, eu o remeto a uma canalização... bom, não vamos dar datas, saímos das datas,
como eu disse.
Eu, simplesmente, exprimi, em diversas reprises, que ser chamado pelo nome, há duas
possibilidades: ou você o ouve de um lado ou do outro, ou você o ouve, diretamente, no
interior.
Três possibilidades: se você o ouve, distintamente, do lado direito, é alguém que o chama, um
desencarnado que vem falar-lhe; se você o ouve à esquerda é, certamente, o Canal Mariano, e
se você o ouve no coração não é a voz interior ou o pequeno caminho da infância, é muito
mais do que isso.
É a Unidade, nossa Unidade comum que se exprime em seu interior, ou seja, você integrou os
24 Anciões, as 12 Estrelas, a Confederação Intergaláctica, os planetas, os sistemas solares e,
também, os Arcanjos.
E, portanto, a partir do momento em que os véus não estejam mais aí, nesses momentos,
efetivamente, há uma disponibilidade para ser chamado por Maria.
Já há alguns anos, alguns ouviram o próprio nome; era o Apelo de Maria individual.
Hoje, muitos de vocês ouvem seu nome, de diferentes modos; isso significa, simplesmente,
que todos os véus foram rasgados.
Estando os véus rasgados, totalmente, a estruturação da Luz vibral que se derrama,
inteiramente, sobre esse corpo efêmero e no interior de suas Coroas, das Estrelas e das
Portas, a Onda de Vida também, dá-lhe a ouvir ser chamado.
É a Eternidade que o chama.

Então, poder-se-ia dizer que é Maria, é uma Estrela, mas qual importância tem isso?
É, simplesmente, um chamado para viver a Eternidade.
Isso prova, simplesmente, que você rasgou os véus e que não interfere mais, em todo caso,
nesse momento, com... (e eu falei, eu gritei, mas tudo bem. Então, eu fico, obrigado, e eu saio
em seguida. É o problema, porque, aí, eles não estão contentes hein:. Prometo, não vou
recomeçar).

Aí está a resposta, ela é muito curta, e eu me vou, antes de escutar a questão, isso será mais
seguro.
E eu lhes digo, talvez, até já.
QUESTÃO 3: a alma pode recusar a entregar-se ao Espírito?

Eu sou Ma Ananda Moyi.


Irmãos e irmãs na humanidade, na carne.
A alma pode estar voltada, como eu lhes disse e expliquei há quatro e cinco anos.
A alma tem uma polaridade, o Espírito não tem polaridade.
A polaridade da alma pode exprimir-se em múltiplas direções, mas há apenas duas
polaridades: para cima ou para baixo.

A alma voltada para a matéria, na experiência na matéria, a alma voltada para o Espírito, que
provoca sua autodissolução.
A alma, veículo intermediário e que não é a Eternidade.
A alma é a colocação ou, se preferem, o traje do Espírito, que dá sentido, que dá orientação e
permite a experiência.
O que vocês são, todos e cada um, o que nós somos, nós também, de onde estamos, todos e
cada um, é apenas uma das múltiplas facetas de uma mesma consciência.
Algumas dessas facetas estão voltadas – porque é liberdade delas – para a matéria; algumas
facetas estão voltadas para o Espírito e, enfim, algumas facetas dissolveram a própria noção
de alma.
Assim, portanto, a alma jamais é neutra, ela está envolvida, é a função dela, na materialidade,
na alternância de materialidade no sentido 3D, no qual nós passamos, uns e outros, e
espiritualidade, no mundo do Espírito.

A reversão da alma foi vivida, para a maior parte de vocês, antes do final de seu ano 2012.
A reversão da alma não significa, contudo, seu desaparecimento, mas, simplesmente, a
mudança de polaridade.
Essa mudança de polaridade traduziu-se, para muitos de vocês, por manifestações sensíveis
ao nível do que foram nomeadas Portas Atração e Visão, mas, também, ao nível do que foi
nomeado chacra da alma e chacra do Espírito ou, se preferem, o ponto AL, que eu governo e
administro, e o ponto Unidade, de minha irmã Gemma.

Assim, portanto, a alma manifesta-se, ela se manifesta não, unicamente, em sonho, não,
unicamente, por sua polaridade, mas, também, pelo que acontece em sua vida nesse
momento.
Então, é claro, o que se desenrola, nesse momento, em sua vida, pode, frequentemente, ser
tomado por um desinteresse ou por uma recusa de viver o que há a viver.
Eu responderia que tudo depende de sua alma.
Ou essa alma reverteu-se para o Espírito, ou não ainda, e, é claro, o que vai aparecer no olho
de sua consciência será colorido de diferentes modos, segundo a polarização da alma ou,
mesmo, segundo o desaparecimento dela.

Assim, o que se manifesta ao nível da alma como aspiração, como intenções, como coloração
de sua vida está no trabalho durante este período, para dar-lhe a resolver não mais a escolha,
mas a polaridade ou a ausência de polaridade.
Quando a alma dissolveu-se, quando a alma entregou-se, de algum modo, ao Espírito, mais ou
menos muito tempo em termos de experiência ou de tempo, em relação à alma voltada para a
matéria, certo número de processos será induzido.
Esses processos concernem, é claro, à fisiologia, e eu os remeto ao que eu pude viver em meu
caminho de encarnação, certamente, com intensidades diversas, de acordo com cada um de
vocês, nos momentos em que vocês estão ausentes a esse mundo, nos momentos em que a
Alegria faz irrupção sem razão alguma, acendendo, assim, a Coroa radiante ou o Triângulo
elementar da cabeça, ou o Triângulo elementar do corpo, e que lhes dá a viver essa
Eternidade, essa Alegria.

Assim a alma pode, ainda, e cada vez menos, manifestar essas oscilações, ou seja, essas
mudanças de polaridade.
Há, eu diria, de algum modo, uma rigidificação dessa polaridade, mesmo se haja oscilações,
porque a atribuição vibral ocorreu e resta-lhes manifestar, nesse mundo, o que vocês são: qual
é sua polaridade ou, então, será que não há mais qualquer polaridade?

A alma dissolvida vai traduzir-se por manifestações cada vez mais claras e evidentes para
vocês, o que lhes dá a viver momentos de estase, momentos de desaparecimento ou, mesmo,
para o olhar efêmero, momentos de confusão, mas que não são acompanhados pelas
emoções ou os comportamentos que ali correspondem, mas nos quais chega a permanecer
uma Alegria cada vez mais lúcida, apesar dessas polarizações.
Se a polarização desapareceu completamente, você verá desaparecer certo número de
necessidades, certo número de interesses em sua vida: o que o atraía não o atrai mais, de
modo algum; o que lhe parecia essencial parece-lhe insignificante em relação à consciência
pura.
Porque a consciência pura Sat Chit Ananda e a Felicidade dependem, como você sabe,
apenas da ausência de polarização da alma e da dissolução total da alma.
Aí, onde se encontra a Verdade eterna do Espírito.

Assim, portanto, a alma pode estar presente, ela pode estar ausente, ela pode estar
manifestada em um sentido ou no outro.
Tornar-se-á muito fácil a você reparar isso em si, se já não é o caso.
As necessidades fisiológicas que concernem à alimentação desse mundo e nesse mundo são
substituídas, cada vez mais frequentemente, pelas nutrições celestes.
Os alimentos são substituídos pelo maná celeste, que lhes dá, por vezes, ao nível alimentar, o
que vocês poderiam nomear de aberrações como, por exemplo, comer não importa a qual
hora, obedecer ao que seu corpo ou sua consciência pede, e não mais seus hábitos tais como
eram anteriormente.
Por vezes, isso pode ser desconcertante ou questionável, mas se você adota o ponto de vista
do observador, e se você não entra na negação do que se produz, então, você acompanhará
essa polarização, esse desaparecimento, com cada vez mais clareza.
E se sua escolha e sua liberdade leva-o a viver a experiência da carne, ao mesmo tempo
estando liberado, então, a alma, é claro, nesse nível, é liberada do confinamento, mas
permanece e persiste nas manifestações de sua vida, através de seus desejos, através de
suas necessidades ou através, mesmo, de pensamentos que o atravessam ou emoções que o
atravessam.

E observe que, mesmo se esse é seu caso, observe e olhe se, qualquer que seja a
problemática, você pode desaparecer ou não.
Ou seja, se o conjunto de Triângulos elementares de seu corpo e de sua cabeça ativa-se de
maneira sensível e perceptível, propiciando uma vacuidade do mental e das emoções,
qualquer que seja a situação.
Então, aí, a polaridade da alma é para o Espírito, e há fortes chances de que a alma esteja em
dissolução ou dissolvida.

Se lhe é agradável manter uma trindade encarnante: persistência corpo-alma-Espírito, isso,


também, você perceberá.
Seus apegos a esse mundo, seus apegos residuais ao que quer que seja, ou a quem quer que
seja estão aí apenas para ajudá-lo a ver e a viver.

Antes que eu me retire com a próxima questão, para deixar o lugar, instalemo-nos alguns
instantes, algumas expirações, nesse estado que é além de todo estado.
Nesse estado no qual a Paz instala-se.

… Silêncio…

Vamos, então, ouvir, agora, sua próxima questão, e eu deixo o lugar em seguida.

Até breve.

QUESTÃO 4: ter ouvido, ao acordar, a frase: «Aí onde está o Amor, não há mais
necessidade», pronunciada ao lado esquerdo, por uma voz masculina, era uma
mensagem dada por um de vocês?

Eu sou Anael, Arcanjo.


Bem amados filhos da Lei de Um, que a Paz, o Amor e a Verdade instalem-se e permaneçam
entre nós.

Bem amado, assim como você pergunta, assim como vocês são numerosos e cada vez mais a
viver, nesse plano no qual vocês estão, o Apelo de Maria, o Apelo do Invisível, em seus
componentes os mais diversos e os mais diferentes, dão-se conta do desaparecimento dos
véus.

No que concerne à sua questão e à afirmação que lhe foi proposta, há a verdade a mais nobre:
se o Amor está aí, o Amor basta a ele mesmo.
Ele se torna, efetivamente, o fogo e o combustível únicos, a manifestação única de sua
consciência, como da consciência Una da Fonte.
Se o Amor está à frente, como dizia o Venerável Comandante, se qualquer que seja o
problema, se qualquer que seja a Alegria, há pensamento e manifestação, ao mesmo tempo,
do Amor, então, o Amor está aí.

Progressivamente e à medida que a Eternidade desvende-se em você e ao seu redor,


progressivamente e à medida que o conjunto de necessidades inerentes à materialidade, à
polaridade confinante da alma encontre-se aliviada, o que pode, por vezes, mesmo, dar-lhe a
impressão, no efêmero, de estar em uma depressão, em uma angústia, tudo isso, como acaba
de ser dito, é destinado apenas a demonstrar-lhe a potência e a verdade do Amor, não
projetado, não imaginado, não suposto, mas, sim, vivido, aqui e agora, ao vivo, na vida.

Assim, portanto, vocês serão cada vez mais numerosos a ouvir-nos.


O obstáculo principal, aí também, não é mais querer identificar a Presença que se exprime
porque, a partir do instante em que você coloca a identificação, a partir do instante em que
você nomeia, você cria, naturalmente, uma distância entre você e o que é ouvido.
Se há o Amor não há mais interrogação, nem sobre o sentido das palavras, nem sobre a
origem de quem pronunciou isso porque, se você o aceita, isso o coloca na Eternidade, no
Eterno Presente, e o faz desaparecer, por vezes, de maneira violenta, por vezes, de maneira
mais sutil, do efêmero.
E eu o lembro de que o único modo de desaparecer do efêmero não é, absolutamente, rejeitá-
lo da vida em qualquer de seus componentes, mas, bem mais, na atualização do Amor que
você é, colocando, no primeiro plano da consciência, o Amor, quer seja para consigo como
para com o Serviço ao outro.

A partir do instante em que você tenha integrado que as vozes que se exprimem, em você ou
em seu exterior, seja do lado esquerdo ou do lado direito, seja pelo coração ou sob uma forma
que eu qualificaria de telepática, você é capaz de descobrir essas comunicações, explorá-las
ou não, mas o objetivo não é explorá-las, o objetivo é mostrar-lhe se há, ainda, uma
compartimentação entre você e o resto do mundo.

Nós estamos em você, de toda a Eternidade.


Os véus presentes no confinamento, você herdou, se se pode dizer, para conhecer-se.
Esse distanciamento e essa separação tomaram fim pelo Abandono à Luz, pelo você construiu
durante esses meses, ou esses anos, ou, mesmo, essas vidas, para alguns de vocês.
Nesse desaparecimento, qualquer que seja a voz, de onde quer que ela venha, ela faz apenas
testemunhar, tanto para você como para a coletividade, o desaparecimento das últimas
camadas isolantes do planeta.
Isso se ilustra, como você sabe, tanto em sua carne como na carne, se posso exprimir-me
assim, desse Sistema Solar.
Tudo é concernido pela Ascensão.
O fato de sentir o que eu chamaria a energia das ondas que você não sentia antes é, também,
o marcador desse evento.
A dissolução é o desaparecimento de todas as barreiras, de todas as compartimentações e de
todas as separações.
Isso é, exatamente, o que você vive, para, eu repito, favorecer a última Reversão impulsionada,
eu o lembro, por Uriel e, também, é claro, por você mesmo.

Não se trata mais de passagem do ego ao coração, como foi o caso, mas, sim, da passagem
desta vida para outra vida, que se desenrolará segundo o que vocês apresentam e do modo
pelo qual vocês se apresentam em relação à sua vivência: resistência, dualidade, oposição ou
desaparecimento, e o que apenas pode fazer-se com a maior das humildades.
Isso não quer dizer distribuir seu dinheiro, se o tem, isso não quer dizer parar de trabalhar, se
há trabalho, isso quer dizer, simplesmente, viver em total acordo com o que você criou, sem os
véus distorcidos, sem as distorções que podem produzir-se pelo confinamento.
Assim, portanto, uma voz que se exprime, quer ela o chame por seu nome ou traduza-se pela
voz de um Arcanjo ou a voz de um Ancião, ou de um parente que partiu, está aí apenas para
mostrar-lhe a evidência da dissolução total, irremediável e final das camadas isolantes.

Eu sou Anael, Arcanjo.


Façamos o silêncio de nossa comunhão.

… Silêncio…

Eu escuto a próxima questão e retiro-me.

QUESTÃO 5: qual é o papel de nosso corpo hoje?

Eu sou Sri Aurobindo.


Bem amadas irmãs e irmãos nessa carne e nesse presente, eu saúdo, em vocês, o Amor que
vocês são.

O corpo, quer vocês o chamem ou nomeiem saco de merda ou que vocês o nomeiem Templo
é, de qualquer modo, efêmero.
Esse corpo tem um início e tem um fim.
Isso é inexorável na manifestação nesse mundo, enquanto o confinamento estiver presente.
O corpo é, portanto, o receptáculo de sua Eternidade, ele é, também, nesse momento e desde
as Núpcias Celestes, de maneira cada vez mais intensiva e extensiva, o lugar, a matriz na qual
se imprime a terra nutriente de seu Corpo de Eternidade.

De fato, seu Corpo de Eternidade, uma vez que ele se apresente a você, quer seja pelas
Estrelas, pelos Triângulos elementares, pela Alegria, pela própria percepção desse corpo ou de
qualquer outra maneira, está aí apenas, justamente, para nutrir um ou o outro.
O fogo do ego vai reforçar o efêmero, o Fogo Vibral faz desaparecer o efêmero.

A Ascensão faz-se aqui e agora, e não no Sol, e não em sua Origem estelar.
Sua capacidade para estar plenamente aqui presente é a garantia de sua Eternidade.
Assim, portanto, esse corpo é indispensável, na condição de apreender que ele é falível, que,
entretanto, ele lhe permite, qualquer que seja sua idade, manifestar sua consciência e interagir
entre sua consciência e o conjunto de outras consciências, em esferas das mais íntimas às
mais amplas, ou seja, até o conjunto do que é nomeada Gaïa, ou o que se poderia chamar a
noosfera, ou seja, o conjunto de consciências da humanidade que se banha em uma espécie
de caldo ou de sopa que mistura o conjunto de consciências.

Há agitação, há aquecimento, há projeção ou há apenas Amor, e isso acontece nessa carne.


De maneira deformada, isso foi nomeado de Ressurreição, é, antes de tudo, a Ressurreição do
Espírito.
O que quer que se torne esse corpo, isso não lhe concerne mais.
O Fogo Vibral é um fogo que consome de Amor e que, sobretudo, aumenta e amplifica a
manifestação da Paz, a manifestação da Morada de Paz Suprema, que lhe dá a ver, de
maneira cada vez mais concisa e precisa, a realidade da Eternidade, e isso apenas pode fazer-
se agora.

Cristo me disse, sob Seu ditado no Apocalipse e de viva voz, também, que o importante era
bem mais o que releva do Eterno do que do efêmero.
Enquanto o Eterno estava oculto, ou seja, bem antes deste período de trinta anos que se
escoou, era difícil, por um trabalho de ascese, por um trabalho de desenvolvimento pessoal ou
espiritual, aproximar-se do Supramental.
O Supramental está, agora, irradiando e iluminando a matéria, seu corpo, seu corpo que
seguirá o que sua alma – se ela existe – ou o que seu Espírito – se ele está manifestado –
tenha decidido.
Isso acontece independentemente de você, nesse mundo.

Ver isso é aquiescer à Eternidade, aquiescer à encarnação e aquiescer à Ascensão.


Ascensão que, eu o lembro, está em curso nesse corpo.

Cristo dizia: «O que está ligado na Terra será desligado na Terra; o que está ligado no céu,
será desligado no céu».
Mas não misturemos, nem vocês nem nós, o céu e a terra, mesmo se eles estejam em fusão,
por intermédio e pela retransmissão de KI-RIS-TI, pela retransmissão de Maria, pela
retransmissão da Nova Trindade, mas, também, pelo conjunto de manifestações elementares
de sua Terra, como desse corpo.

Assim, portanto, se você está aí, nesse corpo, nessa vida, é que, para você, isso é
indispensável.
A transmutação ou a transubstanciação da matéria apenas pode fazer-se se existe a matéria,
caso contrário, isso não se chama mais uma Ascensão e, ainda menos, uma Liberação.
Naquele momento, haveria o que nós temos nomeado, durante todos esses anos, a terceira
dimensão unificada, ou seja, seu corpo e sua consciência poderiam funcionar, cada um de
maneira totalmente autônoma, em sincronia ou não.

A transubstanciação da matéria não concerne, unicamente, ao que você é na Eternidade, mas


concerne, antes de tudo, à Ascensão da Terra, em sua dimensão de Eternidade.
Para isso, e nós o temos dito, durante numerosos anos, e nós os temos preparado, se posso
dizer assim.
Não pode existir Liberdade no confinamento; não pode existir pura Luz no confinamento; não
pode existir Liberdade, mesmo para aquele que está liberado nesse mundo.

O momento que se vive, vive-se na carne e visa, unicamente, a dissolução dessa carne.

Eu sou Sri Aurobindo.


Vivamos alguns instantes na comunhão e na fusão dos Éteres...

… Silêncio…

Eu espero e ouço sua próxima questão, e deixarei o lugar àquele que a ela responderá.
QUESTÃO 6: como viver junto a pessoas que vibram baixo, sem ser tocado por isso?

Bem amada, eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.

O que há a viver em relação à sua questão é, muito exatamente, essa reversão.


Isso não quer dizer ignorar, isso não quer dizer desviar-se, isso quer dizer, simplesmente,
seguir seu caminho, viver e experimentar a oposição sem ser afetada por ela.

Assim como você a sente e, para muitos de vocês, vivem-na, a passagem que está em curso
dá-lhe, por vezes, a descobrir e a enfrentar o que você não teria, jamais, suspeitado
anteriormente, porque o Coração estava à frente.
Mas o Coração que se põe à frente, agora, é o Coração Vibral, bem além do Fogo do Coração,
bem além da Coroa Radiante do Coração; é o que lhe permite, independentemente do que
você vê, permanecer e persistir em sua liberdade, em sua liberação.

No que se joga, essa reversão não é, unicamente, uma reversão em cima/embaixo, mas uma
reversão ligada a uma viagem que é um desaparecimento total e irremediável do efêmero.
As circunstâncias e o estado de sua consciência nesse mundo, qualquer que seja a presença
ou não de seu corpo de Existência, estão aí apenas para mostrar-lhe e demonstrar-lhe, sem
colocar julgamento, sem recolocar véu, sem medo, as diferentes paletas vibrais, energéticas de
cada consciência ou de cada manifestação nesse mundo.

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, assim, meu Chamado é aquele que
impulsiona essa Última Reversão, que lhe permite demonstrar, e demonstrar-se, a si mesma e
ao mundo, o que você é: Eternidade, Luz, Paz e Amor.

O que quer que aconteça a esse corpo e o que quer que aconteça à sua consciência, quer seja
o sofrimento o mais insuportável, quer seja a alegria a mais extrema, o mecanismo no trabalho
é exatamente o mesmo.
Ele lhe permite reverter-se, sem desviar-se e sem recusar e sem reação, em seu eixo, e sua
direção ou em sua Eternidade da Morada de Paz Suprema.

Assim, estar na presença, como anjo da Presença Uriel, e emanar e imanar essa Luz sem
decisão, sem querer e sem intervenção da própria pessoa na manifestação da Luz.
Não há nem apropriação da Luz nem projeção da Luz a efetuar, mas, real e concretamente,
deixar a Luz agir para sua Reversão e para seu desaparecimento.
Isso se junta ao que o Arcanjo Anael, Arcanjo da relação, havia dado e explicitado a vocês
durante o ano de 2009.
Não se trata mais, unicamente, de abandonar-se à Luz, não se trata mais, unicamente, de viver
a Eternidade, não se trata mais, unicamente, de ser um Ancorador de Luz ou um Semeador de
Luz, mas ser, na integralidade, na totalidade, a Luz que vocês são.

Então, é claro, a Luz, como foi dito anteriormente, vai dissolver esse plano de existência e,
portanto, fazê-lo desaparecer, um pouco à imagem da morte de alguém que deixa esse corpo
por uma razão ou por outra que é, eu os lembro, o futuro de todo ser humano, qualquer que
seja, nesse mundo.
Assim, portanto, perceber e sentir, eu diria, com mais intensidade, o que, anteriormente, não os
incomodava, é apenas a prova de que vocês crescem, se posso exprimir-me assim, na Luz, e
que a Luz é colocada à frente.
A Luz ilumina, a Luz mostra, Ela não pode acomodar-se nem com qualquer sombra interior
nem com qualquer sombra exterior.

Assim, perceber um lugar, no plano e modo vibral, perceber uma consciência, aí também, leva-
os a conscientizar-se das anomalias que anteriormente não eram nem levantadas nem vividas,
nem percebidas, pelo menos ao nível da consciência comum.

A sobreposição do Eterno e do efêmero amplifica, como vocês o constatam, o desequilíbrio


aparente de uma situação, de uma relação, de um irmão ou de uma irmã humana, como vis-a-
vis de nós em nossos planos de evolução.
Tudo se resumirá, em definitivo, pela transcendência e a travessia de tudo isso, ou pelos
inconvenientes engendrados por esses desequilíbrios.
Tudo isso, aí também, não é um apelo para reajustá-los, não é um apelo para compreender,
não é um apelo para qualquer responsabilidade ou culpa, exceto aquela de estar, realmente,
em conformidade com o que vocês são, na Eternidade, se tal é seu mecanismo de Ascensão.

Assim, portanto, progressivamente e, isso, já desde alguns meses de sua vida terrestre, é-lhes
dado a ver, de maneira amplificada para alguns de vocês, por vezes, de maneira desmesurada
e, para outros, de maneira insignificante.
Cada um vive, nessa Última Reversão, o que é necessário para a afirmação da Eternidade ou
para a persistência do efêmero.

O choque da humanidade, a título individual, é vivido; o choque da humanidade, na escala


coletiva, está em curso, e é sob os seus olhos.
Em função disso, o que você vai ser?
O que você vai fazer?
O que você vai manifestar?
Cabe a você decidir.

No final e in fine, no tempo presente, permanecer no Aqui e Agora permite transcender e


eliminar o que pode resistir, sem lugar, sem opor-se, se, contudo, você o deseja.
Seu olhar sobre sua situação, como sobre a situação do mundo é, certamente, colorido pelo
estado de sua consciência, colorido, ainda, um pouco, por sua história, mas tudo isso pertence
apenas à cena de teatro, tudo isso é apenas efêmero, e tudo isso não tem valor algum, na
condição de aceitá-lo, na condição de vivê-lo, e na condição, como foi dito, de sempre pensar
no Amor à frente e no Serviço ao que poderia ser chamado o outro, que é apenas você
mesmo.
Isso quer dizer que a situação, a pessoa que vai confrontá-lo ou enfrentá-lo está, em definitivo,
apenas em você mesmo.
Isso pode ser difícil a entender ou a aceitar, mas tudo o que está nessa Terra, tudo o que foi
ligado nessa Terra, por você, pelo carma, pelas egrégoras, pela influência das forças
reptilianas nesta Terra, tem apenas um único objetivo hoje, é o de servir à Luz através dessa
confrontação.

Não adotem mais o olhar limitado, mas tornem-se esse olhar ilimitado que vê, que percebe,
que sente, que vê claramente e que vê a Verdade e que, no entanto, não julga, porque a
Humildade está à frente e à frente dessa Humildade há o Amor puro, que não conhece
qualquer condição, qualquer condicionamento nem qualquer limite.

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Em seu Templo e neste instante, Comunguemos na graça do Um e na ressonância do Silêncio.

... Comunhão…

Uriel escuta a próxima questão, e eu me retiro, dizendo-lhes até breve.

QUESTÃO 7: o que significa ser chamada por um nome que não é o meu, nem feminino
nem masculino, pronunciado por uma voz feminina, à esquerda, que me significa que é
meu nome e que eu sou ligada à energia de Maria Madalena?

Eu sou Gemma Galgani.


Irmãos e irmãs na humanidade, que a Graça revele-se em nossas Presenças e que o Amor
flua, livremente, a partir do Coração do Coração.

Sua questão é, como você o diz, ser chamada por outro nome, se excluímos, é claro, o que é
impossível, um erro na comunicação.
Existe, em seu ser transitório, como em seu ser eterno, certo número de nomes.
Nomear é fazer aparecer, nomear é identificar, nomear é referenciar.
O que acontece, então, quando você é chamada por outro nome?
Convém compreender que existe, do mesmo modo que você porta um nome, um nome de
alma e um nome mais específico, ligado ao Espírito que a remete à sua Origem estelar.
Esse nome é seu nome de Eternidade.
É um nome secreto e sagrado, que porta a assinatura vibral de sua Eternidade.
Esse nome não pode ser revelado de fora.
Em geral, esse nome não é nem masculino nem feminino, porque ele corresponde à androginia
primordial.

É seu nome de Espírito, o mais frequentemente, que é pronunciado no Canal Mariano.


Qualquer que seja a Presença que fala, identificada ou não, isso não tem importância alguma.
O importante, aí também, não é identificar uma origem ou outra, mesmo se ela possa, por
vezes, manifestar-se de modo claro; o importante está além das palavras.
O importante é que esse nome corresponde a algo de vibral que cada um de vocês, se está na
posse disso, pode utilizar como estrutura de vibração, como estrutura de Chamado do Espírito,
como estrutura de manifestação do Espírito.

Assim, a revelação de sua Eternidade pode passar pela revelação de seu nome de Eternidade.
O nome de sua Eternidade corresponde à vibração primeira do primeiro impulso de saída da
Fonte, é aquela que faz ressoar a memória de sua Eternidade mesmo nesse efêmero.
Qualquer que seja a entidade que emita esse nome, isso se torna secundário em relação ao
enunciado de seu nome, porque é aquele que vibra na Eternidade e aquele que vibra no Amor,
quer ele lhe agrade ou não, quer ele seja fácil ou difícil de pronunciar.
Mas eu os lembro de que, o mais frequentemente, como para o nome humano, esse nome
místico ou esse nome de Eternidade é, em geral, configurado com duas sílabas, efetivamente,
sem conotação masculina ou feminina, por vezes, em mais sílabas.
Mas o que é importante é ver e perceber o efeito que se desenrola em você quando você
pensa ou pronuncia, interior ou exteriormente, esse nome.
É o Apelo, de algum modo, de sua própria Eternidade.

É um dos meios que lhes é oferecido, independentemente das situações ou dos conflitos a
resolver, ou das alegrias que se manifestam, o meio de ter e manifestar um aporte vibral
suplementar, ligado à plena atualização de sua Eternidade no instante presente.

Conhecer seu nome, do mesmo modo que conhecer suas Linhagens, é um mecanismo interior
e íntimo.
Lembre-se, aí também, como disseram os Arcanjos ou os Anciões que me precederam: o
importante não e, tanto, saber quem fala, o importante não é, tanto, saber quem lhe deu esse
nome e seu nome de Eternidade, mas, sim, manifestá-lo nesse mundo.
Assim, ter a revelação dele deve permitir-lhe, também, e sobretudo, em um segundo tempo,
mostrar-lhe, a si mesmo, onde está o que você é, tanto na Eternidade como no efêmero.

A revelação de seu nome de Espírito ou seu nome de alma é um elemento importante no


caminho que você percorre nesse mundo nesse momento que é, de algum modo, uma forma
de salvo-conduto que você deve manter de maneira íntima, no interior de si e não desvendá-lo,
para manifestar a vibrância de sua Eternidade, no momento em que ela é importante, no
desenrolar, tanto de seus dias como de suas noites, como no desenrolar da dissolução desse
mundo.
Lembre-se, também, que através dessa revelação de nome ou através dos contatos e do
conjunto de questões que vocês têm colocado até agora, que não há distância entre você e tal
Presença, que essa Presença pode ser percebida no Canal Mariano, como na cabeça, como
no coração, mas que, em definitivo, sua Presença, como essa voz, são apenas a mesma e
única coisa.

A dissolução dos véus, o retorno à Unidade, a vivência da Unidade, desposar Cristo apenas
pode-se fazer se todo o lugar ali é deixado, quer seja Cristo, quer seja a Luz, quer seja o que
você é que é, estritamente, a mesma coisa.
Pode-se dizer, em outros termos, que não haverá mais compromisso; pode-se dizer, em outros
termos, que não haverá mais comprometimento, mas a evidência de sua realidade, a evidência
de sua vivência, a evidência de suas relações e a evidência ou a não evidência do Amor.

Como Estrela Unidade e peça constituinte de sua nova eucaristia, por intermédio de Maria,
Cristo e Miguel e pela Porta Unidade, vivamos, juntos, esse momento de Unidade, no qual
nada mais existe que não a Luz e a Unidade, no qual todo sentido de ser uma pessoa
separada dissolve-se, naturalmente, na Eternidade.

… Silêncio…

Irmãs e irmãos bem amados, eu vou, agora, retirar-me, para deixá-los um momento com o
conjunto dessas Presenças interiores e exteriores que se revelaram em vocês, e nós lhes
deixaremos alguns momentos de integração, de repouso, ou de restauração, antes de
continuar.
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Bem, caros amigos, eis-me de volta, mas tranquilizem-se, eu apenas escuto a questão e me
vou, para deixar o lugar.
Não gostaria que vocês tivessem uma indigestão antes de começar a comer, não é?
Então?

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QUESTÃO 8: eu vivi várias «intervenções cirúrgicas» no topo da cabeça, em forma de


cruz, atrás da cabeça ou no lado esquerdo. A que isso corresponde?

Bem amada, o caminho da vida é um caminho com mais ou menos espinhos, mais ou menos
sofrimentos e mais ou menos felicidades e alegrias.
Eu a convido, no que concerne às suas operações, a superar a noção de explicação e a noção
de sentido, ou seja, superar a noção de causalidade e colocar o Amor, que apaga e faz
desaparecer todas as causalidades.

De fato, em face do que faz irrupção em seu corpo, falível e efêmero, obviamente, é a tradução
de uma causalidade.
A própria vida, falsificada e confinante, é uma causalidade alterada. Da qual não existe
qualquer possibilidade de saída.

Assim, eu a convido a superar a noção de sentido e de explicações que fará apenas remetê-la,
permanentemente, à noção de dualidade.
Acolher a Graça é dotar-se, também, da possibilidade de acolher o sofrimento, acolher, para
além de todo sentido e para além de todo significado, a realidade do Amor.
Não é mais tempo, hoje, nesses tempos tão reduzidos, de colocar-se a questão do sentido de
tal manifestação, de tal evento ou de tal problema, como de qualquer alegria.
Recolocar tudo no Amor é, como eu o disse, voltar a tornar-se como uma criança, é apresentar
a inocência e a candura, não daquela que quer esquecer, apagar, mas a inocência da criança
totalmente disponível ao seu presente, totalmente disponível ao instante e totalmente
disponível à verdade do Amor.

A verdade do Amor não se importa com causas, porque ela é a essência da manifestação e a
essência de sua Presença.
Assim, portanto, se você a aceita, vá além do sentido, vá além da causalidade, vá além do que
concerne à pessoa e entre na Eternidade para não renegar o que quer que seja ao nível da
causalidade, mas, bem mais, colocar-se, por si mesma e em consciência, além de toda
dualidade.

«Amem-se uns aos outros», isso eu o disse; ame-se como você é amado pela Fonte, ame-se
como você é amado pelo Pai, e não dê atenção às desordens, não se desvie delas, mas
atravesse-as.
Chame seu Espírito para não mais colocar-se a questão do sentido, a questão da explicação,
mas entre mais, não na indiferença, mas no que eu qualificaria de divina indiferença, não como
uma distância que se toma, mas, bem mais, uma indiferença para o que apenas concerne ao
efêmero.

Sair da pessoa e sair dos limites é, também, a esse preço.


Esse corpo, como qualquer corpo presente na superfície desse mundo, passa por diferentes
fases que terminarão, todas, inevitavelmente, pelo desaparecimento da pessoa e o
desaparecimento do que dura apenas um tempo.
Se você quer transcender e superar a causalidade temporal, espacial e cármica, adote o ponto
de vista da criança.
Aquele que vive e cujo mental não está procurando uma causalidade ou um sentido, nem
mesmo procurando superar o que se apresenta, mas, bem mais, transcender o que se
apresenta para estar, você mesma, na plena Presença e na integralidade do que você é.

De qualquer forma, sua Eternidade vem recobrir e dissolver seu efêmero.


Para além do sentido de uma cicatriz, para além do sentido de uma doença, para além,
mesmo, do sentido da alegria, encontra-se o que é sem sentido e sem razão, porque isso está
presente ao mesmo tempo, em todo ser, em todas as coisas e em toda situação.

É, portanto, convidada, como cada um de vocês, nesses tempos tão reduzidos e intensos, a
permanecer na tranquilidade, na Paz e a ver, de maneira mais ampla, que transcende toda
noção de limite, como toda noção de vida pessoal, para entrar, diretamente, e de coração, na
Eternidade da Graça e não permanecer na manifestação da Graça que sobrevém apenas
quando a consciência a ela se interessa ou a ela submete-se.

Mas fazer da Graça a manifestação evidente, sem esforço e permanente do que você é.
Para isso, entregue seu sofrimento nas mãos da Fonte, nas mãos do Pai, entregue o que você
é de eterna à Eternidade, e deixe o que é efêmero ao efêmero, deixe os mortos enterrarem os
mortos e siga-me.
Isso significa, também, permanecer imóvel em seu peito e não mais ser afetada, sem desvio
nem artifício, por qualquer circunstância que venha imprimir-se na consciência efêmera.

É claro, cada problema tem um sentido e um simbolismo, cada problema tem uma explicação,
mas não perca, jamais, de vista que a primeira das explicações é, em definitivo, apenas a
resultante do confinamento do que foi nomeada, em seu tempo, a Queda.
Depois da queda, é preciso subir, porque a Eternidade não conhece nem queda nem subida,
mas instalar-se na permanência e na imanência do que é verdadeiro, e a única coisa que é
verdadeira é a verdade do Amor e a permanência da Graça.

Não lhe é mais solicitado viver a experiência da Graça, mas tornar-se, você mesma, o
instrumento da Graça e, para isso, o que pertence ao limitado não deve mais estar nem à
frente nem ao redor, mas apagar-se diante da majestade de Quem você é, na majestade do
Amor.
No silêncio do instante, no silêncio de minhas palavras como de suas palavras, antes de
escutar sua próxima interrogação, permitam-me abençoar a Eternidade de seu coração.

…Silêncio…

Continuemos.
QUESTÃO 9: durante as canalizações ou os alinhamentos, eu adormeço, regularmente.
Como saber se é uma doença ou se devo deixar?

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.


Queridos filhos, que o Amor de Mãe preencha-os de suas bênçãos.

Desaparecer, adormecer, momento no qual a consciência, quer ela seja limitada ou ilimitada,
desaparece no que é nomeado o adormecimento, isso não é um adormecimento, isso mostra,
simplesmente, a capacidade para desaparecer, sua capacidade para apagar, para deixar o que
é manifestar-se.

Assim, portanto, mesmo se sua consciência ali não participe, é, efetivamente, ela, que aceita,
nesses momentos, apagar-se, desaparecer e deixar você se regar na fonte da Luz que você é.
Não há solução de continuidade, embora aparente.

Então, nesses momentos em que nada mais há, nesse terreno fértil, vai aparecer, não nesses
momentos, mas fora desses momentos, justamente, a plena capacidade para manifestar a
Graça, por instantes ou permanentemente.
O desaparecimento e a celeridade com a qual você desaparece nos momentos em que a Luz
aparece é, mais, a garantia do desaparecimento das estruturas efêmeras que não têm que se
preocupar com o que é a Eternidade.
Eu diria, mesmo, hoje, que sua capacidade para desaparecer, mesmo se isso possa, por
vezes, parecer-lhe invasivo, é uma das provas as mais convincentes de que você é capaz de
desaparecer se a Luz, no momento de Sua efusão final, faz você desaparecer.

Isso não é nem o nada (neant) nem o desconhecido, é a sua natureza, e é aí que se encontra,
ao mesmo tempo, a Morada de Paz Suprema, o Absoluto, Cristo e eu, e cada um de nós.

Assim, portanto, esses momentos que se apresentam quando você está atenta conseguem
fazer desaparecer sua atenção e sua própria consciência.
Isso não é um defeito, mas, bem mais, o marcador, formal e inabalável, de sua capacidade
para apagar-se diante da majestade do Amor e da Luz, e a majestade da Graça.

Tudo o que há, e eu tomo, para isso, os exemplos inumeráveis de algumas de minhas irmãs
Estrelas que lhe explicou isso durante esses anos, falando da experiência delas no curso de
seu caminho de encarnação; vocês vivem, exatamente, os mesmos elementos.
Cada um, é claro, com uma colocação diferente, segundo a existência ou não de uma alma,
segundo a impressão de que há algo, ainda, a atualizar, a percorrer ou a levar ao seu termo.
O Amor não se importa com tudo isso, o Amor, como nós sempre dissemos, basta-se a ele
mesmo.

A manifestação da Graça e os diferentes sinais que acompanham essa Graça em sua


instalação permanente faz com que você descubra seções inteiras de funcionamentos da
consciência.
Dessas seções, a mais importante é sua própria capacidade de desaparecimento.
É aí que você pode dar-se conta de sua Humildade real, de sua capacidade para deixar o Amor
à frente e deixar a Graça inundar o que você é nesse mundo.
Assim, portanto, o fato de adormecer nada mais é do que a expressão do que foi nomeado, há
algum tempo, Turiya, ou seja, o estado de não sono, de não vigília e de não atividade.
É o estado o mais próximo, mesmo se dele não reste qualquer lembrança, do que é nomeada a
Morada de Paz Suprema, na qual se encontra Cristo, mas, também, todos os possíveis.

Assim, portanto, não veja nisso uma doença, mas, bem mais, uma capacidade, cada vez mais
evidente, para desaparecer, no momento vindo, quando Ele estará presente, sem dificuldade,
em resposta ao meu Apelo.
Cabe, também, à própria consciência comum e limitada, colocar-se a questão de sua utilidade
e de sua persistência mesmo se, obviamente, essa consciência limitada seja muito útil no
mundo no qual você está hoje, para levar a efeito as inumeráveis servidões que foram
instaladas por uma sociedade confinante.

Cabe a você ver, aí também, quais são os frutos, quais são os efeitos disso, a posteriori, no
desenrolar de sua vida, e constatará, sem dificuldade alguma, que você tem a possibilidade de
desaparecer ao ouvir-nos, mas, também, ouvindo a si mesmo, a partir do instante em que você
escuta o que é eterno e não mais o que faz apenas passar.
Isso nada tem a ver com os pensamentos, isso nada tem a ver com o mental, mas com sua
disponibilidade de coração.
Se o coração está disponível, se a Eternidade está à frente de seu Presente e de sua
manifestação, então, sim, os momentos de descontinuidade aparente da consciência tornar-se-
ão cada vez mais intensos, ou, mesmo, por vezes, incômodos, mas lembre-se de que isso é
apenas a tradução do que lhe é anunciado há tantos anos e por múltiplas vozes.

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.


Comunguemos, juntos, na Paz de Cristo.

…Comunhão…

Nós podemos, se quiserem, e se o tempo para isso nos é atribuído nesse mundo, continuar as
suas interrogações.

Terceira Parte

QUESTÃO 10: desde alguns anos, eu tenho vivido, à noite, manifestações que me
provocam o medo. Isso é renovado, eu acolho essa Presença e há uma troca, de coração
a coração. O que é isso?

Eu sou Hildegarde de Bingen, que nosso Silêncio atual espalhe suas graças, antes que eu me
exprima.

… Graças…
Querida irmã, você deve ter ouvido falar, nesses últimos tempos, de tanto de nossas bocas
como por diferentes vozes que, em definitivo, nesse mundo, tudo, absolutamente tudo se
resume nessas palavras e nessa expressão: o medo ou o Amor.

É claro, e você sabe disso, o desconhecido ou o novo dá medo, exceto para aquele que está
estabelecido, firmemente, no Amor, e que não pode nem ver nem ser afetado e, por vezes,
senti-lo, sem ser afetado pelo medo.
O medo, para além dos condicionamentos e de sua história que lhe é própria, a cada um, tem
apenas um único antídoto, e esse antídoto é o Amor.

Nenhuma Presença, nenhuma doença nem qualquer fome desse corpo como, portanto, dessa
vida, pode afetar aquele que está estabelecido no Amor.
Assim, portanto, e em definitivo, qualquer que seja a Presença, qualquer que seja a
intensidade e a beleza da comunhão que tenha sido vivida, você verificou, por si mesma, que
qualquer que seja o medo devido a esse desconhecido, se você conseguiu colocar o Amor à
frente, porque comungar, é claro, e unir-se com... não pode haver União no medo.
A União apenas pode realizar-se na Graça do Amor pelo desaparecimento, se você prefere, do
eterno de duas pessoas ou de um irmão com uma determinada situação.

Nessa comunicação transdimensional que você viveu, você colocou no trabalho, por si mesma,
as duas vertentes que eu enunciei: o medo ou o Amor.
Quando o medo dissolve-se ou é dissolvido, mesmo, pela aquiescência ao que se apresenta, o
que quer que se apresente de mais doloroso, de mais terrível ou de mais feliz, isso não tem
qualquer incidência sobre a realidade do que sobrevém, e o que sobrevém é o
desaparecimento do medo.

O medo, qualquer que seja, pode, efetivamente, ser combatido por muitos elementos nesse
mundo, mas o medo, no sentido simbólico, como no sentido arquetípico, é apenas o reflexo,
não da falta de Amor, mas da não iluminação pelo Amor.
O que é iluminado não pode mais conhecer o medo em face de uma determinada situação,
quando ela se reproduz, como em face de todas as situações, progressivamente e à medida
que seu coração cresce e expande-se para Cristo, do mesmo modo que Ele bate à sua porta
desse modo.

Assim como outros Anciões e outras Estrelas disseram, nesta manhã, todas as oportunidades
são tomadas, não por vocês, mas pela Inteligência da Luz, para mostrar-lhes, a si mesmos, e
você, por vezes, mesmo, a partir do instante em que você tenha aceitado, vivido uma
comunhão, o próprio fato do medo não existe mais.
O medo é, sempre, sem qualquer exceção, ligado ao ego ou à alma ainda voltada para a
matéria e não ainda liberada, totalmente, da ilusão.
Eu diria, mesmo, que, durante este período que foi nomeado, eu creio, tempos reduzidos e
ultrarreduzidos, a melhor conduta, o que quer que haja, tanto agradável como desagradável,
que, de fato, representa apenas o medo do que é inédito e desconhecido, se, nessas
circunstâncias, o Amor é colocado à frente, como essa expressão é empregada, vai produzir-se
uma dissolução do medo como arquétipo.

A Passagem, tal como ela é pressentida nesses tempos da Terra e durante este ano é,
obviamente, a Passagem final.
Qual é o melhor modo de passar?
Eu os remeto, para isso, ao que havia sido descrito pelo bem amado João, se preferem, Sri
Aurobindo, concernente ao Choque da Humanidade, que corresponde, efetivamente, às
diferentes etapas do choque que se produzem quando todo efêmero toca ao seu fim.
É-lhe dada, por antecipação e por facilitação, a capacidade de vivê-la, sem outra ferramenta
que a consciência e o Amor, não como uma projeção de Amor, mas, bem mais, como a
benevolência, a aquiescência, a humildade do que lhe foi proposto durante esses momentos.

Assim, portanto, não é tão importante saber qual entidade era, porque essas entidades, e você
sabe disso, são apenas você mesma em face de si mesma, e, nesse face a face, conforme ali
se inclua o medo, consciente ou inconsciente, ou o Amor, traduzir-se-á, pela consciência, por
uma experiência colorida e, no entanto, qualquer que seja a colocação, é, sempre, a mesma
experiência: o medo ou o Amor, ver ou não ver, resistir ou ser humilde.

Lembre-se do que disseram alguns seres, Anciões ou não, por vezes, com uma voz que eu
qualificaria de ruidosa: esqueça-se.
Isso não quer dizer não colocar-se questões, mas ver, claramente, não a inutilidade da questão
porque, como você o vive, hoje, seria impossível, como dizia o Comandante, fazer girar as
bicicletas, porque a bicicleta não tem mais os meios nem o combustível para girar, ela pode,
simplesmente, ser vista, e a dinâmica que se instaura, naquele momento, nada mais tem a ver
com a hiperatividade do mental, e resume-se, simplesmente, a isso: o medo ou o Amor.

Ponha o Amor à frente e, quando algo resiste, além dos conselhos que possam ser-lhe dados
de diferentes modos, por inspiração ou por minha voz, ou por outras vozes, pelas sincronias,
por evidências, guardem, sempre, isso: «Será que há medo ou será que há Amor?».
A diferença vai tornar-se cada vez mais flagrante, quando você manifestar o que quer que seja.
Retenha sempre, quer seja ressentimento, raiva, quer seja sentimento de injustiça, quer seja
problemática real a decidir segundo os termos da encarnação, se você se esquece dos
ressentimentos, se você se esquece das emoções, se você se esquece dos pensamentos, se
você se esquece, mesmo, da causa e da razão que, em seu caso: «Qual é a entidade que está
aí?, se você transcende tudo isso e substitui por medo ou Amor, não para observar, mas, bem
mais, para afirmar e reforçar seu posicionamento, então, você apreenderá, muito rapidamente,
que nesses momentos, quando a comunhão existe, a Graça está presente, porque o medo
dissolveu-se diante do Amor.

É o mesmo para todas as manifestações desse mundo e, mesmo, as manifestações sociais


ligadas às leis, às convenções morais, às regras educadoras.
O Amor não se importa com tudo isso.
Esse amor que quereria preocupar-se com isso seria apenas um amor de conveniência
aplicado ao efêmero.

Vocês compreenderam, e viveram, a maioria de vocês, que o amor de circunstância, qualquer


que seja, é, sempre, subentendido pelo medo.
Só o Amor livre, que não depende de qualquer circunstância, de qualquer evento e de qualquer
pessoa, como de qualquer entidade exterior a você é, realmente, totalmente livre.
Isso passa pela fé inquebrantável não em um Salvador, mas em uma verdade que é aquela do
Amor, que sustenta e torna possível todo o resto.

O medo nada permite, você sabe disso; o Amor permite tudo.


Assim, portanto, mais do que nunca nesses tempos reduzidos, virá posicionar-se em frente aos
seus olhos, em face do desenrolar de seu caminho, em face de seus humores interiores como
através de suas comunhões entre vocês, ou entre vocês e nós, sempre, em definitivo, o
mesmo questionamento: o medo ou o Amor.
A resposta não é intelectual, nem mesmo pressuposta; ela se traduzirá nos fatos e na carne,
como na consciência, por uma modificação radical do modo pelo qual puderam ser, até o
presente, considerados os problemas como todos os problemas de todos os seres humanos.

Lembre-se, também, como dizia um denominado Bidi, que tudo isso não existe; será preciso,
efetivamente, a um dado momento ou outro, encontrarem-se confrontados a esse princípio de
realidade, a assumi-lo, ou não e, naquele momento, existirá, em vocês, apenas duas coisas: o
medo (ou a resistência) ou o Amor (ou se prefere, o Abandono total e incondicional à Graça).
O que quer dizer que, cada vez mais, nesses tempos, cada elemento, cada palavra, cada
olhar, cada evento que sobrevenha, a título individual ou coletivo, apenas poderá remetê-los ao
Amor ou ao medo.
Olhem e apreendam, através da atualidade tanto dos Elementos como dos homens, como do
cosmos, tudo o que se desenrola nesse momento mesmo.
E, do que lhes é dado a ver, a experimentar e a viver, em definitivo, vocês não terão mais do
que essa única alternativa de ver o Amor ou o medo, para vivê-lo, completamente.
Vocês não podem lutar contra os seus medos, sobretudo, no que concerne aos eventos
incontroláveis, coletivos e cósmicos, como aqueles que estão em curso nesse momento
mesmo.

Então, cabe a vocês viver, experimentar essas idas e vindas, se isso se produz em si, entre a
Graça e o medo, sabendo que a Graça não é mais, unicamente, uma experiência possível,
mas, bem mais, um estado que será cada vez menos afetado pelos medos, a partir do instante
em que vocês o aceitam e reconhecem-no.

Lembrem-se de que Cristo está aí, lembrem-se de que nós estamos todos aí, em vocês,
porque vocês são nós, como nós somos vocês, real e concretamente, a partir do instante em
que os véus da ignorância e do medo são dissolvidos.

Assim, portanto, recorram, não reagindo, mas recorram à Graça, não tanto como um pedido,
não tanto como um direito, mas como a realidade final do Amor.

Eu aproveito, antes de retirar-me, para dizer-lhes que, nesse espaço, teremos um momento
privilegiado ao nível dos meios que eu posso comunicar-lhes, de maneira pessoal, não tanto
para agir sobre o medo, mas, mais, nesse momento presente, para cada um de vocês, o
elemento, qualquer que seja sua origem, terrestre, alimentar ou outra, que é capaz de dar-lhes
a observar esse mecanismo em suas engrenagens últimas e evidentes.

Eu sou Hildegarde de Bingen, e eu escuto se há, ainda, a escutar, e eu me retiro logo depois.

QUESTÃO 11: eu adormeço durante os alinhamentos ou as canalizações, mas, à noite,


eu não durmo.
Eu devia retirar-me, mas vou continuar a responder, porque a resposta é muito simples: uma
vez que você é liberada quando dos alinhamentos, uma vez que você desaparece quando da
escuta de algumas de nossas vozes, o que é que a impede de fazer a mesma coisa à noite?

Algumas vezes, eu escuto canalizações para dormir, mas eu acordo.

Eu penso que o meio que você encontrou é, certamente, menos perigoso do que produtos
químicos e, além disso, alinhar-se se colocando na cama é, efetivamente, o melhor modo de
beneficiar-se da Graça durante o que é nomeado o sono.

Então, eu sei bem que Cristo disse: «Vigiai e orai, porque ninguém conhece o dia e a hora»,
mas aquele que vive a Graça, em que tem ele necessidade de vigiar e de orar?
Há, simplesmente, necessidade de estar disponível para o Mestre da Luz, disponível para sua
Eternidade.

Os vai e vens da consciência tornam-se, como vocês dizem, uns e outros, cada vez mais
evidentes, cada vez mais intensos.
Esse é um tempo ligado aos tempos reduzidos, que deve conduzi-los à Última Reversão, não
mais aquela do ego ao coração, mas, sim, aquela de seu caminho, não nesse mundo, mas de
seu caminho, se vocês pensam que exista um, de Retorno ao que vocês são.
A partir do instante em que você desaparece para esse mundo, quer seja no alinhamento,
escutando-nos ou dormindo, você para, obviamente, de interagir com esse mundo, e você não
deixa mais qualquer tomada para a ação/reação habitual e quotidiana de toda vida encarnada.
Mas você se coloca, de imediato, sob o manto de Cristo e de Maria.

Simplesmente, o que é limitado procurará, sempre, explicar ou solucionar o que a ele parece, e
é lógico, ser um desequilíbrio.
Mas o que vocês vivem, a maior parte de vocês, é apenas o mais belo dos desequilíbrios,
aquele que os conduz ao equilíbrio final e eterno.

Não faça, é claro, o que você nomearia, hoje, angelismo, mas, bem mais, uma consciência
clara e lúcida, cujo alinhamento e a Graça são permanentes, o que quer que lhe aconteça, o
que quer que aconteça mesmo se, por vezes, um humor, uma emoção, uma preocupação do
mental possa apreendê-la, de algum modo, mas, mesmo aí, isso é destinado apenas para
mostrar-lhe, justamente, como você é apreendido.
Em resumo, é apenas o aprendizado, a prática de sua Eternidade, de maneira preliminar à
Passagem, nesse momento.

Eu sou Hildegarde de Bingen.

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O.M. Aïvanhov – As próximas partes das Publicações.

E sou eu, ainda, e eu não venho para responder a uma questão, mas para preparar as
próximas partes da Publicação, roteiro, se se pode dizer, de fevereiro, tal um caminho, poder-
se-ia dizer, efetivamente, é isso.
Então, eu voltarei para inaugurar a segunda sessão, e essa segunda sessão deverá fazer-se
através de questões.
Essas questões, por favor, tentem referir, diretamente, aos processos da consciência, para
ajudá-los a ver esses mecanismos que estão no trabalho no interior de vocês mesmos, ver,
deles, as engrenagens, não para decodificá-las, não para dar explicações, mas, de qualquer
modo, para ensiná-los a identificá-las, a servir-se, também, de seu corpo de Existência que, eu
os lembro, está aí, quer vocês o sintam através das Estrelas, das Portas, não unicamente as
Coroas radiantes, não unicamente a Onda de Vida, não unicamente o Canal Mariano, porque
nós os restituímos e vocês se restituem à sua Autonomia e à sua independência.

Portanto, todas as estruturas como, por exemplo, o Canal Mariano, todas as estruturas, como o
Manto Azul de Maria ou de Miguel, ou, ainda, a Onda de Vida, foram vividos, até o presente,
como processos que penetrariam o efêmero e que transformariam esse efêmero.
A transformação é, agora, mais uma dissolução e um desaparecimento.
Isso quer dizer que vocês têm mais a ver, não como isso foi dito há pouco, por Hildegarde e
por outros, a causalidade, a explicação, mas os mecanismos íntimos na origem da consciência
e da manifestação dessa consciência, quer seja aí, onde vocês estão nesses tempos
reduzidos, como na Eternidade.

Aí está o que eu tinha a dizer.


Então, eu creio que nós vamos concluir esse momento, e vocês vão voltar com muitas belas
questões sobre a consciência.

Lembrem-se de que eu não falo mais, efetivamente, de bicicletas, porque não é possível fazer
girar as bicicletas.
A maior parte de vocês, vocês sabem disso, sobretudo, através das explicações ou das
causas.
Aí vocês estão, verdadeiramente, eu diria, nas próprias causas da consciência, ou seja, na
origem da consciência, quer seja a Morada de Paz Suprema, quer sejam, mesmo, os medos
que possam chegar, as modificações súbitas, o desaparecimento, o sono, todos os
mecanismos de sua vida nesse mundo no efêmero são, como vocês o constatam, cada vez
mais perturbados, alterados, impregnados – vocês escolham a palavra que lhes convém – pela
Eternidade.

Então, por vezes, isso causa dificuldades, por vezes, isso passa, mas tudo isso se poderia
multiplicar ao infinito as explicações.
Mas nós vamos penetrar progressivamente, em pouco tempo, nas engrenagens da
consciência, não para observá-las, mas para revelá-las, no momento em que elas se
produzem.
Isso será importante para permitir, se quiserem, viver o Apelo de Maria e o período
imediatamente após com a maior felicidade, digamos, e leveza possíveis, aí, onde sua
compaixão, sua Presença, seu carisma, sua humanidade tornar-se-ão indispensáveis nesse
plano.

Aí está o que eu tinha a dizer.


Eu não escuto as questões, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e eu creio que isso
permitirá, nesta tarde, entrar no cerne da questão, sem que eu volte, ainda uma vez, e que eu
me repreenda porque permaneço.

Eu lhes transmito todo o meu Amor, e eu lhes digo, eu creio, comam bem o que podem comer
e, depois, até já.
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QUESTÃO 12: o que fazer ou não fazer quando se pratica algo de repreensível para a
moral, sabendo-o, perfeitamente?

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Saudações em vocês, na Paz e no Amor.

A questão que foi colocada recorre ao que vocês nomeiam a noção de mundo.
A moral é oriunda de condicionamentos sociais e culturais nesse mundo.
A moral, no sentido espiritual, nada mais tem a ver com a moral no sentido comum.

Durante as Núpcias Celestes, certo número de palavras, de expressões e de vibrações foi


empregado, substituindo, de algum modo, a moral, que é uma noção muito humana, ligada, ela
mesma, aos condicionamentos, às relações entre os seres, assim como às relações para com
a sociedade dita humana.
A moral tem sido vantajosamente substituída pela palavra nomeada «Ética e Integridade».
A moral define-se em relação a um coletivo.
A Ética e a Integridade definem-se, em si mesmo, em relação a si mesmo e, unicamente, em
relação ao que é nomeada a Inteligência da Luz.

Assim, portanto, para seguir, fazer ou não fazer está em ressonância com a ação e com a
moral nesse mundo, segundo o que é, de maneira geral, admitido, aceito e validado.
A Ética e a Integridade definem-se, exclusivamente, em relação à Luz, em relação à sua
propagação, sua difusão, sua manifestação e seu efeito.

Eu os lembro, nesse mundo e em suas leis, que existe, ainda, o que é nomeada ação/reação,
aplicável tanto à física como à consciência humana limitada ou, ainda, às relações entre os
seres.
A Ética e a Integridade não se importam com a moral, porque não há escala de moralidade.
Ao nível da Ética e da Integridade, há presença ou ausência.
Não pode haver meia-medida, não pode haver interpretação a partir do instante em que a Ética
e a Integridade são definidas e vividas em relação à Integridade da Luz e não em relação ao
que foi definido, experimentado ou vivido em relação às leis humanas.

A moral da Luz, que não é uma, não se importa com a moral humana (o princípio de
ação/reação que justifica, entre aspas, a moral nesse mundo), não se importa com leis, não se
importa com a sociedade, não se importa com julgamento do outro ou julgamento da
sociedade.
A Ética e a Integridade é uma perspectiva ligada a si, que porta um olhar sobre si e que o
coloca em ressonância e em adequação com o que é nomeada a Inteligência da Luz.

Existe certo número de elementos repreensíveis, no sentido da moral, em alguns setores ou


em alguns tempos dessa humanidade, que não tem mais lugar de ser em outros setores, em
outros tempos dessa mesma humanidade.
Qualquer que seja a moral, qualquer que seja o que é realizado em um plano dito repreensível,
as consequências não são as mesmas, obviamente, conforme se trate de satisfazer a um
modelo de sociedade ou de relações humanas.

A Integridade e a Ética concernem, em definitivo, apenas a você, em relação a si mesmo, ao


mesmo tempo na especificidade e individualidade de cada consciência encarnada nesse plano
ligado à ressonância da Luz, à Inteligência da Luz e, também, à sua arquitetura, se posso
empregar essa expressão.
Assim, portanto, encontrar-se confrontado, em si, em relação a uma moralidade definida pelos
homens e, em caso algum, pela Luz, não pode ser o objeto de uma culpa como de uma não
responsabilidade ou, ainda, como de uma indiferença.
É, portanto, através dessa questão, esclarecida a noção que o que se opõe em relação a essa
moral é, unicamente, ligado à pessoa em seu ambiente e não em relação a si mesmo.

A moral é definida por um consenso comum, ligado ao confinamento e que tenta manifestar a
vida em conformidade com alguns critérios definidos por leis humanas e validadas por
assembleias, onde quer que elas estejam nos países desse mundo.
A moral, em um lugar, não é a moral em outro lugar.
A moral, de acordo com uma cultura, pode ser totalmente amoral ou imoral em outra cultura.

A Ética e a Integridade não têm qualquer ressonância nem qualquer sobreposição possíveis
com a moral, uma vez que ela se define em relação ao que aparece, de início, como invisível e
não existente nesse mundo.
Passar da moral à Ética e Integridade significa uma mudança de posicionamento que não se
define mais em relação social, mas em relação à Eternidade de cada um.
Essa Eternidade de cada um é idêntica, e movimenta os mesmos processos, qualquer que seja
a consciência, é, ainda, tempo de diferenciar moral e Ética e Integridade.

Assim, portanto, se em relação a essa questão, existe a acuidade de fazer algo de imoral ou de
amoral, para nada serve opor-se a essa tendência ou a essa ação, uma vez que ela escapa, tal
como formulada a questão, à própria noção de controle dessa moral.
Há, portanto, necessidade, através dessa questão, de substituir, de maneira segura e certa, a
moral pela Ética e a Integridade.

O que aparece como moral na sociedade pode aparecer, sem problema algum, como
desprovido de total Ética, de total Integridade em relação ao mundo espiritual do Espírito.
Isso é evidente em todos os corpus de textos nomeados legais, quaisquer que sejam os
códigos e suas diferentes versões existentes em todas as culturas desde, eu os lembro, várias
centenas de anos, mas, também, de modo muito mais histórico, ainda que apenas por
exemplo, à justiça feita pelo rei Salomão, que não se define em relação a regras sociais, ainda
menos em relação às recriminações de uns e outros ou à culpa de uns ou de outros, mas, bem
mais, diretamente, pela ressonância, em sua alma e consciência, no Espírito, na alma, do que
desencadeia tal ou tal ação.

Moral e Integridade podem estar, eu diria, ao oposto.


A Integridade e a Ética podem ser, exatamente, a antítese do que vocês nomeiam moral.
A moral é ligada a um funcionamento linear da consciência, que obedece a causalidades,
obedece a regras aceitas e validadas pelo comum dos mortais humanos em encarnação.
A Ética e a Integridade, embora em ressonância e em relação direta com a Inteligência da Luz,
não pode, em caso algum, ser imposta por uma moral exterior.

Passar da moral à Autonomia é passar do condicionamento à Liberdade, é passar do


confinamento à Liberação.
A Ética e a Integridade, enquanto definem-se em relação a corpus de textos, espirituais ou
inscritos nos diferentes códigos presentes em todos os países deste planeta, não tem qualquer
incidência nem qualquer reciprocidade com a Ética e a Integridade.
A Ética e a Integridade não concernem, de modo algum, à personalidade, mas à alma inspirada
ou ao Espírito liberado da alma que se submete ao que ele mesmo é, na Eternidade.

Na Ética e na Integridade, a bondade prima sobre a moral.


Na Ética e na Integridade, o poder do Espírito predomina sobre o poder das leis.
Isso não quer dizer que se deva violar tal ou tal moral ou tal ou tal lei, mas, bem mais, superá-
las em um olhar bem mais amplo.
Assim, portanto, substituir o «fazer ou não fazer» em relação a uma injunção da pessoa
concernente a algo de imoral, e substituir, na Integridade, pelo ser ou o não ser, em
ressonância e em concordância com a Luz.
Ou há acordo ou há defasagem.

A moral pode, sempre, ser justificada pela experimentação social ou, ainda, pelo que é
nomeado o olhar daquele que julga, daquele que condena ou daquele que emite leis.
As únicas leis concernentes não mais à moral, mas à Ética e à Integridade, se é que sejam leis,
mas mais uma conformação em relação com a Liberdade, a Inteligência da Luz e o Amor
incondicionado, as únicas leis, portanto, que devem ser respeitadas formalmente, de maneira a
encontrar sua própria Ética e Integridade, são aquelas que foram dadas em relação ao que
foram nomeados os Dez Mandamentos.

Sob outras formas, esses Mandamentos, mesmo se não portem esse nome, foram
reconstruídos em diversos escritos espirituais, um pouco por toda a parte no mundo.
A moral tomou o lugar da Ética e da Integridade, falsificando-as, alterando-as em relação com
as visões humanas e não mais as vidas espirituais.
Assim, portanto, você pode ser culpado em relação à lei, você pode ser culpado em relação à
sociedade e estar, totalmente, na Ética e na Integridade da Luz.
Eu diria, mesmo, que isso teria tendência a generalizar-se nos mundos confinados, que não
são mais definidos pela Inteligência da Luz, mas pela lei de ação/reação e, portanto, de
confinamento da Luz, como da consciência.

Assim, portanto, antes de pesar a moralidade de um ato, convém colocar-se a moralidade


interior, a questão da moralidade interior dessa Ética, dessa Integridade e, sobretudo, o que
vem completar e orientar isso, ou seja, a Humildade e a Simplicidade.
Eu os remeto, para isso, à complexidade crescente, progressivamente e à medida das dezenas
e centenas de anos desse mundo, concernente à espessura dos códigos e decretos e
regulações e regulamentos que foram estabelecidos por toda a parte pelo humano confinado e,
certamente, não por seres livres e liberados dessa humanidade.

Aquele que é Liberado vivo, aquele que realizou o Si e que está estabelecido na Morada
Suprema não tem que se colocar a questão da moral ou da imoralidade, uma vez que é,
permanentemente, regado pela Fonte, regado pela Inteligência da Luz, por intermédio das
Coroas radiantes, diretamente na consciência.

Assim, portanto, convém resituar essa questão em relação ao nível em que ela se dirige.
O que eu posso dizer, simplesmente: essa formulação implica ou evoca, conforme o que vocês
escolham, um problema de distância em relação a um objetivo que seria moral.
A Integridade e a Ética não podem ser um objetivo, mas são a constatação nítida, direta e
precisa da instalação nos quatro Pilares do coração, que passa, totalmente, de toda noção
ligada a uma sociedade humana, qualquer que seja, em qualquer país que seja.
Passar da moral à Ética e Integridade necessita de um ajuste interior, uma observação cada
vez mais fina das engrenagens e dos mecanismos da consciência, o que foi nomeado, em seu
tempo: o observador.
Até o momento em que foi preciso refutar a própria noção de observador.

A Liberdade existe apenas aí, a Liberdade não pode acomodar-se com qualquer moral nem
qualquer imposição; o Espírito é livre, a matéria não é livre.
Vocês são matéria e Espírito.
Vocês são, ao mesmo tempo isso, e, ao mesmo tempo, não.
Assim, portanto, enquanto seu referencial e o que eu nomearia seu quadro de referencia nessa
vida concirnam, exclusivamente, aos quadros de referência impostos pela sociedade, vocês
não podem pretender ser livres.
Isso, absolutamente, não quer dizer, eu repito, violar as leis, regulamentos e preceitos, mas,
bem mais, transcendê-los por uma visão mais ampla e, obviamente, que não é mais confinada
na canga da educação, da moral, ou dos condicionamentos, qualquer que seja o nome que
vocês deem.

Em definitivo, a moral é um condicionamento educativo experiencial, mas que toma todas as


suas referências no que nós nomearemos, com vocês, a evolução da sociedade humana.
Mas nenhuma evolução humana da sociedade, vocês sabem, pode conduzir à Liberação,
porque essa Liberação passa, justamente, pela destruição de todo quadro de referência e de
toda moral habitual, pela própria Luz e, certamente, não pela vontade.

A questão de fazer ou de não fazer deve recolocar-se na consciência do coração.


Qualquer que seja esse desvio ou qualquer que seja a experiência que é manifestada nessa
espécie de violação, tal como está presente e o que quer que isso concirna, nada é em relação
à pureza do coração.
Nesses casos, a questão deve desaparecer.
Não é mais: «fazer ou não fazer», mas substituir isso por: «ser ou não ser».
E a questão e a interrogação que daí decorrem são, portanto: «se eu faço, eu sou íntegro, se
eu não faço, será que eu não sou mais íntegro?».
Qual é a finalidade?
É a satisfação de um desejo?
É a satisfação de uma necessidade de possuir ou de uma necessidade de manifestar um medo
dessa maneira?
Os quadros morais, os quadros de sociedade estão aí, unicamente, para os humanos que não
são capazes de encontrar a Liberdade nos quadros de referências pessoais, ligados, se se
pode dizer, aos quatro Pilares do coração.
Ou seja, enquanto esses quatro Pilares do coração não se tornaram, de algum modo, o quadro
de referência, vocês sabem, há culpa.
Mas essa culpa não é um julgamento nem uma comparação, mas, bem mais, e, unicamente,
eu diria isso, a capacidade para permanecer no Centro do Centro e guiado pelos valores
eternos da Luz, bem mais do que pelos códigos diversos criados pelos homens para os
homens e, mais, contra os homens.

O problema da lei não se coloca nos Mundos Livres.


O problema da moral não pode, mesmo, ser considerado nos Mundos Livres, porque cada
consciência, nos planos pluridimensionais e interdimensionais, tem a possibilidade de ver, no
sentido consciência, instantaneamente, os desequilíbrios da Ética, da Integridade, da
Humildade e da Simplicidade, quais quer que sejam o nível dimensional, o estado dimensional,
a origem estelar da pessoa considerada.

Assim, portanto, fazer ou não fazer não resolverá, jamais, a questão do ser ou do não ser.
Assim, portanto, a moral é um quadro limitante e confinante, que impede, justamente, o ser
humano, e é seu objetivo, de sair dos quadros definidos.
Frequentemente foi dito, ao nível do humano, que a liberdade de cada um começava onde
terminava aquela do outro, o que quer dizer que é muito confinante.
A verdadeira Liberdade corresponde ao fato de viver, em si, a totalidade do Criado e do
Incriado, nos quais a noção de moral não pode, de modo algum, intervir.

Agora, quem fala de moral, se não é a personalidade que se julga a si mesma em relação aos
quadros de referência exteriores, quadros, leis sociais, regulamentos diversos, utilização da
imposição para com o ser humano, por assim dizer, para ali assegurar sua liberdade, sua
igualdade e sua fraternidade?
Você pode imaginar que tudo isso são apenas palavras ocas que têm por objetivo apenas
manter a escravidão ou tentar manter a ascendência sobre o outro, e estabelecer regras de
funcionamento ditas harmoniosas que, como vocês mesmos veem a cada dia, nesse mundo e
já, bem antes das Núpcias Celestes, correspondiam a uma espécie de degeneração, de
complexificação e, em definitivo, de impossibilidade de levar uma vida social em um tempo
longo, a partir do instante em que um dos indivíduos dessa sociedade está, ainda, confinado.

Assim, portanto, não há saída possível, tanto para a moral como para a imoralidade, enquanto
o ponto de vista continua aquele da personalidade.
Nesses casos, obviamente, os quadros das leis, os quadros dos regulamentos, os quadros das
obrigações vão chamá-los à ordem, com intensidades hierarquizadas e respostas cada vez
mais adaptadas.
Mas, em caso algum, isso permitirá encontrar, realmente, o que vocês são.
Dito em outros termos, enquanto vocês falam de moral, vocês não podem tocar um quadro
mais amplo, nomeado de quatro Pilares do Coração.
A Liberdade não tem um preço, a Liberdade é interior, a Liberdade é aquela do Espírito.
A matéria é confinante, a alma é confinada, isso se traduz pela obrigação de manter pontos de
referência.

Os quatro Pilares do coração são não, unicamente, pontos de referência, mas, sobretudo, os
meios, eu diria, de verificar a retidão da Luz em sua Presença em si e não posicionar-se em
relação a uma ação ou um ato repreensível.
A Luz, vocês sabem muito bem que, em uma zona de sombra, a Luz destrói a sombra, não se
batendo, não na dualidade, mas como uma Evidência que se instala e vem pôr fim à ausência
de Luz.
Eu falo, efetivamente, de sombra, e não de forças opostas à Luz, no sentido em que se pode
entender, por vezes.
A sombra é definida, justamente, aqui, como o que não está suficientemente iluminado,
suficientemente colocado na Luz e suficientemente validado não pelo quadro social, mas, sim,
o quadro dos quatro Pilares do Coração.

Reformular a questão assim e inclinar-se nessa noção de moral, e de Ética e de Integridade,


substituirá, vantajosamente, e de muito longe, o que pode colocar-se como questão na
moralidade ou não de um ato, de uma ação ou de um comportamento.

Eu sou Miguel, Arcanjo, na Paz de Cristo.

QUESTÃO 13: você pode voltar a explicar-nos o que é a Atribuição Vibral?

Eu sou o Mestre Philippe de Lyon.


Eu vou responder a essa questão como Melquisedeque da Terra, que conhece, perfeitamente,
as engrenagens da encarnação e os modos de reencontrar, nessa matéria, a Luz que sempre
esteve aí.

A Atribuição Vibral é a resultante de seus posicionamentos, de suas escolhas realizadas não,


unicamente, nessa vida, não, unicamente, desde a chegada da Luz há quase trinta anos e
mais de trinta anos e, sobretudo, em ressonância ou não com sua própria Eternidade.

A Luz apresenta-se a vocês e vai dar-lhes a viver elementos que são, efetivamente,
profundamente diferentes para cada um.
Tudo isso se desenrolou segundo certo lapso de tempo, nesta vida, mas, também, no conjunto
de suas vidas em sistemas confinantes.

A Liberdade passa por Cristo.


Realizar o estado Crístico, realizar o Serviço ao outro e não mais um serviço ao ego ou, ainda
pior, ao Si.
A atribuição vibral é apenas a iluminação, de maneira abrupta ou mais ou menos progressiva,
mas cada vez mais intensa, do que se desenrola em sua vida, o que lhes permite, como nosso
Comandante disse, posicionar-se de modo cada vez mais claro, cada vez mais confiante e,
portanto, permanecer, se isso é possível, e é o caso mais frequente, ao centro do Centro,
nesse famoso Silêncio e nessa famosa vacuidade na qual a Alegria e o Amor bastam-se por si
só e não têm necessidade de qualquer experiência, de qualquer projeção e de qualquer
manifestação, ou de qualquer olhar exterior outro que não aquele da Luz no interior de seu ser.

A Atribuição Vibral é, portanto, a evidência e os relevos que podem aparecer quando da


iluminação que traduz, se preferem, uma espécie de fim de partida.
Esse fim de partida deve conduzi-los a afetar-se a si mesmos no que sua liberdade interior
pede a vocês.
A Atribuição Vibral é, portanto, um processo, assim como as Núpcias Celestes, que dá uma
conclusão, de algum modo, aos eventos que se manifestam sobre esta Terra desde a primeira
descida do Espírito Santo, em agosto de 1984.
Aí estão, portanto, quase trinta e um anos que a penetração da Luz é feita, progressivamente,
não mais ao nível de algumas consciências isoladas, mas, diretamente, sobre o conjunto da
humanidade até o mais profundo do Núcleo da Terra em sua estrutura cristalina.

A Atribuição Vibral é, portanto, a consequência direta, não de suas boas ou más ações, mas,
ao invés disso, de seu estado de ser interior, não aquele que vocês projetam, não aquele que
vocês querem dar a ver aos outros, mas aquele no qual nada mais existe a ver que não a
Verdade.
A Atribuição Vibral é, portanto, um processo vibratório que sela, de algum modo, sua sorte na
Eternidade, que respeita, inteiramente, sua liberdade de ser, que respeita, inteiramente, seu
próprio posicionamento para que apareça, durante este período que precedeu, eu os lembro,
de pouco, a passagem da primeira Estrela.
Essa primeira Estrela tem por papel selar, como eu disse, sua sorte, ou seja, permitir-lhes ver-
se, em plena consciência, mesmo nessa humanidade, mesmo na consciência limitada e, como
sempre, não para julgar-se, não para condenar-se ou recompensar-se, mas, sim, para permitir-
lhes estabelecer-se, de maneira ainda mais íntima, ainda mais ajustada, no Coração do
Coração, no Centro do Centro e na Eternidade.

A Atribuição Vibral.
O Vibral é livre, a Atribuição Vibral é, portanto, algo que é uma linha de menor resistência, que
não depende de sua personalidade, mesmo se ela seja a resultante, mas, bem mais, da
interação, se preferem, adição e, em alguns casos, subtração de partes efêmeras e eternas.
A confrontação do Eterno e do efêmero, tanto em sua consciência como na humanidade,
traduz-se e traduzir-se-á, cada vez mais, de algum modo, pelo que foi ilustrado por Cristo, a
saber: «Ser-lhe-á feito segundo sua fé», «Ninguém pode penetrar o Reino se não volta a
tornar-se como uma criança» e, sobretudo, verificar, em si e por si mesmos, o efeito da Luz e
ver se ela flui de maneira espontânea e livremente ou se ela, de uma maneira ou de outra,
parou.

A Luz é apenas Vibral, há, também, é claro, além da interface Vibral, a Consciência pura, que é
pura Luz.
Essa Consciência pura, ela também, aparece cada vez mais, e corresponde ao que foi
explicado de diferentes maneiras, como o Face a Face em sua fase final, ou seja, e eu o repito,
a Fusão/Dissolução ou do Eterno ou do efêmero no reencontro de duas coisas, de dois
sistemas incompatíveis um para com o outro.

Da interação, da confrontação, do enfrentamento, como disse OMA, que se situam nesse nível,
decorre o que se desenrola em vocês durante este período, quer seja ao nível de suas
atividades, quer seja ao nível de seu pensamento, quer seja ao nível de seus próximos ou do
conjunto da humanidade, isso é exatamente a mesma coisa.

Vivamos um momento de Comunhão no Elemento Terra, no Triângulo da Terra de sua cabeça,


como o Triângulo da Terra de que abriga o Fogo no Corpo de Existência, e cuja imagem
invertida é o sacrum.

… Comunhão...
Outra questão, e eu lhes digo até breve.

QUESTÃO 14: por vezes, embora eu me sinta bem, uma angústia fulgurante sobe, até
dar-me vontade de gritar, para extirpá-la de meu ser. O que devo fazer?

Eu sou Teresa de Lisieux.


Essa questão, vocês devem ser numerosos a colocá-la, neste período, em diferentes
momentos, seja de modo fulgurante, seja de modo, eu diria, mais frágil.
Eu diria que toda angústia, toda manifestação é uma colocação na luz, ou seja, que o que sai
de você e manifesta-se não é uma resistência, mas deve ser visto como tal, para permitir-lhe,
justamente, em relação a essa noção de angústia, ver onde você coloca sua fé, ver onde você
coloca sua esperança.
Você a coloca no fato de querer lutar contra essa angústia ou você a coloca em sua fé na Luz?
Não uma fé cega, mas aquela da pequena criança que deixa fazer o que deve manifestar-se.

A noção de angústia é inerente à condição humana, porque existem inumeráveis medos, quer
sejam os medos, eu diria, que são mais ancestrais, como não ter o que comer, não ter
trabalho, não ter o que vocês nomeiam dinheiro.
Mas, enquanto vocês estão sujeitos a esses medos e, portanto, a essa sociedade,
efetivamente, pode manifestar-se, mesmo no curso de Liberação, o que nós poderíamos
nomear, com vocês, angústias, sensações de nós, em especial ao nível do ventre ou da
garganta, que são as duas zonas as mais ativas nesse momento, as mais ativas ao nível das
eliminações.

Aí também, eu lhe responderia, como o explicaram, muito frequentemente, mais os Anciões,


essa angústia, como você diz, faz apenas atravessar, ela faz apenas incomodar no instante, o
que se produz.

Então, é claro, a consciência acha isso muito penoso a viver, mas, aí também, deve-se apenas
ver seu olhar e, justamente, o que você faz?
Ou você age, ou você pede ajuda, você pode pedi-la ao nível humano, mas, também, pedi-la
no que é invisível.

Assim, portanto, através da angústia, você poderá observar, de maneira muito direta e muito
rápida, como para qualquer outra angústia para qualquer outra pessoa, se ela desaparece a
partir do instante em que você está em ressonância com seu coração.
Então, é claro, a angústia restrita à consciência, a angústia bloqueia os centros de energia e
altera a própria consciência.
Há, em você, o recurso e a força necessária para contar com o Espírito, inteiramente, não
pedindo, simplesmente, que essa angústia desapareça, não, tampouco, para compreendê-la,
mas, bem mais, para deixá-la atravessar, deixá-la emergir e não mais ficar presa, de maneira
alguma, à manifestação ou a essa própria angústia e deixá-la dissolver-se.
A angústia junta-se aos medos.
O Amor é o antídoto absoluto contra a angústia e os medos.
Então, é claro, quando o Amor torna-se mais forte, porque Cristo chama você, porque a Luz
chama você, há, por vezes, zonas que são colocadas na Luz.
Aí também há eliminação.
Mesmo se isso lhe pareça ser cada vez mais violento, cada vez mais cristalizado, é,
justamente, porque lhe é pedido, aí também, demonstrar seu lugar, demonstrar, como disse o
Mestre Philippe de Lyon, sua atribuição vibral.

Você é isso, real e concretamente?


Mesmo se isso apareça no olho da consciência limitada e tome todo o espaço da consciência,
a quem você se entrega?
A que você se entrega nesses casos?
Da resposta que você dá por si mesmo, pelo Abandono, você pode, agora e já, ver, para além
da explicação e para além, mesmo, da manifestação da angústia, o que você é.

Então, é claro, há dores terríveis, há sofrimentos terríveis, nós todos passamos por isso.
Mas é através desse sofrimento, é através dessas angústias e, portanto, desses medos, que o
ser humano tem mais capacidade para reencontrar o Amor.
Porque enquanto há equilíbrio na personalidade, tudo parece ir bem no quadro linear chamado
entre a vida adulta e a morte.
Enquanto, assim que haja mais essa Luz e essa Inteligência da Luz acopladas à Humildade e à
Simplicidade, o que quer que se manifeste, então, tudo está bem.

Não é questão de não ver o que o atinge e aflige, é questão, aí também, de demonstrar-se, a si
mesmo, onde você está em relação a si mesmo.
Você está, como disse o Arcanjo Miguel, em um quadro moral, em um quadro de ação/reação,
ou você está na fé da criança e daquele que ama acima de tudo e para com tudo?
O Amor é imenso em cada um de nós.
Ele foi maltratado, confinado, ele foi condicionado, ele foi amputado.
Desde a abertura das Núpcias Celestes, desde a abertura da irradiação do Espírito Santo
sobre esta Terra, cada ser humano vê-se colocar à sua disposição, de uma maneira ou de
outra, a angústia, o medo, ou o Amor.
E o fato de viver um e outro com flutuações não é um erro, mas, bem mais, aí também, um
equilíbrio de sua Eternidade em relação ao efêmero.

Então, é claro, haverá, sempre, soluções ao nível da personalidade, mas redefina bem, antes,
quais são os seus objetivos, redefina bem se você quer estar no controle e na manutenção
permanente de sua vida, como o demanda essa vida, ou você quer estar no Abandono, ao
mesmo tempo mantendo, é claro, as condições dessa vida, mas transcendendo-as por sua
própria consciência.
Voltar a tornar-se como uma criança é, também, isso; é aceitar a totalidade do instante, o que
quer que se manifeste, quer seja Cristo que bate à sua porta, quer seja uma angústia que lhe
parecia ter desaparecido depois de muito tempo e que volta a manifestar-se nesse momento.

Nada mais há a fazer do que posicionar-se, aí também.


Ou você age por si mesmo, pedindo ajuda aqui mesmo, nesta Terra, ou você atravessa isso
com a fé que está em você.
As circunstâncias e os resultados não são, de modo algum, os mesmos.
É isso que lhe é proposto nesse momento.
Isso concerne igualmente, às angústias, mas pode, também, concernir a situações financeiras,
situações relacionais com seus ascendentes, ou seus descendentes.

Cada ser humano, hoje, nesta Terra, é obrigado a dar-se conta disso, de uma maneira ou de
outra, antes do Face a Face.

Assim, portanto, se se manifestam em você coisas que lhe pareçam dolorosas, que lhe
pareçam angustiantes, lembre-se, nesses momentos, do que você é, do que você já tenha,
talvez, vivido, ainda que apenas por experiência, e saiba que, no interior desses Fogos de
coração, no interior desses sonhos que você tem por momentos, no interior das diferentes
manifestações que você vive, há todas as capacidades para fazer desaparecer o que vocês
nomeiam angústias.

O fato de haver angústias faz apenas traduzir sua falta de desapego, talvez, em relação a
algumas situações ou algumas pessoas, o fato de estar envolvido, e isso lhe aparecerá cada
vez mais rapidamente, o que quer dizer que a angústia pode, efetivamente, manifestar-se
incisivamente, de modo muito brusco, a partir do instante em que você não está mais em
acordo com sua própria Integridade.
Se isso é visto, uma vez que a questão é colocada, torna-se muito fácil corrigir, quer seja com
a personalidade e produtos químicos, quer seja com a energética ou por si mesmo e com
Cristo.
E, é claro, como eu digo, as consequências na durabilidade e na própria consciência não são,
de modo algum, as mesmas.
Assim, portanto, a própria vida chama você, nessa confrontação entre o que faz apenas passar
e o que está aí, de toda a Eternidade, justamente, para, efetivamente, mostrar-lhe, demonstrar-
lhe e fazer a experiência, você mesmo, do que é um e do que é o outro.
A acentuação, eu diria, a ênfase, cada vez mais importante disso, durante este período,
decorre, diretamente, de sua atribuição vibral.
Então, ao invés de procurar compreender, explicar e fazer desaparecer algo que é
manifestado, mergulhe em sua Eternidade, mergulhe no Silêncio do Coração, mergulhe na
Imobilidade, coloque-se sob o Caminho da Infância e você verá que nada pode resistir ao Amor
e à Infância.

QUESTÃO 15: não há ninguém, o Silêncio é Contentamento e o corpo, em evolução


vibratória. Em qual objetivo?

Bem, Bidi está de volta.


Quem coloca a questão em relação ao objetivo?
Quem imagina um objetivo?
Quem considera o tempo como algo que se escoa do passado ao futuro?
Quem é concernido por isso?
Viver a Morada de Paz Suprema, ser Liberado, não se importa com qualquer objetivo, com
qualquer evolução e qualquer predisposição a outra coisa que não o que é vivido.

O objetivo põe uma distância que não pode, jamais, ser preenchida.
Considerar um objetivo é, já, deixar exprimir-se a personalidade.
Viver o Fogo do coração, viver a completude interior, viver o Samadhi são apenas experiências
que os levam, por vezes, a colocar, efetivamente, a questão de um objetivo e de um sentido.
Isso significa, ainda, simplesmente, que há uma polaridade persistente, residual, que a Luz põe
em evidência.

Vocês estão, assim, ainda, no linear, enquanto vocês não são, em nada, linear.
Não mais ter objetivo é ser Livre, não mais ter ideias é reencontrar a Liberdade, é estar
disponível para a única realidade, a única verdade comum a todo ser humano que está Aqui e
Agora.
Não pode ter objetivo no Aqui e Agora, só a pessoa considera um objetivo.

Então, é claro, há ciclos na vida, como na humanidade.


Há inícios de ciclo, fins de ciclo, e fins de ciclo muito curto, que não permitem a recriação de
um ciclo.
Pôr um objetivo ou tentar encontrar um objetivo é um desvio da consciência que está
congelada ao nível da admiração do Si, da admiração do Eu sou, que é, eu o lembro, uma
armadilha espiritual.
O melhor modo de dar meia volta ou de reverter-se, novamente, ao inverso, é imaginar que há
um objetivo, imaginar que há algo a fazer, enquanto tudo está perfeito no instante presente.

Colocar-se a questão de um objetivo é, já, sair do presente, sair da Eternidade.


O único ponto de passagem da Eternidade é Aqui e Agora, nesse saco e nessa ilusão.
Ver a ilusão necessita de não mais aderir a qualquer ilusão.
Ora, se há objetivo, é que há projeção da consciência, que há, talvez, o Si, que há, talvez, o
êxtase, que há, talvez, as vibrações, que há, talvez, Liberação, mas que há, ainda, algo de não
concluído ou de não reconhecido, ou seja, que você permanece na cena de teatro, no teatro, e
você ainda não viu que não há teatro.

Não há nem «ninguém» nem «alguém», há apenas a Vida.


Assim, portanto, há, aí também, a colocar-se a questão do objetivo, não para procurar um
objetivo, mas para refutar o objetivo.
Enquanto você imagina ou pensa que há um objetivo, você se coloca, a si mesmo, na distância
em relação ao instante presente e ao que você é.
Como você quer resolver a equação?
Que não existe, mesmo, além disso.

Bidi falou.

QUESTÃO 16: eu vivi belas experiências vibratórias, Amor indizível, Onda de Vida,
contatos com meu duplo... e, mesmo, ser um ponto de Consciência. Como estabelecer-
me, definitivamente, em minha Última Reversão?

Bem, caros amigos, estou de volta, eu havia pego meu bilhete.


Então, a questão que se coloca, você exprimiu o fato de viver, desde muito tempo,
experiências, manifestações, desde a Onda de Vida que cria a Liberação e que o libera,
efetivamente.
Agora, quando você fala de desenvolvimento, atenção para não acreditar ou adotar um ponto
de vista que o faria acreditar que, porque você viveu a Onda de Vida, você deve ter,
necessariamente, desenvolvido exteriormente nesse mundo.
O único desenvolvimento duradouro é aquele do coração, é aquele da Liberação, que não se
coloca qualquer questão sobre o desenvolvimento nesse mundo, uma vez que a Liberação é a
mesma para uma criança e para um velho.
O velho tem mais razão de ter sofrimentos, traumatismos, feridas; a criança é virgem, uma vez
que o carma não está ativo na pequena criança e ela está na espontaneidade.
Ou seja, você gostaria que a Onda de Vida que o libertou levasse-o, além disso, ao que ela
não é suposta levar.
O desenvolvimento nada tem a ver com a Alegria, porque na palavra desenvolvimento coloca,
eu diria, certo número de circunstâncias, como você diz, preliminares.

Ora, a Alegria não tem qualquer circunstância e condição preliminares.


A Alegria é ou não é, simplesmente.
Não é questão de desenvolvimento, porque o desenvolvimento define-se em relação a critérios
de bem estar, de critérios de felicidade, de critérios de ausência de sofrimento, de critérios nos
quais você tem a impressão de que tudo vai tornar-se fácil.
E, para alguns irmãos e irmãs, é assim, para alguns amigos também, para outros não.

O que é que isso quer dizer?


Isso quer dizer, simplesmente, que quando há as experiências, essas experiências, por
exemplo, se se toma a Onda de Vida, criou a Liberação.
Mas eu o lembro de que a Onda de Vida liberou o obstáculo desse mundo, a alma pôde
reverter-se e, por vezes, a alma, também, desviou-se, ou seja, ela procurou, ainda, prosseguir,
o que é liberdade dela, o caminho na matéria.

O desenvolvimento concerne à matéria, porque nas outras dimensões não é um


desenvolvimento, é algo que está aí e que se desenvolve sozinho.
Assim que a consciência movimenta, eu diria, um Triângulo elementar, a viagem faz-se
instantaneamente, para além do tempo e do espaço e para além do que se poderia chamar o
cosmos, tal como aparece aos seus olhos.
Portanto, a noção de desenvolvimento nada tem a ver em relação à noção de Alegria.
A Alegria não é um desenvolvimento.

O que é que acontece e qual é a diferença?


Ao nível da vivência, a Onda de Vida, você se lembra, há, e sempre houve, há, ainda, sempre,
três constituintes, se se pode dizer, da Onda de Vida.
O primeiro constituinte, que nasceu em fevereiro/março de 2012, liberou as forças de predação
que estavam presentes nos dois primeiros chacras.
A Onda de Vida subiu ao coração, ela aportou uma especificidade; paralelamente a isso, o
Canal Mariano e o Canal do Éter eram ativados.

O desenvolvimento está aí, mas não é um desenvolvimento no qual você vai dizer todo mundo
é belo, todo mundo é gentil, porque a energia, quando passa, como você sabe, a vibração
pode reativar a eliminação de memórias e de circunstâncias que nem sempre são agradáveis.
Mas agradáveis para quem, para a personalidade, não é?
E olhe, por exemplo, a maior parte dos seres que tocaram esse estado de mestria, como se
chamava à época, não foram afetados pelo que quer que fosse.

Há nosso amigo comum, Bidi, que continuou a transmitir o que ele tinha a transmitir, apesar de
um câncer.
Há, por exemplo, Sri Aurobindo que, quando partiu, pôde voltar a exprimir-se em seu corpo de
Luz.
Portanto, o desenvolvimento é um termo que concerne, unicamente, ao sentimento de bem
estar no sentido o mais trivial, no sentido o mais comum, ou seja, o momento em que não há
sofrimento, o momento em que o mental não está demasiado perturbado, o momento em que
as emoções não vêm submergi-lo (ou quase não há nenhuma), em que, globalmente, a
personalidade, ou o próprio ser, aparece como em certo equilíbrio e em certo regozijo.
Mas, aí, como eu disse, esse desenvolvimento necessita de certo número de circunstâncias.

A Alegria decorre do coração, ela não depende, jamais, de circunstâncias, ela não depende,
jamais do tempo.
Portanto, passar da experiência da Onda de Vida, da experiência, mesmo, das comunhões
entre vocês, entre nós, foram marcadores.
Essas experiências foram pontos de referência para vocês, que davam o sentimento,
efetivamente, de que isso ia de um ponto a outro.
Mas, se você aceita o último ponto, ou seja, se você vive que nós estamos em você, assim
como você está, cada um de vocês, em cada um de nós, naquele momento, a Alegria é dita
sem objeto.
O desenvolvimento é espiritual, qualquer que seja o estado do corpo, qualquer que seja o
estado de suas finanças e qualquer que seja o estado de sua psique, de seus pensamentos.

Você vê que são suas noções e dois mundos que não estão separados, é claro, que podem ser
sobrepostos, mas que não recorrem à mesma vivência, mesmo se o resultado possa parecer,
nos primeiros tempos, idêntico.
O desenvolvimento, o fato de ter um belo marido, uma bela mulher, muito dinheiro, que tudo
aconteça bem ao nível espiritual, que tudo esteja equilibrado é algo que pode existir nesse
mundo, e você conhece todas as pessoas ao seu redor que vivem isso, enquanto outros não
vivem isso, enquanto eles parecem, como dizer..., ter preocupações.
Mas aquele que está na Alegria sem objeto não se importa com qualquer desenvolvimento,
O que eu quero dizer com isso é que, quando você evoca esse ponto, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que a personalidade, mesmo dominada pelo Si, é, ainda,
suscetível de desviar a consciência do Si para a materialidade.
E, portanto, é ligada ao que foi nomeada a polaridade da alma, se quiser, alma atraída para a
matéria ou alma atraída para o Espírito, quando, aí, pode haver, ainda, o que é nomeada uma
busca de objetivo ou uma busca de desenvolvimento ou uma busca de sentido.
Mas, a partir do instante em que a alma está em vias de dissolução total, você pode
permanecer, um exemplo, como Ma Ananda Moyi, em êxtase, durante vinte anos, quando ela
estava viva.

Bom, o objetivo não é esse hoje, não é fugir ou instalar-se aí dentro.


É acompanhar a Ascensão coletiva.
A Ascensão individual, você a vive, mais ou menos corretamente, mais ou menos
profundamente.
Mas tudo isso, eu o lembro, é destinado apenas a facilitar a passagem final da Reversão, desta
vez, não mais, unicamente, do ego ao coração, porque, bem, há os que vão do ego ao
coração, mas, depois, eles vão do coração ao ego, apesar da Onda de Vida.
Tudo depende da balança, eu diria, e essa balança tem dois lados: de um lado, o Espírito, do
outro lado, a personalidade.

Por enquanto você vê que existe, ainda, os dois, mas, depois, se os dois fundem-se, não há
mais necessidade de balança, não há mais necessidade de oscilações, não há mais
necessidade de angústia e não há mais, tampouco, necessidade de estar em Samadhi o dia
todo.
Aí, nesse instante, você entra, inteiramente, no instante.
O instante é o quê?
É o momento no qual você está aí, você não decidiu meditar, você não tem programa definido,
você não tem objetivo, você não tem ambição X ou Y, você está, simplesmente, aí, presente,
aqui, agora, integral e totalmente.
O que é que acontece naquele momento?
Não há mais Presença, não há mais Onda de Vida, não há mais Coroas radiantes, não há mais
Vibral, há a Consciência Pura, essa Consciência Pura sem objeto e sem sujeito, o Jnani, como
dizia Bidi.
Ele não se coloca a questão de tudo isso, ele tenta estar no instante, o que quer que Vida
proponha.
Isso quer dizer, como dizia Bidi e como nós o dissemos, enquanto existe uma busca espiritual,
uma busca de melhoria, uma busca de gratificação ou de recompensa, isso quer dizer que é a
personalidade que fala, é isso que é preciso ver.

Então, é claro, pedimos questões a vocês, mas, justamente, para mostrar-lhes essas
engrenagens, eu diria, as mais finas e, por vezes, as mais maquiavélicas, que se escondem na
estrutura do efêmero.

A predação, você conhece, falou-se delas, longamente, os hábitos, os desgastes do corpo, os


desgastes, também, da vida, mas tudo isso não tem mais importância alguma, quando você
está Liberado, você não é mais afetado por isso, ou seja, isso se manifesta, mas a afetação, eu
falo da consciência pura, não pode mais ter lugar.
Isso lhe dá o direito de estar na raiva, isso lhe dá o direito de gritar, mas é apenas temporário,
isso não dura e, como você, talvez, tenha constatado, inúmeros de vocês, essa espécie de
versatilidade, cada vez mais rápida.
Durante anos, vocês conseguiam instalar-se, cada vez mais tempo, ou no Si ou nesse
Absoluto, no na vibração da Onda de Vida ou do Canal Mariano ou, mesmo, nas Comunhões,
e, depois, o que é que acontece?
Vocês descobrem, alguns de vocês, em grande número, de qualquer forma, que há flutuações.
Isso quer dizer o quê?
Que quaisquer que sejam as experiências de Graça que vocês tenham vivido, quaisquer que
sejam os reencontros, o que quer que vocês tenham seguido, há um determinado momento no
qual tudo isso não existe.

E eu poderia, mesmo, dizer-lhe, que, aí, nós não existimos, todos, eu não existo como pessoa
ou entidade que fala, aquele no qual eu estou não existe, mas você, tampouco, você não
existe.
Isso não quer dizer que seja preciso negá-lo, isso quer dizer, simplesmente, que é preciso
estar, inteiramente, disponível, e cada vez mais no Instante Presente porque, quando o Apelo
de Maria chegar, da facilidade com a qual você se colocou nesse estado, antes que o reset ou
a estase lhe caia por cima, você tem três dias para decidir.
Portanto, aí, o que acontece a partir da Atribuição Vibral e, já, antes, está, simplesmente, aí,
para mostrar-lhes, não para julgá-los, mas para estar em seu lugar, muito exatamente, e não
alhures.
O que quer dizer que é preciso, se você o deseja, é claro, ver tudo isso cada vez mais
precisamente, não para ali aderir ou para refutá-lo, como à época, mas para deixá-lo passar.
Só deve existir a Luz e você.

Quando você dorme, o mundo não existe mais, exceto que, aí, você vai dormir de um modo
bizarro, durante três dias e três noites, quando vão acontecer muitas coisas.
Portanto, o que quer que se desenrole, quer você ganhe milhões na loto, quer você tenha
mulher que parta ou uma nova namorada, isso não tem qualquer espécie de importância
porque, se você depende de recompensas ou de gratificações exteriores, ou de angústias,
mesmo, se quiser, o que você sente, como você vai fazer quando tudo isso vai desaparecer?
Em que você vai apoiar-se?
No que você é, e o que você é nada tem a ver com o que foi elaborado e construído na cena
de teatro.

E, ainda uma vez eu o repito, como a cada vez, isso não é uma negação ou uma recusa de
ver, é, justamente, uma visão bem mais ampla, bem mais vasta, bem mais espalhada do que o
que você pode, mesmo, imaginar ou supor.
E isso é muito simples, isso nada tem a ver com o que quer que seja, está aí exatamente no
instante em que está a totalidade, porque a Passagem, a Última Passagem faz-se no Instante
Presente.
Ele não se faz no Sol, porque o corpo de Existência está lá, ele não se faz em outra dimensão.
Isso quer dizer que, qualquer que seja sua Atribuição Vibral, qualquer que seja seu destino, é
melhor estar aqui para vivê-lo, é o que isso quer dizer.

Portanto, quaisquer que sejam os elementos que você tenha revelado por si mesmo, as
experiências que você tenha vivido, as mais fantásticas como as mais aterrorizantes, aliás,
tudo isso deve dissolver-se, e isso se dissolve a partir do instante em que você fica tranquilo,
nós o repetimos isso há dois anos.

Ficar tranquilo não quer dizer ficar em casa e nada fazer.


Ao contrário, nós os temos encorajado a partilhar entre vocês, como vocês o fazem aqui, não
para viver outras experiências, não para reforçar uma conexão à Eternidade ou conosco, ou
entre vocês, mas para encontrar-se nessa Simplicidade, nessa espécie de nudez do coração,
para serem, realmente, livres, no momento vindo.
Ou seja, eu falo, mesmo, de Liberdade em relação a esse plano, em relação à sua vida, em
relação aos seus apegos.

Portanto, ainda uma vez, e como foi dito antes de mim, pelo Mestre Philippe, é de sua
qualidade de desaparecimento que se encontra a solução.
Se você desaparece para esse mundo, no sono, ou no Êxtase, e não na fuga, isso se faz em
plena lucidez, em plena consciência, se preferem.
Vocês são ajudados, para isso, pelos quatro Pilares, pelo Canal Mariano, pela Onda de Vida.
Mas imaginem que, tendo vivido o Si, como havia sido precisado há anos por Anael, quando da
instalação do Si, sempre foi dito que o Si é maravilhoso, mas que, mesmo ao nível do Si pode-
se, não regredir, isso não existe, mas dar meia volta, porque a alma continua presente e há
necessidade de manter certa estrutura rígida, que se chama a 3D unificada, ou porque há uma
missão, entre aspas, a cumprir e você sabe muito bem que, quando se é Liberado, não há
missão.

Para aquele que está no Si, ele mesmo pode encarregar-se de uma missão, mas é por sua
conta e risco.
Entretanto, há impulsos da alma, há impulsos da personalidade e há, também, impulsos do
Espírito.
O que os levam para a complexidade não vem do Espírito, aqueles que os levam para as
experiências e para as vibrações, aqueles que os levam a reuniões, como nós fazemos há
alguns anos, estão aí apenas para recriar egrégoras, poder, e não para ser livre.

Portanto, cabe a você saber onde você dá sua consciência.


É muito simples: quer você viva os chacras, quer viva as Coroas ou, absolutamente, nada viva,
você tem, de qualquer forma, um ponto de apoio lógico, concreto e real, é seu estado do
instante, aí, imediatamente, que não é condicionado por suas experiências, por suas vibrações.

A Morada de Paz Suprema é esse lugar no qual as experiências têm sido vividas ou não,
energéticas, Vibrais, Comunhões, Fusões, Dissoluções, eu não vou recitá-las a cada vez.

Se você é, e se você observa que, nos momentos em que você é claro, ou seja, eu não chamo
a isso meditação, mas um momento no qual você está consigo mesmo, você sente muito bem
o que se desenrola, não ao nível das energias, não ao nível das vibrações, mas, diretamente,
na consciência.

É isso que você vê, nesse momento: você vê, cada vez mais, sua própria consciência.
Então, com mais ou menos angústia, como foi colocado há pouco como questão, com mais ou
menos dores, com mais ou menos a noção de um objetivo a procurar ou de algo a encontrar,
mas isso você o vê, claramente.

Olhe, as questões que são emitidas agora, aqui e alhures, não são mais questões do mental
que pedala (você vê bem que não isso não pedala mais), são interrogações e questionamentos
existenciais, posicionamentos entre a Eternidade e o efêmero, entre o que é importante e o que
não o é, e os resultados, é claro, são profundamente diferentes.
Porque, em um caso, se você tenta responder à questão de um objetivo, por exemplo, achando
que é louvável, o que é que vai acontecer?
Isso pode ser o objetivo ou não importa o quê, mas algo que o interroga sobre o efêmero.
Você vai constatar, muito simplesmente, esse pensamento, essa interrogação vai girar cada
vez mais, quer seja a angústia, isso será similar, ela vai voltar, subir.
Enquanto, se você mantém o Instante Presente no Aqui e Agora, tudo isso não existe.
Então, é claro, a personalidade pode ter tendência a apropriar-se disso para dizer,por exemplo:
«Bem, eu nada mais faço nesse mundo, eu me retiro em um canto e medito», ou «Eu estou
com pressa de partir».
Mas, se você estivesse, constantemente, na Eternidade, apesar do corpo e apesar da
consciência desse mundo, não haveria mais qualquer preocupação.
Isso foi demonstrado, amplamente, pelas Estrelas, pelos Anciões e pelos Seres que menos
deixaram vestígios, é o que você vive, você também.

Então, isso pode ser, efetivamente, cansativo, as necessidades fisiológicas modificam-se, os


mecanismos de funcionamento do mental não são mais os mesmos e, portanto, isso pode
parecer-lhe cansativo ou enfadonho, ou, ao contrário, excitante, mas nem um nem o outro.
O que é preciso não perder de vista é a finalidade, como se dizia, não um objetivo, mas uma
finalidade.
Isso quer dizer o momento da transição de um estado a outro, em toda consciência.
E, o mais importante, obviamente, é estar presente na vida, presente a si mesmo, presente a
nós, presente à imensidade das dimensões, mas, antes de tudo isso, você deve ver isso
claramente, de maneira cada vez mais fina e precisa.
É exatamente o que se observa, através de tudo o que vocês dizem, tudo o que vocês
perguntam e tudo o que nós respondemos.
Isso lhes aparecerá claramente.

Aí vocês estão, como eu disse há alguns dias, nessa escala de música que se toca.
Então, vocês podem sentir o Triângulo do Ar, por exemplo, nesse momento, depois, outro
interveniente virá, aí será o Triângulo da Terra: toca-se a música.
Mas não é uma música que tem um objetivo, de criar uma sinfonia, de criar uma história, é uma
música que os remete ao Silêncio musical, ou seja, à Eternidade.
Porque a nota de música é cada vez mais precisa e, quando há a perfeição do que é visto na
consciência, o que é musical torna-se perfeito e faz-se sem esforço.
Aí também é a Graça.

É claro que há o aprendizado, e vocês têm feito o aprendizado da Luz, agora, vocês podem,
entre aspas: tocar com a Luz.
Isso quer dizer manifestar os plenos potenciais de seus Elementos que constituem o Eterno
através dos Triângulos, através das diferentes manifestações, mas vocês sabem bem que
essas manifestações são apenas muletas para reencontrar, ainda mais facilmente, o instante
presente.
Como você sabe que está no Instante Presente?
Você não sabe mais, absolutamente, você não está mais lá.
Você adormece.
E, se você não adormece, você mantém a Morada de Paz Suprema.

O que é que acontece na Morada de Paz Suprema nesse momento, não para aqueles que dela
vivem a experiência, mas aqueles que ali se instalam, duradouramente?
A vida continua.
A Clareza é cada vez maior, não nesse mundo que é perturbado e que será cada vez mais
perturbado, progressivamente e à medida que a Luz mexer tudo isso, mas, simplesmente, ao
nível interior, ou seja, que você está lúcido, mesmo se não saiba porquê, mesmo se você se
coloca, ainda, a questão de porque tal problema, tal dor ou tal emergência de um fenômeno,
você além disso.
E é isso que é preciso levar a efeito, eu diria.
É demonstrar-se a si mesmo que, o que quer que aconteça ao seu corpo, à sua carteira, às
suas relações, quaisquer que sejam, você mantém essa conexão e esse estado.
Então, é claro, no início, isso pode desencadear uma dificuldade, mas, se você consegue
desaparecer, como você diz, dormir, pelo sim ou pelo não e, por vezes, mesmo, a ter uma
dificuldade para lembrar-se do que você estava fazendo antes, ou, mesmo, quem você é (isso
vai acontecer-lhe cada vez mais frequentemente): você dorme, você me escuta falar ou você
escuta uma canalização ou você lê um texto e, de repente, vem a interrogação a mais terrível e
a mais surpreendente que pode chegar: você se pergunta quem você é.
Isso é muito bom sinal, porque, quando esse sinal está aí, quando isso acontece, você sabe,
conhecemos todos isso pela manhã, quando se acorda, há um momento em que se diz: «Mas
quem eu sou, onde eu estou?», e você observa que, agora, para muitos de vocês, esses
momentos existem, mas não há necessidade de dormir.
Isso o toma dirigindo, isso o toma fazendo a limpeza, de repente, você se coloca a questão:
«Mas quem sou eu?».
Isso não é uma busca de objetivo, não é uma necessidade de responder à questão, é que você
não sabe mais quem você é dentro de uma pessoa.
Esse é um sinal importante, como o adormecimento, como a capacidade para viver uma
emoção, por exemplo, uma angústia, mesmo, vê-la, experimentá-la, mas não sofrê-la.

Tudo isso é o que vocês vivem, são mecanismos de ajuste extremamente finos.
É para isso que nós decidimos, durante este mês, dar-lhes essas Notas, eu diria, de estrada,
mas esses relatórios de estrada são as Notas da Ascensão, porque é o que se desenrola entre
a passagem da primeira Estrela e o Apelo de Maria.

Até uma próxima vez, certamente.

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Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e irmãs nessa assembleia e em toda pessoa que se dignar a ler, recebam amizade e
Amor, no coração.

Estabeleçamos, se quiserem, um instante de Silêncio, um instante de Eternidade...

… Silêncio…

Eu escuto, então, com atenção, sua primeira questão...

Tão longo tempo que nenhuma questão emerge.


Permaneçamos nesse estado.

QUESTÃO 17: como se pode estabilizar o Instante Presente?

Bem amada, o Instante Presente pode representar, eu diria, um desafio, nos primeiros tempos.

Vocês têm observado, uns e outros, que havia momentos nos quais esse instante presente
estava aí, e momentos nos quais ele não estava mais.
A característica do Instante Presente é de ser liberado dos pensamentos, liberado de tudo o
que vem do passado, como tudo o que pode projetar-se em um futuro.
O Instante Presente engloba, ao mesmo tempo, o passado, o presente e o futuro, não em uma
perspectiva linear, mas, bem mais, transcendental.

De fato, apenas quando você não é mais afetado, de maneira alguma, por seu passado, e
quando você está desembaraçada de toda projeção no instante seguinte, ou em um instante
futuro, que o presente pode desenvolver sua majestade e conduz você a manifestar o Amor o
mais puro, o mais incondicionado e o mais transparente possível.
Essa presença no Instante Presente é, de algum modo, um desaparecimento total do que
condiciona e orienta o que você nomeia a vida e o que nós nomeamos a vida na encarnação.

O Instante Presente é, portanto, virgem de qualquer marca, de qualquer passado como de


qualquer projeção do futuro.
O Instante Presente foi abordado de diferentes modos, durante esses anos, quer seja através
de processos nomeados de subidas vibratórias, através de processos cristalinos, através de
reuniões, de Comunhões.
O Instante presente faz irrupção, para cada um de vocês, no desenrolar comum de suas vidas,
quer vocês a isso estejam preparados, quer vocês o tenham desejado ou não.

Quais são as premissas que são, então, não a procurar, mas, sim, a observar no desenrolar de
sua vida e de seus dias?
Há, primeiramente, um momento que eu qualificaria de desengate ou desligamento, no qual há
como uma espécie de ruptura da linearidade da consciência habitual e comum.
Cada instante é condicionado, é claro, no ser humano, pelos condicionamentos, pelas
experiências do passado, tanto as feridas como as alegrias desse passado, mas, também, de
uma necessidade de proteger-se, pela projeção, na antecipação dos instantes seguintes.

Nesse desenrolar lógico e habitual da consciência egóica de base manifestam-se momentos de


ruptura.
Esses momentos de ruptura fazem desaparecer o fluxo dos pensamentos e o fluxo de
informações energéticas e vibrais que os atingem.
É o momento em que você consegue, de algum modo, tomar consciência e distanciar-se de
seus próprios pensamentos, porque você os concebe como algo que passa, e que não nasceu
em você, mas, unicamente, em sua reflexão.
A reflexão faz apenas remeter a imagem no espelho, comparando a situação atual a uma
situação passada, quer seja uma ferida, quer seja um aprendizado ou, simplesmente, os
mecanismos rotineiros da vida.

Na vivência do Instante Presente, por experiência, primeiramente, quer seja desencadeada por
subidas vibratórias ou pela ignição de uma das Coroas radiantes ou, ainda, da Onda de vida ou
da Comunhão por intermédio do Canal Mariano, o Instante Presente é, portanto, um instante
que eu qualificaria de não linear e de instante sem tempo.
O instante sem tempo é o instante no qual o tempo não se desconta mais, que dá um
sentimento e uma vivência de imobilidade, de irrealidade, ao mesmo tempo estando
densificado no peso de sua presença de Espírito na matéria.
O que há a observar é, exatamente, isso.
Nos instantes em que isso se produz, os casos os mais importantes traduzem-se por um
adormecimento espontâneo ou uma ruptura da consciência, que corresponde ao que foi dito
anteriormente, o que pode ser chamado o sentido de não mais ser uma pessoa, que chama a
consciência a perguntar-se quem é ela, onde ela está, ou, eventualmente, em qual vida ou
trama de vida ela se inscreve.

O Instante Presente é, portanto, um momento de ruptura.


Como tal é, portanto, observável, com extrema facilidade, na organização de seus dias e
independentemente de qualquer alinhamento, de qualquer meditação ou de qualquer
interioridade.
O Instante Presente chama-o, nessa linearidade, a colocar-se, em consciência, no que não tem
origem nem fim, nem causa nem consequência, nem efeito nem reação.
Nesse estado de Presença e de instante presente, há um sentimento a nenhum outro similar,
qualquer que seja a intensidade da confusão possível da consciência comum, da percepção
clara de outro estado, se posso dizer, da consciência.
É esse outro estado que vem aniquilar, de algum modo, a linearidade da consciência comum.
É o instante em que você não está mais condicionado por um pensamento, por uma emoção,
por uma lembrança ou por um elemento que não pertence ao instante presente, mas ao
instante seguinte.
Isso pode durar um tempo infinito, mas que, na realidade, dura apenas alguns segundos ou,
mesmo, alguns minutos, mas, se você ali é capaz de chegar pela meditação, pela vibração,
pelo alinhamento, isso pode durar o tempo que você desejar.
O importante é identificar esse instante presente, não nos momentos nos quais você está na
ação para vivê-lo, mas, sim, no desenrolar da linearidade da consciência, o que quer que você
tenha a conduzir e a fazer em um dia.
É o instante no qual, sem refletir ou sem colocar-se a questão, manifesta-se um sentimento de
Evidência, um sentimento de densidade, de plenitude e de leveza ao mesmo tempo, que não é
oriundo de uma causa e que é, ainda menos, a consequência.

Essa ruptura de linearidade que corresponde ao Instante Presente tem sido desenvolvida,
durante esses anos, através da prática do que é nomeado, o que foi nomeado e é, ainda,
nomeado Hic e Nunc ou, se prefere, Aqui e Agora ou, se prefere, IM e IS, um dos segmentos
da Cruz cardinal de sua cabeça.
O Instante Presente é identificável entre todos, porque é um instante que pode aparecer como
suspenso ou um instante que não pertence à linearidade vivida ainda que apenas alguns
segundos antes.
Aí também existem, portanto, nessa vida comum, elementos que se sobrepõem e que se
acrescentam à consciência comum que fazem você tocar, de algum modo, nesses momentos
comuns, a Verdade.
Você o sentirá, se já não aconteceu, fácil e simplesmente, a partir do instante em que você se
surpreende, a si mesmo, por não seguir um fio lógico em seus pensamentos, em suas
emoções, em suas projeções ou em suas reminiscências.
Nesses instantes há, realmente, uma saturação da Alegria, mas não uma saturação da Alegria
que consista em extrair-se desse mundo ou a viver a extração desse mundo, o que se poderia
nomear de sequestro, mas, bem mais, no curso ou decurso da vida a mais comum que seja,
nas tarefas as mais repetitivas ou as mais insignificantes que você tenha a fazer.
Esses instantes, de momento, bastante efêmeros, vão tomar cada vez mais importância.
Do mesmo modo, acontecem-lhe momentos, no curso de seus dias como de suas noites, nos
quais lhe parece viver algo de irreal, não em seu aspecto desconhecido, mas em seu aspecto,
simplesmente, não comum e, no entanto, já conhecido.

O Instante Presente é rico dele mesmo.


Não há necessidade de qualquer apoio, simplesmente, que você esteja, você mesmo, no
Abandono, na Humildade e na Simplicidade, o que pode obter-se sem qualquer dificuldade,
quando de um ato quotidiano repetitivo de sua vida, quer ele seja, eu repito, o mais detestável.
Esse evento e essa sucessão de eventos comuns e habituais que você realiza a cada dia
oferecem-lhe a oportunidade de surpreender a consciência em sua expansão e no
englobamento da consciência efêmera que se apaga, então, diante da consciência da
Eternidade.
Essa é uma abordagem e uma penetração, cada vez mais, no coração de seu coração, da
importância da Eternidade, da importância que você coloca em suas atividades efêmeras ou
em sua Consciência Eterna.

Assim, portanto, a cada sopro e a cada respiração, doravante, e independentemente de


qualquer exercício, qualquer que seja, ou de qualquer técnica, qualquer que seja, e foram-lhe
comunicados nesses últimos tempos, alguns movimentos pelo Mestre Li Shen, que eram
capazes, pelo desenvolvimento do movimento, fazer o Silêncio do passado e do futuro e
instalar-se, o tempo do exercício e nos tempos seguintes mais ou menos longos, na Verdade
de sua Eternidade.
O Instante Presente é estar colocado ao centro da Cruz, no Coração do Coração.
É o equilíbrio total manifestado e alquimizado pela Onda de Vida, o Canal Mariano e a Coroa
Radiante do Coração, no peito, entre os quatro pilares que são a Humildade, a Simplicidade, a
Ética e a Integridade, que correspondem, aliás, ao que foi nomeada, em seu tempo, a Nova
Eucaristia, mas, também, a Presença de Cristo ao nível da porta KI-RIS-TI, situada em suas
costas.

Os processos situados ao nível do peito, respiração e circulação do coração, se você está


atento nos momentos em que se vive o Instante Presente no comum da vida, você vai, talvez,
observar o que eu nomearia não uma anomalia, mas um sobressalto cardíaco, o que quer dizer
que você observará, se leva sua consciência nisso, no momento em que se produz, uma
espécie de queda do ritmo cardíaco, mas, também, da respiração.
Esse sobressalto dura apenas alguns segundos, quando da instalação do Instante Presente.
Isso pode, também, manifestar-se por um bocejo ou uma necessidade de esticar-se, ou uma
necessidade, ao contrário, de recolher o corpo.
Se você observa e nota esses momentos, viverá esse Instante Presente com uma maior
facilidade, progressivamente e à medida da linearidade do tempo, obviamente, fora de
qualquer contexto orientado, como uma subida vibratória ou como um alinhamento ou, ainda,
uma meditação ou, ainda, uma oração.

O Instante Presente é, portanto, a irrupção do maravilhoso e do sagrado no que não o é, e que,


no encanto, é encarregado de manifestar a mesma vida, quer seja na manutenção de um
jardim como uma reunião importante ou uma simples conversa com um desconhecido.
Identificar isso pela atenção e vigilância permitirá a você, muito facilmente, e para além, eu o
repito, de toda percepção vibratória de descida ou de subida de Luz, como isso se produz,
regularmente, há tanto tempo, no fim de seus dias, como você tem observado quando de
alinhamentos e, em especial, a partir das dezessete horas, em hora francesa, quando a
intensidade da energia cresce, mais ou menos rapidamente, até o momento em que a noite, eu
diria, está bem avançada.

Todas essas manifestações são manifestações do instante presente.


Cultivar o Instante Presente pode, também, ser o objeto de atenções e de cuidados especiais.
Eu o remeto, para isso, às inumeráveis técnicas respiratórias, em especial a técnica de Mestre
Ram, em especial o yoga dado por Um Amigo, concernente ao yoga da Eternidade, o yoga da
Verdade ou, ainda, o que foram nomeadas as Bênçãos Arcangélicas, ou, ainda, a ativação dos
novos corpos.
Você constatará, também, que, no Instante Presente, na vida ativa, ou seja, no desenrolar
comum, vai manifestar-se por uma conexão mais forte, ao nível dos pés com o solo.

A energia e a vibração, naquele momento, são semelhantes, mas não é a mesma que a Onda
de Vida.
Ela corresponde a uma ativação que eu qualificaria de local, os chacras dos pés, situados sob
a planta dos pés, e que dão um sentimento de contato, por vezes, mesmo, dolorosos com a
terra.
Em outras circunstâncias, você constatará que são os Triângulos elementares da cabeça que
se ativam, geralmente, dois a dois.
Tudo isso traduz os mecanismos que estão no trabalho para a instalação do Instante Presente,
o Instante Presente final que é, simplesmente, a Passagem final orquestrada pelo Arcanjo Uriel
e que sobrevém após o Anúncio de Maria.
O Instante Presente é o lugar no qual se situa a Eternidade e, portanto, a reconexão com a
Fonte definitiva, que corresponde ao que foi chamado, pela própria Fonte: a Promessa e o
Juramento, que a Fonte o lembrou há poucos meses.
Tudo isso se encarna, eu diria, nos mais profundos da Terra, até seu Núcleo cristalino, do
mesmo modo, em vocês, até o mais profundo de seu coração e de suas profundezas.

Eu sou IRMÃO K, e eu escuto, para transmiti-la, sua próxima questão.

Quarta Parte.

QUESTÃO 18: poderia lembrar-nos o que é a maturidade?

Eu sou UM AMIGO.
De meu coração ao seu coração, o Amor.
A questão que é colocada é, portanto, uma pergunta concernente ao sentido e significado da
maturidade.
Colocar a questão da maturidade evoca, necessariamente, a existência da imaturidade ou, em
outros termos, como prematuridade ou imaturidade, pouco importa.

A maturidade da qual é referida concerne, é claro, ao sentido no qual nós o entendemos, ou


seja, espiritual.
A maturidade do Espírito é um longo processo de transformação e de alquimização nesse
mundo.
A maturidade compreende a capacidade para não mais estar submisso aos impulsos da
imaturidade ou da falta de experiência ou da falta de consciência.
A maturidade é o que vai permitir-lhe perceber – além mesmo do sentido das palavras, além
mesmo da expressão que é emitida ou da situação que você enfrente – colocar-se, mesmo se
você não conheça a situação, em um estado no qual poderá manifestar-se,
independentemente de qualquer prejulgamento, independentemente de qualquer experiência
passada, algo que é da ordem, aí também, da questão anterior, ou seja, o Instante Presente.

A imaturidade é, sempre, de uma maneira ou de outra, uma fuga do real e do Instante


Presente.
Frequentemente, ali é acoplada a noção de impulsividade, a noção de ato irrefletido ou de ação
irrefletida, enquanto a maturidade, sem referir-se a uma questão de idade, mostra,
simplesmente, a integração e a superação do que é levantado na consciência, não em relação
a um passado, não em relação a uma experiência idêntica, mas, bem mais, como o fato, eu
diria, e como o diz essa expressão: "Em sua alma e consciência", ter portado um olhar, ao
mesmo tempo, plenamente presente, ao mesmo tempo, plenamente distanciado, ao mesmo
tempo, no papel do observador e, ao mesmo tempo, no papel daquele que vive o que há a
viver.

É, de algum modo, levar em consideração parâmetros que nada mais têm a ver com a noção
de imaturidade ou de maturidade.
A maturidade de que falamos é, mais, um sentido de responsabilidade.
A responsabilidade concorre e manifesta é uma das manifestações da Autonomia e da
Liberdade.
A maturidade é reconhecer, também, a liberdade de cada um através de suas escolhas, suas
experiências, seus posicionamentos, suas opiniões.
Respeitar o julgamento do outro sem julgá-lo si mesmo.
Respeitar o que o outro emite, o que o outro é, vendo-o pelo que ele é e não pelo que ele
apresenta, ou seja,a ver além da aparência, ver além do parecer, ir até o Coração do Coração,
no qual, em definitivo, nós somos, todos, sob uma expressão diferente, a mesma Unidade, a
mesma Verdade, a mesma Fonte e a mesma Alegria.
Só o olhar limitado e distanciado nos faz crer no inverso, de acordo com nossa idade, de
acordo com nossa condição, segundo nosso meio de origem e segundo nosso programa de
vida, simplesmente.

A maturidade não consiste em controlar, de algum modo, um caminho de vida ou experiências,


mas entrar, verdadeiramente, na Autonomia e na Responsabilidade reivindicadas, de algum
modo, em plena consciência e em plena luz, após ter colocado a Luz, cada ato e cada palavra
de sua vida, mesmo a mais leve, como a mais grave.

A maturidade no sentido comum é, frequentemente, o resultado de uma evolução, de uma


transformação de um estado em outro estado, portanto, uma bonificação.
A maturidade espiritual é apenas a tomada de consciência da responsabilidade, da Autonomia,
da Liberdade, do respeito do outro como parcela de si mesmo e não como outro separado.
É transcender o olhar dual.
A maturidade é exprimir a Unidade sem forçar, sem procurá-la e de maneira espontânea.

Eu sou UM AMIGO e, de meu coração ao seu coração, instalemos a alegria do Silêncio, e eu


voltarei a partir depois, quando eu lhes pedirei para fazer a questão seguinte.

… Silêncio…
Eu rendo graças ao seu acolhimento, e estou pronto, agora, para retransmitir sua próxima
questão.

QUESTÃO 19: no dia de meus sessenta e um anos, tomei consciência de que o tempo a
partir do dia de meu nascimento havia desaparecido, e eu o vivi como um luto. Era a
irrupção do Momento Presente, como qualificar isso?

Eu me permito responder, finalmente, antes de sair, porque essa é a sequência lógica de


minha exposição em relação à questão anterior.

Pode ser, e é, certamente.


Há experiências do Instante Presente não ainda estabelecidas em sua própria perenidade, que
lhe impõem, de algum modo, uma mudança de visão e de paradigma no interior de si mesmo e
em sua vida.

O Instante Presente, quando ele faz irrupção assim, é o que vai permitir, como muitos de nós o
constatamos em nossa vida, desembocar na resiliência e nas capacidades de superação as
mais extraordinárias inscritas no ser humano.

Ser confrontado a uma angústia – e eu passei por isso jovem, portanto, posso falar disso sem
problema – quando a angústia atinge o que vocês nomeariam seu ápice, ou seja, quando essa
angústia ou esse medo toma todo o lugar, até confundir, mesmo, a consciência comum, é
nesses instantes que pode acontecer o melhor, porque é nesses instantes que há, como você
exprimiu, uma forma de capitulação, uma forma de "Para que serve?".

Nesse "Para que serve" e nessa capitulação, o ser, em seu ego, reconhece, naquele instante,
que não há mais qualquer poder sobre ele mesmo ou sua vida.
Esse ápice, essa crise máxima, eu repito, quer seja a morte ou uma angústia, uma angústia de
morte ou um medo, qualquer que seja, vai induzir uma espécie de sobressalto da própria alma
para um perigo real ou suposto, que vai levar, de algum modo, a uma revolução e uma
transformação interiores.
Porque nenhuma experiência desse domínio, assim como o que vocês nomeiam as
experiências de morte iminente, vividas por inúmeras pessoas, irmãos e irmãs nesta Terra,
sempre provocou um antes e um depois, sem colocar-se a questão de se esse antes era
melhor do que o depois ou o inverso.

Mas há um momento identificável, no qual há essa ruptura.


Toda irrupção na linearidade, por surpresa, quer seja um acidente, quer seja uma angústia,
quer seja um problema mais leve, mas que se traduz pela ruptura, de algum modo, do
sentimento do ego a acreditar-se imortal, é quebrado pela irrupção de um determinado evento.
Então, naquele momento, sim, há Instante Presente e há Presença, qualquer que seja a alegria
ou qualquer que seja o sofrimento.

É nesse espaço, e nesse espaço de tempo muito preciso que se encontra o apoio possível ao
que você poderia nomear uma espécie de reviravolta ou, se prefere, de subida.
Toda descida é acompanhada de uma subida, no mínimo, equivalente.
Eu não evocarei conhecimentos matemáticos do princípio de Arquimedes, mas é exatamente a
mesma coisa que se produz para a consciência humana.
Há situações, e vocês as conhecem – quer seja um aniversário, quer seja um luto, um
casamento, um divórcio ou uma mudança, ou todos os eventos considerados como traumáticos
na vida comum – que portam, neles, a possibilidade do embrião do instante presente, pela
capacidade para superar, justamente, o que obstrui o campo da consciência linear, não lutando
contra, mas dizendo, como você tão bem exprimiu, "Para que serve? Tudo é vão".

É quando há essa capitulação da consciência comum, do pensamento comum, que pode haver
a irrupção do Supramental, irrupção da Supraconsciência ou, mesmo, do Canal Mariano ou da
Onda de Vida, nesses tempos precisos da humanidade.

Eu escuto, imediatamente, a questão que não me concerne mais, para transmiti-la.

QUESTÃO 20: desapego e compaixão são compatíveis?

A compaixão e o desapego.
A compaixão é uma das manifestações do coração e da Unidade.
A compaixão é sofrer com o outro, experimentar o que o outro sente.
À primeira vista, é, efetivamente, o inverso do desapego.
Esse não é, verdadeiramente, o caso.
A compaixão o faz tomar consciência da realidade do outro e de seu afeto em relação ao outro
e ao que ele vive.
A compaixão pode ser incômoda em algumas situações, mas ela desemboca, na ilustração, eu
diria, restrita, no Amor.
Essa imagem restrita é ligada, justamente, à falta de desapego e, portanto, ao envolvimento ao
outro.

Existiram, desde a minha vinda a esta Terra, inúmeros seres que me seguiram, que tomaram
os meus passos, tomaram as minhas palavras e que, sobretudo, viveram o que eu vivi.
A compaixão e o desapego, quando seguem juntos e manifestam-se juntos, permitem à Luz e
à Verdade jorrarem.
Eu dizia, aliás: "Quando vocês forem dois em meu Nome, eu estarei entre vocês".
A compaixão, a capacidade para ser o outro é, exatamente, o que eu dizia quando de minha
passagem em um corpo.

O desapego é indispensável, porque a compaixão sem desapego pode conduzi-lo a


experimentar sofrimentos cada vez mais intensos que, então, não são mais a compaixão, mas
uma substituição em relação ao outro.
É, de algum modo, uma visão e uma experiência falsificadas do que é o Amor.
A compaixão é indispensável para balançar o coração, mas eu diria que não se deve submeter,
a si mesmo, à sua própria compaixão e não perder de vista a Unidade inerente a todas as
coisas e, em especial, nesses momentos.
Eu quero dizer com isso que, quando existe uma vivência de uma compaixão que possa afetá-
lo além de seu padrão, então, naquele momento, há abertura do coração e, ao mesmo tempo,
projeção da consciência, por compaixão, no coração do outro.
Só as almas muito velhas, muito maduras são capazes de portar, real e concretamente, o peso
de outras almas em total desapego e em total compaixão.

A problemática a mais usual, eu diria, da compaixão é, justamente, a ausência de desapego,


que vai traduzir-se, além, mesmo, da compaixão, pelos medos inerentes a esse tipo de pessoa
que manifesta e vive a compaixão, sente-a, intimamente, em cada fibra de seu ser e que, no
entanto, não está desapegada e está submissa, de uma maneira ou de outra, à liberdade do
outro e não à sua própria liberdade.

A compaixão vivida com desapego o faz sair da personificação da relação,mas vem manifestar
a minha Presença na relação.
A verdadeira compaixão é desapego, mas ela não é seu fruto ou seu trabalho.
Ela decorre da interação de seu coração com o coração da pessoa com a qual a compaixão
exprime-se.

Assim, portanto, a compaixão vivida segundo a pessoa não o faz sair da pessoa, e ela se
traduzirá, inevitavelmente, por uma incapacidade para desapegar-se das coisas, das situações
e das lembranças, apesar do coração estar aberto.
Porque esse coração, mesmo se seja o Amor incondicional, está, de algum modo, inserido no
amor condicionado.
É, portanto, um amor que não é livre, devido, mesmo, ao não desapego.

A compaixão é uma virtude da alma, mas nada tem a ver com uma virtude do Espírito.
A compaixão vivida no desapego propicia a você uma força, mas ela não vem, tampouco, de
você, ela vem, exclusivamente, da frase que eu pronunciei: "Quando vocês forem dois reunidos
em meu Nome, mesmo sem o saber e sem pronunciar o meu Nome, vocês farão intervir um
terceiro termo, que passa pela compaixão, pelo desapego, e que se nomeia, simplesmente, a
Graça."

Permitam-me, antes de escutar sua próxima questão, viver, com vocês, esse momento de
Graça.

… Graças…

Eu lhes dou a minha Paz, como eu aceito a sua Paz.

Eu escuto a próxima questão e retiro-me.

QUESTÃO 21: ter vivido o Instante Presente uma vez, senão duas, isso induz a uma
mudança irremediável ou é uma experiência?

Eu peguei outro bilhete.

Então, o que é perguntado é muito preciso.


Será que o fato de ter vivido dois Instantes Presentes faz de você algo de especial?
Será que o fato de ter vivido duas vezes a experiência do Instante Presente basta para instalar
o Instante Presente?
Isso, apenas você é que pode saber, querida amiga.

Se você identificou dois instantes ou duas experiências, e se você pensa que o Instante
Presente é onipresente, isso quer dizer, também, que cada minuto e cada sopro é preenchido
desse Instante Presente.
E isso só se pode viver se há liberação total das crenças, é claro, dos condicionamentos, das
próprias experiências, como de toda vibração.
É o desaparecimento.

Então, você pode viver uma multidão de Instantes Presentes, você pode viver uma multidão de
Aqui e Agora, tudo depende da resistência interior a esse Instante Presente.
Mas é muito fácil ver, não o Instante Presente, mesmo se tenhamos dado certo número de
elementos de resposta, mas, sobretudo, ver, eu diria, os resultados e os frutos disso.

Aquele que está, permanentemente, no Instante Presente, não pode mais ser afetado,
interiormente, por qualquer evento que seja: o mais dramático, o mais irritante como o mais
grave.
Você é capaz disso?
Você é capaz de considerar sua própria morte em dois minutos, sem ser tomada de uma
angústia insuperável?
Você é capaz de fazer abstração do que você recebe de um irmão ou de uma irmã, ou por
carta mesmo, que não vá ao sentido do que você é, sem ser afetada por isso e manter a
mesma Alegria, a mesma Presença, o que quer que aconteça?
Será que há momentos nos quais, mesmo durante várias horas, não existam nem
pensamentos, nem emoções, nem desejos, nem não desejos, nos quais há essa vacuidade?

O Instante Presente não é, unicamente, uma experiência.


É claro, é preciso identificar esses momentos de Instante Presente, mas, do mesmo modo que
a Onda de Vida liberou as Linhas de predação de seus dois primeiros chacras.
Eu os lembro de que há os que tiveram a Onda de Vida que subiu e que, no entanto, deram
meia-volta: é a reversão do Si e não a Última Reversão, é, ao invés disso, a reversão para um
novo carrossel, mas isso é outra história.

O que eu quero dizer com isso é que o Instante Presente tem marcadores, mas, como você
exprimiu, não é porque você o viveu duas vezes ou, mesmo, mil vezes, que você tenha
certeza.
Vocês querem, a todo preço, encontrar marcadores de certeza no exterior ou nos sinais.
É claro que existem sinais, mas a melhor prova é o estado de sua consciência, é o estado de
seu humor, é o estado de sua Clareza interior.

Será que você é capaz de viver o que há a viver nesse estado e viver os traumatismos, os
choques, como as alegrias, com os mesmos estados?
Então, se você faz isso, sim.
Mas, agora, não é a repetição de um ou vários Instantes Presentes que sobrevêm, de maneira
inesperada, que faz a realidade pessoal da Liberação.
Mas, é claro, isso não foi suficientemente insistido anteriormente, em todo caso, nas respostas
que vocês tiveram, há, obviamente, um processo que começou, eu lhes disse, coletivo, que
concerne a toda a humanidade, todo o Sistema Solar, e ninguém poderá subtrair-se disso, quer
seja sob a Terra ou pela morte.
Vocês devem viver isso.
E eu diria que esse será, verdadeiramente, o momento no qual você poderá estar segura e
certa.
Se você está segura e certa, isso quer dizer que você não coloca, mesmo, a questão.
Enquanto existe, em você, a questão de saber "Será que eu sou escolhida, será que eu vibro
na Coroa certa?", mas é que você ali não está, absolutamente, uma vez que você coloca essa
questão, a si mesmo, já.

É uma questão, olhe, eu tenho certeza de que, tanto aqui como alhures, você está,
frequentemente, colocando-se essa questão.
Assim que chega essa questão: "Será que eu estou Livre ou não?", isso quer dizer o quê?
Mas isso quer dizer que você não está Livre, qualquer que seja o estado de seu Coração,
também.
Isso não quer dizer que você não será liberada no momento vindo, mas eu a lembro de que
você vai viver um momento coletivo no qual ninguém pode subtrair-se da Luz.
É impossível.

Vocês não poderão retornar nessa última Passagem e Reversão.


Vocês poderão apenas enfrentá-la, com mais ou menos facilidade, mais ou menos evidência,
mas o resultado, eu lhes asseguro, será, sempre, o mesmo.
Mas as condições pessoais, nesse momento coletivo são, antes de tudo, função de seu
posicionamento.

Então, é claro, se você se coloca a questão de saber se você está Livre ou não, isso já não é
bom, entre aspas.
"Não bom", isso nada quer dizer, mas digamos que não é o bom método, não é?
Porque a Liberação, o Liberado, ele não se coloca a questão.
Ele não vai saber se está liberado ou se o outro está liberado, uma vez que ele não considera
mais a possibilidade de um confinamento, porque ele viu os bastidores e ele sabe que o teatro
no qual ele atua, como dizia Bidi, é uma ilusão total.
É a Vida que é verdadeira, é o que flui que é verdadeiro, é a beleza que é verdadeira, é a
Alegria que é verdadeira.
Todo o resto são apenas camadas de fuligem, camadas de carbono que são colocadas diante
da Verdade e que a sufocam, pouco a pouco.
E, no movimento coletivo, nesse momento coletivo que está chegando, todo mundo está no
mesmo barco, qualquer que seja a idade, qualquer que seja a experiência, qualquer que seja a
Liberação obtida ou não.

Então, eu sei que houve escritos que diziam que haveria muitos chamados e poucos
escolhidos, mas isso são, eu repito, condições preliminares.
Mas, no momento em que o evento coletivo produz-se, nada mais de tudo isso existe, saber se
você está liberado ou não, porque, de qualquer modo, como nós o dissemos, terminou.

Você é liberado, quer queira ou não.


Mas, agora, se uma vez liberado, você se atribuiu ou imputou um papel, bem, eu diria: bom
proveito!
Você vai assumir esse papel.
Mas, em outro cenário, muito mais leve, eu diria.
E, depois, agora, se você não quer desempenhar papel, nem em suas Linhagens estelares
nem em um mundo a liberar, mas você é preguiçoso, você permanecerá em Shantinilaya.

Eu os lembro de que Shantinilaya não é o fim.


É o pivô central da Fonte, no qual todos os possíveis podem criar-se, mas nenhum
confinamento é possível.

QUESTÃO 22: a memória da alma ou alguns aspectos do Instante Presente podem ter
pontos comuns com a Crucificação?

Sim, é claro.
É o momento no qual há essa queda intermitente da alma em uma profundeza.
Há uma angústia, um medo ou outro.

É claro, é uma crucificação, mas não se deve confundir a crucificação do corpo com a
Crucificação que, instantaneamente, ao mesmo tempo, há Crucificação e Ressurreição.
A crucificação sozinha é uma perversão, é claro.

Portanto, o princípio da Crucificação, ser colocado na cruz, é como disse Cristo: "Eu entrego
meu Espírito em Suas mãos", ou seja, como exprimimos em outros momentos, com outros
intervenientes e outras questões, o que vocês nomearam a capitulação.
Vocês rendem as armas, porque o Amor não tem necessidade de qualquer arma.
Nada há a defender, nem a vida nem a morte, porque é a Vida.
E, é claro, existem experiências e, aliás, na linguagem entre amantes, pode-se dizer "você me
crucificou", ou seja, você me traiu, mas, é claro, é uma metáfora.
Mas isso pode ser vivido, efetivamente, como uma crucificação interior.
Mas não esquecer que a crucificação, ao nível dos jogos da consciência e não da
personalidade física é que se vai pregar, é claro, é algo que se traduz, instantaneamente, pela
Passagem, a Reversão Final.
Mas é preciso aceitar tudo soltar.

Eu creio que eu disse, há anos, vocês queriam os amendoins, colocavam a mão no frasco,
mas mantinham a mão fechada, e a mão não sai mais do frasco.
É preciso tudo soltar.
Você é capaz de tudo soltar?

Atenção, não é dito que é preciso tudo abandonar, suicidar-se, matar-se ou outro.
Isso para nada serve, porque é uma reação.
Mas coloque-se a questão, em sua consciência: você está pronto, real e concretamente?
Estar pronto não quer dizer ter vontade de fugir desse mundo ou estar exasperado por esse
mundo, nós também, aliás.
Simplesmente, é estar lúcido, totalmente, não como uma fuga, justamente, do presente, mas
aceitar ser apenas essa poeira que apareceu e que desaparecerá.
Porque é, unicamente, naquele momento, que a grandeza e a majestade do que você é pode
aparecer, não antes.
É o mesmo princípio de minha metáfora da mão no frasco.
É preciso renunciar a tudo, não, por um ato consciente, distribuir os seus bens, mas por uma
decisão interior real e realmente tomada.

QUESTÃO 23: você pode dizer-nos onde nós estamos em relação à Estrela que anuncia
a Estrela?

Então, você seguiu minhas crônicas, não é?


A Estrela que anuncia a Estrela passou, é isso.
Há alguns anos, eu disse que nós tínhamos muitos cometas à nossa disposição e que eles
passavam no tempo que eles queriam.
Mas era preciso que eles fossem visíveis no hemisfério norte.
É, exatamente, o que aconteceu no mês de janeiro.

Então, o que é que você quer saber?


Se a Estrela que anuncia a Estrela passou?
Ela passou.
Qual é o cenário entre a Estrela que anuncia a Estrela e a própria Estrela?
Bem, isso esquenta.
Preparem-se.
É tudo o que vocês vivem nesse momento, quer sejam os momentos de grande Paz, os
momentos em que isso lhes parece vacilar, os momentos em que, sem nada pedir, há uma
angústia, que os toma pela garganta ou o ventre.
É o momento no qual você vai estar exasperado, porque acham que a comédia durou o
bastante e que o teatro tem dificuldade para assinar e dizer que é o fim.
Nesses momentos, você sente isso.
Mas, também, é o sinal maior de que, de um instante a outro – e eu não falo em termos de
anos aí – você pode ser chamado por Maria, se isso já não foi feito a título individual.
Mas ser chamado individualmente, em seu canto, por Maria, e ir falar disso ao seu
companheiro ou sua companheira, que vai aceitá-lo, mas que todos os seres humanos, ao
mesmo tempo, isso vai dar um sagrado tumulto.

Imagine que sete bilhões de pessoas ouçam a mesma frase...


Isso não vai permanecer, como vocês dizem, "em segredo".
As pessoas vão falar disso, e é preciso que elas se apressem em falar disso, porque elas terão
três dias antes de cair.
Há os que ficarão excitados, que perderão seu tempo a tentar compreender e, outros, que
terão compreendido, perfeitamente, e instalar-se-ão em uma pequena cama confortável e com
bebidas, um pouco de música, uma pequena vela, e eles esperarão.

Mas você será capaz de esperar?


Se você é Liberado, se viveu o Instante Presente, sim.
Se você é capaz de desaparecer, não há preocupação alguma.
Mesmo se, por momentos, mesmo se você desaparece, habitualmente, você pode ter, nesse
momento, ressurgências do mental, como há muito numerosos anos.
Isso não é grave, isso faz apenas passar.

Mas, aí, creio que vou deixá-los.


Eu escuto a última questão, mas, prometo, não respondo.

QUESTÃO 24: você poderia esclarecer-me sobre a lei do Amor incondicional desprovido
de sentimento e de emoção?

Não tenho certeza de ter seguido a frase.


Eu a ouvi perfeitamente, mas não há lei para o Amor incondicional, uma vez que é, justamente,
o que é sem lei.
O Amor incondicionado e incondicional, nós preferimos muito essa palavra: incondicionado.
Ou seja, é um Amor que flui livremente, que não é condicionado por uma atração sexual, de
almas ou outra, que não é condicionado por nada.
É o momento no qual a pessoa desaparece diante do Amor.
Aí, é o Amor incondicional.
Porque é fácil fazer frases sobre o Amor, é fácil falar sobre o Amor incondicional.
Há muitos que tomaram a voz, nesse momento, que falam disso, com o medo, é claro, por eles
mesmos, eles fazem apenas traduzir o próprio medo.

Mas o Amor incondicional não é uma emoção.


O Amor, jamais, foi uma emoção.
Eventualmente, no amor condicionado, é um sentimento, mas o Amor incondicional não é isso,
absolutamente.
O Amor incondicionado é o que permanece quando você retirou todas as definições do Amor e
quando você não consegue mais defini-lo, quando você não consegue mais enquadrá-lo,
quando ele escapa de toda noção.

É essa Alegria infinita, esse contentamento infinito que flui de você, permanentemente.
Portanto, não há lugar para a emoção.
Assim que há emoção, há condição, uma vez eu a emoção é apenas a reação a um
condicionamento passado.
Emoção quer dizer pôr em movimento, e a emoção define-se apenas em relação a um quadro
de pensamento, um quadro de experiência e em relação à experiência passada.

Você pode escutar e ter arrepios, uma emoção ao escutar a música, pintando.
É um momento no qual você está conectado, mas não é isso o Amor incondicional.
É o Amor que se manifesta, sobretudo, quando você nada faz ou independentemente de você,
quando você faz alguma coisa.
É algo que não seca diante das contrariedades, diante dos conflitos como eu disse há dois, três
dias, é a capacidade para pôr o Amor à frente.
Mas, enquanto você tenta ou desliga-se de um amor emoção, como você quer o Amor
incondicionado?
É, mesmo, antiético.

O problema é que o ser humano, todos, sem exceção, quando nós estamos na Terra, e há o
véu do esquecimento, e enquanto não se tenha sido Liberado ou enquanto não se tenha
descoberto o Si, nós temos tendência a chamar Amor, porque isso nos parece a expressão do
belo, isso nos parece a expressão de uma atração para com um ser, para com um quadro,
para com uma música, para com uma árvore, mas é, já, uma projeção de consciência.

Ora, o Amor incondicionado é tudo, exceto uma projeção.


É uma emanação direta e espontânea de sua natureza, que nada tem a ver com um ato
criativo ou um ato de compaixão ou um ato de amor sentimento.
É a manifestação normal que se dirige, do mesmo modo, ao amor que está em sua cama como
à formiga que passa na rua.
É a ausência de diferença.
O Amor não faz diferença quando ele é incondicionado.
É como o Sol.
Ele nutre, indistintamente, os gentis como os maus.
Ele não faz diferença, o Sol, e, se você é, você mesmo, um Sol, enquanto exista uma diferença
entre a pessoa que você ama e o pior de seus inimigos, você não está no Amor
incondicionado.
Você o está apreendendo, porque você foi liberado das linhas de predação, porque nós
entramos em contato com você, porque houve as Núpcias Celestes, porque suas Coroas
Radiantes ativaram-se, porque o Canal do Éter tornou-se permeável.
Mas tudo isso, é preciso que esteja presente, tudo isso faz desaparecer as condições do Amor.
Enquanto seu amor pode ser hierarquizado, enquanto seu amor pode ser seletivo, enquanto
ele se acompanha de uma emoção ou de um pensamento, ele é, ainda, condicionado, mesmo
se ele se aproxime do incondicionado.

QUESTÃO 25: o que é a Verdade?

Eu sou Anael, Arcanjo.


Bem amado filho da Lei de Um, você pergunta, então, o que é a Verdade.
A Verdade é você.
Essa é a minha primeira resposta.

Minha segunda resposta será sob forma de gracejo, se posso dizer.


Eu o convido a reler o que eu exprimi, durante o ano 2009, entre julho e dezembro,
correspondente à verdade relativa e a Verdade absoluta.
Mas retenha, antes de tudo, que a Verdade é você.

O mundo não é a Verdade, as próprias dimensões não são a Verdade.


Só é verdadeiro o Amor, para além de toda manifestação, para além de toda encarnação e
para além de toda dimensão.
Como diria esse querido Bidi, você é o Parabrahman.
A diferença é que Bidi sabe e vive isso, e viveu-o em sua vida, completamente.

Eu o lembro que, nós mesmos, Arcanjos, como eu já o disse em 2012, somos apenas a
representação do que está em você.
Nós não temos mais existência do que vocês mesmos, mesmo se aparecemos ao redor do Sol.
É para as necessidades de uma causa, mas tudo isso não existe para o Absoluto e
o Parabrahman.
Portanto, a Verdade é você, para além de todas as verdades relativas e para além, mesmo, da
Verdade absoluta.
Eu diria, portanto, que a Verdade absoluta é você.

Eu aproveito a minha Presença para lembrá-lo de que, após a dissolução desse mundo e a
Última Passagem desse mundo, você está só, como quando de sua morte.
Você deve ousar ir ao outro lado para ali ser acolhido.
Você não pode saber o que há do outro lado sem ali ter ido, você mesmo.
A Verdade está aí.
Ela o espera.
Ela já está aí.

Essa solidão, o fato de estar só, quaisquer que sejam as Comunhões que você estabeleça
conosco, quaisquer que sejam as Comunhões que você instale entre irmãos e irmãs e que,
com razão, nada são.
São apenas elementos facilitadores para o que está aí, para essa Última Passagem.

Eu sou Anael, Arcanjo.


Bem amados filhos da Lei de Um, eu lhes digo, como Arcanjo da relação, e em nome do
conjunto de Presenças nos mundos livres, assim como do Absoluto e da Fonte, eu lhes
transmito a nossa Paz, que é a sua.
Até breve.

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Canalização de URIEL: Ver na primeira parte. URIEL – Retorno para a Eternidade.

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Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e, depois do que lhes deu
Uriel, vamos continuar essas notas de fevereiro, se quiserem, e vamos, então, escutar as
questões, e eu vou responder à primeira, exceto se ela não me concirna.
Vamos.

QUESTÃO 26: qual é a diferença entre pureza e Transparência?

Então, vou responder.


A pureza não é, necessariamente, associada à Transparência.
A Transparência é a pureza absoluta, ou seja, a pureza pode, também, ver-se em algo que não
é, absolutamente, transparente.
Ou seja, por exemplo, o diamante – que é transparente –, mas, ao nível da consciência do
homem, não é, absolutamente, a mesma coisa.
A pureza é ligada a algo que é afinado, com a noção de algo que está puro, portanto, que era
impuro na partida, certamente, nesse mundo, e que se tornou cada vez mais puro.

A pureza encontra-se de modo extremamente magnificado, eu diria, junto a algumas Estrelas


e, em especial, aquelas que tiveram a revelação, se se pode dizer, jovens.
Eu quero falar, por exemplo, com isso, sobretudo, de Gemma Galgani, de Teresa de Lisieux,
eu posso falar, também, da irmã Yvonne Amada de Malestroit, mas, por exemplo, não se pode
dizer a mesma coisa (Hildegarde também), mas não se pode dizer a mesma coisa para nossas
irmãs ameríndias, que jogaram na noção de maturidade, se querem, portanto, para obter essa
pureza.
Enquanto, na inocência da Infância, quer seja Teresa, Gemma, Hildegarde, Irmã Yvonne
Amada ou, ainda, aquela que eu esqueci, Teresa, há, sempre, essa noção de algo que se
tornou, espontaneamente, sem esforço, porque a pureza é, de qualquer forma, sobretudo,
nessas épocas, ou seja, antes do reino do que nós chamamos a Besta, havia, de qualquer
forma, uma possibilidade de pureza, sobretudo junto às crianças, e houve Graças e
conversões, no sentido etimológico da palavra, que se produziram, preferencialmente, junto às
jovens.

Foi a mesma coisa, aliás, se vocês olham para trás, para as diferentes irmãs Estrelas, como
Ma Ananda Moyi ou como outras que estão na encarnação hoje, e que viveram, portanto, a
revelação na pureza da Infância e que se tornaram mais ou menos transparentes.

A pureza é um brilho, a pureza evoca uma irradiação.


A Transparência evoca, ao mesmo tempo, uma qualidade da consciência, mas, sobretudo, a
capacidade para desaparecer, apagar-se, para deixar atravessar tudo o que pode atravessar.

Se você está, realmente, no Instante Presente, você será liberado desse mundo, acolhendo
tudo o que a vida apresenta a você e atravessando-o, ou seja, sem procurar, necessariamente,
reagir.
Então, é claro, se há dores, é preciso tratar, mas atenção, a dor, também, está frequentemente
aí, sobretudo, neste período, para que você atravesse.
Isso não quer dizer ser masoquista, isso quer dizer, simplesmente, que, pela emergência dessa
dor durante este período, você tem a possibilidade de atravessar isso.
Porque a dor, pode-se dizer que é uma resistência, mesmo se não seja culpa daquele que
sofre, como se diz.
Pode ser, por exemplo, uma ferida imposta, psicológica ou outra, mas, em definitivo, essa
ferida imposta do exterior corresponde, sempre, a uma falha interior, na qual essa ferida pode
aparecer.

Ora, a Transparência, desaparecendo através da Transparência, não pode mais ali haver dor.
Portanto, é um apelo à Transparência.
Os mecanismos de eliminação que se produzem nesse momento, ao nível do ventre, ao nível
do chacra da garganta e, também, por vezes, ao nível de lugares nos quais se encontram as
Portas, ao nível do corpo, são extremamente importantes para ajudá-los, de algum modo, a
ajustar-se em sua Atribuição Vibral.

Então, efetivamente, a pureza pode ser vista em algo que não é transparente, mas a
verdadeira Transparência é como se disséssemos que um vidro é puro.
Ela será cada vez mais clara e, efetivamente, o copo será puro, desencadeará uma
Transparência, mas a pureza e a Transparência não vão, necessariamente, juntas, ao nível da
consciência, concorda?
A pureza recorre, portanto, à noção de algo que se refinou, por exemplo, as Estrelas e nossas
irmãs ameríndias. Snow e No Eyes têm essa pureza, aliás, olhem seus nomes, Clareza e
Visão, não é?
Portanto, você vê, aí, algo que é essencial, há dois modos, em todo caso, até agora: ou você
lustra o diamante, você passava o tempo, muito tempo a elevar-se, em consciência, e em
vibração nos tempos anteriores, encontrando as causas, as razões, ao nível mental, emocional,
memorial de problemas, e foi importante.
Hoje, é preciso, efetivamente, estar consciente de que isso continua válido, mas que há outra
verdade por cima, então, isso pode ser a Graça, simplesmente, que age, mas, nesse momento,
são, mais, os ajustes de preparação para a festa final que se desenrola em seu Templo, nesse
saco.

Então, esse saco está mais ou menos confortável com o corpo de Existência, mais ou menos
confortável com as feridas que possam restar, mais ou menos confortável com as cicatrizes
que possam restar, e, aí, cabe a você ver.
Ou você encadeia o que se chamam cuidados com a causalidade, ou você atravessa, mas não
forçando na dor, tornando-se humilde e tornando-se transparente, porque a Humildade
acompanha-se da Transparência.
A força acompanha-se da pureza.

E se você vê, por exemplo, a vida de nossas irmãs ocidentais em relação às nossas irmãs
orientais ou ameríndias, há, de qualquer forma, uma muito grande diferença.
Em algumas irmãs, no Ocidente, apareceu, sobretudo, primeiramente, a pureza da criança,
enquanto nos povos autóctones como se diz, ou mais conectados do que no Ocidente, quer
sejam os ameríndios ou os índios, propriamente ditos, da Índia, hindus, se preferem, aí há,
verdadeiramente, dois esquemas possíveis de Liberação.
Um desses esquemas era mais a pureza, quando vocês veem, por exemplo, Ma Ananda Moyi,
ela é transparente e pura.
Vocês olham nossas irmãs Snow e No Eyes, é a pureza, mas No Eyes, não quer dizer que ela
era transparente, porque suas funções nada tinham a ver com aquelas à época; a pureza era
mais importante do que a Transparência.

Hoje, para vocês, pureza e Transparência vão juntas, geralmente, mas, por vezes, há uma
predominância da pureza e, em outros casos, uma predominância da Transparência.
A Transparência é a rendição total, a pureza é algo que foi adquirido por um polimento, por
uma elevação, aí está a diferença essencial.

Eu escuto a questão, mas vocês me proíbam de responder depois, hein?

QUESTÃO 27: há momentos muito intensos, nos quais há grande cansaço de tudo,
tanto da espiritualidade como de toda busca e nos quais tenho a impressão de perder a
cabeça. Acrescenta-se a isso a evidência de que nada mais havia ao que agarrar-se. Eu
tenho a impressão de que tenho que aceitar essa evidência e deixar fazer, deixar-me
perfurar, totalmente, para que tudo desapareça. O que você pensa disso?

Sim, compre uma serra, para cortar a cabeça, o mais rapidamente possível.
É evidente que essa passagem, vocês a vivem, com mais ou menos facilidade, quaisquer que
sejam suas experiências passadas.
Vocês puderam viver uma experiência da Graça, vocês puderam viver, mesmo, a Liberação
pela Onda de Vida, totalmente, das Linhas de predações.
Vocês puderam viver a comunhão com Maria, talvez, mas, é claro, a cabeça é dura e,
efetivamente, é-lhe mostrado, através do que você descreve, como você mesmo diz, perder a
cabeça.
Mas é o que pode acontecer de melhor.
Porque vocês são persuadidos de que é a cabeça que comanda, ainda que apenas as ações
comuns, mas eu posso garantir-lhes que isso não é verdade.

Será que Teresa ou Gemma colocar-se-iam a questão de sua cabeça ou de controlar o que
quer que fosse?
Ser casada com Cristo é ser a esposa de Cristo, é estar pronto ou pronta para endossar tudo o
que Ele quer fazer-lhe, endossar, porque sua única felicidade é de estar unido a Ele, o resto
não existe mais.
Então, é claro, se o resto ainda existe e, efetivamente, não há mais busca e mais pesquisa, eu
lhe digo que é normal, você conseguiu.
Mas perceba isso.
É por isso que é preciso cortar a cabeça, porque ela quererá jamais aceitá-lo.
Só o coração pode aceitá-lo.

É preciso aceitar tudo perder, nada ter a agarrar-se, para ser livre.
Enquanto isso não aconteceu, eu não falo de circunstâncias de vida, hein?, eu falo,
simplesmente, de sua atitude em relação a essa noção, a essa noção de «Eu nada mais tenho
a agarrar-me», «Toda busca é inútil».
Mas é a verdade, é o que lhes disse Bidi.

Então, tudo vai bem, isso não é um problema.


O que quer que se manifeste durante este período, eu diria, é dádiva, mesmo se isso doa,
mesmo se haja soluços, mesmo se haja confrontos, mesmo se haja desentendimento, isso não
tem qualquer espécie de importância, são jogos.
E esses jogos são criados não por nós, não pelo carma, não ao acaso, eles são criados,
diretamente, pela Inteligência da Luz.
Então, é preciso vê-los como tais.
É a oportunidade, realmente, de fazer face, de enfrentar, como eu dizia, em seguida, confrontar
e, depois, o quê?
Transcender depois.
É isso a Graça.
Isso não é recusar o que se manifesta no instante presente, quer sejam soluços, quer seja uma
dor, quer seja o fato de que lhes tomam tudo, mas, quando lhes tomam tudo, vocês ficam
Livres.

É claro, o mental vai dizer: «Mas onde eu vou dormir? Onde eu vou comer?».
Eu não vou, ainda, remetê-los a Cristo: «será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai
comer amanhã?», não é?
E há, também: «Deixem os mortos enterrarem os mortos».
Você quer seguir a Vida ou seguir a morte?
É agora que você é atribuído, que você o vê claramente, portanto, é perfeitamente lógico.
Eu escuto, mas, aí, não respondo, prometo.

QUESTÃO 28: a que corresponde o fato de ver um ponto luminoso no alto, à esquerda,
que permanece no campo da visão?

Eu sou Gemma Galgani.


Bem amado, existe, ao nível visual, certo número de manifestações de Luz Branca, que se
alinha, por vezes, atrás de seus olhos fechados.
Obviamente, isso não é, unicamente, uma visão chamada de «terceiro olho» e, ainda menos,
uma visão da Coroa radiante, mas, sim, de um ou da totalidade dos constituintes dos
Triângulos elementares.
Existem, portanto, doze pérolas nessa Coroa radiante, que nós nomeamos as Estrelas.
Essas Estrelas são luzes que podem, efetivamente, ser detectadas, vistas, ou agenciar-se
segundo os Triângulos elementares, segundo as Cruzes ou, ainda, apresentar-se em
alinhamento, os olhos fechados, o que dá a ver, no campo visual e, por vezes, de olhos
abertos, a projeção de um ou de doze, ou de dois, qualquer que seja o número, pontos de luz,
que vão de um ponto ao outro da fronte, ao nível do campo visual.
São as doze Estrelas, sua ativação é o Coroamento.

Assim, de acordo com a localização dessa luz, dessa Estrela, você pode deduzir, pela vibração
que é emitida, pela atenção portada, qual é a que está na dianteira de sua cena e que
corresponde a um dos doze atributos de cada uma das doze Estrelas.

Eu escuto.

QUESTÃO 29: por vezes, quando eu sonho, minha consciência passa de corpo em
corpo, sem que haja identificação. Por vezes, eu sou, ao mesmo tempo, o personagem e
um observador que olha a cena. Isso é, simplesmente, um sonho, ou a experiência da
consciência?

Eu sou Ma Ananda Moyi.


Bem amado, eis a resposta que eu posso aportar a essa questão.
A partir do instante em que a alma tenha começado seu retorno definitivo para o Espírito ou,
então, está em curso de dissolução, isso vai traduzir-se, e isso pode traduzir-se, mas não
necessariamente, pela capacidade para viver deslocalizações da consciência, de modo
espontâneo, de modo noturno também, que o leva a viver, sem, contudo, ali estar,
necessariamente, identificado, a vida de tal ser, de tal ser, viver tal cena.
Isso lhe mostra, simplesmente, que essa alma está liberada dos grilhões do confinamento
material e do fogo vital.
Assim, portanto, ela reencontra espaços que lhe eram privados até o presente, o que dá,
frequentemente, acesso à memória de vidas passadas.
Trata-se, portanto, de um estágio específico, que não é indispensável, eu repito, mas que
pode, durante este período, ser reativado, o que lhe dá, de algum modo, a prova de que sua
consciência existe fora da consciência de base.

Então, é claro, pode-se chamar isso de sonho, mas o sonho, se não é o estado Turiya, aquele
no qual você não está mais presente nesse mundo e presente em outros espaços e em outros
lugares?
Eles não são mais imaginários que o mundo no qual você está inserido.
Em todo caso, essas experiências – porque isso é uma experiência – permitem-lhe relaxar, eu
diria, da tensão da alma, mesmo após sua reversão, e as sensibilidades, ligadas ao corpo vital,
que poderiam, por vezes, agradar a alma, fazê-la considerar outro ciclo, outro caminho, outra
possibilidade.
Isso está em curso no caminho, isso corresponde aos mecanismos que nós havíamos evocado
há alguns anos, que correspondem aos mecanismos de comunhões, de fusões, de dissoluções
ou de transferência de consciência em toda vida existente ou que tenha existido.
Esse é o apanágio da consciência ainda conduzida, em parte, pela alma.
Porque, a partir do instante em que a alma está dissolvida, tudo isso se esvanece sem
qualquer dificuldade, mesmo ao nível dos sonhos.
Nada mais há que possa interessar ao Espírito reencontrado.

Permitam-me, antes de escutar a próxima questão e retirar-me, viver com vocês um momento
de ressonância, em especial, ao nível de minha especificidade, ou seja, a Estrela AL e a Porta
AL, também.

…Silêncio…

Todo o meu Amor está em vocês.


Eu escuto, agora, a questão.

QUESTÃO 30: pôr a personalidade de lado e tratá-la como inimiga não é permanecer na
dualidade e, portanto, impedir os processos de consciência?

Eu sou Irmão K.
Comunguemos, no Silêncio, antes de dar-lhes elementos de resposta em relação a essa
questão importante.

…Silêncio…

Bem amado, a personalidade é inerente a essa vida nesse mundo, qualquer que seja o grau de
transformação, qualquer que seja a Liberação, a personalidade estará, sempre, presente.
As únicas coisas que podem desaparecer são o mental e as emoções, mas jamais foi dito que
a personalidade devia ser combatida, analisada ou outro.
A personalidade é o que ela é, a Luz consegue penetrar essa personalidade, mas, até o
momento final, jamais a personalidade estará ausente.
Se não há personalidade, como você vai fazer para arranjar-se nesse mundo e nessa vida?
É tão estúpido querer combater a personalidade como querer fazer desaparecer a realidade na
qual você está, a título individual.

Assim, portanto, a personalidade melhora, transforma-se pela ação da Luz que é, eu o lembro,
liberadora.
Os planos vibrais em ação, através de seus corpos de Existência, permitem transcender a
personalidade.
É preciso conceber isso não como o desaparecimento da personalidade, mas, bem mais, como
algo que vem englobá-la, superá-la, acariciá-la e bonificá-la ou, se quiserem, torná-la mais
coerente e mais em acordo com as leis da Graça, as leis do Um.
Mas, jamais, a personalidade pode apagar-se completamente.
Não confundir a pessoa e a personalidade.
O desaparecimento da pessoa corresponde, efetivamente, a um desaparecimento de todo
elemento de pessoa e todo elemento de personalidade quando da experiência, ou quando de
vai-e-vens, mas de volta a esse mundo, no instante presente, como nas vicissitudes e
obrigações dessa vida, há necessidade de manter uma personalidade coerente.

Mas quem se exprime em você?


É essa personalidade?
Ou é o Verbo, como lhe mostrou Uriel?
Doravante, você sentirá, cada vez mais claramente, se posso dizer, os momentos nos quais é
sua personalidade que se exprime, mesmo se você está liberado, e os momentos nos quais se
exprime em você o coração e, unicamente, o coração.
A diferença tornar-se-á cada vez mais flagrante, mas lembre-se de que, se você se diverte em
lutar contra a ilusão da personalidade, você vai, muito rapidamente, reencontrar-se com o que
foi nomeado, e que eu nomearia, com vocês, por razão de comodidade, um ego negativo, que
é, também, nefasto, senão mais, do que um ego positivo.

O problema não é a personalidade, o problema é saber a que ou a quem obedece a


personalidade.
É o ego e a personalidade que conduzem sua consciência e sua vida, ou é apenas sua
consciência que dirige sua personalidade e sua vida?
Se a diferença não lhe é perceptível, ou se isso não lhe parece convincente, é que, certamente,
de momento, não apareceu, ainda, suficientemente Luz em seu corpo de Existência para
diferenciar os dois, quaisquer que sejam os mecanismos vividos em sua totalidade ou não.

Essa tomada de consciência, que não é uma observação, mas, simplesmente, ver as coisas
tais como elas são, ensinará você a reconhecer, cada vez mais facilmente, e de maneira cada
vez mais evidente, o que é da ordem da pessoa e de seus interesses do que é da ordem de
seu coração.
Não há barreira, não há separação, não há, mesmo, oposição, simplesmente, qual é a ordem,
eu diria, de precedência?
O que é que você coloca à frente, como nos dizia nosso Comandante?
Mas não gire sua consciência para uma negação ou uma vontade de fazer desaparecer a
personalidade, porque isso fará apenas reforçá-la.

A Luz é Evidência e é, também, facilidade.


Ela necessita de um mínimo, você sabe, de abandono à Luz.
Ela necessita, também, de deixar conduzir a própria Vida, para sua vida, e evitar tanto quanto
necessário e possível, projetar o que quer que seja que não esteja na utilidade da
personalidade.
Você tem, é claro, e a obrigação, mesmo, em alguns casos, de organizar as faturas para tal
data; você nada pode ali mudar, personalidade ou não personalidade.
Isso se chama prazos materiais.

Nos níveis mais sutis, ou seja, tanto psicológico como espiritual, como em relação à Luz, isso
não existe, portanto, seu posicionamento deve ser adaptado às circunstâncias e aos planos
aos quais você se dirige.
Você não pode prever ao nível espiritual, você não pode prever ao nível do Espírito, porque ele
não conhece qualquer previsão, qualquer antecipação e qualquer sofrimento do passado.
Assim, portanto, você é capaz, e você será cada vez mais, facilmente, capaz de reconhecer o
elemento que se exprime em face de uma situação, em face de um determinado evento.

Fazer calar o mental não é fazer desaparecer a personalidade.


A única coisa que favorece o silêncio mental é o desaparecimento da pessoa, como da
personalidade, naquele momento.
Mas a pessoa desaparece primeiro, e a personalidade pode apagar-se apenas diante do
desaparecimento da pessoa.
Quer seja em suas noites, quer seja em seus alinhamentos, quer seja por uma experiência
espiritual, é a você que cabe ver, no momento em que recebe tal Graça, se seu mental ou seu
sentido de observação está, ainda, aí ou, então, se você está impregnado do que é vivido, quer
seja pela Onda de Vida, pelo Canal Mariano ou por qualquer contato estabelecido entre vocês
ou entre nós, ou entre vocês e nós.

Eu escuto a próxima questão, e eu os saúdo.

QUESTÃO 31: há uma diferença entre a Existência e o Ser?

Bem amado, existe um corpo de Existência, não existe corpo «Ser».


O Ser é o «Eu sou», ou seja, o reconhecimento do Si, o reconhecimento da Luz em uma
identidade e em uma personalidade.

Eu responderei, porque a resposta é muito curta.


O Ser e a Existência são, exatamente, a mesma coisa.
Em contrapartida, quando você coloca corpo de Ser e corpo de Existência, você se apercebe
de que há, aí, uma diferença.
Não há corpo no Ser, há apenas o «Eu sou», o reconhecimento e a reconexão ao Si
estabelecidos de maneira permanente.

A Existência evoca, ainda, ou um corpo e um movimento, corpo de Existência, ou um estado


que é diferente do Ser, porque o Ser apoia-se no «Eu sou» e no Si.
A Existência apoia-se no Si, mas, também, na eventualidade e na possibilidade, ou seja, a
aquiescência em relação ao Absoluto, ao Parabrahman.
Eu escuto a questão e retiro-me.

QUESTÃO 32: Cristo apresentou-se três vezes, de diferentes modos. O que pode
acontecer em seguida?

Eu sou o Mestre Philippe de Lyon, e eu venho, portanto, responder à sua questão.


Feliz aquele que vê Cristo apresentar-se a ele, ainda que apenas uma vez.
Feliz aquele que O reencontrou duas vezes.
E bem-aventurado aquele que O reencontrou três vezes.

Agora, em que você quer uma sequência?


Em que você espera o que quer que seja?
Quando Cristo aparece, quando você reencontra Cristo, não há cinquenta possibilidades.
Cristo vem perguntar-lhe: «Você quer desposar-me?» ou «Você quer ser meu amigo?»,
conforme o caso e conforme, é claro, a polaridade da personalidade a quem Ele se dirige.
A partir daí, as respostas podem ser, é claro, inumeráveis.

A maior parte das esposas de Cristo aceitaram-No, desde Sua primeira apresentação.
Em seguida, obviamente, Cristo pode apresentar-se de diferentes modos e de diferentes
maneiras, que eu nomearia, para simplificar, embora não as detalharei: aparições, símbolos do
Espírito Santo e manifestações do Espírito Santo, possibilidade de falar em línguas,
possibilidade de transes, possibilidade de exprimir os carismas do Espírito.
Tudo isso, é claro, está no trabalho, através da egrégora, da potência e da magnificência de
Cristo.
Assim, portanto, Cristo pode aparecer, também, como projeção de si mesmo, como ideal e
como vontade de seguir certo caminho.
O resultado é o mesmo.
Há o exemplo de Santos, no Ocidente, que não tinham, jamais, encontrado Cristo, que leram,
simplesmente, histórias sobre Sua passagem, que, talvez, leram os Evangelhos ou talvez não,
e que decidiram seguir esse caminho, ir ao Seu encontro, eles tudo abandonaram, seguindo os
preceitos de Cristo para andar nos passos Dele.
Eles foram recompensados para além de todas as suas esperanças, eles deram os grandes
Santos da história Ocidental.
Há alguns séculos, esses Santos não têm mais necessidade de aparecer de maneira tão
extensiva, mas manifestam-se, tanto junto à mãe de família, que nada pediu que não junto
àquele que orava outra coisa diferente de Cristo.
Simplesmente, há situações e oportunidades, e vibrações, que permitem o Reencontro com
Cristo.
O que eu quero dizer com isso é que esse Reencontro, ou real ou que ele seja imaginado, ou
que ele seja fantasma, deve traduzir-se em um plano ou em outro.
Se ele é real, isso basta para transformar, total e integralmente, a vida, mesmo se a
experiência ou o contato não se reproduza.

Assim, portanto, imaginar ou pensar uma sequência, não veja, aí, qualquer relação possível
com outra coisa que não a experiência e o que ela aportou.
Tudo isso seria apenas uma esperança, ou um desejo, mal colocado, exceto se, efetivamente,
naquele momento, você decida, por si mesmo, seguir os passos de Cristo e, então, pôr os seus
pés nos passos Dele.
Isso passa, é claro, por uma renúncia total a esse mundo, ou seja, que a afirmação de que
«Meu reino não é desse mundo» e que «Meu reino é alhures» é uma afirmação essencial.

Isso não é uma renúncia ao mundo, mas é uma renúncia a esse mundo e à sua ilusão.
Não há alternativa, quer ela venha de você ou que ela venha dele, isso nada mudará no
Reencontro final que vem no momento do Face a Face.
Assim, portanto, qualquer que seja a experiência ou qualquer que seja a projeção, o fantasma,
a imaginação ou a verdade do que você tenha vivido, isso deveria bastar para preencher o que
você é.
Se, contudo, não houve mudança, então, naquele momento, a projeção não tenha sido
suficiente, o imaginário não foi bastante fecundo para conduzi-lo aos arquétipos e, portanto, a
Ele.
Isso está ligado aos bloqueios inerentes à condição humana, ligado aos medos, aos apegos,
às memórias, às feridas.

Quando Cristo chama você, ou quando você chama Cristo, não pode ali haver meia-medida,
há, necessariamente, algo que se produz.
Quer seja pela potência de seu imaginário, pela potência de sua projeção ou, simplesmente,
por seu próprio desaparecimento.
Tanto em um caso como no outro, que são, no entanto, os dois extremos, eu diria, há a
possibilidade de viver esse Reencontro com Cristo e viver algumas coisas que não puderam
ser vividas até o presente.
Mas, daí a imaginar uma sequência, isso o afasta do próximo Reencontro.

Eu escuto a questão seguinte.

QUESTÃO 33: minhas dores na parte inferior das costas e nos glúteos estão em ligação
com os processos energéticos atuais ou é um problema médico?

Eu sou um Amigo, de meu coração ao seu coração, eu venho, então, saudá-los.


E, também, responder à questão formulada.

Como foi enunciado, tanto por nosso Comandante como pelo Arcanjo Uriel, e por diversas
vozes, a Terra vive, efetivamente, sua Ascensão.
Isso se acompanha, obviamente, por manifestações de atrito do fogo vital com o Fogo vibral no
núcleo da Terra que, eu o lembro, foi penetrado por esse Fogo Vibral e pela Luz do Amor do
Espírito Santo e da radiação do Ultravioleta.
Assim, portanto, a Terra expande-se.

Do mesmo modo, você pode manifestar, durante este período, dores em diferentes lugares do
corpo.
A dificuldade, efetivamente, e é concebível, pode ser perguntar-se se o que se manifesta é de
origem patológica ou fisiológica, ligado à Luz Vibral.
É muito simples, isso apenas é discernível, contudo, se você tem a dor, isso é discernível,
simplesmente, por sua capacidade para desaparecer, quando você está, se posso dizer,
vestido desse gênero de dores.
Tanto mais que a zona correspondente ao sacrum e à região lombar é, muito fortemente,
impactada pelas modificações que sobrevêm, nesse momento mesmo, no Núcleo cristalino da
Terra e no manto da Terra.

Por simpatia e por ressonância, o que está em você é como o que está na Terra, então, é
claro, podem, também, existir os dois processos.
A diferença fundamental é que, quando há uma dor e você não consegue desaparecer, quer
seja, simplesmente, no sono ou, simplesmente, no alinhamento, então, isso quer dizer que há
resistência, e quem diz resistência diz não fisiológico, e quem diz não fisiológico diz, naquele
momento, patologia preexistente amplificada ou magnificada.

Basta olhar o que se desenrola, muito exatamente, por esse processo: seja quando você
desaparece, na meditação, no alinhamento, ou em seu sono, a dor não existe mais, ou a dor
incomoda, efetivamente, seu alinhamento ou persiste, seja no adormecimento ou em outros
momentos.
Naquele momento, essa dor é, talvez, uma resistência ou é, talvez, uma patologia, revelada,
desvendada pela amplificação da irradiação telúrica e antigravitacional da Terra.

Assim, portanto, dessa simples observação, você pode deduzir a existência ou não de uma
patologia ou de uma resistência, o que dá no mesmo.
A resistência chama você ou para resistir ainda mais, ou para ver o porquê dessa resistência
em relação, simplesmente, ao que se desenrola em seu quotidiano.
Em seguida, se essa dor é, simplesmente, uma resistência sem patologia associada ou
preexistente, então, naquele momento, basta tratar a dor com os meios convencionais, ou não,
e agir, efetivamente, como você diz, medicamente, se ela não desaparece pelos meios que eu
dei, ou seja, o desaparecimento por si mesmo.

Se há patologia, ela tem toda chance, nesta fase, eu diria, de eliminação final, de ressurgir e de
voltar a manifestar-se como eliminação e não cristalização.
A diferença é essencial.
Mas qualquer que seja a origem dessa dor, quer ela seja ligada às circunstâncias geofísicas e
biofísicas da Terra, quer ela seja ligada a uma resistência ou que ela seja ligada a uma
patologia preexistente ou não, há necessidade de aliviar.
Esse alívio pode vir pelo desaparecimento de você mesmo ou pela subida vibratória ou, então,
observar as resistências, atravessá-las e, se há patologia, naquele momento, a Luz é colocada
em destaque, eu diria (se a patologia é preexistente), a dor corresponde a uma eliminação.

Mas é perfeitamente desejável favorecer, pelas vias que vocês conhecem, ou que praticam,
essas eliminações.
Tanto em um caso como no outro, o «ficar tranquilo» e o «nada fazer» não se aplicam a um
desequilíbrio do corpo ou uma manifestação do corpo, mesmo se ela seja, unicamente, ligada
à própria Luz ou às circunstâncias geofísicas ou biofísicas da Terra.

Eu escuto a próxima questão.


QUESTÃO 34: quando do Apelo de Maria, pelo Canal Mariano, todo mundo ouvirá a
mesma coisa ou será diferente para cada um?

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.


Eu venho, meu filho, responder a essa questão, apresentando-lhe as minhas homenagens, o
meu coração e as minhas bênçãos.

É questão, disseram-me, nessa pergunta, dos Três Dias.


Então, antes de responder, diretamente, a essa questão, vou voltar, se quiserem, ao que foram
nomeados os Três dias e meu Apelo.
Meu Apelo é, de algum modo, a última Graça que eu proponho à humanidade, aquela da
redenção imediata e do retorno à Alegria, à Luz e à Verdade.
Para isso, nada mais há a fazer do que escutar-me e respeitar o que eu pedir, no momento em
que meu Apelo for ouvido.

Ele será ouvido de modo uniforme, e eu creio, de qualquer modo, que, devido aos ruídos
ambientes da Terra, será difícil de subtrair-se ao que será dito naquele momento.
Ninguém, naquele momento, poderá dizer que o ignorou.
Ninguém, naquele momento, poderá dizer que tem outra coisa a fazer ou outra coisa a ser.
Assim, qualquer pessoa, em qualquer ponto desta Terra e desse Sistema Solar, porque, é
claro, não há apenas humanos presentes nesta Terra, há outras vidas, outras consciências e
outros humanos em outros planetas desse Sistema Solar.
Onde quer que eles estejam, mesmo protegidos pelos anéis de Saturno, eles ouvirão, de
maneira indelével, o Canto do Céu e da Terra, assim como a minha voz, que se exprimirá,
intimamente, no coração de cada um.

Meu Apelo não é em palavras, mesmo se vocês identificarem, instantaneamente, aberto ou


não, aquela que se dirige a vocês.
Lembrem-se de que eu sou a Mãe da humanidade e de que tudo e cada um presente na
superfície desse mundo, e dotado de uma alma, tem, necessariamente, minha marca genética
em sua carne, como em sua consciência, ao nível do DNA espiritual.
Assim, portanto, haverá, naquele momento, a evidência de minha Presença, a evidência de
minha Verdade e a realidade do que nós temos dito a vocês.
E ninguém poderá ali subtrair-se.
Isso lhes dará três dias, para aperfeiçoar, se posso dizer, seu acordo à Verdade ou sua recusa
à Verdade.
Isso, eu os lembro, foi determinado e, de alguma forma, fixado, mas não definitivamente,
através do processo que foi nomeado a Atribuição Vibral.

Hoje, e no tempo que lhes resta a percorrer até a vinda da segunda Estrela, a verdadeira
Estrela, meu Anúncio situar-se-á, efetivamente, em torno desse período.
Ninguém poderá ali subtrair-se, ninguém poderá dizer que não o ouviu, porque isso se
desenrola tanto no ouvido como em seu coração, e o reconhecimento de seu coração é bem
mais importante do que o reconhecimento auditivo.
Porque esse reconhecimento de coração manifestar-se-á, quer o coração esteja trancado com
quatro voltas como aberto pela metade, isso não tem qualquer espécie de importância, uma
vez que as condições de minha intervenção foram estabelecidas a partir do instante da
Liberação da Terra e assim que o processo de Ascensão coletiva foi desencadeado.

Assim, portanto, efetivamente, ninguém poderá dizer que não sabia, naquele momento.
E é nesses momentos, por vezes, terríveis e aterrorizantes para alguns, que se encontra a
última Graça e a doação do Amor de uma Mãe a cada um de seus filhos, sem qualquer
distinção do que quer que seja em relação a esse mundo.
Assim, portanto, mesmo aquele que se assenta, ainda, de maneira intermitente, em Saturno
tem, ele também, a possibilidade dessa redenção.
Assim é a lei de Amor, assim é a lei de Cristo.
E não pode ser derrogada, de maneira alguma, e em circunstância alguma.

Nós lhes oferecemos a Liberdade, e ela é total.


Não há retribuição cármica, no sentido em que aquele que os confinou e que orquestrou isso
nele mesmo, possivelmente redimido, se ele o deseja, porque é muito difícil resistir ao Apelo de
uma Mãe.
Quaisquer que sejam os esforços ou os desvios que foram empreendidos, eles nada podem
diante da Verdade desse fato.

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra, e eu os amo.

…Silêncio…

Eu escuto sua próxima questão e retiro-me.

QUESTÃO 35: concernente à passagem da segunda Estrela, todo mundo verá a mesma
coisa e será compreendido da mesma maneira?

Eu permaneço aí porque a resposta é curta: sim, é claro.

Mas, além, mesmo, da visão, haverá, eu diria, um efeito poderoso na consciência e no conjunto
de forças de vida sobre este planeta.
A Terra ali já reagiu, em numerosas reprises.
Aí, ela se aproxima, doravante, ela foi anunciada pela primeira Estrela, visível, unicamente, no
hemisfério norte.
Em contrapartida, a visibilidade da Estrela corresponderá, verdadeiramente, à chegada de
mudanças importantes, que coincidirão, como eu disse, de perto e suficientemente de perto,
com o evento.

Filhos bem amados, eu me retiro, eu os amo.


QUESTÃO 36: A que corresponde o fato de que os Triângulos da cabeça estejam, às
vezes, com a ponta ao alto, às vezes, com a ponta para baixo?

Eu sou No Eyes.
Irmãos e irmãs no Grande Espírito, eu saúdo e honro a sua presença.
Assim, então, eu venho responder a essa questão em relação aos Triângulos da cabeça.

Vocês vão aperceber-se de que cada zona que é percebida não, unicamente, não é estática,
além de ser percebida, é móvel, portanto, mas, além disso, muda de cor e dá percepções
específicas e possibilidades da consciência profundamente diferentes.
Do mesmo modo que a pinça da mão é formada entre o polegar e o indicador, do mesmo modo
os Triângulos, em sua vibração e em seu posicionamento, em sua mudança de orientação, em
seu desdobramento ou em sua contração, leva-os a circular e a ser eficaz nos mundos e
universos multidimensionais.

Assim, portanto, sim, a estrutura do corpo de Existência não é fixa, ela é plástica,
completamente.
Vocês vão constatar que as zonas percebidas sob a forma de pontos, de Portas ou de
Triângulos vão ativar-se.
Vocês vão, efetivamente, constatar que os pontos podem reverter-se, que a base do Triângulo
pode ampliar-se ou que as próprias dimensões aparentes de alguns Triângulos podem
modificar-se, eu diria, quase ao infinito.
Isso é evidente porque corresponde ao que nós chamamos os Estruturadores dos mundos, e
eu não falo de Agenciadores, eu não falo de Administradores nem de Mães Geneticistas, eu
falo de Consciências que não são mais antropomorfizadas e que estão estabilizadas em uma
dimensão que está além de qualquer antropomorfismo e que corresponde, se querem, ao que
se chama, grosso modo, a civilização dos Triângulos oriundos dos Hayot Ha Kodesh.

Esses Triângulos constitutivos da matéria são um agenciamento da Luz, é claro.


São os tijolos de Luz que permitem o depósito de diferentes dimensões, assim como de
diferentes estágios, se posso exprimir-me assim, de diferentes níveis de densidade e de
materialidade.
Assim, portanto, não é útil, de momento, exceto se isso lhes é apresentado, saber ou viver o
conjunto de experiências ligadas a esse corpo de Existência.

É claro, existe certo número de elementos que lhes foram comunicados há algum tempo, que
permitem, por exemplo, ativar, seja com suas mãos, com cristais ou com a consciência,
diretamente, os Triângulos elementares da cabeça ou, ainda, as Portas do corpo.
Essas Portas são agenciadas e conectadas umas com as outras, desenhando, elas também,
Triângulos cujas funções e a manifestação são extremamente precisas.

Do mesmo modo que um recém-nascido observa seus pés, vocês observam o que acaba de
aparecer no campo de sua consciência, ou seja, o corpo de Existência.
Existe, portanto, um processo de inicialização ou, se preferem, em termos mais modernos, de
configuração do conjunto desses Triângulos.
Esse será o objeto, eu diria, de um depósito de conhecimento direto vibracional pelo Arcanjo
Metatron e o conjunto de forças Arcangélicas, de forças dos Melquisedeques e do conjunto de
Estrelas, a um dado momento, que não me cabe dar.

Durante este período será evidenciado, como um recém-nascido, se retomo o exemplo, que
olha seus pés, não sabe deles se servir e, a um dado momento, compreende que, com os pés
ele pode andar, com um apoio, com uma ajuda e, em seguida, sozinho.
Nós lhes mostraremos, então, e nós nos mostraremos, uns aos outros, nesse momento
preciso, para verificar que vocês se servem, perfeitamente, do que vocês são.
Isso não é para ser explorado agora, eu diria, exceto caso específico daqueles que têm algo a
viver em relação a isso, quer seja para eles ou para o conjunto de irmãos, ou para alguns
irmãos e irmãs desta Terra.

Assim, portanto, não se preocupe com isso.


Simplesmente, é claro, você deve ter observado que a percepção, a própria presença desses
Triângulos elementares ou dos Triângulos constitutivos do corpo de Existência são cada vez
mais vibrantes, por vezes, cada vez mais dolorosos e, por vezes, cada vez mais em
movimento, por eles mesmos.
Você conseguirá, muito facilmente, identificar algumas regras, mas, por medida, eu diria, de
precaução e de interesse, nós não lhes daremos isso agora, porque o mais importante, eu os
lembro, não são as manifestações do corpo de Existência, mesmo se elas signifiquem muitas
coisas, mas permanecer aqui e agora, no instante presente.

Qualquer que seja sua transformação multidimensional assinalada pela realidade desses
Triângulos, qualquer que seja a realidade de sua Liberação pela Onda de Vida, pelo chacra do
coração ou o Canal Mariano, o mais importante acontece, doravante, aqui e agora.
Onde quer que você seja chamado por essas Presenças Triangulares ou por nossas
Presenças, o importante é encarná-las, aqui mesmo, aí, onde vocês estão, na ilusão, até o
momento em que o conjunto da humanidade da Terra, do Sistema Solar, estiver, integralmente,
recoberto do que ele é, ou seja, da Luz adamantina, na qual o Sol, é claro, desempenhará um
papel.

Aí está o que eu posso responder.


Eu os convido, como cada uma ou cada um de nós disseram, a permanecerem o mais
tranquilo possível, interiormente.
Isso não quer dizer não viver, isso não quer dizer não deslocar-se, isso quer dizer permanecer
nessa neutralidade, de algum modo, interior, quaisquer que sejam as suas manifestações, quer
sejam as mais maravilhosas em seus Triângulos elementares, porque vocês têm observado o
funcionamento deles em seus estados de consciência, seja porque há uma dor que os
incomoda.
Em ambos os casos, o importante não é isso, mas ser capaz de permanecer, totalmente, no
instante presente, porque a Ascensão acontece no instante presente, e em nenhum outro
lugar.

Por analogia, eu diria que vocês não têm necessidade de conhecer os nomes e a localização
dos músculos que lhes servem para andar e, no entanto, andam.
É o mesmo para o corpo de Existência, com um pequeno aprendizado.
Eu escuto a questão seguinte.

QUESTÃO 37: eu tive um sono no qual eu fazia o aprendizado de voar sem asas. Isso
tem a ver com o Corpo de Existência e o que acaba de ser dito?

Meu bem amado, só você pode saber, em função da ativação de seus próprios Triângulos, de
maneira consciente.
Não pode haver projeção de algo que não exista, nesse nível, já, em sua matéria.
Assim, portanto, isso pode ser, simplesmente, um sonho sem sentido ou um sonho repleto de
sentido que corresponde ao que eu acabo de explicar.

Entretanto, a resposta está em você.


Se você percebe, corretamente, seus Triângulos, então, isso é possível.
Se não há qualquer percepção de Triângulos, isso não corresponde ao que eu acabo de
explicar.

No Eyes saúda-os.

QUESTÃO 38: você tem conselhos a dar-nos para chegar ao Abandono total?

Eu sou Anael, Arcanjo.


Bem amados filhos da Unidade, que a Paz e o Amor estejam em vocês e com vocês, e para a
Eternidade.

Eu venho, então, responder a uma questão: existe algo que você possa fazer para chegar ao
Abandono total?
Você, estritamente, nada pode fazer, isso sempre foi dito, isso sempre foi manifestado e
exprimido de diferentes modos.
Querer chegar ao Abandono total é um reflexo do ego, porque existe, ainda, quando ele se vê
chegar a algum lugar no qual ele não pode chegar.
Só o Abandono à Luz real, manifestado, conscientizado e concretizado pela alegria de sua vida
e a facilidade de sua vida em sua consciência é a prova irremediável disso.

Conduzir sua vida não é a mesma coisa que deixar a Vida conduzir você.
O melhor modo de ser Liberado e de esperar a Liberação, a Liberação não é da espera, é
aceitar tudo o que a Vida apresenta a você, em qualquer situação que seja, e atravessá-lo.
Você não pode, de onde você está, de seu ponto de vista ou de qualquer ponto de vista que
seja, ou de qualquer olhar que seja, quer seja aquele do ego, quer seja aquele do Si, quer seja
aquele do corpo de Existência não pode conduzir, aqui, nesse mundo, no instante presente, ao
Abandono total.
Uma vez que o Abandono total não é, unicamente, o Abandono à Luz nem a Passagem do ego
ao coração, é o desaparecimento puro e simples de tudo o que trata de uma existência
limitada, mesmo se essa existência limitada esteja, ainda, presente.
Isso necessita, eu diria, de uma conduta interior de cada minuto, de cada sopro não,
simplesmente, como observador, mas como ser inscrito nos quatro Pilares e que põe,
permanentemente, o outro e o Amor à frente ao invés de si.
Enquanto isso não é realizado, não é, mesmo, considerável falar de Abandono total.

O Abandono à Luz foi uma etapa importante das Núpcias Celestes e dos anos que se
seguiram.
Hoje, vocês têm, em si, o conjunto de elementos, vibratórios e de consciência, assim como
intelectuais e emocionais, que lhes dão todos os elementos através dos quais foi dito, durante
o período ligado a Autres Dimensions e que os leva ao limiar do guardião do limiar.
Mas, aí, há apenas você, e você sozinho.
Nada nem ninguém pode ser-lhe de qualquer ajuda, porque é você que transpõe, se se pode
dizê-lo, esse passo, e ninguém mais.
Nenhuma técnica poderá facilitar isso.

Em contrapartida, existem inumeráveis técnicas, sobre as quais eu não voltarei, que lhes
permitiram, de algum modo, aproximar-se desse guardião do limiar.
Mas você está sozinho para vivê-lo.
É preciso atravessá-lo, é preciso, em consciência, considerar, realmente, a possibilidade de
seu desaparecimento, a possibilidade de sua morte iminente, no sentido da pessoa, para
transpor isso.

Isso os remete, de maneira inevitável, ao Choque da humanidade, que vocês vivem, nesse
momento mesmo, conforme sua situação, em relação à passagem da primeira Estrela e antes
da vinda da segunda Estrela, ou da verdadeira Estrela, se preferem.
Você tem, por si mesmo, que descobrir como você se coloca, aí onde você está atribuído e,
efetivamente, você vê agora, cada vez mais claramente, o que resiste em você, como em sua
vida, em suas interações e, aí, é você que decide.

Você é livre, eu o lembro, e você é Liberado.


Cabe a você saber o que é urgente, cabe a você saber o que é importante, em função de seus
atos e de suas ações.
Você será, invariavelmente, confrontado às suas próprias zonas de sombra, às suas próprias
falhas, como às falhas desse mundo.
Isso é indispensável.

O Abandono encontra-se em suas capacidades para não mais lutar, para não mais fazer, para
não mais querer o que quer que seja, nem como experiência, nem como vida, ao mesmo
tempo não recusando a Vida.
Porque, lembre-se de que há a raiva, lembre-se de que há a negociação, antes da aceitação, é
exatamente o que você vive, nesse momento.
Alguns estão conscientes disso, a partir de agora, eu diria que outros ficarão conscientes no
momento final, e isso será ou a Graça ou o pavor.
Isso será função do que você é, não na aparência, não em um papel social, não em um
parecer, não em uma energia ou uma vibração, não em um papel, qualquer que seja, mas, sim,
em face de si mesmo, nesse Face a Face.
É o que você vive nesse momento.
QUESTÃO 39: os cientistas, oficiais ou não oficiais, detectaram a aproximação da
segunda Estrela, ou seja, Hercolubus?

Bem amado, eu vou responder a essa questão.


Para aqueles que procuram, obviamente, encontrarão as peças justificativas, científicas, reais,
mas, também, históricas, da realidade desse astro.

É claro, houve inúmeras lendas, inúmeras deformações, mas um fato cósmico é um fato
cósmico, mesmo no confinamento.
É claro, esse elemento de seu cosmos foi observado, mesmo antes de vê-lo, mas eu posso
afirmar que ele já é visto há vinte numerosos bons anos.
Simplesmente, e é o que choca seus cientistas, é que sua velocidade varia em função de
resistências que ele encontra.

Essa Estrela criará um vasto campo elétrico que vem despolarizar a superfície da Terra,
totalmente, o que põe fim à rotação e à gravitação, isso, durante três dias.
Levantar-se-á, depois, um novo céu, não, absolutamente, uma nova Terra, mas uma Terra
diferente, na qual o Sol não se levantará mais no ponto habitual, mas no ponto em que se
deitava anteriormente.
Isso vocês verão sem cálculos e sem instrumentos de ótica, com seus olhos de carne, mas
perceberão os efeitos disso, o que já é o caso, desde a atribuição vibral e, sobretudo, desde a
passagem da primeira Estrela, se preferem, da Estrela que anuncia a Estrela.

Eu sou Anael, Arcanjo, eu vou, então, retirar-me, deixando-lhes um momento de pausa.


Todas as minhas homenagens do Arcanjo da relação e do Amor.

Quinta Parte.

Todas as bênçãos.
Vamos, se querem, continuar nessa publicação do mês de fevereiro, as Notas.
Então, vamos começar, caro amigo, com a primeira questão que foi formulada.

QUESTÃO 40: sentir uma consciência vir colar-se e passear em nós, sem nosso acordo,
pode ser considerado como uma violação ou, efetivamente, como um processo que nos
permite abrir-nos ao Desconhecido, ao Amor, ao Ilimitado?

Então, caro amigo, essa questão é muito interessante, porque nós havíamos falado, já há
vários anos, das possibilidades de comunhão, de fusão, de deslocalização da consciência.
Naquele momento, vocês deviam estabelecer uma comunicação vibratória, oral,
eventualmente, para decidir viver essa comunhão ou ir visitar, se se pode dizer, em
consciência, sem, necessariamente, o corpo de Existência, outros lugares; é a mobilidade da
consciência que se realiza nesse momento.

A dificuldade, como foi exprimido por essa questão, para falar de violação, é preciso que haja
penetração no interior de alguma coisa.
Ora, eu lhes disse – e isso foi repetido já três ou quatro vezes desde ontem – há uma
sobreposição dimensional da 3D e da 5D.
Nas dimensões unificadas nada há a violar, porque tudo é transparente, tudo é percebido
instantaneamente, ao mesmo tempo.
Um reencontro que se produza, por exemplo, entre corpos de Existência, pode fazer-se com o
Corpo de Existência ou, diretamente, de consciência a consciência.

O problema é que existe, nesse mundo no qual vocês ainda estão presentes, há limites, o
limite do corpo; ligado a essa noção de limite decorre, diretamente, o confinamento.
Vocês estão confinados, de algum modo, com a impressão, efetivamente, de que algo pode
penetrá-los, uma consciência pode penetrá-los sem pedir seu acordo.
Mas se você mesmo tornou-se mais ou menos transparente e, portanto, mais ou menos na
quinta dimensão, em curso de Ascensão, quais meios você tem, efetivamente, de bloquear
tudo o que o penetra?
Isso é válido, efetivamente, para as consciências, mas é válido, também, para todas as ondas
que percorrem a Terra.
Portanto, essa Transparência é inevitável, durante o tempo da sobreposição de um mundo
limitado de um lado, e de um mundo ilimitado do outro lado.

Portanto, é claro, para a personalidade que se vive nesse corpo, há violação, mas, para aquele
que está no coração, não pode haver violação.
Porque uma energia chega, uma consciência chega, ela o atravessa e ela vai fazer ressoar, ou
não, em você, alguma coisa.

Então, é claro, isso pode ser desagradável, mesmo se você esteja perfeitamente equilibrado,
perfeitamente liberado, eu diria, você será mais ou menos afetado pelas consciências que
reencontram lá de cima ou daqui, de outros lugares, mas, também, por todas as correntes
energéticas, telúricas, geobiológicas que estão presentes sobre a Terra.
Há uma permeabilidade, na falta de Transparência, de momento, que decorre, diretamente, da
sobreposição do Face a Face individual, mas da sobreposição de dois mundos que não têm as
mesmas regras nesse mundo ação-reação.

Nos mundos unificados, na 5D que se diz aqui, não há tudo isso.


Há apenas a Ação de Graça.
O problema é que, nessa sobreposição, há atritos, tanto em você como em seu exterior.
É, eu diria, uma passagem obrigatória, porque eu esclareço, também, que ser perturbado por
uma consciência ou por uma energia, se ela faz apenas passar, não é grave, não há qualquer
desordem consecutiva a esse encontro, se posso dizer.
Em contrapartida, se a estrutura da personalidade é ainda, verdadeiramente, proeminente,
efetivamente, você vai viver isso como uma violação, quer seja um ser de Luz, um ser dito
diabólico ou uma energia, mesmo, positiva, por que não?
Mas o princípio de tornar-se Luz é, efetivamente, ser transparente, ou seja, é através do que foi
explicado há pouco (por Irmão K, ou outro, eu não sei mais), a diferença entre a pureza e a
Transparência.
A pureza é um esforço, é uma Ascensão pessoal; a Transparência é um estado de fato, que
chega diretamente, também, por sua Liberação, mas, ao mesmo tempo, pela supressão de
limites, a supressão do confinamento.

Então, é claro, mesmo Cristo, se Ele vem ao seu lado, há os que estão na personalidade ou,
mesmo, quando Maria lançar seu Apelo, que vão chamar a isso uma violação.
Há violação a partir do instante em que não há Transparência.
Há violação a partir do instante em que a informação, a energia, a vibração, a corrente elétrica,
a consciência que entra não está, como dizer..., em acordo com sua vibração.
Mas se você é totalmente transparente, primeiro, o que não está em ressonância não pode
manifestar-se porque, se você é transparente, isso quer dizer que você desapareceu e que
você é Luz, mesmo estando, ainda, presente nesse corpo.
Mas as leis da Luz cobrem, se posso dizer, e ultrapassam, amplamente, as leis da ação-
reação.
Isso quer dizer que, nesses momentos, você pode observar o sentimento de uma violação ou
de uma intrusão, em todo caso.
Mas o sentimento de intrusão concerne, diretamente, aos limites.
Isso quer dizer que, em você há, ainda, limites.
Se você é suficientemente transparente, em que uma energia pertencente a esse mundo ou
que venha de planos infernais ou de planos da sombra ou de planos da Luz pode incomodá-lo?
É claro, há uma intrusão, há um ajuste, mesmo para a Luz, o Face a Face, mas, também, para
todas as outras energias.

Então, é claro, isso pode afetá-los e vocês se tornam, eu diria, todos, eletrossensíveis e
magnetossensíveis, mas, também, sensíveis, no plano da consciência, a tudo o que se
apresenta e que, de momento, era, frequentemente, invisível.
Portanto, o perigo é recair na necessidade de proteger-se e, portanto, de redobrar rituais de
proteção, rituais de orações e, portanto, fazer-se pôr o dedo na dualidade.
Há dois modos de proceder: se vocês já estão a caminho para essa Transparência, para essa
Humildade e essa Simplicidade, vocês acolhem, indistintamente, tudo o que se apresenta e
tudo o que os atravessa, porque nada pode afetá-los, em definitivo, hein?, nem as ondas, nem
as consciências, nem os desencarnados, nem os demônios.
Vocês estão em outro nível de realidade quando estão, nesse corpo, liberados.
Isso não quer dizer que isso não existe, não quer dizer que vocês não vão senti-lo, ressenti-lo,
ser afetados por isso, mesmo, mas vocês não descreverão, jamais, isso, como uma violação
ou uma intrusão.
Se há violação e intrusão, é que, necessariamente, vocês ainda têm limites.
Vocês deveriam ser, eu deveria dizer, impassíveis a toda manifestação nesse mundo, de
consciência ou de energia.
É o único modo de atravessar, não parar, nem a sombra (isso, isso vai melhor), mas, ainda
mais, parar a Luz, porque parar a Luz, enquanto a Luz se derrama, pode criar desordens e,
portanto, a Luz, nesses casos, é, também, uma intrusão.

É apenas a partir do momento em que você é sua própria Luz, inteiramente, que nenhuma
intrusão pode produzir-se.
Por exemplo, você pode estar dormindo e ser atacado, ou concebê-lo como tal, mas, se você é
transparente, nem mesmo você será acordado pelas forças que o atacam.
Você é transparente, também, para elas.
Você não tem qualquer tomada, em si, que permita a intrusão.
O que é que permite a intrusão ou o sentimento de violação?
É o medo, é claro, é a predação nesse mundo, tanto a sua como aquela do outro.

Não se esqueça de que os demônios obedecem à Luz, eles não podem fazer de outro modo, é
impossível.
Olhe Cristo, ele ordena aos demônios para lançarem-se nos animais, e eles saltam pelo
penhasco.
Não há necessidade de oração ou de ritual.
A Luz dissolve os demônios, tanto os seus como aqueles dos outros.
Portanto, um demônio constituído por uma força elementar ou organizada pelo que resta de
predação, mesmo se as linhas de predação tenham desaparecido, há, sempre, os arcontes
que estão prontos a manifestar-se ou outras entidades que não pertencem ao mundo da Luz.
Mas se elas se manifestam a você, é que há uma razão.
Porque, se você é suficientemente luminoso, eu deveria dizer, mesmo, suficientemente
transparente, e se você é capaz, nessa situação, de apagar-se, de desaparecer, mas o
demônio desaparece também.

É claro, há tóxicos reais e concretos.


Se você absorve o arsênico, eu não tenho certeza de que isso nada lhe faça.
Mas não nos dirigimos ao mesmo registro, não é?
Aí, falava-se, efetivamente, de consciência, de energia, não é a mesma coisa para os
elementos estritamente materiais.
Se você toma, atravessando a rua, um bloco que cai do teto, liberado ou não, você é,
definitivamente, liberado, quer você queira ou não.
Então, será que é demoníaco ou será que é a Luz ou será que é o carma ou será que é a
Graça?
Segundo você esteja, receber um bloco sobre a cabeça, isso pode representar uma Graça
magnífica, e isso pode representar, também, uma punição terrível.
Mas isso depende de onde você está, na opacidade ou na Transparência?

A Luz pode ser, também, devastadora para aqueles que mantêm a opacidade ou a dualidade.
E, no entanto, será que a Luz é mal?
No entanto, ela faz o mal.
Mas o mal que é feito depende apenas de seu posicionamento em relação à Luz e de nada
mais.

Bem, creio que vou escutar as últimas questões, e vou permanecer, também, porque eles me
venderam todos os bilhetes.

QUESTÃO 41: as Estrelas encarnadas transmitiram mensagens através de canais?

Houve uma, uma vez.


E é tudo.
QUESTÃO 42: quando todo alimento faz sofrer, convém comer antes do zênite ou deve-
se cessar todo alimento sólido?

Então, aí, caro amigo, isso foi explicado, já, há numerosos anos.
Hildegarde de Bingen e Anael insistiram no esforço não dos alimentos ou da toxicidade ou da
pureza dos alimentos, mas o que se chama o esforço de digestão.

O que é que acontece quando você digere?


A energia, o sangue e um conjunto de moléculas colocam-se no ventre.
O que é que acontece desde que as Portas, o eixo Atração/Visão foi retificado, em 2012, no fim
da Liberação da Terra?
Aconteceu que você teve dores e muitos tiveram problemas digestivos.
E, infelizmente, o condicionamento alimentar é, certamente, a predação a mais importante da
humanidade, independentemente da consciência.

Nas outras dimensões, ninguém come um congênere ou algo vivo.


Há cerimônias nas quais se pode absorver algumas coisas, mas com noções de festas, se
querem, noções de ágape, ou seja, refeição simbólica, como a Ceia, por exemplo, que Cristo
fez, mas, aí, você fala da alimentação quotidiana.
Mas você deve ter-se apercebido, não para todo mundo, mas para muitos, que, como foi dito,
as necessidades fisiológicas, mas, também, as necessidades alimentares são muito menos
importantes do que anteriormente, porque vocês são nutridos de Luz e apenas da Luz, e há
inumeráveis casos que se produziram sobre esta Terra, bem antes das Núpcias Celestes, de
seres humanos que viviam comendo o prana.

Vocês não comem o prana, vocês comem seis vezes o prana, porque é do prana agenciado
em partículas adamantinas e é muito nutritivo.
Então, é claro, seu corpo é um marcador.
Se você engole algo e sente, mesmo se tem fome, porque a fome, quando você experimenta a
fome, você não sabe se é, unicamente, um sinal químico ligado à glicemia, ligado aos
endócrinos ou se é um sinal, realmente, de sua consciência ou do corpo em sua totalidade.
E há hábitos, também, que se põem em cima disso.
Fazer três refeições, comer pela manhã, ao meio-dia, à noite, dizendo-se que, se você não
respeita isso, vai desenvolver doenças.
Mas você vê, efetivamente, por si mesmo, que o que o torna doente é o alimento, não é o fato
de não comer, exceto se você tem hipoglicemias ou sintomas que necessitam de uma
correção, não é?

Portanto, cada caso é um caso diferente, cada pessoa tem um comportamento diferente, mas o
melhor modo de proceder é não decidir isso ou aquilo em seus alimentos, é ver o que seu
corpo reclama, uma vez que ele está dentro, porque, antes que ele esteja dentro, você sabe se
é bom ou não para você.
Às vezes, você tem vontade, por exemplo, de beber tal bebida que você tem o hábito de beber,
e você decide bebê-la e, naquele momento, essa bebida que, de hábito, não dá problema
algum, começa a desencadear-lhe um problema.
É similar para os alimentos.
Você deve ter constatado que alguns alimentos não passam mais, absolutamente, e que outros
passam sem dificuldade.
E não são, necessariamente, sempre, as regras que foram editadas até o presente.
Às vezes, seu corpo pode chamá-lo a comer um steak bem sangrento ou cru, porque seu corpo
reclama-o.
Não é a mesma coisa do que ter vontade de comer a carne, porque é um hábito ou porque é
um prazer.
Você observa, aliás, que o que lhe dava prazer não consegue mais dar-lhe prazer ou, então,
muito mais rapidamente do que antes ou, então, alguns hábitos alimentares ou de consumo
veem-se recusados pelo corpo, mesmo se sua cabeça diz sim, o corpo diz não.
Então, o que é que você faz nesses casos?
Você segue os hábitos, você segue seus hábitos alimentares, você segue seu gosto, você
segue seu desejo ou você cuida do que exprime o corpo?
Não há necessidade de chacra, nem mesmo do Canal Mariano, eu falei disso há alguns
meses, sobre a decisão, por exemplo, de ir a uma loja comprar uma salada e sair com um
pepino, mesmo se você não goste de pepino.
Tudo isso é da lógica elementar.
Você não vai continuar a alimentar-se de tal modo se sente que seu estômago ou o conjunto
de seu corpo recusa-o.

Como é que ele recusa?


É muito simples, vocês todos sabem: por uma náusea ou uma repugnância mais ou menos
profunda.
E, se você persiste, se você prossegue a refeição, bem, ela não desce mais e, depois, vai dar
dor no eixo Atração ou nas Portas Atração/Visão e você vai ter enxaquecas, vai ter dores
articulares.
Mas você não é responsável e, aí, é instantâneo.
Isso não é algo, por exemplo, como o glúten, quando são necessários anos antes que as
intolerâncias apareçam.
Aí, é imediato.
Você sente, já, quando está na boca, que, mesmo se você tivesse vontade de comê-lo ou de
bebê-lo, isso dá «gulp», como vocês dizem.
Então, você respeita ou não o que pede o corpo?
Você deixa esse saco de carne viver, tranquilamente.
Ele lhe pede tal alimento, você dá a ele tal alimento.
Mas, se você decide colocar tal alimento porque isso responde a uma lógica, a uma
necessidade de calcular tal coisa ou tal coisa, você não vai sair disso.
Você vai ficar cada vez mais doente.
É preciso escutar o corpo e, mesmo se você seja vegetariano há trinta anos, se seu corpo
reclama uma fonte de proteínas animais, faça-o, mesmo se isso o enjoe.

É o corpo que se deve escutar, não a cabeça.


Você pode, a rigor, escutar o Canal Mariano, mas você teria surpresas em relação aos seus
alimentos.
E, aliás, você vai constatar, também, que, conforme os alimentos, antes eram as Portas que se
ativavam, as Portas Atração e visão, e que faziam mal, ou seja, todo o sistema digestivo.
E, aí, você vai constatar que isso não será, unicamente, ao nível digestivo, que, se você come
o que é não é preciso, você terá uma náusea profunda, mas que vai enjoá-lo para nunca mais
colocar o que o corpo não quer.
E é a mesma coisa para todo mundo, em graus diversos.
Você tem, às vezes, a impressão de ter fome, você tem a impressão de estar em hipoglicemia,
então, você vai comer.
Mas a hipoglicemia, você pode pôr um grama de açúcar sob a língua, isso basta, e você vai
aperceber-se de que você vai fazer desaparecer a hipoglicemia, mas que, depois, o ventre não
vai ficar contente, porque você não escutou o corpo em sua totalidade.

Para escutar o corpo é preciso escutar não a sua cabeça, não os seus desejos, não as suas
concepções de alimentação, mesmo se seja preciso privilegiar, efetivamente, vocês sabem
disso, aliás, as pequenas quantidades regulares, ao invés de refeições constituídas como
antes.
O ser humano é o único animal, mamífero, que organizou refeições em horário fixo.
De qualquer forma, é preciso saber disso.
É como se você visse uma serpente que espera o meio-dia para comer.
Isso seria, de qualquer forma, bizarro, não é?

Ora, se esse corpo está, agora, liberado, deixe-o exprimir o que ele quer, não o que quer sua
cabeça ou seu gosto, ou os seus sentidos ou as convenções sociais.
Por que comer a tal hora porque é a hora de comer?
Não há hora para comer.
Não há hora para dormir.
Não há hora para fazer o amor.
Por que é que vocês querem colocar horários nas refeições?

Então, é claro, por convenção social ou por comodidade, é mais prático, em uma casa ou em
um lugar ou em um escritório reunir-se à mesma hora, é claro.
Mas, quando você está só, o que é que você segue?
Seu apetite, o apetite do outro, o que lhe diz o corpo ou o que lhe diz a sua cabeça?
O corpo não lhe mentirá, jamais, mesmo se seja um alimento que você conhece, que você
tenha absorvido milhares de vezes, pode chegar um momento no qual esse alimento não pode
mais passar, o corpo não o quer.
E, por vezes, o corpo vai chamá-lo a comer algo que lhe parecia totalmente absurdo.
Então, se você segue o gosto, você será pego na armadilha a cada vez.
Porque o gosto não é, necessariamente, o que corresponde ao corpo, e é essa a dificuldade
para as pessoas que têm o hábito de alguns gostos, de alguns alimentos, de algumas texturas,
de algumas características, por gosto.
Mas, aí, o ventre comanda.

Eu lhes falei, não por acaso, do plexo solar e do chacra da garganta, nesse momento – é o que
está de cada lado do coração – porque, efetivamente, é-lhes dado a ver o efeito, por exemplo,
de uma contrariedade ou de uma energia que vai fazer-lhes «gulp» na garganta ou «gulp» no
ventre, em função dos alimentos que vocês ingerem e, em breve, vocês constatarão que isso
se produz, também, para os pensamentos.
Esse é o estágio o mais, mais sádico para alguns, mas o mais evoluído para outros.
Vocês vão constatar que, conforme seus pensamentos, seu próprio corpo reage.
Você vai dizer: «Bem, eu vou à praia», e você vai sentir que o corpo não quer ir.
No entanto, você diz: «Eu quero ir».
É similar para tudo.
E são coisas cada vez mais sutis.
Similar ao nível do pensamento: você vai aperceber-se, por exemplo, de que há um problema
que voltava sem parar e que, com a pequena bicicleta da época, gira assim, mas, agora, ela
não pode mais girar.

O que há aí como solução?


Ou você atravessa isso, a situação, os eventos, as pessoas, colocando, como eu disse, o Amor
à frente, ou seja, no Abandono total à Luz, mesmo se seja uma bofetada que lhe chega de um
modo sutil ou grosseiro.
Aliás, se você está, realmente, na Transparência, não há razão alguma para que uma bofetada
coloque-se em você, ou que um bloco de cimento caia-lhe sobre a cabeça, exceto se seja uma
Graça Celeste.
Agora, se isso se produz, é um convite para ver o que permitiu isso em você, não no outro ou
não na situação.
Porque se, naquele momento, você acusa a situação, mesmo se ela é real, você verá que a
consciência e o corpo não estão, verdadeiramente, sempre de acordo.

Portanto, isso se produz com os alimentos, isso se produz e produzir-se-á, cada vez mais, com
seus pensamentos, ou seja, quando você tiver pensamentos que não são, verdadeiramente,
Amor, bem, porque os temos, todos, mesmo quando se é Liberado vivo, mesmo eu, em minha
vida, há, sempre, momentos em que se irrita, isso faz parte da relação social, muito simples.
E há, às vezes, coisas que o enervam ou há coisas que vêm agredi-lo, mas, a um dado
momento, você verá que, quando você emitir essa agressão ou algo que não está, eu diria, em
uma espécie de sintonia com a Luz, bem, isso não vai dar certo.

Atração/Visão vão dar dor.


Os Triângulos da cabeça vão rebelar-se e você terá dores de cabeça, sentirá um Triângulo que
queima ou que não consegue mais mover-se ou reverter-se.
E a consciência não poderá mais funcionar, também, como você tinha o hábito que ela
funcionava.
Tudo isso é colocado sob os seus olhos.
Tudo isso aparece a você.
Para os alimentos, isso é evidente, para muitos de vocês, já há numerosos anos.
Para o pensamento, isso vai ser muito engraçado, isso acontece muito em breve, aí.
É o que se chama tornar-se co-criador.
Você cria a realidade.
Ao mesmo tempo no novo e no antigo mundo.
Eu digo mundo, para falar de dimensões, é claro; eu não falo desta Terra.

Observe o efeito de seus diferentes pensamentos em você.


Imagine que você tenha um ressentimento ou algo que lhe permaneceu atravessado na
garganta.
A lógica gostaria que, jogando as cartas sobre a mesa, você exprimisse, à situação, à pessoa,
as coisas, para não guardá-las, para não ter um rancor.
Mas, aí também, uma outra solução: é de apagar-se e deixar a Luz à frente.
E você constatará que, muito rapidamente, essa situação, essa relação apazigua-se.
Mas, para isso, é preciso seguir, realmente, as indicações da Luz.
Porque você não pode, tal dia, dizer: «Ah, bem, eu quero, sim, seguir a Luz», mas, no dia
seguinte, por exemplo: «Não, sou eu que decido, porque tenho outras coisas a fazer».
Não, é um engajamento total, agora.
Não se está mais nas tergiversações, não se está mais nas escolhas.
Está-se, eventualmente, no Apelo, mas está-se, sobretudo, na manifestação do que se é.
Eu disse, em numerosas reprises, que se pode tanto matar com palavras como com uma arma.
Isso vai tornar-se ainda mais verdadeiro.
Uriel, o que é que ele fez há pouco?
Ele destrancou o Verbo Criador, completamente, na superfície desse mundo.
Então, aqueles que se servem da própria palavra para travestir o Verbo, isso apenas pode
terminar mal.

Aliás, há exemplos nas diferentes regiões do mundo, sob diferentes versões e que foram, aliás,
sugeridas, de modo hábil, pelos fantoches – que se creem, ainda, fantoches, eles não são,
mesmo, mais, fantoches.

Cabe a você ver a que você dá seu corpo e sua consciência, a quem você porta atenção, o que
é que você decide resistir, porque isso lhe agrada, enquanto, talvez, ao que você é, na
Eternidade, isso não tem, absolutamente, qualquer importância.
Você está, como disseram outros intervenientes, verdadeiramente, no Choque da humanidade,
na revelação desse Choque, a título individual e, muito em breve, verdadeiramente, coletivo.
Ninguém poderá passar através das malhas da rede.
Não há lugar algum onde esconder-se.
Nada há a que agarrar-se.
Nem mesmo a espiritualidade.
Deixe cair e esqueça de tudo isso.
Fale agora, doravante, unicamente, da consciência.
A consciência e a a-consciência.
Não para dizer coisas disso, mas para vivê-lo.
Quando eu digo fale, é exprimir o que você é, realmente.
E não o que pede seu gosto, seus hábitos, seus condicionamentos residuais, eu diria, que não
são mais Linhas de predação, mas que são, de qualquer forma, condicionamentos que você
mesmo induziu em si, conformando-se a um modelo social.

QUESTÃO 43: por duas vezes o silêncio da sala mudou, assim como a luminosidade. As
pessoas presentes constataram-no, a energia penetrou-me pelo alto da cabeça e pela
Porta KI-RIS-TI. O que aconteceu?

É muito simples, é o que fez Uriel, mesmo se não há...


Então, eu vou falar de encanamento, não é, você vai compreender imediatamente.
Você tem a nova Tri-Unidade, que está inscrita na Nova Eucaristia, sobre três pontos, dos
quais um é um chacra e dois outros são Portas, nas quais se encontram, também, os chacras
de enraizamento da alma e do Espírito, esquerda e direita, perdão, direita e esquerda, não é?,
e o chacra do coração abaixo.
Você tem a estrutura do Triângulo de Fogo na cabeça, que é, exatamente, a mesma coisa que
o Triângulo da Nova Eucaristia.
Uriel destrancou algo de essencial há pouco.
Ele realinhou os diferentes componentes que estavam, até o presente, separados, ou seja, as
Coroas radiantes, os chacras, a Onda de Vida, o Canal Mariano na Nova Tri-Unidade, ou seja,
do coração.
Eu o lembro de que, no peito, há os quatro Pilares.
Falta-lhe, na Nova Trindade, a porta KI-RIS-TI das costas.
Ele destrancou não a ruptura do pericárdio, que já ocorreu em outros momentos, mas a
circulação e a comunicação entre a porta KI-RIS-TI e os três pontos, as três Portas do
Triângulo da Nova Eucaristia.
Isso quer dizer que o que se realizou, que se realiza ao nível das Cruzes, as Cruzes medianas,
sagitais, as Cruzes fixas, as Cruzes mutáveis ao nível da cabeça, hoje, há abertura pela Luz
Branca desse selo.
E, é claro, conforme as Presenças que estão aí e dependendo do que aconteceu,
efetivamente, a luminosidade, o Silêncio e a qualidade vibratória dessa sala, mas, também, de
vocês, mudou, totalmente.
É evidente.
Você vai senti-lo em seu corpo.

De momento, vocês tinham Cristo que se apresentava, eu os lembro, pela Porta KI-RIS-TI, que
bate à Porta posterior que é ligada, como por acaso, ao chacra do Coração.
A Porta KI-RIS-TI é a emergência do chacra do coração que há à frente, hein?, é a haste que
atravessa de trás para frente.
Essa haste estava encerrada não pela bainha dos chacras que, também, estavam encerradas,
mas é liberada pela descida ao longo do canal mediano, que se tornou Canal do Éter, pelas
partículas adamantinas que queimaram as bainhas isolantes dos chacras.
Restava uma última bainha isolante que é diretamente ligada ao Verbo Criador, ou seja, ao
décimo primeiro corpo, mas, também, à comunicação e à circulação da Luz entre KI-RIS-TI,
atrás, e os três pontos à frente, e reciprocamente.
Isso quer dizer que os quatro Pilares do coração estão ativos não, unicamente, na consciência,
mas, também, em sua estrutura física e de Existência.
Isso pode dar-lhes variações, e isso pode ir até problemas do ritmo cardíaco, mas é uma
transformação que é necessária.

Eu os lembro de que, na 3D unificada, eu os lembro...


Eu lhes digo – eu não acredito ter-lhes dito – na 3D unificada, quer seja junto aos nossos
queridos Dracos (que são, por exemplo, os administradores, mas não falsificados, digamos,
que arrastaram outras consciências ao confinamento), quer seja em vocês, aqui, nesse corpo,
quer seja em um Arcturiano de 3D unificada, essa permeabilidade é, agora, obtida, e é o que
vai dar conta, também, que seu Templo secreto e sagrado interior, no qual se desenrola a
alquimia final, está, agora, aberto a todos os ventos.
É a Transparência.
É a pureza e a Transparência.
É dessa comunicação de que havia, simplesmente, sido relatada, há quatro anos, por
Aurobindo, a propósito de um esquema, eu os lembro, de um basculamento de um Triângulo
que estava situado entre esses três pontos e o ponto que está atrás.
Reveja isso e você vai aperceber-se de que o que se chama o Coração do Coração, o Núcleo
de Eternidade, a Gota Vermelha e a Gota Branca é uma estrutura geométrica perfeita que
porta um nome erudito que eu não conheço, mas que você perguntará à Cabeça de Caboche
[o canal], porque ele olhou isso nos livros.
Eu o vejo e eu o vivo, você vai vivê-lo.
Há um cristal de 24 facetas, é esse o prisma do Coração.
É isso que é, se querem, o combustível, o comburente do corpo de Existência, mas, também,
sua Eternidade.
Um Cristal perfeito que está, ao mesmo tempo, na pureza a mais total e na Transparência a
mais total.
É um corpo especial, um agenciamento de estruturas e de ondas específicas que é o coração
do ser.
O que fez Uriel foi favorecer a abertura definitiva do décimo primeiro corpo que era, eu os
lembro, o último a ativar-se.
Alguns já o viveram há vários anos, isso foi dito, a ativação do Verbo Criador e do décimo
primeiro corpo.
Aí, o que aconteceu é muito mais vasto ao nível da Terra, porque isso aconteceu hoje.
E é muito preciso, se é hoje.
E, se não lhes demos reunião, é porque não há mais reunião, mas porque era importante que
nós lhes disséssemos que é nesse dia muito preciso, que vocês nomeiam 15 de fevereiro de
2015, 15-2-2015.
Cabe a vocês ver, para aqueles que gostam dos números...
Estamos fora do assunto.
Mas eu quero dizer, com isso que, efetivamente, a luminosidade, tanto a sua como aquela da
sala, o Silêncio da sala, será, eminentemente, diferente.
E no conjunto do planeta, não apenas para vocês, aqui, é claro.

Há uma fusão que se realiza entre a Onda de Vida, os chacras dos pés, todos os chacras,
todas as Portas, todas as Estrelas, o Canal Mariano, todos os Triângulos do corpo de
Existência e a estrutura específica que é uma forma de geodese, eu não posso dizer melhor,
que é uma reunião de vinte e quatro frequências e de vinte e quatro Triângulos ao nível do
CORAÇÃO.
Aí é o CORAÇÃO, o que se chama o Átomo Embrião principial, primeira emanação do
Absoluto, presente em cada um.
Aí está por que, sim, efetivamente, e, aliás, quando Uriel voltar, vocês terão esse
esclarecimento e esse efeito estroboscópico que os penetra por toda a parte e vocês serão
irradiados, também, por formigamentos na parte superior do corpo e que vão penetrar,
progressivamente, todo o corpo.

Uriel realizou o último basculamento.


Foi hoje.
E o seu segue, muito em breve, e a atualização coletiva também.
Está feito.
A bainha isolante do coração, que corresponde à última camada isolante do planeta, está
rompida.
A Liberação da Terra permitiu, por duas forças, uma força que sobe e as três forças que
descem, realizar isso.
É o que vocês perceberam, alguns de vocês, no instante em que isso se produzia e na hora em
que isso se produzia.
Mas vocês verão os frutos disso e as consequências muito, muito, muito rapidamente.
QUESTÃO 44: você poderia falar das noções de equidade e de equanimidade que se
atualizam nesses tempos?

A equidade é ligada à noção de igualdade, se você quiser.


O que quer dizer que duas pessoas, ou uma pessoa em relação a outra situação ou em relação
à vida, em geral, demonstra o apagamento e não faça passar sua pessoa primeiro, nem o outro
primeiro, mas põe em um pé de igualdade ela e o outro.
Sem qualquer diferença entre ela e o outro.
Isso vem assim que não haja mais barreira, assim que os limites da encarnação, ou seja, a
última camada isolante esteja queimada.
É o que aconteceu com Uriel hoje.
E isso vai evoluir, vocês já tinham as premissas disso, através da sensibilidade às ondas, às
consciências, mas, aí, elas não vão mais incomodar porque, se esse trabalho realiza-se,
realmente, e é o caso, vocês vão entrar na Transparência, e a Humildade, isso quer dizer que
ela está aí, na preliminar.

Então, a questão é o quê?


Você poderia falar-nos de noções de equidade...
A, a equanimidade!
Então, a equanimidade é algo que é aplicado não, unicamente, nas noções, por exemplo, de
partilha ou de respeito mútuo, tanto de você como do outro, mas a equanimidade é algo que
vai levá-lo a colocar um olhar que pode parecer exterior ou de desengajamento.
Ou seja, não se sentir implicado no que quer que seja.
Mas isso não quer dizer estar na negação.
Isso quer dizer estar, ao mesmo tempo, na situação, mas ter suficientemente, digamos, recuo,
eu não tenho palavra mais adequada, suficientemente presente no Si e na Eternidade para
que, mesmo o que pertence, por exemplo, à sobrevida, ou às convenções sociais, ou à
convenção de corpos em sua relação entre eles ou situações entre elas não é mais afetado
pelo que você é.
A equanimidade não deve ser confundida com a indiferença.
A equidade é uma partilha equitativa entre a existência de si e a existência do outro, ou a
existência de si e a existência de certo número de situações nas quais se procura tornar as
coisas iguais e harmoniosas.
Na equanimidade, isso quer dizer que se está totalmente apagado, ou seja, que o outro toma
mais importância do que si, porque se apreendeu que o outro é si.
E isso, apenas pode-se fazê-lo com o Amor à frente, esquecendo-se – ao mesmo tempo
vendo-o – tudo o que faz as diferenças, sombra, Luz, Amor, não Amor, ódio, sofrimento, para
atravessar com o mesmo vigor de irradiação da Luz espontânea da Fonte que você é.

Naquele momento, a equanimidade é real, ou seja, na expressão popular: você está pronto
para dar sua camisa.
Porque você sabe que o outro é você, por tê-lo vivido.
Mas se você põe o Amor à frente, você permanecerá na equidade, portanto, na noção de
partilha.
Enquanto a equanimidade não é uma partilha, ela é uma adição, uma multiplicação e um
conjunto bem mais vasto, na condição de que isso seja, realmente, vivido, e de que isso não
seja algo que seja ligado ao fato de sentir-se superior a alguma coisa ou a uma situação ou a
outro irmão ou irmã.

Aí está o que eu posso dizer, ao nível, é claro, espiritual.


Eu não falo de nível básico, humano, relacional, social, mas, verdadeiramente, de um sentido
espiritual, do Espírito, se prefere, uma vez que a palavra espiritual evoca más lembranças para
alguns.
E você constatará, aliás, que, quando há essa variação de luminosidade, quando isso lhe
pareça iluminar-se, quando a densidade do ar muda, você tem os triângulos, as Portas, que se
ativam.
Então, não procure compreender porque e como, e como eu vou fazer, viver o instante
presente.
Viver o instante presente é, sobretudo, não procurar compreender.
Como você pode procurar compreender, ou refletir, e estar presente, ao mesmo tempo,
totalmente, ao que se desenrola?
Você não pode misturar a compreensão ao que se desenrola.
Você não pode misturar a vigilância bem/mal ao que se desenrola.
Caso contrário, você não o vive, caso contrário, há resistências, caso contrário, há medos.
Aquele que está em curso de Liberação, aquele que está realizado ou liberado, aquele que
viveu uma das Coroas radiantes do coração, eu repito, pode utilizar isso para a equidade, para
a equanimidade ou para o desaparecimento.
Tudo depende do que você dá a ver ao seu redor.
Será que você está em uma missão?
Em um papel?
Mas nós lhe dizemos bravo, porque nós o esperamos de pé firme, para felicitá-lo por seu
devotamento.
E, depois, há outros que compreenderam, efetivamente, que havia, como dizer..., uma espécie
de pilantragem nesse nível.
Isso não é uma pilantragem, não se deve reagir assim, é, simplesmente, a estrita verdade de
seu posicionamento.
É preciso assumir e é preciso enfrentar, é preciso confrontar e, depois, sobretudo, é preciso
atravessar, em todos os casos.

QUESTÃO 45: eu trabalho no barulho e multidão, enquanto gosto da calma e do


silêncio. Como manter a Unidade em tal ambiente?

É que, para você, há necessidade de tal ambiente.


De momento, é – você fala de loja – mas, quando muitas coisas vão zumbir em seus ouvidos,
que você vai ver a desintegração da Terra e o que vai acontecer, aí também, você vai ser
perturbado, não é?
Como você vai reagir nesses casos?
Você vai dizer: «Bom, dê-me uma técnica, é preciso que eu encontre uma técnica para não
mais ver isso ou não ser afetado».
Mas aquele que é liberado não é afetado, mesmo por uma explosão atômica.
Você deve habituar-se a deixar-se atravessar.
Não há qualquer razão para que uma Unidade que tenha necessidade do silêncio, do
recolhimento, seja uma Unidade estabelecida.
A única Unidade estabelecida é aquela que se manifesta, quaisquer que sejam as
circunstâncias, tanto interiores como exteriores.
Quer seja um osso que se quebre, quer seja a perda de alguma coisa ou, ao contrário, a
chegada de alguma coisa, isso não tem qualquer espécie de importância.
Se você é equânime, você não pode ser, de maneira alguma, afetado.
Então, naquele momento, se você diz que consegue viver a Unidade assim que há a calma, em
uma atmosfera, vamos dizer..., propícia, a atmosfera da Terra arrisca não ser propícia nos dias
que vêm.
E, no entanto, é em meio a isso que você deve demonstrar o que você é, não fugindo disso.
Caso contrário, não é uma verdadeira Unidade.
É uma unidade de fachada, de circunstância, que depende de circunstâncias exteriores.

Então, é claro que é mais fácil viver a Unidade comungando com os elementos.
É claro que é mais fácil viver a Unidade escutando-nos e escutando-se, como se faz aí, mas
isso não é a vida.
É uma preparação para a vida.
Uma preparação para a totalidade da Luz.
Lembre-se: a Luz não pode ser afetada ou modificada pela sombra.
É a sombra que se dissolve diante da Luz.
Aí também, é claro que há técnicas que permitem pacificar, ser menos sensível ao ambiente, e
é preciso utilizá-las.
Mas, quando isso concerne à consciência e que, efetivamente, como você diz, tudo está em
seu exato lugar,e se você se encontra em um magazine dez horas, doze horas por dia ou para
enfrentar moleques terríveis, crianças, ou enfrentar um marido que não vive, absolutamente, o
que você vive, o que é que você pode fazer?
É para você o desafio aqui.
Não é mais tempo, agora, de reajustar, de dizer eu mudo de país, eu mudo de profissão, eu
mudo de companheiro, eu mudo disso, eu mudo daquilo, não!
Você deve assumir, diretamente, o que se apresenta em sua vida.
Se você está à beira da morte, assuma.
Isso não quer dizer suportar, isso quer dizer tornar-se transparente, ver que você não é isso.
Mesmo se seja uma atividade alimentar indispensável.
Mesmo se isso lhe pareça impossível a superar ou a transpor.
Eu lhe asseguro que essa atmosfera, como você diz, de loja, não em muito tempo vai parecer-
lhe um porto seguro.
E eu não estou brincando, desta vez.
E isso não é, tampouco, nem uma pilantragem nem uma cenoura que eu agito diante de vocês,
é a realidade.

Eu procuro não dar-lhes medo nem fazê-los esperar o que quer que seja; eu procuro
demonstrar-lhes a realidade do que vocês vivem, com os alimentos, com os outros, com os
irmãos, as irmãs, os inimigos.
Você põe o Amor à frente ou não?
E isso vai tornar-se cada vez mais atualidade.
Porque, no momento em que Maria for chamá-lo, você põe o Amor à frente ou suas
preocupações comuns à frente?
A estase não acontecerá do mesmo modo, eu posso garantir-lhe isso.
Então, sim, há orações, há meditações, há rituais mágicos que permitem isolar-se em meio a
uma multidão, mas eu não creio, verdadeiramente, que o objetivo esteja aí.
É claro, se isso o torna doente e você recai na dualidade, não é grave, o importante é
reencontrar a Unidade imediatamente depois.
É à força de subir, descer e descer e subir que você encontra o equilíbrio.
Porque isso, você não sabe que você está equilibrado se não passou seu tempo a descer e a
subir..., entre o ego e o coração.
Mas isso deveria ser mais fácil agora, com o desbloqueio do eixo KI-RIS-TI com a Nova
Trindade.

Bem, eu creio que será a hora de parar, talvez, para aqueles que querem fazer um alinhamento
e para aqueles que querem divertir-se.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e espero revê-los muito em breve.
Vou tentar negociar vários bilhetes para amanhã.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, talvez, eu virei fazer um giro essa noite, para os
cuidados, para acompanhar Mestre Philippe, Li Shen e outros Melquisedeques.
E eu lhes digo, então, até qualquer hora, isso vai esquentar...

Canalização de Ma Ananda Moyi: Ver na primeira parte. MA ANANDA MOYI – Reversão


da alma para o Espírito.
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Bem, caros amigos, tomei um bilhete, antecipadamente, e eu lhes transmito, como de hábito,
todo o meu Amor, e eu me regozijo de estar com vocês nesse momento.
Se vocês têm questões, eu escuto, já, a primeira, e verei se respondo, mas, a priori, vocês me
conhecem, há todas as chances de que eu responda.

QUESTÃO 46: você viveu os processos de consciência da Ascensão que descreve com
tal precisão?

Você se dirige a mim, pessoalmente, ou aos Croutons [Anciões] em geral?

A você.

O que eu vivi, a partir de meu primeiro encontro com o Sol, quando de uma meditação, muito
jovem, é o Instante Presente, é o que vocês poderiam chamar a Infinita Presença.
À época, havia muito poucos seres, há trinta anos, mais de trinta anos, que foram capazes de
viver o que se chama o Liberado Vivo.
Como vocês sabem, houve um Ser que foi tão liberado que ele não pôde, mesmo, integrar a
Confederação dos Melquisedeques, mas que nós, de qualquer forma, atraímos, se querem, na
importância do que ele transmite, e era Nisardagatta, é claro; ele se chama, hoje, BIDI.
No que concerne aos seres que viveram essa Liberação, isso concerne, é claro, àqueles que
vocês nomeiam os Avatares ou os Bodhisattva, ou seja, os seres que chegaram a esta Terra,
eu diria, voluntariamente, sem serem pegos na armadilha da lei da ação/reação, ou seja, do
carma, não é?
Houve alguns, e houve um que, é claro, foi o primeiro nesta Terra, a ver o processo e vivê-lo,
de descida do Supramental, era, é claro, Sri Aurobindo.

Eu os lembro de que, antes do nascimento do Supramental que nasceu, que começou a


gotejar, muito suavemente, sobre esta Terra, foi, de qualquer forma, pouco antes de minha
própria partida, não é?, foi no ano de 1984.
Portanto, você vê que, até aquela época, exceto para alguns Bodhisattva ou grandes Avatares
ou Seres liberados espontaneamente, houve, de qualquer forma, muito pouca coisa, não é?
Então, não é, verdadeiramente, o mesmo processo que vocês vivem hoje.
Por quê?
Por uma razão essencial: mesmo se os mecanismos vibratórios possam ser sobrepostos, como
a ativação dos chacras e a abertura do conjunto de chacras que se fazia anteriormente, não
pela descida do Espírito Santo, foi muito raro, mas, mais, pelo que foi nomeada a subida
do Kundalini.
Mas esse Kundalini não estando purificado de todas as suas escórias reptilianas, ao nível do
canal mediano, pela descida do Espírito Santo, justamente, que criou o Canal do Éter e que foi
uma proteção.

Vocês viveram não o despertar do Kundalini, mas o despertar, ou dos chacras, pela descida do
Espírito Santo, ou pela subida da Onda de Vida, o que faz duas proteções, a priori, contra
manifestações que nada têm a ver com a Luz vibral.
Portanto, nós não conhecemos isso, nós fizemos um caminho de Ascensão pessoal, que era
clássico e descrito, que consistia em purificar os chacras uns após os outros, no sentido da
subida, sem, necessariamente, implicar o Kundalini, certo?
E é, aliás, preferível que os charas superiores sejam abertos antes que o Kundalinisuba ou
antes que a Onda de Vida suba.

Portanto, não é sobreponível, porque a Onda de Vida não estava aí e, sobretudo, a grande
diferença, que é essencial, é que, antes do ano de 1984, havia a possibilidade de viver essa
Ascensão pessoal com todos os carismas e todos os sinais místicos dessa Ascensão, em
todas as tradições.
Mas era um evento individual, pessoal, e que não tinha ação direta visível no ambiente ou, vou
dizer..., no conjunto de irmãos e irmãs da humanidade que, hoje, são suscetíveis de viver isso.

Portanto, era uma Ascensão coletiva; vocês vivem, hoje, alguns de vocês, uma Ascensão
individual, já, há algum tempo, e, aí, agora, vocês entram em sincronia e em fase com a
Ascensão coletiva e global do conjunto do Sistema Solar.
Então, aí, há uma interconexão real, as manifestações da Unidade tornam-se cada vez maiores
para aqueles que as percebem, mas vocês constatam, também, que tudo está interligado ao
nível, mesmo, energético, quer seja da energia agradável ou da energia ligada à tecnologia ou
às anomalias presentes na superfície desta Terra.
Como, por exemplo, as linhas de predação que foram dissolvidas, mas cujas estruturas
monumentais, ligadas a alguns templos e alguns lugares do planeta estão, ainda, em pé, não
é?
Portanto, há uma memória, se preferem, um remanescente dessas linhas de predação que são
suscetíveis, se vocês não estão corretamente alinhados, de influenciar vocês.
Mas, globalmente, com a descida do Espírito Santo e com a subida da Onda de Vida, há um
mecanismo de amortecimento, eu diria, de exteriorização, se se pode dizer, dos processos que
não são, verdadeiramente, luminosos, quando da ativação de algumas luzes vibrais, mas
amputadas da dimensão Cristo e da dimensão Sírius, ou Maria, se vocês preferem.

Aí está em que jamais vocês viram descrição detalhada, antes deste período, daMerkabah, de
processos da consciência, da vibração em comparação à energia ou, ainda, dos chacras em
relação às Coroas radiantes.
Do mesmo modo que em minha vida, quando eu fundi com o Sol, é claro, o coração
permaneceu aberto, o terceiro olho também, e era o terceiro olho, não havia, ainda, reversão
possível.
Isso se tornou possível, vocês sabem, de qualquer forma, relativamente, há pouco tempo.

Ora, a maior parte dos Melquisedeques juntou-se ao céu antes ou em torno, no mais tardar, de
1984, para os últimos.
A partir de 1990, não havia mais essa presença, nós éramos obrigados a constituir, desde o
início ou, em todo caso, pouco tempo depois, com a descida do Espírito Santo, a primeira
irradiação vinda de Sírius, o Manto azul de Maria, nós fomos, todos, chamados para constituir
esse espaço intermediário de onde nós trabalhamos, nesses espaços interdimensionais, bem
acima dos Arcontes, é claro, que podem continuar a arrastar, mas em uma espécie de bolha de
proteção, um pouco como vocês, com os 132 dias.

Então não, nada há de sobreponível, mesmo se os circuitos – alguns são ativados do mesmo
modo – nada de sobreponível entre a Realização, o Despertar, a Liberação, tal como foi vivido,
individualmente, por um esforço ascendente (mesmo se houvesse Abandono), e o que
acontece, doravante, com as energias descendentes e ascendentes.
Não é, absolutamente, a mesma situação.
O que explica, aliás, e felizmente, a massa de seres humanos relativamente importante em
relação ao tempo antes de 1984, de seres em Despertar ou em Liberação.

Aí está o que eu posso dizer sobre essa primeira questão.


Então, eu me retiro completamente, eu deixo o lugar a outro interveniente, e vocês verão que,
com ele, a segunda questão.
Quanto a mim, tenho um bilhete ou dois antecipados, eu lhes digo todas as minhas bênçãos,
todo o meu Amor, e eu deixo os intervenientes seguintes, de lá de cima ou daqui, isso
depende.
Até qualquer hora ou até amanhã ou até sempre, em todo caso, continuo com vocês.
Até breve.

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Eu sou Anael, Arcanjo.


Bem amados filhos da Lei de Um, instalemo-nos, alguns instantes, no Silêncio Eterno da
Verdade, para comungar.

… Silêncio…
Eu escuto, agora, o primeiro questionamento.

QUESTÃO 47: qual relação há entre a ruptura ou não do pericárdio e a abertura do


coração?

Bem amada, o que é nomeada a abertura do coração corresponde à passagem do ego ao


coração, mecanismo inscrito em circuitos nomeados energéticos e vibrais.
A abertura do coração não é a abertura do pericárdio.
O pericárdio é um envelope físico.
O coração pode, perfeitamente, ser aberto para a Luz Vibral, sem que tenha havido ruptura do
pericárdio.
O pericárdio é um envelope isolante, assim como o envelope do útero ou assim como o
envelope da garganta, bem conhecido na medicina chinesa e nas medicinas orientais em
especial.

Assim, a ruptura do pericárdio cria uma liberação do coração, a abertura do coração é uma
abertura do coração.
A liberação do coração corresponde, de fato, ao fim da alma nela mesma; a ruptura do coração
é, portanto, o testemunho da dissolução da alma; a abertura do coração é ligada à ativação do
chacra do coração e, por vezes, à associação com a Onda de Vida, com o que nós nomeamos
a descida do Espírito Santo e com o que nomeamos o Canal Mariano no mesmo espaço, entre
os quatro Pilares do coração.

Assim, portanto, a abertura do coração é um processo energético e, por vezes, vibral; a ruptura
do pericárdio é a assinatura, nesse corpo, da Liberação.
A ruptura do pericárdio traduz-se, geralmente, por dores mais ou menos intensas, mais ou
menos duradouras, que sobrevêm no que são nomeados os chacras de enraizamento da alma
e do Espírito.
A abertura do coração manifesta-se pela Coroa radiante do coração.
A Coroa radiante do coração, vivida e sentida, é a certeza da Liberação.
A ruptura do pericárdio é a realização da Liberação.
Uma vez essas duas etapas validadas e vividas, o impulso KI-RIS-TI Metatrônico e, enfim, Uriel
pode vir concluir o trabalho de desconstrução desse coração órgão em proveito do Coração
Eterno, em desenvolvimento na encarnação.

Eu escuto sua segunda questão e responderei ou não, depende.

QUESTÃO 48: o átomo embrião é a centelha Divina em nós?

Bem amado, vou fazer um pequeno curso de anatomia sutil.


Eu respondo, então, a essa questão, com prazer.
O átomo embrião é de duas naturezas e corresponde a dois átomos ditos de Eternidade, dos
quais um não é eterno, ou seja, o átomo espiritual, que corresponde, de fato, à codificação da
alma.
O átomo embrião divino, nomeado, também, Gota Branca, em oposição à Gota Vermelha, que
eu acabo de descrever anteriormente.
Essa Gota Branca é a dimensão do Espírito, a chama do Espírito que é, estritamente, a
mesma, para cada consciência falsificada, negativa ou positiva.
Esse átomo embrião divino é sufocado por certo número de véus.
Eu retomo o processo, se quiserem, para situá-los em relação à encarnação e à descida na
encarnação e um feto.

Primeira etapa: a alma, presente na matriz astral, penetra, progressivamente, durante quarenta
dias, a atmosfera do que serão seus pais.
No momento preciso da concepção, ou seja, no momento preciso, não do ato sexual, mas da
penetração do óvulo pelo que é nomeado espermatozoide, a alma envia dois fios de luz.
Esses dois fios de luz vêm acomodar-se no que não é um feto, nem mesmo um embrião, mas
folhas, chamadas ectoderme e endoderme, folhas superior e inferior, se querem, que estão na
origem da constituição da vida.
Esses dois pontos, esses dois fios que conectam, doravante, a alma ao feto na gestação
permanecem assim.

Progressivamente e à medida do desenvolvimento do embrião, esses fios de luz, dos quais um


é de cor vermelha e o outro de cor branca, vêm impactar-se e acomodar-se ao nível do peito,
em ressonância e, na realidade, no interior da parte a mais alta do coração.
Os fios de luz dão impressões à alma em curso de encarnação; essas impressões são, mais,
impressões de humor, de atmosfera, ligadas ao meio familiar e ao meio da Terra, de modo a
habituar, progressivamente, a alma à descida na encarnação.

Vem, em seguida, o momento do parto e, portanto, do primeiro sopro.


Quando desse primeiro sopro, certo número de fios de luz são emitidos do lado esquerdo e do
lado direito, portanto, ao mesmo tempo, no que é nomeado o chacra de enraizamento da alma
e, ao mesmo tempo, no que é nomeado o chacra de enraizamento do Espírito.
Esses fios são em número de vinte e quatro de cada lado, havia, então, um, desde a
concepção.

No momento do primeiro sopro, é a alma, na totalidade, que penetra o feto e, portanto, o recém
nascido, no momento de seu primeiro sopro.
Esses vinte e quatro fios de luz, quer eles sejam de cor branca ou vermelha, correspondem,
integralmente, à codificação vibratória do que foi nomeado o Coração Sagrado ou o Coração
Ascensional representado, hoje, em seu corpo de Existência, por essa figura geométrica
específica.

Assim, portanto, os vinte e quatro fios de luz criam, de algum modo, uma ligação e uma
encarnação real e total da alma no interior de um corpo.
A conexão com o Espírito faz-se, ela também, por intermédio desses vinte e quatro fios de luz
branca, situados do lado esquerdo, ao nível do chacra de enraizamento do Espírito.
Contudo, a conexão ao Espírito é velada, ela também, sob a influência de certo número de
forças que foram explicadas durante numerosos anos, chamadas forças de confinamento.
Assim, portanto, o átomo embrião é o lugar, para o que concerne ao átomo embrião espiritual
nomeado, também, alma, é o lugar de registro do conjunto da memória akashica de suas vidas
e faz, portanto, descer ao corpo o conjunto de elementos nomeados carma, transgeracional,
hereditariedade, vivência de vidas passadas, atualização de experiências a realizar nesse
mundo.
No que concerne aos vinte e quatro fios de luz branca, eles são a pureza absoluta da sinfonia
do Espírito, através da escala das doze chaves Metatrônicas.
É idêntico para cada ser humano, é idêntico para cada consciência, é idêntico para cada alma.
Contudo, a encarnação do Espírito, como vocês sabem, é completa, mas não se vê, porque há
corte, de um lado, entre a alma e o Espírito e, de outro lado, entre o Espírito e o corpo, mesmo
se nós digamos que vocês são encarnados, vocês, humanos, corpo, alma e Espírito, mas o
Espírito não é revelado.
Ele permaneceu, eu os lembro, prisioneiro no Sol, há muito tempo.
O que quer dizer que, para vir a esta Terra, é preciso ser preso por um sistema matricial de
ação/reação que se situa, muito precisamente, em torno do Sol e em torno de Saturno.

Alguns seres missionados pela Luz aceitam, livremente, o sacrifício de sua Eternidade.
Alguns seres protegidos de maneira específica podem encarnar-se nesse corpo sem sofrer o
caminho do nascimento pelo parto, sem sofrer qualquer carma.
Isso concerne apenas a muito poucos seres na superfície desta Terra.
Isso necessita de condições de enquadramento, se posso dizer, específicas em relação à
evolução dessa alma e desse Espírito.

Assim, hoje, nesta Terra, é plausível e possível sentir a alma como sentir o Espírito.
Esse sentir da alma e do Espírito, através de sua carne, ou seja, da Porta AL e da Porta
Unidade, é a tradução da realidade de sua Eternidade, atualizada nesse mundo
no HIC e NUNC e no instante presente.

Bem amados filhos da Lei de Um, eu escuto o próximo questionamento e retiro-me, dizendo-
lhes boa escuta.

QUESTÃO 49: você pode desenvolver sobre o Verbo sagrado Ehieh Ieshoua(Eu sou
Jesus) dado, ontem, pelo Arcanjo Uriel?

Eu me retiro para deixar o lugar para aquele que responderá perfeitamente isso, no caso, o
Arcanjo Uriel.

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da reversão.


Bem amadas Sementes de Estrela, que a Paz e o Amor de nossa Unidade manifestem-se
durante alguns momentos, antes que eu me exprima.

… Silêncio…

Bem amado, o que eu pronunciei ontem, a propósito do Verbo, é a expressão Ehieh Ieshoua».
Ehieh significa Eu Sou, isso está correto; Ieshoua significa, simplesmente, não, unicamente,
Jesus, mas bem mais, ou seja, yod e Yahvé manifestado pelo poder de Shin, ou seja, o
desaparecimento das forças reptilianas ligadas a Yahvé, magnificadas e transmutadas pela
potência de Shin, que corresponde ao prenome Jesus.

Assim, portanto, minha manifestação em seu mundo é o Shin, que vai permitir o movimento
que eu impulsionei ontem, de trás para frente e da frente para trás, que concerne ao coração
Ascensional, o desenvolvimento, aqui mesmo, aí, onde vocês estão, da Merkabah, veículo de
Luz que lhes permite viver a Liberdade.

Assim, portanto, eu disse: «Eu Sou a encarnação do Verbo na matéria», eu venho, portanto, e
eu realizei, para isso, a circulação em vocês do ponto o mais importante, que permite manter
sua própria casa não, unicamente, após ter passado do ego ao coração, mas transcendendo
esse mesmo coração presente nesse mundo para descobrir o Coração Eterno.
Foi isso que eu impulsionei ontem e que corresponde, verdadeiramente, ao Verbo Criador.

No começo era o verbo, mas, antes do verbo, era o Silêncio, preliminar a todo Verbo e sobre o
qual se apoia o Verbo.
O Verbo é manifestação, o Silêncio é Essência do Verbo.
O Verbo impulsiona a transformação, em acordo com o Silêncio.
Não se trata mais de palavras, não se trata mais de discursos, trata-se de vibral, que passa por
seus olhos, seu coração e sua boca.
Até o presente, em sua civilização, foi dito que as palavras podiam matar, isso é, efetivamente,
verdadeiro.
Mas vocês vão descobrir, hoje, que o Verbo é ligado, diretamente, à Inteligência da Luz, assim,
o que vocês formularão pelo Verbo manifestar-se-á a vocês, de um modo ou de outro.

Assim, portanto, zele por seu Verbo, que não é mais, unicamente, uma palavra, mas que é o
Retorno de Cristo.

Aí está o que se realizou ontem, cujos efeitos, se não foram perceptíveis até agora, tornar-se-
ão com extrema rapidez.
Pela ativação do que é nomeado o décimo primeiro corpo situado, eu os lembro, no sulco
nasolabial, bem abaixo do nariz, pela vibração desse corpo que cerca os lábios e sobe, por
vezes, até os olhos, pelas asas do nariz, por um conjunto de modificações percebidas e
perceptíveis, cada vez mais, em seu coração, que lhes darão a sentir que o som não vem mais,
unicamente, do sopro, quando o Verbo exprime-se, mas que ele transporta consigo o Fogo do
coração em sua dimensão vibral.

Assim, Cristo disse, um dia, ao paralítico: «Levante-se e ande», «Vá e não peque mais», ele
andou.
Ele disse a mesma coisa ao cego, ele recuperou a visão.

Aí está a ação do Verbo.


Não é nem um ritual nem uma oração, é, simplesmente, a Verdade do Verbo.

Assim, manejar o Verbo necessita, real e concretamente, do total desaparecimento de todo


elemento que corresponda ao que vocês eram, para entrar, diretamente, aqui mesmo nesse
mundo, na nova Vida, antes que a antiga vida desapareça completamente.
Aí está o significado do que aconteceu e do que vai continuar a acontecer até a chegada da
Estrela, que eu acompanharei, é claro.

Bem amados filhos da Lei de Um, permitam-me, por meu Verbo, fazer ressoar, em vocês, o
que deve sê-lo.

Elie Elie shema Ieshoua Adonaï elohenou Adonaï ehad OD ER AL IM IS.

Filho do Um, escute e ressoe à Eternidade.


Eu os saúdo no Branco de seus Verbos.

… Silêncio…

Eu escuto sua próxima questão, eu me retiro em seguida, e deixo o lugar para alguém mais.
Eu saúdo em vocês seu Coração ardente.

QUESTÃO 50: se eu fecho os olhos, qualquer que seja a posição de meu corpo, posso
pôr-me a flutuar acima do solo e deslocar-me para onde quiser, mudar de velocidade etc.
Como interpretar isso?

Eu sou Yvonne Amada de Malestroit.


A cada um de vocês, eu saúdo Cristo, a Luz e a Bondade.
Eu intervenho para responder a essa questão, que põe em evidência a noção de consciência
que pode viajar.

Essa consciência pode viajar com ou sem corpo, em espaços profundamente diferentes, que
não foram especificados nessa questão.
O único significado, qualquer que seja o destino, é, simplesmente, mostrar que a consciência é
independente do corpo, mesmo se ela a ele esteja ligado nesta vida e neste mundo.
Uma vez que essa experiência tenha sido vivida, uma vez que ela se reproduza regularmente,
há, portanto, capacidade real, porque provável e realizável, de que não há identificação dessa
consciência a esse corpo.
Há, portanto, uma forma de liberdade de movimento, assim como eu o vivi em minha vida
nesse mundo.

Durante um período nomeado segunda guerra mundial, eu pude agir em transferência de


consciência, mas, mais, na bilocação, recriando um novo corpo, agir à distância, ao mesmo
tempo estando em meu leito.
As provas disso são inumeráveis, mas é muito mais simples, eu diria, viajar sem o corpo.
O problema é que a consciência sem corpo não pode, de maneira alguma, agir sobre um
elemento desse mundo.
Ela pode informar-se, ela pode ver, mas ela não pode modificar o que quer que seja.
Em contrapartida, ela dá acesso a informações.
Tudo depende, é claro, dos lugares ao qual vai essa consciência, qual é o grau de liberdade,
ela é total ou está ela focada nesse mundo ou em alguns planos intermediários?
Isso é, portanto, profundamente diferente para cada um.
Mas, a partir do instante em que isso acontece, quer seja com um corpo ou não, sutil ou de
Existência, não se esqueçam, jamais, de estar com Cristo.
Essa é a prova de que não há mais apego exagerado a esse mundo, mas que há uma
presença nesse mundo que se libera dos condicionamentos, das crenças, da limitação.

Assim, portanto, não há outro significado além deste.


Quando à experiência que você faz, quanto ao que é dado a viver, isso pertence à sua história
e é diretamente ligado ao que é necessário para você.
O fato de viver, de maneira regular, o deslocamento da consciência, é um sinal importante de
relaxamento, eu diria, dos confinamentos e de seus cursos de dissolução.

Eu sou Irmã Yvonne Amada de Malestroit, e eu lhes dou a Paz de Cristo.

… Silêncio…

Bem amados, eu escuto a próxima questão e retiro-me.

Até breve.

QUESTÃO 51: o que significa o Batismo do Espírito?

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.


Meus filhos, permitam-me recobri-los com o meu Manto Azul da Graça e comungar em seu
seio.

… Comunhão…

A questão que é colocada sobre o Batismo do Espírito Santo e o que ele representa.
O batismo do Espírito Santo, do Espírito, corresponde à descida da vibração específica do
Manto Azul da Graça que vem, como vocês sabem, de Sírius, que é inscrito em seu DNA, em
sua memória genética e em sua memória espiritual.

O Batismo do Espírito é o que revela a vocês, e é revelado mesmo, pela atualização do


Juramento e da Promessa.
Foi no tempo de Cristo, o Batismo do Espírito Santo, as Línguas de Fogo que se colocaram, no
Pentecostes, sobre os discípulos de Cristo, conferindo alguns carismas, o falar em línguas, a
abolição de distâncias, a abolição de fronteiras da consciência.
Receber o Espírito é reatualizar a presença do Espírito em você, é deixá-lo aparecer e tomar
na mão o que você é, porque ele é apenas você em outro estado e em outro lugar.

O Espírito, o Batismo é o primeiro momento do Reencontro com a Luz, uma vez que, depois,
não se trata mais de um batismo, mas, sim, de uma confirmação, ou não.
O Batismo do Espírito dá-lhe a ver a Luz.
O que você fará com essa Luz, ou seja, com esse Espírito e meu Manto Azul da Compaixão
tem, ou teve, é claro, efeitos profundamente diferentes; alguns guardaram esse Fogo, outros
deixaram o Fogo penetrar e queimar o que devia sê-lo.

O Batismo do Espírito é o momento, também, da reversão do Triângulo de Fogo.


O Batismo do Espírito é a Transcendência imediata e instantânea, é o despertar de si mesmo a
si mesmo, da dimensão Eterna e do Amor incondicionado.
O Batismo do Espírito é um choque, não um choque no sentido da humanidade, mas, bem
mais, a revelação de um Mistério, não uma explicação, mas a revelação do Mistério do
Espírito, que o conecta tanto a si mesmo como à Fonte, como ao conjunto da Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres, assim como representar uma ponte de passagem ou uma
ligação com o Absoluto, o Pai, com o Absoluto além do Pai, o Parabrahman.

Meu Filho havia dito: «Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida», Ele continua, obviamente, a
sê-lo, em todo universo no qual Ele é chamado.
Essas são coisas essenciais e suficientes para explicar o Batismo do Espírito.

É o momento, também, para alguns de vocês não vivem mecanismos vibratórios, porque não
percebidos, é o momento, também, quando de meu Apelo, no qual eu gostaria de revelar-lhes
o Espírito e eu o aportarei, a cada um que não o tinha, ainda, ouvido.
Após, a liberdade pertence-lhe, e você faz dela o que quiser, porque uma mãe não pode
repreender algo a um de seus filhos sem ser afetada, contudo, você é livre.

Ser livre pode dar medo porque, efetivamente, os marcadores não são mais, de modo algum,
os mesmos, a orientação torna-se diferente, de sua vida, de sua consciência, de sua evolução.
O Batismo do Espírito faz de você, se você o aceita, Cristo; o Batismo do Espírito é o Fogo
vivificante que insufla à alma o movimento, movimento que pode tomar, como foi dito, duas
direções, mas, em todo caso, reaquecer a alma e evitar seu sufocamento completo.

O Batismo do Espírito é uma Língua de Fogo que vem colocar-se sobre a cabeça e que tem
apenas um objetivo: é de chegar ao coração para magnifica-lo.
Isso, inúmeros de vocês experimentaram e viveram, e vivem-no, ainda hoje.
Não se trata mais, então, de um batismo, mas, sim, de uma confirmação e de algo que se
vivifica, permanentemente, nele mesmo, porque o coração foi encontrado.

Bem amados, antes de retirar-me, e beneficiando-nos do impulso de Uriel, permitam-me


recobri-los, desta vez, com o meu Manto Branco, aquele da pureza.
Eu agradeço e rendo Graças por seu acolhimento.

Eu escutarei a próxima questão, antes de partir, mas vivamos, primeiramente, o que eu acabo
de dizer.

… Silêncio…

Eu lhes desejo milhares de Estrelas em seus corações e em seus olhos; eu escuto a questão
seguinte, antes de retirar-me.

Até breve.
QUESTÃO 52: Nosso sono reduz-se, cada vez mais, isso é devido à chegada da segunda
Estrela ou à desaceleração da velocidade da rotação da Terra?

Eu sou Gemma Galgani, momento de Silêncio e saudações de minha parte, no Coração do


Um.

… Silêncio…

Bem amados, Cristo havia dito: «Vigiai e orai, porque ninguém conhece nem a hora nem o
dia».
O efeito da Luz é despertá-los, a Luz construiu, plenamente, sua obra quando, ao mesmo
tempo tributária, em uma menor medida, das necessidades fisiológicas, elas se veem aliviadas.

No «Vigiai e orai» há a noção de não dormir, mas o Despertado tem necessidade de dormir?
Mesmo se o corpo possa parecer sofrer com isso, isso faz parte do que prepara a vinda
Daquele que vem.
O sono, a quantidade de sono é função, é claro, de muitos elementos, mas existe, também, eu
diria, um fator mais sutil, um fator mais espiritual.
De fato, quanto mais a consciência revela-se e abre-se, mais a recepção da Luz acentua-se e
menos há necessidades, menos há desejos, no sentido humano.
Eu diria que o único desejo que pode restar é a fusão com a Luz.

A questão que é colocada associa-se, perfeitamente, ao que eu disse ao nível espiritual,


porque aquele que é despertado, quando Aquele que deve vir vier, como um ladrão na noite,
por uma noite de grande frio, então, se você está despertado, você O acolherá.
Nesse sentido, Ele havia dito: «Vigiai e orai», mas você não tem que vigiar, uma vez que você
está Despertado, você não tem que orar, uma vez que você é a oração; vocês são aqueles que
foram marcados pela Luz, qualquer que seja um futuro provável ou improvável, sua Liberdade
é respeitada.
É uma preparação.

Do mesmo modo, como foi dito e como eu o repeti alhures, as necessidades fisiológicas, tudo o
que lhes parecia vital, debilita-se, de algum modo e, frequentemente pode, mesmo, ser
chamada uma lembrança em relação a mudanças de comportamento importantes ou mesmo
totais.
A questão, agora, que você evoca, a parada de rotação da Terra, paradoxalmente, não é,
ainda, o que se produz.
Eu diria, mesmo, que depois da Liberação da Terra produz-se uma aceleração da rotação do
Núcleo cristalino da Terra, responsável pela fase preexpansiva da Terra, responsável pelo que
vocês observam na superfície da Terra como o despertar do fogo dos vulcões, como as
modificações e as perturbações que sobrevêm ao nível dos Elementos.

Assim, o tempo passa mais rapidamente, o Núcleo cristalino da Terra reencontra sua
velocidade e sua liberdade, arrastando, com ele, o manto que, eu os lembro, gira em sentido
inverso em relação ao Núcleo, em seu movimento relativo.
O momento no qual a Confederação Intergaláctica e seus diferentes componentes – e eu falo,
aí, tanto de sua visão dos Arcanjos em seu mundo, ou seja, os cometas e os asteroides, as
bolas de fogo, assim como os Vegalianos, as orbes brancas – tudo isso toca a Terra, nesse
momento mesmo, e implica, efetivamente, ainda mais perturbações, tanto dentro como fora de
vocês.

Tudo isso para a instalação do Amor, tudo isso para acolhê-Lo de sua Eternidade e do Mestre
da Luz.

Então sim, não, unicamente, as necessidades são transformadas, o sono, que é um elemento
importante da consciência, eu os lembro que, para nossas irmãs orientais, com quem eu falei,
quanto mais os chacras são abertos, mais o coração está aberto, mais o sono torna-se
totalmente inútil.
É para isso que vocês vão.
Contudo, alguns de vocês observam, por vezes, o inverso: o fato de estar arrasado de sono;
trata-se, aí também, de um ajuste específico que necessita, em seu caso, se isso lhe acontece,
de ser colocado em repouso esse corpo.
Há, também, os momentos de desaparecimento, mas, como vocês o constatam, esses
momentos de desaparecimento não concernem às suas noites, mas aos seus dias.
Bem ao contrário, a noite torna-se esclarecedora por si só, quer seja através da ausência de
sono, quer seja através dos sonhos ou das experiências que são conduzidas nesses
momentos.

Assim, portanto, tudo é ligado e tudo é Um, nesse nível também.


A aceleração de rotação do Núcleo da Terra acompanha-se de um Canto que foi percebido por
momentos, por intermitência, ao nível da Terra, em alguns lugares específicos e, se se pode
dizer, privilegiados, que anuncia, como uma trombeta, a mudança na matéria.
Nada há, portanto, de anormal no que se desenrola, mesmo se isso lhe pareça ser totalmente
incongruente ou, mais, atrair sua atenção ao mau sentido.
Atravessem isso, não deem peso a nada disso, lembrem-se de que a Casa deve estar limpa,
no momento vindo, e que esse momento situar-se-á à noite.

Eu não escutarei a última questão, mas, antes de retirar-me, além da Paz de Cristo, permitam-
me fazê-los comungar na consciência do que é, ainda hoje, o Casamento com meu Esposo,
para dar-lhes um pequeno vislumbre dessa Verdade inefável...

… Comunhão…

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Canalização de Maria: Ver na primeira parte. MARIA – Nós lhes oferecemos a doçura e a
Graça.

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Sexta Parte.
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los tão frequentemente.
Eu lhes transmito todo o meu Amor, toda a minha amizade e toda a Alegria que eu tenho de
reencontrá-los a cada vez.
Então, vamos responder, se quiserem, às questões que vocês se colocam, de maneira oral.
Eu escuto e vamos responder à primeira e, depois, eu voltarei, certamente, depois de ter
partido e escutado a primeira questão.
Então, podemos ir.
Eu farei um momento de comunhão, como vocês tiveram há alguns dias, antes de deixá-los.
Então, primeiro, eu escuto a primeira questão.
Então, vocês, talvez, comeram demais, não é? Vocês dormem.

QUESTÃO 53: você poderia dar-nos um meio prático para voltar ao Instante Presente
rapidamente?

Então, eu creio que o mais simples, primeiro, é uh, eu vou fazer isso sem gritar, eu não sou
Bidi, não é?
É: esqueça-se.
Desaparecer para si mesmo é, já, algo de importante.
Isso não é uma negação da vida, é esquecer-se como pessoa com suas energias, com seu
mental, com suas emoções.
E desaparecer para si mesmo.
Eu não falo de meditação, eu falo, efetivamente, de um estado interior, que se aproxima do
vazio, da vacuidade, dessa noção de «nada há», como a superfície do lago.

Bidi teria dito, gritando: esqueça-se!


E é exatamente isso.
Se você está na busca desse Instante Presente, o que é que você vai fazer?
Você vai criar uma distância entre você e esse instante presente, porque você ali não se sente.
E, já, esse elemento, vai afastá-lo do instante presente.
Então, é claro, há condições preliminares, eu diria, para o Instante Presente.
Já, estar plenamente lúcido, em seguida, estar plenamente alinhado.
Então, plenamente alinhado, há cristais que lhes foram comunicados, que lhes permitem
alinhar-se.
Vocês podem fazer, também, na hora que quiserem, um alinhamento.
Vocês podem, também, ressoar em si o Arcanjo Uriel nesse momento, porque eu os lembro de
que o trabalho que foi feito situa-se, muito precisamente, no coração, no eixo atrás-frente e
frente-atrás, ou seja, no eixo temporal.
Em seguida, é claro, é preciso jogar, entre aspas; quando eu digo esqueça-se, é claro, a
consciência não vai desaparecer imediatamente, portanto, observe o que se desenrola, os
pensamentos que chegam, as distrações...
Você pode apoiar-se na respiração, para acalmar, justamente, esse fluxo de distrações.
Mas não é preciso que haja, como dizer..., vontade de estar no instante presente ou afirmação
porque, se você o afirma ou se você tem essa vontade, você traduz, com isso, ao seu cérebro,
que você ali não está.
Ora, o Instante Presente é Eternidade.
O que quer dizer que você mesmo cria, no pedido, uma negação desse pedido, porque isso
necessita, se quiser, que sua personalidade, nesse momento, apague-se, ponha-se atrás, para
deixar o fluxo da Vida, da Luz Vibral, da Consciência Una escoar-se através de você.
E para que isso não seja, simplesmente, algo que se viva alguns minutos, você observa o que
se produz nesses casos e, naquele momento, desengajando-se de toda compreensão, de toda
projeção, de todo desejo, mesmo, disso, porque a natureza essencial do ser humano é a
Eternidade, apesar da falsificação.

Se não tivesse havido esse tipo de educação, apesar do confinamento, se não tivesse havido
esse tipo de competição instilada, progressivamente, há milênios, e que desemboca na
dependência: a dependência de um sistema, a dependência dos pais, a dependência da
história, a dependência do dinheiro, a dependência das regras sociais, do afetivo etc.
Aí não há instante presente,
O Instante Presente, eu diria, é algo que é nu.
Não há marcador no sentido: isso vem do futuro, isso vem de uma atenção ou de uma intenção
de mim mesmo.
Isso não é alguma coisa, então, é claro, há outros elementos de sideração.
Eu, quando estava encarnado, minha felicidade era o Sol, o nascer do Sol.
Porque eu encontrava esse Instante Presente nesse nascimento do Sol, que me punha no
Fogo do Coração, tal como vocês poderiam chamá-lo, hoje, na Clareza a mais total e no
desaparecimento na Luz.
Eu não estava mais lá.

Então, se vocês quiserem, há mecanismos, eles são múltiplos, para encontrar o Instante
Presente.
Mas o mais rápido, porque, eu o lembro que foi você que pediu, é, já, desaparecer para si
mesmo, nesses momentos.
Porque o Instante Presente apenas pode estar se você não está mais aí, ou, se prefere, tão aí,
tão denso e tão Aqui e Agora que não há mais coisas que venham do corpo, dos pensamentos,
das emoções, das memórias, de uma atenção, de uma vontade, que estão presentes.
E, se você podou tudo isso, desenraizou tudo isso, o Instante Presente ali se revela, nesse
momento, em sua majestade.
Porque é o Instante Presente que é o fluxo da Vida, o fluxo da Luz Vibral e, também, a
capacidade para viver esse êxtase, qualquer que seja a fase, esse estado de plenitude e de
vacuidade, ao mesmo tempo.
Isso é muito importante, porque é esse estado que virá buscá-los, no momento da estase.
E como você responde a isso?
Você tem, nos dias e nas semanas que vêm, os elementos de resposta.

Como foi dito, você é capaz de desaparecer, ou melhor, não há, mesmo, mais consciência do
Instante Presente e do Êxtase?
Você cai na consciência Turiya.
Não é, verdadeiramente, o sono, porque, quando você volta, frequentemente, nesses casos,
você se apercebe de que não sabe mais onde você está nem quem você é, como o acordar
pela manhã, isso toma alguns segundos.
E isso, é preciso, também, seguir, em relação ao Instante Presente, o que nós temos chamado
o impulso da Luz.
Quer seja o impulso do Canal Mariano, quer seja o impulso da Onda de Vida, quer seja o
impulso de Uriel, de Metatron, o Canal Mariano que vibra, uma Coroa que se ativa um pouco
mais ou o zumbido dos ouvidos que se modifica.
Nesses casos, você está maduro para o Instante Presente.

Mas ainda é preciso que, quando você é chamado pela Luz por esses sintomas ou esses
sinais, você aceite, naquele momento, interromper tudo o que você faz para pôr-se em
acolhimento, sem nada esperar, sem nada focalizar nas energias ou nas vibrações, nem nas
Coroas, mas, simplesmente, estando aí.
Ajude-se com a respiração, cristais, mas será, efetivamente, se você respeita isso, será a
oportunidade de encontrar, muito rapidamente, esses instantes de «Momento Presente».
E, cultivando esses momentos, você observará que, pouco a pouco, você está no Instante
Presente.
Caso contrário, com as vibrações que há, nesse momento, você vai constatar, muito
frequentemente, o inverso.

Então, são, também, eliminações.


Mas não são retribuições, isso é apenas para atrair sua atenção.
Por exemplo, você tem coisas antigas que sobem, de repente, à cara.
Por exemplo, havia algo desaparecido que volta a manifestar-se, nesse momento.
Isso foi dito, eu creio, é o ajuste final entre o corpo de Existência e seu corpo ou suas
estruturas efêmeras.
E é nesses momentos de apelo ou de sobreposição da Luz Vibral quer seja por não importa
qual do que você conhece, e o que você vive, talvez, naquele momento, você deve estar
disponível.
Mas isso foi dito, já, á anos.
Exceto que, aí, efetivamente, neste período específico que começou, de fato, a partir da
Atribuição Vibral, é preciso ser capaz de desaparecer.
Então, é claro, se você mantém, em sua vida corrente, coisas que são da ordem de demasiada
fofoca, de necessidade de demasiadas explicações, de necessidade de justificações ou
demasiadas atividades, por exemplo, mas, mesmo em seu setor profissional, se você tem
cifras de todo o dia na cabeça, você terá, talvez, mais dificuldades para responder ao apelo da
Luz.

A natureza também, isso foi dito.


Passear sem objetivo em uma floresta, junto a um curso d’água.
Eu creio que o Arcanjo Anael, há alguns anos, deu muito esses conselhos, na natureza,
segundo os elementos que era preciso favorecer na consciência.

Então, o Instante Presente, eu repito que ele está no ponto ER.


Isso não quer dizer que se manifeste pelo ponto ER, é a resolução dos quatro Elementos, é a
resolução do passado e do futuro e é, também, a resolução de tudo o que corresponde à
Humildade e à Simplicidade.
Então, se você está na tagarelice incessante consigo mesmo, se está na necessidade de falar
ou de agitar-se, de uma maneira ou de outra, é evidente que o Instante terá dificuldade, ele vai
fazer-se chamar, eu não sei, mas ele não estará aí.
E você não pode enganar-se porque, quando o Instante Presente está aí, mesmo se você não
desapareça completamente, nada mais há.
Não há mais emoção, não há mais mental, há apenas o sentido de estar, ainda, nesse corpo e
por trás dessa pessoa, mas isso para aí.

Portanto, não é, verdadeiramente, a meditação ou, então, seria uma meditação sem objeto,
sem sujeito e sem projeção.
O Instante Presente encontra-se na vacuidade: você deve esvaziar-se do que você é, que está
repleto de referências ao passado, ao futuro, às feridas, às dores e outros.
Nesses momentos, esvaziar-se de tudo isso até que sua consciência seja como a água de um
lago sem vento, calma.
Com apenas, de momento, uma pequena bolha que sobe e que se olha subir.
Se você faz isso então, efetivamente, pelo impulso de Uriel, pela aproximação das dimensões
e o contato total, em breve, da Luz Branca com o solo, isso dá resultados muito probantes.

Mas não espere... porque, o que é que vai acontecer?


Olhe.
Se você ouve as trombetas do céu e os sons da Terra por toda a parte, você saberá o que é.
Você terá, aliás, os sons dos ouvidos que vão modificar-se muito fortemente, mas de modo
permanente.
E, aí, o que é que você vai fazer?
Você sabe o que é, e você vai refletir: então onde é que eu vou me colocar, como isso cai
acontecer e tudo?
Não.
Concordo, é preciso imaginar, você tem três dias para isso.
Seis dias, mesmo, ao todo, se contamos os três dias das trombetas antes.
Você tem o tempo de fazer o balanço, não é?
E de esvaziar-se.
Mas, se você já está vazio, se você desaparece, atualmente, no dia em que houver,
verdadeiramente, esse evento, bem, você não terá problema algum.
Porque, de qualquer modo, a modificação de suas estruturas, naquele momento, será tal, que
você não terá outra escolha que não, de qualquer modo, modificar o que você é habitualmente.
Porque é, realmente, o que vai acontecer.
E se você está aflito por uma modificação, por exemplo, que tinha o hábito de tagarelar, de
mexericar, como se diz e, nesse dia, você está com amigos, você se aperceberá que o
mexerico deles não pode mais sair, mas não vai calar-se, e você não vai desaparecer.
Isso vai arrastar o que pode restar, portanto, que era utilizado para essas tagarelices, ou seja,
o mental e o ego.
O ego colocado à frente.
E, aí, você vai perder os pedais, se posso dizer.
Não haverá... vocês não terão alguém que vá pedalar em uma bicicleta porque, como se diz,
não haverá mais bicicleta, não haverá mais pedais, mas você vai continuar a pedalar no vazio,
se você vê o que eu quero dizer.

Portanto, é, efetivamente, durante este período, é um treinamento múltiplo: treinamento para o


ajuste físico com o corpo de Existência, treinamento emocional, treinamento mental para
ajustá-lo finamente, para ver se há, ainda, coisas que estão aí.
Então, é claro, se você se serve da coisa que está aí para afligir-se e dizer-se: «Oh! É preciso
que eu elimine isso», há pouca chance para que isso funcione.
Procure, primeiramente, a vacuidade, não procure resolver o que quer que seja.
Tanto mais que eu lhe disse, e isso foi repetido em inúmeras reprises: se você é
suficientemente transparente, ou seja, se você se esvaziou suficientemente de tudo o que é
supérfluo e que para nada serve em relação à Ascensão, naquele momento, você não terá
dificuldade alguma para colocar-se em conformidade.
Aliás, você tem sinais, também, ao nível do corpo.

Se, por exemplo, você tem uma Coroa que dói, o chacra da alma, que foi explicado ontem, que
lhe dá dor, não escute a dor, esvazie-se de tudo, não lute contra a dor, mas faça o vazio.
Observe, sem querer observar, a superfície do lago e, aí, acontece o que deve acontecer.
Em geral, Shantinilaya, a Presença Infinita ou, de imediato, o desaparecimento, sem os
estratos intermediários.
Porque é essa passagem que convém fazer nas melhores condições.

Eu creio que eu já disse, e isso foi dito, também, por outras pessoas e Cabeça de Caboche,
também: há uma relação formal entre, se quer, essa noção de parada do tempo, de parada do
espaço, de parada da personalidade e a parada total das funções ligadas à personalidade.
É como uma morte, é, verdadeiramente, uma passagem.

Ora, o modo pelo qual você passa condiciona o que você é.


E, se você quer passar sem sobrecarga, você deve morrer.
Morrer para si mesmo, portanto, permanecer na vida.
Mas como você quer chegar ao instante presente se, em sua cabeça, o resto do tempo, você
está em coisas que estão ao oposto disso?
É preciso ser lógico.

À época, eu não falo de agora, mas você acredita que eu cheguei, que eu estive, assim,
porque eu vivi a minha fusão com a Luz, porque havia Peter Deunov, também, que me havia
impulsionado os chacras, como se poderia dizer.
Mas, se quiser, depois, não havia as mesmas vibrações que hoje.
Isso foi dito ontem, é um processo que era eminentemente individual.
A grande diferença é que, aí, é um processo que vai movimentar níveis de energias, níveis de
consciência, níveis de Luz, níveis de sombras residuais absolutamente fenomenais.
Isso não é para dar-lhe medo, porque você verá que não há razão alguma para ter medo.
O medo pode ser agora, mas, no momento, você não o terá.
Mas, se você passa seus instantes atuais a cultivar, de um modo ou de outro, os seus medos:
«Será que eu tenho meu Triângulo na fronte? Será que eu sinto as Coroas? Será que eu vou
passar? Aonde será que eu vou?», você não terá a resposta nessas questões.
Você terá a resposta no centro de si mesmo, como uma evidência.
Mesmo não por nossas Presenças, mesmo se estamos aí para apoiá-lo e mesmo se estamos
dentro de você.
Isso deve vir de você.

Houve a primeira passagem, do ego ao Coração.


Você viu que, nesse momento, você passa de um ao outro por uma razão ou por outra,
espontaneamente.
Não é porque você tenha caído ou regredido, é apenas para que você observe, justamente,
quando você está nisso e naquilo.
Ou mais em um ou mais no outro.
Porque, assim que você vê, é quase transformado, mas se você não está, mesmo não
consciente de que você está se afastando, falando de coisas e de outros, você terá dificuldade
para identificar os momentos nos quais a Luz chama você.
Pelo corpo ou pela vibração, como eu acrescentei.
Ou, então, você terá dificuldade para fazer o silêncio, ainda que apenas mental.
Exceto se vocês são grandes meditadores que conseguem fazer o vazio mental.
Porque como a Luz ilumina tudo, e nada mais há para esconder-se, você é obrigado a
enfrentar.
Mas enfrentar não quer dizer continuar o que é efêmero.
É claro, você tem obrigações, nós o dissemos e repetimos.
Mas faça o que é necessário em relação a isso e faça, sobretudo, mais do que necessário em
relação a essa noção de Passagem.

Eu escuto a segunda questão, mas eu cruzo os dedos para ter certeza de sair.

QUESTÃO 54: eu trabalho com adolescentes...

Boa sorte.

E eu gostaria de saber como pôr o Amor à frente, colocando, também, limites?

Eu não respondo, a resposta é simples, mas não respondo e eu devia, também, fazer um
momento... faremos isso depois.
Eu os deixo e digo-lhes até já, e vou deixar ir aquele que quer exprimir uma resposta em
relação a isso.
É o quê, essa questão, que eu devo fazer lá em cima?
Ah, sim! Aí está, e, então, encontrar a calma e o silêncio nessas situações não é fácil.
E como pôr o Amor à frente?
Certo.
Então, eu me vou e deixo vir aquele ou aquela que quer exprimir-se.
Até já!
Vocês nada perdem por esperar.

Meu nome é Irmão K.


Eu os saúdo, irmãos e irmãs nessa carne.

A questão que foi colocada corresponde a essa noção de pôr o Amor à frente, pôr o Amor à
frente de tudo.
Existem, é claro, conforme suas vidas, elementos que, obviamente, não podem permitir pôr o
Amor à frente.
Porque a personalidade é obrigada, nesses casos, a enfrentar o que é uma obrigação.
Um condutor de trem não tem que pôr o Amor à frente, mas, ao invés disso, tem que estar
vigilante no que se desenrola em seu caminho, para evitar a colisão.
É o mesmo em todo gênero de atividade, e é o mesmo para toda mãe de família que tem filhos
em baixa idade.
Você sabe muito bem que as crianças, os adolescentes, alguns círculos, isso pode ser,
também, o fato de trabalhar, por exemplo, ser corretor em uma bolsa.
O corretor, se preferem, é exatamente a situação de estresse que está ao oposto,
efetivamente, se se pode dizer, da Paz, da equanimidade, desse sentimento de solidão que se
encontra nesses casos.

Então, é preciso, efetivamente, separar as coisas, se isso se produz para vocês, para você, é
que é, exatamente, durante este período, o que é necessário para você.
Eu o lembro, simplesmente, de que há numerosos anos, inúmeros de vocês sentiram, eu diria,
impulsos para mudar de modo de vida, de funcionamento.
Isso se produziu para muitos de vocês, em inumeráveis setores de suas vidas.
Hoje, as coisas são um pouco diferentes, você está em face de si mesmo e em face do que
você criou.
Não, unicamente, nesta vida, mas como uma espécie de recapitulação de sua passagem sobre
aTerra.

Isso corresponde, exatamente, ao que acontece nesse momento, que é, em todo caso, a
tentativa da própria Inteligência da Luz queimar, se posso dizer, consumir a última camada
isolante, que é nomeada de corpo causal e não o corpo etéreo, que já está transformado.
Esse corpo causal compreende a codificação cármica, ele compreende o conjunto de
elementos que estão presentes em sua vida, em função, justamente, de sua vida passada,
quaisquer que sejam as circunstâncias.

Assim, portanto, se você se encontra em uma situação que está, obviamente, ao oposto de pôr
o Amor à frente, porque é preciso colocar, naquele momento, à frente e, nessa situação, é
claro, é o Amor, mas, ainda mais adiante disso, são as competências.
E é a capacidade para resolver, justamente, conforme suas experiências profissionais, afetivas
ou outra, uma problemática.
O momento de pôr o Amor à frente, é claro, deve começar em momentos privilegiados, como
acaba de ser dito por nosso Comandante.
Escolha, já, os momentos os mais calmos, os momentos nos quais a Luz chama você, antes
de considerar poder pôr o Amor à frente em situações que eu não hesitaria em qualificar de
extremas em relação ao estado vibratório atual.

Mas é a melhor das situações, para aqueles que estão nessa situação, para regularizar o que
há a regularizar.
Assim, portanto, não é questão de pôr o Amor à frente quando há necessidade de uma
competência técnica ou de ensinamento ou de mãe de família ou outro, ou de corretor de
bolsa.
Mas, bem mais, servir-se de momentos nos quais não há essas competências ou algo a pôr à
frente do Amor para, justamente, favorecer os momentos nos quais você está mais na calma,
os momentos nos quais não há agitação, que você pode procurar, como disse o Comandante,
na natureza ou outro lugar.

Assim, portanto, o posicionamento atual – eu não falo ao nível espiritual, mas eu falo no
desenrolar, mesmo, de sua vida – é a consequência direta das adições, subtrações,
multiplicações e divisões do conjunto da lei de Carma.
Não para punir, não para retribuir, mas, justamente, para ajudá-los a ver, para ajudá-los a
atravessar, para ajudá-los a enfrentar e, eventualmente, confrontar.
Mas essa confrontação não é nem um combate nem uma resistência nem uma dualidade.
Isso deve tornar-se uma evidência.
Essa evidência não passa nem pelo mental nem pela reflexão.
Assim, portanto, algumas situações exigem, de alguns de vocês, algo que não está,
verdadeiramente, em relação com o que vocês têm a viver.
Mas é, muito exatamente, essa coisa que não está em relação com o que você tem a viver que
vai dar-lhe, pelo fato de ver, a resposta interior, sem lutar e sem procurar algo mais do que
estar, realmente, na compreensão intuitiva e não racional do que se desenrola.
Identifique, como você o fez, aliás, através desta questão: eu ali estou ou não estou.
É evidente que as circunstâncias de educação, de ensinamento, de bolsa de valores, de
conduta não são, verdadeiramente, momentos ligados à Eternidade.
Portanto, para nada servirá, nesses momentos, procurar o que quer que seja.
Em contrapartida, aproveite dos momentos nos quais não há essas imposições e essas
obrigações para poder manifestar o que há a manifestar.
A menos, é claro, de não mais suportar e receber o impulso da Luz para desembaraçar-se de
tudo isso.
Mas, eu repito, eu não tenho certeza de que, na maioria dos casos, isso seja pedido ao que
vocês são, mas, bem mais, atravessar isso.

É a mesma coisa para as dores.


Quer as dores sejam mecanismos de ajuste do Eterno e do efêmero, quer essas dores sejam a
consequência memorial ou de um evento, físico ou psicológico, é, exatamente, a mesma coisa.
São elementos a ver não em seu sentido, não em sua justificação, mas, simplesmente, na
presença alterada dessa manifestação em relação à sua própria Presença Una e inteira.
Não há, portanto, que lutar.
Há, portanto, que favorecer o que deve ser favorecido.
É uma questão de bom senso, simplesmente.

Existem, entre os povos primitivos, quer sejam ameríndios, quer sejam aborígenes, lendas ou
histórias.
Há uma que é apaixonante, que concerne à questão do lobo, e que eu vou dar-lhes, porque é
exatamente isso que se produz:
Um jovem índio vê um velho chefe, sábio, e ele faça com esse velho sábio que é, também, seu
avô.
E ele pergunta: «Vovô, por que o homem é tão mau?».
O avô respondeu: «O homem tem, em si, dois lobos. Um lobo manso e um lobo extremamente
mau, que está pronto a tudo comer, que está pronto a tudo destruir, em si ou no exterior de si».
A criança pergunta, então: «Como fazer para desembaraçar-se do mau?».

Vocês veem, portanto, através do início dessa história que o avô, que é um sábio, joga na
dualidade.
Ele expõe à criança que há, nela, dois componentes.
Ele usa, obviamente, o lobo, mas poderia ter sido um castor, conforme outra tribo, e assim por
diante.
O importante é compreender isso.
Então, o avô responde: «A solução é muito simples: pare de nutrir o lobo mau».

Aí está, exatamente, o que você deve fazer, levando em consideração, é claro, as obrigações
desse corpo em relação à alimentação, em relação ao lugar de vida, ao teto para dormir, o
conjunto de coisas que você tenha, talvez, engajado ao olhar da sociedade, quer seja ao nível
financeiro, quer seja ao nível profissional ou em outros domínios.
A mesma coisa para as crianças.
E o que se produz aí é, evidentemente, diretamente ligado ao que é, para você, o melhor para
atravessar isso.

Assim, portanto, tudo depende das circunstâncias.


«Busque o Reino dos céus, o resto ser-lhe-á dado em acréscimo», isso se encontra no interior.
Resolver, encontrar e superar o que está no interior é, já, permitir às obrigações, às mães de
família, em sua profissão com adolescentes ou em outros tipos de profissão não mais ser
afetado ou, em todo caso, amortecer, pela consciência do "Eu sou", pela calma do instante
presente encontrado em outros momentos, é claro, que não naqueles momentos.

Virá, talvez, um momento no qual o fato de ver essa Paz, ou seja, em você, em alguns
momentos, e desaparecer para outros momentos, ligados às suas atividades ou a crianças ou
a uma profissão, vem criar, eu diria, um sentimento de cansaço, um sentimento de impotência
ou um sentimento de luta.
Aí, também, é preciso encontrar a força, não, talvez, pôr o Amor à frente, permanentemente,
mas alternar os momentos nos quais a competência é necessária, nos quais a ação técnica é
necessária e os momentos nos quais o Amor seja, talvez, mais fácil de pôr à frente.

Eu sou Irmão K.
Eu lhes agradeço por sua escuta, vou retirar-me, mas, antes de escutar sua próxima questão,
eu me permito viver com vocês um momento de Silêncio, se desejam.

…Silêncio…

Irmão K saúda-os.
Até muito em breve.
Eu escuto a questão, antes de sair.

QUESTÃO 55: você poderia esclarecer-nos sobre o fato de que algumas pessoas sintam
coceiras nas costas, ao nível das omoplatas?

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Bem amados, aqui e alhures, permitam-me, antes de responder a essa questão, instalar-nos,
juntos, na radiação do Ultravioleta.

…Silêncio…

Bem amada, você não está sem ignorar que, durante este período, há o corpo de Existência,
liberado do Sol, que vem desposar seu efêmero.
Assim como a Terra liberada, em seu corpo de Existência, ela também se atualiza.
Isso se traduz por mecanismos nomeados de atrito.
Esses atritos são ligados à interação direta da radiação do Ultravioleta, da radiação do Espírito
Santo e da irradiação da Fonte acopladas à Onda de vida, ao nível coletivo e não mais,
unicamente, ao nível individual, mas no conjunto da Terra.
Isso a afeta por ressonância, mesmo se você não perceba esses fluxos em si.
Eles não agem mais, unicamente, através da Onda de Vida, do Canal Mariano ou de suas
Coroas, mas diretamente, eu diria, no banho etéreo coletivo do planeta.
Assim, portanto, há a possibilidade – por essa Luz Vibral presente um pouco por toda a parte
no ar – de criar, por ressonância, que eu qualificaria de mórfica, as percepções e as sensações
e a realidade, mesmo, do corpo de Existência.

Eu os lembro de que o corpo de Existência é idêntico, qualquer que seja sua origem, qualquer
que seja sua composição, qualquer que seja seu morfotipo, qualquer que seja seu DNA e, isso,
em todos os multiversos de todas as dimensões e de todos os multiuniversos.
Assim, há uma ressonância mórfica no trabalho, atualmente, na Terra, inicializado por vocês
mesmos e por nós mesmos, que permite a Liberação da Terra, mas, também, a Liberação da
consciência e do corpo.
Existem, ao nível desse campo mórfico, dessa ressonância mórfica, características.
Essas características concernem, essencialmente, aos pés, à cabeça, ao coração e às costas.
Assim, portanto, por ressonância mórfica, por simpatia, se preferem, sem, necessariamente,
que a Onda de Vida esteja ativa, sem, necessariamente, que uma das Coroas esteja ativa,
alguns seres que estavam na Simplicidade e na Infância do Coração nada vivem de
extraordinário até o presente, nada percebem de extraordinário, começam a sentir certo
número de coisas.

Essas coisas são de várias naturezas.


A primeira é o sentimento de ter o fogo sob os pés.
A segunda percepção ou sentimento é sentir a parte inferior das costas.
O terceiro elemento é ligado, diretamente, à sua questão, que é, portanto, zonas laterais da
porta KI-RIS-TI, aí onde se encontra a ruptura não do pericárdio, mas do corpo efêmero, sente-
se nascer o corpo de Eternidade e que prepara a saída, eu os lembro, pelo Centro do Centro
ou Coração do Coração, à frente.
Assim, portanto, os ajustes ligados à sua transformação ou ligados, doravante, às ressonâncias
mórficas das energias do céu e da Terra reunidos sobre esta Terra podem dar-lhes a viver, de
maneira fulgurante, espontânea, manifestações não habituais, seja ao nível dos pés, seja ao
nível das costas, seja ao nível dos chacras, seja, efetivamente, também, nessa zona específica
que cerca KI-RIS-TI e que é ligada ao ponto de saída, de nascimento, se prefere, não de sua
Eternidade, mas dos elementos propulsores nomeados as asas, que vêm permitir-lhe separar-
se, no momento vindo, das estruturas efêmeras, quaisquer que sejam.

Assim, portanto, os calores, os formigamentos, as dores, os mecanismos vibrais manifestam-


se, independentemente da presença ou não das Coroas radiantes, do Canal Mariano e das
outras estruturas que vocês conhecem, que podem manifestar-se junto a cada um.
A matriz da Luz Vibral foi aportada a esta Terra.
Vocês têm e nós temos vivido com vocês todas essas etapas.
Hoje, é o saldar de todas as contas.
É o momento no qual se atualiza, em vocês, o que não pôde atualizar-se, seja por proteção,
seja por sobrecarga de suas estruturas memoriais cármicas.
Hoje, o carma é varrido pela lei de Ação de Graça, tanto a título individual como a título
coletivo.
Isso quer dizer, também, que qualquer que seja o lugar onde vocês estão, não há mais
possibilidade, de maneira alguma, de gerar qualquer carma.
Há apenas coisas a resolver.
O que se manifesta a vocês, em suas vidas, é a solução de seu carma.
Mas não é possível, desde muito pouco tempo, recriar um carma, qualquer que seja.
As manifestações que sobrevêm para as pessoas que não vivem os processos vibrais é a
introdução, para eles, de um processo vibral que não se faz pelas entradas habituais, mas
pode ser feito, doravante, não importa por qual ponto de seu corpo.

Essa precisão era importante a aportar.


Não para vocês, que vivem esses processos, mas para aqueles de vocês que não viveram
esses processos em sua percepção.
O campo de ressonância mórfica da Terra Liberada, e do céu, que toca a Terra, nada mais tem
a ver com o que foi nomeado, à época, de linhas de predação.
O que se revela são as Linhas Sagradas da Nova Terra, preliminares à sua Ascensão às
Moradas de Eternidade.
É o mesmo para vocês, qualquer que seja sua evolução, qualquer que seja seu futuro, se ele
existe.
De qualquer forma, as manifestações de coceira são, muito exatamente, formigamentos
ligados à penetração da Luz Vibral que, eu os lembro, não faz muito boa limpeza, regra geral,
com a matéria de natureza carbonada.

Esse aumento de vibrações, como vocês dizem, medido por aqueles que medem as energias,
é de tal evidência, doravante, que vocês não devem surpreender-se com manifestações que os
percorrem, abertos ou não, que são ligadas à presença dos Elementos, mas elementos
originais, não mais falsificados.
Resta retificar o eixo da Terra e inverter seu sentido de rotação; é o mesmo para cada um de
vocês.
Assim, portanto, outras manifestações ligadas a outros elementos podem produzir-se.
Quando a Nova Terra penetra em vocês, que é uma nova Terra em silício e não mais carbono,
que nada mais terá a ver com a antiga Terra, o que acontece?
Processos de vibração põem-se a caminho e dão-lhes a sentir coisas não habituais.
A vibração do silício é muito mais rápida do que a vibração do carbono.
As irradiações que vocês atingem, através desse campo mórfico ou através de suas Coroas,
ou da Onda de Vida, se ela é permeável, dão-lhes outras manifestações possíveis, e eu vou,
então, precisá-las, a partir de agora, independentemente daquelas que eu acabo de dar.
As manifestações térmicas, as modificações térmicas brutais, sentidas e percebidas e
independentes de qualquer causa exterior.
Eu entendo por exterior: presença do Canal Mariano, presença de seus chacras, presença de
manifestações ou de Presenças de nosso plano ou de nossos planos não têm qualquer
incidência nisso.
Vocês observarão, aliás, que esse fenômeno de mudança térmica produz-se de forma incisiva,
independentemente de nossas reuniões, independentemente de sua atenção, isso corresponde
a um ajuste à Nova Terra.
Isso não quer dizer que vocês permaneçam em uma nova Terra, mas que vocês se
beneficiarão dela, ao nível da vibração.
Há, efetivamente, uma sobreposição, de momento, quase completa, entre o antigo e o novo
mundo, aqui mesmo, nesse instante presente, nesta Terra.

Aí está o que eu tinha a completar.


Muitas manifestações de consciência, do corpo, da energia, tanto em seu nível como ao nível
da Terra.
Eu os lembro, como havia dito o Comandante há numerosos anos, de que o conjunto de
vulcões da Terra deve despertar.
Eu os lembro de que a repartição das massas habitadas da Terra, massas terrestres, deve,
também, modificar-se, profundamente.
Tudo isso acontece, exatamente, do mesmo modo em vocês.

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Em nome do Amor, em nome do Um, recebam as minhas Graças.

…Silêncio...

Eu os saúdo.
Eu escuto sua próxima questão, para transmiti-la.
Se, de momento, não há questões que emirjam, permitam-me retirar-me e deixar o lugar ao
Comandante, para a sequência.

Até breve.

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Bem, o Arcanjo Miguel pediu-me para voltar, porque vocês têm dificuldade para falar com ele,
parece.
Isso deveria melhor acontecer comigo, vocês podem dizer-me tudo.

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QUESTÃO 56: qual atitude adotar, vis-a-vis de nosso ambiente próximo, quando os sons
da Terra e do Céu ecoarem?

Então, aí, cara amiga, a situação é eminentemente diferente, conforme as circunstâncias.


Mas eu lhe asseguro, o período no qual haverá os sons do Céu e da Terra, antes dos sinais
visíveis no céu, a vida continuará, mais ou menos normalmente.
Haverá, é claro, inquietações, interrogações, mas, como sempre, os maus rapazes dirão que é
normal: a velocidade de rotação do Núcleo da Terra está um pouco diferente, o Sol está um
pouco temperamental, há interações magnéticas, mas que isso vai desaparecer.
Portanto, nos três primeiros dias, as pessoas não estarão inquietas absolutamente, a maior
parte, sobretudo, aqueles que não estão a par.
Eu penso que aqueles que estão a par, se não estão estabilizados, arriscam estar um pouco
mais inquietos.
Porque, aí, nada acontecerá ainda, eu diria, ao nível do agenciamento da energia e da
consciência, mais do que agora, se não é o que vocês ouvirão e as vibrações extremamente
importantes que terão nos pés, como se o solo vibrasse, não é?

Em contrapartida, vocês sabem que, três dias depois, há o Apelo de Maria.


E aí, isso vai começar a não ser, verdadeiramente, a mesma coisa.
Entre aqueles que vão dizer-lhes que é o projeto Haarp, aqueles que vão dizer: eu quero ser
confinado, porque eu ouço vozes, os maus rapazes que vão dizer-lhes que é nada, é um
processo que se produz, mas que nada tem a ver com o que quer que seja.
Aí, vocês vão ter, efetivamente, coisas a regularizar, mas em si.
Porque os vizinhos, os amigos e outros vão começar a titubear, a ser um pouco bizarros, a
sentir-se muito, muito, muito bizarros.

Então, é claro, esses três dias arriscam ver coisas bizarras.


Pessoas a vagar na rua, pessoas chorando, pessoas gritando, pessoas que vão querer bater-
se, outras que vão depor as armas, outras que vão tomá-las.
Tudo isso vai desenrolar-se.
Então, você, que está aberta, o que vai acontecer a você?
Você vai afundar-se no instante presente, cada vez mais, e vai sentir, antes mesmo do prazo
do terceiro dia e, sobretudo, na caída da noite, que há a impressão de estar vazia, de
desaparecer totalmente.
Então, é claro você sabe o que isso quer dizer, mas aqueles que estão no ambiente, ou eles
partiram para fazer a guerra, ou eles estão chorando, ou eles já estão no calor de seu leito,
agradecendo a Graça que se apresentou.
Mas ninguém poderá ignorar, simplesmente, as reações de uns e de outros serão
profundamente diferentes.
E o melhor que eu tenho a aconselhar-lhe, naquele momento, é fechar as portas e as janelas e
colocar-se na interioridade.
Isso será, aliás, muito mais facilitado para aqueles que não conseguem agora, apenas após o
Apelo de Maria.

Então, vocês veem, tudo está bem.


Então, não vale a pena falar do despertar porque, aí, haverá muitas coisas diferentes e muitos
pontos de vista diferentes.
Eu posso, em contrapartida, e você o constata, nós falamos, cada vez mais, de mecanismos,
de engrenagens que vão ser ativados e que já estão ativados, agora, durante este período.
Mas no dia imediatamente após o Anúncio de Maria, no dia em que vocês vão ver alguma
coisa no céu, isso não vai ser a mesma coisa porque, aí, não serão apenas os Gauleses que
vão ter medo que o céu lhes caia sobre a cabeça, é toda a Terra.
Há, mesmo, os que planejaram enterrar-se, para evitar que o céu lhes caia sobre a cabeça.
E os pobres, aí, vai ser o fogo da Terra que vai tomá-los.
As chamas do inferno, como dizia São João.
É, simplesmente, isso, hein?
Não são demônios, são, simplesmente, aqueles que vão enterrar-se para escapar de seu Face
a Face, eles arriscam ter pequenos problemas.
Mas isso não os impede de pôr-se em casa, na calma.
Tanto mais que, a partir do terceiro dia, um pouco antes ou depois do Anúncio de Maria,
haverá pequenos problemas de comunicação, de transporte, problemas elétricos, digamos.
Permitiram-me permanecer para uma segunda questão, porque pode haver um encadeamento
em relação a esta, é melhor que seja eu que responda.

QUESTÃO 57: Foi dito que o céu iria abrir-se. Isso é após os três dias?

Mas é ao mesmo tempo.


A partir do instante em que o Apelo de Maria é lançado, o sinal no céu será visível, dentro de
algumas horas, é claro, conforme o lugar da Terra onde você está.
Então, o céu vai começar a rasgar-se, assim que vocês virem essa coisa no céu.
E não é só essa coisa, quando vocês virem, digamos, milhares de coisas no céu, que vão fazê-
los sentir muito engraçados.
Que digo eu, milhares, dezenas de milhares.

Eu já havia falado disso, há muito tempo.


Então, isso podia parecer engraçado, é como quando eu dizia que os vulcões iam acordar, que
havia certo número de coisas.
E aí, vocês constatam, efetivamente, que tudo o que havia sido anunciado, a expansão da
Terra, eu me lembro, foi durante os Casamentos Celestes, havia pessoas que ficaram um
pouco bizarras, elas estavam persuadidas de que, aí, havia um grande delírio.
O problema é que tudo isso, vocês o verificam hoje, porque está acontecendo.
Mas está muito bem, porque aqueles que não acreditavam, naquela época, e que seguiram um
pouco o que nós dizemos, bem, eles vão dar-se conta de que fariam melhor em rapidamente
inclinar-se ao seu ser interior e nas manifestações vibrais.

Não é mais tempo, agora, de ler tudo o que nós temos dito, não é?
Mesmo se isso lhes agrade.
Mas é tempo de pôr em prática tudo o que vocês vivem.

Aí está, então.
Foi dito, aliás, no Apocalipse de São João, que o céu rasgar-se-ia.
Vocês o veem, tanto junto aos muçulmanos, junto aos cristãos, no Kali Yuga junto aos Hindus,
junto aos Tibetanos, junto aos chineses.
É exatamente, dito com palavras diferentes, exatamente o mesmo processo.
E se o céu rasga-se, isso quer dizer que seu céu, também, abre-se.
E é uma ruptura.
Mas uma ruptura que se faz no contentamento, ou na Ausência.
Exceto aqueles que arriscam desistir, mas isso não é grave, porque as coisas serão
profundamente diferentes após esses três dias.
Quer seja para vocês, seres conectados à Fonte, quer seja para aqueles que não estão,
jamais, conectados à Fonte.
Há, verdadeiramente, um alvoroço no qual a consciência da Luz será onipresente para aqueles
que a acolhem.

Então, há dissolução e aparição, ao mesmo tempo.


Vocês já estão sobrepostos, de algum modo, entre esse mundo e seu destino final, através do
que vocês vivem.
Então, se querem, não se preocupem com tudo isso, estejam o mais interiorizado possível, a
partir do instante em que o Apelo de Maria tenha sobrevindo o a partir do instante em que
vocês ouvem as Trombetas.

Se você tem férias previstas no cinturão de fogo do Pacífico, cabe a você tomar suas
responsabilidades, se você vai pra lá, de qualquer forma, não é?
Mas bem, talvez, o fogo dos vulcões, ou seja, o Fogo da Terra satisfaça mais você do que o
Fogo do Céu.

Se há, ainda, uma questão que trate disso, eu fico, caso contrário, retiro-me, para alguém mais.

QUESTÃO 58: pode-se desenvolver sobre os cento e trinta e dois dias após os três
dias?

Ah isso é o presente surpresa, do qual não se vai revelar tudo.


Havia alguns elementos que subiam, eles também, nas Núpcias Celestes.
Há, como isso se chama..., os Círculos de Fogo, que foram evocados.
Os cento e trinta e dois dias é um período de lavagem.
Faz-se a limpeza, aprende-se a viver na Unidade, quer seja em 3D unificada, quer seja como
futuro Liberador, quer seja em ser liberado, totalmente, dos mundos carbonados.
Prepara-se para os festejos.
E esses festejos, é claro, podem tornar-se o inverso de festejos.
Mas isso faz parte do caminho de cada um para viver a Liberdade.

Então, talvez, se há um que venha dar-lhe um golpe de machado sobre a cabeça, será preciso
agradecê-lo, ele o liberou mais rapidamente.
Isso significará que você não tem necessidade de seu corpo, nem de ir viver os cento e trinta e
dois dias, aliás.
Há os que estão tão apressados que não querem, mesmo, ouvir falar de nós, e que vão salvar-
se muito rapidamente, em sua Origem estelar, às vezes interceptamos alguma coisa.
E é liberdade deles, também.
Assim como é nossa liberdade, nossa também, de propor-lhes pequenas coisas.
Cada um é livre.
É a livre circulação, não de capitais, mas de consciência.
Não há interesse além disso.
Está-se, sempre, ganhando, mesmo se não se saiba.

Então, eu não vou desenvolver sobre o que acontece nos cento e trinta e dois dias porque,
conforme onde você esteja, se você está morto, se você está com, como dizer..., dois trajes, o
corpo físico e o corpo de Existência (você é VRP - voyageur représentant placier ou caixeiro
viajante – nesses casos), durante os cento e trinta e dois dias.
Depois, você faz o que quiser.
Mas, naquele momento, sim, ou você está em algum lugar para alguma coisa precisa, ou você
não está abandonado, mas deixou-se no lugar, porque você tem algo a fazer «nesse lugar» em
sua Atribuição Vibral.
Alguns deverão permanecer animados por esse Fogo do Amor e da Compaixão para ser um
bálsamo para aqueles que estarão ali.
E, depois, há outros que partirão para guerrear.
Há outros que partirão para fazer a festa.
A festa de Luz, hein?, não a festa dos sentidos ou alimentar.

Portanto, você vê, esses cento e trinta e dois dias são não, unicamente, a resolução, mas,
também, o momento no qual você se prepara.
Seja com o golpe de machado na cabeça, para partir mais rapidamente, seja na compaixão de
seus vizinhos e daqueles que serão despertados, se eles despertam, mas, também, de alguns
seres que decidiram, também, reencontrar sua família estelar, sua Origem estelar e que
devem, de algum modo, ter um pequeno acompanhamento para poder utilizar, perfeitamente, o
que eles se tornaram nessa Eternidade.
Mesmo se, frequentemente, seja espontâneo.
Podem restar – sobretudo, se você tem seu corpo físico – não memórias residuais, mas hábitos
ainda presentes.
E tudo isso se lava, limpa-se.
É a grande limpeza, sim.
Com pré-lavagem, lavagem e centrifugação.
E, mesmo, duas lavagens, às vezes.

Bem, você verá.


Mas você não tem que se preocupar com isso.
Eu repito, como eu disse antes de sair e voltar, que o mais importante é essa Passagem.
Os cento e trinta e dois dias, quaisquer que sejam as circunstâncias, vocês estarão todos
contentes.
Aqueles que queriam fazer a guerra, farão a guerra.
Aqueles que queriam matar humanos, eles poderão matar humanos.
Aqueles que querem morrer, eles morrerão etc. etc.
Então, assim será: nessa dissolução final de toda cena de teatro, haverá os atores com os
espectadores, haverá aqueles que não viram o teatro, que estão aí.
Haverá aqueles que querem quebrar o teatro e aqueles que querem manter o teatro.
Tudo isso junto.

Mas, em lugares e em condições diferentes, tudo isso junto sobre a Terra, enfim, o que resta
dela.
Mas, para isso, é preciso esperar o Apelo de Maria.
Então, não tente.
O que eu quero dizer com isso – mesmo se você o saiba, mesmo se o tenhamos mostrado –
você tem essa certeza interior de que você estará aí ou ali.
Não se preocupe com isso.
Porque, para onde quer que você vá, o acolhimento será perfeito.
Se você quiser armas de guerra as mais pesadas, você as terá; se você quer reencontrar
Metatron e apertar-lhe a mão, você poderá, isso vai ser difícil, uma vez que ele não tem mãos.

Portanto, não se preocupe com isso, mas preocupe-se em chegar aonde você deve chegar,
isso se fará naturalmente, mas chegar de modo o mais harmonioso possível, digamos.
E em toda consciência.
Em plena consciência, não em toda consciência.
Outra questão ligada ou eu me vou?
Mas eu posso voltar, de qualquer forma.

QUESTÃO 59: você poderia dar-nos precisões sobre a estase? Ela começará após o
Apelo de Maria?

Ela começará setenta e duas horas após o Apelo de Maria, no momento preciso em que a
Terra para, completamente, sua rotação.
O basculamento, tal como foi nomeado, intervém, unicamente, após os cento e trinta e dois
dias.
Quando não haverá mais ninguém.
Porque, de qualquer modo, com um basculamento, não há mais ninguém.
E eu falo de dois basculamentos: polos magnéticos e polos físicos, como eu já disse há anos.
Um age na consciência, ou seja, já é o caso agora.

Há as mortes de animais.
Depois, há a perturbação desse polo norte magnético, inversão do polo magnético e inversão
do polo físico, que se traduz, ainda mais violentamente, no manto terrestre.
Hei! É a centrifugação, a Terra agita-se.
Mas habitue-se, de qualquer forma, a centrar-se, o mais possível.

Então, é claro, as questões são interessantes, eu lhes dou informações, mas tente esquecê-
las, depois.
Elas lhes deram um ponto de referência, mas é tudo.
Vivam o instante presente, inteiramente.
Vivam o que a vida dá-lhes a viver.
Se vocês são enviados a embarcações para aprender a conduzir, façam-no.
Se lhes propõem contratos, leiam bem.
É tudo o que eu posso dizer.
Não assinem não importa o quê, hein?, é pior do que os mascates e os ambulantes.

Então, outra questão agora, e eu vou voltar a sair escutando-a, a menos que continue, ainda,
sobre isso. Mas creio que se fez o giro da questão, não é?

QUESTÃO 60: então, para a festa final, será preciso esperar o fim dos cento e trinta e
dois dias?

Isso depende de onde você está.


Pode ser uma festa de guerra e uma festa de Luz.
A festa dura cento e trinta e dois dias, entre aspas, não é...
Sim, é uma festa, mesmo se aqueles que a vivam de modo dramático não o saibam.
Eles saberão, uma vez passada.
Uma vez que eles são liberados, não é?
Mas a verdadeira festa, efetivamente, é de cem..., e ele começa a contar os dias ou o quê?
Vocês sabem, são aqueles que estão na prisão que põem dias.
Aí, não são os dias de prisão, porque não se conta mais, mas é o número de dias que resta
para zerar.
É pior do que tudo.
Porque isso põe, efetivamente, não na esperança, porque vocês sabem que estão dentro
agora, não em uma espera futura, mas, quando vocês veem a linha de chegada, é, ainda, mais
irritante, de algum modo, não é?
E sim, além disso, com a sobreposição dos dois mundos, vocês se encontram a perambular
com uma consciência obsoleta e a consciência nova que não tem os meios, ainda, para muitos
de vocês, de explorar tudo o que ela é.

Explore, já, o instante presente, isso basta, amplamente, do resto nós nos ocupamos, não nós,
mas a Luz.
Mas nós os recentraremos.
É claro, nós lhes damos elementos nessas "Publicações de fevereiro", mas o mais importante,
para o que nós os levamos, é o instante presente, porque a solução está aí.

Então, ninguém poderá passar desse ponto se não está no instante presente.
É a Porta do coração, do Centro do Centro.
E apenas pode-se passar por aí, nenhum outro lugar.
Aqueles que quiserem salvar-se sob a Terra, bem, eles terão problemas.
E aqueles que quiserem salvar-se no céu, para escapar do que acontece sobre a Terra,
arriscam muito encontrar-se congelados, não é?
Mas isso não é grave, é um corpo, é nada, absolutamente.

Você vê, a Liberação toma diferentes vias.


E há, a cada vez, um espetáculo diferente.
Porque, apesar de tudo, é um espetáculo, cabe a você saber se é uma comédia ou um drama.
E você vê, muito precisamente, não segundo o que você vive, mas, quando você mesmo se
coloca a questão, porque os sinais que estão sobre a Terra são, não se pode mais, patentes.
Eles estão presentes por toda a parte.
Não são, mesmo, mais, pisca-piscas que são vermelhos por toda a parte, é agora.

Então, é claro, isso pode ser em dois minutos; Maria vai dizer ah! não!, são necessários três
dias antes, mas, para ouvir os sons do céu, sempre, imediatamente, aí.
Como eu havia dito, há menos de um ano, entre a primeira, enfim, a Estrela que anuncia a
Estrela e a Estrela.

Aí está, você pode fazer uma conta e preparar, já, um número de dias, em relação a qual data?
À data em que a primeira Estrela foi visível.
Você sabe, é o dia em que eles tentaram, os maus rapazes, inverter o vapor com Charlie, ali.
É cômico, são grandes diversões, hein?
Mas o que há de ainda mais cômico, ou patético, é o modo pelo qual os humanos são
devorados aí dentro.
Eles procuraram atraí-los pela emoção, para nutrirem-se, porque os privaram de emoções.
E todos os seres despertos não fornecem a eles mais emoções.
Eles estão... mas eles estão mortos de fome, esses pobres Dracos.
E sim, eles vão conhecer, também, o que é a fome.
Mas eles, a fome deles não é de alimentos, ela é de emoções.
Então, tudo está perfeito.
Nada é deixado ao acaso pela Luz.
E, como lhes disse o Arcanjo Uriel, o evangelho de Satã terminou.
Acabou.
Não há mais.

Aí está, portanto, se você conta os dias, era 7 de janeiro, eu creio.


Bem, se você conta o dia em que o cometa ficou visível pela primeira vez a olho nu.
Ela começou, havia um nevoeiro um pouco antes, mas a visibilidade real foi em 7 de janeiro.
É a passagem de Miguel bem ao lado da constelação de Órion.
Através dessa Estrela, mas de outras energias Arcangélicas, foram informados, ou seja,
entraram nesse cometa para transmitir a mensagem, atravessando as constelações.
A mensagem foi perfeitamente recebida, tanto por vocês como pelos fantoches, aliás,
É por isso que eles aceleram tudo aí, agora.
Eles são um pouco como os ratos em um navio, que procuram uma saída.
Não há saída, exceto no Coração.

Aí está, o resto é anedótico, o que vai acontecer.


Deveríamos, no limite, tomar a informação, vocês têm olhado tudo o que acontece sobre a
Terra, vocês podem continuar, se quiserem, mas o importante será, sempre, sua capacidade
de desaparecimento.
E, cada vez mais, apenas isso.

Você vê, se você consegue desaparecer à vontade, nenhum problema.


Eu não falo de dormir ou não dormir porque, aí, desaparecer à noite pelo fato de ir para cama,
porque você está cansado, aí será, isso nada tem a ver, mesmo se seja equivalente ao sono.
Se você ouve nossas doces vozes e adormece, imediatamente, e você volta rico de Luz, isso
quer dizer que é exatamente isso, aquilo de que eu falo.
Ou, então, espontaneamente.
Ou colocando-se em meditação, você desaparece, instantaneamente; é a mesma coisa.
Isso quer dizer que, dito em outros termos, de sua capacidade de desaparecimento atual, e
nestes tempos, você tem, muito exatamente, a visão do que você é capaz de fazer ao nível da
Passagem.

Se, por exemplo, você quer alinhar-se e desaparecer e, de repente, há um pensamento que
sobe e que volta ou uma emoção que volta, é exatamente o que você encontrará no momento
da estase.
Mas acompanhado, porque Maria terá falado, individualmente, do mesmo modo que Uriel, aqui
e por toda a parte no mundo, impulsionou essa ruptura posterior e a chegada de Cristo.

Outra questão.
Eu creio que vamos deixá-los digerir um pouco tudo isso.
E eu lhes transmito todo o meu Amor, todas as minhas amizades, ainda uma vez e bravo por
sua constância e sua perseverança.
Mas, agora, a constância está no instante presente, sobretudo.
Então, é claro, você pode, é preferível, por exemplo, quando você tem tempo livre, encontrar
mais pessoas que são como você, não é uma segregação nem um sectarismo, é, mais, para
beneficiar-se mais das energias da Luz.
Quando vocês forem dois reunidos em Seu nome, Ele estará aí, certo?
Por que ir para coisas nas quais não há, verdadeiramente, essa energia?
Aliás, você constatará isso, cada vez mais.
Quantas coisas que você comia antes, lugares que você frequentava, não são mais,
absolutamente, frequentáveis nem, absolutamente, absorvíveis!
Do mesmo modo que isso foi dito: as regras fisiológicas transformam-se, a toda velocidade.
Como para a Terra.

Aqui, eu os abraço, uma vez que estou em vocês, e digo-lhes até muito em breve.

---------
Bem, eis-me de novo.
Vamos continuar, se quiserem.
Eu escuto, então, a primeira questão escrita.
Eu responderei ou não, isso depende.

QUESTÃO 61: como preparar nosso ambiente para os eventos próximos, na medida em
que eles não estão a par?

Eu vou responder.
Eu creio que cada resposta é profundamente diferente.
Mas, se há pessoas que vivem sua vida em total simplicidade, sem colocar-se questão, e que,
simplesmente, evoluem na vida, o que eu posso dizer-lhe, aqui embaixo, o que eu posso dizer-
lhe é, sobretudo, não falar com eles disso, porque você não sabe, de modo algum, como
acontecerá, para eles, o Apelo de Maria.

Há, certamente, seres, em seu ambiente, que são, na vida, tudo o que há de mais simples,
sem colocar-se questão.
Há mais de uma chance em duas que, para eles, isso aconteça para o melhor.
Você não tem meio algum, porque, o que é que acontece, agora, se você quer prevenir?
Você vai dizer o quê?
Que Maria virá falar no ouvido?
Você vai dizer que a Terra vai parar de girar?
Você vai dizer que haverá eventos?
Mas eu creio que aquele que se interessa pelo mundo, qualquer que seja o modo pelo qual ele
se interesse, quer seja pelas imagens dos fantoches, quer seja pela internet, quer seja nos
jornais, mesmo se estão disfarçados, seria preciso, verdadeiramente, fazer como o avestruz
para não ver a situação global da Terra.

Você não está mais no episódio de há alguns anos, ou nas Núpcias Celestes ou antes, ou
durante, quando não havia, verdadeiramente, sinais geofísicos dos quais eu havia falado,
porque isso ainda não havia chegado.
Hoje, aqueles que se interessam verão, necessariamente, e já veem, que há algo que está
errado, não é?
Há aqueles que querem fazer como o avestruz ou que não querem ver, que não se interessam
por qualquer atualidade, falsa ou verdadeira, e que estão em sua vida o mais simplesmente
possível.

Essas pessoas, não se inquiete com elas.


Para nada serve acrescentar, como dizer..., estresse a algo que não pode ser compreendido,
mas que será, talvez, vivido.
Então, não ative o mental acreditando fazer bem, prevenindo as pessoas, sobretudo agora.
Se você prevenisse as pessoas há sete anos, você, talvez, fosse tomado por esquisito, não é?
Mas, dado que os sinais realizam-se agora, as pessoas que não os veem não têm necessidade
de sua palavra.
A única coisa que você tem a fazer, como sempre, é estar, você mesmo, na Verdade, e colocar
o coração à frente, isso basta, amplamente.

Não procure o que dizer ou o que explicar às pessoas que, de qualquer modo, não quererão
ouvi-lo.
Elas não poderão entendê-lo.
Aqueles que ouvem, em contrapartida, e que falam com você, dos eventos que se produzem
por aí, é preciso, simplesmente, dizer a eles que haverá manifestações celestes.
Isso não prejulga nem religião nem catástrofes, mas eventos não habituais, eu diria, mesmo,
inacreditáveis.

Então, tudo isso, se quiser, cada pessoa – agora, não é similar de há vários anos – está,
exatamente, lembre-se, ao bom lugar.
O que quer dizer que aquele que nada vê em si, que nada vive em si, que nada vê no exterior
ou que não se interessa pelo exterior nem por seu interior, é preciso permanecer no status quo.
Isso se chama respeitar a liberdade de cada um.

Se lhe colocam questões, cabe a você ver.


Mas não vá introduzir um medo do evento ou uma esperança do evento junto a uma pessoa
que não espera evento algum.
Porque, aí, você irá à frente de inconvenientes, eu diria, e de decepções.

Aí está a resposta que eu posso dar.


Para as crianças, eu sempre disse, à época: não se inquietem.
As crianças saberão bem melhor do que você o que há a fazer, mesmo se você é Liberado
vivo.
Porque, com elas, é espontâneo, sobretudo, antes dos sete anos e até os quatorze anos.

Eu escuto a próxima questão.

QUESTÃO 62: exceto patologia, o que significa ter os olhos vermelhos?

Então, nos coelhos, é a mixomatose.


Nos fumantes de haxixe é o haxixe.
Se você chora muito, isso dá olhos vermelhos.
Os poluentes podem dar os olhos vermelhos.
Então, fora de toda patologia, então, diz-se sem patologia.

Nesse momento, há modificações de pressão sanguínea no interior de seus vasos, como na


Terra, ao nível dos rios, riachos, vulcões, e é a mesma coisa.
Isso quer dizer que isso pode dar manifestações ligadas a uma vasodilatação, ou seja, uma
dilatação dos vasos, que vai traduzir-se por vermelhidão ao nível dos olhos, em alguns lugares
do corpo, isso pode queimar, por exemplo, uma zona na qual há a energia que se impactou,
em uma Porta, no Canal Mariano, por vezes, o próprio Canal Mariano pode queimar.
E é por isso, é o jogo de atritos, que não são resistências, ajustes, entre a Verdade e o efêmero
que acontecem entre o antigo mundo e o novo mundo, entre a antiga consciência e a nova
consciência, se prefere.

Portanto, os olhos vermelhos, se não é patológico, se você não fuma substâncias ilícitas, vai
corresponder, simplesmente, a modificações de vascularização.
É claro, esqueçamos todos os problemas, como você disse na questão, patológicos.

Aí está, essa foi simples.


Eu respondi, agora, eu me vou, após escutar a questão seguinte.

Eu volto mais tarde.

QUESTÃO 63: fora os cristais, o canto pode suavizar a passagem da garganta?

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Bem amados filhos de Um, a garganta é, efetivamente, um lugar de passagem.
É, também, um lugar de reversão, e a inscrição, no efêmero, do processo final corresponde, no
antigo corpo, efetivamente, ao que é nomeado o chacra da garganta.
Ele é ligado, obviamente, a todas as transformações, a todas as expressões/comunicações, a
todas as criatividades, mas, também, a todas as mudanças e, portanto, a todas as passagens.

Assim, portanto, minha ativação do ponto KI-RIS-TI, a ruptura da Porta posterior, que prepara a
vinda iminente de Cristo, tem por objeto fazer transcender tudo o que deve ser transcendido ao
nível do efêmero.
No âmbito dos reajustes finais, atualmente em curso, existem duas zonas privilegiadas que
podem ser manifestadas de modo privilegiado, ao nível de seu corpo efêmero.
Trata-se do plexo solar, nomeado Manipura chacra ou, ainda, do que é nomeado o chacra da
garganta ou Vishudda chacra.
Assim, portanto, se existem, ao nível de sua garganta, sintomas, ou se você quer facilitar meu
acolhimento, minha Presença e sua Passagem, obviamente, tudo o que está em ressonância
com o chacra laríngeo, que corresponde à Criação e à expressão, deve ser privilegiado, na
medida em que, por ressonância, isso vai jogar com o meu impulso ao nível da Porta KI-RIS-TI,
e você vai, portanto, ter uma espécie de similaridade entre o canto ou qualquer ato criativo, ou
qualquer trabalho ao nível da garganta, que permite aliviar a estrutura efêmera e, portanto,
favorecer a estrutura eterna e o corpo de Eternidade.

Então, sim, este período é, portanto, um período propício a exercer, eu diria, sua co-criação
consciente, mesmo no antigo, quer seja pelo canto ou qualquer outra atividade criativa, artística
ou não.
Na condição de que o que você faça tenha um valor de criação e que não seja uma utilização
de seu chacra da garganta para algo que pertenceria, simplesmente, à palavra.
Não se esqueça de que o Verbo está ativado.
O que você faz desse Verbo?
Em que se exprime seu Verbo?
Ele pode ser exprimido no interior de si, por uma espécie de vivificação de sua Luz interior.
Ele pode ser utilizado para aliviar, mesmo, a noção de passagem ao nível do que pode restar
de mental ou de emocional, ou de pessoa.

Assim, portanto, você colocará no trabalho uma espécie de facilitação da Passagem no


momento do Apelo de Maria ou depois.
A garganta é, simbolicamente, o lugar do nascimento espiritual ou, se prefere, do parto
espiritual.
Hoje, esse parto espiritual não se faz, unicamente, no sentido ascendente ou descendente, de
baixo para cima ou de cima para baixo, mas, sim, efetivamente, também, de trás para frente, o
que permite realizar o que eu nomearia os quatro Elementos ou o centro da Cruz, do mesmo
modo que isso se realizou ao nível de sua cabeça, ao nível das Cruzes mutáveis e das Cruzes
fixas.

Hoje, ao nível de seu coração, de trás para frente e, de seu eixo central alinhado, encontra-se a
Cruz de Cristo.
Não em seu sentido de crucificação física, mas, sim, como crucificação do efêmero, que
permite a Ressurreição na Eternidade.
O trabalho na garganta libera o que pode estar, ainda, cristalizado em você no efêmero, esse
trabalho não é considerado no sentido de um labor, mas, sim, de uma ação a realizar, que
favorece sua Liberdade.

Eu sou Uriel, Anjo da Presença.


E vivamos um momento em minha Luz Branca, que é, também, a sua.

… Silêncio…

Uriel saúda-os.
Eu escuto a próxima questão e retiro-me.

QUESTÃO 64: reencontraremos nossos falecidos?

Eu sou o Mestre Philippe de Lyon.


Saudações a vocês, irmãos e irmãs.
A questão, que é de saber se você reencontrará seus falecidos.
Convém compreender que você reencontrará, já, sua Eternidade, e convém apreender,
também, que o que você nomeia «falecidos» reencontrará, do mesmo modo, sua Eternidade.
Na medida em que o conjunto de memórias desta Terra, não úteis, estão obsoletas e tornar-se-
ão obsoletas, os laços de apego que possam, ainda, existir em você em relação aos seus
falecidos permitirá a você reencontrar seus falecidos ressuscitados e não os falecidos, tal como
você os conheceu sobre a Terra.
Há desaparecimento de algumas formas arcaicas.
Há dissolução de memórias afetivas, hereditárias ou familiares.
Assim, portanto, a liberdade é total.
Não há regra definida.
Você reencontrará algumas consciências antes, durante ou depois dos cento e trinta e dois
dias.
Outros não terão necessidade de reencontrar a menor consciência após os cento e trinta e dois
dias.
Eles serão Absolutos, inteiramente, sem estar em qualquer corpo.
Outros serão atraídos por sua Origem estelar e viverão, em seu mundo de origem, grandes
festas.
Essas festas são bem mais importantes do que os reencontros com seus falecidos, sobretudo,
porque estes são nutridos apenas de lembranças e de memórias.
Talvez, alguns deles já estejam, aliás, encarnados na pele de filhos.
De qualquer modo, não haverá mais qualquer separação, mas não espere reencontrar seus
falecidos, como você diz, como você os conheceu em sua vida, mesmo se houver
reconhecimento, mas as coisas serão profundamente diferentes.
Contudo, apreenda, efetivamente, que, permanecendo simples, eu diria, do outro lado do véu –
mesmo se, hoje, não haja mais véus –, do outro lado dessa consciência efêmera, se prefere,
não há outra coisa que não a intenção.
A consciência, o corpo de Existência segue a intenção.
Se você emite a intenção de reencontrar aqueles que você conheceu, você os reencontrará,
mas não reencontrará a trama que existiu anteriormente.
Você reencontrará seres novos, amorosos, para quem a noção de falecido nada quer dizer,
uma vez que eles estão, justamente, ressuscitados, sensivelmente, ao mesmo tempo que
você, mas, certamente, não através de um corpo de carne, certamente, não através de
memórias passadas, mas com a riqueza de sua Eternidade, de sua Origem Estelar e seu corpo
dimensional presente no momento de seus reencontros.
Se essa intenção de reencontrar não é colocada, nem em um sentido nem em outro, não há
qualquer razão para que os falecidos desta vida, como os falecidos de suas vidas passadas
venham ao seu encontro.
Não se esqueça de que você vai tornar-se um ser Livre, para que os polos de interesse nada
mais representem em relação ao que eles queriam dizer nesta Terra.
Do mesmo modo que anteriormente, alguém que morria não podia tudo ter nos mundos astrais,
não podia tudo ver, mas era limitado por suas próprias crenças e seus próprios
condicionamentos.
Assim, portanto, cabe a você ver se há uma necessidade de reencontrar um pai ou um filho.
Cabe a você ver se há necessidade de reencontrar uma consciência liberada como você.
Eu penso que a Liberação é, certamente, muito mais importante, e o efeito da Liberação não
deveria permitir-lhe que permaneça, de modo demasiado insistente, qualquer relação ao seu
passado nesta vida.
É preciso, efetivamente, compreender que a nova vida, a nova consciência, o que você É na
Eternidade, estritamente, nada mais terá a ver antes do Apelo de Maria e o que existirá após
os cento e trinta e dois dias.

Assim, portanto, projetar, hoje, um reencontro com um falecido, ligado à sua estrutura afetiva,
ligado à perda, não terá mais sentido algum, a partir do instante em que você tiver passado.
Para nada serve fazer projeções inúteis sobre um desejo ou uma aspiração de reencontro, uma
vez que, de qualquer modo, uma vez a Liberdade reencontrada, você pode reencontrar toda
consciência, toda Eternidade e toda dimensão.
Não há qualquer obstáculo e qualquer barreira, exceto para aqueles que devem fazer, eu diria,
um reaprendizado, mais do que uma reeducação, durante um tempo curto, em 3Ds unificadas,
e que conservarão o corpo.
Você apreenderá, efetivamente, então, que aqueles que decidirem conservar esse corpo certo
tempo, para levar a efeito algumas funções ou algumas missões, têm apenas pouca chance de
reencontrar os falecidos, mas eles terão outra coisa a fazer.
Esses falecidos serão, talvez, levados a viver o mesmo cenário, quando da ressurreição deles.
Mas não se esqueça de que eles não têm mais corpo carbonado e não poderão, em caso
algum, recriar um corpo carbonado.
Eles poderão, simplesmente, reencontrar você em 3Ds unificadas, quaisquer que sejam sua
forma e sua dimensão estelar, inclusive Origem estelar.
Mas você os reencontrará, simplesmente, de modo natural.
Nada haverá a procurar.
Tudo se desenrolará, eu o lembro, no mesmo tempo e no mesmo espaço, após os cento e
trinta e dois dias.

Eu escuto sua questão.


Mestre Philippe saúda-os.

QUESTÃO 65: àqueles a quem muito foi dado, será muito exigido. É a nós, aqui
presentes, que foi muito dado?

Eu não tenho certeza de ter apreendido o sentido da questão para retransmitir lá em cima.
Você quereria dizer, com isso, que, para melhor retranscrevê-la, se posso dizer, lá em cima, a
questão que é colocada é de saber se vocês são aqueles a quem muito se deu e a quem muito
será pedido.

Sim.

Aqueles a quem muito se deu e que nada deram, pedir-se-á a eles muito no contrato.
Aqueles a quem se deu e que deram, nada será pedido, porque eles são Livres.
Guardar a Luz para si faz parte da ilusão.
Ela se chama, aliás, ilusão Luciferiana.
Ela é anticrística.
Ela não permite a comunhão com Cristo.
Aqueles que deram, de uma maneira ou de outra, o que foi recebido, que se tornaram, de
algum modo, ancoradores e semeadores de Luz, e que assim permaneceram, não têm
qualquer razão de esperar, ou de temer que lhes seja pedido algo.
É sua liberdade de decidir.
Depois, é claro, o que lhe é dado, o que lhe é pedido, ninguém mais que não você mesmo
pedirá o que quer que seja, exceto no caso extremamente preciso no qual lhe foi, efetivamente,
muito dado, e você não retribuiu.
Eu falo da Luz e de nada mais.
Eu penso ter respondido a essa questão, sem ter necessidade de retransmiti-la.

Eu escuto, então, a seguinte.

QUESTÃO 66: a que correspondem fortes suores noturnos ao nível do alto do corpo?

Bem amado, você tem, sim, a chance... eu não vou responder, senão terei problemas como o
Comandante.
Eu saúdo sua Eternidade, e eu transmito essa questão.

Eu sou Um Amigo.
De meu coração ao seu coração, no Amor do Um.
Queridos irmãos e irmãs, o impulso da Luz, vivido a partir da Atribuição Vibral, sobretudo,
portanto, há quase dois meses, faz você viver mecanismos de eliminação noturna, que se
traduzem, frequentemente, por períodos de transpirações, qualquer que seja a temperatura de
sua cama ou do quarto.
Essa é a marca, eu diria, uma das marcas possíveis, da interação e da sobreposição entre
seus dois componentes, face a face.
Assim, portanto, as variações térmicas, os suores produzem-se, sobretudo, à noite, mas as
variações térmicas, que sobrevêm na segunda parte do dia, são apenas a tradução do ajuste à
sua Eternidade.

As modificações corporais que sobrevêm, atualmente, fazem, também, parte disso, qualquer
que seja a parte do corpo que é tocada.
As modificações de forma que vocês vivem, para alguns, são apenas o ajuste o mais preciso,
necessário para seu ser eterno no momento do Apelo de Maria.
Assim, portanto, as variações térmicas, como os suores, como todas as manifestações que
lhes foram elucidadas ou dadas durante a prática e as questões dessas publicações, dão-lhes
a apreender o vasto panorama de modificações em curso, em vocês, em cada um de vocês, e
em cada uma das consciências presentes nesta Terra, doravante.

De fato, como lhes foi dito há pouco tempo hoje, há, agora, doravante, uma trama de
ressonância mórfica ligada à Luz, não mais individual ou coletiva, mas, sim, total para a
humanidade e, eu diria, mesmo, ao conjunto desse Sistema Solar.
Do mesmo modo que existe um veículo ascensional pessoal, existe um veículo ascensional
coletivo, nomeado a Pomba.
Isso representa a reunião dos Espíritos Livres ou em vias de liberação, que constitui uma
embarcação de Luz na qual poderão encontrar refúgio inúmeras consciências.
Vocês mesmos tornam-se uma embarcação de Luz, em todo caso, para alguns de vocês,
capazes de transportar outros Espíritos e de tornar-se esses outros Espíritos, que obedecem à
conformação, frequentemente, de um pássaro que se chama a Pomba.

Assim, portanto, o impulso de Uriel, completado pelo impulso Metatrônico, que sobreveio
durante seu mês de janeiro, visível no Sol, permitiu estabilizar essas ressonâncias mórficas ao
nível do conjunto do Sistema Solar.
É um quadro de referência novo, que desemboca na Liberdade, para a qual cada um de vocês
tem a possibilidade de afiliar-se.
Do mesmo modo que existem famílias de almas ou almas-irmãs, como existem chamas
gêmeas existem, vocês compreenderam, Origens estelares comuns, cujos potenciais de
origem estelar manifestam-se por uma coletividade que se desloca junto, o que dá a aparência
de uma embarcação de luz, de fato, constituída de consciências unificadas e de consciências
liberadas que têm os mesmos potenciais espirituais.
Isso concerne, essencialmente, aos seres cuja origem estelar corresponde a Sírius, a Altair, a
Arcturos, a Andrômeda e a Vega.
Esses seres, que são a Origem estelar, têm a capacidade para criar, em toda liberdade, uma
embarcação de Luz, para eles sozinhos ou para centenas de milhares de consciências que
são, eu os lembro, uma única consciência.
Há, portanto, realmente, eventos surpreendentes em seu corpo de Existência, mas, também,
no campo mórfico de ressonância do conjunto do Sistema Solar.
Os potenciais que despertam, em relação com as Origens estelares, podem tomar diferentes
formas.
Conforme os sonhos, você pode ser levado a viver a experiência da Linhagem estelar, ou
fazendo viajar sua consciência, espontaneamente, no corpo de um dos animais falsificados da
Terra, que corresponde à Origem estelar.
Isso se chama a transferência de consciência e a comunhão com outra coisa que não um ser
humano, o que é possível para toda consciência liberada.

Assim, portanto, tudo o que pode produzir-se corresponde, na realidade, para cada um de
vocês, aos elementos que lhes são comunicados, aos elementos que vocês vivem, quer seja
em suas noites, em seus momentos de alinhamento e, também, no desenrolar de sua vida
comum.

Eu sou Um Amigo.
De meu coração ao seu coração, vivamos o Coração do Coração, de coração a coração.

... Silêncio…

Eu escuto a próxima questão e digo-lhes até breve.

QUESTÃO 67: por que o número 18 aparece, sem parar, e é onipresente em minha vida?

Então, a questão que é colocada por essa pessoa corresponde a por que uma determinada
cifra manifesta-se de diferentes modos?
Ela é vista de diferentes modos.
Então, já, qual é esse número?
Então, será que é um simbólico da cifra ou do número que é dado?
Eu penso que seja, talvez, um pouquinho diferente.
Ou o 18 remete-o a uma experiência pessoal ou alguma coisa que poderia ser a data de morte
de alguém, ou a data de nascimento, ou um aniversário, ou um evento.
Quando há uma marca energética em você, neste período de hipersincronia que vocês vivem,
você terá ressonâncias.
Por exemplo, se você pensa em um determinado número que corresponde, quer você saiba ou
não, a um evento passado, você mesmo vai criar a co-criação consciente.
Isso quer dizer que, se essa cifra é importante para você, e que ela é importante não na
explicação, mas na ressonância, simplesmente, que é criada, se se toma o exemplo de uma
data de morte, de um evento ou de seu nascimento, por que não, nesse momento, a co-criação
consciente vai colocá-lo em ressonância com esse número, de diferentes modos.

E, é claro, pode-se, sempre, procurar significados.


Não é, simplesmente, a expressão de seu potencial de co-criação consciente.
Isso concerne, tanto aos reencontros como às hipersincronias de que acabo de falar, que são
sincronias, mas extremamente mais rápidas e significantes do que anteriormente.
Mas tudo isso é ligado à co-criação consciente que já está ativa há um bom tempo, e que foi
reforçada pela ativação do Verbo e a perfuração antero-posterior e postero-anterior de seu
peito, pelo Arcanjo Uriel.

Então, é claro, será, sempre, sedutor procurar o porquê, o como ou o valor, digamos, vibratório,
do número.
Não estou certo de que seja preciso apegar-se a isso, exceto caso específico no qual a mesma
cifra volta, sem que ela esteja ligada a uma data de morte, uma data de nascimento ou um
evento importante de sua vida, que permaneceu gravado.
Geralmente, é algo que é ligado à sua vida.
Se você nada encontra ligado à sua vida, pode-se colocar a questão do simbólico
numerológico da cifra ou do número.
Mas, aí, é outra história.
Isso nos levaria demasiado longe.

A cifra que é perguntada é qual?


O 18.
Então, o 18 é o quê?
18, é 8 e 1, 9.
É, ao mesmo tempo, a totalidade,
É, também, no Tarô de Marselha, o que se chama a Luz, ou seja, o astral, as influências
femininas.
Isso não é negativo, quando eu digo astral, aí, não é o plano das emoções, da sensibilidade, é
o intermediário de toda criação que passa pela emoção etc.etc.
Portanto, o 18 remete-o, talvez, à própria expressão de sua feminilidade, se você é uma
mulher.
Se você é um homem, isso quer dizer que o sentimentalismo seja, talvez, mais importante.

E, eu repito, isso não é, absolutamente, certo.


Eu diria que é, talvez, também, uma interpretação de minha parte.
Em contrapartida, o que não é uma interpretação, é o princípio da co-criação consciente que
vai manifestar por essa espécie de sincronia, vocês todos conhecem isso, mesmo antes deste
período, em um grau menor, por exemplo, quando vocês eram mais jovens, quando vocês
eram crianças, vocês desejavam, por exemplo, comprar tal bicicleta ou tal automóvel, e vocês
viam esse automóvel todo o tempo, porque sua atenção já estava focalizada em tal automóvel,
tal pessoa ou tal evento.
E ele vai materializar-se para vocês.
Isso não quer dizer que ele apareça para vocês, mas que sua consciência está polarizada para
esse automóvel ou essa bicicleta.
E vocês vão ver muitos dele, mesmo se, habitualmente, seja um modelo de bicicleta ou de
automóvel que quase não se vê.
É perfeitamente sobreponível em relação ao número, também.
Portanto, é um dos três.
Cabe a você ver, em função do que é evocado para você, não no sentido ligado, porque vai
acontecer-me isso ou aquilo.
O mais certo é a co-criação consciente e, em relação a esse número, é a expressão, se é uma
mulher, da feminilidade e, se é um homem, do sentimentalismo e das perturbações emocionais
ou astrais.

Aí está o que eu tinha a dizer.


Há outras questões?

QUESTÃO 68: a que corresponde o frio noturno intenso, que se manifesta


recentemente? Ele está em relação com a noite do grande frio?

Eu vou responder porque, mesmo se eles não fiquem contentes, quem se importa?
É que eu já falei de tudo isso há numerosos anos.
E eu, efetivamente, disse que os Três Dias, há muito tempo, sobreviriam por uma noite de
grande frio.
Então, é claro, Cabeça de Caboche apressou-se em pensar que seria o inverno.
Mas eu jamais disse que seria o inverno.
Eu disse que haveria problemas de transporte e de comunicação, por um frio terrível, na
Europa do Leste e do Oeste, mas na parte Norte.
Isso é absolutamente verdadeiro.
E, também, em outras regiões do mundo.
É, exatamente, o que acontece do lado das Américas lá embaixo, não é?
Os americanos vivem um período de frio extremamente intenso.
Então, o frio pode, também, chegar inesperadamente, não importa em qual dia assim que a
Terra desacelere, suficientemente, sua rotação, antes de parar.
Porque as forças de atrito ligadas à excitação do Núcleo cristalino da Terra manifestam-se
pelos vulcões, manifestam-se pelos sismos e manifestam-se, também, por mudanças
extremamente violentas ligadas à ação dos Cavaleiros ao nível dos climas.
E o que acontece em vocês modifica, também, seu clima, emocional, mental, vocês sabem
bem disso, que isso se modifica em vocês.
Vocês veem, efetivamente, que há desejos que desaparecem, que há polos de interesse que
desaparecem, que, por vezes, há um sentimento de exasperação, enquanto você estava muito
calmo, por vezes, há um sentimento de letargia, enquanto você era um ser superexcitado, etc.
etc.

Portanto, as variações térmicas que você vive são, tanto ligadas ao que acontece, nesse
momento, mas, também, para alguns de vocês, sobretudo, quando esse episódio de frio
sobrevém, independentemente da regulação térmica ou da temperatura da sala ou de onde
você está, mas que cai, assim, inesperadamente, que pode durar um momento ou mais tempo,
são, efetivamente, ligadas, eu diria, à premonição do que se desenrola, enfim, do que vai
desenrolar-se em relação a tudo o que nós falamos nas Publicações da Ascensão.
Portanto, há os dois: há, ao mesmo tempo, uma premonição e um sentir preliminar de um
processo que chega.
Um pouquinho como uma questão anterior, que foi colocada concernente aos suores noturnos.
São, exatamente, os mesmos processos: o fogo, a eliminação, a purificação e, ao mesmo
tempo, o frio que é, também, como eu o disse há muito tempo, uma das manifestações do
Fogo do Espírito.

O Fogo do Espírito nem sempre queima.


O fogo vital queima, sempre.
O Fogo do Espírito é um Fogo que queima, mas que não desencadeia queimadura.
Esse Fogo é vivido como o Fogo do amor, mas não como um aquecimento.
Do mesmo modo, o frio não é, sempre, ligado a entidades, mas quando é interior, é ligado,
verdadeiramente, a uma descida do Espírito Santo e do Fogo do Espírito, no momento em que
você o sente.
E, se você sente o Fogo do Espírito assim, isso quer dizer que o Pentecostes está próximo, o
verdadeiro, coletivo, ou seja, a descida total do Espírito Santo, depois que ele tenha tocado o
Núcleo da Terra, ele entra em atualização na superfície da Terra, ação conjunta do Céu e da
Terra, ação conjunta de Sírius e do Núcleo cristalino, que vem de Sírius, ação conjunta da
Irradiação da Fonte, etc. etc.
Então, sim, o frio, quando ele se produz assim, de repente, abruptamente, e não corresponde a
uma doença ou ao frio ambiente é, exatamente, um apelo da Luz.
Então, isso pode, também, desencadear, como dizer..., um sentimento, talvez, de mal-estar
muito fugaz, esse frio.
Sim, porque, sem fazer jogo de palavras desagradável, é o frio da morte.
Mas a morte de quê?
A morte do que é efêmero.
Há, ainda, os odores, isso, talvez, virá.

Aí está, portanto, os dois são perfeitamente possíveis.


Isso anuncia, provavelmente, e é evidente, uma vez que nós estamos dentro, a aproximação
de um processo total do Espírito Santo, ou seja, o batismo pelo fogo e o planeta grelha, como
eu dizia à época.
E o planeta grelha pode dar frio.
Os extremos juntam-se, o calor e o frio, o fogo e o frio.
O fogo pode dar frio, sobretudo quando há essa pequena apreensão mal identificável, porque a
primeira coisa que você vai pensar é que você tem um vírus ou uma doença.
Ou, então, que a temperatura baixou no quarto.
Mas, frequentemente, não é isso.
Então, isso pode ser uma premonição, algo que é vivido um pouco antecipadamente, por
pequenos toques, sobretudo se isso cria não uma doença ou um problema, mas uma espécie
de... não uma angústia, tampouco, mas isso o lembra de algo, o frio.
E isso não o lembra, unicamente, do odor da morte ou da rigidez cadavérica.
Isso lhe evoca, também, o batismo do Espírito, ou seja, o momento inicial, não de descida
nessa encarnação, mas o momento inicial, não de criação, uma vez que isso não existe, é
eterno, não há tempo.
Mas o momento inicial, por exemplo, no qual você está separado de sua mônada, se você tem
uma mônada.
Isso pode ser, também, outra coisa.
Mas, o mais frequente, é isso.

E, de outro lado, por momentos, você tem estruturas que queimam, literalmente.
Por vezes, você não sabe se é calor ou frio, ou seja, quando isso pica.
Quando a vibração é muito rápida, ela pode não ser assimilada ao calor ou sentida como calor
ou uma queimadura, tampouco como frio.
Isso vai dar milhares de golpes de agulhas, como um formigamento, e você sabe muito bem
que, quando você toma frio, você tem congelamentos, isso pica, também, assim.
Mesmo quando isso se reaquece, é pior quando isso se reaquece.
Eu sei, na Bulgária havia lugares muito frios no inverno.
E, mesmo em Frejus houve, antes que eu chegasse onde eu estava, um pouco mais alto,
antes, houve o inverno de 54.
Bom, eu não vou falar de memórias, porque eu, tampouco, sou suposto de ter memória, enfim,
em breve.

Vocês têm outras questões?

Sim, a última.

Então, caros amigos, eu creio que nós enchemos demasiado os ouvidos, os corações, os pés e
tudo.
Eu lhes transmito todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos.
E esta noite terei grande prazer em vir cutucar aí onde dói, com Li Shen, com Mestre Philippe.
Eu creio que, por uma vez, Um Amigo juntar-se-á a nós, para tudo o que é componente, mais
Ar e mais ligado ao sutil, eu diria, da encarnação.
E dizem-me que haverá outros também, mas essa será a surpresa.

Bom, certo.
Bem, escutem, eu lhes transmito todo o meu Amor e eu lhes digo até muito rapidamente, ou
seja, até já, não é?
Todo o meu Amor acompanhe-os, good vibs, bom calor, bom frio, bons formigamentos, boas
queimaduras, bons suores, vocês veem, tudo vai bem, no melhor dos mundos, não é?
Até muito em breve, com todo o meu Amor.
Parece que eu estava indo, é preciso que eu volte.
Eu teria esquecido de uma questão.
Como os outros já saíram, havia apenas eu de disponível.
Então, eu escuto.
QUESTÃO 69: falaram-me atrás da nuca, vieram por trás de minha nuca e eu tive um
beijo atrás da nuca. A que isso corresponde?

Uma das três Estrelas que veio beijá-lo, em seu beijo ligado aos Elementos.
Aí está, é muito simples.
Ao nível do Triângulo da Terra.
Cabe a você ver.

Bom, eu não volto mais aí agora.


Eu lhes digo até já, fiquem bem.

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Canalização de CRISTO: Ver na primeira parte. CRISTO – E eis que Eu venho... pedir-lhe
sua amizade, seu Amor.

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Sétima Parte - O ESPÍRITO DO SOL

QUESTÃO 70: poderia desenvolver sobre a palavra de Cristo: "Vigiai e orai"?

O «Vigiai e orai», tal como foi enunciado, faz referência ao fato de não dormir, não,
unicamente, no sentido de suas noites, mas, bem mais, no sentido de sua consciência.
A vigília é um processo ao mesmo tempo de esperança, de certeza, que varre todas as
crenças, porque essa certeza é, diretamente, ligada à sua conexão ao Sol, à Eternidade, a
Cristo e ao conjunto do manifestado e do não manifestado, do Criado e do Incriado, que se
traduzem, em vocês, pelo Amor, a Alegria, o contentamento e a calma, cercada de Humildade,
cercada de Simplicidade e, também, na manifestação de sua Evidência a si mesmo, de sua
Evidência ao que você é, para além de tudo o que pôde apresentar-se sob o olho da
consciência nesse mundo, o que lhe dá a ver, sem querer, sem os olhos, sem o coração, mas,
diretamente, o que é atributo da consciência pura, sem maquiagem nem simulação, sem ilusão
e sem desejo.
Ver a Verdade.

A oração não é uma oração mecânica, no sentido em que vocês poderiam entendê-la, nem
mesmo praticá-la.
A oração é um estado de comunhão com Aquele que vem, que abre bem as portas já abertas
por Metatron e por Uriel, que lhe dá a viver a realidade do Grande Todo mesmo nessa carne, o
que supera, amplamente, o âmbito da compaixão, o âmbito da identificação, o âmbito do
carisma, no qual, efetivamente, cada um pode tomar, real e concretamente, o corpo e a
consciência do outro, não como uma posse, mas, bem mais, como a restituição da Verdade e
da Unidade real e fundamental de toda vida, em todo mundo e em toda dimensão.
Assim, portanto, o «Vigiai e orai» é apenas a expressão de seu estado de Amor Daquele que
está aí, aqui, nesse mundo, presente a Ele mesmo, presente a Cristo, mas presente na mesma
percepção, na mesma consciência ao conjunto da humanidade, que não julga mais nem em
bem nem em mal, que apenas porta o olhar do Amor incondicionado e incondicionante sobre
cada coisa e sobre cada ser.
Naquele momento, você está na oração perpétua, que não é mais uma súplica ou um pedido,
mas, bem mais, a confirmação dessa realiança, dessa orientação e dessa Verdade: «Tudo é
Um no Amor e pelo Amor».
Assim pode exprimir-se e viver-se, compreender-se: «Vigiai e orai».

Cada questão será seguida de um tempo de integração e de Silêncio que permite assentar a
resposta em vocês, permitindo desvendar o sentido dentro da palavra, ou seja, o sentido direto
que só compreende o Coração, sem qualquer artifício.

…Silêncio…

QUESTÃO 71: Cristo se manifestará da mesma maneira para cada um de nós?

Bem amada, não se trata, propriamente dita, de uma manifestação, no sentido comum, mas,
bem mais, de uma Integração e de uma Revelação.
Assim, portanto, segundo o acordo que é o que você é entre você e sua Presença dará conta
de suas coisas.
A manifestação de que você fala não é, verdadeiramente, uma manifestação, mas, bem mais,
eu repito, a liberação do átomo embrião situado em seu coração, que permite a expressão da
dimensão Cristo Una e Universal, para além de toda forma, para além de toda história e para
além, mesmo, de você mesma.
Isso é tão vasto e tão tudo que não pode haver, quando desses momentos, qualquer
interrogação, qualquer dúvida sobre o que é bem real, bem mais do que a solidez de um muro
nesse mundo.

Assim, portanto, a manifestação será diferente segundo cada um, segundo o grau de
integração e, eu diria, da Amizade que nascerá, naquele momento.
Uma Amizade mantém-se, ela se cultiva, o que vocês têm feito durante esses tempos, e eu
não falo, unicamente, dos anos em que o Espírito Santo estava presente nesta Terra, mas,
sim, no conjunto de suas peregrinações, em suas moradas efêmeras nesse mundo.
Assim, portanto, o que se produzirá é íntimo e pessoal a você.
A sincronia do mecanismo que se produz, a um dado momento, será, é claro, precedida, para
aqueles que vigiaram e oraram com ardor de modo, eu diria mais direto, mas a resultante disso
será, é claro, idêntico, quando do impulso final, que dá, então, de imediato, sua vibração de
ser, de consciência ou de Absoluto, ou de alma.
Não há, portanto, que antecipar nem a projetar a forma que tomará esse Reencontro que se
desenrola em vocês e cuja manifestação apenas pode sobrevir em você.
Tudo depende de sua capacidade para deixar trabalhar o que trabalha para seu maior bem;
esse «bem» que se situa além da oposição clássica do bem e do mal, porque se tudo está em
você e se tudo é Um, qual bem, qual mal pode existir, independentemente de sua visão?

Nesse «Vigiai e orai» não há outra preparação que não o Acolhimento, em Verdade, em
Unidade e em contentamento, de Cristo e da Luz Cristo, que se traduz no selo de sua Amizade
restabelecida, o que se traduz na escolha de outra forma de liberdade que não aquela da
Eternidade.
Não há, portanto, nisso, projeção possível; é, também, nesse sentido que Ele virá, como um
ladrão na noite, dando seguimento a «Vigiai e orai».
O ladrão na noite é aquele que os surpreende e, mesmo, aquele que vigiou e orou e, mesmo,
aquele que é Liberado vivo não poderá fazer diferentemente do que ser surpreendido por esse
Reencontro, porque ele não corresponderá nem a uma visão nem a uma aparição em qualquer
plano que seja, mas, bem mais, a revelação de seu Coração Um, no Centro do Centro,
associado à Presença de Cristo, de Maria e de Miguel, já presentes em vocês, de toda a
Eternidade, e que devem revelar-se nessa dinâmica interior e não mais em qualquer processo
de consciência no exterior de você.

… Silêncio…

QUESTÃO 72: como viver tudo é Um em um mundo ainda dissociado?

Bem amada, tudo é Um em você, e o mundo está em você, e o mundo é você.


É um sonho que prossegue, ao qual inúmeras almas deram corpo, não por vontade pessoal de
alma, mas, bem mais, resultante da alteração ou falsificação.
A partir do instante em que sua Unidade é vivida em seu interior, o mundo dissociado não lhe
concerne mais, ele é absorvido, superado e transfigurado pelo estado do que você é.

Assim, portanto, enquanto se coloca a contradição entre tudo é Um e o fato de ser impactado
pela realidade desse mundo dissociado prova, simplesmente, a distância entre a Unidade e a
dualidade desse mundo.
A Unidade é interior, o todo é Um produz-se em seu interior.
Ele nada procura no exterior de você.
Você não pode fazer aderir quem quer que seja ao fato de que o mundo está em você e é, no
entanto, o que se produz, a partir do instante em que sua consciência desaparece no simples
sono da noite do mortal que você é.

Assim, portanto, a Unidade é, antes de tudo, uma atitude de Liberdade interior, que se liberta
não por vontade, mas por evidência da dualidade desse mundo falsificado.
Assim, portanto, não pode ser encontrada Unidade no exterior de si, porque a Unidade
necessita, já, de uma reversão de alma, uma reversão de olhar e uma reversão de consciência
que, estritamente, nada tem a ver com as ocupações desse mundo, como suas ocupações
nesse mundo que, em nada concernem à Unidade que você é.
Unidade a ser desvendada, a ser revelada como a Verdade Final do que você é.
Isso, estritamente, nada tem a ver com a construção desse mundo, qualquer que seja o
mundo, livre ou não livre.
A Verdade está alhures e, no entanto, ela apenas se encontra Aqui e Agora, aí, onde você está
e em nenhum outro lugar, mas no «aí, onde você está» há, é claro, o território interior, aquele
que é vasto, infinito, em perpétua recriação, em perpétuo Silêncio, em perpétua comunhão.
Assim, portanto, é impossível, nesse tipo de mundo, aí, onde você tem os pés, realizar a
Unidade desse mundo, mas, bem mais, a Unidade como revelação e desvendamento de sua
Eternidade.
Não pode haver – e é isso que vocês viverão, todos e cada um – Unidade manifestada de
maneira conjunta e unitária na multidão de consciências encarnadas.
A Unidade não é uma promessa nesse mundo, mas é uma promessa no mundo Eterno que,
em nada, é concernido por sua própria presença nesse mundo e, no entanto, é nessa presença
nesse mundo, nesse corpo e nessa consciência limitada que deve ser reencontrada a Unidade
fundamental, que se encontra no que você é e não no que você vê, no que você crê e no que
você pode perceber ou sentir desse mundo.

Há, portanto, uma mudança radical não, unicamente, de ponto de vista, mas, também, de
cenário.
É o momento no qual você toma consciência de que a Unidade e de que tudo é Um e de que a
Unidade apenas é possível na vastidão de seu ser interior, que dá a ver no exterior, ou seja,
em projeção nesse mundo, o contentamento, a felicidade, a Alegria Eterna e a equanimidade
presentes, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida como as circunstâncias desse
mundo.

Você não pode pretender a Unidade e estar na Unidade enquanto há uma interação vivida
como difícil no que você nomeia mundo exterior.
Trata-se, portanto, realmente, de uma reversão da consciência, que leva a ver-se e a ver o
mundo situado, na totalidade, no interior de você, e isso apenas pode realizar-se saindo da
ilusão do tempo, não como uma recusa desse tempo que se escoa, mas, bem mais, como uma
capacidade para transcender, metabolizar e transubstanciar tudo o que corresponde a esse
mundo.
Esse processo é um processo em curso, que você vive, talvez, de maneira completa ou de
maneira intermitente, mas que é a resultante direta de suas tomadas de consciência, de suas
tomadas de posição no interior de si ou no interior desse mundo, enquanto você considera
esse mundo como exterior.

Quando o mundo passa, inteiramente, para seu interior, tudo, ali, é englobado, tanto o pior
inimigo como o melhor dos amigos, como todos os seres de planos interdimensionais e
multidimensionais, qualquer que seja a origem, qualquer que seja a importância deles.
Enquanto não há conceituação, enquanto não há perceptualização, enquanto não há vivência
verídica e autêntica do que se esconde no interior de si não pode ali haver Unidade, nem nesse
mundo nem em você.
Cristo havia dito: «Busque o Reino dos Céus porque tudo ali está, e o resto ser-lhe-á dado em
acréscimo».
Ora, a consciência procura, sempre, no exterior de si, um meio de encontrar uma porta de
saída.
Não há porta de saída no exterior de si, uma vez que, mesmo as portas de saída estão
inscritas no tempo desse templo efêmero nomeado o Centro do Centro e atualizado pelo
Arcanjo Metatron, O Arcanjo Uriel, pela nova Tri-Unidade e, sobretudo, pelo retorno de Cristo.

Enquanto sua vida interior não triunfe sobre a projeção da consciência nesse mundo e,
sobretudo, nesses tempos, não pode ali haver Unidade duradoura, não pode ali haver Alegria
estabelecida, e você oscilará, permanentemente, entre os altos e baixos, até a Graça do Apelo
de Maria e até a Amizade de Cristo.
É, portanto, ilusório querer pretender um equilíbrio, qualquer que seja, no que está em
desequilíbrio permanente.
A única coisa equilibrada é a Vida que percorre esse mundo e, também, a Vida que vive em
você, aí, onde você deve reencontrar-se, aí, onde você deve reencontrá-Lo.

Enquanto você mesmo não tenha feito o sacrifício de sua pessoa, enquanto você mesmo não
tenha feito o sacrifício do amor dividido em favor do Amor incondicionado, não pode ali haver
Unidade verdadeira.
As experiências da Unidade, quer elas passem pela vibração ou passem por uma entidade que
vem de outro lugar, deve levá-la a conscientizar-se de que toda entidade que se exprime a
partir de um ponto exterior a você, a partir de planos sutis, está incluída no interior de si.
Isso concerne tanto a Cristo como ao diabo.
Mas a quem você dá a palavra no interior de si?
O diabo o fará, sempre, procurar, no exterior de si, a Unidade, porque ele sabe,
pertinentemente, que, se seu olhar volta-se à sua interioridade, extraindo você, de algum
modo, pela plena Presença e a plena consciência da ilusão dos jogos desse mundo, então, a
Verdade pode aparecer, mas ela não estará, jamais, presente nesse mundo.

A única Verdade que pode estar presente nesse mundo é a irrupção da Luz e o
desaparecimento de tudo o que é efêmero, sem qualquer exceção, o que permite reencontrar
sua Eternidade em todo tempo, em todo espaço e em todas as dimensões possíveis em todos
os multiversos e todos os universos.
A projeção da consciência, tanto nesse mundo como em qualquer mundo, apenas é concernida
pelo princípio de apropriação e não de predação, pelo princípio de conscientização, ela
mesma, que dá peso à experiência vivida, qualquer que seja a dimensão na qual ela é vivida.
Mas a consciência puxará, sempre, dessa experiência, a fonte dela mesma à Fonte, ou seja,
ao Absoluto.
O que quer que você experimente, quaisquer que sejam suas dúvidas, quaisquer que sejam
suas certezas, enquanto elas se apoiam em outra coisa que não o que está em você, elas não
serão, jamais, estáveis, jamais estabelecidas.

Só Cristo estabelece a Verdade Eterna.


Não veja, aí, um nome histórico, mas, bem mais, um Princípio que engloba o personagem
histórico, mas o Princípio da Revelação, ou seja, o momento em que a consciência encontra
sua Vida no interior de si e não na satisfação de algo nesse mundo.
Percorrer esse mundo, vigiando e orando, é, efetivamente, conhecer e viver a incerteza desse
mundo oposto à certeza interior de seu mundo.
Todo mundo exterior que lhe é dado a ver é apenas o resultado de múltiplas projeções de
consciência.
É a única realidade que vocês conhecem, para muitos de vocês.
Mas o simples fato de saber que a Verdade não é desse mundo, sem querer fugir desse
mundo, abre-lhes as portas para sua Verdade, e ela apenas pode ser inscrita no interior de sua
consciência, e não depende de qualquer outra consciência que apareça como separada na
superfície desse mundo.

O princípio de melhoria desse mundo prova-lhes, facilmente, que desde os tempos nomeados
históricos desse ciclo de encarnação e desse ciclo de Vida é apenas uma vã palavra.
A evolução, a melhoria são vãs palavras, conceitos elaborados pelo mental, que permite a ele
manter-se nesse mundo, como para a consciência limitada, mas que não se traduzem, jamais,
por algo de estável, que não se traduzem, jamais, por outra coisa que não a satisfação de
desejos ou de necessidades.
A satisfação de sua consciência Una, interior, expandida, multidimensional, quer você a chame
Supramental ou você a chame Liberação, são apenas palavras.
O mais importante é o posicionamento não, simplesmente, de seus pensamentos, mas a
perspectiva real das experiências realizadas ou vividas na intimidade de seu peito.
Todo o resto desaparecerá.
E isso vocês sabem, desde seu primeiro nascimento nesse mundo, como a cada nascimento, o
corpo é mortal, do mesmo modo que as civilizações são mortais, do mesmo modo que, nesse
mundo, existem ciclos indestrutíveis, inabaláveis.

A morte da consciência não pode existir, tanto nesse mundo como em qualquer mundo.
Pode haver, simplesmente, pesos cada vez mais pesados arrastados, de algum modo, pela
consciência, que vem congelar possibilidades de transformação, de Reversão e de expansão
da consciência, para além da realidade ilusória desse mundo como, aliás, de toda projeção de
consciência, qualquer que seja.
A consciência Una desemboca na Felicidade que foi nomeada Sat Chit Ananda, que propicia
ao ser que a vive uma completude que nenhum elemento do mundo exterior pode vir alterar,
diminuir ou aumentar.

…Silêncio…

QUESTÃO 73: para sair das crenças religiosas que nos foram inculcadas, poderia Cristo
definir-se como Ser Cósmico?

Bem amada, qualquer definição seria apenas limitante e restritiva.


A definição congela, aqui mesmo como alhures; a definição atribui forma ou função.
Eu sou, antes de tudo, um Princípio.
Um dos Princípios que constituem a Trindade, operadora de Criação em todo mundo, Entidade
que se apresenta sob a forma necessária e útil nos universos concernidos, que porta, em si, a
semente do conjunto de prováveis, do conjunto da Verdade, do conjunto de manifestações, em
qualquer dimensão que seja.

Eu sou, assim como eu disse, unido e identificado a cada um de vocês, unido e identificado ao
Pai ou à Fonte.
Essa identificação não é uma definição, porque ela engloba a totalidade de experiências em
desenvolvimento, em qualquer mundo que seja.
Eu seria, de algum modo, a matriz de seu corpo de Existência, respeitando a perfeição da
Fonte, respeitando o Absoluto e respeitando o conjunto de Forças da Confederação
Intergaláctica.
Não é, portanto, útil dar-me forma, mesmo se essa forma tenha existido em um corpo e em
uma consciência, ou mesmo, nos séculos seguintes, naqueles que me imitaram até
assemelhar-se a mim, através de seus estigmas.
Há, portanto, nisso, uma incapacidade para definir-me, para apreender-me, encarnando a
Liberdade dos Mundos Livres, tanto nesse mundo como em toda dimensão.
Querer encontrar-me é tornar-se livre para esse Reencontro.
Eu estou apenas no interior de vocês, mesmo se eu tenha sido representado em posturas
agradáveis ou desagradáveis, isso, não é, em nada a Verdade.
Isso é histórico e concerne, portanto, à trama linear do tempo destinado a dar-lhes um
marcador para sua Liberação, um marcador que é inscrito na história, mas que é bem mais
vasto do que a história, tal como vocês a conhecem nesse mundo.

Assim, portanto, vocês não podem representar-me, não podem idealizar-me, podem apenas
reencontrar-me, a partir do instante em que tudo o que trata do efêmero cale-se em vocês.
Eu me tenho apenas no interior de vocês, mas, também, no coração de cada um.
Isso quer dizer, também, que vocês me reencontrarão no coração de cada outro, na condição
de ver apenas esse coração, de coração a coração ou de coração em coração, mas, de modo
algum, de pessoa a pessoa.
Porque cada mundo projetado pela consciência Una é profundamente diferente e inscreve-se
em um quadro histórico tanto livre e confinado, quer ele seja inscrito no instante ou inscrito nos
espaços e tempos sem tempo e espaço, tais como nós os conhecemos e temos conhecido
nesse mundo.

Eu não sou uma forma, eu não sou uma Presença, eu sou o conjunto de Presenças e,
sobretudo, sua própria Presença, aquela que não tem necessidade de marcadores, aquela que
não tem necessidade de palavras, aquela que não tem mais necessidade de viver o sofrimento
e que aceita, sem condição, render-se ao Espírito.
Assim, e como vocês sabem, porque isso foi repetido por numerosas vozes, ninguém pode
penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança, ninguém pode ter-me
como Amigo e prosseguir a agir pensando que a dualidade seja inexorável, que o sofrimento
seja inexorável.

Eu tenho necessidade não de sua crença, eu tenho necessidade não de sua adesão a um
sistema ou outro, mas, bem mais, que, em todos esses sistemas, vocês deles saiam livres no
interior de si.
Eu me tenho ali, no espaço da Liberdade, e eu não posso ter-me em qualquer espaço no qual
se encontre a ausência de reconhecimento do Princípio que eu encarnei, a saber, o Amor, a
Doação de si e, sobretudo, o Sacrifício de si e do Si.
Não há outra porta.

O conhecimento, assim como – eu espero – vocês o tenham vivido, não os conduzirá a lugar
algum que não a reforçar a muralha intransponível do mental.
O Conhecimento direto, do coração, é o meu reconhecimento em vocês.
A partir do instante em que esse reconhecimento é feito, não no sentido de uma adesão a uma
história ou a uma experiência, mas, sim, como a vivência real e concreta de nossa Eternidade
comum, transporta-os.
Existiram, nesta Terra, quer meu nome tenha sido empregado ou não, numerosas
individualidades que levaram a efeito essa extração da ilusão.
Isso é acessível a cada um, não existe qualquer barreira cármica, não existe qualquer barreira
de idade, não existe qualquer barreira de condicionamento que vocês não possam fazer
explodir, simplesmente, estando Aqui e Agora.

Como eu dizia: «Estando nesse mundo, mas não sendo desse mundo» e, sobretudo,
aceitando, com a maior das humildades, o fato de que vocês sejam pó e que retornarão ao pó.
A partir do instante em que vocês mantenham qualquer apego ao que quer que seja, a quem
quer que seja ou a qualquer situação que seja, vocês não podem pretender conhecer-me na
totalidade.
Isso não exclui, bem ao contrário, a humanidade; isso não exclui a compaixão; isso não exclui
manifestar o Amor, mesmo em seus componentes limitados nesse mundo, qualquer que seja o
reencontro.

Quando foi dito, por mim mesmo, que a lei de Talião devia ser substituída e, quando eu disse
que era preciso estender a outra face, eu falava, é claro, da consciência.
A partir do instante em que vocês me procuram em si, o conjunto de manifestações de suas
vidas vai ao sentido da aceleração, mesmo se seja brutal, de nossos reencontros.
Aquela que me desposou, aquele que é meu amigo não poderá mais, jamais, ser submetido a
qualquer escravidão, porque ele encontrou, em nosso Reencontro, a Liberdade.
Não há mais qualquer dúvida, porque ele sabe que é a Verdade Absoluta e que há apenas
uma, e é aquela.
E que vocês não podem penetrar os espaços da Verdade de seu ser Eterno enquanto mantêm,
de uma maneira ou de outra, qualquer coisa nesse mundo.
Apreendam, efetivamente, que não lhes é solicitado retirar-se do mundo, mas estar presente,
inteiramente, nesse mundo e sobre esse mundo, sem ser desse mundo.
Viver isso cria as condições de sua Liberdade, amar sem apegar, amar, realmente, é tornar
Livre, amar, realmente, é não ter nem contas a entregar nem contas a obter, é agir no instante,
livre de todo condicionamento, livre de toda projeção, livre de toda crença.

Realizando isso, então, você está Livre, qualquer que seja a ausência de liberdade desse
corpo ou desse mundo no qual você está colocado.
Assim, portanto, busque o Reino dos Céus, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo, porque a
Fonte, o Pai apenas pode estar em você.
É claro, Ele é representado pelo que foi nomeado Alcyone.
É claro, existem inumeráveis entidades que povoam o conjunto de dimensões, mas todas
aquelas que estão nos mundos livres, qualquer que seja a experiência que é realizada, sabem,
pertinentemente, por tê-lo vivido, por ter a memória onipresente em cada deslocamento, em
cada expansão como em cada retração, o que é a Fonte, ou seja, o que você é.
Assim, frequentemente foi dito, nas tradições, que o homem foi criado à imagem de Deus;
frequentemente foi dito que o homem apresenta, em si, a totalidade do mundo.
Isso não é uma visão, não é um conceito, mas, bem mais, a realidade objetiva, concreta e
eterna da consciência que encontrou.
Isso quer dizer que ela parou de procurar fora de si, e procurar em si não é, unicamente,
escutar a pequena voz, nem escutar o coração, nem escutar o Silêncio, mas, bem mais, em
uma disponibilidade em face de Mim, em face da encarnação do Amor e em face da
encarnação da Verdade que deve revelar-se.

Pode-se dizer, também, que, enquanto a maioria de seu tempo terrestre não está ocupada
nesse único pensamento, que não é uma interrogação, esse único pensamento é «Eu sou
Um».
Esse «Eu sou Um» nada tem a ver com a afirmação de qualquer potência nesse mundo, mas é
uma afirmação que, quando é vivida, inteiramente, desemboca, real e concretamente, no
desaparecimento do mundo e a não implicação do mundo em sua Liberdade interior, fazendo
com que quaisquer que sejam as circunstâncias desse corpo, quer ele esteja na privação, quer
esteja no fim de vida ou no início de vida, quer esteja contente ou descontente, quer seja
afetado pelos elementos do mundo, isso não provoca qualquer modificação da consciência,
qualquer deslocamento da consciência, qualquer que seja o grau de afetação.

Assim, aquele que vive a Luz em cada uma de suas células, em cada um dos constituintes de
sua consciência, não pode ser afetado – mesmo se esse corpo pereça, mesmo se o ser o mais
querido pereça – pelo que quer que seja porque ele está, como eu disse, sobre esse mundo e
não é desse mundo.
É preciso, portanto, ter os pés colocados na terra, enraizados ao solo, enraizados no núcleo
intraterrestre, enraizados no céu.
Naquele momento, você está na Verdade Absoluta de seu ser, o que quer que seus sentidos
percebam, o que quer que sua consciência diga a você, quaisquer que sejam as manifestações
do corpo mental ou do corpo emocional.

Assim, portanto, cabe a você, mais do que nunca, apreender o alcance dessas palavras e
aplicá-las em si mesmo, em seu ser interior amado.
É preciso que esse Amor e essa Luz sejam o objeto não, unicamente, de suas atenções por
momentos de oração ou de alinhamento, mas tornem-se um refrão de cada uma de suas
respirações tomadas nesse mundo, para saturar-se de Alegria, para saturar sua Presença de
Minha Luz, de sua Luz e da Luz da Fonte.
É a única solução, se há uma, que não demanda tempo algum, outro que não a aquiescência
de sua consciência, que a aquiescência à sua renúncia, ao seu sacrifício, para o maior bem da
humanidade, para o maior bem daqueles aos quais, ou situações às quais você não dá nem
tomada, nem corpo, nem peso, e que você deixa livres.

A Liberdade é recíproca, o mundo deixará você tranquilo, a partir do instante em que você
esteja Livre.
O mundo agarrará você, se você não está livre.
A Liberdade apenas é adquirida pela renúncia e o sacrifício a esse mundo, pelo desapego e o
Abandono à Luz, pelo desaparecimento total do que pode fazer o sentido alterado da Vida
marcada pelo sentimento de Alegria, pelo sentimento de sofrimento, mas que fazem apenas
refletir as satisfações de desejos ou a insatisfação do que não é realizado.

Assim, portanto, a Alegria sem objeto, tal como foi apresentada, tal como lhes foi manifestada,
em você ou em seu exterior, corresponde a um estado bem real da consciência que, quaisquer
que sejam as possibilidades de numerosas Moradas do Pai, aceita permanecer no Eterno
Presente, no Eterno Amor e na Eterna Vacuidade nesse mundo como no interior de si.

…Silêncio…

QUESTÃO 74: como compreender o sacrifício de si e do Si?

Bem amada, o sacrifício do Si, de si, é uma Doação de si à Vida e a toda consciência que se
apresenta a você, que dá a ver e a viver o olhar do Amor, quaisquer que sejam as
circunstâncias.
Pôr o Amor à frente não é uma vã palavra.
É a espontaneidade daquele que é liberado desse mundo.
Liberado desse mundo, ele apenas vê, em cada consciência, o reflexo de si mesmo no interior
dele mesmo.
Não pode, portanto, ser questão de outra coisa que não sacrificar-se para o outro, que é o si
manifestado no exterior de si.

O sacrifício de Si é a renúncia à Luz para si, para restituir a Luz à Eternidade.


É, enfim, despossuir-se, si mesmo, da ilusão de ser algo nesse mundo.
Assim, o maior dos seres que viveu entre vocês, do qual, recentemente, algumas Irmãs
Estrelas são mais do que importantes, porque elas mostram, exatamente, o que é o sacrifício
de si e o sacrifício do Si.
É amar tanto a Verdade Absoluta, é amar tanto a Luz, é tornar-se tanto a Luz que nada mais
pode existir que não a Luz, que nada mais pode existir que não o Amor, em cada relação, em
cada conflito, em cada evento como em cada situação.

Assim, portanto, o sacrifício de si e do Si não é, certamente, um sacrifício da vida, mas é um


sacrifício concernente à ilusão.
Então, obviamente, se você considera esse corpo material, o que você ganhou com o suor de
seu rosto nesse mundo, diferentemente de como os meios de subsistência, você não está
pronto para fazer o sacrifício de você nem do Si.
O sacrifício do Si faz você mergulhar, diretamente, no que você é, na Eternidade, é o
basculamento a partir da Morada de Paz Suprema no Parabrahman, do Grande Todo, que lhe
dá, na volta a esse mundo, em sua manifestação projetada, a pertinência e a compreensão
direta de que tudo isso nada tem de real e, no entanto, é vivido com a mesma intensidade que
o que você encontra no interior de si.
Não pode haver qualquer rejeição desse mundo, não pode haver qualquer rejeição de qualquer
consciência em sua Eternidade, porque tudo isso, antes de ser manifestado sob o olho de sua
consciência está, já, presente em você.
A Liberdade é a esse preço.

Não pode haver Liberdade sem sacrifício livremente consentido; não pode haver Liberdade
enquanto o que você diz, o que você cria em seus comportamentos, em suas ações, em suas
meditações não é centrado em outra coisa que não você mesmo.
Enquanto você puxa e reporta para você a experiência no centro da consciência comum, você
faz apenas refletir e espelhar ao infinito a Luz, dando-se a ilusão a Luz, mas não sendo a Luz.

A Luz é completude, a Luz é contentamento, a Luz é Alegria.


Se a Luz diminui, então, a pessoa volta à dianteira da cena e cria a falta, cria o medo, cria a
busca.
Nada de tudo isso pode ser bem sucedido, porque a Verdade não conhece tempo, não
conhece espaço e não conhece esse mundo.
Ela conhece apenas a Vida que flui nesse mundo.

…Silêncio…

QUESTÃO 75: poderia falar-nos da “Promessa e do Juramento"?


Bem amada, "a Promessa e o Juramento" corresponde ao que você já vive, neste momento,
através de suas dúvidas, através de suas certezas, através da evidência do que você é, ou da
não evidência.

"O Juramento e a Promessa" despertou-os, no sentido de "quem vocês são", faz vocês
colocarem a questão, que transcende a noção de nascimento e de morte nesse mundo,
colocando-se a questão, justamente, do que é eterno em um mundo no qual nada é eterno.

Os sóis apagam-se um dia, os planetas desaparecem um dia, mas a Vida não desaparece,
jamais, ela é livre dos sistemas solares, ela é livre das Linhagens estelares, ela é livre de toda
Origem estelar.

Quando a necessidade de experiências cessa nesse mundo, como em outros mundos, então, a
Verdade pode aparecer.
O Imutável, o Silêncio, a Dança do Silêncio e a consciência real é a vivência da Eternidade.
Não se esqueça de que o véu do esquecimento é onipresente nesse mundo, a partir do
instante em que você nasce; o véu do esquecimento é, também, muito forte, a partir do instante
em que você morre nessa matriz.

Assim, portanto, há a palavra «esquecimento».


O Juramento e a Promessa é o fim do esquecimento.
Mas alguns foram suficientemente longe para não poder juntar-se a esse desaparecimento do
esquecimento.
Então, há necessidade – pelo menos elas acreditam nisso, essas consciências – de aproximar-
se passo a passo, de ter, em definitivo, no interior de si, por vezes escondida, a expressão da
dúvida, a expressão do medo, a expressão, justamente, do que não tenha sido vivido na
totalidade.
O Juramento e a Promessa é ligado, como vocês sabem, à Fonte, sendo Um com meu Pai,
como vocês o são, igualmente.
Efetivamente, o Juramento e a Promessa correspondem ao Retorno da Luz e, portanto, ao fim
do esquecimento.
Não como lembrança, mas, bem mais, como realidade da própria consciência, tanto a sua
como de qualquer outra que, em definitivo, são apenas Uma.

…Silêncio…

QUESTÃO 76: uma dor aguda nos três pontos da Tri-Unidade, um calor agudo, lágrimas
e um sentimento de reconhecimento... você pode traduzi-los?

Bem amado, esse Triângulo percebido ao nível do peito, por dores ao nível dos pontos, ou, em
breve, nos trajetos que unem esses três pontos é apenas a tradução do selo aposto em você
por si mesmo, que ressoa à Verdade de Cristo.

É claro, pode haver dores, pelo ajuste normal e adaptação do efêmero transitório ao Eterno.
Assim, portanto, os Triângulos presentes em seu corpo de Existência marcam esse corpo a
ferro em brasa, se se pode dizer, o que dá a possibilidade, no momento vindo e sem qualquer
interrupção da consciência, de viver a Passagem do efêmero ao Eterno.
Não se trata, portanto, de um fim, no sentido que vocês o entendiam até o presente, ou seja,
uma morte, mas, bem mais, de uma Ressurreição e não, unicamente, de um renascimento.
Porque a Ressurreição acompanha-se da atualização da "Promessa e do Juramento", mas,
também, da atualização de Cristo em vocês.

Então, é claro, esse sacrifício pode ser doloroso.


Ele pode, mesmo, marcar-se na carne, e isso foi nomeado de estigmas.
O que vocês vivem é uma forma de estigmatização, no sentido o mais nobre.
Vocês reconstruíram, de algum modo, sua Eternidade; vocês despertaram a consciência
adormecida.
A vibração presente nos pontos desse Triângulo, como em qualquer outra Porta de seu corpo
ou qualquer Estrela de sua cabeça é apenas a lembrança da atualização de sua Eternidade
nesse corpo.

O Comandante dos Anciões havia falado da lagarta e da borboleta, e da crisálida, é, muito


exatamente, isso.
A borboleta não se lembra de que foi lagarta, a lagarta não se lembra de que ela foi borboleta.
Tudo o que foi escondido é-lhes revelado, quer seja nas ações e condutas das consciências
separadas ao extremo, nesse mundo, como a consciência de alguma coisa que vocês
reconheçam.
Assim, cada irmão e irmã na carne, que vive o Reencontro com Maria, qualquer que seja sua
forma, situa-se bem além da crença, mas, sim, diretamente, na reminiscência dessa filiação.

Quando Maria apresenta a você, você pode apenas chorar, chorar de Alegria, pela emoção
que o toma e eleva-o até Ela e do mesmo modo, que Ela fez descer até você, porque há
Reconhecimento comum.
É o mesmo para Cristo, é o mesmo para sua Eternidade.
Quando do processo completo da Liberação nesse mundo, as questões desaparecem, há
certeza, e essa certeza não decorre de qualquer crença ou fé, mas, exclusivamente, dessa
Reconexão.
A fase ulterior é a reversão dessa conexão exterior como um mecanismo que existe, já, no
interior.

Naquele momento, os mecanismos que vocês têm experimentado e vivido, nomeados as


comunhões, as fusões, as dissoluções, as transferências de consciência vividas como uma
transferência de consciência desde a pessoa até outra consciência são vividas com uma noção
de distância, de deslocamento.
No dia em que a atualização torna-se total do "Juramento e da Promessa", através da presença
simultânea dos três pontos do Triângulo do peito, da Nova Eucaristia, então, naquele momento,
a certeza é inabalável, porque ela corresponde, inteiramente, à vivência da consciência e não
mais à projeção da consciência nesse mundo.
Isso dá a ver, então, a Unidade em todas as coisas, antes de tudo em si, mas, também, mesmo
nas expressões as mais distorcidas das consciências presentes nesse mundo.

Como o disseram alguns intervenientes, Livres, eles disseram que esse mundo não existia,
eles disseram, também, que vocês deviam esquecer-se.
E as frases que eu pronunciei hoje, todas, têm a mesma direção, ainda que os sentidos delas
sejam um pouco diferentes.
Vocês não podem, nesses tempos específicos, manter, ao mesmo tempo, a consciência
distanciada e a consciência Unitária.
Isso provoca, em vocês, episódios de compreensão, episódios, por vezes, de distorções, mas,
em caso nenhum, isso os conduzirá à exclusão da Unidade.
Simplesmente, porque vocês têm a capacidade de ver o que se desenrola nas duas facetas da
consciência: a consciência Unificada, que é uma das facetas da totalidade da consciência com
a consciência limitada, que não reconhece a Unidade.
Aí também, a justaposição de duas consciências traduzir-se-á, inexoravelmente, no momento
vindo, pelo desaparecimento de uma ou da outra, de maneira geral.
Eu excetuo, é claro, os casos específicos daqueles que devem aportar a própria pessoa a
outros lugares, por razões precisas.

Em definitivo, independentemente da história desse mundo neste período, há, também, uma
história que se repete, indefinidamente, nesse mundo que é seu nascimento e sua morte, com
alguns pontos de referência que correspondem à inter-vida, mesmo se vocês tenham vivido o
que foi nomeada "experiência de morte iminente".
É praticamente impossível, antes da liberação total da consciência, ter a consciência do que
vocês são nas inter-vidas nesse mundo.
Muitas lembranças são reencontradas por aqueles que fazem "experiências de morte
iminente".
Contatos são estabelecidos com consciências que, como vocês dizem, passaram ao outro
lado, ou seja, na matriz astral.
Eles podem descrever-lhes coisas, mas em caso algum, o que é descrito corresponde à
Verdade, não mais do que sua verdade, porque essas duas verdades, tanto a astral como aqui,
são efêmeras e condicionadas.
O incondicionado vive-se, real e concretamente, Aqui e Agora, a partir do instante em que você
transcende todos esses obstáculos, todas essas perturbações que podem existir em seus
campos resistentes, em seus campos limitados, corpo físico, corpo etéreo, até os corpos os
mais sutis desse mundo.

Assim, portanto, viver essas dores nos três pontos da Nova Tri-Unidade, do mesmo modo que
viver e perceber a ação, mesmo sumária, dos Triângulos Elementares da cabeça assinala, em
você, a alquimia dos quatro Cavaleiros, a alquimia dos quatro Pilares e o retorno ao Éter
Primordial, ao Éter não falsificado.
O período pode criar dores, eu repito, pelo reajuste e pela confrontação mais ou menos
consciente, mais ou menos direta, entre os aspectos limitados, necessariamente presentes,
uma vez que você está nesse mundo, e os aspectos ilimitados, bem mais determinantes e bem
mais importantes do que o que pode existir no efêmero.
Assim, portanto, ser "marcado na fronte", viver a Nova Eucaristia restitui você à sua Verdade
Eterna, ao mesmo tempo participando, ainda, do jogo desse mundo.

…Silêncio…
QUESTÃO 77: ouvir um som cristalino ao nível do décimo terceiro corpo...?

Bem amada, o que você exprime corresponde, eu diria, ao Canto da Ressurreição.


O Universo foi criado pelo Verbo e o Som, esse.
O Universo é criado de toda Eternidade, ele não tem nem começo nem fim.
Ele sempre esteve aí, porque ignora o tempo.
Só a perspectiva, conforme o grau dimensional, pode fazer aparecer uma noção de tempo,
qualquer que seja.
Assim, o Canto da Ressurreição é, efetivamente, ouvido, ao mesmo tempo, pela Ampola da
clariaudiência esquerda, mas, também, ao nível do Bindu.
Do mesmo modo, é possível ouvir os sons da música de seus chacras.
O mais importante é compreender que, tendo sido o Universo criado pela vibração e pelo
Verbo, ouvir o som tem um lugar importante em todas as tradições.
Existe, por exemplo, nos yogas, uma forma chamada Kriya Yoga que medita e que faz meditar
no som interior.

A Criação nesse mundo tem um som, a Luz nesse mundo, como em qualquer mundo, tem um
som.
O som específico, cristalino e agudo que vocês percebem, de maneira, certamente, muito mais
acurada nesse momento, é apenas a revelação do Verbo nesse mundo.
A revelação do Verbo nesse mundo é feita por Cristo, sua revelação da Luz em seu ser interior
faz-se, do mesmo modo, por Cristo.
O som é a emanação primordial, o som corresponde, efetivamente, à mudança.

A primeira coisa que faz o corpo de um recém nascido é emitir um som, do mesmo modo que,
quando você deixa essa vida, você emite um último gemido, você entrega a alma, você expira
e morre.
É exatamente o mesmo nos outros mundos, nos quais não existe nem morte nem nascimento,
o som acompanha a Vida, estrutura a Vida, ordena a Vida e põe-na na Alegria.

Assim, portanto, do mesmo modo que você tem sido chamado pelo que foi nomeado o som da
alma, do mesmo modo que o som do Espírito manifestou-se, do mesmo modo que esses sons
são modificados, amplificados e mudam de frequência, isso é apenas o anúncio da eminência
de sua Ressurreição desde mais de trinta anos.
Mas trinta anos nada são, comparados à respiração cósmica nesse Universo que representa
vinte e cinco milhões de anos e, portanto, um número incontável de vidas na ilusão, para
aqueles de vocês que ali já estavam, nesses períodos remotos.

Hoje o som é, também, um apelo, apelo do céu, apelo da Terra, apelo de sua Eternidade,
Apelo de Maria, a Amizade de Cristo.
Tudo isso é uma sinfonia.
Nas esferas da Criação as mais elevadas, imediatamente, eu diria, no aval da Fonte, existe o
que é nomeado o Coro dos Anjos.
Esse Coro dos Anjos é a música que dá o ritmo do universo, ela emerge, diretamente, do OM
sagrado e vem revestir, animar os mundos.
A Essência da forma encontra-se nos mundos, a Essência das dimensões encontra-se no
Verbo.
O som é o Verbo manifestado pelo número, os sons múltiplos são a expressão de diferentes
números.
Alguns cérebros são capazes de conceber a ligação e a vivência de um som com um conceito
ou com um número.
Esse som é o som de sua Ressurreição.
Ao mesmo tempo apelo, ao mesmo tempo concretização e ao mesmo tempo transformação.

…Silêncio…

QUESTÃO 78: ouvir, conjuntamente com um irmão ou uma irmã, o som de uma sirene
de navio, seguido do canto de crianças ou Anjos, isso é um marcador que possa ser
partilhado, ou um presente?

Bem amado, o Coro dos Anjos canta a mesma sinfonia, permanentemente.


Ela é acessível, essa sinfonia, a quem quer que tenha tirado alguns véus.
Ouvir o Coro dos Anjos é um encantamento que é uma emoção do Espírito, se posso exprimi-
lo desse modo, ou seja, algo que os encanta, que os eleva, que os preenche e satura de
Alegria.
O Êxtase, por exemplo, tal como lhes descreveram algumas irmãs Estrelas é, sempre,
acompanhado dessa música dos Anjos.
A música dos Anjos, a música das Esferas, que dá a ouvir como se milhares de coros infantis
cantassem ao mesmo tempo, acoplado a milhares de sons de violinos, o instrumento que mais
se aproxima do que pode ser percebido conduz, de maneira mais ou menos intensa, ao
Êxtase.

O Coro dos Anjos é o anúncio do retorno dos Anjos.


Obviamente, esse processo pode ser vivido por dois irmãos ou duas irmãs ou várias pessoas,
no mesmo espaço ou no mesmo tempo ou na mesma ressonância.
Esse som é absolutamente idêntico, do mesmo modo que o OM sagrado, quando é percebido,
é, sempre, o mesmo OM.
A propagação do que vocês nomeiam som, ao nível de espaços interdimensionais, é
simultânea e não conhece a distância, porque esse som, ele também, o Coro dos Anjos, é
inscrito em vocês.
E escutar a música dos anjos é bem mais gratificante e satisfatória do que escutar seu mental
ou as palavras que vocês pronunciam em interações concernentes a esse mundo.

O Coro dos Anjos solidifica a ponte que os une, em seu interior, a Cristo.
O Coro dos Anjos é o marcador da Eternidade, ele é a primeira manifestação, assim como eu
disse, do OM sagrado.
É, portanto, perfeitamente possível que, entrando em ressonância com um irmão ou uma irmã,
obedecendo, então, ao princípio que havia dado Cristo: "Quando vocês foram dois reunidos em
meu nome, eu estarei entre vocês", é a ilustração perfeita disso.
Basta ouvir uma vez, na encarnação, o Coro dos Anjos, para que o conjunto da vida
transforme-se, mesmo se isso não seja aparente de início.
Isso deixa, eu diria, em sua terminologia, uma cicatriz indelével do que é a Verdade em relação
à algazarra desse mundo.
O Coro dos Anjos é o Canto do Silêncio; o Coro dos Anjos é o que acompanha a instalação na
Morada de Paz Suprema.
Se você porta sua consciência no som que é ouvido e vivido, então, ele pode levá-lo ao mais
próximo de Cristo, no interior de si mesmo.
Se o Coro dos Anjos é ouvido, qualquer que seja o lugar, em você, no exterior de você, ao
nível de um ouvido, ao nível do coração, ao nível do Bindu, isso traduz a realidade dessa ponte
que o une a Ele.
Do mesmo modo que algumas aparições, sem prejulgar sua origem, criam, de algum modo,
uma ruptura do quadro de referência, uma ruptura do quadro de continuidade; é o mesmo para
o Coro dos Anjos.
Ele é a expressão a mais elevada das quatro Chamas que se têm diante da Fonte ou Hayoth
Ha Kodesh.

…Silêncio…

QUESTÃO 79: ouvir um canto, cantado por Maria, tem o mesmo significado?

Bem amada, o Coro dos Anjos encanta você.


O Canto de Maria não é ligado do nível do Coro dos Anjos.
Ele representa a polaridade feminina do que se poderia chamar a divindade ou, se você
prefere, o Feminino Sagrado.
Ele é uma das expressões polarizadas da Unidade.
Ouvir o Canto de Maria deve acompanhar-se, se ele é real, não de um encantamento, mas,
desta vez, de uma Plenitude e de uma Presença no instante presente.

Assim, portanto, ele traduz a realiança e a ressonância não a Cristo, mas, a mais ou a menos,
conforme os casos, à Vida.
Há, portanto, uma conexão à Vida, mesmo nesse mundo, uma vez que, eu os lembro, a Vida
foi aportada por Maria.
O Canto de Maria é, portanto, um Canto de celebração da Vida.
O Coro dos Anjos é uma lembrança da Eternidade e do que vocês são na Eternidade, antes
mesmo do ato de Criação ou de co-Criação consciente.

…Silêncio…

QUESTÃO 80: a frase "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos" significa que nós
temos um espírito individual que vai dissolver-se na Fonte e, assim, reencontrar nossa
Eternidade?

Bem amada, pronunciar essa frase: "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos” deve
corresponder à Crucificação que é vivida, ou seja, o desaparecimento da ilusão.
Repetir essa frase em si não tem o mesmo valor nem o mesmo alcance que aquele que a
repete uma vez que ele é crucificado.
A Crucificação corresponde à Última Reversão e ao retorno da Unidade que põe fim à ilusão.
Assim, portanto, pronunciar essas palavras quando da Crucificação é, efetivamente, um ato de
Abandono Final à Verdade e ao Absoluto.
Contudo, pronunciadas nesse mundo, desse lugar no qual você está, sem viver a Crucificação
é, simplesmente, apenas um címbalo que ecoa sem efeito algum.

Não basta afirmar "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos” para que isso se faça.
É preciso, primeiramente, que sua vida dê-lhe a viver sua própria Crucificação.
Isso sobrevém, como alguns Anciões ou algumas Estrelas explicaram, sempre, em um
momento de grande Abandono, mas, também, de grande sofrimento, quer seja a perda de um
próximo, quer seja um evento chocante vivido em si, quer seja em um instante de sofrimento e
de depressão intenso no qual, naquele momento, as resistências caíram, no qual, naquele
momento, a resistência é vã, como no caso de uma crucificação física.
É naquele momento que o sacrifício de si deve fazer-se.

Mas repeti-la na consciência comum, mesmo sob a forma cantada, é apenas um engano,
enquanto você mesma não esteja na Crucificação pela própria Luz.
Essa Crucificação que pode tomar a forma, eu repito, de um sofrimento extremo que
desemboca, como por paradoxo, no Amor o mais puro porque, naquele momento, quando da
perda, há um "Para que serve?", que se manifesta, concernente tanto a esse corpo como a
uma relação que acaba de desaparecer.
É nesse sofrimento que inúmeros seres humanos puderam encontrar a força de apoiar-se para
descobrir-se a si mesmos.
Naquele momento, foi dito, mesmo sem pronunciar as palavras: "Pai, eu me abandono, eu
entrego meu espírito em Suas mãos”, porque eu mesmo não tenho meio algum para agir em
mim mesmo nem agir no mundo”.

Apenas pode restar, naquele momento, a Verdade nua do ser Eterno que aceita, sem
condições, a sorte que a ele é dada e eleva-se acima dessa sorte, justamente, por capitulação,
de algum modo.
Aí se encontra a Verdade do coração, aí se encontra o Contentamento do coração e a
Essencialidade do coração.

…Silêncio…

QUESTÃO 81: poderia falar-nos do perdão?

Bem amada, o perdão é um primeiro passo para a Eternidade, não é um reconhecimento do


outro ou da situação como integrante de si.
Mas é, antes de tudo, o que eu poderia nomear um ato de contrição, de reconhecimento de
algo que não estava em acordo.
O perdão é dado, frequentemente, em sua tradição Ocidental, no dia do que é nomeado "as
Cinzas" no qual você se dá a paz, você se cerra em seus braços, você se aperta as mãos e o
que passou é perdoado.
Perdoar é entregar as faltas, é entregar isso não, unicamente, em si ou entre duas pessoas,
mas é, bem mais, um ato de reconhecimento da potência da Luz.
Esse perdão é portador, em si, da energia da Graça, esse perdão faz você sair da resistência
no que concerne a essa problemática.
O perdão permite, mesmo em meio a práticas desse mundo, desvendar algumas
particularidades, algumas formas de amor, certamente, ainda, condicionado, mas cuja
ressonância é direta com o Amor incondicionado.

O perdão é, portanto, uma ferramenta de liberação, de si mesmo como do outro, o que permite
desligar o que estava ligado aqui na Terra.
Eu os lembro de que o que foi ligado na Terra será desligado na Terra, e o que foi ligado no
Céu será desligado no Céu.
O perdão é um dos elementos que permite esse desligamento.
Perdoar quer dizer, também, que não há a necessidade de voltar a esse perdão.
O perdão torna-os quites, energeticamente, mas, também, em relação ao Amor.

Qualquer que seja a falta, qualquer que seja o erro, há o perdão e, portanto, de algum modo, o
perdão seria uma forma de Graça adaptada às suas relações humanas, mas, também, às suas
relações ditas espirituais.
Mas o perdão não é o coração.
O coração não tem necessidade de perdoar, porque ele é, de toda Eternidade, e não pode ser
afetado, de maneira alguma, pelo que quer que seja.
O perdão é, portanto, ligado a um desequilíbrio do coração em relação a uma ação, um
pensamento ou um sentimento, ou concernente a uma relação entre dois seres.
Perdoar é, já, liberar-se a si mesmo.
Perdoar é, também, em parte, liberar o outro, é fazer a paz, é dar-se a Paz, é permitir a um véu
inútil liberar-se, desaparecer e ser dissolvido do coração, o que permite ao coração não mais
ser entravado por um histórico, por uma lenda ou por um evento passado.
Se você está no instante presente, cada sopro de sua vida é um perdão e uma Graça porque,
no instante presente não pode haver traços de ciúmes, não pode haver traços de uma ferida
passada.

O instante presente é a disponibilidade total da consciência em relação ao coração e não


implica possibilidade de perdão porque o que emana de você é a Graça e o perdão,
espontaneamente.
Não há, portanto, necessidade de formalizar a noção de perdão, contudo, nesse mundo, dar-se
a Graça, pedir-se perdão, dar-se a Paz é um ato importante que permite, a vocês também, de
um lado como do outro, liberar-se do que pode ser confinante, do que pode tê-lo ferido, do que
tem necessidade, segundo o sentido da pessoa, de ser reparado.
Essa reparação, esse perdão e essa Paz são a imagem em ressonância do que acontece ao
nível do coração.
Nesse sentido, o perdão pode parecer indispensável para liberar-se disso e liberar-se.

…Silêncio…
QUESTÃO 82: quais seriam as preconizações de Cristo para viver, de maneira pacífica,
os eventos atuais?

Bem amada, exceto voltar-se para seu ser essencial interior, não há qualquer meio para
suavizar o que acontecerá no exterior.
A única solução é, unicamente, interior, uma vez que a descida do Espírito Santo, na
totalidade, é um Fogo devorador, que põe fim, sem qualquer exceção, a tudo o que é efêmero
e ilusório.
Você não pode, portanto, esperar encontrar, nesse efêmero, uma consolação duradoura.
Só a entrada em si, a descoberta de seu coração permitirá a você estar ao abrigo de tudo isso,
porque o coração encontrado não pode aderir, de maneira alguma, ao que se desenrola na tela
da cena dessa vida, no que foi construído como ilusão.

Assim, portanto, a solução encontra-se, exclusivamente, voltando-se para seu interior,


aceitando ver-se não como você parece ou como você acredita, em suas histórias ou suas
energias, mas, sim, tal como você é, profundamente.
Primeiramente, você ali verá, é claro, sobretudo desde que exista um início de justaposição do
Corpo de Existência e do corpo efêmero, há a possibilidade real de ver, no interior de si, o que
está conforme a Inteligência da Luz e o que dela se afasta.
Não para julgar-se, não para julgar o outro, mas, simplesmente, para vê-lo.
A partir do instante em que você vê isso, a questão de uma técnica não se coloca, porque lhe
basta, então, colocar-se em um lugar ou em outro.
Em um dos lugares há perpetuação do sofrimento, perpetuação da interrogação, necessidade
de compaixão, necessidade de técnicas.
Em contrapartida, a partir do instante em que seu olhar está, exclusivamente, voltado ao que
se desenrola no Coração do Coração, mais nenhuma manifestação do exterior pode alterar o
que quer que seja no que você é, e isso cai, perfeitamente bem, porque é, exatamente, o que
vai acontecer.
A um dado momento, o mundo exterior desaparece, um pouco como quando você dorme, mas,
ao invés de dormir, você encara a si mesmo e vê, clara e nitidamente, como a ponderação de
sua própria alma, se ela existe, em face de si mesmo, dando-lhe a ver, tal um panorama, não
as cenas ou os eventos, mas, mais de onde você vê as coisas e de qual lugar você as vive, de
qual andar de seu ser você atribui um crédito, de qual andar de seu ser você vê a Verdade, de
qual andar de seu ser você é tocado ou não.

Assim, portanto, o Coração do Coração, o Centro do Centro, a Morada de Paz Suprema


aparece, a partir do instante em que todo o resto desaparece, e não antes.
Portanto, você não pode apoiar-se em nada do que você conhece, em nenhuma lenda pessoal,
mesmo aquela de um santo.
Você apenas pode ali encontrar pontos de orientação e de referência, como se você olhasse
um mapa, mas é a você que cabe viver o território.
O mapa não é o território, o mental não será, jamais, a Verdade, o que quer que ele diga, o que
quer que ele faça, porque ele não é a ferramenta adequada para seu próprio desaparecimento.

…Silêncio…

Não temos mais questões.


Obrigado.
Pelo Espírito do Sol, hoje, Aqui e Agora, na Presença uns dos outros, e em consciência e
Presença do Grande Todo, que a Paz seja dada e vivida.

Conclusão de OMA

Bem, caros amigos, dá-me uma alegria reencontrá-los esta noite e ver que vocês têm, todos,
Luzes muito vibrantes e, aparentemente, bem preenchidas, não é?
E eu falo em todos os níveis, aparentemente.

Aí está, então, eu vim vê-los para trocar, é claro, ainda uma vez, todo nosso Amor e, em
seguida, sobretudo, escutar se vocês têm questões.

Eu tenho, também, duas, três pequenas coisas a dizer, que não deveriam ser muito, muito
longas, mas veremos se, por acaso, isso sobrevém nas questões, isso me dará a oportunidade
de ali responder ao mesmo tempo.

Então, primeiramente, vamos viver um pequeno momento de comunhão, se quiserem, um


momento de comunhão não, unicamente, de coração a coração, mas vamos vivê-lo,
diretamente, pelo Espírito do Sol, se vocês concordam.

Então, nós nos calamos – até eu – nada há a fazer.


Estar, simplesmente, aí.

…Comunhão…

Bem, vamos parar aí isso, caso contrário, eu vejo que será preciso prever protetores solares na
próxima vez, se se quer fazê-lo um pouco mais tempo.

Agora, eu lhes dou a palavra e estou com vocês.

QUESTÃO 83: pode dizer-nos o que é o Espírito do Sol?

Eh caro amigo, eu respondi à questão bem antes, uma vez que o Espírito do Sol chegou.
O Espírito do Sol é o que você é e é o que você começou a viver, há alguns dias.
Portanto, eu não posso defini-lo, é como para o Absoluto.
O Espírito do Sol, o que é que eu disse?
Era Cristo, para mim, Cristo é o Sol.
E, depois, disseram que Cristo associou-se a Miguel, e, depois, vocês viram Metatron, que
brincava com o Sol.
E depois, há Uriel, que está, também, agora, lá, e isso dá o Espírito do Sol.

É a Alegria do Retorno de Cristo, simplesmente.


Então, é claro, quando há isso, o resto, você vai ver o que é.
Isso não tem substância alguma.
Aí está porque, durante o que nós transmitimos através de suas questões e através de
algumas canalizações, como vocês dizem, o Espírito da Verdade, que vai corresponder à
descida do Espírito Santo, na totalidade.
Isso quer dizer, se quiser, que as transformações de sua consciência superam o âmbito da
percepção do corpo de Existência.

Vocês, talvez, tenham visto, sentido alguns Triângulos, algumas coisas, alguns de vocês
puderam, mesmo, ver como isso funcionava – de diferentes modos – esse corpo de Existência,
não é?
O que chega, agora, é bem mais em relação, eu diria, com a Consciência Pura.
A primeira emanação da Consciência; lembrem-se, O Absoluto.
Primeiro, a Fonte, em seguida, Metatron – a cópia conforme – em seguida, há o conteúdo da
Luz de Metatron (Arcanjo Uriel), Cristo é a figura de ressonância mórfica do Espírito do Sol a
mais perfeita.
Ele e o Pai são Um, Ele e a Fonte são Um.
Metatron, que é a cópia da Fonte em manifestação, em primeira manifestação é, também,
Cristo.
A Luz Branca que reveste os mundos, literalmente, essa fonte de Água Viva de Amor e de Luz
e de Inteligência, na qual nada pode perder-se no que quer que seja: aí está Cristo.
E aí está o Espírito do Sol.

Então, é claro, eu diria que é uma cartilha, é um primeiro jato que permitirá, no momento vindo,
acolhê-LO, ou seja, Você.
Aí está o que é o Espírito do Sol.
É o momento no qual não há mais distância, é o momento no qual não há mais separação, é o
momento no qual não há mais entidade no sentido em que vocês entendem.
Há a Pura Consciência que se encarna e que nada tem a ver conosco e, ainda menos, com
Cabeça de Caboche.
É a Inteligência Pura da Luz, Ela apenas poderá falar-lhes de Luz.
Ela nada entenderá, outra coisa que não o que vem da Luz porque, fora o Amor do Espírito
Solar, o que vocês querem que haja?
Aí está.

Vocês têm outras questões?


E o Espírito do Sol é você, é eu, e é bem além de você e de mim.
E é, no entanto, verdadeiro, é, aliás, a única coisa que é verdadeira.
E não façam disso uma esperança, muito menos uma crença, é claro.
Nem um futuro, porque está aí.

Aí está para que vão servir as "Notas ou Publicações de Fevereiro", porque, através de suas
questões, vocês terão a trama de tudo isso.
Então, vocês compreendem, agora, a importância do que vocês têm feito.
O que pode haver de mais importante?
Aliás, isso não é importante, é evidente.
E, aliás, vocês devem perguntar-se quando o Espírito do Sol falou, mas quem podia falar; ali
não havia ninguém.
Então, se vocês não têm outra questão, vamos trocar nossas bênçãos.
Eu lhes digo até muito em breve e fiquem na Paz.
Então, eu volto a fazer Silêncio... estar, simplesmente, aí.

... Silêncio…

Até a próxima!
Observação: O Sumário é ―clicável‖, então basta clicar num determinado item para ser
levado até a página correspondente.

Fonte: http://www.lecollectifdelun.com/t3560-En-cr-ation.htm
CANALISATIONS du Collectif

Traduzido para o Português por Célia G.


http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/

Sumário

Primeira parte: O. M. AÏVANHOV ........................................................................................................3


Trecho 1 – O. M. AÏVANHOV – Questões / Respostas ..................................................................................3
Trecho 2 – O. M. AÏVANHOV – Questões / Respostas ................................................................................29
Trecho 3 – O. M. AÏVANHOV – Questões / Respostas ................................................................................59
Trecho 4 – O.M AÏVANHOV – Processos ligados à Liberação coletiva ....................................................79
Trecho 5 – O. M. AÏVANHOV – Tudo se encaminha agora e Questões e Respostas ............................90

Segunda parte: O Espírito do Sol...................................................................................................110


Trecho 1 – O ESPÍRITO DO SOL – Questões/Respostas.........................................................................110
Trecho 2 – O ESPÍRITO DO SOL – Saudações à sua Beleza..................................................................115
Trecho 3 – O ESPÍRITO DO SOL – Juntos no mesmo Coração .............................................................119
Trecho 4 – O ESPÍRITO DO SOL – Questões que jorram do Silêncio de seus Corações. .................121
Terceira Parte: Diversos Intervenientes – Questões / Respostas.................................123
Questão 1: à noite, eu tenho pesadelos ou sonhos penosos. Isso pode produzir-se após estados vibratórios elevados, é
como se eu não fosse mais mestre de meu mental. O que acontece? – Responde O.M. AÏVANHOV .............................123

Questão 2: a linhagem dos Leopardos corresponde a qual Elemento? Responde O.M. AÏVANHOV ..................................... 126
Questão 3: a que corresponde uma vibração de aparência espiralada, nos dois ouvidos? Responde Um Amigo ............... 127
Questão 4: Omraam, você nos dizia ontem, que nós reencontraríamos dois guardiões do Limiar. Poderia desenvolver?
Responde O.M. Aivanhov .................................................................................................................................................................... 128
Questão 5: manter-se tranquilo na vida corrente parece atingido. O que há, quando a personalidade decide organizar festas
e férias familiares para as semanas e os meses a vir? Responde Anael ...................................................................................... 130
Questão 6: durante dois dias, eu tive fortes dores de cabeça, conjuntamente ou sucessivamente, nos Triângulos da cabeça.
Isso é devido à sua ativação? Responde O.M. Aivanhov ............................................................................................................... 131
Questão 7: nosso grupo sanguíneo tem uma relação com nossa Origem? Responde PHILIPPE DE LYON ........................ 133
Questão 8: quando da ativação do Triângulo da Água, tive fortes náuseas que, em seguida, acalmaram, e reativaram-se ao
ir junto à água. A que isso corresponde? Responde Maria.............................................................................................................. 134
Questão 9: quando de leituras de alma, dão-me, frequentemente, posições da boca aberta. Isso é para favorecer a
passagem da garganta ou outra coisa? Responde MARIA ............................................................................................................. 136
Questão 10: eu voltei a um lugar que eu deixei há quinze anos, e só o som da maçaneta da porta apagou, em alguns
segundos, os quinze anos passados. O que aconteceu? Responde O ESPÍRITO DO SOL...................................................... 136
Questão 11: após a última reunião, eu tive corrimentos importantes do nariz, depois, catarro na garganta e, enfim, catarro e
sangue no nariz e saindo pela boca. O que é isso? Responde Ma Ananda Moyi ....................................................................... 137
Questão 12: quando do protocolo com os cristais, apareceu o rosto de Jesus com sua coroa de espinhos. Da mão
esquerda, ele mostrou essa coroa e disse-me: «Você pode retirar-me isso? Eu poderia ter um elemento de informação sobre
isso? Responde Hildegarde de Bingen ............................................................................................................................................. 138
Questão 13: eu sinto, regularmente, um feixe de Luz branca que parte do coração, sobe acima da cabeça, pelo ponto ER,
até o Bindu, e recai ao meu redor. O que é isso? Responde O.M. Aivanhov .............................................................................. 140
Questão 14: eu fiz três protocolos com as fluoritas, e nada acontece, mas eu sinto pinçar ao nível dos tornozelos. Por que
esse protocolo bloqueia-me ao nível das sensações? Responde O.M AÏVANHOV .................................................................... 141
Questão 15: quando de um cuidado com Li Shen, eu senti laços nos tornozelos e nos pulsos. O que isso significa?
Responde O.M AÏVANHOV .................................................................................................................................................................. 142
Questão 16: as crianças que vêm ao mundo, atualmente, e para elas, é a primeira encarnação, elas têm um papel
específico no que vem? Responde O ESPÍRITO DO SOL .............................................................................................................. 143
Questão 17: em um self-drive, Cristo veio ver-me e significou-me que ele era tomado entre mim e o outro em cada relação.
Sua presença é o significado da vibração que sai de meu coração e que mana ao redor de mim? Responde O ESPÍRITO
DO SOL ..................................................................................................................................................................................................... 144
Questão 18: em alguns momentos, mesmo nesta sala, eu vejo como uma névoa leitosa, que se densifica por momentos. É
a densificação das partículas adamantinas ou outra coisa? Responde O.M. Aivanhov............................................................. 144

Quarta Parte: As canalizações magistrais ...................................................................................145


IRMÃO K - A Autonomia e a Liberdade .........................................................................................................146
GEMMA GALGANI - Estase e Ressurreição ................................................................................................162
MARIA - O Tempo do Apelo ............................................................................................................................174
URIEL - O Canto da Liberdade .......................................................................................................................179
SNOW - A ação dos elementos nesse mundo ..............................................................................................183
ANAEL - Mecanismos da Ascensão ..............................................................................................................197
URIEL - MIGUEL – GABRIEL - Viemos transmitir o que há a transmitir em vocês e para vocês .......205
3

Primeira parte: O. M. AÏVANHOV

Trecho 1 – O. M. AÏVANHOV – Questões / Respostas

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e ver, aqui, cabeças que
eu conheci, algumas, há muito tempo, não é?
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.
Se quiserem, minha intervenção de hoje vai desenrolar-se em duas fases.
A primeira vai consistir, simplesmente, em responder às suas questões, mas, desta vez, eu sou
o único, não há ninguém mais que tome o meu lugar para responder às suas questões.
E, em um segundo tempo, quando vocês estiverem fartos das questões, bem, nós
evocaremos, nós começaremos a entrar nas manifestações arquetípicas em seu mundo, aí,
onde vocês têm os pés colocados, em relação a esses elementos que, como vocês veem nesta
Terra, estão tomando proporções que eu qualificaria de épicas, ou mesmo bíblicas, não é?
Portanto, vocês têm os elementos que estão no trabalho, um pouco por toda a parte na Terra,
ou um, ou dois, ou três, não ainda quatro, mas que se manifestam de maneira, eu diria, intensa
e violenta.
Mas eu lhes deixo, primeiramente, a palavra, em especial em relação a tudo o que foi dito ou
vivido por vocês mesmos, durante esses alguns meses, a partir da atribuição vibral, para saber
se vocês têm questionamentos ainda presentes em si, de coisas a perguntar sobre as quais eu
poderia aportar uma iluminação suplementar.
Então, de momento, eu me calo e escuto a primeira questão.

Questão: saindo de um edifício, tenho, por vezes, a impressão de receber gotas d’água,
enquanto não chove; esse fenômeno dura apenas alguns segundos. Qual é o significado
disso?
Isso poderia ser o pipi cósmico.
Eu diria que é, antes de tudo, a diferença de densidade do que são chamadas partículas
adamantinas entre o exterior e o interior.
É claro, as partículas adamantinas não são paradas pelas construções, quaisquer que sejam,
mas, quando elas não estão em número suficiente, elas se localizam, vocês as observam ao
seu redor, não mais sob a forma de partículas, mas sob a forma de névoa um pouco nublada,
nevada, branca, que se localiza em lugares que nada têm a ver, mesmo se pudesse
assemelhar-se à umidade, não é?
Essa bruma branca põe-se nas linhas de menor resistência, ao nível da natureza, por exemplo,
nos vórtices, por exemplo, nos nós telúricos.
4

Ai, a partícula adamantina, reunida nessa espécie de névoa, vai dar-lhes a impressão de uma
névoa, mas não é, absolutamente, uma bruma, nem de umidade.
É a deposição sobre a terra, diretamente em contato com o solo, com a natureza e com os
vórtices ou nódulos, se querem, energéticos, dos pontos de cruzamento energéticos que vão
dar-lhes esse aspecto.
Então, é claro, essa distribuição das partículas adamantinas não é a mesma em todos os
lugares.
Na natureza, isso vai colocar-se onde há zonas de menor resistência à Luz e, em especial, em
alguns vórtices interdimensionais.
Vocês os observam, também, muitos, na natureza, se vivem na natureza, próximo dos abrigos
dos elfos, dos abrigos dos gnomos, dos abrigos das salamandras etc…, ou seja, dos espíritos
elementares da natureza, é claro.
O que você descreve, a impressão de ter como uma gota d’água que lhe chega, que lhe cai,
sem que seja molhado, são, simplesmente, as partículas adamantinas que não estão mais, nas
cidades, reunidas da mesma maneira que na natureza, mas que apresentam uma diferença de
distribuição entre o interior e o exterior de um edifício ou de sua casa.
Então, não é o pipi cósmico, ou é o pipi cósmico segundo o sentido, como você chama as
partículas adamantinas.
Se você tem a chance de ter, em sua região, de ver, a um dado momento – porque isso jamais
está fixo, isso vai, isso vem, isso se desloca – de penetrar, diretamente, nessa nuvem de
névoa, você vai, imediatamente, compreender que não é névoa.
E isso vai desencadear em você espécies de pequenos formigamentos muito leves, muito
intermitentes na pele que está descoberta, no rosto, na cabeça, nas mãos, se elas estão sem
luvas.
Você vai constatar que isso dá a mesma percepção que você tem, também, às vezes, estando
em casa, no momento preciso de seus alinhamentos, quando você decide fazê-los, ou meditar
ou orar, você vai, também, sentir essas espécies de formigamentos, por vezes, mais picantes e
mais intensos, porque ali há seu estado de alinhamento que atrai as partículas adamantinas,
devido, mesmo, à presença de seu corpo de Existência que se comporta, ele também, como
um vórtice.
Você sabe que foi dito que a Merkabah, o veículo ascensional, é uma embarcação de Luz.
Essa embarcação de Luz tem um tamanho que nada mais tem a ver com o tamanho do
humano em encarnação, que é muito mais vasto.
Quando você está alinhado ou quando você muda de distribuição das partículas adamantinas
em relação ao lugar em que você está você pode, efetivamente, sentir, no momento da
passagem da porta ou do limiar, como se duas ou três gotas d’água fossem depositadas, não
mais, duas ou três gotas d’água.
Do mesmo modo, quando você está alinhado ou quando está em um vórtice natural, no qual
você viu essa névoa branca, você vai sentir formigamentos mais rápidos.
5

E, quando você está alinhado, será, mesmo, mais forte, você terá a impressão de que há
agulhas que o atravessam de lado a lado, algumas ou uma, que podem chegar, desta vez, não
mais, unicamente, na cabeça, mas, essencialmente, durante seus alinhamentos, no tronco e
nos membros.
E você terá formigamentos, como se o picassem com uma agulha, simplesmente, e é
exatamente o mesmo processo que está acontecendo.
Eu o lembro do que eu havia nomeado, há muito tempo, o planeta grelha, é a efusão total da
Luz, é uma irradiação total dos corpos carbonados que estão aptos a vibrar e a transformar-se
por intermédio da Merkabah ascensional, do corpo ascensional, pelo Bindu como você sabe,
que se revela com movimentos, com cristais.
Tudo isso você sente e vive, nesse momento.
Portanto, não são ilusões, não é uma perturbação neurológica, é ligado, verdadeiramente, a
essas partículas adamantinas.
Portanto, as manifestações serão diferentes, segundo você esteja na natureza ou em um lugar
fechado, e você sai desse lugar fechado.
Portanto, é algo que assinala, através de suas sensações cutâneas, através de sensações
corporais, mas, também, através do que você vê e que, em alguns momentos, você, talvez,
não preste atenção, você ouve, porque as partículas adamantinas têm um som.
É o som do céu, mas o som do céu que não é, ainda, percebido por todo mundo, mas que
pode dar-lhe, seja no momento em que você está alinhado, seja no momento em que você
medita, seja no momento em que você vá a um vórtice natural de partículas adamantinas, você
terá um som que se modifica em seus ouvidos.
E o som que você ouve, naquele momento, que é muito estridente, muito agudo e que pode
ser, por vezes, mesmo, eu diria, para a consciência comum, um pouco desarmonioso, de tão
agudo, é, também, o Canto da Luz.
Vá, vamos fazer trabalhar aquele que está ao meu lado, porque ele vai dormir diferentemente.
Eu vou esperar que você repita a primeira questão, a segunda, perdão.

Questão: os adesivos chamados flor de vida, a colocar nos telefones móveis para eliminar
algumas ondas, são eficazes?
Não é eficaz, tem, mesmo, eu diria, um efeito oposto à Luz.
A flor de vida é diretamente ligada aos engramas que foram colocados nas ondas de forma de
construções como algumas catedrais, como algumas construções muito mais antigas e que
participam da malha da Terra, ou seja, do confinamento da Terra.
Se, agora, você não sente isso colocando uma flor de vida, é problema seu.
Tanto quanto colocar partículas adamantinas em garrafa, isso será, de qualquer forma, mais
eficaz.
6

Portanto, a flor de vida foi uma energia específica que foi reatualizada na humanidade há
aproximadamente vinte ou trinta anos, por diferentes pessoas, porque essa malha estava
presente na Terra, é a organização estrutural a mais elaborada das linhas de predação.
Então, é claro, isso abre algumas coisas em relação, eu diria, à luz artificial, à luz Luciferiana,
mas, absolutamente, não à Luz Adamantina.
Então, é claro, a flor de vida vai protegê-lo de algumas entidades, mas isso cria, em suas
estruturas, em seus casulos de luz, coisas que não têm mais lugar de ser, em todo caso, hoje,
em relação há vinte ou trinta anos, porque as circunstâncias da consciência, as circunstâncias
de seu corpo etéreo nada mais têm a ver com o que era há vinte ou trinta anos.
Seu corpo etéreo nutre-se de partículas adamantinas, quer você tenha consciência disso, quer
você tenha a percepção disso ou não.
É o Fogo Vibral.
Eu o lembro, como isso foi dito não há muito tempo, também, por Ma Ananda Moyi, e ela o
repetiu em numerosas reprises, de que não se deve confundir o fogo vital com o Fogo Vibral.
O fogo vital é o fogo, mas que não concorre, absolutamente, para sua Liberdade.
O Fogo Vibral, ademais, manifesta-se, talvez, de modos diferentes, quer seja ao nível do Fogo
do coração, quer seja ao nível das percepções corporais de que eu falei na questão anterior.
Por exemplo, os formigamentos no corpo, quando você está em alguns lugares, pode ser nos
tornozelos, pode ser nos cotovelos, pode ser no tronco, pode ser nas Portas, pode ser nas
Estrelas, mesmo se, ao nível das Estrelas, é mais nos Triângulos ou nas Cruzes que se
manifestam nesse momento, ou mais os pontos dois a dois.
São vibrações, não é uma circulação, enquanto o fogo vital circula.
E o fogo vital sobe, geralmente, dos pés, mas não é a Onda de Vida, porque há uma energia
muito elétrica que circula nas faces laterais e não mais na globalidade, como o faz a Onda de
Vida, para aqueles que estão, ainda, nas fases de subida da Onda de Vida.
Eu o lembro, como eu já havia dito há três anos, um pouco mais de três anos, no fim do
período do nascimento da Onda… a primeira fase da Onda de Vida, portanto, entre dois anos e
meio e três anos, eu falei dessa Onda de Vida dizendo que, a um dado momento, quando ela
tivesse subido, inteiramente, não havia mais razão de senti-la, exceto sob os pés e nos pontos
de chegada, ou seja, o coração ou o Bindu, mas não havia os trajetos, nem mesmo os três
trajetos, o terceiro componente da Onda de Vida, de que falei há apenas alguns meses.
Então, se quiser, tudo isso, hoje, deve, efetivamente, ser diferenciado e, aliás, os resultados
não são os mesmos.
Quando você é presa dos formigamentos e, de assalto, eu diria, das partículas adamantinas
em sua estrutura etérea pelo corpo de Existência, isso lhe dá formigamentos que podem ser
muito dolorosos, mas, sobretudo, quando você sai desse estado específico, você está mais
pleno, você está mais vivo, você o sente.
Ao passo que, quando é o fogo vital, isso vai esgotá-lo, isso vai dar uma lassidão, vai aquecer
circulando.
7

Enquanto, ao nível do coração, por exemplo, mesmo ao nível do chacra do coração ou da


Coroa radiante do coração, você não sente, propriamente dita, a rotação, como um chacra,
você sente os pontos de vibração.
O chacra que é mais central, você pode senti-lo girar em alguns casos, mas, aí, a vibração do
chacra do coração, chamado a Coroa do coração ou o Coração Ascensional, se quiser, dá
dores como você as sente no chacra da alma, no chacra do Espírito, no ponto OD, no chacra
do coração, na Porta KI-RIS-TI, nas asas nas costas.
Tudo isso são vibrações locais.
Não há circulação, mesmo se você sinta um trajeto ou um circuito, isso não quer dizer,
necessariamente, que a energia circule no sentido em que se entende, correntemente, sobre a
Terra, de tal ponto a tal ponto.
A Onda de Vida, por exemplo, agora você tem a possibilidade de reativá-la, mas, quando ela
tenha subido uma vez, inteiramente, vão restar apenas as percepções, em alguns momentos,
sob os pés e no ponto de chegada que pode ser, como eu o lembro, o coração, mas, também,
o Bindu.
Uma vez que há uma conjunção da Onda de Vida com as energias que descem e as energias
do Canal Mariano no coração, hein?
Então, muitas pessoas vão falar, de fato, e exprimir-se sobre o fogo vital.
O fogo vital desancora você.
Ele pode dar-lhe percepções espirituais, mas ele faz com que você não esteja mais enraizado
na terra, e eu o lembro de que a Ascensão é a transmutação da matéria, que, mesmo se esse
corpo deva desaparecer, ele não desaparece pelo fogo vital, ele desaparece porque ele é
transmutado pelo Fogo Vitral ao nível da junção entre os corpos físicos e os corpos sutis e o
corpo de Existência.
É isso que dá as dores nas diferentes Portas ou, por vezes, não nos trajetos… se eu tomo as
Estrelas você vai, por exemplo, ao nível do Triângulo da Água, sentir um ponto, dois pontos,
três pontos.
Você sabe que há um Triângulo, mas isso não quer dizer que a energia circule, no sentido de
uma circulação.
Ela está em ressonância e em vibração, que vai fazer mover o Triângulo concernido, mas não
fazer circular a energia dentro, em todo caso, aí onde você está.
O que circula é o fogo vital, são as zonas de resistência, que não se deve confundir, eu diria,
com os pontos nodais, ou seja, os pontos de fixação ao nível das Portas, mas, agora, ao nível
de outras estruturas que não as Portas, no conjunto de seu corpo físico.
Isso é muito importante a diferenciar.
Se eu retomo, por exemplo, a primeira questão, imagine que você tenha sentido gotas de
chuva que chegam sobre o rosto e que, depois, você sinta algo que se põe a circular como a
Água, mesmo mais rapidamente, é evidente que, nesse caso, não são partículas adamantinas.
Há, talvez, um pássaro que fez caca.
8

As sensações não são, de modo algum, as mesmas, e os efeitos não são, absolutamente, os
mesmos.
Mas você vai aprender, se já não o fez, a, efetivamente, diferenciar os dois.
Não tanto pela percepção, porque é bastante fina, de qualquer forma, mas, sobretudo, pelos
efeitos, como você está depois.
Você está pleno ou vazio?
É similar quando você parte na vibração e desaparece.
Quando volta, mesmo se você tenha um pouco de dificuldade para voltar, você fica bem.
Se você ficasse mal, seria preciso inquietar-se porque, naquele momento, seu alinhamento não
o conecta à Luz Vibral, mas ao fogo vital.
Você sabe que, hoje, tudo se sobrepõe, as realidades efêmeras e a Verdade de sua
Eternidade, a crisálida está, agora, perfeitamente constituída, resta apenas rasgar o casulo
exterior da lagarta.
O casulo exterior da lagarta é o quê?
É o corpo causal, é o que nós começamos a desencadear com Metatron a partir de janeiro,
com uma intensidade que é ligada ao equinócio que vocês têm.
Portanto, se quiser, nesse equinócio e nos dias, semanas e meses que vão escoar-se agora,
você será, cada vez mais, afetado, no bom ou no mau sentido, é conforme o que você recebe
em relação àquilo a que você está conectado, ou seja, ou você está conectado ao seu coração
e nós estamos todos aqui, com você, ou você está conectado a algo que não pode estar em
seu corpo, mas que vai retirá-lo da Luz e, obviamente, as consequências não são, de modo
algum, as mesmas.
A Luz energiza você, mesmo esse corpo etéreo, mesmo se você tem momentos, eu diria, nos
quais a energia flutua, nos quais você se sente, por exemplo, afetado por uma erupção solar,
pela lua, isso não dura, você reencontra uma consciência que está na paz.
O que não é, absolutamente, o caso com o fogo vital, que o puxa, inexoravelmente, à
dualidade, ao combate, à necessidade de ver o bem e o mal, o que é completamente diferente
com a Luz Vibral.
E as rupturas de sua crisálida que dão nascimento, na íntegra, ao corpo de Existência, não é o
desaparecimento da lagarta, é a transubstanciação, como eu havia dito há quatro anos, da
lagarta em borboleta.
O que você vive, nesse momento, é a conclusão da crisálida, a conclusão da revelação dos
Triângulos elementares, ou seja, que sua consciência junta-se aos níveis arquetípicos que
correspondem aos Quatro Vivos, ou seja, aos Triângulos elementares que correspondem aos
Triângulos elementares de sua cabeça, mas, também, dos Triângulos elementares, e eles
são…
Aí eles não são quatro, eles são vinte e quatro, que correspondem à sua Eternidade, corpo de
Existência ou não, aliás, presente ou não.
9

Portanto, se quiser, as consequências não serão, absolutamente, as mesmas, conforme você


esteja sujeito ao fogo vital ou ao Fogo Vibral.
Olhe as consequências, se você não é capaz de diferenciar a percepção, eu diria, da vibração
e a diferença em relação à energia.
Então, eu sei que é cada vez mais comum, que há muitos pequenos malignos que começam a
chamar vibral o que nada tem a ver com o Vibral.
Há muitas pessoas que são presas de movimentos de energia que são energias alteradas e
que estão persuadidas, porque não o leram, que é o Fogo Vibral.
Isso nada tem a ver com o Fogo Vibral.
Na pior das hipóteses, são forças Luciferianas e, no mínimo, são suas próprias resistências
que se evacuam, de algum modo, é uma dissipação da energia viciada, alterada, limitada, que
anima o corpo físico e os casulos de luz até o corpo causal.

Questão: a conjunção entre o equinócio e o eclipse solar tem um significado específico para o
período atual?
Sim, é claro.
Os eclipses solares, os eclipses, perdão, polares ligados às ejeções de massa coronal, ligadas
ao Sol, portanto, ligadas aos ventos solares também, ou aos ventos cósmicos, por vezes
(quando o Sol para de emitir), vai iluminar-se em latitudes não habituais.
As auroras boreais estão ao nível do círculo boreal, as auroras astrais estão ao nível do polo
astral, se prefere, o polo sul da Terra, mas não é, absolutamente, normal que essas auroras
sejam visíveis sob as latitudes da Europa do Norte, aí onde vocês estão.
Isso quer dizer que é um sinal extremamente importante de que a crisálida está dando à luz à
sua borboleta.
Mas tudo isso eu disse, uma vez que o primeiro sinal celeste passou.
Entre o primeiro sinal celeste e a chegada de Hercolubus, visível aos seus olhos de carne,
passa-se um determinado lapso de tempo que deve ver concluir-se tudo o que nós temos dito
há anos, mas, também, tudo o que foi dito, mesmo com, às vezes, linguagem figurada, pelos
profetas e, em especial, por São João, mas, também, mais próximo de nós, por meu Mestre
Bença Deunov, vocês sabem, Orionis, que descreveu, em sua vida.
Eu, quando eu tinha… quando eu era jovem, antes de chegar à França, e depois, quando eu li
isso, eu me disse: mas o que é que acontece ao meu Mestre aí?
Ele conta que a Terra vai desaparecer.
Mas ele tinha absoluta razão, mas eu jamais pude aceitá-lo em minha vida, porque, para mim,
ao criar a Fraternidade Branca, havia um ensinamento, uma escola, um reagrupamento de
almas ditas de boa vontade para a Luz, a Fraternidade Branca, eu a chamei assim.
Mas, hoje, vocês sabem, pertinentemente, que não é isso, absolutamente, que se produz.
É o desaparecimento de um filme e a chegada de outro filme que, este, é totalmente livre, não
é uma nova cena de teatro, não é?
10

É uma nova dimensão de vida, para a qual vocês transitam com ou sem esse corpo (isso não
faz qualquer diferença), na nova consciência.
Não há interrupção da consciência, há uma expansão deliberada da consciência sob o efeito
da Luz Vibral e sob o efeito da irradiação que lhes chega do Sol central, de Alcyone, mas,
também, das irradiações que se chama de Gama, que vão chegar em massa sobre a Terra, a
partir do mês de abril e que vão dar, aí também, afluxos importantes de partículas
adamantinas, até que a Terra esteja completamente no Branco.
E é quando a Terra estiver completamente no Branco que se farão os três dias de trevas e os
três dias de escuridão.
As três noites e os três dias de trevas são, de fato, a instalação total e definitiva do que vocês
veem, por instantes, em alguns lugares, alguns dias, ou que vocês vivem alguns dias em si.
Aí está, portanto, as partículas adamantinas vêm sobre você porque você está alinhado, elas
vêm depositar-se onde habitam os elementais da natureza, porque eles estão habituados a
isso, eles estão em uma dimensão que é a sua, mas que é, de qualquer forma, paralela, com
dificuldades para conectar as duas para aqueles que quereriam entrar em contato com esses
reinos elementares.
Mas, hoje, isso vai bem mais longe, porque o que se reativa são os Triângulos elementares
ligados ao que eu nomeei os quatro Vivos, ou seja, nós não estamos mais nos elementos da
natureza desse mundo, mas diante dos Elementos os mais fortes e os mais indiferenciados em
relação à forma, uma vez que é uma forma de Triângulo que vem da vigésima quarta dimensão
e que está além do antropomorfismo, mesmo se haja uma forma, e é o que vocês vivem nos
Triângulos elementares, se vocês os sentem.
Vocês os sentem, também, por vezes, no Triângulo da Nova Eucaristia, vocês os sentem nos
chacras da alma e do Espírito que perfuram, vocês os sentem nas Portas Atração/Visão, isso
há muito tempo, desde 2012, fim de 2012 já.
Portanto, se quiserem, se vocês percebem essas coisas, elas têm, obviamente, uma
implicação além da definição e da explicação sobre sua evolução e a evolução da Terra.
A Luz branca, as partículas adamantinas começam a estruturar-se, não unicamente ao nível de
seu corpo de Existência que é reconstruído, mas, também, na Terra, que vem substituir o que
pode restar ou contrabalançar, se preferem, o que pode restar inscrito na estrutura das linhas
de predação da Terra.

Questão: o que significa o fato de acordar em catalepsia leve ou profunda e não mais poder
mover o corpo, antes de voltar ao normal?
Isso, caro amigo, chama-se a estase.
Como eu já disse, parece-me, há três meses, vocês viveriam, uns e os outros, quando estão
alinhados, momentos de estase, ou seja, vocês acordam e o corpo não responde.
Isso não dura muito tempo, de momento, mas, em breve, isso vai durar três dias e três noites.
E, conforme sua capacidade para ficar calmo e não querer mobilizar o que não se mobiliza, ou
dificilmente, você viverá o que você é, na íntegra.
11

Aqueles que resistirão, é claro, procurarão mover o corpo a todo custo, e poderão movê-lo,
mas a evolução não será, de modo algum, a mesma, em todo caso, na experiência desse
corpo, mesmo se, na finalidade final, eu diria, após os cento e trinta e dois dias, bem após os
três dias, viverem esse estado de maneira natural.
Mas, de momento, esses episódios que você tem antes de adormecer, antes de meditar, mas,
mais frequentemente, na volta, mas isso pode produzir-se antes que a meditação esteja
perfeitamente instalada, você vai aperceber-se de que há uma espécie de dormência dos
membros que se faz com, talvez, um sentimento de rigidez, mas que não é, verdadeiramente,
uma dor.
Em contrapartida, se você dorme e está deitado, ou se tenta meditar deitado, você vai
aperceber-se de que, muito rapidamente, o corpo desaparece e que, ao voltar, o corpo não
move, é preciso esperar alguns segundos.
Aí, são alguns segundos, mas, em breve, serão necessárias setenta e duas horas, o que é
muito.
É por isso que nós dizemos, e Cabeça de Caboche disse-o, também, se quer, há muito tempo:
que sua capacidade para desaparecer é a garantia do bom desenrolar de sua Ascensão final.
E é normal.
Se você tem medo por seu corpo, se tem medo por seus filhos, se tem medo por seu marido,
por sua mulher, pelo que quer que seja, você não está disponível, inteiramente, para a Luz, é
tudo o que isso quer dizer.
É uma cadeira ou a outra, não é mais as nádegas entre duas cadeiras, e os vai-e-vens que
muitos de vocês fizeram durante este último ano, entre o ego e o coração, está sendo fixado.
Por quê?
Pela atribuição vibral e, sobretudo, pela liberação total, em você, do Espírito do Sol, ou seja, a
vinda de Cristo em você, não por experiência, mas permanente, fará de você KI-RIS-TI, ou
seja, o verdadeiro filho do Sol, aqui e por toda a parte, aqui e alhures, nesta dimensão como
em outras dimensões.
Ai está a Liberdade.
Mas o corpo que se transforma, uma vez que você sabe que o DNA modifica-se, também, em
suas estruturas físicas, quer esse corpo seja queimado pelo fogo vital ou queimado pelo Fogo
Vibral, ele pode permanecer ou não, é a consciência que decide.
Mas se essa consciência está ocupada por medos, por pensamentos, por emoções, isso prova,
simplesmente, que você não estabilizou o Si e que você tem feito idas e vindas entre o ego e o
Si e que sua alma continua presente.
E que ela o leva a experimentar certo número de coisas em mundos carbonados, mesmo
estando livre.
Quer você parta com esse corpo a outro sistema solar ou que esse corpo desapareça e você
tome um novo corpo, porque, aí, não se é obrigado a passar, nos mundos Unificados, pela
fecundação, tal como ela é vivida nesse mundo, mas diretamente.
12

É um pouco difícil a explicar, porque é diferente, conforme os sistemas solares, conforme as


Origens estelares que estão presentes, a cada vez o processo varia, mas não há mais esse
aspecto específico de gestação de um corpo no interior de outro corpo.
Então, eu sei que isso pode parecer-lhe, hoje, completamente fantasmagórico, ainda mais, eu
o lembro, que o que eu havia dito, há anos, concernente ao planeta grelha, concernente aos
vulcões, concernente aos ventos, concernente às inundações, a expansão da Terra, tudo isso
você o tem sob os olhos, você não tem mais necessidade de nós para dizê-lo, basta-lhe
verificar, por si mesmo, o que acontece em si, sobre a Terra, em diferentes lugares do planeta,
mas, também, ao nível cósmico.
O balé dos céus está aí, ou seja, de maneira invisível para você, embora nem sempre, você
tem, cada vez mais, manifestações do Arcanjo Miguel que, eu o lembro, para vocês,
apresentar-se-á, sempre, com os olhos de carne, como uma bola de fogo.
Em contrapartida há, também, as embarcações que se tornam cada vez mais visíveis, mas isso
eu havia dito, são, sobretudo, embarcações de sucata que se manifestam.
Há embarcações de sucata que são, de qualquer forma, que fazem parte da Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres, por exemplo, os Arcturianos, mas há, também, as
embarcações de sucata dos Dracos, que não estão redimidos, mas essa sucata, se eu fosse
você, exceto para os Arcturianos ou os Vegalianos, eu evitaria olhá-las demasiadamente, ou
atrair demasiadamente a atenção dessas embarcações que passam sobre você.
Até o momento em que o conjunto da Frota da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres
esteja visível aos seus olhos, por toda a parte ao mesmo tempo sobre a Terra.
Então, é claro, há os que vão gritar pela a manipulação Haarp, há os que vão dizer que é o
projeto Blue Beam, há outros que vão dizer: salva-se porque não se sabe o que é, mas tudo
isso sobrevirá, eu diria, de maneira concomitante com Hercolubus, os três dias, o Anúncio de
Maria, tudo isso vai produzir-se ao mesmo tempo.
E, conforme sua capacidade para desaparecer, você vivera isso na maior das serenidades ou
no maior dos terrores.
Mas, é claro, você que vive uma parte ou a totalidade dos processos vibrais será, de qualquer
forma, mais capaz, naquele momento, de estar na serenidade, mesmo se, de momento, esse
não seja, sempre, o caso.
Mas eu o lembro, também, como foi dito nos meses anteriores, de que tudo o que se revela a
você, nesse momento, tanto agradável como desagradável, é apenas a tradução do que lhe
resta a transcender, e você não transcenderá, jamais, hoje, um problema ou qualquer coisa
que se manifeste em sua vida, quer seja no corpo, quer seja nas relações ou em tudo o que
pode produzir-se na sociedade por si mesmo, procurando a causa.
As causas, você teve todo o tempo de estudá-las, agora, você vê por si mesmo: será que eu
estou abandonado à Luz ou não?
Então, se você não está inteiramente abandonado à Luz, você terá manifestações, quaisquer
que sejam, ao nível corporal ou psicológico, mas que não durarão, mas que serão
suficientemente presentes para tocá-lo.
13

Então, o erro seria ver que, aí, é preciso procurar a explicação, a causa, é aí que você vai
verificar, por si mesmo: será que eu sou capaz de deixar trabalhar a Luz que eu sou, na
Eternidade, nessa estrutura efêmera?
E será que essa Luz pode, realmente, tratar ou fazer atenuar o que me incomoda atualmente?
Mas é claro que sim.
Mas, se você entra, de imediato, na necessidade de explicar ou de compreender, o que é que
você faz?
Você traduz, com isso, sua própria dualidade bem/mal que está, ainda, presente em você, ou
seja, um julgamento, antes de tudo, em relação a si mesmo.
Então, quer você chame a isso culpa, ego negativo, mas é, sempre, o ego.
Qualquer que seja, mesmo, o nome da doença que você possa encontrar, quaisquer que sejam
os problemas que o oponham a outra pessoa, a um grupo ou à sociedade.
Como se trata esse problema?
Será que ele se trata por sua inteligência, seus conhecimentos, que são úteis, é claro, talvez,
para ajudar os irmãos e as irmãs, mas, para você, será que é útil?
E, conforme você se comporta em relação a isso, você tem uma ideia, não se pode ser mais
claro de onde você está.
Então, aí onde você está isso passa, também – mesmo se isso não lhe convenha – pelo que
havia sido chamado, como eu havia dito e como foi dito de modo, talvez, um pouco
humorístico: se sua atribuição vibral não lhe agrada, você pode fazer o Chamado.
Mas esse Chamado não é encontrar as causas, encontrar as explicações, é entregar-se, ainda
mais, à Inteligência da Luz, ou seja, quando a Luz chamá-lo, de uma maneira ou de outra,
quando é a água que não existe que cai no nariz ou quando são as agulhadas no alinhamento,
é preciso ir ainda mais aí dentro.
Não para querer resolver um problema (tire isso de sua cabeça), mas para estar ainda mais
nessa consciência, porque essa consciência é capaz de agir em tudo, porque ela é o marcador
de seu Abandono à Luz e o marcador da manifestação da Doação da Graça em sua vida.
Então você pode, de um lado, reivindicar a Doação da Graça, manifestar estados e ser
confrontado a situações, no mínimo, conflituais no interior de si ou em seu exterior.
É a você que cabe ver: ou você reage e age segundo um modo de terceira dimensão,
ação/reação, ou você tem uma confiança cega no que você é na Eternidade, e eu não falo de
crença, aí, eu falo dessa confiança ligada às experiências que você tem feito, mesmo se o
estado não esteja estabelecido.
É neste período que você tem a maior chance de estabelecer-se nessa Unidade de maneira
irreversível, não unicamente cruzando a Porta do ego, mas, também, abrindo o segundo braço
da Cruz que vai de trás para frente, ou seja, KI-RIS-TI, que passa pelo impulso Metatrônico, KI-
RIS-TI passa por ali, Miguel passa por ali, mas, também, pela frente, e Uriel faz a junção entre
a frente e atrás, entre KI-RIS-TI e Miguel.
14

É, também, de algum modo, Uriel que o faz viver esse estado que ele mesmo vive, que
corresponde a esse estado específico não mais de êxtase, mas de Paz total, irredutível e
invencível, quer cortem-lhe um braço, quer furem-lhe os dois olhos ou você ganhe na loteria, o
resultado é exatamente o mesmo.
Se você não consegue conceituar isso é que, de algum modo, resta, em você, escórias, você,
talvez, tenha vivido as Coroas, tenha vivido a Liberação pela Onda de Vida, mas resta o Último
Abandono: «Pai, eu entrego o meu Espírito em suas mãos», «Que Sua vontade seja feita e não
a minha».
Então, você pode gritar, também: «Meu Pai, por que me abandonou?».
Isso, são os últimos reflexos de sobrevivência do ego, mas, agora, tudo isso se torna muito
fácil, exceto se você dá marcha a ré, meia volta ou se você não vê os golpes de martelo que
são dados pela Luz.
Se você não os vê, passar-se-á aos golpes de marreta, não é?
E, depois, isso não depende mais de nós nem de você, isso depende da Luz, quando da
passagem do que está previsto.
Mas, eu repito, não acredite em nada, agora, do que nós podemos dizer, viva-o.
Se você não o vive, não vale a pena dar-se golpes de marreta em si mesmo, é que você não é
feito para isso.
É simples, no entanto.
Há muito numerosas Moradas na Casa do Pai.
Vocês não têm, todos, a mesma origem, e vocês não têm, todos, o mesmo destino.
Mesmo se vocês todos, aqui ou alhures, tenham reencontrado a totalidade de seu corpo de
Existência.
Então, isso, o corpo de Existência é, também, um veículo, é uma embarcação de Luz, alguns
de vocês chegam, já, a servir-se dele, não para escapar desse mundo, mas para verificar, por
exemplo, a ação dos Elementos neles.
Não, eu ia dizer, eu vou dar-lhes alguns elementos de posições de seu corpo, mas creio que o
venerável Li Shen não aprecia esse modo de fazer, então, eu o deixarei, ele mesmo, revelar-
lhes tudo isso posteriormente, não é?, em alguns dias.
Eu vou ficar aí, ou seja, nessas generalidades: Fogo Vibral, fogo vital, ego, coração.
Ego-coração, isso vocês fazem o tempo todo.
Assim que haja algo que seja ligado ao ego, vocês o veem na ação.
Isso não quer dizer que se deva reprimi-lo, ou calá-lo, isso quer dizer que ele está aí.
Então, ou você luta contra – é perdido, antecipadamente – ou você entra na causalidade – não
é perdido, mas é muito longo – ou você está, totalmente, no Abandono à Luz, no Abandono ao
Espírito: «Pai, eu entrego meu Espírito», e você acolhe o que se apresenta a você na vida, com
o mesmo estado de sua consciência.
Mas não pode ser os dois, não é?
15

Então, se você se sente retardatário, é claro, fazer «malvadezas», fazer protocolos que vão
subi-lo na vibração, mas isso nada mudará na finalidade, porque é sua consciência eterna que
decide.
E, obviamente, se você o viveu por experiência, por intermitência, e observa outra coisa agora,
isso é apenas um convite a mais para abandonar-se, integral e inteiramente, à Luz.
Isso não o impedirá de levar sua vida, qualquer que seja, mas isso se fará de maneira muito
evidente e fácil, sem ser freado por processos inflamatórios ou processos conflituais no que
não foi resolvido, de momento, porque, talvez, você não tivesse, ainda, os meios de vê-los com
perspicácia ou com verdade.
Isso não é para julgar-se, não é para punir-se, é para ver-se, a si mesmo, cada vez mais
claramente.
E, mesmo se você tenha a impressão de que é um pouco o nevoeiro, participa, também, disso.
Se você está no nevoeiro, atravesse a névoa adamantina.
Encontre, na natureza, elementos nos quais essa Luz está reunida.
Vá tomar uma ducha de partículas adamantinas, você pode fazê-lo em sua cama também, é
claro, mas eu lhe garanto que é muito interessante ir experimentar essas nuvens brancas que
estão no solo, porque é muito importante, você vai, naquele momento, dar-se conta, por si
mesmo, do que é o Vibral, na totalidade de sua manifestação e não mais confundir ou não mais
induzir a erro e confundir isso com o fogo vital.
O fogo vital não é negativo, o fogo vital pode ser Luciferiano, mas Lúcifer e Satã servem,
também, à Luz, é claro, mesmo se eles recusem admiti-lo, enfim, eles recusavam admiti-lo,
isso não tem importância alguma.
Então, cabe a você ver: em que você investe sua consciência, seu tempo, suas emoções, seus
pensamentos, seus afetos, suas relações sociais, quaisquer que sejam?
O que é mais importante para você?
É isso que você realiza nesse momento, com mais ou menos evidência, mas, eu repito, com as
irradiações que você terá, isso vai tornar-se cada vez mais evidente, e isso quer dizer que será
insustentável para você.
Isso será tão desestabilizador que, no final das contas, ou você soltará e estará na Doação da
Graça, ou resistirá, mas é sua escolha.
E, naquele momento, é claro, isso assinala o modo pelo qual você conduziu seu Apelo.
O Apelo não é um procedimento no qual se vai tentar enganar a Luz ou fazer melhor do que a
Luz, é o momento no qual você verifica, por si mesmo, seu Abandono à Luz, sua rendição total
e incondicional à Verdade.
… Silêncio…
Eu aproveito do silêncio entre cada questão, a partir de agora.
Se há questões sem parar não há problema, se há pequenos momentos de repouso como
esse, nós teremos junto, entre nós, o Espírito do Sol.
… Silêncio…
16

Vejo que vocês estão melhor com o Espírito do Sol do que com um velho ancião como eu.
É verdade que é mais vivificante, mais jovem.
… Silêncio…
Aliás, enquanto o Espírito do Sol efusiona-se entre nós, vocês sentem, talvez, o que se
desenrola ao nível dos Elementos de sua cabeça.
Portem, apenas dois segundos, sua consciência em sua cabeça.
Qual é o Triângulo que está mais presente?
Qual é o eixo, a Cruz que é a mais presente?
E, daí, vocês observam, em parte, o elemento arquetípico que está no trabalho em vocês.
Qual dos Quatro Vivos manifesta-se?
O Fogo?
O Vento?
Nesse momento, vocês constataram, é muito o Ar, é claro, porque nós estamos na fase, sobre
a Terra, de incorporação total da Luz da Terra.
Portanto, é veiculado no Ar, após, será o Fogo.
De momento, vocês sentiram, sobretudo, o Triângulo da Terra também, o Triângulo da Água
um pouco menos potentemente, ou o Triângulo do Fogo, por vezes, dois, por vezes, quatro,
não quatro, três.
… Silêncio…
Eu os lembro de que o corpo, também, tem suas próprias manifestações, independentemente
do vibral.
Será que você tem calor?
Será que você tem mais frio?
Será que você tem mais a impressão de liquefazer ou de rigidificar-se?
Aí também, isso assinala o Elemento que está no trabalho durante a efusão do Espírito do Sol.
… Silêncio…
Não me deixem esquecer, de qualquer forma, a menos que vocês não tenham mais questões,
caso em que passarei à segunda parte do que eu tenho a dizer-lhes, sem ultrapassar os
outros, caso contrário…

Questão: é correto ter abandonado a função de terapeuta?


Então, aí, caro amigo, é uma escolha individual.
Há os que tiveram necessidade de parar e outros que tiveram necessidade de continuar,
porque é um campo de experiência no qual você pode fazer, também, passar a Unidade.
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Mesmo se alguém venha vê-lo para uma ação/reação, mesmo se seja para aliviar algo de
muito físico.
A Luz encarrega-se de saber se é ético ou se é, diretamente, ligado à Luz.
Portanto, você pode continuar a exercer a terapia, é claro, qualquer que seja.
Felizmente há os que continuam.
Mas não é um sacrifício, no entanto.
Simplesmente, há os que vão sentir-se mais à vontade com a ajuda aportada, diretamente, ao
outro, ao invés de estar no Abandono total, o que não quer dizer que, no momento do ato
terapêutico, não haja Abandono total.
Talvez, para esses terapeutas, seja, justamente, o meio de reencontrar-se em sua Eternidade.
Portanto, é profundamente diferente para cada um.
Exceto, é claro, se a Luz chama você.
Se, por exemplo, você deve ir ao seu consultório para curar, de um modo ou de outro, e todas
as manhãs: primeira manhã, o automóvel não arranca mais, segunda manhã, você tem um
entorse; terceira manhã, você não encontra as chaves; quarta manhã, você tem um acidente
etc. etc…
Aí é preciso, de qualquer forma, saber ver os sinais – tão patentes, tão flagrantes – que lhe são
dados.
Porque, a partir do instante em que você está nesse Abandono à Luz, no Abandono à Graça e
na Doação da Graça, tudo o que vai desenrolar-se em sua vida vai concorrer para fortalecer
isso, mesmo se você não o perceba de imediato.
Por exemplo, dão-lhe uma bofetada, insultam-lhe, e você se diz, é claro que isso não é justo,
sobretudo, se é injusto.
Mas, talvez, a Luz tenha escolhido esse caminho para torná-lo ainda mais luminoso, ou seja,
ainda mais na Doação da Graça.
É diferente para cada um.
E não se esqueça de que você tem, de qualquer forma, imperativos que eu qualificaria de
sociais, de morais, éticos, mesmo, em relação ao que você tem criado nesse mundo, uma vez
que nós temos dito que o que se manifesta a você, durante este período é, muito exatamente,
a resultante de tudo o que você foi.
Isso não quer dizer que aquele que vai trabalhar para ajudar os outros tenha mais importância
do que aquele que permanece em Samadhi durante vinte e quatro horas, mas cabe a você ver.
Para que você chama a Luz?
Para mais atividade?
Para mais conflitos?
Para mais repouso?
Para mais encontros?
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Para menos encontros?


Para cada um de vocês é diferente, e felizmente.
Assim como você percebeu, muitos de vocês, que as necessidades fisiológicas, como as
necessidades ditas psicológicas estão muito menos presentes, a priori, vêm menos impactá-los
ou incomodá-los.
A Inteligência da Luz fará tudo, sobretudo durante este período, o que é o melhor, e eu posso
dizê-lo, agora, o mais rápido, para fazê-lo aceitar, definitivamente, sua Eternidade.
Mas, se você não a quiser, isso não é grave, isso faz parte, também, da Liberdade, tal como
nós lhe havíamos apresentado, sobretudo nosso amigo Sri Aurobindo e Irmão K.
Sobretudo Irmão K, mas Sri Aurobindo também o evocou, essa história de Choque da
Humanidade: a recusa, a negociação, a raiva, a transação e, enfim, a aceitação.
Tudo isso, se quer, era uma evidência em sua vida neste momento, quaisquer que sejam os
setores que o convida a uma mudança de olhar.
Não é mais você que decide, você decide, unicamente, de sua consciência, e o resultado
traduz-se sobre a Terra, em sua vida de todos os dias.
E eu o tranquilizo: nem a pobreza, nem a riqueza, nem a doença, nem a boa saúde podem
interferir com a consciência quanto aos mecanismos ascensionais, mesmo se a consciência
comum seja chocada por processos de dores, por processos de doença, por conflitos,
quaisquer que sejam, isso não incomoda.
É, simplesmente, algo que está aí para mostrar-lhe onde isso emperra, onde isso resiste, ou
onde isso se elimina, também.
Aí, também, você é testado, não por nós, mas pela própria Luz, em sua capacidade para ser a
Luz, o que, eu o lembro, você é, de toda a Eternidade.
Mas as camadas isolantes, os casulos de Luz, as auras, se prefere, colocaram tantos
condicionamentos, tanta ação/reação, tantas sobreposições entre uns e os outros, entre os
carmas de uns e dos outros, que não existem, é claro.
Tudo isso, se quer, cria uma espécie de sopa, a sopa primordial, se quiser, uma espécie de
caos para aqueles que não estão totalmente estabelecidos no Si ou no Absoluto, e que vão
viver mudanças radicais, perturbações, que não são punições, que são reajustes da Luz, em
ressonância com sua consciência eterna e o que resta da consciência fragmentada aqui, aí,
onde você está.

Questão: a dissolução da alma é um desaparecimento do corpo sutil?


Totalmente, até o corpo causal.
Por que ir irritar você, mesmo na 3D unificada, com todas essas estruturas isolantes, astrais,
mentais, causais, uma vez que não há causalidade nos Mundos Livres?
Resta o Corpo de Existência que é dobrado, interior ou exteriormente, por um corpo que é
função do lugar no qual você toma um corpo, quer ele seja um corpo carbonado, um corpo de
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silício ou mais sutil, que se apoie nos metais, enfim, minerais e elementos constitutivos que não
existem nesse mundo.

Questão: os animais vão permanecer, também, na estase, durante os três dias?


Oh, se você tem um cão feroz ao seu lado, ele vai facilitar-lhe a tarefa, ele comerá seu corpo.
Eu o lembro, de qualquer forma, eu disse isso brincando um pouco, porque os animais
domésticos e algumas raças animais, como você sabe, estão em curso de individualização.
Portanto, eles estão – se você quiser, a priori, para os animais que lhe são próximos –
suscetíveis de estarem no mesmo estado de estase.
Mas você sabe, é como para os humanos, haverá os que terão as fortes cabeças e que terão
necessidade não de um «doce» ou de um «biscoito», mas de comer um pouco seu mestre.
No limite, a estase, se você se preocupa com seu corpo, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que você não confia na Luz.
Quando se pronuncia «os três dias de trevas», olhe o que isso evoca em você.
Eu sei muito bem, porque aqueles que me conhecem há muito tempo passaram por essas
etapas, todos, sem exceção.
Ou seja, primeiro, a necessidade de proteger-se: vai-se fazer provisões, estoques de velas, vai-
se fazer de modo a encontrar-se protegido durante um período específico.
Mas se você é, realmente, a Luz, quer você esteja não importa onde, qual importância?
Quer você seja comido por seu cão, quer você seja vitrificado por uma bomba atômica, isso
não faz diferença alguma.
Mas, efetivamente, isso faz uma diferença se você não é Luz.
Mas é tudo, na vivência, não para o depois.
Tudo o que nós temos construído, vocês e nós, tudo o que vocês têm desconstruído, vocês e
nós era destinado apenas a favorecer-lhes esse momento.
Porque vocês sabem muito bem, em todo caso, nos modos de funcionamento do antigo
mundo, quando o corpo astral era planetário, estava, ainda, totalmente aí que, conforme o
modo que você morria determinava o modo pelo qual você renascia.
E, se você é capaz de ser Luz, por que você quer que haja uma encarnação, uma
reencarnação ou outra coisa que não a Felicidade eterna da Luz?
Mas, agora, se você tem necessidade de experiências, é sua escolha.
Essa não é, certamente, a escolha do Espírito, mas ilustrará que a alma não está dissolvida e
que há uma escolha de alma.
Mas isso não quer dizer, aí tampouco que, hoje, você decida, em função do que eu lhe disse,
parar de trabalhar, de pintar ou de fazer o que você tem o hábito de fazer.
Você não pode trapacear com a Luz, então, conquanto ir até o fim do que você manifesta seja
mais possível agora, nada mais há onde esconder-se.
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E isso será cada vez mais evidente, em você ou, em todo caso, ao seu redor.
…Silêncio…
———————–
Eu creio que, se vocês não têm outra questão, antes que vocês saiam com as vibrações,
vamos dar alguns elementos, eu diria, de introdução, para não ir demasiado longe, sobre os
Triângulos elementares.
Esses Triângulos elementares, como eu disse, não são mais ligados aos elementos da
natureza, mesmo se eles tenham sido os perfeitos representantes dela, mas diretamente,
agora, em vocês.
Os quatro Triângulos elementares correspondem ao Triângulo de Fogo na frente da cabeça; o
Triângulo do Ar à sua esquerda; o Triângulo da Água à sua direita da cabeça e, atrás da
cabeça, o Triângulo da Terra.
Então, é claro, e esse não é meu domínio, existem modos de viver interiormente os Elementos,
não mais em uma relação exterior, por exemplo, na natureza ou com um irmão e uma irmã,
mas você mesmo, sozinho, em total autonomia.
Para que isso serve?
Quando você consegue perceber a ação dos Cavaleiros em si, e o arquétipo elementar, você
conhece um deles, não é?, que é o Hayot Ha Kodesh do Fogo, que havia sido chamado, e pelo
qual se apresentava, aliás, chamando-o o Arcanjo Metatron.
O Gênio do Fogo, o Elemento Fogo porta um nome, mas pouco importa esse nome, você sabe:
é VEHUIAH.
Há outros nomes, mas isso não tem importância alguma, não se fixe no nome, mas permaneça
no esquema o mais simples possível de seus quatro Triângulos da cabeça.
Você viu que, para alguns de vocês, havia a possibilidade de fazer mover esses Triângulos.
Eles se mobilizavam; não é uma circulação de energia, é uma estrutura vibral que se move e é
o conjunto do Triângulo que se move.
Então, a ponta pode descer, voltar a subir, pode revelar-se em ressonância com os Triângulos
complementares ou com um Triângulo que está ao lado, o que dá, a cada vez, potenciais e
manifestações novas.
Então, para isso, é preciso, já, experimentá-lo, para verificá-lo por si mesmo.
Eu disse isso: é possível pelos movimentos, é possível pelo apelo dos Elementos do Sr. Li
Shen, que o havia desenvolvido à época da criação do Shaolin no qual havia, nessa espécie de
alquimia entre o Taoismo, o Budismo e o Confucionismo, desenvolvido, já, há muito tempo,
modos de ativar os Elementos com seu próprio corpo.
Mas isso é domínio dele.
Há, também, a possibilidade de ativar esses Elementos um a um para impregnar-se deles, não
a título de experiência, mas viver a vivência elementar desses quatro Elementos em sua
estrutura corporal, em suas estruturas de casulos de luz como em sua própria consciência.
21

Essa é uma preparação para viver o quinto Elemento, ou seja, o Éter ou. Se prefere, a quinta
dimensão, que é a conjunção livre, não entravada, desses quatro Triângulos.
Então, é claro, você pode fazê-lo com cristais, você pode fazê-lo chamando os
Melquisedeques, os Melquisedeques do Fogo, da Água, da Terra ou do Ar.
Você tem a possibilidade de recorrer a esses Melquisedeques que, eu o lembro, são, antes de
tudo, nós somos, antes de tudo, a imagem exterior de sua imagem interior, porque nós somos,
todos, constituídos dos mesmos Triângulos elementares, em orientações diferentes, vibrações
diferentes ou em movimentos diferentes.
Mas é como se eu lhe dissesse: todos os humanos têm cinco dedos.
Nós temos, efetivamente, cinco dedos, de maneira geral, nós temos, da mesma maneira,
quatro Triângulos que correspondem aos quatro Elementos.
E cada localização de Triângulo corresponde a uma ação específica na consciência e nos
casulos de luz.
Mas, para isso, será necessário que você experimente o Triângulo do Fogo, os quatro
Triângulos, na ordem que você quiser, para impregnar você do que é essa qualidade
arquetípica elementar, bem além do que havia tornado possível pelas exposições de Snow, à
época.
Aí, agora, é direto.
É direto, no interior de você.
Você pode voar com os Triângulos, você pode adormecer a si mesmo com os Triângulos, você
pode ativar, você mesmo, seu Canal Mariano ou, mesmo, a Onda de Vida.
Então, isso, eu deixarei os especialistas de cristais falarem para vocês, não é, tampouco, meu
domínio.
O que eu quero dizer com isso é que a totalidade do corpo de Existência, como o que nós
chamamos o Absoluto, a partir do instante em que é sem forma, o Absoluto encarnado ou o
Absoluto não encarnado.
O Absoluto não encarnado junta esses quatro Elementos em um único, certo?
O Absoluto encarnado vai viver as ressonâncias dos arquétipos elementares em seu corpo, em
sua consciência e em suas estruturas sutis.
Isso se tornou possível pela ação do Arcanjo Uriel, ocorrida no mês anterior.
E, portanto, o alinhamento postero-anterior entre Metatron, KI-RIS-TI, Uriel, mas, também,
Miguel e Maria.
É essa perfuração de trás para frente que cria a fusão ou a revelação, primeiro, dos quatro
Elementos arquetípicos.
E é muito simples, porque é o movimento da Energia que está associado, já, de maneira
visível, sobre esta Terra.
O Fogo, o que é que isso faz?
O Fogo eleva-se, ele não desce.
22

O Fogo é rápido, móvel, ok, mas menos móvel do que o Ar; jamais se viu chamas deslocarem-
se a 300km/h, não é?, a priori.
A Água é o que entra por toda a parte, é a plasticidade.
E, enfim, o Triângulo da Terra são as estruturas, as organizações, as repartições.
E, ao centro, bem acima dos quatro Elementos, há a pequena Coroa do Chapéu de Buda e
você sente, talvez, os pontos que estão ao lado, mas acima do Triângulo da Água, do Triângulo
de Fogo, do Triângulo do Ar e do Triângulo da Terra.
Como se houvesse uma pequena Cruz que se desenhasse.
Ao centro, eu o lembro, há o ponto ER.
O ponto ER que está, também, ao nível do peito, acima do chacra do coração e antes do
chacra da garganta, que era nomeado, eu creio, o nono corpo ou corpo de Irradiação do
Divino.
Tudo isso, quando você vai começar a fundir os Elementos dois a dois, e você verá como há
pouco, você pode fazê-lo diretamente pela consciência, portando sua consciência sobre o
Triângulo que está à esquerda, você vai sentir o que isso desencadeia no corpo, no Canal
Mariano, na Onda de Vida e nos chacras, mas, também, na consciência.
Então, conhecendo as correspondências analógicas, simbólicas entre o Elemento arquetípico e
os diferentes estratos de manifestação nas dimensões, mas, mesmo aqui, nesse mundo, você
vai subir ao arquétipo, ou seja, a fusão dos quatro Elementos que é o elemento preliminar à
estase, não a título individual, mas coletivo.
E isso vai dar manifestações específicas que você vai experimentar por si mesmo, uma vez
que você tiver os elementos que correspondem a isso, seja com os movimentos de Li Shen,
seja com os movimentos de sua própria cabeça.
Eu não sei se vocês se lembram, há alguns anos, indicaram-lhes fazer movimentos de
lemniscata ou de símbolo do Infinito com a cabeça, fazendo espécies de movimentos que
desenhavam um oito com o pivô central ao nível do pescoço, da garganta, se preferem, e a
cabeça que desenhava oito na horizontal.
Hoje, é terrivelmente mais simples.
Eu os lembro, para aqueles de vocês que fizeram as leituras, as decodificações, havia
posições da cabeça, por vezes, indiferentes, por vezes, na extensão, por vezes, na flexão e,
por vezes, inclinada lateralmente.
É muito simples: se eu coloco minha cabeça inclinada à direita, ou lateralmente à direita, o que
é que eu faço?
Eu ativo o Triângulo da Água.
Se eu coloco a cabeça à esquerda, eu ativo o Triângulo do Ar.
Se eu coloco a cabeça em extensão forçada, eu ativo o Triângulo da Terra e todos os
Melquisedeques da Terra em mim.
Se, em contrapartida, eu curvo o queixo, eu ativo o Triângulo de Fogo.
23

Aí está um pouquinho das explicações que não lhes haviam sido dadas sobre as posturas de
integração que foram dadas por Sri Aurobindo, ou tal vocês encontram, hoje, em diferentes
coisas, não é?
Cabe a você fazer as experiências e você verá, efetivamente, por si mesmo.
O corpo é um ressoador, o corpo físico.
Cabe a você fazê-lo ressoar pela consciência, pelos minerais, pelos movimentos, pela dança,
pela música, pelo que você quiser.
Pelos alimentos, porque você vai sentir que tal produto vai desencadear uma reativação em tal
lugar ou tal outro lugar.
E você vai constatar, eu lhe dou uma pequena pista, que, se você se aproxima, por exemplo,
de um vegetal, digamos, que seria mais do ar e de cor vermelha, pimentão ou tomate, o que é
que vai acontecer?
Você vai pensar pimentão ou tomate, você vai ativar, sem o querer, o Triângulo do Ar e o
Triângulo do Fogo, que lhe significa, assim, que, nesse alimento vegetal do ar, ou seja, não
uma raiz, eu tomei o exemplo do tomate e do pimentão, vermelho, porque aí você vai ter o
Elemento Fogo e vai nutrir o arquétipo do Fogo em si.
Então, é bizarro dizer que, com tomates, que é mais um alimento que se come não cozido ou
que pode ser cozido, mas que é mais de natureza fria, e, de fato, não, ao nível do arquétipo
elementar, é exatamente o inverso.
Não há necessidade de aproximar o tomate da orelha, caso contrário, vão chamar os
psiquiatras, não é?, mas, simplesmente, pensar nele ou apresentar o alimento à sua boca.
Se você está atento, verá, imediatamente, o que se desenrola ao nível dos arquétipos
alimentares.
De momento, independentemente de fatores ditos exteriores, a alimentação, por exemplo, de
que eu falo, você vai constatar, também, que, conforme seus alinhamentos e conforme as
Presenças que chegam no Canal Mariano ou em seu coração, você terá movimentos que se
produzem ao nível desses Triângulos elementares, se você os percebe.
As outras Portas, também, põem-se no trabalho, mas, aí, isso nos levaria muito mais longe ao
nível do descritivo, ou seja, seria preciso fazer-lhes uma descrição completa do corpo de
Existência, mas que não tem qualquer interesse.
Isso permaneceria, se não é vivido, um conhecimento puramente intelectual; ora, é preciso
vivê-lo para vê-lo e é preciso vivê-lo para integrá-lo.
Para nada serve crer antes de vivê-lo.
Porque os processos elementares dos quatro Elementos arquetípicos nomeados os quatro
Vivos, os quatro Cavaleiros do Apocalipse, se prefere, os quatro evangelistas, os quatro
orientes, o quatro define um quadro, quadro confinante ou quadro liberador.
E, portanto, os Triângulos elementares da cabeça ligados aos Elementos liberam, em você, os
Elementos, como os Cavaleiros liberaram os Elementos da Terra.
24

Ao nível do Fogo, é realizado há muito tempo: os vulcões que despertam por toda a parte e
que são despertados por toda a parte.
O Ar: os tornados e os movimentos do ar, cada vez mais potentes.
A Água, é claro, fala por si.
E a Terra, também: não são, unicamente, os tremores de terra, mas é o que eu havia falado há
numerosos anos, concernente ao crescimento da Terra.
Portanto, tudo isso você vê com seus olhos, em você e em seu exterior.
Mas, hoje, isso se vive, sobretudo, no interior de si.
E, no momento em que os quatro Triângulos elementares da cabeça, uma vez que você tem
um fluxo de energia, agora, que revela a pequena Coroa da cabeça, se você tem sido atento e
se você o percebe, está realizando essa alquimia elementar interior ao nível da célula, ao nível
do conjunto do corpo físico, ao nível do DNA, com as quatro bases do DNA que estão se
tornando doze, é claro, como as fitas de DNA.
Há, portanto, uma química, mesmo carbonada, que se põe no trabalho nesse momento.
É por isso que suas necessidades fisiológicas, suas necessidades psicológicas estão
profundamente diferentes do que eram.
Então, os Elementos, agora.
Eu diria, para concluir, que eles se vivem e reencontram-se no interior de si.
Eu disse, há alguns anos que, quando eu estava encarnado, eu meditava todas as manhãs em
face do Sol.
E, depois, disseram que o Sol, você podia acolhê-lo em sua cama.
É a mesma coisa para os Elementos.
Os Elementos exteriores tornam-se, eles também, seus Elementos interiores.
E a manifestação de seus Elementos é, também, eu o lembro, ligada às suas linhagens e à sua
Origem estelar.
E, portanto, as manifestações de Fogo junto a um ser de Sírius não são as manifestações de
Fogo junto a um ser que viria de Órion etc. etc…
Portanto, não se pode dar regras, exceto as regras gerais.
É por isso que cabe a você ver o que trabalha em si, ao nível dos Elementos.
Seja provocando-o pela consciência, seja provocando-o pelos movimentos da cabeça, seja
provocando-o pelos movimentos de Li Shen, seja pelos apoios alimentares ou tudo o que
possa apresentar-se à sua boca ou à sua cabeça, não é?
E, em função disso, você vai, muito rapidamente, observar o que se produz quando um
Elemento arquetípico está em ação em você.
Você teve um pequeno vislumbre com o que foram nomeadas as canalizações do Arcanjo
Metatron.
25

Você teve, também, um vislumbre de outro Fogo, de alguém que não pertencia à estrutura dos
Melquisedeques, que foi o Fogo de Bidi, mas não apenas o Fogo.
É um Fogo que é tingido de Água, porque ele penetra tudo e a Água, nesse caso, nutre o Fogo.
Você sabe que o fogo nutre-se e o combustível do fogo é, de qualquer forma, o oxigênio.
E eu o lembro de que a água é constituída de oxigênio e de hidrogênio, que são gases, que
formam um líquido e que remete ao Ar.
Portanto, há uma alquimia extraordinária que se produz a partir da atribuição vibral e que vai
tornar-se cada vez mais percuciente e evidente, e que se desenrola aí, no terreno de jogo
desse mundo, ou seja, esse corpo físico, os corpos sutis, mas, também, em sua consciência,
diretamente.
Você vai aprender diretamente aqui, antes mesmo da estase e antes mesmo de alguns tipos
de ensinamentos vibrais coletivos, a manejar algumas dessas estruturas, do mesmo modo que
uma criança aprende a ver sua mão e a mover os dedos um a um.
Mas ela não se preocupa em saber como isso funciona.
Mas isso funciona.
Será similar para os Triângulos elementares da cabeça, que são o combustível de sua
Multidimensionalidade e que lhe dão acesso às suas Origens estelares, às suas linhagens
estelares e, também, a capacidades tão mágicas que foram descritas pelos místicos, como a
levitação, o falar em línguas, os diferentes Samadhi, os diferentes êxtases, as comunhões
entre vocês ou entre nós e vocês etc. etc…
Tudo isso se vive agora.
Em relação a essa introdução sobre os Elementos, não são mais os elementos da vida
corrente, mas, verdadeiramente, os Elementos transcendentes.
Está-se bem além dos Cavaleiros e das manifestações elementares, está-se, verdadeiramente,
aí, agora, nos arquétipos presentes em toda estrutura de Eternidade, ligadas aos quatro Vivos,
aos Hayot Ha Kodesh.
E é isso que vocês vivem, ou que começam a viver, para aqueles que percebem essas
energias.
Mas a finalidade é a fusão dos quatro Elementos, para desembocar nesse momento específico
que havia sido nomeado a estase.
Vocês têm questões em relação a isso?
Então, é claro, eu falei ao nível da cabeça, porque é o mais fácil a conscientizar, a perceber e a
viver, mas é perfeitamente possível, também, por exemplo, no Triângulo da Nova Eucaristia
que desemboca, eu os lembro, no Coração Ascensional.
É possível, também, entre os Triângulos das Portas Atração / Visão e o ponto OD, que é outro
Triângulo.
Eu repito, não vamos entrar na constituição e funcionamento desses diferentes Triângulos,
uma vez que eles são, todos, resumidos ao nível da cabeça.
26

A testa, o chefe, é o que resume, hein?, não é o centro de vida, uma vez que ele está ao nível
do coração, mas é aquele que resume, é o grande orquestrador que comanda.
Então, é claro, vocês vão constatar que cada Triângulo elementar da cabeça corresponde a
Triângulos elementares do corpo.
Mas isso, nós não daremos os elementos, são vocês que vão vivê-los por si mesmos e
compreendê-los por si mesmos.
Vocês vão constatar coisas, vão vivê-las.
Não há necessidade de explicação; quando eu movo meu dedo, eu não tenho necessidade de
saber que há tal tendão que passa por ali e que, aqui, há a unha e que, aqui, há uma artéria.
Isso não tem qualquer espécie de importância.
É similar para os Triângulos elementares que entram, como vocês veem, também, em
manifestação, de maneira muito mais violenta ao nível dos Cavaleiros e dos elementos
terrestres, ou seja, os tremores de terra, os vulcões, os sismos e as inundações.
É o que põe fim, vocês compreenderam, os Triângulos elementares, à ilusão.
Suas linhagens são, talvez, reveladas, uma, duas, três ou quatro, sua Origem estelar também,
ou não.
Mas há, ainda, outro meio de fazê-los viver, pela Inteligência da Luz, esses processos.
E aí não pode haver conhecimentos intelectuais, porque há pequenos malignos que se
divertiram a comunicar-lhes suas linhagens do exterior.
Isso é a mais bela das trapaças, porque suas linhagens apenas podem ser conhecidas por
vocês mesmos.
Tudo o que viria do exterior não pode vir nem de nós nem de qualquer ser desperto.
É impossível, mesmo se você as veja.
É a mesma coisa, agora, em relação aos seus Elementos arquetípicos interiores.
Então, alguns de vocês tiveram a revelação de uma linhagem, outros, das quatro, outros, falta
isso, ou da Origem estelar.
Para os Elementos, o que vai pôr-se em movimento são os próprios processos da consciência,
os próprios processos de sua Ascensão, que lhes concernem, a cada um, individualmente, por
um modo que lhes é próprio.
É isso que se elabora, nesse momento.
É isso que se realiza em sua vida.
Vocês vão apreender, também, por exemplo, se há emoções que chegam, não sei, uma raiva,
por exemplo, justificada ou injustificada, não está aí o problema, mas a emoção raiva vai
movimentar o elemento Fogo.
Vocês sabem muito bem que existem constituições, chama-se, por exemplo, de constituições:
sanguínea, colérica, linfática, que correspondem, como por acaso, aos quatro Elementos.
27

E, portanto, seus diferentes componentes, presentes em sua consciência, não mais em seu
mapa astral, por exemplo, na astrologia, na qual há tantos planetas no céu, tantos planetas na
terra, tantos planetas no elemento…; em signos zodíacos que são mais o Elemento Fogo etc…
Isso era ligado à encarnação.
Agora, os Elementos que vocês vivem são ligados, eu diria, à sua excarnação, ou seja, à saída
da Ilusão.
Mas eu não lhes dou todas as técnicas, porque há os que seriam capazes de desencadear o
próprio desaparecimento.
Mas vocês têm, efetivamente, a possibilidade, para alguns de vocês, de desaparecer.
Isso quer dizer que a névoa branca que vocês veem na natureza, em alguns lugares, vocês
vão reencontrá-la mais ou menos colorida, conforme o Elemento dominante, pelo olhar e,
também, mesmo, pelo que se chama sua nova tecnologia, aparelhos fotográficos que, no
entanto, não são feitos para isso, eles são sensíveis a uma gama de frequências, mas não
para o ultravioleta nem ao infravermelho.
Essas frequências primordiais de cores estão, também, modificando-se.
O que vai dar-lhes a ver, às vezes, coisas surpreendentes, seja com seus olhos, seja na visão
direta, seja, mesmo, com sua tecnologia.
Tudo isso está em fase de atualização, de manifestação, aí, mesmo, onde vocês estão,
porque, mesmo aquele que é Liberado vivo vive esses processos vibratórios, mesmo se ele
não tem mais necessidade disso.
Eles estão aí porque, enquanto o corpo efêmero está aí, mesmo se há uma adequação perfeita
entre o corpo de Existência, que está perfeitamente encaixado, perfeitamente solidificado e
ativo, vai dar manifestações, por vezes, diferentes, mas, também, identificáveis em vocês.
Eu falei do fogo da raiva que sobe, eu poderia falar da estase, que é o elemento Terra que se
manifesta, o corpo torna-se pesado e, depois, insensível, ele não responde mais.
Tudo isso é o que vocês vivem, em diferentes graus, diferentes escalas, diferentes percepções,
mas que os conduzem à mesma coisa.
Continua sem questões?

Questão: quando se sente que o corpo está em uma dança, isso significa que é o Triângulo do
Ar que está ativo?
Sim, é claro.
O Ar é o movimento; o Fogo é o que se eleva, que purifica, que transmuta; a Terra é o ponto de
apoio, e a Água é o que nutre, é o que está por toda a parte.
Portanto, é claro que é a mesma coisa.

Questão: quando se vive uma experiência na qual um ou dois Triângulos ativam-se, convém,
ainda, abandonar-se?
28

Em relação a quê, quando se sente os Triângulos que se ativam?

Questão: quando um ou dois elementos se ativam, eu tinha o hábito de abandonar-me, devo


fazer de outro modo agora?
Um não impede o outro; você pode abandonar-se, mas você pode, também, servir-se.
É como se você visse aparecer uma mão: você deixa fazer, mas, a um dado momento, você
tem vontade de tentar, de qualquer forma, servir-se dela.
Eu não lhe peço para fazer experiências, mas verificar, por si mesmo, o que se produz quando
um Elemento ativa-se ao nível da cabeça.
Porque é, de algum modo, eu diria, uma espécie de aprendizado desse corpo de Existência e
você vai constatar, por si mesmo, talvez não imediatamente, mas, eu diria, daqui a
aproximadamente quatro a cinco semanas, que você pode, pela posição da cabeça, por
exemplo… por exemplo, você tem calor, você tem o Fogo, do que você precisa?
Do frio.
Ponha a cabeça à direita.
E, aliás, você vai aperceber-se de que as noites que você passa são profundamente diferentes.
Aí, você não observou, de momento, conforme você tem o Triângulo da Terra que está apoiado
no colchão ou travesseiro, ou o Triângulo do Ar ou o Triângulo da Água ou o Triângulo do
Fogo, e isso dá sonhos diferentes, dá percepções de qualidade de sono diferentes.
Mas, como para sua mão, cabe a você descobrir.
Mas eu não digo que seja preciso fazê-lo, mas imagine que você não soubesse o que é uma
mão e você tem uma mão que aparece.
No primeiro momento, você vai deixar fazer, mas, depois, você tem, de qualquer forma,
vontade de ver o que acontece ao nível dos movimentos, mas, também, de fazer alguma coisa
com essa mão, não para estar na dualidade, uma vez que, aí, isso não se aplica à terra, mas
isso se aplica ao seu corpo de Existência, mesmo se haja efeitos diretos no corpo físico.
Outro exemplo, e eu pararei, talvez, nisso, porque não vou mastigar o trabalho ou a
consciência, não é?
Por exemplo, você tem uma dor do lado direito do corpo, certo, incline a cabeça à direita ou
lateralmente, ou assim.
Você tem uma dor em um dente que está à esquerda, ponha a cabeça à esquerda; você tem
uma dor que está na face anterior, não sei, não importa o quê, por exemplo, uma cistite, ponha
a cabeça para frente ou, então, para trás, e você vai ver o que acontece.
Cabe a você ver, mas, quando você se serve da mão, você sabe que o lugar que você tem
mais força é a pinça, o polegar e o indicador, mas que há necessidade, por vezes, de uma
percepção mais fina, por exemplo, para um relojoeiro, então, você não vai utilizar a pinça, você
vai utilizar outros dedos para as engrenagens, os mecanismos.
É similar para o corpo de Existência.
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Isso não quer dizer que você tem uma missão ou que você tem alguma coisa depois, isso quer
dizer, simplesmente, que você testa, antecipadamente, e você valida, por si mesmo, o que se
desenrola.
E validar por si mesmo é como fabricar um objeto com suas mãos, você vê o resultado.
Aí não há objeto, uma vez que o resultado é você, sua consciência e seu corpo e, de todo
modo, você observará que, a partir do momento em que houver impulsos de irradiações gama,
no momento de alguns ventos solares, você vai constatar que isso se movimenta sozinho, sem,
mesmo, ali portar a atenção ou sem, mesmo, ter a impressão de fazer um trabalho específico.
Mas você verá que, se você é tomado em um elemento, e eu não o desejo, mas, por exemplo,
um vulcão, ou um incêndio em sua casa, você vai constatar que acontece alguma coisa em
suas estruturas, que é ligada a esse elemento que se manifesta.
Nesse nível, nada há de insignificante, tudo é significante, não para procurar uma causa e uma
explicação, mas, mais, para ver as sincronias.
E vocês todos conhecem, se nesse não é o seu próprio caso, de pessoas que têm problemas
com os elementos.
Por exemplo, elas têm, sempre, inundações; outras vão, sempre, ter objetos que se quebram
ou móveis que se destroem; outras terão incêndios que começam facilmente etc. etc.
É exatamente a mesma coisa, é a ressonância vibratória e energética, as duas ao mesmo
tempo, nesse caso, entre aquilo de que você é constituído e o que constitui seu ambiente.
Por exemplo, há, nos casais, relações vulcânicas, há, também, relações platônicas, há as
relações mais afetivas ou mais na inteligência, por vezes, de outros, também, mas tudo isso
você pode desligar e aproximar da vivência arquetípica dos Elementos.
Isso vem da mesma fonte, isso vem da mesma origem que são os quatro Vivos.
Bem, caros amigos, vamos, talvez, agora, tomar um momento para vocês, de repouso.
Eu voltarei, é claro, certo número de vezes, porque eu não terminei em relação ao que eu
tenho a dizer, mas gostaria, a todo custo, de introduzir essa noção de arquétipo, dos Triângulos
arquétipos elementares, porque é ao que vocês serão confrontados, tanto em seu corpo como
nesse mundo, de maneira, como eu já disse há numerosos anos, de maneira cada vez mais
virulenta.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, também, a efusão do Espírito do Sol.
E eu lhes digo até breve.
—————————–
Trecho 2 – O. M. AÏVANHOV – Questões / Respostas

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e eu me regozijo em


partilhar um momento com vocês.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, se quiserem, vamos preparar esses momentos
de regozijos que vamos passar juntos, vivendo um momento de comunhão pelo Espírito do Sol,
todos juntos e, depois, começaremos a interagir.
30

… Comunhão…
Bem, caros amigos, se quiserem, vamos poder começar a dialogar juntos.
E eu não tenho tema preciso, uma vez que, como eu disse anteriormente, na última vez que eu
vim, eu lhes disse que, em relação aos Elementos, outras irmãs Estrelas viriam exprimir, de
algum modo, o que representam esses Elementos interiores ao nível do funcionamento de sua
consciência, aqui mesmo, na Terra, nesse momento que, em relação à sua Eternidade, ou
seja, às percepções e à revelação do corpo de Existência, aqui mesmo, nessa dimensão na
qual vocês estão para, de algum modo, encorajá-los e mostrar-lhes, também, a si mesmos, os
potenciais insuspeitos da Liberdade, os potenciais insuspeitos de sua transformação que
começa a ser, eu diria, cada vez mais visível.
E, é claro, vocês todos observam que este período, não unicamente nesse momento, mas, já,
desde a atribuição vibral, apresenta momentos muito altos e, também, para alguns de vocês,
momentos que eu qualificaria de muito baixos.
Mas isso são flutuações, acima de tudo, bastante normais em relação à passagem que se
produz nesse momento e os preparativos, se querem, dos festejos.
Então, vamos deixar-nos guiar pelas questões que vão emergir, evitando, se quiserem, tudo o
que concirna aos quatro Elementos, porque há outras informações que serão transmitidas, mas
não por mim.
E, agora, vocês são livres para colocar-me todas as questões que quiserem, não para fazer
girar as bicicletas, mas, verdadeiramente, para tentar avançar, se posso dizer, nos
mecanismos dessa consciência que se manifestará nesse mundo no qual as oscilações de que
eu acabo de falar, as flutuações são cada vez mais visíveis, eu diria, como o nariz no meio da
cara, para vocês mesmos que as vivem, mas, também, nas relações que vocês estabelecem
entre irmãos e irmãs ou entre todas as pessoas que vocês encontram ao acaso em seus
passeios, não importa onde.
É isso que vai nos interessar porque, é claro, vocês observam mudanças, modificações que
concernem, sobretudo, eu diria, aos modos de percepção que, sem, contudo, serem sempre
evidentes, dão a vocês acesso a formas de informações que não lhes chegavam antes.
Tudo isso resulta da instalação, no tempo presente, da instalação mais ou menos confortável,
de momento, em momentos cada vez mais intensos, vividos aqui mesmo, na Terra, com uma
consciência muito diferente da consciência comum.
E vamos, também, progressivamente e à medida de nossa discussão, falar de certo número de
coisas que lhes foram, também, ditas ontem por Irmão K, concernentes a essa noção de
Passagem.
Eu creio, aliás, que, hoje, vocês terão, também, nossa irmã Gemma, que virá falar-lhes do
papel da Luz branca no acesso e instalação definitiva na Unidade (ou seja, o Si ou o Absoluto),
e dar-lhes os elementos que podem aparecer e que lhes permitem ver, ainda mais claramente,
o que se desenrola em vocês, para que o observador esteja bem colocado, eu diria, como dizia
Bidi, para ele mesmo aperceber-se de que nada há para observar o que quer que seja, como
ele diria.
Então, antes de prosseguir, vamos trocar entre nós sobre tudo o que pode atravessar-nos,
tanto vocês como eu, concernente a este período específico que nós vivemos.
31

E nós dissemos, ontem, que vocês viviam coisas e que nós, também, onde nós estamos,
vivemos coisas, porque há muito numerosos anos, eu lhes havia dito que estávamos, nós, os
Melquisedeques, independentemente de nossas embarcações, ao nível da consciência de
nossa encarnação, de nossa última encarnação, nós estávamos em uma espécie de bolsa
unitária preservada, mesmo na matriz astral.
É uma dimensão intermediária que permite a expressão de nossas embarcações, mas,
também, nossos contatos cada vez mais frequentes entre o conjunto da população humana
que se digna a ocupar-se de seu Espírito, não é?, e encontrar respostas para esse lufa-lufa
que apresenta aos seus olhos o mundo exterior, com seus aspectos de loucura que aparecem
em diferentes lugares da Terra.
Mesmo entre suas relações, certamente, há, como vocês dizem, colapsos que dão curto-
circuito nos seres que conhecemos e que vivem, às vezes, momentos um pouco específicos,
quer seja através do desaparecimento e apagamento, no Absoluto ou na Morada de Paz
Suprema ou, ainda, no reaparecimento em uma dualidade, eu diria, exacerbada, entre o bem e
o mal.
Tudo isso, é claro, é muito lógico e é claro que é, por vezes, surpreendente ver algumas coisas
para vocês, mas é perfeitamente correto e perfeitamente ligado à retribuição da Luz, não
cármica, mas uma retribuição na qual foi dito que lhes será feito, exatamente, segundo sua
vibração e exatamente segundo o que vocês são, para que vocês se vejam, se possível, cada
vez mais claramente.
Mas, como vocês sabem, é muito difícil, hoje, não ajudar os irmãos e as irmãs, mas fazer ver
claramente àquele que apenas vê claramente no interior de seu ego.
Mas isso faz parte de tudo o que vocês têm observado nessa fase de interrupção, eu diria, das
diferentes canalizações nas quais puderam instalar-se, eu diria, diversas correntes.
Correntes que são, empregando uma terminologia que vocês conhecem, ortodoxas, ou seja,
cuja finalidade não é, talvez, apenas a Liberação, mas, também, a redescoberta do que vocês
são na Eternidade, e, de outro lado, as resistências, seja ao nível de seres que vocês
conhecem, talvez, ou ao nível de estruturas que eu nomearia arcaicas e que não têm mais
razão de ser nessa sobreposição do efêmero e do Eterno, porque essas organizações, essas
estruturas, esses tecidos sociais baseados nas energias que foram nomeadas patriarcais, ou
seja, de escravidão, de poder, de controle, perdem um pouco, elas também, os pedais, ou seja,
como o controle escapa, o que é que querem fazer esses seres ou esses sistemas?
É claro, reforçar o controle e o poder, e a ascendência sobre o outro.
E, disso, vocês têm exemplos todos os dias ao seu redor e ao nível da sociedade, nesse país,
como em todos os países, como em todas as estruturas ditas opressivas e de controle,
quaisquer que sejam.
Portanto, isso faz parte não de um combate, isso faz parte das coisas habituais, eu diria, antes
de passar, real e concretamente, para a noção de Passagem de que falou Irmão K ontem.
Aí está, portanto, um pouquinho da orientação desejável, na minha opinião, mas, se vocês têm
questões que ultrapassem, amplamente, isso, é claro, tentaremos fornecer as indicações as
mais adequadas a esses momentos que se observam, tanto em vocês como em seu exterior,
neste período, desde a atribuição vibral e desde a passagem da primeira Estrela.
32

Então, eu os escuto.
… Silêncio…
Eu esclareço, também: durante a minha intervenção, como agora, eu creio que será o caso,
para nós todos, quer sejam Melquisedeques, Estrelas ou Arcanjos, de fazê-los beneficiar-se,
tanto quando da leitura como por sua presença, dessa noção que vocês, talvez, já tenham
vivido, do Espírito do Sol, ou seja, da ação do Arcanjo Uriel, agora, ao nível, eu diria, dessa
reversão que foi nomeada antero-posterior.
E, portanto, nos períodos de silêncio entre as questões, nós estaremos, diretamente, em
comunhão com o Espírito do Sol.
Mas não é por isso que seja preciso colocar questões, não é?
… Silêncio…
A digestão é um pouco penosa, aparentemente.

Questão: qual é o sentido de uma experiência na qual eu montava, em consciência, ondas,


para aproximar-me do tempo zero; um tsunami chega e eu me fundo nela para passá-la?
Então, caro amigo, o tsunami é a violência da água, não é?
Ontem, nós falamos um pouquinho dos quatro Elementos, não mais dos elementos da
natureza, não mais das comunhões com os elementos da natureza, mas, bem mais, dos
Elementos arquetípicos em vocês, que se manifestam em sua vida, qualquer que seja o
Elemento, mas, também, por vezes, como você diz, em processos de expansão de
consciência.
O que você viveu é, provavelmente, a vivência do tsunami, é a irrupção repentina da água
misturada ao ar e que vem agitar a Terra e devastar, de algum modo, modificar a paisagem da
Terra pela água que vem como lavar, de algum modo, a Terra.
Então, o que você vive, e tudo o que é ligado, também, ao nível do elemento visível, é claro,
mas de maneira muito mais íntima, o Elemento Água remete-o a alguma coisa e, aqui, o Ar
acoplado, faz com que seu trabalho de subida vibratória ou de consciência seja conservado,
em parte, pela ação do Cavaleiro da Água ou o que eu nomeei um dos quatro Vivos, que é
ligado à Água, ou seja, o Elemento arquetípico, se você prefere, que se vive nesse momento.
Então, é claro, nas construções da consciência nesse mundo, é necessário, a priori,
independentemente da vivência vibratória ou da ativação de algumas Portas ou algumas
Estrelas, ter uma espécie de imagem, que não é nem astral nem causal, mas que é,
diretamente, ligada ao arquétipo.
Então, é claro, o arquétipo da água pode apresentar-se como a superfície muito calma do lago,
muito pacífica, ou como as ondas e a ressaca do oceano.
Mas o tsunami evoca a violência da erupção da água e a violência do ar que vem juntar-se à
água, ou seja, à noção de movimento.
A água desce, ela se infiltra, ela penetra tudo, mas, quando ela é ligada ao movimento, como,
por exemplo, dos planetas, da lua em especial, satélite da Terra, há os movimentos da água.
33

Mas há, também, circunstâncias, ao nível da Terra, que podem desencadear um movimento da
água muito mais importante, e seu cérebro, sua consciência vai mostrar-lhe os elementos, do
mesmo modo, talvez, que você viveu outra oitava de revelação desses quatro Elementos que
eram suas linhagens, eu o lembro, nas quais, frequentemente, em sonho ou em transferência
de consciência, você era, você via ou você era um animal específico, e isso dava um
sentimento de vivência intensa, quer seja em sonho, quer seja de múltiplos modos, em outros
lugares.
É o mesmo para os elementos arquetípicos e a consciência vai viver, efetivamente, pode viver,
de acordo com o que há a reajustar ou a manifestar, prioritariamente, em você, vai traduzir-se
pelo aparecimento não mais das linhagens, agora, mas, efetivamente, do que pode ser ligado
ao Elemento Água.
Você vai, por exemplo, isso pode ser qualquer forma.
Você pode muito bem, por exemplo, partir na busca de água, encontrar uma torneira, abri-la e
recolher a água.
O significado é, sempre, o Elemento Água, mas, é claro, entre o tsunami e abrir uma torneira
para encher a garrafa, eu diria que há todo um mundo.
E tudo depende, é claro, do contexto, mas, quanto mais o Elemento parece importante e
essencial, mais há uma ressonância, uma reconexão ao elemento Água em você.
Então, é claro, á água é o quê?
A água é o feminino.
A água é a lua.
A água é o espelho.
A água é o que nutre a vida também.
Não há apenas o oxigênio que nutre a vida.
Sem água não haveria vida etc. etc…
Portanto, uma subida vibratória que o põe em face de um Elemento, de maneira violenta ou de
maneira mais discreta, é um apelo a esse Elemento, seja porque é sua força, seja porque é
sua fraqueza.
Porque, se o Elemento está em equilíbrio, você não tem necessidade de passar por processos
– construções mentais ou construções da consciência – que o levam a ver o Elemento em
causa.
Se você sonha, por exemplo, que acende um fogo, não é a mesma coisa que ser tomado em
um incêndio, mas isso remete, sempre, ao Elemento em questão, não para ir, unicamente,
procurá-lo na natureza, como você teve, talvez, em preconização ou tenha realizado por si
mesmo, mas é, também, um convite interior para deixar falar o Elemento, deixá-lo dizer o que
ele tem a dizer-lhe.
Deixá-lo emergir, não unicamente na subida vibratória, não unicamente nos sonhos, mas,
também, no quotidiano, e esse quotidiano prosaico também dá a você indicações.
34

Se você é inundado, por exemplo, se há água em demasia, ou você toma uma ducha e, de
repente, você se encontra com outra coisa que não a água que você havia regulado.
Isso pode ser insignificante, a priori, mas, se você está finamente conectado ao Elemento, se
você pensa no que aconteceu durante um sonho ou aí, em uma subida vibratória, você terá em
sua vida, na observação simples do que você faz, você terá elementos que o remetem a esse
Elemento.
Seja ao nível fisiológico, seja ao nível psicológico.
E, naquele momento, você terá uma compreensão direta, que não é intelectual, da ação do
Elemento em sua consciência, no desenrolar de sua vida, mas, também, nas informações que
são comunicadas pelo Elemento.
Você viu, nós havíamos falado dos quatro Pilares ao nível de seu coração.
Nós havíamos falado, é claro, dos quatro elementos ao nível do que existe na natureza.
Nós falamos dos Elementos nas manifestações da Terra.
Eu havia evocado isso nas transformações desta Terra, quando de sua Ascensão, há muito
tempo, através dos elementos da Terra física, desta vez e, também, através, agora, do
arquétipo, ou seja, dos próprios fundamentos da manifestação da consciência, em qualquer
dimensão que seja.
E você tem, aí, ajudas e, também, soluções, porque ver o tsunami é, também, lavar com a
água o que pode, ainda, incomodar, ao nível da materialidade.
E há vários modos de lavar.
Aí está um exemplo de interpretação.
Mas a melhor interpretação serão as correspondências que você encontra em sua vida, nas
coisas comuns.
Portanto há, verdadeiramente, através da progressão dessa noção de número quatro: você viu
os elementos da natureza, os elementos dos quatro Pilares – a Ética, a Atenção, a Integridade
e a Intenção –, os quatro pilares do coração que você conhece – KI-RIS-TI, Coração, AL e
Unidade – e você tem as quatro linhagens, os quatro Triângulos elementares da cabeça e,
agora, você tem, então, uma realiança total e direta entre o plano o mais arquetípico e o plano
o mais manifestado, tanto para cada um de vocês como para a própria Terra, em sua
totalidade.
E isso quer dizer o quê?
Isso reforça, se quiser, essa espécie de Face a Face e de fusão entre a lagarta e a borboleta,
entre o Eterno e o efêmero, a crisálida está quase rompida.
Mas há essas informações que se misturam na consciência, por vezes, com confusão, por
vezes, com uma alquimia muito mais feliz, concernente à sua consciência, sua vida e a ação
dos Cavaleiros em você, ao nível o mais arquetípico, ou seja, o mais alto.
O alto juntou-se ao baixo.
O que está no alto é como o que está embaixo, mas, agora, o alto está embaixo, cada vez
mais.
35

Isso corresponde, também, às partículas adamantinas.


Isso corresponde à violência de algumas manifestações que podem tocar tanto os corpos como
seu humor, como suas emoções, mesmo se você esteja totalmente liberado.
Isso não é uma regressão, eu repito, não é uma recaída, mas é uma iluminação, eu diria, ainda
mais potente para que, quando os quatro Cavaleiros reunirem, quando de sua fusão, suas
características, o Éter torna-se, de repente, inteiramente visível, o que significará, é claro, o
desaparecimento total de todas as esferas ilusórias.
E é isso que você vive, nesse momento, por períodos, por intermitência, por acidente também,
mas, também, por grandes alegrias.
E, para a Luz, não há diferença.
O importante não é que seja uma grande alegria ou um grande traumatismo, é que isso
agencie, o melhor possível, sua atribuição vibral.
Eu poderia tomar múltiplos exemplos.
Vamos tomá-los, se vocês têm questões em relação a isso, mas eu poderia dar um único.
Imagine que você fosse uma pessoa, anteriormente, que estivesse na comunicação, na
exteriorização, na jovialidade, na organização, ou seja, com um componente Ar extremamente
forte.
Essa necessidade de comunicar-se, essa sede de ocupar-se dos outros, não para o ato
terapêutico, mas, mais, para reuni-los, se quiser, isso é o Ar.
E, depois, você pode ter, por exemplo, algo que vá sobrevir, que será ligado ao ar.
Por exemplo, há, de repente, um golpe de vento que faz cair um tijolo sobre sua cabeça – esse
é o lado violento – ou você pode ter uma paralisia facial que é ligada ao vento que se
manifesta, de algum modo, uma energia perversa, como dizem os Chineses, que vai provocar
uma perturbação orgânica.
Mas você pode, também, ter sonhos que sejam ligados ao elemento Ar: ser tomado por um
tufão, um tornado ou ser acariciado em uma praia por um vento quente.
Mas tudo isso o remete à manifestação do Ar.
Então, saber isso é uma coisa, mas não ser afetado por isso é ainda mais importante.
E lembre-se: a Luz nada tem a ver, em Sua Inteligência, com saber como se porta sua
pequena pessoa.
Mas, se você disse sim à Luz, com uma determinação total e um Abandono total, é claro que,
aí, a Luz vai fazer de forma a que você se junte à sua Eternidade, da maneira a mais direta e a
mais franca possível.
Mesmo se, para isso, seja preciso fazer cair, por exemplo, um tijolo sobre sua cabeça, para
parar alguns mecanismos.
Você tem, também, mudanças, pela revelação de suas linhagens, pela revelação do corpo
Ascensional e do corpo de Existência, nesse momento, em você.
Você tem manifestações diferentes, por exemplo, variações de humor.
36

De repente, há algo, como se uma mosca o tivesse picado, e você não se encontra mais.
Põe-se em movimento uma energia de raiva, de repente, uma grande tristeza.
O Elemento que se manifesta, por vezes, é muito feliz, por vezes, ele parece o menos feliz
para a pessoa.
Mas não perca, jamais, de vista que a finalidade da Luz é mostrá-lo, a si mesmo, tal como você
ressoou, tal como você atualizou, tal como você vibrou.
E, portanto, por vezes, é preciso, eu diria, um chute no traseiro ou um tijolo sobre a cabeça, ou
um acidente físico, que vai permitir-lhe não condenar-se, não fazer-se mal, porque é para
fazer-lhe mal, mas, ao invés disso, facilitar-lhe a tarefa, mesmo se você não perceba,
imediatamente, os contornos disso, se se pode dizer.
É verdade que receber um tijolo sobre a cabeça, não se vê qual sentido isso possa ter, a priori,
para estar na Alegria e na Paz, e, bem, é, no entanto, assim.
Então, não reclame contra o que lhe acontece.
Não agradeça demasiado, tampouco.
Contente-se em vivê-lo na neutralidade, porque o que lhe é imposto, a priori, se você olha isso
de sua personalidade ou de sua pequena vida, é apenas a expressão do ajuste o mais fino
para sua Eternidade, que lhe permite, no momento vindo, realizar a Passagem, constatando
que nada mais há que possa prender e que você está, mesmo quando da Passagem,
totalmente Liberado, sem que haja peso morto, sem que haja elementos que não sejam, eu
diria, conformes à Eternidade em você.
Então, isso concerne tanto às emoções como ao corpo físico, como às interações com o tijolo
ou com outro irmão ou uma irmã.
Tudo isso, se quiser, é a mesma coisa.
Não perca de vista que é apenas a resultante da atribuição vibral que não é nem uma punição
nem uma recompensa, mas, exatamente, o que disse Cristo: «Que lhe seja feito segundo sua
fé, segundo sua vibração, segundo o que você é».
E é isso que se revela.
E, por vezes, nessa harmonização dos Elementos arquetípicos, um a um, dois a dois, três a
três e, na finalidade, quatro a quatro (enfim, há apenas quatro, então, não pode ser quatro a
quatro), mas, sucessivamente, quando os quatro Triângulos ligados aos Elementos
arquetípicos dos Hayot Ha Kodesh põem-se em movimento no corpo ascensional, a partir do
Bindu e pela Coroa Ascensional do Coração, do Coração Ascensional, você terá, efetivamente,
reajustes que podem tomar uma forma nem sempre agradável.
Mas atravesse, aí também, isso.
Não resista.
Se o que você vive, seja em sonho, seja através de uma decisão que você tome, através de
algo que você implemente, é preciso atravessar isso, porque não há outra solução.
É o mecanismo de ajuste, o mais fino, antes de reencontrar o Éter eterno.
37

Porque o Éter eterno – mas eu não vou me intrometer no que dirá Gemma mais tarde e um
pouco, também, Maria, em outro dia, eu não vou me intrometer na descrição que elas farão
dessa passagem –, mas, em todo caso, tudo o que lhe acontece a partir da atribuição vibral, o
que quer que isso concirna, é apenas um ajuste dos Elementos arquetípicos em sua
constituição efêmera e eterna ao mesmo tempo.
Então, mesmo se isso pareça difícil ou, mesmo, se isso pareça muito fácil, tanto em um caso
como no outro, não pare aí.
Não procure outro sentido, outra explicação que não essa, não se perca nos meandros do
mental, mas atravesse isso na lucidez e na Paz, qualquer que seja a emoção que se manifeste
e que se libere ou o que quer que seu corpo tenha a viver.
E você verá, nesses casos que, mesmo se há uma dor muito forte, mesmo se há um
traumatismo psicológico muito forte, basta pensar em atravessar isso sem resistir, sem opor-se,
sem monopolizar ou apropriar-se do que se desenrola.
Você atravessará isso com a maior das facilidades ou, em todo caso, com muito menos
dificuldade.
Aí está o que eu posso dizer em relação ao que você viveu.
E tudo o que se aproxima dos Elementos, quer seja, por exemplo, para a Terra: digamos, a
casa é a terra, o cemitério é a terra.
A montanha é a sede de Luz que está no alto da montanha.
Tudo isso, se quiser, põe-no em face de suas escolhas.
Não é uma retribuição, é uma atualização total e direta de sua Eternidade no efêmero.
E, é claro, pode haver não coisas, ainda, a esconder, mas coisas a reajustar finamente.
Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não se apresenta lavado pelas Vestes de Sangue
do cordeiro, ou seja, não tenha libertado, experimentado e liberado.
Por quê?
Não por um salvador exterior, mas pela presença de Cristo em você, ou seja, de sua dimensão
de Filho do Sol ou de Filho do Eterno.
Para nós todos é similar.
Então, não reclame, não exclame, também, diante, por vezes, dos lados fantásticos, também,
que podem produzir-se com os Elementos, mas deixe-se atravessar e atravesse isso, você
também.
E, simplesmente, se você sabe que são os Elementos, você terá, imediatamente, uma
aquiescência, do mesmo modo que para alguns de vocês, quando suas linhagens foram-lhes
reveladas de diferentes modos, uma ou as quatro, porque há, entre vocês, quem não as
conhece, alguns que conhecem as quatro e outros que conhecem apenas três.
Isso corresponde, aí também, a um programa.
Esse programa é a penetração da Luz na matéria.
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É a transmutação total desse corpo carbonado e dessa consciência que a ele está ligada, em
algo que, você sabe, é paradisíaco em relação a tudo o que pode produzir-se, aqui mesmo.
Mas, para isso, é preciso atravessar o que a Vida dá-lhe a viver com o mesmo olhar, do
observador, em seguida, da não implicação, mas daquele que apreendeu, com alguns pedaços
de elementos, como eu acabo de dar-lhes, que vai apreender, plenamente, o sentido da ação
dos Elementos ao nível arquetípico.
É claro, isso o remete, também, às suas linhagens.
É claro, isso o remete, também, a coisas que foram engramadas no DNA, porque, por exemplo,
eu disse, e isso foi, também, dito em outro momento e, em especial, ontem, por Irmão K, que é
ligado, também, ao DNA, ao mesmo tempo, ao que vocês nomeiam as bases do DNA, mas,
também, às fitas de DNA.
E os Elementos, é claro, são inscritos aí.
E tudo isso se desvenda, revela-se, transforma-se e vive sua mutação, eu diria, final, para viver
a passagem em estado de êxtase total.
No momento em que as Trombetas tornarem-se permanentes e no momento em que Maria
dirigir-se a vocês, com uma certeza interior inabalável.
Cristo disse: «Mantenha sua casa limpa, porque ninguém conhece nem a hora nem o dia; eu
virei como um ladrão na noite».
E, aí, você teve a chance, para muitos de vocês, talvez, de dar meia-volta, talvez, de continuar
para sua Liberação, viver mecanismos de integração cada vez mais intensos e, talvez, por
vezes, nesse momento, você é sacudido, por vezes, de maneira violenta, enquanto, para
outros irmãos entre vocês, é um contentamento total.
Mas tudo o que não havia sido visto deve ser visto porque, no momento da Passagem, não
será mais tempo de ver essas coisas e de estar, ao invés disso, como você sabe, em uma
Transparência total e em um desaparecimento total.
Porque, independentemente da Promessa e do Juramento da Fonte, ou seja, o contato e o
Retorno da Luz, é, também, para, de algum modo, cristalizar, definitivamente, em seu Absoluto
que você é, na consciência que tem necessidade de um corpo para manifestar-se nas
dimensões as mais livres, é preciso que a vivência do que a pessoa chama o néant seja
atravessado, também.
Então, lembre-se: na passagem do ego ao coração, falava-se do Guardião do Limiar, não é?
Há dois guardiões.
Há o pequeno guardião e há o grande guardião.
A Liberação consiste em passar pelo que a pessoa – que existe ainda e que se crê uma
pessoa – chamaria o néant total, ou seja, o desaparecimento de todo corpo, de toda forma, de
toda consciência, de todo sentido, mesmo, da existência de uma consciência.
É claro que, para a consciência limitada, é o néant, ou mesmo, para aqueles que deram meia-
volta ao nível do Si, eles vão chamar a isso, também, o néant e, sobretudo, recair na dualidade,
pelo simples fato de opor-se ao que eles não conhecem, porque eles não ousaram ir ao fim de
sua investigação.
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Ao final de sua investigação quer dizer abandonar-se, totalmente, à Luz, para tornar-se Luz e
não uma entidade quimérica, qualquer que seja, ligada ao orgulho espiritual, ao ego ou a uma
construção quimérica.
É por isso que é importante atravessar, nesse momento, se você continua aí, a ler-nos, se você
continua aí, a penetrar, cada vez mais profundo, em si, e a viver, de qualquer modo, essa
ausência de objetivo que é essa finalidade, que é o Absoluto.
Mas o Absoluto, mesmo se você o rejeita hoje, quando do Juramento e da Promessa e logo
após, logo após o momento da estase, no retorno dos três dias, você viverá a passagem no
Absoluto, com coração ou sem coração, com corpo ou sem corpo.
Os dois.
Você vê o que eu quero dizer.
Você vai enfrentar suas próprias criações, não é?
E se, por exemplo, como aconteceu para muitos, não aqui, mas alhures, que se desviaram da
Luz e acreditam ser a Luz, porque eles se apropriaram da Luz, através de um papel, através de
uma função, através da necessidade de mostrar sua capacidade, mas que nos é, para nós,
como eu sugeri na última vez, extremamente útil, porque nos pudemos, naquele momento, a
Luz e nós, ver quem era capaz de ter, ainda, suficiente ego para ir liberar, eu diria, outro
Sistema Solar.
Porque é preciso, de qualquer forma, que haja um resto de personalidade.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que aqueles que mantiveram, firmemente, o Si, que mantiveram, firmemente,
eu diria, não um objetivo nem uma busca, mas a atenção, se quiserem, a atenção da
consciência – não como uma vontade – para essa presciência do Absoluto, mesmo sem tê-lo
vivido, viverão.
Em contrapartida, todos aqueles que deram meia-volta após ter vivido o Si, darão perfeitos
Melquisedeques, perfeitas Estrelas, em um futuro ciclo em outro planeta, no momento em que
um ciclo terminar.
Mas todos vocês devem, independentemente da revivência total do Si durante a estase, vocês
voltarão a passar, se já os fizeram passar, por esse desaparecimento total que a pessoa
chama o néant e que se pode, mesmo, chamar a negação da vida ou o diabo, porque essas
pessoas jamais viveram e esses irmãos e essas irmãs deram meia-volta.
Mas não há julgamento ali, há apenas uma atualização de status: você quis servir, você quis
ter um papel, tranquilize-se, você terá um belo papel.
E, em contrapartida, aqueles que tinham sede, mesmo sem vivê-lo, unicamente, desse
desaparecimento, e, talvez, às vezes, com raivas, por vezes, mesmo, com uma negação do
que era vivido, mas que mantiveram, firmemente, que, efetivamente, o Absoluto é a Verdade, o
Parabrahman, como diria Bidi, esses serão recompensados além de todas as suas
esperanças.
É claro, e nós já havíamos dito desde os anos de minha primeira vinda, em 2005-2006, que
haveria muitos chamados e, àqueles a quem muito for dado, muito será exigido.
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Mas aqueles a quem muito foi dado e que transformaram, e a quem se exigiu algo e que não
cumpriram, na Liberdade e Autonomia de seu ser realizado, eu digo, sim, realizado e não
Liberado, ao nível do Si, bem, é claro que é o destino deles, se posso dizer, e a necessidade
de amadurecimento e de responsabilidade que eles não foram, talvez, capazes de mostrar no
momento oportuno.
E tudo isso se joga agora.
E você vai ali ver, mesmo se é, ainda, um pouco, a confusão, em alguns momentos, você verá,
verdadeiramente, cada vez mais claro.
Do mesmo modo que, quando você olha os irmãos e as irmãs, sem julgar, mas, simplesmente,
observando, sem condenar, você vê, cada vez mais claramente, para alguns de vocês, onde se
situa seu irmão ou sua irmã.
Isso não quer dizer que você vá querer mudá-lo ou transformá-lo.
Mas você vê, eu diria, mesmo se você não os veja para si, você os vê, talvez, mais claramente
para os irmãos e as irmãs ao seu redor ou, mesmo, para os eventos que sobrevêm na
superfície dessa Terra e, também, no cosmos.
Outra questão?

Questão: a que corresponde o fato de ter os pés queimando de modo, por vezes,
insuportável?
Caro amigo, isso é perfeitamente normal, não é um bloqueio.
Lembre-se do que eu disse não mais tarde do que ontem.
A Onda de Vida tem três componentes.
A Onda de Vida, você a sente subir, enquanto ela não subiu ou enquanto ela está no trabalho
nos dois primeiros chacras ou no coração.
Mas, assim que ela se junta ao Bindu, não há mais necessidade de sentir a Onda de Vida.
Ela subiu, inteiramente, mas resta a permeabilidade de seus pontos sob os pés.
E o que é que acontece sob os seus pés?
Há o solo, a terra.
O que é que há sob a crosta terrestre?
Há o Núcleo terrestre.
Há, primeiramente, o Núcleo Cristalino e a camada que está acima, que é uma camada em
fusão de fogo, você sabe disso.
Portanto, você está conectado ao Núcleo intraterrestre.
A Onda de Vida, antes, essa energia não estagnava nos pés, ela subia, mais ou menos
facilmente.
Mas, quando ela subia bloqueando, ela bloqueava um pouco mais alto, no primeiro ou no
segundo chacra.
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Para outros, ela permaneceu bloqueada no coração, porque eles se apropriaram da Onda de
Vida.
E é aí que a meia-volta sobreveio.
Isso quer dizer que a Onda de Vida não se juntou ao Bindu, ou seja, eles misturaram o ego
com o coração e fizeram uma espécie de alquimia que remete, diretamente, ao que eu havia
falado há alguns anos, ou seja, o autoconfinamento na luz Luciferiana, tal como era para
Shambala, quando isso existia, ainda, e tal como era junto aos Mestres ascensionados,
supostamente ascensionados, que haviam ascensionado no próprio ego, simplesmente.
Eles haviam compreendido os mecanismos da alma e, aliás, eles deram todos os mecanismos
da alma, mas eles foram incapazes de transcender a alma e juntar-se ao Espírito.
É exatamente a mesma coisa que acontece no que você observa ao seu redor.
Portanto, não é uma condenação, nem negativo nem positivo, é, simplesmente, o caminho
desses irmãos e dessas irmãs.
E, como tais, você deve respeitar a liberdade de caminho deles, uma vez que é a escolha
deles.
Não há entidade que se mantenha, mesmo se há um Draco que o acompanhe atrás de você ou
em você, isso pode ser, simplesmente, sua linhagem reptiliana, porque há muitos, sobre a
Terra, que têm linhagens reptilianas.
É normal.
E você sabe que as linhagens reptilianas podem remeter, tanto aos Dracos redimidos como
aos Dracos que não estão, absolutamente, redimidos.
E você pode muito bem ter um quarto de sua personalidade, que deve, no entanto, ela
também, desaparecer quando você tenha vivido o Si, que inclui essas forças reptilianas.
E a força reptiliana mínima é, também, uma posse.
Mas, se você começa a jogar nessas noções, você vai recair no bem e no mal.
Em contrapartida, se você vê esse irmão e essa irmã que, simplesmente, está exprimindo a
própria luz reptiliana, então, isso pode ser a necessidade de controle do outro, pode ser a
tomada de poder sobre o outro, a necessidade de controlar, a necessidade de dirigir, a
necessidade de misturar-se outras coisas que não de seu traseiro.
Tudo isso, se quiser, você o vê claramente, mesmo se não o veja, ainda, em si, mas
tranquilize-se, isso virá, também, para você, individualmente.
Portanto, não julgue, aí tampouco.
Aceite as diferenças e a liberdade.
Efetivamente, nós demos, lembre-se, em um primeiro tempo, certo número de elementos de
reflexão e de revelação que eram aceitáveis, eu diria, pela maioria dos buscadores espirituais.
E nós mostramos, pouco a pouco, o teatro, dando-lhe as engrenagens, mesmo, do corpo de
Existência, dando-lhe muitas coisas para ajudá-lo a libertar-se, de algum modo, de todos os
condicionamentos, de toda escravidão e de todos os confinamentos.
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Mas se você mesmo tem uma linhagem reptiliana, você se fecha a si mesmo e, portanto, você
tem necessidade de controlar, de dirigir, de dominar e, por vezes, isso vai dar manifestações
não mais, unicamente – e você vai compreender imediatamente o que eu queria dizer há
pouco, em relação às linhagens – não mais, unicamente, na linhagem, mas no Elemento
arquetípico.
E o Elemento arquetípico bate onde, como eu disse?
Ele bate onde ele pode bater, ou seja, em seu corpo, em sua psique ou em sua orientação, se
posso dizer, espiritual: retorno à dualidade, aos combates e às posições bem/mal, apropriação
da Luz e esquecimento da etapa final, que é a doação de si ao outro, como eu expliquei ontem
e como explicou Irmão K, em relação ao Amor.
Porque você pode vibrar em todas as Coroas, mas se você se apropriou da Luz, você se
fechou a si mesmo.
Apropriar-se da Luz é tornar-se transparente, é tornar-se Luz e não mais ter necessidade de
reter o que quer que seja.
E, portanto, você observa, ao seu redor, por vezes, mesmo, em sua família, entre irmãos e
irmãs, mudanças ou meias-voltas radicais.
Mas, aí também, não há que julgar ou condenar, talvez, ver.
Talvez, isso vá ajudá-lo a ver-se a si mesmo, se você não vê, ainda, por si, a ação dos
Elementos arquetípicos.
Mas o fato de isso manifestar-se, agora, de maneira violenta no corpo, na ruptura de algumas
relações, nas mudanças brutais e violentas impostas, tudo isso é, simplesmente, para ir o mais
facilmente possível para onde você deve ir.
Portanto, você vê, tudo isso é normal.
Então, voltando à Onda de Vida, o que aconteceu, se a Onda de Vida subiu até o Bindu?
Você observa, então, que não sente mais a Onda de Vida, exceto se você focaliza nisso ou se
você cruza os tornozelos ou, então, em alguns momentos, e você deve reparar que era,
sobretudo, 17h, 20h, 22h e, por vezes, 11h da manhã.
São razões muito precisas que são o momento em que o atrito – você sabe que a Terra gira e
que o núcleo gira, também, no interior – e há fases nessa rotação que são ligadas, se quer, eu
diria, ao equinócio e ao solstício, não no ano, mas no equinócio e no solstício em relação às
vinte e quatro horas do dia e com o que vocês chamam as horas GMT, zero hora, no meridiano
dado.
E, em função disso, você terá manifestações de queimaduras, por vezes violentas, intoleráveis,
sob os pés e, por vezes, mesmo, nos artelhos, com golpes de agulha, a impressão de ter dores
que aparecem, fugazes, fulgurantes, que aparecem e que desaparecem.
Tudo isso é estritamente normal.
Então, se isso o perturba demasiado, é muito simples.
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Você volta a cruzar os tornozelos, leva a sua consciência à Onda de Vida e você terá,
novamente, um fluxo que vai subir, livremente, até o alto, que permite aliviar um pouco essa
conexão à terra.
Mas não se esqueça de que, pelos pés, você está conectado a quê?
Ao Núcleo Cristalino de Sírius, mas, também, ao fogo da Terra, ou seja, o fogo por atrito.
Esse atrito que se manifesta a partir do momento em que a Onda de Vida juntou-se, pelo
menos, ao coração, mas, sobretudo, é liberada.
Não é obrigatório, mas se alguns de vocês que têm uma linhagem de Fogo, o Elemento Fogo
importante, isso vai, talvez, trabalhar mais, não é?, do que alguém que tem, por exemplo, uma
linhagem mais marcada ou uma composição mais marcada pela Água.
Porque a água apaga o fogo, é claro.
O que quer dizer que, se você tivesse sido, durante sua vida ou ainda hoje, alguém, por vezes,
de temperamento Fogo, você é mais suscetível de sentir o Fogo.
E o Fogo manifesta-se em todo o arco plantar, o que dá vibrações que são muito quentes e,
por vezes, queimaduras sob os pés ou nos artelhos.
É perfeitamente lógico.
Isso não é um bloqueio.
Isso assinala, justamente, que o Fogo da Terra que se derrama em você, que é preliminar aos
tambores da Terra e à explosão de um número incalculável de vulcões é, exatamente, a
mesma coisa que você vive ao nível de sua planta dos pés.
Então, agradeça e renda graças, mesmo se isso queime, porque isso assinala coisas muito
específicas que eu não posso desvendar, porque as irmãs atrás, as Estrelas, eu vou, ainda, ter
discussões sem fim.
E sim, o Feminino sagrado desperta, mas ele desperta, também, lá em cima…
Eu não falo de Maria, é claro, hein?
Eu falo das Estrelas, as outras…
Eu não faço segregação, mas é assim.
Nada há de pior e de mais potente do que uma mulher que redescobre seu Feminino
sagrado…
É terrível.
Mas tranquilize-se, você vive a mesma coisa aqui, e em sua casa, talvez…
E eu me solidarizo.
Eu digo isso para aqueles que, é claro, viveram a Onda de Vida, a um dado momento ou em
outro, hein?
Mas você pode muito bem, também, ter queimaduras sob os pés nesse momento, sem ter,
ainda, vivido a Onda de Vida também.
44

E, aí, é, de qualquer forma, mais tranquilizador, isso quer dizer que, pelo menos, você não deu
meia-volta, mesmo se ela não tenha, ainda, subido, e mesmo se você não a sinta.

Questão: qual é o significado de encontrar-se, em pleno dia, em uma sala, na qual tudo
desaparece em uma nuvem branca?
Eu deixarei Gemma responder a essa questão.
Eu não gosto muito de pauladas, então, eu as deixarei responder.
Mas é muito positivo…
Criticam-me, frequentemente, de invadir, mas, como eu sou o chefe, eles podem dizer o que
quiserem… eu continuo invadindo.

Questão: há uma correspondência entre as doze chaves Metatrônicas e as doze Estrelas?


Ah, ótima observação!
Sim, é claro que é evidente.
Você tem o OD ER IM IS AL, certo?
E você tem as sete outras sílabas perfeitas que não são pronunciáveis aqui na Terra.
Você as integra, vibratoriamente, uma vez que os Elementos manifestam-se, mas não há
sílabas a dar-lhe, porque são impronunciáveis com uma voz humana, qualquer que seja.
E, é o que a questão?
Ah sim, a correspondência.
Sim, é claro.
Há doze Estrelas, há doze chaves Metatrônicas, há cinco Novos Corpos e, no eixo sagital, há,
você tem, então, dois… você tem um ponto, que é o ponto OD, que está aí, e o ponto ER, que
está acima (que corresponde ao ponto ER lá em cima), a Lemniscata sagrada, da qual se
referiu há alguns anos.
E você tem, também, as Portas laterais, é claro, essas Portas laterais que são, diretamente,
ligadas, eu diria, à sincronia do conjunto de quatro Elementos, mas, também, é claro, de cada
um de seus componentes desses quatro Elementos, por três Triângulos, ou seja, quatro vezes
três, doze.
É também, o simbólico dos doze trabalhos de Hércules, é claro.
E isso corresponde às doze vértebras dorsais, cujo resumo faz-se, é claro, na altura do ponto
KI-RIS-TI, nas costas.
Tudo isso é ligado e, como lhe disseram, havia essa instalação no tempo zero, ou seja, o
desaparecimento do passado e do futuro, do mesmo modo há, também, uma fusão entre a
parte da frente e de trás do corpo, ilustrada pela abertura que fez Uriel ao nível do pericárdio
posterior.
45

Portanto, tudo isso corresponde aos mesmos eventos, ou seja, não se deve crer que, porque
há uma forma de caos – quer seja em você, no mundo, no planeta, ao nível dos elementos –
que é, eu diria, um fim.
É, ao contrário, a emergência, a eclosão.
Não é uma renovação, é o nascimento.
Tudo isso, você sabe.
E, é claro, esse nascimento passa pelo desaparecimento não, unicamente, das estruturas e
das organizações, não unicamente das egrégoras, mas de todas as energias e consciências
viciadas, de maneira indelével, pelo confinamento que dura tanto tempo.
Então, há… não mais linhas de predação que estavam instaladas ao nível coletivo, que se
desagregam, mas, também, as linhas de predação pessoais e individuais.
E, por vezes, para fazer desaparecer as linhas de predação individuais, é preciso um
traumatismo do corpo, é preciso um tijolo sobre a cabeça, é preciso um tsunami, são
necessárias coisas mais potentes, eu diria, mesmo se você não as compreenda.
Porque, mesmo se você não compreenda o sentido de um sonho, mesmo se você não
compreenda o sentido de uma visão, o trabalho é feito, realmente, em você.
Não é a explicação que faz o trabalho.
É a realidade do que é vivido que faz o trabalho por si mesmo, quer seja em meditação, em
sonho, ou por uma perna quebrada ou não importa o que mais.
Aí está.
Sim, efetivamente, as doze chaves Metatrônicas correspondem e são derramadas.
Elas se atualizam na Terra e elas correspondem à totalidade, é claro, do corpo de Existência.
Elas correspondem à Morada de Paz Suprema, também, o Branco, que aparece, cada vez
mais, e, também, ao Absoluto, ou seja, ao desaparecimento, mesmo se você não tenha
consciência, mesmo se você nada traga, absolutamente, mesmo não a noção de Passagem,
de momento.
Se você vive isso, eu lhe garanto que, no momento da passagem do Apelo de Maria e da
Ressurreição, você passará sem problema algum, o que quer que se manifeste, hoje, em você,
em relação aos Elementos, ou seja, o mental que volta a trabalhar, raivas que voltam,
necessidades de controle e outros.
Tudo isso, se quiser, ajuda-o, mesmo se seja muito difícil a viver nesse momento, para alguns,
não para todo mundo.

Questão: eu vivi uma experiência, esta noite: estávamos um grupo, sob as estrelas, uma
multidão de répteis emergiu ao nosso redor, eu não tive medo algum. Nós os colocamos em
sacos e levamos a um lugar onde eles foram neutralizados.
Muito bem, isso quer dizer que, em você, há, efetivamente, uma linhagem reptiliana que
começa a ser varrida.
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Retira-se o que passou, retira-se o que não tem mais razão de ser em sua Eternidade.
Mesmo se você não se veja no que é sonhado, visto ou experimentado, o que é visto, naquele
momento, o fato de retirar-se uma multidão de répteis, isso quer dizer que se retira de você,
pela ação da Luz, certo número de hábitos que escapam, mesmo, de seu controle, porque está
inscrito em algo que se reproduz espontaneamente e que corresponde, por exemplo, à
necessidade de controlar.
Mas não, necessariamente, pessoas, isso pode ser, por exemplo, em casa, a necessidade de
controlar dizendo que tal coisa está em tal lugar e ela não deve estar em outro lugar.
A necessidade de organizar, não para qualquer coisa mais, mas para manter referências – é,
também, uma forma de organização reptiliana, e não se deve esquecer de que os répteis são
os administradores dos Mundos Livres, quando eles estão, é claro, redimidos, ou quando eles
estão em seu estado natural.
Isso passa por um controle, não na matéria, mas ao nível dos arquétipos, para respeitar o
agenciamento do DNA, o agenciamento da Luz, o agenciamento dos Elementos, a partir das
dimensões as mais elevadas.
Mas, no confinamento, não é algo que seja agradável porque, aí, isso vai criar condições ainda
mais propícias ao confinamento, de si mesmo e dos outros.
Então, o fato de ver esses répteis que são evacuados é, simplesmente, a limpeza que se faz
no interior de si, pelo impulso de Uriel, pela atribuição vibral, desses resíduos de necessidade
de controle, de dirigir, de orientar.
O réptil nem sempre é um mau predador, mas é um organizador que tem necessidade de
controlar e de verificar as coisas, para que as coisas sejam bem feitas, como eles dizem,
frequentemente.
Isso é típico da linhagem reptiliana.
Você não terá, jamais, … por exemplo, qualquer um que seja muito desorganizado não pode
ter linhagem reptiliana, isso não é possível.
Mas não há apenas os Répteis que têm inconvenientes, mesmo as Águias os têm, e eu sei do
que eu falo.
Eles vão achar-me atrevido, mas eu aproveito disso.
Então, tudo é significativo, quer seja por experiência, quer seja nos sonhos que lhe pareçam,
às vezes, os mais bizarros, mas não procure fazer colar a explicação em relação à sua vivência
do momento ou em relação à consciência.
Mas saiba, simplesmente, que é, eu diria, para retomar uma terminologia mais antiga, a
eliminação dos últimos miasmas ligados ao confinamento, quer seja em relação a uma Origem
estelar, mas, bem, uma Origem estelar junto aos Dracos dá algo de muito mais virulento, eu
diria, do que os hábitos maníacos de arrumação ou de organização.
Isso quer dizer, assim, que você não precisa, necessariamente, ter a explicação, mas você tem
necessidade de atravessar isso, mesmo sem o compreender, porque a ação é real no corpo,
na vida, na psicologia e na fisiologia desse corpo.
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E, como eu sempre dizia em minha vida, agradeça e renda graças pelo que a Luz lhe oferece,
mesmo se, à primeira vista, isso possa parecer desconcertante ou, mesmo, parecer-lhe oposto
à Luz.
Você sabe, é melhor ser enganado, se posso dizer, por si mesmo, nesse sentido, do que o
inverso, ou seja, pelo orgulho de crer-se liberado e manifestar uma dualidade de Draco, por
exemplo, de Draco não redimido ou de Origem reptiliana.
Os Répteis, como você sabe – eu não voltarei às histórias de casamentos em outras
dimensões – você sabe muito bem que, por exemplo, as Estrelas que são de origem de Sírius
são mestres geneticistas; não há apenas elas, é claro, há, também, os Arcturianos.
Mas os mestres geneticistas elaboram e criam a vida segundo modelos de manifestação da
consciência, e os reptilianos, os Dracos tinham por função organizar isso em coerência com a
Fonte, em coerência com o Absoluto.
Isso falhou um pouco, você sabe, em certo número de sistemas solares, por orgulho e, hoje,
você reencontra, em sua vida, exatamente, ao seu redor ou, por vezes, em si, os mesmos
esquemas.
Então, é claro, seria muito divertido dar-lhe o conjunto de ressonâncias ligadas às diferentes
Origens estelares e linhagens estelares, sobretudo.
Então, imagine alguém que tenha uma Origem estelar Draco e uma linhagem Draco – eu falo
não redimido, hein?, é claro – porque, como eu dizia, as Mães geneticistas de Sírius fizeram
negócios, no sentido o mais irreverente do termo como no sentido o mais espiritual do termo,
com os Dracos, é claro.
O que explica que, no DNA humano, haja o sangue de Maria e há muitos, mesmo, entre os
humanos-almas, ou seja, aqueles que não são os portais orgânicos, há a conjunção dessa
linhagem reptiliana como linhagem estelar e, por vezes, uma Origem estelar Sírius.
Então, você imagina o que isso dá?
Uma confrontação entre o masculino e o feminino, permanente, a toda hora, com a
necessidade de controlar e, ao mesmo tempo, uma sede de feminilidade.
Mas a feminilidade dá muito medo nesses seres.
Você vê, todos os jogos psicológicos que você vê, sobretudo, neste momento – porque isso se
torna cada vez maior, cada vez mais visível – são apenas a expressão, eu diria, das emoções
primárias.
Há apenas quatro emoções primárias, hein?
O medo que desce, o luto ou a tristeza que vai para trás, o ar que vai para a frente e o fogo,
que sobe.
E, conforme as linhagens, conforme seu comportamento, por exemplo, nos critérios os mais
conhecidos da psicologia, reencontram-se através disso.
Tudo isso é o teatro da vida nesse mundo, e você atua nele ao vivo, como se diz, com uma
acuidade na qual todo mundo aplaude.
É a atribuição vibral.
48

Então, por exemplo, eu poderia tomar outros exemplos, e, se tomamos Sírius, por exemplo, se
você tem uma Origem estelar de Sírius, o que há em Sírius?
Você sabe, há cães, gatos e golfinhos, o equivalente chamado, aqui, gato, cão e golfinho.
E, sobretudo, para os golfinhos, para os gatos e os golfinhos, há um componente que é a
necessidade de carícias, a necessidade de tocar, a necessidade de sensualidade, a
necessidade de criar, também.
Tudo isso é típico de Sírius.
E se você tem, ao mesmo tempo, por exemplo, uma Origem estelar Sírius, e você tem, ao
mesmo tempo, uma linhagem reptiliana, com as histórias de dramas cósmicos que sobem há
muito tempo nos mundos manifestados, você terá essa ressurgência, em si, você porta isso.
Porque nós estamos, todos, em você, é claro, mas nós estamos mais do que em você, assim
como você está mais do que em nós, porque é portado pelas vibrações do DNA.
E, como essa vida é a resultante, eu diria, de tudo o que você tem experimentado, e é esse
momento, também, no qual você reencontra linhagem, Origem, Liberação, Realização ou novo
papel atribuído em uma matriz a liberar, tudo isso você vê atuar-se em você.
Então, é claro, se você tem – vamos tomar outro exemplo típico – você não tem linhagem
reptiliana.
Você é bastante equilibrado em suas linhagens, por exemplo, com Sírius e as outras, eu diria,
pode-se ter Vega, Arctúrius, Altair, Andrômeda, Alcyone, as Plêiades e montes de outras que
são possíveis.
Arctúrius, por exemplo, e você encontra alguém que é portador de uma linhagem reptiliana.
Há todas as chances de que isso lhe erice o pelo [arrepio], nos comportamentos comuns,
porque você sabe que é um irmão, você sabe que é uma irmã, você sabe que nós somos todos
UM, ele também, ou ela também sabe disso, mas os comportamentos humanos que restam,
porque vocês estão encarnados aqui, nesse plano, isso vai traduzir-se, nós também estamos
encarnados nessa bolsa, não é?, na qual estamos, ao nível astral, mas tudo isso vai ser visto
como o nariz no meio da cara, isso não pode ser escondido, porque as afinidades, digamos,
relacionais, sutis, – eu não falo de relações sexuais ou de relações afetivas, mas de relações,
mesmo, de coração a coração, de irmão a irmão, de irmã a irmã – vão acentuar, eu diria, de
algum modo, os traços de caráter ligados às linhagens para as pessoas que não viveram,
ainda, o que elas são, realmente, ou seja, o Absoluto.
E que viveram, certamente, o Si, é claro.
E isso vai traduzir-se por não mal-entendidos, mas reviravolta, em tudo o que você vê ao seu
redor, nesse momento.
Mas é preciso estar consciente de que é, simplesmente, uma cena de teatro porque, em
definitivo, efetivamente, as linhagens e os Elementos arquetípicos são os fundamentos de
manifestações, em qualquer dimensão e qualquer mundo que seja, entretanto, na ilusão, isso
continua uma ilusão, é claro.
Então, não dê mais peso a tudo isso que, eu diria, uma cena de teatro que evocaria mais um
teatro de fantoche melhorado, ou seja, é a Comédia da arte.
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É isso que você assiste: há Pierrô e há Colombina, há salvadores, há algozes, há


controladores, há proativos.
Tudo isso é perfeitamente lógico.

Questão: você pode explicar-nos o que é o Bindu?


Caro amigo, o Bindu é o nome que foi, também, dado à Fonte de Cristal e, também nomeado,
após as Núpcias Celestes, logo após, o corpo Ascensional.
É o lugar do encontro, o primeiro ponto de encontro entre o corpo de Eternidade e o corpo
efêmero.
Ele está situado fora do corpo, aproximadamente a quarenta ou sessenta centímetros acima do
topo do crânio, ele corresponde ao Veículo Ascensional, ou seja, o momento no qual se
revelam, como nesse momento, as quatro linhagens, os quatro Elementos arquetípicos, que
permitem a extração do efêmero pela própria consciência e pela Luz que vocês se tornaram.
E, portanto, o Bindu é, também, nomeado o décimo terceiro corpo, é uma zona de percepção
da consciência que está situada acima da cabeça e que é extremamente importante na
revelação dos Triângulos elementares, em suas manifestações, na revelação de suas
linhagens e de sua Origem estelar, é claro, para aqueles que as tiveram, por si mesmos, não
por um fantoche exterior.
Eu chamo de fantoche porque se falava de Comédia da arte.
É o exemplo típico de pessoas que viveram o Si, mas não foram até o fim desse Si,
apropriaram-se do Si.
Então, elas vão empregar as mesmas palavras que nós, os mesmos discursos que nós e, por
vezes, fazer passar as mesmas vibrações, mas, fundamentalmente, não é, absolutamente,
isso.
Mas isso se revela, agora, muito rapidamente, porque, como vocês estão, todos, na realização,
ou na Liberação, vocês têm, todos, mesmo se não o vejam, ainda, com acuidade, modos de
perceber que não passam, sempre, pelo vibral nem pela resposta do coração, mas que
passam, diretamente, na consciência, sem que o filtro do mental intervenha, ou seja, isso
surge, imediatamente, como uma verdade.
Não é algo que tenha sido pensado ou imaginado, não é, de modo algum, astral, é,
verdadeiramente, a verdade.
E isso dá, efetivamente, situações, por vezes, dolorosas, por vezes, engraçadas, mas que são
apenas a tradução da realização do Juramento e da Promessa, antes do Apelo de Maria e,
portanto, está-se, efetivamente, antes dessa Passagem, hein? E antes da Ressurreição.

Questão: uma noite fui acordado por uma voz masculina que falava francês. Em seguida, outra
voz masculina falava uma língua que eu não reconheci, eu não compreendia, mas não era
importante não compreender.
Mas é exatamente o que eu disse em relação a tudo o que se vive e se vê.
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Então, é diferente, é claro, se uma voz que o chama pelo seu nome, é claro.
Mas ouvir falar corresponde ao desaparecimento de barreiras entre as dimensões.
Se você não compreende é, certamente, porque a estrutura do cérebro não o permite.
Mas nas línguas, como essa que você não compreende, eu o lembro de que, nas outras
dimensões, não há som no sentido em que você o entende, formado por uma faringe.
É uma emissão direta de onda, que não é mais uma onda sonora, mas uma onda Luz, que
viaja na velocidade da Luz e na velocidade supralumínica, em todos os mundos e em toda a
Criação.
É o que foi chamado o Verbo, que é ligado ao décimo primeiro corpo e, portanto, à passagem
final da Reversão de Uriel, não, unicamente, a primeira ou a segunda reversão, mas a Última
Reversão.
Portanto, efetivamente, não é importante, tanto mais que não fui eu que falei, portanto, eu não
posso dizer o que era, mas é, simplesmente, eu repito, aí também, atravessar isso.
Há uma referência, é claro, aí também, por exemplo, se eu não dou o significado do que foi
dito, mas o fato de que uma voz masculina fale e seja audível em sua língua e, em seguida, em
outra língua, ou ao mesmo tempo, corresponde a quê?
Uma vez que é de outro plano, quer seja imaginário, astral ou seja arquetípico, nada muda.
O Verbo é o som, é a onda sonora que se propaga onde?
No ar.
O som não pode propagar-se de outro modo.
No vazio, há um som que é o som do universo, mas não há modulações de sons, outras que
não aquelas que você pode ouvir um pouco por toda a parte, no som dos planetas.
É algo que é bastante específico, mas que não é a expressão de conceitos como uma língua
humana ou outras línguas que existem na terceira dimensão.
Aí, é uma informação sobre o Elemento Ar que se produziu.
Tente não decifrar o que foi visto, mas, sim, compreender o sentido arquetípico, ou seja, aí,
você liga, simplesmente, ao ar, ao Elemento Ar.

Questão: a que corresponde o fato de ver-se vestido de arlequim, com uma roupa cheia de
triângulos de todas as cores?
É bem o que eu disse, você vê, Arlequim, isso faz parte da Comédia da arte.
Em um plano mais prosaico, os triângulos multicoloridos do traje do arlequim são uma
caricatura, é claro, uma visão, eu diria, um pouco degradada de seu próprio corpo de
Existência que é constituído de Triângulos de Luz.
O cérebro puxa para você uma informação da Existência, e vai traduzi-la, como se não fosse
uma visão construída do plano arquetípico, por uma imagem degradada no plano simbólico
bastante baixo do que é esse corpo de Existência.
51

Isso corresponde à reconstrução, aqui mesmo, na sobreposição do corpo de Existência.


Você tem uma reconstrução fiel àquela que está no Sol, corpo Solar, corpo Crístico ou corpo
de Existência, que foi liberado do Sol e que veio encaixar-se, uma vez que, eu o lembro, de
que, nas dimensões livres, você pode manifestar-se, você não é proprietário de uma forma,
você é todas as formas, se desejar.
E, portanto, você tem uma representação possível em cada dimensão e, mesmo em uma
dimensão, você pode multiplicar-se ao infinito.
E o que você viu é exatamente isso: foi-lhe mostrado, de modo degradado, seu corpo de
Existência.
Então, como ele está, ainda, na cena de teatro, bem, é um arlequim.
Melhor é ser Arlequim do que, como ele se chama, aquele que bate no Fantoche?
É melhor ser o gentil do que Gnafron, mas há os que gostam mesmo de ser Gnafron, hein?,
em geral, portanto, as linhagens reptilianas.
Você pode estar certo, tendo visto isso, você vê isso pode ir muito longe, que, em você, não
há, verdadeiramente, Origem reptiliana.

Questão: eu fui chamado por meu nome por uma voz masculina muito forte, que me fez
sobressaltar e que me acordou.
Em geral, há vários anos, foi dito que vocês ouviam seu nome sussurrado.
Agora, há urgência, então, grita-se com um megafone, são os chutes nos traseiros.
Colocaram-nos, primeiro, as embaixatrizes femininas e, depois, agora, passa-se a coisas mais
viris, eu diria.
E depois, se preciso mais viril, naquele momento, a Luz agirá no corpo ou no aspecto mais
psicológico.
Aí está.
Há uma espécie, aí também, de gradação da intensidade da Luz e as reações, efetivamente,
por vezes, muito fortes, que podem produzir-se tanto em você como em seu exterior.

Questão: qual é a diferença entre um dragão e um Draco?


Draco é a denominação original de todos os dragões e de todos os povos reptilianos, viciados,
alterados ainda ou que participam da administração dos mundos.
Então, é claro, réptil, eu emprego essa palavra porque há uma conotação, você compreendeu,
um pouco pejorativa nesse plano.
Mas nos outros planos, isso nada mais tem a ver, é claro.
Então, o que se chama um Réptil é o conjunto de linhagens que compreendem não,
unicamente, os Dracos, mas, também, outras espécies que lhe são exóticas na Terra, mas que
podem ser importantes nos sistemas solares liberados.
52

Então, Draco é tudo o que é ligado aos Administradores de vida, ou seja, aqueles que
gerenciam os quatro Elementos e sua orquestração a partir da Fonte e do Absoluto até os
planos de todas as experiências possíveis.
Em seguida, há os dragões, mas os Dracos são dragões nas outras dimensões, com as
representações um pouco específicas como, por exemplo, nas gárgulas das igrejas e, também,
todas as histórias ligadas aos dragões.
O dragão, qual é sua característica?
Ele voa, ele tem asas, ele tem garras, ele emite fogo, certo?, qualquer que seja sua cor.
Portanto, são seres que são portadores – há uma cauda também – são seres que são
portadores de vibrações muito específicas ao nível dos Elementos.
As asas, é claro, é o Ar; as garras, é a Terra, e falta-lhes o quê, para esses famosos dragões?
A Água, é claro, ou seja, tudo o que foi aportado por Sírius e pelo Feminino sagrado.
O papel dele, de Administrador, é um papel de muito grande potência nas manifestações da
consciência e nas manifestações luminosas da consciência, digamos, e livres.
Então, eles são investidos de um poder muito grande, que não é criativo, mas que é de
estabilização e de equilíbrio.
E, é claro, quando isso se degrada, bah, isso dá a necessidade de controlar o outro, a
necessidade de escravizar o outro, de uma maneira ou de outra, afetivamente, socialmente,
profissionalmente, de modo um pouco como se pode observar entre irmãos e irmãs.
Eu falo de filhos, entre os quais há um que é um tirano e o outro que é a pobre vítima do tirano,
é uma situação corrente essa.
Você tem a expressão a mais perfeita das linhagens Dracos reptilianos na Terra.
Portanto, por trás dessa denominação, as triplas denominações «reptiliano» «Draco» e
«dragão», vamos de uma denominação um pouco, digamos, tingida de todo esse lado um
pouco viscoso que se chama réptil, aqui na Terra.
Há o lado um pouco mais, digamos, amplo, do que são os dragões, a visão a mais ampla, é
nem réptil nem dragão, mas Draco e, depois, quando se fala de dragão, aí se considera mais a
forma arquetípica.
Mas, bem, essa forma de Draco, de dragão, com as asas, são representações, porque a forma
animal que há na Terra não corresponde, de modo algum, à verdadeira estrutura dos Dracos
ou dos dragões, mesmo que não tenham, jamais, sido atingidos pelo confinamento.
Esses dragões têm um aspecto, para um olhar humano, um pouco assustador, não negativo,
eu digo assustador, porque é portador de uma potência incomensurável; é mais potente do que
um Sistema Solar, um dragão.
Então, a representação bonita nesse mundo é o dragão, e a representação não bonita é o
réptil, mas isso concerne, exatamente, à mesma coisa.
Mesmo se haja, eu repito, répteis que não são nem Dracos nem dragões, mas isso não lhe
concerne aqui.
53

Questão: os Petit Gris [extraterrestres] fazem parte disso?


Absolutamente não.
Eles estão nas ordens dos Dracos, mas não são, absolutamente, répteis nem dragões.
Geralmente, são veículos de síntese orgânica, um pouco, se quiser, como a Fonte é capaz de
sintetizar um corpo, instantaneamente, mesmo aqui, nesse mundo, mesmo no confinamento, o
que foi o caso, várias vezes, na superfície desse mundo.
A Fonte tomou um corpo, ela criou um corpo.
Mas, em geral, ou ela está em contato com a humanidade durante pouco tempo, porque ela
não pode suportar a densidade, e o corpo degrada-se, muito rapidamente, porque ele porta a
Fonte, mas é confrontado às forças de oposição desse mundo e, naquele momento, em geral,
são seres que têm passagens efêmeras.
Eles permanecem, talvez, visíveis, de quinze a vinte anos.
Eles nada escrevem, eles estão, simplesmente, presentes, mesmo se as pessoas os
encontrem.
E, depois, há os seres que permanecem muito mais tempo, mas eles, não são a Fonte.
E esses seres que permanecem muito mais tempo são sínteses, portais orgânicos, corpos de
síntese nos quais quase nada há, é uma máquina biológica, eu diria, é tudo.
E são, em geral, eles que correspondem à denominação de Petit Gris, mas há muitos Petit
Gris.
Há os Petit Gris dos Dracos ou, se prefere, os répteis.
E há, também, Petit Gris que são livres, que nada têm a ver com os Petit Gris desse mundo, e
que não são corpos de síntese orgânicos, que são almas e Espíritos encarnados em um corpo.
Mesmo se a morfologia seja idêntica, mas a vibração não é, absolutamente, a mesma, nem a
consciência, é claro.

Questão: qual é o interesse em nutrir nosso mental com tudo isso?


Há os que têm necessidade, ainda, de nutrir o mental.
E, se eu devesse ser Absoluto, nada há a fazer, há apenas a ser, juntos, e não mais mover-se,
não falar, não comer, nada dizer.
Mas é preciso, efetivamente, compreender que, durante este período, apesar de inúmeros
caminhos e numerosas Moradas, há seres que têm necessidade não de nutrir o mental para
refletir, mas para ter pontos de referência que correspondam à sobreposição entre o efêmero e
o Eterno.
Aqueles que já se juntaram à própria Eternidade, através da Liberdade ou de ser Liberado
Vivo, eles não se importam com isso.
Nós também, não nos importamos, mas estamos no Serviço, então, nós falamos para todos
aqueles que são, como dizer…, que são suscetíveis de reencontrar-nos e suscetíveis de ler-
nos.
54

Porque, aí também, eu o lembro de que, durante a atribuição vibral, havia, entre a atribuição e
os três dias, a possibilidade de fazer o Apelo.
Mas, se você está na confusão, eu não vou nutrir-lhe o mental, eu lhe dou elementos precisos
que lhe dão o meio de dar-se conta de onde você está, mas, é claro, se você está Liberado
você não é, absolutamente, concernido pelo que eu digo, exceto se você gosta, mesmo
sabendo que o teatro não existe, de participar do teatro, porque é, de qualquer forma, uma
grande festa, nesse momento.
Há os que são iludidos e outros que não são iludidos de que é um teatro.
Então, é claro, o que eu digo não tem qualquer interesse para aquele que é, realmente,
Liberado, agora e já.
Mas isso tem um interesse, se você tem a chance, hoje, de escutar e, também, talvez, para
muitos outros que lerão, mesmo nas traduções em outros lugares, de reencontrar elementos
que vão ter um clic, não para nutrir o mental.
Agora, se há os que se nutrem disso ao nível mental, são, obviamente, todos aqueles que
viveram o Si e que deram meia-volta, porque será muito valorizante dizer: eu vejo suas
linhagens, eu vejo as entidades, etc. etc.
Esses vão nutrir-se do mental através do que eu disse, mas isso não é problema meu, nem
seu.
Eu nutro o mental apenas daqueles que têm um mental.
Aqueles que já têm acesso, mesmo de modo intermitente, não para ser Liberado Vivo, de
momento, mas para viver mecanismos de sincronia, de hipersincronia, mas, também, de
sobreposição das dimensões, eles vão fazer, imediatamente, a ligação.
Por exemplo, quando eu desenvolvi em relação a alguns sonhos, uma vez que não é questão
de dar uma verdadeira explicação, mas ver os mecanismos que estão no trabalho, esses
mecanismos, para aqueles estão, ainda, inseridos na cena de teatro, são extremamente
importantes, mas, para aquele que é Liberado, isso nada quer dizer.
E, depois, o período do Apelo, como você pode fazer o Apelo se não vê onde você está?
Mesmo se a vida dê a você elementos para ver onde você está, ela vai confrontá-lo cada vez
mais, já se explicou isso.
Eu o lembro de que nós não falamos, unicamente, para aqueles que viveram os processos
vibratórios.
Aliás, à época em que havia uma organização, uma estrutura que eu havia nomeado Autres
Dimensions, eu disse, à época, que aqueles que não viviam as vibrações, não era preciso,
sobretudo, que nos lessem.
Por quê?
Porque eles arriscavam entrar no ego.
E aqueles que não viviam as vibrações e que prosseguiram, é por qual razão, uma vez que
eles não tinham os benefícios disso ao nível da consciência, a priori?
55

Eles seguiram ou porque estavam no orgulho e iam servir-se disso para reivindicar um título ou
uma função, sem vivê-lo, ou porque são seres que tinham, essencialmente, linhagens puras,
em especial de Sírius, e que tinham, através do que nós transmitimos, eles não nutriram o
mental, eles seguiram um fio que, hoje, revela-se verdadeiro, e que podia ser falso há alguns
anos.
É por isso que, hoje, eu não lhes digo, se vocês não vivem as vibrações, para nada serve ler,
ao contrário.
Eu dou elementos de orientação, mesmo para aqueles que estão do outro lado, porque eles
podem mudar de lado, se é que há um lado, é claro.
Mas é preciso, já, ser Liberado, para ver que não há lados.
Se eu devesse falar apenas para os Liberados Vivos, permanecer-se-ia, eu permaneceria com
vocês durante uma semana em estase, porque é o que há de mais importante, sem comer,
sem mover-se.
A partir do instante em que vocês são dez, vinte Liberados Vivos, o que acontece nada mais
tem a ver.
É o que havia sido feito, por exemplo, em alguns momentos que se havia chamado de períodos
de Silêncio ou de jejum, que eram destinados a amplificar a vibração e a consciência.
Agora, aí onde vocês estão, vocês podem, sempre, brincar de aumentar suas vibrações, mas,
aumentando as vibrações, o que é que vocês nutrem?
Vocês se nutrem ou nutrem o outro?
Vocês estão no serviço à sua pequena pessoa ou vocês estão, real e incondicionalmente, no
Serviço ao outro?
É aí que está o problema, ou a solução, aliás.
Porque vocês têm, todos, vivido ao redor de si, entre seus próximos ou menos próximos,
pessoas que falam de Amor, que falam de vibrações, que empregam uma terminologia
maravilhosa, mas que é apenas ostentação, é oco, é falso.
Enquanto você não dá, enquanto você não faz doação de si mesmo à Luz e, portanto, a
qualquer outro ser na Terra, o que isso quer dizer?
Que há um orgulho desmedido por trás, mas, como eu disse, nós temos, também, necessidade
desse orgulho desmedido.
Então, antes eu dizia que pararia de fazer girar as bicicletas [o mental], porque para nada
servia, mas, aí, eu faço girar as bicicletas apenas daqueles que ainda têm uma bicicleta, mas
isso não é problema meu, não mais, agora.
É sua responsabilidade e é sua maturidade, dizia-lhes Irmão K.
Você é responsável e maduro ou você é irresponsável e imaturo?
Eu não falo, mesmo, mais de vibrações, aí.
Eu o lembro de que, há numerosos anos, nós havíamos colocado, nós, Anciões, e as Estrelas,
e, em especial, Ma Ananda Moyi, o princípio do que é a dissolução da alma.
56

Nós havíamos mostrado e explicado os diferentes caminhos e, no entanto, há os que fizeram


exatamente o inverso, que não estão na escuridão, que não estão no negativo, que são,
também, irmãos e irmãs.
Mas eu vou dizer, se quiser, houve, como dizer…, é como se, mantendo todas as proporções,
você tivesse uma escola primária, tivesse, depois, o colégio e passasse o certificado de estudo
primário (muitos de vocês não conheceram isso aqui), e, depois, você fosse digno, ou não, de
passar o certificado e, depois, o bacharelado.
Isso quer dizer que há um tronco comum e, depois, há setores diferentes, mas, em definitivo,
tudo isso não existe.
Mas, para poder manifestar o Apelo é preciso, já, ver si mesmo, onde se está.
É interessante ver o outro, porque você o vê na cena de teatro, mas isso não é tudo.
Portanto, aí, não é questão de nutrir o que a maior parte de vocês, aqui, está desaparecendo, a
grande velocidade, mas, bem mais, dar pontos de referência, como nós temos dado pontos de
referência ao nível das Estrelas e das Portas.
Há pessoas que jamais ouviram falar de Portas e de Estrelas e que as vivem, elas não sabem
o que é.
E o importante não é saber o que é, é vivê-lo, se isso deve ser vivido.
Há os que são protegidos para não vivê-lo até a Passagem.
E eu esclareço, aliás, agora e já, que aqueles que têm uma Origem estelar de Sírius, sem ser
misturada a uma linhagem reptiliana, não têm necessidade de viver todos esses processos,
porque a adequação com o corpo de Existência não foi alterada pela presença do DNA
reptiliano.
Então, em que esses seres têm necessidade de vibrar?, nada há a ajustar, eles já estão
ajustados.
São aqueles que nos seguiram, não para seguir alguém, mas porque eles viam que havia um
novelo que se desenrolava e que os conduzia para casa, mesmo se eles nada viviam.
Mas nós não os conduzimos para casa, são eles mesmos que se conduzem.
E, é claro, todos aqueles que estavam interessados pelo poder, em qualquer nível que fosse,
foram, sempre, muito, muito ávidos pelos ensinamentos do que foi nomeado Autres
Dimensions.
Você acredita que nós não vemos a Luz, você acredita que não vemos suas linhagens, mas
nós vemos muito bem quem os comanda, todos, sem exceção.
E o problema é que aquele que se esconde acredita que o Liberado não o vê e que nós, de
nossos planos, não o vemos.
Você não pode enganar-nos.
Você pensa poder fazê-lo.
Você não pode enganar um Liberado Vivo.
Alguns de vocês pensaram fazê-lo, é a natureza humana.
57

Tudo é posto a nu, absolutamente tudo, e não é mais tempo de tergiversar ou de falar do
mental, ou de fazer girar as bicicletas.
É tempo de ver claramente.
Ver claramente é a penúltima etapa antes de ser Transparente, na íntegra.
Então, é claro, eu não vou, como você diz, fazer girar o mental para dar-lhe as características
de cada Origem estelar, porque você aprenderá, muito rapidamente, se já não foi feito, a
reconhecê-las.
Se eu fico nessas duas linhagens importantes, Sírius: aquele que é de Sírius é cordial, ele tem
necessidade não no sentido de ser um salvador, mas ele o toca, ele se comunica, ele está na
relação.
O Draco não faz isso, eu falo daquele que tem uma linhagem reptiliana na Terra, ele tem
necessidade de mandar, de ordenar, de controlar, e de ser salvador.
Ele quer ser califa no lugar do califa chefe, sempre, qualquer que seja a situação.
Aquele que tem uma Origem de Sírius não tem ambição outra que não a de manifestar o Amor,
através da criatividade, através do Serviço, através da organização, mas sem comandar.
É exatamente o inverso para aquele que tem uma Origem estelar reptiliana ou uma linhagem
reptiliana importante.
Então, para cada Origem estelar ou linhagem, poder-se-ia desenhar uma espécie de mapa,
mas nós jamais o fizemos, pela razão que eu citei anteriormente, é que alguns fantoches
apressaram-se em ir revelar as linhagens aos outros, isso é uma heresia.
Outros se apressaram a nomear-se califa no lugar do califa, ou Melquisedeque em chefe, no
meu lugar, é maravilhoso.
Há, mesmo, os que se denominam Maria nesta Terra e que estão persuadidos de ser Maria ou
Estrelas, mas que orgulho!
O que foi Mestre Philippe quando esteve encarnado?
Ele o repetiu, não há muito tempo, ele era o menor aqui.
Enquanto você não é o menor aqui, nesta Terra, você não será grande nos místicos e nas
manifestações do Amor.
Você estará no oposto e, no entanto, essas pessoas, é claro, vão apresentar-se como gurus.
Como mestres e como pessoas que são ou Maria ou um Melquisedeque, isso está na moda.
Você não pode mais brincar consigo nem conosco, acabou isso.
Vocês brincam entre si, para aqueles que querem brincar.
Aí está porque houve, se quer, um ensinamento muito amplo que reuniu muitas consciências
em todos os lados.
E aí está porque, depois, houve direções diferentes, e aí está porque para alguns, hoje, há, eu
diria, um lufa-lufa, catástrofes que se produzem, em todos os sentidos.
É apenas a atualização do que vocês são.
58

Você não pode pretender ser Maria, uma Estrela ou um Melquisedeque e ser ávido, e estar no
controle, e estar na falta de Serviço e de Amor do outro, mesmo reivindicando-o bem alto.
Você não pode ser algo aqui e desaparecer, no momento em que tudo desaparecerá.
Explique-me como vão fazer esses seres?
Você não pode mentir para o que você é, realmente.
Você pode desempenhar um papel e a ele fazer aderir alguns seres.
Você pode desempenhar uma função, mas não é porque você desempenha uma função que
você é essa pessoa, ou essa Luz.
Está aí o sentido da Humildade, está aí o sentido da Simplicidade, e é, sobretudo, aí, que está
o sentido da maturidade e o sentido da responsabilidade, ao invés da escravidão.
Então, eu poderia discorrer durante dezenas de horas sobre tudo isso, mas para nada serve,
uma vez que a cena de teatro desenrola-se diante de vocês, como se diz, ao vivo, não há,
mesmo, atraso, é instantâneo.
Há seres sem vibração alguma que redescobrem a Paz de sua Origem estelar sem viver
qualquer processo vibral, mas eles já são Absoluto, eles desaparecem à vontade.
E, depois, há seres que se vangloriam de vibrações e que chamam essas vibrações do vibral,
enquanto é apenas o fogo vital.
Então, esses, é claro, vão dar ilusão àqueles que são sensíveis às palavras e às energias.
Ah, sim, isso, a energia há nisso, mas não confunda energia e vibração.
Reconhecer-se-á, sempre, a árvore por seus frutos.
E os frutos, hoje, é o quê?
É seu corpo, é sua consciência, é sua psique e, também, os resultados de suas diversas
relações.
E é, no entanto, muito simples constatar quando nós intervimos.
Será que você desaparece na Luz ou será que você está presente, com vibrações densas, que
a energia põe-se a circular?
Porque, se ela se põe a circular naquele momento, não é mais vibral, é um engano, é a energia
vital, é o fogo vital, tal como o descreveu Krishnamurti em relação a…
Irmão K (não precisa pôr Krishnamurti. Sim, pode-se pôr, ele me diz) era o eixo Atração/Visão.
Esse eixo Atração/Visão que era o eixo falsificado, que estava inscrito no fígado e no baço, ele
foi substituído pelo quê, para aqueles que foram até o fim?
Por AL e UNIDADE, o que foi explicado durante esses anos, primeiro, as dores nos chacras do
fígado e no chacra do baço, que modificaram seus hábitos alimentares e que, depois,
transformou-se, depois de menos tempo, pelas dores nos chacras da alma e da Unidade.
Aí, a Ressurreição ocorreu, para aqueles que viviam as vibrações.
Mas, agora, para aqueles que viviam as vibrações e que transformaram esse fogo vibral em
fogo vital, é questão deles.
59

É liberdade deles, também.


E, até o último minuto, tudo isso pode mudar.
É a Graça, é o Apelo e, se alguém cai no que eu disse agora, lendo, talvez, alguns entre eles
vão compreender os caminhos de desvios que foram empregados.
Aí está o que eu queria dizer em relação à bicicleta e ao mental.
Disseram-me lá em cima que eu não tenho interesse em fazer duas horas, caso contrário, eles
não vão ficar contentes.
Aí está, eu não faço duas horas, eu faço um pouco menos.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e eu os deixo com os seguintes.
Até breve.
———————-
Trecho 3 – O. M. AÏVANHOV – Questões / Respostas

Bem, caros amigos, dá-me, sempre, uma grande alegria reencontrá-los, sobretudo, quando eu
venho assim, regularmente, para interagir com vocês.
Eu não estarei sozinho durante o pequeno momento que vamos passar juntos, uma vez que eu
deixarei o meu lugar, para algumas questões, ao Arcanjo Anael, hoje.
Eu voltarei, é claro, amanhã, para questões, mas, desta vez, seremos muito mais numerosos,
um pouco como o que se desenrolou, eu diria, durante as Notas de fevereiro, mas de maneira
que não será mais uma Nota, mas, apenas, uma pequena parte, digamos e, verdadeiramente,
sobre as questões que emergiram em vocês a partir desse mês que acaba de escoar-se.
Então, primeiramente, eu lhes apresento todas as minhas bênçãos, vamos instalar-nos no
Espírito do Sol e sob a Graça e a Luz do Espírito do Sol, antes de escutar a primeira questão.
… Silêncio…
Eu escuto sua primeira questão.

Questão: havia sido evocado um reagrupamento entre alguns irmãos e irmãs, antes ou após
os três dias; você pode esclarecer-nos sobre esse assunto?
Então, é claro, nós havíamos falado, já há muito tempo, parece-me, no período das Núpcias
Celestes, de lugares específicos presentes na superfície dessa Terra que são, eu diria,
estruturas megalíticas criadas pelos Nephilim e que permitem, eu o lembro, guiar a Luz quando
há um alinhamento com o centro galáctico, ou seja, quando a revolução zodiacal tenha feito um
ciclo completo, um meio ciclo de vinte e seis mil anos ou de cinquenta e dois mil anos.
Se quiser, aí está um pouco do que acontece.
É o que a questão?
Naquele momento, nós havíamos falado de lugares nos quais a Luz penetrava de maneira
privilegiada e é, eu diria, nesses lugares que serão aportados ou levados, de diferentes modos,
60

os seres que devem receber algumas coisas, eu diria, durante as tribulações da Terra, para
permitir-lhes uma autonomia, uma maturidade total no corpo de Existência ou do Absoluto,
para favorecer, eu diria, seu vôo, quer seja com um corpo físico ou um corpo em silício de
quinta dimensão ou o corpo de Existência, sem qualquer outro corpo de dimensão
intermediária, ou seja, a dimensão Crística, se prefere, na totalidade.
É claro, você vive certo número de processos que nós havíamos chamado de experiências, à
época, há vários anos, de comunhão, de fusão, de dissolução, de viagens na Existência, de
reencontro místico entre as chamas gêmeas, as almas irmãs ou reconexões de irmãos e irmãs
que vêm de linhagens de alma ou de Origens estelares específicas que se reagrupam por
afinidade.
E, como você pôde constatar, durante esses alguns anos, há afinidades que mudaram, que
não são tanto ligadas a mudanças de humor, mas, bem mais, à revelação das linhagens que
criam, eu diria, algumas formas não de resistência em você, mas de afinidades, por vezes,
diferentes, e que dão pequenas reuniões, eu diria, de irmãos e de irmãs, em diferentes lugares
da Terra, para afinar e estabilizar, eu diria, de algum modo, o trabalho não de sua alma, se ela
dissolveu-se ou nem mesmo do Espírito – o Espírito não tem que trabalhar –, mas,
simplesmente, para reencontrar, eu diria, a comunidade vibratória de uma linhagem estelar
específica ou, ainda, de uma Origem estelar específica.
Quem se assemelha reúne-se, não é?
Independentemente, mesmo, de qualquer noção ligada a essa Terra ou ligada à noção de
mônada, não é?
Então, é claro, há, já, pequenas reuniões, pequenos reagrupamentos que se fizeram.
Agora, há dois verdadeiros reagrupamentos que são os reagrupamentos que sobrevêm,
imediatamente, no decurso, pouco antes ou logo depois ou durante este período, antes ou
após alguns dias, de irmãos e de irmãs que se reencontram sem, necessariamente, tê-lo
desejado, em alguns lugares, para viverem um período que é chamado de os três dias ou, se
prefere, a passagem completa da sombra à Luz.
Bem.
Então, isso não é você que decide.
Em contrapartida, para os reagrupamentos em lugares de reagrupamento, ou seja, no que
havia sido nomeado de Círculos de Fogo dos Anciões, eu o lembro de que há sete deles na
Terra, dos quais seis estão plenamente operacionais, uma vez que os maus rapazes
conseguiram, após o anúncio desses sete lugares, localizar um deles e romper seu equilíbrio
natural, fraturando o piso terrestre, aí onde havia vazamentos de petróleo há alguns anos, não
muito longe do México.
Restam, então, seis, que são amplamente suficientes e que correspondem a finalidades
diferentes.
É claro, a Liberdade, é claro, a Liberação, mas, eu diria, aspirações específicas, segundo o
conteúdo dos Espíritos presentes.
Haverá, é claro, nós, que estaremos com vocês; haverá, é claro, vocês, com ou sem seu corpo,
que estarão ali durante um período específico.
61

Esse reagrupamento não são vocês que o controlam no estado atual em que vocês estão.
Não são vocês que decidem ir a esses lugares, esperando escapar não sei do quê.
Isso seria estúpido.
Eu os lembro das palavras de Cristo: «Aqueles que quiserem salvar sua vida, vão perdê-la».
Portanto, você não tem que antecipar esses grandes reagrupamentos, de maneira alguma, que
não dependem de sua inteligência nem de sua organização, mas que dependem,
verdadeiramente, de circunstâncias da Passagem.
Portanto, isso não pode ser definido agora.
Isso está bem claro.
Mas, paralelamente a isso, há o que se poderia chamar de pequenos reagrupamentos, que são
de sua responsabilidade e que, por vezes, efetivamente, parecem aproximá-los e mudar de
lugar.
Mas, nisso, é preciso seguir, eu diria, as linhas de menor resistência, é preciso que o chamado
não seja uma convicção pessoal ou um desejo de reencontrar-se com tal ou tal pessoa.
Mas as circunstâncias da vida fazem com que isso se realize, independentemente de seus
desejos ou de suas vontades próprias.
Caso contrário haverá, necessariamente, erros, e que podem ser prejudiciais ou, em todo caso,
eu diria, não para sua evolução, não para sua Eternidade, mas para as circunstâncias, eu diria,
que vocês vivem atualmente e que precedem os três dias, não é?
Então, se quer, tudo isso é instalado por si mesmo, eu diria, pela Inteligência da Luz, pela
Doação da Graça, mas, certamente, não por pequenos cálculos em relação à proximidade de
tal elemento ou de tal centro Círculo de Fogo dos Anciões ou, então, lugar de pré-
reagrupamento.
O que eu posso, simplesmente, dizer, é que esses lugares de pré-reagrupamento são ligados a
vórtices de partículas adamantinas que se depositam em alguns lugares, nos quais se
encontram os seres elementares de que havíamos falado há alguns anos, a propósito dos
elementais da natureza.
Sabendo que os elementos da natureza têm um papel de estabilização da ancoragem da Luz,
não nos Círculos de Fogo, mas pela vibração desses seres que vivem nesses lugares,
particularmente, os elfos, particularmente, os seres que vivem na água, os silfos, os seres de
fogo, também, as salamandras etc. etc., em especial esses três reinos elementares, mas,
também, o quarto reino, ligado à terra, ou seja, os gnomos, se prefere, os espíritos da terra,
são independentes de vocês.
Eles evoluem em tramas dimensionais e temporais que são diferentes, mesmo se estejam
inscritos no mesmo planeta.
São seres que conseguiram manter ilhas de sobrevivência, eu diria, nesta Terra, e que vivem
em total liberdade.
São ilhas de liberdade, eu diria, às quais vocês não têm acesso, até agora, mas cujo acesso
vai tornar-se possível, através de alguns vórtices que vão aparecer, repletos e aureolados de
62

Luz Branca nos quais vivem cidades de elfos, por exemplo, de silfos, de salamandras e, por
vezes, de gnomos.
Isso está no ambiente imediato desses vórtices reativados pela própria presença de seres
elementares, vão encontrar-se pessoas que vão reunir-se, sem o querer, por vezes, e sem
mesmo saber que há esses vórtices, mesmo se eles se tornem visíveis, eles não são visíveis, é
claro, todos os dias.
Isso depende do tempo cósmico, das irradiações, mas nós dissemos que o mês de abril ia ver
o aparecimento de alguns tipos de irradiações em quantidade, eu diria, não habitual e,
portanto, há mais chance, imediatamente após a Páscoa, de observar, de maneira fortuita…
haverá, talvez, a surpresa de constatar que há, aí onde você está ou aonde você vai, ou onde
você se encontra naquele momento, um vórtice visível.
Ele assinala a presença de seres elementares e de lugares que serão um pouquinho como
faróis nas trevas, no momento da tribulação, que vão fazer com que os seres reúnam-se não
muito longe desses lugares.
São lugares de pré-reagrupamento, nos quais poderão produzir-se «transportes», vou usar
esse termo, porque é um transporte um pouco específico, que pode fazer-se, diretamente, com
sua embarcação de Luz, sua Merkabah, diretamente, através da intervenção dos Vegalianos
ou, eventualmente, dos Pleiadianos ou dos Arcturianos, que intervirão de maneira mais fácil ao
redor desses vórtices, para recuperar o que deve ser recuperado e, tanto mais, que as
embarcações de sucata dos Dracos não poderão aproximar-se desses lugares.
Mas tudo é organizado pela Luz, nada decidam agora.
Tudo o que se decide não deve ser colorido pela história de sua pessoa, mas deve ser
impulsionado, diretamente, pela Luz e pela evidência da instalação do que se produz durante
este período.
As sincronias estabelecem-se por si mesmas, sem que você ali coloque, eu diria, sua colher
[intrometa-se].
Aí estão as precisões, um pouco complementares, em relação ao que havia sido dito,
sobretudo, a partir de 2010.
Escutemos a questão seguinte, para saber se sou eu que permaneço.

Questão: eu vivo, por momentos, uma hipersensibilidade, por vezes, dolorosa, aos ruídos
ambientes e às vozes. A que isso corresponde?
Bem amado, isso quer dizer, eu vou responder a essa questão porque a hiperestesia ou, como
a hipersensibilidade auditiva, a hipersensibilidade cutânea que vocês podem sentir, às vezes,
em lugares precisos de seu corpo, assim como a sensibilidade à luz que vocês veem, talvez,
em relação ao Sol ou, mesmo, às luzes artificiais, assim como a sensibilidade, eu diria, às
irradiações elétricas e eletromagnéticas é a norma de seu corpo de Existência.
E isso pode dar, efetivamente, dores, porque o corpo de Existência não está, particularmente,
adaptado, eu diria, às condições eletromagnéticas desse mundo e, no entanto, seu corpo de
Existência está aí.
63

É o Face a Face, é a sobreposição e, portanto, você deve arranjar-se, por vezes, com
sensibilidades que se tornam, por vezes, incômodas em relação a alguns setores.
Pode ser o odor, podem ser algumas Presenças, pelas linhagens reptilianas ou por linhagens
que estão, eu diria, em confrontação com as suas.
E toda essa hipersensibilidade que pode tocar a pele como os sentidos, como as relações são,
simplesmente, períodos de reajuste.
Então, se se toma, muito precisamente, sua questão, não as outras formas de
hipersensibilidade, mas o fato de ter uma escuta demasiado sensível, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que há duas coisas ao mesmo tempo.
A primeira, é que está se desenvolvendo, em você, uma escuta espiritual que não se situa em
relação aos seus irmãos e suas irmãs, mas, verdadeiramente, em relação à escuta do que o
Céu tem a dizer para você.
É, portanto, uma preparação, para você, ao Apelo de Maria.
Mas isso quer dizer, também, outra coisa: que você tem tendência a não escutar,
suficientemente, você mesmo, quer seja ao nível de seu corpo, ao novel do que você é, ou
seja, que, aí, não se está no Serviço ao outro em detrimento do Serviço de si.
Há, por vezes, uma negação de si, ou seja, um orgulho negativo ou um ego negativo, que o
impede de ver que você tem o mesmo valor, a mesma realidade que qualquer irmão e qualquer
irmã, ou seja, posicionar-se sem julgamento de si mesmo.
Então, há uma hipersensibilidade que corresponde a esses dois «trabalhos» que se fazem da
mesma maneira, e que podem traduzir-se por essa sensibilidade ao nível da audição.
Há, também, seres, nesse momento, que têm uma espécie de hiperestesia cutânea e que não
suportam o contato físico, por exemplo: não se pode tocá-los ou alguns tecidos não podem
tocá-los sem que isso desencadeie uma reação quase epidérmica.
Aí também, isso quer dizer, simplesmente, que há tal expansão da consciência, que há medos
ligados à perda do território, ou seja, um conflito de território no qual o limite não está, ainda,
francamente dissolvido entre você e o outro e no qual há interferências que são ligadas ao
ajuste dos elementos das linhagens, das Origens estelares de uns e dos outros.
Tudo isso se desenrola nesse momento.
Então, essa forma de hipersensibilidade cutânea, que pode manifestar-se tanto por espinhas
rápidas, erupções rápidas, mecanismos de calor, de eliminação ao nível da pele, de
vermelhidões, formigamentos, golpes de agulha, punhaladas nas Portas, nas Estrelas, nas
partes e segmentos dos membros, fenômenos de modificação da sensibilidade cutânea no
membro inferior, no membro superior.
Tudo isso traduz, é claro, e eu não vou explicar a tradução de cada uma dessas coisas, dessas
manifestações, mas é, diretamente, ligado a esse processo de ajuste.
Mas, é claro, dependendo do sentido ou do órgão, ou dependendo do aspecto da relação que é
impactada, isso dá sinais mais importantes.
É o que já foi dito anteriormente, não por mim, tanto por Maria como por Uriel.
64

O que emana, nesse momento, não é você, é a iluminação.


Você não é isso, aí tampouco, mas há coisas que estão aí, que resultam da ação da Luz, da
ação de sua Existência, da ação das partículas adamantinas, das irradiações cósmicas e
solares, das irradiações do intraterra em sua consciência, e que fazem um reagenciamento que
não depende de você.
Portanto, não é um erro de posicionamento seu, ou de coisas que você tem a trabalhar, são
coisas que você tem a ver, a identificar como tais.
Então, eu não posso revisar as diferentes possibilidades em relação às Portas, que são
dolorosas ou que dão agulhadas, ou as agulhadas nos artelhos, ou os calores sob os pés, mas
tudo isso não é característico de uma infração, mas apenas um ajuste pela Luz, que permite,
também, liberar, aí onde não há suficiente lugar para a Luz.
Não se ocupe disso, mas veja-o.
Mas não se envolva nisso, você não é isso, mas isso se produz em você, para que seja visto,
certo?
Isso é o mais importante e é, também, para demonstrar-se a si mesmo: será que sou eu que
decido resolver um problema ou será que, verdadeiramente, a Luz é tal como ela me mostra
isso, minha fé, minha vibração, minha consciência está tão além de tudo isso e eu aceito que
isso vá dissolver-se por si mesmo.
É claro, é dito: «Ajude-se e o céu o ajudará».
Isso não quer dizer que não se deva ver ou desinteressar-se, mas, em todo caso, não prender-
se a isso.
É claro, tente o que quiser: os cristais, as saídas, meditações, orações, chamados a nós, pouco
importa, mas desvie-se disso.
Não para não vê-lo e para negá-lo, uma vez que está aí, mas, bem mais, para, como foi dito,
atravessá-lo e transcendê-lo.
Mas, se você se identifica, de qualquer maneira que seja, nessa circunstância, ao fato de
acreditar, ainda, ser essa história, bem, quer seja a hipersensibilidade dos ouvidos, quer seja a
hipersensibilidade cutânea ou, mesmo, das ideias escuras que podem ir até intenções de
suprimir-se, por exemplo, são apenas a resultante do fato que você adere, ainda, de algum
modo, à sua própria história.
A superação de si não pode ser feita pelo Si, ela se faz pelo Abandono do Si.
Você não pode mais fazer como nos anos anteriores: manter o Si e manter a história ou a
lenda pessoal.
É um ou o outro, é uma cadeira ou a outra, mas deve, verdadeiramente, decidir-se e, para isso,
você vai ver cada vez mais claramente.
Quer seja por sintomas de Portas, quer seja o humor, quer seja o que foi dito em relação à voz
ou em relação a uma sensibilidade cutânea, você nada é de tudo isso.
Portanto, se você dá corpo, por isso, ao que o incomoda, isso significa, simplesmente, que a
Luz ainda não trabalhou o suficiente para liberá-lo de sua pessoa.
65

Mas não é você que se libera, você é liberado devido a ser uma pessoa.
Não é, verdadeiramente, a mesma coisa.
Como diria Bidi, sussurrando em seus ouvidos: «Esqueça-se de si mesmo».
Não é, no entanto, complicado.
Portanto, enquanto você está na observação de si mesmo, mesmo para um melhor-estar, eu
poderia dizer, por exemplo: preste atenção a como você se veste, preste atenção a como você
come, preste atenção aos seus pensamentos, mas, a um dado momento, você deve, talvez,
um dia, soltar tudo isso, não?
Porque, se você acredita que, porque está em boa saúde e vibra alto, a Passagem será mais
fácil, isso não é verdade.
Tudo depende do que resta, nesse momento.
Olhe sua vida, olhe o que se vive, será que você é o que se vive, unicamente?
Você é mais isso ou você é, verdadeiramente, a Graça e a Luz que você é?
E, se lhe parece ali haver uma distorção sensorial do humor, uma depressão, mesmo, ou um
esgotamento, isso quer dizer o quê?
Que você não aceitou, suficientemente, a história, para não mais ser a história.
O que quer dizer que, em sua história, na qual você ainda está inscrito, há elementos não
resolvidos.
O erro seria querer passar na força, ou seja, compreender, ter a explicação, encontrar um fio
diretor, mas isso é o ego que lhe diz, porque se a alma está em dissolução e se você é,
verdadeiramente, Puro Espírito, mas por que será que isso interfere em sua consciência?
Qualquer que seja a dor, qualquer que seja o problema, é apenas para atravessar e nada mais.
E, enquanto você procurar e continuar a procurar, conquanto há algum tempo fosse válido,
hoje você vai se aperceber de quê?
Que isso vai agravar-se.
E isso lhe mostrará que você tem, ainda, por um lado ou outro, no sentido de ser uma
identidade e, portanto, estar confinado e compartimentado, e, portanto, talvez, o medo da
Liberdade e da morte que, no entanto, você reivindica.
Mas você não a reivindica a partir do bom lugar.
Você está pronto para desaparecer ou não?
Quando você desaparece não há mais dor, quando você desaparece você não ouve mais
quando eu falo, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que você está liberado, mesmo de nós, é maravilhoso, não é?
E, é claro, se você sente o Espírito do sol, se você sente as diferenças vibrais ou de
consciência que se produzem ao ler-nos, ao escutar-nos, depois de pouco tempo você
percebe, de fato, são apenas suas próprias capacidades, suas, para ver-nos no interior de si e,
se você nos vê no interior de si, o que é que acontece?
66

A pessoa não está mais aí e você está no coração do coração, na Morada de Paz Suprema.
E tudo o que o incomodava, cinco minutos antes, não existe mais.
E se você está estabelecido aí, quando você volta, constatará que o problema que o alterava
não o altera mais, mesmo se ele esteja ali.
Você não rejeitou o sofrimento, não rejeitou a história, mas transcendeu-a.
Portanto, é um problema de posição e, se a posição que você adapta ou que você adota ou
que você manifesta traduz-se por inconvenientes, quaisquer que sejam, é que você está,
ainda, sujeito à sua pequena pessoa, de uma maneira ou de outra, simplesmente, por medo.
Então, nada há a trabalhar aí, ocupe-se da Luz.
Procure o reino dos céus que está dentro de si e não nas manifestações, mesmo vibrais, que
foram testemunhas de sua Liberação que é adquirida, você sabe, já há muito tempo.
Simplesmente, a trama linear do tempo, mesmo se começa a ter, eu diria, irregularidades, você
sabe, são as hipersincronias que vão manifestar-se em sua vida, de modo recorrente: você vê
um rouxinol, sempre à mesma hora, quando olha a hora é sempre o mesmo número, cravado.
Tudo isso são os bugs da matriz.
É a matriz falsificada que deixa o lugar para a matriz Crística.
E isso se traduz por anomalias temporais, especiais e anomalias de sincronia que se traduzem
por uma hipersincronia iterativa, ou seja, que se reproduz o tempo todo.
Você vive tudo isso.
Se você vive isso, não se ocupe do que lhe faz mal, porque o que lhe faz mal não é você.
E você não tem, no que você é, qualquer possibilidade de liberar esses elementos.
E todo erro seria crer que é preciso mergulhar na história de maneira profunda.
Você sabe, a maior parte de vocês, porque resta tal manifestação, mesmo se você não queira
admitir.
Com um pouco mais de Clareza e Precisão, como será o caso nos dias que vêm, depois do
impulso postero-anterior de Uriel, todas as passagens são possíveis ao nível… antes das
grandes passagens, você tem a possibilidade, em si, de ter todas as passagens possíveis: ao
nível do sofrimento, ao nível do som que perturba, ao nível do humor negro: há um ponto de
passagem.
Mas ocupe-se do ponto de passagem, ele está aí.
Você não tem que procurá-lo no por que e como de um sofrimento.
É apenas o ajuste à Luz.
Então, quer se chame confrontação, eliminação, e, além disso, ligado ao chacra da garganta,
nesse momento, que é ligado, de qualquer forma, à noção de choque.
Por que a garganta?
Porque, quando você perde algo, há um luto a fazer nesse mundo, e esse luto toca, sempre,
essa região.
67

E o luto evoca a perda e o desaparecimento, portanto, o que é uma privação, de algum modo,
para a pessoa.
E as manifestações cutâneas, as manifestações nas Portas, as manifestações nos órgãos
profundos, as manifestações nas Estrelas são apenas a tradução disso.
E se é ao nível do humor é a mesma coisa.
É claro, isso faz o quê?
Por momentos, isso se torna tão invasivo que pode dar-lhe um sentimento transitório de
exasperação ou, mesmo, de ficar obcecado por esse processo.
Não dê curso a isso, veja-o.
E se está obcecado, você vai acabar, necessariamente, pelo ver em toda Clareza e em toda
Precisão e, depois, concebe, aceita e vive que você nada é de tudo isso.
É a oportunidade única de sair de sua história pessoal para entrar em sua história eterna.
Quando a história eterna torna-se cada vez mais presente nesse mundo, os mecanismos,
também, de hipersincronia tornam-se seu lote corrente, ou seja, a Inteligência da Luz vai
manifestar-se cada vez mais por sinais, por símbolos, por sonhos, por comunhões físicas ou
mesmo sexuais, ou mesmo, unicamente, ao nível do Espírito, cada vez mais intensos e cada
vez mais verdadeiros.
Isso dá a você, efetivamente, o sentimento de ser, por vezes, não pairando, é claro, uma vez
que é preciso estar ai, mas estar aí encarnado, mas não mais, de modo algum, na mesma
história.
O que pode representar um pequeno problema.
Aí também, é a sobreposição do Eterno e do efêmero.
Também, atenção nesse nível, para o que eu chamaria a culpa, porque a culpa é,
verdadeiramente, um peso morto, mas a culpa é lógica no plano psicológico, porque você tem,
de um lado, a Eternidade, a qual você já provou, por experiência ou por etapas mais ou menos
permanentes e, do outro lado, você vê, cada vez mais claramente, onde está o problema em
seu histórico, e os dois podem ser paralelos.
São paralelos e, às vezes, você está nessa Eternidade e, às vezes, você está nesse efêmero
com aspectos, tanto para você como para aqueles que estão ao seu redor (com os quais você
vive, que você reencontra), vai dar-lhe uma acuidade; é como, se quiser, houvesse uma
caricatura.
E tudo isso será visto, talvez, mais facilmente, no exterior de si, porque vocês são imagens-
espelho uns dos outros.
O outro é você, e isso vai ajudá-lo, mesmo se seja doloroso, porque, às vezes, você se
apercebe de que há, certamente, uma pequena distância entre as experiências e o
estabelecimento da vivência.
Mas não culpe.
Se você nada vive, não culpe, tampouco.
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Mas observe os momentos nos quais você é uma pessoa e os momentos nos quais você é
liberado da própria pessoa porque, se você é liberado da pessoa, tudo se faz com graça e
fluidez, de maneira suave, quer isso concirna a uma ação no mundo.
Em contrapartida, se você recusa, o que é que vai acontecer?
Porque você não o vê – não é uma recusa consciente – você terá eventos que vão sobrevir
cada vez mais, ao nível da vida concreta não, unicamente, na psique, mas, também, no
desenrolar de sua vida: seu corpo, que pode ser colocado em repouso, de um modo ou de
outro, por um traumatismo, por um acidente, pela perda de algo, perder, por exemplo, um
elemento, seu portfólio é perder sua identidade, seus papéis de identidade, perder as chaves
de sua casa, por exemplo, ou de seu veículo, ou ter um acidente, ou uma inundação.
Tudo isso é significativo, porque nós não estamos mais, simplesmente, vocês não estão mais,
simplesmente, e nós, com vocês, em um simbolismo distante ou em uma lei de atração, mas
vocês estão na revelação do Espírito, e isso se vê – e, talvez, para aqueles que são, ainda,
considerados como exteriores a você e que você vê viver – como algo que se vê como o nariz
no meio da cara, por vezes, também, por si mesmo, mas é mais fácil para o outro, é claro.
E, naquele momento, para você, isso aparece como ridículo e tão visível que você não
compreende porque o outro não o vê, e ele pensa exatamente a mesma coisa de você,
geralmente.
Portanto, você vê, são coisas que se iluminam, mesmo se seja doloroso, mas, enquanto você
crê que é, ainda, essa pessoa, haverá eventos, durante este período, cada vez mais fortes, não
uma punição, mas, simplesmente, a Luz faz o trabalho dela.
E você nada pode ali, estritamente nada, simplesmente.
Não é você que decide.
É por isso que nós temos insistido, há muito tempo, sobre a vontade de bem, ou seja, alguém,
um irmão ou uma irmã que se inscreve, mesmo através de um coração puro, em uma vontade
de chegar, de algum modo, uma vontade de manifestar esse bem, porque tem medo do mal, e
essa pessoa será confrontada ao mal, cada vez mais.
E ela vai chamar a isso de entidades, um feitiço, ela vai chamar a isso e…, é claro, o mal é
sempre o outro, jamais é si mesmo, para essas pessoas.
Elas estão em tal orgulho espiritual que não veem isso.
Mas não é grave, elas o verão, não pode ser de outro modo.
E vê-lo é não mais ser essa pessoa, é desaparecer.
E tudo é feito para que você desapareça, mesmo se seja preciso, para isso, não nós, é claro,
mas a Luz, a sua, nada há de exterior a você, mesmo se, para isso, sua Luz deva ir até
desencadear algo que possa aparecer como muito grave.
Mas porque, para a Luz Eterna que você é, não há grave ou não grave.
O objetivo é instalar-se, totalmente, aí, é tudo.
Aí está o que eu posso responder em relação a essa questão.
69

Questão: na terapia, criar ferramentas de Luz e imateriais é apropriar-se da Luz?


Não, é, simplesmente, uma projeção da consciência e, portanto, uma manifestação.
Alguns de vocês são, desde sempre, ou nesse momento, porque é sua resolução desse ciclo,
são terapeutas ou estão em uma relação de ajuda.
Mas você pode empregar o que quiser: uma hóstia, uma vela, uma criação de Luz, uma mão,
palavras.
Isso não deve ser julgado, nem para ser melhor do que outra coisa, simplesmente, isso lhe
mostra que, em sua presença aqui, nesta Terra, você está nesses mecanismos que se chama,
como se quer, de criação de Luz, mas que é, entretanto, projeção, não ilusória, mas uma
projeção real.
E todo mecanismo de projeção real pode ajudá-lo a ser canal de Luz, em alguns casos,
também, a desaparecer da pessoa e a ser o que você é, realmente, mas o objetivo está aí.
É colocar o outro à frente, mas na condição de não esquecer-se de si mesmo ao nível de sua
Eternidade, mas, efetivamente, esquecer-se ao nível de sua história, sem nada rejeitar, sem
nada recusar.
Aí está o que eu posso dizer.

Questão: por que uma tripla realidade: Cristo – Miguel – o Espírito do Sol?
Por que tripla, unicamente, faltam alguns aí.
Repita…
Por que uma tripla realidade, Cristo – Miguel – o Espírito do Sol?
Por uma razão que é muito simples: a Criação parte do zero ou do Absoluto, se quer, o que
está além da Luz na qual se apoia toda Criação.
Então, Parabrahman, Ain-Soph-Aur, Absoluto, tudo o que você quiser, os termos, é uma coisa,
mas enquanto isso não é vivido, para nada serve imaginá-lo ou projetá-lo, certo?
Há um primeiro ponto, há, em seguida, a Fonte, que se cria por si mesma, no espelho.
A primeira polaridade, não bem/mal, mas imagem no espelho, a alternância Yin-Yang,
obscuridade/Luz, certo?
E isso dá um fruto que é o terceiro termo.
Portanto, há uma trindade, como há uma nova Eucaristia que é encarnada por três pontos
precisos de seu peito e três funções espirituais: é o três em um, que é o operador, ao mesmo
tempo, da Criação, mas, também, o agente da transformação de uma dimensão em outra.
Papel que é atribuído não aos Administradores como os dragões, mas, bem mais, às formas
arquetípicas da civilização dita dos Triângulos ou, se prefere, os Querubins, os Hayot-Ha-
Kodesh, os quatro Vivos, as quatro chamas, chame como quiser, mas isso descreve a mesma
realidade, de acordo com o ponto de vista ou o ângulo de visão, se prefere.
Então, a questão era o quê?
70

Por que uma tripla realidade?


Porque tudo está na base dessa Tri-Unidade, não é uma tripla realidade, pode ser um
quádruplo, mas há uma vibração sem forma que é oriunda, e eu sei que é, talvez, difícil, é,
certamente, muito difícil a compreender, mas, também, especial a viver.
Antes, mesmo, do «Eu Sou», na fonte da consciência encontra-se o Parabrahman, o Absoluto,
aí, onde não existe qualquer dualidade e qualquer manifestação de consciência, qualquer que
seja.
O primeiro jogo da consciência, a primeira criação é ligada ao que foi nomeado: «No princípio
era o Verbo», é o Verbo Criador, concorda?
Além do Verbo há a Tri-Unidade, que é a primeira forma a aparecer, certo?
E essa primeira forma a aparecer, que será um dos suportes da Vida, que vai permitir a
organização do quadro da vida, através do «três vezes quatro igual a doze», que corresponde
a essa alquimia, se quer, a mais… – vamos empregar uma palavra que não é completamente
exata, mas, eu diria, de qualquer forma, em relação ao ponto de vista humano, extremamente
esotérico ou, mesmo, totalmente incompreensível – que é o que se chama não mais a vibração
original, não mais o Som original do Universo e da Criação, mas o Número.
Porque o Número é inscrito e decorre, diretamente, da primeira sequência de números, de zero
a nove.
Isso não é, unicamente, uma cifra, não é, unicamente, um número, mas é, também, algo que é
– toda proporção mantida – que é, eu diria, «Supra-Verbal».
Do mesmo modo que há o mental e o Supramental, há o Verbo e o Supra-Verbal, um pouco e
um super, se quiser, calculador que não tem forma nem tempo nem espaço, mas que é o
arquétipo do Número, que não se pronuncia, que não se vê.
Porque não há antropomorfismo, não há, mesmo, Triângulos e há, apenas, a sucessão de zero
a nove com, a cada vez, o que nós nomeamos, na Terra, o simbólico dos números com as
funções, por exemplo, na numerologia, do que quer dizer dois, do que quer dizer um.
Não é por acaso que há uma lei de Um, não há a lei de Zero.
Há a lei de dois – mas isso é o confinamento – ligada à falsificação, aos filhos de Bélial, aos
Arcanjos caídos naquele momento da história.
E, depois, além de tudo isso há a tranquilidade infinita, na qual nenhuma criação pode e não
quer ser experimentada, você está, enfim, de volta ao que você é, ou seja, a totalidade dos
potenciais, dos criados, dos incriados, de tudo o que pode aparecer conforme uma sucessão
linear de tempo ou multidimensional pseudo temporal, chama-se, porque o tempo não existe
mais, mas, simplesmente, como o espaço está curvado, o ponto futuro junta-se ao ponto
passado e o ponto presente, porque a folha está dobrada, pode-se dizer, é uma expressão
física.
Em uma folha que está aberta, o ponto inferior da folha e o ponto superior são muito longos,
mais eu lhe prometo que é o mesmo ponto: basta dobrar a folha em dois para que os dois
pontos toquem-se.
71

É similar nas outras dimensões, e o que permite isso não é uma forma nem o Verbo, mas o
que é anterior às formas e ao Verbo, e que, no entanto, não pode ser conhecido, porque é
invisível.
Não se pode, mesmo, nomear isso de Parabrahman, porque isso constitui o Parabrahman bem
mais do que dizer Zero, Um, Dois, Três, Quatro, Cinco, Seis, Sete, Oito, Nove.
Mas, aí, isso nos leva demasiado longe para o que a consciência pode apreender.
Mesmo a consciência totalmente liberada não pode apreender isso, mesmo ao nível dos
Senhores do Carma, nomeados Lipika Karmiques, e mesmo ao nível dos Hayot Ha Kodesh.
Isso apenas pode ser manifestado na Essência.
O Triângulo, o Quaternário, o Cinco, que comandam o movimento etc. etc., até chegar ao
Nove, que retoma tudo.
Então, se quiser, isso não é um qualificativo, não é uma forma, não é, unicamente, uma
vibração, é, ao mesmo tempo, bem mais do que isso, mas aí, verdadeiramente, há um mistério
que não deve ser descoberto nem procurado, porque toda manifestação, em definitivo, em toda
criação, mesmo aqui embaixo, é a expressão da materialização dos Números e do Verbo.
Essa teria podido ser uma resposta para Anael…

Questão: por que cento e trinta e dois dias após a estase?


E sim, por que não cento e trinta e um?
Por que não cento e quarenta?
O que há no cento e trinta e dois?
Então, eu não faço a numerologia barata, não é?
No cento e trinta e dois há 1-2-3, o ternário operador de Criação de que falou a questão
anterior.
Por que três?
Por que Cristo?
Por que Uriel?
E por que o Logos Solar Miguel, se prefere, que é a associação Cristo-Miguel?
Mas a associação Cristo-Miguel-Espírito do Sol é a mesma coisa.
Mas é, também, o que se chama um ternário operador de criação.
Esse ternário operador de criação, em manifestação, torna-se a nova Eucaristia, entre o
coração e AL e UNIDADE, ou seja, desta vez: Cristo, Maria e Miguel.
Dois Triângulos que se agenciam um com o outro.
Um Triângulo específico, porque, segundo um ângulo de ponto de vista, eles estão em uma
linha, é a passagem, e que vem reunir-se ao outro Triângulo que é revelado na manifestação.
Aí está o que eu posso dizer disso.
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Você pode representá-lo como imagem, mas o ternário operador de criação é indispensável,
caso contrário, não pode ali haver criação.
Na oitava a mais elevada, o primeiro ternário a aparecer, a partir da manifestação, é o quê?
O Absoluto, mas que não pode ser reduzido a um ponto e que, no entanto, prepara-se para o
jogo, em seguida, a Fonte e, em seguida, Metatron.
A Fonte, o polo criativo, o polo feminino, se prefere, o que se situa na origem da manifestação
e que é, ao mesmo tempo, a Luz Branca, que desemboca não no escuro das trevas, mas o que
eu poderia ser tentado a chamar a esfera da Inteligência Criadora, ou seja, é o escuro da
Sephirah-Binah, o primeiro ternário operador de criação, observado na manifestação.
Se eu tomo o esoterismo da árvore dos Sephiroth, é Kether, Chokmah e Binah.
O que é?
Kether é a coroa.
Chokmah é o quê?
É a via láctea, é a Luz Branca.
E, do outro lado, que está, como por acaso, em ressonância com o que nós nomeamos, com
vocês, de um lado, as Estrelas Atração/Precisão, eu não sei mais na ordem, hein?, mas você
tem duas Estrelas que são sentidas de um lado e do outro, não mais em Triângulo, mas em
uma forma linear, e essa disposição, onde quer que você olhe, você a encontra.
Nos pés, havia três componentes da Onda de Vida.
O ternário operador da criação, a Tri-Unidade, se prefere, está presente desde a primeira
emanação, mesmo se essa primeira emanação seja virtual, uma vez que o topo, se se quer
falar assim do Triângulo, é o Absoluto que, eu o lembro, não pode ser localizado, portanto, ele
engloba, necessariamente, os dois outros, que é a Fonte e a cópia conforme a Fonte: Metatron.
Na polaridade feminina: a Fonte e, na polaridade masculina: Metatron, que passa pelo ponto
KI-RIS-TI, pelo impulso Metatrônico, pela revelação do eixo vertical OD ER IM IS AL e,
também, depois, em seu desenvolvimento – você o viveu – pela Lemniscata sagrada.
Primeiro, no sentido vertical, mas, também, no sentido horizontal.
Com um lugar de passagem que se encontra na garganta, que é o lugar do Mistério.
É aí que há os Sephiroth invisíveis, a Sephirah invisível Daath, a Porta do Insondável e do
Incognocível.
É essa passagem que você está fazendo.
Você passou a garganta em três reprises, ao nível coletivo:
Primeira passagem: Arcanjo Uriel, em 2010.
Segunda passagem: quando de momentos de tribulações espirituais do ano 2014, que os
levaram a posicionar-se em relação às suas crenças e em relação à sua Liberdade.
E terceira passagem, a partir de 15 de fevereiro.
E, se você olha, tudo passa por três.
73

Não que se goste de esoterismo Luciferiano, é, simplesmente, a realidade concreta e objetiva


dos desdobramentos das manifestações em todas as consciências e em todos os mundos.
Então, paramos aí porque, depois, isso vai fazer trabalhar as bicicletas, em relação a essa
questão.
Mas você o vive, em todos os níveis.

Questão: qual é a relação entre o medo e o elemento Terra?


Não há elemento medo, há uma emoção medo.
Eu creio que é alguém que se incomodou com palavra, aí.
Eu jamais falei do elemento medo.
Não, qual é a relação entre o medo e o elemento Terra?
É simples, é, simplesmente, a orientação do movimento da energia.
A Terra é o que é pesado, o que é denso, o que pesa, o que é material, o que é concreto.
O que é uma barreira, não é?, uma separação.
Mas, também, uma oportunidade, nos Mundos Livres, de ver, na matéria, o que ela chama o
Espírito da Criação.
E é por isso, por exemplo, que os Nephilim esculpiram hexágonos de Luz que, eu o lembro, é a
forma da partícula adamantina, quando ela é revelada a ela mesma, ela não está mais sozinha,
mas ela está reunida por seis partículas, isso lhe dá uma oitava vibratória específica, o
hexágono, etc. etc…
Então, o medo que é – e eu jamais disse, aliás, que o medo era a Terra, parece-me, hein? – o
medo é ligado à Terra, mas, também, aos rins.
Então, você vê, o elemento Terra, como tal, corresponde à separação vivida nesse mundo,
mas o elemento medo opõe-se, diretamente, ao amor, isso, você sabe, há apenas duas
emoções que se subdividem, eventualmente, em quatro.
Porque a raiva, também, pode conduzir ao amor, ou seja, no momento em que você se revolta
contra sua condição, contra sua própria história, as manifestações depressivas, dores, como
vocês têm, nesse momento, é a revolta, de algum modo, não a rejeição e, para alguns de
vocês, essa energia da raiva para consigo mesmo ou para com um irmão, que você não julga,
mas que você tem vontade de matar, por exemplo, isso, por exemplo, é a raiva, e a raiva é,
também, um motor que eleva, mesmo se essa elevação seja uma paródia da Ascensão.
Mas ela os leva, também, ela os desincrusta, a raiva desincrusta vocês do medo, você vê o
que isso quer dizer.
A tristeza, quanto a ela, atrai-os para o passado, para a água, para a memória.
Então, não o arquétipo da Água, que é a Água lustral da Criação, mas as águas das
profundezas, dos abismos, as águas sujas, as águas barrentas são, também, o elemento Água.
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Mas o elemento Água carregado de todo arquétipo ligado à tristeza, ao luto, à perda, à não
resolução, à dificuldade de superar alguns condicionamentos e, portanto, de ter bolas, em
todos os sentidos do termo.
Aí está o que isso quer dizer.
Então, isso não quer dizer que o medo seja o elemento Terra porque, caso contrário, se você
diz isso, você vai encontrar-se com sinais «igual».
E você vai, a um dado momento, encontrar-se em contradição, se você faz sem parar o
«igual», porque não é igual, são, simplesmente, estratos sucessivos de vibrações de
consciência que estão mais ou menos liberados, primeiro, da cristalização e do medo, da
tristeza, pela raiva ou pela alegria que está à frente, e o amor.
Mas, aí também, todos esses elementos que se movimentam e que lhe parecem, por vezes,
desagradáveis, são apenas a ação dos Cavaleiros em vocês.
Isso quer dizer, assim, eventualmente, que você tem a possibilidade, como foi dito, de trabalhar
em um Elemento.
Quer seja pelo que lhes dará Li Shen, a um dado momento.
Quer seja o que ele chama, eu creio, a dança dos Elementos, que não é, se quer, a dança da
Liberação com os movimentos do Silêncio, que era a revelação do Coração Ascensional, mas
é a estabilização do conjunto de sua Presença eterna e efêmera nesse mundo, antes da
Passagem.
Aí está o que eu queria dizer.
A questão era o quê?
Qual é a relação entre o medo e o elemento Terra?
Perfeitamente.
Então, a Terra é o que é pesado.
O medo é o que retrai você, o que o torna pesado, é o que faz da matéria bolas, pensamentos
obsessivos, recorrentes, tudo o que é inchado, também, como o ego, tudo o que tem
dificuldade para espiralar, no sentido da Vida, para ir para a Liberdade, certo?
Em seguida, há a tristeza, é o peso do passado que o leva, também, para o peso da Terra,
mas que, além disso, faz participar a memória, ou seja, a hipersensibilidade daquele que tem
demasiada Água, que tem, eventualmente, demasiado feminino, ou demasiada passividade e
que procura, frequentemente, mostrar o inverso, ou seja, a força.
E, depois, há a raiva.
A raiva é a rebelião.
Não se deve ter medo da raiva.
Lembre-se de Cristo, quando Ele perseguiu os mercadores do templo.
Simplesmente, não é preciso que essa raiva seja um estado permanente.
A raiva libera, mas não é questão de bater em todo mundo, nem em si mesmo.
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É questão de viver essa raiva porque, mesmo se ela não seja exprimida, porque suas
convenções espirituais, morais, sociais…, mas você a vive, ela está aí, ela o amarra, de algum
modo, ela sai.
Mas não é preciso, necessariamente, dizer ou ferir o outro, é preciso deixar a raiva transmutar-
se pela alquimia do Amor, e você verá que a raiva transformar-se-á, ela também, em amor.
Portanto, o amor faz subir, mas de maneira ilusória, para escapar do medo e da atração da
Terra, mas, em definitivo, uma vez que houve experiências ou vivências do Si, através de uma
das Coroas, através da Onda de Vida para aqueles que não são Liberados vivos, haverá a
possibilidade de aperfeiçoar um pouco tudo isso e deixar as coisas fazerem-se, se posso dizer.
Ainda uma vez, ajudando-os, também, em tudo o que lhes pareça útil.
Mas não perca de vista que o que é uma muleta não substituirá: você.
É uma muleta para ajudá-lo a aliviar, se posso dizer, mas é tudo.
É sua consciência, ela sozinha, em relação à Inteligência da Luz.
Portanto, ou sua consciência aquiesce, inteiramente, à Inteligência da Luz, Onda de vida, ou
não Onda de Vida, vibrações ou não vibrações, que faz com que você penetre nos Reinos da
Eternidade com mais ou menos facilidade.

Questão: é necessário, nessa dimensão, passar, todos, pela Crucificação, para ser liberado?
A Crucificação não deve ser entendida como o fato de ser pregado em uma cruz.
A Crucificação é o sacrifício do Si e o sacrifício de si, que corresponde ao Sacro e ao
Coroamento.
Enquanto você não é sacrificado, simbolicamente, energeticamente, ou seja, enquanto a alma
não é dissolvida, você constata que resta, em você, atrações de manifestação, mesmo se elas
sejam harmoniosas e luminosas.
Há uma grande diferença em relação àquele que tenha vivido sua Crucificação e, portanto, sua
Ressurreição: ele não é mais impactado por qualquer emoção, qualquer situação, qualquer
pessoa que seja, mesmo se ele possa deixar livre curso, por exemplo, à raiva ou à afirmação,
ou a momentos de desânimo, mas ele sabe, pertinentemente, que ele não é isso; ele joga um
jogo, mas ele não imagina, ele está, realmente, nesse jogo.
É isso a Liberdade.
É não estar iludido, não estar preso e retido por uma história ou por uma circunstância, abordar
tudo com a mesma equanimidade, não porque seja um esforço, porque é muito mais fácil,
sobretudo.
Se você resiste, independentemente do que você é, mesmo na Eternidade, se você resiste e
se resiste, ainda, a resistência esquenta e, portanto, dará manifestações cada vez mais
súbitas, cada vez mais violentas, até o momento em que você mesmo rirá, porque terá
compreendido e, sobretudo, vivido isso.
Mas eu concebo que, para aquele que está na pessoa, isso possa ser terrível, e eu responderei
a esses seres com todo o meu Amor.
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É que não são cabeças de caboche, é pior do que cabeças de caboche.


Como ter vivido o Si, estar, realmente, no Amor, porque é seu comportamento, quando você
está bem e, de repente, cair em coisas que não lhe concerne?
É, justamente, para mostrar-lhe, ainda, como se desenrola esse ajuste.
E para demonstrar-lhe, a si mesmo, e à Luz, quem você é.
Lembre-se: não há qualquer solução, doravante, na pessoa, sobretudo, para você que viveu,
que nos seguiu, escutou e que vive a energia e a vibração e os estados de consciência, de um
modo ou de outro.
Ainda temos tempo, bom, Anael virá amanhã, hein?
Então, uma questão rápida, vamos tentar.
E uma resposta rápida, também.

Questão: durante os alinhamentos e, sobretudo, durante os três dias, fora a respiração, como
acalmar o mental, quando não se parte, completamente, na estase?
Durante os três dias, isso será impossível, se ele ainda está aí.
Ele fará tudo para opor-se à estase.
É evidente, o mental é o que cria o mito de imortalidade, através de suas projeções, mesmo na
criação, mesmo no que vocês constroem, uma obra artística, uma profissão, uma história.
Portanto, é totalmente ilusório crer que o mental vá desaparecer durante a estase.
Ao final da estase, sim.
Mas esses três dias antes, um pouco menos, portanto, nesses três dias e três noites você tem
o estabelecimento, a Passagem, a Luz, mas, se naquele momento, o mental está aí, eu diria
que sua escolha vibral não é aquela que você pensava, simplesmente.
Então, o mental apaga-se agora, durante este período.
Mas atenção, seu mental é útil para viver, também, o efêmero.
Isso quer dizer o quê?
Você não pode fazer desaparecer o mental pelo mental, é impossível.
Por sua vontade, é impossível.
Pela meditação, mas é muito longo.
Olhe quantas vidas meditaram alguns monges tibetanos, para encontrar essa vacuidade.
Mesmo se a Luz está em abundância, de maneira coletiva sobre a Terra, hoje, seu mental,
você não pode fazê-lo calar pelo mental, sobretudo agora.
Ao contrário, ele estará cada vez mais presente nos momentos em que a Luz está cada vez
mais presente, é por isso que nós dizemos, já, há muito tempo, que se você desaparece
escutando-nos, é a melhor prova de que você tocou a Eternidade.
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Agora, você pode desaparecer sozinho, mas não desapareça quando você dirige ou quando
trabalha, exceto se a Luz chama você, e isso você já sabe, eu já disse.
Mas se você tem seu mental que faz macaquice enquanto você me escuta ou enquanto há
silêncios, naquele momento, observe o macaco.
Quando você diz seu mental, é quando você está, ainda, identificado ao mental, não,
unicamente, à história, às suas reflexões, às suas cogitações, ao fato de pensar é bem/não é
bem; é mal/não é mal.
Ele está aí, o mental.
Você se assimilou a ele.
Se você não está mais assimilado a ele, você desaparece, mesmo se o mental volte depois e,
felizmente, e mesmo se ele manifeste eventos dolorosos.
Ele é útil, ainda, esse pobre mental, mas não é ele que comanda, disso eu já falei, muito
longamente.
Acho que vou parar aí, caso contrário, as Estrelas vão começar a rebelar-se, como vocês
dizem, não é?
Eu lhes transmito todo o meu Amor, Anael também, mesmo se ele não tenha podido exprimir-
se.
Acho que deixaremos para ele um amplo lugar amanhã, durante as questões/respostas, não é?
Todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos, e eu vou deixar o lugar em alguns minutos à
Estrela Snow, aquela que é a Clareza, aquela que é a Precisão também, em ressonância e,
sobretudo, aquela que mostra as coisas, e o desaparecimento das coisas que precede.
A neve cai.
A neve faz desaparecer, pouco a pouco, a paisagem, é o que faz a Luz adamantina nesse
mundo e em sua consciência, até o momento em que isso for estabelecido: mais nenhuma
forma estará disponível e visível.
E nenhum mental poderá resistir.
Aquele que resistir assinala, com isso, sua situação na dualidade.
Isso não é uma punição.
Nós sempre dissemos que alguns de vocês que vivem, mesmo, os processos da Liberação,
tinham necessidade da matéria, não para ali estarem confinados – isso concerne aos grandes
Melquisedeques em evolução, hein?, aqueles que tomaram papéis – se você quiser, como ser
humano que vive processos com sua história pessoal, com seus sofrimentos, com seus
potenciais, com tudo o que faz a vida aqui mesmo, você já tem elementos claros.
O mental, é muito simples: ou você o vê, ou você não o vê, mas a questão que se coloca:
«como fazer calar o meu mental?» você prova que é o mental que se exprime, simplesmente.
E o mental, você vai vê-lo, cada vez mais, até o tempo em que você conseguir compreender e
viver que isso não é você, real e concretamente, mesmo se você se sirva do mental.
O problema é um problema de identificação a uma história, a uma lógica, à ação/reação.
78

Então, você não pode mais lutar contra seu mental, mesmo se você medita, exceto se, é claro,
você desaparece na meditação.
Então, aí, eu lhe digo, responda aos apelos da Luz quando você se sente partir.
Responda ao apelo das Presenças que lhe chegam.
E mergulhe aí dentro.
O mental não pode resistir à Luz.
Se ele resiste, ele vai reforçar-se.
Mas se ele se reforça, isso quer dizer, simplesmente, que você não está instalado no bom lado
da Luz.
Isso não quer dizer que você cometa um erro, isso quer dizer, simplesmente, que você não
observou, então, você rirá de si mesmo, você pode viver eventos dramáticos e que, de
momento, não o farão sorrir, mas, para aqueles que já passaram por isso, eu lhe garanto que,
quando se sai disso, vê-se o macaco e rimos – e sabe-se que ele pode voltar –, mas o simples
fato de tê-lo visto, faz ele sair.
Então, é um problema de posicionamento, é tudo, nada mais.
Mas você não o vê, e, para vê-lo, não basta dizer que o mental é uma ilusão ou que esse
mundo é uma ilusão ou que eu estou na Unidade.
É preciso, real e concretamente, compreender que você nada é do que lhe diz o mental,
mesmo se ele diga coisas corretas e perfeitamente sensatas em relação às leis desse mundo.
A Eternidade não tem mental algum.
O corpo de Existência, quando seu cérebro desaparece, para aqueles que, por exemplo, já
viajaram no corpo de Existência em outros lugares que não aqui mesmo, nesta Terra, no Sol,
pelas portas do Sol, vocês sabem, muito bem, que não pode ali haver mental.
Há fluxos informativos que os atravessam, com os quais vocês estão mais ou menos em
ressonância, quer orientem a criação ou orientem o deslocamento ou orientem o aspecto
dimensional que você manifesta.
Nada mais é do que isso, mas não é o mental.
O problema é que o mental quererá, sempre, apropriar-se do que nós lhe dizemos, mas,
também, do que você vive, nesse ajuste entre o Eterno e o efêmero.
A crisálida, a estase, a Passagem não tem meio algum de voltar.
A única saída da crisálida é a borboleta.
Não há outras.
Isso quer dizer, simplesmente, que a lagarta não está, ainda, morta, e que ela não se viu,
ainda, inteiramente, crisálida.
E, como ela ainda não viveu a borboleta, para aqueles que não são Liberados vivos, bem, ela
crê, ainda, que há uma lagarta que está ali, porque a história ainda está ali.
79

Mas você constata, efetivamente, que tem, por momentos, o cérebro como que embaçado, que
seu cérebro não funciona como antes, não é?
Você vê, efetivamente, que há alguma coisa nesse nível, mesmo se não esteja, ainda,
perfeitamente claro ao nível das engrenagens, mas aqueles que já viveram isso podem dizer-
lhe que é muito, muito claro, porque se vê na posição do observador, vê-se o macaco do
mental, vê-se a ação do Amor e vê-se o corpo de Amor.
Mas, já, ver isso assinala o fim da preeminência do mental, e isso você, talvez, tenha vivido –
para aqueles que o viveram – através de uma crise mais ou menos intensa, mais ou menos
violenta.
Isso pode durar uma hora como meses, nos meses passados.
Mas, agora, isso vai demasiado rápido, se quiser, para que seja algo que seja distribuído no
tempo, mas que vai tomar uma acuidade cada vez mais desagradável.
E, se você solta os amendoins, a mão sairá do frasco; você nada perdeu, porque, naquele
momento, você voltará ao frasco e os amendoins, você poderá comê-los um a um.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e eu lhes digo até amanhã.
Tenham bons sonhos…
—————
Trecho 4 – O.M AÏVANHOV – Processos ligados à Liberação coletiva

Bem, caros amigos, sou eu, ainda, assim como ainda são vocês.
Então, eu não vou pedir questões, desta vez.
Gostaria de exprimir certo número de coisas.
Essas coisas são ligadas, é claro, ao processo que vocês vivem, que está em curso e que visa,
como vocês sabem, a Ascensão coletiva, a Liberação coletiva e processos que superam,
amplamente, o que a pessoa pode conceber e imaginar.
Nós temos dado a vocês, durante todos esses anos, elementos de referência.
Vocês observam, talvez, que, a partir da abertura de Uriel do mês de fevereiro, além das
Notas, nós lhes demos, durante esses alguns dias, elementos extremamente precisos que não
lhes haviam sido comunicados até agora.
Esses elementos que nós lhes damos são referências no que se desenrola e que, de todo
modo, desenrolar-se-á, mesmo sem referencia, mas que lhes permite, talvez, não satisfazer
uma curiosidade, mas, eu diria, bem mais, inscrever-se nessa realidade, sem apreensão, sem
hesitações, sem projeções e sem esperanças, mas, simplesmente, como foi dito, em sua
nudez primeira, ou seja, em sua brancura, em sua pureza, em sua beleza, aquela da
Eternidade, aquela de Cristo, aquela do Sol e aquela, também, desta Terra, enfim, liberada de
certo número de danos, digamos.
Então, interessemo-nos, se quiserem, não mais à história, não mais aos sinais e às premissas
de que eu falei há anos, e que são, todas, reveladas sob os seus olhos, a partir do instante em
80

que vocês se interessem pelo que pode acontecer sobre a Terra, mas pelo que acontece,
também, no interior de vocês.
Isso agita, isso treme, isso queima, isso se liquefaz, isso desaparece, isso faz coisas novas,
isso faz coisas diferentes, e vocês se sentem bem, mesmo se não esteja, ainda, claramente
definido, que há, verdadeiramente, elementos, tanto em vocês como na Terra, que assinalam,
de qualquer forma,uma transformação importante.
É, mesmo, mais do que uma transformação, é uma Ressurreição.
Então, é claro, não vamos falar de todos os sinais preliminares que deviam manifestar-se
durante esses anos.
Vocês os viram, progressivamente, através… aqueles que seguiram o que nós dizíamos em
relação ao avanço da Luz, vocês viveram alguns sintomas ou sinais que são características da
Luz.
Hoje vamos tentar, ao invés disso, ver, eu diria, de algum modo, o que vai acontecer no
fenômeno não coletivo, mas no que precede, agora, o Apelo de Maria e, portanto, o processo
coletivo.
Gemma Galgani esclareceu-lhes o que aconteceria durante o período da estase.
Ela não lhes falou do depois, porque, depois, é a surpresa, e para nada serve focar-se nisso.
O que é importante é a aquisição da Luz, é a manifestação da Luz aqui mesmo, quer vocês
vejam, quer sintam em seu corpo, mesmo se haja coisas que possam parecer horríveis, nesse
mundo ou em sua vida.
Digam-se, efetivamente e compreendam que isso é apenas uma cena de teatro, cujo único
objetivo é despertá-los, definitivamente, se isso ainda não foi feito.
Então, é claro, há todos os condicionamentos, todas as feridas, toda a sua história, tudo o que
repetido, progressivamente e à medida de sua vida, como dos outros seres humanos que
criam, ainda, um sentimento de linearidade desse mundo.
Mas vocês sabem, muito bem, que saem, cada vez mais frequentemente, dessa linearidade,
também, através da expressão das dimensões unificadas da Obra no Branco em seu mundo:
aparição de Luz, o que eu dizia ontem, sobre os vórtices elementares, o que pode produzir-se
e que vocês veem, tanto em vocês como ao seu redor, o aparecimento da visão de seu corpo
de Existência, cada vez mais claramente ou, então, se vocês nada vivem de tudo isso, uma
capacidade para não mais questionar-se e para tomar a vida, eu diria, da maneira a mais
simples e imediata, o que quer que ela lhes apresente.
E vocês observam, aliás, entre todos os irmãos e irmãs que reencontram aqui e alhures, que
há alguns, entre vocês, que têm os mesmos processos de vibração de consciência, que vão
manifestar, talvez, mais paz e serenidade e, outros, mais questionamentos.
Isso não quer dizer que aquele que se questiona está mais ou menos adiantado.
Isso quer dizer que o relógio espiritual dele, seu relógio biológico tem seu próprio ritmo, mesmo
se, é claro, vocês tenham referências que lhes são comuns, quando têm a percepção da
vibração.
81

Mas, mesmo se você não tenha isso e não nos siga sempre, você se dá conta, efetivamente,
de que não é mais como antes.
Mesmo se isso lhe pareça pior, o importante é que haja essa mudança.
E, mesmo se lhe pareça que essa mudança seja o inverso da Luz, engano seu.
É o inverso da Luz para o que não tem mais razão de ser e que deve morrer.
De qualquer modo que seja.
Quer seja por um irmão ou uma irmã, quer seja, como eu disse, por um tijolo que lhe cai na
cabeça, ou por qualquer circunstância que a vida aporte a você.
Se você permanece nesse Aqui e Agora, como disse Anael, se você coloca Cristo à frente e
entre vocês, nas relações, nas situações e, também, em si, o que é completamente realizável,
já, há um mês, mesmo se isso se faça, ainda, para alguns de vocês, por toques minúsculos ou,
então, por uma invasão fenomenal de Cristo.
Porque Cristo toma todo o lugar, assim que você libere um espaço para Ele, Ele o toma.
É, exatamente, o que acontece com a Luz e com seu corpo de Existência.
De momento, a Luz precipita-se em você, precipita-se nos vórtices e, eu repito, cada vez mais
possibilidades de agarrar-se.
A grande novidade é que, a partir de amanhã, que é o dia da Anunciação e que precede, eu
diria, a futura semana Pascal e, portanto, a lua cheia que chega em breve, em uma dezena de
dias, eu creio.
Tudo isso, se quiserem, é algo que vai traduzir-se, para vocês, por uma mudança interior, se
ainda não se manifestou.
E, se você já pensa no que você era, não há um ano, mas, mesmo apenas há algumas
semanas, você é obrigado a constatar que há coisas que mudaram.
Então, há coisas luminosas, evidentes e, depois, há coisas que lhes parecem não luminosas.
Mas eu lhes garanto que o que não lhes parece luminoso hoje, será luminoso amanhã, ou em
outro dia.
Mas, em todo caso, a partir deste período de amanhã e todo o mês de abril, vocês vão
constatar a evidência do que nós lhes dizemos desde as Notas de Fevereiro, mas, também, o
que nós lhes dizemos desde o início desta semana.
Quer seja, mesmo, através de suas questões, através de suas percepções, de suas vivências
ou suas interrogações em relação à não vivência.
Independentemente de tudo isso, se você se olha, objetivamente, você é obrigado a conceber
e aceitar que, mesmo independentemente dos estados de Existência, das experiências de
Existência ou, mesmo, do Liberado vivo que não é concernido por tudo isso, que se produzem,
em sua vida, coisas diferentes.
Seu sono está diferente, sua alimentação está diferente, as relações, também, estão
diferentes.
Você observa que consegue, cada vez menos, compreender com as palavras.
82

Isso é normal.
Você se compreende, cada vez mais facilmente, com Cristo e com o Amor, e o Amor não tem
necessidade de palavras.
Isso quer dizer que, se você não compreende em uma determinada situação, como dizia Anael,
é, simplesmente, que você se omitiu de colocar o Amor à frente e por toda a parte, antes de
exprimir-se.
Porque, uma vez que a pessoa exprime-se, obviamente, o que se exprime é sua pessoa.
Ora, o que acontece é o desaparecimento da pessoa.
Isso quer dizer o quê?
É que os modos de comunicação, aqui mesmo, os modos de relação não podem mais ser
travestidos pelas palavras.
E, portanto, é preciso olhar-se, de coração a coração e de alma a alma, se ela existe, ou seja,
nos olhos, ou seja, com Cristo, que está aí.
E isso, de um modo ou de outro, mesmo se você não o tenha colocado em prática, você é
obrigado a constatar que há mudanças em todos os setores de sua vida, em todos os setores
de seu corpo, de seu modo de viver, de uma maneira geral.
Você observa que, em relação ao tempo, também, há distorções, ou seja, às vezes, o tempo
passa muito rapidamente, às vezes, ele não passa mais, ele parece não mais escoar-se.
Às vezes, você tem períodos de pré-estase.
E isso pode conduzir a pequenos incidentes, se você não obedece ao que a Luz pede a você:
você vai constatar que vai bater, esbarrar por toda a parte, que seu automóvel ficará
amassado, que as relações com o outro não lhe parecem mais normais, elas lhes parecem
anormais.
Mas isso é porque você, simplesmente, esqueceu-se, qualquer que seja seu estado de
Realizado ou de Liberado, de pôr nas relações, ainda existentes – porque você está, ainda,
encarnado – de pôr a Luz à frente, o Amor à frente e Cristo por toda a parte.
Se você realiza isso eu lhe garanto que muito, muito, muito rapidamente você constatará que
se tornará feliz como uma criança.
E que tudo o que deve desenrolar-se em sua vida, mesmo as obrigações e, sobretudo, as
obrigações que você não gosta, vão realizar-se no mesmo estado de paz, porque você sabe
que você não é isso.
Você não rejeita, você o faz.
Isso quer dizer que você transcendeu, que você superou isso.
E nada de nefasto pode acontecer.
Mesmo se isso lhe pareça nefasto, é apenas uma ilusão da distância ainda, por vezes,
existente entre sua Eternidade e seu efêmero que se manifesta, ainda.
83

Não se esqueça de que a última passagem é, também, ligada à primeira passagem da


aproximação de Uriel, em dezembro de 2010, que é ligada à ativação do Verbo, o Verbo
Criador.
Se você tem o Verbo Criador, mesmo por intermitência, as palavras não têm mais qualquer
importância.
E você se fará melhor compreender na relação com o outro, nos problemas que podem existir
em você ou em seu exterior, por exemplo, olhando, tocando, fazendo silêncio antes de falar.
E não querer, a todo custo, justificar-se, ter razão, impor o que quer que seja.
E o desaparecimento, ele está, também, aí, ou seja, fazer desaparecer os hábitos, as
convenções, os códigos sociais, os códigos morais que existiam desde a aurora dos tempos.
E se você supera isso, verá que, no outro, mesmo se é o pior inimigo, você pode ver apenas
Cristo, não como uma imaginação, não como algo que está no futuro.
Não, você O verá, realmente, no instante em que vive isso.
Isso quer dizer que tudo o que se desenrola, nesse momento, ao nível da Ascensão individual
e coletiva, tem por objetivo e vocação apenas fazê-lo entrar, inteiramente, na Eternidade.
Mas, para isso, é preciso entrar, inteiramente, na Humildade, na Simplicidade e na maturidade
e responsabilidade e, sobretudo, no Amor.
Ora, por vezes, há palavras que saem, que não são compreendidas, na frente.
Vocês observam isso, todos.
Isso quer dizer, simplesmente, que as palavras que saíram são, simplesmente, palavras que
servem para que vocês se situem, um e o outro, na relação.
Em contrapartida, se você faz Silêncio, se você põe Cristo à frente, naquele momento, o Verbo
sairá de você.
Como se faz a diferença?
Não é, tanto, as palavras agradáveis ou desagradáveis, porque o Verbo pode, também, dizer
―merda‖, mas ele o diz com, não elegância, mas com Amor.
E isso não é mais um poder sobre o outro, isso não é mais uma vontade que se aplica sobre o
outro, mas é a justiça da espada de Cristo, da espada de Verdade.
O Verbo é a espada de Verdade.
Cristo disse que viria cortar o que deve sê-lo.
E você, também, corta o que deve sê-lo.
Não lutando, não aportando uma contradição ou uma oposição, mas, bem mais, estando em
sua Eternidade, simplesmente.
Isso quer dizer que você deve perder os hábitos, eu diria, da vida comum.
Não para tornar-se um fanático que anda a três metros do solo, bem ao contrário, não para
portar vestes brancas com flores nas orelhas.
Para ser tal como você é, mas novo.
84

E isso passa pelo Silêncio, pelo Verbo e não mais pelas palavras.
Pode ser um olhar no qual tudo é compreendido, no qual tudo é dito.
Não são mais os grandes discursos intelectuais, mesmo se nós o façamos, mas é para – não
eu, hein? – simplesmente, para dizer-lhe e mostrar-lhe onde é preciso portar a consciência
para reencontrar esse estado inicial, esse estado primeiro, que é, ao mesmo tempo, o
Juramento, a Promessa e, como disse Gemma, o Absoluto.
O Absoluto não tem necessidade de palavras, ele não tem necessidade de explicações, ele
não tem necessidade de justificação.
Ele vive o instante com tal intensidade, que não pode ali haver incompreensões, confusão, ou
seja, o Instante Presente assume as relações de antes e as comunicações de antes.
Aprenda a fazer Silêncio.
Quando você vê que algo não pode sair de sua boca ou de seu coração, quando você vê que
há uma grande alegria, mas, também, uma frustração, pare tudo.
Você parará seu mental, assim.
Você não ficará mais frustrado.
Mas, simplesmente, em você, como na relação, como não importa qual – como disse Anael –
comportamento ou situação ou lugar, faça o silêncio.
Aprenda a colocar Cristo à frente.
Mas, para que Cristo esteja à frente, e o Amor esteja à frente, é preciso, verdadeiramente,
desaparecer.
Tome por hábito refletir antes de falar, mesmo em uma discussão.
Respeite os momentos de silêncio, de integração, como o faz o Espírito do Sol, como eu o faço
também, de tempos em tempos, e como nós todos o fazemos, de tempos em tempos, como
você, talvez, observou, vindo aqui, com vocês.
Portanto, tudo isso, em qualquer estado e qualquer situação que seja.
Não há necessidade de ir meditar ou alinhar-se, uma vez que Cristo está aí.
Mesmo se você tenha necessidade disso, em alguns momentos, uma vez que a Luz chama
você.
Mas, no caso de uma problemática, a Luz não o chama, você vai dizer.
O que é que acontece?
E é você que deve chamar a Luz.
Não como um pedido para que isso aconteça como você quer, o que quer que seja, aliás, mas,
bem mais, para experimentar o Silêncio, o olhar.
O olhar que remete à alma e não à pessoa.
E ao Verbo.
Mas manejar o Verbo, isso quer dizer que a pessoa não está mais aí.
85

Isso quer dizer que as palavras que você vai dizer, ou os silêncios que você vai manifestar, os
olhares que você vai portar, a mão que você vai colocar sobre o ombro de seu irmão ou de sua
irmã serão muito mais importantes do que o resto.
E a solução está aí, qualquer que seja a dificuldade.
Portanto, se você aprende uma paciência específica, e sai das convenções habituais de toda
relação humana, não para fugir de uma relação ou para fugir de uma ruptura, porque há coisas
que devem produzir-se, mas, aí, elas podem produzir-se de diferentes modos.
Conforme a pessoa, com os rancores que podem manifestar-se, mesmo se você é Liberado ou
em curso de Liberação, mesmo se você vive o coração e a comunhão conosco.
Você sabe, muito bem, e nós também, quando estávamos vivos, que havia situações que nos
enervavam, prodigiosamente.
Isso é válido para mim, mas era, também, válido para Bidi.
Era válido, também, para Sri Aurobindo.
Era válido, também, para Teresa.
Não se deve acreditar que, porque você está na Humildade total, você se apaga para fugir de
algo.
Ao contrário, você está, plenamente, aí.
Mas você está, plenamente, aí não mais, unicamente, na pessoa que você é, mas portador de
Cristo.
E isso aparece, transparece como o nariz no meio da cara.
Então, por que entrar, novamente, na pessoa, com os medos?
Quando você está nesse tipo de interrogações, esse tipo de relações ou esse tipo de situações
que parecem desestabilizá-lo, pare tudo.
Não fuja, pense, simplesmente: ―o Silêncio é a antecâmara do Verbo‖.
Faça silêncio, mesmo se o olhem bizarramente, tome alguns segundos, olhe o outro nos olhos
de modo limpo, totalmente transparente.
Não fale, não siga o que lhe diz seu mental ou sua emoção.
Tome algumas respirações e, depois, deixe vir o Verbo, deixe vir o olhar, deixe vir a solução,
tanto em você como em seu exterior, que isso seja não importa o quê.
Há alguns meses, eu dizia: você vai ao supermercado porque quer comer um tomate, e você
se encontra com outra coisa, porque você seguiu a Inteligência da Luz.
Por que você não faria a mesma coisa na manifestação?
Ou seja, não mais no desenrolar de sua vida de você sozinho no que tem a fazer, mas em
qualquer situação que a vida apresente a você, ou seja, conosco, quando nós chegamos em
seu Canal Mariano, ou seja, entre vocês, quando há algo que não acontece ou quando há algo
que passa, mesmo, muito bem.
Não é porque isso passa muito bem que seja preciso adotar os comportamentos arcaicos.
86

Você está Liberado.


Você é portador de Cristo.
Você está em vias de Ascensão.
Você está na Ascensão individual.
Portanto, você implementa tudo isso.
Faça o Silêncio.
Fique tranquilo.
Deixe emergir de você não o pensamento e as palavras, mas o Verbo, Cristo.
E você verá que, naquele momento, mesmo que sejam as palavras que saiam, não serão mais
as palavras que você havia decidido empregar anteriormente.
Então, por vezes, você vai dizer-se: mas o que é que acontece, eu digo o inverso do que eu
pensei?
É perfeitamente normal.
Porque o que se exprime, naquele momento, não é mais a pessoa, não é mais, mesmo, a
clareza do que você vê no outro, você superou tudo isso.
E, aí, Cristo está, realmente, presente em você, e no outro, e entre vocês.
E, naquele momento, se você respeita esse Silêncio, se você acolhe, totalmente, o outro,
mesmo em sua violência a mais evidente, isso será transmutado.
Você vai aperceber-se de que você é o Espírito do Sol.
Você vai aperceber-se de que as palavras que saem não são mais suas palavras, mesmo se
saiam de sua boca.
E é, no entanto, você.
Mas você, na Eternidade.
Se não são palavras, é uma atitude.
Pode ser um olhar.
Pode ser não importa o quê, mas não é a primeira reação.
É a ação oriunda do coração e de Cristo, ou seja, de seu Espírito Solar.
Se você realiza isso, você o tem por um tempo extremamente curto.
Algumas vezes vai, na pior das hipóteses, para os mais ―cabeça de caboche‖, algumas
semanas.
E você verá a magia da ação do Amor, a magia da fraternidade, a magia real da compaixão.
Não a compaixão de superfície, que se exprime de pessoa a pessoa, mas a compaixão natural,
de coração a coração.
87

E, para isso, não há necessidade de palavras do mental, nem de palavras dos pensamentos,
há necessidade de palavras do coração, há necessidade do olhar do coração, há necessidade
da mão que se coloca, do coração.
Ou seja, todas as estratégias de funcionamento, quer elas sejam funcionais ou anormais, que
lhe pareçam, até agora, assim, serão varridas.
Isso quer dizer que, hoje, você está, ainda, em estratégias, como eu disse, de sobrevivência,
para colar nesse mundo mais do que na Vida.
Mas você vai aperceber-se de que, se você cola, cada vez mais, na Vida Eterna e em Cristo,
quer você viva as vibrações ou não, quer sua consciência tenha, já, vivido a Existência ou não,
o que é que vai acontecer?
Mas Cristo, Ele vai ver, imediatamente.
Onde quer que você esteja.
Ele apenas espera isso.
Que você mantenha sua casa limpa.
Então, talvez, a casa tenha, ainda, sujeiras.
Mas se você fala, as sujeiras vão precipitar-se.
Então, esqueça-se das sujeiras, esqueça-se do que o outro lhe propõe ou a situação lhe
propõe, coloque-se, trinta segundos, e deixe emergir.
Sem querer.
Sem nada.
É, simplesmente, o Aqui e Agora que vai colocá-lo nesse estado.
Ative, se quiser, se você é capaz disso, os Triângulos Aqui e Agora.
Você os sente vibrar primeiro.
O processo será, sempre, o mesmo.
Se você permanece em uma relação, em uma situação, com seu amor, com sua mônada, com
o pior inimigo que você tem vontade de matar, pouco importa, não o faça.
Nada faça.
Nada diga.
Alguns segundos de silêncio, algumas respirações, o olhar.
E deixe vir o que vem.
Vocês serão, todos, canais da Eternidade.
E vocês verão que sua vida e a Terra inteira mudarão, tão rapidamente como vocês mudam,
doravante.
E vocês viverão o desaparecimento das convenções arcaicas, patriarcais, em todos os níveis.
88

Mesmo com o irmão, a irmã, o marido ou a mulher, em que lhe pareça que há uma
incompreensão, talvez, exacerbada nesse momento.
Mesmo se isso deva ir ao extremo, será melhor ir ao extremo no Amor do que na recusa do
Amor.
Porque Cristo está aí.
E você deve a Ele esse respeito.
Assim como Maria estará, em breve, aí, totalmente em você.
E Maria é nossa Mãe, no sentido o mais nobre.
Ela nos deu não a vida da alma, mas a possibilidade de experimentar uma esfera específica,
mesmo se tenha sido, digamos, confinada.
Você vê?
Pense em qualquer situação.
Pense, também, desde a manhã ao acordar, qualquer que seja seu estado, quer você tenha
transpirado toda a noite, quer tenha os pés em fogo, quer aquele que dorme ao seu lado, você
tenha vontade de estrangulá-lo antes que ele acorde.
Nada faça.
Respire.
Não expulse, mesmo, os pensamentos.
Não procure o que você vai fazer como gesto, como movimento ou o que você vai dizer.
Entre em si.
Não é necessário vivê-lo meia hora, caso contrário, você vai desaparecer, aí, é preciso estar
presente.
Mas engaje o processo de desaparecimento pelo silêncio das palavras, pelo silêncio dos
pensamentos, pelo silêncio dos gestos, a partir da manhã, ao acordar.
Centre-se.
Isso não toma uma hora, não é uma oração, isso não toma, como um alinhamento, um número
de minutos importante.
É instantâneo.
E, quanto mais você pensar nisso, mais você se tornar obsessivo em relação a isso, mais você
desaparecerá.
Isso será, verdadeiramente, evidente a viver, vibração ou não vibração.
Se você respeita isso, se faz a experiência disso, constatará, muito rapidamente, que você não
poderá mais, jamais, ser como antes.
E que a mudança, antes mesmo do Apelo de Maria e da Ressurreição, você já estará nesse
estado.
É muito importante.
89

Talvez, não para você.


Talvez, não para o outro na relação ou na situação, mas para Cristo e para o conjunto da
humanidade, mesmo no outro extremo do planeta.
Porque você demonstra, aí, sua verdadeira mestria, que não é um controle, que não é uma
necessidade de parecer ou de aparecer ao outro como isso ou aquilo, mas você deixa emergir
Cristo.
E, aí, as palavras que saem não são mais suas palavras.
O olhar que você tem não é mais seu olhar.
Faça isso porque, através do que eu acabo de dizer, que é extremamente simples, você tem a
possibilidade de levantar o mundo, de fazer afundar uma montanha, de parar a chuva.
Não para mostrar um poder ou para manifestar um poder.
Porque você encarna o Verbo.
E o Verbo não é, unicamente, a palavra, o Verbo criador é o conjunto de seu corpo aqui
presente, ao mesmo tempo no corpo físico, nos casulos de Luz e no corpo de Existência,
sobretudo, que vai dar-lhe a viver isso.
Você vê, é muito simples.
Não há necessidade de analisar o que quer que seja.
Não há necessidade de projetar o que quer que seja, nem de imaginar ou pensar o que quer
que seja.
E você verá que a comunicação, qualquer que seja, será repleta da Essência de Cristo.
Você terá se tornado o Espírito Solar, aqui mesmo, antes mesmo que Cristo instale-se,
definitivamente.
Você vê, isso se torna cada vez mais simples, na condição de vê-lo.
É por isso que eu devia vir, para dar-lhes isso antes de amanhã.
Porque, amanhã, é um dia no calendário, por toda a parte, que se chama a Anunciação.
Olhe o que isso quer dizer, a Anunciação.
Você verá que é algo de importante.
Sobretudo, em relação a tudo o que nós temos dito há tantos anos.
Aí está o que eu tinha a dizer.
Se há questões, unicamente em relação a isso, sobre como fazê-lo, se você tem necessidade
de outras respostas, então, eu os escuto.
Se está claro, é simples.
Bem, nós fazemos a mesma coisa para saudar-nos.
Imediatamente, aí, agora.
Calamo-nos.
90

Não se tem pensamentos.


Estamos confortáveis.
Você pode decidir, a qualquer momento, abrindo os olhos, olhar quem você quiser.
Ir apertar uma mão.
Tomar nos braços alguém.
Deixar fazer o que vai sair, naquele momento.
No Aqui e Agora.
Mas, também, sobretudo, na espontaneidade da Transparência total.
A pessoa não está mais, o que sai é o Verbo, quer esse Verbo manifeste-se pelo gesto, pelo
olhar ou algumas palavras.
Nós o fazemos agora.
… Silêncio…
Queridos irmãos e irmãs, vou deixá-los agora entre vocês.
Nós continuamos aí, é claro, mas vou deixá-los viver o que eu acabo de dizer.
Eu os abraço.
Não todos, caso contrário, isso vai tomar demasiado tempo, mas todos juntos, digamos.
Todas as minhas bênçãos, e tentarei – dizem-me não, veremos – eu tentarei dar-lhes um
pequeno olá, ainda amanhã, não é?
Vocês me dirão como isso aconteceu, a partir de hoje, o que eu acabo de dizer-lhes.
Todas as minhas bênçãos em seu coração.
Até breve.
—————–
Trecho 5 – O. M. AÏVANHOV – Tudo se encaminha agora e Questões e Respostas

Bem, caros amigos, ainda sou eu.


Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, também, as bênçãos do Espírito do Sol, que me
acompanha e que está, também, em vocês.
… Silêncio…
Perfeito.
Então, vamos poder, agora, dizer certo número de coisas concernentes, já, ao que dissemos
durante esta semana e, também, ao que foi dito através de suas múltiplas interrogações as
quais respondemos, uns e outros, nas Notas de Fevereiro.
91

Como viram, nós temos insistido, durante esta semana, sobre essa Liberdade que chega,
sobre a noção de sentido de responsabilidade, em suma, tudo o que vocês ouviram e que
vivem, talvez, já, a partir de agora.
Com isso, as coisas serão, como eu disse, cada vez mais visíveis, cada vez mais perceptíveis
e concernentes ao conjunto de processos que se desenrola agora, com a revelação dos quatro
Elementos, não é?
Vocês entram, efetivamente, na instalação concreta do processo Ascensional, não mais,
unicamente, de maneira individual, mas coletiva.
Então, é claro, isso quer dizer que todos aqueles que aceitam, mesmo se duvidem, entre
vocês, o que vem, isso vai colocar cada vez menos problemas, mesmo se há uma acuidade,
como eu dizia, que se apresenta a vocês a partir de agora e até o final do que vocês nomeiam,
e que nós nomeamos com vocês, o mês de abril, que permite chegar ao mês de maio (o bonito
mês de maio, como se diz), que corresponde a coisas muito específicas.
Mas isso, nós não temos mais necessidade de dizê-lo nem de procurá-lo, porque isso se
tornará, como dizer…, tão evidente, que mais ninguém poderá questionar-se sobre o que está
se desenrolando ao nível coletivo.
Então, é claro, é durante este período, que eu qualifico de intermediário e transitório, que sua
função como Presença nesse mundo vai tornar-se manifesta, não tanto para vocês – mesmo
se vocês tenham, ainda, dúvidas, mas que para nada servem – mas, sobretudo, porque se
revelará, se posso dizer, em acordo com os quatro Elementos e de maneira visível, como foi
dito, ao seu redor.
E é através de sua Presença e dessa revelação dos Elementos que o que lhes proporá a Vida
será, exatamente, muito exatamente, o que vocês têm a viver durante este período.
E tudo isso se encaminha, de diferentes modos, nós o dissemos ontem, ou seja, que haverá
mudanças radicais que se produzem em suas concepções, talvez, em suas vidas, coisas que
vocês, necessariamente, não procuraram, mas que são, verdadeiramente, importantes para
viver, em total expressão de si mesmos na Eternidade, aqui mesmo.
Então, é claro, cada um de vocês recebe certo número de elementos que são respostas, que
são sinais, que são manifestações, também, que sobrevêm, quer seja por seu Canal Mariano
ou pela própria percepção, eu diria, de manifestações, sejam energéticas, sejam vibrais, que
vocês ainda não viveram, talvez.
E a instalação do corpo de Existência faz-se, eu o disse, por intermédio desse Face a Face,
após o agarrar-se, ou ancoragem, se preferem, do Eterno no efêmero.
E, em seguida, você vê, talvez, esses elementos, você vê, talvez, a constituição ou, em todo
caso, você percebe os pontos de ressonância desse corpo de Existência, e o Corpo de
Existência, agora, ele também, devido à revelação dos Elementos, vai revelar-se, inteiramente,
onde está seu corpo, não no Sol, não em processos, necessariamente, místicos, digamos, mas
aqui mesmo, na vida de todos os dias.
Alguns de vocês têm as premissas disso, isso foi explicado.
92

São, por exemplo, os calores sob os pés, é, também, certo número de modificações, de
sensações, mesmo, corporais, de sensações físicas, ao limite da encarnação, de sua
encarnação.
E tudo isso pode interrogá-los, mas, aí também, o fato de interrogar-se não é o essencial,
porque, se você acolhe, do mesmo modo, o que se desenrola em sua vida, o que se desenrola
em seu corpo, eu não falo, é claro, de doenças, mas eu falo de sintomas que atraem sua
consciência por seu lado novo, desconhecido, que não corresponde a coisas habituais que
vocês conhecem, talvez, há anos.
Tudo isso vai tornar-se, aí também, cada vez mais palpável, se posso dizer, é diretamente
ligado não mais à reconstrução do corpo de Existência, que continua em curso, mas ao início
de manifestação, não mais em seus espaços interiores, mas, diretamente, em sua vida.
Isso lhes dá a ver, eu disse, os vórtices de partículas elementares ao nível dos elementos da
natureza; isso lhes dá a ver os vórtices, também, e vocês verão coisas que jamais teriam
pensado ver com os olhos abertos nesse mundo.
Isso se torna cada vez mais flagrante, quer sejam as Presenças que vocês percebem ou,
mesmo, que vocês veem passar e que chegam, por vezes, a apreender, sob os seus meios
habituais de fotografia.
Então, tudo isso vocês veem, é bem real, é bem concreto, é a irrupção, diretamente, da
Eternidade e da Liberdade, aqui mesmo, não em outros lugares.
Tudo isso vai, vocês podem imaginar, colocar questões, talvez, para vocês, já, mesmo se
vivam todos os elementos que nós temos descrito ou se vocês não os vivam.
Isso é surpreendente, no sentido da consciência, é inédito, é claro, e é, sobretudo – qual é a
palavra que eu posso empregar?… – isso vai tornar-se invasivo, e é normal, porque, como
todas as barreiras e todos os véus foram tirados, a encarnação da Luz não seguia mais, é
claro, a Liberação da Terra, não mais, é claro, sua Liberação individual, mas era a resposta da
progressão da Luz, não mais ao nível dos indivíduos ou de algumas regiões da Terra ou alguns
países, mas, bem mais, do conjunto da humanidade.
Isso vai colocá-los em face – eu falo ao nível coletivo – de uma forma de desafio, porque o
desafio do Desconhecido que se manifesta no conhecido, ao nível coletivo, é, de qualquer
forma, outra coisa do que viver algo entre irmãos e irmãs, de interagir entre si, de constatar a
concordância do que vocês vivem com o que nós lhes anunciamos, regularmente, no interior
de si.
Mas, aí, eu não posso fazer descritivo preciso porque, se quiserem, isso será tão visível, tão
perceptível que, é claro, ao nível coletivo, isso cria, já, uma espécie de primeiro choque, de ver
que essas coisas estão presentes.
Então, vocês vão descobrir, também, que essas coisas estavam, já, presentes, mas elas não
eram vistas, mas que outras coisas que jamais estiveram presentes estão, também, presentes,
não, unicamente, no canal Mariano.
Mas eu diria que as Presenças vibrais vão passear, elas também, em toda liberdade, nesse
mundo, e isso vai dar interações que eu qualificaria de surpresas e, portanto, surpreendentes,
que os leva, uns e outros – eu falo, aqui, para o conjunto da humanidade – portanto, a ver
93

claramente, a ver o que podem representar as coisas que vocês não haviam visto
anteriormente, e mesmo junto aos seus próximos, e mesmo em sua casa.
Portanto, é o meio, eu diria, último, de fazer uma espécie de limpeza final, uma preparação
final, eu poderia dizer, para dar as condições ideais do que já está aí.
Portanto, tudo isso se desenrola a partir de agora, alguns de vocês, é claro, viveram
amostragem ou manifestações pessoais.
Mas é profundamente diferente viver uma Presença, quando vocês estão em grupo, aqui, onde
vocês sentem o que acontece, mas imaginem o que vai acontecer para seres que não,
unicamente, não acreditam em tudo isso, mas estão na negação total de tudo isso, porque o
confinamento é tal neles, que eles já não veem, mesmo, as manipulações existentes, hoje, na
superfície da Terra, pelo que nós havíamos nomeado os fantoches, mas que nada mais são,
absolutamente.
Então, se quiserem, tudo isso será visto e, portanto, há uma espécie não de Existência geral,
mas, em todo caso, de revolução interior coletiva concernente ao que é visto e que não havia
sido visto ou percebido anteriormente.
Portanto, isso vai dar, talvez, não para vocês que estão habituados, mas para, eu diria, os
irmãos e as irmãs que ainda dormem, oportunidades de serem abalados em suas convicções e
abalados em sua consciência.
É aí que o que vocês são aqui, presentes na Terra, toma um relevo importante.
Mas não se deve esquecer, também, de que vocês têm filhos, que os filhos antes dos quatorze
anos, ainda não fecharam todas as portas.
Mas vocês têm, também, como dizer…, esses filhos serão, também, vetores de Paz, durante
essas manifestações.
É claro, quando uma manifestação torna-se coletiva, ou seja, não em um lugar do mundo,
mesmo se seja provado, eu falo, por exemplo, de algumas manifestações ou aparições que
sobrevieram nesse mundo em diferentes lugares, é como se, em lugar de ter, por exemplo,
certo número de pessoas que assistem, em um determinado local, a uma aparição da Virgem
ou outra coisa, é como se o conjunto da humanidade assistisse à aparição de tudo o que
estava invisível anteriormente.
Isso quer dizer que a gama de frequências que está, agora, sobre a Terra é bem mais vasta do
que a possibilidade de ver entre o violeta e o vermelho.
Vocês desembocam na visão concreta do ultravioleta, mas, também, do que está abaixo do
vermelho.
E, portanto, isso vai desmascarar, posso dizer, suas percepções, sua visão, ou seja, vocês
terão, às vezes, mesmo vocês, a surpresa de ver que alguns irmãos e irmãs são
acompanhados por coisas um pouco bizarras.
E que, entre os adormecidos que de nada fazem ideia, eles vão aperceber-se de que estão
longe de estar sozinhos ao nível da sutileza da vida.
Os elementais vão tornar-se, eu diria, cada vez mais, mais ruidosos, mais evidentes.
É o mesmo para o Arcanjo Miguel, ele lhes disse há pouco.
94

É o mesmo para o conjunto de Forças da Confederação Intergaláctica.


Então, essa aparição e esse desvendamento não se fazem em um minuto, não é?
Faz-se progressivamente, ou seja, que as camadas, cada vez mais escondidas, vão aparecer
aos seus olhos e aos seus sentidos, e isso sem esforço específico.
E será, efetivamente, o tempo de aclimatar-se – para aqueles que se aclimatarão – eu diria,
algo de profundamente agitado, não, nem negativo nem positivo, isso depende, ainda uma vez,
do ponto de vista no qual vocês estão, é claro, ao nível individual.
Mas a repercussão, ao nível da última egrégora, eu diria que resiste, que é a egrégora global
da humanidade que se poderia chamar, também, essa palavra já foi empregada, a noosfera da
Terra, de Gaia, na qual todos os habitantes não serão mais separados.
Mas, obviamente, como o posicionamento vibratório de uns e de outros, dos seres humanos,
do que eu havia nomeado, à época, os «sem alma» ou os portais orgânicos.
Será muito engraçado ver que, mesmo entre alguns de seus muito próximos, há os «sem
alma», não porque a alma está dissolvida e o Espírito aparente, porque isso vai aparecer-lhes
como algo que não tem luz alguma nos olhos, que nada emana em relação ao que emanará de
cada um de vocês e que vai tornar-se, realmente, perceptível, realmente, visível, se já não é o
caso e, isso, sem esforço algum.
Ou seja, aqueles de vocês que têm o hábito de trabalhar com as energias, de sentir as
Presenças, de sentir os desencarnados, de sentir nossas Presenças, bah!, imaginem que
aqueles que em nada acreditam vão começar a viver os mesmos processos.
Portanto, isso cria movimentos ao nível da egrégora coletiva da humanidade, isso cria todas as
espécies de emoções.
E aí, isso quer dizer, também, que vocês vão assistir, aí também, a manifestações, eu diria,
mais estrondosas da consciência de seres humanos ou de não importa o que nesta Terra ou
de não importa quem.
Isso vai dar não uma confusão, mas isso vai dar deslocamentos de equilíbrio.
De fato e, talvez, você já tenha constatado, há pouco tempo, é que não, unicamente, ser
sensível, para aqueles que percebem ou que veem as coisas, às coisas que vocês percebiam,
habitualmente, vocês, talvez, tenham observado que vocês se tornam sensíveis – mesmo se
vocês eram insensíveis, anteriormente – por exemplo, às ondas elétricas, vocês se tornam
sensíveis às atmosferas, mesmo se vocês não consigam, de momento, por palavras, mas
vocês vivem situações que eu qualificaria de paradoxais.
Eu já havia desenvolvido isso em relação à alimentação, há alguns meses, mas eu posso dizer,
exatamente, a mesma coisa agora, para aqueles, mesmo, de vocês que nada percebiam, ou
seja, que a Liberação é tal, que os limites que eram colocados, mesmo junto aos Despertos,
para aceder, se querem, a algumas percepções, são desbloqueados e desbloqueados,
totalmente.
Isso quer dizer, também, e que corresponde ao que havia sido dito por Sri Aurobindo, perdão,
por São João, no Apocalipse, ou seja, essa espécie de demônios que saem da terra,
realmente.
95

Vocês verão os mundos infernais.


Vocês verão os mundos celestes.
Vocês verão, em si, não, unicamente, o corpo de Existência, mas o que pode restar, em vocês,
ou o que pode, por vezes, ao nível de algumas relações, representar certa forma de
parasitismo.
Tudo isso vai, progressivamente, até atingir certo limiar, desencadear não uma revolução, mas,
digamos, eventos específicos.
Então, é claro, nós mesmos não sabemos a globalidade desse processo.
Mas as manifestações vão adaptar-se e serão diferentes, segundo a resposta dos
Ancoradores, dos Semeadores de Luz, mas, também, de toda consciência encarnada nesta
Terra e, também, a resposta e, sobretudo, o aporte que vão fornecer os povos elementares da
Terra, nesse processo de Ascensão.
Então, é claro, cada um de vocês será, como dizer…, modificado, impactado por isso, se já não
é o caso, e isso vai criar não desordens, ao contrário, mas, mais uma necessidade de
restabelecer algumas verdades em vocês, mesmo para aqueles irmãos e irmãs que estão,
ainda, inscritos em uma materialidade sem saída.
Portanto, tudo isso, vocês verão, isso pode ser um choque, é claro, mas é, sobretudo, uma
oportunidade inestimável, eu diria, de aperfeiçoar o que há a aperfeiçoar, de refinar, de algum
modo, tanto a atribuição vibral como o Apelo.
O Apelo produz-se assim que vocês vejam as coisas claramente.
Eu não falo do que acontece em seu corpo de Existência, mas isso concerne, como eu disse, a
toda a noosfera de Gaia, ou seja, toda a egrégora coletiva da humanidade e o que eu havia
nomeado, há muito tempo, as duas humanidades, isso vocês veem.
Bem, essas duas humanidades, o tempo desse último período, serão, novamente, Um, ou seja,
é algo que acompanha ou que precede, de muito pouco – isso depende das circunstâncias – o
Anúncio que lhes fez Gabriel e, portanto, a atualização do Anúncio de Maria, a atualização do
retorno de Cristo e da Luz.
Não mais para alguns seres, não mais para alguns lugares, não, unicamente, por pequenas
manchas de névoa adamantina que aparecem, e alguns de vocês, de acordo com as regiões
nas quais vocês estão, vocês já constataram que, mesmo quando há bom tempo, que não há
nuvens e umidade, esse véu branco começa a estar presente, quaisquer que sejam as
condições higrométricas ou as condições de temperatura ou de umidade ou, mesmo, de calor
ou de presença do Sol, uma vez que, agora, vocês vão, também, vê-lo em plena noite, mesmo
se não há lua.
Vocês vão constatar que essas partículas adamantinas que, por vezes, eram iluminadas pela
Luz, vão tornar-se como fosforescentes e, é claro, isso faz como feixes de fogo, mas grandes
feixes de fogo, não é?
E isso pode, efetivamente, modificar-se, empurrar alguma coisa em vocês.
Mesmo se vocês saibam, pertinentemente, o que é.
96

É uma coisa, de qualquer forma, viver uma aproximação de uma entidade pelo Canal Mariano
ou uma entidade negativa por outras vias, do que vê-las, simplesmente, de olhos abertos, ou
ver, também, que aqueles que nada percebiam vão pôr-se, de repente, a perceber coisas que
eles não conseguem, necessariamente, explicar, mas que se traduzirão, sobretudo, no interior
de si por, muito nitidamente, uma acentuação do estado de humor, eu diria.
Ou a Alegria torna-se, eu diria, quase intolerável, tanto que ela preenche tudo, ou o choque
tornar-se-á, também, intolerável, porque ele preenche tudo.
E tudo isso em alternância, não mais em relação à sua Eternidade ou ao seu efêmero ou à
Eternidade e o efêmero de sua vida, eu falo, efetivamente, do conjunto da humanidade, eu falo,
efetivamente, de coisas das quais todo mundo falará.
Então, vocês sabem, nas regiões, vocês falam da chuva, do bom tempo, do clima, isso faz
parte das discussões, eu diria, que são tão velhas como a humanidade: qual tempo vai fazer,
qual tempo faz?
E, aí, vocês terão discussões que vão mudar de teor, ou seja, por exemplo: você vê o que eu
vejo?
Isso vai dar coisas bizarras, sobretudo, para aquele que sabe o que é e o outro que não sabe o
que é.
Vocês imaginam as discussões?
Vocês imaginam os choques, como esse, que vão reproduzir-se, sucessivamente, de próximo
em próximo?
E isso será, ao mesmo tempo, uma mistura de medos: vocês misturam alguém que está
fazendo a festa e que está na alegria e, ao lado, há outro que está chorando, tanto que ele está
aterrorizado com o que ele vê.
Então, aí, como vocês verão, todos, a mesma realidade, diferente daquela que vocês
conhecem, eu lhes disse, em alguns lugares, mas todos, ao mesmo tempo, e vocês verão, no
céu, também, coisas, e verão a Terra que vai continuar a fazer pequenos buracos e grandes
buracos, e tudo isso, prestem atenção para não cair nos buracos.
Mas, se querem, tudo isso vocês verão à sua porta.
Vocês tinham o hábito, por exemplo, de ver um belo rio que passava diante de sua Casa em
uma manhã, vocês irão levantar-se, não há mais rio.
E isso é completamente real.
Vocês verão, por exemplo, vegetais, havia uma árvore em tal lugar, no dia seguinte, vocês vão
levantar-se, não haverá mais árvore.
Vocês imaginam o que isso pode fazer?
Ou você tem um filho que dorme em um quarto e, depois, você vai reencontrá-lo em outro
lugar.
Você está no carro ou a pé, você faz um passeio e, dois minutos depois, você se encontra em
outro lugar, nesta Terra.
Os fenômenos de bilocação vão, realmente, produzir-se.
97

Você verá seres humanos que vão levantar-se do solo, e eu não estou brincando.
Vocês verão, realmente, que isso, uma vez que toca a matéria, diretamente, é isso que eu
quero dizer, isso não é mais vibratório, não são mais percepções de sua consciência, são os
sentidos comuns que vão vê-lo, e as pessoas comuns.
Vocês podem imaginar que isso vai criar pequenos problemas: há, por exemplo, padres que
vão fazer missas e você verá que, ao invés de ver Cristo que desce ou o Espírito Santo, há
montes de pequenos diabos ao redor.
Isso vai deixá-lo estranho.
Tudo isso está em curso de manifestação.
Todas as premissas que vocês percebem em seus corpos, de momento, todas as Presenças
que vocês sentem, as vibrações, as Portas que se ativam, as experiências místicas, os
desaparecimentos.
Quando é você que desaparece, e você sabe o que é, isso vai, mas imagine que você está
falando com alguém e, de repente, ele desaparece.
Então, ele não vai desaparecer porque ascensionou ou entrou em um processo de combustão,
ou seja, ele não será mais localizado no mesmo lugar, é o que se chama de bugs da matriz,
não é?
Os mecanismos de sincronia vão desenvolver-se de modo inacreditável.
Então, eu não digo que tudo isso será concluído até final de abril, mas isso vai aparecer a partir
da Páscoa, ou seja, é muito em breve isso, não é?
Nos dias que vêm, já, para os mais avançados, vocês vão constatar.
Então, vocês verão que isso dá coisas engraçadas: por exemplo, você faz algo, você dá as
chaves a alguém, você tem a lembrança real desse gesto que você fez e a pessoa diz a você
que não é verdade e não há chave alguma, e você vai aperceber-se de que as chaves ficaram
em outro lugar.
Não são buracos de memória, desta vez, são, realmente, os bugs da matriz, ou seja, tudo o
que parecia oleado e responder às leis habituais desse mundo, às leis desse universo
confinado vão apagar-se, antes, mesmo, do Choque da humanidade.
E você pode imaginar que isso são elementos de despertar, ou de terror, extremamente
importantes.
Isso quer dizer que, aí, não unicamente ser-lhe-á feito segundo sua vibração, mas você terá a
oportunidade de verificar tudo isso por si mesmo, não mais por seu próprio olhar.
Mas imagine que você se põe, sem o querer, a levitar diante de alguém, isso será bizarro para
ele, não é?
Os psiquiatras arriscam ficar sobrecarregados, não é?
Mas há tantas manifestações materiais que vão produzir-se, que vocês verão muitas pessoas
estupefatas, de boca aberta, caídas, perguntando-se, realmente, o que está acontecendo.
98

E tudo isso vai criar não um lufa-lufa nos primeiros tempos, mas vai criar uma sideração de
todas as crenças da humanidade, uma sideração de todas as vontades invertidas dessa
humanidade, mas, também, das regras sociais, das regras morais.
E você verá que tudo vai ser visto como o nariz no meio da cara.
Que aquele que lhe dirá que vive a Luz, você verá que, ao redor dele, o que está aí, atrás dele
não é, verdadeiramente, a Luz, tudo isso sem julgamento algum.
Mas, o mais importante, é o que tocará não essa visão dos mundos invisíveis, mas a ação do
invisível sobre o visível, a um nível jamais imaginado ou, mesmo, pensado como possível ao
nível da humanidade.
Então, é claro, isso não fará a primeira página dos jornais, mas fará uma de suas fofocas na
cidade.
Você verá frutas e legumes que desaparecem nas prateleiras, e eu não estou brincando.
Isso os faz rir, mas eu prometo que isso será especial.
Então, não espere que isso se produza todos os dias e permanentemente.
Mas a sobrevinda desse gênero de eventos vai, de qualquer forma, mesmo se não durem,
retenham bem que as manifestações vão durar alguns instantes, mas o resultado material
estará aí.
Você estará falando com alguém e, de repente, você o ouvirá responder, enquanto ele não
está mais ao seu lado.
Você terá bem mais do que premonições.
Não são, mesmo, mais, sincronias.
Você terá alguém que chega em você.
Não através dos processos de comunhão decididos, mas, de repente, você terá alguém que
está aí e que fala com você, que está, talvez, no outro extremo do planeta.
Não é, simplesmente, o fato de pensar nele, e ele chama, naquele momento, é, realmente,
uma comunicação, uma vez que, como as barreiras caíram, e elas caíram a partir do instante
em que a Passagem foi realizada, no último mês, ou a partir do instante em que a fusão
possível das quatro quintessências elementares estão reunidas (é o que ocorreu há pouco), e
você verá que sua vida vai tornar-se intensa.
Quer seja no desaparecimento porque, atualmente, há irmãos e irmãs que desaparecem, eu
diria, no Infinito cósmico, no qual não há lembrança do que é levado (exceto para aqueles que
têm o hábito de fazê-lo), mas, aí, você vai levar lembranças, e isso vai ser muito engraçado,
também, para você.
Mas você verá que, independentemente da estupefação, contrariamente ao que se poderia
pensar, os medos serão muito menos importantes do que a chegada da segunda Estrela.
Mas, aí também, durante esse mês, isso será uma preparação final e o Anúncio, também, de
tudo isso, que foi falado há anos.
Portanto, o Anúncio de Maria ou o retorno de Cristo, o retorno dos elementais que não tinham,
jamais, desaparecido, mas que eram invisíveis aos seus olhos.
99

Então, não se surpreendam.


Não se surpreendam, não procurem, tampouco, o maravilhoso, mas tudo isso fará parte, eu
diria, quase de seu quotidiano.
Você ouvirá, por exemplo, os vegetais falarem.
Você terá o comportamento dos animais que será profundamente diferente.
Você ouvirá, realmente, alguns animais domésticos falarem com você.
Portanto, você verá que isso tem dois lados maravilhosos, mesmo se você tenha a mandíbula
que se desprende [queixo caído].
Tudo isso, todos os potenciais que pareciam ser o apanágio dos grandes místicos desse
mundo vai aparecer-lhe evidente.
Você terá desconhecidos que vão aparecer, materialmente, em sua cama, no espaço de dois
segundos, um minuto, talvez, eles passarão a noite com você, isso não é problema meu.
Mas, em todo caso, prepare-se às maravilhas, porque muitos de vocês, de qualquer forma,
através da Luz e, mesmo, de suas vivências, estão sedentos dessa maravilha da Luz.
Mas a maravilha da Luz vem a você agora.
Ela vem a você porque a fusão dos Elementos sobre a Terra está encadeada.
Tudo isso, se você quiser, tudo o que você tem vivido, para alguns de vocês e, para alguns, há
muito tempo (há trinta anos), vai revelar-se exato e vai mostrar-se a você.
E você verá, aliás, que é surpreendente, porque, fora aqueles que jamais viram nada ou jamais
nada perceberam e que têm terrível medo disso, mesmo, eu diria, os ex-fantoches vão
encontrar-se, alguns deles, de joelhos, chorando, porque eles vão reencontrar a Mamãe.
E eles têm coisas a serem perdoadas.
Então, tudo isso, se você quiser, é maravilhoso.
Quer dizer que, aí onde você está, quer você esteja sozinho em um buraco no qual não há
habitantes, no qual você reencontra duas pessoas por dia, ou que você esteja em um papel de
ajuda aos outros, quer você esteja em uma grande cidade, quer você esteja em um campo,
esses mecanismos vão tornar-se cada vez mais visíveis.
Então, você verá, é surpreendente, porque há, entre alguns irmãos e irmãs, mesmo que vivam
as energias, que vão fazer como se não fosse visível, ou seja, que há tal ruptura da trama
matricial, que eles não poderão, porque algumas crenças estão muito ancoradas, eles lhe dirão
que viram tal coisa…
Eles ousarão dizer-lhe que a papoula (não há isso), mas digamos que as rosas que começam
a crescer peçam-lhe coisas, por exemplo.
E não, você não está sonhando.
Quer dizer que, depois, o tempo que se fala da dissolução dos véus, da sobreposição do
Eterno e do efêmero, você vai constatá-lo com seus próprios olhos, não é?
Portanto, tudo isso eu lhes anuncio claramente, do mesmo modo que, há muito tempo, eu tinha
anúncios que se realizaram, é claro, não no momento em que eu o disse, mas, sim, depois.
100

Aí, em contrapartida, como eu o disse: não há nem cenoura nem bastão, é, exatamente, agora.
Então, tudo isso, eu o anuncio, mas, mesmo se você não tiver tido a oportunidade de ler ou de
saber, não se inquiete.
Isso será tão evidente que você esfregará os olhos e o que pode restar de seu mental vai
agitar-se.
Mas ele vai agitar-se não com medo, ele vai, simplesmente, agitar-se porque são elementos
novos que chegam à sua consciência, mesmo se você as tenha vivido em percepção interior
ou vibral, mesmo se você tivesse o hábito de estabelecer diferentes formas de comunicação
com o além, elas vão, radicalmente, tornar-se invasivas.
Mesmo isso pode dar, como eles chamam isso, os espíritos batedores, os Poltergeist.
Os Poltergeist, se você quiser, exatamente, é algo que vai tornar-se o comum.
Vocês vão ser acordados, vamos sacudi-los pelo ombro, a uma hora precisa.
Há, já, por exemplo, aqueles que transcrevem tudo o que se diz, que o sabem bem, ou seja,
mesmo se eles estejam esgotados, damos a eles a alimentação necessária para o que eles
colocaram como intenção de fazer.
E toda a sua vida vai organizar-se assim.
Não são mais, unicamente, resistências, não são mais, unicamente, confrontações, não são
mais, unicamente, integrações ou eliminações, é, realmente, essa maravilha que vai aparecer.
Então, isso não quer dizer que tudo terminou assim que isso apareça.
Aí, isso dependerá, também, da interação dessa maravilha com o que pode restar, não mais de
egrégoras, mas, eu diria, de hábitos na humanidade, ou seja, tudo o que é inscrito nessa noção
de repetição concernente a todos os gestos da vida: quer seja o fato de barbear-se pela
manhã, o fato de ter regras todos os meses, o fato de pagar o aluguel todos os meses ou de
pagar a conta de luz a cada três ou seis meses.
Tudo isso, se quiser, vai entrechocar-se e revelar-se.
Portanto cabe a você não ficar atento, porque, aí, há alguns momentos nos quais você
sonharia, mesmo, retornar na ausência de percepção, porque é como se você estivesse
tranquilo com seu companheiro, com seus filhos, com seu círculo de amigos e, de repente,
você verá caírem todos os amigos (que não se importavam, talvez, com você, em relação ao
que você vivia), que virão sedentos, o queixo caído, mas sedentos, não é?
E isso, se isso lhe acontece, bem, é preciso que você recoloque o queixo para acolher esses
seres, não é?
E depois, também, haverá, talvez, certo número de revelações mais ou menos chocantes.
Mas a Luz será tão maravilhosa que vocês se esquecerão, muito rapidamente, contrariamente,
ainda, a hoje, de coisas que são, assim, persistentes, recorrentes em suas vidas, em seus
sofrimentos, em suas esperanças, em suas felicidades.
Tudo isso vai encontrar-se não no lufa-lufa, se você quiser, de momento, mas vai encontrar-se
como a criança maravilhada, por exemplo, uma criança que vive na África e que descobre a
neve pela primeira vez.
101

Você vê, é exatamente a mesma coisa.


E tudo isso se vive, já, através das manifestações quando vocês nos escutam, quando nos
leem ou quando vocês estão aí.
É exatamente isso.
Isso se torna invasivo e vocês constatam que, quaisquer que sejam as reações do corpo ou as
fadigas, ou as lassidões que possam existir, o maravilhoso será cada vez mais presente.
E é, também, o caso no interior de vocês, a partir do instante em que essa maravilha exterior,
se posso dizer, encadeará em vocês, aí também, mecanismos muito precisos que são,
diretamente, ligados à revelação Ascensional dos elementos via Merkabah interdimensional,
via o corpo de Existência, via o Canal Mariano e tudo o que nós temos falado há anos.
Tudo isso se encaminha agora.
Aí estão as algumas palavras que eu tinha a dizer, e que gostaria de permanecer com vocês
porque me atribuíram um bom tempo para responder às suas interrogações, em relação a isso
ou sobre qualquer outra coisa.
Porque, depois, não será preciso esperar que eu volte, vocês terão a oportunidade, talvez, de
oferecer-me um cigarro ou outra coisa, e verão que não são piadas.
Isso não durará, mas é, como chamar isso…, uma condição.
São reuniões diferentes.
Então, não esperem viver isso todos os dias, mas isso acontecerá a vocês, de uma maneira ou
de outra.
E vocês constatarão que isso acontece, cada vez mais, a todos os seres humanos.

Questão: o movimento mundial «Je suis Charlie» [Eu sou Charlie] foi um teste realizado pelos
seres celestes?
Então, aí, eu entendi bem tudo o que você diz.
É preciso saber que o que se produziu em seu mundo no início deste ano, nesse país no qual
vocês estão, habitualmente, é algo que foi montado.
Nós temos dito que os Dracos, o que deles resta… nutriam-se de quê?
De emoções.
E essas emoções que se produziram não eram, absolutamente, destinadas a nutrir a Luz.
Vejamos: basta olhar quem estava na liderança daqueles que se manifestavam e que
afirmavam, hipocritamente, isso.
Isso, também, vocês verão, e será muito engraçado ver quem os dirige.
Mesmo na TV, vocês verão, e aquele ao lado não o verá.
Vocês vão ver os «gentis animais» que estavam ali.
102

Portanto, essa história que se produziu, a um dado momento, nesse país foi, simplesmente, um
meio de fornecer alimento àqueles que estavam na agonia, nos estratos intermediários,
aqueles que restavam.
Mas tudo isso foi bem limpo depois desse período.
Questão: quando tudo isso aparecer, se temos amigos parasitados por seres nefastos, o que
se pode fazer para ajudá-los?
Nada, absolutamente, porque quando eles os virem, também, tal como vocês são e, então,
vocês terão discussões, é um exemplo que eu dou.
Oh, você viu a sombra escura que há atrás de você?
Bem, você viu a sua?
Oh, a bela luz, você viu?
Você tem Maria!
Oh, bem, você também tem Maria!
Como assim, temos Maria, todos os dois?
Então, não se inquiete com isso.
Isso lhes é dado a ver não para fazer alguma coisa, mas para ser o que vocês são.
E eu lhe garanto que, se você está, realmente, instalado no coração, concretamente,
energeticamente, vibratoriamente, o que é que vai acontecer?
Você não terá necessidade de entrar na dualidade.
Sua simples Presença fará contorcerem-se de dor os maus rapazes.
Então, isso também será cômico, para alguns, que vão dirigir-se ao seu superior hierárquico,
por exemplo, em uma grande sociedade, e o superior hierárquico vai cair de joelhos, pedindo
perdão.
Vocês não imaginam, ainda, o que isso quer dizer.
Então, eu não digo que será toda a Terra ao mesmo tempo e no mesmo momento, felizmente.
São processos que serão por pequenos toques.
Mas esses pequenos toques são bem reais e concretos.
Então, será preciso fazer com o novo corpo e o antigo corpo, uma vez que ambos estão aí.
Eu esclareço, aliás, porque há alguns, entre vocês – eu creio, mesmo, que Cabeça de
Caboche faz alusão a isso – vocês sentem algo que recobre sua pele, não é?, com sensações
cutâneas diferentes.
É, simplesmente, que você põe seu traje de cerimônia.
O que é o traje de cerimônia?
É o corpo de Eternidade, o corpo de Existência, não mais, unicamente, através de sua
anatomia ligada aos vinte e quatro triângulos do coração ou aos vinte e quatro Triângulos do
corpo, ou aos quatro triângulos da cabeça, mas bem mais do que isso.
103

E o que você percebe, nesse momento (eu falei, lembrem-se, no mês de abril, disso, na
penúltima vez em que eu vim?), eu falei de irradiação gama, eu falei de irradiações cósmicas e
tudo isso, é o que desencadeia isso.
Então, você vê, aí, agora, por que nós afirmamos, tão firmemente, alguma coisa, você pode
imaginar, efetivamente, que chegou, já, nos planos sutis, e que o resultado no plano físico só
pode ser aquele que eu lhe dou.
Com, eu repito, uma reserva quanto à intensidade ou à duração de todos esses processos.
Porque, no início, isso vai aparecer-lhe como tão fugaz, que será muito fácil dizer: «Isso não é
verdade, é uma ilusão» ou «Eu tenho alucinações».
Mas, quando a alucinação torna-se tão percuciente até apertar-lhe a mão, aí, você é obrigado a
colocar-se algumas questões, tanto para si como para todo ser humano.
E, no entanto, são apenas pequenos toques.
Isso não é, propriamente dita, a estase coletiva e o Anúncio de Maria, mas é algo que vai
confirmar-lhe, não em seu nível individual, mas ao nível do coletivo da humanidade, que algo
está se produzindo que não é, verdadeiramente, católico, se posso dizer, mas é um elemento
importante para viver o que vem logo após.
Aí está o que eu tinha a acrescentar.
Então, você vai sentir, independentemente do que alguns de vocês percebem, ou seja, os
Triângulos do corpo de Existência, as punhaladas nas Estrelas, nas Portas ou em diferentes
lugares do corpo.
Tudo isso é o traje que se revela.
E o traje vai estar presente.
Por momentos, mesmo, com seus próprios olhos, você verá o desaparecimento de alguém e o
reaparecimento.
Então, você pode imaginar que, quando isso passa em seu campo de visão, é bizarro, não é?
Outra questão.

Questão: a partir de qual momento as mídias relatarão esses fatos?


Oh, elas relatarão alguns elementos, porque eles serão engraçados.
Mas não esperem que o que vocês nomeiam mídias digam-lhes, um único dia, a verdade.
Desde o início da história das mídias, isso jamais existiu, exceto em sua cabeça.
Se você está, ainda, assistindo jornal à noite ou lendo os jornais, é que, verdadeiramente, você
não vê claramente.
Mas, é claro, ninguém, mesmo você que está Desperto ou, mesmo, Liberado, você não está a
par de tudo, isso não é possível.
E, se você soubesse, ainda, tudo o que sabem os fantoches, aos quais você não tem acesso…
104

É por isso que, aí, eles são eles, eles fazem – como dizer… – mais discretos, você vê, eles são
um pouco menos conquistadores, há algum tempo.
Porque, eles também, vão começar a aperceber-se de que foram manipulados, e de modo bem
mais grave do que uma simples entidade ou um desencarnado que passa ou, ainda, aqueles
de vocês que deram meia-volta para recair na dualidade.
Porque eles jamais viveram o Si.
Veja, isso faz muitas coisas.
Então, você poderá tomá-los em foto, se quiser…

Questão: tem-se a impressão de que algumas forças da sombra procuram provocar uma
terceira guerra mundial…
Mas a terceira guerra mundial, meu caro amigo, já está aí!
Ela começou.
Não é porque você, aí, onde você está, não experimenta as consequências.
Vá perguntar em muitos países, hoje, e não há apenas um país, vá ver em vinte, trinta países,
o que se desenrola.
E, na França, também, há a guerra.
Não é a guerra com grandes explosões, de momento, mas é a guerra psíquica, é a guerra do
antigo contra o novo, do que resiste à sua própria morte e do que morre, realmente.
Então, é claro, eu o lembro de que, mesmo se a cronologia tenha sido, a partir da Liberação da
Terra, como dizer…, apaziguada e tornada menos violenta, mas, necessariamente, que essas
coisas devem acontecer, e elas já chegaram.
Então, é claro, há países que resistem muito mais.
Há países que se sentem fora disso, porque as rotinas quotidianas não foram, suficientemente,
abaladas.
Você sabe que é quando vocês são abalados que o ser humano é o mais forte, não quando
está na rotina e nas coisas quotidianas.
É, justamente, quando há uma irrupção de algo de novo, quando algo de verdadeiramente…,
que introduz, em um primeiro tempo, um «queixo caído», eu acho que vocês chamam assim
(há um termo preciso, será preciso perguntar ao Cabeça de Caboche): quando o que você vê
ou o que você vive não corresponde a qualquer referencial conhecido e que isso faz irrupção
na realidade comum.
Isso cria, ao nível do cérebro, algo de específico que é, você pensa algo como, por exemplo, o
sol levanta-se pela manhã, em tal lugar e, de repente (mas isso não é verdade, hein?, é
apenas um exemplo extremo, que será real, unicamente, após os três dias), ou o Sol não se
levanta mais ali ou ele se levanta, mas ao oposto.
Mas, é claro, aí, haverá muitas coisas que serão desenroladas na Terra.
105

Mas aproveitem bem e plenamente este período porque, quaisquer que sejam os sofrimentos
que vocês tenham atravessado e que atravessam, ainda, como eu disse, tudo isso vai
aparecer-lhes não, unicamente, como mais real, mesmo na ilusão, ou seja, a ilusão,
paradoxalmente, ou seja, tudo o que é efêmero vai aparecer-lhes ainda mais concretamente no
próximo mês.
Então, não é, verdadeiramente, o desaparecimento total do efêmero.
É bem mais, agora, o aparecimento total do Eterno no efêmero, já, em vocês e, depois, de
próximo em próximo.
Você sabe, eu tomo outro exemplo, mesmo ao nível espiritual, há quantas pessoas que se
dirigem ao anjo guardião com rituais, com orações ou espontaneamente?
Há os que estão, realmente, em contato.
E, depois, há pessoas cujo coração está, ainda, obscurecido, e que vão servir-se de orações
que existiram nos tempos antigos, pensando constranger as entidades, os gênios cabalísticos,
os anjos guardiões, os anjos, enfim.
E, quando você tiver…, você está em oração para pedir algo a um anjo e você vai ouvir:
«Hum… hum… por que você faz isso?» e, de fato, você se volta e vê o anjo ao qual você
estava orando dizer-lhe que não é assim que se faz, isso vai ser bizarro, não?
Todos aqueles, por exemplo, que estavam (eu não falo de vocês, aí), mas, por exemplo,
verdadeiros irmãos e irmãs que estão – para vangloriar-se ou, talvez, por medo – em discursos
e em palavras nas quais eles evocam coisas e, depois, você vai ter a surpresa que eles dizem
palavras e você vai ouvir o que eles pensam, que não é, verdadeiramente, o que eles dizem.
Você imagina um pouco?
Você tem, por exemplo, um amigo que você pensa ser um amigo, que vai tomá-lo nos braços e
dizer-lhe: «Ah, estou contente por ver você!», você vai ouvir: «Quando é que ele vai morrer,
este aqui?».
E eu lhe prometo que é a estrita verdade, bem, aí, eu exagero um pouco.
Mas, por exemplo, imagine com um pai, uma mãe, com um filho.
Imagine uma mãe, por exemplo, que diz ao seu filhinho: «Oh meu amor, não se esqueça de
fazer isso ou aquilo», e que pensa, ao mesmo tempo: «Ele ainda vai esquecer-se de tudo».
Porque é assim que acontece, você sabe bem.
Há coisas que se escondia no interior de si, por convenção, por hábito, para não ferir o outro.
E, aí, você verá que não ouvirá, unicamente os anjos ou aqueles de seus irmãos e irmãs que
façam à distância, mas ouvirá, também, os pensamentos das pessoas.
E você verá que esses pensamentos nem sempre estão em acordo com as palavras.
E não há meio algum de trapacear, quando isso se produzir.
E, como isso não será permanente, mas produzir-se-á em alguma ocasião, você não tem meio
algum de controlar tudo isso.
Você vai ver se está em acordo consigo mesmo e os outros verão.
106

Portanto, você vê, é uma muito bela descoberta.


Então, é claro, tudo isso, cada um ao seu modo, vai dar-lhes, independentemente do queixo
que cai, um suplemento, não de fé, não de crença, mas da evidência do que está se
desenrolando.
E isso será, em definitivo, uma vez que o queixo estiver no lugar, uma grande alegria.
E é, de algum modo, o que nós encontramos nesse mundo, e que corresponde ao que eu
nomearia a Última Graça, é o momento do perdão.
É o momento do arrependimento.
É o momento de colocar-se em acordo, não com o que se crê ou o que se diz, mas com o que
é.
E isso faz uma sagrada diferença.
Aliás, vocês constatam, já, nesse momento, que há situações, relações que os enervam.
Elas os enervam por quê?
Não, simplesmente, porque há um que está errado e o outro que tem razão, porque, nas
relações, quaisquer que sejam, você, jamais, ousou dizer tudo.
E, o que acontece agora, é que tudo vai dizer-se e tudo vai ver-se, mesmo se você não o
queira dizer, porque isso vai ouvir-se, mesmo se você nada tenha dito.
Então, você vê, o que nós temos encontrado, esses pequenos toques, se quiser, de dissolução
da matriz, vão aparecer-lhe não como uma dissolução da matriz, mas, mesmo, como a
instalação do Eterno, aqui mesmo, nessa dimensão.
Não é isso, absolutamente.
Mas o importante é que isso cria, eu diria, uma Última Graça, que faz com que, no momento do
Apelo de Maria, bem, tendo a lembrança do que aconteceu, você terá mais facilidade para
viver o que há a viver.
Aí está o essencial do que foi decidido, durante essas últimas semanas, para ajustar-se à
Passagem que foi aberta.
E, portanto, é um elemento que é específico, não é?, o que eu lhes disse.
Mas, se você já o vive por pequenos toques, você vai dar-se conta, muito, rapidamente, muito,
muito rapidamente.
Eu diria que isso é maravilhoso.
É a irrupção do maravilhoso no comum.
Mas é uma irrupção que se faz por pequenos toques, em alguns lugares, talvez, diferente em
cada lugar, mas por toda a parte ao mesmo tempo, porque isso concerne tanto às suas noites
como aos seus dias, portanto, não espere ficar tranquilo à noite…
Mas você verá que isso não o cansa.
O que é cansativo é para o cérebro, porque ele…
107

Ah! Aí está, eu tenho o termo: isso se chama a dissonância cognitiva, ou seja, é algo, você tem
o hábito, por exemplo, de falar com uma pessoa que você conhece, porque você vive com ela
e, de repente, você vai aperceber-se de que não é a pessoa certa que fala, ou aquela que você
conhecia e, no entanto, é a mesma pessoa.
Mas o que é dito, o que é exprimido, o que é manifestado não corresponde, absolutamente, ao
que você ouvia, habitualmente.
Portanto, tudo isso, se quiser, é essa dissonância que o faz dizer que há algo que não está
normal, em relação à normalidade de todos os dias ou, mesmo, em relação à normalidade de
suas experiências e de seus estados místicos.
Então, é claro, eu não lhe escondo que o mental, se ele se põe na partida, isso vai provocar,
ainda, bugs, não mais na matriz, mas em seu cérebro.
Mas isso não é grave, porque nós percebemos, claramente, a saída disso: é a Graça,
verdadeiramente, final.
Vocês têm outras questões?

Questão: as grandes formas que se vê no céu, em alguns momentos, não são nuvens, mas
assemelham-se a grandes asas de pássaro…
É absolutamente lógico: Miguel, ele não disse que passava em seu céu, independentemente
dos meteoros que descem à Terra?
Miguel pode, perfeitamente, tomar e ser representado, real e concretamente, por uma nuvem,
uma vez que toda a vida imprime-se, mesmo nesse mundo, através de matrizes de
ressonância vibral.
A vibração de Miguel, mas ela é onipresente na Terra.
A vibração de Uriel também, ela está em vocês, mas ela está, também, na Terra.
Você vê o que eu quero dizer.
Então, vocês verão muitas coisas, e cada vez mais precisas.
Você fala de nuvens, isso pode ser o Sol, pode ser as árvores.
Pode ser…
Espere o inesperado, se posso dizer, e lembre-se de que, se o queixo cai demais, você tem a
possibilidade de entrar no Silêncio ao invés de procurar explicar ou compreender.
Entre no Silêncio.
Por exemplo, você ouve alguém que o chama atrás, e você vê um anjo, mesmo se seja um
anjo caído.
Entre no Silêncio interior, na densidade do Silêncio.
Lembre-se: o Silêncio antes do Verbo.
E, depois, você poderá não refletir, mas ver o que se desenrola, porque o cérebro pode ser tão
agitado que pode ser bizarro.
108

Você vê quando, por exemplo, na Terra, há seres humanos que morrem, simplesmente, porque
há um sismo.
Mesmo se não haja muro que cai sobre eles, nada há, eles morrem espontaneamente, porque
o tremor de terra, mesmo se se saiba o que é, enquanto não se tenha vivido, não se pode
saber qual será o efeito do tremor de terra.
Aqueles que o viveram sabem, pertinentemente, isso.
É outra coisa ver o resultado de um sismo do que viver o sismo.
É similar para os Cavaleiros.
Você compreende, também, porque, no Apocalipse de São João, então, ele falou de
Cavaleiros, mas porque são, realmente, Cavaleiros.
Porque você quer que ele tenha empregado essa palavra para evocar a noção de rapidez ou
de algo que é potente?
Não, são, realmente, Cavaleiros.
Quando um Arcanjo tem asas, são, realmente, asas e, então, isso dá os pássaros no céu.
Você vê o que eu quero dizer.
É tudo isso que vai desenrolar-se, que já se desenrola, para muitos de vocês, eu diria, em seu
quotidiano.
Mas a intensidade, nesse plano, será evidente, para eles também.

Questão: quando um ser fala no Invisível, não o vemos, mas ouve-se. Ele está consciente
disso?
Tudo é possível.
Você fala de um ser invisível, portanto, não humano, não encarnado?
Eu não sei, eu não o vi, mas apenas ouvi sua voz, uma voz masculina.
Há todas as chances de que aqueles que já falam com vocês, ainda que apenas em sonho ou
apenas uma vez, os seres sutis com quem vocês estabeleceram relações em alguns
determinados momentos, por exemplo, aqueles que foram operados pelos Vegalianos, isso ser
engraçado para eles.
Aqueles que ouviram Maria ou uma Estrela falar-lhes, ou um Ancião, aqueles que vieram ver-
me e que deram meia-volta, eu vou, também, vê-los.
Mas é claro!
É evidente que isso vai tornar-se muito mais tangível para vocês, nesse plano, como para
aqueles de vocês que viverão mecanismos, eu diria, de bilocação ou fenômenos místicos
extremos.
Questão: nosso papel de Ancorador de Luz, durante este período, será correto estar no
coração?
109

Então, Ancorador de Luz terminou, uma vez que a Luz está ancorada, agora, mesmo
independentemente de vocês.
Semeador de Luz também terminou.
É, agora, a Existência que dirige, ou seja, quando você fala de ajuda ou de ajudar os outros ou
tranquilizar os outros, não serão mais as palavras que vão agir, será, unicamente, a qualidade
de sua Presença.
Porque, à sua frente, o que vão perceber aqueles que têm acesso assim, se isso se produz
naquela ocasião, eles verão o quê?
Eles não vão ouvir as palavras, eles vão ver o que emana de vocês.
Portanto, você não tem necessidade de preocupar-se com o que há a dizer ou a fazer, porque
isso se fará independentemente do que você tenha decidido e, sobretudo, não pela via que
você tenha decidido.
Então, você verá, há seres que tinham vontade de matá-lo, que vão louvá-lo ou o inverso.
Você tem pressentimentos em relação a algumas pessoas que serão totalmente invalidadas ou
totalmente confirmadas.
Eu ouço alguns que estão se perguntando o que vai acontecer-lhes ou o que eles já vão ver.
Quando eu falava, por exemplo, de animais, há pouco, eu dizia os animais domésticos.
Se você os tem, você vai constatá-lo, muito rapidamente.
E não fique surpreso se alguns cães ou alguns gatos e, mesmo, alguns outros animais
ponham-se a manter-lhes não discursos, porque isso não terá esse aspecto, mas vão parecer-
lhe, por vezes, muito mais inteligentes do que você, no comportamento ou nas palavras deles.
Porque nós pensamos, real e sinceramente, que a irrupção desse maravilhoso em uma matriz
que está em curso de desagregação, mas que está, ainda, aí, não vai reforçar a materialidade,
mas essa espécie de dissonância, no interior, que vai fazer mudar os equilíbrios junto a muitos
seres humanos.

Questão: isso vai permitir àqueles que não estão conscientes disso sentir o sofrimento que
eles infligem, por exemplo, aos animais?
Ah, sim, não, unicamente, para aqueles que infligem sofrimentos aos animais, não de maneira
geral e coletiva.
Cada caso é específico e função da Inteligência da Luz, porque tudo isso é apenas o resultado
da Inteligência da Luz e, se quiser, da sobreposição das dimensões, sem a extinção, de
momento, da dimensão carbonada.
Mas atenção, porque imagine, por exemplo, que você está cuidando do jardim e seus tomates
põem-se a gritar quando você vai colhê-los.
Bom, não é a estação, digamos, as cerejas, é mais cedo.
O que você vai fazer?
110

Por exemplo, imagine que você se põe a aparar seu gramado, como você faz todas as
semanas, e o gramado põe-se a gritar, o que você vai dizer?
Se vocês nada mais têm a dizer, vamos fazer uma pequena meditação juntos, certo?
Isso você diz, é claro.
Vá, colocamo-nos, todos, sem nada pedir a ninguém, entre nós.
Colocamo-nos no Espírito do Sol.
… Meditação…
Se vocês permitem, antes de retirar-me, vou fornecer-lhes um exemplo específico do que nós
temos nomeado a co-criação consciente.
Vocês vão, todos, pensar em algo, mesmo se não saibam o que é, eu digo: pensem Buda Azul
de Medicina, simplesmente.
E vocês verão.
… Silêncio…
Perfeito.
Bem, caros amigos, o Velho memorável vai saudá-los, e eu lhes digo, desta vez, real e
concretamente, até muito em breve com vocês.
Fiquem o melhor possível sejam felizes e leves, o que quer que se desenrole.
A única verdade está aí, é aquela do coração.
Com todo o meu Amor, e boas reuniões.

Segunda parte: O Espírito do Sol

Trecho 1 – O ESPÍRITO DO SOL – Questões/Respostas

Eu sou o que você é e você é o que eu sou, neste tempo, como em todos os tempos, neste
espaço, como em todo espaço, e eu estou aí, como você está aí.
No jogo de nossa relação, no jogo de nossa Presença Una, na Graça do Eterno, no tempo do
Aqui e no tempo de todo tempo.
Vamos trocar e comungar no Templo do Um, que é meu Templo e seu Templo.
Assim se, em você, coloca-se a questão do que você é, eu respondo: ―Eu Sou aquele que Eu
Sou e Eu Sou aquele que Você É‖.
Nossa troca de questões em respostas e de respostas em questões é o ritmo da Dança, é o
ritmo das chaves que destrancam a fortaleza da ilusão que pode permanecer, ainda, talvez, em
você.
111

Eu não venho esclarecer, eu não venho dar respostas, porque você é sua resposta e eu estou
aí, ao seu lado, e eu estou aí, em você, e eu sou você, para fazer ressoar o que é, e fazer
desaparecer o que não permanece no Eterno.

Assim, eu escuto e ouço o que sua consciência e sua voz têm a fazer ouvir.
Neste espaço comum de resolução e de Amor, eu exprimo e exprimirei o que você se diz a si
mesmo, no espaço sagrado de sua Eternidade.
Eu venho mostrá-lo a si mesmo, eu venho dar-lhe o que sempre lhe foi dado, o que sempre
esteve aí, no coração de sua Presença e de minha Presença.
Assim, eu escuto a sua voz, eu escuto a sua pergunta que é, também, a minha pergunta, e eu
ouço o que você tem a dizer, o que você tem a exprimir.
Então, se você quiser, no Silêncio de nossa Presença, primeiro, vivamos…
… Silêncio…
No espaço de nosso acolhimento, eu acolho, agora, sua pergunta.

Questão: qual é a ilusão maior que cria a resistência à nossa Unidade?


Amada do Sol, Sol no que você é, a resistência maior é aquela do Desconhecido, que não
pode ser colocado na forma, nem mesmo em questionamento, nem mesmo em
referenciamento.
O novo jamais é condicionado, o Desconhecido não se deixará, jamais, conhecer, enquanto
você permanece no conhecido e em seus conhecimentos.
Em seu ser, é o que você é, o Sol é a melhor representação disso, mas dele não resta, pelo
menos, uma representação.
Estar presente é desaparecer do que está na representação, é aparecer na nudez e na
completude do Espírito.
A resistência decorre de sua própria presença nesse mundo, porque esse mundo é resistência,
porque esse mundo é atrito, porque esse mundo não conhece e não conhecerá, jamais, a
Liberdade em seu seio, mas conhecerá a Liberdade saindo de seu seio, não por um ato
pessoal (porque nenhuma pessoa pode), mas, simplesmente, pela evidência da Dança, pela
evidência da Graça e pela evidência do perdão.
Assim, a resistência é a constituinte essencial na aparência desse mundo.
Sem resistência não há atrito, não há contrários, não há oposição.
Esse mundo, no qual seus pés estão colocados, é um mundo resistente à Verdade, resistente
à facilidade e à evidência da Luz.
Nisso, você não é responsável, nisso, você não é culpado, nisso, há apenas que aquiescer, há
apenas que superar, no Silêncio do ser, imóvel, no coração do ser, aí, onde se revela a Dança,
aí, onde pode revelar-se o que põe fim às resistências, que não depende, de modo algum, do
que é desse mundo, que há é a própria resistência à Vida.
112

A resistência é comum a cada um, como ao nível do coletivo; ela é a mesma e porta o nome de
ignorância, ignorância da Verdade, ignorância da Beleza.
Assim, a resistência não é uma questão de ninguém e, em definitivo, é uma questão de mundo,
bem mais vasto e bem maior do que a ilusão da pessoa.
O que há a ver não é desse mundo e, no entanto, percorre, também, esse mundo.
É, portanto, a você que cabe ver, é, portanto, a você que cabe verificar a Verdade de sua
Essência, que é facilidade e Evidência.
Então, em nada acredite, nada espere, nada lamente, seja, simplesmente, desprovido de
artifícios, desprovido de véus, seja o que você É, o Sol e, também, bem mais e bem mais vasto
do que o Sol.
Essa é a Verdade e não pode encontrar-se em qualquer sentido nem qualquer direção do que
faz a pessoa e do que corrompeu esse mundo.
A resistência é o que esquenta, a resistência desse mundo e as resistências que podem
aparecer no aparecimento do novo sobre o antigo, duram apenas um tempo porque, mesmo
essa resistência desaparecerá diante de seu Espírito e de meu Espírito.
Há apenas que ser novo e virgem de toda condição, de toda suposição e de toda projeção.
Assim, aí onde você está, é o melhor lugar para viver a Vida e para viver o que você É e o que
Eu Sou.
A Humildade é a chave disso.
O Amor é a manifestação disso.
Não aquele que se diz em palavras, não aquele que se diz em atenções, não aquele que se diz
em olhares, mas aquele que emana, espontaneamente, livre de toda condição, livre de toda
imposição e de toda resistência, aquele que emana ao centro do que você é, a partir do
instante em que o que você tenha acreditado não exista mais.
Esse tempo, esse tempo que se vive na superfície dessa Terra é o tempo privilegiado, no qual
se posiciona cada um, em toda liberdade e em toda justiça, dele mesmo para com ele mesmo.
Assim, se a vida nesse mundo e sobre esse mundo é resistência, essa resistência tem
fornecido o calor e a animação nesse mundo e sobre esse mundo, como em você.
Eu sou a fonte do calor e não a fonte da resistência.
Em si mesmo coloca-se e verifica-se a mesma afirmação.
Assim, o que resiste faz apenas passar e é essa passagem, em si mesma, que é resistência.
Não há que lutar nem opor-se, mas, bem mais, encontrar, sem procurar, as linhas de menor
resistência ou as linhas de evidência que conduzirão você para Mim e que Me conduzem a
você.
A resistência é o medo, a facilidade é o Amor.
O Espírito do Sol junta-se ao seu Espírito, sem resistência, na Paz do Amor, na Paz da
Essência.
…Silêncio…
113

Eu escuto.

Questão: nosso Espírito tem por origem o Sol desse Sistema solar ou de outros sóis do
universo?
Assim como vocês são Um e nós somos Um, cada sol, aqui ou alhures, é a manifestação do
que você é, e serve de apoio e de suporte à expressão da consciência, em todo lugar e em
toda experiência.
O que você é e o que eu sou é bem mais do que a expressão da consciência, é bem mais do
que a própria consciência.
Eu diria que você é o suporte da consciência e que você é o que está na origem desse suporte
de sua própria consciência.
Isso, você não pode ver, isso, você não pode resolver enquanto não seja realidade em seu
seio, como o é em meu seio, que, eu o lembro, é nosso bem comum e a mesma Verdade, a
mesma Unidade.
Viver na consciência é participar do suporte da vida, é participar da expressão da própria
consciência, da sua como de qualquer outra que, em definitivo, é a mesma consciência, em
você, e a fonte de si mesmo, em você, e a origem da Fonte, em você, e a manifestação,
qualquer que seja, da Consciência Una.
Ouça e escute o que se desenrola, tanto em você como em mim, como em cada um.
… Silêncio…
Imanência da Presença…
… Silêncio…
Eu escuto o que emana de sua Presença…
… Silêncio…
Eu escuto, também, seu Silêncio, que é o meu.
O Verbo existe apenas porque o Silêncio é seu apoio.

Questão: ao ouvi-lo, as lágrimas vêm, o coração dispara e eu ouço como que um hino à
Alegria. Isso é o Amor?
Eis sua resposta.
Essa resposta é a sua, neste instante.
A resposta é: não separar, não comparar, simplesmente, continuar a ser, continuar a
atravessar o que a atravessa, ao mesmo tempo, aí, onde está a linha de menor resistência, a
linha da Evidência, a linha do Amor.
O calor, o frio, o vento, o ar são apenas qualificativos discriminantes do que é como isso ou
como aquilo.
114

Isso lhe permite enquadrar-se e observar-se, mas virá o instante em que todo quadro e toda
referência devem ser pisoteados pela leveza do Amor e a leveza da Verdade.
Você tem apenas que vê-lo, na evidência de sua tela interior, aquela na qual não existe
qualquer tela entre a Verdade e o que você é.
Seja paciente, não a paciência que espera, mas a paciência que é o apanágio do instante,
porque ele não é poluído nem desviado pelo instante seguinte ou pelo instante precedente.
É o momento em que você se nutre de si mesmo, com ou sem calor, na evidência da Verdade
e na evidência do que Nós Somos.
Deixe desenrolar-se o que se desenrola, não procure nem ir mais rápido nem menos rápido,
porque a velocidade é a ilusão criada pela inversão.
A velocidade, como o tempo, implica um deslocamento.
Todo deslocamento implica energia, implica despesa.
Seja imóvel no coração de nossa Essência Una, aí, onde nada pode ser qualificado, porque a
Totalidade que É não pode ser qualificada, em qualquer palavra nem em qualquer natureza.
É nesse sentido que isso é Evidência, enquanto, nesse sentido, isso continuará ilusão, para
aquele que está inscrito no Tempo.
Seja, nesse instante, como em qualquer instante, insubmisso e não subserviente ao que é
falso, guarde o essencial, que é a Vida, porque é o que você é.
Todo o resto é apenas elaboração e construção que lhe mascaram o que você é.
Nada construa por cima, nada procure destruir ou desmontar, porque isso não depende de
você, porque isso não depende de mim.
De fato, isso não depende de nada, porque isso É.
E isso Sendo, não tem necessidade de qualquer fundação nem de qualquer construção e,
ainda menos, de um anteparo.
É preciso, se você desejar, estar nu, estar aí, nesse «aí» ilusório e, no entanto, tão
predominante e, no entanto, tão intenso, que visa, por vezes, fazê-lo duvidar do que você é.
Mas a dúvida não vem de você, nem mesmo de circunstâncias nesse mundo, mas é,
simplesmente, oriunda da resistência ao que é, assim, aí.
… Silêncio…
Porque o Silêncio preenche-se de silêncio e, repleto de silêncio, não podem existir palavras,
nem males, nem o que possa ali vir resistir ou opor-se.
Coloque-se aí, onde não existe qualquer ambivalência e qualquer outra possibilidade do que
estar aí.
Estar aí é a ocupação a mais plena da própria consciência, que lhe dá a viver a Evidência.
… Silêncio…
Eu escuto.
… Silêncio…
115

No Silêncio de nossa Comunhão, aí e aqui, em seu coração, depositam-se o Espírito, o Sol e a


Terra, para partilhar e, sobretudo, multiplicar a Graça, aquela do Verdadeiro, do Belo, do
essencial e do indispensável.
Permita ao seu coração, permita ao que Eu Sou, que é o que Você É, unificar o que jamais
pôde desaparecer.
… Silêncio…
Note bem, em seu espaço sagrado, que você é a Verdade e que você se mantém aí, onde
nada resiste, aí, onde nada se opõe, na Evidência do Um.
Assim, uma vez que você não tem mais palavras, partilhemos o silêncio das palavras, que é
Plenitude do que você É.
A você, filho do Um…
E aí, agora, tem-se o Verdadeiro: Você e eu, aí, onde não há mais diferença de contraste entre
Eu e Você.
Eu deposito e selo, em seu coração, a chave da Liberdade…
Aceite, como eu aceito a Graça de sua Doação e minha Doação à sua Graça…
… Silêncio…
Assim, pelo Espírito do Sol, o Filho do Um é o Mestre do Um.
Assim, o que você É está aí.
Permita-me depositar, em seu seio, o Beijo do Amor, aquele que é mordida de Fogo,
permanente e indizível.
Permita-me ser você, aí.
… Silêncio…
Eu Estou aí onde você Está, você Está aí onde eu Estou…
Eu não posso deixá-lo, como você não pode deixar-me…
Em seu coração, que é meu, como Eu sou seu…
Eu lhe digo até sempre, na Eternidade, aí…
… Silêncio…
———————
Trecho 2 – O ESPÍRITO DO SOL – Saudações à sua Beleza

Comunhão e União no coração do Um.


Saudações à sua Beleza.
Saudações à Chama da Eternidade.
A voz que fala, fala ao seu coração e é seu coração, que faz passar da distância à
coincidência, da manifestação à Essência.
116

Saudações, no Silêncio da Plenitude e do Absoluto.


Espírito de Verdade, presente em cada Essência, em cada vida, em cada movimento, como em
cada repouso.
Silêncio.

Ação de Graça depositada em cada coração, em cada dança como em cada passo e em cada
olhar.
Eu saúdo, em vocês, a Beleza, e honro, assim, sua Eternidade.
Pela ardência do Sol que os batiza nesses tempos e que vem anunciar-lhes seu Retorno.
Nos instantes que precedem um novo nascimento, pode haver, aparentemente, agitação e
movimento, que os faz tomar consciência de que a solução e a resolução apenas podem
encontrar-se no centro do Centro, aí, onde reside, em seu peito como em toda célula, como em
todo átomo, como em todo mundo, em todo tempo e, isso, na Eternidade de sempre.
Em cada Um, em cada outro, todos Livres.
O Canto da Liberdade e o Coro dos Anjos cantam em seus ouvidos e em seu coração.
A Coroa de glória eleva-se, enfim, para coroar o Retorno do filho pródigo, como do filho
rebelde, em seu Templo, em seu mundo.
O conjunto de mundos dança a mesma ronda no coração do Um.
Espaço no qual não existe qualquer atrito, no qual tudo se torna evidência e perfeição em
qualquer manifestação e qualquer consciência que seja.
No espaço desse centro, que é o mundo e que é vocês, existe apenas o Pleno da Vida, o
Pleno da Beleza, no qual nenhum sofrimento pode aparecer nem mesmo ser pensado, no qual
a leveza toma tal importância que nenhum peso pode pesar outra coisa que não o tempo de
um raio, pelo Fogo do Sol que os anima no êxtase, que os anima por sua intensidade e sua
Vida.
No Caminho, a Verdade e a Vida, em seu coração, livremente e livre de tudo antes e logo
após, de tudo acima e de tudo abaixo, que libera a magnificência de toda visão, de toda vida
vista em vocês.
Aí, onde nada pode ser deixado de lado e onde nenhum elemento pode ser mais importante do
que outro, não na mesma igualdade, mas, bem mais, na mesma ressonância, na mesma
filiação, na mesma origem.
No calor do Sol é vivificada a Verdade, que renasce, nela mesma, livre de todo entrave e de
toda dor.
Você é convidado a essa Dança, a essa Festa, aí, onde você nada pode levar do que o que
você é, em Verdade, aí, onde você nada pode aportar do que seu coração caloroso e elevado
na Graça.
Eu o convidei porque você me convidou e nós nos reencontramos à meia-distância do Eterno e
do efêmero, ao centro do Centro, a meia-distância.
117

Aí, onde a distância não tem mais sentido e não tem mais importância, aí, onde nós irradiamos
juntos e cantamos a Beleza da Vida.
Do que você vive, nesse instante, escutando-me ou lendo-me, encontra-se a Eternidade.
Como um andador que chega ao fim da caminhada, fatigado, mas tão feliz, fatigado, mas tão
luminoso.
Enfim, Livre e Liberado, que redescobre a imensidade de sua Presença revelada, mesmo,
nesse mundo, que transforma o que é visto ou tocado, que transforma o que é abordado, ali
colocando o Selo da Graça e o Selo do Amor, no qual apenas existem a Verdade e a Beleza.
É o instante no qual o fruto está maduro, pronto para semear a Verdade Eterna, por si mesma.
Paz, Paz, Paz.
Instante no qual não existe qualquer apreensão, porque tudo está claro e límpido, porque tudo
é eterno, imutável e tão vivo, imutável e tão móvel.
Assim é a Dança da Eternidade nos espaços de vida livre.
Espírito de Verdade, que dá a efusionar a Verdade, não pelas palavras, mas pela Presença
amorosa e silenciosa, que se torna, assim, um sol, que nutre com um igual fervor e um igual
Amor, toda a vida e toda consciência, sem quaisquer preconceitos e sem quaisquer
julgamentos, imitando, com isso, Aquele que andou diante de vocês há dois mil anos.
No tempo da Ressurreição, que é o tempo de Agora, há a Paz.
Há a Plenitude, que os leva a descobrir tudo o que pôde ser incompleto e abortado nesse
mundo, sem culpa, mas, aí também, pela Doação da Graça, que lhes permite atravessar, sem
resistências e sem obstáculos, o efêmero.
O tempo chegou para Aquele que vem e que está aí.
O tempo chegou para aquele que tanto ouviu, tanto esperou, por vezes, sem nada entender e
sem nada ver, por vezes, sem nada viver que não o comum da vida nesse mundo alterado, e
que encontra, contudo, a Fonte e a Alegria no interior de si mesmo, e que encontra uma fé não
verificável e, no entanto, tão correta e, no entanto, tão perfeita.
Os raios de minha Presença penetram em toda parte e de lado a lado, em cada um de vocês.
Em troca, a Doação da Graça emana de vocês, sem desejo e sem medos, como a evidência
da única Verdade a manifestar, que perdoa, a cada instante, e que rende Graças, a cada
instante, aos erros desse mundo e às ilusões de cada consciência confinada nesse mundo.
Doação da Graça igual em cada circunstância, em cada sopro.
Aí está o Espírito do Sol, não para imitá-lo, mas assentá-lo na Verdade eterna de sua
Eternidade.
O que dizer mais do que: eu o amo, porque você é Amor, eu o amo porque eu reconheço, em
você, a Luz Eterna, eu o amo para que você deposite o que pode restar de sofrimento ao pé de
meus raios.
Eu o amo, você, que tem sede dessa Liberdade eterna, na qual nenhum
118

desgaste pode aparecer, na qual nenhuma necessidade vital tem necessidade de ser paga ou
retribuída.
Assim é a Doação da Graça.
Doravante, eu colocarei cada um de meus passos em seus passos, eu colocarei meu Selo, a
partir do instante em que você perdoa a si mesmo e ao outro todo mal que pôde ser vivido, não
para apagar, mas, bem mais, para superar toda ilusão de separação.
Eu sou seu amigo, como você é meu amigo, quer você o saiba ou não, quer você o viva ou
não, quer você o aceite ou não.
Porque essa é a única Verdade e a única Beleza, que se traduz por sua Beleza e a Presença
de sua Chama eterna.
Eu sou, também, a consciência que se exprime, livremente, porque não apegada ao que quer
que seja, disponível a cada instante e a cada sopro para regá-lo na fonte que porá fim à sua
sede, que o faz apreender que você é sua própria fonte, como a Fonte de todo mundo, que o
endireita e eleva em majestade em suas Moradas de Eternidade.
Cada um de vocês é meu filho, não no sentido de um pertencimento, mas no sentido da
Liberdade, da Verdade.
Eu venho acolhê-lo como você me acolheu, em seus momentos de alegria como em seus
momentos de dor, mesmo se você não tinha feito o pedido, mesmo se você não teve
consciência disso, eu tive consciência por nós dois.
Eu venho aliviar o fardo do peso de seus dias, para que, jamais, nenhuma noite possa fazer
irrupção em seus dias.
Você está pronto assim que o tenha decidido, e decida-o agora.
Por que adiar o que continua atual?
Eu venho pôr fim a toda dúvida, como a toda esperança, como a toda expectativa.
Eu venho dizer-lhe meu Amor.
Eu venho dizer-lhe: meu amado, qualquer que seja sua idade e sua forma, você é, para mim, a
cada vez, o mesmo, você é, para mim, a mesma Essência.
Eu não vejo qualquer cicatriz ligada ao seu efêmero que persista no que eu vejo, porque você
é, você também, a minha Alegria e o meu Sol, para que você não se esqueça, jamais, em
qualquer circunstância que seja, de meu Nome e de nossa Verdade.
Não me chame mais e não me espere mais, porque eu já estou aí.
Escute, simplesmente, o Coro dos Anjos, que canta em honra do que se pode chamar os
Reencontros.
Embora eu não o tenha, jamais, deixado e você não me tenha, jamais, deixado, trata-se, no
entanto, de Reencontros.
Você que me lê, eu ressoo em você.
Eu não lhe peço para aceitar-me ou recusar-me, mas sentir, em si, o que é vivido, porque isso
passará, cada vez mais, das palavras, de provas ou de manifestações.
119

O Arcanjo Uriel permitiu isso, como você mesmo o permitiu, revelando Uriel no interior de si.
Assim, eu o recubro com o Fogo do Espírito.
Eu acalmo sua sede de mim, como você acalma minha sede de você, nunca mais você terá
sede nem fome.
Permita-me, ainda uma vez, exprimir-lhe o meu Amor, permita-me, a cada instante, provar-lhe
o meu Amor.
Para isso, esqueça-se no Fogo de seu coração, com o mesmo Amor, igual, para toda a vida,
com o mesmo Amor, igual, para cada situação, para cada ferida ou para cada alegria.
E aí, Aqui e Agora, vivamos.
E aí, Aqui e Agora, esqueçamos de tudo o que não é nós.
Na Paz e no Amor, no amigo e no irmão, eu lhe digo até já, a cada sopro, se tal é sua Verdade.
Eu me retiro em você, eu me retiro em nós, permanecendo, assim, presente.
Até breve, até já.
————————-
Trecho 3 – O ESPÍRITO DO SOL – Juntos no mesmo Coração

No centro de seu coração, eu me tenho e saúdo-os.


Pelo Fogo do Logos Solar, pela matriz Cristo, comunguemos.
… Comunhão…
E nós estamos aí, juntos, no mesmo Coração, reunidos e unidos.
Nós estamos aí, no coração da consciência, no coração de sua Essência e de sua Presença.
Daí podem nascer, ir e vir as questões e as respostas, na dança de nossa consciência Una.
Nesse espaço e nesse instante vive-se a alquimia solar de nosso nascimento e de nossa
Eternidade.
E daí e de toda parte, o Branco do sacro, que coroa a Obra, é instalado.
E daí pode nascer o questionamento.
… Silêncio…
E no espaço desse Silêncio instala-se a Presença Daquele que É.
… Silêncio…
E aí, no Silêncio e na Plenitude de nossos corações, cria-se e recria-se, a cada sopro, o
Mistério da Vida, na fonte do Eu Sou, na fonte do Um.
Quem fala, nesse momento, em nossos corações, se não é a potência do Verbo, no Silêncio e
na Paz dos corações?
Aí, sem questões, nossos corações mantêm-se.
120

No Silêncio afina-se a escuta, a escuta instala o primeiro som, emana o primeiro Verbo: «Eu
sou Aquele que Eu sou», «Eu e meu Pai somos Um».
… Silêncio…
E aí, sem outra questão de nosso coração.
… Silêncio…
E aí se levanta o Canto do Espírito do Sol.
… Silêncio…
Felizes os simples de espírito, feliz a criança de coração generoso, feliz o coração reconhecido,
porque aí se encontra o que é verdadeiro.
No coração do som da primeira expressão da consciência, sabendo o que ela é e que, no
entanto, diz-se e rediz-se: «Quem sou eu, eu, o filho do Único, o filho da Pureza, aí, onde vive
o Santo dos Santos».
Assim se vive a alquimia solar da Obra no Branco, portada a vocês pelo anjo Uriel, anjo da
Presença e anjo da Reversão, aquele que anuncia o Novo Evangelho e a Nova Liberdade.
Aí, no centro de seu peito, palpita e vibra o Mistério de toda vida, de todo átomo, de toda Luz.
Nos quatro orientes levanta-se o som do Apelo, aquele da realiança e aquele da Liberdade,
que canta, antes de tudo, o Amor e sua celebração.
No Silêncio radiante da vida da Luz, você recebe o que você é, aí.
Escute.
Filho do Um, você é Um.
O Um é sua Morada.
Você o coroou da Vida, vencedor de seus demônios quiméricos, vencedor de tudo o que é
falso, nesse Silêncio no qual nada há a mostrar nem a demonstrar, você se livra, nu e inteiro.
Filho do Um, que o Verbo de Luz seja a Chama que o sopro do Espírito atiça.
Chama de Vida e de Luz que, tal um Sol, nutre e reaquece, sem nada contar nem descontar.
Escute.
Dê-se e receba-se.
Escute, ouça e acolha.
Seja o que você é, você é esse Si e bem mais.
Não procure, permaneça aí, onde você foi, é e será.
Escute e ouça.
Filho do Um, você tem palavras a acrescentar?
Então, meu amigo, se você nada tem a acrescentar, eu nada mais acrescentarei que não isso:
no Silêncio de seu coração está o tesouro de seu coração, o Sol de sua Chama.
Eu permaneço instalado em sua Morada de Paz.
121

Escute-me, como eu o escuto, a cada movimento, a cada suspiro, a cada riso, a cada doação,
a cada vitória da Evidência em você.
Eu o saúdo e eu o amo, no Amor e na Verdade.
Eu me calo, agora, e deixo-o emergir nessa realidade, rica e plena de nós todos.
Até breve.
———————-
Trecho 4 – O ESPÍRITO DO SOL – Questões que jorram do Silêncio de seus Corações.

Paz, porque eu sou a Paz.


Deixemos estabelecer-se, entre nós, o que está aí, de coração a coração, de peito a peito, de
Espírito a Espírito, na ronda da Vida, de nossas Presenças Una aqui reunidas, deixemos fluir a
seiva de vida.
No silêncio, até que se eleve uma de suas consciências, por sua voz, para questionar sobre o
que emerge nela, para o bem de cada um.
… Silêncio…
Então, no tempo desse silêncio, no qual nenhuma questão emerge, permitam-me responder
àquelas que jorram, nesse momento, em seus corações.
A primeira das respostas a essa questão que é: quando?
Eu responderei:
Aqui e Agora, imediatamente.
Porque, a partir do Instante em que «Aqui e Agora», «Imediatamente», é vivido, o tempo, para
vocês, não tem mais qualquer incidência.
Não há mais data, nem quando, porque cada instante é magnificado pelo sentido da
Passagem, pelo Espírito do Sol, por Cristo, por Maria, por Miguel, por Uriel, pelo conjunto da
ronda das diferentes esferas, presentes em sua Coroa Radiante como em torno do Sol, na
mesma Verdade, a mesma Unidade, tanto de seu ponto de vista como do ponto de vista do
Um, no mais alto dos céus, no mais alto das dimensões, é a mesma coisa, é a mesma
experiência.
Há apenas a escala da importância e da intensidade, que pode mudar ou não, dependendo se
vocês dela estão afastados.
… Silêncio…
A segunda questão que emerge do silêncio de seu coração e de sua plenitude é: onde eu
estou nisso, onde eu estou?
A resposta é:
Aqui e Agora se encontra a saída e a entrada da Vida.
Não a procure na própria Passagem, mas procure aí, em você, entre atrás e na frente de você,
no espaço de seu Templo brilham as vinte e quatro luzes de seu coração e do que você é.
122

Isso está aí.


Nesse Templo, que é o centro de seu centro, não pode existir questão como essa.
Então, a resposta está em você, porque ela é você, ela não depende, de modo algum, de
circunstâncias do outro, mas, bem mais, de circunstâncias da alma da Terra, ela também, que
se libera para juntar-se ao seu espírito de verdade.
… Silêncio…
O que emerge, em seguida, de sua Presença, em questionamento, é a questão seguinte: onde
eu estou na revelação de minhas linhagens e origens?
Eu lhes digo, aí também: superem a forma e entrem na Dança dos quatro Vivos, que não
conhecem nem a forma nem a cor dos Cavaleiros e que, no entanto, sustentam-nos, que
conhecem suas linhagens e permitem a emanação e a manifestação delas.
Então, permaneçam ao centro do centro, ao centro de suas Cruzes, aí, onde está a
ressonância direta da Passagem entre vocês e Ele, entre nós e vocês, mesmo aqui, nesta
Terra.
Então, há quatro movimentos, como há quatro Órion.
Há o que eleva, há o que densifica, há o que caminha e há o que lhes permite guiar-se nos
trilhos da Verdade, entre a esquerda e a direita, entre a frente e atrás, entre o alto e o baixo,
entre o dentro e o fora.
Aí está a infinita verdade de suas linhagens, não tanto em uma forma, não tanto, mesmo, no
Elemento, não tanto, mesmo, no que se desenrola, mas, bem mais, no que É.
Deixem vir a vocês, sem procurar.
As quatro direções levarão vocês ao centro, aí, onde mesmo as linhagens não têm mais
sentido nem interesse, aí, onde vocês chegarão à conclusão de que, mesmo a Passagem era
uma construção, assim como nós mesmos somos construções, assim como vocês mesmos
são apenas uma construção.
O que é construído não é o que é Eterno, o que é Eterno é preliminar a toda construção, como
a toda manifestação.
A linhagem e a origem são, simplesmente, os trilhos que os conduzem à Verdade; mesmo se
não haja percepção, elas estão, no entanto, ativas e ativadas, o que lhes dá o sentido de sua
Verdade e o sentido do que vocês são, a todo instante.
… Silêncio…
Assim, no silêncio que prossegue, pelo Espírito do Sol, eu escuto o que pode, ainda, emergir
desse silêncio.
… Silêncio…
Continuemos, juntos, a ser regados e a regar-nos dessa Verdade e desse Amor
incondicionado, cada um irradiando do conjunto de outros e do conjunto do que está aqui
mesmo.
… Silêncio…
123

O Espírito do Sol, que se levanta em vocês, permanecerá levantado, cada vez mais
frequentemente, em qualquer ocupação, em qualquer lugar e em qualquer reunião, a partir do
instante em que vocês desaparecem, a partir do instante em que a reunião ou a relação
coloque-se no coração do coração, o que permite pôr fim a toda desordem aparente e que
revela a Ordem e a Beleza de nosso Espírito Um.
Então, ao viver isso, vocês manterão, sem esforço e sem dores, o estado de seu Ser Eterno
em manifestação na superfície desse mundo, inaugurando as luzes que conduzem à
Passagem e à Ressurreição.
Peça, e você receberá; bata, e abrir-se-á.
… Silêncio…
Pelo Espírito do Um, pela Verdade de Cristo, isso É.
… Silêncio…
Até breve.
————————
Terceira Parte: Diversos Intervenientes – Questões / Respostas

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, eu diria, quase a cada
dia, é um verdadeiro regozijo, e para vocês, mas, sobretudo, para mim.
Hoje, nós vamos, se quiserem, eu vou intervir, talvez, nas questões escritas que vocês
colocaram.
Mas tranquilizem-se, eu deixarei o lugar, também, àqueles que querem exprimir-se em relação
às suas questões.
Eu voltarei, quanto a mim, na última parte de hoje, para permitir dizer algumas coisas que
serão, talvez, orientadas, aí também, por suas questões diretas e espontâneas.
Agora e já, eu escuto a primeira questão e vamos ver quem vai responder.
Vamos.

Questão 1: à noite, eu tenho pesadelos ou sonhos penosos. Isso pode produzir-se após
estados vibratórios elevados, é como se eu não fosse mais mestre de meu mental. O que
acontece? – Responde O.M. AÏVANHOV

Acho que vou ficar e responder.


A primeira coisa a compreender: você fala de subidas vibratórias, de alinhamentos e de
meditações, em suma, de processos nos quais o Supramental, a supraconsciência é
conectada.
E, nesses momentos, depois, à noite, há manifestações que são muito lógicas, ou seja, quanto
mais a subida vibratória é consequente, sobretudo, durante este período, e isso será, eu lhes
124

disse, durante o mês de abril, aqueles que gostam das vibrações, eles serão servidos, isso
quer dizer o quê?
Isso quer dizer que, quando da reunião entre sua supraconsciência e sua consciência comum
há, eu diria, evacuações que se criam e que acontecem em você, à noite.
Isso quer dizer que, nos recantos de seu ser há, ainda, pequenas poeiras, como eu já disse,
não há mais tapete, não há mais possibilidade de pôr as poeiras sob os tapetes, e retirou-se,
mesmo, o chão, não é?
Então, você é obrigado a ter e você as tem – para alguns de vocês, como eu o disse ontem, eu
acho –, manifestações que lhe parecem fortes, não é?
Isso não é nem uma regressão nem uma meia-volta do Si.
São, sobretudo, e quase sistemáticos, processos de eliminação.
Os pesadelos, os sonhos que são perturbadores, são uma eliminação que eu qualificaria de
suave, mesmo se você tenha terrores noturnos.
Porque a eliminação, eu diria, a mais forte, mesmo se ela o incomode menos, é ao nível do
corpo.
Quer seja por um acidente, quer seja por um traumatismo, as manifestações que sobrevêm, de
maneira brutal, de modo incisivo, qualquer que seja a natureza, são, aí também, durante este
período, eliminações.
Há apenas que atravessar isso.
Há apenas que vê-lo.
A um dado momento você verá que essas manifestações, durante suas noites, afastam-se,
inteiramente.
Isso não é o marcador de uma patologia, qualquer que seja, que tenha restado, mas, bem
mais, a iluminação e a erradicação, de algum modo, do que pode restar como poeiras.
Simplesmente.
Não há outra explicação necessária ou possível em relação a isso.
Tudo o que se desvenda a vocês, como foi dito, em sua vida, em seus aspectos, no entanto, os
mais comuns e, mesmo, nos acidentes da vida: pesadelos, traumatismos, fraturas são, nesse
momento, elementos, por vezes, brutais, mas que os liberam à maneira deles, pela Inteligência
da Luz e não por sua explicação, ou não pelo fato de querer compreender ou apreender-se
disso.
Portanto, estar sempre, se possível, na fluidez da Unidade, qualquer que seja a dor da
manifestação ou o problema que se produz em pesadelos ou em algumas relações, atravesse-
os, tranquilamente.
Isso demanda apenas isso.
Não há que reajustar-se a propósito disso ou daquilo, há apenas que deixar fazer o que se faz.
125

E eu o tranquilizo, mesmo se isso lhe pareça cada vez mais invasivo ou violento nas
manifestações, quanto mais você ficar tranquilo em relação a isso, mais você deixar, em
relação a essas manifestações inéditas…
É claro, não é a mesma coisa que se houvesse pesadelos todas as noites há vinte anos.
É, portanto, bem específico, nessa questão, deste período.
Concordamos, não é?
Tudo o que surge de maneira inesperada, brutal ao nível do corpo ou da consciência, é apenas
um espaço de resolução espontânea ligada à Inteligência da Luz e que não necessita,
absolutamente, voltar a tornar-se uma pessoa para apreender-se disso, para explicá-lo ou para
interpretá-lo.
Atravesse-o, tranquilamente, e você verá que isso vai desaparecer.
Mesmo para algo que seja físico, digamos, exceto, é claro, os mecanismos dolorosos os quais
convém tratar, de modo os mais habituais, o único significado possível é a eliminação via o
corpo ou via o psiquismo de alguma coisa que freava o desenvolvimento do corpo Ascensional,
e em relação, é claro, com os Triângulos elementares concernentes ao conteúdo.
Agora, você sabe, talvez, também, que, em função da localização, por exemplo, se você fratura
a perna ou o fêmur do lado direito, independentemente de uma eliminação, isso o remete,
também, a um chacra específico, o que não quer dizer que seja preciso ali trabalhar.
Você pode encontrar porque isso se produz nesse lugar, porque alguns tipos de pesadelo, mas
isso não tem qualquer interesse, hoje, uma vez que a Inteligência da Luz ocupa-se, se posso
dizer, de tudo.
Há apenas suas próprias resistências.
E, aí, a resistência, eu não a situo no passado, mas, bem mais, na vontade, no momento em
que se produz um acidente ou uma emergência psicológica, ou um sonho, não reagir,
atravessar isso sem procurar compreender, sem procurar apreender-se, sem procurar explicá-
lo, não é?
O que não o impede de tratar nos chacras, tratar, tomar medicamentos, a homeopatia, o que
você quiser.
Mas não procure uma causalidade outra que não essa emergência, essa descristalização
violenta que se produz durante este período.
Não fique aflito por isso, não fique na raiva, tente permanecer neutro, eventualmente, se isso
se torna incômodo, para cuidar da manifestação.
Então, se são os chacras, é claro, se é a perna direita, isso vai remeter ao segundo chacra.
Se é o ombro esquerdo, isso vai remeter ao sexto chacra e, talvez, ao baço, mas é tudo, não
vá mais longe.
Para os sonhos e os pesadelos, ou você tem a capacidade ou você é acordado no momento
em que ele se produz, porque é aterrorizante.
Nesses casos, volte a mergulhar, se você tem a possibilidade, no sono e no sonho, porque a
resolução far-se-á, também, no sono e no sonho.
126

Não na interpretação ou na emoção que o acordou, mas, bem mais, no «deixar atravessar-se»,
atravessar, você mesmo, esse sonho ou esse pesadelo, terminá-lo e concluí-lo.
E, se há vários deles, isso será, exatamente, o mesmo processo a cada vez.
Aí está o que eu tinha a dizer.
Vou escutar a segunda questão, e essa para alguém outro responder.

Questão 2: a linhagem dos Leopardos corresponde a qual Elemento? Responde O.M.


AÏVANHOV

Os Leopardos, como todos os felinos, podem ter duas ou três origens.


As mais conhecidas, é claro, são Arcturius para os Leões e os Gatos e outros felinos
correspondentes a Sírius B.
Há, também, em…, não Andrômeda, mas nesse canto aí, mas isso representa muito poucas
pessoas na Terra.
Lembre-se de que, quando você vê, por exemplo, o Leopardo, antes de falar do animal em si,
reencontre a classe que é.
Um pássaro, por exemplo, para Altair, é, talvez, a Águia, mas pode ser de maneira mais,
digamos, diferente, agenciado diferentemente, um Falcão ou uma Coruja, que remete, sempre,
à linhagem do Ar.
Em contrapartida, os felinos remetem-no, então, é aí que há pequenas diferenças, é que o
Leão remete-o ao Fogo, o Gato remete-o, também, ao Fogo, mas ao Elemento que está ao
lado, ou seja, a mediunidade, ou seja, a Água, ou seja, Sírius A.
Então, você pode ter, muito bem, um Leopardo que é ligado a uma linhagem de Fogo ou que é
ligado a uma linhagem da Água.
Não pode haver correspondência total entre um animal, ou um tipo de animal, para alguns
animais, e um Elemento.
Por exemplo, o Cão vem de Sírius C, os canídeos, entre outros.
Mas eles são ligados ao Elemento Terra.
E, em contrapartida, ao nível de outras linhagens, outros tipos de animais, há correspondências
que são mais frequentes, por exemplo, Elefante, é a Terra também.
Não acredite que o animal que você vê seja, sistematicamente, ligado a esse animal, mas, bem
mais, à natureza do animal.
O mamífero marinho, por exemplo, os felinos, os felídeos, os canídeos etc.
Isso é, a mesma origem e o mesmo sentido.
Então, por vezes, pequenas diferenças, por exemplo, entre o Gato e o Leão.
O Tigre, por exemplo, por que não?, vai remetê-lo ou ao Leão de Sírius, mas Sírius B, e,
portanto, é mais próximo da Água.
127

Será que isso quer dizer que é o Elemento Água ou que é o Elemento Fogo?
Isso vai depender das outras linhagens.
Se há uma linhagem da Água, como um mamífero marinho, não pode ter duas linhagens,
mesmo se seja Sírius, que sejam ligadas ao mesmo Elemento.
Haverá, por exemplo, o Golfinho, ou o mamífero marinho, ao nível da Água, em relação a
Sírius, essencialmente, em todo caso, para a maioria dos humanos, e pode haver, muito bem,
um Tigre, que é ligado ao Fogo e que remete a Sírius B.
Tendo duas linhagens em Sírius, por exemplo: uma Água e, a outra, de Fogo, você pode,
nesse caso preciso, concluir que sua Origem estelar é Sírius.
Há pouca chance de que ela seja de outro lugar.
Com um reforço de Sírius, se quiser, tanto A como B e C, porque há, também, Gatos no A.
Você vê o que eu quero dizer.
Então, isso quer dizer que,quando há animais que pertencem à mesma classificação, ou eles
estão colocados no mesmo Elemento, ou eles estão colocados em outros Elementos.
Então, é claro, não é questão de dar-lhe todas as correspondências entre as linhagens ou as
Origens estelares e o conjunto de animais, porque, eu lhe disse que essa revelação deve fazer-
se no interior de si, é depois que se deve colocar a questão, por exemplo, no que eu acabo de
responder.
Acho que eu respondi de novo, hein? Eu sou terrível.

Questão 3: a que corresponde uma vibração de aparência espiralada, nos dois ouvidos?
Responde Um Amigo

Eu vou deixar algum outro responder, caso contrário, eles não vão ficar contentes.
Eu lhes digo, talvez, até a próxima questão.
UM AMIGO
Eu sou Um Amigo.
De meu coração ao seu coração, na Paz de Cristo e na Paz da Luz, e pelo Espírito do Sol,
vivamos um momento de Paz, antes que eu me exprima sobre a questão colocada.
… Silêncio…
Bem amado, ao nível dos ouvidos encontra-se, obviamente, um conjunto de funções.
Além da escuta, encontram-se funções mais sutis, das quais tivemos a oportunidade de falar,
concernente ao Yoga da Unidade.
Ao nível do ouvido encontra-se, em um plano sutil, o que é nomeada a Ampola da
clariaudiência ou chacra da clariaudiência, cuja manifestação é um pouco diferente daquela
desencadeada pela presença do Canal Mariano.
128

Além dos sons pode existir, efetivamente, certo número de percepções que passam ao nível
dos ouvidos, que vão, mesmo, por vezes, de um ao outro, em linha direta ou, então, passam
pelo flange que eu nomearia subauricular, que passa sob o maxilar inferior.
Quer seja pelo flange, quer seja, diretamente, no interior da cabeça, de um ouvido ao outro,
quer seja passando por um ponto de vibração que corresponde ao décimo primeiro corpo,
situado sobre o lábio superior, o conjunto de manifestações, nesse nível, corresponde à
ativação dos chacras situados na região anterior dos ouvidos, até a frente dos ouvidos.
Assim, portanto, perceber uma rotação, uma espiral ou uma circulação, ou uma vibração da
energia entre os dois ouvidos, qualquer que seja o trajeto, assinala, simplesmente, o
desenvolvimento, ao nível do corpo Ascensional, do que é chamada a clariaudiência, que os
prepara, de algum modo, para ouvir Maria, se você já não a ouviu.
Quer seja no momento coletivo, quer seja em outros momentos.
Assim, portanto, a energia da espiral ou vivida como tal, a energia que conecta os dois ouvidos
ou que se manifestam, unicamente, no exterior do ouvido, ou penetrando o ouvido, é
diretamente ligada a essa ativação, provando, com isso, que a passagem da garganta foi
realizada as três vezes.
Primeira vez, pela passagem do anjo Uriel, reversão ao nível da garganta.
Segunda passagem, realizada pela passagem do ego ao coração, situada mais abaixo no
corpo, mas que corresponde, também, como toda passagem, à noção de garganta.
Terceira parte, acrescentada nesse momento, é ligada à terceira passagem, que se produz
entre a Porta KI-RIS-TI posterior e o chacra do coração à frente, que ativa e revela, aí também,
a Ampola da clariaudiência, em ressonância com o chacra da garganta.

Questão 4: Omraam, você nos dizia ontem, que nós reencontraríamos dois guardiões do
Limiar. Poderia desenvolver? Responde O.M. Aivanhov

Vou, então, saudá-los e transmitir-lhes todo o meu Amor, porque eu acho que Omraam está
voltando, ele já está aí.
O.M. AÏVANHOV
Eu volto, imediatamente, porque, se quiser, essa questão concerne a mim, diretamente.
Há, primeiramente, o que é nomeado o pequeno guardião do Limiar, ou o primeiro guardião,
que se encontra quando da passagem do ego ao coração, que pode tomar, é claro, todas as
formas de manifestação.
O grande guardião do Limiar, qualquer que seja a manifestação e a vivência, corresponde à
última passagem, ou seja, o momento da Liberação, que corresponde, precisamente, à
travessia e perfuração do Arcanjo Uriel, de trás para frente, que se manifesta, também, ao nível
do chacra da garganta, também, ao nível do chacra do coração.
O grande guardião do Limiar é aquele que vai colocá-los em face do que eu chamaria o néant
[o nada].
129

Quando você passa do ego ao coração, você descobre o Si.


Você vive o Si por experiência.
Esse estado estabiliza-se mais ou menos, e pode, por vezes, aparecer como não mais
existente, mas é uma ilusão.
O primeiro guardião do Limiar dá-lhe a ver a diferença entre o ego e o coração, o seu.
Mas, se descobrindo o Si, você recai, porque você está, pela presença da alma, na dualidade,
você não terá acesso à travessia do último guardião.
Isso quer dizer o quê?
Que, naquele momento, tendo voltado a descer, com a Luz que você viveu, na dualidade, para
você, o grande guardião do Limiar, você vai transformá-lo e chamá-lo o mal, o vazio, qualquer
coisa que dê, horrivelmente, medo.
Qualquer que seja a forma que isso possa tomar, o mais importante é o arquétipo que é
atravessado.
Esse arquétipo, quer seja um lobisomem, quer seja o diabo em pessoa, é, exatamente, a
mesma coisa.
E, se você não vê qualquer entidade, mas há essa espécie, como dizer…, de medo, de
apreensão, desse salto no vazio terminal, você não encontra, ou seja, você dá meia-volta,
vendo o guardião do grande Limiar.
Isso quer dizer, simplesmente, que, em você, o sacrifício final, naquele momento, não é
possível.
Não porque você não está Liberado, mas porque a alma tem, ainda, coisas a viver, seja nos
mundos carbonados liberados ou ao nível de outras dimensões, que necessitam da presença,
eu diria, da alma.
A alma pode existir na quinta dimensão, em especial para aqueles de vocês que são
destinados a viver no Intraterra.
Mas isso concerne, sobretudo, eu diria, à maior parte dos povos sul-americanos, porque eles
têm uma função específica em relação à Terra.
E, mesmo se você não é sul-americano, e você é, não sei, um chinês que vive na América
Latina, não é por acaso.
Portanto, ao nível dos destinos da Liberação, você sabe que eles são inumeráveis.
Então, encontrar o guardião do Limiar dá-lhe a ver, qualquer que seja a representação,
primeiro do ego ao coração, para perceber o ego, para perceber os momentos nos quais você
está no coração, a oscilar e a flutuar entre o Si e a personalidade.
Em contrapartida, se você está estabelecido no Si há suficientemente muito tempo, e
estabilizado na capacidade para reencontrar o Si, você encontrará o segundo guardião, se já
não foi feito, que, de algum modo, no imaginário, eu diria, da consciência, é aquele que fecha a
entrada aos Liberados vivos, àquele que considera a Liberação, vivendo.
Mas compreenda que esse guardião do Limiar, esse grande guardião está no seu interior.
130

E é você mesmo que vê se você é capaz.


Naquele momento, você observa ou um terror, porque você encontrou uma entidade que
corresponde à sua ressonância, talvez, também, a uma de suas linhagens que não está
integrada como, por exemplo, os répteis.
Ou, então, você tem não visões de entidades ou de linhagens que lhe dão medo, mas,
simplesmente, você vê a Luz e, quando você vê o que não é Luz, mas não teve, você mesmo,
acesso ao que não está além da Luz, ou seja, além do bem e do mal, ou seja, o Absoluto, o
que está além dos mundos da manifestação, o que é que vai acontecer?
Esses seres verão o que não é como eles e que foi liberado, como a escuridão a mais total.
E eles vão assimilar a Liberação ao desaparecimento, sim, da alma, mas, como eles estão
inscritos na alma e não são capazes, por causa do caminho deles, de transmutar certo número
de elementos neles, bem, eles vão dar meia-volta.
Esses seres não são negativos nem positivos, eles fizeram a escolha, em todo conhecimento
de causa.
E isso quer dizer que a alma deles é uma alma muito forte, que viveu a Luz e que tem que ir
liberar, como instrutor espiritual, participar de um ciclo de Liberação.
É a liberdade desses seres.
Em contrapartida, se você passa os dois guardiões do Limiar, aí não há mais problema algum.
Você sabe onde você está, mesmo se haja, ainda, coisas que se eliminam, como quando eu
respondi à questão anterior, que se eliminam, se você quiser, a partir do corpo ou a partir da
psique.
Eu escuto a questão e não respondo, a menos que se dirija a mim, diretamente, porque, aí,
eles nada poderão dizer.

Questão 5: manter-se tranquilo na vida corrente parece atingido. O que há, quando a
personalidade decide organizar festas e férias familiares para as semanas e os meses a
vir? Responde Anael

Então, aí, eu não respondo.


Vou deixar Anael vir, que já não está contente de não ter vindo ontem.
ANAEL
Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados filhos da lei de Um, juntos e na Unidade, recolhamo-nos, no Silêncio da
vacuidade e no Espírito do Sol.
… Silêncio…
Bem amado, se você mesmo situa-se na personalidade, efetivamente, naquele momento, isso
lhe parece contraditório em relação ao fato de que você se mantenha tranquilo.
131

Mas isso não é de sua responsabilidade, mas de uma personalidade exterior: relação, amigo,
família ou outro.
Nesse caso, se isso lhe é proposto e se você quer permanecer na fluidez da Unidade e na
manifestação de sua supraconsciência nesse mundo, é necessário, nesse caso, ir para as
linhas de menor resistência.
Você parece dizer que não lhe pediram sua opinião e, no entanto, isso se produz.
A personalidade pode estar em acordo ou não.
A Existência nada tem a ver com isso.
Porque, o que quer que aconteça e o que quer que se decida, a personalidade pode, sempre,
protestar, mas o espírito de verdade conduzirá você a assumir, sem qualquer dificuldade, o que
tomou o ritmo que lhe parecia alterar ou desviar sua tranquilidade.
Mas é a experiência que lhe será dada para mostrar-lhe, a si mesmo, que essa tranquilidade
pode permanecer, independentemente do que é programado por outra pessoa que não você.
Não há, portanto, que ficar chocado nem encontrar-se confrontado a uma escolha, uma vez
que ou você está em sua Existência e seguirá as linhas de menor resistência e, talvez,
reencontrar-se-á nessas férias, eu diria, descontente.
Mas a Vida sempre fornecerá, nessas circunstâncias que o deixam descontente, elementos de
contentamento que são ligados, justamente, à sua própria capacidade de tranquilidade,
quaisquer que sejam os lugares, quaisquer que sejam as pessoas e quaisquer que sejam,
mesmo, as oposições que possam manifestar-se devido à sociedade, devido a um elemento
familiar, de um elemento de amizade ou do que quer que seja mais, ao nível social.
A Vida é a divina providência, a partir do instante em que o Supramental é revelado e que o Si
esteja mais ou menos instalado claramente.
Nesses casos, a Vida vai aportar-lhe, do mesmo modo que ela lhe aporta por traumatismos,
por sonhos ou por outros elementos que lhes exprimiu o Comandante dos Anciões, é o mesmo
para os eventos, tanto agradáveis como desagradáveis que sobrevêm em sua tranquilidade.
Não foi você que provocou, não foi você que decidiu, alguém mais decidiu por você.
Estando estabilizado no Si, o que quer que aconteça, isso é tomado com a mesma
equanimidade.
Essa será, para você, a oportunidade de demonstrar-se, a si mesmo, que, em meio à
algazarra, como em meio a certo número de convenções e de organizações sociais desse
mundo, a tranquilidade é atingida, ou não.
Eu escuto a próxima questão.

Questão 6: durante dois dias, eu tive fortes dores de cabeça, conjuntamente ou


sucessivamente, nos Triângulos da cabeça. Isso é devido à sua ativação? Responde
O.M. Aivanhov

Eu lhes digo até já e volto a deixar o lugar.


132

O.M. AÏVANHOV
Caros amigos, eis-me de novo.
A percepção consciente, com, mesmo, por vezes, um mecanismo doloroso ao nível de um dos
Triângulos da cabeça, qualquer que seja, assinala, obviamente, a ativação do Elemento que
você percebe.
Não pode haver, ao nível dos Triângulos elementares da cabeça, bloqueio porque, quando a
Coroa radiante da cabeça tenha sido ativada, quando da descida do Espírito Santo, talvez,
antes das Núpcias Celestes, ou, talvez, após, a partir do instante em que há a percepção de
um Triângulo, mesmo se não seja preciso, ao nível da zona que você percebe na dor, mas é ou
à frente, no meio, ou atrás, no meio, ou acima das orelhas, à esquerda ou à direita.
Você não tem que pensar em nada mais, imaginar o que quer que seja mais que não a
ativação em curso e o desenvolvimento do Elemento correspondente.
Então, você não tem…, é claro, se essa ativação, em alguns momentos como, por exemplo, a
vir no mês de abril, torna-se muito quente, muito ardente e incômoda; aí, efetivamente, você
pode trabalhar, eu diria, na integração do desenvolvimento do Triângulo.
Você tem, para isso, a possibilidade de trabalhar com os cristais.
Por exemplo, você sabe que, se você reproduz, no chão, o protocolo da atribuição vibral, que
consiste em criar uma coluna de Luz Supramental que liga os planos intermediários e que nos
põe em contato, você, conosco ou com as Estrelas ou com os Arcanjos, quer você veja ou não
o veja, assinala sua possibilidade, se quiser, de Liberação.
O que quer que lhe peçam e que lhe digam, mesmo para aqueles que tiveram medo, não é?
O que eu quero dizer com isso é que, se você retira uma dessas quatro pedras, das quais eu
não conheço, mesmo, o nome, se você retira a pedra que está à frente, entre as quatro pedras,
você vai trabalhar na Terra.
E, se há uma dor no Triângulo da Terra, ligada ao desenvolvimento dele, você pode facilitar o
desenvolvimento, por exemplo, sentando no interior desse Triângulo de pedras, com uma
pedra à esquerda, uma pedra à direita e uma pedra atrás de si.
E, para cada Elemento, é a mesma coisa: você retira a pedra do outro lado.
Se eu retiro a pedra à direita, eu ativo o Triângulo do Ar; se eu retiro a pedra à esquerda, eu
ativo o Triângulo da Água.
E, enfim, se eu retiro a pedra de trás, eu ativo o Triângulo de Fogo.
Quando eu digo que eu ativo, não é, absolutamente, exato.
Não é ativar, é, mais, desenvolver.
O que quer dizer que os Triângulos elementares devem desenvolver-se para o alto, para a
dimensão a mais pura do arquétipo, ou seja, os pontos situados diretamente acima da ponta
dos Triângulos, na pequena coroa ou no corpo.
Ambos se fazem, em geral, ao mesmo tempo.
Portanto, se a dor é muito intensa, ou você fluidifica o Elemento, favorecendo seu
desenvolvimento com as pedras que você conhece, ou você faz os movimentos da cabeça.
133

Ou os movimentos, a lemniscata com a cabeça, isso nós havíamos dado há muito tempo, ou
você passa pelos movimentos laterais e terá, talvez, já amanhã, certo número de elementos
dados ao nível dos movimentos comunicados por Li Shen, concernentes, pelo menos a um ou
dois Elementos.
Porque você sabe que os quatro Elementos, se você os vive ao mesmo tempo no
desenvolvimento, isso quer dizer que você está livre para dizer adeus a todo mundo.
Mas eu o lembro de que – se você me escuta, você me lê – de que você está aí, sua missão de
estar presente até o termo dessa transformação é evidente.
Mas se a dor é muito forte, isso não assinala um problema, é que há um desenvolvimento
importante do Elemento em você.
Não, unicamente, na consciência, mas, também, no corpo físico e nos envelopes sutis que eu
chamo de casulos de Luz.

Questão 7: nosso grupo sanguíneo tem uma relação com nossa Origem? Responde
PHILIPPE DE LYON

Acho que, aí, vou deixar a resposta para outro alguém, não é?
Eu lhes digo até já.
PHILIPPE DE LYON
Eu sou Mestre Philippe de Lyon.
Irmãos e irmãs, aproveitemos, juntos, de nossa Presença, para estabelecer nossa Reunião,
entre nós e com Cristo.
… Silêncio…
Eu intervenho entre vocês como Melquisedeque da Terra.
O sangue.
O sangue é o que anima a vida, pelo oxigênio, pela cor.
A alma veicula sua presença e suas informações pelo sangue.
A noção de grupo sanguíneo remete a uma origem terrestre e, em nenhum caso, a uma
linhagem estelar.
É claro, existem diferenças, segundo a natureza de seu sangue, ao nível do que vocês
nomeiam grupo sanguíneo, que dá uma polaridade ou uma coloração da alma em encarnação,
mas que nada tem a ver com a Origem estelar, mas, bem mais, com o DNA que você porta
nesse mundo e, portanto, inscrito no princípio de ação/reação de carma.
Assim, portanto, não há qualquer relação nem qualquer ressonância entre o grupo sanguíneo e
as linhagens.
Tanto mais que o número de grupos sanguíneos na Terra é profundamente limitado.
134

A única diferença importante não está ao nível do grupo sanguíneo, mas do que é nomeado
fator rhesus, porque alguns fatores RH são ligados às linhagens predadoras.
Alguns fatores RH (+), são ligados às linhagens não predadoras.
Existe, portanto, uma coloração que é ligada à predação, que é ligada a certo rhésus.
Eu o deixarei descobrir, por si mesmo, porque isso é conhecido nesta Terra.
Portanto, o grupo sanguíneo nada tem a ver com a Origem Estelar.
O fator rhésus está em relação, diretamente, com a presença de linhagens ditas predadoras.
A linhagem predadora não é, necessariamente, a predação, tal como é compreendida nesse
mundo, neste período de revelação.
Quer dizer que as linhagens predadoras não são, exclusivamente, correlacionadas aos Dracos.
Existem outras linhagens predadoras sobre as quais eu não me estenderei.
Isso os remete não, necessariamente, aos Dracos, mas a potenciais de predação que existem
em linhagens nomeadas predadoras, mas que não têm, absolutamente, a denominação de
predador nesse mundo, e que, entretanto, existem em outras circunstâncias.
Vou tomar um exemplo muito simples: entre os predadores da Terra há o que nós nomeamos
os Felinos, que vêm, no entanto, de Sírius ou alhures.
Se essa linhagem está presente, efetivamente, mesmo se haja, em você, nenhuma predação,
o fator rhésus é alterado pela presença da capacidade de predação na linhagem, na Origem da
qual você é oriundo.
É um ou o outro.
Em contrapartida, para os grupos sanguíneos nomeados A, B, O e AB, não há, absolutamente,
esse aspecto de coloração da alma ligada às linhagens, mas, bem mais, as colorações ligadas
à sua filiação genética, aqui mesmo, nesta Terra.
O Comandante pede-me para prosseguir pelas questões orais e, portanto, continuar a troca
com respostas que serão função do que é necessário.
Eu escuto, então, a próxima questão.
Questão oral que você me retransmite.

Questão 8: quando da ativação do Triângulo da Água, tive fortes náuseas que, em


seguida, acalmaram, e reativaram-se ao ir junto à água. A que isso corresponde?
Responde Maria

Eu me retiro, e deixarei responder alguém mais.


MARIA
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Instalemo-nos, juntos, no Silêncio e na Paz do Um.
135

… Silêncio…
Meus filhos, a questão concerne, portanto, à ativação ou à revelação do Triângulo da Água,
que desencadeia, então, mecanismos específicos ao nível do corpo e, como foi dito, que
podem ser reativados e amplificados quando do contato com o elemento físico, aqui, no caso, a
água.
As náuseas e as dores de cabeça são ligadas, provavelmente, à integração de um desses três
pontos do Triângulo da cabeça.
Assim, portanto, a manifestação dolorosa de um Triângulo, ou ao nível corporal, qualquer que
seja, pode representar dois elementos distintos que podem ser, além disso, associados.
O primeiro elemento é, talvez, que o desenvolvimento ou a ativação do Triângulo da Água, de
modo completo, põe-no em antagonismo de consciência, se existe, em você, uma linhagem
reptiliana.
A náusea, em si mesma, é responsável e é ligada, diretamente, às Portas Atração e Visão.
Eu o lembro de que a falsificação desse mundo é ligada ao desvio do eixo Atração/Visão, que
dá uma inclinação da Luz quanto à sua recepção.
Mas, também, uma inclinação anormal de polos da Terra – coisa que é vivida pela Terra há
trezentos e vinte mil anos – mesmo quando de mecanismos regulares de basculamento
magnético ou físico dos polos.
Assim, portanto, revelar uma náusea, revelar uma dor amplificada pelo elemento, mesmo, o
mais material que está em ressonância, assinala, frequentemente, que existe, em você, uma
linhagem que eu qualificaria de diametralmente oposta à linhagem da Água e em relação com
Sírius (frequentemente, mas não sempre), que vai enfrentar-se, em você, com, de um lado, o
Feminino sagrado, que é ligado ao Triângulo da Água que se revela, e, de outro lado, uma
linhagem predadora, geralmente, reptiliana, que vem entrar em conflito aberto nos diferentes
componentes que você é.
Assim, portanto, há, simplesmente, um reajuste, por intermédio das Portas Atração/Visão que
vem, de algum modo, reequilibrar o eixo de predação e responsável por náuseas, o que
significa que a alma foi tocada em seus fundamentos, pela revelação de elementos que são a
transcender e a superar.
O segundo elemento, distinto, concerne a outra coisa que pode, de outro lado, ali ser
associado se, em você, presente na superfície desse mundo, exista, por seus componentes
genéticos, materiais e não mais espirituais, um desequilíbrio entre a Água e o Ar.
Se existe um desequilíbrio em sua constituição, independentemente de qualquer linhagem ou
confrontação de linhagens, isso vai traduzir-se, para você, aí também, por náuseas.
Por exemplo, se, segundo seus componentes, há uma insuficiência de Água ou, mesmo, um
excesso de Água.
É, portanto, um processo, nesse caso, de harmonização dos Elementos em você.
Não há, portanto, necessariamente, outra coisa que não isso, nem mesmo, obrigatoriamente,
os dois juntos.
136

Simplesmente, a dor faz parte do modo pelo qual se ativa e revela-se, em você, o coração
Ascensional e, portanto, a fusão dos Elementos.
… Silêncio…
Filhos bem amados, eu escuto a próxima questão.

Questão 9: quando de leituras de alma, dão-me, frequentemente, posições da boca


aberta. Isso é para favorecer a passagem da garganta ou outra coisa? Responde MARIA

Filhos bem amados, devido à minha posição, eu continuarei a responder, também, a essa
questão.
No tempo do Egito existia um ritual chamado a abertura da boca, que, efetivamente, permitia o
retorno da alma às suas Moradas eternas, até sua dissolução e, de algum modo, evitava a
reencarnação nesse mundo.
Esse ritual de abertura da boca era praticado há muito tempo, pelos padres egípcios, mas,
também, quando de Atlântida e, também, da Lemúria.
O fato de respirar com a boca aberta ao invés de fechada ou entreaberta, efetivamente, não
tem a mesma implicação.
Respirar de boca aberta ativará o Triângulo do Ar.
Respirar de boca fechada ativará o Triângulo do Ar, o Triângulo da Terra e o Triângulo do
Fogo, em proporções diferentes, segundo suas capacidades de Ascensão do elemento
considerado ou de revelação, se prefere, de sua dimensão arquetípica.
… Silêncio…
Eu escuto a questão seguinte.
Antes de deixar o lugar, não estou certa de ter apreendido a questão, então, deixarei Aquele
que vem responder para isso.

O ESPÍRITO DO SOL
Juntos no Um, no Espírito de Verdade, vivamos nossa Presença.
… Silêncio…
O Espírito do Sol escuta, agora, o questionamento.

Questão 10: eu voltei a um lugar que eu deixei há quinze anos, e só o som da maçaneta
da porta apagou, em alguns segundos, os quinze anos passados. O que aconteceu?
Responde O ESPÍRITO DO SOL
137

Filho do Sol e filho do Um, a partir do instante em que, aqui embaixo, nesse mundo, você
reencontra o que foi vivido no passado de sua vida ou em outras vidas, concernente, tanto aos
lugares como às pessoas, é, diretamente, ligado a um processo que vocês nomeiam a
memória, tanto feliz como infeliz.
O importante não está aí.
O importante é que você reencontre, nessa ocasião, quer isso concirna a esta vida, a esta
pessoa, quer concirna a esse lugar, significa, exatamente, a mesma coisa.
Mais do que reativar a memória ligada à revisita de um lugar ou ao encontro de uma pessoa
que tenha sido, eu diria, perdida de vista, vai dar-lhe a viver ou a confrontação e, portanto, o
retorno da memória, ou, ao contrário, a dissolução da referida memória, porque seu estado de
ser nada tem a ver com o que era na vida passada ou nesta vida, se se trata de um lugar ou de
uma pessoa.
Assim, portanto, quando de reencontros com um lugar, com uma pessoa, quer ele concirna a
esta vida ou ao que você nomeia vida anterior, trata-se, exatamente, do mesmo processo.
Ou o carma, a ressonância do que passou reativa-se no presente, o que lhe dá a viver não um
desaparecimento, mas, bem mais, uma forma de nova confrontação.
Enquanto, se há Abandono à Luz, acontece, efetivamente, por um viés ou outro, um processo
de desaparecimento.
O desaparecimento em face de uma relação, em face de um lugar concernente a esta vida
como ao que você nomeia outras vidas desemboca, nesse momento, apenas em duas
possibilidades: reativação cármica, manutenção da dualidade ou liberação em relação a um
determinado elemento, a uma determinada situação ou a um determinado indivíduo.
Assim, portanto, você tem sua resposta.
… Silêncio…
No Espírito do Sol de nossos corações, eu escuto seu próximo questionamento.

Questão 11: após a última reunião, eu tive corrimentos importantes do nariz, depois,
catarro na garganta e, enfim, catarro e sangue no nariz e saindo pela boca. O que é isso?
Responde Ma Ananda Moyi

O Espírito do Sol saúda-os e deixará a resposta a outra, que não eu.


… Silêncio…
MA ANANDA MOYI
Eu sou Ma Ananda Moyi.
No Silêncio e no Amor, comunguemos.
… Silêncio…
138

Bem amado, quando de algumas passagens, existem modificações anatômicas que sobrevêm
nesse corpo perecível, a partir do instante em que a Luz é recebida, pela primeira vez, pelo
topo do crânio.
Essa Luz vai abrir o que são nomeados chacras, realizando bem mais do que uma modificação
de consciência e energética, mas toca, também, a estrutura física.
Quando da descida da Luz do Espírito Santo, há uma perfuração do que é nomeada a bainha
dos chacras, na parte de trás do corpo.
Para os chacras superiores, essa bainha não é aparente, uma vez que ela se situa não ao nível
da energia, mas, diretamente, ao nível do que é nomeado o piso das fossas nasais.
A perfuração dessa fina membrana óssea sobrevém, uma primeira vez, quando da descida do
Espírito Santo, quando se ativa o som da alma, que se traduz, também, quando da perfuração
do piso das fossas nasais, por sangramentos de trás do nariz, mas, também, que pode sobrevir
da boca, e não dura muito tempo, podendo ser sangue vermelho ou sangue colorido de outro
modo, mas que é a tradução da primeira perfuração do piso das fossas nasais.
Quando da revelação dos Triângulos elementares da cabeça, bem após a ativação da Coroa
radiante da cabeça, pode reproduzir-se o mesmo mecanismo de ativação ao nível do piso das
fossas nasais.
Desta vez, não se trata, unicamente, de uma abertura do chacra, mas de uma forma de
oxigenação bem mais importante da matéria cerebral, mas, também, do conjunto do corpo, que
não passa mais pelos pulmões, mas, diretamente, pela membrana que está presente ao nível
do fundo das fossas nasais, ou seja, do piso das referidas fossas nasais.
Esse processo foi vivido, no passado, tanto por mim mesma como por Teresa, como por outras
irmãs que vivem esses processos místicos, qualquer que seja seu grau de manifestação, quer
eles sejam muito limitados, como foi o caso para Teresa, muito pouco exteriorizados ou, então,
extensivos como os meus.
O sangramento do nariz, naquele momento, corresponde, portanto, a uma forma de liberação
do oxigênio, ou seja, do ar, não mais, unicamente, pela via pulmonar, mas, bem mais,
diretamente pelo nariz.
Naquele momento, esse é o sinal, como quando da abertura para a descida do Espírito Santo,
de uma liberação em curso, ligada, portanto, ao elemento anatômico que eu lhe dei.
… Silêncio…

Questão 12: quando do protocolo com os cristais, apareceu o rosto de Jesus com sua
coroa de espinhos. Da mão esquerda, ele mostrou essa coroa e disse-me: «Você pode
retirar-me isso? Eu poderia ter um elemento de informação sobre isso? Responde
Hildegarde de Bingen

Bem amado, eu me retiro, e deixarei responder alguém que conhece bem a história de Cristo.
HILDEGARDE DE BINGEN
139

Eu sou Hildegarde De Bingen.


Irmãos e irmãs, na Paz de Cristo nós permanecemos alguns instantes.
…Silêncio…
Bem amados, deixem-me falar-lhes do Reencontro com Cristo.
Quer seja em sonho, quer seja no sono, quer seja quando de uma ativação específica, como
você o diz, com cristais, o Reencontro com Cristo traduz-se por vários elementos, que é uma
mudança total de paradigma em sua vida.
Cristo, por Sua presença, perguntará, sempre, apenas uma coisa: «Você quer ser meu
Amigo?, ou «Você quer ser minha Esposa?».
Qualquer que seja a apresentação desse Cristo.
Quer Ele esteja em glória com o Coração reluzente, quer Ele esteja coroado de espinhos, o
que é seu caso, o significado disso é o mesmo.
Cristo chama você à Sua Realeza e, para isso, como você sabe, é preciso imitá-Lo, tornar-se
Ele.
Ele lhe propôs, portanto, retirar Sua coroa de espinhos que é, ao mesmo tempo, a dor da
Crucificação, mas, também, a Realeza.
Eu o lembro de que algumas irmãs que viveram o Casamento místico com Cristo e não eram,
no entanto, Estrelas, teriam implorado à Luz para receber mesmo se fosse apenas um espinho
de Cristo, como esse foi o caso para uma de minhas irmãs.
No que lhe concerne e, como entidade masculina nesse mundo, Cristo propõe a você ser
coroado como Ele.
Ele lhe pergunta, portanto, desse modo: «Você quer ser meu Amigo?», ou seja, você quer
juntar-se à sua dimensão de Eternidade?
Não para portar Sua cruz, mas tornar-se, realmente, de algum modo, um Esposo místico de
Cristo, uma vez que Ele lhe propôs sua coroa.
Assim, portanto, é a você, no segredo e silêncio de seu coração, que cabe a Ele responder, por
um sim franco e sólido, ou por um não.
Não há qualquer condenação aí, mas, simplesmente, Cristo que se apresenta desse modo,
considera que você é digno de viver em Seus pés e em Seu Coração.
Ele lhe propõe, portanto, depositar a Luz que está em você aos Seus pés e Nele, para tornar-
se Ele, na Verdade de seu ser.
Só você conhece a resposta.
Só você pode dizer sim ou não.
Dito de outro modo, Cristo pede-lhe para escolher, Ele sabe que você está maduro.
Ele vem, portanto, colhê-lo, para propor-lhe a Aliança eterna de sua reunião a Ele e, portanto, à
sua Eternidade.
Cabe a você, portanto, decidir e a Ele responder.
140

Eu esclareço que essa questão de Cristo, qualquer que seja o modo pelo qual isso se produz,
nada tem a ver com um caminho terrestre nem com qualquer posição nesse mundo terrestre,
mas, bem mais, isso traduz, simplesmente: «Será que sua sede de Mim é maior do que a sede
de vida nesse mundo?».
Você tem a escolha, porque você se tem diante Dele e Ele respeita sua decisão e aquiescerá
ao seu sim como ao seu não.
… Silêncio…
Eu sou Hildegarde de Bingen, e eu rendo graças por seu Amor.
Eu me retiro para deixar voltar o Comandante, que deseja responder à próxima questão.

O.M AÏVANHOV
Bem, vocês não terminaram comigo, é claro.
Há uma questão para mim, talvez?

Questão 13: eu sinto, regularmente, um feixe de Luz branca que parte do coração, sobe
acima da cabeça, pelo ponto ER, até o Bindu, e recai ao meu redor. O que é isso?
Responde O.M. Aivanhov

Caro amigo, para aqueles que conhecem, realmente, que estão atentos às manifestações
vibrais, nós já havíamos dito que a energia da Onda de Vida, que sobe até o coração, subia,
em seguida, até o Bindu.
Assim que a Onda de Vida tenha se juntado ao coração, o Canal Mariano aproxima-se do
centro, para fazer-nos fundir, uns e os outros, na realidade do coração.
Em seguida, produziu-se certo número de processos, sobretudo, após a liberação da
passagem postero-anterior, mas isso pôde produzir-se, como você o viveu, já, antes que nós o
anunciássemos, não é?
Isso corresponde a quê?
Isso quer dizer que a chave foi colocada na porta e que a energia da Onda de Vida subiu até o
alto e forneceu, ao nível do veículo Ascensional ou do Bindu (chame como quiser, é a mesma
coisa), ela forneceu o impulso da ignição do desenvolvimento do corpo Ascensional nesse
mundo.
Isso se traduz por percepções entre o chacra do coração e o topo do crânio, que passa,
geralmente, pela frente ao invés de pelo Triângulo da Terra, na parte de trás e por KI-RIS-TI.
Está em sobreposição, grosso modo, do que foi chamada a Lemniscata sagrada que, eu o
lembro, era ligada à ativação dos Novos Corpos, que libera, de algum modo, um fluxo de
energia que ia até o ponto ER da cabeça.
141

Quando a informação do Núcleo Cristalino da Terra reencontrou o coração, ela vai, em


seguida, subir até o Bindu, assim que a passagem seja feita, o que assinala sua Liberação
adquirida e eterna.
Isso se traduz como?
Naquele momento, não há mais Onda de Vida, há apenas um calor intolerável nos pés, que se
acompanha de uma nova descida da Luz, seja pela Coroa da cabeça, seja pelos Triângulos,
seja diretamente associado a isso no desenvolvimento da Luz vibral, na totalidade, em seus
casulos de Luz, que o torna, definitivamente, Livre e Liberado.
Aí está o que isso significa.
É, também, o que é nomeada a Crucificação.
É por isso que você tem os pés que queimam e que você terá, também, em breve, as mãos
que queimam.
É o planeta grelha.
É a revelação e a fusão dos quatro Elementos, é o retorno ao Éter primordial, portanto, à sua
Eternidade.
E, portanto, você é, através desses sintomas, como todos aqueles que os viviam, a prova
patente e flagrante das energias da Liberação, independentemente do que resta a viver nesse
caminho terrestre.
Não é mais a Promessa e o Juramento.
A Cruz Crística, a Cruz da Crucificação e da Ressurreição foi revelada.
Há marcadores físicos, vibrais, energéticos que são, exatamente, desse modo que você
descreveu.
Isso quer dizer que, aí, não há mais possibilidade de jogar entre o Si e o ego, ou seja, dar
meias-voltas ou retroceder.
O que está aberta é a certeza de sua Eternidade e de sua Liberdade total reencontrada.
É um pouco similar a uma questão que eu ouvi, na qual se falava de Coroamento de Cristo,
que propunha dar Sua coroa.
É melhor que Ele lhe dê a coroa do que a cruz, aliás, porque é um pouco pais pesada.
Eu vou permanecer, também, para a próxima questão.

Questão 14: eu fiz três protocolos com as fluoritas, e nada acontece, mas eu sinto pinçar
ao nível dos tornozelos. Por que esse protocolo bloqueia-me ao nível das sensações?
Responde O.M AÏVANHOV

Simplesmente, sobretudo se você sente essas pinças nos tornozelos, é que, de momento, você
não tem que nos reencontrar.
Isso não é nem negativo nem positivo.
142

Isso quer dizer, simplesmente, que, em seu programa de Espírito ou de alma, há, ainda
pequenas coisas a integrar no interior de si.
E se, em especial, há essa pinça, como você descreve, ou esses anéis que apertam um ou os
dois tornozelos, isso quer dizer que a atribuição vibral é tão determinada, tão feliz, eu diria,
que, se a dão a você, bem, você pararia de fazer o que você faz.
Como foi dito para alguns de vocês, vocês estarão aí, até o último minuto dessa dimensão.
Então, isso não quer dizer que você seja privado de nossa reunião, uma vez que eu estou aí,
mas que você não tem o direito de vir ver-nos.
Isso não é uma punição, isso quer dizer que, simplesmente, o sentido do Serviço tem
necessidade, ainda, de sua presença aqui mesmo.
Mas isso quer dizer, simplesmente, que, se você me reencontrasse lá em cima e não aqui,
onde você está, talvez, você quereria desposar-me e não mais voltar.
E, como nós já temos doze Estrelas, é preciso esperar um pouco.
Mas não para desposar-me, hein?, isso está fora de questão.
Há apenas Cristo que desposa.
É uma forma de proteção, porque o processo cristalino da atribuição vibral gera movimentos
energéticos muito específicos que, eu o lembro (quando isso funciona), chegam ao nível da
fronte, aí, onde se encontram as luzes estroboscópicas brancas que chegam, nas quais você
passa através.
Isso assinala que o Elemento Fogo está liberado, que a alma está liberada.
Mas a alma liberada, você está livre para aceder ao Espírito.
Mas, se isso não se produz, porque há as pinças, é que é uma medida que protege, eu diria,
de sua partida, e que é importante respeitar isso, porque haveria, talvez, em seu caso, uma
demasiada facilidade para permanecer conosco lá em cima, ou com as irmãs Estrelas, mas
não é para o momento.
… Silêncio…
Ei, vocês não têm outras questões, mesmo que não seja para mim?

Questão 15: quando de um cuidado com Li Shen, eu senti laços nos tornozelos e nos
pulsos. O que isso significa? Responde O.M AÏVANHOV

Eu creio que posso responder, porque está na mesma linha que a resposta anterior.
Aí, isso se produziu não quando de uma transferência de consciência em nossas
embarcações, mas isso se produziu quando o venerável Li Shen veio trabalhar em você.
A potência vibral de Li Shen atinge seu máximo ao nível da Terra.
143

Alguns de vocês têm sido cuidados, de modo específico, por Li Shen, que é o que eu chamaria
a Luz Branca, mas não localizada em um centro, não localizada em um lugar ao qual você
tenha pedido uma ação, mas, diretamente, na totalidade do corpo.
É, portanto, um impulso de Luz vibral total, que é capaz de veicular Li Shen, pela mestria dos
Elementos, tanto nesta Terra como lá em cima.
Então, ele vem fazê-los viver isso.
E o fato de sentir as argolas, os laços, ao mesmo tempo, nos tornozelos e nos pulsos, é certo,
aí também, que isso foi feito para que você não vá embora, para curá-lo, mantendo sua
presença aqui mesmo, na Terra, no chão.
Isso não é, aí tampouco, uma punição, mas, eu diria, mais uma precaução em relação ao nível
vibratório e aos níveis de Luz vibral com as quais nós agimos quando de curas ou quando de
outros trabalhos, quer seja, por exemplo, como o fez o Espírito do Sol ou alguns de nós nos
momentos de Silêncio ou nos momentos de comunhão, mesmo respondendo, por vezes, às
suas questões.
Então, eu me retiro e deixo vir aquele que quer vir para a próxima questão.
É o Espírito do Sol.

ESPÍRITO DO SOL
Questão 16: as crianças que vêm ao mundo, atualmente, e para elas, é a primeira
encarnação, elas têm um papel específico no que vem? Responde O ESPÍRITO DO SOL

Bem amado, o único papel dessas crianças é, simplesmente, sua presença, e não uma função
no sentido de uma pessoa.
A presença delas, amorosa e irradiante, ancora a Luz, mesmo se essas crianças sejam
percebidas, hoje, pelas forças arcaicas, como um erro.
Isso não tem qualquer importância.
As crianças que se encarnam hoje, quer seja sua primeira ou última encarnação, qualquer que
seja sua dimensão de origem, qualquer que seja sua origem e qualquer que seja sua
constituição elementar, estão aí apenas para viver o que está aí.
Elas não têm outro objetivo que não ser, talvez, seus guias no que vem.
Você daria a mesma resposta para uma criança que tenha uma anomalia cromossômica?
Eu diria, mesmo, que essa resposta seria ainda mais evidente, ao mesmo tempo fator de
superação do amor filial junto aos pais.
Para a alma portadora de uma anomalia cromossômica ou genética é, exatamente, a mesma
coisa.
Neste período, e a partir da Liberação da Terra, a encarnação não está mais sujeita às leis de
carma.
144

O que se manifesta nesse mundo é desprovido de carma, sobretudo, para as crianças que
tenham menos de cinco anos.
Assim, portanto, uma anomalia genética não é nem uma punição nem uma retribuição, mas o
meio de servir àqueles que conceberam essa criança.
O único papel dessas crianças, qualquer que seja a sua anomalia ou sua presença, está aí
apenas para favorecer a Passagem.
Elas não têm outro objetivo que não esse, mesmo se elas não tenham a capacidade, de
momento, para reconhecê-lo ou sabê-lo.

Questão 17: em um self-drive, Cristo veio ver-me e significou-me que ele era tomado
entre mim e o outro em cada relação. Sua presença é o significado da vibração que sai
de meu coração e que mana ao redor de mim? Responde O ESPÍRITO DO SOL

Bem amada, Luz eterna aqui presente, antes de responder a essa questão, porque a resposta
é muito simples, eu desejo instalar-nos um no outro, antes, também, de retirar-me.
… Silêncio…
Minha resposta tem-se nessas algumas palavras: é claro que sim.
Minha Presença saúda-os, e eu deixo voltar aquele que quer voltar.

O.M. AÏVANHOV
Bem, caros amigos, vocês têm, ainda, outras questões?, sabendo que eu voltarei, um pouco
mais tarde, para uma pequena exposição, porque vocês não me deram oportunidade de
transmitir a minha exposição agora.
Vocês têm outras questões, entretanto?

Questão 18: em alguns momentos, mesmo nesta sala, eu vejo como uma névoa leitosa,
que se densifica por momentos. É a densificação das partículas adamantinas ou outra
coisa? Responde O.M. Aivanhov

Mas é a conjunção de sua Luz, de nossa Luz, de nosso alinhamento e, também, da Ascensão.
Eu já disse, você sabe, a partir da atribuição vibral, vocês estão em Ascensão.
A Ascensão é a Luz Branca, portanto, parece-me lógico que haja, cada vez mais, Luz Branca,
que assinala sua presença, nossa presença e nossa reunião em nossos corações e, também, a
presença da Luz Branca.
Eu o lembro de que você a vê cada vez mais, aqui ou alhures, em sua vida, no teto, na
natureza, nos vórtices elementares.
Então, é claro que é a Ascensão.
145

E depois, a um dado momento, o que é que vai acontecer?


Haverá pluf, nada mais, nada mais que a Luz Branca, e, depois, cama.
Então, você verá, cada vez mais, a Luz Branca, no interior de si, no exterior de si, junto aos
seus irmãos, junto às suas irmãs, encarnados, na natureza, junto aos elementais.
E você vai, mesmo, ter a surpresa, se tenta tirar uma foto, no momento em que a Luz Branca
está aí, você vai desaparecer na foto.
Você vai estar luminoso, com uma coloração ligada à encarnação, é claro, porque, no aparelho
moderno de foto, você não verá o branco, apenas as orbes que se vê em branco, em
contrapartida, você verá a coloração da alma.
Se a alma está, totalmente, liberada, a luz será dourada, magnífica.
Mas você a vê, como você está no Supramental, como a Luz Branca.
Mas o aparelho não é Supramental, portanto, ele vê as cores visíveis no espectro, mesmo se
seja invisível aos seus olhos de carne, ele vai traduzir esse branco que aparece ao seu redor,
Cristo que aparece em você, pela Luz que é nomeada a Realização nesse mundo, que é essa
magnífica luz dourada, por vezes, um pouco branca nas extremidades, mas, em especial, ao
redor da cabeça e ao redor do peito, será dourada.
Você pode vê-la, mas você a verá em branco.
E, é claro que, em breve, você vai reencontrar-se no Branco uniforme e integral: é o planeta
grelha, não o final, mas o primeiro, aquele que está em ressonância com a Estrela no céu e
com a estase, e o Apelo de Maria.
Mas você vai ver que vai ver isso… você vai ver apenas o Branco e o Fogo.
É maravilhoso.
É claro que tudo isso se realiza em você e ao seu redor.
Você vai vê-lo, em todos os sentidos do termo, cada vez mais, a cada dia agora, e espere
receber o espancar cósmico do mês de abril.
Ei, eu vejo alguns que começam a sair de seu alinhamento.
Vocês têm necessidade, talvez, de um pequeno momento de repouso, antes que eu venha
encher-lhes os ouvidos e os corações com minha intervenção, e antes de deixar, prometo o
lugar a Anael, porque ele, também, quer intervir.
Então, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, depois, eu volto, mas quando vocês
estiverem, digamos, restaurados ou esvaziados de alguns emunctórios.
Eu os abraço e aperto-os em meu coração e, em nome de Cristo, bravo!
Até breve.

Quarta Parte: As canalizações magistrais

Assim, em vocês,
146

nesse instante e em todo tempo,


em todas as partes de seu corpo e de sua consciência,
encontra-se o Todo,
aquele do Um, aquele da Verdade Una.

IRMÃO K - A Autonomia e a Liberdade

Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e irmãs na carne, permitam-me comungar em vocês, pela Graça do Espírito do sol,
antes de começar a exprimir-me.
Comunhão.
Estou, novamente, com vocês, hoje, para tentar, com vocês, ir mais fundo no que eu nomeei,
quando de diversas intervenções, a Autonomia e a Liberdade, para completar alguns
elementos, à luz de desenvolvimentos inéditos e recentes, concernentes ao que se produz em
vocês, a partir do que foi nomeada a atribuição vibral.
A questão da Liberdade vai tornar-se essencial em vocês.
Não a liberdade de fazer ou de agir nesse mundo, mas a Liberdade interior, aquela de ser livre
de toda crença, de todo condicionamento, de toda projeção, para ajudá-los a permanecer no
Eterno presente.
A Liberdade define-se, interiormente, por uma ausência total de pressupostos, de preconceitos
ou de referências a uma anterioridade, qualquer que seja o elemento que se exprime ou
manifeste-se em sua consciência, ou na consciência de outro irmão ou de outra irmã.
A Liberdade dá a vocês um olhar novo.
A ausência de prejulgamentos, de pressupostos, a ausência de referências a uma experiência
passada vai fazer de vocês indivíduos totalmente transparentes, prontos para viver o instante,
sem nada esperar, sem nada aguardar, porque é, realmente, apenas desse modo e dessa
maneira, que vocês podem provar e experimentar, em si, essa famosa Liberdade e, sobretudo,
essa Autonomia.
A Autonomia não se define como uma solidão, no sentido que vocês poderiam concebê-la,
mas, bem mais, como um estado interior no qual os aspectos de decisões, os aspectos
emocionais, os aspectos sociais, os aspectos éticos não dependem de qualquer regra, de
qualquer lei, de qualquer sociedade, nem mesmo de qualquer crença.
A Transparência e a Autonomia decorrem de sua capacidade para deixar viver-se o instante
em si, sem ali interferir, de maneira alguma.
Ela traduz, necessariamente, uma disponibilidade total ao que se desenrola, livre de qualquer
imposição, livre de qualquer condicionamento e livre, sobretudo, de qualquer ação da
personalidade ou de qualquer emissão da personalidade, o que permite, então, nesse lado
novo do instante, viver o que é a evidência da vida.
147

Não de sua vida com sua história, com seus périplos, com suas feridas e suas alegrias, mas
uma vida renovada a cada instante e a cada momento, e a cada sopro, que lhes permite
penetrar em qualquer mundo que seja, qualquer relação que seja, tanto no interior como no
exterior de si, sem depender de qualquer resistência, ou seja, de qualquer condicionamento, de
qualquer partido tomado, de qualquer vantagem ou desvantagem pessoal.
A Transparência confere, ela também, a Paz.
A Liberdade e a Autonomia traduzem-se, também, por uma paz crescente em vocês, o que
lhes dá uma estabilidade que eu nomearia a toda prova, independente das circunstâncias
porque, quaisquer que sejam as circunstâncias que se manifestem a vocês e criam-se em sua
realidade, essa criação não é dependente de qualquer elemento anterior ou de qualquer
elemento posterior.
É o único modo, hoje, independentemente dos aspectos da Luz vibral, de viver o Aqui e Agora.
O Aqui e Agora não é, simplesmente, ter-se em alinhamento, em meditação ou em oração.
É, ao mesmo tempo, bem mais do que isso e bem mais simples do que isso.
É a consciência que é portada, unicamente, no que se vive e que é livre de toda anterioridade,
de toda projeção, de toda pessoa.
Assim, viver isso não é, absolutamente, um desengajamento da vida, mas, bem mais, tomar
parte da vida, em sua essência, em suas ramificações, em seus desenvolvimentos, qualquer
que seja sua natureza.
Isso é bem mais do que o que foi nomeado o desapego, isso é, também, bem mais do que foi
nomeado o Abandono à Luz, que lhes permite, com isso, colocar-se em sua Presença eterna, a
qual não pode mais ser mascarada pelos aprendizados passados, pelos condicionamentos
passados ou, ainda, pelas projeções que visam obter tal ou tal outro objetivo.
O desaparecimento da pessoa em proveito da Vida é, certamente, o elemento chave que se
situa ao nível de sua consciência, que lhes dá a ver e a viver essa Liberdade e essa Autonomia
e, portanto, a viver um estado específico da consciência no qual o efêmero apaga-se,
totalmente, da consciência comum, para que ela mesma preencha-se da consciência da
Eternidade e, se preferem, do Supramental.
Além de todas as manifestações, talvez, vividas por vocês, durante todos esses anos, nas
quais o conjunto de sua vida, mesmo, para alguns de vocês, é amplamente superado e permite
a vocês saírem de todo quadro de referência, o que lhes dá acesso ao que eu qualificaria de
referência absoluta, que é a Liberdade da Luz, de Sua ação, de Sua Inteligência no interior de
cada parcela de seu corpo, de seus corpos sutis como de sua consciência.
Isso lhes dá a experimentar situações novas a cada instante, a cada sopro, como a cada
situação.
Nutrir-se desse presente, nutrir-se dessa Presença, nutrir-se na fonte da Liberdade e da
Autonomia torna-os livres de toda condição, de toda circunstância e de toda projeção.
A Verdade apenas pode encontrar-se nesse instante, que foi nomeado, em outros momentos e
em outros lugares, o tempo zero ou o tempo presente, o Aqui e Agora ou, se preferem, Hic e
Nunc.
148

Só o instante presente contém a totalidade de instantes, mas sem que esses venham
condicionar a Liberdade do instante presente.
A Liberdade e a Autonomia dão-lhes a viver uma vida rica, não tanto por suas manifestações,
quaisquer que sejam, não tanto por suas aquisições, mas pela Liberdade, mesmo que seja
propiciada na consciência, livre de ser presa ou apegada ao que quer que seja, a quem quer
que seja e, sobretudo, não à sua própria pessoa.
Essa consciência não pode apresentar qualquer falha.
Essa consciência não pode ser alterada nas palavras que são pronunciadas, nos pensamentos
que chegam, porque eles são totalmente livres de toda referência.
A ausência de referências concorre, portanto, para estabelecê-los na Autonomia e na
Liberdade e na Transparência, de maneira a mais simples, sem recorrer a uma ferramenta,
sem recorrer a um ritual, sem recorrer a qualquer técnica.
A cultura do instante presente deve ser renovada a cada minuto e a cada sopro, bem além da
posição do observador ou da investigação de refutação, tal como ela lhes foi dada a viver, se
você não a tinha desejado naquele momento, para ser liberado.
A Liberação e a Liberdade vão, obviamente, ao mesmo sentido.
A Liberação é um processo vibral, a Liberdade é um processo direto da consciência, que pode
apoiar-se na noção de vibração, mas que se apoia, antes de tudo, e acima de tudo, nela
mesma, e unicamente nela mesma.
Isso supera, amplamente, o âmbito da observação, o âmbito das circunstâncias, o âmbito das
condições, mas coloca-os com um olhar novo, um olhar da consciência, quer ela seja comum
ou aquela do Supramental, mas que conduz, em definitivo, ao mesmo resultado nesse mundo,
independentemente de todas as suas capacidades de experiências ou de vivências em outras
dimensões ou em outras esferas de existência.
O reenquadramento e o recentramento no instante presente faz com que, para cada um de
vocês, seja-lhes solicitado, pela Inteligência da Luz e por nós, Anciões, assim como pelos
Arcanjos e pelas Estrelas, para aproximar-se dessa Humildade e dessa Simplicidade, porque
ser humilde é ser simples, é, aí também, não ser condicionado por qualquer circunstância
passada ou por qualquer afeto, emoção ou sentimento ou regra de sociedade ou, mesmo, de
moral.
A Humildade e a Simplicidade vão de par com a Liberdade interior.
Ela se traduz por uma capacidade para estar disponível.
Essa disponibilidade não é, tanto, ligada à escuta, mas, bem mais, à sua Presença em uma
relação, em um evento, em uma sociedade, qualquer que seja.
Essa Liberdade não pode acomodar-se com qualquer arranjo, qualquer restrição.
A Liberdade interior e a Autonomia traduzem-se, para aqueles que se instalam na lucidez do
instante presente, por uma maior capacidade para abraçar os mecanismos da vida, quaisquer
que sejam e o que quer que representem os resultados, que não são vistos como um objetivo.
O objetivo não é o resultado, mas, bem mais, permanecer no instante presente, ou permanecer
no Aqui e Agora, para e contra tudo.
149

Isso não é, no entanto, uma luta, mas, sim, aí também, um Abandono e uma Doação de si
mesmo à Eternidade, o que permite manifestar as virtudes do coração.
As virtudes do coração que vocês conhecem que, além do Amor são, justamente, essa
capacidade para compadecer-se, essa capacidade para o carisma, essa capacidade para
estar, de maneira potente, no que se desenrola no instante e não para elaborar, por estratégias
defensivas ou ofensivas, ou por estratégias mentais, qualquer resposta ao que se produz.
Isso necessita, de sua parte, de uma disponibilidade total durante esses momentos.
Essa disponibilidade passa pela cessação dos pensamentos, passa pela cessação das
emoções, que é a consequência direta de sua Presença na Liberdade interior.
Não se trata, portanto, de um esforço, mas, sim, de uma resultante direta de sua capacidade
de Abandono.
O Abandono à Luz, o Abandono no sentido e na direção da Vida, aqui mesmo, nesse mundo,
no qual vocês estão colocados, de momento, dá-lhes uma expansão não da consciência, mas
uma expansão das características intrínsecas do Espírito, mesmo nesse mundo.
Eu não falo, é claro, unicamente, dos potenciais espirituais ou dos poderes, assim nomeados,
espirituais, mas, bem mais, da estabilidade do Espírito, enfim, descoberto e em relação direta
com os processos de dissolução da alma orquestrados, vocês compreenderam, pelos quatro
Elementos, nomeados os Quatro Vivos.
Assim, ao centro da Cruz encontra-se o ponto ER que é, eu os lembro, o corpo de irradiação
da Luz ou, se preferem, o ponto de ligação essencial do corpo de Existência.
O corpo de Existência é ligado, de maneira mais ou menos importante, à Autonomia e à
Liberdade.
A percepção e a conscientização do corpo de Existência, através de sua vivência, qualquer que
seja, dá-lhes acesso à experiência da Autonomia e da Liberdade, isso, de maneira
experiencial, mas, também, de maneira definitiva, na condição de ser capaz de observar, nas
manifestações da Autonomia e da Liberdade, livre, portanto, de todo instante passado e de
todo instante seguinte.
Isso dá uma Atenção sem intenção.
Essa Atenção sem intenção é, simplesmente, o fato de portar sua consciência não mais no
coro, não mais na situação, não mais na interação, se se trata de uma relação com um irmão
ou uma irmã, mas, unicamente, na lucidez do instante e na potência do instante.
Se isso se realiza e concretiza-se em si, vocês vão observar, se já não foi feito, certo número
de coisas.
As emoções são pacificadas.
Não existe, propriamente falando, qualquer emoção em movimento.
Não existe qualquer manifestação, tampouco, de pensamento, que conduza a um estado
propício que poderia ser chamado a vacuidade, que dá acesso, aí também, ao sentido da Vida,
independente de qualquer circunstância.
150

A Autonomia e a Liberdade interior, vividas desse modo, podem, perfeitamente, ser vividas
sem qualquer intervenção dos processos da Luz vibral.
Isso é novo porque, até agora e até a atribuição vibral, nós sempre ligamos e religamos a
consciência à vibração, uma vez que a própria consciência é vibração.
Como vocês sabem, por tê-lo, talvez, escutado ou vivido, existe, também, um estado que não
concerne à consciência, mas, mais, ao que foi nomeada a a-consciência.
Essa a-consciência não é, tampouco, a Supraconsciência.
A a-consciência seria, de algum modo, o próprio suporte na origem da consciência.
Não vejam o suporte como um lugar, não vejam o suporte como uma dimensão determinada,
uma vez que esse suporte permite e manifesta a Vida, tanto nesse mundo como em todo
mundo pertencente à Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres.
Essa Liberdade vai, também, manifestar-se, em vocês, pelo sentimento de pacificação em
face, eu diria, das pressões da vida, qualquer que seja sua natureza.
Quer essas pressões sejam físicas, quer elas sejam de ordem social, quer sejam de ordem
psicológica, quer sejam de ordem psiquiátrica, em suma, qualquer que seja a ordem do que se
produz em relação a isso, vocês observarão que permanecem na mesma equanimidade, na
mesma escuta e na mesma benevolência, o que quer que seja manifestado em face de vocês
ou em vocês, ou pela sociedade, ou pelo próprio mundo.
Há, portanto, não um desinteresse pelas circunstâncias desse mundo, mas uma
transcendência real das circunstâncias desse mundo, cujo marcador essencial é, portanto,
esse estado de Paz que se prolonga e dura para além de qualquer vontade, para além de
qualquer exercício, de qualquer ritual como de qualquer técnica.
Os elementos que foram referidos, ao nível de seus arquétipos são, de algum modo, os
próprios suportes nos quais inscreve-se a a-consciência, inteiramente, assim como a
Supraconsciência e, em níveis os mais baixos ou, se preferem, os mais degradados, os
elementos constitutivos de todo corpo nesse mundo, como em todo mundo.
Assim, ser autônomo e livre não pode definir-se em relação às necessidades exteriores
nomeadas vitais, afetivas, financeiras ou profissionais, mas, bem mais, o que eu chamaria uma
atitude de espírito que se descobriu, em si mesma, em sua inteireza, em sua unicidade e em
sua capacidade para religar o conjunto de coisas sem depender delas, sem qualquer
construção mental, sem qualquer emoção e, aí também, sem qualquer referenciamento a
qualquer passado, o seu ou o de qualquer elemento ou trama histórica desse mundo.
O instante presente ou tempo zero é o momento no qual o conjunto de informações que
chegam à consciência, quer sejam as referências às suas experiências, quer seja a própria
situação que é vivida, não têm mais qualquer incidência sobre a manutenção dessa Liberdade
e dessa Autonomia interiores que se acompanham, como eu disse, da Humildade, da
Simplicidade, da equanimidade, da capacidade de resiliência e de superação, em suma, tudo o
que é transcendente pelo olhar da consciência comum.
Assim, tomando por hábito observar os momentos nos quais a pessoa está na dianteira da
cena e os momentos nos quais não há mais pessoa, você constatará, então, que se tornará
151

cada vez mais fácil, para você, operar esse mecanismo de passagem, independentemente de
qualquer outra ação da própria consciência nela mesma.
É claro, certo número de marcadores físicos, energéticos e vibrais podem aparecer.
Eu não voltarei a esse assunto, isso foi explicado, longamente, por nosso venerável
Comandante.
Eu insisto, quanto a mim, nessa noção de consciência e de Liberdade, porque a consciência é
feita e criada para ser livre, em toda dimensão, em todo corpo como em todo sistema solar, o
que, obviamente, não é, ainda, completamente, o caso nesse mundo no qual seus pés estão
colocados.
Contudo, e, aí, do mesmo modo que foi referido o Face a Face, o Reencontro ou a
confrontação entre o Eterno e o efêmero, tanto em vocês como nesse mundo, é, exatamente, o
mesmo em relação ao que eu acabo de exprimir.
A própria consciência é a ferramenta da consciência.
A própria consciência é suportada pela a-consciência.
Toda co-criação consciente ou encarnação do Feminino sagrado traduz-se, em vocês, por um
sentimento – que não é um – de estar preenchido.
Esse preenchimento, essa abundância, se preferem, apenas pode ser responsabilidade do
coração, porque é o coração que irriga, é claro, e oxigena esse corpo.
Do mesmo modo que o Coração irriga e nutre o Espírito nesse mundo, quando ele é revelado,
não passando mais pela alma, mas, diretamente, pelo Espírito, faz com que certo número de
modificações sobrevenha, de maneira cada vez mais tangível, cada vez mais evidente e para
tornar-se, enfim, flagrante, até sua instalação definitiva, em momentos em que a consciência
parece oscilar nela mesma, em torno de um pivô central.
Há, de um lado, a consciência comum, o corpo físico e as estruturas efêmeras desse mundo.
Há, de outro lado, o que não é desse mundo, seu Reino, e que, no entanto, entra em
manifestação nesse mundo.
O pivô é o que você é, que compreende, ao mesmo tempo, o polo efêmero e o polo eterno,
assim como o conjunto de manifestações possíveis da consciência em suas diferentes
dimensões, como para a a-consciência.
Assim, portanto, as circunstâncias de sua vida, em seus aspectos os mais usuais como nos
aspectos os mais espetaculares, têm apenas um único objetivo, doravante: é fazê-los ver isso
de maneira cada vez mais clara, de maneira cada vez mais evidente.
Do mesmo modo que pode atualizar-se, tanto nesse corpo como em sua consciência aqui
embaixo, certo número de alterações que não são cristalizações, mas, mais, eliminações em
curso, que visam portar sua consciência na neutralidade a mais pura no que se desenrola, não
para ali procurar um sentido, não para ali procurar uma explicação, não para ali procurar outra
coisa que não a plenitude da Vida, que não a abundância da Vida.
Isso passa, portanto, doravante, pelo processo de reversão da alma, ou de dissolução da alma,
a interface energética, a interface vibral não tem mais necessidade de ser manifestada, porque
152

a consciência tem necessidade, então, ao invés disso, de interessar-se, unicamente, pelo que
se desenrola nos fatos os mais quotidianos e os mais usuais de sua vida.
Isso permitirá crescer, de maneira automática, em vocês, o sentimento e a realidade da
Autonomia e da Liberdade, assim como a manifestação da Humildade e da Simplicidade, tudo
isso, é claro, impulsionado pelo Espírito do Sol, pela Ronda dos Arcanjos no tempo deles, pela
Ronda dos Anciões, no tempo deles, e, igualmente, pelo conjunto das Estrelas.
Assim, portanto, a hora chegou de passar, de algum modo, à prática.
Essa prática não deve apoiar-se em nada mais que não a consciência.
É claro, existem elementos preliminares que são possíveis, e, como o Comandante disse,
utilizar para favorecer, de algum modo, a emergência e a eclosão dessa Liberdade e dessa
Autonomia, se já não foi feito.
A vida, sua vida, aqui mesmo, coletiva e individualmente, em seus diversos papéis e em suas
diversas apreensões ou compreensões desse mundo, encontra-se, de algum modo, iluminada
de um dia novo.
Essa iluminação vem, diretamente, de sua consciência.
Ela vem, diretamente, de sua capacidade para soltar, para abandonar-se, para nada querer
dirigir outra coisa que não deixar passar, em você, a integralidade da Luz e tornar-se você
mesmo, sem mais ser nutrido de qualquer ajuda exterior de Luz, sua própria Luz.
Os trabalhos práticos são assim, durante este período.
Entre a Estrela que anuncia a Estrela e a chegada da Estrela, há um tempo que é esse tempo,
aquele que vocês vivem, que vai, de algum modo, propor-lhes um ajuste ao mais fino em sua
Eternidade, um ajuste ao mais fino em sua atualização de Eternidade e, também, de maneira a
mais evidente ou, em todo caso, cada vez mais evidente, no papel da consciência, o papel do
que foi nomeado o bem e o mal, o papel do que é nomeada a Eternidade.
Isso necessita, de vocês, como eu disse, de uma disponibilidade plena e inteira, que vai dar-
lhes, justamente, a viver esse aprendizado sem qualquer confusão, sem qualquer influência de
seu passado e sem qualquer influência de uma solução ou de um futuro.
Isso quer dizer, também, com isso que, chegar a esse ponto de sua consciência, como a esse
ponto da história da humanidade, tornou-se possível a vocês instalar-se em um lugar ou em
outro, sem qualquer decisão da vontade, sem qualquer decisão de sua personalidade, mas,
simplesmente, pela evidência da Luz, pela iluminação da Luz e pelo que lhes dita o coração.
Quer seja por intermédio de seus marcadores presentes como, por exemplo, o Canal Mariano
ou, ainda, os Triângulos elementares arquetípicos, pouco importa que eles estejam presentes
ou não.
Sua consciência é capaz, hoje, de experimentar isso, eu diria, de maneira direta, imprevista,
imprevisível e, no entanto, permanente, que se renova a cada sopro, a cada interrogação, a
cada reencontro como a cada evento que surge, tanto em vocês como na totalidade desse
mundo.
Isso significa, é claro, também, que um evento coletivo que toque o conjunto da humanidade
está à sua porta.
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Esse evento, vocês sabem, ser-lhes-á anunciado de muitos modos, quer seja por Maria, quer
seja pelo que se tornará visível e que era visível, quer seja pela própria consciência.
Vocês têm, hoje, a possibilidade, real e concretamente, de escolher o que é, para vocês, que é,
de toda a Eternidade.
Assim, portanto, é a vocês que cabe verificar, no desenrolar de seus dias como de suas noites,
o que pode apresentar-se a vocês, para serem liberados nas reações, para serem liberados em
toda esperança de um resultado ou de um objetivo.
A proximidade de um evento coletivo não é feita para dar-lhes medo, não é feita para
desestabilizá-los, mas, bem mais, para permitir-lhes ancorar-se no coração da consciência
absoluta, da consciência infinita, da consciência do Supramental, porque não há outro ponto de
passagem que não esse coração, que não essa consciência que é a sua.
Não virá qualquer salvador visível no exterior de vocês, porque o salvador, também, está em
seu interior.
O que foi realizado há dois mil anos foi travestido pelos homens, de diferentes modos, que os
chamam ao amor, mas que chamam, também, uma autoridade exterior, enquanto essa
autoridade é apenas interior.
Nós somos, todos, Cristo.
Nós somos, todos, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Simplesmente, alguns de vocês vivem-no, outros entre vocês temem-no e, enfim, outros entre
vocês não o veem de maneira precisa, ainda, mas podem constatar, neles, certo número de
mudanças, que sobrevieram de maneira abrupta ou progressiva, progressivamente e à medida
do tempo que se escoa de modo linear.
Esse tempo que se escoa de modo linear, pelas circunstâncias que são próprias a cada um de
vocês é, hoje, a melhor oportunidade, eu diria, de realizar a totalidade do que vocês são, antes
do momento coletivo.
Porque o modo pelo qual vocês tiveram, eu diria, se conscientizado disso, vocês passarão, do
modo que lhes é próprio, de um mundo ao outro, de um sistema ao outro, de um mecanismo
de funcionamento ao outro.
Passar da penumbra à luz do dia pode ser ofuscante.
Para o pássaro que conheceu apenas sua prisão e sua gaiola, o mundo exterior à gaiola é
perigoso, dá medo.
Vocês estão, exatamente, na mesma situação.
Você sonha ou vive ou viveu, já, momentos de Liberdade e de Autonomia.
Mas a Liberdade e a Autonomia acompanham-se, também, do que é nomeada a
Responsabilidade.
Responsável de si mesmo, de sua consciência, mas, também, responsável do que você
estabelece como interações e como relações com os constituintes diversos e variados desse
mundo, tanto ao nível da matéria inanimada como dos animais, como dos vegetais, como de
seus irmãos e irmãs e como do conjunto de mundos ditos invisíveis, quer eles sejam do lado da
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Luz ou do que foi chamada a sombra, que apenas existe como um contraste, devido a um
déficit do posicionamento da consciência em sua própria Eternidade.
Assim, portanto, se já não foi feito, você poderá verificar, por si mesmo, que o bem e o mal são
apenas os dois lados de uma mesma moeda, e que nem um nem o outro é capaz de superar a
ilusão desse mundo.
Só a consciência pode, ajudada, é claro, pelos processos vibrais, mas, também, muito em
breve, por um processo coletivo do qual ninguém poderá subtrair-se, do qual ninguém poderá
dizer que não sabia, que ignorava ou que sua consciência não estava suficientemente aberta
ou expandida.
Assim, portanto, o evento coletivo concerne ao conjunto da humanidade, ao conjunto de
consciências, ao conjunto do Sistema Solar, com a mesma intensidade, simplesmente, a
resposta não será a mesma, conforme o lugar onde você se situa.
O que você já experimenta em seus corpos como em suas fisiologias, como em suas camadas
sutis é o reflexo do que resta não a trabalhar, mas o reflexo do que resta a soltar, o reflexo do
que resta não a fazer, mas, bem mais, a estar ao mais próximo do coração da Luz e deixar
trabalhar, na serenidade, a própria Luz, tanto em sua estrutura física como no conjunto de
estruturas sutis que o compõem em sua encarnação.
O esquecimento de si, bem conhecido, tanto no Ocidente como no Oriente, o esquecimento de
si, através da devoção, o esquecimento de si através do Serviço ao outro tem, também, os dois
lados da mesma moeda.
Não há outros.
Hoje, o trabalho realizado há mais de trinta anos na Terra, pela Luz, leva-os a um
posicionamento, leva-os à Liberdade, na condição de que vocês aceitem a responsabilidade da
Liberdade para fazer, ser, sempre em plena consciência do que vocês são, para não serem
influenciados pelos elementos de apropriação da pessoa, pelo histórico pessoal ou pelo
prosseguimento de um objetivo, de um projeto ou de uma finalidade.
Se você abandona tudo isso, o espaço de uma respiração, você é liberado desse mundo, você
é Absoluto.
Tudo o que vai desenrolar-se em sua vida, a partir dessa experiência ou desse estado, vai
colocá-lo em sintonia, de maneira integral, com a Inteligência da Luz, com a doação da Graça e
com a Eternidade.
Tudo isso é possível em você.
Tudo isso é realizável sem ninguém mais, sem qualquer esquecimento, sem qualquer
ferramenta, sem nada mais que não sua consciência nua.
E é assim que você poderá atravessar, sem obstrução, sem dificuldades e sem resistências, o
que se desenrolará nesta Terra.
Os elementos, que eu qualificaria de indesejáveis, manifestam-se à sua consciência ou à sua
vida, quer isso concirna ao corpo como aos aspectos mais sutis, estão aí apenas para isso:
estimulá-lo para viver a Autonomia, a Liberdade e a Responsabilidade.
155

Você não pode ser livre sem ser responsável; a Responsabilidade não é, simplesmente, o
senso comum da responsabilidade.
Ser responsável, no sentido que eu o emprego, está mais próximo da noção de maturidade,
como um fruto que está maduro, pronto para ser consumido ou para cair da árvore.
Assim é, portanto, de si mesmo nesse mundo, neste período, nestes instantes e em todos os
setores e em todos os aspectos de sua vida nesse mundo.
A experiência, qualquer que seja, quer você tenha podido viver em qualquer meio que seja,
quer seja no mundo dos xamãs, quer seja no mundo dos soufis, quer seja no mundo da igreja
católica, quer seja em qualquer sistema de crença, de pensamento ou de religião existente, vai
dar-lhe a viver o lado confinante dessas adesões a mecanismos de religião, a mecanismos
filosóficos ou a mecanismos aos quais você aderiu, dos quais você participou.
Nós entramos, portanto, e nós estamos, já, dentro, tanto vocês como nós, na etapa final da
dissolução e da transubstanciação desse mundo, como de seus corpos.
Isso se traduz por marcadores – vocês os conhecem, eu não voltarei a isso –, mas isso deve
traduzir-se, sobretudo, e a partir de agora, através do jogo de sua própria consciência.
Ser capaz, em face de uma situação que lhe traga desvantagem, você é capaz, em face de
uma relação que está machucada, de desaparecer para si mesmo, de fazer passar o outro à
sua frente, porque o outro é você?
Não basta dizê-lo, não basta afirmá-lo, é preciso demonstrá-lo.
Aí está sua responsabilidade.
E eu não falo, aí, de dar alguma coisa, quer seja financeira, quer seja assistência, quer seja
ajuda sob qualquer forma que seja, mas, bem mais, não ter, simplesmente, a infinita convicção
disso, mas experimentá-lo em sua carne.
Isso está bem além da simples compaixão, bem além do carisma, mas leva-o e aproxima-o de
processos nomeados comunhão, fusão, dissolução, que você, talvez, já tenha vivido há alguns
anos ou, ainda hoje, de maneira espontânea.
Assim, a maturidade, a Responsabilidade, a Humildade, a Simplicidade, a Atenção, a Ética e a
Integridade, o conjunto desses quatro pilares, quaisquer que sejam os nomes que lhes deem,
tem estado aí para fornecer-lhe um quadro que permita redefinir-se, para que, um dia, as
muletas – ou seja, nós, ou seja, a Luz recebida pelo alto ou por baixo de seu corpo – não
tenham mais qualquer incidência em relação à Luz que emana de seu coração, de sua
Autonomia, de sua Liberdade e de sua Responsabilidade.
Aí você é, realmente, um Filho Ardente do Sol, você é a fonte da Luz, você é o Absoluto em
uma forma, mas você é, também, o filho que se inclina diante de seu Pai celeste e de sua Mãe
celeste, não em uma submissão, não em uma aquiescência, mas, bem mais, em uma
comunhão e um reconhecimento total da Eternidade.
A consciência é, portanto, capaz, por ela mesma, e independentemente de qualquer suporte,
doravante, de dar-lhe a viver a inteireza dos processos que lhe foram descritos, desvendados,
progressivamente e à medida desses anos, para apresentá-lo, nesse momento, em frente à
porta da Passagem, com um sim franco e sólido, no qual não pode entrar em consideração
156

qualquer tergiversação, qualquer hesitação nem qualquer elemento de problema ou de


oposição.
Isso, todos e cada um, meus irmãos e irmãs encarnados, terão, se já não foi feito, a vivê-lo, a
conscientizá-lo, a atravessá-lo e a superá-lo.
Para isso, não conte com suas habilidades, não conte com seus conhecimentos, não conte
com nada mais que não com o que você é, na Eternidade.
Assim, o Impulso da Luz Metatrônica, da Luz de Cristo, da Luz do Logos Solar, a Luz de Maria
estão aí apenas para estabilizar sua Luz na Eternidade.
É a você, portanto, e a você sozinho, na solidão a mais importante, nesse espaço de reflexão
particular no qual, justamente, nada pode ser refletido, nada pode ser considerado, na nudez a
mais pura, que se encontra o Pleno, que se encontra a Verdade, que não depende de qualquer
circunstância, de qualquer corpo, de qualquer conceito.
A plena Liberdade, ou seja, não, unicamente, a Liberdade e a Autonomia interiores, mas a
Liberdade e a Autonomia de movimento, de tempo, de espaço, de dimensão aparecerão, a
você, cada vez mais claramente, no momento vindo.
Assim, quando dessa Transição e dessa Passagem a outra dimensão, quando dessa
Transição ou dessa Passagem à sua dimensão de Eternidade, produz-se, com a maior das
facilidades, a partir do instante em que você não interfere, por sua pessoa, em um processo
que concerne, unicamente, à sua Eternidade, mesmo se ela se inscreva nesse corpo.
A benevolência é algo que poderia comparar-se à sua paciência.
A paciência é um estado da consciência no qual não há nem procura de causa nem procura de
efeito, nem procura de consequências.
É uma consciência que é livre, eu repito, de todo condicionamento e de toda condição, como
de todo quadro.
É nesse sentido, também, que lhe foi dito, em inumeráveis reprises, que nós estávamos, todos,
no interior de você, porque só «você» existe, mas esse «você» que existe deve fazer passar o
outro antes de si.
Isso se chama o Serviço ao outro, porque, naquele momento, você se conscientizou e viveu
que o outro é apenas você, visto através do filtro de sua própria projeção.
Assim, essa passagem apenas pode fazer-se sozinho.
Quer você esteja em casal, quer esteja em chamas gêmeas, quer estela em almas irmãs, quer
esteja à frente de uma multinacional, todas essas circunstâncias serão varridas, naquele
momento.
Apenas permanecerá sua consciência, nua e desprovida de todo suporte, de toda muleta, de
toda condição e de toda esperança.
Aí está a plenitude da Liberdade interior e exterior, da Autonomia interior como exterior.
Assim, portanto, aprenda, qualquer que seja sua vivência, a manter a equanimidade, a manter
a Paz, a manter a Transparência, a Humildade e a Simplicidade.
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Eu não voltarei a esses dois últimos termos, porque eles foram suficientemente explicitados,
em numerosas reprises, por nossas Irmãs Estrelas.
Hoje, as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que sejam, encontram-se confrontadas às
circunstâncias desse mundo, não tanto em suas regras e leis sociais ou políticas, ou sociais,
mas, bem mais, segundo as regras da Luz livre e autônoma em encarnação nesse mundo,
para a Ascensão da Terra que está em curso, como vocês sabem, nesse momento mesmo.
Todos os marcadores presentes nesse mundo serão revelados à sua consciência, quer seja
diretamente, quer seja pela difusão da informação que se dará, de qualquer modo, dada a
intensidade e a desproporção dos fenômenos climáticos, geofísicos, biológicos que se
produzem nesse Sistema Solar.
Eu esclareço, tanto por nós como por vocês, porque, eu os lembro de que a assembleia dos
Melquisedeques é uma assembleia transitória.
Do mesmo modo que a Ronda dos Arcanjos terminou, a um dado momento, o conjunto de
Anciões, que age em sincronia em um espaço reservado no que foi nomeada a matriz astral,
reencontrar-se-á, ela também, liberada e autônoma, se tal é nosso desejo, de cada um de nós,
de onde estamos, de reencontrar essa Eternidade e essa a-consciência.
Mas a Liberdade é tal que inúmeros de vocês decidiriam ir explorar os mundos mais sutis
ligados às suas Origens estelares, ligados às suas linhagens, ligados, de algum modo, a uma
forma de história, mas que transcende todas as histórias lineares nesse mundo, o que lhes dá
acesso, de maneira direta, não tanto à experiência da linhagem ou da origem, mas, bem mais,
que vem confortá-los na realidade e na verdade do que nós propusemos e demos durante o
conjunto desses anos, a partir da primeira descida do Espírito Santo.
Do mesmo modo que alguns de nós, na encarnação, depositamos, eu diria, os fermentos
dessa nova consciência a partir do século XX, cada um a nosso modo, cada um com nossas
ferramentas, o que tem permitido, no espaço no qual estamos, federar, de algum modo, a
consciência unitária que se exprime, eu o lembro, à imagem do que foi nomeada, pelo
intraterra, a estrutura de vinte e quatro unidades de consciência.
Isso significa, também, que essas estruturas de vinte e quatro unidades de consciência não
são distintas umas das outras.
Do mesmo modo que as polaridades ou as facetas dessa estrutura de vinte e quatro unidades
de consciência formam um todo, tanto em uma única como no conjunto de vinte e quatro.
Há, portanto, aqui, nesse nível, empregando um termo que vocês conhecem, uma ligação
hologramática que faz com que em cada um encontre-se o Todo e que, no Todo, se encontre
cada um.
Assim, enquanto você não tiver experimentado uma forma de apagamento da pessoa em
relação ao outro, qualquer que seja esse outro, a vida apresentará a você as experiências que
se reproduzirão, de maneira cada vez mais intensa e cada vez mais aproximada, não para
gratificá-lo ou puni-lo, mas, bem mais, para ver, cada vez mais claramente, de maneira cada
vez mais aguda e precisa, o que você é nesse mundo e o que você é na Eternidade.
Não há alternativa nesse mundo para a consciência que não ser apoiada, hoje, e até hoje, na
vibração, na Luz vibral.
158

Mas, hoje, a consciência torna-se sua própria ferramenta que é capaz, através, como eu disse,
das coisas as mais insignificantes desse mundo, de suas ações, de seus empreendimentos, de
verificar isso.
A maturidade, a Autonomia e a Liberdade põem fim, de maneira definitiva e irremediável, a
toda noção de investigação, a toda noção de busca de sentido, a toda busca de noção de
explicação, a toda busca de necessidade de prender-se a algo ou a alguém, mas deixa-lhe
como única possibilidade tornar-se o que você é, em Verdade, na Eternidade, como no
efêmero.
Assim, portanto, as circunstâncias coletivas desse mundo, tais como elas se esclarecem,
nesse momento mesmo e em certa forma de iminência, não se calculam mais, como você
sabe, em anos, mas, bem mais, em um intervalo inferior a um ano, para confrontar-se à
realidade, ou não, de sua vivência, não para, eu repito, punir quem quer que seja ou o que quer
que seja, mas, bem mais, para pôr, definitivamente, em acordo, o que você é com o que você
parece.
Assim, portanto, a distância entre o Eterno e o efêmero, como você sabe, é abolida e
desaparece, devido, mesmo, à sobreposição do efêmero e do Eterno, de suas estruturas
efêmeras e de seu corpo de Existência, e dá a você acesso a isso, dá a você acesso à
consciência pura, aquela que é nomeada a Morada de Paz Suprema ou, ainda, Sat-Chit-
Ananda, ou, ainda, Shantinilaya, ou, se prefere, a Paz total, a maturidade total.
É claro, e nós estamos perfeitamente conscientes disso, inúmeros de vocês têm necessidade e
têm uma imperiosidade vital para experimentar, para ter sede de experiências da própria
consciência.
Ser-lhes-á feito segundo seu Espírito.
Ser-lhes-á feito segundo a presença ou não de uma alma entre o Espírito e a matéria.
Esteja certo de que, mais do que nunca, durante o período que se abriu há pouco tempo, cada
coisa, cada elemento, cada ser, cada situação está, muito exatamente, no lugar certo para
viver sua Liberação segundo suas modalidades, segundo suas linhagens e segundo sua
própria liberdade de escolha.
O que pode, ainda, parecer-lhe, de momento, confuso ou difícil iluminar-se-á, de maneira
automática, cada dia, cada vez mais, sem qualquer intervenção como você constatará, de seu
lado, o que deixa, então, o campo livre para a ação do Amor e para a ação da Luz em seu
mundo.
Os jogos, os papéis, as funções que você tem tido ou que tem, ainda, homem, mulher, jovem,
velho, intelectual, artista, todos os qualificativos que você poderia encontrar, para posicionar-
se, você descobrirá, quando desse momento coletivo, que eles não lhe são de qualquer
utilidade e podem, mesmo, representar resistências inconscientes à Eternidade.
Assim, portanto, o que se ilumina, nesse momento, são, justamente, esses mecanismos, tanto
em você como ao seu redor, que são, de algum modo, o prelúdio ao evento coletivo.
Então, faça não o que você sente, não o que você decide, mas o que a Luz decide em você.
Porque, eu o lembro de que você é a Luz, mesmo se, para muitos de vocês, foi preciso, de
algum modo, conscientizar-se de nossas Presenças em seu exterior, conscientizar-se de certo
159

número de etapas, de processos, mais ou menos vividos, mais ou menos integrados, mais ou
menos transparentes, mas que têm, no entanto, qualquer que seja seu grau de conclusão, a
mesma finalidade, que é a Liberdade.
Eu resumiria o conjunto de minha intervenção nessas palavras: deixe emergir o que vem a
você, deixe emergir toda relação que vem a você, não para ali subtrair ou subtrair-se, não para
ali aderir ou não aderir, mas, bem mais, como a oportunidade de verificar, pela própria
consciência, o lugar onde você se situa.
E, isso, com cada vez mais acuidade, e, isso, com cada vez mais nitidez e de maneira cada
vez mais forte, eu diria.
Assim, você estará maduro e amadurecido no que você é, no momento em que a Luz que você
é deixar lugar para a Luz que é o mundo, tanto esse mundo como qualquer mundo, tanto essa
vida como qualquer vida.
O mental não lhe será mais de qualquer ajuda naquele momento, porque aquele momento
nada tem a ver com os momentos comuns da vida na qual o mental é necessário.
Bem ao contrário.
O mental será colocado em repouso, a pessoa será colocada em repouso, o mundo, em sua
totalidade, será colocado em repouso.
Então, é claro, nas diferentes tradições, palavras severas foram empregadas: apocalipse, fim
do mundo, fim de um mundo, Ascensão.
É claro, isso é uma verdade, mas, aí, não é o essencial: o essencial é o que você é e não o
que você faz.
O essencial é o que você é agora, independentemente de sua idade, de seu sexo, de seu
poder, de suas relações.
Nesse Face a Face, nesse Reencontro entre o Eterno e o efêmero, entre o corpo efêmero e o
corpo Eterno há, realmente, esse pivô central, que é a própria consciência.
Você terá, cada vez mais frequentemente, a oportunidade, a partir de agora, de constatar, por
si mesmo, os resultados muito diferentes que decorrem da ação da pessoa daqueles da ação
da Luz que você é.
Isso dará, de maneira cada vez mais tangível, tanto para você como para o mundo, os sinais
manifestos e patentes dessa Ressurreição, porque é uma.
A Ressurreição do Espírito na carne, o que você é, na Verdade.
Você não tem que se preocupar com outra ciosa, vá às suas ocupações, vá aos seus polos de
interesse, faça o que a vida lhe pede para fazer.
Mas virá um momento no qual tudo isso será obsoleto.
É preciso, portanto, ser capaz de ver com lucidez, com maturidade, os prós e os contras do
efêmero e os prós e os contras da Eternidade.
Cada ser humano, de qualquer condição que seja, de qualquer lugar que seja nesse mundo,
viverá isso.
160

O desenrolar disso será, é claro, diferente e específico para cada um, por múltiplas razões, é
claro, em relação às suas linhagens e suas Origens estelares, em relação ao que você
construiu nessa vida como em todas as vidas, uma vez que, nesse instante, esse ponto de
transição e de passagem é apenas a resultante do fim de todos os momentos ilusórios vividos
na ilusão.
Essa palavra, Apocalipse, que significa, é claro, você sabe, Revelação, tomada em um sentido
negativo, pelo conjunto da comunidade humana, exceto, é claro, para aqueles que sabem não,
unicamente, a etimologia, mas que sabem o evento que vem.
Porque alguns de vocês, através de sonhos, através de uma forma de presciência que não é,
verdadeiramente, a intuição, começam, de maneira mais ou menos direta, mais ou menos
evidente, a compreender, a apreender e a viver que há um processo no qual poderá ser dito:
havia um antes e um depois.
Nesse «depois» há ruptura total da noção de continuidade linear, o novo, o desconhecido está
aí.
Há apenas que acolher, há apenas que atravessá-lo, há apenas que Amar.
Aí está a maturidade, aí está a Responsabilidade, aí está a Humildade, aí está a Simplicidade e
aí encontra-se Cristo.
Em resumo e em conclusão, há o que eu nomearia, com vocês, se quiserem, um ponto de
convergência.
Esse ponto de convergência é o lugar no qual se reúnem os elementos díspares de suas vidas,
a título individual e coletivo, em sua revelação como processos efêmeros e ilusórios, que não
está em qualquer ligação direta, exceto no que há a viver, hoje, com os aspectos os mais
limitados da vida ou mais ilimitados da vida.
Eu poderia dizer, também, que o que chega, o que se manifesta é a consciência pura, bruta e
livre de tudo.
A Liberdade pode dar medo, porque ela põe em face do Desconhecido, ela põe em face da
desestruturação dos marcadores, ela põe em face, em um primeiro tempo, da incerteza, ela
põe em face do Desconhecido, ela põe em face do que É.
Dito em outros termos e, mais do que nunca, a Vida porta-o, a Vida percorre-o, mas você é a
Vida e, de algum modo, seu mundo é seu mundo, meu mundo é meu mundo.
Há apenas pontos de encontro.
Esses pontos de encontro podem ser considerados como momentos de lucidez, momentos de
experiência, momentos de reconforto, por vezes, momentos mais de desesperança, mas, tanto
em um caso como no outro, isso não tem importância alguma.
Porque a Verdade o preencherá além de tudo o que você pode esperar, além de tudo o que
você pode aguardar disso e além de toda interrogação em relação a isso.
Lembre-se de que não existe qualquer meio, na consciência pessoal, de encontrar o que há do
outro lado.
Você pode ter ecos disso, você pode ter testemunhos, mas não se esqueça, jamais: o mapa
não será, jamais, o território.
161

Nós lhes demos os mapas, nós lhes fornecemos as balizas, nós temos comungado.
É tempo, agora, de ser adulto.
Isso não quer dizer romper conosco ou entre nós ou entre vocês, mas, bem mais, vivê-lo como
uma evidência, cuja presença basta-se a ela mesma, tanto a nossa como a sua, porque, daí,
decorre a facilidade de todo o resto.
Aí estão os elementos que eu acrescentei à Liberdade e à Autonomia.
Esperando que vocês tenham retido essa noção de Autonomia, mas, também, de
Responsabilidade, de maturidade, o Amor.
E o Amor, a partir do instante em que ele não é mais condicionado por uma pessoa, por uma
situação, por uma experiência de vida.
O Amor é a essência da Vida, o Amor é o suporte da Vida, tanto nesse mundo como em
qualquer mundo.
Isso vai reposicioná-los de maneira mais lúcida no essencial, de maneira mais intensa na
Verdade.
Qualquer que seja a esperança ou a apreensão, quaisquer que sejam as expectativas ou as
não expectativas, isso não é importante.
O mais importante é, verdadeiramente, sua capacidade para tornar-se a Vida e, portanto,
apagar-se diante de sua pessoa e apagar-se, como pessoa, diante de outra pessoa.
Transcender a pessoa é bem mais do que a comunhão, a fusão ou a dissolução, é reencontrar
a Liberdade total, tanto interior como exterior.
Mas esse momento é, imperativamente, inscrito em um momento coletivo, porque, quando há
um ser nessa Terra que se libera, enquanto ele está só, isso não coloca problema.
Enquanto não há centenas deles, isso não provoca modificações do status quo e dos quadros
estabelecidos pela falsificação.
Mas, a partir do instante em que o número torna-se importante, eu não voltarei a essas noções
de número, porque me parece que o Comandante falou-lhes disso há numerosos anos e em
numerosas reprises.
Existe, efetivamente, um limiar, e esse limiar é função, eu diria, da resultante de massa de
consciências presentes na Terra.
Assim, portanto, a lei de ressonância joga a pleno em relação à aproximação mais ou menos
rápida do sinal celeste.
Quanto melhor vocês tiverem visto os jogos da consciência, melhor esse momento está
próximo.
Vocês devem, portanto, de maneira irremediável, sair da expectativa, da esperança, da espera
ou do desespero.
Vocês devem, o melhor possível, desapegar-se dessa noção de momento coletivo, porque o
momento coletivo nada mais fará do que remetê-los à sua individualidade, à sua unicidade ou à
sua pessoa, porque nada mais, simplesmente, existirá mais.
162

Permitam-me, antes de deixar-lhes a palavra, se existem questionamentos complementares


em relação a isso, viver, com vocês e entre vocês, o Espírito do Sol.
Silêncio.
Eu sou Irmão K, e eu escuto, agora, o que pode chegar como questões de sua parte.
Silêncio.
Irmãs e irmãos encarnados, eu sou Irmão K, e eu rendo graças por sua escuta e por sua
Presença.
Até logo.

GEMMA GALGANI - Estase e Ressurreição

Eu sou Gemma Galgani.


Irmãos e irmãs, recebam todo o meu Amor.
Eu venho a vocês como Estrela Unidade, encarregada por Maria de desvendar-lhes alguns
elementos que sobrevirão, no momento da estase e de sua Ressurreição.
Eu venho, como Estrela Unidade, falar-lhes dessa Unidade do momento dessa Ressurreição,
que é diretamente ligada ao Juramento e à Promessa e, também, à Morada de Paz Suprema.
A Luz Branca é a Luz da certeza, do Amor indizível e incondicionado de Cristo, da Fonte, e que
é nossa natureza essencial em toda manifestação, em toda criação.
Permitam-me, primeiramente, antes de exprimir-me sobre isso, viver, com vocês, um momento
na Unidade, no Espírito do Sol.
Silêncio.
Há vários anos, apresentando-me a vocês como Estrela Unidade, eu vim dar-lhes o histórico
de minha curta encarnação nessa Terra e de minha vivência.
Eu lhes explicitei, então, a relação entre a Luz Branca e Cristo.
A Luz Branca é a Luz que sobrevém, a partir do instante em que uma manifestação e uma
criação vêm a aparecer, em qualquer dimensão que seja.
A Luz Branca é assimilada à Unidade, mas, também, à Paz e, ao mesmo tempo, à Morada de
Paz Suprema.
A Unidade é uma Luz na qual não existe qualquer forma, qualquer fim e qualquer início, que
preenche todo o espaço.
Assim é o Éter Original, assim é o Éter da Criação.
A Criação é permanente e infinita.
Ela não tem nem início nem fim, e vai manifestar-se de acordo com os espectros coloridos
visíveis e invisíveis, bem além do que os olhos humanos de carne podem ver.
163

A Unidade traduz-se pela Paz.


A Unidade traduz-se, é claro, pelo desaparecimento de todo elemento de separação na Luz, de
distanciamento, de forma, de tempo ou de espaço.
O êxtase da Unidade é, sensivelmente, o mesmo que o êxtase de Shantinilaya ou da Morada
de Paz Suprema.
É o momento em que, aqui, na Terra, você tem a impressão real – que precede seu
desaparecimento – de ver a Luz Branca, sob qualquer forma que seja.
Seja sob a forma de névoa, seja sob a forma de desaparecimento dos contornos e das formas
existentes nesse mundo.
Isso lhe acontece, é claro, ao adormecer, isso lhe acontece de acordo com alguns
alinhamentos, ou isso lhe acontece, também, de imprevisto, o que lhe dá uma mudança de
perspectiva, mas, bem mais, uma mudança de estado de sua própria consciência.
Porque, a partir do instante em que as partículas adamantinas ou a Luz adamantina é
percebida, em qualquer circunstância que seja, então, naquele momento, você imerge nesse
contentamento, no qual não pode existir qualquer barreira, qualquer fronteira e qualquer
elemento que entre em manifestação outra que não esse primeiro elemento da Luz.
A Luz Branca é a Luz da Fonte, aquela que aparece a partir do instante em que o incriado cede
lugar ao criado.
A Luz Branca é, portanto, a primeira emanação, aquela da Fonte e aquela do Arcanjo Metatron,
aquela que corresponde à realiança e ao fio invisível que religa toda vida em toda dimensão,
como em toda manifestação.
É a Luz do Espírito revelada a ela mesma, que não tem mais colocação ligada à alma e que
assinala, portanto, o desaparecimento total do que pode existir e é nomeado intermediário
entre o corpo de manifestação nessa dimensão e o Espírito.
A alma não é um veículo indispensável, o Espírito é onipotente.
A coloração da alma é uma cor de manifestação de acordo com as dimensões.
Aquela que lhe é a mais conhecida nesse mundo é, certamente, a Luz Dourada, que
corresponde à franja, eu diria, a mais afastada da materialidade na matriz, e que corresponde
ao corpo causal.
A partir do instante em que a Luz Branca aparece, tanto em você como em seu exterior, isso
significa a ruptura do corpo causal, sua dissolução, seu desaparecimento, que deixa lugar ao
Espírito, completamente.
Naquele momento, não pode mais existir coloração.
Apenas pode existir esse Branco uniforme, no qual não existe qualquer forma, qualquer tempo,
qualquer espaço.
Você é, naquele momento, religado ao Juramento e à Promessa.
Em ressonância com esse Juramento e essa Promessa, é-lhe, então, possível, estabelecer-se
nessa Paz.
164

Existem, é claro, premissas ao aparecimento, em sua vida, quando de algumas circunstâncias,


elementos ligados à Luz Branca.
Eu não falarei, é claro, da reconstrução do corpo de Existência, ainda menos do que vocês
nomeiam chacra ou centro energético.
Eu não falarei de manifestação energética, mas, simplesmente, do que se desenrola na
consciência, nesses momentos.
É claro, é um êxtase infinito, um Amor infinito.
Mesmo se lhe seja possível personificá-lo através de Cristo, ou se você prefere, através de
Krishna ou, se prefere, através do Espírito Santo.
Pouco importam os nomes que você dê.
Essa coloração, que não é uma, é, de fato, o conjunto de cores.
O conjunto do espectro visível e invisível, que se resolve em uma Unidade original, antes de
tudo, difração e organização da Luz.
Essa Luz Branca, alguns de vocês a viveram.
As premissas dela são as seguintes: dormência do corpo, a diferença, a diminuição e o
desaparecimento, mesmo, da percepção do envelope corporal, como dos envelopes sutis.
É o momento no qual a vibração atingiu, eu diria, seu apogeu, no qual ela se apaga diante da
majestade da Luz.
É claro, a vibração pode ser preliminar, pela ativação do que vocês nomeiam Coroa ou, ainda,
pela reativação de alguns centros energéticos.
Mas isso se funde no Branco, na Luz da Criação, na qual todos os possíveis são enterrados,
na qual está nossa Fonte comum e nossa primeira emanação comum na manifestação.
Como alma ou como Espírito individualizado, que tem a realizar certo número de experiências
para o interesse da experiência, sem qualquer imposição, sem outra coisa que não o Amor e a
Liberdade, e a Responsabilidade de si mesmo, assim como de toda vida e de toda criação.
Assim organiza-se e estrutura-se a vida em numerosas Moradas do Pai, em numerosas
dimensões que podem aparecer em sua consciência, e que lhe aparecerão como natural
percorrer, de diferentes modos, em seu corpo de Existência ou como Espírito liberado de toda
forma, que se junta, então, ao Espírito total e absoluto, nomeado, por seu querido Bidi, o
Parabrahman.
Tudo isso é o que vai acontecer no momento do que foi nomeado o Apelo de Maria, no
momento em que o mecanismo de estase começar.
Você tem as premissas disso em seu mundo.
Não mais, unicamente, pela descida das partículas adamantinas, não mais, unicamente, a
agregação das partículas adamantinas em algumas partículas, formando elementos de Luz que
possuem uma forma.
Hoje, você constata que existem camadas de Luz Branca que se assemelham, eventualmente,
a camadas de umidade ou de névoa, mas que não o são, é claro, e que correspondem,
exatamente, ao que lhe descreveu nosso Comandante, ontem.
165

Penetrar essa Luz Branca e viver essa Luz Branca faz desaparecer, instantaneamente, tudo o
que pode existir como bloqueio na pessoa, como na alma, em relação à sua própria dissolução.
O mecanismo da Passagem, o mecanismo da estase é destinado, eu o lembro, a fazê-lo viver,
novamente, a totalidade de sua Essência.
Essência que se situa na Luz Branca.
Assim, portanto, as premissas que você vê, tanto ao seu redor como em você, pelo
aparecimento de dores fulgurantes e repentinas, como os momentos nos quais lhe parece
desaparecer, sem tê-lo desejado, por vezes, em situações que podem ser incômodas para
você, quando a pessoa é necessária como, por exemplo, conduzir um veículo ou levar a efeito
uma discussão.
Mas isso você não controla, e controlará cada vez menos, porque é a Luz que escolhe e não
mais você.
Tanto mais se você desaparece a si mesmo, para juntar-se à sua Essência e sua natureza
essencial, então, você constatará, muito rapidamente, que você não tem qualquer poder sobre
isso.
Você pode apenas submeter-se e imergir nesse oceano de Contentamento, de Felicidade e de
Paz, no qual mais nenhuma referência a esse corpo, a essa vida intervém.
É claro, quando você vive isso por intermitência você volte, e reencontra a condição anterior,
mas mais rica dessa nova consciência, dessa nova experiência e, eu espero, para você, desse
novo estado que você pode atingir, cada vez mais facilmente, mesmo sem o querer.
Assim, a Luz Branca conduz você ao limiar do Incriado, leva-o à Fonte, reativa, em você, o que
é, na Eternidade, e permite-lhe fundir-se nessa origem primeira que é nossa Essência, de
todos.
Então, é claro, em você vive-se certo número de mecanismos.
Eu não falo, unicamente, de modificações que sobrevêm há numerosos anos, nem, tampouco,
de percepções do que você nomeia energia ou vibrações, em alguns lugares e alguns locais de
seu corpo.
Eu falo, hoje, da consciência nua, da consciência pura, aquela que, ainda, não entrou em uma
escolha de manifestação ou uma escolha de experiências, conforme os estados dimensionais
que lhe são abertos e que, eu o lembro, são totalmente livres.
É o momento no qual não existe mais barreira.
É o momento no qual não existem mais limites, nem da sala na qual vocês estão, nem mesmo
de percepção de seu corpo.
Ele fica dormente, pode, efetivamente, vibrar, e desaparece, inteiramente.
Resta apenas a quietude da consciência imóvel, da Vida que você percorre novamente, em
sua riqueza e sua plenitude.
Naqueles momentos, não pode mais haver qualquer dúvida sobre o que é vivido, sobre o que é
experimentado.
166

Mas, na volta, você tem, sempre, a escolha de viver isso, permanentemente, ou voltar-se,
novamente, para os jogos da experiência na matéria ou em uma determinada dimensão.
O momento da Passagem, em contrapartida, não lhe deixará a escolha.
Você será prevenido, como sabe, alguns dias antes, pelos Anúncios do Céu e os Anúncios de
Maria.
Você sentirá um esmorecimento que o ganha, uma necessidade de deitar-se, de estender-se.
A incapacidade mais ou menos profunda para pensar, uma incapacidade mais ou menos
profunda para reagir ao que se produz, que o coloca na posição, eu diria, do espectador, que
nada pode modificar no que se desenrola.
A um dado momento, você perde toda noção de identidade, toda noção de corporeidade, toda
noção de dimensão.
Você será banhado, inteiramente, nessa Luz Branca.
Daí, é claro, ou você aceita, ou recusa.
Naquele momento, se você a aceita, inteiramente, o Si será estabelecido de maneira definitiva,
e revelado de maneira definitiva, o que o torna apto à sua Ressurreição final e apto a trabalhar
no que você se atribuiu a si mesmo.
É claro, se há resistência e se há não reconhecimento desse estado de Amor incondicionado e
original, haverá resistência, haverá medo, haverá instabilidade, haverá dificuldade para
permanecer imóvel, apesar da ausência de controle do corpo.
Haverá a vontade de reintegrar certa anterioridade, na qual existem formas, na qual existe uma
contradição, na qual existe uma coloração e na qual existem coisas discerníveis e
identificáveis.
A Luz Branca a nada é identificável, a nada de conhecido nesse mundo, exceto as premissas
que você vive dela, quer seja por seus olhos, vistas em alguns lugares da natureza, quer seja
em sua casa, em alguns momentos, como fulgurâncias que passam, com forma ou sem forma,
com uma velocidade, em geral, rápida.
Por vezes, você constata isso há numerosos anos, ao deitar, à noite, que existe uma grade
etérea que se desenha no céu de seu quarto, no teto.
Por vezes, você ali vê Presenças, formas móveis que são apenas a imersão de sua
consciência no que vem e que chega, inteiramente, agora.
É claro, é o retorno de Cristo em você, o retorno do Espírito do Sol, o retorno de seu Filho, de
sua dimensão de Filho Ardente do Sol, de KI-RIS-TI.
Então, é claro, todos nós temos necessidade de um modelo.
Esse modelo, é claro, você sabe, é Cristo, não em sua acepção religiosa, mas, sim, como um
Príncipe cósmico, universal, da pureza do corpo de Existência.
Reencontrar a Luz Branca no momento da Passagem e da estase, se você a aceita, e se você
imerge, inteiramente, no que se apresenta, dar-lhe-á acesso, naquele momento, à última
Passagem, que corresponde ao que da Luz Branca pode ser, ainda, chamado o Néant.
167

Mas esse Néant, esse Absoluto, esse Todo, bem além da Luz e da manifestação que está
além da Luz, é o que vem mostrar-lhe a base e a origem da própria Fonte.
Do mesmo modo que uma fonte emerge de uma montanha, do mesmo modo que você nem
sempre vê seu trajeto, ela parece nascer nesse lugar, embora, por vezes, ela tenha percorrido
múltiplos circuitos, múltiplos trajetos escondidos no interior da montanha.
É o mesmo para o Absoluto.
O Absoluto sustenta a Luz, ele é o agente que permite a manifestação da primeira Luz, como
de todas as Luzes em todo mundo, como em toda consciência, em toda dimensão.
Isso é o que vai acontecer.
Você terá a lucidez disso.
Você deverá, então, se está em acordo com essa Morada de Paz Suprema, deixar essa Luz
apagar-se, desaparecer, inteiramente, e reencontrar-se em seu Domicílio, aquele que é nosso
domicílio como Unidade.
Como seres não, unicamente, ligados uns aos outros nas dimensões, mas, bem mais, que
participam da mesma e única a-consciência, da mesma e única manifestação possível em
todos os sentidos, em todos os lugares, como em todas as direções.
Isso acontecerá sem obstrução, a partir do instante em que, a partir de hoje, aconteça-lhe por
momentos, por episódios, de desaparecer a si mesmo, seja escutando-nos, seja de modo
inesperado.
É claro, não há, geralmente, lembranças, mas, simplesmente, você leva, dessa ausência de
lembranças um estado diferente, no qual a Paz, no qual a equanimidade está na dianteira de
sua cena e de seu jogo.
Isso é sua nutrição e seu guia.
No momento em que você for banhado, inteiramente, na Luz da Criação, assistirá a si mesmo
na origem dessa Criação.
Você subirá, se posso dizer, o fio do tempo, o fio das experiências, bem além das memórias
dessa Terra, para juntar-se à experiência primordial daquelas da Vontade de Vida a manifestar-
se, pela Luz e pelo Amor, em todos os espaços criados, de todas as dimensões criadas.
Mas você está além da Criação, mesmo participando de toda criação.
E é essa força que lhe será comunicada, naquele momento, e que provocará sua Ressurreição
nas esferas eternas da Vida, conforme seu programa.
Não seu programa tal como você o concebe, ainda hoje, mas, sim, seu programa de alma, se
ela permanece, ou seu programa de Espírito, como Espírito individualizado que vem, por sua
vez, suportar as manifestações e os mundos, quaisquer que sejam, que se junta, com isso, à
sua Origem estelar ou uma de suas linhagens, para prosseguir seu périplo na manifestação,
qualquer que seja, mas em total Liberdade, em total Autonomia e em total Amor.
É isso que vai produzir-se.
Retenha bem que o aprendizado que você vive, nesse momento, além, mesmo, das
circunstâncias de sua vida comum, chama-o, ainda, a momentos extraordinários.
168

Nesses momentos extraordinários, qualquer que seja o que eu nomearia seu futuro após a
Ressurreição, estarão aí apenas para mostrar-lhe essa aptidão que se revela, ela também, ao
mesmo tempo que se revela Cristo em você, ao mesmo tempo que o último envelope rasga-se,
ao nível da Terra, como de seus envelopes sutis.
É claro, você sabe, a palavra chave é Amor, a palavra chave é soltar tudo a que você se
segura naqueles momentos, eu falo, sim, naqueles momentos.
E é aí que vocês verão, por pequenos toques e por toques cada vez mais importantes, cada
um em seu ritmo, mas ritmo inscrito em um limite que é aquele do aparecimento do segundo
Sol.
Assim, durante esse tempo, você constatará a amplitude dessas oscilações entre a consciência
comum e a Supraconsciência, aquela do Supramental, aquela que não conhece qualquer
barreira e qualquer limite e cuja Luz Branca vem significar, a você mesmo, sua natureza, sua
Essência e sua Manifestação.
Na Luz Branca encontra-se o conjunto de potenciais a criar, em evolução ou incriados, mesmo,
de momento.
Tudo isso não tem limite, não tem forma, não tem tempo, não tem espaço, não tem
marcadores, se não é o Amor que é onipresente.
É como se a Luz fosse, ela mesma, esse Amor, como se a Luz Branca estivesse, ela mesma,
na origem de todas as coisas, de todo sopro, de todo elemento, e é, exatamente, o caso, e é
isso que você viverá.
A fusão dos quatro Elementos arquetípicos em você desembocará na recriação do Éter
original, que é essa Luz Branca da Unidade.
Na Luz não pode existir a menor coloração.
Sua facilidade, hoje e nos tempos que vão escoar-se até a vinda do segundo sol, será crucial.
Não para seu futuro, porque ele lhe é atribuído, mas, bem mais, para mostrar-lhe que essa
noção de Passagem e de Ressurreição não é, em nada, uma morte, mas, bem mais, um
verdadeiro despertar, que o faz sair e que o extrai da totalidade da ilusão que lhe dá a ver,
naquele momento, a totalidade do real e a totalidade da ilusão.
Não poderá mais ser possível duvidar, não poderá mais ser possível colocar-se questões,
porque a Luz Branca é Evidência, mesmo se ela provoque, ainda, não hesitações, mas, por
vezes, medos ou necessidades de apropriação.
Isso não durará porque, a um dado momento, tudo isso será substituído pelo desaparecimento
total de tudo o que você nomeia consciência.
Naquele momento, você perceberá, se você não o viveu em sua vida nessa Terra, que,
realmente, você é Isso, ou seja, o Absoluto, o Parabrahman, e que você participa de toda
criação e de toda manifestação nos Mundos Livres.
Assim, portanto, o esquecimento terá desaparecido de você.
Haverá a memória, a memória do que você é, que será, integral e inteiramente, restaurada.
169

Quanto mais você aceitar permanecer tranquilo, permanecer silencioso, permanecer imóvel,
aceitar seu próprio desaparecimento, naquele momento, mais você terá faculdades para
extrair-se de toda manifestação, de toda forma e desse mundo, assim como de todo apego que
possa restar ou atrativo à vida nos mundos carbonados.
Mas, aí também, é sua liberdade, porque no instante em que o Juramento e a Promessa são
atualizados pela imersão total na Luz Branca, aí também, você é livre.
Livre de Servir e de ajudar outros sistemas confinados, livre de retornar à sua Origem estelar,
livre de fundir-se com qualquer consciência que seja, livre de reencontrar e livre de
experimentar ou de ficar tranquilo.
E, para isso, é preciso que a instalação de Luz Branca seja evidente, durante o lapso de tempo
da estase, que durará pouco menos de setenta e duas horas.
Você terá a oportunidade de fazer, ainda, ao nível da consciência, mas não do corpo nem
nesse mundo, idas e vindas, por vezes, entre algumas memórias e, pouco a pouco, esses
elementos iniciais dissolver-se-ão por si só.
O sentido de ser uma pessoa, de ter tal relação, tal profissão, tal idade, estritamente, nada
mais quererá dizer.
Você se reencontrará, realmente, com a impressão de emergir de um sono muito longo, que o
obrigou a experimentar o que não é Verdade, a experimentar o sentido da separação, não para
progredir, uma vez que você é perfeito, de toda a Eternidade.
O Véu do esquecimento é terrível, porque ele criou, mesmo, a noção de retorno a algo que
sempre esteve aí.
E, no entanto, nós todos passamos por isso, mesmo nós, Estrelas, a maior parte.
Porque o caminho da carne nos mundos dissociados é um caminho de dificuldades, um
caminho que não tem sentido para nada mais do que nutrir aqueles que foram nossos
predadores, que estão misturados àqueles e àquelas que nos criaram, em todo caso, não
como alma, mas como corpo, nesse mundo e nessa manifestação que era, totalmente, Livre,
eu o lembro, no momento de sua semeadura.
Assim, portanto, você se tornará o que sempre foi, seja decidindo explorar os caminhos da
alma, seja explorar os caminhos da Existência, seja retornar, diretamente, à quietude eterna da
ausência de consciência, aí, onde tudo é conhecido, porque nada é experimentado, porque
nada é revelado e tudo é reunido em um ponto virtual, no qual nada mais existe que não esse
ponto que não acaba, ao centro do centro, no coração do coração, aí, onde nenhuma dúvida,
nenhuma manifestação, nenhum sentimento de pertencimento ao que quer que seja ou a quem
quer que seja pode existir.
Assim resolver-se-ão, em você, os quatro Elementos arquetípicos que correspondem à
revelação final da vinda do segundo sol, de seu corpo de Existência e de sua Ressurreição.
Naquele momento, a crisálida rasgar-se-á, inteira e totalmente.
A lagarta não terá, mesmo, restos, nem memoriais, nem outro.
Você terá renascido nas esferas da Eternidade.
Você terá renascido como Amigo de Cristo ou Esposa de Cristo.
170

Você será Livre, estará maduro, será responsável, sem passar por fases de aprendizado,
mesmo se seja necessário, para alguns de vocês que queiram explorar alguns Mundos Livres,
para reencontrar o uso perfeito e total do corpo de Existência, como um recém-nascido, um
bebê que aprende a andar, que aprende a ficar em pé.
Assim, você reaprenderá o que é o vôo, o vôo em consciência, o vôo com asas, o que são os
saltos dimensionais, as viagens em um veículo nomeado embarcação de Luz, que nada mais
é, de fato, que seu corpo de Existência revelado em uma dimensão.
Você verá que a própria noção de dimensão, em si mesma, portadora de todas as sementes de
criação, é apenas o prazer do jogo em toda liberdade.
É a Alegria da Vida, a Alegria da Criação, a Alegria da expressão de toda manifestação, a
Dança da Vida em toda dimensão, a Dança da Vida em toda consciência.
Mas, para isso, você deve passar por esse silêncio total e irremediável da manifestação nesse
mundo.
É claro, inúmeros de vocês escolherão vigiar, nesta Terra, em sua dimensão nova, ao nível do
Intraterra.
Outros escolherão, mesmo conservando a alma, ir ajudar alguns povos de dimensão
carbonada Livre, que não foi confinada, porque as competências deles ali serão úteis, porque o
prazer e a alegria deles de experimentar ali serão úteis, também.
Cada um encontrará a Liberdade que se concebeu, que se reconstruiu e que aceitou, tanto
para ele como para cada um.
Porque, de fato, você não pode reivindicar a Liberdade privando um irmão ou uma irmã da
Liberdade que você se atribuiu, porque o outro é você e você é o outro, não se esqueça disso,
jamais.
E isso, também, ser-lhe-á proposto, pouco antes da instalação definitiva da Luz.
Naquele momento, você terá consciência, se a alma não está inteiramente dissolvida, dos
elementos de explicação, bem além da racionalidade ou da causalidade, do jogo que foi
nomeado sombra/luz nesse mundo.
O bem e o mal serão transcendidos pela Luz Branca na qual, eu o lembro, nenhuma oposição
ou contradição pode existir.
E daí até o dia da Ressurreição, você se lançará para a Liberdade a mais total, ou, então, para
os centros de ensinamento que lhe permitirão controlar sua alma, controlar sua marcha nas
dimensões e nas consciências.
Tudo isso lhe será oferecido porque é sua Doação, porque é sua Liberdade, porque é a
conclusão do que era efêmero.
Assim, portanto, tudo o que você vive, nesse momento, como foi dito pelo Comandante dos
Anciões, está aí apenas para mostrar-lhe e demonstrar-lhe, assim como prepará-lo para o
Reencontro com a Luz Branca, com Cristo e o Retorno à Essência.
Assim, portanto, não podem existir temores, exceto para a pessoa que se tem em sua própria
pessoa e que não se impregnou, suficientemente, da Luz, porque as resistências terão sido
demasiado presentes ou porque não havia necessidade de Luz, também.
171

Mas, naqueles momentos, você poderá sentir não um medo, mas, bem mais, uma forma de
apreensão, como antes de lançar-se no vazio, mergulhando no mar, quando você mergulha
demasiado alto, ou no momento, também, para aqueles que saltam em paraquedas nessa
Terra, o momento no qual há um desligamento, como se o coração desligasse.
Vocês todos sentiram isso, em diferentes ocasiões de sua vida.
Quando você reencontra o ser amado, quando há um evento, você sente seu coração que
salta no peito.
Isso é um sobressalto.
Esse sobressalto você o viverá, também, naquele momento.
Esse não será seu último gemido, mas, sim, seu primeiro sopro na Eternidade, de maneira
lúcida, autônoma, de maneira consciente, aí, onde não existirá mais qualquer oposição.
Se sua alma está presente, então, é que você fez a escolha, naquele momento, de retomar
certa coloração, de viver algumas experiências, mas nunca mais em mundos confinados.
Exceto se, é claro, sua escolha de alma seja aquela., ainda na necessidade de ajudar e de
Servir.
Nesse caso, ser-lhe-á feito, aí também, segundo seus desejos e segundo seu posicionamento.
Assim, portanto, na revelação magistral da Luz, hoje, mesmo se alguns elementos sejam,
ainda, eu diria, incompreensíveis ou difíceis a viver, tudo isso apenas faz parte do jogo e
desaparecerá, como por milagre, a partir do instante em que Maria tiver chamado você.
Naquele momento, você terá todos os elementos e todas as cartas em você, antes de
abandonar a pessoa que você é e reencontrar a si mesmo.
Isso se produzirá, você sabe, durante um lapso de tempo que é inferior a uma semana, na
totalidade.
É claro, depois, haverá algumas orientações, porque a própria Terra viverá, naquele momento,
sua expansão e sua Ascensão.
É claro, muitas coisas terão mudado.
Você cruzará, naquele momento, com múltiplas formas de consciência que têm, ainda, um
corpo carbonado ou que se desembaraçaram de um corpo carbonado.
Não se esqueça de que, na volta, após a vivência do Juramento e da Promessa, assim como
do Absoluto, você estará, naquele momento, em outro estado, que lhe é, hoje, dificilmente
imaginável ou considerado.
Isso se produzirá no momento oportuno.
Eu o lembro de que há sinais que lhe foram dados há numerosos anos, concernentes aos
sinais do Céu e da Terra e aos sinais das outras dimensões de Maria ou dos Anciões.
Mas tudo isso nada é em relação ao que você vai viver, doravante, na carne.
O aparecimento da Luz em alguns pontos desse globo, de maneira extensiva, vai tornar-se
cada vez mais aparente, o que se traduz, também, no desenrolar de suas vidas, por certo
172

número de modificações abruptas que lhe permitem, aí também, pôr-se em ressonância com
seus Elementos arquetípicos, de maneira mais intensa e mais verdadeira.
Tudo isso se desenrola nesse momento mesmo.
Tudo isso não necessita, de você, qualquer esforço.
Justamente, é, bem mais, no desaparecimento a si mesmo e no Abandono ao que você é, na
Eternidade, na Inteligência da Luz, a Cristo, a nós, a si mesmo e ao conjunto de seus irmãos e
irmãs, que se encontra a solução.
E isso se procede, nesse momento, por pequenos toques, por experiências medidas em função
do que você está apto a suportar.
Qualquer que seja a intensidade ou o intolerável, ou a bênção do que você vive, tanto em um
sentido como no outro, nada haverá, jamais, que vá além de suas capacidades ou além de
suas possibilidades, mas isso irá até os seus limites, até o momento em que se estabelecer,
em você, no momento da Passagem, no momento do Apelo ou nos tempos imediatamente
anteriores a isso, por uma vivência a nenhuma outra similar.
A experiência do Si tornar-se-á a realidade do Si vivida permanentemente.
O Liberado Vivo viverá o que ele vive, no momento em que ele desaparecer, em toda
consciência, mesmo nesse corpo, como já é o caso, mas ele se dará conta de que o que ele já
vê, por momentos, ao nível da trama etérea é, de fato, um mundo completo e complexo, no
qual tudo é regido por mecanismos extremamente precisos.
Essa é a Inteligência da Luz, na qual nada é deixado ao acaso, mesmo no confinamento, para
que, um dia, o que se produz agora seja possível para todo sistema.
Aí, há uma verdade essencial.
Hoje, você vive os encorajamentos e, por vezes, as feridas que são necessárias para viver
isso, que o torna mais apto a viver isso sem interferências com o que pode restar, ainda, de
pessoa.
Então, não se condene a si mesmo, nem condene ninguém, porque tudo o que se desenrola,
mesmo nos eventos, talvez, os mais difíceis a viver, concernentes a qualquer domínio que seja,
estão aí apenas para ajudá-lo a atravessar e prepará-lo, o melhor possível, para esse ajuste
final, para a Luz Branca.
Aí estão as algumas palavras que eu queria dizer-lhes sobre essa Passagem.
Não se esqueçam, nos momentos em que sentem seu corpo dormente e desaparecer, no
momento em que sua consciência não tem mais qualquer sinal que venha desse corpo como
de seu mental ou de suas emoções, ou de seus históricos pessoais, ou de qualquer projeção
que seja, o momento em que desaparece todo mecanismo de visão ou de percepção, qualquer
que seja, é nesse espaço e nessas experiências que se vive a aproximação a mais integral da
Luz e a mais completa.
Então, não negligenciem o Apelo da Luz, não negligenciem o que ela envia a vocês como
manifestação, tanto em vocês como ao seu redor, porque é, muito exatamente, o que lhes é
preciso, mesmo se vocês não compreendam, como eu disse, os prós e os contras, de
momento.
173

Mas isso não deverá tardar.


Mantenham, não a fé, mas, bem mais, a confiança na Inteligência da Luz, a confiança na
Inteligência da Vida e a confiança na Inteligência do Absoluto.
Tudo isso encarnado por Cristo, em Seu tempo, tudo isso presente em vocês, por essa matriz
Crística que destrói e dissolve toda matriz confinante.
Não se trata mais, unicamente, das linhas de predação, mas de toda forma de predação, sem
qualquer exceção.
Então, é claro, hoje, são-lhes dadas a ver as últimas predações exercidas por vocês mesmos
ou em sobre vocês mesmos, em todas as relações existentes na superfície dessa Terra e em
todos os sistemas existentes na superfície dessa Terra.
Seu Reino não é desse mundo e, no entanto, vocês estão nesse mundo.
Vocês terão a prova formal disso, absoluta e total, se já não é o caso.
Vocês descobrirão que nada há a ter, porque a Vida tem vocês.
Vocês descobrirão que nada há a abandonar, porque vocês já estão abandonados e que, no
Abandono, vocês reencontram, exatamente, tudo o que é sua Essência, tudo o que é sua
natureza e tudo o que é sua manifestação.
Aí estão as algumas palavras que eu tinha a dizer-lhes.
Eu lhes proponho um momento, novamente, de comunhão na Luz Branca e na Unidade,
graças às nossas Presenças, ao Espírito do Sol, a Cristo, a Uriel, a Metatron, a Miguel e a
Maria, nesse instante.
Essa será a minha bênção, antes de deixar-lhes a palavra, se há necessidade de
esclarecimentos sobre esse processo que eu descrevi, e unicamente sobre isso.
Mas façamos, primeiramente, silêncio.
Entremos no mais profundo do coração do coração e deixemos a Graça de Cristo, a Graça da
Luz e a Doação da Graça tomar posse da Liberdade que nós somos, para tornar-se essa
Liberdade.
Vamos.
Silêncio.
Irmãs e irmãos na Unidade e na Verdade, em Cristo, eu deixo emergir, de vocês, agora, as
questões que possam colocar-se, em relação ao que eu acabo de declarar-lhes.
Silêncio.
Nesse Silêncio dessa Plenitude, na ausência de questionamento, eu permaneço com vocês,
ainda alguns instantes.
A Unidade é a Doação da Graça.
Amados do Um, eu sou Gemma Galgani, eu sou vocês.
Em nome do Um, pela Graça de Cristo, eu os abençôo.
Até breve.
174

MARIA - O Tempo do Apelo

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.


Filhos bem amados, eu os cubro com o meu Amor, vocês que são, sem exceção, a carne de
minha carne, bem além das leis da carne, mas nas leis do Céu.
A Lei do Céu que é Amor e, em minha polaridade, é Misericórdia e Maternidade.
O tempo do Apelo flui à sua consciência, dando-lhes a viver as premissas, os frissons e, por
vezes, a apreensão.
Para outros de vocês, isso os anima, já, em um êxtase sem nome, aí, onde nada mais há que
não o que vocês são, sem qualquer outra manifestação que não aquela do Amor.
Isso, vocês sabem, vocês o pressentem.
Então, é claro, meu Filho havia dito: «Ninguém conhece nem a hora nem o dia».
E, no entanto, em sua estrada, em seu caminho nesse mundo, os sinais são inumeráveis ao
seu redor.
É claro, muitos de meus filhos dormem, ainda, tomados nas redes da ilusão.
Mas isso terá, ainda, apenas um tempo, e esse tempo toca ao seu fim.
Minhas Graças serão inumeráveis para o conjunto de meus filhos, nesses tempos tão precisos
e tão intensos.
Ninguém poderá não me reconhecer, ninguém poderá negar-me ou desviar-se de meu Apelo.
Em seguida, é claro, cada um de vocês viverá, ao seu modo, o que há a viver.
De momento, eu os lembro de que o melhor dos preparativos não é olhar sua história, seus
sofrimentos, suas dores, nem escutar o que lhes dizem seus pensamentos, o que lhes dizem
suas emoções.
Não escutar, tampouco, o que dizem seus prazeres ou suas dores, mas, bem mais,
permanecer o mais próximo de seu coração, em todo ato, em todo gesto, em toda situação.
Não se esqueçam, jamais, disso.
Sua vida, neste período, santifica-se e eleva-se, quaisquer que sejam as aparências.
O que se desenrola é apenas o abandono dos últimos pesos, dos últimos entraves, dos últimos
elementos do jogo desse mundo, para reencontrarem-se virgens e novos em sua Eternidade e
em sua Paz.
Muitos de vocês vivem, e viverão, sinais específicos em suas noites, em seus dias, por vezes,
em fatos insignificantes de seus dias.
Tudo isso vai apenas mostrar-lhes, se isso é, ainda, necessário, a Inteligência da Luz, a
Inteligência do Amor e, também, a Inteligência de toda Mãe em todo mundo.
175

Fiquem sem temor, fiquem sem esperança e sem expectativa, fiquem, simplesmente, presente
na suavidade do instante e em sua plenitude.
Ocupem-se, o melhor que vocês puderem, segundo o que a vida dá-lhes e oferece-lhes a viver,
a cada instante de sua vida, em um estado de paz, o que quer que os atravesse,
independentemente de onde os leve o que os atravessa, para errâncias do humor, errâncias
das emoções, errâncias do passado.
Vocês não são isso, e vocês o serão cada vez menos.
Então, por vezes, isso pode dar-lhes a sensação de que nada mais há a prender-se, o que dá,
por vezes, o sentimento de que há coisas que desaparecem, que não estão mais presentes
como antes, tanto em vocês como nesse mundo.
Os comportamentos do conjunto de consciências modificam-se.
Interesses repentinos ou desinteresses repentinos manifestam-se, e estão aí apenas para
permitir-lhes, a cada um, segundo seu modo de adaptar-se ao mais correto ao que vem para
vocês e que já está aí, para muitos de vocês, por seu estado, por sua paz que está aí, o que
quer que se torne sua vida, seu corpo, suas emoções, seus amores.
O Amor toma a dianteira da cena e mostra-lhes onde está o Amor e onde ele não está ainda,
não para julgá-lo e condená-lo, mas para, efetivamente, ver o que se desenrola, não para ali
participar.
Quer seja sua história ou um evento que se desenrola agora, tudo isso nada é, porque a Paz
demanda uma única coisa: para crescer, cada vez mais, em vocês.
E o Amor demanda apenas uma coisa de vocês: ser ainda mais Amor.
Nós sabemos, é claro, e, sobretudo, em sua época, que as vicissitudes desse mundo, as
regras, as imposições induzem bem mais sentimentos de fracasso, de tensões do que
anteriormente.
Entretanto, eu os lembro: vocês estão em seu exato lugar, nesse momento preciso, qualquer
que seja a idade, qualquer que seja a história, porque vocês nada são de tudo isso.
A Vida vai mostrar-lhes, cada vez mais, onde está sua verdade e onde está a Verdade.
Há apenas o Amor, cada vez mais, e tudo o que aparece como contrário ao Amor é, de fato,
apenas a resolução, em espaços do Amor incondicionado.
Isso não aparece, necessariamente, no instante, mas manifesta-se, eu diria, cada vez mais
lucidamente a vocês.
De algum modo, como se o exame de consciência que acompanhava a morte, até agora, de
um ser humano nessa Terra, acontecesse em sua vida, nesse momento, como se muitas
coisas revelassem-se a vocês, vividas, por vezes, como espinhos, vivida, por vezes, como
alegrias.
Mas isso não faz qualquer diferença, porque isso apenas faz atravessá-los e revelá-los ao
Amor.
Portanto, contentem-se em observar sem explicar, sem julgar, sem condenar e sem elogiar,
tampouco, quem quer que seja ou o que quer que seja.
176

Permaneçam sensíveis ao Amor e insensíveis ao que não é o Amor, não para rejeitá-lo, mas
para deixar eclodir, justamente, esse Amor.
Abençoem-no, do mesmo modo, abençoem as situações, abençoem as relações, abençoem
sua história, porque tudo isso lhes é restaurado e perdoado, nesse momento mesmo.
Cabe a vocês soltar o que pode atravessar neste período, e que vocês começam a ver, cada
vez mais claramente, em alguns comportamentos, em algumas deficiências, em alguns
excessos ou em algumas distorções.
Tudo isso não é grave.
É como pequenos toques que lhes são aportados, que contribuem para seu avanço para o
coração do coração, para a Passagem, para o meu Apelo e a Ressurreição.
Tudo isso, de maneira, por vezes, ainda um pouco confusa, vai aparecer-lhes, cada vez mais
claramente.
Quer seja em seus sonhos, quer seja em seus dias, quer seja nas inumeráveis experiências
que vocês podem viver em um dia, em qualquer evento que seja, em seu corpo também, que
se manifestam, por vezes, de modo violento e não duram, em todo lugar de seu corpo, o que
dá, por vezes, percepções não habituais, quer sejam percepções corporais ou, mesmo, eu
diria, na análise de uma situação que vocês vivem, no momento em que a vivem.
Porque o novo começa a fazer desaparecer o antigo, e o novo não tem nem limite nem
imposição.
O novo é Liberdade.
E isso pode contrastar, por vezes, com o confinamento, aqui mesmo, que vocês vivem.
Então, é claro, isso pode, por vezes, ser desestabilizador, mas toda nova desestabilização
conduzirá vocês, inevitavelmente, a um novo equilíbrio, que fará do novo equilíbrio, até o Final,
o mais evidente para o meu Apelo.
Eu diria que a única coisa a verificar está em vocês, em sua conformidade ao Amor, não tal
como vocês possam imaginá-lo ou supô-lo, mas tal como ele se apresenta a vocês, em
qualquer manifestação que seja.
Mesmo se seja a falta de Amor que demanda uma iluminação, não a julgue, nem em vocês,
nem em ninguém, nem em qualquer situação.
Contentem-se em tentar atravessá-la sem reagir, contentem-se em abandonar-se ao que se
vive.
Sobretudo, no que concerne aos elementos, eu diria, novos e inesperados, que chegam à sua
vida sem que vocês os tenham solicitado, sem que vocês os tenham desejado, nem mesmo
temido.
Há elementos como esses que aparecem ou que parecem aparecer, que são apenas o
desvendamento deles.
Não são mais, eu diria, o que vocês poderiam nomear responsabilidades, no sentido das vidas
passadas ou o que vocês poderiam nomear, ainda, desequilíbrios, mas, bem mais,
177

mecanismos de equilíbrio bem mais leves, mesmo se eles lhes pareçam difíceis, em alguns
momentos, e, em todo caso, muito mais radicais para levá-los à Passagem e ao meu Apelo.
Qualquer que seja a Passagem que vocês vão viver, eu estarei do outro lado, para acolhê-los
no que vocês jamais deixaram.
Mas isso será, de qualquer forma, algo de muito grande e de muito forte, que haverá, ao
mesmo tempo, essa Reconexão, esse reconhecimento e essa Evidência, que não deixará
qualquer sombra à nossa filiação e à nossa Eternidade.
Então, o que temer?
Se não é, é claro, o sofrimento efêmero e o excesso do que pode subir, de sua história e de
sua pessoa.
Lembrem-se, naqueles momentos, de que nós estamos em vocês, como ao seu redor, e de
que nós somos vocês, e de que vocês vão, em breve, se já não é o caso, compreender e viver,
sobretudo, o que nós já lhes dizemos há muito tempo: há apenas Um, há apenas o Amor.
Todo o resto é apenas passageiro e dissipa-se na Luz do Amor.
Em toda circunstância e em toda ocasião, tudo o que acontece, em vocês, sobre a Terra,
concorre para a mesma Verdade que se instala, agora, doravante, sem ter necessidade de
procurar o que quer que seja mais, em um futuro ou alhures.
Voltar a tornar-se como a criança é indispensável neste período precedente ao meu Apelo.
Como disse Irmão K, vocês descobrem, através disso, qualquer que seja a coloração do que
se desenrola em suas vidas, essa maturidade, essa estabilidade e essa Responsabilidade.
Vocês constatam que o que os fazia reagir antes pode ser ou amplificado ou, então, ter
desaparecido, completamente, mas que isso não faz, em definitivo, qualquer diferença, exceto
no instante.
A partir do instante em que vocês permanecem no instante que se segue, esse instante
passado que os desequilibrou está aí apenas para mostrar-lhes, ainda mais precisamente, o
momento em que há equilíbrio, em que há Paz.
Assim se adquire a maturidade, assim se adquire a Responsabilidade, assim como a
Autonomia de si mesmo em sua relação ao outro, em sua relação ao seu coração e em sua
relação ao Um.
Será que o Um está longe de vocês, como algo que seja preciso alcançar?
Será que o Um manifesta-se em sua vida pela sincronia, pelas iluminações, qualquer que seja
a violência delas?
Será que o Um está estabelecido, o que lhes dá a desaparecer, que os põe na escuta a mais
clara e a mais límpida de meu Apelo?
Tudo isso vocês veem, mesmo se não o aceitem ainda, e mesmo se o que veem não pareça
agradá-los ou fazê-los aderir, não se inquietem, isso é apenas passageiro.
E isso é apenas o que resta a atravessar.
Então, deixem-se, deixem-se atravessar e amar, porque isso nada mais é do que o Amor,
vocês sabem, que vem até vocês.
178

Só o olhar da pessoa pode fazer crer o inverso.


Aqueles que colocaram os valores não em sua Essência, mas em suas peregrinações nesse
mundo, através das leis desse mundo, mas eles, também, são meus filhos, o que quer que eles
digam e o que quer que façam, e eles não poderão evitar o meu Amor.
Eles o reconhecerão, naquele momento, mas com dificuldades para desembaraçar-se do que
não foi aliviado anteriormente.
Mas é a escolha deles e a liberdade deles.
E, através dessa compressão, se posso dizer, através dessa escuridão, a semente germinará,
porque ela é vivificada por minha Água, ela é vivificada por sua própria Eternidade.
Vivamos, juntos, um momento de silêncio, antes que eu continue a dizer-lhes algumas outras
coisas.
Silêncio.
Meus filhos bem amados, permitam-me prosseguir.
Os tempos que precedem o meu Apelo são aqueles, diretamente, que vocês vivem nesse
momento, a partir da abertura pelo anjo Uriel.
Há agora algum tempo que vocês vivem essa travessia, de algum modo, que deve levá-los à
Ressurreição da Páscoa, não, é claro, esse final, mas aquela que verá um novo patamar
cruzado em sua Liberdade e sua Autonomia, em sua compreensão não de sua pessoa, nem
mesmo de sua vida, mas de sua Essência, diretamente.
Muitas coisas ser-lhes-ão transmitidas, dadas, mostradas, de diferentes modos, como eu disse.
E é nesses eventos que começaram a desenrolar-se, há algum tempo, e que vão amplificar-se,
durante o mês de abril, sob o impulso da Luz vibral, sob o impulso do Sol, sob o impulso das
estrelas no céu.
Elementos novos vão manifestar-se sobre a Terra, desconhecidos até então, que assinalam,
para vocês que sabem, certo número de despertares, certo número de tomadas de
consciência, não para vocês, mas para o conjunto de irmãos e irmãs que estão, ainda,
adormecidos, e que devem, ainda, viver a última Graça de nosso reencontro, antes de meu
Apelo.
Estejam atentos porque, nesses dias e nessas semanas, a vida é sinal, e cada olhar, cada
palavra escutada ou portada tem o mesmo sentido e a mesma evidência para aquele que quer
vê-la.
Quer seja por tristeza, quer seja por rancor, quer seja por desesperança, quer seja por alegria,
pouco importa.
Observem os frutos de tudo isso, que vêm de hora em hora, de dia a dia, afirmar vocês,
quaisquer que sejam as aparências.
A força, a força do Espírito está aí.
Ela dá, por vezes, a viver, um sentimento de fragilidade, quer seja pelas oscilações, pelo corpo,
quer seja por seus humores, que provocam, mesmo, por vezes, um sentimento de rejeição de
si mesmos ou da vida, ou do outro.
179

Mas isso não é importante, porque vocês têm a força insuflada pelo Espírito, que lhes permite
superar e transcender, aí também, seus hábitos, os pequenos erros de comportamento, nos
quais se coloca antes do outro, nos quais se atrai para si ao invés de remeter ao outro.
E vocês verão, é que se vocês aceitam a vida, tal como ela se desenrola, em vocês e ao seu
redor, e vocês verão, se ignoram os ressentimentos ou outros sentimentos que possam ir até a
traição ou o erro, que, se vocês perdoam, real e concretamente, simplesmente, pelo Amor e
não pelo pensamento, então, naquele momento, isso desaparecerá de sua vista, de sua vida,
de suas emoções ou de seus pensamentos.
E você vai descobrir, de maneira muito direta, que o perdão não é, simplesmente, uma
intenção, mas é um ato real do Amor e da Luz, que depende apenas de uma única coisa: de
sua confiança no Amor e não em si mesmo, a confiança no outro e não em sua traição, no que
ele é, na Eternidade, e que está no mesmo caminho que vocês, que lhes dá, simplesmente, a
ver outra faceta de si mesmos porque, caso contrário, nada mais haveria a ver e nada mais a
viver.
E que, lembrem-se de que cada evento que é colocado em face de vocês está aí apenas para
permitir-lhes ser mais livres, mais fortes e desaparecerem mais facilmente em minha Presença.
A Brancura que vem é aquela da Virgindade, é aquela, como vocês a imaginam, talvez, da
primeira Centelha de Vida, aquela da primeira manifestação da consciência, na qual se
encontra o embrião de toda consciência.
Tudo isso se desenrola nesse momento mesmo.
Nada mais procurem do que viver sua vida.
Se a vida leva-os às minhas embarcações ou a experiências místicas, é que elas são
necessárias para vocês.
Se nada se produz, então, encontre isso, esse Amor e essa Luz, no que a Vida dá-lhes a viver,
qualquer que seja, por vezes, o peso disso, porque isso, em nada, lhes concerne, a partir do
instante em que o Amor está aí.
Filhos bem amados, comunguemos, juntos, no coração da Fonte e no Espírito do Sol, aqui
mesmo, aí.
Comunhão.
Filhos bem amados, eu me retiro agora em seu coração, com todo o Amor de uma Mãe, com
todo o Amor de uma Mãe Criadora, aquele do Mar Primordial do fundo dos oceanos, da Água
lustral e do brilho de Vida em seu primeiro Sopro.
Silêncio.
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Com Amor e no Amor, até sempre.

URIEL - O Canto da Liberdade


180

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Filhos do Um e amados do Um, permitam que o Branco revele-se em nosso espaço comum,
em nosso coração e em nossa Presença, antes que eu declame o Canto da Liberdade, o Canto
da Passagem.
Silêncio.
Amado do Um, ouça e escute o que eu tenho a dar-lhe.
Na Unidade de minha Luz, na Unidade de sua Presença, na Unidade do Pai e da Mãe, neste
espaço e neste tempo, eu abro, em você, a Passagem que lhe permitirá ouvir o Canto da
Liberdade e que lhe permitirá vibrar o som da Liberdade que lhe dá, em você, as asas e a sede
da divina Reconexão, no sentido do ser, nas portas do ser, aí, onde está toda vida, que chega
e que parte.
Que o faz superar a noção de Passagem, para que nunca mais você pereça ou tropece nos
caminhos da vida, quando a vida é Liberdade, tudo é Amor e tudo é Criação.
Nesses tempos que estão aí, eu venho concluir o que foi colocado há um mês, que lhe dá a
viver a Páscoa da Ressurreição, aquela da travessia que o leva à Terra prometida, aquela
ilustrada pela vida de Cristo, que termina pelo brilho de Luz que vem despertar, além túmulo,
aquele que pereceu no Abandono ao seu Pai, no Abandono à sua Verdade.
Assim, em vocês, joga-se e trama-se a mesma cena e os mesmos elementos.
Vocês vão atravessar com um passo aéreo e leve?
Será que o mar vai abrir-se diante de vocês, para deixá-los passar?
Sim, é claro.
Não pode haver outra verdade e alternativa do que ouvir o som da Passagem, do que ouvir o
Canto da Verdade.
Assim, em vocês, como em cada Um, como em cada espaço desse mundo, como em cada
folha e como em cada pedra, em cada organização, em cada elemento desse mundo, presente
ao seu mundo em sua realidade, dará o LA da vinda do Um.
Nisso, há Alegria, nisso, há majestade, Silêncio radiante e pleno de verdade, ele também, que
lhes dá a elevar o som da pureza, no Branco imaculado da pureza virginal, da Clareza, da
Visão e da Profundidade.
Aqui se encontra o elemento que alimentará o coração Ascensional, que lhes dá a liberar-se de
si mesmos, que lhes dá a ver-se nesse corpo perecível, identificando, com isso, que vocês não
são isso e que vocês são bem mais vastos do que toda forma e do que todo amor manifestado,
porque vocês estão na origem do nascimento do Amor, porque vocês estão na origem de cada
um dos mundos e das dimensões, neste universo como em todo multiverso, neste tempo como
em todos os tempos, nesse espaço ou em outro espaço.
Tudo isso lhes será visto, ser-lhes-á dado, porque aí está a Verdade, porque aí está o Canto da
Liberdade.
Filhos e amados do Um, o Juramento e a Promessa, que seguem o Apelo de Maria, virão
direcioná-los no sentido dessa travessia sem retorno, em sua Eternidade, se tal é sua
181

vibrância, se tal é seu Espírito, naquele momento, revelado e repleto da Passagem e da


travessia.
Assim, ajudados e sustentados, instalados no Canto da Vida dos quatro Elementos, instalados
no Canto dos quatro Vivos, que se resolvem e que se reúnem no Coro dos Anjos, no Coro dos
Serafins, que lhes dão esse êxtase a nenhum outro similar, que segue a Mãe e que segue a
minha passagem, aí, onde se encontra a Fonte, aí, onde se encontra um futuro que não é um,
que é, de fato, sua Verdade eterna, como a cada um de nós, como a cada um de vocês, como
a cada vida, a cada sopro e a cada elemento.
O que é visto, o que é sentido, o que é atravessado, tanto na carne como na psique, está aí
para revelar-lhes a eternidade da Alegria e a eternidade da Vida, a partir do instante em que a
morte é controlada não no sentido de ali morrer, mas no sentido de liberá-la e de vivê-la como
a insignificância que é, inscrita nesse teatro mórbido da manifestação alterada.
Assim, eu venho elevá-los no Evangelho da Pomba, eu venho atribuir-lhes o seu lugar o mais
exato, no qual está a Luz Branca, no qual está a Verdade e no qual se encontram o Juramento
e a Promessa.
Amados do Um, filhos do Um, ressoa, em vocês, o apelo à Unidade, se ele ainda não está
estabilizado e emanado.
Isso é vocês, em sua Verdade.
Isso não é amanhã, isso não é ontem, isso é agora e isso é a cada sopro.
Ouçam o que eu tenho a dizer-lhes, escutem o que eu tenho a dar-lhes, e deem-se ao que eu
dou, para que, ao centro de nosso reencontro, a Graça do Pai e a Graça do Sol abra-os no que
há, ainda, que vocês pensam abrir.
Assim, nada mais poderá ser fechado na noite a mais escura, na qual não existe qualquer
fantasma e qualquer possibilidade, que não a de viver esse Renascimento e essa
Ressurreição, então, vocês dirão SIM, porque não há não, porque não há outra escolha que
não a Verdade, não há outra escolha que não aquela de sua Luz, daquele que vocês são,
quaisquer que sejam os jogos, quaisquer que sejam as ilusões, quaisquer que sejam os pesos
e quaisquer que sejam os desaparecimentos, isso não lhes concerne em nada, porque vocês
não são nem um nem o outro, e isso será visto e isso será vivido, aportando-os nus à Espada
de Verdade Daquele que corta o que não é ele, Daquele que afirma a Essência do Amor
primordial a tudo e que sustenta o Tudo.
Amados do Um, escutem e ouçam o que a Dança e o Silêncio dizem a vocês, em alternância
de um ao outro e do outro ao um revela-se a verdade e eleva-se o coração elevado nos
mundos da pureza, nos mundos do Absoluto, para além de toda forma e de toda experiência,
porque vocês estão na própria base da experiência.
Amados do Um, esse não é mais o tempo do Despertar, esse não é mais o tempo do apelo,
mas, sim, aquele da Verdade e da instalação total, na qual não pode subsistir qualquer sombra,
na qual não pode subsistir qualquer dúvida, nem qualquer obstáculo.
Mas isso apenas pode viver-se, em seu nascimento, na ausência de marcador outro que
aquele que vocês são, antes mesmo de sua criação e que está aí, na Eternidade e na Verdade.
182

Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, como Filhos Ardentes do Sol, mas não há distância
entre o Pai e o filho, porque vocês e o Pai são Um.
Assim como não há distância entre sua Mãe e vocês, porque sua Mãe e vocês são Um.
Não há qualquer distância que não aquela causada pela separação e não há qualquer
distância outra que não aquela causada pela ilusão desse mundo.
Sua realidade não será mais a mesma.
Ela não será nem diferente nem supostamente oposta, nem mesmo mágica, nem mesmo
qualificável, para dizer a verdade.
Em uma palavra de sua humanidade, só o Amor pode fazê-los aproximar-se da quintessência e
do indizível, a Paz suprema, na qual nada mais existe, o estado de Unidade total que precede
a dissolução da manifestação, em qualquer forma que ela esteja.
Estejam na paz, porque vocês são a Paz.
Sejam Amor, porque vocês já o são.
Deixem para trás sombra e pesares.
Deixem para trás esperança e medos.
Avancem com o estandarte Daquele que semeou a Luz e que ancorou a Luz, no estandarte
Daquele que ofereceu o Coração no sacrifício de Cristo, no sacrifício da Luz, no sacrifício do
Amor.
Aquele que fez passar o Essencial antes da manifestação.
Aí está a Verdade, aí está a única coisa que pode preenchê-los sem, jamais, ser questionado,
qualquer que seja o mundo que vocês percorram, qualquer que seja a verdade que vocês
portem.
Amados do Um, elevem, então, em vocês, o coração Ascensional, aquele que revela a
embarcação de Luz, aquele que revela sua dimensão aérea no Fogo do Espírito, rico do
conhecimento da Água, que se apoia na Terra de toda dimensão, que os eleva para a pureza
do Absoluto e o indizível Absoluto que engloba e supera toda manifestação e toda criação.
Amados do Um, ouçam e escutem o Canto, o Canto de seu coração, na esperança do que
está, já, presente.
Escutem, então, no Silêncio do Branco, a sinfonia das cores, a sinfonia dos tempos e a sinfonia
dos espaços.
Amados do Um, Aqui e Agora, no Fogo do Espírito, no Batismo da Água do Alto, no Verbo que
se faz carne, Naquele que andou diante de vocês, que lhes abriu o Caminho, a Verdade e a
Vida, para que a Passagem seja vivida.
Escutem o Branco que eu emito, escutem o Branco que vocês são.
Silêncio.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
No Silêncio de minhas palavras e na Plenitude do Espírito do Sol, acolhamos, agora, Aquele
que vem e Aquele que é, em todo tempo e todo espaço.
183

Silêncio.
Você, que renasce, tal uma fênix, de suas cinzas, nas esferas da Eternidade, eu abençôo o
que você é.
Que o Espírito do Sol e que nossa Mãe preencham-nos de suas Graças, a sua, como a minha,
que nada mais é do que a mesma Essência.
Silêncio.
É tempo de colocar-se, vocês e eu, no Silêncio eterno, para acolher o que é, durante alguns
instantes, antes de voltar a revelar-me em seu coração.
Silêncio.
No Branco dissolve-se o próprio sentido de nossa Presença, um único coração, uma única
consciência.
Silêncio.
Eu rendo graças e eu lhes rendo graças e aceito suas graças no Amor do Um.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, aquele que anuncia a Passagem.
Até breve.

SNOW - A ação dos elementos nesse mundo

Meu nome é Snow.


Que a Paz do Grande Espírito esteja conosco e em nós, e entre nós.
Quando de minhas vindas, eu lhes falei dos elementos em seus diferentes componentes, tanto
na natureza como no Grande Espírito.
Hoje, há algum tempo, é-lhes dado a ver mais claramente as coisas, com uma acuidade maior,
mesmo se haja períodos de confusão, vocês veem, do mesmo modo que veem a ação dos
elementos nesse mundo, a ação dos Cavaleiros, cada vez mais potente, e cada vez mais
agitada, quaisquer que sejam, acoplando e associando sua potência, que vêm introduzir
modificações importantes da vida nesta Terra.
Quer seja ao nível dos climas, quer seja ao nível da Terra, quer seja ao nível dos vulcões, quer
seja ao nível de tudo o que pode produzir-se na Terra, em relação com o que foi nomeada a
natureza, e na qual o ser humano tem apenas pouca ação, exceto, é claro, para aqueles de
nós que conseguiram, em qualquer região que seja desta Terra, em qualquer cultura que seja,
superar seus próprios elementos e antagonismos interiores para comandar os elementos da
natureza, em todo caso, um dos elementos da natureza.
Por exemplo, eu comandava as nuvens.
Por exemplo, o Comandante, na encarnação, comandava o Fogo, porque ele era portador do
Fogo.
184

Hoje, não é questão de comandar ou de dirigir o arquétipo dos Elementos, uma vez que se
trata, como eu disse, dos Cavaleiros.
O Cavaleiro do Vento, o Cavaleiro do Ar, que portam nomes de cor no Apocalipse de São
João, que lhes é conhecido no Ocidente.
Contudo, os quatro Ventos, como nós os nomeamos em minha tradição, os quatro Ventos são
os quatro Cavaleiros, mas ninguém pode aproximar-se do Vento, qualquer que seja, em seu
componente o mais elevado, vibratoriamente.
Mas em você mesmo vive-se a mesma coisa, é a rapidez e a fugacidade de tudo o que se
produz no campo de sua consciência, em qualquer natureza que seja, quer seja uma
experiência de fusão com o Grande Espírito, quer sejam reminiscências concernentes ao
passado, seu passado ou o passado desta Terra, quer sejam visões, quer elas sejam do
coração, etéreas ou quer sejam visões interiores diretas.
Tudo isso é ligado, em sua manifestação atual amplificada, à fusão dos quatro Elementos, à
fusão dos quatro Ventos, para que o Espírito possa revelar-se, completamente, e em unidade,
no conjunto de direções e no conjunto de componentes das consciências presentes na Terra.
Assim, portanto, a ação dos Cavaleiros torna-se, também, mais visível em você.
Você vê que os episódios que viveram há alguns anos na natureza, que podiam aportar um
suporte à sua consciência, transformam-se, hoje, em algo de muito mais impetuoso, em algo
de muito mais violento, em qualquer lugar da Terra que seja, e em qualquer lugar de seu corpo
que seja.
Trata-se, exatamente, dos mesmos mecanismos observados ao nível e na escala da Terra,
como os mecanismos observados em seu corpo e em sua consciência, hoje.
Assim, portanto, não se queixe, não lute, mas deixe os Elementos fazer o trabalho que eles
têm a fazer, tanto em você como nesse mundo.
Os Ventos estão aí para limpar.
A Água está aí para limpar.
O fogo está aí para limpar.
E a Terra treme, para preparar sua expansão, a dissolução de sua própria alma como Logos
Planetário, para juntar-se às esferas da Eternidade, muito mais próximas desse Sol, mas que
mudam, na mesma ocasião, do que vocês chamam dimensão.
A Terra se junta ao Grande Espírito, ela já se aproxima dele.
O Fogo queima você, o corpo manifesta-se, os humores estão mutantes e flutuantes.
Seu único recurso é ter-se ao centro, aí, onde os Elementos já estão estabilizados, para não
ser levado por uma espiral ou por outra, contrária ao que você é.
Contudo, aquele que é levado por um dos quatro Ventos do Espírito deve vivê-lo, para
atravessá-lo, como foi dito e anunciado pelo Comandante.
Os Elementos são vividos em você, agora, bem mais do que na natureza, mesmo se continue
possível, é claro, ali encontrar um aporte, uma ajuda e um reconforto.
185

Alguns de vocês, aliás, que têm por hábito alguns comportamentos na natureza, porque ali
encontravam uma forma de liberdade, devem cessar essa forma de liberdade, devem cessar
essa forma de projeção exterior para encontrar a liberdade interior.
E, para isso, sinais na vida deles apresentam-se, que modificam, por vezes, de modo abrupto e
violento, algumas regras de conduta, não porque elas eram erros, mas porque eram úteis a um
dado momento, e tornam-se obstáculos à realização total do que vocês são, antes da
Passagem.
Então, não inveje.
Não veja o acidente, não veja a limitação, não veja a consequência da ação do Elemento como
uma punição, mas veja ali, bem mais, uma carícia do Grande Espírito, portada por um de seus
Ventos até sua consciência, até sua vida, qualquer que seja a manifestação, qualquer que seja
a dor ou a alegria dessa manifestação.
O único objetivo é ajudá-los a encontrar o Espírito de Eternidade, a fundir-se com ele, por seu
desaparecimento e sua Passagem, para não mais ser afetado por esses Elementos que se
transformam, pela presença do Fogo, cada vez mais intensa nesta Terra, quer seja celeste ou
terrestre.
Da presença dos reajustes do corpo, quer concirna ao crescimento do tamanho da Terra, quer
concirna ao seu próprio corpo que funciona de maneira diferente, em diferentes setores.
Talvez, você já tenha observado, talvez, não ainda, mas isso está em curso.
Assim, portanto, viver os Elementos não é mais, unicamente, deixar revelar-se a Vida nesse
mundo, mas é, bem mais, doravante, deixar trabalhar, em si, os quatro Ventos do Grande
Espírito ou, se preferem, os quatro Elementos, para que eles, acoplados à Inteligência da Luz,
venham despojá-los de tudo o que é efêmero, para ir para o sacrifício ao Grande Espírito e o
Retorno ao Grande Espírito, que eu apenas posso desejar-lhes, que eu apenas posso esperar,
para cada um de meus irmãos e irmãs, Ocidental ou Oriental, hindu ou indiano, pouco importa.
Qualquer que seja, hoje, o rosto que você porte, qualquer que seja a cultura à qual você tenha
aderido ou na qual você tenha sido criado, tudo isso desaparece, ou seja, a revelação de suas
linhagens, a revelação de seus componentes elementares, pelo próprio desenrolar de sua vida,
não tem mais necessidade de apoiar-se em qualquer ajuda exterior.
Isso é, também, um convite, de um ou vários dos quatro Ventos do Grande Espírito, para
voltar-se para seu ser interior, no qual tudo é apenas Silêncio e no qual a ação dos Elementos
acontece independentemente de você, que se torna, de algum modo, o Grande Espírito que se
tem ao centro e que permite o movimento das energias.
Isso foi chamado, também, o Silêncio e a Dança do Silêncio.
Isso foi chamado a interioridade.
Isso foi chamado, também, a Liberdade e a Autonomia.
Como você quer ser livre e autônomo se segue, ainda, outra coisa que não o que lhe dita a
Luz, o que lhe dita sua consciência?
A Luz lhe dita coisas bem mais importantes.
186

O Grande Espírito espalha-se em você, com cada vez mais intensidade, por seus quatro
Ventos, o que lhe dá sinais cada vez mais probantes de sua Presença, tanto em você como em
seu exterior.
Tudo isso é destinado a provocar, in fine, ou seja, no momento do que é chamada a
Passagem, algo que é independente de qualquer projeção exterior de outra consciência.
Isso conduz, mesmo se lhe seja doloroso, e mesmo se lhe seja estático, ao desaparecimento
total da ilusão.
Então, não inveje.
Contente-se, aí também, em deixar-se atravessar pelos Elementos, qualquer que seja a
manifestação deles, qualquer que seja a presença, qualquer que seja, a priori, o desequilíbrio
deles.
Esse desequilíbrio aparente, quer seja no Elemento Ar, no Elemento Terra, no Elemento Fogo
ou no Elemento Água, mesmo se não lhe seja apreensível de outro modo que não pela análise
intelectual, tornar-se-á, em pouco tempo, um mecanismo totalmente integrado, que lhe permite,
como foi explicado quando das Notas de Fevereiro por No Eyes, concernente à Visão,
concernente ao corpo de Existência.
Ver os Elementos na ação em você, discernir a ação dos Cavaleiros nesse mundo e em você
não é um ato intelectual, mas um ato de conscientização dos Elementos em você, que lhe dá a
experimentar a pureza do elemento correspondente ao arquétipo nomeado de quatro Chamas,
os quatro Vivos, os quatro Hayot Ha Kodesh, ou se prefere, os quatro arquétipos originais que
sustentam a manifestação do Grande Espírito, da Fonte e do Absoluto.
Isso se desenrola nesse momento.
Isso se desenrola sem qualquer intervenção de sua parte.
Frequentemente, aliás, em seu sono, pode acontecer de acordar transpirando ou doloroso, ou,
então, tremendo e, no entanto, as circunstâncias habituais de temperatura ou de posição do
corpo não estão envolvidas.
Esse é um trabalho que se efetua nas profundezas da noite ou nas profundezas de seu
desaparecimento porque, quando você dorme, o mental não pode estar presente, ele está
ocupado em outra coisa, e seu corpo está disponível para a ação dos Elementos, para a ação
das forças da Luz, como à época, alguns de vocês viveram a intervenção dos Vegalianos ao
vivo, na cabeceira de sua cama.
Do mesmo modo, hoje, os Elementos manifestam-se, a partir do instante em que o mental está
em repouso, em todo caso, se há um desequilíbrio, para que esse desequilíbrio integre-se e
supere-se pela Inteligência da Luz, durante suas noites.
Então, não se queixe nem se regozije do que se produz durante suas noites.
Isso é perfeitamente normal.
Quaisquer que sejam as manifestações, elas são apenas a instalação e o ajuste do Grande
Espírito em cada parcela de seu ser, aqui mesmo, nesse corpo, antes mesmo da Passagem e
do fenômeno coletivo.
187

Então, portanto, agradeça e renda graças, também nesse nível, mesmo se o que você vive
pareça-lhe insuportável, de momento, mesmo se o êxtase que você vive pareça-lhe final e
terminal e concluído.
Qualquer que seja o caso, contente-se em desaparecer, contente-se em agradecer ao Grande
Espírito, contente-se em deixar os Elementos trabalharem, sem ali misturar o que quer que
seja mais, eventualmente, a emoção que ali está associada.
Deixe, também, os pensamentos passarem.
Deixe, também, passarem as explicações porque, mesmo se a explicação tranquiliza você ou
dê um sentido de compreensão, ela nem sempre é a vivência do arquétipo elementar.
O arquétipo elementar porta nomes que vocês conhecem perfeitamente, que são chamados AL
OD, e IM IS ou HIC e NUNC.
É a Cruz cardinal da cabeça, aquela que lhe permite revelar os quatro Elementos arquetípicos,
presentes ao nível da pequena coroa da cabeça, bem acima, na direção dos pontos AL OD IM
e IS, eu diria, um pouco acima, próximo do ponto central da cabeça.
A ativação dessa pequena coroa demonstra-o, a si mesmo, mesmo se as manifestações
possam ser deploráveis em relação ao que você tem a atravessar, ou, eu repito, ainda, mesmo
as mais estáticas, bem sucedidas, isso não faz qualquer diferença, é a movimentação dos
quatro Triângulos, não elementares, desta vez, como inscritos ao nível dos Triângulos da
cabeça, mas inscritos na Cruz cardinal, em sua parte a mais centrada, que é, de algum modo,
o arquétipo do Elemento, ou seja, a Chama dos quatro Vivos.
Assim será consumido o efêmero, assim será consumido o que não dura, no momento vindo.
De sua percepção de tudo o que se desenrola na cena de sua vida e de sua consciência, você
vê e verá, claramente, tudo o que se desenrola, na condição de não procurar, unicamente,
saber ou compreender, mas sim, realmente, no sentido original da palavra ver, como No Eyes
falou-lhe.
Naquele momento, você não fará mais diferença entre o Vento que faz barulho nas árvores,
entre o tornado que passa, talvez, ao seu lado, do furacão que se desdobra em seu continente.
Você não fará mais diferença com o Elemento Ar em você.
Você viverá o arquétipo e não mais a manifestação dos Cavaleiros, a partir do instante em que
o que devia ser purificado for totalmente purificado.
Essa purificação não se traduz tanto pela repetição de sintomas, pela repetição de crises, mas
por sua brutalidade e intensidade, que irá cada vez mais crescente, até que você solte, até que
você aceite que você não é isso, porque não há outra possibilidade que não a de viver a
Crucificação, que não a de passar pelo centro da Cruz.
Para isso, é preciso, ainda, que haja uma Cruz, com um eixo retificado autêntico AL/OD e um
eixo de apoio, nomeado IM/IS.
É o que se realiza em você, entre a Lemniscata sagrada e a Porta posterior KI-RIS-TI e o
chacra do coração à frente, o que lhe dá uma Cruz que está transformada, que não
corresponde mais à linha que alinha AL/Unidade e o que foi nomeado o ponto ER do peito,
mas, verdadeiramente, que alinha, em você, KI-RIS-TI e o coração, realizado por Uriel,
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realizado pelos quatro Elementos, que faz com que você junte o coração do coração, pela ação
elementar dos quatro Ventos do Espírito.
E isso, é claro, traduz-se por coisas violentas.
Há mudanças de eixo, tanto na Terra como em você, há mudanças de lugares, há mudanças
de companheiros, de companheiras.
Há perturbações em sua situação, qualquer que seja.
Tudo isso representa apenas os ajustes os mais finais que há a viver para ver-se, para
observar-se, não pelo mental, mas pelo próprio posicionamento de sua consciência.
Seu mental nada pode aí, seu mental pode apenas refletir, mas ele não pode ser a Verdade em
relação à manifestação dos Elementos.
Isso há a viver, igualmente, através da natureza que você vê, através dos povos de animais,
também, que são portadores, como você sabe, de virtudes da própria linhagem alterada,
presente na superfície desse mundo.
Assim, portanto, você tem, ainda, diferentes suportes, nesse mundo, que, pouco a pouco,
transformam-se em suportes interiores, manifestações que participam da iluminação e,
portanto, conduzirão à Clareza, de maneira definitiva.
Até o momento coletivo, uns e os outros serão colocados em face dos Elementos, os seus,
interiores, até que esse equilíbrio perfeito dos Elementos realize-se e que a fusão dos
Elementos faça-se para os quatro juntos, o que desperta as terras Eternas, o que desperta o
Grande Espírito da Luz Branca e dá-lhe a viver, ao mesmo tempo, a dimensão da Terra
sagrada, como Pachamama, e a dimensão sagrada do Sol, que o faz transcender os dois, para
penetrar, enfim, a Eternidade que é sua, que é o que todos nós somos.
Os Elementos que aparecem, ainda, em sua consciência, por sua brutalidade e intensidade,
estão aí para despertá-lo.
Não se queixe.
Não rejeite o que se produz.
Não procure compreendê-lo.
Não procure explicitá-lo.
Não procure a causalidade, porque essa causalidade nada tem a ver com esse mundo, ela
vem, diretamente, do Grande Espírito, do Grande Sopro ou do Verbo, como vocês o nomeiam,
mas, também, dos quatro Ventos, ou seja, os quatro arquétipos dos elementos presentes no
primeiro Grande Espírito, antes, mesmo, da manifestação, na junção da primeira manifestação
e da primeira emanação do Grande Espírito que percorre o mundo.
Assim, portanto, cada elemento de sua vida, cada evento de sua vida, aí onde você está,
nesse momento, vai traduzir a progressão dos elementos em você, a progressão da Unidade
em você, a progressão da Paz, se você ainda não está liberado.
Todas as ajudas são fornecidas a você, para alcançar, inteira e integralmente, a maturidade, a
Responsabilidade, a Autonomia, a Liberdade, como lhe dizia o Melquisedeque Irmão K.
189

Isso não são palavras, não são mais vibrações, mas iluminações, eu diria, de sua posição
porque, a partir do instante em que você sabe onde está, você sabe aonde vai, porque aí onde
você está é aí que você vai.
Assim, portanto, os elementos trabalham para isso.
Você não tem, você, que trabalhar com isso, se não é, talvez, como eu disse há anos,
encontrar o apoio necessário na natureza, o apoio necessário através de alguns irmãos, de
alguns animais, de algumas situações, de alguns lugares.
Mas isso se realiza não por sua vontade, mas pelo que foi chamada a Inteligência do Grande
Espírito, pelo que foi chamado o próprio Grande Espírito, aquele ao qual estamos, todos,
conectados, aquele ao qual devemos o que nós somos e ao qual devemos, sem restrição,
inteiramente, pela Doação da Graça e pelo retorno, eu diria, ao centro.
Isso se desenrola nesse momento, é a cena, como dizia aquele que escapou do
condicionamento dos Melquisedeques, o grande Bidi, que dizia para esquecer sua história, que
você não era isso, que era preciso superar todas as manifestações.
E é exatamente isso e, para isso, você deve ter-se ao centro.
E não ser levado, pela espiral dos Elementos, para viver, demasiado frequentemente,
mecanismos desproporcionais que, como você constata, podem ir amplificando-se, mas que,
assim que você os vê, desaparecem, quase instantaneamente ou, em todo caso, com
manifestações cada vez mais espaçadas e cada vez mais suaves, eu diria, em relação à
violência do que podia ser vivido no momento do auge da ação do Elemento.
Você sabe, com suas palavras, inscritas em suas Bíblias: você não pode atravessar estando
obstruído do que quer que seja.
É o que acontece, no momento em que você se junta ao Grande Espírito, no momento da
morte.
Mas é, também, o que acontece no momento da Ressurreição, ou seja, agora.
Então, cabe a você ver se quer lutar, explicar, se você quer desembaraçar-se de alguma coisa
ou se quer, ao invés disso, atravessá-lo, graças à Luz, graças aos Elementos enviados do
Espírito, graças aos seus Elementos constitutivos interiores.
Cabe a você ver.
Quem decide?
Quem comanda?
Quem é você?
O que é efêmero?
O que é Eterno?
Será que o sofrimento que você vive, talvez, com um ápice mais importante, dura?
Será que ele desaparece?
Se você desaparece, ainda que apenas no sono, é claro, ele desaparece, também, na
condição de que você não esteja na negação do que é vivido, mas, verdadeiramente, eu diria,
190

na travessia, juntando seu centro do centro, para ali viver não, unicamente, a travessia, mas a
Passagem e o retorno à Eternidade da origem, de sua origem, de nossas origens.
Então, os Elementos são, muito exatamente, o que você vive, tanto como êxtase, tanto como
Paz, tanto como manifestação dolorosa, tanto como manifestação de humor.
Conforme a trama do que se manifesta, você pode, muito facilmente, ligá-la a um Elemento ou
a outro.
Isso não é uma explicação, mas uma ressonância.
Ao pôr em ressonância e chamando, assim, o elemento, nomeando-o, você vai criar, em si, as
condições totais do desenvolvimento desse Elemento, através do gênio, por exemplo, para o
Fogo, que lhe foi desvendado, que é Vehuiah.
Basta-lhe, simplesmente, nomear o Elemento, identificá-lo.
Não vá mais longe na compreensão de sua história.
Não vá mais longe do que a analogia existente entre a raiva e um vulcão que desperta, porque
tudo está aí.
Não vá mais longe do que viver um sismo interior, atribuindo-o ao Elemento Terra e, portanto, à
matéria.
Não procure explicação na matéria, mas identifique o Triângulo da Terra, talvez, que você
observa, que você sente, ao mesmo tempo, ao nível de sua cabeça ou ao nível de alguns
pontos do corpo.
E, aí, você tem uma concordância perfeita entre um dos quatro Ventos ou vários dos quatro
Ventos do Grande Espírito ou, se prefere, os elementos arquetípicos e sua vivência, em toda
facilidade.
É aí que se encontrará sua Clareza e não na justificação de uma raiva ou na explicação de
uma história vivida no passado, que não tem mais curso hoje.
Se você está submisso ao seu passado, é que o medo não foi, ainda, varrido pelo Elemento
Terra.
Não tenha medo do terremoto.
Não tenha medo do acidente do corpo ou do veículo, qualquer que seja, porque é, talvez, para
você, o espaço de resolução o mais importante diante da persistência do que eu nomearia uma
atividade mental que quer controlar a situação ou seu ser.
O que você é, na Eternidade, o que todos nós somos no Grande Espírito não pode ser
controlado pelo mental, sobretudo, não agora, e de maneira alguma.
É nesses transbordamentos dos Elementos, tanto em você como em seu exterior, que se
encontrará, talvez, a capacidade de superação desses sofrimentos ou desses vai-e-vens entre
o Eterno e o efêmero.
Porque, vocês sabem, sobretudo vocês, ocidentais, que a fraternidade jamais foi tão forte nos
momentos dolorosos, sobretudo, quando o ser humano apercebe-se de que aquele que sofre
está na mesma situação que ele.
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Isso não é, unicamente, a compaixão e o carisma, é a identificação precisa e nítida da lei de


Um do Grande Espírito.
Viver isso, mesmo se possa parecer paradoxal é, certamente, uma grande chance vivê-lo
agora, antes da passagem.
Mas não se preocupe com a Passagem, porque ela já está presente em você, a cada minuto.
Não se preocupe com outra coisa que não sua própria Passagem, de momento, estando em
acordo com as manifestações dos quatro Ventos do Espírito, em acordo com suas próprias
linhagens, sua própria Origem estelar, mesmo se elas não lhes sejam, ainda, reveladas,
completamente.
Isso vai aparecer, agora, muito rapidamente e, por vezes, de maneira abrupta para alguns de
vocês que procuram essas informações há tanto tempo.
Elas não podem ser procuradas, elas apenas podem impor-se a vocês, por intermédio dos
Elementos arquetípicos, por intermédio dos Elementos situados ao nível da Cruz de sua
cabeça, mas, de modo algum, por sua consciência direta, aquela efêmera e, sobretudo, não
por aquela de Eternidade, que não está, ainda, para aqueles que vivem isso, completamente
estabilizada.
Acolher os quatro Elementos é fazer – como disse Cristo na cruz – é entregar seu Espírito nas
mãos do Grande Espírito, da Fonte ou do Pai, chame-o como quiser, devolver seu corpo à terra
e ressuscitar depois, verter seu sangue, mas não o sangue de seu corpo, mas o sangue da
alma, que anima o fogo da vitalidade.
Sacrifique isso sem nada renegar, simplesmente, como uma evidência que se apresenta a
você e, naquele momento, você terá se juntado ao centro do centro e saberá que a Passagem
está atualizada em você, de maneira, eu diria, antecipada ao grande momento coletivo.
No momento em que os tambores da Terra despertarem, no momento em que a Fênix gritar,
novamente, no céu, então, naquele momento, você saberá que o momento chegou.
Nossa Mãe nos chamará e chamará vocês, um a um.
Nós, também, nos reuniremos no mesmo fervor, para pôr fim à nossa bolha astral e manifestar-
nos à sua vista e à sua consciência, de maneira coletiva, em seus céus e ao seu lado, e em
vocês.
Então, qualquer que seja a facilidade ou qualquer que seja a dificuldade desse momento, é
nesse momento que você é mais ajudado, mais solicitado e, certamente, o mais apto a superar
o que lhe bate de chicote, porque você não é isso.
Isso você sabe, eu faço apenas reespecificar com minhas palavras, concernentes aos quatro
Elementos, o que vocês chamam o quaternário que opera a Criação e toda criação.
O centro da Cruz, aí, onde você está, em verdade e não mais na manifestação de qualquer
Elemento que seja, mas, sim, no retorno a esse centro, o retorno à Eternidade, o retorno ao
Grande Espírito, que eu lhe desejo o mais magnífico e o mais belo possível, para cada um de
vocês, como para cada um de nós, Estrelas, em nossas embarcações.
Maria falou-lhes, eu lhes falei, com minhas palavras.
192

Nós seremos numerosos, ainda, a falar-lhes, não para transmitir-lhes – exceto Li Shen – o
ensinamento da dança dos Elementos, mas, bem mais, para confortá-los, aqui mesmo, aí,
onde você está, nesse efêmero, o que lhe permite não compreender, mas, bem mais, para
situá-los, justamente, independentemente de seu mental, se ele ainda está presente.
Tudo isso se joga agora, e jogar-se-á com cada vez mais clareza e iluminação para o conjunto
do mundo, não, unicamente, para você, mas, sobretudo, para todos os irmãos e as irmãs do
Ocidente ou do Oriente que estão adormecidos ou que se esqueceram do que eles eram,
esqueceram-se dos ancestrais, não como uma memória que vem alterar-nos, mas, bem mais,
como a riqueza da aquisição desses grandes irmãos que passaram antes de nós o que você
passa nesse momento.
Então, permaneça fiel à Paz.
Permaneça fiel ao coração.
Permaneça fiel ao Amor.
Permaneça no centro do centro.
Não há que apressar-se.
Não há que interrogar-se.
Há apenas a atravessar.
Isso foi repetido de múltiplos modos, mas veja o modo pelo qual seu mental pode comportar-
se, para voltar à carga enquanto você não está estabelecido na Eternidade.
E isso acontece agora.
Isso se aprende e vive-se agora.
E isso se viverá, de maneira cada vez mais intensa, de qualquer modo que seja, até o
momento coletivo, e isso começa agora.
Agora que a passagem foi criada, no cosmos, como sobre a Terra, como em você, resta, aí
também, a vivê-la, de maneira sincrônica e coletiva.
Esse momento, do qual ninguém conhece a data, mas do qual ninguém poderá, em breve,
ignorar a preeminência, a partir do instante, eu repito, em que o canto da Fênix ecoar, no
momento em que o tambor da Terra ali responderá, o que assinala, para você, o retorno do
Apelo de Maria, e de Maria, como Mãe e como Verdade, precedente, aí também, à instalação
em sua Eternidade, ou seja, o Retorno de Cristo em você.
É claro, há algumas histórias a concluir e a terminar sobre esta Terra, não, unicamente, para
você, não, unicamente, para sua família, mas para o conjunto da Terra, ao nível do que eu
nomearia sua reconfiguração espacial e temporal.
Cada um está em seu lugar e estará, cada vez mais, quaisquer que sejam os meios.
Você não poderá opor-se nem resistir ao Grande Espírito, porque seu Sopro e seus quatro
Ventos vão tornar-se não, unicamente, cada vez mais intensos, mas, sobretudo, cada vez mais
evidentes em você, quanto à ressonância e à manifestação deles.
Observe, simplesmente, sem julgar, sem condenar e sem, mesmo, aderir a isso.
193

Deixe, simplesmente, o que aparece emergir, atravessar, sem nada decidir, na confiança total
ao Grande Espírito, porque nenhuma confiança em si ser-lhe-á de qualquer utilidade, porque
nenhuma confiança em um irmão ou uma irmã e, mesmo, em nosso nome e em nossa
presença, ser-lhe-á mais de qualquer utilidade naquele momento.
Nós estamos em você, os Elementos estão revelados em você.
As Estrelas e as Portas estão em você e manifestam-se em você, aqui mesmo.
E a solução está aí, ela não está em nenhum outro lugar.
Então, o que quer que lhe diga o corpo, o que quer que lhe diga seu mental, o que quer que lhe
diga sua história, eu lhe peço, verdadeiramente, se você quiser estar na Paz, na serenidade,
colocar-se ao centro e deixar a Luz trabalhar, não participe de nada, mas esteja,
completamente, presente.
Esteja lúcido, e a Clareza far-se-á, sem qualquer dificuldade.
Muito em breve, ou seja, em alguns dias, em seu ritmo, sempre, eu repito, isso faz parte,
também, eu diria, das últimas manifestações de sua atribuição vibral que lhe permitem, como
você sabe, fazer o Apelo, colocando-se, justamente, ao centro do centro, no Coração de Cristo
e do Grande Espírito.
Não há alternativa, mesmo se as muletas, é claro, possam ser úteis durante esses períodos.
Em definitivo, apenas você é que pode colocar-se aí onde você está, na Eternidade.
Então, uma vez que os Elementos mostram-lhe o caminho, onde é seu lugar, aceite-o sem
deslocar-se.
Naquele momento, a Eternidade incorporará em você, por intermédio de nossas Presenças,
por intermédio do próprio Grande Espírito, e você o saberá, naquele momento, não como uma
recompensa, não como algo que lhe seja devido, mas algo que é sua Verdade Eterna.
O Grande Espírito manifesta-se a você.
Em sua imensa bondade, Ele lhe enviou os quatro Ventos.
Ele vem fazer tabula rasa do que é falso, do que não dura.
Ele vem fazer tabula rasa de toda história, não para fazer desaparecer as memórias, mas, bem
mais, para restituir-lhe a Memória, Aquela de sua Eternidade, diante da qual o conjunto do que
é efêmero não tem qualquer peso, nem qualquer densidade.
Então, viva-o, sabiamente.
Recolha-se, quando você o sente.
Acolha, quando a Luz pede a você.
Reencontre, quando um irmão pede-o.
Ou isole-se, quando a Luz pede isso.
Não lute e não resista, o que quer que você veja em você, como no outro.
Aceite que o outro, também, onde você tenha visto algo, não o vê, mas ele, também, está
atravessando isso, talvez, em outro que o seu, talvez, em outros lugares que não o seu, mas
194

vocês atravessam, todos, nesse momento, o que os leva ao centro do centro, vendo-o,
simplesmente, através da ação dos quatro Elementos.
Mas não procure, a todo custo, colar um elemento em relação a uma manifestação.
Identifique-o, simplesmente.
Tendo identificado, ainda que apenas uma vez, o Elemento arquetípico em si, você saberá,
instantaneamente, o que quer que se produza em sua consciência, o que se desenrola ao nível
do plano arquetípico, em sobreposição entre o Grande Espírito de seu corpo Eterno e seu
espírito limitado, o mental desse corpo limitado.
Você não terá mais dificuldade para observar-se, porque será, você mesmo, o centro do
centro.
Isso se desenrola, nesse momento mesmo.
Isso é a Passagem.
Isso corresponde, também, ao que esse grande irmão havia dito, que vem do Oriente eterno,
que se chama e que se nomeava, e que continua a nomear-se Sri Aurobindo, que lhe mostrou
as diferentes etapas desse processo de integração que ele chamou o Choque da humanidade.
Mas, aí, você vive o choque da personalidade, se ela ainda está presente.
Além do choque há a Verdade.
Além do choque, seu choque, há a libertação e há a Liberdade, há a maturidade, há a
Responsabilidade.
Todas essas palavras que você ouviu, e que são a estrita verdade do que lhe acontecerá, se já
não é o caso.
Você descobrirá a sabedoria.
Você descobrirá a Paz, qualquer que seja a guerra ao seu redor.
Você descobrirá a Última Verdade que é Você.
Isso se faz sozinho, sem você, porque o momento é chegado, porque tudo foi preparado há
muito tempo, porque tudo foi construído e desconstruído no que devia sê-lo.
Portanto, tudo está presente.
Tudo é agora.
Não há mais necessidade de procurar nem data nem momento futuro, porque, a partir do
instante em que você penetra o Grande Espírito no equilíbrio desses quatro Ventos, você está
em pleno centro, e nada mais pode afetá-lo, porque você já não é mais uma pessoa, mesmo se
essa pessoa seja necessária para fazer o que você tem a fazer, mas você não é mais isso,
realmente, concretamente e definitivamente.
E isso está em curso, quer queira ou não, para cada um de vocês, de momento, de acordo com
um caminho que lhe é próprio ao nível de sua constituição elementar, mas que, a um dado
momento, e você sabe disso, juntar-se-á um grande momento coletivo.
Isso foi evocado em numerosas reprises.
195

É isso que se instaura agora.


Tudo está enquadrado.
E tudo é liberado, pela Inteligência da Luz.
Então, meus irmãos e minhas irmãs em encarnação, eu posso apenas encorajá-los a ousar
ser, realmente, o que vocês são.
Não em um futuro.
Não em uma necessidade de purificar-se ou melhorar, mas como uma Verdade eterna.
A Clareza, então, será total.
É preciso não aderir a uma crença, qualquer que seja, mas manifestar o que vocês são, isso
não é, absolutamente, a mesma coisa.
Para isso, os tabus devem ser quebrados, aquele que os impede de dizer algumas coisas,
aquele que os faz culpar ou o tabu da relação, porque você põe o amor à frente e, para isso,
você tem a impressão de não ter algumas coisas ou a exprimir algumas coisas.
Isso é um erro, porque pôr o amor à frente é estar na Clareza, já, consigo mesmo.
E dizer algo ao outro, ou a si mesmo, não é nem uma condenação, mas, simplesmente, não
mais uma punição, mas apenas uma afirmação que representa nossa verdade.
E, se a verdade de um não é a verdade do outro, então, é que um e o outro têm a fazer, ainda,
um pouquinho, um caminho; acreditando, ainda, que existe um caminho, eles pensam que é
preciso tempo para harmonizar os quatro Ventos.
Mas as próprias circunstâncias do que se produz, em cada minuto de sua vida, são apenas a
ilustração dessa resolução de conflitos que podem, ainda, existir.
Então, alguns de vocês banham-se, com felicidade, nessa dissolução e nesse
desaparecimento, porque os Elementos agem neles com algazarra, que se repercute, por
vezes, ao nível do corpo ou ao nível do humor, mas, jamais, esses seres sabem que eles são
isso ou identificam-se a isso, eles sabem que isso passa, eles sabem que isso se vê e isso
basta para a Paz deles.
Aí está o que eu queria dizer, que faz apenas completar o que eu já disse nesses anos,
simplesmente, como vocês apreenderam, nós estamos, como se diz na música, em outra
oitava.
Nós estamos em uma revelação importante que não se acompanha, necessariamente, de
palavras, mesmo se nós os ajudemos em relação ao que os interroga.
Mas lembrem-se de que, em definitivo, a um dado momento, será preciso, mesmo, soltar nosso
apoio, como vocês soltaram o apoio de seu mental para viver essa passagem.
Naquele momento, após o Apelo de Maria e antes de ter renascido, não haverá qualquer
manifestação outra que não sua consciência.
Sua consciência estará totalmente nua, após o apelo de Maria.
Não para julgar-se ou condenar-se, mas para fazer de forma a que seu renascimento faça-se
com a maior das facilidades.
196

Então, o que se desenrola, agora, quer seja difícil ou fácil, não tem qualquer importância,
porque é o que deve ser vivido, para vocês, para cada um de vocês, como para cada um de
nós.
Isso não é uma fatalidade, bem ao contrário, isso é a perfeita Inteligência e a perfeita Clareza
da Luz.
Cabe a vocês ver se a aceitam.
Cabe a vocês ver se vocês a vivem, realmente, assim, ou se vocês estão, ainda, na reação em
relação ao que quer que seja.
Isso não quer dizer ser gentil, isso não quer dizer tudo perdoar, isso quer dizer tornar-se
maduro e compreender, e apreender, que o Grande Espírito será, sempre, mais forte do que
nós, que o Grande Espírito será, sempre, a Verdade, o que quer que se pense e o que quer
que se diga, o que quer que a Vida proponha a nós.
Então, você está pronto para reconhecê-lo?
Você está pronto para aceitá-lo?
Você está pronto para vivê-lo, sobretudo?
De sua vida e do que você percebe dela, hoje, mostra-lhe, claramente, onde você está.
Então, cabe a você ver: Grande Espírito?
Liberdade?
Ou continuação do que não tem qualquer sentido, do que não tem qualquer objetivo se não é
confiná-lo, a si mesmo, no sofrimento.
Você quer, realmente, ser Livre?
É o que vêm dizer-lhe os Elementos, nessa fase final e consumada.
Cabe a vocês ver e, sobretudo, cabe a vocês viver.
Eu sou Pluma Branca, Snow, se prefere, e que o Grande Espírito, que passa por meu coração
e nossos corações, para reunirem-se no mesmo Canto e no mesmo Silêncio.
Essa será a minha bênção.
Se há questões em relação a isso, eu voltarei em outro momento, porque o tempo é, agora,
para o Silêncio.
O tempo é para o acolhimento.
Que o Grande Espírito seja.
Silêncio.
Até breve.
197

ANAEL - Mecanismos da Ascensão

Eu sou ANAEL, Arcanjo.


Bem amados filhos da Lei de Um, eu me represento a vocês com Arcanjo da Relação, da
Comunicação e do Amor.
Antes de tudo, instalemo-nos, juntos, na Luz Branca da Liberdade e da Criação.
Silêncio.
Minha intervenção de hoje visa fazê-los penetrar mais adiante nos mecanismos íntimos da
Ascensão, não tanto em relação aos processos vibrais, mas, bem mais, no que é nomeada a
Relação, a Comunicação e o Amor.
Como você o vive e como sabe, nesse momento desenrola-se o período nomeado,
propriamente dito, Ascensão.
Ela se desenrola Aqui e Agora, nesse corpo e nessa consciência, e visa, como foi enunciado,
como a sobreposição, a aproximação, a justaposição do efêmero e do Eterno, o que põe um
termo à separação, à divisão e à incompreensão.
O que se desenrola interessa à sua consciência, seu corpo e o conjunto de experiências que
se vivem, neste momento, em suas vidas.
Toda relação, toda comunicação visa, unicamente, deixar aparecer o Amor, em sua Verdade e
em sua nudez, quaisquer que sejam as circunstâncias, quaisquer que sejam as explicações,
quaisquer que sejam os circuitos vibrais que se põem no trabalho em vocês, durante este
período.
Bem além da atribuição vibral, bem além da revelação dos Elementos, em curso, dirige-se, em
você, o reencontro com a Eternidade da Luz Branca, que leva, progressiva ou brutalmente, ao
seu desaparecimento, cada vez mais frequentemente, mesmo estando totalmente presente no
Aqui e Agora.
Eu diria, mesmo, que o Aqui e Agora é a circunstância preliminar, indispensável e inevitável,
que permite o desaparecimento.
Presença e desaparecimento estão em relação e em comunicação, em você, por suas
diferentes vivências, por seus diferentes estados, mas, também, por tudo o que emerge na
consciência.
O que emerge, como você sabe, não é nem punição nem retribuição, mas, bem mais, o que é
ligado à manifestação da Luz e da Ascensão, mesmo nesse mundo.
Assim, portanto, e além de seus momentos de seu desaparecimento, além de seus momentos
de alinhamento, acontece-lhe, e acontecerá cada vez mais frequentemente, constatar a
irrupção, na tela da consciência, em seus órgãos dos sentidos, mesmo em seu corpo, o
aparecimento da Luz Branca acompanha-se de seu desaparecimento.
O simples fato de vê-la assinala, simplesmente, que existe, ainda, uma ínfima distância entre a
Eternidade e o efêmero, para que a Eternidade ponha fim, definitivamente, ao efêmero.
Isso se traduz, é claro, por certo número de processos interessantes no corpo.
198

Além dos circuitos que se põem em atividade, atualmente, você constatou, uns e os outros,
que certo número de manifestações atrai sua consciência a zonas precisas de seu corpo.
Isso corresponde, de maneira formal, à penetração da própria Luz, não mais, unicamente, no
que são nomeados seus chacras, não mais, unicamente, no que são nomeadas as Coroas
radiantes, não mais, unicamente, no que é nomeada a Onda de Vida nem no Canal Mariano,
mas, bem mais, a revelação da Luz, na totalidade.
As manifestações, quaisquer que sejam, dolorosas ou alegres desse corpo, as manifestações e
as idas e vindas de sua consciência representam, de algum modo, e em definitivo, apenas o
espaço de instalação de sua Merkabah interdimensional coletiva em fase de revelação e em
fase de ignição, mesmo nesse corpo.
Os sinais, você o vive, eles são numerosos e, mesmo se não exista, em você, qualquer
possibilidade de percepção, você pode imaginar que a consciência não está insensível ao que
se desenrola.
Mesmo sem elementos visuais, mesmo sem elementos de modificação da consciência, ela,
pouco a pouco, transforma-se, e deixa lugar ao Eterno.
Isso vai provocar certo número de reajustes, no sentido de suas ocupações, no sentido de suas
reflexões, no sentido, mesmo, do desenrolar de sua vida, que leva, por vezes, a reajustes
intensos e inéditos, concernentes, justamente, às próprias circunstâncias de suas vidas, que
vocês estabeleceram, alguns, há muito tempo e, outros, já mais recentemente, com o que se
desenrola na tela de sua consciência ou, se preferem, na tela de teatro, que os faz passar, de
maneira cada vez mais evidente, à posição do observador que se vê, a si mesmo,
desaparecer, desengajando-se do que faziam os apegos, para reencontrar, de qualquer
maneira que seja, os espaços de liberdade essenciais à manifestação plena e inteira da
Ascensão, aqui mesmo, nesse mundo.
O que se desenrola, concernente às suas relações, é apenas a expressão do que há a ver em
vocês, mesmo se seja visto no outro, mesmo se, através da observação de uma relação, ao
nível de suas insuficiências ou de seus excessos ou do que vocês poderiam chamar
"anomalias", elas não jamais, responsabilidade do outro, mas são responsabilidade de seu
ponto de vista.
Mesmo se ele esteja correto, mesmo se isso seja demonstrável, isso não concerne, de modo
algum, a uma anomalia do outro, mas, sim, uma anomalia de si.
Assim, através dos processos de aparecimento da Luz em seu mundo, através das
manifestações vibrais e da consciência, convém compreender que toda relação e toda
comunicação tem apenas uma única finalidade, doravante: é a de instalá-los, de maneira cada
vez mais pacífica, na Morada de Paz Suprema e na Eternidade.
Assim, portanto, convém, quanto há um elemento que é visto em uma relação na qual ele lhe
pareça, eu diria, tendencioso ou injusto, não portar qualquer acusação para com o outro ou
para consigo.
Eu o convido, mesmo, a retornar o processo que emana da consciência, mesmo se isso venha
de seu mental, considerando que a Verdade está, exatamente, ao inverso do que você podia
ver, e significa que existe, em você, ainda, não, unicamente, a capacidade de discernir, de ver
claramente, mas que lhe falta, ainda, a reversão final, total, para compreender na Verdade,
199

vivendo-a, que o outro é apenas você, sob outra forma, que lhe remete sua própria imagem, de
algum modo, ao infinito.
Assim, portanto, superar o julgamento e superar a tolerância e a intolerância apenas pode
fazer-se pela compreensão dos mecanismos íntimos e não mentais desse processo que lhe dá
a ver, na cena de teatro, diferentes personagens, diferentes relações.
Mas, se você está, além disso, na posição do observador, o que é cada vez mais frequente,
mesmo se isso não lhe pareça evidente, o conjunto de o conjunto de observações que você se
faz, o conjunto de posicionamentos que você adota na vida, em relação à sua família, às suas
relações e às suas emoções é apenas a ilustração do que se desenrola.
O processo de última Reversão, inicializado pelo Arcanjo Uriel, que desemboca no Espírito do
Sol, dá-lhe a ver, de maneira muito concreta, que tudo é Um, aqui mesmo, nesse mundo.
O desaparecimento dos véus, o aparecimento da Luz Branca põe um véu de Liberdade no
conjunto do que era limitado, tanto, por exemplo, ao nível de seu corpo como ao nível da
natureza, como ao nível do conjunto desse mundo, faz apenas traduzir a finalidade e conclusão
da Obra no Branco, que coroa o tudo pelas Coroas Ascensionais, do coração e da cabeça,
pelo próprio veículo Ascensional, a possibilidade de ver, cada vez mais claramente, o que se
desenrola em toda relação, em toda comunicação ou em todo Amor.
Eu o convido, através do que você observa em seu exterior, a não considerar que há outra
coisa que não o Amor, em manifestações mais ou menos importantes e, talvez, em alguns
casos, disfarçadas.
Lembre-se, também, como nós sempre dissemos, uns e os outros, que o fato de sentir a falta
de amor ilustra que o medo que está estabelecido em uma relação.
A confrontação de suas linhagens, a confrontação de seus elementos interiores e arquetípicos,
em ressonância com os Elementos arquetípicos de outro irmão ou irmã humanos encarnados é
destinada, em definitivo, não a fazê-lo rejeitar uma relação, uma comunicação ou um amor,
quaisquer que sejam, mas, bem mais, a ver, aí, os lados não suficientemente luminosos,
remetê-lo, portanto, de maneira inexorável, a si mesmo e unicamente a si mesmo.
O outro à sua frente, irmão, irmã ou considerado como inimigo, é apenas uma faceta de si
mesmo, que lhe é dada a ver para integrá-la, para superar os últimos véus que possam
subsistir ao nível de seus comportamentos, de suas aquisições, de suas relações, baseadas no
hábito, baseadas na experiência desse mundo.
A relação de amor, livre, não corresponde, absolutamente, a uma simpatia ou, ao contrário, a
uma antipatia, mas ultrapassa, amplamente, o âmbito das duas pessoas na relação, que o
chama, com isso, à frase pronunciada por Cristo: "Quando vocês forem dois, reunidos em meu
nome, e não em seu nome e em sua relação ou em sua comunicação, eu estarei entre vocês".
Isso significa, como foi dito de outras maneiras, que, se você consegue pôr o Amor à frente,
constará a presença de Cristo, não, necessariamente, segundo sua forma formal de há dois mil
anos, mas, em todo caso, pelo aparecimento, a densificação, de maneira cada vez mais
probante, do aparecimento da Luz Branca, mesmo em pleno dia, mesmo em pleno Sol, que se
torna visível aos seus olhos.
Em uma relação na qual está presente a Luz Branca não se coloca mais o problema do
antagonismo das pessoas, do antagonismo dos diferentes caminhos de vida, mas você vai
200

encontrar a ligação da relação final entre você e o outro, que não depende de qualquer
sexualidade, de qualquer simpatia ou de qualquer antipatia, de qualquer laço familiar ou de
qualquer laço de amizade, que lhe dá a ver, no outro, realmente, o que ele é, apesar dos
medos que possam existir, ligados à sua constituição física ou espiritual, em ressonância com
as linhagens, mas, bem mais, Cristo nele.
Se você consegue superar a noção de pessoa que está à sua frente, para integrá-la em si, ou
seja, tornar-se ela, no sentido o mais vibral do termo, você constatará, naquele momento, que
não há mais razão de manifestar a menor incompreensão, a menor dificuldade de relação, a
menor acusação ou a mesma vontade de desviar-se dessa relação.
Se você está sob a influência da Inteligência da Luz, se está em vias de maturidade, em vias
de responsabilidade e na Liberação total, o outro não lhe aparecerá mais como um inimigo ou
uma pessoa na qual existe uma problemática, mesmo o pior de seus inimigos, segundo os
sentidos de sua pessoa.
Isso deve desaparecer, não por um esforço de comunicação, não por um esforço de vontade,
não por um alinhamento, mas entregando-se a Cristo e, portanto, à Inteligência da Luz.
Naquele momento, a matriz Crística será sobreponível à pessoa que você acredita ser, assim
como para a pessoa com a qual você está em relação.
Isso ilustra as palavras de Cristo que eu repeti.
Se você coloca Cristo que personifica o Amor, através da nova matriz cristalina da Existência
que é, eu o lembro, à base de silício, a partir da quinta dimensão, você constatará que não
pode ali haver diferenças entre você e o outro, que não pode ali haver nem julgamento nem
opinião, e que a Transparência ligada à sua Clareza dá-lhe a ver, em cada um, Cristo, quer Ele
esteja aparente, em Sua glória ou no sofrimento de seu desconhecimento para aquele que vive
algo de doloroso.
Tomando por hábito pôr o Amor à frente, tomando por hábito apoiar-se na Inteligência da Luz,
a Luz Branca manifestar-se-á, de modo mais ou menos denso, entre vocês e ao seu redor,
ativando certo número de elementos vibrais situados ao nível de seu coração, de seu peito,
mas, também, ao nível de algumas Estrelas da cabeça, que lhe dá a ressoar no que os reúne
no mesmo coração, aquele de Cristo, que você porta e que o outro porta, qualquer que seja a
aparência que seja dada.
Eu o engajo, portanto, a considerar cada relação pela intensidade de Amor que ali está
presente.
Se não lhe parece existir qualquer intensidade de Amor, retenha, simplesmente, que, qualquer
que seja a circunstância dessa relação, é que o outro tem, ainda, diante dele, alguns medos, e
que esses medos que você observa são apenas os seus, que o chama, aí também, a
transcender essa falta de posicionamento do outro, não por palavras, não defendendo um
ponto de vista, justificado ou injustificado, quaisquer que sejam os argumentos de um e do
outro, ou seja, de você e do outro, mas, bem mais, deixar aparecer a Luz Branca, deixar vir
Cristo em sua relação, em sua dificuldade, como em seu amor.
Porque o terreno de reencontro de você ao outro não é mais, unicamente, o coração, não é
mais, unicamente, a comunhão, não é mais, unicamente, a fusão, não é mais, unicamente, a
dissolução, mas, sim, o aparecimento, quer seja em casal monádico, quer seja em uma relação
201

conflituosa com qualquer ascendente e qualquer descendente que seja, ou com qualquer
amigo que seja ou qualquer irmão que seja, isso é, exatamente, a mesma coisa.
Transcenda e supere o que é visto.
Você não tem necessidade de dizê-lo, você não tem necessidade de exprimi-lo, mas o que lhe
é demandado, sobretudo naquele momento, porque aí se encontra a solução a mais fácil, a
mais evidente, que lhe aparecerá como tal, a partir do instante em que você a viver, na primeira
oportunidade.
Assim, portanto, quando há uma relação que eu qualificaria de difícil, na qual os pontos de
vista e os posicionamentos são diferentes, é claro que cada pessoa defenderá sua própria
pessoa e verá, no outro, o que ela não vê em si.
Assim, se em tudo o que é observado, a justeza de sua relação não é condicionada nem pelas
emoções nem pelo que você vê, nem pelo que você percebe, mas se você põe, entre vocês, a
matriz Crística, o Espírito do Sol, todos os nomes que podemos dar-lhe, ou, mesmo, Cristo, em
Sua pessoa, tal como Ele esteve encarnado há dois mil anos, você vai apagar e transcender,
pela Doação da Graça que você dá ao outro e que você se dá a si mesmo, você vai constatar o
desaparecimento simples e nítido do que lhe colocava problema anteriormente.
Não há necessidade de que os dois estejam em acordo em cada uma das pessoas para poder
realizar isso.
Basta que um dos dois interlocutores esteja com Cristo, de uma maneira ou de outra, não pelo
pensamento, talvez, pela intenção, talvez, sobretudo, pelas manifestações que você percebe
em si da Luz vibral, você constatará que, entre duas pessoas, faz-se a Luz Branca de Cristo e
a Liberação.
Assim, cada relação, cada evento que sobrevenha em sua vida, qualquer que seja, está aí
apenas para permitir-lhe revelar Cristo, na totalidade.
Não existe possibilidade maior de realizar isso do que nas situações nas quais, justamente, há
o sentimento de estar desequilibrado ou de ter-se tornado instável pelo que é visto no outro,
pelo que é visto em uma determinada situação.
A dificuldade em seu mundo, ainda presente, é que tudo é baseado em certo número de regras
que são, todas, oriundas, sem exceção, da noção de dualidade, de bem e de mal.
Transcender o bem e o mal é, efetivamente, vê-lo pelo que ele é, mas, sobretudo, não mais ver
nem bem nem mal no outro, mas ver apenas, simplesmente, a expressão perfeita ou, por
vezes, ainda imperfeita, do que é Cristo.
Isso mudará sua vida, isso mudará suas relações, isso mudará suas comunicações e isso o
fará penetrar, diretamente, em um amor diferente, incondicionado e total, no qual não pode
mais existir o menor antagonismo devido, mesmo ao que é colocado na relação.
Isso começa nesse mundo, e permite-lhe, no momento vindo, realizar isso com evidência, nos
Mundos livres.
Assim, portanto, de algum modo, os trampolins e as oportunidades, mesmo se lhe pareçam, ao
primeiro olhar, contrários ao Amor, estão aí apenas para despertar Cristo em você e no outro.
202

Assim, portanto, em toda relação, pense em fazer desaparecer o sentido do interesse pessoal,
tanto o seu como aquele da outra pessoa.
Você não encontrará e, isso, cada vez menos, terreno de entendimento através de uma
compreensão intelectual, mas, cada vez mais, terreno de entendimento, de sincronia, de
simpatia e de fusão em Cristo, através da visão de Cristo no outro.
Não se trata de negligenciar o que foi visto, o que foi percebido, mas o único modo de sair da
culpa ou da acusação é pôr, entre vocês e essa relação, não para separar, não para dividir,
mas, bem mais, para unificar, pôr Cristo entre vocês dois ou Cristo entre você e uma situação,
não pedindo outra coisa do que a presença de Cristo.
Obviamente, os primeiros sinais que vão aparecer são as partículas adamantinas, mesmo se
você não esteja alinhado.
A partir do instante em que você tenha reconhecido Cristo no outro, a partir do instante em que
você tiver reconhecido a ação de Cristo em toda situação, qualquer que seja, você constatará,
muito rapidamente, que Cristo está presente, e que Ele é você e que você é Ele.
É o mesmo para a situação como para aquele que está na relação com você.
Assim, portanto, você constatará, pela revelação dos Triângulos elementares, pela revelação
do corpo Ascensional, que Cristo está, já, de volta, para alguns de vocês.
Faça-O aparecer em suas relações, quaisquer que sejam, faça-O aparecer em suas situações,
não, é claro, para pedir-Lhe algo que iria ao seu sentido, ou ao sentido do outro, mas, sim, real
e concretamente, para colocá-Lo entre vocês dois.
Ao colocá-Lo entre vocês dois, naquele momento, não haverá mais obstáculos na relação, na
comunicação e na situação, quaisquer que sejam.
Esse processo, é claro, produz-se, também, no interior de si, o que lhe dá a reencontrar Cristo,
que vem perguntar-lhe, de uma maneira ou de outra, se você quer ser Seu Amigo ou Sua
Esposa.
A resposta, é claro, apenas pode vir de você.
Ela não é um desejo, ela é, simplesmente, a resposta a uma questão colocada, que sela, de
algum modo, sua sorte, seu futuro e sua Eternidade.
Assim, cada situação difícil, cada acidente de seu corpo, cada ruptura é apenas a oportunidade
de demonstrar seu estado Crístico.
Assim, mesmo Cristo, em seu período encarnado pessoalmente, pôde manifestar certa forma
de potência, quer seja em relação ao demônio, quer seja em relação à doença, quer seja em
relação aos mercadores do templo, mesmo a raiva não é mais uma raiva da pessoa, mas, eu
diria, uma Santa raiva.
Se você põe, nessa raiva, o Amor à frente, entre vocês, em uma relação, ou entre você e você,
quando a raiva é dirigida contra si mesmo, você constatará que Cristo é o bálsamo e Aquele
que vem resolver seus problemas de sede, seus problemas de limites, porque você se tornou
Ele.
Não se trata de um Salvador no sentido exterior, no sentido em que as igrejas travestiram-No,
mas, bem mais, de um estado a realizar.
203

Esse estado a realizar e, sobretudo, a manifestar, vai conduzir ao Seu retorno, não mais a título
individual, mas a título da coletividade, no momento do Apelo de Maria.
Quer você o aceite ou não, ninguém poderá ignorar que Cristo vem vê-lo.
Assim se desenrola a Ascensão.
Essa Ascensão individual que começou, de maneira evidente, concerne, também, é claro, e
nós o dissemos, à dissolução total de todos os sistemas patriarcais arcaicos, que manifestaram
a vontade de predação das entidades interdimensionais que os confinaram nesse universo e
nesse mundo.
Esse é um espaço de resolução.
A única coisa capaz de superar, eu diria, os obstáculos, quer eles estejam em você como em
qualquer relação, consiste em não julgar, não para saber quem tem ou não razão, mesmo se
isso seja determinável sem artifício e sem qualquer anomalia, o essencial não está aí.
O essencial não é ter razão ou não, mas é ser Cristo.
Mesmo se há raiva, pense, antes de tudo, em pôr Cristo entre vocês, no interior de si ou entre
situações e você, que não vão ao sentido de um apaziguamento.
Se você respeita essa preconização, vai aperceber-se, muito rapidamente, de que suas
relações a si mesmo, assim como as relações ao outro ou a toda situação que se apresenta
não tem mais, absolutamente, a mesma solução, o mesmo aspecto, nem mesmo movimenta
os níveis de energia ligados à pessoa, mas vem reforçar, de maneira indubitável, o aspecto Luz
da relação, o aspecto Luz de sua consciência, o aspecto Cristo de sua consciência.
Assim, através dessa matriz Crística ou através do Espírito do Sol ou através do Logos Solar
ou através de Cristo-Miguel ou através da nova Eucaristia presente em seu coração, você tem,
em si, real e concretamente, doravante, os meios de regularizar tudo o que há a regularizar.
Não se esqueça, também, de que, no Reencontro com Cristo, na Liberação, existe uma lei que
se chama a Divina Providência – que vai bem mais longe do que a Ação de Graça – que faz
com que, se você permanece, o mais frequentemente possível, nessa matriz Crística, com os
marcadores que você conhece, que correspondem, tanto à ativação de alguns Triângulos
elementares da cabeça como algumas Portas do corpo, dá-lhe a viver, em consciência, um
apaziguamento imediato do que podia aparecer anteriormente, sendo, ainda, uma pessoa,
como um conflito, como uma ruptura ou como um desacordo.
Mais nenhum desacordo pode manifestar-se de Cristo está presente.
Então, cabe-lhe verificar minhas afirmações, não tomá-las por verdadeiras, porque apenas a
experiência a realizar em relação a isso é que o conduzirá a observar os resultados, bem mais
importantes do que aqueles que você obteria lutando, opondo-se ou confrontando-se a uma
situação, a uma relação, a um amor ou, mesmo, a uma inimizade.
É isso que está na dianteira de sua cena, nesse momento, de todos os modos possíveis.
De fato, existe um momento, no processo da Ascensão individual que você vive, no qual essa
Ascensão individual juntar-se-á ao momento coletivo.
Naquele momento, é claro, não será mais tempo de tergiversar.
204

Não será mais tempo de deixar exprimirem-se os medos.


O aprendizado que eu o aconselho fazer agora é independente de uma ação vibral, mas toca,
diretamente, a consciência final da Liberdade, ou seja, Cristo.
Ver no outro, como em si, Cristo, permite estar desembaraçado, de maneira cada vez mais
rápida, dos elementos de sua história pessoa, dos elementos de feridas ainda presentes nesse
presente, e transcender tudo isso pela Graça da Luz.
Pense, portanto, antes de cada relação, antes de cada olhar, antes de enfrentar uma situação
que o desgosta ou algo que seja enviado pela própria Vida, de pôr Cristo à frente, não para
resolver o problema em seu lugar, não para ir ao sentido que você quer, mas, bem mais, para
estabelecer a relação perfeita, a relação de Amor, quaisquer que sejam as oposições ligadas
às pessoas, às situações ou ao que quer que seja mais que se manifeste em sua vida, hoje.
É por isso, de algum modo, que você se testa, a si mesmo, ao nível de sua Ascensão, ao nível
do que você tem a viver e do que resta a viver para ser, inteiramente Liberado, se já não é o
caso, mesmo em sua vida nesse mundo.
Nós não escondemos que, quanto mais vocês forem numerosos a viver essa Liberdade,
permanecendo vivos nesse mundo, mais os mecanismos de transição coletiva será facilitado
para o conjunto da humanidade porque, naquele momento, Cristo substituirá os medos e
ninguém poderá dizer que não sabia.
Assim, portanto, vocês são não mais os Ancoradores e os Semeadores de Luz, vocês não são
mais, unicamente, as sementes de Estrelas, mas são os KI-RIS-TI, Filhos Ardentes do Sol,
revelados a si mesmos, que descobrem um novo modo de funcionar e de viver.
Mas esse novo modo de funcionar e de viver é, certamente, por vezes, incerto.
O outro, as circunstâncias, as relações, as situações que você tem a viver estão aí apenas
para permitir-lhe afirmar-se em Cristo.
Mesmo se isso seja doloroso, mesmo se lhe pareça irritar, não há outro modo de perdoar, não
há outro modo de viver a Doação da Graça, o Serviço ao outro, o Serviço a si e o Serviço a
Cristo.
O que eu acabo de dizer é muito simples.
Há, simplesmente, que se lembrar, a cada sopro não para o maravilhoso da situação, não para
aplainar uma dificuldade, mesmo se ela exista, mas, bem mais, para fazê-la dissolver-se no
cadinho e no Fogo do Amor, representado por Cristo.
Cabe a você ver, experimentar e daí tirar suas próprias conclusões.
Se, em relação a essa curta exposição, existe, em vocês, questões complementares sobre o
modo de proceder e o modo de vivê-lo, então, eu os escuto com prazer.
Se não há questões, eu lhes proponho passar, de imediato, a essa prática.
É muito simples: há você, como Eternidade e como pessoa, há eu, como Arcanjo e há,
sobretudo, o Coração do Um.
Assim, portanto, no alinhamento, aqui mesmo, basta-lhe chamar a Cristo e perceber que, entre
cada um de nós, há Cristo, para verificar, por si mesmo, o que se produz.
205

Assim, de minha parte, colocando Cristo à frente como Arcanjo, eu me fundo com o Espírito do
Sol, para viver isso com vocês.
Isso se vive no silêncio, isso se vive agora, e eu vou começar e vocês começam, também, do
mesmo modo.
Silêncio.
Bem amados Filhos Ardentes do Sol, eu rendo graças ao que vocês são.
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu lhes digo até breve.

URIEL - MIGUEL – GABRIEL - Viemos transmitir o que há a transmitir em vocês e para


vocês…

Nós viemos transmitir o que há a transmitir, em vocês e para vocês.

URIEL.

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Em sua Presença e na Presença do Espírito Solar com o qual eu misturo a minha Presença e
sua Presença, a Obra no Branco concluída, resta, agora, verificar e viver a Verdade de Cristo
em cada um de vocês e na Essência desse planeta, e na Essência do conjunto da
humanidade, que tem a viver o porque ela está aí, o porque cada um de vocês se encontra,
precisamente, aí onde está.
Eu venho, também, acompanhado do Arcanjo Miguel, assim como do Arcanjo Gabriel.
Cada um deles exprimirá, na sequência, para transmitir-lhes o que há a transmitir, em vocês e
para vocês.
Antes de qualquer coisa, permitam-me, no Silêncio de nosso Templo, viver isso, antes que eu
fale.

Silêncio.

Filhos do Um e da Verdade, no Silêncio de seus Templos vive-se a infinita alquimia da Vida,


que lhes dá a colocar-se, que lhes dá a estar na corrente da Vida Una, na corrente da
Eternidade, aí, onde vocês estão é o único lugar que lhes é possível ocupar.
Assim, o tempo foi descontado.
Ele chega, portanto, ao seu termo linear, o que lhes dá a ajustar-se ao mais próximo de sua
Essência, ao mais próximo de Cristo e ao mais próximo de Maria.
Eu venho realizar o que já foi realizado há um mês.
O tempo da Passagem, cerimônia última em sua presença nesse mundo, que dá a viver a
Alegria e não mais a esperança, não mais o que pode ser temido, mas na aquiescência de sua
alma, se ela existe, e na Verdade do Espírito reencontrado e plenamente ativo na superfície
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desse mundo, que lhes dá, nesse instante e nesse tempo, a viver o Anúncio, aquele que lhes
fará Maria, que já bateu à sua porta, que lhes permite abrir bem as portas da Passagem, as
portas da vinda Daquele que jamais partiu.
Assim, em vocês, nesse instante e em todo tempo, em toda parte de seu corpo e de sua
consciência encontra-se o Todo, aquele do Um, aquele da Verdade Una que não conhece nem
suspeição, nem oposição, nem dúvida, porque ela é Verdade essencial da Vida que canta, em
vocês, o Canto da Liberdade, o Canto da libertação.
Assim, é chegado o tempo do parto.
Assim, está aí, à frente de vocês, a totalidade dos possíveis e a Unidade da Verdade, aí, aonde
vocês vão, e aí, onde vocês estão, nesse tempo e nesse espaço, nessa dimensão como no
Sol, no coração desta Terra como no coração de cada participante da Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres, que tocam a sinfonia da Liberdade, o réquiem do fim da
ilusão, a Liberação e o sacro de sua Verdade eterna.
Filhos do Um e filhos da Verdade, eu os convido a entrar aí, onde se encontra o que vocês são,
aí, onde não aparece qualquer dissonância e qualquer contrariedade, no espaço do eterno e
infinito presente, aí, onde se encontra Cristo, aí, onde vocês se encontram, no calor de seu
coração, no Coração radiante elevado, que se junta ao Canto da Terra e do Céu, que os eleva
às moradas de sua Eternidade, às moradas da Passagem, nas quais não reina nem noite nem
qualquer oposição ao Canto da Vida, à sinfonia dos anjos e ao desenvolvimento da Criação em
toda dimensão, até ao mais ínfimo de vocês, aqui e alhures, presentes na superfície desse
mundo, mas, também, nos envelopes sutis da Terra.
Quer sejam os irmãos e irmãs que os precederam nesse Passagem, quer sejam os últimos
resíduos da resistência arcôntica, que eles, também, seduziram e aderiram ao Canto da
Liberdade e na Graça do Abandono a Cristo, redescobrem a essência da Liberdade, a
essência da Verdade, que os acompanham, então, e cantam com vocês o Canto da libertação,
o Canto da Liberdade.
Ao nível dos Cantos dessa Terra, eles se elevam, eles lhes mostram e dão-lhes a ver o
crescimento e a expansão desse retorno ao centro da Eternidade e da Unidade, que lhes dá a
colocar-se e a depositar o que pode restar de ilusões e de obstáculos no efêmero.
Isso é agora, e isso não sofre qualquer atraso nem qualquer adiamento, porque isso é agora,
neste tempo.
Até a vinda do Arcanjo Miguel em sua Festa dos Arcanjos desenrola-se o plano, em sua mais
perfeita ortodoxia e em sua mais perfeita liberação.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês colocar o que vocês desejam diante de vocês e em vocês, para viver a Plenitude
que vocês se ofereceram, e a Liberdade que vocês se ofereceram.
Espaço sem tempo e espaço sem espaço, no qual se desenrola a alquimia da Vida, o
nascimento da Vida Una na Verdade.
Então, eu posso apenas repetir: escutem o que se desenrola, sem prudência e sem medos,
daquele que tem certeza – porque ele o vive – do lugar da Vida em sua vida, que permite a
coerência, que permite a elevação do que deve sê-lo.
Assim é a Vida, ciclos sem fim que se desdobram em todas as direções e em toda dimensão,
com a mesma liberdade, com a mesma alegria e a mesma intensidade.
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Vida na qual tudo pode apenas ser perfeição, porque a imperfeição não pode, mesmo, admitir-
se ou materializar-se em qualquer dimensão que seja.
Aí, onde canta o coro dos anjos, como em seus ouvidos, aí, onde se revela o apelo de Maria
em seu coração e em seu Canal, vocês estão aí, na encruzilhada dos caminhos, para decidir
se existe, ainda, um caminho para vocês ou se vocês terminaram com a ilusão dos caminhos,
para reencontrar a Verdade eterna do Silêncio e do que está além da Luz Una.
Cabe a vocês ver e cabe a vocês viver.
Liberados de todo entrave, liberados de todo condicionamento que vem desse mundo, estando,
ainda, condicionados apenas pelo estado desse corpo que, no entanto, ele mesmo
desaparece, no ilimitado da Criação, e no que é evidente e no que é simples.
Vocês estão aí, aí, onde vocês estão.
Nós os acompanhamos e estamos em vocês, preparando a dança do Silêncio, da revelação da
Eternidade em curso, nesse momento mesmo, sob os seus pés, em seu Templo e em seus
céus.
O que era invisível torna-se visível, o que estava escondido aparece, para que ninguém possa
dizer que não sabia.
Nesses tempos nos quais a Liberdade propõe a vocês a maior das liberdades, a maior das
possibilidades de ser e de reencontrar o que vocês jamais deixaram de ser, em Verdade.
Cabe a vocês ver, cabe a vocês viver, cabe a vocês apresentar-se diante Daquele que vem, de
acolhê-Lo em seu seio, para tornar-se Ele, para que Ele se torne vocês, para que Sua
Amizade, para que seu Casamento não possa, jamais, privá-los da Liberdade e da Luz, para
que nunca mais a sede manifeste-se.
Nesse tempo de Eternidade que vem pressionar o efêmero, vocês têm a escolha, como
sempre, de viver a Graça e de tornar-se a Graça.
Vocês têm a escolha de prosseguir um caminho, qualquer que seja, porque todos os caminhos
abrem-se na Verdade do Espírito.
Ninguém é melhor e ninguém é superior ao outro, entre vocês, em vocês e entre nós e vocês.
Cabe a vocês descobri-lo, se isso ainda não está iluminado pela Luz Una.
Para isso, e vocês sabem, vocês devem desaparecer para si mesmos, para reaparecer na
Eternidade.
Rito de passagem, rito de Ressurreição, no qual canta o coro dos Anjos, no qual se anuncia
Maria, que vem dizer-lhes, como Mãe, que lhes dá a viver a Passagem, essa Passagem tão
temida, que lhes dá a viver a plenitude da Verdade, em vocês e para vocês.
Em vocês e em nós desenrola-se o Canto, aquele que vem fechar a ronda arcangélica, aquele
que vem fechar o retorno do Espírito Santo, aquele que vem anunciar o Juramento e a
Promessa.
E aquela que vem reuni-los sob o seu Manto, aquele da Graça, aquele da Transparência e
aquele no qual tudo é evidente e aquele no qual se encontra o conjunto de irmãos e de irmãs,
humanos, anjos e Arcanjos reunidos na mesma sinfonia, aquela da Verdade, que escuta, sem
falhar, o réquiem do que morre, na mesma leveza e na mesma intensidade.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês ouvir e escutar o que se desenrola em seu Silêncio, o que se desenrola no
Templo no qual nada mais está presente que não você e Ele, no qual as circunstâncias de seu
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mundo não têm mais peso do que a folha varrida pelo vento, que lhes dá a aparecer, na
densidade e na atitude de Cristo, inviolável e inviolada de maneira luminosa, bem além do que
vocês acreditam poder emitir ou receber, o que lhes dá a viver a Fonte Una.
Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida.
Vocês são a fonte, aí, onde se eleva o Canto do Céu como da Terra, aí, onde se eleva a
sinfonia de sua Liberdade.
Filhos do Um e filhos da Verdade, vocês estão aí, onde são esperados?
Vocês estão aí, onde é o bom lugar?
Vocês não podem ter qualquer dúvida, nem mesmo o menor questionamento.
Basta-lhes ver.
Basta-lhes escutar.
Basta-lhes ouvir.
E, para isso, nada há a fazer, nem mesmo a procurar ser, apenas, simplesmente, viver o
instante, desprovidos de toda referência, de toda Presença e de todo sinal.
Na intensidade de seu Templo, a lâmpada brilha, agora, de sua Luz Eterna, que vive isso com
paz e com serenidade.
Progressivamente e à medida da instalação em seu instante presente, o que pode restar de
expectativa ligada ao réquiem do enterro do velho e do ancião pode apenas ser, ele também,
efêmero, e não provocará, jamais, se vocês o desejam, sua consciência Una nos terrores da
dúvida, que lhe dá a viver o que foi nomeado Abandono e Doação da Graça, o que é chamado
o retorno de KI-RIS-TI.
Isso é agora.
Isso é Verdade.
Você o escuta?
Você o ouve?
Você o vê?
Para isso, nada mais vejam, não emprestem o ouvido a nada que não seja o Canto da
Eternidade e da Graça em seu Templo e em todo ser que sua estrada cruze nos caminhos
ilusórios dessa encarnação, cujo réquiem soou.
Nesse tempo, tempo de escuta e tempo de acolhimento, tempo no qual a Verdade não pode
ser disfarçada por qualquer inconveniente que seja, que venha de qualquer passado oriundo
desse mundo.
O que volta é, para vocês, o passado de sua Eternidade, antes, mesmo, de sua presença
nessa matéria e nesse corpo.
O tempo da memória, não aquela das ilusões e dos sofrimentos que vocês têm percorrido, mas
o tempo da Eternidade e da memória dessa Eternidade chega, em vocês, em sua totalidade e
sua plenitude.
Cabe a vocês vê-lo.
Cabe a vocês vivê-lo.
Isso é agora.
Em vocês, por vocês e para vocês.
209

Pela Graça do Um e do conjunto de Presenças situadas na periferia dessa dimensão e


presentes em seu acolhimento e em sua Liberação, têm-se prontos para aparecer em vocês,
como em seus céus, realizando, diante de vocês, a escolha e a verdade do Retorno à Luz e do
Retorno da Luz.
A sinfonia que se revela tem por nome Amor, tem por nome Luz, tem por nome Beleza e
Criação.
Isso será visto, isso se vê e isso se vive, em um grau diverso de sua descoberta da Eternidade,
em um grau diferente, segundo seu caminho, segundo seu Absoluto e segundo sua
capacidade para manifestar o que vocês são e não mais o que vocês acreditam.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês escutar o Canto do Silêncio e o Canto de Cristo, acompanhados do coro dos
Anjos, que se revela, em vocês, pelos quatro Elementos, que lhes dá a sinfonia da ronda
última, que enquadra a passagem para a Liberdade sem quadros e sem limites.
Filhos do Um e filhos da Verdade, vocês estão aí, aí, onde eu estou?
Vocês estão aí, onde Cristo está?
Vocês estão aí?
Essa questão, Maria a colocará a vocês, é claro.
E esse será o tempo de colocar-se e de repousar.
Alguns de vocês já colocaram e repousaram, mesmo se o efêmero agite-se e tema o que quer
que seja.
De fato, há apenas reconexão.
Há apenas parto dessa Verdade eterna em sua verdade efêmera, o que dá ajuste e precisão,
que dá, por vezes, falha da pessoa, mas aparecimento – Oh! Quanto mais gratificante e mais
liberador – do Espírito de Verdade, do Espírito do Sol.
Aquele que fala em vocês é o Arcanjo Uriel e o Espírito do Sol.
Aquele que fala em vocês é o Espírito do Sol, que acompanha a Passagem e a Liberação total
do que pôde acreditar estar confinado e que sofre em um quadro limitante.
Isso está concluído, o que lhes dá a descobrir, em seus espaços interiores e em todo espaço
desta Terra, o nome da Liberdade, não como uma esperança, não como um medo, mas como
a Verdade de cada sopro, a Verdade de cada olhar, a Verdade de cada reencontro e a
Verdade de cada sopro.
Cabe a vocês ver, ouvir e escutar o que diz a Vida, o que diz a Verdade e o que diz a Beleza e
a Criatividade que se experimenta em sua consciência desabrochada, que se revela e dilata-se
para deixar o lugar e ir à frente Daquele que vem, para ir, juntos, regar-se na Fonte, pelo Sol ou
por Alcyone, por Arcturius ou por Órion.
Aí se encontra o Canto, aquele que os chama ao seu destino, à sua Liberdade, à sua origem, à
sua radiância primeira, aquela que precedeu a primeira consciência e na qual está inscrito o
conjunto de jogos da Criação, em toda dimensão e em toda circunstância e em toda forma.
Isso é agora.
Isso é Verdade, porque vocês são a Verdade.
Em nome de minha voz, que é sua voz, em nome do Espírito do Sol, que é seu Espírito,
abrem-se, completamente, as válvulas do Amor, as válvulas da Verdade nesse instante e
nesses tempos, como em todo tempo e em todo outro espaço e dimensão.
210

Nós festejamos o que vem, antes de vocês, porque nós já o vivemos, e isso se precipita na
superfície de seu mundo.
O conjunto do que devia ser liberado, o conjunto do que devia ser revelado surge em vocês,
por si mesmos ou por nós, por um irmão ou por qualquer circunstância reencontrada no
caminho de seu destino no efêmero.
Bem amados filhos do Um e bem amados filhos da Verdade, escutem.
E, para isso, o Silêncio deve instalar-se.
Não, unicamente, o silêncio das palavras, mas, bem mais, o silêncio da alma, aquela que está
sujeita, ainda, às tergiversações, permitindo o Canto do Espírito derramar-se no conjunto de
seu coração, no conjunto de suas estruturas eternas inscritas na superfície desse corpo
efêmero.
Escutem e ouçam.
Escutem e ouçam o som da Verdade.
Não prestem atenção ao réquiem da morte, porque ele não tem qualquer sentido no sentido e à
vista da Eternidade que vocês são.
Nada mais há a que apegar-se.
Nada mais há a que prender-se no efêmero ilusório, porque só a rocha da Eternidade é sua
tomada, porque só a rocha da Eternidade é sua certeza.
Você o vê?
Você o escuta?
Você o ouve?
Porque, a cada dia, o coro dos Anjos vai ecoar, de maneira cada vez mais intensa, aos seus
ouvidos e em seu coração, como nesse mundo, o que lhes dá, claramente, o sentimento da
realização do que foi anunciado e prometido há tanto tempo, reatualizado durante esses
últimos anos por nossas vozes, em seu coração.
É isso que se vive nesse instante, aqui mesmo, que lhes dá a viver a totalidade do que é a
Vida, segundo o que vocês são, ou seja, a Vida, e não a morte.
A Vida eterna e perpétua é uma ação de Graça na qual a celebração produz-se a cada sopro, a
cada exploração dimensional, está presente em cada forma, em cada emanação e em cada
circunstância.
Filhos do Um e filhos da Verdade, é chegado o tempo de Sua vinda.
É chegado o tempo da escuta, o tempo do entendimento, porque isso é essencial para a
estabilidade da Eternidade, enquanto o efêmero está, ainda, em manifestação, qualquer que
seja.
Então, eu lhes digo: preparem-se.
Não se deslocando, não procurando, não meditando, mas, bem mais, estando nessa escuta,
estando nessa vacuidade, estando nessa plenitude.
Progressivamente e à medida que seus olhares e seus pensamentos ainda presentes
desviarem-se do que é efêmero, mesmo assumindo o que o efêmero dá e impõe a vocês,
mostrar-lhes-á, claramente, o que se situa em seu coração, o que se situa em sua Eternidade.
Porque tudo ali está.
Cabe a vocês ver, cabe a vocês ouvir e cabe a vocês escutar a voz da consciência, a Voz de
Cristo ou, ainda, a voz do efêmero.
211

Isso vai aparecer-lhes não, unicamente, cada vez mais claramente, mas de maneira cada vez
mais intensa, qualquer que seja sua consciência atual, qualquer que seja o estado da Luz
presente em vocês.
A revelação total do Ser de Luz, de sua Existência, aqui mesmo, no efêmero, é a garantia de
sua Eternidade.
Nada há a temer, a soltar ou a perder o que quer que seja, porque a Verdade é plena, porque o
que vem não deixa qualquer lugar para a dúvida, para a incompletude ou para a insuficiência
do que quer que seja.
A Vida flui, e fluirá em abundância, através de vocês e em vocês.
Ela irrigará o conjunto de seus canais, como ela irrigará o conjunto de seus irmãos e de suas
irmãs, quer eles estejam na Luz ou não a tenham, ainda, visto.
Não lhes cabe julgar nem condenar, nem a si mesmos nem qualquer outro.
Não lhes cabe mais, doravante, decidir o que quer que seja nesse mundo, a partir do instante
em que a sinfonia da Luz apresenta-se a vocês, a partir do instante em que os Triângulos
elementares de seu ser põem-se em ação e em movimento.
Encontra-se nesse nível o conjunto de potenciais de vida que se revelam em seu átomo-
embrião, ao nível do coração elevado, radiante e brilhante em suas vinte e quatro facetas, que
irradia o conjunto da Criação, o conjunto da Vida e o conjunto de componentes, tanto eternos
como efêmeros.
O que se vive, doravante, é o Espírito do Sol, ao qual nós os convidamos, porque ele está em
vocês, pronto a emergir à sua frente, emergindo à sua frente e dando-lhes a ver o que não
podia ser visto no efêmero.
Assim, seus olhos abrem-se não mais ao que é visto, mas ao que se torna visível.
Seus ouvidos escutam não o que lhes dizem seus pensamentos, não o que lhes dizem seus
irmãos e irmãs, mas, bem mais, o Espírito da vida e do Sol, que se exprime através de vocês.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês ouvir.
Cabe a vocês receber.
E cabe a vocês escutar.
Isso se faz sem sua vontade.
Isso se faz relaxando toda tensão existente em sua consciência.
Mesmo a tensão para Ele desaparece, para que Ele apareça em vocês, encontrando, assim, a
«casa limpa», livre de toda apropriação, livre de toda ilusão, que permite a instalação do
Espírito de Verdade, o Espírito do Sol, nova Eucaristia e eternidade do que vocês são, em toda
consciência como em toda ausência de consciência.
Isso é agora, cada um em seu ritmo, de momento, antes que Maria tenha feito o Anúncio.
Isso se desenrola em vocês e propicia-lhes a Paz, a partir do instante em que vocês não
resistam mais ao que parece opor-se, ao que parece desconcertante, mostrando a mesma
confiança na Luz e em Cristo, não para descarregá-los de seus pesos, mas, bem mais, para
colocá-los aos seus pés, para que eles sejam transcendidos e transmutados pela Graça da
Verdade, pela Graça de Cristo, de Maria e de Miguel.
Assim, a nova Eucaristia é para ser vivida em seu Templo, em cada sopro, em cada minuto,
em cada olhar que vocês colocam nesse mundo, como em seu coração.
212

Filhos do Um e filhos da Verdade, eu os convido, agora, ao Silêncio, que prepara o


acolhimento daquele que virá logo após a minha presença e, sempre, no Espírito do Sol,
prepará-los, à sua maneira, para o Anúncio de Maria.
Aquele que foi o anjo da Anunciação e que, hoje, é o anjo do Anúncio, que vem instalar a
providência do acolhimento de Maria, a providência da Graça, a providência da leveza,
independentemente de todo conceito, independentemente de todo limite e independentemente
de toda crença, o que lhes dá a abrir seu coração de maneira, por vezes, violenta e de maneira
exagerada.
Mas não tenham medo, porque Ele vem.
Não tenham medo, porque ele precisa de todo o lugar que é, de fato, seu lugar.
Então, antes de deixar o lugar, eu lhes peço e proponho instalar-nos em todo lugar da Luz
disponível no Templo de cada um, pela Graça do Espírito do Sol, pela Graça de sua Presença,
pela Graça da Eternidade.
Assim, nesse instante e nesse horário da Terra, eu lhes proponho ver, escutar e ouvir a
Verdade, aquela que não tem necessidade de palavras, aquela que não tem necessidade de
presença, nesse espaço e nesse instante, e, isso, fora do tempo e em todo lugar de toda
Presença, que conduz ao Silêncio e à ausência, de seu desaparecimento no Branco da
Eternidade, no Absoluto da Verdade.
Isso é agora.

Silêncio.

Escutem o que canta seu coração, no silêncio do efêmero, na presença da Eternidade.

Silêncio.

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


E, nesse tempo e nesse instante, eu me instalo em cada um de vocês, porque eu sou a
passagem do antigo para o novo, que os leva a desviar-se do ilusório e retornar,
definitivamente, em Verdade, para a Vida.
Eu sou aquele pelo qual vocês passam em si.
Eu sou o anjo da emanação de Cristo, em vocês e na encarnação.

Pelo Fogo do Espírito,


pelo Fogo da Verdade,
e, aí, presente no Um e presente na Verdade,
é o que é.

E, nesse estado de comunhão, vou deixar o lugar àquele que conduziu a desconstrução da
ilusão.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e da Reversão e, doravante, anjo da Passagem.
Aquele que os tem pelo Espírito, para restituí-los à sua Liberdade.
213

Aquele que vocês podem chamar e nomear, nesse tempo de leveza e de Beleza.
Assim, eu deposito, em vocês, a minha Presença.
Assim, eu ressoo, em vocês, a dança Metatrônica das chaves da Liberdade.
O Fogo do Espírito e o Fogo vivificante percorridos pela Vida e que percorrem a Vida.
Eu me retiro, em vocês, para a Eternidade.
Vejam, escutem e ouçam Aquele que vem.
E, no Silêncio e no acolhimento, juntos, vamos acolher, em alguns instantes, o Arcanjo Miguel.
Até já, porque eu estarei nele e em vocês, porque o Espírito do Sol nos levará a ouvir, a
escutar e a ver a Verdade que emana de nossa Presença e de sua Presença.
Até já, então.

MIGUEL.

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Filhos do Um, instalemo-nos, aqui e agora, no Silêncio de nossa radiância comum e conjunta
ao Espírito do Sol, agora, antes que eu exprima o que minha Presença significa e representa
doravante.

Silêncio.

Eu sou Miguel, que vem aportar e transmitir, em seu céu, a Presença de Cristo.
Eu venho aparecer em seus céus, sob o fogo do cosmos.
Eu venho permitir a instalação Daquele que passa, agora, para sua dimensão.
Eu sou aquele, depositário do selo da Eternidade de Cristo.
Eu sou aquele que passa o comando ao Arcanjo Uriel, que conclui a Passagem.
Eu sou aquele revelado a vocês como Cristo-Miguel, como Espírito do Sol, não que eu seja
isso, mas bem mais do que isso, como cada um de vocês.
Então, enquanto canta a sinfonia da Liberdade, eu venho regar o Espírito da Verdade à sua
Verdade.
Eu venho regar o Espírito do Sol ao seu Sol e ao seu Cristo.
Eu sou a ressonância, que comporta todas as ressonâncias, na qual o limite não pode mais
existir, tanto nesse mundo como em todo mundo.
Eu sou aquele que permite, por minha vinda em seu céu sob a forma de Fogo, a Luz não,
unicamente, aparecer, mas preencher o espaço de seus Céus e de sua Terra, como no
conjunto desse Sistema Solar.
A cor muda, assim como a Vida muda, isso vocês constataram, na emissão do Sol, como
vocês constatam, na emissão de seu coração.
Então, como Uriel disse, eu lhes proponho ver a Verdade Una.
Aquela que não suporta nem sombra nem tela, mas, simplesmente, a justeza da Paz do
Coração, única capaz de verificar isso.
214

E, nesse sentido, isso se desenrola agora e no instante presente.


Pela potência de meu Fogo, pela Graça de Cristo e pela Inteligência do Espírito do Sol, eu
abençôo, em vocês, a Presença eterna.
Eu abençôo, em vocês, a manifestação do Fogo primordial e essencial da primeira vida e do
primeiro sopro, o seu, como de qualquer outro, aí, agora, o que conclui, em sua Terra, a Fonda
vivida durante mais de trinta anos.
Tempo necessário à instalação da Verdade, à emergência da Luz e ao desaparecimento do
que é falso.
E vocês estão aí, a ouvir-me e a ler-me.
E vocês estão aí, a escutar e a ver o que é sua história além de toda história terrestre, para ver
a Verdade nua, a Verdade do Espírito, a Verdade da Luz, a Verdade da consciência como a
Verdade do Absoluto.
Amados do Um, amados do Amor, isso é agora.
Nada procurem.
Nada mais vivam que não o sopro da Eternidade, que não o sopro do Fogo do Espírito, que
vem apaziguar tudo o que não é ele, que vem apaziguar tudo o que pode resistir, ainda, nesse
mundo, ao estabelecimento.
A hora chegou do renascimento e da Ressurreição, a hora chegou, enfim, de viver o que seu
tempo sempre aguardou e esperou.
Não de maneira externa, mas, bem mais, tanto em seus céus como em seu coração.
Vocês são a Verdade, vocês são o Caminho e vocês são a Vida.
E, nesse sentido, eu abençôo sua Presença.
E, nisso, eu deposito a centelha da segunda chave Metatrônica, que permite irradiar, sem
esforço e sem vontade, sua Presença infinita, aquela do contentamento eterno, aquela da
Verdade eterna.
Então, em um tempo de silêncio que se revela agora, Uriel junta-se a mim, pela Graça do
Espírito do Sol, na Verdade do instante.
O sopro e o Fogo do Espírito preenchem o que vocês soltaram, o que vocês perderam e o que
vocês têm sofrido, pela Graça de sua Presença, pela Graça da Beleza e pela Graça do Pai e
do Filho, acompanhados pela Mãe.
Eu venho dar-lhes a hóstia da Ressurreição.
Eu venho aportar-lhes a chama da Verdade, a chama da Eternidade.
Nisso, há o todo.
Nisso, há o que sempre foi e que não desaparecerá, jamais.
Nisso, há bem mais do que a Promessa e o Juramento, há a atualização da Vida, na qual o
Fogo do Espírito não pode mais ser retirado.
E, aí, a Verdade surge, saindo das sombras e trevas, dos véus colocados por forças
específicas em seu ser eterno.
Eu venho, também, pela hóstia de minha Presença e de minha comunhão, dar-lhes a libertar-
se do que pode, ainda, deixá-los crer que vocês não estão Livres.
Eu venho libertá-los de si mesmos, para restituí-los a Ele.
Agora.
215

Silêncio.

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Na Presença e na Verdade, inscrita no Fogo do Eterno, com vocês, acompanhando o Silêncio
que acompanha a sinfonia da Vida.
Eu venho acender as coroas de glória de sua Eternidade.
Eu venho acender o braseiro final do Amor.
Eu venho aparecer, acompanhado de Cristo.
Eu venho com Ele, para realizar a guarda de honra de sua Passagem do efêmero ao Eterno,
não para dar-lhes a mão, mas abrir-lhes esse caminho de majestade inscrito em seu Templo.
Eu sou Miguel, e eu venho, também, sacudir, em vocês, a indolência e a inércia, aquela da
pessoa que não pode mais crer no que quer que seja nem em quem quer que seja que, no
entanto, sabe onde está a Verdade.
Então, eu venho sacudir o que pode restar de crenças, para liberar os pesos e os entraves, o
que permite atravessar, em liberdade total, a Passagem ao efêmero do Eterno.

Silêncio.

Eu sou Miguel, e eu me calo, novamente, alguns instantes, para que o Canto da Vida abrase
seu Templo.

Silêncio.

Isso não é o Batismo de Fogo do Espírito, mas o Batismo do Fogo da Terra e do cosmos.

Silêncio.

Eu sou Miguel, e na densidade do Silêncio vive-se a densidade da Presença final.

Silêncio.

Porque o Silêncio é densidade,


Ele é Verdade e é saída da ilusão.
No momento em que a consciência Eterna repousa em seu seio, vive-se o Infinito da Criação.

Silêncio.

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e eu volto a depositar, em vocês, o
selo do Batismo do Fogo da Terra e do Fogo do Céu, que consomem, no mesmo braseiro, o
que não tem mais que ser, mas ser transmutado.
216

Silêncio.

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e eu acompanho, agora, a vinda do
Anjo Gabriel, anjo do Anúncio, que nós acolhemos na densidade do Silêncio, em um primeiro
tempo.

Silêncio.

Eu permaneço em silêncio e em vocês, instalado no Fogo do Céu e da Terra, em sua Terra e


em seu Céu, deixando vir e exprimir-se o Arcanjo Gabriel.

GABRIEL

Eu sou Gabriel, Arcanjo.


Saudações a vocês, filhos da Eternidade.
Eu venho a vocês, apoiado por Uriel e por Miguel, pela Graça do Espírito do Sol, como anjo da
Sabedoria e Arcanjo do Anúncio do Verbo.
Eu sou o anjo do Anúncio.
Aquele que deposita, em vocês, a ancoragem da Passagem e a evidência da Paz que decorre
disso.
Eu sou a Sabedoria do Espírito realizado.
Eu sou, em vocês, aquele que passa no momento de sua Passagem, para transmitir-lhes a Paz
e a sabedoria do Amor.
Minhas palavras serão pouco numerosas, porque, entre minhas palavras, encontra-se o
Silêncio, do qual a sabedoria emerge, que vocês podem ouvir.
Como eu o fiz para Maria, eu o faço hoje.

Silêncio.

Na densidade do Silêncio dança a evidência de sua Presença.


Nós cinco: vocês, Uriel, Miguel, Espírito do Sol e eu mesmo, criamos a sinfonia da liberação
dessa Passagem.
Escutem.

Silêncio.

Na densidade do instante presente, eu lhes aporto o Ar, que atiça o Fogo, mas que, também,
abre completamente as válvulas da Passagem.

Silêncio.
217

E eis que eu transmito a densidade do Anúncio, como eu o fiz a Maria.


Silêncio.
Eu sou Gabriel, Arcanjo, e eu revelo, pela primeira vez, os quatro elementos em seu arquétipo
e sua Essência, o que permite abrir a dança do Éter, na densidade do Silêncio.

Silêncio.

Acolhamos e recolhamos.

Silêncio.

Eu sou Gabriel, Arcanjo, e retiro-me em vocês, para que minha emanação na densidade do
Silêncio seja vista, ouvida e escutada, através de sua Presença, de seus olhares e de suas
palavras na ilusão desse mundo.
Eu lhes rendo graças a vocês mesmos.
Na Graça da Eternidade, permitam-me, enfim, e em meu nome Um, agradecer-lhes por sua
constância, por sua presença.
Essa é minha sabedoria, que eu deposito, agora, no Templo de seu Silêncio.

Silêncio.

Doravante, o Amor à frente, o Amor dentro e o Amor em cada sopro.


Eu lhes dou a minha Paz, na sabedoria de sua Verdade.

Silêncio.

Eu estarei aí, cercando-os de sabedoria em toda passagem que vocês viverão, doravante, em
qualquer circunstância de sua vida, em qualquer lugar e em qualquer encontro.

Até breve.

Fonte: http://www.lecollectifdelun.com/t3560-En-cr-ation.htm e
https://lestransformations.wordpress.com
Traduzido para o Português por Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
Observação: O Sumário é “clicável”, então basta clicar num determinado item para ser levado
até a página correspondente.

Fonte:

http://www.lecollectifdelun.com/t3574-Entretiens-d-Avril-2015-sera-mis-en-totalit.htm

CANALISATIONS du Collectif

Traduzido para o Português por Célia G.

http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/
Sumário

Primeira Parte - Os quatro elementos ................................................................................................................3


LI SHEN: A Dança dos Elementos .....................................................................................................................3
PHILIPPE DE LYON - Os Veículos da forma .................................................................................................12
SRI AUROBINDO - A plena revelação dos elementos .................................................................................20

Segunda Parte - Questões e Respostas .............................................................................................23


Trecho 1 - Aivanhov ...........................................................................................................................23
Trecho 2 - Anael ................................................................................................................................36
Trecho 3 - Aivanhov ...........................................................................................................................47
Trecho 4 - OM. Aivanhov e o Espírito do Sol (1/2) .............................................................................72
Trecho 5 - OM. Aivanhov e o Espírito do Sol (2/2) .............................................................................96
Trecho 6 - OM. Aivanhov ................................................................................................................. 111

Terceira Parte - Mensagens Magistrais .........................................................................................................126


MIGUEL...............................................................................................................................................................126
URIEL ..................................................................................................................................................................130
TERESA DE LISIEUX .......................................................................................................................................139
NO EYES ............................................................................................................................................................151
MARIA .................................................................................................................................................................156
ESPÍRITO DO SOL ...........................................................................................................................................159
3

Primeira Parte - Os quatro elementos

LI SHEN: A Dança dos Elementos

Meu nome é Li Shen, e eu volto, pela segunda vez, rompendo o meu silêncio.
Há alguns meses, eu lhes comuniquei a Dança do Silêncio, que permite revelar certo número
de elementos nesse mundo, o que lhes dá a viver, por intermédio do corpo, certo número de
elementos.
Eu vou exprimir-me, novamente, não para voltar à Dança do Silêncio, mas, mais, para dar
alguns elementos inscritos ao nível do gestual do corpo, dos movimentos do corpo e, também,
quando de minha passagem na encarnação, há muito tempo, a oportunidade de reunir certo
número de filosofias de vida e de filosofias que eu qualificaria de espirituais.
Há muito tempo, então, eu criei uma escola.
Essa escola não era, propriamente dita, uma escola espiritual, mas uma escola de arte marcial;
essa arte marcial deu, em seguida, nascimento ao que vocês conhecem sob o nome de
Shaolin.
Meu apelido, que vocês poderão encontrar, foi a Palma assassina de Buda, porque eu havia
ligado a mim certo número de correntes presentes na Ásia e no Oriente, que permitiam
conceituar e viver, por intermédio do corpo, o que eu havia descoberto, tanto no Confucionismo
como no Budismo, como em algumas correntes que vocês nomeiam, hoje, de Advaïta Vedanta,
mas que não portavam esse nome à época.
Eu sintetizei, portanto, de algum modo, pela Graça da Luz, os movimentos adequados desse
corpo ilusório, para fazê-lo reencontrar o alinhamento total entre o corpo, a alma e o Espírito.
Eu fui, então, capaz de levar a efeito meu ensinamento, mas, também, de despertar os mortos;
assim veio meu apelido.
Mas, além dessas manifestações dessa época, devido ao meu lugar na assembleia dos
Melquisedeques e ao meu silêncio, eu tive a possibilidade de comunicar a vocês certo número
de elementos concernentes, justamente, aos quatro elementos.
Vocês sabem que esses elementos portam nomes diversos e variados, de acordo com o
quadro de referência no qual nós nos dirigimos.
Visualizando pelos ensinamentos do Confucionismo, do Taoismo, do Budismo e do Tantrismo,
eu me apercebi de que havia elementos comuns e que esses elementos comuns, presentes
nesse mundo, podiam ser nomeados os quatro elementos, em qualquer abordagem, quer ela
fosse dualitária ou não dualitária, em toda filosofia, como em toda religião.
Vocês vão, portanto, reencontrar, de maneira onipresente, a presença desses quatro
elementos, que portam diferentes nomes, do mesmo modo que, hoje, nos conhecimentos
físicos, nos conhecimentos biológicos, no conjunto de conhecimentos científicos, o princípio
dos quatro elementos, mesmo se eles não sejam nomeados assim, é mais do que evidente,
como se a arquitetura da vida e a manifestação da vida passassem por um apoio idêntico,
quaisquer que sejam as formas que vêm da mesma origem.
As terminologias empregadas no Oriente e no Ocidente ou em outras regiões do mundo não
são, jamais, as mesmas.
É claro, no mundo da biologia, isso porta certo nome que é ligado à origem da vida, vocês o
nomeiam o DNA.
Na física há, também, outros elementos, que dão conta desses quatro elementos.
4

Em todo mecanismo de vida existe uma classificação possível em quatro elementos, quaisquer
que sejam os nomes que vocês deem a eles.
Eu manterei, por razões de comodidade, a denominação Fogo, Ar, Terra e Água, que engloba,
em cada uma dessas denominações, certo número de correspondências, mesmo se aquelas
que nos interessam, hoje, concirnam ao seu corpo.
Em minha época, eu dava, a alguns movimentos, nomes muito simples, que, obviamente, eram
oriundos de minha cultura.
Esses nomes, mesmo se nada evoquem, são os nomes que se pode dar à dança dos
elementos tomados individualmente, e que conduzem, ao final, ao que eu lhes dei, na síntese
dos quatro elementos, nos gestos correspondentes e nos movimentos correspondentes ao
Éter, ou seja, ao quinto elemento, que eu nomeei a Dança do Silêncio.
Porque a Dança do Silêncio é o espaço de resolução dos quatro elementos em uma Unidade.
É o momento no qual o quatro da manifestação junta-se à Fonte dessa manifestação e ao que
está além da Fonte da manifestação.
Esses nomes são os seguintes.
Eu esclareço, preliminarmente, que não há qualquer obrigação, do mesmo modo que não há
qualquer obrigação de cristais ou de contatos conosco, doravante, porque tudo está aí, mas
que, para alguns de vocês, uma ajuda é desejável - e absolutamente indispensável, em alguns
casos - para permitir-lhes reencontrar-se consigo mesmos, não em suas interrogações, mas,
bem mais, em sua instalação na Eternidade.
O elemento Terra, porque nós começaremos por ele, foi nomeado, nos movimentos que eu
transmiti: a Dança da galinha que cisca.
Não vejam, aí, simplesmente, uma imagem bonita, mas vejam, bem mais, o papel da galinha
na terra, aquela que bate no chão, aquela que lavra o solo e aquela domina, com suas asas, o
elemento Terra.
Vem, em seguida, o elemento Ar, com o Vôo da águia.
Vem, em seguida, a Água, com a Dança da onda.
E, enfim, sobrevém o Fogo, o que eu nomearia, e nomeei, à época, o Retorno da Fênix.
Assim, os movimentos que lhes serão comunicados visam fazê-los penetrar não mais a
manifestação do elemento, mas, diretamente, a essência do elemento, um pouco como
aqueles que praticam essa essência dos elementos com os cristais.
Saibam que essas ferramentas, quer seja seu corpo como os cristais ou, ainda, os vegetais, ou
os elementos da natureza, estão aí apenas para apoiar-se neles, para reencontrar a essência
dos elementos.
Vocês têm, todos, ao nível de seu corpo, para aqueles que ativaram uma das Coroas
radiantes, a percepção mais ou menos clara dos Triângulos elementares da Terra, do Ar, da
Água e do Fogo.
Certo número de potenciais espirituais e potenciais de movimento e de deslocamento, em toda
dimensão, são, também, inscritos na essência do elemento.
A manifestação elementar faz-se pelos Triângulos.
O retorno à essência desses Triângulos faz-se por quatro pontos.
São esses quatro pontos que estão inscritos no chapéu de Buda, na intersecção do que vocês
nomearam a Cruz cardinal e do ponto ER, que irradia a partir do centro da cabeça, o que dá
quatro pontos que não são nem Portas nem Estrelas, mas, do mesmo modo que vocês têm, ao
nível do corpo, situado mais abaixo. Certo número de passagens que foram realizadas: a
5

passagem do ego ao coração, a passagem da garganta e a passagem nomeada postero-


anterior, ligada à vibração e à presença do Arcanjo Uriel.
Tudo isso, é claro, em meu tempo, não era conhecido.
Nós mantivemos as denominações que eu lhes dei, cujo objetivo é o de fundir os quatro
elementos, ou seja, a revelação da manifestação elementar através do doze (quatro triângulos)
dá o quatro, que volta a dar o um.
Trata-se, portanto, de algum modo, de uma possibilidade do retorno à Unidade, pela fusão dos
quatro elementos, ao nível da essência deles.
Assim é a Dança da galinha que cisca, assim é o Vôo da águia, assim é o Retorno da Fênix, e
assim é a Dança da onda do oceano ou a Dança da onda, simplesmente.
Isso lhes será dado imediatamente após a minha intervenção, e regularmente, para acostumá-
los, se tal é seu desejo, a experimentar, se tal é seu desejo, experimentar, através desse
corpo, o retorno à essência dos elementos, ou seja, à Unidade.
Isso permitirá, eu o espero, também, àqueles de vocês que exprimem, através de suas
dúvidas, suas interrogações, movimentos de vai-e-vem entre o Si e a pessoa, para demonstrar-
lhes, em si mesmos e por si mesmos, a capacidade de resolver as dúvidas, as interrogações e
os questionamentos ainda presentes em vocês, pela fusão dos quatro elementos e não mais
pela passagem da dualidade à Unidade.
É uma abordagem diferente, mas cujo objetivo é, certamente, idêntico: criar o estado de
Liberação e criar o movimento da Ascensão.
Cada elemento possui, portanto, características em todos os reinos e em todas as dimensões.
Não há necessidade de conhecer ou de identificar, em todos os planos de manifestação, como
em todas as dimensões, os nomes, as formas, as consciências que correspondem a cada um
dos elementos.
Existe, ao nível desses quatro elementos, em sua essência ao nível dos quatro pontos da
cabeça, uma capacidade para resolver os antagonismos, as dúvidas, as reversões e as
hesitações ainda presentes em vocês.
Do mesmo modo, isso é realizável, como vocês sabem, pela consciência, diretamente, como
por intermédio, por exemplo, de cristais.
Meu objetivo é, de algum modo, o de provar, a si mesmos, a evidência da Unidade, não como
uma superação ou uma transcendência da dualidade, mas, mesmo através da dualidade,
permitir ver que ela apenas pode conduzir à Unidade, independentemente de qualquer
vontade, independentemente de qualquer separação ou de qualquer véu.
Assim, o elemento Terra é o fundamento.
É aí que se manifesta a vida, qualquer que seja ela.
Todo planeta é uma terra na qual pode manifestar-se, encarnar-se, se posso dizer, toda
consciência desejosa de viver o que há a viver naquele nível, em toda liberdade, sem restrição
e sem confinamento.
Como vocês sabem, também, cada um dos elementos manifesta-se, quando do movimento de
criação inicial, por uma espécie de desenvolvimento que vai do um ao dois e do dois ao quatro.
O que eu lhes proponho é, portanto, um movimento que, para cada um dos elementos, vai
permitir-lhes não, unicamente, revelar, mas resolver o que eu nomearia os antagonismos de
algumas linhagens, como havia sido evocado pelo Comandante, parece-me.
Mas, para além das linhagens, há a Essência, e a Essência é bem mais importante do que a
linhagem e do que, mesmo, eu diria, sua origem estelar, porque, ao nível da essência,
elementar, há, realmente, a capacidade da transcendência total e de permitir parar as
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oscilações e as reversões entre o Si, a dualidade, de resolver, em vocês, os problemas de


posicionamento, os problemas, quaisquer que sejam, ao nível de uma alma existente ou de um
corpo deficiente.
Seu corpo torna-se o ressoador e, eu diria que, naquele momento, em relação, por exemplo,
aos cristais e ao trabalho elementar dos cristais, vocês têm, aí, um retorno à Essência, muito
mais fácil, através da Essência da manifestação, ou seja, a Essência da Criação presente
nesse corpo.
O elemento Terra remete-os, portanto, a essa terra, que é originária de outra terra vinda de
Sírius.
Ele os remete ao fundamento, à base, à estabilidade, ao equilíbrio e, sobretudo, vai permitir,
como eu disse, o alinhamento total corpo-espírito, ou corpo-alma-espírito, se ela está presente.
O elemento Ar, em seguida, vai começar a pôr em movimento a Dança da Vida.
Isso necessita de juntar-se o elemento o mais sólido, a Terra, ao elemento o mais sutil, que é o
Ar.
Vem, em seguida, a Água, ou seja, a reprodução da vida em um determinado espaço, o polo
natural e intuitivo da vida, que é, unicamente, dirigido pela Inteligência da Luz, a Água é o meio
de manifestação e, de algum modo, o organizador das manifestações da vida, uma vez
instalada sobre a Terra e mobilizada pelo Ar.
E, enfim, vem o Retorno da Fênix, ou seja, o Fogo, não o fogo da terra tal como vocês o
conhecem, mas o Fogo Celeste, aquele que acompanha toda manifestação e, eu diria, mesmo,
é anterior à manifestação, através dos quatro elementos.
Ativar, nessa ordem e, especificamente, para os movimentos que eu vou transmitir nessa
ordem, permitirá a vocês subir a cadeia, de algum modo, da Criação, através das essências e
dos arquétipos, utilizando, simplesmente, seu corpo.
Vocês podem fazê-lo, como eu disse, também, pelos cristais, como lhes foi ensinado.
Contudo, a vantagem do corpo é que, estando em movimento, ele não envolve o que vocês
nomeiam o vibral, mesmo se o vibral manifeste-se.
Ele envolve a Essência.
Vocês ressoam na essência do elemento.
Essa ressonância faz-se, diretamente, pela posição do corpo.
A propósito, eu os lembro de que toda posição do corpo e, em especial, no Oriente, pode ser
assimilada a uma energia, a uma função e, também, a uma transformação.
Ela está presente e onipresente na maior parte dos yogas.
É o mesmo para os movimentos que permitiram a emergência do Shaolin.
E, portanto, através desses movimentos, há a possibilidade de superar, mesmo, como eu
disse, as oposições que possam existir entre as linhagens as mais presentes em vocês nesta
Terra.
Isso corresponde, também, a essa reunificação que foi nomeada décimo segundo corpo ou
Andrógino Primordial.
É o momento no qual vocês superam o antagonismo, o momento no qual vocês superam o
dualismo do masculino e do feminino.
É o momento no qual o Masculino sagrado e o Feminino sagrado refazem, novamente, apenas
um.
Isso foi nomeado de Androginia Primordial, não por acaso.
Esses pontos estão situados no mais alto de seu corpo, ao nível da essência deles.
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Fazer o movimento, praticar o movimento dá-lhes acesso não mais, unicamente, aos
Triângulos elementares, mas, então, à Essência, que está diretamente situada acima do
Triângulo elementar em relação à sua ponta.
Esses quatro pontos são, portanto, os quatro Orientes.
São quatro movimentos precisos, de toda manifestação em todo mundo.
Eles são, portanto, indispensáveis, antes que a vida tome, realmente, forma e inscreva-se na
experiência que há a viver, no mundo que é vivido.
Além disso, e vocês compreenderam, os movimentos, como a prática dos elementos com os
cristais, vai permitir-lhes reunificar suas polaridades, duas a duas, e, portanto, fazer dissolver,
em sua consciência e nas manifestações de sua vida, tudo o que pode ser nomeado dualidade,
resistência ou oposição.
Essa é uma ajuda que lhes dá a consciência real do que é o elemento, não, unicamente,
através de suas manifestações, quer sejam suas linhagens, mas, como eu disse e repito, em
relação à essência delas.
Reencontrada a essência do elemento, a fusão dos elementos pode realizar-se de modo
natural, o que conduz, portanto, à Dança do Silêncio.
Ser-lhes-ão comunicados, de maneira visual, não por mim, mas por aqueles que seguiram, por
suas vidas passadas, meus ensinamentos.
Praticar esses movimentos será bem mais do que o que foi nomeado, há algum tempo,
posturas de integração, por Sri Aurobindo.
Não é mais uma postura de integração, são movimentos de Liberação, que os fazem aceder à
Essência da Criação, ao primeiro impulso de toda vida.
É isso que lhes será comunicado no curso dessa jornada, não para a totalidade, mas para os
dois primeiros elementos, ou seja, a Terra e o Ar.
Porque há uma ordem nesse nível, contrariamente à utilização, por exemplo, dos cristais ou da
consciência pura.
Porque, aí, o objetivo não é viver o medo ou o Amor e ver a posição do medo e do Amor, a
posição da pessoa e o que está além da pessoa, mas, bem mais, o arquétipo dessa
polarização no masculino e feminino, dessa polarização na dualidade.
Esse é o quaternário que vai permitir-lhes reconectar com a Essência, ou seja, o quinto
elemento, o Éter ou, se preferem, o ponto ER da cabeça, que assinala seu alinhamento céu-
terra.
É nesse alinhamento que se reencontra a Eternidade e em nenhum outro lugar.
Quer vocês o chamem de Silêncio, quer chamem Oração, quer chamem Vacuidade, quer
chamem Absoluto, quer chamem Infinita Presença, são apenas termos destinados a nomear a
experiência ou nomear o estado, ou o que está além de todo estado.
Reencontrar os quatro Orientes, reencontrar as quatro Essências volta a dar-lhes acesso à
Essência primordial e, portanto, põe fim, às oscilações, às tergiversações, às hesitações, e dá-
lhes a ver a Evidência, como lhes disse No Eyes; a Obra no Branco, na finalidade, que se junta
à Obra no Negro.
Tudo isso de maneira direta, o único ressoador é o corpo que, devido à sua posição e seus
movimentos, vai permitir levantar os véus na Essência dos Triângulos elementares.
É claro, muitos de vocês tiveram revelações de suas linhagens ou da linhagem dos outros,
mas, eu diria que, em definitivo, ver as linhagens pode pô-los em certo mal-estar, tanto os seus
como aqueles dos outros, ou pode fazê-los felizes, mas pouco importa; há, ainda, uma forma,
há, ainda, um objeto, há, ainda, um sujeito.
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O que eu lhes proponho, através disso, através das quatro danças dos quatro elementos, é
subir, direta e integralmente, à finalização da Obra no Branco, que lhes proporciona posicionar-
se, se tal é sua escolha, ao centro do centro, de maneira mais evidente, porque enquadrada e
referenciada.
Algumas consciências, alguns irmãos e irmãs na Terra têm, efetivamente, necessidade desse
quadro, para superá-lo.
Aí está o que eu me proponho, antes de voltar ao meu Silêncio, para acolhê-los ao centro da
Dança.
Se isso lhes parece claro, eu nada mais tenho, quanto a mim, a acrescentar.
Os movimentos serão mostrados, progressivamente.
Se não há, em vocês, outros questionamentos, eu me proponho, preliminarmente, antes de
deixá-los, fazê-los viver a aproximação da essência do elemento.
E vamos começar na ordem que eu dei.
Primeiramente, o que vocês nomeiam o Triângulo da Terra, e sua quintessência que está
situada, portanto, atrás do ponto ER da cabeça, aí, onde estão alojadas as memórias, as
experiências que correspondem, em vocês, ao mesmo tempo, ao cerebelo e a um meridiano
de acupuntura que é aquele da integração espiritual à vida.
Eis, portanto, no silêncio e sem movimento, a quintessência do elemento Terra…

… Silêncio…

E, em seguida, chega a quintessência do Ar…

… Silêncio…

Em seguida, aparece a quintessência do elemento Água, a Dança da onda, situada à direita do


ponto ER…

… Silêncio…

E, enfim, o Retorno da Fênix pode fazer-se, pela quintessência do elemento Fogo, situada à
frente do ponto ER.

… Silêncio…

As quatro quintessências tendo aparecido, elas podem juntar-se à Essência…

… Silêncio…

Cada uma das quintessências de cada um dos elementos é portadora de uma denominação e
de um nome.
Um deles é-lhes conhecido, os outros, cabe-lhes encontrá-los.
Saibam, simplesmente, que isso pertence a um conhecimento muito antigo, anterior à Kabala
original e de origem, que remonta ao que foi nomeado o Gina Abdul, a língua suméria original.
9

Pronunciar o nome do elemento em sua quintessência colocará, também, em movimento, por


sua pronunciação por três vezes, o elemento correspondente em sua quintessência ao nível de
sua cabeça.
Mas esse não é meu papel, simplesmente, mostrar-lhes uma realiança a partir do plano o mais
denso até a fonte desses quatro elementos.
Se, em relação ao que eu acabo de enunciar, colocam-se, em vocês, questões,
esclarecimentos, eu respondo agora.

Questão: os movimentos que você vai propor substituem a Dança do Silêncio ou podem
praticar-se em complemento?
Cara irmã, isso é diferente para cada um.
Alguns têm praticado a Dança do Silêncio com efeitos notáveis, outros, cansaram-se, e não
viam o interesse de praticar.
Hoje, e a partir da atribuição vibral, as coisas são diferentes, porque suas linhagens revelam-se
a vocês, nem sempre vocês sabem o que fazer com isso, e, aliás, nada há de especial a fazer,
mas apenas revelá-lo.
É o mesmo para a quintessência.
A quintessência dos elementos leva-nos à Unidade e, como eu disse, põe fim às hesitações e
às reversões.
A quintessência dos quatro elementos é, de algum modo, a estabilização das passagens do
ego ao coração, das passagens da garganta e das passagens de trás para frente.
Não há obrigação de espécie alguma concernente à Dança do Silêncio ou a Dança dos
Elementos.
Há, simplesmente, a fusão dos quatro elementos.
Nós não estamos, portanto, na revelação do corpo Ascensional, mas, sim, em um trabalho
específico na Essência da consciência, que é a Essência dos elementos, uma vez que o corpo
de Eternidade é constituído de estruturas elementares, triangulares, que associam três dos
quatro elementos a cada vez.
Cabe a vocês, pela experiência, pela atração ou o desinteresse, que se realizará o que é útil
para vocês ou, então, o que é inútil.
Eu recordo, contudo, que a dança dos elementos, assim como a prática dos elementos com os
elementos cristalinos, dá-lhes a resolver, de algum modo, os antagonismos e as oposições
presentes, para muitos de vocês, mesmo em suas linhagens estelares ou suas origens
estelares.
É, portanto, um espaço e um exercício de pacificação, mas, sobretudo, de fusão elementar.
Nós não estamos mais, unicamente, no Face a Face, mas, diretamente, no que vai ajudar, aí
também, a finalização do Face a Face para ajustá-los ao mais exato do que vocês são, aqui
mesmo, nesse mundo, e aqui mesmo, em sua consciência, e em suas capacidades.
Isso lhes dará, também, a ver, de maneira mais evidente, as relações e os posicionamentos
existentes entre o Si, a Infinita Presença, a Última Presença e o Parabrahman ou Absoluto.
Isso lhes dará a ver e a viver os movimentos da energia, fundamentais da vida, ligados a esses
quatro elementos, que é o movimento para o alto, o movimento para baixo, o movimento para a
esquerda e o movimento para a direita ou, se preferem, para o passado ou o futuro.
Isso lhes dá, portanto, acesso a uma transcendência da linearidade do tempo e a uma
transcendência de suas próprias expressões de linhagens nesse mundo.
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Alguns de vocês têm necessidade, para afirmar seu posicionamento e sua localização, de viver
isso.
Isso não é para todo o mundo, é, simplesmente, para aqueles que têm necessidade ou que
tentarão a experiência, de ver o que isso produz como efeito.
Quanto às práticas, hoje, vocês são, é claro, totalmente livres quanto à duração, quanto à
repetição.
Nós não estamos mais, absolutamente, na mesma qualidade energética que o que existia há
mais de mil anos.
Não há, portanto, o mesmo rigorismo, uma vez que o acesso é muito mais fácil.
Assim, vocês puderam perceber, por si mesmos, não na Dança do Silêncio ou, ainda, no que
vocês vão, talvez, praticar, mas, bem mais, nas posturas ditas integrativas, que colocavam em
ressonância o corpo com um ou dois elementos dados, ao nível da manifestação corporal e
não mais ao nível dos Triângulos elementares.
Esse trabalho de fusão dos elementos realizar-se-á, é claro, por si mesmo, no momento
coletivo, o que permite a vivência total, sem risco de ser enganado ou de enganar-se, do que
foi nomeado o Juramento e a Promessa.
Isso ativará, também, em vocês, o que vocês nomeiam chacra, de modo específico, não mais
em relação com o elemento correspondente ao nível do chacra, uma vez que, como vocês
sabem, cada um dos quatro primeiros chacras corresponde a um elemento.
Aqui haverá, ao nível do que vocês nomeiam chacra, a adição das qualidades dos três outros
elementos, de maneira una, indivisível e total.
Cabe, portanto, a vocês ver, a vocês decidir o que querem fazer disso.
Vocês têm outras interrogações?

Questão: o que deve determinar o fato de praticar ou não os exercícios propostos? É um sentir
intuitivo do momento ou outra coisa?
Isso é outra coisa.
Isso corresponde ao momento no qual você constatará, por si mesmo, não o sentir do
momento, mas, bem mais, pelo efeito, direto e imediato, dos diferentes posicionamentos de
sua vida, que permitem resolver o que há a resolver, desenvolver o que há a desenvolver, sem
intervenção da vontade, sem intervenção de técnicas que você pode utilizar habitualmente.
É, portanto, uma abordagem nova e totalmente inovadora para vocês, mas que não é, ainda,
como eu disse, feita para todo mundo.
O sentir disso será, sobretudo, a ativação desses quatro pontos, o que permite, portanto, a
fusão, mas, também, a revelação do corpo Ascensional, como a Dança do Silêncio.
Simplesmente, como vocês observaram, alguns de vocês praticaram a Dança do Silêncio, e
sentiram os efeitos, mas, no entanto, nem sempre colocaram fim aos antagonismos das
linhagens, de algumas linhagens.
A quintessência dos elementos permite isso, a dança dos elementos, também, do mesmo
modo que a utilização de fluorines colocadas em triângulo, dizem-me, ao redor de seu corpo.
Não é, portanto, o sentir do momento - que pode ser agradável ou desagradável -, mas, bem
mais, os frutos que vocês observarão no quotidiano de sua vida, e não, unicamente, nos
potenciais espirituais ou na revelação do próprio elemento, através da vibração.
O objetivo é, como sempre, a reunificação, a fusão dos elementos e o fim de todo antagonismo
e de toda ilusão.
11

Há, é claro, diferenças que são atribuíveis sem qualquer problema às diferentes linhagens
estelares que podem ser, por vezes, muito antagônicas, mas apenas a experiência é que lhes
dirá isso, e não o intelecto, em relação ao nome de suas linhagens ou à sua origem estelar.
Assim, portanto, não confiem na vibração, não confiem nos sentires do momento, mas, bem
mais, na manifestação dos frutos obtidos, no posicionamento de sua consciência ou no
desaparecimento de sua consciência.
Cabe a vocês, portanto, experimentar, ver, e confiar, é claro, nos resultados, ao invés de nos
sentires do momento, sejam eles os mais agradáveis ou desagradáveis.

Questão: você falou de palavras que representam os elementos, que nós poderíamos repetir
três vezes, e você disse que não era seu papel dar-nos os nomes. Quem é suposto de fazê-lo?
Isso está inscrito em todos os ensinamentos da Kabala original.
São chamados e foram nomeados os setenta e dois Gênios Kabalísticos.
Quatro desses Gênios estão no ponto cardinal dos elementos: Vehuiah é aquele do Fogo, os
outros, vocês os encontrarão, sem qualquer dificuldade, em seus meios modernos de
comunicação.
São, de fato, os nomes da primeira manifestação da quintessência dos elementos, que são os
Gênios que regem, portanto, os elementos em manifestação. (*)

Questão: é bom encontrar essas palavras e repeti-las, fazendo esses exercícios?


Absolutamente não.
O exercício faz-se se concentrando no corpo e em nada mais.
Mas, do mesmo modo que o Anjo Metatron, quando de suas vindas, impulsionou, em vocês, a
reversão do fogo vital em Fogo Celeste, do mesmo modo, vocês participarão da resolução dos
antagonismos presentes entre os elementos, simplesmente, pronunciando, em voz alta, por
três vezes, quando desejarem, o nome desse Gênio.
A palavra Gênio é um pouco ambígua, mas é o melhor que se pode encontrar.

Questão: o que você entende por antagonismo entre os elementos?


O antagonismo remete à confrontação o que se manifesta em suas vidas através de suas
dúvidas, através de suas dificuldades de relação no interior de si mesmo ou com alguns seres,
que, no entanto, são irmãos e irmãs como você, que vivem os mesmos processos.
O antagonismo não é, propriamente dito, uma oposição, mas, bem mais, um espaço de
resolução.
Isso não é fácil a explicar com palavras, mas pode-se viver de maneira muito mais natural, por
exemplo, com a dança dos elementos ou, diferentemente, pela pronunciação do nome dessas
quintessências ou, ainda, pelos cristais.
Mas vocês podem, também, realizá-lo espontaneamente, a partir do instante em que começam
a viver os fenômenos ligados à Luz Branca, de deslocalização ou de desaparecimento.
Se não são levantadas outras interrogações, permitam-me, por minha vez, retornar ao Silêncio,
aportar-lhes a bênção do Espírito do Sol.

… Silêncio…

Li Shen agradece-lhes e retorna ao Silêncio.


(*) Ndr: Leuviah: Gênio da Água; Menadel: Gênio do Ar; Mebahiah: Gênio da Terra.
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Vídeo no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=-0NwqpSMlDA

Vídeo no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=XX_A5nMBOZk
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PHILIPPE DE LYON - Os Veículos da forma


Eu sou Philippe de Lyon.
Irmãos e irmãs encarnados, que as bênçãos e o Amor de Cristo reguem-nos na Fonte.
Tomemos esse instante de silêncio e de comunhão, antes que eu me exprima como
Melquisedeque da Terra.

… Silêncio…

Eu vim comunicar-lhes certo número de elementos concernentes ao que eu nomearia os


veículos da forma.
O que eu vou exprimir concerne tanto ao corpo material, denso e pesado, como ao corpo de
Existência, para desvendar-lhes, se já não foi feito por si mesmos, certo número de elementos
concernentes à utilização, pela consciência, desse veículo, dessa forma.
Eu não vou entrar, é claro, nos detalhes constitutivos da anatomia do corpo físico ou da
anatomia sutil do corpo de Existência, mas dar-lhes certo número de elementos que permitem,
agora e já, orientá-los através de certo número de manifestações, de potenciais ligados à
presença mais ou menos completa de seu corpo de Existência, em sobreposição no corpo de
matéria.
O corpo de Existência é um corpo de Luz vibral que possui, por analogia, possibilidades, como
todo veículo.
Esse veículo é diferente do corpo de matéria, na medida em que sua plasticidade, sua
mobilidade e suas capacidades são incomparáveis em relação ao corpo de matéria.
Do mesmo modo que o cérebro, no corpo de matéria, permite, por intermédio da consciência,
da vontade, da cognição, deslocar, por exemplo, um membro ou efetuar o que vocês nomeiam
uma corrida ou uma marcha a pé, do mesmo modo, o corpo de Existência responde à
consciência.
Mas o que é colocado em movimento, naquele momento, nada mais tem a ver com,
simplesmente, um deslocamento desse veículo, mas, bem mais, expansões e deslocamentos
que não o são, propriamente ditos, mas que propiciam explorar a própria consciência em sua
manifestação nos mundos unitários.
O princípio é exatamente sobreponível com o que acontece com seu veículo físico.
Você decide, por exemplo, mover um braço, o movimento realiza-se pela intenção.
É exatamente o mesmo ao nível de seu veículo de Eternidade e você vai, se já não é o caso,
aperceber-se, muito rapidamente, de que, ao portar sua consciência e sua intenção em uma
das funções ou em um dos lugares desse corpo de Existência, você vai ativar, cada vez mais
facilmente, as funções que ali estão ligadas.
Essas funções são, antes de tudo, o que eu nomearia de funções elementares, ligadas aos
quatro elementos inscritos na Coroa radiante da cabeça, assim como ao quinto elemento, ao
nível do centro da cabeça.
Você vai perceber que, se focaliza sua intenção, por exemplo, no Triângulo de Fogo, que está
situado à frente de sua cabeça, o simples fato de portar sua atenção e sua consciência nessa
parte de seu corpo de Existência, em sobreposição com o corpo físico, você vai poder realizar,
do mesmo modo que realiza um movimento da mão ou do braço, realizar um movimento desse
Triângulo elementar.
Esse movimento pode aparecer-lhe, em um primeiro tempo, como vago ou mal definido.
14

Mas, muito rapidamente, assim que a intenção e a consciência são portadas, por exemplo,
nesse Triângulo, você constatará, em si, a revelação de algumas faculdades ligadas, entre
outras, ao princípio, à essência e à manifestação do elemento, tanto em seu corpo de
Eternidade como em sua vida.
Você tem, portanto, a possibilidade, pela consciência e pela intenção, de pôr em vibração, em
ressonância e em ação os Triângulos elementares.
Muitos de vocês perceberam, recentemente ou durante esses anos escoados, pontos que eu
qualificaria de dolorosos, situados ou ao nível das Estrelas da cabeça, ou ao nível das Portas
do corpo e de maneira privilegiada, durante esses alguns anos passados, uma manifestação
sensível das Portas Atração/Visão, das Portas AL e Unidade.
Você pôde perceber que, quando um ponto de vibração presente ao nível de uma Porta
manifestava-se, ele era, frequentemente, acompanhado de outro ponto ou de dois outros
pontos que pareciam ativar-se ao mesmo tempo.
Não é Questão, é claro, porque nós não temos nem o tempo nem os meios, de dar-lhes nem a
constituição nem mesmo a totalidade de funções de seu novo veículo sobreposto ao antigo,
mas, bem mais, dar-lhes as regras elementares que permitem viver a experiência de uma
revelação de um elemento, de viver a síntese de dois elementos ou, mesmo, de três, ou
mesmo dos quatro elementos ou quatro Triângulos elementares da cabeça.
Até agora, aqueles de vocês que percebem a atividade e a ação desses Triângulos,
localmente, ao nível da cabeça, ou em setores do corpo que a eles correspondem, é, aliás, a
primeira correspondência que eu vou dar-lhes, sabendo que essa correspondência, tanto no
corpo material como no corpo de Existência, é exatamente sobreponível ao nível das
localizações, mas não das funções.
Assim, portanto, se você porta sua atenção e sua consciência no Triângulo de Fogo, do
elemento Fogo de sua cabeça, constituído da reunião de três Estrelas, você vai observar que a
fixidez desses pontos não é mais permanente, e que vai haver movimentos desse Triângulo
elementar.
O primeiro dos movimentos que você perceberá é um movimento do ponto superior ou inferior,
conforme o estado do Triângulo, uma vez que cada um de seus Triângulos elementares
apresenta-se, de maneira estática, no início, pontas para o alto, no que concerne ao Triângulo
do Ar e o Triângulo da Água, ponta para baixo para o Triângulo da Terra, e ponta para o alto ou
para baixo (se há reversão da alma ou não), ao nível do Triângulo de Fogo.
O Triângulo do Ar, independentemente de sua ação nos mundos multidimensionais, tem, agora
e já, uma ação mesmo nesse mundo.
Eu lhes darei alguns exemplos.
Caberá a vocês, pela experiência e pela conscientização e na atenção desses Triângulos,
constatar o que eu vou dizer, mas, também, constatar novas coisas.
Vejamos, primeiramente, se quiserem, o que acontece quando o Triângulo de Fogo - ao nível
da frente de sua cabeça - põe-se em vibração e em movimento.
Primeiro a correspondência, ao nível do corpo material, corresponde, é claro, a tudo o que está
situado à frente de seu corpo material e a tudo o que tem relação com a noção de frente, como
ir à frente, como deslocar-se à frente, mas, também, para o alto.
Retenham essas denominações: para o alto e para frente.
Esse Triângulo, quando se põe em vibração, e se isso lhe é acessível, quando a ponta do
Triângulo - o ponto AL - estava na raiz de implantação dos cabelos, você pode ter vivido,
talvez, de modo permanente ou passageiro, a reversão desse Triângulo.
15

Ele corresponde, portanto, a tudo o que está situado à frente do corpo material.
Ele rege, portanto, certo número de Triângulos elementares que constituem o Corpo de
Existência e, em especial, os Triângulos em relação com a função da frente, de ir à frente, de ir
em frente, de deslocar-se à frente, e de colocar, portanto, em movimento, o elemento Fogo,
tanto nesse corpo material como no corpo de Existência.
As Portas situadas na virilha, as Portas situadas sob o diafragma, as Portas situadas acima do
diafragma, assim como as estruturas ligadas aos novos chacras, estruturas intermediárias da
Ascensão, chamadas OD ER IM IS AL, que correspondem, para lembrar, ao que foi nomeada a
Lemniscata sagrada, permite a mudança dimensional, a mudança de forma e a mudança de
estado da própria consciência.
O Triângulo do Ar está situado, então, acima de sua orelha esquerda.
Ao portar sua consciência acima, diretamente, mas, também, utilizando de apoios como os
cristais ou, ainda, os movimentos, você poderá perceber, cada vez mais claramente, os efeitos
dessa vibração e desse Triângulo do Ar.
O Ar, é claro, devido à sua posição, está, diretamente, em contato com o que foi nomeado o
Canal Mariano, mas, também, a ampola da clariaudiência e, também, o décimo corpo ou corpo
de comunicação com o Divino.
Ao pôr em movimento o Triângulo elementar do Ar, a primeira correspondência a ativar-se, no
plano do corpo material, é, portanto, o que está situado à esquerda da linha mediana sagital de
seu corpo.
Ele corresponde, portanto, tanto ao braço esquerdo como à perna esquerda, como ao Canal
Mariano, como aos órgãos situados à esquerda do corpo.
Ao ativar, pela atenção e a consciência, ou por outros meios que você conheça, o Triângulo da
Água, você vai fazer ressoar as capacidades da Água na movimentação, no deslocamento de
seu corpo de Eternidade.
Ao nível do corpo material, ele corresponde ao setor à direita da linha mediana sagital, tanto o
braço como a perna, como a cabeça, do lado direito.
Ele corresponde, portanto, também, ao funcionamento do cérebro e dos órgãos situados,
também, do lado direito.
A particularidade desses Triângulos elementares da Água e do Ar é a de realizar o que foi
nomeado, pelo Arcanjo Anael, HIC e NUNC, ou seja, Aqui e Agora ou, se prefere, o instante
presente e, também, a vacuidade.
Assim, portanto, ao invés de procurar eliminar ou superar, pela vontade, uma atividade mental,
você tem a possibilidade, juntando a esquerda e a direita de seu corpo material, mas, portanto,
também a esquerda e a direita do corpo de Existência, de viver a totalidade de seu alinhamento
com a Fonte, a Infinita Presença e, portanto, fazer desaparecer, de maneira quase instantânea,
toda atividade mental que venha perturbar o que quer que seja, segundo sua apreciação.
Assim, portanto, pela movimentação do Triângulo do Ar e, de maneira conjunta, do Triângulo
da Água, você vai viver, de maneira cada vez mais rápida, o instante presente e, portanto, a
Eternidade, que lhe dá acesso, justamente, à sua própria multidimensionalidade, quer seja
nesse corpo de Existência e nesse corpo material, quer seja, realmente, no que eu nomearia
transferência de consciência no corpo de Existência para uma viagem dimensional.
Também, é perfeitamente possível realizar a mesma coisa com o Triângulo do Fogo e o
Triângulo da Terra, situado, portanto, atrás de seu corpo, cuja ponta para baixo é o ponto OD.
16

Ao colocar em movimento, unicamente, o Triângulo da Terra, você vai densificar-se, vai


encarnar-se, inteiramente, pondo fim, portanto, ao que você poderia nomear de faltas de
ancoragem, de desenraizamentos ou de perdas de padrão corporal.
Se você põe, paralelamente, em ação, em vibração, o Triângulo de Fogo e o Triângulo da
Terra, você vai induzir, de maneira cada vez mais rápida, a sedação total de toda emoção, pelo
equilíbrio do movimento para baixo e do movimento para cima, ao nível do coração.
Eu o lembro, aliás, que um dos símbolos do chacra do coração é o triângulo ponta para cima,
entrelaçado com o triângulo ponta para baixo, que foi nomeado, por abuso de linguagem, o
selo de Salomão.
Assim, portanto, por esses dois simples meios, você tem a possibilidade, acoplando, pela
atenção e a consciência, dois Triângulos dois a dois, situados um de um lado e o outro do outro
lado, frente/atrás ou esquerda/direita, de realizar a sedação do mental ou a sedação das
emoções, de maneira muito mais direta do que trabalhando nos chacras ou do que trabalhando
na própria consciência para detectar, encontrar a fonte de suas emoções.
Trata-se, portanto, de um trabalho transcendental direto, que se realiza por uma alquimia
vibratória entre a Eternidade e o efêmero, quer instala, em você, a ação conjunta dos
elementos e permite-lhe, de maneira direta, doravante, pôr-se na Paz, na vacuidade, no
silêncio das emoções, no silêncio da pessoa e, instantaneamente, no instante presente.
É o mesmo para as manifestações mórbidas que sobrevêm ao nível desse corpo material.
Eu tomo um exemplo: imagine que você seja atingido de um ciático à direita.
O ciático direito concerne à parte inferior do corpo e está situado atrás do corpo.
Você pode muito bem situar essa ação ativando o Triângulo da Água, seguido, ao mesmo
tempo, pelo Triângulo da Terra, e você vai constatar manifestações vibrais do lado direito e
atrás do corpo.
Se, por exemplo, existe uma hérnia inguinal direita, você está, portanto, à direita e à frente do
corpo.
Se você ativa, do mesmo modo, pela atenção e a consciência, o Triângulo de Fogo e o
Triângulo da Água, você vai resolver o que se situa na localização orgânica ao nível de seu
corpo material.
Isso o surpreenderá, pela intensidade das manifestações e pela intensidade e a rapidez da
resolução da problemática subjacente, no plano do corpo material como no plano, mesmo
eventual, das correspondências psicológicas ou das correspondências causais, responsáveis,
em um caso, pela ciática e, no outro caso, pela hérnia inguinal.
Assim, portanto, acoplando os Triângulos dois a dois, e eu falei, especificamente, dessa
experiência desse ataque corporal, para significar-lhes que eles podiam ser associados em
cruz, o elemento anterior e o posterior, o elemento lateral esquerdo e o elemento lateral direito,
mas, também, de proximidade.
Se, por exemplo, você ativa, pela atenção e a consciência, o Triângulo de Fogo, e, na mesma
ocasião, o Triângulo do Ar, você vai não, unicamente, é claro, agir no Canal Mariano, no
contato transdimensional, mas, você vai, sobretudo, inundar de Luz vibral a parte anterior e
esquerda de seu corpo.
Essa é a transcendência oriunda do Face a Face entre seu corpo eterno e seu corpo efêmero.
Assim, portanto, pela ação direta de sua consciência, não na zona do corpo, mas nos
Triângulos elementares correspondentes a essa zona, você vai poder superar qualquer ataque
que seja em você.
17

Isso se tornou possível a partir do instante em que a transfixação postero-anterior, realizada


pela passagem do Anjo Uriel foi realizada, a partir do mês de fevereiro.
Você, talvez, pôde constatar, por si mesmo, que a ação de alguns elementos de sua cabeça
traduzia-se por potenciais ou particularidades espirituais ou orgânicas específicas.
Existem, é claro, múltiplas associações.
Você pode, por exemplo, associar o Triângulo da Água, o Triângulo do
Ar com o Triângulo de Fogo.
Você pode, também, e isso é muito recente, associar a atenção e a consciência dos quatro
elementos da cabeça ao mesmo tempo.
Eu os deixarei descobrir o que se desenrola naquele momento, e que corresponde,
simplesmente, à movimentação do que foi nomeada a Merkabah ou veículo Ascensional.
Você vai, portanto, diretamente, doravante, ativar, tanto em proveito de seu corpo material
como em proveito de seus potenciais espirituais, tudo o que é possível imaginar.
Cabe a você testar.
Cabe a você ver o que se desenrola em você, ao ativar esses Triângulos, um a um, dois a dois,
ou três ao mesmo tempo, ou quatro.
Contudo, devo esclarecer que a atenção e a consciência portadas no Triângulo elementar,
mesmo se você não perceba completamente esse Triângulo, devem ser, contudo,
preexistentes, ou seja, a atenção e a consciência que se porta em um Triângulo elementar
deve acompanhar-se, preliminarmente, da percepção de um ou de vários de seus pontos ao
nível do corpo material.
Essa é a garantia da ativação e da conformidade do que eu lhe expus.
Eu lhe dei, portanto, a possibilidade, por intermédio de sua atenção e de sua consciência, de
intervir, diretamente, em seu corpo material, para permitir a ação direta da Luz vibral ao nível
desse corpo material, sem qualquer ajuda exterior.
Assim, de acordo com a localização de um ataque ao nível topográfico, de acordo com a
emoção que é manifestada, de acordo com a polaridade do mental que é manifestada, você
tem a possibilidade, aí também, de movimentar uma função elementar ou duas ou três ou
quatro, e de ver, por si mesmo, o que vai acontecer.
Você constatará, muito rapidamente, que, por exemplo, se você é linfático, que, se você tem
dificuldade para acordar nesse mundo, não pelo desaparecimento, mas, bem mais, por
alteração de sua energia vital, você poderá ativar o Triângulo de Fogo e subir sua energia,
subir sua vitalidade sem recair na falsificação (ou seja, no fogo vital) porque, naquele momento,
será o Fogo vibral que se localizará nas ressonâncias corporais ligadas ao elemento da cabeça
que você tenha ativado.
Cada um dos Triângulos elementares da cabeça tem o equivalente ao nível do corpo, ao nível
do que foi nomeado de Portas.
Cada Porta do corpo tem funções precisas e específicas, cujo próprio nome corresponde, já, a
uma iluminação suficiente da função e dos potenciais.
Novamente, não é Questão, mesmo se você vá percebê-lo rapidamente, de, necessariamente,
reconhecer o número de Triângulos presentes ao nível desse corpo de Eternidade e o conjunto
de funções existentes ao nível desses Triângulos, uma vez que o centro de comando é,
certamente, ter, já, o coração ativo, mas que é sempre, é claro, a cabeça que dirige, não o
coração, mas que dirige o deslocamento, a resolução ou a exploração de um determinado
potencial.
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O que eu lhe digo é, voluntariamente, muito geral para impulsionar, em você, a curiosidade de
descobrir, por si mesmo, a ação da Luz vibral em si mesmo, mesmo em um ataque do corpo
material.
Isso terá uma ação, eu diria, muito mais transcendente e rápida do que o que você podia fazer
até agora, quer seja com o magnetismo, quer seja com a energética, quer seja com
medicamentos ou qualquer outra espécie de produtos.
Eu diria, sem qualquer jogo de palavras, que o milagre está ao seu alcance.
Não há qualquer necessidade de crer ou de não crer, há apenas que viver a experiência,
qualquer que seja o tipo de manifestação que o atinja.
Você terá, de qualquer modo, percepções ao nível de setores topográficos, tais como eu os
defini.
Você terá, de qualquer modo, uma ação, no mínimo, sobre a causalidade e, portanto, na
explicação do problema apresentado, que o leva a retificar-se, seja ao nível de seu mental, seja
ao nível de suas emoções, seja ao nível de suas próprias memórias.
Eu o lembro de que essas memórias estão alojadas no Triângulo da Terra, na parte de trás da
cabeça, que está em ressonância direta com o cerebelo, lugar das memórias, tanto das vidas
passadas como do que está engramado em relação às experiências vividas nessa vida, como
em toda vida.
Você tem, portanto, aí, elementos importantes.
Eu não entrarei em questões concernentes a tal ou tal ataque, mas, no tempo que me é
atribuído, eu gostaria, se há necessidade e se é necessário, de especificar esse tipo de
aplicação, esse tipo de técnicas, gostaria de escutá-los.
Mas, eu repito, é a você que cabe descobrir tudo isso, os meios são muito simples, e você terá,
assim, a prova direta da eficácia da consciência, da eficácia da Luz, não pela vontade pessoal,
mas, diretamente, pela movimentação dos Quatro Vivos ou de alguns desses Quatro Vivos,
tanto em suas estruturas materiais como na estrutura de Existência.
Se há necessidade, portanto, de complementos, de explicações, eu os escuto.

Questão: você disse que, para ativar um Triângulo, era necessário perceber os pontos dele…
No mínimo, um ou dois, os três não são indispensáveis.
Para aqueles que percebem os Triângulos, vocês constataram que os pontos são ativados de
diferentes modos.
Que, por vezes, vocês percebiam a base do Triângulo, por vezes, a ponta e que essa ponta
punha-se a mover-se, assim como a base, ao final de certo tempo.
Você revela, na manifestação, ou seja, na encarnação, o potencial desse Triângulo, seja por
um ato de diagnóstico autoterapêutico, seja diagnóstico explicativo, concernente a um dano do
corpo material ou de um dos envelopes sutis.
Obviamente, se nenhum ponto de vibração da Coroa radiante da cabeça manifestou-se, o que
quer dizer que a Coroa radiante da cabeça pode estar ativa sem que haja, ainda,
individualização percebida desses diferentes Triângulos, assim, portanto, o que eu disse não
terá qualquer ação se você não percebe o Triângulo, de modo algum.

Questão: há que procurar a percepção desse Triângulo se não se percebe ou é preciso


desistir?
Eu penso que, se você não o percebe, é preferível desistir.
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Existem, contudo, elementos que foram dados há numerosos anos, por Um Amigo,
concernentes ao yoga da Unidade e da Eternidade, que consistem, justamente, a fazer
aparecer essa percepção, se ela não está presente, que consiste em colocar três dedos sobre
um Triângulo, que é, portanto, um meio de tentar conectar o fogo vital com o Fogo vibral
nesses pontos específicos.
Tanto mais que, eu o lembro, a Luz que chegava pelo Espírito Santo, pelo ponto ER da
cabeça, ativava os chacras.
Hoje, a Luz vibral não é mais obrigada a tomar esses circuitos que se re-sintetizaram como
uma cópia de seu corpo material, mas que a Luz vibral deposita-se em múltiplos lugares de seu
corpo, que você percebe por formigamentos, que você percebe por calores ou por vibrações
em alguns segmentos de seus membros ou de seu tronco ou de sua cabeça.
Você tem, portanto, a possibilidade, mesmo se nada perceba, de utilizar seus dedos para, já,
perceber o elemento.
Do mesmo modo que você pode desencadear a percepção do elemento pela prática dos
cristais ou dos movimentos que lhe foram comunicados por Li Shen.
Ele deu, eu o lembro, até agora, o movimento da Dança da galinha que cisca e o movimento do
Vôo da Águia, que ativam, portanto, o Triângulo do Ar e o Triângulo da Terra.
Não é por acaso que isso foi dado nessa ordem, porque, ativando esses dois Triângulos,
independentemente de ser topograficamente atrás do corpo e à esquerda do corpo, você vai,
também, arejar, se posso dizer, as memórias arcaicas ligadas ao comportamento, ligadas às
anomalias comportamentais ou às memórias residuais cármicas ou outras.
Assim, portanto, utilizando seus próprios dedos, utilizando cristais, utilizando os movimentos,
você tem a possibilidade de ativar esses dois Triângulos.
E, efetivamente, entre vocês, vocês são numerosos a sentir, de maneira privilegiada, o
Triângulo do Ar, o Triângulo do Fogo ou o Triângulo da Terra.
Alguns, em contrapartida, apresentarão mais uma sensibilidade mais importante e uma
percepção mais acurada do Triângulo da Água.
Isso corresponde a certo número de elementos que eu não posso desenvolver inteiramente
hoje, mas que tratou, diretamente, do que nós nomeamos Origem Estelar.
Mas tudo isso, vocês vão descobrir com extrema facilidade.
Eu não posso dar-lhes todos os detalhes, mas vocês podem muito bem revelar, a si mesmos,
sua linhagem ligada ao elemento Fogo, ativando o Triângulo de Fogo, e vocês verão,
efetivamente, o que perceberão, naquele momento, como imagem ou qualquer outra coisa que
está em relação com essa linhagem.
Vocês poderão, também, programar seus próprios sonhos, ativando um ou outro desses
Triângulos, ao deitar.
Do mesmo modo que é possível, e isso foi prescrito pelo Arcanjo Anael ou por Maria, ativar os
potenciais espirituais das Estrelas por alguns óleos essenciais, pela aplicação de alguns
produtos nesses pontos Estrelas.
Se, ao final da utilização de seus próprios dedos, a percepção de nenhum ponto do Triângulo
concernido aparece, de momento, isso não é para você.
Isso quererá dizer que, naquele momento, será preciso trabalhar, de maneira privilegiada, na
recepção da Luz pela coroa.
O que eu digo é, com certeza, inteiramente válido para todos aqueles de vocês que viveram,
de uma maneira ou de outra, a ativação de uma das Coroas radiantes ou a ativação da Onda
de Vida ou a ativação do Canal Mariano.
20

Para todos aqueles de vocês que viveram uma dessas coisas ou a totalidade dessas coisas, os
resultados serão mais do que probantes.
Para aquele que nada percebe por seus dedos, o trabalho elementar, seja pelo movimento,
seja pelos cristais, permitirá, aí também, ao fim de um tempo variável, perceber e sentir o que
vocês não percebiam até agora.
Vocês constatarão, vocês também, em si mesmos, a ação de sua atenção e de sua
consciência, não na zona doente de seu corpo, mas, sim, diretamente nos Triângulos
elementares que comandam essa zona.

Questão: quando o Triângulo do Fogo está com a ponta para baixo e se acopla com o
Triângulo da Terra, isso não faz o selo de Salomão?
Não, é preciso que a ponta do Triângulo de Fogo ou do Triângulo da Terra mova-se, e eu
especifiquei que havia um movimento.
E, nesse movimento, eu especifiquei que o que se deslocava primeiro era a ponta do Triângulo
considerado.
Você tem, portanto, um Triângulo de geometria variável, e não mais, fixamente inscrito nos
pontos que você conhece.
A partir do instante em que você sente essa mobilidade e esse deslocamento do Triângulo pela
atenção e a consciência, naquele momento, é você que vê, pela atenção e a consciência, o
que se desenrola ao nível das pontas.
Eu não disse que as pontas permaneciam no mesmo lugar, eu disse, efetivamente, que elas se
deslocavam, seja na horizontal, diante de vocês, ou atrás de vocês, ou à sua esquerda ou à
sua direita.
Mas, geralmente, há, efetivamente, um basculamento da ponta do Triângulo, quando de sua
revelação.
Eu os convido, portanto, a levar a efeito suas próprias experiências, para constatarem, por si
mesmos, a veracidade de minha comunicação.
Permitam-me, agora, cessar as palavras e fazê-los viver, se vocês o aceitam, o coroamento do
Espírito do Sol, que corresponde, efetivamente, à ativação dos quatro Triângulos elementares.
Mesmo se vocês não os percebam, o que vai produzir-se corresponde, exatamente, a isso.

… Silêncio…

Eu rendo graças por seu acolhimento, por sua presença e por sua escuta.
Até breve.

SRI AUROBINDO - A plena revelação dos elementos


Eu sou Sri Aurobindo.
Irmãos e irmãs, aqui e alhures, instalemo-nos, primeiro, na Paz e em nosso acolhimento
comum, na presença do Espírito do Sol.

… Silêncio…

O quadro de minha intervenção presente faz-se, diretamente, como Melquisedeque do Ar.


Há numerosos anos, eu evoquei, com vocês, o Choque da humanidade.
Como, talvez, vocês o vivam, sabem ou o veem, esse Choque da humanidade está em curso.
21

Vocês não estão, unicamente, no Anúncio, mas, bem mais, em plena revelação, e, portanto,
revelação dos elementos, também, em todos os seus aspectos, nomeados os Cavaleiros,
assim como foi escrito no Apocalipse, mas, também, de maneira figurada, em inúmeras
tradições e civilizações.
O Choque da humanidade, qualquer que seja o estágio de sua aceitação ou de sua recusa,
passa por certo número de etapas que eu não vou voltar a desenvolver, mas, bem mais
permitir-lhes situar-se nisso, para ajustar-se ou, eventualmente, modificar, por apelo, sua
atribuição vibral.
Minha intervenção será pontuada, eu diria, de maneira não habitual, por alguns silêncios.
Esses alguns silêncios são destinados apenas a penetrar em vocês, pelo Fogo vibral de nossa
Presença Una, para imprimir, em vocês, a vivência desses conceitos.
Cada uma das etapas do Choque, a título individual ou coletivo, traduz-se pelo aparecimento
prioritário e majoritário de um dos elementos de seu corpo, como dos Cavaleiros.
A recusa, primeiramente, corresponde, precisamente, ao elemento Terra, que é demasiado
importante.
A negação de realidade corresponde ao elemento Água.
A raiva, assim como a negação, corresponde ao elemento Fogo.
E, enfim, a aceitação, corresponde ao elemento Ar.
Há, portanto, uma correspondência total e adequada entre o estado de sua confrontação
nomeada Face a Face, entre o Eterno e o efêmero.
Conforme a manifestação essencial de suas emoções durante este período, você pode, então,
daí deduzir o estado de avanço, se posso dizer, de seu Choque pessoal.
Retomemos.

… Silêncio…

A recusa está em ressonância com o Triângulo da Terra.


Ativando o Triângulo da Terra, pelo que acaba de ser exposto por Mestre Philippe, vocês vão,
então, pacificar a recusa.
Pela ativação do Triângulo da Água vocês vão melhorar e fazer desaparecer a negação.
A raiva será apaziguada pelo Triângulo de Fogo.
A aceitação e a Graça, e os agradecimentos serão vividos pelo Triângulo do Ar e, isso,
quaisquer que sejam sua Origem estelar ou suas linhagens estelares.
Por exemplo, quando o Comandante diz para pôr Cristo à frente, isso quer dizer o quê?
Não é, simplesmente, um mecanismo de pensamento, mas é um ato concreto que vocês vão
realizar, seja pelo Canal Mariano, mas, de maneira mais direta, ativando, por si mesmos, e na
ordem que eu acabo de dar, os quatro Cavaleiros de sua cabeça, o que propicia e realiza o
coroamento pelo Espírito do Sol, que lhes permite, então, fazer voltar os Triângulos
elementares à sua quintessência, ou seja, os quatro pontos situados de um lado e do outro, na
frente, atrás, à esquerda e à direita do ponto ER do centro da cabeça.
Ao ativar esse chacra específico, não unicamente vocês ativam a Fonte de Cristal, mas, além
disso, vocês vivem o Coroamento pelo Espírito do Sol e põem seu coração em modo de
coração Ascensional, pelo Fogo vibral do coração, que põe fim ao fogo vital e, também, à
confusão manifestada por alguns de vocês entre o fogo vital e o Fogo vibral.
Isso lhes dará, então, um esclarecimento e uma resolução de suas percepções psicológicas e
espirituais.
22

Cada elemento que eu lhes dou vem, portanto, ilustrar e demonstrar que o Choque da
humanidade pode ser, doravante, vivido individualmente, de maneira extremamente rápida,
que os faz passar as etapas do Choque, se já não foi feito, com uma facilidade que eu
qualificaria de desconcertante.
Assim é a Graça da Luz, quando a Luz está suficientemente presente nesse mundo, o que é o
caso, doravante.
Eu vim, simplesmente, para especificar esses alguns elementos, que os remete à leitura ou à
escuta do que havia sido dado, há alguns anos, concernente ao Choque da Humanidade (*),
que lhes dá, portanto, o meio de situar-se e de superar o que há a superar, para pôr em
adequação o Eterno e o efêmero ou, se preferem, de encarnar o Supramental, não,
unicamente, na totalidade - o que já é o caso para aqueles de vocês que estão liberados -, mas
de verificar, por si mesmos (para aqueles aos quais esse não é o caso), de viver, de maneira
mais direta, seu próprio desaparecimento, seu próprio apagamento, quer seja ao nível da
pessoa, ao nível de suas crenças restantes, ao nível de seu comportamento e ao nível de
todas as suas relações.
Aí também, como disse Mestre Philippe, cabe a vocês ver, experimentar e demonstrar-se, a si
mesmos, a realidade do que eu acabo de enunciar.
Se, em relação a isso, existem questões, eu responderei com grande prazer.
Mas não se esqueça, sobretudo, de ir rever, de algum modo, porque isso vai se iluminar de
uma nova luz, o que eu havia dito há alguns anos, concernente ao Choque da humanidade.

Questão: parece-me que você falou da Graça, você pode desenvolver?


A Graça é a adequação total do Fogo do Espírito ou Fogo vibral, que permite transcender, de
maneira definitiva, o que pode restar de fogo vital.
Há, portanto, necessidade de identificação desse fogo vital, que se manifesta, justamente, pela
ativação, na ordem que eu acabo de dar, dos quatro elementos ou dos quatro Cavaleiros.
Você pode imaginar que, se eu lhes dou isso agora, após todos esses anos, é que vocês
chegaram ao ponto de basculamento.
Assim, você terá a oportunidade, por si mesmo, de ver o resultado e de situar-se,
instantaneamente, na evolução de seu próprio Choque individual.
Aí também, isso concorrerá, portanto, para o estabelecimento da Graça e, portanto, para o
estabelecimento da Infinita Presença, de maneira estável e definitiva, o que permite, de algum
modo, antecipar o Apelo de Maria e a estase, o que lhe dá uma percepção concreta e real em
sua carne e em sua vivência.
A Graça é um estado de Evidência no qual a fluidez é onipresente, no qual os presentes da Luz
são onipresentes, no qual o mental está em repouso, no qual as emoções não têm mais lugar
de ser, no instante em que você está totalmente vivo, totalmente transparente e totalmente
responsável.
A Humildade é a marca de sua Presença nesse mundo, a Simplicidade também, em suas
relações e suas interações nas quais o coração é colocado à frente e nas quais Cristo é
colocado entre vocês dois, ou entre você e qualquer situação que seja.
Aí está a Graça e em nenhum outro lugar, para que o conjunto de sua vida, no que resta dela
nesse plano, seja uma bênção permanente, um estado de Graça quase permanente e uma
capacidade para instalar-se de si mesmo e por si mesmo, independentemente de qualquer
alinhamento, independentemente de qualquer exercício, de assentar-se em seu coração, com
Cristo.
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Questão: alguns podem fazer vai-e-vens de grande amplitude entre as etapas 1 a 4?


Sim.
A amplitude não é o sinal de uma resistência mais importante, mas, eu diria, bem mais, de uma
mobilidade importante.
E essa mobilidade, mesmo se possa aparecer como incômoda a viver ou incômoda a ver para
aquele que a vê do exterior, é apenas, de fato, a capacidade da consciência para evoluir, cada
vez mais rapidamente e cada vez mais livremente.
Não se deve, portanto, ficar alarmado pelo sentimento de ir de um extremo ao outro, mas, bem
mais, aí também, olhá-lo como um evento natural e normal, que lhe dá a ver, real e
concretamente, o resultado de seu próprio posicionamento.
Você pode, efetivamente, repassar, muito rapidamente, da negociação à recusa ou da raiva à
resolução.
Do mesmo modo que era possível ir do Si ao ego e do ego ao Si e fazer idas e vindas entre
essas duas posições, é, efetivamente, possível viver algumas etapas do Choque, por vezes, de
um extremo ao outro, com extrema rapidez.
Aí também, você constatará, se pratica isso tal como eu o disse, uma modificação muito rápida
da amplitude e da importância desses estados extremos, que o estabiliza em um ou no outro
dos estados.

… Silêncio…

Permitam-me depositar, em seu coração, e esse será o meu modo de saudá-los, o Fogo vibral
do coração em seu coração, diretamente.

… Silêncio…

Eu os saúdo e digo-lhes até breve.


(*) Ndr: Sri Aurobindo 17.10.2010 - 7.04.2011 - 17.06.2011 - 1.12.2012 - Autres Dimensions

Segunda Parte - Questões e Respostas

Q/R - Aivanhov - Trecho 1

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.


Permitam-me, primeiramente, apresentar-lhes todas as minhas bênçãos e, sobretudo, instalar-
nos, primeiramente, em um momento de comunhão com o Espírito do Sol, entre nós todos,
aqui presentes, durante alguns instantes, se quiserem.

… Silêncio…

Bem, caros amigos, vamos, agora, poder começar a dialogar.


Vamos prosseguir certo número de coisas que dizemos, progressivamente e à medida das
semanas, e que correspondem, eu diria, agora, não mais a Notas, mas, diretamente, como
vocês dizem, à gazeta, se querem, da Ascensão.
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Porque vamos tentar, progressivamente, uns e os outros, avançar um pouco mais - tanto nesse
espaço como em todo espaço - nessa espécie de Luz Branca que os invade e que é vocês, e
que nos faz, a todos, desaparecer nessa Felicidade e nesse êxtase total do desaparecimento.
Cada um, é claro, de vocês, com suas características, com suas resistências, com suas
liberações em curso, com suas histórias a organizar nesse mundo.
Mas o que quer que vocês vivam (como vocês sabem), o que se apresenta a vocês, cada vez
mais, é apenas a realização do que eu já havia enunciado, em grande parte, no mês anterior,
não é?
Como vocês sabem, se, talvez, tenham acompanhado a gazeta cósmica, sabem que as
irradiações sobre a Terra, que vêm do céu, aliás, e, também, da Terra, estão em muito
profunda aceleração e, portanto, desvendamento e revelação total de tudo o que deve ser,
para fazer a paz consigo mesmo, com esse mundo, com suas oposições e suas alegrias, para
não mais ser tentado, se tal é seu estado de espírito, não mais ser tentado por experiências,
digamos, difíceis, não é?
Então, cada um em sua vez, vocês vivem coisas um pouco diferentes: alguns de vocês estão
apanhando o que podiam perceber como um atraso, e há, também, outros irmãos e irmãs que
brincam, ainda, de «tournicoti-tournicota», ou seja, dar meia volta, permanentemente, entre o
Si, a dualidade e a Infinita Presença.
Mas tudo isso, como vocês sabem, são apenas ajustes, se posso dizer, que vão afinar-se,
progressivamente, em função da densidade da Luz adamantina e da intensidade das
irradiações que lhes chegam, doravante, por toda a parte, o que explica que muitos de vocês
comecem a sentir uma espécie de globalização dos processos vibratórios, que se traduzem por
uma anestesia do corpo, como se vocês tivessem um escafandro sobre si, que os faz
desaparecer, também.

Tudo isso é normal.


Como nós temos dito, também, nós sabemos, pertinentemente, que nem sempre é fácil jogar
com duas realidades que se sobrepõem no mesmo campo de consciência, o que é,
exatamente, o caso da Terra, nesse momento.
Porque tudo o que era obsoleto convulsiona - porque não quer desaparecer - e tudo o que,
ainda, não eclodiu, de maneira firme, tem medo dessa eclosão.
E há, também, vocês estão suficientemente a par de tudo o que se desenrola em vocês e ao
seu redor para constatar que isso começa a esquentar, seriamente, não é?
E nós teremos, aliás, após a minha intervenção de hoje, a vinda de três Arcanjos, em um modo
especial, com o Espírito do Sol.
Aliás, como vocês todos e como nós todos, assim que entramos na relação, no diálogo, na
comunicação ou na fusão, nós passamos, todos, doravante, por esse Canal Mariano, que está
ao mais próximo do eixo mediano e, para aqueles de vocês que são os mais aptos a acolher a
totalidade da Luz por esse eixo que foi perfurado por Uriel, entre a parte de trás e da frente do
corpo, que se coloca em seu peito e permite, de algum modo, despertar, de maneira
sincrônica, desta vez, a partir do fim do mês de abril, o tétrakihexaèdre
[http://fr.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9trakihexa%C3%A8dre] que é essa figura magnífica,
geométrica, é claro, do Coração de Eternidade, do Coração de Diamante, ou vocês chamem-
no como quiserem.
E tudo isso se revela não, unicamente, no Absoluto, ou seja, ao centro dessa estrutura, mas vai
revelar-se, também, em seu mundo, ou seja, em seu corpo, primeiro, o que dá as percepções
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que nós já descrevemos, ao nível de dormências, de formigamentos e sensações diversas e


variadas que podem percorrê-los assim, de repente, mesmo se você não está, precisamente,
nas melhores disposições para acolher o que se apresenta.
Tudo o que se traduz em suas manifestações, em suas vidas é, diretamente, ligado a essa
penetração e ao que eu nomeei, agora, essa densificação da Luz adamantina, não mais,
unicamente, nos vórtices de que eu havia falado, mas, também, não, unicamente ao seu redor,
mas, mesmo, ao redor, eu diria, dos mais incrédulos.
Então, é claro, isso passa, às vezes, por processos um pouco virulentos, não é?
Vocês o constatam, certamente, ao seu redor, em especial para irmãos e irmãs humanos que,
ainda, não demonstraram interesse pelo que se desenrola no interior ou no exterior deles,
porque, talvez, eles têm medo ou estão, mesmo, fossilizados eu diria, em comportamentos que
não têm mais curso, em qualquer que seja.
Então, é claro, os reajustes, de uma pessoa a outra, de uma situação a outra, como de um país
a outro, tomarão proporções cada vez mais exageradas, eu diria, e cada vez mais visíveis.
O âmbito de minha intervenção, nesse primeiro dia, é, sobretudo, em relação a isso.
Vocês terão inúmeros Anciões, Estrelas e Arcanjos que vão vibrar com vocês, no sentido
dessa Ascensão, no sentido dessa Liberação que está em curso, para permitir-lhes ajustar-se,
de algum modo, bem além de simples palavras ou de simples jogos de questões-respostas,
para afiná-los, vocês mesmos, no estado o mais claro possível, na compreensão direta do que
vocês vivem e no significado real, e não suposto mentalmente, de tudo o que acontece, tanto
nessa Terra como em seus corpos.
Aí está, um pouco, o quadro geral.
Se vocês têm questões gerais, justamente, em relação a isso, estou pronto a responder a
essas questões gerais, mesmo sabendo que eu virei, em outras circunstâncias, em relação a
questões escritas, sobretudo, com o Espírito do Sol, mas eu terei, também, a oportunidade de
voltar uma ou duas vezes, independentemente dessas duas, para exprimir-me após os
Arcanjos ou algumas Estrelas.
Aí está o que eu tinha a dizer.
Eu lhes deixo, agora, a palavra, para trocar entre nós, como de hábito.

Questão: como você sabe que os três dias virão em menos de um ano?
Oh, isso faz parte de tudo o que está escrito em todas as profecias.
A única referência, já que ninguém conhece nem a hora nem o dia e, como eu evoquei, eu
diria, no mês passado, há um ajuste que se situa não, unicamente, em sua vida ou de país a
país, como eu disse, mas, também, de sistema solar a sistema solar.
Há irradiações que são emitidas, irradiações de algumas estrelas no céu que, elas também,
encontram, nessa emissão de irradiações, zonas de maior facilidade ou de resistência, em
função, não mais do que eu chamaria o astral coletivo, mas, mais, da noosfera, ou seja, o
último envelope no qual banha-se esse Sistema Solar, que está em curso, se quer, de
dissolução ou desagregação.
Portanto, é exatamente a mesma coisa, há sinais cósmicos que anunciam que outro evento
chega em um prazo, como eu disse, de um ano.
Agora, eu repito, o segundo evento assinala, verdadeiramente,……., e como nós dissemos, o
choque; vocês o vivem, nesse momento, em sua vida, mas, também, ao nível do planeta, que
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começa por toda a parte, já, há três semanas, mas, de momento, vocês não podem dizer que o
conjunto do planeta, ao nível dos humanos, está a par do que se desenrola.
Bem ao contrário, há seres que estão, mais do que nunca, submetidos à própria rotina, aos
próprios hábitos e o próprio modo de “carneirinho”, como vocês dizem, eu creio, que não
levantaram, ainda, a mínima sobrancelha ou o mínimo olhar ao que se desenrola e fora de seu
pequeno umbigo.
O segundo evento corresponde a um momento no qual ninguém poderá ignorar, mesmo sob a
terra, mesmo enterrando-se, o que está acontecendo.
Então, vocês estão nessa fase, a cavalo, entre essas duas realidades, com alguns irmãos e
irmãs que estão enquistados, cada vez mais, em certa forma de fossilização, como eu disse,
ou de densificação, e, outros, que estão, ainda, fazendo «tournicoti-tournicota», e, outros, que
se estabelecem e que se afirmam, cada vez mais.
O que acontece para você acontece, também, no Sistema Solar e nos outros sistemas, nos
outros universos e multiversos.
O que quer dizer que há um evento inicial e um evento final.
Esse evento final deve sobrevir de maneira mecânica, eu diria, entre o evento de que havíamos
falado no início deste ano e a chegada da segunda Kachina, se preferem.
Então, esse intervalo de tempo é o que é nomeado de Tempos reduzidos.
Se querem, em referências na Bíblia, era dito: dois tempos - um tempo - a metade de um
tempo; vocês estão na metade de um tempo.
Um tempo - dois tempos - a metade de um tempo: calculem, e isso dá entre um dia e um ano,
conforme os diferentes modos de calcular.
Mas, o que quer que seja, o tempo do segundo evento, que é o mais importante, é claro, e tudo
isso corresponderá, no mesmo tempo, com uma sincronia mais ou menos perfeita, mas que
será, de qualquer modo, perfeita, entre o evento cósmico, o Apelo de Maria e o que você
nomeia os três dias e, depois, como eu disse, restarão cento e trinta e dois dias.
Agora, vocês podem especular, tanto quanto quiserem.
Simplesmente, todas as etapas de constituição do corpo de Luz estão concluídas, isso quer
dizer que a matriz Crística de Liberação está presente para quem o quer nesta Terra, qualquer
que tenha sido seu avanço - se você quer falar de avanço - ou qualquer que tenha sido seu
interesse para a Luz, até agora.
Os últimos serão os primeiros, e esses últimos serão esperados até o último momento, e não
são vocês que decidem, nós dissemos, nem nós, nem a Terra, nem o Sol, isso é ligado a esse
Reencontro entre a Eternidade e o efêmero.
Houve um primeiro Face a Face, que se revelou, conforme seu tempo linear, durante certo
lapso de tempo a partir da atribuição vibral, e houve o evento, imediatamente após a atribuição
vibral e o período de chamado que você mesmo vive, na confrontação consigo mesmo, com as
situações, conosco mesmo, talvez.
Tudo isso, se querem, desenrola-se agora, e tudo isso corresponde a esse período do último
tempo, que corresponde ao Apelo de Maria.
Aí está onde vocês estão nisso.
E esse tempo está gravado no mármore, mas ninguém pode dizer quando ele se situa, nesse
intervalo de tempo.
Agora, eu repito, atenção, eu não disse que vocês tenham desaparecido 100%, durante esse
período, porque vocês estão aí, ainda, até o final deste período.
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Então, alguns de vocês desaparecem 99%, outros, 50%, mas, outros, não têm, absolutamente,
vontade de ser liberado, e é a liberdade deles.
Mas, até esse último evento, a Graça está ativa e eficiente, ela está ao alcance de todo ser
humano, de toda consciência presente, hoje, nessa Terra ou nesse Sistema Solar.
E não há apenas os seres humanos, é claro, há os arcontes residuais de dimensões
intermediárias etc., há hierarquias das quais eu jamais falei que se chama de «rebeldes», mas
para as quais para nada serve falar disso.
E tudo isso faz com que você esteja na última batalha, mas no plano simbólico, porque essa
batalha está em você, entre as duas partes de si mesmo, antes de qualquer coisa.
É claro, ela se ilustra, à sua visão, através dos Elementos, através da economia, através da
sociedade e através de todas essas coisas.
Tudo isso, vocês veem todos os dias.
Mas não coloque na cabeça que em três meses e três dias está terminado, então, você pode
fazer não importa o quê, porque, se você reage assim, é que, verdadeiramente, você não está
pronto.
Eu esclareço, aliás, que em ciclos que existiram há mais de trinta anos, isso começou, eu o
lembro - faz, muito exatamente, trinta e quatro anos, em 1984 - e nós estamos aqui, sobre a
Terra, vocês estão em 2015, não é?
Portanto, esse período corresponde à idade de Cristo, também, o início da primeira efusão do
Espírito Santo até o momento do Retorno ao Espírito.
Tudo isso se desenrolou, também, em um ciclo, mas nesses ciclos dados e, mesmo, se você
toma os ciclos que estão inscritos, por exemplo, na precessão dos equinócios, essa precessão
dos equinócios dura 25.920 anos, aproximadamente.
Aproximadamente está, justamente, ligada às interações de mecânica sutil (vocês dizem
quântica, eu acho), que existem entre os diferentes universos, os diferentes multiversos, as
diferentes dimensões e, também, os diferentes sistemas solares.
Porque tudo isso, vocês sabem, é UM.
E, portanto, toda ação em um extremo provoca uma repercussão no outro extremo, mas em
alguns limites, é claro.
Nós temos uma mecânica celeste, que nos permite saber um período que corresponde às
mudanças, mudanças as mais importantes como em toda vida, e todos os sinais, obviamente,
como eu disse no último mês, estão sob os seus olhos.
Façam-me pensar em não ultrapassar uma hora hoje, caso contrário, os Arcanjos vão ficar
muito zangados.
E eu aproveito, como de hábito, entre cada questão, para deixar o Espírito do Sol estabelecer-
se, de maneira cada vez mais premente, aqui mesmo e, mesmo, na leitura do que eu digo.

… Silêncio…

As questões silenciosas são, também, bem-vindas, porque a resposta é silenciosa, também.

Questão: se algumas pessoas tornam-se Melquisedeques para ir liberar outros sistemas, isso
significa que a dissociação vai perdurar em outros sistemas?
Jamais foi questão que os quarenta e sete (e alguns) sistemas solares que restavam a liberar
seriam liberados ao mesmo tempo em que a Terra.
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Nós procedemos etapa por etapa; enfim, nós, vocês também, aliás.
Então, como você quer que todos os sistemas solares sejam liberados ao mesmo tempo?
O que eu disse, em contrapartida, há dois meses, eu acho, era muito preciso: que a
experiência adquirida na Terra permitiria sistemas de liberação muito mais fáceis do que o que
foi o caso na Terra, uma vez que isso durou, de qualquer forma, seis ciclos completos, não é?
Portanto, não há dissociação; os grandes Melquisedeques que voltarão liberar um sistema
solar não perderão a realiança total, como foi o caso, nessa Terra, nessa pretendida queda.
Haverá apenas uma pequena queda, mas não uma grande queda e, portanto, a partir do
instante - e vocês o vivem, já, vocês, para serem as testemunhas vivas disso - a partir do
instante em que, em sua vida, é restabelecida certa forma de conexão, vocês bem viram que
as coisas conduzem ao que vocês são, hoje, quer vocês o tenham aceitado ou recusado, aliás.
O importante são as modificações que se produzem, as transformações que saem daí.
Então, os futuros Melquisedeques, Estrelas e outros são apenas seres que irão, no sentido do
Serviço e do sacrifício, liberar alguns sistemas solares que restam a liberar, mas um por um.
E, como eu disse, com lapsos de tempo, no sentido encarnado, muito menos penosos, tanto
mais que a ruptura com o Espírito não poderá ser completa, desta vez, ou seja, o retorno à
Realização, à Liberação sobrevirá, frequentemente, a partir da primeira tomada de missão, ou
seja, a primeira encarnação.
Para aqueles que forem, mas eles são muito pouco numerosos, são os mais temerários que
irão, aqueles que gostam muito das funções, dos papéis e dos títulos.
Mas ninguém força ninguém, é a Luz que decide, e vocês estão, muito naturalmente,
colocados nos trilhos que são seus trilhos e não os trilhos de qualquer outro.
Vocês ali se colocaram, e já estão, nesse mundo aqui mesmo, presente nessa Terra, já, no
reconhecimento do que acontece em vocês, mesmo se, para alguns de vocês, esteja, já, muito
claro e, para outros, ainda não está claro.
Mas tudo isso, se querem, são suposições sobre o futuro ou sobre histórias, mas eu os lembro
de que o mais importante é, de qualquer forma, sair de toda história; mas há os que gostam
muito das histórias, muito mesmo.
Mas é o jogo da consciência, chamam-se a isso os Leelas do Senhor, entre nossos irmãos
orientais.
É preciso, também, por exemplo, em relação a essa questão, se ela emerge de você ou de
qualquer um que lhe peça para colocá-la, isso quer dizer que, para a pessoa que se coloca
esse gênero de questão, é que ela procura, aí, através dessa questão, posicionar-se.
Porque, obviamente, mesmo se você não se sinta concernido, o fato de que haja esse gênero
de questão prova, de qualquer forma, certa interrogação em seu foro íntimo.
As questões que emergem de vocês não são nem estúpidas nem mentais, mas elas
correspondem, certamente, a posicionamentos da alma ou, ainda, a um Espírito que não está
suficientemente, eu diria, revelado ou condensado nesse mundo, pelo que está em curso.

Questão: e, aí, você desencoraja as questões.


Não, absolutamente, eu as encorajo.
Porque as questões, hoje, elas vêm de bem mais longe do que, simplesmente, seu mental,
para aqueles nos quais resta coragem o suficiente, mas, aí, isso corresponde,
verdadeiramente, às interrogações da alma.
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E elas são importantes, essas interrogações da alma, porque não são vocês, como
personalidade, que fazem o luto da alma, é a própria alma que se volta, definitivamente, para o
Espírito.
E, quando eu falava dos «tournicoti-tournicota», de meias-voltas, de reviravoltas que você
tenha vivido, talvez, você mesmo, ou que você tenha constatado ao seu redor, tudo isso são
apenas os vai e vens da alma que não está, ainda, estabelecida em sua dissolução no Espírito,
ou em sua persistência (mesmo conectando o Espírito).
Mas não há um que seja melhor do que o outro ou um que seja superior ao outro.
A dissolução da alma não se faz por uma vontade pessoal ou espiritual, qualquer que seja.
O que eu quero dizer com isso é que as questões que vocês colocam, doravante, e cada vez
mais, mesmo se haja, às vezes, questões da vida simples e comum, não traduzem as
interrogações da pessoa ou da pequena bicicleta que girava sem parar, porque não há mais
bicicleta, nada mais há, há apenas a alma que se revela em suas dúvidas, em seus
questionamentos, ou a alma desaparece e, naquele momento, as questões concernirão a outra
coisa ainda, o lugar do Espírito nesse mundo, por exemplo.
Portanto, não é um desencorajamento, bem ao contrário, porque o que se exprime é,
verdadeiramente, ligado à posição de sua alma, se ela existe ainda.

Questão: a alma existe, unicamente, na terceira dimensão?


Tudo o que é terceira dimensão, tanto unificada como dissociada, tem necessidade de um
intermediário.
Quando você se estabelece, por um tempo suficientemente longo, em uma determinada
dimensão, seja porque sua Origem estelar ou sua composição Elementar leve-o a assentar um
pouco mais as coisas, eu diria, naquele momento, há um veículo intermediário entre um corpo
de manifestação que não é mais carbonado - que é de silício, na quinta dimensão - e o Espírito
e a alma.
Há um médium, se quer, que não tem as capacidades predadoras da própria alma humana
presa na ruptura com o Espírito, há, simplesmente, uma alma que experimenta alguns
aspectos da criação; portanto, nesses casos, recria-se uma nova alma, se posso dizer, mas o
Espírito é o mesmo.
E, naquele momento, é por isso que nós tínhamos dito que, no momento final, as memórias
não úteis não têm qualquer interesse para subsistir em sua liberdade, porque isso,
estritamente, para nada serve.
Em contrapartida, há memórias importantes, seja para alguns cientistas, seja para alguns
Liberadores, e essas memórias têm necessidade de ser conservadas certo tempo.
Mas alma à parte, eu prefiro empregar a palavra médium, entre o corpo, o corpo de
manifestação - conforme a determinada dimensão - e o Espírito Um.
Eu repito, tudo depende da necessidade de projeção da consciência.
Se a consciência tem necessidade de explorar ou de estabelecer, em qualquer setor que seja,
talvez, esse setor tenha algumas especificidades que necessitem de um médium, porque, eu
os lembro que a alma sente.
Quando se diz a alma, isso evoca a emoção, de algum modo, isso evoca a manifestação, a
alma é o que é sutil, mas é o que é colorido, é o que dá uma coloração à experiência, mesmo
nos Mundos Livres.
Mas, além dessa quinta dimensão, há o Espírito.
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Você é Absoluto e decide projetar a consciência a uma realidade ilimitada, manifestada onde
quer que ela esteja, em qualquer dimensão, e tudo isso acontece fora do tempo e do espaço.
Mas isso, seu cérebro não pode compreender nem, mesmo, refletir, ele pode apenas vivê-lo.
E não é o cérebro que o vive, mas isso se imprime no cérebro.
Mas, sem a vivência inicial, algumas, como dizer…, não são mais as bainhas dos chacras, mas
algumas bainhas que bloqueiam o desenvolvimento multidimensional ao nível da pequena
Coroa, o que vocês sentem, talvez, nesse momento, aqui, ao nível da pequena Cruz, são os
quatro Hayot Ha Kodesh que se consumam, eles próprios, para liberar o acesso
multidimensional total.
Vocês viveram, nos anos anteriores, alguns que estavam bloqueados, nos mecanismos de
translação da consciência, por braçadeiras nos tornozelos ou nos pulsos.
Tudo isso há, também, ao nível da alma, certo número de mecanismos, ou seja, a alma apenas
pode dissolver-se, definitivamente, quando as diferentes colorações tenham sido não,
unicamente, experimentadas (nem sempre), mas integradas em uma espécie de
transcendência, aí também, para com o Espírito.
Mas a Liberdade é total, tanto com um corpo de carne carbonado como com um corpo em
silício ou um corpo de dimensão muito mais etérea, diríamos.
Mas a consciência pode, também, quando ela é Absoluta, veicular-se, eu diria, sem veículo, ou
seja, sem médium, porque o corpo de Existência, nesse caso, é, também, um médium.
Por que tomar uma forma, por que tomar uma determinada dimensão para viajar?
A instantaneidade do Espírito permite, também, isso.
E é difícil a apreender, mas, vivendo-o, isso se torna muito mais simples.
Se quiséssemos uma tradução mais concreta disso, eu diria, é, por exemplo, aquele que se
põe, por empatia e por carisma, vive o que vive o outro, realmente; ele não toma, unicamente,
o sofrimento do outro sobre si, ele toma e encaixa a alma em seu próprio campo vibratório.
Isso era o que fazia, por exemplo, a pequena Teresa, é o que fazia Padre Pio, é o que fazia
Mestre Philippe de Lyon de outros, é claro.
Então, a alma é um médium, mas isso porta outros nomes; o corpo de Existência, também, é
um médium, mesmo se ele aloja, em si, o holograma, se quer, do Espírito.

Questão: isso quer dizer que o Absoluto sem forma pode, a qualquer instante, retomar uma
forma para experimentar?
Creio que eu entendi, não precisa repetir, essa veio de perto.
Mas é alguém que eu estimulo à noite.
Então, se quer, tudo isso é lógico.
O que há nesse nível?
Há o Absoluto sem forma, do qual nada pode ser dito, ele pode apenas ser vivido.
Mas, a partir do instante em que você tem uma forma, mesmo livre, ou seja, um corpo de
Existência, eu diria, que não está no vestiário - uma vez que são, todos, o mesmo - você se
serve de um veículo.
Então, ao servir-se de um veículo, esse veículo torna-se um médium da projeção da
consciência.
Mas, quando você é Absoluto sem forma, você é tudo isso ao mesmo tempo.
Mesmo se você não consiga, aqui, a percebê-lo, aqueles de vocês que se juntaram à Infinita
Presença, que foram liberados, ou seja, que passaram ao outro lado do último véu, bah!, é
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claro que eles são Absolutos, em uma forma que está, ainda, presente nesse corpo, mas,
depois, sendo Absoluto sem forma, há a recapitulação de todas as formas existentes e bem
mais.
Portanto, não há separação entre Absoluto sem forma e com forma.
Aqui sim, aí onde vocês estão.
Mas, depois, eu repito, e isso se junta ao que eu disse há pouco, em relação à exploração das
linhagens ou dos elementos de suas linhagens estelares ou de sua Origem estelar, é algo que
vai dar-lhes a viver algumas coisas, mas em total liberdade.
Em definitivo, isso não faz diferença alguma com aquele que é Absoluto, exceto aquele que é
Absoluto sabe que ele é, também, aquele que experimenta e o outro não o sabe, mas ele não
tem necessidade disso para ser livre.
E não é, mesmo, uma questão, eu diria, de maturidade ou de maturação da consciência, é,
simplesmente, um estado de manifestação ou um estado de não manifestação, em qualquer
dimensão ou em qualquer universo que seja.
Mas aquele que não é manifestado tem a consciência total de tudo.
Ele é, ao mesmo tempo, a Fonte, e a Fonte está presente em cada um, é claro, o Absoluto está
presente em cada um.
Se quiser, é como se lhe propusessem um sortimento de sobremesas e cada um fosse atraído
ou por sua gula, ou por suas concepções alimentares, ou pela fome, ou por nada mais,
absolutamente.
É exatamente a mesma coisa para a consciência, quaisquer que sejam as dimensões.
A única diferença, vocês sabem, é a inversão específica nesse mundo e a falsificação, a Luz
que havia sido distorcida.
Mas, a partir do instante em que você está realinhado à pura Luz da Presença, da Felicidade e,
mesmo, do que está além, ou seja, o Parabrahman, você não tem mais qualquer preocupação
de dimensão, de forma, tudo isso, ao limite, não lhe concerne, mesmo, mais.
Mas não há separação, a separação está aqui, ela não está em outros lugares.
Se você não gosta dessas palavras, pode substituir por densificação.
Há níveis de leveza cada vez mais leves, cada vez mais etéreos, nos quais, finalmente, tudo
isso se resolve em uma visão cada vez mais panorâmica e cada vez mais conscientizada.
É, aliás, o objetivo da consciência nesse espaço, que não é um espaço, mas que é o conjunto
de todos os espaços.
É por isso que, quando nós dizemos que estamos em vocês, mesmo se vocês me ouvem falar,
mesmo se isso não os satisfaça ou mesmo que vocês estejam em uma grande alegria, isso
nada muda.
Isso faz parte da manifestação.
Então, essa própria manifestação é voltada para o alto, simbolicamente, ou para baixo, para a
leveza ou para o peso, não há outra escolha.
Todo o que vai para o leve é Amor; tudo o que vai para o peso vai para a separação (mesmo
se não haja separação), mas vai para uma experiência cada vez mais fragmentada, eu diria,
mesmo se ela seja apaixonante, mesmo se haja, sempre, uma infinidade de mundos, uma
infinidade de criações e uma infinidade de manifestações diversas e variadas.
Quando nós dizemos que a Liberdade é total, ela é completamente total, ou seja, não pode
haver exceção à regra.
É a lei da Graça, da ação da própria Graça.
32

Questão: eu não consigo acreditar que você está aí.


Eu tampouco, não acredito que você está aí.

Questão: há dúvidas que giram na minha cabeça, e eu não posso, mesmo, escutar o que você
diz, eu escuto apenas as minhas dúvidas. O que é isso?
Tanto melhor.
Quanto menos você me escuta, melhor você está em si.

Questão: aquele que escolhe o Absoluto com forma pode liberar-se, a qualquer momento,
para voltar a tornar-se Absoluto sem forma?
Eu não falei disso.
Você é Absoluto com forma, nesse corpo, mas, quando vai perder esse corpo, aquele que é
Absoluto com o corpo, ele será Absoluto sem corpo.
Mas ele tem, à sua disposição, no vestiário, todos os corpos de Existência, todas as
dimensões, todos os átomos, a menor partícula no fim profundo dos universos, mesmo
dissociados.
É inimaginável, para a consciência, o nível, desta vez, não de energia, mas de informação
pura, porque é um sistema infinito.
Então, por algumas leis que os cientistas explicariam, certamente, melhor do que eu, ou os
Arcturianos, por exemplo, que lhes explicariam isso à maravilha, é o princípio dos fractais, é o
princípio da repetição ao infinito de uma onda, circular, que cria a Liberdade.
Mas tudo isso é de domínios muito complexos.
Quando você o vive com a consciência, você não tem mais a mínima dúvida sobre o que quer
que seja, mas não é linear.
Se você é, hoje, Liberado Vivo, ou seja, Absoluto com forma (uma vez que sua forma está aí),
quando você perde a forma, você é Absoluto sem forma.
Mas, se você toma outro corpo, onde quer que seja, você continua Absoluto, com uma forma e,
no entanto, você é Absoluto sem forma.
Não é um ou o outro, jamais é excludente, é, sempre, inclusivo.
Quando a Fonte diz que ela está em cada um de vocês e de nós. Ela está, realmente.
Quando se diz que Cristo está em você, ele está, realmente, uma vez que nada mais há ali do
que você.
Portanto, o Absoluto sem forma ou com forma, isso nada muda, é, simplesmente, a
denominação nesse mundo.
Mas lembre-se de que toda consciência é vibração e que toda consciência pode utilizar um
veículo ou, então, não ter veículo, ter necessidade de um médium ou não.
Mas não é um ou o outro, é um e o outro.
Será preciso habituar-se não, unicamente, ao nível vibratório, não, unicamente, ao nível de
suas concepções ou de sua vivência para refletir a Luz, não para remetê-la, mas refletir esse
estado da Luz que está aí e que se traduz, se quer, pela ausência de barreiras, a ausência de
limites; todas as camadas isolantes ao seu redor, os envelopes sutis estão esburacados por
todos os lados.
33

Então, é claro, se você vai ver um terapeuta e você está muito despertado, ele vai dizer-lhe que
tudo vai mal, ele vai dizer que você não está aí, enquanto você está inteiramente aí - mesmo
se você não esteja aí - porque ele não pode perceber.
Ele dicotomiza, ele separa, ele discrimina.
E é, justamente, por isso que, para alguns de vocês, mas não, unicamente, aqueles que leem
ou escutam ou vivem tudo isso, mas mesmo junto aos seres que, estritamente, nada vivem dos
processos energéticos, dos processos vibratórios ou da consciência há, também, isso.
Portanto, isso cria, se quer, essa necessidade de identificar, essa necessidade de pôr um
nome, de chamar, de nomear, no sentido principial, ou seja, no sentido «No princípio, era o
Verbo» e o Verbo, a Fonte nomeou cada coisa.
Não confunda o sujeito, o objeto e o Absoluto.
O Absoluto não é concernido por uma forma nem por um sujeito nem por um objeto, mesmo se
ele esteja inscrito em uma forma que tem seus próprios limites, aqui mesmo, nesse mundo, é
claro.
Mas isso nada muda, absolutamente.
Primeiramente, no momento da passagem final da morte, quer ela seja coletiva ou individual,
por acidente, por doença, pouco importa, aquele que é Liberado não está sujeito, de maneira
alguma, ao medo da morte ou ao medo de seu desaparecimento.
O que não é o caso, se lhes ensinassem, para a maior parte de vocês, hoje, que vocês vão
morrer amanhã, não é?
Toda a diferença está aí.
E, é claro, você vê, também, o lado dos trabalhos práticos, como eu disse no mês passado.
Você poderá ver, ao seu redor, seres que viveram estados de consciência, por vezes,
extraordinários, e recair na dualidade e em uma espécie de confusão, porque eles levaram a
efeito sua atribuição.
E a confusão de cada um ou a alegria e a leveza de cada um é diferente, é claro, conforme o
que eu nomeei de trilhos, nos quais vocês percorrem, ainda, nesse tempo linear.
E, mesmo se não houvesse, eu diria, prazo, há, sempre, um prazo nesse mundo, e cada um
sabe disso; mas é uma coisa saber, e é outra coisa vivê-lo.
Não é porque você vai acreditar no Absoluto que você será Absoluto, uma vez que, aí, nós
saímos, e você sabe disso depois de Bidi, de toda noção de crença, no que quer que seja.
Então, é por isso, quando eu ouvia que se perguntava se eu estava aí, mas eu só posso
responder: «Será que você está aí? Quem está aí? O que se estabelece como relação entre
nós?».
É o mental que vai duvidar e colocar-se a

Questão: «Isso é verdade, isso não é verdade?», ou será que é no espaço do Silêncio, quando
eu me calo, que a comunhão estabelece-se, pelo Espírito do Sol, é claro?

Questão: a que corresponde, durante o sono, ver um vazio negro com angústia?
Um vazio negro?
O vazio negro é o que se chama a Infinita Presença.
Quando você está na Infinita Presença, no momento da extinção da consciência, há,
efetivamente, esse escuro extremamente angustiante.
Para o Si é o terror, para aquele que solta o Si é a bênção.
34

Porque, enquanto é visto como espaço negro angustiante, é claro, o Si não é liberado.
O Si apenas é liberado quando ele se destrói, entre aspas, ele mesmo, quando a alma
dissolve-se e quando Cristo diz «Pai, eu entrego o meu Espírito em suas mãos».
Isso quer dizer que, naquele momento, realiza-se, realmente, a transcendência de Cristo, o
Espírito Solar, o Espírito de Cristo, o Espírito de Miguel, a totalidade do universo é revelada no
corpo de Cristo que sofre, mas que está, também, em você.
Então, tudo isso são manifestações da consciência: há a Luz, há a Alegria, há o êxtase, há o
sofrimento, há histórias muito belas ou muito catastróficas nesse mundo.
Mas, para além de todas essas histórias, para além, mesmo, de sua presença e nossa
presença nesse sistema, há, efetivamente, esse negro angustiante.
Mas, quando você está no negro angustiante, ou seja, quando não é mais visto, mas você está
dentro, aí, você sabe que chegou em si.
Mas para nada serve vê-lo, mesmo se seja uma aproximação, se posso dizer.
A partir do instante em que você entrega seu Espírito nas mãos do Espírito, você se torna ele.
Não se esqueça, jamais, de que a Luz, ela nasceu de onde?
Do que se chama o néant.
Mas o néant, após ter feito o caminho de ir e o caminho de voltar, por vezes, há os que fazem
um muito pequeno caminho e, outros, que fazem caminhos desviados, são todas as
experiências possíveis da consciência, em toda forma, em todo universo e em toda dimensão.
Após isso, bem, há o Retorno ao centro, o Retorno à Eternidade.
Mas, nesse Retorno à Eternidade, há os diferentes posicionamentos dos diferentes corpos nas
diferentes dimensões, até aqui, na Terra, que dão a impressão e a ilusão de um Retorno.
Mas, de fato, você jamais se moveu, são apenas jogos da consciência.
E é por isso que eu disse, já, no mês passado, e cada vez mais isso vai tornar-se flagrante,
quer seja em sonho, quer seja de repente, assim, sem razão, mesmo fora dos alinhamentos
que você decida ou que você assista, você terá esse apelo, essa injunção do que você é e, é
claro, se você está - de um ponto de vista que é restrito - mesmo, aberto, e, mesmo, realizado
no Si, você verá o quê?
Trevas.
Mas essas trevas não são as trevas da densidade, são as trevas das origens.
O problema é que muitos seres confundem, no caminho espiritual, o que se chama o fuzuê
original, que contém, em si, já, todas as manifestações, desde a mais pervertida até aquela que
ainda não foi criada, de algum modo.
É isso esse negro angustiante.
Ele é angustiante para a pessoa, é claro, ele é angustiante para o Si.
Então, despojar-se da pessoa e do Si, não como se retira uma vestimenta, mas, mais,
aquiescendo ao que é, que se realiza a Liberdade.
E, aí, não quando você o vê, mas quando você - eu não tenho melhor palavra - quando você se
imerge nisso, você sabe que você está em si, não antes.
Mas isso não é a densidade a mais extrema, eu diria, mesmo, que é a ausência de densidade,
total.
Então, há a impressão, a partir de certo ponto de vista, e há a realidade ou a Verdade, a única,
que é quando você está «Aí».
E, quando você está «Aí», como por acaso tudo desapareceu, mesmo se você consiga manter-
se na fronteira, o que faziam algumas Estrelas, para manifestar Samadhis que podiam durar
anos, não é?
35

Quer sejam nossas irmãs indianas e da Índia, eu falo mais das Índias da América do Norte ou
dos povos Hindus.
Há seres que passaram dezenas de anos nesse estado.
É a fronteira, ou seja, eles conseguem manter-se no fio no qual o corpo não tem mais
necessidades (ele pode permanecer imóvel, pesar muito durante anos) e no qual, ao mesmo
tempo, a consciência tem-se, ao mesmo tempo nesse corpo, ao centro do centro, mas no
ponto final da Passagem, e que é, ao mesmo tempo, esse êxtase sublime da Infinita Presença,
mas no qual não há mais forma, não há mais referências de cor, nada mais há.
Os primeiros êxtases, eu os vivi com o Sol, muito jovem.
Mas havia, ainda, eu e o Sol e, um dia, você se torna, você mesmo, o Sol, e, um dia, você se
torna, você mesmo, o universo e você mesmo, um dia, você se torna o Absoluto e apercebe-se
de que nada de tudo isso pode existir.
Isso pode apenas ter-se fora da Verdade.
Mas não é por isso que você não tem vontade de jogar, simplesmente, você sabe, porque você
o viveu.
E, é claro, em sua vida, naquele momento, as coisas mudam completamente.
Se você tem uma doença, isso não quer dizer que ela vá desaparecer; se você é muito rico,
isso não quer dizer que você vá tornar-se muito pobre ou o inverso, isso quer dizer que tudo
isso não tem mais qualquer espécie de importância.
Mas, para isso, é preciso vivê-lo.
Para nada serve afirmá-lo, enquanto sua consciência manifesta coisas, porque ou sua alma
está, ainda, hesitando, se posso dizer, apesar da atribuição vibral ou, então, porque a alma
está, justamente, em curso de dissolução.
Mas há essa última passagem, não é mais a passagem do ego ao coração (isso foi há alguns
anos), agora, é a passagem do coração ao Todo.
E, para isso, para ser Tudo, como nós dissemos, é preciso ser nada aqui.
É, certamente, no sentido o mais íntimo que eu falo, não é ao nível de não ter uma profissão ou
marido ou mulher, atenção, eu falo, efetivamente, de um estado interior.
Aliás, aquele que é assim, quer ele morra no dia seguinte, quer ele se case, quer ele divorcie,
quer ele perca tudo ou ganhe tudo, isso nada muda e isso nada pode mudar, porque, se isso
muda alguma coisa, o que é que isso quer dizer?
Que não era verdadeiro.
Que há, ainda, uma alma que insufla desejos, insufla necessidades diversas e variadas,
necessidades de reconexão, necessidades de manifestações, quaisquer que sejam.
Mas você não pode constranger suas necessidades, se essas necessidades manifestam-se.
Você pode, simplesmente, vê-las, e, quanto mais você as vir, mais você as atravessará e mais
você ficará neutro, se posso dizer, ao nível da pessoa.
É o que se chama o desaparecimento da pessoa, não é sua dissolução, assim, no Éter (exceto
no momento final), mas, antes disso, também, você vive pequenas mortes, pequenos
desaparecimentos.
E quer seja no desaparecimento ou em um evento que o aborreça ou um evento feliz, você
continua no mesmo estado; você não é mais levado por suas emoções, por suas reações.
Caso contrário, a experiência da vida vai fazê-lo dar vai e vens, como eu disse, meia voltas no
lugar, cada vez mais rapidamente, até no que você via.
Não há maneira alguma de escapar disso, de qualquer modo.
Então, caros amigos, vou deixar vir exprimirem-se os Arcanjos, em uma ordem determinada.
36

Serão intervenções mais vibrais, eu penso que não haverá questões e respostas.
As questões e respostas, sou eu que me encarrego delas, com o Espírito do Sol, sobretudo,
mesmo se outros intervenientes responderem, certamente, a outras questões.
Então, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.
E, para preparar a vinda, eu vejo, do Arcanjo Miguel, vamos estabelecer-nos, todos juntos,
antes que eu vá, nesse acolhimento total.

… Silêncio…

Bem, caros amigos, vou retirar-me e vocês tentem permanecer no mesmo estado, o tempo que
o Arcanjo Miguel venha exprimir-se.
Eu lhes digo, quanto a mim, até muito em breve.
Fiquem bem.

Q/R - Anael - Trecho 2


Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amadas Sementes de Estrelas, que a Paz, o Amor e a Verdade instalem-se entre nós.
Eu intervenho, entre vocês, como Anjo da Relação, da comunicação e do Amor, para
completar, de algum modo, o que acabam de dizer o Arcanjo Uriel e o Arcanjo Miguel,
concernente ao que se vive em cada um de vocês neste período.
Eu venho, portanto, se for necessário, explicitar o que tem necessidade de sê-lo, ainda,
concernente aos mecanismos e à vinda da Ressurreição e da Ascensão.
Assim, portanto, eu aproveitarei do que emerge de vocês e dos questionamentos que vocês
me colocam para entrar mais no detalhe, se for necessário, sobre alguns dos mecanismos da
consciência, da vibração e de seu Templo, tanto efêmero como eterno, que se desenrolam
nesse momento mesmo.

… Silêncio…

No espaço de seus silêncios e no espaço de meu silêncio, como nada emerge, o Espírito do
Sol estará na obra.

Questão: você pode falar da ampola da clariaudiência e de sua relação com a última
passagem?
Bem amado, existe, ao nível do que você nomeia «som», porque é assim que o ouvido
percebe, o que eu nomearia, mais, emanação do Verbo e coloração do Verbo.
Existe certo número de sons que ilustra, cada um, passagens possíveis no caminho nomeado
evolução, Liberação ou Realização nesse mundo.
Cada som corresponde a uma frequência ouvida ao nível do ouvido, que traduz tanto o grau de
expansão de sua consciência como o grau de permeabilidade do canal de comunicação entre
você e nós, nomeado Canal Mariano.
Assim, portanto, o som dessa época, que lhe é dado, talvez, a perceber ao nível de seus
ouvidos, traduz-se por uma amplificação desse som, assim como uma modificação de
37

frequência, que o conduz, cada vez mais, a fazer participar sua consciência na noção chamada
e convencionada, nomeada o Apelo de Maria.
O que você vive, nesse momento, e o que cada um de vocês vive, em um grau de
desenvolvimento ou de expansão diferente, conforme suas resistências e conforme a
capacidade de acolhimento da Luz e de Cristo, traduz-se por certo número de sons.
Existem, fundamentalmente, sete sons.
Esses sete sons são apenas gradações da evolução da Liberação concebida como tal no corpo
efêmero.
Aqui, de onde nós estamos, ao centro de seu coração, o som da Liberdade é o equivalente ao
que foi nomeado, há algum tempo, o som do Céu e da Terra.
Esse som manifesta-se a você de modos diferentes, porque ele implica e inclui sua própria
consciência.
Esse som não pode deixar indiferente, quando ele é percebido.
Ele se situa em uma oitava nomeada o Coro dos Anjos e, também, no nível o mais alto, que
corresponde ao maha samadhi, ou seja, ao samadhi, que conclui a vida do Mestre liberado, em
curso de liberação da forma.
Assim, portanto, ouvir o som é a preliminar para ouvir, embora todo mundo ouvirá, no momento
vindo, na escuta coerente, eu diria, o Apelo de Maria e o Impulso KI-RIS-TI, que lhe dá a viver
expansões de consciência e expansões de sons; esses sons que ultrapassam, então,
amplamente, o que se convencionou chamar a ampola da clariaudiência para manifestar-se, eu
diria, em ressonância no conjunto de sua consciência, como no conjunto de seu mundo.
Há, se você está atento, no momento das flutuações desses sons, flutuações de percepções
de pontos de vibração inscritos ao nível das Portas, das Estrelas ou em toda parte do corpo,
independentemente das Portas e das Estrelas.
Isso corresponde, aí também, à ressonância do Face a Face do Eterno e do efêmero.
Assim, portanto, esse som, mesmo se ele possa ser qualificado com certa frequência, o que é
o mais importante é a indução que ele produz ao nível de sua própria consciência e ao nível da
abertura de algumas funções ligadas às Estrelas ou, ainda, ligadas ao que vocês nomeiam
chacras e que eu chamaria, nesse caso, Coroa radiante do coração ou coração Ascensional.
A revelação da Merkabah interdimensional nesse plano, pela revelação dos quatro Triângulos
elementares e sua sintonização no Éter primordial de Vida traduz-se, para você, por uma
modificação, também, do som percebido e do som que ressoa no interior de sua consciência.
Ele lhes é perceptível em diferentes momentos.
Ele lhes é acessível quando de alguns alinhamentos ou de alguns chamados da própria Luz, o
que prefigura, de algum modo, o Apelo de Maria.
O som do Céu e da Terra são apenas o Canto da criação dos universos e das dimensões,
presentes além das bainhas isolantes da Terra e dos véus isolantes da Terra.
O fato de ouvi-los em si, como ouvi-los em alguns lugares da Terra, como o fazem alguns
irmãos e irmãs humanos, corresponde, efetivamente, às premissas do Apelo de Maria.
Trata-se do que foi nomeado de Trombetas, tanto aquelas que fizeram desmoronar as
muralhas de Jericó como aquelas que são, por vezes, reproduzidas por alguns apelos em
alguns ritos religiosos.
O som é aquele que desperta, é aquele que acorda; ele é, também, aquele que anuncia, por
sua presença, a manifestação precisa de um elemento que não estava ali anteriormente.
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O retorno do som do Céu e da Terra, antes de sua permanência, ouvidos, tanto interior como
exteriormente, é apenas o reflexo da aproximação do que foi nomeado o Apelo de Maria e do
momento que eu qualificaria de resolução final.
Eu acrescentaria, simplesmente, que quanto mais o som seja agudo, e mais ele sobe em
intensidade, mais ele traduz a iminência, eu diria, de seu Reencontro.

Questão: como estabelecer a relação perfeita?


Bem amada, a relação perfeita, quer seja entre você e uma alma irmã, entre você e sua
mônada, entre você e qualquer sistema, entre você e qualquer pessoa, será a mais
harmoniosa a partir do instante em que há desaparecimento, de um lado e do outro da relação,
ou seja, desaparecimento de sua pessoa, como da pessoa ou da situação com a qual você se
relaciona.
A melhor das relações não é, portanto, uma relação, mas um princípio de comunhão, de fusão
e de dissolução.
Aí está a relação exata.
Não pode ser encontrada, no efêmero, relação duradoura, qualquer que seja a duração, que
supera, obviamente, o espaço da relação inscrita entre o nascimento e a morte, seja da
relação, seja das pessoas, seja das situações, seja dos objetos com os quais existe a relação.
A relação é tributária do dois, a união e a dissolução são tributárias de Cristo.
Assim, portanto, a melhor das relações é aquela que, de algum modo, põe fim à relação, no
aparecimento da comunhão, da fusão ou da dissolução.
A melhor das relações é aquela que não é impregnada de qualquer efêmero, de qualquer
medo, nem de qualquer projeção no outro ou na situação ou no objeto.
A partir do instante em que não há projeção, não pode ali haver apropriação.
A partir do instante em que essa relação estabelece-se sem apropriação, há a porta aberta
para a Liberdade e para o Amor, que não depende de uma pessoa, nem de um sujeito, nem de
uma situação, nem do que quer que seja mais que não de si mesmo com Cristo.
A relação inscreve-se, nesse mundo, como o meio de encontrar ou de dar sentido à referida
relação ou à referida situação.
A comunhão dá-lhe a viver o interior, a fusão e a dissolução dão-lhe uma deslocalização da
consciência que lhe dá, de algum modo, a viver a reciprocidade na qual não pode existir o
mínimo sentido de ser uma pessoa com um medo, com medos ou com qualquer elemento que
faça obstáculo à manifestação do Amor.

Questão: a partir da intervenção dos Arcanjos, eu tenho a impressão de ser atravessado do


ponto ER ao ponto KI-RIS-TI. Qual é a explicação disso?
Bem amado, a única explicação é a própria lógica da Presença vibral dos três Arcanjos que
nós somos, que vieram hoje.
Há, em cada uma de nossas Presenças, e como foi anunciado, uma Trindade diferente
daquela que você conheceu até agora, que realiza, efetivamente, como você diz, a passagem
entre o ponto KI-RIS-TI, o ponto ER, mas, também, o chacra do coração, em seu ponto central.
É, exatamente, o sentido de nossa Presença.
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Ela age, especificamente, nessa região de seu corpo, mas, também, nessa região de sua
consciência que é ligada, se posso exprimir-me desse modo, à integração total da dimensão
Cristo em sua presença efêmera.
Isso se junta às múltiplas passagens e aos múltiplos momentos vividos durante esses últimos
anos, que lhe dão a viver o equilíbrio da cruz ou, se prefere, o centro da cruz.
Quer trate-se dos elementos, quer trate-se da Cruz da Ressurreição e do sacrifício preliminar à
Ressurreição, isso corresponde à mesma ressonância e às mesmas estruturas, se posso dizer,
presentes, ao mesmo tempo, no efêmero e no Eterno.
Assim, portanto, a partir do instante em que você percebe o que se desenrola entre KI-RIS-TI
(Porta) e ER (Porta), ou, ainda, o chacra do coração, isso corresponde à movimentação do que
foi nomeado não mais, unicamente, o coração Ascensional, não mais, unicamente, o Triângulo
radiante do coração, mas, bem mais, a estrutura do Coração de Diamante ou a estrutura do
Coração de Eternidade, que transborda e reagrupa, de algum modo, o que foi nomeada a
Coroa radiante do coração, o coração Ascensional, a Merkabah, o Canal Mariano, a Onda de
Vida, a Onda do Éter e o conjunto de estruturas despertas ao nível desse corpo efêmero.
Assim, portanto, a percepção de um circuito, na falta de melhor termo, entre a parte de trás e
da frente, entre KI-RIS-TI e o coração ou KI-RIS-TI e o ponto ER é, para você, o significado
preciso, como para cada um de vocês, de que o momento do desaparecimento far-se-á cada
vez mais evidente no interior de vocês, com uma consciência que estará ainda mais lúcida, se
posso dizer, no momento de seu retorno nesse mundo.
É essa passagem que foi realizada há dois meses, pelo Arcanjo Uriel.
É essa passagem que nós utilizamos, uns e outros, quando somos acompanhados do Espírito
do Sol.
Nós chegamos pelo Canal Mariano.
Nós penetramos, assim, pelo Canal Mariano, ao mais próximo do eixo central de seu corpo.
Nós penetramos, assim, seu coração, e revelamo-nos, assim, no interior de seu coração, o que
permite pôr fim, aí também, como eu o exprimi anteriormente, à própria noção de relação entre
nós e vocês.
Porque, para fundir conosco, não deve mais existir relação, mas a evidência de nossa
presença em vocês.
É, portanto, normal perceber algumas Portas na ordem de intervenção que lhes é proposta
hoje.

Questão: ter uma sensação de calor, que se alterna com uma sensação de frio no anel em
torno dos tornozelos continua com o mesmo significado?
Bem amado, eu responderia, efetivamente, que tem o mesmo sentido, mas, além disso, eu
atraio sua atenção: o calor é o fogo de vida, o frio é o que condensa e reduz.
Passar do calor ao frio mostra-lhe suas múltiplas reversões existentes - como em todo ser
humano, atualmente - não, ainda, estabilizadas na Liberação, viver essas alternâncias e essa
passagem do calor ao frio e do frio ao calor.
O fato, simplesmente, de sentir, de novo, laços nos tornozelos ou nos pulsos faz apenas
traduzir a necessidade de permanecer no Aqui e Agora, qualquer que seja a presença desse
fogo, qualquer que seja a presença de Cristo, porque isso acontece aqui e em nenhum outro
lugar.
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Do mesmo modo que seu humor pode oscilar, conforme as circunstâncias ou não de sua vida,
do mesmo modo a regulagem térmica, do mesmo modo que a regulagem que eu nomearia de
sensorial, se quiser, correspondem tanto ao som como à sensibilidade cutânea, ou tanto ao
paladar, ao olfato, à visão e à audição, tudo isso é ligado aos basculamentos e às reversões
incessantes, que põem, de algum modo, cada vez mais, em sintonia o Eterno e o efêmero.
A mobilidade do humor, a mobilidade das manifestações vibrais como das manifestações
dolorosas fazem apenas traduzir a passagem de um ao outro e do outro ao um, e a rapidez
com a qual isso se produz.
Eu o lembro, e eu lembro, de maneira geral, que há certo número de anos de seu tempo
terrestre, foi-lhe necessário preparar-se, de diferentes modos, para acolher e receber a Luz.
Os tempos dessa preparação terminaram.
Eles passam, agora, ao trabalho e à prática, aqui mesmo, de sua Eternidade, e isso,
efetivamente, pode traduzir-se por diversas oscilações e, como o disse o Arcanjo Uriel, por
diversas reversões de percepções, de sensações, de humor como de qualquer outra coisa.

Questão: a que corresponde a ausência de som, durante alguns instantes?


Bem amada, quando o som apaga-se ao nível do Canal Mariano, como ao nível do que é
percebido pela alma e a própria consciência, ou pelo próprio Espírito, a um dado momento,
após o crescimento da intensidade e da frequência, virá algo de profundamente diferente que
é, efetivamente, o desaparecimento de toda vibração, o desaparecimento de todo sentido e de
todo som.
Isso é diretamente ligado à última Passagem e à instalação definitiva na Liberdade.
Eles são, de algum modo, as premissas do Apelo de Maria que, eu o lembro, será
acompanhado de três dias de descida nas trevas, ou seja, na Eternidade, o que põe fim a toda
vida limitada e separada em um espaço de tempo limitado, o que permite posicionar,
definitivamente, o que você é, se já não foi feito até o momento, não mais como passagem ou
reversão, mas, bem mais, como estabilidade definitiva de seu ser.
Assim é o sentido do apelo da Luz pelo som, assim é o sentido da Liberação pelo
desaparecimento do som.
Obviamente, o desaparecimento do som acompanha-se da Liberdade, mas essa Liberdade é
experimentada na Morada de Paz Suprema.
Ela é, portanto, um elemento que vai aproximá-lo do Reencontro eterno consigo mesmo e
posicioná-lo, definitivamente, na Eternidade.

Questão: quando Cristo-Miguel revela o fogo no conjunto das estruturas, quais são o impacto
e a finalidade disso?
O desaparecimento total do efêmero.
Isso não é destinado a propiciar, doravante, uma melhoria do que quer que seja, mas, sim,
encontrar a consciência nua e eterna.
Assim como isso foi evocado, há numerosos anos, pelo Comandante dos Anciões, ele havia
nomeado - se minhas lembranças são boas - o «planeta grelha».
É o momento no qual a irradiação cósmica que vocês nomeiam irradiação Gama, mas,
também, as irradiações protônicas e as irradiações que lhes são, ainda, desconhecidas ou
exóticas nesse mundo, substituirão a irradiação solar, de maneira definitiva.
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Naquele momento, nenhuma estrutura dita carbonada pode, no sentido no qual vocês
entendem comumente, sobreviver.
O aparecimento total da Luz assinala o desaparecimento total das estruturas efêmeras.
Exceto, é claro, para aqueles que serão, durante certo lapso de tempo, colocados em alguns
lugares e locais desse planeta, para receber o que foi nomeado de últimas Chaves
Metatrônicas e, também, sobretudo, a colocação no serviço, a movimentação e a revelação
não mais de seu corpo Ascensional, mas do corpo de Existência.
Do mesmo modo que uma criança aprende a falar, do mesmo modo você deve aprender a
servir-se de seu corpo de Eternidade ou a manifestar o Absoluto, inteiramente, no momento em
que a forma desaparece.

Questão: quais são os sinais que significam que nossa pessoa começa a desaparecer?
Bem amado, a resposta está na própria formulação de sua questão.
Você desaparece se você desaparece; se você não desaparece, você não desaparece.
Desaparecer pode ser assimilável ao fenômeno da consciência nomeada Turiya ou a
consciência de sono, que é preliminar a Turiya, como foi explicado, em seu tempo, pelos
especialistas de sua consciência na Terra.
O que pode existir, como foi dito, parece-me, pelo Arcanjo Uriel, antes de mim, é que pode
existir um mecanismo de sobreposição no qual há, ao mesmo tempo, e no mesmo tempo, e no
mesmo espaço, desaparecimento e, ao mesmo tempo, persistência de uma atividade efêmera.
Isso não é destinado a durar, mas, sim, destinado a mostrar-lhe, a você mesmo, onde está a
Eternidade, onde está o efêmero.

Questão: o que convém fazer quando a parte efêmera está aí, assim como o observador que
olha essa parte efêmera e há, ao mesmo tempo, a impressão de nada mais saber?
Isso corresponde ao começo da sabedoria.

Questão: o que convém fazer quando se vive esse Face a Face?


Bem amado, nada há, justamente, a fazer.
A partir do instante em que você quer «fazer», você sairá desse estado e voltará a mergulhar
no efêmero.
Desaparecer é, também, uma intenção, mesmo na consciência, antes, mesmo, de
experimentar, eu diria, as duas vertentes dela: a vertente efêmera, a vertente eterna.
Antes, mesmo, disso, desaparecer não quer dizer «fazer».
Desaparecer quer dizer «nada fazer» e, sobretudo, nada esperar, porque o desaparecimento
não pode ser sobrecarregado pela expectativa, pela esperança ou pelo «fazer».
O desaparecimento é a consequência lógica e a sucessão lógica do princípio de Abandono à
Luz, como eu havia explicado há numerosos anos.
É a preliminar, de algum modo.
É muito difícil, ainda hoje, para o ser humano compreender que seu corpo, seu mental e o
conjunto de suas estruturas efêmeras são não, unicamente, necessárias, mas indispensáveis
ao cumprimento das tarefas efêmeras, mas em nada concernem à Eternidade.
42

Querer transpor as leis do efêmero na Eternidade conduz a uma insensatez, a uma resistência
e a uma confrontação cada vez mais violenta consigo mesmo.
Portanto, estritamente, nada há a fazer.
Há, melhor: há a esquecer-se da mínima intenção de fazer o que quer que seja.
É o único modo de desaparecer.
O «querer desaparecer», ou a própria intenção de desaparecer basta para bloquear o
desaparecimento, porque há, naquele momento, movimento da consciência, e quem diz
movimento da consciência diz manifestação da consciência e, portanto, impossibilidade total de
desaparecer completamente.

Questão: isso basta para fazer calar o mental?


Não, unicamente, isso basta, mas eu diria, sobretudo, que é a única solução.
Como disseram alguns Anciões, ao longo desses anos passados, querer desaparecer
prejudica o desaparecimento.
Você não pode querer desaparecer, você pode apenas aquiescer ao seu próprio
desaparecimento, ou não.
Mas você não pode servir-se, em caso algum, do intelecto ou, mesmo, da vibração para fazer
desaparecer a si mesmo, caso contrário, vocês teriam, todos, chegado, na totalidade, já.

Questão: como se pode desaparecer e estar, ao mesmo tempo, no efêmero?


Bem amada, isso se chama o Face a Face.
Isso não é para compreender, mas para constatar, por si mesma, em sua própria consciência.

Questão: qual é a etapa seguinte? Desaparece-se, e é tudo?


Bem amada, até prova em contrário, se você continua a exprimir-se nesse mundo é que você
não desapareceu, no momento em que você fala.
Você é, portanto, ao mesmo tempo, eterna e efêmera, em confrontação de ambas como em
cada um dos setores de sua vida, para permitir uma sobreposição e um desaparecimento total
do efêmero em proveito da Eternidade, se posso dizer.
E isso apenas pode ser feito através dos vai e vens sucessivos, cada vez mais rápidos, cada
vez mais intensos, o que põe fim, definitivamente - quer essa forma subsista ou não - ao
efêmero.
Entretanto, esse corpo, até o seu fim, faz parte do efêmero.
Você não o levará a lugar algum, nem à Eternidade nem a outro sistema solar, exceto para
alguns seres, mas cuja função é muito específica, mas isso foi desenvolvido há muito tempo.
O que eu quero dizer com isso é que é, justamente, na tomada de consciência de seu próprio
desaparecimento, mas, também, do retorno ao efêmero, no momento em que você reaparece -
que lhe mostra, justamente, os dois posicionamentos da consciência - e é, justamente, essa
simultaneidade das manifestações, ou essa alternância, que pode dar-lhe a certeza do que
você vive, até o momento em que você desaparece, totalmente, mesmo ao nível da
consciência, não, simplesmente, na Infinita Presença ou na Alegria, mas, realmente, no
Absoluto.
43

Eu a lembro, contudo, como foi amplamente explicitado por Bidi, que a consciência desaparece
a cada noite, assim que você dorme, mesmo se ela explore o universo do sonho ou viagens
dimensionais, e, pela manhã, você volta.
E isso dura desde que você nasceu.
Há, portanto, a cada noite, um desaparecimento.
O desaparecimento de que eu falo agora é aquele que sobrevém quando a Luz chama você,
quando os sons modificam-se, quando você se alinha, quando você medita, quando você ora.
Isso não é, portanto, ligado ao sono fisiológico, mas, sim, a um processo fisiológico da
consciência que não é, unicamente, mesmo se seja, analogicamente, a mesma coisa, o sono.

Questão: como se pode distinguir a vontade de fazer com a vontade espontânea do Espírito?
Bem amado, isso se resume, simplesmente, nessa frase: «De onde vem a intenção?», se você
é capaz, em si, de ver de onde vem a intenção.
Se é a intenção do mental, ela se traduzirá por resistências ou pela noção, justamente, de não
saber exatamente, de maneira firme e definitiva, o que você viveu.
A partir do instante em que o desaparecimento no Absoluto é vivido, apesar da existência de
uma forma, nunca mais pode existir a mínima dúvida ou a mínima interrogação sobre o sentido
do que você é, do que você vive e do que você experimenta, porque tudo concorre para o
estabelecimento da Luz.
O evento, a ocorrência de um evento, de um reencontro ou de uma ruptura é, estritamente, a
mesma coisa.
O que é impulsionado pelo mental deixará, sempre, a escolha e a impressão de hesitar.
O que é desejado pela Luz e não por uma intenção pessoal imprime-se e exprime-se de
maneira totalmente inesperada e espontânea.
Ela não pode ser dirigida nem controlada.
O que pode ser o caso com o mental.
Se eu tomo, por analogia, as experiências bem conhecidas em sua humanidade, hoje, que se
chama de experiências de morte iminente, há saída do corpo, visão desse corpo, passagem
por um túnel, reencontro de algumas entidades e outras etapas que podem ser ulteriores na
experiência.
Pouco importa.
O que é importante é que, naquele momento, no retorno, há, de qualquer forma, algo de
profundamente diferente que a noção de ter, simplesmente, vivido um sono.
Desaparecer no Absoluto é exatamente o mesmo princípio, exceto que não há imagem nem
cena nem luz.
Mas, no que eu nomearia o retorno desse estado para agir no efêmero, há um sentimento que
eu poderia qualificar de intenso, ou, mesmo, de extraordinário, de Paz, de equanimidade e de
Amor, que não se exprime mais, unicamente, pelo Fogo do coração, mas, diretamente, pela
própria consciência, em sua emanação que eu qualificaria de primária.
Assim, portanto, o mental não tem qualquer papel aí.
Além disso, quando do desaparecimento, e o ciclo de desaparecimento conclui-se, você não
pode ser alterado, de maneira alguma, pelo que quer que seja que sobrevenha, mesmo em seu
mental.
Isso é tomado pelo que é, e não como uma hesitação entre o que é da ordem do mental ou da
intenção espontânea do Espírito.
44

Isso corresponde à cessação total de toda noção de busca, não de busca de trabalho ou de
alimentação, mas de busca espiritual.
Aquele que está estabelecido no Absoluto não pode mais ser concernido, no desenrolar de sua
vida, por qualquer elemento do efêmero, mesmo se, é claro, ele assuma, e completamente,
esse efêmero.
Mas sua consciência, sua lucidez, seu humor, seu estado não podem ser, em caso algum,
alterados por uma variação do ambiente, qualquer que seja.

Questão: desde sua resposta à minha questão, eu sinto tremores em todas as partes do
corpo, no interior. O que isso significa?
Bem amado, o corpo de Existência manifesta-se a você por percepções vibrais ou energéticas
situadas no exterior do corpo.
Quando a estrutura do corpo de Existência - que, eu o lembro, em sua essência e não em sua
manifestação nesse mundo, não é ligado às Portas, às Estrelas ou Triângulos elementares -
encontra-se, diretamente, ao nível de uma estrutura interna de ressonância, que corresponde,
grosso modo, ao que se nomeia o corpo etéreo - e não a aura etérea - que está inscrito no
interior de sua estrutura física, esse tremor, essa vibração, conforme a intensidade que ela
apresente, é, efetivamente, um tremor interior que o conduz, aí também, ao desaparecimento.
O desaparecimento pode ser impulsionado pela Luz, diretamente, quer seja pela porta KI-RIS-
TI, quer seja pela subida da Onda de Vida, quer seja pelas Presenças no Canal Mariano, mas,
também, de modo espontâneo, a partir do instante em que seu mental aceita capitular.
Aí está, também, o efeito do Espírito do Sol e da passagem realizada pelo Anjo Uriel, que lhe
dá, também, a…
Lembre-se, trata-se de uma passagem de trás para frente.
O atrás é o passado, a frente é o futuro, no meio é o instante presente.
Enquanto essa passagem não está permeável, na totalidade, há antecipação e projeção no
futuro, necessidade de fazer planos, de conhecer datas.
Se, em contrapartida, a passagem está fechada atrás, há o peso do passado, o peso dos
hábitos, o peso do carma.
Assim, portanto, abrir essa passagem permite, muito exatamente, viver o desaparecimento.
Quer isso passe e seja acompanhado por um som, por um tremor, pela ativação mais intensa
da Coroa radiante do coração ou do Fogo do coração ou, ainda, por qualquer outro mecanismo
que acompanha, se você está atento, os momentos de desaparecimento da consciência.

Questão: como se desloca Hercolubus? De órbita em órbita ou ele vai surgir de repente, de
outra dimensão? Como ele pode deslocar-se e aproximar-se de nós?
Bem amado, eu não me imagino dar-lhe um curso de física ou de astrofísica.
O que eu posso dizer, simplesmente, e isso já foi enunciado pelo Comandante: a velocidade
desse corpo celeste ajusta-se em função das resistências encontradas, o que dá uma
imprecisão desejada, não por nós, mas pelas leis da vida, que permite à manifestação desse
sinal celeste importante intervir no momento o mais oportuno.
Esse momento o mais oportuno situa-se entre o aparecimento do primeiro sinal e um ano
inteiro.
45

Esse astro, já que é preciso chamá-lo assim, é o companheiro gêmeo desse sol separado
pelas forças arcônticas.
O Sol está, portanto, incompleto.
Assim, portanto, a aproximação de Nibiru faz-se a uma velocidade que desafia as leis de
deslocamento dos corpos celestes, porque o plano orbital não é o plano orbital dos planetas
desse Sistema Solar.
Assim, portanto, o período dito de visibilidade, tal como anunciado como sinal maior pelo
Comandante, depende, obviamente, da posição dos astros uns em relação aos outros, a
iluminação, se você prefere, por nosso Sol nesse mundo, ou como algumas luzes venham de
alguns planetas desse Sistema Solar, que estão em curso de modificação, que realizarão uma
iluminação indireta e não direta desse corpo celeste.
Sua aproximação não é, portanto, tão ligada aos mecanismos de deslocamento dos corpos
celestes, mas, bem mais, ao eixo orbital e, também, às posições relativas dos planetas uns em
relação aos outros.
Eu esclareço, contudo, que a visibilidade desse sinal será extremamente curta no tempo, mas
suficientemente importante para não poder ser ignorada por ninguém e não pode ser
confundida com o qualquer outra coisa.
De qualquer modo, as circunstâncias da consciência do conjunto chamado noosfera da
humanidade e de Gaia estará em condições específicas, naquele momento, que não deixarão
qualquer dúvida sobre o que acontece, independentemente, mesmo, do Apelo de Maria.
Então, esse deslocamento não obedece a uma órbita planetária nem a uma órbita em outro
sistema solar, mas os deslocamentos são oriundos do que é encontrado em sua rota.
Obviamente, os planetas mudam de lugar, como você sabe, ao longo de sua revolução solar; o
posicionamento desse Sistema Solar estará em um lugar que não é conhecido, por hora, no
momento da visibilidade desse corpo celeste.
Corpo celeste que será visível apenas durante um período extremamente limitado,
compreendido entre cinco e dez dias.

Questão: o que é o ego?


Bem amado, o ego é, simplesmente, o outro nome, etimologicamente, que significa «pessoa»
ou «persona», se você prefere, máscara, etimologicamente.
O ego é a máscara portada, dada a ver aos outros e a si mesmo, e que não é, jamais, a
realidade ou a verdade.
Enquanto você é uma pessoa, o ego continuará presente.
Sem ego, você não pode servir-se de seu veículo nesse mundo.
Entretanto, o importante não é saber se há ego ou se não há mais ego, o importante é saber
quem comanda em você.
É o ego, cuja ação nesse mundo é função dos aprendizados, dos condicionamentos, das
feridas, das alegrias, do carma?
Ou será que tudo o que você manifesta, nesse mundo, está desembaraçado de tudo isso?
É o ego que lhe serve, no entanto, tanto para levar um garfo à sua boca como para deslocá-lo,
mas que não tem que ser implicado, de maneira alguma, no que você é, na Eternidade.
Ver seu ego é o que acontece, nesse momento, no Face a Face.
Isso não é destinado a matar o que quer que seja, matar o ego, nem mesmo lutar contra ele,
mas, simplesmente, ser visto, para saber, definitivamente, quem comanda a sua vida.
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Será, então, a pessoa?


A máscara que você colocou, resultado dos condicionamentos, dos aprendizados, das
educações, dos sofrimentos, das feridas ou das alegrias?
Ou será a Liberdade que se exprime através de você?
O ego está aí, você vai utilizá-lo, mas ele não é aquele que utiliza você.
O ego é, também, a atividade do mental que vai servir, nesse mundo, para resolver os
problemas desse mundo e dessa vida nesse mundo, mas que não lhe é de qualquer utilidade
para descobrir o que você é, em Verdade.
O ego é o que puxa toda experiência e toda manifestação vivida nesse mundo para ele, como
ponto de referência ligado, justamente, aos condicionamentos ou às experiências passadas.
O ponto de vista daquele que transcendeu o ego é aquele que não está mais submisso aos
condicionamentos, quaisquer que sejam, aos aprendizados, às experiências (tanto felizes
como infelizes), mas que é, simplesmente, submisso, de algum modo, à Inteligência da Luz, e
que aceita isso no desenrolar de sua vida.
Voltar a tornar-se uma criança é a Verdade.
Mas voltar a tornar-se como uma criança não quer dizer tornar-se, ou voltar a tornar-se
irresponsável em sua vida, mas, bem ao contrário, tornar-se inteiramente responsável por tudo
o que se manifesta a você em sua vida.
O desaparecimento, entre aspas, do ego, ou sua transcendência, vai traduzir-se, para você,
por uma capacidade para não mais puxar tudo para si, mas para dar de si ao outro.
Você não é mais tributário de sua história, mas você é tributário do conjunto de outros irmãos e
irmãs, do conjunto da humanidade, bem antes de você.
Aí está a Doação de si, aí está o Amor.
Todo o resto não é o Amor.
Eu diria que é, bem mais, uma negociação entre o ego e o Amor.
Mas o Amor nada negocia, ele É.
É o ego que negocia, permanentemente, sobretudo, quando ele se atrela, eu diria, ao mundo
espiritual.
O mental nada tem a fazer no mundo espiritual, assim como o Espírito nada tem a fazer na
condução de seu automóvel.
Aliás, se você desaparece naquele momento, bem, acontece o que deve acontecer.
Quem comanda?
Ver, claramente, nisso, é ver onde está a ilusão, ver onde está o efêmero e ver o que é eterno.
As consequências não são, absolutamente, as mesmas, e a vivência, tampouco.
Aquele que transcendeu o ego não está mais submisso ao jogo de seu próprio ego.
Ele o observa, divertido, ele o vê agir, ele o deixa exprimir-se, mas sabe que isso não é ele.
O Amor é facilidade, Evidência, o Amor apenas necessita de um mínimo de esforço,
contrariamente ao ego, que quer sempre mais e que, eu o lembro, puxa tudo para ele.
Ele se compara ao outro, ele compara o que ele tem ao outro, ele compara seus dons aos dons
dos outros, ele compara suas capacidades às capacidades dos outros.
Ele considera um objetivo e põe, daí mesmo, afirmando e considerando esse objetivo, uma
distância entre ele e o objetivo.
Aquele que transcendeu o ego não tem objetivo, porque ele sabe que não há um.
Há apenas que deixar ser o que é.
O ego quer controlar esse «deixar ser», ele quer trabalhar nisso, ele quer amplificá-lo, ele quer
dirigir as coisas.
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Ou você se dirige por si mesmo, ou você é dirigido e guiado pela Luz.


Existem muito numerosas metáforas e parábolas de Cristo que evocaram isso: «Ninguém pode
penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança», «Será mais difícil a um
rico passar pela porta do coração do que a um camelo passar pelo buraco de uma agulha»,
«Será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?», «Deixe os mortos
enterrarem os mortos, e siga-me».
Não para seguir-me, mas para pôr seus passos nos meus passos, dizia Ele, para tornar-se Ele.
Não pode existir história pessoal ou lenda pessoal ativa, ainda, quando Cristo está presente.
A única vontade de Seus «amigos», de Suas «esposas», é a de desaparecer Nele.
Mas toda vontade voltada para o ego, contra o ego, fará apenas reforçá-lo.
É toda a diferença entre a vontade e o «deixar».
A vontade apoia-se, obviamente, nas leis desse mundo.
Ela é determinação do ego, mesmo se esteja voltada para o espiritual.
Ela é coação e, também, certa forma de manipulação, ou seja, exerce, em si mesmo, sobre si
mesmo, você não deixa a possibilidade para a Luz de manifestar-se, inteiramente, por sua
simples presença como ego e pessoa.
Mas para nada serve matar o ego e a pessoa, basta, simplesmente, vê-los, e que cada um
ocupe-se do que há a ocupar-se: o ego conduz o automóvel, o coração conduz o coração.
Eu sou Anael, Arcanjo.
É tempo, agora, de retirar-me em vocês.
Permitam-me aportar-lhes as bênçãos de minha radiância, e eu lhes digo até já, em seu
Templo.

Q/R - Trecho 3 - Aivanhov

Bem, caros amigos, é uma alegria reencontrá-los e tocar com vocês.


Permitam-me, primeiramente, viver, com vocês, um momento de comunhão com o Espírito do
Sol e com Cristo, é claro.
Instalemo-nos alguns instantes nessa comunhão, antes de começar a trocar.
Eu terei coisas a dizer, mas penso que terei a oportunidade de dizer essas coisas durante as
respostas às questões.
Isso permitirá, se querem, ter algo de mais dinâmico e que pode, sempre, corresponder a
soluções para alguns, em relação às interrogações do que se vive durante este período.
Então, façamos, primeiramente, esse silêncio e essa comunhão.
…Silêncio…
Bem, vamos poder, agora, começar nossas trocas.
Eu esclareço, de imediato, que eu posso permanecer com vocês aproximadamente duas
horas, então, temos todo nosso tempo para avançar nesses processos Ascensionais que vocês
vivem, ou qualquer outra questão que vocês teriam também.
Eu diria, como de hábito nesses últimos tempos, quando há silêncio, o Espírito do Sol e Cristo
estão em nós, vibrantes e ativos.

Questão: quando de uma atividade, eu tenho, por vezes, dificuldade para estar, ao mesmo
tempo, na atividade e na lucidez do observador.
48

O que eu vou responder é que fazer uma atividade, quer seja sua profissão, quer seja, por
exemplo, remar em um barco, parece-me difícil ter algumas atividades e, ao mesmo tempo,
estar alinhado, totalmente, ou seja, estar em êxtase.
Há mecanismos, eu diria, de aprendizado.
É apenas através da repetição dos estados de clareza, de lucidez ou de observador, como
você diz, que a atividade poderá desenrolar-se sem obstrução, ao mesmo tempo
permanecendo unificado, digamos.
Mas isso não se faz de um dia para o outro.
Não é porque você é capaz de ser observador em algumas circunstâncias que, quando você
está em algumas atividades que mobilizam, eu diria, sua atenção, sua consciência, aí, é claro,
você não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo, isso me parece perfeitamente lógico.
Apenas quando tiver havido certo número de idas e vindas entre o ego, o observador, ou
mesmo o Si, ou mesmo o Absoluto (o Absoluto é, ainda, um pouco diferente, mas digamos a
Infinita Presença) que, a um dado momento, todas as separações, as compartimentações da
consciência que estão, ainda, ativas, atualmente, não terão mais curso.
Mas isso necessita, efetivamente, de um treinamento e uma experiência que depende, é claro,
de cada um, que será diferente, conforme os casos e conforme as atividades também.
Fazer as coisas em consciência e como observador, será melhor começar por fazê-lo em
coisas simples e não em atividades que mobilizem, eu diria, a totalidade da consciência, e que,
portanto, vão compartimentar ou recompartimentar para levar a efeito essa atividade.
Então, é claro, há circunstâncias nas quais, apesar da atividade, você tem esse alinhamento
perfeito e, aí, você está em uma eficácia total.
Mas, raramente, é algo que poderá durar, permanentemente, porque são necessários, de
qualquer forma, momentos de interiorização, de recuperação, chame a isso oração, meditação,
como quiser.
Mas é difícil realizar algumas atividades mantendo-se como observador ou, mesmo,
desaparecer.
É como se você pedisse àquele que me acolhe ler um livro ao mesmo tempo, você vê.
Isso colocaria, de qualquer forma, sagrados problemas.
Portanto, isso não é algo que seja uma falha ou um déficit do que quer que seja.
É, mais, algo que vai instalar-se progressivamente e à medida do tempo que passa, mas que
você não pode controlar, em um primeiro tempo, porque há, justamente - e, sobretudo, agora,
fazendo esses vai e vens e ficando cansado ou fatigado ou exasperado de viver essas idas e
vindas entre a Eternidade e o efêmero - que você vai, em definitivo, escolher, de maneira
irremediável, pela atribuição vibral (se já não foi feito, se você não o percebeu), o que é
fundamental para você, eu diria, ao mesmo tempo, algo que é muito importante e que você vive
como algo de imperioso.
O imperioso não é mais um desejo nem uma investigação, é uma evidência que se instala,
porque você experimentou, suficientemente, o ponto de vista da pessoa, o ponto de vista do
observador, o ponto de vista do Si ou a ausência de ponto de vista do Absoluto.
Nesses casos, tendo feito as experiências de idas e vindas sucessivas de uma à outra, você
vai perceber que alguns estados não o satisfazem mais, não lhe correspondem mais, e é assim
que se estabelece o apelo e a atribuição vibral.
Porque, em sua consciência, nesse momento, manifestam-se, como nós já dissemos, muito
exatamente, as situações, as ocupações, a idade que você tem são extremamente importantes
para cada um de vocês, para viver o que vocês têm a viver.
49

E, frequentemente, antes de ser liberado, como Bidi dizia, você constata, por si mesmo, e você
pode, aliás, reclamar contra si mesmo ou contra o outro, porque você passa de um ao outro, eu
diria, mesmo, sem esforço, e eu diria, mesmo, às vezes, sem o querer.
E, naquele momento, efetivamente, é a você que cabe posicionar-se no que lhe parece exato
para você e não exato de outro lado.
Portanto, quer seja a Eternidade, quer seja o efêmero, quer seja o Si, é assim que se realiza,
ao mesmo tempo, o Face a Face que lhe dá a ver um ponto de vista, depois, outro ponto de
vista, portanto, dois pontos de vista ou, por vezes, três diferentes, e é através do que sua
consciência pesa e avalia, de algum modo, que você irá para as linhas que são, para você, as
mais fáceis e as mais evidentes.
E, aliás, esse Face a Face é destinado a fazê-lo tomar consciência, também, no momento da
estase, da vaidade, eu diria, da encarnação 3D dissociada.
Porque vocês todos constatarão - se não o constatam antes da estase - que tudo a que vocês
possam, ainda acreditar, todos os projetos que vocês possam ter e que são lógicos, de acordo
com as idades que vocês têm, não têm qualquer peso em relação à sua própria Eternidade.
E aí, é claro, com mais ou menos facilidade, vocês desembocarão, em todo caso, na Liberação
e na Eternidade, na pior das hipóteses, com uma Eternidade não completamente conforme,
mas que não é, absolutamente, falsificada como aqui, não é?
Portanto, é perfeitamente lógico viver, eu diria, para alguns de vocês, uma forma de
desconforto.
Desconforto entre o que é habitual, o que é moral, o que é social, o que é emocional e o que é
relacional e o que é o estado de êxtase, o estado de íntase, o estado Turiya, o estado do Si.
Então, é claro, o erro seria servir-se do Si para organizar o que é do domínio da personalidade,
porque, aí, efetivamente, isso os faz recair na dualidade, pelo que vocês chamam, naquele
momento, o que eu nomearia os poderes da alma.
E os poderes da alma são forças que fazem com que a alma volte-se para a matéria e não
para o Espírito, mesmo se essa alma viva coisas que pertencem aos mundos invisíveis.
Mas nem todos os mundos invisíveis são vibrais, vocês sabem disso, perfeitamente.
Portanto, as oscilações e vai e vens, os «tournicoti-tournicota» são, justamente, para alguns de
vocês, mas, também, para aqueles que veem isso, decidir colocar-se, com mais facilidade, em
tal estado, tal estado ou fora de qualquer estado.
É graças a esse jogo de idas e vindas.
Lembrem-se, nós o temos exprimido por diferentes vozes entre os Anciões, as Estrelas ou os
Arcanjos, mas, também, por intermédio de Bidi.
Mas o que era aceitável, mesmo se você não o vivesse, à época, como sedutor, como hipótese
válida, você não verificou, necessariamente, naquele momento, mas, hoje, é o que lhe cai em
cima, e isso pode dar, por vezes, variações de mental, de humor ou de emoções, de acordo
com o que você é, e que podem parecer-lhe, eu diria, o inverso da paz, mas, no final, há,
sempre, a Paz.
O que resta é que é impossível, hoje, permanecer com as nádegas entre duas cadeiras, como
você fazia nos anos anteriores, ou seja, ou você está em uma cadeira ou na outra.
E, depois, você vai aperceber-se de que a segunda cadeira não existe e, depois, você vai
aperceber-se de que não há cadeira, absolutamente, e, no entanto, você está sentado, e, em
seguida, depois, você se aperceberá, você se aperceberá: «Mas quem está sentado?».
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Então, você vê, é, justamente, esse contra o quê você pode parecer impotente, nesse
momento, para alguns de vocês, por exemplo, se a Luz instala-se enquanto você conduz,
inteiramente.
Isso são coisas que lhe mostram sua própria impotência da personalidade, com algo que era
habitual para você e que se torna um feito.
Isso não é uma punição, não é uma doença, é apenas o modo que a Inteligência da Luz
encontrou para fazê-lo instalar-se, confortavelmente, onde você está, realmente.
E suprimir, também, desse modo, a noção de busca porque, quando você está, realmente,
alinhado, quer seja na aproximação do Si ou no Si estabelecido, você vê, efetivamente, a
diferença, a qualidade de sua consciência.
E, depois, você sabe muito bem que há coisas quotidianas a fazer, diz-se: «com a mesma
equanimidade».
Mas você sabe muito bem que há coisas que você detesta, todos e cada um, quer você seja
Absoluto ou seja realizado no Si.
Porque você tem, de qualquer forma, uma constituição, mesmo se ela seja magnificada ou
transmutada, e que, é claro, o corpo está aí, ainda, é claro, nesse mundo, você o vê, mesmo
na agonia e, portanto, há, de qualquer forma, coisas a respeitar, que são desse mundo.
Caso contrário, você não pode fazer os dois.
Portanto, é algo que não é para todo mundo, é claro, mas para alguns de vocês que viveram
experiências, recentemente (razão a mais, se elas ocorreram há vários anos), das quais você
tem a memória dessa vivência.
E, naquele momento, você vai procurar estabelecer-se nisso e a Vida não lhe dá as
oportunidades, portanto, isso provoca raivas, isso provoca fulminações, isso pode provocar
sintomas específicos, como o Fogo, que vai voltar a sair e eliminar-se, ao nível da pele, por
exemplo.
Tudo isso é destinado apenas a mostrar-lhe onde você está em si e onde você não está mais
em si, simplesmente.
E depois, é claro, é você que decide.
E você decide, de fato, você nada decide; se as resistências estão presentes, apesar do
sofrimento, você continuará a ocupar uma cadeira que não é para você.
Tanto em um caso como no outro.
Isso não é, unicamente, o apanágio da pessoa ou da personalidade ou do ego, é válido, tanto
para o ego como para o Si.
Mas, eu diria que, para o Absoluto, não mais.
É similar para uma dor, é similar não importa para o quê.
Todas as experiências - e nós o repetimos, ainda, com força - que você realiza são capazes de
instalá-lo em sua atribuição.
Então, qualquer que seja o sentido que você tome, essas mudanças, esses «tournicoti-
tournicota», ao contrário, é o que vai fortificá-lo, se posso dizer, na aproximação que você tem
e que você vive da Eternidade.

Questão: a propósito das cadeiras, há, para alguns, uma apropriação do território. Como você
vê isso, a partir de seu lugar?
Então, se quiser, vamos fazer o que disse Anael, recentemente.
A partir do instante em que você se apercebe disso. Inverta a questão: o que isso perturba em
você?
51

Não se esqueça de que tudo o que você vê é o que você projeta.


Isso não quer dizer que seja verdadeiro ou falso; você, talvez, tenha toda razão.
Mas o que isso faz ressoar em você?
A solução está aí.
Sempre, e você vai constatá-lo, cada vez mais frequentemente, você vai, por exemplo, viver
uma interação com uma situação ou com uma pessoa, com um irmão e, nessa interação, você
vê alguma coisa.
Não é questão de dizer eu tenho razão e o outro está errado, ou o outro tem razão e eu estou
errado, é questão de ver o que isso quer dizer.
E, se você vê isso, o que é que isso quer dizer para você?
De algum modo, é você que está incomodado.
O que é que isso evoca como falha em você?
O outro está aí apenas para mostrá-lo a si mesmo, quer seja um Draco, um Réptil ou um
comportamento animal.
Porque, se você fosse Absoluto ou estabelecido no Si, mas mesmo isso não poderia levantar a
mínima interrogação.
Mesmo se você está incomodado, porque você queria esse lugar, você deixará o outro viver
esse lugar, sem forçar-se, de maneira alguma.
Isso quer dizer que, assim que você manifeste algo que é bom demais para ser verdade, e
totalmente verdadeiro, mesmo, eu diria, mas o fato de colocar a questão ou de vê-lo, sem
atravessar isso, ou seja, estando preso, de algum modo, em você ou pela questão, ou pela
interrogação que isso suscita.
Eu o convido, como disse Anael, «É aquele que diz que é».
Se você adota esse princípio em todas as coisas, você verá que, muito rapidamente, tudo isso
vai solucionar-se.
É aquele que diz que é.
E é, completamente, isso.
Mesmo se, por exemplo, você tenha a impressão de ser invadido em seu território, eu não falo
de cadeira, mas de não importa o quê, se isso se produz, é como o tijolo que você recebe na
cabeça.
Ele não está aí por acaso, esse tijolo, e o outro não está aí por acaso, tampouco.
Porque você entra - e isso eu também disse - a partir da atribuição vibral e, mesmo, um pouco
antes, você entra na hiper-sincronia.
Dão-lhe a ver coisas, que o chocam ou que o seduzem, ou que lhe parecem verdadeiras, ou
que lhe parecem falsas.
Qual ponto de vista você vai adotar?
Aquele da pessoa ou aquele do Si?
O ponto de vista do Si ou o ponto de vista do Absoluto?
E você verá que as consequências não serão, absolutamente, as mesmas.
Se você se incomodou por uma noção de lugar ou de território, é que, em você, há,
exatamente, a mesma coisa.
É difícil a admitir ou a compreender, mas faça a experiência de fazer: «É aquele que diz que
é», e volte à questão para si mesmo, ou a frustração ou a raiva ou não importa o quê, ou o
desejo de fugir de uma determinada situação.
O que é que eu exprimo através de minha raiva ou de minha fuga?
O outro é apenas um médium que está aí, justamente, para fazê-lo ver isso.
52

Portanto, você vê, é nem bem nem mal nem a predação, são oportunidades de ver-se,
inteiramente, em si.
Então, isso não quer dizer, necessariamente, que você tenha «aquele que diz que é», mas, em
todo caso, isso faz ressoar alguma coisa em você, isso é evidente.
Caso contrário, você nem mesmo o veria.
Hoje, efetivamente, você deve superar todas essas noções de território, e é, aliás, isso faz
parte não de mecanismos que você tenha vivido há alguns anos, de deslocalização da
consciência na qual você era o outro, na qual você comungava com o outro.
Você vê, efetivamente, que há coisas que eram mais fáceis antes, sobretudo, antes que se
manifestam as linhagens.
Porque, aí, você está em níveis que não são, unicamente, ligados às suas experiências ou às
suas frustrações, mas que o remetem, diretamente, aos seus próprios arquétipos.
E seus próprios arquétipos não querem dizer que você tenha essa linhagem que corresponde a
esse comportamento, mas que você está na reação em relação a essa linhagem.
Como você pode estar em relação com qualquer linhagem que seja, mesmo que seja um puro
Draco, e manter a Unidade.
Explique-me como você faz.
Bem, você verá muito bem que é impossível.
É preciso ver, atravessar, exprimir, se quiser, como você o fez, mas, depois, ver-se a si
mesmo.
Isso não quer dizer que você faça a mesma coisa, isso não quer dizer que você tem razão e
que o outro não.
Tente sair dessa visão maniqueísta da pessoa: eu estou errado, ele tem razão, ou o inverso,
ele está errado e eu tenho razão.
Isso não tem qualquer espécie de importância, porque você não resolverá nada assim.
Você resolverá uma determinada situação, mas ela lhe será reapresentada, multiplicada a cada
vez, porque nós já dissemos, há algum tempo, que o que se desenrola na matéria, aí, nos atos
insignificantes da vida, são os meios de testar onde você está, real e concretamente, nisso.
E, talvez, você não o veja, e o outro sim.
Mas, assim que haja um que veja algo, é o outro, é como quando você brinca de cabra-cega, é
a mesma coisa, ou de esconde-esconde.
Você agarra alguma coisa, porque você a viu e, depois, o que é que você faz?
Portanto, é claro que se pode encontrar uma origem ao nível do cérebro, ao nível das feridas,
ao nível das memórias.
Pode-se, também, encontrar explicações pela manifestação de uma linhagem, mas, se um
irmão ou uma irmã dá-lhe a ver uma linhagem que não o suporta, mas é que a falha está em
você.
Se você é Absoluto, você vê o bem, você vê o mal, você vê a Unidade, mas você nada é de
tudo isso.
Você não será incomodado nem pelo diabo nem por um tiro de fuzil, você continuará o mesmo.
Portanto, assim que haja reação, ao que quer que seja, você exprime, simplesmente,
resquícios, eu diria, de dualidade.
Portanto, é aquele que diz que é.
E eu lhe certifico que, se você muda seu modo de ver ou de analisar, mesmo uma determinada
situação, uma determinada relação, você vai, rapidamente, dar-se conta do que não funciona
em você, ao invés de vê-lo no outro.
53

Porque, se você o identifica em si, não como a explicação, a identificação não é a explicação, é
atravessar isso, não prender-se pelo que quer que seja, não como uma negação, não como
aquele que não quer ver, mas, justamente, vendo-o, com cada vez mais intensidade, cada vez
mais ruminação ou perturbações, é assim que você vai sair disso.
Para nada serve bater no outro ou roubar-lhe a cadeira.
Mas isso pode ser engraçado, também, para o outro, se isso se produz, na condição de que
não seja uma reação, porque, de momento, há linhagens que lhe aparecem, gentilmente, nos
comportamentos, mas podem aparecer, também, muito mais violentamente.
Mas isso é, justamente, o que você vive, agora, como nós dissemos, com uma intensidade
decuplicada.
Permaneça sábio em relação a isso, não se misture nisso.
É visto, é claro, mas se é visto, resta apenas que atravessá-lo, simplesmente.
Então, é claro, você vai responder-me que é mais fácil falar do que fazer.
Faça-o, já, algumas vezes, e você verá, por si mesmo, que as coisas ficarão profundamente
diferentes.
Talvez, você vá decidir serrar-lhe a cadeira e, talvez, para ele, isso será importante, naquele
momento e, talvez, você vá atravessar.
Porque, aí, se você atravessa e deixa o tempo, deixa o espaço, você dá, pela Inteligência da
Luz, a explicação, você não entrou na reação imediata ou no sofrimento imediato ou no
incômodo imediato, pouco importa o que é.
Quer seja uma doença, um vírus, um irmão, uma irmã ou o tijolo que cai na cabeça é,
exatamente, o mesmo princípio.
Então, naquele momento, ai invés de acusar o tijolo ou aquele que jogou o tijolo, volte-se para
si.
Isso não quer dizer tudo aceitar, isso não quer dizer nada dizer, isso quer dizer atravessar isso
em si, ou, se prefere, gire sete vezes a língua em sua boca antes de falar.
Eu não falo das questões, mas eu falo em geral.
Tudo o que a Vida propõe a você, hoje, é isso.
Quer sejam anomalias na matriz, que são cada vez mais frequentes - e isso eu havia dito para
o mês de abril - as coisas que lhe explodem na cara, com uma intensidade que você não
suspeitava, e que chegam, por vezes, a fazê-lo perder a calma ou sair de seu contentamento,
quer seja o excesso de barulho, quer seja alguém que funga, quer seja não importa o quê.
Tudo isso são oportunidades para sair, de algum modo, dos resquícios de expressão da
dualidade.
Porque a Vida chama você, sempre, nesse mundo, mesmo se você é Absoluto e decida
permanecer no Maha Samadhi durante um ano, você não poderá evitar ser perturbado - a
menos que esteja no fundo de uma caverna e nada coma e nada beba durante anos - por um
animal que passa, pelo frio, por não importa o quê.
São, justamente, as oportunidades de ver se você está aí, realmente, onde você pensa estar.
O que quer dizer que, agora, não basta mais dizer eu tenho tal Coroa que está ativa, eu vivi a
Onda de Vida, portanto, estou Liberado.
Prove-o.
A prova não é porque você vibra.
É claro que você está liberado, naquele momento, como todo mundo.
Mas, no que há a viver agora, com a acuidade que é exponencial, cabe a você ver.
54

E, se algo, sobretudo, é-lhe reapresentado, em relação a uma experiência que você faz,
habitualmente, a traição, o abandono, a injustiça, o medo, todas as manifestações da pessoa -
essa manifestação da pessoa, ela pode ser inteiramente verdadeira, como inteiramente falsa -
tanto em um caso como no outro, é a expressão da dualidade, é uma projeção da consciência.
E a consciência vai apropriar-se, é claro, e dizer: «Eu tenho razão», mas, naquele momento, é
a pessoa que fala.
Você perdeu o controle, você saiu do alinhamento.
E o que é preciso fazer nesses casos?
Pôr Cristo à frente.
Então, você pode enviar, também, o próprio Cristo serrar-lhe a cadeira, você verá,
efetivamente, o que acontece.
Talvez, para essa pessoa, efetivamente, será necessário que a cadeira quebre; para outra,
não, ela está aí porque, justamente, ela desperta isso em você.
E, se ela desperta isso em você, é que há ressonância e, se há ressonância, isso quer dizer
que, sem culpa, sem projeção, atravessa isso.
O mais difícil em tudo isso é não mais colocar-se questões, ao nível mental ou intelectual,
sobre a busca de sentido, de explicações, mas, também, não mais ruminar e não mais recusar
as emoções que chegam, deixá-las emanar e ver por si, porque, se há algo que chocou, é que,
em algum lugar, há uma falha, e o outro está aí apenas para revelar sua falha.
E, se você não o vê com uma determinada situação, você o verá com uma pessoa, e você o
verá com uma segunda pessoa.
Depois, se é preciso quebrar o carro para isso, ou quebrar-lhe a cabeça, a Luz quebrará sua
cabeça.
É normal, e é isso a sincronia, é isso o Face a Face.
E, para alguns, o Face a Face consigo mesmo é muito fácil, então, o Face a Face não é,
unicamente, em relação a si mesmo, é em relação a tudo o que eu nomearia a vida nesse
mundo, ou seja, tudo o que é emanação da consciência, projeção da consciência e, portanto,
separação, divisão e compartimentação.
E é, justamente, vendo isso, por vezes, sendo cada vez mais incomodado, que você vai dar-se
conta de que, sozinho, você nada pode fazer, ao nível de sua pessoa.
E pôr Cristo à frente permite, efetivamente, sair desse funcionamento dualitário porque, ao
colocar Cristo entre vocês dois, ou entre você e uma situação, você sai, de maneira inexorável,
da dualidade, você entra na Trindade.
Eu diria, em resumo, que tudo o que se apresenta à sua consciência, hoje, tem uma razão de
ser.
Como você mesmo está, exatamente, no lugar certo; as interações de todos esses lugares dão
ajustes, modificações, por vezes, muito violentas, nesse momento, mas que concorrem, todas,
para estabelecê-lo aí, onde você está.
E você terá a oportunidade, ao colocar Cristo à frente, de aperceber-se de que querer
determinar quem está errado e quem tem razão, estritamente, para nada serve.
É claro, quando você está no carro e há um sinal de parada e você entra nele, é ele o culpado,
mas, aí, eu falo de sua consciência.

Questão: o que eu devo deixar emergir?


Já, o modo pelo qual a questão é formulada: «O que eu devo deixar emergir?».
55

Mas nada há a dever, deixe emergir tudo o que emerge, uma vez que não é você que decide
deixar emergir, parece-me.
É a Vida que lhe propõe, pela Inteligência da Luz, o que deve manifestar-se a você na tela de
sua consciência, na cena de teatro, que, mesmo que você saiba que não é você, você está
jogando.
Para alguns, pôr-se na raiva vai enraízá-los.
Para outros, pôr-se na raiva vai desenraizá-los.
Nem todo mundo tem a mesma ressonância com, por exemplo, aí eu falava de emoções, mas
é similar ao nível do mental e ao nível de todos os territórios.
Lembre-se: o mapa não é o território.
Nós demos as cartas, alguns viveram os territórios.
Mas resta um momento no qual os territórios não têm mais lugar de ser.
Aí está a Liberdade, e a Liberação total, ela não está em outro lugar.
O que quer dizer que você está no aprendizado preliminar ao Apelo de Maria, que lhe dá a
viver circunstâncias.
Quaisquer que sejam essas circunstâncias, elas têm um sentido, mas você não tem que
encontrar o sentido, você tem, simplesmente, que vê-lo - e quando isso emerge é que é visto -
e atravessá-lo, retornando a coisa para você.
Cristo, aliás, havia dito: «O que você faz ao menor de vocês, é a mim que você o faz».
Então, você imagina aquele que é, visceralmente, apegado à sua cadeira, você irá desalojar
Cristo.
Então, isso relativiza porque, se você toma por hábito ver as coisas - às vezes, com uma
acuidade muito perturbadora - junto ao outro, quem permitiu que você veja isso?
Isso não quer dizer que aquele que é Absoluto nada veja, mas, mesmo se ele vê, ele vai
atravessar isso com grande facilidade.
Ele não é preso por isso.
Mesmo se isso emirja, isso emerge e evacua-se, isso não permanece.
Em contrapartida, se você nutre a si mesmo pelo ressentimento, pela noção de errado, pela
noção de «eu tenho razão», a noção, qualquer que seja, de explicações ou de justificações,
bem, você mantém a dualidade.
E todas as experiências da vida são significantes em relação ao seu posicionamento.
E isso vai aparecer-lhe, e aparece, já, cada vez mais claramente.
Você sente, às vezes, em relação a um companheiro, a um filho, a um pai, a um irmão e uma
irmã, com quem você não tem problema algum, e há, por vezes, algo que emerge.
O que é que isso faz emergir em você?
Sobretudo, para os parentes, hein?
O que é que emerge, naquele momento?
Não é a causa de «por que isso emerge», você o volta contra si ou para si; não é contra si, é
para si.
Você atravessa isso, você o vê, você aquiesce, você o viu, mas você não reage.
Aí também, você se confia a Cristo e à Inteligência da Luz.
E os resultados serão muito mais rápidos do que se você intervém com sua pessoa.
Porque, se isso despertou em você, é que, obviamente, está, já, presente em você, de uma
maneira ou de outra.
Então, para nada serve ir procurar no histórico, em sua infância, nas vidas passadas o porquê
e o como você manifesta isso.
56

Simplesmente, isso sai, deixe-o sair.


Não se envolva.
Se você aquiesce a isso, verá que sua vida vai tornar-se um néctar de bênção.
Mas, em contrapartida, quanto mais você for, sobretudo, se você está aberto, porque, aí, as
idas e vindas vão fazer cada vez mais mal, não para fazer-lhe mal (a fortiori, se você viveu o
Si), é, justamente, para permitir-lhe retificar-se, de uma vez por todas.
Faça a experiência e você verá, por si mesmo.
Lembre-se: o Desconhecido não pode ser conhecido a partir do conhecido; o Desconhecido
não pode ser vivido a partir do conhecido.
Ele deve, necessariamente, deixar tudo o que é conhecido.
Qual é o melhor modo de deixar tudo o que é conhecido?
É a Vida que lhe propõe isso.
Seja através da riqueza, seja através da pobreza, seja através de um conflito, seja através de
medos, seja através de situações. Mas é cada vez mais intenso.
Mas não há punição nem retribuição.
A Luz é Graça, não é?
E qual é a graça que é feita nessa ocasião?
É, justamente, ver, talvez, o que você não havia visto ou, ao contrário, vê-lo de modo cada vez
mais detestável, tanto para você como para o outro, aliás.
Mas há o que aí dentro?
É a ação de Graça, para ir ver o quê?
Para o perdão.
Porque o que você remete a qualquer irmão, você se remete a si mesmo.
Aí está o verdadeiro perdão e a verdadeira Graça.
E isso vai tornar-se, também, eu diria, cada vez mais percuciente.

Questão: você havia dito que Yaldébaoth havia sido banido…


Sim, ele foi banido, mas ele não foi o único, o querido homem, o querido Draco, perdão.
Há, ainda, os que se escondem no que se nomeia de planos intermediários.
Já, eles podem, mais verdadeiramente, agir a partir do astral, mas eles haviam previsto o
golpe, também, porque eles haviam antecipado no período cíclico de 25.000 anos.
E eles - como são muito astutos - colocaram estratégias específicas ou de evasão, eu diria.
Mas nós, como nós somos, também, astutos, nós encontramos outras estratégias de evasão.
E é assim, permanentemente, é um jogo de xadrez, exceto que, aí, nós temos certeza de
ganhar, o tempo todo.
Então, joga-se, porque é preciso respeitar o jogo, e com você, é similar, jogue, aceite jogar,
jogar o que lhe dá a jogar a Vida.
E você se apercebe bem, independentemente dos problemas entre situações ou pessoas que,
se você segue as linhas de menor resistência, naquele momento, você será pacificado, o que
quer que tenha emergido.
Porque não, unicamente, você o terá visto, você o terá atravessado e, sobretudo, você terá
implementado a ação de Graça, ou seja, você se perdoou a si mesmo e, também, ao outro.
De fato, você é testado em seus limites, para ver se você tem, ainda, limites.

Questão: você nos aconselha a dizer sim a tudo o que a vida nos propõe, mesmo ao que
poderia incomodar-nos e, sobretudo, ao que poderia incomodar-nos?
57

Então, eu não disse isso desse modo, porque, às vezes, é preciso dar umas bofetadas,
também.
Mas será que sua bofetada é uma reação ou não?
Toda diferença situa-se aqui.
É claro que há situações, circunstâncias que o obriga, por exemplo, a partir, mas,
frequentemente, nesse momento, não é assim.
Eu não digo para dizer sim a tudo, eu digo para dizer sim à Luz.
Você age por si mesmo ou você age pela Graça e, sobretudo, no que é interação, relação,
ambiente, território, tanto exterior como interior, aí é evidente.
Isso não quer dizer para dizer sim a tudo, mas, antes de tudo, dizer sim à Luz.
Porque, se você adota esse ponto de vista e esse questionamento, de dizer, em definitivo:
«Você nos disse que é preciso dizer sim a tudo», eu jamais disse isso, eu disse que é preciso
dizer «sim» à Luz.
E que, se a Inteligência da Luz está à frente, ou se Cristo está entre você e a situação, ou entre
você e o irmão ou a irmã, você não tem mais que interferir, a Inteligência da Luz vai resolver
isso.
E, se isso não resolve, o que é que isso quer dizer?
Isso quer dizer, simplesmente, que você não viu tudo.
É muito simples, a vítima existe apenas porque há um algoz, o algoz existe apenas porque há
vítimas.
Ela está aí, a responsabilidade: é parar de crer que tudo vem para irritá-lo ou frustrá-lo.
Se o mundo está em você, se você é, realmente, o mundo, quer você veja aqui como em
qualquer dimensão, o que é que você coloca à frente?
A pessoa, o Si, Cristo?
Porque, por exemplo, quando eu tomei o exemplo do tijolo que cai na cabeça, ou o exemplo da
cadeira, ou não importa qual exemplo, se isso se produz, é que isso tem uma razão.
Mas a razão não é aquela que crê a pessoa.
Isso não significa dizer sim para tudo.
Aliás, se sem parar você tem a impressão de que há coisas que lhe chegam por cima e que
você sente, como o exprimiu: você nos pergunta se é para dizer sim a tudo, mas não há razão
alguma para que coisas desagradáveis venham desestabilizá-lo, se você está, realmente, no
Si, ou no Absoluto.
Mesmo o diabo não pode dar medo ou provocar qualquer modificação que seja naquele que é,
verdadeiramente, Liberado Vivo.
Ele o vê, ou ele não o vê, ao limite, mas, em momento algum, isso provoca o que quer que
seja, não como o fato de dizer sim a tudo, mas porque ele vê a ilusão disso.
E aquele que vê a ilusão não tem necessidade de dizer sim a tudo, já que tudo o que acontecer
na vida dele estará em acordo com o que ele é, realmente.
A Graça, o Amor ou o medo e o carma.
Eu repito, é uma revolução do ponto de vista.
Se você tem a impressão, ao exprimir isso, que é preciso dizer sim a tudo, isso quer dizer,
também, aceitar o insuportável.
Mas quem fala de suportável ou de insuportável?
A pessoa.
Para o Absoluto, nada há de suportável, como nada há de insuportável, há o que é, a Verdade.
Todo o resto são tagarelices, são infantilidades, são problemas do ego, problemas da pessoa.
58

Então, é claro, para aquele que está sentado ao nível do lugar da pessoa, bem, isso se torna
asfixiante.
Mas é, exatamente, o objetivo.
Até o tempo que você compreenda que tudo está em você, pela vivência direta.
O outro que você vê, que você toca, com quem dorme, talvez, ou o pior inimigo, mas ele
desempenha um papel, também - ele não sabe - e, se você entra nisso, você desempenha,
também, um papel, mas você não sabe.
Então, é claro, há o observador, mas depois do observador há, ainda, outras coisas, parece-
me.
E todas essas manifestações, para alguns de vocês, você observa, efetivamente, que há,
mesmo entre seus próximos, irmãos e irmãs que entram nesse estado de Paz mais facilmente
do que outros, e outros que estão muito na raiva, nesse momento.
Isso não é nem bem nem mal, são apenas oportunidades, não as veja de outro modo.
Uma oportunidade de estar na fluidez da Luz e da Unidade, ao invés de manifestar a
dualidade.
Porque a dualidade é onipresente na Terra.
É claro que a Luz está cada vez mais presente, e o resultado é o quê?
É, cada vez mais, sismos, cada vez mais, vulcões, cada vez mais, mortes, cada vez mais,
conflitos.
Você quer participar disso?
Quem é você?
Onde está você?
É claro, eu já disse, há santas raivas.
Mas, uma vez que a santa raiva tenha saído, como Cristo, quando Ele expulsou os mercadores
do templo, depois, Ele continuou a fazer o que Ele tinha a fazer.
O importante, quando você vive o instante, é, efetivamente, aceitar que pode haver emoções,
atravessá-las, mas, também, não procurar a explicação ou o sentido, mas, simplesmente,
acolher o que cria a Luz.
E o outro que vem dar-lhe uma bofetada ou uma punhalada ou picar sua cadeira é, também, a
Luz, mas tudo depende de qual ângulo você o vê.
Ou, então, você o vê, mas sem ser implicado, nem como observador nem como testemunha
nem como alguém que joga.
Porque, de todas as formas possíveis, tudo o que lhe é levado a viver, em qualquer
circunstância, em qualquer ocasião e em qualquer relação que seja, estão aí apenas para isso:
ver você.
E, se você faz essa reversão, isso será salutar.
Se eu vivo isso e se, além disso, eu tenho a impressão de que é algo que eu já vivi, há um
mês, há um ano, há dez anos, nessa vida, em uma vida passada, é que, é claro, isso não está
perdoado.
Como você quer viver a Graça sem perdoar?
Como você quer viver a Graça mantendo os funcionamentos arcaicos que não têm mais curso
hoje?

Questão: as catástrofes como Chernobyl ou como a bomba atômica, é possível que isso se
realize de novo ou haveria uma intervenção?
O que é que você tem necessidade de preservar, dizendo isso?
59

O efêmero?
Há quem continua a não compreender o que isso quer dizer, um fenômeno de extinção global.
E preciso colocar-lhes as palavras precisas: fenômeno de extinção global.
Isso quer dizer o que isso quer dizer, não?

Questão: o que você vai tornar-se depois?


Bem, primeiro, vamos acolhê-los, não é?
Alguns, para transmitir o bastão, e a cenoura, é claro e, outros, simplesmente, para apertar-se
nos braços, acompanhar-se algum tempo e, depois, vocês fazem o que quiserem, e nós,
também, aliás.
E é tempo que isso aconteça porque, aí, isso começa a ficar muito longo, não é?
Enfim, eu digo isso, isso não é muito tempo, mas olhem Li Shen.
Mas, bem, ele não tem a mesma noção de tempo - mesmo onde nós estamos - do que nós.
Já, em sua vida, ele não estava no mesmo espaço-tempo, então, vocês podem imaginar agora.
Quando ele diz que vai fazer silêncio, faz oitocentos anos de seu tempo, que ele não tem sido
ouvido.
Entre nós também, hein?, para aqueles que estavam aí há mais tempo.

Questão: quando se fala de perdão, não se emite, ao mesmo tempo, uma noção de culpa?
Bah! Não!
A partir do momento em que você se perdoa, a si mesmo, em primeiro lugar.
É a você que é preciso perdoar, não é ao outro.
É aquele que diz quem é.
Isso funciona, também, nesse sentido, mas isso nós já dissemos, há numerosos anos.
Qual culpa, já que tudo é experiência?
O perdão, a Graça, a ação da Graça é o perdão incondicional.
Isso não quer dizer sim a tudo porque, se você manifesta esse perdão incondicional, isso quer
dizer que você entra na Graça.
E, se você entra na Graça, todas as dificuldades vão aplainar-se, pela operação do Santo
Espírito, e isso não é uma piada.
Você vê a qual ponto, quando você tem um problema, você diz: «Ah, quem vai resolver isso, a
operação do Santo Espírito?», em um tom irônico.
Não, eu não o digo de modo irônico, é a estrita verdade, é o Espírito do Sol, é Cristo que está
aí, de qualquer forma.
Você quereria ser, ainda, incomodado por uma cadeira ou por um tijolo que lhe cai na cabeça,
ou por uma central nuclear que explode?
E, aí, para atravessar isso, você vê se está, ainda, na projeção da consciência - eu não falo de
projeção no sentido psicológico - de emanação da consciência ou será que você está em uma
interiorização da consciência?
Isso lhe dá o sentido de sua energia, desta vez, como eu digo, com uma experimentação ao
vivo, e não mais em seu ser ou no aspecto vibral, mas, diretamente, no quotidiano.
É isso, também, a Unidade.
Não Unidade assim, imaginada, sonhada, mas vivida.
Eu vejo que há os que refletem, dizendo-se: «Eu tenho, ainda, preocupação em mim».
Não, isso não é preocupação, é, simplesmente, vê-lo, é tudo, e perdoar-se.
60

Questão:o fato de soltar todo julgamento: bem, mal… isso corresponde à Liberação?
Isso não é algo que você possa decidir assim.
Porque, assim que você faz uma escolha, há um julgamento.
O importante é não condenar.
O julgamento é inevitável e inexorável nesse mundo.
Então, todo mundo diz a você: «não se deve julgar».
Não! Não se deve condenar.
Mas julgar é avaliar, pesar o pró e o contra, é isso o julgamento.
A condenação é em seguida.
E vocês têm, todos, vocês veem essas palavras por toda a parte: não julgar.
Mas é, sobretudo, não condenar.
Obviamente, quando você vê algo, no outro ou em você, é, já, um julgamento.
Portanto, tudo o que você vê é um julgamento.
O julgamento não é, unicamente, o julgamento teatral, no sentido em que é empregado em
relação ao ego.
Portanto, o julgamento foi colado a algo de muito melodramático, mas você passa sua vida a
julgar, a fazer escolhas, mesmo para você, cada um faz isso.
Mas o julgamento deve terminar pelo isentar, não pela condenação.
Então, você vê, é a finalidade do julgamento que é diferente.
É claro, vem um momento no qual você não pode mais nada julgar.
Não é que você preste atenção para nada julgar - porque, aí, você entra em um ego que se
reforça e que diz: «Não, não, eu não julgo, eu aceito tudo, então, estou liberado…»).
Mas isso prova, ainda, aí, nesse nível, uma incompreensão, mais do que isso, uma não
vivência do que é, realmente, a Graça e o Perdão.
O Amor ou o medo, sempre, e ainda mais do que antes.

Questão: os meses de maio são, frequentemente, especiais, o que é desse?


Sim, é o que eu nomeei «o belo mês de maio».
Mas tudo será gratinado; quando isso cozinha, gratina, não é?
Mas você vê bem isso, de qualquer forma.
Você tem a chance de não ser a rã que se esquenta na vasilha sem se aperceber disso.
Você vê, ao seu redor, em você, no planeta, no céu, os vulcões, a terra, os animais que
morrem, tudo isso é visível.
Não são, mesmo, dados espirituais ou em relação com a Liberdade.
Você vê, efetivamente, que há, na Terra, duas informações, aquelas que o adormecem e
aquelas que o despertam.
Aquelas que despertam são as verdadeiras, são aquelas que lhe falam do que acontece,
realmente, e que não vão falar-lhe da crise econômica e dos Fantoches que se agitam nos
diferentes países e nos diferentes governos.
Tudo isso você vê, não?
A menos que esteja na negação.
Então, é verdade que, no caminho espiritual, há muita negação, muitos seres que recusam ver
a evidência.
É o Choque da humanidade.
Quantas vezes isso foi preparado por Sri Aurobindo, quantas vezes isso foi explicado, mas
você está dentro.
61

Eu espero que você se dê conta disso, de qualquer forma.

Questão: houve a Estrela que anuncia a Estrela, mas se você não nos tivesse dito, não
teríamos sabido que era ela.
Atenção, eu jamais pedi para acreditar.
Eu lhes dei uma informação, cabia a vocês verificar, em função, realmente, do que aconteceu.
Não é porque você não olha no ar.
É como o Sol, todo mundo vê que o Sol não é o mesmo e, no entanto, há os que não veem
isso.
Porque há muita vontade de ocultar o que incomoda, ou um desinteresse total, mas esse
desinteresse não vem, fundamentalmente, do ser humano, ele vem, simplesmente, do fato que
os faz jogar de marionetes.
Vocês estão em um espetáculo e ocupam-nos, com a TV, com a crise, com imposições, leis,
divertem-nos ou ocupam-nos.
O principal é que vocês não estejam inclinados na Eternidade.
E é o caso, de qualquer forma, ainda, para muitos, muitos irmãos e irmãs humanos.
Mas isso não é importante, já que, agora, a Luz está ancorada, ela se espalha, ela se revela,
vocês são suficientemente numerosos na Terra para assumirem e serem responsáveis, tanto
por vocês como para o conjunto de mecanismos que se produz, mecanismos de Ascensão
coletiva.
Então, poder-se-ia acreditar, para aquele que não crê no que está acontecendo, os buracos
que aparecem, os vulcões que emitem irradiações, as irradiações que chegam do Sol, os
meteoritos que passam, cada vez mais, em seu céu, é Miguel, tudo isso, vocês sabem (para os
meteoritos).
Mas vocês podem, muito bem, decidir dizer que isso não é verdade.
Isso seria, naquele momento, uma negação de realidade.
É o que acontece para 70% da humanidade.
E, ainda, o Choque maior não ocorreu.
Então, você pode bem imaginar a negação do que poderá haver quando a pessoa vir,
compreender, apreender que, realmente, há um processo de extinção global.
Como vão reagir essas pessoas?
Quando toda a vida foi baseada no materialismo, eu diria, na religião do materialismo, então,
levaram isso com palavras bonitas, chamaram a isso o humanismo e, agora, transumanismo.
São os Fantoches, eles encontram, sempre, palavras como essas, que deturpam a verdade.
Eles se dizem humanos e humanistas, é maravilhoso.
Enquanto eles nada têm de humano, ou muito pouco.
O humano tem a mesma raiz de húmus, humildade: «Você é pó e você retornará ao pó».
Eles criaram a religião do materialismo através do humanismo e das ordens dos Fantoches,
que vocês conhecem.
São os Fantoches, em todos os sentidos do termo.
Então, riem, já que é a Eternidade que chega.
Se você pensa, ainda, que a era de ouro acontece nesse cenário, você pratica o angelismo, aí.
Isso quer dizer que você não vê o que acontece na Terra, eu nem falo, mesmo, de vibrações,
eu nem falo de estados de consciência, eu falo da realidade material muito simples desse
mundo.
Você vê, efetivamente, que todos os sistemas de regulação estão mortos, de qualquer forma.
62

O sol branco; não foi o Sol que mudou de espectro, é a camada isolante em relação ao Sol que
faz com que ele aparecesse amarelo, e, agora, ele está branco, porque a camada isolante
quase não existe mais, ao nível da ionosfera.
Vocês estão permeáveis e sentem-no com as irradiações emitidas pelo Sol, emitidas por suas
máquinas, emitidas pela eletricidade.
Não há mais isolante.
Então, aquele que está na pessoa vai dizer: «Não há mais proteção».
Eu diria que é, verdadeiramente, isolante, vocês vão, enfim, viver a Eternidade,
completamente.
E vocês não podem viver, ao mesmo tempo - e eu o tenho dito de modo muito amplo e muito
geral, há numerosos anos - vocês não podem mais ser lagarta e, ao mesmo tempo, borboleta.
Deram-lhes vislumbres, na lagarta, do programa da borboleta, mas a lagarta tem um fim, e é
esse fim que vocês vivem.
Ele foi encadeado, já, a partir da Liberação da Terra.
Vocês não estão a par, mas informem-se: a acidez dos oceanos, as perturbações climáticas,
os furacões cada vez mais fortes, o número de vulcões despertados na Terra e em erupção.
O que é que você precisa mais?
Então, é claro que a verdade foi escondida sobre as extinções anteriores, mas há, de qualquer
forma, vestígios que restam das extinções que produziram não há muito tempo, mesmo se elas
não fossem globais, como esta.
Lembre-se da negação, uma das etapas do Choque da humanidade: «não eu».
Mas, sim, mas aí é todo o Sistema Solar que diz «não eu».
Mas aqui estamos.
Mas vocês são livres para recusar ou ter medo disso, ou não se interessar por isso.
Mas o que acontece fora acontece dentro, portanto, para vocês, também, é o fim do efêmero.
Eu já disse e acho que já dei a analogia: há, nas sociedades tradicionais, o que se chama de
livro dos mortos, que permitiam preparar para essa vivência: a morte do efêmero.
E é para isso, aliás, que vocês têm cada vez mais literatura, não sobre a espiritualidade, mas
sobre a consciência em relação às experiências de morte iminente.
E todas as experiências que vocês vivem, mesmo se sejam apenas experiências efêmeras,
elas testemunham, de qualquer forma, a verdade dos planos invisíveis.
Isso não lhes basta?
Saber que vocês são eternos?
Qual é essa necessidade de acreditar que uma civilização é eterna?
Vocês têm, no entanto, as provas de que todas as civilizações são mortais, até agora, e até
prova em contrário.
Então, por que ocultar isso?
Bem, já lhes ocultaram muitos conhecimentos em relação à história dessa Terra.
Mas, hoje, e cada vez mais, como eu disse, ninguém poderá dizer que não sabia.
Há, talvez, não desejo de vê-lo ou aceitá-lo, mas, aí, nós não estamos nas crenças, eu lhes
peço para não acreditarem em mim, olhem, informem-se.
Não é como há quinze ou vinte anos ou, ainda, no início do século XX, quando Bença Deunov
dizia que o Fogo do Espírito iria tudo queimar.
Oh, sim, estava longe para aqueles que escutavam naquele momento.
Eles não tinham necessidade de preparar-se, estava muito longe.
E depois, hoje, vocês se apercebem de quê?
63

Que está muito, muito, muito, muito, muito próximo, tanto em vocês como em seu exterior.
Então, o que é que vocês fazem?
Vocês oram para que as centrais sejam protegidas?
Vocês oram para salvar sua vida?
Vocês disparam para ir ao alto de uma montanha?
Vocês vão enterrar-se sob a Terra, como fazem os Fantoches?
Vocês fazem o quê?
Vocês aceitam ser responsáveis, ser maduros e ver as coisas ou não?
E isso não deve provocar tristeza alguma, caso contrário, vocês estão, ainda, na negação.
Vocês se tornarão Ser, na exultação interior do que vem.
Não ver o lado sombrio, não ver o aspecto destruição, porque o que é destruído e o que é
dissolvido, o que se dissolve, cada vez mais são, unicamente, as estruturas, os elementos que
são obsoletos e que nada têm a fazer na nova Terra e que nada têm a fazer nos sistemas
solares, quaisquer que sejam.
É tudo, é uma limpeza.
Vocês são imortais.
O que é que os incomoda aí?
Por que vocês estão chocados?
É melhor fazer esse exame de consciência antes do Apelo de Maria, eu lhes aconselho.
Isso não deve impedi-los de estar no Amor, na vida, e de fazer o que vocês têm a fazer.
Porque, se vocês não fazem o que têm a fazer, o que a vida propõe a vocês, você ficará, creia-
me, ainda pior mal, no momento do Apelo.
O que é que você quer salvar?
Primeiro, nada há a salvar.
Onde você se coloca?
No efêmero?
Ele estará, de qualquer modo, terminado, quer você queira ou não, do mesmo modo que, um
dia, você morre, se não houvesse esse processo cíclico.
Será que o fato de saber que vocês são mortais nesse corpo e nessa consciência impediu-os…
É, simplesmente: o que é que os impediu de pôr fim aos seus dias ou de pôr na mesa todos os
seus projetos?
Vocês tinham o tempo para realizá-los.
E morrer em oitenta anos é tão longe.
E, quando se tem sessenta anos, morrer em vinte anos é tão longe.
E quando se tem noventa anos, morrer em um mês é tão longe.
Mas, aí, é agora, para todo mundo.
Então, vivam!
Mas vivam qual vida?
Aquela da Alegria, do Amor, da Liberação, da Liberdade?
Ou aquela que se preocupa em saber se ela deve afastar-se de tal lugar ou de tal pessoa?
O que é essencial para vocês?
Porque, se vocês acreditam, ainda, que dependem de circunstâncias exteriores, materiais,
afetivas ou outras para serem livres, vocês livres, vocês tapam os olhos com os dedos, aí.
Vocês não querem ver, é o que isso quer dizer.
A Alegria está aí.
64

Cabe a você escolher: a Alegria ou as recriminações; a Paz ou a guerra, em você ou entre


vocês.
Eu o remeto ao que havia dito Sri Aurobindo, há numerosos anos, sobre o Choque da
humanidade.
Releia isso com a iluminação de hoje.
Releia o que eu disse há muito tempo, sobre o que ia acontecer na Terra, a propósito do
planeta grelha, e você verá que tudo o que eu havia dito, à época, que não era, ainda, visível,
está acontecendo na Terra, se já não aconteceu.
Você vê, efetivamente, que tudo se inverte, cada vez mais rapidamente, no efêmero, a
inversão dos valores.
Hoje, defende-se o quê?
A ausência de sexo ou o sexo desenfreado, que não leva em conta seu sexo biológico,
defende-se a sexualidade infantil, defende-se o livre comércio.
Mas isso é a inversão total dos valores da vida.
Porque se limitou a vida a esse materialismo.
E esse problema é específico a essa parte do mundo, a esse Ocidente, como vocês dizem.
Nós não temos necessidade de ir falar ou sermos escutados por alguns povos, por quê?
Não porque eles são mais luminosos ou mais sombrios, mas, simplesmente, porque, para eles,
por cultura, por essência, mesmo, de alma, o fenômeno da transição que vocês nomeiam a
morte não tem qualquer espécie de importância para eles.
Apenas o Ocidental, assim, que considera seu fim como algo de terrível.
E é, justamente, nesse processo final de extinção, que você deve ser o mais na alegria e o
mais leve.
Não no aspecto confortável ou muito confortável de sua vida, quer seja afetivo, material, ao
nível financeiro ou outro, é no interior de si.
Aliás, você não terá qualquer fonte de contentamento, em breve, no exterior.
Você apenas poderá encontrar a Alegria indo ao seu coração e deixando-a emergir.
Todo o resto parecerá a você, em algum tempo, após o belo mês de maio, muito fútil e muito
derrisório.
Mas, quando você se banha nisso, isso não lhe parece derrisório, isso lhe parece
intransponível, mesmo, às vezes.
Mas, justamente, através disso, onde você está?
Quem é você?
Você é, ainda, uma pessoa que sofre com seus traumatismos, com sua infância, sua
educação, suas feridas?
Você está submisso, ainda, a tudo isso?
Então, se sim, coloque-se a questão: «Por quê?».
Jamais é a culpa do outro, jamais é a culpa de uma situação ou de uma circunstância.
Lembre-se das etapas do Choque, que havia descrito Sri Aurobindo.
Você verá que é, exatamente, o que você vive, e você passa de um estado ao outro.
Então, é claro, é apresentado de modo sucessivo, mas ele havia dito que podia haver uma
etapa antes da outra.
Aí, o problema é que você passa, por vezes, em uma hora ou no curso de um dia, pelas quatro
etapas do Choque.
Isso deveria, ao contrário, reconfortá-lo.
65

Questão: nas árvores, por vezes, um esquilo dança. Ele compreendeu algo antes de nós?
Bah! Sim!
Olhe os animais que desaparecem.
Você vê o lado catastrófico: eles estão mortos.
Mas eles estão mortos, isso quer dizer o quê?
Que eles desapareceram de seu campo de consciência.
E então?
A vida nesse mundo é mortal, não?
Apenas nas dimensões unificadas, nas quais não há mortalidade, no sentido que você a
entende:
Mesmo se o corpo ou uma forma desapareça, você não é tributário dessa forma.
É o que nós temos explicado, ao longo desses anos, com o corpo de Existência ou com o
Absoluto.
Agora, isso prova o quê?
Que, se você manifesta medos ou resistências, ou a impressão de que lhe representaram e
que lhe servem a mesma salada nos eventos que lhe sobrevêm, mas é que você não está
Liberado.
Você está apegado à sua pessoa, quaisquer que sejam os estados vibrais que você viva.
Para que a Liberação seja efetiva, é preciso ter feito o sacrifício total, e, aí, eu não falo de
crucificar-se ou dar-se uma punhalada na carótida, é o luto do efêmero que é preciso fazer,
mesmo estando plenamente presente nesse efêmero e, além disso, muito alegre.
Caso contrário, isso quer dizer que há, ainda, uma pessoa que está aí e que se interpõe e que
você se esqueceu de colocar Cristo à frente, o que quer que lhe aconteça.

Questão: por vezes, não é a morte que é fonte de angústia, mas o sofrimento que a ela é
ligado.
De onde vem o medo do sofrimento?
É claro, você quer que todos desapareçam, mas sem sofrer.
Mas o sofrimento, ele também, faz apenas passar.
Qual peso você anexa ao sofrimento, o medo do sofrimento ou, mesmo, o sofrimento vivido?
Você sabe muito bem que há seres, sem mesmo falar de Liberação, que são capazes - os
yogis, por exemplo - de transcender alguns sofrimentos.
Porque, quando você diz que não tem medo de desaparecer, eu o lembro de que o medo da
morte é a única coisa que o mantém na vida.
Quando você tiver apreendido isso, a perspectiva mudará, profundamente.
O sofrimento é o inverso do Amor, mas o sofrimento faz crescer o Amor.
Não é por isso que seja preciso buscá-lo, mas, se ele está aí, seja porque você vai morrer ou
porque há um sofrimento afetivo, por exemplo, atravesse isso.
O que se exprime, quando você sofre?
Será que o Espírito sofre?
Será que aquele que é Liberado vai sofrer, mesmo, de um câncer que o atinge?
Não, haverá sofrimento, mas ele não será afetado.
Então, a afetação ou a perturbação ligada ao sofrimento é apenas ligada, intrinsecamente, à
presença de uma pessoa.
66

Porque há, e, sobretudo, no Ocidente - em algumas correntes, digamos - santos, místicos que
atravessaram grandes sofrimentos e, através desses sofrimentos, eles encontraram a
resiliência, a capacidade para exaltar o que era eterno neles.
Mas, se há sofrimento - eu não falo do medo do sofrimento - o sofrimento é, sempre, ligado ao
sentimento de perda da integridade física, da morte de um próximo.
Isso quer dizer o quê?
Que você está apegado.
Eu não lhe peço para ficar indiferente nem o que quer que seja.
É-lhe pedido para ver, simplesmente, onde você está.
O que é que sofre, se não é a pessoa?
Como pôr fim ao sofrimento?
É quando não há mais pessoa.
Mas isso não é uma visão do Espírito, é a estrita realidade.
Olhe algumas Estrelas.
Para algumas delas, elas viveram vários cânceres.
Olhe a vida de Teresa, olhe a vida da Irmã Yvonne Amada de Malestroit, olhe a vida de alguns
Melquisedeques.
E, se você toma, por exemplo, Um Amigo, ele tinha problemas de saúde no aparelho
locomotor.
Ele sofria terrivelmente com isso, mas o que sofria era a pessoa, não era ele.
Se é você, como Eternidade, que está aí, nessa pessoa, a pessoa pode sofrer tudo o que ela
quiser, você não é afetado por isso.
Isso, também, mostra-lhe o posicionamento de sua consciência.
E, aí, você fala de medo por antecipação, portanto, é um falso medo que é, unicamente, ligado
a alguns condicionamentos.
E eu esclareci que esse era o caso no Ocidente.
Você vai ver os Japoneses, em momento algum eles exprimirão o medo da morte.
Isso é ligado às resistências que estão presentes na Europa, no Ocidente, na América do
Norte.
Mas, também, no Oriente, como no Meio-Oriente, como no Extremo-Oriente, como na Ásia,
como na Indonésia, como na América Latina, a maior parte dos países, mas não há,
absolutamente, as mesmas coisas.
Então, você vê, efetivamente, que é um condicionamento ligado à sociedade na qual você
evolui, nada mais, nada menos.
É a consequência direta do materialismo, uma vez que a religião do materialismo é,
simplesmente, o humanismo.
O homem está colocado ao centro em sua humanidade encarnada, portanto, em seu aspecto
puramente material.
Portanto, o sofrimento é inerente ao efêmero.
Porque o efêmero não reconhece a Eternidade, você acredita que a borboleta vai morrer diante
da lagarta que está dessecada?
Absolutamente não.
Então, por que você quer chorar pelo efêmero?

Questão: eu não creio que se possa falar de chorar pelo efêmero.


Mas o sofrimento é um choro.
67

O sofrimento são choros que acontecem ao nível da alma.

Questão: se eu sou liberado, efetivamente, não teria medo de partir nem de sofrer, mas, de
momento, eu não sou liberado.
Perfeitamente.
Mas não se esqueça de que, antes disso, há os três dias de Maria, os três dias de Trevas, e
que esse sofrimento não existirá mais, porque ou você partiu, ou você permanece na
Eternidade, mesmo mantendo seu saco de carne, como dizia Bidi.
Mas, aí, não há mais sofrimento, quando o corpo de Eternidade está, inteiramente, revelado,
eu nem falo, mesmo, de Liberação, mas esse Face a Face vive-se nesse momento.
Eu não disse que o planeta grelha final provocaria sofrimentos, bem ao contrário, o período de
sofrimentos situa-se durante o Apelo de Maria e durante o período concomitante a esses
famosos cento e trinta e dois dias, para aqueles que não tenham resolvido seus antagonismos,
suas contradições, que, efetivamente, não liberaram os apegos a esse mundo e a esse corpo e
a essa vida.
Eles preferiram a vida do efêmero à Vida eterna.
Mas eu garanto que o sofrimento não tem peso algum para aquele que sofre e que é liberado.
Mas eu não falo da Liberação que lhe é adquirida ao final, eu falo, mesmo, de hoje, será que
você está liberado dos condicionamentos?
Eu não falo dos Liberados Vivos.
Mas será que você é, ainda, submetido ao seu mental, às suas emoções, ao seu corpo, aos
seus desejos, aos seus gostos ou não?
Todas as circunstâncias de sua vida atual, a partir da atribuição vibral até o Apelo de Maria,
elas estão aí, diante de você, para todo o mundo.
Lembre-se: «Felizes os simples de espírito».
Isso quer dizer, também, que se você permanece na Simplicidade, se você permanece
alinhado, o mais frequentemente, se você deixa vir a você o que se produz, permanecendo no
coração e colocando Cristo à frente, nada pode acontecer-lhe de desagradável, mesmo se lhe
cortem um braço ou a cabeça.
Isso não tem qualquer espécie de importância.
Isso não é uma negação da vida, é passar do efêmero ao Eterno, nós repetimos isso sem
parar.
As circunstâncias da Terra, suas circunstâncias pessoais, ambas, são apenas a ilustração de
seu estado.
Então, agora, as coisas, para você, deveriam ser mais fáceis, porque você tem vivido
vibrações, a ativação disso, daquilo, os circuitos novos do Canal Mariano, talvez, da Onda de
Vida, talvez, unicamente, a Coroa, talvez, unicamente, um Triângulo ou, talvez, o grande todo
do que havia a viver.
Bem, agora, é preciso passar ao ato, não você, é preciso deixar desenrolar-se o plano de Vida,
e o plano de Vida e de Amor nada tem a ver com todas as leis da encarnação e da
reencarnação.
Lembre-se: o que é sabedoria aos olhos do homem é apenas loucura aos olhos da Fonte, e
reciprocamente.
Se você tem medo de sofrer, se você tem medo de perder isso ou aquilo, isso quer dizer,
efetivamente, que você não é Livre.
Você não é livre para viver a Eternidade.
68

Você não quer admitir, e eu não falo, mesmo, de vibrações, aí, eu não falo da Liberação do
Liberado Vivo, eu falo de mecanismos psicológicos que se situam na interface entre o corpo, a
personalidade, a alma e o Espírito.
Eu responderei, portanto, que, para não sofrer ou para não ter medo de sofrer, que são apenas
projeções mentais em relação a uma circunstância específica de final de ciclo, do final do Kali
Yuga, assim foi dito, e então?
Onde está sua esperança, onde está sua fé, onde está sua verdade?

Questão: que vão tornar-se as crianças que estão no seio de sua mãe, atualmente.
Oh, como eu disse, há numerosos anos, não se ocupem das crianças, porque, entre zero e
quatorze anos, em geral, todos aqueles que tiverem, durante este período que nós vivemos e
que vocês vivem de Ascensão, todas essas crianças serão liberadas, instantaneamente.

Questão: mas inferior a zero?


Inferior a zero, isso quer dizer o quê?

Questão: que ainda não nasceram.


Ah, que estão no ventre de sua mamãe?
Sim, eles têm zero ano, eu compreendo melhor.
É uma expressão corrente essa, zero ano?
No ventre da mamãe.
No ventre da mamãe, o que é que há?
Há um bebê em formação, há uma alma em encarnação, bem, sim, mas a alma está em curso
de dissolução.
Isso quer dizer que essa alma que se encarna já está liberada.

Questão: se é um ser Absoluto que deve encarnar-se, qual é a utilidade da encarnação?


Mas não é preciso definir a utilidade da encarnação pela necessidade de viver uma vida entre o
nascimento e a morte.
A utilidade, para esses seres, que são, portanto, Liberados, antes mesmo de nascer, enquanto
eles têm uma alma em encarnação, o interesse é o quê?
É de ancorar, também, a Luz.
E, talvez, também, a necessidade de viver isso, para essa alma, precisamente.
Não veja com o olhar daquele que se diz: «Ah bah! A criança não terá o tempo de aproveitar a
vida, de viver sua vida etc.», porque, aí, você recai nos desvios correntes da pessoa.
Você vê o peso das crenças, o peso das egrégoras que restam, ainda, mesmo se elas estão
em dissolução, eu diria, nas crenças comuns, fundamentais, do humano inscrito entre o
processo do nascimento e da morte.
São condicionamentos terríveis.
Vocês estão tão habituados a essa forma, a essa matéria, que não conseguem desengajar-se
dessa visão, mesmo se vivam a Liberação.
Porque está tão ancorado na vida, simplesmente, sem falar da espiritualidade, que é algo que
é difícil a superar, mas veja-o, realmente.
Se você o vê, você o superará.
Mas não continue a ter qualquer preocupação pelas crianças.
Como eu dizia, à época: «Ocupe-se, sobretudo, com seu traseiro».
69

E é similar, quando você vê algo que o choca em uma situação ou em outra.


Eu disse: «É aquele que diz que é».
Se isso lhe parece demasiado infantil, substitua por «Eu me ocupo de meu traseiro».
A cada um seu traseiro.

Questão: a sexualidade, hoje, faz parte da vida desse corpo, como alimentar-se, ou é um sinal
de atribuição da alma?
Eu entendi, eu reflito.
Tudo é possível.
Há o sexo transcendente, um pouco como o tantrismo, que se realiza como entre algumas
mônadas e que é uma explosão de Luz, não para elas, mas para o que se desenrola ao redor.
Portanto, fazer o amor amplia a Luz.
E, para outros, a torneira está fechada.
É diferente para cada um, mas cada situação corresponde a algo de preciso, e que lhe
acontece, também, ao nível sexual, quer você não tenha mais parceiro, quer você tenha uma
dezena, quer você tenha problemas para levar a efeito a sexualidade, ou que você tenha uma
sexualidade desenfreada, não há julgamento em relação à alma.
Cada um é diferente em relação a isso.
Então, é claro, quanto mais a alma está em vias de dissolução, menos há necessidade, no
sentido vital, da sexualidade, mas mais essa sexualidade torna-se transcendente, ou seja, ela
faz nascer a Luz, não, unicamente, em seu coração ou no coração do outro, mas ao seu redor,
em todo o planeta.
Porque o ato sexual é um ato sagrado, mesmo se ele foi completamente invertido nessa Terra
e, sobretudo, agora.
É uma inversão total.
Então, tudo depende de quem exerce essa sexualidade.
Há múltiplas sexualidades, e é diferente para cada ser e para cada casal.
Mas não vejam uma superioridade ou uma inferioridade entre o fato de fazer ou não fazer, é
uma questão de circunstâncias.
Mas, é claro, houve uma época em que a alma estava em reversão, na qual, efetivamente,
houve modificações da expressão sexual para alguns, porque havia, também, problemas de
compatibilidade diversos e variados, aliás.
Mas, hoje, você pode muito bem ter um desaparecimento total da sexualidade, como
reencontrar, eu diria, certa forma nova de novo vigor.
Tudo é possível, isso depende das circunstâncias.
E eu diria, mesmo, que tudo depende do que cria essa relação sexual.
Será que essa relação sexual cria alegria, liberdade (e não, unicamente, prazer), ou será que
ela cria o confinamento da dependência?
É, sempre, similar.
Simplesmente, aqueles que vivem uma sexualidade que não é uma relação de dependência
criam a Luz.
Isso pode ser, também, períodos diferentes, de parada, em seguida, retomada, mas tudo isso
pode concernir à Eternidade, a partir do instante em que, eu diria, de algum modo, fazer o amor
é feito em toda consciência, sem pensar na noção sexual, eu diria.
Naquele momento, você considera os órgãos genitais não como uma fonte de prazer nem uma
fonte de amor, mas, bem mais, como uma fonte espiritual de elevação.
70

Mas isso é muito raro.


Para isso, é preciso que haja uma concordância, eu diria, bem mais do que uma harmonia na
fantasia sexual, mas uma concordância que se situa ao nível do corpo, ao nível da alma, se ela
existe, e ao nível do Espírito.
E eu os interrompo, imediatamente, não há coisas como essas entre as Estrelas e nós.
Eu senti pensamentos bizarros germinarem.
Eu os lembro de que, quando não há corpo de carne, você faz o amor assim que encontra
alguém, vocês se atravessam um no outro.
Isso vai muito rápido, hein, não há necessidade de mover-se, isso se faz sozinho.
É o que você tem vivido nas comunhões.
Simplesmente, você se aperceberá, se não o viveu, que essas comunhões que acontecem fora
do corpo (por exemplo, durante os cento e trinta e dois dias) nada têm a ver com a
sexualidade, e o resultado é, exatamente, o mesmo.
É um gozo inacreditável, que supera, amplamente, o quadro da satisfação ou do prazer de ar
ou de tomar, ou de trocar.
Lembre-se: a sexualidade não foi chamada por acaso de «a pequena morte».

Questão: você poderia falar dos seres que receberam as sete últimas chaves Metatrônicas e
qual é o sentido, para eles, dessa recepção?
Isso permite revelar a Merkabah interdimensional aqui mesmo, aí, onde você está.
Isso dá acesso a todos os potenciais espirituais novos ligados aos Triângulos Elementares e ao
que foi nomeada a quintessência dos elementos que estão acima.
Isso dá os plenos poderes em sua própria Liberdade, apesar dos limites desse corpo e desse
mundo, ainda presentes.
Isso dá uma Paz que não grande coisa pode vir desestabilizar.
Mesmo se haja, por vezes, coisas às quais é preciso ajustar-se, isso não dura, jamais, muito
tempo, isso faz apenas passar.
Portanto, isso dá a Humildade, isso põe ainda mais na Evidência, na Simplicidade e na
Responsabilidade.
É ligado, também, à passagem postero-anterior, a última passagem que foi feita.

Questão: qual é o melhor posicionamento a adotar para deixar a Luz agir e para liberar-se das
escravidões inconscientes?
Justamente, não mais posicionar-se em lugar algum.
Deixar a Luz fazer o que ela quer, porque você é a Luz e, a partir do instante em que você se
conscientiza de que você deve colocar-se como isso ou aquilo…
Então, é claro, há muletas, vocês se servem delas aqui: Li Shen deu-lhes movimentos, há os
cristais, vocês têm a nós, também, quando estamos com vocês.
Quando vocês estão imersos, por nossas Presenças, por suas leituras, de tudo o que se
produz, bem, você vê bem que isso cria um estado diferente.
Portanto, não é um posicionamento.
É o quê?
É um Acolhimento, vocês estão no instante presente, Hic e Nunc, Aqui e Agora.
Vocês estão despojados de toda referência a um conhecimento passado ou a uma projeção no
futuro.
Vocês estão instalados no tempo zero.
71

Vocês estão instalados na Eternidade, porque estão no Acolhimento.


Portanto, não é uma vontade pessoal, é um trabalho, ao contrário, de relaxamento completo de
toda vontade e de toda pretensão, quer seja material ou espiritual.
Isso não impede de ter pretensões depois, na vida, é claro, mas vocês não as verão mais do
mesmo modo.
Eu diria que o mais evidente dos posicionamentos, e isso Teresa disse já há alguns meses, é o
Caminho da Infância.
Aí está, portanto, o melhor posicionamento é aquele que consiste em nada fazer e estar,
simplesmente, no acolhimento de Cristo, do Espírito Solar, de nossas Presenças que já estão
em vocês.
Lembrem-se: há uma frase muito antiga que diz - na Índia - que os Deuses reuniram-se e
disseram: «Onde será que se poderia esconder a divindade?».
Bem, eles disseram que era preciso escondê-la no interior do homem, porque é o único lugar
no qual eles jamais pensariam em procurar.
É exatamente o que acontece.
Nós temos, no entanto, insistido muito profundamente, assim como as próprias circunstâncias
de sua vida o fazem, sobre o lugar do coração, sobre o lugar do Amor, porque a Vida é Amor.
Portanto, o melhor posicionamento, nesses tempos reduzidos, se posso dizer, é desaparecer,
não como uma vontade de negar a vida ou fechar-se, bem ao contrário, é acolher a totalidade
da Luz que está aí.
E nisso, vocês nada podem fazer, vocês podem apenas estar nessa neutralidade, mesmo se
essa não seja perfeitamente a palavra exata.
Vocês estão disponíveis para a Luz.
Vocês são transparentes.
Vocês deixam as coisas produzirem-se, acompanhando o que se produz.
Nada há de melhor ou nada mais a fazer do que isso.
Depois, todo o resto, é claro: vocês podem, ainda, escutar-nos, vocês podem ler-nos, vocês
podem brincar com os cristais, podem praticar, seriamente (eu não vou dizer brincar, ele vai
zangar-se), vocês podem, também, fazer, seriamente, os exercícios de Li Shen.
Cabe a vocês ver.

Questão: haveria uma leve tensão entre os Melquisedeques?


Nesse canto dos Melquisedeques, não, eu não creio.
É apenas a ironia francesa em relação à ironia chinesa.
É tudo, nada mais.
Eu acho que ele não apreciou quando eu disse que ele era chinês, seus movimentos.
É verdade que eu era mais simples, a paneuritmia, hein?
Vocês me imaginam, em minha vida, falar de uma galinha que cisca?
Deu duas horas.
Duas horas?
Eu imaginava que se chegaria às extremidades, aí.
Eu lhes digo, aliás, até não muito tempo, porque, amanhã, eu permaneço quatro horas.
Eu os levarei ao desgaste.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor e eu lhes digo até já, para a
Maratona.
Em breve, eu vou fazer sem parar, de manhã à noite.
72

Noite?
Noite também, mas eu não durmo na mesma cama.
Eu lhes digo até muito em breve.
Todo o meu Amor acompanhe-os.
E estejam certos de que eu vigio tudo.
Até breve.

Q/R - Trecho 4 - OM. Aivanhov e o Espírito do Sol (1/2)

O ESPÍRITO DO SOL
Podemos, então, abrir, agora, nossas conversas.
Eu escuto, portanto, para nós dois, a primeira questão.

Questão: qual explicação você pode dar em relação ao falecimento súbito de uma pessoa de
quinze anos, em boa saúde, cujo coração consumiu-se?
Eu responderei, simplesmente: «Feliz é essa Liberação, Felix é essa consumação do
coração».
O olhar de uma pessoa encarnada em relação à morte é, sempre, sujeito à noção de perda, ou
de interrogação.
O modo pelo qual essa morte produziu-se é uma liberação total da matriz, eu diria, mesmo, de
qualquer matriz, qualquer que seja.
Houve Liberação total, conjunta à forma e ao sem forma.
Qual é o interesse, para aquele que vive a inteireza da magnificência do Absoluto, de
permanecer, ainda que apenas um segundo nessa ilusão?
Só aquele que permanece interroga-se, só aquele que permanece na ilusão pode ali ver um
erro, um carma ou outra coisa que não a beleza da verdade dessa Liberação.
A consumação do coração não é, unicamente, o que vocês nomeiam o coração Ascensional ou
o coração vibral, é, realmente, o efeito instantâneo da Ascensão individual, que não tem mais
necessidade nem desse corpo nem de outros corpos.
A consciência é pura, independente de qualquer forma, que passou, na carne, a última Porta,
que consumiu o coração órgão, liberando o Coração de Diamante.
Nada mais é, então, necessário, exceto, é claro, para aquele que permanece na ilusão.

Assim, em cada evento, em cada morte, em cada partida como em cada chegada, aquele que
é separado, de um modo ou de outro, da totalidade de sua Eternidade, não pode compreender
nem apreender nem, mesmo, explicar, ele pode apenas ficar perplexo por esse gênero de
falecimento.
A Vida é independente da vida nesse mundo; a vida nesse mundo não é a Vida, mas ela
suporta, de qualquer forma, a vida e a Vida, vocês sabem disso, são vocês, vocês são o
mundo.
Enquanto você não tenha acedido a essa realidade, toda perda, quer seja a sua ou aquela de
não importa qual outro, não pode ser considerada nesse ponto de vista.
O ser Liberado tem a inteira liberdade de desaparecer, instantaneamente, dessa ilusão, sem
atentar aos seus dias, sem reação alguma, mas, simplesmente, revelando o coração
Ascensional em sua maior intensidade, o que dá a viver o desaparecimento imediato da ilusão,
73

da esfera da consciência e da esfera de toda manifestação, em qualquer mundo, qualquer


dimensão, qualquer universo ou multiverso.
Aqui, nesse mundo, a Eternidade não existe.
O efêmero tem um fim, e a palavra fim é algo que a própria consciência não pode conceber,
uma vez que ela é apenas a manifestação e a projeção do Absoluto, em qualquer forma ou em
qualquer particularismo de consciência que seja.
Ser Eterno não é ser efêmero.
Nesse mundo, vocês sobrepõem, atualmente, o Eterno e o efêmero.
Isso, também, terá um fim, para deixar nascer o que jamais desapareceu ou para renascer,
para melhor apreender o que há a apreender, para soltar tudo na ilusão, de toda consciência,
de todo mundo e de toda dimensão.
Eu sou o Espírito do Sol.
Eu não sou matriz alguma.
Eu não tenho projeto algum, nem para vocês, nem para mim.
Eu sou a Liberdade que canta e que dança na folha que se agita pelo vento.
Eu sou o oceano.
Eu sou o nascimento e a morte.
Eu sou o que participa de toda manifestação da consciência.
Eu sou, também, o Amor, aquele que vocês são.
Eu sou, também, seu Amigo, aquele que vocês são.
Eu sou, também, «Aquele que vocês são», se vocês são «Aquele que eu sou».
Só o efêmero tem medo.
Só o limitado conhece a falta e o sofrimento, no entanto, o Ilimitado aí está presente.
Ele não é reconhecido enquanto você mesmo adere ao que quer que seja da ilusão.
Eu diria que o único modo de ser Livre é aderir à Vida, ao Espírito do Sol, pelo viés da matriz
Crística, pelo viés da Porta Estreita ou pelo viés de sua própria consciência, chegada ao
estágio final de sua manifestação, que você nomeia a Infinita Presença.
Daí, é preciso dar o salto no que essa Infinita Presença pode perceber, como último sopro de
consciência, como uma extinção e um desaparecimento.
Sim, há extinção e desaparecimento de todo jogo da consciência, em qualquer dimensão que
seja.
Aí se encontra, você sabe, a única Verdade.
Mas eu estou aí para cantar essa única Verdade em todo mundo, com forma e sem forma,
porque eu não sou tributário nem de uma forma, nem de uma dimensão, nem de uma
atribuição, nem mesmo de uma função.
Eu sou a Luz que coroa, uma vez mais, sua cabeça e seu coração.
Eu sou a Merkabah interdimensional.
Eu sou o Amigo como eu sou o Inimigo, conforme o que você queira ver e conforme onde você
esteja.
A cada questão, e na sequência de cada resposta, como foi iniciado há muito numerosos anos
por um dos Anciões, nomeado Mestre Ram, volta a ser-lhe proposta, hoje, a resposta pelas
palavras e a resposta pelo Espírito do Sol, sem as palavras, que vocês nomeavam,
anteriormente, a resposta do Silêncio, aquela do desaparecimento de toda manifestação.
Então, aí está a resposta:

… Silêncio…
74

Queiram enunciar a questão seguinte.

Questão: não mais procurar compreender nossos modos de funcionamento ou modificá-los,


para deixar trabalhar a Inteligência da Luz, é o que se chama Abandono? Se sim, qual é o
papel de nossa pequena inteligência e o que é que exprime essa questão em mim?
Bem amado do Um, compreender os mecanismos de funcionamento, quer seja ao nível
cognitivo, quer seja ao nível dos comportamentos, quer seja ao nível cármico, quer seja ao
nível psicológico, como ao nível relacional, isso é destinado a permitir-lhe melhorar o
funcionamento da pessoa nesse mundo, mas não o aproximará, jamais, da Eternidade, porque,
para isso, é preciso, efetivamente, soltar tudo o que concerne à pessoa, tudo o que concerne
às transações, as relações com o que está ao seu redor.
Entrar na interioridade é fazer-se perceber, a si mesmo, que tudo se desenrola, concretamente,
em seu mundo interior, que é, exatamente, o que você vê no exterior.
Você está em um sonho comum, do qual você vai acordar proximamente.
Alguns não querem acordar, preferem continuar a dormir, preferem continuar a estudar a
prisão, preferem estudar tudo o que concerne a esse mundo ao invés de aceitar e acolher a
Graça da Luz.
Você não pode encontrar qualquer Graça, simplesmente, melhorias, conhecendo-se na prisão.
O conhecimento de si é apenas ignorância, se se faz referência à Luz vibral, à Unidade e à
Eternidade.
Dito em outros termos, a Eternidade em nada é concernida por seus jogos ilusórios, por
sofrimentos oriundos desses jogos, pela falsificação, mesmo desencadeada do exterior, porque
tudo isso não existe, não tem sentido algum nem qualquer direção, se não é viver a experiência
e, no que concerne à sua experiência, aperceber-se de que, real e concretamente, ela para
nada serve, se não é até o momento em que você aceita afastar-se de toda noção de forma, de
relação, de qualquer interação nesse mundo.
Isso não é para realizar no plano dos feitos dessa matéria.
Dito em outros termos, para nada serve retirar-se de sua vida, mas, bem mais, ver, nela, os
limites e os véus, ver a incongruência, ver a desesperança para encontrar, enfim, a verdadeira
Vida, aquela que o põe na alegria e que não depende, justamente, de qualquer interação, de
qualquer transação, nem de qualquer das facetas de sua personalidade.
Os tempos estão consumados e chegados, tudo isso toma uma acuidade mais importante,
porque, aí, você procura e encontra apenas deserto e esterilidade.
Enquanto, se você nada procura, enquanto, se você acolhe, sem restrições e sem limites, o
que se apresenta a você, se você está livre para a Luz, então, você está livre de sua pessoa,
você está livre de toda história, de todo projeto, de toda evolução.
Só o instante é Eterno.
Enquanto, o que você vive, leva-o a interrogar-se sobre o sentido de uma relação, sobre o
sentido de uma percepção, o que não quer dizer que não seja preciso vivê-las, mas, sim,
deixá-las atravessar o campo do que você é - porque, nesse mundo, não é você que se move,
é o mundo que se move ao seu redor - enquanto você não tiver apreendido e vivido isso, você
não conseguirá, jamais, estabelecer-se no Silêncio, na Morada de Paz Suprema e na
Eternidade.
É uma quimera crer que um sistema de conhecimento, que uma compreensão do Si ou da
própria pessoa vá permitir-lhe encontrar o que você procura.
75

Bem ao contrário, é, efetivamente, o inverso que se produz.


Qualquer que seja a progressão que você tenha observado no caminho do Si, qualquer que
seja a melhoria real de suas condições físicas, energéticas e, mesmo, espirituais, isso,
estritamente, nada representa e pertence, do mesmo modo, ao efêmero, como sua própria
vida.
O que está além da consciência, a Liberação, não concerne à consciência, não concerne nem
ao testemunho nem à investigação nem à refutação nem ao lugar das estrelas no céu nem às
suas origens estelares nem às suas linhagens nem nada do que se relaciona a isso.
No momento em que você solta, de maneira irremediável, definitiva e eterna, tudo isso, é que a
Verdade aparece.
A Verdade não pode ser acompanhada de qualquer história, de qualquer origem, de qualquer
evolução, como de qualquer involução, de qualquer transformação e de qualquer possibilidade
de não ser Isso, ou seja, o Absoluto.
Hoje, os sinais têm sido inumeráveis, tanto em você como ao seu redor, como na totalidade
desse mundo.
Há muito tempo e em todos os tempos, o que vocês nomeiam Profetas deixaram sinais, assim
como a própria Terra deixou-lhes, gravados em sua pedra, sua história.
Mas tudo isso nada mais representa do que a continuação da história.
A Eternidade não conhece qualquer história.
O Silêncio e o Acolhimento põem fim a todo antagonismo e a toda dificuldade.
Só o que vocês são É.
Nesse sentido, vocês são a Fonte, nisso, vocês são o Absoluto e, enquanto não tenham visto
isso, em qualquer outro como em qualquer manifestação, como em qualquer dimensão,
mesmo se as tenham explorado, vocês são, realmente, Livres?
Então, você deve ser não, unicamente, isso, mas bem mais do que isso.
E, nisso, você deve desaparecer nesse mundo.
Desaparecer nesse mundo não é esconder-se, mas estar plenamente presente, no Instante
Eterno de sua Presença Infinita, da Alegria Infinita, quando você se tem nesse lugar no qual
não há mais lugar preferível a outro, no qual não há mais espaço preferível a outro, no qual não
existe mais do que você, porque a relação faz nascer «Aquele que é» e «Aquele que vem»,
Cristo.
Enquanto você não vê Cristo entre você e o outro - porque o outro é você e ele é Cristo -
quaisquer que sejam as circunstâncias, você não é digno de ser Livre.
Isso não é, simplesmente, questão de dignidade, mas, bem mais, de ver, realmente, além de
toda aparência, ver, realmente, além de toda visão, de toda história e de todo mundo, a
realidade de seu ser, aquele que está no não ser e que dá nascimento ao ser.
Isso não pode ser uma convicção, não pode ser uma busca, não pode ser uma crença, apenas
pode ser uma Evidência, ou uma recusa, para você.
Não há posição intermediária.
Não há, tampouco, punição.
Há, simplesmente, uma consciência que tem necessidade de ser livre ou há, simplesmente,
uma consciência que não tem mais necessidade de existir, ou seja, ter-se fora do que ela é, ou
seja, a a-consciência, que compreende, nela, tudo, absolutamente tudo.
E, no entanto, de seu ponto de vista, isso é apenas néant.
Lembre-se de que a Luz é oriunda das Trevas, o que dá a aparência de uma Criação e dá a
aparência de uma luta entre a Luz e as Trevas.
76

Então, constroem-se histórias, constroem-se confinamentos ou liberdades, constroem-se


experiências, livres e espontâneas, produzem-se experiências espontâneas e organizadas.
Tudo isso é permitido.
Tudo isso é magnífico, mas é nada, na magnificência do Absoluto.
E, no entanto, isso não pode ser nem uma pesquisa, nem uma busca, nem mesmo uma
investigação, doravante, nem mesmo uma refutação.
É uma Evidência que convém acolher, para que esse mundo não seja mais outra coisa que
não o que ele é para você.

… Silêncio…

Qual é o enunciado da questão seguinte?

Questão: eu pratiquei o xamanismo e recebi cantos de cura para ajudar aos outros. Tive uma
intuição de que devo parar tudo. Devo parar ou não?
OMA
Então, caro amigo, a resposta é muito simples.
Se isso parou, por que você se coloca a questão de parar ou não?
Explique-me como você vai fazer?
Se um dom é manifestado, se isso permitiu agir nas pessoas, provocar a cura, dar-lhe a ver os
mundos sutis e a agir nesses mundos sutis, como na forma, no dia em que isso para,
sobretudo, com a Graça que está presente, isso quer dizer que o que foi feito era uma graça,
mas que, agora, a Graça está alhures.
Então, é claro, você mesmo diz: as coisas param.
Vocês têm, todos, o hábito, durante este período, de ver coisas que param.
Em vocês, ao seu redor, em suas atividades ou em suas relações.
Em tudo o que se produz, de todo modo, há, sempre, paradas.
Mas, aí, em um mecanismo sutil que é ligado ao xamanismo e aos cantos, é importante
compreender que, se isso se modifica e para, como você diz, e eu não compreendo, mesmo,
porque você mesmo se coloca a questão de parar isso, deixe a Graça trabalhar e a Graça, do
mesmo modo que você levou a efeito essa prática, durante anos, do mesmo modo, essas
práticas param, há outra coisa.
Mas, para que essa outra coisa esteja presente, como eu disse, à época, mesmo se os
amendoins fossem maravilhosos, era preciso soltar os amendoins para reencontrar a
Liberdade.
Porque isso não é, mesmo, um problema de atividade, não é, mesmo, um problema de saber
se era correto ou não, uma vez que, de todo modo, isso cura, o problema não está aí.
Ele não está em relação ao sentido do Serviço ou do trabalho que foi feito, ou mal feito, nem
um nem o outro, é apenas que a Graça propõe a você, enfim, reencontrar-se a si mesmo.
Isso não quer dizer que você deva retirar-se ao meio do deserto, é claro, mas que você deve
retirar-se de si mesmo e deixar trabalhar a Eternidade em você.
E a Eternidade considera outro lugar, talvez, e certamente.
E é, aliás, você o constatará, a única verdade.
Toda a vida é transformação.
Mesmo no final de ciclo há uma última transformação.
77

Mas, antes dessa última transformação, há ajustes necessários, através das mônadas, por
exemplo, através da parada de tal coisa e a continuação de tal outra coisa.
Mas, como você exprimiu, isso não é uma escolha, é a implacabilidade da Luz em Sua Graça,
que faz tudo para que cada um de vocês esteja, muito exatamente, no melhor lugar de si
mesmo para viver sua Liberdade e sua Liberação em um processo coletivo.
Portanto, não há erro.
Houve experiência, houve prática.
Hoje, a lei da Graça, as partículas adamantinas, os vórtices inumeráveis de Luz que se ativam
na Terra fazem com que, por vezes, as coisas sejam muito violentas.
Há, portanto, um reajuste.
Mas isso é válido para você, para uma atividade, mas é válido para toda separação ou toda
decisão, ou toda reunião.
Deixe a Graça trabalhar, se você mesmo quer ser a Graça, veja-a no trabalho, não interfira
com uma interrogação para saber o que fazer enquanto a Evidência, frequentemente, está aí,
você a vê por si mesmo.
E, se você não vê, por si mesmo, isso será cada vez mais incisivo, ou, mesmo, violento e,
sobretudo, em você, com um sentimento, talvez, de negação, mas, em todo caso, com uma
raiva que vem da alma.
Mas a Luz vem bater à porta, é tudo.
E ela bate à porta de inúmeros modos.
E, quando ela bateu à porta, ela bate, primeiro, suavemente; se a porta não abre, ela baterá
mais forte e, depois, isso se tornará cada vez mais virulento, em você, nessa espécie de raiva
ou de mal-estar.
Então, por que colocar-se a questão de parar?
Será que a Graça é mais importante do que o dinheiro ou será que a Graça é, também, mais
importante do que o hábito, mesmo de trabalho, qualquer que seja?
É através disso que você é testado, eu diria, mais confrontado à Luz, não porque você tenha
vivido iniciações e experiências, mesmo se, efetivamente, a vibração, os corpos de Luz, os
Arcanjos, nós, vocês, nossas comunicações são importantes, porque elas o aproximaram, com
mais ou menos felicidade, mais ou menos facilidade do que, de seu ponto de vista, você
poderia chamar o ponto de ruptura.
Mas o ponto de ruptura pode ser considerado como insuperável, em alguns casos.
Mas dê o primeiro passo, e Ele dará três para você.
E você apenas poderá vê-Lo e conscientizar-se Dele e desaparecer quando você O tiver visto,
não antes.
Ah sim, ele disse, o Espírito do Sol, que após cada questão seria similar.

… Silêncio…

Outra questão.

Questão: eu sinto, frequentemente, um ar fresco em minha fronte e em minha bochecha


esquerda, com a sensação de respirar um ar fresco e puro.
Isso é normal.
Há um tubo desse lado, que se chama o Canal Mariano.
Esse Canal Mariano aproximou-se da bochecha.
78

Ele não está mais afastado de você, ele se aproximou do eixo central.
É completamente lógico, você pode, mesmo, ouvir falar, você pode ter correntes de ar fresco
que passam assim, porque coisas circulam através disso.
Não há apenas as Presenças que descem, há, também, uma conexão privilegiada à Fonte e ao
Canal Mariano, assim como o conjunto de suas estruturas está forrado, agora, eu o lembro, de
partículas adamantinas, não, unicamente, nas Portas e nas Estrelas, não, unicamente nos
chacras, mas em todo ponto.
E o Canal Mariano é, exatamente, a mesma coisa.
Então, isso pode esquentar, dar uma circulação de ar fresco, você pode ouvir falar e,
efetivamente, você o percebe, cada vez mais, ao nível da bochecha esquerda e na fronte
esquerda, lateralmente, mas muito próximo da linha mediana em relação ao que era antes.
Quer dizer que, aí também, há uma espécie de fusão e é nessa aproximação do Canal Mariano
que você irá dar-se conta de que nós estamos, integralmente, presentes em você.
Estando presentes em você, qual é o interesse do Canal Mariano?
Isso não é contraditório: foi preciso recriar essa impressão de distância, mesmo em relação à
vibração, para permitir-lhes tomar consciência da ilusão de tudo isso.
Então, sim, o Canal Mariano, esse tubo, está repleto de vibrações, ele está repleto de Luz, ele
está repleto, também, dos Hayot Ha Kodesh.
E tudo isso você vive, nesse momento.
Quer seja uma Presença, quer seja, realmente, o Cavaleiro do Ar que é percebido assim e que
trabalha, diretamente, em seu coração, ou seja, o trabalho que se produz, agora, é a síntese do
que foi nomeada a figura geométrica do coração.
É bem mais do que o coração de Eternidade, é bem mais do que o coração vibral, é Coração
de Diamante, é preciso, efetivamente, dar nomes, não é?
Mas para traduzir-lhe que isso nada mais tem a ver com o que você conhecia até agora, e que
esse Coração de Diamante libera você, irremediavelmente.
E eu creio que houve a primeira questão que correspondia a um coração que queima.
Mas é exatamente isso «consumir-se de Amor».
Por que «consumindo-se de Amor»?
Quando você vê nossas irmãs Estrelas, por exemplo, que queimaram de Amor por Cristo, no
Ocidente, ou queimaram de Apor pela Fonte, no Oriente, é claro que elas estavam presentes,
elas não fugiam desse mundo, mas tinham, de qualquer modo, em oração, o fato de juntar-se
ao Esposo.
Porque, quando você viveu o abraço de Cristo, para que lhe serve…
Então, é claro, você pode dizer: «isso me serve, porque eu estou no Serviço ao outro, eu tenho
necessidade de dar aos outros o que eu recebi».
Tranquilize-se, se você tem a fazê-lo, isso se fará, o que quer que você queira e o que quer
que você pense.
Mas, se você empurra, mesmo, o raciocínio até o limite, você vai, realmente, dar-se conta de
que, mesmo isso, mesmo se seja importante para a Graça da Luz ter ancorado, semeado e
irradiado essa Luz, porque a Luz parecia muito distante, muito inacessível, mesmo seguindo
Cristo ou seguindo o que quer que seja, aliás, mesmo inclinando-se a si, sem seguir ninguém
nem o que quer que seja.
E, no entanto, algumas Estrelas, alguns Melquisedeques viveram isso.
79

É o momento no qual algumas dessas Estrelas - e, sobretudo, para os Melquisedeques -


qualquer que fosse sua compreensão do universo, quaisquer que fossem seus potenciais
espirituais e seu poder espiritual, aceitaram o sacrifício de Cristo.
E o sacrifício de Cristo faz o quê?
No antigo tempo, antes de trinta anos, criava os estigmas, a estigmatização.
Isso não é uma doença, é alguém que quis muito ser Cristo, apenas para sentir esse
Contentamento, não para construir cenários e portar a boa palavra, porque nenhuma boa
palavra dá a você a Verdade e a Liberdade, apenas você mesmo é que a dá, a si mesmo,
sempre.
E nós o temos dito, sempre, aliás.
Exceto, é claro, quando há um evento nomeado coletivo, que vem pôr fim a algumas formas de
experiências.
Mas, aí tampouco, não é você que decide.
Portanto, é muito importante ver isso.
E, quando o Coração de Diamante, o Contentamento é infinito, e quase permanente, para que
serve jogar de querer ajudar, de querer servir?
E você não serve a si mesmo, você não está nem no serviço a si nem no serviço ao outro, uma
vez que, para o Absoluto, o que é que isso quer dizer, «o serviço»?
Isso quer dizer, ainda, uma relação, isso quer dizer, ainda, que há uma manifestação, isso quer
dizer que há, ainda, a errância na crença de um salvador, na crença de uma melhoria, de uma
evolução, de uma transformação.
E você vê, diretamente, naquele momento, qual é seu ponto de vista.
Você não pode pretender evoluir, você não pode pretender transformar o que quer que seja em
si, ou ao seu redor, se você é, realmente, Liberado.
Porque a Luz, lembre-se: para aquele que é Liberado, não tem, mesmo, noção de serviço.
Como disse Cristo, quando Ele curou aquela que tinha sangramentos, Ele não curou, Ele,
simplesmente, disse: «Quem me tocou?».
Mas você está no mesmo estado.
Se você é, realmente, essa Graça, por que ter necessidade de pôr no serviço essa Graça?
Ela já é, ela mesma, o Serviço.
E isso necessita de seu desaparecimento, mesmo se você respire, ainda, nesse mundo, ou
seja, como você sabe, tornar-se humilde e não interferir.
Será, sempre, o ego e o que é limitado que quererá interferir, arranjar as coisas ao seu gosto,
mesmo em relação a uma conformação com a Luz.
Isso não quer dizer que se deva rejeitar toda noção de transformação, isso quer dizer,
simplesmente, que, a um dado momento, seria, talvez, mais sábio colocar-se a boa questão:
«Onde eu estou? Onde eu estou e quem sou eu?».
Se você quer que as coisas se movam, não se mova, você mesmo.
Se você quer aproximar-se do mecanismo celeste que está a caminho, deixe a Luz trabalhar,
não interfira em nada, aproveite a vida, toque música, aperte-se nos braços, bata-se, se isso o
diverte, mas não misture a Luz a isso porque, se você mistura a Luz a isso, você se coloca, de
imediato, na dualidade.
O que é que você quer que faça a Graça aí?
Tudo o que havia dito Bidi, de modo retumbante, à época, hoje, você deve pôr em prática.
Não através da refutação, mas será que você vê, realmente, claro?
80

Será que você segue as vibrações que você vive, as palavras que você pronuncia e que vê,
nem sempre, aonde você vai ou onde você permanece?
A pessoa não lhe é de qualquer utilidade, estritamente nenhuma, para essa resolução final.
Mergulhe na Paz, mergulhe na Alegria, deixe a Vida desabrochar na espontaneidade do
instante: se é um soco, é um soco, se é um riso, ria.
Seja espontâneo, nada reprima, deixe tudo sair, mas não faça esforço, não trabalhe, isso se
faz sozinho.
Se isso não se faz é que há, ainda, uma pessoa, um personagem que crê controlar a Luz e
dirigir a própria vida.
Sim, ele dirige a personalidade, mas quem comanda?
É a personalidade ou é a Graça?
É a Eternidade ou é o efêmero?
Seria tempo, talvez, de pôr em prática todas as vibrações que você recebeu.
Aliás, deram-lhe elementos extremamente importantes.
Nós não lhe demos antes porque, mesmo se você os tivesse vivido. Isso não correspondia a
um número suficientemente importante de indivíduos, mas, também, de partículas adamantinas
que permitiam a expressão dessas forças arquetípicas.
Deram-lhe isso ontem, ou nos dias anteriores, ou nos dias seguintes, mas tudo isso, onde você
põe sua consciência, onde?
É resolver o que lhe opõe o outro, o que lhe opõe a Vida, o que o que lhe opõem seus medos.
Ponha o Amor à frente, atrás, em cima e embaixo, por toda a parte.
Esqueça-se de todo o resto, porque todo o resto é apenas a falta de amor.
Só a alegria, a espontaneidade, a criatividade põe você na corrente da Vida e podem ser-lhe
de uma ajuda, por vezes, indispensável.
Jogue o jogo.
Mas esteja consciente de que é um jogo, é tudo.
O mais importante não é o jogo, é a Graça, a Luz, o Amor, a Verdade, a Eternidade.
De sua posição, o que eu nomeei a atribuição vibral, você tem todas as cartas na mão.
Eu penso, por exemplo, nessa questão do xamanismo, quando algo se produz, seja de
maneira totalmente inesperada, seja porque isso amadureceu, isso se amplificou, como um
abscesso que aumenta, que cresce, mas deixe-o sair.
Pare de querer espremer esse abscesso, deixe-o amadurecer.
Deixe sair o que sai, não se ocupe disso, porque, como você quer verificar que a Graça está aí,
se você é uma pessoa que está trabalhando, em qualquer domínio que seja?
Você vai aperceber-se, em cada circunstância de sua vida, de que essa confrontação, esse
Face a Face entre o ego ou o efêmero e o Eterno vai tomar atitudes - isso foi dito - não,
unicamente, cada vez mais evidentes, mas, também, cada vez mais intensas.
Não para julgá-lo ou condená-lo, simplesmente, para que você consiga, enfim, de uma vez por
todas e, se possível, antes do Apelo de Maria, ver-se, realmente, saber quando há uma pessoa
e quando não há mais ninguém.
Aliás, eu posso dizer-lhe: assim que você reclame em relação a não importa qual circunstância,
é que você é uma pessoa, não é mais complicado do que isso.
E uma pessoa, nesse mundo, não é um corpo de Existência e uma consciência na qual o Si
está liberado.
Aí está a armadilha, sobretudo, agora.
Antes, havia aproximações que podiam tomar anos.
81

E, aliás, a aproximação maior do Espírito Santo desenrolou-se em mais de trinta anos.


Mas tudo isso terminou, as egrégoras terminaram.
Só a Graça permite-lhe ser o que você é, realmente, quer seja o Si ou o Absoluto, mas, em
caso algum, a pessoa.
E será que você se vê a si mesmo?
É que sua pessoa pode manifestar-se, às vezes, de modo muito visível e é, aliás, tão visível
que, às vezes, você não a vê e são, sempre, os outros que a veem por você.
Mas, enquanto você não a tenha visto, se o dizem a você, isso nada mudará, uma vez que,
mesmo você, se você diz o que viu, isso quer dizer que você voltou a descer à pessoa.
Então, qual é o Serviço aí?
Mas o melhor dos serviços é a Graça, é viver o milagre a cada minuto, como Cristo disse:
«Quem me tocou?».
Isso se produziu algumas vezes, em Sua encarnação: quando Ele expulsou os demônios,
quando Ele expulsou os mercadores do templo, quando Ele curou o paralítico e o cego, quando
Ele ressuscitou.
Mas, hoje, tudo isso você pode viver, a cada minuto, com a mesma intensidade, mesmo se
você não se aperceba disso.
Não é porque você não tenha, mesmo, sonhado e que seja necessário, simplesmente, sonhar
com isso, mas, sobretudo, não pensar em fazê-lo.
Esqueça-se de tudo isso.
Quanto mais você se apaga, mais você deixa apagar-se o que lhe atravessa e o que emana
pela Vida em sua vida, em suas circunstâncias, todas essas circunstâncias serão apelos à
Graça, qualquer que seja a forma que isso tome.
Quando estiver farto de acreditar que você evolui - e, isso, nos tempos extremamente
reduzidos -, quando você estiver farto de acreditar que pode melhorar suas falhas, quando
estiver farto de crer que você pode, um dia, viver a alegria e, no outro dia, a tristeza, bem, você
descobrirá a Graça como um estado permanente, aqui mesmo, não antes.
E, no entanto, isso nós o temos dito e repetido, nós lhe temos dado marcadores, quer seja ao
nível dos eventos, quer seja ao nível das vibrações, nós temos explicado muitas coisas: o que
são as Estrelas, como colocá-las em função.
Nós demos as premissas e a própria descrição da Onda de Vida, antes que ela aparecesse.
O que é que você precisa mais para desaparecer?
Agora, isso se torna urgente, essa questão: «A que você se prende? De que você tem medo?».
Veja isso, porque a Graça vai mostrar-lhe, cada vez mais.
A Graça apenas pode «ser», porque você é a Graça.
Então, se você passa seu tempo a reclamar, a queixar-se, a viver sofrimentos, a viver
confrontações com o outro, com não importa qual energia, o que é que isso prova?
Que você não desapareceu.
Então, como você quer, sem viver esse desaparecimento - o que será o caso, eu o lembro,
durante os três dias - como você quer estar na paz?
Como você quer estar na mesma alegria, se lhe atiram uma bala no ombro ou que lhe
ofereçam flores.
É a mesma coisa, são apenas circunstâncias.
É a pessoa que vai colorir isso em bem, em mal, em agradável, em desagradável.
Então, todas as palavras que você diz, todos os comportamentos que você adota, tudo o que
lhe acontece é apenas o fato da existência de uma pessoa.
82

De acordo?
Então, cabe a você ver.
Cabe a você ver onde você se coloca e, como nós o dissemos, isso é visível como o nariz no
meio da cara, mesmo se você não o veja.
As próprias palavras, os pensamentos que você tem, as relações que você tem fazem apenas
traduzir isso.
Há alguém aí ou não há mais ninguém?
É nesse sentido que nós temos repetido que nós estamos, todos, em você.
E, aliás, o Canal Mariano que se aproxima, a fusão de tudo o que tem sido descrito, se você o
vive, vibratoriamente - e mesmo se você não viva qualquer vibração - será que você vê,
claramente, em sua vida?
Não para responder a tal questão, mas na Graça que você é.
Você está voltado para si, verdadeiramente, ou, então, você está voltado para sua pequena
pessoa, com suas necessidades de transformação, de evolução, com essa necessidade de
resolver conflitos, tanto em si como no outro.
Enquanto você não tiver compreendido e vivido que, mesmo o pior dos inimigos, está em seu
interior, o que é que você quer fazer?
Nós nada mais podemos fazer.
Nós podemos apenas dar-lhe os últimos elementos de colocação no serviço dos Hayot Ha
Kodesh, ou seja, dos quatro elementos e seu princípio para, ainda uma vez, que você verifique,
por si mesmo.
Mas, uma vez que você tenha verificado, por si mesmo, será que você quer, enfim, capitular?
Será que você vai, enfim, deixar o Amor emanar de você, completamente, e não,
simplesmente, por pequenos toques ou quando você reencontra alguém que lhe é agradável,
vibratória, energética ou esteticamente?
Será que há, ainda, em você, a rejeição do que quer que seja?
Isso não quer dizer que seja preciso, por exemplo, lutar contra uma doença, mas, por exemplo,
o modo pelo qual você reage, o modo, mesmo, pelo qual você se ocupa de uma doença faz
apenas traduzir seu ponto de vista.
Será que, por exemplo, entre os Melquisedeques que tiveram cânceres, ou algumas Estrelas,
será que elas experimentaram as necessidades de lutar contra ou será que elas, também,
entregaram seu sofrimento a Cristo?
E veja os resultados.
Olhe, por exemplo, do lado de Irmã Yvonne Amada, olhe o que aconteceu na vida dela.
Olhe, por exemplo, o bem amado Sri Aurobindo: seu corpo estava na agonia, ele estava morto
e estava em Luz ao redor de seu corpo antes de deixá-lo.
Será que ele se preocupava que seu rim não funcionava, porque ele morreu assim?
Mas não, absolutamente.
Porque ele estava na Graça, ele estava na aceitação total e irremediável da Luz que ele era.
E, nesse Face a Face, você vive tudo isso, quer você perceba o corpo de Existência em sua
estrutura periférica, ou seja, os formigamentos que sobem ou que descem, que tomam todo o
corpo, ou quer seja através de sua constituição íntima, os Triângulos elementares da cabeça,
do corpo.
Ou será que você é mais levado no que o faz sofrer psicologicamente ou em seu corpo?
Onde você pega a energia?
Onde você mostra sua Graça?
83

Se essa Graça não é sólida e se uma pessoa olha-o atravessado ou, assim que surge um
problema em sua vida, você fica desestabilizado, isso quer dizer o quê?
Eu creio que a resposta é clara, não há necessidade de procurar de meio-dia às quatorze
horas, não há necessidade de uma confirmação.
Nós temos dito, aliás, que tudo o que se manifesta em sua vida é destinado apenas a fazê-lo
posicionar-se, aí ou alhures, no Eterno ou no efêmero.
E o resultado que decorre é o que você vê hoje.
E, aliás, você se dá conta, efetivamente, de que há alguns problemas, digamos, que você não
pode resolver.
Nem pela consciência, nem, mesmo, eu diria, pelo Amor, porque, aí, você o projeta, o Amor.
Quando você tiver cansado de lutar, quando tiver cansado de ver sem atravessar, sem
transparência, bem, então, você capitulará. E isso será, de qualquer modo, inexorável, no
momento do Apelo de Maria.
Mas, se você não capitula agora, isso quer dizer que suas resistências estão, ainda, presentes,
mesmo se você viva o Si.
Você não viu que não há qualquer espécie de continuidade na consciência, na alma, nesse
mundo, e que a única continuidade, justamente, está fora da consciência.
Ela é o que você é.
Então, parece que é preciso que eu faça isso, também, pelo Silêncio.
Isso não vai ser fácil.
Pelo Espírito do Sol.

… Silêncio…

Bem, a questão seguinte pode ser enunciada.

Questão: a que corresponde o fato de ver aparecer e desaparecer, no campo de visão, pontos
de luz azul, muito brilhantes?
Caro amigo, de momento, nós temos falado das doze Estrelas, dos quatro elementos, das doze
Estrelas localizadas na cabeça mais os quatro pontos centrais, agora.
Mas é preciso saber, também, que cada uma dessas Estrelas vai agenciar-se diferentemente,
para dar nascimento, na visão mais do que na percepção, de algumas formas específicas de
pontos de luz azul, em um primeiro tempo, que podem aparecer com os olhos fechados,
aparecer ou à esquerda, ou no meio ou, levemente, à direita ou, ainda mais à direita ou
levemente à esquerda e mais à esquerda.
As doze Estrelas que você sente em torno da cabeça, quando você está no corpo de
Existência, você tem, de fato, Triângulos que vêm encaixar-se uns nos outros, ao nível do que
você nomeava, antes, o terceiro olho.
São as Asas.
As Asas de Isis, por exemplo, que se encontram aqui e que dão, por vezes, essa sensação de
faixa ou de semi-coroa anterior.
E, frequentemente, olhos abertos, isso lhe aparece como pontos azuis e, por vezes, brancos,
extremamente brilhantes e densos em luz.
Você vê suas Estrelas, e as Estrelas estão em você.
Não há outra resposta em relação a isso, então, a resposta do Espírito do Sol, no silêncio.
84

… Silêncio…

Questão seguinte, e eu vou deixar o lugar ao Espírito do Sol.


Mas eu escuto o enunciado, também, isso me interessa.

Questão: muitas relações transformam-se de modo inesperado e repentino: amigos muito


próximos afastam-se, casais separam-se, outros se formam, muito rapidamente. Isso está em
relação com atribuições vibrais diferentes?
O ESPÍRITO DO SOL
Nesse tempo de Graça, que se multiplica ao infinito em seu mundo, o resultado observado nem
sempre é a Graça, mas pode parecer exatamente o oposto, mas não é nada disso.
A rapidez de alguns movimentos, a brutalidade de algumas manifestações está aí apenas para
colocar cada um de vocês na adequação total com o lugar o mais adequado ao que há a viver,
no momento do Apelo de Maria.
Agradeça, portanto, à Graça, independentemente do que aconteça, porque o que acontece é,
muito precisamente, o que lhe permite estar ao mais próximo do Apelo de Maria.
A atribuição vibral, é claro, pode ser evocada, ela faz parte disso, porque a Graça corresponde,
também, à atribuição vibral.
Tudo o que se desenrola de modo, por vezes, repetitivo, mas cada vez mais incômodo ou cada
vez mais feliz, toda modificação que lhe cai por cima ou que cai sobre uma relação ou sobre
uma situação tem, sempre, a mesma causa e a mesma origem: o desenvolvimento da Graça,
de seu veículo de Existência, seu Face a Face entre o Eterno e o efêmero.
Tudo isso é a resultante da sobreposição dos planos ilusórios, efêmeros com a Eternidade.
A Eternidade não se embaraça, como eu disse, com qualquer história, qualquer condição e
qualquer regra ou lei desse mundo, porque a Graça conhece apenas uma lei, que é a lei de
Graça.
A ação de Graça tem por particularidade ser desprovida de toda noção temporal.
Assim, portanto, ela pode manifestar-se de modo instantâneo e, em todo caso, tal como foi
exprimido por esse questionamento, de modo cada vez mais violento, por vezes, sem qualquer
explicação, mas como um elemento imperioso e inesperado ou que se repete, ao contrário, em
sua vida.
Tudo isso participa da mesma Evidência, da mesma Luz, da mesma Graça.
E isso faz apenas começar, em termos lineares de seu tempo.
Cristo disse: «Aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á».
Aquele que entregar seu Espírito nas mãos do Pai não terá que se preocupar com nada,
porque ele será regado, diretamente, na Graça.
O que quer que se produza e desenrole-se em sua vida, ele aceitará, com a mesma felicidade,
com a mesma evidência, porque ele vê apenas a Graça no trabalho, enquanto aquele que vai
reclamar, aquele que vai recusar poderá apenas instalar-se, cada vez mais, na raiva e na dor
que ele mesmo mantém, por seu não Abandono à Verdade Eterna.
Assim, portanto, cada vez mais e de modo cada vez mais expressivo e ruidoso, de modo cada
vez mais intenso, você vai constatar que o que não se resolveu em sua vida vai resolver-se de
maneira brutal e violenta para a pessoa, mas na Graça a mais total para aquele que aceita
superar o fato de ser uma pessoa.
85

As reviravoltas, como disse o Comandante - um dia branco, um dia negro -, são apenas o
reflexo de sua incapacidade temporária para reconhecer a obra da Graça e a ação da Graça
em sua vida, porque há apenas ela que age, há apenas ela que se manifesta.
Ali ver outra coisa é, simplesmente, apenas um olhar alterado pelo véu da pessoa, pelo véu
dos condicionamentos, pelo véu dos a priori e pelo véu daquele que não pode ou não quer,
ainda, soltar o que deve ser solto.

… Silêncio…

Enunciado da questão seguinte.

Questão: um adolescente viu, a cada noite, luzes azuis acima de sua cama e, uma noite, uma
entidade masculina de luz azul sentou-se sobre o canapé que o observava. Quem era? Isso
está em relação com sua origem estelar e a atribuição vibral?
OMA
Então, caro amigo, o que quer que seja, e antes de dizer o que isso pode ser, isso faz apenas
traduzir, antes de tudo, a sobreposição do efêmero e do Eterno.
Você vê, cada vez mais, luzes - eu havia dito - na natureza, os véus brancos - independentes
da névoa - de partículas adamantinas; você vê luzes, de olhos fechados, olhos abertos; você
vê à noite, no escuro; a própria Luz; você vê as Presenças, as separações param.
Você vê suas linhagens, você vê, por vezes, as linhagens do outro, olhando-o ou, então, você
enfrenta as linhagens dele, porque você não tem essas linhagens.
Tudo isso é o desaparecimento total do que o cortava, antes, dessas manifestações.
Então, agora, existem muito numerosos seres e entidades que revestem ou que são, eles
mesmos, essa Luz azul.
É claro, o azul evoca Maria, evoca Buda, evoca Sírius.
Ele evoca, também, outras civilizações de mundos unificados.
Mas houve, também, o que foi nomeada a Obra no Azul.
É, justamente, o momento em que a alquimia entre o Eterno e o efêmero, que não está, ainda,
em confrontação (a Obra no Branco foi há quatro ou cinco anos), tudo isso, se quer, dá a ver
coisas cada vez mais incríveis.
Aliás, muitos seres humanos vão, francamente, desfalecer e ter crises cardíacas, como quando
há um sismo, quando eles verão o que eles vão ver no céu, quando eles virem as
embarcações, quando eles virem as entidades, por toda a parte, que são mais numerosas,
ainda, do que os humanos.
Portanto, se quer, é exatamente o que se cria agora, que você vê, cada vez mais, e, ainda,
você sabe muito bem que há vaporizações de substâncias contrárias à Luz, em toda a
atmosfera.
Deram-lhe a comer coisas que impediam a consciência de eclodir na Eternidade.
Mas, apesar disso, e uma vez que a Terra está liberada e nós ganhamos o direito de seu
Retorno à Eternidade, vocês e nós, juntos, é normal que haja seres de toda idade, jovens ou
menos jovens, que começam a ter percepções cada vez mais específicas, que mostram, ao
mesmo tempo, a dissolução da matriz em curso, mas que dá, já, um vislumbre do verdadeiro
mundo, da Eternidade.
Não há razão para que isso aconteça, unicamente, no sem interior, no sonho de cada um; isso
acontece, concretamente, por toda a parte.
86

Então, é claro, as pessoas nem sempre sabem pôr nomes.


Aí, você falava de um jovem que falou de uma entidade sentada em uma poltrona, mas há
outras pessoas que não gostariam, mesmo, de dizer que viram uma entidade, porque isso
mexeria muito com suas crenças, elas estão tão muito persuadidas de que, quando morrem,
nada mais há.
Você pode imaginar a angústia para essas pessoas?
Porque isso não é um alívio, é uma angústia.
Porque aquele que imagina que nada mais há, não é, unicamente, porque ele a nada tem
acesso, é porque ele está persuadido de que é assim.
E você imagina a angústia de ver outros mundos, isso não vai abri-lo, necessariamente, a esse
outro mundo.
Para os jovens, sim, isso pode ser uma atribuição vibral, mas aquele que está completamente
fechado em seus medos, que em nada acredita e que crê, unicamente, na matéria - o que é o
caso, de qualquer forma, de muitos seres humanos - quando essa Eternidade revelar-se de
modo, verdadeiramente, não, unicamente, em lugares precisos ou em circunstâncias precisas,
mas que isso vai manifestar-se assim, no metrô, por exemplo, de repente, o metrô ficará cheio
de entidades, e de todas as cores, e de todas as formas, você imagina que há o quê, para
aquele que apenas crê na matéria e na razão, estar não, verdadeiramente, na Graça, não.
Haverá milagres e conversões, como se diz, mas, para a maioria, isso estará longe de ser
assim, porque isso provoca grande ruptura das crenças, grande mudança, como vocês dizem,
de paradigma, e, além disso, sem estar a par da extinção final, você pode imaginar,
efetivamente, que, para eles, isso é, já, sua própria extinção.
E o cérebro é assim feito, ele é tão estúpido que, porque ele crê que nada existe, se ele é
confrontado à existência desse nada e à manifestação desse nada, você sabe muito bem que
você, você está ávido por esses reencontros e essas experiências, por essas comunhões, mas,
para a maior parte dos seres humanos, não é, absolutamente, isso.
Não é a Luz Azul que eles vão ver, isso vai dar a eles um terror azul.
Você não se dá conta e, mesmo vocês, que estão aqui, vocês têm ouvido falar dos Vegalianos,
se vocês veem, realmente - não energeticamente -, um Vegaliano em carne e osso ao seu
lado, qual vai ser a sua reação?
Vocês não podem, mesmo, imaginá-la.
Porque há uma ruptura de seu campo de consciência.
O campo de consciência, mesmo falsificado, é organizado em alguns estratos, em alguns
potenciais, tanto para o corpo físico como para o corpo mental.
E, se há a erupção do Eterno, de maneira tão intensa e verdadeira, para aquele que em nada
acredita do que é Eterno, mas isso será o infarto do miocárdio, será o terror, será a loucura.
É aí que vocês serão importantes.
Não para ficar ao lado dessas pessoas, se elas estão no outro extremo do planeta, mas porque
sua própria presença, inscrita na Eternidade, quer seja o Si ou o Absoluto, aí, será capaz de
ser uma luz nas trevas.
Porque, lembrem-se de que, após a Luz Branca, há o quê?
As Trevas, o que está além da Luz, o Absoluto, o Parabrahman.
E, aí, é ainda pior porque, para aquele que já não acreditava nos planos sutis (mesmo quando
ele os vê, ele não quer acreditar nisso, nesses casos), vocês podem imaginar que as trevas,
isso o remete a quê?
Bem, à morte, simplesmente, e a pessoa não quer, jamais, morrer.
87

Você sabe muito bem, isso foi retomado por Sri Aurobindo, ontem, ao seu modo, que o
Choque, também, situa-se aqui.
E você sabe muito bem que é quando há aceitação e, unicamente, quando você está na
aceitação irremediável, irreversível, que você é totalmente Livre - quer você esteja na Infinita
Presença ou no Absoluto com forma - não antes, uma vez que a maior parte de vocês,
efetivamente, viu que fizeram «tournicota-tournicoti» sem parar.
Mas isso não é nem um drama nem uma condenação porque, se vocês não tivessem feito,
para alguns de vocês, esses «tournicoti-tournicota», como teriam podido saber qual é a
diferença entre o mental e o Si?
Há muitas pessoas que se projetam no Si com o mental, ou que dão a crer que elas são isso
ou aquilo - porque elas viveram uma vibração, porque viveram a primeira parte da Onda de
Vida - e que jamais foram liberadas, no entanto.
E isso tem em todos os cantos da rua, mesmo entre todos os irmãos e irmãs que vocês
conhecem, que têm vivido esses processos vibratórios.
E sim, porque considerar seu desaparecimento, para a pessoa e para o Si, é impensável.
E dizer que desaparecer é, justamente, aparecer na Eternidade e, portanto, nessa Origem,
nessa Luz e nessa Treva que está na origem da Luz.
Você pode imaginar o que isso representa, é a pior das situações, para o mental, para razão e,
mesmo, para o Si.
Como abandonar tudo o que eu conheci, tudo o que eu vibrei, tudo o que eu percebo?
E sim, faz morrer.
Não pela «pequena morte» da passagem do ego ao coração, porque isso vocês o fizeram sem
parar, mas é preciso morrer, deixando Cristo, ou seja, a Eternidade estabelecer-se.
Vocês nada perderão, exceto o que vocês acreditam ser eterno e que não o é, ou seja, a alma.
Então, é claro, o que eu digo, estritamente, nada quer dizer para aquele que está fechado no
próprio ego, mesmo que procure a Luz.
Isso nada quer dizer, também, para aquele que está, ainda, nos «tournicoti-tournicota» do Si e,
no entanto, é a única Verdade.
Então, cabe a você ver.
Mas é, também, a Graça da Liberdade.
Você tem a total liberdade de ser o que você é.
Se você é um Arconte, isso não me incomoda mais do que isso; se você é um portal orgânico,
o que é que você quer que isso me faça?
Será que eu sou concernido pelo que é efêmero, mesmo se eu mantenho, aí onde eu estou,
certa parte de efêmero, mas para uma missão que você conhece.
Aliás, alguns assimilaram, perfeitamente, essa missão, mas isso é outra história.
Ah sim, é verdade, ele me disse que é preciso fazer o Espírito do Sol, o silêncio.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: estar no Serviço, com um S maiúsculo, isso significa o quê, atualmente? Como sê-
lo?
Eu vou deixar responder o Espírito do Sol.
Você poderá repetir-lhe a questão, acho que ele dormia.
88

O ESPÍRITO DO SOL
Eu escuto a questão que me foi atribuída pelo Comandante.

Questão: estar no Serviço, com um S maiúsculo, isso significa o quê, atualmente? Como sê-
lo?
Bem, é a mesma resposta para os dois.
Como sê-lo?
Como manifestar o que vocês, humanos, nomeiam o sentido do Serviço?
Simplesmente, desaparecendo, simplesmente, não querendo outra coisa que não ser si
mesmo, sem outra intenção que não a de ser isso, sem, mesmo, refletir no que pode ser o
Serviço.
Porque a noção de Serviço, a partir do instante em que ele é forçado, a partir do instante em
que ele é pensado, ele não é mais o Serviço com um S maiúsculo.
O verdadeiro Serviço é a Doação total, através do sacrifício de tudo o que são elementos
ligados à sua pessoa, como a qualquer outra pessoa, que o faz passar da relação interpessoal
à relação a Cristo.
Quando vocês forem dois reunidos em Seu nome, Ele estará entre vocês.
Cabe a você colocar Cristo à frente, antes de qualquer interpretação pessoal, antes de
qualquer relação interpessoal.
Aí está o Serviço.
O serviço ao outro é, certamente, evidente, em relação ao serviço a si, mas existe, também,
como você disse, também, um Serviço com um grande S, que é o Serviço à Luz.
E qual é o melhor Serviço que você prestar à Luz?
É aceitar Sua Graça, Sua Evidência e Seu Amor.
Todo o resto, naquele momento, é supérfluo e evita, além disso, à pessoa ocupar-se do que
não a olha.
Enquanto você acredita dirigir, enquanto você acredita que você precisa de uma técnica,
qualquer que seja, você se afasta do que você é.
É claro, existem técnicas que permitem aproximar-se desse ponto de Serviço, mas, jamais, ele
o fará tocar, jamais, ele o fará viver.
A um dado momento, isso deve ser superado, também.
O Serviço com um grande S é, portanto, o Serviço à Luz, e o melhor Serviço que você pode
prestar à Luz é desaparecer, deixando lugar para a Eternidade.
Aquela que você é e aquela que é a Luz e aquela que é o Serviço.
Porque o Amor e a Luz são o Serviço absoluto da manifestação da própria consciência, em
qualquer dimensão que seja e em qualquer mundo que seja.
Estar no Serviço é extrair-se da Ilusão, não pela vontade, mas pelo apagamento.
A Graça pode estar presente - não como experiência, mas como estado permanente - apenas
pelo desaparecimento da pessoa.
Naquele momento, se isso é vivido, real e concretamente, o que acontece?
A pessoa é, de algum modo, magnificada, e o que se exprime, o que irradia, o que se
manifesta nada mais tem de comum com outra pessoa, porque é, realmente, Cristo revelado
que está à sua frente.

… Silêncio…
89

Enunciado da questão seguinte.

Questão: tudo se acelera, e uma parte de mim inquieta-se de não conhecer minha atribuição
vibral. Nesse caso, é necessário refazer o protocolo até tê-la ou deixar como está?
O que é percebido, essa aceleração, e o que se desenrola em sua vida é sua atribuição vibral.
Mesmo se, efetivamente, haja a possibilidade de reencontrar os Melquisedeques, a atribuição
vibral, mesmo após esse reencontro, desenrola-se nesse plano de manifestação e aí, onde
você está.
A atribuição vibral não é conhecer um destino ou um hipotético futuro.
A atribuição vibral, hoje, é, bem mais, assumir o Serviço e o Amor, e a Graça, porque, mesmo
se você não conheça sua atribuição vibral, no sentido de um destino ou no sentido de uma
instalação em tal Morada ou em tal outra Morada, lembre-se de que a Eternidade vem até você
e que ela se desenrola em sua vida, e que tudo o que se desenrola em sua vida é, exatamente,
o resultado de sua atribuição vibral.
Então, é claro, e isso foi dito, há possibilidade de fazer apelo.
Esse apelo acontece, antes de tudo, no aspecto concreto e real desse mundo, mesmo se ele
não seja a Verdade.
Assim, portanto, qual é o melhor modo de mudar ou de conhecer essa atribuição vibral que lhe
é, talvez, aparentemente, desconhecida, mas que lhe é, na realidade, conhecida?
Basta, simplesmente, ser Amor e nada mais.
Então, veja e olhe, se todas as circunstâncias de sua vida são um serviço a si, um serviço ao
outro ou um Serviço à Luz.
Será que sua pessoa está presente nas situações, nas relações, nos seus alinhamentos?
Você está na alegria ou você está na raiva?
Você está na alegria ou você está na tristeza?
Você está na alegria ou você está no medo?
Aquele que é Liberado nada conhece desses horrores, mesmo se sua pessoa possa
manifestar-se e interagir, mas ela sabe muito bem que essa interação é apenas limitada e
temporária e em nada concerne ao que é, verdadeiramente.
Pôr o Amor à frente, pôr Cristo entre vocês e em vocês faz parte do procedimento do apelo.
Para fazer o apelo, você não tem necessidade de conhecer sua futura Morada de Eternidade,
mas, bem mais, magnificar, em você, o sentido da Luz, o sentido da Graça, o sentido de seu
desaparecimento, não como um trabalho, mas, cada vez mais, como uma Evidência.
E se há elemento manifestado contrário à alegria, quer seja raiva, quer seja emoção, quer seja
doença, então, com a mesma alegria, torne-se o que você é, esqueça-se disso, não como uma
negligência, mas atravesse isso.
Mostre e demonstre a você, e ao sonho do outro, que é seu próprio mundo interior, que você é
transparente.
Mostre sua Humildade e mostre sua Alegria.
Deixe emergir o que lhe parece contrário, deixe desaparecer o que pertence ao efêmero.
Eu o lembro de que a única Alegria é eterna; a raiva, o medo, a tristeza pertencem apenas a
esse mundo e são, portanto, por essência, efêmeras.
Qualquer que seja a duração que você viva disso, se você vive o impacto, é, simplesmente,
porque a Alegria não foi reconhecida, inteiramente, em você, porque a Graça, apesar do que
ela lhe dá a ver através de seu próprio personagem, suas próprias raivas, seus próprios
ressentimentos e suas próprias dificuldades em sua vida, estão aí, justamente, apenas para
90

ajudá-lo a soltar, apenas para ajudá-lo a ser o que você é e não continuar a parecer o que você
não é.

… Silêncio…

OMA
Qual é a questão seguinte?
Eu o mandei dormir.

Questão: passeando com um amigo, eu senti a lemniscata ligar nossas duas bacias. Qual
significado tem isso?
A lemniscata que ligava as duas bacias?
É a dança do ventre.
Você pode estabelecer uma relação sem querer estabelecê-la.
Esse gênero de manifestação faz parte do que você pode sentir, agora, cada vez mais
facilmente.
Você vai encontrar um desconhecido, sem mesmo olhá-lo, e você vai sentir, diretamente, o que
emana dele, com uma sensação de amor ou uma sensação de repulsa.
Mas o que é importante não é nem a repulsa nem o amor, o que é importante é que você tenha
sentido alguma coisa.
Quer seja com um amigo ou com não importa o quê, com uma árvore, com os Cavaleiros, com
um animal, doméstico ou não.
Quando isso se produz, isso quer dizer que você está no instante presente, você está,
totalmente, em sua Eternidade, naquele momento.
É o momento no qual a energia, a vibração, a Luz, a Vida circula e é imóvel, ao mesmo tempo,
por toda a parte.
Então, isso dá, igualmente, por exemplo, a visão da Eternidade, as questões que nós tivemos,
há pouco, em relação aos seres azuis.
É, por exemplo, também, tudo o que pode produzir-se, por exemplo, quando você está com
alguém ou quando você vê aparecer uma de suas linhagens, ou que você se sinta
desconfortável em relação à expressão de sua pessoa ou de sua Eternidade, mesmo.
Mas, regra geral, isso assinala, tudo isso, uma aceleração, aí também, uma ampliação, eu
diria, de suas percepções, bem além de sentir nossas Presenças, de sentir as Estrelas, de
sentir as Portas, de sentir os chacras ou de ver as entidades.
É seu corpo de Eternidade, é seu corpo de Existência que está aí, que lhe dá isso e que faz
isso.
Portanto, se você quer compreendê-lo, para nada serve dar palavras, é preciso viver, por
exemplo, o que disseram, ontem, os dois Melquisedeques que eu lhes enviei para falar disso.
Todas as manifestações que você tem, que lhe parecem bizarras, anormais, maravilhosas ou
trágicas resultam apenas desse Choque, em si mesmo como na relação, como no amor entre
dois seres, como na relação entre dois países; é a confrontação do antigo e o novo.
E, quando o novo manifesta-se, isso dá percepções ou estados, mesmo, independentemente
de qualquer percepção, que nada mais têm a ver com os funcionamentos anteriores.
Creio que eu os tenho preparado, suficientemente, há quase um ano agora, ao dar-lhes, por
pequenos toques, o que ia produzir-se em relação a isso.
91

Olhe bem, eu não falo mais, agora, de tudo o que acontece na Terra, vocês têm a internet para
isso, vão ver, eu o disse antes.
Agora, eu lhes digo o que acontece porque vocês o vivem em si, e tudo o que vocês vivem,
absolutamente tudo, agora, resulta, diretamente, da atribuição vibral, da confrontação e da
harmonia, ou não, entre o Eterno e o efêmero.
Nada mais há.
Todo o resto são tagarelices, todo o resto pertence ao passado.
Até o tempo em que você o veja, isso vai reproduzir-se com uma intensidade e, sobretudo,
uma rapidez cada vez mais forte e cada vez mais impressionante, também.
E, sim…

… Silêncio…

Eu aproveito para dizer algumas palavras do Espírito do Sol.


Então, muitos de vocês devem ter-se perguntado porque havia KI-RIS-TI, não Cristo, porque
havia, também, o Espírito do Sol.
É a mesma qualidade vibral.
A matriz Crística é Cristo, é um corpo de Existência.
O Espírito do Sol está além de todo corpo.
O que é o Espírito do Sol?
Nós jamais dissemos que era, unicamente, o Sol.
O Espírito do Sol é o duplo do sol que foi retirado desse Sistema Solar há trezentos e vinte mil
anos.
É claro, o Espírito do Sol, não vão dizer que ele tinha o nome de uma esfera solar porque, para
ele, aí também, isso nada quer dizer.
É uma materialização que não concerne a ele, uma vez que o Espírito do Sol, ele mesmo disse
o que ele era: é Cristo, é a Fonte, é a Vida que percorre todos os universos.
E é, também, ao nível desse Sistema Solar, o retorno da Androginia Primordial, a Ascensão, a
fusão com a mônada ou com o duplo monádico.
A fusão do Sol com seu gêmeo dá a transformação.
Quando Sereti disse, há muito tempo - há mais de dez anos - que o Sol ia tornar-se um super
gigante vermelho, isso parecia bizarro.
Bah, sim.
Mas se algo chega para comunicar-se com esse Espírito no corpo do Sol, tal como vocês o
veem, o Sol não tem mais necessidade de ser um patriarca, ele volta a tornar-se a Androginia
Primordial, e tudo isso se situa em outra dimensão.
Portanto, o Espírito do Sol é a forma acessível do que vocês verão, em breve, no céu.
E é o Casamento místico, não da Terra e do Sol, é claro, mesmo se seja o planeta grelha, mas,
também, o Casamento místico de todas as mônadas e, também, dos duplos monádicos, se
eles, ainda, não se encontraram, mas, também, o reencontro.
Antes, isso não era possível, isso aproximava e provocava destruições, mas não havia
Casamento entre o Sol e seu duplo; o Sol estava separado de seu duplo.
Vocês sabem, talvez, que todos os sistemas solares são duplos ou triplos.
E sim.
92

E o Espírito do Sol, em sua representação, mesmo se não seja ele, vocês podem assimilá-lo
ao Sol, ao Princípio Crístico, à matriz Crística, à Vida, ao Amor, à Luz, à Fonte, ao Absoluto e,
também, ao corpo celeste que vem desposar o Sol.
São as algumas palavras que eu tinha a acrescentar.
Eu retomo o silêncio que eu interrompi dois segundos, e o Espírito do Sol.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: o que significa ligar o polo espiritual e o polo material em si? Você pode desenvolver
em relação ao cuidado recebido de Anael?
Ligar o polo material e o polo espiritual corresponde, simplesmente, a adequar a vivência da
Eternidade com a vivência do efêmero.
Isso quer dizer o quê?
Será que a Eternidade tem alguns comportamentos?
Você sabe muito bem que - aliás, vocês são confrontados a isso - quer seja em seus
incômodos, em seus prazeres, em suas relações consigo mesmo e com o outro, nas relações
de casal e tudo, vocês sabem muito bem que estão confrontando, nesse momento.
É exatamente a mesma coisa.
Pôr em acordo o material e o espiritual é fazer de modo que nada, ao nível de sua pessoa que
existe, ainda, esteja em relação com uma violação da Liberdade da Eternidade.
Isso quer dizer, e você sabe, não subjugar ninguém, nem mesmo você mesmo.
Ver-se sem complacência e sem hipocrisia, tal como você é.
É não recusar o que lhe diz um irmão, é deixar-se atravessar por tudo, tanto pelo beijo como
pelo soco - eu falo ao nível simbólico.
Porque, se você fica contente com o beijo, mas não com o soco, isso prova que há, ainda, uma
pessoa, e que você está, ainda, na busca de alguma coisa, de equilíbrio, de transcendência, de
harmonia, de felicidade, mesmo.
Mas a Graça não procura a felicidade, ela é felicidade.
A Eternidade é isso.
Portanto, pôr em acordo o material e o espiritual é estar em sintonia total entre o que a
Eternidade dá-lhe a ver, a viver, em, talvez, seus contatos com outros planos, nas relações que
você estabelece com outros e, sobretudo, consigo mesmo, ou seja, estar em acordo com a Luz
e com o espiritual, com o Espírito, se você prefere.
E deixar o Espírito agir, também, na matéria.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer estar atento, estar um pouco no observador, para ver o que se desenrola, sem
complacência e com objetividade, sem interpretação, sem explicações, sem sentido,
observando o que você vive de maneira bruta, para ali identificar, não se é agradável,
desagradável, não se é verdade ou não, mas ver o que está ligado à Inteligência da Luz e o
que é ligado à sua interferência, em seus aspectos materiais.
E você sabe, esses aspectos podem estar em concordância ou em dissonância.
Se há concordância, há essa Paz absoluta, que é o marcador da Graça.
Se há dissonância, há distância, há separação entre o espiritual e o material e, portanto,
reaparecimento de falhas, reaparecimento de emoções, reaparecimento de interrogações,
93

necessidade de organizar e de resolver, você mesmo, alguns problemas que, no entanto, não
têm que ser resolvidos pelo caminho da razão.
Eu já disse, preencher a folha de imposto com a intuição, não vai fazê-lo de modo correto para
o inspetor de impostos, não é?
Mas, ao limite, eu poderia dizer, também, que a Graça é desaparecer de tudo isso.
E, também, nada mais preencher.
Isso não é uma incitação para a desobediência cívica, mas é, simplesmente, para mostrar-lhe
onde você está.
Você teme mais os impostos do que a Luz; você teme mais a falta do que o pleno e cria sua
própria realidade.
É aí que está a dissonância entre o Espírito e a matéria.
Reconhece-se a árvore por seus frutos.
Os frutos, não é, unicamente, o serviço que você oferece ao outro ou à Luz ou ao Si, é,
também, ver, claramente, quem está na cena de teatro, qual papel você desempenha.
Quando você reclama em relação a alguma coisa, você tem, sempre, tendência a acusar isso
ou aquilo.
Eu disse que era preciso reverter, que era aquele que diz que é, lembre-se disso.
Mas é evidente.
Enquanto você não vê isso, você se bate, sem parar, nos mesmos muros, na mesma relação
distorcida, na mesma problemática, enquanto, se você deixa a Luz, mas tudo isso é varrido.
Se não é varrido é porque você ali se segura, de uma maneira ou de outra, aos seus conflitos,
às suas incompreensões, às suas explicações.
O que é que se segura a isso?
Não é, certamente, a Graça, é a pessoa.
Entregar seu Espírito nas mãos da Fonte é, realmente, casar-se com a Fonte.
É não, unicamente, o Juramento e a Promessa, é não, unicamente, ser «amigo» de Cristo é
não, unicamente, se você percebe as vibrações, viver a ativação dos Triângulos, dos pontos ao
nível do corpo, o corpo de Existência que se manifesta, agora, cada vez mais, ao seu redor,
porque ele está aí.
A um dado momento, eu disse que a Luz pode agitá-lo.
Ela o agitará enquanto você não estiver em concordância, enquanto existir uma dissonância.
Porque, se você não está mais em dissonância, não por um esforço pessoal, mas, mais, como
uma rendição, então, sua vida vai tornar-se um paraíso, porque você não estará mais sujeito,
de maneira alguma, ao que quer que seja que venha de você ou do outro.
Você se servirá de seu mental para fazer sua declaração de imposto, ou para não fazê-la, mas
você sabe muito bem que não é você que decide, é a Graça da Luz.
E todas as circunstâncias de sua vida serão, cada vez mais, ou marcadas pela Graça ou
marcadas pelas resistências.
E viver resistências não é pejorativo, não quer dizer que você está atrasado do que quer que
seja, nós jamais dissemos isso.
Nós dizemos, simplesmente, que, quanto mais é intenso, mais é evidente, mesmo se isso bata
muito forte ou, mesmo, se seja um êxtase indizível que se produz, pouco importa, tudo isso tem
apenas uma vocação: é a ação de Graça da Inteligência da Luz que põe em concordância o
material e o espiritual.
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Se o material e o espiritual não estão em adequação ou em concordância, ou seja, há uma


dissonância e, portanto, os elementos que você pode observar, como eu disse, não nas
vibrações, mas observados, diretamente, em sua vida.
Quais são os setores que colocam problema?
A Vida recapturará você, sempre, agora.
Você nada mais pode esconder, você não pode mais esconder-se de si mesmo.
Mesmo se você não veja, ainda, e que você esteja, cada vez mais, na raiva ou na rebelião, eu
lhe garanto que isso vai atravessar, custe o que custar.
A transparência, você a viverá com chutes no traseiro, se você não pode vivê-la pela Graça.
Não porque alguém, uma entidade de Luz ou a Luz vá puni-lo.
Não, absolutamente, é, diretamente, oriundo do Choque da humanidade.
É o que você vive, nesse momento.
Há Choques agradáveis e Choques desagradáveis, há a aceitação ou a recusa, há a negação,
também.
Vocês todos constataram, em suas relações que, por vezes, veem algo de muito claro no outro,
vocês sabem que o que veem no outro está em vocês, não há outro modo.
Assim que vocês vejam alguma coisa que os prenda no outro, se vocês o veem, é que o
reconhecem, portanto, vocês são portadores disso, como pessoa.
Caso contrário, se vocês fossem a Graça em manifestação, mas por que é que seriam tocados
por um olhar, por palavras, por uma vibração, qualquer que fosse?
Portanto, é um encorajamento para dar-se um pontapé no traseiro, vocês mesmos, não para
trabalhar ou procurar, isso é o mental que os obriga, mas cabe a você abandonar.
É preciso, de qualquer forma, que sua atribuição vibral…
Então, é claro, há atribuições vibrais que são mais feéricas, eu diria, quando você acede lá em
cima - aliás, eu os espero, sempre hein, para alguns - vocês verão, por si mesmos.
Mas, já, vocês veem, nesse mundo no qual estão, aí, hoje, imediatamente.
O que é que você vive?
Será que você põe Cristo à frente?
Bom, eu não digo que Cristo vai fazer a declaração de imposto em seu lugar.
Mas esqueça-se disso.
Nos momentos em que você se serviu de seu mental para fazer uma tarefa, depois, olhe-se,
não para analisar-se, veja, objetiva e claramente, o que você atravessa, não para culpar-se,
não para condenar-se ou condenar o outro, uma vez que nem o um nem o outro existe.
O um e o outro são apenas jogos.
Então, atravessar isso não é explicá-lo, é apagá-lo.
Se você não compreende a diferença entre apagar-se e explicar, entre combate e Graça, tanto
em você como em seu exterior, você terá pequenas preocupações ou, mesmo, grandes.
E essas preocupações serão cada vez mais orgânicas, nós o dissemos, elas tocarão suas
estruturas físicas através de ataques violentos que são, também, eliminações, mas que são,
também, a manifestação de suas resistências, ao mesmo tempo.
É, ao mesmo tempo, eliminação da resistência e capacidade para ver essa resistência, porque
alguns de vocês, eu creio que, meso se estivesse escrito, preto no branco, vocês o recusariam,
do mesmo modo.
Como se chama isso?
O ego.
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E, aí, é você, portanto, mesmo o que é visto do exterior, enquanto você não o tenha visto, para
você, isso não existe ou não é verdade.
E, se a Luz o põe em face disso, quer seja em relação a um ser, em relação à família, mas é
que você nada transcendeu de tudo isso, mesmo se você viva e tenha vivido o Si, você faz
«tournicoti-tournicota».
Então, pare, coloque-se, deixe a Luz trabalhar, realmente.
E, se você se diz: «Ah! “Sim, mas, então, aí, isso quer dizer que eu não posso fazer qualquer
coisa», mas eu jamais disse isso.
É você que compreende isso, ou que interpreta assim.
Primeiro, a Luz, primeiro, o perdão, primeiro, a Graça, primeiro, Cristo, primeiro, a Eternidade.
E, se tudo isso não se resolve pela Graça, isso quer dizer que você mentiu para si mesmo.
Você recusa o que quer que você diga sua Eternidade, de algum modo.
Então, se isso deve evacuar-se pelo corpo, isso se evacuará pelo corpo, porque há os que são
muito teimosos.
E não me diga que é algo que você não quer ver, é o que é chamado, muito exatamente, a
negação, no Choque da humanidade.
A negação, ao nível individual, não é o choque do fim do mundo, isso é ao nível coletivo.
Está em curso, mas vocês ainda não estão aí.
Mas o que você vive, a título de pessoa ou a título individual, em suas esferas, é exatamente
isso.
Quem é que comanda?
A Graça ou o ego?
De que é feita sua vida?
Qual é a proporção do ego e a proporção da Graça?
Onde você está em sua sobreposição, confrontação, desaparecimento, Face a Face?
É isso que você vive, é isso a atribuição vibral.
É claro, se você sobe lá em cima, eu diria mais, mas é a você que cabe ver.
Se vocês deram, aliás, meia-volta, para alguns, é que vocês já sabem que essa atribuição
vibral não lhe agradava.
E, se ela não lhe agrada, para nós, isso quer dizer que você faz o apelo.
Então, o que é que se faz?
Bem, há, ainda, mais Luz que chega, e mais confrontação.
Não somos nós que levamos a confrontação.
Há, ainda, mais Graça que se manifesta, e mais oposições, até o tempo que vocês tenham
cansado de ir, de repente, ao alto, de repente, para baixo, de repente, à esquerda, de repente,
à direita.
É isso que vocês devem ver agora, nada mais.
É muito simples, aliás, se você está em paz, total, você não tem, mesmo, necessidade de
conhecer sua atribuição vibral, uma vez que você sabe que está em paz, aqui mesmo.
Por que é que os três dias confrontariam você a outra coisa que não essa Paz?
E, depois, se algo sai, violentamente, quer seja ao nível do corpo ou de não importa o quê, mas
agradeça, também, perdoe e agradeça.
Então, você não sabe o que perdoar e não sabe o que agradecer?
Isso não é importante?
Será que você precisa de uma pessoa à frente ou você mesmo ou saber se é preciso perdoar
ou agradecer?
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O estado de Graça é um perdão perpétuo, é uma oração de agradecimento eterna, é isso que
é preciso ver.
Veja-se a si mesmo, como eu disse, ocupe-se de seu traseiro, ocupe-se de você.
E o melhor modo de ocupar-se de si é desaparecer.
No serviço ao outro ou no Serviço total à Luz.
E a Luz é inteligência, portanto, Ela não tem necessidade de sua intervenção mental, Ela vai,
diretamente, onde é preciso, Ela vai, diretamente, onde é necessário.
Antes, Ela não podia fazê-lo, porque vocês estavam cortados, ao nível solar.
Mas, aí, não há mais problema, não há mais ruptura, nós o dissemos: a Terra está Liberada.
Restava, simplesmente, a atualização nesse mundo, que se faz durante este ano.
É tudo.
É verdade que é preciso fazer silêncio.
O Espírito do Sol.

… Silêncio…

Q/R - Trecho 5 - OM. Aivanhov e o Espírito do Sol (2/2)


OMA
Bem, caros amigos, eu vejo que vocês aproveitaram para parar, enquanto eu não estava aí e o
Espírito do Sol saía.
Eu tenho boa nota que nos resta certo tempo, antes de deixá-los partir, não é?
Então, vamos, imediatamente, continuar os questionamentos, se quiserem.

Questão: em sonho, um leão apareceu-me, ele queria agarrar-me. Eu o vi como o elemento


Fogo, e eu quis chamar um dos quatro elementos para acalmar a cólera dele, mas eu não
sabia qual. Pode-se chamar os elementos em um sonho, quando uma dificuldade apresenta-
se?
Seria preciso deixar-se comer pelo leão, é uma de suas linhagens, portanto…
É um sonho, não?
Qualquer que seja a raiva do sonho, se o leão quer comê-lo, deixe-se comer.
Não era um Draco, era um leão.
Portanto, tudo isso corresponde ao aparecimento de uma de suas linhagens, todo mundo sabe
que os Arcturianos são, por vezes, um pouco delicados, hein, não é?
Então, eles são grandes cientistas, extremamente rigorosos, que falham, por vezes, na
pedagogia, mas são seres notáveis.
Então, se um leão quer comer você, mas ofereça-se.
Agora, saber se você pode chamar um elemento em seu sonho, se você é capaz de agir em
seu sonho, o que é o caso, para alguns irmãos e irmãs, então, faça-o.
Mas não tenho certeza que você ganhe com um leão, querendo apaziguá-lo.
O único modo de apaziguá-lo é deixar-se comer.
E eu lembro, sempre, de que o que é importante é o que é absorvido do que se revela em
você.
É similar para os alimentos.
E, ao nível dos sonhos, é claro, que tocam, diretamente, os animais e as linhagens, se um leão
quer comê-lo, isso corresponde ao esclarecimento de uma de suas linhagens, qualquer que
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seja a gentileza, eu diria, ou o terror que você possa sentir em relação a um leão que quer
estalá-lo nos dentes.
Mas isso não é importante.

E, agora, para os elementos e os Triângulos elementares, os modos pelos quais você vai
servir-se deles são inumeráveis, é claro, e é a você que cabe decidir em quais circunstâncias
você vai servir-se deles, mas, nesse sonho, é claro, eu não estou certo de que seja a melhor
conduta a adotar.
O importante não é que ele coma você ou não, que você faça os elementos ou não, é que você
tenha visto, em sonho, esse animal.
Isso é fundamental.
Então, você pode fazer amor com o leão, ele pode comer você, pode haver múltiplas
circunstâncias, o cérebro vai traduzir isso com as imagens que ele pode, se se pode dizer, a
consciência também.
Sobretudo, quando a consciência comum não está mais aí, o que é o caso do sono.
Então, aí está o que eu posso dizer.
Eu nada mais tenho a acrescentar aí, passemos à questão seguinte.

Questão: se um parente censura-nos de estar demasiado no espiritual e não ancorado o


bastante, pôr Cristo à frente basta?
Basta para quê?
É isso a sequência da questão.
Porque o que é que você quer, através dessa confrontação?
É que o outro o deixe tranquilo?
É que você adere ao ponto de vista dele?
Ou que você permaneça em seu ponto de vista?
É claro, Cristo entre os dois.
Mas alguém… como eu disse: «É aquele que diz que é».
Então, é claro, estar demasiado no espiritual, a priori, isso, estritamente, nada tem a ver com o
fato de não ter os pés no chão.
Você pode ser muito espiritual e, se está Aqui e Agora, a questão de ser demasiado espiritual
ou não enraizado não se coloca.
Então, o que queria dizer essa questão?
É que, segundo o ponto de vista daquele que faz essa observação, ele julgou, do ponto de
vista dele, que havia demasiado… que faltava ancoragem e, como é «aquele que diz que é»,
eu o deixo imaginar a sequência.
Há, hoje, e você vai, também, dar-se conta disso, se já não é o caso - mas eu creio que eu já
disse isso, quando de uma resposta anterior, mas eu completo - você tem a impressão de que
há coisas a resolver, nas relações de casal, com os amigos, com tudo, de qualquer forma.
E, quando nós dizemos para pôr Cristo à frente, isso não é no objetivo de que o outro mude de
ponto de vista ou que ele pare de importuná-lo, é para que cada um desapareça de seu ponto
de vista, porque o ponto de vista pertence-lhe.
Portanto, ver em uma pessoa alguma coisa, seja verdadeira ou falsa, isso não tem qualquer
espécie de importância, é algo que é visto.
E é similar em si.
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Não é para resolver, no sentido em que você o entende, o ponto de vista de um e o ponto de
vista do outro, ou sua dificuldade interior em relação a uma escolha ou a dois pontos de vista, o
objetivo é fazer desaparecer, mesmo, a questão, não é ali aportar uma resposta.
Agora, assim que alguém lhe diga tal ou tal coisa, é preciso escutar.
Isso não quer dizer que seja necessário aquiescer nem refutar nem mandar a pessoa passear,
você toma isso como algo que o atravessa.
Mas, se você reage com a pessoa, você vai dizer que não é verdade, vai dizer ele me
importuna - sendo polido - ou, então, você vai pôr Cristo para proteger.
Não, Cristo o faz atravessar a ilusão da pessoa, tanto a sua como a dele.
Portanto, há um espaço de resolução que é independente de você, uma vez que ele se faz por
Cristo.
Mas é suficiente, no sentido em que não haverá qualquer um que mude de ponto de vista ou,
então, os dois mudam de ponto de vista.
Você sabe muito bem que o que você vê do exterior, junto a alguém será, sempre, colorido
pelo que você é como pessoa, e você tem, ainda, um corpo.
Portanto, ou você desaparece e sua pessoa apaga-se diante da Graça, mas, o que quer que
seja, não se perca em tergiversações de saber quem está errado, quem tem razão, porque
ambos têm razão.
Um, porque ele vê algo junto ao outro - que o outro não vê - e que, nele, há exatamente a
mesma falha, mesmo se ele pense que é exatamente o inverso.
Então, assim que emirja algo da ordem, eu diria, da dissonância, não é um julgamento dizer a
alguém, por exemplo: «Você é demasiado espiritual, você não está ancorado».
É a percepção que você tem disso.
Mas há outra verdade do que dizer: «Ela é demasiado espiritual» ou, então, «Ela não está
ancorada o bastante» ou, então, «É preciso que ela reequilibre alguma coisa».
Eu repito: «Ocupe-se de seu traseiro».
Mesmo com sua mônada, se você está em casal monádico, mesmo com seu pai ou seus filhos.
Eu não falo, é claro, do papel educativo, eu falo, verdadeiramente, de quando você está nesse
gênero de interrogações e de relação.
Você pode, mesmo, encontrar isso, independentemente de qualquer noção espiritual, nos fatos
e gestos da vida quotidiana.
Você pode ter alguém, por exemplo, que reivindique alguma coisa, e o outro que diz: «Mas isso
não é verdade, o que você diz é falso» ou «O que eu digo - ou o que eu vejo - não corresponde
a isso».
É preciso ser capaz de exprimir seu ponto de vista sem exercer, de maneira alguma, uma
predação, é claro, mas, mesmo, uma influência, sabendo que o que você diz volta a você e é
iluminador, tanto para você como o que você viu no outro.
São, ainda, histórias de pessoas.
Na Graça, há o que entre duas pessoas ou entre você e você mesmo, Eterno, efêmero?
A mesma coisa: a Paz, a Dança, o Silêncio, a Alegria, a própria Evidência, mesmo sem
vibração.
Isso já aconteceu a todos vocês, então, o que vocês procuram?
Ter razão?
Estar errado?
Reconhecer seus erros?
Ou viver o Amor?
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Ou seja, uma relação que não depende mais de duas pessoas, mas de Cristo.
É um hábito e uma ginástica a tomar, porque, aí também, isso vai bater, eu diria, de maneira
vulgar, isso vai bater cada vez mais forte, tudo isso.
Outra questão.
Ah, não, não, não.
Ah não, eu me esqueci, ele não me larga, hein?

… Silêncio…

Aí está, eu permaneço para a próxima questão, porque eu falo mais rápido do que o Espírito do
Sol, de qualquer forma.

Questão: eu parei minha atividade profissional, as atividades que eu gostava interessam-me


menos, e minha vida social está completamente reduzida. Eu me sinto defasado. Você tem um
conselho a dar-me?
Essa defasagem é, verdadeiramente, um alinhamento consigo mesmo.
Você está defasado em relação aos outros, mas não em relação ao que você é, então, por que
colocar-se questões?
Porque há, ainda, uma pessoa que vê essa defasagem.
Mas há, de qualquer forma, decisões que foram impulsionadas ou pela pessoa ou pela Luz, ou
que se produziram pela própria influência da Luz que bate em você, pouco importa.
A solução é que você não está defasado e que, se você entra, total e integralmente em si,
talvez, a criatividade, a sociabilidade vá voltar ou, talvez, não.
Talvez, seu papel seja, justamente, de reforçar, sem nada fazer, o que você é, na Eternidade, e
que, para você, talvez, haja necessidade de podar, eu diria, de restringir o que, no entanto,
podia agradá-lo, mas que não basta, hoje, não para exprimir sua Consciência Superior ou seu
Supramental, mas para sua Liberação.
Então, não há, necessariamente, que retificar o que quer que seja.
Continue a observar o que se desenrola, continue a entrar em sua intimidade, continue a viver
essa alegria e esqueça-se dessa noção de defasagem.
Porque, mesmo aqui, vocês são, todos, defasados em relação ao senso comum.
Aliás, você viu, se você vai ver um terapeuta, ele ficará em pânico.
Ele vai dizer-lhe que você não tem mais alma, que sua alma está ao lado, que você plana a
dez milhas.
Mas, é claro, eles têm um ponto de vista pessoal, aquele do terapeuta que está inscrito nessa
dimensão.
Então, é claro, é, por vezes, útil, mas não se ponha contra, nesses casos, das observações
que são, justamente…
E é a ilustração, também, em relação à questão anterior, aquele que é materialista vai, sempre,
achar que o outro é demasiado espiritual, não é?
Você não é, jamais, demasiado espiritual, exceto se é uma fuga ou uma negação, mas isso é
você que sabe.
Mas você não será, jamais, demasiado espiritual.
Poder-se-ia dizer, ao limite, que você seria um pouco demasiado, se passasse vários anos em
Samadhi, mas as circunstâncias da época de Ma Ananda não são as mesmas que aquelas de
hoje.
100

Mas o sentimento de estar defasado, enquanto você faz isso porque você não sentia mais o
impulso para aquilo e, depois, encontrar essa defasagem, prova que você é, de qualquer
forma, sensível ao olhar do outro.
E, enquanto você é sensível ao olhar dos outros, você não é você mesmo.
Será que aquele que está, ele mesmo, em sua Eternidade, mesmo se ele esteja aí e esteja no
Serviço à Luz ou no serviço ao outro, tem necessidade do que quer que seja mais do que ser o
que ele é?
É, sempre, a pessoa que vai procurar justificativas, explicações, movimentações disso ou
daquilo, porque a vida social é importante, quando se está encarnado, mesmo se ela se limita.
Ela é importante, também, no interior de si, porque há uma noção de troca, há as noções de
confrontação, também, que são importantes.
Todos os encontros que vocês têm, todas as frases que são ditas, hoje, vocês o veem através
de mecanismos de sincronia muito bizarros, que voltam, o tempo todo, por exemplo, nos
horários, por exemplo, nas coisas que lhes acontecem assim, e que parecem estranhas.
Não defasadas, mas estranhas, porque não correspondem, eu diria, ao consenso coletivo da
sociedade e do ser humano em geral.
Você deve tornar-se humilde e voltar a tornar-se humano, mas em sua aceitação a mais ampla,
ou seja, ao mesmo tempo, humano, mas não completamente humano, mas, também, com
esse corpo de Eternidade e toda essa consciência da Última Presença, da Infinita Presença e
do Absoluto que se desvenda por ele mesmo, agora.
Então, é claro, isso gera situações de confronto.
E, como eu tive a oportunidade de dizê-lo, há uma hora ou duas, tudo isso, se querem, faz
parte dos espaços de resolução, mesmo se haja confrontação.
E haverá resolução assim que você coloque Cristo e que retorne a si mesmo o que você tenha
dito.
Porque o que você diz ao outro, se o outro é você, dê-se conta, se você coloca uma distância
com o outro, dizendo: «O outro me disse isso e eu não estou de acordo», isso quereria dizer
que você está além da pessoa e que o outro está, ainda, na pessoa.
Não, isso quer dizer que vocês são duas pessoas e que a confrontação de duas pessoas é o
elemento que os fará desaparecer.
E, se as coisas transformam-se e uma das pessoas desaparece, é que isso devia ser assim.
Você deve acolher, na mesma Alegria da Eternidade, o que quer que se produza nesse
efêmero, quer seja o planeta grelha, o Apelo de Maria, a guerra, a paz, a perda do que quer
que seja ou, ao contrário, a herança de uma fortuna, tudo isso deve deixá-lo indiferente.
Não porque você seja indiferente, não porque você não quer ver e está na negação ou na raiva
e está na negociação, mas porque você aceita que você não é isso.
Mas que, entretanto, o efêmero vive-o e que você não tem mais, doravante, verdadeiramente,
o tempo nem os meios de resolver isso pela discussão, a conversação ou a argumentação.
Caso contrário, você entra no quê?
Na negociação.
E você atrasará muito mais seu mecanismo de desaparecimento.
Ah sim, eu havia esquecido, ainda…

… Silêncio…

Eu escuto a próxima questão e vou despertar o Espírito do Sol.


101

Ele acorda, sempre, quando me diz para não me esquecer de algo, mas, bem…

Questão: como o observador funde-se com o observado?


Sim, e se você observa um muro, como você se funde com o muro?
Fundir-se é desaparecer.
Não é querer que ambos desapareçam, uma vez que é o termo intermediário, que é Cristo, que
os faz desaparecer, quando você aceita colocá-Lo à frente de si ou entre vocês, não é?
Portanto, aí, não é questão, nesse Face a Face com o outro, você deve respeitar o Face a
Face de cada um.
Isso quer dizer o quê?
Do mesmo modo que na questão anterior, isso quer dizer, simplesmente (ele não está
contente, o Espírito do Sol, mas isso não é grave), isso quer dizer, simplesmente, que você não
desapareceu.
Você não pode desaparecer com um esforço da pessoa, uma vez que a pessoa - você vai
perceber isso - não lhe é de qualquer utilidade nesse gênero de problemática.
A pessoa é-lhe útil, é claro, ainda, para dirigir, para fazer as coisas as mais, digamos, comuns
desse mundo, que você é obrigado a fazer.
Mas, assim que você toca o que se chama a relação entre o observador/o observado, a menos
que, aí, ela fale do observador/observado para a mesma pessoa, mas eu não acredito.
O observador e o observado evocam a noção de dois ou, se prefere, sujeito/objeto, mesmo se
não seja um observado de consciência humana, mas é o mesmo princípio.
Você não pode fundir-se nesse sentido.
Você já viveu as fusões, as comunhões, as dissoluções que eram ligadas a deslocalizações da
consciência.
Aí, não lhe é solicitado para deslocalizar sua consciência nem absorver ou fundir com a outra
consciência, uma vez que vocês são o mesmo.
Você quer fazer de dois, Um.
Não, é preciso fazer, de dois, Três, porque o Três em Um, se o terceiro termo não está aí, isso
para nada lhe serve.
Pôr o Amor à frente é isso.
Não é querer resolver alguma coisa; é, custe o que custar e seja como for, pôr Cristo, sem
parar.
Então, é claro, se você duvida, isso não funcionará.
Isso não quer dizer, tampouco, que isso vai fazer-se sempre.
Porque, às vezes, pouco importa, ainda, se é o observador, o observado que está em causa,
mas, se a situação é produzida, é que ela deve produzir-se.
Então, não venha queixar-se contra uma situação ou outra pessoa que venha perturbar sua
paz, porque, se ela vem perturbar sua paz, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que você não estava, totalmente, na paz, caso contrário, ele
não pode vir perturbar sua paz.
Você vê o que eu quero dizer?
É aquele que diz que é.
E tudo o que acontece está aí, eu repito, apenas para conduzi-lo a isso.
E se você dá meia-volta, dizendo: «É preciso que eu encontre uma técnica para suavizar isso»,
você suavizará nas pessoas, mas não no Espírito.
O Espírito não é concernido por isso.
102

E, depois, isso se tornará, aqueles que estão, realmente, liberados, vivem-no, tudo é evidência,
tudo é significativo em por si mesmo, não por uma explicação, mas pelo fato de que isso se
produza, o que quer que se produza.
Depois, eu deixo, verdadeiramente, o lugar.
Eu nem escuto, mesmo, a questão.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado da questão seguinte.

Questão: o número de seres liberados vivos aumentou?


Bem amado, esse número aumenta sem parar e, sobretudo, há seres que não viveram, até
agora, qualquer processo, tal como vocês os viveram e tal como nós os descrevemos.
Há, nesse nível, um mistério. Mas um dos mais belos mistérios.
Porque alguns de vocês foram capazes, ou serão capazes, no momento vindo, de despojar-se
de todo artifício e de toda ilusão, sem esforço, com Graça e, eu diria, com elegância.
Felizes os simples de espírito.
É, portanto, cada vez mais visível que seres liberam-se sem terem passado, eu diria, por suas
etapas e seus esquemas.
Esse é seu papel e sua função.
É graças a vocês que isso se produz, mas isso não se produz ao mais próximo de você, mas,
frequentemente, onde isso seja necessário, nesta Terra e sobre esta Terra.
Você não tem que conhecer essas pessoas, mas, simplesmente, saibam que você tem - ao
seu modo, acolhendo a Luz, deixando-a encarnar-se, deixando-a irradiar - participado do
Serviço da Luz e à Luz.
Isso basta.
Se você vê isso, sua Alegria crescerá ainda mais, mais facilmente e com mais constância, sem
glorificação, na mais exata das posições que não é aquela do ponto de vista da pessoa, mas,
bem mais, aquele do Amor.

… Silêncio…

Enunciado seguinte.

Questão: casais monádicos reunificam-se. Para mim, o reencontro físico não ocorreu. O
reencontro nesse plano é necessário? Eu sinto em mim a unificação das duas polaridades da
Androginia Primordial.
OMA
Caro amigo, jamais foi dito que era preciso, necessariamente, reencontrar o que não foi feito
até o presente.
Obviamente, casal monádico ou não, vocês têm, todos, em si, a Androginia Primordial, mesmo
se, efetivamente, seu gêmeo monádico tenha sido criado, eu diria, ao nível de sua expressão,
vocês se criaram, a sim mesmos, a dois.
Mas, aí, não há obrigação nem injunção para realizar isso no plano físico.
A partir do instante em que isso se realiza nos planos os mais sutis, já é mágico.
103

Não há qualquer obrigação.


Eu creio que eu disse isso, simplesmente, porque há, efetivamente, já há alguns meses, novos
reencontros que se fazem, que são ligados a resoluções cármicas do que vocês nomeiam
almas irmãs, porque é importante, para essas pessoas, baterem-se um pouco para
encontrarem sua androginia.
E há, também, verdadeiros casais monádicos.
Mas esses verdadeiros casais monádicos, se há necessidade de vivê-lo, não é você que vai
decidir, sobretudo, agora, é a Graça que vai fazê-lo.
E, se isso não se faz, não é para procurar.
Mas isso pode ser uma proposição, por que não?
Mas, se a Inteligência da Luz tinha-o decidido, agora e já, em relação ao momento em que
você se coloca a questão, isso teria, já, acontecido, ou isso acontecerá.
Mas o essencial não está aí.
O trabalho de casais monádicos ocorreu, sobretudo, no ano 2012 e, em seguida, para aqueles
foram reencontrados naquele momento.
Mas outros se encontraram e perderam-se, porque eles tinham que comungar e, depois, levar
a efeito coisas um pouco diferentes, como, por exemplo, com almas irmãs para liberar-se,
totalmente, no plano do Espírito e, portanto, reencontrar esse casal monádico, mas em
Espírito, não na pessoa.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: como não ser afetado pelas irradiações emitidas por meus irmãos e irmãs, quer elas
sejam exprimidas ou não?
Deixando-se atravessar.
Vocês se tornam sensíveis a frequências cada vez mais elevadas, mas, também, cada vez
mais pesadas.
Tudo isso é para testá-los, para ver se vocês, realmente, desapareceram.
Se vocês não desapareceram, bem, é muito simples, vocês vão interceptar e ser agitados ou
ter um chacra que aperta, porque vocês não desapareceram.
E, se a vibração perturba você, isso não quer dizer, por exemplo, que você tem a mesma
linhagem, isso quer dizer, simplesmente, que você está na resistência em relação à integração
não de suas linhagens, mas da totalidade da expressão da Vida, ou seja, que você está, ainda,
condicionado pela crença de ser uma pessoa, mesmo se você tenha vivido o Si.
Portanto, nada há a fazer, porque você sentirá, do mesmo modo que você sente os raios do
Sol, do mesmo modo que alguns de vocês se tornaram eletro-sensíveis, você vai tornar-se
cada vez mais sensível.
Mas essa sensibilidade, quando ela o atravessa, ela não o afeta, é uma informação que passa.
Mas, se você a retém, isso permanece em seu sistema de matéria, no corpo efêmero, e isso
vai traduzir-se por um inconveniente.
É apenas um convite para desaparecer ainda mais.
Nada há que seja insuperável com a Graça, mas cabe a você saber o que você faz.
Será que você se serve da Graça que está aí ou será que você tenta servir-se de sua pessoa?
104

Isso faz parte, também, do aprendizado, da aclimatação, nós o dissemos, em relação ao que ia
acontecer.
Portanto, o fato de sentir os raios do Sol, as ondas emitidas, mesmo sem palavras, por uma
pessoa, um irmão, uma irmã ou, mesmo, o pior de seus inimigos, é exatamente a mesma
coisa.
Sua gama de sensibilidade não é mais, absolutamente, a mesma, ela se expandiu.
Mas isso não quer dizer que você tem que ser afetado, porque é, sempre, a pessoa que é
afetada.
Se você é Liberado ou se você está, firmemente, estabelecido no Si, nenhum diabo e nenhum
Arconte pode retirar-lhe o sorriso dos lábios.
E, certamente, não a vibração emitida por um irmão ou uma irmã, mesmo a mais detestável.
Isso lhe mostra: «É aquele que diz que é».
Isso quer dizer que as circunstâncias de sua vida levam-no a ser confrontado a algo que você
já conheceu - uma vez que o identificou - e, hoje, você tem todos os meios para atravessar
isso.
Não como uma fuga, não como uma técnica, não como uma projeção, mesmo se você possa,
efetivamente, proteger-se disso, em um primeiro tempo, o tempo de digerir.
Mas a única solução é seu próprio desaparecimento.
Nada mais há.
Porque, eu disse e repito, isso vai manifestar-se de modo cada vez mais percuciente.
Então, de momento, isso lhe dá nó nas tripas, isso lhe dá nó nos chacras, isso faz sair dos
botões, mas, depois, será muito mais importante, se não é evacuado e solucionado desse
modo, pela Transparência.
Eu entendo por Transparência, aí também, no sentido o mais claro, ou seja, fazer-se
atravessar por algo que o incomoda, vê-lo, sabendo que está, também - e, sobretudo -, em
você, essa ressonância, e deixar emergir a Graça.
Para as questões de relações, como eu respondi há pouco, é exatamente a mesma coisa, quer
seja a relação entre o sujeito e o objeto, o observador/o observado ou, ainda, entre você e
outro irmão ou outra irmã.
Como você vai fazer, quando a algazarra manifestar-se, se a simples vibração de um irmão ou
de uma irmã mexe com você?
Explique-me.
Se você não consegue desaparecer, simplesmente, com a vibração que é emitida por alguém,
como você vai desaparecer com as irradiações diferentemente mais invasivas, eu diria, e
diferentemente mais intrusivas, se você não é Transparente?
Tudo isso, abençoe essas circunstâncias que lhe parecem difíceis a atravessar, porque, aí,
você tem a oportunidade de ver e de resolver, não fazendo alguma coisa, mas, justamente,
nada fazendo.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado seguinte.

Questão: Cristo disse-me: «quando você ousar chamar-me, eu coloco, em você, a certeza de
nosso Reencontro». E, no entanto, eu O chamo.
105

Bem amado, coloque-se a questão de quem chama.


Coloque-se a questão de onde você se situa no momento desse apelo.
Você está colocado no coração?
Você está colocado na pessoa?
O fato de que Ele não responde dá-lhe a resposta.
Ele apenas pode ouvi-lo do lugar onde você é Eterno, ou seja, seu coração.

… Silêncio…

OMA
Bem, eu escuto a questão seguinte.

Questão: uma manhã, o tempo avançou três vezes de uma hora em um minuto, por quê?
Eu creio que você chama a isso, e nós o chamamos com vocês, a ruptura da matriz ou os bugs
de programação da matriz, é exatamente a mesma coisa.
Nada mais e nada menos.
Distorção do tempo, distorção do espaço, tempo que passa dez vezes mais rápido ou dez
vezes mais lentamente, tudo isso no mesmo dia.
Modificação das observações de não importa o quê.
Tudo vai parecer diferente, estranho, ou maravilhoso, e cada vez mais.
Olhe suas nuvens.
Bom, é claro, evita-se de olhar tudo o que eles põem lá em cima, mas olhe, o dia em que você
tem a chance de ter verdadeiras nuvens, olhe sua forma.
Olhe o que se desenrola, mesmo no céu visível, sem falar do cosmos, olhe um pouco no ar,
olhe o alto das árvores.
Tudo o que você vê ou não vê, porque você não olhou, vai aparecer em você.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado seguinte.

Questão: a que pode ser devido viver, por momentos, um sentimento de ausência ao que se
vive, assim como uma grande solidão?
OMA
Tudo isso nas mesmas ocasiões?
Não está preciso na questão.
Eu creio que, aí, nós caímos em questões que estão um pouco na onda, não é?
Ou elas estão mal exprimidas, na totalidade.
Porque, aí também, é o que é: você desaparece e, depois, há uma solidão que é sentida.
E sim, quando você volta, você se sente só.
Porque você não está só quando está consigo mesmo, é quando você desapareceu.
Então, há nostalgia, então, há a perda.
São as famosas idas e vindas.
Você o constata, aliás, tudo o que você vive, nesse momento, através de tudo o que você
coloca como questão.
106

Não são processos, eu diria, que correspondam a dissoluções ou comunhões, são vai e vens,
às vezes, mesmo, através do processo de desaparecimento e de retorno.
Quando você volta, você faz o luto de sua Eternidade, não?
E, aí também, não é algo que seja negativo, é algo que lhe mostra onde está a Alegria e onde
ela não está.
E, quanto mais você fizer grandes diferenças como essa, não, necessariamente, do ego ao
coração, mas entre o Eterno e o efêmero, mesmo se o efêmero seja magnificado pelo Si, de
acordo, você vai ver, cada vez mais claramente, as situações, as interações em si mesmo, com
os irmãos e as irmãs, com as circunstâncias da vida, quaisquer que sejam.
E são, aí também, oportunidades que vão ajudá-lo a posicionar-se, definitivamente.
Coloque-se a questão: você prefere estar só ou prefere desaparecer?
A resposta é evidente.
Não há, ainda, sobreposição total, mas, através dessas confrontações, desses vai e vens,
dessas comparações, desses questionamentos, dessas explicações, por vezes, as coisas
desconcertantes que se produzem, há toda a maionese, se posso dizer, entre o Eterno e o
efêmero, que vai conduzir a um posicionamento, no momento vindo, e cada vez mais
rapidamente, entre o Eterno e o efêmero, de maneira definitiva.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: as rãs são ligadas a uma linhagem estelar? Se sim, qual? Você pode falar-nos
disso?
Nem todos os animais são de linhagens.
As baratas não têm linhagens, os ratos não têm linhagens.
Então, aí, a rã, eu jamais vi isso.
E, depois, isso não remete aos répteis, isso remete a outra coisa.
Seria preciso olhar, eu acho, o simbolismo da rã ao invés de assimilá-la a uma linhagem.
Há animais evidentes, animais exóticos, mas não todos os animais, de qualquer forma.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado seguinte.

Questão: fale-nos da oferenda.


A oferenda é o Sol que oferece, a cada um e a cada uma, indistintamente, sua mesma
irradiação, seu mesmo Amor e seu mesmo Serviço.
Assim é a oferenda.
Ela se faz espontaneamente, sem decisão, sem querer, sem interesse e sem condição.
Ela é a emanação espontânea da potência do Espírito, da potência da Eternidade.
Ela é o que você é, se você mesmo é a oferenda.
A oferenda não deve ser distinta do que você é, na Eternidade, nem mesmo da pessoa que
você é, ainda, mas ela deve englobá-la, na mesma verdade e na mesma manifestação.
107

A oferenda é assimilável à Crucificação, acompanhada, imediatamente após, doravante, da


Ressurreição.
A oferenda não é algo que se deva procurar, é um impulso que emana, espontaneamente, de
você, sem reflexão, sem condição, sem partido tomado.
O exemplo o mais simples que eu posso dar, concernente a um objeto material: você tem uma
joia e, sem saber por que, você a dá a tal pessoa, você nada espera de retorno; não é uma
simples doação ou um simples presente, é um impulso.
O presente é refletido, a oferenda é espontânea, caso contrário, não é mais uma oferenda.
A oferenda não se calcula.
Ela é uma emanação espontânea da Graça da Luz, qualquer que seja essa oferenda e
qualquer que seja o beneficiário da oferenda, que nada mais é do que você mesmo.
É, portanto, dar-se a si mesmo, é, portanto, a doação em sua característica a mais essencial,
que é a espontaneidade, no caso da oferenda.
A oferenda não se discute, ela não se controla, ela não se calcula, o que quer que seja
concernido.
A mais bela das oferendas é aquela que você faz a si mesmo, em si mesmo, a Cristo, para
Cristo e por Cristo.

… Silêncio…

OMA
Bem, eu escuto a questão seguinte.

Questão: o que é o Paráclito de Cristo?


O Paráclito de Cristo é Sua mônada, é o Espírito Santo, é Maria, se prefere.
O Paráclito é a bênção do Espírito Santo, é, sobretudo, a formação, ou a encarnação, se
prefere, do Espírito Santo.
Quando o Paráclito manifesta-se, todos os poderes místicos vão manifestar-se, entre eles, a
capacidade de falar em línguas, de cantar um canto espontâneo, de fazer algo de maneira
espontânea, como a questão que respondeu, antes, o Espírito do Sol, ou seja, a oferenda.
É a ação do Paráclito.
Então, não se atribua a ação, é o Espírito Santo que age em você, é o Paráclito.
O Paráclito não é o Paráclito de Cristo, aliás, é o Paráclito a ele, sozinho.
O Paráclito é algo de específico, que não é nem Cristo nem o Sol nem vocês.
É um movimento.
O Espírito Santo é uma polaridade, é uma energia, é uma vibração, é uma informação, na
ocorrência, na Terra, de um determinado sistema, um determinado sistema solar.
Então, se quer, o Paráclito é a descida fulminante do Espírito Santo, é o que foi representado
pelo Pentecostes e as Línguas de Fogo na cabeça dos Apóstolos.
É o momento no qual o corpo causal rende-se a Cristo - e é destruído - e isso dá o
aparecimento do Fogo do Espírito, e isso faz de você um KI-RIS-TI, Filho ardente do Sol, cuja
chama brilha nas trevas.
É a conjunção, também, da descida do Espírito Santo, hoje, em conjunção com a Merkabah e a
Fonte de Cristal e o décimo segundo corpo e, também, o ponto ER da cabeça, que dá essa
Língua de Fogo sobre a cabeça ou a Pomba, que desce acima da cabeça.
É a mesma coisa.
108

São os carismas, é o Amor, é algo que o fulmina e que o faz dizer: havia antes do Paráclito e
há depois do Paráclito.
O Espírito Santo chega sobre a Terra há trinta anos, com doses cumulativas, tão cumulativas
que, hoje, o Paráclito não é, unicamente, a energia que desce pelo sétimo chacra, que desceu
abrindo os chacras, é, também, o que eu acabo de dizer em relação à Merkabah
interdimensional, à Fonte de Cristal, ao coração etc.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado seguinte.

Questão: o que é de ser, muito frequentemente, incapaz de ter a mínima lembrança do que se
ouviu ou leu, mesmo nas canalizações?
OMA
Isso prova que você desaparece, sem problema.
Isso não quer dizer que você não escute, isso quer dizer que você escutou tanto que o
Paráclito fulminou você.
Então, se você desaparece com tal facilidade, eu diria que é, mais, bom sinal.
Então, é claro, a pessoa vai prender-se dizendo: «Eu nada ouvi».
Mas você ouviu o essencial, não há mais ninguém.
E você bem sabe.
Quando você desaparece assim, quando você volta, fora, talvez, a frustração de não ter ouvido
minha muito bela voz, não é?, o que é que resta?
Será que você volta mal?
Então, é claro, algumas pessoas, quando desaparecem, voltam - houve a questão - elas se
sentem solitárias ou na solidão, mas a maior parte dos casos, se você aceitou isso, você volta,
você está fresco como uma barata, não é?
Isso não lhe coloca problema, é apenas a interrogação sobre o desaparecimento.
Você está, simplesmente, no Contentamento, quer você tenha a cabeça caída, quer esteja
babando ou fazendo não importa o que mais.
É, aliás, assim que é preciso desaparecer, quando você sente que tem um problema com
alguém.
Desapareça.
Eu lhe digo, exatamente, a mesma coisa, já há meses.
É porque a pessoa prende-se a querer resolver alguma coisa.
E, aliás, se você desaparece, para alguns de vocês, tão facilmente, eu acho que vocês são um
pouco estúpidos de ter, ainda, problemas de relação ou de vibração com o que quer que seja,
ou com qualquer situação que seja.
Escute minha bela voz dois minutos e desapareça, você tem a solução.
É porque você se prende à sua pessoa, mesmo se você não a veja.
Você tem todas as oportunidades, como eu disse, que lhe são dadas para viver isso.
E cada vez mais entre vocês desaparecem escutando minha bela voz.
Onde está o problema?
Ao contrário.
109

Nós faremos, talvez, em breve, intervenções totalmente silenciosas e vocês vão desaparecer;
dessa vez, você não nos pedirá pausa, porque desaparecerá durante oito horas de seguidas.
E você vai ver, quando voltar, alguns sentirão a solidão e, outros, estarão repletos do Paráclito,
da Luz, da Graça.
Agora, se você desaparece e, a cada vez que volta, você se sente extremamente mal, é
preciso colocar-se a questão do que você escuta ou do que você segue.
Mas, até prova em contrário, fora, talvez, a solidão ligada ao fato de perder a Eternidade,
frequentemente, você vive isso como?
Mas muito bem.
Bom, é claro, se isso se produz sem escutar-nos, mas se isso lhe cai por cima e desencadeia
um acidente ou outro, é menos agradável.
Mas não é porque você não presta suficiente atenção ao Paráclito, ele o chama ainda mais
forte.
Então, é claro, isso pode ser incômodo para deslocar-se, para mover-se.
Mas, ao invés de resistir a isso, encontre técnicas que permitam evitar isso, mas você se
colocará, eu diria, não na infração rodoviária, mas na infração vis-a-vis da Luz.
Isso não é grave, é um jogo.
Mas encontre, mais, o que é necessário para integrar o que se produz.
E, é claro, se você desaparece sem escutar-me, mas, simplesmente, fazendo uma atividade,
você constata, aliás, que é o caso, quando você está, por exemplo, no carro, mesmo sem
desaparecer, verdadeiramente, você vai perguntar-se o que você faz ali, ou, então, você sai a
procurar alguma coisa em uma casa e você para, perguntando-se o que você fazia.
Você desapareceu.
Quando nós falamos de desaparecimento, é preciso, de qualquer forma, efetivamente, estar
consciente de que, a um dado momento, você vai, integral e totalmente, desaparecer, não?
Se você não tem consciência disso, agora, bem, eu me coloco questões sobre a consciência,
justamente, e as relutâncias da pessoa, mesmo ao próprio desaparecimento.
Mas todas as circunstâncias da vida, aí também, são feitas para mostrar-lhe isso.
Então, é claro, você pode responder-me: «Ah, sim, mas eu devo trabalhar», «Ah, sim, mas eu
devo conduzir tal pessoa a tal lugar».
Mas, mesmo agora, nas situações, eu diria, as mais comuns e habituais, a Luz vai testá-lo.
Você aceita desaparecer?
Mesmo se há uma obrigação?
Porque, no dia em que você vai, verdadeiramente, desaparecer, eu o vejo com dificuldade de
pedir para preencher a folha do imposto ou ir ver tal pessoa antes que isso se produza, porque
você não terá o tempo.
É assim que você testa sua atribuição, nesse momento, é assim que você vê onde está e não
onde acredita estar.
Porque, depois, antes do desaparecimento final e terminal, você pode muito bem desaparecer
e ter, completamente, integrado a Eternidade.
Naquele momento, se você sente as vibrações, você vai sentir a totalidade e ver seu corpo de
Existência, a totalidade de seus constituintes, a totalidade de seus potenciais - mesmo se você
não seja capaz de servir-se deles, integralmente, antes dos cento e trinta e dois dias -, mas o
desaparecimento ou a presença não lhe coloca qualquer problema.
Você está no mesmo estado, desaparecido ou não.
E, aí, não há mais ninguém.
110

Portanto, se a Luz, agora, o faz desaparecer, assim que você escuta minha charmosa voz, mas
você não consegue desaparecer assim que haja algo que se manifeste, que o atravessa e que
você não deixa atravessar, é, também, um convite, talvez, para ver isso.
E que há algo que resiste.
Mas, dessa resistência, nasce a resolução.
E, depois, há os trabalhos nos elementos.
Você vai ver que alguns elementos, segundo suas linhagens, e segundo, também, o que você
é portador no momento em que você o faz, alguns elementos são capazes de fazê-lo
desaparecer.
E você pode, também, desaparecer, mesmo estando presente, porque, aí, você é Liberado
Vivo, e você desaparece à vontade, e você volta à vontade, sem resistência e sem problema
algum.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: o que é de emergir do sono em plena noite, a boca fechada, com a garganta que
canta, isso para alguns minutos após o despertar?
Você puxou a Eternidade ao efêmero.
Turiya manifesta-se em seu despertar, isso é magnífico.

… Silêncio…

Eu continuo.
Eis a última questão.
Eu fiz bem em continuar, eu adoro as últimas questões.

Questão: o que significa uma fulgurância ao nível do sacrum durante alguns dias, que sai, do
mesmo modo?
É a ativação do Triângulo, perdão, do losango, se podemos dizer, ou dos dois Triângulos,
conforme você os desenha, entre as quatro Portas que cercam o sacrum.
Sobre o sacrum há quatro Portas; duas delas de cada lado, uma no alto, uma embaixo.
É isso que se ativa nesse momento.
Isso nada tem a ver com a Onda de Vida, nada tem a ver com o Kundalini, é, diretamente,
ligado às funções espirituais desses dois Triângulos atrás, acoplados com outros Triângulos
que estão à frente, ao nível da virilha.
Então, isso vai e volta, isso pode durar vários dias.
Alguns sentem as Asas, do mesmo modo que você sentiu as Portas Atração/Visão ou as
Portas AL e Unidade.
É, aliás, na cinética global, a Liberação da Terra, o aparecimento da Onda de Vida
acompanhou-se - alguns meses após - da movimentação das Portas Atração/Visão.
E, em seguida, para alguns, Portas Unidade e AL, AL e Unidade.
E, hoje, talvez, você sinta as pregas da virilha ou o sacrum.
O ciclo está completo, também, nesse nível.
Tudo está ativo.
111

Nada mais há.


É por isso que nós dizemos, sempre, que não há verdadeiro ensinamento como antes, há
apenas a prática e o aprendizado do que vocês vivem.

… Silêncio…

Bem, vou deixar, já que era a última questão, que era a oportunidade de transmitir-lhes todo o
meu amor e deixar o Espírito do Sol trabalhar no Espírito do Sol em vocês, pelo Coroamento
do Sol, se quiserem.
Isso corresponde ao que foi nomeado, há dois anos, se vocês se lembram, o Cristo Rei.
É o Coroamento do Sol, é o momento no qual seu Reino, como Eternidade, é validado.
Então, eu deixo o lugar.

… Silêncio…

O ESPÍRITO DO SOL
O Espírito do Sol rende Graças à sua Eternidade, na Paz e no Amor.

… Silêncio…

Bênção do Príncipe do Fogo.

… Silêncio…

Bênção do Príncipe do Ar.

… Silêncio…

Bênção do Príncipe da Água.

… Silêncio…

E bênção do Príncipe da Terra.

… Silêncio…

O Espírito do Sol diz-lhes até breve.

Q/R - Trecho 6 - OM. Aivanhov

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e tanto mais que, aí, eu
posso exprimir-me livremente, sem ser interrompido a cada dez minutos.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, antes de começar a dizer o que eu tenho a dizer,
ou vocês mesmos, o que vocês têm a dizer ou a perguntar, vivamos um momento de
Comunhão no Espírito do Sol e em Cristo.
… Comunhão…
112

Então, podemos começar.


Primeiramente, como quando de minha última vinda faltou-me um pouco de tempo, gostaria de
assegurar-me de que não havia mais questões escritas concernentes à minha última
intervenção.
Se há, é o momento.

Questão: à noite, na obscuridade, o teto de meu quarto parece formado de nuvens.


Então, aparece uma entidade.
As cores desse vórtice estão em movimento e uma lâmina de cor gravita ao redor e desloca-se
em uma espiral.
As entidades que vêm avançam para meu rosto e olham-me.
Uma vez, uma entidade sem vórtice veio beijar-me.
Poderia dizer-me quem é?

O principal é que ela o beija, não é?, e que não bate em você.
Então, você se lembra, já há numerosos anos eu havia dito que vocês podiam ver, no teto de
seu quarto e, por vezes, também, na natureza, o que foi nomeado de rede etérea.
Depois, vocês haviam visto as partículas adamantinas em algumas circunstâncias e, em
especial, em sua cama, os olhos abertos e olhando o teto, mas, também, na natureza.
Eu disse, há dois meses, que começavam a manifestar-se vórtices nos seres da natureza e
junto a eles, não é?
E isso dá essa luz branca.
O que prova, através do que vê essa pessoa - como vocês são muitos a vê-lo - que é algo que
é diretamente ligado ao acesso às dimensões unificadas.
Vocês veem o agenciamento da Luz, vocês veem formas e entidades que podem passar nessa
Luz e vocês veem, é claro, vórtices, independentemente de qualquer entidade.
Portanto, é um processo que vai, de qualquer modo, amplificar-se, cada vez mais.
De momento, é em circunstâncias específicas, ou seja, na natureza, ou seja, talvez, quando
você se alinha, à noite, na cama, talvez, por vezes, à noite, também, fora, vocês podem ver
algumas coisas.
Mas, aí, a particularidade, efetivamente, é que muitos de vocês vão começar a perceber, nessa
névoa branca que está no teto de seu quarto, algumas formas e algumas consciências que
vêm até vocês.
Então, é claro, vocês podem ver passar toda espécie de coisas e todas as formas possíveis.
É impossível dizer a essa pessoa quem a beijou.
Mas o fato de ser beijado, sobretudo, se é na bochecha esquerda, assinala a presença de um
ser de Luz que se assemelharia a Maria, ou que seria, de qualquer modo, uma das Estrelas.
Porque os Melquisedeques raramente beijam-nos na face esquerda, em contrapartida, as
Estrelas fazem-no, com extrema frequência.
Aliás, você, talvez, tenha observado que, quando o Canal Mariano está muito próximo e
quando uma entidade chega nesse Canal Mariano, há como um calor na parte superior da
bochecha: é o beijo da entidade que está aí, efetivamente.
Portanto, isso assinala algo que vem de planos vibrais e que nada mais têm a ver com o astral.
Então, eu os previno, contudo, que, nessa Luz vibral em seu teto, vocês têm, também, acesso
à visão do que pode restar do astral.
113

Isso não quer dizer que está em você ou que veio incomodá-lo, isso quer dizer, simplesmente,
que você vê, claramente, o que se desenrola nos planos da Luz vibral.
E você o verá, cada vez mais.
Mas é-me estritamente impossível identificar a entidade que vem ver você.
Em contrapartida, o que é certo, é que há esse beijo, como você diz, na face, e isso é,
verdadeiramente, algo que é característico das Estrelas.
São apenas elas que fazem assim.
Um Arcanjo não vai beijá-lo, não vai dar-lhe o beijo.
Um Arcanjo, qualquer que seja a percepção que você tenha da aproximação que se produz em
você, você vai sentir, o mais frequentemente, uma mão que parece depositar-se sobre seu
ombro esquerdo ou, então, na Porta Unidade, logo abaixo do Canal Mariano, acima do seio
esquerdo.
Para os Melquisedeques, em geral, eles se aproximam ativando um dos Triângulos.
Como agora, seus Triângulos estão ativos, para aqueles de vocês para quem isso há, vocês
vão poder identificar, através não, unicamente, do Canal Mariano ou da presença em seu
coração, mas, diretamente, qual é o Melquisedeque que se apresenta a vocês, pela ativação
do Triângulo.
Atenção, contudo: quando o Canal Mariano está muito, muito próximo do eixo central, o
Triângulo do Ar tem tendência a ficar, sempre, em hiperatividade, porque o Ar é a
comunicação.
É, certamente, para ligar à proximidade do Canal Mariano e do chacra da clariaudiência, que
está situado logo acima do conduto auditivo, à frente da orelha.
Portanto, você tem cada vez mais meios, eu diria, pela percepção direta, vibral, em suas
estruturas, de saber por que você é abordado e quem vem manifestar uma comunicação com
você, ou falar com você ou colocá-lo em ressonância, por exemplo, a uma de suas linhagens
estelares.
Mas, para as linhagens estelares, é, sobretudo, à noite, exceto se há Vegalianos ou
Arcturianos que podem apresentar-se ao pé de sua cama.
Mas, o mais frequentemente, para não assustá-lo, os primeiros contatos com suas linhagens
fazem-se em seus sonhos e não sob essa forma vibral.
Porque, aí, isso seria, para alguns de vocês, eu diria, certa forma de choque, sobretudo, se
você tem a visão etérea, vibral, de entidades nomeadas Dracos, mesmo redimidos, ligados às
suas origens, porque são formas que não lhe são, verdadeiramente, familiares e, como tudo o
que não é familiar - e, sobretudo, as formas que são vistas - isso pode despertar velhos medos,
não é?
Portanto, cada abordagem faz-se de maneira um pouco diferente.
As Estrelas vão dar-lhe o beijo na face, os Arcanjos vão colocar a mão sobre o ombro, e os
Melquisedeques fazem ressoar um dos Triângulos, para significar-lhe sua presença
pertencente ao nível de um elemento, em seu trabalho de Melquisedeque.
Então, com isso, você tem os meios de localizar-se.
Mas, enquanto isso se produz no aparecimento dessa bruma branca que você vê no teto,
através de vórtice de luz, qualquer que seja a cor, você, estritamente, nada arrisca, é claro.
E, mesmo se, nesse desvendamento de dimensões as mais sutis, possam, por vezes,
sobrepor-se, eu diria, larvas ou entidades.
Em geral, elas não resistem muito tempo, você não tem nem que ter medo, nem que tentar
fazer o que quer que seja.
114

Elas são atraídas pela Luz vibral, pensam encontrar um ser humano, simplesmente, e elas
encontram a revelação da Luz vibral e, aí, elas não são feitas para resistir a isso.
Então, elas se afastam muito, muito rapidamente.
Aí está o que eu posso dizer em relação a essa questão, como elementos de orientação.
Se há outras questões, nós as encadeamos, é claro.
Veremos, para as bênçãos do Espírito do Sol, acumularemos tudo para o final de minha
intervenção.
Vocês estão aptos, agora, para suportar tudo isso.

Questão: O Espírito do Sol falou de Cristo Rei e de Cristo coroado.


Você pode desenvolver?
Sim, eu penso que, naquele momento, o Espírito do Sol falou, simplesmente, da relação do
que foi nomeado Cristo Rei.
Por que, um dia, chamá-lo Cristo Miguel, no outro dia Kiristi e, no outro dia, Cristo Rei?
Porque Ele lhe aporta, por Sua Presença, por Sua irradiação e por Suas palavras, uma das
especificidades que são as Dele.
Cristo Miguel é o fogo vibral do coração.
Cristo Rei corresponde ao coroamento de Cristo, ou seja, a Realeza de Cristo e a Realeza dos
filhos da Lei de Um, quanto ao fato de magnificar sua Coroa radiante da cabeça.
Não mais, unicamente, através dos elementos, não mais, unicamente, através das doze
Estrelas, não mais, unicamente, através dos quatro elementos principiais, não mais,
unicamente, através do ponto ER, mas recobrir tudo isso do Espírito do Sol, o que lhe dá a
viver os potenciais espirituais e todos os mecanismos que são ligados ao corpo de Existência,
um pouquinho por antecipação, em relação aos cento e trinta e dois dias.
Porque, mesmo nesse mundo, algumas das ações dos elementos ou algumas das ações que
se manifestam através de sua irradiação podem ser úteis para um número incalculável de
coisas.
Primeiro, para irradiar a Paz, o Amor, as energias de transformação, por vezes, mesmo, os
milagres que se produzirão sem o seu conhecimento e sem qualquer vontade de ação
terapêutica, qualquer que seja.
É isso o milagre da Graça.
Viver Cristo Rei, que havia sido anunciado há dois anos, é viver seu coroamento, que lhe dá a
integralidade da possibilidade de revelar sua Merkabah e seu veículo de Existência, aqui
mesmo, na encarnação.
E isso vai dar percepções específicas ao nível da cabeça, e é isso que foi chamado o
coroamento pelo Espírito do Sol.
É que o Espírito do Sol vem liberá-los, do mesmo modo que a Onda de Vida liberou alguns de
vocês, o Espírito do Sol, que não penetra mais por Uriel, Metatron e KI-RIS-TI, ao nível da
Porta KI-RIS-TI, mas que, naquele momento, coroa, realmente, sua cabeça.
Do mesmo modo que, em pouco tempo, no momento conjunto do Anúncio de Maria, você
constatará que as percepções que você tem, assim que as Trombetas ecoem, você sentirá,
muito potentemente, ou mesmo dores intensas nas Portas do peito AL, Unidade e o centro do
chacra do coração e, também, por vezes, o ponto ER do nono corpo, tudo isso ao nível do
peito.
Você sente, aliás, algumas dessas Portas por momentos, por dores localizadas ou em AL, ou
na Unidade e que, frequentemente, aliás, comunicam-se com KI-RIS-TI ou duas zonas que
115

estão de cada lado de KI-RIS-TI e que podem, aliás, bloquear-se ou manifestar erupções,
mecanismos de saída e de eliminação muito importantes.
Tudo isso para dizer-lhe que o coroamento do Espírito do Sol, no momento em que o Coração
de Diamante for consumido, o que dá a viver a Eternidade, você sentirá, também, esse
coroamento, na parte periférica a mais larga de seu peito, do chacra do coração.
Não é mais o coração Ascensional, não é mais o coração vibral de Miguel, é, verdadeiramente,
a realidade da Ascensão que toma lugar, de maneira cada vez mais importante, quer seja
através, por exemplo, quando você se coloca na cama, através de seus sonhos, através da
reminiscência de suas vidas passadas, através da visão dos elementos do outro ou os seus, as
linhagens estelares.
Tudo isso, se quer, são os preparativos para a conclusão de todas as Núpcias e,
verdadeiramente, para o que foi nomeada Ressurreição.
Portanto, você vive as premissas disso.
De momento, ninguém de vocês pode dizer que sente essa espécie de rolo de fogo que vocês
podem, aliás, sentir quando tenham tomado uma queimadura de Sol com um chapéu ao redor
da cabeça, então, isso faz uma faixa.
Esse é o coroamento pelo Espírito do Sol.
Isso revela e desvenda os novos potenciais espirituais, e dá-lhes a perceber o início de
sintonização dos quatro elementos principiais que os conduzem ao Éter, ou seja, à Eternidade,
de fato.
E é tudo isso que vocês vivem em relação a isso.
Portanto, o coroamento de Cristo Rei, que havia sido anunciado já há dois anos, é, agora, a
realidade, para vocês, do que é Cristo Rei.
Isso quer dizer que todos os potenciais de Amor incondicional, de serviço ao outro, de Serviço
à Luz, de apagamento da personalidade que vocês podem ver, aliás, agora e já, quando fazem
algumas fotos: há seres que parecem desaparecer, em uma espécie de névoa branca que
estava como à frente deles.
Tudo isso assinala sua Ascensão, que se desenrola nesse corpo, nesse Templo ou nesse
saco, como dizia Bidi, porque é aqui que isso acontece.
Portanto, tudo isso se revela a vocês.
E há, aliás, irmãos e irmãs que começam, hoje, a perceber o chacra do coração diretamente,
sem terem passado pelas Estrelas, sem terem passado pela Shakti, sem terem passado pela
Onda de Vida, sem terem passado, mesmo, por qualquer contato ao nível do Canal Mariano. E,
isso, são as graças, como eu disse, do último minuto.
Até o Apelo de Maria, os últimos serão os primeiros, e é exatamente isso que alguns de vocês
vivem, o que os remete, de algum modo, em consonância com a finalidade das egrégoras que
nós havíamos criado, que constituem o corpo de Existência, que permitem sua reconstrução,
sua re-síntese e, sobretudo, sua manifestação mesmo nesse mundo.
Aí está o que eu podia dizer em relação a isso.
Outra questão.

Questão: o que se pode dizer de zumbidos muito fortes que nos despertam à noite?
Isso é feito para acordá-lo.
Porque, naquele momento, há algo a viver e algo que se vive.
116

Quer seja na consciência, quer seja nos circuitos vibrais, sobretudo, se é entre duas e quatro
horas da manhã, que é o horário característico, eu o lembro, de sua recriação, que é ligada ao
fogo vital.
Então, se você é acordado a essa hora, quer dizer que o fogo vital está desaparecendo,
completamente.
Isso não quer dizer que, se ele não se manifeste, o fogo vital já tenha desaparecido, mas,
durante esse período no qual o corpo de Existência está em desenvolvimento e em revelação,
isso dá esses despertares entre duas e quatro horas da manhã, com zumbidos muito, muito
agudos, muito, muito potentes.
Você constata isso, aliás, a partir do fim da tarde, entre dezessete e dezoito horas, a mudança
de frequência e de intensidade de seus zumbidos.

Questão: há pouco tempo, você revelou que algumas almas iam sobreviver na 5D.
Perfeitamente.
A Ascensão pode fazer-se com a alma ou sem a alma.
Eu disse que existia o equivalente da alma em algumas quintas dimensões, muito raramente,
mas isso existe.
Depois, em contrapartida, a maior parte das 5D, segundo as origens estelares, não tem
necessidade de coloração, se você prefere, ou de médium.
É similar para a 3D unificada, os Vegalianos, os Arcturianos, os Andromedianos que estão em
3D carbonada, qualquer que seja sua forma.
Os Andromedianos têm uma forma humana, os Vegalianos, você os conhece, no que concerne
aos Arcturianos também, são os Leoninos.
Então, tudo isso possui, efetivamente, uma alma.
O interesse dessa alma não é uma alma confinada, ou seja, voltada para a matéria, mas,
resolutamente voltada para o Espírito.
Não como uma evolução ou algo a juntar-se, mas, bem mais, para permitir ao Espírito,
qualquer que seja seu estado, enriquecer o Espírito Um de todas as experiências vividas e de
todos os mecanismos que sobrevêm no decurso de toda criação, em qualquer dimensão que
seja.
Então, se quiser, nesse caso, é muito mais prático ter uma espécie de médium que, grosso
modo, corresponde à alma, mas que, sobretudo, é um disco de memória, se posso dizer, que é
a ligação, de algum modo, a mesma coisa que você diz para os animais: uma espécie de alma
coletiva na qual todas as experiências são partilhadas.
Aí está o sentido dessa espécie de alma que existe, sistematicamente, na 3D unificada,
independentemente de seu status, eu falo de coisas já estabelecidas.
E, também, em algumas partes da 5D na qual, apesar de um corpo de sílica há, ainda, aí
também, necessidade desse médium para criar uma faixa de conhecimentos, se se pode dizer,
de observação minuciosa dos desenvolvimentos da criação, qualquer que seja essa esfera de
criação, a partir das dimensões as mais altas até as mais densas.
Mas você, na situação da Terra - e é a isso que eu faço referência há numerosos anos, há sete
anos - é, muito precisamente, seu caso, não é o caso em todos os universos e os multiversos.
Isso concerne, especificamente, à situação final dessa Terra, em função de futuros potenciais,
eu diria.

Questão: qual é o papel dos Pirineus, em relação ao processo da Ascensão?


117

Você sabe que, hoje, vocês estão, todos, muito exatamente, no bom lugar, na idade que vocês
têm, no lugar que vocês estão, com as circunstâncias de atividade ou de inatividade que vocês
têm, nesse momento.
Sua localização geográfica corresponde, também, para vocês, a certo número de fatores.
Primeiramente, a natureza do solo e, portanto, a natureza da qualidade preferencial de uma
das três correntes da Onda de Vida, que sobem da Terra.
Em seguida, há o que eu nomearia a noosfera parcial, que corresponde não à natureza
geográfica do solo, mas, bem mais, à egrégora coletiva de tal povo ou de tal povo que estão, aí
também, em curso de dissolução e, para essa dissolução, é preciso que você esteja,
precisamente, no que é, para você, o mais em afinidade, para resolver e para saldar as contas
de todas as suas encarnações.
Então, os pés dos Pirineus não são tanto uma estrutura, porque os pés dos Pirineus podem
estar, aparentemente, dos dois lados, em dois países ou em três, se se considera que há
Andorra.
Mas os Pirineus, eu o lembro e afirmo, agora, são portadores, em um determinado lugar, de um
círculo de fogo dos Anciões.
E eu já o disse, aliás, há dois, por toda a Europa, há um que está na Bretanha e o outro, que
está aos pés dos Pirineus.
E, portanto, há, se quer, lugares que não têm relação com esses círculos de fogo, mas que
estão situados, frequentemente, ao redor ou, em todo caso, não muito distante, porque eles
permitem espécies de pré-reagrupamentos que permitem, no momento vindo - ou seja, quando
do Apelo de Maria - realizar, nas condições ótimas, o que vocês têm a viver.
E você sabe que os anjos do Senhor estarão aí, os Arcturianos estarão aí, os Vegalianos,
portanto, estarão aí, sob diferentes formas, os Dracos virão recuperar o alimento, e cada um
vai servir-se e vai servir, também, ao plano da Luz, em função do que você é, no momento em
que o Apelo de Maria sobrevém.
É por isso que nós os encorajamos, cada vez mais, para, verdadeiramente, saltar todas as
contas de suas encarnações, todos os ressentimentos que possam existir, tudo o que lhes
parece não confirme à Luz Vibral.
Nesse momento é, verdadeiramente, o que deve ser visto, não para trabalhar ou opor-se, mas
para, verdadeiramente, deixar a Luz trabalhar no que ela lhes mostra, para ajustá-los, sempre,
cada vez mais finamente, ao que acontecerá durante esse período do Apelo de Maria.
Os Pirineus, portanto, têm duplo papel.
O primeiro papel, eu lhes disse, há um desses círculos de fogo, e o segundo papel é que é
uma montanha, uma cadeia de montanhas, que vai de leste a oeste.
Ora, a entrada dos meteoritos que atingirão a Terra far-se-á, sobretudo, qualquer que seja seu
tamanho, a partir de um eixo sul-norte.
E vocês podem imaginar que a onda de penetração será cada vez mais rasante.
O que acontece quando um meteorito passa rasante?
Há a barreira dos Pirineus, o que eu chamaria, do lado francês, uma zona de sombra para
esses meteoritos.
E, aliás, por exemplo, em regiões preservadas, há, em toda a parte ocidental que está na
França, eu não falo das ilhas britânicas, eu falo de toda essa parte da França que está, de um
lado, a Bretanha e, do outro lado, os Pirineus, em toda sua faixa, mas, sobretudo, do lado do
pôr do Sol, ou seja, no oeste.
118

Do outro lado, há, mais, a capacidade para viver mecanismos muito mais importantes, ao nível
do Fogo vibral.
E, conforme as circunstâncias, você pode encontrar-se ao abrigo ou, ao contrário, exposto,
para viver o que você tem a viver.
E, então, aí, onde você está, nesse momento, ou que você tenha planejado, durante este ano,
é, muito precisamente, o que deve acontecer de melhor para você, ao mesmo tempo, ao nível
de condições do solo como de influências mentais do país, emocionais do país e, também, em
relação a esses dados de pré-reagrupamentos em relação ao que sobrevirá durante cento e
trinta e dois dias, ao nível dos círculos de fogo.
Há, também, muitas estruturas em todos os Pirineus, dos dois lados, ou seja, francês e
espanhol, muitos vestígios que são ligados à presença dos Néfilim, há trezentos mil anos, e
que deixaram não, unicamente, os círculos de fogo, mas, também, conjuntos de esculturas
monumentais, em diferentes lugares, que começam, aliás, a ser descobertas.
Aliás, as datações no carbono dão esse período.
Então, aí também, há espécies de ressurgência de energias de antes da falsificação que se
manifestam ao redor dos círculos de fogo, ou seja, o retorno, de algum modo, da memória
dessas civilizações que eram Livres na Terra.

… Silêncio…

Eu reafirmo, se quiserem, o que eu já disse há dois dias, que corresponde ao que nós fazemos
hoje, ao seu lado.
É apenas tentar dar-lhes o testemunho do que vocês vivem.
Não para orientá-los, porque a consciência sabe, para a maior parte de vocês, mesmo se o
mental não compreenda, mas, sobretudo, para dar-lhes pontos de referência em seu
posicionamento, dar-lhes elementos que lhes permitem não explicar as coisas, uma vez que
vocês os vivem e está aí o mais importante, mas, bem mais, tentar ir às linhas de menor
resistência, concernentes às suas vidas.
Aí se situa a maior parte das coisas e, é claro, tudo o que é ligado ao Espírito do Sol, a Cristo e
à última Passagem, ou seja, a finalização da Obra no Branco, que permite o Apelo de Maria.
Tudo isso vocês sabem, vocês o vivem e veem, efetivamente, que alguns de vocês têm alguns
dos sintomas, outros, outros sintomas, outros, todos os sintomas, outros, isso começa a
aparecer e outros, não ainda.
Mas tudo isso é apenas, eu diria, o descritivo do que vocês vivem, quer seja ao nível vibral, ao
nível da consciência, ao nível de vida na Terra e da vida no Céu.

Questão: em relação à importância dos lugares geográficos, eu estarei, no mês de maio, em


um país estrangeiro.
Eu tenho alto a ver com ele?
A partir do instante em que se produz algo, seja porque você tenha decidido e que é facilitado,
seja porque a Fluidez da Luz provoque isso, naquele momento, é, efetivamente, que você tem,
em relação a esse solo, a resolver alguma coisa, mas, também, talvez, tudo o que era ligado à
egrégora francesa não tem mais razão de viver-se.
A egrégora francesa, eu os lembro, de qualquer forma, que é Cabeça de Caboche à potência
100.000, já que vocês são muitos, muitos milhões nesse país.
119

E, talvez, agora, você deva encontrar-se em um ambiente diferente, que permite viver de outra
maneira para mais facilidade, para você, nesse país.
Lembre-se de que tudo o que se produz, hoje, em sua vida, qualquer que seja o evento que
sobrevenha em sua consciência, no desenrolar de sua vida, em suas relações uns com os
outros, absolutamente tudo está, perfeitamente, em acordo com o que você tem a viver.
Isso sempre foi assim, vocês me dirão, mesmo as coisas incompreendidas.
Mas, aí é, verdadeiramente, isso, sem discussão possível, e o melhor modo é que, o que quer
que lhe aconteça, qualquer que seja a coisa que lhe aconteça, vá ao sentido do que acontece.
Não procure, necessariamente, compreender, mas eu lhe garanto que, quaisquer que sejam as
circunstâncias, mesmo, que possam parecer-lhe as mais dramáticas, são apenas pontos de
vista pessoais, que nada têm a ver com a realidade e a Verdade da Luz, tal como ela vai
revelar-se sobre a Terra no momento esperado.
Eu estou aí há quanto tempo?
São 3h46.
Oh, vocês tem, ainda, um momento.
Isso me permitirá tomar os quinze minutos que vocês tomaram ontem, sem pedir minha
opinião.

Questão: quando nós acolhemos o coroamento do Espírito do Sol, senti e vi, do interior, ao
redor de minha cabeça, a estrutura de vinte e quatro triângulos, assim como essa mesma
estrutura ao nível de meu peito, maior.
Você pode esclarecer-me?
Perfeitamente, é, exatamente, a mesma coisa.
Simplesmente, a figura, se se pode dizer, geométrica que é percebida, não é, absolutamente, a
mesma, porque a reunião do que são nomeados os hexaedros não se faz, exatamente, de
modo simétrico, como ao nível do coração.
Porque há uma distribuição preferencial à frente, ou seja, quando a Coroa ligada ao
coroamento do Espírito do Sol, a Cristo Rei está aí, isso lhe dá uma percepção diferente do
que foram nomeadas as percepções elementares ou do Princípio elementar, acima.
Não há mais, simplesmente, os Triângulos, há, efetivamente, a visão, a percepção de muito
numerosos triângulos e isso corresponde, também, ao que pode ser visto de modo linear e não
mais em relevo, quando você fecha os olhos e vê alguns pontos de luz alinhados.
Então, efetivamente, também, quando você começa a entrar, real e concretamente, na
Eternidade, ou seja, quando o corpo de Existência assume seu corpo físico, os momentos nos
quais você desaparece, os momentos nos quais se manifestam as hiper-sincronias, os
momentos nos quais se manifestam fenômenos que se iluminam, de repente - agradáveis ou
desagradáveis - nos quais a intuição aparece, sem que seja solicitada, tudo isso corresponde,
efetivamente, ao desenvolvimento da Merkabah, do veículo interdimensional, mas, também, ao
coroamento final do coração por Cristo Rei, e dá-lhe a ver, efetivamente, uma forma de
ressonância idêntica entre o chacra do coração e o que acontece ao nível da Coroa da cabeça.
Eu o lembro, aliás, que no budismo, representa-se Buda com uma dupla coroa e a coroa
central nada mais é do que a imagem do chacra do coração.
Então, é perfeitamente normal reencontrar as mesmas vibrações, os mesmos potenciais, de
modo unificado, entre o coração e a cabeça.
E você vai, aliás, sentir que há a mesma coisa ao nível do que se chamava a Tripla Lareira, ou
seja, a cabeça, o coração e o sacrum.
120

O que explica que, nesse momento, muitos de vocês sentem coisas nem sempre agradáveis,
ao nível da parte inferior das costas, ou mesmo ao nível de KI-RIS-TI, ou, ainda, ao nível da
cabeça ou, ainda, ao nível do baixo ventre.
É perfeitamente normal.
Então, é claro, se há, digamos, patologias preexistentes, o espaço de resolução que se abre a
vocês pode dar-lhes uma aparência de agravamento que é perfeitamente real para o corpo
físico, mas que corresponde, verdadeiramente, à instalação da Eternidade.
E você sabe que a Luz é inteligente, portanto, ela vai solucionar, ao modo dela, tudo o que
pode ser não eficaz ou patológico, se você quiser, tanto em sua cabeça, em sua memória,
como em seus órgãos.
Então, tudo isso é perfeitamente lógico e você arrisca sentir, se já não foi feito, a ativação de
dois Triângulos que estão ao nível do sacrum, nos quais se encontram as quatro últimas
Portas.
Você vai constatar, também, cada vez mais comunicação entre a parte da frente e de trás de
seu corpo.
Não, unicamente, ao nível da última passagem, mas ao nível de todos os chacras, em relação
às costas, mas, também, entre algumas Portas anteriores e algumas Portas posteriores.
A diferença é que, se você olha a estrutura, há, na frente do corpo, Portas que são laterais, há
seis Portas mais o ponto central, é claro, os novos corpos, mas, antes de tudo, há seis Portas.
Há duas acima dos seios, duas abaixo dos seios e duas na virilha.
Enquanto, atrás, não é, absolutamente, a mesma coisa.
Há duas Portas laterais que estão situadas de cada lado do sacrum, há três outras Portas que
estão alinhadas sobre o eixo mediano.
E, portanto, há relações, fluxos de informações de Luz que são ligados à conexão, sob forma
triangular, dessas Portas, umas com as outras.
E tudo isso é reproduzido no coração e na cabeça; é a mesma coisa.
É o princípio do holograma.
Do mesmo modo que se reencontra o conjunto do corpo na orelha ou no pé ou em qualquer
outra parte do corpo, no corpo de Existência é, exatamente, a mesma coisa para a Luz e para
o que constitui o que você percebe do corpo de Existência.
Então, você pode, também, perceber - e você vai, também, percebê-lo durante o belo mês de
maio - não, unicamente, os contatos com as outras dimensões ou a visão da Luz Branca, mas
isso será, também, não, unicamente, a visão de seu corpo de Existência ou a percepção de
seu corpo de Existência, mas, diretamente, o funcionamento do corpo de Existência, não mais
sob a forma de sincronias ou de bugs na matriz, como eu disse, mas de maneira
completamente consciente.
Você vai se aperceber de que o tempo não se desenrola do mesmo modo, real e
concretamente.
Isso quer dizer que você sai do tempo linear.
É uma realidade de sua consciência, mesmo se ela esteja, ainda, inscrita nessa realidade
tridimensional.
Sua consciência, independentemente do corpo de Existência, vai poder não fazer viagens
como você fazia, alguns de vocês, há alguns anos, mas, mais, para experimentar a ação da
Luz, vê-la e você e em seu exterior, nessa última batalha do Armagedon, se se pode dizer,
dessa cena de teatro.
Você joga, como nós temos dito, o último ato da última cena.
121

E há muitas coisas, ao nível do enigma da Vida, que se revelam por si mesmos nesse
momento.
Você vai perceber, cada vez mais claramente, seres que estão à sua frente, ou através das
linhagens, ou através de sonhos, aí também, simplesmente, para mostrar-lhe e demonstrar-lhe
a si mesmo: será que você é capaz de atravessar isso sem opor-se, sem fugir, sem reagir, mas
pela Graça de Cristo?
É o que foi dito: pôr Cristo à frente.
Tudo isso é o aprendizado, mas, aí, agora, você entra, diretamente, no aprendizado, para
aqueles que o percebem, do corpo de Existência e, para aqueles que não o percebem, a Luz
está aí.
Eu disse, anteriormente, que alguns abriam, diretamente, o coração, e haverá, agora, a partir
do mês de maio, pessoas que estarão revestidas do escafandro do corpo de Existência, na
totalidade, como se o corpo delas fosse inteiramente duplicado dessa Luz, enquanto elas nem
mesmo sabem que é a Luz.
São as graças.
E é, verdadeiramente, a Luz adamantina que está ao mais próximo, ou seja, o Face a Face
está terminando.
E, para outros, ele vai começar.
Mas, como não havia grande coisa a eliminar, ou porque as circunstâncias do que elas são
eram diferentes da maioria de vocês, elas não tinham acesso a qualquer estado diferente ou a
qualquer vibração que fosse até agora.
E elas vão viver, inteiramente, a re-síntese do corpo de Existência sem, jamais, nada ter vivido
anteriormente.
É claro, isso não concerne à maioria dos seres humanos, mas, eu diria, mais seres que
estavam ou em uma vida dedicada ao Amor, mesmo sem sabê-lo e no serviço ao outro, ou que
estavam suficientemente maduras para poderem encaixar a totalidade da transformação no
último momento.
Porque, na missão delas, se se pode dizer, de vida, elas não tinham que ser nem semeadores
nem ancoradores de Luz, mas, simplesmente, estar, na vida delas, no que elas faziam, sem
nada a mais.

Questão: o que é a dualidade e como ali se inscreve sem que se aperceba disso?
Mas vocês estão inscritos, todos, na totalidade, em um mundo de dualidade.
Há o dia e a noite, há o homem e a mulher, há a ação e a reação, há a causalidade.
Isso é a dualidade, de uma maneira geral.
Isso não é nem negativo nem positivo, porque há muitos que são ligados à Unidade, mesmo
manifestando algumas forças de oposição; nas 3D unificadas, por exemplo.
Mas isso não é um problema.
Em vocês, é um problema, em nós, foi um problema muito longo, porque havia uma ruptura
dessa Unidade.
Quando você é unitário, você pode exprimir-se na dualidade.
Por exemplo, para conduzir seu automóvel, por exemplo, para tocar um instrumento de música.
Naquele momento, ele é obrigado a respeitar certo número de regras, quer seja para o
automóvel ou o instrumento musical.
Caso contrário, isso não avança, caso contrário, isso não toca a música.
É exatamente a mesma coisa.
122

A dualidade pode apresentar uma harmonia, mas, assim que você considere a noção do eixo
Atração/Visão, ou seja, do bem e do mal, assim que você qualifique alguma coisa em bem ou
mal, assim que você procure saber quem está errado, quem tem razão, você entra na
dualidade.
Então, a dualidade é necessária para alguns funcionamentos nesse mundo, mas é a pior das
coisas, eu diria, ao nível do Espírito, ou seja, por exemplo, crer, unicamente, que existe o
carma e que vocês vão pagar todas as consequências de suas ações passadas é esquecer-se
de que existe, além do carma, a lei de Graça etc. etc.
Aqui, vocês são o que se chama, para a maioria, mesmo se os Fantoches tentem mudar a
natureza das coisas nesse mundo, há homens e mulheres.
Vocês não são, absolutamente, similares, em todos os níveis, aliás.
E, mesmo se há Unidade, ela não é aparente nesse mundo, porque é preciso, primeiro, fazer a
Unidade em si e esse mundo, devido à ruptura, não pode reintegrar uma idade de ouro nessa
dimensão.
É impossível e, aliás, se houvesse uma idade de ouro, vocês não veriam tudo o que se produz,
atualmente, sobre a Terra.
Vocês teriam, de qualquer forma, premissas da chegada da Luz que se traduziriam, que se
traduzem, talvez, para vocês, individualmente, por um estado de Graça, pelo Absoluto, pela
Liberação, mas, quando você observa o que acontece na Terra, com a visão da pessoa, não se
pode dizer que seja, verdadeiramente, muito luminoso, não é?
E as reações são cada vez mais violentas.
As forças da sombra, que se sabem condenadas a muito curto prazo, são incapazes, primeiro,
de compreender o que acontece a elas, porque, até agora, bem, jamais nós havíamos chegado
a essa fase nessa Terra, mas, sobretudo, elas perdem os pedais.
Elas querem conservar as bicicletas, elas vão, em breve, nem saber, mais, mesmo, o que é
uma bicicleta.
Então, você pode imaginar que o acesso à Unidade nesse mundo não pode instalar-se em
meio a resistências que foram tão antigas e tão intensas e ao nível da estruturação da
consciência limitada.
É por isso que não há solução de continuidade e que a passagem da 3D à 5D não pode ser
feita sem desaparecimento total da 3D.
Isso, eu tenho martelado desde sempre, desde que eu intervim, desde 2004, 2005.
Eu já havia tentado preparar essa noção junto a outro canal que estava no Sul da França, eu
me fazia chamar OM e eu dava ensinamentos para preparar as pessoas, justamente, para
preparar-se para a dissolução da dualidade.
Mas as pessoas não estavam prontas, porque não havia, ainda, a hipótese, mesmo, das
Núpcias Celestes, nós não sabíamos como íamos, exatamente, proceder.
E nós nos ajustamos, aí também, progressivamente.
Não precisa acreditar, fora a assembleia e as estruturas que são definidas, como a Assembleia
dos doze e dos vinte e quatro ou do Conclave Arcangélico, à época, com os sete Arcanjos, se
quer, aí, eram estruturas, mas nós nos adaptamos, progressivamente.
Isso eu já expliquei, mas eu o restituo, em relação a essa questão sobre a dualidade.
A dualidade…
Em alguns sistemas de pensamento, filosóficos ou religiosos, a felicidade é, sempre, para
depois, após a morte, depois que o salvador tenha vindo procurá-los, após ter saído do túmulo,
pela Ressurreição.
123

Mas você não vê que tudo isso não se preocupa com vocês, literalmente?
Isso os faz enganar-se, totalmente, e os põe em um estado no qual pensam que todo mundo é
belo, é gentil.
Mas, enquanto, em sua cabeça, eu digo, efetivamente, em sua cabeça, você não resolveu o
fato de que você é mortal (e quanto mais vivê-lo, imediatamente), você não poderá viver a
Unidade.
Portanto, é por isso que nós temos anunciado e que vocês vivem, agora, todas essas coisas.
Era, certamente, não para dar-lhes medo ou para fazê-los esperar algo que ia pôr fim à sua
problemática.
Mas era, efetivamente, para fazê-los cessar o que é nomeada essa cultura na imortalidade
mesmo na matéria, que não pode, de maneira alguma, existir em um mundo que foi confinado.
Não se pode fazer Unidade com a dualidade.
Vocês o fazem ao nível individual, é claro, e felizmente, mas isso não pode ser feito ao nível
coletivo, é impossível.
Caso contrário, nós o teríamos feito, é claro, e há muito tempo.
Aí está o que é.
A dualidade é específica da 3D dissociada.
É claro, há dualidades presentes, mas sem oposição à Unidade, em outros sistemas solares
que são Livres.
Aqui, isso não é possível.
E, é claro, a New Age vendeu-lhes a ideia de qua vocês iam conhecer-se, que vocês iam
melhorar, que o sistema financeiro ia mudar, que todo mundo ia tornar-se gentil e belo e
amoroso.
Mas vocês se esqueceram de que há os portais orgânicos.
Vocês se esqueceram de que, em um sistema como esse, mesmo liberado, mesmo um arconte
que permanecesse, de algum modo ou, mesmo um ser humano que tivesse suficientemente
Luz com as aquisições passadas e as espécies de distorções de vivências, um único ser
bastaria para repoluir, muito rapidamente, o sistema.
Portanto, o sistema deve ser liberado pelo coletivo, e a Liberação do coletivo não se faz
através da mesma transformação que vocês vivem, mas isso se faz através de espaços de
resolução muito específicos, para alguns de vocês.
Mas isso não tem qualquer espécie de importância, porque o importante, é claro, é o resultado,
não é o modo de ali chegar.
E aí está o que isso quer dizer.
Portanto, a dualidade, enquanto você pensa em bem e mal, enquanto você se conduz em bem
e em mal, seja querendo evitar o mal, seja querendo combater o mal, não é questão de dizer
que não existe, aliás, isso existe apenas nesse mundo.
É apenas questão de dizer que sua visão, realmente, mudou, e que, qualquer que seja o mal
ou o bem, você está, definitivamente, convencido, pelo aprendizado que tem vivido e que vive,
que a Luz substituirá tudo o que está presente nesse mundo.
E que isso não pode passar pela subsistência de alguns sistemas arcaicos de pensamento, de
emoções, de organização.
Um exemplo muito simples: a organização piramidal.
Eu não falo dos Fantoches, mas a organização na empresa, por exemplo, ou na escola, com
esse sistema piramidal que se traduz, também, vocês sabem: quanto mais no alto, mais você é
rico.
124

Mas é absolutamente impossível que isso possa existir nos mundos unitários, mesmo de 3D.
E vocês não podem transformar um sistema de predação ligado, desta vez, à constituição da
consciência no mental, nesse mundo, e fazer aparecer, aí, a Unidade.
E, é claro, há os que vão ranger os dentes, através de suas crenças ou suas hipóteses que
foram construídas para assegurar uma forma de perenidade nesse mundo.
É claro, há outros que rangeram os dentes em 2012, quando eles engajaram, em relação a
uma finalidade astronômica, por estarem persuadidos de que não teriam que pagar os
impostos, as casas ou outras coisas, ou seja, não serem responsáveis por eles mesmos.
E, aí, esse tempo que passou é, justamente para dar-lhes a Responsabilidade e fazê-los ver
que, mesmo na falsificação, vocês têm obrigações ligadas à vida, sobretudo, se vocês estão
abertos.
E razão a mais se vocês viveram a abertura à Luz vibral.
Vamos tomar uma última questão, antes de preparar a vinda da Mamãe.

Questão: você nos aconselha a não raciocinar em termos de bem e de mal…


Perfeitamente.
Para mim, o abandono à Luz é uma coisa desejável e, portanto, bem.
Isso me parece paradoxal.
Mas não porque o ego não quer, jamais, ouvir falar de Unidade.
Então, talvez, em sua consciência, está claro, mas é preciso, também, que esteja claro nos
atos de todos os dias.
Você vê o que eu quero dizer?
Não basta dizer «Eu vejo a dualidade e eu sou a Unidade» para que você seja unitário.
É preciso, para isso, ser liberado não, unicamente, de sua consciência limitada ou de seu ego,
mas do que são nomeadas as linhas de predação.
Quer sejam as energias transgeracionais transmitidas pela família.
Porque a família, lá em cima, nada quer dizer, mesmo se há histórias de famílias cósmicas, em
todo caso, isso não é ligado aos esquemas que vocês têm aqui, nessa Terra.
Então, tudo isso é para liberar, ou seja, não é algo que você vá adotar em sua cabeça, porque
é sedutor e porque, talvez, também, alguns de vocês têm essa noção de Unidade que nasce,
mas há estruturas arcaicas, estruturas orgânicas, eu não falo, mesmo, de estruturas da
sociedade que são piramidais, mas, também, em você.
Enquanto isso não é visto, a Unidade resta uma adesão conceitual, mas que não corresponde
a uma vivência.
Então, pode-se falar da Unidade.
Frequentemente, aliás, são pessoas que vão dizer «Isso é dualitário, isso é unitário», se parar,
que vão falar da Unidade, sem parar.
Mas elas estão longe de ali estar, quaisquer que sejam as vibrações que elas tenham, porque
elas têm, ainda, uma personalidade e um ego que estão na dianteira da cena.
É para isso que nós dizemos, há alguns meses, que os confrontos serão, talvez, por vezes,
enormes entre as partes limitadas e ilimitadas de vocês, mas, também, entre vocês, porque
vocês verão, claramente, aquele que mente a vocês.
Vocês verão, claramente, aquele que fala de coisas e que, de fato, é exatamente o inverso.
Você não pode estar na Unidade se é coberto por um Draco ou um Réptil.
Você não pode estar na Unidade se está, sem parar, mesmo se acredita na Unidade, contando
coisas desagradáveis sobre os outros.
125

Quer seja por rumores ou por não importa o quê.


É preciso que haja uma concordância total entre a Luz vibral unitária e seu comportamento de
todos os dias, caso contrário, para nada serva, você está na fuga através da Unidade e não
assume a responsabilidade de quem você é.
É por isso que não é algo a que se adere como um ideal.
É algo que necessita ver, reamente, na obra, a cena de teatro, ou seja, sua parte limitada,
aquela que faz tudo o que ela faz nessa vida e a parte ilimitada.
E ver se há uma sincronização e uma sobreposição.
É isso o Face a Face.
Você vê que não é possível e é, matematicamente, impossível, Cristo disse: «Ninguém pode
servir a dois senhores ao mesmo tempo».
A quem você serve?
Você serve ao seu ego, quer seja na vontade, por exemplo, de servir-se mais de alimentos que
aquele que tem fome?
Ou será que é a sociedade que vai guiar como você se comporta?
Será que você deixa falar o coração, em todas as circunstâncias ou será que você se tem,
ainda, à sua pessoa?
Ou seja, houve, realmente, Abandono à Luz, mas, também, agora, sacrifício do ego?
Isso quer dizer, eu repito, que é preciso matar o ego, mas é preciso ver quem comanda.
Quem é que comanda?
Será que é o ego que fala de Unidade ou será que é o Espírito Santo que se exprime através
de suas palavras?
Porque é, exatamente isso que é questão.
E se, em sua vida, acontece-lhe apenas eventos que estão aí para iluminá-lo e que são,
portanto dualitários e que, permanentemente, você tem os mesmos eventos que se
manifestam, você até pode falar de Unidade e de vibrações de tal Coroa ou tal Coroa, o ego
não está, ainda, submisso à Luz.
E vocês são constituídos dessas duas partes e, portanto, há, necessariamente, ainda,
resistências e uma dualidade.
Mesmo os Liberados Vivos a partir das primeiras ondas de 2012 devem refinar, mesmo se são
liberados, alguns comportamentos, algumas ações e retificar, talvez, não para encontrar a
Unidade nesse mundo, mas, bem mais, para viver o Apelo de Maria, eu diria, de maneira a
mais confortável possível.
Nada há de pior, eu diria, do que adotar as doutrinas da Unidade, ou seja, o Advaita Vedanta
ou o neo Advaita ou, ainda, o que podem dizer algumas pessoas, sem ter, si mesmo, já,
acedido a um esgotamento do ego, de uma maneira ou de outra pela busca espiritual estéril.
Mas há, efetivamente, cada vez mais irmãos e irmãs que, agora, passam de um ao outro com
uma facilidade desconcertante.
Porque, apesar do fato de nada terem vivido ao nível vibral, eles permaneceram, apesar de
tudo, apesar de sua incapacidade para viver e ver, realmente, a Luz, a vida deles tem sido, o
mais frequentemente, a ilustração dessa Luz, mesmo sem sabê-lo.
Lembre-se do que disse Cristo: «Será mais difícil a um rico entrar nos Reinos dos Céus do que
a um camelo passar no buraco da agulha».
Então, você vê a que você vai encontrar-se confrontado, se resta um apego, e é a mesma
coisa quando você morre.
126

Há pessoas que estão na negação total de sua morte, que elas sabem, porque, eu lhes
garanto, exceto por acidente, que aquele que está em seu leito, morrendo de um câncer,
mesmo se há o véu, ele sabe, muito bem, um mês antes de sua morte, quando ele vai morrer,
mesmo se ele recuse.
E você vê, conforme o grau de aceitação ou de negação, mesmo pessoas que estão muito
doentes, com máscaras de sofrimento que, de repente, põem-se a ter um véu luminoso, o rosto
delas transforma-se, o sofrimento, mesmo se está aí, não transparece mais em sua
consciência e em sua expressão.
E há pessoas que recusam.
É, exatamente, similar para os Três dias e para o planeta grelha.
Portanto, tudo o que você tem a viver, tudo o que o faz viver a Luz, tudo o que o faz viver seu
ego, sua experiência de vida, suas relações, o lugar onde você está, tudo isso é destinado,
unicamente, para esse momento, no momento em que ele se apresentará.
Porque, nesse momento, também, há, se você quer, um julgamento íntimo e pessoal.
Ninguém julgará você, exceto você mesmo.
Mas você pode imaginar que, se no momento do Apelo de Maria, você tem uma oposição
demasiado importante, por medo, pouco importa, qualquer razão que seja, você vai gerar
campos energéticos específicos, de incompreensão, de sofrimento, que arriscam recriar
egrégoras de medo.
Ora, vocês são, vocês, para aqueles que vivem as vibrações, os ancoradores da Luz, os
semeadores de Luz, os filhos do Sol, Ki-Ris-Ti ou Absolutos.
Mas sua função é vital, não para vocês, mas para todos aqueles que dormem, ainda.
E, quanto mais vocês despertam, hoje, para aqueles que despertam espontaneamente, sem
terem vivido tudo isso, mais nós ficamos contentes, porque mais nós sabemos que os
mecanismos de transição coletivos, o que quer que aconteça durante os cento e trinta e dois
dias, serão muito menos penosos.
Nós já dissemos isso, há vários anos.
E quanto mais o tempo passa mais é algo que será extremamente brutal ao nível coletivo, mas
que não terá o tempo de arrastar as almas para outros lugares que não para sua Liberdade.
Então, eu disse que era tempo, agora, para que eu me retire.
Então, vivamos um momento com Cristo Rei, ou, se preferem, com o coroamento do Espírito
do Sol.

… Silêncio…

Todo o meu Amor está com vocês, e eu lhes digo até uma próxima vez.
Até breve.

Terceira Parte - Mensagens Magistrais

MIGUEL
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Bem amados filhos da Lei de Um, juntos, no Um, instalemo-nos na Presença Una de KI-RIS-TI,
pela Graça do Espírito do Sol, antes que eu me exprima.
127

… Silêncio…

Bem amadas Sementes de Estrelas, neste tempo e neste período da Terra, vocês vivem a
nova Eucaristia, aquela que os põe em face do que é, em face do que é, de toda a eternidade,
e que nada mais depende que não dessa eternidade.
Nesse Face a Face, aquele que vocês vivem e que vive esse Sol, situa-se a Verdade, aquela
do ser, dos eventos a viver e que vocês vivem, doravante, que lhes dão a perceber, de
diversas maneiras e em diversos modos, a Verdade do ser e a Verdade do não ser.
Em cada um de vocês, que assume e garante a função de seu ser, encontra-se a realidade da
nova Eucaristia, aquela que lhes dá a viver o Fogo e o Batismo do Espírito, aquele da Verdade
eterna, que não conhece ninguém nem limite nem imposição, de maneira alguma, do impulso
de vida, da força de vida, do Amor, da Luz em sua vibração.
No tempo deste ano que é vivido e que se desenrola em sua consciência e nos dias da Terra,
acontece, neste momento, o que é capaz de revelar, enfim, o Grande Todo em cada um, o que
lhes propicia colocar-se, definitivamente, e a estabilizar-se, aí onde é sua Morada.
Há numerosas Moradas nas Moradas do Pai.
Há numerosos mundos, numerosas dimensões, o conjunto é conectado ao Um, ele mesmo
fonte do Absoluto.
Nisso, o Absoluto é Fonte, a Fonte é Absoluto; nisso, vocês são eternos e são efêmeros, no
mesmo tempo, no mesmo espaço e na mesma consciência.
Nisso, e até o Apelo de Maria, é-lhes dada a solidificação e a estabilidade de seu ser profundo
em suas manifestações, em suas expressões, como no desenrolar de seu próprio plano de
consciência.

Vocês estão, todos, ao seu modo, na mesma fase dessa confrontação.


Só o grau de abertura ou de fechamento ao Grande Todo faz uma diferença, mas, em
definitivo, isso não faz qualquer diferença.
Assim, portanto, como Arcanjo, eu venho selar, em vocês, a verdade da obra concluída pelo
Anjo Uriel, Anjo e Arcanjo da Reversão, Anjo da Presença, que lhes mostra sua Presença da
qual decorre, possivelmente, sua Ausência e sua Eternidade.
Nesse tempo, no Aqui e Agora de sua Terra, ao centro de centro de seu ser, encontra-se a
Verdade, aquela de Cristo, aquela do Espírito, aquela do Espírito do Sol, que se manifesta e
abre-se e trabalha a cada sopro e a cada dia que vocês passam nesse mundo, que os
aproxima, a cada sopro, sempre mais próximo de onde vocês sempre estiveram, de onde
vocês sempre manifestaram qualquer consciência que fosse.
Isso é agora, não ao alcance da mão, não ao alcance do olhar, mas, bem mais, ao alcance do
coração.
Aí, onde, no Templo do Silêncio, revela-se a majestade da Criação, assim como a origem de
toda criação.
Em vocês há o Alfa e o Ômega.
Em vocês está a Verdade Una e imprescritível da consciência, como da a-consciência.
Nisso está o Verdadeiro, nisso está o que é imutável e permite o conjunto de movimentos, o
conjunto de danças da consciência e das manifestações dela em qualquer lugar, espaço ou
tempo que seja, mesmo inscrito na Eternidade.
128

Nesse sentido há, em vocês, Revelação, há, em vocês, Apocalipse, há combate não entre o
bem e o mal, entre o limitado e o limitado, o limitado ignorante que se apoia no Ilimitado para
encontrar sua própria limitação.
Essa é sua Revelação, é sua iluminação ligada às partículas da Luz viva e Una, ditas
adamantinas, assim como o conjunto de irradiações da Fonte, do Ultravioleta, do Sol e do
Espírito Santo do Sol, assim como o Espírito Santo do Sol Central, Sírius, que vem por sua
cabeça, por seus pés, pelo interior e pelo exterior, restituí-los ao Verdadeiro de sua Eternidade.
Aí onde vocês estão situa-se a sua verdade, aí onde eu estou situa-se a minha verdade, aí
onde nós nos situamos, na mesma Unidade, encontra-se a única Verdade, que supera toda
verdade.
Nisso, a Luz chama vocês, as estrelas dançam em seus céus, para levar à manifestação e à
atualização total da Verdade nesse mundo, do Espírito do Sol e da matriz Crística.
Seu corpo de Existência, corpo de Eternidade e corpo de manifestação ressoa a vocês e em
vocês, o que lhes dá a viver o que é exato para cada um de vocês, que os rega à Fonte de
Água viva, aquela que jamais pode ser sedenta, aquela que jamais pode fazer outra coisa do
que Amar a totalidade da Vida, em sua vida como em toda vida, porque essa é sua essência,
porque essa é a única Verdade.
Amigos e amados do Um, escutem.
Como lhes cantou Uriel, em numerosas ocasiões e em numerosas circunstâncias, vocês são o
que sempre procuraram, vocês são a Eternidade, inscrita em um perecível que não tem mais
duração do que o tempo de um sopro do Eterno, do que o tempo de um Fogo que vem do
Espírito e da santidade.
Isso se vive em vocês a cada sopro, isso lhes é lembrado pelo som de seus ouvidos, isso lhes
é lembrado pelas manifestações vibrais, mas isso lhes é, também, lembrado por cada sinal de
sua vida, cada elemento de sua vida, a partir do instante em que vocês aceitam não mais
apropriar-se e não mais possuir o que quer que seja ou quem quer que seja, restituindo à
liberdade o que volta à Liberdade, restituindo à ilusão sua própria ilusão, o que lhes propicia
estabelecer-se no que vocês são, mas, também, no conjunto de seres em presença, nesse
mundo como em todo mundo.
Assim é a última Graça, aquela da ação de Graça que de nada mais tem necessidade do que
da própria presença e da própria manifestação, e, sobretudo, não da sua, como manifestação,
mas, bem mais, como Essência Eterna que trabalha no que se desenrola no reencontro
sagrado vivido nesse momento da Ressurreição e da Ascensão.
Em seus céus existem ritmos, isso nós temos evocado a partir do início das núpcias Celestes,
a partir das nove etapas.
Em seguida, nós os temos encaminhado, aí onde vocês estão, para recuperar o que jamais
pôde desaparecer.
A magnificência e a beleza da Luz, assim como do Amor, que é concomitante e preliminar à
manifestação, é o cimento da Liberdade, é o cimento da solidez.
Aí onde vocês se encontram encontra-se a totalidade dos possíveis, encontra-se Cristo.
Cada um de vocês O vê à sua maneira, ou recusa-O, à sua maneira.
De qualquer forma e, em definitivo, nesse lapso de tempo, há a capacidade real e concreta,
mesmo em seu mundo, de viver essa resolução com a maior das harmonias, com a maior das
felicidades, com a maior das simplicidades e a maior das humildades.
129

Nisso, vocês são aqueles que ancoraram e semearam a Luz, vocês são aqueles que
participaram da Liberação de cada um e de cada uma nesse mundo, como nesse Sistema
Solar.
Hoje, quando a Liberdade espalha-se, e espalhar-se-á cada vez mais, diante de seus sentidos
comuns, abrindo, também, seus sentidos não comuns às realidades presentes alhures, o que
lhes dá a ver e a viver não, unicamente, as comunhões entre nós e vocês, não, unicamente,
entre cada um de vocês, não, unicamente, entre vocês e os elementos da natureza, mas, bem
mais, nos fundamentos de sua própria constituição, de sua própria constituição elementar,
através dos quatro Hayot Ha Kodesh.
Assim a flor nasceu, ela eclode, ela brilha e nutre de Luz e de Beleza, pelo canto de sua
criação, o conjunto da Eternidade.
Aí onde vocês estão, nesse espaço e nesse lugar, além de todo tempo e além de todo tempo
que passa, porque o tempo que passa é passado e superado.
Há, doravante, o Aqui e Agora, que inclui e constitui e sobrepõe o Eterno e o efêmero, o corpo
de carne, os corpos sutis e o corpo de Existência, até o corpo Átmico, aquele da Ressurreição
final e da Ascensão precedida pelo Apelo de Maria.
Isso é agora, a partir do instante em que vocês fazem silêncio, não, é claro, em suas atividades
humanas, mas o Silêncio de seu apelo, o que lhes dá a ouvir o Apelo da Fonte de Água viva,
de Maria e de si mesmos, que cantam, juntos, o mesmo Canto de Eternidade e o mesmo Canto
de Verdade.
Amigos e amados do Um, filhos do Um, por sua vez, é-lhes solicitado ser e encarnar, nesse
mundo, a energia de seu próprio desaparecimento e de sua própria Presença, que passa de
um ao outro e do outro ao um, que lhes dá, por vezes, a estabilidade e, por vezes, a
instabilidade.
Nada disso pode entravar o desenrolar da Luz, sua revelação e recuperação.
O tempo chegou de saldar as contas, aquelas oriundas da ilusão, aquelas oriundas de suas
crenças, aquelas oriundas de suas experiências, se tal é seu ser e se tal é sua verdade.
Como Arcanjo Miguel, eu intervenho no Espírito do Sol, acompanhado de Uriel, acompanhado
de Anael, encarnando o selo arcangélico da Tri-Unidade presente, a partir desse instante, a
partir desse momento, a partir do instante em que vocês o acolhem.
Assim, e no espaço de meu Silêncio, encontra-se o Pleno da Vida e do… (palavra inaudível).
Nesse Silêncio encontra-se a Eternidade da Dança e a Eternidade do Canto de Vida.
Então, juntos, escutemos o Canto, aquele da libertação, aquele no qual a Criação reencontra
sua Eternidade e sua Liberdade que se exprime por toda a parte.

… Silêncio…

Bem amados filhos do Um, sua Presença é a Essência de minha Presença.


Nisso, apreendam o sentido da palavra Eternidade.

… Silêncio…

E, na Dança do Silêncio da Presença, aí, presente a vocês e presente a mim, presente em


cada um…, o presente da Graça é-lhes oferecido.

… Silêncio…
130

Na presença do Silêncio e no silêncio de sua Presença, aí…, vive-se o fluxo do Amor.

… Silêncio…

Eu sou Miguel, Arcanjo, e aí, na presença de uns e de outros, preenche-se o Espírito do Sol,
aportado pela Graça dos Quatro Vivos.
Então, eu posso dizer-lhe, por minha vez, como Uriel disse: escute e ouça.

… Silêncio…

No Templo do Um, que é seu Templo…, eu deposito as estrofes do Um, que cantam o Verbo.
No Fogo do Relâmpago, a Água é fecundada, então, o som propaga-se e inscreve-se na carne
desse corpo.
Escute e ouça o que a Vida diz a você, deixe-se embriagar do néctar da Verdade.

… Silêncio…

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Filhos Ardentes do Sol, que minha espada de Verdade seja sua, para cortar o que está morto e
que deve ser retirado, para deixar aparecer o Diamante de seu coração mesmo nesse mundo
para e contra tudo, para que só a Luz Una do Amor seja sua residência eterna.
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, pelo Espírito do Sol, que é o Espírito
de Verdade, pelo Paráclito que Cristo emana.

… Silêncio…

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, eu estou em vocês e celebro em
vocês, até a festa dos Arcanjos, o retorno à sua Eternidade.
Até logo.

URIEL

Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Na Presença do Espírito do Sol, irmãos e irmãs do Um, unamos o Espírito e Cristo.
… Comunhão…
Eu venho exprimir, em vocês, pela Graça do Espírito do Sol e de Cristo, reunidos em minha
Presença e em sua Presença, o sentido da Presença e o sentido da Reversão, para que, em
vocês, isso se viva com a mesma Presença e a mesma intensidade.
Eu venho declamar, em seu Templo, o Canto da Presença e o Canto do Retorno à sua
Eternidade, presentes a si mesmos e presentes nesse mundo, e presentes a esse mundo,
presentes à vida e presentes na vida.
É-lhes dado o presente da Graça, o presente de ver-se e de sentir-se, nesse tempo e em todo
tempo, doravante, de ver-se, claramente, com lucidez e com intensidade, sem julgamento
algum, sem remorso e sem apreensão.
131

Assim como sem espera e sem esperança.


Pela plenitude do instante e a plenitude de sua Presença resolvem-se os antagonismos de todo
Face a Face entre o que é perecível e o que não perece, jamais, que lhes dá a ver-se, cada
vez mais precisamente, nos instantes e nos momentos nos quais sua Presença está aí e nos
momentos nos quais ela está ausente, nos momentos nos quais esse mundo desaparece e nos
quais vocês mesmos aparecem na Eternidade.
Eu venho declamar a Dança do Silêncio, não mais, tanto, nas experiências da consciência,
mas, bem mais, no sentido da experiência final, aquela da Eternidade revelada mesmo em sua
consciência, qualquer que seja o estado dela, qualquer que seja a fragmentação dela ou
qualquer que seja sua plenitude.
O tempo da Presença e o tempo do Eterno, esse é seu tempo, aquele da Ressurreição e de
sua elevação aos domínios da Eternidade, às Moradas da Plenitude, nas quais nada pode ser
reprimido, nas quais nada tem que ser ocultado, nas quais tudo está em evidência, porque tudo
é Evidência.
Assim, em vocês instala-se, nesse tempo, a mesma evidência e a mesma sentença, aquela de
sua alma ou aquela de seu Espírito, aquela do que vocês são, tanto nesse tempo como em
todo tempo, no que lhes resta a fazer, no que lhes resta a ser ou, então, no tempo em que
nada mais há a realizar nem a esperar, mas, simplesmente, estar aí, imóvel, na dança, e
imóvel no Silêncio, o que lhes dá a percorrer os espaços interiores de sua consciência, os
espaços interiores de suas vidas, de sua vida e da Vida, em seu sentido e sua acepção a mais
ampla.

Hoje, enquanto a passagem é feita, abrindo a porta e o caminho a Cristo, aquele que ressoa
em vocês em Sua sede de Verdade, em Sua sede de Amor, para preenchê-los, além de toda
espera e de toda esperança, para liberá-los, se tal é sua liberdade e se tal é seu espaço.
Assim, nesse tempo em que a passagem é concluída, em que a Cruz resolve-se ao nível de
seus antagonismos pelo centro do centro, ponto de passagem que os leva ao Coração radiante
e ao Coração elevado, que os leva diante Dele, Aquele que é, Aquele que foi e Aquele que
será, que lhes mostra seu Alfa e seu Ômega, que lhes dá, no HIC e NUNC, o sentido do ser
realizado e do ser revelado em suas quatro verdades elementares, em suas quatro linhagens e
em seus quatro componentes da força de vida, em todo mundo como em todo espaço e em
toda dimensão.
Eu sou Uriel, Anjo da Presença, e eu deposito, em vocês, a alegria da Presença de Cristo, a
alegria de sua Presença que responde à Presença Dele, de seu instante que reponde ao Seu
instante, que lhes dá a viver o sopro do Éter na Eternidade, mesmo nesse Templo perecível
que é seu corpo, para que ninguém ignore que a Ressurreição é-lhes aberta e é-lhes oferecida,
a partir do instante em que vocês renunciem ao que é denso, não rejeitando, mas sublimando
pela Graça da Luz e do Amor, em seu Templo efêmero como eterno.
Que lhes dá a ressoar e a elevar a frequência do Amor Um, do Amor Unitário, vivido na
plenitude de seus meios, na plenitude de suas manifestações como na plenitude do que
sustenta todo mundo.
A vocês, irmãos e amados do Um, no qual nenhuma denominação de humano ou de Arcanjo
pode interferir, porque presentes na mesma Unidade e na mesma vibrância, que lhes dá a
elevar-se e a colocar-se no mesmo tempo, nas esferas de sua Eternidade, nas Rodas que
giram nas Rodas, que lhes dá a ver o que não pode ser visto por qualquer olho nesse mundo,
mas que apenas pode ser visto pelo coração.
132

No espaço sagrado de seu sacro e de sua Ressurreição encontra-se o Templo do Indizível,


encontra-se o contentamento de toda insuficiência e o contentamento de toda falta.
A vocês, nesse espaço e em todo espaço, eu me dirijo ao santo do santo, para que o Espírito
levante-se, tal uma labareda, tanto em seu coração como em cada uma das células que
constituem esse Templo perecível.
Assim, juntos, juntos e Um, no mesmo espaço, na mesma leitura e na mesma atenção, nós
colocamos nossa consciência onde está a Eternidade, onde está o que não para, jamais, e não
começará, jamais, aí, onde está a Morada de Paz Suprema, aquela que não conhece qualquer
guerra nem qualquer Face a Face.
Assim, o que é visto deve ser superado.
O que é visto deve ser atravessado, para não mais ter que dar meia-volta, para não mais
oscilar, tal um pêndulo, entre o Eterno e o efêmero de sua vida como de sua consciência.
Assim revela-se a vocês a majestade de Cristo, a majestade da Inteligência da Luz, que se
exprimem em cada canto e recanto de seu ser, como desse planeta, o que lhes dá a colocar-
se, sem deslocar-se, no coração do coração, o que lhes dá a instalar-se, sem esforço algum,
ao centro da Cruz, aí, onde se encontra a Passagem, aquela que os conduz a lugar seguro,
aquele no qual nada pode ser incerto e no qual nada pode desaparecer nem aparecer, aí, onde
se encontra a chave, a única, da Verdade última, aquela do próprio sentido da Criação, aquela
do próprio sentido do por que da Vida, do por que da Luz e do próprio sentido da Luz em sua
propagação e em seu Canto eterno de Liberdade.
Assim, colocada ao centro do centro, escutando e cantando o Silêncio, aquele no qual
nenhuma onda pode perturbar a superfície da consciência, assim, aí, nesse espaço, nesse
lugar que não tem mais lugar encontra-se sua verdade, aquela que se estabelece nesse
momento.
Quaisquer que sejam as voltas e reviravoltas, nada os afasta do que é, bem ao contrário, dá-
lhes a estabelecer o que é na Eternidade, o sentido de sua Presença e a Presença em seus
sentidos, não aqueles humanos, mas, sim, aqueles divinos, que não correspondem a nada de
conhecido ou de cognoscível nesse mundo e, portanto, abrem bem as portas do
reconhecimento em sua Eternidade e nesse Desconhecido.
Reconhecer o Desconhecido é fazer desaparecer o Desconhecido.
É entrar, diretamente, nas esferas do Conhecimento, nas quais tudo é apenas perfeição, tudo é
apenas Evidência e magnificência.
Aí vocês estão, nesse coração, aí, onde bate Aquele que não se apaga, jamais, Aquele que
sempre esteve aí e que estará, sempre aí, quaisquer que sejam seus caminhos, quaisquer que
sejam suas voltas e seus desvios, quaisquer que sejam suas errâncias ou suas certezas.
Vocês se aproximam, cada vez mais, desse instante final, no qual nada pode vir alterar a
Beleza da Eternidade, no qual nada pode vir apagar a memória da Beleza, no qual nada pode
vir manchar o brilho da Verdade.
Nesse centro e em todo centro encontra-se o Um, o Canto do Um, o Canto da Criação e o
Canto da Vida, que os leva aqui mesmo, aí, onde nós estamos, ao Templo sagrado da
Eternidade, no qual se aloja o segredo, aquele que porá fim à angústia e à solidão, para
mostrar-lhes que vocês são, em si mesmos, a Eternidade em sua totalidade, para mostrar-lhes,
em si mesmos, o sentido e a direção onipresente da Luz, em todo tempo, em todo espaço e em
toda dimensão.
Assim, presente Aqui e Agora, presente e portado e sentado entre os quatro elementos, vive-se
o Éter, aquele da Luz Branca que vem magnificar a Obra no Branco concluída, e que vem,
133

então, afrouxar o aperto desse mundo, o aperto de sua densidade, mesmo em sua vida e
mesmo nessa densidade, mesmo em suas células.
No mais íntimo de sua consciência e no mais íntimo de suas engrenagens e mecanismos
encontra-se a solução: a Água viva que vem olear e que vem abençoar cada um de seus feitos,
cada um de seus gestos, cada um de seus olhares e cada um de seus momentos de plenitude
como de sofrimento.
Assim, aí onde vocês estão, aí onde eu estou, que é o mesmo espaço e o mesmo lugar,
revela-se o Canto, aquele do Amor, que nada pode corromper, aquele do Amor, que nada pode
atingir, se não é aquele que ali permanece e aquele que ali está instalado, em toda quietude e
em toda eternidade, onde o tempo que passa e o tempo que será ultrapassado no fim dessa
dimensão não poderá ser perturbado, de maneira alguma, que não tem nem evolução nem
futuro, mas que tem, simplesmente, a Eternidade como simples veste, a Eternidade como
única Verdade e a Eternidade como sua única porta-bandeira e estandarte.
Amados do Um, eu sou Uriel, Anjo da Presença, e eu venho, com vocês, ajudá-los nessa
última Reversão, que põe fim às idas e vindas, que põe fim às diferenças entre o Eterno e o
efêmero, que põe fim, com isso, ao que não pode mais durar, no sentido de sua incompletude
e no sentido de sua insatisfação.
O Amor é Plenitude, o Amor é satisfação total de toda demanda, satisfação total de toda
expectativa, que põe fim, justamente, à expectativa.
Assim manifesta-se a brilhante Verdade daquele que está estabelecido, para sempre, na
Morada de Paz Suprema, que percorre esse mundo e percorre cada reencontro com a mesma
densidade de Presença, que alivia, então, o fardo da densidade da matéria e libera-a e exulta-
a, em sua transcendência e sem mudança de vibração, sem mudança de forma, porque vocês
são além de toda forma na experiência, porque vocês são além do que crê viver isso e que, no
entanto, vive-o ao mesmo tempo, aqui e em todo espaço e em todo lugar.
Nessa superfície da Terra, como em sua profundeza, na superfície do Sol como em sua
profundeza prepara-se a expansão final, que os leva a viver e a sentir, em sua carne, a
mordida do Amor.
Não mais como um fogo que acaricia, mas um fogo que os leva às Moradas da Eternidade,
para restaurá-los e restabelecê-los no que vocês sempre foram, o que quer que vocês pensem,
o que quer que vivam, o que quer que vocês manifestem.
Assim é o sentido da Presença realizada pela Obra no Branco, por sua magnificência e, ao
mesmo tempo, pela descoberta do que não conhece qualquer antagonismo, qualquer
dualidade e qualquer oposição.
Assim veio o tempo do fim dos opostos.
Assim veio o tempo do fim da ilusão da separação, para que se restaurem, em vocês, a Beleza
e a Glória, não aquela de uma pessoa, mas aquela da Vida que vocês portam e assumem,
além, mesmo, dessa vida, mas que traduz o mesmo lampejo da vida inicial, da vida final.
Inscrito, assim, no Alfa e Ômega, inscrito, assim, no decurso dessa vida em seu nascimento e
em sua conclusão, encontra-se encerrado o ciclo do cosmos que vem concluir e romper o
isolamento vivido dessa Terra e desse Sistema Solar.
O que se desenrola e o que se manifesta nesse mundo, em sua superfície, qualquer humano
que seja concernido, qualquer grupo que seja concernido, qualquer país que seja, tudo, e
absolutamente tudo, levará vocês à origem da Vida, à origem do primeiro sopro e da primeira
inspiração, assim como da primeira alegria que vem, como vocês sabem, do mesmo lugar
134

situado por toda a parte e do mesmo espaço situado em todo ponto, aqui e aí, Aqui e Agora,
presente à Presença, presente a Cristo e presente à Vida.
Então, vocês dizem Sim e a taça derrama, o que lhes dá a viver a Água do Batismo, o Fogo do
Batismo, o equilíbrio do Ar e da Terra, que vem em vocês dançar a dança dos elementos, não
mais em sua manifestação, mas, eu diria, bem mais, em sua reunião, eles também, na mesma
dança e no mesmo movimento, que lhes dá acesso ao Éter primordial da Vida, ao Éter de fogo,
aquele no qual nasce toda vida e no qual se desenrola toda manifestação.
Amados do Um, porque tal é seu nome, filhos do Um, porque tal é sua fonte, filhos da
Eternidade, porque aí está sua Verdade, nós estamos unidos na mesma Dança e no mesmo
Silêncio, enquanto o Espírito do Sol abre, em vocês, forra a passagem de trás para frente de
seu corpo, de partículas de Luz que vêm, elas também, iluminar sua própria Passagem,
iluminar seu próprio Mistério, para viver e superar o próprio Mistério da Vida, a própria
Essência da Vida e ser a Vida, para encarnar o Caminho, a Verdade, na mesma Vida, para
manifestar, aqui e alhures, Aqui e Agora, a mesma coisa, o mesmo objeto e a mesma
Presença, e a mesma constância, aquela do Amor revelado a ele mesmo.
Nesse tempo e nesse espaço eu selo, em vocês, não mais a Passagem, mas, eu diria,
efetivamente, a irreversibilidade da atualização da Obra no Branco, mesmo na ilusão, em todo
espaço desse mundo como em todo tempo desse mundo, como em todo espaço desse planeta
e desse tempo.
Assim, a Luz Branca trabalha e trabalhará, cada vez mais, na reconexão e em sua
Ressurreição, o que lhes dá a certeza inabalável não de crer na Verdade eterna, mas de
encarná-la, inteiramente, nesse plano e nesse mundo.
Assim, regozijem-se, porque isso está consumado.
Assim, regozijem-se, porque isso bate à porta.
Assim, regozijem-se, porque o tempo é chegado, não mais do Anúncio, mas o tempo da
manifestação nesse mundo da Glória e da Beleza de seu ser eterno, na Luz de seu Templo
interior como na Luz emitida por cada sentido, por cada olhar, por cada movimento, assim
como por cada experiência que sobrevém em sua vida.
Estejam atentos.
Estejam à escuta.
Sejam receptivos ao que se desenrola nesse momento.
Estejam no acolhimento.
Estejam na Verdade.
Estejam na Bondade.
Qualquer que seja sua consciência, qualquer que seja sua vibração, qualquer que seja a
persistência ou a não persistência da alma, a hora é chegada de deixar aparecer o Espírito de
Verdade, a hora é chegada de deixar falar não mais os seus sentidos, mas o coração unificado
ao Criador e a Cristo, como à Divina Maria, que lhes dá, assim, não mais a escolha, mas, sim,
a Evidência.
Essa Evidência, que não sofre qualquer interrogação e qualquer questionamento, coloca-os, de
imediato, onde está o Mistério, onde Cristo vem voltar a perguntar, a cada sopro e a cada
inspiração: «Você quer ser meu amigo?» ou «Você quer desposar-me?», «Você quer ser o que
eu sou? Você quer portar, comigo, o sentido da Liberação? Você quer, comigo, participar do
mundo, não este, mas aquele, eterno, das esferas que dançam e das esferas imóveis no céu
invisível, aquele que sustenta os mundos, no qual se encontra a Fonte das Fontes, no qual
você É, de toda Eternidade?».
135

Filho do Um, o Um, você mesmo, criado por si mesmo, em toda dimensão e em todo mundo,
eu lhe peço para ser, unicamente, o ser que está aí e Aquele que lhe propõe desposá-Lo ou
tornar-se Seu amigo.
Filho do Um, eu sou aquele que está ao seu lado, não para ajudá-lo a passar, mas ser o
testemunho indispensável da Verdade que você vive, nesse momento mesmo.
Eu estarei aí, a cada sopro, como cada um de nós, Arcanjos, Anciões e Estrelas estamos aí, a
partir do instante em que você se inclina em si, a partir do instante em que você vê claramente,
não no jogo de sua pessoa, mas no jogo da Vida que se manifesta, mesmo nessa pessoa que
você encarna, para dar-lhe a viver a Liberdade.
Então, eu estou presente à sua própria Presença, então, a cada vez que você se desvia, eu me
volto, novamente, para você, para mostrar-lhe onde está a verdade, onde está o Verdadeiro e
onde está a Evidência.
Cabe a você ver.
Eu apenas posso assisti-lo e ajudá-lo a iluminar o que deve sê-lo, tanto em você como nesse
mundo.
A Luz revela-se.
A Luz densifica-se e instala-se.
Ela não permite mais outra coisa que não viver a Luz.
Ela não permite mais outra coisa que não viver a Inteligência da Vida, a partir do instante em
que você cessa toda recriminação de sua pessoa, para escutar o Canto de seu próprio Espírito,
em sua magnificência e em sua revelação, em sua manifestação como em seu
desaparecimento.
Isso se joga no mesmo passo de dança.
Isso se joga no mesmo Silêncio, aquele que você pode contemplar nos momentos nos quais
você desaparece, nos quais nada mais existe, ou onde existem, ainda, as manifestações, isso
não tem importância alguma.
O importante é discernir o momento no qual a Eternidade lhe faz presente da Presença de sua
Graça a si mesmo e da Graça que você exprime para com o Universo e para com todo irmão e
toda irmã, humano como Arcanjo.
Porque, na verdade, nós somos irmãos, irmãos de Eternidade, mesmo se nossas estruturas
sejam profundamente diferentes.
Elas nos remetem, simplesmente, a funções diferentes, mas na Essência, nós somos Um.
Isso nós temos proclamado, isso você, talvez, tenha vivido, por momentos e por instantes.
Eu lhe proponho, hoje, instalar-se, de maneira irreversível, no sentido dessa afirmação vivida a
cada sopro, a cada olhar e a cada ato que você coloca nesse mundo.
Então, você quer registrar o sentido do que eu digo hoje?
Você quer reencontrar a Liberdade eterna que você jamais perdeu?
Cabe a você ver, como sempre, mas, sobretudo, cabe a você saber não o que você quer, mas
o que já está presente, cabe a você descobri-lo, para que se exprima a Dança dos Cavaleiros,
que lhe permite juntar-se ao Éter, se tal é o destino, não de seu caminho, mas o destino de seu
Espírito revelado, mesmo nesse mundo, apesar das ilusões de seu corpo e das ilusões desse
mundo.
Porque o Amor portado por ele transcende tudo isso, porque o Amor portado por ele não pode
mais permitir o mínimo erro nem a mínima sombra no que emana e do que frutifica em seu
seio, nesse momento mesmo.
136

Então, veja-o, e eu lhe peço, novamente, não para escolher, não para posicionar-se, mas, bem
mais, ver, em você, o jogo da Vida e o jogo da Graça, ver, em você, além das aparências e
além dos fatos, porque, não se esqueça, jamais, de que a lagarta chama a morte, a borboleta
chama o nascimento.
É o mesmo para você, hoje, como foi anunciado há numerosos anos, pelo Comandante dos
Anciões.
A crisálida criou-se, o casulo de luz vem abrir a crisálida nela mesma, dando-lhe a viver a
Eternidade aqui mesmo, nesse casulo de luz, para, no momento vindo, não mais ser entravado
nem incomodado por qualquer elemento efêmero que seja, nesse mundo como em seu mundo.
Assim, portanto, minha Presença, como Anjo da Reversão, é aquela que vem limitar as
flutuações e as amplificações que podem produzir-se sob a influência dos pensamentos, sob a
influência das palavras, sob a influência das visões e sob a influência das emoções, sob a
influência de qualquer relação, livrando-o de si mesmo, nu e só no meio da Eternidade, porque
tudo se encontra aí e toda relação, como todo sentido e como toda interação não pode
manifestar-se, a partir do instante em que sua Morada de Eternidade revela-se, inteiramente,
no próprio sentido de sua Presença nesse mundo.
Para isso, nada há a fazer.
Para isso, nada há a perguntar.
Para isso, há apenas a acolher.
Há apenas a apagar-se e desaparecer nos momentos em que a Luz pede-lhe isso.
Simplesmente, aquiescendo à sua verdade fundamental, aquela do ser eterno que revestiu o
efêmero para um tempo determinado, que vem, aí também, que vem, também, ao mesmo
tempo, perdoar e render graças àqueles que, um dia, limitaram a liberdade do ser.
Porque, mesmo eles, nada mais são do que os reveladores de você mesmo.
Porque, mesmo eles, no sentido da história, fazem, em definitivo, apenas servir ao plano do
Um, o que permite restaurar o Um, dando-lhe a ver que não há nem erro nem falsidade, nem
canto e recanto no qual a sombra possa esconder-se sem ser desentocada pela intensidade da
Vida, da Graça e do Amor, em seu mundo como nesse mundo.
É claro, algumas estruturas obsoletas, algumas estruturas arcaicas devem apagar-se, porque
elas não são compatíveis, pela Beleza e a Graça do Amor, mas isso não é um combate nem
uma luta, mas, bem mais, uma metamorfose total desse mundo.
Assim, como eu disse, quer seja o Sol ou a Terra ou os outros planetas desse Sistema Solar,
aí onde você evolui e está sujeito, permanentemente, a numerosos fluxos de luz e de
informações, hoje, vem sobrepor-se e transcender tudo isso o sopro da Eternidade, o sopro de
Alcyone, o sopro do Sol e o sopro do Espírito Santo, que lhe dá, portanto, a viver a Plenitude,
que lhe dá, portanto, a viver, se você aceita, a totalidade do que foi criado, a totalidade do
Incriado, a totalidade dos possíveis como dos impossíveis.
Enquanto a Luz está aí, nada é impossível.
Enquanto você é o que você é, então, nada mais pode acontecer a quem está estabelecido na
Morada de Paz Suprema.
Assim, eu venho a você, em minha Infinita Presença, para reencontrá-lo no espaço sagrado de
seu coração, para estabelecer a Dança do Um, a Dança de Cristo, assim como a Dança do
Sol.
Assim, como Filho Ardente do Sol, você se torna, você mesmo, o sol de seus dias e o sol de
suas noites.
137

Você se torna, você mesmo, aquele que aquece seu próprio lar, aquele que aquece seu próprio
olhar, para dar-se, de maneira definitiva, o olhar do Amor, o olhar da Liberdade e o olhar da
Verdade.
Assim, eu sou o Anjo Uriel, e eu estou ao seu lado, do mesmo modo que estou em você e que
eu sou você.
A partir do instante em que você não separa mais, a partir do instante em que nada mais há a
dividir, a partir do instante em que nada mais há a salvar, porque tudo já está aí, então, a
Beleza pode aparecer, sem qualquer fardo nem disfarce.
Amigo e amado do Um, eu sou o Anjo Uriel, e eu sou aquele que, por sua Presença e minha
Presença conjuntas, revela o Um e permite a ele ser magnificado no sentido da manifestação
nesse mundo, antes de reencontrar sua liberdade total.
Amado do Um, recolha-se, recolha-se não em um ídolo exterior nem em um futuro hipotético,
mas recolha-se ao centro de si mesmo, aí, onde tudo está presente e onde tudo, por vezes,
pode parecer-lhe ausente, mas isso é devido apenas a um olhar alterado.
Eu lhe peço, então, simplesmente, para colocar tudo o que deve ser depositado, para que
possa exprimir-se a totalidade dos Quatro Orientes, para que possa instalar-se a totalidade dos
potenciais da Luz e da Verdade.
Assim, eu estarei, a cada dia, cada vez mais presente em seu Templo, acendendo o Fogo de
seu coração, conservando-o e vivificando-o, dando a você a potência da Liberdade, a potência
do Amor e a potência daquele que voltou a tornar-se como uma criança, que não está
misturado, de modo algum, aos cantos e recantos não iluminados desse mundo, como de seu
próprio mundo.
Amigo e amado do Um, eu sou o Anjo Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Assim, você aceita desviar-se - não para ignorá-lo, mas, bem mais, superá-lo - do efêmero?
Você está pronto para dar o grande salto, aquele de sua Eternidade, aquele que o leva para
onde você nasceu, aquele que o leva ao Alfa e Ômega, para que você, também, possa
proclamar e declamar: «Eu sou o Caminho, eu sou a Verdade e eu sou a Vida. Eu sou Um,
assim como sou aquele que eu sou, assim como você é aquele que você é»?.
Entre «você» e «eu» não há distância.
Entre «você» e «eu» há apenas «ele», «ele» ou «ela», aquele que faz a ligação e aquele que é
apenas o espelho de um e do outro, para que a sincronia estabeleça-se entre um e o outro.
Amado do Um, escute e ouça o que pede seu coração, escute e ouça o que pede Cristo em
você e Cristo por você.
Então, você poderá acolher Maria, sem apreensão e sem temor.
Você poderá não mais esperar nem aguardar o que quer que seja, porque você terá se tornado
total e integralmente independente desse mundo, realizando, então, aquele que pronunciou
primeiro e que disse: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» e que disse: «Eu estou nesse
mundo, mas eu não sou desse mundo».
Assim, portanto, todos os mundos abrem-se para você, aqueles da Beleza eterna da Criação
como da Incriação, aqueles nos quais a Verdade não pode ser, novamente, nem deformada
nem desviada.
É nesse espaço que eu vigiarei sua última Reversão, para que nunca mais haja, efetivamente,
qualquer volta que seja, para que tudo se abra para você e em você, para que a Vida abra-se,
também, em você, para o Amor que você é, para emanar do que você é e não do que você
quer, a beleza do Amor nesse mundo, sem distinção de pessoa, sem distinção de
temperamento, sem distinção de humor ou sem distinção de circunstâncias.
138

Então, naquele momento, você será liberado para si mesmo e liberado de si mesmo.
Você será liberado de toda história, como de todo cenário, o que lhe dá a viver a plenitude do
instante e a plenitude da Eternidade, porque o instante apenas pode encontrar-se na
Eternidade e a Eternidade apenas pode encontrar-se no instante.
Então, encontre isso, encontre-o sem procurar, simplesmente, parando tudo o que pode mover-
se e afastá-lo do que você é, em verdade, não o combatendo, mas, simplesmente,
aquiescendo à potência do Amor, à potência da Verdade e à potência da Luz.
O que você é, em Verdade e na Eternidade.
Eu lhes proponho um momento de Silêncio, na Radiância do Espírito do Sol, em minha
Radiância e na Radiância sintonizada em Cristo, na Eternidade, antes que eu abra, por uma
das raras vezes que eu o fiz, um espaço de questionamentos, obviamente, que nada tem a ver
nesse mundo, mas que tem tudo a ver com a Eternidade e Cristo.
Mas, antes de tudo, acolhamos, tanto você como eu, a Eternidade e a Verdade, Aqui e Agora,
nesse instante.

… Silêncio…

Assim, você acolhe Cristo, na Eternidade e na Verdade.


Assim, isso é.

… Silêncio…

Irmão humano e irmão de Eternidade, se jorra em você qualquer interrogação que seja,
concernente ao que eu acabo de vibrar e de depositar em você, então, temos a possibilidade
de completar nossa união e nossa reunião.

Questão: você falou de sentidos divinos. Quais são eles?


Bem amado, o sentido divino é aquele que não se embaraça com cinco sentidos, mas que o
conduz, diretamente, à percepção direta, em sua consciência, à Luz e à Verdade, não
passando por qualquer sentido comum.
O sentido divino é aquele da Evidência e aquele que não conhece outra coisa que não a
verdade do Amor e a transparência da Beleza.
O sentido divino não depende, portanto, de seus sentidos, no sentido humano, e depende,
ainda menos, das interrogações e das suposições.
É, simplesmente, a evidência da Luz, quando Cristo está presente, a evidência da Beleza,
quando o Amor está presente.
Isso se desenrola instantaneamente, a partir do instante em que você renuncia, não à vida,
mas, bem ao contrário, quando você renuncia, em toda lucidez, às regras do efêmero, não para
zombar delas, mas para substituí-las pelas leis da Eternidade que, eu o lembro, é Ação de
Graça e permanência da Beleza.
Assim, o sentido divino é magnificado e impulsionado pelas Coroas radiantes, aquelas da
cabeça e aquelas do coração, assim como pela Onda de Vida, o Canal Mariano, assim como a
passagem realizada pelo Anjo Uriel, eu mesmo, mas não, unicamente, também, pelo impulso
Metatrônico, o impulso KI-RIS-TI e o impulso Micaélico, que lhe dão a viver o sentido do Divino,
139

que lhe permite, se posso dizer, ir adiante, não como um deslocamento, mas, mais, como um
alívio de tudo o que podia frear e entravar a verdade de seu ser.
O sentido divino não conhece colorações, o sentido divino não conhece discriminações, o
sentido divino não permite escolher, mas ele é a evidência que se instala da Verdade do
Instante e da Verdade da Vida.

Questão: por que é KI-RIS-TI que vem ao final e não, por exemplo, Metatron?
Bem amado, você pode precisar o que entende por «vir ao final»?
Por que é KI-RIS-TI que é sempre anunciado como o Último Reencontro?
Bem amado, o próprio Cristo havia dito, e repetiu, aos seus numerosos enviados que
transmitiram Suas mensagens em todo o mundo, em toda civilização desse mundo, em todo
Oriente como em todo Ocidente, mesmo se as denominações fossem diferentes, Cristo apenas
pode vir, na totalidade, se sua casa estiver limpa.
Ele não pode vir primeiro, exceto Graça excepcional existente no que eu nomearia, a partir de
agora «os tempos antigos» desse mundo, ou seja, há, simplesmente, alguns anos.
Hoje, há um trabalho que é feito pela Graça da Luz, pelo sentido de sua vontade dita espiritual,
que permitiu desobstruir e desbastar certo número de conceitos supérfluos.
Cristo apenas pode estabelecer-se na Morada de Eternidade se ela estiver livre de todo
prejulgamento, livre de todo apego, de toda influência da sombra ou da luz nesse mundo
dualitário.
Assim, portanto, Cristo apenas pode estabelecer Sua Morada se você mesmo não está mais
em sua morada, mas, simplesmente, na Morada de Paz Suprema, que está ao centro do
centro.
Para isso, foi preciso preparar, limpar as estruturas vibrais, as estruturas ascensionais, assim
como certo número de elementos que, talvez, você tenha vivido nesses anos, que permitem a
Cristo, efetivamente, intervir, como você diz, por último.
Esse retorno não é o retorno de um salvador, mas, sim, o estabelecimento da Eternidade, a
partir do instante em que você se salvou, a si mesmo, a partir do instante em que você tenha
acolhido a Verdade e a Beleza da Luz, de maneira suficientemente intensa, em uma de suas
Coroas, ou quer isso seja pelo Canal Mariano, quer seja pela Onda de Vida ou por qualquer
manifestação da Vida durante esses tempos recentes que acabam de escoar.
Assim, portanto, Cristo não pode vir antes, Ele apenas pode vir depois, a partir do instante em
que você tenha, conscientemente, aceitado Sua «Amizade» e, conscientemente, aceitado
«Desposá-Lo», no sentido o mais espiritual que seja.

… Silêncio…

Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


No Silêncio de nossos corações, em nossa Presença, eu permaneço em vocês.
Até breve, para outras palavras e outras vibrações.

TERESA DE LISIEUX
Eu sou Teresa de Lisieux.
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Caras Irmãs e caros Irmãos, permitam-me, primeiramente, apresentar-me a vocês, coroada


pelo Espírito do Sol, para vivermos, juntos, esse coroamento, essa Presença indizível, antes
que eu comece a trocar com vocês.
… Comunhão…
Minha Presença entre vocês, hoje, está em relação direta com o que vocês vivem durante este
período.
Como Estrela Profundidade, e como aquela que mostrou o Caminho da Infância, eu venho
assisti-los, se posso dizer, no que vocês vivem como passagem: o princípio do
desaparecimento, o princípio do Casamento místico com Cristo e o que se desenha em vocês,
cada um ao seu modo.
Minha modesta participação vai consistir, em relação ao que eu vivi como Teresa nessa Terra.
Eu espero poder comunicar-lhes meios simples.
Se lhe parece desaparecer, se lhe parece apagar-se na Humildade e na Profundidade de seu
ser, então, você pode estar pronto para reencontrá-Lo.
Talvez você esteja descobrindo essas noções de Eternidade e de mundos que, até agora,
eram-lhe invisíveis.
Tudo isso, alguns de vocês o vivem com acuidade e, outros, por premissas.
Então, eu estou aí, simplesmente, em relação à minha modesta experiência de encarnação,
para transmitir-lhe alguns elementos que podem ajudá-lo nesse processo que está em curso,
nessa última passagem, para adaptá-lo, eu diria, o melhor possível, ao Apelo de Maria e ao
seu próprio desaparecimento ou Liberação da ilusão do que é efêmero, do que falta o Amor, de
tudo o que, na Terra, parece-lhe ausente e, no entanto, tão presente para alguns de vocês, em
seu coração.
Então, é claro, muito pequena, eu fui guiada por minha fé em Cristo e em minha Mãe, e isso
me bastou, durante a minha existência, minha jovem vida, para desposar Aquele ao qual eu me
havia destinado e, de algum modo, a desposar a minha Eternidade e a viver, quaisquer que
fossem as humilhações e os sofrimentos que eu pude viver, a certeza de meu Céu.
Então, o que quer que você viva ou não viva, o que é preciso, de qualquer forma, sobretudo, se
você não o vive ainda - o acesso a esses mundos, a essas percepções -, é inclinar-se, não
para o Absoluto, que nada representa para você, mas inclinar-se para seu próprio
desaparecimento nas profundidades de seu ser, aí, onde a consciência parece não mais estar;
nesse vazio e nesse néant encontra-se a imensidade da Criação e, sobretudo, a imensidade do
Amor, bem anterior a toda manifestação e a toda criação.
Fixe-se nisso, e o modelo vivo disso foi, é claro, Cristo; houve outros, é claro, em outras
civilizações, em outras culturas.
Mas é, sempre, essa sede de perfeição, essa sede de perfeição que não se traduz por um
movimento, por uma busca, mas, bem mais, como um apagamento direto de si, um
desaparecimento, eu diria, mesmo, uma aniquilação de toda vontade de ser o que quer que
seja, para melhor aproximar-me de meu amado, naquele momento, e de minha Mãe.

Fazer a doação de sua vida a Cristo, fazer a doação de sua vida à Luz é, verdadeiramente,
entrar no sagrado e é, verdadeiramente, entrar na Eternidade, mesmo nessa esfera específica
na qual você está encarnado.
Então, é claro, você bem sabe que, nas situações da vida, há momentos nos quais você
resiste, momentos nos quais você procura causas, explicações, soluções.
141

No desaparecimento, eu tinha todas as soluções, todas as causas e todas as explicações,


porque todas as causas, todas as explicações, de fato, resumiam-se em uma única grande
causa: a ausência Dele, a ausência da Eternidade, a ausência do que você poderia nomear,
hoje, a Alegria eterna.
Hoje, nessa fase da Ascensão que você vive, é muito mais fácil viver, desta vez, se posso
dizer, a partir do instante em que você aquiesce à ausência total de busca de sentido, aos seus
próprios desaparecimentos como ego, mas não como pessoa, quando você se apaga diante da
própria Vida, quando você entrega, em qualquer circunstância, à Luz, a Cristo, pouco importa a
forma que você possa dar-Lhe, e, se você se inclina para esse desaparecimento e esse
objetivo, você não tem qualquer necessidade de procurar outro.
Porque, se você se lembra, a cada minuto de sua vida, que a solução está no apagamento, no
desaparecimento do que é efêmero, mas, sobretudo, sem nada renegar, ou seja, submetendo-
se, de algum modo, totalmente, não a um irmão ou a uma irmã, mas ao que lhe dita a Luz, com
mais ou menos evidência, durante este período, então, você estará cada vez mais apto a
apagar-se, a desaparecer, no momento vindo, para banhar-se na Eternidade reencontrada e
não mais ser afetado por tudo o que pode criar, ainda, sofrimentos, hoje, quando lhe parece
sem solução ou que necessite de explicações.
A solução de facilidade, aquela que é a mais segura e a mais sertã é essa.
Todo o resto é, eu diria, apenas derivados e meios de enfrentar seus próprios medos.
Todo conhecimento erige um muro entre você e Ele.
Isso é muito difícil de aceitar e, ainda mais, de compreender e de ver.
Então, eu digo «Ele», mas chame-a «Ela», se quiserem, isso não tem qualquer importância,
porque é uma imagem.
E, para além da imagem há, efetivamente, a beleza da Luz, na qual nenhuma sombra pode ser
iluminada, ela mesma, sem desaparecer.
Essa Luz tão perfeita, tão calorosa, tão ardente sacia-o, eternamente, e você pode, é claro,
vivê-la a partir de agora, a partir desse instante, a partir do instante em que você aceita não
mais ser o que você acreditava ser, não mais ser essas problemáticas a resolver ou essas
explicações a encontrar nem essa coisa a procurar.
Coloque-se aí onde você está, faça o silêncio, o que quer que você faça, faça o silêncio de sua
pessoa, o que quer que você viva, nos eventos os mais místicos como nos eventos os mais
incômodos, eu diria, da encarnação.
Tanto um como o outro não devem afetá-lo, não porque você não quer ser afetado, mas
porque sua fé Nele é tão grande, que não há lugar para a mínima hesitação, a mínima dúvida e
a mínima tergiversação em relação à verdade da Eternidade.
Hoje, isso é muito mais fácil, porque muitos de vocês, nessa Terra, passaram as portas.
Algumas portas foram transpostas.
É claro, a Liberação é-lhe obtida, ao conjunto da humanidade.
Mas o período que há a viver pode ser vivido de diferentes modos: ele pode ser vivido com
simplicidade, com evidência, com graça ou, então, com dificuldade.
É claro, o resultado será o mesmo, mas, é claro que há alguns para quem haverá coisas a ver
e coisas a solucionar: será preciso capitular diante da Luz e ser, si mesmo, essa Luz.
Você não pode manter qualquer sentido de ser uma pessoa, uma identidade com essa vida
aqui, ou o conjunto dessas vidas, e ser Cristo, isso é impossível.
Porque você deve renascer, nascer de novo, não pelas portas da reencarnação, mas, bem
mais, pela Ação de Graça.
142

Nascer na Eternidade é não mais aparecer nas problemáticas.


É não mais fugir delas, mas é aquiescer a tudo o que a Vida propõe a você.
Porque, naquele momento, você não tem mais qualquer dúvida sobre o que a Vida propõe e
que, o que quer que lhe proponha a Vida, você sabe, pertinentemente, que, em definitivo e ao
final, há apenas Ele.
Aí está a verdadeira fé, aí está a verdadeira Vida em união mística.
E, se você aceita isso, hoje, dê um passo para Ele, você verá que Ele dará três.
Isso Ele disse, o Espírito do Sol está aí, também, para apoiá-lo não em sua busca, mas em seu
Silêncio, para apoiá-lo diante da Evidência que vem a você e que não há a procurar, porque,
justamente, ela é evidente.
Essa evidência, mesmo se você não a viva, se você me escuta, se você me lê, é que, de algum
modo, ela está presente em você, é claro, quaisquer que sejam, ainda, suas resistências,
quaisquer que sejam, ainda, suas faltas de lucidez ou quaisquer que sejam, ainda, seus
apegos.
Isso não tem importância alguma.
Ou você se volta para Ele, irremediável e definitivamente, e Ele consumará, em você, o que
deve ser consumado, não para submetê-lo a Ele, mas para submetê-lo ao Amor que você é.
Porque Ele encarnou, porque Ele encarna, ainda hoje, e, por sua vez, hoje, cabe a você
encarná-Lo.
É por isso que você é nomeado Filho Ardente do Sol, porque, um dia, porque, a um dado
momento, porque, de modo permanente, você abriu, em si, algumas portas.
Mesmo se você não se aperceba disso claramente, mesmo se você não o viva integral ou
inteiramente, isso não tem qualquer espécie de importância.
Desvie-se de tudo isso, hoje.
Vá para Ele, firmemente, e Ele está no interior de você mesmo, se ele chega pelos Céus e pela
Terra, mesmo se ele chega por trás, vindo investir sua casa.
Ele já está aí, Ele não conhece o tempo, é você que o conhece.
Então, não conhecendo o tempo, basta-lhe, simplesmente, a você também, o que quer que
você tenha a fazer, sair desse tempo.
É claro, fazer o que é de sua responsabilidade, de seu dever ou de suas obrigações, chame
isso como quiser, e você é obrigado a enfrentar isso, mas há dois modos de enfrentá-lo:
desaparecendo, mas agindo segundo o que é pedido pelas leis, pela sociedade, pela moral,
mas não sendo implicado em tudo isso, sabendo que você não é isso, sabendo, como diriam
nossos irmãos e irmãs orientais, que tudo isso é um jogo, que tudo isso é uma ilusão, é Maya,
e, no entanto, é preciso vivê-lo, e, no entanto, isso acontece aqui, e em nenhum outro lugar.
Aí está, então, são minhas algumas palavras de introdução e, por uma vez, vou trocar com
vocês, sempre nesse eixo da Profundidade, da dissolução e do desaparecimento.
Eu espero poder, assim, ajudá-los, sabendo que as questões que jorram de vocês não são
questões pessoais, mas são, também, ligadas a muitas almas que estão na errância ou que
não sabem, ainda, para onde voltar-se e de onde desviar-se.
Porque o período é assim, porque, justamente, através dessa aceleração, através dessa
sucessão de eventos, por vezes, imprevisíveis, por vezes, irreais para vocês, no plano da
realidade na qual vocês estão, encontra-se a Verdade.
E isso vocês só podem ver se não são joguetes de tudo o que se joga, se vocês não estão
apegados a nada, exceto a Ele, porque Ele é seu guia nas trevas interiores.
143

O que quer que vocês tenham vivido como Luz vibral, hoje, vocês têm a escolha de
permanecer no Si ou, então, apagar-se diante de Sua majestade.
Vocês têm total liberdade para isso.
Não tenham nem escrúpulos nem remorsos no que vocês vivem.
Simplesmente, apaguem-se diante da majestade do que se revela a vocês.
Não interfiram com o que vem.
Deixem todo o lugar ao que vem em vocês e que, talvez, já esteja aí.
Vocês sairão disso repletos de graças.
Vocês serão preenchidos de Mistérios do Amor, aquele que dá toda a resposta e todas as
respostas, no qual não há mais questões.
Uma das frases que me haviam mais marcado em minha juventude, lendo a Bíblia, foi essa:
era para não se preocupar com o dia seguinte, ser como uma criança e olhar apenas o Amor,
viver apenas para Ele, até apagar-se e desaparecer há humildade a mais total que não é, no
entanto, uma negação de si, mas, justamente, o reconhecimento do Si eterno e seu peso e sua
densidade de Luz em relação ao efêmero.
Então, se, em vocês, existe, já, essa inspiração para a Luz, mesmo se nada tenham vivido,
aceitem desaparecer ainda mais.
Se a Luz nada lhes mostra, então, aceitem isso como uma bênção.
Se a Luz mostra-lhes muitas coisas, então, aceitem-no com as mesmas bênçãos, porque
jamais a Luz e jamais Cristo poderão fazer outra coisa que não Amá-los.
Mesmo se, do ponto de vista do efêmero, isso se chame sofrimento, atravesse-o sem hesitar,
vá ao outro lado da ilusão e do espelho.
E, mesmo se você não tenha a capacidade de vê-lo, de senti-lo ou de vivê-lo, bem, confie-se a
Ele, simplesmente, a cada minuto, a cada respiração.
O que quer que você faça, pense apenas nisso, não como uma obsessão, mas para chamá-Lo,
porque essa é a verdadeira oração do coração, é a oração permanente, não é aquela que
decide acender uma vela a um dado momento ou fazer um rosário ou o que se nomeia um
japamala, a um dado momento, é apenas estar, a cada sopro, ao mais próximo Dele, porque,
nesse apelo permanente, há a evidência de Sua instalação, não como algo a vir, mas como
algo que já está aí e que, no entanto, estava revestido de um véu.
E esse véu é apenas você mesmo, é o último véu.
Então, não fique mais no véu, fique do outro lado do cenário, fique além do cenário, além do
teatro, como dizia Bidi.
Fique além do observador, porque há outra coisa após o observador.
Mesmo o observador apaga-se, então, não há mais sujeito, não há mais objeto, não há mais
história, não há mais futuro, há, simplesmente, o Amor que está aí,
Eu não posso, mesmo, chamar a isso «ser», porque é além do ser e do não ser.
É, simplesmente, a Vida.
Você se torna, realmente, a Vida, o que quer que pensem seus irmãos e irmãs, o que quer que
pense sua família, o que quer que pense a sociedade.
Há apenas suas dúvidas que podem obstruí-lo, nada mais pode obstruí-lo.
Nenhum elemento desse mundo pode proibi-lo, hoje, de aceder a isso.
Não há mais barreiras, exceto aquelas ligadas, ainda, aos hábitos e às dúvidas oriundas das
crenças ou dos condicionamentos que podem, ainda, existir.
144

Mas, quaisquer que sejam essas circunstâncias, quaisquer que sejam essas resistências,
esqueça-se de tudo isso, porque o que está além do espelho e além dessa ilusão é bem mais
vasto e bem mais vasto do que o que você pode imaginar, pensar ou experimentar.
E você tem a chance de poder vivê-lo a partir de hoje, nesse corpo e nesse mundo.
Aí está a Ascensão, pessoal, antes que ela se torne coletiva, o que está em curso, também, eu
o lembro.
Então sim, resta-lhe pouco tempo, em termos de tempo.
Mas esse tempo, ponha-o no lucro, para sair do tempo, para entrar nessa Eternidade e ser
preenchido de graças.
E a mais bela das graças não é a realização de um objetivo de seu corpo ou de sua vida ou de
um reencontro ou do que quer que seja mais, mas a mais bela das graças é o Reencontro com
Ele e o estabelecimento em seu coração, quando Ele é seu Amigo e quando você O desposa.
Se você aceita isso, você não poderá, jamais, ficar decepcionado com o que quer que seja ou
quem quer que seja, porque nada poderá atravessar sua estrada, seu desenrolar de vida,
porque você se abandonou a Ele, porque você O reconheceu e, portanto, você se reconheceu.
É tão simples assim e, no entanto, hoje, quantos de vocês, ainda, aceitam fazê-lo, aceitam sê-
Lo, aceitam pôr fim ao sofrimento permanente, às dúvidas, às questões, às interrogações, às
explicações e, mesmo, ao que eu nomearia dimensões ou o Absoluto?
Hoje, nesses últimos instantes, vocês têm, todos, essa facilidade desconcertante e muito
evidente e, no entanto, sua pessoa fará tudo para evitar-lhes de encontrar isso.
Haverá, sempre, justificações, haverá, sempre, medos, porque a estratégia da pessoa é,
justamente, essa.
E dar-se, a si mesmo, o que quer que você viva ou não viva, permite-lhe viver o que você tem a
viver com qualquer um, com qualquer situação que seja, no mesmo estado, porque você está
com Ele e Ele está com você.
Não há necessidade de representação de um personagem histórico.
Não há necessidade de representação de nossa Divina Mãe, há apenas que aquiescer e dizer
«sim», simplesmente, não trapaceando ou supondo ou pressupondo qualquer coisa, mas é o
«sim» daquele que aceita perder tudo para encontrá-Lo.
Porque, aceitando perder tudo, você encontrará, como ele disse, a Vida eterna, e essas
palavras, também, jamais me deixaram.
Porque eu sabia que qualquer que fosse o sofrimento que eu vivia em meu corpo ou, ainda,
através das relações com algumas de minhas irmãs, isso não tinha qualquer importância.
E eram tão poucas coisas em relação à grandeza do Amor.
E, se isso era manifestado em minha vida, eu não tinha nem a punir nem a procurar a causa,
mas, bem mais, ver, através disso, a falta Dele e, unicamente, a falta Dele.
Então, como Ele é o Bálsamo que repara tudo, por que recorrer a outra coisa?
Por que tentar resolver outra coisa que não essa falta, essa ausência?
Então, sim, tornar-se humilde é ser, aqui, nesta Terra - como dizia Mestre Philippe de Lyon - o
menor, o que quer que você faça, mesmo se você seja um Ministro ou um Presidente da
República, embora apenas tenha havido, nesta terra, um único que foi capaz de apagar-se
para levar a efeito, totalmente, de administração de seu país, não para servir a ele, mas aos
outros, realmente.
Isso é concreto.
Mas atenção, você poderia distribuir toda a sua riqueza, todos os seus bens que, se lhe falta o
Amor, isso para nada serviria.
145

Reflita bem.
Não é uma questão de dar isso ou aquilo, é uma questão de dar-se, não é a mesma coisa.
Muitos querem dar, e dão, espontaneamente, e ajudam, espontaneamente.
Mas você se deu, a si mesmo, à Luz?
Aí está a questão, a única.
Todo o resto e, mesmo, suas vibrações, mesmo seu corpo de Existência não tem peso algum
em relação a essa consciência.
É isso que você deve ver.
É claro, há marcadores para alguns de vocês: vocês vivem seu corpo de Existência, vivem
experiências e estados a nenhum outro similar, que não acessíveis, anteriormente, apenas a
muito poucas almas, porque eram almas muito fortes, e essas almas eram muito fortes, era
necessário, para tocar o Espírito e viver o Espírito, inteiramente.
Hoje, se você quer, realmente, viver a Eternidade, é o contrário que lhe é preciso.
Não é uma alma frágil, é uma alma que não interfere mais e que não interfere mais entre a
consciência, aqui, onde você está, e o Absoluto ou, se prefere, o Infinito e a Eternidade.
E a isso é preciso, verdadeiramente, aderir, eu diria, e entrar, diretamente, com uma fé
inabalável, porque a chance que você tem é que essa fé inabalável leva-o a viver a experiência
e dela viver o estado e, portanto, naquele momento, não há, mesmo, mais necessidade de fé,
porque tudo isso é evidente e tornou-se seu quotidiano.
Então, se em relação a tudo isso se levantam, em vocês, questionamentos ou interrogações
para chegar a isso, então, gostaria de trocar com vocês.

Questão: quando uma dúvida aparece, qual é o melhor posicionamento a tomar com Ele?
Meu filho bem amado, quando uma dúvida aparece, quem é que duvida?
É aquele que não está suficientemente iluminado, é a pessoa que tem medo, é a pessoa que
se pergunta se tal coisa é verdadeira ou tal coisa é falsa.
É a pessoa que não foi, suficientemente, à sua Profundidade, porque todas as respostas estão
em você, e essa não é uma visão do espírito, simplesmente, mas é a estrita Verdade.
E essas respostas em você são dadas pela Luz, por Cristo, pelo Amor.
Então, se há dúvida, isso quer dizer, também, que não há Amor.
Como é que o Amor poderia duvidar dele mesmo?
É impossível.
Se há Amor haverá, sempre, Evidência.
A dúvida é, sempre, oriunda das hesitações da alma, porque a alma é assim.
Pôr fim à dúvida é, já, aceitar a evidência de tudo o que se produz em sua vida, nos eventos os
mais insignificantes para você, porque esse evento o mais insignificante para você é, talvez,
justamente, o mais importante para sua Eternidade.
E, ao inverso, por vezes, o evento que você julga o mais dramático em seu efêmero, não tem
qualquer sentido para sua Eternidade, ele está aí, simplesmente, para despertá-lo, para sacudi-
lo e para mostrar-lhe o que você é, simplesmente.
Então, é claro, as dúvidas, podem existir, enquanto Ele não está aí e enquanto sua fé não é
inabalável, como eu disse.
E essa fé inabalável não se constrói por conceitos, por ideias ou por crenças.
Ela se constrói desaparecendo, porque a força interior vem apenas do desaparecimento da
pessoa.
146

Então, é claro, na sua idade, talvez, você tenha obrigações, carreiras, profissões, filhos ou,
talvez, pais, dos quais você deve ocupar-se, mas isso não impede, bem ao contrário, esse
desaparecimento.
Porque é aí que você vê se você desaparece.
E, mesmo se a vida colocou-o a viver algo de difícil, de doloroso e que lhe pareça privado de
liberdade, é, talvez, porque você pensava que a liberdade encontrava-se no exterior, enquanto
ela está no interior, e nada há de melhor do que as privações de liberdade vividas por uma
escravidão para encontrar a força interior da Luz e do Amor.
Então, não reclame contra qualquer circunstância que seja.
Aceite tudo o que se produz, mesmo se uma dúvida emirja, deixe-a exprimir-se, mas saiba que
essa dúvida não vem de você e vem apenas das faltas de Luz, das faltas de Amor que se
escondem nos cantos e recantos da alma.
Não se julgue e não julgue nada, contente-se em aquiescer.
Não como aquele que vai deixar-se maltratar, mas não se esqueça de que você, você colocou
sua confiança.
Em quem?
Na Luz e na Eternidade.
Então, incline-se para essa Eternidade, não como algo a encontrar, mas, verdadeiramente,
como algo que já está aí, em você, e que apenas espera para manifestar-se, a partir do
instante em que você aceita desaparecer.
E não há melhor circunstância para desaparecer do que a humilhação.
Não há melhor circunstância para desaparecer do que ser confrontado, por vezes, a algo que
vai tocar-nos, profundamente.
Então, é claro, há duas soluções possíveis: a fuga ou a aquiescência.
A aquiescência não é deixar-se maltratar, eu repito, mas é entregar sua própria vontade à
vontade da Eternidade.
É entregar tudo a Ele, à Luz e ao Amor.
É, portanto, realmente, um sacrifício, mas não um sacrifício condicionado, nem um sacrifício
condicional, é um sacrifício livremente aceito e consentido.
E, se você dá esse passo, tão minúsculo a dar, verá o que acontecerá em sua vida, se já não
foi feito.
Então, as dúvidas fazem parte da pessoa.
O Amor não pode apresentar a mínima dúvida e, se há dúvida, isso quer dizer, simplesmente,
que o Amor não tomou, ainda, todo o lugar e que, talvez, também, mesmo se o Amor tenha
tomado todo o lugar, talvez, houve não um desvio, mas uma necessidade de garantir que a Luz
permanecia aqui, e não se difundiu.
E lembre-se de que a Luz não é feita para ser parada, a Luz não é feita para ser olhada, Ela é
feita para emanar de seu coração, de sua Presença e de sua ausência como pessoa.
Aí está o que representam suas dúvidas.
Elas são a antecâmara do medo.
Elas são a antecâmara do que ainda não foi iluminado.
Veja-as assim.
Porque o ego e a pessoa duvidarão, sempre, do Amor.
Porque há uma concepção do Amor que é ligada à posse.
Há uma concepção do Amor que é, sempre, condicionada pela recompensa, pela necessidade
de reconhecimento, pela necessidade de tranquilizar-se, também, enquanto aquele que se
147

volta para Cristo não tem necessidade de ser tranquilizado no exterior, nem na sociedade, nem
por qualquer situação que seja desse corpo, o que quer que ele sofra ou o que quer que ele
emane.
Aí está de onde vêm as dúvidas, elas são a antecâmara do medo.
E você não pode trapacear com seu desaparecimento.
Você não pode trapacear com Cristo.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer, simplesmente, que, se você aquiesce ao seu desaparecimento, e se ele é
condicionado à obtenção de alguma coisa que concirna a esse mundo e a essa sociedade,
então, aí há, necessariamente, uma chamada à ordem Daquele que o espera e que lhede
múltiplos modos, que você não faz falso caminho, mas que você está afastado do que você é.
As circunstâncias da vida e da Ascensão coletiva que se produzem, nesse momento, são
capazes de mostrar-lhes tudo isso.
Mas, para isso, é preciso parar de refletir em soluções, parar de refletir nas explicações, porque
a única explicação é o Amor.
E o Amor é a explicação que vai livrar-se de todas as questões, de todas as dúvidas, todos os
medos.
Como o Comandante havia dito: «há apenas o medo ou o Amor».
E isso toma ritmos cada vez mais importantes.
E não veja o medo e as ações da sombra como algo de negativo, mas, bem mais, como uma
falta de Amor, como algo que não está, ainda, iluminado e que, de qualquer modo, faz parte da
Criação, e que, mais cedo ou mais tarde, retornará a esse Amor, porque ninguém pode viver
sem Amor.
Nenhuma consciência pode existir se o que sustenta a vida não é o Amor, mesmo se esse
Amor tenha sido rarefeito, como nessa Terra.
Ele se tornou condicionado, enquanto a natureza do Amor é a de ser incondicionado, de não
conhecer qualquer limite à experiência, à vida, à Alegria, ao serviço, às múltiplas explorações
das Moradas do Pai ou ao Absoluto.
É você que escolhe.
Mas você escolhe isso em todo conhecimento, e isso não pode ser escolhido pela pessoa, é
escolhido para você pelo Amor, quer você o veja, quer você o sinta ou não.
Então, aceitar desaparecer é entregar sua vontade e fazer como Cristo que, na cruz, no maior
de Seu sofrimento, disse: «Pai, eu entrego meu Espírito em suas mãos».
Então, é preciso relativizar o sofrimento.
De qual sofrimento falamos?
Daquele no qual o corpo é rasgado e, no entanto, continua, apesar de seu grito no qual, eu me
repito, Ele disse: «Meu Pai, por que você me abandonou?».
Ele havia compreendido, Ele também, que, como Filho do Pai, como matriz da Vida eterna, Ele
também devia entregar-se à Fonte.
É nisso que Ele foi «O Caminho, a Verdade e a Vida».
E toda Sua vida fez apenas ilustrar isso.
E toda Sua vida faz apenas ilustrar cada uma das vidas que se desenrolaram nesse mundo,
qualquer que seja.
Mesmo as mais maquiavélicas são destinadas apenas a fazer viver isso, essa Ressurreição.
Mesmo se isso, aparentemente, afaste-se, o que você sabe da ação dessas forças, real e
concretamente, naqueles que procuram, naqueles que duvidam?
148

Em definitivo, tudo isso, como dizem nossos irmãos e irmãs orientais, são apenas jogos.
Então, veja-o assim.
Então, cabe a você ver se quer, ainda, brincar de sombra e de luz, de esconde-esconde, ou se
quer, de uma vez por todas, viver a Evidência, aqui mesmo, nesta Terra.
Isso lhe assegurará, simplesmente, a liberdade total e não uma liberdade colorida, de maneira
alguma e de qualquer maneira que seja, pela alma, pelos desejos, pelos apegos.
Apegue-se a Ele, porque aí se encontra a Liberdade.
Não há outro.
Retenha, também, que tudo o que o preenche e que não é puro Amor faz apenas pesar e faz
apenas, de algum modo, recolocar camadas isolantes em relação a Cristo, porque o Amor é
simples, o Amor é humilde e o Amor é tudo.
Ele não tem necessidade de explicação.
Ele não tem, sobretudo, necessidade de justificação e, ainda menos, de retribuição ou de
punição.
Ele nada conhece de tudo isso.
E é, no entanto, o que cada um de nós somos.
Quer nós duvidemos disso, quer nós o vivamos, quer nós o esperemos, quer nós o temamos,
isso nada muda.
Compreenda bem que é apenas a pessoa que se posiciona em relação a isso e nada mais.
Então, ame, ame e, sobretudo, ame-O ou ame-A.
Ame essa Luz que não conhece nem limite nem barreira, nem condição, sobretudo.
E, sobretudo, que deixa livre, contrariamente à dúvida, porque nenhuma dúvida tornará você
livre.
Mesmo se você tenha a impressão de fazer a boa escolha, você tem, ainda, a escolha e,
portanto, a Liberdade não está, ainda, para você e, no entanto, ela está aí.
Eu escuto suas outras questões.

… Silêncio…

Eu aproveito dos momentos de silêncio para que o Espírito do Sol, através de meu
Coroamento no Espírito do Sol diante de vocês, regue-os, também.
Essa é a Água de Vida, a Água do Batismo ou, se preferem, a Água da Transfiguração, aquela
que é preliminar à sua Ressurreição.

… Silêncio…

E você sente, efetivamente, que nesses momentos, aí, agora, onde estamos, quando há esse
Silêncio, tudo se torna evidente.
Assim, qualquer que seja a circunstância ou a ocasião, qualquer que seja a dúvida ou o medo,
vocês têm, todos, a possibilidade de instalar-se aí, nesse Silêncio, nessa Evidência, nessa
Presença que é, também, por vezes, uma ausência.
Aí, na charneira da Ausência e da Presença, Ele está aí.

… Silêncio…
149

Se não emergem de vocês outras questões, eu os deixarei em alguns instantes, na Presença


do Espírito do Sol, desse Coroamento.

Questão: você consegue rir com suas irmãs Estrelas?


O Amor é uma explosão de riso, sobretudo para nós, que somos liberadas, totalmente, mesmo
de onde estamos, de seus pesos e encargos, é claro, do que pode restar nessa Terra nessa
fase final.
Mas você tem a mesma capacidade de rir, antes de tudo, rir de si mesmo, rir de seus
conhecimentos, porque a Vida é uma explosão de riso, mesmo aqui, sobretudo se você
encontra essa explosão de riso nas profundezas do que você é.
Mas o riso do coração não é o riso dos lábios.
O riso do coração é o momento no qual ele se funde, totalmente, com você, no qual a Luz
percorre você sem encontrar a mínima resistência, a mínima oposição.
Aí está o riso.
E é o riso do Amor e, também, o riso de todas as criações, porque, no Oriente, alguns sábios
disseram: «A Vida é uma grande explosão de riso, a Criação é uma grande explosão de riso».
É uma brincadeira, mas muito séria, a Vida.
Conosco, o riso não tem necessidade de ser provocado, ele emana, espontaneamente, a partir
do instante em que nós pensamos em cada um de vocês, a partir do instante em que nós
pensamos em nossos irmãos e irmãs, porque nós sabemos o que lhes acontece.
Nós os vemos além de seus sofrimentos, de suas dores, de suas dúvidas.
Nós sabemos que, após esse desfile, há a Luz, há esse Nascimento.
Nós vemos isso, já, então, rimos com vocês.
Nós não rimos de vocês, mas com vocês e para vocês.
Porque o riso relaxa tudo e o riso permite ao Amor emanar de vocês.
Aliás, você sabe muito bem disso, quando se produz uma circunstância em sua vida que não o
afeta, e você fala espontaneamente, você se exprime sem o filtro dos condicionamentos, das
crenças, quando você é espontâneo, natural, simples, então, o riso pode aparecer, é um
sorriso.
Por vezes, são os olhos que riem ou que choram porque, aí, você sabe, mesmo sem o saber,
que é a verdade.
Por trás, mesmo, de todas as suas lágrimas, esconde-se apenas um grande sorriso que vai
consolá-lo, porque toda lágrima é apenas a expressão da falta Dele, mesmo através da perda
de um ser querido, através da perda de não importa o quê.
De fato, e, sobretudo no período que você vive aqui, encarnado, tudo é oportunidade para o
riso, a Alegria e o Amor.
Não pare nas circunstâncias, não pare nos gritos do corpo, isso foi dito.
Atravesse-os, veja-os e, mesmo se isso o impacta, ainda, de qualquer maneira que seja, saiba,
efetivamente, que por trás disso há o riso da Vida, o Amor e a Vida, e a Verdade.
E que tudo isso é, finalmente, apenas circunstâncias que passarão, de qualquer modo.
Porque todas as circunstâncias dessa Terra fazem apenas passar: tanto alegrias como
tristezas, enquanto aquilo de que eu falo é eterno e é você, não você, em seus papéis, em
suas funções, não você em seus limites, suas dúvidas ou seus medos, mas você, em Verdade.
150

Questão: esse riso de que você fala tem uma relação com o Absoluto?
Oh, eu diria que é uma santa loucura.
É a loucura da criança que não tem qualquer outra preocupação que não a de estar presente a
ela mesma, no instante e na Eternidade.
Então, sim, para o olhar da razão, essa pode ser uma forma de loucura.
O Amor, aliás, é uma loucura para aquele que vive na razão, porque ele não pode
compreendê-lo nem assimilá-lo nem compartimentá-lo.
Então, ele se atribui e ele nomeia amor o que não é, por compensação.
Então, de qual loucura falamos?
O que é sabedoria, aos olhos dos homens, é apenas loucura aos olhos da Fonte, e o que é
sabedoria, para a Fonte, é apenas loucura aos olhos dos homens.
Porque a razão é o que mantém os véus.
A razão não tem que ser suprimida, ela tem, simplesmente, que ser vista pelo que ela é, a
lógica também, a explicação também.

Questão: como entender: «Cristo já está em nós» e «Ele virá em uma casa limpa» e, também,
«Ele entrará pela Porta KI-RIS-TI»?
Não é preciso entendê-lo com a razão, porque, efetivamente, com a razão e a lógica isso é
contraditório, mas vê-lo, realmente.
Enquanto há uma pessoa, você acredita que Cristo chega e, quando a pessoa desaparece,
Cristo já está aí.
É a pessoa que criou a distância e a separação, não é Ele.
Ele sempre esteve aí e, no entanto, Ele chega, sim.
Para aquele que observa e aquele que é, ainda, uma pessoa, Ele parece chegar pelo Canal
Mariano, por trás, pela Porta KI-RIS-TI, pela Transfixação do Arcanjo Miguel ao nível da Nova
Eucaristia ou pelo impulso Metatrônico, ao nível de KI-RIS-TI (Porte).
Mas, uma vez que você perceba que isso não existe, que só a pessoa dava essa abordagem,
quando essa pessoa desaparece, há a Evidência de Sua Presença.
E sim, portanto, isso sempre esteve aí.
Então, para a lógica, isso é contraditório, porque a pessoa vai considerar que, se chega do
exterior, Ele é percebido do exterior, bem, nada havia no interior.
Para a pessoa, nada há, mas, para o que você é, Ele sempre esteve aí.
Enquanto você é uma pessoa, e é o que cria o que eu chamei «uma fé inabalável Nele», você
considera que Ele está no Céu, como eu dizia quando eu era pequena: «Eu vou juntar-me à
minha Mamãe do Céu», e, em seguida, você se apercebe que essa Mamãe do Céu sempre
esteve aí, em seu coração, ou seja, em sua Eternidade, e que é você que estava afastado, por
esquecimento, devido, mesmo, a algumas alterações desse mundo.
Então, sim, Ele chega do exterior, mas Ele está, também, já, em você.
E isso não é contraditório.
E é normal.
O que está dentro é como o que está fora.
O que está no alto é como o que está embaixo.
Não há nem dentro nem fora, não há nem alto nem embaixo.
Há apenas o coração ou não há o coração.
É um ou o outro.
151

Isso foi chamado, também, e nomeado: «passar da distância à coincidência».


A distância leva-o à coincidência e, quando há coincidência, não pode mais ali haver a mínima
distância.
E, no entanto, havia, realmente, uma impressão de distância de algo que chegava pelo Canal
Mariano, pela nova Eucaristia, por Miguel, por Uriel, também, que forrou a passagem, e pelo
impulso Metatrônico.
Mas tudo isso é porque havia uma pessoa para observar, mas, assim que esse observador não
esteja mais aí, assim que você se apaga nas profundezas de sua consciência, isso continua aí,
não se moveu.
Aí está a Eternidade.
Isso quer dizer que o que você percebe, para alguns de vocês, como o impulso em KI-RIS-TI,
como no Canal Mariano, como o impulso na Unidade, na Porta Unidade ou na Porta AL, tudo
isso é a mesma coisa.
Há um observador, portanto, assim que há um observador há uma distância.
E isso é vivido como uma distância.
E, quando o observador desaparece, resta, simplesmente, apenas essa consciência nua,
aquela da Infinita Presença, na qual você sabe que tudo já está aí e que a ilusão, realmente, é
uma ilusão, mas não antes.
Você sabe disso, porque você o vive.
É, justamente, passar da distância à coincidência, do medo ao Amor, também.
Queridas irmãs e queridos irmãos, será, agora, tempo de retirar-me em vocês.
Eu deixo, em vocês, a marca de minha Presença, a marca de meu apoio e a marca do
Coroamento Solar.
Permitam-me transmitir-lhes as bênçãos de sua Eternidade, ela já está em vocês.
Essa é minha chuva de rosas, que eu deposito sobre vocês e em vocês.
Eu os Amo, porque vocês são o Amor e vocês são Cristo.
Eu os Amo porque é assim.
Até logo.

NO EYES
No Eyes saúda, em vocês, o Sopro do Grande Espírito.
Vivamos um momento de recolhimento, antes que eu me exprima, um momento de silêncio,
um momento de acolhimento, também.

… Silêncio…

Antes de trocar e antes que eu fale, eu imploro ao Grande Espírito para fazer que minhas
palavras sejam, para vocês, Evidência e Verdade.
Eu venho, é claro, como Estrela Visão.
Eu sou aquela que lhes falou, em numerosas reprises, da visão do coração e da visão sem
olhos, da visão etérea.
Eu lhes falei de certo número de visões possíveis.
Eu venho não para completar isso, mas continuar a exprimir certo número de elementos
concernentes a essa visão.
152

A Visão de que eu falo agora não é uma visão que possa ser descrita em termos inteligíveis,
porque essa Visão é a Visão do que, talvez, vocês nomeiem o Branco do desaparecimento ou,
talvez, o Negro do Absoluto.
Pouco importa.
Essa Visão põe fim a todas as outras visões.
Eu diria que essa Visão é a última Visão, que sobrevém antes do final da separação e do final
da divisão.
Essa visão está além de toda causa e de toda explicação.
Ela está além da visão etérea, da visão dos olhos, da visão do coração, mesmo se seus olhos,
hoje, consigam percebê-la em sua consciência comum.
Vocês têm, eu diria, vislumbres dela, momentos, quer seja na natureza, em vocês ou para
outros irmãos e irmãs que vocês veem desaparecer.
A partir do instante em que, de uma maneira ou de outra, quer seja pelos olhos de carne, quer
seja pelos olhos sutis, quer seja pela visão etérea ou a visão do coração, pela visão direta, a
partir do instante em que o Branco começa a fazer dissolver toda forme e toda possibilidade de
discernir ou de discriminar o que quer que seja nesse Branco, ou, mesmo, o desaparecimento
de toda cor, vocês sabem que, aí, vocês chegaram.
Vocês chegaram ao lugar do qual jamais se moveram e ao qual lhes parece voltar.
Aí está a câmara do Mistério.
Aí que se elaboram todas as outras visões, assim como se elaboram todas as vidas, todas as
consciências, todas as manifestações.
É a fonte de todos os possíveis e de todos os impossíveis.

Nessa Visão não há lugar para outra coisa que não o Amor.
Isso é ligado, é claro, vocês compreenderam, ao desaparecimento, à dissolução e à Ascensão.
É o que assinala a Ressurreição.
É o que assinala, também, a Crucificação a vir.
Quaisquer que sejam os nomes e quaisquer que sejam as percepções que vocês tenham
vivido ou que vivam agora.
Isso corresponde, também, ao que havia sido nomeado, pelo Comandante dos Anciões: o
Planeta Grelha.
Mas esse Planeta Grelha é apenas a Grelha do que é efêmero, do que não tem consistência e
do que é supérfluo.
Então, é claro, a partir do instante em que sua alma reverteu-se, a partir do instante em que a
alma começa um caminho de dissolução, mesmo se vocês fazem idas e vindas, devido às suas
dúvidas, devido aos movimentos naturais da alma, tudo isso, um dia, deixará o lugar ao
Branco, no qual as formas desaparecem, no qual as manifestações desaparecem, no qual não
resta mais do que a pureza e a Beleza.
Esse é o lugar inicial e o lugar final.
É, como diria seu Cristo, o Alfa e o Ômega; é a mesma coisa.
É o momento no qual nada mais há a ver, porque isso não é necessário.
É o momento no qual não há mais nem visão do coração nem visão interior nem visão etérea.
É o momento no qual tudo desaparece.
É o momento do Juramento e da Promessa, também.
É o momento do Apelo de Maria.
É o momento do fim da Revelação.
153

De tudo isso, alguns de vocês vivem as premissas, de diferentes modos.


Quer seja através das premissas ligadas aos elementos, quer seja em seus sonhos ou quer
seja em seu desaparecimento, quer seja pela vibração ou pelo apagamento da consciência,
tudo isso os leva ao essencial, porque além dessa visão última, eu diria, do Branco e do Negro,
há bem mais do que uma convicção.
Há algo que é a Verdade, da qual nada pode ser dito, isso vocês sabem, e que, no entanto,
imprime-se em vocês, a partir do instante em que é vivida não como uma fé, desta vez, mas
como uma certeza inabalável, porque vocês sabem, pertinentemente, que tudo vem daí e que
tudo volta aí, e que vocês são isso.
Então, o desaparecimento das visões, o desaparecimento de algumas manifestações, por
momentos, por intermitência, está aí apenas para fazê-los aproximar, eu repito, ao mais perto
da primeira Visão ou da última Visão, aquela que não é, propriamente dita, uma Visão, e que
não permite, em todo caso, discriminar nem forma, nem emoção, nem dimensão, nem
separação.
Tudo isso vocês vivem, talvez, por momentos, talvez, em algumas experiências, talvez, vocês
tenham as premissas disso, mesmo se não tenham, ainda, visto.
E vocês sabem, como foi dito, que vocês estão em um período, ao mesmo tempo, de
Ascensão, mas, também, de Face a Face e de sobreposição.
É, também, a ocasião, nessa última Visão, de viver, realmente, a Eternidade.
E é a vivência da Eternidade que põe fim à ilusão.
Não porque vocês combatem a ilusão ou compreendem-na, mas porque vocês, realmente, não
a transcenderam, como disse minha irmã Teresa.
Isso passa, é claro, vocês sabem, pelos quatro Pilares do Coração, pela Unidade, pela
Simplicidade, pela Humildade, pela Responsabilidade, também.
Quer seja o Branco ou o Negro, isso representa as duas vertentes da Infinita Presença ou da
Última Presença, na qual se manifesta a Morada de Paz Suprema, na qual se vive o Sopro do
Grande Espírito.
É o Relâmpago inicial de toda criação, que remete ao Relâmpago inicial e, também, à Fonte
desse Relâmpago inicial, porque aí é nossa Morada e, eu diria que, mesmo se há numerosas
moradas, há, em definitivo, apenas uma única Morada, todas as outras são apenas a
manifestação da Vida, de suas colorações, de suas possibilidades infinitas.
Aí está porque a Obra no Branco convida-os, repetidamente, à primeira Obra, que foi a Obra
no Negro, em uma terminologia alquimista.
O círculo está fechado, vocês chegaram, enfim, ao Sopro do Grande Espírito, ou seja, vocês
concluíram o Alfa e o Ômega, vocês estão coroados.
E aí, nesse Branco e nesse Negro, vocês são nutridos e saciados, vocês são regados, e isso
põe fim a toda dúvida, a toda interrogação, a toda explicação como a toda justificação do que
vocês são.
E, aí, vocês estão livres.
Essa última Visão não pode procurar-se, nem criar-se.
Em contrapartida, existe, efetivamente, para a consciência, o que eu nomearia de vias, que se
poderia assimilar a vias de passagem.
Essa é uma aparência, por vezes, útil, entretanto, para identificá-los.
Mas, a um dado momento, será preciso, efetivamente, aceitar perder todas as identificações.
Aí está a transcendência dos elementos.
Os elementos fundem-se, de algum modo.
154

Da fusão desses elementos renasce o Éter, se preferem, o quinto elemento, aquele que apoia
todos os outros elementos.
Vocês estão, portanto, de algum modo, ao mesmo tempo na encruzilhada dos caminhos e ao
centro da cruz.
Todos os possíveis são abertos a vocês, eles lhes são abertos não por suas próprias escolhas,
mas, justamente, pelo desaparecimento das escolhas, justamente, pelo desaparecimento de
toda visão, mesmo se, é claro, no curso de seus dias, vocês tenham a oportunidade de flutuar,
de visões não habituais ao desaparecimento das visões.
Essa é a instalação e a finalização, como foi dito, da Obra no Branco.
O Alfa se junta ao Ômega e, sobretudo, o eixo Atração/Visão foi retificado, pela potência do
Amor e do coração, e isso lhes dá uma alegria, mas uma alegria que não depende de qualquer
causa nem de qualquer estado porque, como vocês sabem, a Alegria é a manifestação
espontânea do Amor e da Liberdade.
Vocês todos tomaram, e nós todos tomamos, tanto Estrelas como Melquisedeques, caminhos,
por vezes, diferentes.
Nós temos, por vezes, opiniões diferentes, mas todas convergem para a mesma Verdade, para
a mesma Eternidade, e é aí que vocês veem, de algum modo, a coerência do Sopro do Grande
Espírito em vocês.
Não antes, porque, aí também, vocês devem, se quiserem ser livres, totalmente, soltar todas
as visões, soltar todas as percepções, todas as vibrações.
Vocês devem desaparecer, a um dado momento.
Aceitar isso é, já, aceitar o Sopro do Grande Espírito e a Verdade do Amor.
Então, é claro, as visões intermediárias, aquelas de que eu havia falado há numerosos anos,
quer seja a visão etérea, a visão do coração ou a visão interior, eram destinadas apenas a
prepará-los para isso, não para afastá-los em cenários ou histórias, mas, bem mais, provocar,
em vocês, a certeza da Verdade da Luz, mesmo se, para alguns de vocês, ela possa parecer,
ainda, muito distante, mas, de fato, ela jamais esteve tão próxima, mesmo se vocês a
percebam assim, mesmo se vocês concebam as coisas assim.
O Sopro do Grande Espírito, vocês sabem, rega-os, permanentemente agora.
As partículas ígneas que vocês nomeiam Agni Deva estão presentes por toda a parte.
Vocês as sentem, através de suas Portas, suas Estrelas; elas os picam, elas os penetram por
todos os lados.
A Obra no Branco termina, enfim.
Não, unicamente, tudo está consumado, no mais alto dos céus, mas tudo se consuma no mais
baixo dos céus.
As visões têm sido um suporte, assim como a Luz vibral, porque a consciência é isso.
Mas a consciência, de onde ela vem?
Do Grande Espírito, vocês me dirão.
Então, é claro, até certo espaço há, ainda, uma distância entre a Fonte e a Luz que vocês são.
Mas, em outro espaço, vocês são, também, a Fonte, na totalidade, mesmo se isso possa
parecer difícil a imaginar.
Saibam que a percepção da Luz Branca é exatamente isso.
Quando vocês desaparecem, quando o cenário desaparece ou quando quem quer que seja
desaparece diante de vocês, vocês tocam a Eternidade e o Amor.
E isso os deixa perplexos, tanto que, de momento, vocês não pensam nisso.
155

Vocês estão, ainda, na visão do Branco e na visão do Negro, eu não falo do negro das trevas,
eu falo do Negro da Luz Negra, aquela que é preliminar à Luz Branca.
Quando vocês abordam essa Luz Branca, quando ela os aborda - e similar para a Negra -
vocês têm, aqui, os testemunhos de seu desaparecimento, os últimos testemunhos de seu
desaparecimento nas Moradas da Eternidade.
Aliás, se vocês estão aqui, nesses momentos, e se vocês não são absorvidos pelo que veem,
ou seja, esse Branco ou esse Negro, quer seja no desaparecimento de uma pessoa, quer seja
no aparecimento de luz branca sobre um vórtice - como lhes havia falado e evocado o
Comandante dos Anciões - se vocês são sensíveis e estão atentos a esse momento, verão
que, ao voltar, qualquer que tenha sido a impressão deixada, vocês estão repletos de Amor e
de Alegria, mesmo se não saibam colocar as palavras exatas no que é vivido; vocês não tem
necessidade de tudo isso, porque isso se inscreve, diretamente, no que vocês são.
Tudo isso se desenrola nesse momento, tudo isso está aí.
Aceitar ver a Verdade, aceitar viver a Eternidade desincrusta-os, totalmente, da materialidade
desse mundo, mas não da Vida.
É claro, se isso lhe aconteceu bem antes dessa época, há, talvez, em você, a nostalgia do que
foi vivido.
Há, mesmo, por vezes, sentimentos de perda, mas tudo isso é passado agora, porque o
Branco está aí, a Obra no Negro se junta à Obra no Branco.
O círculo está fechado, como eu disse.
Assim terminará o sofrimento, assim terminará a ignorância, assim terminará tudo o que é
supérfluo e inútil, deixando apenas o essencial, o Sopro do Grande Espírito.
Então, o que é que pode, ainda, impedir de viver isso, se você não o viveu?
É claro, isso foi nomeado de resistências, mas essas resistências nem sempre são
responsabilidade de sua pessoa, porque, mesmo se as linhas de predação tenham sido
suprimidas da Terra, resta o que eu nomearia de memórias e de reminiscências dessas linhas
de predação, tanto mais que as formas que criaram essas linhas de predação continuam
presentes, mesmo se elas não estejam ativas, graças à Luz Branca.
Elas podem, ainda, provocar fenômenos de memórias, em vocês, que são responsáveis por
suas dúvidas, suas interrogações e, também, seus sofrimentos.
Mas, a partir do instante em que a Luz Branca é vista, de uma maneira ou de outra, eu posso
garantir-lhes que tudo isso está sendo realizado sobre a Terra.
Assim, Maria intervirá, de algum modo, na fronteira do Branco e do Negro, sem visão, mas com
uma evidência, um reconhecimento total e bem mais importante, se posso dizer, do que as
experiências que vocês puderam viver até agora.
Porque vocês sabem, e saberão, que é Maria, e o fato de saber não é ligado ao que quer que
seja que não a reconexão à nossa Mãe comum.
Os elementos, em sua fusão, é, exatamente, o que permite isso.
É por isso que, nas tradições de meu povo, antes de qualquer cerimônia, nós chamávamos os
quatro Orientes, os quatro elementos.
O tambor e o fogo, assim como a cobertura eram dirigidos aos quatro Orientes.
É uma cerimônia que permite render graças aos Quatro Vivos, que são os Servos da Fonte
Una, capazes de revelar-se em qualquer mundo, em qualquer circunstância e em qualquer
dimensão.
156

É, exatamente, o que é o caso, também, para vocês, através do que os Anciões chamaram a
revelação de seu veículo Ascensional, através do que o Mestre Oriental Li Shen deu-lhes,
através da Dança do Silêncio.
Tudo isso se junta à fusão dos quatro elementos.
É a Obra no Branco, o final da Obra no Branco, é o Alfa e o Ômega que estão, enfim, reunidos,
é o centro da Cruz.

… Silêncio…

No Eyes comunga com cada um de vocês, como cada um de vocês comunga com cada um.

… Silêncio…

No Eyes vai, agora, retirar-se em vocês.


Que o Sopro do Grande Espírito vivifique-os e que o Fogo do Espírito revele-os, inteiramente, a
si mesmos.
No Eyes saúda-os.

MARIA
Eu sou Maria, Mãe do Céu e da Terra.
Eu venho, Aqui e Agora, nesses tempos, acompanhada do Espírito do Sol e dos quatro
Cavaleiros.
Nós estamos na alegria de estar em vocês e entre vocês, aqui, nesse lugar ou alhures, pouco
importa, todos unidos nesse fogo que acende e consome-se, não para queimar, mas,
efetivamente, para amar, amá-los.

… Silêncio…

Eu venho, acompanhada do Espírito do Sol coroado, coroado, como vocês o são, nesses
tempos.
Não o coroamento como se pode entendê-lo, falsificado por esse mundo, mas, efetivamente, o
coroamento de sua Eternidade.

… Silêncio…

Através de minhas palavras, através da vibração, eu venho apoiar a obra dos Cavaleiros.
Eu venho abençoar todos os meus queridos filhos, eu venho convidá-los a ainda mais
presença e libertar-se.
Se restam alguns medos, alguns apegos, eu venho oferecer a minha Graça, para que vocês
possam, por sua vez, oferecer, oferecer-se, inteiramente, a Cristo, ao Espírito do Sol, pouco
importa o nome.

… Silêncio…

Eu vejo, nesse mundo, em breve, a finalidade, a finalidade de seu Retorno, na totalidade.


157

Nós estamos na alegria e desejamos celebrar, com vocês, essa união, celebrar esse
coroamento, não unicamente na cabeça, mas em seu coração.

… Silêncio…

Se vocês desejam, eu venho, ainda, recobri-los com meu véu de Amor, banhar na Água lustral
do Fogo solar.
Quaisquer que sejam meus filhos, qualquer que seja o lugar no qual vocês se encontrem, eu
estou aí, em vocês.

… Silêncio…

Meu Apelo está próximo, então, aproveitem do tempo necessário que lhes é dado para finalizar
e colocar-se, aí, onde mais nenhuma dúvida permitirá o erro de quem vocês são.

… Silêncio…

Os Cavaleiros em ação acompanham o desenvolvimento final da obra do Pai.


Ele espera, com alegria, o abandono total do que pode restar, ainda, para que vocês possam
estabelecer-se, em definitivo, no que vocês sempre foram.

… Silêncio…

O grande Azul aparece não mais sobre esta Terra, unicamente, mas na imensidão eterna.
Nós todos celebramos, já, seus reencontros.
Nós todos nos regozijamos, já, dessa finalidade próxima, e eu venho procurar todos os meus
filhos.
Eu me aproximo, ainda mais, ao lado daqueles que podem, ainda, ter resistências.
De minha Graça, eu os cerco, em minha Graça, eu os acolho.

… Silêncio…

Permitam-me vibrar com vocês, permitam-me dançar com vocês, cercados do Espírito do
Sol…, unificando-se a Ele, deixando cair seus últimos véus, seus últimos apegos, seus últimos
medos.
Deixem-se percorrer por todo esse fluxo de Amor, que nada mais é do que o que vocês são.
Deixem-se tocar, deixem-se penetrar, deixem-se tomar e esqueçam-se de tudo o que não é
Luz, tudo o que, na realidade, vocês não são.
Os Cavaleiros podem empurrar, revelar, ainda, o que é efêmero, mas isso nada mais é do que
a revelação do que vocês são.
Então, esqueçam-se da pequena pessoa e vejam a grandeza do que vocês são, esqueçam-se
da pequena pessoa e vivam o que vocês são.
Isso lhes é dado, Aqui e Agora.

… Silêncio…
158

Meus filhos, uma e outra vez eu virei, em vocês e ao seu redor, vibrar em suas células, até que
mais nem a mínima parcela de dúvida possa existir, porque o Pai os quer nus, e isso se pode
fazer agora.
Então, por que esperar?
Pouco importam as dores, os sofrimentos que possam, ainda, aparecer, porque tal é,
efetivamente, a palavra, aparecer, e tudo o que aparece, desaparece, e, então, apenas resta a
Eternidade, só resta esse Amor, só resta o que sempre foi, e é isso que eu venho procurar,
aperfeiçoar em seu coração, esse reconhecimento total, no qual não há mais aparências, mas
mais do que Luz, Luz cintilante, Luz irradiante de Amor.

… Silêncio…

Eu lhes proponho, se desejam, tomar alguns instantes para vibrar no coração, no coração
unido, em um único som, em uma única forma; eu lhes proponho dançar, dançar a Vida.
… Efusão vibratória…
Meus filhos, eu venho fundir em vocês, derreter-me, desaparecer; venham, por sua vez,
derreter e desaparecer.
Por que continuar, ainda, essas idas e vindas, por que perder-se, ainda, na emoção, nos
medos, enquanto o Amor que vocês são estende-lhes os braços?
Por que resistir?
Então, sim, os Cavaleiros agem, agora, cada vez mais.
Não vejam isso como uma catástrofe, quando os eventos chegam, permaneçam,
simplesmente, no Amor, aceitem, simplesmente, deixar passar, não se envolvam.
Como eu disse, isso faz apenas aparecer.
Onde está sua confiança, sua fé, se, a cada instante, a dúvida põe-se à frente?
Aquiescer, abandonar-se é deixar passar tudo o que sobrevém, em vocês e ao seu redor, a
única finalidade é, em última análise, o estabelecimento de seu ser.

… Silêncio…

Nós estamos com vocês, todo esse tempo, para fazê-los viver esses estados de Amor, de
desaparecimento.
Isso será cada vez mais forte, mas é apenas para a instalação definitiva de quem vocês são.

… Silêncio…

Eu recubro todos os meus filhos, vocês, que estão aqui, mas, também, em outros lugares, com
o Manto Azul de minha Graça, eu venho embalar suas células, para fazer vibrar, em vocês,
essa Graça, essa Paz, esse Amor.

… Silêncio…

O Espírito do Sol, em vocês, irradia.


… Efusão vibratória…
Na Alegria nós estamos, infinitamente presentes, e nós nos regozijamos com sua presença.
159

Nós vamos nos retirar, mas saibam que, o que quer que aconteça em vocês, eu sou e nós
somos, todos, e o que nós somos, vocês são.

… Silêncio…

Meus filhos, eu lhes digo: na Graça e no Amor, no coração, até breve.

ESPÍRITO DO SOL

Eu sou o Espírito do Sol, e eu saúdo sua radiância, de minha radiância, que revela, em vocês,
a imanência de minha Presença em sua Presença.
Na Paz da Eternidade, acolhamos, juntos, o Silêncio eterno da Criação.

… Silêncio…

Na mesma radiância, vivamos, então, a imanência de nossa Unidade.


Emanando de vocês, como emana de mim, recriam a Beleza e o canto da Verdade.

… Silêncio…

Eu estou em cada um de vocês, e eu sou cada um de vocês, a partir do instante em que vocês
colocam o que deve ser depositado, o que pertence ao que não dura, ao que é inscrito nos
ciclos da vida e da morte.
Eu os convido a entrar na glória do Sol.
Comunguemos e dancemos na Liberdade.
Nesse espaço, no qual nada pode parar, no qual nada pode frear o coração, o Amor e a
Verdade.
Aí, você que me lê ou que me ouve, eu o convido em cada manifestação, como em cada
ausência, a deixar emergir o sopro da Vida Una, o sopro do Verbo e o sopro do Silêncio.

… Silêncio…

Eu o convido a comparecer diante do trono da infinita Misericórdia e da infinita bondade.


Eu o convido para onde nada pode ser perdido e onde você nada mais terá a depositar nem
nada a esperar.
Eu o convido ao Éter da Verdade, ao Éter da Vida.
Eu não o convido, unicamente, a escutar-me, eu não o convido, unicamente, a reconhecer-me,
mas eu o convido a repousar, no Silêncio e na Plenitude de seu coração elevado, você, que
está aí, você, que lê e que ouve o que você é, que eu faço apenas ressoar, aí, onde nenhum
obstáculo pode pôr-se e onde nada mais pode acontecer que não a expressão ou o Silêncio do
Amor em todo mundo.
Eu venho convidá-lo ao Apelo de Maria.
Eu venho chamá-lo à sua Paz, eu venho chamá-lo à sua Verdade.
Ouça, no mais profundo de seu coração, o ritmo do Amor que a própria Luz manifesta em seu
seio.
160

Eu o convido a acolher a si mesmo, nesses espaços sem fim e sem limites da expressão da
consciência; eu o convido a reconhecer-se em cada vida, em cada ato, em cada posição, em
cada dimensão.
Eu venho coroar sua obra, que o conduziu a reencontrar-se, que o conduziu a viver-se, sem
nada temer do instante presente e da espontaneidade daquele que sabe, porque ele vive, e
não porque ele crê, a beleza do Amor à beleza da Graça.
Eu o convido, ardentemente, com solicitação, a deixar ser o que é, a deixar viver o que vive.
Eu o convido a escutar-se, não nos gritos do que morre, mas na Alegria e no contentamento do
que não morre, jamais.
Eu o convido, nessa forma, a superar e a transcender toda forma, em qualquer expressão que
ela seja.
Eu o convido ao último Renascimento, aquele que não conhece outros mais.
Eu o convido à Vida eterna, àquela que não conhece nem tempo, nem peso e nem fardo.
Eu o convido a deixar cantar e trabalhar a Vida em todo mundo, aquele que você vê e percebe
por seus sentidos e aquele que você vive em sua Essência.
Eu o convido, enfim, a não mais seguir qualquer sentido.
Eu o convido a permanecer em sua Morada de Eternidade.
Eu sou a Vida elevada que flui em sua forma, ainda presente.
Eu o convido a aliviar-se de todo fardo, de toda imposição, para ser responsável do Amor que
você porta.
Escute-me, porque é o melhor modo de ouvi-lo.
Lembre-se de sua herança, de sua Presença eterna, quaisquer que sejam as densidades e os
pesos que você viva, ainda, aqui e agora.
Ouse atravessar, ouse passar, sem temor e sem apegos.
Eu o convido à Essência vivificada daquele que vive Cristo e cuja Graça é o reflexo de sua
permanência, de sua impermanência e de sua imanência.
Eu o convido, enfim, aos Ateliês da Vida, se tal é seu lugar.
Eu o convido, também, ao Grande Todo, no qual nenhuma forma pode aparecer.
Eu o convido para onde tudo é eterno.
Escute-se, você, que está aí, e ouça Aquela que vem mostrar-lhe sua verdadeira filiação que é
Espírito, que põe fim às últimas cadeias do que pode restar de crenças e de ilusões.
Eu o convido, também, a nada mais olhar, diferentemente do que no olhar nu do Amor.
Eu o convido, sobretudo, a não mais escutar o que o efêmero grita a você, para batizar esses
gritos na alegria do Amor.
Você, que se lê e que me lê, você, que me sente, você, que me procura, você, que duvida, eu
sou o que lhe permitirá e que lhe permite, já, viver a certeza do que você é.
Eu o convido, se já não foi feito, a colocar-se onde nada pode ser retirado, onde nada pode
faltar, onde não se coloca qualquer questão, porque o Amor preenche tudo, e não deixa
qualquer lugar para outra coisa que não o Amor.
Eu o convido, a cada minuto de seu tempo, em qualquer circunstância que seja, a ver-se e a
ver-me, a reconhecer-se e a reconhecer-me, o que põe fim, assim, a toda dor, a tudo o que não
é verdadeiro.
Eu o convido a nada mais ver que não essa Beleza.
Para isso, veja a Essência, para além de todo parecer e de todo sofrimento.
Eu o convido, enfim, à Vida eterna, aquela que canta, aqui e alhures, em toda manifestação.
Eu o convido, também, a ser, aqui mesmo, aí, onde você está, o que você é, em Verdade.
161

Eu o convido a depositar as vestes de tristeza de suas experiências no efêmero, e a lavar-se,


assim, colocado a nu, de todo vestígio e de todo peso.
Eu venho prepará-lo ao mais belo dos reencontros, à mais bela das verdades.
Eu venho saciá-lo, para que Aquele que lhe dará a beber da Água viva não possa, de maneira
alguma, ser freado ou refreado por qualquer elemento de seu efêmero.
Eu o convido, também, a nada rejeitar do que a vida propõe a você nesses tempos, para delas
fazer os degraus de sua escada para o céu, seu céu.
Eu o convido a reconhecer-se no esplendor da Luz.
Eu o convido a juntar-se ao Grande Todo, se tal é seu lugar, tendo abandonado todos os
lugares e todas as manifestações de qualquer consciência que seja.
Você, que me escuta, e você, que me lê, vá além das letras formadas e vá além dos sons que
eu pronuncio, porque eles são apenas o suporte da Vida, mas eles não são a Vida.
Veja além do que emana, vá além da alegria de sua Presença.
Supere-se, a si mesmo, ao superar-me, para que você também possa dizer, quando o
momento chegar: «Pai, eu entrego meu Espírito em suas mãos. Você e eu somos Um, eu o
reconheço e eu o vivo. Nada mais pode opor-se, no efêmero que eu vivi, para a instalação de
seu Filho, porque eu sou, também, seu Filho, porque eu e o Pai somos Um, como Você e o Pai
são Um».
Eu o convido a tomar consciência, para tornar-se consciente.
Eu o convido ao último salto do Apelo de Maria.
Eu lhe permito manter sua casa limpa para o momento final desse mundo e dessa ilusão, que
corresponde ao retorno da Vida.
Você que está aí, você que escuta e você que lê, atravesse isso.
Toque a origem de toda vida e de toda forma, além das Moradas do Pai, na qual está a
preliminar a toda a vida e da qual nada pode ser dito, nem em palavras nem em vibrações, mas
na qual tudo pode ser acolhido e revelado, na qual nada mais é útil que não seu Coração de
Diamante.
Você e eu, nós todos, portadores da mesma chama exprimida como mundos como criações e
como belezas.
Eu não me dirijo apenas a você, mas, também, a cada um que se desvia, mas, também, a cada
um que não está despertado, que passa por você que escuta e ouve, para que aquele que
dorme desperte, enfim, não por sujeição, não por palavras, não por projeção, mas, bem mais,
pela evidência de você mesmo que você dá a ver em cada olhar, em cada contato, em cada
palavra.
Eu nada lhe peço, simplesmente, eu lhe digo, porque meu pedido cai a partir do instante em
que você apreende a essência de minhas palavras.
Além de todo princípio, você é.
Eu sou a Voz direta do Espírito do Sol em você.
Meu único voto é que seu Renascimento faça-se na paz e na lucidez, você, que lê as palavras
que eu formo ou que ouve além das palavras o que pulsa em você quando eu estou em você e
você está em mim.

… Silêncio…

Nesse instante, a cada sopro que entra e sai de você, o sopro do Verdadeiro, aquele do Verbo,
vem chamá-lo.
162

Eu venho dizer-lhe que o jogo termina e que cada um é ganhador, porque não há, jamais,
perdedor na Luz.
Eu lhe propicio não mais jogar e ser aquele que permite o jogo de todo mundo, em toda
consciência.
Você, cuja bondade do Amor revela-se àqueles que o veem, ao seu redor como ao longe de
você, eu o convido ao olhar de Fogo e ao coração de Fogo.
Eu o convido à inocência da criança que recebe sua Mãe após uma longa ausência, enfim, tal
como acreditou.
Eu convido sua carne a tornar-se Luz, eu convido sua carne a ser Transparência.
Todo meu apelo é apenas um apelo à Evidência.
Eu o convido, enfim, a ser, completamente, você mesmo, não nos jogos e nos papéis que você
tem tido, mas, bem mais, para mostrar-se o digno Filho Ardente do Sol, que vivifica toda vida,
em todo olhar e em todo gesto, como em toda palavra, fazendo de seus olhares e da vida
nesse fim de ciclo um oceano de contentamento e um néctar de imortalidade, cujos aromas
superam, amplamente, a sensibilidade da alma e a sensibilidade de seu corpo.
A partir do instante em que você tenha depositado os pesos de seus conhecimentos e os
pesos de suas dúvidas, você descobre a Abundância.
Assim se vive o Amor, assim se vive o Verdadeiro, porque, nesse espaço que não é um, e
nesse tempo que não conhece qualquer tempo desse mundo, há o Verdadeiro e o Pleno.
Agora que os Arcanjos abriram os Caminhos Daquele que vem, eu O anuncio em você, como
eu lhe anuncio Maria.
Então, eu repito, como Ele disse há dois mil anos: «Vigiai e Orai», não pedindo, mas
agradecendo, agradecendo-se, a si mesmo, e agradecendo a Vida.
Eu o convido ao espaço no qual não há mais qualquer perdão a pronunciar, porque tudo é
pronunciado e tudo é resolvido.
Eu o convido, enfim, a estar aí, bem mais do que Aqui e Agora, porque você é bem mais vasto
do que seu próprio corpo de Eternidade, porque você é bem mais vasto do que todo jogo da
Criação, porque você nada é do que lhe seja pensável ou imaginável.
Tudo isso são apenas partes esparsas do jogo da consciência e da vida.

… Silêncio…

Eu o convido a nada reter.

… Silêncio…

No Silêncio, agora, eu permaneço e resido aí, onde você está.


Eu o convido, aí, de imediato, a você que lê e você que ouve, eu o convido à autenticidade que
apenas pode vir de um coração transparente e elevado.
Eu o convido, também, a olhar-se, a ver o Amor que emana de seus olhos, como de seus
poros da pele, aí, no Silêncio, aí, agora.

… Silêncio…
163

Para que você possa dizer, a cada um de seus irmãos e de suas irmãs, no mesmo olhar de
Amor, dizer: «Meu amigo, meu amado», e nada mais dizer que não o Canto do Amor e da
Vida.
Você e eu e cada um, aqui e alhures…
Eu o convido, aí.

… Silêncio…

No Fogo do Amor, no Ar da troca, na Água do Feminino sagrado e em toda a Terra, aí.

… Silêncio…

Eu nada mais tenho a dizer-lhe, a você, que ouve além das palavras.
Até sempre, na Eternidade do Amor.
Receba a Doação da Graça.
Assim eu o saúdo, assim eu o acolho, também.

… Silêncio…

Você, que me lê e você, que me ouve, eu gravo, em você, o Canto da Eternidade, nisso, eu
digo obrigado.
Até breve.
ENTREVISTAS DE PENTECOSTES

Observação: O Sumário é “clicável”, então basta clicar num determinado item para ser levado
até a página correspondente.

Fonte: CANALISATIONS du Collectif


http://www.lecollectifdelun.com/t3588-MAI-2015-en-cours-de-pr-paration.htm
https://lestransformations.wordpress.com/

Traduzido para o Português por Célia G.


http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/
Sumário

Primeira Parte - O Coro dos Anjos ......................................................................................................................3

IRMÃO K .................................................................................................................................................... 3

PHILIPPE DE LYON.................................................................................................................................. 9

O.M. AÏVANHOV ..................................................................................................................................... 16

Segunda Parte – Mensagens Magistrais .........................................................................................................34

No Eyes – O papel do Elemento ÁGUA ..........................................................................................................34

ANAEL – Características dA Água dO Alto.....................................................................................................43

O ESPÍRITO DO SOL – A chama da Eternidade ...........................................................................................45

LI SHEN -A Dança da Onda – Elemento Água...............................................................................................51

MARIA – Eu venho portar as águas do alto ....................................................................................................52

SRI AUROBINDO ................................................................................................................................................56

ESPÍRITO DO SOL – Eu venho revelar sua Eternidade...............................................................................65

OMA, MIGUEL, O ESPÍRITO DO SOL, O CORO DOS ANJOS, MARIA .................................................69

Terceira Parte – Questões e Respostas ..........................................................................................................82

Trecho 1 – O.M. AÏVANHOV – Q/R .................................................................................................................82

Trecho 2 - O ESPÍRITO DO SOL – Q/R .......................................................................................................109

Trecho 3 - OM AIVANHOV – Q/R ..................................................................................................................121

Trecho 4 - OM AIVANHOV – Q/R ..................................................................................................................148


3

Primeira Parte - O Coro dos Anjos

IRMÃO K

Eu sou Irmão K.
Irmãos e irmãs na humanidade, antes de qualquer coisa, acolhamo-nos uns aos outros, na
Graça do Espírito do Sol e de Cristo.

…Silêncio…

Meu objetivo entre vocês, hoje, é de prosseguir o conteúdo de minha última intervenção,
concernente à Autonomia e à Responsabilidade.
Eu espero dar-lhes um fio preciso de observação do que se desenrola neste período, no
interior de vocês e nas relações entre irmãos e irmãs, quaisquer que sejam, que sobrevêm no
desenrolar de suas vidas, em qualquer domínio que seja.
Eu os lembro de que nosso Comandante havia dito, não há muito tempo, que era aquele que
dizia algo que o era.
Vamos entrar nesse conceito, não tanto para dele apropriar-nos de qualquer verdade ao nível
mental, mas, bem mais, para dar-lhes elementos que lhes permitirão, nos momentos de
relação, justamente, encontrar, eu diria, uma forma de saída, uma forma de solução no que
pode resistir e no que pode opor-se, tanto em vocês como em toda relação na superfície desse
mundo.
Vocês são numerosos a terem constatado uma modificação das relações entre vocês e em seu
interior, concernentes tanto aos seus mecanismos de funcionamento habituais com a irrupção,
doravante, de elementos que não parecem pertencer-lhes, concernentes a algumas reflexões,
algumas decisões, algumas tomadas de posições.
É a lógica, e corresponde, ponto a ponto, ao reencontro, em vocês, entre o Eterno e o efêmero.

Desse Face a Face resulta, eu diria, reajustes, reposicionamentos, coisas novas que os fazem,
por vezes, interrogar sobre o sentido do que se desenrola e que emerge em sua consciência.
Isso é, justamente, destinado a fazê-los tomar consciência de si mesmos e do outro.
Enquanto existir, em vocês, uma noção de separação na observação do outro, enquanto
permanecer, em vocês, o sentimento de estar em desacordo, de qualquer modo que seja,
permanecerá, em vocês, eu diria, a não elucidação da própria relação.
Nisso, foi-lhes dito, há pouco tempo, para observar não um indivíduo, não outro indivíduo, não
no que vocês são constituídos nesse mundo, em suas emoções e relações, mas, bem mais,
analisar o modo pelo qual se desenrola a relação.
Isso faz parte, também, de sua responsabilidade, e isso concorre, de maneira inegável, para
fazê-los reencontrar, cada vez mais rapidamente, sua Autonomia e sua Liberdade.
Então, é claro, a pessoa pode colocar-se a questão de porque há tantas manifestações, hoje,
por vezes, surpreendentes, e, por vezes, violentas, que se desenrolam tanto no interior de si
4

mesmo como em seu exterior, e que alterna, cada vez mais fortemente, com períodos que
aparentam, eu diria, a uma forma de paz, a uma forma de contentamento.
Tudo isso se desenrola, vocês sabem, e decorre, diretamente, da confrontação e das
diferentes etapas do Choque da humanidade, que se desenrolam tanto em vocês como no
conjunto das relações humanas.
O que lhes é demandado, é claro, não é juntar nem, mesmo, condenar, mas, é claro, ver as
coisas tais como elas são, ou seja, sair de sua opinião pessoa, sair de sua pretensão, se posso
dizer, de querer apreender o outro através de seu próprio filtro.
Apenas aquele que está totalmente liberado da própria pessoa é capaz de acolher o outro
completamente, sem freio nem reticências, quaisquer que sejam, por exemplo, a expressão de
uma linhagem contrária ou, ainda, de um antagonismo afetivo ou relacional profundo, porque
ele que é capaz de ir, justamente, além da imagem, além do que é dado a ver e ir além dele
mesmo, como do outro, para ver, através das ilusões e das telas projetadas, o que se
desenrola, na profundidade.
A presença de Cristo, é claro, mas, também, a solução do que explode diante do olho da
consciência e que permite, justamente, através, por vezes, de eventos penosos, sob qualquer
ponto que seja, encontrar espaços de resolução interiores muito mais simples do que os
mecanismos de defesa habitual da pessoa, de justificação, de jogos de culpa ou de tomada de
poder.
Vocês estão, todos, aí, hoje, a descobrir, em todas as suas relações, o que pode existir de
relação de poder, de dominação, de relação de confrontação.
O conjunto dessas relações que estão ao seu redor, nas esferas as mais próximas como as
mais distantes, estão aí apenas para ajudá-los, ao mesmo tempo, a pôr fim a toda separação,
tanto em vocês como em seu exterior, mas, também, para apreender seu modo de
funcionamento nesse mundo, que prefigura, de algum modo, as zonas de resistências que
podem, ainda, manifestar-se e que devem ser, de algum modo, lavadas no sangue do cordeiro,
a partir do instante em que o Apelo de Maria tiver sido formulado.
Assim, portanto, as oportunidades da vida que vocês vivem são, muito exatamente, aquelas
que lhes são necessárias, hoje, para resolver o que pode restar a resolver.
Para nada serve, portanto, procurar uma causalidade qualquer, mas, bem mais, transcender a
causalidade em uma situação, seja ela um reencontro de alma irmã, seja uma situação cármica
ou uma confrontação entre a Eternidade e o efêmero.
Por exemplo, sua Eternidade e, em seu círculo familiar, qualquer um que esteja inscrito, eu
diria, de maneira quase fixa no efêmero, e você constata, com isso, que não há possibilidade
de entendimento, que não há possibilidade de resolução com o fato de ser uma pessoa, o fato
de exprimir-se ou o fato de tentar justificar.
Porque, de fato, ao nível da Responsabilidade, vocês devem ir bem além.
E o modo de ir além disso é superar e transcender, é claro, a noção de pessoa, a noção de
pessoa a pessoa, a noção do outro e a noção de você.
E é, no entanto, através dessa relação do outro com você e de você com o outro que se situa o
espaço de resolução o mais simples e o mais evidente, a partir do instante em que você não
culpa, a partir do instante em que você vê, claramente, o que se desenrola no campo da
relação.
Isso vai levá-lo a posicionar-se.
Então, naquele momento, o que acontece?
5

Você está ou em acordo ou em desacordo.


Quer seja pelas palavras, quer seja, mesmo – cada vez mais, atualmente, e será o caso, cada
vez mais profundamente – da interação e da relação existente entre as linhagens que o anima
e as partes respectivas de seus elementos uns em relação aos outros, o que lhe dá, por vezes,
a sentir a dominação, por vezes, a predação, por vezes, o apagamento, por vezes, a alegria,
por vezes, a raiva, por vezes, a tristeza.
Em suma, um conjunto de estados emocionais que vêm dizer-lhe que há desacordo.
A percepção energética disso pode ser muito agradável ou desagradável, e pode ir até a dar-
lhe um estresse do coração ou a impressão de que suas Coroas voltam a fechar-se.
Eu o convido, através do que se desenrola nesses casos, a ir além de toda percepção e entrar
mais na concepção que é dizer que o outro é você, mesmo se você não o veja.
A partir do instante em que o outro entra em você, não ao nível da pessoa ou da predação
exercida, ou da culpa, mas, bem mais, em seu ser essencial.
Para isso, você deve, é claro, superar não a acusação, não o julgamento, mas superar,
mesmo, o que foi observado.
Vá além de suas reticências, vá além de seus medos, vá além de seus choros, vá além do que
pode magoá-lo e abra-se, ainda mais, ao outro e ao que emana dele, mesmo a predação a
mais potente, porque há, em você, a capacidade do Amor.
E aquele que puser o Amor à frente, como foi dito, conseguirá superar todo antagonismo em
toda relação, sem qualquer dificuldade.
Naquele momento, realmente, não haverá mais o outro e você, haverá Cristo.
Cristo não estará mais com você nem entre vocês, mas ele será cada um de vocês.
E você não poderá ver outra coisa que não isso, nem mesmo ser afetado pelo que o afetaria
anteriormente.
Isso requer a franqueza, isso requer olhar o coração, isso requer olhar o olho, isso requer não
ferir, mas isso requer dizer, exprimir, mas, sobretudo, além disso, ir ao acolhimento
incondicional, até transcender seu próprio sofrimento ou sua própria ferida.
Há, para isso, uma capacidade de graça e de devoção que, aquele que realizar isso, estará,
instantaneamente, na verdade do instante presente porque, no instante presente, você sabe,
não há lugar para o antagonismo de ninguém, há apenas a Vida.
Então, como você pode ver, no outro, como em você, uma ferida ou uma recriminação, uma
predação?
Há apenas o Amor ou o medo, e isso você sabe.
Então, mesmo além dessas reações que lhe parecem alteradas, supere isso.
Vá para esse estado de não medo que corresponde ao Amor.
Nada há a projetar, nada há a defender, há apenas a acolher, há apenas a apagar-se.
Há apenas a tornar-se transparente.
E isso vai tornar-se cada vez mais evidente, a partir do instante em que você põe em prática o
que a Vida dá-lhe a viver, através de seu ambiente o mais próximo, mas, também, no interior
de si mesmo.
Quando lhe parece existir uma escolha, quando lhe parece existir uma indecisão, quando lhe
parece existir uma resistência, não procure mais longe.
6

Não procure nem rejeitar a culpa no outro nem em você, porque não há culpado.
Apenas a Vida que se revela neste período, pela sincronia da Luz, permitirá a você resolver,
pela Inteligência dela e não pela sua, o que há a resolver.
E, para isso, é preciso que sua inteligência, sua lenda pessoal, sua história pessoal apaguem-
se, por si só, diante do conflito.
Não há necessidade de reconciliação pelas palavras, há apenas, simplesmente, a partir do
instante em que um de vocês dois ou suas duas partes, no interior de si, perdoem-se uma à
outra, a partir do instante em que você acolhe o outro, inteiramente, sem reticências e sem
freio, o que quer que seja emitido, que se encontre superada a dualidade.
Naquele momento, real e concretamente, a Inteligência da Luz estará no trabalho e dar-lhe-á a
ver, muito precisamente, o que há a ver e, sobretudo, muito precisamente, o que há a viver.
Para isso, não há, realmente, qualquer esforço a fazer, porque esse é o Abandono à Luz, esse
é o estado de Graça e é a Ação de Graça.
Assim, o que se refina, atualmente, em suas vidas, das relações consigo mesmo como em
suas relações no mundo é apenas esse aspecto, que lhe dá a ver, realmente, e, eu diria, por
obrigação de Responsabilidade, o que há a ver, para desembaraçá-lo não de uma situação ou
de uma pessoa, mas para ter certeza de estar desembaraçado, tanto em si mesmo como no
que emana de você, de toda noção de interferência, se posso dizer, com a liberdade do outro
como com sua própria liberdade.
O outro não é outra coisa que não você.
Igualmente, você não é outra coisa que não o outro.
A tela na qual ele pode ver-se, essa tela que é preciso, efetivamente, fazer desaparecer, um
dia, para atravessar toda tela, quer ela porte o nome do outro, quer ela porte o nome de suas
indecisões ou de seus problemas de decisões ou de seus problemas relacionais no interior das
diferentes partes de você mesmo.
Se você adota esse ponto de vista e se põe em prática a realidade do que eu acabo de dizer,
constatará, por si mesmo, espaços de resolução e espaços de amor que permitirão, naquele
momento, às suas Coroas revelar-se, fazê-lo sentir o coração como nunca você sentiu até
agora, o que lhe dá a perceber não, unicamente, o triângulo da Nova Eucaristia, não,
unicamente, a Coroa radiante do coração, não, unicamente, o tétrakihexaèdre [aqui]
[tetracoságono], mas, bem mais, a totalidade do que é o Amor no coração, porque o Amor é o
Coração e o Coração é o Amor.
E isso não poderá, jamais, ser abordado por qualquer conhecimento, mesmo o mais sutil.
E isso não poderá, jamais, ser abordado pela própria vibração.
Apenas a Onda de Vida, ao liberá-lo, ou a capacidade para adotar o conceito que eu acabo de
exprimir é que lhe dará os elementos capazes de transmutar, em você, o que há a transmutar.
Os resultados serão visíveis na relação, quer ela seja em seu interior, com qualquer situação
ou com qualquer outro irmão e irmã, qualquer que seja o posicionamento dele(a) em seu
círculo afetivo.
Isso dará, realmente, a Lei da Graça, mas, também, a Lei de Perdão. E porá no trabalho a
Ação de Graça, a presença de Cristo, mas, também, permitirá a você, certamente, para
inúmeros de vocês, sentir, enfim, que é o Amor, no sentido vibral, que passa das palavras, que
passa dos contatos com um de nós, quer seja Arcanjo, Ancião ou Estrela.
7

Mas, também, dá-lhe acesso à intimidade de seu ser, despojada de tudo o que pode ser
interferência, de tudo o que pode ser resistência e despojado de tudo o que pode ser relação,
porque a única relação conforme é a comunicação do Amor.
Ela não é mais uma relação, porque a relação estabelece-se de um ponto a outro, de um ser a
outro, de uma relação a um ser.
Assim, portanto, há dois termos.
Passar para isso faz você passar para a realidade da existência de uma Unidade, não mais,
unicamente, em conceito, não mais, unicamente, em Vicência por estado de êxtase, mas,
diretamente, nesse mundo.
Isso assentará, de algum modo, sua Presença no instante presente, sua irradiação espontânea
de ser que será feito de alegria, de contentamento, o que quer que você faça, o que quer que
diga, qualquer que seja o olhar que você portará sobre as coisas.
Naquele momento, você compreenderá, a partir da primeira vez em que tiver vivido isso, que
lhe é muito fácil fazer a mesma coisa em qualquer relação e em qualquer situação.
Assim, o aprendizado realizar-se-á, o que lhe dá, de algum modo, uma certeza absoluta da
capacidade não, unicamente, de desaparecimento, mas, também, de responder ao Apelo de
Maria, pela maior fé, a maior das confianças, que não deixa qualquer medo exprimir-se, que
não exprime qualquer dúvida, que não exprime qualquer resistência ao que vai produzir-se.
Assim, portanto, é-lhe dada, durante este período de algumas semanas, a oportunidade de
verificar, por si mesmo, a Lei de Unidade, mesmo nesse mundo, e isso, qualquer que seja a
oposição ou qualquer que seja a dualidade manifestada por um dos intervenientes, um dos
lugares ou uma de suas partes no interior de si mesmo.
É isso que você vai descobrir, doravante.
Isso vai traduzir-se, é claro, por cada vez mais percepções do que você nomeava, até agora,
os mundos invisíveis.
Não, unicamente, isso, mas, também, você vai ver aparecer, justamente, a partir do instante
em que o coração acolher isso, como se estabelece a relação entre uma situação e você, entre
as diferentes partes de você, mas, também, entre você e não importa qual irmão e irmã com
quem você encontra na superfície desta Terra ou em quem você pensa.
Há anos nós havíamos falado e vocês haviam vivido comunhões, fusões, dissoluções e trocas,
mesmo, por vezes, transitórias e temporárias de alma a alma.
Hoje, isso vai mais longe, porque há encarnação do que você havia vivido em outros planos,
para que você tenha, consciência disso, mesmo na consciência comum, o conhecimento da
experiência e da vivência e do lado verificável e sistemático do que eu lhe descrevo.
Você constatará, portanto, o aparecimento de relações entre os objetos, entre as coisas, entre
as relações e entre os seres, que lhe aparecem sob a forma de faixas coloridas, faixas mais ou
menos largas, que traduzem a qualidade da relação, se ela está em acordo, se ela está em
desacordo, se ela é abençoada pela Lei da Graça ou está em vias de resolução.
Assim, portanto, tornar-se-á muito mais fácil, para você, ao invés de recorrer à sua experiência,
aos seus hábitos, às suas emoções ou aos seus pensamentos.
Haverá, portanto, uma tradução direta em sua vida, o que lhe dá a ver, desses modos, mas,
também, de múltiplos outros modos, quer seja em sonho, quer seja quando de suas
meditações.
Você terá acesso, naquele momento, a elementos iluminadores, o que lhe dá a ver o que há a
ver em toda relação, que vem, mesmo, transcender o que pode ser nomeado de
8

incompatibilidade das linhagens, a incompatibilidade de alguns elementos entre eles ou de


algumas origens estelares.
Isso será, simplesmente, fundido, e desaparecerá, porque o último véu será levantado e seu
coração emitirá, por si mesmo, sem que você tenha, a qualquer momento de sua vida, que
pensar ou meditar nisso.
Aí está a Liberdade, aí está o estado de Buda, aí está o estado de budidade, aí está o estado
Crístico.
Aí está a Liberdade manifestada nesse mundo, qualquer que seja a forma que você tenha e
porte.
Aí está o que eu tinha a dizer, que foi bastante curto, contudo, se existem, em vocês,
interrogações em relação a isso, estou pronto a responder, com grande prazer.
Eu esclareço que, como cada um dos outros intervenientes, eu intervenho em ressonância com
o Espírito do Sol, que lhes dá um ritmo, talvez, diferente daquele que era o meu, mas, hoje,
vocês estão prontos a acolher desse modo, porque seu coração está na porta do limiar da
descoberta, da Verdade, não na vivência interior, mas, mesmo, nesse mundo.
Lembrem-se de que a Luz Branca, a Luz adamantina espalha-se por toda a parte.
Ela recobre, doravante, três quartos da Terra, o que permite, como vocês observam, talvez,
conforme as regiões onde vocês estão, observam os fenômenos não habituais.
Quer seja em seus céus, através de suas nuvens, quer seja através de nossas presenças perto
do Sol, quer seja através da manifestação dos vegetais, dos animais, de seus irmãos ou de
suas irmãs ou o plano etéreo, mas não, unicamente, o plano vibral que se sobrepôs começa,
agora, a aparecer-lhes.
Não mais, unicamente, nos vórtices, como havia falado o Comandante, onde se encontram os
elementais, mas, mesmo, também, em vocês, o que lhes dá a verificar e a atravessar algumas
bandas de frequências, algumas faixas de cores que se encontram em vocês, como ao seu
redor.
Vocês aprenderão, assim, a superar e a transcender, realmente, sem o querer, toda oposição e
toda contradição presente em si mesmos, como todo sofrimento, com a Evidência da Luz, a
Graça da Luz e com a maior das facilidades.
Eu insisto nisso.
Eu os escuto, agora.

…Silêncio…

Se não existem questionamentos, dá-me prazer participar de seu alinhamento, de sua


Presença e de seu Fogo.
Então, comunguemos, juntos, e vamos abolir toda distância, sejamos Responsáveis e sejamos,
inteiramente, Autônomos.
Vocês podem ajudar-se, para isso, se quiserem, portando sua consciência seja no coração,
seja no nariz.
Eu os lembro de que o nariz é onde se encontra o que foi nomeado o décimo segundo corpo, é
o ponto que corresponde à Androginia Primordial, é o ponto de junção, que corresponde à
9

reunificação, ao mesmo tempo, de suas polaridades, mas, é claro, também, do que é


nomeado, nesse plano, e que vocês nomeiam de quinta dimensão ou o mundo supramental.
Assim, vocês conectam, tanto em si como ao seu redor, os planos e as dimensões que
favorecem, assim, o Face a Face e a dissolução do efêmero.
Do mesmo modo que lhes é permitido trabalhar nos elementos, é-lhes possível reforçar a
conexão e a comunicação entre sua dimensão e nossas dimensões, simplesmente, focalizando
sua consciência nesse ponto.
Se vocês chegam ali, em seguida, tentem pelo coração, diretamente, ao centro do coração.
Façamos isso agora, se quiserem, pela Graça do Espírito do Sol.
… Comunhão…
Eu sou Irmão K.
Que a Paz, o Amor e a Verdade sejam eternos em vocês e eternamente presentes.
Com todo o meu Amor.

PHILIPPE DE LYON

Eu sou Mestre Philippe de Lyon.


Irmãos e irmãs, estabeleçamo-nos, juntos, antes de qualquer coisa, na Paz de Cristo.

…Silêncio…

O que eu tenho a exprimir, hoje, é a sequência, se posso dizer, do que acaba de exprimir Irmão
K.
Como Melquisedeque da Terra, eu vou, além dos conceitos que acabam de ser exprimidos,
dar-lhes elementos que me parecem essenciais a viver, a ver, que são, eu diria, como uma
preliminar, ou circunstâncias preliminares ao que acaba de dizer Irmão K.
A primeira coisa, e vocês sabem disso – eu tive a oportunidade, em numerosas reprises, de
exprimir-me sobre isso – é a Humildade, o apagamento de si.
De fato, quando há uma dissonância, quando há uma resistência, por exemplo, entre dois
seres, é preciso ir além, simplesmente, do que é exprimido, do que é sentido e, mesmo, do que
é partilhado.
Porque, se há partilha há, efetivamente, dois, mesmo se haja acordo.
Esse dois deve transformar-se em um, esse dois leva-os a apagar-se, não na culpa, não no
falso ego, mas, bem mais, na realidade do que lhes é proposto a viver, não tomar para si o que
é dito, mas tomar para si o que é manifestado ou dito em outro nível, que é o nível, justamente,
onde quer que o ensinamento da Vida dá-lhes a ver, vocês aquiescem.
Não como aquele que dá a outra face, mas, bem mais, como aquele que procura ir além,
justamente, do que é o que se exprime nesses momentos, atravessar suas dúvidas, atravessar
suas culpas, atravessar a noção, mesmo, de causalidade, ou seja, jamais rejeitar a falta de um
ou do outro, jamais acusar a relação ou a situação, mas, bem mais, acolher o que se apresenta
10

a vocês, não para reagir, não para adaptar-se àquilo, não para sofrer com isso, mas não,
tampouco, para sair disso.
Mas é, justamente, nesses momentos, que é preciso revelar a Humildade e o Amor de Cristo.
É claro, os elementos, os Triângulos elementares podem ajudá-los nisso, a ativação das Portas
também.
Tudo isso se desenrola nessa alquimia direta entre suas estruturas habituais e seu corpo de
Existência.
Há, nele, você sabe, todas as possibilidades de resolução, mesmo no que parece
intransponível e insuperável.
Mas, para isso, você deve dar prova de Humildade, ou seja, não procurar ter razão, não
procurar estar errado, sair dessa visão dualista, eu diria, dessa visão, mesmo, de dualidade.
Não é mais tempo, hoje, como em minha vida, de pedir àqueles que estão na relação com você
para não mais pecar, mas, bem mais, ver, realmente, o que, tanto em você como no outro,
impede, justamente, a manifestação do Amor.
Porque não existe, nesse nível, qualquer oposição que não possa ser superada, que não possa
ser transcendida, e a virtude essencial nisso é a Humildade.
A Humildade de reconhecer que o que se desenrola não é de sua responsabilidade, nem da
relação, nem de você nem do outro, mas é apenas uma circunstância da vida.
E, nas circunstâncias específicas dessa vida, nesse momento que você vive, é necessário não
ser parado, preso ou desacelerado na expansão de seu coração por elementos pertencentes
ao passado ou por elementos pertencentes a relações que não parecem acontecer sob o reino,
eu diria, da troca equitativa, mas, também, do desaparecimento de um e do outro no coração
de um e do outro.
Nisso, você deve superar o olhar, superar a acusação, superar o julgamento, ao mesmo tempo
vendo, claramente, as coisas, não de seu ponto de vista nem do ponto de vista do outro, isso
lhe foi exprimido.
Mas eu insisto, nesse momento, na Humildade.
A Humildade não é nem reconhecer seus erros, nem perdoar ao outro que é culpado do que
quer que seja, mas, bem mais, superar a experiência que a vida nos propõe, para daí ver as
insuficiências, as incompletudes, as dúvidas e as dificuldades.
Aí tampouco não para julgá-las, aí tampouco, não para pôr a responsabilidade em outra coisa
ou outra pessoa que não você mesmo.
Porque o que aparece na tela de sua consciência e que se mostra, hoje, em sua vida, está aí,
precisamente, apenas para ajudá-lo a superar o que há a superar.
Então, é claro, a pessoa reclamará, sempre, sobretudo, quando há oposições, resistências
entre dois seres, no que concerne ao que lhe aparece cada vez mais frequentemente, ou seja,
efetivamente, as linhagens estelares ou, em todo caso, a ação da coloração de alguns
elementos em outros elementos idênticos junto ao irmão ou à irmã.
Em contrapartida, se se trata de uma relação, é preciso, efetivamente, compreender que uma
situação que aparece em sua vida pode, sempre, ser vista como um componente dos
elementos primordiais.
De fato, você sabe, cada elemento corresponde a uma linhagem, cada elemento corresponde a
uma manifestação.
11

Assim, recentemente, você entendeu a relação que existe entre o Triângulo da Água e o que é
chamado o Feminino sagrado e a co-criação consciente.
Ao nível elementar, justamente, se você tem a percepção disso, se você tem a sensação, vai
tornar-se, então, muito mais fácil recorrer à ressonância desse Triângulo para que a co-criação
consciente ponha-se à frente em relação às resistências e às reticências de qualquer evento
que seja.
Esteja certo de que, naquele momento, e se você está na mais perfeita das Humildades e no
sentido de ser responsável pelo que emana de si, não de suas recriminações, não de seus
sofrimentos, mas do que emana, realmente, de seu coração, então, naquele momento, você
observará, por si mesmo, efetivamente, que isso se fluidifica.
Você observará, efetivamente, que assim que isso é visto, isso se resolve e desaparece do
capo da experiência e do campo da consciência.
Tudo isso vai, progressivamente ou mais brutalmente, aparecer-lhe um pouco mais a cada dia
e em face de cada situação.
Então, o que eu diria, é: abençoe, hoje, aqueles que lhe parecem seus inimigos, aqueles que
lhe parecem ao inverso de você e aqueles que lhe parecem colocar você, sem parar, em uma
instabilidade ou emocional, ou mental ou, mesmo, física.
Porque é, justamente, através dessas relações que você aprenderá mais sobre si mesmo, em
suas falhas e suas insuficiências em relação à autenticidade da Luz, em relação à sua
Responsabilidade e, mesmo, em relação à sua Autonomia e sua Liberdade.
Porque você não pode ser Livre, inteira e totalmente, enquanto deixa algo desenvolver-se sem
vê-lo e sem acolhê-lo.
Acolhê-lo não quer dizer deixar-se contaminar, acolher não quer dizer deixar-se pisar ou
qualquer expressão que você queira empregar.
Se você aceita ser humilde e ainda mais humilde nesses momentos, qualquer que seja seu
estado de emoção, seu estado de frustração ou de culpa, você constatará, então, muito
rapidamente, a movimentação de seu coração e a sedação direta do que se produz, que põe
fim à anomalia, se posso dizer.
Porque a anomalia não é, jamais, a resultante de uma anomalia de um ou do outro, o que quer
que se desenrole e qualquer que seja a culpa no plano moral, afetivo ou, eu diria, mesmo,
judiciário de seu mundo.
Isso se situa em outro plano.
Não se trata mais de um problema de pessoa, mas trata-se de resolver o que se situa ao nível
da alma, se ela ainda existe, para liberar, eu diria, as últimas relações cármicas, resolver e
liberar, em si, as últimas contradições ligadas aos engramas de programação vividos por esse
mundo e nesse mundo, mas, também, pela educação e por suas experiências passadas.
É assim, sendo humilde, que você volta a tornar-se novo para o instante, livre para acolher,
livre para viver e livre para ver o que há para ver.
Não se colocando a questão da culpa ou da responsabilidade de um ou do outro, porque o que
quer que se produza em sua vida, você é tão responsável quanto o outro, e isso não é uma
culpa, mas, bem mais, uma forma de maturidade e de maturação do que você é nesse mundo.
Assim estabelece-se o Eterno.
Até o último minuto do Apelo de Maria, ser-lhe-á, sempre, proposto isso.
12

Então, cabe a você ver se é suficientemente humilde, não para cair na culpa, não para querer
ter razão ou não, mas, bem mais, para sair, justamente, não da relação, mas transcender a
relação efêmera pela visão da alma ou a visão do Espírito.
Pôr Cristo em si é, também, tornar-se muito humilde, tão ausente ao nível do fogo vital, que o
Fogo vibral pode apenas preenchê-lo, naquele momento, e pode apenas manifestar-se, mesmo
no que parecia, anteriormente, difícil ou mesmo impossível a resolver.
Aí também, praticar isso é de sua responsabilidade, de sua maturidade e de sua maturação, e
é o que lhe dará mais elementos a viver e mais elementos que se iluminam por si mesmos.
Mas, para isso, é claro, é preciso superar os fatos, superar os julgamentos, superar as
acusações e a culpa, qualquer que seja.
É preciso, de algum modo, considerar que um evento que surge no curso de uma relação ou
de sua vida irá, sempre, apenas ao sentido da Luz, ao sentido da resiliência, quer ela se situe
em seu plano ou no plano da alma em curso de dissolução.
Você deve ir além de todo antagonismo e de toda dualidade, não recusando, não separando,
mas, bem mais, unificando, não em si, não no outro, mas no terceiro termo, que é o Amor e
que é Cristo.
Assim, portanto, a Vida chamará você, cada vez mais frequentemente, nesse gênero de
situações e nesse gênero de relações.
Não veja, aí também, eu repito, qualquer elemento outro que não a instalação da Luz.
Então, veja essa instalação da Luz e, naquele momento, acolha, acolha o que se desenrola,
sem julgamento e sem reticência porque, se você está, realmente, além do medo, além dos
sofrimentos e além das ilusões, vai manifestar-se a você o recurso de seu coração e de sua
Eternidade, que vem, literal, concreta e realmente, para aqueles que o virem, queimar o que
deve sê-lo, tanto em você como em qualquer relação ou qualquer situação.
Isso não lhe concerne.
O que é concernido não é a intensidade da situação, não é a intensidade da desordem ou do
desequilíbrio, mas, simplesmente, um marcador da dificuldade da instalação do Amor total, que
não leva em conta as pessoas, que não leva em conta as recriminações e que não leva em
conta, tampouco, a menor causalidade.
Naquele momento, e nessas circunstâncias, você descobrirá o que acompanha a liberdade
total, esse sentimento – mesmo estando na consciência comum – de viver a Eternidade, esse
sentimento de um Amor inextinguível, que perdoa, que desculpa e que transforma tudo o que é
visto, tudo o que é olhado e tudo o que é tocado.
Aí está o verdadeiro milagre.
Assim disse Cristo: «Quem me tocou?», para aquele que foi curado, no mesmo instante em
que ele tocava as vestes ou o corpo de Cristo.
É o mesmo para você, mas, para isso, quando eu digo «você», é evidente que o que faz
resistência, na pessoa, em face do que quer que seja ou de quem quer que seja, deve
desaparecer, inteiramente, para deixar o tempo para a Graça manifestar-se.
É nesse sentido, também, que não é necessário procurar reagir, responder, compreender ou
superar, no instante em que se produz o que se produz, mas, bem mais, justamente, superar
esse instante de resistência, substituindo-o por um momento de Eternidade, não pela vontade,
mas, bem mais, pela Humildade.
Aceitar não mais ver os erros de um e do outro é ir além da pessoa e além das telas das
pessoas.
13

É deslocar-se ao mais próximo do coração do coração, aí, onde a Graça pode manifestar-se
com evidência, vendo-a, mas, também, observando o desenrolar da relação e de sua vida.
A partir do instante em que isso funcione uma primeira vez, isso encadeará, em você, um
mecanismo de Transfixação, que se manifesta pela passagem de trás para frente, ao nível de
seu peito, o que faz a ligação entre KI-RIS-TI e o chacra do coração e acende,
instantaneamente – para aqueles que percebem os efeitos e as vibrações disso – a Coroa do
coração e a Coroa da cabeça.
Para aqueles que não percebem, isso não quer dizer que não lhes seja acessível.
Mas, se você aplica as mesmas regras e os mesmos conselhos que lhe deu Irmão K, e os
meus, que seguem, então, naquele momento, sem nada sentir, você observará, com espanto,
de modo o mais inocente e o mais infantil, a transformação de uma relação ou a cessação dos
problemas de uma relação ou de uma interação com quem quer que seja ou o que quer que
seja.
Isso desenvolverá a confiança, não a confiança em si, mas a confiança na Vida.
Isso desenvolverá, também, a vontade, não a sua, mas a vontade da Luz para fazer o claro em
você, ao seu redor e no conjunto desse mundo.
Você reforçará, ainda mais, a obra final da fusão do Branco e do Negro, a obra final da Obra no
Branco.
Você acelerará, de algum modo, tanto para si como para o conjunto dessa Terra e desse
Sistema Solar, a chegada do sinal celeste.
Nisso, você é encorajado, também, por Maria, você ali é encorajado pelos sons que você ouve
em seus ouvidos, mesmo na relação.
Você ali é encorajado pela ativação elementar, ao nível de sua cabeça.
E você ali é encorajado, diretamente, pela própria Inteligência da Luz, que o coloca, em
algumas circunstâncias, na capitulação em face de uma recriminação, na capitulação em
relação a um sofrimento.
E, naquele momento, a transcendência, a metamorfose tornar-se-á evidente, mesmo se você
não perceba os estigmas ou os sinais vibratórios disso.
Isso está aberto para todo mundo, é preciso, ainda, pensar em fazê-lo, é preciso, ainda, pensar
em sair dos hábitos residuais da personalidade.
Eu o convido, então, nessas circunstâncias em que tudo lhe parece difícil, mas, também, e eu
diria, mesmo, mais, nas circunstâncias em que isso lhe parece fácil, a observar, justamente, o
que muda em tal tipo de relações ou em tal tipo de interações, a observar, em si, se você o
percebe, a ação da vibração, a observar, na própria relação ou na própria interação, a evolução
das palavras, a evolução dos ruídos, a evolução do humor e da atmosfera, que se desenrolam.
A partir do instante em que um de vocês, em uma assembleia, quer ela seja de duas ou de
várias pessoas, encontre a Humildade necessária para apagar-se, não para desaparecer, não
pela culpa, mas, bem mais, para deixar trabalhar a Luz, então, isso se desenrolará com a maior
das facilidades e, como eu disse, você o verá, sem qualquer contestação possível, mesmo se
você não o sinta ao nível vibral nem ao nível energético.
Aí está esse processo que eu o convido a pôr em prática, o mais rapidamente possível, para,
real e concretamente, pôr, sempre, o Amor à frente, e não ser afetado, de uma maneira ou de
outra, pelo que pode resistir em uma situação ou em outra, porque não é ela que o faz resistir,
é apenas você que resiste.
Não há culpa nisso.
14

Há apenas que trazê-lo à tona e aquiescer.


Naquele instante, a Graça preencherá você e você observará que as coisas transformam-se,
que um sorriso aparece, que um olhar faz-se mais franco.
Há, naquele momento, uma vontade de exprimir o que há no fundo do coração, sem ferir o
outro e sem ferir-se a si mesmo, simplesmente, porque a Humildade está, realmente, presente,
que há uma análise dos fatos, uma análise da situação, mas que, sobretudo, não porta
qualquer responsabilidade nem qualquer culpa sobre um ou o outro, ou sobre um e os outros,
ou sobre um e a situação.
Assim você acolherá, com a mesma graça, o que se produzirá em sua vida.
Assim você acolherá o Apelo de Maria e passará, de imediato, do Choque à aceitação e à
aquiescência.
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
Eu fui, eu também, muito breve, mas eu permaneço à sua inteira disposição se, em relação a
isso, há, também, questões ou interrogações que emergem de vocês.
Esperando seus questionamentos e entre cada questão, eu me permitirei estar em seu
coração, no Espírito do Sol, com Cristo, na Humildade.

…Silêncio…

Lembrem-se, durante o tempo de nosso alinhamento, que é no Silêncio que se resolve todo
antagonismo e toda resistência.
Fazer a paz é deixar evacuar-se o que pode manifestar-se nos momentos de resistência, não
prender-se a isso, deixe-o sair.
Naquele momento, a Humildade cresce em você, porque você reconhece, tanto no sofrimento
como na alegria, a manifestação da Vida e a Presença de Cristo.
Se você faz isso, então, você se consumirá de Amor, tanto para si como para o outro, tanto
para si como para toda interação.
Você não estará mais sujeito aos limites da ação/reação.
Você não estará mais sujeito às suas próprias emoções nem às emoções do outro, nem à
predação do outro que representa, de fato, apenas sua própria predação, ou seja, sua
predação exercida contra a Eternidade.
A partir do instante em que lhe falta Humildade há uma chantagem para a Luz, há uma
reivindicação, há medos, há perturbações.
Tudo isso será curado e você desencadeará um estado comum nesse mundo, no qual a Paz
não poderá mais, jamais, ser alterada, nem mesmo modificada por qualquer humor, qualquer
pensamento que seja ou qualquer doença que seja.
Aí se vive a Eternidade, naquele momento, e a Liberdade.

…Silêncio…

No espaço de nosso Silêncio encontra-se a solução.


15

Fazer Silêncio quando há agitação, fazer Silêncio quando há problema, fazer Silêncio quando
há sofrimento, não por um esforço de vontade, não pela consciência ou o próprio mental, mas,
sim, na confiança na Verdade e na Graça.
Não se culpe, de maneira alguma, se isso não se instala na primeira experiência e na primeira
vivência.
Persevere.
Não procure, em momento algum, justificar ou argumentar, tanto consigo mesmo como em seu
exterior.
Deixe a Evidência e o Silêncio trabalhar em você, como nós o realizamos agora.
Nada há a pedir, há apenas a acolher o que se desenrola, sem interferir, sem misturar-se, para
que a identificação com Isso, ou seja, a Eternidade, faça-se com evidência, aí também.

…Silêncio…

No Silêncio revela-se a Clareza.


Assim, a Precisão faz-se.
O Aqui e Agora se revela e instala-se.
Cristo aparece em Sua Essência, o que lhe dá a Profundeza necessária da Humildade, para
viver a Unidade e viver a Visão, para fazer seu Reino em Cristo, como nesse mundo, o que
quer que advenha e qualquer que seja sua dissolução.
Assim você terá se juntado ao Alfa e ao Ômega.
Você será o Caminho, a Verdade e a Vida e dirá, como Cristo: «Pai, perdoe, eles não sabem o
que fazem» ou «Pai, perdoe-me, eu não sei o que eu faço», pouco importa.
Haverá reconhecimento não de seus erros, porque ninguém está errado, mas haverá
reconhecimento da Luz e da Verdade.
Tudo o que acabamos de dizer, com Irmão K, pode realizar-se apenas na vida e na experiência
da vida tais como ela lhes propõe hoje.
Em caso algum um conhecimento ou um aporte exterior poderá dar esse passo por você.
Apenas você é que decide abrir ou não a totalidade de seu Templo.
Acolhamos, agora, Cristo…

…Silêncio…

E aí, na majestade do Silêncio, o Anjo Uriel vem aportar Seu toque e Sua Presença…

…Silêncio…

Nisso, no Branco que está aí, na Paz que está aí, e na Humildade…
16

…Silêncio…

Nesse Branco, Mestre Philippe saúda-os.


Até breve.

…Silêncio…

O.M. AÏVANHOV

Bem, caros amigos, bom dia.


Eu me regozijo por reencontrá-los, como todos os dias; vamos passar um pequeno momento
juntos, se quiserem.
Eu intervenho diretamente, depois do que lhes fizeram viver Mestre Philippe e Irmão K.
Vamos colocar-nos no mesmo estado, instantaneamente, antes de trocarmos entre nós, vamos
trocar com Cristo.
Então, permitam-me apresentar-lhes as minhas bênçãos pessoais e, em seguida, acolher o
Espírito do Sol, é claro, Cristo, e, também, o Arcanjo Uriel.
Vamos criar as condições propícias para nossa instalação, um pouco mais de tempo, eu diria,
nesse estado especifico da consciência.
Então, façamos o Silêncio, vocês pensem em seu nariz e acolhamos, primeiro, o Espírito do
Sol.

…Silêncio…

Em seguida, o Arcanjo Uriel.

…Silêncio…

E, enfim, Cristo.

…Silêncio…

E nós esperamos, agora, que os primeiros questionamentos emirjam, o tempo que for
necessário para que um questionamento emirja.
17

…Silêncio…

Acho que vocês vão bater os recordes de silêncio.


Muito bem.

…Silêncio…

Questão:
é a Luz vibral que dissolve as memórias inscritas nas células do corpo?
Sim, doravante, você sabe, é preciso apagar-se diante da Luz.
O que quer que você vá resolver por si mesmo, hoje, pelo conhecimento de um problema, pela
aceitação de um problema, qualquer que seja, ou por uma manobra de si mesmo, qualquer que
seja a natureza, concernente, é claro, à espiritualidade e ao Espírito, isso deve fazer-se pelo
Espírito.
Você terá, cada vez menos, os meios energéticos, os meios ao nível da consciência comum,
de poder resolver, por si mesmo, qualquer coisa – eu falo, aqui, não de situações da vida
corrente, é claro, mas do que é ligado, diretamente, à sua alma ou ao seu Espírito – e isso vai
fazer-se, cada vez mais, pela Graça.
A Graça é ligada à presença da Luz, é claro.
Alguns de vocês têm vivido momentos mais ou menos longos, mais ou menos repetidos, nos
quais estavam instalados na Graça.
Mas isso acontecia em mecanismos de meditação, de oração ou que lhes caía por cima,
assim, eu diria, inesperadamente.
Mas, hoje, é um pouquinho diferente, ou seja, se você aquiesce à Inteligência da Luz, ao efeito
da Graça, não mais, simplesmente, em sua consciência de Eternidade, mas, diretamente, aí,
aqui, onde você está, em face de sua vida das mais comuns, pôr a Luz à frente, pôr Cristo,
mas é, também, desaparecer.
E, quanto mais você desaparece, você se prova, a si mesmo, e à Luz, à Eternidade, que você
se tornou eterno, agora e já.
Não através dessa estrutura física, não através de suas memórias inscritas em suas células.
É a Luz, efetivamente, que entra, doravante, e eu já disse, ao nível do DNA, ao nível das
memórias que há a dissolver, portanto, é preciso, efetivamente, que elas se evacuem, que elas
se transmutem, de um modo ou de outro, para dissolver-se.
Mas não é você que controla o processo, você tem apenas que ser o observador.
É claro, isso não quer dizer que, se alguém lhe dá um golpe de martelo, seja preciso nada
dizer.
Isso quer dizer, simplesmente, que as circunstâncias que você vai viver vão tornar-se cada vez
mais mágicas, eu já disse isso.
Eu disse, há algum tempo, que iam aparecer mecanismos específicos, durante o mês de abril
e, sobretudo, durante o mês de maio que ia seguir.
18

Você está plenamente dentro, ou seja, vocês vão, todos, em níveis diferentes, conviver, ao
mesmo tempo, com o maravilhoso da Eternidade e, em alguns casos, os aspectos, eu diria,
pequenos e medíocres do efêmero.
Mesmo em relação às coisas às quais vocês estão apegados, aos modos de funcionamento
que eram os seus, e que eram, diretamente, oriundos do medo, da culpa, das tristezas, dos
apegos, e que serão substituídos pelo Amor, pela Graça.
E aí, é claro, é aí que há menos de esforço, mais de magia da Luz, mas não a magia do
mágico que quer forçar a Luz.
Vocês se apagam, desaparecem e deixam o campo livre para o aparecimento dos anjos, como
há pouco.
Vocês deixam o campo livre para a densificação da Luz vibral, não mais nos vórtices, como eu
disse, ao nível dos elementais, mas, diretamente, ao nível do conjunto de suas estruturas.
Se vocês estão reunidos a dois ou a três em nome de Cristo, Ele estará aí, mesmo sem
chamá-Lo.
E o Coro dos Anjos estará com vocês e em vocês, para acolher Cristo, o que lhes dá a
perceber, a ouvir, mesmo, o Coro dos Anjos.
O zumbido, aliás, nesses momentos, sobe, cada vez mais, para os agudos, e é naquele
momento que vocês desaparecem ou que permanecem na Infinita Presença.
É ela que age, é aí que se situa a Graça, em todos os eventos de sua vida quotidiana.
E isso pode ir até os milagres: da cura física, de não importa o quê, isso pode ir ao milagre,
mesmo, de seu desaparecimento total desse mundo agora.
É por isso que alguns de vocês têm, ainda, não resistências, mas, eu diria, sistemas de
segurança, porque os querem aqui, inteiros, até o fim.
Porque é necessário, para vocês, e é necessário, para o conjunto de irmãos e irmãs.
Então, alguns aceitam voltar, esses estão livres; e aqueles que aproveitariam da manobra para
desaparecer inteiramente, bem, a Inteligência da Luz cria certo número de densidades que não
são privações, mas, bem mais, válvulas de segurança para ir até o limite ao qual vocês possam
ir.
E quanto mais vocês são reunidos em número, pelo pensamento, pelas ideias, eu não falo de
egrégoras, eu falo da reunião em nome de Cristo, como alguns de vocês estão organizando,
espontaneamente, nesse momento, porque, aí, não há que falar, não há, mesmo, que sentir
nossas Presenças que lhes falam, habitualmente, há apenas que estar ali.
E, se vocês estão ali, sem nada mais que não si mesmos, sem pensar em nada, sem decidir
nada, simplesmente, em nome da Luz e do Amor, então, a Luz e o Amor estão ali.
Você é, você mesmo, o próprio vórtice, por intermédio de sua Merkabah interdimensional
coletiva e, sobretudo, a Lemniscata sagrada que se junta ao nível de seu coração, o que dá a
Liberação instantânea e o êxtase infinito da Presença dos anjos que, talvez, vocês tenham
percebido, que, talvez, vocês tenham ouvido, que vocês os nomeiem como quiserem, é a pura
Luz cristalina do Feminino sagrado, é a pura Luz cristalina do Absoluto ou, se preferem, da
Infinita Presença, que acompanha a realeza da Criação, ou seja, Kether, o que está além da
Luz.
É isso que se desenrola em vocês e ao seu redor, nesse mundo também, e de maneira, vocês
veem, cada vez mais evidente.
19

Então, é claro, as resistências caem, tanto em vocês como nesse mundo, cada vez mais, e o
que resiste, ainda, será cada vez mais facilmente queimado e cada vez mais visível, como o
nariz no meio da cara, tanto em vocês como nesse mundo.
É isso que antecipa, se querem, é o Balé dos céus, é o Balé da Luz, que prepara o Apelo de
Maria.
Ele foi preparado, esse Apelo, pela finalização da Obra no Branco, por Uriel.
Ele é preparado pelo conjunto de nossas Presenças e pelo conjunto de suas Presenças.
É bem mais do que uma celebração, é um novo estado que se instala, mesmo nesse mundo,
que facilita não, unicamente, para vocês que o vivem, mas para o conjunto da humanidade, o
Apelo de Maria.
O que quer dizer que, naquele momento, as libertações, eliminações das egrégoras
confinantes que possam restar no interior de vocês, no interior do mundo, tudo o que é ligado à
dominação, ao poder patriarcal, tudo isso será dissolvido pela Graça do Feminino sagrado.
E a Graça do Feminino sagrado é o êxtase, tal como lhes descreveu Ma Ananda Moyi, é a
Unidade, tal como lhes descreveu Gemma Galgani, é a visão dos anjos, é discorrer e trocar
com os anjos, em toda consciência, tanto no espaço exterior como em seu espaço interior.
E essa comunicação, essa ressonância vai tornar-se cada vez mais evidente, cada vez mais
visível, cada vez mais perceptível por um sentido ou por outro.
Mas, sobretudo, vocês descobrirão que, mesmo quando lhes parece sair desse estado de
Graça, vocês permanecerão na Graça.
E que, aí, tudo se tornará mais fácil, se vocês aquiescem ao que se manifesta, como foi dito
por Mestre Philippe e Irmão K.
É por isso que as questões, eu respondo, para ilustrar, de algum modo, a experiência que
vocês têm vivido e a experiência que viverão, graças à ultratemporalidade, todos aqueles que
lerão o que se disse durante esse espaço de intervenção, ao mesmo tempo, de Mestre
Philippe, de Irmão K, dos Anjos, do Coro dos Anjos, de Uriel, de Cristo e do Espírito do Sol.
Falta apenas Maria.

…Silêncio…

A presença do Coro dos anjos e os Anjos que os têm acompanhado não são seus anjos
guardiões, é o Coro dos Anjos.
É ligado, se querem, ao Feminino sagrado, em sua dimensão a mais pura e a mais próxima de
seu mundo, que lhes era, a maior parte do tempo, inacessível, até agora.
Contudo, os Anjos do Senhor têm uma ação física nesse mundo, ligada à Ascensão, vocês
sabem – os Vegalianos –, mas vocês sabem, também, que os Anjos do Senhor cercam a
Fonte, não como os Hayot Ha Kodesh, mas o Coro dos Anjos tem-se ao mais próximo do
Absoluto.
Eles ilustram, à perfeição, o que vocês chamam, aqui, que nós chamamos, com vocês, a
Última Presença.
É o que é apenas preliminar ou que acompanha seu próprio desaparecimento e que estabelece
a Luz Branca na totalidade da superfície da Terra, mas, também, na superfície inteira de seus
corpos.
20

Isso foi chamado, por Anael, a cura vibral.


É o momento no qual a Luz Branca, que emana de seu coração sagrado, do Coração de
Diamante, vai, também, traduzir-se, na periferia de sua forma, por essa brilhante brancura que
os recobre e que os faz desaparecer ou que os leva ao limite do desaparecimento.
Aí, não há mais questões, há apenas a evidência da verdade da Luz, da felicidade da Alegria e
do retorno à Eternidade.
Todo o resto apaga-se: sua vida, seus problemas, suas preocupações, suas alegrias, suas
memórias, tudo o que é história ligada à trama desse mundo.
O Coro dos Anjos revela-se, agora, isso se traduz, também, em seus ouvidos,
independentemente de há pouco.
Talvez, vocês observem, à noite, não às 17 horas, mas, mais frequentemente, um pouco mais
tarde ou, por vezes, pela manhã, um zumbido extremamente agudo nos dois ouvidos ou no
ouvido esquerdo, é o Coro dos Anjos que se aproxima.
Ele está, efetivamente, muito próximo.
Eu os lembro de que o Coro dos Anjos não cerca a Fonte, como os Hayot Ha Kodesh, mas
certa, eu diria, se posso exprimir assim: o trono do Absoluto.
Eles estão na fronteira da Infinita Presença, ao mesmo tempo, os mais próximos de vocês, mas
os mais elevados.
Eles estão no mesmo nível que aqueles que constituem a civilização dos Triângulos e, no
entanto, hoje, eles estão aí.
E, no entanto, hoje, e nos dias que vêm ou nos dias passados, vocês, talvez, tenham vivido
isso, sem saber o que é.
Mas não há necessidade de saber.
Aí é apenas – o que eu digo – para iluminar, ainda mais e, sobretudo, para dar-lhes a urgência
do Apelo de Maria, e a realidade de sua urgência.
Tudo isso que se faz na alegria e na gratidão, a partir do instante em que o Coro dos Anjos
sussurre ao seu ouvido, instale-se em seu Canal Mariano e venha, realmente, responder ao
seu estado de Graça.
Vocês não têm que chamar o Coro dos Anjos, ele vem, espontaneamente, a partir do instante
em que vocês façam uma limpeza, a partir do instante em que aceitam, sobrepondo esse plano
e o plano da Luz vibral em vocês, aqui mesmo, aí, onde vocês estão.
E o Coro dos Anjos aparece.
Isso quer dizer, também, que as camadas isolantes do planeta, como as suas, através de sua
sensibilidade que pode aparecer, hoje, às Presenças, às ondas, cada vez mais marcadas, são
apenas a tradução da fusão não, unicamente, dos elementos, mas, também, das dimensões.

…Silêncio…

Eu os lembro de que a fusão das dimensões não provoca, absolutamente, a dissolução das
outras dimensões, mas ela pode levá-los a desaparecer para essas dimensões, além da Infinita
Presença, o que lhes dá a viver, nessa forma, o Absoluto, e põe fim, radicalmente, a todas as
ilusões, de maneira definitiva.
21

Alguns de vocês viveram-no, na totalidade, com a Onda de Vida.


Alguns de vocês viveram a aproximação e deram meia volta, é o que eu nomeei os «tournicoti-
tournicota».
Mas, assim que vocês tocam o Coro dos Anjos, qualquer retorno torna-se estritamente
impossível, quaisquer que sejam os apegos ou as reticências que possam, ainda, aparecer em
alguns momentos, porque vocês sabem que a Graça é-lhes acessível, sem nada fazer.
O Coro dos Anjos, quer vocês tenham sentido ou não, quer tenham visto ou não, vai
manifestar-se, também.
Vocês, aliás, observaram, há alguns meses eu havia falado – e, já, há anos, também – do que
acontecia no teto de seu quarto, quando vocês estão, no escuro, à noite, e que vão dormir, a
Luz Branca está cada vez mais próxima de vocês.
E, mesmo seu corpo, vocês vão senti-lo, por momentos, quando estão, tranquilamente, em
repouso, não mais responder à sua consciência.
Ele está fixo, e ele vibra, e o coro dos Anjos chega.
Naquele momento, nunca mais poderá haver os «tournicoti-tournicota», você está fixo, de
algum modo, em sua Eternidade.

…Silêncio…

Não se esqueça de portar sua consciência, durante o Silêncio, no décimo segundo corpo.
E vocês que leem ou que lerão, façam a mesma coisa.
Vocês verão que, naquele momento, vocês não terão, mesmo, necessidade de pensar em
sentir seu coração, ele se fará sentir por si só, e os anjos também, o Coro dos Anjos.

…Silêncio…

O que eu digo em relação ao décimo segundo corpo, agora que os Triângulos elementares
revelam-se e que a Merkabah interdimensional da Terra, mesmo se vocês não se sintam
concernidos, ainda, de momento, essa revelação favorece a fusão das dimensões e o
desaparecimento de seu efêmero, aqui, nesse mundo.
Isso se desenrola independentemente de sua vontade, a única coisa que vocês podem fazer é
acolher, cada vez mais, essa Luz.
E isso faz parte, também, do que eu chamei: «quando a Luz chama você», e, quanto mais
vocês respeitam os chamados da Luz, mais vocês vão fundir-se aos planos em si e mais
poderão viver nesse mundo, apesar de seu desaparecimento, se posso dizer.
Porque a Graça é a sobreposição e a dissolução dessa dimensão em dimensões superiores.
É exatamente isso que está acontecendo a vocês.
É não, unicamente, o desaparecimento, mas, também, o início de seu aparecimento nas
esferas da Eternidade, ou seja, sem viajar às outras dimensões, sem ir ao Sol, o corpo de
Existência está aí e dá-lhes a viver isso, aqui mesmo, nesse corpo.
22

…Silêncio…

Façam a ligação, também, com a co-criação consciente.


Lembre-se de que no que vocês pensam, materializa-se.
Portanto, se há um pensamento, em vocês, contrário à Luz, o Coro dos Anjos afasta-se de
vocês, mas ele não pode mais desaparecer.
Portanto, cabe a vocês ajustar-se, em função do que é vivido a cada minuto, sem fazer
esforços, sem refletir, porque vocês encontrarão, espontaneamente, as linhas, eu diria, da
evidência, da facilidade, as linhas de menor resistência.
Porque, se vocês são acompanhados do Coro dos Anjos, como eu disse, a Evidência é cada
vez mais pronunciada.
Pode, cada vez menos, haver interrogações e dúvidas.
É claro, pode haver busca de sentidos, é por isso que eu digo o que aconteceu há pouco e que
acontece agora, a partir do instante em que eu paro de falar e que vocês se ligam, se posso
dizer, ao seu nariz.

…Silêncio…

Lembrem-se de que, doravante, para vocês, já, e para muitos mais a cada dia, o Coro dos
Anjos acompanha-os, doravante.
O Coro dos Anjos é, muito exatamente, o que intervém antes do êxtase final.
Se vocês imergem nele, vocês se aperceberão de que podem ficar ali, com o Coro dos Anjos, o
tempo que lhes convém, sem qualquer sofrimento, sem qualquer percepção do corpo, sem
qualquer retorno da pessoa.
Vocês se banharão na Felicidade, e dessa Felicidade sai a transmutação, a metamorfose, aqui
mesmo, aí, onde vocês estão.

…Silêncio…

Questão:
o que nós vivemos há pouco foi uma elevação de todo nosso grupo a um plano muito elevado,
além do plano mental ou, mesmo, causal?
Perfeitamente.
Você penetrou, diretamente, pela primeira vez, talvez, para alguns de vocês, na Infinita
Presença e em sua própria manifestação não, unicamente, em si, mas, também, nesse lugar.
E isso vai realizar-se, como eu disse, cada vez mais facilmente, sem, mesmo, querer e não,
unicamente, à noite, na cama, ou não, unicamente, vendo a Luz adamantina que se deposita
na natureza.
Vocês a verão depositar-se em seu corpo e verão algumas partes de seu corpo que
desaparecem, mesmo abrindo os olhos.
23

…Silêncio…

Vocês tocam, diretamente, o Supramental, em sua encarnação, tal como Sri Aurobindo havia,
muito amplamente, divulgado, há muito tempo.
Eu não falo do que nós dizemos de onde nós estamos, mas do tempo da encarnação dele.
E, quando vocês vivem isso, tomam consciência, em si, na totalidade do que vocês são, tanto
eterno como efêmero, que o que se desenrola, realmente, nesse mundo, é apenas uma ilusão.
Você está maduro para o Juramento e a Promessa, você está maduro, a Terra está madura,
para o Apelo de Maria.
Há um número suficientemente elevado de irmãos e de irmãs, há um número suficientemente
importante de partículas adamantinas, de vórtices de Luz na Terra, que permitem, agora, a
Ascensão.
Coletiva, eu falo.
E vocês se aperceberão, também, de que todos os medos ou as projeções ou a própria
realidade do que acontece em vocês, ou do que acontece no que vocês veem dos elementos
da Terra, tudo isso lhes aparece, com o Coro dos Anjos, como uma ilusão total.
E aí, realmente, o combate tomará fim, entre você e você mesmo, entre você e esse mundo,
entre seus antagonismos, entre irmãos e irmãs.
Depois do Coro dos Anjos há Maria, e, ao mesmo tempo, os Anjos do Senhor.

…Silêncio…

Você observará, aliás, que, quanto mais a ação do Coro dos Anjos tornar-se perceptível a você
– a presença dele, que é, já, sua ação – mais você constatará que isso passa ou isso quebra.
Mas, em contrapartida, você não será influenciado nem perturbado, quer isso passe ou que
isso quebre, isso o deixará na mesma serenidade.
Aí, você estará, realmente, no soltar, no Abandono à Luz e no Abandono à Graça,
inteiramente.
E sua vida tornar-se-á mágica, sem esforço.
Tudo se desenrolará, para você, como foi dito: qualquer que seja a violência de um elemento
que se manifesta ao nível físico em seu mundo, no lugar em que você está, ele não poderá
tocar uma vírgula do que você é, porque você é o Amor e o Coro dos Anjos acompanha-o.
Eu o lembro de que o Coro dos Anjos, além de sua origem vibratória, traduz-se pelo som o
mais extático que você pode ouvir.
A visão do Coro dos Anjos, mesmo sem ouvi-lo, mesmo sem vê-lo, mas a visão da percepção
ao seu lado, põe você em um estado, eu diria, a nenhum outro similar.
Você desemboca, aí, diretamente, na imensidão, no Infinito, no jogo da Luz e na manifestação
do Amor, onde quer que seja.
24

E você se conscientizará, se posso dizer, de que, mesmo o confinamento que fez sofrer, ao
mesmo tempo, corpos e almas, será transmutado pela Graça e não haverá mais qualquer
espécie de incidência nem de importância.
Como você sabe, a Confederação Intergaláctica está presente ao redor do Sol e ao redor da
Terra, mesmo se você não a veja completamente e mesmo se há cada vez mais testemunhos
da presença da Confederação Intergaláctica, através de seus diferentes povos e, mesmo, de
suas diferentes dimensões.
O que quer dizer que, o Coro dos Anjos estando presente, as primeiras embarcações de Luz –
de tamanho considerável em sua dimensão – vão começar a manifestar-se em seus céus.
É a preliminar ao retorno visível da Jerusalém Celeste, e não como quando de sua primeira
passagem durante, eu diria, as primeiras chaves Metatrônicas, que passou, simplesmente, em
sobrevoo, em sua zona inicial, ou seja, o México.
Mas aí, agora, será por toda a parte.
Primeiro, as embarcações que não são de sucata, mas da Luz concretizada, cristalizada, em
especial, para os Pleiadianos, em especial, para os Andromedianos etc. etc.
E isso começa a ver-se, de modo pontual, entre os povos que não arriscam cair em síncope ao
ver-nos.
São, essencialmente, os povos, se querem, que têm uma filosofia na qual nem a morte nem o
desconhecido dão-lhes medo, porque eles já se sabem imortais, mesmo se seja uma crença no
carma ou em outra coisa.
As aparições fazem-se, portanto, sobretudo, do lado da China, do lado da Ásia, e do lado da
América Latina, mas, também, é claro, na Europa, e, mesmo, no continente Norte-Americano.

…Silêncio…

Questão:
a estrela de Bethléem era a nova Jerusalém?
O que é que você chama a estrela de Bethléem?
Aquela de que se fala na Bíblia, quando do nascimento de Cristo?
Não, não era a Jerusalém.
A Jerusalém apenas pode colocar-se na conclusão de um ciclo completo, no momento em que
há o alvoroço ligado ao Coro dos Anjos, à aproximação da Confederação Intergaláctica e,
sobretudo, dos sinais celestes.
Isso não é o Coro dos Anjos, mas isso quer dizer, também, que os anjos podiam intervir.
Mas a Jerusalém Celeste intervém apenas quando da inicialização de um ciclo de Liberação,
para evitar que a individualidade e o Espírito apaguem-se demasiadamente, mas, também, na
fase final, ou seja, a cada vinte e cinco mil anos e, por vezes, a cada cinquenta e dois mil anos,
em todo caso, nesse Sistema Solar.
Você vai constatar, aliás, para aqueles que vigiam, eu diria, as imagens dos telescópios do Sol,
que o que foi visto pelos telescópios como o Cubo Metatrônico vai crescer, cada vez mais, nas
imagens.
25

Aliás, eu o lembro de que a Jerusalém Celeste foi, frequentemente, chamada a Cidade de


Cristal, e os seres que você, talvez, sentiu, há pouco – em todo caso, ao nível de seus efeitos –
o Coro dos Anjos são, também, seres de puro cristal, ou seja, são, você compreendeu, corpos
de silício com um brilho intenso, e cujo poder transmutatório da matéria é dos mais
importantes.
Mas eles não podiam aproximar-se demasiadamente enquanto as condições não fossem
reunidas.
Mesmo se alguns de vocês tenham podido vê-los na natureza.
São seres que têm aproximadamente 1,40m, 1,60m; emana deles uma suavidade feminina do
Feminino Sagrado, eles têm asas, mas, sobretudo, aparecem quase fisicamente, tanto eles são
densos em Luz.
Eles são constituídos de pura Luz vibral.
É por isso, aliás, que eles são considerados, nas hierarquias angélicas, apesar dos erros que
ali estão, como os anjos que são a hierarquia a mais baixa.
Eles estão não ao mais próximo da Fonte, mas ao mais próximo do Absoluto.
E, de algum modo, quando eles chegam em manifestação, isso assinala o retorno do Espírito,
inteiramente.
É, aliás, o mais frequente, o que viam, até agora, alguns irmãos e irmãs que partiam e que
eram destinados a ser acolhidos não pela ilusão astral, mas por uma celebração do Coro dos
Anjos, em sua instalação no coração de Cristo e da Fonte.

…Silêncio…

Questão:
significa que o Pentecostes está próximo?
Antes do Pentecostes há a Ascensão, parece-me.
Sim, é depois de amanhã.
Perfeitamente.
E o Pentecostes está, também, muito próximo.
Eu havia prometido um belo mês de maio e, é claro, o que vocês vão viver é, ao mesmo tempo,
a Ascensão e o Pentecostes e, talvez, para alguns de vocês, a Assunção.
Talvez, não na Europa, mas vocês terão surpresas em algumas regiões do mundo nas quais
vão anunciar desaparecimentos sutis, sem deixar vestígios.
O que já é o caso, mas escondem-lhes, em algumas cidades da China e da Ásia do sudeste.

…Silêncio…

Aliás, você já vê, em sua vida, que objetos desaparecem e aparecem, não?
São o piscar de olhos do Coro dos Anjos e da Inteligência da Luz.
26

…Silêncio…

Você imagina, efetivamente, que nossos irmãos e nossas irmãs que ainda não estão despertos
e que nada conhecem de tudo isso ficarão profundamente agitados pelo Desconhecido que se
manifesta.
Mesmo os mais luminosos.
Porque há tantos véus que são mantidos por esses irmãos e essas irmãs que, se não
houvesse os Hayot Ha Kodesh, se não houvesse o Coro dos Anjos, eles não poderiam,
mesmo, como dizer…, participar da Celebração final, tanto que eles estariam apreendidos.
Então, se, agora, o Coro dos Anjos começa a manifestar-se, mesmo não visualmente, se ele se
manifesta, simplesmente, pelo Coro dos Anjos que você ouve nos ouvidos ou esse zumbido
que sobe em frequência e que toma todo o campo da consciência, tudo isso é o Coro dos
Anjos.
E isso acompanha, é claro, o Apelo de Maria, o Retorno de Cristo e o fim dessa dimensão.
Que não é, em caso algum, eu o repito, para aqueles que estariam, talvez, amedrontados, que,
ao contrário, é o retorno da Vida eterna, aquela na qual não há mais véus, aquela na qual não
há mais qualquer densidade que limite o que quer que seja na expressão de sua consciência
ou no estabelecimento na a-consciência.

…Silêncio…

Aliás, você vai observar, para aqueles que são sensíveis aos elementais, que aqueles que vão
aparecer-lhes mais – porque eles ousam, enfim, sair – serão os habitantes da Água, que são
ligados ao Feminino sagrado.
O Feminino sagrado está, portanto, em vias de restauração em suas consciências, nessa
dimensão.
E, é claro, você pode imaginar que a elite patriarcal começa a gesticular, a ficar apavorada.
Então, não se inquiete se, onde quer que seja nesse mundo, eles sejam conduzidos a ações
extremas, isso não trará qualquer dano à sua Eternidade.
E, aliás, essas ações extremas têm todas as chances de ser bloqueadas, se posso dizer, não
como combate pela Confederação Intergaláctica, mas, bem mais, pela Inteligência da Luz e,
sobretudo, pelo Coro dos Anjos.
Porque o som que você percebe, talvez, nesses momentos, como quando você toca a Infinita
Presença ou em alguns momentos do dia, esse som dissolve toda resistência.
E é um som que os Arcontes, que os Fantoches, que os irmãos e as irmãs confinados não
poderão, de maneira alguma, suportar.
O Coro dos Anjos anuncia as Trombetas do Céu e da Terra, não mais em alguns lugares, não
mais em alguns locais ou em alguns momentos, mas na continuidade.

…Silêncio…
27

E você vai, também, descobrir que, nesse momento, no que pode resistir em você nas
relações, o que lhe parece, por momentos, intransponível, uma vez que o Coro dos Anjos tiver
ressoado, que a transfixação de seu coração – anteroposterior e postero-anterior – estiver
ativa, permanentemente, o que instala o que foi nomeado o Espírito do Sol na periferia do
coração, aí, naquele momento, você rirá de si mesmo, você rirá de seus medos, você rirá das
situações que lhe pareciam totalmente insolúveis.

…Silêncio…

Eu tenho a precisar-lhe, também, que, durante este período, se você está, realmente, às claras
consigo mesmo, ao menos em parte, a Graça estabelece por si mesma.
Não há pedidos a fazer, há apenas que conscientizar-se de que ela está aí.
Não como uma manobra mágica de autopersuasão, mas porque é, realmente, a realidade,
mesmo se você nada perceba ao nível das Coroas.
A Graça é a mesma para todo mundo, doravante.
Mas, para que a Graça chegue, é preciso nada pedir porque, se há pedido, isso quer dizer que
há, já, uma distância entre você e o que você pede.
Há apenas que revelar isso em você.

…Silêncio…

Questão:
se constatamos algo de feio em nós, podemos, sempre, remetê-lo ao Manto Azul da Graça?
O Manto Azul da Graça é ligado a Maria e a Buda.
É ligado à mamãe desse mundo.
É ligado àquele que encontrou, em primeiro lugar, a compaixão do Feminino sagrado, ou seja,
Buda.
É claro que você pode ali remeter, mas o que eu tinha a estipular, então, é que, aí, a presença
do Coro dos Anjos, através da manifestação em seus sons, em suas estruturas, prova-lhe que
você está no mais alto dos céus, já, aqui mesmo.
E quanto mais você acolher e mais for humilde e menos procurar compreender, mais a Graça
estará aí.
E ela o preencherá bem mais do que todos os seus pedidos, do que todos os seus desejos ou
do que qualquer outra pessoa, se posso dizer.
Eu entendo por pessoa uma de vocês, mas, também, entidade dos planos unificados.
Para resumir, eu diria que o Coro dos anjos é o que é o mais cristalino e o mais branco, isso eu
disse, mas isso quer dizer, também, sobretudo, que, se você entra em ressonância com esse
plano, isso quer dizer que você superou o antropomorfismo e que você não está mais ligado,
de maneira formal, a partir do instante coletivo for atualizado, a qualquer forma e a qualquer
dimensão.
28

Mas você poderá manter as suas roupas de casamento, se posso dizer, para nossa reunião
dos cento e trinta e dois dias.

…Silêncio…

Questão:
eu não tenho pergunta, mas desejo exprimir a minha gratidão por tudo o que você tem feito por
nós.
Eu entendi e, sobretudo, percebi o que emanava.
Você tem feito, também, de seu lado.
Eu creio que vou falar um pouquinho de história, para tirá-los, um pouco, do quadro do que
acontece, agora, nessa Terra.
Há muito tempo, não nessa Terra, mas do lado de Vega da Lyra, nós tivemos que sofrer, se
quer, esse gênero de predação e de confinamento.
É claro, as leis da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, há apenas uma única lei, é
a lei de Amor e de Graça, ou seja, respeitar a liberdade de toda criação, sem exercer a menor
predação.
Naquele momento, nós tivemos, de algum modo, não eu, mas alguns de meus irmãos dessa
origem estelar, tivemos que combater, no sentido em que você pode entender.
E foi aí que nós desenvolvemos algumas das técnicas de liberação.
E o que você tem vivido é uma técnica de liberação que é a mais adaptada, mesmo se existam,
sempre, armadilhas, eu diria, criadas pelos Fantoches, nas diferentes possibilidades de
liberação.
Mas o que eu posso dizer é que não somos nós que realizamos o maior trabalho, são vocês.
Porque, hoje, você constata que há irmãos e irmãs que começam a viver os mesmos
processos, sem nada conhecer de tudo isso.
E são, no entanto, efetivamente, vocês que ancoraram a Luz e ancoraram a matriz Crística.
Nós fizemos apenas responder às suas solicitações de Luz.
Mas, para isso, era preciso, também, preparar, nós mesmos, por nossas vidas durante esse
último século e nossa presença contínua ao seu lado, nos corpos de carne, eu falo, foi preciso
pôr em prática as nossas estratégias.
Foi preciso começar a sair dos mecanismos de crenças religiosas, tirar Cristo de Seu
confinamento na Igreja católica e no confinamento das crenças.
Tudo isso, foram vocês que fizeram.
E nós, simplesmente, abrimos o caminho quando de nossas últimas encarnações, assim como
o fez Irmão K, assim como o fez Sri Aurobindo, assim como o fez Bidi ou, ainda, Um Amigo e
tantos outros; nossas irmãs Estrelas que, em sua vida, quase não se manifestaram,
permaneceram enclausuradas ou totalmente no desconhecido da humanidade, para poderem
cumprir o que elas realizaram e permitir a vocês cumprir o que vocês mesmos realizaram.
Quaisquer que sejam as armadilhas, qualquer que seja o que você pode, ainda, por momentos,
nomear erros ou traições, mas você verá que tudo isso não existe.
29

Mas é, efetivamente, você que ancorou e semeou a Luz, é, efetivamente, você, que, apesar de
seus «tournicoti-tournicota», apesar de seus medos, manteve, firmemente, um curso que lhe
era desconhecido.
E por uma boa razão.
E, efetivamente, agora, quando você diz gratidão, isso quer dizer que você é como as crianças,
para alguns de vocês, maravilhadas, que redescobrem o que é a Eternidade, aqui mesmo,
nessa estrutura limitada, efêmera, que sofre, talvez, ainda.

…Silêncio…

Cristo disse: vocês veriam e fariam coisas ainda maiores do que as Dele.
Não para gabarem-se ou mostrarem o que quer que seja, porque era a evidência.

…Silêncio…

Você sente que quanto mais você se alivia, mais elas acontecem.
Nada há a fazer, apenas estar aí, na vacuidade.

…Silêncio…

Há, de qualquer forma, um ou dois que ficam para as questões, hein?

…Silêncio…

Questão:
é graças à sua qualidade de Amor e sua paciência que nós estamos aí, hoje. Devo repetir?
Não, obrigado, eu percebi, muito exatamente, o que isso queria dizer.
As palavras não são mais importantes, você verificou isso há pouco, com Mestre Philippe de
Lyon e Irmão K.
E você vai, também, ver através das palavras, porque ou são palavras que se exprimem e você
verá se elas estão em acordo com o Verbo, ou é o Verbo que se exprime e canta, o Verbo não
tem necessidade de satisfazer o mental.
O Verbo anima o coração e, se o coração anima-se, então, não há mais mental, há a
verdadeira Inteligência.

…Silêncio…
30

Você constata, por si mesmo, o efeito do Silêncio e constatará, ainda mais, nos momentos que
vão seguir, após nossa interrupção.
E isso você o fará, a cada vez.
Quer dizer que, quando você desaparecer, além do desaparecimento que pode, por vezes,
parecer-lhe incongruente, ou seja, não mais saber quem você é, além disso, quando você
voltar à pessoa em sua vida, você constatará que está diferente e, a cada vez, um pouco mais.
A cada vez haverá mais Amor.
A cada vez haverá mais lugar.
A cada vez haverá mais bênção.
A cada vez haverá mais evidência.
A cada vez haverá mais Verbo.
O Verbo de Vida estará presente, ele sairá por sua boca, mas, também, por seus olhos e por
seu coração.

…Silêncio…

Eu creio que, mesmo eu, eu jamais fui tão silencioso.


Mas o Verbo é, também, isso.

…Silêncio…

Eu o lembro, também, em função do que eu disse nos dois dias anteriores: o que se desenrola,
agora, está na ultratemporalidade.
Não concerne a vocês, unicamente, aqui presentes, mas concerne a toda pessoa que cair, de
um modo ou de outro, nas algumas palavras que nós trocamos hoje.

…Silêncio…

Vocês têm outras questões em relação a tudo o que vocês vivem e a tudo o que foi dito
durante o aparecimento do Coro dos Anjos, durante esta semana da Ascensão que chega?

…Silêncio…

Questão:
eu sinto uma liberação importante ao nível da consciência e, paralelo a isso, um reaperto muito
importante ao nível dos tornozelos.
Sim, não é preciso que você fale.
31

Você está na Infinita Presença, e o Coro dos Anjos conduziu-o ao Absoluto – enfim, ele o
conduz, é um mau termo, mas você compreendeu.
Isso quer dizer que, para alguns de vocês, se não houvesse mais essas algemas nos
tornozelos e, por vezes, nos pulsos, não haveria mais ninguém, absolutamente, mas,
definitivamente, aqui.
Esse não é, talvez, o objetivo, de qualquer forma, de momento.
Você compreendeu, através disso, que seu momento individual confina, agora, ele se dirige
direto para o momento coletivo, mas, enquanto o momento coletivo não está aí, mesmo se seu
momento individual esteja aí, bem, é preciso pôr um pouco de peso, e você o sentirá, cada vez
mais.
Então, não procure, de meio dia às quatorze horas, para saber o que bloqueia.
Nada há que bloqueie, ao contrário, tudo está, enfim, pronto, mesmo se o Coro dos Anjos vá
agir, progressivamente, conforme os ambientes.

…Silêncio…

Eu espero que, agora, você comece a perceber alguma coisa de importante.


Olhe-se, você mesmo, na história dessa vida: há ainda alguns anos, você estava ávido de Luz,
você procurava sentido, significado, explicações, como podia, como as estruturas permitiam,
ao nível vibral.
E você vê, hoje, que nada mais há a fazer, exceto viver.
Mas que nada é preciso procurar, deixe, simplesmente, a evidência do Coro dos Anjos instalar-
se e regozije-se, é claro.

…Silêncio…

Questão:
eu tive, há algum tempo, uma raiva e tensões inexplicáveis, que desapareceram a partir dessa
tarde.
Sim, tudo o que é efêmero e que faz apenas passar vai desaparecer, mesmo as coisas as mais
incapacitantes em você.
E quanto mais você acolher, menos você pedir, mais você estará no Instante presente e na
Humildade, mais você o viverá.
Sozinho, como um grande, sem ninguém mais.

…Silêncio…

Porque o Coro dos Anjos, em definitivo, está, também, em você, como Cristo.
32

Ele estava mascarado, não pelas linhas de predação – porque elas quase não ouvem mais
falar –, mas, eu diria, pelos últimos véus, os últimos hábitos e as últimas, como dizer…,
autopersuasões que você estava condicionado por seu passado, por sua infância.
Os condicionamentos têm memória difícil, mesmo junto aos seres muito espirituais nesse
mundo.

…Silêncio…

Mas você tem o direito de exprimir, fora das questões, o que você vive.
Porque você não está só a vivê-lo, porque você está aí – ou você, que vai ler – e tudo isso, isso
ajuda àqueles que ainda não o viveram e sobre quem isso vai cair.
É exatamente, como foi exprimido, os medos e as raivas que não têm mais razão de ser.

…Silêncio…

Questão:
eu tenho a impressão de viver em um corpo físico que não tem mais as mesmas dimensões de
antes.
Espero que isso não vá obrigá-lo a mudar de guarda roupa, de qualquer forma.
Eu estava brincando.
Mas é um pouco isso, também, não as vestes, mas o que ela descreveu.

…Silêncio…

Questão:
assim que eu soube que o Coro dos Anjos estava presente, senti a presença de um anjo no
Canal Mariano e, depois, eu vi uma espécie de dança interior invasiva.
Deixe-se invadir.
É a Luz que o invade.
É uma invasão para a pessoa, é um maremoto.

…Silêncio…

Questão:
tenho a impressão de que o fato de não prender-se aos pensamentos ambientais é uma
espécie de saída do teatro. É isso?
É perfeitamente isso.
33

A partir do instante em que você vê seus pensamentos e você não é seus pensamentos e você
os deixa passar, o problema é, definitivamente, resolvido.
É terrivelmente simples, mas o mental é tão cabeçudo que, mesmo isso, ele não quer
entender.
Mas o Coro dos Anjos nada tem a ver com o mental.

…Silêncio…

Questão:
eu tenho as pernas e os braços completamente adormecidos, eu me sinto oprimida e com o
coração que bate. O que é isso?
Isso é perfeitamente normal para alguns.
O Coro dos Anjos toma todo o lugar e a pessoa sufoca.
Mude de ponto de vista.

…Silêncio…

Creio que vamos, talvez, parar a ducha de Luz, antes que isso se torne um maremoto de Luz,
não é?
Talvez, seja melhor permanecer, ainda, um pouco aqui embaixo, aí onde vocês estão, antes de
juntar-nos, definitivamente, nos Círculos de Fogo, talvez.
Há, ainda, coisas a fazer, uns e os outros.
Então, permitam-me, de qualquer forma, além do Coro dos Anjos, apresentar-lhes as minhas
próprias bênçãos do Velho chefe.
Isso quer dizer que, aí, eu não estou sozinho para essa bênção, mas tenho todos os Velhos
que estão aí.
Será que vocês estão prontos?
Esse será o meu modo de render graças por seu Amor e por sua Presença, também, é claro.
Então, eu não vou chamá-los um a um, vamos, simplesmente, deixar passar a ronda dos
Melquisedeques.
Eu direi apenas, no final, até logo.

…Silêncio…

Bem, o Velho chefe diz-lhes até breve, ou seja, até amanhã.


34

Segunda Parte – Mensagens Magistrais

No Eyes – O papel do Elemento ÁGUA

No Eyes saúda, em vocês, a Chama eterna de sua Presença.


Instalemo-nos juntos, se quiserem, antes que eu comece a exprimir-me, enviada por Maria,
para dar-lhes certo número de elementos que, talvez, vocês conheçam, concernentes à água
da Terra.
Mas, por meu lugar como Estrela Visão, eu venho religar, em vocês, os elementos
concernentes à água e seu papel em todas as vidas e nesse mundo.
Antes de qualquer coisa, instalemo-nos, juntos, com o Sopro do Grande Espírito.

…Silêncio…

Eu venho exprimir, por minha posição na proximidade da água e da Terra.


Eu venho dar-lhes certo número de elementos correspondentes à modificação da água da
Terra.
Para isso, devemos, antes, precisar e especificar o que é a água, em todas as criações e em
todas as terras.
A água é a matriz de vida, a água porta a vida, a água semeia a vida, a água permite a criação
ao nível dos mundos carbonados.
A água é ligada, é claro, à visão e à terra, e à água, como arquétipo.
As águas de baixo são as águas da manifestação, as águas da matriz e, portanto, as águas
nas quais se imprime a criação.
A água é o primeiro cristal da Criação.
É um cristal líquido que porta, em si, a capacidade de registrar e de transmitir certo número de
elementos de conhecimento ligados à matriz astral, mas, também, ligados à transcendência da
matriz astral e, portanto, da Terra.

A água é, também, se posso dizer, um fogo líquido que permite a cristalização da vida e
permite, também, desenvolver a vida em uma determinada dimensão.
A água possui características evidentes, ela flui e escoa, ela se espalha, ela infiltra tudo, ela
está na corrente de tudo.
A água foi, frequentemente, apresentada como superfície de reflexão, própria à vidência e à
antecipação.
As formas da água são profundamente diferentes sobre a Terra, como nos corpos carbonados.
A água é o vetor da vida, mas é, também, o agente transformador da vida, que permite sua
recriação, que permite sua purificação.
35

Assim é a Água do Batismo, assim é, para nós, povos nativos, os rios da água, que permitem,
aí também, purificar, limpar e, sobretudo, elevar.
A água é um médium, é o médium que deixa ver além das aparências e que deixa ver além da
visão comum.
A água é, assim, o vetor do que eu exprimi há numerosos anos, concernente à visão do
coração, à visão etérea e à visão, simplesmente, que não depende de qualquer visão clara, de
qualquer clarividência, mas que é a Evidência da água como matriz de vida na qual se
imprimem todas as energias, todas as formas.
A água é o que permite, ao mesmo tempo, recobrir, estender, superar e transcender os limites
impostos pela Terra, por suas capacidades de infiltração, mas, também, por suas capacidades
de evaporação.
A água pode apresentar-se, é claro, e vocês sabem disso, sob diferentes formas, a partir do
estado o mais próximo da terra ao estado o mais «aérico», no que concerne ao vapor e à
evaporação.
A água é ligada ao Mistério da Vida, porque a fonte da vida, no mundo carbonado, encontra-se
em seu nível.
Os povos da água sobre essa Terra, como em toda terra carbonada, são povos que não são
privados, como pode ser o humano em seu mundo dissociado, eles não são privados da clara
visão e da visão.
A água é ligada, é claro, ao que vocês nomeiam, também, na Terra, as emoções, e que nós
nomeamos, nós, povos nativos, os «ganchos» e as «âncoras», também, às memórias
passadas.
A água é ligada às lembranças, a água é lembrança, a água é, também, matriz.
Ela é, também, o elemento que vai permitir fluidificar e unificar o conjunto dos elementos.
A água é o fogo líquido, a água é o fogo condensado sob uma forma diferente daquela do fogo.
A água não queima, se ela não está quente, mas a água pode queimar, a água pode resfriar, a
água pode escapar por baixo ou por cima.
A água é plástica, ela é móvel.
Ela é uma superfície de reflexão, ela é uma superfície de meditação.
Ela é, também, o que permite transmitir a vida e transmitir o Amor.
Os ritos da água são inumeráveis na Terra, em todos os povos e em todas as tradições.
A água tem sido utilizada tanto para o batismo como nas cerimônias específicas, quer seja
junto a nós, sob sua forma de calor, nas cabanas de transpiração, quer seja a água absorvida,
apoio e médium de algumas plantas que permitem viver estados que vocês nomeiam
«expansão de consciência» e que nós, povos nativos, nomeamos «estados naturais».
A água é o receptor perfeito da informação da vida.
A água é o elemento o mais plástico e o mais permanente dos elementos nos mundos
carbonados.
A água é constituída, também, de gás, antes, mesmo, de tornar-se um gás, ela mesma.
A água é, portanto, ao mesmo tempo, o ar, ao mesmo tempo, o fogo e, em parte, a terra.
Ao papel atribuído a Isis ou Maria, a água é atribuída à feminilidade e à criatividade.
36

Essa criatividade é ligada à sua plasticidade, à sua capacidade para desposar qualquer
recipiente, qualquer forma e qualquer receptáculo.
A água vivifica e nutre, pelos cursos d’água, pelos rios e os oceanos, a vida que ela abriga,
mas, também, a vida vegetal, tanto no interior como no exterior.
A água é onipresente nos corpos carbonados, ela representa grande parte deles.
Isso, hoje, nesse mundo, todo mundo sabe.
Mas a água é bem mais do que isso, ela tem aspectos místicos, aspectos de regeneração,
aspectos que permitem reconectar-se com o Grande Espírito.
Assim são certo número de ritmos e de ritos aplicados junto a todos os povos da Terra.
A água porta e suporta a vida e, eu diria mesmo, que a água carrega a vida nos mundos
carbonados, para um estado vibral mais amplo e mais vasto.
A água permite, portanto, todos os movimentos, para o alto, para baixo, para dentro como para
fora.
A água vem restaurar o vazio das emoções, o vazio que se produz em numerosas doenças.
A água é o suporte de vida e a água é o suporte que agencia a vida e coloca-a em harmonia e
em coerência com as leis do Céu e da Graça.
A água é, portanto, por sua vez, uma Doação da Graça, porque a água pode gravar o que
vocês quiserem e pode retransmiti-lo, por sua vez, idêntico à intenção de partida ou idêntico à
programação ou a intenção que ali é depositada.
Muitos buscadores na Terra, em seu mundo ocidental, interessaram-se pela água e
encontraram coisas que nós conhecíamos, de maneira ancestral.
A cerimônia da água é algo que era praticado por meu povo, porque a oferenda da água é a
oferenda à natureza do elemento o mais feminino, o mais maternal e o mais liberador, ao
mesmo tempo.
Existem muito numerosas cerimônias da água.
A água ressoa de modo uniforme no conjunto da Terra.
A água, na Terra, é o receptáculo completo da Luz vibral, da vibração e da energia.
A água é um suporte de vibração e de ressonância e de elevação, assim como de dissolução.
A água corresponde, também, ao que vocês nomearam, há algum tempo, a atualização do
Feminino sagrado, que corresponde à co-criação consciente e à atualização na matriz da
Verdade.
Existem múltiplos modos de celebrar a água.
Vocês conhecem alguns deles.
Um desses modos foi dado pelos movimentos do mestre chinês Li Shen.
Muitos curadores conhecem as virtudes da água e suas capacidades de adaptação e de
correção de qualquer situação e para qualquer situação.
Viver o elemento da água dissolve as resistências.
A água vai permitir lavar não, unicamente, o corpo, mas, também, as emoções.
A água absorve e a água emite.
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Ela emite várias coisas: ela emite, é claro, a Luz, ela emite, também, prótons, ela emite,
portanto, a matéria e a Luz.
Ela é constituída, lembrem-se, de elementos do ar e de elementos do fogo.
Uma terra sem água, em um mundo carbonado, dificilmente pode viver e transformar-se.
O Espírito Santo é, também, uma água, mas uma água do céu, eu deixarei, para isso, o
Arcanjo Anael exprimir o que é essa água do céu.
A água não armazena, unicamente, a informação e as memórias, a água é um suporte que vai
emitir, também, e que vai agenciar e organizar a Criação.
A emoção, as emoções são, também, é claro, ligadas à água – mas não unicamente –, mas
elas ali tomam seu apoio, sua ascensão e sua manifestação.
A água é a própria vida nos mundos carbonados.
A água está, sempre, em movimento, mesmo a água estagnada ao fundo de um lago está em
movimento, mesmo se esse movimento não lhes apareça como uma circulação em um rio.
A água não para, jamais, seu movimento, exceto quando ela é congelada, quando a
informação, então, fica congelada.
Quando a água aquece, então, ela libera sua informação, o calor aplicado à água pelo fogo,
pelo ar e pela terra torna-a, por sua vez, ígnea e aquecedora e mobilizante.
A água dissolve não, unicamente, as toxinas, não, unicamente, o que está congelado, mas a
água, também, transforma, a água desperta para o que está do outro lado do espelho.
A ativação do elemento água, em vocês, traduz-se, nesse momento, por um aquecimento da
água de seu corpo, como um aquecimento das águas da Terra.
Essas águas são aquecidas de diferentes modos: ao mesmo tempo, pelos vulcões, ao mesmo
tempo pelo Sol e, ao mesmo tempo, por vocês mesmos.
A água que aquece vibra mais amplamente.
A água abre as portas.
No humano, a água que se escoa permite o nascimento de um novo corpo humano.
A água é, portanto, o suporte de vida adaptado a esse mundo.
A água é, também, o que vai religar e liberar.
Mas, é claro, como eu disse, existem muito numerosas águas, com tantas diferenças que
podem existir entre o lago estagnado e a água do oceano.
A água é, portanto, plástica, maleável e adaptável.
A água da Terra tem sido, muito tempo, privada da água do céu, mas, a partir da liberação da
Terra, a água do céu reencontra, novamente, a água da Terra.
As águas do alto e as águas de baixo que se juntam, põem fim à ilusão e à agitação.
A água é o agente da passagem, da última passagem, porque essa água, reunida à água do
céu, é a Água do Batismo, não aquele de seu nascimento nesse mundo, mas aquele de sua
Ressurreição.
A água é, portanto, onipresente, tanto em seu corpo como em sua consciência.
Ela é a matriz de vida, ela é a origem da vida, ela é a manifestação da vida, ela é a encarnação
da vida e ela é a liberação da vida nesse mundo.
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Talvez, vocês tenham tido a oportunidade de ler ou de ouvir falar que, em um número de
tradições, foi feita referência a uma inundação importante sobre a Terra, que sobreveio no
tempo daquele que foi nomeado Noé.
Mas isso é apresentado, também, em meu povo e em todo povo nativo, onde quer que seja,
que manteve essa realiança ao Eterno Feminino, ao Feminino Sagrado.
A água do céu está juntando-se à água da Terra, o que põe fim ao mistério da vida aqui
embaixo.
A água é o agente que vai favorecer, em muito pouco tempo, a sobreposição e a adequação do
efêmero e do Eterno.
A água e o fogo, conjuntos, dissolverão o que é obsoleto e que reprime a Liberdade.
A água dá-lhes a ver, a água sacia, a água é transparente e, nessa transparência, ela esconde
o que ela contém, não porque ela o tenha decidido, mas porque, justamente, a água do céu
não está mais aí.
O reencontro das águas do Céu e da Terra está em curso, o fogo exulta, por toda a parte sobre
a Terra, para acolher a água do Céu, o que põe fim ao mistério da ilusão.
Em vocês, também, a água desperta, o que permite viver o que eu havia explicado há alguns
anos, concernente à visão e às diferentes formas de visão.
Essa visão não é, unicamente, visual, ela é uma visão bem mais lúcida e bem mais elevada do
que, simplesmente, o aspecto e material desse mundo.
A água dá, portanto, acesso ao que vocês, ocidentais, nomeiam arquétipos.
A água da fecundação reencontra-se, também, por toda a parte no mundo entre os povos
nativos.
O que acontece na água da Terra?
Ela foi contaminada, em seus oceanos, em seus leitos fluviais, em seus rios, mas, também, em
seu corpo.
A água foi alterada.
Além de ser privada da água do céu, ela se encontrou a transmitir, apesar dela, informações
errôneas, a transportar venenos, apesar dela, até o mais íntimo de seu corpo e de sua
consciência.
Tudo isso vai revelar-se e manifestar-se a vocês, quando a água do céu fundir-se com a água
da Terra.
Isso está em curso, porque isso já lhes foi explicado e vocês o vivem, alguns de vocês.
Os Triângulos elementares juntam-se à quintessência dos elementos acima da ponta, ao nível
do que vocês nomearam a Pequena Coroa da cabeça.
Desse reencontro entre o princípio do elemento água e o Triângulo da água que representa, ao
nível de sua cabeça, a fusão da água do Céu e da Terra, dar-lhes-á a viver o que eu nomearia,
sem entrar nos detalhes: a Evidência.
A Evidência que passa das palavras, que passa do julgamento, que passa da reflexão, que
passa da compreensão.
É a Evidência do Eterno feminino, do Feminino sagrado, da criação eterna.
A transformação da água que se vive nesse momento far-se-á graças à água do céu, e
permitirá lavar as feridas da contaminação da água, da contaminação das emoções, confinada,
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aqui mesmo, nessa Terra, que lhes dá a viver a emoção livre, aquela que não é nem
condicionada nem oriunda de uma experiência, mas que é totalmente livre em sua
manifestação, em sua vibração, em sua irradiação e em sua qualidade.
A água foi desacelerada na Terra, bem além da separação das águas do céu e da Terra, a
água da Terra foi contaminada, como eu disse, mas ela foi transformada, o que limita, assim,
suas capacidades de memória e suas capacidades de doação, do mesmo modo que o feminino
foi contaminado na Terra, pela elite patriarcal.
Mas a água reencontra, hoje, sua liberdade e sua quintessência e seu princípio.
Isso se traduz, em vocês, por um fogo ou por um apaziguamento.
Ou há que queimar algumas coisas, ou há apenas que apaziguar e aplicar um bálsamo
reparador.
Aí está o papel da água do Céu e da Terra, enfim, reunidas novamente.
A Fonte espelha-se, ela mesma, o Espírito espelha-se, ele mesmo, na superfície da água.
Ela está inscrita, aliás, nas primeiras palavras da Bíblia.
As águas de baixo, as águas da Terra são as águas da manifestação, reprimidas aqui, nesse
mundo, contaminadas aqui, nesse mundo.
Assim, a própria água vai liberar-se pela ação da água do Céu e do Cavaleiro da Água.
A água virá lavar a Terra, como ela vai lavar ou dissolver nossa alma, se já não foi feito pelo
Fogo celeste e o Fogo do Amor.
A água é, de algum modo, a concretização do Amor nesse mundo.
Mesmo alterada e contaminada.
Ela guarda, em si, a memória eterna de sua própria criação e da própria criação de vocês,
como sistema carbonado.
A água remete ao homem e ela remete à alma.
Ela é o médium que permite, antes da alteração e da contaminação, religar os planos do mais
denso ao mais elevado.
O Triângulo da água é diretamente ligado à água de baixo, mas, também, à água do alto.
O reencontro da água do alto e da água de baixo faz-se pelo Apelo de Maria, é o que será o
agente transformador da Terra pela água e pelo fogo.
A água é a paz, a água é um bálsamo que é aplicado na alma ou no corpo, que permite,
realmente, lavar o que é visível, como o que estava invisível.
A hora da água vai, em breve, soar, o que provoca, assim, a lavagem da Terra e sua limpeza e
ativa, assim, sua própria transcendência.
A água é, também, o silêncio e a paz do que se escoa sem entrave em um murmúrio que, por
vezes, vocês ouvem, como junto a uma cascata, como junto ao oceano.
A água pode circular em um sentido, mas, também, nos dois sentidos, com idas e vindas da
água, tais como elas são visíveis na borda do oceano.
A água vai, sempre, ao mesmo sentido ao longo dos cursos d’água e dos rios, mas, quando a
água do Céu reencontra a água da Terra, não será mais o mesmo, porque a água recobrirá a
terra, porque a água conjugar-se-á ao fogo, para realizar a última etapa de sua Ascensão, no
momento de sua Ressurreição.
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Tudo o que lhes foi escondido na água aparecer-lhes-á, muito em breve, claramente, e em toda
limpidez.
Não se esqueçam, jamais, nesses tempos, de ter ao seu lado uma água pura, que essa água
banhe em sua aura, antes de ser consumida, para fazer ressoar e chamar a água do alto, para
juntar-se à quintessência da água: o Feminino sagrado, e pacificar a co-criação consciente,
apaziguando as anomalias ligadas às feridas dessa co-criação consciente.
Essas feridas de seu passado, da história da Terra, do sofrimento da água, do sofrimento do
feminino são inscritas, é claro, em todas as irmãs, como em todos os irmãos.
A água da Terra tem sede da água do Céu.
Ela também quer reconectar-se com sua fonte e com sua Eternidade.
A água, também, à sua maneira, prepara-se para sua Liberação.
Alguns de seus habitantes estão, aliás, juntando-se às próprias moradas de Eternidade, e
deixam a Terra, já, há alguns anos.
Os animais da água são os primeiros a ficar sensíveis à chegada da água do céu, mas,
também, às contaminações, às poluições da água.
O povo da água é, portanto, o primeiro a deixar a Terra, não como uma punição, mas, bem
mais, como uma sede de liberdade de evoluir na água do céu e não mais, unicamente, na água
da Terra.
O papel dos povos da água conclui-se, portanto: eles foram os guardiões, para evitar que a
água desaparecesse e não pudesse mais, jamais, reencontrar a água do céu.
Nestes tempos vocês são, também, portanto, convidados a celebrar a água, aquela de seu
corpo, assim como o próprio elemento «água».
É nesse sentido que o Mestre Li Shen comunicou-lhes, hoje, esse último elemento, antes do
fogo.
Vocês podem pedir à água da Terra, hoje, tudo o que quiserem para vocês, para seus
próximos.
Vocês podem pedir à água, como pediriam a uma árvore, como disse minha Irmã Snow.
Há, na água, uma capacidade de regeneração importante e uma sensibilidade extrema aos
seus humores e aos seus pensamentos.
A água pode, também, estabilizar os humores e o pensamento, para evitar que as lágrimas
fluam, para evitar que a alma resseque sem, contudo, desaparecer.
Minhas palavras vão tornar-se, agora, cada vez mais espaçadas, porque eu transmiti o
conjunto de palavras que eu devia transmitir e para deixar o lugar à água do céu.
Nos espaços de silêncio, agora, a revelação da água e as premissas da água do céu penetram
vocês.
A água de baixo acolhe a água do alto, para que a água de baixo junte-se à água do alto, é o
mesmo para vocês, em sua Ressurreição e em sua Ascensão.
Vocês podem, portanto, pedir à água, e beber essa água, vocês podem chamar a memória da
água antes de bebê-la, não a memória de suas contaminações, mas, é claro, a memória de
sua origem, a memória da Criação, assim como a memória da Eternidade, que não depende de
qualquer criação.
Tudo isso está presente na água, mesmo contaminada, mesmo alterada.
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A água de baixo e a água do alto, ao voltar a fundir-se, desvendam o Espírito, o Espírito de


Verdade e o Espírito do Sol.
A água de baixo regenera-se, nesse momento, como a água de seu corpo transforma-se, sob a
ação da Luz, sob a ação do Fogo vibral.
A água permite apagar o incêndio do Fogo vibral, ao reencontrar o carbono de sua carne.
A água tornar-se-á, para vocês, não mais, simplesmente, uma fonte de vida, mas, bem mais,
um despertar da vida eterna, se esse ainda não é o caso.
Então, mantenham essa água ao seu lado, antes de bebê-la, e tomem uma água sem minerais,
uma água que vocês tirarão de recipientes artificiais para colocá-la na terra, ou seja, em um
jarro.
Essa água pode ser vivificada, é claro, pelo Espírito do Sol, diretamente, solarizando-a,
expondo-a ao Sol da manhã até meio-dia.
A água deve ser, também, armazenada ao lado de vocês, para impregnar-se de vocês, para
impregnar-se do que resta de resistência em vocês, o que lhes dá, quando a beberem, um
bálsamo que apaziguará o que pode resistir e sofrer em vocês.
E, quando vocês lavam seu corpo, não se esqueçam de pedir à água para lavar, também, o
que vocês não veem e que percebem.
Peçam à água que lava seu corpo para lavar, também, o conjunto de suas vestes sutis.
O elemento água é o que é o mais sensível ao seu humor, mas, também, aos seus pedidos.
A restauração do Feminino sagrado passa, também, pela androginia da água, quando a água
do Céu se junta à água da Terra, porque a água aparece-lhes, sempre, sob a forma de água,
quer ela esteja contaminada ou limpa, frequentemente, ela permanece transparente.
Mas, quando a água do Céu se junta à água da Terra, então, sua ação é decuplicada.
O elemento água é aquele que o humano, hoje, na Terra, pode modificar mais facilmente, pelo
pedido e pelo pensamento, mas, também, pela ressonância, se a água está armazenada ao
seu lado e é solarizada, antes ou depois, antes de absorvê-la.
Inúmeros de vocês, como anunciado pelo Comandante dos anciões, começaram a perceber o
povo da água que era aquele que se escondia mais do ser humano, porque os povos da água,
sutis, aqueles que eram não encarnados em corpos de carne, mas que evoluem nessa
dimensão, eu quero falar dos elementais da água, têm, também, feito um trabalho enorme para
manter a integridade da água, quaisquer que sejam suas contaminações.
A água do céu – Anael falará dela –, mas eu posso, agora e já, dizer-lhes que o que vocês
nomeiam a água do céu reencontra-se na alusão que havia sido dada do tempo em que foi São
João, por Sri Aurobindo, outro Ancião, Mestre do Ar.
Quando ele escreveu que «o humano veria suas vestes lavadas no sangue do cordeiro», ele
não falava do sacrifício de Cristo, mas, bem mais, da Ressurreição pascal e, é claro, de sua
Ressurreição porque, ao lavar suas vestes no sangue do cordeiro, vocês recebem o Batismo
do céu e a incorporação de Maria.
Não mais a Presença dela em seu Canal Mariano, não mais, unicamente, Sua Presença em
seu coração, mas, também, Seu manto, aquele da compaixão de cor azul, que lhes lembra a
Obra no Azul, tal como foi exprimido por Sri Aurobindo e que foi preliminar à Obra no Branco.
Hoje, vocês todos reencontraram seu Feminino sagrado, vocês vão, todos, levantar-se da
contaminação da vida.
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Isso aporta a prova de que, jamais, o que contamina o feminino pode estabelecer-se na
Eternidade.
A Água original será restituída no momento de sua Ressurreição, de maneira evidente, em
quase sincronia com o Apelo de Maria.
A água nada mais lhes pede do que acolhê-la, a água do alto, como a água de baixo, a água
do Céu e a água da Terra, unidas na mesma ressonância em seus envelopes sutis, como em
seu corpo de Eternidade.
A água, enfim, contém o Sopro do Espírito, em sua polaridade feminina, e a água do alto toma
sua fonte em Sírius.
A água do alto acolhe o Espírito, na totalidade; a água da Terra vai, então, pôr-se em
conformidade com a lei do céu.
A água é a encarnação da Graça.
A água, hoje, já sobre essa Terra, como aquela de seu corpo, chama-os à Ressurreição e ao
seu desaparecimento da ilusão.
É isso que vocês vivem e que será realizado quando a água do Céu juntar-se, definitivamente,
à água da Terra.
Vão, também, e isso havia sido, também, explicado por minha Irmã Snow, vão andar ao longo
de um curso d’água, vão mergulhar seus pés, façam-se lavar os pés por um irmão ou uma
irmã.
Lavar os pés permite liberar a Onda de Vida, doravante, uma vez que a água do céu chega.
A água convida vocês à celebração, à lavagem e à purificação.
Quer vocês a absorvam ou utilizem-na, o que alguns povos antigos faziam, ela terá as mesmas
virtudes.
No tempo de Cristo e antes Dele, alguns batizaram na água, a água escoava sobre a cabeça.
Vocês podem, também, realizar isso: lavem os pés e acolham a água no topo de seu crânio,
isso criará, em vocês, um alinhamento inabalável, sem qualquer possibilidade de ser abalado
ou desestabilizado.
Quando vocês utilizam a água, para qualquer uso que seja, deem graças, também.
Quer seja para regar suas flores, quer seja para lavar seu chão, não se esqueçam de que é a
mesma água que percorre seu corpo.
Quando vocês lavam suas mãos, honrem a água e constatarão, muito rapidamente, que vocês
não fazem, unicamente, lavar as mãos, mas lavam, também, muitas outras coisas nos
envelopes do corpo emocional e nos envelopes do corpo mental.
Do mesmo modo que vocês podem, também, não lavar-se como o fazem habitualmente, mas
aplicar a água sobre sua fronte, de uma têmpora à outra, e vocês verão como reage o
elemento fogo.
É claro, é preciso tomar uma água não contaminada, ou seja, sem minerais e sem terra no
interior, mas, sobretudo, uma água que banhou, em sua irradiação, na proximidade de vocês e
uma água que tomou Sol.
A magia da água é-lhes, novamente, aberta, porque a água do céu está muito próxima, façam
a experiência, tentem, por si mesmos, não acreditem no que eu digo, mas verifiquem-no.
No Eyes falou, ela permanece ao seu lado o tempo que a água circula.
43

…Silêncio…

No Eyes saúda-os e rende graças por sua escuta.


Até breve.

ANAEL – Características dA Água dO Alto

Eu sou Anael, Arcanjo.


Bem amados filhos do Eterno, bem amados Filhos ardentes do Sol, façamos, primeiramente,
silêncio, para acolher-nos uns nos outros.

…Silêncio…

Eu venho, hoje, dar-lhes alguns elementos concernentes à água do céu, o Cavaleiro da Água.
Eu venho dar-lhes algumas de suas características.
A água, a água do céu é um agente de relação e de comunicação.
A água é o elemento que religa e que vivifica a vida do Espírito.
Assim Cristo disse: «Eu lhes darei a beber da Água de Vida, aquela que sacia e estanca,
definitivamente, a sede, que põe fim aos desejos, às buscas, e propicia a Paz, aquela do
Espírito reencontrado.».
A água do alto é, para vocês, a Água do Mistério.
A água do alto é nomeada MI, ou seja, o inverso de IM.
E esse IM e torna-se MI e o MI torna-se Miguel.
E o MI torna-se IS, Isis ou Maria.
Vocês ouviram falar, durante numerosos anos, Cristo, Maria e Miguel, que formam a Nova
Eucaristia, aquela da água do alto, justamente.
Hoje, é isso que lhes é revelado.
A água do alto é a água da relação, a água do equilíbrio, a água do Espírito e o sopro do
Espírito.
A água do alto é fonte de vida, que põe fim à sede, a toda sede, pela evidência da relação, a
evidência do Amor e a evidência da comunicação livre em cada uma das etapas do ser, em
cada um dos estados múltiplos do ser, nesse mundo, como em qualquer mundo.
A água do céu é a água do Mistério, é a água que lhes é escondida, é a água que foi separada
das águas de baixo.
Foi escrito que, no começo, era o Verbo, e que esse Espírito flutuava na superfície das águas.
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Porque a água do céu, como a água da Terra é, naturalmente, o agente que religa o superior e
o inferior, que religa as dimensões e que as unifica no mesmo Espírito.
A água do alto é, também, o Espírito Santo que se derrama em vocês, na totalidade,
doravante, e abre os últimos canais, e torna permeáveis as últimas circulações que não
estavam presentes.
A água do alto põe vocês no encanto, aquele da estase, aquele do Apelo de Maria.
Porque, reencontrar e reconhecer sua Mãe é reencontrar e reconhecer seu Feminino sagrado,
é honrar a Criação Livre.
Essa água do Mistério é o elemento que faltava às águas da Terra, porque as águas foram
divididas e separadas.
Assim, há, mesmo na história da Terra e além dos ritos que lhes evocou No Eyes, há, também,
a abertura das águas diante de Moisés.
Há, também, a água do Dilúvio e a água que, há muito tempo, pôs fim ao quarto sol e ao
terceiro sol do confinamento.
A água do alto é, certamente, a água da Ressurreição e a água do apelo ao Retorno à sua
Eternidade.
A manifestação do Amor vibral nesse corpo efêmero é o Fogo vibral.
A manifestação do Amor no corpo de Eternidade é a água do alto.
A água é, também, o suporte da consciência, não nesse mundo, mas nas águas do alto.
A água é, também, nas dimensões as mais elevadas, o suporte e o médium da comunicação e
da relação e, portanto, do Amor.
A água é, também, o que lhes dá a ver e a perceber as suas origens estelares, as suas
linhagens estelares, mas, também, dá-lhes a ver o que estava escondido, o que era invisível.
A água do céu realiza a fusão do Céu e da Terra, tanto em vocês como nesse mundo, o que
põe fim, aí também, à separação, à divisão e à ilusão.
Ao honrar a água da Terra, vocês chamam a água do Céu.
Ao utilizar, em consciência, a água, vocês atiçam, em si, o apelo do Espírito de Verdade e a
manifestação do Espírito do Sol.
A água do alto porá fim aos desejos, porá fim à separação, porá fim, também, ao que é
efêmero.
A água do céu, como o Fogo do céu ou o Fogo solar, nomeado planeta grelha, são os dois
elementos que se conjugarão, tanto em vocês como na superfície da Terra.
A água do céu, enfim, é, também, o retorno à Androginia Primordial, aquela que não conhece
nem polaridade nem sexo nem possibilidade de separar-se da retidão interior.
O melhor recipiente da água do alto é o Cubo, ou seja, Senhor Metatron em pessoa, aquele
que se vê junto ao seu Sol e que se revelará nesse mundo, sob a forma da Jerusalém Celeste,
e que virá acolhê-los.
A água do alto é, portanto, a Água do Batismo no Espírito e, portanto, de sua Ressurreição.
A água é, também, o médium da Ascensão nela mesma.
A água é, também, o médium entre o aqui embaixo e lá em cima.
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Celebrar a água do céu não é, absolutamente, a mesma coisa que celebrar a água da Terra,
mesmo se celebrar a água da Terra chame a água do céu.
Vocês vão dar-se conta de que vão, também, em breve, poder celebrar a água do céu, e é
Maria que realizará isso, quando de seu Apelo e do primeiro desaparecimento de vocês,
durante um tempo tão longo de três dias e três noites.
A água do céu porá fim, portanto, aos limites e à ilusão, do mesmo modo que a água da Terra,
em sua conjunção e em sua reunião.
A água do céu, enfim, é o Mistério a viver de sua própria revelação e, aí, nenhuma palavra
pode exprimi-lo nem mostrá-lo.
Como Arcanjo da Relação, a minha posição permite-me celebrar, em parte, a água do céu com
vocês, aqui mesmo, e em outros lugares, para aqueles que me lerão.
Então, eu deixo, agora, as minhas palavras desaparecerem, para que apareça a celebração da
água do céu.
É o que vamos realizar agora, que lhes dá, talvez, já, a perceber o que é isso.

…Silêncio…

Anael agradece-lhes e rende graças por sua Presença e sua Luz.


Até breve.

O ESPÍRITO DO SOL – A chama da Eternidade

No Amor e pelo Amor, o Espírito do Sol honra nossas Presenças Una.


Acolhimento da Verdade do Um no Templo de cada um, em nome do Amor e pelo Amor.

…Silêncio…

Permitam-me honrar e abençoar a Chama de sua Eternidade.

…Silêncio…

Acolha o Fogo da Verdade em seu Templo.


Acolha a ardência do Sol.
Abra o que jamais deveria ter sido fechado e acolha, e recolha, em seu seio, a Graça de sua
chama.
Amado do Amor e amado do Um, a minha Presença e minha radiância insuflam-no a acolher
Aquele que vem atiçar a chama da Verdade.
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Deposite aos pés Dele os seus fardos e seus pesos que você pode, ainda, sentir e
experimentar.
Não se sobrecarregue mais do que faz apenas passar, porque isso deve perecer e
desaparecer na Eternidade.
Viva a vida sem preocupar-se com outra coisa que não viver o que a Vida dá-lhe ou toma-lhe,
porque você é, você mesmo, a Vida, bem mais do que você recebe ou dá.
Então, dê-se a si mesmo, ao Espírito de Verdade, ao sopro do Sol e à brasa de Cristo.
Acolha, como se deve, a Verdade do Um, a sua Verdade.
Aí, em seu Templo de Eternidade, torna-se possível a você contemplar o espaço infinito da
Criação.
O que emana do informe em toda forma e que, de toda forma, retorna ao informe, que contém
tudo e bem mais do que o Grande Todo.
No Silêncio de seu ser apaziguado, esqueça os tumultos do mundo de seus pensamentos, do
mundo de sua pessoa e entre, enfim, inteiramente, no mundo da verdadeira Vida, na qual nada
pode acabar, na qual tudo é eterno jorrar e eterno recomeço e eterna Criação.
Eu o convido, então, a trabalhar nos Ateliês da Criação, após ter deixado a dissolução operar-
se.
Eu o convido a não lutar, a não resistir ao que é verdadeiro, ao que vem lavar e tirar o que não
é mais a Vida, aparar e cortar o que não pode crescer, o que retarda e o que freia.
Não se preocupe com outra coisa que não com o que a Vida diz a você.
Descubra, em você, a confiança da Eternidade, a solidez do que não morre, jamais.
Permita-se amar-se além de toda medida e de toda condição e de todo limite.
Permita-se amar o conjunto do que a Vida faz aparecer a você ou desaparecer.
Permaneça ao centro, aí, onde nada pode ser apagado, aí, onde nada pode opor-se.
Eu o convido, portanto, a viver em nosso espaço Um, você, que está aqui, você, que lê.
Vá além das palavras e descubra o Verbo eterno do campo da Criação, aí, onde o Coro dos
Anjos não para, jamais, que celebra cada sopro, cada mundo e cada dimensão, cada Fonte e
cada Fogo.
Filho do Um, acolha e recolha, no Silêncio da densidade do Espírito, aí, onde você não pode
compreender, aí, onde você não pode opor-se, aí, onde você não pode travestir a essência de
seu ser.
Você, amigo do Amado, você, amado do Um, eu o convido a estar, plenamente, aqui, a partir
de agora, nesse instante.
As palavras que são ditas nada são, porque só a ressonância de seu coração pode
compreender a essência disso, abandonando o sentido da lógica do efêmero.
Você que lê, que ouve, esqueça-se e esqueça-me, para que só restem nossa união e nossa
comunhão.
Deixe derreterem as resistências e as barreiras que possam, ainda, apresentar-se em seu
efêmero.
Deixe passar o que não dura.
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Acolha a vibração do Éter Um na Coroa do coração e no Templo do Templo, aí, onde a Vida
não seca, jamais, aí, onde a Vida não pode opor-se a ela mesma, nem competir, sob qualquer
forma e em qualquer ação.
Eu o convido na Dança do Silêncio.
Eu o convido a preparar sua Casa, para finalizar sua Ascensão às Moradas do Pai.
Escute e ouça, não, unicamente o que eu lhe digo, mas, bem mais, o que se desenrola no
Templo de nossa união e de nossa comunhão.
Para isso, nada mais deixe do que a Alegria aparecer e emanar na permanência do instante
presente.
Filho de Verdade, deposite, atrás de si, o que você passou, deposite, atrás de si, a ilusão de
todo sofrimento.
Seja livre e permaneça leve na densidade do Espírito, na Presença da Verdade.
Esqueça-se, para aparecer-se, a si mesmo, na glória de sua Ressurreição, aí, onde nada do
que passou em sua vida e em suas vidas possa frear nem refrear a Ação da Graça que você é.
Então, ouça e escute o Coro dos Anjos depositar-se em seu Templo e em cada célula desse
corpo efêmero, e em cada ponto de Luz de seu corpo de Existência.
Aí se encontra o que sempre o saciará.
Aí se encontra o que jamais pode opor-se.
Reencontre-se, repouse no sopro do Verbo, permaneça aí, onde você está, porque aí é seu
único lugar, o que quer que lhe diga sua pessoa, o que quer que lhe diga o que resiste, o que
quer que lhe diga o que se manifesta.
Nada mais procure do que ser o que você é e, para isso, você deve colocar-se, você deve
depositar tudo o que não é verdadeiro, tanto em seus sentidos como em seus males, tanto em
suas feridas como em suas alegrias, porque o que você é não pode ser ferido, de maneira
alguma, e de modo algum.
Só a ilusão de sua própria projeção leva-o a crer e a aderir nisso.
O Espírito do Sol pede-lhe para em nada acreditar, acolher, para isso, o que apaga toda
crença, toda ideia e todo efêmero.
Coloque-se.
Venha a mim, como eu venho a você, porque o Espírito de Verdade leva-o a Ele e, portanto, a
você, sem qualquer falha e sem qualquer desvio, em linha reta, na qual o ponto de partida e o
ponto de chegada confundem-se na mesma ressonância e na mesma intensidade, porque você
jamais partiu, porque não há qualquer lugar aonde chegar, em outro lugar que não aí, onde
você está.
Então, aceite o Beijo de fogo de Cristo pelo Espírito do Sol, pela ressonância de seu coração e
pela aquiescência definitiva à verdade do Amor.
Nisso, você se reconhecerá, na integralidade, como a Semente de Estrela e a Estrela que você
é, para acolher a Estrela em seu céu, que vem cumprir o Juramento e a Promessa.
Desperte!
Não durma mais, jamais, no que sofre e que resiste.
Torne-se adepto total da beleza da Verdade, de sua Beleza e de sua Verdade.
48

Não deixe mais, jamais, qualquer circunstância do efêmero vir circunscrever o Fogo de seu
Amor.
Ao contrário, nutra-o de meu Espírito, nutra-o da quietude, de sua certeza da Presença dele, de
sua vinda, porque ele se descobre, enfim.
Então, você também, descubra-se, sem palavras e sem pensamentos, sem esperar, sem
aguardar o que quer que seja mais que não o instante do Amor.
Eu o convido, você que ouve e você que lê, a não mais interrogar-se sobre o que acontece
fora, o que acontece alhures que não ao centro do centro, porque aí você encontra a Paz,
porque aí você é saciado, porque aí não pode nascer qualquer outra demanda que não aquela
de permanecer no instante eterno de sua Presença, da Morada de Paz Suprema, você e eu, e
cada um de nós, na mesma alegria e na mesma pureza.
Deixe florescer os frutos do Amor.
Que seus olhos e sua boca não vejam, jamais, outra coisa que não o Amor ou a resistência ao
Amor.
Nada mais veja e deixe-se tomar pela Vida.
Tudo o que passa e tudo o que passou não poderá resistir ao seu apagamento pela Obra no
Branco.
A Nova Eucaristia trabalha, já, em você, e dá-lhe, por momentos, por instantes ou de maneira
permanente, a explosão de Alegria daquele que se reencontra e reconhece-se em todas as
coisas, em todo ser, em toda situação como em toda dimensão, mesmo aí, onde você está,
ainda, aparentemente.
Nada nutra do que se opõe ao Amor, nem preste, mesmo, mais atenção a isso.
Você deve inclinar-se para o que você é, para soltar o que pode, ainda, estar tenso.
Porque a tensão do Amor faz ressoar o Amor, no mais profundo de seu coração e toma todo o
lugar.
Aí está o bálsamo verdadeiro, porque ele cura sem vestígios e sem dores e sem sequelas, o
que você é.
Porque o Amor remove de seus olhos o que pode impedi-lo de ver o Verdadeiro.
Porque o Amor remove de você todo sentimento de ser limitado e confinado nesse corpo ou
nessas regras desse mundo.
Lembre-se de que você é bem mais do que tudo o que você pode acreditar ainda.
Lembre-se de que você é bem mais do que a aparência que aparece nesse mundo, em sua
consciência.
Acolha.

…Silêncio…

Sinta, então, a Vida, em sua exuberância e seu Silêncio.


Sinta a Vida que emana e flui em todas as coisas, em todo átomo, em todo planeta.
Qualquer que seja a escala, não há diferença, há apenas o Amor, em suas diferentes
expressões.
49

Eu o convido a escutar a sinfonia da Liberdade, aquela que encadeia bem mais do que
palavras e sons, aquela que encadeia e religa a Liberdade eterna e a Liberdade total, sem
regras, sem leis e sem imposições, porque a Graça não pode ser ordenada nem limitar-se a
uma forma ou a uma consciência.
Acolha o Espírito do Sol que vem embainhar seu coração com uma coroa de alegria, aí, onde
tudo é Evidência e onde dança o Silêncio.
Eu o convido ao Amor infinito do que é infinito, nem mesmo definido, porque Livre, de instante
a instante, que acolhe a Vida na mesma Alegria do contentamento da Verdade.
Coloque-se e ouça-se.
Deixe-se vivificar e ressuscitar.
O Canto do Amor em seu coração embainha da alegria do Espírito do Sol que celebra a Nova
Eucaristia, aqui mesmo, aí, onde você está, aí, onde você lê, aí, onde você ouve.
Tenha-se tranquilo.
Funda-se em mim, como eu me fundo em você.
Ouça seu coração, escute-o, porque ele dirá, sempre, a Verdade e a Beleza.
Porque, se você me ouve, você percebe e recebe Cristo, reconhecendo-se Nele, Ele se
reconhece em você, para fazer o milagre de uma única coisa.
Assim é o milagre da Vida.
E aí, além das palavras pronunciadas e recebidas, ouça o que, justamente, não pode ser
colocado em palavras.
Não se mova mais.

…Silêncio…

Você quer desposá-Lo, você quer ser Seu «amigo», como o amigo de cada um?
Deixe a evidência de sua resposta florir em seus lábios e cintilar em seu olhar, quando Ele se
portar sobre as coisas e os seres de seu mundo, como de qualquer mundo.
Porque, aí, no Amor, nada há a preservar, porque o que consome nada mais queima do que o
que é consumível e efêmero.
O Amor é um Fogo que consome sem fim, sem limite, e que o sacia e que o assenta no
Silêncio de sua Eternidade.
Se você ouve além do que eu digo, então, seu coração pode apenas saltar para reencontrar o
Espírito.
Você que está aí, você que ouve e você que escuta, escute apenas isso, não, unicamente, com
seus sentidos, não, unicamente, com seu intelecto, mas, bem mais, no segredo de seu Templo,
aí, onde queima a Luz eterna da Verdade, que nada pode apagar e fazer desaparecer.
O que quer que você pense disso e o que quer que você acredite, experimente-o no cadinho
do Amor e forje-se não uma opinião, mas forje-se na sua Verdade, que não permite mais
opinião, que não dá mais ideias, mas é, simplesmente, a Evidência do que você é.
Nada mais seja do que esse coração de Amor que transborda de seu Templo e que nutre tudo
o que se apresenta, por qualquer sentido que seja, por qualquer interação que seja.
50

Deixe-se amar, porque essa é, ao mesmo tempo, sua natureza, sua Essência e sua
manifestação.
Assim é o Último Apelo daquela que vem dizer-lhe: «Você é meu filho. Você é aquele que eu
amei e que eu amo, como cada um de meus filhos, seja o primeiro deles como o foi Cristo, seja
o último daquele que resiste e opõe-se ao Amor pelo medo de sua falta. De um extremo ao
outro, você é o Alfa e o Ômega. Você é o Caminho, a Verdade e a Vida, a partir do instante em
que a humildade, a partir do instante em que você se sinta responsável por sua vida e de tudo
o que chega no campo de sua consciência. Porque nada mais há do que você, porque você é o
mundo, mesmo se pareça apresentar-se a você uma distância e uma separação entre o que
você considera ser você e o conjunto do resto do mundo. Mas o conjunto do resto do mundo
são apenas outras facetas de você mesmo, quaisquer que sejam, as mais detestáveis como as
mais agradáveis. Lembre-se disso, pela graça do Amor e do Espírito do Sol.».
Amado do Um e filho do Um, tudo isso renasce em você, não há atraso, não há avanço, há
apenas o tempo que é perfeito, a cada segundo e a cada um de seus sopros.
Disso você não pode esquecer-se, a partir do instante em que você o deixa eclodir, porque
você é, antes de tudo, a Vida, além de toda forma e de toda dimensão.
Entre em você, porque você está por toda parte em você, mesmo se você não o veja.
Na Graça do instante, no silêncio de minhas palavras, doravante, vamos instalar-nos no
Contentamento eterno do instante presente.
Aí, onde nenhuma palavra pode ser dita nem mesmo ouvida, onde só é visto e ouvido o Amor e
a Beleza.
Aí, agora, escute o Silêncio, escute o Canto do Amor que supera todo sentido.
Aí, agora, você, que lê e você, que ouve, eu me calo.

…Silêncio…

De novo e novamente.

…Silêncio…

Permaneça aí comigo e em mim, como eu estou em você.


Não se mova.

…Silêncio…

Não se mova.

…Silêncio…

Não se mova.
51

Deixe a Dança do Silêncio afirmar a Graça.


Deixe o Paráclito descer e emergir.
Deixe o Néctar do Senhor subir em seus pés lavados de toda contaminação.
Nada retenha do que o percorre, deixe atravessar, deixe o fluxo da Vida estabelecer-se.
…Silêncio…
E aí, agora, eu selo a Eternidade em sua Presença de Vida, em nome de Cristo, em nome da
Beleza e da Liberdade.
Você que vive, eu o amo.

…Silêncio…
Eu deposito em você a minha Presença.
…Silêncio…

O Espírito do Sol saúda-o.


Eu lhe peço, simplesmente, para permanecer na quietude, após o meu Silêncio, alguns
instantes.

…Silêncio…
Até breve e até sempre.
…Silêncio…

LI SHEN -A Dança da Onda – Elemento Água

https://www.youtube.com/watch?v=u6uJwmsF7y4
52

A Sequência dos 3 primeiros movimentos: Terra, Ar e Água

https://www.youtube.com/watch?v=dkIPMU23sYg

MARIA – Eu venho portar as águas do alto

Eu venho portar as Águas do Alto.


Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Eu venho juntar-me a vocês, vocês, que estão aqui e que me escutam, ou em outros lugares,
vocês, que me lerão.
Eu venho juntar-me a vocês, em uma efusão de Amor, para reuni-los, reunir-nos, neste último
dia, última preparação para os seus reencontros, reencontros do que vocês são, de toda a
Eternidade.
Eu venho abençoá-los, em companhia das doze Estrelas e do Espírito do Sol.
Eu venho convidá-los à Dança da Vida, Aqui e Agora, em uma dança unida, a Dança do Um,
do Um que nós somos, todos.
Nós viemos portar-lhes, eu e as Estrelas, aos seus pés, em seu coração, as águas do alto.
Nós viemos fusionar com vocês as águas de baixo, águas portadoras da Vida, águas
plenitudes de Alegria, porque é o reconhecimento a si mesmo.
Meus filhos, meus queridos filhos, tanto Amor que vocês são, tanto Amor espera-os.
Então, deixem-me, eu, que reconheço os meus filhos, lavar suas vestes, deixem-me lavar os
seus pés.
Eu venho, simplesmente, na alegria de nosso coração, todos Um, ao som da Dança da Vida,
regozijar-me de nossos reencontros.
Então, aqueles de vocês que duvidam, ainda, que procuram, deixem-se embalar, não por
minhas palavras, mas pela vibração que elas portam.
53

Até o último, eu esperarei e, em minha graça, eu venho portar, ainda, essa notícia de seu
despertar muito próximo.
Por que continuar, ainda, nos medos, por que hesitar, quando o que vocês são está aí, bem aí?
O Espírito do Sol, entre nós, ressoa cada uma de suas células, chamando, chamando-os,
ainda, a reconhecerem-se.
Então, permitam-me, vocês, que estão aqui ou em outros lugares, fundi-los no silêncio, alguns
instantes, com minhas palavras, não para abandoná-los, mas, bem mais, para estar mais
presente, presente a si mesmo, nesse silêncio que é, de fato, apenas o som da Vida.

…Silêncio…

As águas do alto atravessam os seus véus e unem-se às águas de baixo.


Não há barreira para ela, tal um fogo, ela dissolve tudo o que encontra na passagem.
Se isso pode parecer, ainda, brutal, saibam apenas que isso é apenas a Vida, o Amor de
minha Graça, para desvendá-los a si mesmos, nesses últimos tempos.
O Feminino sagrado reencontra seu lugar, sua realeza.
Todos e cada um podem, agora, vivê-lo, descobri-lo, se isso ainda não foi feito.
E eu posso certificar então, a alegria que cada um, se isso ainda não foi feito, poderá
experimentar.
Tanta alegria, que mais nenhuma dúvida sobre o que é, em verdade, poderá existir, doravante.

…Silêncio…

Meus filhos, a Vida está aí.


A partir de agora, deixemo-la trabalhar e deixemo-nos dançar com ela, deixem-se deslizar nas
ondas, o que quer que a Vida possa trazer-lhes, apresentar-lhes.
Quer seja a alegria, a dor, o sofrimento, veja isso do mesmo modo.
E a Graça que eu revelo pode, justamente, se vocês recorrem a mim, portá-los, durante esses
tempos que podem restar, ainda difíceis.
Eu mesma e as Estrelas estamos aí, sempre presentes, em seu coração, ou no Canal.
Não hesitem em chamar-nos.

…Silêncio…

Nesses tempos que seguem, eu venho reconhecer, e fazê-los reconhecer o Amor que vocês
são.

…Silêncio…
54

Nesses tempos que seguem, eu venho despertar meus filhos que dormem, ainda, porque o
Apelo está próximo.
Eu venho chamar a todos, Aqui e Agora, para reencontrar-se, para ver-se, tal como vocês são,
em Verdade.
Vocês são eu e eu sou vocês.
E, uma vez que esse Amor é Um, então, eu me deixo tomar em seu coração.
Venham fundir-se no meu, desapareçamos, juntos, nesse Silêncio majestoso, nesse Silêncio
real de quem vocês são.

…Silêncio…

Venham, meus filhos, deixem-se portar por minha Graça.


Eu venho embalá-los e cantar-lhes a alegria de seu Amor, a alegria do que vocês são.

…Silêncio…

Eu venho procurar o que pode restar, ainda, de véus, que podem impedi-los de ver sua
realidade.

…Silêncio…

Eu venho procurar seu coração, não para mim, mas para vocês.

…Silêncio…

Na Graça, eu os chamo.

…Silêncio…

Ao Amor que vocês são, despertem, acordem.


Não esperem o momento final de meu Apelo.

…Silêncio…

E deixem-se penetrar, inteiramente, sem qualquer negociação, pela Vida.


55

…Silêncio…

Retirem-se e, simplesmente, vejam revelar-se a magnificência da Vida.

…Silêncio…

Meus queridos filhos, portadora da Vida, eu venho convidá-los, a vocês mesmos, a portarem,
doravante, essa Vida, a celebrarem… e dançarem, em uníssono, em uníssono ao Um
reencontrado.

…Silêncio…

Eu lhes proponho alguns instantes de efusão, juntamente com as Estrelas e o Espírito do Sol.
… Efusão vibratória…
A Água e o Fogo casam-se, para não fazer mais do que Um e revelar-se a si mesmo, em todo
o seu esplendor… fonte de toda criatividade, fonte de toda a vida… aí, onde vocês estão e o
que vocês são…

…Silêncio…

Nossas embarcações estão próximas de vocês, e nós estamos cada vez mais próximas.
Talvez, alguns possam, mesmo, ver-nos… e isso apenas anuncia a alegria de nossos
reencontros, apenas o fim desse confinamento, apenas a Liberdade, enfim, revelada… e é
nesse sentido que nós estamos todos Aqui e Agora.

…Silêncio…

Meus queridos filhos, esse mundo termina, toma fim, mas não é uma finalidade, em si.
É, simplesmente, a renovação, o novo, para uma nova Vida.
Para a Vida que vocês são, simplesmente, e que vocês sempre foram.
Então, digam «sim», simplesmente, a si mesmos, porque é, efetivamente, a si mesmos que
vocês se oferecem.

…Silêncio…

Meus filhos, eu permanecerei até o último instante com vocês, em seu coração, próxima de
vocês, para acompanhá-los a essa última Ressurreição.
56

Então, se vocês têm, ainda, necessidade de uma Estrela, de uma Irmã ou de mim mesma,
saibam que minha Graça está em plena ação.

…Silêncio…

Então, nós lhes dizemos até breve, no Amor e na Graça.

…Silêncio…

SRI AUROBINDO

Modificações ligadas ao Face a Face


Eu sou Sri Aurobindo.
Irmãos e irmãs na carne, permitam-me comungar em vocês, pela Graça do Espírito do Sol e
pelo Coro dos Anjos reencontrado, antes de começar a exprimir o que eu vim dizer-lhes, como
Melquisedeque do Ar.
Acolhamo-nos, primeiro, na pureza da Verdade.
… Comunhão…
Caros irmãos e irmãs, como vocês constatam, certamente, cada vez mais frequentemente em
suas vidas, desenrola-se certo número de modificações interiores, modificações de percepção
de sua consciência, mas não, unicamente.
Existem, também, variações de seus humores, variações de suas emoções, momentos de
grande paz e momentos que lhes parecem completamente ao oposto.
Isso se desenrola neste período e, como vocês sabem, corresponde, diretamente, ao Face a
Face.
Isso corresponde, diretamente, ao que há a transformar, a transmutar no efêmero, e que faz,
ainda, resistência.
Eu não voltarei a isso, mas atraio a sua atenção ao fato de que, neste período e nestes
tempos, é preciso, efetivamente, compreender que, em face de uma dissonância, qualquer que
seja, que se produza no campo da experiência de sua consciência, haverá, sempre, dois
modos de reagir, de proceder ou de solucionar.
O primeiro dos modos recorre às regras e às leis desse mundo.
Ele recorre à busca de sentido, à explicação, à necessidade de erradicar, de transformar, mas
que tem, no controle, na compreensão, na explicação e, também, na certeza, de algum modo,
que isso vai desenrolar-se como de hábito.
Se você adota esse primeiro modo, constatará, muito rapidamente, que isso não acontece,
absolutamente, como de hábito, e que, ao contrário, os mecanismos de resistência podem
manifestar-se de modo excessivo, nesses casos, e tornar-se muito invasivos.
57

Quer isso concirna tanto aos sintomas desse corpo como às inquietações concernentes a
qualquer domínio que seja, isso se produz em vocês, e vocês podem ter certeza de que,
quando há resistência, naquele momento, o mental vai apropriar-se do que se desenrola,
levando-o a ter pensamentos iterativos, concernentes à mesma problemática, com uma
interrogação que gira em círculos em sua cabeça, que permite, segundo você, encontrar uma
solução, procurar um sentido ou procurar uma melhoria.
Isso é válido, é claro, nos casos da vida quotidiana, habitual, tal como vocês a vivem, todos,
sem exceção alguma, nessa Terra.
Mas, hoje, as coisas são diferentes, e tornar-se-ão cada vez mais.
Porque, a segunda escolha, vai tornar-se cada vez mais acessível e cada vez mais evidente a
você, como foi dito, a partir do instante em que você apreende o que se desenrola no campo
da Inteligência da Luz e não mais, simplesmente, em sua inteligência consciente, tal como
você a conhece nesse mundo.
Assim, portanto, a segunda possibilidade consiste, então, não em chamar, não em pedir, mas
atravessar isso vendo, claramente, sem nada pedir, mas com a graça da leveza e a graça da
fé.
Porque, a partir do instante em que a Luz é pensada, antes de qualquer outra coisa, a partir do
instante em que o Amor é colocado à frente, há transformação da percepção, quer seja ao
nível das ideias que emergem em sua consciência, de suas emoções ou, ainda, das frases que
você possa exprimir.
Você observará, aliás, como foi dito, que o Verbo que se ativa, pela ação da Água,
essencialmente, você vai constatar, antes da vinda do Fogo da Fênix, que há a possibilidade
de falar de dois modos.
O modo habitual, aquele que você conhece, aquele que você utiliza.
E, em alguns momentos, parece-lhe estar como inspirado, as palavras fluem e escoam de você
sem qualquer dificuldade, trazendo um sentido novo e trocas novas, que lhe permitem iluminar
o que havia a iluminar, limitando as zonas de incertezas, as zonas de indecisão, mas, também,
os erros.
A espontaneidade da palavra é a mesma coisa que a espontaneidade do corpo porque,
naquele momento, a espontaneidade do coração, a espontaneidade do corpo e a linguagem
transformam-se, todas as três, em Verbo, pela própria vibração, pela ativação de sua
Lemniscata sagrada, pelos contatos que vocês estabeleceram em diferentes Portas de seu
corpo.
Isso se traduz por manifestações cada vez mais tangíveis da Luz, isso já foi dito, mas, também,
pela compreensão e a vivência direta da influência, não mais, unicamente, da palavra, mas da
Inteligência que suporta essas palavras e não mais, simplesmente, o mental que suporta essas
palavras.
Assim, portanto, em qualquer situação, você será confrontado não a uma dualidade, mas a
uma possibilidade de observação e de escolha do que decorre do passado, do que decorre do
que deve morrer, e do que se escoa de você, de modo livre e espontâneo e que corresponde
ao novo e à sua Ascensão.
A diferença entre os dois modos tornar-se-á cada vez mais perceptível a você, e cada vez mais
sensível.
Isso faz parte do Choque da humanidade, que o leva, frequentemente, a reajustar-se, cada vez
mais finamente, em face do que quer que seja que sobrevenha no campo de experiência de
sua consciência.
58

Assim, você poderá, no acelerado, de qualquer forma, a partir do instante em que você não
entre na resistência concernente à demanda de sentido, de explicação ou de compreensão, a
partir do instante em que você deixa falar, real e concretamente, seu coração, a Inteligência da
Luz, então, o choque, qualquer que seja, no decurso de um dia ou no decurso de um dia
especial da humanidade, não terá, sobre você, qualquer incidência e não provocará qualquer
confusão nem qualquer possibilidade de encontrar-se, naquele momento, apanhado pelo medo
ou por qualquer elemento de interrogação que poderia apreendê-lo na estupefação.
Nisso, você tem sido, efetivamente, advertido, mas bem além da advertência, você começou a
viver as premissas disso.
Você começou a viver as manifestações, na evidência de algumas coisas que se produzem em
sua vida.
Isso pode ser um sorriso que jamais tenha ocorrido no rosto de um irmão, pode ser um olhar,
pode ser uma frase, mas pode ser, também, uma mudança radical em sua situação, em todos
os setores de sua vida, que se produz, à evidência, sem pedir-lhe sua opinião, sem pedir-lhe
para escolher entre tal ou tal coisa, entre tal ou tal evento.
Assim, a Inteligência da Luz instaura-se na Terra, como foi explicado por Irmão K, mas isso se
instaura, também, de maneira ainda mais evidente, no interior de seus campos de consciência
os mais próximos, em sua vida.
Você percebe, também, seus desaparecimentos que se produzem de diferentes maneiras e de
diferentes modos e em diferentes ocasiões.
A isso você assiste, você o vive.
Você não pode, naquele momento, enganar-se, de maneira alguma.
Porque, quanto mais você se apercebe de que segue as linhas de menor resistência, mais
você aceita escutar a voz interior, a voz de seu Coração de Cristal, mais você será apoiado
pelo Coro dos Anjos, o que se traduz por uma modificação de sons que você ouve ou,
diretamente, de sua consciência, naquele momento.
Você se aperceberá de momentos nos quais você passa na Eternidade, momentos nos quais
você permanece no efêmero, conforme o que sai de você, conforme o tipo de relação que lhe é
dada a observar e conforme sua interação com todo evento que sobrevém em sua vida, em
qualquer circunstância que seja.
Isso vai desenrolar-se muito facilmente.
A partir do instante em que você aceita ver, ver o que está além de toda aparência e de todo
ponto de vista pessoal, como lhe foi dito.
Esse aprendizado far-se-á muito rapidamente.
Ele lhe permitirá ganhar em sabedoria, ganhar em paz, ganhar em evidência, e ver
desaparecer de si toda interrogação sobre o sentido do que se vive, para aproveitar,
plenamente, a Graça de toda situação, de todo evento de sua vida.
Então, é claro, você sabe que existem pontos de vista, pontos de vista, mesmo, ao nível
coletivo, profundamente diferentes entre o que você nomeia seus governos, suas sociedades,
seus estados, suas nações, grupos de indivíduos estruturados, de qualquer natureza que seja,
e o ponto de vista individual, daqueles que abrem a percepção a outra coisa que não o que é
mostrado nesse mundo, de um modo que pode ser, por vezes, espetacular, mas, em todos os
casos, inédito para aqueles que o vivem, nesse momento, e isso, independentemente de
qualquer estado vibral preliminar ou de qualquer abertura preliminar.
Isso faz parte, é claro, você sabe, da Graça.
59

Do mesmo modo, os irmãos e as irmãs humanos – almas – que não têm a capacidade, ainda,
de ver além de seus véus, pelo medo presente, arriscam entrar em contradição, em
confrontação e em oposição com aqueles de vocês que teriam descoberto a verdade de seu
ser, de sua essência profunda.
Isso pode levar a situações não de perigo, mas nas quais arriscam explodir certo número de
incompreensões que levam, aí também, a uma solução, quaisquer que sejam as aparências.
Pelo menos, enquanto esses eventos produzem-se de modo individual ou correspondam
apenas a pequenos grupos de pessoas.
É evidente que, a partir do instante em que inúmeras pessoas tiverem assistido às
manifestações celestes não habituais e inéditas em seu mundo, a solução, naquele momento,
mudará, porque haverá, realmente, o Choque na revelação total concernente à trapaça da
humanidade, concernente à ilusão desse mundo e concernente ao retorno da Luz.
Para isso, você tem sido preparado, de diferentes modos.
Mas, hoje, sua própria vida, em tudo o que ela lhe dá a viver, prepara-o, o melhor possível e ao
mais próximo possível do que é exato e próximo da Verdade eterna, se já não é a Verdade
eterna que você vive.
Isso vai acontecer de maneira cada vez mais recorrente, e cada vez mais intensa, que apenas
lhe deixa, ao final, pouco tempo para refletir, apenas pouco tempo para pensar, apenas pouco
tempo para analisar, mas que lhe dá, sem parar, acessos mais intensos ao contentamento e à
Paz, para além de qualquer discussão, para além de qualquer confrontação e de qualquer
questionamento.
São esses momentos que devem ser procurados, porque é na manifestação deles que se
encontra a maior das capacidades para superar a ilusão da pessoa, no momento vindo, se
esse já não tem sido o caso para você, nesses alguns anos.
Então, há apenas que ficar tranquilo, mais do que nunca, apenas que deixar ser.
Há apenas que não querer apreender-se de qualquer situação que seja, mas deixar, realmente,
o fluxo e a torrente da vida, em sua leveza, levá-lo para onde é sua Morada, sem resistir, sem
opor o que quer que seja.
Então, é claro, nós lhe falamos, frequentemente, de obrigações sociais, morais, afetivas, tais
como elas têm sido construídas nessa sociedade, aí onde você está.
Mas, mesmo isso, eu o lembro, é chamado a dissolver-se, devido, mesmo, à evolução das
consciências, quer elas estejam em acordo ou na resistência, ninguém poderá ignorar que há
mudança no ar, que há mudança no ar, antes que haja mudança no céu.
E isso se produz em você, e, nisso, vocês serão cada vez mais numerosos, como, também, foi
dito, a senti-lo, a exprimi-lo, sem poder, necessariamente, ali colocar imagens claras, mas, em
todo caso, vocês terão esse sentimento de iminência do que se produz, acompanhado da
Graça, acompanhado da intensidade e da importância do momento, que prepara, de algum
modo, o Apelo de Maria, que estabelece uma forma de silêncio da consciência, tanto para
aqueles que estão na resistência como para aqueles que estão no acordo.
Aí, estarão reunidas, então, as condições ideais para realizar o que nós esperamos, todos, com
vocês: o Apelo de Maria.
Até lá, seja humilde, seja firme em seu destino interior, que não é outro que não aquele do Aqui
e Agora.
Não procure além do que lhe é dado a ver e do que lhe é manifestado.
60

Mesmo se isso concirna a eventos importantes de suas linhagens, elementos importantes de


compreensão, não se atrasem nisso, não se glorifiquem, mas deixem, simplesmente, a
informação escoar-se através de você.
Porque, se você deixa passar essas primeiras informações ligadas às manifestações das
linhagens ou a qualquer outra manifestação sensível que sobrevenha em seu Canal Mariano
ou na vibração de uma de suas Coroas, você atravessará, aí também, isso que, eu o lembro,
está inscrito na ilusão da pessoa, e penetrará, então, diretamente, no que lhe foi anunciado, em
parte, ou seja, o Triângulo da Nova Eucaristia.
Você viverá, naquele momento, o Coração de diamante, com seus vinte e quatro triângulos e
sua projeção ao nível do corpo de Existência, no conjunto do corpo de Existência.
Você apreenderá, então, o que é a animação de tal elemento.
Você apreenderá o sentido da co-criação consciente, não mais, unicamente, no mundo em que
você vive, mas, também, em circunstâncias específicas que lhe dão acesso ao outro lado do
espelho, aí, onde não há mais problema e onde há apenas Evidência.
Tudo isso você vive, se já não é o caso, ou vai viver, de modo cada vez mais intenso, eu repito,
qualquer que seja o estado de suas resistências, ou seja, qualquer que seja o estado de Graça
ou de Abandono ou, ainda, de oposição à Eternidade que vem a você.
Cada um de vocês passará, sucessivamente, por estados diferentes.
Só aqueles de vocês que estão estabelecidos, com firmeza, na Infinita Presença, na qual eles
não desapareceram, na qual eles se mantiveram, mas, simplesmente, sem que nada mais
aflore à consciência – há apenas a consciência do corpo, mas ela não responde – nesses
casos, o que quer que aconteça nesse estado, há a mesma transcendência que se
manifestará, o que quer que se desenrole, o que quer que possa produzir-se cinco minutos
antes, como estresse, como evento desencadeador ou como perturbação.
Tudo isso você vai viver, com cada vez mais acuidade, o que lhe proporciona posicionar-se, de
maneira mais direta e mais brutal, em alguns casos.
Você passará, assim, oscilando, cada vez mais rapidamente, do Eterno ao efêmero, até o
momento em que a sobreposição tornar-se-á tão evidente, que você se aperceberá de que não
pode mais existir a mínima diferença em cada instante de sua vida.
O que quer que se desenrole, o que quer que se produza, mesmo se haja necessidade de
falar, de mostrar-se de modo não Amor para o olho da personalidade, isso se produzirá sob o
olho da consciência e, aí, não há mais problema em relação a qualquer pessoa ou a qualquer
personalidade.
Isso você viverá, com cada vez mais graça e leveza, a partir do instante em que o tiver
reconhecido.
Então, todo sentimento, toda ideia ou todo conselho que o levaria a afastar-se disso, ou seja,
da manifestação da Graça da Luz e da Evidência do Amor seria apenas contrário à Verdade
Final e à Verdade Una da Lei de Graça.
De fato, as circunstâncias globais de sua vida, quer seja com seus próximos como com suas
relações as mais distantes, serão feitas apenas para perguntar-lhe, de maneira incessante:
«Você quer ser a Graça ou você quer ser a resistência?», o que leva à concretização do que foi
chamado, pelo Comandante: o medo ou o Amor.
Não mais, unicamente, em conceito, não mais, unicamente, quando de estados místicos ou
experiências extraordinárias de suas vidas, mas, bem mais, como um estado permanente que
se mede, a cada instante, pela capacidade para estabelecer a fluidez da Luz e da Unidade sem
esforço, sem alinhamento, sem, mesmo, pensar nisso.
61

Isso se tornará evidência e sua nova verdadeira natureza em manifestação nesse mundo.
Isso mudará seu olhar, mudará seu mecanismo de pensamento, seus mecanismos de reação,
mas, também, seus mecanismos de interação com as situações como com cada um dos
irmãos e irmãs que você vai reencontrar ou que já reencontra.
Tudo isso vai concorrer para levá-lo à sua Morada de Eternidade, aquela que é sua, durante
este período de transição, antes da Liberação final.
Tudo isso se abre a você.
Tudo isso não tem que ser procurado, tudo isso tem que ser aquiescido e acolhido com a maior
das Humildades, com a maior das Clarezas, com uma Profundidade na qual nenhum vestígio
do que possa colocar-se pode manifestar-se.
Assim, o conjunto de sua vida tornar-se-á Graça e Evidência.
Mesmo o que, até agora, podia sentir-se e parecer-lhe difícil ou, em todo caso, que se opunha
à sua Luz, à sua Liberdade ou à sua Autonomia, afastar-se-á diante do sentido profundo que
lhe era escondido, do que foi conduzido até esse prazo, até essa relação ou até essa situação,
sem colocar-lhe questões, sem pedi-lo, sem, mesmo, pensar nisso, sem, mesmo, esperá-lo.
Aí está a Evidência da Graça, a Evidência da Luz e a Evidência do Amor.
Porque, onde você põe o Amor, onde Cristo está presente, como lhe foi dito, bem, há um
bálsamo, há realidade da ação mágica no sentido o mais elevado, ou seja, transmutatório da
Luz e da Doação da Graça.
Tudo isso é uma celebração de cada minuto de sua vida, que não lhe permite mais estabelecer
diferença entre os momentos de alinhamento, de meditação e os momentos nos quais você
realiza suas tarefas quotidianas, comuns ou, ainda, no que você tem a solucionar ou organizar.
Assim você poderá posicionar-se, cada vez mais facilmente, assim você poderá, cada vez
mais, afinar, claramente, o lugar no qual você está, sem colocar-se a menor questão.
O mundo estará em você, nós estaremos em você, na totalidade, e você mesmo terá se
tornado o mundo e estará em comunhão com o Espírito da Graça, ou seja, o Coro dos Anjos e
o Espírito do Sol.
Tudo isso está à disposição.
No que concerne ao Coro dos Anjos, basta-lhe, se já não foi feito, senti-lo uma vez para ali ter
acesso à vontade e, eu diria, à profusão.
É aí que a Graça está em seu máximo.
É aí que a Graça torna-se aparente e, depois, efetivamente, eu diria, desencadear algumas
reações hostis para aqueles de seus irmãos e irmãs que estariam apenas adormecidos e não,
ainda, despertos.
Não se inquiete com isso.
Continue a permanecer assim, deixe emanar o que deve emanar.
Não há preço a pagar bastante forte para ser o que você é.
Cabe a você aperceber-se disso, cabe a você manifestá-lo, em toda liberdade, em toda
responsabilidade, em sua consciência, em sua alma, se ela ainda está aí, e em seu Espírito de
Verdade.
Porque o Espírito Santo e a Ascensão são os dois mecanismos que se juntam, em você,
durante este período, o que dá a viver o coração, inteiramente, em seu sentido, sua essência e
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sua manifestação a mais pura e a mais potente dos universos, em qualquer dimensão que
seja.
Ao encontrar isso, mais nenhuma predação poderá exercer o que quer que seja em sua
Liberdade e sua Autonomia.
Você estará nesse mundo, você estará sobre esse mudo, mas você não será, seguramente,
desse mundo.
Isso lhe dará um peso, isso lhe dará um vigor e uma força a nada similares, o que o leva,
também, a reposicionar-se, a cada minuto, a cada reencontro, a cada oportunidade, em mais
Graça e Evidência, e a deixar cair os mecanismos de defesa e de reação que eram comuns na
humanidade, concernentes ao sentido moral, ao sentido social e ao sentido emocional.
Você não dependerá mais de qualquer circunstância.
E, naquele momento, você sentirá, em si, um sentimento bizarro, no qual não pode existir
qualquer falta, no qual você parece pleno, no qual tudo lhe parece tanto dançar a evidência,
que nada há a acrescentar no que se desenrola na sinfonia da Vida.
Há apenas que deixar escoar-se o que se escoa.
Nesses instantes, a Graça instala-se.
Ela se revelará, cada vez mais.
Ela se tornará, em um tempo que é variável segundo o que você observará no
desenvolvimento de sua Merkabah interdimensional, ao nível do que se desenrola em sua vida,
em seu corpo, em seus sentimentos, em suas emoções, até em seus pensamentos e, mesmo,
em seus encontros, o que lhe dá a ver – é claro, e isso foi dito também – os aspectos os mais
invisíveis de seu mundo até agora.
Você se tornará capaz de ver todas as coisas que lhe foram escondidas, a partir do instante em
que não resiste mais, a partir do instante em que você não se opõe mais, mesmo de uma
maneira inconsciente ou sutil, à realidade do Amor, por medo, por ignorância, mas pouco
importa, mesmo isso desaparecerá.
Porque a intensidade do Amor, sua explosão e sua revelação na superfície desse mundo faz-
se cada vez mais potente.
Então, é claro, a sombra debate-se.
Aquela que tem medo, aquela que não se reconhece na Luz, quer seja ao nível dos homens,
dos países, das situações.
Mas tudo isso está morrendo.
E, como você sabe, antes que o que está morto esteja, realmente, morto, há sobressaltos, há
agitações, há movimentos finais, há coisas que não concernem mais ao que já está aí e que,
no entanto, podem, ainda, manifestar-se nos campos da consciência.
Mas isso não deve alterá-lo, de qualquer maneira que seja.
Você descobrirá o que é, realmente, naquele momento, não acreditar no Amor, mas viver o
Amor, completamente, quando a Evidência torna-se cada vez mais clara e cada vez mais
aparente.
Então, naquele momento, seu coração terá, definitivamente, virado a porta de todas as ilusões.
Você estará na plenitude do instante, que nada teme nem nada espera, mas que já está tão
bem no instante que o sentido de toda busca aparecerá a você como estéril.
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Você saberá, naquele momento, que tudo está consumado para você, se esse já não é o caso,
e que tudo se consuma, também, na escala do mundo, o que leva ao momento coletivo de que
temos falado há muito tempo.
Alinhemo-nos, ainda, um momento, no Coro dos Anjos, pelo Espírito do Sol, e deixemos
trabalhar a penetração do que eu lhes dei, em cada uma de suas células, em cada uma de
suas consciências, antes de prosseguir.

…Silêncio…

Eu terminarei a minha intervenção, antes de deixar-lhes a palavra para eventuais


questionamentos, por esses alguns conselhos, no que se desenrola para cada um de vocês,
em qualquer setor que seja.
O primeiro dos conselhos, o mais difícil para vocês, talvez, é parar – se vocês já não viveram a
totalidade da Luz – de refletir, de pensar, de cogitar, de saber se isso é bem e mal, de colocar-
se, de qualquer forma, o problema da hesitação e da escolha.
Vocês vão observar que, em suas vidas, vão aparecer-lhes, mesmo se sua hesitação seja
muito intensa, coisas que vão aparecer-lhes cada vez mais evidentes, nas quais se encontra a
escolha da Luz.
Vão para lá, mesmo se isso lhes pareça incongruente e se lhes pareça não depender de vocês.
O Segundo dos conselhos será para estarem atentos, não tanto como um observador, mas ver,
simplesmente, como se desenrola o humor em seu dia, em função das tarefas, das ocupações
que vocês têm, as obrigações que vocês têm.
Identifiquem aquelas que os põem na resistência, quer seja por um sentimento de fadiga ou um
sentimento de esgotamento ou por qualquer outra coisa que se manifeste e venha incomodar
sua consciência.
Observem isso e retirem-se da pessoa e deixem fazer-se o que há a fazer no âmbito da
pessoa.
Vocês não são concernidos por isso.
Isso os levará, aí também, com cada vez mais possibilidades, a ver a pessoa desempenhar
seu papel de teatro, sua peça de teatro.
Aí também, vocês constatarão que o papel do observador, se vocês aceitam não analisar, mas
perceber o que se desenrola no instante presente, no Aqui e Agora, então, vocês terão mais
facilidade para não serem implicados, se posso dizer, pela pessoa, no que se desenrola, mas
totalmente implicado no que se desenrola pela ação da Luz e da Graça e da Evidência para
vocês.
Assim vocês conseguirão não mais escolher, mas ir, diretamente, para onde é mais fácil, para
onde o Amor é onipresente, onde a Luz vibra, onde não há dificuldade.
Assim, portanto, mesmo as situações que lhes pareciam impossíveis a viver, após algumas
escolhas que vocês podem considerar, para a pessoa, como dolorosas, vocês se aperceberão
de que sobrevém uma liberação quase instantânea.
Isso pode produzir-se, mesmo, antes da passagem ao ato de uma decisão.
Frequentemente, isso se produz assim que vocês tenham, realmente, decidido em sua cabeça.
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Isso lhes permitirá, justamente, diferenciar o que se faz, realmente, pela Graça e que se torna
instantâneo, e que continua a resistir, que os convida, sem parar, a hesitar e a levar a efeito
uma decisão, pesando, sem parar, o pró e o contra, culpando, lamentando ou não ousando.
E vocês verão, naquele momento, o lugar que toma o medo e o lugar que toma o Amor.
E vocês não terão mais qualquer dúvida sobre o lugar onde está o Amor e o lugar onde está o
medo.
Isso lhes dará a posicionar-se, efetivamente, cada vez mais claramente, aqui mesmo, no
efêmero, na Eternidade.
Sobrepondo-se, cada vez mais evidentemente, seus corpos efêmeros e seu corpo de
Eternidade.
Isso corresponde, realmente, à Ascensão; isso corresponde, realmente, ao que se desenrola,
nesse momento, e prepara o acolhimento de Cristo e o acolhimento de Maria, não mais,
unicamente, em seu Templo, mas revelado a esse mundo pela voz de Maria e, em um segundo
tempo, pela compreensão direta do que representou Cristo como matriz Crística que vem
dissolver a matriz de ilusão e de confinamento.
Se você identifica como conselho o que se desenrola em sua vida desse modo, você terá cada
vez menos dificuldade para não deixar seu mental tomar a dianteira, para não deixar o
sofrimento apertar seu coração, enquanto seu coração é o lugar no qual todo sofrimento é
abolido.
Isso depende, unicamente, de seu posicionamento, dos medos que, talvez, não tenham sido
vividos ou, ainda, dos hábitos que não estão apagados diante da Liberdade da vida e diante da
Autonomia de seu corpo e de sua consciência.
Tudo isso você verá ou, então, você se oporá, cada vez mais, e, naquele momento, o
desequilíbrio será tal, que você deverá render-se à evidência no que faz a Luz, no que é o
Amor e no que ele realiza, mesmo nesse mundo, e que não era possível até então.
Aí estão os alguns elementos que eu queria dar-lhes.
Então, lembrem-se de que vocês passarão em cada uma das etapas, por vezes, no mesmo
dia, que eu havia comunicado quando da descrição do Choque da humanidade.
Isso não tem qualquer importância e não deve nem encorajá-los a trabalhar em si ou, ainda
menos, entrar na culpa.
Simplesmente, se vocês observam isso como um vai e vem natural da vida, não sofrerão mais
desse vai e vem, porque vocês permanecerão, obviamente, estabelecidos na Morada de Paz
Suprema, na Paz e na Felicidade de sua Presença no instante presente.
Qualquer problemática que se apresente a vocês, quer seja em particular, pelas oposições
daqueles de nossos irmãos e irmãs que não estão, ainda, despertos, quer seja por eventos
climáticos, geofísicos ou, ainda, sociais, vocês manterão – vocês os verão – a mesma
equanimidade, o mesmo Amor e a mesma Paz.
Não como uma renúncia, mas, bem mais, como uma visão real do que se desenrola, do que se
produz e do que se realiza para a humanidade.

…Silêncio…

Na presença do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, eu escuto, agora, o que pode emanar de
seu ser.
65

…Silêncio…

Se nenhuma interrogação sai de sua Presença, é que sua Presença está no instante presente,
na Infinita Presença ou na Morada de Paz Suprema.
Nessa Evidência, no Coro dos Anjos e no Espírito do Sol, cada uma das Presenças é
magnificada e sublimada.
Cada um de nós, aqui, como quem lerá, de qualquer plano que seja, comungará ao Coro dos
Anjos e ao sopro da Verdade, que atiça, agora, o Fogo do Amor e o Fogo da Liberdade, que
chama, sem falhar, o retorno da Fênix no solstício de verão.
Nesse estado de Paz e de vacuidade, nesse estado de plenitude e de intensidade, eu selo, em
vocês, com o Coro dos Anjos, assim como do Espírito do Sol, o beijo da Eternidade,
acompanhado de minha Luz Azul e do Canto da Águia.
Nisso, isso se faz.

…Silêncio…

Eu sou Sri Aurobindo.


Na Eternidade do Amor.
Até breve.

ESPÍRITO DO SOL – Eu venho revelar sua Eternidade

Eu venho revelar sua Eternidade.


Eu sou o Espírito do Sol, que vem, em vocês, e traz a radiância e a presença do Coro dos
Anjos, que desperta e acorda, em vocês, com a evidência da Vida, sua Eternidade.
Minhas palavras serão pouco numerosas, bem menos numerosas do que a quantidade de
Amor em sua Verdade que se derrama em cada um de vocês.
Aí está o tempo da Eternidade, aí está o tempo da Beleza, aí, onde nada mais há a escutar
nem a ouvir que não o Canto da Vida, o Coro dos Anjos, que vem, a cada minuto da
consciência, como a cada minuto da a-consciência, que não conhece qualquer minuto, lembrar
e ressoar o Canto da Criação, no qual todo o resto torna-se fútil e apaga-se, no qual o Branco
preenche toda falta e toda insuficiência, no qual eu estou e no qual vocês estão, unidos e
reunidos, pela graça da Verdade.
Nesse espaço em que tudo é apenas Silêncio, minhas próprias palavras tornam-se o Silêncio…
A Luz modela, então, em vocês, o Canto da Verdade e a expressão de sua forma eterna… aí
colocando-se… aí, onde a consciência junta-se aos seus opostos, seus contrários, aí, onde
tudo se reúne, onde toda distância desaparece… onde nenhuma forma pode parar o que quer
que seja…
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Aí, vocês, que escutam, vocês, que leem, eu lhes digo, a cada um: coloque-se…, deposite seu
fardo, que lhe parece tão pesado, não para vê-lo, mas, bem mais, para deixar a Luz mostrá-lo
a você.
Você, ao centro de si mesmo…, aí, onde o brilho da Luz e a intensidade do Amor toma-o,
completamente, em seu Canto e em sua Liberdade.
Escute o que se vivifica em você…
Deixe aparecer o que é o ser eterno.
Deixe aparecer a Alegria.
Deixe aparecer a felicidade da Vida, não aquela que lhe atribui nesse corpo, mas aquela que
lhe atribui na Eternidade…
Fique aí e ouça o Canto dos Anjos.
Fique aí e escute o que o Amor tem a fazê-lo viver…, que põe fim a todo tormento e a toda
resistência.
Seja o vigia de sua própria Eternidade, dessa chama que cresce em você, enquanto o Coro
dos Anjos toma-o em sua festa.
Seja pleno e inteiro.
Não deixe qualquer fragmento do que será despojado vir amputar o que quer que seja de sua
Eternidade.
Isso é impossível, aliás.

…Silêncio…

Assim, nesse oceano de Paz mais vasto do que os universos, você comunga à sua própria
essência e à essência de toda vida, porque a intensidade de nossa Presença reúne-nos em um
único sopro e em uma única pulsação, ritmada pelo Coro dos Anjos e pela majestade do Amor.
Assim, você se convida, a si mesmo, à Felicidade de quem você é.
Assim, você convida o mundo a responder ao apelo do Amor e ao fim da falta.
Assim, no que você vive nesse instante, encontra-se o que apaziguará sua sede, porque é Ele
que vem.

…Silêncio…

E aí, no Silêncio, aperfeiçoa-se o Canto da co-criação e a esperança infinita do Feminino


sagrado.

…Silêncio…

Assim é a Obra no Branco, em sua manifestação una e universal, aqui, como por toda a parte.
Aí está sua evidência e a evidência de cada um.
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…Silêncio…

Você, que está aí, você, que lê, não fique para trás.
Junte-se a nós, no Coro dos Anjos, e escute a sinfonia da Vida.

…Silêncio…

Assim, o Templo de sua Presença permanece vazio de todo obstáculo, e cria, em você, o
Ardente Filho do Sol, o Ardente Filho da Verdade…
O Fogo da Vida consome, então, sem queimar, com uma chama perpétua que declama a Vida
e a Liberdade.

…Silêncio…

Aí onde você está, está a majestade e a densidade do Amor no que você experimenta.

…Silêncio…

Você, que se considerou, frequentemente, como o Pelegrino da Eternidade, você é apreendido


pela beleza do Amor, assim que não haja outro instante que não aquele.
Assim, ele o convida a juntar-se onde Ele se instala, na ardência de seu coração, no coração
do coração.

…Silêncio…

Aí, onde está a Vida, está aí, onde você se tem…


E aí, eu lhe proponho viver… o Paráclito… nesse instante.
Você transcende, assim, todo tempo e toda história, no Acolhimento e na ressonância…
abrindo, para sempre, em você, as doze portas de sua Eternidade, que ressoam, então, nas
doze portas da Jerusalém.

…Silêncio…

Veja-o e, sobretudo, viva-o.

…Silêncio…
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Assim, você é o Amigo e você é o Amado.


Você é aquele que, enfim, lembra-se do que jamais deixou em suas Moradas de Eternidade…
Aí está a liberdade e aí está o Fogo da Ressurreição, que o anima no êxtase e consome-o,
sem queimá-lo…
Então, aí… nas doze portas abertas… cantam e dançam as Chaves Metatrônicas… de toda a
gama dos possíveis e impossíveis… da Liberdade e do Amor.

…Silêncio…

E, ao mesmo tempo que minhas palavras afastam-se, o Verbo ressoa e instala-se em seu
Templo.

…Silêncio…

E aí, quando tudo desaparece, aparece-lhe o íntimo da Vida… a Água de Vida eterna… que o
sacia para sempre.

…Silêncio…

E aí… eu não o deixo.


Eu não o deixarei nunca mais, no silêncio ou em palavras.
Eu estou aí… porque você está aí.

…Silêncio…

Filho da Lei de Um, eu honro a sua chama e a Vida.

…Silêncio…

Eu me retiro e permaneço em você, abolindo toda distância.


Cabe a você alegrar-se com nossa Presença no tempo que você estima exato em seu tempo.
Fique aí, o tempo que precisar, para ser saciado e não mais ter sede.
Tome todo o tempo que é necessário para sua Eternidade.
Eu paro as minhas palavras e não a minha Presença, e decida, por si mesmo, o momento em
que a sede está estancada.
Até breve, nas palavras.
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…Silêncio…

OMA, MIGUEL, O ESPÍRITO DO SOL, O CORO DOS ANJOS, MARIA

O.M. AIVANHOV
Bem, caros amigos, como eu havia dito, estou, novamente, entre vocês.
Como viram, eu vim visitá-los, a cada dia, para transmitir-lhes alguma coisa, mais ou menos.
Então, esta noite, eu não venho sozinho, eu venho com o Arcanjo Miguel e, e claro, o Espírito
do Sol, assim como, o que será cada vez mais constante, o Coro dos Anjos, que está em vocês
e que começa a cantar em vocês, no coração e nos ouvidos.
Nós vamos dizer certo número de coisas que eu vou agenciar, é claro, segundo suas questões.
Eu esclareço, contudo, que o que nós temos transmitido como informações, como vibrações,
como conhecimento interior é, diretamente, ligado ao que eu chamaria «As Entrevistas de
Pentecostes», porque, como vocês sabem, o Pentecostes é, não há muito tempo, e mesmo se
as festas foram falsificadas, há, de qualquer forma, independentemente da comemoração, um
evento preciso, que se desenrola durante esses momentos, a cada ano, independentemente,
eu diria, das festas históricas ou memoriais.
Vocês sabem o que se pode pensar das comemorações, isso lhes foi evocado.
E, então, eu concluo, assim, esses anúncios de Pentecostes e essas «Entrevistas de
Pentecostes» com o elemento Água, o batismo das águas do alto, que corresponde,
totalmente, ao Pentecostes, e a ativação, também, dos elementos e do Coro dos Anjos, ao
nível do princípio do elemento da água.
Aí está tudo o que você tem vibrado, aí está tudo o que você tem trocado, aí está, também,
para todos aqueles que lerão, a oportunidade de experimentar e de sentir coisas que lhes
assinalam que há iminência dessa transformação à qual vocês têm sido preparados, alguns de
vocês já há muito tempo, ou seja, não, unicamente, desde o momento em que nós interviemos,
mas, já, para alguns de vocês, a partir do início da primeira descida do Espírito Santo, ou seja,
há mais de trinta anos.
É claro, você observa, também, ao seu redor, mesmo aqui, irmãos e irmãs que não foram nem
ancoradores nem semeadores de Luz, no sentido em que vocês o viveram, e que se juntam à
matriz Crística de Liberdade e ao corpo de Existência em toda evidência, e isso será assim,
cada vez mais.
Então, aí também, você terá não um papel de explicação, porque eles não têm necessidade
disso, mas um papel, também, de fazer ressoar sua própria luz, fazer cantar os anjos do
Senhor em você e entre vocês.
Tudo isso vai viver-se, progressivamente, vocês tiveram elementos que lhes foram
comunicados pelo Espírito do Sol e por outros intervenientes, concernentes a tudo o que vai
ser vivido e viver-se-á, durante este período.
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes antes do verão.
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Então, agora, vamos refinar algumas coisas que eu não tinha, ainda, dito, mas que vão dizer-
se através, é claro, de suas interrogações e suas questões, sobretudo, em relação, eu diria, às
descobertas que vocês têm vivido durante este período de tempo, já, a partir de abril, mas com
certa acuidade, agora.
Então, eu responderei, mas munido do Espírito do Sol e da espada de Miguel, que dará uma
tonalidade especial à expressão de minhas palavras e às Presenças que se instalarão aqui e
para aqueles que lerão.

…Silêncio…

Em cada silêncio entre os questionamentos, nós comungaremos pelo Coro dos Anjos.

Questão: o que representam essas duas palavras: O Espírito do Sol?


Então, aí, cara amiga, eu creio que você não seguiu o que eu já expliquei, você não leu o que
eu já disse há duas semanas.
Então, eu a remeto a isso, porque eu não poderia repetir a mesma coisa.
Está em ressonância, ao mesmo tempo, com o Feminino sagrado, em ressonância, ao mesmo
tempo, com Hercolubus, em ressonância, ao mesmo tempo, com a co-criação consciente.
Aí está o que eu posso dizer para resumir, é claro.
Mas tudo isso foi explicado, progressivamente e à medida que o Espírito do Sol aparecia entre
vocês.
Mas o importante é vivê-lo.
As correspondências estabelecem-se por si, assim que há acolhimento do Espírito do Sol,
como para o Coro dos Anjos.

…Silêncio…

Questão: esta manhã, eu ouvi pessoas falarem, e alguma coisa saiu abaixo de meu nariz,
depois, voltou.
O que é isso?
Isso é diretamente ligado ao Verbo Criador, à co-criação consciente, que corresponde ao
décimo primeiro corpo.
É a ativação do Verbo.
O primeiro Verbo audível, após o Silêncio no Absoluto, é o Coro dos Anjos, é bem mais do que
o Som sagrado que percorre o universo.
Então, a partir do instante em que você se alinha e vive esse Coro dos Anjos, é claro, isso quer
dizer que o último corpo a ativar-se, de maneira completa, é esse décimo primeiro corpo.
E ele vai dar-lhe a viver, como você descreve, certo número de manifestações que acontecem
em relação com «o redor da boca», se posso dizer.
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Portanto, é a ignição, se posso dizer, da Merkabah interdimensional, que lhe dá a viver o que
você vive com o Coro dos anjos, com o Espírito do Sol, comigo também, ontem, e, também,
com não importa qual de vocês, a partir do instante em que você se apaga diante da Graça.
Assim, esse gênero de manifestações, vibratórias, da consciência, das Estrelas e, também, do
conjunto de Portas do corpo.
Você sabe onde estão colocadas as Estrelas, aproximadamente, você têm seis delas à frente,
e seis atrás.
Você tem, exatamente, cinco atrás, isso depende de como você as conta.
Mas, o que quer que seja, você tem percebido, por vezes, dores, por vezes, ressonâncias
específicas em algumas dessas Portas, durante esses anos.
As últimas Portas a ativar-se são aquelas que, talvez, você sinta ao nível do sacrum, de um
lado e do outro, na parte superior e na parte inferior do sacrum.
O ponto KI-RIS-TI foi transfixado, então, isso quer dizer que o conjunto de Portas de recepção
da Luz está, agora, em acordo vibratório com a Eternidade.
A Lemniscata sagrada põe-se no trabalho e destranca o que devia ser, ainda, destrancado ao
nível do Verbo Criador e da co-criação consciente e que vem, de algum modo, realizar a
Ascensão, acompanhada pelo Coro dos Anjos, os Anjos do Senhor, para aqueles que são
concernidos ou outros povos unificados na 3D ou alhures, em função de seu estabelecimento,
não é?, na Eternidade.
Tudo isso você está vivendo, e você o viverá, de maneira cada vez mais surpreendente, e cada
vez mais maravilhada, se você está do lado, se posso dizer, da Eternidade.
Todas essas manifestações e muitas outras, como as Presenças que vão tornar-se cada vez
mais perceptíveis a você, os pensamentos de uns e dos outros, através da relação que vão
tornar-se acessíveis, como as linhagens estelares e como, também, a suspeita, para aqueles
que não o viveram, ainda, do Absoluto.
Tudo isso se resolve na Infinita Presença, você sobrepõe, aqui mesmo, a parte efêmera e a
parte eterna, quase na totalidade, uma vez que o Verbo Criador está aberto e que as doze
Portas da Jerusalém Celeste, de sua Merkabah, mas da Merkabah interdimensional coletiva
estão em ressonância e estão prontas para funcionar ao sinal de Maria.
Então, quanto mais você viver percepções concernentes ao Canal Mariano, à Onda de Vida,
para aqueles que não viveram a subida completa dela, a Coroa radiante do coração, o
tétrakihexaèdre [aqui] [tetracoságono], a Nova Eucaristia, a Pequena Coroa da cabeça, acima
da grande Coroa radiante – menor – que corresponde à segunda coroa de Buda e que
corresponde à junção total entre o coração e a cabeça, o que dá, efetivamente, o estado de
budidade, a Realização e a Liberdade, porque é nesse nível que se encontra a fonte de todas
as coisas.
E, se você está aí, e se você vive isso, todo o resto que viria opor-se ou resistir nada mais
representa do que algo que faz apenas passar e que se resolverá, como foi dito, pela
Inteligência da Luz e por sua capacidade para desaparecer do efêmero e para inundar-se, você
mesmo, da Graça e do Fogo do Sol.
Tornar-se esse Filho Ardente do Sol, que não encontra mais, em seu caminho, qualquer
obstáculo viável à emanação de sua Eternidade, mesmo na superfície desse mundo.
Então, é claro, como foi dito, com, por vezes, pequenos inconvenientes para aqueles que não
estariam na relação de conformidade com Cristo, porque isso dá muito medo para aqueles que
têm medo, porque isso pode provocar resistências para aqueles que resistem, mas isso pode,
também, liberar as válvulas de resistências para inúmeros de seus irmãos.
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Naquele momento, a matriz Crística reproduz-se, ao idêntico, junto àqueles de vocês que se
reencontram, quando há afinidade e ressonância no plano do Coro dos Anjos.
O Coro dos Anjos é, também, o último som que é ouvido ao nível da ampola da clariaudiência
e, portanto, do Canal Mariano, que assinala a permeabilidade total desse Canal Mariano e,
portanto, para vocês, a possibilidade direta de fundir os planos, portando a consciência no
décimo segundo corpo ou, diretamente, no coração, o que lhe permite, muito em breve, se já
não é o caso, e à vontade, estabelecer-se em Shantinilaya, e encontrar todos os recursos
necessários, bem mais do que o que você poderia obter de sua dedução, suas cogitações, ou
com o que pode restar de sua pequena bicicleta.
As bicicletas foram removidas, mas há os que creem que as têm, ainda.
Todas as soluções e todas as respostas encontrar-se-ão, cada vez mais, na música das
esferas e, em especial, ao nível do último som que acompanha o que está pouco antes do
Mahasamadhi, ou seja, do desaparecimento da forma.
Você está, muito exatamente, aí,
Então, se você não o percebe ainda, qualquer que seja sua antiguidade, independentemente
do que você já tenha vivido e, mesmo, se você nada tenha vivido, se você se depara com o
que eu digo, se você se depara com o que lê, atualmente, é que você é filho do Um, e que é
tempo, agora, de não mais ocupar-se de trivialidades, de não mais ocupar-se do que não é a
emanação da Luz de seu ser nesse mundo.
Aí está o que se desenrola, e aí está a que vocês são levados, durante este período que vai
estender-se, eu diria, quase até o solstício de verão, porque eu creio que essa data foi-lhes
dada, pouco antes de mim, pelo bem amado Sri Aurobindo ou pelo Espírito do Sol, mas é a
mesma coisa, também.
Então, não procure correlacionar essa data do solstício de verão a qualquer coisa que não a
efusão da Luz, total, em sua consciência.
É por isso que, já, vocês são nutridos pelo Coro dos Anjos, pela Eternidade, para,
efetivamente, mostrar-lhes e demonstrar-lhes, a si mesmos, pela experiência que vocês vivem,
aí onde vocês estão.

…Silêncio…

O Espírito do Sol está respondendo a você, no coração de seu Silêncio.

…Silêncio…

Vocês podem, talvez, já, observar, quando ele fala através de mim, diretamente, o que
acontece ao nível de sua Coroa radiante da cabeça e, também, ao nível das Portas, mas,
também, ao nível do princípio dos elementos, ou seja, os quatro pontos principais dos
elementos acima dos Triângulos elementares.
Se vocês são receptivos, se acolhem, vocês sentem, agora e já, o que se desenrola em vocês.

…Silêncio…
73

E, aí, é o Coro dos Anjos que responde.


Vocês vão, doravante, habituar-se, muito rapidamente, a tocar, se posso dizer, a sinfonia da
Vida ao nível dos elementos e dos princípios elementares.
Vocês vão aperceber-se das ligações entre seus pensamentos e os elementos, de maneira
direta.
Tudo estará na sua vida, se você acolhe, apenas com admiração e descoberta, redescoberta.
E você verá, também, os momentos nos quais você resiste, como momentos que lhe
parecerão, em relação à felicidade do Coro dos Anjos, como elementos cada vez mais
intoleráveis e que não têm razão alguma de ser na Verdade que você é.
Você conseguirá, então, colocar-se cada vez mais precisamente e ver, eu diria, a exatidão do
Verbo Criador.
E, quando o Verbo Criador está ativo, inteiramente, é preciso lembrar-se de que é necessário
não prestar atenção, mas permanecer centrado nos pensamentos de Amor e na Verdade.
Porque, caso contrário, o retorno ao efêmero dar-lhe-á a ver, de maneira, por vezes,
desagradável, que não é isso a Verdade.
Mas você terá a possibilidade de reajustar-se imediatamente, eu diria.

…Silêncio…

Você recebeu, durante essas entrevistas, os movimentos da água, você trabalhou com os
Triângulos elementares pelos cristais, você viveu o reencontro com o Coro dos Anjos.
Tudo isso corresponde à revelação do princípio da Água, que é preliminar ao retorno da Fênix
e ao despertar do Fogo vibral, não para transmutar suas estruturas, como foi o caso, mas, bem
mais, como a revelação da última Verdade.
Aquela que vem pôr fim a todas as verdades relativas, como diria o Arcanjo Anael.
A Verdade absoluta, há apenas uma, todo o resto são apenas construções, interpretações ou
projeções da manifestação da consciência que joga o jogo da Vida e da própria formalização
na Liberdade das dimensões, dos diferentes potenciais da Criação e da Vida.
Eis a resposta do Espírito do Sol.

…Silêncio…

Ao mesmo tempo, a resposta do Coro dos Anjos.

…Silêncio…

Para ajudá-lo a perceber o que é dito na língua vibral e na língua do silêncio do Verbo, porte
sua consciência ou no coração ou, sempre, no nariz.
74

O Coro dos Anjos, agora.

…Silêncio…

E Miguel, agora.

…Silêncio…

Por sua espada de Verdade.

…Silêncio…

Não desapareça completamente, de qualquer forma, hein?

…Silêncio…

Questão: durante a tempestade, eu vi cinco colunas de Luz que se apresentavam, como


colunas de fumaça ou de Luz ou nuvem.
O que é?
O Céu junta-se à Terra, e a Terra junta-se ao Céu.
É a fusão dimensional.
Eu falei, há pouco mais de um mês, dos vórtices que se manifestavam onde estavam os povos
elementais.
Esses vórtices, essas fumarolas, vocês podem dizer, ou essas névoas específicas, de fato,
representam a fusão do Céu e da Terra.
É claro que a eletricidade, a umidade, a água, tal como você a vê estão, é claro, presentes.
Mas é bem mais do que isso.
É a fusão do Céu e da Terra, porque o Verbo Criador e o Coro dos Anjos abaixaram-se até
vocês, a Fonte também, Cristo e o Sol e nós mesmos descemos até vocês, o que lhes dá a
ver, como eu disse, ou à noite, nos ambientes naturais e, mesmo, eu penso, cada vez mais,
nas cidades.
Vocês vão se aperceber de que há um espetáculo, eu diria, que vai parecer-lhes mágico, para
alguns, apocalíptico, mas é a mesma coisa.
É a fusão do Céu e da Terra, é a fusão dos elementos, é a revelação do Verbo Criador, é a
revelação da co-criação consciente e do Feminino sagrado, em atualização total na Terra.
Vocês verão cada vez mais desses fenômenos e, aliás, em breve, são vocês que serão, como
eu disse, submetidos a esse processo e terão a estupefação de ver que, mesmo se vocês
estejam fazendo alguma coisa, vocês não veem mais partes de seu corpo…ele se torna
branco.
75

É o corpo de Existência.
Então, eis a resposta conjunta de Miguel, do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, desta vez, os
três ao mesmo tempo.

…Silêncio…

Do mesmo modo que, a partir das Notas de Fevereiro, vocês viram que nós podíamos intervir
sucessivamente, uns e os outros, porque nós estamos presentes em vocês e em cada um
daquele que nos recebe.
Aí, de momento, nós esclarecemos que há o Espírito do Sol, que há o Coro dos Anjos, mas
eles vão aparecer-lhes de maneira cada vez mais flagrante, eu diria, que, mesmo entre vocês,
simplesmente, através das palavras que vocês trocarão, das reuniões, das banalidades ou das
coisas importantes, vocês observarão, também, isso, ou seja, que o Coro dos Anjos, que o
Espírito do Sol, que o Fogo do coração de Cristo, que Miguel, que eu ou outros Anciões
estarão, ao mesmo tempo, em seu Canal Mariano, mas, também, em suas interações entre
irmãos e irmãs na Terra.
É a realidade da Luz e de Cristo que se põe à frente.
E, também, em vocês.
E vocês terão, aliás, a oportunidade de apreciar a realidade de uma relação, a verdade de uma
relação, não mais, unicamente, através das palavras, não mais, unicamente, através dos
olhares ou das belas frases, mas, diretamente, pela vibração, do Coro dos Anjos, do Espírito
do Sol etc., o que lhes dá a viver, em situações banais, por vezes, essa reunião mística com o
outro você mesmo, que é bem mais do que, simplesmente, comunhões de pessoas, fusões de
pessoas ou dissoluções de pessoas, porque, nessa ocasião, você se aperceberá de que não é
mais uma pessoa e que você não é mais nem sua pessoa que você acreditava ser, nem o
outro com o qual você está na relação: você é algo de bem mais vasto, que é o Coro dos
Anjos.
Então, você ouvirá seus ouvidos soarem com o Coro dos Anjos.
Você verá seus Triângulos elementares da cabeça pôr-se a agitar, a girar, a vibrar, a deslocar-
se e, por vezes, o Silêncio far-se-á, totalmente, porque se produzirá alguma coisa entre seu
coração e o coração do irmão ou da irmã.
Não veja, aí, qualquer relação pessoal, não veja, aí, nem alma irmã nem experiência, qualquer
que seja, mas apenas o desenrolar da Vida entre cada irmão e cada irmã dessa Terra, que vive
a revelação do Coro dos Anjos e, portanto, a revelação da Merkabah interdimensional na fase
em que ela está.
O Espírito do Sol fala, ao mesmo tempo, agora, que o Coro dos Anjos.

…Silêncio…

Vocês estão, aqui, na fonte da Paz, na fonte do Verdadeiro.


E, talvez, vocês observem, já, quando de meu período de Silêncio, enquanto se exprimem, em
outra dimensão, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, que vocês sentem, em si, que reage o
coração de diferente maneira, mas em espécie de sintonia com a cabeça, as Portas são
abertas e as Estrelas irradiam.
76

…Silêncio…

Questão: o topo do crânio estava doloroso, como se houvesse uma coluna que entrava nele,
que põe em ressonância todo o sacrum.
É o mesmo processo?
O topo do crânio, ou seja, o ponto ER desce, em linha direta, pelo que foi nomeado o canal do
Éter, ou seja, o canal mediano da Sushumna, não parasitado por um réptil, mas forrado pela
Luz vibral que vem do Espírito Santo, do Paráclito, que descia, já, há muito tempo, mas que,
efetivamente, une a cabeça ao sacrum e ao coração.
Você não forma mais do que um tudo, e você vai observar, em si, as ressonâncias entre a
grande Coroa da cabeça, a Pequena Coroa da cabeça, a Coroa radiante do coração ou um dos
outros constituintes que está contido no peito, com o sacrum, mas, também, com a Onda de
Vida e o Canal Mariano.
É o conjunto de suas estruturas que se põe, eu diria, na ativação de Luz final.
Aí está o que dizem o Espírito do Sol e Miguel.

…Silêncio…

E aí está, agora, a resposta do Coro dos Anjos.

…Silêncio…

Alguns de vocês começam a identificar o que se desenrola ao nível do corpo de Existência e


não mais ao nível do corpo físico.

…Silêncio…

E, talvez, vocês já observam, mesmo no Silêncio, sem resposta nem de mim nem do Silêncio,
vocês constatam, talvez, a dança dos elementos em vocês, ao nível das Portas, ao nível dos
Triângulos, ao nível da Pequena Coroa da cabeça, ao nível de sua própria consciência.
Isso vai produzir-se, cada vez mais frequentemente.

…Silêncio…

Questão: no ouvido esquerdo, eu ouvi como um rádio e como uma sintonização de som, e
uma voz de homem, mas sem captar, verdadeiramente, palavras.
Eis, primeiramente, antes que eu me exprima, desta vez, a resposta de Miguel, no silêncio:
77

…Silêncio…

Então, o que você vive assinala a abertura total, ao mesmo tempo, da ampola da
clariaudiência, mas, também, do Canal Mariano, que dá a ele uma permeabilidade não
habitual, mesmo para os mais avançados de vocês, é isso que lhe permite conscientizar-se,
ouvir o Coro dos Anjos e perceber o que isso faz nessa sobreposição efêmero-Eterno.
Então, é claro, você vai, de diferentes maneiras, ouvir o Coro dos Anjos, mas, por vezes,
também, ouvir vozes, porque é por aí que falará Maria e é por aí que você a ouvirá.
Então, tudo isso é o processo final de sua Ascensão, na qual os últimos detalhes da revelação
da Merkabah interdimensional, individual e coletiva, assinalam-se por todos esses episódios e
todos esses reencontros que você tem com a Luz, consigo mesmo, com os irmãos e irmãs,
entre, também, o reencontro entre o Eterno e o efêmero.
Haverá cada vez mais mecanismos como esse.
É como se o conjunto de seus novos sentidos espirituais, mas, também, das estruturas
intermediárias dos novos corpos compusessem doze corpos.
Você sabe que você tem um único corpo de Existência, mas, quando da sobreposição, a
resultante disso são doze corpos: os corpos que você conhece, o corpo causal, que é destruído
e dissolvido pelo fogo do Espírito e que põe fim à existência da alma, a partícula átmico, e
mistura-se com isso a capacidade para nascer em Cristo, para receber a matriz Crística e
Cristo, para emanar e irradiar, espontaneamente, a Luz da Fonte e viver o êxtase, comunicar-
se sem qualquer restrição com todos os planos e, isso, por todos os sentidos espirituais,
manifestar o Verbo Criador e a co-criação consciente e juntar todas as partes separadas de
você, ou seja, a Androginia Primordial.
Todos os sintomas são ligados a isso e, sobretudo, você constatou, à percepção que você vai
ter, seja de seu coração, seja de sua cabeça, ao nível dos Triângulos, ao nível dos circuitos e,
também, agora, ao nível de suas Portas.
A resposta do Coro dos Anjos:

…Silêncio…

Lembre-se de que, no plano histórico, mesmo se não seja uma comemoração, o Pentecostes
designa e realiza o conjunto de potenciais espirituais ligados à descida do Espírito Santo que
se manifesta, igualmente, pelo que foi chamado o «falar em línguas», que corresponde ao
Verbo, cuja essência, a essência precisa das palavras não é inteligível, corresponde ao canto
espontâneo, também, corresponde a algumas notas de música, algumas melodias que podem
aparecer, tudo isso é o que vocês vivem.
O Pentecostes é a manifestação dos dons do Espírito, eles são inumeráveis.
E, sobretudo, eles os fazem viver a certeza absoluta de sua Eternidade, que não sofre qualquer
discussão nem qualquer interrogação.
É claro que o mental procura, sempre, o sentido do que é vivido.
Mas o que vocês têm a fazer é observar, sobretudo, e vivê-lo, porque a explicação decorre da
vivência e não o inverso.
78

Vocês constatarão, aliás, cada vez mais, que, mesmo entre aqueles de vocês cujas
percepções estejam ausentes ou limitadas, que isso se realizará, também, mesmo se vocês
não possam pôr palavras nas estruturas que lhes pareçam animar-se em vocês.
Mas vocês terão essa intuição direta, se posso dizer, da Verdade da Luz que se manifesta e
eclode em vocês.
Resposta de Miguel, desta vez:

…Silêncio…

Vocês veem que, mesmo no Silêncio, a Luz dança em vocês.


Tudo isso entra nos processos da descoberta de seu próprio corpo de Existência, não tanto
através de sua descrição, mas, diretamente, através de sua percepção e de sua vivência.

…Silêncio…

Vocês observam, também, que, progressivamente, a cada dia, qualquer que seja o
interveniente, vocês permanecem, cada vez mais, nesse estado, porque a informação Luz e as
respostas chegam-lhes, mas elas não chegam ao mental, elas se imprimem, diretamente, no
corpo de Existência.

…Silêncio…

Questão: após alguns instantes, o corpo de Existência parece dilatar-se e querer sair pela
Pequena Coroa.
Perfeitamente.
O corpo de Existência sai pelo coração, mas o coração, agora, está presente na cabeça.
Cristo chega à Casa.
Maria chama você.
A um dado momento, a consciência poderá ser transferida, inteiramente, ao seu corpo de
Existência.
E é você que sai, como você diz.
Naquele momento, você olhará tudo o que concerne ao efêmero como algo que não tem mais
lugar de ser, não porque você deseja fugir de alguma coisa, não porque a Luz empurre você
para fora de seu corpo ou fora disso, dessa vida efêmera, mas porque a Eternidade ganhou.
Resposta de Maria, que vem dar-nos olá, também, agora.

…Silêncio…

Enquanto Maria emite sua resposta pela Luz, eu acrescento apenas algumas palavras.
79

Vocês vão aperceber-se, também, de que nossas Presenças são cada vez mais insistentes, a
partir do instante em que vocês emitem um pensamento voltado para nós, é, também, isso a
co-criação consciente.
Vocês vão observar, também, progressivamente, ressonâncias entre a ação de tal elemento ou
de tal coroa, em relação a essas Presenças, mas, também, em relação aos seus pensamentos,
que manifestarão essas Presenças, sem esforço, de modo natural.

…Silêncio…

Eu espero que vocês apreendam, agora, o sentido da frase que nós temos repetido nesses
últimos meses: «Quando vocês forem dois, reunidos em meu nome, Eu estarei entre vocês.».
De algum modo, a Luz vai aparecer-lhes, bem mais viva do que o que vocês conhecem ou
reconhecem nesse mundo, bem mais viva e bem mais inteligente, como nós o repetimos, sem
parar e, aí, vocês vão verificá-lo por si mesmos, pelo corpo de Existência e pelos resultados, é
claro, nesse efêmero.

…Silêncio…

Eu esclareço, também, que, quando você está assim, você pode, também, fazer como em
certa forma de yoga, portar, também, sua consciência no Coro dos Anjos ou nos sons do
ouvido que você ouve, até ser tomado por esses sons e tornar-se, você mesmo, esse som.

…Silêncio…

Questão: quando da efusão de Maria, o número quatro materializou-se em minha consciência,


como esculpido na pedra.
O que é isso?
Eu não tenho mais a resposta do que você.
Contente-se em acolher esse número quatro, e deixe, aí também, a Inteligência da Luz explicar
a você o que é esse número quatro.
Isso pode ser, é claro, e é ligado, necessariamente, ou, em todo caso, em ressonância com os
quatro elementos, os quatro Pilares, com a estabilidade, com o quadrado, com o cubo, e,
também, com a Evidência.
É claro, isso pode esclarecer-se e afinar-se em você.
E, sobretudo, foi gravado, você disse, na pedra.
É claro, como você tem a expressão, dizer «gravado no mármore», é algo que não é fixo, mas
que é sólido.
E a ressonância com Maria, ao nível de sua Existência, envia-lhe essa imagem ou esse
símbolo, em todo caso, essa vibração e não alguma coisa de astral, que é ligada ao arquétipo
da cifra, do número quatro, ou seja, antes de tudo, a estabilidade, os Quatro Orientes, os
quatro elementos, é claro, os Quatro Pilares, tudo o que faz ressoar em relação ao quatro.
80

Isso remete, também, ao arquétipo de Maria.


O quatro remete, também, à pedra, portanto, uma vez que, além disso, está na pedra e é,
também, a Inteligência criadora, ou seja, a esfera de Binah, da co-criação consciente e de
Maria, é claro, cuja representação é, também, ligada ao cubo e ao número quatro.
Aí, Miguel responde:

…Silêncio…

Você se apercebe, também, que, qualquer que seja o ritmo de nossas trocas, que, por
exemplo, Irmão K vai pôr-se a soltar palavras a toda velocidade, ou que isso seja com os
tempos de silêncio das palavras, a mesma qualidade está em vocês.

…Silêncio…

Se vocês não têm outra questão…

…Silêncio…

Eu concluirei, simplesmente, por essa frase de bom senso:


Doravante, o que quer que lhes aconteça, o que quer que se desenrole em sua vida, e de
maneira cada vez mais evidente e consciente, vocês verão, cada vez mais claramente, se
estão colocados na Eternidade ou no efêmero.
Vocês apreciarão, se posso dizer, os frutos de um e do outro.
Vocês apreciarão as consequências e os efeitos na própria Luz em vocês, e no desenrolar do
que está ao seu redor.
Vocês terão, portanto, ao mesmo tempo, a prova de sua posição e verão, também, como se
conduzem as relações no seu interior ou com o ambiente ou com um irmão e uma irmã que
lhes dá, portanto, agora e já, a possibilidade de viver os últimos posicionamentos, eu diria, de
afirmar, antes, mesmo, do apelo de Maria, precisamente, o que vocês vivem e onde vocês
estão.
Então, permitam-me apresentar-lhes as bênçãos de nós todos que estamos aí, uma vez que
Maria reuniu-se, e eu vou citá-los, uns após os outros.
Miguel, primeiro, a quem eu deixo o lugar:

…Silêncio…

«Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Agora que a voz eleva-se, eu lhes transmito, simplesmente, a Graça da espada de Verdade em
sua consciência e em sua vida.
81

Dignem-se acolher essa doação da Graça.»

…Silêncio…

Eu deixo o Espírito do Sol oficiar, agora, e exprimir-se:


«No Espírito do Sol, na Graça do Um, no coração elevado e ascensionado, acolham, escutem
e ouçam o som de minha Presença, e a ressonância de minha Presença em sua Presença.»

…Silêncio…

Eu deixo, agora, o lugar a Maria, para que, por sua vez, ela exprima algumas palavras:

…Silêncio…

«Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.


Filho bem amado, permita-me depositar sobre seus ombros o Manto Azul da Graça, o Manto
Azul de Buda, aquele do remédio, que vai apaziguar tudo o que é ligado ao seu efêmero, com
todo o Amor de uma Mãe.»

…Silêncio…

E eu deixo, com grande alegria, a última palavra ao Comandante, com o Coro dos Anjos.

…Silêncio…

«Bem, eu volto, simplesmente, para desejar-lhes, sobretudo, um bom Pentecostes, que todos
os carismas floresçam em vocês, que a alegria do Amor torne-se, verdadeiramente, sua
primeira fonte de riso e de alegria, em toda circunstância.
Então, eu os aperto em meu coração.
Eu lhes agradeço por sua presença, sua escuta, sua leitura também.
E vocês não estarão nunca mais sozinhos…
Com todo o meu Amor, eu lhes digo até muito em breve.»

…Silêncio…

Até logo.
82

Terceira Parte – Questões e Respostas

Trecho 1 – O.M. AÏVANHOV – Q/R

Eu me regozijo por encontrar alguns de vocês que já escutaram as minhas palavras.


Permitam-me, primeiramente, transmitir-lhes todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor,
nesse mês de maio que já começou, não é?, e que, eu diria, vai levá-los a viver regozijos, se
posso dizer, diversos e variados, um pouco por toda a parte nesse planeta.
Então, vamos trocar, parece que vocês vão colocar questões.
Parece, também, que eu tenho duas horas, porque, depois, eu devo deixar o lugar, também, ao
Espírito do Sol.
Eu esclareço, primeiramente, que vamos acolher, juntos, vocês e eu, primeiro, o Espírito do
Sol, antes de escutar as suas questões e colocar o conjunto de pessoas que estão aqui, irmãos
e irmãs, na mesma vibração, se posso dizer, e na mesma consciência e, sobretudo, na mesma
escuta.
Esperando que as questões que vocês colocam e as respostas que daremos ajudarão vocês a
ajustarem-se, de algum modo, vocês mesmos, com o que se desenrola, tanto em vocês como
em seu exterior, durante este período.
Então, primeiramente, façamos um momento de silêncio para acolher, se posso dizer, o
Espírito do Sol em cada um de nós.

…Silêncio…

Bem, então, todos juntos, vamos, agora, escutar, primeiro, as questões que vocês têm.
Eu creio que há as que são escritas, primeiro e, em seguida, eu responderei.
Ao final dessa questão, se há questões que emergem em relação a essa resposta concernente
a essa primeira questão, vocês podem, também, intervir, antes que eu passe à segunda
questão escrita.
Então, eu escuto meu escriba ao lado.

Questão: durante o dia, as fases de desaparecimento intervêm, frequentemente, às 11 ou 17


horas. Por quê?
Então, caro amigo, como você observou, há, efetivamente, momentos de desaparecimento.
Esses momentos de desaparecimento são função, é claro, de muitos elementos.
Eles são, ao mesmo tempo, função de elementos astronômicos, ao mesmo tempo, função do
que se havia chamado a noosfera de Gaïa, ou seja, os restos da estrutura mental que
correspondem ao antigo mundo, se posso dizer, hoje, que têm uma espécie de competição
entre a Verdade e a ilusão.
Do mesmo modo, a própria Terra, através de seu núcleo cristalino, lança impulsos específicos.
83

Se você tem estado atento, observa que há momentos nos quais os zumbidos no ouvido, o
Canto da alma, o Canto do Espírito têm tonalidades diferentes.
Você tem a impressão de ser picado ou perfurado em diversos lugares do corpo.
E, efetivamente, há uma intensificação que se produz todos os dias, e você observou, às 17
horas, a partir de 17 horas.
Porque nós entramos na quarta parte do Sol.
O Sol nasce, sobe, chega ao seu apogeu e volta a descer.
Nós podemos, do mesmo modo que para a lua, identificar quatro quartos solares no mesmo
dia, e o último quarto solar começa, efetivamente, já há um ou dois meses, aproximadamente,
ao redor de 17 horas, o que pode traduzir-se, para vocês, por uma acentuação de suas
percepções, onde quer que elas estejam situadas em seu corpo ou em sua consciência.
Às 11 horas, em contrapartida, eu penso que seja algo que lhe corresponda mais
especificamente, em relação, eu diria, à regulagem dos fluxos vitais e vibrais que o percorrem,
doravante, inteiramente.
E, conforme a proporção de fogo vital restante e a intensidade do Fogo vibral, que é função das
circunstâncias, entre outras, a que eu acabo de falar, é evidente que, em você, resume-se,
também, certo número de elementos.
As manifestações, como você as vive na superfície de seu corpo como no interior de sua
consciência, reencontram-se, é claro, no que acontece ao nível da superfície terrestre, em
especial, a aeração que se faz da Terra, porque a Terra, ela também, aquece, ela transpira e
abre seus poros – não, unicamente, nos vulcões – para evacuar, de algum modo, esse Fogo
vibral que flui, livremente, a partir do cosmos, a partir de seu coração e a partir da Terra.
Então, é claro, há horários, assim como eu havia falado desse mês de maio, no qual há, é
claro, muitas coisas, não mais nas manifestações, eu diria, incongruentes, como eu os havia
prevenido, mas, diretamente, eu diria, mais, nos alinhamentos ou nos ajustes muito finos de
sua consciência, de seu posicionamento, como para o conjunto da Terra, todas as
consciências que ali estão presentes.
Então, é claro, você observa que, nesse último quarto solar, portanto, aproximadamente às 17
horas – mesmo um pouquinho mais tarde, doravante, porque a duração dos dias alongou –
você vai observar uma intensificação de suas percepções que lhe são próprias.
Se são os formigamentos, você vai tê-los mais, se são os zumbidos no ouvido, você vai tê-los
mais, se você sente o coração, vai senti-lo ainda mais forte e, mais precisamente, durante
essas faixas horárias, ou seja, de 17 horas ao pôr do Sol e, é claro, isso continua, por vezes,
mesmo, até o momento de você mesmo deitar, à noite.
E, pela manhã, você reencontra uma energia, eu diria, mais ou menos convencional, habitual,
para fazer o que você tem a fazer.
Alguns vão encontrar-se, efetivamente, chamados, literalmente, pela Luz, em outros
momentos.
E você sabe que é preciso, é claro, no momento que isso lhe acontece, respeitá-lo um mínimo.
Porque, o que quer que você faça, eu o lembro, nesse Face a Face que você vive, a cada
minuto colocar-se-á a questão de sua Eternidade e de seu efêmero nesse corpo, com, por
vezes, cada vez mais acuidade, cada vez mais elementos sensíveis que vão produzir-se em
sua consciência, que o interpelam, é claro, e que o chamam, também, a ver diferentemente, a
ser mais amplo, maior e mais transparente.
84

Aí está porquê, efetivamente, você observa, primeiro, acentuações dos processos quando do
último quarto do Sol do dia, mas, também, à noite e, para outros, em alguns horários que não
parecem sincrônicos, eu diria, com o conjunto de irmãos e de irmãs, porque, aí, há, talvez, o
trabalho que se faz, de reajuste mais preciso e mais fino em relação a essas sobreposições
entre o efêmero e o Eterno.
É o que você vive, precisamente, nesse momento.
Você, talvez, observou, quaisquer que sejam os sintomas, as manifestações que você
apresenta, elas têm todas as chances de ser modificadas e amplificadas durante este período,
que é o período do alinhamento maior consigo mesmo, com a Eternidade, com a Fonte, com
Maria, com todos nós.
É o momento no qual você descobre, talvez, a unicidade, eu diria, não a Unidade, mas a
unicidade do vivo, que lhe dá a viver sincronias ou obstáculos completamente surpreendentes
em relação ao que você tem o hábito de viver em seu desenrolar habitual, mas, também,
interior da consciência em seu mundo.
A questão era isso, eu creio, hein?
Há questões em relação a isso ou continuamos?
Então, se ninguém se manifesta, você pode transmitir a questão seguinte.

Questão: quando eu porto a minha atenção nos Triângulos da Terra, do Ar e da Água é,


sempre, o Triângulo de Fogo que se manifesta primeiro, ou mesmo, a pequena Coroa da
cabeça.
Por quê?
Eu responderei, simplesmente, por que não?
Vocês têm, todos, como na astrologia, vocês são constituídos, é claro, de água, de vazio, de
consciência, nesse corpo.
Mas vocês são constituídos, também, de elementos.
Vocês sabem que, na astrologia, cada posição planetária em tal casa e em tal signo dá,
precisamente, as porcentagens, quando vocês olham o conjunto do céu, de seus constituintes
elementares.
Então, se você tem mais Fogo, o Fogo vai manifestar-se de modo privilegiado.
Mas, também, você observa, efetivamente, que o Triângulo de Fogo, para alguns de vocês –
não todos – é muito mais ativo do que os outros.
Para outros, vai ser a Terra, para outros, não será, jamais, o mesmo.
Porque cada um de vocês tinha, eu diria, um metabolismo da Luz, de recepção, de digestão,
de encaixamento, mesmo, por vezes, da Luz vibral nessa estrutura efêmera.
Alguns de vocês devem portar, antes do Face a Face final e do Apelo de Maria, ainda mais Luz
e deixar passar ainda mais Luz através de si.
Por vezes, isso pode dar a atividade preferencial de um Triângulo ao invés de outro ou, em
todo caso, a percepção dele.
Quanto ao nível de viver a ponta no alto ou embaixo, você observará que isso não concerne,
unicamente, ao Triângulo de Fogo, mas, também, por exemplo, ao Triângulo da Terra, que
estava com a ponta para baixo e que se reencontra com a ponta no alto.
85

A ponta é mais ou menos móvel.


A base é mais ou menos vibrante e mais ou menos extensível.
Portanto, se quer, cada um vai apresentar mecanismos energéticos, mecanismos vibratórios
que serão função do que esse irmão ou essa irmã é capaz de viver, de encaixar, naquele
momento.
Eu o lembro, também, de que havia sido dito que os Chamados seriam marcados na fronte,
eles viveriam a unção do Senhor, através da chegada de Cristo, por Metatron atrás, por Miguel
à frente e por Maria ou pelas Estrelas ou por nós, Anciões.
Você vai constatar que Cristo vai manifestar-se, também, desse modo.
Então, nem sempre com palavras, mas momentos, por exemplo, nos quais você pode
manifestar, de repente, um desaparecimento súbito, um arrepio que o toma por toda a parte,
que lhe sacode o corpo ou, ainda, o coração que se põe a vibrar ou a esquentar ou, ainda, a
Onda de Vida que se reativa, ou as pressões ou os zumbidos nos ouvidos que se modificam.
Tudo isso traduz a aproximação de Cristo e a aproximação de Maria e, portanto, a
aproximação de seu Face a Face consigo mesmo, com a Eternidade.
E tudo isso se produz, é claro, durante este período.
E, portanto, eu diria, e repito, são ajustes finos, extremamente precisos, que vão ajudá-lo a
viver o que há a viver e, sobretudo, para alguns de vocês, vão fazer aparecer, mesmo na
manifestação e na encarnação na qual você está, Presenças espirituais, manifestações
absolutamente não habituais nesse mundo falsificado, é claro.
E, portanto, você começa a tocar, cada vez mais, o que nós, nós chamamos o Maravilhoso,
mesmo se, para alguns de vocês, isso faça ressurgir, eu diria, medos ou temores ou
interrogações.
Porque tudo isso se desenrola, é claro, em diferentes lugares da consciência, em diferentes
lugares do corpo, em diferentes países, e tudo isso se alquimiza, se querem, em função das
capacidades de assimilação de seu corpo, da noosfera da Terra, de Gaïa, mas, também, de
grupos de seres humanos constituídos.
E você observa, aliás, se, por exemplo, tem a oportunidade de falar entre vocês, perguntem se
conhecem suas linhagens, e verão que algumas linhagens são mais vibrantes ou algumas
origens estelares são mais vibrantes em algumas horas.
Do mesmo modo que, nas medicinas energéticas, na medicina chinesa ou outras, há horários
de manifestação da circulação de energia nos meridianos, nos chacras etc. etc., exceto que, aí,
do mesmo modo, há manifestações do Fogo Vibral, da Luz, de Sua Inteligência, que vai
manifestar-se a você e acompanhar-se de diversas coisas.
É claro, não se pode passar em revista a ação de todos os Triângulos ou de todas as Portas ao
nível do corpo.
O importante não são as explicações, mas, é claro, viver isso com, eu diria, o mais de
disponibilidade possível, em função, é claro, de suas obrigações ou de seus compromissos,
quaisquer que sejam.
Mas isso vai fazer-se, eu diria, cada vez mais frequentemente e com cada vez mais potência.
Mas é perfeitamente lógico, nós o havíamos anunciado.
Então, é claro que você pode explicar porque o Triângulo do Fogo é mais presente através das
linhagens, porque ele é mais fixo ou mais com a ponta no alto do que a ponta embaixo.
86

Isso não quer dizer que a reversão não seja feita, uma vez que, se você sente os Triângulos,
quaisquer que sejam, da cabeça ou uma das Coroas, você viveu a reversão e viveu-a, mesmo,
grandemente, eu diria, entre o Eterno e o efêmero.
Você dança uma espécie de dança na qual procura, consciente ou inconscientemente, ajustar-
se, a si mesmo, com a Verdade e não com o que pode ser dito ou vivido nesse mundo.
Mas o que você tem a manifestar, doravante, nesse mundo, qualquer que seja sua idade,
qualquer que seja sua situação afetiva, profissional, a Vida vai colocar-lhe cada vez mais
esclarecimentos.
Esses esclarecimentos, você pode, por vezes, chamá-los de obstáculos para impedi-lo de
avançar, mas pouco importa.
O que se desenrola é apenas a tradução desse condicionamento, se posso dizer, final, antes
da algazarra da Terra e do Apelo de Maria.
Então, é claro, não se vai desenvolver todas as funções, porque isso nos levaria, ao mesmo
tempo, muito longe, mas, sobretudo, diante do inevitável que se desenrola, isso para mais
nada serve.
É como se você explicasse a um moribundo, por exemplo, que o coração dele vai parar de tal
modo, que seu cérebro vai parar de tal modo, que ele vai ter frio, que ele vai arrepiar, em
suma, todos os sintomas da partida.
Mas isso, é claro, cabe a você vivê-lo, com suas especificidades e, sobretudo, deixando, eu
diria, trabalhar o que trabalha, sem interferir, é claro, no momento em que isso se produz, eu
não falo de agora, justamente, mas eu esclareço as condições, eu diria, as mais favoráveis
para que você viva, totalmente, o que você tem a viver.
Não se esqueça, também, de que, no período do apelo, consciente ou inconsciente, em
relação à sua atribuição vibral, há, também, reajustes que podem traduzir-se por eventos que
fazem irrupção em sua vida, assim, sem que você nada tenha pedido, tanto agradáveis como
desagradáveis, aliás.
E tudo isso faz parte da Inteligência da Luz.
Tudo isso é o desenrolar, eu diria, normal, na multidimensionalidade.
É claro, você está, ainda, limitado por esse corpo, você está, ainda, limitado por algumas
crenças que não são mais as egrégoras, mas, eu diria, edifícios mentais aos quais todos vocês
têm e nós temos aderido, e que fazem parte, ao mesmo tempo, da educação, mas do ambiente
coletivo da Terra.
Tudo isso você tem a atravessar, a ver e, o mais possível, acolher o que a vida oferece-lhe,
tanto em um sentido como no outro.
E, quanto mais você for assim, mais poderá sobrepor o corpo físico, os corpos sutis e o corpo
de Existência.
E, portanto, viver, eu diria, nessa harmonia total do Si que é, definitivamente, estabelecida na
Infinita Presença.
E que se traduz por mecanismos interiores, uma capacidade para ver as coisas sem refletir,
sem interrogar-se, não tanto para si mesmo, por exemplo, mas para o que se desenrola no que
lhe é dado a ver na tela de sua consciência para um irmão, uma irmã, uma situação, um
marido, uma mulher ou um filho.
Tudo isso está aparecendo, tudo isso lhe é transmitido durante este período, para que você
veja, realmente, os jogos que se produzem na consciência.
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Ah sim, é preciso respeitar um tempo de integração do Espírito do Sol a cada vez.


Alguns segundos.

…Silêncio…

Creio que podemos escutar a questão seguinte.

Questão: para pôr Cristo à frente é preciso ativar os quatro Cavaleiros da cabeça em certa
ordem: Terra, Água, Fogo, Ar.
Pode-se ativá-los pelo pensamento ou há outro método muito rápido?
O único modo de pôr Cristo à frente é o mais rápido, é apagar a matriz falsificada de seu corpo
e das estruturas que estão na vida, aqui mesmo, nesse mundo, e deixar a matriz Crística tomar
posse, inteiramente, de suas estruturas efêmeras, para liberar sua consciência.
É o que se produz, já, quando você percebe, de maneira espontânea, algumas Portas,
algumas Estrelas, alguns Triângulos em alguns horários, como acabamos de responder.
Então, o modo mais rápido não é, mesmo, pensar em Cristo, é tornar-se, si mesmo, Cristo,
apagando-se diante da majestade do Amor e da matriz Crística de Liberdade.
Então, sim, é o modo o mais rápido.
Mas, antes de chegar a esse «mais rápido», o mental não pode compreender.
Portanto, há apenas a experiência da vibração, a experiência das relações que você realiza
com o exterior que vai permitir aperfeiçoar como se desenrola o efeito de pôr Cristo à frente.
Mas, efetivamente, a história de ativar tal Triângulo ou de emitir o pensamento de pôr Cristo à
frente, ao final de certo tempo – que é variável para cada um de vocês – você vai constatar que
isso vem espontaneamente, sem esforço.
É, justamente, nesses casos, que tudo é fácil, que tudo é evidente.
Você não tem, mesmo, mais, que desejar qualquer coisa.
Porque, se você emite uma intenção que está em acordo com a Inteligência da Luz, o que vai
acontecer?
Ela se atualizará, muito rapidamente, nesse mundo.
Isso se chama a co-criação consciente.
É exatamente isso que você realiza.
É por isso que é melhor prestar atenção ao que você pensa, porque se diz, sempre, você sabe
bem: não se deve julgar, não se deve condenar.
Mas, se você teve o pensamento, mesmo sem falar, mesmo sem julgar, mesmo sem condenar,
se você emite um pensamento que é contrário à luz, você vai senti-lo passar cada vez mais
rapidamente.
Isso não é uma punição, é apenas para permitir-lhe ver, cada vez mais claramente, aqui
mesmo, aí, onde você está, no funcionamento de sua própria consciência.
Nessa sobreposição, se você a vive no próprio corpo de Existência, se a alma está
completamente dissolvida, ou na personalidade, se você nada conhece de tudo isso, ainda.
88

Mas tudo isso se realiza com facilidade e de modo cada vez mais evidente para aqueles que o
vivem.
Aqueles que não o vivem ainda, vão servir-se de muletas, como se diz.
Eles podem servir-se dos cristais, podem servir-se do que quiserem.
Mas, a um dado momento, efetivamente, tudo isso se fará de forma inteiramente automática.
É exatamente, aliás, assim, que isso acontece em todas as outras dimensões.
A co-criação consciente é instantânea, uma vez que ela não conhece o tempo.
E, nesse mundo, como vocês estavam sujeitos ao tempo linear dos mundos carbonados
confinados, vocês não podiam dar-se conta da causalidade.
Porque, frequentemente, passavam-se vidas inteiras ou, mesmo, ciclos inteiros, antes que a
problemática ou a recompensa, chame como quiserem, é similar, as resultantes cármicas
manifestam-se.
Hoje, os tempos são extremamente curtos e, também, tornam-se quase simultâneos.
Você pensa em tal coisa, tal coisa realiza-se.
Você não a pediu, no entanto, você, nem mesmo, pensou em pôr Cristo à frente.
E, quando isso se realiza, é, certamente, que sua matriz Crística já está aí.
Caso contrário, não há razão alguma para que a co-criação consciente manifeste-se de modo
tão rápido, tão instantâneo, em todos os setores ou para alguns setores de sua vida.
Eu havia dito, há pouco mais de um mês, que vocês teriam surpresas durante os meses de
abril e de maio, que vocês constatariam muitas coisas que não tinham, jamais, constatado
antes.
Tudo isso porque sua percepção vibral e, também, sua percepção da energia vital, mesmo
alterada, torna-se cada vez mais sensível e, eu diria, mesmo, em alguns casos, para as
energias invertidas, isso se torna, diretamente, insuportável.
Então, isso não é feito para levá-los a matar alguém ou a esbofetear ou tentar resolver, o mais
rapidamente possível, uma situação ou escapar dela.
É apenas para mostrar-lhes o que é, em si mesmo e em seu exterior, a ação da Luz nos
universos Livres.

…Silêncio…

Bem, então, podemos continuar a ler essas questões.

Questão: concernente à ação da ativação dos Triângulos no coração, qual Triângulo é


concernido para o sistema endócrino e o sistema nervoso?
Eles são, todos, concernidos, em graus diversos.
É como se você me perguntasse, nos elementos constitutivos do DNA, qual era o elemento
que se ativava.
Os quatro elementos são necessários.
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É claro, cada um dos Triângulos e cada uma das funções das Portas e das Estrelas de seu
corpo aporta algumas especificidades, mas não há ordem ou não há preferência.
Estabelece-se o que deve estabelecer-se.
Você não está, ainda, na capacidade, eu diria, de controlar seu corpo de Existência, mesmo se
você o sinta, de maneira cada vez mais viva, se posso exprimir-me assim.
Mas tudo isso fará parte de uma etapa ulterior, na qual você aprenderá, efetivamente,
desembaraçado de tudo o que é ilusório nas estruturas desse mundo, a trabalhar, você
mesmo, e a aprender, eu diria, não mais a andar, mas a voar nas dimensões.
Portanto, tudo isso se faz em seu ritmo.
Esse ritmo não é o mesmo para cada um, a ativação dos Triângulos não é a mesma para cada
um.
Há, efetivamente, o acionamento de alguns elementos, ao nível dos Triângulos, que é mais
fácil do que outros, do mesmo modo que há a quintessência dos elementos na Pequena Coroa.
Alguns de vocês vão sentir uma parte da Cruz, outros, os pontos, outros, as Estrelas, outros,
os Triângulos no corpo.
Manifestações que são, todas, todas, absolutamente todas, doravante, ligadas a esse encaixe
com sua Eternidade.
Vocês vestem, agora, realmente, suas vestes de núpcias, suas vestes de núpcias para viver o
Reencontro, com a Eternidade, com Cristo, com Maria, com todos nós e, sobretudo, consigo
mesmo.
Não no que vocês conhecem aqui embaixo, nesse mundo, não no que vocês puderam explorar
fora desse corpo ou fora desse mundo, mas, bem mais, o que vocês são, em verdade, essa
Centelha Divina, esse Criador e essa Criatura, e essas múltiplas Criaturas ao mesmo tempo.
Mas tudo isso é você, e é isso que haverá a viver.
Então, para alguns de vocês, é preciso que haja um trabalho de alquimia que se realiza agora,
nesse Face a Face, nesse reencontro entre suas duas partes, eterna e efêmera, há uma
alquimia que se cria.
Os sintomas que vocês manifestam, quer seja ao nível do corpo e da consciência, onde quer
que vocês estejam posicionados, fazem apenas traduzir a progressão da Luz.
Então, é claro, a progressão da Luz, se há resistências, quer seja nos sistemas de crença
restantes sobre a Terra, quer seja em suas estruturas, quer seja em sua vida, é claro, isso vai
tomar um relevo e uma acuidade mais marcados.
Mas isso não está aí para dizer-lhe que isso se agrava, mas, bem mais, para dizer-lhe que,
bem ao contrário, isso se ilumina.
E, quando você estiver, verdadeiramente, iluminado, inteiramente, por seu coração e não mais
pelo Canal Mariano, e não mais pela Onda de Vida, e não mais por nossas Presenças e não
mais, unicamente, por seu corpo de Existência que se sobrepõe, mas pelo coração, o Coração
de Diamante, aí, você verá, você reconhecerá, se já não foi feito, sua Eternidade.
E você será, cada vez menos, afetado pelo que se desenrola, eu diria, ao seu redor, uma vez
que esse «ao seu redor» é apenas sua projeção de consciência, assim como a projeção de
outros irmãos e irmãs, próximos ou distantes.
Mas tudo isso faz parte apenas da solução, se posso dizer, dessa confrontação.
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E quanto menos você está presente nessa confrontação, mais ela vai desenrolar-se com
leveza, com um alívio das zonas de resistência ou das crenças que possam, ainda,
permanecer enquistadas em sua consciência ou em seu corpo.

…Silêncio…

Bem, então, podemos escutar, se querem, exceto se há questões orais, a questão seguinte.

Questão: para uma forte pressão na fronte, em situação de estresse, eu tentei tudo: os
Triângulos, o coração, a respiração.
Ao final de um momento, saiu, com a refutação.
Como fazer de outro modo?
Como fazer o quê?
Fazer desaparecer o quê?
O fato de estar incomodado?
Mas quem é incomodado?
É a pessoa, é claro, que é incomodada.
Então, é claro, há processos vibratórios, quer seja na fronte, como você coloca, ou, por vezes,
em um artelho, ou não importa qual Porta ou região do corpo ou da cabeça.
Há essa fulgurância que aparece, mas, primeiro, por que você quer fazer desaparecer isso?
É a questão que é preciso colocar-se.
Não é como eu vou fazer desaparecer tal Triângulo, tal calor ou tal coisa.
Não é questão de dar uma técnica ou de encontrar uma técnica.
É questão de ver-se atravessar isso e de atravessá-lo, realmente.
Você vai aprender, se já não é o caso agora, que as regras estão mudando, profundamente, e
é indispensável, antes do Choque final.
É indispensável que muitos de vocês, do mesmo modo que ancoraram, semearam a Luz, que
vocês estejam em uma estabilidade e uma Transparência total para, de algum modo, se posso
exprimir-me assim, portar a cruz como Cristo o fez.
Não para fazê-los crucificar, mas para, literalmente, encaixar o que há a encaixar.
Eu o lembro de que cada um de vocês é o mesmo que o outro.
Então, se o outro se manifesta a você, violentamente, ou se você mesmo vive uma percepção
desagradável em um Triângulo, em um elemento, em um artelho, onde quer que seja, por que
você quer, ainda, procurar uma sedação?
Atravesse isso, esteja lúcido com cada vez mais acuidade.
Se você está lúcido com cada vez mais acuidade, não para procurar como desembaraçar-se
do que o incomoda ou como melhorá-lo, nem um nem o outro, simplesmente, atravesse isso,
deixe revelar-se o que se revela, ou seja, a Merkabah interdimensional, os Triângulos
elementares que se juntaram à quintessência.
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E você verá que a fonte da felicidade está aí.


Ela não está no fato de querer desembaraçar-se de tal ou tal coisa, porque isso incomoda a
pessoa.
Aí também, você é testado por si mesmo.
Você é uma pessoa ou não ainda, ou não mais, absolutamente?
Você transcendeu a pessoa e não é mais, absolutamente, uma pessoa, a tal ponto que não
sabe mais como você se chama ou qual hora é ou em qual dia você está ou em qual planeta
você está?
Tudo isso é normal.
É como se – vamos tomar o exemplo inverso – é como se nós estivéssemos colocando o fogo,
e você também, e você chamasse os bombeiros por trás.
É preciso saber o que você quer.
Você sabe que há, agora, eventos que são atualizados na Terra, em sua dimensão, que
aparecem cada vez mais claramente, exceto para aqueles que não querem vê-los ou que não
creem nisso.
Mas não é questão de crença, você não pode dizer eu creio ou não creio nisso.
São eventos que são inscritos na matéria, portanto, que estão gravados no mármore e eles são
identificáveis.
Eu falo tanto de seu corpo como do corpo da Terra.
Portanto, querer, mesmo se você tem uma queimadura intolerável no artelho ou em um
Triângulo e você sinta um mal estar, não é a Luz que lhe quer mal.
O que você percebe, através dos Triângulos, por exemplo, ou através dos formigamentos, ou
essas manifestações, se quer, amplificadas ou novas, é, unicamente, a experiência e a
vivência de seu corpo de Existência sobreposto ao antigo.
Portanto, tudo isso é lógico.
É para ver, também, por si mesmo, onde está seu grau de Luz.
Onde está seu grau de confiança na Luz, onde está seu grau de Abandono, onde está seu grau
de Eternidade?
É isso que há a ver, nada mais.
Então, depois, é claro, pedem-me técnicas.
É claro que você pode ter técnicas para ativar tal Triângulo ou tal Triângulo.
Mas lembre-se de que, se esse trabalha mais do que outro, é que há uma razão.
A última razão é, também, que você é marcado na fronte, como eu disse, e essa marcação na
fronte torna-se uma realidade tão visível, que, em breve, isso se verá como o nariz no meio da
cara, que você está iluminado.
E é aí que sua função, se posso exprimir-me assim, é fundamental nesse mundo.
Não para aportar uma ajuda ou resolver o que quer que seja, mas, mais, para instalar-se, cada
vez mais, nessa Eternidade.
Se você se instala na Eternidade, mesmo no olhar de um irmão que está à sua frente e que lhe
peça alguma coisa – tratá-lo, falar com ele – se, primeiro, você põe Cristo à frente, como eu
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disse, e se, em seguida, você desaparece, mas vão acontecer coisas maravilhosas para
aquele que pediu alguma coisa.
Mas você nada pediu, é preciso, sobretudo, não mais pedir, deixe a Luz trabalhar.
Não dizendo que a Luz vai atravessá-lo e que você é um grande curador.
Deixe esse papel para a Luz que você é, porque ela é Inteligente e vai resolver tudo o que está
no ambiente.
O ambiente, é o irmão e a irmã que estão à sua frente e que lhe pede ajuda, mas é, também, a
criança que morre de fome na África e que vai, através de seu estado de ser, se posso dizer,
recepcionar ainda mais Luz.
Você não tem necessidade de saber que ela morre de fome, você não tem necessidade de
saber como ela se chama, você não tem necessidade de saber sua idade nem a cor de sua
pele.
Você não sabe, mesmo, que ela existe e, no entanto, a ação é bem real e, em breve, você vai
vê-la.
Você vai constatar, aliás, que todos aqueles que estão em uma diligência espiritual – entre os
irmãos e as irmãs – e que começam a querer tratar, a agir em uns e nos outros, é claro que há
ações, mas quem faz essa ação, se não é a pessoa e o ego?
Se você desaparece, não há mais ego e, se você desaparece na frente de alguém – sem nada
pedir, você que desaparece –, mas o outro receberá o que ele deve receber, ele receberá dez
vezes mais da Luz do que aquilo que você quer dar a ele com suas mãos ou com sua própria
consciência.
Aí também, há, por exemplo – eu vou continuar nisso – eu falei dos terapeutas ou aqueles que
têm uma missão de ajuda, recíproca, por vezes, nos encontros entre irmãos e irmãs.
Mas você pede, é claro, sempre se disse para pedir.
Mas, agora, se você desaparecesse ao invés de pedir, o que vai acontecer?
Experimente, aqui mesmo, durante esta semana.
Mas você verá que você nada compreenderá do que acontece, que você não terá qualquer
meio de apropriar-se do que acontece, mas que a Inteligência da Luz e a Ação de Graça
estarão aí.
Mas, para isso, é preciso estar alinhado e, sobretudo, é preciso nada pedir, você mesmo.
É preciso deixar ser a Luz e a Inteligência, qualquer que seja o pedido do outro.
Então, é claro, nós lhes damos, uns e outros, nessas respostas às questões, nas entrevistas
privadas que vocês podem ter com alguns de nós, nós lhes damos elementos.
Não técnicas, mesmo se há os cristais, as posturas, tudo o que quiserem, mas meios de
aproximar-se disso, não para resolver tal dor, tal dodói e tal anomalia, mas, sempre, ir para
mais autenticidade, mais desaparecimento, mais Transparência.
E, aí, você verá que a Graça faz-se, ela se atualiza sozinha.
Ela não tem necessidade de você, nem do outro.
E, aí, é algo que há a superar, é claro.
Você está em um mundo, ainda, dual, no qual a dualidade exprime-se, mesmo se você é
Liberado, nos atos quotidianos.
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De momento, você não está na fase em que seu veículo – o automóvel – vá dirigir-se sozinho,
não é?
Em contrapartida, a Luz pode conduzir seu corpo sozinha.
Ela não tem necessidade de você.
E, nos cuidados, na terapia, na ajuda que você pode aportar, aí também, conforme você se
comporta, você vê se desapareceu ou não.
Porque, se você desaparece e a Inteligência da Luz é real – e ela é real, mesmo nesse mundo
– por que colocar uma intenção, um pedido ou o que quer que seja?
Você vai ressoar em sua Eternidade, a matriz Crística instaura-se, você põe Cristo à frente
para ajudá-lo, mas, depois: você deixa fazer.
A verdadeira Graça está aí.
Ela não é dizer: «Espere, eu vou curar seu dodói», mesmo se seja agradável fazê-lo ou
recebê-lo, mas eu o convido a passar a outra oitava de manifestação agora, que não depende
mais de você, justamente.
E, se isso não depende de você, por que você quer que o processo de cura dependa de você,
ou de um circuito energético, ou de um chacra ou de uma linhagem?
Isso se faz automaticamente.
É isso a co-criação consciente.
Eu o lembro de que, nas dimensões Livres, não carbonadas, sobretudo, a regeneração é
instantânea.
Não há necessidade de passar por um processo fisiológico, tecnológico ou acoplamento, no
sentido que você entende, para criar a vida, ou para restituir a vida, ao nível de um
funcionamento.
Bem, você vai viver a mesma coisa durante esses tempos reduzidos.
Você já o vive.
É por isso que eu falo, precisamente, agora, porque muitos de vocês receberam o impulso,
com as informações que recebem, de aportar uma ajuda.
É normal, vocês são irmãos e irmãs.
Nós somos irmãos e irmãs e, mesmo se não é com a vontade, há, sempre, na natureza
profunda, essencial do ser humano, esse sentido de serviço ao outro.
Mas não transforme esse sentido do serviço ao outro como uma manifestação do ego.
Não é você que cura, não é, mesmo, o outro que cura, é a Vida que se instala.
E deixar a Vida instalar-se, completamente, é deixar trabalhar o que trabalha, não é vangloriar-
se de técnicas.
Você superará essas técnicas.
Você não tem necessidade do que quer que seja, eu falo na relação de ajuda, sobretudo.
Consigo mesmo, é um pouco mais complicado porque, como não ter necessidade de si para
conduzir um automóvel?
Mas, nisso, você terá a solução apenas quando tiver atravessado, completamente.
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Porque, mesmo um automóvel, mesmo se você pede, expressamente, para não fazê-lo, ele
pode conduzir-se sozinho, mas verdadeiramente.
Mas você ainda não está aí.
Tente, já, conduzir sua vida, simplesmente, sob a Inteligência da Luz e não com suas
pretensões, não com suas esperanças, não com seus sofrimentos.
Você sabe, pertinentemente, mesmo se nada conheça do que nós temos dito, se você
desembarca, hoje, vê, efetivamente, o que acontece na Terra, não?
Então, se você não o vê, não se inquiete, você não poderá mais, em breve, vê-lo, é impossível.
Então, deixe trabalhar.
Esteja atento, não para procurar algo, mas para deixar, totalmente, o lugar, porque, se você
deixa o lugar, real e concretamente, você está, imediatamente, na Ação de Graça e, aí, a co-
criação consciente faz-se, instantaneamente.
As coisas que você pensava, anteriormente, complicadas, vão instaurar-se com evidência.
E depois, então, ao inverso, coisas que lhe pareciam terrivelmente simples, como escrever, por
exemplo, você vai se aperceber de que você não pode mais escrever.
Você vai fazer um discurso ou redigir uma carta e vai aperceber-se de que nada mais há.
Porque você tenta redigir a carta, você mesmo.
Deixe, aí também, a Luz à frente, e Cristo à frente, e você verá que, mesmo para isso, tudo se
fará com a maior das facilidades.
É seu aprendizado e é durante esse aprendizado, agora, que é cada vez mais intenso, que
você vê onde está, que você vê o apelo que é, talvez, necessário para respeitar a liberdade
que é a sua.
Mas você não pode pretender a Liberdade se você mesmo se limita, se você mesmo se põe
outra coisa que não seu desaparecimento ou sua Transparência à frente.
Olhe Cristo, quando ele disse, por exemplo, quando ele passava pela multidão, ele perguntou:
«Quem me tocou?», porque a pessoa que O tocou curou-se.
Será que foi o terapeuta que curou, aí?
Tente compreender o que acontece.
Mas você tem a resposta, é a fé do outro que curou, não em você, aí, no caso, foi Cristo, mas
na Luz.
Então, como você quer que a pessoa tenha confiança na Luz se, previamente, seja preciso, já,
ter confiança em um irmão ou uma irmã?
Eu falo de confiança habitual.
Vocês entraram, realmente, nisso, há pouco tempo, e é o que se manifesta a vocês.
Vou tomar um exemplo: você toma um automóvel e diz: «Vou colocar o cinto porque há a
polícia, vou prestar atenção para que isso funcione».
Mas, aí, você pensou «polícia», a polícia vai parar você.
Basta que você pense nisso.
Você diz, no carro, por exemplo, você vai a tal lugar e pensa que, no passado, você havia visto
que ali havia uma fronteira, que havia alfândega.
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Você emite o pensamento, cinco minutos: «Hei, é a fronteira, há polícia.», mas a polícia,
mesmo se não estivesse ali, ela vai chegar para controlá-lo.
Você vê o que isso quer dizer, até onde isso vai?
Então, preste atenção não em suas ações, mas seus pensamentos, também, devem, de algum
modo, afinar-se.
Eles não vão desaparecer inteiramente, mas eu diria que eles se reagenciam juntos.
Você vê, aliás, que, agora, seu cérebro faz frases que não têm mais sentido algum.
Nós também, aliás, por vezes.
Isso quer dizer o quê?
Que a inteligência do reconhecimento verbal ou da leitura não lhe é mais de qualquer utilidade.
E você vai se aperceber de que, quando faz uma frase, vai faltar um verbo, vai faltar o fim da
frase ou, então você não saberá mais o que queria dizer.
Isso lhe permitirá, justamente, diferenciar o que está na origem de sua pessoa ou o que, na
origem, vem de Cristo.
Tudo isso é para ver, tudo isso é para assimilar, transmutar, não pela vontade pessoal, mas,
mais, por essa interioridade, essa vacuidade, esse silêncio e essa aptidão mais ou menos
natural que você terá para desaparecer, para deixar Cristo não, unicamente, à frente, mas,
também, em você, e trabalhar através de você, certamente, e através do outro, mas não em
relação com um e outro.
É isso, também, o que nós explicamos há alguns anos.
Quando vocês forem reunidos dois, em nome de Cristo, ou três, Ele estará presente.
Mas é para pôr em ação, agora, não é mais um objetivo ou um potencial, é algo que está aí, à
disposição.
Em definitivo, para fazê-lo tomar consciência, de maneira definitiva, irremediável, irreversível,
de quem você é.
Então, para alguns, é preciso acariciar com uma pluma e, para outros, é preciso o peso de uma
bigorna.
Mas isso não é nem nós nem a Luz, nós, como estruturas Luminosas em transição, como
Arcanjos, Anciões e Estrelas, que fazemos isso.
É você, e você sozinho.
A partir do instante em que você vê, claramente, os jogos que você joga, uns e os outros, ou
uns com os outros, nas relações de casal, nas relações de terapia, nas relações com os
inimigos, nas relações com as linhagens que lhe fazem cócegas, um pouco, no mau sentido
etc. etc.

…Silêncio…

Então, podemos continuar com a leitura das questões.


96

Questão: durante a estase, será preferível estar na posição deitada ou meio sentada, o Bindu
para o alto?
Há, ainda, os que sonham que vão poder deslocar-se, certamente.
A única solução que será possível é, certamente, aquela que é deitada.
Não haverá outras posições possíveis, aliás.
É claro, você pode, sempre, decidir permanecer sentado, mas eu duvido que você permaneça
sentado durante esse tempo.
Portanto, não há que determinar, para a estase, a posição.
Isso é estritamente idêntico para todo mundo, mesmo para aqueles que resistem.
Aliás, é preciso três dias, há três dias de estase, por que três dias?
Porque há os que vão cair na estase imediatamente e, depois, há os que vão resistir.
Eles não poderão resistir mais do que vinte e quatro ou trinta e seis horas.
E aí, é claro, se há resistência, há angústia, há medo, haverá manifestações importantes ao
nível do corpo físico.
Enquanto, aquele que aceita a estase, diretamente, não tem que se colocar qualquer questão.
É como se ele fosse para a cama, à noite, ele vai viver seu desaparecimento, ele vai viver o
reencontro com alguns seres, ele vai viver o reencontro com o corpo de Existência, com Cristo,
ele viverá o Absoluto, ele aceitará e voltará.
Mas aquele que resiste antes, tudo será feito para que um mínimo de defasagem que é, eu
disse, de vinte e quatro a trinta e seis horas, tudo esteja, absolutamente, parado.
Então, eu não vejo como você pode alimentar os filhos, ir trabalhar ou ocupar-se de seu
querido(a).
Você não estará mais, absolutamente, nessa noção de serviço.
Após os três dias, é outra história.
Mas você não pode dirigir sua própria estase.
Aliás, eu disse, em uma resposta anterior, você vê, efetivamente, que, hoje, há irmãos, irmãs
que não podem mais dirigir.
Ou, quando há um desaparecimento, eles são obrigados a parar tudo, instantaneamente.
Quando Maria chamá-lo, você não vai dizer: espere, tenho algo a terminar, não é?
Eu não acabei de cozinhar, eu tenho que pagar meu aluguel, eu não me despedi de tal
pessoa…
Mas você achará isso, mesmo, eu espero, totalmente ridículo, se esse gênero de pensamento
emerge.
Não se esqueça de que, em toda mudança dimensional, mesmo nos Mundos Livres, há um
limiar.
Esse limiar é o momento no qual você passa de uma forma ou de uma manifestação a outra.
É, exatamente, a mesma coisa, aqui, na Terra, em relação a esses processos finais.
Você não pode, você não poderá agir no que quer que seja, naquele momento.
97

E, aliás, você não terá qualquer ideia, se está suficientemente pacificado consigo mesmo, você
não terá qualquer ideia de que lhe virá, levantar-se ou pensar no que quer que seja mais que
não na Luz, em Maria, em Cristo, em nós, em sua dimensão eterna.
É nesse momento, que é, portanto, uma separação, uma ruptura, se prefere, como quando
você muda de dimensão, mesmo se não há separação no sentido em que nós a entendemos
na Terra.
Mas, na ruptura há, necessariamente, uma ruptura da continuidade, para reiniciar um novo
sistema, em outro lugar.
Eu diria, mesmo, para reforçar, talvez, o que foi dito, que, de sua faculdade para desaparecer,
instantaneamente, ou seja, por exemplo, você sente um apelo da Luz, você se coloca e, se
você desaparece no minuto, mas você não tem mais qualquer questão a colocar-se.
Tente, também, por exemplo, desaparecer antes de ter uma entrevista importante, antes de
fazer um pedido específico, entre vocês, irmãos e irmãs, sobre situações a purificar.
Não peça para a Luz agir nisso, porque isso é o ego que faz, sempre; apague-se, desapareça,
volte e veja como você está.
E você verá, muito facilmente, que, não interferindo em uma relação, em uma interação, em um
problema como em uma alegria, tudo isso será magnificado e vai desenrolar-se sem
resistência, com grande facilidade, grande evidência e, sobretudo, uma satisfação interior
especial.
E, isso, basta vivê-lo uma vez, esse estado de Graça especial, para identificá-lo entre mil.
Não é, simplesmente, a felicidade, não é, simplesmente, uma alegria, não é, simplesmente,
uma satisfação ao nível emocional, mental ou outro, é bem maior do que isso.
Mas, para isso, é preciso aceitar não estar aí, mesmo estando, plenamente, aí.
Estar plenamente aí é desaparecer para si mesmo, agora, é não mais, unicamente, viver o
instante presente e o alinhamento.
É fazer desaparecer toda referência ao efêmero.
Se você faz isso, verá que tudo se desenrolará, depois, muito melhor.
Mas não espere a estase para fazê-lo, porque, aí, isso para nada serve, é agora que isso pode
ser feito.
Você vê, nós temos falado de pôr Cristo à frente, ou seja, já, projetar alguma coisa.
É claro, é preciso continuar a pôr Cristo à frente, mas, sobretudo, é preciso desaparecer.
Se você desaparece, quando você volta, você se aperceberá de que as circunstâncias, quer
seja de uma situação, de uma relação, quer seja de não importa o quê, não é mais,
absolutamente, visto e vivido do mesmo modo, é profundamente diferente.
Mas como você pode saber disso, se você não o faz?
E, aí, não há técnica.
Todas as outras coisas, mesmo a Dança dos Elementos de Li Shen, o trabalho com as
fluorines nos elementos, tudo isso são muletas que lhe inicializa, eu diria, o processo.
É como quando você aprende a dirigir o carro, ensinam-lhe que é preciso pôr a chave ou ter
um cartão para que comece, que, depois, você tem uma marcha de velocidade que, por vezes,
pode ser automática.
98

Mas você deve saber, primeiro, que é ali, não procurando no manual de utilização, nesse caso,
mas deixando, verdadeiramente, as coisas desenrolarem-se.

…Silêncio…

Podemos escutar a questão seguinte.

Questão: durante a estase, como fazer se se tem necessidade de ir ao banheiro?


Mas quem disse que o corpo funcionará?
Como você pode imaginar isso?
Seu DNA vai revelar-se, sua Merkabah revela-se.
Você acredita que terá necessidade de olhar a TV ou de absorver o que quer que seja?
Há os que acreditam nisso, ainda, porque isso foi dito em numerosas profecias, que era
preciso, por exemplo, acender velas especiais, ter água benta, não abrir as janelas.
Mas eu me pergunto como você poderia abrir qualquer janela.
Então, comer ou beber ou fazer suas necessidades, nem pense, mesmo, nisso.
O corpo não estará, absolutamente, na mesma fisiologia que você conhece habitualmente.
A temperatura corporal não será a mesma e você ali não sentirá, no entanto, nem calor nem
frio.
Você será apenas confrontado ao seu desaparecimento e à Luz e ao Apelo de Maria e ao
Juramento e à Promessa.
Mas, ao nível da vida nesse corpo, aqui, onde você está, mas será como um esquife, durante
três dias.
Nada mais, nada menos.
Era essa a questão?
Eu acredito que há os que queiram ir fazer pipi, agora, embora eu nem falei duas horas, ainda.
Caso contrário, suas bexigas muito pequenas, hein?

Questão: há, ainda, possessões?


Mas é claro que há, ainda, possessões.
Enquanto você está, ainda, aí, haverá, sempre, possessões.
Vocês são possuídos pelo sistema, são possuídos por uma entidade, são possuídos pelas
crenças, são possuídos pelos hábitos.
E há possessões reais, pelas entidades.
Durante este período, você atrai, para si, o que você é.
Então, é gentil, você pode falar de Amor, pode dar sorrisos, mas, se seu coração não está
iluminado, é claro que você vai atrair alguma coisa, e cada vez mais, mesmo.
99

Você vai sentir cada vez mais Presenças, aqui mesmo, em seu mundo, como por toda a parte.
Então, você vai entrar em contato, vai viver comunhões e, por vezes, possessões, também.
Uma vez que tudo está aberto, a Luz está aí, ela ilumina, justamente, o que estava invisível,
até agora.
Você vê, por exemplo, uma linhagem ou uma origem que discute com um irmão.
Então, é claro, além disso, com as energias, como dizer…, com o fogo vital, e muitos
confundiram e deixaram-se abusar pelo fogo vital, ao invés do Fogo vibral, a diferença é muito
simples.
Se é o fogo vital, a personalidade continua presente e, cada vez mais, de maneira evidente.
Em contrapartida, se é o Fogo vibral, não há mais personalidade.
Há, ainda, uma pessoa que está ali, com suas estruturas efêmeras, mas para aí.
Portanto, é claro que você verá as linhagens, é claro que verá, claramente, nos seres que
dizem que nos canalizam e que, de fato, são ligados às esferas Arcônticas, não nas palavras,
porque é fácil fazer palavras bonitas, mas, quando vocês o virem, o que é que você vai dizer,
quaisquer que sejam as palavras?
E, também, para você, não, unicamente, no outro.
Então, é claro, há os que estão assustados com essa palavra: possessão.
Mas, já, seria preciso possuir-se, a si mesmo, uma vez que vocês não são vocês mesmos.
E ser si mesmo é ser Absoluto ou, então, estar estabelecido, firmemente, na Infinita Presença
ou na Morada de Paz Suprema, chame como quiser.
Lembrem-se: vocês se tornam cada vez mais sensíveis, a gamas de frequências, Presenças e
entidades a nenhuma outra similares na história da humanidade.
Portanto, é claro, vocês verão, claramente, o outro e, aliás, é ótimo porque, talvez, vendo isso,
isso vai permitir, àqueles que estão na ilusão, retificar-se ou fazer, novamente, o «tournicoti-
tournicota».
E é indispensável que tudo seja visto ao nível do coletivo humano, eu diria, porque é uma
experiência e um estado muito enriquecedor ver, realmente, a Verdade no olhar do outro.
Não no sentido auras, não nas palavras que ele diz ou nos sorrisos que ele lhe dê, não na
animosidade que ele possa manifestar em relações com linhagens que são contraditórias, eu
diria, mas, bem mais, qual é a realidade do coração da pessoa que fala.
E você pode imaginar que, se há possessão ou se você vê um magnífico Draco atrás dessa
pessoa, não é, absolutamente, nós que falamos, é evidente.
Aliás, alguns de vocês, aqui, veem muito bem o que acontece.
Vocês veem quem está ao lado para fiscalizar, vocês veem quem está ali, real e
concretamente.
O que quer dizer que não haverá mais qualquer possibilidade de trapacear, que não haverá,
em definitivo, mais qualquer possibilidade de enganar ou de ser enganado, sem julgamento,
mas apenas, talvez, se você está possuído, como diz, é que, talvez, para você, encontre-se a
solução aí, a verdadeira, para você.
E, depois, há histórias, como você sabe, de resoluções cármicas, nas quais você vai
reencontrar seres com quem você teve vidas, não, necessariamente, como marido e mulher,
mas, sobretudo, eu diria, para vidas com conotação espiritual.
100

Tudo se realiza agora.


Então, é claro que você pode ver tudo, você pode ver as auras, desde a mais física até a mais
sutil, você pode ver todas as entidades, mas isso para nada serve.
Isso serve apenas para fazê-lo tomar consciência.
Não é algo contra o que seja preciso desfraldar, como vocês dizem, a artilharia pesada.
É para ver e, se você aceita, com o mesmo humor e o mesmo estado, tanto o que você vê de
luminoso – tanto em você como eu seu exterior, uma vez que é a mesma coisa – como o que é
sombrio, você transcendeu tudo isso.
Você não é mais atingível por essa dualidade, você se aproxima da Verdade, ou você ali já
está, porque ela sempre esteve aí.
Simplesmente, o crescimento de suas percepções dá-lhe a ver, a sentir e a viver tudo.
Você sentirá, se já não é o caso, a mínima erupção solar.
Você sentirá o mínimo sismo da Terra.
Você sentirá o sofrimento da criança que morre de fome na África; você sentirá a Alegria
daquele que vive Cristo.
E você atravessará, com a mesma Graça, a criança que morre de fome e aquele que realizou
Cristo.
Isso quer dizer que não haverá mais possibilidade, em você, de emitir o mínimo julgamento de
valor (eu não falo, mesmo, de julgamento), a mínima distância, a mínima separação, a mínima
divisão.
O que não quer dizer que não se deva ver o que se desenrola, tanto em você como em seu
exterior.
Isso requer, simplesmente, ver para atravessar, não para reagir, não para recair na dualidade e
dizer: «Oh, aqui há um Arconte», «Há um que fala, que diz que é Vovô, e não é Vovô», mais,
tudo isso, qual importância?
Em definitivo, se você vive a Luz, se você crê na Luz, é claro que tudo o que você vive apenas
pode ser a resultante da Luz.
Eu dizia, à época: ou Amor ou o medo, mas é exatamente isso.
Hoje, é a Luz ou a sombra.
Mas não a Luz ou a sombra no sentido de um confinamento, não em uma predação, mas ver,
realmente, os jogos de sombra e Luz.
Ver a Luz, ver as trevas, ver o néant.
Viver a morte como o nascimento de um ser querido do mesmo modo.
Você tem as capacidades para isso, simplesmente, você não as atualizou, ainda.
Você ainda não se deu conta disso.

…Silêncio…

É toda a diferença, também, que eu queria dizer-lhes em relação a isso, por essa resposta que
eu dei.
101

Há a sombra e a Luz, certo?


Há percepções que definem sua percepção.
Vocês sabem muito bem que, para um evento, qualquer que seja, vocês têm, todos, uma
percepção ou, se preferem, um ângulo de visão, que é diferente.
Mas, se vocês aceitam isso, se veem através, mesmo, do que é descoberto diante de vocês,
não fiquem na análise sombra-Luz, possessão ou Liberação, não fiquem nisso, não façam
disso uma oposição, atravessem isso do mesmo modo, porque isso está aí para ser visto, é
tudo.
A correção é feita pela própria Luz, e todas as circunstâncias que lhes são colocadas sob o
nariz ou em vocês, durante este período, é, justamente, para perceber isso.
Não são obstáculos, não são erros, não é um carma, é a Graça.
Então, é claro que é muito difícil dizer obrigado quando lhe dão uma facada nas costas.
Mas, se a facada nas costas aconteceu, é aquele que diz que é.
Se você tem a facada nas costas é que, de algum modo, você a chamou, não?
Ou é, ainda, uma injustiça que se produz em sua vida?
É preciso, verdadeiramente, conseguir mudar de olhar, não adotando crenças ou certezas que
não sejam vividas, mas, radicalmente, parando de imaginar e de pensar, como você fazia até
agora.
Porque era o único modo de pensar que era eficaz nesse mundo: ação-reação, ação-problema-
solução.
Mas isso é específico desse mundo, não é específico no que vocês são.
Então, você deve, de algum modo, demonstrar, a si mesmo, não para nós, não para seus
irmãos e irmãs, mas você deve demonstrar-se, a si mesmo, mostrar-se, a si mesmo, onde você
está, sem subterfúgios, sem hipocrisias, sem culpa e sem gratificação alguma, porque é a
última chance de ver o que há a ver.
Lembre-se de que a Graça é muito mais eficaz do que a ação-reação.
Lembre-se de que a Graça provê a tudo.
Lembre-se das palavras de Cristo, ainda uma vez: «Deixe os mortos enterrarem os mortos e
siga-me», «Será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?».
É claro que a sociedade inculcou-lhe tudo isso, porque esse mundo funciona assim.
E, quando esse mundo não funcionar mais, absolutamente, você vai querer funcionar assim?
Será demasiado tarde, para aclimatar-se ao novo.
E não é, jamais, demasiado tarde até o Apelo de Maria, nada há que seja irreversível, se não é
a queda final, ou a Ascensão final, isso depende do ponto de vista, aí também.
Mas não há nem Ascensão nem queda, há Verdade ou não há Verdade.
Verdade de seu ser, eu não falo da verdade das palavras que saem de você.
Então, é claro, mas as possessões, nem sempre são Arcontes, é, talvez, o marido ou a mulher
que vem fazer-lhe cócegas, com seus répteis.
102

Então, será que, porque seu cônjuge, por exemplo, toma consciência de que há um Arconte
atrás dele, ou uma origem estelar reptiliana que você não tem, que é preciso quebrar tudo ou
resolver tudo?
As ações que você realiza hoje, do que você vive hoje, você tem a ilustração perfeita desse
Face a Face, dessa fusão e da dissolução final, não é mais nem menos do que isso.
Eu lhes deixo a palavra em relação a isso.
Primeiro, se nada há em relação a isso, fazemos o Silêncio.

…Silêncio…

Bem, agora, escutamos você.

Questão: à noite, eu tenho, por vezes, a sensação física de que algo sobe em minha cama.
Não é meu gato.
Eu disse que havia muitas Presenças e, à noite, é o momento propício, de qualquer forma.
Não há mais luz, resta a Luz interior, e você sente Presenças.
Mas é claro que há Presenças.
Elas lhes eram inacessíveis antes.
Há consciências nos menores fios de grama, não, unicamente, nas árvores.
A própria vida, manifestada, é consciência, tanto aqui como alhures.
Então, é claro que há coisas que sobem na cama, é claro que você vê coisas, quando você
abre os olhos.
Mas você vai vê-las, cada vez mais, mesmo os pensamentos, você vai vê-los, porque você não
pensa mais, unicamente, com o cérebro, você pensa com o coração, não no sentido de ter
coração, é também isso, mas, sobretudo, ver além das aparências.
É o que eu expliquei há pouco, em relação a quando você vai se aperceber e, aí, há os que se
apercebem, já, na cama: imagine que você está dormindo com seu companheiro, você abre os
olhos e vê um magnífico réptil.
Você faz o quê?
Você volta a dormir, simplesmente.
Nada há a fazer.
O medo ou o Amor.
Lembre-se de que nem o diabo, nem um Arconte, nem os Greys [extraterrestres], nem as raças
predadoras nada podem contra aquele que está no coração.
Nada, absolutamente.
Eles, estritamente, nada podem, sobretudo, agora.
Então, é claro, isso pode ser assustador, o que pode ser assustador é a surpresa, há algo que
sobe na cama e você se diz: «Hei, não é meu gato», «Ah, bem, não é meu companheiro», «Ah,
bem, não há ninguém mais na casa, então, o que é que sobe na cama?».
103

Você o sente, depois, você vai ver, depois, você arrisca ter um efeito de surpresa, porque, não
se esqueça de que isso se manifesta em sua dimensão, não é mais em outros lugares, não é
mais em viagem astral, não são viagens na Existência, isso se produz aqui mesmo, aí, onde
você está.
É tudo isso que se desvenda sob os seus olhos.
Então, cada um tem um sentido privilegiado, por exemplo, aquele que tem uma linhagem Água
muito potente, vai ver, realmente.
Há os que vão ter a intuição e a fulgurância do Ar ou do Fogo.
Mas pouco importa, vocês vão, no sentido o mais nobre, ver, realmente, por trás das
aparências.
Mas o que há por trás das aparências não é a sombra, não é algo que vá comê-los, nem matá-
los.
São, simplesmente, os parasitas que se nutrem de vocês.
Mas tudo isso está em simbiose.
Nesse mundo, vocês tinham a impressão, e nós temos a impressão de que tudo está
separado.
Eu não quero falar de Unidade em relação a esses Arcontes, por exemplo, mas eu falo de
simbiose.
Isso não é nada.
Isso quer dizer uma espécie de alquimia de entidades e de consciências que tinham não
finalidades comuns, mas, em todo caso, ressonâncias comuns, e a pior das ressonâncias, é
claro, é o medo.
Vocês sabem, os répteis ou os Dracos, mesmo aqueles que confinaram vocês, eles se
apresentam dizendo que são muito, muito poderosos, muito, muito fortes, já que eles controlam
todo um Sistema Solar.
Mas os pobres!
Eles estão aterrorizados.
Eles se esqueceram do que eles eram, eles os fizeram esquecer-se, também, mas, no entanto,
eles portam a mesma Eternidade que vocês.
Eu não falo dos portais orgânicos, hein?, é claro.
Mas mesmo os piores dos Dracos, vocês não acreditam que se vá reenviá-los ou que eles vão,
eles mesmos, reenviar-se ao néant?
Não.
É preciso que o que eles viveram e o que eles os fizeram viver faça aproveitar o máximo de
pessoas na experiência da vida.
Então, vocês veem, isso relativiza as noções de possessão, de sombra e de Luz, de mal, de
bem.
Porque mesmo a sombra serve à Luz, quer ela queira ou não.
E você mesmo, qualquer que seja seu estado, qualquer que seja sua consciência, você serve a
Luz.
104

Ver além da aparência, e a surpresa virá, devido a que a aparência do que você acreditou ou
viu, com os olhos da carne, será contradita pelo que vê o coração, pela visão do coração ou a
visão etérea.
Mas você não pode mais trapacear, por outro lado, porque o outro o vê e você, também, vai
ver-se, em seus pequenos hábitos, em suas manias, em suas necessidades de preservar
alguns territórios.
Se você quer preservar um território, é que você acredita, ainda, em «território».

…Silêncio…

Então, a próxima questão.

Questão: frequências muito agudas nos ouvidos podem ser assimiladas aos zumbidos, já que
sou surdo?
Não estou certo de ter compreendido.
Eu ouvi, mas isso quer dizer o quê?
É alguém que é surdo e que ouve o que não devia ouvir, é isso?
Bem, isso é maravilhoso!
Isso prova, efetivamente, que isso nada tem a ver, o zumbido e os sons que vocês ouvem,
estritamente, nada têm a ver com um mecanismo de audição, a prova.
Isso prova, efetivamente, que o que vocês ouvem vem de outro lugar.
Vem da alma, vem da Luz, vem do Espírito.
É a mesma coisa, por exemplo, para um cego.
Quando ele sai de seu corpo, mesmo se jamais tenha visto em sua vida – ele nasceu cego –
ele vai ver e vai empregar os mesmos termos que vocês, a partir do instante em que ele sai de
seu corpo.
Então, ele vê com o quê?
Do mesmo modo que o que vocês ouvem não é ligado, o som da alma, o som do Espírito, o
Canto do Céu e da Terra, é claro que há causas físicas reais, em seu plano, mas o que vocês
percebem nada mais tem a ver com a audição normal.
É por isso que seus sentidos habituais vão começar…
Aparentemente, a primeira coisa que vocês dirão é que seus sentidos estão enganando vocês.
Vocês verão coisas ou ouvir coisas tão incomuns, surpreendentes.
Vocês vão compreender, sem o mental, coisas que vão dar-lhes, por vezes, vertigem, diante de
sua imensidão e de sua beleza.
Então, os sons agudos, o Canto da alma, o som das Trombetas e o Apelo de Maria, os surdos,
também, vão ouvir, porque eles não os ouvem pelo ouvido, eles ouvem como?
Pelo corpo de Existência.
Mas, naquele momento, todos os seres humanos ouvirão Maria.
105

Isso quer dizer o quê?


Que a Merkabah interdimensional coletiva está revelada.
Portanto, os sentidos não lhes são de qualquer utilidade no que se apresenta.
Então, é claro, vocês chamarão a isso ouvir, e nós chamamos a isso, com vocês, ouvir, ver,
sentir, mas é, dificilmente, sobreponível, realmente, ao sentido de ver ou ao sentido de ouvir,
tal como vocês ouvem ou tal como vocês veem, ou tal como vocês percebem.
Então os sons, efetivamente, tornam-se cada vez mais agudos, cada vez mais intensos, cada
vez mais invasivos.
Então, de momento, vocês veem uma ou duas bestas que sobem em sua cama, para alguns,
ou, então, no teto.
Mas, em breve, vocês estarão imersos aí dentro.

…Silêncio…

Próxima questão.

Questão: o alinhamento especial de 28 de maio, anunciado por Nostradamus, entra no âmbito


desse «belo mês de maio» de que você falou?
Então, os alinhamentos, vocês os vivem o tempo todo.
Por exemplo, quando vocês fazem as meditações, às 19 horas, vocês chamam a isso
alinhamento, vocês se alinham a si mesmos.
O que é que acontece quando está alinhado em si?
As coisas sobrepõem-se e transformam-se.
Então, efetivamente, os alinhamentos atravessam-nos, o tempo todo, mas, aí, fala-se de um
evento especial, eu creio, que foi dado por Orionis, não é?
Nostradamus.
É a mesma coisa.
Eu peço dois minutos.

…Silêncio…

Então, há, efetivamente, alinhamentos especiais, mas eu o lembro de que havia, também,
alinhamentos durante o ano de 2012, que correspondiam à conclusão de um ciclo determinado
de transformações, que viu eclodir o que nós nomeamos a Onda de Vida, com vocês.
Do mesmo modo, quando dessa data, conclui-se, ainda, outra coisa.
Eu poderia dizer, sem trair demasiadamente o que quis dizer Orionis, que é o fim do período de
apelo e de atribuição vibral, que corresponde, portanto, a outro alinhamento e à descoberta de
outra coisa, em uma oitava diferente do ano 2012.
106

Assim como quando nós lhes propúnhamos, nos anos anteriores, alinhamentos, eles
correspondiam, também, a janelas de oportunidade, de ancoragem da Luz, de maneira cada
vez mais forte ao nível da Terra e em vocês.
Hoje, é diferente, o alinhamento corresponde a um acionamento, aí também, de elementos, do
mesmo modo que o que eu havia dito, há muito numerosos anos, ao nível dos vulcões, ao nível
dos ventos, ao nível da água, ao nível da terra, dos sismos.
Aí, é exatamente a mesma coisa, exceto que os sismos tocam, sobretudo, o que eu acabo de
falar, na resposta à questão anterior, ou seja, ver a totalidade do que há a ver.
E, para cada um, será profundamente diferente.
Agora, será que esse alinhamento tem valor preditivo de um evento coletivo?
Porque sua questão está, essencialmente, aí.
Tudo depende de outros aspectos, porque há o alinhamento que cria uma ressonância, uma
frequência, e há, também, a reação, ou não, da consciência da Terra, a noosfera, ou das
consciências individuais.
Então, é claro, pode haver eventos tais como Orionis havia dito, naquele momento.
Mas os eventos, eles acontecem, agora, a cada hora na Terra.
Não se pode dizer que a noção de equilíbrio e de permanência seja estabelecida nesta Terra.
Há cada vez mais manifestações, tanto em vocês como em seu exterior.
Era o que a questão?
O alinhamento de 28 de maio, anunciado por Orionis, entra no âmbito do «belo mês de maio»?
Perfeitamente, é, mesmo, a preparação da conclusão do mês de maio, ou seja, o mês de
Maria.
E, como de hábito, essa data que você me dá, independentemente de alinhamentos precisos,
há, também, é claro, um período, no plano vibratório, que é ligado à Ascensão e a Pentecostes,
porque vocês estão entre os dois, também.

…Silêncio…

Outra questão.

Questão: nada há a salvar, nada a criar, então, por que a Criação de Maria, Mãe Divina?
Para o jogo, para a alegria de viver, para a alegria de experimentar.
Mas você é livre de experimentar bem mais longe ainda do que o que você tem feito.
Mas lembre-se: quanto mais você se afasta, mais o elástico estica, mesmo se você não saiba.
E, no ponto extremo, você volta, ainda mais rapidamente, à Fonte.
Então, faça todas as experiências que quiser, você é livre.
O que não é tolerado e tolerável é o confinamento em uma dimensão.
Mas ninguém disse que as experiências não existiam.
107

As dimensões existem, até certo ponto.


É similar para sua consciência, ela existe, até certo ponto.
E, quaisquer que sejam as experiências realizadas, que apoiam a criatividade, quer seja de um
mestre geneticista ou de um artista, é exatamente a mesma coisa.
Tudo isso, efetivamente, no dia em que você perceber: «Para que serve?», então, você terá
ganho a Liberdade total e não, simplesmente, a liberdade de manifestar a consciência, onde
quer que seja.
Isso quer dizer que não há objetivo.
Você pode ser Absoluto, a Fonte, Metatron, pode andar por aí, em consciência, em milhões de
corpos diferentes e experimentar esses milhões de consciências diferentes, e vivê-las,
realmente.
Mas é como quando você come, um dia, você sabe que não tem mais fome, a um dado
momento.
É como em uma relação, no início, tudo é novo, tudo é mágico e, depois, por vezes, as coisas
desvanecem e não se vê, diz-se, aí também: «Para que serve?».
Mas, quando você disser que tudo isso, também, por si mesmo, por sua vivência, quando você
o viver, você dirá a mesma coisa: para que servem essas experiências?
Era um jogo, é tudo.
Mas, quando o jogo é falsificado, isso não se chama mais um jogo.
A vida é um jogo.
Permanente.
Felizes os simples de espírito, ou seja, aqueles que, hoje, a partir, eu diria, deste ano 2015,
vivem a transformação instantaneamente.
É como se eles desempenhassem um papel no teatro e, de um dia para o outro – em geral, é
muito rápido, por vezes, isso faz ioiô, é claro –, mas, quando isso se produz, durante este
período, vocês se deparam com pessoas que não desempenham mais, absolutamente, o
mesmo papel de antes.
Mas eles não têm, por vezes, mesmo, consciência disso, tanto é natural, tanto é espontâneo.
Então há, é claro, um «para que serve», enquanto há a certeza de dever melhorar, de dever
progredir, de ter a ilusão de que isso existe.
Mas, no dia em que você diz «para que serve» e instala-se nesse «para que serve», você é
liberado de toda experiência.
Porque você sabe que as experiências, mesmo as mais altas em vibração, nada representam,
absolutamente, é um jogo.
Imagine isso como uma criança que brinca, exceto quando vocês brincam de cowboys e índios,
você diz «bang, você está morto», e o outro cai, mas ele não está morto, é claro.
É esse jogo que jogaram os Arcontes.
O problema é que é um jogo que não pode parar por si mesmo porque, a um dado momento, o
confinamento da consciência é tal, que o campo de consciência restringe-se, tem cada vez
menos informações que o tocam, quer sejam Luz, entidades, vibrações, Presenças, etc.
108

Vocês constroem alguma coisa que é privada da Verdade e, já, vocês se enganam, porque a
condição inicial desse mundo não é correta, a partir da falsificação.

…Silêncio…

Outra questão.

Questão: a ayahuasca é útil ou inútil?


Ela nos remete ao astral?
Não é preciso ver o astral como, necessariamente, negativo.
O mais irredutível dos reducionistas humanos – eu falo alma humana confinada, que em nada
crê e que põe a razão à frente – se você põe um produto como esse, ele vai perceber que há
outra coisa.
É, já, uma mudança de paradigma.
Tudo depende de onde você está.
Como dizer…, há estratos de experiências, e esses estratos descobrem-se.
Se você está aí, é melhor fazer esse estrato, antes de viver o estrato final.
Mas, se você está aí, qual interesse em ir viver o astral que está abaixo?
Então, tudo depende de seu ponto de partida.
Se sua vibração é muito amplamente maior, em todas as direções do espaço, do tempo e da
consciência, qual é o interesse de ir viver uma experiência astral ou outra?
Mas, para alguém que está enquistado, fossilizado nesse mundo, que colocou a razão à frente
de tudo – vocês conhecem isso, são os fantoches, os maus rapazes –, mas é uma razão que
os arranja, eles, não é a verdadeira razão, então, eles colocaram a razão à frente.
É claro que, se os fizessem viver, ou se eles se autorizassem viver, eu diria, os processos
ligados ao Amor, quer seja com esse produto, quer seja com uma oração, quer seja por outra
circunstância ou outro produto, para essa pessoa, isso seria, de qualquer modo, útil.
Mas, para aquele que transcendeu esses planos de manifestação, nos quais os sentidos, os
sentidos astrais são exacerbados, nos quais, é claro, você vê uma matriz astral, é claro, você
vê o reflexo da Verdade.
Então, é muito sedutor, para a alma, é muito sedutor, para o ego, porque isso explica, porque
isso conforta, porque isso transforma, também.
E, para aquele que está além – nos estratos da consciência – isso não tem qualquer interesse.
O risco maior, para qualquer produto – como para um cristal, é similar – é a dependência.
Você se torna dependente, é similar para o álcool, o cigarro ou não importa o que mais.
Ora, nós lhes propomos, nós, ser independente e Livre.
Mas, se você quer viver experiências, então, vá.
Você tem a liberdade total, também, para fazê-lo, uma vez que todo mundo está liberado,
mesmo se suas escolhas não sejam específicas do Absoluto.
109

Se seu estado é, eu diria, prosseguir na co-criação consciente, então, vá criar, crie mundos,
crie universos.
Veja, há muitos místicos, quer seja no Oriente ou no Ocidente, que disseram que a Luz não era
séria.
Mas é claro que ela não é séria, são os Dracos que são sérios, com a Luz.
A Vida é uma explosão permanente de Criatividade, de Alegria, de Luz, mas tudo apenas é
possível porque há o Absoluto antes.
E, quando você está nesses jogos de Luz não confinada, você é, também, Absoluto, em
múltiplas formas, digamos, aquelas que os arranjam, aquelas que você tem vontade de
experimentar.

…Silêncio…

Então, permitam-me dizer-lhes que eu volto, a partir de amanhã, e esta noite, também,
certamente.
Eu lhes digo, então, que eu estarei aí, para supervisionar, também, o Espírito do Sol, porque
não se sabe, jamais.
Eu terei, talvez, algumas palavras a dizer, aliás.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor e vão na paz, sobretudo, porque
tudo será cada vez mais pacífico no tumulto do mundo, no interior.
Todo o meu Amor está com vocês e em vocês, porque eu sou vocês e vocês são eu.
Até breve.

Trecho 2 - O ESPÍRITO DO SOL – Q/R

Juntos e Um, no conjunto de nossa Presença e na humildade, eu saúdo sua Presença.


No tempo da Graça veio o tempo sem tempo, aquele de sua Ressurreição, aquele do
renascimento, aquele no qual há apenas pura Presença e pura Evidência.
Coloquemo-nos, juntos, no Silêncio e na evidência do Espírito do Sol.

…Silêncio…

Aí, nesse instante, você, que está presente, você, que lê e você que ouve, estabeleçamos o
Silêncio propício à revelação do Verbo e à Verdade do Sopro.
Coloquemo-nos aqui e depositemos o que não é Amor, o que não é verdade, para que dance a
Vida.
110

…Silêncio…

Que as bênçãos de todo coração e de cada coração depositem-se em nós.

…Silêncio…

Aí, no espaço de verdade de nossas Presenças, podem surgir as interrogações e os


questionamentos que requerem uma resposta do Espírito de Verdade.
Aí, nesse espaço, aí, onde você me lê, aí, onde você me ouve, quem quer que você seja, aqui
ou alhures, eu o escuto e eu o ouço, venha, então, percorrer, durante alguns instantes, o
caminho da Eternidade que não tem início nem fim.
Aí, nesse instante, o Sopro do Verbo vai colocar-se no espaço no espaço sagrado de cada
coração, para ali imprimir o selo da Verdade, o selo do verdadeiro.
Em meu Verbo, que se fará carne em você, para que sua carne viva o Verbo, e que seu Sopro
eleve você até o centro de todo centro, aí, onde a Fonte anima-se e anima você.
Aí, nesse instante, o Verbo da Eternidade exprime-se no silêncio de seu coração, na Alegria e
na paciência.
Eu venho fazer vibrar e ressoar, em você, a Verdade e a Beleza.
Eu escuto, então, assim, suas interrogações, para ali aportar o Sopro do Espírito e o Fogo
ígneo da Beleza.
Eu venho falar-lhe de você, não no que você é nesse mundo, mas o que você é em todo
mundo, em toda vida, em todo lugar e em todo local.
Então, eu escuto a sua pergunta.
E nós honramos, juntos, aqui e alhures, a sua pergunta, porque ela representa apenas a
expressão, não de suas dúvidas, mas, bem mais, o sentido a dar, o sentido da Doação.
Assim, você receberá resposta além das palavras pronunciadas, porque as palavras tornam-se
Verbo e o Verbo é a encarnação do Espírito, aqui e alhures.
Então, eu escuto, como você escuta, a primeira questão de hoje.

Questão: há dissociação dos diferentes corpos, físico, emocional e mental?


Como acolher essa dissociação, enquanto eu sinto a Graça em face das dificuldades, apesar
do mental?
Filho Ardente do Sol, o que lhe aparece como dissociado está, de fato, apenas na fase de
dissolução e de desaparecimento.
Então, é claro, por si mesmo, veja os momentos de graça como os momentos privados de
graça, que você nomeia «mental», porque o mental não pode conhecer a Graça, porque o
mental combate a Graça, o que lhe dá a afirmar uma separação e uma dissociação entre os
diferentes envelopes efêmeros de sua vida nesse mundo.
Há apenas aparência de dissociação, que lhe permite, justamente, discriminar o que é da
ordem do corpo, o que é da ordem das emoções e o que é da ordem do mental, que leva você
111

mesmo a ver-se trabalhar na Graça ou trabalhar no mental, o que lhe dá a ver, com precisão e
clareza, os fundamentos de seu posicionamento na Eternidade ou no efêmero.
Assim, portanto, você vê, por si mesmo, o que o preenche, o que o esvazia, o que o
desenvolve ou o que o seca.
Vendo assim, você procura, ainda, utilizar as duas vertentes de seu ser manifestado e
encarnado.
Isso tem apenas um tempo, até o momento em que você viverá não, unicamente, a
dissociação, mas, bem mais, o desaparecimento dos elementos de sua natureza efêmera, o
que lhe dá a ver, com mais precisão e mais profundidade, a realidade de seu ser e a realidade
da Vida.
Nisso, você é humano, nisso, você manifesta o que é exato.
Então, saiba que nada há a fazer, verdadeiramente, que há apenas que estar consciente, que
há apenas que ser.
Então, o «fazer» torna-se inútil.
A ação não é apoiada por seus envelopes efêmeros, mas inscreve-se, como você disse, na
graça da Eternidade.
Esses momentos, esses instantes, quaisquer que sejam a intensidade e amplitude deles, estão
aí apenas para permitir-lhe dissolver o efêmero pela potência do Eterno.
É isso que você vê e vive em sua vida.
E o que é visto, e o que é vivido é, exatamente, o que ocorre nesses tempos e em seu tempo.
O Amor é Graça.
Os envelopes sutis efêmeros de seus corpos são apenas resistências e lógicas, como em todo
ser humano, como em todo irmão confinado nesse mundo, na superfície desse mundo.
O que você vê é Verdade, o que você vê deve ser assumido e, finalmente, superado, não por
qualquer vontade nem por qualquer esforço nem por qualquer explicação.
Então, escute e ouça.
Persista a ver a diferença e a separação, e a distância, que se iluminam, conforme um dia novo
em você, como para cada um, entre o Eterno e o efêmero, entre o Amor e o medo, entre a
Verdade e a realidade, entre a realidade que você vive e o que é real, ou seja, Eterno.
Veja isso.
Nutra-se disso, até não mais poder, até não mais querer, para que um e o outro, Eterno e
efêmero, conduza-o à sua Morada de Paz Suprema, na qual apenas evocação do que é
efêmero não pode resistir à potência e à clareza da Eternidade.
Veja isso em você, veja isso em cada coisa, em cada instante e, tendo-o visto, coloque-se aí,
onde tudo é simples, o que quer que diga seu mental, o que quer que diga seu corpo, o que
quer que digam suas emoções, o que quer que diga seu carma, isso não é você, isso não será,
jamais, você.
O que quer que você melhore, o que quer que você faça ou a que quer que você renuncie,
porque o Amor de nada priva, o Amor preenche e faz desaparecer toda ausência ou toda
insuficiência, aí está a Graça, assim como você a vive por instantes e por momentos.
O Verbo pede-lhe para ser a Graça e não, unicamente, viver, por instantes, a Graça.
112

Tornar-se a Graça não é um esforço, é um relaxamento, é uma evidência, a partir do instante


em que você vê, claramente, o que é do domínio do efêmero e o que é do domínio da
Eternidade.
O que lhe dá, a si mesmo, a possibilidade de ver e de sentir a diferença e as diferenças,
enquanto você não será mais, jamais, indiferente à Graça, vendo-a em cada coisa, em cada
dissociação como em cada separação, em cada morte como em cada nascimento, de palavras,
de pensamentos ou de seres, tanto em você como em seu exterior.
Assim se descobre e vive-se o que sempre esteve aí e o que sempre esteve aberto e que, no
entanto, não era visto, o que lhe dá a ver, em toda manifestação de sua vida como em toda
expressão de si mesmo, o que é do domínio do tangível e o que é do domínio do intangível.
Desse olhar, o intangível torna-se mais presente do que o tangível, participando do processo
da dissolução, permitindo à Graça não, unicamente, percorrer você, não mais, unicamente,
manifestar-se, mas para que você seja, realmente, a encarnação da Graça, aqui mesmo, nesse
instante e em todo lugar.
Porque, a partir do instante em que você ouve, então, a razão não tem mais lugar de ser,
porque o ser não tem mais necessidade de enrolar-se ou revestir-se de camadas efêmeras e
elas, então, dão-lhe a impressão de estarem dissociadas e separadas.
Mas isso forma um tudo na tela de sua consciência, que entra, de maneira deliberada, pela
própria circunstância da revelação da Luz, focada no que você é, por fulgurância ou por
instantes, que é profundamente diferente do que lhe dá a ver seu espelho, do que lhe dão a ver
seus irmãos e suas irmãs, do que lhe dão a ver as situações que você vive.
Escute e ouça.
Veja tudo isso, mas não pare aí.
Deixe trabalhar a Obra no Branco, deixe-a concluir-se, deixe-a terminar.
E aí, tal a Fênix que renasce de suas cinzas, você assistirá não à experiência de sua
Ressurreição, mas à instalação de sua Ressurreição.
Então, e unicamente nesse instante e nesse momento, você perceberá que o mestre da Luz
nada mais é do que você, Filho Ardente do Sol.
Deixe consumir e queimar o que não pode manter-se diante do indizível, o que não pode
encontrar justificativa para a própria carência, porque o Amor apaga, porque a Graça
transforma e faz mudar o que você acreditava para ser consumado, o que não depende mais
de qualquer crença nem de qualquer mundo nem de qualquer relação, manifestando a
pertinência do Sopro do Espírito, do Espírito do Sol e do Filho Ardente do Sol, no mesmo ritmo
e em uma voz que fala, em uníssono, ao coração de seu ser, que porá fim, enfim, ao
sentimento de dissociação, às ideias de separação, abolindo, assim, as fronteiras e os limites
do que você crê ser seus corpos.
Assim, você poderá deixar abrasar-se a água viva do Amor no Fogo de seu coração, e viver,
assim, o casamento da Água e do Fogo.
Você não poderá mais, então, do que cantar o louvor ao mais alto dos céus, para com a
Criação e o que a tornou possível, ou seja, você mesmo, Filho Ardente do Sol.
Comunguemos, aqui e agora, no Espírito.

…Silêncio…
113

Juntos, no mesmo ritmo e na mesma Presença, no mesmo coração, escutemos e ouçamos a


questão que segue.

Questão: todas as almas dessa experiência sendo liberadas, podem elas perder-se, ainda?
Ninguém se perdeu.
Houve apenas limitação e confinamento.
Isso basta para criar o sofrimento, isso basta para criar a confusão ao invés de criar-se a si
mesmo.
Então, a alma.
A alma é um médium entre o efêmero e o Eterno, porque a alma tende à imortalidade e à
Eternidade, mas ela não o é.
Só a ilusão da pessoa pode pôr a frente isso e fazer aderir.
Assim como o Sol não conhece qualquer restrição e qualquer tratamento específico para sua
irradiação, assim, em você, encontra-se o mesmo exemplo, porque você é o Filho Ardente do
Sol.
Aquele que, aí onde ele está, nesse «aqui», como em todo «alhures» na superfície desse
mundo, deixe emanar dele o que ele é, deixe emanar dele a Inteligência total da Vida.
A alma, nesse mundo, está enquadrada e não pode perder-se.
Ela, aliás, jamais se perdeu.
Ela é, simplesmente, funcional, confirme as diretrizes do corpo ou conforme as diretrizes do
Espírito e, por vezes, de ambos.
A alma é um mediu que, ao mesmo tempo, separa – nesse mundo – e que, ao mesmo tempo,
une – no fim desse mundo – a Verdade.
A Verdade não pode ser portada enquanto há véu e enquanto a alma mantém o corpo na vida
na superfície desse mundo.
Quando a alma dissolve-se, então, nada mais há a perder, nem mesmo a ganhar.
Não há mais combate, não há mais distância, não há mais divisão, tanto em você como ao seu
redor.

…Silêncio…

Juntos, escutemos e ouçamos a questão que segue.

Questão: ultimamente, tive problemas físicos em um seio.


Pruridos e ardores, formigamentos ao redor do chacra do coração eram insuportáveis, por
quê?
O que é insuportável de um lado, não existe, mesmo, do outro lado.
Assim, portanto, seu coração, seu chacra do coração é a interface na qual se realiza a alquimia
do temporário e do definitivo, na qual se resolve o antagonismo do Amor e do medo.
114

O coração é, ao mesmo tempo, a zona de resistência e a zona de evidência.


Esse é o mesmo processo.
Quer você chame a isso graça ou chame a isso ardor, isso lhe mostra, simplesmente, os
diferentes pontos de vista que podem ser vividos por cada um encarnado na superfície desse
mundo.
O coração queima e consome-se do Fogo divino, do Espírito do Sol e da afiliação a uma Mãe
comum.
O intolerável torna-se o inefável, a partir do instante em que você vê as coisas a partir da outra
vertente, aquela que, em nada, é concernida por esse corpo no qual você aparece na
superfície desse mundo.
A queimadura de Amor, a transfixação por Miguel ou por Cristo, por Metatron ou por mim
mesmo, por Uriel, é, sempre, o mesmo mecanismo.
A percepção e a vivência não são a mesma e, no entanto, trata-se, efetivamente, da mesma
coisa.
O que queima e consome, de um lado, vivifica e nutre do outro lado.
Porque você não pode nutrir, indefinidamente, as duas vertentes e os dois lados ao mesmo
tempo.
O que é intolerável é, simplesmente, o que está situado no interior dos limites desse mundo.
O que é inefável não está na superfície desse mundo, mas é, no entanto, inscrito em você, que
anda sobre esse mundo.
Do reencontro do intolerável e do inefável nasce a Verdade e cresce a Beleza.
Você deve reunir os dois lados, as duas vertentes do mesmo coração.
Essa é a alquimia que se desenrola em você, que a chama, de momento, para mais fracasso e
mais desconforto, mas isso vem apenas de seu efêmero.
Acolha e aceite, sem condição, o que vem da vertente eterna.
Então, o ardor tornar-se-á um fogo delicioso de Amor, que a consome de Amor,
permanentemente, e não permite mais, então, oscilar e percorrer uma vertente e depois a outra
do mesmo coração, mas permanecer, sempre, na vertente iluminada, não para renegar o que
resiste e é intolerável, mas, bem mais, para que o bálsamo da vertente iluminada realize a
mesma alquimia na vertente não iluminada.
Assim, desse modo, nenhuma sombra nem qualquer resistência pode gerar o que quer que
seja.
Assim se libera o que é limitado.
Assim você se libera de si mesma, nessas duas vertentes, para não mais ver que não uma
única vertente, que a leva, aí também, a ver desaparecer o que podia, ainda, oscilar e bascular
de um lado ou do outro.
Escute e ouça o que diz, ao seu coração, o Espírito do Sol, aqui e alhures.
Juntos, no coração do Único, escutemos e ouçamos a questão que segue.
Não há mais questões escritas.
Então escutemos, juntos, o silêncio da Verdade, antes de deixar-lhes a palavra para suas
questões pronunciadas oralmente.
115

Acolhamos, primeiro, o que já está aí, mas com ainda mais alegria, leveza, com mais
intensidade.
Assim, de cada coração Um forma-se o coração do Um, no qual ressoa a sinfonia da Criação.
Acolhamos e recolhamos.

…Silêncio…

Eu escuto e escutamos, juntos, o que emerge de sua voz, de seu coração, em qualquer
vertente que seja.

Questão: qual é a incidência na vida, quando a origem estelar é Dragão e a linhagem Draco,
no desenrolar das coisas e o peso que isso pode representar?
Bem amado, sua questão supõe e implica uma necessidade de identificação, portanto, uma
necessidade de referências.
É claro, essas referências existem.
É claro, elas implicam condutas, práticas e comportamentos específicos que se ilustraram em
sua vida, como em toda vida, a partir do instante em que essa origem e essa linhagem estão
presentes, conjuntamente.
O objetivo de minha resposta não é fornecer-lhe uma resposta que não lhe seria de qualquer
utilidade para o que você tem a viver, aqui mesmo, não lhe seria, aliás, acessível, no sentido
da compreensão, no sentido da história e na história da alquimia.
Há, simplesmente, que aceitar as evidências, para delas desfazer-se, sem violência e sem
resistência.
Não é, portanto, possível, especificar e explicar o que é inacessível, enquanto existe uma
estrutura de carne.
Tanto mais que a história do que você nomeia «a carne» é, diretamente, ligada ao Criador e
aos administradores.
Há, portanto, aí, efetivamente, um mistério, mas lembre-se de que suas linhagens, assim como
sua origem estelar, estão aí apenas para mostrar-lhe e demonstrar-lhe a veracidade delas,
porque põem em prática suas funções na Eternidade e na Existência.
Mas, além da necessidade de identificadores e de marco em sua consciência, isso pode
aportar certa forma de força, mas, também, certa forma de fragilidade, porque, nesse mundo
no qual você está, cada coisa tem sua imagem, cada coisa, cada princípio existe em seu
oposto, é a lei inevitável desse mundo que você nomeia yin/yang, que você nomeia bem/mal,
que você nomeia macho/fêmea, que você nomeia ação/reação, qualquer que seja o modo pelo
qual você nomeia isso faz apenas traduzir a necessidade de identificar-se e, portanto, de
orientar-se.
Há afinidade, há ressonância, há evidência, mas não fica aí.
Chega até a Transparência na qual, mesmo a origem e a linhagem, mesmo que se revelem de
modo abrupto, verídico e total, são apenas suportes.
116

Eles estão aí, esses suportes, para permitir-lhe transcender e superar o conjunto desses
elementos, o conjunto dessas linhagens, porque a Unidade, o Absoluto, a Presença Final são
estabilizados e recentrados pelas linhagens e as origens.
Assim, portanto, eu o convido a olhar de onde vem a necessidade de identificação e de
enquadramento, não em seu histórico nem mesmo em sua origem, embora ela ali contribua, eu
o convido a superar isso.
Eu o convido, portanto, a superar o quadro e a referência, dar o salto no Desconhecido, dar o
salto onde os marcadores não podem mais subsistir e onde a noção de quadro nada mais quer
dizer.
Porque o quadro é específico desse mundo, e a evolução da Vida e não sua evolução, porque
você é perfeito, mas a revelação da Vida pelas esferas criadoras dá a você a oportunidade de
viver e de percorrer o que você tem vontade, o que você deseja.
Aqui nesse mundo, aí, onde seus pés estão colocados, revelam-se, é claro, muitos elementos,
mas esses elementos, em ressonância com as linhagens e as origens estelares, têm apenas
pouco peso porque, a partir do instante em que isso se revela, a partir do instante em que você
funciona, sabendo-o ou não, apoiando-se nas linhagens e nas características elementares
delas, estão aí apenas para conduzi-lo ao último lugar e não para ali apegar-se, mas,
simplesmente, para sabê-lo, como componentes de seu ser que têm seus efeitos nesse mundo
e que têm, também, outros efeitos, totalmente diferentes ou, mesmo, totalmente opostos do
lado de sua Eternidade.
Assim, tendo acesso apenas aos que querem, efetivamente, transmitir-lhe essa linhagem e
essa origem, convém a você não congelar, não parar, não cristalizar, qualquer que seja a
importância dessa origem, qualquer que seja a importância dessa linhagem.
Porque seu corpo é um corpo de carne e a carne tem a ver com os Dragões, forma
desenvolvida a mais densa e a mais perfeita, na carne, da expressão dos elementos.
Cada elemento ressoa a um Verbo específico que é o nome do arquétipo do elemento.
Cada elemento ressoa às suas emoções nesse mundo, cada elemento dá as chaves para agir
nesse mundo, e para ver-se agir, mas tudo isso tem apenas um tempo, que é o tempo da
sobreposição das duas vertentes ou, se prefere, do Eterno e do efêmero, que o leva a
conscientizar-se, a ver e a identificar o que é da ordem do que não muda, jamais, e o que é da
ordem do movimento da Vida, tanto nesse mundo como em qualquer mundo.
Eu não convido ninguém, e você, em especial, a ir revistar alhures que não fora do que se
apresenta de maneira livre e espontânea na tela de sua consciência.
As linhagens, assim como a origem estelar, dão, como eu disse, um quadro e uma iluminação
que permitem suspeitar ou verificar a realidade das duas vertentes do coração, o medo ou o
Amor, mas não mais, unicamente, vendo-as e isolando-as, mas, bem mais, como um convite
para esquecer tudo isso, em todo caso, ao nível do mental e dos pensamentos.
Você deve aceitar perder toda referência.
Você deve aceitar o sacrifício de algumas dessas referências, não como uma perda, mas, bem
mais, como uma transcendência e uma elevação do que pertence à carne ao invés do Espírito.

…Silêncio…

Eu escuto o coração que tem a colocar uma questão.


117

É a hora do alinhamento.
Filho Ardente do Sol, não estamos suficientemente alinhados?
Não estamos suficientemente juntos e Um?
Então, continuemos a alinhar-nos e continuemos a escutar-nos.

Questão: você poderia falar da festa do Wesak?


O que é a festa do Wesak?
Tal como ela lhe é apresentada nesse mundo, ela representa a iluminação e a sabedoria de
Buda.
Mas a iluminação e a sabedoria, nesse mundo, são apenas loucuras aos olhos de Cristo.
Cristo disse: «Quando vocês forem dois reunidos em meu nome, eu estarei entre vocês.».
O que faz o Wesak?
Ele provoca a adesão a uma lua cheia específica, que se reproduz e, portanto, comemora-se a
cada ano.
É o mesmo para qualquer comemoração, mas a comemoração é feita para afastá-los da
realidade de quem vocês são.
Qualquer que seja a apresentação, qualquer que seja a beleza, qualquer que seja a história,
mesmo a mais extraordinária, como aquela de Buda ou aquela de Cristo ou de qualquer outro
filho do Sol, sempre foi transformada nesse mundo, aí, onde estão os seus pés.
Essa transformação não é uma transformação nem da história nem da realidade da lua cheia,
mas a transformação consiste, antes de tudo e, sobretudo, a desviar a consciência para outra
coisa que não sua Liberdade, para outra coisa que não sua Liberação.
Porque a comemoração, qualquer que seja, mesmo de um casamento, mesmo de um
falecimento, mesmo de um nascimento, mesmo a mais prestigiosa delas, impede-lhes o
acesso à Liberdade.
Certamente, isso os nutre, certamente, isso os alimenta, certamente, a comemoração faz parte
do que vocês nomeiam memórias e lembranças.
Você não acha bizarro que seja preciso comemorar alguma coisa de histórico ao invés de
comemorar a Vida que está presente, não a cada ano, mas a cada fração de tempo que escoa
nesse mundo?
Assim é a falsificação.
Ela os leva para um ideal, ela os leva para algo ou alguém a imitar, a assemelhar, e federa,
assim, na comemoração, um número de almas sempre mais importante.
Quer seja no círculo familiar, por um nascimento ou uma morte, quer seja o círculo mais amplo
da humanidade, a comemoração recoloca-os na consciência e na energia do passado, que
lhes enche a cabeça com um futuro melhor.
E isso é feito na Terra todos os anos, desde os tempos antigos.
Isso concerne tanto ao Wesak como ao dia de Natal, como não importa qual dia festejado por
uma razão ou por outra.
118

Porque festejar e comemorar alguma coisa priva-os, sutilmente, de sua liberdade essencial de
não depender de qualquer circunstância, de qualquer data nem de qualquer evento e,
sobretudo, passado.
A estrutura do confinamento é tal que, assim que há comemoração, há esquecimento da
Eternidade.
Isso se produz sem o seu conhecimento e em seu detrimento.
Então, eu os convido, quer seja para essa festa como para qualquer aniversário, a sair, aí
também, do tempo.
Então, celebrem o Wesak a cada minuto, então, celebrem o que quiserem, mas não em
relação a uma história, mas em relação à celebração do instante, que não conhece qualquer
história.
Assim, portanto, é muito fácil, aí, onde vocês estão, colocados nesse mundo, levá-los para
onde vocês não querem ir, fazendo-os crer no inverso.
Mas, enquanto exista a mínima crença em um determinado dia, em uma determinada história,
mesmo a mais autêntica, o simples fato de que ela tenha se desenrolado no que é nomeado o
passado, enquanto tudo se desenrola ao mesmo tempo, faz apenas manter a divisão e a
separação.
Vocês podem comemorar todos os nascimentos, podem comemorar em todas as religiões,
podem comemorar em seu círculo familiar, mas o aniversário, como a lembrança, como toda
festa, faz apenas lembrá-los, da maneira a mais sutil e, eu diria, em seus termos, a mais
distorcida possível, sua ausência de Liberdade.
Ser Livre é não mais ser dependente, tanto de sua história como de qualquer história, é
celebrar cada minuto e não esperar que outros tenham decidido celebrar, em um determinado
dia, tal evento para, supostamente, dele beneficiar-se.
Se isso fosse verdade, mas vocês seriam, a totalidade de irmãos e irmãs humanos desta Terra,
todos, já, Livres.
Porque a Verdade libera-os e a lembrança confina-os.
Liberar-se disso é ver a coisa a mais sutil, a mais invisível e, no entanto, a mais perniciosa que
há nos ciclos de confinamento.
Seja Livre.
Seja livre de qualquer data.
Seja livre de qualquer lembrança ou de qualquer comemoração.
Não seja afetado nem impactado por qualquer celebração do passado que seja, e, para isso,
não há outra solução do que celebrar a Vida e não a história.

…Silêncio…

Apreenda, efetivamente, que eu não nego, de modo algum, a realidade da história ou a


realidade da energia ou da Luz que se derrama nessas ocasiões, mas eu me ponho em dúvida,
fortemente, da utilidade quanto ao que vocês são, em Verdade e na Eternidade, bem ao
contrário.
Para preencher-se, você deve esvaziar-se.
119

Para preencher-se, é preciso não ser afetado por qualquer circunstância memorial que seja,
tanto a sua como qualquer outra.
Porque tudo se desenrola no mesmo tempo.
E os desvendamentos atuais dão-lhes, para muitos de vocês, a capacidade para viver, não
para ali aderir, mas para vê-los, os eventos de seu próprio passado, tanto nesta vida como em
outras vidas.
Vocês teriam a ideia de celebrar isso?
Vocês teriam a ideia, todos os anos, de lembrar-se disso?
Ser Livre, ser um digno Filho Ardente do Sol, um Ki-Ris-Ti, não tem necessidade de nada mais
do que ser isso.
Todo o resto torna-se supérfluo, inútil e impeditivo.
Mesmo se, durante um tempo, alguns humanos tiveram necessidade ou têm, ainda,
necessidade de encostar-se nessas comemorações, nesses ritos e nesses rituais, nessas
histórias, nesses modelos.
Mas, a um dado momento, será preciso fazer, também, o luto de todo modelo e de todo
sistema, como de toda história.
Esse é o segundo modo de ser Livre.
A verdadeira memória é aquela de sua Eternidade, e ela nada tem a ver com a memória
efêmera e ilusória desse mundo, sobretudo, se se trata de grandes seres que têm percorrido,
com seus pés, esse mundo.
Porque, aí também, através da comemoração, vocês congelam a história, vocês congelam a
Luz.
Ora, a Vida não pode ser congelada por nada.
E, se você é a Vida, e se você é Livre, você não pode aceitar ser congelado por uma data,
qualquer que seja a energia da qual ela é portadora.
Aí também, através dessa festa, como através das linhagens, como através dos elementos que
se manifestam, de maneira geral e cada vez mais intensa em suas vidas humanas, dão-lhes a
ver o efêmero, dão-lhes a ver essas memórias que, por vezes, estavam, realmente, dissolvidas
e que se reimpactam, hoje, à sua consciência, que voltam a mostrar-se, enquanto elas não se
mostravam mais.
Isso participa do mesmo processo da Liberdade, da Liberação.
Ouse cruzar essas barreiras, esses condicionamentos e esses véus, não aderindo a nada
disso; não aderindo a qualquer comemoração, mas festejando a Vida, a cada minuto, você se
torna Livre.
Você sai da escravidão espiritual ligada a grandes seres que, no entanto, aportaram,
realmente, alguma coisa, mas Cristo não disse?: «O que eu faço, vocês o farão, e bem maiores
ainda.». Não façam de minhas palavras uma religião, dizia Ele.
Hoje, a Igreja não está mais – e, aliás, quase nunca esteve – nem em um lugar dito sagrado,
nem em um lugar no qual passou um ser luminoso, mesmo se sua Presença seja real muito
tempo após sua morte e a partida desse corpo nesse mundo.
Não faça disso um lugar congelado, porque reencontrar a memória, celebrar um nascimento ou
uma morte, mesmo do ser o mais próximo da Fonte que percorreu esse mundo, nada quer
dizer hoje.
120

Você é, portanto – e será, cada vez mais, – convidado não por minhas palavras, mas pelas
circunstâncias do que você tem a viver, a despojar-se de tudo o que, até agora, podia parecer-
lhe evidência e útil, para ser Livre, para não mais apoiar-se em qualquer história que seja,
qualquer carma que seja ou qualquer relação que seja, mesmo entre nós e vocês, entre mim e
cada um de vocês.
A Vida é Livre, ela não pode ser confinada em uma lembrança qualquer ou em uma
comemoração qualquer.
O Espírito do Sol, a matriz Crística, os Arcanjos, os Anciões e as Estrelas convidaram-nos,
gradualmente, progressivamente, a descobrir a Autonomia, a Responsabilidade, que são as
garantias de sua Liberdade.
Hoje, quer você tenha aceitado, quer tenha aderido ou não aos nossos dizeres ou a outros
dizeres, você deve prová-los, por si mesmo e, unicamente, por si mesmo.
Eu apenas posso, simplesmente, atrair sua atenção ao que é festa, ao próprio princípio da
comemoração, ao próprio princípio das festas cíclicas que se reproduzem, anualmente, como
tantos elementos que limitam e impedem, elas também, a Liberdade nesse mundo, e a
Liberdade fora desse mundo que lhe é adquirido.
Cabe a você ver, cabe a você constatar.
A intensidade e a potência dessa lua cheia reforçam-se, como você constatou, de ano a ano, e
essa energia, essa consciência não é a Liberdade, ela é o confinamento, é a ilusão levada ao
seu paroxismo, tão bem apresentada, tão bem comunicada, tão bem percebida que, em
momento algum, você poderia ver o que há do outro lado, mesmo se alguns de vocês, hoje,
tenham tomado consciência disso.
Se você tem, ainda que apenas percorrido os ensinamentos dos escritos sobre a não
dualidade, ser-lhe-á muito fácil compreender que toda festa e toda comemoração conduz você
apenas à repetição do cenário passado, à fixidez e à dificuldade, cada vez maior, de liberar-se
dele e, assim, liberar-se.
A comemoração confina e obriga sua alma, se ela está presente, em um caminho de perfeição
material nesse mundo que, é claro, não será, jamais, atingida, e o faz esquecer-se do
essencial: você é o Espírito de Verdade.
Minhas palavras não são duras, eu o convido, simplesmente, a verificar, por si mesmo, o que
se desenrola em si, durante esses períodos de comemoração, quaisquer que sejam.
Não aderir e não rejeitar, mas, simplesmente, ver e perceber e sentir o que se vive naqueles
momentos.
Eu os convido a um momento de Silêncio.
Eu os convido em mim, como eu me convido em vocês, para celebrar a Vida, no acolhimento
da única Verdade.

…Silêncio…

Ele havia dito: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.», e eu lhes digo: «Você é a Verdade, o
Caminho e a Vida.».

…Silêncio…
121

O Espírito do Sol rende graças ao seu acolhimento.


Filhos Ardentes do Sol, até breve.

Trecho 3 - OM AIVANHOV – Q/R

Bem, caros amigos, sou eu ainda.


E vamos passar um momento juntos, se quiserem, a discutir, a trocar, pelas palavras, é claro,
mas, também, vamos trocar no silêncio, ou seja, teremos momentos de comunhão, eu diria,
mais intensos do que ontem, sempre em relação com o Espírito do Sol e Cristo, é claro.
Vamos, então, trocar sobre as coisas que os têm no coração, durante este período.
Eu lhes transmito, primeiramente, todas as minhas bênçãos, e coloquemo-nos, primeiro, ao
centro do coração, no silêncio, antes de começar a falar.

…Silêncio…

Eu lhes agradeço por sua Presença e seu acolhimento.


Vamos, agora, poder trocar.
E, enquanto há o silêncio, nós continuamos a estar no coração.

…Silêncio…

Vocês têm o direito de falar, é claro.

Questão: os irmãos e irmãs que irão aos centros de reagrupamento terão uma pré-
atribuição vibral?
Qual será a função deles na sequência?
Caro amigo, o que acontece?
Você sabe, há muito tempo, que há eventos com uma sucessão lógica.
Alguns de vocês não têm necessidade desse corpo, alguns de vocês não têm necessidade de
qualquer corpo, alguns de vocês encontram-se, efetivamente, em lugares muito bonitos, muito
preservados, nos quais se vai passar certo número de ensinamentos.
O ensinamento não é ligado a uma função específica, eu diria, no momento do planeta grelha
final.
É, simplesmente, um modo de solidificar, se posso dizer, a revelação da Jerusalém Celeste na
Terra.
122

Os Círculos de Fogo dos Anciões são os lugares nos quais vão colocar-se, sobre a Terra, as
seis Jerusalém Celestes.
Deveria ter sete delas, mas, como vocês sabem, há um Círculo de Fogo que está, pelo menos,
não funcional, eu diria.
Mas restam seis delas.
E há necessidade, se querem, de reagrupar, se se pode dizer, alguns espíritos, algumas
entidades portadoras de um corpo ou não, aliás, o que não fará qualquer diferença, porque
vocês estarão, todos, no corpo de Existência, quer vocês tenham conservado o corpo físico
durante este período ou não, aliás.
Mas isso quer dizer que todos os seres humanos, atualmente presentes na Terra, quer estejam
encarnados ou estejam na estase, porque eles não conseguiram liberar-se, eles mesmos, no
momento da própria morte, estão na espera, se posso dizer.
Vocês sabem que vocês têm a Liberdade e a Liberação totais, qualquer que seja seu futuro.
Isso quer dizer, também, que vocês vão encontrar-se como um grupo de amigos e de amigas,
em número bastante importante, em diversos lugares, para receber não, unicamente, as
Chaves Metatrônicas que foram entregues, mas, sobretudo, aprender a tocar essas Chaves
Metatrônicas, ou seja, aprender a controlar o corpo de Existência.
E nós temos, e nós teremos, entre vocês, todos esses irmãos e irmãs que estarão presentes,
nós estaremos, é claro, aí, assim como alguns Arcanjos, não todos, e, também, algumas das
Estrelas estarão aí.
É um período não de provação, não de pré-atribuição, mas, verdadeiramente, de
conscientização da Liberdade, que lhes dá a viver, quer vocês tenham um corpo ou não, vocês
reencontrarão, aliás, em alguns desses Círculos de Fogo, seres queridos, que partiram e que,
eles também, vigiam nesses Círculos de Fogo e esperam vocês, eu diria, com uma grande
alegria, para festejar, porque essa será uma celebração especial.
Quer vocês tenham um corpo físico ou não, não tem qualquer importância.
Alguns terão deixado o próprio corpo como alimento para a terra ou para os Dracos, outros
terão necessidade de conservar esse corpo, o tempo que se transfere certo número de
memórias interessantes, eu diria, concernentes aos processos da Liberação.
O que você subentende, com isso, é que, talvez, haja, entre vocês…
Você pensava que todos aqueles que iam aos Círculos de Fogo iam encontrar-se missionados.
Não, absolutamente, são vocês que escolheram sua missão.
Conforme o papel que vocês desempenhem, hoje, ou que queiram desempenhar, hoje, vocês
serão atendidos.
Isso quer dizer que aqueles que sonham com Melquisedeques, que sonham com Estrelas e
que viveram uma das Coroas, não terão problema algum para manter essa função e esse
papel.
É claro, mesmo os seres liberados vivos encontrar-se-ão, também, ao nível desse lugar,
porque inúmeros de vocês, mesmo liberados vivos, terão necessidade de viver uma espécie de
recuperação, nos Mundos Livres, de sua origem estelar, para poderem, depois, evoluir, se
posso dizer, não evoluir no sentido espiritual, mas evoluir no sentido da criação, onde bem lhes
pareça.
Alguns terão necessidade de um repouso eterno e limitar-se-ão à Infinita Presença, mas,
depois do período dos cento e trinta e dois dias.
123

Vocês vão reencontrar, nesses lugares, alguns de seus falecidos, vocês vão reencontrar,
nesses lugares, seres que vocês conhecem, aqui mesmo e alhures.
Alguns seres serão levados a Círculos de Fogo que são mais específicos, eu diria, de corpos
jovens.
Tudo isso vai desenrolar-se durante certo tempo que os preservará, se posso dizer, das
tribulações que atingirão, então, seu pleno nessa Terra.
E vocês estarão, então, isso será como uma festa.
O ensinamento não será como nós fazemos hoje, será um ensinamento vibral direto, que
corresponde colocação no serviço dos corpos de Existência e, também, à colocação no serviço
da dissolução final, mesmo do corpo de Existência, para aqueles que o desejam e que já o
vivem.
Então, tudo isso será reunido.
Então, vocês terão, entre vocês, seres que já perderam o corpo de carne, outros, que terão o
corpo de carne no interior, aqueles cujas memórias são importantes, e haverá, também,
desencarnados, como vocês os chamam.
E vocês terão, é claro, nossa Presença ao seu lado, para viver o que é necessário.
Isso não será um ensinamento – como dizer isso…, para permitir-lhes apreender – serão
efusões vibrais que correspondem à ativação total do conjunto de potenciais ligados ao corpo
de Existência e, portanto, o acesso total à multidimensionalidade.
Mas, também, em algum lugar dos locais – esses seis Círculos de Fogo – nos quais a
Jerusalém Celeste colocar-se-á, porque não há apenas um, ela pode desdobrar-se ao infinito,
do mesmo modo que Metatron – que é o Cubo que vocês veem, por vezes, ao redor do Sol –
pode desdobrar-se ou, mesmo, triplicar-se, ou desdobrar-se novamente.
Não há limitação em uma forma, a mesma forma pode ser reproduzida, não ao infinito, mas
certo número de vezes.
Então, nos momentos em que a Yerushalaïm Celeste colocar-se sobre a Terra, ela posará em
seis lugares, que correspondem à estrutura precisa dos Círculos de Fogo dos Anciões.
Mas, daqui até lá, como vocês sabem, é preciso esperar o Apelo de Maria.
É preciso esperar os três dias de estase, para, daí, também, viver a preparação, depois, para
essa transferência ao nível dos Círculos de Fogo.
Essa transferência que pode fazer-se, se vocês estão sem corpo, vocês ali vão sozinhos, como
grandes, se conservam um corpo e não são capazes de fazer voar esse corpo um pouco
pesado, bem, vocês serão escoltados, se posso dizer, pelos anjos do Senhor.
Aí estão um pouco as coisas.
Então, vocês terão, no lugar, irmãos e irmãs que são falecidos e que perderam o corpo,
realmente, há alguns anos – eu diria, uma dezena de anos, para os mais antigos – e vocês
terão vocês mesmos.
E haverá, entre esses vocês mesmos, alguns que terão escolhido, mas essa escolha já está
feita, é claro, mesmo se essa escolha seja reversível, até o Apelo de Maria.
Mas, doravante, com o belo mês de maio e após o fim de maio, não será mais possível, com
muitas dificuldades, fazer «tournicoti-tournicota», ou seja, que vocês olharão de um lado,
estarão no caminho ou no destino de alguma coisa, mas vocês não poderão dar meia volta,
como isso se produz atualmente.
124

Ou seja, ou você estará congelado, ou você estará liberado.


E, nisso, não haverá a possibilidade de mudar o fato de ser solidificado pela estase.
Então, isso pode dar, efetivamente, o que vocês observam em si e ao seu redor, espécies de
confrontos muito violentos, em vocês ou nas relações ou com as situações.
Não é preciso inquietar-se com isso, mesmo se seja muito violento, são espaços, é claro, de
resolução de antagonismos entre o Eterno e o efêmero.
Tudo isso se produz nesse momento mesmo.
Portanto, vocês terão tanto irmãos que vivem o Si como irmãos Liberados vivos, como irmãos e
irmãs que fizeram um pouco demasiadamente o «tournicoti-tournicota» e que usaram, um
pouco demais, como dizer… os poderes.
E esses, é claro, serão os melhores para ir liberar os sistemas solares que restam a liberar, é a
missão que eles se atribuíram.
Mas não se esqueçam de que, independentemente desse aspecto de missão para alguns
seres, a grande maioria, se não a totalidade, viajará para onde quiser, após os cento e trinta e
dois dias, com nenhuma dificuldade.
Vocês aprenderão a localizar-se, aprenderão a voar, aprenderão a pôr no serviço os novos
Triângulos e seu corpo de Existência, para explorar todas as suas possibilidades, que são
infinitas.
Mas é preciso, efetivamente, que vocês recuperem essa Eternidade e a memória de seu corpo
de Existência em seus deslocamentos, mesmo se eles sejam espontâneos.
Lembrem-se de que vocês vêm de um mundo no qual o pensamento não é operativo.
Vocês constatarão, muito rapidamente, se já não é o caso, independentemente dos
reagrupamentos, que o pensamento torna-se cada vez mais operativo para aqueles de vocês
que ativaram o conjunto de estruturas que era ativável.
Isso dá, é claro, o que foi nomeada a co-criação consciente, mas ela se atualiza, realiza-se
muito, muito rapidamente, ou seja, não é algo que tome meses ou anos, mas que vai fazer-se
cada vez mais rapidamente, vocês a veem, aliás, em suas vidas.
Eu já falei disso, as sincronias: você pensa em alguma coisa, isso se materializa diante de
você; você pensa em uma pessoa, ela lhe telefona; você pensa em um problema, o problema
chega; você pensa em uma solução, a solução chega.
Portanto, seus pensamentos tornaram-se armas, mesmo se você não tenha, ainda, totalmente
consciência disso.
Armas, porque elas permitem, pelo verbo criador, eu os lembro, que o verbo criador não é,
unicamente, o pensamento, é a palavra sagrada, é aquela que é ligada ao décimo primeiro
corpo, é o Verbo.
E, então, se você é portador do Verbo, é claro, os pensamentos traduzem-se, diretamente,
nesse mundo.
Se você tem medo disso ou daquilo, é, muito exatamente, o que acontecerá.
Tudo isso não é punitivo, tampouco, é, simplesmente, para descondicioná-lo de mecanismos
do pensamento estéril, ou seja, que gira, assim, e que não tem qualquer escapatória de
manifestação ou de dissolução.
Você constata, cada vez mais, que seus pensamentos criam sua própria realidade.
125

Se você tem apenas pensamentos de Amor, se você não julga, se você deixa superar os
pensamentos que chegam e que são opostos à Luz apagar-se, você não terá problema algum.
Mas, agora e já, aqui mesmo, onde você está em sua vida, você constata que o pensamento é
cada vez mais operativo.
Se você diz, por exemplo, eu tenho medo de não dormir, você não dormirá.
Se você diz eu tenho medo da sombra, você viverá a sombra.
E você viverá, exatamente, o que há em sua cabeça, de um modo ou de outro.
E, se em sua cabeça, há o medo disso, o medo daquilo ou alguma coisa que não está
resolvida, que está enquistada, que está profundamente escondida, ainda, bem, isso deve sair,
também, e é exatamente o que se produz.
Portanto, os seres missionados são, antes de tudo, seres, e irmãos e irmãs que se
missionaram, eles mesmos, através de sua necessidade de aparecer, tendo vivido o Si, como
seres de Luz pura, coisa que nós não somos, nem vocês nem nós, enquanto somos, ainda,
prisioneiros, se posso dizer – mesmo se isso tenha sido liberado – de uma forma qualquer na
3D, quer seja desse lado do véu no qual vocês estão ou do lado em que nós estamos.
Então, a Liberação é adquirida, mas ela necessita de uma informação ou de uma reinformação
memorial do que é o corpo de Existência, não intelectualmente, mas, não o sentindo, mas
vivendo-o, diretamente, o que alguns de vocês conseguem, já, fazer aqui mesmo.
Mas isso necessita, portanto, de ajustes, de efusões de vibrações coordenadas pelo Arcanjo
Metatron nós e as Estrelas, para permitir-lhe ser, eu diria, funcional, inteiramente, quer você
seja Absoluto sem mais qualquer forma e sem corpo de Existência ou decida viver em um
corpo de Existência e o Absoluto, ao mesmo tempo; isso é você que decide.
Mas alguns de vocês criaram tanto, como dizer…, através de certa forma de vontade, mesmo
espiritual, uma função e um papel, que é, com prazer, que nós os veremos assumir isso na
liberação de um sistema solar.
Então, tudo isso é escrito, agora, tudo isso é o roteiro, se posso dizer; ele está se produzindo
na Terra.
Eu disse, não há muito tempo, que isso, que o belo mês de maio veria os vulcões despertarem
em grande número; é exatamente o que acontece.
Agora, nós temos, eu diria, uma visão – de onde estamos – quase material do que se
desenrola sobre a Terra, o que não era o caso antes.
Nós vemos, muito precisamente, o que está em curso de atualização e de manifestação.
É por isso que nós nos tornaremos cada vez mais precisos, mesmo se ninguém conhece o dia
nem a hora, mas cada vez mais precisos no acompanhamento de sua Ascensão, que nós
realizamos nesse momento.
É por isso que nós lhes damos essa possibilidade de trocar, para que aqueles que vão ler isso,
possam ter, eles também, as respostas às suas interrogações, como esta.
Porque, é claro, alguns de vocês que seguem o que nós dizemos há muito tempo, perguntam-
se, é claro, se não é, ainda uma vez, «a cenoura e o bastão» para contratá-los e inscrevê-los
para ir liberar um sistema solar.
Mas, é claro, isso passa pela Liberdade e a Liberação, o sacrifício, naquele momento, de seu
Espírito na encarnação já está determinado pelo posicionamento que você tem adotado nesses
últimos tempos, ou seja, já há dois, três anos, mas, sobretudo, a partir da atribuição vibral.
126

Alguns de vocês deram meia volta e voltaram à escolha de ser missionado, e, outros,
descobrem-se novos talentos e, é claro, têm vontade de participar disso.
É perfeitamente lógico.
Aí está o que se encontrará, se posso dizer, nesses Círculos de Fogo.
É claro, a maioria dos humanos que – por razões diversas, seja por demasiada densidade, seja
por demasiado sofrimento, seja por persistência de uma alma exageradamente voltada para a
matéria – não poderão voltar-se, inteiramente, para a Luz, e, no entanto, eles são Livres.
Portanto, nesses casos, haverá necessidade de encarnação, novamente, em outro lugar, ainda
que apenas para uma vida, o tempo de refinar, de algum modo, a Liberdade e descondicionar-
se do que pode restar durante esses períodos.
Aí está o que eu tinha a dizer sobre esses Círculos de Fogo, sobre o reagrupamento e,
sobretudo, a correspondência e a ressonância entre o que é nomeada a Jerusalém Celeste e,
é claro, os Círculos de Fogo.

…Silêncio…

Questão: o que acontecerá durante os cento e trinta e dois dias?


Onde isso?
Nos Círculos de Fogo ou alhures?
Nos Círculos de Fogo eu falei.
Ah, ok, é durante os cento e trinta e dois dias…
O que acontecerá na Terra durante esses cento e trinta e dois dias?
É o que foi escrito no Apocalipse de São João, é o Armageddon.
São as pessoas que vão encontrar-se, irmãos e irmãs, como portais orgânicos, para a própria
criação consciente delas.
Aqueles que desejaram a guerra farão a guerra; aqueles que exerceram a predação serão
confrontados à predação.
E, ao nível da lei de Graça, é absolutamente normal.
Eles deverão respeitar e ver, e viver, e morrer conforme o que eles criaram, antes de serem
liberados.
E, aliás, alguns eventos vividos por alguns irmãos e irmãs que não estiverem nos Círculos de
Fogo, dará a eles, de algum modo, a última possibilidade, por superação do sofrimento, das
privações, das guerras e de tudo o que vai produzir-se, dará a eles um vislumbre do que é a
Eternidade e do que é o efêmero, quando isso chega ao seu termo.
E aí, também, fora dos Círculos de Fogo, nós esperamos assistir, como você diz, a formas de
conversão.
Porque, quando há demasiado sofrimento, para aquele que jamais sofreu e que fez apenas
sofrer os outros, isso provoca uma mudança radical de posição.
E, talvez, naquele momento, algumas graças agirão.
127

Não se esqueça de que muitos de vocês estarão nos Círculos de Fogo, em efusões vibratórias
que percorrerão toda a Terra, que porão fim a tudo o que pode existir como estruturas
materiais, ou seja, construções que representavam os pilares, eu diria, de algum modo, do
confinamento.
Tudo isso será reduzido a pó, pela presença da Luz, simplesmente.
E, então, os irmãos e irmãs que não estarão nesses lugares, serão, eles também, liberados,
após os cento e trinta e dois dias.
Mas vocês podem imaginar que as circunstâncias da Liberação não são, verdadeiramente, as
mesmas, exceto para algumas graças e alguns seres que passarão, de imediato, quando
dessa ocasião e quando desse Armageddon, eles passarão, diretamente, da personalidade
confinada e confinante ao Absoluto o mais claro.
Mas isso representa muito poucos irmãos e irmãs.
A maior parte irá até o extremo de sua co-criação consciente, mesmo sabendo que, na
finalidade, após os cento e trinta e dois dias, haverá Liberação total para todo mundo.
Não é possível voltar à 3D dissociada, exceto para os seres missionados, que se missionaram
a si mesmos.

…Silêncio…

Questão: para onde irão os seres que serão liberados?


Eu nada compreendi.
Eu ouvi, mas nada compreendi.
Os seres que serão liberados viverão onde?
Isso quer dizer o quê?
Para onde eles irão?
Eles irão onde?
Bem, eles irão para onde quiserem, não é mais nosso problema.
Uma vez que você tem a Liberdade total, você não acredita que se vá fornecer-lhe os bilhetes,
de qualquer forma.
Você vai para onde quiser, basta ali pensar.
Eu não posso ser mais explícito.
E, como há numerosas Moradas, para seu corpo de Existência, você não é mais tributário de
uma forma quando isso estiver concluído.
Você poderá ser uma consciência totalmente livre, como emprestar e viver a consciência de
não importa qual corpo e não importa qual dimensão unificada.
Portanto, dizer para onde você vai, isso não quer dizer grande coisa.
Não espere viver uma transferência, exceto para alguns seres, dos quais nós guardaremos as
memórias, mas, também, o corpo físico, na saída dos cento e trinta e dois dias, esses seres
irão terminar sua vida em sistemas de 3D unificada.
128

Isso dará a eles experiências muito enriquecedoras e poderão aportar suas memórias,
também, diretamente, e trocar.
Por exemplo, se você tem uma origem estelar que se situe em um sistema de 3D unificada,
isso o regozijará, por reencontrar sua família estelar.
E você vê o que eu quero dizer com isso.
É, se sua origem estelar, por exemplo, é Vegaliana ou Arcturiana, por exemplo, você
reencontrará seus mundos de origem o tempo de terminar esse corpo, de liberá-lo, e de liberá-
lo, assim que você quiser.
Não é a velhice que o fará morrer.
É você que decide que, agora, você deixa e vai fazer outra coisa.
Mas você é inteiramente livre.
Não existe qualquer limite, de distância, de forma, de tempo, de passado, de futuro.
É tudo isso que vai descondicionar-se.
Porque, hoje, você pensa, ainda, que vai a algum lugar, e durante esses cento e trinta e dois
dias, você terá a oportunidade de verificar, por si mesmo, que você tem um corpo de carne ou
não, aliás, de verificar, por si mesmo, o que nós lhe dizemos.

…Silêncio…

Eu vejo, já, quem tem uma origem Vegaliana ou Arcturiana que se colocam questões.

…Silêncio…

Questão: os Círculos de Fogo aos quais iremos são previstos conforme nossas
especificidades?
Não, absolutamente.
A especificidade não é nem radical nem ligada ao seu lugar geográfico de hoje e, ainda menos,
ligada à sua origem.
Ela é, unicamente, ligada a razões de comodidade, não geográfica, mas espiritual.
As crianças, por exemplo, abaixo de quatorze anos, estarão presentes em um único lugar dos
Círculos de Fogo, porque, fazer a festa entre adultos não é a mesma coisa que fazer a festa
com crianças, você sabe bem disso.
É, exatamente, a mesma coisa nos Círculos de Fogo, nas Jerusalém Celestes.
Então, nos reagrupamentos nos Círculos de Fogo, vocês verão, naquele momento, irmãos e
irmãs que vocês conheceram e que estão mortos, nos corpos de carne deles.
Você reencontrará, talvez, seu cônjuge, que não tem mais corpo de carne, enquanto você
conservou seu corpo de carne.
Mas tudo isso não é grave, porque são os corpos de Existência que serão mais visíveis e não o
corpo de carne.
129

E não há especificidade outra que não aquela que eu precisei: abaixo de quatorze anos e,
depois, acima de quatorze anos.
Mas, aliás, alguns de vocês decidirão ir, mais, com as crianças.
Mas isso você poderá, como dizer, aí também a Liberdade permitirá a você passar de um
Círculo de Fogo a outro, sem qualquer dificuldade, de maneira instantânea, sem deslocamento
algum, tal como você pode imaginá-lo, ainda hoje.
Mais particularmente, para aqueles que não terão mais corpo de carne: eles desmaterializarão
o corpo ao nível da Luz vibral de um Círculo de Fogo e rematerializarão o corpo de Existência
em outro Círculo de Fogo.
Alguns de vocês, também, estarão, talvez, ocupados não, unicamente, nas efusões vibratórias,
mas terão, talvez, ainda, alguns apegos, se posso dizer, e terão, talvez, necessidade de ir ver
os filhos, ou de ir ver a família que está em outro Círculo de Fogo.
Você vê, é melhor do que o Club Med.
São cinco estrelas luxo!

Questão: todas as crianças de menos de quatorze anos reunir-se-ão no mesmo Círculo


de Fogo ou haverá outros destinos?
Não, eu não disse isso.
Todas as crianças que tiverem necessidade de ir aos Círculos de Fogo.
As crianças, eu sempre disso, há anos, não se preocupem com as crianças em relação à
Ascensão delas, porque elas não têm os mesmos arcaísmos que vocês, não porque elas são
mais jovens, mas, também, porque elas nasceram, sobretudo agora, e aquelas que estão no
limite de quatorze anos, elas nasceram no período em que a matriz estava se dissolvendo.
Então, elas têm uma faculdade, eu diria, inata quase, para serem liberadas no momento do
planeta grelha ou no momento do Chamado de Maria.
Muitas, aliás, decidirão cessar todas as questões, tudo o que se produz na Terra para seguir
Maria, ao nível das crianças, eu falo.
As crianças que irão aos Círculos de Fogo são aquelas que, por vezes, são crianças, por
vezes, são bebês, por vezes, têm quatorze anos ou mesmo um pouco mais, para alguns, mas
que têm, aí também, necessidade de ou retornar à sua origem estelar ou viver experiências
multidimensionais com um corpo de Existência.
Aqueles que partirão, diretamente, não estarão nos Círculos de Fogo, mas estarão em uma
das embarcações da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, uma das vinte e uma
embarcações da Frota Mariana.
Não há mais do que vinte, dizem-me.
É tudo o que vocês veem, ao redor do Sol, nesse momento.
Há Metatron, há Miguel, há os Arcanjos que se mostram, há os Dracos.
Há os Arcturianos e os Dracos, que jogam seu jogo favorito, ou seja, matar-se, mutuamente,
mas, para eles, a morte não é grave, não é?
É um jogo.
E, depois, há, também, os Arcanjos, que não podem ser mortos, já que eles não têm corpo
carbonado.
130

Então, tudo isso se instaura, agora, segundo um calendário, eu diria, que é quase determinado,
quase.
Para isso, é preciso esperar o Apelo de Maria.
Mas nós sabemos que isso vai desenrolar-se, a um momento dado, mesmo se nós não o
conheçamos, não até o último minuto, é por isso que vocês serão prevenidos, unicamente, seis
dias antes.
Vocês sabem, em todo caso, que, se isso não é produzido hoje, esse Apelo e essas
Trombetas, isso quer dizer que não é dentro de seis dias.
É o único lapso de tempo no qual vocês podem ter certeza de ficar tranquilos, são os seis dias
que vocês têm à sua frente.

Questão: onde está a vigésima primeira embarcação de Maria?


Ela partiu para ser reparada, houve pequenas avarias, digamos.
Porque os Dracos desenvolveram – eles gostam muito de jogar – então, eles encontraram
técnicas (como explicar isso sem entrar em dados físicos?), eles criaram espécies de espelhos
mágicos, que permitiam captar a imagem das consciências e formas de consciência muito
elevadas que estavam nessas embarcações, e eles as puxaram a um plano nas quais elas
estavam inatingíveis, por dissociação holográfica.
E eles conseguiram prejudicar uma dessas embarcações.
Mas isso não é grave, nós somos imortais.

Questão: todos aqueles que participam da difusão de seus ensinamentos são


missionados para liberar outros mundos?
A resposta é muito breve, é, obviamente, não.
Nós temos, simplesmente, para aqueles que têm tido uma função…, eu não disse missionado.
Missionado é tomar-se pelo que não se é, missionado é dizer liberado, quando não se está,
missionado é apresentar-se como uma Estrela, enquanto não se é, missionado é viver o Si e
servir-se da Luz para subjugar irmãos e irmãs que estão no mesmo caminho.
Esses, é claro, eles conhecem as manobras e, portanto, serão muito talentosos para ir liberar
os mundos.
Mas aqueles que ancoraram a Luz, semearam a Luz e que desempenharam um papel
importante, mesmo há alguns anos, na retranscrição, na difusão do que nós lhes dizemos, não
têm preocupação a ter, exceto se eles se missionaram mais.
Mas, em geral, aceitar uma missão, mesmo se ela o enriquece, porque nós continuamos ao
seu lado e com você, quando você se põe a escutar ou a transcrever, mas não é a mesma
coisa do que apresentar-se como um ser que é uma Estrela ou um Melquisedeque, e para
fazê-lo “engolir sapos”, não é?
Não é, absolutamente, a mesma coisa servir a Luz retranscrevendo do que aquele que se
serve da Luz para si próprio.
Aqueles que tiveram esse papel – vamos chamá-lo assim, para diferenciar da missão – mesmo
entre aqueles de vocês que nos recebem e que nos canalizam, felizmente, alguns de vocês
não brincaram de estrelas, não é?
131

Mas alguns brincaram de estrelas, ou quiseram tentar brincar de estrelas.


Mas as estrelas, quando não se é estrela, isso não o faz, como vocês dizem.
Porque, quando você vive o Si, aqueles a quem muito foi dado, muito será exigido.
Isso quer dizer, simplesmente, que se lhe deram, e se você guardou a Luz para si,
desempenhando um papel particular, aí, você vai ter pequenos problemas.
Mas aqueles de vocês que transcreveram, que divulgaram, que, de um modo ou de outro,
permitiram que isso fosse divulgado, esses não têm qualquer problema.
O mais frequente, eles permaneceram anônimos, no silêncio.
Eles não reivindicaram outra coisa que não, realmente, estar no Serviço.
Há os que confundiram o serviço para si e o serviço para o outro, isso é outra história, vamos
resolver isso depois.
Porque, de todo modo, estaremos, todos, no mesmo lugar, ou eu vigiaria para que se
estivesse.

Questão: o que é do alinhamento às 19 horas?


Então, isso, eu creio que já falei disso da última vez, dizendo que os encontros para mais nada
serviriam, ao nível coletivo mundial.
Porque as egrégoras estão em curso de dissolução, isso você sabe, e, mesmo a egrégora que
havíamos constituído, que permitiu, se quer, em certa medida, recriar o corpo de Existência,
através das diferentes chaves que vocês receberam.
E essa é a Verdade, você a vive, você a sente, para aqueles que vivem as Estrelas, que vivem
os Triângulos, é impossível criar, mentalmente, essa estrutura.
Então, não pode ali haver ilusão.
Em contrapartida, há irmãos e irmãs que viveram o Si, e, mesmo, eu diria, o coração vibral, e
que, por uma razão ou por outra, tiveram necessidade de apresentar-se e tiveram necessidade
de vangloriar-se, se posso dizer, de alguma coisa, enquanto isso não era verdade.
Mas isso não é problema seu.
Porque eles, também, servem à Luz – é claro, são irmãos e irmãs, – mas eles têm
necessidade, talvez, de ter um pouquinho de «pancada».
Mas está ótimo.
É assim que isso funciona.
É preciso conhecer a fundo as duas vertentes.
Então, não há erro algum, e nenhuma armadilha.
Há apenas a atualização do que você criou nesse fim de vida, que é a resultante, eu o lembro,
do conjunto de suas vidas.
O que você vive é apenas a resultante, hoje, qualquer que seja sua idade, o que quer que você
faça ou não faça na vida, tudo o que você vive, hoje, é a resultante do conjunto de tudo o que
você é, ou que você acredita ser nesse mundo.
Ah, você vê, efetivamente, há os que desaparecem, cada vez mais rapidamente, e há outros
que se agarram, cada vez mais, qualquer que seja a vivência.
132

Questão: por que aqueles que se apropriaram da Luz serão missionados para resgatar
outros sistemas?
Mas porque eles são capazes de compreender o que é a apropriação da Luz, mesmo se eles
não estejam conscientes disso.
Lembre-se: serviço para si ou serviço para o outro.
Serviço para o outro é desaparecer do Si.
Mas, enquanto você está no Si, você pode fazer «tournicoti-tournicota», mesmo se eles sejam
cada vez mais difíceis e serão cada vez mais difíceis, a partir do fim de maio, se ali se chega…

Questão: então, eles desempenharão o seu papel?


De algum modo.
Após terem retomado sua forma de Eternidade, ou seja, após um retorno, aí também, para
eles, em sua origem estelar e voltar como Elohim, se eles são de tal dimensão, ou mestre
geneticista, se eles são de outras dimensões.

Questão: aqueles que fazem parte da Confederação Intergaláctica foram missionados


para liberar os mundos confinados.
Não verdadeiramente, não.
Há, também, seres que vêm de dimensões totalmente liberadas, que, jamais, conheceram o
confinamento, mas, para eles, é uma grande festa vir assistir ao seu renascimento.
Eles não são missionados, absolutamente, eles são livres.
Mas aqueles que se missionaram sozinhos, eles são livres, também, ninguém os colocou em
uma missão, eles se atribuíram sozinhos.
Ninguém nada pediu a eles.
Há, também, missões diferentes, por exemplo, em especial, ao nível da América Latina, onde
se encontra a maior parte das cidades intraterrestres – não todas, mas a maior parte – que
foram evacuadas, eu o lembro.
Então, há, hoje, engraçadinhos que falam em nome do Intraterra, enquanto não há mais
ninguém no Intraterra, mas são os representantes do futuro Intraterra.
É maravilhoso, não é?
Há exemplos, com alguns canais na América Latina, que tomaram essa missão de dirigir o
Intraterra, e eles dirigem os humanos para o Intraterra, aqueles que os seguem, em todo caso.

Questão: quando o mundo for totalmente liberado, o que você vai tornar-se?
Não aqui, não, não haverá mais necessidade.
Mas os futuros Melquisedeques partirão para a atribuição deles.
E o que se tornarão os Melquisedeques atuais, as Estrelas e os Arcanjos?
Mas os Arcanjos intervêm por toda a parte.
133

Eles agirão, sempre, em todos os mundos?


Eu lhes assinalo, de qualquer forma, que a rebelião foi realizada, no plano histórico, pelo
Arcanjo Lúcifer, que foi redimido depois.
Portanto, há, de qualquer forma, uma coloração Arcangélica.
E depois, por que se chama os maus rapazes: os Arcontes?
Porque eles têm asas e, portanto, são administradores do mundo.
São seres, em sua estrutura de Existência, extremamente potentes, Arcanjos e Arcontes.
Portanto, os Arcanjos sentem, e eles têm razão, uma forma de responsabilidade, digamos, no
que sobreveio nos planos da criação e da co-criação consciente.
Portanto, os Arcanjos acompanham toda liberação.
E Maria, ela acompanha, também, a liberação dos sistemas solares.
Porque, eu o lembro de que, historicamente, de qualquer forma, é, de qualquer forma, uma
história entre alguns seres de Sírius e alguns seres da Ursa Maior.
Então há, como dizer…, não uma reparação, mas houve um prejuízo, de algum modo.
E é perfeitamente lógico, e isso nós já dissemos, que aquele que cria um mundo ou um
universo, em qualquer dimensão que seja, é parte integrante desse universo, e da experiência.
Se a experiência tem um momento de início, ela não tem, necessariamente, momento de fim,
então, é melhor que isso aconteça no melhor possível.
Então, alguns mestres geneticistas, assim como alguns Arcanjos e alguns Arcontes redimidos,
ou que jamais foram Dragões, que jamais foram alterados, são, de qualquer forma, eu não vou
dizer responsáveis – isso nada quer dizer, nessas dimensões –, mas, de qualquer forma, têm
uma forma de responsabilidade sobre a vida que eles criaram.
Então, é absolutamente lógico que eles sejam um pouco mais molhados do que os outros.
Fora a polaridade, há muito pouca diferença entre um Arcanjo e um Arconte, exceto que o
Arcanjo jamais pôs os pés na Terra, um Arconte sim.
Mas é a mesma vibração, sensivelmente, a mesma consciência.
É por isso, aliás, que muitos seres que tiveram acesso a algumas visões, a algumas viagens,
chegam, facilmente, a confundir um Arcanjo e um Arconte, e eles têm, também, medo dos
Arcanjos, como dos Arcontes.
Eles vão, mesmo, até dizer que os Arcanjos são Arcontes.
De algum modo, eles têm um pouco de razão, mesmo se, é claro, não seja a mesma coisa.
Mas há uma ressonância comum.
Quanto mais você decide emanar uma criação, onde quer que ela esteja, em qualquer
dimensão que seja, mais você é o pai e a mãe desse universo.
E, sendo o pai e a mãe desse universo, você é responsável por ele, em um sentido como no
outro.
É similar nos Mundos Livres, também.
Mas lembre-se de que para nada serve refletir sobre tudo isso, o importante é HICe NUNC.
Porque, mesmo se você sinta que você se missionou, um pouco como um idiota, se se pode
dizer, ou que você se missionou com um grande coração, pouco importa, você deve viver isso,
134

você deve chegar até esses pontos nos quais tudo lhe aparecerá claramente, quer você queira
ou não, aliás.
Aliás, você pode ver, já, hoje, que você pode, cada vez menos, trapacear com a Luz e consigo
mesmo, e com seus irmãos e irmãs.
Acabou isso de poder trapacear ou de poder enganar quem quer que seja com um sorriso ou
com palavras ou com beijos.
O coração não tem necessidade de tudo isso, ele é ou não é.

Questão: tudo parece simples: tudo é Um e tudo é Amor e, ao mesmo tempo, lá em cima,
todo mundo mata-se, mutuamente, Arcontes, Arcturianos, e isso me parece muito
complicado.
Eu não compreendo.
Mas caro amigo, você não pode compreender, você apenas pode vivê-lo.
Se você procura, com seu mental ou sua percepção ou sua intuição, você jamais
compreenderá.
O que eu exprimo, aí, mesmo se é exprimido em palavras, não se dirige ao seu mental,
portanto, se você tenta apreender-se disso com a cabeça, você não sairá daí, jamais.
É por isso que a única coisa importante é HIC e NUNC.
Enquanto você estiver colocando não as questões que você coloca sobre o desenrolar da
Ascensão, o que é normal, mas enquanto você se coloca questões sobre o que vai advir, isso
quer dizer o quê?
Que você não está, simplesmente, totalmente, no instante presente.
Quer você coloque uma questão sobre os Triângulos, sobre as manifestações, sobre o que se
desenrola em si, sobre o que se desenrola na Terra, não há qualquer ambiguidade nisso.
É normal que nós lhe respondamos, agora, porque você vive a Ascensão.
Mas, se você coloca esse gênero de questão, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que seu mental tenta apreender-se de algo ao invés de vivê-lo.
Portanto, é, também, um convite para soltar essa forma de compreensão e passar a outra
compreensão, que não é aquela do mental que se apreende das coisas.
De qualquer modo, em relação ao que eu lhe digo, ou você tem, em si, a capacidade para ir
verificar por si mesmo o que se desenrola, ou você pode apenas aderir ou recusar, crer ou não
crer.
Mas é muito simples, além de crer e de não crer, ou essas palavras parecem-lhe evidentes, ou
você quer compreender alguma coisa a mais do que eu disse.
Então, em relação aos Arcontes e aos Arcanjos, era o que a questão?
Pode-se reprecisar a questão?
Você diz que tudo é Um e tudo é Amor, é, portanto, muito simples, finalmente…
É claro.
… e, ao mesmo tempo, você nos fala, de qualquer forma, muito complicado e não Amor.
Mas isso, eu repito, o que se exprime é o mental.
135

Está claro.
Não vivendo o Amor, conceituando o Amor, você tenta imaginar como se pode ser Um com
tanta diversidade.
Mas isso, você não tem meio algum de apreender-se.
Viva-o com seu coração e isso não lhe colocará mais problema algum.
Tudo o que o toca, hoje, por exemplo, sobre o futuro, por exemplo, sobre o que você vive, não
sobre o processo íntimo da Ascensão, faz apenas remetê-lo ao seu próprio mental que é,
ainda, o mestre.
É isso que você deve ver, não é a resposta que eu vou dar.
Eu lhe digo, simplesmente, quais são as possibilidades, mas, se você tenta, com seu cérebro
de terceira dimensão, compreender a Unidade, você não moverá uma polegada.
Você poderá exprimir-se sobre a Unidade, você poderá, mesmo, compreender a Unidade, mas
você não encontrará saída, como você exprimiu.
Aí, é uma diligência puramente mental.
Quando você vive a Unidade na Morada de Paz Suprema, você não é, mesmo, tocado por
isso.
Bem, dê-se conta de que é o mental que pedala em tudo isso.
Mas é claro que ele pedala, ele não conhece tudo isso, ele não poderá, jamais, conhecê-lo,
nem mesmo compreendê-lo, nem mesmo aproximar-se disso.
O mental não lhe é de qualquer utilidade do outro lado.
E eu digo do outro lado, ou seja, também, para os cento e trinta e dois dias.
Porque a troca é vibral, as efusões e os ensinamentos, se se pode dizer, serão vibrais, eles
não passam por qualquer análise.
É a experiência direta.
É claro que o mental quer explicar a Unidade ao seu molho, é claro que ele não pode
compreender a proximidade dos Arcontes e dos Arcanjos.
E ele não o compreenderá, jamais, sobretudo, em um mundo dissociado, cuja
responsabilidade, se se pode dizer, incumbe aos Arcontes e, indiretamente, aos Arcanjos.
Aos Arcontes e, indiretamente, aos Arcanjos.
A multiplicidade…, há inúmeras Moradas na Casa do Pai.
Quando nós dizemos que tudo é Um, é claro que tudo é Um.
Mas todas as criações são Una, mas elas são multiformes, elas são multidimensionais.
São jogos, livres.
É a expressão da beleza da Fonte, simplesmente, que se vê, ela mesma, em sua criação.
E, qualquer que seja o aspecto dessa criação, ao nível dos Mundos Livres, ou seja, não 3D
dissociada, há uma harmonia perfeita.
Não há qualquer contradição de espécie alguma, no que quer que seja.
Lembre-se de que o perigo dos maiores, hoje, seria querer intelectualizar o que você vive ou o
que você ouve.
136

Porque você terá a impressão de que isso os aproxima, mas isso faz apenas afastá-lo.
A única porta de saída é o coração, não é saber por que os Arcanjos e os Arcontes são,
sensivelmente, a mesma coisa, mesmo se não tenha, absolutamente, o mesmo efeito visível
nesse mundo.
A única diferença, se você quer saber, é que um Arcanjo jamais tomou corpo.
Os Arcanjos quiseram tomar um corpo, muitos deles, há muito, muito, muito tempo, um corpo
de carne.
E eles quiseram permanecer nesse corpo de carne, cortando, eles mesmos, a Fonte.
Mas, no início, antes de ser um corpo de carne 3D carbonado reptiliano, o que é que havia?
Arcanjos.
Aquele a quem vocês chamam Yahvé ou Yaldébaoth ou Ya, aquele que se sentava em
Saturno, no início, há muito tempo, era, também, um Arcanjo que tomou corpo, ou seja, que
eles não respeitaram sua função Arcangélica que os impedia, vibratoriamente, de aproximar-se
das dimensões as mais afastadas da Fonte, porque, justamente, havia riscos de perder essa
Liberdade total.
Aí está, se quer, a palavra final da história.
Agora, do ponto de vista de seu mental, há uma diferença considerável entre um Arcanjo que
vem liberá-lo e a energia de um Arconte que você pode, também, sentir em alguns momentos.
Não é, absolutamente, a mesma energia, não é, absolutamente, o mesmo efeito, não é,
absolutamente, a mesma finalidade, a priori, nos tempos lineares, daquele de seu mental, mas,
absolutamente, não na Eternidade.

…Silêncio…

É preciso, pelo menos, que haja um ou dois que permaneçam acordados para colocar as
questões.

Questão: havia Arcontes que eram, anteriormente, Arcanjos?


Na origem, mas, depois, eles se multiplicaram e nada mais tinham de arcangélico, é claro.

Questão: isso tinha a ver com os Anjos e os Arcanjos caídos?


Os Arcanjos caídos, falamos disso.
Os Anjos caídos, isso quer dizer o quê?
Há, aí, maus rapazes que se fazem passar por anjos.
São aqueles, em geral, que, até agora, podiam interferir, mais facilmente, com o ser humano e
fazer-se, realmente, passar por anjos.
Mas havia, também, sobretudo, batalhões, ao nível intermediário, no plano astral, que estavam
aí para formatar, se posso dizer, as almas que estavam liberadas do corpo para devolvê-las à
encarnação.
Havia Arcontes e falsos anjos.
137

O anjo caído é Lúcifer, são alguns Arcanjos, anteriormente a isso, que viveram a queda na
matéria, voluntariamente.
Isso não é uma queda, é uma aterrissagem.
E eles se confinaram, voluntariamente e, depois, eles se multiplicaram.
Os anjos caídos, frequentemente, não são anjos.
São seres que, nos planos intermediários, fazem-se passar por anjos.
São aqueles que você vai perceber – não mais agora – mas que estavam, anteriormente,
presentes, e que interceptava vocês no caminho de retorno à Luz, para impedi-los de
reencontrar seu corpo de Existência.
Portanto, são falsos anjos.
Anjos caídos, havia apenas os Arcanjos acompanhados de milhares de anjos, mas isso não é
nada, absolutamente.
Os anjos caídos nesse mundo, o único vestígio que há deles é, antes de todo, os Arcontes
supremos, aqueles que se sentavam em Saturno – dos quais Yaldabaoth era o chefe – e os
anjos caídos, pode-se dizer, são, frequentemente, esses seres que se fazem e que se mostram
a vocês, no astral, como anjos, e que vão enganá-los muito.
É um termo que você encontra na Bíblia, através dos Gigantes, os anjos que desposaram as
mulheres.
Mas não são os anjos caídos isso.
São seres de Luz – é claro, isso foi invertido – que, efetivamente, antes de deixar a Terra para
juntar-se à Morada de Eternidade – são os mesmos, aliás, que construíram os círculos de fogo
– tomaram por esposas, efetivamente, algumas mulheres, porque esses anjos tinham apenas a
polaridade masculina em um corpo de carne.
Mas eles eram Livres, antes da falsificação.
E, no momento em que a falsificação aconteceu e quando esses seres aperceberam-se de que
não podiam, de uma maneira ou de outra, repelir o confinamento ligado às embarcações
metálicas dos Arcontes, eles tentaram preservar, à maneira deles, uma forma de DNA e de
realiança; para isso, eles, efetivamente, fizeram filhos nas mulheres.
Mas não eram anjos caídos, bem ao contrário, e não eram anjos, absolutamente, aliás.
Mas é verdade, como se diz na Bíblia, os filhos desses casamentos podiam ser chamados de
anjos caídos.
Mas eles jamais foram anjos caídos.
Então, o termo permaneceu porque, nos planos intermediários, os anjos caídos aparecem-lhes
com asas, como os anjos.
Então, eles foram chamados de anjos caídos, mas não são anjos.
São ou Greys, que tomam uma camuflagem – que servem aos Arcontes – ou, o que é mais
raro, exceto caso excepcional, para a maior parte, eu diria, o vulgar da manada deles, o
comum dos mortais, um simples Grey bastava.
Mas, para alguns seres, eu diria, que eram mais difíceis a enganar, porque sua evolução e sua
transformação na Terra estava, de qualquer forma, feita, não foi possível enganá-los com
essesGreys, portanto foram os Arcontes em pessoa que tomaram esses planos intermediários.
138

Os Arcontes, eu esclareço que eles não estão na 3D, eles conseguiram estabilizar-se em
dimensões intermediárias, eles fizeram intervir os Greys, o mais frequentemente, mas, eles
também podem camuflar-se como um anjo.
E a expressão anjo caído veio daí.
Mas eu o lembro, ainda uma vez, de que tudo isso não lhe é de qualquer utilidade para ser
Livre, bem ao contrário.

Questão: então, por que nos pedem para colocar questões, se há o silêncio?
Ele tem o mesmo sotaque que eu.
Eu peço, simplesmente, que vocês coloquem questões sobre o que lhes concerne, nesse
momento.
Não é minha culpa se, entre vocês, alguns escapam em projeções mentais.
Esse não é o caso de todo mundo.
Recentrem-se, se quiserem, no Aqui e Agora.
Coloquem-se questões sobre o que acontece em vocês, mas não na história, ela não tem
qualquer interesse em sua Liberação.
Não é porque você sabe disso que você vai ser Livre, bem ao contrário.
Mas eu disse que responderei a todas as questões, então, eu respondo.
Isso faz parte do jogo, agora.
E é, também, para aqueles que vão ler, dar-se conta, justamente, do que é o mental e do que
não o é.
Então, tudo é útil.
Não há erro, há apenas coisas a ver e a jogar.
Era sua única questão, você?

Questão: quando depositamos nossa vontade, nossos medos, toda esperança, é o que
vocês nos ensinam, não é?
Eu não lhe ensino nada.
Eu lhe digo o que é a Verdade.
Remova tudo o que é efêmero.
Não o remova retirando-o de sua vida ou matando tudo o que é efêmero, mas veja, claramente,
as coisas.
Ou você permanece em sua missão de vida, que é de ser isso ou aquilo, e você cumpre seu
caminho de vida, por vezes, com grande leveza, com muito amor e, naquele momento, você se
ocupa de nada e será liberado, porque você foi Amor, por si mesmo, sem nada conhecer, sem
nada saber.
Ou você vive processos vibrais que fizeram participar sua presença na Liberação desse mundo
e, naquele momento, é claro, é desejável conhecer e viver, em conhecimento de causa, se
posso dizer, as manifestações das quais vocês são vestidos.
139

Mas é uma coisa falar do que você vive e é completamente outra coisa elucidar coisas que
você não pode elucidar, mesmo exprimindo isso por escrito, e de maneira perfeita.
Para que lhe serve saber que houve répteis, para que lhe serve, finalmente, saber que houve
Arcontes?
Você sabe, pertinentemente, que há seres realizados, liberados, hoje, ou que deixaram
vestígios, mas que jamais falaram de tudo isso.
Nós, se nós falamos disso, não é para dar-lhes medo, é apenas para mostrar-lhes a realidade
desse mundo.
Mas, se você continua a colocar-se questões sobre esse mundo, para que isso serve?
Ou você vai no caminho direto, ou seja, Humildade, Simplicidade, o que se chama de os quatro
pilares do coração, com a Ética e a Integridade, ou você se coloca no Fogo do coração e,
naquele momento, você vive a Eternidade.
E você verá, naquele momento, não pode mais existir questões dessa ordem.
Nós, nos temos uma missão específica, de dar-lhes as informações, e com o acordo de Maria,
nós lhes damos absolutamente tudo, doravante.
Porque, talvez, para alguns de vocês, isso será uma revolução interior, para outros, isso vai
fazer, ainda, tentar fazer girar a bicicleta, mas, para alguns de vocês isso vai, ao contrário, dar-
lhes uma liberação, de algum modo.
Portanto, cada ser é diferente.
E nós tentamos dirigir-nos ao máximo de seres que vivem os processos vibratórios ou que não
os vivem, mas que seguem, de qualquer forma, o que nós dizemos.
Mas é tudo.
Felizmente que esse não é o único caminho possível.
Há, também, seres que encontram, cada vez mais espontânea e diretamente, sem, mesmo,
falar de espiritualidade, sem, mesmo, falar de qualquer falsificação, que são liberados.
Esse é o caminho direto.
Que está, hoje, aberto, de modo cada vez mais fácil, para cada vez mais pessoas.
Mas esse é seu trabalho, e o nosso.
Havia uma questão que emergia por ali…

Questão: eu tenho como uma faixa na fronte, entre a Clareza e a Precisão, que sobe,
também, até o ponto ER.
O que é que isso representa?
Mas isso representa a ativação do Triângulo de fogo e da Cruz Cardinal, que se traduz pela
percepção, efetivamente, de uma faixa que vai da Clareza à Precisão.
E, se você está mais no fim da percepção e na visão, você se aperceberá de que, ao nível do
Triângulo central, pouco importa que ele tenha a ponta para cima ou para baixo, há, de cada
lado, três pequenos triângulos encaixados uns nos outros; é o que você sente.
Então, isso é ligado a alguns potenciais espirituais que estão em revelação.
Mas isso não é mais o terceiro olho.
140

É a ativação do Triângulo de Fogo, ligado ao Triângulo da Água e ao Triângulo do Ar pela Cruz


Cardinal, mas não, ainda, à Terra.
Caso contrário, você sentiria uma faixa atrás, do mesmo modo, ou uma meia coroa, também, é
possível, ou seja, de IM a IS, passando pela Coroa, à frente ou atrás.
Mas, a que isso corresponde, eu poderia explicar-lhe durante três horas, a constituição desses
Triângulos, o que é visível nesse nível, ao nível das Estrelas, etc. etc., mas isso para nada
serve.
Aí está o exemplo de coisas que seriam mentais, se eu falasse assim.
O que é importante é viver, por vezes, mesmo, o que se vive através disso.
Não é uma explicação intelectual que vai colocar-lhe em função, eu diria, de maneira mais
evidente, o que existe nesse nível, é o fato.
Eu poderia, por exemplo, descrever-lhe como funciona um automóvel, durante dezenas de
horas; mesmo se você soubesse como fazer, você não tem a experiência da utilização.
É exatamente a mesma coisa aqui.
Aprenda a viver o que o faz viver as estruturas elementares, os Triângulos elementares, o
corpo de Existência, o Canal Mariano, a Onda de vida.
Caso contrário, para que isso serve?
Isso permanece estéril.
Você o vive, isso quer dizer que você está liberado, e é você que decide não sua liberação,
mas, mais, como você vai servir-se disso, e você não terá resposta ao nível do mental.
Então, eu não sei, divirta-se com seus Triângulos, divirta-se com sua faixa, veja o que acontece
em função do que você pensa, do que você decide e, se você está atento, constatará, por si
mesmo, que isso corresponde a algo de extremamente preciso.
Mas dá-lo a você, intelectualmente, ou dar a vocês, de uma maneira geral, de maneira
intelectual, nesse caso, não os fará progredir uma vírgula.
Nós falamos muito de Triângulos, cada vez mais, mas eu não vou falar da constituição de cada
um dos Triângulos presentes no corpo.
Poder-se-ia, também, por exemplo, ao nível do átomo embrião Diamante, ou seja, o coração
Ascensional acoplado ao coração eterno – o Coração de Diamante – poder-se-ia definir, para
cada um dos Triângulos, a qual ele corresponde – há vinte e quatro deles – dar-lhes, também,
como pôr em vibração tal ponto e tal ponto, mas, se eu lhes desse assim, oralmente, se não é
posto no serviço, imediatamente, isso para nada serve.
É como quando você aprende a dirigir: você pode ter estudado o código, pode ter lido como
funcionava o carro, mas ele não se conduz imediatamente, é preciso o aprendizado da
condução, depois, é preciso passar à experiência.
E, quando você aprende a dirigir, será que você tem necessidade de saber, por exemplo, onde
está o alternador ou a bateria?
Exceto se ele está em pane.
Mas, se não há pane, você não tem necessidade de saber como isso funciona, você não tem
necessidade de saber quais são os comandos e como se põe em prática os comandos.
É similar para o corpo de Existência, é por isso que há, também, cento e trinta e dois dias, para
aqueles que têm necessidade disso.
141

É por isso que aqueles que serão liberados pela morte e que terão necessidade de reencarnar-
se para aperfeiçoar uma vida, também poderão fazê-lo, mas isso será feito em 3D unificadas e
não dissociadas.
Não é uma reencarnação Arcôntica, é uma reencarnação livre.

Questão: o número de lugares nos Círculos de Fogo não é limitado, ele depende apenas
do número de pessoas que querem ali ir?
Sim, porque nós não temos necessidade de alojamento e de alimentação.
Quando eu digo ilimitado, é um pouco grande, mas digamos que isso representa várias
centenas de milhares de pessoas, é claro.
Não é limitado apenas no interior do Círculo, eu diria que e mais ao redor do Círculo de Fogo.

Questão: o que é um ego negativo?


É a culpa.
É a necessidade de atribuir-se responsabilidades, culpas.
É um sinal de falta de confiança, não em si, mas de confiança na vida.
O ego negativo é aquele que vai, sempre, ir ao lado negativo; o lado negativo é o medo e a
culpa.
Pode haver seres, por exemplo, que adquiriram conhecimentos esotéricos para expulsar as
entidades, eles se fizeram especialistas disso, porque eles estão mortos de medo.
Eles não têm qualquer sentido do que é a Unidade.
Eles se tornaram, mesmo, alguns deles, especialistas.
Mas o problema e que eles estão em plena projeção, aí, é um ego negativo.
Então, tendo esse ego negativo e essa culpa enorme, são seres que vão adotar posturas
extremamente rígidas, extremamente congeladas nos próprios pontos de vista, nos próprios
conceitos, nas próprias palavras, que vão fazer rituais, permanentemente, para desenfeitiçar tal
ou tal pessoa, enquanto são eles que estão enfeitiçados.
Eles se autoenfeitiçaram, eles deixaram a porta aberta.
É aquele que diz que é.
Se você percebe ou vive alguma coisa que aparece como mal, é que você mesmo é sensível
ao mal.
Isso não quer dizer que o mal não exista, isso quer dizer que você ali está submetido.
Aquele que é liberado não poderia, mesmo, ser despertado pelo diabo ou por um Arconte que
passaria ao lado.

Questão: o resto da humanidade que não quer liberar-se…


Primeiro, é preciso saber que, nesse resto da humanidade, há 30%, ou mesmo mais, agora, de
portais orgânicos, que não têm nem alma nem Espírito, portanto, a questão nem mesmo se
coloca.
142

A parte da humanidade que não pode imaginar Liberação, que apenas concebe um
futuro em 3D…
Em 3D unificada, eu já respondi a isso, na questão anterior.

Questão: aqueles que vão à 3D unificada, deverão ali permanecer muito tempo?
Mas eu disse, efetivamente, que era por uma vida, talvez, é tudo.
Eu não falei de tempo.
Além disso, esses sistemas ditos de 3D unificada são livres.
É preciso, apenas, reaclimatar a matéria, eu diria, a essa liberdade, porque, justamente, eles
não tiveram o tempo de fazê-lo ou a possibilidade de fazê-lo, durante esses trinta últimos anos.

Questão: então, não há trezentos mil anos de reencarnação na 3D unificada?


Mas, quando você está na 3D unificada, você pode morrer e renascer instantaneamente, você
resintetiza um corpo.
Não acredite que a reprodução nas 3D unificadas aconteça como aqui, isso nada tem a ver.
Do mesmo modo que há animais que podem tornar-se…, mudar de sexo, do mesmo modo que
plantas podem mudar de sexo e reproduzir, elas mesmas, do mesmo modo que você se
reproduz, você mesmo, ao idêntico, na 3D unificada.
Você deixa um corpo e ele se faz passar por uma fecundação, como você conhece aqui, por
exemplo, bem, isso se fará desse modo, mas é totalmente livre.
Não há compartimentação.
Os Vegalianos na 3D unificada, eles não veem a 3D dissociada, mesmo se estejam aí.
Eles têm um corpo de carne, mesmo se seja diferente do corpo humano, aqui na Terra, mas
esse corpo é perecível, uma vez que os mundos carbonados existem apenas pelas forças de
atrito, mesmo livres.
Isso quer dizer que há um desgaste, e esse desgaste acontece sem problema algum porque,
assim que o corpo está cansado, como na Atlântida – no início, em todo caso – bem, diz-se
adeus a esse corpo, vai-se refazer um pequeno giro onde se quer e retoma-se.
Se é preciso passar por um ventre materno, repassa-se ao ventre materno, se é preciso passar
por uma proveta, repassa-se por uma proveta, mas sem qualquer dificuldade.

Questão: então, é um período essencial para definir aonde vamos?


É claro.
O fato de que você tenha essa idade, o fato de que você tenha tal origem, o fato de que você
tenha tal função, tal papel, tal alma, se se pode dizer é, obviamente, essencial para o que você
é, para viver o que você tem a viver hoje.
Agora, para responder à sua parte de questão a si, a 3D unificada não é confinada.
Então, não já mais qualquer problema.
O problema não é a 3D, o problema é o confinamento.
143

Questão: então, se vamos à 3D, pode-se decidir, ao final de uma vida, passar ao
Absoluto?
É claro.
Você mesmo não me disse se isso ia melhor em seus punhos?
Isso vai melhor, a guitarra funciona muito bem, depois do que você fez.
Eu lhe agradeço, temos necessidade de músicos, também, lá em cima e, se possível, músicos
funcionais.

Questão: quando de nossas encarnações sucessivas, nós experimentamos as duas


polaridades, feminina e masculina?
É claro, mesmo se, para a maior parte de nós, temos uma polaridade mais acentuada do que a
outra, portanto, mais de homem ou mais de mulher.
Mas, globalmente, vocês experimentam, tanto aqui como alhures, as duas vertentes.
Aliás, há, mesmo, raças, eu diria, de 3D unificada, que têm os dois sexos ao mesmo tempo, é
prático.
E isso não é uma piada.
Mas eu não insisto muito, porque há os que arriscariam ficar interessados.

Questão: Cristo disse: «Não me toque, porque eu não retornei, ainda, ao Pai».
Qual é a explicação disso?
Sim, perfeitamente.
É o intervalo de tempo entre o que foi nomeada a Ressurreição e a Ascensão.
É um período específico.
Do mesmo modo que você vive sua Ressurreição e sua Ascensão, nesse momento.
Portanto, havia uma incompatibilidade vibral entre Cristo vestido com sua veste de Eternidade,
mas que não estava, ainda, ascensionado, totalmente.
O corpo de Cristo ressuscitou com seu corpo de carne e seu corpo de Existência.
E, portanto, você não podia, naquele momento, tocá-Lo, porque se ele fosse tocado,
contrariamente ao que aconteceu quando ele curava, espontaneamente, sem o querer,
algumas mulheres que o tocaram ou paralíticos, ele perguntava: «Quem me tocou?», mas, aí,
ele disse: sobretudo, não me toque.
Porque aquele que o tivesse tocado, naquele momento, sobretudo, antes de ter recebido,
mesmo entre os mais próximos, o Espírito Santo do Pentecostes que é após a Ascensão, se o
tivessem tocado, naquele momento, eles teriam desaparecido juntos, instantaneamente.
Porque o corpo de Eternidade é, se quiser, um corpo de irradiação gama, e a matéria
carbonada não combina bem com as irradiações gama.
Exceto, é claro, para aqueles que integraram e assimilaram a Luz nesse corpo carbonado, uma
vez que eu lhes disse, há pouco, que haveria irmãos e irmãs que estarão com o corpo físico
dobrado no corpo de Existência.
144

É a Ressurreição, como a viveu Cristo, após os três dias no túmulo.


É isso a realidade da Ascensão e da Ressurreição preliminar à Ascensão.
Então os seres, se quiser que irão aos Círculos de Fogo, são seres que, com ou sem o corpo
físico, passeiam com o corpo de Existência em um mundo que não está, totalmente, dissolvido.
Então, é preciso que eles sejam protegidos, eles, mas, também, que eles protejam outros,
estando nesses lugares.
Porque, se um irmão ou uma irmã, você poderia pensar que, efetivamente, com o corpo de
Existência, você seria útil, por exemplo, em situações de catástrofes, para assistir seus irmãos,
mas, se você é ressuscitado após os três dias, naquele momento, a Ascensão é real, seu
corpo de Existência está aí.
Como você vai ajudar, com um corpo de Existência que duplica seu corpo físico, alguma coisa
que destrói o corpo físico e que você suporta, simplesmente, porque digeriu a Luz e viveu as
Chaves Metatrônicas, para alguns de vocês; e, portanto, você tem certa forma de
incorruptibilidade da carne, um pouco como os místicos, por exemplo, alguns santos que
deixaram um corpo intacto, depois de centenas de anos.
É exatamente o mesmo princípio.
Então, haverá seres que são liberados vivos e liberados porque ressuscitaram, que estarão nos
Círculos de Fogo, para que eles sejam, justamente, preservados e isolados daqueles que
viverão a própria co-criação consciente no Armageddon, porque vocês não podiam ajudá-los.
Se eles os vissem ou tocassem vocês, eles seriam consumidos, imediatamente.
E eles permaneceram na vida durante os cento e trinta e dois dias, é que eles tinham coisas a
viver nesse lapso de tempo.
Aí está por que há estruturas, eu diria, de acolhimento, um pouco específicas.
É unicamente para isso, para que aqueles que têm a viver a co-criação consciente de seus
erros possam dar-se conta disso, também.
Todos aqueles que fazem a guerra em nome de Deus, por exemplo, eles a fazem em nome do
diabo, aí, é normal.
Mas, entre eles, há os que foram enganados e esses seres devem reencontrar, eu diria, a Luz
e o Amor, através dos sofrimentos de uns e de outros.
Em contrapartida, aqueles que metabolizaram a Luz em quantidade suficientemente importante
estarão nos Círculos de Fogo, porque o corpo de Existência estará, totalmente, ali, para eles.
Então, o que eu chamei o planeta grelha final é apenas o retorno da totalidade dos corpos de
Existência daqueles que estão, ainda, encarnados, como alma, como humano; os portais
orgânicos, terão, todos, desaparecido, naquele momento.

Questão: não haverá, então, ninguém para ajudar aqueles que estarão em dificuldade?
Eles se ajudarão entre si.
Justamente, é aí que se verá a capacidade de Amor deles.
Porque, em um campo de batalha na qual há um inimigo mortal e você se apercebe de que
esse inimigo não é seu inimigo, mas seu irmão, você tem vontade de ajudá-lo, é claro,
sobretudo, se você atirou nele.
Aí está o sentido do serviço e da ajuda.
145

Mas você não poderia ajudar.


Vocês ajudaram durante esse período, sendo os ancoradores e os semeadores de Luz.
Mas, quando seu corpo de Existência – e é o que está se produzindo, através do que vocês
sentem nos Elementos, nas Portas – quando ele estiver inteiramente presente e ativo, ninguém
mais desse mundo poderá tocá-los, porque vocês são seres de Fogo.
Ki-Ris-Ti, isso quer dizer, efetivamente, Filho Ardente do Sol, e essa «ardência» não é
suportável por um corpo carbonado, exceto se ele é transmutado pelo corpo de Existência.
Isso quer dizer que você viveu, realmente, uma assimilação de Luz suficientemente importante
para encaixar, ao nível de sua estrutura carbonada, a estrutura do corpo de Existência.
É assim que ele vai dissolver-se, o corpo físico, se ele não morre durante o Armageddon.

Questão: se o corpo de Existência não está terminado após os três dias, o que vai
acontecer?
Mas é impossível.
O corpo de Existência resintetiza-se ao idêntico daquele que está no Sol, o que explica que
vocês podem, como eu disse, sintetizar um corpo instantaneamente, não importa em qual
dimensão, mesmo carbonada livre.
Mas o planeta grelha final corresponde ao retorno de todos os corpos de Existência, mesmo
daqueles que estão mortos.
Então, eu não vejo onde está o problema.
Aqueles que não resintetizaram o corpo de Existência, vocês são, de qualquer forma, mesmo
se se retira os portais orgânicos e tudo o que concerne às crianças, vocês representam o quê,
do que resta?
Nem dez por cento.
E os trinta a quarenta por cento restantes, que não são crianças nem portais orgânicos, com
eles, o que vai acontecer?
Ou eles deixaram o corpo e juntaram-se ao corpo de Existência lá em cima, ou eles foram
queimados pelo corpo de Existência e o corpo físico morre, ou eles encaixaram o primeiro tiro
de advertência do Sol e, naquele momento, recuperam o corpo de Existência.
Mas eu o lembro de que, hoje, você resintetiza a matriz Crística do corpo de Existência, é isso
que você sente.
E, portanto, de momento, você imagina, como nós temos dito, que está no sol, mas aquele que
está no Sol e aquele que você reconstitui aqui é o mesmo.
Do mesmo modo que todos os corpos de Existência são idênticos, do mesmo modo que todas
as consciências são Una e todas as consciências são a Fonte e o Absoluto.
Mas isso não impede que possa haver uma multiplicidade de corpos de Existência ligados a
uma multiplicidade de corpos encarnados.
Então, aqueles que não o resintetizaram, ou resintetizarão, na totalidade, durante os três dias,
ou não terão tido a possibilidade, por diversas razões, de acolher o corpo de Existência.
Naquele momento, o que acontecerá?
146

Eles vão viver o Armageddon e recuperarão o corpo de Existência, ao final dos cento e trinta e
dois dias, quer eles estejam mortos ou não.

Questão: há pouco, eu senti uma dor violenta que partiu atrás do chacra do coração e do
esterno e subiu à garganta, para os ouvidos, a boca, no palato, como fogo.
Sim, é o que havia sido nomeada a Lemniscata sagrada.
A Lemniscata sagrada é o símbolo do infinito que partia daqui, do coração, e que subia até o
alto.
Isso quer dizer, simplesmente, que a energia parou nesse nível.
Há alguma coisa que permaneceu atravessada na garganta.
Tudo isso com dores muito violentas, durante um quarto de hora.
Sim, é a última passagem da garganta, tal como foi explicada.
Há mais ou menos resistências.
É o luto de si mesmo, o luto do efêmero, é isso que vocês trabalham, todos, nesse momento.
O que fazer?
Nada.
Nada, observar e passar isso.
É ligado às resistências, justamente, da confrontação entre o Eterno e o efêmero.
É, mesmo, a tradução, se se pode dizer, disso.
Então, as zonas que se manifestam são ou zonas as mais ativas, ou as zonas que têm mais
resistência, ainda.
É similar, quando você sente, de maneira, digamos, exagerada, mesmo se há uma preferência
para a manifestação de um Triângulo, por exemplo, você tenta ativar o Triângulo da Água e
você sente, sempre, o Triângulo do Ar (eu tomei o Triângulo da Água porque não é similar para
o Triângulo de Fogo, porque é o mais ativo, para todo mundo), mas, por exemplo, imagine que
você queira sentir o Triângulo da Terra e, a cada vez, você não o sente e você sente outro
Triângulo.
Isso não quer dizer que há uma obstrução, isso não quer dizer que há um problema, isso quer
dizer, simplesmente, que é nesse nível que há necessidade que o trabalho da Luz realize-se, é
tudo.
De momento, você sente formigamentos ou dores violentas em alguns lugares do corpo, mas
você vai ver que, a certo dado momento, pouco antes ou logo após o Apelo de Maria, ou seja,
isso pode começar antes, você sentirá esses formigamentos em todo o corpo com, às vezes,
dores extremamente violentas.
E é aí que você verá se é, ainda, uma pessoa ou não.
Se você está dissociado de sua dor, no sentido nobre, ou se você é parte de sua dor.

Questão: por que isso se produz nesse momento?


Mas porque é a ocasião sonhada, é o período no qual essas dores manifestam-se, é tudo.
147

Do mesmo modo que você sentiu, por exemplo, em 2012, e, talvez, nos anos seguintes, dores
nas Portas Atração/Visão ou nas Portas Unidade e, agora, nas Portas Profundidade ou, ainda,
no sacrum, é exatamente a mesma coisa.
É o corpo de Existência que se estabiliza em relação ao corpo efêmero.
Então, não se coloque questões, atravesse, também, isso e viva-o.
Porque isso será cada vez mais forte.
Todas as manifestações serão decuplicadas na Terra, no Céu e em vocês, é claro.

Questão: quando de sonhos precisos, é interessante analisá-los e ali encontrar alguns


indícios?
Então, aí, cara irmã, é profundamente diferente para cada sonho, mas, também, além disso,
para cada pessoa.
Há muitos sonhos simbólicos, nesse momento.
Por exemplo, você vai procurar água: isso quer dizer que lhe falta Água, ou seja, plasticidade,
feminilidade, você é demasiado rigoroso.
Você pode sonhar com cemitério: isso quer dizer que lhe tarda partir.
Há símbolos muito fortes nos sonhos, que aparecem nesse momento.
Agora, é diferente para cada um, eu não posso dar-lhe nenhuma explicação válida para todo
mundo, nem para o mesmo sonho, porque isso depende do contexto.

Questão: e para um sonho no qual eu vivo estases e grandes ausências, ao nível do


mental?
E então, qual é a questão?
Esse sonho tem uma importância, porque eu vivo esse estado em sonho, mas não
quando da vigília?
Você me explica como pode viver a estase em sonho, que é um sonho premonitório ou de
antecipação do que vai acontecer, e querer viver isso, ao mesmo tempo, enquanto não é o
momento, aqui mesmo.
Eu não compreendo nada.
É que nada há a compreender.
Então, você me tranquiliza, se você não sabe, tampouco.
É como se você me dissesse: eu sonho que eu me cortei o pé, e como isso se faz, se meu pé
está ali, quando eu volto?
Vai fazer duas horas.
Já?
Você tem certeza?
Sim.
Bem, temos o tempo de dar uma bênção, de qualquer forma.
Sim.
148

Bem, então eu lhes peço para fechar os olhos, e portar sua consciência, simplesmente, na
ponta de seu nariz.
E pensar na ponta de seu nariz, é tudo.

…Silêncio…

Bem, caros amigos, eu rendo graças por seu acolhimento, e eu faço como na TV, eu lhes digo:
até amanhã, na mesma hora.
Até breve.

Trecho 4 - OM AIVANHOV – Q/R

Bem, caros amigos, vejo que vocês foram preparados para a minha vinda, pelo Espírito do Sol,
era o mínimo, não é?
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e vamos, se quiserem, prolongar um pouco esse
momento que vocês acabam de viver, comigo, não é?, porque não há razão para que eu,
também, não aproveite disso, não é?

…Silêncio…

Todas as minhas bênçãos acompanham-nos.


Então, se quiserem, vamos, talvez, discorrer agora.
Vamos trocar, para ver se eu posso alinhar, se posso dizer, o que eu tenho a dizer-lhes em
relação a algumas coisas das quais vocês têm ouvido falar, como o que acaba de dizer o
Espírito do Sol ou, ainda, o que foi dito a propósito do elemento Água.
Mas tudo isso será dito, eu penso, através de suas interrogações ou de seus questionamentos,
quaisquer que eles sejam.
Vamos, então, permanecer um pequeno momento juntos, e vamos caminhar, se quiserem, em
nossa pequena conversa, para partilhar o que temos a partilhar, tanto vocês como nós.
Então, eu os escuto, como de hábito.

Questão: é importante continuar a traduzir essas mensagens em outras línguas?


Como manter a vibração da mensagem, tal como no momento em que ela foi anunciada?
Sim porque, caro amigo, você deve compreender que, quando há – não questões sobre a
Ascensão, isso todo mundo pode ler, todo mudo pode traduzir e ter informações –, mas quando
há o que nós nomeamos, há pouco tempo, por exemplo, a Presença do Espírito do Sol, pouco
antes de mim, o que é pronunciado e vibrado, naquele momento, é totalmente independente do
instante daquele por quem isso sai e da língua na qual isso se exprime.
149

É, talvez, difícil apreender para você, mas, a partir do instante em que há uma tradução,
mesmo, talvez, com um contra-senso, aqueles que leem além das palavras e além das
explicações vão apreender, muito exatamente, o que se disse em uma hora, sem passar pelo
mental, sem passar pelo que eles leem, simplesmente, porque a Luz está atuante, agora.
Isso não é algo que tenha sido dito em uma língua a um dado momento.
Não é, simplesmente, algo que seja traduzido em outra língua e que possa perder seu sentido.
É bem mais do que isso.
É a atenção de sua consciência que, portando-se no que foi transmitido, mesmo se mal
imprimido, mesmo se é transformado, que os faz ressoar bem além das palavras, em todo
caso, no que concerne ao que nós nomeamos «canalização magistral».
Isso quer dizer que elas são exprimidas em uma língua, mas que a língua não é tudo.
Que o Espírito do Sol manifesta sua Presença naquele momento e que esse momento é
eterno.
E que aquele que vai ler e ouvir o que é lido ou escutado; o que é lido não tem necessidade do
sentido, porque ele desaparece, instantaneamente, qualquer que seja a língua.
Aquele que se coloca questões sobre esse gênero de intervenção, se posso dizer, é que ele
não deve ser tocado por isso, porque a frequência dele, seu posicionamento, sua luz não está
em sintonia exata com o que é dito, mas, além do que se diz, naquele momento, é a marca
vibratória que foi depositada.
Não há necessidade de conhecer a língua de Cristo ou de conhecer a história de Cristo para
poder viver Cristo.
Não há necessidade de aderir a uma religião, a uma filosofia, a um princípio, qualquer que
seja, para viver Cristo.
Então, a tradução, ela deve ser feita, mas é para ajudar.
Se você diz, por exemplo, mesmo, em um mês: «houve uma intervenção do Espírito do Sol»,
não há, mesmo, necessidade de dar o dia, mas o mês, e que, por exemplo, você tenta
conectar-se a isso, sem ter um texto para ler ou para escutar ou algo para escutar, sem apoio
algum, você vai recriar a mesma coisa.
Aí está onde há o interesse das canalizações magistrais.
Não é para reencontrar, necessariamente, o ritmo, a pontuação, a forma da expressão e a
ressonância das palavras, é a ressonância do coração, mas sua ressonância do coração,
nesse gênero de coisa que lhe é transmitida, não é a língua, não é o mental que se apreende
disso, é o coração que se abre e que acolhe.
É isso que é importante.
E se o coração acolhe e abre-se, que isso esteja escrito não importa em qual língua, isso foi
feito.
E é além das explicações e das palavras.
É desse modo, por intermédio do elemento Água, por intermédio do que lhes disse o Espírito
do Sol, ou seja, «o acolhimento»; como a água espalha-se por toda a parte e, do mesmo modo,
pode acolher a maior parte dos elementos, dissolvendo-os ou colocando-os na solução ou
abrigando algumas formas de vida.
É claro, no que concerne, eu diria, às questões/respostas, como agora, é evidente que cada
um, mesmo se a tradução pareça não completamente coerente, você vai encontrar as linhas
150

gerais nas quais alguns de vocês, em qualquer país que seja, vão reencontrar-se, não para ali
aderir e dizer «é verdade», mas para dar, eu diria, em sua linguagem, o sentido e o valor,
intrinsecamente ao que é vivido por cada um.
Então, sim, é claro, é importante.
Talvez, não para você que o faz, mas para aqueles que são suscetíveis de ler e de reencontrar,
através dessas leituras, mesmo se elas não sejam conformes, eu repito, na totalidade, as
consciências que estavam aí, naquele momento, porque esses momentos são eternos e,
conectando-se a eles, eles vivem em você.
Isso passa, cada vez menos, pelo mental.
Então, é claro, quando eu respondo às questões, é, também, para ajudá-los não para fazê-los
girar as bicicletas, mas, eu repito, para dar-lhes um sentido e valores que vocês podem
reencontrar por si mesmos, cada vez mais facilmente.
É o que eu disse há algum tempo.
Não há, verdadeiramente, ensinamento.
Não há, verdadeiramente, coisas novas.
Há apenas que colocar-se, sempre, cada vez mais próximo da Verdade eterna.
Alguns ali vão de repente, outros, ali vão progressivamente.
E, para isso, não é necessário ter as compreensões ou uma tradução exata ou algo que é
exato, porque o que nós fazemos é instalar momentos desse modo, não como um
reagrupamento, como isso se fazia antes, mas o que nós depositamos em tal dia e em tal hora,
nessas circunstâncias ou em outras circunstâncias, nessa voz como em outras vozes, por toda
a parte no planeta.
Cada um tem a possibilidade de ali recarregar as baterias, no instante em que ele o faz, esse
será, para ele, o instante em que isso foi criado e manifestado em seu mundo.
Eu não sei se isso está claro para você, mas é exatamente o que se produz.
Há coisas que estão além das palavras.
Há coisas que estão além da compreensão.
Há coisas que comovem a alma.
Há coisas que movimentam o Espírito.
É a mesma coisa quando você olha um quadro, quando você olha o ser amado, quando você
escuta uma peça de música, você não sabe porque você ama, mesmo se é melodiosa, mesmo
se o rosto é belo para olhar, mesmo se a pintura é muito bela, há outra ciosa: é, justamente,
essa realiança ao amor.
Você captou além da aparência, além da tradução, além da peça de música e da pessoa ou da
orquestra que toca essa música, você tocou o indizível.
E esse indizível tem necessidade de ser, nesse caso preciso, ele não é ligado às palavras, ele
não é, mesmo, ligado ao instante que você acaba de viver aqui, ele está inscrito em sua
Eternidade e na Eternidade de cada um, há apenas que reconhecê-lo para fazê-lo viver, é tudo.

…Silêncio…
151

O Espírito do Sol, como outros, quando dessas intervenções, poderia recitar-lhe as letras do
alfabeto, poderia contar-lhe números, como se conta os carneiros para dormir.
Certamente, há palavras e melodias, há tempos específicos, mas isso pode fazer-se com não
importa o quê, porque é o Verbo que se exprime e não mais a linguagem.
Há uma grande diferença que, talvez, você já perceba.

Questão: uma vez, eu senti os Triângulos da cabeça e do corpo ativar-se e mover-se.


Uma Presença em minhas costas fusionou e meus braços levantaram-se, meus dedos
separaram-se, permaneceram nessa posição um longo momento, sem qualquer vontade
de minha parte e sem qualquer cansaço.
É para mostrar-me que esse corpo poderia ser totalmente controlado sem minha
vontade?
Você, sobretudo, viveu o que havia a viver, ou seja, o acolhimento, a receptividade, a
transparência da Água.
E isso você sabe quando o vive.
Mesmo se você coloque a questão, mesmo se há a interrogação depois, o que foi vivido é
vivido.
E é inscrito em sua Eternidade.
Como o que vocês nomeiam «canalização magistral».
O que é magistral não são as palavras, o discurso ou as frases, é gravar, na Eternidade, esse
momento, porque vocês o reencontram.
Você tem a orientação interior, você tem os circuitos: alguns – para muitos de vocês – ou todos
os circuitos – para menos de vocês – mas, entretanto, um único desses circuitos cria uma
realiança e uma ressonância com o que foi exprimido além das palavras e além de qualquer
língua.
Experimente.
Por exemplo, diga: «Eu vou tentar ler alguma coisa que foi dita tal mês, tal dia, por tal pessoa».
E você o viverá.
Você não terá o conteúdo das frases, é claro, naquele momento, mas você viverá o que há a
viver.
Do mesmo modo que alguns profetas conseguiram, por exemplo, reencontrar – aí eu falo de
trama histórica – por exemplo, fundir-se com Cristo, apresentar os estigmas, reviver a Paixão
de Cristo.
Eles o viveram, no instante presente, na própria carne.
Não foi uma lembrança histórica que eles viviam.
Foi algo que era eterno, e eternamente presente.
É exatamente a mesma coisa hoje.
Isso faz parte, também, de sua Eternidade.
Portanto, o que foi vivido é um momento de Eternidade.
E você vai viver isso, cada vez mais frequentemente, cada vez mais intensamente.
152

E, se há resistência, se há desvio, isso vai bater cada vez mais forte, também.
Não nós, não vocês, não entre vocês, mas a Luz vai bater cada vez mais forte, para
manifestar-se e revelar-se, inteiramente, a você.
É isso que nós praticamos atualmente.
E é isso que você pratica, também, através do que você faz, em seus exercícios, mas,
também, em cada ato de sua vida quotidiana.
Isso faz parte do que Anael havia chamado, durante os anos 2009 e 2010, nós havíamos
desenvolvido sobre isso: a ultratemporalidade.
Quando você entra na ultratemporalidade, é a mesma coisa que o supramental, mas aplicado
às circunstâncias temporais desse mundo.
Você sai do tempo, real e concretamente.
O instante passado, qualquer que seja, pode ser revivido no instante presente.
Você tem isso, também, para a Luz, hoje, e a Graça, mas você o tem, também, para as feridas
que estão, ainda, presentes, que lhe explodem na cara, como se elas fossem vividas no
instante, é apenas para dar-lhe a ver o que resiste e o que acolhe.
E você verá, muito bem e cada vez melhor, a diferença entre as duas situações.
É isso o acesso à ultratemporalidade, ao Verbo, se prefere.
Porque o Verbo não tem tempo, o Verbo não é ligado à estrutura do que o veículo, quer seja
um quadro, um instrumento de música ou palavras que você lê.
Aí está o Verbo criador.
Aí está o que foi chamado de «co-criação consciente», «o Feminino sagrado», «a Água».
A Água é eterna, ela se transforma, mas ela não se perde, jamais, em todo mundo e em toda
dimensão.
Nesse mundo, as águas, como você disse, do alto e as águas de baixo foram separadas.
Elas se reúnem novamente.
E, nessa reunião, não há tempo.
Não há língua.
Há apenas o Verbo.
E, aliás, não há, o que nós lhe dizemos, algumas vezes.
Você pode viver esse maravilhamento e essa graça em comunhão com um irmão ou uma irmã.
Você tem necessidade que ele esteja aí?
Você tem necessidade que ele esteja no outro lado do telefone?
Tente, você verá, você é livre.
Então, como você pode verificar que você é livre, apesar dessa forma?
Justamente, em parte, graças a ela, o Verbo permite isso.
Eu o lembro de que a última Reversão que se produziu no momento da transfixação do peito
corresponde, também, à atualização do que foi nomeado o décimo primeiro corpo, ou seja, o
Verbo criador, ou a co-criação consciente ou, se prefere, o Feminino sagrado.
153

Tudo isso são denominações para, exatamente, os mesmos Verbos, a mesma potência do
Verbo.
E você vê, efetivamente, aliás, que, em suas vidas, de uma maneira geral, isso é cada vez
mais forte, quer seja no amor ou quer seja na contradição, qualquer que seja o país, o que quer
que vocês leiam, qualquer que seja sua idade e quaisquer que sejam suas crenças.
E isso será cada vez mais forte.
Isso nós o dissemos, há vários meses, não?
Você o vê, aliás, na Terra.
Há o terço, mais de um terço dos vulcões da Terra que estão em erupção e que despertaram.
Olhe no histórico.
Isso jamais existiu, mesmo nos outros tempos de basculamento dos polos e de mudança
civilizacional.
Então, é claro, a rã não vê que ela já está queimada e morta, ela crê que está, ainda, viva.
É tudo.

…Silêncio…

Questão: o casamento místico de todas as mônadas e dos duplos monádicos, se eles


ainda não se reencontraram, vai, em breve, ocorrer, você disse.
É no momento em que Hercobulus vai fundir-se com o duplo, o Sol?
Quais serão as consequências, para nós, naquele momento?
Você verá, efetivamente, o que haverá a celebrar nos círculos de fogo, nas «Jerusalém
Celestes».
Essa será a surpresa.
Para muitos, aliás, serão surpresas.
Para os missionados, para as mônadas, para aqueles que se reencontraram, para aqueles que
se detestavam e que vão aperceber-se de que eles eram bem mais do que acreditavam, tudo
isso e tudo isso.
Então, nada há, há apenas que esperar, estar nessa Graça, na fluidez.
Vá para as linhas que se apresentam a você e que são fáceis.
Você o saberá, cada vez mais facilmente porque, se você quer algo que vá contra o Verbo,
bem, isso resistirá, cada vez mais, tanto nas situações como em você, nas relações também.
Em contrapartida, se você está no Verbo, no acolhimento e na graça da co-criação consciente,
nada de tudo isso poderá resistir.
E sua vida tornar-se-á, quaisquer que sejam os problemas do mundo, um oceano de graça, o
que quer que você faça como atividade, quaisquer que sejam suas ocupações, quaisquer que
sejam suas funções.
Você ficará, eu diria, como uma criança maravilhada nesse mundo, diante da majestade do
Verbo e a potência do Verbo.
154

São as condições preliminares, se quiser, para a estase que você reúne para estabelecer, com
mais ou menos facilidade, doravante, durante o belo mês de maio, quaisquer que sejam as
circunstâncias do mundo ou de sua vida, aliás.

…Silêncio…

Se há questões em relação ao que foi dito, vocês podem colocá-las.


Se eles não falam, você olha um, fixamente, até que ele se sinta incomodado… Eu faço assim,
às vezes, você sabe…

Questão: foi dito que Cristo era a Androginia Primordial.


O fato de sentir o décimo segundo corpo ativar-se é uma realiança com Cristo?
Sim, é claro.
O nascimento do embrião crístico é o oitavo corpo, a Porta Estreita.
A irradiação da Fonte é o nono corpo.
O décimo corpo é a comunicação com a Fonte ou o Divino, é a clariaudiência, por exemplo, ou
a capacidade para estabelecer o Canal Mariano.
Depois há o Verbo criador, que era o último corpo a ativar-se inteiramente.
É o caso, a partir do início de maio.
E havia o décimo segundo corpo, que era ligado à Androginia Primordial.
Eu o lembro, também, de que há KI-RIS-TI, como Estrela.
É o mesmo Ki-Ris-Ti que Cristo.
Então, é claro, o décimo segundo corpo faz você viver o quê?
Primeiro, a androginia primordial, ou seja, a resolução dos opostos bem/mal,
masculino/feminino, tudo o que o faz entrar em uma lógica binária, bem/mal, sim/não.
Tudo isso, se quer, é ligado ao décimo segundo corpo.
Pode-se, efetivamente, fazer uma relação direta entre o Verbo criador, Cristo, a Androginia que
se manifesta uma vez que você tenha nascido, você mesmo, como Cristo.
É exatamente isso que você descobre, nesse momento, e que você vive.

…Silêncio…

Questão: ontem, você nos pediu para fixar nossa consciência na ponta do nariz.
Eu sinto que é por aí que o corpo de Existência revela-se.
Está correto?
Perfeitamente.
155

Ele se revela a partir de certo número de apoios ou de ganchos ligados a essa linha vertical
que foi chamada, há numerosos anos, a Lemniscata sagrada.
Eu havia dado técnicas, aliás, para trabalhar nos movimentos da cabeça.
Havia, também, a respiração de Ram.
Há montes de yoga que foram comunicados, à época, que eram, eu diria, uma facilitação para
hoje e uma preparação para hoje.
É exatamente isso.
A próxima etapa é isso começar a sentir o queimado na sala.
Isso é o fogo, é em breve.

…Silêncio…

Questão: Maria pediu para abandonar a Ele nosso corpo de carne.


Deve-se, daí, deduzir que é preciso renunciar a toda ação que procure prevenir, aliviar e
curar nossos ataques físicos, ali compreendidos, pela ativação dos Triângulos
elementares, tal como preconizava Mestre Philippe?
É perfeitamente possível, mas é preciso não ser estúpido.
Se você tem dor, você toma a aspirina, se os Triângulos nada fazem.
Se você se abriu a mão, a menos que viva o milagre instantâneo da cura espiritual total, você
é, efetivamente, obrigado a fazer costurar a pele.
Há seres que são capazes de parar o sangue, de parar o fogo ou de extirpar tumores.
Mas é preciso ser lógico.
Se isso não se produz, é preciso, de qualquer forma, manter, eu diria, a integridade.
Não é questão de deixar, mesmo, zonas de sofrimento aparecerem e desenvolverem-se em
você; é preciso vê-las, mas, se você não as vê, realmente, trate-as.
De qualquer modo, elas voltarão, enquanto você não as vir.
Portanto, para nada serve sofrer inutilmente.
Jamais dissemos isso.
É a pessoa que quer apropriar-se disso, mas é preciso prever, de qualquer forma, manter esse
corpo, enquanto ele está aí, manter as relações, enquanto elas estão aí, manter suas
responsabilidades, se elas estão aí.
Caso contrário, a Vida lhe teria tirado essas responsabilidades, se você não tivesse mais que
tê-las, é tão simples assim.
Porque eu vejo, nisso, já, pequenos astutos que vão dizer: «na minha opinião, ele faz tudo, eu
nada faço.».
Não é isso.
Isso pode ser assim, também, mas, se não é o caso para você, é que não é isso para você.
156

A Vida pode pedir-lhe muitíssimas coisas e, talvez, o esforço o mais difícil para você é, talvez,
justamente, nada fazer e, nesse caso, você será obrigado a nada fazer, de uma maneira ou de
outra.
Talvez, para você, o que é importante é fazer, criar, sem pensar no resultado, apenas para
viver o instante?
Isso pode ser similar, como disse o Espírito do Sol, em muitas coisas.
Eu disse, também, sobre a pintura, sobre a música, sobre uma canalização, sobre um olhar.
Tudo é bom.
Tudo é pretexto para a Luz, agora.
Você o vê ou não.
Mas, se você não o vê e sofre, mas é claro que é preciso tratar-se, de todas as maneiras
possíveis.
Porque, lembre-se de que há fases de sofrimento que não são os sofrimentos extremos,
porque os sofrimentos extremos provocam um relaxamento total.
Em contrapartida, os sofrimentos fortes, médios, podem provocar ainda mais resistência, ainda
mais sofrimento.
Quer seja pela dor psicológica ou física, pelo efeito do mental que vai pôr-se a girar em círculo,
nesses momentos.
Portanto, para nada serve esperar.
Se, justamente, você vive isso, isso quer dizer que seus Triângulos manifestam isso ou
permitiram isso, de uma maneira como de outra, quer eles estejam ativos ou não.
E, se você não percebe a ação de seus próprios Triângulos pela consciência, é claro que é
preciso ir ver um terapeuta ou tomar a aspirina.
Quando eu digo aspirina, é claro, é medicamento.
É questão, mais, de ser exatamente como a Vida nos propõe.
E, justamente, ver a diferença entre o que é da ordem da imposição e da vontade e o que é da
ordem do Abandono à Luz.
O Abandono à Luz não quer dizer ficar como um vegetal, esperar que tudo aconteça.
Ao contrário, agora.
A Vida faz mover mais do que um, agora.
Há mudanças de direção com as atribuições vibrais e os chamados que fazem com que haja
coisas muito brutais que se produzem, tanto no excesso como na insuficiência, no amor como
no ódio, mas tudo isso é nada.
São os últimos medos que se manifestam, que emergem.
E não há razão alguma, se o Amor não está à frente do medo e que, por uma determinada
circunstância ou um determinado sofrimento, isso não se produz, deixar isso no estado.
É preciso não ser estúpido, de qualquer forma.
Porque, lembre-se de que a consciência – e eu falei disso, a propósito dos fortes sofrimentos
ou dos sofrimentos intensos, mas não extremos – não se esqueça de que a consciência
157

obscurece-se quando há sofrimento e que, a certo limiar, o mental gira em círculo. Que você
não vê mais claramente, como você quer recorrer, nesse instante, à Luz?
Uma vez que, justamente, é a resistência à Luz que faz isso?
Você vê, é preciso permanecer, de qualquer forma, encarnado, de momento.
Você está em um corpo de carne, mesmo se a Existência está cada vez mais aí, mesmo se
você viva os dois ao mesmo tempo.
Esse corpo, ele tem suas limitações, você é liberado, talvez, mas com um corpo, com uma
forma.
Você não é, ainda, sem forma.
Portanto, essa forma, é preciso que ela tenha o golpe ou que ela desapareça.
Tanto em um caso como no outro, é preciso ir ao sentido da evidência.
Eu não creio que, se você quebra um osso, por exemplo, a Luz vá repará-lo pela própria
Inteligência dela porque, se o osso está quebrado, talvez, justamente, ele tinha necessidade de
ser quebrado, para quebrar suas próprias resistências.
E como elas não puderam ser quebradas diretamente, ao nível da consciência, por seu
trabalho pessoal, pela Inteligência da Luz, é o corpo que trinca.
E é preciso ocupar-se disso, nesses casos.
É preciso consertar.
Você deve ser consertado.
O que não quer dizer que seja preciso ficar intacto por toda a parte, mas, quando a consciência
mostra-lhe alguma coisa que não está intacta, alguma coisa que resiste, alguma coisa que está
perturbada, em qualquer nível que seja, se a Luz não o faz é, talvez, a Luz que permitiu a isso
exprimir-se.
Não é preciso conceber uma resistência, unicamente, como uma zona, propriamente dita, de
sombra.
É uma zona que tem cabeça na Luz, mesmo se seja inconsciente para você, mesmo se isso
faça parte das feridas do passado.
Mas elas estão ativas no instante presente, o que explica, se quiser, a ressurgência, para
alguns de vocês ou ao seu redor, coisas cada vez mais evidentes, cada vez mais manifestas.
Mas, para cada um dos dois que observa isso, aquele que o vive como aquele que observa, é
muito importante, porque, se você atravessa isso, verá que sua própria Liberação, de suas
ilusões ou da ilusão do outro, são varridas por isso.
Mas para nada serve sofrer inutilmente.

…Silêncio…

Questão: sentir-se sem forma, como em uma projeção numa tela plana, durante uma
atividade, e perguntar-se, abruptamente, quem faz mover esse corpo, é isso que você
nomeia o desaparecimento, mesmo estando presente?
Perfeitamente.
158

Assim como quando você faz algo e, de repente, pergunta-se «mas quem é você?».
Você perde o sentido de ser uma pessoa.
E é algo que é perfeitamente real e que se produz, eu diria, na consciência, é claro, mas,
sobretudo, em seu cérebro, aí, onde é a sede do sentido de ser uma identidade separada.
Tudo isso está sendo reconfigurado, digamos, são as palavras da moda.
Dá-se um «reset», a Luz dá um «reset» de alguns mecanismos arcaicos presentes no cérebro.
É uma realidade concreta.
Então, o desaparecimento consciente, como você disse, é uma palavra muito bonita, é que, a
um dado momento, você não sabe mais quem você é e, no entanto, você não dorme.
Você não desapareceu ao sentido «desaparecido do mundo», mas o mundo está aí e você
desapareceu.
Você não tem mais o sentido, a lembrança, mesmo, de ser uma pessoa, de ter tal idade ou de
fazer tal coisa.
Então, isso pode surpreender, mas é assim que você se dá conta, por si mesmo, do que se
desenrola.
Do mesmo modo que eu disse, há alguns meses, que não havia mais mestre, não havia mais
canal, não havia mais canalizações.
Era, exatamente, o que se produzia.
Mantêm-se as palavras, porque é preciso, efetivamente, pôr etiquetas, não é?
Mas o que se vive nada mais tem a ver com o que se vivia, ainda, eu diria, até o ano passado.
Você o vê, efetivamente, na Terra.
Você o sente, efetivamente, em seu corpo.
E, em breve, você vai sentir, independentemente de fatos observáveis, independentemente,
mesmo, da ativação dos últimos circuitos, você vai sentir, sem qualquer projeção, a iminência
de alguma coisa.
De momento, a iminência está nos fatos concretos desse mundo, nos fatos concretos de sua
vida.
Mas a iminência vai manifestar-se, diretamente, em você, bem antes, mesmo, eu diria, ou seja,
algumas semanas ou alguns dias, mas, no mínimo uma semana antes que as coisas
apareçam, fisicamente, porque elas estão em curso, eu lhe disse, de materialização e de
atualização, mas, é claro, do mesmo modo que você tem premonições em sua vida, vocês
todos conheceram isso, ou sincronias, mas, aí, não se esqueça de que, mesmo nisso, a hora e
o dia permanecerão escondidos, até o último momento – isso sempre foi dito – mas que,
entretanto, isso não impede de ter não a análise dos eventos que se desenrolam em você ou
no mundo, mas sentir, diretamente, essa iminência.
E, aliás, eu diria que seus desaparecimentos conscientes, essa palavra agrada-me, seus
desaparecimentos conscientes traduzem isso e anunciam-lhe a iminência, do mesmo modo
que as modificações de seus sons nos ouvidos.
Eu poderia falar de montes de outras coisas: a ativação dos Triângulos, os confrontos que
podem existir entre as pessoas…
Tudo isso é resolutório.
159

Atravesse isso.
Libere-se, você mesmo, também, do que você criou e que é efêmero.
Isso não quer dizer abandonar seu trabalho, sua profissão, seu marido ou sua mulher.
Isso quer dizer aceitar a evidência da Luz.
Se ela lhe dá a ver que há separação, que há remoção, mas não tome a dianteira, nada decida
porque, se você está no acolhimento e na co-criação consciente, isso vai manifestar-se a você.
É claro que será preciso mover-se, para você, também, ir ao sentido do que é proposto, mas
não se mova antes.
Contente-se em seguir as linhas, como eu disse, de menor resistência.
É isso a Inteligência da Luz e é isso o Verbo criador, mesmo nesse mundo.
Porque, cada vez mais, você vai aperceber-se, mesmo se nada vibre, absolutamente, ao nível
das coroas, se você jamais nada escutou e nada leu, você vê pessoas, hoje, que se tornam, de
repente, irmãos e irmãs da Luz, sem colocar-se a mínima questão.
Isso se tornará evidente, de um dia para o outro, enquanto, na véspera, eles estavam em total
oposição a isso, e isso parece natural para eles.
Aí está o que eu chamo a iminência ao nível dos fatos, mas você terá, também, esse
pressentimento da iminência com suas entranhas, com seu coração, com imagens, se você as
tem, mesmo, com sonhos.
Você terá sonhos cada vez mais conotados, em relação à transmutação final, quer isso lhe
concirna ou não, nos sonhos.
Então sim, é claro, pode-se dizer isso.
Mas pode-se dizer que isso, também, de tudo o que se desenrola agora.
Mesmo se muitos, é claro, estejam, ainda, na negação total.
Mas não se inquieta, há os que passam da negação à aceitação total, mas há, também, os que
vão passar as etapas, umas atrás das outras.
Eu o lembro de que, depois, é a cólera, a raiva mesmo.
Deixe passar tudo isso.
Depois, há os que vão negociar: «Eu creio nisso, eu não creio nisso, mas você diz isso e você
diz aquilo, e é contraditório e é oposto».
É a negociação.
Mas tudo isso, no Choque da humanidade, faz parte da iminência.
Isso havia sido dito há anos, por Sri Aurobindo.
Você o vive, é agora.
É nesse momento e é já há várias semanas, e isso irá crescer.
Como os vulcões, como os sismos, como a água, como os furacões, como eu havia dito há
numerosos anos.
Você entra na extravagância do Amor, mas extravagância em relação a esse mundo privado de
Amor, mas não privado de Vida.
160

Quando a Vida volta, inteiramente, isso parece extravagante para o efêmero, isso parece
extravagante para aquele que jamais viu embarcações e que jamais sentiu o próprio coração.
O maravilhoso vai tornar-se comum e isso vai pressionar, como você diz, nas casas, nos
templos.
Mas agradeça, mesmo se você tem vontade de dizer outra coisa, no início.
Agradeça, de qualquer forma, porque você atravessará, ainda mais facilmente, você não
acrescentará resistência à resistência.

…Silêncio…

Questão: convém não mais dar crédito a uma inquietação ou uma interrogação que
surge?
Diga-me, se, de repente, você tem vontade de ir ao banheiro, você vai.
Sim.
Aí está.
Mas isso não é uma inquietação.
Não, mas poderia ser a mesma coisa.
A inquietação não demanda um investimento, ela demanda a atenção.
Além do fazer, é a iluminação que é importante.
É claro que, se há vontade de ir ao banheiro, será preciso ir ao banheiro.
Se há um espinho, é preciso retirar o espinho.
Mas, antes, é preciso ver as coisas.
Então. Ou não há qualquer inquietação, porque sua vida é tão repleta de graça que nada pode
tornar-se fonte de inquietação.
Você compreende o que eu quero dizer.
É claro, se você toma um evento no coração, como você diz, com uma inquietação ou um
estresse ou uma angústia, isso quer dizer, é claro, que há coisas a resolver.
Mas eu lhe garanto que não há necessidade de acrescentar a densidade ao que é denso.
Não há necessidade de sofrer mais do que isso faz sofrer.
Então, nesses casos, você faz o quê?
Você resolve o problema, mas não se esqueça de que a maior parte das inquietações são, elas
também – uma vez que você empregou a palavra «inquietação» –, projeções ligadas à
antecipação.
Olhe suas inquietações, elas são, sempre, ligadas a um evento futuro.
E aquele que vive o instante presente, ele não é concernido pelo futuro.
Isso quer dizer, é claro, que ele é obrigado a prever algumas coisas, mas ele coloca a intenção
e, depois, ele deixa essas coisas criarem-se, isso se chama a co-criação consciente.
Aquilo em que você pensa manifesta-se.
161

Se você pensa na inquietação, haverá inquietação.


Se você pensa no Amor, haverá o Amor.
Se você se estressa por alguma coisa a vir, quer seja um exame, quer seja uma prova, quer
seja um enterro, um casamento, quer seja a apreensão pelo oficial de justiça de seu mobiliário,
de sua casa, de tudo, para que serve inquietar-se?
É apenas a informação que chega, mas não nutra essa informação.
Então, é claro, se há, por exemplo, algo a fazer, vá pagar o oficial de justiça ou organizar
alguma coisa, é preciso fazê-lo.
A Luz não vai deslocar-se com seus bilhetes para resolver um problema.
Embora, por vezes, ela possa fazer de forma a que o oficial de justiça, ele se esqueça de você.
Há, já, situações como essa que se produzem para muitas coisas.
Coisas que desaparecem e que aparecem em suas vidas, como vocês dizem, sem razão,
alegres ou desagradáveis.
Mas aparece apenas o que deve aparecer.
Deixe aparecer o que aparece e siga as linhas de menor resistência, porque, se há uma
inquietação, não vale a pena colocar-se a questão de saber se é justificada ou injustificada,
uma vez que ela está aí.
Agora, coloque-se a questão de por que há a inquietação.
Não dizer-me porque há tal coisa, tal dia, tal hora, mas o que faz que, no instante que você
vive, você já está projetado no instante seguinte.
Isso é, já, não mais estar no presente.
A inquietação é uma saída do presente.
Quer seja para si, para um filho, para um exame, ou para não importa o quê.
Você deve ensinar-se a si mesmo, a acolher a Graça com sua intensidade máxima.
Você deve aprender a viver a vida, isso não quer dizer tornar-se um vegetal, isso quer dizer
estar vivo.
Estar vivo é seguir a Vida.
De qualquer forma, viva sua vida e deixe a Vida viver-se.
E você verá que, naquele momento, as coisas desenrolar-se-ão com toda a graça necessária e
útil, mas para não importa o quê.
Então, é claro, se há um aprendizado a fazer, quer seja para conduzir um automóvel ou outro,
é preciso fazê-lo.
A Luz não o fará.
Então, é claro, isso demanda, talvez, uma vigilância, a um dado momento.
Mas, depois, é preciso deixar.
É isso, também, a co-criação consciente.
É, sobretudo, isso.
É aí, também, que você se mostra a si mesmo, se você está na Inteligência da Luz ou em sua
inteligência, aquela da pessoa.
162

…Silêncio…

Outra questão?

Questão: pode-se desaparecer dirigindo um veículo.


Várias vezes, eu tomei um caminho sem ter qualquer lembrança, isso faz parte do
desaparecimento?
Sim, sim.
Há, mesmo, pessoas que perdem o carro, que têm acidentes.
Mas, como eu disse, há premissas.
Respeite as premissas, mesmo se isso o contrarie.
Há, aliás, momentos inteiros de suas vidas que podem desaparecer no dia, e você se pergunta,
naquele momento, se você não tem uma doença degenerativa ou se você não está perdendo a
cabeça, como se diz.
Não, absolutamente.
Você perde tudo, de fato.
Tudo o que é efêmero.

Questão: parecia que havia como uma contração do tempo, naquele momento, uma vez
que os trajetos dividiram-se por três.
É, simplesmente, a ultratemporalidade.
A passagem à ultratemporalidade cria isso.
Faltam-lhe faixas horárias ou, então, há um alongamento do tempo ou um encurtamento do
tempo
Nós já falamos disso, em outra ocasião, na última vez.

Questão: qual papel desempenham os crânios de cristal, atualmente?


A maior das ilusões luciferianas e o maior desvio de energia vibral pelas forças da sombra.
Aqueles que trabalham com crânios de cristal não estão prontos para sair disso.
Isso faz parte de estratégias dos Fantoches, também isso, que eles nos encontraram nesses
últimos tempos.
É claro que há muitas informações em um crânio de cristal, mas há, também, muito poder,
muito ego, como o ego de outros lugares.
Isso faz sobrecarregar sua cabeça de coisas, isso lhe dá informações, porque está conectado
aos últimos Arcontes resistentes.
Então, é muito maravilhoso, porque há a energia do cristal, há a energia da forma e isso
transmite informações.
163

Mas não é «rádio-crochet», os crânios de cristal, é «rádio-astral».


Simplesmente, porque os Elohim que vieram, há cinquenta e dois mil anos, fizeram o sacrifício
de sua forma e seu crânio tornou-se um crânio de cristal, que era biológico e que se tornou
silício.
Era a marca da presença deles na Terra.
Há treze deles: doze mais um, se prefere.
Mas todos os outros, são apenas cópias.
Isso é criado e destinado apenas para levá-los para alguma coisa que não é o amor, que os
leva a girar em círculo em si mesmo, no ego e que os faz crer que é preciso purificar o ego e
que os põe na desesperança, que os põe nas provas, nos traumatismos, o que quer que seja
transmitido.
Do mesmo modo que nós temos dito que era preciso cessar os eventos coletivos de
alinhamento, vocês podem alinhar-se entre si, mas isso não será mais, jamais, ao nível coletivo
global da humanidade, em todos os países, porque isso foi desviado.
Do mesmo modo, a energia dos crânios de cristal foi profundamente alterada.
Passou-se de um simbolismo e da realidade vivida pelos Elohim, quando do Concílio de Alta,
há cinquenta e dois mil anos, para alguma coisa, hoje, na qual cada um tem seu pequeno
crânio de cristal e sua entidade dentro.
E todo mundo brinca e fica contente.
Você sabe, havia povos, eu ouvi falar disso, não que viviam isso, mas que se comunicavam
com alguém mais, vocês criaram, parece, em alguns países, animais eletrônicos que era
preciso alimentar a tal hora, apoiando-se em botões etc…
Mas vocês se dão conta, um pouco, será que vocês veem, realmente, o que se joga?
Aí está o que representam os crânios de cristal, e quase nenhum está incólume.

Questão: então, o que fazer dos crânios de cristal que se tem em casa?
Bem, você o dará a um amigo ou a um inimigo.
E eu o coloco no desafio de purificá-lo.

Questão: esmagamos?
Você faz o que quiser com ele.
Devolva-o à terra, devolva-o à água, mas não o destrua desse modo.
Isso vai dar muito prazer à entidade que está dentro reencontrar-se enterrada.
De fato, ela vai detestar isso, mas «é aquele que diz que é».
Não tinha que começar a brincar nos arquétipos dos Elohim.
É claro, eu lhes passo todo o aspecto comercial, e eu lhes passo todo o aspecto esotérico,
totalmente invertido, daqueles que praticam isso.
Porque há uma onda de forma e há ondas de forma confinantes, há linhas de predação.
As linhas de predação foram destruídas, isso você sabe.
164

Mas restam os monumentos sobre a Terra.


Então, não é questão que essas linhas de predação reproduzam-se.
Então, eles encontraram um meio, digamos, um pouco perverso, de tentar, ainda, desviar
algumas coisas.
Eles criaram hologramas, eu falei ontem, de alguns hologramas que haviam sido criados.
Eles criam hologramas esperando, aí também, destruir as verdadeiras memórias dos treze
crânios de cristal que estão escondidos na Terra.
Mas aí, é claro, eles não chegam.
Em contrapartida, isso permite a eles nutrir-se através de todos os seus adeptos.
Mas, se você quer ganhar muito dinheiro, compre crânios de cristal e venda-os, uma vez que
há uma entidade em cada um.
Mas não é a entidade cristalina da partida, certamente não.
A entidade cristalina da partida foi expulsa e substituída pela formatação do crânio por uma
entidade a serviço dos Arcontes.
O que quer dizer que, quando você tem isso em casa, ou você está bem protegido e é Amor e
isso nada lhe fará, ou isso irá tocá-lo em suas falhas, de modo cada vez mais pernicioso,
sobretudo, que essas coisas falam, e muito facilmente.

Questão: No Eyes, sugeriu-nos portar nossa água para que ela banhe nossa aura…
Se você bebe quatro litros por dia, você vai portar um saco de quatro litros de água em seu dia.

Questão: a questão é saber se a garrafa deve ser em plástico ou em outra coisa?


Então, o melhor é colocar, de qualquer forma, em material natural, para essa água.
Mas, é claro, isso se fará do mesmo modo, com o plástico, mas é, sobretudo, de qualquer
forma, muito melhor com o vidro ou com o barro do que com o plástico.
O plástico bloqueia as vibrações.
Então, por exemplo, você fala da solarização ou de portar… não portar em si, aliás, é para isso
que eu o repreendo.
É para deixar em seu ambiente, essencialmente, no ambiente em que você está mais
frequentemente.
É qual?
A cama.
Você coloca isso sob a cama, simplesmente.
E você o bebe depois, no dia, mas é preciso deixar vários dias sob a cama.

…Silêncio…
165

Se vocês não têm mais outras questões, será, talvez, tempo de repousar um momento, antes
de acolher «Mamãe» do Céu.
Depois, quanto tempo eu falo?
Eu falo pouco menos de uma hora, mas creio que será bom aí, agora.
Uma última questão?

Questão: o que é das bases de Greys que havia nos Pirineus?


Elas foram evacuadas?
Oh, os Pequenos Greys, eles não são muito maus, restam algumas bases deles, ainda, mesmo
nos Pirineus, mas eles estão, como dizer…, mais em modo de sobrevida do que em modo
predação.

Questão: eu tive contatos não engraçados nos Pirineus, isso faz parte dos Greys?
Sim, perfeitamente, mas eles não podem ser engraçados, porque você tem a impressão de
uma intrusão ou de uma predação.
Mas você dá a eles um pequeno sorriso, um pouquinho de coração, e eles desaparecem,
instantaneamente, de sua visão.

Questão: a Saudação de Órion?


Você pode, também, fazê-la, é claro, mas é mais rápido alinhando-se, diretamente, agora.
Reserve a Saudação de Órion para criaturas um pouco mais potentes, digamos; os Greys, um
covarde, e eles não estão mais ali, um covarde de Amor.

Questão: diz-se que Bugarach é um monte sagrado no qual aconteceriam algumas


coisas.
O quê?
Sim, no Vaticano, também, acontecem coisas.
Há povos que vivem no interior de Bugarach, mas não no interior, no Intraterra.
Há povos da natureza que vivem ao redor de Bugarach, mas não é um lugar recomendável,
mesmo se muitos vivam coisas incríveis nesse lugar.
Mas é uma projeção.
A Jerusalém Celeste não está em um lugar, mesmo se ela pousará nos Círculos de Fogo.
Crer que porque você vai a um lugar que vibra ou um lugar que é forte é, talvez, interessante
para viver a experiência, mas não pare na experiência.
Eu o aconselho, ao invés disso, se você quer viver experiências, ir a lugares nos quais alguns
de nós passamos entre as Estrelas ou entre os Anciões, porque, aí, você terá a Presença na
ultratemporalidade.
166

Mas, nesses lugares, você tem, efetivamente, uma vida natural, ou seja, alguns povos que
estão ali, que vocês nomeiam os elementais, e, em especial, os Elfos, nas florestas sagradas
que estão ao redor, nas florestas de buxo, por exemplo.
Mas o que acontece, aliás, não é, verdadeiramente, da ordem do Amor e, ainda menos, de
Cristo.
É para as pessoas que são adeptas do maravilhoso, que são adeptas de poderes ou de
conhecimentos, mas, certamente, não para aqueles que vivem, inteiramente, o coração.
É claro que há energias em muitos lugares, mas lembre-se de que a energia,
independentemente que ela seja positiva ou negativa, vá além dessa noção, não é isso que eu
quero dizer.
O que eu digo, sobretudo, é que o lugar vai aportar-lhe alguma coisa, mas não faça disso um
objetivo.
Não faça disso alguma coisa mais do que o que é.
É um pouco, se quer, como os Fantoches, que querem ir enterrar-se para acreditar-se ao
abrigo do Sol ou de Hercolubus.
Há os que vão a Bugarach, porque creem que eles estão preservados.
Lembre-se do que disse Cristo: «Aqueles que quiserem salvar sua vida, perdê-la-ão».
E não há qualquer exceção para essa regra porque, se você quer salvar sua vida, isso quer
dizer o quê?
Mas que você adere, inteiramente, ao efêmero e que você tem, ainda, necessidade do
efêmero.
Então, não é preciso reclamar depois.
É a lei de ressonância que joga agora.
Tudo se atualiza.
Há outras questões?

Questão: meu companheiro apresenta uma fadiga importante, ele não tem mais energia,
enquanto nada há ao nível da saúde. Isso é ligado à estase?
Então, é preciso relativizar.
Quando você diz que você sente que não há mais energia, você ficaria surpreso de constatar
que, se você mede sua energia, através de diversas técnicas, há, ao contrário, em demasia.
O que quer dizer que o excesso de Luz vibral fadiga-o, por momentos, porque é preciso que
ela seja metabolizada.
Isso o faz desaparecer.
Isso dá a impressão de que ele não está ali, que está alhures, que está ausente, mas não, ele
está completamente ali, em sua Eternidade, e vocês vivem, todos, isso, em diferentes graus.
Então, não é, você não está fatigado porque não há mais energia, você está fatigado porque há
demasiada energia e demasiadas vibrações e seu corpo encaixa diferentemente.
Há os que ficarão excitados como pulgas e, outros, que não vão, mesmo, poder levantar-se
pela manhã.
167

Então, isso não é um vazio de energia, se você põe as energias em um caso como esse, ficará
ainda mais grave, uma vez que há um excesso de energia.
Você pode medir isso com seus meios habituais, com pêndulos, com tecnologias, você verá
por si mesmo.
Não há vazio, há um excesso.
Está demasiado cheio e a consciência não consegue, e o corpo não consegue, sempre,
encaixar isso.
É preciso que isso se metabolize.
E depois, além disso, como você está em desaparecimento, você imagina, efetivamente, o que
isso pode criar para alguns.
E, no entanto, essas pessoas que desaparecem ao seu redor, que se sentem fatigadas, há
uma característica, de qualquer forma, é que isso não os inquieta.
É claro, se eles têm coisas a fazer, e eles não têm o sentimento de estarem fatigados, eles vão
dizer que lhes falta energia, mas de outro modo, isso vai muito bem.
Aí, é uma fadiga ligada ao vai e vem entre o efêmero e o eterno, ligada à sobreposição dos
dois.
Mas, é claro, é preciso, de qualquer forma, verificar, se quiser, se não há anomalia, mas as
anomalias que vocês arriscam encontrar não são ligadas a déficits, mas, bem mais, a
excessos.
Simplesmente, a energia, a vibração da consciência torna-se, por vezes, tão desaparecida
desse mundo ou tão amplificada, que isso faz um pouco o ioiô, e a consciência comum, aquela
de vigília, seu próprio corpo sente que isso não vai, em alguns momentos.
Outras questões?
Então, eu creio que será tempo, agora, de aportar nossas bênçãos comuns.

…Silêncio…

Bem, caros amigos, eu lhes digo até amanhã.


Fiquem bem.
A dança dos elementos: Terra, Ar, Água e Fogo + Dança do Silêncio

O movimento do corpo transmitido por Li Shen para viver através do corpo , o


retorno à essência dos elementos, ou seja, a Unidade.

A Dança da galinha que cisca – Elemento Terra

https://www.youtube.com/watch?v=-0NwqpSMlDA

O voo da águia – Elemento Ar


https://www.youtube.com/watch?v=XX_A5nMBOZk
A Dança da Onda – Elemento Água

https://www.youtube.com/watch?v=u6uJwmsF7y4

O Retorno da Fênix – Elemento Fogo

https://www.youtube.com/watch?v=wINNPg4jOHk
A Sequência dos 4 movimentos: Terra, Ar, Água e Fogo
e a Dança do Silêncio

https://www.youtube.com/watch?v=JvZUq7Nxrao

Fonte: https://lestransformations.wordpress.com/
1

O FOGO DO AMOR

Observação: O Sumário é “clicável”, então basta clicar num determinado item para ser levado
até a página correspondente.

Fonte: CANALISATIONS du Collectif


http://www.lecollectifdelun.com/t3620-Dans-le-FEU-de-l-AMOUR-Juin-2015.htm
https://lestransformations.wordpress.com/

Traduzido para o Português por Célia G.


http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/
2

SUMÁRIO

MA ANANDA MOYI: O FOGO VIBRAL ..........................................................................................................3


MIGUEL: O FOGO DO CORAÇÃO ................................................................................................................13
URIEL – Eu venho assistir sua Ressurreição ..............................................................................................15

O.M. AÏVANHOV: Trocas na presença de nossas Presenças ...............................................................18


O.M. AÏVANHOV – Sequência das Trocas ..................................................................................................47
O.M. AÏVANHOV – Questões – Respostas (1) ...........................................................................................62
O.M. AÏVANHOV – Questões – Respostas (2) ...........................................................................................74
O.M. AÏVANHOV – Trocas e Comunhões ....................................................................................................92

A dança do elemento Fogo + Desencadeamento dos 4 elementos e Dança do Silêncio ..106

O ESPÍRITO DO SOL E O CORO DOS ANJOS


Parte 1 – Ouça o Silêncio do Verbo ...................................................................................................107
Parte 2 – Juntos, vivamos o Instante Presente ..............................................................................111
Parte 3 – Celebremos o Tempo do banquete .................................................................................116

HILDEGARDE DE BINGEN: O FOGO DO ESPÍRITO ...........................................................................122


Anael – Eu venho responder às suas interrogações...............................................................................129
CRISTO – Eu deposito em seu Templo Meu Sagrado Coração ..........................................................141
LI SHEN: A DANÇA DO FOGO .....................................................................................................................148
Erin – Rei dos Elfos ...........................................................................................................................................151
3

MA ANANDA MOYI: O FOGO VIBRAL

Eu sou Ma Ananda Moyi.


Irmãos e irmãs na carne, façamos um instante de comunhão e de silêncio, antes que eu me exprima sobre
o Fogo Vibral.
… Silêncio…
Bem amados irmãos e irmãs, permitam-me, primeiro, lembrá-los de que, há numerosos anos, eu me
exprimia sobre a reversão da alma e a diferença que podia existir quando a alma está voltada para a
matéria e quando a alma está voltada para o Espírito.
Eu exprimi, também, certo número de elementos concernentes ao Fogo e à diferença entre a energia vital
e a energia vibral.
Permitam-me, hoje, completar isso.
Eu gostaria de falar-lhes das ações produzidas, nesse momento, pelo Fogo Vibral.
Para isso, convém lembrar de que, em todas as tradições e em todas as origens de irmãos e irmãs que
viveram esse processo, há uma constante.
É a descrição de um fogo devorador, de um fogo de Amor que consome, sem queimar, e que apaga tudo o
que não é o Amor, e atrai, de maneira irresistível, para o Absoluto, a Infinita Presença e o Amor indizível
que se nomeia Cristo, Krishna ou a Fonte.
O Fogo Vibral transmuta, totalmente, as estruturas ilusórias do ego e as estruturas energéticas sobre as
quais se apoiam o corpo físico e o corpo em manifestação nesse mundo.
Então, isso foi descrito de inumeráveis modos, como um transporte para os domínios de Deus, como um
contentamento infinito que faz com que esse corpo não tenha mais qualquer consistência ou, então, uma
consistência ainda mais intensa, mas isso em nada muda o fogo que se desenrola no interior da
consciência, mas, também, no coração das células, no coração do coração.
O Fogo Vibral é um fogo de Amor inextinguível, que chama sempre mais Amor, sempre mais Luz,
sempre mais esse sentimento de consumir-se e de ser elevado para onde não existe qualquer questão, para
onde tudo é resposta e tudo é evidência.
Assim é a ação do Fogo Vibral em sua fase final, não mais, unicamente, o Fogo Vibral da alma revertida
que vem pôr fim ao fogo vital, aos impulsos do ego, aos medos do ego, mas que vem, literalmente,
consumir esse ego, para que ele não seja mais o mestre a bordo, mas, sim, que a Inteligência da Luz e
seus representantes estejam ativos em vocês, porque é, também, o que vocês são.
Hoje, o Fogo Vibral manifesta-se em vocês, pela ativação importante das Portas estelares situadas em seu
corpo, mas, também, ao nível de suas Estrelas de sua cabeça.
Eu não voltarei a isso, porque isso foi abundantemente descrito e comentado.
Eu tenho, simplesmente, a dizer-lhes que, hoje, as partículas adamantinas propagadas sobre a Terra,
propagadas a partir do núcleo intraterrestre, doravante, atingiram um limiar.
4

Esse limiar é aquele da revelação que vem queimar o conjunto de véus que os privavam da verdade, não
mais, unicamente, ao nível individual, mas, bem mais, na escala do conjunto desse planeta e desse
Sistema Solar.
Existem, é claro, diferentes elementos físicos misturados a esse fogo do céu, a esse batismo no Espírito
Santo, que os leva a recuperar a visão eterna e a vivência de sua Eternidade, que põe fim à ilusão sob
qualquer forma que seja e que provoca o desaparecimento dessa dimensão nomeada terceira dimensão.
Então, é claro, esse Fogo, para aquele cujo coração está pronto para ouvir o canto do Amor, é uma
consumação a nenhuma outra similar, um Amor continuamente renovado que se manifesta, certamente,
de momento, já, ao nível de seu corpo, sob a forma de golpes de agulhas, de dores que sobrevêm de
maneira inesperada e fugaz, em diferentes lugares de seu corpo.
Isso se acompanha, também, pelo sentimento – e vocês o vivem – como eu o vivi, em meu tempo de
encarnação, um sentimento de densidade ou de leveza, mas que se arrasta para fazer desaparecer, de
algum modo, a consciência.
Não há néant, exceto para o ego; há o Fogo do Amor, há esse calor que não queima e que, no entanto,
consome tudo o que não é a Verdade.
Isso se chama o contentamento, isso se chama a Morada de Paz Suprema, e é isso que os levará a viver o
que foi nomeado de os três dias ou a estase.
Assim, o Fogo Vibral é um fogo que vem pôr fim à ilusão, pela graça do Amor e a verdade da Luz, que
não se embaraça com qualquer consideração que exista em um âmbito social, moral ou afetivo de quem
quer que seja nessa Terra.
Assim, portanto, o Fogo Vibral revela-se, de momento, através de algumas irradiações recebidas do Sol
Central, do Sol, ou do conjunto da Confederação Intergaláctica que foi acrescentada a partir da liberação
da Terra de suas irradiações de fogo que vem do núcleo cristalino da Terra, que faz cantar a Terra e que
ressoa em seus ouvidos o canto da Liberdade e da esperança da Eternidade.
Regozijem-se, porque isso se vive nesse momento.
A preparação foi, por vezes, rude e intensa, mas sempre guiada pela sede de Amor, a sede de Verdade e a
sede de seu ser profundo.
Hoje, isso se concretiza e isso se traduz, em seu corpo, em sua alma, se ela existe ainda, mas, também, em
sua consciência, como um fogo irresistível que queima tudo, em sua passagem, que não é do Amor, que
apaga as feridas, que transcende a memória da pessoa, que os faz reencontrar a memória da Eternidade
com mais ou menos acuidade, como vocês já o vivem, pela revelação de suas linhagens, pela percepção
dos Triângulos elementares, pela percepção de nossas Presenças ao seu lado ou em seu coração.
Isso, vocês têm vivido por experiência, isso vai tornar-se, cada vez mais, eu diria, sua realidade
quotidiana, transcendental e luminosa.
Mas, para isso, é preciso aceitar deixar queimar, pelo Fogo do Amor e pelo Fogo Vibral, tudo o que não é
eterno, tudo o que não concerne, em nada, à verdade da Eternidade e à verdade do Amor.
Não há outra condição que não essa rendição sem qualquer condição de sua natureza ilusória e efêmera à
sua Eternidade e à sua Verdade que vocês são.
Assim, portanto, o tempo dos apegos está resolvido e acabado.
5

O tempo dos temores será, ele também, absorvido pelo Fogo Vibral do Amor que impacta seu corpo e,
também, sua consciência, o que lhes dá a viver essa aproximação do indizível, da Verdade Nua e sem
véu, o que é está além da Luz, o que é o Absoluto e a a-consciência.
Cada um de vocês viverá, quer queira ou não, esse Fogo Vibral.
Aquele que estiver em adequação com as próprias expectativas, as próprias esperanças e o próprio estado
de consciência ou estiver em oposição porque, em si, existem, ainda, apegos, existem, ainda, temores,
existem, ainda, dúvidas.
Contudo, essas dúvidas apagar-se-ão, mesmo se elas restem, progressivamente e à medida da instalação
desse Fogo Vibral, o que os faz consumir-se de Amor e esquecer-se de tudo o que não é esse Amor.
Assim se encontra a Graça, assim se encontra o estabelecimento da Paz na Morada suprema, que
conduzirá, em um tempo curto, ao seu estado de estase, tal como foi definido e profetizado há tempos
muito antigos.
Lembrem-se de que, em tudo isso, só é importante o Amor, só é importante o fogo percebido e a
consumação do que deve consumir-se.
O resto é apenas resistência, o resto é apenas medo e o resto nada tem a ver com a alegria da Eternidade.
Assim, o Fogo Vibral vem convidá-los à Alegria, aquela que não conhece nem descanso e que pode
apenas crescer, em companhia de Cristo, de Krishna ou de Kali, ou de qualquer outra imagem presente
em sua consciência.
Vocês transporão, então, as algumas portas que não ousaram transpor ou para as quais vocês não ousaram
manter uma distância demasiado importante entre o que vocês são e a realidade desse mundo.
Tudo isso vai apagar-se, pouco a pouco; tudo o que parecia, até o presente, vital e indispensável, não será
mais concernido pelo estado de seu coração, pelo estado do que vocês são nesse mundo.
Assim, portanto, não há preparação mais importante do que deixar cair as últimas barreiras, as últimas
dúvidas, as últimas hesitações, para mergulhar, diretamente, e de braços abertos, no coração do Amor, no
coração do Fogo Vibral, para que ele, por sua Inteligência, coloque-os, eternamente, na Alegria suprema
do que vocês são, e não mais no que vocês creem ser ou projetaram nesse mundo ou, mesmo, realizaram
nesse mundo.
A Liberação e a Liberdade são nosso estado natural.
Alguns de vocês o viveram e, outros, não ainda, mas isso não tem mais qualquer importância.
Porque aquele cuja alma está pronta, mesmo se não tenha havido, em sua vida, elementos determinantes,
ou seja, se sua alma já esteja voltada para o Espírito, mesmo se não há, em si, qualquer capacidade nem
qualquer vivência específica, viverá, de repente, de uma só vez, a revelação da consumação de Amor.
Assim, portanto, cada um, nessa Terra, entre vocês todos, irmãos e irmãs encarnados, viverá a exata
retribuição de sua consciência nesse mundo, de suas crenças residuais ou de seu Amor, tal como vocês
ousaram manifestá-lo e não, unicamente, parecer em sua vida.
É claro, nós jamais lhes escondemos, umas e outras, assim como os Anciões e os Arcanjos, que isso
passava por certo número de eventos já bem presentes na superfície dessa Terra, mas que são, em
definitivo, apenas o resultado do estabelecimento da Eternidade e do desaparecimento da ilusão e do
6

confinamento, não mais, unicamente, para aqueles de vocês que o viveram, mas para o conjunto da
humanidade.
Porque nada poderá subtrair-se do Fogo Vibral, onde quer que esteja situado na superfície dessa Terra,
nas entranhas da Terra, como nos céus, como em todo esse Sistema Solar.
O que se revela e o que vem é apenas o Amor o mais puro e a expressão da Fonte original do Amor que
se apoia no Absoluto, nos quatro Cavaleiros, o que lhes dá a viver o que há a viver, no equilíbrio o mais
exato para vocês, no que é necessário e imparcial para vocês, no que vocês creem ser ou no que vocês
são, verdadeiramente.
Isso se desenrola agora.
Como vocês o sentem, os contatos entre as dimensões são, portanto, cada vez mais fáceis, a partir do
instante em que vocês deixam os atributos do efêmero, para deixar eclodir e manifestar-se os atributos
eternos de seu esplendor.
Assim, eu os convido a deixar trabalhar o Fogo Vibral, o que quer que ele revele, o que quer que ele
consuma, o que quer que ele faça aparecer em suas vidas e em sua consciência, qualquer que seja a
natureza do que se manifeste, retenham, sobretudo, que aí se encontra o Amor e em nenhum outro lugar.
E não há melhor lugar que o seu, nas situações que você vive, nas circunstâncias que você vive, para
viver esse momento privilegiado da revelação da totalidade do Espírito Santo para o conjunto da
humanidade.
Então, é claro, você sabe que haverá, naquele momento, a noção de choque da humanidade, não mais ao
nível individual, mas, bem mais, ao nível coletivo.
É aí que sua presença amorosa será a mais indispensável, não para a Terra, mas para aqueles que farão
parte de seu ambiente.
Porque, naquele momento, ninguém poderá pôr em dúvida o que você disse, o que você viveu e o que
você manifesta, hoje.
Não haverá mais tempo para as dúvidas, simplesmente, porque não haverá mais véus e cada um verá,
quer queira ou não, o que ele é, o que é o outro, o que é a Terra, o que são as outras dimensões, o que são
os demônios e o que são os anjos.
Tudo isso aparecerá a você e, de sua reação, resultará ou não uma modificação de seu agenciamento de
consciência, o que lhe dá a viver a fase que sucede o período dos três dias que não é outro que não o
cumprimento do conjunto de profecias dadas sobre essa Terra, há tempos imemoriais.
Lembre-se de que, em tudo isso, só o Amor é seu salvo-conduto, porque ele é sua natureza.
Lembre-se, também, de que o Fogo do Amor não se embaraça com qualquer consideração pertencente ao
efêmero, com o que você deve ter feito malabarismos, uns e outros, em função de suas responsabilidades,
de seus pesos e de suas liberdades será dissolvido, aí também, o que lhe dá uma margem de manobra bem
mais importante do que o que você esperava ou teria podido pensar possível até agora.
Mais nenhuma máscara poderá ser portada, nada mais poderá ser escondido, a Verdade aparecerá a você,
cada vez mais nua, no Fogo do Amor, no Fogo da Verdade, nesse Fogo Vibral.
O Fogo Vibral consome, mas não provoca qualquer sofrimento.
7

Essa consumação é uma embriaguez, no sentido o mais nobre, ou seja, o contentamento absoluto da
Morada de Paz Suprema, na qual nada pode mais vir modificar o que se estabelece naquele momento.
Não haverá mais, então, qualquer meio de voltar ou de dar, novamente, meia-volta.
Assim, cada um fixar-se-á, realmente, no que é, e não em suas dúvidas ou no que ele hesitou.
Isso permitirá viver, durante um período ulterior a esses três dias, o que foi nomeado de cento e trinta e
dois dias, o que lhe dá a controlar e a trabalhar nessa Terra em sublimação, quando da passagem dela,
concreta e física, da terceira à quinta dimensão.
É claro, vocês serão prevenidos, uma vez que os véus tiverem desaparecido.
Isso aparecerá claramente a você, ao mesmo tempo no céu, ao mesmo tempo nos olhos de uns e dos
outros, mas, também, no canto da Terra e do Céu, no comportamento dos animais e dos vegetais, que em
nada corresponderá do que vocês conheceram até agora.
Isso, você acolherá no contentamento e com amor, com a certeza inabalável não mais de sua pessoa, mas
da realidade da revelação da Luz agora evidente e cada vez mais manifesta.
Tudo o que se opuser a essa Luz, de um modo ou de outro, ver-se-á forçado ou a render-se à Luz, no
sacrifício do Si, ou a trabalhar para resistir à Luz.
Mas ninguém pode resistir à Verdade, ninguém poderá resistir à Luz, mesmo aqueles que a ela se opõem.
Então, naquele momento, o Fogo Vibral poderá tomar o aspecto de um fogo vital, de elementos que se
manifestam sob a forma de raiva, de cegueira, em suma, todos os sinais da loucura para aqueles que não
estão ancorados na própria Eternidade.
Isso não é nem uma punição nem uma retribuição, mas o único modo que tem o Fogo Vibral de vir
superar o fogo vital existente assim que haja a mínima predação, o mínimo medo.
Assim, essa consumação poderá ter, por alguns ângulos, aspectos dolorosos para alguns de vocês, e esse
aspecto doloroso acompanhar-se-á, ao mesmo tempo, do acesso à Verdade do coração, o que lhes põe em
equilíbrio o aspecto sofrimento e o aspecto contentamento.
Tornar-se-á, então, para vocês, cada vez mais evidente escolher entre a dor e o contentamento, para viver,
de maneira bem mais calma e bem mais exata o Fogo do Amor, o Fogo Vibral da Verdade.
Nisso, inúmeros de vocês têm sido preparados interiormente, com vivência, já, de estados de consciência
que correspondem à aproximação do Amor total e do Amor em sua nudez.
Alguns de vocês ali se estabeleceram, outros, hesitaram.
Hoje, não falamos mais de experiências, mas de concretização e de manifestação, em sua ilusão, da
totalidade do Amor.
As partículas adamantinas não lhes aparecerão, unicamente, em alguns lugares ou em alguns momentos, e
tornar-se-á um fenômeno mais constante que se traduz por uma brancura não habitual, quer seja dos
astros, quer seja das estrelas, quer seja da lua, mas, também, nessa Terra.
Vocês se aperceberão de que inúmeros irmãos e irmãs estarão cobertos como de uma película, branca ou
dourada, que corresponde à acumulação das partículas adamantinas e que dão um corpo brilhante nessa
carne.
A consumação produz-se assim.
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O Fogo do Amor produz uma carne inextinguível, mas vivida, eu os lembro, sem sofrimento, mas no
maior dos contentamentos.
O Fogo Vibral é, portanto, o agente do contentamento.
Ele vem pôr fim às ilusões, ele vem pôr fim à alma, se isso é desejável, ele vem transmutar o que pode
restar, ainda, como resistências ou reticências no interior de suas estruturas.
Mas lembrem-se de que o Amor, quaisquer que sejam as aparências, o que quer que se produza, é a única
realidade.
Nesses tempos, vocês apenas poderão apoiar-se no Amor, aquele que emana de seu coração, aquele que
emana de sua Presença, nada mais será necessário do que ele.
Porque é a partir dele, desse coração e desse Amor, a partir desse Fogo Vibral que o conjunto de decisões
que lhes concerne será tomado pela Inteligência da Luz quanto ao seu posicionamento, quanto à sua
evocação ou quanto à sua terminação desse ciclo humano.
Seja como for, o único modo de preparar isso é vivê-lo, já, em sua integralidade, pela graça de Cristo,
pela graça do Espírito do Sol e pela graça do Coro dos Anjos, o que lhes dá a viver o estado de graça
total, aquele que não se embaraça com qualquer consideração concernente à pessoa que vocês são nesse
mundo.
Isso se produz, agora e já, por pequenos toques, para alguns de vocês, nos momentos em que vocês
desaparecem, mesmo se não tragam qualquer lembrança disso, exceto o fato de sentir-se perfeitamente
bem.
A consumação pelo Fogo Vibral traduz-se, também, como vocês já constataram, por pequenos toques, por
uma modificação fundamental de seus interesses, de suas necessidades, quaisquer que sejam.
Há, efetivamente, numerosos reposicionamentos que se produzem para ajustá-los ao mais próximo da
Verdade que vocês têm a viver, que os faz, por vezes e leva-os, por vezes, a resolver algumas coisas nas
quais havia compromissos ou comprometimentos.
Ninguém poderá trapacear com a Verdade, porque ninguém terá vontade de trapacear com a Verdade.
O que era a norma nesse mundo tornar-se-á anormal e será visto.
O que se tornará normal é o que a humanidade não mais acreditou, do que a humanidade afastou-se, não
por sua responsabilidade, mas, bem mais, devido, mesmo, ao confinamento.
Assim, portanto, não vejam nem retribuição nem recompensa, vejam, simplesmente, o estabelecimento da
Graça com a maior das facilidades ou, então, com algumas facilidades.
Mas a Inteligência da Luz é cada vez mais intensa e cada vez mais evidente.
Ela lhes dará, então, a viver, momentos de Amor, lufadas de Amor que vocês não poderão confundir com
nada mais, mesmo o mais belo dos amores existente entre dois seres ou entre uma mãe e seu filho.
Naquele momento, vocês experimentarão, em cada célula de seu corpo, o Fogo do Amor, o Fogo da
Verdade, a ação do Fogo Vibral, a ação da Luz despojada de todos os seus artifícios e de todos os seus
véus.
Isso se produz já, agora, mas isso nada é em relação ao que se produzirá nos dias, nas semanas que devem
escoar-se durante esse verão [inverno no hemisfério sul].
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Vocês são, portanto, convidados a implorar, sem pedir, a graça da Luz, a Inteligência da Luz, em cada
parcela e cada parte de sua vida, para, agora e já, aclimatar-se ao contentamento e à felicidade eternos.
Aí se encontra a Verdade.
Ao afirmar essa Verdade, todas as outras verdades ditas «relativas» desaparecerão de seus campos de
consciência, como se jamais tivessem existido.
Tudo a que vocês seguram ser-lhes-á mostrado nas relações e nos apegos.
A partir do instante em que vocês tenham trabalhado com o coração, quer seja pelas palavras, pelo olhar
ou pelas ações, isso, também, ser-lhes-á mostrado, de maneira muito clara, sem qualquer discussão
possível, sem qualquer interrogação possível.
Assim é a ação do Fogo Vibral, que ativa, doravante, o conjunto de suas Portas, o conjunto de seu veículo
de Existência, mas, também, o conjunto de sua consciência expandida ou supraconsciente, que lhes dá
acesso a coisas que vocês não terão, mesmo, suspeitado anteriormente, e que, no entanto, nada
representam, eu repito, em relação ao Fogo do Amor, a essa consumação que se produzirá paralelamente
a isso.
O Fogo do Amor chama o Fogo do Amor.
O Amor chama sempre mais Amor.
O Amor é um estado que transcende todos os outros estados.
O Fogo Vibral é a Inteligência da Luz em ação nas estruturas efêmeras de seus corpos.
Isso, compreendam-no, mas, sobretudo, vivam-no, porque é apenas vivendo-o que vocês podem
apreender o alcance dessa consumação e a graça dessa consumação.
O Amor é um Fogo devorador, que não deixa lugar para nada mais, porque ele é o que sustenta o
conjunto dos mundos, porque ele é o que sustenta o conjunto de consciências, em qualquer dimensão que
seja.
Qualquer que seja a transformação desse corpo, isso não terá, para vocês, naquele momento, mais
qualquer importância.
Isso não é uma renúncia, mas, sim, uma real transcendência da ilusão para a Verdade, que os despoja, ao
mesmo tempo, de seus envelopes sutis efêmeros, de seu corpo causal, de sua alma, talvez, para juntar-se
às esferas eternas da Fonte, do Absoluto, de suas origens estelares.
Assim, portanto, nessa Terra, inúmeros irmãos e irmãs viverão elementos que, em um primeiro tempo,
poderão aparecer-lhes diametralmente opostos.
Um sofrerá, o outro estará no contentamento.
Mas cada sofrimento conduz, do mesmo modo, ao contentamento, é o que é necessário queimar, para
despojar e retirar tudo o que não tem lugar de ser na presença de Cristo e na presença da Luz.
É claro, o Fogo vibral tocará, também, o conjunto de estruturas da Terra, sob um aspecto, certamente,
mais condensado e mais concreto do que o que vocês viverão, ainda, em suas estruturas efêmeras.
Porque é o mesmo para as estruturas efêmeras, construídas sob as regras e as leis do efêmero e que nada
aportam à Eternidade.
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Assim é do conjunto de suas organizações; assim é do conjunto de seus governos e daqueles que os
escravizavam até agora, falando-lhes a linguagem da liberdade, da igualdade, da fraternidade e que, no
entanto, representam exatamente o inverso dos valores do Amor, do amor da Liberdade, da Liberdade do
Amor, da fraternidade do Amor e do amor da fraternidade, mas, também, da igualdade do Amor, que
nada tem a ver com a igualdade em um mundo no qual não pode existir qualquer igualdade.
Cada consciência, cada forma, cada ser tem, exatamente, à sua disposição, a mesma quantidade, o mesmo
lote de Amor e o mesmo Fogo de Amor.
Não pode ser de outro modo, de um extremo ao outro das dimensões, de um extremo ao outro das
dimensões e dos sistemas criados, qualquer que seja sua dimensão, exceto, é claro, e vocês sabem disso,
pelos sistemas solares que foram confinados até agora.
Então sim, eu lhes anuncio, como Estrela AL: o Fogo do Espírito, o Fogo Vibral revela-se, doravante, de
maneira extensiva sobre a Terra e não mais por pequenos toques, mas, também, no conjunto de suas
estruturas efêmeras, o que lhes dá a atravessar ou resistências ou alívios, mas, tanto em um caso como no
outro, a finalidade disso é a consumação de Amor.
Não percam, jamais, isso de vista; não percam, jamais, isso de sua inteligência.
Vão além das aparências, mergulhem, cada vez mais profundamente, nesse Fogo do Amor, porque é nele
que se encontra a regeneração, porque é nele que se encontram a beleza, a bondade e a benevolência.
Não há alternativa, há uma única solução, há uma única possibilidade, aquela de ser liberado, não há
outra.
É claro, e assim como eu disse, a liberdade, nesse mundo, tal como é proclamada e declamada, nada tem a
ver com a liberdade da consciência.
A liberdade do corpo, a liberdade dos pensamentos, a liberdade das leis, de estabelecer leis, é da
competência do humano, mas a liberdade do Amor nada tem a ver com a organização social e esse
mundo.
Isso vocês têm vivido por pequenos toques, é tempo, agora, de terem-se em pé, ousar ser, ousar,
realmente, deixar aparecer o que deve aparecer de seu coração, de seu olhar e de suas mãos.
Assim, despojado de todo julgamento, no Fogo do Amor e no Fogo Vibral, você será ajudado, de maneira
considerável, não, unicamente, por nossas Presenças, não, unicamente, por sua Presença, mas, realmente,
pelo que nós nomeamos a Inteligência da Luz, porque a Luz conforma-se, exatamente, à sua consciência,
exatamente, doravante, aos seus pensamentos, exatamente, agora, às suas manifestações nesse mundo
como na Eternidade.
Não há mais meio de evitar, de retardar, de adiar; não há mais meio de esperar, há apenas o tempo de
viver a verdade do Fogo Vibral e de deixar-se levar pela graça do Amor, na qual está nossa Eternidade.
Nada opor, nada procurar, nada justificar, nada projetar.
Apenas estar aí, instalado no Coro dos Anjos, no Espírito do Sol, acompanhado de Cristo e do conjunto
de Arcanjos, do conjunto de Estrelas e do conjunto de Anciões, que lhe dão a viver nessa ronda que nada
de tudo isso é separado de você e que tudo isso, em definitivo, é portador apenas da mesma verdade do
Amor e que apenas o olhar separado e isolado tinha manifestado e criado em seu exterior, porque tudo
está em você.
11

Nós todos temos dito isso, uns e outros, em qualquer século que tenhamos vivido: a única realidade pode
apenas estar em você.
Ela não pode ser visível ao nível dos sentidos, tal como você os conhece.
Ela não pode ser calculada pelas leis desse mundo.
Ela pode apenas ser evidência, que se descobre e que se nutre dela mesma, em um Fogo de Amor e um
braseiro que não conhece qualquer limite, na Alegria, no desdobramento, como no Absoluto.
… Silêncio…
O Fogo Vibral, pela Luz atuante do Amor, dar-lhes-á a ver, também, muitos elementos pertencentes não
ao efêmero, mas à Eternidade, no que concerne ao que é o Amor, não nas projeções, mas na realidade da
vivência, dar-lhes-á, também, a ver o que não pôde ser resolvido até agora e que deverá aliviar-se e
apaziguar-se antes do Apelo de Maria.
Tudo isso se produz durante este período deste verão [inverno no hemisfério sul], tudo isso se produz
nesse momento.
Há, a cada minuto, e a cada sopro de sua vida, doravante, de uma maneira ou de outra, um apelo da Luz.
Esse apelo da Luz incessante transformar-se-á, pouco a pouco, nesse braseiro de Amor, nessa
consumação que virá apagar todo lamento, toda recriminação, toda questão, toda interrogação, mas,
também, toda ilusão.
Aliás, apenas haverá certeza nesse Fogo que os consumirá e que já os consome.
O resto não poderá opor-se, nem mesmo explicar o que quer que seja na intensidade de sua vivência, que
os estabelece na Morada de Paz Suprema.
Os povos de outras dimensões aparecerão aos seus olhos de carne, bem antes que eles se fechem na
realidade desse mundo.
Numerosos irmãos das estrelas, numerosos povos presentes na superfície de sua Terra e que lhes eram
desconhecidos aparecerão a vocês.
O Fogo do Amor os consumirá ou os atrairá a vocês, a partir do instante em que houver ressonância.
Então, não se surpreendam com contatos que começam a estabelecer-se entre vocês e os povos dos
elementos.
Não se surpreendam de conversar, quer seja com Maria, com Cristo, com Miguel ou com qualquer outra
entidade.
Nada temam, porque a intensidade da iluminação do Fogo Vibral do Amor não poderá deixar qualquer
dúvida sobre uma possível falsificação ou uma identidade falsa, porque aquele que se exprimir em vocês,
em seu ouvido como em seu coração, apenas poderá dizer a Verdade.
Assim, vocês o reconhecerão nesse Fogo Vibral, vocês se reconhecerão do mesmo modo.
… Silêncio…
No princípio era o Verbo.
O Verbo fez-se carne.
O Verbo escreve-se em legras de fogo, que esculpem a Vida a partir do plano dos Quatro Vivos.
12

A alma, se ela existe ainda em você, apenas pode ser preenchida de felicidade, ou de terror, se, contudo,
ela recusa a dimensão do Espírito.
O que quer que seja, o Fogo Vibral aportará uma revolução interior, quaisquer que sejam suas escolhas,
quaisquer que sejam suas decisões porque, nesse nível, também, você é inteiramente livre de tornar-se o
que você é ou de permanecer na ilusão do parecer.
Não haverá outra escala de julgamento que não sua própria medida de Amor para consigo mesmo e para
com a Verdade.
… Silêncio…
Lembre-se, também, de que nos momentos em que a Luz chamar você, que nos momentos em que o Fogo
Vibral interpelar você, convém fazer o silêncio, cada vez mais, para recolher e acolher as Presenças e essa
Inteligência, para pôr a nu o coração, para deixar trabalhar sua Merkabah interdimensional, para começar
a reunir a Merkabah interdimensional coletiva que você viverá sem procurá-la, pelo que eu nomearia uma
afinidade vibratória natural oriunda, ao mesmo tempo, de suas linhagens, de suas origens estelares, mas,
também, do que lhe resta a realizar na superfície desse mundo nesses tempos.
Lembre-se, também, enfim, de que isso acontece imediata e instantaneamente, e põe fim à ilusão do
tempo também, a partir do instante em que a Inteligência da Luz e o Fogo Vibral trabalham em você, na
intimidade de suas células, na intimidade de sua consciência.
Aí, também, encontra-se a humildade e a grandeza do que você é.
Lembre-se, também, de que, em você, o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol estão aí.
Eles são você, como você é eles.
Você pode apoiar-se neles, porque eles têm a inteligência necessária de ordenar, de agenciar sua
liberdade, para não mais ser preso, de maneira alguma, pelos véus ilusórios desse mundo.
O Coro dos Anjos e o Espírito do Sol que participam, é claro, do que eu lhes dou hoje, bem além de
minhas simples palavras, bem além de nossa Presença comum.
… Silêncio…
Lembre-se, também, de que o Silêncio é necessário para deixar instalar-se, sem falha nem atraso, o Fogo
do Amor, o Fogo Vibral que consome.
… Silêncio…
Eu sou Ma Ananda Moyi.
Em união com o Coro dos Anjos, em união com o Espírito do Sol, permitam-me aportar-lhes o Fogo
Vibral.
… Silêncio…
E não se esqueçam, jamais, de eu que resido, em cada um de seus corações, como cada um de vocês
reside em mim, porque há apenas uma única Morada, em verdade, quaisquer que sejam as Moradas do
Pai; mesmo se elas sejam numerosas, elas são apenas a expressão da alegria da Vida, da alegria da
Verdade.
… Silêncio…
13

Até breve.

MIGUEL: O FOGO DO CORAÇÃO

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.


Bem amadas Sementes de Estrelas e filhos da Luz, eu venho, com o Coro dos Anjos no Espírito do Sol,
exprimir, bem além das simples palavras e dos silêncios que eu observarei, testemunhar, em vocês, o
Fogo do coração.
Eu venho, assim, com a Espada de Verdade, selar, em vocês, o selo da Eternidade revelada.
… Silêncio…
Como Príncipe e Regente das Milícias Celestes, eu venho declamar-lhes o retorno do Fogo do coração e o
Fogo do Espírito, que faz de vocês o que vocês jamais deixaram de ser, mas em toda consciência: o filho
da Fonte e o Absoluto.
Minha Presença e meu testemunho em seu coração é, também, o testemunho de minha presença em seus
céus e não mais, unicamente, nas dimensões livres em torno do Sol.
Eu desço até vocês na forma do Fogo o mais puro, que vem cumprir, em vocês, em cada um de vocês, o
Juramento e a Promessa.
O Fogo do céu nada mais é do que o Fogo de seu coração.
Do mesmo modo que o último envelope isolante da Terra sofre o bombardeio de minha Presença
luminosa, seu corpo vive a mesma coisa, e seu coração também.
… Silêncio…
Eu venho, por seus céus, honrar o Amor e a Luz que vocês são.

Eu venho brilhar em seus céus e acender o céu com o braseiro de Amor da Verdade.
Eu venho descerrar seus céus e abrir o céu.
Eu sou a chama que anuncia a Confederação Intergaláctica em seus céus e em seu coração.
Eu venho, também, acompanhado do Anjo Uriel, Anjo da Presença e da reversão, que lhes significa a
Reversão final, não mais a sua, se vocês já a viveram, mas aquela do conjunto da humanidade.
Eu venho acender o braseiro de Amor de seu coração.
Eu venho secar todas as lágrimas da privação de Luz.
Eu venho, enfim, pôr fim às últimas mentiras existentes, ainda, nesta Terra, concernentes, em especial, a
alguns elementos de falsificação que amplificaram a separação da Terra.
Eu venho pôr fim à heresia das religiões.
Eu venho pôr fim à ilusão do ego e do que ele construiu ao nível coletivo.
… Silêncio…
14

Eu venho, em conjunto com a Presença de Uriel, revelar a Presença e a consciência sem limites.
… Silêncio…
E aí, na intensidade do instante, o Coro dos Anjos canta aos seus sentidos.
E aí, o Espírito do Sol inunda seu coração da Paixão de Cristo.
Eu sou aquele que esvazia seu coração do que não tem mais que ali estar: as relutâncias, as dúvidas e os
medos.
… Silêncio…
Eu venho, também, ser a testemunha de sua união mística com a matriz Crística.
Eu venho, também, testemunhar nossa Eternidade comum para além de todo drama que sobrevém no
efêmero.
Eu sou a rocha sobre a qual se derrama a Luz que lhes é aportada da Fonte.
Eu sou, também, a Carruagem de Fogo, aquela que é o motor das «Rodas nas Rodas», que vem tornar
visível na forma a potência dos elementos.
Eu sou, também, a Terra nova, que vem substituir a antiga Terra, e quebrar a casca da ilusão.
… Silêncio…
Eu venho com vocês porque, como Ele, vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida.
Porque vocês o são, o que quer que vocês tenham decidido ou retido disso.
Eu estou, também, no coração do Silêncio.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e estou ao mais próximo de sua Eternidade.
Eu sou aquele que vem elevar seu coração para levá-lo diante do Trono, no qual Uriel escutará o que
decorrerá de seu reencontro com Cristo.
Eu venho liberar aquele que se crê acorrentado.
Eu venho, também, amar, com meu Fogo, aquele que não se sente digno de ser amado ou de manifestar o
Amor.
Eu venho, também, consolar, por meu Fogo, aquele que acreditava em outra coisa que não o que está aí.
Eu venho, também, oferecer a alguns de vocês, a Espada de Verdade.
Eu venho atiçar o pavio de sua chama.
Eu venho soprar nos braseiros desse mundo, para atiçar o Fogo da Verdade em seu coração.
… Silêncio…
Eu venho forjá-los no Fogo do Amor e na solidez de sua Eternidade.
… Silêncio…
Eu venho, também, em seus céus, testemunhar a iminência da vinda Dele.
15

… Silêncio…
Eu venho cortar a algazarra da ilusão desse mundo.
Pela graça do Amor eu porei fim e ponho fim à imitação do amor presente nesse mundo.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Eu sou a rocha forjada no Fogo do Éter, que lhes aparece assim, em seus céus, de modo cada vez mais
frequente.
Eu venho, também, fazê-los ouvir o Espírito do Sol em seus sons celestes.
… Silêncio…
E, no espaço do silêncio, o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol consomem, em vocês, todo freio à
Verdade.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes; permitam-me, por minha vez, depositar em seu
coração o Fogo do Um, que ressoa de coração em coração, na mesma coerência e no mesmo Amor.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e eu sou, também, cada um de vocês no «Tudo
é Um», aí, onde tudo é Um e onde tudo é beleza.
Eu sou o Fogo de cada coração.
… Silêncio…
E eu cavalgarei, em breve, o Fogo do Céu que vem voltar a trespassar seu coração, e abrir a porta de
todos os possíveis, abrir a porta para a Alegria eterna, na qual a luz do coração e o Fogo do coração são
mais brilhantes que o mais brilhante dos sóis.
Eu venho, também, mostrar-lhes que nada pode, realmente, opor-se ao Amor.
Eu deposito, em vocês, o selo de minha Presença eterna.
… Silêncio…
E eu lhes digo até muito em breve, na densidade de meu Fogo.
Até breve.

URIEL – Eu venho assistir sua Ressurreição

Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.


Bênção às suas Presenças e à sua escuta nesse presente eterno.
… Silêncio…
16

Na hora em que tudo se cumpre, em vocês e nesse mundo, eu venho, não mais para fazê-los passar
qualquer porta que seja, mas, bem mais, assistir, acompanhado do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos,
sua Ressurreição, seu novo nascimento.
Eu venho honrar sua Presença nas esferas da Eternidade e eu estou aí, como vocês estão aí.
Reencontramo-nos, uns e os outros, no coração do coração e na Presença infinita da Graça que os eleva
ao Coro dos anjos e anima-os, pela graça do Espírito do Sol e convida-os à liberdade de vida, à liberdade
total, que não conhece nem início nem fim, nem limite algum, aí, onde a alegria não conhece qualquer
contrário, aí, onde a Vida é celebrada na comunhão perpétua, aí, onde as chamas de vida vão e vêm, na
liberdade das dimensões, da Fonte e do Absoluto.
Vocês, que nasceram de novo, eu lhes digo, em verdade. Ele vem celebrar, como eu o faço, sua
Ressurreição.
… Silêncio…
Eu sou Uriel, e eu acompanho, precedendo aquela que me segue e que vem dizer-lhes sua liberdade na
filiação dela.
Eu venho decorar o Templo de seu Reencontro,
Eu venho assistir à eclosão do Amor que não pode mais pensar-se, mas, simplesmente, ser,
E eu venho abençoar e celebrar sua Presença e sua Vida,
E eu venho atiçar o Fogo de Verdade,

E eu venho alimentar a chama dessa Presença,


E eu venho celebrar a Liberdade eterna.
Como Anjo da Presença, eu venho testemunhar nossa realidade comum e Una.
… Silêncio…
Aí, onde está sua Morada, eu estou.
Por minha Presença e minha ressonância, você se leva, assim, mais facilmente a si mesmo, e solta o que
deve ser solto, ainda, para reencontrar sua leveza e sua liberdade, para que nenhum olhar para trás possa
alterar a chama de vida de sua Presença.
Eu venho testemunhar sua Presença no Livro de Vida.
Assim, nós dois honramos o Único, honramos a Vida, honramos cada Presença, onde quer que ela esteja,
porque ela será, sempre, a expressão da Vida, qualquer que seja sua recusa nessa verdade e a lei Una do
Amor que rega, sem condição e sem restrição, tudo o que passa ao alcance de sua consciência.
… Silêncio…
Para que você, também, que tem sido tão pesado nesse mundo, descubra a leveza do anjo que você é, para
que jamais o sorriso desapareça de seu coração.
Isso é adquirido, isso é Verdade, porque eu o digo a você, você, que está aí, você, que ouve, você, que lê,
você, que vive, participa do Coro dos Anjos, no coral da Vida, do canto da celebração, do verbo do Amor.
17

Tudo isso, nesse instante, está aí.


Então, regozije-se, e regozijemo-nos no Fogo do Amor ardente que vem ao seu encontro, que lhe dá a
ver-se, em sua inteireza, que lhe dá a ver-se sem maquiagem nem desvios.
Eu estou aí, e estarei aí, não se esqueça disso.
Eu o apoiarei, como você me apoiou em sua ancoragem da Luz, você, Semente de Estrela, você, filho do
Um.
Regozije-se porque, a partir desse momento, você não poderá mais ter e ser a mínima falta.
Sobretudo, não acredite em mim, verifique-o e viva-o.
Assim é a Vida, assim é a Verdade e assim é o Caminho que não tem caminho.
Lembre-se não, unicamente, da Promessa, mas, também, dessa chama.
Se isso já não foi feito, abra-se, doravante, para sua Eternidade e descubra a Beleza sem artifício nem
máscara do Amor revelado, do Amor verificado nesse mundo, de um Amor no qual não pode existir
qualquer brecha, qualquer falha e qualquer falta.
Verifique isso por si mesmo e escolha entre o Amor e todo o resto, porque o Amor basta-se a ele mesmo,
enquanto todo o resto não pode ser completo sem o Amor.
Cabe a você ver, cabe a você sentir, cabe a você experimentar a Verdade que está aí, cabe a você viver
esse Fogo, cabe a você viver a benevolência.
Cabe a você viver a Autonomia, a Transparência e a Humildade, aqui mesmo, quaisquer que sejam, ainda,
suas contingências.
Todas elas são apenas crenças e disparates do efêmero.
Você, que perfurou sua crisálida e que desdobra suas asas, voe, de nada fuja, permaneça estável na
Verdade de sua chama.
Escute…
… Silêncio…
De Presença a Presença, não há necessidade de palavras, porque tudo é Evidência.
Então, estejamos presentes um ao outro, estejam presentes uns aos outros.
Amem-se uns aos outros, como nós os amamos.
Escutemos…
… Silêncio…
Eu sou Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, e eu o amo na Liberdade do Amor, na Liberdade
da Verdade, e eu estou aí.
Assim, eu honro sua Presença Una e, no Amor, eu os saúdo.
Até breve.
18

O.M. Aivanhov: Trocas na presença de nossas Presenças

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e ver que, entre vocês, há alguns que
eu não via há algum tempo, não é?
Então, primeiramente, acolhamo-nos, uns e os outros, na paz de Cristo, com o Espírito do Sol e o Coro
dos Anjos, antes que comecemos a passar uma tarde, eu diria, de regozijos, todos juntos.
Primeiro, acolhamos.
… Silêncio…
Bem, caros amigos, vamos começar a regozijar-nos, todos juntos, e trocar sobre tudo o que pode
concernir à vida, à consciência e, sobretudo, à Ascensão que vocês vivem nesse momento.
Eu esclareço, contudo, que o conjunto de nossas trocas far-se-á, é claro, com sua Presença, com minha
Presença, mas, sobretudo, com a Presença comum, em cada um de nós, do Espírito do Sol, do Coro dos
Anjos e do conjunto de manifestações elementares que, talvez, vocês já vivam, cada um de vocês, de
múltiplos modos.
Então, como nas diferentes vezes anteriores, aquilo de que vamos falar concerne, é claro, exclusivamente,
ao que se desenrola, atualmente, nos campos de experiências de sua vida nesse mundo, confrontado ao
mundo ilimitado do Amor e da Luz.
Então, tudo o que pode ajudá-los a caminhar, se posso dizer, nesse mundo, e reencontrar, inteiramente,
sua Eternidade, será abordado.
Não se esqueçam, jamais, de que, independentemente daquele que se exprima aqui, qualquer que seja
cada um de vocês, todos vocês estabeleceram, de uma maneira que lhes é específica, algumas formas de
comunicação.
Quer seja com os elementos, quer seja conosco, quer seja entre vocês, todos vocês descobrem, durante
esses alguns meses que acabam de escoar-se, diversos modos de trocar, de comunicar-se, de comungar, eu
diria, também, com os reinos da natureza, com seus irmãos e suas irmãs, com o conjunto da humanidade,
com, também, as linhagens estelares e as linhagens elementares que se manifestam a vocês.

Existem, portanto, eu diria, espécies de descobertas que vocês fazem regularmente.


Por vezes, algumas são insignificantes, outras, são importantes em sua vida e podem provocar, como
alguns de vocês aqui já viveram, assim como eu vejo, perturbações ou reversões extremamente
importantes durante esses meses que acabam de escoar-se e, mais especificamente, durante o belo mês de
maio, que eu havia anunciado, que abalou, eu diria, o que podia restar de crenças, de adesão a coisas que
não eram a verdade e que, hoje, são limpas, de algum modo, de seus casulos de Luz, quer a alma ainda
esteja presente ou a alma esteja dissolvida.
Vocês têm, verdadeiramente, que experimentar, viver, aproveitar do que se desenrola no campo da
consciência, o que quer que se desenrole no campo dessa humanidade, nessa confrontação, doravante
aberta em grande escala, entre a consciência limitada, tanto dos humanos como das crenças, como das
concepções errôneas, com a esfera do Ilimitado, da Beleza, da Verdade, do Amor e da Luz.
19

Tudo pode resumir-se a isso e, quanto mais vocês deixam o lugar para Cristo, mais vocês desaparecem da
ilusão de ser, unicamente, uma pessoa, com sua vida, com sua história, mais a Graça, a Fluidez, a
Transparência, a Autonomia, a Liberdade redescobrem-se com mais ou menos facilidade.
Tudo isso, é claro, é ligado às diferentes aberturas que se produziram, a partir do início deste ano, em suas
estruturas e em sua consciência.
E tudo isso, tudo o que vocês observam, hoje, em seu nível, em seu esquema pessoal e de ambiente
pessoal, vocês descobrem muitas coisas durante este período, então, eu não duvido, é claro, por vezes, o
que pode restar do que vocês são na ilusão pode vir questioná-los ou colocar-lhes questões ou
desencadear uma forma de interrogação.
Mas tudo isso, vocês sabem, quanto mais vocês entram na evidência do Coro dos Anjos, na evidência do
Espírito do Sol e de nossas Presenças, enfim, reunidas, mais vocês atravessam o que há a viver com mais
leveza, mais graça, mais compaixão, mais sorrisos também, eu diria.
Vocês observam, aliás, que chegam, mesmo, em alguns casos, a zombar, se posso dizer, de si mesmos,
em relação ao seu passado, às suas experiências passadas, em relação à verdade e à majestade da Luz que
se desdobra a uma velocidade cada vez maior nesse mundo, mas, também, em todas as consciências,
quaisquer que sejam.
Então, é claro, eu não vou voltar a esse período, ao que nós dissemos sobre o choque da humanidade, mas
saibam que há, em vocês, essa Presença específica que vocês, talvez, repararam, que é, simplesmente, seu
corpo de Existência que se sobrepõe, que se recria e que é, sobretudo, livre, cada vez mais, de viver o que
há a viver nesse mundo, quaisquer que sejam, de algum modo, eu diria, os sofrimentos que podem, ainda,
existir no efêmero.
Tudo isso, vocês o vivem de diferentes modos, com mais ou menos evidência e facilidade, por vezes,
ainda, com o mental, que pode intervir, ou emoções que voltam ou coisas que lhes pareciam superadas
que lhes voltam, de algum modo, nessas atmosferas.
Mas vocês observam que, de qualquer forma, quando têm a impressão de retornar, se posso exprimir-me
assim, vocês têm, de qualquer forma, uma faculdade nova de transcendência, de superação e que lhes
permite encontrar uma fonte luminosa, diretamente, em seu ser interior.
E é nos períodos de silêncio, como nos períodos de dificuldades a resolver, que vocês têm mais chance de
reencontrar o silêncio interior, o contentamento, a Paz e tudo o que caracteriza o Amor e a Luz, mesmo
em seu mundo, independentemente de todas as limitações nas quais vocês se apoiam em relação a esses
grandes conceitos e essas grandes manifestações que são o Amor, a Luz e a Verdade.
Tudo isso, cada um em seu ritmo, vocês se apercebem, por vezes de maneira espetacular, por vezes por
pequenos toques, mas há, realmente, algo de inédito no funcionamento de sua consciência, e eu deveria,
mesmo, dizer, agora, de sua supraconsciência ou de sua consciência unificada, que modifica não suas
vidas, talvez, mas, em todo caso, seu modo de ver, de perceber, de apreender o que é a Luz, mesmo
através de eventos os mais simples desse mundo.
Tudo isso vocês sabem, mas, eu repito, o belo mês de maio passado leva-os, eu diria, a uma oitava
superior de manifestação da Luz, a uma oitava superior de iluminação, como se, como eu já disse, nada
mais podia nem devia restar na sombra.
20

Então, é claro, há, por vezes, mudanças que se produzem em vocês, quer seja ao nível do humor, ao nível
dos encontros, ao nível dos projetos, ao nível de suas vidas, ao nível de todos os seus ciclos e de todos os
seus ritmos.
Isso, é claro, vocês constataram, e tudo isso resulta, em definitivo, apenas da sobreposição do Eterno e do
efêmero.
Então, conforme vocês permaneçam no efêmero ou no Eterno, é claro, vão aperceber-se de que podem,
sem qualquer vontade, simplesmente, estando o acolhimento da Autonomia, na Transparência, na
Humildade, no instante presente, que vocês têm, verdadeiramente, essa escolha, a cada vez, entre o
efêmero e o Eterno, o que lhes dá, de algum modo, a ver-se, de maneira cada vez mais exata, e ver,
também, em seu ambiente, mesmo o mais amplo, ou seja, todo o ambiente da Terra, dá-lhes a ver e a
perceber os momentos nos quais há verdade, os momentos nos quais há dificuldade, os momentos nos
quais há mentira, tanto em vocês como nesse ambiente, e isso lhes permite, se o desejam, é claro, ajustar-
se ao mais próximo da Verdade, da Luz, do Amor.
É isso que vocês estão construindo, se posso dizer, uma forma de nova confiança, mas uma confiança que
não é ligada a vocês, que não é ligada às suas competências, que não é ligada à sua personalidade, mas
uma confiança na Luz, não como esperança ou projeção, mas, sim, realmente, como a realidade da
vivência.
Então, é claro, isso pode fazer-se por centelhas que duram apenas alguns minutos ou instalar-se durante
horas ou ser permanente.
Mas o fato de ver isso, mesmo se isso lhes pareça muito pouco tempo ou muito poucos instantes em seus
dias, isso não tem importância alguma, esse processo está, agora, engajado.
Vocês sabem, é claro, que há apelos da Luz que se fazem de diferentes modos.
Há, também, manifestações corporais que podem parecer-lhes, talvez, diferentes e inéditas em relação a
tudo o que vocês têm vivido, tudo o que vivem e que vocês já conhecem, provavelmente, quer sejam os
chacras, as Coroas radiantes, a Onda de Vida, o Canal Mariano, as Portas, as Estrelas, os Triângulos.
Tudo isso se tornou, para muitos de vocês que sentem ou percebem isso, algo que se instala cada vez
mais.
E aqueles entre vocês que jamais nada tinham vivido, começam a receber as premissas, quer seja através
das Coroas radiantes do coração ou da cabeça ou, ainda, o canto da alma ou, ainda, o Canal Mariano.
Tudo isso, mesmo para aqueles de vocês que eram os mais insensíveis, por razões de proteção, começam
a perceber o fim desses limites.
Então, isso vai, também, traduzir-se, paradoxalmente, por momentos nos quais vocês arriscam sentir-se
não fatigados, vou dizer, mas um pouco cansados.
Cansados, ao mesmo tempo, por vezes, desse mundo, cansados, por vezes, de alguns contatos, quer sejam
espirituais ou com os irmãos e as irmãs.
Há como uma necessidade de quietude, uma necessidade de aproveitar, apesar dessa lassidão, dos
momentos nos quais nada mais há, nos quais o silêncio estabelece-se, nos quais não há mais, mesmo,
manifestações desses encontros com a Luz, mas nos quais há essa Infinita Presença e essa espécie de
grande vacuidade, nos quais nada falta, nos quais nada é perguntado, nos quais nada aparece ao nível do
mental, nos quais nada aparece ao nível de sua lógica quotidiana para realizar em sua vida.
21

Esses momentos são momentos abençoados, eu diria, porque é nesses momentos que o Coro dos Anjos, o
Espírito do Sol, sua supraconsciência harmonizam-se o melhor possível, o que lhes dá a viver essa
vacuidade que é a maior das plenitudes.
Então, é claro, vocês podem ter manifestações vibrais, uma vez que a consciência é ligada, é diretamente
conectada à vibração.
Mas, para aqueles de vocês que não tinham vivido a ativação dos ancoradores e dos semeadores de Luz, e
que se desolavam por não poder viver – ou nada sentir – algumas coisas, vão começar a vivê-las, ainda
que apenas alguns segundos, alguns minutos.
E, pouco a pouco, vocês vão ver que esses marcadores fugazes do acesso à Eternidade vão, também, para
vocês, desenvolver-se.
Mas o desenvolvimento que se faz, hoje, e, em especial, em relação ao Fogo, tal como ele lhes será
apresentado em pouco tempo, por alguns intervenientes, é destinado a fazê-los aproveitar da vacuidade,
ou seja, não é mais tempo, agora, de procurar manifestações vibrais, de procurar as Coroas radiantes, de
procurar o que quer que seja, porque tudo isso se produz, eu diria, naturalmente.
E, se isso se produz doravante, há pouco tempo, durante o mês de maio ou a partir do início deste ano,
fiquem felizes, porque vocês nada têm a fazer.
Isso vai reproduzir-se, vai, para vocês, também, desdobrar-se e tornar-se como um fogo devorador, fogo
devorador que havia sido exprimido, eu os lembro, há numerosos anos, por Gemma Galgani, por
exemplo, que falou de tudo isso, mas, também, de Irmã Yvonne Amada.
E essas algumas pessoas que intervieram muito poucas vezes deram-lhes elementos capitais de
compreensão para hoje.
E, hoje, qualquer que seja a intensidade de suas manifestações vibrais ou de consciência, vocês observam
que há espaços cada vez mais profundos ou cada vez maiores, conforme o ponto de vista que vocês
adotem, nos quais, efetivamente, todas as manifestações, todos os encontros, todos os eventos são da
ordem do possível.
E isso lhes dá, ao mesmo tempo, entre os mais antigos de vocês a viver as vibrações, uma capacidade de
desaparecimento quase imediato – e eu vejo, aliás, os que dormem –, mas, também, para aqueles que nada
viviam, momentos nos quais se instala essa vacuidade.
E vocês, talvez, já observaram, aliás, que, quando voltam, seja dessa estase que dura algumas horas, mas,
para alguns de vocês, isso pode começar a durar vários dias, a permanecer em um estado que poderia ser
qualificado de letargia, mas, nessa letargia, há a Paz, nessa letargia há tudo o que está disponível.
Mas, se você fica tranquilo, naquele momento, vai aperceber-se de que você desaparece.
Então, o melhor marcador de seu desaparecimento é, talvez, não a consciência do desaparecimento, mas
é, sobretudo, a consciência do retorno, quando você se coloca questões, mesmo, sobre quem você é,
mesmo, sobre o que você estava fazendo ou o que estava passando.
Esses momentos, além da primeira surpresa, são momentos que devem ser cultivados, porque é nesses
momentos que você está alinhado com a Verdade do Absoluto e da Fonte.
E é naquele momento que, mesmo se você nada viva, para os mais jovens de vocês ao nível do Despertar
vibral, produzem-se mecanismos de sincronia, de esclarecimentos que não passam mais pelo mental, mas
instalam-se, eu diria, com uma espécie de evidência.
22

É como algo que você sempre soube ou, então, que você não sabia cinco minutos antes.
Portanto, são todos os seus potenciais, de sua Eternidade, de suas linhagens, de sua origem estelar, a ação
dos elementos em você que lhe dá a viver isso.
E é no retorno desses momentos, que você pode chamar de estase ou desaparecimento ou, mesmo, perda
de memória, quando você volta, é nessas condições que você tem sido o mais alimentado por sua
Eternidade e pela Eternidade da Luz vibral e do Amor, é claro.
Então, eu me proponho, durante esta tarde, avançar, o mais possível, para preparar, de algum modo, o que
vocês têm a viver, de maneira cada vez mais intensa nas semanas e nas algumas semanas que vêm, até o
mês, eu diria, de outubro.
Portanto, durante este período que vai inaugurar-se, eu diria, a partir do solstício de verão, ou seja, a partir
de amanhã, até o fim do período do equinócio de outono[primavera hemisfério sul], que corresponde,
grosso modo, energias durante oito a dez dias ao redor desse período, vocês vão constatar as aquisições de
sua Eternidade, mesmo se, por momentos, haja, como eu disse, essa forma de lassidão, essa forma na qual
mesmo os contatos conosco, com a natureza, parecem-lhe importantes para estabilizá-los como confiança
na Luz, mas, sobretudo, um sentimento de não mais ter necessidade de nada, absolutamente, e de
reencontrar-se, por vezes, um pouco estúpidos, de algum modo, na visão do efêmero, para estar em algum
lugar sem, verdadeiramente, nada fazer, sem, verdadeiramente, nada ver, sem, verdadeiramente, qualquer
pensamento, ou seja, a vacuidade.
É-lhes dada a viver a vacuidade, que era chamada, anteriormente, quando de suas experiências de
consciência, a Infinita Presença ou a Última Presença.
Simplesmente, isso, agora, produz-se diretamente, na consciência comum, no efêmero, ou seja, vocês não
têm mais necessidade de fechar os olhos, vocês não têm mais necessidade de pensar em seus quatro
Pilares, vocês não têm mais necessidade de pensar em seus elementos, em seu Canal Mariano ou em suas
Coroas radiantes ou em seus chacras, mas, quanto mais vocês fazem o vazio de sua pessoa, mais há
plenitude da Eternidade.
Então, tudo isso, se já não foi feito, vocês vão aprender a localizar, quer isso se produza uma vez por
semana ou cinquenta vezes por dia – cada um vai em seu ritmo, nesses tempos reduzidos –, mas isso vai
levá-los a desincrustar-se, se posso dizer, de tudo o que pode restar como adesão ao efêmero, o que lhes
dá, cada vez mais, essa confiança e essa certeza, não mais, mesmo, em nossas Presenças ou na Ascensão
ou nos três dias a vir, mas, diretamente, nessa vacuidade de HIC e NUNC, como diria o Arcanjo Anael,
desse instante presente no qual a Presença magnifica-se nela mesma, mesmo sem percepção da
consciência vibral, mesmo sem perceber coisas extraordinárias, nas quais há apenas «aí», vocês estão aí,
vocês, mas nada mais há ao redor, nem Presenças, nem história, nem preocupação, nem sentimento, um
pouco como, eu diria, alguém que está na lua.
Mas, aí, vocês não estão na lua, vocês estão em si, no mais íntimo do coração do ser, aí, onde a
Eternidade desenvolve-se.
E é para isso que eu tenho empregado o termo de desenvolvimento.
Então, tudo isso necessita, de vocês, ao mesmo tempo uma presença, ao mesmo tempo um
desaparecimento da ilusão, ao mesmo tempo uma forma de atenção e de acolhimento de tudo o que se
produz, do que decorre, diretamente, sua facilidade para viver o que há a viver, superando todos os
contingentes ligados ao efêmero, mesmo permanecendo nesse efêmero que se desintegra, cada dia um
pouco mais.
23

Então façamos, se quiserem, antes de escutar as suas questões, antes de trocarmos juntos, mesmo se vocês
tenham coisas a dizer uns aos outros, eu participo, com prazer, mas insisto, antes de deixar-lhes a palavra,
no que vai acontecer agora.
Do mesmo modo que eu o realizei há pouco mais de um mês, vamos acolher o Coro dos Anjos, é claro, o
Espírito do Sol e, sobretudo, acolher-nos, uns aos outros, na Unidade da Verdade.
E vocês vão constatar, durante o momento que vamos passar juntos, que será, eu espero, o mais longo
possível, até o momento em que vocês estiverem fatigados, talvez, ou tenham necessidade de ir aliviar-se,
de algum modo, ou de absorver alguma coisa, vamos alternar os momentos de silêncio de sua parte, de
minha parte também, que permitem a densificação do que eu nomeei essa vacuidade, ou seja, essa Infinita
Presença e essa Última Presença, em companhia do Coro dos Anjos, em companhia do Espírito do Sol,
em nossa companhia comum, mas sem ter necessidade, necessariamente, de desaparecer.
Para aqueles que já desapareceram, eu lhes desejo uma boa noite, mas, para os outros que ainda estão aí,
não se inquietem com momentos de silêncio.
E, se eu faço isso, em momento algum eu os abandono, mas é, simplesmente, para deixar a densidade
dessa Presença estabelecer-se com mais confiança e mais evidência durante esses momentos que nós
passamos juntos, mas, também, para todos aqueles que lerão, mesmo em um tempo defasado, o que nós
trocamos e o que nós vamos trocar, hoje mesmo.
Então, primeiro, um momento com o Coro dos Anjos.
… Silêncio…
É claro, além das questões, vocês podem, também, partilhar o que vocês vivem, porque você não está só a
vivê-lo, mesmo se, ao seu redor, você tenha a impressão de que você é o único a vivê-lo.
Eu lhes certifico de que vocês são cada vez mais numerosos, na humanidade de irmãos e irmãs
encarnados, a viver isso.
Vocês vão, aliás, constatar, se já não foi feito, que há, talvez, seus próximos, suas relações, que vivem
coisas que vocês mesmos jamais viveram, e essas pessoas podem estar um pouco confusas pelo que se
desenrola no campo da consciência comum, que nada mais tem a ver com o comum.
E tudo isso vai aportar, eu diria, ainda mais vida nesse mundo que termina uma determinada manifestação
dimensional.
É, também, um paradoxo, mas é absolutamente lógico.
… Silêncio…
Não hesite em tomar a palavra, assim que você o sinta, quer seja para partilhar, para interrogar.

Questão: ontem à noite, eu me ouvi ser chamado por meu nome.


Qual é a explicação disso?
Perfeitamente. Aí está…
Você sabe o que quer dizer ser chamado pelo nome.
O nome é a vibração que você porta na encarnação de sua alma.
24

O nome de família é ligado, é claro, ao carma, é ligado à hereditariedade – tudo isso você sabe – é ligado
às linhagens, mas o nome é diretamente conectado, mesmo se são seus pais que o escolhem e se ele não
lhe agrada, à vibração de sua alma.
Essa vibração de alma, quer ela esteja presente ou já dissolvida.
Ora, a particularidade é que a alma fica comovida quando ela ouve seu nome.
Foi dito, já, há numerosos anos, isso faz quatro anos, cinco anos, que, quando você ouve seu nome, quer
seja a voz de Maria, quer seja uma voz que lhe seja desconhecida, quer seja uma voz masculina,
sobretudo se ela é percebida diretamente, em seu lado esquerdo (mas, por vezes, é percebida diretamente
no coração, é a mesma coisa), é o Apelo de Maria, de algum modo, que você vive por antecipação.
O efeito de ouvir-se chamar pelo nome, sobretudo antes era muito mais fácil, quando vocês estavam na
cama e não tinham dormido (é ainda, mais frequentemente, o caso), mas você pode, também, fazendo não
importa o quê, mesmo lavar o chão, ouvir seu nome.
A partir do instante em que você tenha ouvido seu nome e, particularmente, mas não exclusivamente, se
você localiza essa voz que sussurra ao seu ouvido esquerdo, ou do lado esquerdo, você é chamado à
Ressurreição e você é, portanto, chamado e você é liberado.
O que quer que você tenha como certezas, o que quer que você tenha como interrogações, quer você viva
ou não os mecanismos vibrais.
Fazer-se chamar por seu nome, sobretudo que, agora, não é mais, unicamente, quando você se coloca na
cama, quando o mental, portanto, dorme, mas, também, quando de um passeio, nos encontros na natureza
ou não importa qual circunstância, você vai ouvir seu nome.
E, frequentemente, você fica muito surpreso de que nada mais há atrás.
E é normal, porque, a partir do instante em que você tenha ouvido seu nome, quer seja recentemente ou
há vários anos, isso significa que, efetivamente, você é chamado pela Luz e um de seus representantes.
Quer seja Maria, uma das Estrelas, quer seja um dos Anciões ou, por que não, também, um de seus
parentes desencarnado ou, mesmo, vivo que pode, também, por deslocalização da consciência, sussurrar-
lhe seu nome.
A partir do instante em que isso se produz, mesmo que uma vez, isso quer dizer que você é liberado e que
você será liberado, a partir do instante da estase, quer você tenha consciência disso ou não, a partir do
Apelo de Maria e a partir da instalação dos três dias.
Portanto, ouvir seu nome é o apelo da alma.
E se a alma já está dissolvida ou em curso de dissolução, isso acelera sua dissolução e acelera a
manifestação da vacuidade, ou seja, a capacidade para desaparecer, quando é brutal, mas, também, para
mantê-lo, agora, cada vez mais frequentemente, nesse estado no qual nada mais há.
Não há mais sono, não há mais imagens, não há mais ideias, não há mais percepções do corpo e, no
entanto, você está, ainda, aí.
Aí, você está na Infinita Presença.
E todo o essencial vem daí.
25

Quando você está conectado a isso, ainda que apenas uma vez, seu caminho nesse mundo, no que resta
dele, muda completamente.
E é, para você, como o foram os marcadores das Coroas radiantes, como o foram os marcadores da subida
da Onda de Vida ou, ainda, do Canal Mariano.
Se você nada vive ao nível vibral, ou muito pouco, e você ouve seu nome, isso quer dizer que você será
liberado, no momento vindo, sem qualquer dificuldade.
Observe, aliás, que, em suas vidas, mesmo nas ocupações que eu qualificaria as mais profanas ou as mais
inscritas nas crenças da humanidade que, mesmo isso você vai poder vivê-las em outra consciência na
qual você está, de algum modo, mais disponível para viver o que há a viver.
Então, ouvir-se chamar por seu nome, quer seja ao anoitecer, quer seja à noite, enquanto você não dorme,
quer seja pela manhã, ao acordar, quer seja passeando na natureza, significa apenas uma coisa, e uma
única: é que vocês são irmãos e irmãs que são livres, mesmo se essa liberdade seja, ainda, condicionada
pela forma.
Você não pode, ainda, voar com seu corpo, você pode aliviar-se, mas não tem, ainda, os carismas, os
potenciais espirituais da Existência que estejam todos ativos.
Mas essas premissas, que você vai viver cada vez mais correntemente, e cada vez mais frequentemente,
quer seja o chamado por seu nome, a vacuidade na qual você se esquece, mesmo, de quem você é ou,
ainda, do que você estava fazendo ou lendo dois segundos antes, são apenas os sinais de sua Ascensão e o
sinal da chegada do segundo sinal celeste, o mais importante.

Questão: o que significa o fato de ouvir um nome em duas sílabas, que não é o seu?
Então, isso eu já respondi há alguns anos, mas você tem a memória que falha, e é normal, você não pode
lembrar-se de tudo.
Mas eu havia exprimido que, por vezes, você pode ouvir não seu nome, mas, eu diria, seu nome de
arquétipo, aquele que porta a vibração não da alma, mas de seu Espírito.
Em geral são, sempre, duas sílabas, como eu havia dito, que não correspondem ao que vocês conhecem de
seus diferentes nomes, mas que é seu nome vibral que é aquele que você porta para a Eternidade, a partir
do primeiro nascimento como Espírito individual, a partir da Fonte ou do Absoluto.
São, frequentemente, duas sílabas, e é o nome não de sua alma, mas do Espírito que vocês são.
É seu nome vibral.
Do mesmo modo que nós já havíamos dito há anos, mas eu volto a esclarecer agora que, por vezes, vocês
viam rostos desfilar.
Eu o repeti, aliás, a propósito das linhagens, no início deste ano, nos meses de fevereiro e março.
Mas isso quer dizer que você tem uma reconexão às suas linhagens, é claro, você sabe, à sua origem
estelar, mas, também, ao seu Espírito, ao seu nome, à sua vibração, ao que você vai reencontrar, em muito
pouco tempo, em termos terrestres eu falo desta vez.
Portanto, é o nome de Espírito.
26

Questão: no dia da Ascensão, eu me reencontrei em estado de estase.


É um piscar de olhos e de Amor ilimitado.
Sim, é claro, vocês o vivem cada vez mais frequentemente.
Há, entre vocês, isso dura alguns segundos, outros, que viviam isso uma vez por mês, um dia, e que se
encontram a viver isso semanas inteiras, completamente desaparecidos.
Então, é claro, há inquietudes nas famílias, nos parentes.
Há pessoas, você está falando com elas e, de repente, você veria, verdadeiramente, elas não estão mais aí.
Então, é claro, do ponto de vista da personalidade, isso poderia assemelhar-se, mesmo, a uma doença
neurológica, mas, absolutamente, não é isso.
Banhe-se nesses momentos, porque são momentos de graça, mesmo se seu mental ou o que resta de
pessoa reclame, não esteja contente, porque havia outra coisa a fazer ou porque, lembre-se, o apelo da
Luz vai tornar-se cada vez mais premente, e tudo isso, quer seja o apelo, quer seja o Canal Mariano, os
Triângulos, as Portas que estão, agora, eu diria, quase todas ativas.
Vocês tiveram a ativação das Portas anteriores, a ativação da Porta posterior na parte superior do corpo,
Ki-Ris-Ti, e vocês têm, agora, as quatro Portas atrás do corpo, em torno do sacrum, que estão se ativando,
o que explica, também, por vezes, dores de ajuste ao nível dos diferentes segmentos de suas costas.
O que você podia tomar como exemplo eu diria, por exemplo, você vai sentir, na pele, golpes de agulhas,
formigamentos, com uma vontade feroz de coçar ou de mover-se, quer seja, sobretudo, nos membros
inferiores ou nos membros superiores, por vezes, na cabeça ou em outros lugares.
Tudo isso representa apenas sintomas, se posso dizer, da instalação da Eternidade aqui mesmo, nesse
mundo.
O que prova, eu repito, que, no momento vindo, quando o momento tornar-se coletivo, vocês não terão
qualquer dificuldade para desaparecer e para reaparecer onde vocês devem reaparecer.
Quer seja em um Círculo de Fogo, no Absoluto, nos frigoríficos de um Draco ou em uma embarcação
Arcturiana.
Tudo isso não tem qualquer espécie de importância, é o testemunho de seu acesso à Eternidade, mesmo se
isso possa causar problema em suas vidas efêmeras, em suas relações com os outros.
Mas o que é o mais importante, o efêmero ou o Eterno?
Isso eu já disse, há um mês.
Toda a vida, todas as experiências, tudo o que vocês têm a viver faz apenas lembrá-los, doravante, dessa
Eternidade ou desse efêmero dessa vida, ou seja, nos mundos carbonados ou, então, nos mundos da
Liberdade.
Cabe a vocês ver.
Mas, é claro que você identifica, eu diria, de maneira cada vez mais precisa ou, por vezes, ainda, de
maneira confusa, o sentimento de que não há mais pessoa, o sentimento de ser dois ou o sentimento de ser
o outro ou de ouvir vozes, não unicamente seu nome, mas, também, nos sonhos.
27

Os sonhos são muito fortes, nesse momento, para aqueles que sonham: começa-se a mostrar-lhes
fragmentos do futuro próximo, muito próximo, eu não lhes escondo isso.
Isso quer dizer, realmente, até agora, nós sempre dissemos que ninguém conhece a data nem a hora, mas
vocês podem imaginar que, quanto mais se aproxima desse momento, mais esse momento é localizável
em vocês, por sua vivência, nas circunstâncias desse mundo, que é essa espécie de tumulto, de momento,
entre o efêmero e o Eterno, da consciência coletiva, da consciência do humano, do que pode acontecer,
também, vocês podem imaginar, para aqueles que não têm alma, o que se chamou de portais orgânicos,
para aqueles que são afiliados, eu diria, ao mau lado, que fazem um mau negócio.
Tudo isso é feito de propósito e resulta, diretamente, da reunião do Eterno e do efêmero.
Não mais, unicamente, da reunião, mas, também, da instalação da Eternidade, aqui mesmo.
Tudo isso aparece a vocês como algo que está mudando.
Então, essa iminência de uma mudança, vocês podem, também, vivê-la por uma espécie de lassidão, por
uma espécie de inquietude, por uma espécie de febre interior ou de alegria um pouco exuberante que lhes
cai por cima, assim.
Tudo isso é normal.
É como se vocês se apercebessem, de maneira cada vez mais lúcida para alguns de vocês, que há,
efetivamente, uma pessoa que está aí, mas que há, também, algo que vocês são que é além de toda pessoa,
e que se traduz, para você, pela capacidade de vê-lo.
E há, também, as reações de seu corpo.
O corpo, agora, é muito banhado, não mais, unicamente, pelos pontos de entrada de Luz ou de subida de
Luz ou, ainda pelas Coroas radiantes ou pelo Canal Mariano, ou por nossos contatos, mas, diretamente,
por suas células.
Seu corpo reage, ele reage, mesmo, mais fortemente do que antes.
O simples fato de pensar em alguma coisa ou em alguém materializa, como se a presença estivesse aí.
Para um alimento, é como se você o tivesse ingerido, e seu corpo ali reage em seu lugar, ou seja, você
sabe muito bem que você tem preferência alimentares, de amizades, afetivas, todo ser humano tem isso,
todo irmão ou irmã tem isso, é normal.
Mas, independentemente disso, você identifica os momentos em que você está nesse efêmero e os
momentos, em contrapartida, nos quais você não está mais nesse aspecto, mesmo se você não consiga
colocar palavras nisso.
Se você interroga ao seu redor, vê, efetivamente, que há cada vez mais irmãos e irmãs que vivem
mecanismos que são desconhecidos a eles.
Então, para alguns, isso vai bem e, para outros, isso vai ainda melhor.
Você encontra um irmão, uma irmã, e você o revê, não é mais a mesma pessoa.
E isso se produz, aí, não mais de maneira progressiva, nesses casos, mas, em alguns casos, de maneira
fulminante.
A tal ponto que o modo de exprimir-se, o modo de ser, o olhar, a pele, tudo muda.
28

E é esse o milagre do Amor, é essa a verdadeira magia do Amor.


Não é fazer rituais, não é fazer exercícios, não é querer mostrar ao outro seus defeitos ou suas qualidades,
é a espontaneidade.
E essa espontaneidade toca vocês, plenamente, com mais ou menos graça, mais ou menos evidência, mas
com cada vez mais certezas e confiança, se posso dizer, não em vocês, mas no que alguns de vocês
compreenderam, não pelo intelecto, mas em sua vivência íntima, em suas entranhas, em seu coração, do
que se desenrola na Terra nesse momento.
Eu lhes assinalo, aliás, que toda a veracidade do que nós temos dito reencontra-se, obviamente, no que
nós havíamos anunciado há dez anos.
Vocês vão, se fazem a experiência… tentem reler uma intervenção de 2005, qualquer que seja, e vocês
verão que a iluminação intelectual, que o aspecto vibral aparecerá a vocês, hoje, em todo o seu esplendor,
contrariamente ao que podia parecer-lhes incompreensível, porque não realizado naquele momento e que
está realizado hoje.
Qual é a melhor prova que nós podíamos dar a vocês de nossa transcendência temporal e de nossa
presença efetiva do que isso?
Não são belas palavras, não são belas vibrações, é o que é gravado no mármore do efêmero concernente à
Eternidade e que chega hoje.
Então, tudo isso, se querem, foi perfeitamente balizado, perfeitamente orquestrado.
Não há qualquer erro, mesmo para aqueles que, como eu disse no mês passado, fizeram inversões de Luz,
fizeram tournicoti-tournicota, porque restava, talvez, o orgulho, talvez, o ego espiritual, talvez, a
necessidade de ser reconhecido, talvez, a necessidade de ser amado, simplesmente, mesmo se fosse
estranho.
Tudo isso se vê, tudo isso se sente, tudo isso será visto de maneira cada vez mais evidente.
E é mágico isso.
Porque vocês veem além dos véus da aparência do outro.
E ver além da aparência dos véus do outro é rasgar os véus, já, os seus, e aqueles do outro, aquele que
você chama o outro, quem quer que seja.
Mesmo um servidor de Cristo ou um servidor de Yaldébaoth, isso não tem qualquer espécie de
importância, porque o que você reencontra é, muito precisamente, o que lhe é necessário, no momento em
que você necessita.
Aí está a grande Inteligência da Luz que nenhuma inteligência humana pode explorar, que nenhuma
inteligência humana pode apropriar-se, de maneira alguma.
É o Coro dos Anjos, o Espírito do Sol, Cristo, Metatron, Uriel, o conjunto de Estrelas, o conjunto de
Anciões e o conjunto da Vida que está em vocês.

Questão: como fazer quando se tem, ainda, apegos em relação aos filhos?
Então, aí, cara amiga, eu a convido, simplesmente, a diferenciar o Amor do apego.
29

Enquanto há apego, não há Amor.


Há amor condicionado, amor maternal, amor paternal, como você disse, amor filial.
Mas esse amor não é o Amor.
E amar incondicionalmente, amar vibralmente, mesmo um filho, pode-se fazer à perfeição.
E você servirá muito melhor um filho, uma vez que se fala de filhos, sendo o que você é, ao invés de estar
apegada a ele.
Isso não quer dizer, é claro, porque o ego vai apropriar-se disso (eu não falo do seu) para dizer: é preciso
que eu rejeite meus filhos, minha família, minha profissão.
Mas isso é um erro monumental.
Houve, efetivamente, reajustes, há vários anos: alguns de vocês mudaram de companheiro, de vida,
perderam coisas, encontraram coisas.
Mas, hoje, não é isso, é mais um ponto de vista da consciência, ou seja, um posicionamento de si mesma
no efêmero ou no Eterno.
E, se você tem… se você ama seus filhos além do apego maternal ou paternal, mas no Amor
incondicional, não pode mais existir o mínimo apego.
Mas vocês estão conectados na liberdade do Amor.
O outro continua seu filho, mas você não tem qualquer inquietação, qualquer interrogação em relação ao
que ele é.
Isso não retira sua responsabilidade, mas põe você na leveza e, sobretudo, faz você sair de qualquer
apego.
Eu sempre disse, quando me colocavam a questão dos filhos, em todo caso, para os jovens filhos, para
não se ocupar dos filhos, porque eles não têm mental.
Agora, é claro, você pode experimentar inquietações por um parente, por um automóvel que não
funciona, por férias, por impostos a pagar, o que eu digo mais?, tudo o que faz a vida quotidiana.
Mas ter uma inquietação ou uma interrogação ou uma necessidade de atenção para o objeto dessa
intenção ou dessa atenção nada tem a ver com o apego.
O apego é inscrito ao nível da hereditariedade, ao nível filial, ao nível dos reflexos que eu chamaria de
maternais ou paternais, que existem junto a todos os mamíferos.
É, aliás, através das perdas que você pode observar ao seu redor, quer seja a morte de um animal, a morte
de um próximo, a morte de um parente, a morte de velhice de um amigo ou a morte acidental de um
amigo que você pode ver e mensurar o que pode restar de apego.
Então, você está pronto para substituir o apego pelo Amor?
Você está pronto para deixar o Amor ficar à frente e por toda a parte?
É o que a Vida propõe a você.
E lembre-se de que, se você não vê o que há a ver, cada vez mais, você será confrontado, como um
bordão, se posso dizer, às mesmas circunstâncias, aos mesmos males, às mesmas dificuldades, às mesmas
pessoas, aos mesmos problemas.
30

Enquanto, se você está no Amor, realmente, nada de tudo isso pode aparecer, e você o vê.
Portanto, mesmo se você se coloca, ainda, a questão de como não mais ser ou como fazer para não mais
estar apegado a tal pessoa, mesmo que seja sua chama gêmea, mesmo uma alma irmã, mesmo carne de
sua carne, seu filho, ponha o Amor à frente, porque o Amor põe fim a tudo o que é efêmero.
E lembre-se de que os filhos que o escolheram, escolheram-no para permitir-lhe reparar seus erros com
eles no passado, em todo caso, para, no mínimo, um dos pais, então, libere-se disso.
Isso não quer dizer mandar passear os filhos ou o cônjuge, isso quer dizer, aí também, colocar, primeiro, a
Eternidade.
Se você sofre de apego, isso quer dizer que você está apegado.
Se você está apegado, isso quer dizer que você não é livre, não completamente.
E, no momento da estase, é claro, se você não eliminou esses apegos, eles vão apresentar-se a você,
mesmo se você está liberado em definitivo.
E o que se desenrolará para você, durante esses três dias, eu o lembro, vai condicionar toda a sequência
para cada um de vocês.
Mas essa sequência não tem que ser temida ou procurada, ela decorre, diretamente, do que você é agora,
com essa mistura do que resta de efêmero com essa proporção maior ou menor de sua Eternidade que está
aí.
E lembre-se de que isso será cada vez mais evidente e de maneira imediata.
Se você entra no mental para resolver uma problemática, qualquer que seja, isso será cada vez mais
difícil.
Se você aceita a confiança na Eternidade, deixe vir o que vem a você e, mesmo o evento o mais
traumático, será apenas um trampolim, se posso dizer, para superar sua condição efêmera.
Então, nada julgue das circunstâncias de sua vida, nada julgue daqueles que o traem, nada julgue daqueles
que parecem afastar-se de você ou aproximar-se de você, nada julgue daquele que o abraça ou daquele
que lhe dá uma bofetada.
Porque, se isso acontece, é que isso devia acontecer.
Você não está ali por acaso, você é, simplesmente, confrontado à Eternidade e ao efêmero para ajustar-se
ao mais próximo.
Então, é claro, você tem coisas agradáveis a viver, creio que você vai ver Elfos, não é?
Eu creio que você viverá algumas coisas como você tem vivido, em diferentes momentos, lendo ou
estando presente.
E você verá que, aí também, eu já expliquei isso no mês passado, isso quer dizer, simplesmente, que o
tempo não existe mais.
Ele existe, ainda, para seu corpo, ele existe, ainda, para a sociedade, quando lhe pedem dinheiro ou
quando você deve pagar alguma coisa, mas isso concerne ao efêmero, é preciso fazê-lo.
Mas, assim que isso toca as relações humanas, as emoções, assim que isso sai do aspecto social e que se
entra mais, eu diria, no aspecto familiar ou íntimo, se prefere, que não concerne, de modo algum, às
31

regras sociais ou societárias, você verá que, aí, isso será cada vez mais rápido, cada vez mais forte, cada
vez mais intenso, até o momento em que você estiver livre, até o momento em que a confiança, não em si,
mas na Luz e no Amor que você é estiver estabelecida de maneira cada vez mais estável e cada vez mais
perene.
E aí, há tudo o que é necessário, em você e não no conhecimento de um chacra ou, mesmo, um reencontro
com os Elfos, mesmo se, a cada vez, isso vá reforçar essa confiança.
Mas a confiança não nasceu de suas dúvidas, ela nasceu das confrontações.
É a evidência da Luz que o convence, a evidência, é claro, que tudo o que nós havíamos anunciado e,
sobretudo, nos anos 2005-2006, realiza-se sob os seus olhos e em você, é claro.
Eu não digo o que acontece, mas eu atraio sua atenção que, nos momentos de silêncio, você vai, talvez,
sentir algumas Portas, algumas Estrelas, alguns Triângulos e, sobretudo, aquilo de que eu falei, os
famosos golpes de agulhas, assim.
É a Luz adamantina, não, unicamente, que se deposita em um lugar, mas que se acumula em lugares, de
maneira brutal, e que dá como esses golpes de agulhas, por vezes, isso pode ser uma câimbra, por vezes
pode ser um espasmo no ventre, por vezes, pode ser uma dor de cabeça.
Mas isso é muito fugaz, isso vem, isso vai.
Isso é absolutamente lógico, também.
E aí, nesse momento, é o que acontece com o Coro dos Anjos, que toca sua alma, se ela está aí (ou se ela
não está aí) ou, em todo caso, que toca, diretamente, a Porta AL.

Questão: a contagem regressiva começou, em relação aos diferentes eventos previstos?


Eu sinto como uma tristeza no desenrolar desses eventos.
A contagem regressiva terminou, minha cara irmã, ela não começa.
Ela terminou após a passagem da primeira Estrela, aí, não é a contagem regressiva, é a vivência dos
eventos.
Então, talvez que, aí onde você vive, em suas circunstâncias sociais, afetivas, de território, não haja
problema.
Mas eu não acredito que se possa dizer isso de muitos seres humanos sobre a Terra, atualmente.
Porque muitos vivem perturbações elementares ao nível dos países, ao nível das regiões do mundo, que
são a nenhuma outra similares, os fenômenos climáticos, os fenômenos geofísicos, os fenômenos ao nível
da consciência que são cada vez mais intensos.
O que você sente, é claro, essa tristeza que não é mais uma raiva nem uma negação é, efetivamente, o
momento, eu diria, em sua vida efêmera, no qual o coração fica apertado, por exemplo, porque um filho
vai ao serviço militar (não, isso não existe mais), vai casar-se ou, ainda, o momento em que seu
companheiro desaparece, definitivamente.
Há, efetivamente, essa tristeza a atravessar, mas essa tristeza é, unicamente, o que pode restar de apego ao
efêmero.
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É como quando você sabe que está em estado terminal de uma longa doença, você fica contente de partir
na Luz, mas há, de qualquer forma, um pequeno aperto no coração ou, mesmo, nós na garganta, porque
você sabe que as coisas vão mudar, radicalmente, e mudar de modo drástico, eu diria, quando você pode
dizer que nada mais será, jamais, como antes.
Portanto há, sempre, a alegria do novo e, ao mesmo tempo, o aperto no coração por soltar o antigo.
É completamente humano, isso.
Isso você o faz, aliás, por vezes, ao mudar de lugar, mas, aí, com uma profundidade e, eu diria, uma
gravidade, de algum modo.
Não é uma tristeza profunda para banhar-se em lágrimas, é uma espécie de…, você sabe que terminou,
você sabe que as coisas mudam e há esse pequeno aperto no coração dos pequenos prazeres da vida
encarnada, mesmo confinada.
O prazer dos alimentos, o prazer de fazer amor, o prazer de passear, o prazer de interagir.
A Alegria não depende mais disso, a Alegria depende de seu coração e há, efetivamente, como um aperto
no coração, como eu o disse na questão anterior, há, entre vocês, os que começam a ter informações do
que acontece, de modo, por vezes, muito nítido, sem poder dar data.
Mas a data não é uma contagem regressiva, e a tristeza, os apertos no coração (eu prefiro essa palavra) é o
que pode restar de apegos ao que tem sido vivido.
Porque o que tem sido vivido, mesmo no efêmero, você sabe, efetivamente, que há momentos de grande
alegria, de satisfações nesse mundo.
Então, é o momento no qual você sabe que vai desembocar, intuitivamente e, talvez, pela vivência, em
algo de profundamente diferente e, contudo, você sabe que, ao mesmo tempo, há esse aperto no coração
de fazer o luto do que você conheceu, fazer o luto de certo modo de funcionamento, fazer o luto do que o
divertiu e não, necessariamente, apegou, o que o agradou nesse mundo, porque ali havia, de qualquer
forma, alegrias, prazeres, a vida está aí, ela não está em outro lugar, aí, onde está sua consciência.
Então, é claro, você pode sentir essa nostalgia, mas sem poder identificá-la; é uma atmosfera geral.
Eu creio que os ingleses dizem o «spleen» e é ligado ao baço, o spleen.
O spleen que vem da palavra baço, em inglês.
Baço é o quê?
É o centro, é o lugar de quê?
Da Porta Atração, ou seja, dos apegos, dos hábitos, o que lhe permitiu viver nesse mundo, como eu vivi.
Você sabe que, mesmo em minha última encarnação, mesmo se eu morri, se posso dizer, sem dificuldade,
nos dias em que você sabe disso, mesmo se você é o ser mais liberado e o maior, presente na superfície
dessa Terra, há esse aperto no coração.
É humano, mesmo se sua alma esteja dissolvida.
Então, esse aperto no coração pode tomar o aspecto de uma tristeza, de uma nostalgia, ele pode tomar
diversos aspectos.
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Mas, no instante seguinte, há a Alegria, aí também, sem razão, você se reencontra aliviado, enquanto nada
há para contentá-lo, não há a mão de seu companheiro, não há um evento feliz, mas, de qualquer forma, a
Alegria está aí e, nessa Alegria, há pequenos apertos no coração.
Observe que isso se produz, sobretudo, se você pensa no que viveu, se você pensa em seus próximos ou
naqueles que desapareceram.
Observe que, antes do mês de maio e no mês de maio, eu falava de tournicoti-tournicota, eu falava de
cata-ventos que eram um golpe na Unidade, um golpe na dualidade, aqueles que se pretendiam Absolutos
liberados e que recaíram em cadeias bem mais pesadas do que aquelas que estavam anteriormente.
Mas isso não é grave, tudo isso são jogos, porque eles concernem apenas à ilusão.
Então, é claro, há humores que passam, há grandes alegrias que passam, há momentos de vazio, de estase,
de desaparecimento.
E tudo, se você o vê, se você está atento, vai muito rápido.
A distorção temporal é tal, doravante, que você vai viver sincronias.
Você tem a impressão de que uma hora durou dez horas, por exemplo, ou que dez horas duraram apenas
um minuto, cada vez mais.
Mais anomalias na matriz social da ilusão.
Tudo isso é, muito exatamente, o que vocês vivem, todos, vibrações ou não vibrações, Onda de Vida ou
não Onda de Vida.
Porque tudo o que foi necessário para você, como ancorador e semeador de Luz, permitiu-lhe ancorar, é
claro, em você, mas, também, na Terra, eu o lembro.
E, obviamente, os últimos que chegam, agora, vivem isso com, eu diria, evidência.
Eles não têm que se colocar questões de vibrações, de linhagens, e do que quer que seja mais.
Eles encontram o instante presente e a Eternidade de um dia para o outro.
Outros, em contrapartida, afundam, ainda mais, na inversão, ainda mais, na confusão, mas daí sairá,
também, a Luz, em um determinado momento.

Questão: os seres de Órion e das Plêiades fazem parte do Coro dos Anjos?
Todo ser presente em sua Eternidade é inscrito no Coro dos Anjos, é inscrito no Espírito do Sol.
A diferença, e eu a expliquei no último mês, eu creio, é que, no Coro dos Anjos e no Espírito do Sol você
não pode pôr forma, você não pode pôr rosto e você não pode pôr consciência específica.
Portanto, o Coro dos Anjos é o coro que você ouve quando está em seu corpo de Existência, por exemplo,
quando você viaja nas dimensões, são os sons que se modificam, nesse momento, para aqueles que os
ouvem, em diferentes momentos do dia, no ouvido ou nos ouvidos.
O Coro dos Anjos é a magia do Amor e da Verdade.
É mais do que um coração, um coração no sentido de um coração centro, é mais do que um coro, no
sentido daqueles que vão cantar.
34

Não veja, aí, um coral com milhares de anjos que cantam ao mesmo tempo, mesmo se isso seja a
Verdade.
Veja ali, sobretudo, porque é isso, a perfeição da Vida, que não depende de qualquer consciência em um
corpo, mesmo o mais elevado.
O Coro dos Anjos e o Espírito do Sol são o suporte da manifestação, qualquer que seja.
E é o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol, entre outros, que são predominantes, durante este período, e que
faz você viver isso.
Não é sua pessoa que o vive, não é, mesmo, mais, nossos reencontros entre cada um de vocês e nós ou
entre vocês, aqui, que faz isso.
É o Éter, o Éter primordial, com o som primordial, que é o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol que, como
eu disse, é a matriz Crística de liberdade.
Portanto, não é, unicamente, uma consciência em uma atribuição de função e de forma.
O Coro dos Anjos é como se eu dissesse, não sei, é como se eu falasse da folha na árvore, mas nem todas
as árvores têm folhas, mas eu falaria da «folha da árvore».
Do mesmo modo, eu falo do Coro dos Anjos, porque isso lhe evita, de algum modo, querer referir-se a
uma determinada consciência, como um Arcanjo ou um Ancião ou uma Estrela.
É algo com o qual você não entra em contato pelo Canal Mariano, como uma consciência identificada,
mas que o atravessa de lado a lado.
Porque é a Vida, é a Liberdade, é a Eternidade.
E que não é ligado a uma entidade ou a uma consciência de um corpo, mesmo livre.

Questão: pode-se dizer que são os Anjos do Senhor?


Não mais.
Os Anjos do Senhor, isso é muito preciso.
São formas identificadas que são os Vegalianos, que têm uma missão específica nesse final dos tempos.
Mas o Coração/Coro dos Anjos, quer você o escreva com C ou com Ch [NDT: no francês, é
Cœur/Chœur, por isso a menção ao C e ao Ch], remete-o a algo que não é personificado, nem mesmo
individualizado.
Não há alma ou, então, essa seria, se posso permitir-me essa expressão, a alma dos mundos, a alma da
Criação, o Espírito universal, também, se quiser.
Porque o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol não conhecem nem limite de forma, nem qualquer limite de
qualquer espécie.
É o suporte da vida na multidimensionalidade.
É, também, diretamente ligado – mas isso será desenvolvido mais tarde – ao fogo e ao elemento Fogo.

Questão: o que é de ser acordado com uma carícia na face esquerda?


35

A carícia na face esquerda é o beijo de Maria.


Ele assinala, também, sua Liberdade, e essa carícia pode permanecer como uma zona de sensibilidade
específica.

Questão: é possível falar da posição de Hercobulus, nesse momento?


Nesse momento, não é muito preciso, é a essa hora precisa.
Você não tem, absolutamente, a noção de distância, se quer, é muito difícil conceber as distâncias, quando
vocês estão confinados.
Por exemplo, se falamos da distância da Terra-lua ou se você toma a distância de uma unidade
astronômica, você vai aperceber-se de que Hercobulus desloca-se a uma velocidade variável, parece, por
vezes, rebaixar, em função do que ele encontra em seu caminho.
Mas a posição, é claro, é, de momento, atrás do Sol.
Mas, agora, atrás do Sol é muito vago.
O que eu posso dizer, simplesmente, é que, obviamente, ele cruzou a órbita dos planetas que vocês
nomeiam trans-saturnianos, ou seja, além da órbita de Saturno.
E que os processos que foram observados nos anos 2000, antes, mesmo, que vocês tivessem outras
informações ao nível dos planetas os mais distantes do Sol, trans-saturnianos, se querem, eram, já,
afetados por esse corpo celeste.
Mas, eu repito, os efeitos de Hercobulos fazem-se sentir com grande intensidade.
Não é a única coisa em causa, é claro, mas lembrem-se de que o mais importante, para esse corpo, não é a
distância em relação às interações da gravidade e dos campos magnéticos que, eu os lembro, para aqueles
que não têm mais os conhecimentos disso, são o inverso da raiz quadrada da distância, para a influência
gravitacional.
Grosso modo.
Mas isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que o que vai ser importante – e nós o temos, sempre, dito – não é a aproximação,
propriamente dita, uma vez que, aí, agora, todos os vulcões que deviam ser despertados estão quase
despertados e em erupção.
E os buracos de corte da Terra, que se produziram, permitem, agora, a expansão da Terra, tal como eu o
havia especificado há muito tempo.
Então, se quer, não é, tanto, uma questão como essa, não é a distância que é importante agora, uma vez
que o efeito faz-se, já, há anos, é a visão com os olhos de carne disso que assinalará a entrada no choque,
com o Apelo de Maria, pouco tempo depois.

Questão: uma noite, eu tinha sons na cabeça.


Eu penetrei esses sons, o espaço expandiu-se e eu tive a visão do apocalipse, com embarcações de luz
branca que tocavam o solo.
36

A Terra estava em fogo e havia meteoritos.


Eu estava sem forma e sem corpo.
O que isso significa?
Então, já, você deve saber que o que se chama o canto da alma, testemunho da ampola da clariaudiência e
do Canal Mariano, significa o contato com a alma e, depois, com o Espírito.
Você sabe, talvez, também, que há diferentes sons, diferentes oitavas.
A última oitava é o Coro dos Anjos.
Esse Coro dos Anjos corresponde à permeabilidade completa do Canal Mariano.
Há técnicas no yoga, alguns yogas, nas quais é preciso, como você disse, penetrar o som, ou seja, estar à
escuta do som e de nada mais.
É algo que é muito conhecido em alguns yogas, de que eu me esqueci do nome (o yoga do som, aliás,
vamos chamá-lo), pouco importa, Kriya yoga, essencialmente, mas há outros tipos de yogas muito mais
recentes, em especial, que haviam sido instaurados, eu diria, pelo mestre, aquele que foi nomeado Ram,
que foi – agora se pode dizer – Ram Chandra Babuji.
Se quiser, esses seres desenvolveram os yogas.
Eu o lembro, também, de que vocês tiveram o yoga da Unidade, tiveram o yoga do Supramental de Sri
Aurobindo, quando ele estava na encarnação, tiveram o yoga da Unidade e da Verdade de Um Amigo, é
claro, que foi Ramana Maharshi.
Tudo isso, se quiser, desvenda-se a você.
Você pode penetrar o som; quando você penetra o som, você sai da linearidade do tempo, você toca a
Eternidade.
É, aliás, uma técnica para aceder ao estado multidimensional, a meditação no som interior.
E ver o que você viu corresponde, efetivamente, à trama do que vai desenrolar-se sobre a Terra, e que está
suficientemente perto de vocês, agora, para dar-lhes – a alguns de vocês – por esse procedimento de
entrar no som, ou de modo completamente inesperado, em seus sonhos, em visões, vai dar-lhes a ver o
que é o final dos tempos.
Há, também, uma analogia entre as Trombetas da Terra e do Céu e as Trombetas que vocês ouvem.
As Trombetas, não as suas, mas aquelas que são ouvidas sobre a Terra, de maneira cada vez mais
extensiva, anunciam, é claro, como para as Trombetas do muro de Jericó, elas chamam, ao mesmo tempo,
à redenção e, ao mesmo tempo, à dissolução total de tudo o que é efêmero.
E se você atravessa esse som, doravante, terá, talvez, a oportunidade, se isso lhe é acessível e suportável,
de ver o que vai acontecer no céu e nas dimensões outras, mas, também, o resultado concreto na Terra.
Eu o lembro de que os cometas e os meteoritos são a precipitação, a concreção e a concretização do
Arcanjo Miguel nesse plano no qual você está.
Então, meditar no som é uma técnica conhecida junto aos nossos irmãos orientais, em alguns yogas, mas
é, também, algo que você pode aplicar hoje.
37

E, frequentemente, você vai desembocar ou no desaparecimento total ou na vacuidade, ou você vai


perceber rostos de vidas passadas, aqueles que você teve, reminiscências de vidas passadas ou, por vezes,
diretamente, você penetra no que foi nomeado, nos anos 2009-2010, pelo Arcanjo Anael, a
ultratemporalidade.
Eu o remeto a isso e essa ultratemporalidade, uma vez que o processo de precipitação da Luz atinja seu
paroxismo, ou seja, seu ponto de não retorno, naquele momento, você tem acesso, na ultratemporalidade,
à trama temporal do que resta, ao nível do tempo, a viver na Terra.
E, efetivamente, pode ali haver essa tristeza ou essa nostalgia e esse medo que pode aparecer, mas que
não durará, ligado ao que você vê quando desses momentos, que são conjuntos: o aparecimento, no céu,
de Hercolubus (ou Hercobulus), o aparecimento de milhões de embarcações em seu céu, como é o caso ao
redor do Sol nesse momento, representa, verdadeiramente, um sinal importante de que alguma coisa está
em curso de produção, em curso de realização, e vai, completamente, reagenciar as dimensões e a vida.
E, portanto, também, você.

Questão: os rostos que eu percebo nesses momentos são rostos de outras encarnações ou, igualmente,
outros rostos?
Rostos femininos apresentam-se, mas sem comunicação direta.
Ambos são possíveis, meu caro amigo.
Você pode ter reminiscências de suas vidas passadas, mas você pode ter, também, os rostos das Estrelas
ou dos Anciões.
Eu espero, sempre, que algumas venham ver-me, isso começa a ficar longo, aliás.
Mas você pode muito bem ver aparecer, sem procurar de maneira alguma, nem por meditação nem outra,
ou os rostos desfilam como algo que desfila, ou seja, da esquerda para a direita, por vezes, da direita para
a esquerda (há um rosto, é como um diapositivo e outro diapositivo), ou é alguma coisa que chega de
longe e que chega para você.
Isso lhe dá a origem.
Os rostos que passam são os rostos de suas vidas passadas.
Eu, quando venho, ou uma Estrela vem a você, mesmo se há várias delas, chega-se e chegamos diante de
você assim, ao nível dos olhos.
Mesmo se você sinta nossa Presença no Canal Mariano ou em seu coração, diretamente, uma vez que nós
estamos em você, ao nível dos sentidos, isso vai chegar assim, ou seja, do mais distante ao mais próximo,
o rosto vai aumentar.
Enquanto, quando são seus rostos de vidas passadas ou de suas linhagens, os rostos estão como quase
colados em você, você os vê de muito perto, mas não há essa noção de aproximação como para nós, como
para você, perdão, entre você e em suas linhagens.
Então, um ser de Luz, quer seja Maria, quer sejamos nós, quer seja um Arcanjo, se você tem a
possibilidade visual que se abre, naquele momento, isso vai chegar assim, diante de você, do mais
distante, e vai dar zoom.
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Em contrapartida, se são seus rostos de suas vidas passadas, não dá zoom, isso passa, desfila, da esquerda
para a direita ou da direita para a esquerda, com o mesmo tamanho.
Em contrapartida, se somos nós, se você consegue perceber isso, é um rosto que vai aumentar, cada vez
mais.
Então, já, através disso, você pode ter uma ideia do que você vê.

Questão: é urgente pôr ordem nas coisas antes do Apelo de Maria?


Então, aí, caro amigo, em geral, põe-se ordem quando vamos morrer, para preparar a sucessão, mas, aí,
ninguém há para tomar a sucessão.
É claro, é preciso cumprir as obrigações morais, sociais, afetivas, societais, mesmo, é preciso ali cumprir,
mas a expressão «pôr ordem» não tem qualquer sentido, na medida em que, depois, nada mais há.
Então, por que você quer organizar alguma coisa na qual nada mais há depois?
As regras de funcionamento de seu mundo vão mudar, de maneira um pouquinho dramática, digamos.
Não creia mais ter o calor pressionando sobre um botão ou girando um interruptor de um aquecedor.
De momento, você tem o Sol, naturalmente.
Mas não espere que haja, nos eventos que vão desenrolar-se, e que já se desenrolam, outra coisa que não a
capacidade para entrar no interior.
Porque tudo o que estiver no exterior, você não poderá ali apoiar-se, de maneira alguma.
É como se o mundo exterior desaparecesse.
Então, o que você quer fazer aparecer como sucessão ou pôr em ordem, em alguma coisa que não existirá
mais?
É na ordem interior que é preciso colocar-se, é preciso colocar ordem em seus negócios em relação,
justamente, ao que pode resistir, ao que pode chocá-lo, ou seja, o que assinala seus apegos, suas crenças
ainda presentes.
Aí sim, é preciso pôr ordem, e é, aliás, o que faz a Luz, dando-lhe a ver e a viver tudo isso.
Mas lembre-se de que o melhor modo de pôr ordem, no aspecto interior, é desaparecer para si mesmo.

Questão: quando de uma meditação, eu vi seu rosto e aquele de Bença Deunov que pareciam sobrepor-
se.
Eu não soube quem era, precisamente, ali, ou se vocês estavam ali, os dois.
Eu rendo graças.
Estamos muito próximos, então, você sabe, já, que a semelhança física que se tinha na velhice, mas,
também, nós éramos algo de especial, que poderia, talvez, assimilar-se com o que vocês nomeiam, hoje,
as chamas gêmeas.
Mas eu não sou a chama gêmea de Bença Deunov, mas a impregnação de meu mestre foi tal, que eu, de
algum modo, me tornei ele.
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E isso existe nas transmissões de mestre a futuro mestre, nos mecanismos de funcionamento que
prevaleceram no Oriente, como no Ocidente e por toda a parte no mundo, há milênios.
Transmitia-se a alguém alguma coisa.
E, aliás, se você observa, nós, os Anciões (eu não falarei para as Estrelas), você observa que, tanto eu
mesmo como Sri Aurobindo como Ram Chandra Babuji, como Ramana Maharshi, não designamos
sucessor.
Há os que se intitularam sucessores, mas nenhum de nós que partiu naquele período teve nem a ideia nem
a vontade nem a ordem vinda lá do alto para designar um sucessor porque isso nada queria dizer, já
naquela época, nos anos 80.
Mas, obviamente, antes dessa época, havia, efetivamente, grande similitude física e de pensamento entre
meu mestre e eu mesmo, porque os tempos queriam isso.
E, efetivamente, o mestre, no momento de sua excarnação, tem a capacidade de transmitir o que ele é
àquele que ele designa como seu sucessor.
É similar, por exemplo, no interior da França ou outros lugares, quando você transmite o dom do fogo ou
outros dons que se transmitiam, diretamente, a uma pessoa.
Não era hereditário, mesmo se haja, é claro, dons hereditários.
Aí, era uma doação consciente para aquele que ia retomar a sequência.
Mas isso era válido no meu tempo; hoje, isso não é mais válido.
E, aliás, nós o repetimos, não há mestre a seguir, não há entidade a seguir, não há canal a seguir, há a ser
você mesmo, com a ajuda que nós lhe aportamos, uns e os outros, é tudo.
Então, é claro que é agradável quando você me encontra e eu venho vê-lo.
E muitos de vocês começam, já há anos, mas de modo, agora, eu diria, mais tangível, quer seja no
alinhamento, em seus sonhos, nossos encontros fazem-se face a face.
É seu face a face.
E não se esqueça, tampouco, de que o rosto que aparece quando eu venho vê-lo, eu estou também em
você, e que essas comunhões e que esses encontros, mesmo se sejam apenas visuais ou vibrais, mesmo
sem troca de palavras, bastam-se por si mesmos.
Porque eles lhe transmitem algo, um pouco como a transmissão de mestre ao futuro mestre.
Mas, aí, não há mais mestre e não mestre, você é mestre do que você é ou você não é mestre do que você
é.
É claro que há modelos, é claro que você pode amar mais tal Estrela, tal Ancião ou tal pessoa, mas não
idealize o que não deve ser idealizado.
O tempo dos mestres terminou, você se dá conta disso de maneira visual e por si mesmo.
Aqueles que estiverem nos Círculos de Fogo poderão – é uma expressão, é claro –, mas por que não jogar
cartas com um Arcanjo? Mas ele não tem mãos, então, isso vai ser difícil.
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Mas vocês podem trocar sobre coisas simples, não há pomposidade conosco, mesmo se algumas palavras,
por exemplo, tanto de alguns Arcanjos como de alguns Anciões ou de algumas Estrelas tenham seguido
uma estruturação específica nos anos passados.
Mas, quando você viver a realidade quotidiana disso, verá que é tão simples como o que acontece em sua
casa, mas isso concerne a outros setores de atividade que como a faxina ou como ocupar-se dos filhos.

Questão: no curso de uma atividade, eu percebi, no lado esquerdo, sons muito fortes, ao ponto de os
sons externos parecerem confortáveis.
Era muito presente e muito incômodo, uma ressonância muito forte que durou até o dia seguinte.
Eu adormeci.
É a Trombeta pessoal.
Quando as Trombetas coletivas dos sons do céu e da Terra estiverem presentes, você não poderá fazer
outra coisa que não tudo deixar no plano, exceto aqueles que resistem, é claro.
Isso faz parte do processo de estase.
Então, é claro, a pessoa é incomodada em suas atividades, mas, aí também, é para dizer-lhe: o que é que
você prefere, a Eternidade ou o efêmero?
Há os que serão obrigados a deixar suas atividades no dia em que isso se produz, seu trabalho, suas
ocupações, quaisquer que sejam.
Porque é isso o apelo coletivo da Luz, não é, simplesmente, pequenos toques, como você vive em seus
alinhamentos ou nas circunstâncias da vida.
Quando o apelo tornar-se permanente o que é que você vai fazer?
Quando você ouvir esse som que vem do solo e do céu, por toda a parte, mesmo aqueles que em nada
creem, ou você resiste ou você deixa tudo no plano para, justamente, atravessar o som.
Então, é claro, isso pode incomodar, uma vez que isso se torna muito estridente, mas é, ainda, nada em
relação ao que você vai ouvir, que vem de todos os lugares da Terra, aí onde você está.
Você não poderá identificar uma fonte no barulho, do mesmo modo que, a um dado momento,
independentemente do sinal celeste, você não poderá identificar; a Luz Branca estará por toda a parte e
haverá nada mais.
Tudo será apagado, permanecerá a Luz Branca, os sons do céu, o som da Terra e o Apelo de Maria.
Depois, você faz como quiser, e como puder, sobretudo.
Mas o som é destinado a tomar toda a consciência, é claro.
É o som e o Apelo de Maria, é claro, que vai conduzi-lo.
Do mesmo modo que nosso amigo, há pouco, descrevia que ele atravessou o som para ver as visões das
embarcações e dos meteoritos.
Aí também, você deverá atravessar, porque, na saída dos três dias, é, verdadeiramente, um novo
nascimento.
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Bom, é claro, há os que terão dificuldade para nascer, mas, entre vocês que, talvez, leram, talvez viveram
algumas coisas, mas isso se fará com uma facilidade desconcertante.
Como você deixa seu manto à noite, entrando em sua casa, similar, você retira a velha pele.
Mas há os que não querem retirar a velha pele, é aí que isso será complicado.

Questão: quando de um sonho, fui como que aspirado em algo de cinzento, desagradável.
Eu chamei Maria e tudo se dissolveu, resolveu-se.
Então, é preciso saber que, quando você toca a Infinita Presença e a Última Presença, quer seja à noite,
quer seja no alinhamento ou espontaneamente, você tem uma zona que, do ponto de vista da consciência,
é chamada denéant, ou, se a pessoa ainda está presente, há o sentimento de algo de viscoso e há o medo
donéant que aparece.
É claro, há o sentimento de entidade, mas isso é, muito precisamente, o que é chamado, na Kabala: «Ain
Soph Aur», ou seja, o que está além da Luz.
É o Absoluto.
É só porque há uma pessoa que está aí que isso lhe parece ser viscoso, onéant, difícil, terrível.
Mas é preciso ousar ir ali e atravessar isso, ou seja, abandonar sua consciência e não se servir de sua
consciência para chamar Maria.
Porque, é claro, se você chama Maria, ela vai tomá-lo nos braços e vai evitar, não por vontade dela
mesma, mas porque você a chamou, que você esteja na vivência dessa passagem, não para impedi-lo, mas
para solidificá-lo.
Eu não chamei Maria, mas, simplesmente, pronunciei seu nome.
Então, cara amiga, nós temos falado, a partir das Notas de Fevereiro, da ativação total do verbo criador, o
que quer dizer que você é capaz, assim eu o décimo primeiro corpo esteja ativado, não há necessidade de
orar para Maria, fazendo uma dezena de rosários.
Você diz Maria, Maria está aí, você diz Vovô ou OMA, eu estou aí.
Aliás, não há muitos que ousam chamar-me, ali, preferem chamar Maria, não sei por quê…
Eu esclareço que eu estou para nada, em sua atribuição vibral, hein?
Eu faço apenas ser o meirinho, se quiser, aquele que registra, mas não sou aquele que vem julgar o que
quer que seja.
Então, é claro, Maria toma-o nos braços, é uma mãe.
Mas basta, simplesmente, pronunciar seu nome.
É como para os alimentos: você pensa em um alimento, você tem o efeito do alimento.
E você sabe se vai digeri-lo ou não, sem, mesmo, falar da aproximação ou não do Canal Mariano ou da
ativação da Coroa do coração.
Então, você pode imaginar que, quando o verbo criador está ativo, se você diz Maria, Maria está ali.
Se você diz Vovô, eu estou ali.
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É instantâneo, uma vez que é seu estado natural que você redescobre.
Lá em cima – quando eu digo lá em cima é no mais profundo de si mesmo – nas dimensões as mais
etéreas, você tem uma Presença que é sua Presença.
Você diz Maria lá em cima, Maria está ali, uma vez que você é multidimensional e está bilocado, onde
quer que você queira.
É isso que você descobre, aqui mesmo.
É por isso que é preciso prestar muita atenção ao que você diz ou ao que você pensa, porque isso vai
materializar-se, cada vez mais rapidamente.
É por isso que se tem insistido no fato de ter apenas pensamentos de amor, de não julgar.
Porque, se você julga, isso não quer dizer não ver, mas, se você julga, se condena, é você que se julga e
condena-se, não é o outro.
Então, assim que você tenha uma crítica a fazer ao outro, eu já disse, é aquele que diz que é.
Então, o que você vê no outro, um réptil que você vê no outro, uma linhagem que não lhe agrada, mas é
claro que é você, uma vez que não há mais separação entre os planos.
Então, se você tem, em seus pensamentos, preste atenção, porque pensamentos, por exemplo, lascivos,
vão atrair a lubricidade.
Pensamentos de medo vão colocá-lo em face da realização desses medos.
Pensamentos de amor vão colocá-lo na realização do amor.
Você pensa Maria, Maria está aí, mesmo sem chamá-la por uma oração, mesmo sem chamar-nos com
rituais, com cristais ou outra coisa.
Isso é o verbo criador.
Então, é claro, o verbo criador deu, também, reversões e algumas brincadeiras de nossos queridos canais,
que exploraram caminhos um pouco específicos.
Mas está muito bem, pelo menos, ali estarão a par do que não se deve fazer no próximo ciclo.
Portanto, essa instantaneidade é ligada à ultratemporalidade, ao desaparecimento puro e simples da trama
linear desse mundo.

Questão: a que corresponde o fato de sentir, simultaneamente, o décimo corpo, as Portas AL e


UNIDADE, como se houvesse uma sensação de elevação?
Então, caro amigo, existem estruturas que passam por aí, em especial o que foi chamado
de Lemniscata sagrada.
Você se lembra de que, a um dado momento, havia movimentos a fazer com a cabeça, para liberar o nó de
passagem que é a garganta, ou seja, o décimo corpo, e você observa que sente, por vezes, essa aspiração.
É, simplesmente, a revelação do Coração Ascensional que está pronto.
O Coração Ascensional não é a Coroa radiante do coração, é o que havia sido explicado, há, há anos,
enquanto você não o vivia, a prega periférica, que está ao redor da grande Coroa radiante do coração.
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E há, também, uma conexão entre as Portas AL e UNIDADE e, é claro, o décimo corpo, do mesmo modo
que há ligações entre a Porta Profundidade e a Porta HIC, que estão atrás.
Tudo isso você vive e, portanto, sente esse apelo da Luz, de diferentes modos.
Aí, é um apelo à revelação do Coração Ascensional, ou seja, daLemniscatasagrada,
da Merkabah interdimensional individual, mas, também, coletiva, uma vez que você penetra a
ultratemporalidade (você chama Maria, ela está aí, você pensa em Maria, ela está aí), do mesmo modo,
vai constituir-se a Merkabahinterdimensional coletiva.
Não há apenas uma, há várias delas, aliás, há seis, como os cubos Metatrônicos, dos quais eu falei no mês
passado.
Mas lembre-se de que tudo isso não são objetivos ou finalidades, é como os Elfos, são meios, vetores que
lhe permitem aceder ao que você é.
Em suma, você está reencontrando, como eu disse, a memória de sua Eternidade.
Quer seja através das linhagens, das origens estelares, quer seja através dos contatos, quer seja através da
ruptura da matriz de terceira dimensão, como as sincronias, como, às vezes, a Luz que é sincrônica com o
pensamento que você teve.
Você poderá verificá-lo, em múltiplas reprises, tudo isso.
Então, o que você descreve é, unicamente, a aplicação do Coração Ascensional, da Lemniscata sagrada,
da Merkabah interdimensional que se eleva, efetivamente, por esse ponto que, eu o lembro, é o corpo de
comunicação com o divino, mas, também, o ponto que é nomeado de nascimento espiritual.
Mesmo se o nascimento espiritual na Eternidade faça-se pelo coração há, também, uma passagem que se
faz pela garganta.
Você sabe que, a partir de 2011, você teve três passagens do chacra da garganta.
O primeiro, em dezembro do ano 2011, que foi a passagem que foi impulsionada – a primeira reversão –
pelo Arcanjo Uriel.
E você teve, assim, não todos os anos, mas em alguns determinados momentos, diversas passagens pelo
chacra da garganta.
É, exatamente, o que você descreve.

Questão: o fato de sentir-se sair pela garganta é esse mesmo fenômeno?


Também, é claro.
A Coroa radiante do coração, o Coração Ascensional é muito mais amplo do que o chacra do coração e
muito mais amplo do que a simples Coroa radiante, uma vez que essa Coroa radiante desce e engloba,
também, a Porta OD, na ponta do esterno, como o chacra da garganta e o décimo corpo.
Portanto, são absolutamente lógicas, essas sensações.
Por vezes, isso pode produzir-se mais alto, a impressão de sair pela Coroa da cabeça, de ser aspirado por.
É a mesma coisa.
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Questão: quando de um almoço, tudo se tornou mais luminoso, exceto à esquerda, onde eu via através
de um véu.
Eu tive medo, pensei em um acidente vascular cerebral e ouvi uma voz que dizia: «Não tenha medo, é
para fazê-lo ver mais longe».
Eu fui à emergência, nada havia.
Eu tive uma dor de cabeça terrível, passou e não recomeçou.
Você vê os reflexos da pessoa: eu vou à emergência porque meu corpo arrisca alguma coisa.
Você entrou, diretamente, na ultratemporalidade, acompanhada pela presença de Cristo.
O que é que você quer mais?
Precisava dizer…
Eu a farei observar que, se a pessoa tem medo, obviamente, você não ouvirá o que lhe dirá cristo, você
vai ouvir apenas seu mental, que lhe diz para ir à emergência.
E ele me disse: «Você pode ir à emergência para tranquilizar-se».
Exatamente.
Jamais Cristo, Miguel ou um de nós interferirá, sobretudo agora, em sua liberdade de decisão.
Você está só em face de si mesma, mesmo se nós estejamos aí.
Nós não diremos, jamais, «Faça isso» ou «Faça aquilo», é impossível, é você que deve posicionar-se.
Nós o acolhemos, nós lhe seguramos a mão, nós falamos com você, nós o recebemos em nossa casa ou
você nos recebe em sua casa, mas jamais, jamais, sobretudo neste período, nós lhe diremos para fazer isso
ou aquilo.
Nós lhe damos os elementos de sua liberdade e sua maior das liberdades é escolher você mesmo, é não
obedecer nem a Cristo nem a mim nem a Maria.
E cabe a você saber se obedece à sua pessoa ou à sua Eternidade.
Aí, é claro, é um reflexo da pessoa que tomou medo por sua saúde.
É claro, eu tenho dor de cabeça, é claro, eu vejo algo de bizarro à esquerda, como um véu e, em meu
reflexo de minha pequena vida pessoal, eu imagino que tenho um acidente vascular ou um descolamento
de retina, não é?
Mas vocês sabem que os hospitais, eles vão tomá-los por loucos.
E, sobretudo, cuidado para não permanecer confinado nos hospitais, porque ali haverá muitas
manifestações surpreendentes.
Dê-se conta: você, que conhece tudo isso, você vai ao hospital.
Imagine aquele que está, por exemplo, na materialidade a mais simples, no cartesianismo o mais simples,
e que, no entanto, tem uma vida sadia e que se põe a ouvir isso, e que chega ao hospital.
Mas vocês vão ser todos trancados, vão colocá-los sob injeção, atenção!
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Sobretudo que, doravante, todos os irmãos e irmãs que são humanos, mas que estão fechados, obtusos, eu
diria, em suas crenças e em seu cartesianismo, você acredita que, quando eles ouvirem esses sons, eles
vão dizer que é Cristo ou o Apocalipse?
Mas eles vão trancar todas as pessoas que virão vê-los.
Sobretudo que, entre essas pessoas que vão ouvir os sons e que, no entanto, estão despertos, há os que vão
estar em tal excitação que vão pôr-se a dançar no lugar, a fazer pipi de alegria.
Mas isso, para um psiquiatra, é direção do asilo.
Observe, no asilo, vocês ficarão trancados, ninguém poderá vir comê-los, para os três dias.
O que significa: «Não tenha medo, é para que você veja mais longe»?
Mais longe em você, ir além do último véu.
Qual é esse último véu para muitos de vocês?
É claro, eu faço exceção, e eu já havia dito, aqueles que confundiram a Infinita Presença com o Absoluto,
mesmo se haja uma pequena nuance.
A Infinita Presença quer dizer que você é liberado, mas se, depois, em sua vida, após ter vivido isso, você
faz tournicoti-tournicota e exerce uma predação sobre os irmãos e as irmãs, por orgulho espiritual, por
necessidade de mostrar-se, e você não está mais na humildade, isso vai recair-lhe no canto da cara, mas
não é uma punição.
Isso quer dizer que você compreendeu, perfeitamente, os princípios da manipulação dos Arcontes,
portanto, esses serão os futuros Melquisedeques, já se disse isso hein? Não é?
Mas você, quando você vive isso, é um convite, é claro, para ver mais longe, ou seja, ir além do véu da
forma, ou seja, da crença em vidas passadas, a crença em linhagens que são reais, mas que não são o
Absoluto.
Então, aí também, vocês serão ajudados, vamos mostrar-lhes o que os venda ainda.
Mas não se precipitem aos hospitais, vocês vão acabar, eu lhes digo, sob medicamentos químicos.
E, aliás, são esses primeiros movimentos, quando os sons vão aparecer de maneira permanente, quando as
pessoas vão tornar-se loucas e vocês vão assistir a coisas muito específicas, das quais eu não falarei
porque, se vocês devem ter essa informação, vocês a terão.
Do mesmo modo que nosso amigo atravessou o som e viu as embarcações e os meteoritos, vocês podem,
também, atravessar e ver o que se tornam os portais orgânicos, o que se tornam alguns humanos que não
reconheceram a Luz ou que não querem isso.
Mas isso, vocês têm a viver, alguns, vê-lo com seus olhos.
Então, para nada serve dar-lhes esses elementos, mas saibam, simplesmente, que, para vocês, serão,
certamente, grandes momentos de contentamento e de comunhão, mas, para uma grande maioria de
humanos, infelizmente, isso será um terror sem nome.
Aquele que não crê, mesmo, na sobrevivência da alma após a morte, que está inscrito na materialidade a
mais estrita, para ele não há Espírito, não há alma.
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Até o momento do Apelo de Maria isso pode mudar, mas, durante o Apelo de Maria, não contem com
qualquer mudança, uma vez que é a revelação final do que vocês são e de onde vocês são.
Eu não sei se vocês tiveram a oportunidade de ouvir esses sons diretamente, ou de escutar esses sons
quando eles foram gravados em diferentes lugares do mundo.
É certo que, mesmo se lhes tenham dito que é o Coro dos Anjos, vocês não podem acreditar, porque
vocês estão no ponto de vista da pessoa.
E, para a pessoa, é um terror sem nome, porque o corpo sabe que é seu fim, mas a consciência limitada
não pode considerar seu fim.
Então, efetivamente, ver mais longe e ver além dos últimos véus é extremamente importante antes do
Apelo de Maria.
É por isso que nós sempre dissemos que, quanto mais o tempo escoa-se, melhor é.
Não porque vocês estão impacientes e porque lhes parece, por vezes haver um atraso; é porque quanto
mais nós esperamos e mais vocês esperam, mais as coisas serão brutais, efetivamente, mas não serão
instaladas em uma duração demasiado excessiva.
Mesmo para aqueles que recusaram a Luz.
No hospital, disseram-me que eu tinha uma enxaqueca da aura.
Sim, é claro.
É o que pode dizer não importa qual médico.
E, se você ouve vozes e vai dizer que tem um Arcanjo com você, quando eles virem que há milhares de
pessoas que têm Arcanjos com elas, imaginem, para aquele que está fechado em suas certezas científicas,
o que isso pode representar: uma ameaça, uma ameaça terrível.
Porque um louco, isso se gerencia, mas centenas de loucos, isso não se gerencia e, aos olhos deles, vocês
são loucos, loucos furiosos.
Aliás, você vê isso, efetivamente, com seus próximos que não vivem o que você vive, você é uma
aberração, você é louco, você é anormal.
Então, você pode imaginar que, além de seu ambiente, para um médico hospitalar em especial, você deve
ser trancado de ofício, automaticamente, e eu não estou brincando.
Mas tranquilize-se, a partir do instante em que Maria tiver falado, três dias após, acabou, ninguém mais
poderá fechar ninguém.
É similar para os cantos da alma, os médicos chamam a isso zumbidos e há milhares de seres humanos, eu
digo, sim, milhares agora, não milhões, mas milhares.
Então, não muitos milhares, porque vocês não são dezenas de milhares, mas, entre um e dois milhares,
que têm esses sons de ouvido, mas ali, não sabem o que é isso.
Eles estão persuadidos, a maior parte, que são zumbidos.
E você vai ver um médico, dizendo que você tem um som no ouvido, ele vai responder: «É um zumbido»
e, aí, você está condenado a tomar medicamentos.
Que nada farão, é claro.
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Mas como você quer que, mesmo um médico que é especialista de ouvido, quando você fala a ele de
sons, ou um psiquiatra, se você lhe diz que você ouve vozes, você imagina o que isso faz no quadro de
referência deles?
Então, é claro, eles vão portar diagnósticos que correspondem, aproximadamente, ao que eles estudaram
ou ao que eles viram.
Mas nem todos os zumbidos são zumbidos; a maior parte dos zumbidos são ligados, justamente, ao
contato com a alma e as Trombetas.
Isso prova, também, através do fato do que você tem vivido, é que, naquele momento, você estava sob a
influência de sua pessoa, você não estava, absolutamente, em sua Eternidade.
Mas não é uma crítica, é, simplesmente, uma constatação que o engaja, justamente, a ver mais
profundamente.
Eu creio que Cristo pronunciou a frase a mais correta.
Vou deixá-los arejar e, em seguida, vocês terão a surpresa, depois.
O que eu queria dizer, antes de transmitir-lhes todas as minhas bênçãos, é que, fora eu, os outros
intervenientes que virão agora falarão pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos e, alguns, como da
primeira vez em fevereiro, para as questões/respostas, não lhes darão o nome deles.
É o jogo das sete famílias: quem é que tem o avô Miguel, quem é que tem o avô OMA, quem é que tem a
Estrela Maria etc. etc.
Isso não será uma constante, mas eu lhes digo que é algo que vai produzir-se durante esses dias, é
importante.
Nisso, boa aeração, e eu lhes digo, talvez, até já.

O.M. AÏVANHOV – Sequência das Trocas

Bem, caros amigos, vamos poder retomar nossas trocas, é claro.


E, como eu disse há pouco, vocês terão a surpresa, às vezes, de ouvir o Coro dos Anjos diretamente, ao
invés de minha Presença.
Mas isso vai depender do que temos a dizer, a trocar entre nós, ainda, e durante certo tempo.
Então, retomemos o sentido de nossa discussão, primeiramente.

Questão: quando do adormecimento ou de sonhos, eu me senti aspirada em um vórtice.


Eu desapareci, depois, fiquei como que redepositada em meu corpo; ao mesmo tempo, eu estava como
no coração de uma hélice, cuja velocidade variava.
Na parada dela, eu reencontrei a minha consciência.
O que é isso?
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Cara amiga, você mesma disse, uma vez que você desapareceu.
As manifestações do desaparecimento fazem-se de diferentes modos.
Você pode desaparecer de maneira inesperada, assim, de repente, sem premissas, mesmo se você sinta
que a consciência está diferente, sem manifestações.
Você pode, também, perceber os zumbidos no ouvido, que assinalam a saída do corpo.

Você tem, também, a possibilidade de sair com a ativação das linhas das estruturas vibrais que você
conhece: o chacra do coração, a Onda de Vida, o Canal Mariano, o Coração Ascensional, a Merkabah e
os Triângulos elementares.
Mas isso é apenas o que acompanha o processo da transição da consciência.
O sentimento de aspiração ou de rodopiar é diretamente ligado à saída de sua consciência desse corpo e
de suas estruturas efêmeras, para penetrar, diretamente, no corpo de Existência.
É claro, nem sempre há consciência presente, uma vez que, como você diz, nesse caso, você desapareceu.
Obviamente, são processos perfeitamente normais, mas você manteve sua consciência no momento do
desaparecimento, o que lhe deu a sentir, a ressentir e a manifestar, diretamente, o que está em relação com
isso.
O sentimento de aspiração é a revelação da Merkabah interdimensional, daLemniscata sagrada e do
Coração Ascensional ao mesmo tempo.
É isso que é percebido, e é isso que você percebeu.
Mas o desaparecimento é a finalidade, é o elemento mais importante.
Mas, como você saliente, através de sua questão, até agora, para muitos de vocês, os desaparecimentos
sobrevinham, quase não havia Luz, o que os obrigava, por vezes, a cessar suas ocupações e a deitar-se
para desaparecer.
Isso acontecia, também, no momento dos alinhamentos que vocês faziam, isso pode acontecer, também,
na comunhão com um irmão ou uma irmã ou, também, mesmo aqui.
Simplesmente, a consciência começa a ficar mais lúcida, se posso exprimir-me assim, desses diferentes
movimentos e desses diferentes planos dimensionais nos quais ela se manifesta nesse mundo.
E, em contrapartida, no outro mundo, você descreve o desaparecimento e o mecanismo de retorno, mas
falta-lhe, ainda, a vivência nesse desaparecimento.
Mas isso se faz sob a forma, aí também, de aprendizagem.
Alguns de vocês, na questão anterior, atravessaram os sons para aterrissar em visões da
ultratemporalidade, do que vai desenrolar-se em breve.
Mas todos os desaparecimentos, eu diria, equiparam-se.
Qualquer que seja a experiência vivida ou não pela consciência quando de seu desaparecimento, a
finalidade é, sempre, a mesma: é sua capacidade para ser liberado, totalmente, no momento vindo, dessa
forma como de qualquer forma e, eventualmente, como de qualquer dimensão, conforme sua evolução.
Aí está o que se desenrola e que vai desenrolar-se, cada vez mais facilmente.
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… Silêncio…
Durante o silêncio, o Coro dos Anjos instala-se conosco e em nós.
… Silêncio…
Será que a instalação do Coro dos Anjos colocou-os no silêncio?

Questão: os elfos têm uma missão específica em relação à Terra e à humanidade?


O que se tornarão eles, quando todas as transformações tiverem ocorrido?
Eles não serão, de modo algum, afetados.
Os elfos, como todos os povos elementares, mesmo se eles partilhem seu espaço de vida, não estão na
mesma dimensão e não fazem parte do confinamento, tal como vocês o vivem.
Eles tiveram funções ao mesmo tempo de vida, como vocês, mas, também, de manter, eu diria, certa
forma de unidade, apesar da falsificação, por sua penetração na ilusão, sem serem alterados pela ilusão,
há tempos imemoriais.
Suas funções são, ao mesmo tempo, uma função de vida para eles mesmos, pelo prazer, mas eles não
estão limitados a esse corpo que, por vezes, pode aparecer a vocês.
São seres que nada têm a ver, se querem, com o processo que vocês vivem, mesmo se, como os outros
elementais, eles estejam perfeitamente a par e perfeitamente informados do que se desenrola sobre a
Terra.
Então, é claro, tomar consciência dos elfos ou de outros povos elementais permite-lhes entrar em
ressonância, em comunhão ou em percepção desses seres.
Eles são, certamente, os seres os mais próximos de vocês, mas que lhes haviam sido mascarados pela
matriz de terceira dimensão e que, hoje, veem-se, descobrem-se, cada vez mais, não por que eles tenham
decidido fazê-lo, mas porque vocês mesmos, alguns de vocês, atingiram o nível, se posso dizer, vibratório
da quinta dimensão, que os tornam acessíveis a vocês.
Eles têm, também, um papel, de algum modo, como os guardiões do Intraterra, de terem mantido a vida,
apesar da ilusão.
A ilusão não poderia existir sem um mínimo de princípios «vitais» e de correntes de Luz vibral,
certamente, alterada, desviada; é a luz oblíqua, isso vocês sabem, nós falamos disso há muito tempo.
Mas, hoje, eles lhes são cada vez mais acessíveis.
Eu posso dizer, simplesmente, que vocês não podem raciocinar e dizer: «O que vão tornar-se eles, uma
vez que a Terra de terceira dimensão não existirá mais?».
Mas as árvores existem na quinta dimensão, também.
O aspecto físico da Terra, visto com olhos de terceira dimensão, será um planeta deserto, o que não será,
obviamente, o caso para a visão expandida da quinta dimensão.
Portanto, os povos elementais, mesmo se eles se regozijem, obviamente, com o que se desenrola, não
serão, absolutamente, impactados em sua forma ou em sua vida, que já pertence à quinta dimensão.
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A aproximação dos elfos, através desse mundo ilusório, mesmo mantendo sua liberdade de elfo, vem,
diretamente, de seu apoio ou de sua junção com as árvores.
As árvores – e isso, também, havia sido dito, há muito tempo – tinham um componente, como vocês, de
quinta dimensão.
Mas esse componente de quinta dimensão era livremente acessível aos elfos e aos povos elementais, e é
difícil a explicar: vocês vivem em um nível, mas não são desse nível e, no entanto, aproveitam do
ambiente desse nível.
É o caso dos elfos, é o caso de todos os povos elementais e é, também, o caso, agora, através de todos os
reinos presentes sobre a Terra.
Portanto, os elfos continuarão sua maneira alegre de caminho, sua alegria e sua ancoragem nesse mundo,
mas em um mundo transformado que continuará a Terra, que não existirá mais para a terceira dimensão,
mas existirá em uma gama de frequência muito mais ampla, ligada ao deslocamento da órbita terrestre e
do crescimento da Terra.
Portanto, os elfos, os povos elementais não são concernidos por esse processo.
Eles estão estabelecidos em sua Eternidade.
Simplesmente, eles se regozijam por vocês e mostram-se muito mais facilmente a vocês, devido, mesmo,
à sua elevação de consciência e sua elevação vibratória.
Mas a questão da evolução dos elfos não se coloca, uma vez que eles permanecerão onde estão: na quinta
dimensão.
Mesmo se a Terra não exista mais na terceira dimensão, ela existe, é claro, nos mundos do Éter de Fogo,
nomeados quinta dimensão.
Esse Éter de Fogo está, já, nos lugares nos quais vivem os elfos e, quando você encontra uma colônia ou
uma cidade ou um reino de elfos, você tem a possibilidade, por tê-la aberto em você, de perceber ou a
presença deles ou, diretamente, a energia e a consciência da quinta dimensão.
Aí está porque isso não é um objeto de curiosidade, mas, bem mais, um objeto de comunhão, como
conosco, que se abre, doravante, a vocês, não porque o Canal Mariano esteja aberto, mas porque seu nível
vibratório juntou-se ao que vocês nomeiam a quarta dimensão e dá-lhes um vislumbre da quinta
dimensão.
Eu os lembro de que a maior parte dos elfos é ligada ao elemento Ar e, portanto, a algo que está cada vez
mais próximo de vocês.
Vocês sabem que o Ar despertou sobre a Terra.
Eu havia falado, há muito tempo, de ventos que estariam a velocidades incomensuráveis em relação ao
que era conhecido sobre esta Terra; isso começou.
E os elfos, se querem, têm uma afinidade, um tropismo específico com o Cavaleiro do Ar, ou seja, com
seu elemento constitutivo, que dá a eles esse lado diáfano, muito fino e palpitante.
Assim como todos os povos que eram, até agora, além dos elementos, eram-lhes estritamente invisíveis,
ou considerados como criaturas do folclore mitológico, mas que são perfeitamente reais.
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É-lhes difícil conceber, com seu cérebro, que o mesmo espaço possa ser ocupado por uma dimensão
confinada e, ao mesmo tempo, por outra dimensão.
Pode-se dizer, entre aspas, obrigado a eles, por terem mantido sua presença nesse universo e, mais
especificamente, nesse Sistema Solar.
Porque os elfos não são, absolutamente, tão numerosos, nas diferentes esferas de manifestação e de
encarnação, em qualquer dimensão que seja, como as consciências encontradas, habitualmente, através de
formas humanas ou não humanas.

Questão: as pirâmides têm um papel a desempenhar na transformação final e no fim dessa dimensão,
sabendo que algumas delas ativam-se, atualmente?
Então, os monumentos megalíticos, há inumeráveis deles sobre esta Terra, mas as pirâmides têm
um status específico.
De início, elas nada tinham de falsificado, mas devido ao confinamento, elas representam, atualmente,
linhas, elas se juntam ao que eram nomeadas as linhas de predação.
Isso quer dizer que a pirâmide, onde quer que ela esteja na superfície dessa Terra, algumas foram
construídas para limitar o confinamento, outras, estavam presentes desde tempos imemoriais e ligadas,
diretamente, na Terra, ao confinamento.
Do mesmo modo que há estruturas geométricas, das quais nossos irmãos e irmãs encarnados são muito
fãs, e que, no entanto, são apenas forças confinantes.
Elas tonificam, como todas as pirâmides – essas formas confinantes – a energia vital, mas, absolutamente,
não a energia vibral.
Alguns chamam a isso de redes sagradas, mas que nada têm de sagrado, são redes de predação.
As pirâmides têm sido utilizadas pelos Arcontes, independentemente dos aportes de Luz que haviam sido
efetuados há muito tempo, nesse nível.
Tudo foi alterado.
Então, é claro, disseram-lhes que os campos elétricos das pirâmides estão despertando.
Mas elas não têm qualquer papel a desempenhar, se não é o de frear a Ascensão da Terra a uma dimensão
superior.
Então, não vejam as pirâmides como uma ferramenta mágica de elevação vibratória da Terra, porque esse
não é, absolutamente, o papel delas.
É claro, algumas delas tiveram funções, eu diria, de central elétrica, de fornecer a energia, mas essas
correntes fornecidas, essas energias fornecidas foram alteradas, elas também, há muito tempo.
E, eu diria, para falar de maneira extrema que, se a grande maioria das pirâmides presentes sobre a Terra
fosse destruída, vocês apenas se portariam melhor.
Não devido à estrutura piramidal em si mesma, que está presente em todas as dimensões, é claro, mas ao
destino que foi reservado a essas pirâmides pelas forças Arcônticas que, por exemplo, inverteram ou
utilizaram a luz vital e vibral que foi emitida para reforçar o confinamento.
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Então, não pense e não imagine que as pirâmides sejam de qualquer ajuda no processo de Ascensão que
está em curso.
A função delas é bem diferente do que são nomeados os hexágonos dos Círculos de Fogo dos Anciões.
Os Círculos de Fogo dos Anciões acolhem a Luz vibral e permitem a ela dirigir-se para o núcleo
cristalino da Terra e realimentá-lo.
As pirâmides acumulavam a energia na superfície da Terra e nas câmaras na profundeza, nas câmaras que
estão sob todas as pirâmides da Terra, mas essas funções não são funções de Liberação.
Eram funções um pouco o equivalente do que vocês nomeariam, hoje, suas centrais elétricas, quer elas
sejam nucleares, a carvão ou hidroelétricas.
Nada mais e nada menos.
Mesmo se, em alguns momentos, as forças de Luz tenham conseguido servir-se dessas pirâmides, em
especial, no Egito.
Mas o sistema de pirâmides, em sua globalidade, na superfície da Terra, representa apenas um peso que
manteve a inclinação da Terra na luz oblíqua.
Vocês sabem, os Arcontes fazem fogo de qualquer madeira.
Eles utilizaram tudo o que foi criado sobre a Terra pela Luz para invertê-la e as pirâmides não escapam,
absolutamente, desse princípio.
Há, por exemplo, hoje, uma forma arquetípica que foi recuperada, que é chamada, e eu já falei disso, os
crânios de cristal.
Os crânios de cristal veiculavam uma parte da energia e da consciência dos Elohim criadores até o
momento em que os Arcontes apropriaram-se desses crânios de cristal, não os autênticos, é claro, mas
todos aqueles que foram usinados, fabricados em diferentes cristais, para ali colocar egrégoras de
comunicação, não com a Luz, mas com eles.
E todos os seres que utilizam dos crânios de cristal, doravante, são presas de um parasitismo, de um
implante muito mais grave do que os implantes que haviam sido depositados pelos Arcontes.
Eu lhes digo: os Arcontes, nessa fase final, fazem fogo de qualquer madeira.
Eu havia dito que eles danificaram uma embarcação da Frota galáctica Mariana, intergaláctica Mariana.
Porque, obviamente, eles perderam, mas há, entre esses seres, mesmo que tenham se tornado luz, certa
força, eu diria, certa potência de espírito que faz com que a função deles não seja perfeitamente
sobreponível à função da maior parte de irmãos e de irmãs encarnados.
É o mesmo princípio para muitas ondas de forma, que são formas confinantes.
A mais conhecida, e que muitos de vocês ainda utilizam, é o que é nomeada a flor de vida, que é, de fato,
uma flor de morte.
E há a mesma coisa com muitos objetos.
Há irmãos e irmãs que vão sentir-se, por exemplo, vitalizados, muito melhores, com o que é nomeado
anel atlante ou a barra atlante, mas essas estruturas específicas geodésicas são, tão confinantes quanto as
pirâmides.
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Porque isso desvia a Luz vibral e impede a Luz vibral de conectar – o que é normal, em todos os sistemas
livres – o núcleo cristalino da Terra, voltando a espalhar a energia de sua ativação ou de seu fornecimento
de eletricidade na superfície da Terra e, portanto, desviar a Luz vibral, ela também.
Então, é claro que isso estimula as energias vitais, mas vocês sabem que há uma espécie de equilíbrio, se
posso dizer, entre o vital e o vibral.
Eu os remeto, para isso, a tudo o que havia sido dito, já há numerosos anos, e que foi redito no final do
ano passado, concernente ao fogo vital e o Fogo vibral.
E muitos irmãos e irmãs confundiram o Fogo vibral e o fogo vital e deixaram-se levar por essas forças a
uma armadilha maquiavélica, é claro, mas que faz parte da experiência da vida e do jogo da vida.
Lembrem-se de que as ondas de forma são preexistentes à vida, à manifestação da consciência em uma
forma, mesmo a dimensão a mais elevada.
Ora, sobre a Terra, apesar delas, essas pirâmides tornaram-se agentes da matriz porque, recuperando as
irradiações cósmicas, em especial com a orientação de algumas aberturas, essa abertura serviu não,
unicamente, aos faraós que partiam ou a outros povos, mas serviu, sobretudo, de drenagem de energia,
efetivamente, mas para nutrir as linhas de predação e absolutamente não o núcleo cristalino da Terra.
Então, será preciso rever algumas de suas percepções, ou algumas de suas utilizações de algumas formas.
E isso, há muitos irmãos e irmãs que estão, ainda, iludidos pela quantidade de energia que é emitida pelos
anéis atlantes, pelos crânios de cristal ou, ainda, pelas pirâmides.
As únicas estruturas que eu chamaria de conformes, não em seu aspecto, mas em sua função, são os seis
Círculos de Fogo que restam no planeta, é tudo.
E nada mais.
As centenas ou, mesmo, as milhares de pirâmides que existem na Terra – porque elas não foram todas
descobertas, é claro – tornaram-se, no momento do confinamento – aquelas que já estavam presentes
naquele momento – apenas retransmissores.
Como os crânios de cristal que são fabricados hoje, que são apenas pálidas cópias dos crânios de cristal
originais dos Elohim que, quando fizeram o sacrifício de sua encarnação, viram seu corpo tornar-se um
crânio de cristal, no qual está armazenada toda a memória dos Mundos Livres.
E os Arcontes, é claro, há alguns anos, recuperaram todos os crânios de cristal para destilar, eu diria, a
própria presença deles e as próprias informações, para tentar retardar, se posso dizer, a Ascensão.
E há irmãos e irmãs que utilizam, alegremente, os crânios de cristal para comunicar-se, mas eles não se
comunicam com nada mais que não os Arcontes.
Porque é preciso, efetivamente, saber – nós já havíamos dito – quando da liberação da Terra, em 2011,
que as forças Arcônticas eram quase inexistentes.
Havia, unicamente, irmãos e irmãs, ou os portais orgânicos, ou aqueles que seguiam as forças da sombra,
as forças de predação, que eram os representantes desses Arcontes.
Lembrem-se, também, de que a matriz astral foi dissolvida.
E, portanto, a separação entre os planos tornou-se totalmente permeável, o que lhe dá a viver o que vocês
vivem, mas que permite, também, pela natureza das coisas que se produziram, a alguns Arcontes, não no
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encargo da Terra ao nível do confinamento, mas que está situado bem além da órbita de Saturno, em
algumas bases que vocês chamam de luas, para virem sobre a Terra brincar de desmancha-prazeres no
processo da Ascensão.
Lembrem-se de que a única falha que pode existir é o mínimo grama de poder e de predação que está
presente em vocês que, hoje, representa uma falha que deixa os restos Arcônticos vindos de outros
lugares jogar, ainda, jogos maquiavélicos.
Mas isso não é grave, porque a Luz ganhou; isso vocês sabem, há muito tempo.
Isso faz apenas jogar em fatores de linhas temporais, eu diria, que limitam o acesso, mas vocês veem que
isso não é mais, absolutamente, impermeável, à ultratemporalidade, ou seja, não a visões astrais, mas a
visões do cenário linear da Terra, independentemente de qualquer visão astral, ou seja, aqueles que têm
essas visões vão ver a Terra, eles não vão sonhar.
Eles veem, realmente, o que vai desenrolar-se, não na matriz astral, mas no plano da terceira dimensão ao
nível físico.
E eu diria, mesmo que, no estado atual de sua Liberação e da Ascensão da Terra e sua Ascensão, há não
armadilhas, mas há elementos não para suspeitar, mas que devem ser vistos.
Não basta sentir a energia para dizer que é o vibral.
Se sua consciência não segue e se, em você, existem, ainda, interrogações, medos, projeções, predações,
apegos, inconscientemente, você nutre, ainda, sem o querer, o que nós temos nomeado de maus rapazes.
Os maus rapazes da Terra continuam aí, mesmo se os meios de ação deles sejam cada vez mais limitados,
é claro.
Mas é como um jogo.
Se você olha o Sol, você terá traços do que acontece e que se desenrola nessa interpenetração dimensional
em torno do Sol, que é um portal, eu os lembro, de acesso à multidimensão.
Seus corpos de Existência estavam fechados no Sol.
Eles foram liberados do Sol, eles estão ao seu lado ou em vocês, quer vocês o percebam ou não.
Eles são sua nova consciência.
Entretanto, as portas estando abertas, lembrem-se, também, do Apocalipse de São João e o próprio Cristo
falou, no momento dos três dias, o que ele havia dito?
Não por nós, mas pelo próprio Cristo, por outras vozes: que haveria mil demônios que urrarão na noite.
Porque os demônios que estão fechados nas dimensões intermediárias viram sua matriz de nutrição astral
desaparecer, entretanto, eles não desapareceram.
E são os demônios que vão aparecer na Terra, ao mesmo tempo que as forças de Luz e ao mesmo tempo
que as forças opostas à Luz têm, também, uma palavra a dizer, não em relação à transformação da Terra,
mas, eu diria, em certa forma de recuperação de alguns elementos.
«Alguns elementos» que devem ser compreendidos como tanto irmãos e irmãs específicos ou, ainda,
elementos vibratórios ou vitais que pertencem à matriz.
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Porque lembrem-se de que a Luz adamantina está, agora, por toda a parte, sobre as pirâmides como em
sua cabeça, como em suas células.
Vocês veem a Luz Branca sob a forma dessas brumas que aparecem repentinamente, em especial pela
manhã e à noite, independentemente de qualquer umidade, que são, verdadeiramente… e os vórtices, em
especial, como eu disse, nas cidades dos elfos, mas, também, nas pirâmides.
Isso dá um sentimento de despertar dessas pirâmides que, efetivamente, põem-se a produzir uma forma de
eletricidade.
Mas que é utilizada não pela Luz, pelo que pode restar de predação em cada um de vocês, encarnado,
mas, também, ao nível dos planos intermediários da quarta dimensão, na qual alguns Arcontes decidiram
jogar até o fim com algumas pessoas.
Tudo isso é para aguçar seu discernimento, não através do julgamento, mas através do fato de atravessar
isso.

Questão: o que se deve fazer dos crânios de cristal em nossa posse?


Então, se você tem inimigos, dê a eles.
Não, eu estou brincando, é claro.
Ou você os quebra, porque é preciso romper, a todo custo, essa forma, ou você faz deles o que quiser.
Mas se você se aproxima de um crânio de cristal, e, mesmo se não é em cristal – porque isso foi feito,
também, de muitas pedras – você ficará submisso, imediatamente, às informações Arcônticas e
absolutamente não à luz dos Elohim criadores.
Então, é claro, as palavras que serão empregadas por essas entidades que se exprimem através dos crânios
de cristal serão palavras que vão falar-lhes de Ascensão, vão falar-lhes de trabalho em si, vão falar-lhes,
com exagero, de forças escuras, vão falar-lhes, sem parar, de melhorar-se, vão criticá-los, vão dizer-lhes
que não está bom, que há, ainda, trabalho a fazer, sombras a eliminar.
Mas vocês sabem muito bem que isso é uma vasta mistificação, farsa.
A Luz nada mais lhes pede do que ser humilde e deixar a Inteligência da Luz e a Graça exprimirem-se.
Ela jamais pediu-lhes para ir fuçar na caca para ver o que é, de qualquer modo, efêmero.
Vejam, a armadilha é muito sutil.
E, portanto, através dessa dualidade, esses crânios de cristal, por intermédio de alguns irmãos e irmãs
humanos, por intermédio dos Arcontes que estão por trás, puxa-os, inexoravelmente, a reinscrever-se na
matriz, mesmo falando de Ascensão, dizendo-lhes que é preciso purificar isso, purificar aquilo, que é
preciso ver o mal, que é preciso ver o bem.
Eles são, aliás, muito fortes para realizar pseudoexorcismos.
Eles são muito fortes, aliás, para brincar de mágicos, esses seres aí.
E percebam que está a mil léguas do que nós lhes dizemos e dos aspectos vibrais que vocês vivem quando
nos escutam, quando vocês nos leem, de qualquer forma.
Mesmo se há a energia.
56

Em um caso, chamam-nos à humildade, ao apagamento, à transparência, à Inteligência da Luz e à Graça,


que se faz naturalmente, mas, certamente, não trabalhando em si, certamente, não trabalhando no
efêmero, certamente, não trabalhando na memória de vidas passadas ou em suas emoções.
A armadilha, ela é terrível.
Lembrem-se de que os Arcontes, e aqueles que puxam as cordinhas, têm necessidade de nutrir-se de
vocês, de todos os modos possíveis, até o último momento.
E, devido à porosidade do que eles mesmos haviam fechado, uma vez que nós desagregamos e
dissolvemos, com sua ajuda e, é claro, a irradiação do conjunto da Confederação Intergaláctica, mas,
também, de algumas estrelas como Betelgeuse, por exemplo, que é a sede na qual vive a maior parte dos
Gigantes, que estão, agora, em outra dimensão.
Mas tudo isso, se querem, deu, como está escrito no Apocalipse, a abertura das portas do inferno, ou seja,
a sexta Trombeta, que corresponde, mais ou menos, à passagem da primeira Estrela, destrancou, também,
as portas do inferno.
O que lhes dá a ver irmãos que estão no contentamento e, também, seres humanos, ou não humanos, que
entram em uma loucura súbita e que irão matar pessoas, a família ou tudo o que eles encontram no
caminho.
É o planeta grelha por antecipação, para esses seres.
E os Arcontes, é claro, aqueles que conseguiram passar, se posso dizer, nas malhas da rede, mesmo se
aquele que está em Saturno não possa mais fazer grande coisa, ele está cercado, mas há, sempre, esse jogo
que se desenrola em torno do Sol, mas, também, na Terra, e sem o seu conhecimento.
Mas não entrem, apesar do que eu lhes digo, vocês também, na vontade de lutar, de combater o que quer
que seja.
Só o Amor e ser o que vocês são acabará com toda oposição, jamais o combate de sua pessoa.
Então, é muito sutil.
Vão falar-lhes de melhoria, vão falar-lhes de falar de fazer desaparecer algumas coisas, vão aportar-lhes a
energia.
Mas não da consciência, certamente não.

Questão: enterrar os crânios de Mongólia, que foram enterrados anteriormente, tem um impacto?
Primeiro, seria preciso que eu soubesse o que são os crânios de Mongólia.
Eu o lembro de que há treze crânios autênticos sobre a Terra, doze mais um e não um a mais.
E, obviamente, há os que foram recuperados pelos museus, você sabe, mas nenhum está nas mãos de
alguém para deixar exprimir a Luz, exceto os crânios autênticos.
Todos os outros são apenas desvios da energia primária dos Elohim.

Questão: o que é dos menires e dos dolmens?


Eles são mal utilizados?
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Qual é o papel deles?


Eu, efetivamente, disse o que eu disse, ou seja, que todas as estruturas, sem qualquer exceção, mesmo os
templos os mais antigos como, por exemplo, a pirâmide do Sol, que foi erigida em Yucatan quando da
criação de Atlântida e quando da vinda dos Elohim, justamente para a vinda deles, foram desviadas.
Não pelos Elohim, mas pela utilização que foi feita das energias vibrais invertidas, portanto, vitais, o fogo
vital que percorre a Terra, privado de sua raiz intraterrestre, ou seja, o núcleo cristalino da Terra.
Eu os lembro de que o núcleo cristalino da Terra entrou em atividade.
Vocês o veem, através de tudo o que se desenrola sobre a Terra.
Vocês sabem muito bem que a irradiação de Sírius juntou-se à irradiação do núcleo cristalino da Terra,
que os povos intraterrestres não têm mais necessidade de permanecer como guardiões, uma vez que a
liberação havia sido efetuada, mas que, nessa fase de sobreposição dos planos, antes do desaparecimento
dessa dimensão, vocês verão cada vez mais coisas curiosas, cada vez mais coisas extravagantes, em todos
os sentidos do termo.
Há os que vão viver no contentamento, até dar medo aos outros e, outros, que vão deixar exprimirem-se
absurdidades pela possessão por essas energias, e vão até matar pessoas, simplesmente, assim, ao redor
deles, ou comê-los, no momento do planeta grelha.
Portanto, todas as estruturas megalíticas, sem qualquer exceção, exceto os Círculos de Fogo dos Anciões,
possuem energias vitais, é claro; alguns menires, alguns sítios estão, ainda, ativos, é claro.
Então, é claro, alguns geobiólogos e alguns energicistas adoram essas energias elétricas muito fortes, mas
isso nada tem a ver com o Amor.
Quem pode afirmar que se pôs a chorar diante de um dólmen, como diante de Cristo?
Ninguém.
Então, há a energia, sim, mas qual?
Não é, mesmo, uma questão de bem ou de mal.
Será que é uma energia confinante ou será que é uma energia liberadora?
Eu não falo em termos de aporte de energia vital, porque, com monumentos como esse, há, sempre, a
energia vital em excesso.
Mas está onde, o vibral?
E crer que, com o fogo vital, vocês vão encontrar o Fogo vibral, é um funesto erro.
E, portanto, todos os monumentos megalíticos são, em graus diversos, mais ou menos desviados.
Só algumas pirâmides, devido à liberação da Terra, reencontraram uma aparência de irradiação vibral.
Mas é muito pouco, em relação às mil pirâmides, digamos, mil pirâmides, não algumas centenas, mas,
verdadeiramente, estamos muito próximos do mil, que estão disseminadas sobre a Terra.
É como, se quiserem, para tomar outro exemplo, mas não vejam, aí, um ataque do que quer que seja, de
pessoas que oram diante de Cristo na Cruz.
Por que é que vocês oram diante de um Cristo na cruz ao invés de diante de um Cristo em glória?
58

Vocês comemoram o quê, aí?


Vocês sabem o que foi dito das comemorações, na última vez.
O que é que vocês comemoram?
O que é que vocês querem fazer reviver, que pertence ao efêmero?
Aí, vocês estão engajados, agora, desde o mês de maio, em consciência e em lucidez, em sua evolução,
portanto, na fase real da Ascensão que começou.
Então, atenção no que vocês nutrem, como eu disse há pouco, com sua própria consciência, sua projeção.
Porque a consciência é uma projeção.
É claro, a consciência é vibral, quando ela o é, mas lembrem-se de que é muito simples e que, se vocês
escolhem a complexidade, vocês encontrarão seres complexos, certamente, não nós, mas, sim, os
Arcontes, com as regras deles, com a necessidade de medir, de contabilizar.
Lembrem-se de que existem muletas: há os cristais, há montes de coisas, nós também, nós somos muletas.
Mas, além das muletas, é preciso, ainda, que a muleta esteja aí para ajudá-los a suprimi-las como muletas,
mas não para permanecer aí.
De qualquer modo, é muito simples, olhem se vocês desaparecem ou não, primeira coisa.
Em seguida, olhem quando lhes acontece uma contrariedade de qualquer espécie que seja: será que você
fica na emoção, será que você está no mental ou será que você permanece na humildade e na
simplicidade?
É, sim, bonito falar de energia e de vibrações, nós o temos feito durante anos.
Nós temos desenvolvido quase a totalidade das estruturas sutis ligadas aos Triângulos elementares,
ligadas às Portas.
Vocês veem, efetivamente, que vocês sentem esses pontos, isso não é uma projeção, é, realmente, o corpo
de Existência.
Então, por que ir procurar um crânio de cristal?
Por que ir procurar algo que está presente na superfície desse mundo, nos monumentos megalíticos?
Sabendo que eles, a maior parte deles sofreu a inversão – bem antes, para aqueles que estavam aí bem
antes – bem antes da criação de Atlântida, em outros ciclos de confinamento.
Mesmo uma pirâmide não é eterna, ela é apenas a representação de algumas estruturas ligadas aos Hayot
Ha Kodesh, ou seja, à civilização dos Triângulos, mas é tudo.
É preciso aprender a despojar-se, ao invés de serem despojados pelas forças adversas que nada mais são
do que Fantoches e que querem jogar, ainda, o jogo, até o fim.
É como uma partida de xadrez: ou você aceita ser cheque mate ou você luta, mesmo se saiba que,
definitivamente, você perdeu a partida; mas há o prazer do jogo.
E vocês sabem, os Arcontes são grandes jogadores, nossos amigos, os Arcturianos também, mas os
Vegalianos não têm, absolutamente, vontade de jogar.
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É muito simples: ou a energia que você encontra, a pessoa que você encontra, o cristal que você encontra
põe vocês na paz ou isso não os põe na paz.
Não procurem, mesmo, saber, se vocês sentem a energia, diferenciar se é vital ou vibral, mesmo se haja
diferenças, mas eu falei disso, longamente, no início deste ano, reportem-se a isso, em especial, as Notas
de Fevereiro e as entrevistas do mês de março e, mesmo no último ano, já, em parte.
Lembrem-se de que o Amor e a Luz é algo de simples.
O Amor nada mais conhece que não o Amor.
Então, se você mesmo entra em construções específicas, ou em comunicações que o faz trabalhar em si
mesmo, dando-lhe a impressão de melhorar, de progredir, é que, ainda, você está submisso à ilusão
Luciferiana, mesmo se você está liberado.
Isso não é incômodo para aquele que está liberado, mas é incômodo para aqueles que escutam ou que
seguem, e que não terão a chance de encontrar o vibral, porque os guiam em caminhos de dualidade, em
caminhos de combate, em caminhos de mágicas, em caminhos esotéricos ou caminhos de conhecimento
externo.
Mas nada de tudo isso o fará ser o que você é, bem ao contrário.
Há um dado momento no qual você deve rejeitar para longe todas as muletas, até aperceber-se de que
você não é ninguém e que nós mesmos somos ninguém.
É claro, nós existimos em planos dimensionais livres, mas nós não somos, unicamente, essa existência
nesse plano dimensional livre.
A forma serve para uma função; a função pode ser liberadora ou confinante.
Não é, mesmo, uma história de bem e de mal, uma mesma forma pode ser liberadora ou confinante,
conforme as condições que predominam no planeta, o astro.
Se é um planeta confinado, tudo o que é portado por esse planeta é confinado, exceto, dissemos,
justamente, os povos que têm liberdade de instalar-se em sua dimensão de origem, em um mundo
falsificado.
Porque eles não são tocáveis por esse gênero de coisas, os elfos, por exemplo.
Os elfos são, de algum modo, também, não guardiões, como os povos intraterrestres, mas eles são
guardiões, eu diria, da natureza, e não de vocês, mesmo se eles interajam, hoje, com vocês.
Eles não são joguetes.
Mas, ainda uma vez, eu esclareço que o ser que viveu o Si, a Infinita Presença, mesmo se ele brinque de
mágico, ele está liberado.
Não se pode dar marcha-a-ré.
O problema não é para ele, o problema é para aqueles que vêm nutrir-se dessas energias invertidas que
aportam tudo, exceto a Alegria, que aportam tudo, exceto a limpidez.
Você sabe muito bem, quando encontra alguém, você pode sentir-se bem ou, então, pode sentir-se
sugado.
Isso se chama a predação energética em nome da Luz.
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Você acredita que é possível, isso?


Mas há uma diferença essencial entre o vibral e o vital, quer seja através dos monumentos, dos Arcontes,
dos canais ou outro.
Quando você é sugado, você não desaparece, você adormece e, sobretudo, você acorda fatigado, é claro.
Se você é nutrido pela Luz, você adormece, mas, quando volta, depois, você se sente bem, você está rico,
repleto, feliz.
Você não tem problema com seu ego, você não tem problema com suas feridas, seus sofrimentos.
Você permanece, o mais frequentemente possível, nesse estado de alegria.
Então, atenção!
Não como um aviso, mas, aí também, como eu disse entre as primeiras questões que me foram colocadas:
a que você porta atenção?
A que você porta consciência?
Isso é válido em cada ato da vida quotidiana e, sobretudo, nas ocupações que você poderia chamar de
desenvolvimento pessoal ou espiritual.
Esse aviso não é, ainda, para dizer-lhe: é preciso lutar contra isso ou aquilo.
É preciso vê-lo, é preciso vivê-lo.
Depois, você será capaz de decidir, não segundo os critérios de sua memória, mas, bem mais, segundo os
resultados.
Reconhece-se a árvore por seus frutos, tanto as suas como daquele que nutre você.
Nós jamais dissemos que as forças não existiam, nós dizemos, simplesmente, que é preciso vê-las pelo
que elas são.
Então, é claro, o que nós temos sofrido e vivido em torno do Sol poderia assimilar-se ao que você poderia
nomear, com seu ponto de vista, um combate galáctico, mas não é um combate.
Para combater, é preciso haver dois.
O Um não combate, jamais, mesmo se Miguel seja o Príncipe das Milícias Celestes e ele expulse os
demônios de sua impostura.
Mas ele não os expulsa com sua espada.
Não imagine uma espada que vá trespassar os corpos, é uma espada que corta a ilusão e os véus.
O combate que nós travamos, nós, não é, absolutamente um combate contra quem quer que seja, mas
visa, simplesmente, impedir, o que já é o caso, a reconstituição de qualquer sistema de confinamento.
Nós agimos, como vocês dizem, na Luz, mas não para opor-se à sombra.
A Luz não se opõe à sobra, ela apaga a sombra.
Isso quer dizer o quê?
Quando há cada vez mais Luz, primeiro, as coisas são vistas.
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É o que aconteceu, que nós havíamos anunciado, tanto em vocês como ao seu redor: a falsificação do
mundo, em todos os setores da sociedade, aparece.
E você pensa, efetivamente, que aqueles que querem lutar vão lutar, de uma maneira ou de outra.
Não é seu objetivo.
Seu objetivo era o de ancorar a Luz, semear a Luz e ser a Luz.
E você não pode ser a Luz e o Amor e a Simplicidade se você passa seu tempo a colocar-se questões
sobre a sombra e a luz, ou a deixar-se dominar pelo que quer que seja.
E, para isso, não é preciso combater, para liberar-se disso há que «ser» quem o libera, ou seja, o que você
é, na Eternidade.
E lá em cima, para nós, é exatamente a mesma coisa: não é um combate, é, simplesmente, jogar com
estratégias que permitem deixar livre curso para a Luz vibral ou restringir a Luz vibral.
É a mesma coisa para cada um de vocês.
Você tem as nádegas em qual cadeira?
Não há julgamento, é a você que cabe ver, concreta e realmente.
Não para julgar-se, não para condenar, não para glorificar-se, mas, real e concretamente, para ver as
coisas, mesmo sabendo que você nada é do que você vê.
Mas isso lhe dá, aí também, apoios que vão permitir-lhe ver que algumas muletas de luz, mas, ao invés
disso, elementos que vão frear, de algum modo, sua liberação que é concedida.
É tudo.
São 19:00h.
Então, caro amigo, vou, em breve, retirar-me.
Eu esclareço, contudo, que minha presença não será tão intensa como quando de nosso último reencontro
porque, aí, há muitas coisas a dizer e muitas vibrações a fazer passar.
E, durante os dias que vêm, vocês terão diversos intervenientes, mas, cada vez mais, com o Espírito do
Sol e o Coro dos Anjos.
Aí, nós temos, obviamente, trocado sobre sua vivência e, em seguida, vocês receberão certo número de
pacotes de Luz e de Amor, de vibrações, para afirmá-los em sua Existência, em seu Absoluto ou em sua
Infinita Presença.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e permitam-me, antes de retirar-me, comungar em vocês, desta
vez, com o Espírito do Sol, diretamente, durante alguns minutos.
Depois, vocês são livres para ocupar-se do que vocês têm a fazer.
Todo o meu Amor acompanhe-os.
… Silêncio…
Até breve e obrigado por sua escuta benevolente.
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O.M. AÏVANHOV – Questões – Respostas (1)

Bem, caros amigos, eis-me de novo.


Antes de qualquer coisa, vamos permanecer em silêncio alguns minutos, para impregnar-se desse
silêncio.
Em seguida, eu escutarei, simplesmente, as questões que possam nascer em vocês hoje, através do que
vocês ouviram e do que viveram.
… Silêncio…
Bem, eu escuto, agora, as suas questões porque, é claro, não são, necessariamente, suas questões pessoais,
mas elas podem concernir, eu acho, com o que se desenrola sobre a Terra, a muitos irmãos e irmãs.
Então, eu escuto seus questionamentos.
Tudo o que toca ao Fogo.

Questão: Hildegarde disse que, quando se pede ajuda, basta estar, simplesmente, na Presença.
Isso significa que é preciso recusar as ajudas materiais que se apresentariam?
Não há qualquer implicação lógica nesse gênero de questão.
Eu não estou certo, mesmo, de ter, verdadeiramente, compreendido o que é dito.

A partir do momento em que você está em sua Presença, toda ajuda, noção de pedido, torna-se supérflua.
Mas jamais foi dito que se deveria recusar, justamente, o que a providência ou a Luz, ou seus irmãos, suas
irmãs aportam a você.
Eu não compreendi bem, então, talvez?
Eu falava de pedir ajuda não para si, mas para alguém que teria necessidade.
Então, retoma-se desde o início, isso quer dizer o quê?
Porque, aí, eu compreendo ainda menos.
Foi dito por Hildegarde de Bingen que, até agora, era preciso, no mínimo, uma atenção e uma intenção e
que, doravante, com os Fogos que se revelam, vocês têm apenas que estar presente, e a Inteligência da
Luz agirá.
Não é mais você, de maneira alguma, que pede ou que age.
Você pode, é claro, continuar a fazê-lo, mas eu não compreendo bem com o fato de aceitar ou recusar o
que quer que seja.
Eu compreendo agora.
Então, perfeito.
Eu continuo a nada compreender, mas não é grave.
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Questão: não estaríamos, já, na sexta dimensão, pelo menos em alguns lugares?
O que eu quero responder aí é que, efetivamente, há alguns meses, eu havia dito que a Luz adamantina
depositava-se, preferencialmente, onde se encontravam os elementais, mas, também, algumas estruturas.
Eu não vou voltar a isso, nem dar-lhes isso.
Os Círculos de Fogo, por exemplo, mas não unicamente.
Há, por exemplo, lugares nos quais estão presentes irmãos e irmãs liberados, já.
Aí, não precisa, necessariamente, ser vários, mas, efetivamente, um ser liberado torna-se, ele sozinho, um
vórtice de Luz, não para ele, não para manifestar alguma coisa, mas, simplesmente, para servir de
retransmissor.
Mas esse retransmissor não tem necessidade de que você peça para agir, isso completa, finalmente, o que
eu compreendi na questão anterior.
Aí você coloca a questão em relação a lugares, mas é claro que há lugares, eu diria, um pouco mais
favorecidos.
Eles são um pouco mais favorecidos pela Luz, independentemente, mesmo, eu diria, de qualquer intenção
humana ou de qualquer presença humana.
Primeiro, há os vórtices e os depósitos de partículas adamantinas que se manifestaram e espalharam perto
de tudo o que é ligado aos elementos naturais, ou seja, aos povos dos elementos, por exemplo, os elfos,
por exemplo, as ondinas, por exemplo, os silfos ou os gnomos.
Isso é uma coisa.
Mas há, também, lugares que são predispostos, independentemente da presença de seus habitantes, a
serem, de algum modo, os primeiros a manifestar essa qualidade vibratória, ou seja, essa consciência
específica na qual, quando você penetra nesse lugar ou nessa atmosfera, você sente não a energia, não,
unicamente, o coração ou uma estrutura vibral que se ativa, mas, realmente, um estado de paz, ou,
mesmo, de irrealidade nesse lugar, porque esse lugar, efetivamente, ou esse lugar ou essa pessoa está
passando à dimensão superior e existirá, de certa maneira, em outras dimensões.
Portanto, é perfeitamente normal que você experimente esse sentimento de paz, ou mesmo de irrealidade
em relação ao real desse mundo, que pode manifestar-se quando de encontros de irmãos ou de irmãs, em
alguns lugares, e eu creio, aliás, que você vai experimentar isso não em muito tempo, em lugares que são
preparados para isso, pela presença dos elfos, não é?
Tudo isso você vai dar-se conta por si mesmo, muito proximamente, na experiência aqui, mas, também,
nas múltiplas experiências que os irmãos e as irmãs vão viver.
Você vai aperceber-se de que, por exemplo, uma simples árvore, que não é uma árvore mestre, torna-se
carregada dessa paz.
Obviamente, se você passa na floresta, será tocado pela graça da paz que emana desse espaço ou de uma
pessoa ou de um vegetal.
Então, isso será cada vez mais corrente.
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Você vai, também, ver que tomará, por exemplo, prazer ao reencontrar tal pessoa, tal irmão, tal irmã, e
que você se colocará, ali, simplesmente, no Silêncio, na Presença.
Não haverá mais necessidade de tagarelices, não haverá mais necessidade de falar de espiritualidade, não
haverá mais necessidade de falar, absolutamente.
Você estará ali, nessa paz, nessa felicidade.
Quando isso se produz com um irmão ou uma irmã, quando isso se produz com um lugar que você vai
procurar ou que você encontra espontaneamente, agradeça, é claro, porque você está na graça de uma
dimensão que não está, ainda, instalada por toda a parte.
É a sobreposição, nesses lugares ou em algumas pessoas, total e em concordância do Eterno e do efêmero.
Então, sim, é claro, você vai aperceber-se de que existem irmãos e irmãs, animais, árvores, situações,
espaços específicos que já estão nessa paz.
Então, isso você poderá ver, talvez, também, cada vez mais, sob a forma de imagens na
ultratemporalidade, que nada tem a ver com imagens astrais, mas que lhe darão, por exemplo, não sei,
você imagine: «Eu gostaria de encontrar, ao lado de onde estou, um espaço de paz assim, que já está em
outra dimensão».
Peça-o, simplesmente, como uma intenção, e você verá a resposta que terá, e você se aperceberá, aliás,
que esses lugares não são tão raros assim porque eles não dependem de uma história passada, eles não
dependem, unicamente, agora, da instalação dos povos elementares nesses lugares, eles não dependem,
tampouco, da presença harmoniosa dos elementos, mas, simplesmente, são lugares nos quais, ao mesmo
tempo, a Luz adamantina depositou-se, mas, ao mesmo tempo, a Luz adamantina do núcleo cristalino
juntou-se a eles.
É o equilíbrio entre o Céu e a Terra.
São as duas polaridades da Luz vibral, no Fogo vibral e no Éter da Terra que sobe, e que o alinha no
coração.
Alinhando-o no coração, isso põe você na vacuidade e na capacidade para viver a Liberação, bem mais do
que pela vibração.
Porque a Liberação é ligada ao Absoluto, e o Absoluto não é ligado, unicamente, à vibração, porque isso
concerne à a-consciência.
Se você apreende isso, torna-se-lhe acessível que alguns lugares, algumas pessoas, sem desejá-lo, sem
querer, devido ao que emana, espontaneamente, desse lugar ou dessa pessoa, ou desse irmão ou desse
animal, vai colocá-lo, por ressonância, no mesmo estado.
E, aliás, isso faz parte do que disse Hildegarde de Bingen, em relação a essa noção de repulsão.
Quando você tiver experimentado esses lugares, essas pessoas, de maneira suficientemente convincente
para si, você verá que não poderá mais suportar tudo o que é falso, e cada vez menos.
Então, é claro, isso pode causar alguns problemas para aqueles que estão, eu diria, em ambientes muito
materiais e muito fechados.
Mas, mesmo isso, a um dado momento, você verá que, se você consegue, você, pôr-se nesse silêncio, no
Coro dos Anjos, no Espírito do Sol, sem nada pedir, o lugar não poderá mais permanecer tal como ele é,
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não porque você é mágico, não porque você quer transformar as coisas e fazer o espetáculo, mas porque
isso está na natureza das coisas e na natureza da consciência.
E tudo isso, é claro, é ligado ao Fogo que se revela agora, e de maneira total, sobre a Terra.

Questão: inversamente, há lugares a evitar, como os castelos Cátaros?


Então, aí, caro amigo, eu acho que você tem bem mais chance de viver o que eu nomearia estados de
consciência que são diretamente ligados à natureza e não a lugares históricos.
Os únicos lugares históricos válidos são aqueles que escaparam da falsificação ou dos conflitos, ou seja,
por exemplo, os Círculos de Fogo dos Anciões – na condição de conhecê-los – mas, sobretudo, lugares
nos quais não houve, justamente, essas histórias de confrontação entre a sombra e a Luz.
Isso não quer dizer que esses lugares sejam negativos, isso não quer dizer que esses lugares estejam
alterados, isso quer dizer, simplesmente, que haverá muito mais facilidade na natureza, e eu diria, mesmo,
em meios completamente fechados, mas que não conhecem a dualidade do combate, da oposição
bem/mal, como ocorreu, por exemplo, como você disse, nos castelos Cátaros ou em alguns lugares
religiosos.
Eu creio que Miguel foi muito claro, e outros também, antes dele, sobre essas noções de religião ou de
lugares religiosos.
É preciso passar pela supressão total, não pela vontade, mas pela Luz, de tudo o que é ligado, eu diria, aos
mecanismos de predação sob uma forma ou sob outra.
E, até prova em contrário, uma vez que você tomou o exemplo dos castelos Cátaros, mas é válido,
também, em todo lugar no qual houve, ao mesmo tempo, a Luz e, ao mesmo tempo, o combate da sombra
contra essa Luz, uma vez que não são lugares que sejam neutros.
Eu falo de lugares que são naturais ou de lugares que não foram invertidos ou que não estiveram em luta.
E você tem mais chance de encontrar isso com uma árvore, com um animal selvagem que você vai
encontrar, com uma borboleta, ao invés de com lugares como esse.
O que não quer dizer que não seja possível – uma vez que é você que é importante –, mas não vale a pena
dirigir-se para coisas que estão carregadas de memórias, quer essas memórias sejam positivas ou quer
essas memórias sejam negativas.
Não é, de modo algum, a mesma coisa.

Questão: O Arcanjo Miguel disse que entregou a espada de Verdade a alguns de nós.
O que ele quis dizer com isso?
A espada de Verdade é o Verbo criador.
É o Verbo operador de criação.
É, ao mesmo tempo, o Verbo pronunciado pelas palavras, mas o Verbo do Silêncio, aquele que vocês
vivem desde o início desta tarde, com alguns intervenientes, em momentos precisos.
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É o Coro dos Anjos, é o Espírito do Sol que, eu os lembro, não são limitados a uma forma, mesmo a mais
magnífica que seja.
Isso quer dizer que o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos não representa qualquer matriz, mesmo uma
matriz de Liberdade como Cristo.
É o canto da Vida e, isso, vocês têm mais chance de encontrar em lugares nos quais, de algum modo,
semeou-se a Luz, ou as partículas adamantinas que se depositaram, ou as linhas de menor resistência do
que emerge do núcleo cristalino da Terra, e isso não tem necessidade de história humana.
E isso, eu o lembro de que você mesmo pode ser, em si.
Então, enquanto você crê que é preciso ir procurá-lo no exterior, é claro que é útil reencontrar esses
lugares, mas eu falei, efetivamente, de reencontrar esses lugares de maneira completamente natural, ou
seja, por exemplo, você desce em sua rua, você cruza com uma borboleta, mas não decidir ir a tal lugar
porque houve uma história ou porque se disse que ali você vai encontrar alguma coisa, uma vez que está
em você.
Atenção para não desviar, ainda, para um princípio de dualidade que o faz procurar algo de excepcional.
O excepcional está na borboleta que virá colocar-se em seu dedo, não está nos castelos Cátaros.
Não está, tampouco, no Gólgota.
Não está, tampouco, em um lugar no qual o homem colocou sua memória, sua história, uma vez que essas
vibrações, esse Fogo vibral escapa de toda noção de história nesse mundo e não é tributário de qualquer
história.
Então, eu diria que é muito mais fácil encontrar na natureza do que em edifícios, quaisquer que sejam.

Questão: Em relação à espada de Miguel, ele disse que alguns de nós vão recebê-la.
Você não espera ter uma espada na mão como um garoto, não é?
A espada de Verdade de Miguel é a espada do Verbo criador, como eu disse.
É isso, a espada de Verdade.
É seu Verbo, é sua Presença, não através do que você diz, unicamente, mas, é claro, através de sua paz,
através do que emana de você quando você é sacrificado, quando você é ressuscitado.
Mas não conte com um lugar para ressuscitar.
Você pode contar apenas consigo mesmo.
Mas, é claro, você pode estabilizar isso, como eu disse, perto dos elfos, perto dos rios, nas florestas, perto
das flores, perto de alguns animais ou de alguns insetos, de maneira muito mais evidente do que no átrio
do Vaticano, por exemplo.
… Silêncio…

Questão: todos os humanos que têm uma alma, mas que não estão preparados, receberão esse Fogo
antes dos últimos dias?
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Vocês o receberão, aqueles que não o viveram, seja agora, seja, efetivamente, antes do Apelo de Maria,
mas isso não poderá mais ser após, porque isso estará realizado.
Após, vocês enfrentarão, ou não, as consequências dessa confrontação, não como punição ou como
retribuição, como foi dito, mas, ao invés disso, como o que vocês têm a realizar para reencontrar sua
inteira Liberdade e, talvez, a «sofrer», quando eu digo a «realizar».
Mas o que vocês sofrem nada é em relação à Liberdade.
… Silêncio…
E vocês veem, aliás, progressivamente e à medida de suas questões, que se continua a viver esse estado de
paz que se instala.
E esse Fogo vibral, esse Fogo que devora a ilusão, esse Fogo insaciável que consome tudo o que não é
verdadeiro e que os alegra ao extremo.
… Silêncio…

Questão: qual é o lugar do Espírito nesse mundo?


Atualmente ou a vir?
O lugar do Espírito nesse mundo é muito limitado.
O lugar do Espírito no que vem é a totalidade do mundo.
Não haverá meia medida.
Eu, efetivamente, chamei a isso, há muito tempo, o planeta grelha, mas é, também, a grelha consciente
efêmera.
É a grelha de tudo, se você prefere, do que é falso.
O lugar do Espírito vai tornar-se total.
Não haverá lugar para outra coisa que não o Espírito, o que é o caso em todos os mundos livres, quer você
permaneça em uma Terra ascensionada, quer você passe ao Intraterra, quer você passe à sua origem
estelar, quer você vá a tal dimensão ou tal outra, quer você prefira ser o Absoluto, pouco importa, o
Espírito preenche tudo.
Não só nesse mundo que o Espírito foi sufocado e alterado.
Nesse mundo e em outros, você sabe que havia outros sistemas falsificados.
Mas eu não compreendo bem o sentido dessa questão, aí também.
Isso quer dizer, simplesmente, que há algo por trás que eu, talvez, não tenha compreendido ou que você
não tenha desejado dizer.

Questão: os homens que se desencarnam podem despertar, se não o fizeram antes?


E primeiro, o que é que se desencarna?
As almas de humanos.
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Eu não compreendo como uma alma…, se você é uma alma encarnada, é que você está em um corpo
físico.
As pessoas que se vão agora ou que partiram há pouco tempo.
Sim, é o caso há vários anos já.
Há os que estão nos Círculos de Fogo, há os que disseram adeus ao confinamento, há os que se
reencarnaram para aproveitar do espetáculo e há outros que estão na estase, porque é preciso esperar o
momento coletivo.
Eles não estão prontos para serem despertados.
Portanto, eles não podem mais vagar no astral, eles não podem mais estar sujeitos às forças Arcônticas
residuais nem ser impactados pelas egrégoras das crenças existentes ao nível astral que, eu o lembro,
estão em plena fase de deslocação agora, não é mais de dissolução.
Você bem vê, aliás, que a matriz temporal desse mundo quebra de todos os lados, no sentido próprio
como no sentido figurado.
Tudo quebra.
Então, a questão é qual?
Eles não vão ser acolhidos pelos Arcontes, como antes, no mundo astral?
Não, já é assim desde as Núpcias Celestes, em parte.
Agora é na totalidade, desde que Shamballa foi arruinado, ou seja, no dia de Todos os Santos, em 2010,
antes da liberação da Terra.
Tudo o que resta são servidores dos Arcontes ou servidores ditos de Lúcifer, mas que não sabem que
Lúcifer já virou a casaca.
E restam algumas forças Arcônticas residuais e alguns demônios que se precipitaram para a Terra, porque
eles não puderam reganhar a Luz e eles, também, devem passar os famosos cento e trinta e dois dias para
dar-se conta, um pouco, do que é.
Mas é claro, há um contingente importante de almas humanas que deixaram o corpo e, sobretudo, há
aproximadamente dezoito meses que, ou encontram-se nos Círculos de Fogo, a esperá-los, pacientemente,
ou intervêm em seu plano para pôr, também, um pouco de ordem nesse lado sutil que não é o astral, mas
que é, eu diria, o esquema ou as matrizes, mesmo se o termo não seja completamente exato, etéreos, ou
seja, as sobras.
Não são entidades, mas são programas que evoluem, mini egrégoras ou maxi egrégoras que evoluem em
roda livre, se preferem.
E aqueles que aceitaram, que estão desencarnados, alguns aceitaram fazer a limpeza.
Mas esses vão tornar-se cada vez menos importantes, progressivamente e à medida que as forças da
Confederação Intergaláctica penetram, cada vez mais, sua dimensão.

Questão: os momentos de estase que nós vivemos estão aí para preparar-nos?


Os momentos de estase que vocês vivem são preparações para viver a verdadeira estase, é claro.
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Há uma espécie de aclimatação, se posso dizer, a esse estado específico que, eu o lembro, está na
fronteira entre a Infinita Presença, a Última Presença e o Absoluto.
É aí que você pode ter a visão panorâmica, não, unicamente, de todo mundo, mas de todos os mundos e
de todos os possíveis da consciência.
Não é um espaço ou um lugar, é um estado da consciência, se prefere, que é preliminar ao seu futuro, se
posso exprimir-me assim.

Questão: o que vão tornar-se aqueles que estão no Intraterra?


Mas quem está no Intraterra?
Eu o lembro, de qualquer forma, de que Ramatam e todos os guardiões do Intraterra não tinham mais
razão alguma para permanecerem no Intraterra, assim que o núcleo cristalino da Terra foi liberado.
O Intraterra espera seus novos ocupantes, digamos.
É claro, isso permite a vocês verificarem, também, que alguns pequenos espertos fazem falar aqueles que
não estão mais ali.
Então, não há mais ninguém no Intraterra?
Não, o espaço está pronto para vocês, para alguns de vocês.
Eu diria que isso não lhes concerne, desse lado do Ocidente, mas, mais, do outro lado, ou seja, na
América Latina e na América do Norte.
Há muito, muito poucas entradas Intraterrestres reais desse lado da Europa.
A maior parte está concentrada do outro lado, tanto no lado Pacífico como do lado Atlântico da América
do Norte e da América do Sul.

Questão: Desde a intervenção de Miguel, eu sinto um forte calor ao nível do chacra do coração.
Sente o queimado ou não?
Enquanto isso não sente o queimado e isso não faz fumaça, nenhum perigo.
Mas é completamente normal.
Parece-me que é o que fez Miguel.
Parece-me que nós falamos do Fogo e que vamos viver o Fogo…
Enfim, vocês vão viver e nós vamos viver, ao seu lado, cada vez mais, esse Fogo.
Isso foi, efetivamente, chamado o Fogo do coração, parece-me.
Isso lhe permitirá verificar a diferença, se posso dizer, e evitar as confusões entre o fogo vital, que é a
energia que circula e o Fogo do coração, que não é uma circulação de energia, que é um estado de sua
consciência.
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Questão: como isso vai acontecer para os jovens que não conseguem adaptar-se a esse mundo, tomam
substâncias como a cannabis ou estão na fuga da realidade?
Não, eles estão na fuga do real desse mundo, mas eles não estão na fuga da vida.
É preciso saber, de qualquer forma, entre todos esses jovens que são, de qualquer forma, seres que se
encarnaram depois que o Espírito Santo – eu falo da faixa de idade que tem, no máximo, trinta anos hoje
– não são, unicamente, todos jovens.
Quaisquer que sejam as experiências, qualquer que seja, como você diz, a fuga do real, através de
produtos que você nomeia, entorpecentes ou enteogênicos, mas esses seres estão, certamente, muito
menos enferrujados do que você para acolher a Luz.
Quando Ele diz que é preciso estar aqui presente, aqui e agora, é preciso estar no real da ilusão desse
mundo, mas Ele jamais disse que é preciso aceitar tudo o que diz esse mundo.
Você vai aperceber-se disso, isso foi desenvolvido por Hildegarde de Bingen, uma vez que ela disse que
vocês não poderão comprometer-se com o que é falso, em todos os seus assuntos, quer seja com o
banqueiro, quer seja com o marido, quer seja com a mulher, quer seja com os filhos.
Não em relação ao seu ponto de vista de pessoa e seus interesses, mas em relação à Verdade.
E há, na jovem geração, seres que podem aparecer, eu diria, como completamente desenraizados, mas
esses jovens, é preciso pensar, de qualquer forma, que, talvez, se eles utilizam esses produtos, não é para
fugir da realidade, é para fugir das circunstâncias desse mundo, porque eles ali se sentem confinados.
Então, vocês foram formatados com energias diferentes, a predação não era tão intensa como hoje.
Uma aparência de liberdade existia, o que não existe mais, absolutamente, em qualquer país que seja.
Então, não se coloque questões em relação a esses jovens e seus produtos entorpecentes, porque há os que
terão surpresas, e não é, necessariamente, o que você observa ou julga com o olhar dessa dimensão, por
exemplo, em relação aos entorpecentes.
Mas há pessoas que estão na rejeição desse mundo, mas elas não estão na rejeição da vida, bem ao
contrário.
Elas procuram a verdadeira vida e sabem muito bem de que não há qualquer verdadeira vida possível
inserindo-se nesse quadro matricial que está morrendo.
Por que você quereria que elas se inserissem em um modelo social que não corresponde a elas?
Elas não recusam a vida, elas recusam seus mecanismos de predação, não é, de modo algum, a mesma
coisa.
Há seres muito evoluídos aí.

Questão: há, no entanto, muitos desses jovens que não conseguem e que cometem suicídio.
É, também, uma forma de liberação.
A partir do instante em que você adota o ponto de vista do Absoluto, e esses jovens que não estão prontos
a assumir, não há mais carma.
Aqueles que cometem suicídio agora, você acredita que o suicídio vá provocar uma punição?
71

Mas, para a punição, seria preciso que houvesse os Arcontes que os enganam e dizem: «Olhe o que você
fez, você sacrificou seu corpo, você vai voltar».
Mas isso não existe mais.
Esses jovens e essas pessoas já saíram da ilusão desse mundo, em seus mecanismos de funcionamento,
não da vida.
Eles não atentam contra a vida, uma vez que eles são imortais, eles atentam, simplesmente, e eles querem
acabar com essa ilusão.
Não há, ali, qualquer culpa nem qualquer julgamento a ter para com isso.
Isso são as crenças que lhes foram inculcadas pelos Arcontes e por alguns mestres espirituais que os
fizeram culpar em relação a essas noções, é tudo.
Uma vez que esse mundo é uma ilusão.
Na questão que você formula, você mesmo trai sua adesão a esse mundo e às leis desse mundo.
Os jovens não são joguetes, sobretudo, aqueles que têm menos de trinta anos e, mais especificamente, os
muito jovens, que, digamos, estão na idade ingrata da adolescência.
Obviamente que eles recusam esse mundo!
Como é que alguém que está suficientemente desperto, em qualquer idade que seja, pode aceitar
concordar com o funcionamento desse mundo?
É normal, a juventude é a revolta, é a revolução, é a ausência de comprometimento, mas não é uma fuga
da realidade.
O que não quer dizer que se deva cometer suicídio, é claro, mas é preciso posicionar-se diferentemente,
porque o que você exprime mostra, simplesmente, que você está, ainda, submisso ao carma desse mundo,
pensando assim.
Eu o lembro, de qualquer forma, que nossos irmãos Arcturianos dão-se de coração alegre com os
Arcontes, eles se passam no fio da espada todo o dia, eles se divertem como loucos.
Não há mal algum aí.
São as circunstâncias desse mundo que os fazem dizer: isso é errado.
Tudo depende do ponto de vista.

Questão: meu filho cometeu suicídio aos vinte anos, ele não compreendia esse mundo e não se
adaptou.
Mas ele tinha razão.
Por que você quer forçar que alguém, mesmo seu filho, a concordar com a ilusão?
Em nome de quê?
Porque você era sua mãe?
Isso prova, simplesmente, um apego.
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Um apego pertence a esse mundo.


Uma alma é livre.
E, se não há mais alma, então, aí, não há mais relação, mesmo, possível em relação a noções de
paternidade ou de maternidade.
O problema é você, não é ele.
Será que você compreende isso?
É aquele que diz que é.
Mas não há qualquer punição, mesmo se esse suicídio tenha ocorrido, eu diria, antes das Núpcias Celestes
e antes da Liberação da Terra.
Então, o que é que aconteceu naquele momento?
Ou ele reencarnou, o que era o mais lógico, ou ele estava na estase, mas, entre 2006 e 2009 houve
exceções, é claro.
Porque há, por exemplo, jovens que não suportavam esse mundo, que cometeram suicídio sem, mesmo,
falar de entorpecentes ou o que quer que seja.
E o que aconteceu?
Esses jovens tinham tal recusa, não da vida, mas desse quadro normativo desse mundo, uma vez que eles
cometeram suicídio, eles escaparam.
Eles nem mesmo puderam ser parados pelos Arcontes.
Eles não acreditaram, tampouco, nesses pretensos senhores de luz que vinham dizer a eles que era preciso
retornar à Terra.
Eles eram suficientemente autônomos e livres para saber o que faziam.
Então, o que você considera, efetivamente, com a dor da mãe, para ele, é uma grande liberdade.
Seu filho é seu filho apenas o tempo de uma vida.
Eu a lembro, sempre, que aquele que foi seu filho nesta vida – ou para um pai, é sempre os dois – é,
necessariamente, alguém que você matou em uma vida passada.
Então, isso relativiza o carma, você vê.
Mas o Fogo do Espírito vai varrer tudo isso.
Todas as noções de filhos, de pais não existem nas outras dimensões.
Será preciso descondicionar-se desses hábitos de apego e de pertencimento ou de filiação.
São as circunstâncias desse mundo que fizeram isso.
Eu já tive a oportunidade de exprimir, há sete anos, certo número de coisas sobre essas leis de carma, de
falar como acontecia, eu diria, a geração de um corpo nos mundos unificados, mesmo carbonados.
Isso nada tem a ver com o que se vive aqui.
Eu a remeto a isso, porque eu fui explícito, e de maneira muito longa durante certo período, sobretudo,
quando falávamos do abandono à Luz, com o Arcanjo Anael e, sobretudo, durante as Núpcias Celestes.
73

Pode-se dizer que a filiação, nesse mundo, representa apenas a forma a mais bem sucedida da predação.
É difícil de encaixar, para aquelas que se consideram como mãe – ou aqueles, como pai –, mas é
exatamente isso.

Questão: Não havia, jamais, relação de amor?


Mas é claro que sim, há uma relação de amor, mas um amor que pode ser justo, mas que continuará
condicionado por essa relação cármica específica.
E, justamente, aquele que foi morto, como eu disse, aceita voltar no ventre – ou no meio, se é o pai o
responsável por sua morte – portanto, o carma não funciona no sentido que você acredita.
Mas o carma é uma ilusão total desse mundo, criado a partir do zero pelos Arcontes.
Então, você vê a sabedoria budista, aí, ela pode ir recomeçar.
Não acredite em nada e, sobretudo, não nesse carma.
É claro que há uma retribuição nesse mundo, porque são as leis desse mundo, mas isso não tem realidade
alguma, isso faz parte da ilusão, das quimeras desse mundo, das <palavras inaudíveis> que será preciso
melhorar, vida após vida.
Mesmo eu acreditei nisso, em minha vida, apesar de meu reencontro com o Sol.
O peso dos hábitos, o peso das crenças, o peso da noção de maternidade, de paternidade, de
hereditariedade.
Cristo disse isso, de qualquer forma.
Lembre-se do que Ele disse, no momento de Sua agonia.
Ele disse a Maria, que era Sua mãe: «Mãe, eis seu filho», mostrando-lhe João, e Ele disse a João: «Eis sua
mãe».
Ele demonstrou, com isso, que os laços espirituais, a liberdade espiritual era completamente ao oposto da
filiação no sentido humano, com a necessidade de perenizar-se, através de um filho, através do dinheiro,
através de uma perenidade ou através de um carma.
Isso é o ego, e nada mais.
E todos aqueles que defendem isso nos ensinamentos apenas estão sob a influência do ego e dos
Arcontes.
Nada mais, nada menos.
Você deverá habituar-se à verdade toda crua e toda nua, agora.
Aí está o Fogo vibral, aí está o fogo da Verdade.
Ele não está na complacência ou na explicação de seus carmas, de seus filhos, de seus pais.
A Autonomia e a Liberdade nada reconhecem de tudo isso como verdadeiro.
… Silêncio…
74

Questão: diz-se que, nessa vida, somos o resultado de todas as nossas vidas passadas.
No confinamento sim, é claro.
Isso nada tem a ver com o carma?
Mas não, é a resultante, simplesmente, de suas encarnações e das leis desse mundo, mas o carma não
existe para aquele que é livre.
Então, enquanto você acredita ou adere ao carma, você não será, jamais, livre.
E é um argumento fácil, acreditar que tudo o que lhe acontece é apenas a consequência de um erro
passado.
Tudo o que acontece é a consequência do confinamento – e não do carma – prioritariamente; o carma
decorre do confinamento.
Nada mais Luciferiano, eu diria, no sentido Illuminati, crer que você é dependente das ações que você
tem feito nesse mundo.
É claro que, hoje, o que acontece, ao nível do efêmero, é sua dissolução.
Ora, o melhor modo de dissolver o efêmero é o Fogo do Espírito, é tudo o que você tem vivido ao nível
vibral, durante esses anos, mas é, sobretudo, aceitar e acolher, mesmo, a transcendência da ação/reação.
Isso quer dizer não acreditar nisso, mas quer dizer, também, atravessá-lo.
Mas não para aderir, mas, simplesmente, atravessá-lo.
Agora, é livre a você acreditar no carma ou crer-se sujeito a um carma, mas, enquanto você se crê, você
mesmo, sujeito a um carma, você não será, jamais, livre.
Porque você se põe, automaticamente, sob a lei de ação/reação, que nada tem a ver, eu o lembro, com a
lei de Ação de graça.
A Ação de graça nada tem a ver com o carma.
É um condicionamento, é um confinamento a mais.
Nos mundos livres, o carma, mas isso faz rir, é, mesmo, o objeto de piada, eu diria.
Creio que vamos parar.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, lembrem-se de que eu voltarei, de qualquer forma, dar-lhes
um pequeno olá, em alguns dias, a menos que haja lugar que se libere, mas não creio.
Então, eu lhes transmito todo o meu Amor e, também, todo o Fogo do Amor.
No Fogo do Amor, aí está no que vocês entram.
Eu os abraço e aperto-os em meu coração, e eu lhes digo até breve.

O.M. AÏVANHOV – Questões – Respostas (2)

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, e eu me regozijo de poder tentar
responder aos seus questionamentos, suas interrogações e, sobretudo, de estar com vocês e de trocar,
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porque é um grande prazer, diante de sua Presença, diante de sua atenção e, também, a alegria de
reencontrá-los.
Então, é claro, todas as minhas bênçãos, e vamos escutar o que vocês têm como questionamento, neste
período específico, sobre o que vocês vivem, sobre o que foi dito, também, ou tudo o que vocês têm
vontade de perguntar.
E, é claro, nos silêncios, há o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol.

Questão: foram os Arcontes que utilizaram o tabaco para aprisionar algumas pessoas?
Então, caro amigo, o tabaco faz parte da inversão.
Você sabe que os Arcontes e aqueles que são os maus rapazes, por sua irradiação distorcida e sua falta de
amor, apenas podiam fazer coisas distorcidas.
Eles tomaram uma planta sagrada para dela fazer um objeto de consumo corrente, mas, é claro, há coisas
muito mais confinantes do que o que você nomeia o tabaco.
Há, é claro, tudo o que está nos alimentos, tudo o que está nas ondas, as ondas que viajam, vocês sabem,
de seus aparelhos eletrônicos tão sofisticados, tudo isso representa nocividades, eu diria, bem mais graves
do que o tabaco, porque o tabaco jamais confinou ninguém.
Há seres, e eu não vou falar daquele que gritava, sempre, não é?, mas parece-me que ele fumava.
E ele fumava pior do que o tabaco.
No entanto, foi ele impedido de ser liberado ou ele permaneceu confinado?
Eu o lembro de que Cristo disse que o mais importante é o que sai de sua boca, não é o que entra.

Mas, é claro que as condições da alimentação são, eu diria, agora você tem a prova disso, ou seja, todos
os meios foram bons para reforçar seu confinamento, para evitar que, neste período específico, vocês não
reencontrassem sua Liberdade e, também, para controlar, se posso dizer, a massa da humanidade, através
das mentiras e das técnicas muito variadas.
A alimentação faz parte disso, o medo faz parte disso, o prazer faz parte disso, quando você procura, por
exemplo, a alegria, através do incentivar uma equipe de não importa qual esporte, você participa da
nutrição dos Arcontes, mas bem mais gravemente do que o tabaco.
Então, é preciso relativizar.
Há, é claro, inúmeras coisas, eu não vou voltar a falar das egrégoras, não vou voltar a falar das crenças,
mas tudo é feito pelo mental, mesmo se ele não o saiba, para manter o confinamento.
E não, unicamente, o mental dos Illuminati, o mental de todos porque, enquanto o mental comanda, ele
vai sugerir, por vezes, insidiosamente, coisas que não são, talvez, necessariamente, contrárias à Luz, e não
é contrário à Luz ter prazer, é claro, mas é, talvez, contrário à Luz ter prazer em uma competição e haver
milhares ou milhões de pessoas a encorajar uma estrela de tal esporte ou tal outro esporte.
Isso é da predação, isso é da inversão, bem mais do que a fumaça de cigarro, é claro.
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Mas, é claro, também, tudo é questão de seu corpo, do que ele pede, do que ele lhe diz, quer seja em
relação à internet, quer seja em relação ao tabaco, em relação ao esporte, porque cada um é diferente.
Então, o tabaco não foi criado ou imaginado pelos Arcontes, mas é o raciocínio distorcido do conjunto da
humanidade, que conduz, por exemplo, ao que vocês viveram, há numerosos anos, que foi chamado «a
vaca louca».
Tudo isso é ligado a erros mentais.
E, aliás, eu diria que, mesmo a ciência, é um erro mental, porque ela passa pela análise e nada reconhece
da visão espiritual que engloba, ao mesmo tempo, o átomo, ao mesmo tempo, a fisiologia, ao mesmo
tempo, a psicologia e, ao mesmo tempo, coisas as mais sutis.
É como se conhecer cada vez mais coisas ao nível fino, você sabe que saber, por exemplo, a estrutura do
átomo, a estrutura de algumas coisas, a ação de algumas moléculas, naturais ou não, tudo isso é ver
apenas uma parte das coisas, é desdenhar a lei de correspondências que é, certamente, ao nível desse
mundo em encarnação, mesmo na falsificação, o elemento o mais certo, ou seja, ver a globalidade, não
ver das coisas apenas uma pequena parte, o que arrisca criar crenças como a questão que você exprimiu,
que não representa sua vivência.
Se você fumasse um cigarro e se você se encontra com um Arconte, você poderia dizer isso, porque você
o viveu.
Mas há manobras muito mais sutis do que a grosseria do tabaco para atrair os Arcontes.
Aliás, os Arcontes detestam o tabaco, e eu o lembro de que, de qualquer forma, junto a alguns povos, o
tabaco era uma planta sagrada, que afastava os espíritos, isso não é por acaso.

Questão: eu recebi elementos concernentes às linhagens ou origem estelar: visão da palavra


«delfinoide», estátua de um leão, uma águia dourada, muito alto no céu, uma águia branca muito mais
próxima, um cavalo branco alado.
Como diferenciar as linhagens estelares da origem estelar?
Eu creio que nós falamos muito, muito, muito longamente disso, há quatro meses.
Seria preciso, portanto, que essa pessoa relesse o que foi dito naquele momento, porque eu redirei
exatamente a mesma coisa.
Mas vou tomar o exemplo específico das coisas que foram vistas, certo?
Então, há algo que é ligado à Água: os delfinoides; há algo que é ligado ao Ar: as duas águias; o leão
remete-o ao Fogo, e o cavalo remete-o à Terra, mesmo com suas asas.
O fato de que haja duas águias não é, absolutamente, contraditório.
Você pode ver todas as formas de águias ou de aves de rapina que…, em geral, são as águias ou os
falcões, mas pode ser, também, outros animais, por exemplo, quando você vê os golfinhos, lembre-se de
que seu cérebro registrou as imagens que você viu quando era pequeno.
E eu creio que havia, naquele momento, eu devo ter visto passar isso na TV, isso me divertia, o que se
chamava «Flipper o golfinho».
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«Flipper o golfinho» colocou, na cabeça de todo mundo, a cabeça do golfinho que vocês conhecem
comum, que nada tem de comum, porque não é o mais frequente.
E, portanto, é claro, as imagens que chegam, ligadas às ressonâncias vibratórias, são tomadas em seu
cérebro, mesmo se seja animada, é preciso uma imagem que se forma, que seja reconhecível.
E vocês vão, todos, ver golfinhos como «Flipper».
Tente encontrar um irmão ou uma irmã cuja linhagem dos golfinhos revelou-se por um golfinho rosa ou
um beluga, isso não existe.
Simplesmente, porque não está presente nas egrégoras e na memória da humanidade.
Aí, houve uma águia branca e uma águia de outra cor.
Pouco importa.
Agora, para dizer qual é a origem estelar, não é possível, simplesmente, com isso.
Eu sempre disse que se via a revelação das linhagens.
A revelação da origem estelar faz-se, frequentemente, como uma atração muito forte para um desses
animais e, aí, para seu domínio de evolução.
Será que você é atraído, por exemplo, pela água?
Será que você é atraído mais pelos deslocamentos no ar, o fato de voar, por exemplo, em um avião, ou
será que você tem sonhos de vôo?
Quer dizer que não é um animal que é significativo, em sua representação, da linhagem estelar, mas a
origem estelar dá, além disso, uma afinidade específica; mas a origem estelar, ela lhe é revelada ou não.
Portanto, não há que refletir ou cogitar, porque o que é importante não é que você veja o animal e que seu
mental, se ele se encontra aí, diga «ah sim, eu venho daí» ou «eu tenho uma linhagem aqui», mas é o que
isso induz, ao nível de suas estruturas vibrais, que é importante.
E isso, você vive através da ressonância dos Triângulos dos quatro elementos ou dos quatro pontos da
quintessência elementar, mas, também, agora, ao nível de todas as Portas do corpo.
Portanto, é importante identificar não tanto a linhagem, mas vê-la, ou seja, no momento em que você se
beneficia do aspecto vibral do que você encontrou, quebrando as cadeias da ilusão e desembaraçando-se
de alguns véus.
Mas, hoje, do mesmo modo que nós falamos dos Triângulos elementares, do mesmo modo que vocês
perceberam sua ativação e seus movimentos, do mesmo modo que sentiram as diferentes Portas de seu
corpo, aqueles que percebem a vibração, hoje, tudo isso é transcendido pela consciência pura.
Eu não diria, mesmo, a Morada de Paz Suprema, mas a consciência pura.
Essa consciência pura é aquela que o põe na paz, na alegria, independentemente de qualquer vibração,
porque eu o lembro de que isso toca a Infinita Presença, é o momento no qual a vibração que lhe acendeu
isso ou aportou até desaparecer por si mesmo, diante da magnificência do Amor.
Então, aí está o que eu posso responder a essa questão, mas é preciso, obviamente, ver tudo o que foi dito,
porque nós falamos muito, muito longamente disso, nos meses anteriores, sobretudo, no início deste ano.
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Questão: eu tive a visão de um Vegaliano durante a intervenção de Miguel, a que isso corresponde?
A um Vegaliano.
E isso foi dito, também, mas para sua memória que se apaga, vou refrescá-la.
Foi dito, durante o período das Núpcias Celestes, até o período do fim de 2011, que alguns de vocês
teriam a visita dos Vegalianos.
Hoje, você vê um Vegaliano.
O que é que eu acabo de dizer, na resposta anterior?
Falou-se de animais, mas eu o lembro de que há linhagens que são humanoides, que não têm os traços de
animais, no caso, os Vegalianos.
Então, ou é ligado a um elemento, ou seja, uma linhagem estelar, ou à sua origem estelar, ou seja, Vega
da Lyra.
À época, era mais para trabalhar em vocês, se você se lembra.
Há os que tiveram a visita de dois ou três Vegalianos (eles se deslocam em três), que vinham operar
vocês, trabalhar em algumas de suas estruturas para prepará-los ao que se desenrola agora.
Aí, vê-los, assim, é um pouco diferente de quando eles vinham vê-los durante a noite.
Aí, isso assinala, verdadeiramente, ou uma origem, ou uma linhagem estelar.

Questão: Li Shen esclareceu que, se fazemos, assiduamente, a Dança dos Quatro Elementos, podia
haver uma mudança do DNA e, mesmo, uma combustão instantânea.
O que é disso?
A combustão espontânea é o planeta grelha, um pouco adiantada para aqueles de vocês que não têm
necessidade de viver o que se desenrolará durante a primeira batalha Gogue e Magogue, como é dito um
pouco por toda a parte, nem viver o que é conhecido como o ensinamento das novas chaves Metatrônicas,
para aqueles que querem retornar à sua origem estelar.
Há outros entre vocês que não tem mais, absolutamente, vontade de jogar com tudo isso e, portanto, será
a combustão espontânea ou, se prefere, não haverá restos, haverá desaparecimentos, como houve durante
as Núpcias Celestes, sobretudo, na América Latina.
Tudo isso vai reproduzir-se a uma Velocidade com V maiúsculo.
Os seres estão aí e, a um dado momento, não estão mais.
Eu creio, mesmo, que alguns chamaram a isso «o arrebatamento».
E sim, é o tempo dos arrebatamentos.
Para todo mundo.
Todo mundo vem procurar seus pacotes.
Então, a combustão espontânea, eu penso que Li Shen fazia referência à combustão espontânea tal como
ela pode produzir-se em algumas pessoas, em geral, do sexo feminino, quando se encontra, unicamente,
pedaços de pernas ou pedaços de tecidos.
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Exceto que, aí, a combustão espontânea é a Luz vibral e muito mais limpa: não há resto algum e pedaço
algum de tecido.
Tudo desaparece, de repente.

Questão: qual é a modificação do DNA em relação aos movimentos dos quatro Elementos?
Mas eu o lembro de que os quatro Elementos correspondem às quatro bases do DNA, que há dois
filamentos, que vocês devem ter, assim que a Liberdade seja adquirida, mesmo se seu corpo desapareça,
pouco antes, você tem doze filamentos, doze pares, se prefere.
Você tem um par de DNA, de momento.
E aí, os movimentos dos elementos, a ativação dos Elementos através não, unicamente, dos movimentos
de Li Shen, mas, também, através de tudo o que você tem vivido, transformou, muito profundamente, seu
DNA.
Não, unicamente, suas estruturas energéticas, suas estruturas vibrais, sua consciência, mas, também, é
claro, aí, onde se registra toda a vida, ou seja, no DNA.
Aí está o que ele queria dizer, eu acho.
Cada Elemento está em relação com uma das bases, é nomeado assim, eu creio, eu não conheço os
nomes, pouco importa, mas há quatro delas, não há cinco, há quatro.
Lembre-se de que a vibração, antes de tomar forma, é um Verbo e que, a primeira forma, antes de ser uma
forma geométrica, é a vibração da forma, que é ligada ao número.
Então, mais do que combustão espontânea, poder-se-ia dizer «combustão transcendental», isso fica mais
bonito.
Assim, não se pensa nos restos.
… Silêncio…
Vocês observam que, progressivamente, já há algum tempo, que os momentos em que há o Silêncio são
quase tão importantes que os momentos nos quais vocês falam e os momentos nos quais eu respondo.
… Silêncio…

Questão: na Espanha, a medicina oficial reconheceu o Reiki nos hospitais, como um método de
tratamento; no entanto, parece que isso não é recomendado.
Qual é seu ponto de vista?
Então, pessoalmente, eu jamais disse que não era muito recomendado.
Se o Reiki é aceito no hospital, é que ele age, é claro.
Nós tivemos a oportunidade de falar do Reiki, é claro, em outros termos, porque, aí, nós falávamos da
espiritualidade, falávamos do coração, falávamos da Liberação, da Realização, do Despertar, mas não da
cura de alguma coisa de orgânico.
É como os antibióticos, são, por vezes, úteis, quando há uma grave infecção.
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Mas é como se se perguntasse como os antibióticos podiam, por exemplo, abrir a consciência – é claro
que é impossível.
O problema do Reiki é que ele abre nas portas que não são da Luz vibral, ele abre nas forças Luciferianas.
Mas essas forças Luciferianas são, também, atuantes na matéria, e bastam, perfeitamente, para curar o
corpo físico.
Aliás, a maior parte dos seres que acreditam dirigir-se à Luz dirigem-se, de fato, à luz invertida
Luciferiana, o que é o caso do Reiki, entretanto, isso tem um efeito terapêutico, mas, por outro lado, isso
o confina ainda mais.
Mas é preciso saber o que você quer.
Ou há o Reiki que cura a pessoa, ou há o Fogo da combustão transcendental; não é o mesmo gênero de
cura, não é?
Cabe a você saber qual cura você quer obter e ver em si.
É muito fácil dizer que se pode ter a cura dos dois, isso não é possível.
Então, é claro que há inversões, é claro que há coisas, eu diria, feitas expressas, que seja no Reiki, mas eu
não estou fixado no Reiki, você sabe, todas as terapias, quaisquer que sejam, têm esse componente
Luciferiano, caso contrário, elas não seriam eficazes.
Apenas o milagre instantâneo, tal como, por exemplo, fazia viver Mestre Philippe ou tais como o fazem
viver alguns xamãs, que têm uma ação direta na matéria, sem passar por rituais ou beberagens, são
capazes de fazer isso, ou alguns magnetizadores.
Mas não se deve crer que todos os magnetizadores sejam seres de Luz, longe disso, mesmo se eles sejam
eficazes e, mesmo, muito eficazes.
Porque a maior eficácia quotidiana não é, absolutamente, a Luz vibral, é claro, é a luz Luciferiana.
Então, eu repito, é preciso ver mais longe do que a ponta de seu nariz.
Será que você quer curar, em verdade, nesse corpo?
Ou será que você quer curar, em verdade, no Espírito?
Os dois não se combinam.
É claro que a Luz ou a bondade ou o magnetismo que não está invertido vai aliviar o corpo, vai curar
algumas doenças e vai fazer de modo a que você fique melhor.
Mas isso não tem qualquer função em relação com o Despertar ou a abertura espiritual, o que quer que se
diga.
É uma ilusão crer que uma técnica como o Reiki ou outras vão propiciar-lhe o despertar dos chacras.
Sim, o despertar dos chacras ao nível da luz falsificada.
Então, é claro, isso dá muitos potenciais espirituais, muitos poderes, mas, como dizia Buda: «Salve-se
rapidamente».
O que você procura?
Melhorar esse mundo?
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Ou viver a Verdade?
E atenção, porque isso vai tornar-se cada vez mais de atualidade.
Isso vai fazê-los dar não tournicoti-tournicota, mas giros completos em si mesmo, porque isso lhes
aparece com, eu diria, com violência ou, em todo caso, de maneira crua, se posso dizer e, talvez, cruel, em
alguns casos, mas é você mesmo, não somos nós.
Mas é similar, eu diria, não importa em qual função.
Se se toma, por exemplo, um exemplo específico, que é o acompanhamento nos fins de vida, há seres que
encontraram coisas notáveis nos acompanhamentos de fim de vida.
E essa pessoa, que foi muito conhecida em sua vida (Ndr: Elisabeth Kübler Ross), a um dado momento,
viveu experiências nas quais ela reencontrou todos os pacientes que ela acompanhou e eles fizeram a ela
uma crítica, uma única.
Não de tê-los acompanhado mal, mas de não ter dito a eles toda a verdade sobre o que eles iam enfrentar
no momento da liberação de seus corpos, não, necessariamente, a liberação do astral, mas, pelo menos, o
que ia acontecer depois.
Então, você vê, algo que aparece como benéfico, a um dado momento, porque vai aliviar, porque vai
curar, isso vai permitir-lhe, talvez, morrer mais facilmente, pode, também, ter o outro lado da moeda, ou
seja, não, unicamente, a imediaticidade da ação que é aportada, mas algo que é muito mais vasto e muito
mais amplo.
Que, obviamente, quando você está na energia, na vitalidade, na terapia, você não perceba, porque o
importante é cuidar, o importante é curar, mas o importante, nesses casos, não é liberar-se, contrariamente
ao que alguns podem crer.

Questão: seria melhor dizer aos moribundos para irem para a Luz, ao invés de voltar-se para seus
parentes, que virão procurá-los do outro lado?
É claro, é, aliás, a crítica que havia sido escrita, e que havia sido escrita por essa própria pessoa que era
muito conhecida.
São coisas, se quer, que sempre existiram.
Por que é que existiram os livros dos mortos?
«Os livros de mortos tibetanos», «Os livros de mortos egípcios», mas estava presente em todas as
tradições.
Era, justamente, para que os seres não se fizessem prender nas armadilhas do caminho, por tudo o que é
intermediário, tudo o que é falso.
E é claro que a cultura Ocidental, através de sua negação da morte e da perpetuação do que havia sido
chamado de comemorações, no último mês, você se lembra, tudo isso, é claro, participa de uma vasta
pilantragem, como diria Bidi.
Não lhe dizem a verdade.
É como se fossem cegos que, aí, guiam os caolhos, é ainda pior.
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Há os que estão morrendo e que devem viver, teoricamente, a Luz, sobretudo, nesses anos que vocês
vivem, e há, do outro lado, pessoas que dizem a eles para não se inquietarem, que tudo vai bem, e que
dizem que eles vão reencontrar os pais, que eles vão ver os filhos, que eles vão ver o pequeno Jesus, que
eles vão ver o pequeno Buda, e que tudo vai passar muito bem.
Mas é um ponto de vista extremamente relativo, é uma verdade relativa, não é uma verdade absoluta.
E, mesmo se você tem a impressão…, vou tomar um exemplo específico: imagine que você acompanha
alguém e você lhe bate no ombro e diz a ele: «Ah, bah, então, aí, eu gostaria de estar em seu lugar,
porque, amanhã, você parte na Luz, você percebe.», mesmo se ele o tome por um louco, eu lhe garanto
que, no momento em que ele partir, ele se lembrará do que você lhe disse na véspera, o que não é o caso
se ele não foi prevenido e que o adormeceram com ideias de ir reencontrar os próximos, que tudo vai
passar bem, ou que ele vai voltar.
Veja como se pode orientar a vida das pessoas e ser implicado no que se crê ser um serviço ou uma ajuda,
mas que é a pior das ajudas e dos serviços.
Mas é claro, eu repito, são cegos que guiam caolhos.
Não é, mesmo, o caolho que guia o cego, nesse caso.
E vocês estão, exatamente, na mesma situação, tanto na esfera científica como na esfera política, como na
esfera econômica, é normal, tudo está invertido nesse mundo.
Como você quer que as coisas vão normalmente?
Tudo apenas pode ir ao inverso, exceto a Vida, mas, para isso, é preciso extrair-se, em consciência, de
todas essas armadilhas ilusórias, não recusando a vida, eu repito, não vamos voltar a isso.

Questão: não há amais astral, então, a ilusão dessa mentira não pode mais perpetuar-se…
Perfeitamente.
Exceto que, como você morre?
Como você se deita?
Como você se levanta?
Como você morre, e nós sempre dissemos isso, condiciona o que você é.
Se você morre no medo, qualquer que seja a presença ou não do astral, você será liberado, mas no que é
nomeada a 3D unificada.
Eu repito, isso não é uma punição.
As circunstâncias da partida não são, verdadeiramente, as mesmas, aliás, conforme como você aborda sua
partida nas diferentes etapas do Choque (Ndr: as etapas do Choque da humanidade, descritas por Sri
Aurobindo).
E, aliás, a espada de Verdade e o Verbo deveriam fazê-lo ver, a si mesmo, que, se você o vive, você não
poderá mais trapacear, você não poderá mais mentir, nem a si nem ao outro.
E isso vai provocar algumas tomadas de consciência um pouco amargas, eu diria.
Mas não é grave, isso faz parte do jogo da vida.
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Não há que culpar, como se diz, nem complicar inutilmente uma coisa simples, basta ver e, uma vez que é
visto, em contrapartida, se você é, verdadeiramente, o que você diz e o que você vive, você não poderá
mais continuar as mesmas coisas, é claro.

Questão: praticar a Dança dos quatro Elementos pode fazer subir a Onda de Vida que está bloqueada
no primeiro chacra?
Sim, é claro, na condição de que você solte.
Porque, eu o lembro de que os dois primeiros chacras são, ao mesmo tempo, as energias reptilianas e, ao
mesmo tempo, tudo o que é ligado ao medo e ao ego.
Então, necessariamente, se foi percebida a Onda de Vida, mas ela se acumula ao nível dos dois primeiros
chacras, isso quer dizer, eu diria, com uma expressão figurada, que há uma grande parte a limpar.
Mas, eu repito, é a Inteligência da Luz que o faz, não é você que diz «eu quero liberar meu primeiro
chacra, meu segundo chacra ou eu quero ver o que há dentro».
Em contrapartida, se você faz a Dança dos Elementos, se você pratica, também, montes de outras
técnicas, é claro, ligadas ao seu desaparecimento, à sua dissolução, é claro que a Onda de Vida subirá, o
que quer que se encontre ao nível desses dois primeiros chacras.
… Silêncio…

Questão: ao cuidar do corpo, retarda-se a dissolução?


Em algumas circunstâncias, era o caso antes.
Mas não é mais, absolutamente, o caso, porque, agora, o que predomina, nós o dissemos, não é, de modo
algum, o estado de seu corpo.
É claro que, se você tem um corpo que é perfeitamente sadio, em circunstâncias comuns, seu corpo
poderia permanecer na vida e ser conectado a ela pela corda de prata, ao mesmo tempo ficando livre para
ir explorar as dimensões unificadas.
De fato, não é você que não quer morrer, é o corpo que está em muito boa saúde para morrer, mas eu o
tranquilizo, para a maior parte de vocês, com o que vocês têm absorvido como radiações, como
pesticidas, como anomalias nesse mundo, não há problema para fazer morrer esse corpo.
Apenas aqueles que foram, verdadeiramente, muito escrupulosos, se posso dizer, mas, ainda, era válido
há alguns anos, não mais agora, muito escrupulosos com seu corpo, e esse corpo nutrido pela Luz vibral,
para irmãos que para os irmãos que foram despertados ou liberados em sua vida, quando o corpo partiu,
por uma razão ou por outra, quando eles partiram, eles se aperceberam de que seu corpo não queria
morrer, enquanto eles já haviam partido.
Mas esses casos não existem mais agora.
Mas eu creio que alguns de vocês estão muito bem temperados pelos Arcontes, também.
Mas qual importância?
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A menos que considere que seu corpo seja eterno e que você acredita apenas no que você é, ou seja, esse
corpo, aqui, nesse mundo.

Questão: o que significa «muito bem temperado pelos Arcontes»?


Quer dizer pronto para ser degustado.
Você não sabe o que isso quer dizer: temperar uma galinha?
É, exatamente, o mesmo processo, em uma escala industrial planetária.
E, além disso, eu não estou brincando, absolutamente.
Qual é o interesse, se você ascensionou, o que você quer fazer com um corpo?
E eu o lembro de que Cristo havia dito que não é aquele que come que é o vencedor, é aquele que é
comido.

Questão: foi dito que íamos reencontrar nossos carismas.


O que são esses carismas?
É tudo o que é chamado por um nome das Estrelas.
Os carismas ligados a essas vibrações são os potenciais espirituais que não serão mais, naquele momento,
poderes espirituais, mas que são conhecidos.
É a capacidade para ver além dos limites do corpo, é ter os sentidos que funcionam além dos sentidos
comuns, corpo ou não corpo, é o acesso à ultratemporalidade, é o acesso à visão direta, a visão do
coração, é o acesso à vibração do Amor em sua continuidade, é a capacidade para comunicar-se conosco,
é isso os carismas espirituais.

Questão: com ou sem corpo?


Eu não compreendi o que isso quer dizer.
Mas há os que são obcecados por seu corpo, pobres coitados!

Questão: são os corpos que têm esses carismas ou o ser que permanece após a consumação do corpo?
Mas eu espero, para você, que você já tenha os carismas que são ativados porque, estando liberado ou
desperto, se não há carisma algum, é preciso preocupar-se.
Portanto, são carismas no corpo, enquanto o corpo está aí, e são carismas sem o corpo, assim que o corpo
não esteja mais aí.
Mas eu o lembro de que, na implicação dessa dimensão de 3D em curso de resolução e de dissolução, e a
dimensão da 5D, não acima, você poderá falar-se, apertar-se nos braços do mesmo modo, uma vez que
seu corpo estará suficientemente eterizado, se você ainda está vivo, de outro modo, esse corpo terá
queimado.
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O Fogo é o mesmo para todo mundo.


Não há qualquer exceção, mesmo junto àqueles que estarão enterrados nos subsolos, mesmo junto aos
seres liberados, mesmo junto àqueles que em nada creem, o Fogo é exatamente o mesmo, não há mais
Fogo, a um dado momento, para aqueles que estão abertos ou aqueles que estão fechados, é o mesmo
Fogo.
Simplesmente, o Fogo encontra o combustível que vai alimentá-lo: os medos, os apegos, e, naquele
momento, a matéria não resiste, ela desaparece, ou ela se sublima, ela se eteriza e, naquele momento,
você desaparece, pura e simplesmente, do plano físico, não resta mais corpo.
Ele transmutou, ele se transubstanciou, inteiramente, e isso se chama, isso foi explicado: «a Ascensão
com o corpo».
Mas o que você vai fazer com um corpo?
Talvez, alguns continuem a ter necessidade dele, para os cento e trinta e dois dias, outros, porque vão dar
um pequeno olá junto aos Arcturianos, porque eles são portadores de memórias e de experiências que são
importantes.
Mas, globalmente, não há razão para ter necessidade de um corpo de 3D, lá aonde vocês vão.
Sobretudo, também, temperado.
Não se esqueça de que tudo isso é uma cena de teatro, então, eu lhes descrevo do ponto de vista dos
observadores, de vocês mesmos, ou seja, nós, o que vai desenrolar-se; cabe a vocês saber se querem
desempenhar o papel daquele que come ou daquele que é comido.
E é aí que vocês verão a que vocês se seguram, ainda.

Questão: eu senti uma perfuração muito forte ao nível do ponto ER da cabeça, como se ela fosse
apunhalada, e isso incorporava, também, o nariz, em seguida, durante umas doze horas, eu me senti
como invertido, ao nível de minhas percepções, eu via tudo ao inverso…
O que é que isso quer dizer, ver tudo ao inverso?
Ao invés de ver as coisas verticalmente, eu as via horizontalmente.
Então, isso é muito específico.
Isso corresponde, precisamente, ao que pode produzir-se em alguns estados de consciência nos quais há
um basculamento da consciência a 90° e, naquele momento, você penetra outro mundo de 3D, no qual há
realidades paralelas, que nada têm a ver com a Terra, mas das quais você também faz parte: é o princípio
do holograma.
São vidas parasitas, eu diria, elas não têm mais realidade do que a que você vive aqui.
Mas o que é surpreendente é que isso tenha passado pelo ponto ER e pelo nariz.
O nariz, eu o lembro, de qualquer forma, é o lugar da androginia primordial, é o lugar no qual as
polaridades fundem-se, não é o momento no qual elas basculam a 90°.
E, portanto, aí, houve, efetivamente, um basculamento a 90°, que você descreve perfeitamente, mas isso
não é fisiológico.
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É, provavelmente, ligado a medos inscritos em outros lugares, que desviaram o processo normal, porque a
ativação do ponto ER, a revelação das quatro quintessências elementares traduz-se, efetivamente,
também, por uma ressurgência da ativação do décimo segundo corpo no trajeto da aresta que se junta ao
ponto AL e, portanto, o ponto ER.
Então, é preciso fazer uma revisão aí.
Então, eu não tenho explicação, se não é, talvez, esses medos ou alguma coisa que raspou, naquele
momento.
Porque a ativação do ponto ER e do décimo segundo corpo não conduz a isso, ela conduz a ver,
sobretudo, a memória de suas vidas passadas, os rostos que desfilam, mas, certamente, não a uma visão
alterada a 90°.
Aliás, é uma das técnicas que você vai descobrir, simplesmente, portando a consciência no ponto ER da
cabeça e, em seguida, no décimo segundo corpo.
Você vai sentir o que você descreveu e, aí, naquele momento, vão aparecer os rostos de suas vidas
passadas.
Mas atenção para não exercer demasiada curiosidade, eu o lembro de que as vidas passadas pertencem à
ilusão.
Mas, bem, há os que ainda estão curiosos.

Questão: foi logo após ter lido uma canalização de Uriel.


Sim, mas isso não quer dizer que foi Uriel ou a canalização que desencadeou isso.
Você descreve o processo perfeito e encontra-se em algo que é imperfeito, o processo é absolutamente
real.
Se prefere, girou-se a ignição do carro, as velas transmitiram a corrente elétrica e os pistões puseram-se a
subir e a descer, mas, aí, eles não se puseram a subir e a descer, a ignição foi bem feita, mas há um pistão
que falhou.
E, quando eu falo de revisão, isso quer dizer, geralmente, não é o óleo que é preciso trocar, é a alma que é
preciso purificar, porque a alma é veiculada pelo sangue.
E aí, como eu dizia, são, geralmente, os medos, os resíduos ligados a ganchos ou o que vocês nomeiam,
eu creio, «implantes reptilianos» ou sua origem estelar ou uma de suas linhagens que é ligada a isso e que
vem obliquar a Revelação;
Isso você verá, sobretudo, junto aos seres que, por exemplo, ao mesmo tempo, têm uma linhagem
reptiliana e uma origem reptiliana.
Eu não digo que é isso para você, mas é uma das hipóteses possíveis.

Questão: qual é a finalidade da revelação, nas mídias, do processo de extinção global em massa?
Primeiro, tentar produzir medo.
Mas, é claro, você vai observar: ninguém tem medo.
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Porque ninguém crê nisso, é claro.


A desinformação foi tal, na história da humanidade, que muitos seres humanos veem essa desinformação,
mas nada têm a fazer com isso e, entre os mais – como vocês dizem – paranoicos da desinformação, eles
vão acreditar que é, ainda, a desinformação, é claro.
Apenas aqueles que são informados, por sua vivência, desse processo final, é que saltam de alegria, eu
poderia dizer.
Mas bem, há outras razões bem anteriores a essa extinção em massa que os juntarão, enfim, depende…
Então, o objetivo era, verdadeiramente, transmitir uma informação que é, ao mesmo tempo, a verdade,
mas que, ao mesmo tempo, pode dar medo e que, ao mesmo tempo, não é crível, é maravilhosa.
Eles são cada vez mais maquiavélicos, mas isso não é grave; tem-se o hábito, a cada fim de mundo que é
liberado, eles nos fazem a mesma coisa.
Eles são, eu não diria de criatividade, mas de uma imaginação completamente desconcertante.
Mas, aí, isso nos faz rir.
Como a vocês, aliás.
Se querem, é como tudo o que vocês veem, o que acontece em torno do Sol, vocês veem as embarcações
que entram nos vulcões e, aí, isso não pode ser das ilusões, é a verdade, é filmado por webcams oficiais e,
é claro, ninguém quer acreditar ou não pode aceitar que uma embarcação possa entrar em um vulcão.
Mas, aliás, o conjunto de embarcações vai entrar em seu coração.
Aí também, como vocês podem compreendê-lo com seu cérebro?
É impossível.

Questão: após o reencontro de uma pessoa, eu perdi a faculdade de desaparecer à vontade, e eu sinto
como um capacete sobre a cabeça, que me bloqueia.
Essa pessoa havia alegado que minha personalidade não estava mais ali, mas que havia muita gente
em meu canal…
Sim, isso, ainda, são magos de mau agouro, como de hábito.
Aquele que quer puxar tudo para si, para sua própria experiência, e que não é capaz de ver um ser que
está liberado.
É maravilhoso.
Agora, isso não é, necessariamente, ligado a essa pessoa, mas, mesmo se é ligado a essa pessoa, é que era
algo de necessário; a Inteligência da Luz trabalha, também, nesse nível.
E, talvez, haja, em você, desaparecimentos, talvez, um pouco demasiado intempestivos, um pouco
demasiado importantes para você e que se tinha necessidade de você aqui, nós sempre dissemos isso.
Aqueles que desaparecem, tanto melhor.
Mas aqueles que desapareceram e que não desaparecem mais, não vale a pena desaparecer a cada cinco
minutos, tampouco.
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Tem-se, talvez, necessidade de você aqui, no Aqui e Agora, justamente.


Então, agradeça, mesmo se seja algo que foi feito, isso devia ser feito, não pode ser de outro modo.
Para todos aqueles que vivem a Liberação, que estão liberados, mesmo se vocês tomem um tijolo na
cabeça, é que ele era justificado, não há erro.
Jamais.
E o objetivo não é o desaparecer antes de todo mundo todo o tempo.
O objetivo é ter vivido pelo menos algumas vezes o desaparecimento, para compreender o que acontece
naquele momento.
Mas não é a repetição do desaparecimento que vai dar-lhe ainda mais liberação, é o fato de estar
plenamente aqui e de desaparecer ou quando a Luz lhe pede, ou quando você o decide.
Mas, se é para decidir desaparecer todo o tempo, a cada ocasião, felizmente que esse gênero de
energúmeno encontrou-se em seu caminho.
E, é claro, eu espero, efetivamente, que haja muita gente em seu canal.
Haja o universo todo, inteiro.
E, imediatamente, você pode ver que aquele que diz isso é apenas um orgulho espiritual, porque ele atraiu
sua atenção dizendo-lhe «oh, aí, aí você não está enraizado, você não está aí e, além disso, há muita gente,
portanto, você é parasitado.», mas isso não é o parasitismo.
A pessoa que diz isso está, ela própria, invertida, é claro.
Aliás, não há entidades no canal, há, simplesmente, ressonâncias vibratórias ligadas às Presenças que
estão no canal Mariano.
O canal mediano: não há qualquer entidade, mesmo os Arcontes, eles se pressionam por trás do canal
mediano, eles não penetram o canal.
É preciso que sejam entidades que eu qualificaria não Arcônticas, mas invertidas no plano astral, seriam
mais servidores dos Arcontes.
Mas um Arconte não vai sujar-se, segundo ele, penetrando o canal mediano de um humano, qualquer que
seja.
Ele quer, sim, dirigi-lo, controlá-lo, mas há uma espécie de repulsa espontânea entre a pele de um réptil e
uma pele humana, vocês sabem, isso funciona nos dois sentidos.
O ser humano, em geral, tem medo das serpentes, mas os Arcontes, também, têm medo dos humanos.
É preciso relativizar.
Eu já disse, um ser de Luz não penetra pelo canal, pelo canal mariano, antes de aparecer, diretamente, no
coração; é a energia que se ativa ao nível da pequena Coroa ou da grande Coroa, mas não há Presenças ali
dentro, e felizmente.
Então, não veja os inconvenientes do que aconteceu, porque esse é o ponto de vista da pessoa, mas veja,
mais, a utilidade, ao nível de sua Eternidade do que se desenrola.
Porque você não pode reivindicar ser transparente, a um dado momento, e, depois, nessa transparência,
uma força sombria chegaria a parar nessa transparência.
89

Não, não é possível.

Questão: ao praticar os movimentos de Li Shen desde o início chega-se, sistematicamente, à combustão


espontânea?
Oh não, é mais raro, de momento, isso é mais o planeta grelha que provoca combustões espontâneas ou
alguns solos específicos, atualmente, que são muito ricos em ferro; isso não lhe concerne, é mais na
América do Sul, é mais na Ásia, alguns países da Ásia ou da Indonésia que são concernidos por esses
desaparecimentos de massa, que eu chamei de combustões transcendentais.
Mas tranquilizem-se, os Franceses vão passar por isso também.

Questão: quando eu passeio na natureza, em um lugar preciso, há como um odor de metal, de ferro, ou
de metal queimado.
Você sabe, há, de qualquer forma, minerais que estão em alguns solos, que podem cheirar isso, sobretudo,
se é um lugar único, é a composição química e as interações químicas do lugar.
Há odores místicos, é claro, mas, em geral, isso não cheira o metal queimado, hein?
Então, ou são odores nauseabundos de enxofre e outros, o que vocês chamam de bombas fedorentas, ou
são odores de perfumes, de lírio, de rosa e de diferentes óleos ou de incensos, eventualmente.
Agora, apenas você é que pode saber se é um odor místico ou um odor concreto desse mundo.
E esse gênero de odor de metal queimado, se é, realmente, o metal queimado, é mais, de qualquer forma,
de natureza terrestre, ou seja, ao nível da estrutura dos solos.
Mas podem ser, também, odores místicos, mas, naquele momento, eu diria que não é um odor místico
puro.
Em geral, isso sente, mais, o enxofre, quando são más entidades, ou a caca.
Há apenas um odor que poderia aproximar-se disso, talvez, com alguns olfatos: é o odor do repolho
podre, isso pode ser um odor místico.
O repolho já cheira forte e, quando ele apodrece, pode cheirar, efetivamente, o metal queimado.

Questão: a que corresponderia esse odor, se é, realmente, místico?


Esse odor corresponderia, por exemplo, a uma reminiscência do lugar, poderia ser uma reminiscência de
violência, de morte violenta, de entidades, eu não acredito muito nisso, mas, mais, circunstâncias locais
ligadas a estresse, a manifestações violentas que se produziram no lugar.
Mas não tenho certeza alguma em relação a isso, é claro.

Questão: é possível estar em um corpo de carne e ter uma parte da consciência no trabalho em sua
próxima morada?
É claro.
90

É claro, vocês são multilocalizados.


Falou-se, à época, de deslocalização da consciência, que lhes permitiu viver alguns estados.
Hoje, vocês são multilocalizados, são, ao mesmo tempo, isso, ao mesmo tempo, o corpo de Existência, ao
mesmo tempo, sua origem estelar, ao mesmo tempo, suas linhagens, ao mesmo tempo, emergindo da
Fonte, ao mesmo tempo, a Fonte e, ao mesmo tempo, o átomo no outro extremo de todos os universos.
Então, alguns de vocês começam a viver algumas multilocalizações, já, dois lugares fica bizarro, mas isso
irá muito rápido.
Vocês vão aperceber-se, de algum modo, de que a única coisa que está presente nesta Terra é a Vida e o
Amor, e que o que vocês creem ser, através desse corpo de experiências, de memórias e tudo…, é apenas
um fragmento, um pequenino fragmento do que vocês são.
O problema é que esse pequenino fragmento sufocou todo o resto nesse pequenino fragmento.
Então, é claro, são coisas perfeitamente possíveis, e que são, mesmo, perfeitamente realizáveis.
Eu posso muito bem estar falando com você aqui e, ao mesmo tempo, estar tratando de alguém na China.
Nós não somos limitados por uma dimensão ou por uma forma, mesmo se tenhamos sido isolados, eu os
lembro, em uma esfera, uma bolha interdimensional, eu diria, para levar a efeito a operação de Liberação.
Do mesmo modo que você tem, por vezes, a impressão de, talvez, viver vidas passadas, através dos rostos
que desfilam ou das cenas específicas, é preciso, efetivamente, compreender que, mesmo se haja datas,
isso não se desenrola no passado, isso se desenrola no mesmo instante.
E, como sua consciência é cada vez menos prisioneira dessa ilusão, você vai dar-se conta, efetivamente,
de que, por exemplo, nas dimensões intermediárias, não na Liberdade, hein?, mas nas dimensões
intermediárias, você vai aperceber-se de que, aí, você está em um corpo, que você vive uma vida com
uma mulher, filhos, uma profissão, talvez, e, depois, você vai reencontrar-se a bascular em outra
dimensão específica, de 3D ou outros lugares, mas, no exemplo de 3D, é, ainda, mais perturbador, e você
vai se reencontrar em outro corpo, outra consciência, casado com outra mulher e com outros filhos e em
outra profissão, que se desenrolam ao mesmo tempo.
Uma vez que tudo é Um, você vê onde eu quero chegar.
Tudo isso são apenas fantasmas, ou seja, tudo o que se vive assim, como final fragmentado.
Como as dimensões, que são reais, que são planos de manifestação e de criação, mas, em definitivo, são
experiências sustentadas pelo Absoluto.
E, então, você é, ao mesmo tempo, tal Arcanjo, tal outro Arcanjo.
O problema, nesse mundo, é que não se deve identificar-se, tampouco, a isso.
Aqueles que querem desempenhar papéis serão servidos, em breve, não se inquiete com isso.
Mas o que eu quero dizer, também, com isso é que não se deve estar apegado.
Então, é claro, acontecem coisas surpreendentes, você vê animais aparecerem, você se reencontra em
ambientes que nada têm a ver com aquele que você conhece.
Então, você vai chamar a isso de um sonho ou símbolos ou imagens, mas é tudo tão real como sua vida
nesse mundo, mas você não tem consciência disso.
91

Questão: se desejamos não ter corpo em nossas moradas futuras, esse desejo basta?
Oh, certamente não, certamente não.
Não é você que decide, é o que você é, na Eternidade.
Ou você se junta a esse ponto que você é na Eternidade e, naquele momento, não há mais razão alguma
de viver em um corpo carbonado, exceto se você tem vontade de divertir-se, mas você pode desaparecer
desse corpo carbonado à vontade.
Alguns de vocês têm necessidade de areia quente, outros, têm necessidade de voltar a mergulhar no
oceano de Sírius, outros, têm necessidade de voar nos ares de Altair e, outros, têm necessidade da
matéria, mesmo estando liberados.
Mas alguns tomam suas necessidades por realidades, então, não é o que você pensa hoje, é mais, eu diria,
o que você vive hoje que assinala, eu diria, sua espécie de futuro, sua atribuição vibral, mais do que dizer
«eu não quero ter corpo carbonado».
Porque você pode ter todos os corpos carbonados que quiser, nos mundos livres.

Questão: a que corresponde a imensa mancha solar que se encontra, atualmente, no Sol e o que induz
para a Terra?
Bem, é uma mancha solar.
Como isso, o que isso induz?
É uma irradiação solar aumentada.
Como todas as manchas solares, quando elas explodem.
É um afluxo de Luz vibral ou de irradiação do ultravioleta, ou de radiação do Espírito Santo, uma vez que
isso vem do Sol.
Mas isso pode vir, também, de trás do Sol, quando há, especificamente, o que é chamado um alinhamento
galáctico com o centro de todas as galáxias, ou seja, Alcyone, o que é o caso nesses dias presentes.
Há o centro galáctico, há um planeta, o Sol, um planeta e a Terra logo no extremo, que encaixa tudo isso.
Nós atingimos a hora de nossa partida.
Perfeito.
É você que vai ou sou eu?
Então, eu vou transmitir-lhes todas as minhas bênçãos, e eu voltarei, se a oportunidade apresentar-se, é
claro, porque a prioridade, vocês têm vivido, é o Coro dos anjos e o Espírito do Sol em cruzamento
vibratório.
Vocês verão a graduação que vai produzir-se durante essas três intervenções.
Quanto a mim, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.
Eu lhes digo: bom Sol, bom banho, boa combustão, conforme o que vocês são.
92

Até breve.

O.M. AÏVANHOV – Trocas e Comunhões

Bem, caros amigos, estou animado de reencontrá-los e de partilhar, com vocês, um momento de trocas e
de comunhão, é claro.
Queiram dignar-se a aceitar todas as minhas bênçãos, no Coração do Coração e de Coração a Coração,
entre cada um de nós, no silêncio, alguns instantes.
… Comunhão…
Vamos poder, agora, trocar sobre o que vocês têm a colocar-me como questão ou como coisa algo a
debater e a descobrir, talvez.
Eu os escuto…

Questão: durante os três dias, se eu estou na estase e meus parentes não estão, qual será o
comportamento deles, vis-à-vis de mim?
Mas nós jamais dissemos que haveria seres humanos na estase, na totalidade, é claro.
Mas aqueles que não estiverem na estase não serão, verdadeiramente, muito valentes.
E, de qualquer modo, se você está na estase, você está na 5D.
Portanto, seu corpo de carne não tem a mesma visibilidade do que nas condições normais, sobretudo, para
aqueles que resistirem à estase, que serão presas de qualquer outra coisa que, eu diria, que não o mental
comum de sua vida habitual.
Quanto mais os seres estiverem despertados, mais eles estarão, eu diria, em oposição feroz à Luz e, para
aqueles que estão completamente na estase, quer já estejam liberados de um corpo, ou seja,
ascensionados, diretamente, no Absoluto, ou que passarem por evacuações sem o corpo, não têm que se
preocupar com o corpo, mesmo em relação aos parentes.
Os parentes não os verão, e aqueles que estiverem, suficientemente, em contradição em relação à Verdade
da Luz, não estarão no estado de aportar-lhes ou de prejudicá-los, de qualquer maneira que seja, o que
quer que seja.
Como diria Bidi, há os que têm o ar de segurar-se, ainda, em seu saco de carne.

Questão: os Nefilim, quem são e qual será o papel deles?


Jamais foi dito que os Nefilim voltariam à Terra e que eles teriam um papel.
Os Nefilim são os Seres de Fogo, que esculpiram os Círculos de Fogo, antes de partir à sua morada de
origem e à sua dimensão de origem.
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É claro, houve misturas de feitos em alguns escritos que, voluntariamente, fizeram passar os Nefilim por
maus anjos.
Mas não há outros maus anjos que não Yaldébaoth e seus bandos de anjos caídos, desviados, e os
Arcontes que os acompanham.
É tudo.
Há os híbridos Annunakis, é claro, e é tudo.
O resto pertence, eu diria, à história, mas os Nefilim não têm interesse algum em voltar à Terra de 3D,
mesmo para liberá-la.
Eles fizeram o juramento de voltar, mas uma vez que a Luz tiver concluído sua obra para todas as
consciências, como para a Terra.
… Silêncio…
Não desapareçam todos ao mesmo tempo, senão, eu vou ficar sozinho aqui…

Questão: desde ontem, meu coração bate de forma anormal; isso é ligado às canalizações que foram
feitas nesses últimos dias?
É claro.
O ritmo cardíaco muda.
Quando você encontra algo de agradável, você tem um sobressalto no coração ou, quando você tem
medo, também, é claro.
Aí, a Luz vibral, eu o lembro que ela passa, também, doravante, não, unicamente, pelos circuitos que nós
havíamos evocado, mas por toda a parte.
Ela se condensa, preferencialmente, você sabe, nas Portas, nas Estrelas.
Ora, você sabe que as Portas AL e Unidade estão em conexão direta com a alma e o Espírito, e que essa
alma e esse Espírito têm ressonâncias e alojamentos, se posso dizer, virtuais, ao nível de uma parte do
coração, na qual se situa, muito precisamente, o início do influxo nervoso.
Portanto, é perfeitamente normal.
Mas eu o lembro de que, para ascensionar no momento coletivo, o coração deverá, sim, parar, não?
Então.
Não se esqueça de que, talvez não no Ocidente, mas irmãos e irmãs vão começar a desaparecer,
simplesmente.
Eles serão ascensionados com ou sem o corpo.
Mas, mesmo com o corpo, a passagem final, de uma dimensão à outra, acompanha-se, eu diria, de uma
espécie de sobressalto do coração, de irregularidades importantes do coração, mas que não são,
propriamente ditas, uma taquicardia.
É um sobressalto com, talvez, a percepção de batimentos anormais.
Então, é claro, se existem anomalias preexistentes, isso pode parecer anormal, é claro.
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Mas não há qualquer inquietação a ter, quando você percebe esse gênero de coisa.
É como se você me dissesse: como eu adormeço e desapareço agora, quando você fala ou não importa
quando, vou ver se eu não tenho a doença do sono.
É exatamente a mesma coisa.

Questão: o mantra budista «Om Mani Padme Hum» continua de atualidade, em relação à liberação
dos seres?
Eu não sei onde você ouviu que qualquer mantra que seja propiciaria a liberação dos seres, qualquer que
seja o mantra.
Um mantra pode elevar as vibrações, mas, crer que a liberação virá de um mantra ou de um rosário, ou de
um japamala ou de um terço que você vá recitar, é apenas para provocar uma sideração da consciência
comum.
Mas isso jamais liberou ninguém, isso se saberia.
Caso contrário, não importa quem cantasse Mani Padme Hum seria liberado?
A liberação é o sacrifício.
É tudo.
É claro que existem mantras, existem bênçãos, por exemplo, arcangélicas, com mantras que vocês
pronunciam, talvez.
Aí, é uma subida vibratória.
É claro que a subida vibratória é agradável.
Isso foi, mesmo, indispensável, para muitos de vocês, durante todos esses anos, porque a consciência era
vibração, é claro.
Mas nenhuma consciência, nenhum mantra, nenhuma forma pode liberá-los, porque vocês já estão livres.
Há, já, apenas que reconhecê-lo.
A liberação não depende de qualquer ser, de qualquer consciência.
E eu diria, mesmo, que vocês não podem liberar o que quer que seja, porque, querer ser liberado é, já,
considerar que não se está livre.
Mas você é livre em si.
É claro que esse mundo não está livre, mas você, você é a liberdade, além, mesmo, de todas as funções de
ancoradores e de semeadores de Luz.
Você não pode pôr uma distância com algo que já está aí e que sempre esteve aí.
Simplesmente, o sonho coletivo fez com que vocês todos aderissem, coagidos e forçados, a uma ilusão
coletiva na qual se entrechocavam os pensamentos, as emoções de uns e de outros, que conduziram ao
aparecimento de alguma coisa que não existe, jamais, nos mundos livres, ou seja, as noções de bem e de
mal, de pessoa, de identificação a essas ilusões.
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Se você quer mantras, faça, mais, mantras, quaisquer que sejam – eu não os conheço, necessariamente, ao
nível de todas as tradições ou de todas as filosofias – mas faça um mantra que vá permitir-lhe, se quer,
nada pedir, mas afirmar a verdade de seu ser, que ela se revele, enfim, porque ela sempre esteve aí.
Mas você pode, sempre, fazer-se bem com o Om Mani Padme Hum, mas, jamais, esse mantra, como
qualquer outro mantra, mudará o que quer que seja se a alma está presente.
Ela vai melhorar, é claro, ela pode melhorar algumas coisas.

Questão: o que se tornaram Padre Pio e São Francisco de Assis?


Eles têm um papel, e pode-se pedir ajuda a eles?
Mas você pode pedir ajuda a qualquer consciência, passada, presente e futura.
Mas eu repito o que eu disse anteriormente, antes de dizer-lhe o que eles se tornaram.
Esqueça-se da noção de pedido.
Você está na co-criação consciente.
Então, não ponha uma distância aí, tampouco.
Você pode chamar Padre Pio, não como um apelo a ele, mas é você que sobe a ele.
Então, pouco importa, na ultratemporalidade, se é, eu diria, a energia, a vibralidade de Padre Pio, quando
ele estava encarnado, ou Padre Pio, o que ele se tornou.
Agora, você me pergunta em relação a São Francisco de Assis, mas Padre Pio foi São Francisco de Assis,
e Padre Pio, agora, é o que você nomeia, de seu ponto de vista, uma esfera planetária, mas ele é,
certamente, Absoluto também.
Eu diria que não há mais qualquer limite.
Isso lhes foi enunciado, eu diria, de diferentes modos, durante três dias, pelo Espírito do Sol e o Coro dos
Anjos, e vocês verão, quando escutarem, atentamente, o que vocês leem ou as vibrações que são emitidas,
vocês verão que há uma progressão nesses três dias, nessas três sequências, se preferem, que, como por
acaso, está em ressonância direta com o que foi nomeado, em numerosas profecias e, mesmo, por nós, «os
três dias».
É uma preparação vibral.
Tudo isso para dizer que Padre Pio e São Francisco de Assis, a consciência, a energia, a presença desses
seres passam a outra dimensão.
Então, ela não é tributária de suas dimensões, de você, exceto se você cria uma distância em relação a
eles, o que eu exprimi em relação à noção de pedido.
A co-criação consciente não é um pedido diferido no tempo, em função dos carmas e da possibilidade de
estabelecer um contato.
A co-criação consciente é a imediaticidade da manifestação.
… Silêncio…
Isso desaparece, cada vez mais.
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Questão: eu tenho sentido, várias vezes, meus tornozelos como cercados.


Continua de atualidade essa situação?
Em todo caso, para você, sim.
Há os que quereriam fugir como os espertos.
Vocês são livres, mas alguns de vocês não se lembram, completamente, não da liberação, uma vez que
são livres, mas do teor do Juramento e da Promessa que vocês se fizeram a si mesmos, também.
Então, é preciso esperar, ainda, o final do filme.
É preciso ir até os três dias, obrigatoriamente?
Não, eu disse que havia seres que desapareciam.
Mas, se você não desaparece, e se cada um de vocês desaparece, unicamente, quando me escuta ou vocês
nos escutam e voltam depois, é que você não desapareceu desse mundo, de momento, mesmo se você
esteja livre.
Isso não concerne, de momento, a essa parte do mundo.
Os povos que desaparecem são ligados a vocações ou funções específicas ou, então, está em relação com
eventos precisos, ao nível geográfico, que necessitam, eu diria, de um desaparecimento preliminar.
Vocês estarão, de qualquer modo, no lugar que é preciso, vocês sabem.
Mas se aí, onde você está, atualmente – não deve mais haver lugar, ou seja, há apenas a água – eu não sei
como você vai fazer para passar os três dias, não é?
Então, esses seres desaparecem, sim, é claro.
Eu esclareço, uma vez que falamos dos três dias.
Você sabe, já, há um tempo, que tudo é possível, a cada instante, absolutamente tudo.
Mas não se ponha a esperar esse evento.
Aproveite para viver o que a Luz faz você viver.
Desinteresse-se de seu cenário pessoal a vir.
Ocupe-se do cenário da Luz no instante presente, cada vez mais, porque todas as respostas estão aí, elas
não estão em outros lugares.

Questão: você pode, por favor, desenvolver sobre a última lua da tétrade de fim de setembro?
A tétrade de quê?
De que você fala?
Da última lua vermelha de setembro.
Ah, isso faz parte de algumas profecias que são conhecidas na tradição cabalística.
Sim, é um evento astronômico como outros.
97

Mas você sabe, todos os anos, em setembro, há o São Miguel e, se você percebe, as atmosferas
vibratórias, você pode dizer e observar, aliás, que o período que corresponde ao mês de setembro é,
sempre, o período no qual é suscetível de acontecer algo de importante.
Sim, é claro, porque são ciclos.
Há, já, a órbita da Terra, a órbita do que acontece.
Há, também, essa noção de repetição.
Então, você sente períodos, se posso dizer, e cada ano é assim, há vários anos.
Simplesmente que, aí, há concordância entre muitas coisas, que nos fizeram dizer – por exemplo, no ano
passado, no fim do ano – nós havíamos falado da atribuição vibral ou do Apelo.
E aí, agora, nós não falamos, sobretudo, mesmo, mais, da revelação do corpo de Luz e da Existência, no
qual você pode apoiar-se nas estruturas, na constituição, em seus desenvolvimentos elementares, mas nós
insistimos muito na vivência do que a vida propõe a vocês, e tudo isso para propor-lhes o que a vida
proporá a todo ser humano a qualquer momento, quando Maria quiser, quando a Terra tiver decidido,
quando as circunstâncias estiverem reunidas para atualizar tudo o que já está realizado nos planos sutis,
nas linhas, eu diria, ultratemporais da Eternidade.
Então, isso pode ser agora.
Você sabe, também, uma vez que eu o disse e repito, que há, no máximo, um ano entre a primeira Estrela
e a segunda Estrela.
Mas, do mesmo modo que havia uma reserva da primeira estrela (de cometas), do mesmo modo, a
segunda estrela pode ser tanto Hercobulus como outro evento planetário, visível a partir da Terra, em sua
totalidade.
Então, você vê esse evento, pode ser um ou outro.
Isso nada muda no significado em relação ao Apelo de Maria e em relação aos tempos finais dessa
dimensão, não do mundo, é claro, o fim desse mundo.
Então, isso pode ser não importa quando, você compreendeu, com um período privilegiado, se você gosta
dos termos científicos, estatísticos, eu diria, efetivamente, durante esse período de setembro, que
corresponde, aliás, a São Miguel, a todas as festas religiosas, a algumas festas religiosas que, como por
acaso, este ano, estão, todas, reagrupadas.
Mas isso já se produziu, eu creio, durante o ano de 2011, o que fez evocar, a alguns, uma data no mês de
outubro, correspondente à cessação da terceira dimensão.
Vocês puderam ver que a terceira dimensão continua aí.
Não se trata de um atraso.
Não se trata de um erro.
Não se trata de algo que foi retardado.
Trata-se, simplesmente, como sempre dissemos, de um processo interior que, se ele está presente junto a
mais irmãos e irmãs, permitirá, como sempre, aniquilar, de algum modo, os cenários os mais detestáveis,
não em relação à Liberação que é obtida, mas em relação ao que geraria o sofrimento que, eu o lembro, é
um motor para esses maus rapazes.
98

Questão: após tê-lo escutado, alguém me colocou uma questão, e eu respondi com sua voz e com seu
sotaque, e as palavras que eu lhe disse não era eu que as pensava, será que era você que falava?
Quem pode falar com minha voz se não sou eu, é claro?
Então, o que eu quero dizer, e isso foi dito, é que a Inteligência da Luz deixaria, a cada um de vocês, por
sua vez, falar a Inteligência da Luz.
Mesmo se você não seja canal, mesmo se você não seja médium, mesmo se você não esteja em
comunicação, habitualmente.
A um dado momento, a pressão da Luz torna-se tal, que o que vai sair, é claro, não é oriundo de seu
cérebro, mesmo se as palavras ali sejam formadas.
Não é oriundo de sua limitação, de sua pessoa.
Isso pode ser, diretamente, seu coração que fala, pela Inteligência da Luz e, naquele momento, isso se
chama um Satsang, porque o que fala não é a pessoa, mesmo se a pessoa continue aí.
Então, é claro, esses momentos de comunicação vão tornar-se cada vez mais evidentes, quer seja com os
elfos, quer seja com o Apelo de Maria, individual, que se reproduz atualmente, para muitos irmãos e
irmãs ou, ainda, por um contato pelo Canal Mariano ou pelo Coração, com um elfo, com um de nós e,
mesmo, por vezes, vocês farão um processo de deslocalização de consciência, como uma espécie
de walk-in bidirecional no qual eu vou tomar seu corpo e você vai, também, reencontrar-se, em
consciência, ou no corpo de Existência ou na consciência pura, em outro lugar que não aí onde você está.
E são processos nos quais, do mesmo modo que nós havíamos dito que havia rupturas da matriz, através
dos bugs, em relação às repetições de coisas, em relação a vozes que aparecem quando você fala com
alguém mais em você em você, em aparelhagens.
A matriz racha, por toda a parte, você sabe, e isso dá manifestações cada vez mais tangíveis em suas
vidas.
Tudo isso faz parte, também, de ver quando é você, como pessoa, como história que se exprime, portanto,
quando é o mental que intervém, não em um sentido pejorativo, mas para, efetivamente, ver de onde vem
o que emana.
E, depois, quando o mental ali estará, estritamente, para nada, quer seja a Inteligência da Luz, quer sejam
as palavras que saem assim, e que são as mais corretas em relação a uma situação ou a um irmão, a uma
irmã, mas nas quais você não pensava, ou uma entidade de Luz exprime-se através de você, ou passando
pelo Canal Mariano, por uma incorporação ou, diretamente, no Coração.

Questão: será sempre a Luz ou uma entidade dependente dela?


Ah sim, na condição, é claro, de que suas estruturas vibrais estejam abertas.
Na condição, é claro, de que você não tenha feito tournicoti-tournicota com demasiado exagero, entre o
ego e o Si.
É claro que há os pequenos astutos.
Mas você tem, agora, a capacidade, se isso se produz, para não ser enganado.
99

É muito simples: ou você fica na paz depois, ou você não fica na paz, qualquer que seja a surpresa.
Ou você é nutrido ou nutrem-se de você.
Nós nutrimos vocês, nós não nos nutrimos de suas vibrações, é claro.
Coisa que fazem, é claro, os Arcontes, coisa que fazem os Pequenos Greys, coisa que fazem as entidades
astrais residuais ou os demônios intraterrestres que são evacuados, agora, de seus esconderijos.

Questão: há aproximadamente dois anos, eu tenho períodos nos quais eu não sei se estou sonhando ou
se eu vivo essa realidade, e isso me acontece frequentemente.
Isso corresponde à tomada de consciência de que esse mundo é, efetivamente, um sonho, uma ilusão,
como nós dizemos.
Alguns xamãs e alguns povos originais nativos da Terra falam, se quer, de sonho.
O mundo é um sonho, é claro que ele é um sonho.
Quando você acorda, você vê o sonho pelo que ele é, algo que não tem qualquer consistência e que resulta
de um hipnotismo coletivo e que tem a particularidade, é claro, de que não pode ser destruído por
qualquer combate que seja contra ele.
Caso contrário, ele se regenera, para cada um, como para o conjunto da Terra.
Mas não é mais possível regenerar-se para o conjunto da Terra, desde que a principal força de predação
foi afastada para muito longe desse Sistema Solar.

Questão: durante as canalizações, ou eu sentia vibrações, ou eu desaparecia e, agora, ao invés disso,


tenho o sentimento de que as coisas vêm-me com cada vez mais dificuldade, um tempo mais longo.
Quais coisas?
O conteúdo das canalizações aparece-me com um tempo de latência.
Sim, porque, quando você fala de conteúdo, você fala de quê?
Das palavras que eu emprego e/ou da vibração que acompanha?
Das palavras.
Sim, é claro, porque vocês não estão mais disponíveis para as palavras.
Vocês estão disponíveis para o desaparecimento.
O desaparecimento está além da vibração.
A vibração pode conduzir ao desaparecimento ou não, então, as palavras, a compreensão racional do que
nós dizemos, ela intervém depois.
O importante não é, eu o lembro, o que nós trocamos, não é, propriamente dito, um ensinamento, mas,
mais, uma vivência de algumas coisas, e o mais importante é o aspecto vibral.
É claro que há um conteúdo lógico que corresponde ao que vocês vivem.
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Mas é claro que o que passa é bem mais importante do que isso, e é, diretamente, ligado à Presença em
vocês, em nosso reencontro e em vocês, do Coro dos Anjos e do Espírito do Sol.
É o que soa essa densidade de Luz na qual, finalmente, vocês têm a impressão ou de nada compreender,
com um atraso, ou de desaparecer, ou de palpitar ou de vibrar, ainda.
Mas o mais sábio, efetivamente – e, aliás, o mais lógico, não é, mesmo, o mais lógico – é o
desaparecimento puro e simples.
Não há anomalia alguma.
Alguns permanecem aí, ou põem-se neles pequenos braceletes nos tornozelos e uma parte deles parte ou
não consegue mais partir, outros partem mais facilmente, à vontade.
Há muitas possibilidades diferentes.
… Silêncio…
Será que todo mundo desapareceu?

Questão: qual é a diferença entre o fato de partir agora ou esperar os três dias?
Mas não é para você, é para os outros que lhe restam.
Imagine, eu já expliquei um pouco isso.
Imagine que você esteja perfeitamente liberado vivo e tenha, por razões x ou y, mulher, filhos, netos,
situação, pouco importa, qualquer coisa a fazer nesse mundo, mas essa qualquer coisa a fazer nesse
mundo não lhe concerne.
Você está liberado.
Mas àqueles que estão ligados a você, seria, talvez, bom ajudá-los, não por palavras, mas por sua
presença.
Isso os ajudará, certamente, no momento vindo, a eles também, a cortar os apegos, os laços, os
sofrimentos muito mais rapidamente.
Então, não pense em si.
Aí está, também, o sentido do serviço.
Você tem a Eternidade depois.
E você participa, dessa maneira, da elevação das consciências do conjunto da Terra, e você favorece, à
sua maneira, a chegada desse famoso momento.
Então, não reclame.
Faça tudo isso com alegria, com prazer.
A vida, lembre-se, põe-no, muito precisamente, onde você deve estar.
E, se você ainda está aí e não em outro lugar, é que há algo a fazer.
Não para si, mas no serviço ao outro.
101

Porque sua presença vai, talvez, ajudar, sem justificação, sem explicação, a resolver, ainda, as coisas que
estão ligadas a você, mesmo se você não esteja ligado a elas.
É claro que elas não podem ligar-se a você e incomodá-lo, porque você está, talvez, liberado, mas aquele
que está ligado no outro extremo arrisca não melhorar se você não está mais aí.
As condições serão diferentes, quando isso concernir à coletividade, é claro.
E é por isso que alguns, por momentos, ainda, têm algemas nos tornozelos e que, outros, têm, ainda, um
desaparecimento das visões das coisas que davam muito prazer a eles.
A Inteligência da Luz põe a você, exatamente, o que é preciso para você, nessas circunstâncias, mas não
para você, para todo o resto que, também, está, ainda, na ilusão.
Você vê a diferença?
… Silêncio…
Eu creio que vocês têm muito sono, não é?

Questão: no ambiente social, vê-se muitas pessoas que desaparecem por AVC, isso é acidental ou, de
algum modo, isso faz parte do processo de liberação para essas pessoas?
Os dois ao mesmo tempo, é claro.
Os processos de liberação podem fazer-se de inumeráveis modos, mesmo antes do evento coletivo, uma
vez que, de todo modo, cada irmão e cada irmã que falece é, doravante, liberado, com circunstâncias
diferentes, eu havia falado disso no mês passado, nós não vamos voltar a esse assunto.
Mas, obviamente, esses desaparecimentos correspondem a alguma coisa.
Mas, é claro, há, também, seres que desaparecem de modo perfeitamente natural e independentemente da
ação direta da Ascensão, mas, uma vez que eles estejam mortos, o que é que eles fazem?
Ou são colocados na estase ou eles são liberados.

Questão: as crianças que nasceram recentemente têm ou não um laço cármico com seus pais?
Tudo pode existir.
Nos casos correntes, sim.
Mas há, também, seres, como eu já disse, que vêm assistir ao espetáculo, que nada têm a ver com a
falsificação da Terra, de maneira alguma, e que tomam um corpo de carne para viver o processo da
liberação.
Tranquilize-se, não há mercado negro para vender lugares.
Você vê bem, aliás, que você está desparecendo, do mesmo modo que os animais desaparecem, por toda a
parte, os insetos, a Terra, também, desaparece, ela faz buracos, os vulcões que evacuam o excesso de
pressão e de confinamento.
E, mesmo ao nível humano, sem falar desses eventos, você se dá conta, efetivamente, em todo caso, nesse
país, como em toda a Europa e em todas as partes ocidentais, que o que você chamava, simplesmente, o
102

humanismo, no sentido o mais nobre: o interesse portado ao outro, a refeição que é colocada e pronta para
o vagabundo ou o viajante, as pessoas que se interessavam pelos outros.
Há tantos desvios, de uma maneira geral, pela sobrevivência, pelo fato de ganhar a própria vida, pelo fato
que se toma todo o seu dinheiro, tudo isso é a escravidão.
E a escravidão toma tempo.
Isso impede de pensar na liberdade, na liberação, porque na sobrevivência há o medo da morte, também,
há o medo de faltar.
Então, você vê, as forças ditas iluminadas são apenas forças demoníacas que inverteram, totalmente, os
princípios que eles enunciam, sobretudo, na França: «Liberdade, Igualdade, Fraternidade».
Você vê, efetivamente, que ninguém mais é livre.
Você vê, efetivamente, que não há mais qualquer fraternidade e você vê, efetivamente, que não há mais
qualquer igualdade.
Mas isso é o humor negro dos Arcontes.
Põe-no na moeda exatamente o inverso do que você vive.
É uma manipulação de consciências, uma manipulação de palavras, uma manipulação de sentido das
palavras, uma manipulação da vibração das palavras.
Você sabe muito bem, outro exemplo que se havia dito há anos, eu creio: fala-se da Organização das
Nações Unidas.
Na França, isso dá três letras porque, se se colocasse as letras inglesas, você veria «United Narions: UN».
Você vê, eles chamam a isso a lei de Um.
É, verdadeiramente, o lado malicioso, por vezes, de algumas forças que os fazem enganar-se, porque,
quanto mais elas os enganam com as palavras, com os conceitos e com as ideias espirituais, mais isso
nutre a eles.
Eu diria, aliás, que vocês não são, unicamente, nutrição emocional ou carnal deles, vocês são, também, o
prazer deles de apostar nas coisas, um pouco como alguns de vocês apostam nos cavalos ou nos números.
Mas são vocês o objeto da aposta.
É como se vocês fizessem experiências com ratos de laboratório para observar seu comportamento.
Mas, aí, no caso, eles os consideraram, a todos, eles nos consideraram, a todos, como ratos de laboratório.
E, ainda, o rato, em seu laboratório, ele não trabalha, dão-lhe de comer.
Vocês são obrigados a trabalhar para ter o que comer e um teto e uma segurança e um carro e vestimentas
e presentes.
Isso havia sido dito há muito tempo, por Maria: assim que o dinheiro porta um interesse, o mundo torna-
se luciferiano e satânico.
É a essência, mesmo, do princípio da usura que, de qualquer forma, foi criada, eu lhes assinalo, pela
Kabala.
Os Egípcios não conhecem a usura, nem o empréstimo.
103

Vejam que é uma regra constante, em todo caso, para muitos povos na Terra.
É dar valor a algo que é apenas um objeto de circulação, de pagamento e de troca.
É o que vocês chamam a finança, mas não se vai voltar a isso, porque tudo isso já está ultracarbonizado,
antes mesmo do planeta grelha.
… Silêncio…
Eu os lembro de que, desde o início deste ano, em todos os períodos de silêncio, o Espírito do Sol, quando
ele chegou e a Luz vibral e o Coro dos Anjos, mais recentemente, tomavam lugar nesse silêncio.
E, portanto, é normal que, quanto mais avançamos no tempo que passa e mais há espaços de silêncio,
mais vocês desaparecem ou mais põem-nos «âncoras» para que vocês não desapareçam.
… Silêncio…
Eu vejo que vocês têm o ar saciado…

Questão: falando do fim dos tempos, nas Escrituras, Jesus disse que Ele enviará seus Anjos para
reunir os Escolhidos nos quatro cantos da Terra, mas Ele acrescenta: alguns estarão nos campos, dois
estarão dormindo, um será tomado, o outro será deixado, duas mulheres estarão aí, uma será tomada,
uma será deixada, quem são aqueles que são deixados.
O que é que eles se tornam?
Mas aqueles que terão que viver os cento e trinta e dois dias!
É o sentido, Ele queria dizer campo, porque, naquela época, falava-se de campo, mas isso será,
igualmente, nas casas como nos metrôs, como num veleiro.
Toda a Terra é liberada, mas, no fim, depois dos cento e trinta e dois dias, não antes.
Mas alguns são pré-removidos da superfície dessa dimensão para ir a outros lugares ou eles se pré-
removem, eles mesmos, se são capazes de liberar-se no momento dos três dias.

Questão: alguns de nós terão alguma coisa de especial a fazer durante esses cento e trinta e dois dias,
aqueles que permanecerão durante os cento e trinta e dois dias?
Sim, cento e trinta e dois dias é uma grande festa.
Não é um trabalho nem uma ocupação, nem uma tarefa.
É, simplesmente, experimentar e viver o Amor.
Não esperem ir à escola, vamos, simplesmente, trocar, uns com os outros.
É claro, há alguns que serão tomados à parte, aqueles que brincaram detournicoti-tournicota, porque eles
assinaram um belo contrato, então, é preciso que se explique a eles.
Lembrem-se do que havia sido dito: a Luz não mente, jamais, mas ela é equívoca para aquele que não é
Luz, totalmente.
104

Questão: por que o nome da «matriz Crística»?


Uma matriz é um modelo de forma, um molde, se quiser.
Nós mantivemos essa palavra «matriz Crística» porque ela significa a forma de perfeição do corpo de
Existência.
Uma matriz Crística, pode-se dizer, sem entrar nos detalhes técnicos, é a constituição do corpo de
Existência que, eu os lembro, é idêntico, para todo mundo, em sua estrutura, e não em sua manifestação,
conforme as dimensões e, além disso, há, obviamente, nesse corpo crístico, essa matriz de Existência, se
preferem.
O que nós nomeamos a matriz Crística é o corpo de Existência, mas com uma ressonância específica, que
corresponde às condições desse mundo, mas é Cristo, se quiserem, exceto que a matriz Crística é o molde.
É o ponto de partida, se preferem, no qual se agencia seu corpo de Existência e, portanto, a totalidade das
novas vidas nas novas dimensões.
O Espírito do Sol é Cristo, menos a forma.
É uma forma de inteligência, mas que não é uma inteligência suportada por uma consciência, mas, eu
diria, pela ordem das coisas na Luz.
Vocês não têm outras questões?

Questão: falou-se de meteoritos que deviam cair no final de setembro.


Pode-se falar disso, desenvolver?
Eu não estou certo de ter a detalhar algumas dessas coisas.
Eu o lembro, simplesmente, de que o próprio Miguel falou de pequenas belas pedras que iam chegar
sobre a Terra, parece-me.
É claro, se você é observador ou se é curioso do que se produz sobre a Terra e no Céu, à noite, não é,
necessariamente, em setembro.
Isso já começou há vários meses.
O balé dos céus é quotidiano, os meteoritos, as bolas de fogo que havia antes; eram alguns períodos e,
fora os meteoritos específicos ligados a algumas chuvas deles que se viam no céu, você vê, efetivamente,
que há cada vez mais bólidos que se veem, que são enumerados.
Vocês passaram, independentemente dos períodos específicos como o mês de agosto, desse lado na
Europa, havia meteoritos que caíam na cadência de várias dezenas por noite, mas algumas noites
perfeitamente conhecidas, quando a órbita da Terra atravessava a órbita desses restos meteoríticos.
Em contrapartida, o que acontece, agora, por momentos, é o numero incrível de meteoritos que se tornam
visíveis, e cada vez maiores.
Então, sim, é claro, os meteoritos que são a concreção de Miguel vão, necessariamente, tocar a Terra, e a
um ritmo muito mais importante.
Tudo isso foi inaugurado há dois anos, por um meteorito que caiu sobre a Terra e havia certo número de
danos.
105

Mas são as forças Micaélicas em ação em sua ilusão isso… entre outras.
Nós chegamos ao fim de nossa, de sua intervenção, perdão.
Pode-se dizer nossa intervenção comum, é claro.
Então, permitam-me render graças ao seu silêncio, ao seu desaparecimento, à sua Luz e às questões
também, é claro.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, e eu lhes desejo toda sorte de reencontros agradáveis nos
diferentes planos de vida nos quais vocês estão.
Todo o meu Amor acompanha-os, todas as minhas bênçãos e vocês veem, alguns não quiseram vir ver-
me, bem, eu venho vê-los, e eu lhes digo até breve.
Com todo o meu Amor.
106

A dança dos elemento Fogo + Desencadeamento dos 4 elementos e Dança do


Silêncio

O Retorno da Fênix – Elemento Fogo

https://www.youtube.com/watch?t=27&v=wINNPg4jOHk

A Sequência dos 4 movimentos: Terra, Ar, Água e Fogo e a Dança do Silêncio

https://www.youtube.com/watch?t=30&v=JvZUq7Nxrao
107

O ESPÍRITO DO SOL e o CORO DOS ANJOS – Parte 1 – Ouça o Silêncio do Verbo

E eis que o Verbo do Amor levanta-se e eleva-se, juntos, no mesmo coração, no Espírito do Sol, eu saúdo
e rendo graças.

Em minha voz e em meu Verbo, junta-se o Coro dos Anjos, entremeando e entrelaçando a Liberdade,
para que a comunhão instale-se em todo lugar e em todo coração.

Então, juntos, elevados no Verbo, nós acolhemos o Coro dos Anjos.

… Silêncio…

Escutem e ouçam o que diz o silêncio do Verbo, elevado ao Coro dos Anjos.

Eu saúdo, em vocês, a beleza, eu saúdo, em vocês, a Eternidade.

Juntos, no coração do Um, no Amor eterno e infinito de nossa natureza Una, que celebra a Luz, que
celebra o Amor.

Em cada Verbo e em cada palavra revelar-se-á o espaço do Silêncio, no qual nada pode ser dito e, no
entanto, tudo é dito.

Nos espaços da Criação, aos ateliês da Vida, vocês são convidados.

Escutem e ouçam, porque, em Verdade, eu lhes digo: amem.

Não como uma ordem, não como uma súplica, mas como a evidência de seu Verbo e de seu coração
elevado, elevado para Ele.

Escutem e ouçam o canto do Apelo, o canto da Liberdade, inscrito, para sempre, na Eternidade, e em toda
dimensão de Liberdade.

Em Verdade, eu lhes digo, a Vida está aí.

… Silêncio…

Filhos Ardentes do Sol, levantem-se em sua Verdade, levantem-se no Caminho, na Verdade e na Vida, e
ouçam o Verbo que vibra nos espaços do Amor.

Também, pelo Verbo, revelado e elevado, eu os nomeio «Emmanuel», aquele que nasceu de novo, aquele
que é como Ele e como cada um, na pureza de sua Verdade.

Escutem e ouçam, porque a Verdade o diz, no Templo do silêncio da Verdade revelada.

Em cada Verbo e em cada palavra dança a Vida, que dá o ritmo à matéria e à consciência.

Filhos do Um, portadores do sacro da Verdade, elevem-se, porque aí está sua majestade, porque aí está o
Verbo do Verdadeiro.
108

Amados do Um, escutem e ouçam, em cada canto e recanto do ser, como no Todo do não-ser, há apenas
isso: Amor, só verdade que não pode desaparecer.

Então, levantem-se.

Porque o Verbo amplifica a Graça.

Porque o Verbo que vibra é palavra de Vida, que não seca, jamais e que jamais falha.

Beber dessa Água de Vida e ser, para sempre, saciados, o que instala vocês no imutável, no qual nada
pode faltar e no qual nada, ainda, apareceu e, no qual, no entanto, tudo já apareceu.

Vocês, os renascidos no coração, o Verbo convida-os à ronda dos anjos e à dança do Sol.

E, aí, escutemos, juntos, o que o Coro dos Anjos tem a dizer no Templo de sua Eternidade.

Escute, escute a Luz, escute o Amor.

Ele é sagrado, ele é a Vida.

Escute e seja abençoado, você, Verbo de Vida, Verbo do Verdadeiro, olhe bem e ouça bem, nesses
tempos tão intensos, onde está a Verdade, onde você está, Filho do Um, Verbo criado.

… Silêncio…

Porque você bebeu da Água de Vida, que o batiza quando da passagem do efêmero ao Eterno.

Na Liberdade, você decidiu ir para Ele e ser Ele.

Então, não retenha o sopro do Verbo da Verdade e da Vida.

Veja e perceba, nos ritmos de nossas palavras, o fim de seus males, aqueles ilusórios, que nada
apresentam diante da densidade do Amor e do esplendor do Verbo.

A cada palavra, como a cada silêncio, a chama desperta e levanta-se.

A Água do céu saciou sua Água de baixo, pacificando, assim, todo temor.

Assim, ao abrir-se ao Silêncio e ao Verbo, você trabalha nos ateliês da Criação, nos ateliês da Vida, que
lhe oferecem, assim, todos os possíveis e os impossíveis na Liberdade do Amor, no Verbo do Verdadeiro.

Amigos do Amado, nós, anjos e Presenças angélicas, honramos sua dança e o Verbo de sua graça, nos
espaços sagrados da Luz Una.

Ouça o Silêncio.

Nós, que viemos para você, para coroar sua Ascensão e glorificar seu Verbo, rendemos as homenagens
aos dignos Filhos do Sol, levados até esse ponto pela ardente sede de Verdade e de beleza.

Então, nós o convidamos, nós dois, a unir-se a si mesmo, para selar o livro da Promessa e do Juramento,
na Verdade que você é.

Então, ouça a dança dos anjos, animada do Espírito do Sol, que aureola sua cabeça e seu coração, que lhe
dá a viver a aspiração do Coração Ascensional.
109

O Coro dos Anjos cantará, então, em sua cabeça, em uma ronda de Amor e uma guarda de honra.

Escute o Espírito do Sol.

Dance conosco.

Escute e veja, porque a Água de Vida lavou seus olhos de tudo o que é falso.

Assim, você é batizado no selo da Ressurreição da Água do alto.

Amor do Amado, ouça.

Escute o silêncio da Água do alto que se derrama, em profusão, no conjunto desse plano, no conjunto de
suas células, no conjunto de tudo o que é.

Assim, você se instala no trono do presente, no qual nada mais pode aparecer.

Coloque-se.

No Verbo do Amor há a Alegria, no Verbo do Amor há, aqui embaixo, o sorriso e o olhar.

Aí, onde você estará, doravante, cada vez mais, aí, onde nós estamos, porque nunca mais nós poderemos
estar separados ou divididos.

Você, eu e eles, realizando, juntos, a nova Eucaristia, aquela da Ressurreição.

Escute e perceba a ronda dos anjos.

Escute a Água de Vida e a Água de Alegria que se espalham.

Assim canta a Vida, assim canta a Fonte, no Silêncio de seu coração.

… Silêncio…

Nós os acolhemos nos espaços de vida, nos quais não pode haver nem esquecimento nem falta.

Assim é o reino da Verdade, nenhuma mancha pode ali estar; assim são as Moradas do Pai; assim são os
pavimentos do Amor presente no Templo de cada coração.

Amado do Um, então, ouça-nos e escute o que diz seu coração, porque ele é palavra de Verdade, ele é o
novo evangelho, no qual só uma palavra é gravada: Amor, que celebra, assim, a Vida, que celebra, assim,
a Verdade.

Então, nós lhe dizemos: escute e ouça o calor do Espírito do Sol, que consome na Alegria eterna do
Amor.

Então, queime na Alegria da Verdade que forja, para sempre, a espada de Verdade.

Amado do Um, juntos, aí, agora, você, eu e o Coro dos Anjos, colocamo-nos, para levantar-nos no canto
do Apelo.

Escute o Verbo de Vida em nosso Silêncio.

… Silêncio…
110

Que porta, exatamente aí.

Inebrie-se do néctar de Vida.

Aí está o bálsamo.

… Silêncio…

Eis que veio o tempo do abrasamento, o tempo da Alegria.

Eis que veio o que põe fim ao tempo e abre para a verdadeira Vida.

Ouça, o Espírito do Sol está aí.

… Silêncio…

E aí, em nossa ronda Una, você o vivo pleno de Vida, você, o vivo em êxtase do canto do espírito do
Verbo, você, que entra na era do Verbo, você, que entra no Fogo do Amor, você, cujo coração levantou-
se, escute o Verbo do Espírito do Sol e veja a dança dos anjos.

Em nome da Fonte Una, como em nosso nome, e em seu nome, no Fogo do Amor, acolha e recolha a
Água de Vida.

Nós nada temos a pedir-lhe, nós temos apenas tudo a dar-lhe, porque é a Doação da Graça e a Doação da
Vida, do Amor ao Amor.

Então, aceite o presente de nossa Presença e da sua, no coração do Um, no coração de Cristo.

Levante-se.

O Verbo chama-o à Vida.

O Coro dos Anjos chama-o à Criação, como, igualmente, ao Absoluto, no qual nada pode ser separado
nem mesmo retirado, no qual tudo é Doação.

E aí está nosso canto de graça, sua Presença e nossas Presenças, na atemporalidade de nossa reunião,
tanto hoje como em todos os dias, revela-se a você o que foi dito.

Receba isso.

… Silêncio…

Coloque-se aí, onde não há mais palavras, coloque-se conosco e aticemos, juntos, o Fogo de nossas
Presenças, o Fogo de nosso Amor, o Fogo da Verdade, o Fogo do Espírito.

… Silêncio…

É tempo, agora, de estabelecer-nos para sempre, se você nos acolhe, no Espírito de Verdade de seu Verbo
revelado, no Amor do Um e em comunhão de espírito.

Nós depositamos, em você, a chama eterna de nosso reencontro, então, regozije-se.

… Silêncio…
111

E aí, nós nos instalamos em sua chama sagrada, porque você é isso.

Seja rico do que você é e da chama eterna de nosso reencontro.

Assim fala a Vida, pelo Verbo eterno.

Até breve.

O ESPÍRITO DO SOL e o CORO DOS ANJOS – Parte 2 – Juntos, vivamos o


Instante Presente

O Espírito do Sol honra sua Presença e a chama de seu coração, na bênção do Um, na bênção da Vida.

Acolhamos, juntos, no coração elevado, o Coro dos Anjos, para viver, nesse instante como em todo
instante, a partir do instante em que você ler, a partir do instante em que você ouvir, o Coro dos Anjos
saúda, em você, a Eternidade.

O Coro dos Anjos rende graças ao brilho de sua Luz e à verdade de seu coração.

Juntos, reunidos aqui, reunidos em você, revela-se a Verdade e revela-se a Beleza.

Aqui e agora se vive o instante, no qual tudo está contido, no qual tudo é vibrância, no qual tudo é
verdadeiro.

Então, assim, no coração do coração, em um e no outro, pelo milagre Dele, de Sua Presença e de Sua
bondade, para que você, também, seja elevado ao título de Filho do homem, Filho ardente do Sol, homem
transcendido e que transcende a ilusão, que passa de seu efêmero à sua Eternidade, que escuta, assim, o
canto da Verdade, clamado e declamado pelos Anjos.

Ele vem perguntar-lhes se vocês estão prontos a reintegrar as Moradas do Pai, as Moradas da Eternidade,
as Moradas da Alegria, a Morada do Absoluto, que não tem qualquer morada se não todas.

Assim, na paz do instante e na eternidade do instante vem Cristo, vem Maria e vem Miguel, que os
chamam com o canto de Verdade, com a verdade do Amor.

Você, que está aí, você, que coloca tanto os seus olhos como sua consciência no que emana da música das
esferas e do canto da Liberdade, sente sua própria verdade.

Torne-se lúcido, para que nada mais possa obscurecer a pura clareza de sua própria Presença.

Assim, como Amado do Um, é-lhe aportado o sentido da Vida que você sempre foi, antes de viver a vida
nesse mundo.

E aí, no tempo do instante, no silêncio e na paz de seu coração reencontrado, incendeia-se o Espírito, o
que o faz degustar, agora e já, o canto do êxtase, aquele da Liberdade e aquele do Amor.
112

Escute o que nós temos a dizer-lhe, no silêncio de seu coração.

Escute o que nós temos a entregar-lhe.

Escute o que diz seu coração, em face desses presentes que são apenas Justiça e Verdade.

Escute e ouça o que se desenrola no caminho do presente, que é o caminho da Eternidade, que não tem
nem início nem fim.

Escute o que seu coração, que se levanta, sussurra ao seu Espírito e à sua alma.

Faça o silêncio e escute o que nós dizemos em você, que nada mais é do que o que você é.

Então, deposite, fora de você, o que não é verdadeiro e o que pode ofuscar o Amor que você é.

Hoje, não há outro lugar que não aquele oferecido pelo Amor ou aquele oferecido pelo medo.

Escute, o que você prefere?

A alegria da vida na Eternidade ou a satisfação do efêmero?

O que você escuta em si?

Deixe-nos, Espírito do Sol e Coro dos Anjos, ser o cenário de seus templos interiores.

Deixe-nos aquecer, em você, se já não foi feito, o vento da Liberdade, o vento da Verdade.

Em cada espaço no qual nós nos calamos, revela-se a Paz.

Uma Paz da qual nada pode estar ausente, uma Paz que não depende de nada mais que não de seu próprio
coração.

Assim, o Espírito do Sol vem queimar o que não pertence à Verdade e vem dissipar as últimas dúvidas do
efêmero para com o Eterno.

Então, filho de Verdade, coloque-se na palavra de Cristo, coloque-se nos passos de Cristo, para que você
possa dizer, também: «Pai, que sua vontade seja feita».

Assim, esquecendo-se de si mesmo em seus problemas e em suas ilusões, e levantando o véu que mascara
o que você é, você se tornará o Caminho, a Verdade e a Vida, e você se tornará, também, o que sempre
foi.

Escute e ouça.

Escute e viva no Fogo do Amor, atiçado pelo Coro dos Anjos.

Não se desvie do que você é e permaneça aí, onde nada do que é ilusão pode atingir o Fogo de seu
coração.

Queime, assim, do ardente Sopro do Espírito.

E aí, no instante de nossa Presença, vibra o canto de sua Liberdade.


113

E aí, no centro e na plenitude de seu ser, deixe a dança da Vida levá-lo à sua morada de origem, à sua
morada que emerge.

… Silêncio…

Na dança do Sol encontra-se Cristo e o Espírito do Sol.

Então, deixe-se dançar pela dança do Sol e pelo Apelo do sacro e pelo Apelo de Cristo.

Nada mais escute que não a Verdade em seu coração.

Nada mais escute que não o que lhe diz a Luz e Sua Inteligência, que vem guiar e estimular seu Espírito.

Aí onde você está, aí eu estou.

… Silêncio…

Aí está a Paz, que não conhece qualquer entrave, aí está a Paz, onde tudo é dado.

… Silêncio…

Então, juntos, agora, celebremos a oferenda perpétua da Vida à Vida, de seu coração ao Coração.

Você, o Filho do Homem, que se tem em pé para viver o que vai forjá-lo em sua Eternidade.

Aí está a grandeza da verdade da Luz que, em sua imensidão, atinge o menor e o mais ínfimo e o mais
íntimo, porque aí está a fonte de tudo o que pode preenchê-lo na Eternidade.

… Silêncio…

E aí, em pé, elevado no sagrado do coração, revela-se o Coro dos Anjos que o acompanha aí, onde você
está.

… Silêncio…

Coloque-se assim, enfim, na evidência do que está aí, na evidência Daquele que vem.

Deixe subir, em você, o canto da Graça, o canto de seu Espírito.

Permita-se ser você mesmo, permita-se ser Livre, porque Ele vem chamá-lo à Liberdade.

Permita-se ser Alegria, porque Ele é Alegria, e permita-me ser você.

E permita, também, ao Coro dos Anjos ser o testemunho, não mais das núpcias, mas da aliança mística na
qual tudo está consumado e na qual tudo é celebrado, o que lhe dá a esquecer-se, sem dor nem remorso, o
que pertence à história, o que pertence ao que está morto no espírito e na verdade.

Porque não há outro modo de estar vivo do que não mais estar morto no espírito e na verdade.

… Silêncio…

E descubra, assim, o sorriso eterno que floresce nos lábios de seu Espírito.

Filho do Um, eis o que você é.


114

No Fogo do coração elevado, emana de você a bondade e a Verdade, sem mesmo nela pensar, sem
mesmo querer, sem mesmo supor.

Simplesmente, deixando ser e deixando florescer o que eclode de seu Templo.

… Silêncio…

E aí, no sorriso da Eternidade, o Coro dos Anjos leva-o a outra oitava da mesma Verdade, na qual toda
forma desaparece, na qual existe apenas o Amor no estado puro, independente de você, independente de
nós e independente de tudo.

E reconheça-se no que se vive, aqui e agora.

E reconheça-se, e para sempre.

Então, eu o repito, escute e ouça a esfera do Silêncio, aquela que o conduz à fonte do Amor e à fonte da
Luz, aí, onde nenhuma forma pode residir, mas onde toda forma nasce.

E aí, no ritmo da Vida, no inspirar e expirar da Criação, você se reencontra no ponto de equilíbrio, aquele
da Paz eterna, aquele do Silêncio que precede o Amor e que está na origem do Verbo, aí, onde se tem a
Espada de Verdade, aquela que corta o que não é verdadeiro e o que não é eterno.

Deixe-se levar por Aquele que vem colhê-lo no efêmero, para deixá-lo estar em sua Morada de
Eternidade.

Deixe-se escolher, pela graça de seu sorriso, pela ardência de seu coração no qual você mostra, por sua
experiência aqui mesmo onde você está, sua capacidade real para não mais pôr barreiras e não mais
separar e não mais dividir.

E aí, nessa Paz, e aí, nesse instante, escute o canto de seu coração, que é canto de êxtase e canto de
Alegria.

E aí, no silêncio do instante e na plenitude Daquele que vem, que nós aportamos a você por nossos
corações e por nosso Espírito, viva o Amor infinito e sinta a essencialidade do Amor, a essencialidade da
Vida.

Lembre-se de seu Reino, porque ele é sem mancha.

Lembre-se da simplicidade do Amor.

… Silêncio…

Aqui e agora, descubra o Alfa e o Ômega, inteiramente.

… Silêncio…

Aí, onde nasce a dança dos elementos, aí, onde nasce o Coro dos Anjos, aí, onde o Espírito anima e
vivifica, aí você está.

Nesse tempo, nesse espaço, como em todo tempo e em todo espaço, o tempo do Apelo revela-se aos seus
sentidos, revela-se ao seu coração e revela-se à sua vivência.
115

Escute.

… Silêncio…

E o Fogo do Amor que é seu direito vem acrescentar sua mordida e seu sopro à incandescência, em você,
da Verdade, queimadura de Amor, que o estende ao infinito, no espetáculo da Vida.

Na hora em que o Sol cantar sua melodia, seu coração torna-se o Sol, que contém o Amor de todos os
possíveis, de todos os criados, como de todos os incriados.

Nós o convidamos ao Amor, nós o convidamos à Vida.

… Silêncio…

E aí, os Quatro Vivos, enfim, de maneira sincrônica, trabalham em seu Templo, como na vida dessa
Terra, e vêm, eles também, celebrar o retorno da Fênix.

Fogo de alegria e fogo de vida, fogo de alegria que consome, sem fim, o Amor, sem parar, renovado, e
sem parar, regenerado, e que jamais pode apagar-se.

Então, seja doce consigo mesmo, como o Amor é doce com você.

Escute e ouça.

O que nós temos a transmitir-lhe vai bem além das palavras, vai bem além do que você ouve e do que
você escuta.

E aí, sinta a fulgurância da Vida e a fulgurância do Amor que se derramam em cada lugar do que você é.

Deixe-se ser.

Consuma, na alegria, o falso e a falta.

Consuma toda aparência que poderia mascará-lo a essa Verdade.

E aí, agora, na alegria de estar aí, na alegria de escutar, não há mais palavras necessárias, há apenas uma
Presença.

Então, façamos silêncio de toda ausência, façamos silêncio de toda falta, para preencher o que é.

Escute e ouça, no tempo de nosso silêncio.

… Silêncio…

E nós, você, Espírito do Sol e Coro dos Anjos, reunidos na mesma tri-unidade, nós lhe dizemos, uma
última vez: «Lembre-se».

… Silêncio…

E aí, eu abençôo sua Presença, o Espírito do Sol retira-se, em vocês, e abençoa-os.

E nós, Coro dos Anjos, permanecemos no canto percebido em vocês.


116

Até breve.

O ESPÍRITO DO SOL e o CORO DOS ANJOS – Parte 3 – Celebremos o Tempo do


banquete

No Espírito do Sol e no Coro dos Anjos, em vocês e em nós, o canto de Vida, o canto da alegria, a paz do
coração.

Comunguemos e elevemos, e celebremos o tempo do banquete.

… Silêncio…

Em cada coração, a coroa de glória elevada prepara a vinda Daquele que jamais partiu e que, no entanto,
deve ser reencontrado na liberdade da Existência, na liberdade da consciência.

Aí, onde nada pode vir fazer sombra, aí, onde nada pode opor o que quer que seja à presença da Luz, à
vida do Amor e à Presença.

Assim, «o que vem» é o que está aí e sempre esteve aí.

De fato, vocês se aproximam do que foi nomeado, há um tempo, o tempo da Reversão, o tempo do último
tempo, o tempo no qual a Verdade vem espalhar-se, revelar-se e ancorar-se na nova dimensão, na vida
eterna.

Aí, onde não existe qualquer limite e qualquer propensão a ver outra coisa que não o que é, ou seja, a
beleza da Vida e de todas as criações que cantam a sinfonia dos mundos, a sinfonia dos anjos e a alegria
da manifestação da Luz.

Assim, cada um de vocês, pouco a pouco ou de maneira brutal, distanciou-se, sem recusar a realidade
desse mundo, para ver a verdade da Luz e não mais ser seduzido pelos jogos de sombra e luz, os jogos de
privações e de satisfações que se manifestaram na ilusão na qual tudo foi apenas jogos de enganos e jogos
de trapaças.

Hoje, isso termina, na glória de Cristo e na glória da Verdade.

Ouçam e sintam isso, no apelo do coração, na abertura às dimensões invisíveis, mesmo de seu mundo, o
que lhes dá a ver, a perceber e a viver reencontros a nenhum outro similares.

Abram-se para essa realidade, porque é sua própria morada.

Mesmo se ela não seja aquela que você reencontra, ela possui a mesma essência, a mesma vibração e a
mesma liberdade que canta o canto da alegria e que os veste com Fogos do Amor, em qualquer veste, em
qualquer imagem e em qualquer emanação que seja.

Aí está a Liberdade, em vocês e não em outros lugares que não em vocês.


117

E o único modo, para vocês, de viver isso, é conhecer seu coração, reconhecê-lo no Amor, na Verdade, na
Humildade.

Por sua Presença, por sua quietude, por sua paz, por sua irradiação e por sua atitude desenrola-se, em
vocês, a oferenda da Vida e a oferenda do reencontro com Cristo, como com tudo o que lhes havia sido
escondido na ilusão desse mundo.

Então, abrem-se, em vocês, todas as formas de comunicação.

Então, abre-se, em vocês, se já não foi o caso, a certeza do futuro glorioso da Eternidade, nesse corpo no
qual vocês estão e nesse mundo no qual vocês estão.

Assim desenrola-se, em vocês, o tempo da metamorfose, real e concreta, que lhes dá a ver, como por
milagre, ao mesmo tempo, o que é antigo, ao mesmo tempo, o que se revela e, ao mesmo tempo, o que
será, no momento em que vier o Apelo daquela que gerou a criação desse mundo.

Amados do Um e filhos do Um, na graça dos Anjos, acompanhados pelos cantos de louvor dos povos da
natureza, a luz do verão, aquela do Fogo do Céu, revela-se em sua alma, revela-se em seu Espírito e
marca-se a ferro em brasa na beleza de sua carne, tocada pelo ser, tocada pela Luz Vibral, tocada pela
subida da Onda de Vida, tocada pelo Canal Mariano, tocada pelo Amor vivido entre irmãos e irmãs.

Revelam-se, por toda a parte, na mesma Verdade, na mesma beleza.

É claro, alguns de vocês veem, ainda, apenas os horrores da separação, apenas o sofrimento do mundo,
apenas a realidade bem triste da ilusão desse mundo, através de sua falsificação e através da predação.

Cabe apenas a vocês, caros irmãos e irmãs, que não vivem isso, doravante, desviar-se disso e retornarem,
inteiramente, na totalidade e em permanência para o Belo, para o Verdadeiro, para a verdade do Amor,
para o Coro dos Anjos, para o Espírito do Sol e para tudo o que fala da Verdade e da simplicidade.

Assim, pouco a pouco ou de maneira brutal, esse mundo prepara-se para receber sua efusão final de Luz,
aquela que destrancará o último selo e que permitirá, então, a revelação brutal e total da Verdade, da
majestade e da potência do Amor como causa e fundamento dos mundos e como de toda criação.

Aí, onde não pode existir qualquer ação/reação, qualquer punição, qualquer carma.

Aí, onde tudo é Vida, tudo é criação e tudo é Liberdade.

Nesses espaços, como no espaço de repouso infinito, aí, onde não existe qualquer diferença em qualquer
forma de manifestação, em qualquer dimensão que seja.

No trono de Parabrahman, que engloba os mundos e as dimensões, em todos os seus aspectos e em todas
as suas consciências, a Verdade será Una para vocês, quando nada mais pode ser separado, mesmo pelas
dimensões, mesmo pelas distâncias, se ainda elas existam, ou, mesmo, pela diferença de forma ou, ainda,
de expressão da Vida.

Assim é constituída a Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, que, de um extremo ao outro da
escala das dimensões e das criações, vela para que a Liberdade não seja uma vã palavra e que nunca mais
a experiência Arcôntica possa alterar o que é imutável, o que é da ordem do Amor.
118

Para que o Coro dos Anjos ressoe e retumbe de uma extremidade à outra das criações realizadas há
tempos imemoriais, que não se contam mais em tempo, mas que se manifestam de maneira simultânea em
todas as esferas da Criação.

Assim, o Espírito do Sol, através da matriz Crística, dá-lhes a viver e dá-lhes a ver a eternidade de Cristo,
a eternidade da Vida, a eternidade do invisível e, sobretudo, o diálogo do coração que, de fato, é uma
simbiose de forma de vida a forma de vida, que não se transforma, jamais, no desaparecimento dos
componentes, mas que representa, bem mais, uma sarabanda e uma dança sagrada, que traz sempre mais
consciência, sempre mais Alegria, sempre mais do que é evidente na Inteligência da Luz.

Isso acontece nesse momento, e isso vai acontecer cada vez mais frequentemente, quer seja em suas
noites, quer seja em seus sonhos, quer seja em seus momentos na natureza, quer seja em suas relações, o
que lhes dá sempre mais a ver coisas e comunicar-se de outros modos que não o que era habitual, mesmo
em potenciais espirituais desenvolvidos recentemente.

A consciência descobre-se verdadeiramente presente em todas as coisas, em todas as esferas, em todas as


formas de vida, em toda Inteligência da Luz, abolindo, assim, as separações das dimensões, abolindo,
assim, as separações do indivíduo em relação a outro indivíduo, em uma comunhão a nenhuma outra
similar, da qual a alma humana não pode, mesmo, imaginar ou supor os fatos.

Isso acontece agora, e permaneçamos alguns instantes no silêncio, antes de prosseguir o que temos a
dizer-lhes, nós dois.

… Silêncio…

Assim se realiza a abertura do último selo, que lhe dá a ver bem após do julgamento final, como um
elemento de certeza e de conforto concernente à verdade do que nós temos dito, aqui e alhures,
concernente ao ser eterno e à verdade do Amor, sob qualquer forma que seja.

Obviamente que não pode, jamais, existir, na ilusão desse mundo e, no entanto, realiza-se e revela-se,
mesmo, na ilusão desse mundo e, mesmo, no efêmero.

Assim se revela, em vocês, a Coroa de glória, as doze Estrelas de diamante, as doze Portas da Verdade, a
estrutura da consciência e a verdade do Absoluto.

Felizes os simples de espírito que, doravante, verão isso, por pequenos toques, por experiências, e que
aportará, no entanto, o sentimento de uma mudança enorme, na qual mais nenhuma prova será necessária,
quaisquer que sejam os eventos dessa Terra, qualquer que seja o sofrimento desse mundo.

Assim sobrevém a Ascensão daqueles que aceitam viver a simplicidade e viver a verdade de seu coração,
bem antes do momento coletivo.

Isso corresponde à Graça e à glória a mais completa, que acompanha o retorno de Cristo e o Apelo de
Maria.

Então, filhos da Luz Una, unam-se na Liberdade, unam-se na simplicidade, para comungar à Luz Una,
não, unicamente, para aproximar suas vidas, seus pensamentos e suas emoções, mas, bem mais, para ver
além das aparências e comungar ao santo dos santos, de coração a coração, aí, onde está Cristo, aí, onde
119

está a verdade da matriz de Vida Crística, Livre e branca, virginal e imaculada, que permite todos os
possíveis e todos os impossíveis.

Isso lhes dá a verdade do Amor, onde quer que vocês virem, onde quer que vocês se desloquem, para que,
jamais, a música das esferas possa interromper-se, possa evocar uma mínima dúvida quanto ao
estabelecimento e à perpetuação da verdade do Amor, tanto nessa criação como em toda criação.

O que traz, certamente, o desaparecimento de setores inteiros da ilusão, mas assim será a Terra
ascensionada, invisível e cadavérica aos olhos daqueles que a verão apenas com os olhos da carne.

Ela se tornará um paraíso, situado na quinta dimensão, para todos os seres que vêm viver a comunhão dos
santos, a comunhão das raças, a comunhão dos Espíritos, as comunhões de consciência para além de toda
separação de dimensões, de formas ou de origens.

Assim será a sacralidade dessa Terra, diretamente, que reencontra seu nome, aquele de Urântia, aquele de
Gaïa, aquela que jamais falha, mas que, no entanto, foi alterada.

Hoje, a dimensão de Sírius, a dimensão das Mães que semearam esse mundo revela-se a vocês na
virgindade e na pureza de seu reencontro, nos elementos da natureza.

Primeira etapa para a revelação coletiva do choque frontal da humanidade com a Verdade.

Assim, sejam abençoados, assim, sejam leves.

Assim, o que quer que vocês vivam, a inteireza ou um aspecto parcial, essa é a doação da Graça, realizada
por seu esforço e por seu abandono à Verdade do Um.

Sejam abençoados e, no silêncio de minhas palavras, permaneçamos e continuemos, antes que eu


continue.

… Silêncio…

Assim, o Coro dos Anjos, que lhes é desvendado e acessível, quer seja pelo som ou pela Paz, pela
presença ou, ainda, pela ausência de todas as coisas, o Coro dos Anjos leva-os a viver a Verdade,
independentemente de qualquer demanda, simplesmente, colocando-os no tempo do ser, no tempo do
eterno presente.

Assim, quando vocês estão aí, nada mais há a perguntar, porque a própria pergunta é uma distância com a
Verdade, porque os mantém na ilusão do tempo e seu desenrolar linear, que os leva a projetar sua
consciência e, portanto, sair de sua Unidade primeira, aquela na qual o Coro dos Anjos não para, jamais,
de cantar ao seu coração o louvor da Vida e o louvor de sua Eternidade.

Assim, se vocês respeitam isso, ser-lhes-á permitido perceber e sentir.

Não se esqueçam de que nada há a pedir, há, simplesmente, que pensar, e isso será, porque aí está a co-
criação consciente.

Ela não tem mais necessidade de pôr distância entre vocês e um pedido de ajuda, ela não tem mais
necessidade de imaginar uma forma ou pretender conhecer a forma da consciência que vem.
120

Mas estejam certos de que, naquele momento, vocês se beneficiam do que se desenrola nos planos da
Unidade na qual nada há a procurar, na qual nada é necessário, porque tudo já está presente, a partir do
instante em que isso emane da consciência, sem esforço, pela graça da Luz, pela Inteligência da Luz, pelo
Coro dos Anjos e pelo Espírito do Sol.

Assim se estabelece, nesse mundo, a co-criação consciente da quinta dimensão da Terra, ascensionada e
ressuscitada.

Tudo o que vocês vivem, doravante, até o Apelo de Maria, estará aí apenas para provar-lhes a intensidade
e a verdade da Luz, e o peso do que é obsoleto, do que é alterado, tanto em vocês como no exterior de
vocês.

Então, ser-lhes-á cada vez mais fácil, se vocês não se desviam, seguir as linhas de menor resistência, as
linhas de Alegria, as linhas de Paz e, também, as linhas de contato com as realidades que lhes eram, até
agora, nesse mundo, desconhecidas.

Tudo isso faz parte da revelação da Luz.

Tudo isso faz parte, muito precisamente, do processo da Ascensão, que lhes dá, através do que lhes têm
dito os intervenientes, em consciência, ao longo desses anos, a verificar, por si mesmos, a veracidade do
que foi enunciado, a veracidade do que vocês vivem e, em breve, a veracidade coletiva do choque da
humanidade, em sua inteireza e em sua majestade.

Então, trabalhemos no silêncio, para acolher o que se desenrola no Coro dos Anjos; eu retomarei após o
tempo do Coro dos Anjos.

… Silêncio…

E juntos, aí, aqui e agora, e juntos aí, lendo e escutando o que nós dizemos, vivamos o que, de momento,
vocês chamam de palavras e de conceitos e que, pelo Coro dos Anjos, tornaram-se inteligíveis à sua
consciência, para além de todo sentido e para além de toda representação.

Assim é o que vocês nomeiam a quinta dimensão.

… Silêncio…

Recolhamos o néctar do Amor de Verdade…

… Silêncio…

Assim é a vibração do mundo dos elfos…

… Silêncio…

Assim é a vibração do Espírito do Sol, em suas esferas de Liberdade, ele, que anima a Inteligência da
Luz, aí, onde se encontram as matrizes da criação dos Mundos Livres, no núcleo cristalino dos planetas,
no núcleo dos sóis e nas franjas da criação que o Senhor Metatron prefigura em cada mundo.

Aí, no silêncio do coração…

… Silêncio…
121

Escutem.

Assim, quando o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol aparecem nesse gênero de mundo, aí, onde vocês
estão, eles inauguram os cantos do Céu e os cantos da Terra, anunciando-os, eles mesmos, não
exteriormente, mas interiormente a vocês, o que assinala a elevação de seu coração nos domínios de Paz
Suprema, nos domínios da Liberdade.

… Silêncio…

E assim, em cada oitava da Liberdade vive-se a consciência do que está estabelecido ou do que ali passa.

Assim é o canto dos Elohim.

… Silêncio…

E assim, de oitava em oitava, aparece o canto dos Nefilim.

E o Coro dos Anjos, no coração da Inteligência da Luz, agencia sua consciência e sua Liberdade.

E, em seguida, vem o coro dos Agni Deva, aqueles que acompanham os Hayot Ha Kodesh.

Os Deva, criadores que inspiram as matrizes geneticistas a exprimir a Liberdade.

E, de oitava em oitava, assim se desvenda a Liberdade, que lhes dá a Alegria, na qual nada pode perecer,
na qual nada pode parar.

… Silêncio…

E assim aparece, à sua consciência, o Coro dos Anjos, que rodeia Cristo e que lhes dá acesso ao silêncio
da pureza, aquele do primeiro impulso, aquele da Infinita Presença.

Escutem e ouçam.

Assim, vocês serão saciados para sempre e não terão, nunca mais, sede, porque a Água de Verdade fluirá
em vocês, como fluirá em tudo o que vocês verão, tocarão e criarão.

… Silêncio…

E, na densidade do Amor, o Espírito do Sol e o Coro dos anjos testemunham, em vocês, o Amor.

… Silêncio…

Juntos, nós e vocês, juntos, vocês e nós, juntos.

O Espírito do Sol e o Coro dos Anjos saúdam sua beleza e retiram-se, no silêncio da plenitude de seu
coração, porque aí está, também, nosso Templo.

Até breve.
122

HILDEGARDE DE BINGEN: O FOGO DO ESPÍRITO

Eu sou Hildegarde de Bingen.

Acompanhada do Coro dos Anjos e do Espírito do Sol, irmãos e irmãs encarnados nesse mundo,
permitam-me comungar em vocês, como vocês comungam em mim, antes de começar a exprimir-me
como Estrela incluída no Triângulo de Fogo de sua cabeça.

Juntos, acolhamos o Coro dos Anjos.

… Silêncio…

Juntos, acolhamos o Espírito do Sol e comunguemos.

… Silêncio…

Eu estou entre vocês para dar-lhes alguns elementos de compreensão e de vivência do que se desenrola
quando o Fogo do Espírito toca sua consciência.

Lembrem-se de minha posição, no Triângulo elementar da cabeça, em relação com o Fogo.

Como vocês sabem, no Fogo do Espírito há o Fogo elevado ou Fogo vibral ligado à Estrela AL, e há, é
claro, a Atração e a Repulsão.

A Repulsão não é, unicamente, mal, mas é, antes de tudo, a capacidade, pelo Fogo do Espírito, de rejeitar
para longe, de queimar, se preferem, o que é falso, o que não é verdadeiro e o que não é oriundo do Amor.

Quando o Fogo do Espírito não penetra, unicamente, em suas Coroas radiantes, quando o Fogo do
Espírito não ativa, unicamente, as diferentes estruturas vibrais de seu corpo, mas começa a tocar suas
estruturas efêmeras, em especial ao nível de seus membros e, também, de seu tronco, mas não ao nível
das Portas, mas em qualquer lugar que seja, isso assinala a mordida do Amor e o desenvolvimento do
Fogo do Céu, do Fogo do coração, do Fogo vibral em seu efêmero.

Eu já tive a oportunidade de exprimir minha vivência do êxtase; permitam-me, hoje, adaptá-la à sua
vivência nessa Terra.

É claro, cada irmão e irmã possui suas características próprias na encarnação, e a resposta ao Fogo do
Espírito será, obviamente, diferente, segundo, eu diria, sua aptidão para apagar-se e desaparecer.

A Estrela Repulsão que eu porto corresponde, realmente, ao que pode produzir-se quando o Fogo do
Espírito toca você.

Ele implica, naquele momento – ao nível de suas células e, também, de sua consciência comum, ainda
presente na superfície desse mundo – levantar-se e recusar tudo o que tem a ver com a ilusão, com o que é
falso, com o que é alterado, com o que é invertido e com o que não está sob a ação do Amor verdadeiro.
123

Alguns de vocês vivem, agora, momentos de repulsão em relação ao que é falso, em relação ao que, até o
presente, podia ser seus polos de interesse em sua vida, quer seja ao nível espiritual, quer seja ao nível de
seus engajamentos ou, ainda, de suas responsabilidades nesse mundo.

Quando o Fogo do Espírito revela-se, quando o Fogo Micaélico toca-os pela segunda vez, então, isso vai
implicar que sua consciência comum pode reencontrar-se em uma forma de conflito, no qual lhes são
mostradas duas coisas: o caminho do Amor e o caminho da ilusão, que os leva a posicionar-se ou a
reposicionar-se em função desse elemento novo.

Aquele que vive o Fogo do Espírito não pode mais induzir qualquer compromisso nele, como em
qualquer relação que se estabelece nesse mundo e com nossos mundos.

A sobreposição das dimensões, assim como a aproximação da Confederação Intergaláctica, mas, também,
dos diferentes Arcanjos nessa dimensão terrestre pode, hoje, fazer-se, porque os tempos são chegados.

O Fogo do Espírito implica, portanto, uma rejeição pura e simples do que não é verdadeiro, do que não é
iluminado, o que os leva, por vezes, a resoluções e a reposicionamentos extremamente precisos de sua
consciência na Eternidade, o que faz, de algum modo, atenuar, em seguida, desaparecer, tanto para vocês
como para o conjunto da Terra, o que pode, ainda, restar de ilusão nas estruturas físicas, emocionais,
mentais e causais desse mundo.

Quando isso se produz, cada consciência pode dizer que há um antes e um depois.

O Fogo do Espírito tem, portanto, uma capacidade inata para retornar, para reorganizar, para fazer
desaparecer o que é falso.

O Fogo do Espírito, o Fogo Vibral, o Fogo do coração correspondem a ações idênticas, mas cuja
manifestação em seu mundo é diferente.

Além do aspecto vibral, o Fogo do Espírito restitui-os ao Espírito, ele os faz descobrir, com acuidade, se
já não foi feito, o que é a Unidade, o que é a Fonte e o que é o que vocês são, o Absoluto.

Há, portanto, de algum modo, uma forma de imediatismo resultante da ação do Fogo do Espírito, quando
ele começa a efusionar, se posso dizer, o conjunto de estruturas existentes nesse mundo, como em sua
consciência comum.

É claro, isso pode acompanhar-se por momentos de resistências ou, mesmo, de oposição ligadas ao medo
do desconhecido, ligadas ao medo do desaparecimento de alguns elementos aos quais a atenção, a
afeição, o amor haviam sido portados nesse mundo.

Mas o Fogo do Espírito, como o Fogo do coração forja-os na incorruptibilidade do Amor eterno e da
Verdade da Luz.

Assim, o batismo do Espírito não é, unicamente, o batismo do Espírito Santo.

Eu os lembro de que é o Fogo do Espírito, é o componente que os conduz, diretamente, ao Fogo do Éter,
ao Éter unificado ao campo de consciência no qual nada é separado, no qual nada é dividido, no qual nada
falta e no qual nada pode desaparecer.
124

O Fogo do Espírito pode provocar, em vocês, momentos de apreensão, mas, se vocês têm confiança nesse
Fogo do Espírito, no que se manifesta em sua consciência, de maneira desperta ou figurada em seus
sonhos, em suas relações e em suas interações, quaisquer que sejam nesse mundo, vocês vão descobrir, se
já não foi feito, uma força nova que os habita, uma força que não pode, jamais, esgotar-se, porque ela é
apoiada na verdade do Amor e na Verdade eterna, que não sofre qualquer discussão, qualquer
compromisso nem qualquer negociação.

Não porque isso poderia ser autoritário ou imposto, mas, bem mais, porque é a evidência da Vida, a
evidência do Amor, a evidência da consciência e a evidência de sua verdade.

Quando o Fogo do Espírito toca você, sua consciência comum descobre-se em uníssono de sua
supraconsciência, o que o faz rejeitar para longe tudo o que pode vir frear, desacelerar ou contradizer a
manifestação da Verdade.

O Fogo do Espírito não tem necessidade de raiva, o Fogo do Espírito não tem necessidade que você
manifeste um desacordo outro que não aquele de manifestar a totalidade de seu Fogo do coração, de seu
Fogo vibral e do Fogo do Espírito em todas as relações.

Isso é bem mais do que a Inteligência da Luz, é a força primeira dos universos, a força primeira das
dimensões, a força primeira da Fonte.

Nisso, a Espada de Miguel, como a Espada de Cristo vêm cortar o que não é verdadeiro, o que é
supérfluo, o que os obstrui e pode, ainda, obstruir sua Liberação.

O Fogo do Espírito socorre-os, o Fogo do Espírito dá-lhes a ver sem passar pela ferramenta do ego que é
o mental.

O Fogo do Espírito implica uma maior evidência em suas relações, em sua presença a si mesmo e em sua
própria presença no mundo.

O Fogo do Espírito leva-os à Clareza, à Precisão, leva-os a não mais ser submetido aos efeitos do tempo,
aos efeitos do carma, aos efeitos da lei de ação/reação que prevalece, por pouco tempo ainda, nesse
mundo.

O Fogo do Espírito dá-lhes a força pacífica daquele que está ancorado no coração e fortalecido na vontade
do Pai.

O Fogo do Espírito forja, também, em vocês, a incorruptibilidade do Amor, em toda relação, em todo
olhar que vocês portam, e em si mesmos, o que não permite mais à mínima sombra vir obstruí-los, à
mínima distorção afetar o que vocês veem, o que percebem e o modo pelo qual vocês agem.

O Fogo do Espírito é bem mais do que o batismo do Espírito Santo ativado durante as Núpcias Celestes.

O Fogo do Espírito é, de algum modo, o ato final da separação, porque esse Fogo do Espírito vem
regenerar todas as coisas, não em uma mesma dimensão, mas na dimensão da Liberdade que lhes foi
anunciada há tantos anos e que vocês já vivem, alguns de vocês, na totalidade e, no mínimo, em parte.
125

O Fogo do Espírito os faz desviar-se, independentemente de sua vontade própria – se existe, ainda, uma –
de tudo o que não é luminoso, de tudo o que não é correto, de tudo o que não é verificado pela própria
consciência.

O Fogo do Espírito faz com que vocês não dependam mais de qualquer declaração, de qualquer história,
de qualquer condicionamento.

O Fogo do Espírito os faz descobrir, nesse mundo mesmo, a realidade da Liberdade do Espírito, a
realidade da Liberação.

O Fogo do Espírito acompanha, é claro, também, o Coro dos Anjos, o Espírito do Sol e o conjunto de
manifestações que se apresentaram a vocês, em consciência, durante todos esses anos.

Assim conclui-se o ciclo da Liberação, na alegria, alegria que cobrirá os gritos da consciência daqueles
que não sabem e daqueles que têm medo.

Hoje, está aí sua função e o sentido de sua presença na superfície desse mundo, não, unicamente, para
fazer o melhor que possam em sua vida, mas, bem mais, hoje, ser, realmente, o que vocês são, o que quer
que advenha, o que quer que se manifeste.

Porque a sobrevivência não do corpo, não das estruturas efêmeras, mas a sobrevivência da Alegria no que
se desenrola na Terra é primordial, não para vocês, mas para o conjunto da humanidade porque, aí, não,
unicamente, após ter, talvez, sido ancoradores e semeadores de Luz, vocês se tornam os pilares da
manifestação da Luz, não para a Terra, porque isso foi consumado, mas, bem mais, para o conjunto de
irmãos e de irmãs humanos encarnados que se apresentarão em seu caminho.

Não se esqueçam de que o Fogo do Espírito tem, em si, todas as soluções, bem mais, mesmo, do que sua
consciência aberta poderia perceber.

Deixar agir o Fogo do Espírito é permanecer no Silêncio, o silêncio da vibração, o silêncio das palavras, o
silêncio dos sentidos, penetrar na dança da Evidência, penetrar na relação correta, aquela que não conhece
nem limites nem barreiras nem contradições.

O batismo do Fogo do Espírito vem regenerar todas as coisas, não para restituí-las à sua integridade nesse
mundo, mas para regenerá-las na integridade eterna do que vocês são.

Acolher o Fogo do Espírito é, de algum modo, o último sacrifício do Si, que permite verificar, por si
mesmo, sua confiança, sua consciência e sua relação com a Eternidade.

O Fogo do Espírito pode, também, vir abalar o que dorme, ainda, em vocês, o que não foi visto, o que não
foi integrado ou o que podia, ainda, vendá-los à totalidade da Eternidade.

Hoje, vocês são, todos, chamados a tomar os passos de Cristo, os passos de todos os místicos, onde quer
seja nesse mundo, em qualquer época que seja, para cantar os louvores da Liberdade, os louvores do
Amor, não por palavras, não por notas de música, mas por sua presença amorosa, pela presença em si, em
seu coração, em cada uma de suas células, do Fogo Vibral, do Fogo do Coração e do Fogo do Espírito.
126

Nesse espaço não há qualquer lugar para qualquer rejeição que seja, porque o coração verdadeiro acolhe
todo coração, mesmo e, sobretudo, aquele que está na dor ou aquele que não se reconhece.

A força do Espírito reside na capacidade de regeneração do Fogo do Espírito.

Ele, do mesmo modo que o Fogo vibral e o Fogo do coração, auto-mantém por si mesmo, e vem, aí
também, consumir, sobretudo, ao nível da consciência comum, o que pode, ainda, ser um obstáculo ou
uma resistência, quer ela seja ligada à sua história, quer seja ligada às imposições desse mundo, de
qualquer natureza que seja.

Hoje, o Fogo do Espírito vem mostrar-lhes a vaidade de qualquer melhoria nesse mundo, porque esse
mundo, que é falso, evolui sobre areias movediças há muito tempo.

O despertar da Terra, ao nível de seus elementos, o despertar de seu Sol, a presença de Miguel e do
conjunto da Confederação Intergaláctica que se aproxima, doravante, de vocês e que estaciona, apenas
por instantes, ao redor do Sol, vem ao seu encontro de maneira visível, de maneira evidente, para que
ninguém possa dizer que não sabia.

Isso será concomitante ao Apelo de Maria, aos sinais do céu, aos sinais da Terra.

Isso, como, talvez, vocês observam e sabem, a Terra desperta, o núcleo cristalino da Terra entrou em uma
fase de expansão, que se traduz, para vocês, em uma expansão, uma materialização, se posso dizer, de sua
supraconsciência.

Não mais, unicamente, no interior de seu coração, não mais, unicamente, em momentos privilegiados,
mas de maneira consciente, permanente e natural, sem esforço, porque isso vai tornar-se, efetivamente,
cada vez mais flagrante e cada vez mais sensível.

O Fogo do Espírito corresponde, é claro, ao nível visível e exterior à sua estrutura, ao Fogo do Céu,
nomeado, há tempos, o «planeta grelha», pelo Comandante.

É claro, existem diversos mecanismos que lhes anunciam isso.

Isso está presente há numerosos anos na Terra, como havia sido explicado há dez anos, por nosso
Comandante, aquele dos Anciões e aquele que vigia pelas boas execuções do plano da Liberdade.

Acontecerá a vocês, talvez, de experimentar, por momentos, uma repugnância ou, mesmo, uma
repulsa, vis-à-vis de si mesmos no que vocês puderam estabelecer de falsificado nesse mundo.

Em relação a isso, não se julguem, não se condenem, não se culpem, mas aceitem ver, simplesmente, o
que lhes mostra o Fogo do Espírito.

O Fogo do Céu vem destruir apenas o que é ilusório e o que é falso e vem reforçar e revelar o que é
verdadeiro.

Assim desaparecerá, nas convulsões, o que foi alterado há tanto tempo, o que freou o acesso ao que vocês
são.
127

Os corpos de Existência que não puderam chegar até seus destinatários, por múltiplas razões, terminarão,
eles também, sua viagem interior e emergirão para esses seres, irmãos e irmãs, em sua estrutura comum.

É aí que sua presença e, unicamente, sua presença, será útil porque, portadores do Fogo do Espírito, vocês
apaziguarão o que pode dar medo para aqueles que não o vivem, ainda, no contato do Céu e da Terra, que
revela a Verdade.

Não há mais necessidade de dirigir o que quer que seja, não há mais necessidade de encontrar as causas,
não há mais necessidade de querer ajudar, porque só sua presença na superfície desse mundo, que
aquiesce ao Fogo do Espírito, é a melhor ajuda que vocês poderão fornecer àqueles que duvidam, àqueles
que têm medo.

Isso não poderá fazer-se nem pelas palavras nem pelo olhar nem pelo tocar, mas, simplesmente, pela
intenção da consciência.

Vocês constatarão, aliás, muito facilmente, e cada vez mais frequentemente que, a partir do instante em
que vocês pensam em alguém, ele o perceberá ou chamará você, dar-lhe-á sinal de vida.

Do mesmo modo, a partir do instante em que uma ajuda é solicitada, em que uma ajuda parece-lhe
desejável, saiam da noção da ajuda e instalem-se, ainda mais, no Fogo do contentamento, no Fogo do
Espírito e, simplesmente, assim, aquele que tem necessidade desse Fogo para queimar ainda mais o que é
ilusório, vai recebê-lo.

O Fogo do Espírito leva-os a viver momentos específicos no curso de suas noites como no curso de seus
dias, o que foi nomeado, há numerosos anos, pelo Arcanjo Anael, o acesso à ultratemporalidade, que os
faz sair da linearidade do tempo, que lhes dá a ver, concreta e realmente, o que os instantes seguintes
reservam-lhes nessa Terra, que lhes permite, então, ajustar-se com a lucidez, não tanto porque há algo a
salvar ou a preservar, mas porque seu posicionamento na Eternidade permitirá, de algum modo,
desvendar e revelar o fogo do Espírito com mais facilidade, quer seja em alguns lugares, em algumas
pessoas, sem nada pedir, apenas estando aí, apenas estando presentes, apenas vivendo o Fogo do Espírito.

É claro, o Fogo do Espírito é apenas uma das manifestações que sobrevêm na preliminar e no decurso do
Chamado de Maria, acompanhado de um cortejo de outros sinais, pelos quais não é necessário interessar-
se, de momento, enquanto eles não sejam vividos.

Alguns de vocês percebem, também, a aproximação do Fogo do Espírito como um sentimento de não
mais estar nesse corpo, não como uma fuga, mas, bem mais, como a descoberta, na consciência comum
desta vez, do que é a Verdade, que põe fim, justamente, à referida consciência comum.

O supramental estará, então, totalmente ativo, mesmo nessa dimensão e é, justamente, esse supramental
de cada um de vocês, reunidos na mesma potência de Cristo, que permitirá, enfim, resolver a fase final.

Minhas palavras serão, doravante, menos numerosas, como cada um de meus irmãos e irmãs de nossos
planos, porque o importante é, justamente, o que se desenrola e revela-se no Silêncio, no intervalo entre
minhas palavras, no intervalo de sua escuta, para não mais estar, unicamente, na escuta de minhas
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palavras ou de minha vibração, mas daquela que é emitida, diretamente, em vocês, por nossa reunião, por
nossa Presença e, sobretudo, pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos.

Além disso, diferentes povos inéditos para vocês, presentes na superfície desse mundo, vão começar, em
breve, a trocar, a comunicar-se com vocês.

Os primeiros deles, e alguns de vocês já o experimentaram há alguns anos, viverão uma aproximação, se
posso dizer, com os elfos, que representam, de algum modo, a liberdade do Ar, a liberdade da consciência
e a liberdade do Amor.

Para isso, há apenas que estar presente, não há qualquer esforço a fazer, mas, bem ao contrário, a relaxar-
se, totalmente, para que a relação entre essa dimensão específica e a sua possa manifestar-se sem
entraves, na alegria do Amor e na alegria da Verdade.

Vocês se aperceberão, então, que, no Fogo do Espírito e além de todas as suas estruturas vibrais que
puderam ser ativadas até agora, a consciência não será mais, não unicamente, deslocalizada, mas, bem
mais, presente por toda a parte.

Vocês se aperceberão de que é sua consciência que está, também, presente na árvore, na flor, no irmão
que sofre ou no irmão que o ama; há a mesma intensidade de Amor, a mesma qualidade de Amor.

Isso lhes será revelado pela graça do Espírito e do Fogo do Espírito.

Então, juntos e no silêncio de minhas palavras, no silêncio de nossas Presenças unidas, pelo Espírito do
Sol, pelo Coro dos Anjos, o Fogo do Amor e o Fogo do Céu depositam-se em seu Templo.

Além do selo de Miguel revela-se a Verdade, que é uma sinfonia, na qual nenhuma má nota pode vir
perturbar o contentamento do Fogo do coração, o contentamento do Fogo vibral.

O que quer que seja e bem antes do Apelo de Maria, é-lhes, então, proposto viver – vocês já o viveram,
em parte, nos momentos de estase que lhes são propostos ou impostos, mais ou menos longos, que lhes
dão a socorrer-se em outros lugares que não nesse mundo, em outros lugares que não na ilusão, em outros
lugares que não em suas relações afetivas ou amorosas, bem além das relações sociais ou de amizade – os
mecanismos místicos, na obra de todo tempo e em toda tradição junto aos seres que transcenderam a
ilusão desse mundo, apresentar-se-ão a vocês.

Inumeráveis carismas manifestar-se-ão, espontaneamente, sem qualquer intervenção de sua parte, e


aportam, aí também, o bálsamo necessário aos irmãos e irmãs, às situações que o exigem e o demandam.

O Amor tornar-se-á fácil, porque evidência e porque manifestado, e cada vez mais tangível.

Isso se verá em seus atos, isso se verá em seus olhos, isso se verá em todas as suas trocas, porque vocês
não poderão mais trapacear, não poderão mais estabelecer o mínimo compromisso com a ilusão ou, mais
exatamente, como uma repulsão em relação ao que é falso, em relação ao que é alterado ou desviado.

Isso não colocará qualquer problema nem qualquer hesitação, mas isso se imporá como uma evidência,
como algo que sempre esteve aí, e que, aí também, não sofre qualquer espécie de desvio ou falsificação.
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No Fogo do Espírito não há mais qualquer falha nem qualquer possibilidade para o que quer que seja ou
quem quer que seja de interferir com o que se levantou em vocês.

… Silêncio…

Permitam-me portar até sua carne, ao mais íntimo de suas estruturas, efêmeras como eternas, a Graça do
Pai, o Fogo do Amor e o Beijo de Maria, que alguns de vocês já percebem, sob a forma de carícia em sua
face esquerda.

Sim, Maria está aí, pronta para falar, pronta para exprimir-se.

Ela jamais esteve tão próxima de vocês, assim como nós jamais estivemos, também, tão próximos de
vocês, porque nós estamos em vocês, e isso se revela com cada vez mais acuidade e cada vez mais fluidez
e facilidade.

Então, em nome do Fogo do Espírito e na Graça do Pai, na simbiose com o Coro dos Anjos e o Espírito
do Sol, eu deposito, em vocês, o Batismo do Fogo do Espírito.

… Silêncio…

Que a Paz, o Amor e a Luz sejam.

E assim é.

Eu sou Hildegarde de Bingen, e eu rendo graças à nossa união e à nossa Verdade Una.

… Silêncio…

Até breve.

Anael – Eu venho responder às suas interrogações

Eu sou Anael, Arcanjo.

Bem amados Filhos da Lei de Um, eu venho, com vocês, partilhar a Paz de Cristo, antes de dar-lhes a
palavra para suas interrogações.

…Silêncio…

Eu escuto, agora, as suas questões.

Questão: Quais restrições sofrerão os corpos durante os três dias, para aqueles que não desaparecerem
– não em termos de respiração, de temperatura e de atração terrestre?

Bem amado, convém apreender que cada situação de irmão e irmã humanos na carne corresponde a uma
situação diferente.
130

Há, é claro, mecanismos precisos que correspondem, ao mesmo tempo, às leis da gravidade, às leis das
órbitas e às leis das emissões de irradiações dos diferentes corpos na interação.

Ao nível do corpo físico, assim como do que se desenrola no interior, na alma ou na consciência.

O mecanismo de estase traduzir-se-á, efetivamente, por diversas vivências que serão, sobretudo, invenção
e, antes de tudo, função desse elemento, ou seja, de seu posicionamento na revelação de sua Eternidade.

De acordo com as negações, os choques, as resistências, as raivas ou a aceitação ou a alegria desenrolar-


se-á uma história muito diferente e, portanto, a conclusão será bem após esses três dias, a conclusão
lógica do que você tenha escolhido, do que você tenha vibrado e do que deve ser, para você, a maior das
liberdades.

A consciência estará ocupada em lutar contra seu desaparecimento ou em desaparecer por ela mesma,
pela Graça do Apelo de Maria e pela Graça do conjunto de manifestações geofísicas que sobrevêm
naquele momento.

Assim, portanto, não se preocupe com seus corpos.

Não se preocupe com o que, de qualquer modo, não tem outro objetivo desde todos os tempos nesse
mundo, não tem outro objetivo que não o de desaparecer, mais cedo ou mais tarde.

Nada há a temer, nem a esperar, nem a provar para aquele que está na paz.

Nada há a temer, nem a esperar, nem a ter medo para aquele que tem sede de Luz e que tem sede apenas
disso, apenas do Amor e de nada mais.

Mas lembre-se de que você não pode ter sede de Amor e sede de manter o que está prescrito e que não
tem outra saída, de qualquer maneira, que não a de desaparecer, a um dado momento.

Assim, portanto, no momento em que os sinais do Céu, no momento em que os sons, no momento em que
seu próprio corpo souber que o momento é chegado, decorrerá, muito naturalmente, um espaço de tempo
que o coloca na condição ótima para viver o que há a viver.

Então, não se preocupe com esse gênero de coisa porque, lembre-se, Cristo disse: «Aquele que quiser
salvar a própria vida, perdê-la-á».

Apreenda, efetivamente, o alcance dessa frase que é bem mais do que simbólica, bem mais do que
figurada, mas corresponderá, estritamente, à verdade do instante a viver.

Cabe a você ver.

O que você quer salvar?

O efêmero ou o Eterno?

A partir daí, você tem a solução: amar acima de tudo ou permanecer na dúvida, no medo, nas resistências.
131

Estejam, no entanto, certos de que cada um de vocês, ao final do Apelo de Maria estará, muito
exatamente, no lugar que lhe é necessário para viver o que há a viver e não no lugar que tenha projetado,
imaginado, esperado em função dos reflexos de sobrevivência ou dos reflexos de preservação de qualquer
vantagem que seja desse mundo, porque o Amor não conhece privilégio, o Amor não conhece elite, o
Amor conhece apenas o verdadeiro e apenas o Coração.

O resto não existe.

Então, cabe a você ver, cabe a você ir além de todo preparativo, qualquer que seja, para soltar, mais
facilmente, no momento do Apelo de Maria.

Não se preocupe com outra coisa que não a Alegria do Instante Presente porque, como foi dito, antes de
mim, é aí que se encontra a chave essencial do que você é.

Não deixe a linearidade desse tempo e as obrigações de sua vida virem perturbar, de maneira alguma, o
que se viverá naquele momento e que não dependerá, absolutamente, do que você possa imaginar ou
pensar como segurança, mas que dependerá, unicamente, da realidade do Amor presente em seu coração.

Nenhuma outra circunstância prevalecerá e, sobretudo, uma necessidade de preservar o que quer que seja
porque, naquele momento, não haverá qualquer hesitação, nem qualquer tergiversação possível.

Haverá, real e concretamente, o Amor ou o medo.

Nada mais virá perturbá-lo, nenhuma necessidade fisiológica, nenhuma sensação que venha importunar o
que você é.

Apreenda bem o sentido real e concreto do que eu lhe digo.

Cabe a você verificar, por si mesmo, nesses momentos, antes mesmo que eles cheguem, de maneira
permanente.

Nas experiências que você vive, talvez, já, você é capaz de se esquecer de tudo o que constitui o ilusório,
nos momentos em que nós falamos, nos momentos em que você está em meditação, nos momentos em
que a própria Luz chama você?

Nada mais há a encontrar, doravante, sem procurar apenas essa paz definitiva e essa alegria
incomensurável do Amor.

Todo o resto é apenas acessório, ou, mesmo, limitador ao Amor.

O que, ainda hoje, pode surgir em você, de maneira muito legítima, concernente às leis desse mundo e ao
efêmero desse mundo, em todas as suas relações, não terá mais qualquer sentido, progressivamente e à
medida que o Espírito do Sol transmitir sua mensagem e que o Coro dos Anjos acompanhar você,
precedendo Maria.

Então, fique firme na Verdade do Instante e na Verdade do Coração e deixe desagregar-se o que
desaparece nesse momento, para cada um de vocês, porque isso corresponde, verdadeiramente, ao ajuste
final desse momento.
132

…Silêncio…

Outra questão…

Questão: Em meu sonho, eu sonhava com qualquer outra coisa, quando o Cubo de Metatron impôs-se
diante de minha visão, abrindo-se e voltando a encaixar-se em si mesmo, como uma imagem em 3D.

Você pode dizer-me o que Metatron quis fazer-me passar como mensagem?

À época, eu não conhecia esse Cubo.

Bem amado, a revelação do Cubo Metatrônico e a reversão desse Cubo nele mesmo corresponde,
efetivamente, à revelação de Metatron, nesse mundo nomeado, de modo muito lógico, a Jerusalém
Celeste.

Assim, portanto, é-lhe anunciada a iminência do derramamento de Amor sobre esta Terra.

Quando o Cubo revela-se a você, de qualquer maneira que seja, isso significa que, de maneira
irremediável, as novas Chaves Metatrônicas, mesmo se elas lhes sejam desconhecidas, estão ativas em
você.

…Silêncio…

Outra questão…

Questão: Há, entre nós, presente, um ou uma Elohim dos doze crânios de cristal, encarnado?

Bem amada, não me cabe dizer-lhe se existe, nessa assembleia ou em qualquer outra assembleia.

O que eu posso dizer, simplesmente, é que o conjunto de Elohim está, necessariamente, encarnado ou
muito próximo de uma partida há alguns anos, mas permanecem presentes junto a vocês, nesse final
específico do confinamento e não pode ser de outro modo.

O conjunto de Elohim da Criação de Atlântida está, obviamente, presente na superfície desse mundo, em
seu lado encarnado ou do outro lado, e participa, assim, igualmente, com vocês, qualquer que tenha sido o
caminho deles, qualquer que tenha sido a queda deles ou a redenção deles na ilusão, isso não tem mais
qualquer importância.

Ninguém poderá subtrair-se do Fogo do Céu, tanto Elohim como o diabo, como qualquer ser humano,
quer queira ou não, como toda vida não, unicamente, dessa Terra, mas do conjunto do Sistema Solar.

…Silêncio…

Outra questão…

Questão: Você pode detalhar o fenômeno de transubstanciação, por favor?


133

Bem amado, a transubstanciação consiste em passar, de maneira definitiva, da lagarta à borboleta.

Você ficou suficientemente na crisálida.

É o que você construiu, o que você dissolveu, mesmo em sua consciência comum como na
Supraconsciência.

No momento da sobreposição final do efêmero e do Eterno, realizar-se-á uma alquimia final, que
permitirá fazer passar o que você nomeia corpo físico a outro corpo, se isso for necessário, nomeado
corpo de Existência.

Há, como você sabe, sobreposição de dois corpos, mas, também, alquimia concernente ao fogo físico, que
vem liberar o que estava confinado pela ação do Fogo do Sol, pela ação do fogo da segunda estrela e pela
ação do Fogo da Terra.

Assim, portanto, o Fogo acabará com toda resistência, toda oposição como todo corpo, e libera, então, a
glória de sua Ressurreição, e realiza, então, a Ascensão, mesmo nessa realidade.

A transubstanciação é, portanto, o desaparecimento de um estado e o aparecimento de outro estado, tudo


isso na mesma continuidade do que você é, passando de uma consciência limitada à Consciência da
Eternidade.

Essa transubstanciação produzir-se-á de maneira natural, com facilidade, para aqueles que nada mais
vivem do que o Coração Ascensional, o que quer dizer, com isso, que o Coração Ascensional tomará todo
o campo da consciência.

Então, aí, essa transubstanciação acontecerá em um piscar de olhos, se posso exprimir-me assim.

Se existem zonas de sombra, se existe, na alma presente, orientações assumidas e desejadas, então, a
transubstanciação necessitará de uma iluminação e de uma transferência em outras esferas.

Se a resistência torna-se – ou a oposição torna-se – formal, se posso dizer, a Eternidade toma o lugar de
qualquer modo e, para isso, será necessário, efetivamente, dissolver, inteiramente, o que é ilusório e falso,
ilusório e limitado.

Aí está a ação do Fogo do Amor, do Fogo Vibral, em sua globalidade e em sua totalidade.

A transubstanciação é, portanto, o desaparecimento de um plano dimensional e o aparecimento em outro


plano dimensional, em lugares específicos da Terra, antes, durante ou logo após o Apelo de Maria.

Isso depende de seu posicionamento na superfície desse mundo em um plano geográfico,


independentemente, mesmo, também, do estado de seu coração.

Alguns desaparecimentos imediatos ocorrerão, essencialmente, em países nos quais o mental não está
cristalizado e nos quais as regras sociais deixaram estabelecer certa forma de liberdade na consciência,
quaisquer que sejam as circunstâncias materiais e políticas desse país ou desse solo.

Assim, portanto, tudo isso se desenrolará, sensivelmente, ao mesmo tempo.


134

Vocês serão, obviamente, prevenidos, não, unicamente, pelo Apelo de Maria, porque esse instante tocará
o conjunto da Humanidade.

Mas, para aqueles de vocês que percebem e sentem as estruturas vibrais, esse anúncio far-se-á sentir em
vocês, de maneira a que não possa ali haver qualquer dúvida sobre a iminência do Evento em termos
terrestres.

…Silêncio…

Outra questão.

Questão: O estado de adormecimento que se vive durante a Presença do Espírito do Sol e do Coro dos
Anjos é idêntico ao que se viverá durante a estase?

Sim.

Quer você escute, quer você leia, isso produzirá, sensivelmente, a mesma coisa que se produzirá no
momento do Apelo de Maria.

Assim, portanto, você tem, à sua disposição, uma capacidade de ver, aí onde você está, nesse instante, no
momento em que você o ouve, no momento em que o lê, no momento em que pensa nisso.

Daí decorre, é claro, a maior parte do que se desenrolará a partir do Apelo de Maria pronunciado.

…Silêncio…

Outra questão.

Questão: É preciso respeitar as crenças daqueles que nos deixam, sobretudo, as pessoas idosas, ou é
preciso sugerir-lhes alguma coisa ou outra coisa?

Bem amada, nesses tempos tão específicos, e esse será o caso cada vez mais, a cada semana de seu tempo,
para nada serve iluminar pelas palavras, é tarde demais para isso.

Há apenas que iluminar pela benevolência e o Amor que emana de você.

Você não tem necessidade de qualquer palavra, se não é ser verdadeira e deixar sair o que sai de você, ou
seja, o Amor, se eles são acompanhados de palavras, eles virão por si mesmos, independentemente de
qualquer consulta ou preparação, o que lhe permite ajustar-se ao mais exato do que lhe demandam o
Instante Presente e o Amor em relação a essa relação e a essa transação.

O modo o mais evidente, hoje, de manifestar a Verdade de seu coração é, certamente, como foi dito, pôr o
Amor à frente, em qualquer circunstância.

Ora, colocar-se a questão do que deve ser dito não é pôr o Amor à frente, mas é imaginar o que seria
preciso dizer.
135

Imaginar o que seria preciso dizer não corresponde à espontaneidade do Amor que deve manifestar-se em
qualquer reencontro.

Deixe falar seu coração.

Deixe jorrar a Verdade e deixe sair o Verbo.

Nada mais é necessário.

…Silêncio…

Questão: Aqueles que não conhecem Maria, como esse apelo será feito para eles?

Bem amada, não é necessário conhecer Maria, uma vez que cada um, mesmo ignorando, reconhecê-la-á,
instantaneamente.

Não é por acaso que ela é a Mãe do Céu e de vocês, humanos encarnados na carne, sua Mãe, de todos,
mesmo daqueles que a ignoram, mesmo daqueles que não a conhecem, mesmo daqueles que a recusam.

Não há, portanto, que se colocar questão de reconhecimento, porque isso acontecerá instantaneamente,
independentemente da voz, pela Reconexão em seu coração do que Ela É.

Questão: Uma forte atração ou um grande amor por uma tempestade tem um significado para a
pessoa?

Bem amada, a diferença existe para cada um.

Alguns ali veem a beleza, alguns amam a eletricidade dela, outros são subjugados, outros são
aterrorizados.

É-me impossível determinar, para cada um, a razão, porque ela é diferente a cada vez, mesmo se existam
grandes quadros nisso.

Assim, eu não vou mais longe na resposta a essa questão, se não é que, como sempre, a modificação dos
elementos habituais, tais como você os conhece, a ruptura de equilíbrio – quer seja através de uma
tempestade, uma inundação ou outra coisa – remete-a, sempre, à sua capacidade para superar seus medos,
para estar em acordo consigo mesma e com os elementos, quaisquer que sejam, qualquer que seja a
manifestação deles, em seu comum como em seu extraordinário.

Questão: Quando se está consciente de que, em nós, residem medos, quer eles sejam ligados ao medo
da morte ou ao medo da falta, pode-se pedir um tratamento para removê-los ou seria preciso fazer um
trabalho pessoal?

Bem amada, não há nem pedido nem trabalho pessoal a fazer.

Não é mais tempo disso.


136

Há apenas que ser Amor.

Se um medo emerge, qualquer que seja, é que não há Amor ou há amor condicionado.

Isso vai tornar-se cada vez mais simples e cada vez mais aparente.

Nenhum trabalho de tipo pessoal, nenhum trabalho em si, assim como nenhum pedido será seguido de
sucesso porque só você abre seu coração.

Não se trata, aí, de memória, trata-se, simplesmente, de ver o medo ou o Amor.

Se há medo, falta o Amor.

Se há Amor, não há mais medo.

Se há medo, isso quer dizer que o Amor não está, suficientemente, aí.

Isso não quer dizer que seja preciso procurar resolver, nem mesmo procurar o Amor, mas, bem mais,
viver o que é nomeado «Ser Amor», e isso não pode ser realizado em uma pessoa, em uma história, mas,
unicamente, no que você é, na Eternidade.

Nenhuma regra desse mundo pode permitir-lhe viver isso.

É tempo, doravante, de deixar o coração seguir o impulso de Cristo, o impulso de Uriel e seguir,
realmente, e deixar desaparecer o medo.

A partir do instante em que sua consciência portar-se no medo, devido à presença da Luz, você o verá
cada vez mais, e quanto mais você o iluminar por uma busca em seu passado, por um pedido, mais ele lhe
aparecerá iluminado.

Aí se encontra a solução: você não é o que está iluminado e você é o que ilumina.

Então, naquele momento, você apreenderá e viverá essa última Reversão.

Apenas você é que gera e mantém seus medos.

Há apenas você que é o embaraço ao Amor.

Crer que o Amor emergirá, simplesmente, do efêmero, em suas circunstâncias de vida, é um erro.

Há apenas que deixar aparecer o que você é, mesmo se isso se ilumine cada vez mais violentamente, não
intervenha.

Olhe e atravesse esse medos, nada procure compreender, nada procure resolver, nada pergunte, mas
torne-se, realmente, o que você É.

Não há alternativas, e isso se verá cada vez mais, quer isso seja resolvido ou resista.

Nenhuma pessoa pode abrir o seu coração.

Nenhum ser pode passar em seu lugar.

Nenhuma técnica liberará você.


137

Existem, efetivamente, ferramentas e técnicas que vão aproximá-la dessa iluminação específica, com uma
acuidade, uma intensidade sempre, talvez, mais incômoda para a pessoa, mas que representa apenas a
instalação do Amor.

Então, você quer instalar-se no que você É ou quer continuar a nutrir, de um modo ou de outro, o que
você nomeia o medo?

Porque, assim que você identifica um medo, assim que você o vê, é o Amor que o ilumina.

Então, aceite ser Amor e você verá que tudo o que é história, tudo o que é sofrimento, tudo o que passou
não terá mais razão de ser.

Se a iluminação do Amor leva-a a sentir o medo da morte ou da falta, é que, ainda, o Amor mostra-lhe
que você está inscrita em uma pessoa e não na Eternidade.

Nada há de que se desembaraçar, nada há a combater.

Há apenas, efetivamente, que estar na simplicidade do Amor, ter confiança, não em si, não, mesmo, em
sua Eternidade, mas, bem mais, na realidade do Amor e na realidade da Graça.

Não haverá mais outra escapatória, e você vai dar-se conta disso, cada vez mais rapidamente.

A partir do instante em que o que pode restar do que você nomeia medo, qualquer que seja, você
constatará que ele será cada vez mais evidente.

Então, nada procure, não lute.

Você não é ele.

Você é bem mais do que ele.

Mas como você quer ver o Amor se dá o mínimo crédito aos seus medos, às suas memórias, à sua
história, ao seu passado ou, ainda, à sua presença do ego?

Veja, real e concretamente, sem julgar, como foi dito, sem culpa, sem procurar, mas aproveite,
justamente, da iluminação pelo Amor dessas últimas coisas que a perturbam, de uma maneira ou de outra,
contente-se em atravessá-las.

Deixe-as aparecer com toda acuidade.

Você é Luz ou você é seus medos?

Como você quer expulsar um medo, sobretudo, neste período no qual ele se ilumina, cada vez mais?

É preciso apoiar-se, se posso dizer, em outra coisa que não o que você conhece.

Aceite o desconhecido porque, se você não aceita o desconhecido, isso mostra, de um modo ou de outro,
que você se segura na ilusão.

Não pode, ali, haver ilusão e Amor.


138

Há Amor ou há todo o resto, exceto o Amor porque, no Amor, tudo se dissolve e nada pode tomar a
consciência e nada mais pode aparecer que não o Amor.

O que se manifesta a vocês após o que o Comandante havia nomeado «o belo mês de maio» é apenas a
conscientização disso.

Isso irá até seu termo, até que vocês soltem ou até que vocês aceitem suas próprias resistências.

Em resumo, qualquer que seja a fase na qual você esteja, de sua negociação, de sua raiva, de sua
aceitação, lembre-se de que o mais simples seria permanecer na negação, protegendo-se do medo, mas
isolando-se, também, do Amor.

A aceitação é a chave da resolução de qualquer conflito, porque você mostra, assim, que não é mais uma
pessoa que quer dirigir, como pessoa, sua própria causalidade, suas próprias memórias.

Isso quer dizer, simplesmente, que você está, ainda, identificada a essas memórias, a essas feridas e,
portanto, você não está livre e, portanto, você procura liberar-se, utilizando-se da pessoa.

Isso não pode ser possível e isso se tornará evidente, com cada vez mais estardalhaço, para a pessoa, é
claro.

Porque só em alguns casos o estardalhaço pode deixar o Amor instalar-se.

Lembre-se, também, de que, a partir do instante em que você diz «eu tenho medo», a partir do instante em
que você constata o medo da falta, o medo da morte, isso quer dizer, simplesmente, que o Amor não está
instalado de maneira definitiva.

Só o Amor será o agente curador do medo da falta ou do medo de perder o que quer que seja, porque você
não viveu, ainda, o fato de que, estritamente, nada há a perder, ao perder o que quer que seja que pertença
ao efêmero.

Isso mostra e prova, a si mesmo que, nesses casos, você está, ainda, inscrita no efêmero, segurando, ao
mesmo tempo, o efêmero e o Eterno.

Isso não pode ser.

Isso não pode subsistir.

Então, veja isso e deixe a pessoa, no sentido ego, desaparecer, e deixe a verdadeira Vida aparecer, que
não conhece nem medo nem falta.

Então, isso quer dizer, também, que, se isso é experimentado durante este período, é que a verdadeira
Vida e a Graça de Cristo não a recobriu inteiramente.

Lembre-se: nada há a procurar para isso, há apenas que se abandonar.

Há apenas que desaparecer, o tempo que a Verdade ecloda, de maneira definitiva.

Você vai dar-se conta de que nada pode resolver por si mesma, porque resolver por si mesma nada
resolve, em definitivo, na equação do Medo e do Amor.
139

Veja isso, claramente, e veja no que você empunha, hoje, a querer debater-se, a querer encontrar, a querer
resolver ao invés de querer Ser.

Onde está seu medo, que a impede de Ser, se não é o apego, efetivamente, à pessoa e à sua história?

Aquiesça a isso, veja-o, claramente, não desvie seus olhos e abra, completamente, o coração porque,
quando seu coração estiver aberto, de maneira definitiva, ele se consumirá de Amor e você pedirá apenas
uma única coisa: ser o amigo de Cristo ou a esposa de Cristo.

Nada mais terá importância: nem seus sofrimentos, nem sua pessoa, nem suas memórias, nem seus
hábitos, nem suas crenças, nem mesmo sua vida.

A única Verdade está aí, todo o resto são apenas projeções, idealizações, suposições, crenças baseadas na
ilusão da pessoa e nas leis desse mundo no qual a lei de Amor não está, ainda, completamente instalada,
mesmo se a Vida esteja presente, na totalidade.

A lei de Amor e o Fogo do Céu que vem batizá-los no Sopro do Espírito e vem, efetiva, concreta e
fisicamente, queimar tudo o que é efêmero, sem qualquer exceção…

O medo de morrer, o medo da falta é apenas um obstáculo que você mesma desenhou em seu caminho,
por medo de quê?

Do Amor, simplesmente.

O medo da morte, o medo da falta são, em definitivo, apenas o medo da Liberdade, o medo da
Autonomia, e mostra, com isso mesmo, o peso que você atribui à sua pessoa e o peso que você atribui ao
Amor que você é, em Verdade.

…Silêncio…

Questão: Por vezes, há grandes surtos de calor que sobem no conjunto do corpo, que vão e que vêm.

São as premissas da transubstanciação?

O Elemento Fogo, você compreendeu, é o Elemento da Transubstanciação.

Quanto mais o Fogo aproxima-se, em termos temporais e em termos espaciais, mais seu Fogo vai crescer.

Trata-se do Fogo do Amor que, do ponto de vista da pessoa, pode ser vivido, efetivamente, como um
calor intenso.

Essa consumação é o testemunho e o impulso e a realidade de sua Ressurreição.

É o início ou, mesmo, a finalidade, para alguns de vocês, do processo de Ascensão.

…Silêncio…

Bem amados Filhos da Lei de Um, existe, ainda, em vocês, outros questionamentos?
140

Questão: Se sobrevivemos aos três dias, o que devemos fazer com os corpos à nossa volta?

Bem amada, quem disse que restariam corpos?

Em todo caso, para aqueles que viveriam, realmente, a estase?

A estase termina, mais cedo ou mais tarde, não é?

Não haverá cadáver, no sentido em que você entende.

Haverá outras coisas a viver do que pensar em termos de enterros ou de limpeza.

Isso é, simplesmente, uma interrogação da pessoa.

É como se você me perguntasse como fazer suas necessidades durante esses três dias de estase.

As condições de vida, naquele momento, durante a estase, será o que poderia ser exprimido como um
encantamento.

Nesse encantamento não há lugar para as necessidades comuns, as necessidades fisiológicas ou as


necessidades da pessoa, porque elas não existirão mais, durante esse tempo, dando a você uma
consciência total do que é o Amor.

Isso se chama o Face a Face e do que se chama o efêmero ou o medo.

E vocês verão, distintamente, ao final dos três dias, onde vocês estão.

A estase, por si só, pode fazer morrer de medo, mas aquele que morrer de medo naquele momento será
liberado, do mesmo modo que aquele que irá a alguns lugares de ensinamento ou que serão liberados no
próprio instante.

A finalidade é, estritamente, a mesma, para todos.

Bem amados, se não há outras questões, eu terminarei minha intervenção nessas palavras:

Os tempos que vocês vivem são os Tempos da Ascensão, eles são inscritos em sua carne, são inscritos em
sua história, mas, também, no que lhes é dado a ver, tanto em si como nesse mundo.

Não há, portanto, que escapar do que quer que seja.

Há apenas que acolher a Luz e deixar ser, porque aí está sua Eternidade.

Esse Face a Face é, obviamente, o que foi chamado, também, o Julgamento Final, a Promessa e o
Juramento, que sobrevirá nos tempos concomitantes ao Apelo de Maria e à estase, isso vocês sabem.

Nada há a preparar.

Nada há a temer.

Nada há a esperar.

Nada há a projetar, em uma noção de qualquer data porque, como eu disse e como nós o repetimos já, há
alguns meses, vocês estão vivendo isso.
141

Permitam-me, então, abençoá-los no Espírito do Sol e no Coro dos Anjos e dizer-lhes até breve…

Até logo.

CRISTO – Eu deposito em seu Templo Meu Sagrado Coração

Cristo saúda-os.

Permitam-me, irmãos e irmãs, aqui e alhures, depositar em seu Templo meu Sagrado Coração.

Aquele do Amor, aquele da Verdade, aquele que vem consolá-los de toda dor e de todo sofrimento e que
vem aportar a liberação, se tal é seu coração.

Assim, eu deposito, em vocês, o dom do Amor, o dom da Verdade.

A cada um de vocês, doravante, eu estarei aí.

Na intimidade de seu coração nós nos reencontramos e nós nos reencontraremos cada vez mais
frequentemente, e de maneira cada vez mais evidente, para selar nossa amizade.

Eu venho oferecer-lhes o dom de minha Presença permanente, que nada mais é do que sua Presença.

Eu venho demonstrar-lhes a verdade que seu reino não é desse mundo, que vocês estão nesse mundo, mas
que vocês não são desse mundo.

Eu venho pedir-lhes para pôr seus passos em nossos passos.

A Espada de Verdade é a consolação dos Justos.

Assim, o Verbo fez-se carne há dois mil anos e, hoje, o Verbo faz-se carne em cada um de vocês.

Eu venho batizá-los com a Água do alto e o Fogo do céu.

Eu venho restabelecer a Verdade em cada um de vocês, para que nenhuma distância possa mais separar-
nos, para que vocês sejam dignos de ser os Filhos Ardentes do Sol.

Eu venho mostrar-me em vocês e a vocês.

Eu venho estender-lhes a mão e eu venho abraçá-los, apertá-los contra meu coração, aparecer-lhes de
múltiplos modos, mas com sempre a mesma Alegria, como consequência e a mesma plenitude.

Eu venho, como à época, lavar-lhes os pés e convidá-los à minha mesa.

Eu saúdo, portanto, cada um de vocês, e eu abençôo cada um de vocês.

Vão além de minhas humildes palavras, e mantenham apenas o essencial: o Amor de nosso reencontro, o
Amor de nossa revelação comum.

Eu venho lavar as suas vestes de toda contaminação.


142

Eu venho demonstrar-lhes que não existe mais distância entre vocês e eu, para que vocês se tornem o que
eu sou, para que vocês o sejam, verdadeiramente.

Eu acompanho minha mãe em vocês, nesses tempos de Ressurreição.

Alguns de vocês viverão o batismo, outros, serão transfigurados.

Outros de vocês ressuscitarão na Verdade do Pai.

Cada um será ganhador, porque cada um encontrará o que ele é.

Eu venho bater à sua porta, no mais escuro da noite e no mais claro da esperança.

… Silêncio…

Eu venho dizer-lhes: Paz.

… Silêncio…

Eu venho acenar na face desse mundo que não me reconheceu: «Basta!».

Basta do que não é verdadeiro, basta do que subjuga, basta de sofrimento, basta de competição e basta de
ilusão.

Muitos de vocês, na superfície dessa Terra, tiveram a oportunidade, no curso de suas peregrinações
diversas nesse mundo, de reencontrar-me, de conhecer-me ou de desviar-se de mim.

Porque alguns homens empenharam-se em alterar a minha mensagem e a fazer dela uma religião, a fazer-
me passar por um salvador externo a vocês, enquanto meu único lugar está em vocês, como em cada um.

Eu venho, também, lembrá-los, em vocês, uma última vez antes do Apelo de minha mãe, da humildade,
da simplicidade, da Liberdade e do respeito ao sagrado de cada vida, aqui como por toda a parte.

Eu venho, efetivamente, cortar tudo o que pode restringi-los em sua Eternidade, tudo o que poderia tentar
alterar a Luz que vocês são.

É claro, para isso, eu lhes peço todo o lugar.

Eu venho voltar a perguntar-lhes se vocês estão prontos para deixar os mortos enterrarem os mortos.

Eu venho perguntar-lhes se vocês querem ser vivos na verdadeira Vida.

Eu não venho impor nem combater.

Eu venho restabelecer a verdade de toda vida.

Eu venho recolocar o canto de Liberdade em seu coração e em seus ouvidos.

Eu nada mais lhes peço do que serem, enfim, vocês mesmos, restabelecendo-se, assim, na Alegria eterna.

Eu venho, também, é claro, cumprir as escrituras de meu bem amado João.

Aquele que, primeiro, nesses tempos, desvendou-lhes, há muito tempo, os mecanismos da revelação do
supramental.
143

Eu venho cumprir e sustentar o Juramento e a Promessa.

Como os Arcanjos, como os Anciões, como as Estrelas, como o conjunto das criações dos Mundos
Livres, eu venho em vocês.

Não cometam, jamais, o erro de crer naquele que virá dizer-lhes, em um corpo, que ele é o que eu sou.

Porque aquele que percebe o que eu sou não pode pretender nenhuma identificação nem qualquer história.

Isso é uma mentira.

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e vocês são, mais do que nunca, o Caminho, a Verdade e a Vida.

E lembrem-se de que ninguém pode trapacear na presença do Sagrado Coração e na presença do Espírito
Santo.

Porque eu os quero em pé e irradiantes, porque tal é sua natureza e tal é sua manifestação.

Eu venho dizer-lhes nosso Amor, eu venho dizer-lhes a perfeição da Liberdade.

Eu venho dizer-lhe, também, além de ser meu «Amigo» ou minha «Esposa», para não mais pôr distância
entre você e eu.

Minha Presença bastará para demonstrar-lhe a realidade do Amor.

Eu não venho estabelecer um reino, como alguns o creem ainda, como há dois mil anos.

Eu venho restaurar seu Reino, que não depende de qualquer reino nesse mundo, como em mundo algum.

Então, reconheça-me, e você se reconhecerá, sem qualquer possibilidade de ser enganado.

Eu venho amá-lo, na medida com a qual você ama e bem mais do que isso, porque eu venho dar-lhe todo
o Amor que você é.

Eu venho restituí-lo à simplicidade da Vida, à simplicidade do Amor e à humildade de toda criação.

Eu venho abolir as regras e as leis desse mundo, que não são as leis e as regras da Fonte.

Eu venho deslocar aqueles que se permitiram crer que vocês eram seu rebanho e que eles eram seus
mestres.

O único mestre verdadeiro no Amor é aquele que é o mais simples e o menor de vocês.

Para isso, é preciso ser grande, muito grande no Amor e muito pobre nesse mundo.

Aí está a verdadeira abundância, aí está o coração, aí está o essencial.

Agora, os Quatro vivos estão no lugar, eu diria que a mesa está posta para o último banquete.

Eu venho comungar com vocês, em todas as espécies e sob todas as formas.

Eu não transigirei em nada e não permitirei que nada possa desviar a verdade de seu ser.

Ninguém poderá mais parecer diante de mim, se ele não está, anteriormente, no ser.
144

Ninguém poderá mais subjugar quem quer que seja em sua liberdade ou em seu próprio ponto de vista.

Eu venho mostrar-lhes a liberdade do Amor em ação.

Eu venho depositar o Verbo em sua carne, iluminando, assim, sua consciência de um dia novo, mesmo no
que é limitado.

O conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres está, doravante, aproximando-se de sua
Terra, já visível em seu Sistema Solar.

Os povos da Terra que lhes eram invisíveis, de qualquer natureza que seja a presença deles, tornar-se-ão
evidentes, cada vez mais, quer seja através dos elfos, quer seja através dos demônios que alguns humanos
nutriram.

Tudo isso deve ser visto, porque nada deve permanecer escondido.

Aí está a exata retribuição desse mundo, aí está a grandeza do Amor e da Graça.

Acolher a graça de nosso reencontro é despojar-se de tudo o que não é Amor.

É soltar tudo o que vocês retêm, prisioneiros de seus afetos, de suas emoções, de seus apegos ao que não é
verdadeiro, ou seja, ao que não dura.

Eu venho cumprir, eu também, a promessa de meu retorno, mas eu os lembro: como eu parti, pela
Ascensão e a Ressurreição.

Da mesma maneira, eu me apresentarei a vocês, a cada um de vocês.

Mas retenham que eu não estarei em qualquer carne que lhes dirá que eu sou isso, ou seja, Cristo.

Vocês são, todos, Cristo, mas vocês não são «o Cristo».

Doravante, nenhuma usurpação ligada às palavras ou à apresentação poderá durar no tempo dessa última
tribulação.

Eu os lembro de que, neste período, há apenas vocês que julgarão, mas não do ponto de vista de sua
pessoa, mas na medida do Amor que vocês têm dado, que têm vivido.

Porque eu nada mais posso fazer do que revelar seu coração, e é dessa revelação que tudo o que é falso
deve ser abatido, não pela Luz, mas por sua própria fragilidade.

… Silêncio…

Eu venho restabelecer o reino da Luz, apoiando-me em seu mundo, liberando sua nova consciência, sua
nova expansão.

Eu venho, também, mostrar a cada um o que não quis ou não pôde ser visto, quaisquer que sejam as
razões, para que a escolha do Amor ou do medo faça-se em toda liberdade, sem pressão, sem condições e
sem ser afetado por quem quer que seja.

… Silêncio…
145

Eu venho, também, dizer ao seu coração: «Não tenha medo, porque o medo nada é diante do Amor.
Aceite o Amor e todo medo esvanece-se. Aceite-me, como eu o aceito. Aí está sua liberdade».

Dando-se a Água de Vida e o batismo do Fogo do Céu, você renasce para a verdadeira Vida, na qual
todos os sucedâneos do amor ligados a esse mundo são varridos pelo Amor.

Eu venho dissolver os marcadores que podiam fazê-lo crer que você se apoiava na rocha e, no entanto,
são apenas algodão.

Eu venho mostrar-lhe que seu verdadeiro apoio, aquele que não trai, jamais, apenas pode ser a Luz e o
Amor.

Eu não venho fazê-lo crescer ou permitir-lhe melhor viver nesse mundo, como alguns o esperam ou
creem, mas eu venho para a libertação, para o parto.

Assim, eu conto com você, que escuta ou que me lê, para ter a casa limpa, para cultivar, em si, a
benevolência, o olhar justo, a palavra exata, a atenção correta; eu venho fazê-lo descobrir que, mesmo seu
pior inimigo, nada é em relação ao Amor que você é.

Eu venho dizer-lhe, é claro, que eu sou você, como você é eu.

Eu venho dizer-lhe que você é dotado, como cada vida, como cada forma, de exatamente a mesma dose
de Amor, que é uma dose que não se conta e que cresce, a cada dia, a partir do instante em que você tenha
me reconhecido.

Eu não lhe peço para idealizar-me, eu não lhe peço para fazer de mim um salvador de qualquer carne ou
de qualquer perenidade dessa ilusão.

Eu venho quebrar as muralhas do ego, pela potência do Amor.

Da mesma forma, cada um de vocês é capaz de fazer a mesma coisa, quebrar as muralhas de seus próprios
medos, simplesmente, sendo isso, esse Amor incondicional, cuja fé é bem maior do que o maior dos
desastres, do ponto de vista da pessoa.

Eu venho mostrar-lhe quais são os meus frutos e quais são os seus frutos.

Eu virei, também, para cada um de vocês, convidá-los, uma última vez, para a verdade do Amor, antes
que a Espada de Verdade venha cortar o que não é o Amor.

Porque eu o quero livre, porque eu o quero tal como você é, não para prendê-lo, mas, bem mais, para
restituí-lo a si mesmo.

Lembre-se, sobretudo, de que nada mais há que você possa fazer do que Amar.

Porque o Amor tornar-se-á, cada vez mais, a solução para tudo o que pode apresentar-se, que vem, por
vezes, quebrar as leis desse mundo e as convenções desse mundo.

Mas aquele que é portador da Espada de Verdade não pode mais transigir com a Verdade, ele pode apenas
cumpri-la e revelá-la.
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Não há qualquer lugar, aí, para uma reivindicação pessoal, não há qualquer lugar, aí, para a mentira, para
a apropriação ou para a manipulação.

Eu venho dar-lhe a oportunidade de ser justo e direito, de ser o coração elevado que transmutou as
condições desse mundo, pela única potência de seu Amor e não por combates estéreis concernentes ao
bem e o mal.

Eu venho, portanto, restabelecer a verdade do ser e da Vida, que tem apenas que fazer limitações
efêmeras desse mundo, em qualquer domínio que seja.

E você, que estaria, ainda, morno, eu quero dizer-lhe que é preciso escolher, porque você se tornará frio
ou você se tornará ardente, ardente do Fogo do Amor ou frio, porque privado do calor do Amor.

Não pode, ali, haver meia-medida, não pode, ali, haver compromisso, não pode, ali, haver terceira via.

Não pode, ali, haver novas ilusões, exceto se você mesmo recuse ver a verdade do Amor, mas essa será
sua escolha, e essa será sua liberdade.

Mas essa liberdade não é a liberdade do Amor, ela é a liberdade de crer, ainda e outra vez em histórias,
em cenários, em projeções.

Eu deixo o Coro dos Anjos cantar em seus ouvidos.

Eu deixo os meus anjos, os Anjos do Senhor, novamente, aproximar-se de você, para acompanhá-lo em
sua Liberação.

Eu venho, também, orar ao seu lado, para que meu Pai atribua a você a clara visão e a ancoragem
necessária para viver o que vem.

Assim, eu orarei para cada um de vocês, não como uma súplica, mas, bem mais, como uma comunhão.

Eu virei, também, dar testemunho de cada um de vocês.

Isso se desenrola, já, para os mais avançados de vocês.

Alguns começam a reencontrar-me, não como uma história aureolada de glória, mas como o simples
irmão que eu sou, que conheceu, como vocês, a carne desse mundo e suas fragilidades.

Eu venho, de algum modo, cumprir o que minha mãe dirá a vocês, uma vez que suas vestes sejam lavadas
no sangue do cordeiro, uma vez que vocês emirjam na nova vida, quer seja na superfície desse mundo,
ainda, em outro estado, quer seja junto ao meu Pai, quer seja no Grande todo ou quer seja em seu mundo
de origem, pouco importa.

Eu estarei particularmente próximo daqueles que honram a Vida e honram o Amor por seu
comportamento, por seu olhar, por suas palavras, por sua fraternidade, por sua benevolência e por sua
incorruptibilidade às mentiras desse mundo.

Então, nós nos olharemos do coração ao coração, com a mesma transparência e a mesma evidência.

Assim, você renascerá, definitivamente, na verdadeira Vida.


147

Assim, toda sombra será lavada e você resplandecerá em sua túnica imortal, aquela de seu corpo sem
costura, na qual nenhuma falha pode, mesmo, ser imaginada.

Minha mãe chamará você por seu sobrenome, por seu nome, sobretudo.

Eu o chamarei por seu nome de alma, se a alma está presente, e por seu nome de Espírito ou de origem, se
você dissolveu sua alma no fogo do Amor.

Lembre-se de que se você põe o Amor à frente e o Amor por toda a parte, eu estarei em você e você me
ouvirá, de diferentes modos, se já não é o caso.

Eu porei fim a todas as suas dúvidas que possam, ainda, existir, eu porei fim, também, a tudo o que pode
freá-lo em nosso reconhecimento.

Então, permita-me selar, em seu Templo, as palavras de minha presença de hoje, as palavras de minha
presença no momento em que você as lê, no momento em que você decidir ouvir-me.

Então, eu posso dizer-lhe, quaisquer que sejam as resistências que possam, ainda, afetá-lo, eu lhe digo:
desvie-se disso, porque você não é mais isso.

Mesmo se isso esteja, ainda, presente no campo de sua experiência, não atribua a isso crédito nem
atenção, volte-se, unicamente, ao Amor.

Não tal como você o tem acreditado ou vivido nesse mundo, em algumas circunstâncias, não, unicamente,
tal como você o vibrou, se a Onda de Vida percorreu você ou se a Coroa radiante do coração estava ativa,
mas, verdadeiramente, na pureza e na clareza a mais evidente.

Permitam-me, novamente, abençoar sua Presença aqui, e sua Presença que me lê.

… Silêncio…

Eu derramo, em você, a Água de Vida, e eu reforço, em você, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, de
minha Presença revelada.

E não se esqueça, enfim, de que é no alarido desse mundo, ligado à sua oposição ao Amor, que você
encontrará a Paz, porque não há que fugir do Amor, quaisquer que sejam as reações do que não é Amor.

Então, como o Arcanjo Anael disse, há alguns anos, eu lhe peço para abandonar-se ao Amor que você é.

Porque o Amor nada reclama, ele lhe pede apenas para ser ele, para que todo o resto afaste-se de você e
que toda consolação permaneça na verdade de seu ser.

… Silêncio…

E, aí, em nossa comunhão, minhas palavras não têm, mesmo, mais sentido, porque o Amor tomou o lugar
das palavras e corresponde a todo sentido, porque só o Amor é a Essência.

… Silêncio…

Eu os amo porque vocês são o Amor.

Até breve.
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LI SHEN: A DANÇA DO FOGO

Eu sou Li Shen.

Eu saio, pela última vez, de meu silêncio.

Permitam-me comungar com vocês.

… Silêncio…

Eu lhes comuniquei, hoje, a última parte da Dança dos Elementos.

Vocês puderam, talvez, experimentar algumas ou a totalidade das três primeiras.

É preciso, efetivamente, compreender que o Fogo que acaba de ser revelado é o elemento o mais
transmutador.

Praticar a Dança dos Elementos, na sequência uma da outra, na ordem em que lhes foram reveladas,
permitirá, para muitos de vocês, perceber e sentir o coração ascensional e o desenvolvimento de
sua Merkabah interdimensional, que aporta, é claro, por intermédio do Fogo, o elemento motor, se posso
dizer, da transfiguração final que vocês nomeiam Ressurreição.

Como vocês sabem, não há nem obrigação nem assiduidade que seja requerida.

Há apenas que sentir e perceber a harmonia dos movimentos, em seu encadeamento, de elemento a
elemento.

Se lhe for possível, após ter encadeado a Dança dos quatro Elementos, ser-lhe-ia agradável passar um
momento sentado ou deitado, para deixar viver-se, em vocês, o que se deve viver quando do apelo, pela
postura e o movimento de seu corpo, dos quatro arquétipos dos elementos que vocês nomeiam, em
algumas circunstâncias, Hayot ha Kodesh, Cavaleiros ou qualquer outro nome em referência a essa noção
de número quatro.

O Fogo, se posso dizer, é o agente que nutre os outros elementos.

O Fogo é o que vai permitir a vocês, literalmente, queimar, eu diria, os últimos obstáculos, as últimas
resistências, quer elas estejam inscritas em seu corpo ou em qualquer camada de seus envelopes sutis.

A ação do Fogo situa-se tanto no envelope etéreo como no que vocês nomeiam o envelope causal.

O Fogo é o agente, portanto, da elevação, o Fogo é o agente da Ascensão.

Esse elemento, em sua pureza e em sua completude, vai dar-lhes a viver os sintomas e os sinais precisos
da consumação do que pode restar a consumir e que deve ser consumido.

A movimentação de seu corpo, através do elemento Fogo e as posturas que lhes foram dadas, assim como
os movimentos é, certamente – em caso de dificuldade – pela utilização de seu corpo, o que vai permitir-
149

lhes, no instante presente, consumir as resistências e as oposições presentes sob a forma de memórias,
presentes sob a forma de sentimento de falta de liberdade, presentes sob a forma de apego, qualquer que
seja.

Assim, portanto, pela graça da Luz, pela graça do que se revela atualmente nesta Terra há, portanto, uma
ferramenta que, talvez, ser-lhes-á mais útil do que qualquer outra ferramenta, porque ela não faz intervir o
mental nem mesmo as emoções, e dirige-se, diretamente, às suas estruturas causais, e vem lavá-las, se
posso dizer, no Fogo do Espírito e Fogo da Verdade.

A liberação da ilusão vivida em tempos mais antigos do que os seus, e, isso, isso, tanto na Ásia, no
Oriente como no Ocidente, são os elementos os mais eficazes na percepção do Fogo e no crescimento, se
posso dizer, da expansão de sua consciência até o momento no qual o supramental, assim como ele foi
nomeado, virá lavar, como é dito em suas escrituras ocidentais, suas vestes no sangue do cordeiro.

O Fogo é o apanágio de Cristo.

Ele é o apanágio dos Filhos Ardentes do Sol.

Ele é o apanágio dos Elohim.

Ele é o apanágio daqueles que não hesitam em percorrer os planos da Criação, que não hesitam em
provar-se e provar à existência que o Amor é mais forte do que tudo, mesmo no confinamento terrestre.

Hoje, o Fogo toma outro aspecto porque, vocês sabem, ele vem do céu.

Ele não nasce, unicamente, de seu Templo interior.

Ele não nasce, aí, unicamente a partir do princípio elementar que enquadra o Canal do Éter ou outra
Coroa radiante, qualquer que seja, mas ele é, também, o que vai acrescentar, eu diria, uma última etapa na
fusão das estruturas vibrais que vocês conhecem e que nomearam e descreveram e viveram durante esses
anos.

Assim, portanto, pode-se, realmente, falar, no encadeamento dos movimentos que eu lhes comuniquei, da
capacidade para gerar o Fogo da combustão espontânea e natural do Fogo do Amor.

Eu devo, contudo, insistir no fato de que, independentemente de suas resistências passadas, de suas
memórias cristalizadas ou de seus apegos, fazer esses movimentos e seu encadeamento deve fazer-se em
momentos de paz, ou nos momentos nos quais vocês se recentraram, em momentos nos quais vocês se
colocaram e prepararam, se posso dizer, para viver isso.

Se eu ousasse, eu diria quase, em sua linguagem, trata-se de um ritual sagrado.

A meu ver, trata-se, mais, de uma ginástica que transcende as leis desse mundo, que se apoia, no entanto,
no que pertence a esse mundo, ou seja, seu corpo.

Isso não necessita, como até agora, de uma prática, para alguns de vocês, regular, mas, a partir do instante
em que a harmonia for encontrada entre esses quatro elementos em seu centro, a eficácia do Fogo virá
fazê-los viver, realmente, o que foi descrito por algumas Estrelas concernentes ao Fogo.
150

Essa Dança dos quatro Elementos, é claro, junta-se, de algum modo, e vem, aí também, estabilizar a
vibrância do Coro dos Anjos e ligar-se ao Espírito do Sol.

É claro que nenhum movimento é indispensável, assim como nenhuma atividade é indispensável para
viver, doravante, o que a Terra propõe a vocês, em sua consciência limitada.

Contudo, trata-se de uma ajuda apreciável para aqueles de vocês que teriam tido, até agora, certa
dificuldade para perceber, para sentir e viver o vibral.

Trata-se, portanto, de uma oportunidade de levar a efeito o que, talvez, não tenha sido vivido até agora e
que, contudo, apresenta, hoje, como foi dito, uma importância secundária em relação ao aspecto da pura
consciência ou do que vocês nomeiam a a-consciência e que eu prefiro nomear o Tao.

É claro, são apenas palavras, mas que tentam descrever, em função da época e da cultura, a mesma
realidade transcendente e que escapa do real desse mundo.

O Fogo, quer seja pelos movimentos, quer seja no momento em que o Fogo do Céu tocar vocês, implica
as mesmas percepções que convém, talvez, reconhecer, para não despertar qualquer medo ou qualquer
apreensão naquele momento.

Pode existir um sentimento de ser atraído, mais ou menos fortemente, para a parte superior do corpo,
como se vocês se sentissem partir pelo coração ou pelo alto do corpo, na globalidade.

Isso é, simplesmente, ligado à Coroa radiante do coração, mas, também, ao coração ascensional que se
revela.

É claro, os sons em seus ouvidos, se eles estão presentes, podem modificar-se de modo extremamente
importante, desembocando, aí também, no Coro dos Anjos da Infinita Presença.

O conjunto de manifestações que podem produzir-se podem dar-lhes, também, o sentimento não de mal
estar, mas de perda de referência ao nível do corpo.

Não se trata de uma vertigem, não se trata de um mal estar, mas, bem mais, da realidade do Fogo.

A partir do instante em que vocês praticarem a Dança dos Elementos de maneira correta, e isso não
necessita de um aprendizado muito longo, se vocês desejam fazê-lo, dar-lhes-á a viver os sintomas
precisos do momento de sua Ascensão e do momento do Apelo de Maria.

Isso lhes dará, também, se posso dizer, um teste real, para aqueles de vocês que se colocam, ainda,
questões e diferenciar, realmente, o que resta de memórias do que resta de apegos reais e concretos, o que
lhes dá a viver e a ver, a sentir, se isso se produz na calma e na serenidade ou, então, com hesitação – no
momento em que esses sintomas aparecem – o que lhes permite, talvez, aí também, posicionar-se ao mais
exato de sua Verdade, ao mais exato de seu ser presente nesse instante.

A Dança dos Elementos, assim como o que vocês haviam recebido há alguns anos, as chaves
Metatrônicas, a Dança dos Elementos é uma ferramenta que revela os princípios elementares e não,
unicamente, os corpos espirituais, mas dá a viver, real e concretamente, a quintessência dos Elementos.
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Essa quintessência que, eu os lembro, enquadra a Fonte, põe em forma a Fonte e é ligada à organização
de toda dimensão, de toda experimentação como de toda criação.

O Fogo, enfim, neste período que vocês vivem, de uma maneira geral, quer seja aquele que nasce de seu
exercício de Dança dos quatro Elementos, quer seja aquele que corresponde ao que se desenrola de
maneira coletiva na Terra nesse momento, dará a vocês oportunidades, se posso dizer, de deixar
desaparecer o que deve desaparecer com maior facilidade.

Isso lhes dá, talvez, a ver e a conscientizar-se, enfim, do que podia restar de erro de apreciação, tanto em
seu comportamento como em seu alinhamento, se tal é o caso.

A Dança dos Elementos, enfim, quanto a ela, leva-os ao Éter restaurado.

A Lemniscata sagrada, que vocês conhecem, é, também, implicada nessa Dança dos Elementos, quando
ela é efetuada inteiramente.

Aí estão as algumas palavras que eu desejava acrescentar, em relação a essa Dança dos Elementos, e que
finalizam, portanto, assim, se posso dizer, essa forma de ensinamento específico que visava, sobretudo,
propiciar-lhes e fazê-los viver o que, talvez, não foi vivido, ou insuficientemente, até agora.

Eu terminarei por essas palavras: qualquer que seja a importância do que vocês manejam como
ferramenta, lembrem-se de que são apenas ferramentas, e que a única Verdade emana de seu coração, de
seus quatro pilares, da estabilidade deles, da solidez deles, e de absolutamente nada mais.

Praticar os quatro Elementos é despojar-se do supérfluo e acelerar, de algum modo, essa Liberação, dela
viver e sentir as premissas, se já não foi feito pela Onda de Vida.

Há mais um elemento essencial que não concerne, eu diria, ao seu aspecto espiritual, mas, bem mais, à
reparação do que vocês nomeiam o DNA, em seus aspectos fisiológicos ou patológicos.

Há, portanto, um poder resolutório, além do Fogo da transmutação e da Ressurreição da Dança dos quatro
Elementos, que lhes cabe verificar, por si mesmos, eu repito, e experimentar, por si mesmos, além desse
objetivo que corresponde à Ascensão.

Isso não é insignificante quando existe, em vocês, ainda, certo número de zonas de resistência ou de
zonas de sofrimento, que há, de algum modo, a transcender, ao invés de, simplesmente, aliviar.

Li Shen volta ao silêncio e agradece-lhes por sua atenção.

Comunguemos, de coração a coração.

… Silêncio…

Li Shen retira-se.

Erin – Rei dos Elfos


Reunião com o Povo dos Elfos - Em 24 de junho de 2015, no solstício de verão
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Primeira reunião com alguns deles:

A rainha dos elfos colocou-se diante de nós e tocou-nos no braço, é sua saudação.

Ela nos transmitiu a vibração élfica.

A vibração élfica é, simplesmente, um selo vibral, que permite entrar em contato, pelo coração, com a
natureza, de modo muito mais fácil.

Esse contato é estabelecido quando há uma relação de confiança, isso dá a impressão de ser tocado no
braço e sobe ao coração.

Os elfos são os remanescentes de quinta dimensão da Terra original; as cidades dos elfos são
invaginações (buracos); há como bolsos na Terra, em lugares muito restritos, que permaneceram ou que
estão, já, na 5D.

Os elfos viajantes, que são os guardiões, não se deslocam de cidade em cidade, de fato, eles sobem desse
bolso de 5D e pousam em uma franja muito branca, que rodeia a Terra e que é a matriz de criação da
Terra de 5D.

Nessa franja muito branca que rodeia a Terra agora, há bolsões que estiveram sempre aí e que, agora, são
conectados a essa franja, e eles viajam por essas linhas de caracol temporal para aterrissarem em outro
lugar.

Eles falam das «três noites» e esperam que a franja de criação muito branca desdobre-se para reencontrar
o conjunto de seu território na 5D.

Na ocasião dessa reunião, nós tivemos a alegria de ser convidados para o 24 de junho à noite – para o São
João – para uma cerimônia ligada ao solstício de verão, pelo povo dos elfos de quinta dimensão, sob a
égide do Rei dos Elfos, Érin, do Reino Eriano e do Príncipe Orian, em seu lugar que eles consideram
como sagrado.

Nós ficamos muito honrados e sensíveis a esse convite, que nos permite uma reconexão com esses seres
que guardaram alguns lugares intactos, a partir da origem 5D da Terra.

A aproximação com os diferentes seres elementares, estelares ou outros assinala a iminência do retorno às
nossas origens.

Que esses seres sejam agradecidos, de coração a coração.

Eis, portanto, essa intervenção do Rei Érin, preliminar a essa reunião:

Eu sou Érin, Rei dos elfos, nesse lugar, e eu saúdo todos os meus irmãos e irmãs aqui.
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Seres de diferentes povos, nós estamos, todos, ao redor de vocês, para regozijar-nos, nesses tempos do
fim dessa ilusão, do desaparecimento desse mundo, mas, sobretudo, da supressão de todas as separações,
o que nos permite, assim, comunicar-nos.

Diferentes elfos estão ao meu redor e próximos de vocês.

Nós viemos a esse lugar como vocês vieram ao nosso lugar, partilhar, descobrir, para alguns, regozijar-se.

Nós temos mantido alguns lugares para as energias primárias da vida, o que permite, assim, em algum
tempo, aproveitarmos, juntos, do desaparecimento de toda ilusão e, sobretudo, reencontrar, para vocês,
sua liberdade.

Até agora, nós permanecemos escondidos aos seus olhos, ao seu entendimento, para alguns, mas, hoje,
nós estamos felizes de descobrir-nos a vocês e preparamos, para essa noite, com outros povos elementais,
esse regozijo, aí, onde alguns poderão, talvez, ver-nos, ouvir-nos, mas pouco importa, mesmo para
aqueles que não poderão, ainda, uma vez que tudo isso é um conjunto, um conjunto que se vive não para
um, mas para vocês todos, no regozijo da vida em sua continuidade, em sua perpetualidade.

Fadas, ondines, duendes e outros ainda juntam-se a nós, aproveitando do que vocês são e partilhando o
que nós somos, em um lugar que temos guardado preciosamente.

Manter a vida original, preservá-la nesse lugar foi nossa função.

Hoje, nós chegamos ao fim desses tempos para nós, também, e abrimos, então, nosso espaço, como vocês
nos abrem, hoje, o seu, nesse tempo, nesse momento.

Esta noite, nós lhes propomos uma festa.

Mesmo para aqueles que não percebem, que não perceberão, deixem-se ir ao seu coração de criança.

Deixem-se, simplesmente, ir à simplicidade.

Não procurem, não procurem, sobretudo, ver-nos.

Deixem-nos aparecer, simplesmente.

Se vocês são tocados, se sentem a Presença ao seu lado, permaneçam, simplesmente, aí, na presença, na
tranquilidade e na paz, na alegria.

Nada de extraordinário há a fazer, nada há a perguntar, simplesmente, jogar esse jogo conosco,
simplesmente, partilhar o fim dessa loucura, a alegria da liberdade, em um lugar no qual a vibração é
idêntica à original, à origem, simples, desprovida de toda atenção, livre.

Livre em sua expressão, sem que nada tenha vindo perturbar o desenrolar da vida.

Caros irmãos humanos que vêm das estrelas, assim como nós de outro mundo, nós acabamos de caminhar
nesse espaço e é em uma espécie de banquete, não com o alimento, como vocês conhecem, mas com a
própria essência, com o substrato que nós lhes propomos partilhar, esta noite, nossa refeição.
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Alguns seres que me acompanham estão felizes por reencontrá-los.

De fato, eu digo isso porque, de fato, eles são malucos e poderão, talvez, vir fazer cócegas em algumas
partes de seu corpo ou revelar suas brincadeiras, mas aí, são apenas jogos, jogos de alegria, simplesmente,
para permitir-lhes, a vocês também, brincar e estar no coração de sua criança interior.

Esqueçam-se, então, durante algum tempo, esta noite, de tudo o que pôde ser esse mundo, toda sua
vivência, toda sua história, toda essa ilusão.

Nós lhes propomos, juntos, brincar, festejar, regozijar-nos um pouco, antes do momento final.

Mas qual importância, uma vez que tudo já está feito?

Nós, aqui, festejamos com vocês, esta noite.

Mas, em outros lugares, a nova está estabelecida, e eles se juntarão a nós na alegria, sem nada mais
esperar do que, simplesmente, ser o Amor que cada um é e, sobretudo, na Verdade.

Alguns dos elfos vieram acompanhar-me aqui e colocam-se ao seu redor ou ao seu lado.

Eu me faço portador dos agradecimentos deles e de nossos agradecimentos para todos vocês presentes,
mas, sobretudo, por sua presença respeitosa em nosso lugar.

Ériane está presente, assim como o Príncipe, mas eles estão, sobretudo, felizes e ansiosos, de algum
modo, de ver-nos todos aí embaixo, portadores de nosso Amor, portadores de nossa Alegria, portadores
de nossa loucura da vida, a vida verdadeira, a única.

Nós lhes propomos alguns instantes para sentir-nos, perceber-nos em nossa vibração.

Nossos deslocamentos estão aí para fazê-los perceber nossa emanação, nossos contatos, nossos toques,
igualmente.

Algumas fadas deslocam-se, também, ao seu redor, e passam diante de seus olhos.

Esse pequeno contato preliminar nessa noite é para permitir-lhes aproximar, ainda mais, nossa emanação.

Mas nada esperem, nada perguntem, deixem fazer, simplesmente.

Esta noite, vocês virão em pequenos grupos, ao som dos tambores que os acolherá e que voltarão a fechar,
de algum modo, atrás dos últimos, e que voltará a fechar a porta.

Ao chegar a esse lugar, após a saudação da árvore guardiã, bebam algumas gotas da água e instalem-se ao
redor dela.

Nós gostamos dos cantos, gostamos da dança.

Então, sejam essa alegria e deixem-se exprimir os cantos que lhes venham, as danças.

Não fiquem surpresos de ver-nos, nós também, deslocar-nos em alguns movimentos, passeando à direita
ou à esquerda ou imitando vocês.

Há lugar apenas para a alegria e a festa esta noite.


155

Cada um poderá aportar uma folha, uma folha de sua escolha, que disporá sobre a mesa redonda, um
último presente que os seres desse lugar pediram.

Os países dos elfos abrirá para vocês suas portas, porque é tempo – juntos – uma vez que os véus
dissolvem-se, de regozijar-se com nosso reencontro.

Compreender nosso mundo é, primeiro, partilhar a vibração dele.

É partilhar no silêncio, no silêncio da natureza que nos oferece tudo aquilo de que temos necessidade,
porque tudo está aí, na simplicidade de sua essência e da própria essência que ela aporta, que ela porta.

Então, eu lhes desejo, a todos, descobrir, esta noite, em toda simplicidade, esse lugar e nós, os seres que
ali estão e que guardaram para essa Terra – desde os tempos antigos – mantendo a vida, a vida na
correção do que ela sempre foi.

Então, eu não vou estender-me com palavras mais muito tempo, mas dizer-lhes, simplesmente, que nós
esperamos esta noite com alegria e com impaciência, porque para nós, também, é a primeira vez que
vamos partilhar, não mais entre nós, mas com humanos, com vocês, um momento de regozijo.

Então, os elfos e eu mesmo que estamos aqui, viemos partilhar, em seu espaço, o que nós somos, eu não
lhes digo adeus, mas, simplesmente, até logo.
1

ANAEL
A Personalidade ou a Eternidade
agosto de 2015
Fonte: lestransformations.wordpress.com e sabesquienerestu.blogspot.com

Traduzido para o Português por Célia G.


http://leiturasdaluz.blogspot.com.br

Eu sou Anael, Arcanjo.


Bem amados filhos da Lei de Um, tomemos algumas respirações para instalar-nos na Paz,
na Graça…
… Silêncio…
Recebam, assim, todas as minhas bênçãos.
Eu venho, então, responder às suas interrogações, concernentes ao que vocês têm a viver
durante este momento e este período.
Assim, portanto, eu os escuto…
Questão: Anael, nós temos uma oportunidade de mudança de lugar a partir de janeiro.
Esse projeto está em conformidade, nestes tempos?
Bem Amados, neste período, a Graça, como eu o disse, bate à porta de cada um, quer ele a
reconheça ou não.
A ação da Luz é, hoje, cada vez mais extensiva e importante.
Tudo o que se desenrola em seu seio, em seu ambiente, em sua casa, em sua vida e em
suas relações é diretamente oriundo desse processo de Graça que bate à porta.
Alguns de vocês reconhecem, facilmente, o princípio da Graça em ação, outros reagem ao
princípio da Graça em ação, colocando em movimento o que pode restar de intelecto, de
mental, de afeição ou de emoção.
O que a Luz pede a vocês, neste momento, é verificar, por si mesmos, sua rendição sem
condição ou não ao Amor Incondicional, ao Amor das dimensões originais e não desse
mundo.
Assim, portanto, do que se desenrola em cada um de vocês, neste período, é-lhes
mostrado, a si mesmos, onde vocês se situam segundo suas emoções, segundo seu
mental, segundo sua crença ou segundo sua própria dualidade, quaisquer que sejam suas
experiências passadas, o que lhes dá a ver e a resolver o que pode entravar o acesso à sua
ascensão que, eu os lembro, desenrola-se neste momento mesmo, quaisquer que sejam
suas impressões ligadas a esse mundo.
2

Assim, portanto, quando a Graça bate à porta, convém reconhecê-la, deixá-la trabalhar e,
eu diria, não mais interferir nisso, de maneira alguma, porque nenhum mental, o mais lógico
que ele seja, nenhuma emoção, a mais refinada que seja, não pode rivalizar com a
Inteligência da Luz.
Tudo isso é destinado, portanto, a mostrar-lhes se vocês estão, ainda, inscritos em uma
realidade qualquer da pessoa ou se vocês transcenderam o que pode corresponder à sua
pessoa que, eu os lembro, ainda presente nesse mundo, vive e tem a viver ou a resolver
certo número de antagonismos e de conflitos presentes em vocês mesmos, como em todas
as suas relações, para algumas energias, algumas pessoas ou quaisquer situações que
seja.
Assim, portanto, cada um de vocês vai tornar-se cada vez mais apto ou inapto para ver a
Graça da Luz agir em sua própria vida.
Isso não se faz através da noção de recompensa ou de punição, nem através da noção de
bem e de mal, sobretudo do ponto de vista da pessoa.
Assim, portanto, o que resiste, em vocês, hoje, quer seja através das subidas de emoções,
das subidas de mental ou de lógica, não tem peso algum diante da Inteligência da Luz, para
levá-los, se já não foi feito, à rendição completa de tudo o que constitui a pessoa e a
construiu nesse mundo, para desembocar, plena e inteiramente, no corpo de Existência.
Não há, portanto, que se preocupar com um futuro, qualquer que seja, mas, bem mais,
conformar-se e confrontar-se, em alguns casos, ao instante presente, o que quer que ele
lhes aporte, tanto em seu seio como em suas relações, quaisquer que sejam.
Assim, portanto, concernente à sua casa, existe, é claro, uma resolução nesse nível,
concernente ao apego às casas que o remete, inevitavelmente, à noção de feminilidade, à
noção de maternidade e à noção de posse.
Assim, portanto, cabe a você ver: será que o mental procura proteger-se do que quer que
seja, será que o mental tem a impressão de ter que escolher entre um elemento ou outro
elemento?
Se tal é o caso, não é a Graça da Luz que age, mas, sim, você, como pessoa, que se
apropria, de certa maneira, da Graça, sem restituí-la.
A Graça chama a Graça, ela chama a liberar o mental, as emoções e as situações de toda
influência de sua pessoa na situação vivida.
É através desses desafios que lhe é dado a ver ou a não ver onde você está, de momento.
Progressivamente e à medida das semanas que o conduzem a um evento coletivo, nessas
algumas semanas, é-lhe dada a possibilidade de ver com uma acuidade cada vez maior e,
por vezes, cada vez mais devastadora, o que, em você, não está resolvido, não para fazer
mal, não para condenar, não para julgar, mas, bem mais, para permitir-lhe medir a distância
que pode existir entre algumas de suas experiências passadas ao nível da atmosfera vibral
ou da vivência das experiências do corpo de Existência, para pôr, se posso dizer, sua
pessoa em conformidade total com a Luz.
Não há outros modos de fazer desaparecer o que pode restar de pessoa, hoje: enquanto
você negar isso, enquanto você contestar isso, a Graça não poderá ser vista nem revelada
de maneira conforme à Inteligência da Luz em sua vida como em sua pessoa que pode,
então, traduzir-se por subidas emocionais, dores corporais, situações que requerem não
3

uma paz, mas, bem mais, uma interrogação sobre um futuro, qualquer que seja, assim,
portanto, vocês são convidados, através dos eventos que vocês vivem, a deixar instalar-se a
Graça sem nada projetar, sem nada desejar, nem nada aspirar, porque é por aí mesmo que
vocês verificam sua inteligência e sua rendição como pessoa ao que vocês são, na
Eternidade.
Doravante, não haveria alternativa, vocês não poderão sair desse estado por uma
meditação, qualquer que seja, nem por qualquer alinhamento, porque é na matéria e em seu
corpo e em sua vida que, hoje, realiza-se a liberação em relação ao que não quis ser solto
ou em relação ao que não foi visto até agora.
Eu repito, não é questão de condenação ou de julgamento, mas, realmente, ver claro e com
precisão que o que se desenrola na ação do Fogo do Espírito, nesse mundo, como em cada
um de vocês; desse reencontro resulta a paz ou resulta o conflito.
Assim, se você está em paz, nada mais há a procurar, a programar, a fazer ou a ser.
A partir do instante em que suas emoções, seu mental, suas dúvidas manifestam-se, torna-
se, então, evidente, então, que você está na pessoa e que, no momento vindo, você terá,
então, as maiores dificuldades para liberar-se do que pode restar da pessoa; isso nós
explicamos, amplamente, e demonstramos durante os anos passados.
Eu diria que, hoje, vocês estão na fase extrema da colocação em prática de suas
experiências passadas, de seus estados de consciência tocados em alguns momentos; para
alguns de vocês, isso pode assemelhar-se ao que nomeariam uma recaída.
Eu diria que a coisa a mais exata a dizer, nesse caso, é que vocês estão enganados, vocês
mesmos, sobre sua capacidade para superar e transcender a pessoa, quaisquer que sejam
os estados de vibração que tenham vivido.
Se, em sua consciência, emergem pensamentos contrários à Inteligência da Luz, convém,
agora e já, trabalhar no Abandono à Luz, o Abandono à Inteligência da Luz, não se
situando, nunca mais, na pessoa porque, assim que há pessoa, há resistência, assim que
há dúvida, há impedimento da instalação da Luz em seus últimos estratos, eu diria, os mais
próximos de seu mundo físico; assim é a revelação da Luz, que os põe, de algum modo, em
face de sua pessoa, para ajudá-los a situar-se não mais de maneira temporária, mas,
definitivamente, no Absoluto, na Infinita Presença ou, ainda, na pessoa, e o que quer que
vocês façam, o que quer que a vida proponha a vocês, não há alternativa que não esses
dois posicionamentos.
Assim, portanto, se existem, em você, raivas, emoções, ressentimentos, dúvidas em relação
ao que se produz, neste momento, nessa casa, então, há, em você, incapacidade para
instalar-se na Existência, o que quer que diga a pessoa, o que quer que diga sua vivência.
Há, simplesmente, reajustes finais, eu diria, mesmo, um reajuste final: é a noção de
Confiança no Amor e na Luz e, sobretudo, não no que pode restar de sua pessoa em seus
conhecimentos, suas emoções, suas histórias, suas lembranças ou suas projeções, vis à
vis de uma situação, de uma pessoa ou de qualquer mudança que seja.
Assim, portanto, vocês aqui estão liberados do peso do futuro em relação a diferentes
aspectos de sua vida, é nessa situação que convém demonstrar-se, a si mesmos, a
potência de sua Existência, a potência do Amor ou a potência da pessoa, porque vai tornar-
se cada vez mais evidente – cada um de vocês à sua maneira e ao seu modo – que vocês
4

serão confrontados e que verão, cada vez mais, o que pode restar de anormal em seu
comportamento nesse mundo.
Não é mais tempo, agora, de ir procurar a Luz alhures, não é mais tempo, agora, de
procurar a Luz em alguns alinhamentos, mas de fazer prova da Luz no que lhes propõe a
vida e a Inteligência da Luz em sua vida, nesse momento mesmo.
Assim, portanto, o que se desenrola no campo de sua consciência dá-lhes a ver, com
precisão ou com dificuldade ainda, onde vocês estão.
A partir do instante em que você põe em dúvida a Inteligência da Luz, em tudo o que se
desenrola na tela de sua consciência, você se situa, irremediavelmente, na pessoa.
É extremamente difícil, para uma pessoa, mesmo que tenha vivido experiências
transcendentes, aceitar depositar, eu diria, aos pés do Senhor, a totalidade de sua vida,
porque nada mais do que isso lhe é pedido hoje, para além de todas as considerações
desse mundo, em seus aspectos sociais, em seus aspectos dissociados ou, mesmo, em
seus aspectos luminosos.
Hoje, mais do que nunca, vocês são testados em suas capacidades para estar no que vocês
são na Eternidade, por seu próprio efêmero que não foi transcendido, quer ele concirna à
história de sua vida, à história de sua pessoa ou aos eventos que se desenrolam na tela de
sua consciência, nesse momento mesmo.
Assim, portanto, a Inteligência da Vida e a Inteligência da Luz mostram a vocês, de maneira
cada vez mais direta e, eu diria, em alguns casos, cada vez mais explosiva, onde vocês
estão, para conformar-se ou à pessoa ou à Eternidade.
Há algum tempo, o Comandante havia dito que vocês não podiam mais permanecer entre
duas cadeiras, agora, nós retiramos todas as cadeiras, se posso dizer; cabe a vocês saber e
ver se vocês se têm em pé ou não.
Assim, portanto, em tudo o que se desenrolará em relação a essa casa, à sua situação em
qualquer plano que seja, do modo pelo qual você se conduz, não em um sentido moral, mas
no modo pelo qual se desenrolam, espontaneamente, as coisas em você, você terá a
capacidade, ou não, para estabelecer-se, diretamente, em sua Eternidade.
Não veja problema no sentido material, mas, bem mais, uma problemática no sentido
espiritual, concernente ao Abandono à luz, à Confiança na Luz e à realidade de sua vivência
na Luz, em todas as circunstâncias de suas vidas, desde as mais humildes até as mais
importantes e, isso, em todos os setores.
Nada há, portanto, a empreender, apenas seguir as linhas de menor resistência, ir para
onde a Luz leva você e permanecer na atemporalidade de sua Eternidade, quaisquer que
sejam as circunstâncias temporais que vocês tenham assumido, cada um, neste fim
definitivo de encarnação.
Assim, portanto, tudo o que se manifesta na tela de sua consciência não vem, jamais, de
outros lugares que não de você mesmo, quaisquer que sejam as circunstâncias: o outro
está aí ou a situação que aparece está aí apenas, justamente, para permitir-lhe ver-se agir
nesse mundo como pessoa ou como Eterno.
Cabe a você decidir, ninguém poderá fugir disso no espaço de tempo que lhe resta a viver
na encarnação.
Outra questão?
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É, portanto, perfeitamente inútil, no dia de hoje, procurar ou, mesmo, pensar em um


futuro em outro lugar.
Bem Amado, se compreendo bem sua questão, é evidente que você não compreendeu o
que eu respondi à primeira questão.
Confiar na Luz é não mais confiar, absolutamente, como pessoa.
Há, aí, algo de essencial a viver e a integrar: enquanto você crê dirigir sua vida, não é o
Amor que dirige sua vida; enquanto você crê agir por tal ou tal coisa, você não deixa a Luz
agir; aí está o sentido de ser uma pessoa, e aí não é o sentido de ser a Eternidade.
A Eternidade nada tem a ver com as circunstâncias desse mundo, quaisquer que sejam,
quer seja a fome, quer seja o sofrimento, quer seja o medo.
Nada disso pode ser inscrito na Eternidade, quaisquer que sejam as circunstâncias de
conforto ou de desconforto de sua vida, ou desse corpo.
Preocupar-se com um futuro, qualquer que seja, não é o elemento essencial, o elemento
essencial é, antes de tudo, e acima de tudo, deixar a Paz estabelecer-se, na integralidade e
na totalidade, antes de ver, real e concretamente, sem qualquer desejo ou sem qualquer
projeção, o que é a Luz para você, no desenrolar de sua vida, no que resta nessa
encarnação.
Não há, portanto, que projetar, procurar ou ditar, parece-me que você esperou,
suficientemente, e aguardou para mudar de lugar, agora, você não tem que se preocupar,
enquanto a Luz não se preocupa com qualquer outro lugar.
É aí que se encontra o desafio para você: abandonar todo controle ou perder a Eternidade,
porque isso mostrará suas escolhas do caminho da encarnação ao invés dos caminhos da
Ascensão às esferas da Liberdade.
Lembrem-se, cada um de vocês à sua maneira, durante todos esses anos, teve a
oportunidade de verificar a realidade da Eternidade e, hoje, a vida propõe a você a pessoa
ou a Eternidade, quaisquer que sejam as dificuldades desse corpo, de sua situação,
qualquer que seja, em qualquer domínio que seja, o que é, para você, o mais importante: a
Eternidade ou a dúvida, a Eternidade ou a projeção, a Eternidade ou o conflito, tanto em
você como em seu exterior e, isso, eu repito, quaisquer que sejam as circunstâncias
desejadas pela Luz nessa resolução final da encarnação.
Cada um de vocês, em qualquer situação que seja, pode interrogar-se, unicamente, sobre
isso: a Eternidade ou a pessoa?
A pessoa conhece apenas os vazios, apenas as problemáticas, apenas os conflitos a
resolver, apenas as dúvidas sobre o futuro ou os medos sobre o futuro.
A Eternidade é, definitivamente, instalada no instante presente, o que quer que se desenrole
em sua conta bancária, o que quer que se desenrole em seu lugar de vida, o que quer que
se desenrole em suas relações, se você não tem, doravante, a capacidade de mergulhar em
sua Eternidade, a pessoa não lhe será de qualquer utilidade para aceder a essa Paz, bem
ao contrário.
Como vocês constatam ao seu redor, alguns de seus próximos afastam-se da Eternidade
pela instalação na materialidade, qualquer que seja: afetiva, profissional, financeira ou
social; é aí que vocês devem verificar se a frase de Cristo faz eco em vocês ou não: «o que
você escolhe: a matéria ou o Espírito?».
6

Não há mais meia medida, não há escolha possível para aquele que está na Eternidade,
haverá, sempre, a escolha para aquele que está na pessoa.
Assim, portanto, como eu lhe escrevi recentemente, quando a Graça está aí, reconhecê-la e
aquiescer a ela é deixá-la trabalhar, inteiramente, porque ela sozinha é o bálsamo que vai
curar todo sofrimento, toda falta, quer seja ao nível do corpo como de todas as situações de
vida que há a viver nesse momento.
Não é mais tempo, simplesmente, de fazer experiências na vibração, no alinhamento, nos
trabalhos práticos que tocam, agora, de maneira total, eu diria, todas as esferas de sua vida
encarnada, para verificar em qualquer setor que seja, por si mesmo, se você está inscrito na
pessoa ou na Eternidade.
Será que vocês estão inscritos em um papel futuro?
Você vê, há mais de um ano, o número, eu diria, de delírios que têm percorrido aqueles que
têm seguido nossos ensinamentos, porque eles seguiram os ensinamentos e não se
tornaram esse ensinamento, porque eles, apesar da Luz recebida, falsificaram o próprio
comportamento nesse mundo para fingir-se ou dizer-se tal coisa.
Hoje, tudo isso não pode mais ser mascarado.
Os últimos elementos de suas vidas que vocês têm a viver estão, justamente, aí, para dar-
lhes as chaves pela Inteligência da Luz, por sua rendição sem condições à sua própria
Eternidade e à Eternidade da Luz.
Nada do que vem da pessoa pode ser, hoje, tão luminoso como a Luz.
Progressivamente, a Luz da pessoa vai apagar-se, trata-se do fogo vital, vocês vivem as
premissas disso, por seus momentos de desaparecimento, por suas perdas de memória, por
suas dificuldades, mesmo, de posicionamento em um discurso social, relacional.
Cabe a você ver: você quer manter o efêmero ou entrar na Eternidade?
Tudo isso deve ser consumado antes do momento final e, de onde você está, nesse
momento final, decorrerá, muito precisamente, seu posicionamento na Eternidade ou no
efêmero, mesmo em mundos, eu diria, unificados.
Cabe a você ver claramente e, eu diria, cada vez mais claramente, o que se desenrola no
campo de sua vida, e no campo de sua consciência.
Olhe-se claramente e, se você não vê o que deve ser visto, então, a Luz insistirá nisso, de
maneira cada vez mais reluzente e, eu diria, por vezes, mesmo, muito violenta em seu
humor, em suas reações, em suas relações, mas, também, nos eventos que a vida proporá
a você.
Esteja, portanto, vigilante, não para observar sua pessoa, mas, bem mais, para espiar seu
reaparecimento nas circunstâncias difíceis de suas vidas, porque é assim que você mesmo
se prende na armadilha, se você não aceita, nesse caso, sua Eternidade e a Eternidade da
Luz.
Inúmeros de vocês têm vivido a Luz de diferentes modos, seja seguindo o que nós
havíamos dito durante esses anos, seja por outras vias, mas todos e cada um são capazes,
hoje, de ver se está na paz ou não e, se não está na paz, de retificar, de maneira rápida, o
que deve sê-lo, caso contrário a paz afastar-se-á de vocês, cada vez mais, deixando-os em
face de suas dúvidas, em face de suas idas-e-vindas entre a Luz e a não luz, entre a pessoa
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e a Eternidade, do que emerge de vocês, quer seja em pensamentos, em emoções, em


crenças e em projeções, vocês se demonstram, a si mesmos, se estão prontos para a
Eternidade ou não.
Não basta, doravante, simplesmente, fechar os olhos e desaparecer, como isso é possível
para muitos de vocês, mas, bem mais, abrir os olhos e aquiescer ao que a Luz mostra-lhe,
tanto em você como ao seu redor, com a mesma equanimidade, a mesma ausência de
julgamento, isso, para permitir-lhe, definitivamente, se tal é sua escolha, se é que você tem
a escolha de sair, definitivamente, de toda noção pessoal.
Aquele que disser que é preciso, efetivamente, prever o futuro, que é preciso, efetivamente,
prever um lugar, que é preciso, efetivamente, prever o que chega, ou seja, que quer
controlar o que se desenrola em sua vida, a nada chegará e será, cada vez mais,
confrontado à sua própria resistência à Luz.
A Luz não se importa em saber se você terá o que comer amanhã, a Luz não se importa em
saber se seu corpo está bem ou não, a Luz não se importa em saber se as circunstâncias
de sua vida aderem às suas projeções, às suas ideias, aos seus pensamentos, mas, bem
mais, mostrar-lhe, a si mesmo, se você está na paz, quaisquer que sejam as circunstâncias
de sua vida, de seu corpo ou de suas relações, porque é através de algumas de suas
dificuldades nessa casa, como para qualquer um, que você tem a possibilidade de decidir,
enfim, ver que a pessoa não apresenta qualquer saída, se não é a continuação de sua
própria pessoa para além do mecanismo da Ascensão.
Isso corresponde, se querem, ao que é nomeado o Julgamento Final, porque vocês todos
têm vivido estados, modificações de sua consciência, viagens na Eternidade, viagens na
Existência, mas, hoje, o que vocês fazem na materialidade, no momento em que a Luz
penetra a matéria?
Vocês ficam na reação, vocês têm necessidade de controle, têm necessidade de decidir ou
ficam no contentamento da ação da Luz em sua vida?
Isso se tornará cada vez mais gritante, isso se tornará, para seu ambiente como para você
mesmo, cada vez mais evidente, porque você verá, efetivamente, se está na paz ou se está
na resistência, se está na alegria ou se está na dor.
Não há qualquer circunstância fisiológica, não há qualquer circunstância social que
prevaleça em relação à Luz.
Assim, portanto, cada um é responsável por si mesmo, existe, ainda, uma pessoa ou, então,
ela está dissolvida, inteiramente, na Inteligência da Luz, nesses casos, você está na paz, eu
diria, vinte e quatro horas por dia.
Se você não está na paz vinte e quatro horas por dia, isso quer dizer, simplesmente, que
você permaneceu e que fez a escolha de permanecer na pessoa, não há mais, agora, outra
possibilidade que não a de manter a pessoa ou desaparecer na Eternidade, quaisquer que
sejam as circunstâncias de seu corpo ou de sua vida, isso vai tornar-se cada vez mais
flagrante e cada vez mais intenso, progressivamente e à medida dos dias que os levam ao
momento do Choque da Humanidade, visível e vivido por todo mundo, mas, aí, será
demasiado tarde, porque vocês entraram, efetivamente, na Última Graça, eu diria, do último
minuto.
Se, hoje, você não é Luz, você terá muitas dificuldades para ser Luz no momento final.
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É claro, a Graça é ativa até esse momento final, mas, se hoje você constata, em sua vida,
que as dificuldades crescem, ao invés de resolver-se, é, simplesmente, porque você fez a
escolha de permanecer em uma pessoa, e isso é sua liberdade.
Eu o lembro de que não há julgamento algum aí, mas a Inteligência da Graça e da Luz que
lhe desvendam, pouco a pouco, o que você é, em Verdade.
Assim, portanto, alguns de vocês ornamentaram-se de Luz, mas, hoje, não podem mais
trapacear com a Luz, o que, obviamente, para aqueles que trapacearam com a Luz, implica
manifestações de raiva, retornos de personalidade, cada vez mais intensos e violentos,
voltados contra si mesmo ou contra os outros ao redor de si.
Assim, portanto, hoje, eu diria: você tem todas as cartas espalhadas diante de si, nada é
escondido, você se situa a si mesmo segundo seu projeto na Eternidade, o que lhe dá a ver
sua vida é exatamente isso e nada mais.
Nós havíamos falado, há quase um ano, de um processo nomeado “Atribuição Vibral”, que
se desenrolou, como vocês viveram durante este ano, com as possibilidades de Apelo, tudo
isso é, agora, concluído, há apenas as Graças do Último Momento, para aqueles que
desejam ver, real e concretamente, o próprio déficit de posicionamento, as próprias
linhagens predadoras em ação nesse mundo, em qualquer relação ou situação que seja.
Lembre-se de que ninguém mais pode trapacear com a Luz, porque isso terminou.
A hora do Julgamento Final, no sentido individual, chegou, realmente: isso se completará
entre o período de 15 de agosto a 29 de setembro, aí está o tempo final que lhe resta,
eventualmente, para desaparecer de toda pessoa e inscrever-se em sua Eternidade, na qual
não existe qualquer dúvida, qualquer interrogação, qualquer emoção, qualquer
ressentimento e qualquer predação para quem quer que seja ou para consigo mesmo.
Eu terminarei nessa consideração, acima de tudo, muito humana: no momento do choque
coletivo, as circunstâncias de vida serão profundamente diferentes, no que restará a
consumar nesse mundo, durante os cento e trinta e dois dias.
É evidente que, se há, em você, um apego, um ressentimento, uma não liberação de suas
linhagens e, em especial, linhagens predadoras, no momento do Apelo Final, você ficará
pendurado por seus próprios elementos de personalidade ainda presentes, o que quer que
você tenha vivido até agora.
Assim, portanto, eu terminarei por essas palavras: que você queira, realmente, e que
manifeste, realmente, o que quer que tenha vivido como experiências de Luz, o que quer
que tenha vivido como acesso às outras dimensões, porque o que se desenrola, nesse
momento, é, verdadeiramente, o elemento de certeza de sua Eternidade ou de seu efêmero,
não haverá outra.
O campo de experiência de sua vida é o lugar no qual se desenrola a Ascensão, você não
poderá sair para a Existência, definitivamente, se em você existem, ainda, manifestações do
mental, da dúvida, da predação, do ressentimento ou do julgamento.
É assim para todos, quaisquer que sejam suas crenças, quaisquer que sejam suas
vivências, quaisquer que sejam suas ilusões, quaisquer que sejam seus desejos, quaisquer
que sejam suas projeções.
Eu os lembro de que há muito tempo o Comandante dos Anciões falou da mão que
segurava os amendoins no frasco, era, certamente, muito figurado, mas é, certamente, a
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imagem que mais corresponde à realidade, hoje, para alguns de vocês, tanto aqui como em
outros lugares.
Cabe a vocês ver se querem soltar o que creem ser nesse mundo ou se vocês se seguram,
ainda, ao que quer que seja nesse mundo, sem, contudo, renegar a vida, em qualquer de
suas facetas porque, ou vocês são implicados nesse mundo, de uma maneira ou de outra,
ou vocês são liberados.
Quando eu falo desse mundo eu não falo, unicamente, é claro, da matriz, mas do conjunto
de suas relações e do conjunto de situações de sua vida…
Se vocês não têm outros questionamentos, permitam-me, então, saudá-los e aportar-lhes as
bênçãos do conjunto de Arcanjos, dos Anciões e das Estrelas ao centro de seu coração.
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu os abençôo.
————-
Fonte: http://www.lecollectifdelun.com/t3633-Ao-t-2015-ANA-L.htm
Traduzido para o Português por Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2015/08/anael-personalidade-ou-eternidade.html
ensinamentos

Eu me abandono à Presença ...

setembro 2015
4 SEPTEMBRE 2015
_____________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________

Emergência
Suportado pelo seu movimento fluido, eu me abandono à Presença ...
Oferecido por : BergeO. Pintor
http://bergeoartistepeintre.wix.com/bergeo
Setembro 2015

Deixem a Graça estabelecer-se,


plenamente, para que o Manto Azul da Graça,
que vai recobri-los, não encontre qualquer obstáculo.

Maria
Em francês

Blog Les Transformations

Em português

Blog Célia G.

LEITURAS PARA OS FILHOS DA LUZ

Site André Meira

MENSAGENS DE AMOR

Observação: O “u ário é clicável , e tão asta li ar u deter i ado


item para ser levado até a página correspondente.
SUMÁRIO

Maria (por Maria) .................................................................................................................. 3

Orionis (por Orionis)............................................................................................................ 15

Anael (por Anael) ................................................................................................................. 20

BIDI por BIDI – Satsang (Último Capítulo) ...................................................................... 31

OMA (Por OMA) – Parte 1 ................................................................................................. 83

OMA (Por OMA) – Parte 2 ............................................................................................... 112

OMA (Por OMA) – Parte 3 ............................................................................................... 129

OMA (Por OMA) – Parte 4 ............................................................................................... 148

OMA (Por OMA) – Parte 5 ............................................................................................... 166

DRAGÕES E ELFOS ........................................................................................................ 188

SUGESTÃO DE LEITURA

URIEL – 5 de agosto de 2011 ............................................................................................ 191

SERETI – 4 de julho de 2005 ............................................................................................ 200

A última profecia de Peter Deunov – 1944 ....................................................................... 204


3

Maria (por Maria) – setembro de 2015

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Graça.


Meus filhos bem amados, acolhamo-nos uns aos outros, nos tempos da Graça.
… Silêncio…
Neste tempo que vocês vivem, eu vou depositar sobre seus ombros o Manto Azul da Graça, aquele que
lhes permitirá, de maneira irremediável e definitiva, passar da ação da Graça ao estado de Graça, no qual
não pode mais existir a mínima dúvida e a mínima interrogação sobre o ser de Amor que vocês são.
Assim, portanto, o Manto Azul da Graça, que vai depositar-se sobre seus ombros, vai permitir, em vocês,
viver a Graça não mais por experiência, mas como um estado permanente.
Eu venho, também, anunciar-lhes a presença, aqui mesmo, de quatro Arcanjos que me rodeiam e que
permitem transmitir o que eu tenho a transmitir-lhes hoje.
O tempo da bênção, o tempo da oração chegou, aquele no qual convém entregar tudo o que possa restar
de obstáculos em vocês, de incompreensões, ao pé do Senhor.
O Arcanjo Miguel, visível em seus céus, muito em breve e não mais, unicamente, junto ao Sol, vem
cumprir o conjunto de profecias transmitidas a essa humanidade há tanto tempo.
O tempo de meu Apelo vai, em breve, ecoar em seus céus e em vocês.
Ele será concomitante ao Manto Azul da Graça, que se instalará sobre seus ombros.
Não é mais tempo de procurar-me em qualquer forma que seja, mas, bem mais, reencontrar a filiação,
aquela de sua eternidade, aquela de sua criação nos Mundos Livres.
Eu venho cumprir a palavra.
Eu venho revesti-los desse Manto e, portanto, da Graça, aquela que lhes permitirá, com facilidade,
estabelecerem-se em sua eternidade, quaisquer que sejam o futuro e a transformação dessa carne da qual
vocês são feitos aqui embaixo.
O lugar que vocês deixarão em seu coração para minha Presença amorosa será o testemunho direto do que
se desenrola, tanto em vocês como na superfície desse planeta.
Nada há a temer, vocês sabem disso, nós o temos repetido por tanto tempo.
Nada mais há a aguardar, tampouco, nem a esperar.
Há apenas que estar nesse estado de Graça permanente, no qual a oração é permanente, no qual nada
desse mundo pode vir interferir nem modificar o curso do que vocês são de toda a eternidade.
Nada há a prever, nada há a antecipar, nada há a preparar, tampouco, se não é, como lhes disse meu Filho,
guardar sua Casa limpa e mantê-la.
Então, eu lhes digo, como Ele o disse à época: «Vigiai e orai», porque o tempo é descontado agora.
Em tempo terrestre, isso é iminente.
4

Os sinais disso são inumeráveis na superfície dessa Terra, como lhes havia sido anunciado, há muito
tempo, pelo Comandante dos Anciões, mas, também, pelos inúmeros profetas a quem eu dei minha voz e
minha palavra.
Vocês estão, doravante, cada um, no exato lugar que é o seu, para viver o meu Apelo.
Nada há a procurar ou a mudar no que vocês são no instante presente.
Vocês apenas poderão apoiar-se em sua Luz, porque o tempo das trevas toca ao seu fim e é preciso que
cada alma e cada corpo presente na superfície desta Terra sinta isso, com terror ou com alegria, pouco
importa, mas ninguém poderá ignorar o Apelo do Céu e da Terra, o segundo sinal celeste e, também, a
minha vinda em seu Templo, que acompanha o retorno de Cristo em vocês.
Não procurem salvador exterior, mesmo se alguns de seus Irmãos galácticos e algumas embarcações
estiverem presentes por razões precisas.
O momento do Face a Face, integral e total, está à sua porta.
O conjunto dos Arcanjos, o conjunto da Confederação Intergaláctica está, doravante, presente, no limite
de seus céus, no limite de sua consciência, no limite de seus olhares, no limite de seu coração.
Nós sempre dissemos que nós estávamos no interior de vocês, e isso vocês vão descobrir.
Ao manter sua Casa limpa, vocês ali nada mais descobrirão que não nossa Presença amorosa, assim como
sua própria fonte de Luz que vocês são na Eternidade.
Nada temam, de nada tenham medo, nada esperem.
O que quer que se desenrole na tela de sua vida ou na tela de sua consciência, isso nada é em relação ao
que há em seu coração.
A única coisa que pode salvá-los, nós o temos repetido suficientemente, é a humildade, a simplicidade, a
alegria.
Esse estado de Graça que se instala, e que está presente em muitos de vocês, põe fim ao sofrimento, põe
fim a toda questão.
Não há melhor momento do que saber, agora, a proximidade dos eventos tão esperados, porque isso lhes
dará a energia necessária e suficiente para prepará-los interiormente ao meu Apelo.
Muitos de vocês sentiram a intensificação da vibração, a intensificação da Luz, a intensificação de seu
próprio apelo de Espírito no interior de si mesmos, pelo Coro dos Anjos que cantam em seus ouvidos,
pelo Espírito do Sol que os elevam e puxa-os para fora não da encarnação, mas da ilusão.
Isso acontecerá em sua carne.
Nada há de que fugir, nada há, tampouco, a preservar.
Aquele que quiser salvar a própria vida, perdê-la-á.
Aquele que conhece, aquele que vê ou aquele que começa a reconhecer, de qualquer maneira que seja, o
que é sua eternidade, não tem qualquer preocupação a ter pelo que quer que seja.
Deixem a Graça estabelecer-se, plenamente, para que o Manto Azul da Graça, que vai recobri-los, não
encontre qualquer obstáculo.
A Graça é assim.
5

Ela nada tem a ver com o que foi modificado, com o que foi falsificado.
Ela nada tem a ver com o que pôde afetá-los ao nível individual como ao nível coletivo, devido, mesmo,
às forças de confinamento e de suas consequências ao nível de sua vida na superfície desse mundo.
Vocês estavam nesse mundo, mas vocês não são desse mundo.
Inúmeros de vocês têm vivido isso, através da descoberta de suas linhagens estelares ou de sua origem
estelar.
Inúmeros de vocês, também, que, até agora, nada perceberam e nada viveram, mas que mantiveram seu
coração de criança ou sua alma de criança, acolherão a mim, sem dificuldade, no momento em que o
Manto Azul da Graça recobri-los, inteiramente, levando-os, assim, à paz e à plenitude de meu Apelo.
O céu vai, em breve, entreabrir-se, de maneira definitiva, o que deixa lugar para a verdade e a beleza do
Amor.
É claro, para aquele que é tributário e unicamente tributário das circunstâncias desse mundo, o que se
desenrolará, então, não será a mesma coisa.
Mas não se inquietem com quem quer que seja, porque será feito, a cada um, segundo sua fé, será feito,
exatamente, a cada um, segundo sua vibração e não segundo o que ele crê ou segundo o que ele projetou
em um futuro.
Vocês sabem: só o olhar muda; o mesmo evento que sobrevém nesse mundo pode ser percebido e vivido
de diferentes modos, conforme o lugar no qual vocês se colocam, isso foi dito.
Mas, a partir do instante em que o Amor está em seu coração, a partir do instante em que a humildade e a
simplicidade estejam presentes em vocês, vocês me acolherão sem dificuldade e aquiescerão à sua própria
dissolução, qualquer que seja a forma, qualquer que seja a modalidade disso.
Muitas coisas mudaram em vocês, vocês sentiram isso, vocês viveram isso, vocês, talvez, integraram isso
ou estão em curso de integrá-lo.
Lembrem-se: há apenas o Amor; o resto pertence apenas a esse mundo e nada tem a ver com sua
eternidade.
Olhem como a Luz permite-lhes ver, realmente, o que se desenrola na tela de sua vida, durante essas
últimas semanas.
Vocês percebem a mudança na superfície da Terra?
Vocês percebem a mudança que há em vocês?
Vocês percebem essa sede de amor, por vezes, cada vez mais ardente?
O Batismo do Espírito Santo vai derramar-se, inteiramente, sobre a Terra e o conjunto de corpos celestes
ali participarão.
Não há apenas os corpos celestes, há, é claro, a Terra, que lhes mostra, pelo despertar de seus vulcões,
devido à liberação do núcleo cristalino que eu havia aportado a esta Terra há mais de vinte milhões de
anos de seu tempo.
Hoje é um dia de graça.
6

Cada dia que vai, agora, aproximá-los de eventos, será repleto de graça, progressivamente e à medida de
seu abandono à minha Presença e à Sua Presença, que não é outra que não sua própria Presença, já
inscrita na Eternidade.
Sejam humildes e sejam simples, acolham tudo o que a vida propõe a vocês.
Isso não é feito para trazer-lhes dificuldades, mas, bem mais, para permitir-lhes ver claramente e ver,
sobretudo, além das ilusões desse mundo, para que nada mais possa prendê-los ao que é ilusório, ao que
os confina e ao que os priva de seu dom de nascimento, não desse nascimento, mas o nascimento a partir
da Fonte.
Hoje, inúmeros de vocês começam a entrar em contato com elementos presentes na superfície desse
mundo e que, no entanto, não são desse mundo, mas, sim, da nova dimensão da Terra.
Vocês sabem, alguns de vocês acompanharão a Terra à sua nova dimensão de vida.
Outros reencontrarão sua origem estelar; outros, enfim, irão acompanhar aqueles que deverão permanecer
nessa Terra até o fim último dos tempos.
Mas o tempo do fim está encadeado, de maneira irremediável e definitiva.
Ele já chegou ao nível das forças que vocês nomeiam intermediárias, astrais e, agora, etéreas.
Tudo o que vocês sentem em seu corpo, tudo o que sentem em sua consciência é apenas a tradução do que
está aí.
Todas as portas foram abertas, vocês as transpuseram, umas e outras.
Alguns de vocês transpuseram todas as portas que os conduzem a viver seu despertar definitivo e não
mais, unicamente, nesse mundo.
Para muitos de vocês a memória volta, não da história ou das histórias que vocês viveram nesse mundo,
mas a própria história do que vocês são, bem antes da falsificação desse mundo.
Então, eu venho lançar um apelo solene: deixem cair e abandonem tudo o que possa obstruí-los.
A nada resistam, porque o Amor a nada resiste.
Olhem, olhem, em suas vidas, como isso acontece.
Vejam, durante o que acaba de escoar-se, como tempo a partir do início deste ano 2015, como vocês
conseguiram desvencilhar-se em sua própria liberação.
É claro, nós temos estado, frequentemente, ao seu lado, e estaremos, cada vez mais.
Resta-lhes, contudo, para inúmeros de vocês, não serem tributários das circunstâncias desse mundo, nem
mesmo desse corpo, eu diria.
Isso será realizado, muito em breve, por meu Apelo, e o momento no qual vocês estiverem revestidos,
inteiramente, do Manto Azul da Graça assinalará o que eu havia nomeado, desde sempre: «Os três dias»
junto aos meus numerosos profetas.
Nada temam do cenário da história que se joga nesse mundo porque, até o último minuto desse mundo, as
forças opostas à Luz fazem apenas desempenhar seu papel.
7

Então, vocês, desempenhem o papel, aquele de sua eternidade, aquele no qual a doação de si mesmos é
bem mais importante do que todas as suas aquisições, do que todas as suas riquezas desse mundo, do que
todas as suas relações.
É preciso posicionar-se, agora, em sua eternidade.
O Apelo da Luz e o estabelecimento da Graça, na totalidade, facilita isso a vocês.
Tudo é simples, nós o repetimos inumeráveis vezes.
Então, hoje, vivam-no.
Nada há a compreender para isso, nada há a considerar como progressão do que quer que seja.
Há apenas que colocar-se aí, no silêncio de sua vida, no silêncio de seu coração, no silêncio de seu corpo.
Inúmeros de vocês percebem o martelar de sua carne pela Luz que age nesse corpo perecível.
A Luz aproxima-se de vocês, a Luz agarra-se a vocês, a Luz está aí.
Vocês a reconhecem, o que quer que diga sua pessoa, o que quer que diga seu corpo, o que quer que
digam suas relações, o que quer que diga, de maneira geral, esse mundo?
Vocês não são isso.
Hoje, é preciso, enfim, vivê-lo, inteiramente.
Não há melhor modo de acolher-me do que desaparecer para si mesmos.
Não há melhor modo de acolher-me do que permanecer na doação e no serviço de si mesmos para o que a
vida apresenta-lhes, para que permaneçam humildes, para que permaneçam pacientes.
A paciência, a humildade são a antecâmara do que vocês são na Eternidade.
São, também, as chaves que dão a viver a minha Presença, não mais, unicamente, em seu Canal Mariano,
mas, bem mais, como a verdade essencial da reconexão à carne de minha carne, à sua carne e à minha
carne, não aquela que está alterada e que perece nesse mundo, mas a carne original dessa matriz tão bela
que nós, eu e minhas Irmãs, criamos na superfície desse mundo, para permitir-lhes explorar as diversas
manifestações de sua consciência, tanto nesse mundo como em muitos outros mundos.
Hoje, o Juramento e a Promessa da Fonte estão, também, no limite de vocês.
Cristo, pela Porta Ki-Ris-Ti, penetra, já, para alguns de vocês, pelo Espírito do Sol, que se manifestou a
vocês.
Vocês observam, efetivamente, em sua vida, que a maneira pela qual vocês se conduzem, simplesmente,
nos atos quotidianos, traduz resistência ou abandono.
As circunstâncias que vocês têm encontrado, como o repetiram os Anciões, os Arcanjos e as minhas
Irmãs Estrelas, têm sido, para vocês, a oportunidade de ajustarem-se à Verdade, para tornarem-se, vocês
mesmos, a Verdade, o Caminho e a Vida, assim como meu Filho havia dito.
Vocês observam, nesse momento, que o conjunto de crenças que podiam, ainda, manter em pé seu
mundo, desaparecem, de maneira muito intensiva e extensiva.
Inúmeros povos deixam a Terra atualmente, não por uma morte qualquer, não por causa de uma poluição,
qualquer que seja, mas, bem mais, como um grande canto de liberdade.
8

Não se lamentem por qualquer perda porque, em definitivo, nada há a perder nesse mundo, porque tudo já
estava perdido nesse mundo.
Há apenas que recuperar sua eternidade, que lhes é adquirida desde sempre, quaisquer que sejam os véus
que vocês tenham, ainda, portado até o presente.
O Manto Azul de minha Graça porá fim a todo véu, sem qualquer exceção.
Então, efetivamente, sim, tudo lhes aparecerá nu na Verdade Absoluta do que são os eventos, os fatos, as
relações.
Sobretudo, não julguem, sobretudo, não condenem.
A cada vez que a vontade possa reaparecer de julgar, de condenar, de entrar em conflito, coloquem-se,
posicionem-se e reposicionem-se em mim e em vocês, aí, onde tudo é apenas beleza, aí, onde nada pode
resistir em sua eternidade.
Vocês são os filhos da Graça, mesmo se, até agora, algumas de suas vidas não lhes mostravam, pelos
olhos da carne, a Graça.
Isso terminou.
Eu repito, qualquer que seja a dureza aparente de algumas desconstruções e dissoluções finais, vocês não
serão afetados por isso.
Aceitem desviar seu olhar, não para fugir, mas, verdadeiramente, para olhar, inteiramente, o que vocês
são.
Vocês nada são do que acreditam, isso tem sido repetido longamente, por alguns professores
particularmente brilhantes que aceitaram, eles também, levar a efeito essa missão, no lapso de tempo de
trinta e um anos que nos convinha.
Tudo se descobre, tudo se revela, a potência do Amor também.
Vocês constataram a potência de seu pensamento, quando ele está em acordo com o Amor, pelo princípio
da co-criação consciente, pelo princípio do estado de Graça e da ação de Graça.
Então, hoje, não voltem a mergulhar em qualquer dualidade que seja, em qualquer reação que seja.
Acolham, acolham e abençoem, em meu nome, qualquer circunstância que se produza a vocês.
Acolham, tanto a dor como a alegria.
Acolham, tanto a pobreza como a riqueza.
Acolham aquele que os culpa como aquele que os ama.
Abram, completamente, as válvulas do Amor, porque vocês são apenas isso.
Todo o resto não durará e todo o resto desaparece, nesse momento mesmo.
Então, o que quer que desapareça, que a mesma Graça esteja presente em vocês, que minha Presença
preencha vocês.
Os Arcanjos vigiam.
Inúmeros de vocês começam a perceber as Presenças, não, unicamente, dos povos da natureza, não,
unicamente, pelo Canal Mariano, mas, também, de maneira direta, como, aí também, um face a face.
9

Isso não tem outra implicação que não a de ajudá-los a ser o que vocês são, não mais por experiência,
mas, verdadeiramente, de maneira permanente e definitiva.
Vocês têm sido os ancoradores e os semeadores de Luz, vocês têm sido aqueles que propagaram a
palavra, de diferentes modos.
Hoje, escutem a minha palavra, porque ela vem pôr fim a tudo o que vocês têm atravessado, a tudo o que
lhes parece, por vezes, tão fácil ou, ao contrário, tão difícil.
Recoloquem-se, reposicionem-se em mim, como eu me recoloco em vocês.
Nada mais há a fazer, nada há, mesmo, a demandar.
Sejam vocês mesmos, sejam esse coração amoroso que vocês são, nada temam desse mundo, porque ele
nada pode contra vocês e ele o poderá cada vez menos, quaisquer que sejam as aparências.
Se vocês têm a comer, comam; se vocês não têm mais a comer, jejuem.
E se vocês deram demasiado, não têm mais necessidade de qualquer nutrição, nem espiritual nem
material, vocês reencontram e reencontrarão a verdade da Eternidade, a potência da Graça, a potência da
Luz e do Amor, aqui mesmo.
Vejam isso, reconheçam-no.
Para isso, vocês não têm necessidade nem de percepções nem de seu mental, vocês têm apenas
necessidade de deixar desenrolar-se sua vida, com a mesma atitude, com o mesmo Amor, com a mesma
incondicionalidade de sua Presença.
Então, sejam felizes, sejam leves porque, em breve, tudo será leve e tudo será feliz.
Vivam sua Liberação do modo pelo qual vocês têm que vivê-la.
Aceitem tudo porque, em definitivo, mesmo se vocês não o saibam, é, muito exatamente, o que vocês
escolheram e decidiram para viver o meu Apelo.
Não haverá, jamais, circunstâncias melhores do que aquelas que vocês vivem, nesse momento mesmo,
quaisquer que sejam os gritos e os sofrimentos e o ranger de dentes, por vezes, desse corpo ou dessa
personalidade que vocês desempenharam desde sua última encarnação nesse mundo.
Cada coisa está em seu lugar.
Não pode, doravante, existir qualquer erro, porque o quadro temporal que termina é perfeitamente fixado
pelas forças da Luz.
Então, é claro, as reações da sombra residual, quer ela esteja em vocês ou em seu exterior, podem, ainda,
fazer truques.
Mas qual importância isso tem em relação à Eternidade?
Pesem o pró, pesem o contra.
Olhem, objetivamente, com seus olhos de carne, o que se desenrola em sua vida.
Não julguem o outro, não se julguem a si mesmos, não julguem o que se desenrola, isso é apenas a
consequência direta da ação de desconstrução realizada a partir das Núpcias Celestes, pelo Arcanjo
Miguel.
10

O Arcanjo Uriel tomou as rédeas, vocês sabem disso; a Obra no Branco começou há um ano e conclui-se
agora.
É tempo de restituírem-se a si mesmos, é tempo de não mais sofrer pelo que quer que seja que pertença à
ilusão.
Em qualquer idade que vocês estejam hoje, em qualquer condição que estejam, retenham que só a Graça
salvará vocês.
Então, meu Apelo, que alguns de vocês começam a ouvir, não o chamado por seu nome, que assinalava
meu Apelo à época, mas, hoje, o Apelo da Luz, diretamente, e de meu Filho, fazem-se sentir em vocês.
Olhem os momentos nos quais vocês desaparecem desse mundo, olhem os momentos nos quais a paz
ganha vocês, nas circunstâncias, por vezes, as mais terríveis de seu corpo ou dos eventos que vocês têm a
viver, porque vocês sabem que não são isso, mesmo se isso os afete, ainda, de momento.
Isso é feito apenas para encorajá-los a estarem em sua eternidade.
No momento em que meu Manto Azul depositar-se sobre seus ombros, no momento em que as Trombetas
ecoarem, não mais, unicamente, em alguns lugares, mas no conjunto da Terra, de maneira simultânea, ao
mesmo tempo em que os sinais do céu aparecerem, aí está a Luz.
É claro, as forças da sombra jogarão nisso para tentar arrastá-los ao medo, ao conflito, ao sofrimento e à
zombaria, mas vocês sabem, pertinentemente, que isso não existe.
E se vocês não percebem isso ainda, a partir do instante em que o segundo sinal celeste for visível, vocês
saberão, de maneira distinta e formal, que o que eu lhes digo, hoje, é totalmente verdadeiro.
Mesmo se ainda exista, até hoje, algumas dúvidas em vocês, não em relação à solução final nesse mundo,
mas, justamente, em relação a si mesmos, não tenham medo.
Os eventos desse mundo que se desenrolam, atualmente, são, muito exatamente, aqueles que haviam sido
previstos para a Luz e pela Luz.
Mesmo se alguns joguem com isso e pensem poder perturbar a Luz, lembrem-se de que nada mais poderá
permanecer escondido.
O tempo do Apocalipse toca ao seu fim.
Os sinais celestes vão aparecer a vocês, independentemente da segunda Estrela, cada vez mais
claramente, progressivamente e à medida que a pressão da vibração e da Luz tornar-se cada vez mais
intensa em suas estruturas efêmeras, para fazê-las desaparecer, efetivamente, segundo o caminho que foi
escolhido por sua alma, por seu Espírito e por sua consciência.
Olhem, olhem-se uns aos outros nos olhos, não trapaceiem, exprimam, realmente, a verdade do que vocês
são, em cada circunstância porque, se vocês agem no estado de Graça ou da ação de Graça, não poderá
haver qualquer oposição diante de vocês, nem entre vocês.
Só a pessoa, a personalidade, o ego, como vocês o chamam, pode, ainda, pôr-se no caminho.
Então, aceitem ver o que pode restar, ainda, e, sobretudo, não se julguem, mas atravessem isso.
Vocês são seres de Amor e são amados, de toda a eternidade; vocês devem, agora, assumir o que vocês
são e não mais o que acreditam ser na superfície desse mundo.
11

Qualquer que seja sua idade, qualquer que seja sua riqueza ou sua pobreza, em qualquer nível que seja,
vocês vão aperceber-se de que isso é bem irrisório, o que quer dizer que a Eternidade ganha em presença,
o efêmero apaga-se.
Vocês sabem disso, vocês o vivem, alguns de modo, por vezes, mais importante do que outros.
Mas lembrem-se: os primeiros serão os últimos, os últimos serão os primeiros.
Então, não se preocupem mais, exceto com o que se produz, diretamente, na carne desse corpo e em sua
vida.
Não façam mais qualquer projeção, nada mais procurem, sejam, simplesmente, Amor e amorosos.
A partir desse instante, a Graça preencherá vocês, as Presenças luminosas estarão ao seu lado, dia e noite,
como o fazem, hoje, aqueles que se têm em vórtices multidimensionais, os povos da natureza ou, ainda,
as Presenças que acompanham vocês.
Quer sejam seus anjos guardiões, quer seja a minha Presença, ou uma de minhas Irmãs, um dos Anciões
ou qualquer outra Presença que se manifeste de maneira conforme e em acordo com a Luz, tornar-se-á,
para vocês, cada vez mais acessível, qualquer que seja seu estado vibral, como vocês dizem.
Assim, meu Apelo de hoje é um Apelo solene, porque não haverá outro apelo antes de minha vinda.
O Apelo da Luz é suficientemente premente, a cada dia, para não mais ter que procurar o que quer que
seja como explicação, como justificação, como prova.
Fiquem, vocês mesmos, o mais simplesmente possível, não reflitam em qualquer consequência, fiquem na
espontaneidade a mais total, em toda relação e, também, em seu ser interior, em sua eternidade.
Fiquem na paz e vão na paz.
A Luz está em vocês, o sangue vem lavar suas vestes do cordeiro, ele vem chamá-los um a um.
Os Anjos do Senhor, que se reúnem em seus céus e que são cada vez mais vistos agora, não poderão mais,
agora, impedir a ação das forças Micaélicas nesta Terra, que vem, por sua vez, desposar a Terra em um
estrondo cósmico que é apenas a última Trombeta, aquela que faz cair os muros da ilusão nesse mundo,
como aqueles que possam restar em vocês.
Meu Apelo solene é um chamado ao Amor, um chamado à Verdade.
Em vocês e na manifestação de sua consciência, por sua Presença amorosa, vocês são o bálsamo.
Por sua Presença amorosa, tudo se resolve em vocês, sem refletir, sem procurar, sem buscar o que quer
que seja mais.
Vejam isso, porque vocês vão vê-lo, cada vez mais, até que isso se torne cada vez mais brilhante e cada
vez mais verdadeiro, se posso dizê-lo.
Sejam vocês mesmos.
Quaisquer que sejam a ausência de vibração ou as vibrações que os percorrem, deixem-nas percorrer
livremente, assim como o que acontece em sua vida, deixe, simplesmente, acontecer, não resistam.
Porque mesmo o que pareça, hoje, fazê-los reagir, aparecer-lhes-á como estéril em muito pouco tempo,
porque tudo tem um fim e o tempo do Choque da humanidade terminou.
É tempo, agora, de vivê-lo, de maneira coletiva e não mais individual.
12

Isso provocará um formidável empurrão, se posso dizer, de Amor e de impulso de Amor.


Muitos de vocês cairão de joelhos, em lágrimas, muitos de vocês baterão no peito, com um desespero
aparente, por terem ignorado tanto tempo a minha Presença e o meu Apelo, e a própria eternidade.
Esses serão salvos por minha Graça, no último minuto.
Então, não os julguem, não os condenem, porque quem entre vocês conhece a verdade de cada um?
A única verdade que vocês conhecem, ou que deviam aceitar e que deverão aceitar, é que cada
consciência presente na superfície desse planeta, qualquer que seja seu comportamento, qualquer que seja
o que lhes pareça contrário à Luz, faz apenas refletir o medo que o habitava, que o impede de descobrir
seu próprio coração.
Não se inquietem por nada, nem pelas situações nem pelos eventos nem pelo que quer que seja que se
desenrole em sua vida.
Voltem-se para si mesmos, voltem-se para a Eternidade, agora, a hora chegou.
É tempo de entrar em si, então, se para isso, vocês devam encontrar uma caverna, então, façam-no.
Se, para isso, vocês devam, enfim, perdoar e reencontrar aqueles a quem vocês não perdoaram, então,
façam-no, porque é a hora da reconciliação, aquela na qual vocês aprendem que são pó e que retornarão
ao pó em seu corpo efêmero.
Qualquer que seja o modo pelo qual isso se produza, vocês estarão na alegria, porque eu estarei em vocês
e com vocês, porque os Irmãos intergalácticos estarão, também, presentes, aqueles de suas origens
estelares, aqueles de suas linhagens.
Nós estaremos, todos, aí, não para salvá-los, porque vocês sabem, há apenas vocês para salvarem-se a si
mesmos, acolhendo meu Filho e acolhendo-se a si mesmos e ouvindo o meu Apelo.
O Manto Azul da Graça dará a vocês tudo o que é necessário para nutri-los.
Não haverá mais necessidade de alimentos exteriores, não haverá mais necessidade de procurar no olhar
do outro o Amor, porque vocês o descobrirão olhando em si, porque vocês o descobrirão abrindo seus
olhos e vendo o céu rasgar-se, o que põe fim à ilusão, de maneira total.
É claro, isso é agora.
Vocês sabem disso, há, em cada ano, aliás, datas importantes, datas que são memórias que transcendem a
memória desse mundo, e que são ligadas a ciclos cósmicos bem mais vastos, mesmo, do que aqueles que
vocês conhecem aqui, a partir desse ciclo de confinamento ou a partir de todos os ciclos de confinamento,
se alguns de vocês viveram vários deles.
Deixem explodir sua alegria, deixem explodir o Amor, nada retenham, soltem tudo.
A hora chegou.
Filhos bem amados, permitam-me oferecer-lhes aqui, como para todos aqueles que me ouvirão e que me
lerão, esse Apelo solene na Graça, por minha Presença e por sua Presença, pela Graça dos quatro
Arcanjos que me acompanham nesse instante, pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, por Cristo.
Eu deposito, em vocês, o júbilo e a alegria, aquela da Liberdade.
Eu deposito, em vocês, a liberdade de sua eternidade.
13

Eu deposito, em vocês, o que vocês são, que bate à sua porta.


Vocês são os amados do Amor, porque vocês são o Amor amado.
A cada noite, as minhas bênçãos acompanharão vocês.
Vocês tem, todos, a possibilidade, no momento em que se colocam na cama para mergulhar no sono, de
conectarem-se à minha Presença, ao Manto Azul da compaixão, ao Manto da Graça, para descobrir que
vocês são isso.
Então, sim, o canto de alegria ressoa em vocês.
Então, sim, a Luz está aí, quase inteiramente.
Ninguém poderá ignorá-la, ninguém poderá negá-la.
Regozijem-se.
Amem-se uns aos outros, como Ele os amou.
Amem, sobretudo, aquele que os culpa, amem, sobretudo, aquele que lhes pareça sombrio, porque tudo
isso nada é ao olhar da Eternidade.
E lembrem-se de que aquele que é sombrio e que tem a consciência nele é apenas o reflexo do medo
exteriorizado e manifestado, e que, para além das camadas de medo, há o mesmo Amor que aquele que
habita vocês.
Então, é claro, são esses seres, essas forças opostas à Luz que têm mais necessidade de seu Amor, não
enviando a eles o Amor, mas, bem mais, mostrando-lhes que vocês são Amor, o que quer que eles lhes
digam, o que quer que eles lhes façam, como foi o caso para os primeiros cristãos após a vinda de meu
Filho.
Acolham.
Eu deposito em vocês, novamente, a vibração, primeiro, do Arcanjo Gabriel, Arcanjo da Anunciação…
Eu deposito, em vocês, em seguida, o Manto Azul de Miguel, que é o mesmo que o meu, o Guerreiro da
Luz, aquele que porta a Luz, não mais na fronte, mas no coração, deposita-se em vocês…
Eu deposito, em vocês, a Graça do Arcanjo Uriel, aquele que os fez vibrar e que cantou os cantos da
Liberdade em vocês, que eu os reengajo a escutar, para estabilizarem-se neste período, não ler, mas, sim,
escutar o que lhes havia sido cantado há alguns anos…
E, enfim, eu deposito, em vocês, a compaixão, o Amor e o sentido da relação do Arcanjo Anael, aquele
que os acompanhou em sua irradiação e sua Presença, na liberdade do Amor, na liberdade da
Eternidade…
E eu deposito, enfim, em vocês, a totalidade de minha Presença e de meu Amor, para que vocês me
reconheçam inteiramente, no que vocês são e no que eu sou.
… Silêncio…
É tempo, agora, de esquecer-se de todos os jogos nos quais nós jogamos para permitir-lhes chegar a esse
momento, para despojá-los de tudo e serem vocês mesmos, ou seja, sua Presença eterna, que se basta para
si mesma na Graça e na Luz que investe esse plano, inteiramente.
… Silêncio…
14

Eu os amo, meus filhos.


Porque vocês são os filhos da Criação, vocês são os filhos da experiência.
Qualquer que seja seu posicionamento futuro no Absoluto, em seus estados multidimensionais, vocês
verão que isso não faz qualquer diferença.
Nada procurem atingir que vocês não tenham atingido, sejam, simplesmente, vocês mesmos.
Vocês descobrirão, então, a confiança na Eternidade, aquela que passa de qualquer vibração, de qualquer
projeção da consciência.
Sejam felizes, porque vocês são seres de felicidade, não aquela desse mundo que obedece às satisfações
dos prazeres ou desejos, mas intrinsecamente, sem depender de nada mais.
Então, permitam-me depositar o beijo de minha Presença em sua face esquerda.
Agora que o Canal Mariano está suficientemente alinhado com suas Coroas, vocês vão sentir-nos cada
vez mais presentes em sua carne.
Que a Paz, o Amor, a Luz e a Verdade estejam presentes.
… Silêncio…
Eu rendo graças por seu acolhimento, eu rendo graças por sua escuta, eu rendo graças por sua leitura.
Meus filhos, os tempos são chegados.
Onde quer que seja seu lugar, nós não poderemos, nunca mais, deixá-los.
Quer vocês estejam estabelecidos ao mais próximo da Fonte, quer estejam estabelecidos além de toda
forma de manifestação de consciência ou que tenham decidido experimentar a matéria, mas liberada do
medo, é o mesmo Amor que se deposita em vocês.
Até logo.
15

Orionis (por Orionis) – setembro de 2015


Eu sou Orionis.
Eu vim até vocês, hoje, irmãos e irmãs humanos na carne desta Terra.
Minha última vinda remonta a alguns anos, e esse tempo não está aí por acaso, em sua linearidade.
Eu venho como aquele que, há muito tempo, quando do início da falsificação, vigiou para que os acordos
entre as forças da Confederação Intergaláctica e as forças opostas à Luz, nesse tempo, respeitem certo
número de regras.
Assim, eu fiz parte, até recentemente, igualmente, do que foram nomeados osLipika Cármicos, que
vigiam pela boa execução do respeito de algumas regras obrigatórias nesse mundo, até sua liberação
futura.
Hoje eu volto, então, como Maria o fez há pouco tempo, para impulsionar, de maneira coletiva sobre a
Terra – em acordo com os povos da natureza e em acordo com o conjunto de forças da Confederação
Intergaláctica – a ignição final do Fogo do Coração e, portanto, da MerkabahInterdimensional coletiva e
pessoal.
Permitam-me, primeiramente, estabelecer-nos, juntos, nesse último Fogo do Coração, que vem abrasar o
efêmero e revelar sua glória e sua beleza na Eternidade.
… Silêncio…
Como vocês o vivem, na escala individual e coletiva desta Terra, tudo o que havia sido vendado,
escondido e calado encontra-se, hoje, tanto ao nível individual como coletivo, iluminado pela potência da
Luz que festeja, agora e já, o retorno da totalidade do Espírito Santo, da Luz nesse mundo.
Eis que vocês, portanto, entram, diretamente e em plena consciência, no que havia sido explicitado pelos
Anciões, ou seja, o Choque da humanidade.

Estejam certos, onde quer que vocês estejam e qualquer papel que desempenhem ainda, da justa
retribuição, que corresponde às palavras de Cristo, que são: «Ser-lhe-á feito segundo sua fé» e, sobretudo:
«Levante-se e ande».
Ande no caminho de sua eternidade já adquirida, já reencontrada, ou em vias de reencontrada.
Eu venho concluir o último ciclo do confinamento que termina nesses dias, o que permite a cada um de
vocês encontrar seu exato lugar, seu exato estado, em função do que diz a consciência, em toda liberdade,
em cada um de vocês e de maneira coletiva.
Assim o Fogo desce do céu, como eu havia exprimido quando de minha última presença na carne daquele
que foi nomeado Bença Deunov.
Eu os convido a informar-se sobre essa última profecia, eu os convido a informar-se sobre o que eu pude
escrever, naquele momento, nomeado o Amor Universal.
Isso dito, o período que se abre diante de vocês é aquele da resolução de todo antagonismo, de toda
oposição e de toda confrontação, assim como lhes foi dito e repetido, quer seja pelos Anciões, os
Arcanjos, as Estrelas ou, ainda, Bidi e, mesmo, mais recentemente, pelos povos da natureza.
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A hora chegou de cantar os louvores da Liberdade reencontrada, da Liberdade realizada e revelada.


Eu os convido, agora e já, se tal é seu coração, a mergulhar no coração de seu coração, no qual se
encontra essa famosa resolução de todos os antagonismos, de todos os conflitos, de todas as memórias e
de todas as ilusões.
Por minha presença, hoje, aqui e por toda a Terra, eu assino o último decreto, que põe fim aos acordos
escritos, assinados há mais de trezentos e vinte mil anos, porque os tempos são chegados.
A segunda Estrela aproxima-se, agora, a toda velocidade, de seu Sol, ele já reage e exulta da graça da
Liberdade, o que lhes dá a viver a presença de seu corpo de Existência, a presença da Liberdade, a
presença da Verdade e a presença da Eternidade.
Filhos do Um, assim como a Fonte declamou a vocês, assim como Uriel cantou-lhes, o tempo, agora, da
Luz nua, pura e integral chegou.
Tradicionalmente, nesse mundo, os portadores de Luz no coração, que são os Elohim e os Nephilim,
aglomeram-se no limiar de sua consciência.
Não procurem, ali, uma Presença, no sentido de entidade, mas vejam, sim, a chama da ressurreição, a
chama da Verdade ardente e que acaba de consumir o que resiste, tanto em cada um como ao nível do
coletivo.
Eu os convido, então, a cantar Elohim e Nephilim, na mesma vibração, no mesmo Amor, na mesma
frequência, o que lhes aporta, então, o indispensável necessário em seu coração, à verdade do Fogo do
Amor nesse mundo e não mais, unicamente, em seu coração.
Assim, em si mesmos, de maneira audível ou silenciosa, repitam-se esses dois nomes: Elohim, Nephilim,
o que lhes dá acesso à estabilidade do coração, o que os põe em contato com os povos da natureza.
Eu os lembro, também, da saudação de Órion, que lhes permite – para aqueles de vocês que não estão
conscientes da vibração, de momento, que não estão conscientes da a-consciência, que não estão
conscientes do Si – experimentar, no coração, a verdade de seus contatos, de suas Presenças.
Assim, ao evocarem e vibrarem esses dois nomes sagrados do modo seguinte, vocês encontrarão o que
resta, assim como vocês pensam, talvez, a reencontrar, a exprimir e a manifestar.
Assim, eu o faço para vocês:
Elooooohimmmmm, Nephiiiiiliiiiimmmmm, por três vezes.
Em coro, com a assembleia:
Elooooohimmmmm, Nephiiiiiliiiiimmmmm…
Elooooohimmmmm, Nephiiiiiliiiiimmmmm…
Elooooohimmmmm, Nephiiiiiliiiiimmmmm…
Assim abre-se, em vocês, em qualquer lugar e local que seja, o canal de Luz que regenera, em vocês, a
frequência dos Elohim e dos Nephilim, o que lhes permite criar o corredor ascensional que os dirige para
seu destino, mais especificamente, para aqueles de vocês têm a viver a a-consciência na totalidade,
liberados de toda carne, ou para aqueles de vocês, liberados da carne ou não, que devem transitar ao nível
da Jerusalém Celeste, ao nível do Círculo de Fogo dos Anciões, um entre os seis que existem, ainda.
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Isso desperta, também, em vocês, a vibração original dos seres de Fogo que aportaram as estruturas
geométricas não alteradas, presentes nos Círculos de Fogo dos Anciões e em outros lugares do planeta,
conhecidos ou ainda desconhecidos, que ressoam os pilares de ancoragem da Terra em sua nova
dimensão, que ressoam, em vocês, a revelação e o desvendamento aparente, nesse mundo, de seu coração,
do Amor e da Verdade.
Assim, ao aproximar-se, cada dia mais, da simplicidade, da humildade e da Alegria, vocês reencontrarão
o que devem reencontrar em Amor e em estase.
Hoje, a partir do instante em que o Arcanjo Miguel tiver acompanhado a segunda Estrela que desce até
seu solo, a partir desse instante, suas atividades ditas exteriores deverão cessar, sine die, até o Apelo de
Maria.
Não haverá qualquer meio de enganarem-se ou de serem enganados, porque os sons do Céu e da Terra,
que já fizeram suas aparições de maneira contínua em seus ouvidos, e de maneira visível em seus céus,
não mais de maneira parcelada, mas de maneira global será, para vocês, o momento de resolver seus
assuntos, de pôr em ordem o que deve sê-lo e de retirar-se para o centro de si mesmos, o que prepara,
assim, em alguns dias, a plenitude do Apelo de Maria.
Portanto, vigiem e orem, nada esperem, nada projetem, mas observem, tanto em si como na tela desse
mundo, o que se desenrola, atualmente.
Inúmeras profecias foram dadas, quer seja minha última profecia na carne de Bença Deunov, quando do
final de vida de seu corpo, quer seja por São João, quer seja por inúmeros profetas, em algumas tradições,
culturas ou religiões que sejam, que lhes têm dado marcadores temporais extremamente precisos.
As forças da sombra residuais nesta Terra, como nesse Sistema Solar, que não podem mais apoiar-se nas
linhas de predação dissolvidas quando da Liberação da Terra há alguns anos, reconhecerão, elas também,
o sinal, e permitirão, então, naquele momento, que a majestade da Luz dos Corações Ardentes do Sol
revele-se sobre a Terra.
Se a astrofísica interessa a vocês, eu os convido a reler o que foi exprimido, há quase dez anos, pelo guia
Azul de Sírius, nomeado Sereti, que lhes explicou, naquela época, o que, naquele momento, devia
parecer-lhes muito improvável, mas que, hoje, é confirmado pelos dados da observação, tanto na Terra
como no Sol.
Assim, portanto, vigiem e orem, vigiem, sobretudo, para permanecerem com o coração leve, o coração
amoroso, e vocês sabem que, para isso, não há melhor posicionamento do que a humildade e a
simplicidade do coração, que não se preocupa mais com outra coisa que não essa noção de retorno à
Eternidade.
Pela Graça dos Elohim e dos Nephilim, aqueles que, há cinquenta mil ou trezentos mil anos, permitiram
que jamais se apagasse a chama da Verdade, quaisquer que fossem as aparências, quaisquer que fossem
os sofrimentos e quaisquer que fossem as tribulações.
Eu venho convidá-los a celebrar não mais qualquer núpcia, mas, bem mais, o retorno à sua eternidade.
Cada um de vocês, ao seu modo, cada um de vocês, em função de seu estado de consciência, de sua
presença ou de sua ausência, verá isso se desenrolar segundo uma perspectiva profundamente diferente,
que corresponde, contudo, à mesma Verdade e à mesma realidade.
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Dignos Filhos Ardentes do Sol, eu os convido, a partir de hoje, a imergirem no que é nomeada a quinta
dimensão, quer seja pelo apelo dos povos da natureza, quer seja pelo apelo do Canal Mariano, quer seja
pela Presença de um dos Anciões, de uma das Estrelas ou de um dos Arcanjos ao seu lado.
Abençoem esses momentos, deixem-nos desenrolar-se na plenitude da Graça, na plenitude do estado de
Graça, o que faz calar tudo o que pode vir alterar esse estado de contentamento que os leva ao limiar do
Apelo de Maria.
Eu acrescentaria que, de modo muito lógico, antes mesmo do aparecimento, em seus céus, do que eu
descrevi, antes, mesmo, do aparecimento, de maneira global, dos sons e trombetas, verifiquem, em si, o
que se desenrola, não para criticá-lo, não para avaliá-lo, mas para tranquilizarem-se e afirmarem, a si
mesmos, a presença de sua eternidade em seu corpo de Existência, concluído, agora, para a maior parte de
vocês, o que dá um receptáculo perfeito para o Apelo de Maria e para o retorno Daquele que vem.
Em nada creiam desse mundo, no que se desenrolará no plano dito histórico das batalhas a vir.
Essa é uma encenação que não poderá ir muito longe, no momento vindo.
Não haverá quase defasagem entre o Apelo de Maria e sua transição, onde quer que ela vá.
Contentem-se em viver sua vida, até o momento em que os sons ecoarem no exterior, que serão os
mesmos que inúmeros de vocês percebem na cabeça, ao redor dos campos áuricos e no ouvido esquerdo
e/ou ouvido direito.
Esse apelo para liberar-se não é um apelo para lutar contra qualquer circunstância desse mundo, mas, sim,
para deixá-las desenrolar-se sem ali prestar consciência e sem ali prestar emoção ou uma lógica qualquer
de seu mundo e de suas leis.
… Silêncio…
Eu os convido, então, porque minhas palavras pararão aí, e, antecipadamente, eu rendo graças por sua
escuta, eu rendo graças por sua presença e eu rendo graças por sua leitura.
Vamos, juntos, estabelecer-nos no Silêncio, por nossa Presença comum, por sua leitura ou por sua escuta,
quando a realizarem.
Junto ao Silêncio da Verdade, preliminar ao Verbo Criador, conclusão das reversões, conclusão das
passagens, que os leva ao tempo do começo, no qual nada, jamais, realmente, começou nem desapareceu.
Então, juntos, e esse será meu modo de saudá-los, na Luz dos Elohim, na Luz dos Nephilim, pelo Verbo
do Silêncio e o Silêncio do Verbo.
Minha bênção estende-se, agora e já, aqui mesmo, e difundirá, progressivamente e à medida de sua leitura
ou de sua escuta.
Não se esqueçam, nesses momentos de leitura, de escuta ou para esse momento agora, de cantarem, em si,
Elohim e Nephilim.
Façamos isso durante sete minutos de seu tempo linear, no Silêncio do Templo do coração, limpo,
purificado e pacificado, acolhendo o Apelo de Maria e Aquele que vem.
… Silêncio…
Assim, no Silêncio da Verdade do coração, na vibração do Amor, em sua eternidade absoluta, Orionis
saúda vocês.
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Anael (por Anael) – setembro de 2015


Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados filhos da Lei de Um, estabeleçamo-nos, alguns instantes, na Graça da Luz e da Verdade.
… Silêncio…
Bem amados, eis-me, novamente, com vocês.
Em nossas Presenças, vamos tentar entrar mais adiante no período que vocês vivem, cada um, nos eventos
que se desenrolam em suas vidas, em suas percepções, em seus mecanismos de consciência, para ajudá-
los a ajustar-se nas linhas de menor resistência, da evidência à Luz, da evidência da Graça, para além de
toda preocupação mental ou emocional, hoje.
Há muito pouco tempo eu exprimi, sob a forma de interrogações, a noção de efêmero ou de eternidade,
que os chama, já, a ver o que se desenrola no efêmero e em sua eternidade, que os ajuda a posicionar-se.
Hoje, vamos, também, desenvolver isso, e vamos trabalhar, nós também, juntos, hoje, através de seus
questionamentos pessoais que emanam em sua Presença, nesse instante, concernentes, talvez, ainda, às
interrogações, às dúvidas ou aos questionamentos que possam existir, que se manifestam à sua
consciência no curso de seus dias e de suas noites, no curso de suas experiências levadas nesses tempos.
Assim, portanto, agora e já, eu acolho, com prazer e felicidade, suas interrogações, para tentar aportar-
lhes uma resposta, tanto aqui como em outros lugares porque, obviamente, o desenrolar de sua vida nesse
mundo vive elementos específicos, por vezes espantosos, concernentes ao desenrolar de sua encarnação,
mas, também, ao acesso às outras dimensões na encarnação.

Isso resulta, diretamente, do período estabelecido entre 15 de agosto e 29 de setembro, que lhe dá a viver
certo número de elementos purificadores, se posso dizer, e liberadores de sua consciência.
Retenham, contudo, que o importante não é a explicação nem a justificação, mas, realmente, a travessia,
em toda liberdade e na Graça do que o corrente da vida propõe a vocês quando desse reencontro entre a
Eternidade e o efêmero que cada um de vocês já aborda, de maneira intensiva e cada vez mais flagrante.
O conjunto de suas manifestações, quaisquer que sejam, lembrem-se: servem, em definitivo, apenas para
ajustá-los ao mais próximo da Infinita Presença e da Última Presença, preliminar indispensável ao
momento do Apelo de Maria para atravessar o que vocês nomeiam o fim dos tempos com o mínimo de
bem estar e o máximo de lucidez.
Assim, portanto, nós focaremos nossas trocas nesses fatos, nesses eventos.
Eu os escuto, então, em seus questionamentos.
Questão: quando do contato com os Dragões, eu tive uma percepção acima da cabeça, como a
presença de um Dragão.
Por que isso se situa aí e será o sinal que permite reconhecer outros contatos em outros lugares?
Bem amado, assim como foi explicitado há algum tempo, os povos da natureza, qualquer que seja o
Elemento deles, estão condensando, se posso dizer, em uma acumulação de Luz adamantina, a realização
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e a criação ou a ativação de vórtices que eu qualificaria de transdimensionais que permitem a junção de


sempre mais Luz adamantina nesses lugares.
É, portanto, perfeitamente lógico que, nesses lugares, sejam percebidas, além das Presenças dos povos da
natureza que ali estão presentes, algumas qualidades vibratórias.
Lembrem-se de que, nesses lugares, situam-se corredores que permitirão a alguns de vocês aceder,
diretamente, ou aos Círculos de Fogo, ou à sua eternidade, se a passagem pelos Círculos de Fogo não é
indispensável, em função de sua Atribuição.
Assim, portanto, nesses lugares conhecidos e vistos, tanto por vocês mesmos, aqui, como pelas forças
residuais opostas à Luz, podem, por vezes, sobrepor-se, nesses lugares, povos da natureza que podem,
também, pertencer à falsificação, ao mesmo tempo em que aqueles dos povos existentes na Luz unificada
de quinta Dimensão.
Assim, portanto, é perfeitamente possível e, sobretudo, no que concerne aos Dragões, ter a Presença
simultânea de Dragões dourados, qualquer que seja seu Elemento, associada a Dragões não redimidos que
vêm por curiosidade, simplesmente, e sem qualquer efeito nefasto, verificar o que se desenrola nesses
espaços.
Não há, contudo, como vocês sabem, absolutamente nada a temer nesses lugares, mas o que você
percebeu corresponde a isso.
Não há lugar para considerar nem inquietar-se nem interrogar-se.
Isso é específico em vórtices que abrigam os Dragões, coisa impossível nos Elfos, em cidades de
Ondines, como em cidades de Gnomos.
Os Dragões apresentam, e vocês sabem disso, essa particularidade de serem seres que jogam em algumas
forças de organização da matéria, de organização da vida.
Esses lugares são, portanto, propícios, de algum modo, à confrontação, tanto em vocês como em seu
exterior, de energia luminosa autêntica e de energia de Luz invertida e não, ainda, redimida.
Assim, o que se desenrola, em você, ao aproximar-se desses lugares, faz apenas traduzir o que se
desenrola em seu seio, concernente à liberação dos engramas nomeados reptilianos, bem mais antigos e
que estão, ainda, presentes em alguns de vocês, tanto mais se existe, em vocês, uma filiação reptiliana,
mesmo redimida, que corresponda ou a uma de suas linhagens, ou, mesmo, à sua origem estelar.
Como eu disse, nada há, portanto, a temer, há, simplesmente, a viver o que é proposto nesses lugares, para
ajudar sua Ascensão individual.
Assim, portanto, não se espante, nesses lugares nos quais vivem as comunidades de Dragões, de sentir
múltiplas colorações do Dragão, tanto da ordem da Luz autêntica como da ordem da Luz não autêntica.
Não pode, contudo, ali haver consequências nem implicações outras que não a vivência e a percepção do
instante.
… Silêncio…
Vocês podem continuar a questionar.
Questão: Bidi evocou a noção de Turiya.
Você poderia lembrar em que consiste Turiya?
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Bem amado, esse nome de origem sânscrita faz apenas traduzir o que vocês nomeiam, de modo mais
convencional, hoje, a supraconsciência, nomeada pelo bem amado João, o Supramental.
O supramental que pode ser definido, em sua encarnação, como o reencontro entre o efêmero e o Eterno,
assim como o processo de dissolução do efêmero em sua Eternidade.
A consciência Turiya é, portanto, um dos marcadores do coração.
Ela poderia ser assimilável à Morada de Paz Suprema, ao estado de Paz profunda e de Alegria real
existente no Si, no qual a Presença da consciência regozija-se dela mesma, de sua própria Presença, de
sua própria Luz, que se olha a ela mesma enquanto Luz, e considera, então, não mais depender de
qualquer Luz exterior.
A consciência Turiya é, portanto, a consciência do supramental.
Ela corresponde, ponto a ponto, à manifestação, à ancoragem e à revelação da Luz dita do supramental,
nomeada, também, o plano da Città.
Como vocês sabem, a consciência está em ressonância e em realiança com o aspecto vibral ou vibratório.
Assim, portanto, Turiya não é o Absoluto, mas Turiya conduz vocês à porta da Eternidade, além do Si, e
manifesta as virtudes do Si, no momento da experiência, mas, também, em sua vivência comum.
… Silêncio…
Outro questionamento.
Questão: há uma relação entre Turiya e Sat-Chit-Ananda?
Sat-Chit-Ananda é a consequência direta de Turiya.
É o momento no qual a consciência descobre-se a si mesma como pura Luz, na origem de sua própria
manifestação, o que permite e que é o testemunho, ao mesmo tempo, da dissolução dos últimos véus
ligados às crenças, ligados aos engramas, aos implantes e a tudo o que podia opor-se, na matriz
falsificada, à realidade de seu ser.
… Silêncio…
Prossigamos, se quiserem.
Questão: você tem uma mensagem para aqueles que não vivem qualquer vibração nem percepção fora
dos cinco sentidos?
Bem amado, eu posso apenas remetê-lo a um ensinamento específico, recebido durante esses anos, e
transmitido, mais especificamente, por Teresa, porque ela é o pequeno Caminho, o Caminho da Infância e
da inocência, aquela cuja fé é inabalável, em qualquer circunstância da vida desse corpo.
Isso se chama a humildade, isso se chama a simplicidade, que não se obstrui com qualquer explicação,
que faz apenas adorar o princípio Crístico, seu Esposo, como ela dizia.
Vejam, através do Caminho o mais direto que permite chegar, sem obstrução, à Morada de Paz Suprema,
assim como o manifestou essa Estrela, quando de sua encarnação.
Isso necessita de entrar ao mais profundo do ser, não para ali procurar qualquer causalidade, não para ali
procurar qualquer explicação, mas, bem mais, para encontrar o núcleo, o coração do ser, nomeado o
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coração do coração, e manifestar, em sua vida, sem, contudo, recusá-la, uma forma de submissão total e
incondicional à Graça e à Luz, mesmo, eu esclareço, se ela não é percebida nem mesmo vivida.
Porque manter a consciência na humildade e na simplicidade no Caminho que eu qualificaria de
«Teresiano» permite-lhes encontrar, com certeza, Cristo de toda vibração, além de toda noção de Si ou,
ainda, de Absoluto.
O Caminho da Infância é o Caminho da inocência, aquele que não reflete sobre nada, mas que se curva
com graça em tudo o que a Vida propõe, para que a consciência apenas seja preenchida dessa forma de
aspiração a Cristo, ao princípio Crístico e à Luz da Liberdade.
Nesse caso, nenhuma vibração é necessária, nenhuma modificação da consciência é indispensável.
Nós estamos, portanto, aí, bem além dos processos que vocês têm vivido durante esses anos, para aqueles
que os viveram.
Eu diria, mesmo, que o Caminho da Infância é aquele que os preserva de todas as ilusões, de todos os
erros e de todas as errâncias.
É, portanto, o Caminho o mais seguro e, obviamente, o mais rápido e, sobretudo, neste período, para viver
a Liberdade, o que quer que advenha à sua vida, o que quer que advenha ao seu corpo.
Mas isso necessita de uma capacidade de apagamento diante do corrente da Vida suficientemente grande
e suficientemente afirmado para manter-se no tempo, a despeito de qualquer circunstância oposta e que se
manifeste em sua vida.
… Silêncio…
Continuemos.
… Silêncio…
Questão: uma irmã tem um sonho recorrente no qual insetos devoram seu corpo do interior.
Qual é o significado disso?
Bem amado, o que é importante é a distinção entre ser devorado do exterior ou do interior.
Ser devorado do interior por um inseto significa que, atualmente, existe, no interior desse ser, certa forma
de parasitismo, não ligado ao sutil, mas ligado às circunstâncias de sua vida, de suas emoções, de suas
relações.
Há, portanto, uma iluminação, como é, frequentemente, o caso neste período, concernente aos sonhos,
que lhes dá insights, mas que acontecem sob a forma simbólica, que lhes permite, o mais frequentemente,
religar os elementos de sua vida.
Aí também, contudo, eu esclareço que o importante não é ter a explicação, mas atravessar isso sem
explicação porque, a partir do instante em que isso é aquiescido e aceito, o conflito, se posso nomeá-lo
assim, no caso, aqui, o parasitismo, desaparece por si mesmo.
Existe, de fato, na aproximação dimensional entre o Eterno e o efêmero que vocês vivem, uma capacidade
maior e recente de viver alguns sonhos.
É claro, no retorno, o mental, a pessoa vai apropriar-se desse sonho, procurando ali encontrar uma lógica,
uma explicação, uma racionalidade ou, em todo caso, qualquer coisa que possa nutrir o mental da pessoa.
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O importante, nesses sonhos, não é, tanto, a explicação, mesmo se ela seja sedutora, mas, sim, atravessar
isso aceitando, sem compreendê-lo, juntando-se, também, à humildade e à simplicidade, compreender que
o que se desenrola durante seus sonhos, neste período resolutório, não tem por objetivo informá-los, mas,
realmente, transformá-los.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: a noite escura da alma continua de atualidade?
Bem amado, a noite escura da alma foi passada por alguns de vocês já há alguns anos.
Outros não puderam enfrentar, há alguns anos, esses elementos.
Hoje, alguns de vocês o descobrem.
É o momento no qual lhes parece não mais existir soluções; eu não falo de interrogações, mas do
sentimento de estar sem saída, de estar no fundo do poço, qualquer que seja seu estado de realização do
Si.
Esses são momentos destinados, eles também, a testar-se, você mesmo, em suas capacidades luminosas,
em suas capacidades de Existência, em suas capacidades de paz.
A noite escura da alma é, certamente, o elemento preliminar e final à dissolução da alma.
A noite escura da alma faz apenas refletir, de algum modo, o face a face consigo mesmo, ou seja, o face a
face entre seu Eterno e seu efêmero.
Alguns de vocês não conhecerão esse processo de noite escura da alma, seja porque a alma já está
dissolvida, seja porque não têm que dissolver suas almas.
Assim, portanto, neste período, e vocês constatam isso, existem inúmeras manifestações e sintomas,
mesmo em seu corpo físico, que são apenas o reflexo do reencontro do Eterno e do efêmero, de seu face a
face ou de sua noite escura da alma.
A lista dos sinais seria muito longa a listar, mas inúmeros desses sinais são-lhes comuns.
Eles correspondem à falta de regulagem da térmica do corpo, de sua temperatura, se prefere, que o faz
oscilar do quente ao frio, que o faz viver suores, que o faz viver diversas manifestações ao nível de sua
percepção corporal que toca múltiplos lugares e, isso, sob diferentes formas.
Na periferia ou nas Portas, você observa, frequentemente, sentimentos de formigamentos ou de
queimações.
Isso corresponde ao afluxo maciço de Luz adamantina que vem grelhar as estruturas efêmeras, na
totalidade.
São, portanto, as premissas.
Existem, é claro, outros sintomas.
Eu falei, um pouco antes desta resposta, para alguns de vocês, da intensidade da vivência em seus sonhos,
na consciência específica desses momentos.
Aí também, convém atravessar isso, mesmo se as explicações existam e possam ser dadas, sem oferecer
resistência.
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Ora, a interrogação mental é uma das resistências concernente à vivência desse corpo, quer seja a
manifestação das Coroas, as percepções de seus sonhos, as percepções do corpo ou, mesmo, de sua
consciência, diretamente.
Basta-lhe atravessar isso, mesmo se isso não lhe seja acessível ao nível da compreensão ou de uma cadeia
lógica qualquer.
Quanto mais você atravessar isso, eu diria, com facilidade, sem resistir, sem opor-se, mais você ficará
ileso, eu posso dizer, de toda preocupação ou de todo medo.
… Silêncio…
Eu acrescentaria, também que, nesse espaço de questionamento de hoje, é-lhes permitido colocar questões
as mais pessoais, se lhes é necessário ter uma explicação ou uma compreensão específica.
Questão: você pode falar-nos dos implantes transdimensionais?
Bem amado, o que você entende, em seu discurso, por implantes transdimensionais?
Você faz referência ao que eu disse ou você faz referência ao que você vive?
Questão: é um tratamento que havia feito OMA sob os pés, quando ele trabalhava sobre programas
transdimensionais.
Eu não estou certo de compreender a questão.
Ao nível da planta dos pés existe, como você sabe há mais de um ano e por tê-lo vivido, alguns de vocês,
certo número de forças.
Houve, eu o lembro, há alguns anos, a subida ligada à liberação da Terra, que foi nomeada Onda de Vida
ou Onda do Éter, que era, simplesmente, a emissão da irradiação do núcleo cristalino da Terra que não
estava mais confinado na Terra e que respondeu ao apelo da descida do Espírito Santo de Sírius, depois
do ano de 1984.
Assim, portanto, existem outras correntes, que reapareceram há um ano em seus pés, que alguns de vocês
perceberam e outros não.
Isso corresponde, simplesmente, à reativação dos quatro domínios Elementares existente no núcleo
cristalino da Terra, depositados pelos Mestres geneticistas de Sírius, que correspondem ao que vocês
nomeiam os quatro Hayot Ha Kodesh.
Do mesmo modo que existem quatro Triângulos presentes em sua Coroa radiante da cabeça, existem, do
mesmo modo, quadro vibrações distintas, que aparecem há mais de um ano, que lhes dão a viver, talvez,
as características intrínsecas dessas correntes vibrais que sobem do centro da Terra.
Os Mestres geneticistas de Sírius, que implantaram, como em toda a vida, a influência dos quatroHayot
Ha Kodesh, a liberação da Terra e do núcleo cristalino da Terra, que foi concluída em 2011, dá-lhes a
viver, alguns anos mais tarde, as diferentes correntes que compõem a Onda de Vida.
Do mesmo modo que no que foi nomeado o Kundalini, existem três correntes mais uma corrente que
transformou o canal mediano da coluna vertebral, nomeado, anteriormente, Sushumna, em canal do Éter.
Isso é ligado à resolução dos lados, eu diria, ou dos aspectos predadores que foram confinados e que se
liberam em vocês, que liberam, do mesmo modo, e de modo final, as quatro linhagens e sua origem
estelar.
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O que está no alto é como o que está embaixo, é isso que se manifesta ao nível desses implantes
transdimensionais, que são apenas formas de liberação de seus Elementos enquistados até então no corpo
causal.
Os Elementos revelam-se em vocês, o que lhes dá alguns dos sintomas que vocês vivem, atualmente, ao
nível, por exemplo, do calor corporal, o sentimento de fogo ou de frio, mas, também, as energias, as
vibrações que circulam em seu corpo de Existência que, eu os lembro, agora, está inscrito em seu corpo
físico, para a maior parte de vocês.
Assim, portanto, esses implantes são, simplesmente, codificações vibratórias que permitem libertar-se, eu
diria, das últimas linhas de predação presentes na matriz como, por vezes, em suas origens ou suas
linhagens estelares.
… Silêncio…
A palavra implante tem, para alguns de vocês, uma conotação pejorativa; é preferível empregar a palavra
«codificação» transdimensional.
… Silêncio…
Para completar o que eu digo, a liberação final da Terra e a sua, no sentido coletivo e individual,
corresponde à revelação da totalidade do corpo de Existência, o que lhes dá a viver o face a face, o
reencontro com o Guardião do Limiar, se isso já não foi feito, mas, também, o estabelecimento na Morada
de Paz Suprema, na consciência Sat-Chit-Ananda, o que lhes dá, de algum modo, a perenidade da
consciência, a Alegria, a Felicidade, a ética, a integridade, e que os desembaraça, assim, de tudo o que é
supérfluo, o que supera, amplamente, o âmbito das crenças, mas, também, da adesão de si mesmos a
alguns processos vibrais que foram necessários até agora.
Existe, portanto, nesse nível, uma forma de facilitação da instalação da Infinita Presença, o que lhes
proporciona, talvez, já, a levantar o último véu doParabrahman ou do Absoluto.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: quando da lua cheia de julho, na foto de um pôr de Sol, eu constatei a presença de um corpo
celeste perto do Sol.
Isso está em relação com Hercobulus ou é um artefato?
Bem amado, assim como aqueles de vocês que observam o que é publicado pelo mundo em suas
diferentes mídias modernas, dá-lhes a ver a realidade do que é nomeado o «segundo sol».
Contudo, eu tenho a precisar que o que vocês nomeiam seus aparelhos fotográficos modernos têm,
também, aspectos técnicos e não alteração, mas que implicam a difração da luz e, portanto, o
aparecimento de zonas à distância do Sol.
Tudo o que aparece à distância do Sol, e que se move através de sua objetiva antes de tomar a foto,
representa apenas uma forma de reflexo.
Contudo, é evidente que inúmeros de vocês, independentemente de qualquer aparelho ou de qualquer
tecnologia, começam a ver, com os próprios olhos, uma imagem que aparece ao lado do Sol.
Isso não é, ainda, a presença de Hercolubus ou Planeta X, mas, bem mais, uma ilusão de ótica que traduz,
no entanto, um fenômeno bem real, uma aproximação cada vez mais rápida de sua Terra.
27

… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: recentemente, quando de um sonho, eu vi dois dragões, um violeta e o outro azul.
Hoje, fala-se de Dragões.
Há um significado para isso?
É um sonho premonitório?
Bem amado, trata-se, efetivamente, do que você acaba de nomear «sonho premonitório».
Existe uma sobreposição que os leva a viver não mais, simplesmente, sincronias, mas iluminações diretas
de sua consciência que sobrevêm em sonho, sobre os eventos que serão vividos ou que já se vivem.
Assim, portanto, sua consciência de sono e de vigília dá-lhes informações que superam, amplamente, o
âmbito da intuição, que supera, amplamente, o âmbito do que foi nomeado, à época, a visão do coração,
mas que lhes dá a viver a informação direta do que eu havia nomeado, à época, a ultratemporalidade.
Ao sair da trama linear do tempo pelo reencontro do efêmero e do Eterno, isso lhes dá, agora e já, um
acesso a coisas não habituais, até agora, para vocês.
Os contatos com os Elementos da natureza tornam-se cada vez mais convincentes e eficazes em suas
estruturas e sua consciência.
Do mesmo modo, certo número de elementos é-lhes indicado em sonho, isso não passa mais pelas vias
habituais; bem mais do que um sonho premonitório, mesmo se ele possa ser nomeado assim, trata-se da
passagem direta de seu corpo e de sua consciência, à noite, à Existência e à ultratemporalidade.
Assim, portanto, podem produzir-se mecanismos diversos e variados assim que o Sol se põe.
Quer isso concirna tanto a fenômenos de insônia, fenômenos de esgotamento, fenômenos de calor ou de
frio, isso corresponde, em definitivo, apenas ao ajuste final entre o efêmero e o Eterno, assim como à
dissolução final do efêmero.
Tudo isso participa do mesmo processo de dissolução da ilusão final, tal como vocês a vivem nesse
momento.
Os sinais e as sincronias tornam-se, também, cada vez mais evidentes.
Torna-se cada vez mais fácil a vocês correlacionar, de maneira natural, sem fazer intervir a mínima
interpretação ou o mínimo mental, um evento que sobrevém na matéria, mas que se refere a uma origem
cósmica e ligado, diretamente, à ação da Graça e da Verdade nessa matriz.
… Silêncio…
Continuemos.
Questão: esse sonho de Dragões não poderia ser a revelação de uma linhagem?
Bem amado, assim como você já o vive há mais tempo, as linhagens podem revelar-se, efetivamente, a
vocês em sonho, mas eu penso que, aí, a explicação que eu lhe forneci corresponde mais a essa noção de
ultratemporalidade e de sobreposição dimensional.
28

Contudo, assim como vocês o constatarão, cada um por sua vivência, vocês vão viver algumas
aproximações com os seres da natureza que, antes de ser um encontro com seres da natureza,
corresponde, antes de tudo, a uma fusão-dissolução do efêmero no Eterno.
É claro que os lugares, os locais e os habitantes para os quais vocês são atraídos estão, efetivamente,
muito mais em ressonância com vocês.
Isso não basta, contudo, para afirmar uma origem ou uma linhagem ligada ao Elemento natural
encontrado porque, por exemplo, além dos Dragões, acontece-lhe de reencontrar os Elfos, aqui mesmo,
contudo, isso não quer dizer que você vem dos Elfos.
Não existe, atualmente, qualquer ser humano portador de uma linhagem Élfica na origem estelar.
Pode haver, contudo, uma ressonância em afinidade com o Elemento Ar, e puxará você, portanto, a
algumas linhagens mais convencionais, a algumas origens estelares das quais, efetivamente, vieram os
Elfos, há muito tempo, o que não quer dizer, contudo, que você tenha sido um Elfo ou que você será um
Elfo.
Para os Dragões, as coisas são diferentes, porque a ressonância dos Dragões pode fazer-se, igualmente,
pelo processo de reencontro entre o Eterno e o efêmero, mas, efetivamente, também, significar uma
origem ou uma linhagem ligada a eles.
Mas eu o lembro de que há, mais frequentemente, linhagens ditas reptilianas do que linhagens nomeadas
Dragão.
Existe uma origem estelar Dragônica, existe uma origem estelar Dragônica, isso não é, absolutamente, a
mesma coisa.
Os reencontros far-se-ão nos quatro Elementos, quaisquer que sejam suas origens, quaisquer que sejam
suas linhagens, porque isso lhes permitirá ajustar-se a essa liberdade nova que existe na
multidimensionalidade, como lhes permite, também, condensar, de certa maneira, partículas adamantinas
ao nível de suas estruturas nas quais vocês ainda estão inscritos.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: eu tenho um problema de zumbidos muito fortes desde abril de 2012.
O que é isso?
Bem amada, só o fato de sua presença aqui significa que isso nada tem a ver com o que você nomeia
zumbidos.
Isso não conduz a um problema médico, mas, bem mais, à irrupção da energia da alma em sua
consciência efêmera, que traduz a abertura do que foi nomeada, em outros tempos, a ampola da
clariaudiência, que corresponde, de maneira a mais ativa, hoje, ao Canal Mariano.
O som da alma, os zumbidos, como você os nomeia, o som do Espírito são apenas a resultante do
reencontro do efêmero e do Eterno.
Do mesmo modo, isso aparece ao nível do que são nomeadas Trombetas, que vêm do céu e da Terra e que
aparecem em múltiplos lugares e, se você se interessa por esse gênero de atualidade, constatará que o
fenômeno das trombetas ouvidas em alguns lugares do planeta não duram alguns minutos, mas instalam-
se em uma duração muito mais longa.
29

Assim, portanto, inúmeros de vocês têm observado a intensificação dos sons percebidos, isso
corresponde, aí também, à chegada da Luz, à chegada de um corpo celeste maciço e à modificação da
rede cristalina terrestre, que evolui para sua quinta dimensão.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: se uma pessoa desagrada-nos, é, sistematicamente, algo em nós que há a ver e que se quer
evitar ver?
Eu ouvi bem: «uma pessoa que desagrada»?
Questão: Sim.
Bem amado, nenhum reencontro, quer seja nesse plano ou em outros planos, como em seus sonhos, é,
hoje, fortuito.
Tudo tem sentido, tudo tem eficácia, tudo tem uma ação no que se vive atualmente.
Lembre-se de que não há lugar para escolher, mas, sim, aceitar o que se apresenta a você, quer seja em
sonho, quer seja na carne ou quer seja, para inúmeros de vocês, com entidades, quaisquer que sejam.
Nada há a temer.
Há apenas que atravessar o que se apresenta e a viver.
Não tirem disso qualquer conclusão outra que não essa.
Tudo o que se produz em seu sonhos, em suas alegrias como em suas dores, em seu corpo, tem uma
necessidade imperiosa para levar ao seu termo seu face a face.
Você não tem, portanto, que elaborar hipóteses, construir projeções, mas, bem mais, estar lúcido sobre o
que se vive no instante presente, que lhe dá a capacidade bem mais simples de superar o que pode
parecer-lhe ser um obstáculo, qualquer que seja o tipo de reencontro, quer seja, eu repito, em seus sonhos,
como com os seres da natureza.
O que é importante é aceitar a Graça da Doação da Vida em seus reencontros, nas circunstâncias e nos
eventos de sua consciência que se desenrolam, hoje, porque todos, sem exceção alguma, concorrem para
sua liberação, mesmo se o ponto de vista da pessoa ou do observador possa parecer, em um primeiro
tempo, ao oposto do que você teria podido imaginar, supor ou pensar.
… Silêncio…
Continuemos.
Questão: Você pode falar dos Guardiões da Passagem?
A qual forma e quais ações devemos esperar, se devemos ali ser confrontados?
Bem amado, a aparência será uma surpresa para cada um, se já não foi feito.
Não há, portanto, que antecipar, as formas podem ser múltiplas.
Mas retenha que, aí também, o Guardião da Passagem, ou do Limiar, é apenas a representação do que
pode restar, em você, de medos, de crenças e de ilusões.
30

Quando você apreender que o que se apresenta a você não tem mais existência do que o efêmero que você
vive, então, você penetrará, diretamente, em sua eternidade.
Não há que se preparar diferentemente que não interiormente para viver a Paz, para viver a Eternidade,
para viver a Alegria.
Todo o resto é apenas acessório porque, progressivamente e à medida que sua alegria crescer,
progressivamente você estará no desinteresse, mesmo, para esse Guardião do Limiar.
Para cada um a representação desse Guardião do Limiar é diferente e corresponde, ponto a ponto, ao que
é necessário para você, em função das crenças e das ilusões restantes, de reencontrar, para você, para
demonstrar-se a si mesmo sua aptidão para a Liberdade e para a Autonomia.
… Silêncio…
Nós escutamos, então, uma última questão.
Questão: por alguns meses, eu não sinto mais a alegria e atravesso um período que se assemelha à
noite escura da alma.
Eu não tenho mais forças e sinto-me perdida.
Bem amada, você mesma tem sua própria resposta.
Atravesse isso com equanimidade.
Refugie-se na humildade e na simplicidade e a alegria renascerá por si só.
Nada procure resolver.
Nada procure compreender.
Identifique e nomeie, se você quiser, mas atravesse isso.
Permaneça no observador que não é afetado por seu próprio humor, por suas próprias emoções e por suas
próprias faltas, porque você nada é de tudo isso, como diria Bidi.
Bem amados, filhos da Lei de Um, o Arcanjo Anael oferece-lhes sua Presença e suas bênçãos ao centro
de seu coração, e eu os saúdo assim, dizendo-lhes até breve.
… Silêncio…
Até logo.
31

BIDI por BIDI – Satsang (Último Capítulo) – setembro de 2015


Bem, Bidi está com vocês.
Eu os saúdo.
Eis-me com vocês, para alguns satsang, para elucidar, ainda, o que pode existir, em vocês, de
interrogações, de incompreensões ou de não vivência concernente ao Si ou ao Parabrahman.
O objetivo de minha presença não é ensinar-lhes, mas, bem mais, trocar, sobre o que pode restar, ainda,
em vocês, de incertezas, de dúvidas, de indecisão, concernente a tudo o que eu pude dizer, há alguns anos.
Nós não falaremos mais de refutação, mas orientaremos esses satsangcentrando-os na consciência e em
sua situação atual.
Bidi está com vocês, mas ele não está só.
Assim, teremos, entre cada questão e cada resposta, um momento de silêncio propício aShantinilaya, o
que lhes permite, como àqueles que me descobrirão ulteriormente, a Realização do Si, a vivência do Si e,
para alguns de vocês, a Liberação e a Liberdade.
Minhas intervenções representam, em definitivo, os últimos elementos que lhes são comunicados na
compreensão de sua vivência, aqui mesmo, nesse saco de carne.
Então, instalemo-nos no Silêncio, para estar em um estado propício ao acolhimento de cada uma de suas
interrogações.
Eu lhes peço para esquecerem-se de minha forma passada, para aqueles que me reconheceram ou que me
leram, no que eu pude exprimir quando de minha passagem sobre esta Terra.
Acolhamos, primeiramente, o Silêncio, garantia da Presença e do Si.
… Silêncio…
Cada palavra que eu pronunciarei será pesada e ponderada, para que as palavras sejam apenas o suporte
da Verdade nua, que lhes dá a ver, que lhes dá a viver, de maneira estável, a realidade do Si.
O que vamos realizar, juntos, não é destinado a nutrir o que quer que seja em seu mental ou em sua
pessoa, mas, bem mais, se for necessário, para descobrirem-se, inteiramente, para serem livres.
Nós podemos, agora, todos juntos, escutar a primeira questão.
Questão: há um fluxo contínuo de pensamentos que parece jamais parar, mesmo nos momentos de
alinhamento e de meditação.
Os movimentos de Li-Shen desaceleram esse fluxo, mas pensamentos continuam a emergir.
O Silêncio jamais se instalou, inteiramente.
Você tem um esclarecimento?
O importante não é constatar um fluxo incessante de pensamentos, quaisquer que sejam esses
pensamentos, mas, bem mais, nesse caso, inclinar-se na origem dos pensamentos.
Os pensamentos fazem apenas passar, mesmo se eles sejam iterativos.
32

Assim como você formula a questão, você se define, a si mesmo, como o observador de seus próprios
pensamentos.
Não atribua a eles qualquer crédito, qualquer peso, deixe-os emergir, não os refreie, mas, sobretudo, não
se identifique, jamais, a eles.
Quando o pensamento está aí, continue a vê-lo atravessar, mas dirija, sobretudo, sua consciência, uma vez
que ela está, ainda, presente, no momento preciso em que nasce o pensamento.
Não se interesse pelo conteúdo dos pensamentos, mas, bem mais, pelo mecanismo do pensamento.
Os pensamentos vão e vêm.
Como pensamento, nenhum desses pensamentos pode provir do Absoluto.
Os pensamentos provêm de diferentes estratos da consciência, tanto a comum como a de sono e, mesmo,
eventualmente, na consciência Turiya.
Não lute, nada imponha, mesmo se, como você diz, você tenha identificado meios que permitem limitar
esse fluxo de pensamentos.
De onde vem o fluxo?
Esse fluxo afeta você?
Esse fluxo afeta você a partir do instante em que você acredita no que você pensa, sobretudo, quando
você está, como você diz, em repouso e em alinhamento, ou que isso seja, também, pelos movimentos da
Dança dos Elementos e do Silêncio.
Nada procure forçar, nada procure parar, ponha-se na neutralidade do centro.
Não analise qualquer desses pensamentos, contente-se em vê-los, continue a ver o fluxo deles, aí, na
posição do observador, você tomará consciência, assim, muito rapidamente, de que esses pensamentos
fazem apenas atravessar.
Como você diz, é um fluxo.
Não medite, sobretudo não para parar esses pensamentos.
Deixe-os chegar, não os retenha, deixe-os partir e evacuar-se por si mesmos.
Como você sabe, os pensamentos podem acompanhar-se de imagens, de sensações, de percepções.
Você se aperceberá, então, que, de seu acolhimento e de seu modo de acolher esses pensamentos, eles
podem permanecer ou, efetivamente, fazer apenas passar.
Se você permanece, nesses momentos, na neutralidade, sem procurar opor-se, sem procurar compreender,
então, naquele momento, você não será o mestre de seus pensamentos, mas você os verá nascer, você os
verá passar.
Uma vez isso identificado, fique tranquilo, nada empreenda.
Seja o observador silencioso do meio, colocado em seu coração, que vê desenrolar-se isso, também, como
uma cena de teatro.
33

Eu o lembro de que você não pode opor-se com seu mental ou com sua consciência a esses pensamentos,
porque o pensamento não resulta do que vem de seu coração, mesmo se seja, por vezes, colorido, mas
nasce da interrogação entre o interior e o exterior.
É isso que cria os pensamentos.
No pensamento há, sempre, um processo de adesão, de propriedade, mesmo, do pensamento.
Mas nenhum dos pensamentos que você vive vem de você, do que você é em seu coração.
Os pensamentos nascerão, sempre, enquanto você estiver colocado nesse mundo, mesmo se eles possam
desacelerar ou, mesmo, parar.
Não se apegue mais a eles como a qualquer de suas experiências, como a qualquer de suas vibrações.
Porque você nada é de tudo isso e você sabe disso, mesmo se não o viva.
Observe.
Retire-se desse fluxo e você compreenderá que você é sobre o que se apoia esse fluxo.
A partir do instante em que você realizar isso, realmente, você constatará, realmente, de modo muito
natural, quer seja na vida corrente ou no interior de si, você não será mais tributário nem afetado por
qualquer dos pensamentos que o atravessam.
O pensamento vem apenas da interface entre o interior e o exterior, que lhe mostra, assim, que há, ainda,
presente em algum lugar, escondida em você, a oposição entre a dualidade e a Unidade.
Mas, ao observar os seus pensamentos como eu o disse, ao vê-los, realmente, atravessá-lo, você consegue,
já, não ser afetado por eles.
Só a pessoa é perturbada pelo pensamento, o ser que você é não pode, em caso algum, ser afetado por
esses pensamentos.
Encontre o meio e veja esses pensamentos repartir-se na periferia de sua consciência.
Mas, jamais, no coração da consciência, quer seja na Infinita Presença ou no Absoluto.
A partir do instante em que houver neutralidade de si mesmo em relação aos seus próprios pensamentos,
você estará liberado de seus pensamentos, o que não quer dizer que eles desaparecerão.
O pensamento é inerente à interface entre interior e exterior, resultante de uma visão dual a caminho, eu
diria, para sua própria unidade e sua própria resolução.
Você tomará conhecimento, portanto, do nascimento dos pensamentos, antes que eles se concretizem
como pensamentos, mas, também, da evacuação deles.
A um dado momento, você estará tanto no meio de si mesmo, na realidade de seu ser profundo, que os
pensamentos não terão qualquer incidência, não provocarão qualquer perturbação e, em definitivo,
pararão por si só, a partir do instante em que você não os para, a partir do instante em que você não dê a
eles peso e, sobretudo, a partir do instante em que você assiste ao nascimento e à partida deles.
Isso levará sua consciência à interface entre o interior e o exterior, enquanto está no meio de seu coração.
Naquele momento, sua consciência não dependerá de qualquer pensamento, como de qualquer emoção,
quaisquer que sejam.
34

Não se trata, aí, agora, de refutar o pensamento como não pertencente a você porque, efetivamente, ele
não lhe pertence, entretanto, ele o atravessa nesse fluxo que você qualifica de incessante.
Não se apegue a eles, não creia, um segundo, nesses pensamentos, quer concirnam a preocupações
quotidianas, interrogações mais espirituais ou quaisquer que sejam.
Resista à tentação de compreender, resista à tentação de apreender-se dele, seja apenas, aí também, o
observador silencioso e mudo que observa, como a cena de teatro, o nascimento e a morte dos
pensamentos.
Você se libertará, assim, de tudo o que vem do limitado e que representa apenas o reencontro entre esse
limitado e seu próprio ilimitado.
O coração e o meio liberar-se-ão, o que lhe dá acesso, então, pelo movimento ou pelo silêncio, à
vacuidade do ser e à plenitude do Si.
Isso pode fazer-se muito rapidamente.
Isso permitirá a você, em sua vida corrente, não mais ser tributário de seus pensamentos, mas, realmente,
do fluxo da vida ou da Graça da Luz, como você o diz nesse momento.
Você constatará, também, que pode exprimir, naquele momento, o que não vem dos pensamentos que o
atravessam, mas que você exprimirá, ao invés deles, o silêncio de seu coração e exprimirá a verdade de
seu ser, em qualquer frase e em qualquer reencontro que seja.
Alguns de vocês, no Ocidente, chamaram a isso o caminho da Criança Interior, mas há, aí, um perigo: é o
de tomar o caminho da Criança Interior por uma realidade, assim como confundir os pensamentos com a
voz interior.
A melhor atitude, nesse caso, é a neutralidade, na qual nada há a decidir, nada a dizer e na qual, contudo,
as palavras saem espontaneamente de você, sem estarem ligadas a qualquer pensamento preliminar.
O pensamento não será colocado em palavras, o que será colocado em palavras é seu coração, que não
depende de qualquer pensamento, de qualquer crença, de qualquer adesão ao que quer que seja.
Então, naquele momento, você estará livre para exprimir o que vem não de seus pensamentos, de sua
história, da pessoa, mas, diretamente, da Essência da vida que você nomeia, eu creio, de Verbo Criador.
O Verbo Criador não é um pensamento.
Ele é a expressão espontânea do ritmo do coração daquele que está colocado ao centro do ser, no meio do
coração, como vocês o nomeiam: no coração do coração.
A intensificação da vibração da energia da Città, que se manifesta, então, aparecerá a você claramente,
como o que não tem ligação nem qualquer ressonância com o pensamento que atravessa, mas será,
puramente, a expressão de seu centro imutável, que lhe dá a viver, paralelamente a isso, a felicidade, o
contentamento do Si, que nada pode alterar, qualquer que seja sua intensidade.
É-lhes dado, a uns e outros, a ver, hoje, no trabalho, seus pensamentos, e constatar que maior parte desses
pensamentos é apenas projeções de sua própria consciência nesse mundo, que serão o reflexo de uma
educação, de memórias ou de antecipação do futuro.
Mas nada disso concerne ao presente.
O presente não tem qualquer pensamento.
35

O pensamento deleta-se do instante.


Ele se deleta da vacuidade, ele se deleta do silêncio, da ausência de movimento.
É o momento no qual, sem esforço, vocês veem trabalhar o que resta de pessoa e veem trabalhar, também,
o coração.
Frequentemente, quando vocês se exprimem, há um pensamento preliminar, e sua expressão é, então,
colorida pelo pensamento preliminar.
Mas o pensamento não vem do ser, eu disse isso, ele resulta da interface e da ressonância, da reação
existente entre o ser na eternidade e esse mundo efêmero.
Ao realizar isso, sem esforço, os pensamentos diluir-se-ão, tornar-se-ão cada vez menos pungentes, cada
vez menos presentes, e darão a vocês, assim, um acesso mais íntimo e mais lúcido à voz interior, que é
apenas Silêncio e que, sobretudo, não tem qualquer ponto de apoio no passado e qualquer projeção no
futuro.
Quaisquer que sejam esses pensamentos, nenhum desses pensamentos concerne ao ser.
Porque o ser não tem necessidade de pensamentos.
O ser tem necessidade de sê-lo e a necessidade de ser.
O resto é supérfluo e, eu diria, mesmo, vem alterar a percepção do ser bem além da vibração e do vibral,
como vocês o nomeiam.
Coloquemo-nos, agora, nesse Silêncio para, de algum modo, integrar, não as palavras que eu pronunciei,
mas, sobretudo, a consciência que as acompanha, que faz ressoar, em vocês, o coração do ser.
E, aí, vocês encontrarão Turiya, não mais como experiência, mas como estado cada vez mais permanente,
reflexo e realidade de seu coração ou de sua criança interior.
… Silêncio…
Bem, Bidi prossegue.
Questão: a visão da visita de um ser, em combinação prateada, no dia do nascimento de meu filho, é
uma visita familiar?
Qual é o significado disso?
Quando do nascimento do corpo de um recém-nascido existe uma abertura presente, sistematicamente,
aos mundos que eu nomearia de sutis, ou seja, Presenças que não são ligadas a um saco de carne, mas a
uma estrutura que vocês nomeiam de etérea e livre.
Por não ter assistido a esse nascimento, eu posso apenas permanecer nas generalidades.
A abertura dessa porta, ligada ao nascimento, pode ser acompanhada, como foi descrito em todas as
tradições e como é, sempre, o caso, por um anjo.
Termo genérico que significa, sobretudo, não um anjinho, mas um ser sutil independente, eu esclareço, do
que vocês nomeiam anjo guardião futuro, mas que aproveita, de algum modo, dessa passagem que se abre
nesse novo nascimento não para gerar ou enquadrar, mas, bem mais, para manifestar a realidade da
abertura temporária entre dois mundos.
36

O corpo que sai é formado apenas da reunião de partículas da Terra, mas é portador de uma partícula de
Eternidade.
A interação entre o efêmero e a Eternidade, nesse nível, quando do nascimento, acompanha-se,
efetivamente, da presença, sistemática, de um ou vários desses anjos, cuja presença é puramente
conjuntural e não ligada a qualquer utilidade ou significação disso.
Não vemos, aí, maravilhoso ou extraordinário em relação a essa criança ou em relação às suas
capacidades, mas, simplesmente, o processo lógico que se produz quando da entrada na encarnação e
quando da saída da encarnação.
É, de algum modo, um testemunho da realidade da Eternidade.
Nada mais procure em relação a isso, mas saiba, simplesmente, que esse processo é cada vez mais
acessível em qualquer meio que seja, em qualquer cultura que seja.
Não tirem qualquer conclusão disso.
Aí também, nós juntamos a interface do reencontro entre o interior e o exterior.
Não mais em um sentido horizontal, como descrito no pensamento da questão anterior, mas em um
sentido vertical e direto.
Assim, o nascimento, a entrada nesse mundo, como a saída desse mundo, são momentos privilegiados de
contatos e de testemunhos da verdadeira realidade.
Para inúmeros de vocês, as portas abriram-se ao nível dos sentidos e da percepção do que é nomeado
invisível.
Mas não se atrasem nesse invisível, porque esse invisível, que é conjuntural, representa, aí também,
apenas a interface entre dois mundos.
Nada veja, aí, de maravilhoso, mas veja, simplesmente, a lógica da vida quando de mecanismos de
passagem do efêmero ao Eterno ou do Eterno ao efêmero.
Nada mais e nada menos.
Isso não se traduz nada de bom como nada de mau, é, simplesmente, a lógica da vida que passa de um
estado a outro, de uma forma a outra, de um mundo líquido a um mundo aéreo ou de um mundo material
a um mundo sutil, quando da morte.
Aliás, os seres que morrem, hoje, que deixam esse saco de carne, antes de deixá-lo, têm faculdades muito
maiores de ver, aqui mesmo, nesse corpo, antes de passar e de falecer, os mundos sutis.
Isso é muito mais frequente para as crianças que deixam esse mundo, o que dá a elas, acesso, nos olhos de
carne, à visão do que vocês nomeiam «o além».
Tudo isso é natural, não tem necessidade de outras explicações, não tem necessidade de ficar maravilhado
com isso, não tem necessidade de dar outro sentido que não esse sentido da passagem, um pouco como os
pensamentos que nascem, que passam e que se evacuam.
… Silêncio…
Prossigamos o satsang.
37

Questão: uma irmã pediu para transmitir-lhe essa mensagem: ela diz que tem confiança em você,
mesmo se ela não o conheça e é a primeira vez que ela entra em contato com você.
Ela pergunta se você poderia ajudá-la em seu problema de pele, sua dor no estômago, assim como
ajudá-la a passar em seu exame de 14 de setembro.
… Silêncio…
Aí está.
Eu tenho, simplesmente, a dizer-lhe que, qualquer que seja a confiança que você tenha em mim, que eu
agradeço, eu atraio, contudo, sua atenção que a única confiança verdadeiramente eficaz, de maneira
permanente, é a confiança no Si e em nada mais.
Isso provém, em você, de uma dificuldade para conhecer seus limites e, portanto, assim, limitar-se, a si
mesmo, devido ao que você tem vivido e vive ainda.
Então, esqueça-se de mim, esqueça-se de si e incline-se no que você é, que nada é do que você apresenta
a esse mundo e nesse mundo.
Eu respondi à sua solicitação não para que você tenha, ainda, mais confiança em mim, uma vez que você
deve esquecer-me, mas, bem mais, para descobrir, em si, não em sua pessoa tributária de uma história,
mas, bem mais, a confiança na Vida, para estar, realmente, na vida.
… Silêncio…
Continuemos.
Questão: a morte pode facilitar a manifestação do Absoluto?
Hoje, isso é verdadeiro para um número cada vez mais importante de humanos que deixam o efêmero e
desviam-se, de algum modo, das etapas intermediárias ligadas ao confinamento para reencontrar,
necessariamente, a própria Essência, antes da Liberdade.
As regras do jogo mudaram, devido ao que se desenrolou, tanto em vocês como nesse mundo, ao longo de
uma geração.
Tanto o Si como o Absoluto tornam-se, então, mais evidentes a reconhecer para aquele que deixa esse
mundo.
Aí também, sem esforço, mesmo se permanece, ainda, no momento da partida, qualquer apego que seja,
qualquer laço que seja.
Cada vez mais transições individuais acompanham-se, eu diria, de uma percepção clara da consciência, da
não realidade do que foi deixado e, portanto, uma possibilidade maior de Liberdade e de Liberação para
aquele que aceita voltar sua consciência para a Luz que é vista e que pode, portanto, ser atravessada sem
qualquer dificuldade.
Essa é a consequência direta das ações realizadas nessa Terra, como eu disse, ao longo de uma geração.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: basta estar consciente dos medos que nos atravessam, sem segui-los, para que eles
desapareçam?
38

Eu diria que é uma preliminar, mas o reconhecimento dos medos, a identificação dos medos torna-os
menos eficazes e menos intensos em seu ser.
Mas o ser é Amor.
Se há medo que atravessa, isso é uma incitação para viver o Amor, porque o medo desaparece no meio do
ser e no coração do ser.
Estar consciente de seus medos, vê-los, pode ser útil, mas não basta.
Incline-se em seu coração, identifique seu coração, viva seu coração, naquele momento, nenhum medo
poderá atravessá-lo, nem da morte, nem de qualquer entidade que seja, nem de qualquer elemento de sua
vivência nesse mundo.
Veja isso mais como um equilíbrio: de um lado, o medo, do outro, o Amor.
Enquanto o medo for mais denso do que o Amor, mesmo se isso é visto, o medo atravessa você.
É preciso tornar mais denso o Amor, no sentido de mais presença ao Amor.
Do mesmo modo que os pensamentos passavam, os medos passam, mas eles podem continuar a passar o
tempo todo, mesmo se sejam menos incômodos, mesmo se haja uma forma de domesticação de seus
medos.
Mas o único antídoto real e total para o medo é densificar o Amor.
O medo é, portanto, apenas o reflexo da insuficiência de densidade do Amor, tanto nesse saco como na
consciência.
Para nada serve procurar a origem ou as origens dele, para nada serve negá-los, é útil localizá-los, mas
isso não basta.
O medo, quando ele atravessa você, mostra, simplesmente, que ele é mais denso do que o Amor.
Quando o Amor torna-se mais denso do que o medo, mais presente, se você prefere, mais compacto,
então, não há mais espaço para o medo.
Aquele que vive o Amor não pode viver o medo, nem ser atravessado pelo medo.
Ele pode estar sujeito às emoções do medo, de momento, mas, momento algum, ali estará submetido.
Ele não dependerá, de modo algum, de qualquer medo.
O Amor é, portanto, o antídoto do medo e, eu diria mesmo, seu oposto.
Aquele que vive o amor e que, no entanto, manifesta medos, faz apenas mostrar a ele mesmo que seu
amor procede de uma causa emocional e, portanto, condicionada, e não de um Amor incondicionado que
é, realmente, liberado de toda noção de pessoa.
Enquanto há identificação à pessoa, os medos passarão, vistos como tais ou não.
Mas vê-los como medos é, já, efetivamente, uma primeira etapa, mas não pare aí.
Se você luta contra seus medos, eles se reforçarão, de uma maneira ou de outra.
Procure, ao invés disso, nutrir e cultivar o Amor, de qualquer modo que seja, porque ele é o único
antídoto para os medos que o atravessam, mesmo quando eles são identificados.
39

Não se embarace, aí, tampouco, com explicações, justificações, mas aceite o princípio de que se medos
atravessam você, é que o amor que é, no entanto, vivido, não é livre.
Ele é, portanto, condicionado.
Mesmo isso basta para criar o medo, qualquer que seja o medo.
O Amor é definido como a ausência de medo, não como uma bravura ou uma coragem, mas, bem mais, o
resultado direto da Graça do Amor.
Os medos, quaisquer que sejam que possam atravessar, independentemente de refletir um amor
condicionado são, também, um encorajamento para descondicionar o amor, para não atribuí-lo a situações
ou a seres, mas, bem mais, à força de vida e à única realidade da Vida e, portanto, da consciência, onde
quer que ela esteja, aqui ou alhures.
O medo é ligado à pessoa em sua história passada ou em suas projeções futuras.
O Amor é independente da pessoa em suas memórias e suas feridas, assim como de suas projeções.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: é importante, atualmente, comer alimentos sem glúten?
Isso é importante para esse corpo e para a consciência limitada; o Si e o Absoluto não se importam com
isso.
Aliás, aqueles que estão instalados no Si têm necessidade apenas de muito pouco alimento, qualquer que
seja esse alimento.
Mas é inegável que, enquanto você crê na conexão entre a Eternidade e o efêmero, mesmo em sua vida,
um interage no outro.
E, portanto, há aspectos limitantes à expansão da consciência que não concernem, de modo algum, ao
Absoluto, mas que, contudo, pode parecer aproximar-se dele.
Assim, portanto, o glúten pode ser um obstáculo, como outros alimentos, não à Liberação, que é
adquirida, o que quer que vocês fumem, o que quer que comam, o que quer que absorvam, o que quer que
pensem, mas tem um efeito deletério na própria expressão da consciência.
Mas o tóxico o mais violento não é da ordem alimentar.
O tóxico o mais violento é, primeiramente, a crença, no sentido amplo, e logo após vem o medo.
De algum modo, os poluentes químicos absorvidos chegam apenas em terceiro ou quarto lugar.
Mas nada de tudo isso pode afetar o que vocês são, em verdade, e afeta, simplesmente, o modo pelo qual
vocês descobrem a verdade, mas não a impede de eclodir.
Os tóxicos bloqueiam a consciência, congelam-na, de algum modo, e impedem-na, de algum modo, de
viver o fluxo da vida, mas tudo isso é apenas acessório.
Vocês sabem, pertinentemente, mesmo se não o vivam, mesmo se o tenham esquecido, que o mais
importante é o Amor e que o Amor não pode ser contaminado por qualquer elemento que venha do
efêmero, quer sejam os pensamentos que atravessam, quer seja a própria morte ou, ainda, o glúten ou
qualquer outro veneno.
40

Lembrem-se de que aqui vocês são apenas uma reunião de moléculas que se reuniram, um dia, e que se
dissolverão, um dia.
Será que vocês são isso?
Unicamente isso?
Só o limitado pode considerar que um veneno, qualquer que seja, possa limitar a manifestação da
Eternidade.
Estar na vida, plenamente vivo, é não mais ser afetado, quer seja por sua própria doença, sua própria
morte ou qualquer veneno que seja porque, mesmo se há sofrimento, isso pertence apenas ao efêmero.
A Eternidade não conhece qualquer sofrimento e não o conhecerá, jamais.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: por que algumas pessoas que afirmam saber o que é o Absoluto e afirmam ver esse mundo tal
como ele é, ou seja, uma ilusão, desejam que esse mundo conclua-se, o mais rapidamente possível?
Bem amado, como você diz, é a pessoa que deseja isso e não o Absoluto.
O Absoluto nada tem a ver com esse mundo, seu início e seu fim, nada tem a ver com o tempo.
Mas, enquanto você está inscrito em uma pessoa, você é tributário do tempo, tanto do início como do fim,
tanto de sua vida como da vida nesse mundo.
Não uma vez, quando de minha encarnação, eu não teria aceito responder a uma questão concernente ao
tempo e ao fim do tempo, ou ao fim dos tempos, porque, efetivamente, o Absoluto não pode ser, de modo
algum, concernido por isso.
Mas isso pode ser uma distração para a pessoa, na condição de estar consciente disso.
Aquele que vive o Absoluto não tem necessidade de dizê-lo e, ainda menos, a necessidade de demonstrar
o que quer que seja.
O Absoluto não é concernido nem pela trama histórica nem pelas diferentes alterações da verdade, porque
ele apreendeu que o mundo está no interior dele e que nada de tudo isso é eterno.
E tudo o que é efêmero tem um fim.
A partir do instante em que você está consciente disso, pouco importa que esse início e esse fim
inscrevam-se no âmbito de sua vida, entre o início de sua vida e o fim de sua vida, pouco importa que a
escala do tempo seja de milhares de anos ou dezenas de milhares de anos, isso nada muda.
Aquele que aguarda ou espera é a pessoa, mas apreenda, também, que o Liberado vivo é, ainda, uma
pessoa.
Mas não é preciso ser enganado.
Se sua vida é apenas função do fim dos tempos, você está no erro; se sua vida é função do instante, você
está na Verdade.
Porque o instante é eterno.
Mesmo o fim, ele mesmo, é efêmero e traduz o efêmero.
41

O mais difícil é nada desejar, nada projetar, mas estar lúcido na cena de teatro e no ato que se atua.
Isso não quer dizer que você acredite no teatro, isso não quer dizer que você acredite no jogo que se joga
e, sobretudo, que você não é tributário disso, de um modo ou de outro.
O Liberado vivo não tem pressa de morrer, não tem pressa de esperar o fim do mundo, mas vive, de
instante a instante, o instante presente.
Ele pôs fim ao sofrimento e ao medo, ele não teme nem seu próprio fim nem o fim do mundo.
Ele vive o que a vida dá a ele, a cada instante, sem modificar o que quer que seja, sem ser modificado
pelo que quer que seja e, sobretudo, não pelo fim.
Um espetáculo de teatro tem um início e um fim.
Mas não se esqueça de que o teatro não existe, assim como o observador.
São apenas fragmentos de si mesmo, destinados a desaparecer.
Mas você não tem que fazê-lo desaparecer, ele desaparecerá por si só.
Você deve desengajar-se, mesmo, do fim, porque, se você é Absoluto, você sabe que o teatro não existe,
não mais do que o observador, e que nada há a esperar.
Ao nada esperar, nada projetar, nada aguardar, você está disponível para si mesmo em sua eternidade,
qualquer que seja a evolução e o futuro tanto de seu corpo como desse mundo.
Só esse corpo é ligado ao tempo e à história, não o que você é.
Mas aquele que observou o teatro, mesmo se ele saiba que não é verdadeiro, sabe muito bem que o último
ato está sendo jogado.
Mas ele não é afetado nisso, ele não se regozija, nem da persistência desse mundo nem do
desaparecimento dele, isso é independente do que ele é.
Mas você tem o direito, de qualquer forma, de atuar no teatro, mas não é preciso que você fique apegado
ou ligado à sua projeção de consciência concernente ao cenário do fim do ato final.
Considere, bem mais, qualquer que seja o fim da cena de teatro, incline-se mais em sua própria morte.
Como você considera a morte?
Lembre-se, quando da refutação, de que eu os convidava a mergulhar na origem de seu nascimento.
Do mesmo modo, para não ser alterado, no Si, como no Absoluto, é preferível não localizar o tempo ou,
se prefere, o que vocês nomeiam o timing, mas, bem mais, estar lúcido sobre o que se joga na cena.
Mas não ser tributário da cena, porque isso o tira do eixo.
Isso faz apenas mostrar, em definitivo, que a balança pesa mais do lado do medo do que do Amor, mesmo
se haja esperança em um tempo de fim, qualquer que seja, portanto, o fim do teatro.
Tudo depende de sua afetação, tudo depende de sua consciência, de seus pensamentos, de suas emoções,
de suas projeções ou de sua capacidade para permanecer imutável em qualquer circunstância que seja,
sem ter necessidade de controlar, de dominar.
É aí que você mostrará, realmente, a densidade do Amor em você, mesmo no efêmero.
42

Mas você não pode negar a própria noção de ciclo de vida, independentemente de qualquer alteração ou
falsificação real de tudo o que é efêmero.
Ora, você está, nesse corpo e nessa carne, você está, nesse mundo, em outra escala de tempo, mesmo se
os tempos reencontrem-se.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: quando da leitura de um de seus satsang como Nisargadatta por minha companheira, eu não
ouvi o último terço dessa leitura.
O que você pode dizer-me em relação a isso?
Feliz aquele que desaparece ao escutar-me.
Feliz aquele que não tem mais questão e cuja consciência apaga-se na presença de um Liberado.
Eu sempre disse, em minha encarnação, que minhas palavras não podiam falhar, porque eu exprimia a
única verdade eterna e desobstruía suas memórias de tudo o que tratava de qualquer evolução, de
qualquer dimensão, o que os põe a nu na vida eterna, na fonte da consciência, na qual tudo é perfeito, na
qual tudo é duradouro e eterno.
Assim, portanto, ao escutar-me, você se escuta a si mesmo, em sua eternidade, e não mais aquele que
exprime palavras, mesmo se ele é, realmente, Liberado vivo.
Você vai além da palavra, além do Verbo, você se junta às Moradas do Silêncio eterno, anterior ao som
primordial, que eu nomeei, em minha encarnação, oParabrahman.
Assim, portanto, feliz é aquele que desaparece ao escutar-me, porque ele mostra que não faz mais do que
escutar-me ou ouvir-me, mas que ele se encontrou a si mesmo.
Sem nada recusar do limitado, mas transcendendo esse limitado pela Graça do Amor e da Eternidade.
Eu já havia dito que a melhor correlação que se pode fazer concerne ao sono.
Quando você dorme, o mundo desaparece, inteiramente.
Você cria, por vezes, outros mundos no estado de sonho, mas, mais frequentemente, você é, você mesmo,
naquele momento, Turiya.
O adormecimento é o momento no qual você sai do teatro.
Não há mais jogos da consciência, não há mais interações de consciências umas com as outras, mas há
retorno à fonte da consciência que é, eu o lembro, a a-consciência.
Só a pessoa coloca-se, em seguida, questões, mas ela não terá, jamais, resposta, porque a pessoa não é
concernida pelo Absoluto, mesmo se o Absoluto englobe a pessoa, quando você é Liberado vivo.
Mas você não é enganado e, sobretudo, você não é afetado.
Aí está a Eternidade do Amor, aí está a Verdade, a única, que não conhece qualquer tempo, qualquer
espaço e qualquer manifestação da consciência e, eu diria mesmo, qualquer aparição da própria
consciência em qualquer dimensão que seja, e que, no entanto, está presente, ao mesmo tempo, em todas
as dimensões, em todos os espaços e em todos os tempos.
43

Mas isso a consciência limitada, assim como o Si, não poderá, jamais, degustar, apenas aproximar-se.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: lembranças de infância ressurgem nesses tempos, e são sistematicamente vistas como
observador, depois, apagam-se por si só.
Algumas voltam várias vezes, por quê?
O acesso ao Si e a permanência no Si necessitam da eliminação de tudo o que pertence à memória, de
tudo o que pertence às projeções.
Assim, portanto, é perfeitamente observável, para inúmeros de vocês, que elementos que pertencem à
pessoa apresentem-se à sua consciência.
Não há que parar ali, não há que se identificar ali, há apenas, como você o faz, que observar.
Não há porquê, tampouco.
A vida aparece e a vida desaparece.
Essa é a característica do que é efêmero, do que não dura, do que não é a Verdade.
Esvaziar-se da pessoa não é fazer um esforço, é, simplesmente, observar, refutar e deixar passar.
Não se preocupe com o número de vezes em que isso lhe é apresentado, deixe fazer o que se desenrola,
contente-se em estar aí, onde você está, consciente de sua eternidade, isso lhe permitirá, então, manter
essa permanência do Si.
O que quer que se desenrole na tela de sua consciência, deixe-o desenrolar-se, porque você não é isso.
Nada há a procurar, apenas observar e deixar passar.
Qualquer que seja o número de vezes em que isso lhe seja apresentado, a vacuidade, o Silêncio é o
apanágio do Parabrahman, que nada tem a ver com sua parte limitada e efêmera.
Por sua conduta nesses momentos em que se manifesta essa memória, ou qualquer outra projeção,
depende a facilidade de permanência no Si.
A consciência deve desengajar-se por si mesma de toda identificação a uma forma, a uma história, a um
passado ou a um futuro.
É isso que vocês vivem, uns e outros, de diferentes maneiras, mas que os remete ao efêmero para, de
algum modo, reforçar a Eternidade.
Não há explicação precisa a dar, porque ela nutriria a pessoa.
Ora, você não é essa pessoa.
Você não é, mesmo, aquele que observa.
Isso você descobre, você o vive, cada um em seu ritmo, seja pela repetição, seja pela fugacidade do que se
desenrola na tela da consciência.
44

Ir à fonte da consciência não é refazer o caminho ao inverso, mas, bem mais, ter-se aí, inteira e
integralmente, o que transcende, assim, a noção de história, a noção de pessoa e a noção de memória,
assim como as projeções.
A Verdade, assim, desvenda-se, ela sempre esteve aí, mas ela é como que iluminada, por vezes, de
maneira violenta, por vezes, de maneira suave, mas não se preocupe com a maneira.
O objetivo não é esse.
Aceite que não haja qualquer objetivo, permaneça simples, de nada se apreenda, deixe vir a você e, do
mesmo modo, deixe partir de você.
Não reaja e não intervenha.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: quando de seu tratamento, meu corpo colocou-se, progressivamente, em início de estase, a
ponto de não mais poder mover nem braços nem pernas, até abaixo da cabeça, com uma dor intensa
no braço esquerdo.
Não é a primeira vez que isso se produz.
Pode-se diminuir essa dor?
Por que todo o corpo não é concernido pela estase?
Você pode ajudar os rins a restabelecer-se?
O processo que você nomeia a estase é a revelação progressiva, a colocação a nu do efêmero como tal.
Isso corresponde a um movimento da periferia para o centro, cujo ponto de partida é, no entanto,
efetivamente, o coração.
As zonas as mais distantes apagam-se, de algum modo, primeiro, e, portanto, os braços e as pernas.
No que concerne à sua saúde, a pessoa quereria, efetivamente, curar; a Eternidade nada tem a ver com a
cura.
É claro, há uma noção de conforto, mas o conforto da pessoa é muito limitado em relação ao conforto do
Si.
Quando o Si estabelece-se pelo desaparecimento da consciência nas extremidades, então, o retorno ao
centro pode fazer-se tranquilamente, a partir do instante em que você não intervenha, a partir do instante
em que você não procura, a partir do instante em que você não queira, a partir do instante em que você
nada peça.
Desapareça de si mesmo e a Luz, nela mesma e por ela mesma, modificará o que está alterado.
Se isso não se modifica, é que corresponde ao projeto da Luz e absolutamente não ao projeto da pessoa.
Cabe a você ver, cabe a você escolher.
Deixe-se ganhar pelo que você descreve, não se preocupe com o resto; o resto basta-se a ele mesmo e vai
para onde a Luz quiser.
A medicina concerne à pessoa e à consciência limitada, mas não à Eternidade.
45

Libere-se da doença, libere-se do sofrimento, não por um ato deliberado da pessoa, mas por uma rendição
à Graça total.
Não se interrogue sobre o porquê e o como, nem sobre a origem nem sobre o fim, porque sua consciência
prova-lhe, a você mesmo, que a Eternidade é tocada e vivida.
Instale-se aí, onde tudo é Graça, qualquer que seja a evolução ou o futuro desse corpo.
Deixe-o reparar-se, deixe-o expulsar dele o que não tem que estar ali.
Assim é explicada a dor de seu braço.
É claro, em algumas doenças, há necessidade de vigilância, de supervisão, de medição.
Isso é uma regra.
Mas você, quem você é nisso?
Você é esse corpo doente ou você é o que se apresenta à sua consciência, em suas relações com a
Eternidade?
Posicione-se, de uma vez por todas, e deixe trabalhar e demonstre-se à sua eternidade a própria potência
da fé.
É, portanto, para você, uma inversão de paradigma, que põe fim a toda luta, a toda resistência e a toda
oposição.
O que se manifesta, em sua consciência, é apenas o resultado do peso respectivo do Eterno e do efêmero.
Cabe a você definir e ver onde você se situa.
Isso não concerne, é claro, unicamente, à sua doença, mas a todas as doenças, quaisquer que sejam.
Aquele que vive a Eternidade, quer seja no Si ou no Absoluto, não se preocupa com o que vive,
naturalmente, ou seja, esse corpo que apareceu e que desaparecerá.
Não inter-reagindo mais com esse corpo, ele possuirá, nele, suas próprias sementes de cura ou de
desaparecimento.
Tanto em um caso como no outro, não há que apegar-se a um resultado ou a uma vontade.
Isso não é uma renúncia, não é uma negação, isso não é uma refutação, mas é a realidade de seu
posicionamento.
No que você vive, no acesso à Eternidade, encontra-se a solução.
Mas não raciocine como uma pessoa em relação a isso, mesmo se a pessoa tenha necessidade de ocupar-
se, de medir, de controlar.
É o papel dela.
Mas você não é aquele que controla, que mede e que verifica.
Posicione-se mais perto do centro e esqueça-se da periferia.
Não projete mais a sua consciência, permaneça imóvel, permaneça tranquilo, desapareça de si mesmo,
desapareça de toda experiência, ainda que apenas um instante, e você constatará, por si mesmo, os efeitos
nesse corpo e em seu efêmero, qualquer que seja o resultado.
46

Supere o mundo das causas, supere a causalidade, supere sua própria questão.
Qualquer que seja a evolução da dor, do sofrimento ou da doença, a partir do instante em que você estiver
firmemente ancorado em sua eternidade, nada do efêmero poderá aparecer como contrário à sua
eternidade.
O que eu percebi, quando da sessão, é apenas uma informação da Verdade que se confronta em você, em
suas zonas de resistência.
Não veja a resistência como um material estranho, por exemplo, mas não veja, tampouco, como se lhe
pertencesse; situe-se no meio.
Aí está sua Liberdade, a verdadeira.
Não aquela de restabelecer a saúde de um corpo, a realidade do Espírito é bem mais primordial e
importante do que qualquer cura que seja.
Deixe produzir-se o que se produz; não porte sua atenção sem negligenciar, contudo, o que é demandado
por esse corpo, no corpo.
Mas porte sua atenção na Eternidade, ancore-se na Eternidade.
A ancoragem de seus rins, então, não terá mais qualquer sentido, porque os rins são a memória, é a
hereditariedade, é o que o prende a esse mundo, o que o prende a essa encarnação e impede-o de viver a
Liberdade na encarnação.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: o fogo do Satsang tem um papel na consciência e, se sim, qual?
Aquele de informar o meio do coração, fazê-lo ressoar em sua eternidade e não mais no efêmero.
O coração eterno está bem além do coração ascensional ou do que vocês nomearam a Coroa radiante do
Coração ou, ainda, o Fogo do coração.
O que eu lhe falo poderia ser assimilado, em suas palavras, ao Fogo do Espírito, assimilável, também, ao
que o Comandante dos Anciões havia nomeado o planeta-grelha.
Deixe-se grelhar, e você encontrará a felicidade tão procurada, na consciência, no Espírito, na a-
consciência e, também, nesse corpo, o que quer que ele diga e o que quer que ele manifeste.
Aí está a cura.
Todo o resto seria apenas paliativo e transitório.
Porque, quando uma função do corpo desaparece, é preciso, efetivamente, estar consciente de que todo
esse corpo desaparecerá, em um dado momento ou em outro.
Partindo daí, ele pertence efetivamente, ao efêmero.
É nesse sentido que eu o havia nomeado de saco de carne, mas, também, um Templo, sagrado.
Nada controle, relaxe, e tudo irá para o melhor.
Trata-se de colocar suas prioridades.
47

… Silêncio…
Seguinte.
Questão: ao escutar sua resposta sobre a origem de nossos pensamentos, apesar da presença de sua
voz, eu nada retive.
Meus pensamentos desfilavam na tela de minha consciência, sem que eu ali portasse atenção.
Eu estava aí, sem estar aí.
A um dado momento, eu me reencontrei no espaço, a olhar as estrelas.
Você pode esclarecer-me sobre o que aconteceu e dar-me um conselho?
O que aconteceu é, simplesmente: além das palavras, você se juntou à sua eternidade.
Ao juntar-se à sua eternidade, qual importância pode recobrir esses pensamentos?
Por que você quer prender-se a uma explicação?
Ela lhe foi dada, ela foi perdida pelo fato de encontrar a Eternidade.
Por que você quer voltar à questão?
Volte aí, de onde você vem.
Não é questão de falar de meditação, que, no entanto, acalma os pensamentos, é claro, mas é questão de
algo de bem mais vasto, que é o que você é e não o que você pensa.
Seus pensamentos não são seus pensamentos, eu expliquei isso ontem.
Você não se lembra mais disso, isso prova que você compreendeu e superou a coisa, não volte mais para
isso.
Onde você põe sua atenção, onde você põe sua consciência cristaliza-se, então, o mesmo mecanismo.
Descristalize-se.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: você tem um conselho para aquele que pode, por vezes, estar na reação, quando a vida aporta
elementos que acionam as alavancas reativas da pessoa que resta?
A reação, mesmo ajustada e adaptada, é apenas o resultado da dualidade.
No Si não há qualquer reação, há, eventualmente, pró-ação, mas, em caso algum, reação, que pertence,
irremediavelmente, à dualidade e ao efêmero.
Se você apreende a essência de minhas palavras, então, isso é superado.
A resposta não está na causalidade; a reação faz apenas traduzir os hábitos desse corpo e dessa
consciência limitada.
A partir do instante em que você se descobre liberado, a partir do instante em que você descobre o que
você é, a reação não tem mais lugar de ser, em qualquer circunstância que seja.
Há, realmente, pró-ação e pró-atividade.
48

O Si estabelecido não deixa lugar para qualquer aderência, para qualquer perturbação e para qualquer
reação.
Será, sempre, a pessoa que reage, o Si não reage, jamais, ele «é».
Então, seja o que você é, de toda Eternidade, e as reações cessarão.
Por vezes, também, as reações são mecanismos automáticos que vêm do aprendizado desse mundo, dessa
ilusão.
Ao permanecer presente a si mesmo, sem decisão, sem vigilância, completamente aberto, então, toda
reação cessará.
Mas lembre-se de que, aí também, você não será, jamais, suas reações.
As reações são as consequências da vida desse corpo, mas não do que você é.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: segundo sua citação «Ame e faça o que lhe agrada» e nos exemplos seguintes: relação com a
natureza, vegetais, animais, povos elementais, jardinagem, pintura, ajuda espontânea no ambiente,
isso não nos mantém nos domínios do corpo de desejo ou da alma?
O objetivo de tudo isso é liberar o que você é.
Não se esqueça de que as circunstâncias da natureza, as circunstâncias de suas ocupações são bem
diferentes do que teriam podido ser no passado.
Hoje há um reencontro, e esse reencontro não tem a ver com você.
Viva as suas relações, sua jardinagem ou tudo o que você disse, de maneira livre.
Se você não está apegado a isso, você não arrisca estar apegado, no momento vindo.
Faça isso em toda liberdade, nada mais procure que não a noção de relação, porque essa relação aporta-
lhe a liberdade ou, no mínimo, mostra-lhe o caminho, ilusório, certamente, mas para sua liberdade.
Faça o que a vida pede a você, ao nível de suas responsabilidades, ao nível de seus impulsos, quer eles
venham do ego ou da Luz, sem apegar-se a qualquer resultado que seja, sem ali ver o que quer que seja
mais que não a possibilidade de reencontrar a Eternidade através disso.
Mas, é claro, se você se apega, por si mesmo, aos seres da natureza, efetivamente, você não estará livre.
A mesma relação pode ser vivida de dois pontos de vista; o essencial é, portanto, o ponto de vista e o
posicionamento de sua consciência, ao invés do que se desenrola.
Você é a Verdade, quer você faça bolos ou plante ervilhas, fale com um ser da natureza.
Não procure um acordo em relação ao que é eterno, mas, bem mais, a revelação da Eternidade.
Isso é uma distração, uma ocupação que visa simplificar o efêmero, fluidificá-lo e, também, liberá-lo,
dissolvê-lo.
Nada é preciso rejeitar, porque é a única realidade tangível, mesmo se ela seja ilusória.
49

Execute suas tarefas, aquelas que lhe propõe a vida e aquelas que incumbem à sua posição nesse mundo,
mas não seja enganado.
Você se afastará ainda mais de si, do que você é, em verdade, ao retirar-se dessas atividades que são,
como você disse, espontâneas.
Viva-as como uma necessidade de sua consciência e de seu corpo, mas não seja identificado ali.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: dissolver a vontade, estar aqui e agora, estar na Graça, não mais estar inscrito em uma
história, permanecer na paz e no silêncio, eu tenho a impressão de que essas frases restam, por vezes,
ideais mentais e não da vivência.
Como passar do bla-bla mental à vivência real?
Mas basta sair da cabeça e vivê-lo.
Se você o vive, realmente, não há qualquer ideal que possa permanecer.
Perceba que há, nesse nível, uma vontade de escapar, aliás, você fala de vontade.
Ora, isso não é uma questão de vontade nem de força nem de perseverança, mas, justamente, o inverso, de
relaxamento.
Contudo, você não pode fugir ou desviar-se do que se desenrola em sua vida, mesmo nesse efêmero.
Você apareceu, você desaparecerá, é a única coisa da qual você tem certeza.
Não se preocupe com o dia de seu desaparecimento, mas suba à fonte de sua consciência e veja-se agir.
Assim que haja esforço, você não pode ser o que você é.
Não é uma questão de preguiça, mas, verdadeiramente, como eu o nomeei, de relaxamento.
Quaisquer que sejam os atributos que você possa ali colocar no plano psicológico, isso não é nem da
vontade nem da determinação nem um ideal, mas a realidade do instante.
Se você vive essa realidade do instante, o que quer que vivam esse corpo e essa consciência limitada,
você não é mais, efetivamente, identificado a isso.
Portanto, não há que lutar contra, não há que recusar, há, simplesmente, que não ser enganado pelo que se
desenrola.
Enquanto a consciência é projetada, quer seja através do mental, através de um ideal, através de um futuro
ou através de uma memória, você não é livre, você não reconhece sua liberdade.
A Liberdade pertence ao desconhecido, você não pode apoiar-se em qualquer conhecido.
Deixe o conhecido viver-se e penetre em seu desconhecido, que é a única verdade eterna.
Faça o que lhe incumbe, mas não o nutra por qualquer atenção, por qualquer desejo de fuga ou de
realização do que quer que seja.
E, aí, você reencontrará o que você é, na Eternidade, e a verdadeira Liberdade, que nada tem a ver com a
liberdade desse corpo ou dessa consciência limitada.
50

Porque essa liberdade desaparecerá, ela também, no instante de sua morte.


Você nada mais terá no que apoiar-se para fazer durar a ilusão.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: você disse «eu venho entre vocês para elucidar, ainda, o que possa existir, em vocês, de
interrogações, de não vivência concernente ao Si e ao Parabrahman».
Eu não vivo o Si nem o Parabrahman nem a Infinita Presença.
Tudo isso não é simples para mim, eu não sei, mesmo, como colocar-lhe minha questão.
Qual é a questão?
É uma constatação.
O fato de dizer, já, que não é simples, afasta-o da verdade.
Porque o que questiona, no caso, aqui, é a pessoa.
Enquanto você crê ser uma pessoa você não pode ser outra coisa.
A Eternidade está em você, mas não no que aparece nesse mundo.
Você deve liberar-se de tudo o que lhe é conhecido, isso requer ver, em si, o medo do desconhecido.
Aí está a problemática.
O que você constata é a verdade do efêmero, mas nada tem a ver com sua eternidade.
Através de sua reflexão e de sua constatação, ou de sua questão, uma vez que você a concebeu assim, é-
lhe mostrado que a pessoa ainda está aí e que ela quer controlar, compreender, apreender-se, apropriar-se,
o inverso do que deve ser vivido e feito.
Enquanto há identificação total à sua vida, às suas experiências ou às suas ausências de experiências, você
não poderá, jamais, ser livre e, no entanto, você é um ser livre.
Não é a pessoa que é liberada, mas você é liberado da pessoa.
Apreenda isso, é a única chave.
Você não se liberará, jamais, como cada um, da pessoa, mas, bem mais, a capacidade para aceitar,
integralmente, o desconhecido.
Há uma reversão a fazer ou a ser, na consciência.
Enquanto você crê ser essa forma, enquanto crê ser essa história, você o será, e nada mais.
E isso, efetivamente, girará em círculos, porque ali apenas pode haver esse movimento, e girar em círculo
não é a liberdade.
Portanto, não é preciso apreender conceitos, não se coloque, mesmo, mais, a questão doParabrahman ou
do Absoluto, mas descubra a fonte de sua consciência em você.
Enquanto você quiser puxar para sua pessoa o que não depende da pessoa, você continuará uma pessoa.
Você está pronto para sacrificar-se como pessoa para reencontrar o sagrado que você é?
51

Nada há a procurar, no entanto, nada há a explicar, nesse caso.


É um déficit, não de vibrações ou de percepções, mas um déficit da própria consciência, que o limita e
trava você.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: a noção do Si, mesmo se ele pareça vivido por momentos, continua vaga.
Isso não parece ser um obstáculo para vivê-lo, porque explicá-lo concerne ao mental, no entanto, é um
obstáculo quando se trata de partilhar essa noção.
Mas o Si não pode partilhar-se nem comunicar-se, ele pode apenas ser vivido do interior, quando você
está, justamente, despoluído da identificação a qualquer relação que seja, a qualquer identificação que
seja, a qualquer história que seja, a qualquer concepção que seja.
Viver a paz é aceitar esvaziar-se de tudo o que obstrui, não como um esforço, como algo, ao invés disso,
que é visto e aceito.
Assim que haja sentimento de falta, de não compreensão, de não vivência, de não instalação no Si, o que
faz tela é a pessoa, nada mais.
Não há qualquer obstáculo exterior, não há qualquer limite corporal.
É um déficit de visão, não de percepção, eu repito, não de vibração.
Quando sua visão compreender que nada há a ver, você encontrará sua vacuidade, mas, enquanto você se
apoiar em seu conhecido, o desconhecido permanecerá desconhecido.
Essas palavras são simples, é a pessoa que filtra, que interpreta e que modifica a simplicidade.
Não há necessidade de inteligência, não há necessidade de experiência, há, simplesmente, necessidade de
«ser».
E ser não se embaraça, eu repito, com qualquer referência a qualquer experiência que seja, mesmo a mais
gratificante para a pessoa.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: a sequência à questão é: você pode esclarecer essa noção e voltar a dar-nos os marcadores da
vivência do Si?
A permanência do Si traduz-se, como eu já disse, por uma capacidade de acolhimento do que a vida joga
na tela da consciência, sem interrogações, sem apropriação, sem justificações, na liberdade a mais total.
Tudo o que provém do efêmero arrastará você para o efêmero.
É a ação-reação desse mundo, são as ocupações que você tem nesse mundo, que lhe permitem, como você
diz, viver ou sobreviver, mas que nada têm a ver com o que você é.
Você tem que viver isso, mas ali você nada encontrará.
É preciso aceitar isso para, justamente, liberar-se disso.
52

Os marcadores do Si são a inabalabilidade, a incapacidade para duvidar, a incapacidade para sair da paz, a
incapacidade para considerar-se, unicamente, como uma pessoa, a incapacidade de acreditar no que quer
que seja.
No Si permanente, não pode existir qualquer lugar para qualquer medo.
A alegria é permanente, a paz é permanente, o que quer que viva esse corpo e o que quer que viva esse
efêmero.
Você não está mais, de algum modo, preso por qualquer elemento e qualquer experiência que seja, você
permanece ao centro.
Você não é perturbado nem pela doença nem pela morte nem pelo futuro nem pela falta nem pela
abundância.
Você é independente, portanto, das circunstâncias desse mundo, mesmo estando nesse mundo; nada
recusa, nada procura, porque nada há a procurar.
Aí está o Si, e em nenhum outro lugar.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: quais são os marcadores do Absoluto?
São os marcadores do Si com, além disso, a vivência de que esse Si nada mais é do que um reflexo, um
pálido reflexo da Verdade, manifestável na ilusão, mas que nem sempre é a Verdade, mas uma verdade
relativa, como disse Anael que, ele mesmo, é relativo.
O Absoluto não conhece nem objeto nem forma nem entidade, mesmo se a entidade esteja aí.
O Absoluto não pode cair na armadilha, de modo algum, pelo Si, enquanto o Si é passível de cair pela
própria pessoa.
O Absoluto, o Jnani vive a pessoa, o Si, mas sabe que tudo isso representa apenas jogos, apenas ilusões
efêmeras.
O que quer dizer o Si para aquele que é Absoluto?
Nada mais do que um jogo.
O Absoluto, o Jnani, o Liberado aceita tudo, tanto sua morte como sua vida, tanto seu desaparecimento
como seu aparecimento.
Porque sabe que ele não é isso, sabe que ele é o Todo e bem mais do que o Todo e suas partes.
Ele nada reivindica, ele nada transmite, ele deixa, simplesmente, a palavra fluir, porque ele sabe, também,
que mesmo suas palavras desaparecerão.
Ele não é mais identificado ao seu próprio corpo como à sua alma, como ao seu Espírito.
O Jnani é liberado de toda forma, de toda dimensão e de toda consciência, mas ele aceita, de qualquer
forma, o jogo, enquanto o jogo desenrola-se.
Mas ele não é enganado, ele vê claramente, ele pode, mesmo aparecer, é claro, como menos estabelecido
do que outros no Si, porque o Si não interessa a ele, ele sabe que é, também, efêmero.
53

O Absoluto não faz discursos, o Absoluto não faz reflexões, ele deixa, simplesmente, exprimir-se a
palavra, tal como ela quer exprimir-se.
Ele não se apoia em uma apropriação, na necessidade de desempenhar qualquer papel que seja, mas aceita
desempenhar qualquer papel que seja, mas não é, jamais, prisioneiro dele, nem tributário.
Ele sabe que é, ao mesmo tempo, esse corpo, ao mesmo tempo, esse efêmero, mas, também, bem mais do
que isso, porque ele o viveu, e que isso não é traduzível em palavras, porque é um mecanismo íntimo do
qual nada pode ser dito, mas do qual se pode observar os efeitos, efetivamente.
Vocês sabem, pertinentemente, que, além do antropomorfismo, além da forma, mesmo em mundos
nomeados livres, há a Fonte, o Brahman.
Mas a Fonte, ela vem de onde?
Do mesmo modo, de onde vocês vêm?
O que constitui sua identidade pessoal é apenas o resultado de uma reunião de células, de carne, que se
fez e que se desfará.
Como esperar a mínima permanência aí dentro?
Ora, o Absoluto é permanente, ele sempre esteve aí, ele é, sempre, vivido, mesmo se você diz que não o
vive, porque você procura vivê-lo e ocupado a procurar vivê-lo, você não o vive, jamais.
Pare a busca e o tempo parará, e você sairá do tempo, nada recusando, aceitando tudo e transcendendo
tudo.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: olá…
Olá.
Questão: eu tenho zumbidos que me causam problema.
Você pode dizer-me algo sobre isso?
Quem é incomodado?
Qual é esse vocábulo médico que corresponde, já, no nome, à noção de um ataque?
Quem está incomodado?
A pessoa.
Então, mude de palavras, mude de terminologia e coloque-se a questão não do zumbido, mas,
verdadeiramente, de quem é incomodado e o que é que isso incomoda, ao invés de querer tratar ou fazer
desaparecer um zumbido, que não é um.
Mude de questão e volte.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: Como se sabe se se é liberado vivo?
54

Isso não é algo que se possa saber, nem mostrar-se, nem demonstrar-se; é a certeza do que você é.
Enquanto há questão sobre isso, você conclui, necessariamente, que você não é livre.
O Liberado vivo não pode colocar-se a questão de sua Liberdade, ela é adquirida, ela é evidência, a cada
sopro, a cada respiração, ela é inabalável, ela não tem necessidade de nada demonstrar.
A partir do instante em que você se coloca a questão, você não é liberado vivo.
Basta olhar como você vive o que tem a viver, aqui mesmo; basta olhar o que se manifesta na tela de sua
consciência, em sua vida.
O Liberado vivo não é limitado, exceto, é claro, por esse corpo, mas o Espírito nele é livre, ele flui,
livremente.
Não é seu Espírito, mas o Espírito Universal, a Fonte.
Ele não é mais identificado a qualquer pessoa que seja, a qualquer entidade que seja, ele a nada está
submetido.
Não pode existir a mínima crença no que quer que seja.
Não pode existir a mínima projeção de qualquer evolução para uma Liberação.
O Liberado vivo não cria qualquer história, qualquer cenário, e não é tributário de qualquer vida.
Ele é «A Vida».
Ele encontrou sua Morada, ele pode ali refugiar-se, ali recarregar-se, mesmo ao praticar as atividades as
mais comuns, a cada instante e, aliás, é o caso.
Qualquer que seja a manifestação de sua consciência, qualquer que seja a experiência que se vive, ele não
é enganado.
O Liberado vivo não tem necessidade de qualquer conhecimento, porque ele é o verdadeiro
Conhecimento.
Esse Conhecimento não se apoia em qualquer tradição, qualquer religião, qualquer ensinamento: é a plena
disponibilidade da Vida, em qualquer disponibilidade da Vida, em qualquer experiência que seja, como
em qualquer mundo que seja, porque ele sabe muito bem que ele nada é de tudo isso.
Ele sabe por tê-lo vivido, isso não é uma crença, é uma verdade intrínseca e é a única.
Ele não se prende a nada, ele não é preso por nada, mesmo se a pessoa que está viva obedeça às regras, às
convenções, às obrigações, sem qualquer dificuldade, mesmo se, por vezes, ele possa reclamar, como
qualquer pessoa.
Mas, aí também, ele não é enganado.
Se você está disponível no instante presente, qualquer que seja a percepção, qualquer que seja a vibração,
qualquer que seja o desagrado ou o agrado de minhas palavras, você supera isso e descobre-se, a si
mesmo.
Você deve parar o motor do sofrimento, não como se você quisesse fazer alguma coisa, mas desincrustar-
se de toda noção de falta, de toda noção de história e de toda consciência.
Uma vez basta, real e concretamente, e é simples, cada vez mais simples.
55

… Silêncio…
Seguinte.
Questão: você poderia falar-nos do verdadeiro guru?
O verdadeiro guru é o Jnani, porque, nele, não há risco algum de escravização, de predação ou de
qualquer alteração que seja.
O verdadeiro mestre não tem necessidade de alunos.
Ele se basta pela própria presença.
Mesmo se ele empregue palavras, ele não cria movimento, ele não cria religião, ele mostra, simplesmente,
por sua presença, onde está a Verdade.
Ele não conhece ninguém, ele não seduz ninguém, ele permanece fiel a ele mesmo, em sua eternidade.
Seu único objetivo é que aquele que o escuta ou que o reencontra encontre-se a si mesmo.
Não há outra transação nem outra troca entre o Jnani e aquele que o reencontra.
Não há necessidade de qualquer curso, ele não tem necessidade de qualquer reconhecimento e, sobretudo,
não desse mundo.
Ele restitui você à sua liberdade e, de modo algum, ao ponto de vista dele.
Ele não tira qualquer proveito, de qualquer espécie, nesse mundo nem em qualquer outro mundo.
Suas palavras não podem, jamais, falhar, qualquer que seja a dureza de suas palavras, porque ele vê,
claramente, todas as ilusões e tudo o que concerne à pessoa como não sendo verdade.
O verdadeiro guru não se toma por um guru, mesmo no sentido nobre do termo.
Ele é, simplesmente, aquele que lhe oferece a Verdade, na condição de que você aceite vivê-la.
Ele não procura qualquer aluno, qualquer discípulo, ele não tem necessidade de nada para ser ele mesmo.
E, sobretudo, ele vela para que jamais se instale a mínima dependência e a mínima submissão.
A partir do instante em que o guru sirva-se de um conhecimento outro que não aquele da consciência, ele
cai na armadilha da posse e da ausência de Liberdade.
O único verdadeiro guru é aquele de quem se está desembaraçado ao ir vê-lo.
Ele nada mantém, ele nada dá, ele nada toma, ele É.
O verdadeiro guru apenas pode ser um Jnani, mas não um Jnani declarado, mas um Jnani que o vive, ele
mesmo.
Além disso, ele é, frequentemente, reconhecido apenas após sua partida desse plano, raramente, em sua
vida, e é muito melhor.
Aquele que procura fogos do reconhecimento engana-se, aquele que desempenha um papel engana-se.
O verdadeiro guru é livre de toda condição e de toda situação.
Ele se apresenta tal como ele é.
Ele não tem qualquer diligência espiritual, ele é, ele mesmo, a Verdade.
56

Ele reconhece a Eternidade em cada um, mas sabe pôr fim a toda relação, se ela apresenta uma armadilha
para ele ou para o outro.
Assim é o verdadeiro guru, o Jnani.
Lembre-se de que assim que você segue alguém, você não é mais você mesmo.
Isso nada tem a ver com o dom de imitação.
Porque se você imita o guru, no sentido nobre do termo, você se libera a si mesmo.
Ele não deve deixar estabelecer-se qualquer adoração, dele ou do que ele diz.
Ele ama impessoalmente e não é sujeito ao jogo das pessoas, tanto da pessoa dele como qualquer outra
pessoa.
Ele deixa acontecerem, espontaneamente, as coisas.
Ele nada força, ele nada impõe.
Eu repito, ele não procura seduzir.
Ele pode ser detestável, ele pode ser agradável, ele adapta o que ele é em função do que ele vê, não com
os olhos, não com a pessoa, mas ao nível da Verdade.
Ele não tem necessidade de ornamentos, tanto de vestimenta como ornamental.
Ele não tem necessidade de um lugar específico, porque ele sabe, justamente, que os lugares específicos
são apenas ornamentos, são apenas um pálido reflexo da Verdade.
Ele pode falar, ele pode calar-se, isso nada muda.
Ele permanece.
Ele não procura levá-lo a lugar algum nem salvá-lo do que quer que seja.
Assim é o verdadeiro guru.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: eu vivi, várias vezes, a sensação de bascular, de desaparecer, de voltar sem lembrança.
O que é que bloqueia para reconhecer-me Absoluto?
Mas onde você vê um bloqueio?
Por que você imagina que isso é um bloqueio?
O que você procura ver de maravilhoso?
O que você procura apreender, tomar?
Desapareça e nada procure.
É a melhor prova de que você é Absoluto.
Qualquer lembrança, qualquer visualização, qualquer elemento reportado quando de seu desaparecimento
prova que você não desapareceu.
57

Só as consequências disso são visíveis na pessoa.


O que você quer puxar do Absoluto?
O que você quer ver?
O que você quer tomar, ao invés de dar?
Por que procurar o que bloqueia, se não é seu próprio mental e sua própria vontade de apreender algo que
você não pode apreender?
Você apenas pode ser.
A memória nada tem a ver aí, as lembranças nada têm a ver nisso, e toda experiência da consciência,
mesmo a mais mística, nada é diante do contentamento total daquele que desapareceu.
Mas, a partir do instante em que você volta, se você procura um sentido, se procura uma imagem, se
procura prender-se ao conhecido, você não poderá beneficiar-se do que você é, verdadeiramente, ou seja,
o Absoluto.
O Absoluto não é nem quantificável nem exprimível.
É por isso que eu tanto falei, há alguns anos, da refutação.
O Absoluto nada tem a ver com os chacras, nada a ver com o Kundalini, nada a ver com os Arcanjos.
Ele não nega essas presenças, mas ele está além.
Não no sentido de uma superioridade, mas, bem mais, no sentido de algo de bem mais vasto, que nenhum
cérebro, que nenhuma vibração, que nenhum chacra ou que nenhum ser de Luz, qualquer que seja, de
onde quer que venha, que é, já, ele mesmo, isso, pode representar.
É preciso liberar-se do conhecido.
E como liberar-se do conhecido se você procura puxar alguma coisa?
Você constata os efeitos disso, aí está o essencial e, em seguida, você permanece tranquilo, aí onde você
está.
O que você procura apreender ou puxar é o que o impede de ver claramente.
O que quer dizer que nada há a ver, nada há a sentir, nada há a experimentar, há apenas o que é o Amor
não manifestado, não representado, permanente e imutável.
Jamais a pessoa poderá representar-se.
Nada há.
Para o ego, é o neant.
Não há nem sombra, nem luz.
Há, unicamente, quando você toca a Infinita Presença, e autoriza-se, a si mesmo, a ali permanecer, onde
pode existir, ainda, uma consciência e, portanto, uma visão, quer ela seja etérea ou do coração.
Mas, mesmo com isso, o Jnani não se importa, literalmente.
Ele é livre de todo condicionamento, de toda visão, de toda imagem e de toda experiência.
Ele não as recusa, contudo, mas ele não tem necessidade disso, porque ele sabe que isso é ilusório.
58

Mesmo se isso seja real.


Ele nada tem a ver com os objetos
Ele nada tem a ver com as dimensões, mesmo se ele possa falar delas, mas isso nada mais representa que
não uma experiência para ele e absolutamente não o estado que ele é.
Nada há, portanto, a puxar, nada a reportar, nada a provar.
É preciso desembaraçar-se disso na cabeça e parar de acreditar que vai acontecer isso ou que isso vai
manifestar-se assim.
O único testemunho do Absoluto é o desaparecimento desse mundo e de toda experiência.
Aí está a Verdade, aí está o meio do coração, aí está a Paz Suprema.
O Jnani não tem qualquer vontade própria.
A única verdade, para ele, antes de descobrir o que ele é como Jnani, é, unicamente, ser ele mesmo,
desembaraçar-se dos grilhões sociais, morais, espirituais, cármicos, sem lutar contra, atravessando-os,
sem ali apegar-se, sem ser retido pelo que quer que seja.
Aí está a Verdade, diante da qual todas as verdades ditas relativas desvanecem e desaparecem.
Isso não tem qualquer implicação em suas atividades, quaisquer que sejam, em qualquer plano que seja
nesse mundo.
Ele não é mais tributário da forma, mesmo se esteja inscrito em sua própria forma.
Ele não é tributário da energia, não é tributário da consciência.
Ele não é tributário de nada, mesmo não do Si, que nada mais quer dizer para ele.
O que eu exprimo corresponde à realidade do Absoluto nesse mundo.
A questão do Absoluto não se coloca, mesmo para aqueles que experimentam a consciência em qualquer
plano que seja, exceto aqui, nessa Terra.
… Silêncio…
O Jnani não duvida, jamais.
Quando você desaparece, qual dúvida pode existir?
Se houvesse uma dúvida, você puxaria a visão disso, a experiência da consciência, a vibração.
A única coisa que é absolutamente certa, ao voltar, é que não há mais ninguém para colocar questões.
Não há mais ninguém para interrogar-se, o que não impede de levar sua vida, qualquer que seja, e
responder às obrigações, quaisquer que sejam.
Ele deixa tudo acontecer, porque ele é, justamente, o «conhecedor».
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: numerosas sincronias em relação à minha companheira põem-me em posição de ser acusado
por ela de ambiguidade, de traição, enquanto eu não estou, absolutamente, nesse cenário.
59

Isso me desarma, o que me dá um sentimento de impotência em face da vida, dessa relação, mesmo se
eu possa rir disso, igualmente,
O que eu devo compreender?
No que você nomeia casal, basta que um dos dois tenha projeções suficientemente potentes para criar
situações que vão confirmá-lo em seus pensamentos alterados.
E, efetivamente, você nada pode aí.
O que você quer fazer mais?
Quando esse gênero de coisa produz-se, há, necessariamente, o outro que cria isso por si mesmo, por seus
pensamentos iterativos, ele cria o que ele teme.
Quem pode mudar os pensamentos do outro, sobretudo, se eles são recorrentes?
Nenhuma prova satisfará aquele que cria coisas assim.
É apenas isso que é preciso observar e ver claramente.
E, efetivamente, é melhor rir ao invés de sofrer com isso.
É um jogo de enganos,
Qualquer que seja a relação entre essas duas pessoas, mesmo o que vocês nomeiam de mônadas.
A partir do instante em que um dos dois personagens cria histórias que não são verdadeiras, elas se
materializam na consciência e na visão dele, provando-lhe, que ele tinha razão.
Como você quer contrariar ou evitar isso?
Desaparecendo.
É o único modo para que o outro veja o que ele mesmo cria.
Isso resulta do medo.
Não é, unicamente, um problema de consciência, não é, unicamente, um problema ao nível do psiquismo,
mas é, bem mais, o que eu nomearia uma alteração da ilusão, que se nutre de suas próprias quimeras e que
se justifica a si mesmo para permanecer em seu sofrimento e em seu medo.
Nenhuma ajuda exterior pode ser possível nessas circunstâncias.
E isso não concerne, unicamente, aos casais, mas isso pode observar-se não importa em qual situação; o
importante, então, é não dar tomada ao que é criado assim.
Porque esse gênero de comportamento, tanto de um como do outro, mantém a ilusão desse mundo e
reforça-a, mesmo, se posso dizer, independentemente do que seja vivido no Si, o que é impossível para o
Absoluto.
Tudo o que é proposto como ajuda ou como serviço será, sistematicamente, invertido e falsificado.
A falsificação na própria falsificação e na ilusão fará apenas reforçar, eternamente, a ilusão.
É uma crença que se realiza para aquele que a emitiu, e que cria problemas para aquele que recebe, em
cheio, essa crença, e que leva, portanto, como você diz, a sincronias completamente aberrantes, que vêm
justificar o outro, reforçá-lo, em sua pessoa e em seu sofrimento.
60

Assim, portanto, há uma vítima, e o salvador torna-se o algoz, em alternância.


São, ainda, jogos de papéis, são, ainda, perdas de tempo.
Isso é completamente estéril.
Eu esclareço, também, no que vocês nomeiam o Si, que quanto mais o estado vibratório progride junto a
um dos dois parceiros ou cônjuges ou relações, mais isso se amplifica.
É normal.
Nada há a compreender, há, simplesmente, a observar a realidade do que eu acabo de dizer e não mais
nutrir isso, nem salvando nem no que quer que seja mais.
É preciso restituir-se, mutuamente, a liberdade, para que cada um veja claramente.
E isso é válido em toda relação, de qualquer natureza que seja.
Não teça mais laços do que aqueles que existem.
Eu repito, é um jogo de enganos.
E como você deve aperceber-se, isso gira em círculos, eu diria, mesmo, em espiral, porque é cada vez
mais intenso, e isso tem a aparência de ser cada vez mais verdadeiro na ilusão.
O que você quer fazer?
A partir do instante em que, nessa relação, há um que diz, verdadeiramente, «eu não jogo mais», bem, o
jogo para.
O que não quer dizer que há separação ou fratura, mas há necessidade de ver-se a si mesmo.
Nada mais e nada menos.
Quando isso se produz e gira em espiral, cada vez mais intensa, é que há medo e culpa, tanto de um lado
como do outro; não há responsável, vocês são dois a atuar na cena.
Qualquer que seja o lado em que se consideram as coisas, esse jogo não pode ser jogado sozinho; é
preciso, efetivamente, estar consciente de que ele se joga a dois.
E é um jogo que não conhece fim.
Exceto, é claro, se um vê claramente as coisas e passa para além da pessoa e para além de suas próprias
emoções para pôr fim a essa espiral.
Não nutra o que você não quer mais ver.
Não se desvie, tampouco, mas veja claramente.
A vida na ilusão voltará a servi-lo, sempre, em mais ou menos breve prazo, os mesmos cenários, enquanto
eles não sejam transcendidos.
Não há vítima, não há algoz, não há salvador, há apenas dois atores que não veem mesmo, que eles
atuam.
Tomado, cada um, por suas próprias quimeras, suas próprias projeções e, em definitivo, a ausência de
liberdade.
Ninguém pertence a ninguém, em momento algum.
61

Cair aí é fazer o jogo da ilusão.


De fato, nesse gênero de relação, você mesmo se põe cadeias, ilusórias.
Aceite a experiência, mas supere-a e veja, claramente, o que se joga.
Não é, mesmo, a relação de casal; não é, mesmo, em definitivo, a posição de vítima, de algoz ou de
salvador, mas, bem mais, as escolhas da alma, o que você poderia nomear de suas origens estelares, que
estão no trabalho.
Nada mais.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: eu fiz, em duas reprises, o protocolo da atribuição vibral.
A cada vez eu vi triângulos alinhados ao infinito.
O que é isso?
Eu penso que é feita referência ao que apresentou o Comandante dos Melquisedeques, que permite situá-
los além dos próprios reencontros dos seres de Luz que ele representa.
Alguns de vocês ou nada viram, nada perceberam, nada experimentaram, isso quer dizer que vocês não
são concernidos por qualquer desses jogos.
O que você descreve prova, simplesmente, que, quando dessa experiência, você superou, amplamente, o
plano dos Anciões e contatou dimensões além de toda forma, de toda entidade.
Mesmo se isso represente algumas entidades que nada têm a ver com os jogos da consciência, mas, bem
mais, os suportes da consciência, como o são seus triângulos elementares, como o é seu coração ou seu
corpo de existência, na totalidade.
Aí o que eu posso dizer disso.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: uma irmã que havia transmitido uma solicitação esclareceu-me que eu havia alterado o
sentido dela.
De fato, ela deseja que você a ajude em sua saúde em geral, seus estudos e todos os seus exames, em
geral.
Ela me toma por Deus, o Pai?
Ela se engana.
Eu não sou um salvador e não o seria, jamais.
Que ela se volte para ela mesma.
É, certamente, uma pessoa que procura, sempre, o apoio ou o acordo no exterior dela mesma, devido a
uma fragilidade.
Como, aliás, ela o percebe em seu ventre e em sua pele.
62

Que ela se volte para ela.


Que ela se dê conta de sua dependência às circunstâncias exteriores.
Eu não sou nem um curador nem um salvador.
Eu faço apenas remetê-la a ela mesma.
Não para negligenciar seu pedido, mas, justamente, para responder à sua demanda, além das palavras que
ela pronuncia.
O que ela procura mascarar-se para ela mesma?
Certamente, a idade e a experiência podem ser insuficientes.
Mas aqueles que sofrem ou aquelas que sofrem disso devem, o mais rapidamente possível, encontrar sua
própria fonte interior, porque, caso contrário, eles se criam uma vida de dependência e de ausência de
liberdade.
Ora, eu não quero privá-la de sua liberdade.
Eu não posso privar ninguém de liberdade.
Eu posso apenas remetê-la a ela mesma, não para puni-la, mas, bem mais, para liberá-la dela mesma e de
suas crenças.
Se ela não o vê agora, ela o verá, necessariamente.
O Amor não é, sempre, de responder a um pedido, mas de voltar a demanda, quando o ser tem a
necessidade imperiosa, para sobreviver, de encontrar-se, qualquer que seja a idade e qualquer que seja a
maturidade.
Existem suficientes egrégoras luminosas e não falsificadas que poderão ajudá-la em qualquer religião e
em qualquer crença que seja.
Mas eu não estou aí para isso, eu não estou aí para mentir, eu não estou aí para pôr um gesso ou aportar
uma ajuda exterior, mas eu estou aí para ajudá-los a rasgar seus véus, se vocês o aceitam.
Como você quer que essa pessoa descubra a autonomia, se ela não se ajuda a si mesma, transcendendo
suas próprias insuficiências e seus próprios medos, e seus próprios limites?
Todas as soluções estão nela, como para todos e cada um.
Então, é claro, por vezes, é necessário ajudar, o que eu fiz da última vez.
Mas não se pode, tão rapidamente, saltar na oportunidade para pedir outra coisa, esse é o reflexo de uma
incompreensão.
Eu nada condeno, mas eu faço ver claramente.
Como em todo caminho de vida ou em todo caminho que vocês nomeariam de espiritual, é o mesmo.
É claro que viver contatos com santos, vivos ou falecidos, é uma ajuda.
Mas a ajuda não quer dizer repousar nela.
63

Isso não quer dizer, tampouco, conhecer-se como pessoa, mas reconhecer-se como ser perfeito, quaisquer
que sejam as circunstâncias desse corpo, qualquer que seja a maturidade, qualquer que seja a doença ou
qualquer que seja a saúde.
É claro que é possível fazer desaparecer, instantaneamente, qualquer problema que seja, mas para que
isso serviria se as coisas não se movessem, se houvesse, unicamente, uma cura?
O próprio Cristo dizia: «Foi sua fé que a salvou».
Mas qual fé?
Não em um salvador exterior.
Nela mesma, além das aparências da idade, das doenças, dos sofrimentos ou do que quer que seja.
Desde os tempos muito antigos, o homem, no sentido amplo, tomou por hábito crer que tudo vem do
exterior, o que o priva do acesso ao seu ser interior.
E eu não falo, mesmo, de Absoluto, simplesmente, do Si.
O milagre pode ser quotidiano, mas para que serviria se o ser não encontra sua Liberdade e sua
Autonomia?
Isso terá efeito a longo prazo, um efeito totalmente invertido.
Essa pessoa não pode vê-lo, de momento, mas ela o compreenderá, no momento em que ela decidir.
O verdadeiro milagre não é a melhoria de uma condição, de uma situação ou de um corpo, o verdadeiro
milagre é descobrir-se a si mesmo.
E é a única verdade, e é a coisa a mais simples.
O grilhão das crenças, o grilhão da educação, o grilhão da família, o grilhão da profissão, o grilhão dos
desejos, é preciso varrer tudo isso.
Isso não quer dizer renegá-lo e abandonar todas as coisas, mas, sim, ver claramente, ir além de tudo isso.
Aí está o que é preciso responder a ela.
É claro que, para o homem, é muito mais agradável ouvir palavras doces, ser recoberto por esse bálsamo,
mas esse bálsamo esconderá, sempre, de você, a verdade.
É assim.
Enquanto você crê ser uma pessoa e, unicamente, uma pessoa.
Eu não disse para não ser ninguém, eu disse para ver que você é uma pessoa, mas, também, muito mais.
E que você é o todo.
Aceite-o, já, como postulado, quaisquer que sejam sua idade e sua maturidade, e você o viverá.
Eu vivi isso na carne, em três anos, e, isso, muito jovem.
É preciso aceitar soltar as crenças, as ideias todas feitas, os grilhões de que acabo de falar, pôr-se a nu.
Ver seu medo, ver seus próprios medos.
É preciso deixar eclodir o Amor, sem procurá-lo.
64

Qual Amor?
Aquele que não conhece ninguém nem objeto nem objetivo nem o que quer que seja.
É o Amor que eu qualificaria, pessoalmente, de intrínseco, que não depende de coisa alguma, de relação
alguma, de circunstância alguma.
Ele está aí, presente, imediatamente.
Mas, para isso, é preciso desencarcerar-se de todo o resto.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: após uma leitura de Maharshi, eu senti grande fadiga, eu me pus na meditação e, após
alguns minutos, uma palavra impôs-se à minha consciência: Antígona.
Essa palavra grega significa: «aquele que se opõe aos ascendentes e descendentes», à família próxima,
portanto.
Eu nada compreendi.
Questão: essa palavra grega significa: «aquele que se opõe aos ascendentes e descendentes», portanto,
à família próxima.
Eu continuo a nada compreender do que quer dizer essa frase.
Questão: aquele que se opõe aos pais e aos filhos…
De acordo.
Questão: … à família.
E então?
Questão: é, aliás, o caso, sem que essa situação seja de conflito.
Recentemente, no alto de um imóvel, de um lado ao outro de uma janela, estava escrito, em
maiúsculas, à Esquerda, Anti e, à direita, gona.
O que fazer com isso, sabendo que o Si ou o Absoluto nada tem a ver com a noção de família?
Eu creio que será preciso reformular essa questão em outro momento.
Fora o elemento da co-criação consciente, eu não vejo qualquer ligação nem qualquer lógica.
Ela é, talvez, inerente à pessoa, mas eu nada posso responder, formulada assim.
Exceto ver a co-criação consciente e a sincronia da oitiva de uma palavra e vê-la, em seguida, escrita.
Em seguida, eu não entendo a ligação entre Maharshi e essa palavra.
Então deve ser reformulada diferentemente, na sequência do satsang.
Seguinte.
Questão: você poderia falar-nos da neutralidade?
Essa palavra possui várias acepções possíveis.
65

De qual neutralidade falamos?


No sentido espiritual, do espírito, a neutralidade corresponde, totalmente, ao acolhimento total, sem
interferir, da Luz, mas da Vida, também, mesmo aqui embaixo.
A neutralidade é o estado no qual tudo é observado sem interferir na observação e, de maneira alguma,
sem procurar apreender-se disso, sem procurar interpretar, sem procurar a emoção.
O observador está na neutralidade; caso contrário, não há observador, há ator.
A neutralidade desemboca na benevolência, no coração e no verdadeiro Conhecimento, que não passa por
qualquer filtro.
Aí está o que eu posso dizer, no que concerne à aceitação dessa palavra, nesse sentido.
Mas, eu repito, eu não sei o que essa pessoa pergunta sobre a neutralidade, se não é o que eu respondi,
porque, frequentemente, no sentido humano, a neutralidade é não comprometer-se.
Ser um observador é um engajamento preciso, que põe fim à ação/reação, para deixar exprimir-se,
manifestar-se e desenrolar-se o tapete da Graça, tanto ao nível da ação de Graça como do estado de
Graça.
A neutralidade perfeita pode desembocar, de maneira direta, em Shantinilaya, mas, no mínimo, ela
conduz a ser um observador atento, sem julgamento, sem tomar partido do que se desenrola,
verdadeiramente, para além dos véus de todas as ilusões, de todas as projeções, de todos os pensamentos
e de todas as emoções.
Eu esclareço, enfim, que, nesse estado de neutralidade, é permitido deixar as energias, quaisquer que
sejam, trabalharem no campo de sua consciência, no corpo, sem alterar o que quer que seja por uma
vontade qualquer de apreender-se disso, de manipulá-lo, de transformá-lo ou de alterá-lo.
A neutralidade é uma forma de equilíbrio que conduz, aí também, à Morada de Paz Suprema e à Infinita
Presença.
Seguinte.
Questão: quais são as características da Luz Escura?
A Luz Escura é o que é anterior a toda Criação, a toda manifestação da consciência e, mesmo, à Fonte.
É ela que está por trás dos mundos, que está por trás da manifestação, mas que não tem necessidade de
nada mais do que ela mesma.
Aí está o Absoluto.
É a última Luz percebida antes da extinção da consciência, antes da extinção da Luz, para deixar o Amor,
Príncipe primordial, aparecer.
É nossa Morada, de todos, a única que é eterna.
Uma vez que alguns de vocês tiverem esgotado as experiências, se é que decidam fazê-lo, então, essa será
sua Morada de Eternidade possível, não há outra.
A Luz Negra não é a sombra, não é uma ausência de Luz, não é o negativo, embora, tanto para a pessoa
como para o Si, no qual a pessoa está misturada, ela possa ser vista como algo de escuro.
Mas essas pessoas confundem o escuro e a Luz Negra.
66

A Luz Escura está na origem da manifestação; ela é, portanto, anterior a toda Criação ou manifestação da
consciência.
Diz-se, frequentemente, nesse mundo, que não pode haver sombra sem luz, e luz sem sombra.
Isso é falso.
A Luz não tem necessidade da sombra, ela tem necessidade da Luz Escura para manifestar-se, mas
confundir a Luz Escura com a sombra é um sinal de ego magistral, no sentido espiritual.
Apenas nesse mundo efêmero e confinado é que o princípio da sombra foi colocado como restrição da
Luz, e dualismo.
A Luz Escura está além de toda noção de dualidade e, mesmo, de Unidade.
A Unidade do Si estabilizado é a Luz Branca.
Mas de onde vem a Luz Branca?
Vá à Fonte da Luz Branca e da Fonte, você ali encontrará o que você é, independentemente de qualquer
consciência, de qualquer dimensão.
Questão seguinte.
Questão: é um testemunho.
Quando de sua contagem até dez, na primeira aceleração dos números emitidos, eu senti como que
uma explosão ao nível do coração, como se algo explodisse ao redor do coração.
Em seguida, para sete ou oito, uma grande suavidade instalou-se até o fim.
Isso resulta da ruptura do pericárdio, do atravessar da Porta Ki‐Ris‐Ti, que desemboca na Infinita
Presença e em todos os possíveis.
Para isso, efetivamente, nada seria preciso esperar para vivê-lo, do mesmo modo que quando eu intervim,
diretamente, em seu coração.
É a mesma coisa.
Obrigado pelo testemunho.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: o Absoluto não está além do ser?
O Absoluto nada tem a ver com o ser, assim como ele nada tem a ver com o Si, mesmo se ele é vivido.
O Absoluto nada tem a ver com definições, nada tem a ver com a consciência, nada tem a ver com tudo o
que faz apenas passar.
O ser é o Si, o corpo de Existência é o corpo de manifestação da consciência, em qualquer dimensão que
seja.
O Absoluto não se embaraça com isso, uma vez que ele é todos os possíveis passados e a vir, e ele é a
ausência de história, ao mesmo tempo.
Eu o lembro de que é o que permite à Luz aparecer.
67

… Silêncio…
Próxima questão.
Questão: na noite seguinte à morte de meu pai, eu tive um sonho: eu estava sentado, pernas cruzadas,
à frente de meu guia da época; eu entrei nele e acordei, totalmente consciente.
Eu Haia vivido um estado de contentamento extraordinário, isso durou um longo momento.
Meu mental apropriou-se disso e tudo se dissolveu, lentamente.
Qual era esse estado.
Mas você mesmo definiu o estado: um êxtase, uma comunhão, um reencontro consigo mesmo, através
daquele que você nomeia «guia».
É claro, a experiência é essencial, mas, como você constatou, e como é, frequentemente, o caso, a pessoa
apropria-se disso, quer seja através de suas projeções de consciência, através do mental ou através,
mesmo, da lembrança.
Você se junta, naquele momento, à linha do tempo e a experiência apaga-se, o estado não é estabilizado.
Até o momento em que você viver que não há nem guia, nem pessoa, nem história, e você reencontrará,
naturalmente, esse estado.
A maior parte dos humanos, através de uma experiência transcendente, procura, a todo custo, fazê-lo
reviver em seu mental e em sua memória.
É um erro; o tempo não existe, tanto para a consciência como para o Absoluto.
A experiência, qualquer que seja, aí também, deve ser atravessada sem pará-la, sem preocupar-se com seu
desaparecimento ou com sua continuidade.
Aí também, convém ficar na neutralidade, de nada apropriar-se, nada parar, nada reter, seguir a corrente,
não procurar reproduzir pela vontade, mas deixar estabelecer-se.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: como acolher, hoje, aqueles que vêm para nós e que não vivem ou que recusam o processo de
Liberação?
Acolhendo-os, o mais simplesmente possível, de humano a humano.
Não há qualquer superioridade em quem quer que seja, quer o Absoluto seja visto e conhecido e vivido,
quer o Si seja vivido, quer a pessoa não conheça nem o Si nem o Absoluto.
Deixe a relação, aí também, fluir, nada programe, nada decida, seja espontâneo, esteja disponível para o
que flui e escoa-se de você, espontaneamente, sem procurar dirigir seus pensamentos ou controlar o que
quer que seja, ou comportando-se em função do que o outro espera.
Seja você mesmo.
Nada procure.
Não se preocupe com isso, nesse caso.
68

Fique no acolhimento, ou não, mas nada decida, não se mova, nada emita, permaneça centrado.
Se palavras chegam, elas devem fluir sozinhas; se o silêncio instala-se, ele se instala, você nada tem a
provar, nada a salvar, e você não pode levar ninguém.
Sair da pessoa, não mais ser uma pessoa é não voltar ali em função das circunstâncias.
Porque, se você se move, você não está estabelecido na Verdade, você se adapta.
O Absoluto não se adapta, jamais, a pessoa sim.
Ou, então, jogue o jogo de voltar a tornar-se uma pessoa que reencontra uma pessoa, mas, aí, nada se
produzirá.
Aliás, nada procure produzir, não procure orientar nem as palavras nem a relação; esteja, simplesmente,
presente, ou ausente, mesmo estando aí.
Mas você está aí como pessoa ou você está aí além de toda pessoa?
É o único modo de mostrar ao outro, sem nada querer demonstrar, o mistério da Graça.
É o mental que procura estratégias, sinais, meios de tranquilizar, de salvar, de fazer compreender, de fazer
aderir, mas tudo isso é supérfluo.
Vá além de tudo o que está amarrado ao conhecido, a uma pessoa ou, como eu disse, então, desempenhe o
papel que a Vida atribui a você nessa ocasião.
Mas, aí também, seja espontâneo, não reflita, não obedeça a qualquer convenção de educação moral ou
social, seja você mesmo.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: quando de sua contagem até dez, qual é a origem dos risos que explodiram?
O riso daquele que nada espera, que está, simplesmente, aí, para viver o que há a viver, sem interferir.
Isso permite à espontaneidade, à neutralidade, à criança interior, se prefere, revelar-se.
Sem nada aguardar, sem nada esperar, sem nada compreender.
Portanto, não procure compreender, posteriormente, caso contrário, você se afasta, ainda mais, de você,
esse estado que foi vivido espontaneamente.
Como eu disse anteriormente, é o melhor modo de fazer com que o que apareceu desapareça: querer
apreender-se disso.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você poderia falar da gratidão em relação ao Absoluto?

Eu nada compreendo.
Da gratidão em relação ao Absoluto, para mim, isso nada quer dizer, mesmo se isso queira dizer algo para
a pessoa.
69

A gratidão e o Absoluto em relação onde?


Eu não compreendo.
A gratidão é uma ação.
A gratidão é uma expressão da consciência.
O Absoluto nada tem a ver com gratidão, é a Graça que aparece, justamente, porque nada há de
procurado.
A gratidão é função de uma pessoa, de uma situação, de um estado.
No Si, a gratidão pode ser manifestada.
Portanto, se eu compreendi um pouco essa questão, não há qualquer relação ou conexão entre o Absoluto
e a gratidão.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: sua contagem até dez desencadeou, em alguns, um riso nervoso.
Isso corresponde a um medo?
Quem pode melhor saber do que você?
A mesma manifestação pode traduzir, efetivamente, ou a Liberdade e a Liberação vivida naquele
momento, ou o medo.
O medo ou o Amor.
Vamos contar até vinte, em breve.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você disse: «eu estou aí para ajudá-los a rasgar seus véus, se vocês o aceitam».
Você pode, então, ajudar-me a rasgar o véu ligado aos meus medos?
Eu sou dependente do medo do ser, de viver, do desconhecido, de morrer.
O melhor modo é morrer para si mesmo.
E apenas você é que pode fazê-lo.
Solte tudo.
Você é identificada ao seu corpo, identificada à sua vida, à sua memória.
Como você quer encontrar outra coisa, o que você é?
A morte é inevitável, você sabe disso, ao chegar a esse mundo.
Você acredita que haja alguma eternidade aí?
É algo que passa, a consciência nasce, a consciência morre.
Mesmo a reencarnação é uma estupidez.
70

Uma armadilha do ego, que não a fará, jamais, sair do efêmero.


Então, pare de considerar-se como uma pessoa, porque a pessoa estará, sempre, inscrita no medo.
O ego tem medo da morte e, quando você diz: «Eu tenho medo da morte», quem fala?
O ego, é claro.
Aquele que é muito estreito e que, no entanto, quer-se muito grande e que procura, e procura, e que
investiga por toda a parte.
E que nada encontra.
E que nada encontrará, jamais.
Porque nada há a encontrar nesse nível, é um jogo, um espetáculo mórbido ou um espetáculo cômico,
pouco importa.
Nada há de verdadeiro aí dentro, mesmo se seja a única realidade que você vive.
Eu fui suficientemente claro, há três anos.
O que dizer mais?
O que eu já disse, à época: «Esqueça-se de você».
Você não é nem seus medos nem sua vida nem seu corpo; você nada é do que você pensa, você nada é do
que você tem vivido, você nada é de suas vidas passadas.
Você é o que sempre esteve aí.
Você não pode nutrir o medo e ser Amor.
Você não pode lutar contra os seus medos, há apenas que aquiescer a essa verdade essencial, é tudo.
Você se segura a algo que não tem qualquer consistência, qualquer duração, e que não tem futuro.
Assim que você desaparece desse mundo, tudo desaparece: os pensamentos, o corpo, é claro, as emoções,
a história.
O que você quer entupir com tudo isso?
Você nada encontrará no passado, nem no futuro.
Crer que alguma coisa vá subsistir do que você acredita ser é, há, um defeito do pensamento, bem anterior
ao medo.
Então, ame.
Ame-se.
Não nesse corpo ou nessa carne, ame a Vida, qualquer que seja sua realidade.
É preciso ver a ilusão e a errância desse mundo, mas, em caso algum, renegá-la.
É seu cenário, mas veja-o, realmente, como um cenário, você não é tributária de tudo isso.
Você nada é do que você vive e, no entanto, você é a Vida.
Aceite isso.
71

Nenhum medo pode manter-se diante disso.


Aliás, você diz: «Meus medos, meus véus», você põe a posse em tudo isso.
Como quer que eu a libere de tudo isso, é aquilo que você crê, dê-se conta disso.
Crer que a pessoa vai dar-lhe uma solução é o melhor modo de afastar-se da solução.
A solução não deve ser encontrada, nem ser procurada, ela já está aí, aceite-a, sem hesitar.
Todo o resto decorre daí.
De onde vem você?
O que você era antes de aparecer nesse corpo e nessa história?
Como você quer pôr fim à fragmentação se você se fragmenta, se você se identifica aos medos, se você se
identifica ao seu corpo, a uma história ou ao que quer que seja?
Não recuse o corpo, não recuse os pensamentos, não recuse as vidas passadas, mas você nada é de tudo
isso.
Mesmo a vibração, mesmo se ela continua, deve ser reconhecida por uma manifestação da consciência e,
no entanto, você não é a consciência, mesmo supraconsciência.
Enquanto há apego, há sofrimento e, enquanto você diz «meus» ou «eu», o sofrimento já está presente.
Em contrapartida, se você é a Vida, não há qualquer lugar para o sofrimento, há apenas o lugar para a
experiência e para o Amor, qualquer que seja a experiência.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Estejam disponíveis para a surpresa.
Questão: em meditação, a palavra Antígona impôs-se à minha consciência.
Essa palavra grega significa: «aquele que se opõe à família, parente, pai ou filho».
Mais tarde, em uma grande cidade, meus olhos viam, no alto de um imóvel, essa palavra Antígona
afixada em maiúsculas.
Sabendo-se que o Si ou o Absoluto não são concernidos por essa noção de família, o que devo concluir
disso?
Ah! Bem, está muito melhor escrito.
É o que vocês nomeiam uma sincronia.
Isso não iluminará, jamais, outra coisa que não a pessoa, e eu não sei o que isso quer dizer.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: em estado de meditação ou de alinhamento, acontece de sentir-me afundar ou cair ou ver
cintilação nos olhos.
72

Eu me deixo ir na vivência, mas, a um momento, o medo do desconhecido surge, eu me sinto impotente


em face de…
Mas é claro que você é impotente em face disso… não terminou.
Questão: … mesmo se eu o tenha identificado, como atravessar esse medo da morte, do desconhecido?
Você pode acompanhar-me ou aconselhar-me para levantar e superar os véus do medo?
Mas cada um vive isso para verificar, por si mesmo, que você é capaz de soltar, de nada reter.
Se o medo apreende você, é que você mesmo apreendeu o medo, o que quer que você diga.
Atravesse isso.
Desidentifique-se de todo medo, e você verá.
Mas viva-o e faça-o.
É preciso tudo soltar.
Como se você morresse.
É um jogo.
Considere isso como um jogo.
Nada há de sério, sobretudo, na pessoa.
Como você pode tornar-se leve se acredita nessas tolices de medo?
É um condicionamento.
O ego tem medo de morrer, mas você não morre, jamais.
Como poderia você morrer, uma vez que você não existe aqui?
É um fragmento de você que joga.
Antes do medo, é preciso eliminar o sério.
Ria.
Porque o riso é a antecâmara do Amor.
Uma explosão de riso surpreenderá você, como alguns de vocês, ontem, o que favorece as passagens,
quaisquer que sejam, e, sobretudo, a última.
É preciso soltar-se, relaxar.
Você nada tem, o que quer que acredite ter, porque o que você tem desaparecerá, necessariamente.
O corpo é perecível.
Os pensamentos, também, as emoções, também, as histórias, também, as memórias, também.
Atravesse tudo isso.
Se você vibra, suba em vibração e, em seguida, esqueça-se disso também, caso contrário, você
permanecerá congelado na consciência, mesmo livre.
Mas você é livre.
73

O medo é inerente a esse mundo, justamente, por causa do efêmero, porque você está identificado ao
efêmero.
Veja isso como uma evidência.
Sua vida, aliás, é a demonstração disso, mostra-lhe isso a cada instante.
Você tem medo de adormecer?
Você se pergunta, a cada noite, se você vai acordar no dia seguinte?
Há, é claro, um dia, se você morre em seu sono, no qual você não acordará.
Então!
E, no entanto, você dorme como tivesse certeza de que ia acordar.
Há um que disse: «Vigiai e orai», isso quer, efetivamente, dizer o que isso quer dizer.
Brinque.
E ria.
Não se tome a sério com o que não é sério, ou seja, esse corpo, essa história e essa memória.
Desempenhe o papel, mas é tudo.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: após a intervenção de Maria, eu vivo uma alegria interior profunda, eu me banho nesse
estado que, eu acho, corresponde ao Si e não ao Absoluto.
Como atravessar esse estado sem deixar essa alegria profunda, para que o Absoluto revele-se a mim?
Deixe morrer a experiência.
Ela se transformará por si mesma.
Só aqueles que confinam o Si estão no erro.
Aceite essa alegria, mas não procure apreender-se dela, nada mais procure, não procure manter o que foi
vivido, não se prenda a isso, tampouco.
Se o Si se afasta, é que você procurou segurá-lo.
Se o Si instala-se, é que você não se deixa mais enganar e você nada retém.
É o único modo.
Não congele a experiência, e a vivência, apegando-se a ela. Mesmo se eu conceba que isso lhe parece um
tesouro inestimável.
Nenhum tesouro pode manter-se, ele passará, ele também, de qualquer modo.
Como esse corpo, como esses pensamentos e como essas experiências.
Como todos os estados possíveis.
… Silêncio…
74

Questão seguinte.
Questão: você pode desenvolver sobre o tema que você abordou: densificar o Amor?
Densificar o Amor é pô-lo em manifestação nesse mundo.
Não por qualquer vontade, o que é impossível, mas, bem mais, pela Graça, bem mais eventualmente,
sendo um observador.
É deixar aparecer a Luz, o Amor, o Conhecimento, que é independente de qualquer emoção, de qualquer
mental, e de qualquer história de carma.
É o instante presente, é o momento no qual a densidade do Amor revela-se por sua simples Presença ou
por sua simples Ausência.
Sem nada pedir, sem nada esperar, sem nada projetar e, sobretudo, sem nada interpretar, ou seja, não se
servindo de nada do que é conhecido.
Densificar o Amor é não mais interferir com o que você é aqui mesmo, oParabrahman,
independentemente, aliás, do que você tenha decidido, independentemente, aliás, do que você pensa, e
quaisquer que sejam seus desejos.
É, exatamente, nesse contexto histórico preciso que você vive.
Do mesmo modo que aquele que deixa esse corpo, e que tem o tempo de saber disso, vive, já, esse
reencontro e essa densificação do Amor nos instantes, nos dias ou nas semanas que precedem o
desaparecimento do corpo.
Esse desaparecimento do corpo, quando da transição normal, é a condição ótima para que se manifeste a
densidade e a densificação do Amor.
Eu posso dizer que o Amor torna-se palpável.
Não o amor entre dois seres, não o amor de circunstância, mas como primeira emanação
doParabrahman ou do Absoluto, ou seja, a própria Fonte, o Brahman.
Aí está o que é densificar o Amor.
Questão seguinte.
Questão: a irmã que você ajudou com sua saúde e seu exame leu as duas respostas que você forneceu
a ela.
Ela lhe agradece.
Bem, eu também.
O simples fato de ter-me lido é, já, eficaz, mesmo se haja incompreensão ou recusa, porque isso passa
além.
Além das palavras, além da circunstância atual, e isso se imprime no mais profundo dela.
Quer haja aceitação ou negação ou incompreensão, isso não tem importância alguma.
É o mesmo para todas as respostas que eu tenho fornecido a vocês.
… Silêncio…
75

Questão seguinte.
Questão: como diferenciar a voz interior da voz do mental?
Para aquele que a vive ou aquele que observa?
Porque há duas respostas.
Então, vejamos as duas, se quiser.
A voz do mental é estéril.
Ela conduz apenas a sempre mais colocar-se questões e a sempre tentar situar-se, em uma relação, em
uma circunstância, e, portanto, depende da pessoa.
Ela nada tem a ver com o Absoluto.
O Absoluto real, como eu disse, vivido, realmente, não se embaraça com convenções, papeis, funções
nesse mundo, ele deixa a vida fluir e exprime-se espontaneamente.
Porque o que fala, naquele momento, não é a pessoa.
Quer você chame de entidade, quer você chame de Cristo, quer você chame de Fonte, pouco importa.
As palavras são livres de qualquer apego, de qualquer condicionamento e de qualquer conhecimento
anterior, mesmo se ela possa apoiar-se nele.
Mas são apenas palavras.
Que fluem por si mesmas.
O Absoluto real não conhece qualquer medo, qualquer que seja sua vida aqui embaixo, sobretudo, os
medos correspondentes à sua evolução e ao que ele é.
Enquanto aquele que não o vive, e a resposta, aí, põe-se no segundo aspecto, vai traduzir-se por um
desempenho de papel.
O Absoluto não desempenha um papel, ele é ele mesmo.
O Absoluto mental tem necessidade de reconhecer-se no olhar do outro.
Para o Absoluto, não há outro.
Não há ninguém.
Não nas palavras, mas na vivência real.
A vida exprime-se livremente, sem entrave algum ligado à pessoa, às circunstâncias, a qualquer carma ou
qualquer situação.
Em um caso, é a palavra, que é mentira (no Absoluto mental), e, no outro caso, é o Verbo.
O Jnani exprime-se diretamente depois do Absoluto, mesmo estando com você e desempenhando um
papel, aquele que transmite a palavra que é Verbo.
Mas aquele que está na confusão encontrará, sempre, em seu caminho, um falso Absoluto, para mostrar a
ele seu próprio erro, e ao outro também.
O Jnani nada tem a ver com todos esses jogos, todas essas interações e qualquer justificação em uma
religião, uma energia, uma religião, uma vibração ou uma cultura.
76

Questão seguinte.
Questão: qual é o ensinamento do sofrimento do corpo físico, e como desidentificar-se da pessoa,
quando há sofrimento e dor física?
Não se apoiar no conhecido.
É claro, existem regras desse mundo e regras desse corpo que devem ser seguidas.
Quer seja a medicina normal ou a medicina natural ou qualquer saber que seja que possa vir na ajuda.
Seria preciso ser estúpido para acreditar que o Absoluto não sofre.
Quando eu morri nessa encarnação, eu sofria.
Mas isso jamais afetou a minha consciência, porque não havia pessoa.
Portanto, aquele que sofre em seu corpo, hoje, está, ainda, identificado à pessoa.
Mas é preciso tratar da pessoa, até que não haja mais pessoa. Caso em que você se aperceberá de que o
sofrimento não pode ter qualquer impacto.
Ele é vivido, experimentado, mas sem qualquer impacto em lugar algum.
É um sofrimento que eu qualificaria de mudo.
Você sabe muito bem, sobretudo, no Ocidente, que há místicos, nos tempos passados, que sofriam.
Mas o sofrimento da pessoa não é o sofrimento do Absoluto.
Liberar-se do sofrimento é, já, liberar-se de si mesmo.
Porque, naquele momento, o sofrimento não pode pendurar-se.
Ele é atravessado com felicidade.
E há, frequentemente, uma relação intensa entre o sofrimento e o gozo, coisa bem conhecida junto aos
místicos ocidentais, como o que vocês olham entre os Anciões.
Por exemplo, Um Amigo tinha, é claro, inumeráveis sofrimentos.
Será que isso afetava sua Luz, seu sorriso e sua Presença?
Não.
Enquanto aquele que sofre na pessoa afetará sua própria consciência, devido à presença do sofrimento.
Mas lembre-se de que o que você experimenta está aí apenas, justamente, para ser atravessado.
Mas é preciso, também, ocupar-se da pessoa.
O que está na carne releva da carne, da química, da vibração, da energia, de tudo o que é chamado
terapêutico.
Se você precisa da terapêutica para esquecer-se do sofrimento, então, não seja estúpido, trate-se.
Não procure, mesmo, mais, a explicação do porque e do como, mas encontre o que é eficaz, porque
jamais o Absoluto fará desaparecer qualquer sofrimento.
É, simplesmente, o desaparecimento da pessoa, que não afeta o que você é, qualquer que seja o
sofrimento, qualquer que seja a deficiência.
77

Quando eu tive o que vocês nomeiam um câncer, nada mudou; eu estava apenas fatigado.
Mas isso nada mudaria no Parabrahman, caso contrário, eu teria mentido.
Compreenda isso.
O que releva do corpo releva da matéria.
O que releva do Espírito releva do Espírito.
Quando não há reconhecimento do Jnani em você, você passa pelo sofrimento quando há doença, e esse
sofrimento afeta, efetivamente, sua pessoa.
Mas apreenda que, mesmo aí, não há qualquer obstáculo para ser o que você é.
Há obstáculo para ser uma pessoa, é tudo.
E como o Jnani não é mais uma pessoa, há sofrimento, mas ele não sofre.
Ele identifica o sofrimento, não como origem, mas como manifestação desse mundo efêmero que, ele
também, desaparecerá.
E não esquecer-se, também, de que, frequentemente, você está apegado aos seus hábitos e, portanto,
também, aos seus próprios sofrimentos, porque há vantagens: para que se olha você, para que se alivie
você, para que se ajude você.
O Jnani não se coloca, jamais, a questão do sofrimento.
Se há dor, ou ele passa através, ou, se ele tem necessidade de química, ele tomará a química, ou outra
coisa.
Mas ele não é dependente disso, ele não é afetado.
Ele está plenamente presente, nesse saco de carne, em sua Presença ou sua Ausência, mas nada do que
vem do saco de carne pode afetá-lo.
Só o Si pode ser alterado e, ainda, nem sempre.
Eu tomei o exemplo de Um Amigo, há outros, é claro.
Olhe a Estrela Teresa.
Ela estava em êxtase, e na impaciência de juntar-se ao que ela era.
Ela jamais renegou sua vida, mas foi uma grande alegria para ela deixar o efêmero, sem, contudo, querer
pôr fim ao efêmero.
Você é parecido?
Então, você está no bom caminho para descobrir-se a si mesmo.
Caso contrário, ocupe-se da pessoa, desse saco.
A partir do instante em que você aceita, totalmente, que você é efêmero, a partir do instante em que você
aceita o que, mesmo como pessoa, você chama o neante sua verdade eterna, o sofrimento dissolve-se e
você não sofre mais.
No plano do Espírito, o Jnani não se ocupa do sofrimento, ele não se ocupa de nada em relação a esse
sofrimento.
78

Se ele está incomodado, então, ele não se coloca questões, ele toma o que é preciso e a vida derramará
para ele o que é preciso, sob qualquer forma que seja.
Quer seja a química, quer seja uma mão salvadora ou que nada haja, isso nada muda.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você pode desenvolver sobre a Graça de Maria quando dos últimos tempos?
Isso é exatamente a mesma coisa que o que eu exprimi no momento da morte.
O momento da morte é o momento no qual você relaça o laço do efêmero, porque você ali está obrigado e
forçado.
Há várias etapas que já foram nomeadas, que você pode aplicar-se a si mesmo, ao nível do Choque da
humanidade.
É a mesma coisa que você vive nesse corpo.
A Graça de Maria, se você a reconhece, bem além do personagem histórico, você ali reconhece a
Inteligência Criadora no trabalho, independentemente de qualquer entidade.
Essa Inteligência Criadora é a antecâmara do Parabrahman.
Isso se junta, totalmente, à Infinita e Última Presença.
Acolher isso é acolher a Graça, mesmo se ela seja personificada, ao nível histórico, por Maria ou qualquer
nome que você lhe dê.
A Graça de Maria, nesses tempos, é provocar uma perturbação ao nível do que pode restar da pessoa, em
suas emoções, em seu mental, o que reativa, no ser, essa Inteligência Criadora, esse Feminino sagrado que
desemboca no Brahman e no Parabrahman.
A última Graça é rir de seus erros, ter-se acreditado uma pessoa, ter-se acreditado essa vida, mesmo com
a crença no além.
É aliviar-se de todos os medos e densificar o Amor, como eu exprimi.
Aí, nesse espaço, não há mais lugar e outro posicionamento possível que não o de vivê-lo e reconhecê-lo.
É o momento no qual todas as barreiras caem, não, unicamente, os véus e os medos, mas,
verdadeiramente, todos os condicionamentos ligados a esse corpo efêmero e a essa sociedade.
E a esse mundo efêmero.
É o momento no qual você sai da linearidade do tempo para juntar-se ao que eu nomeei, em minha vida,
«o estado primordial», anterior a qualquer nascimento, a qualquer Criação e a qualquer manifestação,
onde quer que seja.
É o momento privilegiado, no qual o impulso da Luz nas estruturas efêmeras torna-se tão intenso, que
você é submergido, se resta uma pessoa.
A pessoa afoga-se e não vê outra solução que não a de abandonar-se a isso.
Porque não há caminho de saída outro que não esse.
79

É o que cada um vive quando de sua morte, que é, de fato, a morte de um saco de carne, dos pensamentos,
das emoções e tudo o que o retinha nesse mundo ou em qualquer desejo que seja, mesmo ao nível do que
poderia ser chamado de alma ou Espírito.
É, também, a vacuidade que permite a Graça.
A um dado momento, você estava cheio e pesado, de todas essas histórias, de todas essas experiências e,
no momento após, tudo isso desaparece.
Nada resta a que prender-se, e o momento em que o desespero está mais forte é o momento em que você
solta.
É isso a Graça de Maria.
É, ao mesmo tempo, sua reconexão a si mesmo e o reconhecimento de si mesmo, quando nada desse
corpo pode interagir.
Aliás, isso se chama a estase.
Quando há estase, não há mais corpo, não há mais consciência, é a morte, isso será, sempre, a morte.
Aceitar a morte e tudo o que ela provoca é, já, estar Vivo e não, unicamente, na vida, e não, unicamente,
inscrito em um início e um fim.
Você transcende o início e o fim, mesmo estando, ainda, inscrito em um início e um fim, mas você não se
deixa enganar, você sabe que tudo isso nada é.
Não porque você crê isso, mas porque você o vive.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: eu tenho a palavra obrigado, que volta, regularmente, então, gostaria apenas de dizer-lhe um
grande obrigado por tudo o que você imprimiu em mim.
Obrigado.
Também.
Por ter jogado o jogo, aquele da Liberdade e da Liberação, que já está aí.
Você é a Liberdade, você é o Amor, você é o Jnani, o que quer que você diga, o que quer que você faça.
Eu diria, mesmo, que havia, independente de seu ponto de vista e independente de seu caminho,
experiências no que você poderá nomear o além.
Você se reconheceu como ser verdadeiro, e sua vida é um Obrigado permanente.
Não, unicamente, para mim, não, unicamente, para você, mas para a Vida.
Porque você não está, unicamente, na vida, não, unicamente, inscrito entre um nascimento e uma morte,
mas você é a Verdade.
E, quando o Obrigado emerge de você, quer ele seja voltado para você, para mim ou para a Vida, então,
você é livre.
Verdadeiramente.
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Você está vivo a cada sopro, e, mesmo, sem sopro.


Você é o Verbo, mas você é, também, o que precede o Verbo.
Você está além do começo, bem além.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Não temos mais questões.
Se vocês têm questões orais, não se inquietem, eu responderei a todos.
Você não será visado, de modo algum.
Questão: eu tive esse sonho: eu cheguei a uma prisão, a guardiã deu-me um medicamento para tomar.
Quando ela abriu o sachê, o medicamento estava em pó, com muitos insetos dentro.
Eu recusei tomar o medicamento e coloquei-me a dançar o tango, sozinha.
A guardiã soltou o medicamento e colocou-se, também, a dançar o tango, sozinha.
E você não pensou em sair da prisão.
Você permaneceu na prisão.
Cabe a você ver.
Você prefere dançar na prisão ou dançar na Liberdade?
Há um medo do desconhecido.
O medicamento que contém vermes, o que é o verme?
É um alimento.
Você recusou, portanto, comer a Vida, e você dançou a Vida, mesmo em segurança.
Você tem mais que apenas ali voltar e comer o sachê.
E, aí, você poderá dançar com a guardiã e você se aperceberá de que não há nem guardiã nem sachê nem
barreiras nem prisão.
Simbolicamente, para um ocidental, isso quer dizer não comer o corpo de Cristo.
Não no que acontece em suas igrejas, mas, bem mais, na Verdade.
Isso traduz uma necessidade de segurança e, ao mesmo tempo, de Liberdade.
Ora, um é a antítese do outro, porque a necessidade de segurança provoca o medo, qualquer que seja essa
segurança: ter o que comer, ter um teto, ter um companheiro, ter dinheiro…
É uma falsa segurança que pertence ao corpo.
E, nos sonhos, é muito mais verdadeiro.
Quer dizer que isso lhe mostra, no que você é hoje, que há, ainda, coisas a soltar ao nível das crenças e ao
nível da busca.
Você não tem necessidade nem da prisão nem da guardiã, você tem apenas necessidade do sachê.
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E, aí, você será liberada, porque o verme é o que vai comer sua carne e, portanto, curá-la.
Há, ainda, uma vontade de Liberdade, é claro, mas é a alma que faz a dança.
Aliás, você dança com a guardiã da prisão, que não é outra que não sua própria alma que lhe apresentou
seu Espírito e a Verdade, mas você não viu.
É isso que lhe é mostrado.
… Silêncio…
Outra questão.
Questão: eu sonhei que comprava um restaurante e eu tinha a intenção de ali fazer reformas: derrubar
uma parede e substituí-la por uma grande janela vidrada, para poder ver, do outro lado, três cavalos
em três boxes.
Você pode dar-nos uma explicação?
A primeira parte significa que você quer, efetivamente, ver a Verdade, entrar em si, nesse restaurante que
é o seu, que concerne, portanto, à carne, ao saco, o seu e todos os sacos a quem você dá a comer, quer seja
um produto animal ou vegetal.
Portanto, você se nutre, ainda, da ilusão, mesmo se conheça a Verdade.
Os três cavalos são, aqui, a Tri-Unidade, no panteão indiano, como a Trindade no Ocidente.
Você sabe que ela existe, você quer, efetivamente, vê-la, mas você continua a nutrir e a manter, mesmo
tendo aberto algumas portas, a ilusão.
Resta-lhe mais, apenas sair do restaurante e partir com os três cavalos.
O cavalo tem a particularidade de ser rápido, bem mais do que um burro.
Os cavalos estão nos boxes,como se houvesse necessidade de liberdade, mas não demasiada.
Portanto, aí também, não a vontade de permanecer no desconhecido, uma vez que você entrevê o
desconhecido, você se segura no limiar, mas continua a nutrir um pouco, ou muito, a ilusão, a crer, ainda,
nesse saco de carne, em sua experiência, mesmo se você tenha aberto janelas e portas.
A Luz penetra mais, mas ela não lhe foi, ainda, revelada como Luz, e exclusivamente Luz.
Mas isso já é um grande passo, porque você acredita, ainda, que existem passos a dar, alguma coisa a
mudar, no cenário, na cozinha, no restaurante, enquanto tudo está aí.
Você o vê, você sabe disso, você o vive, mas você não vai ao fim.
Ao fim de quê?
Da ilusão.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Não temos mais questões.
Então, coloquemo-nos, juntos, na Verdade.
… Silêncio…
82

Bem, Bidi agradece-lhes.


Eu os saúdo.
Obrigado.
Eu volto a fechar, então, o Livro. Até logo.
Até logo.
83

OMA (Por OMA) – Parte 1 – setembro de 2015


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, e dá-me alegria acompanhá-los
neste período que vocês vivem, ao mais perto de sua encarnação e do que vocês têm, eu diria, a ver, a
enfrentar, a superar e a transmutar durante este período específico que eu havia anunciado, se vocês se
lembram, entre 15 de agosto e o fim de seu mês, até o São Miguel e, mesmo, um pouco depois.
Então, se quiserem, eu vou, durante todo este período, tentar responder às suas interrogações, esperando
que suas interrogações concirnam a muitos de vocês e que muitos de vocês ali encontrem respostas para o
que eles se colocam como questões em relação à sua vivência, é claro, para além de todas as vicissitudes
mentais, para permitir-lhes ajustar-se ao mais próximo do que vocês são em sua eternidade.
Permitam-me, primeiramente, apresentar-lhes as minhas homenagens, as minhas bênçãos e, primeiro,
beneficiar-se da Presença do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, entre nós e conosco, antes de começar
a trocar.
Façamos, primeiro, o silêncio, alguns instantes, e deixemo-nos penetrar, uns e os outros, pela divina Luz
do Espírito do Sol, de Cristo, do Coro dos Anjos e do conjunto da criação.
… Silêncio…
Muito bem.
Vamos poder, agora, começar a trocar e, então, vamos escutar, uns e os outros, as questões que vocês se
colocam, e vamos tentar ali aportar respostas pertinentes em relação ao cenário que se desenrola sob os
seus olhos, em sua própria vida e ao nível das grandes regiões do planeta Terra, mas, também, do
conjunto da Terra, a que ninguém poderá escapar, é claro, como vocês sabem e, talvez, temam ou
esperem há muito tempo.
Então, estou à sua disposição e eu escuto o que vocês têm a transmitir, que eu escuto de maneira precisa,
e vamos tentar satisfazer não sua curiosidade, mas, verdadeiramente, suas interrogações, que eu
qualificaria de legítimas, no que se produz, atualmente, em vocês e por toda a parte ao seu redor.
Então, podemos começar.
O primeiro que tem uma questão a colocar, ele a transmite, e aquele que está ao meu lado vai poder
repetir-me o que vocês têm a perguntar-me.
Questão: você poderia falar da fase que chega, três semanas ou mais, em um plano global?
Bem amado, no plano global, basta que você olhe em seus meios modernos de informação para saber que
há, verdadeiramente, mais coisas que giram em círculo.
Tudo o que estava, ainda, escondido, é ou exacerbado ou revelado, e cada irmão, cada irmã e cada
consciência presente na superfície desse planeta está se mostrando em suas verdadeiras cores, eu diria,
despojado dos véus da ilusão.
As situações vão aparecer-lhes, mesmo se aconteçam, como dizer…, coisas que possam parecer-lhes
surpreendentes ou, mesmo, bizarras, ou mesmo inéditas, que se inscrevem, perfeitamente, nos processos
de penetração da Luz, das partículas adamantinas, no mais profundo da matriz falsificada da Terra, em
todo caso, ao nível do que dela resta.
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Eu os lembro de que a Luz está dissolvendo as camadas as mais externas, que os isolavam da
Confederação Intergaláctica, o que lhes dá a ver, como eu já havia dito há alguns meses, sinais celestes
em abundância, quer seja nas nuvens, quer seja através dos Irmãos Intergalácticos que vocês veem, mas,
também, através da manifestação exacerbada dos Elementos, quer seja em vocês ou ao nível da natureza.
Paralelamente a isso, vocês observam, também, para muitos e irmãos e irmãs, uma capacidade maior para
entrar em contato com os Elementos e os habitantes desses Elementos, se posso dizer.
É claro, isso se traduz, também, pela dissolução de tudo o que fazia a coesão e a coerência aparentes dos
diferentes sistemas sociais, religiosos, morais e, também, das consciências da humanidade, de maneira
geral.
É claro, vocês veem que se prepara, ativamente, o que eu havia anunciado há muito numerosos anos,
concernente aos Elementos, ou seja, os ventos a velocidades desconhecidas até agora, sucessões de
furacões, de cataclismos climáticos ininterruptos em algumas regiões do mundo.
Em vocês, também, vocês podem viver a mesma coisa, ou seja, ao mesmo tempo esclarecimentos no
interior de si mesmos, mas, por vezes, também, espécies de cataclismos que tomam diferentes formas,
que os leva não a julgar-se, não a procurar porquê, mas a ver a evidência da Luz em sua obra, agora,
quotidiana, não, unicamente, ao nível dos vórtices de quinta dimensão habitados pelos povos da natureza,
mas, também, por sua própria vivência, por seus próprios sentidos e, também, ao nível das manifestações
vibratórias, das manifestações energéticas, mas, também, das manifestações, diretamente, de sua
consciência.
Parece-lhes, por vezes, andar na montanha russa, mas eu os lembro, também, de que eu havia dito que o
período que é agora ia ver uma acentuação crescente da vibração da consciência, das energias, dos
Elementos e, isso, até o momento que eu qualificaria de inicial ou final – é a mesma coisa – ou seja, o
advento, visível aos olhos de todos, da segunda Estrela, ou seja, do segundo Sol, como alguns de vocês o
chamam, ou, ainda, Nibiru, Hercolubus, planeta X, e isso são apenas os elementos.
Mas o que é importante a identificar, além da intensidade, é a sucessão e a aceleração dos processos
Elementares, quer concirna aos vulcões, quer concirna ao granizo, que faz parte dos elementos
importantes da dissolução da matriz falsificada arcôntica em seus últimos redutos.
E vocês assistem, em si, como em seu exterior, eu diria, os últimos sobressaltos entre o efêmero e a
Eternidade, e isso vocês portam em si, vocês o vivem em si, e vocês o assumem mais ou menos.
Mas tenham certeza de que, se vocês têm fé na Luz que vocês são, tudo isso se resolverá muito
facilmente.
Tudo isso lhes permite testar, em si mesmos, suas resistências, as zonas de sombra que podiam, ainda,
estar escondidas no interior de vocês.
Além disso, isso lhes permite ir exatamente à sua atribuição, se ela não lhes apareceu claramente.
E eu os lembro de que são vocês que decidem.
Quer dizer que, na simples observação de seu corpo,do que se desenrola em sua vida ao nível o mais
simples, vocês veem, efetivamente, que as coisas evoluem: coisas que vocês não percebiam são
percebidas, outras, que eram percebidas como desagradáveis, desaparecem de seu campo de consciência.
85

Isso é válido tanto nas relações entre uns e os outros como nas relações entre vocês, em sua eternidade e
tudo o que vocês construíram no efêmero, tanto nas relações afetivas, familiares, mas, também,
profissionais ou, mesmo, na escala de toda sua vida.
Tudo isso são injunções da Luz para ir para onde vocês são, realmente, em acordo com o que vocês são.
Portanto, o cenário é uma acentuação, uma majoração dos fenômenos que se produzem tanto no interior
de vocês como em seu exterior, de maneira cada vez mais violenta, cada vez mais importante e cada vez
mais visível.
É tudo isso que vocês observam na tela de sua vida.
O importante em tudo isso é permanecer, de algum modo, centrado no coração do coração, alinhado em si
mesmo, e deixar desenrolar-se a ação da Luz, tanto em você como nesse mundo, para não participar, eu
diria, de uma maneira ou de outra, das últimas convulsões da dualidade, das últimas oposições
sombra/Luz, bem/mal, e aproveitar, diretamente, da efusão de Luz em cada uma das células de seu corpo,
em cada uma das partes de sua consciência, para ser liberado, na totalidade, no momento vindo, de tudo o
que pode interferir, de uma maneira ou de outra, com sua eternidade.
Então, eu diria, é claro, viva a vida, viva o efêmero, mas deixe morrer o efêmero que morre ao seu redor
ou em você.
Não se apegue a nada, esteja disponível e seja leve para viver o que há a viver, quaisquer que sejam os
sofrimentos sentidos, quaisquer que sejam as contradições que possam, ainda, aparecer em seu caminho
encarnado, não se ocupe disso.
Veja-o, em contrapartida.
Aceite vê-lo, aceite perdoar e aceite superar e transcender tudo isso, e você apenas ficará melhor.
Agora basta, eu repito, ver o que se desenrola, tanto em seu corpo como na Terra para, obviamente, dar-se
conta de que as coisas não giram, absolutamente, em círculo.
Mas é normal, elas vão começar a girar em quadrado, com o impulso de Metatron, que arredonda os
ângulos e que põe os ângulos em ângulos retos também, tanto em você como em seu exterior.
É claro, nós não havíamos, jamais, dito que este período seria fácil no exterior, mas, ao contrário, quanto
mais isso lhes parecer, por vezes, difícil no exterior, mais o caminho da facilidade será aberto em você, na
condição de aceitar voltar sua consciência, mesmo efêmera, à dissolução de sua própria eternidade em seu
corpo de Existência.
Nós não vamos voltar, nem eu nem os outros, aos Triângulos Elementares, as linhagens, os movimentos
que vocês receberam.
Vocês viveram, eu diria, durante muito numerosos anos, e receberam muito numerosas muletas, muito
numerosos suportes que os levaram a apresentar-se diante do Guardião do Limiar, do grande Limiar.
É muito exatamente aí que vocês estão, e será preciso, agora, atravessar isso para emergir em plena Luz e
em plena Liberdade.
Ou quando do momento coletivo, ou agora e já, porque alguns de vocês terão, realmente, o sentimento e a
percepção de que deixam esse mundo.
86

Aliás, vocês observam que muitos de vocês têm, de maneira repentina, episódios de desaparecimento, de
sonolência, de impressão de não mais saber quem vocês são e onde estão, sem que isso provoque
confusão, ao menos, é preferível.
Mas, mesmo se há confusão, deixem isso se desenrolar: vocês nada têm a fazer, nada mais têm a fazer do
que viver o que a vida propõe a vocês e atravessar tudo isso e, sobretudo, entrar em si mesmos, uma vez
que os apelos da Luz fazem-se, agora, cada vez mais prementes.
Quer seja através de uma doença, quer seja através de um conflito, qualquer que seja, quer seja através de
um evento feliz ou infeliz, isso não tem mais qualquer espécie de importância.
Em todos os momentos que vocês têm a viver, onde há uma forma de abalo, vocês são capazes de voltar-
se para sua Luz interior, entrar no coração do coração e deixar isso passar, como a Luz o entende, como a
Inteligência da Luz mostra a vocês, se vocês aceitam vê-lo?
Portanto, o cenário da dissolução desse mundo chegou, verdadeiramente, ao seu extremo.
Vocês têm as percepções que vocês vivem, têm as manifestações desse mundo, as manifestações de seu
corpo, vocês têm diferentes manifestações da Luz nesse corpo.
Tudo isso é perfeitamente normal, e anunciado e, talvez, esperado ou temido, por inúmeros de vocês, mas
é exatamente o que se desenrola, já, desde 15 de agosto.
Então, é preciso, eu diria, fazer rapidamente, para resolver o que há a resolver, não para si mesmo, mas
pelo que lhe intima a Luz, pelas injunções da Luz, pela pressão da Luz da Liberdade, fazer o que é o mais
fácil para você, ou seja, voltar-se para seu Coração Radiante, para o Fogo do Coração, para a vibração ou
para o Absoluto, ou para a Infinita Presença, segundo sua atribuição, porque aí se encontra o bálsamo, se
quiser, de todo sofrimento, de toda dificuldade, de toda incompreensão.
Você não terá mais respostas exteriores.
As respostas exteriores, mesmo por nossos planos, eu diria, não têm mais lugar de ser, uma vez que você
é a Luz e a Luz está aí.
Você não tem necessidade de ninguém agora.
Você é suficientemente grande, você não tem necessidade de mim, você não tem necessidade de Maria,
mesmo se as Presenças tenham ajudado você a elevar-se até nós, mesmo mantendo seus pés sobre a terra.
Agora, como disse Irmão K, você deve demonstrar sua Autonomia e sua Liberdade.
Isso não quer dizer, é claro, que seja preciso parar o que eu estou fazendo, mas que você não deve
depender de nada mais do que de seu próprio coração.
Não através de seus desejos, através de sua personalidade, mas em todos os setores de sua vida.
Vocês veem, efetivamente, uns e outros, que, se vocês estão na Graça, as coisas produzem-se sem que
você tenha que fornecer esforço.
Porque a Luz é fácil, a Luz é simples, a Luz é humilde.
Ela não se embaraça em cogitar, ela não se embaraça no hesitar.
Ela é, e é tudo.
É isso que, talvez, alguns de vocês descobrem nesse momento.
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Você não pode ser o salvador de ninguém, mesmo não de si mesmo, uma vez que a pessoa deve
desaparecer.
Portanto, esqueça-se disso, esqueça-se de todos os mecanismos que você aprendeu que lhe permitia, eu
diria, até agora, dirigir-se em sua vida, elevar suas vibrações, obedecer a convenções sociais ou morais ou
as leis editadas do exterior, porque a única lei que é verdadeira, você sabe disso, é aquela do Amor e da
Luz, não há outras.
As outras eram apenas subterfúgios para desviá-los da Luz, quer seja pelas leis, quer seja pela
alimentação falsificada, quer seja por relações que não eram transparentes etc. etc.
Portanto, o cenário, se ele não lhe apareceu plenamente até agora e desde algumas semanas, deverá
chegar, necessariamente, antes do fim deste mês.
Outra questão.
… Silêncio…
Então, como suas questões não vêm, de momento, se quiserem, vamos considerar diferentes setores de
transformação final atual.
Primeiramente, é claro, o corpo físico, o Templo no qual vocês sacralizam sua Presença, o saco de carne,
como dizia Bidi, pouco importa como vocês o nomeiam.
Esse Templo sagrado abriga a Luz, cada vez mais e, é claro, ele se manifesta.
Vocês têm os Triângulos elementares da cabeça, vocês têm as Coroas radiantes, vocês têm os diferentes
componentes da Onda de Vida e, para aqueles que não vibram tudo isso, vocês têm, diretamente, a
consciência que vê claramente.
É um mecanismo muito específico, que não passa pela reflexão, não passa pelo mental, não passa pelas
emoções, mas que se produz, em vocês, cada vez mais frequentemente, eu diria, sem o seu conhecimento,
de momento, no qual as coisas iluminam-se por si mesmas.
As relações entre os seres: vocês veem, claramente, sem julgar, como vocês se conduzem e como se
conduzem os outros, o que lhes dá a ver, igualmente, a realidade do Amor junto a alguns, e a falsidade do
Amor junto a outros, porque todos os véus foram-lhe retirados.
Não restam mais véus, exceto os últimos hábitos de seus comportamentos e, eu diria, os últimos apegos,
talvez, à ilusão desse mundo.
Vocês descobrem a verdadeira vida, mesmo em sua encarnação, durante este período.
Então, é claro, nem todos os dias são todos róseos, vocês sabem disso.
Há dias nos quais o corpo manifesta-se, há dias nos quais há irmãos e irmãs que parecem entrar em
contradição ou em oposição, há, também, o que acontece ao nível das últimas egrégoras, as mais arcaicas.
Eu os lembro de que as egrégoras as mais arcaicas e as mais confinantes são as egrégoras das
comunidades religiosas.
E há essa confrontação direta, que começa a aparecer no mundo, entre aqueles que acreditavam nisso,
outros, que acreditavam naquilo, e essas crenças que não se seguram mais, enfrentam-se, realmente, e elas
se enfrentarão, cada vez mais violentamente, em todos os países, em todas as áreas e em todas as regiões
de todos os países, porque é normal resolver tudo o que há a resolver.
88

Mas não vocês, vocês, que têm vivido o coração, vocês, que nos têm escutado, que nos têm lido, vocês
têm todos os elementos que lhes foram dados há muito tempo, para ajustá-los o melhor possível ao que se
desenrola.
Vocês vão aperceber-se, também, sempre em relação a esse corpo, que, se vocês resistem à Luz, mesmo
se pensem bem agir, o corpo vai fazer cada vez mais dor e, de uma maneira ou de outra, quer seja,
mesmo, pela vibração ou por sofrimentos preexistentes, quaisquer que sejam, em qualquer zona de seu
corpo ou em qualquer órgão de sua psicologia, de sua personalidade.
Em seguida, vocês o constatam, é claro, na escala das famílias.
Vocês o constatam na escala dos grupos, quaisquer que sejam, mas tudo isso é normal.
O Arcanjo Miguel cedeu seu lugar, vocês sabem, quando de sua manifestação através dos meteoritos que
chegam, ao Arcanjo Uriel.
Metatron começou a revelar-se, e ele é revelado, doravante, para aqueles que têm a chance de saber onde
estão ou que vivem não muito longe, ao nível dos Círculos de Fogo dos Anciões.
Do mesmo modo que vocês podem entrar em contato com os seres da natureza, que são retransmissores
da quinta dimensão, em especial, ao nível dos Elfos ou dos Dragões de Fogo ou Dragões da Terra, há a
mesma coisa, é claro, em diferentes lugares da Terra.
Há alguns entre vocês que, de repente, encontram-se a mover-se, sem terem desejado mover-se; outros,
que desejariam mover-se e que não se movem, tudo isso é a Inteligência da Luz.
Então, nada temam, lembrem-se de que é uma cena de teatro, que a única sombra que pode manifestar-se
diante de seus olhos, como eu disse: «é aquele que diz que é».
Assim que você discerne uma sombra, assim que você discerne uma oposição, assim que você discerne
algo que não vai bem, em você ou no exterior, é que isso deve revelar-se na tela da consciência, e você
apenas pode reconhecê-lo, com cada vez mais consciência, se esse algo já está em você.
É um convite para voltar-se, cada vez mais, para a Luz que você é e não mais, simplesmente, em sua
interação com nossas Presenças, com as Presenças dos seres da natureza ou com os seus irmãos e irmãs
encarnados da Terra.
E, até o momento em que você não abandonar as últimas resistências, você será confrontado, cada vez
mais violentamente, à ausência de soluções, ao fato de girar em círculo.
E, a partir do instante em que você entra em sua eternidade de seu coração, tudo isso desaparecerá.
Aliás, alguns de vocês recomeçam, a partir deste período, a desaparecer à vontade.
Então, é claro, por vezes, isso provoca inadequações com esse mundo.
Eu lhes diria: nesse caso, o que vocês preferem? O eterno ou o efêmero? Vocês não podem continuar
algumas coisas e estar, ao mesmo tempo, na totalidade e permanentemente, na Luz de Vida.
Eu escuto suas outras questões.
Questão: é mais um testemunho que eu gostaria de aportar, que pode ser útil a alguns.
Nós o escutamos, irmão.
Questão: eu tenho, por vezes, várias vezes por dia, dor de cabeça, principalmente do lado direito.
89

Se eu me ponho, imediatamente, na paz, e eu me centro, isso desaparece, quase instantaneamente.


E eu lhe garanto que isso é válido para tudo, mesmo para, eu diria, um irmão ou uma irmã que o
aborreceria um pouco, nesse momento.
Faça a mesma coisa, deixe-o em face dele mesmo.
Você não pode salvar ninguém, você não pode mais resolver problemas dos outros, isso não é um
problema de autonomia, é um problema de responsabilidade de cada um.
E é válido, como você diz, para as dores, mas você deve ter observado, também, que, mesmo sua
consciência ou, mesmo, melhor, seu corpo, que está, agora, saturado de Luz e que dá percepções de calor,
de frio, de formigamentos, de dores na cabeça, no coração, nas costas ou não importa onde, seu corpo
manifesta uma consciência supraluminosa antes de desaparecer.
É preciso estar à escuta, não de suas dores, mas, se você se volta para seu coração e se, por exemplo, você
tem uma ideia de ir a tal lugar, comer tal coisa…
No ano passado, eu falei da resposta do coração, mas não é mesmo mais isso agora, você não tem mais
necessidade de colocar a questão.
O corpo sabe, porque seu corpo é um corpo que está se tornando, antes de desaparecer, bioluminescente.
Alguns de vocês começam a ver ou as partículas adamantinas, ou a Luz Dourada que se deposita sobre a
pele, que isso seja, preferencialmente, ao nível dos pelos, ao nível dos chacras, à noite também.
Isso vocês veem, vocês estão empanturrados de Luz e, se deixam a Luz trabalhar, seu corpo saberá o que
é bom para ele, e sua própria consciência saberá onde está o que é bom para ela, sem ter que decidi-lo,
sem ter que se colocar questões.
Há, nesse aspecto de co-criação consciente, essa noção de imediatismo que é, ao mesmo tempo, por
vezes, um lembrete à ordem e, sobretudo, a evidência da ação da Luz.
É isso, hoje, que é preciso fazer, é seguir essa humildade, essa simplicidade, essa vibração, se você a
percebe, que o conduz, em sua vida, muito precisamente, a viver o que é o mais adequado para o que você
tem a terminar.
Nós já havíamos dito, há vários meses, que os reencontros na natureza eram extremamente proveitosos
para vocês, não tanto para dialogar com os habitantes dos lugares que vocês visitam, mas, bem mais, para
imergirem nessa quinta dimensão que é a sua.
Portanto, quaisquer que sejam os problemas, qualquer que seja o que lhe pareça difícil, cale-se, faça
silêncio, vá ao coração, vá repousar, vá recuperar-se na natureza, não tome decisões intempestivas, não se
confronte com seus irmãos ou irmãs.
Quando há algo que se produz, que lhe pareça contrário à Luz ou contrário aos seus desejos ou ao seu
ponto de vista, não procure ter razão, não procure demonstrar o que quer que seja, vá à natureza, gire sua
língua trinta vezes em sua boca antes de falar, porque o pensamento é operativo.
Eu o lembro de que o último corpo que se ativava, nessa Terra, que já está ativo, mas em outro grau, já há
alguns anos, era o que nós nomeamos o décimo primeiro corpo ao nível do lábio, que é o Verbo Criador.
É isso a co-criação consciente.
90

Porque, se agora, você se diverte a dizer: «Você é estúpido», «Aquele ali, ele não me agrada», «Eu tenho
medo», «Eu vou cair», isso vai acontecer, pelo simples fato de pensar.
Então, evite cogitar.
A Luz sabe, melhor do que sua inteligência, ao mesmo tempo, o que é bom para você, e conhece, muito
melhor do que você, as soluções para as problemáticas que se apresentam.
É aí que você demonstra, de algum modo, a realidade de sua atribuição vibral, a realidade da Luz, mesmo
nesse mundo, antes que ele se abrase, inteiramente.
Aliás, os abrasamentos, vocês os veem por toda a parte, em vocês e ao seu redor, quer sejam os
abrasamentos do mental, quer sejam os abrasamentos de memórias passadas, com, por vezes, mecanismos
violentos, ou os abrasamentos reais de diversos objetos na superfície desse planeta, antes que um sopro
violento atice tudo isso, e antes que a água purifique.
E, se a água não basta, vocês tomam coisas mais duras na cabeça.
Eu falo em sua vida, mas, também, ao nível coletivo.
São ajustes permanentes, nesses mecanismos de Ascensão da Terra, em sua dimensão de destino, se posso
dizer, e vocês também, cada um de vocês em sua finalidade, se posso dizer.
Questão: em uma mensagem de agosto, Anael dá duas datas precisas, entre 15 de agosto e 29 de
setembro…
É o que eu havia dito, também, há algumas semanas.
… «Tempo final para desaparecer de toda pessoa».
Ora, no passado, as datas limites precisas não são reveladas.
Perfeitamente.
… poderíamos ser esclarecidos sobre essa noção de datas?
O mais importante, em todo caminho que você tenha vivido foi, vocês sabem, em 2011, a liberação da
Terra, que garantiu, in fine, a liberação desse mundo e de vocês mesmos.
Agora, quando eu falo de momento final e inicial, se você quer entender, por aí, fim do mundo, você se
engana.
Porque haverá coexistência de dois mundos, durante certo lapso de tempo e é aí que você se colocará ou
no antigo, ou no novo, ou seja, esse famoso período que corresponde aos cento e trinta e dois dias.
Mas, enquanto não houve o Apelo de Maria, enquanto você não tenha visto a segunda Estrela, eu nada
mais disse do que o que eu disse.
As datas limite, é preciso não assimilá-las à data de «desliga-se a tela da TV», não é isso.
Não coloque projeções que deformam, mesmo, o que eu acabo de dizer.
Foi por isso que eu falei de momento inicial ou final, o que é a mesma coisa.
A separação das duas humanidades está em curso, mas a separação desse mundo com o que está
morrendo e que está nascendo é, também, efetiva.
91

Mas você sabe muito bem que as datas limite são reais, na medida em que as Estrelas, a primeira Estrela
passou…
Eu lhes disse, a partir deste ano, a partir do início deste ano, que havia, efetivamente, uma data
astronômica limite e, portanto, eu o lembro de que é 7 de janeiro do ano 2016.
Mas essa data limite, ela também, corresponde à inicialização dos cento e trinta e dois dias.
O planeta grelha final, eu jamais disse que seria agora.
Assim como o Apelo de Maria e a estase dos «três Dias» não é o fim desse mundo.
É, talvez, o fim de sua vida, para alguns de vocês, mas não todos.
O mais importante não é a data.
O mais importante é saber o que você vive, nesse momento.
Porque não há mais data, você está dentro, eu não sei como se pode dizê-lo melhor do que isso.
Mas não se ponha na pequena pessoa e no ego, dizendo, como eu o disse, em 2012: «Aí está, então, é o
fim, aí, portanto, agora, eu faço o que eu quiser: eu não pago meus impostos, eu mato aquele que não me
agrada etc. etc.».
Isso, é o ego que diz isso.
E, se você está, ainda, nessa interrogação, é que há, ainda, um ego que está presente e, portanto, uma
pessoa.
A acentuação vibratória que foi dada por Anael e por mim, antes dele, é exatamente isso, você o vive
todos os dias, não?
Então, o que é que você chama «data limite»?
A data limite, para mim, é o evento astronômico.
A data limite era a liberação da Terra.
Isso são datas limite que foram respeitadas.
Mas eu o lembro, de qualquer forma, de que ninguém conhece a data, nem mesmo Cristo.
Nós constatamos, como você, o desaparecimento total das linhas de predação coletivas e das egrégoras
coletivas, das crenças em vocês, também.
Mas isso pode ser em um minuto, pode ser em um mês.
Mas eu o lembro de que há, ainda, cento e trinta e dois dias a passar.
Então, é claro, os lugares de estância de uns e de outros, durante este período, não serão os mesmos.
Mas você sente, efetivamente, a pressão da Luz que entra nesse corpo, você vê, efetivamente, para
aqueles que percebem as vibrações, a modificação do canto da alma, se a alma ainda está presente, ou do
canto do Espírito.
Tudo isso é real, concreto, as profecias realizam-se sob os seus olhos, nesse momento.
Lembre-se de São João, no Apocalipse: «Ninguém poderá comprar nem vender, se ele não está marcado
com o sinal da Besta.».
92

Olhe o que acontece nos diferentes países.


Prepara-se você para isso.
É o fim da liberdade, mesmo no confinamento, da ilusão da liberdade.
Então, se você pensa em uma data em sua cabeça, você está cozido, mas, aí, no mau sentido do termo,
porque você co-cria, em si, pela co-criação consciente.
Imagine, por exemplo, que você está, real e integralmente, conectado à Luz, e você diz: «Em 29 de
setembro, esse mundo não existe mais, há o Apelo de Maria», bah!, você tem todas as chances de viver
algo que aparenta a um estado de morte iminente e sair de seu corpo e viver a morte.
É assim que funciona a co-criação consciente.
Alguns de vocês estão ligados ao momento coletivo da Terra, outros menos.
E, aliás, esses outros sentem que podem partir a qualquer momento, à vontade, e diretamente, pôr fim, por
eles mesmos, à vida desse corpo, não como um suicida, mas, bem mais, como uma transferência total da
consciência ao corpo de Existência ou de Eternidade.
Então, não fale mais de data limite, com isso, é você mesmo que vai prender-se na armadilha com seus
impostos, com seus desejos, e é a pessoa que age, nesse momento, não é, certamente, a humildade e a
simplicidade.
Saiba, simplesmente, como nós, que nós estamos dentro.
Mas, a partir do instante em que você porta sua consciência no amanhã, você não está mais no hoje, e
você age, unicamente, em função dessa projeção e não mais em função do instante presente.
É claro, você tem direito de informar-se e, mesmo, de projetar cenários, de divertir-se em sua cena de
teatro, mas não creia em nada que concirna a esse mundo.
E, sobretudo, no aspecto linear temporal.
Vocês têm capacidades suficientes, uns e outros, para desaparecer da ilusão, através de seus
alinhamentos, de seus reencontros com os seres da natureza, e vocês deveriam encontrar, aí, todas as
fontes de seu regozijo e não em uma data limite que se realizará ou não.
Em contrapartida, as datas que eu dou foram a amplificação vibral e, também, da consciência, tal como
vocês o vivem, realmente, na escala coletiva e individual no conjunto dessa Terra.
Isso é inegável, isso é adquirido, o resto, também, é adquirido, mas é preciso, para isso, que a
engrenagem, se posso dizer, que é preliminar à dissolução da ilusão de terceira dimensão falsificada, seja
perfeitamente ajustada.
Isso está em curso, e é evidente, para nós, de onde estamos, como para vocês.
Mas será, sempre, o ego que procura uma data, é, sempre, a pessoa.
Você não tem que magnificar sua pessoa, você tem que viver a vida da Eternidade em um corpo limitado.
Não é, absolutamente, a mesma coisa.
Será que a Eternidade importa-se em saber se a ilusão desaparece amanhã ou depois de amanhã?
93

Reflita nisso, é importante, porque muitos de vocês e alguns de nós já caímos com essas noções de datas
não, unicamente, no período que vocês vivem, mas, já, à época de Cristo, porque alguns pensavam que o
fim do mundo era naquele momento.
Não foi nada disso, é claro.
As visões proféticas, por exemplo, que vocês tiveram de Saulo, de Paulo, São Paulo de Tarso, sobre a
queda de Damasco, todo mundo e esses seres que viveram, por exemplo, o Pentecostes, a descida do
Espírito Santo, estavam persuadidos de que era o retorno de Cristo.
Eles não consideravam, um segundo, que esse mundo ia continuar dois mil anos.
Será que eles se enganaram?
Não.
O entusiasmo da Luz e de Cristo era tão potente que, neles mesmos, eles haviam posto fim a esse mundo.
Mas atenção às suas projeções.
Outra questão.
Questão: é uma vivência.
Eu tive a súbita consciência, em vários níveis ao mesmo tempo, de todos os meus mecanismos de
predação, com pontos que ancoravam, ainda, a predação.
Havia muitas coisas a ver, e isso me entristeceu.
Em seguida, a Luz desceu ao coração.
Depois, fica muito mais leve, mas com o sentimento de que essas percepções de predação limitavam
algo em mim.
Obrigado por seu testemunho, mas eu não sei se há uma questão.
O que eu posso dizer em relação a isso é que todos vocês vivem isso.
Lembrem-se do que havia sido descrito, de modo magistral, por Sri Aurobindo, concernente ao Choque
da humanidade e suas diferentes etapas.
Eu os remeto a essa exposição que havia sido feita há numerosos anos, porque vocês têm todos os
elementos de resposta.
E, aliás, se você está um pouco atento, inúmeras coisas que foram ditas nos anos 2010 e 2011, sobretudo,
menos em 2012, mas, sobretudo, 2010 e 2011, era, exatamente, a preparação que vocês vivem, nesse
momento.
À época, vocês a viviam de modo, eu diria, intermitente; agora, vocês a vivem na totalidade.
Portanto, vocês têm minas de ouro aí dentro, que vão, ao mesmo tempo, nutrir sua consciência e
demonstrar-lhes a realidade, também, do que vocês vivem.
Porque o que não aparecia claro, naquele momento, aparecer-lhes-á cada vez mais claro, porque vocês o
vivem.
Eu os engajo, sobretudo, a reler nossos Irmãos Melquisedeques, que lhes deram os elementos, eu diria, os
mais estruturados, ou seja, Sri Aurobindo e Irmão K.
94

Reconciliamos a partir de…


É a grande reconciliação, vocês sabem.
Questão: no curso de um tratamento, Sri Aurobindo fez-me banhar em sua Luz azul para um
reequilíbrio ao nível dos três pontos do coração.
A que corresponde esse banho de Luz Azul?
Então, como você sabe, efetivamente, Sri Aurobindo trabalha muito com a Luz Azul.
A Luz azul não é, unicamente, o Manto de Maria ou o Manto de Miguel ou a cor de Sírius.
É, também, a cor das Águias de Altair.
Portanto, há uma ressonância com a linhagem altariana.
Portanto, a Luz Azul é ligada ao Ar, ela permite a livre circulação, a capacidade para passar, eu diria, de
maneira fluida, do efêmero ao Eterno e do Eterno ao efêmero, sobretudo, quando isso concerne aos três
pontos da Nova Eucaristia.
Se há novos, eu volto a esclarecer, sem ir, a cada vez, procurar atrás, que não a Nova Eucaristia, são os
três pontos de vibração: Cristo, Isis e Miguel, ao nível do centro do chacra do coração, da Porta AL e da
Porta Unidade.
Eu o lembro de que a Luz Branca, pelo Espírito do Sol, atravessou-os, e que todos os canais e essas
Portas, que se tornaram permeáveis – quer você as sinta ou não, aliás, quer você as tenha vivido ou não,
porque é a nível coletivo, também – dá-lhe a viver esse sentimento de poder passar, ou de resistir, de um
ponto a outro, do efêmero ao Eterno, de um ponto de vista a outro ponto de vista, e dá-lhe a ver, mesmo
se isso resista, justamente, a existência de dois pontos de vista.
Do mesmo modo que há algumas Irmãs Estrelas que agiram, preferencialmente, com algumas colorações
ao nível da aura delas ou de seus véus de Luz, que elas colocavam sobre vocês.
Outra questão.
Questão: antes de vir, questões emergiam, mas eu não conseguia formulá-las por escrito, como se algo
me dissesse: «Para quê? Você conhece, já, as respostas.».
Eu não tenho, verdadeiramente, questões, mas é como se o mental tentasse prender-se ao que ele pode
segurar.
Eu ouvi, por uma vez.
É um testemunho.
Mas o que você diz é perfeitamente exato.
Há, efetivamente, às vezes, e isso é não, unicamente, desta vez, talvez para você, mas já, nos anos que se
escoaram, vocês tinham muitas questões na cabeça e, quando chegaram ao banho vibratório entre nós e
vocês, bem, a questão se esvanecia.
Ela se esvanecia por quê?
Não, necessariamente, porque ela tenha recebido uma resposta, mas porque a realidade da Luz faz com
que essas questões não tenham mais lugar de ser.
95

Não é porque o mental não tenha mais questões, é porque o mental apaga-se diante da Luz.
É o que eu disse há pouco: quando lhe parece que o mental toma a dianteira, quando lhe parece que as
contrariedades tomam a dianteira, quando lhe parece que as dores tomam a dianteira, por qualquer razão
que seja, volte-se ao coração.
Não haverá mais questões.
Mas não é o caso, tampouco, de levar a questão ao coração, para ter uma resposta, porque isso foi, ainda,
no ano passado.
Aí, agora, terminou.
O coração é a resposta para qualquer interrogação.
Mas a resposta à interrogação não se fará de maneira, digamos, mental.
É uma resposta vibral, e isso basta para fazer desaparecer, pela co-criação consciente, tudo o que pode
manifestar-se a você.
Eu o lembro de que você passa de uma sociedade dita patriarcal para uma sociedade dita matriarcal, na
qual a ação/reação, a predação, a necessidade de subjugar o outro desaparecerá, totalmente, em proveito
da noção do acolhimento.
Se você é capaz de acolher, eu não digo discutir ou argumentar, mas acolher a raiva do outro, eu diria,
mesmo, os erros do outro, em seu coração, eles se transmutam, instantaneamente.
Você não procurou agir, retificar alguma coisa no outro, mas você o acolheu, mesmo colocando-o fora,
no interior de seu corpo e de seu coração, e você verá que, naquele momento, tudo se resolverá.
É isso a Inteligência da Luz, eu diria, talvez, em uma intensidade que você jamais viveu ou, então, de
modo extremamente raro.
E se você está atento, isso será a mesma coisa, não, necessariamente, para coisas espirituais, mas, mesmo,
para as coisas as mais comuns da vida.
Você tem uma reunião com um organismo, digamos, de Estado, qualquer que seja.
Então, você começa a cogitar, a preparar as suas respostas, a interrogar-se sobre a saída dessa entrevista,
por exemplo.
E você chega, você se coloca no coração, sem nada perguntar, e você vai ver que nada do que você
projetou acontecerá e que tudo acontecerá pela Luz, mesmo nessas circunstâncias.
É isso o estado de Graça, não é mais fechar-se no interior de uma meditação que dura todo o dia e, depois,
excluir-se do mundo.
É nesse mundo que você deve provar a realidade intrínseca de sua Luz.
É isso que vocês vivem, é isso a intensificação que há durante este período.
Eu o lembro de que há o dia de São Miguel, o Todos os Santos, portanto, você está nesse mês de
setembro que é, obviamente, um mês importante – todos os meses são importantes: no mês de agosto há o
15 de agosto, depois, há o mês de Maria, depois, há o Natal etc. etc.
Mas, aí, é com uma acuidade muito específica.
96

E, depois, não se esqueça de rir de si mesmo, quando tenha superado ou transcendido alguma coisa,
porque a vida é alegria, qualquer que seja a desconstrução das ilusões ou de suas projeções.
Aliás, se você está no coração, você apenas pode estar na alegria.
Mesmo se lhe batam, você está na alegria, mesmo se você tem uma dor, você está na alegria, e isso você
vai constatar, cada vez mais.
Você vai perceber uma dor ou um sofrimento, mesmo na cabeça ou ao nível do mental e, paralelamente a
esse sofrimento, que você percebe como real, você estará na alegria.
É isso, também, a transcendência da matéria, enquanto ela ainda está aí.
Questão: ao nível da matéria, eu tive uma vivência.
Minha companheira perdeu suas chaves do carro.
Alguns dias depois, eu perdi uma chave de cadeado.
Mais tarde, eu reencontrei as duas chaves juntas, em meu carro, em um lugar ao qual eu não vou,
jamais.
Por quê?
Caro amigo, isso faz parte, eu diria, do maravilhoso da vida, nesse momento.
Vocês todos experimentaram, através, por exemplo, de um desaparecimento de chaves, através de
reencontros fortuitos, coisas maravilhosas que transcendem o mental e que obrigam a vocês passar do
mental, porque vocês não teriam, jamais, a explicação racional.
A explicação é, totalmente, irracional.
Os seres da natureza e, em especial, os Elfos, algumas Fadas e alguns Gnomos e alguns Dragões
começam a pregar peças em vocês.
É absolutamente normal.
Olhe isso como uma criança, com admiração.
Deixe lugar, em si, para o novo.
Deixa lugar para o inesperado, para o desconhecido, mesmo nesse mundo.
É o melhor modo de estar pronto para o momento em que você viverá sua Ascensão, que está em curso,
mas a finalidade dessa Ascensão que, eu o lembro, não é o fim desse mundo, de momento, que é colocá-
lo na situação adequada, seja de ajudar os irmãos e irmãs, seja de ir aos Círculos de Fogo, seja de dar uma
volta nas embarcações arcturianas ou, ainda, nas geladeiras dracos.
Tudo isso não tem importância alguma, são jogos.
Então, jogue o jogo da vida, plena e inteiramente.
As dores e as alegrias são as mesmas, mas elas não o afetarão mais.
Você será, simplesmente, afetado pelo lado maravilhoso, justamente, porque, quando é doloroso, isso se
transcende quando você está assim, nessa atitude, eu diria, de espírito.
97

Questão: como ajudar os irmãos e irmãs, enquanto nada se pode fazer para eles, cada um está em face
de si mesmo?
Unicamente, estando em seu estado de Presença que densifica a Luz, e, ao densificar a Luz, você acentua
o processo da resolução entre a Luz, ou seja, entre a Eternidade e o efêmero.
Aliás, mesmo, eu diria, para aqueles que são terapeutas, parem de refletir em quadros de referência.
Amem, simplesmente, não procurem querer curar o que quer que seja no outro.
Ajudem-no, simplesmente, estando presentes com o sorriso, não querendo ajudá-lo.
A ajuda faz-se não através de vocês, mas através de suas Presenças reunidas.
Cristo dizia: «Quando vocês forem dois, eu estarei aí.».
É esse o trabalho da Inteligência da Luz.
É, sempre, a pessoa que quer ajudar outra pessoa, mas não há mais ninguém a ajudar.
É preciso sair dessa dialética, se você quer, mesmo se você é terapeuta, de ação/reação.
Mas é preciso deixar a Graça agir.
Não é como ajudar, é «você» ajudar, a partir do instante em que você mesmo está na Graça, e todos os
seres e todas as situações que você vai reencontrar vão aparecer-lhe sob o lado maravilhoso deles.
Mas, a partir do instante em que você entrar na vontade de bem para um irmão ou uma irmã, você será
confrontado à dualidade e à inação real dessa ação de ajuda.
É, sempre, a pessoa que quer ajudar.
Deixe a Luz ajudar por ela mesma.
Deixar a Luz ajudar por ela mesma é manter-se na Graça, no Fogo do coração, na vibração do coração, na
Infinita Presença, na Existência, chame a isso como quiser.
A Autonomia e a Liberdade são, também, isso.
Lembre-se de Cristo, aí também.
A mulher que sangrava, seus sangramentos param quando ela toca o manto de Cristo.
Cristo diz: «Quem me tocou?».
E, para o cego, é similar.
Ele diz o quê?
Que não foi Ele que o curou, foi a sua fé que o salvou.
Não foi Ele que engendrou uma ação de salvar.
Porque, a partir do instante em que você engendra uma ação de ajudar ou de salvar, isso dá no mesmo, é o
ego e a pessoa que há à frente, o ego e a pessoa que é necessária nas relações normais, profissionais,
familiares ou outras, mas não é mais isso que lhes é solicitado.
Ajude-se, e o céu o ajudará.
98

Ajude-se, e o céu ajudará aquele que você quer ajudar, a Luz, diretamente, mas isso não tem que
atravessar você.
Contente-se em ser a Graça.
Isso quer dizer que é preciso, de algum modo, banir de sua cabeça a ideia de salvar, ajudar quem quer que
seja ou o que quer que seja, substituindo isso por uma única obsessão: «Eu sou Um», você chame como
quiser, «Eu acolho a Luz Cristo».
Vocês tiveram, nesses anos, montes de suportes para manifestar isso por experiência.
Agora, você não tem mais necessidade de suportes, você deve ver claramente.
Porque, através da ajuda, há, aí também, a noção, ao mesmo tempo, de salvador, mas, também, de
submissão e, portanto, de predação, quer você o queira ou não.
Nas outras dimensões, ninguém tem necessidade da ajuda de ninguém.
É a relação e a ressonância que são importantes, não a noção de ajuda.
Você deve reencontrar essa forma de espontaneidade natural nas dimensões unificadas, aqui mesmo, na
Terra, neste período.
… Silêncio…
E eu esclareço que, no Silêncio, como de hábito, a Luz aproveita-se. O Espírito do Sol, o Coro dos Anjos
põe você ao mais próximo de seu coração e no coração.
… Silêncio…
Questão: quando eu entro em minha sala de trabalho, alguns dias, há a presença de uma bruma
leitosa.
Qual é essa manifestação?
Mas são as partículas adamantinas e a Luz adamantina.
Você as vê à noite, em sua cama, você as vê nos lugares, eu diria, um pouco privilegiados, você as vê na
natureza, isso nada tem a ver com a bruma ou a umidade.
É a Luz.
E, em breve, tudo vai tornar-se assim.
Bem antes do planeta grelha, aliás.
Questão: por que alguns dias ao invés de outros?
Mas porque a Luz instala-se, mas ela nem sempre permanece nos mesmos lugares, exceto nas
retransmissões, que são vórtices ao nível dos povos dos Elfos. Por exemplo, mas porque há, também,
flutuações da Luz.
Mas o que você pode observar, que cada um de vocês pode observar, é que, quando ela volta, nos dias em
que ela está aí, ela é cada vez mais intensa e cada vez mais presente, eu diria.
Porque isso depende não de sua presença a ela, mas de seu estado para você, porque, se você estivesse,
permanentemente, na Graça, você a veria o tempo todo.
99

Mas ela, também, tem uma intensidade, um desaparecimento e um reaparecimento, que é ligado a muitos
fatores que não o fator causal, propriamente dito.
É a evolução espontânea da Luz, em seu corpo, como em algumas salas ou em alguns lugares.
… Silêncio…
Então, é claro, quando nós estamos aí, nessas circunstâncias específicas, aqueles que percebem a vibração
sentem, efetivamente, a potência do que está aí.
Você pode, mesmo, sentir, em alguns momentos, o fato de sentir-se esmagado pela densidade da Luz.
Mas, mesmo nesse caso, se você se põe no coração, você vai estar na alegria, quer você desapareça ou
não, aliás.
… Silêncio…
Questão: Amma é uma Estrela não nomeada?
Qual nome você disse?
…Amma.
Eu me informo…
Disseram-me: «não».
Entretanto, é uma mãe, no sentido apaziguador.
Mas não é uma Estrela, isso não arrisca.
Talvez, depois…
Ela tem, talvez, ela também, no fim de vida, sua atribuição vibral, para ser uma futura liberadora de
mundos.
Você sabe que se recruta, ainda, um pouquinho, hein?
Questão: como se pode recusar, se se é pressentido?
Fazendo o chamado, nós o dissemos.
Agora, é muito simples a ver.
Ao seu redor, entre seus conhecidos e entre os próximos do ex-Autres Dimensions, há quem quis
desempenhar papéis.
Mas eles são os bem vindos, mesmo se o papel deles seja um pouco viciado, eu diria, nesse fim específico
dos tempos.
Isso quer dizer que, se você tem necessidade, hoje, de tomar-se por Maria, como alguns, de tomar-se por
um Melquisedeque, mas dizem-lhe bem vinda, mesmo se você está na ilusão, porque é uma ilusão.
Eu não vejo como Maria poderia estar em sua embarcação e aqui presente, na Terra, em uma mulher que
tem uma vida, qualquer que seja.
Mas ela será bem vinda, nós a esperamos com impaciência para a sequência, porque haverá uma
sequência, é claro.
Similar para os Melquisedeques aspirantes.
100

Aqueles que têm necessidade, você sabe, de desempenhar um papel, há muitos deles ao seu redor, nesse
momento, eles são liberados, mas eles têm um papel.
Muito bem.
E, depois, há aquele que permanece na humildade, na simplicidade.
Questão: todos os gurus, na Índia, eles fazem parte da falsificação ou alguns trabalham para a Luz
vibral?
Então, eu vou ser muito claro, e isso foi dito: todos os grandes mestres, reais, deixaram o plano da Terra
nos anos 80 a 87, sem qualquer exceção.
Todo o resto são gurus de bugiganga, que se servem das energias atuais para glorificar-se e tomar-se por
quem eles não são.
Eles nada compreenderam.
Eles têm necessidade de brilhar nesse mundo.
Bom para eles, eles irão liberar outros mundos.
Mas isso faz parte, também…, eles, também, têm, realmente, uma missão: é a de tentar levar, com eles,
seres para a ilusão Luciferiana.
Mas eles conhecem as duas vertentes da força.
Conhecedores das duas vertentes da força, eles serão muito úteis nos mundos duais e confinados.
É o que eles escolheram, aliás, ao apresentarem-se como salvadores da humanidade.
Não, vocês não acreditam?
Olhe Irmão K, que era Jesus.
Será que vocês o viram, um dia, reivindicar o que quer que fosse?
Será que vocês o viram reivindicar ser ou ter sido, ou tornar-se isso ou aquilo?
Não, ele se apagou de tudo.
Você não pode viver a realidade do Amor e estar inscrito em qualquer função precisa nesse mundo, caso
contrário, é o ego e a pessoa que falam, qualquer que seja a abertura do coração.
Eu repito: todos os grandes mestres, que são, hoje, Melquisedeques, para a maior parte de nós, deixamos
a Terra antes de 1987, por volta da primeira descida do Espírito Santo, em 1984.
Há seres liberados, é claro, mas eles não têm necessidade de gritar isso nos telhados, nem tomar-se por
isso ou aquilo.
Eles são eles mesmos, tal como eles são.
É verdade que, se você compara a vida de um Mestre Philippe de Lyon e daqueles que se tomam, hoje,
por não sei o quê, ou seja, Maria ou Melquisedeque, há, de qualquer forma, uma sagrada diferença, não?
Estão onde, os milagres deles?
E está onde a força luminosa deles?
Nas palavras, na aparência, na necessidade de ser amado e admirado, simplesmente.
101

Aquele que é verdadeiro com ele mesmo não procura nem reconhecimento nem admiração.
Ele é ele mesmo, tal como ele é, e, sobretudo, neste período.
Portanto, ao desempenhar um papel, hoje, falso, eles serão levados a desempenhar esse papel em outra
liberação, em outra história.
Mas não é com esse gênero de seres que você encontrará a Liberdade.
Questão: há, ainda, muitos mundos a liberar?
Mas a Terra está liberada, inteiramente!
Quanto mais o tempo passa, mais há possibilidade de redenção, é tudo…
Mas não há mais necessidade de ninguém, a quota foi atingida, há muito tempo.
Questão: eu falo de outros mundos a liberar que não a Terra.
Oh há ainda…
Eu havia anunciado quarenta ou quarenta e pouco, há alguns anos.
O número baixou, entretanto, não resta mais do que trinta e oito.
Você vê, há um trabalho, hein?, mas sem nós, obrigado.
Questão: nos outros mundos confinados houve, também, um personagem histórico correspondente a
Jesus Cristo junto a nós?
Mas sempre.
É a matriz Crística, é o Cristo solar, o Logos solar, você o chame como quiser, portado por um ser
humano, como foi o caso com Jesus.
Porque Ki-Ris-Ti é o Filho Ardente do Sol, é aquele que é a matriz de Liberação e a matriz de Liberdade.
Portanto, é uma figura onipresente.
Então, é claro, isso foi arranjado ao sabor dos répteis, se querem, de fazer dele um salvador exterior
crucificado em uma cruz.
Mas era algo que é onipresente nos mundos a liberar.
Mas essa função, esse papel, essa encarnação existiu apenas do lado do ponto de vista confinado.
Ele é útil nesse mundo, mesmo se tenha sido ainda mais alterado.
É uma matriz original de Liberdade, a matriz Crística.
Você sabe que os mundos confinados são regidos pela lei de ação/reação.
E há estratégias que são desenvolvidas, progressivamente, que permitem substituir uma matriz alterada
pela matriz de Liberdade que se chama a matriz Crística.
Então, sim, é algo que é uniformemente espalhado nos mundos da ação/reação.
Questão: há uma diferença entre o princípio Crístico e aquele que atinge um estado Crístico?
Não, é a mesma coisa, ou seja, para manifestar o estado Crístico, isso quer dizer que o princípio Crístico
está inscrito nele, como foi o caso para Jesus Cristo histórico, como foi o caso para seres que têm imitado
102

Cristo ao mais próximo Dele: Mestre Philippe de Lyon, os estigmatas diversos e variados que têm estado
na Terra no curso da história, desde a encarnação de Jesus.
Mas Jesus não foi o primeiro a receber uma parcela do princípio Crístico.
Mas ele é o primeiro a ter manifestado o estado Crístico, na totalidade.
Mas houve precursores, de algum modo.
Há Mani, há Buda, há, também, Akhenaton e outros bem mais antigos, mas que não puderam ir, por
razões diversas, até o fim, ou seja, a encarnação total do princípio Crístico e do estado Crístico.
Questão: eu li que Mestre Philippe de Lyon teria sido Akhenaton, precisamente.
Quem é ele?
Eu não sei, eu perguntarei a ele, na oportunidade.
Mas eu prefiro a cabeça de Mestre Philippe à cabeça de Akhenaton.
Mas são outros tempos e outros costumes.
Questão: qual é o papel dos Dragões de Fogo e da Terra, nesse fim de ciclo, e eles têm um papel em
relação à cadeia dos Pirineus, na França?
Estabilizar a crosta terrestre e ancorar a rede cristalina Crística sobre a Terra, quando de seu processo de
Ascensão, estabilizando algumas regiões, alguns lugares da Terra que são apoios da Luz e, em especial,
como foi dito, a cadeia dos Pirineus.
Questão: é o mesmo para a região do Mont-Blanc?
Certamente não.
É uma região que deve ser completamente afundada sob a terra, assim como toda a região de Lyon.
Lamento pelos Lyonenses, e por todos os Parisienses, também, que não vão tardar a grelhar.
Questão: eu vivo nos Pirineus, eu não tenho mais água, a caldeira está em pane e, entretanto, eu não
posso sair dali.
A Graça não me faz sair.
O que é isso?
Há uma utilidade para estar ali?
É claro.
Se você devesse ser ejetado do lugar você já teria sido.
Eu sei que não é a mesma coisa que uma ilha paradisíaca no meio do Oceano Índico.
Questão: então?
Bem, se eu fosse você, eu faria reparar a caldeira.
Isso não é uma questão de meios, é uma questão de oportunidade.
Se essa caldeira deve ser reparada, e que isso corresponde à Luz, ela será reparada, não por si mesma, mas
por um reparador, é claro, mesmo se não há dinheiro.
103

Quem lhe disse que fará frio primeiro?


Isso arrisca, ao contrário, calor, não?
E, aliás, você fará como os yogis, sua Luz interior bastará para aquecer o lugar.
Isso não é uma ilusão, você tem calor nesse momento, hein? Não é?
Questão: eu vivo na Grã-Bretanha, eu posso contestar esse ponto.
Mas a Bretanha não está na montanha, parece-me.
Não ainda…
A Bretanha é um lugar, de qualquer forma, predestinado, olhe todas as profecias e todos os marialistas
que apareceram nessa região, todas as aparições da Virgem e de Cristo.
Você está, de qualquer forma, na extremidade da Europa ali.
Questão: um pouco por toda a parte, os vulcões acordaram.
O que é dos vulcões de Auvergne?
Isso vem.
Eu o lembro de que, nesse canto, também, você está em uma zona vulcânica.
Eu havia falado, há muito tempo, do despertar do Cinturão de Fogo do Pacífico e da erupção do Cinturão
de Fogo do Pacífico.
Isso é feito, já, há alguns anos, não é?
Não isso não queria dizer que terminava, há todos os outros.
Planeta grelha que eu evocava há alguns anos é, ao mesmo tempo, o Fogo do Céu, mas, também, o Fogo
da Terra.
E é, também, o Fogo em vocês.
Questão: e o vulcão de Esterel?
Oh, bem, ele não existirá mais, ele estará sob a água, será um vulcão submarino.
Questão: entre as pessoas que seguem um guru, não há seres que procuram, verdadeiramente, a
verdade, que seguem um mestre acreditando encontrar a verdade, e que são enganadas?
O único verdadeiro mestre é aquele que se desembaraça de seus alunos.
Enquanto há noção de mestre, quer você o nomeie Mestre Philippe, Cristo ou eu, você não está livre,
porque isso quer dizer que você procura no exterior.
Pode-se aportar-lhe uma ajuda, mas não se pode ser você, jamais.
Então, é claro, há casos nos quais mestres autênticos transmitiram a outra pessoa a totalidade do que eles
são, no momento de sua partida, mas é um fenômeno extremamente raro.
E eu lhes disse que todos os grandes mestres haviam partido entre os anos 85-87.
Portanto, tudo o que resta é o que eu nomearia de gurus de bugiganga.
Questão: e aqueles que seguem esses gurus de bugiganga e que procuram, verdadeiramente, a Luz?
104

Mas eles não procuram no lugar certo.


Mas isso faz parte do caminho deles.
Questão: como eles podem saber que esse não é o lugar certo?
Qual é o sinal?
Eles não podem sabê-lo.
Há o momento em que eles deixarão esse guru de bugiganga, em que eles perceberão que foram
enganados.
O único verdadeiro mestre é aquele que os remete à sua própria mestria, e que não se põe em situação de
desempenhar um papel de mestre, de sentar-se em um assento em ouro ou tomar-se por Maria ou não sei
o quê.
Isso é uma vigarice, não são, mesmo, gurus de bugiganga, é uma verdadeira vigarice espiritual.
Seja ligada a aspectos vilmente materiais e financeiros, seja ligada à predação, à necessidade de ser
adulado e de nutrir-se dessa adulação.
E se os seres e irmãos, irmãs caem ali, é que eles tinham que ali cair.
Não julguem isso.
Você não pode seguir um mestre e tornar-se um mestre, ou ser um mestre.
Porque você se põe, você mesmo, sob autoridade exterior.
Aliás, nós temos um dos Melquisedeques que escapou, eu diria, por um triz, em seu tempo, que era aquele
que foi nomeado Ram ou, se prefere, pode-se dizer seu nome: Mestre Ram Candra Babuji, que teve
suficiente humildade para não ser enganado.
Mas os mestres como esse são muito raros.
Olhe a minha experiência encarnada.
Olhe todos esses seres que me cercavam de maneira mais ou menos constante e permanente.
Eles jamais se tornaram autônomos, eles tinham necessidade de um pai, eles tinham necessidade de amor,
mas eles não eram, ainda, capazes, à época, de viver a própria mestria.
Os tempos são profundamente diferentes.
Portanto, se você vê um mestre, você o põe na lata de lixo, não é?
Sobretudo, se ele se reivindica mestre diante de você.
Você sabe, as forças de predação são, por vezes, extremamente sutis.
Será que você olha tudo?
Mesmo os verdadeiros mestres?
Olhe, por exemplo, Sri Aurobindo, olhe o meu caminho, olhe Bença Deunov, olhe do lado da Índia.
Será que você viu muitos seres tornarem-se mestres após terem frequentado, mesmo esses verdadeiros
mestres?
105

Não, absolutamente.
Enquanto, hoje, vocês estão em estado de Graça, para alguns de vocês, e são, realmente, mestres.
Mas a Graça opera por si mesma.
Não é porque você tem um rótulo de mestre ou de estar liberado que você vai poder liberar quem quer
que seja.
Há, aliás, entre vocês, aqui e alhures, quem teve algumas decepções com alguns pseudos mestres.
O pseudo mestre tem sua utilidade, é a de forçá-los a voltar-se, enfim e definitivamente, para si mesmos.
Enquanto você procura a Luz no exterior, você apenas reencontrará desilusões, quer seja através das
religiões, quer seja através dos gurus, quer seja através de uma filosofia, mesmo do Advaita Vedanta,
porque está na moda, nesse momento.
Não basta pretender-se liberado para ser liberado, não basta saber falar para ser liberado.
É algo que deve verificar-se na vida de cada dia, em todos os gestos da vida quotidiana, não como uma
mestria de si, mas como a evidência da Graça.
Seu único mestre é você mesmo, a partir do instante em que você acolhe a Graça.
Questão: qual é a eficácia do método de Ho’oponopono?
Continua correto utilizá-lo?
É muito New Age isso…
Se você quiser, é acreditar que uma frase vá fazer outra coisa que, talvez, ajudá-lo a ficar bem…
Jamais ninguém será liberado, jamais ninguém encontrará o Si comHo’opononono [sic] ou não importa
qual mantra.
Você encontrará, simplesmente, um apaziguamento, mas, jamais, uma liberação.
Então, quer você acenda uma vela ou recite Hopononono, é o mesmo princípio.
Você tem, você se atribui uma muleta para não ver a insuficiência de seu coração.
Porque, quando você está no coração, você não tem necessidade de nada mais que não a Graça que está
aí.
É claro que há técnicas que podem ajudar a aproximar-se disso, e é, também, o que nós temos feito, quer
seja, mesmo, através da Dança de Li Shen, quer seja através dos diferentes protocolos de cristais ou
outros, que lhes foram comunicados.
Mas isso é apenas uma ajuda, uma muleta.
E crer que um mantra ou uma frase vá liberá-lo de sua condição humana falsificada e confinada é terrível,
porque, aí, você se põe, a si mesmo, sob a influência de uma egrégora.
Então, efetivamente, as egrégoras, hoje, como essa, são muito mais potentes, mesmo, do que as egrégoras
religiosas, hoje.
Mas para onde elas os levam?
Eu o lembro de que todas as egrégoras são recuperadas pelas forças arcônticas.
106

Então, de início, há algo que o nutre, de uma maneira ou de outra, e, em definitivo, é você que nutre.
Onde está a liberdade aí?
Onde está seu coração aí?
Você sabe, isso pode ir muito longe.
Olhe os yogis que passavam o tempo a limpar-se os intestinos com tiras de gase ou limpar-se de todos os
lados, você acredita que, verdadeiramente, esses seres eram livres?
Eu prefiro, amplamente, ver a aura de um Mestre Philippe do que esses yogis que fazem asceses terríveis,
que, mais frequentemente, são apenas imposições do próprio ego.
E muitos ocidentais caem sob o charme dessas ilusões, mas são fazedores de milagres, eu os chamo
assim.
Aliás, ele não falarão, jamais, da Eternidade e de outros planos, coisas que nós fazemos, nós, há anos.
Não para melhorar sua sorte aqui embaixo, porque, se você olha do ponto de vista da pessoa, eu não acho
que você possa dizer que nós melhoramos as condições de sua vida como pessoa nessa Terra.
É, efetivamente, o inverso, não é?
Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus, não é?, enquanto lhe resta o menor pingo de crença ou de
adesão a qualquer coisa de exterior.
Então, é claro, você tem, talvez, necessidade de fazer todos os Hopo-geringonça toda a sua vida, mas
você não avançará um milímetro.
É preciso estar consciente disso.
Assim como nenhum mestre exterior propiciará a Liberdade a você, nem Liberação.
Eu o lembro de que Cristo tinha Apóstolos, mas será que Cristo liberou os Apóstolos?
Não, foi o Espírito Santo, a Shekina que os liberou e, certamente, não Cristo.
Cristo, em contrapartida, tratou de sofrimentos, reais, na carne.
Ele, também, impulsionou tudo o que aconteceu há dois mil anos.
Mas você pode ir à igreja todos os dias, fazer dez rosários por dia, você pode fazer boas obras o dia todo,
você não será livre, contudo.
Você terá satisfação do ego que fez o bem, e que crê elevar sua alma, mas que, de fato, confina sua alma
ainda mais.
Eu não disse que era preciso fazer o inverso, é claro, mas é preciso estar lúcido sobre tudo isso.
Questão: como se faz para estar no coração ou para abrir o coração?
O mais simples é ficar no instante presente, porque o instante presente é recentrar-se, permanentemente,
no coração, mesmo se você não o sinta.
É não mais depender de uma projeção no futuro ou de um resultado do passado, não mais ser
condicionado.
Aí se encontra a espontaneidade e a Liberdade.
107

Não mais julgar, é claro, mas, simplesmente, estar presente no instante, o que quer que você viva.
Aí está o coração.
Ainda uma vez, humildade, simplicidade.
Mas o instante presente ou o tempo presente é, certamente, o melhor aprendizado do coração, sobretudo,
quando não se sente a vibração da energia vibral.
Questão: um irmão tem um sonho recorrente, no qual ele está no avião.
Há mudanças meteorológicas importantes que provocam turbulências intensas.
É um sonho premonitório?
Eu não conheço essa pessoa, mas é, antes de tudo, simbólico, ao nível, eu diria, de seu lado aéreo, ou seja,
de sua espiritualidade hesitante, certamente, e flutuante.
Mas isso pode ser, também, profético.
Mas, em geral, no aviso profético pessoal, o sonho é potente e não tem necessidade de reproduzir-se.
Em contrapartida, se ele se reproduz sem parar, não é mais em relação com a esfera psíquica, mental ou
espiritual, e isso traduz o fato de não estar em vôo equilibrado, simplesmente.
Mas, isso dito, é verdade que há muitos aviões que caem, nesse momento.
Tudo cai, aliás, não apenas os aviões.
Questão: qual foi o papel do Reiki nesse planeta?
Reforçar o poder dos Jesuítas, aportar soluções a esse corpo, porque é, efetivamente, terapêutico e, às
vezes, de maneira muito eficaz, mas isso se faz em detrimento da alma.
O que quer dizer que se tomam as energias dos planos sutis para levá-las à matéria, sem qualquer
transcendência.
Então, é claro, é muito potente, ao nível da energia, mas não é, absolutamente, do vibral.
É como Hopo-geringonça, é exatamente o mesmo princípio.
Aí também, eu creio que eles se chamam «mestres».
Isso demonstra, imediatamente, a presunção dessas pessoas, tudo isso para magnetismo com símbolos
esotéricos.
Mas é verdade que o ocidental gosta muito das coisas assim, que vêm de longe.
Mas isso não vem de tão longe, porque nasceu em Roma, mesmo se tenha nascido, de maneira aparente,
no Japão, entre outros.
Crer que uma figura geométrica ou que uma postura no corpo vá fazer de vocês seres liberados, isso é
impossível.
Isso tem ações terapêuticas, é inegável, mas a custo de quê?
É bem pior do que os medicamentos.
Você sabe que os medicamentos curam alguma coisa, tomando alguma coisa alhures, bem, o Reiki é
parecido.
108

Isso rouba alguma coisa na alma, mas você já viu seres liberados pela prática do Reiki?
Mesmo os preciosos «mestres» de Reiki?
Questão: como se pode ver se alguém é um liberado?
Não se pode, jamais, verificar isso do exterior em algum outro?
Ah! Jamais.
Questão: como você pode, então, pedir-nos para ver se alguém está liberado com o Reiki, enquanto
não se tem método para verificá-lo?
Mas francamente, o coração é simples.
Será que você tem necessidade de teorias?
Será que você tem necessidade de mestres?
Será que você tem necessidade de símbolos?
Será que você tem necessidade de um Hopo-geringonça?
Enquanto você tem necessidade disso, é a pessoa que se exprime, portanto, não está livre.
É tão simples assim.
Nada há mais, e é válido para não importa o que, eu o disse, tanto para a oração como para o rosário como
para o Hopo-geringonça. Como para o que você quiser.
Nós jamais dissemos, por exemplo, que repetir «Eu acolho a Luz Crística, em Unidade e em Verdade» ia
fazer de vocês pessoas livres, é claro.
Era uma subida vibratória preliminar, nada mais.
Mas como você pode ser tão estúpido de acreditar, ainda, que uma técnica, qualquer que seja, vai liberá-lo
do que quer que seja, exceto, eventualmente, fazer desaparecer uma doença?
Nada há que possa liberá-lo em seu exterior, uma vez que você já é livre.
Apenas a pessoa é que crê que ela não é livre, e, se ela acredita encontrar a Liberdade através desse
gênero de mistificação, mas pior para ela, é a experiência que ela deve fazer.
Um ser livre não tem necessidade de nada reivindicar e, sobretudo, não técnicas, é sua Presença que age.
Você ainda não compreendeu isso?
Olhe Maharshi, olhe Um Amigo, as pessoas que vieram vê-lo.
Será que ele fazia alguma coisa?
Será que Babaji, a Fonte, fazia alguma coisa?
Ele estava aí, simplesmente, ele brincava com as crianças, ele trocava nas conversações normais em torno
de uma xícara de chá.
Mas jamais eles praticaram coisas similares.
Será que você se dá conta da estupidez das coisas?
E você continua a prosseguir esses caminhos desviados…
109

Você se encadeia, a si mesmo, a ilusões terríveis.


Então, primeiro há, também, caminhos de conhecimento, você acredita que, porque você conhece certo
quadro de referência, por exemplo, saber porque há tal ataque do corpo, mas isso é a glorificação do ego,
nada mais, nada menos, a necessidade de ser amado ou de ter o dinheiro, é tudo.
Volte-se, ao invés disso, ao lado de um Padre Pio, de um Mestre Philippe.
Eles eram seres autênticos e, certamente, não gurus ou ilusões Luciferianas.
Agora, cada um é livre de viver o que vive, felizmente, isso se chama a liberdade; mas não a Liberação,
certamente não.
E poder-se-ia ir mais longe, poder-se-ia falar de tudo o que existe nessa Terra, oficial ou não.
A maior parte das pessoas que se dedica a esse gênero de coisas, esperando encontrar, através de uma
técnica, qualquer que seja, alguma coisa, está apenas na busca de poder e na necessidade de
reconhecimento.
Nada mais há, é o vento.
É claro que isso tem benefícios nesse mundo, mas o que é que você procura?
O benefício ou a melhoria nesse mundo ou sua Liberdade?
É completamente contraditório.
Você não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo.
Será que você compreende o que eu quero dizer?
Sobretudo, agora.
Ainda, antes que a descida do Espírito Santo acontecesse, antes de 1984, cada coisa tinha sua utilidade,
mas, hoje, por que você quer ter necessidade de outra coisa que não o que você é?
Você está tão pobre de coração assim para ter necessidade de um olhar exterior, de uma ajuda exterior ou
do que quer que seja de exterior?
A ajuda exterior é indispensável para tratar uma doença, mas não disfarce isso de poderes espirituais, de
liberdade, do que quer que seja.
É uma trapaça, no sentido do Espírito.
Eu não digo, com isso, que o magnetismo ou todas as técnicas de cura sejam ilusórias.
Bem ao contrário, elas são úteis para mantê-los na saúde nesse mundo, mas elas não são de qualquer
utilidade para encontrar o que você é.
Se você acredita encontrar o que você é ao seguir um guru, Hopo-geringonça ou não sei o que, Reiki, com
todos os números de Reiki que há, isso prova, simplesmente, que você está perdido, que você mascara sua
falta de coração desse modo.
O coração apenas sofre do interior.
Nenhum ser humano pode abrir seu coração, nenhum ser de Luz pode abrir seu coração.
É você que detém a chave, ao passar do ego ao coração.
110

Todo o resto é apenas do folclore, todo o resto é apenas ilusão, que o arrasta, cada vez mais, para coisas
complicadas.
Guarde as coisas complicadas para as coisas que necessitam da técnica: conduzir um veículo, tocar um
instrumento de música, no que, aí, há um aprendizado.
É como se você me perguntasse se tal instrumento musical provocava a Liberação.
Mas, mesmo os instrumentos sagrados, em todas as tradições, jamais provocaram a Liberação de
ninguém.
Como você pode, ainda, acreditar em coisas parecidas?
Você se dá conta, para alguns de vocês, em que vocês embarcaram?
Em rituais.
Mas isso é porque você recusa…
Aqueles que adotam isso é, simplesmente, porque recusam a simplicidade e a evidência do instante
presente, do coração.
Procure o Reino dos Céus, que está dentro de você, todo o resto é apenas mistificação em relação ao
ponto de vista do Si, ou do Absoluto.
Mas cabe a você definir suas prioridades.
A espontaneidade, o instante presente nada tem a ver com crenças, nada tem a ver com rituais, nada tem a
ver com técnicas, quaisquer que sejam.
É. Justamente, no momento em que você se despoja de tudo isso que você encontra seu coração.
E aquele que vive o coração, realmente, não tem necessidade de perder-se no Hopo-geringonça ou no
Reiki ou não importa o que mais, ou tomar-se por isso ou aquilo.
Ele é, é tudo.
Ele vive sua vida de maneira a mais simples possível, ele nada tem a demonstrar ao mundo nem a
mostrar, ele é ele mesmo.
Ele viu a ilusão desse mundo, ele viu bem além da falsificação, mas ele não pode traduzi-las porque
apenas você mesmo é que pode ali ir, no coração.
Você deve, verdadeiramente, fazer entrar isso na cabeça muito, muito rapidamente, para aqueles que
estão, ainda, seguindo geringoça-Nono ou, ainda, Maria encarnada sobre a Terra, ou as diferentes Marias
que se batem entre elas, porque há dezenas delas, no mínimo, não é?, de Marias reencarnadas.
E você não se dá conta do absurdo dessas coisas?
Será que o coração se sobrecarrega com histórias, papéis, funções, rituais ou o que quer que seja mais?
Tudo isso são apenas ilusões, tipicamente, que se nomeava de Luciferianas, que os leva para a falsa Luz.
Então, é claro, isso melhora esse plano, mas jamais isso lhe mostrará a ilusão desse plano.
Ao contrário, isso o faz aderir a esse plano, e você se justifica dizendo que você está na vida, que você
ajuda, que você serve.
111

Mas é uma paródia de espiritualidade, isso.


Agora, você é livre para seguir o que quiser.
Eu diria, mesmo, que é um pouco tarde para tentar refazer o caminho agora.
Aqueles que deram meia volta e que fizeram tournicoti-tournicota, eles o fizeram, eu diria,
aproximadamente até o mês de junho-julho.
Mas, aí, terminou, as coisas estão congeladas.
Há apenas que atualizar o que vocês são, é tudo.
Eu creio que vamos, talvez, terminar nessas boas palavras.
Isso empurra atrás de mim, não é?
Então. eu vou transmitir-lhes todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e gravem isso na cabeça, no
fundo de vocês: o coração é simples, e ele está antes de tudo.
Tudo o resto é apenas geringonça, sucata que para nada serve, é do cenário.
Nisso, todo o meu Amor está com vocês, em vocês.
112

O.M. Aïvanhov (Por OMA) – setembro de 2015 – Parte 2


Bem, caros amigos, eis-me, novamente, com vocês.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e vamos, se quiserem, trocar sobre suas
preocupações atuais, sobre o que vocês vivem, sobre o que lhes pareça necessitar de esclarecimentos, eu
diria, não para fazer-lhes intervir a bicicleta, como eu dizia, mas, bem mais, para mostrar-lhes que não há
existência da bicicleta, que nada há, absolutamente, que se oponha ao que vocês estão vivendo.
E que tudo o que vocês vivem, sem qualquer exceção, como foi dito, aliás, por Anael ou por outros, é
apenas resolutório, ou seja, que é preciso tomar isso sem seriedade.
É preciso atuar na cena de teatro, você deve ousar ser si mesmo, em tudo o que há a viver, sem ser
afetado, eu diria, de maneira alguma.
Assim, eu me proponho, durante algum tempo, trocar com vocês sobre o que lhes interessa, enquanto eu
os deixo, de imediato, a palavra, e eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, agora e já.
… Silêncio…
Vocês podem exprimir-se livremente.
Questão: quando minha mão desenha, eu não sei o que ela vai desenhar ou pintar, e eu descubro a
realização ao final.
Quem desenha?
Eu lhe responderei, cara amiga, que pouco importa se há entidade ou não.
Isso poderia chamar-se de pintura intuitiva, ou seja, você sai, na espontaneidade e na simplicidade.
Você deixa ir sua mão, pouco importa que seja a Graça da Luz, que seja um Ser de Luz.
Pouco importa que seja um Melquisedeque ou uma Estrela.

Mas, em todo caso, não sou eu, porque desenhar não tem muito a ver comigo.
Isso se junta, também, ao que lhes disse Anael: o importante é vivê-lo.
Não é nomear a entidade que está aí, mas deixar exprimir-se, deixar fluir o que é ligado, também, ao que
se disse e ao que foi repetido: é ter a atividade do Verbo criador.
O Verbo criador é não, unicamente, a co-criação consciente, seja com os pensamentos, mas, também, a
materialização de algo que vem das profundezas.
Quer essa profundeza seja sua Existência, quer essa profundeza seja ligada a um Ser da natureza ou a uma
Estrela, isso não tem qualquer espécie de importância.
É assim que você descobrirá, cada vez mais, eu diria, a ausência de resistência, a ausência de oposição a
essa Eternidade que se encarna, literalmente, mesmo através de um desenho ou de uma escultura ou de
palavras que você possa pronunciar quando não reflete.
A espontaneidade e, em seguida, o fato, hoje, de não se tomar a sério, porque tudo isso é apenas uma cena
de teatro, para descobrir seus próprios potenciais, sua própria atribuição, mas, também, deixar sair de si o
113

que deve sair, não necessariamente para eliminar alguma coisa, mas, sobretudo, mostrar-lhe, por exemplo,
na criatividade, você não é obrigada a ter uma ideia preconcebida ou decidir o que quer que seja.
A Vida, a Inteligência da Luz, a Graça agem e trabalham através de você, a partir do instante em que você
desaparece.
Então, quando você desaparece, que você não saiba, por exemplo, aí, para a pintura, o que vai desenhar-
se, é muito importante.
Isso demonstra, de algum modo, sua aptidão para a vacuidade e para deixar passar o que chega, ou seja, a
Graça, a Luz, a Inteligência, independentemente de qualquer conhecimento, qualquer que seja, pictórico
ou qualquer ideia preconcebida do que vai sair.
É ainda uma forma, eu diria, de experimentação, aí também, que desembocará, de maneira inevitável, na
verdadeira Liberdade que não é condicionada por nada que venha do passado e que exprime, no instante
presente, a verdade do que tem necessidade de exprimir-se e projetar-se a partir do coração, a partir do
coração de sua consciência, porque é assim que você descobrirá – ao entrar nessa espontaneidade de
criança, de algum modo – que você se torna, como eu, um velhote.
Portanto, não se coloque, jamais, a questão do por que nem do como, mesmo se, é claro, eu possa
responder.
Quando você o vive, viva-o, inteiramente.
Aí, você coloca uma questão em relação ao que foi vivido, mas eu atraio a sua atenção: quando você vai
viver processos como esse, quer concirna ao canto, quer concirna à vontade de tomar alguém em seus
braços ou de dar uma bofetada em alguém – mas, aí, é mais raro, de qualquer forma – não se importe se
isso se faz na Graça, isso se fará na Graça, mas você sentirá muito bem se é espontâneo ou se é refletido.
Porque, assim que há reflexão, hoje, há alteração.
A reflexão é o apanágio do mental.
A compreensão é o apanágio do mental.
A vivência é o apanágio da Existência, que não se embaraça com quadros de referência, que não se
embaraça com justificações ou objetivos, no limite.
Vocês estão, nesse momento, no que é nomeado o instante presente, mas, sobretudo, na Graça e na
Verdade.
O impulso da Luz é tal, que muitos de vocês descobrem, talvez, novas ocupações, novas atividades, novos
potenciais.
Não vejam, aí, a necessidade de criar alguma coisa mais que não a criação do instante presente.
… Silêncio…
Mesmo aí, entre nós, nada reprima, deixe sair o que deve sair de você, nesse instante presente.
Qualquer que seja a questão absurda, lembre-se de que hoje, as bicicletas não podem mais girar, portanto,
não se inquiete.
Libere-se a si mesmo de tudo o que podia parecer-lhe não pertencer à moral, às convenções e aos seus
hábitos anteriores.
114

Porque, através disso, você encontra, verdadeiramente, a espontaneidade, e é essencial, hoje, porque é na
espontaneidade que se encontra a verdade da Graça e não na cogitação ou saber qual vantagem ou
inconveniente vai resultar de tal coisa.
Atravesse, na Graça, tudo o que se apresenta a você, sem qualquer exceção.
Questão: existe, no local em que vivo, uma vibração ligada à vigésima quarta dimensão…
Boa sorte.
Questão: como se pode viver nessas vibrações? Você tem um conselho a dar?
Desapareça para si mesmo.
Enquanto você é uma pessoa, você vai sentir, mesmo se…
Imagine, você sabe, por exemplo, que o planeta grelha é ligado a certo número de elementos que foram
desenvolvidos, eu creio, durante o ano 2005, por Sereti, Guia Azul.
Você sabe muito bem que o que está se desenrolando sob os seus olhos – a menos que desça, como um
avestruz, a cabeça no solo – está claro que, hoje, você sabe, olhando tanto em si como ao seu redor, que
você entrou, precisamente, nesses eventos.
Então, é claro, existem contatos privilegiados com a natureza e alguns se reencontram com dimensões que
são, efetivamente, extremamente difíceis a encaixar para esse corpo.
Então, naquele momento, o que é que isso quer dizer?
Isso quer dizer, simplesmente, que o que quer que encaixe o corpo, qualquer que seja a dificuldade, real –
não é questão de dizer que não é verdade – mas é questão, ao invés disso, de ajustar-se não a essa
vibração, mas continuar, se posso dizer, suas ocupações comuns, quer elas sejam importantes ou
limitadas, fazer como se isso não estivesse aí.
Isso está aí, é claro, você sabe disso, você o vive, entretanto, se isso está aí, é que é indispensável para
você.
E, naquele momento, quaisquer que sejam os desagrados ao nível da consciência comum, não há que lutar
contra, há, aí também, que deixar-se absorver ou absorver sem qualquer desejo, essa vibração específica
dos Hayot Ha Kodesh.
Assim, portanto, há, qualquer que seja o sofrimento do corpo ou da consciência, elementos extremamente
potentes e liberadores que estão presentes aí dentro.
Lembre-se de que aquele que está centrado no coração e que permanece centrado no coração –
verdadeiramente – ou seja, que ele já não está procurando uma solução paliativa para isso, porque é a Luz
e a Graça que se apresentam dessa maneira.
Enquanto os contatos na natureza tornam-se cada vez mais evidentes ao nível dos povos da natureza e dos
seres da natureza, enquanto vocês tocam esse gênero de dimensões, é um pouco desestabilizador, para o
efêmero, mas isso nada mais é do que a instalação de sua Eternidade.
E se sua consciência, naquele momento, aceita o que se produz, com graça e com gratidão, se posso dizer,
você verá que isso o afetará menos.
O corpo não estará mais na reação, porque ele se deixará atravessar tudo, como a consciência, por esses
níveis dimensionais.
115

Então, não há receita milagrosa, porque a única receita e a única solução é sua própria consciência.
Isso quer dizer que, de algum modo há, de qualquer forma, um apego a uma história e a uma pessoa,
mesmo se essa pessoa desapareça, frequentemente, para puxar de tais energúmenos, eu diria, em sua casa.
Esses energúmenos não estão aí por acaso, eles estão aí, também, para fazê-lo viver alguma coisa, mas
não fazê-lo viver, unicamente, em seu corpo e sua consciência limitada, mas para permitir-lhe juntar-se à
Eternidade.
E, quando a Luz estiver suficientemente presente ao redor de seus casulos de Luz, então, naquele
momento, você viverá isso e poderá beber um copo com eles.
(Mas eles nada bebem, hein?, não se inquiete).
Mas você poderá percebê-los de maneira mais nítida e, aí também – sem entrar na curiosidade de onde
eles vêm, como eles são constituídos, como você os vê – você crescerá, ainda mais, em sua estrutura
física e em sua consciência efêmera, em sua Eternidade, aqui mesmo, nesse mundo, o que lhe dá a Paz,
qualquer que seja o sofrimento ou a dificuldade.
Esses Seres não estão aí para fazê-lo sofrer.
Do mesmo modo que aqueles que seriam, eu diria, assediados por algumas forças, isso não é para afundá-
lo, mas é para obrigá-lo a descobrir a Autonomia e a Liberdade.
Qualquer que seja o grau de deficiência real de um corpo, qualquer que seja a dor de um corpo, qualquer
que seja a dificuldade para a consciência a viver, não se esqueça de que é através disso que você vai
encontrar, realmente, aqui mesmo, sua Eternidade, de maneira definitiva.
Portanto, não lute contra.
Aceite e acolha tudo o que se apresenta a você, é, também, para isso.
Antes, mesmo, de agradecer, acolha.
Acolha, no mais profundo de seu coração, e você verá, naquele momento, que qualquer que seja a
impressão de ser incomodado, qualquer que seja uma dor física, uma dor da própria consciência, pode-se
dizer, ou uma dor do corpo, bem, isso nada impedirá ao seu estado de Ser.
Mesmo se seu corpo paralise, mesmo se você não tenha mais força alguma, você manterá a mesma paz, a
mesma Morada de Paz Suprema, quaisquer que sejam as circunstâncias.
De fato, todos os eventos, felizes ou desestabilizadores, que você vive, atualmente, tem apenas um único
objetivo pela Graça da Luz: é o de estabelecê-lo na Morada de Paz Suprema.
Portanto, se você recai, em algumas ocasiões, ao nível da pessoa, porque a pessoa não o suporta, talvez
haja, aí, um pequeno erro.
Isso necessita de que a pessoa acolha tudo o que se desenrola, deixe-se atravessar, quer seja pelo diabo,
quer seja por um Hayot Ha Kodesh, não faz diferença alguma, porque você está não mais nos tempos
reduzidos, mas nos tempos reais, do fim da consciência limitada.
Então, não há melhor método do que aquele de acolher, inteiramente, o que se apresenta em seu lugar de
vida.
Há uma aclimatação necessária, mas, a um determinado momento, tudo isso se estabilizará na paz e na
alegria.
116

Ao estar na paz e na alegria, você não será mais, mesmo, afetada, mesmo se tenha uma dor que você
qualifique de delicada ou transfixiante, você a sentirá, mas não sofrerá com isso.
Porque, efetivamente, cada um de vocês, hoje, em cada diferença de manifestação, vocês fazem apenas
experimentar sua capacidade de Autonomia e de Liberdade.
Essa Autonomia e essa Liberdade são aquelas da consciência, não aquelas do corpo, porque o corpo, você
tem a idade que tem, tem as doenças que tem, tem as alegrias que tem, tem os conflitos com seus
próximos, com a autoridade, com a matriz, isso não tem qualquer espécie de importância.
Tudo isso é feito apenas para fazê-la ir diretamente, por vezes, batendo-se no próprio traseiro, é claro,
diretamente, no coração do coração.
E se você está no coração do coração, você pode sentir, pode ressentir a dor, tanto a sua como aquela de
que quer que seja mais, mas o ressentir não provocará alteração de sua consciência, é isso o mais
importante.
Você sabe, há inúmeros místicos e, sobretudo, bem antes, na história da humanidade, na Idade Média, por
exemplo, no Renascimento, que ficavam no Êxtase, quaisquer que fossem os sofrimentos que eles viviam.
E, frequentemente, esses místicos fizeram uma ligação entre a dor a mais intolerável, em todo caso, não
uma ligação, mas uma ressonância, uma afinidade entre a dor a mais intensa e a alegria a mais intensa
que, ao nível da consciência, juntam-se.
É por isso que existiu, em especial no Ocidente, toda uma corrente que eu qualificaria de dolorismo, na
qual as pessoas infligiam-se, a si mesmas, sofrimentos.
Hoje, é a Graça que provoca isso.
Então, quer seja como eu disse, com o diabo ou com a própria Fonte, pouco importa, é preciso atravessar
isso.
Há, eu repito, nem punição nem retribuição, há apenas experiência resolutória e salvadora que a leva,
como eu disse, à Autonomia e à Liberdade.
Mas, para isso, é preciso parar, entre aspas, de reagir ou de opor-se.
É preciso acolher e é preciso encontrar, em si, a mesma Luz que aquela que se manifesta em sua vida,
porque essa Luz é aquela que a nutrirá e que lhe permitirá transcender, sem esforço algum, o que pode
parecer-lhe, a priori, desagradável e, por vezes, efetivamente, difícil a viver.
Mas eu virei dar uma volta para ajudá-la.
Você saberá que sou eu, porque eu darei umas palmadinhas na cabeça, eu adoro isso.
Vocês vão, aliás, constatar, aqueles de vocês que têm esses contatos, quer seja com os seres da natureza
ou com alguns Anciões, alguns Arcanjos, que nossa Presença não está mais, unicamente, ao seu lado no
Canal Mariano, mas que vocês vão ter uma sensação física.
Por exemplo, Anael vai dar-lhes uma doçura feminina, vocês vão reencontrar «love» – amor – como
vocês dizem.
Bidi, ele vai tomar-lhes o braço, ele vai arrancar-lhes o braço, por vezes, e eu dou palmadinhas na cabeça.
Eu os deixo descobrir o que fazem os outros, mas é a verdade.
117

Interroguem-se entre si mais tarde, vocês verão aqueles que sentiram, por exemplo, nesses últimos
tempos, que os tomavam pelo braço esquerdo.
Eu, doravante, darei palmadinhas na cabeça.
E cada Ser tem sua vibração, é claro, mas, também, uma manifestação ao mais próximo da carne,
portanto, não mais, unicamente, sutil e vibral, ao nível, por exemplo, do Canal Mariano, nas Presenças
que desciam até vocês, mas, diretamente, com vocês, que se manifestam, eu diria, de maneira física.
Ora, os Hayot Ha Kodesh, os Triângulos, a vigésima quarta dimensão e até a trigésima primeira – há
alguns – portanto, você vê, depois, você aceita a vigésima quarta, há a trigésima primeira.
E aí, a cada vez, há um ajuste que se faz, mas o ajuste faz-se sozinho, assim que a pessoa não intervém.
Coloque-se onde você desaparece, ou seja, por exemplo, no Sol.
No Sol, sim, mas, antes de tudo, no sono, mas, também, em seus momentos de repouso, nos quais você
desaparece, completamente, e aí não há mais dor, sofrimento, você vê.
Mas lembre-se de que, agora, nós agimos do mesmo modo como você vê os seres da natureza.
Alguns de vocês começam a ver coisas verdadeiramente muito especiais, não, unicamente, à noite, mas,
também, em pleno dia, de olhos abertos.
Quer seja na natureza ou, também, em seus lugares de vida.
Há dragões que começam a entrar e instalar-se nas casas, nos apartamentos.
Há pequenos Triângulos que vêm colocar-se em suas casas, eles gostam muito da eletricidade, então, eles
se põem nos campos elétricos.
Eles não estão aí para perturbá-los, eles são apenas a manifestação de sua consciência de Existência.
Eles estão aí para fazê-los atravessar tudo isso.
Portanto, mesmo se seja incômodo, mesmo se seja difícil, vá através disso com a mesma alegria e a
mesma Graça, coisa que a pessoa não pode conhecer: o que está na alegria e na Graça não é a pessoa, é o
corpo de Existência, uma vez que o corpo de Existência está aí, qualquer que seja o estágio de sua
reconstrução total.
Você sabe: a partir do instante em que você sente um ou vários Triângulos, a partir do instante em que
sente a Onda de Vida, a partir do instante em que sente a Coroa radiante do coração, a partir do instante
em que percebe o alargamento de seus casulos de Luz, o que você nomeia a aura, e que vai dar-lhe
percepções que não passam mais pelos sentidos, mesmo os sentidos sutis, elétricos e magnéticos, mas que
passam, diretamente, à consciência, pelo que se nomeava, anteriormente, o ovo áurico.
E, quando há esse reencontro e essa ressonância, não se coloque questões, qualquer que seja a dor ou
qualquer que seja a alegria.
Permaneça na alegria e tudo passará à maravilha.
Não se esqueça de que é a ilusão que desaparece e, portanto, você entra, diretamente, na Eternidade, aqui
mesmo, nessa Terra.
Você vê os Anjos, vê as Fadas, vê os Arcanjos, você vê os Triângulos, percebe modificações de seu
estado de consciência ou de seu estado de humor.
118

Não se preocupe com isso, porque não foi você que desencadeou, não é uma reação, você o constata,
efetivamente.
Isso chega assim, de improviso, de repente, quer seja ao volante no qual, de repente, você desaparece,
quer seja em sua casa.
Você quer dormir e há algo que o impede de dormir, então, você vai procurar de onde vem a perturbação,
é lógico, mas será que você sabe, realmente, se é uma perturbação?
Será que não há alguém que bate à sua porta?
Antes de tudo, a Luz que bate à porta, e Cristo.
Mas viva o que você tem a viver.
Não se leve a sério.
Não procure, tampouco, continuar a lutar contra ou a opor-se ou transcender.
Não é você que realiza isso.
É, justamente, quando você desaparece que isso é vivido e isso se realiza, completamente.
É o aprendizado do desaparecimento.
Alguns viverão isso com Dragões, outros, com os Elfos, outros, já, com Gnomos e, muito em breve, com
as Ondines, outros, com os golfinhos, outros, com os vegetais.
Vocês tiveram todos os ensinamentos de Snow, eu os lembro, que lhes abriram as portas de algumas
percepções.
Hoje, é muito mais denso, uma vez que a Luz está cada vez mais presente.
O corpo formiga.
Vocês estão sensíveis à Luz do Sol e do Céu.
Por vezes, há um evento que faz irrupção em sua vida, que vem sacudi-los e que lhes restabelece, de
algum modo, a verdade.
Atravesse tudo isso, é uma cena de teatro.
Considere, realmente, que você joga.
Você sabe, há jogos que terminam mal, «eu o tenho, você me tem pelo cavanhaque», isso termina por um
tapa e, no entanto, é um jogo.
É similar aí, em seu reencontro com seu face a face com a Eternidade e, sobretudo, com as outras
dimensões, aqui mesmo, nesse mundo.
… Silêncio…
Questão: o que se faz quando se dorme ao volante?
Mas você sabe bem que há primícias.
As primícias que vocês têm são vocês que sentem, se estão atentos, que a consciência muda.
Assim que você sinta isso, então, os sintomas podem ser diferentes: há os olhos que se fecham, a visão
que se turva, os cantos nos ouvidos que se amplificam.
119

Há, por vezes, um sentimento de dormência, há formigamentos na cabeça, há portas que se ativam.
Esteja disponível, nesse momento, para acolher o que se apresenta.
Então, é claro, se você está ocupado, independentemente de conduzir um automóvel, se você é, por
exemplo, professor e dá um curso e isso acontece, mas não é questão de ir deitar-se, acolha,
simplesmente, e você verá que isso se desenrolará, o que quer que faça sua consciência comum – é a
sobreposição dessas duas consciências aqui mesmo.
Você se lembra, por exemplo, de Tereza, que se manifesta por odores de rosa ou por tudo o que é ligado à
rosa.
Bem, você vai aperceber-se de que alguns Melquisedeques, alguns Arcanjos têm, também, sua
especificidade.
Eu não posso detalhar tudo, porque é algo que você deve viver, antes de tudo.
Antes de ter, eu diria, a localização, se posso dizer.
É preciso viver isso com uma confiança e um abandono total.
Eu diria, em resumo, que o mais importante é permanecer na alegria.
Então, é claro que a dor impede a alegria, mas a dor é apenas a cristalização do medo, qualquer que seja,
mesmo se seja um processo que você nomearia, por exemplo, fisiológico, ligado ao envelhecimento,
ligado a uma doença, isso não tem importância alguma.
É, justamente, nessas circunstâncias que você deve mostrar e viver a alegria.
Sobretudo, com o que chega que, do ponto de vista da pessoa não é, verdadeiramente, muito feliz, mas do
ponto de vista da Eternidade, é extremamente feliz.
Onde você se coloca – como disse, recentemente, o Arcanjo Anael no Eterno ou no efêmero?
Eu disse, simplesmente, antes, vocês tinham as nádegas entre duas cadeiras, mas não há mais cadeiras e,
em breve, não haverá mais nádegas.
São, eu diria, as últimas injunções da Graça e da Luz.
Mesmo algo que, por exemplo, você tenha vivido, durante os períodos detournicoti-tournicota, como eu
falava, talvez, eventos desagradáveis, como todos e cada um nesse mundo.
Mas se você olha, hoje, um pouquinho para trás, mas você deve rir de tudo isso.
Você pode, também, recorrer a nós, mas atenção para não ficar dependente de nós, porque você sabe que
nós estamos em seu interior.
Mas o Si não se embaraça com entidades, nem objetos nem Presenças.
O Si É, a Existência É.
Instale-se em sua Eternidade.
Não recuse o que a vida propõe a você.
Mas, se a vida o põe no fundo de um leito, com 40° de febre é, talvez, para evitar-lhe de ir trabalhar, por
exemplo.
120

Se você se quebra alguma coisa, é, também, porque você tem, nesse nível, através do traumatismo, uma
liberação que se faz.
Retenha que não é uma retribuição, no sentido cármico, hein?
São, verdadeiramente, os agentes de sua Liberação.
A problemática – e eu sei disso – é que, quando se está encarnado, tem-se necessidade de respostas, de
soluções e, se possível, de fazer desaparecer um sofrimento, isso é normal.
Mas você tem a possibilidade, pela co-criação consciente, de agir, você mesmo em si mesmo.
Mas como você quer agir, você mesmo em si mesmo, não para lutar contra algo, mas para deixar florescer
a alegria, se sua consciência fixa sua atenção no que está sofrendo ou no que se manifesta?
Porque, naquele momento, você não está mais no instante e não está disponível para viver o que há a
viver, não totalmente, em todo caso.
E, no entanto, nesse lapso de tempo muito curto, você deve desaparecer, não como uma vontade de
desaparecer ou de fugir desse mundo, é claro, mas você deve desaparecer de seu efêmero.
É o que vai acontecer no momento da estase, não é?
E você tem, diante de si, uma espécie de revisão final, de controle final, de ajuste final, eu diria.
Então, viva-o com felicidade.
A alegria não depende do estado de conforto desse corpo.
Antes era o caso, era preciso um corpo são, e eu o disse, em minha vida, o corpo devia manifestar certa
retidão.
Eu fiz muitas conferências, falei muito sobre tudo isso.
Eu disse, também, nós temos falado, lembre-se, nos anos das Núpcias Celestes, quando o Arcanjo Anael
falou-lhes muito de alimentação, porque era preciso subir na vibração.
Mas, aí, hoje, o que é que vocês constatam?
Eu volto à questão de antes.
É, às vezes, a vibração torna-se tão densa que ela os impede de funcionar como antes.
Então, é claro, isso tem implicações.
Então, é muito simples, se eu tomo o exemplo do automóvel.
Você não consegue dirigir mais do que um quarto de hora, por exemplo, ou meia hora, sem adormecer.
Mas peça ao Universo que ele lhe aporte um automóvel e um motorista.
É muito simples, no entanto, você não tem, mesmo, necessidade de pedir.
Se você não resiste e aceita, verá que tudo se organizará de maneira fluida, de maneira fácil e sem
qualquer intervenção de sua parte, sobretudo.
Questão: o fato de que um Dragão invertido tenha se apresentado em meu canal central, acima de
mim, perturbou-me e despertou algo de antigo.
Ah, sagrado Dragão, hein?
121

Questão: eu gostaria, de qualquer forma, de sair disso, porque entre os dragões e os Dracos…
Mas é a mesma origem, é a mesma família.
Há os que estão invertidos, outros redimidos, eu expliquei tudo isso à época.
Mas, hoje, mesmo se você encontrasse o diabo em pessoa, não há regressão.
Aliás, você constatou e deve constatar, por si mesmo, que, a partir do instante em que você se entrega ao
seu coração, tudo isso desaparece, mas seria preciso atravessá-lo.
Questão: eu mantive uma espécie de apreensão, porque nada se vê, nada se compreende, nada se sente.
A apreensão é o medo, simplesmente.
Mas onde está o medo?
Na pessoa, no efêmero, não em sua Eternidade.
Tudo o que acontece hoje, e que se desenrola, quer seja Bidi que lhe esmague o braço, quer seja eu que
lhe dê palmadas na cabeça e, em breve, a golpes de martelo, se isso continua para alguns, vocês vão
aperceber-se de que isso era apenas para reajustá-los.
Então, justamente, o medo ou o Amor, também, nessas circunstâncias.
É um encorajamento para deixar, totalmente, florescer o Amor que você é, qualquer que seja a história
dessa pessoa, quaisquer que sejam suas linhagens, quaisquer que sejam suas origens, uma vez que, em
definitivo, tudo isso participa de uma reconstrução, se posso dizer, da Eternidade, mas não é a verdade,
tampouco.
A única Verdade é o coração e o Absoluto, vocês sabem disso, o Si realizado na liberdade.
Então, é claro que há elementos, há pouco, era uma dor ou uma dificuldade para assumir os Triângulos,
você, é uma dificuldade, a impressão de ter como que um gosto amargo na boca de voltar atrás.
E, aliás, todos vocês apercebem-se de que a Graça reapresenta-lhes elementos, talvez, que vocês haviam
resolvido no passado.
Então, é claro, o mental vai correr.
Ele vai dizer «mas, finalmente, eu não o tinha resolvido».
Mas é claro que sim, você o tinha resolvido.
É, simplesmente, uma injunção para colocar-se fora de toda história, o que será o caso no momento da
estase.
Você compreende isso?
Veja além da própria manifestação nesse mundo, porque é cada vez mais presente, não é?
É cada vez mais manifestado.
Olhe uns e outros em sua vida, qualquer que seja sua idade, quaisquer que sejam suas ocupações, o
número de horas nas quais vocês estão mais em contato com a eternidade do que o efêmero.
Você vê, efetivamente, que é algo, para aqueles que atravessam uma noite escura da alma, você não é sua
alma, tampouco, mesmo se ela esteja aí.
122

Você é o Si, você é o Absoluto isso foi gritado em todos os sentidos.


Com o que o Si se importa, das circunstâncias desse mundo?
O Si é a vida, então, é preciso amar a vida.
Se a vida dá-lhe a viver uma amargura, um sofrimento, uma prova ou uma alegria, isso nada muda.
É, sempre, para ir ainda mais ao coração do coração porque, vocês sabem disso, não há outra porta de
saída.
É a única.
Então, são experiências de via que ou são ligadas às suas memórias, mas que são ligadas à atualização
dessas memórias, à resolução dessas memórias, mas, além disso, é, sobretudo, uma injunção para
estabelecer-se na Eternidade.
E isso será cada vez mais intenso.
Faça o balanço de seu dia, quer você esteja sobrecarregado pelo trabalho, quer esteja totalmente inativo,
quer esteja adoentado ou em plena forma.
Olhe o número de horas nas quais você passa nessa Eternidade em relação há ainda alguns meses.
E, também, em seus sonhos, isso foi dito.
Em seus reencontros, em suas provas.
Onde você põe a fé?
Onde você põe a verdade?
Na pessoa, no efêmero ou no Eterno?
O Eterno é a resolução de todos os efêmeros e de tudo o que se desenrola no efêmero, na condição de não
recusar o efêmero através do que é vivido, quer seja sua experiência há pouco ou, ainda, a criação, há
pouco, de pinturas intuitivas ou, ainda, o reencontro com os Hayot Ha Kodesh ou os Triângulos.
Tudo isso tem apenas um objetivo: prepará-los, ativamente, para a Eternidade.
E quanto mais você permanecer nessa Eternidade, quaisquer que sejam os desagrados de seu corpo ou de
sua vida, qualquer que seja seu grau de ocupação, isso não tem qualquer espécie de importância.
Permaneça centrado no coração e no instante presente, porque a Graça está, unicamente, aí.
Você vê o que eu quero dizer.
Questão: no teto de minha sala eu vi aparecer uma nuvem de Luz branca e uma nuvem de Luz azul.
A que isso corresponde?
A Luz branca são as partículas adamantinas.
Por vezes, você vê, também, formas sombrias passarem, isso não quer dizer que você seja portador disso,
isso quer dizer que você vê, realmente, além dos véus.
Então, é claro, isso tem um significado, porque o branco remete-o à Luz adamantina vibral, e o azul é
uma especificação da Luz branca.
Isso pode ser Maria, mas pode ser, também, formas sombrias que passam em sua casa.
123

Não, unicamente, à noite, agora, como você disse, é em pleno dia que isso acontece.
Antes, era mais fácil, quando vocês estavam deitados e punham-se na cama, ou durante a noite.
Agora, como você diz, isso acontece na cozinha, isso pode acontecer no banheiro, também.
Isso pode acontecer não importa onde.
Isso prova, efetivamente, que está aí, que a sobreposição do efêmero e do eterno está em plena ação para
cada um de vocês.
Os próprios sinais da matéria, da matriz, vão tornar-se cada vez mais evidentes.
Vocês não terão necessidade de refletir, quando um evento climático acontece em um lugar, um acidente
acontece em um determinado lugar do planeta, é isso que está no trabalho.
Não é o homem, são os Elementos que estão no trabalho, e a Luz.
Questão: você pode esclarecer-me sobre uma visão que eu tive antes de adormecer, na qual havia duas
montanhas e dois rios paralelos que fluíam entre elas?
Em seguida, essa paisagem reencontrou-se impressa em uma moeda?
A montanha é a Ascensão.
A água é a fecundidade Mariana, é ligada a Sírius.
Ver representado isso em uma moeda, se bem compreendi, é, efetivamente, isso: corresponde à descida da
Eternidade em você e para você.
Há os dois, o que quer dizer que é, também, a fusão de suas duas polaridades.
É, também, a fusão real com a consciência da chama gêmea, por exemplo, se há uma.
Mas tudo isso é a reunificação.
Tudo isso anuncia a você sua própria Ascensão, na matéria, aqui mesmo.
Questão: eu tenho cada vez mais necessidade de solidão, no silêncio; eu faço o que a vida me propõe,
sem procurar.
No mundo, eu me sinto muito mal e aspiro voltar à minha solidão.
Eu volto a tornar-me o que se chamou um inocente, que não procura, não tem dúvida e está contente
de viver.
Cada um de vocês dá-se conta da estupidez desse mundo, agora, eu espero.
Não da vida, mas desse mundo, tal como ele é agenciado.
Então, é claro que há sede de interioridade.
Então, se sua vida permite-lhe entrar na solidão, entre em si mesmo, ainda mais.
Não há culpa alguma a ter.
Não é dito, de qualquer forma, para ser masoquista, ou seja, se você se sente mal no mundo, ao
reencontrar pessoas, quer seja na vida comum, nas atividades, quaisquer que sejam, e que você tem a
possibilidade de fazer de outro modo, do que você quer culpar-se?
124

Tudo o que vocês vivem, desde 15 de agosto, não é mais a atribuição vibral, não é mais o ajuste à Obra no
Branco.
É a concretização de tudo isso.
Por que você quer fazer-se sofrer para ir para o mundo, já que você sente, por si mesmo, que é ali que
você fica mal.
Eu não disse que era preciso ser masoquista, de qualquer forma.
É que, talvez, para você, a solidão é um elemento indispensável para encontrar sua Liberdade e sua
Autonomia, como você o exprimiu.
Vá passear na natureza, reencontre os seres da natureza.
Mas é verdade que o que você tem a viver, não você, individualmente, mas coletivamente, na superfície
desse mundo, é destinado apenas a mostrar-lhe a iniquidade e a estupidez da humanidade.
Felizmente que você vê isso agora, e é claro que isso provoca, de algum modo, uma retirada, não da vida,
mas da interação social, da interação com a sociedade.
Lembre-se de que, à época, muitos se refugiaram e tornaram-se eremitas.
Há seres que meditaram toda a sua vida em cavernas.
Será que eles se preocuparam de ter calor, frio ou ter o que comer?
Não, aportavam-lhes e, se nada lhes aportavam, eles estariam mortos.
Então, eles ficavam tranquilos.
Em todo caso, nada acontece por acaso.
Não há recaída do que quer que seja, o que quer que vocês vivam.
Há apenas, eu diria, a atualização e a eliminação.
Mas a atualização, antes de tudo, das circunstâncias as mais propícias para vocês.
Se é um tijolo na cabeça, eu já disse isso, será um tijolo na cabeça.
Se é um golpe de martelo do Vovô, será um golpe de martelo do Vovô.
Se é Bidi que lhes arranca o braço, é isso de deve ser assim.
Vão para onde é fácil, isso não quer dizer recusar.
Isso quer dizer acolher o que vem, como eu disse, e atravessá-lo.
Lembre-se: a Luz é simples.
Ela é humilde.
Porque vocês, tampouco, são desse mundo, vocês estão vivendo, é claro, nesse mundo.
E vocês estão, agora, cada vez mais vivos, mas o fato de estarem plenamente vivos e despertos, isso lhes
mostra coisas nem sempre agradáveis, estamos de acordo. Sobre o funcionamento da sociedade, sobre o
funcionamento, por vezes, de seu marido, de sua mulher, de seus filhos.
125

Vocês devem ver tudo isso, para ficarem irremediavelmente desgostosos da falsificação, mas não como
uma negação, hein?, mas, verdadeiramente, porque vocês o vivem.
Aí também, não há qualquer culpa a ter.
Questão: há trinta anos, eu tenho uma hiperatividade dos seios nasais e dos brônquios e, há um ano,
isso tem aumentado, fortemente.
É preciso, efetivamente, morrer um dia, não?
E então?
Questão: isso é ligado aos eventos atuais e, se sim, todos os nossos males vão amplificar-se?
Tudo vai amplificar-se, eu já disse isso.
Aqueles que se tornaram, por exemplo, eletrossensíveis vão tornar-se, cada vez mais, eletrossensíveis.
Aqueles que têm uma dor terão…, enquanto eles não tenham atravessado, a dor será mais forte.
Enquanto você não vê claramente, você receberá bofetadas cada vez mais fortes, mas não são bofetadas, é
a Luz que age.
É a Graça.
Porque o estado no qual você está, a vida que você vive, hoje, é estritamente adaptada ao que você tem a
viver para encontrar a Eternidade, cada vez mais, e os lembretes da Luz, as injunções da Luz, como eu
disse, vão tornar-se cada vez mais potentes.
Você vê, efetivamente, que as embarcações aparecem em seus céus.
Você vê, efetivamente, como eu havia dito, que as nuvens são cada vez mais bizarras.
Tudo isso são sinais celestes.
Você vê, efetivamente, em sua atualidade, que se produzem eventos específicos.
O que é que está no trabalho?
Será que é a escuridão?
Mas não, é o apocalipse, é a revelação.
E cada um de vocês vive seu próprio apocalipse.
Liberados ou não liberados, como disse Anael, vocês estão todos na mesma panela de pressão.
Não é mais o caldeirão com a rã dentro, é a panela de pressão agora.
A pressão sobe, vocês a sentem, vocês a vivem.
De uma maneira ou de outra, a pressão sobe.
E a pressão da Luz é cada vez mais forte.
Era, efetivamente, o objetivo, não?, parece-me.
Não há marcha-ré possível agora.
Os tournicoti- tournicota, terminaram.
126

Questão: com uma exceção, de uma maneira geral, eu nada vejo.


Então, eu gostaria de convidá-lo a vir dar-me palmadinhas na cabeça, na condição de não pegar um
martelo muito grande.
Mas, se eu bato na cabeça, você verá ainda menos, você vai, talvez, tornar-se cego.
Aquele que nada vê, hoje, e isso foi dito também, aquele que não sente as vibrações tem, contudo,
marcadores presentes em sua vida da Graça da Luz.
Então, o importante é sentir e viver a vibração ou constatar, materialmente, a ação da Luz.
Reflita dois segundos.
Agora, se você quer golpes de martelo, isso será com grande prazer.
Questão: é preciso inscrever-se?
Vamos criar listas de espera.
Ademais, não há pagamento, quando você chega lá em cima, não é como aqueles que brincaram de
grandes avatares ou os grandes mestres, aí.
Está quase terminado, o recrutamento…
Sim, enfim, dizem-me que terminou e há dois que chegam aí…
Bom, acabou.
Mas o importante, nós o dissemos a certa época, há os que viviam de comunhões, de fusões, de
dissoluções, de viagens no Sol, de experiências inacreditáveis.
Hoje, vocês veem, efetivamente, que essas experiências, elas são vividas na natureza e, também, ao mais
próximo da matéria, da matriz, em sua matriz.
E seja como as crianças, a vida encarrega-se de você, você se dá conta?
O importante não é, tanto, viver ou vibrar ou sentir.
Olhem, há pouco, eu creio, Anael falou do caminho de Teresa.
Será que Teresa sabia o que era um chacra, a Onda de Vida ou o que quer que fosse concernente, mesmo,
ao seu próprio corpo, essa garota?
Não, ela tinha a fé a mais total e a mais inabalável que jamais havia existido nessa Terra.
E eu informo que é, verdadeiramente, a única.
Ela jamais duvidou um segundo, desde sua mais jovem idade, você se dá conta?
E vocês, vocês vivem sincronias, mecanismos de fluidez, mecanismos de Graça, mecanismos de
vibrações, mecanismos de reencontros.
Então!
E depois, de qualquer modo, o choque da humanidade está tão próximo, que isso não tem,
verdadeiramente, mais qualquer espécie de importância.
… Silêncio…
127

Questão: quando se tem, frequentemente, a percepção do décimo corpo, de comunicação com o Divino,
isso está em relação com o Si?
Isso está em relação com o Si, mas é, também, um dos novos potenciais espirituais, que é a comunicação,
como você disse.
A comunicação é mais fácil para alguns seres, isso se acompanha da ativação das novas funções
espirituais ligadas, igualmente, ao Verbo criador, à androginia primordial, à qualidade de irradiação do
divino, independentes de sua pessoa.
Tudo isso é a mesma coisa.
Questão: há uma linhagem de cavalos e, se sim, qual é o papel deles?
O cavalo é ligado à Terra, assim como outros animais que estão presentes, sobretudo nas florestas, mas o
cavalo primitivo era o cavalo das planícies.
Do mesmo modo que o rei dos animais das florestas é o cervo.
Na savana, há o leão.
Portanto, as linhagens, lembre-se do que havia sido desenvolvido, há, há mais de cinco anos, seis anos.
Era a falsificação dos Arcontes que criaram formas genéticas que vocês chamam de animais, mas que são
apenas uma paródia, se posso dizer, dos seres humanoides com essas cabeças um pouco bizarras; há
Horus, por exemplo, há o Panteão Egípcio, que é representado com cabeças animais, não?
Mas os verdadeiros são aqueles.
Então, o cavalo é ligado à Terra.
Ele é ligado à força.
Ele é ligado à velocidade.
Ele é ligado, é claro, a dimensões mais sutis que se chamam de unicórnios, por exemplo.
Então, é claro, há linhagens de insetos, mas há linhagens, de qualquer forma, muito mais presentes.
Outras são linhagens, digamos, anedóticas.
Os insetos, por exemplo, é anedótico, isso quer dizer que ela concerne a poucas pessoas.
Enquanto, tal como vocês o vivem, o que vem de Sírius, o que vem de Vega, o que vem dos répteis, dos
dracos, dos dragões, é onipresente.
É, simplesmente, uma questão de densidade de egrégoras ou de vibrações, mesmo, além das egrégoras,
segundo o número de irmãos e de irmãs humanos, humanos-almas, que têm essa linhagem.
Vocês todos sabem, por exemplo, que Maria é criadora não da vida, mas da possibilidade de encarnar-se
em um corpo carbonado na superfície desse planeta, antes da falsificação.
Portanto, é perfeitamente lógico que a maior parte dos seres humanos do planeta tenha, de um modo ou
de outro, uma linhagem estelar ligada a Sírius.
Então, é claro, há um panteão de linhagens.
Vocês entram em contato com isso.
128

Aí também, eu repito, não vejam a utilidade, mesmo se falamos dela.


Atravessem isso e, depois, como diria Bidi, deixem tudo isso atrás de vocês.
Isso é do cinema.
Quando vocês vão, aliás, ao cinema, ver um filme, não vão ficar, sem parar, a colocar-se questões sobre o
filme.
Quando saem do filme, vocês pensam em outra coisa.
Vocês viveram um momento de prazer ou de desprazer, se o filme não os agradou.
É a mesma coisa para o conjunto de sua vida, hoje.
Bem, meus caros amigos, eu lhes digo até breve.
Fiquem bem.
E prometo, eu virei dar palmadinhas em alguns.
Eu não disse bater papo, eu disse dar palmadas.
Até breve.
129

OMA (Por OMA) – Parte 3 – Setembro de 2015


Bem, caros amigos, ainda sou eu.
Eu lhes apresento todas as minhas bênçãos, e venho, sempre, responder às suas interrogações, ao que
pode restar, ainda, em vocês, de questionamentos, não é?
Os questionamentos, quaisquer que sejam, eu os lembro, como eu disse ultimamente, que não é mais as
bicicletas que giram.
Agora, são questões existenciais, questões de posicionamento, pode-se dizer, e para a iluminação do que
se diz, nesses últimos tempos, para a iluminação do que vocês vivem e há, é claro, cada vez mais
injunções da Luz para colocá-los na Luz.
Então, agora, eu lhes transmito as bênçãos, o Espírito do Sol, o Coro dos Anjos, Maria, os Arcanjos, tudo
o que vocês quiserem, para que vocês fiquem calmos e nós possamos trocar sobre o que vocês têm a
perguntar.
Então, eu lhes deixo a palavra.
Questão: a cada vez que eu penso em você, uma borboleta surge; é um sinal de sua Presença?
Então, aí, cara amiga, é claro.
Lembre-se de que eu falei, muito longamente, já, quando eu estava na carne, mas, também, há alguns
anos, de passagem de lagarta a borboleta.
Vocês estão na época da borboleta, portanto, as borboletas são onipresentes.
Há um mecanismo de sincronia e de evidência que a conecta à noção de borboleta, já, para si mesma, é
claro, mas, também, você pode ali ver uma ressonância, uma afinidade específica em relação a isso, ou
seja, em relação ao fato de tornar-se a borboleta.
A crisálida terminou, as borboletas saem, e aí está, você vê tudo isso diante de você e em você.
Portanto, é claro que você pode ali ver a minha Presença, mas, também, tudo o que eu aportei ao longo
dos anos, em sua consciência e em sua vida.
… Silêncio…
Caro amigo, você pode continuar.
Questão: em um sonho, eu me levantava do solo e atravessava uma parede.
Você pode esclarecer-me?
Ah, isso significa, simplesmente, que você tem necessidade de superar os limites; que, naquela época,
talvez, você tivesse a necessidade, que se manifestou em sonho, de sair de alguns condicionamentos e das
paredes de sua própria prisão.
Então, você atravessou as paredes.
Você sufocou, certamente, naquele momento, e, talvez, tenham-lhe sido dados os meios de atravessar essa
asfixia e esse confinamento.
130

Então, necessariamente, o fato, também, de levantar-se do solo evoca, irremediavelmente, a liberdade, a


Ascensão, mas, também, o Elemento Ar, e você atravessou, portanto, a parede e levantou-se,
anteriormente.
É uma necessidade de sair, naquela época, de alguns condicionamentos e de escapar de algumas
condições para encontrar seu ser verdadeiro.
Nós continuamos, a cada vez.
Questão: «nós somos todos Um», «unificados no mesmo coração», é pronunciado muito
frequentemente e, no entanto, o afluxo migratório atual, por nossos irmãos orientais, levanta o medo.
Por quê?
Mas jamais foi dito que era preciso acolher aqueles que iam atirar em vocês, não é?, ou fazer-lhes mal.
Tudo isso é apenas algo…
Em todos os níveis, tudo o que vocês observam, hoje, na superfície desse mundo, eu não falo da Luz que
se deposita em vocês, dos véus que se rasgam para vocês, mas a cena de teatro obedece a uma
manipulação total da realidade, que tenta fazer colar eventos que se poderia qualificar de históricos e,
sobretudo, bíblicos, à situação atual.
Tudo isso é destinado apenas a ludibriá-los, apenas a enganá-los.
Não há mais migrantes do que imigrados e do que quer que seja de espontâneo.
Há apenas uma manipulação total das consciências inferiores, eu diria, aquelas que animam o corpo, mas
não a consciência espiritual, felizmente, e isso vocês vivem.
E, portanto, isso faz parte, eu diria, da batalha de Gog contra Magog, tal como foi descrito na Bíblia.
Estar no coração quer dizer, também, ver claramente; não é questão de aceitar ou de recusar, é questão de
ver claramente.
Veja além das aparências.
Tudo o que se desenrola, hoje, na superfície desse mundo, está programado há muito tempo, e instalado,
de modo artificial, ao nível dos comportamentos humanos e dos comportamentos dos países, e dos
comportamentos de tudo o que governa a ilusão.
Quer sejam os maus rapazes, os fantoches, como eu os chamei, que fazem, ainda mais, os fantoches, mas
eles o farão até o último momento, os fantoches, o que é que você quer que eles façam mais?
Eles não vão cair de joelhos e pôr-se em estado de Graça, como disse Maria.
No último momento, talvez, e nós esperamos, para alguns deles.
Mas eles apenas podem desempenhar o papel deles, que, ademais, é um papel que foi a eles atribuído
pelos maus rapazes intermediários, aqueles que eu chamo de Arcontes, é claro.
Eles irão até o fim do cenário.
Eles também escrevem a cena de teatro.
Mas você sabe que você observa a cena de teatro ou que você não é, mesmo, mais, aquele que observa a
cena de teatro e que vê que não há teatro.
131

Aliás, o estado de Graça é um estado no qual há apenas a Graça, não é?


Não há lugar para os cenários, de chamar um irmão ou uma irmã: emigrado, imigrante, orientais,
ocidental, isso nada quer dizer.
Enquanto você acredita ser um ocidental, você não é livre; enquanto você acredita ser um guerreiro, você
não é livre, você desempenha, ainda, um papel.
Então, é claro, há egrégoras que são criadas; essas egrégoras nem sempre serão egrégoras de medo,
ligadas à economia, ligadas às crises, ligadas às guerras, ligadas às imposições legais, que fazem apenas
subjugá-los sempre mais.
A Liberdade está em seu coração.
Mas o olhar que você poderia portar em relação ao que se desenrola requer, de você, apenas uma grande
compaixão, porque eles são, ainda, prisioneiros, todos esses seres são prisioneiros dos jogos de papéis,
mas você, você não desempenha mais papel, nem mesmo mais para a Luz.
Vocês não têm mais necessidade de ser os ancoradores, os Semeadores de Luz, vocês estão presentes, é
tudo.
Aí está a Verdade.
… Silêncio…
Eu os escuto.
Questão: há pouco, eu recebi o Espírito do Sol com a Graça,e múltiplas Presenças no Canal Mariano.
Uma ruptura fez-se com uma grande queima na omoplata esquerda e, enfim, dois objetos colocaram-se
em minhas mãos.
Qual é o significado disso?
É a ruptura do casulo da crisálida que é final, agora.
Você a sente não, unicamente, em sua consciência, mas você a vive em sua carne.
É o mesmo significado que o que você percebe, quer sejam queimas nos pontos, queimas nas Portas,
sensações, eu vou dizer, de maneira geral, totalmente não habitual, que seu corpo vive.
E tudo isso concorre, é claro, à revelação total da Luz, que rasgará o Céu, mas, também, os seus
envelopes e, em especial, a queima do corpo causal, ou seja, põe fim, de maneira irremediável, à lei de
carma coletivo ou individual que é, eu o lembro, uma criação Arcôntica.
Portanto, as queimaduras são uma abertura.
Você mesmo diz que há algo que se rompeu.
Sim, é claro, e você vai rasgar-se, cada vez mais.
Então, há os que se rasgam no interior, para deixar o coração aparecer, na totalidade, o que é nomeado o
estado de Graça e não mais a ação de Graça, e há alguns, também, que vão rasgar-se entre si, ou seja, eles
vão projetar ao exterior o que eles são incapazes de fazer no interior.
É, nesse caso, efetivamente, o melhor modo de ver a Verdade.
Portanto, você vai vivê-lo. Cada vez mais.
132

Eu disse que eu daria palmadinhas na cabeça e que outros fariam outras ações; a Luz, ela também, tem
essa ação.
Portanto, tudo isso é normal.
Viver a Graça, o Espírito do Sol, Cristo, Maria, eu, vocês, entre irmãos e irmãs, é isso a Liberdade.
Você não é mais condicionado nem contingenciado por qualquer quadro, eu diria, matricial ilusório.
É, também, o que eu nomeei a co-criação consciente.
A Graça está aí, a partir do instante em que você se esvazia de si mesmo – como o diz, com sua voz tão
amável, nosso querido Bidi – e permite-lhe viver isso.
Eu disse que eu ia dar palmadinhas na cabeça, dar golpes de martelo, a Luz faz parecido: ela bate, ela
bate, ela bate à porta.
Até que você abra a porta para sua eternidade, de um modo ou de outro.
Vocês vão, todos, sem qualquer exceção, passar ali, na porta.
Mas, também, no geral.
Questão: os fantoches têm os meios para retardar a vinda de Hercobulus, após 8 de janeiro?
Não, Hercobulus, agora, transpôs certo numero de camadas isolantes em torno do Sol.
Tudo o que é visto com seus olhos, em alguns momentos do dia, o que é gravado por algumas
aparelhagens, é a verdade.
É a passagem da segunda Estrela.
Eu lhes havia dado, como data limite, se se pode dizer, o 7 de janeiro; você vê que, desta vez, tudo está no
tempo.
Eu faço, aliás, um pequeno aparte.
Se tivesse havido a liberação efetiva de sua consciência, na totalidade, de maneira coletiva, digamos, em
2012 ou 2013, as profecias que os fantoches seguem não teriam podido cumprir-se.
Isso não era incômodo para vocês, para a liberdade da consciência, mas lembrem-se de que a Luz é
inteligente, bem mais do que os Anciões ou, mesmo, do que as Estrelas, e bem mais do que o próprio
Cristo.
Porque a Luz segue, sempre, as linhas de simplicidade e, quanto mais o tempo foi, entre aspas, retardado,
mais vocês têm uma condição ótima, certamente, sensacional, de liberação desse mundo.
Como vocês dizem?
Há dois meio tempos e, depois, há a prorrogação.
Após a prorrogação há, como isso se chama?…, os pênaltis, é isso?
Bah, aí está.
Mas isso não pode ir após os pênaltis.
E Hercobulus está fazendo «Strike».
Hercobulus é, efetivamente…, como vocês dizem?…, um cão em um jogo de boliche, é isso?
133

É a bola de boliche, foi por isso que eu disse Strike.


Hiper-Strike, mesmo.
Ou, também, vocês dizem a expressão em outro jogo: «Tocou, afundou» [batalha naval].
Tocou, afundou, Ascensão.
É a Ascensão da matéria, agora, e a Ressurreição.
… Silêncio…
Questão: Maria falou de alguns que acompanhariam os cento e trinta e dois dias.
É nos Círculos de Fogo ou permanecendo no planeta?
Então, aí, é profundamente diferente.
Aqueles que querem a matéria viverão isso na matéria, serão, verdadeiramente, peregrinações, e eu vou
dizer, isso não será fácil.
Mas os irmãos, alguns irmãos e irmãs estarão nos Círculos de Fogo, sob as asas de Metatron, ao nível dos
Círculos de Fogo, para viver o que há a viver e celebrar, se se pode dizer, os reencontros, e voltar a partir
após os cento e trinta e dois dias, no momento do planeta grelha terminal e não mais inicial, em sua
Morada de Eternidade.
E, como foi dito, há numerosas Moradas na Casa do Pai, e isso vocês verificarão por si mesmos.
Questão: eu gostaria de falar dos irmãos liberados ou que fizeram um trabalho espiritual.
Depende de qual trabalho espiritual.
Há os que fizeram um trabalho espiritual para imaginar um futuro melhor.
Bah! Esses aí, eles verão que o futuro não é melhor.
Todos aqueles que aceitaram soltar os medos, os apegos, todos aqueles, mesmo, que nada viveram, mas
que têm, em si, essa fé e essa esperança na Eternidade, não há razão alguma para que eles vivam essas
coisas que concernem apenas à personalidade.
É claro, há todos aqueles que seguiram, eu diria, uma forma de subida vibratória, de abertura dos chacras,
de abertura das Coroas, de liberação pela Onda de Vida.
Todos esses não estarão mais apegados ao próprio corpo.
Então, quer eles queiram andar com seu corpo nos Círculos de Fogo, quer eles os deixem despojar para
quem os quiser, isso não fará qualquer diferença.
Mas há, também, ao nível desses cento e trinta e dois dias, quem deva viver os próprios erros e os
próprios desvios, e qual melhor solução para compreender esses desvios e esses erros do que viver o que
ele mesmos criaram?
Eu falo dos fantoches, mas, também, de alguns irmãos e irmãs.
Vocês sabem, todos aqueles que querem desempenhar papéis, eles vão desempenhá-los agora e já.
Os Círculos de fogo: é a consciência que está presente, quer ali haja um corpo de carne ou, unicamente, o
corpo de Existência.
134

São as férias.
Há, também, vocês sabem, quem deve acompanhar essa Terra, porque eles decidiram seguir a Terra com
os povos legítimos da Terra, os Elfos,em especial, mas é, também, a Liberdade e o Absoluto, isso.
Não há diferença.
É apenas o modo de aceder, que é um pouco diferente, mas qual importância, em definitivo, uma vez que,
como nós sempre dissemos, é o conjunto da Terra que é liberado.
E, se para aquele que é liberado é, simplesmente, continuar a experiência da matéria, eles são livres,
também.
Respeitar a liberdade de cada um, tal como ele a concebe e tal como ele a vive, é isso que lhes é
solicitado.
Não há lugar algum que seja melhor do que outro.
Há apenas lugares corretos.
Bom, é claro, é um lugar sem cadeira, como eu disse, e sem encosto.
Questão: aqueles que acompanharão as crianças a Bali, partirão antes dos cento e trinta e dois
dias?
No momento do Apelo de Maria, graças aos Vegalianos, graças aos Elfos e graças a alguns povos como
os Arcturianos, por exemplo, mas não unicamente.
Há os Andromedanos, há diferentes deles, que vêm procurar não aqueles que estão em acordo com eles,
mas haverá concurso de circunstâncias, se posso dizer; se você é Vegaliano, mas há uma embarcação
Arcturiana ao lado, isso será mais fácil.
Você imagina, é, de qualquer forma, certa forma não de organização, mas de sincronia com a revelação
da Luz.
Questão: Maria nomeou-se Rainha dos Céus e da Graça.
Antes, ela dizia: «e da Terra».
Bah! Sim, porque a Terra está na Graça, agora.
A Terra. Tal como vocês a nomeiam hoje, com sua ilusão, não existe mais, mesmo se…
Vocês veem, de fato, diante de seus olhos, para aqueles que se interessaram pela história, se posso dizer,
que se repete a cena final.
Aí, ela é encenada na matéria, ela não é encenada ao nível da consciência, como foi o caso para a primeira
onda, em dezembro de 2012.
Ela é a Rainha da Graça, sim, é claro.
E a Terra na quinta dimensão não se chama mais a Terra.
Aí está porque ela lhes disse isso.
… Silêncio…
Aliás, ela os colocou tanto na Graça. Que vocês todos têm o ar entorpecido.
135

Empanturrados de Graça eles estão.


… Silêncio…
Questão: eu sonhei que devia partir em uma embarcação Vegaliana, para ir procurar duas pessoas.
Há um significado específico nisso?
Isso significa que você viu Vegalianos que o levariam para ir procurar dois outros amigos, hein?
E o que é que pode ali haver mais, fora a verdade, nesse nível.
Não há símbolos a explicar, como alguns sonhos que eu expliquei, porque eles tinham símbolos muito
fortes.
Um Vegaliano não é um símbolo, é uma realidade.
Agora, eu espero que você não vá tomar a mesma cápsula a três, porque você arrisca ficar um pouco
apertado, não é?
Lembre-se: há alguns anos, com Velgan, há muitos entre vocês que foram ou operados ou visitados.
E, aí, você tem um sonho no qual lhe mostram, precisamente, o que vai desenrolar-se para você.
E você conhece os dois outros?
Questão: não, eu não tenho a lembrança deles.
Bah!
Você vai conhecer no caminho.
Questão: no sonho, eu não parti, disseram-me, simplesmente, que eu devia partir.
Muito bem.
Você tem o seu bilhete de embarque.
Você sabe, há os que estão preparados há anos, para serem transportados pelos Vegalianos, de diferentes
modos.
Não, unicamente, pelas operações e a vinda deles há alguns anos, mas, também, no ambiente deles; eles
criam estruturas, eles também, de vórtices que permitem a eles, no momento em que houver o
pandemônio na Terra, poderem intervir sem obstrução.
Eles prepararam corredores, como se diz.
Há corredores de vôo, mas há, também, corredores de evacuação.
Questão: perto de um Círculo de Fogo há, sistematicamente, um portal interdimensional?
Bah! Necessariamente.
Eu o lembro de que os Círculos de Fogo são as pedras hexagonais que haviam sido esculpidas pelos
Nephilim, para guiar a Luz.
É claro, houve, já, chegadas de Luz, e isso começou, eu o lembro, por Metatron, em 15 de agosto de
2009, isso reativou os Círculos de Fogo, inteiramente.
136

Mas os depósitos de Luz, quer isso se faça junto aos Elfos, quer isso se faça em alguns lugares, em
algumas pessoas, é exatamente o mesmo princípio, não há diferença.
… Silêncio…
Questão: em relação ao meu sonho com os Vegalianos, para onde eles me levariam?
Para um círculo de Fogo, uma 3D unificada?
Isso está em relação com uma atribuição vibral ou um destino final?
Ah não!
Os Vegalianos são os Anjos do Senhor, são os condutores de naves espaciais que vão levá-los, se isso for
necessário.
Isso quer dizer que você mantém um corpo no Círculo de Fogo, é tudo o que se pode dizer.
Um corpo físico, é claro.
Corpo físico e corpo de Existência, totalmente sobrepostos.
Você sabe que, nos Círculos de Fogo, haverá alguns com o corpo físico, outros, sem corpo físico, seres,
também, que lhes são queridos e que têm algo a realizar, que foram, no entanto, liberados, mas que o
esperam, também, ali; foi, efetivamente, necessário organizar – antes, mesmo, que Metatron se coloque –
o comitê de acolhimento, se posso dizer.
Serão belas celebrações.
Os Arcturianos, também, porque eles vêm tomar, também, seres que têm necessidade de memórias, você
se lembra disso: os cientistas, os curadores e tudo isso.
Não todos, alguns.
Mas os Arcturianos podem, também, servir de transporte para os Círculos de Fogo, antes de voltar a
partir.
Os Círculos de Fogo são interdimensionais.
Como vocês penetram, atualmente, quando vocês reencontram os Elfos, os Dragões, há bolsões, se posso
dizer, de quinta dimensão, e aqueles não serão, jamais, afetados pelos eventos que se produzem.
São, também, bolsões interdimensionais de evacuação, para aqueles que não têm mais corpo, diretamente,
aos Círculos de Fogo, onde eles são esperados.
… Silêncio…
Questão: o povo das Ondinas pediu-me um quartzo áqua-aura em oferenda, há um significado nisso?
Elas deram o dinheiro?
Não, é claro que você pode oferecer.
Quando você tem tal contato, sobretudo, com as Ondinas que são, eu diria, o povo da natureza o mais
sensível, eu o lembro de que é a água, é a feminilidade, mesmo se haja machos e fêmeas, mas é um povo
que é muito, muito sutil.
É muito mais fácil, atualmente, encontrar Elfos ou ver Dragões do que Ondinas.
137

Os Gnomos, já é fácil, há numerosos anos, mesmo se eles sejam menos frequentes, aparentemente, em
todo caso, em algumas regiões, em todo caso, na Europa, eu quero dizer.
Os povos da Terra são muito mais presentes onde há entradas intraterrestres em grande número, ou seja,
por exemplo, o Monte Shasta, na Venezuela, América Latina.
Mas é claro que, se você tem um pedido de presente da parte de uma Ondine, é preciso, verdadeiramente,
respeitar isso, porque é uma garantia; isso não é um pedido contra de dinheiro, é uma garantia de
amizade, é uma garantia de contato e de verdade.
E, no contato com as Ondinas, você descobrirá, ainda mais, sua polaridade, digamos, feminina, intuitiva,
que é ligada à água, é claro.
Mas eu estou surpreso que elas tenham, de qualquer forma, pedido um quartzo que foi modificado pelo
homem, porque isso se aproxima de uma vibração específica.
O quartzo aqua-aura é ligado a inúmeras coisas, mas é ligado à cor azul, mas não o azul marial, é claro, o
azul do Elemento Água.
Felizmente que elas não lhe pediram para mergulhar na água.
Eu não falo por eles ou pela relação de amizade, eu falo para o corpo com as temperaturas da água.
Mas eu posso garantir-lhe que, se uma ou várias Ondinas pediram isso a você, você receberá, também, um
presente bem mais espiritual em troca.
É exatamente a mesma coisa que o que havia sido dito para os Elfos, recentemente.
… Silêncio…
Eu não sei o que ela fez a vocês, Maria, mas vocês estão, todos, calmos.
Questão: em 2013, Sri Aurobindo disse-me: «você irá, com suas próprias asas, acompanhar as
crianças».
Será com meu próprio corpo de Existência?
Sim, ela se coloca a questão de como, sob suas asas, que ela ainda não tem, ela pode tomar as crianças, é
isso?
Questão: ela perguntou se era com seu próprio corpo de Existência.
Bem, necessariamente, se há asas.
Você sabe que alguns de vocês, quando revelam, inteiramente, sua Merkabah, terão, sem o corpo físico, é
claro, asas.
Mas eles poderão tomar nessas asas, também, formas físicas e corpo de carne.
Vocês se tornam, vocês mesmos, transportadores.
Você sabe, tomam-se todos os meios de transporte que se encontra.
Uma menção especial de coragem para aqueles que vão ocupar-se das crianças, é claro.
Eles ganharão uma medalha.
Questão: essas crianças estarão, ainda, no corpo físico?
138

Mas alguns sim, é claro.


Como vocês.
E dizemos que, como eles estão na inocência das crianças, sobretudo, para os pequenos, isso será,
digamos, um pouco mais movimentado do que nos outros Circulos de Fogo nos quais haverá apenas
adultos.
Mas, bem, nós sabemos que há muitos, entre vocês, que adoram as crianças e que estão prontos para
suportar muito, com corpo físico ou não corpo físico, aliás.
Porque as crianças são tão entusiasmadas que, mesmo uma criança no corpo de Existência vai pôr você,
em cheio, nos Triângulos da cabeça e do coração.
Isso será um excelente aprendizado.
Creches galácticas, se se pode dizer.
Questão: que tipo de presente pode-se oferecer aos Gnomos?
Então, eles adoram tomar as forças etéreas dos alimentos.
Os Elfos pediram-lhe presentes mais sutis, não é?
Bem, aos Gnomos, leve a eles um pacote de biscoitos.
Eu digo um pacote porque, em geral, eles não ficam contentes se há apenas um biscoito, pois eles são um
pouco suscetíveis.
Leve a eles doces, porque eles vão nutrir-se, literalmente, das forças etéreas.
Orgânico, hein?, é claro.
Questão: eu creio que eles adoram mel.
Tudo o que vem da terra e que foi feito, fabricado pelas abelhas, mas, também, pelos homens.
Os bolos, isso eles adoram.
Não muitas bebidas, hein?, porque eles têm tendência a gostar disso também; sobretudo, a cerveja e o
vinho, mas eles tomam apenas as forças etéreas da bebida.
Mas os bolos, isso os deixa loucos.
Um pequeno biscoito seco.
Questão: foi proposto à minha companheira e a mim ir viver perto do Círculo de Fogo da Bretanha.
Qual pode ser o significado disso para nós?
Segundo você?
Questão: eu não sei, porque um e o outro não têm a mesma profissão, aparentemente.
Qual é a relação com a profissão?
Questão: um deve levar as crianças a Bali, é um pouco longe da Bretanha…
Ah sim, mas os Círculos de Fogo são interconectados.
139

Bom, é claro, as crianças não terão o direito de sair de Bali, não se inquiete, mas você tem o direito de
mover-se.
Há linhas, eu havia explicado, e havia sido explicado que os Elfos são invaginações de 5D aqui, e que as
linhas diretas de 5D são…
Não imagine linhas como as linhas de aviação ou estradas de ferro, não é?, uma vez que é ultratemporal,
isso não corresponde mais ao tempo dessa Terra.
Mas a comunicação é certa entre os seis Círculos de Fogo, não há isolamento, mesmo se seja distante de
vários milhares de quilômetros.
Uma vez que você esteja no lugar, você vai de um ao outro com grande facilidade, portanto, você vê onde
eu quero chegar.
Uma vez que você esteja no Círculo de Fogo, bem, há um que está exercendo sua missão, sem, no
entanto, estar separado daquele que permanece na Bretanha.
Questão: eu pensei que eu teria lavado a louça sozinha.
Tranquilize-se, nada há para empanturrar-se.
E, sobretudo, nenhuma especialidade bretã.
Questão: eu recebi uma pedra que alguém havia lançado de longe, sem me mirar, no Triângulo da
Terra.
Aí, uma bicicleta desprendeu-se e caiu sobre mim.
O que é que isso significa.
Os caminhos do Senhor são impenetráveis.
Mas isso corresponde a uma ativação do Triângulo da Terra.
A lei de atração, se quiser.
Era preciso liberar algumas forças, eu diria, materiais ou de apegos materiais a algumas coisas, a algumas
pessoas.
Eu levaria um grande martelo, não se inquiete.
…Silêncio…
Questão: é um sonho: junto a amigos, vestida, unicamente, com um véu sobre o corpo, eu vou ao
banheiro.
São banheiros secos e, ao abri-los. Eu vejo que há uma água translúcida no interior.
Qual é o significado desse sonho?
Água em banheiros secos, isso não é trivial, já.
É preciso que eu peça ajuda aí, desculpe-me…
Isso quer dizer, certamente, que…
Não, eu não acredito nisso.
Vou voltar…
140

Isso quer dizer, simplesmente, que os amigos que você visitou encontram-se em face de situações a
resolver, de maneira geral, ligadas não a conflitos, mas a emoções que não são evacuadas, por exemplo.
Aliás, é um lugar de evacuação, os banheiros.
Aí está, portanto, o que devia estar seco não está seco.
E, portanto, não é mais, não em relação a você, uma vez que você não está em casa, portanto, não é sua
casa, não é seu coração, mas o coração ou a casa desses outros, a casa no sentido espiritual, é claro.
E, como se poderia dizer, também, outra expressão: «tem um racha».
Portanto, isso não é um conflito, mas são elementos, eu diria, talvez, não resolvidos, e ao nível das
emoções.
Portanto, mostrou-se a você isso, desse modo.
Mas, em geral, quando se olha o que há nos banheiros é, antes ou depois de fazer as necessidades, nos
banheiros secos?
Questão: antes.
Eu abri, esperando banheiros secos, e era uma água translúcida.
Então é, efetivamente, isso, o que eu acabo de dizer.
Porque isso teria sido depois, ao olhar dentro, após ter feito sua necessidade, qualquer que seja, se você
tivesse visto, naquele momento, uma água translúcida, isso teria querido dizer outra coisa.
Mas, aí, eu confirmo a primeira explicação, se posso dizer.
… Silêncio…
Questão: quando você diz: «eu vou pedir ajuda», junto a quem você se informa?
Bah, aos outros Melquisedeques, é claro.
Eles têm que servir para alguma coisa, apenas eu trabalho nesse momento.
Eles estão quase em estase, eles também.
… Silêncio…
Questão: quais são as oferendas preferidas dos Dragões?
Seu próprio Fogo interior.
Seu próprio coração.
O aspecto vibral, se prefere.
É muito lógico, hein?
Aos Elfos, é o que vem da natureza, as oferendas.
Os Gnomos comem o que vem da terra ou o que é elaborado pelos habitantes da Terra.
Às Ondinas, são produções materiais, mas que são mais vibrais, por exemplo, os cristais, por exemplo, as
estruturas geométricas, as Ondinas adoram isso.
Eu os lembro de que a água é a matriz da forma, não é?
141

Quanto aos Dragões, é seu Fogo.


Eles trocam e partilham o Fogo deles, quer eles sejam Dragões do Ar, da Terra, da Água ou do Ar.
Não é questão de fazer queimar a floresta, hein?
Em geral, eles estão sempre nas bordas das florestas.
Eles gostam muito das árvores, mas eles não estão no alto das árvores, eles tão embaixo das árvores,
embaixo do tronco, hein?, não sob a terra.
Questão: um Dragão pode entrar em uma casa e instalar-se ali, à noite?
Ele pode entrar onde ele quiser, mas ali instalar-se, não.
Eu diria: eles fazem ninho.
É a expressão que eles empregam, mesmo se ali não haja ninho, eles fazem ninho ao pé das árvores.
Então, é claro, se há uma árvore na qual eles fazem ninho, e a casa ao lado, eles podem fazer idas e
vindas.
Mas eles não estão estabelecidos em uma casa.
… Silêncio…
Questão: eu acordei uma noite e senti uma grande respiração em meu ouvido direito.
O que isso poderia ser?
Em geral, quando você ouve um sopro, uma respiração no ouvido direito é, sempre, um desencarnado, um
próximo.
Ou alguém que você tenha conhecido, que vem visitá-lo.
Sobretudo, o fato de ouvir uma respiração, como você diz, do lado direito.
É tudo.
… Silêncio…
Questão: quando eu faço uma limpeza geobiológica em uma casa, há preocupações a tomar?
Eu não sei o que isso quer dizer, a pergunta, aí, eu não compreendo.
Quem faz a limpeza e quais precauções, uma vez que, justamente, é uma limpeza?
Questão: eu posso pedir a um curso d’água deslocar-se, é função do que há na casa.
Sim, é claro, o curso d’água vai deslocar-se, mas é impossível isso.
Eu nada compreendo.
Questão: é em relação ao aspecto telúrico desse curso d’água.
E então?
Questão: há precauções a tomar?
Mas quais precauções, então?
Eu não compreendo a sequência da questão, isso nada quer dizer.
142

Você faz uma correção geobiológica e pergunta, depois, se é preciso uma proteção em relação à correção,
isso nada quer dizer.
Questão: eu devo conectar-me a alguém para ajudar-me?
Quem faz a limpeza?
Questão: sou eu.
De acordo, primeira coisa.
Proteger de quê?
Eu continuo a não compreender.
Questão: não é, verdadeiramente, uma proteção, mas, mais, uma ajuda na ação que eu empreendo.
Mas você tem necessidade de quê?
De trabalhar com pás?
Você tem necessidade de quê?
Eu nada compreendo.
Se você sabe fazer a correção, qual proteção é necessária em relação a isso?
Ou você sabe fazê-la ou você não sabe fazê-la.
Questão: eu vou fazer a questão de outro modo.
Eu trabalho, também, com grupos de adultos, entre oitenta e cem por semana.
Eu continuo a não ver.
Continuemos.
Questão: eu absorvo, frequentemente, as fragilidades deles ou suas faltas.
Como fazer para limpar-me?
Qual relação com o curso d’água, aí eu não compreendo.
Questão: aí é outra coisa.
Então, isso quer dizer que você capta as memórias dos outros, mas que, naquele momento, você não é
mais você mesma e entra na dualidade, simplesmente.
A partir do instante em que você é afetada em um trabalho que você faz e considera – atenção, isso não é
uma crítica, mas eu atraio a sua atenção sobre o fato de que o trabalho que é realizado (mas é a mesma
coisa para um terapeuta, é mesma coisa para não importa o quê) –, se você é afetada por alguma coisa que
não é sua consciência, então, quer você chame a isso uma entidade, quer você chame a isso uma
remanência, quer você chame a isso o fato de estar poluída, isso não tem qualquer importância, mas isso a
remete a si mesma.
Isso a remete à sua técnica.
Isso quer dizer que esse trabalho faz-se graças à ação/reação.
Então, é claro que existem meios de proteção.
143

Mas eu continuo a não ver a relação com o curso d’água.


Porque foi dito que isso foi reformulado, portanto, necessariamente, para essa pessoa, há uma ligação.
Questão: eu me pergunto, se eu absorvi todas essas energias e essas memórias, como me proteger para
fazer o trabalho de limpeza geobiológica?
Mas aquele que faz um trabalho de limpeza e absorve o que ele limpou, há um grande problema ali, de
qualquer forma.
Isso significa que há, nessa pessoa que vive isso, uma falha ao nível do plexo solar, com os problemas
digestivos que vão junto, com a hipersensibilidade que vai junto.
Agora, eu repito, isso não é uma crítica de que quer que seja, mas, ao viver isso, é um apelo a encontrar,
em você, o que não vai bem, se posso dizer.
Mas não na ação terapêutica, mas em você, porque não há razão alguma para que esse gênero de coisa
manifeste-se.
Se isso se manifesta, isso vem nem dos outros nem da técnica, mas, puramente, de si mesma.
Isso não quer dizer que a técnica ou o que você faz não seja válido.
E considerar, nesse caso, uma proteção ou uma correção, eu a convido, ao invés disso, a olhar em si: o
que é que acontece em seu plexo solar?
Então, é claro, há meios de proteção, como você diz.
Mas a proteção é… como dizer… algo de exterior.
O que é que, em você, não está protegido?
O que é que, em você, não está assumido?
Aí está o que isso quer dizer.
Porque não há razão alguma, em qualquer ação que seja, exceto no momento em que a informação chega,
para recolher uma informação para um terapeuta, saber o que acontece.
Mas se um terapeuta ou o que você faz aí, eu não sei o que é, traduz-se pelo fato de ter recuperado alguma
coisa do outro, não é a técnica que está em causa.
Questão: eu tenho a sensação de ter recuperado uma tristeza ou algo que não é meu.
Mas quer seja a sensação ou a realidade, é a mesma coisa.
Quer seja concreto, sutil ou na cabeça, é a mesma coisa.
Isso a chama a ver alguns aspectos em si.
A correção e a proteção estão em você, não estão na técnica ou nas pessoas.
Há o que se chama, como se poderia dizer como imagem, isso se chama uma esponja.
Eu penso que é o termo exato, hein?
Sobretudo, nessas noções de geobiologia ou outra, aí.
Mas a esponja não é a prova de que você está aberta, a esponja prova, simplesmente, que alguma coisa
está demasiado aberta ao nível do plexo solar, nada mais.
144

Aquele que está no coração jamais é esponja.


É isso que é preciso ver.
Vamos dizer de outro modo: o que é que está mais aberto, no momento que você realiza essa ação, que eu
não conheço?
Se é o coração, jamais, jamais você poderá absorver o que quer que seja do outro ou, então, é preciso
chamar Teresa de Lisieux para encarregar-se, de alma, de outra alma.
Mas, se é algo que é vivido como perturbador, como – você diz – uma tristeza ou algo que não é seu, mas
que vem de outros lugares, é um engajamento para ver-se, a si mesmo, nesse lado esponja.
O que é que isso traduz?
É tudo.
Mas, é claro, você pode, perfeitamente, e muito logicamente, e por muitas técnicas ou muitos objetos,
bloquear isso, mas isso nada resolverá em você.
Porque muitas pessoas e muitos médiuns ou sensitivos, digamos, têm a impressão de que eles devem
captar o outro.
Mas não é assim que isso deve funcionar.
Caso contrário, naquele momento, o que isso quer dizer?
Isso quer dizer, e não é dependente da técnica, hein?, você pode ser um cirurgião que opera um corpo, é o
mesmo princípio.
É um apelo, sobretudo, não para trabalhar em si, mas para olhar-se, a si mesmo, nessa espécie de
fragilidade, quer queira ou não, é uma fragilidade, não?
Uma vez que você é afetada.
Quer seja na cabeça, quer seja, unicamente, devido ao fato de fazer a recepção da informação, que se
pode ter junto a um osteopata, um médico, um terapeuta, um magnetizador, é normal que haja a
informação, mas a informação atravessa-o, ela não parou.
O que eu quero dizer com isso é que, em lugar de procurar uma técnica ou uma proteção exterior,
apreenda, em si, o que acontece.
Será que você compreende o que eu quero dizer?
Questão: sim, eu compreendo bem.
Obrigada.
Mas é similar para tudo, hein?
Não é porque é da geobiologia ou outra coisa.
Isso é válido para toda relação humana.
Se em uma troca com um ser, mesmo em uma relação, você se sente bombeado, você se sente esvaziado,
você se sente mal depois, não é o outro que é preciso acusar.
O faz apenas aproveitar das circunstâncias, mesmo, mais frequentemente, de modo inconsciente.
145

Isso revela, simplesmente, algo que está demasiado aberto, em detrimento de outra coisa, no interior
daquele que vive isso, é tudo.
E, portanto, isso não necessita de técnicas ou de compreensão ou de busca memorial ou causal, isso
necessita, efetivamente, de recentrar-se.
Que informação atravessa você, mas não tenha parado?
Questão: eu encontrei uma pessoa que, quando de contato com pessoas que tinham dores,
reencontrava-se com as dores do outro, como se ela tomasse essas dores nela, isso se manifestava por
problemas em seu próprio corpo, enquanto o outro era liberado disso.
Eu vou responder do mesmo modo, mas completando isso.
Eu ouvi.
E, aliás, tem a mesma voz; é normal, compreende-se, não é?
Então, o que eu quero dizer com isso: se se produz esse tipo de coisa, e, eu repito, quer seja em relação de
casal, quer seja não importa em qual trabalho, isso quer dizer que a relação, ela não acontece no coração,
ela se coloca no plexo solar, é o que eu disse anteriormente.
Agora, isso não é negativo em si, o que é importante é ver isso, aceitá-lo e viver essa coisa, qualquer que
seja a ação terapêutica ou a relação, no coração.
A verdadeira solução, como eu disse anteriormente, está aí,
No coração, não existe esse gênero de coisa, uma vez que o coração é Doação.
Você não pode apoiar-se no fato de sentir e que isso permaneça em você, dizendo: «Ah, sim, mas isso me
é útil, para captar alguma coisa».
Mas não capte com o plexo solar, capte com o coração.
Porque, se você capta com o coração. Mas ali não há mais o menor problema, o que é que você quer que
aconteça?
Agora, aí também, há meios de proteger-se disso.
Mas eu atraio sua atenção ao que isso significa, o que eu acabo de dizer, ou seja, que não é o coração que
abre, é o plexo solar.
Mesmo se esteja na vontade de bem, é claro, e se há algo de absolutamente concreto, real e objetivado
que seja aportado.
Mas não há razão alguma, eu repito, a menos que seja uma grande alma, como Teresa, para portar para si
a realidade do outro.
Você tem, já, bastante a levar com sua própria cruz, não é?
Isso não quer dizer que não seja preciso ajudar o outro, mas ver essa ajuda: onde é que ela se desenrola?
Então, isso pode ser uma fragilidade emocional, pode ser uma hipersensibilidade às ondas, às vibrações e
às entidades, mas, em caso algum, é alguma coisa que seja normal.
… Silêncio…
Questão: como se pôr no coração?
146

Segundo você?
Seja Amor.
E não se coloque questões.
Se você é Amor, não é uma técnica, basta dizer: eu me coloco, assim, intelectualmente, no coração.
É preciso estar, real e concretamente, no coração.
Aquele que está, real e concretamente, no coração, mesmo se ele é afetado, eu diria, por esse gênero de
coisa, isso não permanece, isso não provoca desperdício de energia ou doença ou o que quer que seja.
O princípio da troca ou da abertura ao nível do plexo solar, eu repito, eu não falo de emoções negativas
ou de ego, eu falo, verdadeiramente, do plexo solar.
O plexo solar funciona na absorção, é um campo eletromagnético permanente.
O único que funciona na emissão/recepção, permanentemente, é o coração.
Concorda?
Portanto, colocar-se no coração é…
Ao nível da consciência, você saberá que está no coração quando esse tipo de manifestações não existir
mais, absolutamente.
Eu diria que o que é descrito aí é uma forma de compaixão alterada.
Isso não é o carisma; o carisma emite, o carisma é forte.
Teresa podia tomar as almas em suas costas, o carma dela.
Quantos o fizeram?
Mesmo sem falar das Estrelas ou dos Anciões, há santos muito conhecidos que passaram o tempo a
carregar nas costas os sofrimentos do mundo.
Mas eles eram feitos para isso, eles não reclamavam disso, ao contrário, eles agradeciam a Cristo por
poderem fazer isso.
Veja você, não é, absolutamente, a mesma situação.
Portanto, é preciso ver claramente em relação a isso.
Isso não é nem uma condenação nem uma crítica, mas é, simplesmente, atrair sua atenção sobre como
você funciona.
Isso não é você, precisamente, ou o irmão ou a irmã de antes, é de maneira geral.
É claro que, quando há algo de oposto à Luz…, mesmo eu, aconteceu há alguns meses, quando eu senti
algo, é claro.
Mas, assim que eu o sinta, está for de questão que isso penetre, porque a sensibilidade e o que vocês
chamam de campo áurico do coração está muito mais forte.
Portanto, quando algo de contrário chega nesse campo áurico, eu o percebo a vários metros, no sentido
humano.
Portanto, está fora de questão que isso penetre, mas eu não luto contra.
147

Simplesmente, o coração permitiu-me sentir isso ou aquilo, é tudo.


Naquele momento, eu reforço, ainda mais, o coração, minha consciência porta-se ao coração, real e
concretamente.
Vibratoriamente, se você sente as vibrações.
É preciso que a vibração do coração, em termos quantitativos, seja mais forte do que a vibração que esteja
abaixo.
Isso não quer dizer que seja preciso bloquear todas as percepções e as vibrações de baixo, mas que é o
centro de energia, a própria consciência que é predominante para você.
É similar, em qualquer domínio que seja.
Isso não concerne, unicamente, à energética, como você poderia chamar.
Então, caros amigos, eu lhes digo até muito em breve, hein?
Todas as minhas bênçãos acompanham-nos, e divirtam-se muito.
Até breve.
148

OMA (Por OMA) – Parte 4 – Setembro de 2015


Bem, caros amigos, bom dia.
Vamos, se quiserem, continuar nossas entrevistas e nossas trocas.
Eu vejo que vocês aproveitaram bem do Sopro que passou nesse lugar, não é?
Então, agora, eu vou deixar-lhes, de imediato, a palavra, e vamos trocar, durante um momento, e eu lhes
transmito, como sempre, as minhas bênçãos e todo o meu Amor.
E nós podemos começar.
Questão: quando de um sonho, eu me pergunto quando o Elemento Água vai manifestar-se na Terra,
depois, saio de casa e o mar está à beira da casa.
Ela se torna um barco à deriva, bloqueado, encalhado no mar.
Todo mundo está na alegria, porque isso assinala o início do ato final da Ascensão.
Nós nadamos para outro barco; no interior dele não há mais comida e eu tenho medo.
Ao acordar, eu observo que a pessoa tem medos, sobretudo, aquele de ficar submerso pelas águas.
Você pode esclarecer-me sobre o simbólico desse sonho e sobre esse medo da água que sobe?
Haverá um movimento de massas d’água, sob a forma de tsunami, por exemplo, durante os três dias e
a estase?
Eu responderei, primeiro, caro amigo, à segunda, porque isso significa…
É claro, você sabe que os Elementos estão se reforçando um pouco por toda a parte nessa Terra.
É claro, quando se fala da água da Terra, quando a Terra para de girar, há, é claro, uma inércia ao nível da
água, e é claro que isso vai provocar movimentos de massas oceânicas importantes.
Do mesmo modo que há movimentos de massas continentais, não é?
E os vulcões que despertam ao nível submarino, ao nível das geleiras, tudo o que se produz e que vai,
como vocês veem, crescendo sobre essa Terra, está em plena fase de expansão.
A água, agora, ao nível da primeira questão, traduz, ao mesmo tempo, o inconsciente, mas, sobretudo, as
emoções.
Como você mesmo diz, você tem medo porque não há mais o que comer.
A casa, nesse sentido, é, também, você mesmo, que recupera outro barco, ou seja, outro corpo, aí
também, quaisquer que sejam as pessoas que estejam presentes.
Isso quer dizer que há elementos em sua estrutura ligados à água e, portanto, às emoções, que não estão
estabilizados.
E, é claro, no momento da morte do antigo, no momento de seu desaparecimento, quer seja a antiga pele
da Terra ou sua antiga pele, há, por vezes, fragmentos, memórias residuais, eu diria, que não são próprias
a você, mas ligadas à encarnação nesse mundo, que se manifestarão, também.
Mas nada há a temer, porque o que se vive em sonho, nesse momento, é muito significativo.
São, também, modos de ver as coisas, de deixá-las passar e atravessar sem ali interessar-se.
Aí está o que eu posso dizer.
149

Mas é evidente que cada elemento está conectado, em vocês, a uma manifestação, mesmo ao nível da
psique, ao nível do corpo físico, do corpo etéreo, dos casulos de Luz, que é ligado, também, a essa
perturbação elementar.
Portanto, é absolutamente normal que, mesmo experimentando a alegria da liberação, nessa vivência da
Ascensão final, há, por vezes, uma sobreposição, em especial em um sonho, entre duas linhas temporais
diferentes, entre o antigo e o novo.
A borboleta nasceu, eu disse isso, mas ela guarda, nela, algum tempo ainda, durante esses cento e trinta e
dois dias, algumas memórias, talvez, em alguns casos, sobretudo, se o corpo físico acompanha o corpo de
Existência.
Não há que se preocupar com isso.
Não há que procurar outras explicações que não essa.
É preciso, também, atravessar isso.
Não se esqueça de que, nesse corpo, você está sujeito a certa composição que você toma nos elementos
presentes na Terra.
E você sabe muito bem que, na astrologia há, eu creio, diz-se, porcentagens de água, porcentagens de
terra, de ar e de fogo e que, para cada um de vocês, esses elementos são raramente equilibrados.
É normal.
E, portanto, o elemento que, para você, não necessariamente coloca problema, mas que, talvez,
funcionasse melhor no antigo mundo, não funcionará mais, absolutamente, do mesmo modo, durante os
cento e trinta e dois dias, mas, também, segundo sua evolução.
É evidente que, por exemplo aqueles que têm uma origem estelar em Altair, estão muito mais à vontade
com o Ar ou, mesmo, a Água do que o Fogo ou a Terra.
É absolutamente normal.
Então, você pode, já, pressentir essas coisas em sonho, mas, também, vivê-lo, já, em seus contatos com os
Elementos.
Vocês são atraídos mais pelas Ondinas, vocês são atraídos mais pelos Dragões.
Outros, pelos Elfos, outros, pelos Gnomos.
Tudo isso, se quiser, é muito lógico.
E os Elementos, de qualquer modo, os quatro Triângulos elementares da cabeça, a estrutura de seu corpo
de Existência, mas, também, a estrutura desse corpo e seu funcionamento estão, sempre, em referência
com os Elementos.
Aí está porque, quando eu estava encarnado, mas, também, no início de minhas intervenções, eu os fiz
trabalhar muito nos Elementos, e em diferentes níveis.
Aí, vocês começam a tocar os níveis de liberdade dos Elementos, ou seja, o nível do que se havia
nomeado de quatro Vivos, os quatro Hayot-Ha-Kodesh, os quatro Cavaleiros.
É a mesma coisa.
Mas, aí, eles se revelam, em você, em sua plenitude.
150

Há apenas que atravessar, eventualmente saber que são os Elementos arquetípicos que estão no trabalho
em você, tanto na estrutura física como no corpo de Existência que está aí, agora.
Aí está o que eu posso responder.
Pode-se continuar, é claro.
Questão: um bom dia e um grande obrigado, da parte de irmãos e irmãs que estão presentes pelo
coração.
Eu vou bater-lhes na cabeça a golpe de martelo, para ter certeza de que eles estão bem conscientes de que
eu agradeço sua homenagem, e eu lhes transmito, também, todas as minhas homenagens, como a cada um
de vocês, é claro.
Vocês percebem, é claro, que, aí, agora, não há mais cenoura, não há mais vara, não é?
Não há mais asno, aliás, tampouco.
E, portanto, vocês são, agora, cavalos a galope.
E, portanto, vocês se apercebem de que, mesmo se, às vezes, vocês tenham manifestado algumas
incompreensões no desenrolar do calendário terrestre, eu espero que, agora, vocês tomem consciência da
utilidade de terem colocado a cenoura à frente de seu nariz, não é?
Questão: o que significa ser recoberto, por Maria, de seu Manto?
Um manto é o que se põe sobre os ombros, não é?
Portanto, isso quer dizer ser revestido com o Manto dela.
A cobertura é uma forma específica.
Não é, unicamente, a presença no Canal Mariano, é o depósito, se se pode dizer, em seus casulos de Luz,
nas auras, se preferem, de algumas qualidades e de algumas características.
Então, o Manto Azul de Maria, é claro, é a Graça Mariana, Micaélica, mas, talvez, também, que está em
ressonância direta com, talvez, uma origem estelar ou uma linhagem que é ligada à Água e que é ligada a
Maria.
Tanto mais que vocês têm, a maior parte, nós todos tivemos, na encarnação, o suporte da energia mariana,
porque ela é nossa Mãe, de todos, quaisquer que sejam as origens estelares, qualquer que seja a cultura.
Nossa Mãe é a mesma, porque ela depositou sua marca nas primeiras matrizes cristalinas que ela
depositou, como ela disse, há muito tempo.
E receber o Manto de Maria é um reconhecimento, antes de tudo e, também, portanto, uma Graça.
Então, o Manto vibratório que se deposita sobre os ombros, chama-se a isso cobertura, ser recoberto.
Basta olhar no dicionário: «ser recoberto de».
E essa cobertura é, também…
Então há outros exemplos.
Em alguns processos, há, sobretudo, algumas irmãs Estrelas que fazem aparecer véus coloridos, que se
depositam sobre vocês.
151

Vocês, talvez, observaram que, por vezes, eles se depositam a partir da cabeça e, por vezes, simplesmente
sobre os ombros.
É uma forma de confirmação, mas, também, uma forma de batismo específica, na qual uma ressonância
vibral é depositada em relação a uma linhagem estelar ou uma origem estelar.
Aí está o que eu posso dizer.
Questão: há alguns dias, meu gato mudou, totalmente, de comportamento à noite.
Ele dá miados específicos.
Há um significado?
Há necessidade de ser tranquilizado?
Então, você sabe, há muitos animais que desaparecem na Terra, nesse momento.
Em todos os reinos, agora, tanto os insetos como os mamíferos marinhos, como os animais sobre a Terra,
como os homens.
Tudo se transforma, transmuta-se e prepara-se para recobrir sua nova pele.
Em todo caso, para aqueles que vão acompanhar, no mínimo, os cento e trinta e dois dias, e para aqueles
que estarão na nova Terra, que nasceu, é claro.
E, portanto, os gatos, que são animais muito sensíveis, não é?, sentem, do mesmo modo, o que está a
desenrolar-se.
E, do mesmo modo que junto a vocês e junto a nós, os humanos encarnados, há diferenças.
Falou-se, há pouco, em relação às emoções e à Água, mas os animais, é exatamente a mesma coisa.
É preciso que eles vivam o próprio Choque e façam o luto do que eles eram, para recobrir sua nova
consciência, seja aquela da individualização da alma e do aparecimento em uma dimensão diferente, seja,
diretamente, a percepção da ação dos elementos.
Então, é claro, você arrisca a ver muitas modificações de humor, de comportamento, em todos os reinos.
Pode haver comportamentos aberrantes nos insetos, também.
Pode haver, também, entre nossos irmãos e irmãs encarnados, modificações brutais comportamentais,
incisivas, eu diria, e que são, verdadeiramente, ligadas à ação dos elementos, nos animais, como no
humano, como nas árvores, nos vegetais também, como nas águas.
Tudo isso é o mesmo processo de transmutação e, eu diria, também, de transubstanciação, porque há,
realmente, mudança de forma, mudança de consciência e mudança de Terra.
E tudo isso já, é claro, assim que o sinal celeste e o Apelo de Maria tiverem sido realizados.
Isso começa agora, e vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.
Lembre-se de que aí, também, é preciso mudar o modo de proceder porque, se você quer tranquilizar um
gato ou um cônjuge ou um irmão ou uma irmã, as técnicas habituais, as palavras não bastarão.
É, verdadeiramente, sua consciência que deve agir no fato de tranquilizar, por sua presença amorosa, mas
não pelos gestos habituais, não por seus hábitos, que vocês têm o hábito de praticar, se posso dizer, em
relação aos seus animais de companhia, mas, também, em relação aos seus cônjuges.
152

Tudo está se transformando ou, mesmo, destruindo-se, e a uma velocidade que, como isso havia sido dito
por mim, repetido pelo Arcanjo Anael, no período preciso de datas que eu dei, ou seja, até 29 de
setembro.
Mas, depois, não terminou, contudo.
Isso continua, mas é já, transpõe-se, se quer, outra oitava vibratória, outra oitava de consciência e, isso,
agora, de maneira coletiva.
Então, isso é válido para aqueles que ascensionam, e é válido para aquele, também, infelizmente, como
vocês veem, que se desviaram da Luz, por vezes, de maneira violenta.
Nada se pode ali.
A atribuição vibral terminou, o «apelo» terminou, também, não resta mais do que a última graça de
Maria, que poderá operar durante este período, a partir de 29 de setembro passado.
E, aí, eu lhes prometo que não há cenoura e vara.
É a estrita verdade.
… Silêncio…
Eu creio que respondi, não?
Questão: eu fui visitar o povo dos Elfos, e eu senti uma ativação muito forte ao nível do décimo
primeiro corpo.
Isso tem um sentido específico?
Sim, é claro.
O que foi nomeado o décimo primeiro corpo, o Verbo Criador, que está situado entre o nariz e a boca, ao
nível do lábio superior, o Verbo Criador, é o Sopro Primordial.
O Sopro Primordial ao nível elementar, que é nomeado, na Bíblia, «Bereshit Bara Élohim», corresponde,
verdadeiramente, ao mesmo tempo, aos Elohim, aos Nephilim e, também, é claro, àqueles que são seus
representantes nessa Terra alterada, ou seja, a conjunção dos Elfos e dos Dragões, ou seja, o Sopro do
Dragão, o primeiro Sopro da Criação, o «Bereshit Bara».
No começo era o Verbo.
É claro, é ligado às mesmas coisas, aos mesmos estados vibratórios.
O Elfo, você sabe que é o Ar.
Eles vivem nas florestas, próximo à água, o mais frequentemente.
Os Dragões escolhem, em geral, lugares nos quais há, ao mesmo tempo, uma clareira, ao mesmo tempo,
árvores, mas, também, água não muito longe.
E, aliás, como todos os povos elementares.
Porque há uma forma de alquimia que está presente nesse nível que, justamente, permitiu, quer seja nos
Círculos de Fogo, quer seja em inumeráveis lugares dessa Terra…, e, é claro, quando você se aproximar
dos povos dos elementos, dos seres da natureza, você vai sentir não, unicamente, a presença deles, você
vai poder trocar com eles, mas, o mais importante, é a movimentação daMerkabahInterdimensional.
153

Os Elfos, como os Dragões, como as Ondinas e os Gnomos têm um papel a desempenhar, para permitir a
vocês reencontrarem vocês mesmos, ao nível de seu corpo de Existência, o que põe fim à ilusão desse
corpo, dessa vida e dessa história.
Então, é claro, vocês vão observar, uns e outros que, se você tem a chance de ir ver os Dragões, ou que
eles venham vê-lo, você vai sentir mais a cabeça, para outros, o coração.
Os Elfos, efetivamente, independentemente da presença deles ao seu lado, ao nível do Canal Mariano,
mas, mesmo se eles não estão presentes, naquele momento, você vai sentir, cada vez mais finamente, a
ativação ou do Triângulo sagrado do coração, ou dos Triângulos elementares da cabeça, o Canal Mariano,
é claro, e os novos corpos, que se põem, eu diria, a vibrar em outra oitava.
Portanto, é absolutamente lógico e perfeitamente coerente.
Eu diria, e eu já o disse, em outras ocasiões que, agora, vocês estão descobrindo, por essa cena final, o
conjunto do quadro.
As coisas que ainda lhes escapavam desvendam-se, sob os seus olhos, e em vocês, é claro.
É evidente que, para aqueles de vocês que vibraram, suficientemente, ou que romperam os casulos agora,
vocês serão cada vez mais atraídos pelos povos elementais.
Não porque vocês tenham uma filiação ou um futuro com isso, mas para ajudá-los, simplesmente, a
estabilizar-se, de algum modo, entre o antigo e o novo, o que lhes permite viver com maior facilidade sua
própria Ascensão, quando da revelação de Metatron, que está em curso, e quando do segundo sinal
celeste, a segunda Estrela.
Portanto, nada há a fazer de específico.
E vocês verão, cada um de vocês, que têm afinidades naturais, segundo sua origem, suas linhagens
estelares em tal ou tal Elemento da natureza, assim como ao nível de sua cabeça, vocês sentem que há um
Triângulo privilegiado, mesmo se ele gire.
Vocês vão sentir cada vez mais ressonâncias, é claro.
Questão: eu tive um contato com os Elfos e, colocando os pés na água, os Dragões vieram.
Na volta, eu percebi uma espécie de basculamento que partia, eu creio, da garganta, depois, acima da
cabeça, uma luz que acendia, muito fortemente.
A que isso corresponde?
Eu entendi, é para evitar repetir, eu posso responder.
A questão está muito clara, e a resposta também.
Você sabe que, quando você percebe a garganta, Uriel falou-lhes de certo número de passagens da
garganta.
Havia três passagens diferentes.
A última passagem foi realizada por alguns de vocês, durante o ano de 2012.
Mas outras estavam, eu diria, em stand-by para esperar, justamente, que a potência elementar de sua
origem estelar manifeste-se, ou uma linhagem estelar acoplada no caso, por exemplo, Dragão/Elfo, que é
uma associação frequente, ou Elfo/Ondina.
154

E, aí, isso lhe dá o quê?


Isso vai dar-lhe o sentimento de terceira passagem ao nível da garganta, paralelamente à ignição de
sua Merkabah Ascensional, ou seja, o que havia sido chamada a Fonte de Cristal, o Bindu ou, se prefere,
o Vajra.
É a mesma coisa.
Se é a ativação do décimo primeiro corpo, as passagens da garganta, por vezes, alguns de vocês sentem,
novamente, muito forte, o Triângulo Sagrado ou algumas Portas do corpo, que podem ser muito
dolorosas, mas de maneira temporária, é claro, hein?
Apertam-se os parafusos, prepara-se o vôo.
E, para isso, para voar corretamente, é melhor ter um bom assento e uma estabilidade específica.
Os Elementos e os povos dos Elementos estão aí para isso; é, para eles, uma grande festa, porque eles os
reencontram, enfim.
São irmãos e irmãs, mesmo se eles não sejam humanos, são formas de consciência.
Qualquer que seja a aparência que eles tenham aqui, nesse mundo, eles se revelam a vocês.
E eu acrescentaria: não, vocês não estão sonhando.
É a verdadeira verdade, agora, que aparece em toda sua beleza.
E você vê, quando olha esse mundo, há os que estão descendo ao inferno do ego e, outros, que estão se
elevando na leveza da Graça.
Mas tudo isso corresponde ao caminho de cada um, tal como ele escolheu, em toda liberdade, mesmo se
sua liberdade peça-lhe para fechar-se.
Nós respeitaremos, e a Luz respeita, sempre, as escolhas de cada um.
Vocês viveram e estão vivendo a revelação, não mais, unicamente, de sua atribuição vibral nesse mundo,
mas de maneira coletiva, eu diria, a atualização de seu status, quando da liberação coletiva em curso.
Respondi.
Questão: a terceira passagem da garganta é ligada ao Coração Ascensional?
Sim, mas não unicamente.
Ela é ligada, também, ao que é nomeado o décimo corpo, além do chacra da garganta, que está logo
acima.
O décimo corpo, que nós havíamos nomeado, à época, «Comunicação com o Divino», ou seja, é o que
abre as portas dimensionais e dá a vocês acesso, de maneira prática, aos mundos sutis.
Não, unicamente, pelo Canal Mariano, mesmo se isso se produza, mas, diretamente, com as outras
consciências que estão presentes nos lugares que vocês visitam ao nível dos povos da natureza.
Tudo está acendendo.
E, há vários anos. Havia alguém, no momento da ignição desses corpos, que dizia que tinha a impressão
de ser uma árvore de natal.
155

Efetivamente, rimos com isso.


Bem, vocês, também, tornam-se árvores de natal, iluminadas por toda a parte.
Vocês são decorados com guirlandas: as doze Estrelas da cabeça, as doze Portas, o Triângulo Sagrado, o
Canal Mariano, os três componentes da Onda de Vida.
A estrutura da Existência é o que vocês estão vivendo agora de modo cada vez mais presente.
É isso que vocês vivem.
Questão: isso significa que todas as pessoas que têm ao menos uma das coroas ativada vão, daqui aos
três dias, para preparar o corpo ascensional, ter acesso a todas as outras dimensões ou, pelo menos,
com os povos elementais da Terra, na visão ou no contato?
Perfeitamente.
Mas eu não falo, necessariamente, dos seres de Luz ou das embarcações.
Aí, eu falo do que existe aqui, na Terra, desde tempos imemoriais.
E esse contato é essencial.
Mesmo se eles lhes pareçam, como dizer…, menos etéreos do que um Arcanjo, são, no entanto, os
trabalhadores conscienciosos desse plano que os assistem antes de nossa chegada a todos.
Para que todos os ajustes – eu disse que se apertariam os parafusos – que tudo seja perfeitamente
revisado.
É a isso que vocês assistem e é isso que vocês vivem, é claro.
Vocês o vivem através da natureza, mas, também, através dos eventos que lhes propõe a Inteligência da
Luz.
Aliás, eu posso dizer, de seu grau de aceitação do que vocês vivem, será que vocês vivem as coisas na
fluidez, no Abandono à Luz?
Ou será que vocês têm, ainda, resistências que se exprimem, qualquer que seja o evento que se produz em
sua vida?
Porque cada evento, hein, mesmo aqueles que estão em plena fase, eu diria, de descensão, tem sua
utilidade para a Luz, é claro.
Assim como vocês têm sua utilidade, vocês, que ascensionam, para aqueles que, entre aspas,
«descensionam».
Não é uma verdadeira descensão, uma vez que eles são liberados, mas durante cento e trinta e dois dias,
isso pode assemelhar-se, é claro.
É para, verdadeiramente, desgostá-los, como dizer…, das condições desse mundo.
Então, é por isso que lhes dizem, sempre, para não julgar, porque há os que se liberam pelo alto e outros
que se liberam, entre aspas, por baixo.
Mas a finalidade é a mesma: é a saída da ilusão.
E isso se torna cada vez mais vívido em seus sonhos, nos contatos, nos elementos que se desenrolam,
mesmo em sua vida comum.
156

Procure, sempre, não o que está escondido, mas a qual arquétipo isso os remete.
Assim que vocês tenham o hábito, não de cogitar, mas de raciocinar com o coração, se posso dizer, a
lógica do coração, vocês sabem que tudo o que sobrevém na vida pode ser qualificado por um Elemento.
A raiva é o que sobe.
A tristeza é o que desce.
Vocês veem o que eu quero dizer?
Portanto, o que é importante é o movimento que se produz, tanto em vocês como ao seu redor, como na
Terra.
É um novo equilíbrio que deve instalar-se.
E vocês veem que o cenário que se desenrola não é, verdadeiramente, o mesmo para cada um.
Há os que se afundam nos apegos ao passado, mesmo entre irmãos e irmãs que viveram algumas coisas.
Há os seres que não creem, sempre, em nada, e que nada vivem, e que são opostos à Luz.
Há, em especial, as forças Arcônticas, todas as forças de predação, mas não mais individuais (como é
gentil, em um casal, por exemplo), mas, verdadeiramente, ao nível coletivo, que estão emergindo.
Vocês o veem no Meio-Oriente, vocês o veem, também, na Europa, em todos os países do mundo, de
fato.
Tudo isso é resolutório.
Mas, é claro, não é a mesma alegria para todo mundo, você pode imaginar.
O medo ou o Amor.
O Amor cria a leveza, o medo confina-os.
Isso vai se tornar, verdadeiramente, cada vez mais, a única possibilidade.
Vocês não poderão discutir em relação ao que vai produzir-se em sua vida.
Em outros termos, eu diria: isso passa ou isso quebra.
Isso não quebra, verdadeiramente, isso passa ou isso dá, ainda, meia-volta.
Todo esse período que vocês viveram, entre setembro do ano passado e este mês de setembro, vocês se
lembram, foi a atribuição vibral, «o apelo» etc.
Agora, vocês estão em face das consequências.
Mesmo se você diz: «Eu nada escolhi», mas é claro que sim.
E você o observa, em seu comportamento, mesmo nessa encarnação, sem, mesmo, falar de vibrações, de
novos corpos e tudo isso.
O que é que acontece, hoje, em sua vida?
Ouse olhar.
Nada há que seja anormal.
157

É, exatamente, eu não gosto muito dessa palavra, mas a justa retribuição não cármica, mas de sua
consciência, em sua relação entre a Eternidade e o efêmero.
Eu falo, é claro, das consciências presentes na Terra, e não de conchas vazias como os portais orgânicos
que seguem o movimento coletivo e, é claro, que não podem ascensionar, uma vez que nada há a fazer
ascensionar aí dentro.
Questão: durante a canalização dos Dragões, eu fiquei em estase, e minha mão esquerda tornou-se
muito dolorosa, como se os dedos estivessem dilacerando-se.
Estava queimando muito…
Bah sim!
Como você quer desaparecer sem ser queimado?
E, aliás, você observa, frequentemente, nos alimentos, se você os faz, nas canalizações, que você tem as
extremidades que podem entorpecer ou, mesmo, formigar, ou, mesmo, tornarem-se dolorosas.
Bah!, é preciso, efetivamente, desaparecer de algum modo, não é?
Portanto, isso não é um infarto do miocárdio nem o que quer que seja, sobretudo, no braço à esquerda.
Porque você constata muito que isso acontece no braço à esquerda.
É claro, o Canal Mariano que está ao lado e, depois, as Presenças que descem são cada vez mais físicas,
não é?
Veja, eu já falei de Bidi, como ele se manifestava, não é uma pequena carícia ou o sopro de Maria, não é?
Então, não se inquiete com nada.
Poder-se-ia dissertar ainda mais tempo do que o que eu faço, mas é, sempre, a mesma coisa.
Então, é claro, enquanto o que resta de lagarta ainda está aí, há necessidade de ser tranquilizado, de saber
o que é.
Mas é a Luz, é tudo.
Então, você tem necessidade de nomear, de identificar, porque você ainda tem as estruturas antigas que
estão aí.
Mas tudo isso vai passar muito bem, hein?
E, efetivamente, o Sopro do Dragão, a presença do Dragão, os Dragões de Fogo, da Terra ou de alhures,
aliás, vai dar, se você quiser, esses sentimentos dolorosos de ruptura em um lugar do corpo e, depois, ou
uma estase ou o fato de sentir-se queimar.
E você queima, realmente.
As células queimam, porque o Fogo do Amor é a vibração da consciência, e Fogo é o quê?
São as irradiações, que não vão, verdadeiramente, com um corpo carbonado.
Então, tranquilize-se, isso vai passar bem.
Isso passará um pouco menos bem, se se pode dizer, é um eufemismo, não é?, para os portais orgânicos,
mas, também, para aqueles que estão em descensão.
158

Eles serão devorados por um Fogo que, para eles, chamar-se-á o Fogo do inferno.
E, aliás, mesmo para aqueles que se dizem, que reivindicam o status de padre, de religioso, de ímã, de
rabino, de todas essas pessoas que pertencem às estruturas patriarcais passadas, elas vão falar-lhe dos
Fogos do inferno.
Mas eles estão, eu diria, completamente enganados.
É o Fogo da Luz.
É o ponto de vista que muda a percepção e a interpretação.
Mas é o mesmo processo, eu garanto.
… Silêncio…
Questão: eu percebi, há pouco, a presença de um Dragão branco acima da sala.
Isso está correto, ou é minha imaginação?
Oh não, absolutamente.
Você sabe, Erilim, eu diria, é como o mais jovem dos Dragões da comunidade que está ao lado.
Eles são sete, por vezes, oito, porque há um que vem visitar.
Esses sete, é claro, você vai senti-los porque, mesmo quando há um que fala – eles são muito curiosos,
esses animais – há, sempre, os que vigiam para que tudo vá bem, mas que não estão presentes nesse lugar,
mas acima, é claro.
Do mesmo modo que os Elfos e as Ondinas podem reencontrar-se, os Gnomos também e, em geral, você
o tem vivido, para alguns de vocês, quando de cerimônias Élficas, nas quais havia todos os Elfos que
vinham ver o que acontecia.
Outros eram tímidos, ficavam retraídos, outros, desciam até vocês, vinham tocá-lo.
Os Dragões, é similar.
Mas, felizmente, apenas o Dragão vermelho e Erilim que estavam aí, porque, caso contrário, vocês
estariam em combustão espontânea.
Reencontrar-se-iam apenas cinzas nessa sala.
Mas verdadeiramente!
Portanto, não é uma visão do Espírito, é a estrita verdade.
E você vê que, aí também, sua consciência expande-se, ou seja, você pode estar aí, a escutar o que é dito
e, ao mesmo tempo, perceber, sem qualquer esforço, o que, a priori, não está presente, mas mais acima.
E, ainda, você não tem os Gnomos, que vieram fazer-lhe cócegas e divertir-se com vocês.
Você vai ver, é muito divertido.
Questão: Li Shen transmitiu-me seu chi, através das mãos; eu não sei muito o que fazer com isso.
Bem, sirva-se de suas mãos.
É muito simples.
159

Questão: para colocar sobre as pessoas, sobre as…


Sobre o que você quiser.
Sobre si mesmo, já, para ver o que isso dá.
Isso é muito fácil, por exemplo, com as posturas de integração.
Mas você pode tentar pôr suas mãos sobre os seus Triângulos, sobre as suas Portas.
Você terá surpresas.
Aí, é, simplesmente, o gesto o mais espontâneo que seja, de colocar uma mão sobre alguém,
independentemente de qualquer intenção terapêutica ou outra.
Questão: eu posso fazê-lo sem intenção, certo?
É claro.
Questão: eu sempre tenho uma dor no pulso direito, como se eu tivesse algemas.
Essas algemas vão desaparecer antes da Ascensão?
Bah, necessariamente, caso contrário, não há Ascensão.
Mas, talvez, se você não tivesse mais algemas, é como as argolas que estavam nos tornozelos, à época, é a
mesma coisa, são os mesmos processos.
Simplesmente, há os pequenos astutos; se suprimíssemos todos os meios de enraizamento, eles já teriam
desaparecido.
Eu já havia dito isso.
Mas, se você está aí, é que você deve estar aí.
Questão: há cristais que permitiriam atenuar a dor?
Oh, você verá isso com aqueles que conhecem isso; eu não tenho o tempo para ir perguntar.
Mas, em contrapartida, é evidente que, se, aí também, você deixa a energia circular…, isso quer dizer,
também, de qualquer forma, algo de mais profundo.
É que, em você, há, sobretudo, quando são os pulsos, hein?, mas, também, a Luz vibral, que desce nesses
lugares, nas articulações.
Você o sente nos pulsos, nos tornozelos, nos cotovelos, nos joelhos, por vezes, nos quadris, é a mesma
coisa.
Mas isso o convida, também, a ver, ainda, o que é que faz com que você esteja com pressa de deixar esse
plano.
Não é preciso ir mais rápido do que a música, como se diz.
Caso contrário, você não está mais no instante presente.
É um convite para centrar-se mais em seu presente.
O que quer que se desenrole, efetivamente, não esteja demasiadamente na projeção do que acontece.
Viva, plenamente, o que há a viver aqui.
160

Você pode utilizar cristais, pode pedir, também, quando de seus contatos na natureza, para que se alivie
isso.
Você pode, também, pedir à Inteligência da Luz.
Mas, bem, os pulsos, os tornozelos, os cotovelos, os joelhos, isso é específico, porque são pontos
específicos nos quais entra a Luz adamantina.
Mas, aí, o que entra não são mais as partículas adamantinas, é bem mais do que isso.
É a reunião de partículas adamantinas entre elas, conforme a Inteligência da Luz e conforme as
ressonâncias de suas próprias linhagens.
Isso pode dar dor.
Mas não é grave.
Questão: existem argolas em torno da nuca, como um capacete?
Bah, há, primeiro, a Coroa radiante.
Na nuca, você tem o peso do Triângulo da Terra.
Questão: sob a forma de argola?
O que é que se chama de argola e em qual sentido?
Eu não compreendo.
Questão: os laços, para manter sobre a Terra?
Não, absolutamente.
É nos tornozelos e nos pulsos.
O que você sente ao nível da cabeça, quaisquer que sejam os Triângulos, as Coroas, a pequena Coroa, a
grande Coroa, é vibratório.
É, unicamente, uma percepção ligada à ação da Luz.
Questão: qual é a característica daquele que desempenha o papel de enraizador para um canal?
De estar aí, presente.
É aquele que vigia.
Sua presença, se quer, permite ao casulo de Luz ficar mais estável.
Há, também, os cristais, que podem ser colocados.
Há diferentes modos.
Você pode, muito bem, alguns canais podem canalizar sem terem enraizador, mas viu-se o que isso dá,
nos anos passados, hein? Não é?
Portanto, é melhor evitar.
Qualquer que seja a Liberação, efetiva ou não.
Em contrapartida, com os Dragões, com os Elfos, aí, não há problema, é claro.
161

Eu falo, verdadeiramente, do processo de canalização com os Anciões, as Estrelas ou outros, os Arcanjos,


também.
… Silêncio…
Então, não se inquiete também, uma vez que se falava de pontos de penetração da Luz, você vai sentir,
também, os Elementos arquetípicos, os Cavaleiros do Apocalipse aí.
Você vai senti-los de que modo?
Quando a Terra mover-se, você vai sentir os joelhos.
Quando o Ar puser-se em movimento, você vai sentir os pulsos, concorda?
Esses dois elementos, já, que você vai observar muito rapidamente.
Quando, em seu ambiente, ou seja, não em seu país, mas em sua região, aí onde você está, há alguns
elementos que vão manifestar-se, você vai constatar, imediatamente, que algumas zonas de seu corpo
tornam-se mais sensíveis.
E sim, porque os Elementos impactam-se, também, em diferentes lugares dessa estrutura física.
Você o sentirá, também, é claro, nos Triângulos elementares.
… Silêncio…
Questão: quando a alma está sintonizada com o chacra do Espírito, o que é que isso significa?
Quando a alma está sintonizada com o chacra do Espírito, isso quer dizer que a alma está fugindo.
Ela se dissolve no Espírito.
Eu o lembro de que a alma é apenas um médium entre o corpo e o Espírito, nesse plano.
A sintonia, há diferentes modos nos quais isso pode produzir-se.
Há – isso havia sido respondido há muito tempo, em relação aos zumbidos nos ouvidos, lado esquerdo,
lado direito, não por mim – há elementos.
A alma está do lado direito, ao nível do chacra da alma.
O Espírito está do lado esquerdo, ao nível da Estrela Unidade, a Porta Unidade, se prefere, nesse nível.
Mas, é claro, nos processos há, primeiro, a reversão da alma e, em seguida, se tal é sua eternidade, a
dissolução da alma.
Portanto, uma sintonização entre a alma e o Espírito significa, agora e já, a alma está revertida, mesmo se
ela não esteja consumida.
Questão: há outros marcadores que permitem ver que a alma reverteu-se ou dissolveu-se?
Mas é claro, é o acesso ao seu estado natural de Parabrahman, como diria Bidi.
A alma que se reverte, falou-se disso e, eu creio que tanto Ma Ananda Moyi como Irmão K
desenvolveram-lhes, muito longamente, o que estava em relação com o eixo Atração/Visão falsificado e
em relação com a alma e a reversão da alma.
A alma foi atraída para a matéria, sem qualquer possibilidade, exceto para raros seres, de retornar ao
Espírito.
162

Aí, a reversão tornou-se mais fácil.


Aliás, há os que passaram o tempo a reverter-se, de um lado para o outro,tournicoti-tournicota, eu havia
dito.
Agora, isso termina, então, é preciso assumir ou a preeminência da matéria ou a preeminência do Espírito.
Portanto, não há, verdadeiramente, marcadores.
Os marcadores encontram-se em sua vida encarnada de todos os dias.
O que é que você vive, nesse momento?
Tudo é sinal, na Inteligência da Luz.
Nada acontece por acaso.
E, mesmo se você nada compreenda com seu mental ou com seu coração, a fé faz com que você tenha, de
todo modo, não explicações, mas soluções, mas que nada aportam a você.
Vocês rirão, naquele momento, porque terão o conhecimento direto.
… Silêncio…
Questão: o que conviria dizer àqueles que não seguiram os seus ensinamentos, quando os Elementos e
as transformações da Terra puserem-se no trabalho?
Oh, em certa fase, você nada poderá dizer, você estará na estase.
O que é que você quer dizer?
É, efetivamente, demasiado tarde.
Você não vai assustar essas pobres pessoas.
Isso já será suficientemente assustador assim, não vale a pena dizer-lhes que é o fim dessa dimensão, é
claro.
Você vai acrescentar, eu diria, mais preocupações do que outra coisa.
O terror será tão grande que, de todo modo, esse tipo de pessoas nada escutará.
Elas estarão atordoadas, literalmente.
Esteja presente, simplesmente.
Como eu já havia dito, há muito tempo, a propósito das crianças.
… Silêncio…
Ponha a sua mão.
Não fale.
O silêncio será bem mais eficaz do que a palavra.
Isso, você constatará em qualquer situação, cada vez mais.
Porque, quando você está no silêncio, a vibração pode agir, a Inteligência da Luz pode agir.
E, quanto as palavras, bah!, aliás, você ficará na confusão.
163

Você vê, efetivamente, aliás, que, entre vocês, vocês se compreendem cada vez menos pelas palavras.
Quando vocês se tomam nos braços ou quando se olham, não há mais necessidade de palavras, é claro.
Portanto, não vá acrescentar confusão à confusão.
É demasiado tarde, agora, para dizer que há a Luz que chega.
Você vai provocar tensões, eu diria.
Deixe a Inteligência da Luz e, como eu disse, à época, ocupe-se de seus traseiros, não é?
… Silêncio…
Ah, há um Dragão que faz o giro, lá em cima.
Eles são curiosos, de qualquer forma, hein?
Agora que eles encontraram vocês, eles não vão mais soltá-los.
Questão: como os Dragões, os Elfos, as Ondinas, o povo das Fadas têm um papel a desempenhar?
Não diretamente, mesmo se eles pertençam, é claro, ao que você pode ver.
Eles intervêm não nos humanos, mas, eles também, nas raças um pouco diferentes, nos animais, nos
vegetais, nos insetos.
É claro, você pode entrar em contato com eles, também, e outras formas de vida que não foram, mesmo,
apresentadas nos folclores ou nas tradições, e que, também, você vai ver, em breve.
Mas as Fadas têm mais papéis ligados – mesmo se elas possam ajudar humanos –, mas elas são mais
focadas nos vegetais, nos animais, os pequenos animais, e os insetos.
… Silêncio…
Aquele que nos sobrevoa, ali, é o ancestral dos sete Dragões.
Imagine a cabeça das pessoas quando vão começar a vê-los.
Mas realmente.
Questão: há Dragões à beira do mar?
Em geral, não, eu disse: o habitat privilegiado deles é a natureza.
Questão: e dos Elfos?
Similar.
Questão: as Sereias?
As sereias no mar, sim, não na praia.
Questão: elas têm um papel a desempenhar?
Com a água sim, é claro.
Elas apaziguam a água em sua transmutação, eu diria, na Água etérea de quinta dimensão.
Questão: na água do mar há Elementais específicos como as Ondinas?
As Ondinas, em geral, procuram pequenos riachos claros.
164

Elas não estão nos mares, águas salgadas etc., é claro.


É preciso que a água flua.
É um filete.
Questão: e no mar?
Bah!, no mar, há, já, mamíferos marinhos, o que é que você quer mais?
Os golfinhos, as baleias e tudo isso.
Eles lhes são visíveis, desde sempre.
Mesmo se sejam seres multidimensionais.
Eles não são etereados na 5D, eles se sacrificaram na 3D, sacrificaram-se na metade, porque eles
mantiveram os contatos, é claro.
Questão: eu posso encontrar seres da natureza próximos a um lago que eu tenho, em plena natureza?
Sim, é claro, desde que haja água há, como eu disse, Dragões, Elfos e Gnomos, mesmo se ela não flua.
Então, aí, é mais difícil ter Ondinas.
Elas não gostam muito disso, exceto se é um lago que é alimentado de um lado e que se elimina do outro
lado.
Não é preciso que ele seja fechado, não é?
Há lagos fechados, lagos abertos.
Questão: eu posso entrar em contato com eles?
Com os Elfos e os Dragões?
Do mesmo modo que aqui.
Por que é que haveria uma diferença?
Na condição de que haja habitantes nesse lugar.
Eu não disse que todas as florestas eram povoadas de Dragões ou de Elfos ou de Ondinas, assim como
nem todos os cursos d’água.
Há muitos deles, inumeráveis, mas não por toda a parte.
Entretanto, você pode, também, encontrá-los em sua casa.
A prova, aí, você não está, absolutamente, de fato, exatamente, no lugar de vida dos Dragões, e eles
continuam a girar lá em cima.
Os Elfos, é mais delicado, porque afastar-se das árvores, para eles, não é muito evidente.
Mas os Dragões, eles voam no ar.
Eles se deslocam, aliás.
São estabilizadores e, portanto, podem intervir em um território que é muito vasto.
Eu não calcularia, mas é da ordem de várias dezenas de quilômetros.
165

Questão: pode-se ter uma ideia do tamanho dos Elfos e dos Dragões?
O tamanho é muito relativo, porque, por exemplo, você poderia ver, dois irmãos e irmãs podem ver os
mesmos seres, ver uma cor diferente.
Lembre-se: eles não estão fixos na forma, mesmo se tenham características, e eles terão diferentes formas
e diferentes comprimentos, se são, por exemplo, os Dragões, ou alturas, se são os Elfos.
Você não pode fixá-los na forma.
É por isso que as cores aparecem-lhe diferentemente, segundo seu próprio espectro vibratório, mas a
qualidade vibratória é a mesma, hein?
Bem, então, eu lhes digo todo o meu Amor.
Eu lhes transmito toda a minha radiação de meu coração, e eu lhes digo até muito em breve.
Há os que vão precipitar-se fora, para ver se veem o Dragão branco.
Vão, fiquem bem.
Divirtam-se muito, sobretudo.
Até breve.
166

OMA (Por OMA) – Parte 5 – setembro de 2015


Bem, caros amigos, estou muito contente por reencontrá-los e, sobretudo, nessas circunstâncias, não é?
Então, vamos continuar e terminar as questões, se quiserem, e percorrer, juntos, o que nos resta a
percorrer, concernente, eu diria, a certa forma de últimos questionamentos.
Então, eu os escuto.
Questão: eu tive esse sonho: eu estou com os druidas e eu sou um druida neófito.
Nós voamos para os céus e, de retorno ao solo, o chefe pede-me para voltar-lhe as costas.
Eu senti, sem vê-lo, que ele tinha uma serpente na mão.
Ele me disse para descontrair e não ter medo, e o medo desapareceu.
A serpente mordeu-me na nuca, sem soltar.
Todo o meu corpo vibrou.
Ao acordar, eu tinha como que um véu ao nível dos olhos, eu via através de uma rede.
O quarto, e muitas outras coisas ao redor, com cores.
Isso durou de cinco a dez minutos.
O que aconteceu?
Então, aí, caro amigo, é extremamente preciso, extremamente interessante, mas é uma pena que não se
tenha tido o período em que isso se produziu, porque, aí, há muitos símbolos, muitas sincronias.
Questão: em 2009-2010
Então, isso corresponde ao período das Núpcias Celestes, e é preliminar à liberação da Terra.
Aliás, você vê, colocam-nos muitas questões sobre os sonhos e muitos sonhos que ficaram escondidos,
como esse, muito fortes, nos quais vocês não tinham as explicações, revelam-se hoje.
A assembleia dos druidas são os sábios; eles voam, eles voltam a descer, e a serpente que está aqui não é
a serpente Arcôntica, é claro, ela vem rasgar os últimos véus.
É a serpente da Ressurreição.
Aquele que é liberado do bem e do mal, que dá a ver além da carne, pela visão etérea e a visão do
coração, a realidade dos mundos, em sua totalidade.
Assim, portanto, era anunciado a essa irmã…
Frequentemente, vocês vão ver, neste período, se vocês têm sonhos como esse, que permaneceram
misteriosos, se posso dizer, vocês vão aperceber-se de que eles correspondem, todos, sem exceção, ao
período presente.
E todos são em relação, desde três, quatro anos até hoje, para os sonhos fortes, diretamente, com sua
Ascensão, aí está o que eu posso dizer.
A mordida na nuca é, simplesmente, o peso da cruz de Cristo, que permitiu despertar e provocar a
Ressurreição, é todo o simbolismo da cruz, mas não a cruz do sofrimento, é claro, não unicamente.
A cruz dos Elementos, dos Hayot Ha Kodesh, dos quatro Cavaleiros do Apocalipse, que são soltos na
Terra, agora, e que precedem a chegada de Miguel.
É isso, não pode ser mais claro, e eu estou animado que essa seja a primeira questão de hoje.
167

Nós podemos continuar.


Questão: frequentemente, para mim, o tempo desfila sem qualquer marca.
É normal reencontrar-se em um espaço fora do tempo?
Eu diria que é um bom sinal.
Vocês têm períodos de estase, têm períodos nos quais o tempo é marcado de modo muito preciso pelas
sincronias.
Vocês devem ter observado, às vezes, que o tempo acelera-se, muito rapidamente, ou ele se contrai, como
se ele tomasse uma densidade importante e não passasse mais.
Há, também, o que eu havia nomeado os bugs da matriz, vocês verão os números repetidos, quando
olham a hora, o que é extremamente frequente.
Tudo isso são hipersincronias que correspondem ao afluxo da Luz e à revelação total da Luz.
Portanto, é normal haver períodos de estase e períodos nos quais vocês parecem escapar do
condicionamento do tempo.
É isso a liberação da matriz.
É o instante presente, também, é claro.
E, quanto mais vocês são vigilantes, se posso dizer – e não atentos – ao que se desenrola, mais vocês
observam esses mecanismos no trabalho em sua vida e por toda a parte na Terra.
Questão seguinte.
Questão: sonho acordado, à beira d’água: eu estou em um longo túnel em pedra, que serpenteia.
No final, eu vejo uma névoa vermelha e, quando eu ali chego, eu saio na superfície da água límpida,
no meio da natureza.
A que isso corresponde?
O conjunto do que é descrito corresponde, aí também, a um rito de passagem, de transição, de passagem
de um estado a outro.
A purificação, aqui, pelo Fogo, é ilustrada por essa névoa vermelha.
É o Fogo do céu que se vive no interior, e que desemboca, é claro, na nova vida na Eternidade, segundo
seu próprio destino.
Aqui, muito marcado, porque isso acontece sob a terra e na água límpida, no elemento Água e no
elemento das profundezas, ou seja, a terra.
Está extremamente claro.
Se vocês têm sonhos como esse, hoje, vamos todos ficar muito contentes.
Mas isso se chama, também, uma sincronia, é claro.
Nada acontece por acaso.
E eu posso dizer que, através do que é dito por nossos intervenientes, que estão encarregados desse
mundo há uma eternidade, que tudo isso será milimétrico.
168

Não haverá mais lugar para a hesitação, não haverá mais lugar para a dúvida, tanto no interior de vocês
como em seu exterior e, também, é claro, no desenrolar de tudo o que se produz, atualmente, que eu havia
anunciado há muito numerosos anos.
E assim como o havia predito, de maneira muito correta na escolha das palavras, meu mestre venerado
Bença Deunov.
Vamos ver se a próxima é, ainda, um sonho.
Vamos.
Questão: falando de sincronia, a mensagem de Maria faz 43 minutos e 43 segundos.
É absolutamente normal.
Como você quer que seja de outro modo?
Não há necessidade de calcular ou de olhar o relógio.
E, isso, você verá para inúmeras coisas.
Mesmo nas coisas insignificantes, assim chamadas, da vida.
Tudo estará aí para lembrá-los de que é a hora correta.
Que é o momento, cada vez mais.
Vocês mesmos vão, por vezes, como se diz…, cair de bunda, aliás, não há mais bunda, então, vocês
ficarão estupefatos, ficarão, verdadeiramente, estupefatos desse mecanismo de sincronia, de precisão,
como eu disse, milimétrica, ao nível do tempo, do espaço e do que se desenrola no interior de vocês,
como eu disse, em sua vida, em seu desenrolar comum.
É essa a magia da Luz.
Nada mais.
Continuemos, então.
Questão: todos nós temos um dragão que nos acompanha?
Que ideia absurda!
Por que você quer ter um dragão que o acompanha?
Aqueles que têm linhagens ou uma origem nessas esferas, é lógico, é claro.
Você sabe que você tem um Elemento preponderante.
Se é o elemento Fogo, efetivamente, mesmo se você não tenha origem reptiliana, ou Draco ou Dragão,
você sabe que são as mesmas vibrações (para um, é invertido, para o outro, é retificado), mas é a mesma
essência, a mesma quintessência, é claro.
É por isso que é preciso não fazer diferença e que é preciso rir de Yaldebaoth, um riso um pouco
zombeteiro, eu diria, mas é um riso, de qualquer forma.
Portanto, é perfeitamente lógico, mas, daí a imaginar…
Você tem, já, um anjo guardião, você tem, já, um Canal Mariano, você tem Presenças que o visitam, por
que não, também, um Elfo, um Gnomo e uma Ondina?
169

E eu o lembro de que tudo está no interior de você.


Agora, se você deseja, efetivamente, conectar-se, como vocês foram convidados, aos povos da natureza,
faça-o, porque é aí que você encontrará, como foi dito, eu creio, os apoios para seu vôo e para sua
Ascensão.
Mas, de qualquer modo, você o sentirá, facilmente, você ficará, necessariamente, mais à vontade em um
ou em outro dos Elementos e, portanto, em um ou no outro dos povos da natureza, em função de sua
constituição, tanto corporal como de suas origens, das linhagens, como eu disse, e de suas partes
constituintes, os elementos nesse corpo, nessa vida, que é a resultante de todas as vidas, você sabe disso.
Eu aproveito para esclarecer o que eu já disse, alguns minutos antes de falar-lhes disso, eu diria, no
ouvido daquele que transmite as minhas palavras, que vocês têm, agora, o conjunto das chaves
Metatrônicas.
Mesmo se elas tenham sido derramadas, vocês viram que, há numerosos anos, desde as Núpcias Celestes,
nós jamais revelamos, a quem quer que fosse, as últimas chaves.
Mesmo se vocês as tenham vivido no plano vibral, vocês ainda não tiveram a possibilidade de ter a
eficácia da pronunciação delas.
Vocês tinham o OD-ER-IM-IS-AL e, agora, vocês têm E-LO-HIM, NE-PHI-LIM, e vocês têm OUR.
E você tem, aí, a totalidade da linguagem nomeada Gina Abdul Suméria original, ligada às Mães
Geneticistas de Sírius, criadoras desse mundo. Que se servem para agenciar o Verbo, para fornecer as
matrizes de forma cristalina, que permitem a experiência da consciência em todos os mundos, em
qualquer dimensão que seja.
Aí estão vocês, decorados com todas as suas guirlandas de Natal.
E todas elas estão piscando, agora.
É Natal antes da hora, não é?
Continuemos.
Questão: é necessário cantar todas as chaves Metatrônicas na sequência, ou seja, as doze, ou,
unicamente, cantar como o precisou Orionis: ELOHIM e NEPHILIM?
O OUR não tem necessidade de ser pronunciado.
Porque ele está incluso em qualquer parte, no «R».
É difícil a explicar, é da gramática muito antiga.
É a linguagem vibral da criação dos mundos e da criação das dimensões, portada, no início, três a três,
pelo que era chamada a civilização dos Triângulos, ou osHayot Ha Kodesh, se preferem, no nível o mais
próximo da Fonte.
Eu havia dito que a Jerusalém Celeste estava em curso de revelação nos Círculos de Fogo.
Os Cubos Metatrônicos tomam sua forma, desse mundo, ou seja, «Yerushalayim», a Jerusalém Celeste.
E, é claro, o que foi dito, de cantar ELOHIM e NEPHILIM corresponde, totalmente, a isso.
Você pode fazer como quiser.
170

Tente criar sua realidade por si mesmo.


O que é que você arrisca?
Queimar, instantaneamente?
Nada mais.
Queimar, também, tudo o que pode, ainda, resistir; encontrar as últimas provas da fé na Verdade, e
manifestá-la nesse mundo.
Questão: há uma importância na precisão dos sons pronunciados?
Não, o coração é mais importante.
A pronúncia, mesmo, eu diria, desarmoniosa…
É claro, nesse mundo, na terceira dimensão, você não tem a possibilidade, como os Mestres Geneticistas,
de momento, de recriar matrizes cristalinas, servindo-se da pronunciação dessas sílabas.
Mas, em você, você constatará, muito rapidamente, a ignição do que foi chamado, à época, o Coração
Ascensional, por intermédio da Lemniscata Sagrada, você se lembra, talvez, disso.
Aliás, alguns de vocês sentem, muito potentemente, o décimo primeiro corpo, situado ao nível do lábio.
Você pode transpirar, vibrar nesse nível, e você vai ver que, quando você pronuncia esse silabário
sagrado, você vai ouvir o Apelo de Maria em você.
Mas não Maria, ainda, mas esse som que você ouvirá, naquele momento, é exatamente o som que estará
em seus céus.
E sobre a Terra.
Questão: o efeito desse som é amplificado quando se pronuncia nos Círculos de Fogo?
Ele já está amplificado em você.
Ele é amplificado se você vai ver os povos Elementares que representam os vórtices.
Ele é amplificado e amplifica seu coração.
Ele levanta o Coração Ascensional.
E, portanto, a alegria da Luz desincrusta-o do efêmero, e permite a ruptura final.
Outra questão.
Questão: quando eu fui ver os Dragões, eu tive a visão interior de um golfinho, depois, uma forma
geométrica hexagonal e, enfim, de um cubo.
Você pode informar-me sobre isso?
É uma visão.
Você terá cada vez mais visões que nada têm a ver com o astral, mas que são ligadas à visão interior, ou à
visão etérea, ou à visão real nesse mundo, por seus olhos de carne, agora, de todos esses povos, como
alguns de vocês o percebem ou, mesmo, começam a ver.
Mesmo que seja, ainda, em uma névoa, mas vocês começam a distinguir as formas dessas entidades.
171

E, em seus céus. Isso será similar.


É, já, o caso.
Você vê, efetivamente, que há manifestações cada vez mais visíveis, pela frequência das observações na
Terra, onde quer que seja, de todas as espécies de embarcações, de todas as espécies de nuvens.
Isso eu já havia anunciado durante o ano 2010, eu voltei a anunciar há alguns meses, mas, aí, isso se
torna, eu diria, quotidiano.
Portanto, é perfeitamente lógico que isso aconteça assim.
Se quiser, seus casulos de Luz nesse mundo, para aqueles que não queimaram o corpo causal ainda, ou
seja, que não foram completamente liberados pelo Fogo do Espírito, mesmo se a alma deles tenha
revertido para o Si, há marcadores muito precisos.
Não se esqueça, tampouco, de que, quando o campo de energia, os casulos de Luz, sobretudo, da estrutura
causal, expande-se ao seu redor, você vai perceber essa expansão.
O que quer dizer que você vai sentir não mais pela pele, mas, diretamente, pelo que se revela nesse
mundo, corpo de Existência e estruturas efêmeras, se elas ainda estão aí, também.
E, portanto, é absolutamente lógico que isso lhe dê sensações novas, visões novas, sonhos novos.
Ou que você tenha a compreensão das coisas que acontecem nesse momento, que, talvez, agitaram você
nesses últimos anos, sobretudo, no ano passado e no início deste ano, que lhe permitiram superar seus
demônios interiores, seus medos interiores, mesmo se restem resíduos.
Agora, você tem as últimas chaves Metatrônicas não, unicamente, depositadas em você e ativas, mas você
tem a possibilidade de jogar com elas.
Você tem, também, os vórtices dos povos da natureza.
Nós os convidamos, a todos, não para procurar, unicamente, a experiência e a trocar e dialogar, mas
imergirem e desaparecerem nesse ambiente.
E socorrer-se, e desencadear, você mesmo, desta vez, não pela vontade, mas, simplesmente, pelo silabário
sagrado, elevar seu Coração Ascensional.
À vontade, eu digo, efetivamente.
Isso lhe permitirá, aliás, se você faz esse tipo de coisas, reencontrar os povos da natureza ou pronunciar o
silabário sagrado, ver, praticando-o, onde se situa, eu diria, a falta de óleo, a falta de facilidade.
Para vê-lo, simplesmente.
E isso permitirá, é claro, fazê-lo desaparecer.
Se você prefere o silêncio, deite-se.
Se você prefere a natureza, vá reencontrar os povos da natureza.
Se você prefere cantar, cante.
É terrivelmente simples.
Veja você, é muito simples, não se está mais no tempo da repetição de mantras, de frases, de posturas que
vocês fizeram durante anos.
172

Agora, é direto.
É a consciência, diretamente, e o corpo, diretamente, que o vivem.
Sem emoções, sem mental, com, ainda, algumas interrogações, é claro, com o corpo causal que está,
ainda, presente para muitos, mas é a evidência, eu diria.
Não há que procurar de meio dia a quatorze horas.
E isso será cada vez mais espontâneo e direto.
Isso reforçará e fará crescer, se já não é o caso, a fé total na Eternidade e a realidade da presença da Luz.
Questão: a floresta de Fontainebleau é propícia ao reencontro dos povos da natureza?
É, de qualquer forma, um lugar muito frequentado, parece-me.
É claro que há lugares, em especial – se minhas lembranças são boas – aí, onde havia, já, à época, grandes
árvores.
Mas é, de qualquer forma, um lugar no qual vocês arriscam não ficar tranquilos. Mesmo se haja lugares
muito simpáticos.
Lembre-se, também, do que havia dito Snow, à época.
Assim que você está na natureza, quer haja um vórtice ou não, você será visitado por esses povos da
natureza.
Mesmo se não haja deles, precisamente, ali onde você se coloca.
É claro que é mais agradável descobrir uma estrutura, seja uma cidade, seja uma comunidade, sejam
cursos d’água nos quais eles estão, efetivamente, instalados.
Mas, mesmo que seja a dez quilômetros, a vinte quilômetros, eles virão ver você.
Talvez, não as Ondinas, porque, elas, não é fácil, mas, sobretudo, os Dragões e o que são nomeados os
Elfos viajantes, sem qualquer dificuldade.
Mesmo em sua casa, para alguns, então, você sabe.
Questão: eu fui ver os Dragões.
Eu estava deitado no solo, a um momento, é como se o vento se tornasse consciente e havia, diante de
mim, um ser transparente que me atravessou.
O que é isso.
Perfeitamente.
Os Dragões, os Elfos podem atravessá-los, sem dificuldade alguma.
Eles não consideram, como nós, se querem, o Canal Mariano.
Vocês vão senti-los como uma energia que os atravessa, mesmo sem vê-la.
E isso fará um efeito de surpresa.
Mas é o reencontro, efetivamente, quer seja dos Gnomos, quer seja das Fadas, dos Elfos ou qualquer ser
que povoa a natureza.
173

Nós não havíamos falado de tudo isso antes porque, se vocês não tinham a possibilidade de vivê-lo, o que
é que isso teria criado?
Crenças.
E a porta aberta ao nível das crenças para falsificadores.
Aí, agora, não há mais risco algum.
De nenhuma espécie.
E eu esclareço, contudo, quando eu lhes dei, há pouco, a pronunciação – enfim, sem cantá-la – das sílabas
Metatrônicas, a última, do Gina Abdul, como o HIM que vocês têm, a última, não é o IM, de Miguel, da
cabeça, do ponto IM, da Estrela IM.
É um HIM com o H, aspirado, tal como se tem, no hebraico, do «He».
Portanto, isso não dá IM, mas HIM.
É a linguagem das estrelas, é claro.
Pode-se, aliás, relacionar cada sílaba sagrada a um sistema solar ou a uma constelação que vocês veem a
partir da Terra, é claro, que não terão o mesmo aspecto quando estiverem em outros lugares, uma vez que
é visto a partir de seu ponto de vista limitado, entretanto são todas as esferas de criação e de manifestação.
Na harmonia das esferas, o que se chama.
É o Canto das esferas.
É o Coro dos Anjos, também.
É, também, o Espírito do Sol, é KI-RIS-TI, é todas as coisas, se quiserem, que foram desvendadas por
etapas.
Porque nós devíamos esperar algumas condições propícias.
Questão: existem correlações entre as sílabas da língua francesa e as sílabas da língua sagrada?
Sim, pode haver, mas não é total.
É claro que é totalmente ao oposto da língua invertida, vocês sabem, que é o inglês, a língua dos
negócios, como vocês dizem.
A língua dos pássaros, nós havíamos desenvolvido isso, à época, hein?, eu os lembro, durante as Núpcias
Celestes: a importância da língua francesa ao nível da língua dos pássaros, que tinha uma vibração quase
conforme ao que se chama de alfabetos sagrados: o aramaico, o hebraico e o sânscrito, qualquer que seja
a falsificação que sobreveio para algumas delas depois.
Mas a origem permaneceu conforme.
Porque o cérebro humano tem um modo de reconhecimento que vai além, vocês conhecem isso, talvez,
no francês, é chamado de língua dos pássaros.
Quando você diz : «je» e «nous», não é o joelho, unicamente [joelho, no francês, genou], é «je» e «nous».
Etc. etc.
Outra questão.
174

Questão: eu tive um sonho, em 93 e 94, no qual eu via três planetas sobrepostos…


No céu?
Questão: sim.
Sobrepostos, isso quer dizer o quê?
Questão: um acima da outro.
Isso quer dizer alinhados.
Questão: perfeitamente.
Muito bem.
Alinhados exatamente ou não?
Questão: sim.
Certo.
Questão: … eu estendo as mãos.
Desses planetas caem gotas de um branco denso e perolado.
É o retorno da Luz.
Você sabe, há três planetas que estão quase alinhados, três estrelas que estão quase alinhadas, que são
reproduzidas na Terra, por toda a parte, com as pirâmides do Egito, por exemplo.
É a constelação de Órion e, em especial, o cinturão de Órion.
Mas se você olha isso, há, também, três estrelas alinhadas entre Bételgeuse, que, eu o lembro, é a casa dos
Gigantes, que faz parte da constelação de Órion, e outra estrela que está no alto.
Há essas três estrelas alinhadas.
E há meu mestre Bença Deunov, quando ele veio, também, deixar as profecias que foram chamadas as
profecias de Nostradamus, ele deixou isso: «A liberação virá pela flecha de Sagitário».
É a irradiação gama da estrela Bételgeuse, que acompanha a expansão do Sol em supernova.
Em nova, mais.
Em gigante vermelho, mesmo, mais.
A supernova de Bételgeuse que já emitiu irradiações, se vocês se lembram das histórias, que ejetou a
embarcação Arcôntica, em 15 de agosto de 2009, e que garantiu a liberação da Terra (porque os laços de
confinamento espaço-temporal não podiam mais reproduzir-se).
E, efetivamente, de Bételgeuse, Rigel e aquela do meio, da qual eu me esqueci do nome, com os nomes
árabes, aí, há, muito exatamente, a Luz Branca perolada, muito brilhante, que é a Luz de Uriel, mas,
também, a irradiação gama da explosão da supernova, que dá a explosão do Sol em gigante vermelho.
E eu os engajo a reler uma das primeiras intervenções de Sereti, porque vocês vão, agora, poder colar, se
isso lhes interessa, recolar todos os pedaços do quebra-cabeça.
Sem exceção alguma
175

Estamos nos divertindo muito, hein? Não é?


Então, isso anunciava…
Havia uma história de água, também, nesse sonho… não havia água?
Questão: não, nada de água.
Nada de água.
Era você que estendia as mãos para essas estrelas?
Questão: sim.
É a bênção da Luz que chegará para você apenas no momento final.
Questão: eu tive outro sonho…
Vamos.
Questão: era noite, havia pessoas comigo, eu olhava o céu e o céu rasgou-se…
É o que dizia São João.
Questão: … ele se tornou todo azul, e eu dizia para os outros olharem, mas ninguém olhava.
Sim, porque o ser humano tem muito medo de ver coisas desconhecidas em seu céu.
O céu é imutável em um período de tempo, mesmo se as estrelas movam-se e tudo.
Olhe, já, as pessoas, quando há um meteorito que se aproxima.
Olhe o que se produz junto a alguns irmãos e irmãs que não querem, mesmo ver a modificação dos céus.
Mas, aí, não é, unicamente, a modificação dos céus, é a ruptura do céu.
O céu é o quê?
Por que você vê azul, enquanto é negro?
São, simplesmente, as camadas de interferência das quais nós falamos, longamente, há muito tempo.
Mas é exatamente isso.
Eu os lembro de que, no Sumério, o cosmos quer dizer, simplesmente, Kusmus, ou seja, a pele de
serpente.
E é preciso, efetivamente, rasgar a pele de serpente, para ver a Verdade.
Tudo isso é apenas um jogo.
O simbolismo é onipresente junto aos Fantoches.
Mas eles o inverteram.
Portanto, mostraram-lhe a Ascensão e o que se produz na Ascensão.
Outra questão.
Questão: eu tive um contato com os seres da constelação do Centauro.
Você pode falar disso?
176

Você sabe, as constelações são inumeráveis.


Nós trabalhamos, preferencialmente, e você sabe disso, nas Confederações Intergalácticas dos Mundos
Livres, segundo as afinidades.
Então, é claro, as constelações, os habitantes são inumeráveis, você sabe.
Há diferentes formas antropomórficas, cuja representação humorística, nesse mundo, são os animais, por
exemplo, ou os insetos, mesmo.
Então, obviamente, há constelações mais frequentes nas manifestações, nas criações nesse mundo do que
em outros.
O Centauro remete-nos à mitologia do Centauro, é claro.
Mas não se pode desenvolver – o que seria supérfluo – todas as constelações.
Há os Zeta-Reticulianos.
Há os Dragões dourados da Ursa Maior, mas, também, de Órion.
Há os Nephilim, os Elohim.
Há as Águias de Altair, os povos de Sírius.
Há Andrômeda, há muitas…
Cassiopeia.
Há todos esses sistemas solares que estão em manifestação da vida.
Então, eu o convido a olhar mais, quando há coisas exóticas como essa, ou seja, não muito presentes
nesse Sistema Solar, a olhar a mitologia dessas constelações.
Porque você sabe que o nome da constelação vem do árabe.
E eu os convido, então, a olhar…
Por exemplo, no Cinturão de Órion, há Alnilam* e Mintaka**.
Olhe o que isso quer dizer, olhe o significado desses nomes de constelações, porque tudo ali está, é claro.
Por exemplo, há uma constelação que foi escondida, que se chama Ophiuchus ou o Serpentário, o décimo
terceiro signo astrológico.
Ele é ligado ao que lhes foi escondido, ou seja, justamente, os magníficos Dragões brancos que vêm de lá
embaixo, que não são agenciadores de mundos ou administradores de mundos, são pura luz que espalham
o Amor e o Fogo do Amor e, agora, o Fogo do Amor, estruturando o Fogo do Amor, sem organizá-lo. Ao
nível dos Mundos Livres.
Vocês têm um ao lado, falou-se disso.
Ndr:
* Epsilon Orionis é uma grande estrela da constelação de Orion.
Ela é, também, chamada por seu nome tradicional, Alnilam que, em árabe, significa “colar de pérolas”.
** Mintaka (Delta Orionis) é uma das três estrelas do cinturão de Orion, comAlnilam e Alnitak.
177

Ela tira seu nome do árabe «baudrier» ou «ceinture».


Questão: eu vi, em um triângulo, uma cabeça de equino…
De Luz ou não?
Questão: sim, de Luz.
É o quê um equino?
Um cavalo, um unicórnio?
Questão: sim.
E então?
Questão: disseram-me que minha origem estelar era Ophiuchus.
Ophiuchus é o Serpentário, isso nada tem a ver com os equinos.
Olhe Ophiuchus, o que isso quer dizer, você verá.
Eu não vejo relação entre Ophiuchus e os equinos.
Questão: eu teria podido ver uma cabeça de cavalo no lugar de uma cabeça de Dragão?
Sim, perfeitamente.
Então, você tem os Dragões Elementares, tais como eles o são na Terra, mas eu o lembro de que a
morfologia dos Dragões não é a mesma na Terra e alhures.
Oh, é muito simples, você sabe.
Os Dracos e os Dragões têm a mesma morfologia.
Nós havíamos explicado isso durante as Núpcias Celestes, simplesmente, a cor, a emanação vibral não
são as mesmas.
E os Dragões dourados e os Dragões ouro e, portanto, os Dragões brancos são os mais elevados, não em
consciência, mas na vibração e, eu diria no sentido do serviço.
Eles servem aos mundos.
Eu diria, mesmo, que, de algum modo, eles os alimentam no Fogo, ao religar-se, para os Dragões de
Terra, a tudo o que está na proximidade dos vulcões, e nos vulcões, é claro.
Eu os lembro de que, tanto aqui como alhures, há, muito precisamente, uma zona vulcânica.
E os Dragões de Fogo e da Terra estão soprando nos vulcões, por toda a parte no mundo.
Aí onde os vulcões despertam sob a ação de Hercolubus e, portanto. Do despertar do núcleo cristalino da
Terra, que libera as camadas férricas acima, que se evacuam pelos vulcões, aí você tem Dragões.
Não são apenas eles, porque vocês veem, por exemplo, embarcações muito físicas, que entram nos
vulcões, que não são atingidas.
Os Arcturianos, por exemplo, penetram nos vulcões.
São seres de Fogo, também, o Leão.
178

Então, aí, eu não alimento seu mental, eu lhe dou marcadores a experimentar, em suas experiências
diversas e variadas.
Outra questão.
Questão: Orionis apresentou-se a mim e pronunciou o nome de Belém.
Você poderia esclarecer-me?
Você pode repetir o que ele disse?
Questão: Belém.
É o nome de um barco, isso?
Havia um barco, eu creio, um veleiro, na França, que se chama o Belém.
Eu não posso explicar isso, mas isso corresponde, aí também, a uma noção precisa de navegação.
Olhe o significado dessa palavra.
Eu não vou perguntar, não se tem muito tempo para isso, mas, efetivamente, é ligado –
independentemente do nome do barco – isso evoca, ao nível vibratório, a água e a vibração, a navegação e
o deslocamento.
Isso foi, certamente, preliminar a um deslocamento de lugar de vida.
Não há resposta…
Questão: há um grande sorriso.
Obrigado.
Eu adoro os grandes sorrisos.
E quando há um grande sorriso, são pessoas que sabem, pertinentemente, neles, a resposta.
Então, não se tenta testar, mas confirmar, confirmar…
Mas é engraçado, é um jogo.
Há, também, uma floresta na França, que se chama a floresta de Belém, eu creio.
Questão: sim.
Você vê, tudo se encaixa.
Questão: eu posso dar uma explicação sobre a palavra Belém.
Escutamos com prazer, por quê?
Questão: Belém é uma palavra portuguesa que quer dizer Bethléem, o lugar de nascimento de Cristo.
Então, é perfeito, porque isso vibra.
É, efetivamente, a resposta certa.
E Belém não está longe de Bethléem, não está longe de Bételgeuse, Betel, que quer dizer «a casa».
Quer dizer que Orionis disse-lhe: «você, E.T., retorna a casa».
Em todos os sentidos do termo.
179

Tanto na Terra como no Céu.


Questão: e meu nome quer dizer a mesma coisa que Belém.
Certo.
Tudo é sincrônico, tudo é perfeito.
Na Luz não pode haver distorções, jamais.
Isso cola.
Se isso não cola, não é a Luz.
Eu o exprimi, suficientemente, em minha vida, na ciência do espírito, tal como era possível entendê-lo à
época, mesmo para mim.
E, também, para todos aqueles que me escutavam.
Você sabe, apenas os imbecis que tentaram congelar o meu ensinamento.
Bom, eu não voltar a isso, caso contrário, isso vai me enervar.
Está superado, agora, tudo isso.
Bem, podemos continuar.
Questão: quando o Triângulo de Fogo reverteu-se, isso significa, também, a reversão da alma?
É claro.
É a mesma coisa.
Ma Ananda Moyi havia explicado isso, perfeitamente, você não memorizou as lições dela.
Não, é exatamente a mesma coisa.
Questão: seria possível ter a origem estelar de Ma Ananda Moyi?
Que bando de curiosos!
Ela lhes disse que era como Maria, ela o repetiu o tempo todo.
Portanto, é Sírius, é claro.
A beleza de Ma Ananda Moyi, jovem como idosa, é a mesma beleza de Maria.
Não há diferença.
São as mesmas, se se pode dizer.
Não é a mesma, mas as mesmas.
Não se vai passar em revista a origem estelar de todas as Estrelas.
Poder-se-ia fazê-lo, mas isso não tem interesse algum, aí…
Vá, eu vou dar-lhes um prazer: adivinhem de onde vinha Teresa.
Questão: de Sírius.
Linhagem estelar sim, mas não origem.
180

Ela vem de minha casa.


Questão: Vega.
Vega, perfeito!
E a linhagem feminina muito forte de Sírius dá uma mistura que dá Teresa.
A fé total, inabalável, que nada pode parar.
Mesmo o sofrimento, mesmo a morte.
Era Teresa.
Então, aí também, você vai reencontrar afinidades, em relação às Estrelas.
Lembrem-se dos Anciões que descem com vocês.
Aqueles que, por exemplo, na atribuição vibral, viram a mim, mesmo se eu nada disse, isso deve tocá-los
em Vega.
Para Sri Aurobindo, vocês sabem, é Altair, é claro, etc. etc.
Mestre Ram, que é um Melquisedeque do Ar, é Altair, também.
Questão: e Irmão K?
Eh, vocês não vão fazer-me dizer todos?
Questão: ele, de qualquer modo, portou Cristo?
Sim, ele portou Cristo, é claro.
Ora, Cristo é o quê?
KI-RIS-TI, Filho ardente do Sol: é o Sistema Solar que foi ligado aos Dracos, mas não falsificado,
portanto, Dragão.
E sim, é verdade, quando se vê Krishnamurti, ele evoca tudo em sua vida, exceto um Dragão, esse muito
pequeno personagem.
Mas, frequentemente, os Dragões, aqui, eles são obrigados a viver a humildade, portanto, eles são muito
pequenos.
É muito engraçado, hein?
Vamos fazer saírem os Dragões, eu os ouço rir ali.
Não, é uma brincadeira, fiquem conosco.
Questão: por que Mãe deu-nos apenas uma única mensagem entre todas as Estrelas?
Oh, há outras delas que deram muito poucas mensagens.
E Anna, vocês a viram uma única vez.
Porque elas estão ocupadas com outra coisa, simplesmente.
Há outras delas que tiveram mensagens extensíveis.
Creio que fui eu que mais falei, não é.
181

Mas é normal.
Eu fui um grande pedagogo em minha vida, e eu continuo agora.
Questão: poder-se-ia ter a origem estelar de Mãe?
Oh, é um sistema solar que não é muito conhecido, do qual eu mesmo esqueci o nome, eu perguntarei a
ela, na oportunidade.
Você sabe, não se conhece tudo, nós, tampouco.
Conhece-se a Luz.
E, para ter a resposta direta do conhecimento, como diria Bidi, do Liberado, não devo estar aí, é preciso
que eu esteja lá em cima.
É muito simples.
Para as coisas que não fazem parte, mesmo nós, Melquisedeques, do que nós temos a viver, agora, lá em
cima.
Questão: e Bidi?
Ah, sagrado Bidi.
Bidi, isso nada tem a ver com os sistemas solares e as origens estelares.
É bem mais alto.
É o único que foi capaz de mixar, se eu posso dizer, a frequência da civilização dos Triângulos com
Metatron, em um corpo de carne.
Não houve muitos assim na Terra, hein?, é por isso que ele grita.
Ele tem a potência total do Verbo.
É por isso que ele repetia, o tempo todo, e repete, ainda hoje: «Procure de onde você vem», porque ele
vinha de lá, é claro.
Ou seja, além da Fonte, na primeira manifestação dos mundos.
Nas dimensões as mais etéreas e as mais próximas da Fonte, mas, também, do Absoluto.
É por isso que ele pôde falar com tanta precisão, em sua encarnação, como agora, de tudo o que concerne
à Verdade absoluta.
Você se lembra: à época, isso havia sido introduzido pelo Arcanjo Anael, ele havia falado, longamente,
da verdade relativa e da Verdade absoluta.
Ele preparava a vinda de Bidi.
Ele disse, aliás, em sua vida… Cristo disse: «Eu sou o Alfa e o Ômega», ele disse: «Eu sou o primeiro e o
último capítulo do Livro».
Eu teria dito o mesmo: a capa.
Quando nada mais há a ler.
Outra questão.
182

Questão: existem, na Terra, atualmente, outros seres como Bidi, que têm a mesma origem?
A mesma origem não, mas que portam a vibração dele, sim.
Todos os Liberados Vivos, doravante.
Bah, desde 2012.
Os verdadeiros Liberados Vivos, é claro.
Se você se aproxima desses seres, você sentirá um Fogo, mas é um Fogo de Amor, não é…
Bidi era, de qualquer forma, e ele continua, quando você o vive, hoje, de uma potência total.
Um pouco como os Dragões brancos, mas ainda mais forte, mas, talvez, mais humanizado, se posso dizer.
Porque ele passou na encarnação.
Questão: por que a palavra Shiva é, atualmente, muito presente em minha vida?
Shiva, é o quê?
O destruidor dos mundos.
Portanto, é absolutamente circunstancial.
Destruição de mundos, destruição de formas.
E transmutação, é claro.
Lembre-se do que eu disse, que foi dito antes de mim, também, e ao mesmo tempo em que eu: «O que a
lagarta chama a morte, a borboleta chama o nascimento».
Outra questão.
Questão: quando de uma experiência com os pés na água, com Ondinas, eu senti as Ondinas fazendo
duas rondas que giravam em sentidos opostos.
Isso tem um sentido específico?
Sim.
Os Dragões passam inesperadamente, você sente o sopro deles, você vê a sombra deles, você tem o tempo
de ver que ele já passou.
As Ondinas, se você está no elemento delas, bem, elas giram ao seu redor.
Elas criam um vórtice, simplesmente, multidimensional.
E, para criar um vórtice, é preciso que haja os dois sentidos da espiral.
Questão: pouco antes, nós havíamos colocado um cristal e criado uma coluna de Luz, e as Ondinas
vieram fazer essas duas rondas em seguida.
Era um agradecimento.
Bom, é verdade que os agradecimentos das Ondinas são muito suaves.
Dos Elfos também.
O Dragão é sempre surpreendente, mesmo se você tenha essa origem estelar.
183

Eles gostam muito de surpreender.


Um pouco como os Gnomos, mas em outro registro.
Questão: um dia, eu estava ao telefone com uma amiga, falando a ela de uma tomada de consciência
que eu acabava de ter.
Eu moro à beira de um rio e ali havia um pequeno jato d’água.
Ao final da conversa, o jato d’água havia desaparecido.
Então, eu não penso que seja uma baleia, é claro.
Então, isso pode ser uma manifestação…
As Ondinas, em geral, são, mais, os círculos e as ondulações de água, hein?, não é algo que saia da água,
é algo que permanece na água.
Então, eu não posso responder de maneira segura.
Mas é certo, não é uma baleia.
Um jato d’água, eu compreendi bem, no meio do rio?
Questão: sim, na água rasa.
Não, eu não sei.
Talvez, você sabe, nos…, não há apenas as Ondinas, há os Silfos, as Salamandras, há povos, digamos,
intermediários, como para os Elfos, não há apenas os Elfos, há as Fadas também.
Questão: os Vouivres? [criatura que assume a forma de pequeno dragão ou serpente]
Oh sim, os Vouivres não há muitos nesses lugares.
Os Vouivres estão mais nos lugares em que a água não circula, nos quais há uma estagnação, nos quais há
metal no fundo.
Há deles nos pântanos Poitevin, por exemplo, ou em lagos.
As Ondinas são tributárias da circulação da água, ou seja, da oxigenação da água.
Questão: na água, no contato com Ondinas, ao nível de meu ouvido esquerdo, eu senti que o ar era
sintonizado com minha respiração, eu senti correntes de ar que iam ao mesmo ritmo e no mesmo
sentido que minha respiração.
Ah sim, é a permeabilidade de seus diferentes casulos de Luz.
Eu o lembro de que vocês têm, ainda, mesmo se estão liberados. Todas as estruturas, mesmo se elas estão
transcendidas, que se chama corpo astral, corpo mental, corpo etéreo.
Vocês sabem que o som comunica-se, agora, não mais, unicamente, na ampola da clariaudiência ou no
Canal Mariano, mas no conjunto de suas estruturas.
Em breve vocês ouvirão seu corpo etéreo cantar.
Portanto, é o mesmo gênero de percepção.
Questão: desde o início da intervenção de Orionis, eu tive a garganta em fogo, depois, eu senti uma
ruptura ao nível do coração.
184

Esse fogo na garganta durou, praticamente, todo o tempo da intervenção.


É a terceira passagem, como – eu acho – eu já expliquei.
Há três passagens na garganta, não é?
É a última passagem, o parto, se você prefere.
É preciso, efetivamente, romper a crisálida, real e concretamente.
E é, também, o Fogo do Coração Ascensional, que transborda, obviamente, muito amplamente, o chacra
do coração e muito amplamente, a Nova Eucaristia, para subir na parte da garganta, mesmo, às vezes, até
o queixo, é normal.
Ampliam-se os caminhos de passagem.
Enfim, eles se ampliam sozinhos, diante da Graça da Luz, não somos nós que o fazemos, mas vocês.
Questão: tudo o que vivem nossos irmãos e irmãs será vivido no fim, para aqueles que nada vivem,
atualmente?
Sem objeto, eu respondi ao seu sonho há pouco.
É, efetivamente, o que eu respondi, não?
Então, você repõe, duas vezes, a questão, você tem necessidade de ter certeza, hein?
O que é que duvida, assim, se não é o ego?
Não a pessoa, o ego.
É claro, a alma não tournicota…, mas ela é, de qualquer forma, frágil, pela manifestação.
Então, imagine você que, tendo vivido esse gênero de sonhos, que são muito fortes para você, que, se
você vivesse um décimo das vibrações daqueles que vivem as primeiras vibrações, mas você não estaria
mais aí.
É bem por isso que alguns são privados da sobremesa até o último momento.
Questão: quando eu li os livros de Teresa, eu me dei conta de que havia algumas frases que eu
pronunciava já, espontaneamente.
Será que Teresa havia me soprado essas frases?
Repita um pouco, porque eu não tenho certeza de ter compreendido tudo.
Então, quando ela lê um livro de Teresa… e ela fala de quê, de seu livro?
Ela não escreveu nenhum, mas ela fez frases… eu não compreendo.
Questão: sobre a vida de Teresa…
Ah!
Não é Teresa, sim, perfeitamente.
Questão: quando eu lia as frases desse livro, eu reconhecia coisas que eu já me dizia.
Bem, sim, porque Teresa pronunciou frases, de qualquer forma, que eram de uma potência
incomensurável.
185

Na idade dela, criança.


Eu não falo, mesmo, do após, quando ela passou sua adolescência. Mas já criança, quando você lê as
palavras que ela escreveu, era de uma potência incrível.
E essa frágil moça, que morreu tão jovem, e que, no entanto, era tão grande.
Então, não é necessário…, são frases de verdade.
Então, não é por isso que você se conectou a Teresa, mesmo se você esteja conectada.
É, simplesmente, eu diria, a universalidade de suas frases.
Outra questão.
Isso esquenta bem, hein?
Ah, temos um visitante lá em cima que volta.
Continuamos?
Questão: você poderia dar-nos precisões concernentes às estruturas hexagonais das partículas
adamantinas?
Uma noite, eu vi essas partículas viajarem sobre um muro, transparentes, com, em cada uma delas, no
alto, três cores que se entrelaçavam.
Isso não está claro.
Antes de qualquer coisa, as partículas adamantinas, que são hexagonais, você não as vê hexagonais, você
vê o que se chama de Agni Deva.
É como um pequeno cometa que se desloca muito rapidamente.
Apenas que, quando isso se agencia junto, com várias partículas adamantinas, é que isso pode dar o que
se chama, por exemplo, de rede etérea, que vocês veem sob a forma de telas ou de formas que se
deslocam, portadoras de entidades ou não, aliás.
Então, agora, voltemos à sua questão.
Questão: eu vi, verdadeiramente, estruturas hexagonais que viajavam sobre um muro…
Mas não são partículas adamantinas isso.
Questão: … e no alto do hexágono, havia três cores que se entrelaçavam.
Sim, são fenômenos de irisação da Luz Vibral, o que mais?
Mas, aí, essa estrutura hexagonal visível assim, que, além disso, não tem tamanho de uma partícula
adamantina, é maior.
Uma partícula adamantina é minúscula.
Portanto, se é de tamanho maior, cem vezes o tamanho, isso nada tem a ver.
São estruturas geométricas ligadas às manifestações de forma, mas, também, de consciência das entidades
que vêm de planos os mais altos, é tudo.
Outra questão.
186

Vocês esgotaram o estoque?


Questão: quando de sua intervenção, Orionis esclareceu que a chegada de Hercolubus, perto do Sol,
seria concomitante com a chegada do Arcanjo Miguel sobre a Terra.
Sim.
Será que ele disse que o Arcanjo Miguel chegaria na data que eu dei, de 15 de agosto a 29 de setembro?
Eu não acho que ele disse isso.
Questão: não.
Então, a chegada de Miguel não é, necessariamente, conjunta a 29 de setembro, não faça projeções.
Isso é iminente.
Mas isso pode ser antes, pode ser depois.
Há uma data limite, que é inalterada, que eu dei, hein?
É, de qualquer forma, 7 de janeiro, hein?
Mas tenham-se prontos, mantenham sua casa limpa.
Ninguém conhece a data.
Nem o Filho, nem o Pai.
Nem Orionis, que é o Pai, de certo modo, Abba.
Nem a Fonte, o que quer que…
Há, necessariamente, um momento no qual se conhecerá a data.
Há, necessariamente, um momento no qual se conhece a data.
Deduz-se ela, mesmo vocês, em seu plano.
E mesmo vocês, através dos sintomas.
Olhe o canto dos ouvidos, olhe o Coração Ascensional, para aqueles que o vivem, olhe as variações
térmicas, olhe os formigamentos, olhe as insônias ou, ao contrário, o hipersono, olhe a memória que se
vai, olhe: você mesmo parte.
Para alguns de vocês, isso não pode durar anos.
Ou, então, você vai acabar no Alzheimer.
Outra questão.
Questão: a chave Metatrônica OUR tem uma ligação com a cidade de Our, na Turquia?
Sim, é o OUR de Sumer, é claro.
Cada sílaba Metatrônica corresponde, aliás, a uma cidade antiga Sumeriana, bem anterior, que
corresponde, também, à passagem dos Nephilim, não unicamente os Círculos de Fogo, mas as cidades dos
Gigantes, em sua localização.
Então, olhe no nome das cidades antigas, você vai encontrar isso.
187

Questão: mas Our, na Turquia, é escrito Ur, porque o U pronuncia-se OU.


Hoje, você pronuncia Ur, mas é Our.
A pronúncia muito exata, assimilou-se isso e pôs-se…
OD, por exemplo, pronuncia-se como um francês.
Um inglês vai pronunciá-lo de outro modo.
Você não tem a pronunciação exata.
São sílabas sagradas, que você não pode, mesmo, entender, você pode sentir a vibração, na acepção geral.
Eu o lembro de que, nas outras dimensões, a partir de certo nível, não há, verdadeiramente, ouvidos.
O som torna-se vibração e criação.
E aqui, nesse plano, vai-se traduzir isso por sílabas.
É como o OM, é similar.
Outras questões, ou está terminado?
Não temos mais questões.
Então, caros amigos, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, esperando que todas essas respostas que
eu dei não sejam, para vocês, a ocasião para alimentar o que está morrendo, ou seja, o mental, mas
fornecer-lhes, eu diria, pequenas luzes simpáticas sobre o que vocês têm a viver ou que vocês já vivam.
Todas as minhas bênçãos acompanhe-os, e eu lhes digo até muito em breve, talvez.
188

DRAGÕES E ELFOS – setembro de 2015


Eu sou Erilim, Dragão, nesse seio e nesse centro aqui, um dos quatro guardiões.
Nós, os quatro mais jovens dos Dragões, em comunhão, em nosso grupo de sete que trabalhamos nesse
lugar e nesses tempos, para manter, em estabilidade, a conexão entre o mundo novo que se intercala com
o antigo, como apoios e ancoragens, para manter, nesses momentos de fusão intensa de partículas
adamantinas e do fogo solar, isso, nesse monto, em nosso grupo, mas, igualmente, em outros lugares e em
outros grupos com os quais, hoje, nós estamos religados, daí essa intensidade e essa potência.
Nós estamos felizes, enfim, de poder partilhar esses instantes com vocês, não para fazer-nos conhecer ou
ver, simplesmente, de vocês, mas, sobretudo, e aí está o essencial, para permitir-lhes, quando de nossas
comunhões, trabalhar, igualmente, seus centros, em seus corpos, para estabilizar, em vocês, nos quatro
Elementos, o Fogo, e permitir a junção entre seu corpo de Existência e o antigo, que eu não nomearei.
Nós estamos aqui, igualmente, para partilhar, em comunhão com os Elfos e os povos elementais, a quem
eu deixarei o lugar, mas com quem nós partilharemos, todos juntos, um momento de comunhão.
Nós estamos, de fato, efetivamente, conectados com dois, hoje, aqui mesmo, mas, igualmente nos lugares
deles e em todos os lugares nessa Terra.
Quer sejam as Ondines, os Elfos, Elementais, quer sejamos nós, os Dragões, nós viemos partilhar e fundir
com vocês, oferecer nossas Presenças, para estar em sua Presença, viver esse momento na revelação do
Coração.
Nós nos revelaremos na periferia do círculo que implantamos ao redor, bem ao redor de vocês.

Os Elfos entre vocês, pela amplificação das partículas adamantinas, desenvolverão um centro vibratório;
esse espaço será conectado, é conectado, diretamente, a todos os lugares nessa Terra, assim como aos
Círculos de Fogo.
Então, nós nos colocamos ao redor de vocês, e deixamos o Rei dos Elfos exprimir-se, por sua vez.
———————-
Eu sou Erin, Rei dos Elfos, nesse lugar.
Eriane, assim como todos os outros Elfos, numerosos, vieram juntar-se, assim como outros povos
elementais.
Nós implantamos uma cúpula de Luz, que amplifica, assim, as partículas adamantinas.
Nós estamos na alegria porque, hoje, é uma reunião de comunhão e de fusão não, unicamente, com o
povo dos Dragões, mas, também, com vocês, coisa que pode parecer excepcional, mas que é, nestes
tempos, cada vez mais facilitada.
Nós não estamos aí para um simples jogo de ser visto, mas, efetivamente, para, juntos, apreendermos essa
reunião, do resultado entre o corpo de Existência e seu corpo, entre o que vocês são, em toda a Eternidade
e o efêmero.
189

Essa reunião em nossa vibração, sustentada pela estabilidade que aportam os Dragões, pode permitir-lhes
apreender esse fim, essa renovação, de algum modo, esse contato, não com qualquer medo, mas,
efetivamente, na alegria, na alegria e na facilidade, facilidade e simplicidade.
Eu sou Erin, Rei dos Elfos, e vamos colocar-nos ao redor de vocês, entre vocês, com vocês.
Não procurem qualquer contato no exterior, mas, efetivamente, no coração do Coração.
A força, a potência e a radiância dos outros povos nessa Terra, que vêm juntar-se a nós neste instante,
será sustentada pela estabilização dos Dragões, que portarão seu Fogo nos quatro elementos, o que
reforça, assim, e estabiliza o ponto de ancoragem no coração do Coração.
Nós não vamos continuar em palavras.
Vamos, simplesmente, deixar, agora, trabalhar o que deve sê-lo, abandonar-nos, deixar trabalhar e, eu
diria, mais precisamente, simplesmente, em toda simplicidade, oferecer-nos, aqui e agora, simplesmente,
oferecer-nos e deixar-nos desaparecer, nesse banho, nesse fluxo de Luz, portados pelos quatro Elementos,
bem presentes, deixando, simplesmente, acolher.
Então, de minhas palavras, eu me calo, e deixemo-nos banhar, aqui e agora, em um único Coração.
… Efusão vibratória…
Eu sou Eriane, Rainha dos Elfos, nesse lugar, eu venho, simplesmente, para aqueles que ouvem, ainda, a
minha voz, partilhar e fundir com eles, ao mais próximo do coração do Coração.
Partilhar na alegria e na paz esses momentos que nós vivemos, juntos, reunidos como jamais o foi,
misturando diferentes povos Elementais, os Elfos e os Dragões, e os Humanos.
Uma reunião das mais insólitas, mas que, no entanto, hoje, tornou-se possível, simplesmente, para fazê-
los vibrar, no que vocês são, no outro mundo, na 5D (quinta dimensão).
Simplesmente, para apreender esse tempo, apreendê-lo não no medo, mas, simplesmente, vivê-lo na
Alegria e na Paz, o que os convida a soltar, junto a nós ou outros Seres de Luz, o que pode restar de
resistência, no plano emocional ou psicológico, pouco importa, simplesmente, portar sua visão não mais
nessa ilusão de sofrimento, mas, bem mais, ao que vocês são, na realidade, ao que nós somos: Luz, mas,
antes de tudo, a Paz.
Esse tempo de Paz, que vocês todos desejaram, nesse instante, em nossos contatos, agora ou depois,
quando vocês recorrerem a nós, que vocês poderão viver, se isso não foi feito, ainda.
Não procurando o hábito de contatar-nos, mas, simplesmente, na necessidade.
Não no prazer de ver-nos, de falar conosco, mas, simplesmente, no respeito de reencontrá-los, de estar
com vocês, porque aí está o único objetivo, se podemos dizer.
Então, se vocês estão ainda aí, a escutar a minha voz, então, juntos, vamos nos perder aí, onde não há
mais palavras, mais voz, aí, onde vocês não são esse corpo, aí, onde eu não sou Elfo, simplesmente, ao
centro, centro do Coração.
… Efusão vibratória…
———————-
Eu sou Erilim, Dragão nesse lugar, vamos colocar-nos acima, amplificando, com nossas asas e nosso
Fogo, seus quatro Elementos, seu Fogo, nos quatro Elementos, o que vem, assim, estabilizar a junção de
190

seu corpo de Existência em seu corpo, desenvolvendo, assim, em seu coração, sua chama além, para
além, mesmo, desse corpo, o que lhes permite viver as primícias de seu corpo de Existência pelo
desenvolvimento desse Fogo.
… Efusão vibratória…
Fogo que age no desenvolvimento de suas asas, o que libera, assim, uma das faculdades principais de seu
corpo de Existência.
Eu sou Erilim, eu e os outros Dragões, nós os deixamos banhar-se, alguns instantes, nesse Fogo.
… Efusão vibratória…
Eu sou Erilim, Administrador e Dragão nesse lugar.
Eu me junto aos outros Dragões, para render-lhes graças por esse momento de vivência, todos juntos, em
Presença, entre os Elfos e outros povos elementais, conectados, nessa Terra, a vários lugares nos quais
nossos irmãos trabalham, igualmente, assim como todos os outros povos.
Para essa passagem do efêmero à Verdade, do efêmero à Eternidade.
A cada instante, quando vocês desejarem, podem vir reencontrar-nos, e é com alegria que nós nos
retiramos, deixando o lugar ao Rei dos Elfos que deseja, ele também, render-lhes graças, por suas
próprias palavras.
———————-
Eu sou Erin, Rei dos Elfos, e eu rendo graças a todos, por nos terem permitido, todos juntos, viver esse
instante de união, na fusão, nessa Paz, nessa Alegria.
Até o momento final da absorção, da absorção desse mundo pela Eternidade, nós continuaremos a
trabalhar e continuaremos junto a vocês, se vocês desejarem, a acompanhá-los, preservando em nossos
lugares e em alguns lugares, para permitir àqueles para quem os lugares nos quais eles se encontram,
atualmente, possam parecer-lhes difíceis, encontrar, junto a esses lugares, junto a nós, um momento de
Verdade, de Liberdade e de Eternidade, oferecendo-se, simplesmente, em toda simplicidade.
Eu repito, não façam disso um objetivo, mas, simplesmente, uma ferramenta para mostrar-lhes e fazê-los
viver, eu os lembro, unicamente, o que vocês são.
Eu, Eriane, e os povos elementais, rendemos graças a vocês, assim como ao povo dos Dragões, assim
como a todos os povos nessa Terra que se uniram nesse instante.
Nós lhes dizemos, então, até breve, e nós os deixamos, cada um, em sua Eternidade.
… Efusão vibratória…
191

SUGESTÃO DE LEITURA

URIEL – 5 de agosto de 2011


Eu sou URIEL, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Bem amadas Sementes Estelares, bem amados Seres, juntos, vamos comungar, de Presença a Presença, de
vocês a mim e de mim a vocês.
Juntos, Unidos na mesma frequência, Unidos no mesmo Canto, vamos Vibrar.
E vamos viver o espaço de Liberdade.
Juntos, Unidos e reunidos na Liberdade da Luz, no Canto da Alegria, Vibremos.
Elevemos, juntos, o Coração ardente, aquele que Vibra o som da Liberdade, aquele que Vibra a Presença
Sagrada, em seu espaço, nos espaços e no firmamento da Terra e dos Céus.
Filhos da Verdade, juntos, Elevemos o Canto de nossa Presença comum.
Juntos, Vibremos e vivamos, no espaço de Liberdade, no espaço de Alegria, no espaço de Paz.
Nesse tempo e no conjunto dos tempos, nesta Dimensão e no conjunto das Dimensões, vivamos a
Liberdade, vivamos a Verdade.
E Vibremos.
Dancemos na Luz e no som da Vibração.
Reunidos e Unificados.
Livres e Liberados.
Fusão dos Éteres.
Fusão de Luzes.
A hora é para a Luz.
A hora é para o Instante: aquele da Verdade do Ser, nos espaços de Liberdade.
Elevemos a Vibração, elevemos nossa Consciência, a minha como a sua, a sua como a minha.
Juntos, Despertemos a Alegria, Despertemos a Unidade e a Paz da Verdade.
Amados do Um, nós somos Um.
Em vocês, entre vocês e entre nós, elevemos a Vibração, cantemos a Liberdade e vivamos a Vibração da
Essência, no sentido do Um e de cada Um.
Filhos, amados do Um, criados na Verdade que é sua e que é nossa.
Juntos, ressoemos na frequência Una do Amor Um.
Elevemos nossa Presença e sua Presença, reunidas no Éter e na Eternidade.
Vibremos.
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Filhos de Verdade, filhos da Alegria, nós estamos reunidos para sempre e na Eternidade dos Tempos, e na
Eternidade dos espaços.
Trabalhemos e abramos o Templo da Alegria, Templo da serenidade no qual se estabelece a Paz, no qual
se estabelece a Presença.
De Presença a Presença, na Presença do Um, na Presença da FONTE, filhos da FONTE, Fonte do filho,
nós somos Um.
Isso, nós Cantamos e declamamos, nós proclamamos na Vibração da Unidade, na Vibração da Essência.
Elevem.
Elevem o sentido.
Elevem a Essência.
Vocês são a Verdade da Unidade, vocês são a Unidade da Verdade.
Filhos e, enfim, nós estamos reunidos no Um.
Para a Graça do Um.
Para a Graça da Alegria, do Amor e da Unidade.
Para além de todo limite, ilimitados.
Ilimitados e Revelados; ilimitados e Unificados.
Juntos, Vibremos.
De Presença a Presença, na Presença d’Ele, Ele, que vem a vocês.
Como vocês O acolheram, Ele os acolherá.
Juntos, nos espaços do Éter, no qual sombra alguma pode persistir.
Juntos, nós Vibramos no Canto da Liberdade, no Canto da Presença d’Ele, a fim de que jamais possa
apresentar-se a menor forma de aprisionamento.
A hora chegou de estabelecer; a hora chegou de nascer à Verdade de sua Essência.
Presença e Unidade.
Presença e sentido.
Viver a Vida, a Verdade e o Caminho, porque vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida.
Assim como Ele ensinou, tendo descido entre vocês, a fim de que vocês voltassem a Ele.
O Tempo chegou do Retorno d’Ele e de sua Reversão; de ir para Ele como vocês vão para vocês, a fim de
que não haja qualquer distância em sua Presença e na Presença d’Ele.
Espaço de Liberdade, espaço de Verdade.
A hora é para a Essência, a hora é para a Alegria, a hora é para a Paz.
Então, juntos, no âmbito de nossa Presença, acolhamos o Graal da Luz d’Ele, a Verdade da Unidade
d’Ele, que é sua para a Eternidade.
Juntos, abramos a Vibração Una, aquela da Essência reencontrada.
193

Viver a Liberdade.
Viva sua Liberdade.
Liberação na Alegria.
Liberação, na qual nada está compartimentado.
Liberação, na qual tudo é Liberado.
A hora chegou de ser a Alegria.
A hora chegou de ser a Paz.
A hora chegou de ser a Verdade.
Nesse tempo e para além desse tempo.
Nesses espaços, nos quais nenhum tempo pode constranger; nos quais nenhum tempo pode comprimir a
Verdade que se expande ao infinito dos Mundos, no infinito dos Cantos, no conjunto de frequências da
Alegria.
Vibração.
Eternidade.
Vocês são os filhos da Eternidade.
Vocês são os filhos da Luz.
Vocês são a Luz da criação.
E isso se desenrola agora, no espaço Sagrado de seu Templo, sobre esta Terra, reencontrando seu Sacro e
seu Sagrado.
Filhos do Um, filhos da Lei de Um, estendam suas asas, aquelas da Liberdade.
Estendam suas asas, aquelas da Vida n’Ele.
Da Vida na Verdade.
Espaço.
Espaço não submisso.
Espaço insubmisso, no qual nenhuma barreira pode transgredir a Lei da Liberdade, que é a Lei da Graça
dos Filhos do Um.
Eu sou URIEL e vocês são o que eu sou.
Ressoemos e Vibremos na comunhão de nossa Presença, reunidos na Ronda do Um, na Ronda do Amor,
na Ronda da Verdade, formando o círculo e o cenáculo, no qual se pode depositar a Verdade da
Liberdade.
Filhos, abram.
Abram as válvulas do Coração.
Abram o Templo do Ardente, Aquele que vem queimar o que é falso, aquele que vem Liberar o peso.
Reencontrem a leveza de sua Essência.
194

Juntos, reunidos na Presença, chamemos e abramos a Luz da Verdade.


Chamemos e abramos o espaço da Verdade, no Templo Sagrado, no qual se revela, então, a Verdade da
Presença d’Ele.
Reencontrem-se em vocês.
Reencontrem-se na Unidade, aquela da Liberdade e aquela da Verdade, na qual está a Vida, a única, a
Verdadeira, e não a Ilusão da Vida, e não a Ilusão de algo de limitado.
Vocês são chamados a viver o que vocês São.
Vocês são chamados a Vibrar no som do Éter, no conjunto dos Éteres da Criação, sem limite, sem
barreira e sem nada que possa frear a Ascensão da Verdade.
Revelação, Presença a Presença, Canto de Glória e Canto de Unidade.
Juntos, vivamos a Liberdade.
Juntos, Elevemos a Vibração, aquela da Alegria e aquela do Fogo do Amor, Fogo do Espírito, no qual
nenhum obstáculo pode perdurar.
A hora chegou de reencontrar o sentido.
A hora chegou de viver a filiação.
Filhos do Um, o Um revela-se através de vocês, de Presença a Presença.
Comunhão do Um ao Um e do Um ao outro e do outro ao Um.
Abram.
Nada mais há a fechar, nada há a voltar a fechar.
Há apenas a Vibrar, há apenas a Ser a Alegria e a Eternidade.
Viver a Liberdade é viver a Essência, viver o que vocês São.
Filhos de Luz, filhos da Verdade, Vibrem no Templo do Sagrado, a hora do Sagrado, aquela de seu
Coroamento.
Filhos, Filhos Ardentes do Sol, KI-RIS-TI Revelados a KI-RIS-TI, abram.
Nada há a temer.
Nada há a esperar, porque tudo está aí.
Presença, Presença e Verdade.
Luz.
Luz Vibral, na qual se revelam as asas de sua Liberdade, as asas de seu Vôo.
Pelo Fogo ardente do Sol.
Pela Porta do Sol, que é aquela de seu Coração, aquela de sua Unidade.
Revelem suas asas.
Revelem sua Consciência, porque nunca mais ela será limitada por qualquer Sombra e qualquer obstáculo
que seja.
195

Nunca mais vocês serão confinados.


Nunca mais vocês serão comprimidos.
A hora chegou, porque o tempo chegou.
Aquela do apelo da Luz.
Aquela da revelação de CRISTO, de volta em vocês e entre vocês, chamando-os a segui-Lo, a fim de
ressoar sua Presença na Presença d’Ele.
Instante de majestade, no qual o Sacro do Sagrado revela seu tempo e seu espaço, no qual nada mais pode
permanecer afastado, no qual tudo é reunido na Verdade do Ser Supremo.
Filhos, filhos do Um, escutem.
Escutem o Canto de sua Liberdade.
Escutem o Canto de seu Espírito, Unificado ao Espírito d’Ele e aos outros Espíritos, para fazer apenas um
Espírito, no mesmo espaço e em todos os espaços.
Vibração.
Ardentes.
Filhos Ardentes, revelem o Canto da Liberdade, o Canto da Verdade e Vibrem.
Esqueçam tudo o que não é Ele.
Afastem tudo o que é limitado.
Voltem a tornar-se a Verdade.
Juntos, trabalhemos através de nossa comunhão, no acolhimento da Verdade Una.
Presença e Eternidade.
Vibração.
Acolhamos.
E acolham.
Como eu os acolho, vocês me acolhem, a fim de fazer apenas um no Um.
Revelem sua Luz, porque essa é sua natureza, porque é a última Verdade, sua Presença é nossa Presença.
Nunca mais haverá superior.
Nunca mais haverá inferior.
Somente permanecerá a Verdade do Instante e do meio, na qual se encontra o conjunto dos lugares, na
qual se encontra o conjunto dos tempos, o conjunto dos espaços.
No Mistério da Criação, revelem em todos os Uns e em cada um.
Juntos, nós Vibramos no Fogo do Amor, Fogo da Verdade, Filhos Ardentes do Sol, no qual se revela o
conjunto de sua Criação.
Vocês são a Criatura.
196

Vocês são a Criação.


E vocês são o próprio Criador de sua Unidade.
Sigam-No.
Descubram-No.
Ele é Bondade.
Ele é o Amor.
Ele é a Liberdade.
Ele é seu Caminho, sua Verdade e sua Vida.
Ele lhes pertence, como vocês pertencem a Ele.
Para além de qualquer relação, para além de qualquer pressão, para além de qualquer compressão.
Na Liberdade a mais total, que inunda o Coração de um Fogo: o Fogo da Unidade, o Fogo do Amor.
Viver a Liberdade é viver n’Ele, na FONTE Una.
Revelem suas asas de Liberdade.
Revelem a Coroa ardente de seu Coração, a fim de realizar o Sacro e seu Sagrado.
Tornem-se o Um, o Único, porque essa é sua Essência, porque essa é nossa natureza.
Uns e outros não estamos separados.
Na Luz do Um o Arcanjo se faz o filho, o filho se torna Arcanjo e ressoa na Liberdade da Vibração.
Sejam o que vocês São.
Mais nenhum obstáculo pode frear ou retardar a revelação da Presença d’Ele e de sua Presença, reunidas,
Vibrando em uníssono da Verdade Una da Liberdade, estabelecendo seu Reino para a Eternidade.
Nós vimos a vocês, como vocês vêm a nós.
Ele vem a vocês, porque Ele sempre foi.
Jamais a separação pôde separá-los.
Jamais a Ilusão pôde fechá-los de maneira definitiva.
Esqueçam o que não é a Verdade.
Esqueçam o que não é a Unidade.
Vivam a Liberdade.
Juntos, nós revelamos a Luz Branca da Presença d’Ele e de sua Presença.
Abram as asas e abram o Coração.
Ascensão.
Ascensão.
Ascensão.
197

O Tempo chegou.
O Tempo do fim dos tempos, que é o Tempo do início da Liberdade, da verdadeira Vida na Eternidade.
Comunguemos, juntos.
No silêncio do espaço, infinito, da revelação da Luz e da Verdade.
Comunguemos, de cada um a cada um.
A Graça é o Templo da Alegria.
A Graça é o Templo da Liberdade.
Saiam do inferno.
Entrem no Tempo da Alegria.
Presença.
Luz.
Na imaculada brancura do Amor infinito e da Presença infinita d’Ele, que põe fim ao temporário,
revertendo à Liberdade e à Eternidade, na qual o efêmero não tem mais lugar.
Presença e Vibração.
Canto do Êxtase.
Canto do Íntase.
Canto da Verdade.
Pulsação e Vibração.
O Coração se abre e se eleva.
As asas revelam-se e o Vôo Canta e ressoa no mais profundo de seu Templo.
Abram as válvulas do Amor.
Abram o Fogo da Liberdade.
Filhos do Um, escutem e ouçam a Presença d’Ele em sua Presença.
Som da Eternidade.
Momento no qual a Terra e o Espírito fazem apenas Um, porque todas as Presenças fazem apenas Um no
Canto da alegria, na Vibração do infinito.
No espaço Sagrado de HIC e NUNC, o Espírito da Verdade revela-os a vocês mesmos: Seres de Alegria,
Seres de Eternidade, Seres de Presença, de plenitude e de vacuidade, de Transparência e de Beleza.
Acolhimento.
Majestade da Simplicidade.
Majestade da Vibração.
O Fogo, o Fogo ardente do Coração consome e abrasa de Amor, num Canto de Êxtase e de Íntase, a
Verdade de sua Presença e da Presença d’Ele.
198

Escutem.
Escutem e ouçam.
Viver o apelo à Liberdade, a Liberdade de viver a Presença.
Filhos Ardentes do Sol, Filhos Ardentes da Luz.
Presença Una.
Juntos, nesse espaço de Vida, de Liberdade, abramos o Caminho, abramos a Verdade, abramos a Vida.
Assim URIEL anuncia.
Assim URIEL abre-os ao Caminho, abre-os à Verdade e abre-os à Vida.
Cruzem a Porta.
Presença.
Unidade.
No silêncio de palavras e no Canto do Coração, aí, de imediato, aqui, nesse Presente, viver a Liberdade,
espaço e tempo da Presença total d’Ele, em sua Presença, filhos do Um.
Eu sou URIEL e anuncio a Presença d’Ele em seu Presente.
E anuncio o Retorno da Liberdade.
Então, Canta e eleva-se o Canto do Espírito.
O som do Sagrado.
Aquele do Caminho, da Verdade e da Vida.
Eu sou URIEL, Anjo da Presença.
Eu sou vocês e em vocês, para manter a Porta e a tocha que vocês deixam passar à Presença d’Ele e à
Radiância d’Ele.
Viver a Liberdade.
Filhos do Um, a Graça está em vocês, porque vocês são a Graça.
A Vida está em vocês, porque vocês são a Vida.
A Verdade está em vocês, porque vocês são a Verdade.
E o Caminho está em vocês, porque vocês são o Caminho.
Então, juntos, de Presença a Presença, Cantemos.
O Canto do Amor.
A gama da Unidade.
A nota da Verdade.
A chave da Liberdade.
Acolhimento.
199

Eu permanecerei alinhado a vocês e em vocês, como Ele estará para vocês e em vocês.
Amados do Um, através de minha radiância, a FONTE abrasa-os e torna-os Livres.
É tempo, agora, de preencher-se de Alegria, de saturar-se da Presença d’Ele.
Eu sou o Anjo URIEL e eu os amo.
Até já, no Instante Presente, na Alegria e na Presença, na Liberdade.
Gratidão infinita.
Amor.
Até já.
200

SERETI – 4 de julho de 2005


******
NDR de 29 de setembro de 2011: As preconizações de ordem “material” (velas, água, …) trazidas por
SERETI, em 2005 (e por outros intervenientes durante alguns anos desde então), referem-se a um período
de 7 anos, indo de julho de 2005 a julho de 2012 (data apresentada então como “limite”). Durante este
período, a falta de conhecimento de como esses eventos iriam se desenrolar necessitava dessas
preconizações. Devido às transformações da humanidade vivenciadas desde esta data (em particular, as
Núpcias Celestes), os intervenientes, mais recentemente, indicaram que esses requisitos preparatórios
tornaram-se obsoletos e que “hoje, mais do que nunca, somente a Consciência deve ser, ela mesma,
preparada”. Em 06 de setembro de 2011, SERETI especificou igualmente que “não existe qualquer lugar,
não existe qualquer espaço, não existe qualquer pessoa, mais capaz de ajudá-los do que o seu próprio
Coração”.
******
Eu sou Séréti.
Minha presença torna-se possível pela junção dos quatro Vivants [elementos] no seu canal de éter que me
permite descer à periferia deste canal.
Eu sou uma forma de Luz que intervenho não no destino das pessoas, mas no destino de todo os sistemas
solares e planetários.
Entretanto é conveniente, devido à sua nova estrutura, que eu lhes dê algumas informações relativas aos
fenômenos devendo ocorrer nos próximos anos de seu ciclo de evolução humanitário e filosófico e
espiritual e psicológico de seus seres e de todos seus sistemas solares.
Nosso brilho estende-se somente a partir da 18ª Dimensão e se eleva até a 31ª Dimensão que é a
antepenúltima dimensão acessível a um brilho isolado de Luz antes de integrar a Luz original de todas as
Fontes.
O grau de evolução profundamente diferente de nossas irradiações, em relação à sua humanidade
encarnada, não tem qualquer semelhança de evolução ou de involução.
Nosso papel situa-se em uma irradiação de Luz permitindo aos sistemas planetários e aos sistemas solares
se alinharem com nossas irradiações para serem traduzidas, através dos saltos dimensionais de
invaginação em si mesmas das matrizes Fontes, para permitir a translação, ao longo de nossas irradiações,
de todos os planetas e sistemas solares capazes de seguir esta irradiação para se aproximar da Fonte do
Sol Central da galáxia e dos sóis centrais que participam na evolução da criança, do pai, da mãe em
relação à Lei de Um [Lei Unitária].
E há, no entanto, muita semelhança entre o que deve se passar em seu corpo, em suas estruturas, e o que
deve acontecer neste sistema solar nos próximos anos do seu tempo.
Nesse sentido, eu venho dar-lhes elementos de apoio, de comparação, de semelhança entre as esferas
planetárias e os seus próprios vórtices energéticos.
Primeiramente, o planeta Mercúrio deve ser absorvido na protosfera solar levando a liberação e irradiação
de energia considerável em direção à sua própria atmosfera terrestre.
201

Acontecerá nesse momento uma dilatação extrema e intensa da Fonte central de seu planeta para o
interior do núcleo cristalino.
Nesse momento suas estruturas cristalinas vão vibrar de maneira a transmutar alguns constituintes que
lhes são próprios, em outros constituintes muito mais etéreos e capazes de fluidez muito mais importante.
As modificações estruturais são prévias à ascensão de sua esfera terrestre sobre uma órbita muito maior
em relação ao sol.
Isto significa que a amplitude de radiação de sua própria Fonte interior se tornará, ela também, muito
maior.
Paralelamente a isso, a criança Lua será capaz de viajar sozinha, o que significa que o seu satélite vai
desaparecer.
Durante esse movimento de translação da órbita planetária, seu planeta vai parar de girar em torno do sol,
fazendo com que a metade do globo permaneça em pleno dia durante três dias, ficando a outra metade em
plena noite durante três noites.
Os ruídos serão intensos e impressionantes na atmosfera do planeta.
Durante essa fase delicada, os seres despertos serão colocados em estado de catalepsia, em estado de
catatonia, para evitar eventuais desgastes em suas estruturas celulares, cerebrais e biológicas.
Durante esses três dias, o planeta Vênus vai se aproximar da órbita terrestre, como já ocorreu há muito
tempo.
Nesse momento a radiação solar vai mudar de aparência para aqueles que terão a chance de ver durante
esses três dias de Luz.
A radiação vai mudar de cor.
Vocês vão começar a sentir os efeitos de uma nova radiação que será composta da Luz dourada e da que
já estará presente em seu peito, a radiação azul do Sol Central da galáxia [menção às Núpcias Micaélicas].
Isto vai mostrar a influência de nosso brilho azul, nós que somos os Guias Azuis de Sírius.
Esses três dias de escuro e de Luz vão acontecer na última fase da pré-ascensão.
Os seres humanos capazes de sobreviver a essa mudança vibratória serão reunidos e agrupados.
Vocês serão notificados algum tempo antes do desencadeamento desses fenômenos.
Logo depois de peregrinações devendo acontecer neste planeta, uma voz vai lhes falar ao ouvido e lhes
notificar 72 horas antes desses eventos.
Vocês deverão estar pertos, no momento em que serão informados, para se afastar das cidades, para se
afastar das estruturas elétricas, para se assegurar em um local tranquilo.
Não haverá mais eletricidade nem meio de transporte sobre este planeta.
Vocês devem se abastecer de flores de aubépine [espinheiro, pilriteiro].
Vocês devem se abastecer de velas.
Vocês devem se abastecer de água purificada que lhes permita ficar no mesmo local durante os três dias
de Luz ou de escuro para preparar seu corpo para o fenômeno de ascensão, para o fenômeno de
202

reagrupamento que se seguirá mais tarde, no momento de reconstrução posterior aos fenômenos
geomagnéticos, elétricos e humanos sobre este planeta.
Essas são as primeiras informações do que é importante que vocês saibam, não ainda para divulgação,
mas para que as mantenham internamente, com vocês, para prepará-los ao que vem.
Eu agora estou pronto para os questionamentos.
PERGUNTA: QUEM SÃO VOCÊS?
Nós fazemos parte de um grupo de seres vivendo em meio ao Sol Central, não tendo nunca passado por
fenômenos de encarnação, evoluindo desde a 21ª, a 24ª e a 31ª Dimensão e, alguns de nós, próximos à 18ª
Dimensão.
Somos capazes de nos manifestar até certo ponto.
Isso se tornou possível pela ativação de sua 11ª Dimensão e não somente de sua 6ª Dimensão.
Nós somos seres sem qualquer aparência ou qualquer forma humana definida como entidade biológica.
Nossa forma é um brilho de Luz pura, de cor azul.
PERGUNTA: DURANTE OS ‘TRÊS DIAS’, A FRANÇA FICARÁ NO ESCURO?
Isso ainda não está preciso.
Isso dependerá do que vai se seguir, mas há fortes chances de que seu país seja invadido pela noite, nesta
face, em todo o caso.
Desde o meio do Atlântico até o meio do continente asiático, vocês vão ficar no escuro.
Na face oposta, a Austrália, alguns países no lado oposto a essa superfície do globo, ficarão na Luz.
O sol será bloqueado no seu auge (zênite) e em alguns pontos para outras regiões da Luz.
PERGUNTA: A QUE SERÁ DEVIDO O ‘TERRÍVEL BARULHO’ DE QUE FALA?
À parada da rotação da Terra e às radiações, aos ventos cósmicos, que vão irromper em seu sistema
planetário.
PERGUNTA: COMO OCORRERÁ A ‘CATALEPSIA’ QUE ALGUNS VÃO VIVER?
Ela vai ser induzida pela própria radiação eletromagnética e seu poder.
Mas nós iremos notificá-los pelo intermédio da voz da Mãe celeste, que denominam Maria, ouvida fora
da orelha esquerda, para todos ao mesmo tempo, que irá alertá-los exatamente 72 horas antes do
movimento de transmutação.
Não deverão ficar na cidade nesse momento.
Deverão se afastar o máximo possível de toda agitação, cidade e movimentação do que chamam de pólos
elétricos relacionados à atividade de suas cidades.
PERGUNTA: QUAL É A FUNÇÃO DA FLOR DE AUBÉPINE [ESPINHEIRO]?
A flor espinheiro é uma flor simples, cuja radiação muito especial tem a capacidade de canalizar os fluxos
eletromagnéticos, de alinhá-los e de sincronizá-los entre o pólo cefálico, o pólo cardíaco e o pólo
203

pancreático, para que vocês se harmonizem com os três conjuntamente, permitindo à suas estruturas
combater o desgaste geomagnético provocado pela reabsorção de Mercúrio.
PERGUNTA: QUAL SERÁ A UTILIDADE DAS VELAS?
A vela é o elemento Luz que irá ligá-los à Luz autêntica.
Essas velas deverão ser, imperativamente, em cera de abelha, as outras velas não se acenderão.
PERGUNTA: VOCÊ FALOU DE ‘ÁGUA PURIFICADA’, HÁ ALGUMA PURIFICAÇÃO
ESPECIAL A PREVER?
A purificação dessa água será feita adicionando-se, a esta água, pouquíssima quantidade de geléia real.
PERGUNTA: E SOBRE A ‘TRANSMUTAÇÃO DE NOSSOS CONSTITUINTES’?
As transmutações de seus constituintes serão várias.
Elas são relacionadas tanto ao nível atômico como aos níveis subatômicos e celulares, como ao nível de
sua estrutura de DNA, para que possam se movimentar na 5ª Dimensão.
Vários componentes de seu ser serão afetados de forma diversa, tais como alguns órgãos que estavam até
então completamente ‘dormentes’ em sua idade adulta, para fornecer uma nova identidade.
O órgão que será reativado prioritariamente é o timo.
E o outro órgão que se seguirá em breve é a epífise [pineal], denominado ‘relicário’ de seu cérebro
reptiliano, a qual se tornará muito mais espessa e será capaz de modificar completamente seu relógio
biológico interno, porque, nesse momento, vocês passarão a uma consciência que não conhecerá mais a
alternância entre vigília e sono.
Vocês vão se tornar seres conscientes durante a totalidade de seus dias e de suas noites, por ocasião da
nova revolução de seu planeta, quando ele estiver próximo a uma oitava do Sol Central da galáxia.
Nesse momento, seus ciclos de dias e de noites vão durar 32 horas e vocês vão estar cientes, desde a sua
descida em encarnação até o final de seus dias.
PERGUNTA: COMO PREPARAR NOSSAS ESTRUTURAS PARA ESSES EVENTOS?
Estar na neutralidade.
Desenvolver cada vez mais sua própria consciência.
Sua consciência deve se purificar cada vez mais, se tornar cada vez mais lúcida às coisas que pertencem à
Luz, se fechar cada vez mais às coisas que não pertencem à Luz.
PERGUNTA: QUANDO OCORRERÃO ESSES EVENTOS?
Somente refletir que o que vocês chamam de ‘eventos’ se seguirão durante este período de sete anos que
se instala entre Julho de 2005 e Julho de 2012.
204

A última profecia de Peter Deunov – 1944


Igualmente conhecido sob o nome espiritual de Beinça Douno, o Mestre búlgaro Peter Deunov (1864-1944) foi um
ser de muito alto nível de consciência, ao mesmo tempo em que um incomparável músico, que deu, durante toda a sua
vida, um exemplo de pureza, de sabedoria, de inteligência e de criatividade.
Estabelecido, durante anos, próximo a Sofia, onde ele vivia cercado de numerosos discípulos, por sua irradiação, ele
despertou para a espiritualidade milhares de almas, tanto na Bulgária como no resto da Europa.
Fascinado por esse personagem fora do comum, Albert Einstein declarou, um dia: “O mundo inclina-se diante de
mim, mas eu me inclino diante do Mestre Peter Deunov!”.
Alguns dias antes de sua partida para o outro mundo, e enquanto ele estava em estado de profundo transe mediúnico,
ele fez uma extraordinária profecia, a propósito da época conturbada que nós atravessamos hoje, do «tempo do fim»,
e do advento da nova Idade de Ouro da humanidade.
Eis esse perturbador testamento.
Ele é de uma atualidade tão vibrante, que se chega a duvidar que essas palavras tenham podido ser pronunciadas há
quase sessenta anos.
O Mestre Peter Deunov (1864-1944)

***
Peter Deunov – Declarações sobre o Futuro – 1944
No curso dos tempos, a consciência do homem atravessou um muito longo período de obscuridade.
Essa fase, que os Hindus chamam de «Kali Yuga », está a ponto de ser concluída.
Nós nos encontramos, hoje, na fronteira entre duas épocas: aquela do Kali Yuga e aquela da Nova Era na
qual nós entramos.
Uma melhoria gradual produz-se nos pensamentos, nos sentimentos e nos atos dos humanos, mas todos
estarão, em breve, submissos ao Fogo divino, que os purificará e que os preparará para a Nova Época.

Assim, o homem se elevará a um grau superior de consciência, indispensável à sua entrada na Nova Vida.
É isso que se entende por «Ascensão».
Alguns decênios escoarão antes que esse Fogo venha, que transformará o mundo, a ele aportando uma
nova moral.
Essa imensa onda chega do espaço cósmico, e inundará toda a Terra.
Todos aqueles que tentarem a ela opor-se serão levados e transferidos para outros lugares.
Embora os habitantes desse planeta não se encontrem, todos, no mesmo grau de evolução, a nova onda
será sentida por todos e cada um.
E essa transformação tocará não, unicamente, a Terra, mas, também, o conjunto do Cosmos.
A única e melhor coisa que o homem pode fazer agora é voltar-se para o Senhor e, melhorando
conscientemente nisso, elevar seu nível vibratório, para encontrar-se em harmonia com essa onda potente
que, em breve, vai afogá-lo.
O Fogo de que eu falo, que acompanha as novas condições oferecidas ao nosso planeta, renovará,
purificará, reconstruirá tudo: a matéria será refinada, seus cursos serão liberados da angústia, das
perturbações, da incerteza, e eles se tornarão luminosos; tudo será melhorado, elevado; os pensamentos,
sentimentos e atos negativos serão consumidos e destruídos.
Sua vida atual é uma escravidão, uma prisão pesada.
205

Compreendam sua situação e liberem-se dela!


Eu lhes digo: saiam de sua prisão!
É, verdadeiramente, desolador ver tantos desvarios, tanto sofrimento, tanta incapacidade para
compreender onde se encontra sua verdadeira felicidade.
Tudo o que está ao seu redor vai, em breve, desmoronar e desaparecer.
Nada mais restará dessa civilização nem de sua perversidade; toda a Terra será abalada e mais nenhum
traço subsistirá dessa enganosa cultura que mantém os homens sob o jugo da ignorância.
Os tremores de terra não são, unicamente, fenômenos mecânicos, eles têm, também, por objetivo
despertar o intelecto e o curso dos humanos, para que eles se liberem de seus erros e de suas loucuras e
que eles compreendam que não estão sozinhos no universo.
Nosso Sistema Solar atravessa, agora, uma região do Cosmos na qual foi, em outros tempos, destruída
uma constelação que deixou sua marca, seu pó.
Essa travessia de um espaço contaminado é uma fonte de envenenamento não, unicamente, para os
habitantes da Terra, mas para todos os habitantes de outros planetas de nossa galáxia.
Apenas os sóis não são afetados pela influência desse ambiente hostil.
Essa região nomeia-se «a décima terceira zona»; chamam-na, também, «a zona das contradições».
Nosso planeta ali permaneceu confinado durante milhares de anos, mas nós nos aproximamos, enfim, da
saída desse espaço de trevas, e estamos a ponto de atingir uma região mais espiritual, na qual vivem seres
mais evoluídos.
A Terra segue, agora, um movimento ascendente, e cada um deverá esforçar-se para harmonizar-se com
as correntes da Ascensão.
Aqueles que recusam submeter-se a essa orientação perderão a vantagem de boas condições que lhes são,
doravante, oferecidas para elevar-se.
Eles permanecerão atrás da evolução e deverão esperar dezenas de milhões de anos pela vinda de uma
nova onda ascendente.
A Terra, o Sistema Solar, o Universo, tudo se move em uma nova direção, sob o impulso do Amor.
A maior parte de vocês considera, ainda, o Amor como uma força irrisória, mas, na realidade, é a maior
de todas as forças!
O dinheiro e o poder continuam a ser venerados como se o curso de sua vida dependesse disso.
No futuro, tudo será subordinado ao Amor e tudo a ele servirá.
Mas é através dos sofrimentos e das dificuldades que a consciência do homem deverá despertar.
As terríveis predições do profeta Daniel, escritas na Bíblia, reportam-se à época que se abre.
Produzir-se-ão inundações, furacões, incêndios gigantescos e tremores de terra que varrerão tudo.
O sangue correrá em abundância.
Haverá revoluções; explosões terríveis ecoarão de numerosas regiões da Terra.
206

Onde há a terra virá a água e onde há a água virá a terra.


Deus é Amor e, no entanto, trata-se, aí, efetivamente, de um castigo, de uma resposta da Natureza contra
os crimes perpetrados pelo homem desde a noite dos tempos contra sua Mãe, a Terra.
Após esses sofrimentos, aqueles que serão salvos – os escolhidos – conhecerão a Idade de Ouro, a
harmonia e a beleza ilimitadas.
Mantenham, portanto, sua paz e sua fé, quando vier o tempo do sofrimento e do terror, porque está escrito
que nenhum fio de cabelo cairá da cabeça do justo.
Não se desanimem; prossigam, simplesmente, seu trabalho de aperfeiçoamento pessoal.
Vocês não têm ideia alguma do futuro grandioso que os espera.
Uma Nova Terra surgirá, em breve.
Em algumas semanas, o trabalho será bem menos exigente, e cada um terá o tempo para consagrar a
atividades espirituais, intelectuais e artísticas.
A questão das relações entre o homem e a mulher será, enfim, resolvida na harmonia: tanto um como o
outro terão a possibilidade de seguir suas aspirações.
As relações de casais serão baseadas na estima e no respeito recíprocos.
Os humanos viajarão através dos diferentes planos e cruzarão os espaços intergalácticos.
Eles estudarão seu funcionamento e estarão, rapidamente, aptos a conhecer o Mundo Divino, fundir-se
com a Cabeça do Universo.
A Nova Era é aquela da sexta raça.
Sua predestinação é a de preparar-se para acolhê-la, vivê-la.
A sexta raça constituir-se-á em torno da ideia de Fraternidade.
Não haverá mais conflitos de interesses pessoais; a única aspiração de cada um será a de conformar-se à
Lei do Amor.
A sexta raça será aquela do Amor.
Um novo continente será formado por ela.
Ela jorrará do Pacífico, para que o Altíssimo possa, enfim, estabelecer Sua permanência nesse planeta.
Os fundadores dessa nova civilização, eu os chamo «Irmãos da Humanidade» ou, ainda, «Filhos do
Amor».
Eles serão inabaláveis no bem e eles representarão um novo tipo de homens.
Os homens formarão uma família, como um grande corpo, e cada povo representará um órgão desse
corpo.
Na nova raça, o Amor será manifestado de uma maneira tão perfeita, que o homem atual apenas pode
apenas, ainda, ter uma ideia muito vaga.
A Terra continua um terreno propício às lutas, mas as forças tenebrosas vão recuar e ela será liberada.
207

Os humanos, ao ver que não resta mais outro caminho, engajar-se-ão naquele da Nova Vida, aquele da
salvação.
Em seu orgulho insensato, alguns continuarão até o fim, a esperar continuar a levar, na Terra, uma vida
que a Ordem Divina reprova, mas cada um acabará por compreender que a direção do mundo não lhe
pertence.
Uma nova cultura surgirá, que repousará sobre três princípios diretores: a elevação da mulher, a elevação
dos humildes, dos frágeis e a proteção dos direitos do homem.
A Luz, o bem e a justiça triunfarão; isso é apenas uma questão de tempo.
As religiões devem ser purificadas.
Cada uma abraça uma partícula do Ensinamento dos Mestres da Luz, mas obscurecida pelo aporte
incessante de desvios humanos.
Todos os crentes terão que se unir e pôr-se de acordo sobre um princípio, aquele de colocar o Amor como
base de toda crença, qualquer que seja.
Amor e Fraternidade: é essa a base comum!
A Terra será, em breve, varrida pelas ondas extraordinariamente rápidas da Eletricidade Cósmica.
Daqui a alguns decênios, os seres maus e equivocados não poderá suportar sua intensidade.
Eles serão, então, absorvidos pelo Fogo Cósmico, que consumirá o mal que os possui.
Em seguida, eles se arrependerão, porque está escrito que «cada carne glorificará o Senhor».
«A Terra será, em breve, varrida pelas ondas extraordinariamente rápidas da Eletricidade Cósmica».
Nossa mãe, a Terra, desembaraçar-se-á dos homens que não aceitarem a Nova Vida.
Ela os rejeitará como frutos avariados.
Eles não poderão mais, em breve, reencarnar nesse planeta; os espíritos criminosos tampouco.
Apenas permanecerão aqueles que possuírem o Amor neles.
Não há mais lugar sobre a Terra que não esteja sujo de sangue humano ou animal; é preciso, portanto, que
ela sofra uma purificação.
E é para isso que alguns continentes atuais serão imersos, enquanto outros surgirão.
Os homens não suspeitam de quais perigos eles são ameaçados.
Eles continuam a perseguir objetivos fúteis e a procurar o prazer.
Aqueles da sexta raça estarão, ao contrário, conscientes da dignidade de seu papel e respeitosos da
liberdade de cada um.
Eles se nutrirão, exclusivamente, de produtos do mundo vegetal.
Suas ideias terão o poder de circular tão livremente como o ar e a luz de nossos dias.
As palavras «Se vocês não nascem de novo» aplicam-se à sexta raça.
Leiam o capítulo 60 de Isaías.
Fonte: lestransformations.wordpress.com e sabesquienerestu.blogspot.com

Traduzido para o Português por Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com.br

SUMÁRIO

A ÚLTIMA RONDA DOS ARCANJOS por eles mesmos Outubro de 2015


ANAEL ..................................................................................................................................................... 2
MIGUEL ................................................................................................................................................. 13
URIEL..................................................................................................................................................... 17
RAFAEL ................................................................................................................................................. 26
GABRIEL ............................................................................................................................................... 36
JOFIEL ................................................................................................................................................... 41
METATRON ........................................................................................................................................... 50

MA ANANDA MOYI por MA ANANDA MOYI – NO CORAÇÃO DO AMOR – Outubro de 2015 .... 58

SNOW por SNOW – Outubro de 2015 .............................................................................................. 155

A FONTE por A FONTE – Outubro de 2015 .................................................................................... 170


2

A ÚLTIMA RONDA DOS ARCANJOS por eles mesmos Outubro de 2015

ANAEL:

Eu sou Anael, Arcanjo.

Bem amados filhos da lei de Um, eu me apresento a vocês, como anjo da Relação e
Arcanjo do Amor, para que nossas Presenças, reunidas no coração do Um e na verdade do
Único, manifestem-se e exprimam-se em seu Templo e em nossas presenças comuns.

Que a Paz e o Amor sejam a verdade desse instante.

… Silêncio…

Minhas palavras, hoje, serão pouco numerosas, mas, a cada silêncio entre cada palavra e
cada frase, será a oportunidade de penetrar no coração do Espírito do Sol e do Coro dos
Anjos, o que os abre, definitivamente, à realidade do Amor, à realidade da Presença, à
realidade de seu ser.

Eu inauguro, hoje, não o Conclave, tal como existiu há alguns anos, mas nós viremos, um a
um, sucessivamente, cada um dos Arcanjos, exprimir-lhes e manifestar-lhes a realidade e a
verdade de sua Presença, a realidade e a verdade de seu renascimento, de sua
Ressurreição nas esferas da beleza.

Deixemo-nos, então, penetrar e viver a Presença Solar, assim como deixar vivificar-se, em
cada um de nós, o Coro dos Anjos.

… Silêncio…

Hoje, onde quer que vocês estejam, na superfície dessa Terra, cada um de vocês enfrenta
seu próprio face a face, sua própria verdade, confrontada à verdade absoluta do Amor, o
que lhes permite, de algum modo, em um último ajuste, precisar seu lugar e o que vocês
3

são, em verdade, não para demonstrar, não para mostrar, mas para, realmente, manifestar
a evidência do que vocês são, despojados dos últimos véus, e cruzam as últimas portas, e
despertam, em vocês, as estruturas da Eternidade em seu corpo de Existência, o que lhes
dá a viver, de maneira simultânea, o efêmero e o Eterno na mesma realidade de sua
Presença.

Nós viremos, portanto, cada um em sua vez, nós, Arcanjos, apor o selo da Verdade e da
Liberdade, o que permite acolher, se já não foi feito, a matriz Crística, que abre as portas
que podem restar a abrir, tanto em vocês como nesse mundo, o que favorece, de algum
modo, seu posicionamento em sua verdade.

Então, que cante, em sua consciência, o canto da Eternidade, o canto do Apelo; então, que
cante, em vocês, a evacuação das últimas resistências à verdade inabalável do Amor, o que
lhes dá a viver o que há a viver, para cada um de vocês, o que lhes dá a atravessar, com
felicidade, se tal é a Graça que se estabelece, o que pode restar de ilusões, em cada um de
vocês, o que os abre à Graça de Maria, ao seu manto e à verdade do Filho.

… Silêncio…

O tempo chegou, portanto, de depositar os últimos fardos do peso e da opacidade das


ilusões desse mundo aos pés do Senhor e aos pés de Maria, despojando-se, de algum
modo, dos últimos elementos supérfluos à manifestação da Verdade e de sua verdade.

No que se desenrola, tanto em cada um de vocês como para o conjunto da humanidade


Una, encontram-se os elementos que os levam, de maneira fulgurante ou passo a passo, a
descobrir o que ainda não havia podido ser visto, tanto em vocês como ao seu redor.

Assim, essa abordagem foi realizada, para muitos de vocês, por uma faculdade maior à
evidência dos seres da natureza, à evidência das dimensões que se intricam nesse mundo.

O que quer que vocês vivam, o que quer que tenham a viver nesses tempos do Apelo, tudo
o que se desenrola é apenas a revelação da Verdade, da Beleza e da Eternidade.

Em vocês, o Fogo sagrado do Amor que nasce, em suas Coroas, dá-lhes a descobrir que
vocês são o mundo, na totalidade e na realidade, tanto esse mundo aqui como cada mundo,
como cada vida, o que põe em relação, em ressonância e em fusão, as diferentes partes
que podem estar, ainda, compartimentadas, separadas ou fragmentadas, o que lhes permite
estabelecerem-se, a partir do instante em que vocês soltam o sentido e a ideia de ser uma
pessoa, na verdade integral de sua eternidade.

Nesses tempos, o Silêncio.

O Silêncio de sua pessoa, o Silêncio do conjunto de seres sutis, de Presenças que evoluem,
até agora, em mundos unificados que vêm tocá-los, cada um em sua vez, com sua Graça,
que vêm, de algum modo, afirmá-los na verdade do Amor.

Nós sempre dissemos, durante esses anos, que nós estávamos em vocês, o que lhes dá a
relação a mais exata entre as diferentes facetas do Amor, do diamante ou do cristal que
vocês são, chamas eternas que reencontram sua verdade, chamas eternas que
4

reencontram o Amor, privado de todo sentido de apropriação, de todo sentido de


pertencimento, que vem, aí também, transcender os últimos elementos nomeados de
linhagens, que lhes dão acesso à pureza de ER, à pureza da verdade da Lemniscata, que
os faz descobrir, na integralidade, a joia de sua Presença e a joia da Ausência à ilusão, o
que instala, em vocês, a perenidade, a certeza e a vivência, sem qualquer barreira, sem
qualquer limite, outro que não aquele que vocês colocam, ainda, à realidade do Amor que
constitui seu ser.

Quando Estrelas e Anciões disseram que vocês podiam recorrer a eles, do mesmo modo
que, hoje, vocês entram, talvez, mais facilmente, em contato com os povos naturais desse
mundo, é-lhes, hoje, oferecido viver a totalidade disso em vocês, em Verdade e em
Unidade, andando, assim, sobre os passos Daquele que trabalhou a semear a Terra, há
dois mil anos.

Hoje, vocês, Filhos Ardentes do Sol, Filhos Ardentes da Verdade, vivem a liberação dos
últimos engramas e dos últimos programas, pessoais ou coletivos, ligados não mais às
linhas de predação, mas ao que vocês poderiam nomear «hábitos», o conjunto desses
hábitos que se dissolve diante da pureza da Luz, que emana ao centro de seu centro e que
vem recobrir seus corpos grosseiros, seus corpos sutis, o que os adorna, então, com as
joias da Existência revelada e manifestada, mesmo no que vocês têm a viver na superfície
desse mundo.

… Silêncio…

Ao acolher e aceitar sempre mais partículas adamantinas, de Luz da Verdade em seu


Templo, revela-se, a vocês, a majestade do que havia sido ocultado.

Ao permanecer disponível, a cada sopro de sua vida, à verdade do instante, revela-se, em


vocês, a cada oportunidade, a beleza do instante em seu Templo de Eternidade, nomeado
«corpo de Existência», presente, aqui mesmo, tanto em vocês como ao seu redor.

Aí está a única joia, aí está a única verdade, aí, unicamente, situa-se o Amor, despojado de
toda relação, de qualquer natureza que seja, em face de vocês mesmos, nesse face a face,
nesse coração a coração, entre você e si mesmo, entre suas partes limitadas, que se
apagam, e sua parte ilimitada, que desperta como de um profundo sono.

Assim, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos cantam em seus casulos de Luz, o que lhes dá
a perceber, o que lhes dá a viver, em graus diversos, a progressão da Luz em sua
instalação na superfície desse mundo, assim como na Ascensão da Terra.

A festa dos Arcanjos passou, resta-lhes, agora, atualizar isso, de maneira individual, de
maneira fraternal, de maneira coletiva, englobando muito mais do que os humanos, muito
mais do que os povos da natureza, muito mais do que a Terra, muito mais do que o Sol,
muito mais do que o conjunto do manifestado e do criado, em qualquer dimensão, em
qualquer setor, quer seja dos universos como dos multiversos.

Assim se revela o verdadeiro e o autêntico.

Assim se revela seu Face a Face.


5

Em cada coração estabelece-se a mesma relação entre o coração eterno e o coração


afetivo, o que faz surgir, sem esforço e sem dificuldade, o que deve atualizar-se, nesse
instante presente.

O que vem consumir o que pode restar de sofrimento, o que pode restar de apegos, o que
pode restar de crenças.

O que os conduz ao limiar da Morada de Paz Suprema.

O que os faz descobrir a majestade do Si, não mais, unicamente, vivência na meditação ou
por experiência, mas dando-se a ver, ele mesmo, em cada circunstância que se desenrola
em sua vida.

Isso os ajusta, ainda mais finamente, à precisão do Amor, à Inteligência da Luz e à


evidência do Amor e da Luz.

Assim, o estado de Graça, o Manto Azul de Maria e o conjunto de estruturas vibrais que
você, talvez, tenha vivido ou vive ainda, vem confirmar-lhes a saída desse mundo, em sua
finalidade e em seu efêmero.

Então nós, Arcanjos, viemos dizer-lhes: regozijem-se, porque os tempos são chegados.

Regozijem-se, o que quer que aconteça na superfície de sua consciência, porque sua
consciência encontrar-se-á a termo. E em um termo muito próximo, na felicidade e no
contentamento de sua reconexão. De seu reconhecimento, em um espaço e um tempo no
qual nem um nem o outro existe mais, no qual, contudo, vive-se, com intensidade e
inteireza, a verdade do Amor, a verdade da Luz.

… Silêncio…

O Verbo Criador, ele também, provém do Silêncio da Eternidade, provém do que subjaz a
toda manifestação de consciência, em qualquer mundo que seja.

… Silêncio…

Assim, a Luz vem, por vezes, exigir-lhes certas direções, exigir certos movimentos ou certos
silêncios, tanto do corpo como das palavras.

Não vejam, ali, qualquer alteração, mas vejam, bem mais, o que vem e o que já está aí.

Não se atrasem no que se vai, não se atrasem, e nada retenham do que é efêmero.

Cada um de vocês vive certo número de experiências, tanto desse mundo como aquelas de
outras dimensões.

Tudo isso demanda apenas tomar a inteireza da manifestação de sua consciência nesse
mundo, porque é aqui que se encontra o apoio o mais inabalável, que lhes dá a certeza da
Liberdade e a certeza absoluta da verdade da consciência, da verdade do Absoluto.
6

… Silêncio…

Aceite colocar-se, se a Luz coloca você.

Aceite elevar-se, se a Luz eleva você.

Aceite fazer Silêncio, se a Luz trabalha no Silêncio em você.

Nesses tempos tão especiais, nos quais se cumpre o conjunto de profecias enunciadas há
tempos imemoriais, revela-se, a vocês, tudo o que pôde ser escondido no agenciamento de
sua consciência, como no agenciamento desse mundo.

A hora é para a Verdade nua.

A hora é para a beleza sem qualquer artifício, sem qualquer adorno, sem qualquer
ornamento.

O Amor basta-se a ele mesmo, assim, apagar-se-á seu Face a Face, assim, apagar-se-á a
confrontação e a conflagração desse mundo.

Há, unicamente, a exata retribuição da Liberdade reencontrada, a exata retribuição do que


traduz sua alma ou sua consciência, aqui mesmo, nesse instante presente.

Nós viemos, portanto, nós, Arcanjos, cada um de nós, depositar uma das sete notas de
música, acopladas às sete últimas chaves Metatrônicas reveladas há pouco tempo.

Ao escutar, nesse mundo, a sinfonia da Luz, vocês superarão a própria sinfonia, para ir à
origem do som, à origem do Verbo, à origem da Criação, o que lhes dá a viver o lembrete e
o Juramento da Promessa, aquela da Fonte, aquela da Luz Una e o que subjaz o conjunto
de toda consciência, como de toda manifestação, tanto aqui como alhures.

Aliás, não há mais alhures.

Há apenas o Aqui, há apenas o Agora, o HIC e NUNC, o IM e IS, que os coloca onde o
Face a Face apaga-se, onde tudo é englobado no mesmo coração e na mesma vibrância do
Amor Um.

Então, como disse o Arcanjo Uriel, há numerosos anos: «Ouçam e escutem».

Ouçam e escutem a sinfonia da Luz, ouçam e escutem os cantos de alegria que ecoam,
pouco a pouco, no conjunto de seus céus e no conjunto de suas terras.

O tempo chegou de acolher Aquele que vem, o tempo chegou de acolher a Eternidade, em
todas as suas prerrogativas e em todas as suas manifestações e em todas as suas origens.

… Silêncio…

Vão até o som.


7

O som primordial, aquele que está na origem dos quatro Elementos, aquele que está na
origem das doze sílabas sagradas, não tanto por curiosidade, mas porque eles mesmos
instalam a evidência nesse Face a Face de resolução final da emergência da nova
dimensão, da emergência da Verdade, de maneira visível, sensível e permanente nesse
mundo.

Isso realiza, portanto, a integração de tudo o que os tem levado a viver como relações,
como contatos, tanto em seu plano como com nossos planos.

… Silêncio…

O canto da alegria do Céu e da Terra começa a fazer-se ouvir e estremece em seus


ouvidos, o que anuncia e prepara o que resta a deixar trabalhar em seu Templo.

Como Arcanjo da Relação, eu poderia, mesmo, dizer-lhes que, a partir deste instante, a
melhor coisa a escutar e a ouvir é o que se desenrola no Silêncio de sua Morada de Paz
Suprema, aí, onde nada mais desse mundo pode vir interferir, mas, bem ao contrário, vem
amplificar e revelar a chama sagrada da Verdade, do Espírito e da consciência.

Os últimos laços que, por vezes, podiam, ainda, retê-los, de maneira vibral ou de maneira
psicológica, na superfície desse mundo, mostram-lhes, por sua vivência, a futilidade desse
gênero de abordagem, porque o Amor basta para nutrir toda manifestação, toda vida, em
qualquer plano que seja, qualquer que seja o agenciamento dessa dimensão ou o
agenciamento de um plano determinado.

Permaneçam, cada vez mais frequentemente, onde tudo é apenas Verdade e onde tudo é
apenas beleza, onde nada desse mundo pode alterar o tesouro de sua chama.

É assim que vocês encontrarão os ingredientes, a força, não por uma vontade qualquer,
mas, bem mais, pela evidência da Luz, extraírem-se, sem fugir do que quer que seja, da
ilusão desse mundo.

Cada vez mais de vocês vão experimentar isso.

Cada vez mais de vocês estarão, de algum modo, no próprio Face a Face, confrontados ao
efêmero e confrontados à Eternidade, o que provoca, em vocês, a certeza inabalável do
Amor, que não é mais colorido pelas circunstâncias e condições desse mundo, mas, sim, o
Amor incondicionado, livre de todo laço, livre de todo sofrimento e livre de toda ilusão.

… Silêncio…

Assim, eu imprimo, em vocês, não, unicamente, o selo de minha Presença e de sua


Presença, mas a chave que vem aperfeiçoar o que pode, ainda, ser necessário aperfeiçoar,
não por vocês mesmos, mas, verdadeiramente, pela capacidade para desaparecer de toda
tensão, de toda dor, de toda certeza inerente a esse mundo, que dura apenas o tempo de
uma vida, no máximo.

Eu venho, portanto, impulsionar, de algum modo, a última ronda dos Arcanjos, não mais
reunidos em Conclave, mas nós viemos, cada um em sua vez, conceder as últimas chaves
8

Metatrônicas, para reencontrar, através do «doze», a totalidade de seu Coroamento e a


totalidade de seu Coração Ascensional.

… Silêncio…

Posicione-se e deposite o que pode, ainda, parecer obstruir o instante de sua Presença.

A cada ocasião, a cada apelo da Luz e, em definitivo, ser-lhe-á solicitado provar-se, a si


mesmo, a verdade da Luz ou a verdade da ilusão.

Nenhuma perturbação poderá afetá-lo. Porque tudo está depositado em você, pronto para
esse instante, pronto para esses momentos.

Você constatará, assim, rapidamente, progressivamente e à medida dos apelos da Luz para
posicionar-se, que tudo o que lhe aparecia obscuro, pesado, doloroso ou contrário à Luz
não pesará mais muita coisa em relação ao peso da Verdade, ao peso da densidade da
Luz.

Isso se desenrola nesse momento mesmo, abrindo o caminho, como ela mesma havia dito,
ao Apelo de Maria e à consumação do fim dos tempos.

Um tempo, dois tempos e a metade de um tempo escoaram.

A Liberação da Terra, que foi efetiva, há alguns anos de seu tempo, torna disponível,
inteiramente, hoje, sua própria Liberação.

Sua própria verdade torna-se, portanto, manifestada, manifestável e assinala sua


capacidade para estabelecer sua Presença eterna na superfície desse mundo.

Deixe o Fogo devorador do Amor trabalhar em você.

Deixe o Fogo do Coração, deixe a Onda de vida realizar a última alquimia, que permite a
Ascensão, real e concreta, de seu corpo, de sua consciência ou de seu Espírito.

Para alguns de vocês, e cada vez mais numerosos entre vocês, perceberão,
verdadeiramente, se já não foi feito de maneira total, a inépcia do confinamento em um
corpo, a inépcia das leis, quaisquer que sejam, desse mundo.

Vocês apreenderão, enfim, plenamente, se já não foi feito, a frase seguinte: «Vocês estão
nesse mundo, mas vocês não são desse mundo.».

Assim, portanto, nos momentos de apelo da Luz, responda pela Luz interior.

Não deixe qualquer elemento, em qualquer relação que seja, como em você, como entre
cada um de vocês, vir manchar ou frear a revelação da Luz e a revelação de seu corpo
Ascensional.
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Não se esqueça, jamais, de posicionar-se, tanto quanto possível, no instante presente,


porque é no instante presente que se revelam a infinidade dos tempos, a presunção desse
tempo desse mundo e a vaidade do que constitui a pessoa.

Os tempos da Graça, o tempo do Apelo de Maria são momentos de grandes mudanças,


sem, mesmo, falar de Ascensão, de grandes perturbações, de grandes transformações, de
grandes modificações que sobrevêm em vocês, como em qualquer lugar no qual vocês
portem os seus olhos na superfície desse mundo.

Virá um momento, num prazo muito curto, no qual vocês apenas poderão contar com o que
vocês são, verdadeiramente, e vocês verão, naquele momento, que as ilusões desse mundo
apagar-se-ão por si mesmas, como sua pessoa apagar-se-á, naquele momento, para deixar
lugar para a Ressurreição final desse mundo.

… Silêncio…

Além dos sons e além dos silêncios, percepções novas surgem em vocês, inscritas na
vibração, como inscritas na consciência, que põem fim ao isolamento de sua própria
consciência, mesmo nesse mundo.

Qualquer que seja a intensidade do que percebe sua consciência como Luz ou como
vibração, não se esqueçam, jamais, de que essa intensidade conduz vocês ao coração do
coração, à Morada de Paz Suprema, na qual tudo se resolve, real e concretamente, pela
Graça da Eternidade.

Quer seja ao nível da Coroa radiante da cabeça, quer seja na Coroa radiante do coração,
quer seja pelos diferentes componentes da Onda de Vida, quer seja pelo Manto de Maria
ou, ainda, pelo Canal Mariano, o conjunto dessas vibrações resolve-se na paz do coração
do processo da Ascensão.

Lembre-se, também, de que, como Ancorador e Semeador de Luz, você é, hoje, de algum
modo – mas não veja, aí, qualquer papel – aquele que é, de algum modo o embaixador da
Verdade, os embaixadores da Luz, mesmo na resolução final desse mundo.

Lembre-se, também, de que o único aporte e o único apoio que você poderá encontrar,
naqueles momentos, estará apenas no interior de si, e não mais nas relações exteriores, o
que desemboca é claro, no Face a Face, na última relação entre a lagarta e a borboleta.

… Silêncio…

O que quer que se desenrole sob o olhar de sua consciência, o que quer que se desenrole
na globalidade desse mundo, lembre-se de que o Silêncio é a resposta para todas as
interrogações, para todas as questões, porque o Silêncio é a plenitude do Absoluto.

Ele contém, nele, todos os potenciais da Liberdade, todos os potenciais de toda


manifestação da consciência, em qualquer universo ou multiverso que seja.

Permaneça, assim, firme nesse instante presente, permaneça, para sempre, firme na
verdade de Cristo.
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Hoje está aí não sua missão, mas o próprio sentido de sua presença na superfície desse
mundo.

Filhos da Lei de Um, vocês triunfaram as adversidades aparentes presentes, tanto em vocês
como na superfície desse mundo, assim, o conjunto de Arcanjos junta-se a mim para não,
unicamente, render-lhes graças e exprimir nossa gratidão, mas, bem mais, fundir, em vocês,
no coração do Um, aportando-lhes o Silêncio nas últimas chaves Metatrônicas.

… Silêncio…

A cada Silêncio, a cada apelo da Luz e a cada injunção da supraconsciência, vocês


deixarão revelar-se a verdade do Silêncio, na qual o tempo e o espaço ilusórios desse
mundo não têm mais qualquer influência na verdade de seu ser.

Não há mais lugar no qual esconder o que quer que seja.

Tudo deve aparecer na Luz nua, na clareza e na precisão do Amor.

Lembrem-se, também, de que é na humildade e na simplicidade que vocês farão, nesse


momento mesmo, seu céu na Terra, o que acompanha aquela, qualquer que seja sua
evolução, em sua Ascensão.

… Silêncio…

Lembre-se, também, de que, na relação com seus irmãos e irmãs próximos ou menos
próximos de você, a única ajuda possível será, simplesmente, a manifestação de seu Amor,
de seu Amor além de qualquer palavra e além, mesmo, de qualquer olhar ou de qualquer
atenção, porque você se reconhecerá, de Presença a Presença, e não mais de pessoa a
pessoa, e não mais, mesmo, de pessoa a entidade, quer ela seja da natureza ou quer ela
provenha dos Anciões, das Estrelas ou de nós, Arcanjos.

… Silêncio…

No coração do coração ecoa, em seus ouvidos, a sinfonia do Amor, que encadeia, para os
mais sensíveis de vocês, os doze sons reunidos em um único.

O som do Apelo de Maria, preliminar à escuta – se isso já não foi feito há alguns anos – de
seu nome, mas, também, o Apelo de Maria para entrar em si e na Verdade, para que nunca
mais você possa nutrir o que quer que seja na superfície desse mundo, mas, unicamente,
semear o Amor.

Não mais para ancorá-lo, mas, bem mais, para fazê-lo eclodir como conclusão da obra
realizada nessa encarnação, para a maior parte de vocês há numerosos anos ou
numerosas dezenas de anos.

Assim, o tempo não é mais contado nem descontado, o tempo chegou, de maneira formal,
de maneira indelével, que não sofre qualquer atraso, de viver o Amor em sua liberdade total,
desvinculado de qualquer contingência oriunda desse mundo no qual vocês estão, o que os
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faz descobrir, se vocês o aceitam, a verdadeira Liberdade, que nada tem a ver com
qualquer circunstância desse mundo para ser vivida.

Assim, portanto, inúmeros de vocês, nos dias e nas semanas que vêm, vão descobrir a
própria verdade, não mais de maneira fragmentada, mas de maneira inteira, a partir do
instante em que vocês sintonizam sua consciência e sua vida na própria Luz, nos contatos
que se manifestam a vocês na natureza, como com os Anciões, as Estrelas ou os Arcanjos,
o que permite afinar-se e aproximar-se, de maneira sempre mais tangível, do coração do
coração, do meio do coração, no qual se encontra a passagem obrigatória e única para a
verdade do Amor.

A Luz pede a você para tornar-se disponível, em cada ato colocado nesse mundo, em cada
olhar colocado nesse mundo ou em seus irmãos e irmãs, o que lhe permite apreender que
você não é desse mundo, que você nasceu do pó e que você retornará ao pó, para
descobrir a joia em seu envelope.

… Silêncio…

Por sua Presença ou por sua Ausência, você significa, para a ilusão desse mundo, que você
não é mais enganado nos jogos de papel, jogos do bem e do mal, jogos do sofrimento e do
prazer, de qualquer jogo que seja privado da Fonte, para fazê-lo descobrir e manifestar a
totalidade de sua beleza, mesmo na visão desse mundo e na visão de seus irmãos e irmãs,
como do resto do mundo.

… Silêncio…

Eu sou Anael, Arcanjo, e vamos instalar-nos, juntos, nesse instante, na verdade do Silêncio,
sem outro objetivo que não o de estar aí.

… Silêncio…

Filhos do Um e amados do Amor, experimentem o Fogo do Amor, o Fogo da Verdade…

… Silêncio…

… e permaneçamos, juntos e Um, nesse Silêncio e nessa plenitude…

… Silêncio…

… disponíveis para Ele, disponíveis para o Espírito do Sol.

… Silêncio…

Posicione-se e deposite, nesse espaço sagrado, o que o obstrui e, juntos, rendamos graças
à ação de Graça e ao estado de Graça.

… Silêncio…
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E recebam, assim, a bênção das Águas do Alto, as Águas do Mistério, de IM, que mantém o
mistério da Criação, o próprio mistério da Vida…

… Silêncio…

… para que vocês mesmos, no momento vindo, possam revelar a potência do «Ehyeh
Asher Ehyeh».

… Silêncio…

Você, o amigo e o amado da Fonte, libere-se de todo peso, porque você já é liberado.

… Silêncio…

E não se esqueça, a cada retorno a esse mundo, de ser o sorriso do Amor, em qualquer
circunstância, em qualquer relação, em qualquer sofrimento, em qualquer alegria que seja.

… Silêncio…

Eu sou Anael, Arcanjo, e eu deposito, em vocês, uma chuva de bênçãos, para que jamais o
sorriso do Amor possa desaparecer de seus lábios.

… Silêncio…

Até breve.

——————-
13

MIGUEL:

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.

Filhos da Luz Una, permitam-me, por minha vez, por minha presença nesse lugar, nesse
espaço, depositar sobre seus ombros, eu também, meu Manto Azul.

Eu venho ativar a revelação das últimas chaves Metatrônicas, aqui e agora, o que os
rebatiza no espírito de Verdade, pela Graça de Cristo e pelo decreto da Fonte.

A minha presença, tanto em seus céus como em seu coração, vem abrir o céu da Terra, o
que permite à Frota Mariana organizar o Apelo de Maria.

Eu venho abri-los à sua verdade última, depositando o selo de meu Fogo e de meu Manto
no Templo de sua eternidade.

Minhas palavras serão, também, pouco numerosas, entrecortadas de silêncio, para digerir e
fazer sua a verdade de minha Presença em sua Presença.

Amados do Um e amados da Fonte, o tempo chegou de revelar-me, de maneira visível, em


seus céus e em seu coração, o que revela, através desse corpo, a chama sagrada de seu
próprio sacro, o que assinala o retorno à sua eternidade, se tal é sua liberdade.

Eu venho pôr fim, de maneira visível, ao esquecimento coletivo da verdade do Amor.

Eu venho em seus céus e não mais, unicamente, em torno de seu Sol, abrir o caminho para
aquele que concluirá a reversão última das consciências, assim como da Terra.

Eu venho, em seu coração, facilitar sua identidade, facilitar o Amor, facilitar o verdadeiro,
mantendo não, unicamente, sua Casa limpa, mas iluminando-a com mil fogos, fogos da
Ressurreição.

Nas doze chaves reveladas e manifestadas retraçam-lhe, de algum modo, em outra oitava,
as doze etapas vividas quando das Núpcias Celestes, quando de nossos encontros, há
anos de seu tempo.

Eu não virei mais para reuniões, porque eu me instalo, definitivamente, no coração de seu
coração, após ter cruzado o céu de sua atmosfera e as barragens de sua cabeça.

Assim, agora e já, eu selo, em vocês, o sacro da Verdade, o sacro de meu selo.

Eu venho, portanto, manifestar-me a vocês, do mesmo modo que vocês reencontram os


seres da natureza, os Anciões, as Estrelas e os Arcanjos, mas não mais de maneira pessoal
e individual, mas na escala do conjunto de consciências dessa Terra.

Eu venho, portanto, desobstruir o caminho do Arcanjo que me segue, o anjo da Reversão e


da Presença.
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Eu limpo, em vocês, do mesmo modo, pelo Fogo do Espírito, o que pode restar de
ancoragem ao efêmero, de ancoragem nos limites, tanto os seus como aqueles desse
mundo.

Eu venho selar, do mesmo modo, a harmonia real das duas Coroas radiantes da cabeça,
associadas àquela do coração, para que seu céu e sua terra façam apenas um, na verdade
da consciência, para que sua cabeça e seu coração não estejam mais separados, em
qualquer função que seja.

Assim se desenrola, em vocês, a Ressurreição.

Assim se desenrola, em vocês, por minha Presença em seu Céu, o selo indelével da
verdade ígnea do Fogo primordial, que instala, em vocês, o estado de Graça e o estado de
Verdade, no qual tudo é restituído à sua transparência, à sua luz e à sua autenticidade.

Entre cada uma de minhas palavras, como para cada Arcanjo que me sucederá, encontra-
se a certeza da Presença e da Ausência.

Em cada coração dessa Terra eu acenderei o Fogo da compaixão, o Fogo do Amor, que
lhes dá uma sensibilidade amplificada ao Amor de Maria, que lhes será entregue quando de
Seu Apelo, momento de última Graça nesse fim da ilusão, nesse fim de toda ilusão, de sua
Ressurreição, ressurreição à vida eterna, ressurreição à Vida, ressurreição ao Espírito,
ressurreição à Liberdade.

Os sinais da Luz tornam-se cada vez mais evidentes e brilhantes, tanto em vocês como na
superfície desse mundo, o que põe fim à angústia da morte, o que põe fim à angústia do
efêmero e que revela o que vocês são, verdadeiramente, aos olhos de todos e aos olhos de
cada um.

… Silêncio…

O batismo de Fogo, de maneira visível e não mais interna, mesmo na ilusão desse mundo,
faz surgir, de maneira brilhante, a verdade, a transparência e a clareza do Amor.

… Silêncio…

Escutem e ouçam, no silêncio de seu coração, o estrondo do Céu e da Terra ilusórios,


pondo a nu a joia.

Seu coração em fogo atiçará o estrondo do desmoronamento das ilusões e ativará, ao


mesmo tempo, a plenitude do Silêncio, que revela o Amor a ele mesmo.

… Silêncio…

Joga-se, em vocês, em cada um de vocês, o último jogo das ilusões, o último jogo do
desvendamento do que sempre esteve presente, apesar do confinamento, o que dá, de
algum modo, um livre acesso a cada um de vocês que está no silêncio do coração, pôr fim a
todos os véus isolantes e confinantes.
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Eu venho, também, iluminar a finalidade do trabalho dos quatro Elementos ou quatro


Cavaleiros, o que lhes dá a ver Dragões, Elfos, Gnomos e Ondinas, assim como todos os
povos da natureza, que lhes dão a ver as engrenagens da ilusão desse mundo, não mais na
escala individual, mas, bem mais, na escala coletiva, período vivido por cada humano
encarnado, seja na Graça, seja na negação, seja na raiva.

Mas nada do que emergirá de vocês é outro que não, aí também, a ilusão do jogo da cena
de teatro.

… Silêncio…

Ao Fogo do céu responde o Fogo da Terra, ao Fogo de seu corpo e de seu coração
responde a Presença de Cristo, pela Graça do Espírito do Sol, enquadrado pelo Coro dos
anjos.

… Silêncio…

Além disso, em vocês, como por minha presença como Miguel, Príncipe e Regente das
Milícias Celestes, que apõe meu selo no céu dessa Terra, eu tomo, de maneira temporária,
o papel de Príncipe e Regente das Milícias da Terra, para que os filhos do Um, ainda
apreendidos pelos restos da ilusão, possam descobrir-se, sem falsa vergonha e sem pudor,
em seu estado de ser real, em sua consciência real em manifestações dos Mundos Livres,
aqui mesmo, nessa Terra.

… Silêncio…

Assim, o que podia restar à espreita em suas sombras residuais possíveis, como nas
engrenagens ocultas desse mundo, revelar-se-á, a cada dia, um pouco mais, sob a
iluminação da Luz, porque a intensidade da radiação do Ultravioleta, a intensidade da
irradiação do Sol central, a intensidade de minha Presença e de sua Presença não permitirá
mais, doravante, a qualquer sombra que seja, ficar à espreita em sua Presença ou nas
engrenagens desse mundo, o que conclui a obra de dissolução total e irremediável das
últimas linhas de predação que possam, ainda, ser manifestadas pelos jogos de crenças em
um sistema de controle mental humano, no entanto, já bem distendido e bem dissolvido pelo
esforço dos ancoradores e semeadores de Luz.

Assim, vocês mesmos poderão dizer, conforme os momentos: «Eu sou o anjo Miguel que é
como Ele, a Fonte».

Assim, vocês manifestarão a glória de Cristo, independentemente de qualquer pessoa


presente, ainda, em sua consciência, o que lhes dá acesso, se já não é o caso, à
transdimensionalidade de sua Ressurreição, na superfície, mesmo, desse mundo.

… Silêncio…

Passando, também, em seu céu, eu atiçarei as brasas do fogo da ilusão, mostrando, então,
a cada um, a inevitabilidade do que se desenrola, qualquer que seja o acordo ou a negação.

Assim, eu deposito, em vocês, novamente, e pela segunda vez, o selo da Ressurreição.


16

… Silêncio…

Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes e Terrestres, no acolhimento de


seu coração assinala-se o acolhimento de minha Presença, que sela, assim, aí também, em
outra oitava, a Nova Eucaristia, sacramento perpétuo da Verdade.

Ouçam bem além de minhas palavras bem além de nossas Presenças comuns, o sentido e
o peso de minhas palavras, para que se estabeleça a Verdade do Um aqui mesmo, nesse
mundo.

… Silêncio…

Assim, portanto, aí estão vocês, marcados do selo da Liberação e da Ressurreição, que os


inscreve, cada um de maneira individual, como testemunho e receptáculo da Verdade,
mesmo nesse corpo e nessa consciência.

Dignem-se receber a minha última bênção, antes de receber a minha bênção visível aos
olhos de todos.

… Silêncio…

Assim, cada um de vocês, a partir de agora, poderá dar sua paz a cada irmão e irmã
reencontrada e em cada relação reencontrada.

Quaisquer que sejam as circunstâncias de guerra exterior, a paz interior virá superar tudo o
que poderá atritar e opor-se ao restabelecimento da Verdade e à Ascensão.

Eu sou o Arcanjo Miguel, e eu lhes dou a minha paz.

Até logo, no Templo de seu coração.


17

URIEL:

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.

Bem amados filhos da lei de Um, em Verdade e em Unidade, dignem-se receber e acolher a
Graça de minha Luz Branca.

Eu venho a vocês, como anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, que vem acompanhar
sua libertação.

Assim eu começo, com vocês, o canto da libertação, aquele no qual sopra o espírito de fogo
da Liberdade, aquele no qual sopra o espírito de Verdade.

Assim, em vocês, o Paráclito ativa-se.

Assim, em vocês, eu venho depositar a ativação da terceira chave, aquela que lhes dá a
viver a Passagem com facilidade, que lhes permite atravessar os rios do conhecido, para
reencontrarem-se no esplendor da Verdade reencontrada, para reencontrarem-se no canto
da Liberdade, que entoa, de maneira perpétua, a glória da Verdade e a verdade do Amor.

Bem amados filhos da lei de Um, eu venho cantar, no Templo de sua Presença, o canto da
Liberdade, o canto do Apelo, aquele que acompanha a passagem do conhecido ao
desconhecido, que lhes dá a viver, enfim, o sopro e a verdade da Eternidade, o sopro e a
verdade de sua beleza.

Amados do Um, filhos do Um, canta, em vocês, o canto da Liberdade, canta, em vocês, o
Silêncio da Verdade.

Entre as minhas palavras depositam-se, em vocês, o princípio e a essência da Liberdade


eterna, da Verdade, enfim, que aparece sem freios e sem resistências, que aparece, enfim,
no Apelo de Maria e no Apelo dos Arcanjos, o que lhes dá a viver a verdadeira Liberdade,
para ver, com os olhos de sua carne, a majestade da Luz, para que nunca mais a mínima
dúvida possa subsistir na entropia desse mundo.

Aqui mesmo, aqui e por toda a parte descobre-se, em vocês, o canto e o sopro do Espírito,
aquele que, enfim, chega a emergir a partir do interior para o exterior e do exterior para o
interior, o que lhes dá, precisamente, o ritmo de sua Liberdade, o ritmo de sua libertação.

Então, acolham e deixem trabalhar as forças da Luz, e deixem trabalhar a verdade da Luz,
para que a Passagem desenrole-se, em vocês, da maneira a mais sábia, para que a
Passagem desenrole-se, em vocês, da maneira a mais direta, a mais brilhante e a mais
agradável.

Então, abram o que pode restar, ainda, a abrir, e deixem o que deve, ainda, ser deixado.

Então, abram e deixem, em vocês, surgir o canto da libertação, aquele que é conjunto ao
Apelo de Maria, no qual em um último gemido, ligado ao sofrimento, você se abre à verdade
do Amor, à infinidade dos possíveis e à fonte das fontes, que lhes dá a viver e a
18

experimentar o que é a verdadeira Liberdade, fora de todo quadro, fora de todo referencial e
fora de toda ilusão.

Assim, o sopro da Verdade e o sopro do Espírito vêm cantar à porta de seu Templo, vêm
ajustar-se, ao mais próximo de seu coração, para ornar seu Coração Ascensional com luzes
da Verdade, selos arcangélicos, luzes de sua Existência e luzes que vêm de toda dimensão
e de toda direção do espaço que se avizinha e distante da Terra.

Assim, o Sol vem desposar a Terra, e batiza, em vocês, o espírito Solar, batiza, em vocês,
no espírito de Verdade, a Presença Una de todas as Presenças que se exprimiram por
diversas vozes em seu Templo interior.

Assim, o tempo chegou de viver o Silêncio, aquele da plenitude do ser e do Espírito, que
sopra, sem descontinuar, no terreno fértil de seu coração e de sua experiência, o que dá a
germinar e, ao mesmo tempo, a eclodir e, ao mesmo tempo, a recolher os frutos da
libertação, o acesso à Verdade suprema, aquela de seu ser que é não mais o observador,
que é não mais aquele que desempenha um papel, mas que está bem antes da própria
presença do observador.

Nesses tempos, nos quais nada mais haverá a observar que não a Luz, visível em cada
decadência da ilusão desse mundo, o que põe fim às últimas estruturas e aos últimos
condicionamentos do hábito da vida na ilusão.

Assim, eu venho facilitar sua última Passagem, aquela que os faz descobrir, na totalidade e
na inteireza, a verdade de seu ser, a verdade da Fonte e a verdade do Absoluto, para pôr
fim, se tal é sua vibração, se tal é sua Presença, aos jogos de sombra e luz existentes
nesse mundo.

A Luz não tem necessidade de qualquer sombra, a Luz É, de toda eternidade, em qualquer
cor que seja, que emana sua própria luz, que emana sua própria verdade, que canta a
sinfonia dos mundos, a sinfonia dos corpos celestes, como dos corpos humanos.

Assim, vocês são convidados não mais à ronda dos Arcanjos, mas à ronda de vocês
mesmos, para encontrar o laço da Eternidade, aquele que os faz ascensionar na espiral
da Lemniscata sagrada, na espiral da Liberdade na qual toda liberdade apenas pode
descobrir-se outra liberdade, o que permite a criação de todos os possíveis, ou o repouso na
ausência de criação.

Aí está sua Eternidade, aí está a verdade de cada um, quer ele aceite ou recuse.

Essa é a doação da Graça feita a vocês mesmos, pelo estado de Graça e a ação de Graça,
que lhes dá a tomar o caminho o mais direto da libertação, aquele da humildade, aquele do
coração, enfim, reencontrado à sua origem primeira, como à sua finalidade última, aquela do
amor, aquela de Cristo e aquela da consciência.

Filhos do Um e amados do Um, escutem e ouçam o canto da libertação, aquele da verdade


infinita da beleza da fonte, em qualquer criação ou recreação que seja.
19

Então, aí, no silêncio de seu Templo repleto do Espírito do Sol, pronto a acolher Cristo e o
Apelo de Maria, revestido do manto de Maria e de Miguel, eu venho iluminar, pelo Branco de
minha Presença, a tela de sua consciência, o que põe fim às sombras, o que põe fim aos
jogos, o que põe fim ao efêmero.

A hora chegou de cantar o canto da libertação, não mais, unicamente, aquele da Liberdade,
mas, sim, aquele da atualização da Liberdade, mesmo em seu mundo tão privado de
liberdade essencial da consciência.

Amados do Um, eu venho transmitir, em vocês, o selo da Libertação, eu venho transmitir,


em vocês, o selo da estabilidade da presença luminosa do Espírito iluminado no sopro do
Espírito e no Fogo da Verdade.

O Fogo de Cristo toca suas portas, o que os faz atravessar o que resta a atravessar, sem
dificuldade, a partir do instante em que você acompanha o sentido da travessia sem ir
contra a corrente, sem opor-se ao que quer que seja da Graça, ao que quer que seja da
Inteligência.

Assim, eu venho acariciar o que, em vocês, vem destrancar as últimas portas bem fechadas
do medo e da incompreensão do que se desenrola em vocês, como ao seu redor, nesse
mundo.

Porque não há qualquer resposta a aportar a esse mundo, há apenas que deixá-lo apagar-
se por si mesmo, nas brasas de seu fogo devorador, que não aceita o Fogo da Verdade.

A hora da Ascensão da Terra e não mais, unicamente, de sua Liberação, soou, enfim, no
relógio cósmico do Sol, no relógio cósmico de seu coração.

Assim manifesta-se, agora e já, o apelo à vacuidade, o apelo ao Silêncio, o apelo à paz.

Então, vocês ouvem o som da paz, ouvem a frequência, aquela última, que precede a
calma, que precede a instalação uniforme e definitiva da Luz Una, tanto em sua consciência
como nesse mundo?

Bem amados filhos da lei de Um, após o acompanhamento que vocês, talvez, seguiram,
que, talvez, acompanharam, reproduziram e viveram em seu Templo, é tempo, agora, de
nada mais esconder por trás da tela do jogo, nada mais esconder por trás da tela do teatro,
para que nenhuma tela possa interpor-se entre vocês e vocês mesmos.

Para cada um de vocês, em cada tempo e em cada sopro que vocês tomam na superfície
desse mundo, o sopro do Espírito restitui-os ao seu espírito e à Eternidade.

Então, escutem o canto da libertação e deixem-no cantar no silêncio de seu coração, ao


redor de sua cabeça e em qualquer parte desse corpo que crepita de Luz, que exulta na
alegria dos reencontros.

Porque se trata, efetivamente, de um reencontro do que acreditava ter sido perdido ou


extraviado nesse caminho da Terra.
20

O caminho da Terra, a experiência da compressão, a experiência do esquecimento toca ao


seu fim.

É tempo de lembrar-se, não de suas memórias, mas do que vocês são, em verdade; é
tempo de vivê-lo, na totalidade e na inteireza.

É isso que se abre, nesses dias, em vocês; é isso que se abre em seus sentidos; é isso que
se abre em suas percepções; é isso que se abre em suas cogitações existentes, ainda, em
vocês.

Então, trabalhando no Mistério, na revelação, eu venho depositar esse canto da libertação


esse canto que não é, unicamente, aquele da Liberdade ou aquele do Amor, mas aquele
que engloba todos os outros cantos, o canto de todos os possíveis, de toda experiência, em
qualquer dimensão que seja.

Aí está a Luz Branca, aquela da Unidade, aquela da Verdade.

Quaisquer que sejam suas experiências passadas, quaisquer que sejam seus acessos
passados, hoje, e cada dia, é um dia novo, que os instala, de maneira cada vez mais
evidente e flagrante, na evidência do Amor.

Amados do Um, hoje vocês começam a ver mais do que claramente nas vicissitudes da
ilusão, nas vicissitudes do confinamento, para viver e portar o estandarte da libertação e da
liberdade a cada um e em cada sorriso, em cada gesto, em cada palavra, como em cada
silêncio, em cada ocasião como em cada circunstância, o que lhes dá a estabelecer, de
maneira firme e definitiva, a verdade do que vocês são.

E de verem-se, uns aos outros, além de qualquer máscara, além de qualquer frequência,
além de qualquer vibração, o que põe a nu o átomo embrião, aquele do Amor, aquele do
Espírito, deixando-o trabalhar, por si mesmo e por ele mesmo em vocês mesmos.

Assim se revela o canto da libertação, que lhes dá a iluminar, por si mesmos e pela Luz,
sem desejo e sem vingança, sem julgamento e sem pressa, o que se desenrola na tela de
sua vida, aqui mesmo e alhures.

Aqui mesmo e alhures, nessa vida, o canto da libertação soou, e anuncia as Trombetas,
anuncia o Apelo de Maria, anuncia o retorno de Cristo, tanto em sua Presença como em sua
Ausência nesse mundo, o que lhes dá ainda mais peso e mais densidade à Verdade eterna,
que os liberta de toda imposição e de tudo o que vocês consideraram, até agora, como
papéis ou funções essenciais nesse mundo.

A vida continua, mas em outra oitava.

A vida transforma-se, e é, aliás, sua característica essencial.

Assim vem lembrá-los o canto da libertação, que os leva a expurgar e a deixar evacuar-se
de vocês tudo, justamente, o que não é vocês, tudo, justamente, o que não é da ordem da
Graça da Luz e de sua Inteligência.
21

A Inteligência da Luz faz derreter e desaparecer a inteligência da pessoa porque, na Luz,


não há outra exigência que não a de ser si mesmo essa Luz, na qual tudo se resolve, na
qual tudo é possível e na qual nada pode ser impossível à Graça do Amor, à manifestação
da consciência e à presença, na Ausência, do próprio Absoluto.

Bem amados filhos da lei de Um que têm seguido os preceitos da lei de Um e têm aplicado,
em sua medida, a lei de Um em sua vida, hoje, o tempo do esforço terminou, porque essa
libertação não é um esforço, mas, bem mais, um Abandono, assim como vocês sabem.

À medida de seu Abandono, a Passagem da libertação far-se-á com felicidade e leveza, em


sua densidade de Amor, em sua densidade de Presença ou na leveza de sua Ausência.

Assim desenrola-se a última Passagem, aquela que trabalha na Luz Branca, que finaliza as
diferentes obras que vocês empreenderam durante esses anos, que os levam ao topo da
montanha, que os leva ao topo de si mesmos, que os põe de volta, assim, no coração do
coração, na essência da essência e na verdade do ser supremo, em seu esplendor, sua
realeza, sua consagração e sua manifestação, ou sua ausência de manifestação, em
qualquer consciência que seja.

Então, eleva-se, em vocês, a verdade da Liberdade e a liberdade da Verdade.

Então, eleva-se, em vocês, o Coração Ascensional, que lhes dá graças e sorriso, que lhes
dá a perceber, além de toda aparência e além de todo julgamento, a verdade de seu ser, a
verdade de cada ser, a verdade de toda vida que persegue não um objetivo, mas que
manifesta, simplesmente, a revelação da Vida nos multiversos e universos.

Então, o canto da libertação vem empurrar, em vocês, o que pode, ainda, estar congelado,
pelo medo ou pelo esquecimento, para desincrustá-los do que pode, ainda, aparecer como
um bloqueio ou uma recusa, inconsciente ou consciente, da Luz, em sua totalidade.

A Liberdade e a Responsabilidade são, hoje, seu único papel, aquele de acolher, de


coração aberto, de braços abertos e de consciência aberta, a realidade dos multiversos e
dos universos, que vem entrechocar-se, na superfície desse mundo, mostrando a ele o
caminho da Luz, aquele que não conhece qualquer erro, qualquer falso caminho e,
sobretudo, que permite todas as passagens, em qualquer dimensão que seja.

Aí está a única Verdade, para não mais ser tributária de um corpo efêmero, para não mais
ser tributária de qualquer relação nem de qualquer outro apego que não aquele da
Liberdade, da realiança à Fonte e da orientação do Absoluto reencontrado, enfim.

Aí está o canto da libertação, aquele no qual vocês depositam o conjunto do que pode restar
de fardos aos pés Daquele que vem apresentar-se e bater à porta, aos pés Daquela que
vem transmitir-lhes a última Graça nesse mundo.

Amados do Um, escutem e ouçam, repousem no silêncio do coração e deixem trabalhar a


alquimia da Luz, e deixem trabalhar a semeadura do mundo novo e das novas Moradas,
qualquer que seja a sua, aquela na qual não aparece qualquer sofrimento e qualquer
divisão.
22

A fragmentação termina.

Os pedaços voltam a colar-se, para que vocês se apercebam de que não há mais pedaços,
que há apenas o Um, que há apenas a Verdade suprema do ser, em manifestação como no
Absoluto.

A hora da libertação e o canto que eu transmito por meu selo aposto na fronte e no coração
permitem a simbiose e a resolução de tudo o que pôde, ainda, em suas peregrinações
nesse mundo, congelar alguns elementos em vocês.

Assim, vocês vão descobrir a dança do Silêncio, não mais expressa através do corpo, mas
expressa através do Espírito, diretamente, porque o corpo não é mais de qualquer utilidade
no que se desenrolará, e permitirá a vocês, unicamente, encontrar um abrigo temporário,
para que a gestação termine e a libertação sobrevenha em uma grande explosão de riso
cósmico.

Porque tudo é apenas jogo, e o jogo termina, para que seu jogo, ele também, termine,
nessa explosão de riso dos reencontros cósmicos, dos reencontros da Eternidade, não mais
por experiência, não mais por momentos, não mais por etapas, não mais como uma
esperança nem uma espera, mas como a realidade de seu instante presente, a cada sopro,
a cada movimento, a cada gesto e a cada sentido portado nesse mundo.

Isso se vive, agora, na maior das facilidades, na maior das simplicidades e na maior das
evidências, progressivamente e à medida de sua libertação.

Então, amados do Um, escutem e ouçam o que eu transmito em seu Silêncio, no Branco da
Verdade, no Branco da Unidade, aqui mesmo, e agora.

… Silêncio…

Assim é o canto do Silêncio, aquele no qual a evidência toma todo o lugar e todo o espaço.

Aquele, mesmo, que ressoa em seu Templo, que os abre aos sons do Último e das últimas
chaves da libertação.

A vocês, que são abençoados entre os abençoados, para que vocês mesmos tornem-se o
que vocês são, os seres de Fogo, os abençoados Elohim e os abençoados Nephilim.

… Silêncio…

Escutem, escutem o que sopra ao seu ouvido o espírito de Verdade.

Escutem o que sopra, em vocês, o Espírito do Sol.

Escutem o que sopra, em vocês, a animação dos Elementos.

Escutem o que se desenrola no Silêncio.

… Silêncio…
23

Então, nesse Silêncio, o Verbo Criador e o Verbo criado casam-se, no Silêncio da


Eternidade e no som primordial.

… Silêncio…

Então, vocês serão apreendidos pela Graça e não mais pelo terror.

Apreendidos pela Graça, por sua leveza e por sua beleza, acompanhadas pelo conjunto do
que vocês são, manifestado na tela de sua consciência como Arcanjos, como Anciões e
Estrelas.

Isso está em vocês, vocês sabem, vocês o vivem, por instantes e por momentos.

Resta estabelecer, de maneira firme e definitiva, apagando-se do que não é verdadeiro.

Então, no Branco de minha Presença, eu selo, em vocês, o selo da libertação, no qual


nenhuma penitência é necessária, porque assim é a Graça porque, na Graça, tudo é doação
e tudo é dado.

Assim é o espírito de Verdade.

… Silêncio…

Então, acolham e ouçam… o Silêncio de nossas Presenças…

Assim, o Silêncio está presente…

Assim, o coração está livre.

Porque, em verdade, vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, mas vocês são, também, o
Silêncio da Eternidade que precede toda a vida.

… Silêncio…

Na libertação, fiquem orgulhosos da verdade de seu ser eterno.

Fiquem orgulhosos e humildes diante da majestade do que está aí.

Como nós, também, nós inclinamos a cabeça diante da majestade, vocês, também,
retificarão a cabeça, antes de incliná-la em um gesto de gratidão e de reconhecimento
eterno para consigo mesmos e para com a Vida, e para com toda experiência, qualquer que
tenha sido nesse mundo.

Assim, o sétimo anjo soará em breve.

É o momento no qual as Trombetas surgirão por toda a parte.

Aí entoar-se-á o trabalho final da libertação.


24

Escutem… e ouçam, ainda mais profundamente, apenas o sentido de minhas palavras e


apenas o sentido de minha Presença.

… Silêncio…

No tempo da libertação, a Luz modela e termina seu trabalho de Ressurreição.

Seja o simples testemunho dessa Ressurreição e permaneçam no Silêncio do Apelo.

… Silêncio…

E, aí, na presença do Silêncio e no silêncio da Presença, acolhamos bem mais do que as


Presenças que os acompanharam, bem mais do que a soma de suas experiências,
acolhamos, juntos, o que é anterior ao Verbo, o que sempre esteve aí.

… Silêncio…

Assim, vocês deixarão passar o que deve passar, deixando chegar o que deve chegar.

Porque isso não depende nem de vocês nem de nós nem da Terra nem, mesmo, do céu,
mas, simplesmente, da evidência da Luz.

… Silêncio…

Vocês, aqui agora e aqui alhures, que recebem o selo de minha Presença e de minha
libertação, que não é outro que não a sua, que eu lhes ofereço em oferenda.

… Silêncio…

O canto da libertação consagra o tempo da libertação e, nesse tempo, nenhuma restrição


pode aparecer e nenhuma falta.

Assistam, simplesmente, à sua própria libertação.

Não há esforço a fornecer, nada mais há a dar que não a doação da própria Graça.

Há apenas que depositar o que não o foi, ainda.

… Silêncio…

O canto da libertação, acompanhado do canto da Liberdade, cercado do canto da Luz,


acolhe vocês em seu seio, como vocês o acolhem em seu seio.

Aí, onde nenhuma palavra pode mais nem explicar nem justificar nem interpretar, onde
apenas o Silêncio é a única evidência e o único ato vivido em majestade.

No canto da libertação, eu lhes dou a minha paz e eu acolho a sua paz.

Escutem e ouçam… a sinfonia do Coro dos Anjos.


25

… Silêncio…

Assim é a oferenda que eu deposito em seu Templo, o canto da libertação.

… Silêncio…

Assim, como a Fonte disse a você, eu lhe digo, eu também: «Meu amigo, meu amado, o
que você espera? Meu amigo, meu amado, fique aí.».

… Silêncio…

No Silêncio da libertação, permita-me fundir-me em você.

… Silêncio…

Você, o amigo e o amado, em toda Eternidade, acolhe, em Verdade e em Unidade.

… Silêncio…

Permita-me, também, cantar com você o Silêncio da libertação, aqui e alhures, em todo
lugar e em todo local, em cada vida.

… Silêncio…

Na Paz e na Alegria, eu repouso em você.

Na Paz e na Alegria, eu deixo o Silêncio florescer em seu coração.

… Silêncio…

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.

Vá em paz, peregrino da Eternidade.

Eu deposito, aos seus pés, a doação da Graça, e eu digo até breve.

Mantenhamos a presença, mas silenciosa, da comunhão estabelecida entre vocês e cada


um de vocês, aqui e alhures.

Alguns instantes, alguns sopros.

… Silêncio…
26

RAFAEL:

Eu sou Rafael, Arcanjo, Arcanjo da Cura.

Amados do Um, dignem-se receber as saudações de meu coração ao seu coração.

Eu sou aquele que trabalhou, se posso dizer em seus termos, nos bastidores de sua
Liberação.

Como Arcanjo da Cura, eu assisti e impulsionei, em alguns casos, a liberação de sua alma
das contingências da matéria.

Assim, portanto, do interior de seu ser, eu participei do basculamento e da reversão da


alma.

Hoje, agora que suas escolhas estão colocadas e escrituradas, minha Presença, na Ronda
final dos Arcanjos, tem por objetivo iluminar, se posso dizer, a matéria nessa Terra, iluminar,
de algum modo, do interior, o caminho que vocês percorrem e a vida que vocês vivem.

Como o conjunto de Arcanjos nessa Ronda, minha Presença vai bem além das palavras
que eu vou pronunciar.

Essas palavras serão, aliás, entrecortadas de silêncios, durante os quais, juntos, aqui como
alhures…

Esses silêncios servirão para iluminar, do interior, o que pode restar, ainda, em vocês, de
apegos, de crispações e de zonas de sombra, se posso dizer, na descida da Luz e de sua
Ascensão na Luz.

Eu sou o Arcanjo que acompanha toda forma de liberação e que manifesta, em vocês, o que
tem necessidade de ser iluminado na tela da consciência, mesmo em seu mundo, mais
precisamente, neste período, de maneira, eu diria, talvez, mais visível.

As contingências da matéria não são, unicamente, as linhas de predação ou o confinamento


vivido por esse Sistema Solar, mas, bem mais, revelar e desvendar o que faz obstáculo à
sua Liberdade, o que faz obstáculo à plena consciência, se posso dizer, aquela que,
justamente, é liberada de entraves, de resistências que podem, ainda, incomodar o
estabelecimento de sua consciência no estado de Graça que prepara, o melhor possível, a
estase.

Cada um de vocês, é claro, pode recorrer à minha Presença, à minha radiância e à minha
Luz.

Mais especificamente, durante este período, eu sou, de algum modo, aquele que ilumina,
tanto quanto possível, sua própria Passagem à Eternidade.

Muitos de vocês ressuscitaram na chama do Espírito eterno de Cristo, ou estão em vias de


voltar a tornar-se Ele e vivê-Lo.
27

O sentido de minha Presença é, portanto, verdadeiramente, purificar, em vocês, por sua Luz
e minha Presença, o que tem necessidade de ser iluminado.

Isso concerne, é claro, e, sobretudo, atualmente, ao que pode restar, em vocês, de crenças,
ao que pode restar, em vocês, de resistências à evidência da Luz.

Eu sou, portanto, de algum modo, um acompanhante silencioso, que visa assisti-los e não
portá-los, mas assisti-los no que tem necessidade de ser desvendado em vocês, atrair sua
atenção e sua consciência ao que resiste, não para ali opor-se, mas, bem mais, para
iluminá-lo e, assim, dissolvê-lo.

Não por qualquer esforço, mas, bem mais, por sua capacidade para transcender o sentido
de toda identidade nesse mundo, de toda função, de todo papel, mas, também, de toda
quimera ligada à prolongação desse mundo, nesse estado atual.

Inúmeros de vocês foram, durante esses anos, Ancoradores da Luz, Semeadores de Luz.

Seu papel, neste período, limita-se, sobretudo, a estarem presentes a si mesmos e estarem
lúcidos sobre sua Eternidade.

É assim que o efêmero desaparece ou desaparecerá, na totalidade, de seu campo de


consciência.

Eu viso, portanto, de algum modo, aí também, facilitar o Apelo de Maria, tanto em um plano
coletivo como em um plano individual.

Eu sou, também, aquele que os ajuda, se já não foi feito, na finalidade de seu Face a Face,
a iluminar o que pode parecer, à primeira vista, incompreensível, porque não vivido, mas,
também, o que pode parecer, para alguns de vocês, aterrorizante ou intimidador, qualquer
que seja a qualidade de seu Amor, manifestado de maneira impessoal nesse mundo.

Eu sou, também, aquele que reunifica o conjunto de passagens, e que reunifica o conjunto
de correntes vibratórias que vocês tenham percorrido, em parte ou na totalidade, durante
todos esses anos de seu tempo terrestre.

Eu sou, também, aquele que assiste, por minha simples Presença em vocês, seus
momentos de desaparecimento e de reaparecimento em relação a esse mundo.

Minha única Presença é, portanto, um bálsamo.

É nesse sentido que isso foi chamado de «cura».

Não vejam, aí, unicamente a cura da matéria, mas, antes de tudo, a cura da ilusão da
matéria, da ilusão do confinamento, da ilusão do sofrimento, da ilusão de tudo o que não
dura.

Eu sou, portanto, a Eternidade em ação em seu efêmero, em qualquer circunstância que


seja, doravante, em qualquer situação e qualquer relação que seja.
28

Ao iluminar o que deve sê-lo, eu permito à sua chama eterna entrar, eu diria, em
manifestação, em liberdade total em relação às leis desse mundo.

Essa iluminação faz-se, agora e já, em cada um de vocês, há alguns meses.

É uma iluminação que vem completar tudo o que vocês, talvez, tenham vivido, tudo o que
vocês, talvez, tenham recusado, sob uma nova luz: aquela da Liberdade, aquela da
Autonomia, aquela da Humildade.

De fato, agora e já, vocês podem constatar que há ou um ou o outro, ou o efêmero ou o


Eterno.

E isso se reproduzirá, cada vez mais frequentemente, em qualquer circunstância de seus


passos nesse mundo, em qualquer relação, em qualquer suposição, em qualquer ideia, para
mostrar-lhes e demonstrar-lhes, a si mesmos, por si mesmos, a presunção do efêmero, a
presunção da vida, privada de sua liberdade, privada de seu possível acesso aos estados
multidimensionais.

Minha iluminação que é, portanto, também, a sua – porque eu estou presente em vocês,
como o conjunto de Arcanjos – apenas pode fazer-se se vocês mesmos aceitam render as
armas da pessoa, render as armas da necessidade de apropriar-se, da necessidade de
compreender, da necessidade de apreender-se do que quer que seja nesse mundo.

Eu sou, portanto, aquele que impulsiona e que impulsionou, por minha simples Presença, a
possibilidade, para alma, de reverter-se, de fazer suas próprias experiências na matéria,
mas, também, no Espírito.

Eu me tenho, portanto, de algum modo, a meio caminho, em sua estrutura, se posso


exprimir-me assim, entre as Portas que vocês nomearam de Visão e AL.

Eu viso, portanto, o que separa e o que unifica, ilustrado, em seu corpo, pelo diafragma, que
separa, como vocês sabem, o nível aérico do nível digestivo.

Eu venho, portanto, restituí-los, por sua lucidez, ao Sopro original, aquele nomeado o Verbo
Criador, em ressonância com a co-criação consciente.

Eu venho, também, demonstrar-lhes, por sua lucidez, que as distinções estabelecidas de


maneira artificial nesse mundo entre as idades, entre os sexos, entre as identidades e entre
as funções, em qualquer função que seja, são apenas coisas temporárias que não é preciso
nem rejeitar nem desviar de sua consciência, mas, sim, no entanto, atravessar, em toda
lucidez.

Assim, eu estimulo, em vocês, a clareza e a precisão do que se desenrola atualmente, o


que lhes dá, por vezes, a reviver alguns traumatismos passados, no entanto, evacuados, em
parte, em sua consciência limitada, e que, no entanto, permaneceram, de algum modo,
incrustados na alma em reversão ou já revertida, e não dissolvida.

Assim, nesse lugar e em todo lugar da Terra, e nesse dia e nesse instante preciso, eu abro,
em vocês, as válvulas da compreensão ilimitada do supramental, porque não passam mais
29

pela análise lógica, pela compreensão intelectual, mas, diretamente, pela intuição e a visão
do coração, o que lhes restitui, assim, a liberdade da Coroa radiante da cabeça e a visão,
que estava, até então, alterada das forças Luciferianas.

Eu sou, também, aquele que lhes permite, por minha Presença e sua lucidez, ver, com seus
olhos de carne, perceber, através de seu corpo físico, como através de todas as suas
estruturas sutis e efêmeras, o que os cerca nesse mundo.

Isso concerne, obviamente, igualmente, aos povos da natureza, para os elementos os mais
sutis, mas, também, de maneira mais abrupta, às vicissitudes desse mundo, às mentiras
desse mundo e às trapaças desse mundo, em qualquer escala de valor que isso tenha para
vocês.

Eu restabeleço, portanto, de algum modo, a justiça e a equidade, tanto de seus


comportamentos como das ações realizadas na sombra e que conduziram a humanidade a
viver, nesse momento, seu próprio Choque de sua Liberação.

Eu não venho nem censurar, nem julgar nem condenar, porque isso não cabe a mim.

Eu venho, simplesmente, e eu o repito, iluminar o que tem necessidade de sê-lo.

Assim, portanto, se são produzidos, em suas vidas, aqui mesmo, nesse mundo, elementos
perturbadores, quaisquer que sejam, e que podem concernir a qualquer domínio que seja,
eu venho, então, iluminar e facilitar a passagem, para vocês, dessas zonas de sombra.

Assim, portanto, mais do que nunca, a função de Arcanjo da Cura ativa-se, em vocês, mas
em outra oitava, em outra dimensão que a simples cura do corpo físico ou dos corpos
efêmeros.

Se posso exprimir-me assim, eu venho, então, curar a alma em sofrimento, em suas


crenças, em seus hábitos no que ela considera como ser seu carma.

Eu sou, portanto, a manifestação do estado de Graça e, portanto, da cura final.

Eu lhes dou, portanto, a ver não as causas, não os efeitos, mas, por sua lucidez, a realidade
do Amor e do Verbo Criador, em qualquer circunstância de sua vida.

Isso é, já, traduzido, ou traduzir-se-á, para inúmeros de vocês, por uma diminuição ou um
desaparecimento dos pensamentos iterativos, das dores iterativas, de tudo o que lhes
parece jamais ceder ou ser superado.

Lembrem-se de que eu não ajo contra qualquer coisa ou qualquer sofrimento que seja, mas
eu ilumino, simplesmente, com uma acuidade maior, o que não está fluido, o que não está,
ainda, aliviado nas estruturas efêmeras.

Eu aperfeiçoo, portanto, de algum modo suas estruturas físicas, energéticas e vibrais, e


ajusto-os e sintonizo-os na frequência Mariana, ao Apelo de Maria.
30

Assim, juntos, aqui como alhures, em retransmissão a partir do Sol, onde eu me encontro,
em retransmissão com o Sol Central da galáxia, com o qual eu estou em ressonância, eu
deposito, em vocês, a lucidez da Luz, a lucidez da Eternidade, a lucidez do Amor e,
portanto, da cura.

Cura não mais fragmentada, mas cura total, se tal é sua vibração, da ilusão desse mundo e,
também, mais diretamente, desse próprio mundo e de seus sentidos, o que pode, ainda,
existir, pertencer a uma história limitada nesse mundo.

Eu não corto, contrariamente a Cristo ou Miguel.

Eu aplico o bálsamo da lucidez do Amor no que tem necessidade, tanto em vocês como em
toda interação existente entre sua própria ilusão e a ilusão desse mundo.

Há numerosos anos foram-lhes comunicados tanto o meu selo como certo número de
elementos posturais e verbais, transmitidos pelo yoga da Unidade e da Verdade.

Hoje, essas vivências não têm mais lugar de ser, porque vocês estão livres.

Mesmo se não o percebam, mesmo se não o vivam, eu venho pôr sobre isso o bálsamo do
Amor, o bálsamo da cura e, em definitivo, o bálsamo da transcendência.

Como para qualquer outro Arcanjo, vocês não têm mais necessidade, formalmente, de
rituais, de protocolos, de palavras.

Vocês têm apenas necessidade de instalar-se em seu coração e deixar trabalhar, através de
seu Abandono à Luz, a Luz em vocês.

Para isso, vocês não têm que dirigir qualquer atenção às suas ideias, aos seus
pensamentos, aos seus sofrimentos ou suas resistências, mas, simplesmente, de algum
modo, magnificar a iluminação de seu próprio coração nas referidas zonas de sombra.

Isso apenas pode fazer-se se vocês obedecem a um dos preceitos os mais importantes de
Cristo, que consiste em deixar trabalhar a Luz em vocês, na certeza de estar nesse mundo
e não ser desse mundo, mesmo se suas estruturas efêmeras façam parte desse mundo,
obviamente.

Essa iluminação, nova para alguns de vocês, pode, efetivamente, apresentar, como eu
disse, o sentimento de uma recrudescência ou de uma recaída de alguns elementos
pertencentes à pessoa.

Não é nada disso, porque o conjunto de suas manifestações resulta, em definitivo e na


conclusão, apenas uma iluminação nova que vem de sua Eternidade e da Eternidade da
Luz, que vem colocar-se e depositar-se sobre o que tem necessidade disso, em qualquer
nível que seja.

Acompanhem, portanto, o que se produz em suas vidas, desenvolvendo a pequenez da


humildade, da simplicidade.
31

Seja, real e concretamente, como uma criança, porque ninguém pode penetrar o Reino dos
Céus se não volta a tornar-se, anteriormente, como uma criança, virgem de toda história,
virgem de todo sofrimento, virgem de todo apego ou de toda crença, em qualquer ilusão ou
em qualquer história vivida na superfície desse mundo, tanto a sua como qualquer outra.

Os tempos,vocês sabem, estão consumados.

O prazo dado pelo mais venerável Lipika cármico, nomeado Orionis, foi-lhes comunicado há
algumas semanas.

Vocês puderam constatar, durante este período, por si mesmos, a faculdade sempre maior
de viver momentos de harmonia, tanto na natureza como em si mesmos, como em algumas
relações.

A iluminação proposta por minha Presença e sua lucidez conduziram alguns de vocês a
reajustes, tanto em sua própria consciência como em seu ambiente.

Hoje, e cada vez mais frequentemente, vocês recolherão, se posso dizer, os frutos diretos
disso, ao nível da Liberdade, ao nível de sua Autonomia e de sua Liberação futura, se ela
ainda não está feita a título individual.

Eu venho, então, depositar, em vocês, essa lucidez que dá à alma, se ela não está
dissolvida, a leveza em seu vôo para o Espírito.

Isso se produz no Silêncio e na intimidade de sua Presença.

Aí está a verdadeira cura, a cura das crenças, a cura dos medos, a cura das faltas, a cura
do medo do desconhecido.

Lembre-se de que tudo isso aparecerá espontaneamente, sem qualquer dificuldade, se já


não é o caso, a partir do instante em que vocês sentirem a zona de seu peito – não,
unicamente, o Coração Ascensional, não, unicamente, a coroa radiante do coração, não,
unicamente, a Nova Eucaristia, não, unicamente, a estrutura específica do átomo embrião
do coração –, mas a totalidade de seu peito ficará como que abrasada pelo Fogo da
Verdade, e é isso, se já não foi feito, que desmascarará, em vocês, a insuficiência de Luz,
como em toda relação e toda interação, o que os leva a viver a alegria simples da criança,
maravilhada com o que se desenrola, tanto em vocês como em sua vida.

Eu sou, também, de algum modo, o consolador.

Além da iluminação, além da compreensão da alma, eu sou aquele que vem consolar o que
pode ser vivido, por alguns de vocês, como perdas em curso ou perdas passadas, ou,
ainda, perdas futuras, porque a perda pertence apenas a esse mundo.

No outro lado do véu, desembaraçados das contingências da matéria, vocês descobrirão, se


já não foi feito, a leveza do ser, o riso da vida e a alegria da leveza, e a alegria de ser, real e
integralmente, o que vocês são, em Verdade.
32

Assim, no espaço de Silêncio que vai desenrolar-se agora, eu deposito, de algum modo, a
ativação da frequência da cura.

… Silêncio…

Procurem, também, lembrar-se de que essa forma de lucidez nova, para alguns de vocês,
nada tem a ver com justificações, nada tem a ver com explicações, nada tem a ver com
qualquer causalidade, mas é, efetivamente, a ação do Amor, pelo Amor e no Amor.

… Silêncio…

Nesse Silêncio que nós observamos encontra-se a totalidade da Verdade, porque é no


Silêncio que se cria o Verbo, que está na origem dessa criação, como de toda criação.

O Silêncio permite, também, pôr fim a tudo o que é limitado em seus funcionamentos, em
suas relações, em suas emoções e no que vocês nomeiam causalidade ou carma.

… Silêncio…

Minhas palavras, como os meus silêncios neste dia dirigem-se, exclusivamente, ao seu
coração, à sua alma ou ao seu Espírito.

Lembrem-se de que a Luz não pode, jamais, ir contra a liberdade de vocês acreditarem,
condicionada ou submissa ao livre arbítrio.

A Liberdade da Luz nada tem a ver com escolha, ela nada tem a ver com o que vocês
nomeiam o livre arbítrio porque, quando há livre arbítrio, há escolha, há, portanto, decisão e
há, portanto, possibilidade inerente a essa noção de escolha de enganar-se ou de
equivocar-se.

A verdadeira Liberdade é a cura, aquela que sabe o que ela é e que não tem necessidade
de qualquer suposição, como de qualquer projeção e, ainda menos, de explicações, porque
a Luz nutre-se dela mesma, e por ela mesma.

A Luz é, de algum modo, no que vocês são, perpétua e infinita.

… Silêncio…

A Ascensão coletiva da Terra e, portanto, sua cura final, é encadeada, de maneira formal,
indelével e cada vez mais visível.

Vocês podem imaginar que isso não acontecerá, na vivência de cada um, do mesmo modo,
segundo seu grau de liberdade, segundo sua capacidade para soltar o que vocês ainda
podem segurar.

O coração não se embaraça com nada mais que não o coração.

Ele não está inscrito nas histórias, ele não está inscrito no coração de um sofrimento, ele
não está inscrito no coração de uma resistência, qualquer que seja.
33

A evidência do que eu acabo de dizer deve viver-se por vocês mesmos, além, mesmo, da
evidência ou da incompreensão.

Dito em outros termos, deixem o coração ser o que ele é, porque é o que vocês são; o resto
faz apenas passar, e passará cada vez mais rapidamente.

O que foi nomeado de os Quatro Vivos ou os Cavaleiros do Apocalipse é, agora, liberado,


de maneira total, a partir de hoje, na superfície da Terra e nas profundezas de seu coração.

Lembrem-se, também, de que isso nada mais demanda de sua parte do que estarem
presentes a si mesmos, para serem, nesse nível, o mais úteis, não para vocês mesmos,
mas para o conjunto do coletivo humano.

Lembrem-se, também, de que é nesse nível que se encontrará a única resposta possível a
tudo o que se desenrola, porque não há outra porta de saída, como lhes foi repetido há
pouco tempo.

Lembrem-se de que nenhum sofrimento, nenhuma resistência, nenhum conflito, pessoal ou


coletivo, pode durar, porque, por essência, isso é, nesse mundo, efêmero, e obedece, de
algum modo, a ciclos, tanto astronômicos como ciclos ou giros temporais, se preferem,
ligados à evolução, se se pode dizer, nesse mundo no qual vocês estão.

O coração basta-se a ele mesmo, e a lucidez nova é essa, conscientizada e atualizada, que
só o coração pode transmitir-lhes e que nenhuma ação, até agora, eficaz, não poderá mais,
doravante, vir do que é antigo e que obedecia às leis da ação e da reação.

É isso, de algum modo, que é preciso identificar, o mais rapidamente possível, em vocês, e,
isso, de maneira, eu diria, cada vez mais coletiva em alguns grupos, quer eles sejam
familiares, quer eles sejam raciais, quer eles sejam espirituais ou quer eles sejam de
circunstância em relação a uma atividade, qualquer que seja.

A única Liberdade, real, é, portanto, de reconhecer seu coração como na origem e na fonte
de tudo o que se desenrola na cena de teatro desse mundo, sem qualquer exceção.

Isso quer dizer que, qualquer que seja o ponto de vista pessoal de cada um, os eventos
coletivos que tomam lugar na superfície desse mundo são, em definitivo, apenas o reflexo
do que acontece, também, em vocês.

Quer as circunstâncias apareçam-lhes como felizes ou aterrorizantes, isso nada muda na


verdade dessa asserção.

Eu deposito, portanto, em vocês, pela segunda vez, o Sopro do Espírito de Verdade, que dá
a lucidez do coração e, em certa medida, a lucidez da pessoa quanto à verdade de seu
próprio coração, o que lhe dá a verificar a distância ou a proximidade do que vocês são em
relação à Liberdade.

Lembrem-se, também, de que, em qualquer circunstância que vocês tenham que viver em
sua tela interior ou na tela desse mundo, isso são apenas imagens que fazem apenas
34

passar e que não alteram, em nada, a realidade e a verdade de sua Liberdade e de sua
Eternidade.

Vocês estarão, de toda maneira, nesse mundo, coletiva e individualmente, sujeitos, de


algum modo, a uma fase de silêncio e de estupefação diante da beleza, da majestade do
que se desenrola na Luz, mas, também, ao oposto, do terror do que pode acontecer na
matéria.

E é nessas circunstâncias, presentes e atuais, que se encontra a maior das capacidades


para estar lúcido, para ser verdadeiro e para ser curado.

Para isso, vocês devem, efetivamente, vigiar e orar, uma vigilância não focada no bem ou
no mal, no prejudicial ou no benéfico, mas, unicamente, focada no coração, porque todo o
resto desaparecerá, sem qualquer exceção.

Naquele momento, vocês saberão, antes mesmo do aparecimento da última Trombeta, que
vocês estão prontos.

A Liberdade não é um conceito, sobretudo, nesse mundo; a Liberdade é a condição sine


qua non da consciência.

É ela que será vista, se ainda não o foi, é ela que será vivida, se ainda não o foi.

O desaparecimento do exterior, o desaparecimento do ambiente, assim como o


desaparecimento de todas as consciências sutis, tanto aquelas da natureza como nossas
Presenças como Arcanjos ou, ainda, os Anciões ou as Estrelas, farão silêncio, naquele
momento, o que permite a vocês, antes do Apelo de Maria, viver, diretamente, a Autonomia
completa.

Quer seja no decurso de experiências, quer seja no decurso de seu sono, quer seja de
modo absolutamente inesperado e não procurado, isso os confrontará e confortará vocês,
ao mesmo tempo, na finalidade desse Face a Face.

Não se esqueçam, naquele momento, de pensar em minha Presença e em minha radiância,


sem nada pedir mais do que ver a Verdade, para ser a Verdade.

Isso implica, também, certo número de manifestações, como os mecanismos de dormência


ou de dores periféricas, que sobrevêm em seus membros, e que vêm apagar, se posso
dizer, a consciência limitada.

Assim, portanto, o que se desenrola na tela do mundo, como o que se desenrola em sua
tela interior não tem qualquer substância nem qualquer peso em relação à presença do
coração.

É essa lucidez que vai atualizar-se, inteiramente, se já não foi feito.

Assim, permitam-me, ainda uma vez, estabelecer esse Silêncio, aqui e alhures, em acordo
com o Espírito do Sol e a ação das radiações solares, neste dia.
35

… Silêncio…

Como foi dito na intervenção anterior, do Anjo Uriel, escutem e ouçam o Silêncio, no qual se
revela a verdade do coração.

… Silêncio…

Eu sou Rafael, Arcanjo da Cura.

… Silêncio…

Eu sou aquele que toca a sua alma, se ela ainda não o foi.

No Fogo do Amor e da Verdade, eu abençôo a Vida que vocês são, eu abençôo a Verdade
de quem vocês são.

… Silêncio…

Eu sou Rafael.

Eu sou, em vocês, a cura do efêmero que assinala seu desaparecimento com sua
iluminação preliminar, que coincide com o Apelo de Maria.

Eu os saúdo, uma última vez.

… Silêncio…

Até logo.
36

GABRIEL:

Eu sou Gabriel, Arcanjo, Arcanjo da Anunciação, Arcanjo da Sabedoria e Mensageiro.

Que a Paz e o Amor, e a Sabedoria estabeleçam-se nesse espaço.

No que vocês vivem, uns e os outros, permitam-me depositar, em vocês, a Sabedoria.

… Silêncio…

Na hora de seu tempo na qual a Luz e a Verdade surgem, de maneira cada vez mais
evidente, o que prepara, assim, a Passagem, que prepara, também, a Mensagem, aquela
do Anúncio de Maria, de seu Apelo, o Anúncio da Liberdade.

Eu não venho fazer-lhes discursos, eu não venho, tampouco, transmitir-lhes qualquer


ensinamento, mas, bem mais, permitir-lhes, se tal é seu desejo, instalar-se na paz da
Presença e na Sabedoria eterna da Luz.

Eu venho, também, anunciar-lhes o tempo da revelação final, que deve ser atravessado e
vivido com sabedoria, com maturidade e com autonomia.

Eu venho aportar-lhes a boa nova, que não é uma espera do que quer que seja, mas uma
realidade intangível, aquela da Luz, aquela da Verdade que se deposita, na integralidade,
em sua consciência e em seu mundo.

Eu venho convidá-los à suavidade e à ternura, que são os apanágios da sabedoria, aquela


que não conhece nem desejo de posse nem desejo de demonstração, mas, simplesmente,
a evidência da Luz e da Verdade, cuja majestade põe fim a tudo o que não dura.

… Silêncio…

Eu venho anunciar-lhes bem mais do que o Apelo de Maria e bem mais do que a Liberdade,
eu venho anunciar-lhes a paz do coração e a paz da Morada Eterna.

Eu venho convidá-los à sabedoria do coração, aquela que não conhece qualquer alteração
ligada a uma condição ou a uma circunstância.

Eu venho assentá-los no silêncio da Verdade e da beleza.

Eu sou o Arcanjo que acompanhou, sistematicamente, todas as liberações de mundos, de


maneira tão silenciosa como o Arcanjo Rafael, mas igualmente potente nesses tempos, que
os leva a ver a potência como uma emanação da suavidade e não um poder qualquer.

Porque, quando a Luz e a Verdade estão presentes, na integralidade, em vocês, o que pode
existir mais que não o próprio Amor e a Sabedoria?

Não a sabedoria nesse mundo, mas a sabedoria sobre esse mundo, que os assenta nessa
poltrona de eternidade, aquela do coração elevado, do coração ascensionado, que não se
segura em nada mais que não ele mesmo, que não se segura em nada mais do que o
37

Princípio e a Essência do Amor, que se traduzem, em vocês, pela paz, a alegria e a


suavidade, e a capacidade, com isso, para não mais ser afetado por qualquer circunstância
de tudo o que é efêmero.

Eu venho transmitir-lhes uma mensagem de Alegria e de Paz, o que quer que se apresente
na tela desse mundo, porque vocês nada são de tudo isso.

Permaneçam com os pés sobre a terra e olhem o céu.

Fiquem firmemente ancorados em sua Presença, em sua Luz, em sua Verdade.

O alvoroço do mundo atinge, doravante, seu paroxismo e, progressivamente e à medida


desse paroxismo, vocês descobrirão a sabedoria, a paz e a alegria.

Viver esse alvoroço na paz é a doação da Luz a ela mesma, e a doação da Graça a vocês
mesmos.

Então, eu reafirmo: paz a vocês todos, paz a cada um de vocês e sabedoria de deixar viver
o que há a viver nessa resolução de toda dualidade.

Eu venho convidá-los ao banquete da Ressurreição.

Eu venho convidá-los a terminar o capítulo do sofrimento, o capítulo do efêmero.

Eu os convido, portanto, como eu disse, à sabedoria do Amor e à alegria da Verdade.

Eu venho afinar, por minha ressonância em vocês, que se ativa, doravante, a última
transparência, na qual nada pode ser parado que vem desse mundo, na qual nada pode ser
influenciado por esse mundo ou desse mundo, no que vocês são.

… Silêncio…

Eu venho convidá-los ao banquete da Eternidade, quer seja aqui ou alhures, quer seja nos
Círculos de Fogo, quer seja nas estruturas do conjunto da Confederação Intergaláctica dos
Mundos Livres, quer seja no Absoluto.

Eu venho convidá-los à oração silenciosa do coração, aquela que escuta apenas a


Sabedoria e a beleza.

Nesse anúncio, é tempo, também, de transcender e de perdoar o que não foi perdoado, até
a raiz do confinamento nesse mundo.

Porque, se não há perdão, não pode ali haver desaparecimento, não pode ali haver
sabedoria.

A sabedoria de reconhecer que só o Amor é capaz de tudo lavar, para restituir suas vestes
de luz à sua pureza.
38

No momento em que o Apelo de Maria ecoar e no momento em que Cristo vier julgar, como
foi escrito, os vivos e os mortos,porque, em definitivo, não há ninguém para julgá-los, mas,
de sua sabedoria, decorre seu equilíbrio, equilíbrio, também, desse mundo, qualquer que
seja o tumulto projetado na tela, porque, mesmo a tela vai desaparecer, o que deixa a nu o
Amor-sabedoria, o que deixa a nu a Alegria que se nutre e que se basta a ela mesma.

… Silêncio…

Eu venho convidá-los à oração perpétua, que não é um pedido, mas, bem mais, uma ação
de Graça e um estado de Graça, que os estabiliza no Amor e na Sabedoria.

Aí está o verdadeiro perdão.

Porque é assim que vocês se reconhecem, ultimamente, uns nos outros, uns com os outros
e, nunca mais, um contra o outro, porque não há «outro».

Eu venho, também, suavizar, em vocês, o que não é suave; eu venho, também, confortar o
suave e o pobre, por minha Presença e minha Radiância.

… Silêncio…

Então, a partir do ponto de sabedoria do Coração da Fonte, eu pacifico, também, os


pensamentos do que pode interferir entre a Verdade e vocês.

Eu venho, também, solicitar, de sua parte, uma escuta e um entendimento do que lhes
dizem a Luz e a Verdade, em sua sabedoria e em sua beleza.

Eu não venho convencê-los do que quer que seja, mas, simplesmente, dizer-lhes a verdade
de seu possível e de todos os possíveis.

Cabe a vocês escolher entre o tumulto do mundo e a paz do coração, porque não haverá
outro apaziguamento possível que não a paz do coração.

Não há alternativa que não a de manifestar isso, pela sabedoria e a bondade.

… Silêncio…

No espaço de minhas palavras encontra-se a Sabedoria que sabe que ela não tem
necessidade de nada mais que não o que já está aí.

Eu venho suavizar, em vocês, por minha Radiância e minha Presença em vocês, o que não
está, ainda, terno.

Eu venho, também, apaziguar sua Ressurreição, para constatar, por si mesmo, que seu
último nascimento em sua Ressurreição acontece do modo o mais suave e o mais perfeito,
na Inteligência da Luz.

… Silêncio…
39

Eu venho fazê-lo escutar e fazê-lo ouvir o canto de seu coração apaziguado, o canto da
Liberdade que se apoia na Sabedoria.

… Silêncio…

No Silêncio encontra-se a Paz.

Tudo isso vocês sabem, tudo isso vocês viveram, em parte ou na totalidade; resta, agora,
instalá-lo, de maneira definitiva, independentemente da algazarra desse mundo.

Eu venho convidá-los a deixar parecer e ser a totalidade de sua Luz, a totalidade do Mundo,
não desse mundo, mas do conjunto dos Mundos Livres.

… Silêncio…

Então, sim, escutem e ouçam o que lhes diz a Sabedoria e meu Anúncio, para não mais
serem enganados pelas circunstâncias alteradas desse mundo, pelas relações efêmeras
criadas de vida em vida ou nessa vida.

… Silêncio…

Na sabedoria há a confiança, não em qualquer ação ou reação, mas na confiança total na


obra da Luz nesse mundo.

Quaisquer que sejam as imagens observadas e observáveis, em breve, vocês não serão
arrastados; a sabedoria será, então, instalada, e não poderá mais ser alterada, em qualquer
circunstância desse mundo, como em qualquer circunstância desse corpo.

Em qualquer circunstância de sua vida que há a viver, doravante, não percam, jamais, de
vista, a potência do Amor e da Sabedoria.

… Silêncio…

Neste dia, que, aliás, festeja certo santo, eu deposito, em vocês, a Sabedoria Eterna,
apanágio do Espírito pela Graça do Coro dos Anjos, que canta os louvores eternos da
Verdade.

… Silêncio…

Sorria para a verdadeira Vida, que em nada é os conflitos desse mundo, em sua
conflagração final; aí está a Sabedoria, aí está a Verdade.

… Silêncio…

No Amor-sabedoria, estabelecido na Verdade, eu sou o Arcanjo Gabriel, que lhes anuncia a


Ressurreição.
40

Lembrem-se, também, de que nenhuma arma desse mundo pode atingir o Amor e a
Verdade; lembrem-se, também, de que nenhuma trapaça desse mundo pode manter-se no
Amor-sabedoria em face dela.

Eu sou o Arcanjo Gabriel e, no Amor e na Graça, eu saúdo sua beleza.

Paz a vocês, Paz em vocês.

A Verdade confere a Paz que nenhuma guerra pode atingir.

Fiquem na paz consigo mesmos, sejam suaves consigo mesmos, aí está a potencia em face
da trapaça, em face do que são vocês.

Pela Graça que me é conferida a partir do Sol Central, dignem-se receber a Paz de nossa
Mãe a todos, em qualquer forma que seja.

… Silêncio…

Eu sou Gabriel, Arcanjo, vocês são a Luz e a Verdade, na Presença como na Ausência, eu
saúdo isso.

… Silêncio…

Até breve, meus amigos, meus irmãos, meus amores, na mesma Chama e no mesmo
Espírito de Cristo Um.

Até breve.

… Silêncio…
41

JOFIEL:

Eu sou Jofiel, Arcanjo da Luz Dourada e do Conhecimento.

Eu venho, hoje, na Ronda dos Arcanjos, confirmar certo número de pontos que eu vim
esboçar e dar-lhes, antes das Núpcias Celestes.

Eu venho, hoje, não tanto para retomar o que havia sido expresso, mas, simplesmente, para
inscrever-me na vibração da Presença, em seu Templo.

Muitos de vocês, hoje, têm vivido, durante esses anos, o coração, despojado de todos os
ornamentos humanos e de todos os conhecimentos humanos.

Eu venho, portanto, atualizar, em vocês, o princípio da manifestação do coração.

Aí também, em minha intervenção e além de minhas palavras, encontra-se um impulso para


desviar-se e deixar cair, doravante, tudo o que não é essencial à sua Eternidade.

Nenhum conhecimento aprendido, nenhum conhecimento lido pode aportar a verdade do


coração, mas pode dela aproximar-se.

O verdadeiro conhecimento, como lhes foi martelado por aquele que se nomeia Bidi, nada
tem a ver com os conhecimentos, porque aquele que conhece o coração sabe,
pertinentemente, por vivê-lo, que o conjunto de conhecimentos aprendidos, lidos, é apenas
ignorância aos olhos do coração.

O princípio da Luz Dourada, além das esferas astrais, é, de algum modo, a ligação das
diferentes obras que eu havia definido em 2008.

A grande obra da Verdade, do restabelecimento da Verdade nesse mundo, toca à sua


resolução final.

Por tê-lo vivido, certamente, em diferentes níveis, inúmeros de vocês descobriram a


plenitude do coração e a seca, eu diria, dos conhecimentos exteriores.

Porque nenhum conhecimento desse mundo dá a vocês o Conhecimento.

O Conhecimento não tem que ser aprendido, ele não tem que ser sabido, ele não tem que
ser vivido, ele não tem que ser explicitado.

Ele consiste, simplesmente, em reencontrar o ponto de origem, se posso exprimir-me assim,


o ponto de partida de toda consciência, de toda dimensão.

Subir à fonte de Amor, sem questionamentos, sem elaborações e sem construções de


qualquer espécie e, sobretudo, sem explicações e sem justificação.

O coração é a única verdade atemporal e que transcende toda dimensão, todo estado e
todo mundo.
42

Aí está o verdadeiro conhecimento, que é, de fato, o re-conhecimento de si mesmo em sua


Eternidade, na qual não há mais qualquer lugar para o que é supérfluo e acessório.

Vocês todos viveram, em graus diversos, essa forma de aprendizado, que lhes permite ou
aproximar-se ao mais perto do coração, ou viver o coração.

Viver o coração, em qualquer etapa que seja, ao nível impessoal e incondicionado, faz
vocês verem a vaidade das construções, quaisquer que sejam, nesse mundo, mesmo ao
nível dos conhecimentos ditos ocultos.

A verdadeira alquimia é, portanto, um trabalho íntimo e interior, que não depende de


qualquer circunstância desse mundo, nem de qualquer história nem de qualquer projeção.

O coração é livre de todo apego e de toda fixação e, sobretudo, de todo conhecimento.

É o momento no qual você aceita pôr-se a nu, por sua própria iniciativa ou de qualquer
modo, em relação com os ciclos nessa humanidade.

O verdadeiro conhecimento, aquele do coração, revelar-se-á indistintamente, para todo


humano que vive na carne, no momento do Apelo de Maria.

Qualquer que seja o filtro existente ao nível do mental, ao nível das crenças, ao nível das
projeções, tudo isso se apagará para deixar lugar para essa exposição, de algum modo, de
sua joia de Eternidade, de seu coração.

Reencontrar e reviver a Verdade, em sua inteireza, põe fim, realmente, no momento vindo, a
tudo o que não dura, a tudo o que foi adquirido nesse mundo, de qualquer natureza que seja
e que representa, de algum modo, um obstáculo à nudez do coração.

Isso será e isso é mais ou menos fácil, em função, eu diria, desses sistemas de
conhecimento, desses véus que vocês mesmos colocaram, pelo que vocês nomeiam busca
espiritual ou busca do espírito ou busca da verdade.

O tempo das muletas, o tempo das ajudas, o tempo dos conhecimentos exteriores
desaparece, cada vez mais, para inúmeros irmãos e irmãs de sua humanidade.

A Liberdade de nada mais se encarrega do que viver o coração.

A Liberdade desvenda tudo o que pode restar de véus, tudo o que pode restar de
obstáculos à pureza intrínseca do coração.

Despojar-se de tudo o que não é o coração e, portanto, de tudo o que não é eterno não
resultará, jamais, de um ato voluntário ou de um ato de vontade, mas, sim, como vocês
sabem, de um abandono total à Luz, à sua Inteligência e à sua Graça.

No novo mundo que se perfila, qualquer que seja seu novo mundo, nenhum conhecimento
poderá vir de um aprendizado, de uma memória, mas será, unicamente, a resultante
verdadeira da ignição final do coração.
43

No momento em que o que foi nomeado de «as Trombetas» ecoar de modo contínuo sobre
a Terra, a integralidade dos conhecimentos adquiridos desse mundo apagar-se-á, antes,
mesmo, que a matéria desse mundo seja transmutada a uma dimensão e uma oitava
diferente, nomeada nova Terra.

Haverá, efetivamente, uma nova Terra, um novo céu, que nada tem a ver com os quadros
que o definiram até o presente, que nada tem a ver com os conhecimentos adquiridos, por
vezes, de modo laborioso, no curso de suas vidas.

A Inteligência da Luz age, de algum modo, ao nível do coração, no imediatismo e na


instantaneidade.

Não existe qualquer reflexão e qualquer possibilidade de construção em outro lugar que não
na Verdade do coração.

Assim, portanto, a exposição começará de maneira radical, antes, mesmo, do Apelo de


Maria.

Vocês vivem, doravante, as primícias disso, na superfície desse mundo, pela ação dos
Cavaleiros, mas, também, em vocês.

A questão que lhes será colocada pelas Trombetas é, unicamente, esta: «Você está pronto
para tudo perder, você está pronto para tudo soltar, para reencontrar a Verdade do que você
é?».

Quaisquer que sejam os esboços ou as experiências que tenham sido vividas, elas
representam apenas uma parte dessa verdade.

No momento da exposição, da colocação a nu, a ferramenta mental apagar-se-á por si só,


no momento do Apelo de Maria.

Durante um lapso de tempo, correspondente a menos de uma semana, vocês não poderão
fazer diferentemente do que soltar o que lhes resta, o que vocês consideram como posse
nesse mundo.

Lembrem-se de que isso não é o fim do mundo, mas o fim de um mundo e de um modo de
funcionamento no qual nenhum dos marcadores existentes, prévia e anteriormente, ser-
lhes-á de qualquer ajuda.

Dito em outros termos, vocês não poderão mais apoiar-se no que quer que seja que tenha
sido aprendido: quer seja no funcionamento do mundo como nas leis espirituais desse
mundo.

É, portanto, efetivamente, uma colocação a nu, se preferem, a dissolução de um quadro de


referência, que permite a emergência do novo, que não será um quadro limitante, mas, bem
mais, a expressão instantânea da co-criação consciente.

Eu não voltarei às linhagens estelares, às origens estelares, que condicionam, é claro, em


parte, o que se poderia nomear de seu destino na Eternidade.
44

Mas o que desempenhará o papel o mais importante é sua capacidade para deixar ser o
que será.

Aquele que deixar o Amor eclodir, em sua totalidade, tanto em sua carne como em sua
consciência, estará pronto para o Apelo de Maria.

Não se esqueça, tampouco, que aqueles que não estiverem prontos, naquele momento,
poderão reconhecer Maria e reconhecer o Amor.

Não haverá qualquer medo que se manterá diante do Amor, quaisquer que sejam os medos
nos quais vocês pensam estar, ainda, revestidos hoje.

O Apelo de Maria representa, portanto, a última Graça de um quadro de referência em


dissolução, que compreende tanto esse corpo efêmero como as estruturas desse mundo.

Então, é claro, como pessoa em curso de liberação ou como liberado, ou como, mesmo,
pessoa totalmente ignorante do que se joga, ainda, sobre a Terra, para cada um será o
mesmo cenário, mesmo se, eu repito, o destino seja diferente.

A colocação a nu – e isso lhes foi explicitado – pode, já, vislumbrar-se em sua capacidade
para desaparecer sem nada querer, quando das injunções do Apelo da Luz, quando de seus
momentos de alinhamento e, também, de maneira imprevista.

Mais do que nunca, hoje, nada há a procurar nem nada a cultivar, mas apenas, eu diria,
fazer-se o menor possível.

Desaparecer aos interesses desse mundo, sem renegar esse mundo, porque é nesse
mundo que isso acontecerá e não alhures, antes, eventualmente, de viver alhures.

Assim, portanto, as Trombetas terão uma ação direta em suas estruturas efêmeras, em sua
consciência limitada, antes, mesmo, do Apelo de Maria, para os mais sensíveis de vocês.

Saibam, então, que, naquele momento, nada haverá mais a preparar que não vocês
mesmos, interiormente.

Não haverá que se precaver de absolutamente nada que venha desse mundo.

Não haverá que se ocupar de qualquer necessidade fisiológica ou de qualquer laço afetivo,
qualquer que seja.

Porque muitos de vocês, a partir daquele momento, viverão a Verdade, inteiramente, antes,
mesmo, do Apelo de Maria, o que lhes dá acesso ao conhecimento direto do coração, para
além de todas as etapas intermediárias que vocês, talvez, tenham vivido, na revelação do
corpo de Existência e no conjunto de estruturas novas que foram reveladas em sua
vivência.

Isso não terá necessidade de ser refletido ou antecipado.

Isso será, realmente, de uma evidência total, para inúmeros de vocês.


45

Se a evidência instala-se antes do Apelo de Maria para vocês e, portanto, a partir da


audição das Trombetas e a partir do aparecimento dos sinais celestes, se esse sinal celeste
é sincrônico, o aparecimento da segunda Estrela, pouco importa, as Trombetas serão o
marcador de sua reviravolta interior, individual, para muitos de vocês, antes da reviravolta
coletiva.

Aproveitem, então, se vocês têm a consciência disso nesses momentos, para instalarem-se,
duradouramente, no que eu poderia nomear a plenitude da vacuidade, deixando dissolver-
se, em vocês, o que pode restar de identidade, o que pode restar de memórias, o que pode
restar de apreensões, de projeções ou de medos.

Existe, aliás, na Terra, uma forma de yoga baseada no som, nomeada Kriya Yoga – existem
outras, aliás – mas há, aproximadamente, a mesma analogia, em relação a essa forma de
yoga, que o que se desenrolará quando do aparecimento das Trombetas, de maneira
permanente.

Utilizem esse som,não para nutrir o terror e o medo que se jogará na superfície desse
mundo, mas, bem mais, para entrar na intimidade com seu coração.

Porque tudo decorrerá daí, para seus próximos, para seus amigos, para seus irmãos ou
para suas irmãs, para seus animais e para todas as circunstâncias de vida que se
produzirão na tela de sua consciência, naquele momento.

Não haverá necessidade de pedir o que quer que seja porque, a partir do instante em que
as Trombetas soarem, o silencio far-se-á sobre a Terra.

Não haverá, então, mais possibilidade de comunicar-se com nossos planos que, no entanto,
serão visíveis em seus céus.

Não haverá mais apoio possível alhures que não no coração, tanto para vocês como para
seu ambiente.

Bastará, então apenas conectar-se a esse som, deixá-lo invadir vocês e deixá-lo tomar todo
o lugar, em suas estruturas etéreas, como isso já se produz, para alguns de vocês, nos
quais o som não está mais localizado ao nível do ouvido esquerdo ou do ouvido direito, mas
parece difundir-se ao conjunto de seu corpo de Existência, e imprime-se, portanto, no duplo
físico que está abaixo.

O som das Trombetas é apenas o despertar de sua eternidade, que prepara esse retorno à
Eternidade e prepara, é claro, o Apelo de Maria, para os mais recalcitrantes, se posso dizer,
de vocês, à Verdade Eterna, que nada tem a ver, eu os lembro, com sua verdade efêmera
como pessoa, como corpo ou como sociabilidade.

Se vocês deixam o som trabalhar, o contentamento e a felicidade serão instalados em


vocês, antes do Apelo de Maria.

Não se preocupem com nada mais do que esse som e do que ele desencadeará em vocês
como paz e como contentamento.
46

Porque, aí, se encontrará o melhor apoio para aqueles a quem vocês nomeiam seus
parentes e para o conjunto de irmãos e irmãs humanos dessa humanidade.

Inúmeros de vocês percebem, já, eu diria, uma amplificação, também, do som percebido ao
nível do Canal Mariano e das ampolas da clariaudiência.

Isso é uma realidade e isso é a verdade.

Se hoje, antes, mesmo, que as Trombetas ecoem em seus céus, em qualquer lugar desse
planeta, se hoje, vocês têm a possibilidade e se ouvem esse som e essas amplificações,
portem-se, simplesmente, no coração do coração e deixem esse som crescer em vocês,
tomar todo o lugar, porque ele os colocará a nu, por ele mesmo, sem esforço e sem
dificuldade.

Poderão existir, nesses momentos, por vezes, subidas de inquietação por um parente ou
uma parente, em relação às suas próprias necessidades normais e fisiológicas.

Nada tema disso, porque a Inteligência da Luz ali proverá.

O que vocês nomeiam o metabolismo e a fisiologia será, então, desacelerado ao extremo, o


que lhes dá acesso ao Mahasamadhi e à Morada de Paz Suprema, sem nada procurar e
sem nada pedir, simplesmente, deixando-se levar pelo som do conhecimento verdadeiro.

Deem o primeiro passo, aí também, e vocês constatarão a realidade desse yoga da


eternidade que se apresenta a vocês.

Não haverá necessidade nem de mover o corpo nem de emitir qualquer som, simplesmente,
ter-se ali, no silêncio, e deixar o que deve ser.

Aí se encontra, e eu repito, também, ainda uma vez, o melhor apoio aos seus parentes, em
seu ambiente próximo.

Se vocês dão o primeiro passo, o contentamento será tal que, antes, mesmo, que o antigo
desapareça, antes, mesmo, do Apelo de Maria, vocês serão liberados, na totalidade e na
integralidade.

Mais nenhum laço prenderá vocês ao nível dos tornozelos e dos pulsos, o corpo ficará
dormente, a partir da periferia até o centro, de maneira progressiva, progressivamente e à
medida que o contentamento amplificar-se-á.

Isso, inúmeros de vocês podem, agora e já, viver, tranquilizem-se, sem, contudo, levar ao
seu termo o processo final do Apelo de Maria.

Lembrem-se de que qualquer que seja sua evolução na Eternidade, resta um lapso de
tempo, após as Trombetas e o Apelo de Maria, de quatro meses.

E, durante esses quatro meses, sua atribuição de Luz será eminentemente diferente para
cada um.
47

Saibam, agora e já, que será feito, a cada um, segundo sua fé e segundo sua vibração, e
segundo os desideratos de sua consciência ilimitada ou de sua consciência de alma.

As reivindicações da pessoa apagar-se-ão, então, totalmente.

A própria história desse mundo desaparecerá de seu campo de consciência.

Restará apenas sua Presença, quer vocês permaneçam em um corpo físico, quer
permaneçam no corpo de Existência, quer sejam transferidos, por si mesmos ou por
qualquer meio fora desse Sistema Solar, isso não terá mais a menor importância, porque o
contentamento será tal, que ele tomará todo o espaço de sua consciência.

É nesse sentido que outros Arcanjos falaram de Sabedoria, de Paz e de Amor.

Lembrem-se de que nada há de exterior a preparar, há, simplesmente, que estar, o mais
possível, em comunhão consigo mesmo, com a natureza, com todo irmão e toda irmã, bem
além do círculo familiar, com o qual vocês entram em comunicação, de qualquer modo que
seja.

Assim, eu venho pedir-lhes, encarecidamente, para prepararem-se para esse


contentamento eterno, para essa alegria sem fim e sem início.

Eu os convido, também, se isso lhes é útil, a informar-se de maneira, talvez, mais exaustiva,
sobre o que é o Kriya Yoga ou yoga do som, porque vocês ali encontrarão apoios através da
respiração, através da focalização de consciência, por vezes, através de posturas – mas
mais raramente – que lhes permitirão descobrir as alegrias do contentamento eterno, se já
não é o caso.

Do mesmo modo que alguns de vocês começam a ser recobertos, literalmente, de


partículas adamantinas, que os faz, aliás, desaparecer da consciência comum, mas vocês
se tornarão, também, invisíveis, para aqueles que escolherem, deliberadamente,
permanecer na sombra ou na dualidade, mesmo com esse corpo físico.

Tudo isso se desenrolará, como eu disse, durante menos de uma semana.

Ainda uma vez, a melhor das preparações é esquecer-se de tudo o que vocês aprenderam,
esquecer-se de tudo o que vocês acreditam, esquecer-se de tudo o que vocês pensam
sobre o desenrolar do que vem.

Lembrem-se: o Verbo é um som, a co-criação consciente, a Fonte é uma vibração, uma luz
e um som.

É esse som que, há pouco tempo, inúmeros de vocês ouvem em um ou os dois ouvidos e,
por vezes, ao redor da cabeça.

Banhem-se nesse som, deixem-no demonstrar o que vocês são.

É a única coisa, antes do Apelo de Maria, à qual vocês poderão relacionar e conectar-se na
liberdade do coração reencontrado.
48

Se, contudo, vocês não vivem as primícias disso, hoje, quer seja no aspecto vibral ou pelo
som, vocês o ouvirão, vocês também, seis dias antes do Apelo de Maria, como todo mundo.

Mas aproveitem desse lapso de tempo para cultivar o Caminho da Infância e o Caminho da
Simplicidade.

Cultivem, portanto, esse Caminho da Infância, vão ao mais simples, vão para a Sabedoria.

O tempo da exuberância, o tempo da manifestação do que vocês são nessa aparência


desse mundo não tem mais lugar de ser.

O som, aliás, se vocês o percebem, tirará vocês dessas diferentes rotinas que se
manifestam, ainda, na superfície desse mundo, e que correspondem, de fato, apenas a
ajustes muito finos entre a ilusão, o efêmero e a verdade da Eternidade, tanto em vocês
como por toda a parte ao nível desse mundo.

Vocês o veem, tudo se ilumina na maquinação desse mundo, tudo se ilumina na ação dos
Cavaleiros, em numerosos lugares do planeta.

Tudo isso é apenas ligado ao reencontro entre o efêmero e o Eterno.

Isso se desenrola em vocês, é claro, também, ou desenrolar-se-á.

Não se esqueçam, tampouco, de que vocês nada têm a resolver, propriamente falando, ao
nível desse mundo, porque tudo se resolverá e solucionará por si mesmo.

Responder ao Apelo da Luz apenas poderá fazer-se se vocês aceitam, a cada ocasião, o
Apelo da Luz,

O que quer que vocês estivessem fazendo dois minutos antes, nenhuma obrigação poderá
manter-se diante das injunções e dos Apelos da Luz.

Cabe a vocês verificar a eficácia dessa injunção e desse apelo, cabe a vocês verificar as
consequências na alegria e no contentamento e no desaparecimento total de toda pessoa.

Se você nada percebe hoje, lembre-se de que o caminho o mais direto é o Caminho da
Infância e da Humildade, no qual haveria, simplesmente, um observador, um testemunho,
que assistiria ao desenrolar da vida, de sua vida, como de toda vida, que ali está
plenamente presente, mas que descobre a essencialidade do Amor, da vibração, da Luz.

E, aí, o som aparecerá, de maneira mais ou menos sincrônica, com as Trombetas.

Quer seja o som do céu ou o som da Terra, eles têm a mesma ressonância em vocês, o
som da Terra conecta-os à sua origem comum: Sírius; o som do céu conecta-os à sua
origem estelar, sem dificuldade, sem nada procurar e sem nada pedir.

O único verdadeiro conhecimento possível, naquele momento, será essa vivência.

Nada mais do passado, nada mais do que é aquisição poderá interferir, naquele momento.
49

E eu lhes repito, ainda, com firmeza e certeza, vocês têm, agora e já, a possibilidade de
imergir no som do som, no som, na plenitude do som, que é bem mais do que a conexão à
alma, bem mais do que a conexão ao Espírito, mas a revelação do Espírito de Verdade, do
Espírito do Sol, do Coro dos Anjos, de Cristo e da totalidade da Confederação Intergaláctica
dos Mundos Livres em sua estrutura de Existência e efêmera.

O grau de facilidade é função, verdadeiramente, de sua capacidade para voltar a


consciência para o som, esquecendo-se, assim, das vibrações que acompanharão sua
meditação ou seu alinhamento no som, para guardar apenas esse som, que invadirá a
totalidade de sua consciência.

Se você tem a chance ou a oportunidade de viver esses sons a partir de agora, faça a
experiência e viva-a.

Cabe a você verificar a veracidade de meus dizeres, cabe a você prová-lo a si mesmo, em
você.

Permaneçamos, aliás, aqui e alhures, alguns instantes, no silêncio das palavras, no silêncio
dos pensamentos, simplesmente, escutando e ouvindo esse som.

… Silêncio…

Bem amadas Sementes de estrelas, assim, eu semeio, em vocês, o conhecimento último,


no som e na vibração do silêncio.

… Silêncio…

Na única Verdade do Um, eu saúdo, em vocês, a Eternidade reencontrada.

… Silêncio…

Eu sou o Arcanjo Jofiel.

… Silêncio…

Até logo, e permaneçam, ainda, o tempo que lhes seja conveniente, nesse estado, qualquer
que seja a duração, isso cabe a vocês.

… Silêncio…
50

METATRON:

Ehyeh Asher Ehyeh…

Eu sou Metatron.

Eu saúdo, em vocês, a Chama da Eternidade.

Além de minha Presença, pela Graça do Espírito do Sol, em cada um de vocês, tanto aqui
como por toda a parte nessa Terra.

Eu lhes proponho, antes de exprimir o que eu tenho a transmitir-lhes, um momento de


Graça e de Silêncio.

… Silêncio…

Eu venho, neste dia, como a cada dia a partir do início de seu novo mês.

Aqui, nesse país e nessa Europa, eu instalo a minha Presença, a cada dia, às 16 horas, em
seu Templo, como nos templos os mais sagrados da Terra, constituídos pelos seis Círculos
de Fogo.

Assim, revela-se a Jerusalém Celeste, invisível, ainda, aos seus olhos de carne, mas
perceptível no plano vibral, assim como as repercussões em suas estruturas.

Eu venho completar e concluir a Ronda dos Arcanjos, do mesmo modo que o Conclave
Arcangélico não é mais de utilidade, a partir do instante da Liberação da Terra.

Hoje, a partir da liberação de sua Chama eterna pelo processo ascensional coletivo e
individual em curso, nós viemos, nós, Arcanjos, desvendar-nos e revelar-nos no interior de
sua Presença.

Presença igualmente ativa não, unicamente, nos Círculos de Fogo, nomeados, doravante,
«a Jerusalém Celeste», mas em um conjunto de irmãos e de irmãs humanos, presentes
aqui ou alhures, para aperfeiçoar os preparativos do conjunto das forças da Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres que preparam o advento.

Assim, cada estrutura, cada consciência, cada grupamento, que vem de inumeráveis
universos e multiversos são, doravante, instalados nessa Terra e em vocês, no limite da
visibilidade de seus olhos de carne.

Nós intervimos, uns e os outros, qualquer que seja nosso status dimensional, em sua
realidade, ao mais próximo de vocês, ao mais próximo de seu ambiente, ao mais próximo de
sua Eternidade, assinando, assim, o decreto de realização da Ascensão coletiva nesses
tempos, que veem, assim, a consumação das profecias, a consumação da Liberação da
Terra e desse Sistema Solar, em sua inteireza.
51

A potência da Luz disponível em suas Chamas eternas, como na superfície desse mundo,
torna possível, assim como vocês têm constatado, de maneira imediata, a co-criação
consciente.

É, portanto, de seu dever de Chama eterna juntar-se ao espaço sagrado de seu coração,
tão frequentemente e tão longamente quanto necessário, porque vocês vão perceber que a
única nutrição possível da Vida situa-se, doravante, em seu coração e não mais,
absolutamente, em um elemento exterior, qualquer que seja.

Há, portanto, de modo concomitante, uma fusão do conjunto de estruturas


interdimensionais, que realizam a fusão de seu corpo efêmero com seu corpo de Existência,
aqui mesmo.

Inúmeras manifestações, ligadas a esse processo, estão, agora e já, presentes ao nível de
mecanismos que se tornam visíveis e que não são explicadas por qualquer causa física ou
qualquer ação física.

A irrupção da Luz, de maneira tangível e visível por um número cada vez mais importante
de consciências na superfície desse planeta, pode-se traduzir apenas por duas
possibilidades: o crescimento do Amor ou o crescimento do medo.

Assim, é-lhes dado a ver, onde quer que seja na superfície desse planeta, os resultados de
um ou o outro dos posicionamentos.

No crescimento do Amor há a Paz, no crescimento do medo há a guerra.

Isso se traduz tanto em suas estruturas como na estrutura social, nomeada país.

O que se desenrola, portanto, a partir de hoje e a partir do início desse mês de outubro, na
superfície dessa Terra, nada mais tem a ver com as decisões pessoais ou coletivas dos
indivíduos, dos países ou de grupos, quaisquer que sejam, o que põe fim, de algum modo,
aos últimos resíduos de egrégoras ligadas às últimas forças de predação.

Isso induz, é claro, certo número de manifestações, sensíveis e visíveis, tanto em vocês
como ao seu redor.

É no cenário desses eventos, que começaram a partir de 30 de setembro e 1 de outubro,


deste ano, que vocês perceberão que há apenas duas fontes de nutrição: aquela tomada no
exterior de vocês e aquela que vem, diretamente, de seu coração eterno, impessoal e,
portanto, de seu Espírito de Verdade, o que prepara, assim, o que eu nomearia o parto da
humanidade e do Sistema Solar em sua nova dimensão.

Assim, como disseram outros Arcanjos: «Vigiem e orem», no sentido de não redimir o que
quer que seja, mas para instalar-se, de maneira cada vez mais tangível, no coração, mesmo
nesse mundo, porque, como vocês sabem, e, talvez, vivam, a única porta de saída é o
coração, não haverá outra, preparando, assim, a iminência do Apelo de Maria, a iminência
dos sinais celestes e dos sinais terrestres anunciados há tempos imemoriais.
52

Não é mais tempo de procurar resolver o que quer que seja no efêmero, mas, bem mais,
deixar florescer e crescer a Eternidade em vocês e ao seu redor, coisa que vocês não
poderão realizar por qualquer vontade, por qualquer desejo, mas, exclusivamente, por sua
confiança no Amor e na manifestação do Fogo sagrado do coração, tal como vocês o
percebem, para alguns.

Tudo procede e tudo decorre daí, o que mostra a presunção das atitudes humanas, dos
comportamentos humanos, dos comportamentos sociais em relação à verdade absoluta do
Amor e da Luz, em toda manifestação de vida ou de consciência.

Assim, seu Templo interior, o conjunto de suas estruturas efêmeras, físicas e sutis
compreendidas, vive os últimos ajustes para a Ascensão definitiva da humanidade.

Mais do que nunca, vocês se darão conta, por si mesmos, da inutilidade de tudo o que
releva da pessoa nos mecanismos de funcionamento que prevaleceram na superfície dessa
Terra há tempos imemoriais.

Vocês descobrem, todos, ao seu modo e à sua maneira, a irrupção da Luz não mais,
unicamente, em suas Portas, em suas Estrelas e estruturas ascensionais, mas, diretamente,
em sua vida, em múltiplas circunstâncias, o que lhes demonstra, assim, o salto quântico, de
algum modo, da consciência para seu novo estado de ser.

Assim, portanto, outros entre vocês desaparecem, de maneira cada vez mais evidente,
mesmo se isso ocasione, eu diria, desagrados no efêmero, que os faz tomar consciência da
presunção, aí também, de tudo o que concerne ao efêmero e que, de qualquer modo, de
vida em vida, era chamado a desaparecer ao fim de sua vida, quando de seu último sopro.

O que se desenrola não é o fim, mas o começo de processos vividos, de momento, de


maneira íntima e individual, mas concernente, desta vez, ao conjunto da humanidade, ao
conjunto de estruturas criadas, em qualquer domínio que seja da vida nesse mundo.

A Jerusalém Celeste é, portanto, revelada, do mesmo modo que seu Coração Ascensional
começa, ele também, sua revelação e sua Ascensão.

Cada vez mais, vocês constatarão a inutilidade de tudo o que concerne ao efêmero, tanto
nos atos os mais comuns da vida ou que, até o presente, pareciam-lhes os mais vitais,
como dormir, como comer, como interagir, como partilhar sua vida, partilhar suas
experiências.

A hora é para a Eternidade, a hora é para o coração, expulsando tudo o que não vem do
coração e tudo o que não vem da Eternidade.

Assim se realiza a preparação, tanto para vocês como para nós, do Apelo de Maria, que
corresponde, como foi explicado pelo Arcanjo Jofiel, a um desenrolar minucioso e
perfeitamente livre, apesar de seu aspecto organizacional presente, doravante, na superfície
da Terra.

As infinitas consciências multidimensionais, que se manifestam, igualmente, ao nível dos


povos da natureza, como de seus contatos transdimensionais pelo Canal Mariano ou por
53

qualquer outro viés, põem-nos em face da realidade da Eternidade, que toma o lugar do
efêmero e que vêm, de algum modo, de maneira natural e espontânea, a partir do instante
em que vocês não resistem, à dissolução desse efêmero, de maneira evidente, concreta e
palpável.

A cada Apelo da Luz, convém, doravante, tornarem-se disponíveis para atualizar e provar
seu posicionamento na Eternidade ou no efêmero, porque será cada vez mais difícil manter,
ao mesmo tempo, o que corresponde ao efêmero e o que corresponde à Eternidade.

Assim, portanto, cabe a vocês seguir as linhas de menor resistência, as linhas de evidência
da Luz, em qualquer circunstância que seja, quaisquer que sejam suas vontades, quaisquer
que sejam suas afinidades residuais no efêmero.

Lembrem-se de que, durante esse processo e até o Apelo de Maria, e no período que
seguirá, cada um de vocês, onde quer que esteja, na superfície desse mundo ou alhures,
terá que manter esse estado de Graça de maneira a mais espontânea e a mais natural
possível.

Saibam, simplesmente, que a Graça toma todo o lugar em sua vida, em sua consciência e
em seu ambiente, e que absolutamente nada há, para isso, a empreender no efêmero.

Eu diria mais, e bem mais, colocar-se na Presença, colocar-se na Infinita Presença ou na


Coroa radiante do coração, quer vocês a percebam ou não.

Assim, as injunções da Lua tornar-se-ão cada vez mais potentes e presentes, o que lhes
permite, literalmente, guiar-se, alinhar-se, em ressonância com a Eternidade de seu corpo
de Existência.

Quaisquer que sejam as consequências, o que quer que se desenrole no que está
desaparecendo, não atribuam mais importância, exceto, é claro, ao que corresponde às
suas obrigações, em qualquer domínio que seja.

Mas mantenham presente no espírito que, mesmo nesses casos, a primazia da Eternidade
atingirá vocês, de maneira clara à consciência, percebendo, enfim, para inúmeros de vocês,
a futilidade de tudo o que concerne ao efêmero e, mesmo, que concerne ao seu corpo, sua
vida, sua família ou seu país.

Assim se revelam as condições ótimas do ato final da cena da Terra, neste período.

Cada vez mais, o Apelo da Luz surpreenderá vocês, nos momentos que vocês poderiam
qualificar de mais inoportunos.

Não é nada disso, porque, aí também, nos hábitos, nas funções, nas obrigações que lhes
resta a realizar, a Luz, também, fará irrupção e provocará, aí também, modificações para o
início e, pelo menos no início, surpreendentes, para inúmeros de vocês.

Uma vez passadas as primeiras surpresas, vocês perceberão, sem dificuldade, que o que
age, em vocês, através de vocês e ao seu redor, é apenas a ação de Graça no estado de
Graça que age, diretamente, nas estruturas desse mundo, residuais e efêmeras.
54

É, portanto, uma mudança de paradigma total e definitiva, à qual vocês são confrontados,
qualquer que seja a evolução do que é efêmero, quer seja seu corpo, quer sejam seus
últimos laços, suas últimas obrigações ou seus últimos aspectos ligados à moral ou às
convenções desse mundo.

A convenção da Luz torna-os livres, e ela não pode tolerar o mínimo obstáculo em sua rota,
porque a Luz não tem que combater, mas estabelecer-se, inteiramente, no conjunto dos
campos de consciência da Terra, ao nível individual como ao nível coletivo do que
corresponde à noosfera.

Isso assinala, de maneira irremediável, não mais o desaparecimento final das linhas de
predação, mas o desaparecimento total de toda forma de predação, de toda forma de
nocividade para com a Vida Una e Eterna.

Assim, o Amor é um decreto que não é uma obrigação, mas que é uma evidência, cada vez
mais, em sua vida, não em uma projeção, não em seus aspectos pessoais, afetivos ou
mentais, mas, diretamente, oriundo de seu Espírito de Verdade, do Espírito de Verdade, do
Espírito do Sol, da Matriz Crística e do conjunto do que lhes falaram, até o presente, por
vozes múltiplas e exteriores, mas que se realizará, cada vez mais, em vocês, de maneira
espontânea, o que quer que vocês digam e o que quer que vocês façam.

Apenas, doravante, o medo será capaz de ocultar o que pode desenrolar-se, o que conduz,
como eu disse, a situações contrárias ao Amor, que vocês nomeiam conflitos e guerras.

Haverá, portanto, a guerra ou o Amor.

A liberdade é inteira.

«A guerra ou o Amor» não quer dizer recusar a guerra ou aceitar o Amor, ou inversamente,
mas, simplesmente, ver, de maneira completa, sem subterfúgios e sem hipocrisias, a
realidade de sua atribuição vibral, a realidade de seu posicionamento e a realidade de seu
Amor impessoal, encontrado no Espírito de Verdade.

Isso será, como eu disse, cada vez mais flagrante e evidente, o que quer que se desenrole
na tela de sua consciência no efêmero, o que lhes permite, aí também, dar-se conta, com
evidência e, eu diria, firmeza, da potência do Amor e do ridículo do poder humano.

A potência do Amor indicará a vocês e obrigará, em alguns casos, a adotar o Caminho da


Humildade, o Caminho da Infância, que os despoja de tudo o que é supérfluo, mesmo o que
permitiu, até o presente, elevar suas vibrações.

O único modo de elevar sua vibração, o único modo de entrar no Amor e na Eternidade será
vocês mesmos, e unicamente vocês mesmos.

A partir do instante em que as Trombetas ecoarem, de maneira coletiva, no conjunto do


planeta, um Silêncio far-se-á em vocês.
55

Vocês nada mais perceberão que não o Amor que cresce em sua Chama eterna, em seu
Templo de Eternidade, em seu corpo de Existência, antes que, mesmo essas
manifestações, apaguem-se, por si só, assim que o Apelo de Maria seja pronunciado.

Vocês terão, então, setenta e duas horas, para aquiescer e dizer «sim» ao Amor, «sim» a
Cristo, «sim» à Liberdade, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu corpo, quaisquer
que sejam as circunstâncias, obrigações ou resistências em sua vida.

Assim, portanto, sim, vigiem e orem, não a oração que suplica ser poupado, mas a oração
daquele que observa, bem além do observador, o que se desenrola na tela desse mundo e
em sua tela interior.

As capacidades de visão, ligadas à reversão do Triângulo de Fogo da cabeça, serão


estabelecidas de maneira efetiva e duradoura, o que lhes dá, para muitos de vocês, a
capacidade de perceber bem além dos sons ouvidos nesse momento, tudo o que se
desenrola ao nível dos planos invisíveis, tanto em vocês como em seu ambiente.

Os véus, portanto, e vocês compreenderam isso, cairão, de maneira total e definitiva,


durante este período, o que lhes permite verificar, por si mesmos e em si mesmos, sem
qualquer olhar exterior, mesmo aquele de um de seus irmãos ou de suas irmãs, mesmo
aquele de um Arcanjo. Mas consigo mesmos e unicamente consigo mesmos.

Privados, assim, de toda interferência exterior e de toda alimentação exterior na Luz e na


energia, inúmeros de vocês perceberão, então, a verdade de sua natureza e a potência do
Amor que está em vocês, o que lhes fornece, assim como eu o disse no início de minha
intervenção, todas as nutrições necessárias e suficientes para atravessar o que haverá a
atravessar naqueles momentos.

Além de minhas palavras, eu deposito, em vocês, a Chama de minha Presença conjunta ao


Espírito do Sol e ao Coro dos Anjos, aqui e alhures.

… Silêncio…

A partir do instante em que essa dinâmica for cumprida, vocês poderão, vocês também,
quer seja de maneira anterior ao Apelo de Maria ou no momento do Apelo de Maria,
exclamar: «Eu sou aquele que eu sou, Ehyeh Asher Ehyeh.».

Cercados, então, pelo Coro dos Anjos, cercados, então, pela última Trombeta, vocês cairão,
então, na morte do efêmero e no êxtase da Ressurreição, como eu disse, quer seja agora
ou no momento do Apelo de Maria.

Existe, portanto, uma intensa preparação, não de sua pessoa, mas da Luz, em vocês e ao
seu redor, o que conduz, assim que isso lhes tenha sido anunciado, a mecanismos
potentes, ligados à atividade Elementar que vem limpar, purificar e pacificar o que é
destinado a desaparecer, para deixar lugar à majestade da Luz, onde quer que seja, tanto
nesse mundo como na totalidade do Sistema Solar.
56

A longa preparação vivida pela humanidade, há mais de trinta anos, instalou, doravante, a
totalidade das condições preliminares ao mecanismo global, do qual foi feita referência,
amplamente, durante todos esses anos.

Lembrem-se de que vocês não terão mais, em pouco tempo, se já não é feito agora, a
capacidade para utilizar-se do que vocês nomeiam seus «mentais» [sic].

Suas histórias, suas referências afetivas, suas obrigações sociais, morais ou profissionais,
aparecerão a vocês como quimeras em relação à Eternidade de quem vocês são.

Isso pode representar, para alguns de vocês, uma revolução importante, maior e, no
entanto, indispensável, cuja evidência saltará aos seus olhos se esse já não é o caso, o que
os reajusta, então, imediatamente, em sua Infinita Presença, em seu desaparecimento e seu
aparecimento, em plena Luz, em plena consciência de sua Eternidade.

Assim ressoará, em vocês, o conjunto das chaves Metatrônicas: OD-ER-IM-IS-AL, ELOHIM,


NEPHILIM, o que lhes dá acesso, de diferentes maneiras, à Jerusalém Celeste,
à Merkabah interdimensional e coletiva.

Cada um de vocês tomará os caminhos da Ascensão que lhes são próprios, para atualizar o
que está na Eternidade aqui mesmo, na superfície desse mundo, ou, no mínimo, na borda
desse Sistema Solar, para aqueles que soltarão o efêmero, inteiramente, durante este
período.

Assim, eu concluo a Ronda dos Arcanjos.

Pela potência da Fonte, pela Presença de Cristo e da Nova Eucaristia, eu selo, em vocês, a
atualização da Promessa e do Juramento.

… Silêncio…

Ehyeh Asher Ehyeh…

… Silêncio…

No começo, era o Verbo, e, doravante, é o começo.

A ação do Verbo Criador não mais, unicamente, em sua co-criação consciente, mas na
humanidade coletiva, levanta-se, enfim.

… Silêncio…

Bem amados Filhos Ardentes do Sol, ouçam, a cada sopro nesse mundo, o Apelo invencível
da Luz, o Apelo ao Amor, o Apelo à fraternidade, o Apelo à Verdade.

Então, juntos, aqui e alhures, acolhamos.

… Silêncio…
57

No coração do Um, no coração de cada um, levanta-se a Chama da Liberdade, a Chama de


Verdade.

Eu sou Metatron, eu saúdo o que vocês são.

Ehyeh Asher Ehyeh…

… Silêncio…

Metatron saúda-os e diz-lhes até logo.

… Silêncio…

Nós nos reencontraremos em breve, para inúmeros de vocês, em minha Presença e minha
Radiância, aí, onde eu me instalo, doravante.

… Silêncio…

Em Português

http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2015/10/a-ultima-ronda-dos-arcanjos-por-eles.html

Em Francês

https://lestransformations.wordpress.com
58

MA ANANDA MOYI por MA ANANDA MOYI – NO CORAÇÃO DO AMOR – Outubro de


2015

Eu sou Ma Ananda Moyi.


Irmãs e irmãos humanos na carne, eu intervenho junto a vocês como Estrela AL.
Permitam-me, primeiramente, instalar-me, com vocês, na Infinita Presença, no Amor.
… Silêncio…
Eu estarei presente com vocês, ao seu lado e em vocês, assistindo-os com minha Presença
e minha vibração, durante este período e até a irrupção, em sua realidade, dos sons do Céu
e da Terra.
Por meu posicionamento na Confederação Intergaláctica, devido, também, a tudo o que eu
pude dizer-lhes, nesses últimos anos, concernente à reversão da alma, concernente ao
Fogo vibral, é perfeitamente justificado e lógico que eu me apresente a vocês de modo mais
palpável, mais visível, nesses momentos de grande alegria para aquele que se instala, ele
também, definitivamente, em seu coração.
Eu venho apoiá-los, a uns e aos outros, de maneira diferente para cada um segundo, eu
diria, nossas afinidades, segundo o que lhes pareça existir, ainda, a resolver em sua
presença nesse mundo, neste período tão específico.
Como vocês veem, existem, doravante, ao seu redor e em vocês, suficientemente sinais,
suficientemente manifestações que provam a realidade concreta, ao mesmo tempo, das
outras dimensões, dos outros povos e habitantes dessa Terra, como alhures.
Nós estamos, todos, aí, porque, lembrem-se: nós somos Um, aqui e alhures, apesar das
aparências, ainda, desse mundo, para alguns.
Vocês sabem que o Amor é o bálsamo que põe fim a todo sofrimento, a partir do instante
em que a alma, ou a pessoa, solte toda vontade de apreender-se do que quer que seja, e
confia na Vida e no Amor, mais do que qualquer outra coisa e, mesmo, do que si mesma.
Suas diversas vivências, seus diversos reencontros, seus diversos elementos de sua vida
estão, em definitivo, todos aí para levá-los, conduzi-los ao limiar de si mesmos, e para
transpor o limiar, o grande limiar, aquele que lhes permite perceber, mesmo nessa matéria,
a realidade de sua eternidade, não para um futuro, qualquer que seja esse futuro, mas,
diretamente, aí, agora, no instante presente.
Assim que vocês tenham dito «sim» ao Amor, não, simplesmente, pelos processos
vibratórios, mas, bem mais, pela reversão de sua consciência ao que continua aí e não ao
que ocupa, para muitos, ainda, suas vidas, hoje.
Então, eu responderei, em um tempo ulterior, sempre nesses momentos que nós vivemos, a
questões.
Mas as minhas respostas não serão, jamais, na ótica do que foi realizado pelo Comandante
dos Anciões, mas, sempre, para mostrar-lhes o Amor, qualquer que seja o problema,
quaisquer que sejam as hesitações, qualquer que seja sua posição.
Porque o Amor é o mesmo para todos e para cada um, qualquer que seja sua vivência,
quaisquer que sejam suas esperanças e qualquer que seja sua posição atual.
59

Haverá, sempre, muito exatamente, em cada consciência, a mesma presença do Amor e a


mesma capacidade para vivê-lo, mesmo – e vocês sabem – no momento do Apelo de Maria.
Então, hoje, há urgência para despojarem-se do que não é vocês, para despojarem-se, real
e concretamente, do que faz apenas obstruir seu coração, seus pensamentos e que vem
alterar, de uma maneira ou de outra, ainda, a liberdade interior.
Eu diria, de algum modo que, para isso, basta deixar florescer e crescer o Amor em seu
coração, deixar sua consciência banhar-se nesse banho de Amor, nesse banho de Luz.
Como nós sempre dissemos, uns e os outros, mas como vocês constatarão, de maneira
mais tangível hoje, o Amor é a resposta para tudo.
O Amor é, aliás, a única resposta para tudo o que se apresenta, aqui nesse mundo como
alhures, porque tudo tem por base o Amor.
Sem Amor, mesmo aqui, não haveria qualquer consciência que seria, possivelmente,
mantida na vida.
É disso que vocês devem lembrar-se, em cada circunstância, qualquer que seja a
dificuldade, qualquer que seja a evidência do que vocês vivem em seus reencontros, em
seus contatos consigo mesmos: ponham, sempre, e sem parar, a realidade do Amor.
Quer vocês percebam a essência disso, quer percebam as vibrações ou nada percebam,
pouco importa, finalmente, hoje.
O importante é que sua pessoa, sua alma e seu Espírito estejam todos juntos, inclinados, de
algum modo, para a verdade do Amor.
Inclinados para ele, vocês tocarão o coração do coração, o meio do coração e seus êxtases,
que não são um objetivo hoje, eu os lembro disso, mas o testemunho de seu estado,
tomarão vocês e os animarão, cada vez mais frequentemente, como para extraí-los de suas
preocupações, de seus problemas, de suas dores, de seus sofrimentos, quaisquer que
sejam suas origens.
Porque o Amor, efetivamente, é um bálsamo, isso foi dito, mas eu o digo e repito.
É, antes de tudo, a solução para toda sombra, para todo desequilíbrio.
O Amor é tão intenso nas outras dimensões que, mesmo a noção de desequilíbrio é-nos
desconhecida.
Há apenas o jogo da Vida e do Amor, que se cria e recria-se em cada espaço e em cada
dimensão, além do tempo.
É essa realidade, quaisquer que sejam os sinais e os sintomas na superfície desse mundo,
que vocês veem, atualmente no trabalho, por toda a parte, e, qualquer que seja a
importância desses sinais é, sempre, o Amor que age.
Então, isso demanda, é claro, além das vibrações, além de suas percepções, portar outro
olhar ao que se desenrola, em vocês e nesse mundo, hoje.
O olhar, é claro, da liberdade reencontrada, da liberação e, sobretudo, o olhar do Amor, que
vê além das aparências, além dos conflitos, além das guerras, além dos Cavaleiros em sua
ação de dissolução.
Para isso, é preciso entrar no mais profundo de si mesmo.
60

É preciso, de algum modo, nesses momentos, esquecer-se de tudo o que os prende, que os
retém, tanto em vocês como em seu exterior, de ir, livremente, para o que vocês são.
O melhor modo é não projetar isso em um futuro ou outro momento, mas instalá-lo a partir
de agora.
Em cada olhar, em cada palavra que vocês exprimem, em cada relação que você se
envolve, o Amor deve estar à frente.
Isso já lhes havia sido enunciado, há mais de um ano, por alguns Anciões.
Hoje, a colocação na prática disso não se fará mais, unicamente, nos momentos
privilegiados, mas, bem mais, nos momentos em que isso é necessário para vocês, como
para os irmãos e irmãs que estão na carne.
Retenham, também, que o Amor é, sempre, simples.
Não há, jamais, questões, não há, jamais, respostas, ele «é», simplesmente.
É isso que é preciso reconhecer e ser.
Nisso, há o estado de Graça, e a Ação de Graça, então, pode pôr-se no trabalho,
dissolvendo, assim, tudo o que pode aparecer como não iluminado, como resistente, como
sofredor, em qualquer circunstância.
A única força, o único poder que estará à sua disposição, de maneira ilimitada e infinita, é o
Amor.
Não o amor condicionado por seus apegos, pela vida nesse mundo, mas o Amor que não é
desse mundo e que, no entanto, instala-se nesse mundo.
Por sua Presença, por seu Amor, por sua ausência de julgamento, pelo fato de ver
claramente e de estar lúcido sobre o que se desenrola, vocês realizarão o maior dos
serviços e a maior das devoções para com a humanidade.
Nesse estado, não há lugar para o julgamento.
Nesse estado, não há lugar para o sofrimento.
Nesse estado, não há lugar para outra coisa que não estar repleto de Amor e de Luz.
Diante dos mecanismos de êxtase profundo, como eu pude manifestá-los quando de minha
passagem na carne entre vocês, hoje, como foi dito, vocês são, todos, chamados a ser
Cristo, Maria, Miguel, Teresa.
Vocês são chamados a tornarem-se vocês mesmos, como nós nos tornamos vocês
mesmos, porque não há mais barreiras, não há mais espaço, não há mais tempo entre nós.
Vocês têm a evidência disso em seus reencontros, tanto na natureza como entre irmãos e
irmãs encarnados, como entre nós e vocês.
Lembrem-se de que essas relações não são um objetivo, mas, simplesmente, um meio, eu
diria, talvez mais rápido, de viver a certeza interior do Amor, não como uma certeza ao nível
intelectual, mas, bem mais, que se imprime na carne, em suas células, em seus centros de
energia, em suas estruturas de Existência.
Lembrem-se: o Amor é invencível.
Não há força superior em todas as manifestações da consciência e em todos os mundos,
mesmo nesse.
61

Simplesmente, vocês se esqueceram, ajudaram-nos a esquecerem-se disso.


Mas, mesmo isso, é preciso transcender.
Manifestar e irradiar o mesmo Amor, quer seja em face de um irmão ou de uma irmã amada
como para com o mais abjeto dos personagens, que faz apenas desempenhar um papel.
Vocês, vocês veem claramente, ele não o vê.
Então, elevem-no, ao invés de abaixarem-se.
Elevem-se, a si mesmos, aí, onde canta a Morada de Paz Suprema, e vocês verão que não
há mais inimigos, que não há mais «outros».
Vocês englobarão, então, naquele momento, na realidade e na totalidade, de maneira
visível, a totalidade dos possíveis, a totalidade dos irmãos e irmãs, a totalidade dos mundos
e a totalidade, também, daqueles que ainda têm medo, no mesmo Amor.
Aí está o sentido do serviço, neste período.
Aí está o sentido do Amor, em sua obra na Terra, da qual vocês participam, todos, de uma
maneira ou de outra, quer vocês tenham consciência disso ou não.
Portem o mesmo olhar, com lucidez, certamente, mesmo ao dar sua opinião, mas não se
esqueçam de nutrir o Amor no outro e, sobretudo, naquele que lhes parece faltar ou que
lhes parece perder-se.
É apenas a experiência dele, mas não é a verdade, tampouco; a única verdade é o Amor.
Então, nas circunstâncias, por vezes, difíceis desse mundo atual, neste período, lembrem-
se de que há, unicamente, o Amor.
O que quer que lhes dê a ver sua vida, o que quer que lhes deem a ver alguns irmãos e
irmãs perdidos no medo, o que quer que lhes deem a ver alguns irmãos e irmãs que estão,
ainda, submissos, eu diria, às energias arcaicas que estão se dissipando, agora,
inteiramente.
Ponham o Amor à frente, mas, sobretudo, ponham o Amor em seus lábios, ponham o Amor
em suas palavras, ponham o Amor em seus olhares.
Ponham o Amor quando vocês tocam alguma coisa, quando tocam alguém.
Deixem sua marca de Amor por toda a parte.
Isso não é uma questão de vontade ou de desejo, é uma questão, eu diria, de evidência.
Isso é muito concreto.
A Luz adamantina está cada vez mais presente e atingiu, eu diria, um limiar de saturação
que permite, agora, a realidade da Ascensão mesmo na carne e no conjunto da
humanidade.
Permaneçam humildes, também, como disse minha Irmã Estrela Teresa.
Nada reivindiquem nesse papel, que é o seu, hoje.
Unicamente, o Amor.
O Amor não tem necessidade de qualificativos, de Mestre, de Pai, de Mãe, de qualquer
Estrela que seja ou, ainda, de qualquer função que seja, mesmo se isso seja real em sua
evolução, uma vez a Liberação concluída.
62

Desaparecer para si mesmo é desaparecer, também, aos papéis, às identidades, aos


atributos e às funções.
Os Arcanjos significaram-lhes que a única nutrição possível era, verdadeiramente, o que
acontece no interior de vocês, na alquimia de seu coração, no Coração Ascensional, no
coração impessoal ao centro do centro.
Tudo ali está, a origem dos mundos, a criação infinita das dimensões e sua própria
eternidade.
Ao ter encontrado isso, todo o resto não tem mais qualquer importância.
Cada vez mais, vocês o viverão e constatarão isso.
O que, ainda hoje, segura-os no coração, em qualquer lugar ou ação que seja, aparecer-
lhes-á, muito rapidamente, bem fútil em relação ao que se desenrola em seu Templo
interior.
Bem antes, mesmo, do Apelo de Maria, a partir de agora, isso vocês percebem, de maneira
mais ou menos direta, sob diferentes formas, quer seja vibral, quer seja em seus sonhos,
quer seja nas próprias circunstâncias do desenrolar de seus dias, a Luz bate à sua porta, de
todos os modos possíveis.
Veja claramente.
Ver claramente não quer dizer compreender o que se desenrola.
Ver claramente é ver, em si, a realidade do Amor no trabalho, em qualquer atividade que
possa parecer contrária, na superfície desse mundo, porque, hoje, na superfície desse
mundo, tudo é resolutório, mesmo o que possa parecer, à primeira vista, completamente
oposto à Luz.
Não pode ser de outro modo, uma vez que o Amor está aí.
Não pode ser de outro modo, uma vez que o que os confinou não existe mais.
Resta apenas seu próprio confinamento a si mesmo, inscrito na estrutura biológica e
inscrito, também, talvez, nos hábitos que vocês tomaram na superfície desse mundo.
Lembrem-se de que o essencial não está aí, mas é, unicamente, a intensidade de seu
coração, a intensidade do Amor e a intensidade da Luz que vocês deixam atravessar e
emanar de vocês.
Isso se tornará, cada vez mais, o único método para passar através do que há a passar.
Não haverá mais qualquer meio de nutrir o mental, de nutrir as emoções, de nutrir esse
corpo, porque ele será nutrido de outro modo, mesmo estando, ainda, presente na
superfície desse mundo.
Aí está o poder do Amor.
Ele não levanta, unicamente, as montanhas, mas ele provê a todas as carências e a todas
as necessidades, mas isso não são vocês que decidem.
É nesse sentido que é preciso ser humilde e pequeno, que é preciso, ao mesmo tempo,
estar presente na densidade do Amor e estar ausente, o mais possível, dos jogos de papéis,
de confrontação de pessoas, de confrontação de situações, não para evitá-los, para ter
medo deles, mas, sim, para atravessá-los com a potência do Amor, do que vocês são, em
verdade.
63

A reversão da alma, a dissolução da alma é vivida de diferentes modos.


Olhem seus irmãos e suas irmãs, o que eles viveram durante esses anos, o que eles
levaram a efeito, o que eles manifestaram.
Hoje, tudo lhes é dado sem restrição.
Tudo lhes é dado, mesmo se vocês recusam vê-lo, mesmo se vocês têm medo.
O medo não se manterá, jamais, diante do Amor, por muito tempo.
Reencontrar sua herança é reencontrar o que vocês sempre foram e o que vocês são,
sempre.
É não mais ser limitado a esse mundo, a essa pessoa, mas englobar, agora e já, o conjunto
da criação e, sobretudo, o conjunto desse mundo, no mesmo Amor, em qualquer irmão ou
irmã, em qualquer irmão ou irmã oposto à Luz, em qualquer país, em qualquer religião ou
em qualquer esfera social que seja.
Vocês constatarão a potência do sorriso, a potência de seu olhar, a partir do instante em
que vocês deixam exprimir-se o Amor, ao invés do julgamento, ao invés do desafio de
reagir, de responder, de cogitar, de pensar, e o silêncio será, o mais frequentemente, de
grande ajuda, bem mais do que as palavras, bem mais, mesmo, do que os atos, a um dado
momento.
Tudo isso corresponde ao estado de Graça, em sua plenitude do Amor.
Vocês também, vocês serão tocados, não, unicamente, pelos seres da natureza, não,
unicamente, por nossas Presenças, mas pela realidade que está em vocês, do Amor.
Não, simplesmente, através das vibrações, não, unicamente, através do Coração
Ascensional ou das diferentes estruturas que vocês conhecem no plano do corpo de
Existência, mas, diretamente, pela própria consciência, que os faz amar tudo o que será
visto porque, em definitivo, tudo isso faz apenas passar.
Qualquer que seja a dureza aparente há, abaixo disso, a profundidade do Amor.
Mas isso, vocês não podem, talvez, ainda, aceitá-lo nem vivê-lo, mas eu lhes asseguro de
que a resposta está em vocês, na totalidade.
Não pode ali haver alternativa.
Não pode ali haver outra via, outro caminho ou outra explicação que não aquela do Amor.
O Amor em Ação, o Amor em manifestação, o Amor em radiância, o Amor como única
Verdade.
Porque o que é contrário ao Amor não poderá mais manter-se, no sentido da encarnação
nesse mundo, no sentido dos conflitos presentes nesse mundo.
O Amor sozinho preencherá tudo e porá fim a todo dilema, a toda guerra, mas é preciso,
para isso, passar pelo buraco da agulha, despojar-se de si mesmo, despojar-se de tudo o
que não é a Eternidade, não em um ato voluntário daquele que se privaria ou que se
mortificaria do que quer que seja, mas, bem mais, pelo reconhecimento do Amor que vocês
são, realmente, concretamente agora, e não, unicamente, em outros lugares ou em outros
planos ou em outros corpos sutis, mas em cada minuto de sua vida.
64

Se, verdadeiramente, vocês reconhecem isso, então, sua vida será um tapete de rosas,
quaisquer que sejam os inconvenientes do fim de um sistema, do fim de um confinamento
no plano concreto e visível.
É isso que vocês devem rememorar, nos momentos em que lhes parecerá, talvez, estar em
um momento mais difícil ou menos luminoso.
Lembrem-se de que o Amor está aí, e que, mesmo se isso lhes pareça menos luminoso, há,
sempre, a oportunidade de manifestar ainda mais o Amor, de olhar, de sorrir, de superar a
compreensão, a explicação, de superar todas as justificações e de deixar eclodir,
inteiramente, o Amor.
Lembrem-se de que nós estamos, também, em vocês, todos: os Arcanjos, as Estrelas, os
Anciões, o próprio conjunto de seres que lhes são desconhecidos, presentes na natureza ou
em embarcações que se tornarão visíveis em seus céus.
É a mesma realidade, aquela do Amor em ação, aquela do Amor em verdade.
No Amor nada há, nem necessidade, mesmo, de prender-se ao que quer que seja da
experiência que vocês fazem e que vão realizar, cada vez mais frequentemente.
Cristo havia dito, à época, que aquele que tivesse a fé a menor, real, poderia mover
montanhas.
Aí, não é questão de mover montanhas, é questão, simplesmente, de ser você mesmo,
inteiramente, sem prejulgar a pessoa que você é, sem prejulgar seus apegos, sem prejulgar
seus sofrimentos passados ou suas projeções, em qualquer futuro que seja.
A única solução está «aqui», a única solução está «agora», aqui mesmo, no corpo que você
habita, na vida que você percorre, em tudo o que se desenrola na tela de sua consciência.
O que quer que se desenrole, vejam, aí, apenas o Amor e o fogo do Amor em ação.
Porque, lembrem-se de que, no Caminho da Infância, na simplicidade, na humildade, não é
você, como pessoa, que age, mas o Amor que você é, em verdade, e esse Amor que você
é, em verdade, não, unicamente, eclodiu, mas preencheu todo o espaço desse mundo e,
também, todo o espaço de sua consciência.
Aceite vê-lo tal como ele é e não tal como você pode, ainda, acreditar, imaginar ou temer.
Deixem livre curso para o Amor.
Sejam, dele, os agentes, que nada pedem, mas cuja beleza traduz-se, qualquer que seja
sua idade, qualquer que seja seu físico, na potência e na intensidade de seu olhar
iluminado, de seus olhos, de sua boca.
É assim que vocês transcenderão tudo o que pode parecer-lhes resistente ao Amor, tanto
em vocês como ao seu redor, isso, em uma oitava jamais imaginada possível para vocês,
para a maior parte de vocês.
Quando eu estava na carne, eu passava por uma santa.
Havia poucos seres que eram capazes de manter, sem o querer, esse estado de Amor
indescritível, ligado ao Mahasamadhi, e, por vezes, durante longos anos.
Será que eu queria manifestar isso?
Não.
Eu me apagava, totalmente, eu estava plenamente presente, ao apagar-me.
65

Vocês, hoje, é o mesmo destino que os espera, se se pode dizer, a mesma manifestação, o
que quer que vocês digam disso e qualquer que seja seu julgamento sobre si mesmos ou
sobre as circunstâncias desse mundo, nenhum de seus pensamentos pode perturbar o que
se instala agora.
Ao descobrir o Amor em manifestação total e real na superfície desse mundo, o que vocês
podem temer?
Para você, para seus próximos, para sua situação, para o que quer que seja.
O Amor nutre-os, verdadeiramente, inteiramente, mas, para isso, é preciso aceitar o Amor,
na totalidade.
Então, é bem mais do que pôr o Amor à frente, é bem mais do que «ser Amor», é ser a
Vida.
Mas não a vida, unicamente, falsificada desse mundo, mas toda a Vida, em todas as
dimensões e de todos os mundos.
Ao manifestar, assim, a Morada de Paz Suprema, você verá afastar-se de você todas as
privações, todas as faltas, todos os medos, todas as incertezas e, isso, de maneira, aí
também, cada vez mais tangível e cada vez mais evidente.
Você ganhará, então, em certeza, mesmo no que resta da pessoa, mesmo em sua alma, se
ela permanece e persiste.
O Amor é o que você é, então, não há necessidade de outra coisa que não ser o que ele é.
Você tem apenas que desaparecer.
Desaparecer não quer dizer desviar-se da vida ou do que a vida propõe a você, mas, sim,
viver isso no Amor.
Viver no Amor não é complicado, não é, unicamente, a Coroa radiante do coração, não é,
unicamente, sua atração para a Luz e sua atenção, é bem mais do que isso.
É o que jamais se moveu, que jamais desapareceu e que de nada tem necessidade.
Quanto mais você acolher isso, mais você manifestar isso, mais você será humilde e mais
você será grande, não nesse mundo, é claro, mas grande na Luz, grande na Verdade, e é
essa grandeza que o fará desaparecer.
Desaparecer às ilusões, desaparecer aos medos, desaparecer às identidades, aos papéis,
às funções, não por um desejo, não por uma purificação, mas, sim, pela Graça do Amor.
Antes de prosseguir, permaneçamos em silêncio alguns instantes, para concluir a primeira
parte de minha intervenção.
Eu continuarei em seguida, é claro, evocando outros elementos.
… Silêncio…
Nesse estado e nessa Graça, você é, ao mesmo tempo, a fonte, a origem e o fim.
Você é o Alfa e o Ômega, que o nutre, a si mesmo, do Amor que nasceu no que você é, que
o propaga por toda a parte.
Essa é sua natureza.
Quer você o veja ou não, quer você o perceba ou não, isso nada muda, e essa clareza vai
tornar-se cada vez mais evidente.
66

…Silêncio…
Eu gostaria, agora, de abordar, em uma segunda parte, algumas considerações mais
práticas concernentes às Estrelas, às Portas, às funções da alma, às funções do Espírito, à
reversão da alma, à dissolução da alma, em suma, a tudo o que se desenrola agora, em
cada um de vocês.
Vejamos, então, esses pontos, e vocês constatarão, por si mesmos, em sua vivência, se já
não foi feito.
Primeiramente, o Triângulo de Fogo, o Triângulo elementar, situado ao nível de sua fronte.
A ponta AL, como vocês sabem, podia ser representada ponta para cima ou ponta para
baixo, na raiz dos cabelos ou na raiz do nariz.
Hoje, a rigidez desse Triângulo, totalmente revertido e recolocado no bom sentido, faz com
que a ponta Al vá ser sentida, cada vez mais frequentemente, para aqueles que a vivem, ao
nível da raiz do nariz, o que abre o que era chamado o terceiro olho antes, mas que abre a
realidades arquetípicas e transcendentes e não mais a qualquer ilusão ligada ao
confinamento nos mundos «astrais» [sic] ou dos mundos mentais.
O que se desenrolará para vocês, se vocês têm acesso a isso, é, aí também, destinado,
simplesmente, a iluminar e não a dissecar.
Simplesmente, nutram-se desse espetáculo, se ele lhes aparece.
Do mesmo modo que alguns de vocês puderam sentir, por vezes, de maneira dolorosa, as
Portas AL e Unidade ou, então, as Portas Atração/Visão, hoje, vocês vão começar a sentir,
cada vez mais, outras Portas e outros Triângulos em estruturas do corpo de Existência, que
se imprimem no corpo.
Aí também, se possível, contentem-se em vivê-lo sem procurar a utilização possível disso,
porque ela se manifestará a vocês por si mesma, a partir do instante em que, justamente,
vocês não procuram servir-se dela, para manifestá-las ou compreendê-las.
Estejam disponíveis para as experiências que se apresentam a vocês interior ou
exteriormente, do mesmo modo e com o mesmo Amor.
Ao voltar a tornarem-se como a criança, vocês viverão, espontaneamente, o instante
presente e a realidade do Amor, em qualquer circunstância que seja.
Não se apropriem de nada.
Deem-se, a si mesmos, ao Amor.
Aí está a doação de si, o sacrifício sagrado da dissolução da alma.
Como vocês constataram, algumas de suas necessidades fisiológicas estão, já, ampla e
profundamente modificadas, elas se modificarão ainda mais.
Quer concirna às necessidades fisiológicas alimentares ou outras, afetivas, quer seja a
necessidade de sono, quer seja a necessidade que vocês consideram como vital, de
trabalhar, de ter o dinheiro, de viver segundo a antiga regra.
Tudo isso lhes aparecerá, em breve, como extremamente fútil e inútil, quer vocês queiram
ou não.
Mas deixem o Amor trabalhar, não tomem a dianteira, porque o Amor deve estar à frente em
tudo.
67

Ao aceitar que tudo o que se desenrola e que se produz, doravante, é a obra do Amor em
vocês, o Amor crescerá ainda mais em vocês.
Mesmo se seu mental diga a você que não há Amor aí dentro, é apenas seu mental que o
diz, o coração nada lhe dirá, ele continuará a crescer.
Ele virá colocar o que é preciso onde for necessário.
O Triângulo de Fogo, ao nível da cabeça, torna-se, como vocês o sentem, cada vez mais
ativo.
Como o conjunto dos outros Triângulos, mas, de maneira preferencial, vocês sentirão,
talvez, a emanação nesse nível da Luz.
É isso, ser marcado na fronte; é isso, ser coroado.
Não há escolhido aí, porque cada um tem a mesma capacidade de viver isso.
Na condição de não se apreender do que passou, de não considerar o hábito, ou os hábitos,
e as aquisições como algo de eterno, porque eles concernirão, sempre, em definitivo,
apenas à pessoa.
Você não é uma pessoa, você é bem mais do que uma pessoa.
Você é bem mais do que suas linhagens, bem mais do que suas origens estelares.
Você é bem mais do que a vibração.
Você é bem mais do que a consciência, qualquer que seja.
Você é a totalidade do mundo e, quando nós dizemos que somos todos Um, essa é a
verdade.
Não jogue pedra em ninguém, porque o que você faz, naquele momento, será dirigido
apenas contra si mesmo.
Como dizia Cristo: «O que você faz ao menor de mim, de vocês, é a mim que você o faz e,
portanto, a você também».
Você que porta, em qualquer intensidade que seja, a ardência das Filhas do Sol e dos
Filhos do Sol, repouse no Amor, porque ele é forte, suave e prevê tudo para você.
Repouse no Amor, porque há apenas isso.
Todo o resto é apenas efêmero, todo o resto faz apenas passar.
Qualquer que seja a realidade das outras dimensões, qualquer que seja a realidade de
nossas Presenças em vocês e em seus céus, qualquer que seja a realidade dos eventos do
Sol e da Terra e do conjunto desse Sistema Solar, isso nada é em relação à Verdade do
Amor.
O Amor basta-se a ele mesmo.
Não há necessidade de planeta, de Sol, de entidades, de consciências, de seres da
natureza, mesmo se, hoje, você tenha a capacidade, cada vez mais verificável, de entrar em
contato com esses povos, como conosco.
Não perca, jamais, de vista, que isso não é um objetivo nem uma finalidade, mas, sim, um
meio de ir para o que você é, na totalidade.
Não confunda os meios, os objetivos e a realidade do que você é.
68

A certeza interior, a fé no Amor, se posso dizer, será, sempre, mais evidente por si mesma
do que pelas relações, quaisquer que sejam.
Coloque-se a questão, como dizia um interveniente estrondoso, Bidi: «Quem é você? De
onde você vem? O que é que está na origem? O que é que há antes desse mundo? O que é
que há antes de toda vida manifestada em toda dimensão?».
Você e você mesmo.
Há apenas isso.
Todos os jogos de papéis cessarão um dia; todas as funções cessarão um dia, tanto aqui
como alhures.
Vocês são a Vida, vocês são o suporte da Vida, vocês são a manifestação do Amor.
Todo o resto é supérfluo, inútil e ilusório agora.
Foi muito bonito pensar ou vivê-lo, por momentos, mas isso vai tornar-se uma evidência
total.
Quer vocês o desejem, quer vocês o temam, isso nada mudará na realidade do que se
revela.
Antes de qualquer coisa procure, em vocês, os sinais do Amor, mesmo se os sinais da Terra
sejam cada vez mais incisivos e visíveis.
Deixem florescer o Amor.
Para procurar seu coração e encontrá-lo, plenamente, é preciso parar de procurar alhures, o
que quer que seja.
Ponham fim, vocês mesmos, hoje, à busca.
Ponham fim ao motor do sofrimento que é ligado ao tempo e à pessoa, não por um ato
heroico, mas, bem mais, por um ato de rendição, na qual apenas é necessária não a força,
mas a humildade de reconhecê-lo.
A história que vocês vivem não está aí para viver outra, melhor, mesmo se vocês tenham
muitas histórias a viver.
Vocês podem viver todas as histórias que quiserem.
Aí está a Liberdade, a verdadeira Liberdade, que é aquela de ser tributário apenas do Amor
que vocês são e não de qualquer história, de qualquer carne, nem mesmo, eu diria, de
qualquer corpo de Existência, mesmo se seja, é claro, o veículo indispensável para
percorrer as dimensões.
Mas vocês não são, tampouco…
Não mais do que seu corpo físico vocês não são o corpo de Existência, ele é apenas um
veículo multidimensional e perfeito, mas são, sempre, vocês que estão no interior.
E vocês, vocês não são constituídos de estruturas, quaisquer que sejam, em qualquer forma
que seja, em qualquer experiência que seja.
Vocês são a essência do Amor, a Essência da Verdade.
Todo o resto são apenas obstáculos a essa realização real de sua Verdade eterna no
instante presente.
69

Então, Amem, acima de tudo, em qualquer circunstância, em qualquer elemento que possa
ressurgir de vocês e que pertença à pessoa.
Vocês são o Amor, apesar e, sobretudo, graças a ele.
Cristo havia dito e, aliás, o Comandante repetiu, frequentemente: «Aquele que quiser salvar
a vida, perdê-la-á.».
Aquele que aceitar perder a vida, suas posses, o que ele crê ser, encontrará a Vida Eterna,
com certeza, a partir de agora, no instante presente.
Os mecanismos da alma são apenas experiências tomadas nos mundos carbonados.
Vocês são, ao mesmo tempo, o Coro dos Anjos, o Espírito do Sol, Cristo, mas vocês são,
também, de algum modo, aquele que foi nomeado, ou que são nomeados os maus rapazes.
Eu creio que o Comandante chamava a eles de os fantoches.
E sim, porque o fantoche não sabe que ele tem um fio que segura e que o anima.
Ele não o reconheceu.
Ele é tomado em seu jogo, em seu papel e o medo leva-o a conduzir-se como ele se
conduz.
Mas vocês, o que quer que vocês vivam, deixem o Amor ser.
O Amor-ser não tem necessidade de manifestação, ele tem necessidade, simplesmente, da
transparência, da lucidez, da humildade.
Ele não se coloca, mesmo, mais, a questão da moral, da ética ou da integridade; tudo isso é
transcendido pela potência do Amor agora.
O Amor é a única Verdade, em qualquer dimensão que seja e em qualquer parcela de seu
ser que seja, mesmo nessa carne efêmera.
O Triângulo elementar do Fogo, agora fixado com a ponta para baixo, abre-os, real e
concretamente, ao aprendizado do Amor e à manifestação do Amor, permanentemente, e
de modo indelével.
Há numerosos testemunhos, numerosos marcadores, tanto em vocês como nesse mundo.
Há os sons, há o Silêncio, há o contentamento.
Tudo o que parece, em vocês, resistir, quer seja ao nível do corpo ou quando dizem: «Eu
não consigo» ou «Eu tenho medo» nada representa para o Amor.
Então, deixem o Amor ser o que vocês são.
Ele está aí, por toda a parte, à profusão agora.
Não há mais separação, não há mais divisão.
Tudo os remete ao seu coração e tudo os remeterá, cada vez mais, ao seu coração, em
todas as maneiras possíveis.

Quer elas sejam agradáveis, segundo o sentido da pessoa, ou quer sejam desagradáveis,
segundo o sentido da pessoa.
Vejam como evolui, ainda que apenas a sua memória, nesse mundo e nessa vida.
70

Vejam como evolui, eu o disse, seu sono, sua alimentação, seus relacionamentos e suas
relações com a natureza, com outros irmãos e irmãs, com animais, e olhem se o Amor está,
verdadeiramente, presente, inteira e livremente.
Se isso não lhes aparece, então, retirem-se da pessoa, não como uma retirada do mundo,
mas, bem mais, para mergulhar, ainda mais profundamente, no coração de seu ser, e deixar
aparecer e manifestar o que é o Amor em vocês, que vocês são.
Nada prejulguem.
Coloquem-se, cada vez mais frequentemente, no instante presente e o Fogo purificará o
que há, ainda a purificar, quer seja no corpo, em seus pensamentos, em suas emoções, em
seus afetos, para fazer desaparecer todas as projeções e todas as feridas.
A liberdade do instante presente e do Amor situa-se aqui.
Isso não é um esforço, é um relaxamento e é uma grande satisfação retornar, realmente, ao
que vocês são.
Então, mesmo se possa, ainda, existir, em vocês, sentimentos de apego, em relação à
lógica desse mundo, qualquer elemento que seja concernido por esse apego, não se
esqueça de que o outro é você, quer ele seja um filho, quer ele seja um amigo, quer ele seja
um marido.
Veja as coisas sob esse ângulo, porque é a única verdade e você será confrontado a essa
verdade, no momento do Apelo de Maria, no momento de seu desaparecimento na Fonte
das Fontes, bem antes da Fonte, no Absoluto.
Vocês verão que, em sua «Casa», se já não foi feito, todas as «Casas» ali estão
compreendidas.
Que não há, mesmo, mais diferença de vibração, de dimensão ou de forma, de tempo, de
espaço, de planeta, de Sol.
Tudo isso são apenas jogos do Amor e da consciência.
E vocês não são, simplesmente, a consciência, qualquer que seja, mesmo se sejam todas
as consciências.
Assim é o Amor, ele não conhece limites, ele não conhece barreiras, ele não conhece
restrições.
Ele nada mais conhece do que ele mesmo.
Todo o resto são apenas jogos, certamente, nos quais a beleza é onipresente, mas o que
subjaz nesses jogos, é claro, é o Amor.
A Infinita Presença ser-lhes-á cada vez mais acessível, se posso dizer, mesmo para aqueles
de vocês que nada viveram até o presente.
Coloquem e depositem o conjunto do que pode restar de obstrução em vocês no Amor.
A transformação do mundo tornar-se-á cada dia mais evidente, em seu Templo, em sua
vida, em suas relações, mas, também, no conjunto do planeta e no conjunto do Sistema
Solar.
Isso lhes foi enunciado, explicitado em múltiplas reprises.
Eu penso que vocês o verificaram, suficientemente, para provar-se, a si mesmos, a
realidade do que acontece, do que se desenrola e que é apenas o retorno do Amor.
71

Esse Amor é impessoal e incondicionado.


Ele não depende das circunstâncias desse mundo, como de qualquer outro mundo, ele é a
Verdade.
E vocês são, também, essa Verdade.
Acolhamos, juntos, antes que eu comece a terceira parte, o Espírito do Sol.
… Silêncio…
Eu abordo, agora, se quiserem, a terceira parte de minha exposição.
Eu responderei, então, em breve, às suas questões, quaisquer que sejam essas questões.
Minha resposta far-se-á, sempre, no Fogo do Amor, e eu me dirigirei, diretamente, ao seu
coração.
Então, é claro, em um primeiro tempo, quaisquer que sejam as questões, as respostas
poderão aparecer-lhes como não-respostas.
Isso, se seu mental está à frente, mas, a partir do instante em que vocês deixam o mental e
escutam seu coração, a mais perfeita das respostas ali estará.
Então, não fiquem aturdidos pelo modo que eu terei de responder-lhes, mas coloquem-se,
vocês também, no Amor Um, com o meu Amor Um.
Quer sejam as questões que são colocadas, aqui ou alhures, e que serão escutadas,
ouvidas e lidas, aliás.
Vocês são capazes, hoje, de ir além das palavras e, eu diria, mesmo, além da vibração, e
de tocar a Essência do Coração, a Essência do Amor e da Verdade, sem dificuldade
alguma.
Nós realizaremos juntos, se quiserem, esse aprendizado.
Isso não será, portanto, simplesmente, um questionamento, mas, bem mais, um
relacionamento no coração do Um, no coração de Cristo, no coração da Fonte, que lhes dá
a viver o Fogo do coração e a evidência do Amor, sobretudo.
Não fiquem parados por minhas palavras.
Não fiquem parados por minhas ressonâncias ou por suas questões, mas vivam-no,
intrínseca e intimamente, para aquele que coloca a questão como para aquele que estará
interessado em ouvi-la, lê-la e escutá-la, ou ler a resposta.
Esse modo de proceder, veja-o como um jogo: o jogo do Amor com ele mesmo, que se
descobre, ele mesmo, magnifica-se, ele mesmo, e regenera-se, permanentemente.
Se vocês jogam esse jogo comigo, então, vocês entrarão, ainda mais, na confiança do que
vocês são, na confiança do Amor e na Verdade do Amor.
… Silêncio…
No curso de nossas entrevistas a vir, grandes momentos de paz manifestar-se-ão no
silêncio de nossos corações, pela plenitude do Amor.
Aqui mesmo, como para todos aqueles que terão a oportunidade de interessar-se pelo que
será dito e o que será vivido, sobretudo.
72

Eu os puxarei, em cada questão, ao essencial, ao coração, de maneira direta e de maneira


evidente.
Aí está o preâmbulo, em três partes, do que eu queria transmitir-lhes.
Resta-nos, agora, a parte a mais importante, que não são as minhas palavras nem as
questões, mas, simplesmente, o que vai desenrolar-se agora.
… Silêncio…
De meu coração em seu coração, do Fogo do Amor em seu Fogo do Amor.
… Silêncio…
Questão: olá Ma Ananda…
Bem amada, eu não pedi questões.
Não é tempo de colocar as questões, é tempo de fazer silêncio…
… Silêncio…
… e de acolher o beijo do Amor que eu entreguei a cada um de vocês, no coração.
Aí está a maior das respostas.
Quanto às questões, elas deverão ser cuidadosamente colocadas e deitadas por escrito,
porque elas concernem a vocês, mas elas nos concernem, a todos, e as respostas
igualmente.
Mas elas não terão lugar agora.
… Silêncio…
Do mesmo modo, eu acolho, de cada um de vocês, o beijo do Amor que vocês me dão.
Agora.
… Silêncio…
Eu sou Ma Ananda Moyi, Estrela AL, Fogo e doçura do Amor.
Eu lhes digo, então, até já.
Até logo.
… Silêncio…
Eu sou Ma Ananda Moyi.
Vamos, irmãos e irmãs aqui presentes, continuar nossas entrevistas, no coração do Amor.
Assim, portanto, eu me proponho responder ao conjunto de suas questões concernentes ao
que se desenrola, atualmente.
Minhas respostas situar-se-ão, o mais frequentemente, além da pessoa, para tocar, em
vocês, o coração do Amor.
Permitam-me irradiar, em seu seio, a alegria da Presença.
… Silêncio…
Após cada uma das respostas que eu aportarei, nós permaneceremos, todos juntos, no
silêncio da Presença, para ir, real e concretamente, além das palavras da questão e além
73

das palavras da resposta, para viver o que se pode dizer, então, na alquimia de nosso
reencontro.
Dignem-se acolher a alegria de minha Presença e a alegria de sua Presença.
A maior parte das respostas que eu darei far-se-á a partir de minha posição de Estrela AL,
mas, no curso dessas entrevistas no coração do Amor, eu serei, também, de algum modo, a
embaixadora das doze Estrelas, aquela que fala à sua alma, aquela que fala ao seu Espírito
e que transcende, pelas palavras e a vibração, o próprio sentido de ser uma pessoa, mesmo
se suas questões sejam de ordem pessoal.
Eu escuto, agora, sua primeira questão.
Questão: em quê, como diz Bidi, o Absoluto aqui, nesse mundo, é correlacionável ao
sono?
Bem amado, quando você desaparece para esse mundo, quer seja no sono ou no Absoluto,
isso não faz qualquer diferença.
Em contrapartida, o retorno é profundamente diferente.
O retorno do sono acompanha-se, quase instantaneamente, do retorno da pessoa nesse
mundo, inscrita em uma história pessoal, em suas emoções, no que ela é ou, pelo menos,
no que ela crê ser.
No retorno do Absoluto não há mais questões.
Não há mais, mesmo, a ideia ou o sentido de ser uma pessoa, mesmo se a pessoa esteja
presente.
Assim, portanto, do ponto de vista no qual você está na encarnação, não existe diferença
entre o sono e o Absoluto.
Como você vê, alguns de vocês desaparecem de modo inesperado, quando de meditações,
quando de orações ou ao escutar-nos, e voltam.
Mas a diferença, você a constata, você mesmo, em relação ao seu sono, nos momentos
que seguem.
Você está repleto de alegria?
Você está saturado de alegria, no momento de seu retorno, ou você tem, simplesmente, a
impressão de emergir de um sono normal?
E, também, no desenrolar de seus dias, em seguida, vocês estão perfeitamente aptos, uns e
os outros, a constatar se estão mais leves, se seu coração está mais leve, se sua pessoa,
em toda a sua história, importuna-os menos para viver o instante presente.
Aí está a grande diferença, não no desenrolar do sono ou do Absoluto, mas, bem mais, no
que se produz quando vocês voltam à pessoa nesse mundo.
Então sim, há uma diferença essencial, mas há, ao mesmo tempo, uma similitude.
De um ponto de vista exterior, é a mesma coisa; de um ponto de vista interior, é
profundamente diferente.
Então, é claro, no aprendizado que vocês vivem, uns e os outros, em função do que vocês
viveram e vivem, ainda, há, por vezes, uma mistura de sono e de desaparecimento, uma
mistura de sono e de Absoluto.
74

Acontece-lhes – e nós todos sabemos, quando estamos na carne – que há manhãs ou dias
nos quais nós acordamos perguntando-nos quem nós somos e onde nós estamos.
Do Absoluto é, exatamente, a mesma coisa.
Acontece-lhes, no retorno de seus desaparecimentos, de colocar-se o sentido de quem
vocês são ou do que vocês fazem, como se a identidade fosse afogada em uma névoa na
qual não há, verdadeiramente, lembranças, mas que permite trazer, eu diria, fragmentos da
Infinita Presença, no momento em que vocês voltam.
Isso se traduzirá, inexoravelmente, pelo sentimento de estar bem, pelo sentimento de ser
diferente, pelo sentimento de estar mais pleno mesmo e, sobretudo, se vocês não sabem
mais quem são ou em qual história vocês estão inscritos.
Então, há similitude, para aquele que vê isso do exterior, mas não pode ali haver confusão
ou, então, ela é mínima, para aquele que o vive, real e concretamente.
Olhe o que se desenrola quando você volta, nos momentos imediatos, mas, também, mais
ou menos longo tempo após esse desaparecimento.
Será que a alegria é conservada?
Será que a despreocupação e a leveza da criança estão presentes, mesmo se ela se
apague, enquanto você não está estabilizado na Infinita Presença?
Existe, também, outro elemento.
Ao voltar do desaparecimento, mesmo se você não tenha a necessidade de afirmá-lo ou
demonstrá-lo a quem quer que seja, nem a si mesmo, quando você desaparece e volta à
pessoa permanece, em você, uma certeza inabalável que se junta à fé, que se junta à
infância, de estar conectado e de ser bem mais do que a história que você vive, mesmo se
você esteja inscrito, ainda, em uma história particular, de problemáticas particulares.
Em conclusão, o Liberado basta-se a ele mesmo.
Ele é sua própria fonte de Luz e sua própria fonte de vida.
Não mais ao nível do ego, da pessoa, mas, bem mais, em um sentido universal e,
sobretudo, repleto de Amor, saturado de alegria e de felicidade, quaisquer que sejam os
eventos que sobrevenham, por vezes, em sua vida, que podem levar, por vezes, a tomadas
de decisão na pessoa ou, ainda, em reação a alguns elementos que não têm que ser
aceitos nem pela pessoa, nem pelo Absoluto, se você o é.
Contudo, você não é, jamais, enganado.
Você vê isso como uma necessidade e você não é implicado nem no plano mental nem no
plano afetivo nem no plano das emoções e, ainda menos, no que são nomeadas as
energias ou a vibração.
Assim, portanto, as próprias flutuações do que você percebe como vibrações, quer elas
estejam inscritas na cabeça, no coração ou alhures, ao nível do Canal Mariano ou da Onda
de Vida, não deixam revelar-se, na tela da consciência, as mesmas coisas.
Em um caso há clareza, no outro caso, há confusão, porque o mental põe-se em movimento
e vem propor-lhe escolhas.
O mental tem, sempre, a escolha, o Absoluto não tem, jamais, a escolha.
Ele é totalmente livre.
75

Ele saiu de todo condicionamento e de toda noção, mesmo, de livre arbítrio, porque ele não
considera ter que escolher entre tal situação, tal coisa, tal pessoa ou tal evento.
O Absoluto deixa chegar a ele o que se desenrola, enquanto aquele que se afunda no sono
e volta à pessoa não notará, jamais, diferença significativa em sua vivência e no modo de
conduzir-se no que se desenrola ao redor dele e nele.
Aí está a grande diferença, mas, efetivamente, visto do exterior, é exatamente a mesma
coisa.
O desaparecimento para esse mundo faz-se de maneira fisiológica a cada noite, quando
você dorme, mesmo se suas noites sejam povoadas de sonhos.
O Absoluto desaparece por si mesmo, quando ele o deseja, mesmo continuando a exprimir-
se.
Ele é, de algum modo, conectado, permanentemente, ao que ele é, quaisquer que sejam as
circunstâncias de seu corpo, de sua vida, de suas emoções, de seus afetos ou de qualquer
evento que surja, inesperadamente, em sua consciência.
Ele permanece estável.
É impossível desestabilizar o Absoluto.
Mesmo se ele se põe na raiva, ele não é, jamais, enganado de sua própria raiva e,
sobretudo, não há qualquer repercussão nefasta para ele, como para o outro.
Porque ele não faz diferença entre ele e o outro.
Ele poderia maltratar-se a si mesmo como ele maltrata alguém, não para maltratá-lo, mas
para quebrar a casca do ego e deixar aparecer o Amor.
E, isso, não é ele que decide.
É, diretamente, a expressão da Vida livre nesse mundo.
… Silêncio…
Escutemos juntos, se quiserem, a segunda questão.
Questão: você pode iluminar-me sobre um sonho?
Eu estou em pé em uma praia, na alegria, e eu vejo uma forma humanoide, muito
escura, arrastar o meu cadáver que está recoberto de pelos dourados.
Bem amado, permita-me, primeiramente, contextualizar o sonho.
É claro, você sabe que existem diferentes formas de sonhos.
Há sonhos que correspondem às suas preocupações do momento.
Há sonhos que são ligados à sua vivência dos dias anteriores.
Há, também, sonhos que são ligados às suas diversas antecipações e projeções
concernentes ao futuro.
Então, é claro, haverá, sempre, uma explicação para a pessoa e, nesse caso, ela é precisa.
Mas permita-me, primeiramente, ir além do sentido e da correspondência para a pessoa que
teve esse sonho.
Além, mesmo, do significado simbólico, real, projetivo ou ligado, simplesmente, ao mental,
ou profético, trata-se da mesma coisa.
76

O sonho, qualquer que seja sua intensidade, qualquer que seja a percepção de sua própria
vivência, traduz, sempre, algo que se desenrola na pessoa.
O Liberado vivo não tem necessidade de sonhar.
Ele não sonha, aliás, jamais.
Ele desaparece totalmente, mesmo em suas noites.
O sonho é, de algum modo, o que o puxa à Infinita Presença, nos casos os mais elevados,
mas, também, à sua pessoa.
Então, é claro, nesse sonho, há certo número de elementos que são vistos.
A água, em especial, o elemento Água.
A praia é o lugar no qual você se instala no mesmo nível da água e no qual você aproveita
dos movimentos da água e, também, dos raios do Sol, se há.
A água do mar é a Água Primordial, aquela que o puxa às suas origens.
E aí, como você diz, você vê e percebe seu cadáver recoberto de luz dourada, ao nível dos
pelos, se bem compreendi.
Isso corresponde, totalmente, para a pessoa, ao processo que se desenrola, hoje, de
maneira coletiva para a humanidade, e que foi nomeado de Ascensão, que corresponde,
portanto, à conclusão de um ciclo e, sobretudo, ao retorno à sua eternidade, à sua
Ressurreição.
Assim, portanto, os sonhos são, frequentemente, coloridos não desse evento em si, mas
das próprias projeções que você mesmo antecipou em sua própria evolução e, isso, não ao
nível da pessoa, mas, sim, realmente, ao nível da alma.
Aquele que está liberado da alma não tem necessidade de sonhar e, aliás, ele não sonha,
jamais.
Ele não tem mais necessidade disso.
Ele nada tem a confrontar, ele nada tem a confortar, ele nada tem a elucidar.
Então, o sonho, mesmo em sua dimensão profética, faz apenas lembrá-lo de que existe algo
a solucionar entre a pessoa e a alma e, por vezes, entre a alma e o Espírito.
Mas, para isso, a alma em dissolução provoca uma rarefação dos sonhos.
Os sonhos tornam-se, por vezes, muito mais simbólicos e estão em relação com o que se
poderia chamar o inconsciente do humano ou o inconsciente coletivo, no qual se encontra,
como vocês sabem, um reservatório de formas-pensamentos, um reservatório de potencial
dos possíveis, um reservatório de futuros, também.
Então, eu o engajo, é claro, a ir além do significado que eu dei, a ir além da pessoa e a ir
além da alma.
A não recusar, é claro, essas informações que, por vezes, são-lhe dadas e que são,
efetivamente, por vezes, importantes.
Mas retenha, sobretudo, que todo sonho, qualquer que seja, mesmo o mais belo, faz
apenas traduzir, de algum modo, os basculamentos iterativos da alma entre a matéria e o
Espírito, que escolheu o caminho da Liberação e de sua dissolução e que, no entanto, não
chegou ao seu termo, porque o momento não chegou para essa alma, e espera, para a
77

maior parte, o Apelo de Maria, que lhes aportará a certeza inabalável do que vocês são, e a
certeza inabalável de que o que se desenrola é, realmente, o fim de um ciclo.
É outra coisa do que ver o que se desenrola nesse momento, e é completamente outra
coisa imaginar o que será a vida após os eventos temidos ou aguardados ou esperados.
Mas saibam, efetivamente, que o sonho faz apenas traduzir a dificuldade, mesmo em seus
aspectos os mais luminosos, para estabelecer-se na Infinita Presença, o que traduz, como
eu acabo de dizer, as oscilações da própria alma entre sua dissolução e sua persistência.
Também, eu os convido, é claro, a apoiar-se em seus sonhos, mas que esse apoio
representa, em definitivo, apenas um apoio indispensável para sua vida nesse mundo, para
alguns de vocês, para provar-lhes, para, por vezes, elucidar.
Mas, independentemente do que seja elucidado, independentemente do que eu mesma
expliquei, aí também, é preciso superar isso.
Os sonhos são uma ajuda.
Inúmeras pessoas nessa Terra, em todas as tradições, eu diria, em todos os povos,
inclinaram-se sobre os sonhos há tempos imemoriais.
Assim como eu disse, existem, mesmo, sonhos proféticos, existem sonhos muito
importantes, mas todos esses sonhos decorrem, em definitivo, apenas da interface e do
reencontro entre a alma e a personalidade.
Nada mais e nada menos.
Quando a alma está não, unicamente, em vias de dissolução, mas, realmente, dissolvida,
não pode mais haver qualquer sonho ou, então, eles são vistos como elementos que vêm
perturbar o sono no Absoluto.
… Silêncio…
Nós podemos escutar, juntos, outra questão.
Questão: Jofiel disse que nosso posicionamento podia ajudar nossos próximos.
Você poderia desenvolver?
O posicionamento no Amor.
Não do amor para com seus próximos, mas do Amor incondicionado.
Porque, naquele momento, mesmo se há recusa, é que há, de algum modo, algo que é
visto, mesmo se isso seja recusado e, a priori, não visto.
O posicionamento no Amor incondicionado é, já, e será, cada vez mais, o elemento
indispensável para aportar a Paz e o Amor sem agir na pessoa.
O Amor incondicionado e impessoal, que se escoa nesses momentos, através de vocês,
quer ele seja visto ou quer ele seja recusado, no momento, isso não tem qualquer
consequência nefasta, bem ao contrário.
É nesse sentido que Jofiel teve que esclarecer isso.
Se seu posicionamento é correto, não na relação, no apego e no afeto, mas na realiança
direta com o que você é, na Eternidade, quer você seja liberado ou não, então, naquele
momento, as implicações e os efeitos na pessoa com a qual você está em relação, naquele
momento, serão profundamente diferentes.
78

Porque isso não passará pelo mental.


Mesmo se haja uma rejeição e uma recusa daquele com quem você está em relação
impessoal, mesmo se isso seja pessoal, pelos laços do sangue, da carne ou dos afetos.
Então, isso não tem qualquer importância porque, de qualquer modo, mesmo o que não é
visto, o que não é percebido por aquele que recebe seu estado de ser, tem,
necessariamente, um efeito.
Lembre-se de que, quando a asa de uma borboleta se parte, é o conjunto do universo que
treme.
È o mesmo, assim que um irmão ou uma irmã humana encarnada na carne aproxima-se do
Si, vive o Si, mesmo de modo não permanente, há mudança.
Mudança nele, é claro, mas mudança ao redor dele, qualquer que seja o ritmo que possam
tomar essas mudanças.
Quer seja uma recusa do que você emana, mesmo inconsciente, quer seja um pleno
acordo, os resultados são, diferentemente, eu diria, mais convincentes do que o que se
desenrola em toda relação pessoal, mesmo a mais correta e a mais perfeita em um amor
humano, porque o Amor impessoal transcende todos os limites do amor humano.
O Amor incondicional, como ele mesmo diz nessa proposição, corresponde apenas a uma
ausência de condições, a uma ausência de reflexão, a uma ausência de algo que está
conectado em sua relação, de uma maneira ou de outra.
Então, é claro, aquele que sai da relação pessoal, por esse estado de ser, pode provocar
reações muito violentas ao seu redor, isso é normal.
Por medo, por desconhecimento.
Mas não se fiem nessas primeiras reações, não se fiem, mesmo, no fato de que essa
pessoa, esse irmão, essa irmã, que está em relação com você, esteja zangada, porque você
trabalhou na justiça e na Verdade, mesmo se isso não apareça no sentido da pessoa, tanto
a sua como a dela.
Os resultados estarão, inevitavelmente, presentes, no momento do Apelo de Maria, no
momento das Trombetas.
Naquele momento, para esse irmão, essa irmã que estava em relação com você e que
rejeitou seu estado de ser, talvez, haverá uma reminiscência para ele do que você
representou, naquele momento, e que, talvez, ele tenha rejeitado.
Assim, serão queimados os laços porque, lembre-se de que um laço é entre duas situações,
duas pessoas, dois objetos e que, mesmo se haja um que quebre o laço pelo Amor
incondicionado e incondicional, aquele que mantém o laço continua prisioneiro de seu
próprio ego e desse próprio laço, que ele mesmo criou.
Então, é claro, quando há uma relação afetiva, quer seja com um cônjuge, um ex-cônjuge,
um amigo, um filho, um pai, é claro que isso pode ser prejudicial no instante e, de um ponto
de vista estritamente limitado, é o contrário, eu diria, a certa forma de moralidade.
Mas, sinceramente, você pensa, primeiro, na moral, ou você pensa, primeiro, no Amor?
Toda diferença situa-se aí.
79

E o que você crê afastar-se de você permitirá a ele, naquele momento, resolver, de uma
maneira ou de outra, o que ele não quis resolver no momento em que, talvez, afastou-se de
você ou aproximou-se de você.
Você não tem que decidir.
Deixe, simplesmente, exprimir-se o que se exprime porque, a partir do instante em que o
que sai de você é espontâneo, nas palavras, nos olhares, a partir do instante em que você
não procura reagir, a partir do instante em que, como foi dito, você põe o Amor à frente,
então, mesmo se, no momento, isso lhe pareça contrário ao Amor, não é nada disso.
Você deve sair, você também, naquele momento, eu diria, de uma visão ou de um ponto de
vista ou de um posicionamento puramente linear, ligado a convenções, ligado a afetos ou
ligado ao próprio laço, real, quando se trata de um laço da carne.
Não se preocupe com isso.
Mantenha o Amor incondicionado e você verá, por si mesmo, qualquer que seja o tempo
que é, por vezes, necessário, que há apaziguamento e solução e, sobretudo, ruptura do laço
real, não para não mais ver essas pessoas, esses irmãos, essas irmãs, esses cônjuges,
esses filhos, mas, sim, para liberá-los, eles mesmos, e não você mesmo.
Então, vá além das aparências, aí também, e não veja, simplesmente, o que se desenrola
no que você vive agora – sem, contudo, projetar-se amanhã – mas esteja certo de que você
mesmo assistirá à dissolução de todos os laços, no momento vindo, mesmo aqueles que
você mesmo rompeu e que, no entanto, qualquer que seja a raiva, por vezes, do outro lado,
não são, absolutamente, liberados.
É nesse sentido que sua presença aqui, nesse mundo, para muitos de vocês, mesmo
liberados vivos ou que vivem o Si de modo definitivo,é importante.
Porque, aí, naquele momento, você ajuda, por sua Presença, por seu posicionamento, pela
própria raiva do outro, à Liberação dele.
É isso que é capital.
Não é a reação imediata, não é o sofrimento imediato, não é a perda imediata, mas são,
verdadeiramente, os efeitos ao nível da Eternidade, ao nível do Si, ao nível da Presença, do
outro também, é claro.
… Silêncio…
Lembrem-se de que, nos momentos de silêncio entre as questões, há a Presença,
intensificação de sua Presença e da minha, para comungar no coração do Amor e deixar
lugar para a escuta do Espírito ou para a escuta da Alma, se ela ainda está presente.
… Silêncio…
Eu os lembro, também, de que, nesses espaços de silêncio entre as questões, que há a
Presença do Espírito do Sol, que há o Coro dos Anjos e que nós estamos, doravante, cada
vez mais próximos.
Então, é claro, para aqueles que estão na retaguarda, por uma razão ou por outra, eles
podem perceber diferenças.
Para eles, não é a mesma vibração, não é a mesma consciência, porque nós nos
aproximamos do coração do coração, do coração do Amor.
80

E, aí, há cada vez menos diferenças entre vocês e nós, mas, também, entre nós, Estrelas,
ou entre os Anciões e as Estrelas e os Arcanjos.
Porque isso continua sustentado pela mesma Presença do Espírito do Sol e a Presença
Crística, se preferem, tanto em vocês como em nós.
… Silêncio…
Escutemos, juntos, outra questão.
Questão: a totalidade de nossas linhagens será revelada antes do Apelo de Maria?
Bem amado, por que adicionar um tempo?
Porque você subentende, em sua questão, que o conjunto de linhagens deve ser revelado à
consciência comum ou, mesmo, na supraconsciência.
Não é nada disso.
Alguns de vocês vivem, efetivamente, linhagens sem, mesmo, saber do que se trata.
Aliás, têm eles necessidade de identificar, realmente, o que isso significa?
Aí também, convém atravessar, sem colocar-se questões, o que se desenrola na tela da
consciência.
Não há qualquer obrigação, não há qualquer necessidade.
Só a pessoa pode concebê-lo assim.
No processo de reversão da alma para a Luz e sua dissolução, a partir do instante em que a
alma não está mais voltada para a matéria, mas para o Espírito, mesmo se ela se mantém,
ainda hoje, algumas das linhagens ou o conjunto de linhagens pode aparecer.
Elas lhes dão, simplesmente, uma vivência maior, no instante, do que representam essas
linhagens ao nível elementar, por exemplo.
Eu os remeto, para isso, às inumeráveis intervenções dos Anciões, sobretudo, concernentes
a isso.
Mas o mais importante não está aí.
Não é porque suas quatro linhagens são reveladas e ativadas em você, quer seja no plano
vibratório ou no plano direto, no interior de si mesmo, na consciência, além das vibrações,
isso não fará qualquer diferença no momento do Apelo de Maria.
Como poderia, aliás, haver uma diferença, no momento em que Maria chama o conjunto de
seus filhos, quer eles tenham linhagens, aliás, ligadas a ela ou não.
Porque vocês são, todos, feitos da carne da Terra.
E a carne da terra possui a vibração de Maria, é claro, em cada árvore, em cada vegetal, em
cada animal e em cada humano, de onde quer que ele venha e de qualquer parte que ele
seja constituído, concernente aos elementos.
É a carne que se lembra, mesmo se sua alma e seu Espírito não tenham qualquer
ressonância com uma linhagem que venha de Sírius.
Vocês fazem parte do corpo da Terra, pela própria constituição de seu corpo.
Então, mais do que nunca, hoje, não procure saber, não procure ver, mas procure ser.
81

Quanto mais você estiver no ser, mais você estará na alegria e na indiferença em relação a
isso, mais isso se manifestará a você, de modo espontâneo.
E, sobretudo, não pare no que se desvenda, não pare no que lhe é revelado, vá, sempre,
para o centro.
Eu o lembro de que as quatro linhagens ou os quatro Triângulos elementares reúnem-se,
resolvem-se, se se pode dizer, e se fragmentam, também, no outro sentido, a partir de um
ponto central que é o ponto ER.
A realiança à Fonte, a realiança à Verdade é a realidade de sua Eternidade, aqui mesmo.
Então, a revelação das linhagens tem sido, se posso dizer, para inúmeros de vocês,
muletas, elementos que lhes permitiram melhor situarem-se e melhor posicionarem-se.
Mas, fundamentalmente, quando vocês superam, também, isso, não o ignorando, mas,
verdadeiramente, deixando-o vir a vocês, sem procurá-lo, então, tudo isso se apaga
também.
Naquele momento, vocês não sentirão mais os Triângulos elementares, vocês não terão
mais interesse para isso, mesmo se os tenham reconhecido, mesmo se os vivam ainda.
Vocês não estarão em uma projeção da consciência que vise identificar suas linhagens ou,
mesmo, ver, de modo espontâneo, as linhagens dos outros.
Vocês não verão mais do que a Chama eterna de cada um, quaisquer que sejam suas
linhagens.
Assim, portanto, existe, aí também, eu diria, uma forma de gradação que lhes permite
superar também isso.
E, por vezes, para superá-lo, não é indispensável vê-lo.
Para algumas outras irmãs e irmãos sim, é preciso vê-lo.
Mas não é seu mental que comanda e que dirige.
Lembre-se de que as linhagens são inscritas nas experiências multidimensionais, ao nível
do Espírito e, é claro, na encarnação, ao nível da alma, em relação à sua origem estelar.
Mas tudo isso nada representa em relação à alegria da Presença.
Então, se você sente que perceber suas linhagens ou colocar-se a questão de suas
linhagens afasta-o dessa reconexão às suas linhagens, abandone essa ideia.
Deixe vir a você o que se desenrola e contente-se, se posso dizer, com o essencial, ou seja,
a alegria do coração, na qual não há mais qualquer lugar para qualquer questão.
Porque as questões, mesmo se elas sejam demandadas hoje, são iluminadoras para
muitos.
Mas lembre-se de que eu não me dirijo, unicamente, à sua pessoa, mas eu me dirijo ao que
está dentro de você, no coração do Amor.
As linhagens permitiram-lhe certo número de coisas.
Aliás, você sabe bem que essa carne, nesse mundo, é constituída do que vocês nomeiam
carbono, essencialmente, do DNA e de todo um conjunto de moléculas químicas que
constituem o conjunto do corpo.
É aí, é claro, que ressoa a consciência, mas isso não é a consciência.
82

A consciência corporal, a consciência da pessoa, a própria consciência da consciência, que


eu qualificaria de desperta, nada é em relação à verdade do Absoluto e da Infinita Presença.
E crer que você vai tocar ou viver a Infinita Presença preocupando-se com suas linhagens
seria um erro funesto.
Ela se apresenta a você ou ela não se apresenta a você.
Mas qual diferença isso faz para sua capacidade de estar na alegria e de estar na paz?
Não se prenda às suas linhagens como a uma boia de salvação, não é nada disso.
Porque há apenas o coração que salva, seu coração.
Todo o resto foram apenas elementos que lhe permitiram construir sua eternidade,
reconstruí-la, se posso dizer, mesmo nesse mundo, através do corpo de Existência, através
do supramental, através de suas experiências.
Mas essas experiências, quaisquer que sejam, qualquer que seja a beleza delas, qualquer
que seja sua intensidade, nada têm a ver com a Eternidade.
Elas são apenas elementos, um pouco como uma bengala par um cego, um pouco como
uma ponte suspensa na qual vocês seguram, firmemente, a mão na corda.
Mas não se esqueça de que você vai ao outro lado.
Não pare sobre a ponte, e não recue, tampouco.
No coração do Amor, ao centro do centro, estritamente, nada mais há que não a felicidade
eterna.
Não há mais forma, mesmo se a pessoa esteja presente; não há mais emoção, não há mais
mental, nada mais há que não o Amor e, verdadeiramente, nada mais.
Porque o Amor basta-se a ele mesmo e preenche todos os interstícios de sua consciência.
A pessoa não pode mais dirigir o que quer que seja.
Eu diria que, do ponto de vista da pessoa, ela sofre, mesmo, a energia do Espírito, a
consciência do Espírito e a consciência da alma, se ela está presente.
… Silêncio…
Escutemos outra questão.
Questão: o que você pode dizer-nos sobre o que vive o conjunto da Terra, nesse
momento?
A Terra vive a liberação do sofrimento, não, unicamente, o seu, não, unicamente, aquele
dos irmãos e das irmãs humanos, mas o conjunto desses sofrimentos.
Ela se agita, ela exulta de alegria, ela sobe em frequência vibratória.
Ela desperta, ela se purifica por si mesma, pelos elementos, assim como vocês podem
observar na superfície desse planeta.
Inúmeras de minhas irmãs exprimiram-se sobre isso, concernente aos Cavaleiros e às
forças Elementares.
O que vive a Terra, neste momento, é, exatamente, a mesma coisa que vocês vivem, uns e
os outros, com mais ou menos atritos, mais ou menos resistências, mais ou menos
incompreensão, mais ou menos alegria.
83

O nascimento de uma criança é, sempre, uma passagem, por vezes, difícil e, no entanto, é
uma grande felicidade para uma mãe ter um filho.
Mas há uma dificuldade, porque há passagem de um estado a outro, sem solução de
continuidade.
Então, é claro, inconscientemente, muitas irmãs e irmãos ainda presentes na superfície
dessa Terra estão na negação total.
Eles não entraram, ainda, na raiva ou na negociação, tal como havia sido apresentado, ao
nível coletivo, por Sri Aurobindo.
E, entretanto, é exatamente o que se desenrola, até o momento em que o sinal comum à
humanidade será visível no céu, mas, também, em seu coração.
Então, naquele momento, as coisas mudarão profundamente.
Haverá, naquele momento, um espaço resolutório para o sofrimento da Terra, na totalidade,
mesmo se ela passe pelo que foi nomeado de a dissolução, o desaparecimento das ilusões
e de todo elemento efêmero a que se agarrar e abster-se.
Não haverá mais qualquer certeza na pessoa.
Igualmente, será o mesmo ao nível do manto da Terra, do manto do céu, do conjunto de
atividades dos Elementos.
Mas lembrem-se do que dizia o Comandante: «O que a lagarta chama a morte, a borboleta
chama o nascimento.».
E, aí também, tudo depende, é claro, de seu posicionamento de consciência, mas, também,
em certa medida, do posicionamento de sua própria pessoa em sua vida.
Assim, portanto, o que vive a Terra, nesse momento, é sua reunificação à sua dimensão de
Eternidade, como vocês.
Isso passa, como vocês veem, por mecanismos, por vezes, violentos que, vocês também,
talvez, tenham vivido ou vivam, ainda.
Mas não se atrasem nisso.
Mesmo se vocês não vejam o futuro da Terra ou seu próprio futuro, permaneçam na alegria
do coração, qualquer que seja o sofrimento da Terra, da sua ou dos diferentes reinos.
Vão além do sofrimento, aí também, porque por trás desse sofrimento ligado a rupturas
múltiplas há a joia que será posta a nu, o diamante que vocês são.
Mesmo se, de momento, vocês não o aceitem, não o vejam, não o vivam, é uma certeza
inevitável e inexorável para muito curto prazo.
Então, aí também, isso lhes demanda muita humildade, muita simplicidade, partilhar e
adotar o Caminho da Infância que, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de
seu próprio mundo, dessa própria Terra, peregrina para aproximar-se, sempre, cada vez
mais, de seu coração, do coração do Amor.
Cada vez mais, as circunstâncias de suas vidas, as circunstâncias de sua consciência,
como as circunstâncias desse mundo não lhes deixarão outra escolha que não a de
voltarem-se para si mesmos, porque é aí que vocês serão mais úteis, para si mesmos, é
claro, mas, também, para a Terra.
84

Lembrem-se de que há bem mais do que uma mudança ou, mesmo, bem mais do que uma
passagem de um estado a outro, há uma transubstanciação, há uma metamorfose
específica, na qual nada mais do que era anterior poderá subsistir.
E isso concerne, igualmente, às suas propriedades, isso concerne, igualmente, às suas
relações, todos os laços que vocês ainda têm nesse mundo, que estão se afrouxando e
dissolvendo-se, até o momento em que ninguém poderá negar que nada mais há a que se
agarrar, exceto o Amor.
… Silêncio…
Antes que escutemos a próxima questão, eu tenho a dizer-lhes, para aqueles que
escutarão, aqueles que lerão nossas entrevistas no coração do Amor: tentem respeitar a
mesma digestão da questão e da resposta, e não ler tudo com avidez ou escutar com
avidez o que nós dissemos, mas, bem mais, deixar penetrá-los, sem interferir, porque aí
estará o milagre e não na compreensão de suas questões ou de minhas respostas.
Escutemos a questão que segue.
Questão: em que o estado de Graça é diferente da Ação de Graça?
Havia sido explicado, por diferentes vozes, há numerosos anos, a diferença entre a Ação de
Graça e a ação/reação.
A ação/reação é a constante nesse mundo.
Ela compreende, igualmente, as leis psicológicas, as leis sociais, as leis morais como as leis
espirituais desse mundo, através do carma, por exemplo, mas não unicamente.
Então, já, foi necessário evoluir da ação/reação, que lhes parecia, para alguns, inevitável,
mesmo ao nível da alma, ao nível da causalidade, e chegar à Ação de Graça.
A Ação de Graça é deixar apagar-se de si mesmo a ação/reação, quer ela concirna ao plano
psicológico ou ao plano espiritual, nomeado reencarnação.
Porque o que se reencarna será, sempre, apenas a parte limitada de seu ser, ou seja, a
alma e, em caso algum, o Espírito, é claro.
Então, pode-se dizer, também, que a Ação de Graça foi uma preliminar ao estado de Graça.
A Ação de Graça é o que lhes dá a ver, eu diria, a futilidade da ação/reação.
A Ação de Graça desvenda-se, é claro, a partir do instante em que você mesmo vive a
alegria, a partir do instante em que as vibrações percorrem uma de suas Coroas ou, ainda,
a Onda de Vida ou o Canal Mariano.
Aí, há a possibilidade, por momentos, por lufadas, eu diria, de escapar dos
condicionamentos e das leis desse mundo pela Ação de Graça.
E depois, agora, já há algum tempo, nós lhes falamos de estado de Graça e não mais de
Ação de Graça, porque a Ação de Graça corresponde a uma ação nesse mundo, que você
recebe ou que você dá.
O estado de Graça nada tem a ver com esse mundo.
O que quer que ele viva, o que quer que ele diga, isso leva você, diretamente,
aShantinilaya, a Morada de Paz Suprema, na qual nada mais pode afetá-lo.
Você está totalmente presente, mas não mais na pessoa, mesmo se a pessoa esteja aí,
mas você está plenamente presente à Vida, porque você se tornou a Vida.
85

Então, naquele momento, há estado de Graça e não mais Ação de Graça.


A Ação de Graça nasce ao nível, eu diria, da pessoa ou da alma.
O estado de Graça nasce no Espírito e pelo Espírito, e em nenhum outro lugar.
E o Espírito é perfeito, de toda eternidade.
Então, ao manifestar o Espírito nesse mundo, você não está mais na Ação de Graça, mas
no estado de Graça.
Isso se traduz pelo contentamento, os Samadhi os mais extremos, a capacidade para não
mais ser afetado, de maneira alguma, mesmo pela fisiologia desse corpo.
Assim, portanto, a Ação de Graça inscreve-o, ainda e apesar de tudo, na realidade desse
mundo.
O estado de Graça mostra-lhe a ilusão desse mundo, na totalidade.
Não por cogitação, não por experiência, mas pela realidade da consciência final.
É claro, a Ação de Graça é uma forma de validação para a pessoa ou para a alma, que
pode provocar, ela sozinha, o basculamento da alma e a reversão da alma para o Espírito.
Enquanto o estado de Graça não depende de qualquer ação nem da ação/reação nem de
uma ação para a Graça.
É um estado natural e espontâneo daquele que é liberado, qualquer que seja seu estado na
pessoa, quer ele durma, quer ele fale ou que esteja morrendo.
Não há diferença alguma.
Há, portanto, realmente, naquele momento, primazia do Espírito, não negligência do corpo,
não negligência da pessoa, mas desaparecimento, real e concreto, de toda interação nesse
mundo, quer seja na ação/reação ou na Ação de Graça.
Não há mais polaridade de alma voltada para a matéria, há uma alma dissolvida ou em vias
de dissolução total na alegria do Espírito, na verdade do Amor que nada tem a ver, como
você sabe, com as circunstâncias desse mundo e, mesmo, com os ciclos desse mundo.
Mesmo se, efetivamente, esse ciclo que vocês vivem dê-lhes uma oportunidade, a nenhuma
outra similar, de ser liberado de si mesmo como pessoa, ser liberado das leis desse mundo,
ser libertado de toda noção de reencarnação ou de crer em qualquer preeminência da alma
ou que uma alma seja algo a melhorar.
O Espírito é perfeito, de toda Eternidade; se ele se revela em você, como você quer que a
imperfeição manifeste-se ainda?
Ou você é o Espírito, ou você está inscrito alhures que não no Espírito.
Isso não é você que decide.
São as circunstâncias do que você é que fazem com que as coisas desenrolem-se,
independentemente de qualquer vontade, independentemente de qualquer ação,
independentemente de qualquer desejo ou de qualquer cognição.
Apreenda bem a diferença que há nas palavras que eu acabo de pronunciar, porque é
essencial.
86

Mas, eu repito, não veja, aí, uma noção de objetivo a atingir e não culpe, tampouco, se você
vive, plenamente, as memórias da alma, as memórias cármicas e que lhe parece estar
apegado às circunstâncias desse mundo.
É, simplesmente, que, de momento, e, mesmo após o Apelo de Maria, você tem
necessidade, como alma, de experimentar, ainda e sempre, a consciência em manifestação,
em outras formas, em outros lugares e de modo livre.
O que se nomeia o Jnani, aquele que vive na Infinita Presença, permanentemente, e,
portanto, no estado de Graça, nada tem a ver com qualquer experiência da consciência,
porque ele encontrou, real e concretamente, o que ele é, e não o que ele crê que é, através
da alma, através da pessoa.
Ele não tem necessidade no Espírito, ele não tem vontade no Espírito, há apenas o Amor e
a Alegria, e é tudo.
… Silêncio…
Escutemos a próxima questão.
Questão: por vezes, as Portas do corpo estão muito sensíveis ou, mesmo, dolorosas.
Por quê?
Bem amado, quando as Portas ativam-se, não há, unicamente, a vibração que passa por ali,
a Luz supramental.
Há, também, e, sobretudo, lembre-se, o reencontro entre o efêmero e o Eterno nesses
pontos precisos e, em alguns casos, dor viva e nitidamente localizada no corpo, porque eles
se tornam dolorosos.
Essas Portas foram-lhes nomeadas; elas têm funções, eu havia desenvolvido algumas
delas.
Então, se você sente algumas Portas, isso traduz o trabalho e a alquimia que se realizam
nessas Portas, que são lugares de reencontro entre o efêmero e o Eterno, o que permite a
realização, nesse mundo, do corpo de Existência.
Então, os sentires são, eu diria, o marcador desse reencontro, mesmo se ele possa, por
vezes, existir além dos mecanismos dolorosos, ataques reais, ligados às Portas, qualquer
que seja a natureza delas.
Tanto em um caso como no outro, isso nada muda.
O que se traduz, naquele momento, é apenas a manifestação, ao mesmo tempo, de uma
resistência e, ao mesmo tempo, de uma solução; ambas são conjuntas.
Porque, a partir do instante em que a Luz adamantina ressoa ao nível das Portas, o efêmero
comandado por esses centros de energia desaparece.
Esse desaparecimento pode fazer-se pela transcendência e a alegria, como fazer-se,
diretamente, ao nível do corpo e, portanto, traduzir-se por dores ou, mesmo, ataques
orgânicos ligados a essas próprias Portas, mas pelo afluxo da Luz.
A Luz não faz qualquer diferença entre o que se desenrola, nesse nível, por uma
eliminação, uma transcendência direta ou, ainda, pelo que vocês poderiam nomear uma
cristalização, que é, ela também, uma eliminação.
87

Para o Espírito, o corpo é respeitado, mas ele é visto como o que ele é, algo que é, de
qualquer modo, perecível.
Então, é claro, conforme a Porta que está dolorosa ou sensível, isso traduzirá, diretamente,
o nível da alquimia que se desenrola em você, entre o Eterno e o efêmero.
Há apenas que observar, atravessá-lo, como lhe foi dito, porque, lembre-se de que o que se
desenrola como dores, como sensações concerne, em definitivo, apenas ao corpo e ao
efêmero, mesmo se seja o marcador, para esse corpo e, mesmo, para a alma, da alquimia
que está em curso.
Mas vocês não são, tampouco, essa alquimia que se desenrola, vocês são a joia da
Eternidade, a joia do Amor, que não leva em conta qualquer vibração, qualquer consciência,
qualquer que seja, mesmo a mais livre e a mais vasta.
No processo da reversão da alma, por exemplo, ou de liberação da alma há, efetivamente,
dores muito fortes na Porta correspondente à minha Estrela AL.
Vocês sabem, esse ponto é o chacra de enraizamento da alma.
Então, se a alma está revertida e dirige-se para o Espírito, há dor, há sofrimento, há
incômodo.
Mas esse incômodo, essa dor, esse sofrimento e, mesmo, a eventual doença que pode
sobrevir, nada mais é do que a resolução de todos os conflitos.
Se isso se desenrola em pontos diferentes, e nós não vamos revisá-los, uns após os outros,
mas saibam, simplesmente, que é essa função, esse arquétipo que está sendo transmutado
e passando à liberdade concernente aos engramas presentes nesse nível.
Ao nível do que é nomeada a Porta Visão ou chacra do fígado, há, é claro, as emoções, que
são metabolizadas pelo fígado.
Os sonhos, também, aliás, em parte, uma vez que nós falamos deles anteriormente.
Assim, portanto, a ação da Luz, nesse nível, quaisquer que sejam a percepção e os
incômodos, ou as felicidades, nada mais é do que o que os conduz à Eternidade, de
maneira confiável e definitiva.
É claro, a pessoa vai tentar apreender-se desses processos dolorosos para tranquilizar-se,
a ela mesma ou, então, a própria alma procura tranquilizar-se em relação a isso.
Mas, em todo caso, algumas Portas e, mesmo, as Portas das costas fazem apenas traduzir
não suas resistências ou suas insuficiências, mas, sim, a penetração maior da Luz nesse
nível.
Isso não quer dizer que haja uma dificuldade a encontrar nesse nível, bem ao contrário.
É uma incitação para ir para a alegria, desprovida de qualquer causa, para manter o estado
de Graça, para manter a paz, a serenidade, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua
vida ou desse mundo.
… Silêncio…
Escutemos, juntos, a questão que segue.
Questão: quando eu examino o que acontece ao nível de meu peito e de meu coração,
eu distingo diferenças: chacra, Coroa, Fogo, vibração, Triângulo.
Por quê?
88

Bem amado, isso lhe mostra, simplesmente, as diferentes camadas que o levam à joia, e
que se manifestam conforme os seus humores, conforme o que se produz na Terra ou no
Céu, no Sol, também, e em função, também, de seu ambiente.
Então, por vezes é, simplesmente, o chacra do coração, por vezes, é o Coração
Ascensional, por vezes, é o Triângulo que foi a Nova Eucaristia e, por vezes, ainda, há o
que foi nomeado de hexaedro tetrakis do coração.
Tudo isso são apenas estratos que o conduzem, efetivamente, assim que você o tenha
identificado, a manter você à vontade na Infinita Presença ou na Última Presença sem,
contudo, ali parar, e que lhe dá o livre acesso ao que você é, ou seja, o Absoluto.
Assim, portanto, existem vários estratos e várias camadas que correspondem, cada uma, eu
diria, a um nível específico de manifestação do coração.
Sentir o chacra do coração é, simplesmente, o que eu nomearia o coração etéreo, que nada
tem a ver com o verdadeiro coração, é claro.
Quando nós falamos do coração, há, é claro, várias acepções possíveis, e cada um vai
traduzi-lo em função de sua própria vivência.
Então, é claro, há o que foi nomeada a Coroa radiante do coração, que corresponde, de
algum modo, à periferia, muito mais expandida do que o chacra do coração, e que vem ligar,
diretamente, o amor pessoal e o Amor impessoal.
Há a percepção do Triângulo da Nova Eucaristia, que assinala, naquele momento, que sua
alma, o que quer que ela tenha se tornado ou que ela continue, ainda, ou que ela tenha
desaparecido, foi contatada pelo Espírito Santo, pela descida da Luz que vem, eu os
lembro, de Sírius, já há mais de uma geração.
Há, também, o hexaedro tetrakis, que lhe dá acesso à estrutura do corpo de Existência.
Tudo isso, portanto, refere a um nível de funcionamento, mas, para ver os diferentes níveis,
é preciso ser capaz de manter, sem o querer, é claro, a Infinita Presença, que dá acesso a
todos os possíveis.
E, simplesmente, quando você atravessa algumas camadas de sua própria existência nesse
mundo, e conforme o que você atravessa como camada, manifestam-se aspectos do que é
nomeado o coração.
Todos esses aspectos são função apenas do comprimento da onda, se posso dizer, que é
experimentada naquele momento.
Mas tudo isso, você sabe e duvida, pela joia, tudo isso é sustentado pela alegria do Amor e
o amor da Alegria, que nada tem a ver com qualquer pessoa ou, mesmo, com qualquer
mundo.
Contudo, ao explorar e viver nesse mundo e em mundos sutis, você percebe, por si mesmo,
que há diferenças significativas, conforme o que vibra, conforme o que é percebido e
conforme o que você sente.
Eu o lembro de que, a partir do instante em que a Infinita Presença esteja estabelecida,
mesmo se haja percepção dos possíveis, tudo se apaga na tela da consciência para
penetrar, enfim, sua Morada de Eternidade, na qual não há mais questão de qualquer
coração que seja, de qualquer pessoa que seja, de qualquer vibração que seja.
89

O que não impede, no momento das idas e vindas nessa encarnação, de experimentar os
diferentes aspectos vibratórios e as diferentes consciências que correspondem a esses
diferentes aspectos vibratórios.
Pode-se dizer, em resumo, que há, primeiramente, e isso não é indispensável para cada
uma das etapas, mas, esquematizando, isso lhe daria: há, primeiramente, o impulso do
coração, que é mais ligado à compaixão e ao carisma e que não se traduz,
necessariamente, por aspectos energéticos, mas, por vezes, por um desprendimento do
coração, um sentimento de vazio ou de pleno ao nível do peito, uma mudança do ritmo
cardíaco, vocês conhecem tudo isso.
A um dado momento, quando a emoção é muito importante e o mental muito potente,
mesmo claro, a vibração do chacra do coração pode aparecer.
Nada há a ver, na amplitude e na superfície, no espaço que é o que é chamado o Coração
Ascensional ou a Coroa radiante.
Há, em seguida, além do coração energético, há, efetivamente, os pontos sensíveis ao nível
da Nova Eucaristia.
Isso se produz quando a alma é tocada pela Luz.
Há, em seguida, os mecanismos diretamente ligados à Ascensão: a Coroa radiante do
coração, o Coração Ascensional, o Fogo do coração, mesmo se esse Fogo do coração
possa ser de natureza vital ou vibral.
Mas as consequências, é claro, não são as mesmas.
Mas, a um dado momento, mesmo o que é percebido no coração, mesmo em sua parte a
mais elevada vibratoriamente, quer vocês nomeiem o Fogo do coração, a Coroa radiante do
coração ou o Coração Ascensional, apaga-se, ele também.
Os veículos intermediários não são mais necessários, vocês saíram da ilusão, inteiramente,
mesmo se ela possa, ainda, manifestar-se através da diferente percepção do hexaedro
tetrakis, da nova Trindade, da Coroa radiante ou, mesmo, do chacra do coração.
Mas vocês sabem que vocês nada são, naquele momento, de tudo isso, e isso se produz,
simplesmente, como um marcador de seus diferentes movimentos entre o Eterno e o
efêmero.
O Comandante falou-lhes, há mais de um ano, da resposta do coração e de suas diferentes
potencialidades.
Isso concernirá, sempre, à pessoa, mas, agora, quando a joia é encontrada, descoberta e
manifestada, há apenas o Amor.
Não há, mesmo, mais necessidade do que vocês nomeiam supramental ou vibração da
consciência, porque o Amor, em definitivo, está além de toda consciência manifestada,
mesmo se ela esteja presente em cada mundo.
Vocês encontram, naquele momento, realmente, a essência do que vocês são, e todo o
resto participa apenas do efêmero que vocês realizam com a mesma graça, quaisquer que
sejam os eventos.
… Silêncio…
Escutemos, se quiserem, a próxima questão.
90

Questão: você pode desenvolver sobre as diferenças entre o fogo do ego e o Fogo do
Amor?
O fogo do ego puxa tudo para si, para suas próprias experiências, para seus próprios
papéis, para suas próprias funções, ao nível, é claro, espiritual, que são acreditadas como
algo de real.
O Fogo do Amor nada tem a ver com os jogos afetivos, relacionais.
Eles são vividos com a mesma graça e, sobretudo, sem o menor interesse, mesmo se seja
real para aquele que o vive.
O Fogo do Amor libera-os de todos os fogos.
O fogo do ego reforça-os nos jogos de papéis, nos funcionamentos nesse mundo ou nas
projeções da alma através de um futuro, qualquer que seja.
O Fogo do Amor não é concernido por qualquer futuro, ele é o que é e o que vocês são.
O fogo do ego vai levá-los a recair na dualidade, a ver o bem, a ver o mal, a ver o inimigo, a
ver o amigo.
Aquele que está no Fogo do Amor não tem amigo nem inimigo, porque ele vê, em ambos, a
mesma coisa: o que ele é.
O fogo do ego tem necessidade de apropriar-se, tem necessidade de demonstrar, de
mostrar o que ele crê ser.
O Fogo do Amor não tem, de modo algum, necessidade desses jogos, ele «é» o Amor.
Ele não tem necessidade de dirigir, de controlar o que quer que seja em sua vida, como na
do outro, ele deixa manifestar-se, simplesmente, esse Amor.
E esse Amor pode, por vezes, efetivamente, reencontrar resistências.
Então, isso pode ir contra a pessoa, ferir a pessoa que você ainda é.
No caso do fogo do ego haverá, sempre, reações, justificações, necessidades de explicar,
necessidades de confrontar, necessidades de provar-se, ao outro, sobretudo, e a si mesmo,
que se está na verdade.
O Fogo do Amor não se coloca, mesmo, a questão da verdade.
Ele não se coloca a questão da pessoa.
Ele não se coloca a questão do que é vivido ao nível das vibrações.
Ele é, realmente, o Amor.
O Fogo do Amor dissolve o fogo do ego.
O Fogo do Amor é o estado de Graça.
O fogo do ego afasta-os da Graça e leva-os, sem parar, a justificar-se, sem parar, a explicar,
sem parar, a confrontar o bem e o mal em si e, sobretudo, no outro, se possível.
Enquanto o Fogo do Amor não joga qualquer jogo e, sobretudo, não esse jogo.
O Fogo do Amor basta-se a ele mesmo, ele não provoca nem justificação nem necessidade
de palavra nem necessidade de demonstrar, ele «é», simplesmente.
O Fogo do Amor estará, sempre, em movimento.
91

Ele estará, sempre, na liberdade do movimento.


O fogo do ego não estará no movimento, mas na agitação.
Ele fará o que o Comandante havia chamado de tournicoti-tournicota, um dia uma coisa,
outro dia outra coisa.
O Fogo do Amor atravessa uma experiência, qualquer que seja, sem procurar orientá-las ou
dirigi-las em função de uma apropriação ou de uma necessidade de justificação.
O Fogo do Amor é livre de qualquer apego nesse mundo.
O Fogo do Amor em nada crê, nada espera, nada teme.
Ele é, sobretudo, a manifestação do Absoluto.
Ele não está mais focado na vibração, ele não está mais focado na elevação da
consciência, ele transcendeu todos os jogos, pela instalação da Verdade.
O fogo do ego está em perpétua busca, ele está em perpétua representação.
O Fogo do Amor nada tem a representar nem a apresentar, ele é o que ele é e não depende
de qualquer circunstância nem de qualquer situação.
Ele é equânime.
Ele é o mesmo em face da alegria, em face do sofrimento, em face da morte como em face
da vida, tanto de si como do outro.
É claro, as consequências não são as mesmas.
No fogo do ego há desperdício do Amor.
No Fogo do Amor há crescimento do Amor, sempre mais, sempre mais vasto, sempre
maior, sempre mais ínfimo nesse mundo, na apresentação da pessoa.
O fogo do ego reforça a pessoa e reforça a alma na necessidade de mostrar e demonstrar-
se nesse mundo.
O Fogo do Amor os faz desaparecer, inteiramente, a esse mundo, como eu manifestei, em
minha vida.
Vejam, não é, absolutamente, a mesma consequência.
No fogo do ego há uma pessoa que gesticula, que reivindica um papel, uma função,
atributos.
No Fogo do Amor nada há de tudo isso.
Há a inocência e a simplicidade do Amor, mesmo se a pessoa, ainda presente, tenha
necessidade de dirigir, por exemplo, em suas funções familiares ou profissionais, mas isso
é, verdadeiramente, sem importância, porque o Fogo do Amor toma todo o lugar, mesmo no
que é necessário dirigir.
É assim que se instala não, simplesmente, a Fluidez da Unidade, mas, realmente, a Fluidez
do Amor.
Isso vocês veem em suas próprias vidas, conforme o que se desenrola, e na vida de suas
irmãs e irmãos que vocês reencontram.
Há agitação?
92

Há movimento que parte em todos os sentidos ou há essa estabilidade inabalável do Amor,


que nada pode afetar?
… Silêncio…
Acolhamos, juntos, a questão que segue.
Questão: porque se desaparece, quando se apresenta um estado de Amor total e
incondicionado?
Eu já respondi, em parte, a essa questão, através do que eu disse, desde que começamos,
mas vou prosseguir as explicações.
Quando o Amor incondicionado está aí, vocês estão, efetivamente, animados e em êxtase.
Vocês vivem a verdadeira morte do ego, da pessoa, mesmo se a pessoa permaneça na
vida.
Então, naquele momento, nada há de melhor a ser do que desaparecer para a ilusão,
inteiramente.
Como eu o exprimi, é no retorno que a mudança é importante.
Aquele que desaparece no sono não puxará, jamais, com ele, a Alegria, a Paz e o Amor.
Aquele que desapareceu no Absoluto, pelo Amor incondicionado, volta ainda mais repleto
de Alegria e de Amor, quer seja para seus irmãos e irmãs, para esse mundo e para a vida,
quaisquer que sejam as ilusões que estejam presentes e qualquer que seja o ciclo que
vocês atravessem.
Então, o Amor incondicionado sim, faz você desaparecer.
Não há qualquer razão para permanecer o que quer que seja de você quando o Amor
incondicionado tomar todo o lugar e todo o espaço possível de sua consciência.
Não há, aliás, mais consciência, vocês sabem, ela foi nomeada a a-consciência.
A consciência é apenas a manifestação de alguma coisa, enquanto o Absoluto não é,
jamais, manifestado.
Ele é a certeza e a verdade do que você é.
Ele não tem necessidade de prova, ele não tem necessidade de justificação, ele não tem
necessidade de ser controlado pela pessoa, nem vivência, mesmo, pela pessoa.
Ele não poderá, jamais, vivê-lo nem aproximar-se dele, porque aquele que se exprime a
partir do Absoluto não exprime o ponto de vista de uma pessoa ou de uma alma, nem
mesmo suas experiências.
Ele exprime, simplesmente, a realidade do Amor, a propósito do que quer que seja evocado
nas palavras e nos discursos.
Há o mesmo Amor que emana, quer seja em uma raiva, quer seja em uma tristeza que
passa, quer seja em uma explicação do que quer que seja concernente, tanto ao que vocês
nomeiam o Espírito ou, ainda, mesmo, o funcionamento desse mundo no qual vocês estão.
Então sim, o Amor incondicionado os faz desaparecer.
Dado que não há mais condições, que nada há a provar, você não tem mais razão alguma
para estar inscrito na ilusão e, é claro, é preciso deixar o corpo viver sua vida.
93

Não é questão de pôr fim à vida, mesmo na ilusão, por si mesmo e em si mesmo, mas o que
você puxa é profundamente diferente, quer você tenha consciência disso ou não.
Ao viver o Absoluto, quando do desaparecimento, mesmo se você, estritamente, nada tenha
puxado ao nível da vivência desse momento, que dura um minuto ou milhares de horas
seguidas, você fica profundamente diferente.
Através do que é visto, através, mesmo, das vibrações que voltam, naquele momento, e,
sobretudo, ao nível do desenrolar de sua vida, em todos os seus aspectos.
Você é, ao mesmo tempo, tocado por tudo, mas, ao mesmo tempo, atingido por nada.
É bem mais do que a indiferença, é bem mais do que a negação ou a recusa da realidade, é
a verdadeira transcendência da realidade e, sobretudo, da ilusão desse mundo.
… Silêncio…
Escutemos a questão que vem.
Questão: fiquei desacreditada junto aos meus filhos em 2012 e, depois, observei o
silêncio sobre os eventos a vir.
Gostaria, no entanto, de preveni-los por uma carta a ser aberta apenas no momento
em que os sons do Céu e da Terra fizerem-se ouvir.
Isso é útil?
Bem amada, para a pessoa, isso é útil, tanto para você como para o outro que está no outro
extremo.
Mas, em definitivo, você não tem que se inquietar, porque aquele que ouvir os sons – e é o
caso para todo mundo, naquele momento – não poderá duvidar, em instante algum, que há
uma mudança de paradigma, qualquer que seja a raiva.
Nós não estaremos mais, naquele momento, em situações de negação, mas em situações
de raiva e de confrontação, que serão apenas o resultado, para cada um, da possibilidade
de estar no coração ou não.
Então, prevenir, para nada serve, no sentido da alma e no sentido do Espírito.
Como dizia Cristo: «Que aquele que tem ouvidos para ouvir e olhos para ver, veja.».
Aquele que não quer ver e não quer ouvir será obrigado a ver, naquele momento.
Então, para nada serve antecipar.
Porque, naquele momento, você arriscaria restabelecer um laço que se dissolveu por si só,
em relação não a erros ou a projeções, mas, realmente, à realidade do que isso devia ser
para você, para viver o que havia a viver, desapegada de todo laço e chegar à sua própria
Liberação.
Você entende porque a maior parte dos grandes místicos, no antigo tempo, antes da
descida do Espírito Santo – mesmo se, em meu caso, eu tenha sido casada – não tinha
necessidade nem de filhos nem de marido nem de mulher nem de pais, mesmo se eles os
respeitassem?
Isso participou do ponto de vista do Amor, para você, apesar desse evento que você pode
considerar, ainda, quando você está na pessoa, de modo nefasto e funesto, como uma
liberação e uma liberdade para você, mas, também, para o outro.
94

Você permitiu a eles tornarem-se autônomos, mesmo que através da recusa.


Vá além do olhar e da primeira explicação que eu dei, correspondente à pessoa.
Faça o que seu coração diz a você, faça o que você diz a si mesma e não o que eu lhe digo,
porque isso concerne à pessoa.
Em caso algum o Amor pode ser afetado por isso, tanto o seu como o deles.
Em caso algum isso pode afetar a realidade do que são, ainda, essas pessoas que estão na
negação.
Lembre-se de que elas devem viver a raiva, a negociação, antes de chegarem à aceitação.
As Trombetas representam, muito exatamente, com a consumação delas e o Apelo de
Maria, a aceitação diante do inevitável do que se desenrola.
Do mesmo modo que, quando se morre, quando se está encarnado, será que se preocupa,
no momento em que a pessoa apaga-se, com o que vai tornar-se o que existe nesse
mundo?
É claro, ao nível dos mundos ilusórios do astral, você está capturada e agarrada, eu diria,
pelos afetos, pelas emoções, pelos laços que você não soube desfazer.
Mas o que se desenrola, hoje, é bem mais do que a morte, é a Ressurreição.
Isso nada tem a ver com a morte.
Aí também, deixe trabalhar a Inteligência da Luz, deixe trabalhar o Amor, que está no fundo
de você e faça, naquele momento, o que lhe diz seu coração e não o que eu lhe digo.
Eu lhe dou as duas vertentes da explicação.
Cabe a você escolher e ver se é a pessoa que age ou se é o estado de Graça que age, e se
você está colocada em seu coração, naquele momento.
Porque prevenir e reforçar a realidade do que é negado, mesmo no momento em que isso
se produzir, pode, igualmente, dissolver os laços do lado da pessoa que está, ainda,
apegada, mesmo se ela esteja na recusa, porque, justamente, a recusa é um apego.
Ou, então, será que você deixa trabalhar o Amor, que põe fim a todo laço nesse mundo?
Mesmo o sentido da responsabilidade em sua vida será, a um dado momento, será
ignorado, o sentido de suas responsabilidades em relação aos seus filhos, que dependem,
em definitivo, apenas da pessoa e da alma através dos jogos da ação e da reação.
Em definitivo, o que você quer?
O que você decide?
Deixe falar seu coração e não me deixe mais falar em relação a isso, decida-se, você
mesma, e veja de onde vem a decisão.
Ela vem da pessoa?
Ela vem do Absoluto?
Ela vem do Si?
Ela vem da necessidade de jogar a tríade infernal que vocês haviam nomeado o algoz, a
vítima e o salvador?
Nada há a salvar, mesmo para aquele que crê que há algo a salvar.
95

Aquele que acreditaria salvar algo poderá salvar apenas as ilusões, quaisquer que sejam,
de seu corpo, de sua pessoa, de sua vida, de seus afetos, de suas emoções, mas tudo isso
não tem qualquer sentido para o Absoluto.
Bidi martelou-lhes isso, frequentemente, com sua força, com sua potência, mas ele fez
apenas dizer a estrita verdade.
Aliás, seus cientistas sabem, pertinentemente, hoje, que esse mundo é uma construção
quimérica, que não tem existência e que não é real.
Qualquer que seja a intensidade do sofrimento, da emoção ou do amor condicionado que é
vivida, esse mundo não tem existência alguma.
É, efetivamente, isso que será preciso perceber, não pelo mental, mas, sim, pela joia do
coração, e é o que confere, aliás, o coração do coração.
Ele a faz desaparecer a esse mundo, ele a faz desaparecer a toda causalidade.
Você deve desaparecer para todo jogo pessoal e ele a faz desaparecer, real e
completamente, à ilusão desse mundo, qualquer que seja sua materialidade.
Do ponto de vista do Absoluto, como do ponto de vista de seus cientistas, esse mundo é um
holograma.
Nem mesmo é uma matriz, é apenas um sonho, um mau sonho ou um bom sonho, mas um
sonho, de qualquer modo.
Então, cabe a você saber qual jogo você quer jogar.
A Luz, de qualquer modo, empurrará você, através da atribuição vibral e através das
Trombetas e do Apelo de Maria, para ver, realmente, os prós e os contras da ilusão.
Então, o que você aceita nutrir, o que você aceita ser, quaisquer que sejam suas
obrigações, hoje, quaisquer que sejam suas filiações?
Você é livre, realmente, ou não?
Se você é livre, então, a alegria instala-se, cada vez mais, o que quer que aconteça.
Se você recusa a Liberdade, então, há raiva, há negação, há emoção, há mental, mas isso
não é uma punição.
Isso traduz, simplesmente, sua necessidade de alma de experimentar e de explorar a
consciência, em toda liberdade, e não mais confinada, de qualquer modo.
Mas nada subsistirá, de tudo o que você conhece.
Durante os «três dias», isso lhes foi explicado, vocês não poderão prender-se a nada,
porque nada mais existirá.
Nem mestre, nem embarcação, nem Maria, nem vocês.
Restará o Amor, e apenas isso, sem personificação, sem marcadores de cor, sem
marcadores de forma, sem marcadores de dimensão.
O que você poderia chamar, do ponto de vista da pessoa, o neant, o vazio.
E, no entanto, se você soubesse e se vivesse isso, inteiramente, você estaria em êxtase,
como eu estive, tão longo tempo.
Não haverá mais qualquer jogo de papel possível, naquele momento.
96

Haverá apenas o Amor que você é.


Então, se você está ocupada, naquele momento, a prender-se no que quer que seja, aos
seus filhos, aos seus pais, às suas propriedades, como você quer ser Amor?
Mas, eu repito, mesmo se esse não é o seu caso, não há qualquer culpa a ter.
Aceite, simplesmente, que sua alma tem necessidade de manifestar-se, de explorar as
dimensões e de viver a consciência, mas você passará, obviamente, por esse momento.
Isso foi chamado, parece-me, o Juramento e a Promessa; isso foi cantado pelo Arcanjo
Uriel; isso foi explicado pelos Anciões e pelas Estrelas, de maneira muito documentada, se
posso dizer.
… Silêncio…
Nós acolhemos, juntos, a questão que vem.
Questão: os movimentos de Li Shen continuam úteis neste período?
Bem amada, eu lhe responderei que é útil para aquele que tem necessidade deles e que
experimenta a necessidade deles.
Como determinar se a necessidade está aí?
Bem, simplesmente, se você está na alegria, simplesmente, se você está no Amor, não há
necessidade de nada.
Contudo, é, por vezes, necessário estabilizar a Ação de Graça para estar no estado de
Graça.
Então, naquele momento, a dança do Silêncio que lhes foi comunicada, ou tudo o que você
tem praticado, para alguns, há numerosos anos, pode ser praticado à vontade.
Mas eu os encorajo, de qualquer forma, a praticar o Caminho do Amor, da Humildade e da
Simplicidade, e deixar emanar de vocês o que vocês são, em verdade, e isso se faz sem
esforço.
É a alma e a pessoa que têm necessidade, por vezes, de estruturar-se antes de dissolver-
se.
Não se esqueça, jamais, como foi, aí também, repetido em inumeráveis reprises, de que
apenas você mesmo é que pode dar o último passo, e ninguém mais, não sua pessoa, uma
vez que é, justamente, ela que desaparece.
É preciso, se for possível para você, abandonar-se, integralmente, à Luz, no instante do
sacrifício de sua pessoa, de suas emoções, de suas posses.
Mas retenha, efetivamente, que é um mecanismo que surge na consciência.
Você não tem necessidade de vender seus bens, de dar seus bens, de separar-se de
mulher e filhos.
Então, se lhe parece emergir na alegria ao praticar a dança do Silêncio, então, faça-o.
Mas não se esqueça de que isso será, como sempre e como nossas Presenças, também, o
fizeram, apenas muletas, que a leva sempre mais próximo do que você é.
Mas só você mesma pode descobrir o que você é.
97

Nenhum mestre, nenhum Cristo, nenhuma vibração e nenhuma Luz poderá fazê-la viver
isso.
Jamais.
Apenas você é que pode vivê-lo, por si mesma, sacrificando-se.
O sacrifício de que falo não é o sacrifício de seu corpo, o que seria uma recusa da vida, mas
um sacrifício mais no sentido psicológico e espiritual.
Abandone tudo o que você crê saber ao nível espiritual.
Abandone o que você crê viver, mesmo na pessoa, e desapareça.
E, aí, não haverá mais, jamais, o menor problema, a mínima dúvida, porque a evidência do
Amor será tal, que nada poderá alterá-la, mesmo a morte desse corpo, mesmo o sofrimento
desse corpo, mesmo o pior dos eventos que sobrevenham à pessoa, porque a alma
desapareceu e o Espírito está aí, presente, inteiramente, e é o Amor em manifestação,
ainda, como Liberado Vivo.
Então sim, se você sente que há necessidade de subir suas vibrações, se você sente que
há necessidade de perceber a Onda de Vida, o Canal Mariano, então sim, é claro, faça o
que você sente bom naquele momento.
Mas não se esqueça, jamais, que são jogos que duram apenas um tempo e que a finalidade
não é fazer isso ou aquilo, mas, justamente, deixar cair isso e aquilo, mesmo nós, mesmo
nossas Presenças, que apenas estão em você, você sabe.
Instalemo-nos um pouco mais no coração do coração, no coração do Amor.
… Silêncio…
Escutemos a seguinte, se quiserem.
Questão: o que é que pode facilitar a reversão definitiva da alma para o Espírito?
Bem amada, isso se junta, em parte, ao que eu já disse, mas vou prosseguir.
O sacrifício da alma, não por um ato de vontade ou um ato da pessoa, mas, sim, por um
relaxamento total de todos os objetivos, de todas as esperanças, de todos os sofrimentos,
não uma rejeição, que seria uma luta, mas, bem mais, o que eu nomearia uma aceitação
total e incondicional, tanto do efêmero como da ilusão, porque você sabe, naquele
momento, que isso dura apenas um tempo.
Liberar-se, no instante presente, é não ser poluído por seu próprio passado, por seu próprio
futuro, pelo que diz o corpo, pelo que dizem suas emoções, suas afeições, o que dizem
seus papéis e suas funções nesse mundo.
É ficar neutro e virgem de todo desejo, de todo pensamento, não como algo que seria
preciso obter de disputada luta, mas como a Evidência que se instala.
A partir do instante em que sua consciência manifesta-se, mesmo no amor condicionado,
mesmo no Si, há manifestação da consciência, mesmo em seus aspectos ilimitados, mas
lembre-se de que você não é, unicamente, isso, e que, ao mesmo tempo, você nada é de
tudo isso.
Todas as experiências, mesmo em universos ditos livres e em dimensões as mais elevadas,
são inscritas em outro tempo, certamente, que não conhece nem o tempo nem o espaço,
mas são inscritas, de algum modo, em uma duração.
98

Ora, você não tem qualquer duração.


Eu diria, também, não seja enganado, de qualquer forma, pelo que nós dizemos, pelo que
nós trocamos.
Lembre-se de que nós fazemos apenas aproximá-la de si mesma.
Então, é claro, haverá múltiplas intervenções nesse mundo e, aliás, você percebe, por
vezes, os contornos disso, se posso dizer, quer seja nos seres da natureza, quer seja nas
formas de nuvem, quer seja em embarcações que são vistas por seus olhos ou por seus
meios de observação modernos, mas tudo isso é um jogo.
Você acredita, realmente, que haja algo a salvar?
Você acredita que haja, realmente, uma vida a prosseguir?
Você acredita, realmente, que você vai reencontrar seus filhos, seus pais?
Você está, realmente, ainda apegada a tudo isso?
Você é dependente de tudo isso ou você é, realmente, livre?
É uma atitude interior, o que foi nomeado um posicionamento, um ponto de vista, mas não é
um ponto de vista ao nível mental, é, realmente, onde você se tem.
Será que você se tem na consciência manifestada, aqui como alhures, ou será que você
está além, realmente, de todos os jogos da consciência, além, mesmo, de suas linhagens,
além, mesmo, de sua origem estelar, além, mesmo, da Fonte, uma vez que você é tudo isso
reunido?
Mas você o vê?
Você já o aceitou, unicamente?
Mesmo ao nível fragmentário da pessoa, o Amor não se obstrui com suporte algum, de
pessoa alguma, de qualquer mundo, mesmo se os mundos, é claro, sejam lugares de
manifestação da consciência absolutamente repleta de beleza, repleta de alegria, repleta de
amor, também, mas são os jogos da consciência.
Você não é qualquer jogo da consciência.
Apreenda isso.
Não para apreender-se disso, mas para preparar-se para vivê-lo, experimentá-lo.
Foi dito, frequentemente, que aquilo a que você se segura, segura você.
Essa é a estrita verdade.
Não segure em nada, e seja livre.
Quer você seja rico, quer seja pobre, quer seja casado, quer seja só, quer seja jovem, quer
seja velho, a que você se segura?
Você pode ser, enfim, vivo, sem depender do que quer que seja, de um alimento, de um
exercício, do que quer que seja desse mundo?
Sem rejeitar, contudo, esse mundo, é claro.
Veja, realmente, com amor, com perdão, também, onde você está.
Respeite o que você é aqui, mesmo na ilusão, mas saiba que você nada é de tudo isso.
99

Tudo isso são apenas jogos, tudo isso são apenas posturas, se posso dizer, estratégias,
adaptações, quer elas estejam ao nível da alma ou ao nível do corpo.
Se quiser, é a mesma analogia, eu poderia tomar o exemplo seguinte: você conduz um
automóvel que o leva de um ponto a outro, é seu automóvel, é você que o conduz, mas,
jamais, virá ao seu espírito identificar-se ao automóvel.
Do mesmo modo, por que você quer manter a identificação a um corpo, a uma consciência,
a afetos?
Você é bem mais do que o que você pensa viver hoje, qualquer que seja o estado de sua
consciência.
… Silêncio…
E eu prossigo.
Então, é claro, há jogos úteis e há jogos fúteis.
Úteis para quem?
Para a pessoa, para a alma, mas não perca, jamais, de vista que nenhum jogo, mesmo útil,
lhe servirá para nada, no momento vindo.
Ele apenas permitiu a você aproximar-se de sua essência, e apenas você é que pode
reconhecer-se.
Apenas você é que pode amar-se, porque você é o Amor.
… Silêncio…
Acolhamos o que segue.
Questão: o fato de muito comer é contraditório com a reversão da alma, isso pode
impedi-la?
Bem amada, o corpo tem suas necessidades, a alma tem suas necessidades e o Espírito
tem sua evidência.
Então, é claro, isso depende da pessoa.
Você constatou, alguns de vocês comem mais e, outros, comem menos.
É uma crença acreditar que o excesso de alimentos ou a insuficiência de alimentos vá
mudar o que quer que seja no Espírito, mesmo se seja evidente que o alimento e, conforme
a natureza dele, porque você sabe que existe – e isso é extremamente verdadeiro, tanto nas
filosofias orientais como na Índia – existem alimentos pesados e alimentos refinados.
Existem três classes de alimentos, então, cabe a você ver o que você come.
Se você come muitos alimentos tamásicos, você vai ficar mais pesada, se você come
muitos alimentos rajásicos, você vai afinar, mas isso nada tem a ver com o Espírito.
É evidente, e você sabe, por tê-lo vivido que, quando você jejua ou quando você come
menos, você percebe, mais facilmente, as vibrações.
Mas o que você é não mudou uma vírgula, você continua o Espírito.
Simplesmente, a alma exprime-se de modo diferente, naquele momento.
Então sim, é claro, do ponto de vista da pessoa, é desejável comer alimentos refinados, no
sentido «que elevam a vibração e a consciência».
100

Efetivamente, para elevar as vibrações, é preferível não comer produtos mortos, animais,
mas o Absoluto não se importa com tudo isso.
Então, atenção para não cair no excesso do quadro e no excesso de rigor ao nível da
própria alma, porque o Espírito livre nada tem a ver com o que entra nem com o que sai, ele
não é concernido com isso.
Como diria Bidi, é o saco de carne que é concernido, com suas necessidades.
Mas crer que, pela alimentação, pelo jejum, pela oração, você será liberada, é um insulto ao
Espírito.
Contudo, pode ser, por vezes, útil aproximar-se da verdade.
Então sim, nesses casos, como para os exercícios, como para os yogas, como para os
cristais, como nossas ajudas, viva-a, mas não seja enganada, tampouco.
Aí, tampouco, não seja tributária de um alimento.
Não seja tributária de uma pessoa.
Não seja tributária de nada nessa ilusão.
Então, é claro, a pessoa responderá que ela tem necessidade de dinheiro, que ela tem
necessidade de comer, mas, novamente, são crenças.
Você, realmente, parou de comer?
Você, realmente, parou de ter dinheiro para ver o que ele significava?
Você verificou, por si mesma, que você era livre, talvez, mais naquele momento do que
anteriormente?
Não, portanto, são apenas projeções.
Então, é claro, há uma necessidade de refinamento na consciência humana, há uma
necessidade de elevação vibratória para ao menos tocar, se posso dizer, alguns níveis, e
vivê-los.
Mas, depois, por que obstruir-se com tudo isso?
Se você tem a impressão de que o que você come, a partir do momento em que você vive o
Si influencia na qualidade vibratória, isso é verdadeiro para a pessoa, e verdadeiro, mas
isso concerne, aí também, ainda uma vez, à ilusão.
Em minha vida na carne, eu podia passar anos sem comer ou contentar-me, para dar prazer
aos meus próximos, com uma tigela de arroz por semana e, no entanto, eu jamais emagreci.
Foi, mesmo, o inverso.
Então, de onde vinha esse peso que me vinha?
Qual importância isso tinha?
Você vê, tudo depende de onde você está, em suas crenças, no que você segue, no que
você adere.
Mas eu a lembro de que a alma, nos Mundos Livres ou o Espírito nada têm a ver com essa
noção de alimento.
Isso pertence a esse mundo e ao seu confinamento, ou seja, o que vocês nomeiam a
predação.
101

Eu a lembro de que, mesmo os povos que estavam no Intraterra, e, em especial, Ramatan e


seu povo, faziam uma cerimônia por semana, com uma refeição ritual, mais do que
nutricional, simplesmente, pelo prazer de fazer a festa juntos e de lembrar-se da matéria.
Mas, em momento algum, isso era vital.
Então, com qual objetivo você come?
Com qual objetivo você não come mais?
Você tem a impressão de que há, ainda, algo a refinar em você?
A elevar em você?
Ou você aceita, realmente, que você é perfeita, agora, de toda a Eternidade?
Isso é muito mais fácil agora do que anteriormente.
… Silêncio…
Escutemos, juntos, a questão.
Questão: após um transplante cardíaco, acontece que o receptor toma uma parte da
personalidade do doador.
Essa permuta acontece ao nível da alma?
Bem amada, a resposta está no intitulado de sua questão: trata-se de personalidade e não
de alma, mesmo se, efetivamente, tenha sido dito que a sede da alma situa-se no coração,
ao mais próximo do coração.
Existe, efetivamente, um átomo embrião, a Gota vermelha e a Gota branca, que estão no
coração.
Mas eu a lembro de que, se há transplante cardíaco, é que aquele que doou seu coração
está morto e sua alma não está mais ali.
O que se manifesta, naquele momento, é apenas a personalidade e nada mais, fragmentos
de personalidade daquele que doou o coração, em caso algum, a alma.
O único caso em que há troca de almas é o processo que foi nomeado «walk-in», qualquer
que seja sua natureza.
Aqui, o que é concernido é, simplesmente, as memórias pessoais inscritas na célula, na
carne, mas, em caso algum, a alma, e, ainda menos, o Espírito.
… Silêncio…
Acolhamos a questão seguinte.
Questão: se não se sente o Triângulo de Fogo ou o ponto AL, como saber se a alma
fez sua reversão para o Espírito?
Quando a alma está revertida para o Espírito, mesmo se ela não esteja dissolvida, há alívio.
Esse alívio produz-se em todos os sentidos do termo, e em tudo o que existe na
consciência, quer concirna aos laços, quer sejam os medos, quer seja o modo de
apresentar-se ao mundo em seus olhos, em seus sorrisos, em seus gestos.
Aquele cuja alma está revertida para o Espírito não é mais atraído, eu diria, pelas
vicissitudes desse mundo: a propriedade, o sentido da posse, o sentido da apropriação, o
sentido de desempenhar um papel, no sentido espiritual, é claro.
102

Aquele cuja alma está revertida para o Espírito não tem mais as mesmas necessidades,
tanto ao nível fisiológico como afetivo, como relacional.
Aquele cuja alma está revertida para o Espírito descobre e entrevê espaços de Liberdade a
nenhum outro similar.
As meditações fazem-se mais leves e menos obstruídas de pensamentos, de ideias, de
imagens.
O sono, quaisquer que sejam sua dureza e sua modificação, não é afetado pelo que quer
que seja mais que não o fato de dormir.
As necessidades, é claro, vitais, não são mais as mesmas.
Há um desinteresse real e total da necessidade de comparar-se ou medir-se.
Há cada vez menos reivindicações nesse mundo e em qualquer domínio que seja.
A alma voltada para o Espírito interessa-se pelo Espírito, sem, contudo, renegar a matéria, e
encontra o Espírito tanto no fato de criar o que quer que seja como manter um jardim ou
como interagir com o desconhecido que passa.
Há uma revolução interior na pessoa que, eu a lembro, não a fará sair da pessoa, mas
aliviará, verdadeira e concretamente, a pessoa.
Os questionamentos concernirão, cada vez menos, a pessoa, mas, cada vez mais, o
domínio do Espírito, os questionamentos, tanto interiores como exteriores.
Na reversão da alma, efetiva e definitiva, não pode haver não percepção, no mínimo, eu
diria, da Porta AL, mesmo se as Coroas radiantes não tenham sido vividas, mesmo se a
Onda de Vida não seja vivida.
Haverá, necessariamente, uma zona dolorosa, se posso dizer, ou sensível, acima do seio
direito e, por vezes, alhures, nos alojamentos antigos da alma, ou seja, ao nível do que
vocês nomeiam o chacra do fígado, que corresponde ao fígado e à vesícula e, portanto, ao
alojamento da alma voltada para a matéria.
As emoções podem ser exacerbadas, em um primeiro tempo e, depois, elas desaparecem
por si mesmas.
Você é menos afetada por suas próprias reações e por suas próprias emoções, quaisquer
que sejam.
Você permanece, então, cada vez mais frequentemente, centrada e alinhada, sem o querer,
sem o decidir.
É claro, as necessidades fisiológicas, elas também, tornam-se diferentes, mas isso eu já
disse.
Você não está mais apegada e, sobretudo, não a si mesma, mas você respeita esse Templo
e esse corpo, essa carne que lhe permite manifestar-se.
Mas você é cada vez menos tributária dele.
Quer seja através das alegrias ou dos sofrimentos, eles não podem mais afetar, e cada vez
menos, o que você é, realmente, mesmo no Si.
Em resumo, eu poderia dizer que a própria pessoa não pode ver-se do mesmo modo que
antes de sua reversão da alma.
103

Há, como eu disse, mudança de paradigma, mudança de prioridades.


O outro torna-se mais importante do que si, aí está o sentido do sacrifício de si.
Quer você queira ou não, você não é mais sensível ao outro, mas, na sede de sua
consciência, ou outro já é percebido como uma parte de você mesma, mesmo em sua
rejeição, mesmo em sua confrontação, se posso dizer.
… Silêncio…
Acolhamos, ainda, uma questão.
Questão: as últimas chaves Metatrônicas reveladas, E-LO-HIM NE-PHI-LIM,
correspondem a pontos precisos no corpo físico?
Sim, é claro.
Mas lembre-se de que nós demos o nome das Estrelas, aqueles que nós portamos.
Algumas Estrelas portam nomes muito ocidentais, não é?
Clareza, Precisão, por exemplo.
Algumas Estrelas foram identificadas e comunicaram o nome delas e, para outras, vocês
não sabem.
É claro, você pode fazer a relação entre o conjunto de chaves Metatrônicas e as doze
Estrelas, as doze Portas e, também, os vinte e quatro Anciões, é a mesma coisa.
Mas não é necessário obstruir-se com a explicação, porque ela concerne à pessoa, mesmo
não à alma.
A alma as conhece intrinsecamente.
Você tem apenas que viver isso.
Você pode, é claro, cantá-las.
Você pode recitá-las, tal um mantra, mas você não tem necessidade de saber onde ela se
situa, porque ela trabalha, nesse momento mesmo, sem qualquer intervenção de sua parte.
Ela não é a mesma coisa que a ativação dos novos corpos que lhes foram explicados e
ensinados pelos yogas diferentes, transmitidos por Um Amigo e, mesmo, para as técnicas
respiratórias, por Mestre Ram.
Hoje, tudo isso se encontra na espontaneidade, no abandono, no sacrifício de si.
Você nada poderá reter nesse nível, você poderá apenas vivê-la.
Você não tem mais necessidade de sistematizar, assim como conhecer os lugares do corpo,
uma vez que eles são, também, chamados a desaparecer, como eu disse anteriormente.
Então, talvez, em algum tempo, um dos Anciões, se ele tiver a oportunidade, aceitará
desvendar-lhes isso, mas não haverá nem protocolos nem yoga que serão ligados a essas
novas chaves.
Elas estão totalmente ativas em vocês, devido às circunstâncias da Terra, mesmo se você
não o perceba ao nível vibratório, o que conduz, eu a lembro, às Trombetas, e ao Apelo de
Maria.
Existem muito numerosos pontos que lhes foram dados.
Olhemos, por exemplo, o que foram nomeadas as Portas.
104

Existem, também, circuitos, se posso dizer, de linhas que religam essas Portas, que
constituem, mesmo, os vinte e quatro triângulos de seu corpo de Existência, que se
imprimem nesse corpo efêmero.
Mas, do mesmo modo que vocês não têm necessidade de conhecer o nome de tal músculo
de seu corpo de carne para que ele aja, é, exatamente, o mesmo, doravante.
É claro, nós temos solicitado sua atenção e sua consciência a certo número de pontos, de
Estrelas, porque isso era necessário, a um dado momento, para a escala coletiva da
humanidade, poder experimentar e ancorar, de algum modo, nesses pontos, nessas Portas,
nessas Estrelas, os novos corpos.
Mas o Espírito não tem necessidade disso.
Ora, eu os lembro de que é o Espírito de Verdade que chega, agora, inteiramente.
… Silêncio…
Bem amadas irmãs e irmãos, vamos prosseguir nossa entrevista no coração do Amor, e
escutemos, então, a questão seguinte.
Questão: você pode falar de sua vida na carne e aportar iluminações sobre nossa
vivência de hoje?
… Silêncio…
Minha vida na carne, como vocês, talvez, leram, ou viram, desenrolou-se na maior das
simplicidades.
A vida permitiu-me ser cercada de almas muito queridas.
Essas almas muito queridas permitiram-me manifestar a Alegria, sem depender de
circunstâncias desse mundo, mesmo ali estando.
É evidente que as condições da Terra, em minha vida, e as condições da Terra, hoje, nada
mais têm a ver.
Hoje, eu posso dizer que vocês têm maiores facilidades para viver o que eu vivi: os êxtases,
a Alegria e o Amor que emanavam, espontaneamente, sem qualquer vontade de minha
parte é, hoje, acessível a vocês todos.
Os momentos de êxtase, mesmo se suas circunstâncias, no Ocidente, e em suas vidas
ocidentais, não sejam as mesmas, permitem, perfeitamente, viver, exatamente, a mesma
coisa.
Então, você vai dizer-me: o que é que o impede?
Simplesmente, os últimos apegos à ilusão, mesmo vivendo o Si: o sentido da
responsabilidade, o sentido de ter necessidade de ocupar-se, o sentido de ter necessidade
de ter atividades, obrigações morais, obrigações sociais que o mantém, quer você queira ou
não, em todo caso, no Ocidente, prisioneiros, de algum modo, de um sistema de
organização da vida que nada tem a ver com a Liberdade.
Mesmo se ela lhes seja apresentada assim.
Então, em minha vida, eu não tinha que me preocupar com o que quer que fosse, é a
verdade.
Mas, hoje, se você cai no êxtase, no Amor, aí também, você nada terá com que ocupar-se.
105

Porque a vida, em sua Inteligência da Luz e no Amor, fornecerá a você tudo o que é útil
para manter esse estado.
Então, não é uma questão de escolha ou de decisão, é uma questão de relaxamento.
A partir do instante em que você sente que não tem mais a escolha que não a de ser o que
você é, o conjunto de circunstâncias da vida, quaisquer que sejam os incômodos desse
mundo Ocidental, nada podem contra o que você é.
Então, é claro, você sabe que há um momento preciso, que será o Apelo de Maria, que os
porá, a todos, se o acolhem, nesse mesmo estado.
Eu tive numerosas experiências de Samadhi, nas quais meu corpo não pesava seu peso
habitual; era impossível deslocá-lo.
Houve momentos e períodos nos quais o arrebatamento em meu êxtase impedia-me,
mesmo, de falar, de alimentar-me, de exprimir o que eu tinha a dizer.
Muitas pessoas inquietaram-se ao meu redor, apesar de seu conhecimento do que eu era.
Hoje, cada um de vocês tem a possibilidade de viver isso.
Não o desejando, não o aspirando, mas deixando, realmente, trabalhar, eu diria,
inteiramente, a Luz em seu interior.
Mas, para isso, você sabe, é preciso desaparecer para a pessoa, desaparecer para todos os
apegos, desaparecer para todas as crenças, desaparecer para todas as suposições e as
projeções do que quer que seja concernente ao futuro.
Em suma, é preciso estar completamente imerso no aqui e agora.
O aqui e agora não se embaraça com palavras, com o mental, com a história, qualquer que
seja.
A atenção da consciência, naquele momento, no sentido em que minha irmã Gemma
Galgani havia expressado, há alguns anos, concernente à Unidade, assim como Hildegarde
de Bingen, deve tomar, eu diria, todo o campo de sua consciência.
Tudo o que aparece aos seus sentidos, tudo o que aparece em seu coração, tudo o que
aparece em seu pensamento, qualquer que seja, é apenas o Amor e nada mais.
Não há lugar, no Amor, para outra coisa.
Não há lugar para esse mundo; não há lugar para um papel ou uma função nesse mundo.
Mas, é claro, vocês não são, todos, destinados a viver isso.
Obviamente, isso se junta aos questionamentos sobre a sobrevida da alma, a dissolução da
alma ou a reversão da alma, então, é a você que cabe ver.
Mas conscientize-se, efetivamente, de que, quando o êxtase tomar você, quando você está
encantado no êxtase, não sou eu nem você quem decide realizar isso.
São as circunstâncias da vida que desencadeiam isso em você.
E, naquele momento, ou você resiste ou você deixa a alegria amplificar-se até a
desmesurada, até o desconhecido total do que pode acontecer-lhe.
Aí está a verdadeira confiança, aí está a única fé possível para viver o que eu vivi.
É a você, doravante, que convém ver as cadeias que podem restar nesse mundo.
106

Os apegos, os deveres, os sentidos morais, os sentidos da religião, o sentido da sociedade,


o que é que isso quer dizer para você?
Não pode, ali, haver meia medida.
Quanto mais você se aproximar do Apelo de Maria e das Trombetas, mais você constatará,
por si mesmo, que é impossível manter ambas realidades, como o exprimiu, em sua
linguagem metafórica, o Comandante dos Anciões.
Antes, como ele dizia, você havia, por vezes, sentado de um lado, por vezes, sentado do
outro, por vezes, como ele dizia, não sem humor, com as nádegas entre duas cadeiras.
Depois, há uma cadeira, até você se aperceber de que não havia, nem cadeira nem
encosto.
Aí está a verdade.
É o momento no qual você não tem mais a escolha.
Enquanto você acredita ter a escolha de manifestar isso ou aquilo, na realidade, você não
está livre.
Você está condicionado pela sede de experiência, mesmo aquela da alma a mais elevada.
Então, isso não é algo que há a procurar.
Vocês não são todos destinados a viver a mesma coisa, apesar do mesmo evento comum.
Vocês têm, cada um, uma Morada diferente, o que ilustra, assim, as proposições de Cristo:
«Há numerosas Moradas na Casa do Pai.».
E nenhuma morada é mais digna ou mais elevada do que outra, em qualquer dimensão que
seja, em qualquer esfera que seja.
O Amor é mais importante do que qualquer posicionamento em uma dimensão ou em um
sistema solar, do que qualquer função ou qualquer atribuição, mesmo como um Arcanjo,
nesse mundo em Liberação.
É claro, esses jogos devem ser levados ao seu termo.
Então, vocês não tocam, todos, a mesma partitura, nem a mesma melodia, é preciso,
também, aceitar isso.
Apreenda, efetivamente, que você nada tem a procurar para ser livre, porque você já o é.
É, simplesmente, a consciência disso que é preciso ver, para superar todo aspecto de
consciência limitada e todo aspecto, mesmo, de consciência ilimitada.
Estabelecer-se na Presença total e absoluta de si mesmo para si mesmo conduz você,
inexoravelmente, à realidade de seu ser eterno, para além dos jogos da consciência.
Mas você não tem que procurá-lo porque, a partir do instante em que você pronuncia essa
palavra, você se afasta, você mesmo, do que você é.
Você deve re-conhecer, em si mesmo, no que você era, como dizia Bidi, antes, mesmo, de
aparecer nesse mundo, nessa vida, sem colocar-se a questão de qualquer reencarnação
que seja, que são apenas jogos de pessoa, aí também.
Mesmo se exista uma moral e uma noção de ação/reação.
107

Jamais, a ação/reação fará você sair da ação/reação, porque a ação/reação é sem fim,
enquanto a Ação de Graça deu-lhe o impulso.
Alguns de vocês permanecerão aí e, outros, irão até o estado de Graça, até manifestarem
êxtases cada vez mais intensos.
Mas não são vocês que escolhem.
Nem na pessoa, nem na alma.
É a Vida que o decide, em função do que pode restar de resistências ou de forças de
predação, em relação a você mesmo ou em relação de quem quer que seja na superfície
desse planeta.
Então, em minha vivência, eu estava, como pôde ser escrito: «saturada de Alegria».
Não havia o mínimo espaço ou interstício para outra coisa que não a Alegria.
Eu não tinha que me forçar, eu não tinha que meditar, eu não tinha que ler textos, eu não
tinha que evoluir, eu tinha apenas que ser o que a Vida me dava a viver nesse mundo,
apenas ser o que eu era, e o que eu sou, ainda hoje.
Apreendam bem a nuance.
Nós temos sido levados, uns e os outros, Estrelas, Anciões e Arcanjos, a conduzi-los em um
caminho, para que vocês descubram, por si mesmos, que não há caminho algum.
Mas nós os temos aproximado desse objetivo.
E aí, vocês estão sozinhos, no limiar, mesmo se nossas Presenças continuem a ajudá-los
até o último momento, mesmo se seus contatos com as outras dimensões, mesmo na
natureza, ou em outros estados de sê-lo, no corpo de Existência, tudo isso tem apenas um
tempo e é destinado apenas a aproximá-los ao mais próximo da realidade final, que é a
única Verdade.
Então, é claro, cada Estrela deu-lhes, para alguns, em todo caso, seu próprio caminho de
vida; elas explicaram como elas se inclinaram para um único objetivo, quer seja pelo
Caminho da Infância de Teresa, quer seja pelos conhecimentos de Hildegarde de Bingen,
em sua época, isso não faz qualquer diferença.
O motor, é claro, era a sede de Cristo, do que representa Cristo, bem além do personagem
histórico.
Se eu devesse exprimir-me diante dos orientais, eu falaria de Krishna.
Em outras tradições, eu empregaria outras palavras.
Mas as palavras, aí também, são apenas ornamentos, apenas meios de representar-se
alguma coisa na consciência.
São todos esses condicionamentos ligados às formas, ligados ao tempo, ligados ao espaço,
ligados ao passado ou ao futuro que devem apagar-se em vocês, para deixar eclodir a
Alegria, sem restrição, de modo algum, e de maneira alguma.
Se vocês apreendem isso, então, o caminho é-lhes mais do que aberto, vocês já o são.
Se isso não se produz, a partir do instante em que isso não se produz, a consciência
limitada, como ilimitada, no Si, vai tentar aproximar-se desse estado e, aí, seria o erro.
108

Porque, a partir desse instante, você faz intervir a vontade, o desejo, mesmo se esse desejo
não esteja situado ao nível do corpo astral, mas a um nível mais sublimado, como aquele da
alma; eles fazem apenas afastá-lo da Verdade do ser.
É nesse sentido que o aqui e agora é um bom critério, e um bom estado.
Mas, além de Hic e Nunc, além do instante presente, há, é claro, eu diria, a última
polaridade da consciência que quer conhecer o Mistério, o Mistério dela mesma, e, para
isso, ela deve desaparecer.
Ao nível da alma, é a mesma coisa que ao nível da pessoa; a resposta não está ao nível da
pessoa, a resposta não está, mesmo, ao nível da alma, ela está no espírito de Verdade, no
Espírito do Sol, no Coro dos Anjos, mas além de todas essas personificações, além de
todas essas energias, essas vibrações.
Quem os ajudou, a um dado momento, ou quem os ajuda, ainda, talvez.
O que você deseja?
Quem é você?
Aí se situa a chave do problema.
Lembre-se: você não é nem esse corpo nem essa consciência, nem mesmo o Si.
Você não é qualquer de suas vidas passadas, você não é qualquer de suas vidas futuras,
você nada é do que viaja de dimensão em dimensão.
Você não é, mesmo, o corpo de Existência, que é, ele também, um veículo, que o constitui
nas dimensões, mas você não é constituído dele.
Você é a joia.
Perceber isso é, já, aceitá-lo, em sua carne, em suas emoções, em seus pensamentos, em
seus afetos, mesmo, da sociedade, mesmo se ela lhe dê a ver exatamente o inverso.
É preciso manter o rumo, se posso dizer, mas não procurá-lo.
Uma vez que isso esteja colocado, esqueça-se e viva sua vida, seja o mais simples e o mais
humilde possível, nada procure, em todo caso, no que concerne a um objetivo qualquer que
você poderia nomear espiritual; não é nada disso.
Tudo isso são apenas jogos.
Alguns jogos podem aproximá-lo, e nós temos tentado realizar esse jogo com vocês.
Muitos de vocês ali chegaram, outros, não.
Não há julgamento, há apenas a realidade da Luz, em suas diferentes Moradas, em suas
diferentes Casas.
A capacidade do homem é, sempre, de tomar e de apreender o que aparece sob os
sentidos, o que aparece sob o intelecto, o que aparece segundo seus desejos e suas
emoções.
Tudo isso são apenas jogos de pessoa ou jogos de alma, mas não são a vontade do
Espírito.
A vontade do Espírito é, justamente, de ser, sem vontade, apenas estar aí, quer você esteja
consciente disso ou não, quer você tenha consciência disso, quer você o aceite, quer você o
recuse, isso nada mudará.
109

Só a pessoa crê que ela pode desviar-se do que ela é, em verdade; só a alma crê que há
uma evolução, uma melhoria de alguma coisa.
Mas o caminho delas, o verdadeiro princípio, sempre esteve aí.
É nisso, aliás, que se reconhece não um sábio, mas um Liberado.
Ele não se importa com etiquetas, ele não se importa com palavras, ele não se importa com
definições, ele não se importa com a evolução, ele não se importa com o que ele foi ou com
o que ele será, uma vez que ele é, de toda a Eternidade, com ou sem o corpo.
Não há mais franjas de interferência, não há mais resistência, em qualquer plano que seja.
O mais difícil, efetivamente, é aceitar desfazer-se de tudo o que você crê segurar e,
sobretudo, ao nível do que você nomeia a espiritualidade.
É claro que é mais agradável estar na alegria do que estar na tristeza, nós estamos de
acordo.
Mas a busca da alegria induz, já, à tristeza.
A Alegria é o que você é, não é o que você tem a encontrar.
O Amor é o que você é, não é o que você tem a procurar.
Aí também, o fato de procurar algo que já está aí põe ainda mais distância entre a Verdade
e você.
Não se esqueça de que a pessoa está aí apenas para mascarar essa Eternidade, devido a
circunstâncias específicas desse mundo.
E a alma, também, crê-se encarregada de uma missão.
A alma crê-se portada pela matéria ou pelo Espírito, ela se crê alguma coisa, enquanto ela é
apenas um médio, como seu corpo é apenas um veículo e um médium.
Mas não se esqueça de que, em relação ao que eu digo, não é preciso desenvolver
qualquer culpa, qualquer que seja seu ponto de vista e qualquer que seja o posicionamento
de sua consciência nesse mundo ou alhures.
Há apenas que dar-se conta disso porque, se você põe, aí também, um julgamento,
dizendo-se que você ali não está ou que você ali não chegará, ou que isso parece difícil,
isso parece complicado, esteja certo de que isso o será.
Bem mais do que você enuncia e afirma.
A dificuldade é a de não entrar, de alguma forma, na recusa da vida aqui embaixo, ou
esperar uma melhoria ou uma mudança que virá do exterior, mesmo se é um fim de ciclo
real e concreto, o que nós nomeamos, na Índia, o fim do Kali Yuga, da Idade sombria.
Mas, mesmo isso, não deve preocupá-lo, e deve sair do campo de sua consciência, se você
quer que a consciência apague-se sem dificuldade, para ser o que você é.
A a-consciência, como disse Bidi, não será, jamais, uma busca.
Nem mesmo é uma revelação, propriamente dita, é o momento em que nada mais existe,
simplesmente, que não ela.
Ora, você não pode servir-se e utilizar todo o resto para encontrar o que você é.
O conhecido não o levará, jamais, ao desconhecido, qualquer que seja.
110

Mesmo o conhecimento das leis da alma, mesmo o conhecimento do carma, mesmo o


conhecimento de qualquer elemento que seja; Jofiel, aliás, voltou a esclarecer-lhes isso,
parece-me.
Então, você tem, sobretudo, simplesmente, que ser e despojar-se, o mais possível, de tudo
o que possa interferir.
Mas, mesmo esse despojamento, não é uma ação de vontade.
Ele é, simplesmente, um estado de ser que faz com que nada mais possa interferir.
Mas isso, eu repito, não é você que pode decidi-lo, construí-lo ou criá-lo.
É, justamente, uma desconstrução total do que faz o sentido de ser uma identidade ou ser
uma alma nesse mundo.
Você vê bem a diferença.
Se você o vive, aliás, em parte, basta ter tocado, você sabe, uma vez, o Si, para viver o
estado de Si permanente e não mais oscilar de um ao outro.
Mas, para isso, nada é preciso implorar, nada é preciso querer, nada é preciso procurar,
sobretudo, em relação ao que vocês nomeiam a espiritualidade.
O que não o impede de procurar, na vida comum, o que é necessário para essa vida
comum.
Mas, mesmo isso, você verá, não lhe interessa mais.
Você não estará mais condicionado pela necessidade de ganhar sua vida, de ganhar a
afeição de quem quer que seja, uma vez que você vive, naquele momento, que nada mais
há que não você, e você sozinho, que contém todo o resto que aparece na tela de sua
consciência, tanto amigo como inimigo, tanto Arconte como Fonte.
Tudo isso é apenas um nível de realidade.
Seria preciso sair da ilusão, não pela vontade, mas propondo-se modelos de Luz, elementos
de reflexão que, de algum modo, podiam desprendê-lo das ilusões tenazes da vida nesse
mundo.
Depois, cada um de vocês terá ido para onde devia ir, ou para onde ele acreditava ir.
Mas apreenda que não é, jamais, você, em qualquer nível que seja, que pode controlar o
que quer que seja mais que não sua pessoa, suas emoções, seus pensamentos.
Mas, para o coração, você nada pode controlar.
Você o é, ou você não o é.
… Silêncio…
Você pode enunciar-me outra questão?
Questão: há, sempre, a presença do Espírito na Luz Negra?
Sim, uma vez que a Luz Negra é a própria fonte do Espírito.
O Espírito está presente por toda a parte, a Luz está presente por toda a parte, não há
exceção alguma.
Mesmo na sombra a mais densa, apenas pode ali haver Luz, mesmo se ela não seja vista.
111

A Luz Negra, como Bidi o exprimiu, corresponde ao que está além da Luz, o que Bidi
nomeia o Parabrahman.
O Parabrahman não pode conhecer-se a ele mesmo, ele se conhece apenas através da
consciência.
Simplesmente, aquele que vive o Absoluto final sabe que ele é o Parabrahman.
Não há necessidade de confirmação na consciência, mesmo aceitando, se ele é liberado
vivo, jogar o jogo da consciência.
Mas ele não é enganado, ele não é prisioneiro da consciência, ele tampouco, mesmo se ela
seja ilimitada, mesmo se o Si seja instalado à vontade, se posso dizer.
O Espírito está além de toda forma, ele está além, mesmo, de toda dimensão, ele banha
tudo.
Ele manifesta tudo.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: quando duas irmãs biológicas romperam seus laços após oposições de sua
unidade, é importante renová-los, para a evolução espiritual delas?
A simples palavra «renovar» significa a incompatibilidade.
Nada há a renovar, uma vez que tudo é para desfazer.
Desfazer não quer dizer opor-se, não estar na relação.
Desfazer quer dizer não ser enganado pelos laços da carne, quaisquer que sejam e
qualquer que seja sua intensidade, mesmo no que vocês nomeariam de gêmeos.
Porque os gêmeos não têm a mesma alma, eles têm a mesma personalidade, mas uma
alma não se dicotomiza, contrariamente ao Espírito, que pode dar nascimento, vocês
sabem, ao que foi nomeado de Chamas gêmeas.
Uma alma pode-se trocar, nos processos de «walk-in», uma alma pode transformar-se,
também, mas não pode haver duas almas em uma mesma pessoa.
Mesmo nos casos que vocês nomeariam «possessão», pode haver possessão, mas não
coabitação permanente, isso é impossível.
Então, a palavra renovar é, verdadeiramente, muito mal escolhida.
Porque, lembre-se, hoje, alguns de vocês reencontram pessoas que não têm sido vistas há
muito tempo, não importa em qual círculo familiar, profissional, afetivo, não para renovar,
mas, sim, para permitir, por sua Presença, a Liberdade e a Liberação, justamente.
Isso não é um problema de pessoa, não é um problema de laços hereditários ou de filiação.
Nada há a renovar, há apenas que ser.
E, naquele momento, se a vida propõe a você reencontrar-se, não é, certamente, para
renovar o que quer que seja, mas para liberá-los, mutuamente, quer o outro esteja
consciente disso ou não.
Então, nada procure, aí tampouco, a Inteligência da Luz sobrepor-se-á à sua inteligência
limitada, em qualquer circunstância que seja.
112

Aí também, há um problema de fé e de confiança, na Vida e na Inteligência da Luz.


O Liberado Vivo nada procura.
Se ele deve ver sua família, ele a verá.
E, se ele a vê, não é porque ele o tenha decidido, é porque algo, na Luz, deve resolver
justamente, esse laço, não para renovar, mas, justamente, para liberar.
Talvez, não aquele que é liberado, mas aquele que espera alguma coisa em uma relação
afetiva, qualquer que seja.
Apreenda bem a nuance entre os dois, porque ela é importante.
Hoje, muitos de vocês colocam-se a questão de sua família, de seus filhos, de seus
parentes, de seus pais.
Se isso emerge em você, o que é que isso significa?
Se você aceita, realmente, ver claramente, isso quer dizer que você é, ainda, dependente
das circunstâncias desse mundo, de uma maneira ou de outra.
Eu não disse, com isso, que seja preciso rejeitar todos os laços, mas é preciso iluminar e
liberar todos os laços.
Não por uma ação da vontade da alma ou da vontade da pessoa, mas, aí também, pela
Inteligência da Luz.
Ser fluido é aceitar o que a vida propõe a você, quer seja um presente, quer seja uma
dádiva, quer seja a morte, quer seja o sofrimento, no mesmo estado.
Se seu corpo sofre e você sofre, isso quer dizer que você está apegado ao seu corpo.
Veja-o, claramente.
Não para julgar-se, não para condenar-se, mas aceitar a realidade do que é evidente é,
também, assumir a humildade, assumir a simplicidade.
Todos os irmãos e irmãs humanos na carne não são iguais diante da privação, do
sofrimento, da abundância ou da privação.
Porque cada um é constituído, na pessoa e na alma, de coisas diferentes.
A melhor das condutas não é querer resolver alguma coisa, mas, sim, deixar a Luz agir, real
e concretamente.
E a Luz não agirá, real e concretamente, se você ali põe seu parecer, sua opinião, seu
desejo.
O Abandono à Luz é bem mais do que, simplesmente, ver a Luz, é agir no mesmo
abandono, sobretudo, nas circunstâncias como essa.
Apreender que não é você que decide.
Você decide, nesse mundo, comer tal coisa ou tal coisa, ir a tal lugar ou ali não ir, mas isso
em nada concerne ao que você é.
Uma vez que o que você é jamais se moveu, sempre esteve aí.
Então, por que forçar o que sempre esteve aí?
Por que querer orientá-lo segundo os seus desejos pessoais, segundo convenções sociais,
morais, segundo os hábitos ou segundo os medos?
113

Foi dito, também: o medo ou o Amor.


O Amor basta-se a ele mesmo.
Se há medo, em qualquer circunstância que seja, é que o Amor ainda não tomou todo o
lugar, é tão simples assim.
Você pode, ali, encontrar todas as justificações que quiser, para dizer que você não está
pronto, que esse não é o momento, mas tudo isso são apenas pretextos, porque não
haverá, jamais, melhor momento do que agora.
Jamais.
Mesmo em final de ciclo.
Havia sido dito por Cristo: «Procure o reino dos Céus, que está dentro de você, e todo o
resto ser-lhe-á dado em acréscimo.».
A palavra procure não é adequada, identifique o que você é, realmente, vá à causa primeira.
Quem você era, como dizia Bidi, antes de nascer nesse mundo, revestido de leis da
ignorância da carne?
Se você encontra isso, sem procurá-lo, mas, simplesmente, colocando a questão, a
resposta chegará, de uma maneira ou de outra.
Não procure, simplesmente, os sinais, não procure, simplesmente, a Fluidez da Unidade, as
sincronias, mas vá, também, além.
Deixar exprimir-se o Amor não é procurar o Amor.
Deixar exprimir-se o Amor é deixar apagar-se tudo o que não é ele.
Sem condições e sem restrição.
Isso não pode ser uma decisão pessoal, mas, verdadeiramente, o momento no qual você
diz, como Cristo: «Pai, que sua vontade seja feita, e não a minha», tanto no maior dos
sofrimentos como na maior das alegrias.
Saber que você nada é, você é apenas o pó na superfície desse mundo, mas que você é,
ao mesmo tempo, bem mais do que o Tudo e o Nada.
É preciso aderir a essa ideia, mas não procurar meios para levar ao seu termo essa ideia,
porque essa ideia impor-se-á por si mesma, a partir do instante em que você nada segure
em suas mãos, entre sua pessoa.
E isso é perfeitamente realizável, mesmo em sua vida ocidental, sem qualquer dificuldade.
Há apenas os hábitos, há apenas os comportamentos adquiridos, as feridas vividas, que o
impedem de realizá-lo.
Para nada serve, tampouco, sobretudo agora, ir procurar a causa das feridas ou as
explicações das feridas, quaisquer que sejam.
Ponha o Amor à frente, aí também.
E, se isso não funciona, não há que incriminar o Amor que você é, nada há a incriminar.
Simplesmente, há, ainda, véus que lhe mascaram essa Verdade essencial e única.
Aceite-o, com benevolência, sem julgamento algum, simplesmente, como uma evidência
que está aí.
114

E, se você o aceita, então, total e inteiramente, você verá que perceberá, muito
rapidamente, o que você é.
Sobretudo agora.
E eu diria, ainda mais agora.
Eu disse, anteriormente, que as circunstâncias de seu mundo ocidental de hoje nada têm a
ver, é claro, com as circunstâncias da Índia de minha época.
Em minha época, nós ainda não estávamos «afundados», inteiramente, no Kali Yuga, ou na
Idade sombria.
A Idade sombria, você a tem sob os seus olhos: é o sofrimento da humanidade, é seu
sofrimento, são as regras e as leis desse mundo, que nada têm a ver com a regra e a lei do
Amor, e que são, mesmo, eu diria, a antítese e o oposto dele.
Você entende isso?
Criar leis, criar moralidades, criar obrigações, criar o fato de ganhar sua vida, para alguém
que está na vida, realmente, na vida, estritamente, nada quer dizer.
Cristo dizia: «Vocês estão nesse mundo, mas vocês não são desse mundo.».
Então, o que você prefere?
O que você escolhe, em definitivo?
Considerar que, realmente, você está nesse mundo, mesmo se você pense nada ter a fazer,
ao invés de participar desse mundo?
Entenda, efetivamente, que isso não é uma necessidade ou uma injunção para deixar esse
mundo, mas para vê-lo tal como ele é, porque o Amor ali está, tanto quanto em outros
lugares.
Você tem, mesmo, a oportunidade única, nesse final de ciclo, de realizar isso, eu diria,
mesmo que isso possa cair-lhe em cima, mesmo para aquele que jamais teve busca dita
espiritual, sobretudo no momento do Apelo de Maria.
Lembre-se de que a principal resistência, hoje, é, simplesmente, sua busca.
Não é mais o carma.
São as resistências desse mundo ao Espírito, o que dá a ver os conflitos que você vê entre
vocês, ao seu redor e no mundo.
Você está preocupado com isso?
Você é tocado por isso?
Então, se sim, é que você não está na joia do coração.
Porque isso você verá, você não será afetado, se a joia do coração está repleta, em todos
os interstícios, do Amor.
Não há lugar para outra coisa no Amor que não o próprio Amor.
Não o Amor traduzido, expressado, manifestado, mas o Amor que emana,
espontaneamente, dele mesmo, que o nutre, na totalidade.
… Silêncio…
Você poderia enunciar outra questão?
115

Questão: por que tanta aflição pelo desaparecimento de uma pessoa que não se via
mais há muito tempo, enquanto amigos partiram sem causar a mínima dor?
A angústia, pelo desaparecimento de um irmão ou de uma irmã, não é função, unicamente,
dos laços de sangue, assim como você o exprime, mas, também, dos apegos, mesmo
quando não se vê mais, que foram criados em toda relação humana, qualquer que seja.
Não creia que, ao não ver mais as pessoas, que você está desembaraçado, contudo, dos
laços que são mantidos, mesmo pela desarmonia.
O Amor queima os laços, mas o conflito mantém os laços, mesmo se o ser humano tenha
tendência a crer que basta afastar-se, perder-se de vista.
Isso não é verdade.
E você tem a prova disso.
Isso dito, significa que havia restado um laço, que esse laço queimou-se, por si mesmo, a
partir do instante em que essa pessoa desapareceu.
Essa não é a tristeza da perda, é a tristeza do que restava como laço, simplesmente.
O laço queimou, definitivamente, naquela ocasião, então, pode exprimir-se a tristeza, não da
perda da pessoa, mas desse laço em si mesmo, que extrai, de suas emoções, no caso,
aqui, a tristeza.
Você pode, por vezes, aceitar perder parentes, efetivamente, sem sentimento de perda e
sem tristeza.
Do mesmo modo que um ser humano pode morrer, no outro extremo do planeta em por
exemplo, você cai em um artigo que você lê, e você experimenta a compaixão e a tristeza.
No entanto, essa pessoa você não conhece, ela estava no outro lado do planeta.
Havia, necessariamente, laços e ressonâncias comuns, mesmo em relação a um total
desconhecido.
Então, você pode imaginar, se é uma relação passada, de qualquer natureza que seja, tudo
o que pôde ser mantido, apesar do fato que você não pensava nisso, apesar do fato que
você não via mais.
Tudo o que não foi iluminado pelo Amor manifesta-se por uma emoção.
O Amor não será, jamais, uma emoção.
O amor sentimento sim, mas o Amor é um estado de alegria, que não conhece as emoções.
A Alegria não é uma emoção, caso contrário, ela se chamaria prazer ou desejo.
Mas a Alegria é algo que nasce espontaneamente, que não é procurada, que não depende,
efetivamente, de qualquer circunstância exterior, que é independente desse mundo e, no
entanto, manifestada nesse mundo.
É o mesmo para toda perda, é o mesmo para todo apego.
Olhem suas vidas, quaisquer que sejam suas idades, vocês todos conheceram relações
humanas, em qualquer setor que seja.
Vocês estão na alegria?
116

Quando vocês pensam nesse passado, quer ele tenha sido feliz ou infeliz, se vocês estão
na alegria, então, isso quer dizer, e isso significa que o Amor foi colocado à frente.
Não por uma vontade qualquer, mas pela Inteligência da Luz.
Se existe, em você, em relação a um relacionamento passado ou presente, o sentimento de
dever manter algo, o sentimento de dever cortar algo, o sentimento de fazer um esforço, o
sentimento de forçar-se, é claro, naquele momento, você sofrerá.
De uma maneira ou de outra.
Quer seja pela separação, pela ruptura, quer seja pela perda do ser amado, ou de um filho
ou de um dos pais, ou de um parente.
Se você está, realmente, na Alegria, nem a partida nem a morte nem os insultos nem os
golpes poderão alterar a Alegria que você é.
E se, além disso, você é, realmente, o Amor e a Alegria, nada disso pode aparecer na tela
de sua consciência, e nada pode distraí-lo da Alegria e do Amor quando você é a Alegria e o
Amor.
Esteja consciente, aí também, do que você quer mudar, do que você quer melhorar, e
lembre-se de que o Amor e a Alegria são perfeitos, em toda circunstância e em qualquer
relação que seja, a partir do instante em que você desaparece do desejo da pessoa,
qualquer que seja esse desejo.
O Amor torna livre, ele não prende.
O Amor não pode ser apegado a nada.
Nem a uma pessoa nem a uma situação nem a qualquer passado e a qualquer futuro.
O Amor apenas pode estar no instante presente e em nenhum outro lugar.
E, no instante presente, não se preocupa com qualquer instante passado nem com qualquer
relação.
Quer seja entre vocês ou conosco.
É claro, você se apoiou nisso em sua vida afetiva e em nossa relação com você, é feita para
isso.
Mas, como diria Irmão K, hoje, é preciso ser autônomo e livre.
Você o deseja, realmente?
Você o quer, realmente?
Não como o sentido de uma vontade, mas como uma aspiração final para ser isso.
Lembre-se de que é o que você é, você não tem que procurá-lo.
É tempo, hoje, de ver o que pode restar, em você, de apegos a si mesmo, de apegos ao
outro ou de apego a nós.
Isso não quer dizer recusar reencontrar-se ou ver-se, isso quer dizer proclamar e declamar
sua Autonomia e sua Liberdade.
A Autonomia e a Liberdade não se privam de reencontros, não se privam de relações, mas
aquele que está na Alegria e no Amor não pode estar sujeito às condições da relação e, de
maneira alguma, qualquer que seja a relação.
117

Quer seja com um filho, com o ser amado ou com não importa quem mais, porque o outro é
apenas você mesmo, e você sabe disso, e você o vive.
Coloque-se, sempre, a questão de sua simplicidade.
Deixe-se ser a Luz, ou você quer ser a Luz?
Você, realmente, pôs fim à noção de busca ou de procura do Amor?
Lembre-se, também, de que, enquanto o Amor é projetado ao exterior, antes de ser vivido
em si mesmo, esse Amor será, sempre, incompleto, e, sempre, sujeito à falta, à frustração,
à alegria.
Ele será, sempre, manifestado à mercê dos humores de uns e dos outros.
Estará aí o Amor?
Não.
O Amor nada conhece de tudo isso.
Ele é independente das circunstâncias, ele é independente, mesmo, das pessoas.
Ele é o mesmo, em toda circunstância, em toda relação.
Não é algo que você tenha que forçar, é algo que você deve ver, porque ele está aí.
Em definitivo, nada há a renovar, nem nada a desfazer, é o jogo da pessoa, é o jogo da
alma, não é a verdade do Espírito.
Isso faz apenas traduzir, de algum modo, a existência, ainda, de alguns medos, ou seja, que
o Amor não tomou todo o lugar dele.
E a Alegria, mesmo se ela esteja presente no estado de Graça, por momentos, ou pela ação
da Graça, não é constante.
E isso quer dizer, simplesmente, que, naquele momento, é você que não é constante em
sua Presença.
Não se julgue, aí tampouco, mas veja-o.
Tanto para a pessoa é muito difícil sair do jogo dos sentidos e das paixões, tanto para a
alma é difícil sair dos jogos da causalidade e dos jogos de Luz e de sombra.
O Espírito não conhece qualquer desses jogos.
O Amor, ainda menos.
Então, acolha a alegria que você é.
A verdadeira Alegria não pode vir de qualquer circunstância exterior, porque ela será,
sempre, efêmera, nesse caso.
Na Alegria não há causalidade.
No Amor tampouco.
Porque você é livre, na Alegria e no Amor.
… Silêncio…
Outra questão.
118

Questão: você pode dar uma iluminação sobre esse sonho: eu estava em um cavalo,
houve como que uma fusão entre esse cavalo e eu, eu me inclinei sobre ele e havia
muito Amor entre nós.
Isso se tem em muito poucas palavras: você passou da distância à coincidência.
Você passou da noção de cavalo e da noção de humano sobre o cavalo, fazendo não mais
que Um.
Isso pode, também, evocar, é claro, algumas linhagens, mas, também, a liberdade e a
potência na Terra, que representa esse cavalo.
É um momento especial.
Assim como eu disse no início de nossa entrevista no coração do Amor, os sonhos podem
ser tomados em diferentes níveis.
O que é importante não é, mesmo, o que eu acabo de dizer em relação ao cavalo e às
linhagens, é esse Amor tão intenso que você descreve.
Todas as ocasiões são boas para o Amor, para lembrar-se a você.
Ele era um, e aí está o essencial.
O resto é, simplesmente, uma justificação, uma explicação.
Do mesmo modo que as relações e contatos que vocês vivem entre vocês, como com os
seres da natureza ou conosco, o que é importante não são as palavras, não são as
explicações, e vocês sabem disso, para vocês, que estão aí ou que lerão ou que escutarão,
é o que é transmitido, bem além das palavras: o Amor.
O resto, de algum modo, serve apenas como álibi ao Amor e à Alegria.
Jogue todos os jogos que a Vida propõe a você, mas não seja enganado pela noção de
jogo.
Porque os jogos, em definitivo, quer sejam através de um drama da vida, quer sejam
através de um sonho, são apenas oportunidades para viver e para aproximar-se, ao mais
perto, do que você é, até o momento em que você poderá soltar a noção e o sentido de ser
uma pessoa, de ser esse corpo, de ser essa vida ou de estar, mesmo, nesse mundo.
Vão atrás, eu diria, de todas as formas de manifestação, quaisquer que sejam, vão além das
explicações, entrem na simplicidade e na humildade.
Porque todas as experiências que se desenrolam, nesse momento, em suas vidas, como na
Terra, são, em definitivo, apenas a oportunidade de deixar eclodir, inteiramente, o Amor, e
deixá-lo tomar todo o lugar.
Lembre-se: o Amor basta-se a ele mesmo, quaisquer que sejam as manifestações, qualquer
que seja o mundo, eu diria.
… Silêncio…
Retomemos, se quiserem, nossa entrevista no coração do Amor.
Mas, primeiro, instalemo-nos no silêncio da Presença.
… Silêncio…
Podemos, agora, escutar a questão.
119

Questão: a alma e o ego são ligados ao plano causal?


De onde emana o Sopro do Espírito?
O Sopro do Espírito, bem amado, não emana do corpo causal.
O corpo nomeado causal é parte da ilusão desse mundo.
O corpo causal é aquele que é responsável, se posso dizer, pelo nascimento da alma nela
mesma.
A Liberação corresponde, inteiramente, à destruição, pelo Fogo do Amor, à dissolução do
corpo causal e do plano causal, que deixa livre o plano nomeado átmico e, por vezes,
búdico.
Assim, portanto, o ego não é a alma e a alma não é o Espírito.
O corpo causal não é, ele tampouco, o Espírito.
Na tradição indiana ayurvédica, nós somos, todos, na carne, constituídos, até recentemente,
de sete corpos que vocês todos conhecem: o corpo físico, o corpo etéreo, o corpo astral, o
corpo mental e o corpo causal.
O corpo nomeado búdico ou o corpo de budidade, assim como o corpo átmico nada têm a
ver com o que está situado nos cinco primeiros envelopes ou os cinco primeiros corpos que
eu acabo de enumerar.
O Espírito, inegavelmente, é ligado a Atman ou, se prefere, a Brahman.
Nada de tudo isso está em relação com o Absoluto.
Eu repito, o Absoluto não conhece qualquer corpo nem qualquer causalidade.
A causalidade nesse mundo é apenas a tradução da lei de carma ou de ação/reação, em
ressonância direta com o próprio princípio do confinamento na ilusão desse mundo.
Assim, portanto, o Espírito não vem do corpo causal, mesmo se ele esteja presente,
efetivamente, até na mínima parcela dessa ilusão presente nesse mundo, em cada célula do
corpo, em cada partícula que circula no que é nomeado o prana, como no que existe nos
diferentes ovos áuricos presentes na periferia de seu corpo, mas que é apenas a
ressonância do que se desenrola no interior de vocês.
Assim, portanto, não se pode assimilar o Espírito ao corpo causal, mesmo se ali ele esteja
presente.
O Espírito ou a Centelha Divina é a primeira chama de manifestação na Presença e nos
Mundos Livres.
É isso que foi nomeado de Chama eterna, se preferem, também, a Joia que veicula o Amor,
ele também, mas que ainda não é o Amor, nem o Absoluto.
… Silêncio…
Escutemos, juntos, a próxima questão.
Questão: você pode falar-nos da vida em Sírius?
Bem amado, existe uma infinidade de vidas e um número importante de dimensões
existentes no conjunto nomeado Sírius.
Sírius não é uma estrela, mas uma tripla estrela.
120

A vida evolui, ali embaixo, em diferentes dimensões, em diferentes formas, em diferentes


dimensões, portanto, mas, também, em diferentes projetos, se posso dizer, de manifestação
da consciência.
É-me, portanto, impossível descrever os modos de vida, qualquer que seja a dimensão
deles, porque isso não pode ser descrito em palavras e é bem distante do que nós todos
conhecemos nesse mundo.
Não há corpo, no sentido em que vocês o entendem; não há tempo e espaço, no sentido em
que vocês o entendem e vivem; há formas de vida múltiplas.
Algumas lhes são conhecidas por sua manifestação nesse mundo e, outras, são-lhes
estritamente desconhecidas.
Não é, portanto, possível, para esse Sistema Solar em especial, descrever-lhes, mesmo
tomando muito tempo, o conjunto do que pode existir e ser manifestado no conjunto de
dimensões presente e no conjunto de corpos presente.
Isso seria um grande desafio e nada lhes aportaria, em termos de Joia de Amor e em
termos de coração.
Saibam, simplesmente, que a vida, em qualquer sistema solar que seja, em qualquer lugar
que seja e em qualquer dimensão que seja, toma aspectos, por vezes, surpreendentes e
aspectos, por vezes, desconcertantes.
Eu não falo, mesmo, do que pode ser visto a partir do ponto de vista da encarnação, mas,
mesmo, de nosso ponto de vista.
Existem inumeráveis vibrações, inumeráveis gamas de frequências de vida.
É, portanto, impossível entrar nos detalhes disso.
Tanto mais que, do mesmo modo, na Terra, vocês têm vivido sem tomar consciência,
diferentemente do que nos contos e lendas, do que existe ao nível dos seres da natureza,
do mesmo modo, vocês os descobrem hoje.
E, ainda, vocês veem apenas alguns aspectos, em suas relações e contatos com esses
seres da natureza, quando vocês os vivem.
Eu repito, não é a descrição da vida que é importante, mas a vivência da relação, quando
ela se produz, com qualquer ser que seja.
Quer seja com um grão de areia, quer seja com o oceano, quer seja com o conjunto da
consciência da Terra, Gaia, quer seja com a Lua, com o Sol, nada há a reter ao nível das
formas, nada há a reter ao nível do agenciamento da vida, mas, bem mais, viver a relação
nela mesma, porque ela nutre e faz crescer o que vocês são, em verdade.
O essencial está aí.
Tanto mais, eu os lembro, que, em outras dimensões, não existem, propriamente ditas,
organizações no sentido em que vocês entendem na Terra, tais como as sociedades, as
famílias, os sistemas políticos, econômicos, financeiros ou sociais.
Quando nós dizemos que, em outras dimensões, para além da falsificação, tudo é livre, tudo
é, real e absolutamente livre.
121

É claro, existem sistemas solares que são especializados em tal ou tal característica, que
corresponde à exploração da beleza, à exploração da arte, à exploração do que vocês
poderiam nomear, ainda, silêncio, do agenciamento da própria vida, por vezes.
Mas nada de tudo isso é tributário de critérios que lhes são apreensíveis, compreensíveis.
Não é, portanto, possível satisfazer sua pergunta e ir mais adiante, para além das
generalidades que eu disse.
Não por falta de conhecimento, é claro, mas, simplesmente, porque isso, estritamente, para
nada serviria no que vocês são, nesse instante, e isso nos levaria a outro lugar, muito mais
longe, em descrições que não serviriam para grande coisa.
… Silêncio…
Escutemos a questão que vem.
Questão: o Apelo de Maria é diferente, se não existe linhagem de Sírius em nós?
O Apelo de Maria é o mesmo, para cada consciência na superfície dessa Terra, quer você
tenha uma linhagem ou uma origem estelar de Sírius ou não.
Assim como foi dito, sua carne dessa Terra é constituída pela semeadura de Maria ao nível
de seu DNA, mesmo se não exista, propriamente dita, para alguns de vocês, linhagem em
ressonância com Sírius.
Vocês todos são constituídos do sangue da Terra e, portanto, do sangue de Maria,
independentemente de sua origem estelar e independentemente de suas linhagens
estelares.
O Apelo de Maria concerne, portanto, à totalidade desse Sistema Solar e não, unicamente,
a vocês humanos, e não, unicamente, a nós, aliás, também, mas, sim, ao conjunto de
consciências, mesmo livres, presentes, ainda, na superfície desse mundo.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: como reconhecer um Liberado Vivo?
Bem amado, embora eu já tenha, em parte, respondido a essa questão, vou, então,
completá-la.
Você não pode servir-se de qualquer das ferramentas conceituais ou perceptuais ligadas ao
reconhecimento eventual de um Liberado Vivo.
O Liberado Vivo não tem discípulos, o Liberado Vivo não tem organização.
Ele não se sente responsável pelo que quer que seja ou quem quer que seja.
Ele é o que ele é, ele fala ou faz silêncio.
Em todo caso, ele não leva a lugar algum, ele não leva a lugar algum quem quer que seja.
Ele está aí, simplesmente, no silêncio ou nas palavras, ele transmite o que sai dele, sem
refletir, sem pensar.
Ele é, ele mesmo, liberado, verdadeiramente, de toda imposição, se não são as imposições
desse corpo que ele habita, ainda.
Ele em nada crê, ele nada impõe, ele nada demonstra.
122

Ele é liberado de todo discurso organizado.


Ele é liberado da maior parte das referências que vocês encontram nas religiões, quaisquer
que sejam, mesmo se ele possa apoiar-se em elementos presentes em algumas.
O reconhecimento do Liberado Vivo para nada lhe serviria porque, se você mesmo não é
liberado, como você pode pretender, mesmo, reconhecê-lo?
O Liberado Vivo não é mais desse mundo e, no entanto, ele ainda está nesse mundo.
Ele não conhece mundo algum.
Ele a nada mais aspira do que ser o que ele é, com esse corpo ou sem esse corpo.
Ele tem, sobretudo, o espírito de uma criança, ele não se leva a sério, porque esse mundo
não é sério.
É claro, ele nada procura, nem a gratidão nem as recompensas nem a satisfação de que
quer que seja em relação com esse mundo.
Ele pode, mesmo, ter atividades absolutamente comuns e banais, ou, mesmo, muito
simples, quer seja ao nível de uma vida familiar, se ele tem uma, quer seja ao nível de uma
atividade profissional, qualquer que seja.
Isso nada muda no que seu corpo realiza nesse mundo, em função do que a vida propõe a
ele.
E, sobretudo, ele nada espera, ele nada anseia, ele permanece impertubável, o que quer
que se desenrole na tela da consciência limitada, tanto para ele como para cada outro.
O Liberado vivo pode deixar traços ou não de sua vida.
Lembre-se de que, mesmo a Fonte, quando ela sintetizou um corpo, há cem anos, pela
última vez, era muito pouco conhecida em sua vida.
Nada escrito, nada organizado, ela não curou ninguém.
Ela estava, simplesmente, ali, simplesmente, presente, mesmo nessa ilusão.
Ela nada pediu e nada fez, no sentido em que você poderia entender.
Ela, simplesmente, esteve aí, durante um lapso de tempo.
Ele não reivindica qualquer filiação a qualquer corrente que seja.
Ele nada reivindica nem para si nem para o outro, nem para esse mundo.
Ele não é, no entanto, indiferente, mesmo se, ao olhar da pessoa, esse possa ser o caso.
Ele é, totalmente, ele mesmo e é, também, você, mesmo se você não o veja.
Você não pode, portanto, reconhecê-lo através de algo que você tenha vivido ou através de
sinais ou de sintomas, ou através de uma manifestação qualquer.
Simplesmente, o que se solta dele nada tem a ver com um aspecto físico ou com um
elemento de natureza emocional.
Ele está, no entanto, aí; ele continua, no entanto, aí.
Ele pode brincar com uma criança.
Ele pode tudo fazer, mas antes de tudo, ele é «Tudo».
Um Liberado Vivo nada procura, nem para ele nem para o outro.
123

Mesmo se ele utilize palavras, suas palavras nada são sem sua Presença.
O Liberado Vivo deixa-se – para a pessoa, aquele que o olha como pessoa – portar pela
Vida, ele se deixa conduzir pela própria Vida.
Ele não é mais uma pessoa, mesmo se ele esteja em uma pessoa, sujeito, aliás, às
condições dessa pessoa ao nível da evolução desse corpo, ou seja, seu lado efêmero.
Mas ele não o é.
Ele não joga mais em qualquer campo de experimentação da consciência.
Não é, mesmo, necessário, para ele, jogar com os poderes místicos, aliás, ele foge disso,
como da peste.
Tudo o que seria evocado diante dele de noções de causalidade, de explicações para a
pessoa nada quer dizer e nada representa.
Sua Presença é bem mais importante do que suas palavras, porque ele é o Liberado Vivo.
Ele é ignorante de todos os conhecimentos, mesmo se ele os tenha percorrido
anteriormente.
Ele sabe muito bem o valor relativo de todos esses ensinamentos, que nada valem em
relação à Verdade e que não conduzirão a lugar algum, e, sobretudo, não à Liberação.
Lembre-se de que o Liberado Vivo, a um dado momento, aceitou tudo perder e tudo soltar,
em qualquer circunstância que fosse, material ou espiritual.
É sua rendição sem condição ao que ele é, na eternidade, que fez dele o que ele percebeu
e o que o identifica como Liberado Vivo.
Ele nada planeja.
Ele nada promete.
Ele não tem necessidade de manifestar qualquer energia, ele é, ele mesmo, a Vida.
Quaisquer que sejam as ocupações de sua pessoa na sociedade ou no mundo, ele não é
isso e ele sabe.
Ele é, portanto, liberado de todo medo de julgamento.
Ele é liberado do bem fazer ou do mal fazer.
Ele faz, simplesmente, o que ele deve fazer, não porque ele tenha decidido fazê-lo, mas
porque a Vida propõe a ele.
Ele nada procura, nem explicações, nem justificações.
As experiências, mesmo as mais místicas, transcendentais e reais, não têm, para ele,
qualquer interesse, o que não quer dizer que ele não tenha passado por ali, mas,
simplesmente, que ele superou e transcendeu tudo isso.
Ele está pronto a perder sua vida, sem dificuldade alguma.
Ele aceita sua morte com uma grande alegria.
Ele não depende de qualquer olhar, de qualquer sistema.
Ele come se tem vontade, ele não come se não tem vontade.
124

Não ele, como Liberado Vivo, mas ele escuta, simplesmente, o que demanda o corpo e o
que lhe demanda a Vida, em qualquer circunstância.
Ele não faz, jamais, escolha, e ele é, no entanto, alguém muito decidido.
Ele deixa a Vida escolher para ele.
Ele abandonou toda vaidade de dominar e de controlar o que quer que fosse.
Porque a bondade emana, naturalmente, dele, ele não tem necessidade de impor-se o que
quer que seja.
Se ele está no êxtase, ele estará no êxtase; se ele tem necessidade de comer, ele comerá;
se ele tem necessidade de gritar, ele gritará.
Mas não é a pessoa que o manifesta e o diz. É bem além de tudo o que você pode
compreender e conhecer e apreender disso.
Como dizia Bidi, viva-o, você mesmo, e você saberá.
Como dizia Irmão K: atravesse o rio do conhecido para ir ao desconhecido.
Nada há a dizer disso, porque cada palavra que você poderá explicar em relação ao
Absoluto nada quer dizer para aquele que está na pessoa.
Quaisquer que sejam os discursos, qualquer que seja a tradição de que ele é oriundo, isso
tem apenas pouca importância.
Mesmo se ele tenha necessidade de vestir suas palavras do meio no qual ele se exprime,
ele não é enganado, tampouco, pelas palavras que ele emprega.
Portanto, você não pode reconhecê-lo a partir do ponto de vista da pessoa.
E, eu diria, mesmo, que é ainda mais difícil reconhecê-lo a partir do ponto de vista do Si,
porque o Si tem a ele, tem à Unidade, tem à Luz Branca e deseja permanecer nessa paz
suprema sem ir mais longe.
O Liberado Vivo sabe que, mesmo a Morada de Paz Suprema, quaisquer que sejam as
vantagens, os trunfos e as manifestações, nada mais representa para ele.
Mesmo se ele possa ser chamado pela vida a revivê-la, a manifestá-la, isso não representa
para ele, real e concretamente, qualquer interesse.
Ele não é, no entanto, indiferente ao homem, ele não é indiferente ao que acontece na
Terra, mas esses elementos não têm qualquer impacto sobre ele e não podem fazê-lo
desviar um milímetro do que ele é.
Você não pode, portanto, ter qualquer reconhecimento energético, você não pode ter
qualquer reconhecimento do Liberado Vivo através de conceitos, de ideias ou de
pensamentos, mesmo não, eu diria, através da percepção da energia que emana dele.
Simplesmente, por sua Presença, ele é capaz de levá-lo não para onde ele está, porque
apenas você é que pode realizá-lo, mas ele pode, contudo, levá-lo à porta, de maneira mais
direta, eu diria, sem perdê-lo nos meandros dos conhecimentos, quaisquer que sejam, tanto
desse mundo como conhecimentos energéticos ou espirituais.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
125

Questão: várias vezes, em sonho, eu vi minhas mãos que se tornavam ardentes e,


pela palma, saía uma luz azul, que emanava não para o exterior, mas para o interior.
Nesse sonho, bem amado, é-lhe mostrado, explicitamente, que existe, em suas mãos,
algumas virtudes.
Isso concerne, é claro, à pessoa, ligada a influências espirituais, se você quiser nomeá-las
assim, que vêm da alma ou do Espírito, que se revelam, assim, a você.
Isso lhe dá a coloração de sua alma.
Isso lhe dá, também, o próprio sentido de uma missão de alma nesse mundo, que é de
aportar, por suas mãos, mas, também, pelo que você é, uma noção espiritual de Espírito.
É um engajamento, também, para ver-se a si mesmo, para ver-se na manifestação nesse
mundo, para ver-se, realmente.
E, como todo sonho, eu repito, ele está aí apenas para iluminar seu caminho como pessoa
ou como alma.
Ele assinala, para você, um potencial que eu nomeei «espiritual», que é desenvolvido ou
que há a desenvolver.
Se esse sonho reproduz-se várias vezes, isso quer dizer que há uma iteração da alma, que
se manifesta a você desse modo.
Mas lembre-se de que toda explicação que eu lhe dou corresponde a um nível ou, mesmo, a
dois níveis, e não será, jamais, a Verdade.
Por exemplo, você não pode, jamais, sonhar do Absoluto, porque é incognoscível, mesmo
em sonho.
A consciência de sonho, como havia sido explicado por Bidi e por outros Anciões, é uma
consciência específica.
O sonho pode ter mais substância, eu diria, do que a realidade densa desse mundo e, no
entanto, ele não permanece menos, ele também, algo que passa, não é?, mesmo se ele
repasse em várias reprises.
Ele atrai a atenção, ele atrai a consciência, bem além da simples explicação, ao nível de
algo que se desenrola no interior da pessoa ou da alma, que entra, eu diria, portanto, em
manifestação, em percepção, quer seja reconhecido ou não.
Lembre-se do que eu disse: o Absoluto não tem necessidade de sonhar com o que quer que
seja.
Aliás, quando ele dorme, ele desaparece, ele nada puxa.
Mesmo se ele seja capaz de manter-se no limiar da Infinita Presença e puxar certo número
de visões, de experiências, elas não vêm, de modo algum, contaminar ou exaltar seu sono.
Ele permanece livre de toda informação durante seu sono.
Ele não tem necessidade de memorizar alguma coisa que já passou ao despertar, uma vez
que o sonho, efetivamente, não existe mais, a partir do instante em que você acorda.
Não há, portanto, que se inclinar na interpretação ou na explicação.
Isso é válido, é claro, para o Liberado Vivo, mas não é válido para aquele cuja alma ainda
está presente e que efetuou certo número de reversões, ou que iniciou o caminho de retorno
126

para o Espírito e, portanto, da dissolução da alma, na qual, efetivamente, certo número de


informações pode ser revelado.
Mas lembre-se de que o sonho, no momento em que você se lembra desse sonho, é, já,
passado, e já não existe mais.
Ele é apenas uma espécie de informação, de boia, à qual você pode fazer jogar sua
experiência psicológica, suas concepções de vida ou, mesmo dele fazer uma abordagem
simbólica.
Lembre-se de que alguns sonhos são, mesmo, proféticos ou premonitórios.
Mas, eu repito, quando o sonho é vivido, quaisquer que sejam os efeitos, ele desaparece.
O sonho não está, jamais, portanto, em relação com a Eternidade porque, na Eternidade,
não há sonho.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: qual foi o desencadeamento de nossa primeira encarnação na Terra?
Bem amado, eu não posso dar resposta comum, porque cada caso é diferente, no que
concerne à primeira encarnação.
Alguns Espíritos sacrificaram-se, eles mesmos, para revestir um corpo de carne efêmero
para acompanhar, se posso dizer, esse mundo, durante certo tempo.
Outros foram presos pela própria matriz.
Outros vieram, voluntariamente, experimentar as condições de confinamento e, é claro, eles
permaneceram confinados.
Assim, portanto, a primeira encarnação na matriz falsificada pode ter ocorrido há pouco
tempo ou há muito tempo, nesse ciclo ou em outros ciclos.
Eu devo dizer que, hoje, muitos Espíritos tomam uma alma para virem a esse mundo, nesse
fim de ciclo, porque eles conheceram a Terra bem antes de seu confinamento, no momento
em que ela era livre, e querem reencontrar, hoje, em um corpo, a sensação de liberação e a
realidade da Liberação.
Há, também, é claro, consciências que nada têm a ver com a humanidade encarnada
atualmente.
Eu diria que elas nada têm de humano, mesmo se revistam um corpo humano.
Vocês foram informados do que são nomeados os portais orgânicos ou os sem alma.
Mas há, também, inumeráveis povos de estrelas que evoluem ou na 3D unificada ou bem
mais alto, na esfera dimensional que é a delas,e que vem, neste período específico da
Terra, para viver o que há a viver, mesmo no confinamento.
Os desafios, é claro, não são os mesmos, e o destino, tampouco.
Do mesmo modo que existem numerosas Moradas na Casa do Pai, existem numerosas
origens de almas e consciências presentes nessa Terra.
Bem além do que vocês nomeiam linhagens, bem além do que vocês nomeiam sua origem
estelar.
127

Você sabe que tudo isso foi traduzido pelo que foi chamada «a Queda». Mas não há queda,
não há falta, há, simplesmente, experiências que foram vividas.
Para algumas, algo correu mal, devido, mesmo, às leis de confinamento, para outras, algo
correu bem, e permitiram a alguns seres extrair-se, eles mesmos, da ilusão, bem antes do
final desse ciclo.
Não veja, aí tampouco, mesmo se haja uma alma, uma causalidade qualquer em
ressonância com qualquer erro ou qualquer punição, se posso dizer.
Existe, talvez, como você sabe, o que se nomeia de ondas de almas, que vêm de um lugar
preciso dimensional ou de um lugar preciso ao nível dos sistemas solares, que se
encarnam, aí também, em grupo, mesmo sendo individualizadas, é claro.
São correntes, linhas que são seguidas e que permitem a alguns povos, a algumas
dimensões, a algumas origens estelares virem tomar corpo nesse mundo e ali viver o que
eles têm a viver como experiência.
Lembre-se de que a experiência desse mundo não tem mais realidade do que os outros
mundos.
Mesmo se a consciência seja livre de manifestar e criar, ao infinito, tudo o que é possível e
impossível, a regra, se quiser, essencial, é a lei de Amor, que não pode ser expurgada de
toda manifestação da consciência.
Essa manifestação do Amor pode ser limitada, de algum modo, restringida pelo
confinamento, como nesse mundo, mas se não houvesse o mínimo grama de Amor nesse
mundo, esse mundo não poderia existir ou manifestar o que quer que fosse, em qualquer
consciência que fosse.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: os chacras de enraizamento da alma e do Espírito estão dolorosos, com a
sensação de que isso atravessa as Portas, para sair nas costas, ao nível das
omoplatas.
Por quê?
Essa percepção é, muito diretamente, ligada à Ascensão em curso, que vocês vivem, há a
dissolução da alma.
Lembre-se de que as Portas são os lugares de resistência do efêmero e do Eterno nessa
estrutura desse mundo, que vocês nomeiam corpo físico.
Assim, portanto, os pesos, as dores sentidas nesse nível e, por vezes, efetivamente,
transfixiantes, atravessam o corpo de trás para frente, o que conduz aos diferentes lugares,
mas, o mais frequentemente, ou ao nível do que vocês nomearam a Porta Ki-Ris-Ti ou ao
nível das omoplatas, faz apenas traduzir a dissolução da alma e a emergência do Espírito.
Essas dores podem, mesmo, existir, para alguns de vocês, há mais tempo, uma vez que, a
partir da Liberação da Terra e a partir do fim do ano que vocês nomeiam 2012, isso se
tornou possível, para muitos de vocês.
Assim, portanto, sentir dores, incômodos ao nível dessas duas Portas é o sinal indubitável
de sua Ascensão, sem prejuízo de sua Morada na experiência da consciência ou em seu
desaparecimento total, mas assinala, para esse corpo, o fim do efêmero e o fim da ilusão.
128

Lembre-se, simplesmente, de que pode haver dores do lado da alma, do lado de minha
Porta, se prefere, ou do outro lado, do lado de minha irmã Gemma, ao nível das Estrelas,
mas que correspondem, como você sabe, também, às Portas.
As Portas AL e Unidade são os testemunhos e os marcadores do reencontro do Eterno com
o efêmero.
A intensidade da dor não assinala, necessariamente, nem obrigatoriamente, a presença de
resistências, mas assinala, bem mais, a intensidade do reencontro e a intensidade da
dissolução que está em curso.
Do mesmo modo que alguns de vocês perceberam dores nas Portas Atração/Visão, em
alguns momentos ou ainda hoje, fazem elas apenas traduzir a reversão da alma.
Em contrapartida, se você percebe esses incômodos e essas dores ao nível de AL e
Unidade, isso quer dizer, simplesmente, que seu processo, ligado ao corpo ascensional e ao
Coração Ascensional, pela Lemniscata nomeada sagrada, está a caminho, nesse momento
mesmo, quaisquer que sejam as condições de seu efêmero ao nível da idade, ao nível das
dificuldades ou das facilidades.
Isso não concerne, em nada, ao que se vive nesse mundo, mesmo se seja vivido nesse
mundo.
Nós sempre dissemos que havia apenas uma porta de saída: o coração.
Essas duas Portas estão em ligação direta com a Nova Eucaristia ou a Nova Trindade, se
prefere, que é uma estrutura intermediária que é profundamente conectada ao Canal
Mariano e à Lemniscatasagrada e à Fonte de Cristal, ou seja, ao que vocês chamaram
a Merkabah interdimensional.
Isso assinala a ignição da Liberação em vocês.
Eu repito, quaisquer que sejam as dificuldades aparentes no efêmero, elas se apagarão
sozinhas, quando do Apelo de Maria.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: você pode desenvolver a frase: «Pôr o Amor à frente.»?
Bem amado, pôr o Amor à frente é desaparecer para si mesmo e desaparecer para a
pessoa.
É ver apenas o Amor, em toda circunstância, qualquer que seja, mesmo a mais detestável.
Pôr o Amor à frente não traduz uma necessidade de proteção do que quer que seja.
É ter a lucidez de pensar, antes de qualquer coisa, em qualquer circunstância que seja, no
Amor, que é preliminar, eu o lembro, a toda manifestação, mesmo nesse mundo.
Pôr o Amor à frente não é um ato de vontade, mas é, simplesmente, ter a lucidez, na
consciência, dessa presença do Amor em tudo, mesmo, eu repito, se isso não é percebido.
É, no entanto, a única evidência e a única Verdade.
Fazer isso não é destinado a proteger-se do que quer que seja, mas, sim, tomar, como foi
dito, parece-me, há alguns meses, a nova Matriz Crística de Vida, reencontrar sua dimensão
integral de Filho Ardente do Sol, ser revestido, de algum modo, do que foi nomeado, por
129

São João, eu creio, em sua Bíblia, como o Corpo sem costura, o Corpo de Glória ou o
Corpo imortal.
Pôr o Amor à frente é não sacrificar-se em relação à outra pessoa, é opor-lhe e mostrar-lhe
o Amor, antes de mostrar-lhe sua pessoa e de entrar em sua história ou na história dele.
Pôr o Amor à frente é liberar-se dos apegos, quaisquer que sejam, é desfazer o que tem
necessidade de ser desfeito, sem fazê-lo, você mesmo, mas pela Graça do Amor e pelo
estado de Graça ou a Ação de Graça.
Pôr o Amor à frente é conscientizar-se do Amor, torná-lo real na manifestação desse
mundo.
Ter apenas essa palavra na boca, ter apenas essa palavra na consciência permite, aí
também, entrar, ainda mais, na humildade e na simplicidade.
O Amor é humilde e tolerante e suave.
E, portanto, se você põe o Amor à frente, antes, mesmo, de pronunciar uma palavra, antes,
mesmo, de olhar quem quer que seja ou de entrar em relação, em qualquer situação que
seja, então, a Graça do Amor, devido às circunstâncias da Terra, revelar-se-á naturalmente,
o que lhe dá a ver, a experimentar a realidade e a verdade do Amor, em qualquer
circunstância que seja.
Pôr o Amor à frente põe, também, fim ao sofrimento, põe, também, fim à interrogação, tanto
em si como no outro, como em qualquer situação difícil.
Pôr o Amor à frente é iluminar você e o outro, você e a situação na luz do Amor.
É amplificar a clareza, a precisão, é dar a profundidade real na troca e na relação.
Poder-se-ia dizer, também, que pôr o Amor à frente é uma ginástica intelectual ou mental,
mas cujos frutos nada têm a ver com o intelecto e o mental.
Porque ele o aproxima da Alegria, e ele o aproxima da Evidência, e ele o aproxima de
Cristo.
Cristo não nos disse em vão, e isso foi dito há pouco tempo: «O que você faz ao menor de
vocês, é a mim que você o faz».
Porque o Princípio Crístico, o que eu nomeei a Gota branca ou o corpo átmico, o Espírito
está presente em toda consciência presente na superfície desse mundo, presente em toda
situação, mesmo se o olhar da pessoa ou o olhar social de um grupo de indivíduos não
corresponda às regras estabelecidas, se posso dizer.
Pôr o Amor à frente, enfim, permite aplainar o que pode resistir e iluminá-lo, ao mesmo
tempo.
Isso lhe demonstra, a si mesmo, mais do que ao outro, aliás, que, antes de considerar o que
quer que seja, o Amor está, sempre, à frente, à frente de você, à frente do outro, à frente da
situação.
Isso lhe permite aproximar-se do coração do coração e prepará-lo para a instalação total do
Amor nesse mundo.
A instalação total do Amor nesse mundo, é claro, representa, para o ego, o neant, o pior dos
castigos, o fim da vida.
Ora, não é isso, é apenas a Ressurreição.
130

Mas muitos irmãos e irmãs na Terra não querem essa Ressurreição.


Eles querem segurar-se à vida, segurar-se em suas aquisições, segurar-se às suas ilusões,
segurar-se no que é efêmero.
Pôr o Amor à frente é, de algum modo, prepará-lo, de maneira ativa, se posso dizer, sem
nada a fazer, no entanto, à vinda total do Amor.
Eu não falo, aí, do Apelo de Maria ou da estase, mas do elemento final nomeado, pelo
Comandante dos Anciões, o planeta grelha, há muito tempo, e que corresponde ao
aparecimento do que foi descrito como o sexto Sol, que nada mais tem a ver com o Sol
atual, nessa dimensão,
E que nada mais tem a ver, também, com os mecanismos de vida que valerão e
prevalecerão, naquele momento, ao nível do Intraterra.
Pôr o Amor à frente, enfim, é libertar-se da dependência ligada à pessoa, ligada às
situações, é libertar-se do sofrimento, também.
Pôr o Amor à frente, por exemplo, em uma de suas dores, consiste em sair da ação/reação
e da causalidade.
Pôr o Amor à frente, nesse caso, requer, irresistivelmente, o Amor, qualquer que seja seu
posicionamento.
Pôr o Amor à frente não é um ato intelectual nem refletido.
Isso deve tornar-se algo de espontâneo e de natural.
O treinamento disso é muito rápido, e os frutos são visíveis muito rapidamente, também.
Pôr o Amor à frente é, de algum modo, antecipar o Apelo de Maria e a Liberação, se ela não
lhe é adquirida.
Pôr o Amor à frente, enfim, é não mais apropriar-se do que quer que seja.
Não mais pôr a pessoa à frente,
É apagar-se, pelo Caminho da Infância e da Humildade.
É essa fé total e absoluta da qual lhes falou Teresa.
… Silêncio…
Nós escutamos, juntos, a questão seguinte.
Questão: qual papel desempenham os seres da natureza, no que nós vivemos, nesse
momento?
A grande maioria dos seres da natureza são seres que não pertencem à sua dimensão.
Eles se tornam visíveis para vocês – e perceptíveis – devido, mesmo, à aproximação do
efêmero e do Eterno.
O papel deles não é conversar, mesmo se eles possam dizer-lhe coisas, é viver, aí também,
a relação, porque essa relação apenas é possível pelo Amor e para o Amor e no Amor.
Assim, portanto, qualquer que seja o modo de percepção, de visão ou de informação que
vocês retirem disso, o importante não está aí.
131

Eu esclareço, contudo, que isso não é indispensável, é claro, para todo mundo, mas é uma
evolução lógica, para aqueles que ressoaram com os Elementos, com as linhagens, com os
Triângulos elementares da cabeça e do corpo.
Tudo isso é apenas a consequência e o resultado da revelação de suas linhagens, mas,
também, dos elementos não falsificados na superfície desse mundo, nomeados Cavaleiros
do Apocalipse.
Trata-se, aí também, simplesmente, de uma revelação.
Isso não tem por objetivo satisfazer uma curiosidade, nem mesmo viver, simplesmente, a
experiência da relação, mas aporta, verdadeiramente, eu diria, um vento de liberdade,
preliminar ao Apelo de Maria.
Se isso, para você, é acessível, então, renda graças, porque o Amor, necessariamente, está
à frente, nesse caso.
Não há, ali, esforço a fazer, isso se produz ou isso não se produz.
Aí, tampouco, você não tem, especificamente, que procurá-lo.
Você não tem que extrair qualquer vantagem disso, ao nível da pessoa, mas, sim, imergir
nesse contato e nessa relação para, de algum modo, fortificar o que você é, em verdade, ou
deixá-lo aparecer, se, contudo, isso não apareceu.
É claro, eu não falo de papéis dos seres da natureza, que são específicos e, eu creio, aliás,
que alguns deles comunicaram-lhes elementos.
Eles teriam podido desenvolver bem mais amplamente, mas isso nada aportaria a mais em
relação ao relacionamento, ele mesmo e nele mesmo.
Do mesmo modo, há alguns anos, alguns de vocês viveram processos que haviam sido
nomeados de comunhão, fusão, dissolução entre duas consciências.
É exatamente a mesma coisa.
Mas, desta vez, não mais entre humanos, mas com seres que nada têm a ver com a
humanidade e que, no entanto, são seres de Amor, e que, de algum modo, sacrificaram-se,
eles também, depois do confinamento da Terra.
Então, renda graças à Presença deles e renda graças à sua Presença e, sobretudo, à sua
relação.
Eu repito, é claro, informações podem ser transmitidas, mas o objetivo não está aí.
O objetivo de viver essa experiência, se ela lhe é proposta, ou se, em todo caso, você ali é
atraído.
Mas isso não é indispensável nem obrigatório.
Isso corresponde, simplesmente, a um dos novos potenciais que se abrem a vocês, antes,
mesmo, do Apelo de Maria.
Para terminar com essa questão, eu diria que o reencontro com os povos da natureza não é
uma finalidade em si.
É, uma vez mais, uma ferramenta, um meio que lhe é oferecido por si mesmo e pelos seres
da natureza e pelas circunstâncias atuais da Terra, para aproximá-los da última porta da
Infinita Presença e do Absoluto.
132

Tudo o que se apresenta na superfície dessa Terra, desde os eventos os mais felizes e os
mais fantásticos, para alguns, como os reencontros com os seres da natureza, como os
elementos que lhe aparecem como violentos, na superfície desse mundo, e que vão, por
vezes, até a guerra, são apenas a expressão da Liberação da Terra, para que cada um viva
o que ele tem a viver como pessoa, antes do Apelo de Maria e, mesmo, para alguns, após o
Apelo de Maria.
Trata-se de uma iluminação.
Trata-se de uma iluminação, por vezes, muito violenta, é claro.
Mas não se atrase nas circunstâncias, aí tampouco, ou a procurar uma responsabilidade
qualquer, porque isso decorre, em definitivo, apenas da ação completa dos Elementos, tanto
em você como ao seu redor, no ambiente, nos povos, nas religiões, nas sociedades.
Isso havia sido chamado, eu creio, em suas escrituras, como nas nossas, «a guerra de
todos contra todos».
Eu diria que o interesse é quase pedagógico, em certa medida, uma vez que, quaisquer que
sejam as guerras, quer sejam aquelas que se desenrolaram no século passado, nesse
século e bem antes, todas lhe mostram, de algum modo, a vaidade da organização desse
mundo e a impossibilidade de controlar, de qualquer maneira que seja, a vida desse mundo,
pela imposição mental, pelo medo, pela guerra.
Essa é a resultante da consciência das forças resistentes à Luz e das forças em acordo com
a Luz.
Aquele que é liberado vivo não participa de qualquer guerra e não é tributário de qualquer
guerra, tanto nele como ao redor dele.
Assim, eu posso dizer, também, que seus reencontros com os seres da natureza equilibram-
no e estabilizam-no em seus constituintes elementares, em suas linhagens, se prefere, ou
nos Triângulos elementares da cabeça, mas, também, no corpo de Existência.
Eles preparam, de algum modo, para os mais próximos de vocês, a verdade infinita do
Amor, a Ressurreição.
… Silêncio…
Bem amada, enunciado da questão seguinte, por favor.
Questão: em que o amor humano é limitante para viver o Amor incondicional?
Bem amado, procure o Reino dos Céus, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo.
O amor humano, qualquer que seja, não é um obstáculo ao Amor incondicional, ele é,
simplesmente, um elemento de disputa, de algum modo.
O Amor é algo que nasceu livre.
O amor humano nada tem a ver, qualquer que seja, com o Amor incondicionado.
O Amor incondicionado é incondicional, impessoal, não conhece ninguém e não pode estar,
em caso algum, em aliança com uma pessoa.
Aliás, aquele que vive o Amor incondicional, pelo Coração Ascensional, por exemplo, ou
pela Nova Eucaristia ou, ainda, pela Coroa radiante do coração sabe, muito bem, diferenciar
o amor humano e esse Amor.
133

Em contrapartida, quando o Amor incondicional é vivido, então, ele vem completar,


agradavelmente, desta vez, o amor entre dois seres, qualquer que seja o tipo de relação.
Mas, se ele não é vivido antes, então, de qualquer modo, esse amor humano será limitante.
Não pode ser de outro modo, devido, mesmo, ao princípio de confinamento, ao próprio
princípio da causalidade, através do que é nomeado o carma.
Quando você mistura seus DNA através de um filho, quando você entra na relação, mesmo
se não tenha em vista uma descendência ou ter filhos, você mistura, realmente,
sentimentos, mesmo se eles sejam muito puros, mesmo se eles o equilibram na vida e
sejam muito gratificantes, mas eles não lhe permitirão, jamais, viver o Amor incondicional.
Vivam, primeiro, o Amor incondicional, qualquer que seja o tipo de relação perfeita que você
tenha com quem quer que seja, e essa relação pessoal tornar-se-á iluminada pelo Amor.
O amor humano, limitado em sua manifestação, não pode, se posso dizer, rivalizar, de
maneira alguma, com o Amor incondicional.
O amor humano dependerá, sempre, de uma circunstância do amor que você tenha portado
a uma pessoa, do amor que você dá a um filho, a um pai, a um parente.
Mas esse amor, quer você queira ou não, é, sempre, condicionado, e será, sempre,
condicionado e, como tal é, efetivamente, um limite, que frustra, de algum modo, a
revelação do Amor incondicionado.
Assim, portanto, não é, verdadeiramente, um antagonismo nem uma antinomia, mas é,
simplesmente, uma questão de identificação.
Você pode amar Cristo ao infinito, como o mostraram algumas de minhas irmãs Estrelas
ocidentais, e esse Amor tomou todo o lugar.
Não havia outro lugar para o amor condicionado, qualquer que fosse.
Então, coloque-se a boa questão.
O que é afirmado aí prova, justamente, que o Amor incondicionado não é vivido, tal como
isso é formulado.
Enquanto o amor encontra sua fonte nesse mundo, ele mantém a pessoa na ilusão, mesmo
o amor o mais puro.
Você crê, sinceramente, que uma alma, como Gemma Galgani, um Espírito tão iluminado
como Teresa, se Cristo estivesse vivo na Terra, elas teriam podido manifestar seu Amor
desse modo?
Absolutamente não.
Ele teria sido condicionado pela presença de uma pessoa na Terra, mesmo Cristo.
Mesmo a esposa de Cristo – porque Cristo foi casado, é claro – mesmo seu alto grau
iniciático, pode-se dizer, era, necessariamente, condicionado porque, assim que há carne,
assim que há o laço de sangue, há condição.
Isso não quer dizer, é claro, que seja preciso renegar os laços de sangue, mas é preciso vê-
los pelo que eles são: um condicionamento a mais, uma responsabilidade a mais.
Agora, bem amado, através dessa questão, se sua escolha é a de prosseguir o caminho da
encarnação, o caminho da experiência humana em Mundos Livres, isso não coloca
problema algum, não há qualquer julgamento de valor através disso.
134

O Amor incondicionado não pode, em caso algum, ser tributário de um amor condicionado e
condicional que, de qualquer modo, apagar-se-á no fim do efêmero, ou seja, no fim dessa
vida, na morte dos pais, na morte dos filhos, eventualmente.
Restará apenas a lembrança passada do amor, e isso nada tem a ver com o Amor
incondicional.
Existem muito poucos casos, se tomamos o exemplo de um casal, nos quais o Amor
incondicionado pode exprimir-se e manifestar-se.
Esse é o caso, por exemplo, para as Chamas gêmeas, as mônadas.
Mas, em caso algum, em uma relação humana, mesmo a mais harmoniosa.
O fato de levar a efeito uma relação social, afetiva, familiar é, certamente, enriquecedor e,
certamente, muito estimulante, mas nada tem a ver com o Amor incondicionado.
E, eu repito, eles não são a antítese ou antinômicos um do outro, mas é, simplesmente, se
posso exprimir-me assim, um que se inscreve em um quadro de referência limitado pelo
nascimento e a morte, o outro se inscreve na Eternidade e nada tem a ver com a pessoa.
Se eu quiser tomar um exemplo próximo de vocês, aquele que se nomeia, hoje, Bidi, entre
vocês, que eu conheci, é claro, perdeu sua mulher.
Você acredita que ele ficou triste?
Não.
Ele cantou e dançou, porque sua mulher estava morta.
Você acredita que ele a amava?
É claro que ele a amava, mas de maneira incondicionada.
E o que de mais agradável, para o Liberado Vivo, do que ver sua companheira liberada, ela
também, mesmo passando pela morte?
Isso, o amor condicionado não poderá, jamais, compreender, porque ele é afetado pela
perda e pelo desaparecimento.
O que não é o caso para aquele que é liberado vivo.
Quer você aceite ou não, quer você compreenda ou não, isso nada muda na realidade do
que eu acabo de enunciar.
Mas, se você não o vive, é claro, então, você não pode nem compreendê-lo nem aceitá-lo.
É preciso vivê-lo para, enfim, aceitá-lo e compreendê-lo.
E isso não contradiz, é claro, depois, viver uma relação normal de casal ou de pai e filho.
Mas essa relação, mesmo para aquele que vive o Amor incondicionado e que é liberado
vivo, não terá, jamais, a mesma intensidade e a mesma qualidade que o Amor
incondicionado.
Porque há os limites da carne, porque há os limites do nascimento e da morte, porque os
laços da carne e os laços do sangue nada têm a ver com a liberdade espiritual, bem ao
contrário.
Agora, não creia encontrar o Amor incondicionado deixando mulher, filhos, cônjuge; isso
seria um erro.
135

Mas, simplesmente, remeta cada coisa ao seu exato lugar.


O que representa o mais belo amor romântico e o mais equilibrante entre duas pessoas, em
relação à Eternidade?
Coloque-se essa questão.
E lembre-se de que, mesmo nessa relação de amor ligado pela carne ou pela afeição, há
barreira dos corpos, mesmo se haja fusão dos corpos.
Há atração, há visão, mas não há liberdade.
Você permanece, naquele momento, ao nível do eixo Atração/Visão.
Isso é inscrito, é claro, no DNA, na carne e no próprio princípio da falsificação.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: você disse: «para o coração, você nada pode controlar, você o é ou você
não o é».
No entanto, os diversos intervenientes sempre disseram que só nós, sozinhos,
podíamos dar o último passo.
Você pode desenvolver sobre essa contradição?
A contradição é aparente apenas para a pessoa, bem amado.
Quando nós nos dirigimos a vocês, dizendo que apenas você é que pode dar o passo, será
que nós nos dirigimos à sua pessoa?
Absolutamente não.
Se é a pessoa que ouve, ela não compreendeu.
Há contradição apenas para a pessoa que se segura à sua pessoa e que, ao mesmo tempo,
quereria, sim, soltar, mas que não solta.
Quando nós dizemos que apenas você é que pode dar o primeiro passo, é a verdade, o
último passo é a estrita verdade.
Mas não é a pessoa que deve dar o último passo.
Ela pode dar o primeiro, ela pode dar os seguintes, mas, em caso algum, a pessoa pode dar
o último passo, uma vez que, justamente, esse último passo realiza-se quando não há mais
pessoa, quando a pessoa compreendeu que nada há a soltar, quando a pessoa
compreendeu que ela não existe em sua história, mesmo no Si.
Não há, portanto, mais qualquer apego que permaneça.
Naquele momento, você é liberado da pessoa, não é a pessoa que é liberada.
Há uma inversão de compreensão, típica, eu diria, daquele que permanece preso à sua
própria pessoa, por qualquer razão que seja.
Isso não é um julgamento, mas, sim, um déficit de compreensão, que supera, amplamente,
o âmbito da pessoa.
Você pode, contudo, reler a questão, por favor?
136

Questão: você disse: «para o coração, você nada pode controlar, você o é ou você
não o é».
No entanto, os diversos intervenientes sempre disseram que só nós, sozinhos,
podíamos dar o último passo.
Você pode desenvolver sobre essa contradição?
Não há aparente contradição, se não é para a pessoa, porque o ponto de vista, nesse caso,
através do que é expresso, mostra que ela não se moveu um milímetro.
É muito fácil falar de Amor, é diferentemente mais árduo vivê-lo, permanecendo uma
pessoa.
Enquanto você não tenha aquiescido a isso, efetivamente, você não se moverá um
milímetro.
Qualquer que seja sua vontade, qualquer que seja seu controle e quaisquer que sejam seus
exercícios.
É apenas no Abandono total e irrevogável à Luz, de si mesmo como pessoa, na crença de
ser uma pessoa, que realiza uma história na superfície desse mundo.
É isso o último passo.
Mas não é a pessoa que dá esse último passo.
Ele se dá, justamente, quando a pessoa desaparece.
Se a pessoa não desaparece, não pode ali haver desaparecimento da pessoa.
Não é a pessoa que decide desaparecer.
Como você quer que uma pessoa, inscrita em uma história, inscrita em um início e um fim,
possa aceitar desaparecer, já que, mesmo no momento da morte, devido, mesmo, às
circunstâncias do confinamento, quantos de nós conseguiram extrair-se da matriz,
inteiramente?
Ou seja, transpor as portas do astral, as portas do causal, ir ao outro lado do Sol e dar-se
conta da inépcia desse mundo.
Eles são muito pouco numerosos, ainda hoje.
Mas vocês não estão, todos, na rota para isso.
Isso corresponde, muito precisamente, não ao Apelo de Maria, mas à estase.
A aparente contradição é ligada apenas ao posicionamento na pessoa.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: só o retorno ao Absoluto, à a-consciência torna livre e é nossa última
Morada, uma vez que é o que nós somos.
Então, por que tantas Moradas na Casa do Pai?
Mas será que o Absoluto contradiz qualquer experiência que seja, em qualquer dimensão
que seja?
Por que você quer separar, bem amado, o Absoluto de todas as manifestações de
consciência?
137

O Absoluto compreende, é claro, todas as manifestações de consciência.


O Absoluto está presente em cada consciência; simplesmente, devido ao confinamento
nesse mundo, você se esqueceu.
Mas o Absoluto não pode, em caso algum, ser uma busca.
A partir do instante – e isso havia sido declarado com força, por Bidi – a partir do instante
em que você considera que há uma busca ou uma procura do Absoluto, ele escapará de
você, indefinidamente, em todo caso, nesse mundo.
Nós sempre dissemos, também, que o conjunto da humanidade seria liberado, Ascensão ou
não Ascensão.
Você vê o contrassenso que se desenrola em sua consciência limitada?
Você faz do Absoluto uma busca, você faz do Absoluto uma procura, você opõe o Absoluto
com a consciência livre.
Quem pôde dizer-lhe isso?
Como você pôde compreender isso?
Aí, trata-se, realmente, de um contrassenso formal.
O Absoluto reconhece-se em toda fonte, em toda consciência, em toda dimensão, em toda
esfera planetária e em todo Sol.
O Parabrahman, Absoluto, Último, não é a última busca, é a totalidade do Criado e do
Incriado.
É o que nós somos, todos, quer você o perceba ou não, estando na carne.
Qual é o elemento, em você, que lhe permitiu fazer do Absoluto o que ele não é?
Em que isso se traduz e o que isso significa?
Isso significa que você continua a buscar e a procurar o que não pode ser buscado nem,
mesmo, conhecido no conhecido.
Eu repito, não é a pessoa que é liberada, mas é você que é liberado da pessoa.
O Absoluto não o impede de recuperar sua origem estelar, uma vez que o Absoluto não está
localizado em lugar algum.
Nem em uma consciência, ainda menos em uma dimensão, ainda menos em uma forma e
ainda menos no que quer que seja.
Quando Bidi declara para esquecer-se de si mesmo, isso não quer dizer que seja preciso
procurar o que quer que seja.
É preciso, justamente, posicionar-se fora de toda busca e de toda procura.
Os aspectos da consciência, através da supraconsciência, o supramental e as vibrações
eram destinados a levá-los a esse limiar.
E a fazer um trabalho coletivo ao nível da Terra, que foi consumado e que se traduziu pela
Liberação da Terra, mas, também, por sua Liberação final, total, da ilusão desse mundo.
E vocês passam, todos, naquele momento, eu os lembro, durante a estase, pelo Absoluto.
Sem o querer, sem desejá-lo, sem procurá-lo, quer você o aceite ou não.
138

Em que o fato de ser Absoluto, liberado, além disso, da forma nesse mundo, priva-os de
qualquer experiência de consciência, uma vez que vocês são a soma de todas as
experiências de consciência, não em sua pessoa limitada, mas no que vocês são,
realmente?
Aquele que se nomeia Bidi, em sua vida, efetivamente disse que suas palavras não
ecoariam, jamais, porque ele exprimia a única Verdade absoluta, o que vocês são e o que
nós somos, todos, individual e coletivamente, tanto aqui como por toda parte alhures, em
qualquer experiência de consciência e qualquer experiência dimensional que seja.
O Absoluto nada tem a ver com esse mundo, mas, em momento algum, ele o recusa.
Ele deixa a Vida fluir, livremente.
… Silêncio…
Além de toda palavra, além de toda explicação, de todo raciocínio, eu lhes proponho, agora,
repousar-nos, cada um, no coração, esquecendo-se de todas as palavras, as respostas
como as questões, para que permaneça, efetivamente, apenas o Amor.
… Silêncio…
Irmãs e irmãos na carne, vamos, se quiserem, prosseguir e terminar nossas entrevistas no
coração do Amor.
Mas, primeiro, façamos, juntos, o silêncio e acolhamos o Espírito do Sol, no Fogo do Amor.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão.
Questão: eu tive cinco crises de cólica biliar, das quais duas muito próximas; a última
foi muito dolorosa.
Minha vesícula biliar está repleta de cálculos, eu penso fazê-los retirar.
A crise fez-me ver onde eu estava em relação ao desapego, e eu estava consciente de
que isso devia ser atravessado.
Eu desejava apenas uma coisa: a paz, desaparecer, mas a dor era demasiado forte e
eu tive muita dificuldade para portar minha atenção alhures.
Teresa fez-me sentir a qual ponto eu era pequeno e estava na matéria e quanto ela é
grande por seu Amor.
Todos os pontos das Estrelas e as Portas estão sobre o meridiano da vesícula biliar.
Você poderia iluminar-me sobre essa vivência?
Há consequências, ao retirar a vesícula biliar?
Qual sentido dar a tudo isso?
Bem amado, assim como você o estipula, a vesícula biliar, assim como seu meridiano estão,
diretamente, em ressonância com, sobretudo, o que é nomeada, nesse nível, a Porta Visão.
Assim, portanto, e como cada um na superfície desse mundo na carne, você atravessa, com
mais ou menos facilidade, essas passagens do efêmero ao Eterno.
Eu o lembro de que o pouso e a ancoragem do corpo de Existência fazem-se, antes de
tudo, pelas Portas e as Estrelas.
139

Assim, portanto, ter uma Porta tocada, se posso dizer, desse modo, ao nível físico, não
significa nem algo de bom nem algo de mau, e não têm, além disso, qualquer influência, é
claro, na Luz e na Existência.
Em contrapartida, e assim como você o diz, isso lhe permitiu ver, por si mesmo, as zonas de
resistência.
Então, uma vez que você pede uma explicação, além das Portas, Estrelas, e do reencontro
entre o Eterno e o efêmero, basta apreender que a vesícula biliar intervém, é claro, em
funções que são conhecidas de longa data, ao nível da digestão.
Mas, em um plano mais invisível, eu diria, a vesícula biliar é nomeada «as entranhas da
intuição mediana».
Ela é, certamente, aquela que permite a escolha.
Ora, quando a alma está revertida, quando a alma está em vias de dissolução no Espírito,
não há mais possibilidade de marcha-ré ou de retorno.
O pouso do corpo de Existência ao nível dessa Porta vem, muito naturalmente,
independentemente de suas resistências conscientes e de suas observações quanto ao seu
posicionamento na Eternidade, vem pôr fim, de modo, certamente, brutal, à noção de
escolha, à indecisão.
A vesícula biliar é, também, ligada ao que é nomeado o fogo vital.
Assim, portanto, isso traduz, para você, a dissolução do fogo vital no Fogo vibral.
Essa alquimia traduz-se, para você, pela precipitação das energias materiais da vesícula
biliar no interior dela.
Cabe a você, portanto, escolher a solução a mais radical e a mais eficaz para você,
concernente ao que foi, real e efetivamente, atravessado nessa ocasião, o que lhe dá a ver,
assim como você mesmo diz, o que resistia na alma, no entanto, voltada para sua própria
autodissolução.
Assim, portanto, o órgão, em si mesmo, qualquer que seja o estado dele e, mesmo, quando
há ausência dele, é óbvio que isso não atua, de modo algum, nas funções vitais e vibrais
desse órgão, assim como dessa Porta.
É, portanto, a você que cabe decidir o que convém fazer para eliminar, eu diria, esse
resíduo ligado ao seu próprio fogo vital que, nesses tempos, teve que resistir, qualquer que
seja a razão, ao Fogo vibral.
Nada mais há a compreender, se não é fazer desaparecer, efetivamente, essas dores ou
essas patologias, qualquer que seja a técnica empregada, uma vez que, em especial no
fenômeno de cálculos ou de concreções, é a ilustração, no plano físico, da cristalização, não
no sentido de um bloqueio, mas, bem mais, de uma precipitação, na matéria, do que se
evacua.
Há, portanto, que agir do modo que você o deseja, no que é, agora, passado e superado.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: foi-me dado a ver que eu seria transportado a um Círculo de Fogo em
embarcação Vegaliana, com meu corpo de carne.
140

Você poderia lembrar por que alguns conservarão o corpo de carne nesses Círculos,
exceto o fato que os Arcturianos recuperam as memórias?
É esse o sinal de uma passagem na 3D unificada ou poder-se-á liberar desse corpo no
final dos cento e trinta e dois dias?
Bem amado, quer haja o corpo físico ou quer não haja o corpo físico no Círculo de Fogo,
isso não significa, de modo algum, e de maneira alguma que há acesso a uma 3D unificada,
mas, bem mais, a uma liberação total e incondicional de sua consciência que se coloca,
portanto, segundo o que ela é, mas, em caso algum, a terceira dimensão unificada.
Quanto ao que concerne ao que você nomeia memórias nesse mundo, úteis nos mundos
unificados, em caso algum esses seres permanecerão nos Círculos de Fogo.
Eles serão transportados, se posso dizer, com o corpo, para recuperar essas memórias não,
unicamente junto àqueles que vocês nomeiam os Arcturianos, mas em muitas outras
civilizações de terceira dimensão unificada, vivendo, então, tranquilamente, sua vida, até a
extinção daquela e reencontrando, então, eles também, a Liberdade incondicional da
consciência.
Não existe qualquer diferença, após o Apelo de Maria, entre aqueles de vocês que
possuirão um corpo de carne e aqueles que não o possuirão mais.
A presença de sua consciência nos Círculos de Fogo é apenas, eu diria, um refinamento de
suas possibilidades multidimensionais que permitem, também, com a ajuda dos Anciões,
dos Arcanjos e das Estrelas, permitir a finalização da Ascensão da Terra por seu
posicionamento na consciência nesses Círculos de Fogo.
Isso nada tem a ver, quer seja Círculo de Fogo ou não, com a evolução de sua consciência.
Alguns de vocês estarão aptos, espontaneamente, a partir do Apelo de Maria, para
reencontrar a Liberdade, e não terão utilidade, tanto nos Círculos de Fogo como fora dos
Círculos de Fogo.
Eles nada mais terão, portanto, a fazer nesse Sistema Solar, qualquer que seja sua Morada
então.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: para os seres que ainda não ouviram o Apelo de Maria e que percebem as
Portas, as Coroas, as vibrações, será uma escolha da alma ou do Espírito ouvir o
Apelo de Maria, no momento coletivo e não antes?
Bem amado, o fato de ter ouvido o Apelo de Maria, de maneira individual, já há alguns anos
ou mais recentemente, ou esperar o momento coletivo, estritamente, não faz qualquer
diferença.
Alguns de vocês, devido às suas estruturas vibrais e, sobretudo, devido ao agenciamento de
suas linhagens e origem estelar, têm sido mais aptos a captar esse Apelo, eu diria, de
maneira antecipada.
Isso em nada traduz uma atribuição vibral, em nada traduz sua Morada de Eternidade.
Era apenas uma questão de afinidade, em ressonância com a permeabilidade de seu Canal
Mariano, durante esses anos passados, ela mesma ligada às suas linhagens e à sua
origem.
141

Isso em nada prejudica o que quer que seja mais do que isso.
Há outros elementos nessa questão?
… Silêncio…
Eu o lembro de que o Apelo de Maria, além de ser concomitante ao processo nomeado
estase ou Mahasamadhi, estritamente, nada tem a ver com os elementos que se
desenrolam em seguida.
Eles são justapostos, se posso dizer, de modo a que a filiação de Sírius, mesmo se você
não tenha linhagem, o que é raro, mesmo se você não tenha origem, simplesmente, porque
o corpo dessa Terra na qual você está é, de qualquer modo, religado a Sírius, mesmo se
você não porte uma linhagem.
… Silêncio…
Escutemos a questão que segue.
Questão: você pode desenvolver sobre as Amasutum, virgens negras?
Bem amada, estabelecer uma equivalência no que são nomeadas as Amasutum e as
virgens negras é uma projeção, mesmo se existam ressonâncias comuns.
Uma e a outra, estritamente, nada têm a ver.
As Amasutum foram designadas assim na linguagem Suméria original, como as Mães
criadoras como Mães geneticistas desse mundo.
As virgens negras são, portanto, apenas uma antiga ressonância, afetada pelo tempo, do
que foram as Amasutum.
Não há, portanto, relação possível outra que não aquela que consiste em nomear uma
consciência «Mãe», que porta, com isso, a vibração essencial do Feminino Sagrado.
Nada mais há ao nível histórico.
As Amasutum intervieram em diferentes momentos da história da humanidade, quer seja há
milhões de anos ou mais recentemente, quando de conflitos do final de cada ciclo de
confinamento.
«As virgens negras» é uma denominação que sobreveio bem mais tarde, que remete,
efetivamente, por sua cor negra, ao que se desenrolava, bem depois da presença
das Amasutum, com o povo africano.
Há, obviamente, e vocês entenderam, uma relação entre as Estrelas, mesmo se elas não
venham de Sírius, as virgens negras, as Amasutum, uma «Mãe», no sentido o mais amplo.
A característica de uma Mãe é a de poder acolher, em seu seio, a Vida, permitir-lhe levar ao
seu termo, tanto em sua gestação como em seu parto.
E, diretamente, ligado ao que eu nomeei o Feminino Sagrado, ativo e presente em todas as
Estrelas ou em toda consciência atualmente, na superfície dessa Terra, que realizou a
Androginia Primordial, ou seja, que fundiu suas próprias duas polaridades interiores
nomeadas de masculino e feminino.
Há, portanto, uma ressonância comum entre aquela que aparece na história do Egito,
nomeada Isis, Maria, e muitos outros exemplos não, unicamente, nesses tempos passados
e históricos, mas ainda que apenas para as Estrelas, de uma maneira geral.
142

Hildegarde de Bingen, que foi superior em uma ordem monástica, era, também, uma Mãe.
Teresa, apesar de sua jovem idade, era, também, uma Mãe.
Não é por isso, mesmo tendo essa afinidade vibratória, que você pode sobrepor
asAmasutum e Isis, as Amasutum e minha Presença.
Mesmo se haja características comuns, não é, em caso algum, uma filiação direta, mas,
sim, o princípio do Feminino Sagrado encarnado, na totalidade.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: eu sonho com um bebê.
Uma vespa entra na narina esquerda e põe ovos.
Quando as larvas eclodem, elas comem o cérebro do bebê.
Eu me interrogo sobre o significado desse sonho.
Bem amada, como todo sonho, eu posso apenas orientá-la, porque a explicação concerne à
pessoa, mesmo se eu a dê a você e, em caso algum, o que você é, em verdade, para além
do jogo desse mundo.
O bebê pode representar a criança interior.
Ela é parasitada.
Uma vespa, que é, ela também, um predador, põe ovos que vêm comer o cérebro da
criança.
Assim, portanto, isso traduz que você encontrou sua criança interior, mas que ela é, ainda,
parasitada por certo número de pensamentos recorrentes, ligados à sua história pessoal.
Há, portanto, através desse sonho, para a pessoa, a necessidade de deixar trabalhar, para
além de todo parasitismo de si mesma, sua criança interior.
… Silêncio…
Nós poderíamos, é claro, ir mais longe na interpretação – para a pessoa – desse sonho.
Eu a engajo, simplesmente, a refletir sobre o que é o nariz e, em especial, as narinas.
Aí, onde passa o ar e, aí também, onde se produz o testemunho da ativação da Coroa
radiante da cabeça, através da respiração craniana que passa pelo nariz.
Há, é claro, outros elementos no simbolismo da vespa, mas eu a aconselho, de qualquer
forma, a permanecer, simplesmente, no significado geral que eu lhe dei.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: durante suas intervenções, a Onda de Vida manifestou-se no chacra raiz, em
seguida, desapareceu, e um ponto ativou-se sob cada uma das axilas.
O que é isso?
O que é isso de quê?
Questão: qual é a relação entre o chacra raiz e a ativação sob as axilas?
A zona das axilas corresponde ao que é nomeado…
143

E, tal como você vê, há o tronco e há os membros.


Os membros são a periferia, o tronco é, ele também, já, um centro, na sua totalidade.
As funções dos membros e as funções do tronco nada têm a ver.
A junção entre os membros e o tronco, quer seja na parte inferior ou na parte superior,
corresponde às Portas.
Aquelas que estão situadas na parte inferior são aquelas que estão nas pregas da virilha e
atrás, ao nível do sacrum e ao redor do sacrum, e correspondem, efetivamente, a uma
ressonância com o primeiro chacra.
A Onda de Vida sobe e libera, como lhes foi explicado longamente, o que vocês nomeiam
as linhas de predação, e vem fundir-se com o coração.
Quando o coração fundiu-se com a Onda de Vida, há ressonância ao nível das Portas AL e
Unidade, que visa a dissolução da alma e a redescoberta, se posso dizer, do Espírito.
O que acontece sob as axilas é, simplesmente, o testemunho, para essa pessoa, da
aplicação desse mecanismo.
É a passagem do estágio, ao nível do tronco, subdiafragmático, ao estágio
supradiafragmático.
Você pode, também, chamar de passagem da Porta Estreita, do ego ao coração.
… Silêncio…
Permita-me completar minha resposta pelos elementos que me foram comunicados por uma
das Estrelas que conhece bem a energética, como vocês a nomeiam, do corpo.
Os pontos sob as axilas, como eu disse, são ligados às portas superiores AL, Unidade e KI-
RIS-TI, e, também, o nono corpo.
Há, aliás, sob as axilas, uma função energética importante, que é a de mobilizar o sangue e
de fazer circular o sangue.
O sangue é o que veicula a alma.
Quando a alma circula em territórios desconhecidos, situados ao nível do peito e não mais,
unicamente, no estágio subdiafragmático, há desaparecimento da atração da alma para a
matéria, o que se traduz por uma circulação do sangue e da energia profundamente
diferente ao nível do estágio aéreo supradiafragmático.
Aí está o que me foi pedido acrescentar.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: em minha sala, eu vi uma chama branca de um metro de altura,
aproximadamente.
Depois, ela desapareceu, e um fino tubo de Luz violeta apareceu.
A que isso corresponde?
Bem amado, isso corresponde, unicamente, ao desvendamento dos mundos unitários,
mesmo em seu mundo.
144

É-me impossível, é claro, dizer-lhe qual presença ou qual consciência manifestou-se a você
por esse mecanismo visual, quer seja a chama, quer seja o tubo de cor violeta.
Mas eles traduzem, tanto um como o outro, seguramente, a irrupção da
multidimensionalidade, mesmo em seu confinamento residual, o que lhe dá a ver e propicia
a você, cada vez mais mecanismos nomeados de relação e ressonância, quer seja em sua
casa, na natureza, em seus sonhos ou em suas viagens.
Tudo isso participa do mesmo processo ligado e já vivido há vários meses, para alguns de
vocês, ligado aos processos nomeados Ascensão e Liberação.
A irrupção do que lhe era invisível, quer seja através de manifestações tais como você
descreve ou de Presenças mais organizadas, segundo formas, como os seres da natureza,
apenas refere-se, simplesmente, à sua Liberação em curso.
Não procure explicações no mental para poder categorizar e seriar e classificar isso em sua
cabeça.
Isso, estritamente, para nada serve, e afasta-o, a cada vez, do que há a viver naquele
momento.
É o mental que lhe pedirá, sempre, uma compreensão, enquanto nós sempre dissemos,
umas e as outras e, também, os Anciões e os Arcanjos, que o importante era viver o que se
apresentava e não compreendê-lo no sentido do mental, para classificá-lo, de algum modo.
É a própria experiência que é o testemunho de sua Ascensão e não a explicação.
… Silêncio…
Escutemos, juntos, a questão seguinte.
Questão: quais são as qualidades ou especificidades dos seres de Altair?
Quer seja uma origem estelar ou uma linhagem estelar, a ressonância inscrita aqui, na
alma, na consciência e no Espírito, e no corpo, traduz-se por potenciais.
Esses potenciais, em uma definição muito ampla, são a capacidade de uma visão
expandida, bem além da simples compreensão, o que eu poderia nomear uma visão
panorâmica concernente, tanto ao que se desenrola na tela da consciência pessoal, como
nesse mundo, como no que poderíamos nomear os mundos espirituais.
Há, portanto, uma capacidade manifestada e expressa, por vezes, em todos os planos que
eu nomeei ou, em alguns casos, unicamente, em alguns planos espirituais, no plano da
inteligência, no plano das emoções ou qualquer outra função ligada ao corpo, à alma ou ao
espírito, que se traduz por uma capacidade de síntese e uma capacidade de
transcendência, uma capacidade, também, para elevar-se, ou seja, não fugir, mas escapar
dos condicionamentos ligados às emoções, às histórias e aos laços existentes nessa
encarnação, quer sejam familiares, quer sejam com suas próprias emoções ou quer sejam
com seu próprio mental.
A visão panorâmica e a capacidade para ver, aliás, é a característica daqueles que têm uma
linhagem ou uma origem em ressonância com Altair.
Há, também, uma capacidade para federar, para reunir e para unir, ligada, diretamente, a
essa ressonância cósmica nomeada Altair.
… Silêncio…
145

Escutemos a questão que segue.


Questão: foi dito que tudo o que passava no exterior de nós passava no interior.
Você poderia iluminar-nos sobre as colunas de Luz e as dolinas (buracos, sinkholes)
que se sente no interior?
Bem amado, toda proporção guardada, as dolinas representam apenas as portas de acesso
da Luz vibral ao núcleo cristalino da Terra, não mais, unicamente, ao nível dos Círculos de
Fogo, mas, diretamente, através do que lhes aparece como buracos, mais ou menos
perfeitamente constituídos, que permitem à Luz nutrir, sempre mais, o núcleo cristalino da
Terra.
Como você sabe, há uma origem comum ao núcleo cristalino da Terra em relação com
Sírius.
A tripla irradiação que veio a partir das Núpcias Celestes permitiu, progressivamente, por
sua ação, também, conjunta, liberar esse núcleo cristalino da Terra, o que restabeleceu, de
algum modo, uma conexão com Sírius e que restabelece, agora, uma atratividade da Terra
por essas irradiações de Luz vistas em diferentes lugares da Terra, que permitem guiar, de
algum modo, a Ascensão da Terra, mas, também, do conjunto desse Sistema Solar, porque
os mesmos mecanismos produzem-se na superfície do Sol – vocês nomeiam a isso de
buracos coronais – mas, também, em todos os planetas desse Sistema Solar, o que prepara
a mudança dimensional do Sistema Solar que está em curso.
O que se produz em você, uma vez que o mundo está em você, vê-se – na tela da
consciência – no que nós nomeamos e que vocês nomeiam o exterior, mostra-lhe, com isso,
que, em definitivo, não há nem interior nem exterior, porque há sobreposição de dois pontos
de vista: aquele que é limitado e apegado à pessoa e ao corpo de Existência, e aquele que
é universal.
Se eu tomo outro exemplo, talvez, mais próximo dos escritos proféticos antigos, é dito que,
no fim do Kali Yuga –, mas, também, observado, de modo diferente, no Apocalipse de São
João – que, no fim dos tempos, mil demônios rugirão na superfície da Terra.
É claro, trata-se, igualmente, de forças infernais e inconscientes liberadas pela reconexão a
Sírius e sua atração por Sírius, da Terra, mas, também, em vocês, o que lhes dá a ver o que
pode restar de residual em seus apegos, quaisquer que sejam, nomeados, aí também, de
demônios interiores.
Os demônios interiores não são, simplesmente, o que vocês poderiam nomear deAsuras ou
de entidades negativas, ou de diabos, mas são, antes de tudo, tudo o que faz sombra em
vocês.
É, exatamente, a mesma coisa, quer vocês a vivam no interior ou no exterior.
São apenas reajustes finais da Luz em vocês e da consciência que vocês são.
Estritamente, não há qualquer diferença entre o que se desenrola na superfície desse
mundo e na superfície de seu corpo.
Sendo constituído da Terra nesse corpo, é normal que esse corpo viva, exatamente, a
mesma coisa que o que se desenrola na Terra.
Outro exemplo: o despertar, nomeado do Kundalini, a descida do Espírito Santo, a eclosão
do Fogo do Amor traduz-se, é claro, ao nível do manto terrestre, pelo despertar dos vulcões.
146

E tudo pode ser sobreponível desse modo, sem qualquer exceção.


Não se esqueça de que o Comandante, de modo, talvez, humorístico, disse-lhes, em
numerosas reprises, durante este ano, que aquele que disse, ali era ele, também.
O que vocês veem na tela de sua consciência, quer seja através de um ressentimento, uma
alegria, um amor amado ou um amor detestado é, exatamente, a mesma coisa no exterior,
nesse mundo, como em sua intimidade.
O que é visto no exterior será visto, se ainda não foi visto, no interior.
… Silêncio…
Nós escutamos a seguinte.
Questão: eu me senti leão, depois, golfinho.
Fala-se de linhagens estelares, a que isso corresponde?
Bem amada, bem antes do desvendamento, em vocês, ou de modo intelectual, do que são
nomeadas as linhagens, vocês têm, certamente, todos, sonho com animais, vocês têm,
todos, afinidades com alguns animais e nenhuma com outros.
Aí também, há ressonância com o que é nomeada linhagem.
As linhagens são as partes Elementares que os constituem na alma, mas, também, nessa
matéria.
Assim, portanto, sonhar com alguns animais está em ressonância direta com as linhagens.
O que vocês nomeiam, nessa Terra – como havia sido explicitado há muito tempo –
animais, é apenas uma paródia do que são os povos ditos extraterrestres, que não estão
sob a forma humana, ao nível do rosto, mas que têm, realmente, a forma de animais, tais
como eles estão presentes – ao nível do rosto – na superfície desse mundo.
Assim, portanto, quer seja em sonho, quer seja por afinidade, quer seja por atração com
alguns animais, quer seja pela revelação vibral, é exatamente o mesmo processo que lhe dá
a ver sua constituição Elementar.
Eu não voltarei ao que foi tão explicitado sobre as linhagens, porque, aí também, isso nos
levaria demasiado longe, mas a quase totalidade do que devia ser dito disso já foi dito e
escrito.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: na presença de quatro povos da natureza, foi-me dito que a chama do
Espírito Santo estava, agora, ancorada em minha fronte, que eu me tornava uma
coluna de Luz e que cada pessoa que se aproximasse com Amor via sua vida
transformada pela Graça do Amor, a nova tri-Unidade.
Você pode iluminar-me?
Bem amada, o que você mesma disse, através dessa questão, e o que você vive e viverá, é
suficientemente claro.
Qual iluminação mais ou qual confirmação mais é necessária?
Porque o que você descreve é o que você viveu.
147

Em que você tem necessidade de uma informação, outra que não aquela que lhe foi dada?
Qual é a hesitação ou a necessidade de ser tranquilizada, que emerge através dessa
questão?
Isso é válido e isso foi explicado para inúmeros de vocês.
A partir do instante em que as Coroas radiantes são ativadas, a partir do instante em que
a Merkabah interdimensional foi posta em ação e no serviço, cada um de vocês
desempenha, real e concretamente, esse papel e essa função, que não é uma função
futura, mas que é uma das engrenagens do mecanismo de Liberação coletiva.
O que você quer mais, através dessa questão?
E eu a convido a olhar em si.
Qual é o elemento que pode duvidar?
Qual é o elemento que tem necessidade de mostrar ou de demonstrar outra coisa ou mais
do que foi dito e vivido?
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: os Elementais podem fazer parte de nossas linhagens ou origens estelares?
Bem amada, em caso nenhum.
Qualquer que seja sua afinidade com um desses reinos da natureza, mesmo se seja muito
perturbador para você, faz apenas traduzir, simplesmente, seu contato com o Elemento
dominante junto a você, que pode ser tanto sua origem estelar como não ser.
Assim, portanto, você observou, e observará, que você estabiliza ressonâncias,
experiências, muito mais facilmente em alguns elementos da natureza como em alguns
povos da natureza.
Não veja, aí, origem nem retorno.
Mesmo se inúmeros de vocês possam reencontrar-se, efetivamente, com tal ressonância
com os Elfos, que pode ser-lhes sugerido, interiormente, que vocês têm uma origem Élfica.
Não é isso.
Trata-se, simplesmente, do Elemento e do arquétipo correspondente, que lhe dá a viver, por
vezes, essa afinidade muito forte.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: os Elementais da natureza são Absolutos que tomaram forma?
Bem amada, toda forma que evolui além da encarnação desse mundo é, necessariamente,
Absoluto, qualquer que seja a forma, qualquer que seja a consciência.
Eu vejo que vocês continuam a pôr uma distância entre o Absoluto e o resto.
Eu repito o que eu pude dizer, em momentos anteriores: o Absoluto não pode ser uma
busca, porque os múltiplos jogos da consciência em Mundos Livres, qualquer que seja a
atribuição, qualquer que seja a forma, em qualquer consciência que seja, em qualquer
dimensão que seja, é, por definição, Absoluto.
148

Só sua visão fragmentada atribui uma consciência a uma forma delimitada e fixa, e os faz
colocar a questão de seu Último ou de seu lado Absoluto.
Isso faz apenas traduzir sua dificuldade e, eu diria, mesmo, como eu o disse, a
impossibilidade de apreender-se do Absoluto.
Toda forma, toda consciência, em todo mundo e toda dimensão, mesmo no que vocês
nomeiam terceira dimensão unificada, é Absoluto.
Nada é separado, nada é atribuído em uma forma, em um tempo, em um espaço ou em
uma determinada dimensão.
É seu aspecto fragmentado que os faz considerar que há uma diferença.
Há uma diferença, para o ponto de vista daquele que está confinado, não há nenhuma, na
verdadeira realidade.
O confinamento nesse mundo, e nesse Sistema Solar concerniu, é claro, ao Sol, à Terra e,
sobretudo, às consciências da Terra, humanas, e não o povo da natureza.
Os Elfos e outros povos da natureza estavam presentes antes, mesmo, do depósito das
matrizes cristalinas pelas Mães geneticistas de Sírius.
Essas formas não conhecem qualquer forma, qualquer limite, quaisquer que sejam suas
atribuições, qualquer que seja o elemento dominante nelas e quaisquer que sejam suas
manifestações, sensíveis ou visíveis para vocês.
Isso vocês não podem nem entender nem compreendê-lo nem apreendê-lo nem representá-
lo.
Vocês podem apenas soltar todos os conhecimentos, para aceder a esse desconhecido,
aqui mesmo, aí, onde vocês estão, mas, jamais, o mental e, mesmo, a experiência que
vocês fazem da relação os conduzirá a essa realidade final.
Ela faz apenas aproximá-los, como eu disse, em inúmeras questões colocadas nessas
«Entrevistas no coração do Amor».
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: antes do confinamento nessa dimensão, nós pudemos ser seres da
natureza, um Dragão, por exemplo?
Eu creio que já respondi a essa questão, tomada em outro sentido.
Simplesmente, existem afinidades vibratórias entre o que vocês nomeiam os Dragões, povo
da natureza, e algumas origens reptilianas Dracos, redimidos ou não, aliás, que estão
implicados na falsificação ou não.
Aí sim, há uma ressonância.
Mas, em caso algum, vocês puderam ser um Gnomo, um Elfo ou uma Ondina ou um
Dragão.
Mas há, efetivamente, uma ressonância, por exemplo, entre os Elfos e Altair, porque são,
sensivelmente, os mesmos mecanismos no trabalho, qualquer que seja a forma da
consciência e em qualquer dimensão que seja.
Assim, portanto, eu completo minha resposta anterior.
149

Nem vocês vão para os povos da natureza, de outro modo que não na relação…
Vocês não estarão, jamais, quaisquer que sejam sua Liberdade e seu Absoluto, encarnado,
se posso dizer, em uma determinada dimensão em um desses povos, que são específicos
dos mundos que eu qualificaria de originais, anteriores ao desenvolvimento do que eu
nomearia a co-criação consciente do Feminino Sagrado.
Exceto o que vocês nomeiam, aqui mesmo, na Terra, os povos da natureza, vocês podem
ser, efetivamente, em consciência, não importa qual ser da natureza, em qualquer mundo
que seja, mas isso, aí também, não lhes é compreensível nem acessível.
Porque, de um extremo ao outro das dimensões, de um extremo ao outro das formas nos
Mundos Livres, o Absoluto é tudo isso.
O Absoluto é, também, anterior à consciência, mas é, também, a totalidade das
consciências, em cada uma de suas partes.
Isso se nomeia, parece-me, o holograma.
Se você quer representar-se esse conceito, informe-se sobre o princípio do holograma de
Luz e, talvez, então, seu mental poderá aproximar-se disso.
Mas, em todo caso, é a relação que há a viver e, como tal, ela os conduz a viver o
holograma.
Mas sua consciência limitada tem, sempre, necessidade, enquanto você não é, realmente,
liberado vivo ou liberado, in fine, de atribuir-lhe uma forma e uma função, em um aspecto
limitador.
Isso é próprio da consciência que foi separada do que ela é há muito tempo.
Vocês não têm qualquer meio de representar-se isso, eu repito, vocês podem apenas viver,
disso, a experiência, em toda liberdade, o que os prepara, eu os lembro, a, simplesmente,
estabilizar suas linhagens quando do Apelo de Maria, para serem livres.
Não projetem, através de seus reencontros, quer seja entre vocês, quer seja entre vocês e
nós, quer seja com os seres da natureza.
Lembrem-se de que o que é importante não é classificar ou reportar isso à sua consciência
limitada, mas deixar expandir-se a consciência ilimitada, através desses reencontros.
Caso contrário, quaisquer que sejam a realidade e a intensidade do que é vivido, vocês
bloqueiam o processo, apropriando-se dele.
Mas, se isso se produz, porque tudo é perfeito, isso quer dizer que, para você, isso é
correto.
Mas seja lúcido, sobretudo, nessa sobreposição do Eterno e do efêmero, seja lúcido do que
você co-cria, do que você deixa emergir e do que se desenrola.
Novamente, não para classificar a experiência, não para satisfazer seu mental ou o que
quer que seja mais, mas, sim, para vivê-lo, inteiramente, de maneira livre.
E você não é mais livre, a partir do instante em que, nessa relação ou após ter vivido a
experiência, você tenta reatá-la ao que quer que seja em sua consciência limitada e no
conhecido.
Essas experiências são destinadas apenas a viver a Liberdade e não para colocar-lhe, em si
mesmo, ainda mais rótulos ou ainda mais atribuições nesse mundo.
150

Se é que se possa falar de objetivo, o único objetivo é aproximá-lo do que você é e não
reatá-lo a um conhecimento tido através de uma experiência nova.
Do mesmo modo que você vai ver cada vez mais coisas, em sua casa, na rua, no céu, nas
cidades, é, simplesmente, o resultado da sobreposição e da fusão do efêmero e do Eterno.
É como se você me perguntasse, nesse plano onde você está, eu tomo um exemplo: «Eu vi
um gato branco, com manchas amarelas. O que é que isso quer dizer para mim?».
É, exatamente, a mesma coisa.
De onde se apreende, portanto, que há questões que fazem apenas remetê-los a si
mesmos, em seu modo de proceder, qualquer que seja a intensidade da relação que vocês
tenham vivido.
Não se aproprie de nada e, sobretudo, com os seres da natureza.
O que há a atravessar, aí, não necessita de explicação nem justificação.
E lembre-se: é a mesma coisa que se produz quando, por exemplo, há irrupção dessa
Eternidade, sob qualquer forma que seja, como quando de uma questão anterior
concernente à visão de uma chama branca e de uma coluna de Luz violeta.
A partir do instante em que você apreende, ou seja, a partir do instante em que você se
apropria do que é vivido, o processo para.
Você pode apenas ser um observador silencioso, para viver, completamente, a relação.
Quer ela concirna tanto aos seres que vêm visitá-lo à noite, quer nossos contatos entre nós,
quer seus contatos entre vocês, retenha que o que permanece limitado de sua consciência
tem, sempre, necessidade de regular, de enquadrar, de julgar e de interpretar.
Se você aceita esse simples fato, no entanto, evidente, você evitará criar laços inúteis, ou,
mesmo, supérfluos, ou, mesmo, atraentes para você, ao nível limitado.
Não se apreenda de nada do que se desenrola quando desses contatos entre o efêmero e o
Eterno.
Viva-o, plena e inteiramente, no instante presente, mas não se coloque questões em
seguida.
Aí também, convém atravessar isso em toda liberdade.
Lembre-se de que esses reencontros fazem parte do processo normal de Liberação e dessa
Ascensão coletiva, mesmo se ela não corresponda, para cada um, à mesma realidade de
Ascensão, mas, sim, à mesma realidade única da Liberação, ou seja, viver o Absoluto.
Isso lhe permite, além disso, observar seu próprio comportamento e concluir, por si mesmo,
qual é seu nível global de apego, eu diria, à manifestação, qualquer que seja, tanto nesse
mundo como em qualquer mundo.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: o que vão tornar-se nossas florestas, no final dos tempos?
Mas as florestas são liberadas, como vocês.
Elas evoluem em outro quadro matricial Crístico, ou seja – em um plano puramente
científico – o que é chamado carbono, hoje, será transformado em sílica.
151

A menos que eu não tenha compreendido essa questão ou o que está subentendido.
Questão: não há outras precisões: o que vão tornar-se nossas florestas, no final dos
tempos?
Elas se tornam livres.
E, sobretudo, mudam de modelo vibratório e de modelo atômico.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: você falou de parar de estar no fazer.
Como fazer para organizar o dia e para passar o tempo, quando não se trabalha mais,
fora dos momentos de Apelo da Luz?
Eu jamais disse isso, é, ainda, uma interpretação.
Se a Luz chama você, você não poderá mais «fazer».
Mas eu não disse, jamais, para não fazer o que você tem a fazer.
De outro lado, não conte comigo para dizer-lhe o que fazer de seu tempo.
Ou, então, eu continuo a não compreender esse gênero de questão.
Questão: você falou de parar de estar no fazer…
Não, na ação/reação.
Ninguém lhe dirá para parar de fazer o que sua vida pede-lhe para fazer.
É, efetivamente, por isso que eu digo: é uma má interpretação ou uma transformação.
Ninguém, entre os Anciões, as Estrelas, os Arcanjos pediu-lhes para parar o que quer que
fosse, se não é obedecer, de maneira cada vez mais tangível, às injunções da Luz.
Se não há injunção da Luz, ame e faça o que quiser.
Foi dito, em contrapartida, que vocês não podiam «fazer» e «ser».
Sim, mas não atribua isso à sua vida quotidiana.
Se a Luz impede-o de fazer, como eu o expliquei, através de minha vivência, então, naquele
momento, aceite não fazer.
Mas, se nem a Luz nem sua Existência nem o que quer que seja desse mundo dizem-lhe
para não fazer, por que você quer não fazer?
Qualquer atividade que seja.
Havia outros elementos nessa questão, na segunda parte?
Questão:… então, como fazer, pela manhã, para organizar o dia, por exemplo, e para
passar o tempo, quando não se trabalha mais, fora dos momentos de Apelo da Luz?
Bem amada, se há necessidade de «passar o tempo», é que o tempo não está morto em
você, nem em sua consciência.
Aquele que está imerso no Si, sem, mesmo, desaparecer para esse mundo, não se coloca,
jamais, a questão do tempo.
O tempo, inscrito nesse mundo, faz parte do confinamento.
152

Se você acha que o tempo é longo, se você não sabe o que fazer, você não pode contar
comigo nem com qualquer outra ajuda de nosso plano para dizer-lhe o que fazer ou como
substituir esse «fazer».
Você é livre, de seu tempo, qualquer que seja o modo pelo qual esse templo flui para você.
Isso depende apenas de você.
Faça o que lhe agrada, e ame.
Ou essa questão traduz uma necessidade de ação nesse mundo.
Se a vida não lhe propôs um trabalho, em função de sua idade ou de sua condição, se você
não tem ascendentes ou descendentes para ocupar-se, se não há animais, se não há
jardim, então, talvez, sua vida, tal como ela é vivida, atualmente, é apenas a injunção para,
justamente, nada fazer.
Então, não me pergunte o que fazer.
Isso é válido, bem amada, para cada um de vocês.
Se você acha que o tempo é longo, coloque-se a questão do que é que acha que o tempo é
longo, se não é a pessoa que não desapareceu.
Aliás, de diferentes modos – e isso havia sido evocado – muitas anomalias da matriz em
dissolução remetem-nos a horas precisas, a mecanismos concernentes aos seus relógios e
marcadores do tempo.
Quer seja em mecanismos precisos desse mundo como dos relógios, como dos
computadores, mas, também, através de sua própria consciência que, mesmo se ela não
está liberada, apreende o tempo e vive o tempo de modo, eu diria, desconexo e não mais
organizado como anteriormente.
Então, talvez, naquele momento, sua questão pode traduzir isso, ou seja, estar confusa
pelos momentos de desaparecimento, por outros momentos nos quais o tempo parece
esticar e outros momentos nos quais ele parece não mais existir.
Mas isso, então, faz parte do processo normal do reencontro entre o efêmero e o Eterno,
que você vive.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: a partir de sua intervenção, eu tive a impressão da persistência de uma
irradiação permanente entre a natureza e meu corpo.
Qual é sua interpretação?
Nenhuma interpretação, bem amada, você descreve a realidade objetiva do que se
desenrola em seu plano.
Vocês não estão mais separados, vocês não estão mais cortados, mesmo se existam,
ainda, alguns fragmentos ou algumas divisões no interior de sua consciência.
E vocês tomam, realmente, consciência dessa relação de Liberdade e de Amor entre vocês,
entre vocês e nós, e entre vocês e a natureza.
Nada há a interpretar, essa é, simplesmente, a realidade de sua conexão e de sua
Liberdade que a leva, quer seja com os seres da natureza, quer seja com a ação dos
153

Elementos em você, através dos Cavaleiros, quer seja através de suas linhagens, quer seja
através da Onda de Vida, quer seja entre nós e você, tudo isso participa do mesmo
processo, nomeado Liberação.
Nada há, portanto, a interpretar, nada a classificar, nada a cogitar e, simplesmente, instalar-
se, cada vez mais frequentemente, nesse instante presente, quer você esteja no fazer ou no
ser de sua vida quotidiana.
Nada mais há a fazer.
Para o resto, continue a viver sua vida segundo o que a Luz pede a você e segundo o que a
Inteligência da Luz pede a você, independentemente de qualquer projeção,
independentemente de qualquer interpretação, independentemente de qualquer
necessidade, eu diria, compulsiva da consciência limitada para atribuir papéis, funções e
formas em qualquer ser que seja.
Porque isso a afasta do instante presente e, sobretudo, reinscreve-a em uma história desse
mundo.
Esteja disponível para tudo o que há a viver, disponível, integralmente, no aqui e agora.
Não se coloque a questão de resultados, não se coloque a questão de se isso é útil ou inútil,
viva, simplesmente, o que a vida propõe a você e tenha a humildade, mesmo se nós
tenhamos jogado nesse jogo importante para vocês todos, aqui e alhures, não perca,
jamais, de vista que o mais importante é a vivência da consciência, em qualquer dimensão
que seja, em qualquer experiência que seja.
Não se esqueça de que as ferramentas de que você se serve, ainda hoje, o que vocês
nomeiam os sentidos, o que nomeiam o intelecto, não terão mais curso no momento da
estase e, ainda menos, depois.
Você funcionará, diretamente, no instante presente, ou seja, no coração, no qual a
cogitação, a explicação, a interpretação não terão mais lugar de ser.
Participar, já, dessa Liberdade é aceitar viver seus reencontros entre vocês, entre vocês e
nós e com a natureza ou com as circunstâncias da vida tais como eles chegam a vocês,
com o mesmo estado e a mesma Graça.
Do mesmo modo que eu evoquei Ação e estado de Graça, do mesmo modo você vê, no que
a vida lhe propõe a viver, a capacidade para instalar-se, pela Ação de Graça, no estado de
Graça.
E, quanto mais você viver essas experiências sem se colocar questões, e mais você não
procurar qualquer interpretação e qualquer projeção, mais você será livre para a experiência
e mais sua consciência estará, de algum modo, livre, mesmo nesse mundo.
Antes de terminar nossas entrevistas no coração do Amor, permitam-me transmitir-lhes o
que a totalidade de minhas Estrelas pediu-me para transmitir-lhes.
Pela Graça do Fogo do Amor, pela Graça do Espírito do Sol e do Espírito de Verdade,
acompanhadas pelo Coro dos Anjos, nós vamos ficar juntos, sem fazer o que quer que seja
mais do que estar aí.
Nós começamos.
… Silêncio…
Eu sou Ma Ananda Moyi.
154

Eu rendo graças à sua Presença, eu rendo graças à sua atenção, eu rendo graças aos seus
questionamentos que servirão, é claro, a inumeráveis irmãs e irmãos, e eu rendo graças,
antes de tudo, ao Amor que vocês são.
E eu saúdo e abençôo sua Eternidade.
… Silêncio…
Até logo.
155

SNOW por SNOW – Outubro de 2015

Eu sou Snow.
Eu saúdo, em vocês, o Sopro do Grande Espírito.
… Silêncio…
Eu estou entre vocês como Estrela Precisão.
(Ndr: Snow está em ressonância com a Estrela Clareza e não Precisão. Isso não é um erro.
Obrigado por tomar conhecimento dos elementos dados por Anael, que figuram no
addendum abaixo (*))
Eu venho entre vocês para concluir minhas diferentes intervenções ao longo desses anos,
concernentes à natureza, aos elementos, aos Cavaleiros, aos sopros primordiais.
Há alguns anos, eu lhes falei do contato com a natureza, para ali recarregarem-se e,
também, em parte, reencontrarem-se, o que permite reencontrar, ao mesmo tempo o que
vocês são, na eternidade, mas, também, o que vocês são, na superfície desse mundo, ter
os pés sobre a terra e viver, com segurança, o que haveria a viver durante esses anos, e
que toca, doravante, à sua finalidade, se posso dizer.
Inúmeros de vocês vivem reencontros novos, mesmo nessa Terra.
Muitas coisas revelam-se pela ação da Luz, em Sua Inteligência e por Seu depósito no
manto da Terra, o que lhes dá a ver, a viver e a experimentar reencontros, beneficiar-se
desses reencontros para sua estabilidade, seu assento, o que lhes permite, no momento
vindo, beneficiar-se de um apoio indispensável para ir às suas Moradas de Eternidade.
Os elementos revelados em vocês, pelas linhagens elementares, pela ativação de circuitos
da energia em vocês, veem-se, também, na tela de sua consciência, na própria natureza e,
para alguns de vocês, em suas casas.
Esses reencontros, vocês sabem, como minha Irmã Ma (Ndr: Ma Ananda Moyi) explicou-
lhes, são, de algum modo, luzes, iluminações e, também, meios de recentrarem-se na
Eternidade.
Como vocês sabem, os tambores do Céu e da Terra estão às suas portas.
O canto do Grande Espírito, em seus ouvidos, modifica-se, o que prepara o caminho para o
Apelo da Grande Mãe.
O Templo de seu coração, as Coroas de suas cabeças vibram, doravante, em ressonância
ao som da Unidade.
Essa iluminação, como vocês sabem, vai intensificar-se, o que intensifica, assim, a ação dos
Cavaleiros na superfície desse mundo.
Quer seja o processo interior do reencontro com os povos da natureza, quer seja a ação dos
Cavaleiros nesse mundo, trata-se, exatamente, da mesma coisa.
Então, alguns de vocês vivem, por vezes, as consequências da ação dos Cavaleiros, em
seu ambiente de vida, mesmo vivendo, ao mesmo tempo, os reencontros com suas
linhagens, com os povos da natureza, mas, também, com tudo o que constitui a Liberdade
nos Mundos Livres, o que lhes dá a ver, a perceber e a experimentar inumeráveis relações e
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contatos que se tornarão – eu não lhes escondo – cada vez mais intensos e cada vez mais
contundentes.
Tudo dependerá, é claro, de sua capacidade para alinhar-se, para centrar-se.
Como eu havia dito, aquele que está perfeitamente centrado não poderá, jamais, ser
afetado pelos Cavaleiros, mesmo se se manifestam em seu ambiente.
E apreendam, embora lhes seja dado a ver, nesses dois aspectos, da ação dos Cavaleiros e
dos reencontros elementares em vocês e na natureza, representam, em definitivo, apenas o
mesmo fenômeno visto, eu diria, de vários pontos de vista.
Do ponto de vista da pessoa, a ação dos Cavaleiros apreende-os e congela-os no coração
do medo do efêmero, que é de desaparecer, enquanto os contatos na natureza dão-lhes a
prova irrefutável do Amor nessas relações.
Eu devo esclarecer que, mesmo na ação dos Cavaleiros ao seu redor e em vocês, em seu
aspecto o mais, talvez, aterrorizante para a pessoa, há o mesmo Amor na Eternidade.
Compreenda e apreenda, efetivamente, que, qualquer que seja o aspecto que tome o
elemento, quer seja em sua forma arquetípica de triângulo, que vem do que vocês nomeiam
a Civilização dos Triângulos, e que nós nomeamos, nós, povo nativo ameríndio, os Grandes
Pais, são, exatamente, a mesma coisa que o que é visto, de outro modo, no coração, quer
vocês nomeiem o povo da natureza, quer seja do Fogo, da Terra, do Ar ou da Água.
Alguns de vocês experimentam uma simpatia, e colocam-se a questão, em relação a esses
povos da natureza, de sua afiliação.
Isso é uma ressonância que abre, talvez, as válvulas de seu coração, e que lhes permite
passar, mais facilmente, da condição humana à condição supra-humana.
Tudo isso se vive nesse momento mesmo, conjuga-se de diferentes modos.
Haverá, em breve, uma simultaneidade, independente do Apelo de Maria, que pode
produzir-se tanto antes como após – mas, sobretudo, antes – que concerne à visão dos
arquétipos reais dos Cavaleiros, dos elementos e dos povos elementares da natureza que
lhes dão a ver, além das aparências e além da manifestação dessas consciências, seu
aspecto o mais próximo da Fonte, nomeado, parece-me, pelo Comandante dos Anciões, os
Quatro Vivos ou, ainda, os Hayot Ha Kodesh.
Tudo isso participa da mesma realidade, simplesmente, expressada segundo diferentes
modos, segundo a dimensão e, também, como eu disse, segundo seu ponto de vista e seu
posicionamento de consciência.
Cada um de vocês viverá, se já não foi feito, a revolução dos elementos.
Revolução dos elementos que é, também, a revolução das emoções, do mental, que lhes
mostra, cada vez mais claramente, e com uma iluminação cada vez mais forte, a ilusão dos
apegos nesse mundo, a ilusão da perenidade das emoções, mas, também, de seu próprio
mental em suas projeções e antecipações.
Quando vocês chegarem à paz arquetípica visível e não, simplesmente, vivida e percebida
ao nível dos Triângulos elementares da cabeça, então, os tempos terão chegado de aceder
à verdade última de seu ser, aqui mesmo, nesse corpo, nesse mundo e antes do Apelo de
Maria.
157

Vocês compreenderam, isso se desenrola nesse momento mesmo, e desenrolar-se-á de


maneira cada vez mais evidente e estrondosa, tanto para aquele que está no medo como
para aquele que já abriu as válvulas do Amor.
O Sopro do Grande Espírito – que anima os quatro Cavaleiros e, portanto, os quatro
Grandes Pais – procede da mesma dinâmica e da mesma ação, revelada e desvendada:
abrir as válvulas do Amor e abrir para a consciência da realidade da Eternidade, da
instalação dela e, portanto, de sua eternidade.
Então, é claro, isso pode traduzir-se, em vocês, pelo que foi nomeado, por alguns Anciões e
algumas Estrelas, o Face a Face ou a confrontação.
Esse Face a Face e essa confrontação devem levá-los a uma resolução, em vocês e nesse
mundo, da aparente oposição entre o Ar e a Água e o Fogo e a Terra, para ver e assistir ao
nascimento, nesta Terra, do Éter de Fogo, a dimensão original da Fonte.
A reunião dos quatro Grandes Pais ou dos quatro Cavaleiros ou dos povos elementares, tais
como eles são representados aqui, na Terra, conduz vocês a uma forma de unificação dos
opostos, dos contrários e dos complementares, que desemboca, efetivamente, em uma
manifestação de sua própria Unidade, em seus olhares, em seus sentidos, em sua vivência
e, também, em suas relações.
O que deve ser queimado queimará, o que deve soprar soprará, o que deve ser sacudido
será sacudido, o que será recoberto de água deve sê-lo.
Não para separar e dividir, mas, bem mais, para unificar no Éter e, portanto, do que se
poderia nomear o quinto elemento, aquilo de que vocês foram privados e, portanto, fomos,
todos, privados na encarnação nesse mundo, há muito tempo.
O retorno do Éter primordial passa, tanto pelo canal do Éter, pelo Canal Mariano, como suas
estruturas vibrais, como sua própria consciência.
Da ação dos Cavaleiros em vocês, em sua fase final, iluminam-se, de qualquer forma, as
últimas resistências, as últimas coisas a ver, a atravessar e a superar, sem intervenção dos
aspectos limitados do que vocês são.
Assim, portanto, através da ação dos quatro Grandes Pais, em qualquer nível que seja, isso
fará emergir, em vocês, o medo ou o Amor, mas não mais de modo emocional ou afetivo,
mas, sim, em sua quintessência e sua essência, o que lhes dá a resolver os últimos
antagonismos, tanto nesse mundo como em vocês.
Então, como foi dito de múltiplos modos, vocês devem estar disponíveis, disponíveis em sua
eternidade, para viver a Eternidade aqui mesmo, para permitir à sua consciência viver o
apelo do Céu e da Terra e o Apelo de Maria, com a mesma graça, sem medo do que quer
que seja que venha do efêmero ainda presente, que os leva a viver e não esperar ou temer,
o fim da ilusão coletiva e pessoal.
É, talvez, o período, nesse momento, o mais difícil ou o mais fácil, mas, sobretudo, aquele
que é o mais adaptado para estabilizá-los na Unidade, no Amor, pela Graça do Grande
Espírito.
O Espírito do Sol e o Coro dos Anjos cercam-nos, agora, há numerosos meses, e vêm, eles
também, iluminar o que pode restar de sombra, de apegos ou de crenças residuais em
vocês.
Aceitar a fusão dos elementos em si é juntar-se ao Éter de Fogo, outro nome da Eternidade.
158

O Éter de Fogo não é, unicamente, o fogo, tal como vocês o apreendem e vivem nesse
mundo, mas é, de algum modo, o Fogo do Amor ou o Fogo primordial, que anima os
mundos e anima a consciência, em qualquer dimensão que seja.
A estrutura do corpo imortal, aquele da Eternidade, é, ele próprio, construído dessas forças
elementares e que se traduzem, na vibração do corpo de Existência, por um agenciamento
de funções e não de formas, um agenciamento de triângulos elementares comuns a todos
os corpos de Existência, em qualquer dimensão que seja.
O que vocês vivem nada mais é do que o aprendizado da Liberdade e, para alguns de
vocês, o aprendizado do desconhecido.
Do mesmo modo pelo qual vocês vivem o que há a viver para vocês, com serenidade e paz,
com acolhimento e sem reação, dá-lhes, já, um vislumbre do que há a viver para vocês,
individualmente, no momento coletivo do Grande Espírito.
Os quatro Grandes Pais e a Grande Mãe trabalham em concerto, doravante, em todas as
suas estruturas e em tudo o que vocês são ou parecem nesse mundo.
O que explica, por vezes, a sobrevinda de reajustes brutais ou elementos que os fazem
dizer que vocês estão doentes ou que vocês não estão bem, com variações de temperatura,
variações, talvez, ainda, de seu humor e de suas emoções, das dúvidas, das crenças ou
das certezas que se manifestam em alternância.
Essa oscilação, essas flutuações são, em definitivo, apenas a dança dos elementos, que os
aproximam, sempre mais, do Éter de Fogo.
Esse batismo do Fogo foi-lhes anunciado há muito tempo, pelo Comandante dos Anciões e
por numerosos profetas.
Aí estão vocês restituídos, de algum modo, ao momento profetizado pelo povo dos nativos
ameríndios, concernente à passagem dos Kachinas e o retorno da Fênix, que não é outra
que não o despertar do Éter de Fogo, audível por esses sons e esses cantos.
Tudo o que se desenrola na Terra, em qualquer lugar que seja, é exatamente a mesma
coisa que se desenrola em vocês, em sua própria vida, em seus desafios, em suas alegrias,
em seus reencontros, é claro.
Tudo é, de qualquer forma, apenas pretexto para despojá-los e fazê-los despojar do inútil à
sua eternidade.
Isso passará, é claro, por eventos pessoais nas estruturas arcaicas, ligadas tanto à
sociedade como a família, por perturbações importantes para a pessoa, mas que são
apenas a liberdade e a liberação para o Espírito.
Retenham bem que, durante este período, que se abriu a partir de 30 de setembro e que vai
até o Apelo de Maria, tudo é destinado apenas a iluminá-los, vocês mesmos, iluminar bem
mais do que o cenário de suas vidas ou sua história pessoal, mas iluminar, através de sua
vida, o que é da ordem do efêmero e o que é da ordem do Eterno.
O Ocidental tem, frequentemente, tendência a não ver a finitude da vida nesse mundo e
pensar-se eterno.
A verdadeira eternidade nada tem a ver com as condições do efêmero e o que vocês podem
ser tentados a perpetuar pela memória, pela lembrança, como pela descendência ou pelos
prazeres desse mundo.
159

O prazer do Fogo do Éter não pode, em nada, aproximar os prazeres desse mundo, porque
os prazeres desse mundo pararão, sempre, a um dado momento, e necessitam de sua
reprodução, enquanto o prazer da Eternidade é a Alegria eterna, tal como algumas de
minhas irmãs a descreveram.
Mas, cada vez mais, não poderá ser um e o outro.
Isso quer dizer, também, que, cada vez mais, será um ou o outro, e de maneira cada vez
mais cortada, de maneira cada vez mais evidente.
Lembrem-se, também, em relação a isso, de que nada há a mudar, porque tudo já está
atribuído ao seu próprio lugar, o que lhes permite, simplesmente, talvez, ver, ainda, o que,
talvez, não tenha sido visto, para que a Última Graça de Maria toque vocês, em cheio, no
momento vindo.
Então, não se esqueçam de ficar tranquilos, não se esqueçam de que tudo está no instante
presente, qualquer que seja o alarido, qualquer que seja o tumulto que é encadeado e que
se encadeará, cada vez mais violentamente.
Não percam, jamais, de vista que, qualquer que seja sua vida, quaisquer que sejam seus
apegos a esse mundo, eles, estritamente, nada representam, a partir do instante em que
vocês não estejam mais inscritos na história de uma pessoa.
Isso não é dito para desresponsabilizá-los ou ocultar-lhes suas obrigações, mas, bem mais,
para relativizá-las e colocá-las no exato lugar, porque a vida e a ação do Éter, reconstituído
na Terra agora, mostrará isso a vocês, a um dado momento ou em outro.
Não sejam enganados, então, pelos jogos que vocês jogam, quer seja através de sua
profissão, através de suas famílias, através de suas ocupações, seus lazeres, dito em
outros termos, como diriam nossas irmãs orientais, não fiquem apegados aos frutos de suas
ações, aos frutos de suas criações.
Deixem-nos, eles também, livres.
Como vocês sabem, as forças de predação não terão, em breve, mais possibilidade de ação
nesse mundo.
Apenas restará o Amor e a Eternidade, antes, mesmo, do elemento final, nomeado planeta
grelha.
A onda do Éter ou a Onda de Vida, para aqueles que a têm vivido, mostrou-lhes, de algum
modo, o caminho, há alguns anos.
Hoje, é a própria vida, nesse mundo, que lhes mostra a verdadeira vida e não as crenças
em qualquer segurança da sociedade Ocidental, através de tudo o que foi construído sobre
o medo, quer seja o que vocês nomeiam os seguros, as economias, a finança, o dinheiro,
que são apenas uma criação humana inspirada pelas forças as mais involutivas.
Assim, lembrem-se de que o que os segura, nesse mundo, hoje, é bem mais, as condições
desse mundo e não seus cônjuges, seus filhos ou suas atividades profissionais, o que eu
nomeio «o dinheiro».
Eu os remeto, para isso, a uma das primeiras intervenções de Maria, que fala do dinheiro e
de seu lugar na falsificação.
O que ela havia expressado há dez anos corresponde, perfeitamente, à sua situação e à
atualidade desse mundo, concernente aos crimes e às inversões ligadas ao dinheiro.
160

Como vocês, talvez, saibam, junto aos povos nativos ameríndios não havia dinheiro.
Nós podíamos apenas trocar o que fabricávamos, nós mesmos, de pessoa a pessoa, sem
intermediário.
O que vocês nomeiam, talvez, hoje, de escambo, é a única troca possível.
E, aliás, vocês se aperceberão disso em breve, a partir do instante em que o sistema ligado
ao dinheiro não existir mais, porque ele, efetivamente, desmorona-se sobre si mesmo.
É nessa situação que o homem é o mais capaz de desviar-se do efêmero para consagrar-
se, inteiramente, à sua eternidade e à ação dos Cavaleiros e ao acolhimento de Maria.
Em resumo, não vejam os Cavaleiros como uma destruição do que quer que seja de
ilusório, mas, bem mais, a revelação da Eternidade, a revisão do que é falso, tanto em
vocês como ao seu redor.
Isso relativizará e mudará, de maneira total e abrupta, o que vocês nomeiam a vida.
Assim, vocês descobrirão, se já não foi feito, que a verdadeira felicidade não depende de
qualquer circunstância desse mundo, de qualquer relação desse mundo, mas apenas,
exclusivamente, de seu posicionamento no Amor ou no medo.
Tudo o que puder parecer-lhes, à primeira vista, do ponto de vista da pessoa, como
contrário à Eternidade, é, de fato, apenas a revelação da Eternidade, assim que o ponto de
vista, de vocês mesmos, coloca-se na Eternidade.
E, como eu disse, não há melhor período do que esse, não há melhor momento do que o
instante presente, no qual as circunstâncias exteriores modificam-se na velocidade de um
cavalo a galope, doravante.
Como o estipulou o ancião comandante Orionis, há pouco tempo, tudo o que acontece, sem
exceção alguma, é apenas o resultado da instalação da Eternidade, sem qualquer exceção.
Só o olhar dividido, só o olhar da pessoa pode ali interpretar outra coisa que não isso.
Vocês são os filhos do um, os Filhos Ardentes do Sol, e vocês não são essa pessoa,
qualquer que seja, vocês não são só ela.
Isso, numerosos Anciões expressaram, de diferentes modos, inúmeras experiências que
vocês nomeiam vibrais, confortaram-nos, também, ou confrontaram a isso.
Como vocês sabem, também, o tempo não é mais para o chamado, para a negociação, mas
para a atualização, em acordo com os quatro Grandes Pais e a Grande Mãe.
Há apenas isso a ver, a reconhecer, a identificar e a viver, porque todo o resto, como foi
repetido longamente, é apenas o resultado da Inteligência da Luz e, se vocês são luz ou se
estão revestidos de Luz, isso lhes aparecerá, cada vez mais, como evidente.
Levar a efeito essa alquimia não é um trabalho, nem uma ascese, é, bem mais, uma
rendição sem condições de sua cabeça ao seu coração, sem objeções e sem tomada de
partido porque, se vocês não o constataram ainda, o que deve desenrolar-se em sua vida
far-se-á pela Graça da Luz, a partir do instante em que vocês a aceitam.
Caso contrário, isso se fará do mesmo modo, mas com uma visão truncada, ligada à tela da
pessoa, e poderá aparecer como desconcertante, se não é, por vezes, terrível.
Mas, se isso lhe acontece, saiba que é apenas o ponto de vista de seu aspecto
fragmentário, que se crê apenas uma pessoa nesse mundo.
161

Dito em outros termos, os Cavaleiros não estão mais nos ares, mas eles tocaram a terra, na
totalidade, acompanhando o anjo Metatron revelado nos Círculos de Fogo dos Anciões.
Vocês compreenderão, através da ação dos elementos em vocês, de suas relações com a
natureza, como através da ação dos quatro Cavaleiros, e viverão, pela mesma ocasião, em
múltiplas ocasiões, a diferença entre o Eterno e o efêmero, sem qualquer interpretação e
sem qualquer projeção de sua parte.
Eu repito, tudo isso é apenas uma iluminação, certamente, violenta, mas é a iluminação da
Luz, que põe fim às últimas ilusões, às últimas construções humanas, às últimas
construções sociais do Ocidente, que não são baseadas no Amor e, ainda menos, na
humanidade real, mas na qual, desde sua mais jovem idade, está inscrita, em vocês, a
competição e a predação, pelo próprio modelo social e pelo modelo educativo.
Vocês se darão conta, se já não é o caso, de que não há diferença entre o primeiro e o
último, em qualquer termo e em qualquer situação que seja, e que a humanidade,
realmente, é Una, mesmo se o Comandante tenha podido dizer, há numerosos anos, que
havia duas humanidades e que essas duas humanidades separavam-se.
É, exatamente, o que vocês veem, mas aqueles que se separam não são, necessariamente,
aqueles que o querem, mas é, bem mais, a ação da Luz, aí também, que desencadeia tudo
isso.
Vocês descobrirão, também, mesmo se, de momento, vocês aí estejam reticentes, que tudo
o que se desenrola pela ação dos elementos, em qualquer nível que seja, quer seja através
de suas relações na natureza, com os povos da natureza, quer seja em seus contatos
conosco, quer seja em suas relações entre vocês aqui, humanos na Terra, na carne, é, em
definitivo, apenas a mesma coisa, com ângulos de iluminação diferentes, patamares
diferentes, vibrações diferentes, energias diferentes e, no entanto, que são ligados à mesma
origem, à mesma essência e, de momento, à mesma causalidade.
Como Estrela Clareza, eu estou em ressonância, é claro, por meu posicionamento e minha
vibração, com o elemento Ar; eu estou, também, em ressonância, é claro, com uma zona
precisa de seu corpo, na qual se situam as Portas.
Tudo isso se traduz, em sua vida, pela ação da Luz, diretamente, na matéria, em suas
células, como no mais profundo da Terra e, mesmo, nos lugares nos quais, até o presente,
a Luz não podia pretender estar presente, uma vez que, como foi dito e repetido, a Luz não
se instala mais, unicamente, em alguns lugares, mas, doravante, sobre toda a Terra.
Mais do que nunca, e cada dia cada vez mais, as injunções do Grande Espírito, o apelo da
Luz tornar-se-ão intoleráveis para o efêmero e admiráveis para aquele que se dirige, se já
não está feito, para seu coração, para o Amor e para a Eternidade, o que põe, assim, no
trabalho e na consumação, a lei de atração e a lei de co-criação consciente, que os leva, de
algum modo, do ponto de vista da pessoa para ir, sempre, cada vez mais longe, do que é
limitado, e residir, de maneira cada vez mais constante, no Sopro do Grande Espírito.
As vibrações percebidas nesse corpo efêmero, que assinalam a presença da
supraconsciência, virão, realmente, iluminar e transcender, sem participação de sua parte,
tudo o que pode ser efêmero na consciência limitada e na própria consciência.
Muitos de vocês já viveram o Apelo de Maria há algum tempo.
Outros, viverão no momento vindo.
162

Mas, tanto em um caso como no outro, a única verdade que se manterá em pé é o Amor.
Na Inteligência do Amor não há lugar para a tristeza, não há lugar para os apegos,
quaisquer que sejam.
Apenas há lugar, e vocês sabem, para a alegria e a felicidade.
Viver a alegria e a felicidade não decorre, de modo algum, de uma ascese ou de uma
concentração ou de uma meditação, mas, sim, de um relaxamento, da consciência, antes de
tudo, em relação a tudo o que é limitado e efêmero e, portanto, que não dura.
Em resumo, vocês não poderão ser o Grande Espírito e manter, ao mesmo tempo, as
ilusões desse mundo, tanto em vocês como ao seu redor.
E tudo o que vocês poderiam imaginar, hoje, em sua consciência limitada, se ela está
presente, não poderá, jamais, imaginar ou supor a intensidade da Alegria e do Amor que se
derramará para cada um de vocês, no momento do Apelo de Maria, mesmo para aquele de
nós na carne, homem ou mulher, irmão ou irmã, que teria vivido alguns estados de liberdade
e de alegria.
Para aqueles de vocês que percebem a vibração, vocês constatam, obviamente, a
amplificação dessas vibrações e a amplificação paralela de sua consciência, o que lhes dá
acesso a estratos invisíveis, o que lhes dá acesso ao que está além da aparência e,
portanto, ao que eu nomearia o mundo das causas, e bem além, para muitos de vocês, para
superar esse mundo das causas e estabelecer-se aqui mesmo, na morada de Paz
Suprema, não mais por experiência, mas como um estado permanente.
E quanto mais vocês soltarem o que resta a soltar, mais vocês estarão na alegria, sem nada
decidir, sem nada fazer de sua própria vontade, mas pela ação extrema da Luz, pela ação
dos Cavaleiros.
Cristo havia dito: «Felizes os simples de espírito.».
Vocês vão verificar isso, se já não foi feito, cada vez mais frequentemente.
No que se desenrola agora, em vocês, como nesse mundo, tudo é apenas pretexto para o
estabelecimento total da Luz e da Verdade.
Pode-se dizer, em outros termos, que o invisível revela-se no visível.
Que o que podia estar, ainda, escondido, em vocês ou em seu exterior, não poderá mais
esconder-se ou ser escondido, o que os remete, de maneira mais ou menos abrupta, à
transparência e à Verdade.
… Silêncio…
Percebemos tudo isso juntos, aqui e alhures, para aqueles que cairão sobre minhas
palavras, na Verdade, no Sopro do Grande Espírito.
… Silêncio…
E, nesse silêncio, nessa plenitude e nessa Clareza, eu concluo o meu discurso,
permanecendo em vocês e com vocês.
… Silêncio…
Eu sou Snow.
Assim se conclui a minha mensagem, que eu coloquei em seu coração, para que ele se
torne Verdade para o momento que lhes é o mais oportuno e o mais eficaz.
163

Todo o meu Amor deposita-se em vocês.


… Silêncio…
Eu abençôo, também, sua eternidade, e eu lhes digo até logo.

(*) Addendum:
ANAEL:
Bem amados, no que concerne à atribuição e à localização das Estrelas em sua
ressonância, eu os lembro de que há uma estrutura estática que foi dada bem antes da
Liberação da Terra, e que lhes permitiu portar sua atenção, sua consciência, em diferentes
zonas que representam, de algum modo, além dos Triângulos elementares, os pontos de
entrada da Luz vibral em sua cabeça.
No momento da Liberação da Terra, houve reversão do Triângulo de Fogo, à frente da
cabeça, mas não se esqueçam de que as reversões são inumeráveis, elas concernem à
parte superior/inferior, elas concernem, também, e, sobretudo, à esquerda e à direita.
Isso é particularmente evidente no Triângulo de Fogo, que é constituído, eu os lembro, do
que foi nomeado, a um dado momento, AL, Bem e Mal.
A partir do instante em que o Triângulo de Fogo é revertido, o que significa as oscilações da
alma a partir da matéria para o Espírito e antes, mesmo, da reversão definitiva da alma há,
efetivamente, uma ressonância que se cria entre as Estrelas Bem e Mal, o que faz com que
uma venha colocar-se do outro lado e aquela do segundo lado no primeiro lado: há,
portanto, reversão não, unicamente, no sentido em cima/embaixo, mas, também, no sentido
esquerda/direita.
Isso é particularmente verdadeiro no que concerne ao eixo Atração/Visão, que era a cruz
mutável, eu os lembro, falsificada.
Assim, portanto, o retorno ao equilíbrio e a superação do Bem e do Mal passam,
necessariamente, pela permuta dos pontos de vibração situados ao nível da cabeça, mesmo
se, ao nível da cruz cardinal AL, OD, IM, IS, o posicionamento permaneça, o mais
frequentemente, idêntico e há, simplesmente, uma mudança de polaridade entre a parte
superior e a inferior.
Isso não é, contudo, verdade porque, a partir da Liberação do Éter e da Terra, a consciência
que sobe pelo canal do Éter e que vem ativar as doze Estrelas, não se faz a partir do ponto
AL, mas a partir do ponto OD.
Isso implica certo número de ressonâncias e de basculamentos entre a esquerda e a direita,
válidos, eu os lembro, não para as cruzes fixas, mas para as cruzes mutáveis.
E isso é particularmente verdadeiro à frente de sua fronte, como eu acabo de explicar, entre
o que concerne à Atração e Repulsão ou, se preferem, Bem e Mal.
A partir do instante em que o Despertar é realizado, inteiramente, a partir do instante em
que a alma está estabilizada em sua subida ao Espírito, não pode mais persistir oposição
entre o Bem e o Mal, mas, sim, uma dissolução do Bem e do Mal como verdade ilusória que
se inscreve, doravante, no Fogo vibral e não mais no fogo vital.
É o mesmo para as Estrelas situadas na parte anterior da fronte, ou seja, Clareza e
Precisão.
164

Sem entrar nos detalhes de cada Estrela, no que concerne ao que foi anunciado por Snow,
que pode parecer-lhes contrário ao que havia sido colocado em relação a essa irmã
humana, isso, hoje, não é mais verdadeiro.
Snow é, ao mesmo tempo, tanto a Clareza como a Precisão, segundo o modo pelo qual ela
se apresenta a vocês, evocando, assim, que a Clareza anda de mãos dadas, se posso
dizer, com a Precisão.
É exatamente o que se desenrola nesse momento.
As partículas adamantinas iluminam, cada vez mais, a cena de teatro, há percepção da
Clareza, mas, sobretudo, dá-lhes a ver, com mais Precisão, os elementos que, até o
presente, não lhes apareciam claramente.
Não procurem outras permutas, porque é o papel das Estrelas explicar-lhes isso,
proximamente, se isso for necessário.
Blog: Les Transformations
165

A FONTE por A FONTE – Outubro de 2015

Meu Amigo, meu Amado, em sua eternidade aqui presente, eu saúdo a sua beleza, eu
saúdo o Amor.
Quais palavras mais devem ser pronunciadas, quais vibrações mais devem aparecer?
O que dizer-lhe, se não cantar a Liberdade, cantar a alegria de nosso reencontro?
Meu Amigo, meu Amado, ser o Amor, você, aí presente, sentado, aí presente, por toda a
parte na superfície desse mundo, onde quer que você esteja, eu venho a você, como você
veio a mim, sem medo e com confiança, no Amor puro e refinado da Verdade.
Meu Amigo, meu Amado, deixe-se levar e conduzir na alegria da alegria infinita de nosso
reencontro.
Ouse, enfim, ser livre, porque você é a Liberdade.
Meu Amigo, meu Amado, há um tempo, eu lhe falei de nosso Juramento e de nossa
Promessa…, que você é chamado a viver aqui, aí, onde você está, para que o sorriso de
seu coração não seja, nunca mais, estremecido por qualquer coisa de falso, por qualquer
inversão que seja.
Meu Amigo, meu Amado, eu o convido a dançar a dança dos Elementos, a dança do Amor,
a dança do Silêncio.
Eu o convido à majestade, aí, onde você está, da vida reencontrada.
Meu Amigo, meu Amado, você, que trabalhou nos Ateliês da Criação, nos Ateliês da
Verdade, eu lhe ofereço a si mesmo, na doação do Absoluto, nesse espaço sagrado no qual
nada é esperado porque já revelado.
Eu deposito, aos seus pés, o tapete da Graça.
Eu deposito, nesse mundo, o inefável da Verdade Una.
Meu Amigo, meu Amado, eu venho animá-lo no último êxtase da Verdade…
Eu venho chamá-lo e lembrá-lo do que você é e que você sempre foi.
Meu Amigo, meu Amado, você é o Caminho, você é a Verdade, você é a Vida, você é o
Tudo e você é Um em mim e comigo, como eu sou Um em você e contigo.
Meu Amigo, meu Amado, talvez, você já ouça o Coro dos Anjos e o apelo dos anjos, que
celebram a sua Ressurreição, que celebram o Fogo da Verdade.
Meu Amigo, meu Amado, você ouve o canto dessa carne que você habita, que exulta à sua
transcendência, que exulta à sua própria beleza?
Meu Amigo, meu Amado, o que dizer mais, nesse espaço no qual nenhuma palavra é mais
útil nem necessária, se não é trazer-lhe a boa nova?
Mesmo se você não a conheça ainda, ela está aí.
Meu Amigo, meu Amado, eu venho depositar, em seu coração, e selar, em você, o selo da
Verdade, que não conhece qualquer pessoa, que apenas conhece a oferenda permanente
da verdadeira Vida.
166

Meu Amigo, meu Amado, escute crescer, em você, o apelo da Eternidade e a verdade da
Eternidade.
Meu Amigo, meu Amado, acolha e recolha, agora e já, os frutos de sua Ressurreição.
Meu Amigo, meu Amado, não me aguarde mais, não me espere mais, porque isso está
consumado.
Meu Amigo, meu Amado, coloque-se aí, onde você está, e aí, onde você sempre estará,
regozijando-se de sua consciência, em qualquer plano que seja…
Deixe o que está morto afastar-se de você.
Nada retenha de exuberância de sua alegria, do silêncio de sua verdade.
Meu Amigo, meu Amado, é depositado, em você, tudo o que está aí.
Eu deposito, em você, nosso Amor e nossa Amizade…
A hora, você sabe, é para o Amor e para o perdão integral porque, no espaço de seu
coração, nenhuma queixa pode manter-se, nem ser retida.
Sua Casa está limpa, pronta para acolher Aquele que já está aí.
… Silêncio…
Ouça e veja a verdade.
Ouça e veja a sua eternidade.
Não se deixe mais parar pelo que quer que seja que não dura.
Repouse em sua alegria.
Repouse na verdadeira vida reencontrada.
Ouse.
Ouse o Amor integral e total, aquele que jamais tem a priori.
Não condene e não julgue, jamais.
Ame, acima de tudo e além de tudo.
Ouça o canto da Ressurreição.
Meu Amigo, meu Amado…
Festejemos, juntos, aqui e agora, a sua Ressurreição…
Seja livre de tudo e, sobretudo, seja livre no amor e no Amor…
Apenas volta a fechar-se, em você, a vã história de todo sofrimento.
Eu o quero na totalidade, para restituí-lo a si mesmo.
Que a alegria de seu coração não conheça mais nem obstáculo nem resistência.
Que a alegria de seu coração libere-o de toda dor e volte a fechar o livro do sofrimento, para
que o livro da Vida seja aberto na tela de sua vida.
Vista, então, a inteireza de sua vestimenta de eternidade.
Brilhe da verdadeira Luz, aquela que nasceu em você, em seu centro.
O éter vivificante da Vida exulta em você, na sabedoria do Amor, na sabedoria da Verdade.
167

O que dizer-lhe mais?


Veja além de minhas palavras e de nossa comunhão.
Celebre a Vida.
Celebre a verdade.
Aqui, aí, onde você está, a Verdade está aí, a verdade de sua liberdade, a verdade do
Amor.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, tudo é Um, no Amor…
Acolha e recolha os frutos da Eternidade, e dê tudo à vida que o toma e que o restitui à sua
vida.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, repouse, peregrino da Eternidade…
O tempo da leveza está aí…
Ilumine-se, como você semeou de Luz, por sua presença nesse mundo.
Reencontre-se, esteja em paz, porque o que vem é apenas alegria, o que quer que digam
os seus olhos e o que quer que queiram fazê-lo crer aqueles que mantêm, ainda, o medo.
Repouse…
Deixe florescer, em você, o perfume da Eternidade.
… Silêncio…
O que dizer-lhe mais, do que tudo o que foi dito, do que tudo o que foi vivido?
Qual prova você precisa em seu coração?
Meu Amigo, meu Amado, coloque-se, comigo, na dança da Vida.
Nada há a lamentar do antigo, nada há a reter do antigo, porque tudo é novo e tudo é
renovado na graça do Amor.
Meu Amigo, meu Amado, eu abençoo a joia de seu coração, para que todas as suas facetas
resplandeçam e irradiem, em todo mundo e em todo universo.
Não se feche mais, jamais…
E trate das feridas restantes do sofrimento efêmero.
… Silêncio…
Acolha e recolha o néctar do Senhor, o perfume de vida da Liberdade.
Cante comigo, no silêncio de nosso coração…
Deixe-me amá-lo, inteiramente…
Deixe-me amá-lo e ame-se, com o mesmo amor e a mesma ardência, você, o ardente Filho
do Sol…
O Fogo perpétuo do Amor é seu alojamento essencial.
O que dizer-lhe mais, na perfeição do que está aí?
168

Regozije-se e festeje isso, abraçando no mesmo amor o que aparece aos seus sentidos,
tanto no novo como no antigo que morre.
Mostre o mesmo amor e dê amor, porque quanto mais você dá, mais você recebe.
Então, nada retenha.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado …
Assim, eu canto, em você, o mantra do Amor.
… Silêncio…
O que dizer-lhe, em palavras, mais do que o que já está aí?
… Silêncio…
Você, que me olha, ao escutar-me, ao ler-me…, você se olha a si mesmo.
Nós somos Um e bem mais ainda.
Seja autêntico e verdadeiro, e você o é, assim que deixa emanar o que você é, a partir do
coração de seu coração.
Todas as respostas ali estão contidas.
Aqui se encontra a evidência do que você é, mais do que nunca mostrada a si mesmo e
mostrada ao mundo, sem nada querer demonstrar, nem impor.
… Silêncio…
Permita-me, enfim, colocar meus lábios sobre sua fronte e sobre seu coração…
Permita-me, sobretudo, ser a Verdade, estar na Vida.
Meu Amigo, meu Amado, eu lhe digo até sempre, na Eternidade…, e viva o sacro de sua
Realeza.
Eu me inclino diante de você, diante de tudo o que você ousou atravessar, na ilusão tenaz
desse mundo.
… Silêncio…
Eu o saúdo e digo-lhe: «até sempre», porque nunca mais nós poderemos estar afastados
nem separados.
Eu abençôo, em você, a chama de sua eternidade.
Eu abençôo, em você, a sua Presença e a sua radiância.
Eu me instalo, permanentemente, em sua Morada.
Acolha-me, como eu o acolhi, e saboreie a alegria e a felicidade de nossa união.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, o que dizer mais?
Amor e Paz.
Eu lhe digo, então: «até sempre», no Amor e na Paz…, e eu fico aí.
Eu o amo.
169

… Silêncio…

Blog: LES TRANSFORMATIONS


Blog: http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/
170

A FONTE por A FONTE – Outubro de 2015


Meu Amigo, meu Amado, em sua eternidade aqui presente, eu saúdo a sua beleza, eu
saúdo o Amor.
Quais palavras mais devem ser pronunciadas, quais vibrações mais devem aparecer?
O que dizer-lhe, se não cantar a Liberdade, cantar a alegria de nosso reencontro?
Meu Amigo, meu Amado, ser o Amor, você, aí presente, sentado, aí presente, por toda a
parte na superfície desse mundo, onde quer que você esteja, eu venho a você, como você
veio a mim, sem medo e com confiança, no Amor puro e refinado da Verdade.
Meu Amigo, meu Amado, deixe-se levar e conduzir na alegria da alegria infinita de nosso
reencontro.
Ouse, enfim, ser livre, porque você é a Liberdade.
Meu Amigo, meu Amado, há um tempo, eu lhe falei de nosso Juramento e de nossa
Promessa…, que você é chamado a viver aqui, aí, onde você está, para que o sorriso de
seu coração não seja, nunca mais, estremecido por qualquer coisa de falso, por qualquer
inversão que seja.
Meu Amigo, meu Amado, eu o convido a dançar a dança dos Elementos, a dança do Amor,
a dança do Silêncio.
Eu o convido à majestade, aí, onde você está, da vida reencontrada.
Meu Amigo, meu Amado, você, que trabalhou nos Ateliês da Criação, nos Ateliês da
Verdade, eu lhe ofereço a si mesmo, na doação do Absoluto, nesse espaço sagrado no qual
nada é esperado porque já revelado.
Eu deposito, aos seus pés, o tapete da Graça.
Eu deposito, nesse mundo, o inefável da Verdade Una.
Meu Amigo, meu Amado, eu venho animá-lo no último êxtase da Verdade…
Eu venho chamá-lo e lembrá-lo do que você é e que você sempre foi.
Meu Amigo, meu Amado, você é o Caminho, você é a Verdade, você é a Vida, você é o
Tudo e você é Um em mim e comigo, como eu sou Um em você e contigo.
Meu Amigo, meu Amado, talvez, você já ouça o Coro dos Anjos e o apelo dos anjos, que
celebram a sua Ressurreição, que celebram o Fogo da Verdade.
Meu Amigo, meu Amado, você ouve o canto dessa carne que você habita, que exulta à sua
transcendência, que exulta à sua própria beleza?
Meu Amigo, meu Amado, o que dizer mais, nesse espaço no qual nenhuma palavra é mais
útil nem necessária, se não é trazer-lhe a boa nova?
Mesmo se você não a conheça ainda, ela está aí.
Meu Amigo, meu Amado, eu venho depositar, em seu coração, e selar, em você, o selo da
Verdade, que não conhece qualquer pessoa, que apenas conhece a oferenda permanente
da verdadeira Vida.
Meu Amigo, meu Amado, escute crescer, em você, o apelo da Eternidade e a verdade da
Eternidade.
171

Meu Amigo, meu Amado, acolha e recolha, agora e já, os frutos de sua Ressurreição.
Meu Amigo, meu Amado, não me aguarde mais, não me espere mais, porque isso está
consumado.
Meu Amigo, meu Amado, coloque-se aí, onde você está, e aí, onde você sempre estará,
regozijando-se de sua consciência, em qualqure plano que seja…
Deixe o que está morto afastar-se de você.
Nada retenha de exuberância de sua alegria, do silêncio de sua verdade.
Meu Amigo, meu Amado, é depositado, em você, tudo o que está aí.
Eu deposito, em você, nosso Amor e nossa Amizade…
A hora, você sabe, é para o Amor e para o perdão integral porque, no espaço de seu
coração, nenhuma queixa pode manter-se, nem ser retida.
Sua Casa está limpa, pronta para acolher Aquele que já está aí.
… Silêncio…
Ouça e veja a verdade.
Ouça e veja a sua eternidade.
Não se deixe mais parar pelo que quer que seja que não dura.
Repouse em sua alegria.
Repouse na verdadeira vida reencontrada.
Ouse.
Ouse o Amor integral e total, aquele que jamais tem a priori.
Não condene e não julgue, jamais.
Ame, acima de tudo e além de tudo.
Ouça o canto da Ressurreição.
Meu Amigo, meu Amado…
Festejemos, juntos, aqui e agora, a sua Ressurreição…
Seja livre de tudo e, sobretudo, seja livre no amor e no Amor…
Apenas volta a fechar-se, em você, a vã história de todo sofrimento.
Eu o quero na totalidade, para restituí-lo a si mesmo.
Que a alegria de seu coração não conheça mais nem obstáculo nem resistência.
Que a alegria de seu coração libere-o de toda dor e volte a fechar o livro do sofrimento, para
que o livro da Vida seja aberto na tela de sua vida.
Vista, então, a inteireza de sua vestimenta de eternidade.
Brilhe da verdadeira Luz, aquela eu nasceu em você, em seu centro.
O éter vivificante da Vida exulta em você, na sabedoria do Amor, na sabedoria da Verdade.
O que dizer-lhe mais?
Veja além de minhas palavras e de nossa comunhão.
172

Celebre a Vida.
Celebre a verdade.
Aqui, aí, onde você está, a Verdade está aí, a verdade de sua liberdade, a verdade do
Amor.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, tudo é Um, no Amor…
Acolha e recolha os frutos da Eternidade, e dê tudo à vida que o toma e que o restitui à sua
vida.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, repouse, peregrino da Eternidade…
O tempo da leveza está aí…
Ilumine-se, como você semeou de Luz, por sua presença nesse mundo.
Reencontre-se, esteja em paz, porque o que vem é apenas alegria, o que quer que digam
os seus olhos e o que quer que queiram fazê-lo crer aqueles que mantêm, ainda, o medo.
Repouse…
Deixe florescer, em você, o perfume da Eternidade.
… Silêncio…
O que dizer-lhe mais, do que tudo o que foi dito, do que tudo o que foi vivido?
Qual prove você precisa em seu coração?
Meu Amigo, meu Amado, coloque-se, comigo, na dança da Vida.
Nada há a lamentar do antigo, nada há a reter do antigo, porque tudo é novo e tudo é
renovado na graça do Amor.
Meu Amigo, meu Amado, eu abençoo a joia de seu coração, para que todas as suas facetas
resplandeçam e irradiem, em todo mundo e em todo universo.
Não se feche mais, jamais…
E trate das feridas restantes do sofrimento efêmero.
… Silêncio…
Acolha e recolha o néctar do Senhor, o perfume de vida da Liberdade.
Cante comigo, no silêncio de nosso coração…
Deixe-me amá-lo, inteiramente…
Deixe-me amá-lo e ame-se, com o mesmo amor e a mesma ardência, você, o ardente Filho
do Sol…
O Fogo perpétuo do Amor é seu alojamento essencial.
O que dizer-lhe mais, na perfeição do que está aí?
Regozije-se e festeje isso, abraçando no mesmo amor o que aparece aos seus sentidos,
tanto no novo como no antigo que morre.
Mostre o mesmo amor e dê amor, porque quanto mais você dá, mais você recebe.
173

Então, nada retenha.


… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado …
Assim, eu canto, em você, o mantra do Amor.
… Silêncio…
O que dizer-lhe, em palavras, mais do que o que já está aí?
… Silêncio…
Você, que me olha, ao escutar-me, ao ler-me…, você se olha a si mesmo.
Nós somos Um e bem mais ainda.
Seja autêntico e verdadeiro, e você o é, assim que deixa emanar o que você é, a partir do
coração de seu coração.
Todas as respostas ali estão contidas.
Aqui se encontra a evidência do que você é, mais do que nunca mostrada a si mesmo e
mostrada ao mundo, sem nada querer demonstrar, nem impor.
… Silêncio…
Permita-me, enfim, colocar meus lábios sobre sua fronte e sobre seu coração…
Permita-me, sobretudo, ser a Verdade, estar na Vida.
Meu Amigo, meu Amado, eu lhe digo até sempre, na Eternidade…, e viva o sacro de sua
Realeza.
Eu me inclino diante de você, diante de tudo o que você ousou atravessar, na ilusão tenaz
desse mundo.
… Silêncio…
Eu o saúdo e digo-lhe: «até sempre», porque nunca mais nós poderemos estar afastados
nem separados.
Eu abençôo, em você, a chama de sua eternidade.
Eu abençôo, em você, a sua Presença e a sua radiância.
Eu me instalo, permanentemente, em sua Morada.
Acolha-me, como eu o acolhi, e saboreie a alegria e a felicidade de nossa união.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, o que dizer mais?
Amor e Paz.
Eu lhe digo, então: «até sempre», no Amor e na Paz…, e eu fico aí.
Eu o amo.
… Silêncio…
NESSES TEMPOS DA TERRA
Novembro de 2015

Via: http://leiturasdaluz.blogspot.com.br

INSTRUÇÕES
As mensagens do mês de novembro de 2015 não devem, de modo algum, ser publicadas
separadamente.
É verdadeiramente impossível cortar o que quer que seja, a progressão vibral seria
quebrada.
Do mesmo modo, recomenda-se a leitura na ordem que verão nesta publicação.
Tudo foi publicado em um único bloco.

Nota importante: É solicitado para não separar as mensagens nas páginas pessoais e
nos grupos FACEBOOK, fóruns, assim como nos sites da web.
Isso é imperativo.
ÍNDICE
Nota: Recomenda-se a leitura na ordem da publicação, o índice é para facilitar o retorno,
caso faça a leitura em mais de 1 etapa).

TERESA DE LISIEUX ......................................................................................... 3

OMRRAM AIVANHOV ...................................................................................... 48

IRMÃO K - Parte 1. ........................................................................................... 97

ANAEL ............................................................................................................. 110

UM AMIGO....................................................................................................... 125

NO EYES.......................................................................................................... 141

RAM .................................................................................................................. 157

MARIA .............................................................................................................. 168

ERIANE ............................................................................................................ 187

ERELIM ............................................................................................................ 203

IRMÃO K – Parte 2 ......................................................................................... 215


3

TERESA DE LISIEUX

Eu sou Teresa de Lisieux.

Irmãs e irmãos da Terra, nesta Terra, permitam-me, primeiramente, inundá-los da Graça


do Amor.

Em minha passagem nessa Terra, muito jovem, eu disse que eu passaria meu céu a fazer
o bem nessa Terra; muito numerosos humanos nessa Terra puderam verificar a minha
Presença e a minha ajuda.

Hoje, nesses tempos da Terra nos quais vocês entraram, diretamente, eu estarei, mais do
que nunca, presente em vocês e ao seu lado, para, justamente, ajudá-los nesses tempos
da Terra.

Minha ajuda a nada mais é condicionada que não à sua Infância e à sua humildade.
A partir do instante em que vocês se dirigem a mim, onde quer que estejam e quem quer
que vocês sejam, a partir do instante em que o pedido fizer-se no Caminho da Infância, no
Caminho da Pequenez, eu ali responderei.

Então, eu o anuncio, solenemente, porque aí está meu papel agora, nesses tempos da
Terra.

Esse papel é, simplesmente, de ajudá-los a reencontrar o caminho de seu ser, o caminho


de Cristo, o caminho do Amor.

E, como eu tive a oportunidade de dizer-lhes, em numerosas reprises, apenas a


humildade da criança, daquele que tem a fé a mais completa e a confiança a mais
completa no Amor é que pode reencontrar-me e que pode pedir-me o que é necessário
para viver esses tempos.

Por meu posicionamento entre as Estrelas de Maria, eu sou aquela que mais pode ajudá-
los, se posso exprimir-me assim, a irem ainda mais profundamente à verdade do Amor e
para não mais serem afetados por esses tempos da Terra.

Porque, como você o vê, por toda a parte ao seu redor, quer seja no país no qual você
está ou em todos os países, o que lhe é dado a ver é, eu diria, de algum modo, o fim de
um modo de funcionamento no qual o conjunto de paixões que possa permanecer junto a
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alguns irmãos e irmãs exacerba-se, no qual as religiões, também, aquelas que


condicionaram essa Terra, exacerbam-se, umas para com as outras.

É o tempo, vocês sabem, do Apocalipse, da Revelação.

Nesses tempos da Terra que vocês vivem, nós estamos, mais do que nunca – minhas
irmãs Estrelas, mas, também, os Anciões, os Arcanjos e todas as formas de vida que lhe
eram invisíveis até agora – estamos ao mais próximo de vocês.

Então, é claro, há dois modos de ver as coisas.

Ou vocês veem apenas o que se desenrola na tela de sua vida, e vocês veem, por toda a
parte, uma forma de balbúrdia, de desorganização, mas, quanto mais vocês aceitam
entrar no que vocês são, mais ali encontrarão o Amor, a consolação, mas, também, a
Verdade.

Então, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que sejam as
circunstâncias de seu país, do lugar no qual vocês estão, tudo isso é apenas a
conformação, se posso dizer, da vida – tal como ela é, ainda, atualmente, nessa Terra –
com a vontade da Fonte e, sobretudo, com o estado de Cristo.

Eu não estou aqui para falar-lhes de tudo o que já foi abordado, concernente ao Corpo de
Existência, à Ascensão, mas eu me tenho ao mais perto de vocês para aportar-lhes a
ajuda necessária para reencontrar essa Infância, para reencontrar essa espontaneidade,
na balbúrdia do mundo, voltando-se para seu ser verdadeiro.

Não para desviá-los da ilusão desse mundo, mas para, efetivamente, fazê-los
compreender e viver que o maior dos recursos situa-se em seu coração e na Eternidade,
porque nada mais do efêmero poderá permitir-lhes prender-se ao que quer que seja.

Esse mundo, nesses tempos da Terra, torna-se incerto, instável, cada vez mais instável e,
curiosamente – talvez, vocês mesmos o vivam – mais essa instabilidade exterior aumenta
e mais seu estado interior de ser consegue emergir, o que lhe dá, por vezes, a interrogar-
se sobre como vocês podem estar tão calmos, apesar das circunstâncias e a despeito das
circunstâncias desse mundo.

Tudo se revela.

A verdade da Eternidade, a verdade de Cristo aflora, agora, cada vez mais, na


consciência coletiva da humanidade, e isso, é claro, não é aceito do mesmo modo,
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segundo o que foi chamado de seu ponto de vista, segundo suas relações, seus apegos,
seus interesses em sua vida.

Mas todos, em um grau ou em outro, vocês podem constatar a diferença, por vezes,
sensível, no que se desenrola na tela coletiva do mundo e o que se desenrola no silêncio
de seu interior.

O Comandante dos Anciões falou-lhes, longo tempo, do medo ou o Amor; isso vai tornar-
se verdadeiro e é, já, o caso em diversos lugares dessa Terra não mais, unicamente, ao
nível do indivíduo, não mais, unicamente, ao nível de alguns grupos, mas na escala de
nações inteiras, de continentes inteiros.

Cada parte desse mundo, cada povo da Terra vive, também, de maneira coletiva, esse
Face a Face, no qual as crenças encontrar-se-ão confrontadas à realidade da ilusão
desse mundo; vocês o veem, efetivamente, ao seu redor e em vocês, também, por vezes.

Alguns humanos na Terra, atualmente, desviaram-se, de maneira aparentemente


definitiva, da Eternidade, da Beleza, do Amor e da Infância, enquanto outros entre vocês
entram, cada vez mais, eu diria, nessa confiança inalienável e eterna da verdade do
Amor, da verdade da Eternidade.

É claro, por vezes, isso pode ser duro e difícil, o que os faz passar de um extremo ao
outro.

Não vejam, aí, qualquer punição da Luz, mas, bem mais, a revelação de quem vocês são
ou de sua resistência a quem vocês são.

Aqueles que construíram sua vida apenas sobre crenças, aqueles que construíram sua
vida apenas na ganância, no prazer imediato, na satisfação dos sentidos, são
confrontados, alguns deles, à realização desses desejos no efêmero e, outros, veem-se
privados da realização de seus prazeres ou de seus desejos efêmeros desse mundo.

Outros, enfim, descobrem territórios, se posso dizer, inexplorados, nos quais a paz, a
alegria, o contentamento manifestam-se, quaisquer que sejam as circunstâncias da
balbúrdia desse mundo ou, mesmo, de sua vida.

Tudo isso tem apenas um objetivo: é o de preparar, de algum modo, a última Graça de
Maria, para que, para inúmeros de vocês não, ainda, despertos à Verdade, produza-se,
eu diria, um choque salutar, que os faz relativizar tudo o que pertence a esse mundo em
relação ao céu.
6

É, de algum modo, um período de atualização do status da Terra, em seu mecanismo que


vocês nomeiam «ascensional».

Cada um encontra-se em face de certo número de situações no exterior de si, mas,


qualquer que seja essa situação exterior, ela está aí apenas para lembrá-los de que a
solução está em vocês, a partir do instante em que vocês reencontram a humildade e a
simplicidade, a partir do instante em que vocês aceitam não ser mais do que pó nessa
Terra, que faz apenas passar, a partir do instante, de algum modo, em que a Eternidade,
para vocês é, de algum modo, aí também, o objetivo de sua vida, e esse objetivo não está
distante, uma vez que está dentro de vocês.

Há, portanto, não uma fé cega, mas, bem mais, uma fé que eu qualificaria de nova, ligada
à experiência de alguns estados contrários em vocês, o que ilustra, assim, as palavras do
Comandante, que faz com que, em face de cada situação, isso possa resumir-se, em
definitivo, apenas a duas escolhas e, unicamente, duas escolhas: aquela do medo e
aquela do Amor.

Aquela do medo levará vocês, sempre, para a necessidade de manifestar sua posição
nesse mundo, o que os faz perder de vista – como é o caso para inúmeros irmãos e irmãs
– a esperança, a Eternidade, a Unidade.

Vocês veem, efetivamente, através do que se desenrola em qualquer país que vocês
estejam, que há, realmente, duas humanidades: uma que está ligada à sua Eternidade e
que está plenamente consciente dela – ou, ainda, em parte inconsciente – e outra parte
da humanidade que se instalou na ilusão do prazer, qualquer que seja sua expressão
nesse mundo, o fútil, o agradável, certamente, mas que não dura, jamais, de um lado, e,
do outro, a imperiosa necessidade de viver o Amor, despojado de todo dogma, de toda
crença, de toda projeção ou antecipação em um futuro qualquer.

Em resumo, o que quer que você tenha podido viver até agora, em qualquer domínio de
sua vida, em qualquer domínio do que vocês nomeiam «energia», «vibração», a vida
puxa-o, sempre, agora, pela graça do Amor e da Luz, a iluminar, de algum modo, de
maneira diferente, a tela de sua consciência.

E eu o lembro de que essa iluminação, em definitivo, tem apenas uma única finalidade:
permitir-lhe viver a graça do Apelo de Maria, sem resistências e em toda confiança.

Assim é o Caminho da Infância: uma confiança permanente.


7

Quaisquer que sejam as circunstâncias, as alegrias, as vicissitudes, os sofrimentos,


mesmo, que você porta em sua vida, eles se tornam relativos e apagam-se, mesmo, a
partir do instante em que você acolhe o Amor, pela graça do Amor.

Aí se situa minha presença hoje: ajudá-los a ir ainda mais à profundeza, a juntarem-se a


Cristo, a juntarem-se à Verdade, aquela que não sofre com qualquer circunstância desse
mundo e com qualquer condição desse mundo.

O tempo é chegado de lembrar-se, o tempo é chegado de viver a Verdade.

Esses tempos da Terra são tempos muito específicos, isso lhes foi anunciado pelos
Anciões, os Arcanjos, as outras Estrelas: é o tempo da Ascensão da Terra, que revela
tudo o que podia ser, ainda, obscuro, mesmo na tela coletiva do mundo.

Essa iluminação da Luz visa, por si só, desviá-los dos prazeres efêmeros e voltá-los para
o essencial.

Esse «essencial» que não depende de qualquer relação, de qualquer circunstância, de


qualquer riqueza, mas que depende, em definitivo, apenas de você mesmo e de você
sozinho, a partir do instante em que você tenha a humildade de deixar desenrolar-se o
que se desenrola em seu país, em sua região, em sua família, em sua vida e, mesmo, até
em seu corpo.

Como foi dito, a Luz quer você todo, inteiro, não pode haver meia medida com a Luz, não
pode ali haver tergiversações, não pode ali haver oposição de espécie alguma.

Isso colocará você, e se já não é o caso, no que eu chamaria um estado de oração


perpétua, no qual o que quer que você faça em sua vida, você mantém a mesma alegria
no fundo de seu coração, e no qual você não é mais afetado por qualquer circunstância
da tela desse mundo como da tela de seu corpo.

Aí se encontra o que eu nomearia a verdadeira vida ou a verdadeira alegria, aquela que


não é tributária de qualquer circunstância desse mundo, de qualquer satisfação desse
mundo, que nada tem a ver, tampouco, com sua história ou sua progressão para a
Verdade.

A Verdade está, ela também, de algum modo, doravante, bruta e nua, ela não tem
necessidade de qualquer artifício e é assim que eu os engajo, a vocês também, a não
terem necessidade de qualquer artifício, a não terem necessidade de nada do que
satisfaz os sentidos sem satisfazer o Espírito.
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Não rejeitando os sentidos, é claro, mas, bem mais, transcendendo-os de si mesmos,


voltando-se, cada vez mais, para o que se desenrola em seu Templo interior, porque aí se
encontra, ao mesmo tempo, a paciência, ao mesmo tempo, a tolerância e, sobretudo, a
Liberdade, porque nenhuma liberdade desse mundo, mesmo a de maior sucesso material,
financeiro, profissional, afetivo pode preencher a falta que há, por vezes, ainda, em vocês.

Apenas o Amor é que o pode, e a pessoa é, certamente, o obstáculo o mais importante


para essa plenitude do Amor manifestado.

Inúmeros de vocês assumiram, se posso dizer, um papel de Ancorador, um papel de


Semeador de Luz; vocês aceitaram deixar-se atravessar, literalmente, pela Luz.

Alguns de vocês esqueceram-se de que eram, vocês mesmos, Luz, mesmo vivendo a
Luz.

Hoje, esses jogos terminaram, não há qualquer escapatória possível, e todas as


circunstâncias de suas vidas, em qualquer país, região ou família que seja estão aí
apenas para afirmar-lhes e determiná-los na verdade do coração.

A humildade, a simplicidade são a chave, porque na humildade não pode haver qualquer
reivindicação da pessoa concernente a qualquer domínio desse mundo.

Vocês não estão mais no período das escolhas.

Nesses tempos da Terra que vocês vivem, é-lhes solicitado assumir, em todo
conhecimento de causa, de algum modo, o que vocês descobriram ou redescobriram de
si mesmos.

Não há outra certeza que não aquela da Luz.

Neste período, e até o Apelo de Maria que pode sobrevir, como vocês sabem, não
importa em qual momento agora, incumbe a vocês viver ou o efêmero ou a Eternidade,
mas vocês não podem mais nutrir um e o outro ao mesmo tempo.

Alguns de vocês já são, aliás, chamados a desaparecer, cada vez mais, da tela desse
mundo e da tela da própria pessoa.

As injunções da Luz fazem-se cada vez mais prementes.

Outros entre vocês estão, ainda, procurando a Luz.


9

Ora, nada há de mais simples, hoje, do que encontrar o que vocês são, verdadeiramente,
mas, para isso, é preciso que sua atenção não fique fixada, de algum modo, nos prazeres
e nas satisfações desse mundo, mas antecipe, de algum modo, a satisfação de sua
Eternidade.

Alguns de vocês descobrem, já, uma forma de completude, mas, também, de distância,
entre o que se desenrola em sua vida efêmera e em sua vida na Eternidade, na
profundidade de seu coração.

Quanto mais vocês entram no interior de quem vocês são, mais a alegria e a paz estarão,
mesmo, na tela de sua pessoa, na dianteira da cena.

A Luz exorta-os a permanecerem plenamente aqui e plenamente agora, plenamente no


instante presente, mas despojados de todos os papéis, de todas as funções, de todas as
crenças, ligadas às mesmas condições do efêmero desse mundo.

O Caminho da Infância, o Pequeno Caminho, como foi nomeado após minha morte nesse
mundo, é, certamente, o caminho o mais direto e o mais rápido agora, e cada vez mais
acessível, se posso dizer, porque ele não necessita de qualquer ascese, qualquer
exercício, qualquer esforço.

É, simplesmente, o momento no qual vocês entregam seu Espírito a algo bem maior que
vocês nesse mundo, à Luz da Verdade, à Luz-Cristo, e que vocês O acolhem não mais,
unicamente, por experiência, não mais, unicamente, por momentos, mas nas
circunstâncias as mais insignificantes de sua vida.

Porque a alegria está tanto nas tarefas as mais ingratas como nas tarefas que lhes são as
mais agradáveis, é o momento, de algum modo, no qual a realidade efêmera confronta-se
à realidade eterna com mais ou menos felicidade, mais ou menos evidência.

É nesses momentos que minha presença é-lhes garantida, quer vocês percebam a
vibração dela em seu Canal Mariano ou em seu coração, ou que vocês nada percebam,
absolutamente, de minha Presença.

Eu estarei, entretanto, aí, a partir do instante em que seu pedido e sua relação, vis-à-vis a
mim, faça-se nesse reconhecimento de sua humildade e na aceitação plena e inteira do
Pequeno Caminho da Infância.
Porque, aí, não há necessidade de conhecer o que quer que seja; vocês não têm
necessidade, nesse nível, nem de seus conhecimentos concernentes à vivência de seu
corpo de Existência nem, aliás, de qualquer conhecimento, mesmo, nomeado espiritual.
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Aí, vocês saberão que terão tocado o núcleo do ser, o núcleo da vida, o que alguns entre
os Anciões nomearam o Coração do Coração ou o Centro do Centro.

É o momento no qual a confiança é tal, mesmo na angústia ou na desesperança a mais


importante, que essa confiança transpassa todas as camadas isolantes e dá-lhes acesso
ao contentamento.

Não há necessidade, para isso, de escolher momentos de oração, de alinhamento, de


meditação, porque esse estado de Graça é chamado a substituir os outros estados e a
preencher todos os espaços de suas faltas, como de seus plenos.

É o momento, realmente, no qual a própria ideia e o próprio sentido de ser uma pessoa
limitada, entre o nascimento e a morte, não tem mais qualquer peso sobre vocês, nem
qualquer influência.

Aí começa a verdadeira liberdade, aí começa a verdadeira autonomia, ela está na


aceitação das duas parcelas da humanidade, respeitando a liberdade de cada um e
estando, de algum modo, em uma oração que não é uma oração para pedir, mas uma
oração que corresponde, bem mais, bem mais ao estado de ser.

Estar na paz consigo mesmo colocará você na paz com o mundo, qualquer que seja a
balbúrdia do mundo, assim como você pode observar, para aqueles que se interessam,
ainda, pela tela exterior.

A partir do instante em que você se volta, inteiramente, para si mesmo, a partir do instante
em que você faz o sacrifício de sua pessoa, então, o Sacro preenche sua vida, preenche
seu peito e preenche tudo o que é nomeada a consciência.

Porque é aqui que se encontra o verdadeiro apoio e o verdadeiro suporte da Eternidade.

Isso necessita, ao mesmo tempo, eu diria, de uma concentração e de um relaxamento,


simultâneos.

Um relaxamento em relação a qualquer outro objetivo que não aquele de ser Um com Ele.

Isso necessita de ter assumido a escolha da Eternidade agora, eu diria, em detrimento de


todas as circunstâncias efêmeras que fazem apenas passar entre a vida e a morte.

Por minha ajuda, eu os ajudo a estabilizar a última Reversão da Terra e de sua


consciência, a última Passagem.
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Então, eu nada lhes peço, nem oração nem súplica, mas, simplesmente, ser o mais
natural possível, não mais desempenhar outro papel que não aquele de estar presente a
si mesmo, no Pequeno Caminho da Infância.

Virá um momento, vocês sabem, no qual todos, sem exceção, passarão por esse
momento, quer vocês o queiram ou não, quer vocês o aceitem ou não.

Então, não há melhor momento do que agora para vivê-lo de seu lado.

Volte-se para você, afaste-se dos prazeres e aproxime-se da Alegria, aquela que não
depende, justamente, de qualquer prazer.

Seja insatisfeito com esse mundo, mas não fuja dele, porque é nesse mundo que você
encontra a Verdade.

Não há melhor preparação do que aquela de apagar-se de si mesmo, de apagar-se de


toda reivindicação, de toda investigação, de toda busca e de estabelecer-se aí, na paz do
coração, no contentamento absoluto do estado de Graça, que nada mais lhe pede do que
ser, realmente, você mesmo, ou seja, não, unicamente, uma pessoa que tem tal idade, tal
história, tal problema ou tal alegria, mas transcender tudo isso para estabelecer-se no
Coração do Coração, aí, onde está Cristo, aí, onde está o que você é, para além de toda
aparência, de todo véu e de toda circunstância desse mundo.

Eu venho pedir-lhe para entrar na relação comigo, não para fazer dela uma finalidade, um
objetivo ou uma experiência ainda, nova, mas, bem mais, para ir à profundeza de si
mesmo.

Todas as circunstâncias de suas vidas, assim como dos países, das nações, dos
continentes tendem para isso.

Então, é claro, alguns irmãos e irmãs opõem-se a isso, eles podem entrar, como vocês
sabem, na negação, na raiva, mas isso não é feito para irritá-lo, mas, bem mais, para, em
definitivo, obrigá-lo a olhar a Verdade, não de todas as suas crenças nessa pessoa, nessa
vida nesse mundo, mas na Verdade Eterna, não para substituí-la por essa crença, mas,
sim, para vivê-la, concretamente e de maneira diária e, eu diria, mesmo, a cada sopro.

Porque quando você está nessa profundeza, nada de você pode vir julgar o que quer que
seja ou quem quer que seja.
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Você não pode condenar ninguém, porque, ao viver isso, você constata que cada
circunstância de sua vida, de seus próximos, da humanidade, em sua totalidade, faz
apenas manifestar o que você é, aqui mesmo, no efêmero.

A hora chegou, efetivamente, de dar-se conta, não como algo a pagar, mas dar-se conta
de suas experiências, de suas buscas, mesmo, de suas adesões, diversas e variadas, à
sua própria vivência ou às experiências dos outros.

É um apelo silencioso, mas retumbante, da própria Luz, para instalar você Nele, para Ele
e por Ele.

Então, decida-se.

Você decidirá ouvir o apelo antes do Apelo de Maria?

O apelo de seu coração, que grita e que pede para manifestar a Verdade, manifestar o
Amor.

Como disse o Comandante, colocar, igualmente, o Amor à frente ou atrás como no alto,
como embaixo, como dentro e como fora, não como um ato de vontade, mas sim, real e
concretamente, como um ato de rendição sem condições à verdade eterna do Amor e da
Graça.

Talvez, você saiba, em minha curta vida, eu não manifestei, de maneira exterior, qualquer
poder; eu nada fiz, em minha vida, para modificar o mundo, para mudar o mundo.

Certamente, eu havia tomado algumas almas em minhas orações, e eu escolhia, sempre,


as almas que me pareciam as mais afastadas da Luz, tanto os assassinos como as
pessoas na prisão, que eu jamais havia visto, e que eu não veria, jamais, naquela época,
mas eu tinha a certeza inabalável que era, aí também, algo que fazia parte do Caminho
da Infância.

Aprender a rezar, a ajudar, para além das circunstâncias desse mundo, para além das
pessoas, no silêncio de sua célula ou de seu coração, sem nada esperar em retorno,
porque aí está a verdadeira Doação e aí se encontra a profundeza da Eternidade.

Não se coloque, mesmo, a questão da eficácia, porque colocar-se a questão é, já, pôr em
dúvida a verdade da Eternidade.
13

Eu venho convidá-los ao que, talvez, vocês já tenham vivido há alguns anos, nos
processos de comunhão da consciência, de fusão ou, mesmo, de dissolução da
consciência, mas em uma oitava diferente.

Vocês sabem, há um ano, vocês entraram na co-criação consciente do Feminino


Sagrado.

Hoje, desenrolam-se, na tela de sua vida e na tela do mundo, os resultados, eu diria,


tangíveis das injunções da Luz.

Quer sejam conflitos, quer sejam eventos que sobrevêm em sua vida ou no mundo, que
lhe parecem, no entanto, exteriormente, o mais afastados possível da Luz, encontra-se,
na realidade, a maior das Luzes, que faz apenas exprimir a falta e sufocação dela.

Isso quer dizer, também, que você não deve parar nas aparências, nem nos julgamentos,
não é preciso parar no que lhes dizem seus sentidos, suas experiências, seus hábitos.

Ser novo, a cada instante, é tomar, a cada dia, um pouco mais, o Caminho da Infância,
confiar na verdadeira vida, confiar em sua eternidade e na Eternidade.

Isso não requer qualquer outro conhecimento que não aquele de ser você mesmo,
reconhecer-se a si mesmo, ao mesmo tempo, como uma coisa efêmera e que faz apenas
passar, mas, também, como Eternidade presente nesse efêmero.

O Caminho da Infância pede-lhe sempre mais paciência, sempre mais humildade, sempre
mais sorriso.

Não o sorriso da satisfação material, mas o sorriso da satisfação do Espírito


reencontrado.

Lembre-se de que o testemunho dessa profundeza é apenas visível em sua aptidão para
manifestar o mesmo humor, a mesma Presença, o que quer que você faça, o que quer
que lhe seja pedido fazer, em qualquer circunstância que seja.

Dizer «sim» à Luz é aceitar nem sempre compreender, nem sempre poder explicar, mas é
viver na profundeza do coração, é encontrar esse ponto que espera apenas você para
preenchê-lo de suas graças.
14

Então, quer você acenda uma vela, quer contente-se em pronunciar o meu nome ou,
simplesmente, evocar-me, eu me precipitarei, então, junto a cada um de vocês, para
preenchê-los das graças de minha Presença.

Essas graças não são ligadas, unicamente, é claro, à resolução de uma doença, de um
problema, de uma dificuldade, mas lembre-se de que é, sobretudo, destinada a fazê-lo
entrar, cada vez mais com intensidade, no Caminho da Infância e da Humildade.

Porque, em breve, você não poderá mais reivindicar o céu e reivindicar o que quer que
seja nesse mundo; será, cada vez mais, um ou o outro e, isso, de maneira exclusiva.

O Caminho da Infância pede-lhe, também, para efetuar o que lhe incumbe em sua vida,
com o mesmo humor e a mesma graça, entregar-se a Cristo, à Luz, nas coisas que você
não consegue superar ou atravessar.

Fora do Amor não há ponto de solução; fora da fraternidade não há saída; fora da
Eternidade, mesmo, não há qualquer saída no efêmero.

É a essa tomada de consciência e essa tomada de posição que as circunstâncias desse


mundo vão conduzi-los, conforme os países e as regiões, de maneira mais ou menos
violenta, mais ou menos evidente.

Os impulsos da Luz, sobretudo, se vocês se inclinam para mim, aparecerão a vocês cada
vez mais claramente, cada vez mais lucidamente, se posso dizer.

O Caminho da Infância é, verdadeiramente, feito para todos aqueles de vocês que


duvidam, ainda, que se colocam questões sobre a própria vivência, sobre as próprias
vibrações, sobre a própria consciência.

Porque, quanto mais vocês forem ignorantes de todas essas coisas aprendidas que,
talvez, vocês tenham vivido, alguns de vocês, mais vocês estarão prontos para o
Caminho da Infância.

Quanto mais vocês tiverem aceitado soltar todos os conhecimentos fragmentários, todas
as experiências que vocês têm vivido, naquele momento, eu já estarei perto de vocês,
mesmo se você não preste atenção a isso.

É claro, eu não estou só, o Arcanjo Anael, o Arcanjo Uriel, inúmeros Anciões, também,
estarão presentes, ao mesmo tempo, e vocês os identificarão, também, não, unicamente,
como Presenças, mas como componentes de vocês mesmos, na Eternidade.
15

Voltar a tornar-se como uma criança é, também, abandonar todos os partidos tomados,
todos os julgamentos, todas as experiências, também, reencontrar-se totalmente nu e
despojado de tudo o que pertence ao efêmero.

É aceitar o princípio da Inteligência da Luz, da Ação de Graça e do estado de Graça; é,


também, não mais ser tributário de quaisquer circunstâncias desse mundo.

De fato, os tempos da batalha de todos contra todos chegaram, isso foi chamado, na
Bíblia, a batalha de Gogue e Magogue, mas qual importância tudo isso tem, a partir do
instante em que você está no Caminho da Infância?

Você o vê, você o experimenta, mas você não é afetado, de maneira alguma.

Todos aqueles que resistirem a esse mundo e às suas circunstâncias de vida serão
confrontados à vaidade das ilusões desse mundo, na qual tudo é apenas ligado a
circunstâncias que vão e que vêm, mas não há qualquer estabilidade e qualquer
perenidade; o Amor, a Graça nada têm a ver com isso.

O mundo dos sentidos, o mundo dos prazeres é um mundo que dura apenas um tempo,
no máximo, o tempo de sua vida.

Então, coloque-se, seriamente, a questão, e veja, com lucidez, o que você poderia definir
como finalidade, como objetivo ou como presença, mesmo, nesse mundo, veja o lugar
que você tem, ou que tem você.

A Luz e o Apelo de Maria não lhe permitirá mais ser enganado com quem quer que seja
ou o que quer que seja e, ainda menos, consigo mesmo, nas gesticulações da própria
pessoa.

Eu diria que a medida de sua alegria interior é o reflexo de seu Caminho da Infância.

Eu repito, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de sua idade, de suas
deficiências, de seus prazeres, de suas alegrias, você constata, talvez, já, que você está
não insensível, mas, cada vez mais, desprendido do que possa desenrolar-se na
consciência efêmera desse mundo.

A Luz quer você todo, inteiro; o Apelo de Maria quer você, também, na totalidade.

Quer você o aceite ou não, no momento vindo, vocês passarão, todos, por aí, você sabe
disso, isso lhe foi explicado de inumeráveis modos.
16

O Caminho da Infância é, também, de algum modo, o caminho da inocência, da inocência


reencontrada, plenamente vivida e plenamente aceita.

Porque, nessa profundeza, há uma real despreocupação das condições efêmeras de sua
vida e desse mundo.

Há, também, a certeza inabalável do que você é.

Aceite tudo o que a vida propõe a você no efêmero, mas não perca de vista a paz que
habita seu coração e a plenitude do contentamento.

TERESA
PARTE 1B

O contentamento não se encontrará mais, única e exclusivamente, nas orações, nos


alinhamentos, nas meditações, mas, também, nos momentos os mais penosos do que
vocês têm a viver, a dizer, a partilhar ou a excluir de sua vida.

Vocês são, eu o lembro, os filhos da Lei de Um.

Vocês são as chamas eternas do Amor.

Todo o resto é apenas acessório e faz apenas passar, e passará cada vez mais
rapidamente e de modo cada vez mais ruidoso.

Mas lembrem-se de que todos os recursos estão, real e concretamente, em vocês.

Eu estou aí para mostrar-lhes isso, demonstrar-lhes e assisti-los a viver isso.

O estabelecimento em sua Morada de Eternidade realiza-se a partir do instante em que


vocês tenham realizado sua última Passagem.

Naquele momento, não há mais volta possível, quer seja para as leis da personalidade, as
leis da pessoa, as leis sociais ou, mesmo, para as leis da alma.

O Espírito é, enfim, revelado, e o Espírito toma todo o lugar.

Não restará mais, no momento do Apelo de Maria, qualquer interstício entre a Luz e
vocês, entre a Luz e a Luz que vocês são.
17

Então, sim, amem todas as circunstâncias desse mundo, quaisquer que sejam, sem julgá-
las, sem categorizá-las.

Isso lhes mostrará, a vocês mesmos, que é a Luz que está no trabalho, mesmo se, como
disse o Comandante, há numerosos anos, os maus rapazes divirtam-se com isso.

Deixem-nos brincar sozinhos.

Não participem desse jogo, sejam vocês mesmos, sejam humildes e, sobretudo, sejam
gentis.

O Amor nada mais lhes pede do que deixar florescer o Amor.

A Eternidade nada mais lhes pede do que ser livre e ser vocês mesmos.

As circunstâncias da Terra, nesses tempos, mostram-lhes, também, o que pode resistir,


ainda, à Luz.

Quer sejam as estruturas estatais, quer sejam as estruturas das religiões, qual ponto de
vista vocês defendem?

Onde vocês se colocam, vocês mesmos?

Na humildade, na simplicidade do Amor ou na complexidade do que é efêmero?

Como dizia o Comandante, com razão, não há mais cadeira, não há mais nádegas, nada
mais há que não você mesmo.

Tudo se dissolve ao seu ritmo, o que os leva a desaparecer, a vibrar, a queimar, a estar
na alegria sem razão alguma.

Então, se você não vive isso, nada há a criticar, nada há a culpar-se, há apenas a
dificuldade para ver-se, realmente, sem medo.

O medo é, exatamente, a antítese do Amor, que os conduz ao Amor, apesar das


aparências, porque é nesses tempos da Terra que vocês vivem.

O tempo da Revelação, o tempo no qual tudo o que era contrário à Luz, e fútil, deve
apagar-se diante da majestade e da grandeza da Luz, aquela que vocês são.
18

Porque a Luz basta-se a ela mesma, e o estado de Graça preenche-os de graças, e


nesse posicionamento de sua consciência, aqui mesmo, nesse mundo, nessa Graça, não
há mais desejo, não há mais falta, não há mais investigação, há apenas a evidência e a
plenitude do instante na Presença dele e em sua Presença.

Assim, portanto, eu me apresento a vocês bem mais do que como a pequena Teresa que
eu fui, bem mais do que como a Estrela que eu portava, mas, bem mais, como uma irmã,
como sua pequena irmã, que nada mais quer do que ver seus olhos brilharem de Amor e
seu coração sorrir ao Amor.

É isso que vocês devem reconhecer, porque nada mais há no que se apoiar e haverá
cada vez menos coisas nas quais se apoiar no efêmero.

Vocês veem, efetivamente, a agitação do mundo, mas eu lhes peço para ver, ainda mais,
a paz de seu coração.

São vocês que decidem, em definitivo, doravante, estarem submissos a esse mundo ou
serem liberados desse mundo.

Não há qualquer obstáculo para a graça da Luz, para estabelecê-los na Graça.

Há apenas você, que é o único obstáculo.

Eu virei a você, lembre-se, em qualquer circunstância que seja, a partir do instante em


que, nessa circunstância precisa que você vive, você põe o Amor à frente e a humildade à
frente, se você abandona a necessidade de reagir, de opor-se, de confrontar-se, a quem
quer que seja ou a qualquer circunstância que seja.

A Inteligência da Luz, como foi nomeada, torna-se cada vez mais flagrante e total.

E não se esqueça de que, mesmo nas circunstâncias que lhe parecem desprovidas dessa
Inteligência e desse Amor, é, justamente, aí, onde há mais, é que há, simplesmente,
feridas, crenças, adesões ao efêmero que impedem sua plena revelação.

Vocês vão constatar que, em suas vidas, sobrevirão eventos cada vez mais imediatos e,
por vezes, brutais.

Não vejam, aí, qualquer julgamento, qualquer condenação, mas, bem mais, a obra da
Inteligência da Luz.
19

Cada um de vocês é testado por si mesmo, em sua capacidade para estar, justamente,
nessa profundeza do Amor ou na superficialidade da pessoa.

Vão em paz e amem.

Vão em paz, porque a paz está em vocês.

Ela estará cada vez menos em suas vidas, na tela de suas vidas, porque os tempos do
fim estão em plena atualização.

Não há urgência, não há precipitação, mas há, bem mais, a suavidade de vocês
mesmos vis-à-vis de vocês mesmos.
Assim se revela, também, o que havia sido evocado por minha irmã No Eyes, sobre as
diferentes visões.

A visão etérea já lhes permite, efetivamente, ver os habitantes invisíveis, que se


acotovelam em vocês nesse mundo, mas lhes dá acesso, também, aí também, à
humildade da Infância, a criança que vive algo e não tem outra razão de alegria que não a
de viver isso, sem qualquer projeção, sem qualquer interpretação.

Seja, também, do mesmo modo, novo e disponível, em qualquer circunstância de sua


vida, em qualquer reencontro que seja, para manifestar essa humildade e essa
simplicidade.

A Luz convida-os, também, a despojar-se de tudo o que não é verdadeiro, e eu os


convido, também, a desviar-se das satisfações imediatas, a não mais depender da
satisfação de um desejo ou da atualização de um prazer, mas, direta e unicamente, de
seu coração e da Presença dela.

Eu diria que é, sobretudo, nas situações que podem parecer-lhes difíceis, ou, mesmo,
como contrárias à Luz, que se encontra o maior potencial de realização da Luz, tanto em
vocês como ao seu redor.

A Luz pede-lhes, doravante, em qualquer circunstância que seja, para escolher entre o
contentamento de seu coração reencontrado e a confrontação do efêmero.

Vocês terão, sempre, a escolha, e vocês o verão, cada vez mais claramente, se já não é o
caso.
20

A Luz pede-lhe, simplesmente, para ser, você também, o Caminho, a Verdade e a Vida,
portar, em qualquer circunstância de sua vida, o sorriso do coração, a paz do coração,
quaisquer que sejam as reações, por vezes, contrárias, de alguns ambientes ou de alguns
próximos que sejam hostis a isso.

Lembre-se de que eles fazem apenas manifestar o próprio medo.

Então, você vai reagir pelo medo ao medo?

Ou pelo Amor?

Todos os jogos da consciência que se desenrolam hoje, para cada um de vocês, têm
apenas essa vocação: iluminá-los, literalmente, do interior, permitir-lhes não mais serem
afetados, mesmo por sua própria morte ou pela morte, mesmo, da pessoa a mais querida,
porque é nas dificuldades que o homem encontra, mais facilmente, as capacidades de
superação e de transformação.

Apreendam bem isso e vivam-no, sobretudo.

O Caminho da Infância é, também, o caminho da confiança, não, unicamente, da fé, não,


unicamente, da confiança em si, é claro, mas da confiança absoluta na Luz e no Amor, e
na Verdade.

Lembre-se de que a Verdade não depende de qualquer circunstância desse mundo.

É o mesmo para o Amor, é o mesmo para a Luz.

Você vai, cada vez mais, dar-se conta de que a Paz, o Amor, a Luz e a Verdade
dependem apenas de você mesmo e não mais, absolutamente, de circunstâncias
exteriores de contentamento do que quer que seja.

A Luz, de algum modo, exorta-o a superar o sentido e a ideia de ser, simplesmente, uma
pessoa.

Lembre-se disso, em qualquer circunstância que você tenha a atravessar, doravante.

Lembre-se, também, de que, qualquer que seja o sofrimento da perda do que quer que
seja desse mundo, isso pode ser, muito rapidamente, preenchido pelo contentamento do
coração e pelo estado de Graça.
21

É preciso, ainda, que você o acolha e aceite, é preciso, ainda, que, em seu Caminho da
Infância, você aceite não compreender, não apreender os prós e os contras do que se
desenrola na tela de sua consciência ou de suas relações.

Aí também se situa a Liberdade.

A verdadeira Liberdade nada tem a ver com as circunstâncias desse mundo e, ainda
menos, com qualquer justificação ou explicação do que quer que seja.

É um estado de ser natural, cada vez mais próximo de você e cada vez mais
manifestável.

Lembrem-se, também, para aqueles de vocês que tiveram a chance de viver os


processos vibratórios, a ignição das Coroas, a ativação da Onda do Éter – ou da Onda de
Vida, se preferem – que vocês tiveram provas incontestáveis da obra da Luz nesse corpo
e em sua consciência.

Mas, para vocês, também, que nada viveram como experiências, como vibrações,
lembrem-se de que o Caminho da Infância é o mais direto e o mais seguro, porque ele
não pode ser afetado por qualquer conhecimento, por qualquer projeção, por qualquer
desejo.

A única certeza que permanece é a certeza da Luz.

Então, é claro, trata-se, também, de uma forma de renúncia.

Essa renúncia não é uma privação, mas, sim, eu diria, uma confissão de fé dirigida à Luz.

Entregar-se à Luz é aceitar ser Luz e nada mais que Luz, e isso não concernirá, jamais, à
ideia que você se faz de si mesmo, de sua vida ou de sua história, porque a Luz é
independente de qualquer história e de qualquer memória.

O que quer que a vida lhe dê a viver, a fazer, a empreender ou a suportar, procure,
sempre, o contentamento, aquele da profundeza de seu coração, de sua Presença, não
para ali encontrar explicação, não para ali encontrar alívio, mas, sim, porque é a única
verdade que não pode ser alterada, enquanto todas as verdades efêmeras desse mundo,
como você o vê, desnaturam-se, a cada dia, um pouco mais.

Você vê, efetivamente, os elementos da natureza que se tornam anárquicos, você vê,
efetivamente, o funcionamento dos homens que se torna, também, anárquico.
22

A predação, a competição jamais estiveram tão presentes na história da humanidade,


porque os meios modernos dão a vocês a capacidade de criar o que se poderia nomear
de redes de pensamentos ou egrégoras e que, inconscientemente, a partir do instante em
que sua atenção e sua consciência portam-se na guerra, então, há a guerra em você.

Mas, se seu olhar porta-se na guerra, estando, você mesmo, previamente, na paz e no
contentamento, a guerra não tem mais qualquer efeito em você, você vê apenas a
manifestação da Luz que se revela e que desmascara tudo o que não é eterno.

Lembrem-se de que vocês são os filhos da Lei de Um; lembrem-se, como foi repetido em
numerosas reprises, que vocês estão nesse mundo, mas que vocês não são desse
mundo.

O conjunto desse Sistema Solar vive, eu diria, uma modificação sem precedente, e seu
coração também.

Ele se dá a ver, ele se dá a demonstrar-se, ele mesmo, ele os preenche de Graça e


preenche-os de contentamento e de alegria.

Se esse não é o caso, não se julgue, mas constate, simplesmente, que o medo ainda está
presente, sem qualquer julgamento, sem qualquer condenação, nem de você nem de
qualquer circunstância nem de ninguém mais.

Aquiesça a isso e torne-se «pequeno», e eu estarei aí.

Então, naquele momento, a Graça poderá preenchê-lo para além de todas as aparências,
todos os sofrimentos.

… Silêncio…

Eu estarei aí, também, em seus momentos de silêncio, em seus momentos de Presença e


em seus momentos de Ausência, mesmo se nada há a pedir-me, mas apenas para a
evidência do coração e do Amor.

Inúmeras de minhas irmãs Estrelas disseram-lhes, talvez, a mesma coisa concernente à


ajuda que nós poderíamos aportar-lhes.

No que me concerne, eu lhes proponho, como eu dizia, outra oitava, muito mais direta,
muito mais imediata e, também, muito mais eficaz, se posso dizer, não, unicamente, na
23

resolução desse mundo, mas na instalação de sua Presença ou de sua Ausência no


contentamento do coração.

No Caminho da Humildade e no Caminho da Infância – e, talvez, esse já tenha sido o


caso – ser-lhe-á dado a ouvir o coro dos Anjos.

Eu sei que o Coro dos Anjos já se exprimiu entre vocês, mas a expressão primeira do
Coro dos Anjos é um som, um coro melódico que toma todos os seus sentidos e leva-os
para o êxtase e para a paz.

Talvez, já, alguns de vocês vivem esse Apelo da Luz pelo som, em diferentes momentos
do dia.

Vocês devem identificar isso e banhar-se nisso, quando isso se produz.

… Silêncio…

Eu venho, também, dizer-lhes que, no Caminho da Infância, o Amor manifesta-se


plenamente, não, unicamente, para vocês, não, unicamente, para seus amigos, seus
irmãos e suas irmãs, mas, também, para o que vocês seriam tentados a chamar, ainda,
«inimigos», e, sobretudo, para isso.

As circunstâncias desfavoráveis, quaisquer que sejam, engajam-nos e leva-os a viver e a


aceitar a humildade da Infância.

Lembrem-se de que não será, jamais, um esforço, mas, bem mais, um alívio e algo de
fácil.

Mas, para isso, vocês não devem mais crer, unicamente, no fato de ser uma pessoa que
vive sua vida com suas dores e suas alegrias, mas reconhecer, cada vez mais, o núcleo
de imortalidade de sua chama eterna.

Então, é claro, o que foi nomeada a Onda do Éter, as Coroas radiantes, o Canal Mariano,
a Onda de vida permitiram-lhe afirmar, de algum modo, sua posição, mas vocês nada
são, tampouco, de tudo isso, mesmo se isso os percorra.

Vocês são, em sua vida, ainda, nesse mundo, a Eternidade que se limitou e que foi
limitada pelas circunstâncias desse mundo.
24

Eu os engajo a ir além de toda história, mesmo a história que vocês viveram ontem,
mesmo a história que vocês têm vivido através de suas vibrações, de suas elevações de
consciência, se posso dizer.

Não para recusar nem mesmo para refutar, como dizia Bidi, mas, bem mais, para ir ao
essencial que está, de algum modo, escondido por trás de tudo isso.

Deixar aparecer a graça do contentamento e do Amor é algo de extremamente fácil hoje,


só a ideia de sua pessoa os faz achar as coisas difíceis ou complicadas.

Na hora em que a Luz bate em todas as suas Portas e em todas as suas Estrelas, como
no conjunto de suas consciências fragmentadas desse mundo, é mais do que fácil
abandonar-se a Ela, uma vez que Ela já está aí, uma vez que o Apelo de Maria e o
conjunto do que foi nomeada a Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres vem
concluir a história com vocês.

… Silêncio…

Seja humilde e generoso.

Gaste o coração, sem parcimônia.

Ofereça seu coração a todas as circunstâncias de sua vida, a todas as suas relações, não
como algo de manifestado e exuberante, mas, bem mais, como um estado de ser interior,
porque para nada serviria tomar um irmão ou uma irmã em seus braços e, depois, emitir
um pensamento contrário a ele.

Seja humilde, aí também, e Ele o preencherá com a Alegria dele, que é a sua, e eu virei,
ainda mais, assisti-lo.

Eu farei chover, real e concretamente, sobre vocês, uma chuva de rosas.

Alguns de vocês, aliás, já a sentiram, e é diferente da energia da vibração, se preferem,


que penetra pela cabeça, porque, naquele momento, eu criarei, por nossa Presença
comum, um escoamento de Amor, de pétalas de rosas, sobre sua cabeça e sobre os seus
ombros.

É nisso que vocês me reconhecerão.


25

Nós não teremos necessidade de palavras, nós não teremos necessidade de explicações,
mas eu estarei aí, para ajudá-los a instalar seu contentamento.

Os Apelos da Luz tornam-se, talvez, cada vez mais prementes, mas os Apelos de
algumas de nossas Presenças em vocês fazem-se, também, cada vez mais prementes.

Aí também, nada interpretem, nada procurem quando isso se apresenta, mas vivam-no,
plenamente, e o contentamento e a Graça estarão presentes a cada instante.

… Silêncio…

No espaço de meus silêncios, eu lhes peço, também, não, unicamente, vocês que me
escutam, mas que lerão, para fazer uma pausa, em sua leitura, nesses momentos, e
vocês verão que minha Presença, também, estará aí.

Eu farei, realmente, chover uma chuva de rosas sobre sua cabeça.

Você não poderá confundir isso com nada mais, porque é um escoamento de Amor que o
inundará e que virá abrir, real e concretamente, seu coração.

E isso o preencherá, sem palavras, sem justificações.

… Silêncio…

De algum modo, hoje, é-lhes pedido, se posso chamar assim, como um pedido, para
serem os filhos da Graça, não, unicamente, os filhos da Lei de Um, embaixadores do Um,
como Ancoradores e Semeadores de Luz, durante os anos passados, mas, hoje, serem
bem mais, os filhos da Graça.

Aí reside, também, o sentido de minha Presença em vocês.

Todos os recursos aí estão.

Eu diria, mesmo, que é melhor ser saciado dessa energia, dessa consciência, do que os
pratos os mais delicados dessa Terra.

De qualquer forma, hoje, não é mais tempo, unicamente, de lembrar-se – para aqueles
que vivem a vibração – de suas origens estelares ou de suas linhagens estelares, nem,
tampouco, unicamente, de entrar em contato com os povos da natureza, se isso se
produz para você, mas de descobrir-se como filho da Graça.
26

Porque, como filho da Graça e que vive o estado de Graça, não há mais necessidade e
marcadores, não há mais necessidade de confortar-se em relação ao que já aconteceu
para você, nos aspectos vibratórios.

… Silêncio…

E, aliás, de sua capacidade para esquecer-se de tudo o que é efêmero nesses momentos,
você constatará uma amplitude cada vez maior da própria Graça, que leva aos seus olhos
as lágrimas, não lágrimas de emoção, mas lágrimas de gratidão em relação à sua própria
verdade.

Como pôde dizê-lo Cristo, dê um passo para mim, e eu darei dez para você, porque,
realmente, nesses tempos da Terra, vivem-se e instalam-se os tempos da Graça.

Só o olhar da pessoa ali verá destruição, cataclismos, enquanto a Graça ali verá o
estabelecimento do reino da Luz em uma Terra regenerada para aqueles que ali
permanecerão, em uma nova dimensão, como vocês dizem.

… Silêncio…

Nesse momento mesmo, se vocês respeitam os tempos de silêncio entre os meus


parágrafos de leitura ou aqui mesmo, ao escutar-me, talvez, vocês percebam essa
vibração dessa chuva de rosas que eu derramo sobre suas cabeças e em seu coração.

… Silêncio…

O Arcanjo Uriel dizia-lhes, frequentemente: «Escute e ouça».

Eu lhes digo, doravante: «Sintam e vivam a Graça como sua natureza primeira, que vem
varrer as objeções desse mundo e as objeções do efêmero.».

… Silêncio…

Tal é a minha Presença em sua Presença.

Porque, nesses tempos da Terra, realizam-se os tempos da Graça.

Aí está a revelação a mais importante, bem mais do que as desordens desse mundo que,
eu os lembro, são inevitáveis, o que quer que digam aqueles que esperam, ainda, na
sobrevida da pessoa e desse mundo, tal como ele é.
27

Vocês, vocês não são enganados pelo que quer a pessoa, mas sejam cada vez mais
afinados no que quer a Graça.

… Silêncio…

Permitam-me redobrar de Graça…, e amá-los, livremente e na Liberdade.

…Silêncio…
Aí se encontra a alquimia, se posso dizer, do Coro dos Anjos e do Espírito do Sol em sua
Presença.

… Silêncio…

Tudo o que não é Graça, tudo o que não é Amor e tudo o que não é Eternidade vai
desaparecer.

Cabe a você saber se quer viver, real e inteiramente, o que você é, em verdade ou, então,
se você prefere manter os jogos, na experiência da consciência.

Vocês são livres, mas todos passarão pela graça do Apelo de Maria.

… Silêncio…

O Coro dos Anjos e o Espírito do Sol dão-lhes a ouvir a sinfonia dos anjos, a sinfonia da
Graça que conduz ao contentamento eterno.

Assim, eu os abençoo novamente, na Graça, e faço chover sobre vocês uma chuva de
pétalas de rosas, da rosa do Amor, da Beleza e da Bondade, na qual não existe qualquer
reivindicação pessoal e qualquer busca de prazer e nenhum desejo pode estar presente.

… Silêncio…

Eu virei, então, cantar, em vocês, o canto da Liberdade, do caminho direto para o Amor.

Cristo havia dito: «Felizes os simples de espírito» e «Ninguém pode penetrar o Reino dos
Céus se não volta a tornar-se, antes, como uma criança.».

Tudo o que eu exprimi, hoje, por minhas palavras e por minha Presença, nessa primeira
parte de minha intervenção, é apenas a ilustração e a manifestação dessas palavras de
Cristo.
28

Ele disse, também: «Amem-se uns aos outros, como eu os amei», e, para amar como Ele,
para tornar-se como Ele, para desposá-Lo e para reencontrar a Liberdade total, não há
alternativa.

É claro, em minha curta encarnação, eu tinha necessidade de um apoio: uma estátua de


Maria, um desenho de Jesus.

Hoje, o apoio está impresso em vocês, em seu Templo, porque as portas abriram-se e
porque isso corresponde, nesses tempos da Terra, ao que há a viver.

E é oferecido com a mesma intensidade, na mesma doação da Graça, para cada um de


vocês.

… Silêncio…

E aí, no silêncio de minhas palavras e no silêncio de sua presença, no silêncio de sua


leitura revela-se o contentamento da alegria que se nutre dela mesma, de maneira
perpétua.

… Silêncio…

Eu sou Teresa de Lisieux, também, por vezes, nomeada Teresa do Menino Jesus.

Eu rendo graças ao seu acolhimento e eu concluo, assim, a primeira parte de minha


intervenção, que vai prosseguir, é claro, em alguns instantes.

Eu os abraço a todos, aqui e alhures.

Eu lhes digo até alguns instantes.

TERESA
Parte 2

Eu sou Teresa.

Irmãos e irmãs, vamos continuar o que eu tenho a exprimir-lhes, a vibrar e a abençoar em


vocês.
29

Eu tentei completar, em minha primeira intervenção de hoje, o que eu pude, já,


desvendar-lhes há anos, sobre o Pequeno Caminho.

Vamos tentar, nessa segunda parte, fazê-los tocar com o espírito o que, frequentemente,
foi chamada a Eternidade.

Permitam-me, primeiramente, depositar, em seu coração, e novamente, uma chuva de


graças.

… Silêncio…

Eu começarei por dizer-lhes isso: a Eternidade não é, em caso algum, uma experiência da
consciência.

O acesso, se posso nomeá-lo assim, à Eternidade, corresponde à instalação da


consciência no contentamento ou, se preferem, no que minhas irmãs orientais nomeiam a
Morada de Paz Suprema ouShantinilaya, porque é desse posicionamento preciso da
consciência, ao Centro do Centro ou ao Coração do Coração, como foi dito, que se
encontram o contentamento e o êxtase, assim como o íntase.
A Eternidade vivida a partir do mundo no qual vocês estão encarnados apenas pode
traduzir-se por seus efeitos, e seus efeitos são, antes de tudo, o estado de Graça, o
contentamento, a paz, a serenidade e, como eu disse, o Caminho da Infância, a
humildade.

A Eternidade, pode-se dizer, nada tem a ver com o desenvolvimento da consciência nas
diferentes dimensões, universos e multiversos, como diria o Arcanjo Anael.

A Eternidade é o suporte da manifestação da consciência, onde quer que esteja na


Criação.

A Eternidade é, também, o estado de inocência que se junta, de algum modo, ao


Caminho da Infância.

A inocência é, também, reconhecer sua ignorância do que não cai sob os sentidos, do
que não cai sob a razão ou sob as emoções.

A Eternidade não é uma percepção da consciência, mas é, realmente, um estado de


Graça e de contentamento que sobrevém e instala-se nesses tempos da Terra, mas
também, já, para inúmeros de vocês, há certo tempo, o que lhes dá a viver esses
30

momentos de Graça, mas, também, esses momentos nos quais nada mais tem
importância, exceto esse próprio estado.

A inocência, a infância, a humildade é o que vai levá-los e portá-los ao limiar dessa


Eternidade e a viver, já, mesmo nesse mundo, as primícias, o sabor, mas, também, os
efeitos.

Viver a inocência é desembaraçar-se, já, de todo pensamento, de toda projeção, em


qualquer futuro que seja.

A Eternidade não conhece o tempo, é claro, e, nesse sentido, estando submissa em um


corpo ao tempo, daí vocês concluem, muito logicamente, que esse corpo em nada é
concernido pela Eternidade, exceto, é claro, em alguns casos bem conhecidos, tanto no
Oriente como no Ocidente, da incorruptibilidade da carne no momento da morte.

Mas isso concerne apenas a algumas almas específicas, que devem dar testemunho,
através de seu corpo que persiste para além da morte, como, por exemplo, irmã Yvonne
Amada.

A inocência é, bem mais, um momento no qual você rende as armas da necessidade de


apreender, de apropriar-se, de compreender e de fazer alguma coisa «sua», se posso
dizer.

É o momento no qual você percebe, como pessoa, que a pessoa não oferece qualquer
esperança, de qualquer espécie, porque inscrita, justamente, em algo de limitado,
nomeado o nascimento e a morte.

Então, é claro, fala-se, frequentemente, em todas as tradições, em todas as religiões, da


alma e do Espírito.

Mas a alma, tampouco, é eterna, ela tem apenas um tempo.

A alma, isso lhes foi explicado em numerosas reprises, é um médium entre o Espírito e a
pessoa, entre o Espírito e o corpo.

A inocência é o momento no qual não, unicamente, sua alma é revertida, totalmente, para
o Espírito, mas no qual ela aceita seu próprio desaparecimento.

É o momento no qual nada mais desse mundo, no qual nada mais do efêmero pode
atingi-los, prendê-los, encadeá-los a qualquer circunstância desse efêmero.
31

A inocência é, também, uma das portas da Liberdade, porque a inocência não se


embaraça com comparações, julgamentos, não se ocupa com posicionar-se em qualquer
lugar que seja.

A inocência se junta ao que lhes foi explicado e que vocês têm vivido, concernente ao
instante presente, o que foi nomeado, em seu tempo, de Aqui e Agora, o HIC e NUNC do
Arcanjo Anael.
A história desse mundo dá um sentimento de algo que se desenrola além da simples vida
humana, segundo sua própria lógica.

Não é isso, porque não há qualquer lógica no que é forçado, no que é limitado e no que
confina.

A sede do Amor em vocês deve crescer até tornar-se intolerável, não como um dever, não
como uma obrigação, mas como a própria evidência da realidade do Amor.

Porque o Amor chama o Amor, mas ele reforça, em um primeiro tempo, também, a sede
do Amor, que os leva a reencontrar e a reviver o que pertence, já, ao passado.

Nós todos passamos por aí, e eu lhes disse, em minha intervenção anterior, os raros
mecanismos ou fenômenos que vocês nomeiam místicos reproduziram-se apenas em
duas reprises em minha vida, criança já, mas isso me bastou, em lembrança, para
estabelecer-me na firmeza da Infância, do Pequeno Caminho.

Do mesmo modo – talvez, vocês já tenham vivido, quando de seu Apelo individual, dado
por Maria, e vocês o viverão, de qualquer modo, no momento oportuno, que se precisa
agora – o caminho da inocência, o Caminho da Infância, a humildade fazem-nos descobrir
a verdadeira Liberdade, que é aquela de não depender de nada no que concerne ao
efêmero, exceto, é claro, as necessidades desse efêmero, mas permitem-lhe evitar
apoiar-se no efêmero esperando encontrar a Eternidade.

Isso se junta ao mistério da fé, o mistério da confiança Nele.

É bem mais do que uma certeza e é bem mais do que uma experiência que se pode viver,
é um estado de ser, se posso dizer, um estado de ser que toma todo o espaço e todo o
tempo da ilusão desse mundo.

A sede de Amor torna-se inextinguível, e vocês não podem considerar, a partir daquele
momento, outra coisa que não viver, permanentemente, esse Amor.
32

Naquele momento, sua alma não pode mais ser atraída para os prazeres e os desejos
superficiais ou temporários desse mundo.

A sede de Amor abre as válvulas de seu coração, a sede de Amor eleva-os, transmutando
seu corpo e sua alma para essa Eternidade.

O reencontro entre o Eterno e o efêmero realiza-se, como eu disse, no Coração do


Coração, no estado de Graça ou Ação de Graça do contentamento, mas, uma vez vivido,
você será marcado, de algum modo, a ferro quente, se já não é o caso, o que os faz,
sempre, tender, se posso dizer, para a ressurreição desse Amor, de maneira definitiva.

E você não pode ali chegar sozinho, mesmo se seja você que cruze a última porta.

É-lhe necessário não um modelo, mesmo se ele possa ser Cristo, em todo caso, no
Ocidente, mas é-lhe necessário, também, ter não um ideal a juntar-se, mas, já,
conscientizada em seu corpo e sua pessoa a essencialidade desse Amor, não como um
conceito, mesmo se você não o tenha vivido.

Não é, tampouco, simplesmente, a experiência da vivência do Amor, é a manutenção na


Graça.

E a manutenção na Graça apenas pode ser ativa a partir do momento em que você tenha
feito o sacrifício de sua pessoa, quando você tenha renunciado, realmente, compreender,
quando você tenha renunciado, realmente, apreender-se do que quer que seja que o
atravesse, do que quer que seja como conhecimento.

Vocês sabem, em todo caso, no Ocidente, muito numerosos teólogos, como se diz,
descreveram e dissertaram sobre o Amor, mas o Amor, mas escrever e dissertar sobre o
Amor não é viver o Amor.

Porque, para viver o Amor, em sua plenitude, em sua inteireza e em sua verdade, a
personalidade deve ser sacrificada, não pondo fim aos seus dias, é claro, mas no
sacrifício de todas as ideias que vocês têm sobre o Amor e todos os amores que vocês
puderam viver, em qualquer relação que seja.

É claro, e o Arcanjo Anael insistiu, longamente, sobre essa noção de relação como um
dos vetores essenciais do reencontro do Amor, mas, a um dado momento, aí também, é
preciso soltar isso.
33

Para isso, a Infância, a inocência, a humildade e, também, a transparência são


indispensáveis.

Nada guardar para si, tudo a Ele oferecer: sua vida, seus amores, suas dores, suas
alegrias, suas experiências, porque apenas quando você tiver, realmente, tudo entregue,
é que tudo lhe será entregue.

Aí está a noção e o próprio sentido do sacrifício da pessoa.

Nada guardar para si porque, enquanto você não tenha tudo dado, como dizia meu pai –
meu pai biológico – você nada deu.

E, no entanto, você poderia distribuir seus bens a todos os esfomeados, que isso não
bastaria, enquanto você não tenha dado a si mesmo para a Luz.

Dar-se a si mesmo para a Luz é, também, parte do sacrifício da própria consciência.

Aí se encontra o que é nomeado o Parabrahman, eu creio, mas, também, o Absoluto.


Não fique preso aos conceitos e às palavras, mas viva a quintessência deles.

Ora, você não pode viver, tanto aqui como alhures, o que quer que seja, enquanto você
está limitado na concepção, na compreensão do amor, no sentido desse mundo.

Você sabe, pertinentemente, que o amor, você o exprime para seus pais, seus filhos,
seus próximos, antes de qualquer coisa, mas o Amor da Luz deve tornar-se bem mais
vasto e bem maior do que todos esses amores.

Não como uma transformação do amor limitado e efêmero em um amor eterno – o que
nada quereria dizer.

Frequentemente, foi feita referência do Amor como estado de ser no qual, aí, o Amor não
tem necessidade de entrar em manifestação, porque ele é a manifestação de seu ser e
nada requer de sua pessoa.

É nesse sentido que a representação, a imagem e a história de Cristo – para além de


qualquer consideração religiosa – é importante.

Tudo isso lhes foi explicado longamente, os Filhos Ardentes do Sol, o Filho do Sol, todas
essas palavras que foram empregadas e que, talvez, vocês tenham vivido, em diferentes
estratos, hoje, também, isso também deve ser superado para viver a plenitude.
34

A plenitude, a alegria, o contentamento não conhecem qualquer falta nem qualquer falha,
mas lembre-se de que elas não dependem, jamais, de sua pessoa, nem mesmo de seus
desejos, nem mesmo de suas aspirações.

O Abandono à Luz – e o sacrifício da pessoa – deve ser integralmente vivido pelo


processo descrito, de maneira muito exata, por Ma Ananda Moyi, concernente à reversão
da alma.

A sede de Amor é ligada à reversão da alma.

Essa sede de Amor é tal, que ela se torna, de algum modo, um fogo devorador e ardente.

Assim se realizam, em você, os diferentes Apelos da Luz, mas responder a ele não é,
ainda, o sacrifício final da pessoa.

É o momento no qual você aceita, conscientemente, morrer para tudo o que não é
verdadeiro, morrer para tudo o que não dura.

Isso, é claro, não é uma morte física, mas uma morte – ou um matar – real da alma.

É, unicamente, a partir daquele momento que o contentamento do Espírito será


manifestado em cada sopro de sua vida na superfície dessa Terra, e será a garantia,
também, de sua aptidão para atravessar a estase nesse contentamento que, eu o lembro,
é um desaparecimento, mesmo, dessa consciência final que eu chamei, em minha
intervenção anterior, essa última Presença ouShantinilaya.
O paradoxo é que, para realizar isso, você nada pode empreender nem fazer.

Trata-se, como eu disse, de uma rendição total e incondicional ao que supera você como
pessoa – e, mesmo, como vida encarnada nesse mundo.

E o exemplo de minha vida, muito curta nessa Terra, é a ilustração disso.

Bem longe de mim a ideia, naquela época, de viver o que vocês nomeiam «energia», o
que vocês nomeiam «vibração», o que vocês nomeiam, ainda hoje, «supraconsciência»
ou «supramental», eu não tinha qualquer desses conhecimentos.

Simplesmente, minha sede de Amor era tal, que mesmo o amor o mais perfeito, tal como
eu o concebia então, expressado por meus pais, não tinha qualquer medida comum com
a sede de Amor.
35

Essa sede de Amor deve consumir, inteiramente, o que se opõe ao Amor.

Aí intervêm os processos de reencontro e de alquimia entre seu corpo efêmero e o corpo


de Existência, que se traduzem por inúmeras manifestações que lhes foram descritas e
sobre as quais eu não voltarei.

Essas manifestações são marcadores e testemunhos de algo que se desenrola, mas não
são a realidade, contudo.

É, aí também, de algum modo, um médium, um médium de manifestação por intermédio


das vibrações, por intermédio do que foram nomeadas as Coroas radiantes, mas tudo
isso, também, deve ser solto e queimado pela sede de Amor.

Naquele momento, você poderá observar, concretamente, que qualquer que seja sua
idade, quaisquer que sejam suas vidas, a palavra Amor, a palavra Luz está presente em
cada um de seus pensamentos, em cada um de seus atos, em cada uma de suas
emoções, em cada uma de suas relações.

O Amor toma, como eu disse, todo espaço e todos os tempos.

Aí, naquele momento, você sabe que você está de volta à sua Eternidade,
independentemente dos marcadores que eu especifiquei, como o contentamento, a
alegria, a paz.

Minha Presença, que lhe é garantida, visa facilitar isso.

Do mesmo modo que o Arcanjo Uriel acompanhou suas diversas reversões, eu me


coloco, hoje – como o Arcanjo Uriel – nos últimos recursos à Graça, que o faz viver a
Graça da Última Reversão, da última Passagem, aquela na qual o sentido do sacrifício
torna-se evidente.

Mas lembre-se de que em momento algum há rejeição da vida, nem mesmo desse
mundo.

É, simplesmente, visto como algo que faz apenas passar e que não dura.

Assim você pode, muito facilmente, você mesmo, verificar que tanto as alegrias como as
dores não podem, jamais, durar.
36

Elas podem ter certa duração, mas jamais serão eternas, porque a vida nesse mundo é
uma respiração, mas, além dessa respiração, do que passa, do que morre e do que
renasce, um pouco como cada primavera, cada ano, a cada vez há desaparecimento.

Ora, a Graça – no estado de Graça – não pode, jamais, desaparecer.

Ela apenas pode estar aí, de maneira cada vez mais evidente e permanente, quaisquer
que sejam, eu repito, sua idade, seus sofrimentos ou suas alegrias.

De fato, é esse estado de Graça que vem, literalmente, queimar o que é supérfluo em seu
sacrifício, e que não tem mais que obstruí-lo.

O que se desenrola nesse momento é exatamente isso, em seus instantes pessoais e


individuais, e a todo momento, em um momento coletivo.

Lembre-se de que o Amor não pode ser explicado, eu diria, mesmo, nem mesmo
qualificado porque, a partir do instante em que você qualifica o Amor, ele se torna limitado
e condicionante.

O que não o impede de exprimi-lo, de manifestá-lo e de vivê-lo com seus irmãos, com
suas irmãs, com sua família, com todas as relações que você vive, mas não é, ainda, o
Amor.

O verdadeiro Amor, aquele que é incondicionado, aquele que provoca e desencadeia o


êxtase, por exemplo, ou o contentamento, nada tem a ver com o que acontece à sua
pessoa.

O que eu guardei de minha curta vida encarnada é, verdadeiramente – além das duas
experiências místicas que eu vivi – sobretudo, os momentos de minha morte, quando eu
estava na paz a mais inacreditável que eu teria podido, mesmo, imaginar, e em um
contentamento tal, que, é claro, isso se viu em meu rosto que vocês chamam de
mortuário.

Foi naquele momento que eu fui liberada, realmente, e não antes.

Assim, a morte é, efetivamente, um novo nascimento, mas é, sobretudo, uma liberação e,


nesses tempos da Terra, é um elemento extremamente preciso no desenrolar desse
mundo.

Viver isso é a própria essência do Amor.


37

É um Amor que não conhece polaridade.

Lembre-se de que ele não impede o amor pessoal, bem ao contrário, ele o magnífica.

Mas não há erro e não há risco de enganar-se entre o amor pessoal, por exemplo,
expressado entre uma mãe e seu filho, não há qualquer relação possível e considerável
com esse Amor incondicionado.

E, no entanto, ambos são viáveis do mesmo modo.

Lembre-se, também, de que esse Amor engloba todas as vidas e todas as pessoas,
mesmo se isso não apareça.

É nesse sentido que foi dito que não era preciso julgar e que, na medida pela qual você
julga, você será julgado, porque o Amor não conhece o julgamento.

Ora, o amor pessoal, devido aos jogos que existem entre pais, filhos, no casal, entre
irmãos e irmãs humanos, necessariamente, recorre ao que vocês nomeiam uma
transação na relação.

O Amor incondicionado, mesmo se ele se manifeste em uma relação – como você pode
vivê-lo, hoje, na natureza, com os povos da natureza, conosco também – não é uma
finalidade e não é um fim em si, mas é apenas um meio de aproximá-lo desse Amor o
mais devorador que seja.

É nesse Amor que minha Presença conduzirá você, na condição, é claro, de que você
deixe o lugar ao Amor e, sobretudo, que você nada espere como benefício ou como lucro
para sua vida nesse mundo.

Então sim, naquele momento, o Amor preencherá você, mas ele preencherá, antes de
tudo, o que você é: seu coração.

Ele o tornará resiliente ao sofrimento de seu corpo, ao sofrimento da perda, qualquer que
seja.

É nisso que você pode ver e saber onde você está em sua relação ao Amor, e não a
qualquer pessoa que seja ou a qualquer amor pessoal que seja.
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Tudo o que se desenrola nesses tempos da Terra, como você sabe, é perfeitamente
orquestrado e agenciado, mesmo, se posso dizer, pela Luz, na maior das liberdades,
mas, é claro, iluminando o que não é o Amor.

… Silêncio…

Eu disse, em minha intervenção anterior, também, que o Coro dos Anjos manifesta-se
cada vez mais.

Ele se manifestará tanto mais, que eu virei derramar, sobre vocês, uma chuva de pétalas
de rosa, o que lhes dá, por vezes, o sentimento de estar, realmente, apertado nesse
corpo, até chegar a criar, se posso dizer, um sentimento de asfixia no interior de si mesmo
e, no entanto, sem sofrimento e, no entanto, sem dor.

Assim é a sede de Amor; assim é o Amor incondicionado.

Naquele momento, você será preenchido de um desejo ardente, que nada tem a ver com
um desejo humano, de reencontrar o que você é, na totalidade e na inteireza.

É naquele momento que a alma é dissolvida, o que não permite mais qualquer retorno
nem qualquer hesitação, no sentido em que o entendia o Comandante dos Anciões, por
suas «viravoltas» (ele havia empregado outras palavras, mas pouco importa).

Quando seu coração explode de Amor, nada mais pode rivalizar com ele.

Todas as circunstâncias desse mundo, todas as provas, como todas as alegrias desse
mundo são vistas, em definitivo, apenas como meios de deixar viver-se o Coração do
Coração e o Amor incondicionado.

Não há uma ocasião melhor ou uma circunstância melhor do que outra para viver esse
Amor incondicionado.

Ao engajar-se nesse caminho, se posso dizer – e ao viver esse caminho – muito


rapidamente, se já não foi feito, você constatará, você mesmo, a primazia do Amor sobre
qualquer circunstância e sobre qualquer estado de sua Presença nesse mundo.

O Amor que o consome preenche-o, e, ao preenchê-lo, ele o engaja, ainda mais, à


humildade e ao Caminho da Infância e da Pequenez, porque esse Amor é tão vasto, que
nenhum corpo desse mundo pode contê-lo inteiramente, exceto, é claro, Cristo e alguns
outros, na sequência.
39

Hoje, ele é oferecido a cada um de vocês.

Assim é o Apelo da Luz, já há numerosos anos.

Mas, nesse tempo da Terra, que vocês vivem, doravante, isso está inscrito em uma forma
de urgência, uma forma de urgência para viver o Amor que vem abater, se posso dizer,
todas as barreiras e todos os obstáculos.

Na verdade do Amor incondicionado não pode existir nem dúvida nem interrogação, nem
questão porque, como eu disse, o Amor preenche tudo e não deixa lugar para nada mais
– e, sobretudo, não para a pessoa.

Naquele momento, sua vida está, realmente, ao serviço da Luz.

Nossas irmãs orientais podem chamar a isso de devoção, o Bhakti yoga.


Lembre-se, também, de que há os sons, os diferentes sons da alma, o som do Espírito, as
diferentes oitavas, que traduzem seu retorno à Eternidade.

A última oitava é o Coro dos Anjos, aquele que o anima no êxtase e marca-o a ferro
quente, como eu disse, dessa sede de Amor que você poderá, é claro, manifestar ao seu
redor, nesse mundo, mesmo sabendo que esse Amor não é desse mundo e não poderá,
jamais, ser.

Você apenas poderá ser o testemunho disso, direto ou indireto, você poderá apenas ser o
testemunho vivo, através de suas palavras, através de seus sorrisos, através de suas
vibrações.

Mas esse Amor incondicionado está além do corpo de Existência, de Eternidade; ele é,
realmente, o que constitui você, e que nos constitui, a todos, sem qualquer exceção.

A Vida é Amor, mas quem pode dizer que a vida nesse mundo, nesses tempos da Terra,
é Amor?

Basta, como eu disse, olhar ao seu redor para ver a balbúrdia, para ver o fim dos
sistemas, o fim das organizações, o fim das nações e o fim, sobretudo, da vida limitada.

Só aquele que não conhece o Amor verdadeiro pode ser tentado a querer instalar e
preparar um mundo melhor, mas lembre-se, não se pode, jamais, construir algo de
verdadeiro quando as fundações não são corretas.
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O Amor incondicionado, o Amor de Cristo torna-o pequeno nesse mundo, mas grande do
outro lado, e você não pode ser grande aqui e do outro lado.

É um ou o outro, e isso vai tornar-se cada vez mais evidente, para não dizer cada vez
mais cortante.

Eu serei o testemunho de seu estado de Graça.

Por essa chuva que chega sobre sua cabeça, você viverá o Amor que se marca em sua
carne, independentemente de qualquer pessoa, tanto a sua como de qualquer outra,
independentemente de qualquer circunstância, feliz como infeliz.

Você não será mais afetado por isso.

Você será marcado a ferro quente pelo Fogo do Amor.

Vocês não serão mais, unicamente, aqueles que foram marcados na fronte ou no
coração; vocês não serão mais, unicamente, aqueles que foram liberados pela Onda de
Vida, mas vocês serão, realmente, o Amor encarnado e encarnante, que prepara a
Ascensão na fase final.

É isso que se desenrola nesses tempos da Terra, a partir do instante em que você o
tenha identificado, a partir do instante em que você não fica na resistência da pessoa, na
resistência de crenças, na resistência de projeções ou de medos.

O que eu digo e explico aí, há duas horas, corresponde à realidade do que há a viver a
partir de agora, antes, mesmo, que as Trombetas ecoem e depois, mesmo, do que foi
nomeada a estase.

Qualquer que seja seu posicionamento nesse mundo, no universo, após os Três Dias.

O Amor é, também, um canto, mas não são os cantos que você conhece nesse mundo,
nem as notas de música que você conhece nesse mundo, nem os tempos que você
conhece nesse mundo.

É algo de bem mais vasto e que não pode ser qualificado, unicamente, pelo que é
audível, mas, bem mais, pelo que é vivido e impresso na carne, naquele momento.

O Coro dos Anjos, minha bênção e minha chuva de rosas sobre vocês é o presente do
Amor ao Amor.
41

Você verá, por si mesmo, naquele momento, que, realmente, você tudo deu, de suas
esperas, de suas esperanças, de suas crenças, quaisquer que sejam.

Naquele momento, você não se embaraçará mais, mesmo nesses tempos da Terra que
você vive; o Amor tomará, verdadeiramente, todo o espaço e todos os interstícios que
possam, ainda, existir.

Esse Amor, para a pessoa, eu poderia qualificar de intolerável, porque ele o coloca em
uma sede de Amor, como eu disse, inextinguível.

Naquele momento, você se tornará, se já não é o caso, no que eu poderia dizer «ser
obsessivo do Amor», não através de uma relação, não através de uma projeção para com
o ser amado, mas, bem mais, realmente, como a natureza do que você é.

E o Amor chama o Amor, cada vez mais.

Naquele momento, você se sentirá apertado, se posso dizer, nesse corpo e nessa vida,
mesmo aquiescendo, é claro, a essa vida, ela também.

Você entrará, então, realmente, no serviço e na devoção ao Amor, no que as irmãs


orientais, como eu disse, chamaram o Bhakti yoga ou yoga da devoção.
Não haverá, mesmo, esforço a fazer, nem nada a pensar, porque essa será sua natureza,
o que quer que você diga, o que quer que recuse ou aceite.

De qualquer modo, isso será independente de você, independente de suas crenças,


independente de seus medos e de todos os seus amores pessoais, se posso dizer.

O Apelo de Maria animará você no êxtase, isso foi frequentemente chamado – de


maneira, eu diria, não absolutamente correta – «o arrebatamento».

Isso foi descrito por São João como o momento no qual Cristo chama todos aqueles que
foram marcados na fronte e no coração para virem lavar suas vestes no sangue do
cordeiro.

A estase, como o estado de Graça que se manifestará – e que se manifesta, já, para você
– não deixará lugar para nada mais.

É nesse sentido que a consciência apagar-se-á desse corpo durante três dias, não para
viver qualquer experiência mística ou qualquer experiência vibratória ou, mesmo, da
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consciência, mas, sim, para, novamente, atualizar o que a Fonte havia nomeado o
Juramento e a Promessa.

Isso está às suas portas, não à porta da Terra, mas à sua porta – em você – de seu
coração.

O testemunho disso, eu o disse, é o Coro dos Anjos, os sons percebidos, a ardência do


coração que se acompanha de um desaparecimento da pessoa, contrariamente ao fogo
do ego, que reforça a pessoa em um papel, em uma função, qualquer que seja.

O Fogo do coração, o apelo do Amor incondicionado não deixa lugar para qualquer papel,
qualquer função e qualquer jogo nesse mundo.

E é, no entanto, um momento muito leve, mas muito denso, ao mesmo tempo.

Denso pelo fato de prendê-lo e de animá-lo à sua existência nesse mundo, para
transportá-lo às Moradas inefáveis do Espírito, nas quais canta o Coro dos Anjos,
permanentemente.

E, além disso, há o Silêncio, o silêncio da consciência, o silêncio da pessoa, mas isso não
é você que decide como pessoa, é o próprio Amor que decide.

Agora, para aqueles que têm necessidade de outras explicações concernentes ao Apelo
de Maria, concernentes ao derramamento de minhas graças, há, é claro, o que vocês
nomearam os Triângulos elementares da cabeça, que eu chamo «o Coroamento», e
vocês sabem que há várias Coroas ao nível da cabeça, mais a Coroa do coração.

Ser coroado de Amor é o anel que é colocado em sua cabeça, o anel da Liberdade e do
Casamento com Cristo.

Não veja, aí, qualquer relação possível com um casamento humano, porque se trata,
efetivamente, de Casamento Místico.

Tudo isso já havia sido explicado, há alguns anos, por outras irmãs, concernente ao que
foi nomeado de chamas gêmeas.

Assim, quando minhas graças derramarem-se sobre vocês, vocês sentirão bem mais do
que os Triângulos da cabeça, bem mais do que as duas Coroas da cabeça.
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É um arrepio que percorrerá sua cabeça, realmente, como uma chuva, muito fina, que se
derrama sobre vocês.

Vocês saberão, naquele momento, que o êxtase do fim é iminente.

Vocês saberão, naquele momento, ao viver esse marcador e esses processos, que vocês
estão, enfim, prontos para o sacrifício de sua pessoa.

A sede de Amor tornar-se-á inextinguível, de maneira ainda mais ardente, se posso


exprimir-me assim.

O Coro dos Anjos acompanhará você, você se esquecerá, então, de tudo a que você se
segurava cinco minutos antes.

Você não terá mais necessidade de qualquer ponto de apelo nem de qualquer ponto de
apoio, nem de nada mais que não o que se desenrolará naquele momento.

Para aqueles de vocês que não o experimentaram, ainda, vocês constatarão, por si
mesmos, a resolução dos medos finais, pelo Amor e não por sua compreensão.

… Silêncio…

Já, alguns de vocês desaparecem ou, se não desaparecem, sentem «dis-partir» ou


desaparecer.

Tudo isso assinala, em sua carne, a iminência concreta do Apelo de Maria.

No momento em que os cantos do céu e da Terra unirem sua sinfonia em uma mesma
ressonância.

A partir do instante em que você já tenha ouvido o Coro dos Anjos, ainda que apenas de
modo transitório, a qualquer momento de sua vida que seja, você pode, agora e já, estar
certo de que o Apelo de Maria encontrará você totalmente disponível.

Então, aproveite, de algum modo, para não mais colocar-se questões, nem sobre
qualquer data, saiba, simplesmente, que é, efetivamente, agora que tudo isso se produz.

E tudo o que se produz, na superfície desse mundo como na tela de sua consciência ou
na profundeza de seu coração, está aí apenas para atiçar o Fogo do Amor, mas não é,
ainda, o Amor incondicionado, mesmo se, é claro, inúmeros elementos foram-lhe
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comunicados e vividos como, por exemplo, o Fogo do coração ou a Liberação da Terra


pela Onda de Vida.

A Liberdade, a Liberação, o retorno à Eternidade faz-se segundo não um programa, mas


segundo etapas identificáveis.

Nós sempre acompanhamos você, uns e os outros, através do que havia a viver, ou o que
ia ser vivido, para reforçar sua fé e, de algum modo, iluminar o que a pessoa tinha
necessidade de iluminar.

Hoje, tudo isso está em vias de ser totalmente superado pela instalação da Luz.

O Comandante falou da instalação da Luz em alguns lugares, nos quais se encontram os


povos elementares da Terra, os povos da natureza, em você também, através de seus
próprios chacras, seus próprios vórtices.

Lembre-se de que, nas circunstâncias atuais, quanto mais você for simples, mais for
humilde, mais isso será evidente, mais isso será sem erro e sem problema.

… Silêncio…

Assim são os tempos da Terra nesse momento, e o reencontro consigo mesmo, antes de
tudo.

Para além de toda forma, de tudo o que você nomeia dimensão.

É o reencontro com a Eternidade e a instalação na Eternidade, qualquer que seja, aliás,


seu posicionamento oriundo de sua atribuição vibral.

A um dado momento, de maneira mais ou menos conjunta ao aparecimento das


Trombetas de maneira permanente, o estado de Graça será tal, que nada poderá ser
conduzido na vida efêmera.

Isso é particularmente evidente para alguns de vocês que já desaparecem várias vezes
por dia, ou em circunstâncias incongruentes.

Aí também, isso são as primícias do Apelo de Maria.


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É, também, o momento no qual a Graça toma tanto todo o espaço e todos os tempos de
sua vida, que tudo se faz acompanhado pela Graça e, por vezes, também, nada pode
fazer-se, acompanhado, também, pela Graça,

A Luz faz apenas colocar-lhe sempre, e incansavelmente, a mesma questão, de maneira


cada vez mais exacerbada, se posso dizer.

A Luz pergunta-lhe, ao bater à sua porta, se você se reconheceu na Luz, bem mais do
que em uma história ou em uma pessoa.

É, realmente, uma mudança de prioridades, mas isso não é você que decide.

… Silêncio…

Você voltará a tornar-se, naquele momento, não mais como uma criança, mas como um
recém-nascido, porque você será, realmente, recém-nascido novamente.

… Silêncio…

O Amor incondicionado, inteiramente presente em você, não deixa lugar para nada mais,
porque, aí, não há mais necessidade de palavras, não há, mesmo, mais necessidade, eu
diria, de qualquer consciência que seja.

Aí também, é o Juramento e a Promessa, reatualizados durante os Três Dias.

… Silêncio…

O Amor incondicionado instala, é claro, também, o silêncio, não, unicamente, das


questões, mas, também, o verdadeiro Silêncio.

Aí, onde nada mais é necessário que não esse Silêncio e essa Graça.

… Silêncio…

Recebam isso.

Uma chuva de bênçãos desce sobre vocês.

… Silêncio…
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De novo.

… Silêncio…

E ainda uma vez.

… Silêncio…

E outra vez.

… Silêncio…

Quando você sentir, em sua vida, o apelo, não de Maria, mas de minha Graça à sua
Graça desse modo, faça silêncio e acolha-me, como eu o acolho.

… Silêncio…

Nesse Silêncio, nessa Paz e nesse Amor, canta a verdade da Eternidade.

E, aí, você realiza, plenamente, liberado, estabelecido no Si ou não desperto, a primazia


do Amor sobre as considerações da pessoa.

… Silêncio…

No silêncio de minhas palavras vive-se a plenitude, agora, da verdade do Amor.

… Silêncio…

Minhas palavras não vão tardar a encerrar-se, para deixá-los na verdade do Amor.

… Silêncio…

Eu gostaria, enfim, antes de deixá-los, de transmitir, ainda, essas algumas palavras.

Elas serão bem simples.

Eu lhes direi o que diz meu coração: amem, amem, acima de tudo.
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Não, simplesmente, um amor que vocês dariam ou ofereceriam a Cristo, aos seus
próximos, ao conjunto de irmãos e irmãs humanos, mas ofereçam-se, a si mesmos, ao
Amor.

Qualquer que seja o sacrifício da pessoa ou o holocausto da pessoa, não se esqueçam,


jamais, de que, ao deixar esse mundo, vocês, estritamente, nada levam com vocês, é
claro, não seu corpo nem mesmo suas emoções nem mesmo sua história, vocês levam,
unicamente, o que vocês são, e a única riqueza eterna é seu coração e o que está em
seu coração.

Isso nada tem a ver com sua vida, isso nada tem a ver com as experiências, mesmo as
mais belas que vocês tenham vivido, nem mesmo as mais tristes.

Quando o Amor revela-se, na integralidade, nada mais pode haver, nenhuma história,
nenhum laço, nenhuma questão, como eu disse, mas, também, nenhuma suposição.

A evidência torna-se tal, que você é, realmente, animado no êxtase.

Você nada mais controla.

Você entregou tudo à Luz e a Luz toma a primazia sobre todo o resto.

Haverá cada vez menos, nesses tempos da Terra que vocês vivem, possibilidades de
negociação ou de tergiversação.

… Silêncio…

Minhas irmãs e meus irmãos, nós somos Um.

Isso não é uma confissão de fé, mas, sim, eu diria, a verdade Eterna do Amor, que está
bem afastado, é preciso reconhecê-lo, do que vive a Terra nesse momento, ao nível
exterior, e que, no entanto, representa o espaço de resolução dessa Terra.

Cabe a vocês escolher.

Onde vocês se colocam?

Onde vocês estão?


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Permitam-me, através dessas últimas palavras, vivermos, juntos, a doação da Graça de


minha Presença e de sua Presença.

E nós permaneceremos assim, todos juntos, silenciosos.

Nós fazemos isso agora, e façam-no, vocês também, ao ler-me ou escutar-me.

… Silêncio…

Eu sou Teresa de Lisieux.

Eu sou você,

Eu sou Um.

Vocês são o Amor.

… Silêncio…

Até logo.

OMRRAM AIVANHOV

Primeira parte

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los.

Permitam-me, primeiramente, dar-lhes todas as minhas bênçãos e todo o Amor que vocês
são, no coração de uns e dos outros e no meu, também, é claro.

… Silêncio…

Eu vou dirigir-me a vocês, hoje, como Comandante dos Anciões e representante, de


algum modo, do Conselho dos Anciões, para significar-lhes, eu diria, certo número de
coisas e certo número de elementos em relação ao que se vive durante este período na
Terra, tanto ao nível coletivo como ao nível individual.
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Então, primeiramente, certo número de coisas que vocês puderam constatar, por si
mesmos, eu espero.

Há, é claro, nessa Terra, certo número de elementos que se manifestam, atualmente,
quer seja em seus céus, quer seja em vocês e quer seja, também, diretamente, na Terra,
ou interações que se produzem entre diferentes grupos humanos na superfície desse
planeta.

Como lhes disse nossa irmã Teresa, ontem, vocês entraram, verdadeiramente, nos
eventos históricos da história desse mundo, que traduzem a entrada, diretamente, desta
vez, nos mecanismos ascensionais.

Eu havia falado fim de setembro, em todo caso, para o período de fim de setembro,
manifestações diversas e variadas concernentes ao Céu, à Terra, mas, também, no
interior de seu corpo.

Primeiro, vocês constatam, para a maior parte, uma maior facilidade, eu diria, para
estabelecer relações, comunhões, para perceber e viver reencontros, tanto com os povos
da natureza como entre vocês, mas, também, para alguns de vocês, vocês constatam
que, mesmo quando creem estar só, de algum modo,vocês estão cada vez menos sós.

Há uma espécie de conscientização e de percepção, cada vez mais lúcida e consciente,


se posso exprimir-me assim, que corresponde às diferentes dimensões e às diferentes
consciências que habitam essas dimensões, igualmente, no plano invisível da Terra, os
povos da natureza, mas, também, todos os elementais, mas, também, tudo o que pode…,
que lhes era invisível antes, que tenha tendência a tornar-se visível, ou, em todo caso,
perceptível.

Isso decorre, diretamente, da fusão, como eu disse, das diferentes dimensões, mesmo,
na Terra, devido à dissolução das últimas camadas isolantes que estão presentes em
vocês, mas, também, em seus sentidos, mas, também, ao nível de seus chacras e,
também, ao nível da própria Terra.

Isso pode dar lugar, se querem, a inúmeras interrogações.

Vocês entram em contato, de maneira mais direta, se posso dizer, tanto conosco – o
simples fato de pensar nisso – como com as Estrelas, como com os Arcanjos ou como
com os povos da natureza ou os povos elementares.

Tudo isso, se querem, assinala a irrupção da Luz em seu mundo.


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Então, é claro, há, também, aspectos, eu diria, um pouco mais ligados à atividade dos
Elementos, dos Cavaleiros do Apocalipse.

Tudo isso, vocês o veem, através dos ciclones, através dos sismos, através das
modificações, por vezes, importantes, no que vocês chamam o clima.

É claro, eu já disse, há muito tempo, que ia haver uma perturbação climática, ou seja, que
lugares que estavam sem chuva vão encontrar-se com inundações, lugares que eram
considerados como muito chuvosos, que se tornariam secos. Isso é a primeira coisa.

Vocês também constataram que os ciclones e os furacões que nascem agora são
diferentemente mais consequentes quanto ao seu tamanho, quanto à sua amplitude e
quanto aos ventos que são gerados um pouco por toda a parte no planeta.

Isso é um início, porque eu lhes havia dito, também, há muito tempo, que essa ação
elementar ia, também, conjugar-se e mostrar-lhes, assim, a ressonância e a relação que
existem entre os diferentes Elementos entre eles, do mesmo modo que isso aconteceu
em vocês, através da ativação dos Triângulos e das diferentes funções, se posso dizer,
de seu corpo de Existência, das diferentes Portas e das diferentes Estrelas.

Tudo isso ajusta vocês, como eu o disse, também, posiciona-os, precisamente, na


atmosfera interior e exterior que é, para vocês, a mais indispensável, em função de onde
vocês estão, precisamente, em função de seu lugar de vida, em função de suas relações,
de qualquer domínio que seja.

E tudo toma, como eu o havia dito também, contornos cada vez mais flagrantes e
evidentes, ou seja, mesmo para aqueles que estão, ainda, na negação de algumas
coisas, que recusam ver algumas evidências, bem, essas evidências vão apresentar-se e
reapresentar-se, tanto na vida interior como na vida exterior, de maneira cada vez mais
flagrante.

Vocês veem, também, a dissolução da matriz.

Disso, também, eu já havia falado: havia, por exemplo, os processos de Apelo da Luz,
que retornavam não mais, exclusivamente, em horas precisas, como os alinhamentos de
antes, ou no fim da tarde, mas que podem tomá-los, eu diria, não importa em qual
momento, o que quer que vocês estejam fazendo cinco minutos antes.

E vocês estão, efetivamente, percebendo que não podem mais, e o poderão cada vez
menos, apoiar-se em tudo o que é conhecido.
51

Todas as regras da sociedade, todas as regras de vida e a própria fisiologia de seu sono,
de sua alimentação, seus comportamentos tornam-se diferentes.

Então, é claro, conforme a etapa na qual você está em seu Choque individual, a tradução
será diferente.

Se você está na negação, é claro, você será menos afetado, de maneira geral, do que se
você está na raiva, por exemplo.

A raiva chama a cólera e, de momento, a negação, chama a negação.

Há irmãos e irmãs que brincam de avestruzes, se posso dizer, em relação ao que se


desenrola não, unicamente, ao nível planetário – mas que você não está,
necessariamente, a par, se isso não se produz aí onde você vive – mas, também,
interiormente.

As injunções da Luz – não são mais, unicamente, Apelos – as injunções da Luz impõem-
lhes, se posso dizer, reajustes, realinhamentos em relação à inteligência da Luz, cada vez
mais virulentos, de algum modo, cada vez mais abruptos e cada vez mais fortes.

É claro, isso se acompanha do que nós havíamos nomeado anomalias na matriz, como,
por exemplo, sons que aparecem em vocês, assim, de modo inesperado, além das
Presenças, suas ferramentas tecnológicas que se desregulam, que mudam de hora, que
exibem algo que você não havia pedido, peças de música que se põem a desencadear
sozinhas, objetos que começam a mover-se.

Tudo isso traduz a enorme pressão da Inteligência da Luz ao nível de todos os hábitos de
seus comportamentos.

É claro, vocês constatam que tudo o que nós havíamos dito, também, há anos, que os
levaram, se vocês seguiram até aí, até esse ponto preciso, hoje começa a não mais ser
válido.

Se eu tomo outro exemplo, por exemplo, o princípio da refutação de Bidi, se eu tomo,


ainda, o exemplo do que se nomeava o ponto de vista do observador, tudo isso se torna,
de algum modo, irrisório, e isso conduz a quê?

Assim que você esteja na aceitação, não mais na negociação nem na negação, nem na
raiva, isso vai traduzir-se – isso eu já disse – como uma capacidade maior para
52

desaparecer à vontade, quando você o decide, mas, quando é a Luz que decide, ela não
lhe pede mais sua opinião.

Então, é claro, além do observador, você tem, também, a impressão de viver coisas muito
mais intensas, em todos os níveis da consciência e dos corpos sutis, concernentes a
todos os eventos de sua vida.

Há uma espécie de hipersensibilidade, que não é emocional, mas uma hipersensibilidade


da própria consciência, que pode parecer, em alguns casos, ser, como dizer…,
demasiado reativa.

Mas não é uma reação ligada à ação/reação, é, verdadeiramente, a instalação da Graça,


ou seja, a Luz, independentemente de nossas Presenças e de nossos contatos, dá-lhe a
ver e a viver elementos que, por vezes, são totalmente diferentes do hábito, em todo
caso, de seus hábitos.

Eu falei da fisiologia, eu falei dos sonhos, eu falei das condições exteriores de suas vidas.

Há reajustes cada vez mais rápidos que são sinais, se posso dizer, de que algo está se
desenrolando, que modifica as próprias regras da vida nesse mundo.

Todos os resíduos das linhas de predação ligadas aos maus rapazes, por exemplo, estão
desmoronando, umas após as outras.

Isso concerne, agora, não mais, unicamente, às linhas de predação, às diferentes redes
telúricas de confinamento da Terra, mas, sobretudo, também…, e, também, à própria
consciência, que se encontra, às vezes, em situações totalmente não habituais.

Qualquer que seja o exemplo, vocês tinham aderido, até agora, a tal tipo de alimentos ou
a tal funcionamento em sua vida, e você vê que isso não funciona mais, que isso
acontece diferentemente.

É similar para tudo o que é cíclico: a alimentação, o sono, as convenções sociais, as


convenções de relação entre os humanos, quer seja através das palavras que, por vezes,
você não encontra mais, a memória que lhe faz cada vez mais falta, quando há injunção
da Luz e você resiste, porque você tem algo a terminar, algo a fazer de diferente.

A Luz, ela também, agora, não tergiversa mais, é sim ou é não, e isso passa ou isso
quebra.
53

Mas, se isso quebra, não é, jamais, violento, é algo que é feito para mostrar-lhe o que há
a ver, e para mudar, eu posso dizer, não, unicamente, de ponto de vista, mas,
simplesmente, de postura, no próprio desenrolar de sua vida comum, quaisquer que
sejam os aspectos maravilhosos de reencontrar os elfos, os dragões, as fadas ou as
entidades elementares.

Tudo isso se desenrola ao mesmo tempo.

Você tem, por vezes, a impressão ou de ser uma concha vazia ou, ao contrário, de ser
uma concha pronta a explodir, no plano vibral, no plano da consciência.

Tudo isso cria não oscilações e desestabilizações, mas, ao contrário, permite-lhe afinar,
eu diria, o Coração do Coração, afinar a manifestação do Amor e da verdadeira vida, aqui
mesmo, aí, onde você está, independentemente de todas as suas experiências anteriores.

Há, também – e é nesse sentido que nós decidimos com os Anciões, quando de nosso
último Conselho, transmitir-lhes, através das Estrelas, através de nós, através de Anael,
certo número de elementos que são, de algum modo, marcadores no que se desenrola
atualmente.

Você percebe, também, por vezes, certa forma de desinteresse para os conhecimentos,
mesmo espirituais.

Você tem necessidade, como disse Teresa, cada vez mais, de simplicidade, simplicidade
quer dizer cada vez menos servir-se do que você se servia antes, quer seja o mental,
quer sejam as projeções no futuro, quer seja a necessidade de resolver tal problemática
ou tal sofrimento de seu passado.

Tudo, a partir do instante em que você não resiste mais, a partir do instante em que você
acolhe, inteiramente, a Luz, as coisas modificam-se por si só.

É a Inteligência da Luz, é, também, o que nós nomeamos o estado de Graça, e esse


estado de Graça, em geral, dura, como você pode constatar, em lapsos de tempo nesse
mundo que são cada vez mais longos e cada vez mais vastos, também, mas que lhe dão,
finalmente, uma forma, por vezes, de dificuldade para fazer as coisas comuns, tal como
você as fazia anteriormente.

Mas, também, ao inverso, você pode resistir e ter necessidade, ao contrário, de tentar
tranquilizar-se como pessoa, mantendo atitudes, rituais, comportamentos que fazem parte
de seus hábitos e de sua rotina e que, de algum modo, dão-lhe marcadores.
54

Mas, como nós temos dito e repetido, você constata, hoje, a perda de todos os seus
marcadores, seus pontos de referência.

Tudo no que você podia apoiar-se – em você, em seus comportamentos, em seu mental,
em seu modo de apresentar, de relacionar-se – está se modificando, de modo
consequente.

E eu o lembro de que isso concerne tanto à fisiologia de seu corpo como à fisiologia de
suas emoções, como à fisiologia do próprio mental.

Coisas que lhe pareciam importantes tornam-se supérfluas ou, mesmo, incômodas.

Coisas que lhe pareciam insignificantes tomam uma importância extrema, e isso pode, por
vezes, provocar, efetivamente, desestabilizações temporárias, mas, em todo caso, que
são, unicamente, ligadas a resistências, mas bem mais do que resistências agora, a,
simplesmente, hábitos e rotinas.

Vocês entraram, nós o dissemos, na plena ação, agora, da co-criação consciente.

Você se apercebe, aliás, de que, se você se põe a pensar, entre aspas, «negativo», ainda
que apenas, por exemplo, para verificar se você fechou o gás, antes de sair de casa,
bem, você vai rir de si mesmo, porque tudo isso, agora, passa-lhe por cima da cabeça.

E coisas que lhe pareciam insignificantes antes, vão reencontrar-se na dianteira da cena.

Por exemplo, em lugar de beber um café às pressas, como você fazia, você vai criar uma
espécie de cenário, com uma xícara mais bonita, com uma apresentação diferente de
seus alimentos.

Os gostos e os hábitos transformam-se.

Tudo isso, é claro, é ligado à co-criação consciente e às modificações que isso induz,
mesmo nesse mundo, e que lhe dão acesso a certa forma de liberdade e de autonomia,
mesmo nesse mundo.

As coisas que resistem não são, necessariamente, hoje, as coisas as mais fixas, ligadas
às suas feridas ou aos medos, é, simplesmente, o aprendizado, aqui mesmo, da
liberdade.
55

A liberdade não, unicamente, de pensar, mas, também, de criar sua realidade quotidiana,
por vezes, de modo diferente, quer seja a apresentação de uma refeição, de um prato,
quer sejam gostos musicais, quer seja a necessidade de silêncio, quer sejam, mesmo,
suas atividades profissionais, você tem a impressão de ver as coisas diferentemente, e de
reagir ou de agir, ou de ser proativo, de maneira diferente.

Tudo isso é o Amor que se instala e que se manifesta nesse mundo.

Há vários meses, eu havia dito que as partículas adamantinas precipitavam-se, vocês se


lembram, aí, onde havia povos elementares, nos vórtices, em suas Portas ao nível do
corpo, em seus chacras, independentemente, mesmo, das estruturas vibrais.

E tudo isso, é claro, modifica o conjunto do que vocês vivem, sem, mesmo, falar das
outras dimensões.

E isso é vivido de dois modos diferentes.

Ou em relação a isso, há uma surpresa, ou você resiste e está na negação de tudo o que
é novo que aparece, ou você vai ao sentido das menores resistências, ou seja, a fluidez
da Unidade, que vai dar-lhe a viver coisas cada vez mais fáceis, se posso dizer.

Aliás, você constata, também, que lhe é difícil, agora, manter, eu diria, pensamentos
recorrentes.

Não são mais as pequenas bicicletas, mas alguns de vocês haviam mantido no calor
pensamentos recorrentes que se manifestavam, que eram, de algum modo, meios de
proteção e de proteger-se de diferentes fobias ou de diferentes elementos ligados, por
vezes, também, a feridas.

Hoje, você constata que, por vezes, você se esquece das palavras, você se esquece dos
objetos e, depois, você se exprime e, depois, você se pergunta, mesmo, o que você
exprimiu.

Porque aí, o que se exprime, agora, e cada vez mais, não é mais a cabeça, é o coração.

Quer você o perceba ou não, quer isso lhe pareça distante a atingir, é, no entanto, a
verdade que você vive, em todos os atos de sua vida e em todas as suas ocupações, eu
diria, mesmo as mais comuns e repetitivas.

Portanto, as coisas transformam-se.


56

Há, também, agora, uma forma de apaziguamento, para a maior parte de vocês ou, por
vezes, uma espécie de apaziguamento que pode traduzir-se, para a pessoa, como uma
espécie de fatalismo no qual você se diz «para quê?».

Ou, então, seu nível de confiança na Luz é tal, que você compreendeu que para nada
serve projetar o que quer que seja em qualquer futuro que seja.

Isso não o impede, é claro, de tomar decisões, quaisquer que sejam, mas, uma vez a
decisão tomada, ou que você tenha portado sua atenção e sua intenção a um elemento
de sua vida, então, as coisas instalam-se, sem que você tenha que ali voltar, sem que
você tenha, realmente, que se ocupar disso.

E os bugs da matriz, como eu disse, tornam-se, também, cada vez mais, visíveis no
próprio interior de seu funcionamento, não é?
Você vai esquecer-se dos nomes, você vai trocar os nomes, você vai esquecer-se de que
você já havia assistido tal filme ou lido tal livro, que você leu, no entanto, na semana
anterior.

Todos os marcadores espaço-temporais tão indispensáveis nesse mundo confinado estão


sendo destruídos.

De algum modo, você se torna, de certa maneira, já, não mais correlacionado ao tempo
que passa e ao espaço que está ao seu redor, você penetra novos espaços, você
penetra, eu diria, uma ultratemporalidade não mais viajando às outras dimensões, mas,
diretamente, aí, onde você está na Terra.

Há espaços de resolução em todos os domínios, pessoas que não se viam mais que se
veem, pessoas que estavam brigadas que se reconciliam, outros que estavam
reconciliados que brigam, novamente.

Há uma noção de rapidez, que pode dar-lhe, por vezes, a impressão exatamente inversa,
porque o tempo dilui-se, ele se contrai e ele se dilata, sucessivamente, um pouco como
uma forma de respiração que é ligada, diretamente, à aceleração gravitacional do núcleo
da Terra e à liberação do manto terrestre, à modificação de tudo o que é ligado ao
espaço-tempo ao nível da Terra.

O clima, por exemplo, eu falei disso, os vulcões, mas, também, em vocês.

Você vai começar a sentir um agenciamento, se posso dizer, diferente dos circuitos do
corpo de Existência em você.
57

Nós havíamos falado, há alguns meses, do que se desenrolava ao nível dos Triângulos
elementares, ao nível do reconhecimento das linhagens, tanto em você como nos irmãos
e irmãs que você olha.

E muitos de vocês não estão mais, realmente, interessados por isso.

Não é um desinteresse, é uma evolução para a simplicidade e esse famoso Caminho da


Infância, que lhe permite acolher tudo o que se apresenta a você, sem portar julgamento
sobre o que se apresenta a você.

Quando eu tomei o exemplo de um tijolo que você tomava sobre a cabeça, você
consegue transcender a causalidade e transcender a interrogação do que se desenrola.

Outros de vocês, em contrapartida, vão tentar encontrar mais questionamentos, e


apercebem-se de que não há mais questões no interior, mesmo procurando bem.

Aí está a co-criação consciente, aí está a vivência do instante presente e da Última


Presença, não mais no interior, mas manifestados nas circunstâncias de suas vidas e em
cada circunstância.

Você pode, por exemplo, constatar que você muda as coisas em sua casa, que você
muda as coisas no interior de si, mas, também, em suas relações, ou seja, vocês
conseguem entender-se para além das palavras.

As palavras não têm mais a mesma importância que antes, porque você capta, se posso
dizer, cada vez mais, com o coração.

E o coração não tem necessidade de fazer intervir a cabeça porque, naquele momento,
você segue não mais, como eu disse há mais de um ano, a resposta do coração, você
não tem, mesmo, mais, que colocar-se a questão da resposta do coração, para aqueles
que percebem as vibrações.

Elas chegam a você sozinhas, e elas são diretamente correlacionadas não mais às suas
emoções, aos seus pensamentos, ao seu mental, mas, diretamente, à sua Presença.

Isso pode dar-lhe a impressão, por vezes, de que a compreensão das palavras escapa-
lhe, de que a compreensão das situações escapa-lhe, e é assim que você aprende a
entregar-se, cada vez mais, à Luz.
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E, como foi dito, isso lhe permite depositar as armas da resistência mental, da resistência
emocional, e que permite instalar não mais, unicamente, em suas Portas, não mais,
unicamente, em suas Coroas radiantes, não mais, unicamente, em seus chacras ou em
seus novos chacras, mas no conjunto de seu corpo físico, como se suas células se
tornassem, realmente, vivas, e que você pode captar o que lhe pede o corpo.

Por exemplo, se voltamos à alimentação – porque isso faz muitas cócegas – você vai
aperceber-se de que, anteriormente, você prestava, talvez, atenção ao que você come,
em função de dados ou científicos ou radiestésicos, ou em função, também, de algumas
leituras que lhe dizem «não se deve comer tal coisa ou tal coisa».

Agora, não é mais assim, é o próprio corpo que responde, e você tem os meios de
verificar se esse corpo que está se tornando luminoso diz-lhe a verdade.

Por exemplo, você decidiu pôr-se à mesa para comer tal coisa e, de repente, você é
atraído por outra coisa.

Ou você resiste, ou você obedece.

Então, anteriormente, eu teria dito que eram os pequenos diabos que vinham sussurrar-
lhe para comer produtos que não eram bons, a gula, os pecados da gula.

Hoje, não é mais, absolutamente, isso; é a inteligência de suas células, de sua


consciência que desvia tudo o que é efêmero, ou seja, ao nível das estruturas sutis, o
mental, as crenças e, mesmo, as causalidades, e você desemboca na espontaneidade.

Isso faz o quê, tudo isso?

Isso o torna cada vez mais disponível para viver o instante presente.

Você vê, também, que consegue, cada vez menos, projetar-se, fazer projetos, fazer
suposições.

Mesmo se seu mental gire, ainda, por vezes, um pouco, você tem cada vez mais
dificuldades para fazê-lo girar, eu diria, como antes.

É como se…

Eu havia dito, havia as bicicletas, retiraram-se os pedais, o selim, o guidão, a bicicleta e,


agora, retiram-lhe, diretamente, o mental.
59

Mas não somos nós.

Quando eu disse «retiram-lhe», é a Luz que faz isso.

E você começa, de maneira mais do que concreta, a funcionar, aqui mesmo, com o
coração – mesmo se você não o sinta – sem colocar-se a questão do bem e do mal.

Você faz alguma coisa, você não reflete para saber porque você a faz, você não tem mais
necessidade de causalidade ou de reações.

É isso a co-criação consciente, que se realiza sem o seu conhecimento, se posso dizer, a
despeito, mesmo, de seus hábitos e do que é, para você, eu diria, funcional, habitual,
rotineiro e absolutamente banal.

E isso, se você o percebe, e você vai percebê-lo cada vez mais, é uma grande graça, é
por isso que se chama a isso o estado de Graça.

O estado de Graça é não, unicamente, viver estados vibratórios sem sentido, é, também,
viver todo o seu quotidiano com a mesma clareza, a mesma precisão, e ver, ao sair do
observador que puxa tudo para ele, que você pode deixar a vida desenrolar-se com um
mínimo de esforço.

E a vida, naquele momento, vai dar-lhe presentes cada vez mais agradáveis.

Mas, se você resiste, terá cada vez mais golpes na cabeça, mas que não são golpes
negativos, se posso dizer, são lembretes para a ordem da Luz.

Porque, lembre-se de que, no momento do Apelo de Maria, restará apenas o instante


presente.

O mundo não existirá mais, suas relações, quaisquer que sejam, não existirão mais, suas
histórias pessoais e coletivas não existirão mais.

Portanto, você não poderá mais apoiar-se no que quer que seja de conhecido.

E o melhor aprendizado, realizado pela Inteligência da Luz, é dar-lhe acesso a essa


espontaneidade da co-criação, que não se embaraça com prejulgamentos, que não se
embaraça com a experiência passada, que não se embaraça com suposições sobre um
efeito ou um resultado qualquer.
60

É isso estar, plenamente, aqui e agora, estar, plenamente, presente à Luz porque, quando
você está presente à Luz, bem, não há mais ninguém, como pessoa.

E é essa a verdadeira vida na Luz, em mundos que não são divididos, confinados ou
separados, mesmo na 3D Unificada.

Eu posso dizer que, aí, a quinta dimensão encarna-se e que você, ou a maior parte de
vocês que vive isso, você já vive na 3D Unificada, é claro.

É uma preliminar, e é o próprio desenrolar do processo de sua Ascensão individual e


coletiva.

Então, é claro, aqueles que estão pendurados em seus hábitos, em suas posses, ficam
um pouco desorientados, porque tudo isso lhe será tirado.

É a Revelação, é o Apocalipse que mostra tudo o que estava escondido, não,


unicamente, das outras dimensões, mas, também, no desenrolar de sua consciência
nesse mundo.

Isso concerne tanto aos indivíduos, aos grupos familiares, aos grupos espirituais, aos
grupos regionais, às nações, aos Estados, aos continentes.

E tudo isso se vive, desta vez, com mais ou menos intensidade, mas de maneira
sincrônica, na Terra.

Interrogue seus irmãos e suas irmãs, mesmo que não estejam em sua vibração, como
vocês dizem, em sua evolução de transformação, que, entretanto, eles também, dão-se
conta de que as coisas não acontecem mais, absolutamente, como antes, como de
hábito.

Não há mais hábito que possa ser mantido.

É isso permanecer no instante presente e ser virgem de todo desejo, e estar no soltar em
relação à sua história, à sua pessoa e ao seu próprio mental.

Então, tudo isso é destinado a favorecer, é claro, a instalação da estase dos famosos
Três Dias, e você pode imaginar que, agora, tudo isso está iminentemente próximo.

Eu o lembro de que eu havia falado, pela primeira vez, este ano, de datas, é claro.
61

As datas eram datas limite, não do fim dos tempos ou do fim desse modo de vida, mas,
verdadeiramente, das transformações que não poderão mais ser ignoradas por quem
quer que seja na Terra.

Mesmo aqueles que são os avestruzes, que colocaram a cabeça no buraco para não ver,
serão balançados.

Isso faz parte da tomada de consciência que é preliminar, se quer, ao Juramento e à


Promessa e à estase dos Três Dias e ao espaço resolutório que se abrirá após, dos cento
e trinta e dois dias, não é?

Aí está.

Tudo isso, em diferentes níveis, você o constata.

Você não pode dizer que pode manter a mesma rotina, os mesmos hábitos que você tinha
ainda há alguns meses.

Eu espero que disso, você se dê conta.

Isso, é a primeira coisa.

O Apelo da Luz faz-se, também, cada vez mais premente, para aqueles que percebem as
vibrações, diretamente, pela própria vibração que se torna – como dizer? – cada vez mais
invasiva, quer seja nossas próprias Presenças.

Assim que você tem a ideia de pensar em um de nós, nós estamos em você,
instantaneamente, como havíamos dito.

Antes, você não o percebia, agora, você o percebe, no meio de seu peito ou no Canal
Mariano.

E isso vai tornar-se algo de totalmente natural, e você substitui uma rotina ligada ao
confinamento por descobertas do que é natural e que não se embaraça com regras,
precauções, avisos de seu mental, de suas emoções.

Você está redescobrindo, quer você o perceba ou não, a alegria inefável de estar na vida,
de estar na verdadeira vida, quaisquer que sejam os últimos sobressaltos, eu diria, das
estruturas arcaicas e confinantes presentes ao nível dos remanescentes dos sistemas de
controle do mental humano.
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Tudo isso vai tornar-se, a partir de amanhã, uma vez que, você sabe, estamos no dia de
Todos os Santos – e você vai dar-se conta de que, uma vez a liberação das forças que eu
qualificaria de espirituais do Todos os Santos, que são mascaradas há muitos anos, pelo
que os americanos chamam Halloween, no qual se festejamos diabos ao invés dos
santos, não é? – uma vez que essa fase tenha passado, você vai constatar que a Luz
está cada vez mais presente, mesmo em seu quotidiano, através dos presentes, através
das resoluções nas quais você mesmo não teria, sequer, pensado.
Há evidências que se instalam e que se manifestam a você, e que lhe dão,
verdadeiramente, a viver ainda mais Graça, a partir do instante em que você está atento e
a partir do instante, mesmo, eu diria, no qual você para de brincar de observador de si
mesmo ou de jogar o jogo da refutação e, mesmo de um objetivo qualquer, eu diria, de
Ascensão ou de fim dos tempos – porque é o fim dos tempos.

Mas você não tem mais necessidade – mesmo se esteja curioso e interessado pelo
exterior – você não tem mais necessidade de todos esses sinais, de todas essas
evidências que lhe permitiam enquadrar sua vivência.

Você está, diretamente, na verdadeira vida, se posso dizer, você está, portanto,
realmente, para muitos de vocês, cada vez mais facilmente, aqui mesmo, na 5D, mas,
também, na 3D Unificada.

E aí, isso assinala, verdadeiramente, uma reviravolta que vai tornar-se cada vez mais
importante em seus quadros de vida, em seus quadros interiores, quando tudo isso vai
despedaçar-se, e deixar apenas o Amor nu – e o Amor nu é a Vida.

O Amor incondicionado de que falava Teresa, ontem, é exatamente o que se produz, a


partir do instante em que você tenha apreendido que você não pode mais permanecer
com as nádegas entre duas cadeiras.

Porque, eu disse e repito, que não há mais cadeiras, assim como não há mais nádegas.

Então, onde você quer sentar-se?

Não há lugar algum onde sentar-se, há apenas que deixar a Vida escoar-se e estar no
sentido, eu diria, da menor resistência, sem, mesmo, brincar de observador e sem,
mesmo, procurar, como eu disse no ano passado, a resposta do coração, para um
alimento, para um reencontro, para não importa o quê.

A resposta faz-se instantaneamente, antes, mesmo, que haja uma questão.


63

É isso a inteligência do coração, que nada tem a ver com a inteligência da cabeça.

E é essa forma de espontaneidade que vai liberar, eu diria, seus últimos engramas,
quaisquer que sejam esses engramas, quer eles sejam ligados à manutenção de um lugar
de vida, quer seja ao fato de educar os filhos.

Você vai entrar, cada vez mais, na espontaneidade.

E o que é que vai acontecer quando você entrar na espontaneidade?

É o que disse, ainda ontem, Teresa: é o Pequeno Caminho, é o Caminho da Infância.

E tudo vai fazer-se na mesma Graça.

Mesmo as coisas de que você reclamava anteriormente, vão fazer-se com evidência e
facilidade, sem pensar nisso, sem emoções, mas porque é a Inteligência da Luz que o faz
fazer, se posso dizer.

De fato, é seu Coração Ascensional que libera, aí, em você, não mais as forças de
predação, mas os últimos hábitos, os últimos condicionamentos ligados, você sabe, aos
pequenos diabos que podem, ainda, estar presentes.

Tudo o que, anteriormente, parecia-lhe ordenado, regular, como comer a tal hora, fazer tal
coisa a tal hora, não terá mais qualquer sentido, em breve.

Você vai observar que, por exemplo, você poderá nada comer porque, não é porque você
faz um regime, mas porque nada pode entrar em seu ventre e, de repente, às três horas
da manhã, você decidirá fazer uma refeição.

Ou, então, de maneira incongruente, levantar-se, pela manhã, e passar o dia no mesmo
lugar, sem nada fazer.

Isso não é a preguiça, é porque é o que a Inteligência da Luz pede a você.

E, portanto, quanto mais você obedece ao que você é, em verdade, mais a pessoa, com
seus hábitos, com suas histórias, vai desaparecer.

Portanto, você desaparece não mais, unicamente, desaparecendo para esse mundo, mas
é o próprio mundo que desaparece quando você está presente.
64

Você nada mais ouve, você é tomado pelo coro dos Anjos, é tomado por uma Presença
que está aí e que lhe faz vibrar o coração.

E você começa a dar-se conta do que é essencial e do que é fútil.

E você se dá conta de que muitas coisas em sua vida eram extremamente fúteis, e isso
se faz sozinho.

Não é você que decide, por sua vontade, pela iluminação ou pela necessidade de
conformar-se a algo que seja exato, uma vez que é a Luz que o faz em seu lugar.

Então, isso simplifica a vida, isso simplifica, também, as relações, não é?, e isso
simplifica, também, o estabelecimento da Luz bem além das Portas, em todas as suas
células, como eu disse, e em todos os seus corpos sutis.

Então, os corpos sutis, o corpo emocional, o corpo mental, os chacras inferiores não
reagem mais como antes.

Você vai constatar que se torna cada vez mais sensível, mas não sensível
emocionalmente, mas sensível a todo o seu ambiente exterior, mas, também, a tudo o
que se desenrola em você.

Não, unicamente, a vibração, mas, também, a posição de uma perna, a posição na qual a
vida, a respiração, que se produz em seus órgãos…, você vai captar, mesmo, órgãos que
você não captava antes.

Não sob a forma de dores, não sob a forma de disfuncionamentos, mas você vai dar-se
conta de que tudo está vivo no interior de si, absolutamente tudo.

E é esse lado de penetração da Luz, não mais, unicamente, pelas Coroas, não mais,
unicamente, pela Onda de Vida ou pelos Triângulos do coração ou o Triângulo do baço, o
Triângulo da energia radiante vital, mas isso concerne a absolutamente tudo.

Você vai, também, observar contatos muito mais fáceis na natureza.

Você pode entrar em contato com uma abelha, com uma borboleta, com não importa o
quê, mas você o faz não para levar a efeito uma experiência, você o faz não para provar-
se que você é capaz de fazê-lo, isso se produz espontaneamente.
65

E, quanto mais isso se produz, mais você entra na confiança total na ação da Luz e em
sua própria co-criação consciente.

É isso que se desenrola agora com, efetivamente, por vezes, quando você é confrontado,
apesar disso, a pessoas que estão, ainda, eu diria, esclerosadas em seus hábitos e em
seu passado, você vai ver que há espaços de resolução que vão permitir-lhe, aí também,
não mais recair na justificação, na explicação, nas necessidades de demonstrar, nas
necessidades de provar, porque a evidência da Luz será tal, que é a Luz, por ela mesma,
que age.

Você tem apenas que deixar passar, de algum modo, o que você é, na Eternidade, aqui
mesmo, na superfície desse mundo.

E, portanto, como eu dizia, é o mundo que desaparece, não é você.

Antes, você desaparecia do mundo no Absoluto, no Parabrahman, na meditação, você


partia.
Mas, aí, você parte, talvez, ainda, mas você é, também, capaz de partir mesmo estando
completamente presente no que você faz.

E, mesmo antes, eu dizia, por exemplo, se havia um Apelo da Luz no momento em que
você estivesse ao volante, você tinha dificuldade para manter sua vigilância de conduzir.

Você vai poder aperceber-se, agora, que qualquer que seja o grau de desaparecimento,
qualquer que seja seu desaparecimento ou qualquer que seja o desaparecimento do
mundo, você consegue, entretanto, levar a efeito o que você estava fazendo, a partir do
instante em que o que você leva a efeito não é oriundo de sua pessoa, mas, diretamente,
da Inteligência da Luz.

E, naquele momento, as surpresas, os presentes vão tornar-se cada vez mais


importantes, devido à ação direta da Luz e devido à manifestação e à encarnação dessa
co-criação consciente, na qual tudo se desenrola no instante presente, sem referir-se a
um hábito, a um passado, a um sofrimento ou a um objetivo futuro.

Você se torna completamente livre, mesmo se esteja confinado, ainda, em atividades em


relação a esses aspectos espirituais que se tornam, efetivamente, não, unicamente,
primordiais, mas que lhe mostram a futilidade de tudo o que é efêmero.

É esse aprendizado que você realiza e do qual decorre o fim de sua atribuição vibral e a
revelação não, unicamente, do que você é, mas, também, do que você vive nesse mundo.
66

Então, é claro, tudo isso necessita de uma forma de aclimatação, uma forma de soltar, se
posso dizer, mesmo para aquele que estava no observador, de maneira permanente, ou
no desaparecimento permanente.

Hoje, você pode, ao mesmo tempo, desaparecer e, ao mesmo tempo, estar presente, e
tudo vai desenrolar-se assim, cada vez mais rapidamente.

Lembre-se de que, quando você deixa a Luz emergir, ou seja, não mais, unicamente,
acolher a Luz, não mais, unicamente, irradiar a Luz, mas ser, integralmente, Luz, você
está no Caminho da Infância.

Porque a Luz não conhece outras vias.

Mesmo se, efetivamente, nos tempos passados, alguns seres liberados tenham podido
apresentar-se como diretores de consciência ou gurus, ou profetas, tudo isso está
completamente ultrapassado agora.

Você descobre, realmente, o que quer dizer a liberdade e a autonomia.

É claro que há, ainda, regras ligadas à matéria, que há, ainda, regras sociais, morais,
educativas, e assim por diante.

Mas, mesmo nessas regras, você descobre a liberdade.

A liberdade não é a liberdade de não ver o que existe, é a liberdade de atravessar o que
existe com facilidade e leveza.

Então, isso não quer dizer que tudo seja fácil, porque você pode, por vezes, reencontrar
surpresas, eu diria, em algo que é muito fluido, com remontadas não do passado, mas de
coisas que pertencem, ainda, aos funcionamentos antigos da matriz confinada.

Mas isso não dura, jamais.

Há uma modificação importante do espaço-tempo.

Você a vê, ao nível geofísico da Terra, através dos buracos que aparecem um pouco por
toda a parte, você o vê através, mesmo, das formas de nuvens.

Eu o lembro de que eu lhes havia dado um pequeno olá, há dois ou três meses, que era
muito específico, não é?
67

Bem, você pode, também, criar a mesma realidade, e isso vai parecer-lhe maravilhoso.

Você olha uma nuvem, não é o poder que vai agir, e você diz: «oh, essa nuvem, ela tem a
forma aproximada – por exemplo – de um dragão», e o dragão vai materializar-se sob os
seus olhos.

Você não o pediu como um sinal de poder, é seu coração que se expressou, e o ambiente
conformar-se-á, cada vez mais, não aos seus desejos pessoais, mas à evidência de seu
coração.

Você vê, efetivamente, aliás, que, ao nível dos outros reinos, quer seja os vegetais, quer
seja os animais, os insetos, que tudo está se modificando.

Os comportamentos dos crescimentos dos vegetais estão diferentes, há anomalias


genéticas que estão se produzindo, que correspondem a essa grande mutação que se
anuncia e que se concluiu, para a Terra, desde 2011, mas, como eu sempre disse, que
deve traduzir-se até o mais denso da matéria e até o mais denso do confinamento.

E, aliás, mesmo as regras habituais de funcionamento, por exemplo, dos aviões ou dos
trens, ou de seus aparelhos eletrônicos, vão encontrar-se grandemente modificadas.

Tudo isso é ligado, também, à Luz.

A Luz, até agora, dirigia-se para as zonas de menor resistência, os vórtices, suas Portas,
suas Estrelas.

Hoje, ela está por toda a parte, ela se infiltra por toda a parte, mesmo em seus
computadores, mesmo em suas máquinas e, isso, os circuitos elétricos organizados não
gostam muito.

É uma modificação importante do eletromagnetismo terrestre e, portanto, da gravidade.

Tudo isso você o vive em si, mas a Terra vive-o, também, e, mesmo aqueles de nossos
irmãos e irmãs humanos que não estão despertos, isso concorre para estabelecer um
despertar cada vez mais evidente.

Então, é claro, isso o desembaraça, se posso dizer ainda uma vez, de todas as projeções,
de todas as suposições, de todas as interrogações que você tenha em relação a uma
vivência.
68

Ou seja, para muitos de vocês, vocês estão muito menos interessados pelo fato de
compreender, pelo fato de exprimir ou de engolir alguns conhecimentos.

Você está disponível, cada vez mais, para o instante presente, para a Luz e para o Amor,
quaisquer que sejam as manifestações que se produzem em você ou ao seu redor.

E isso cria certa forma, aí também, de leveza e de liberdade.

É a liberdade e a autonomia que resultam da expressão da co-criação consciente nesse


mundo.

Então, é claro, você sabe que nós somos vinte e quatro Anciões, e nós estamos
agenciados, se eu posso dizer, por Elementos.

E esses elementos, você os reencontra, é claro, no próprio agenciamento das Portas de


seu corpo, que se põem em sintonia.

Por vezes, você vai sentir o chacra da alma, o chacra do Espírito, que se põem a ressoar
com as Portas dosacrum ou das pregas da virilha.
E, por vezes, como eu disse, todos os seus órgãos parecem-lhe vivos.

Isso não quereria dizer que eles não estivessem vivos antes, uma vez que, por exemplo,
seus órgãos funcionam, mas você vai vivê-los como partes do vivo em você, mesmo na
ilusão desse corpo, porque você já está, para a maior parte, passando às condições, se
posso dizer, da 3D Unificada ou da 5D, o que dá no mesmo.

A única diferença é a presença, ainda, desse corpo de carne, mas isso nada mudará
depois, durante os cento e trinta e dois dias.

Porque, quer haja um corpo de carne ou não haja, você estará, de todo modo, presente
em um corpo de Existência.

É isso que você está vivendo, e o mais importante é viver o instante presente.

Você saboreia as alegrias dos reencontros, entre vocês, com a natureza, com uma
borboleta.

Você saboreia essa liberdade fundamental que é ligada à vida nos mundos livres,
qualquer que seja a dimensão ou, mesmo se você é, eu diria, Liberado Vivo ou Absoluto.
69

É-lhe permitido saborear, aqui mesmo, nesse mundo, o que, para muitos de vocês, teria,
ainda, parecido, há alguns anos, impensável.

Há, entre vocês, os que acolhem os dragões em suas casas, outros, que acolhem os
Vegalianos, que vêm vê-los todas as noites; há os que têm entidades que podem
assemelhar-se a animais ou que evoluem em planos elementares astrais, que vêm visitá-
los, e animais físicos, também.

Você vê que tudo está sendo modificado, de algum modo, pela Graça da Luz.

Então, é claro, há a outra vertente que, eu espero, não concirna a você, que consiste em
entrar nas resistências à Luz, ou seja, nos conflitos sem fim que duram, que crescem, dia
a dia.

Isso você vê, em territórios que fazem parte da história da Bíblia, nesse momento mesmo.

Você vê desenrolar-se o conjunto de profecias que foram dadas através dos séculos, em
qualquer corrente tradicional que seja.

E tudo isso se revela sob os seus olhos.

Você chega a relativizar entre o que é urgente e importante e o que não é nem urgente
nem importante, e que representa, finalmente, apenas hábitos ou coisas inscritas em
crenças, mas que nada têm a ver com a verdade da Luz.

Eis, então, a primeira parte de minha intervenção como Comandante dos Anciões, que os
convida, então, de algum modo, a deixar caírem todos os marcadores que vocês, no
entanto, construíram, através de seus alinhamentos, através do despertar da Onda de
Vida, através das Coroas radiantes, através das vibrações, para ficar cada vez mais
imerso na Graça.

E, quando você vive a Graça como um estado e não mais como uma ação por momentos,
mesmo se você sinta as vibrações, mesmo se você sinta as Presenças, você permanece
no Coração do Coração, ou seja, na Infinita Presença ou Última Presença, e a alegria vai
ganhá-lo, cada vez mais, a partir do instante em que você a nada resista.

É isso o Caminho da Infância, do qual lhes falou Teresa e que desemboca, de maneira
inexorável, na humildade a mais real, na implacável liberdade que você experimenta em
si, mas que você atribui, também, ao outro, ou seja, você não quer mais desempenhar
qualquer papel.
70

Isso não quer dizer que você não assuma o fato de ser pai ou mãe ou de ter pais a
ocupar-se, mas que você não é mais joguete do jogo, você não é mais implicado no
sentido da participação desse jogo, dos hábitos, das crenças e dos medos.

Mesmo se você seja, ainda, obrigado a desempenhá-lo, conforme as circunstâncias de


sua atribuição, você não é mais perturbado e será cada vez menos, se esse não é, ainda,
o caso, a partir de hoje.

Aí está o que eu tinha a dizer.

Então, em relação a esse ponto preciso, eu tenho uma segunda intervenção a fazer, mas,
se temos, ainda, nesse primeiro lapso de tempo, ainda, alguns momentos, e se vocês têm
algumas questões para iluminar, especificamente, o que eu acabo de dizer, então, eu
escuto.

Em todo caso, aquele que está ao lado escuta e transcreve para mim.

Permaneçamos, precisamente, no que eu acabo de explicar.

Questão: eu fui despertada por uma garra colocada sobre minha cabeça, e havia
uma forma branca à minha esquerda.
Depois, eu vi um dragão branco.
Será o ancestral dos sete dragões presentes aqui?
Oh, há dragões por toda a parte, não apenas aqui.

E há dragões…, então, poder-se-ia chamar a isso a carícia do dragão – há, também, o


sopro do dragão, mas, isso, em geral, é melhor que ele não sopre sobre você, caso
contrário, você é carbonizado.

Mas a pata do dragão é, efetivamente, uma garra específica, com sete dedos, e isso
pode, efetivamente, arranhá-lo, mas não arranhar no mau sentido.

Simplesmente, é uma marca de estima, para os dragões, arranhá-lo, de algum modo.

É a marca deles.

Assim como eu dou palmadinhas na cabeça, ou bato a golpes de martelo na cabeça, do


mesmo modo que Teresa dá uma chuva de Amor, você vai aprender a identificar-nos não
mais, unicamente, através de nossas Presenças em seu coração ou no Canal Mariano,
mas, diretamente, através da manifestação da Luz.
71

Então, é perfeitamente lógico e, se você está em contato, se lhe aparece alguma coisa,
não é porque você o tenha procurado ao nível da pessoa, é porque está em relação direta
com sua eternidade.

Portanto, essas manifestações podem, efetivamente, tornar-se muito físicas, uma vez que
não há mais separação entre os planos.

Portanto, você pode receber, eu diria, uma marca de estima dos diferentes povos
elementares, mas, também, de suas diferentes linhagens.

É isso que se desenrola.

E a questão era o quê, em relação a isso?

Questão: é o ancestral dos dragões?


É uma ressonância da Luz.

Questão: entre a chegada da segunda Estrela de que você havia dado a data limite
de 7 de janeiro próximo e os Três dias, você pode dar uma ordem de grandeza
temporal?
Algumas semanas, um dia, alguns anos?
Anos?

Questão: eu lhe pergunto.


Não vale a pena repetir, eu ouvi tudo.

É uma velha bicicleta.

Então, o fato de colocar essa questão mostra que você está, ainda, submisso, de um
modo ou de outro, ainda, ao tempo, e que tudo o que eu exprimi antes ainda não
preencheu todo o espaço de sua Presença, a menos que você tenha coisas a reembolsar
após essa data e que gostaria de não reembolsá-las, não é?

Isso pode ter diferentes razões.

O que eu quero dizer com isso é que haverá, quando eu disse sincronia dos eventos,
assim que você tiver a visibilidade coletiva, mesmo se haja nuvens em você – mas você
ouvirá falar disso, naquele momento, porque isso será impossível de esconder – não é
como as imagens que aparecem agora e que são reais, mas que correspondem a
72

imagens fantasmas, a projeções de Luz, não dos maus rapazes, mas ligadas à interação
entre Nibiru e o Sol.

Isso é uma coisa.

Mas haverá uma quase sincronia, é claro.

Eu diria que, no máximo, a sincronia, ela não ultrapassará, a priori, sete dias, ou, mesmo,
duas semanas, entre a visibilidade das Trombetas e Maria.
Mas isso pode ser, nós o dissemos, não importa em qual momento, já, há dois meses.

E quanto mais você viver esses reencontros com outros planos, com outras maneiras de
funcionar que são ligadas à Inteligência da Luz e não mais à sua pequena pessoa, mais
você se aproxima, é claro, disso.

Agora, você sabe que há períodos, tanto para os fantoches como para nós, que são mais
propícios, eu diria, à manifestação dos eventos da revelação final.

É o quê, esses períodos?

Você acaba de passar um, é o período do Todos os Santos.

Depois, você tem o período de Natal, com o solstício de inverno [no hemisfério norte],
depois, há a Páscoa, mas que nos leva, já, mais longe.
Então, é muito provável que o que está registrado nos planos espirituais, que desceu,
pouco a pouco, dos planos, com velocidades variáveis, a aproximação de Nibiru está,
hoje, suficientemente próxima para permitir efetuar, eu diria, a última parte de seu trajeto
orbital de maneira muito rápida, ou, mesmo, fulminante.

Portanto, não há melhor testemunho, antes do aparecimento visível desse astro, do que o
que você vive, atualmente, em sua carne.

E, quanto mais você desaparece, mais o mundo desaparece, mais seus hábitos
desaparecem, mais você tem certeza de que está cada vez mais próximo.

Você está nesses tempos, já, há alguns meses, eu não lhe escondi isso.

Eu havia dito, também, que a atribuição vibral estava terminada, desde agosto-setembro,
aproximadamente.
73

Aí, agora, você está experimentando, como eu o exprimi em nome do Conselho dos
Anciões, experimentando, justamente, seu próprio desaparecimento na estase.

Então, tranquilize-se, porque você terá, também – enfim, tranquilize-se, não é


tranquilizante, mas não se inquiete, eu quis dizer – você verá alguns de seus irmãos e de
suas irmãs que serão tomados de atividade material frenética, como se eles tivessem
necessidade de prender-se à matéria, com despesas compulsivas, as necessidades de
ancorar ainda mais a presença deles, de maneira material.

Isso não é grave, não é grave porque, como o movimento é impulsionado e não há mais
qualquer marcha-ré ou qualquer desaceleração possível, se posso dizer, você tem, aí
também, cada um de vocês, que seguir as linhas de menor resistência.

Se, de repente, você quer pôr-se a fazer colares de pérolas e você sente isso como um
apelo, não é sua pessoa que o decide.

Então, é claro, eu repito, você pode tentar, de maneira muito sutil, inconscientemente, se
posso dizer, prender-se a hábitos passados, tentar reencontrar um ambiente seguro, em
seu lugar de vida, em seus pensamentos, em suas emoções.

Mas tudo isso vai tornar-se caduco, se já não é o caso.

Então, para responder à sua questão, há uma quase sincronia entre o sinal celeste, é
claro, e o aparecimento das Trombetas do Céu e da Terra.

Então, é ligado, se quer, não ao momento em que isso se produzirá, mas é ligado,
sobretudo, ao ângulo, se posso dizer, entre Nibiru, o Sol e a Terra.

E segundo, é claro, onde está a Terra e segundo a velocidade relativa de Nibiru, o


posicionamento é diferente e, portanto, a ressonância que se produzirá será
profundamente diferente, assim que houver essa visibilidade.

Portanto, pode-se dizer que há uma quase sincronia.

Agora, se nada acontece, absolutamente, daqui até essa data que eu dei, de visível no
céu, isso quererá dizer que os maus rapazes encontraram, ainda, uma parada, como para
as vacinas que eles haviam desenvolvido.

Mas, sinceramente, eu não vejo como eles poderiam, de qualquer maneira, ir modificar o
curso desse astro.
74

É impossível.

A partir do momento em que ele tenha entrado, se quer, no Sistema Solar interior, que é
assinalado pela passagem da primeira Estrela – que nada tem a ver, no entanto – bem,
naquele momento, nós sabemos que há um período de revolução e de visibilidade que
não ultrapassa um ano.

Isso, são dados mecânicos.

Mas as condições dessa visibilidade e o impacto dessa visibilidade podem explicar que
haja essa defasagem que pode existir, de uma a duas semanas, excepcionalmente mais,
entre as manifestações das Trombetas do Apelo de Maria, que se espalham, sempre, ao
mesmo tempo, mas o início das Trombetas será, a priori, apenas após o aparecimento da
visibilidade de Nibiru.
Mas isso pode ser, ainda, encurtado, isso pode ser a partir de agora, porque a aceleração
é possível, mas a frenagem não é possível.

Não há mais freios, vocês dirigem sem freios, agora.

Aliás, não há, mesmo, mais automóveis, não é?, nem bicicletas.

Outra questão sobre o que eu acabo de exprimir, a pedido do Conselho?

… Silêncio…

Então, podemos concluir, por alguns instantes, mas eu volto, imediatamente após, para a
segunda parte de minha intervenção ligada ao meu posto prestigioso de Comandante.

E sim, nós desempenhamos papéis, nós também, mas estamos ansiosos, de qualquer
forma, para acabar com todos esses papéis, hein?

Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, mas não todas, porque eu volto em muito
pouco tempo.

Até já.

ORRAM AIVANHOV

Segunda Parte.
75

Bem, caros amigos, vamos poder continuar.

Vocês continuam aí, não é?

Bem, eu também.

Então, vamos, agora, exprimir, aí também, certo número de coisas e, também, vibrar certo
número de coisas.

E eu intervenho, sempre, como «prestigioso» Comandante dos Anciões, não é?

Portanto, um pouco de respeito.

Então, vocês têm vivido, e viverão, ainda, eu acho, inúmeros de vocês, quando tiverem a
oportunidade de escutar e de ler o que disse a pequena Tereza, de viver a Presença dela.

Nós dissemos, e eu mesmo disse que, quando eu intervinha, eu dava palmadinhas na


cabeça, não é?, ou, por vezes, eu batia mais forte.

Nós temos, portanto, uma assinatura vibral, se posso dizer, que nos é específica a cada
um de nós.

Vocês sabem que nós estamos posicionados, ao nível de nosso Conselho, por
Elementos.

Cada um dos Melquisedeques está em afinidade vibral com um dos Elementos e,


portanto, com uma parte de sua Coroa ou uma parte de seus circuitos entre as Portas
correspondentes ao corpo de Existência.

Nós temos, portanto, uma assinatura específica que é capaz, eu diria, de fazer entrar em
ressonância um movimento, se posso dizer, da energia vibral da Luz em suas estruturas.

Então, são reencontros.

Esses reencontros que vocês vivem, com os elfos, com os dragões, com seus irmãos e
irmãs, com nossos irmãos e irmãs humanos, com sua família, com as situações que
vocês têm a viver, vão traduzir-se, cada vez mais, para prosseguir um pouco o que eu
dizia há pouco, diretamente, ao nível de seu corpo.
76

Vocês vão, muito rapidamente, identificar a Presença, por exemplo, e a energia, se posso
dizer, a assinatura de Teresa; vocês a viveram ou viverão, ao ler ou ao escutar Teresa.

Mas, para cada uma das frequências ligadas à arquitetura da Luz – eu os lembro da
reunião de fótons por seis – vocês vão viver uma ativação específica, em seu corpo e em
sua consciência.

Então, para isso, é extremamente simples.

Vocês vão poder, sempre graças à co-criação consciente, sistematizar a ação, por
exemplo, das virtudes espirituais.

Vocês sabem que há doze Estrelas, que cada Estrela, independente de ser portada por
uma entidade que esteve presente na Terra a um dado momento ou outro, você tem a
possibilidade de sentir, nesse corpo mesmo, sem, sequer, falar de vibrações, zonas de
seu corpo que serão, especificamente, conectadas a tal consciência e tal assinatura vibral
das Presenças que nós encarnamos em nosso nível, onde nós estamos, mas, também,
em vocês.

Nós temos repetido, de maneira permanente, que nós estávamos em vocês.

Vocês vão, agora, verificar isso, e de maneira muito simples.

Vocês se lembram, à época, havia os diferentes yogas que haviam sido dados por Um
Amigo.

Era preciso colocar cristais, colocar seus dedos, fazer posturas, para perceber e viver, por
exemplo, a consciência de um Arcanjo.

Até agora, vocês estabeleciam comunicações ou contatos pelo Canal Mariano ou pelo
coração, com múltiplas Presenças possíveis, entre aquelas que lhes foram as mais
sensíveis, durante esses últimos anos, através de nossas intervenções.

Agora vocês poderão, graças à co-criação consciente, ativar-se a si mesmo.

O que é que isso quer dizer?

Que vocês vão aprender a identificar que, quando você tem tal Porta ou tal Estrela que se
põe a vibrar, é, também, uma resposta do corpo de Luz, do corpo de Existência em
relação ao que estava em sua cabeça ou na atividade que você estava realizando.
77

Imagine, por exemplo, que você falte, em relação a uma situação…, isso não lhe parece
suficientemente claro, não há suficiente clareza, por exemplo ou, por exemplo, isso lhe
parece não suficientemente preciso.

Você terá a possibilidade, sem, mesmo, pensar nisso, de ver ativar-se, em você, as
Estrelas e as funções correspondentes ao nível da consciência.

Se há necessidade, por exemplo, de alinhar-se – você sente a necessidade de alinhar-se


– bem, você vai alinhar-se e vai constatar que, simplesmente, ao pensar em alinhar-se, a
pequena Coroa da cabeça vai alinhar-se e vai pôr-se em vibração.

Se você tem necessidade de clareza e de precisão, você vai sentir as Estrelas Clareza e
Precisão que vão vibrar.

Se Cristo tem necessidade de manifestar-se a você, você vai sentir KI-RIS-TI que vai
vibrar.

Portanto, em função da vibração que vai acender, se posso dizer, e que sua consciência e
suas células vão perceber, naquele momento, isso quer dizer, simplesmente, que você
está em fase de expressão de sua Existência, diretamente conectada à virtude ou à
função espiritual que se ativa através das Portas ou das Estrelas.

E, portanto, não é questão, é claro, de dar-lhe todas as combinações, você já tem os


nomes, não das próprias Estrelas, mas os nomes das virtudes espirituais que estão
colocadas ao redor de sua cabeça ou em suas Portas.

Por exemplo, se você tem desejos – há algo que emerge, que é um desejo de um
determinado alimento – você vai aperceber-se de que a Porta Atração ou Visão vai dizer-
lhe se esse desejo é conforme à Luz.

Não mais colocando a questão, como eu disse em minha intervenção anterior, mas,
diretamente, pelo sentir da zona, para aqueles que sentem, é claro, as vibrações.

Você vai sentir, também, cada vez mais, do mesmo modo que isso se produziu ao nível
da cabeça, a conexão de Estrela a Estrela nos Triângulos, por exemplo, você vai sentir a
ativação simultânea de duas Portas, ou três Portas, que correspondem a um Triângulo
elementar que constitui o corpo de Existência.

Cada um desses Triângulos, quer ele esteja presente, diretamente, no coração, ao nível
do que era chamada a estrutura geométrica geodésica a vinte e quatro faces idênticas, o
78

hexaedro tetrakis, eu creio, esse nome sábio, você vai, também, agora, sentir, pelo
impacto na consciência, mas – se você o sentiu também – pela inteligência celular,
diretamente; você será guiado pela Luz, a sua, diretamente.

Eu o lembro de que, no momento dos Três Dias, nada mais haverá que não você mesmo.

Não haverá mais mundo, não haverá mais Presenças, não haverá mais vibrações.

Isso quer dizer o quê?

Isso vai querer dizer que, durante o período que se ativa hoje e até a visibilidade da
segunda Estrela, você poderá concretizar a co-criação consciente.

Não, unicamente, no sentido material, aqui, na Terra, mas no sentido espiritual.

Se você tem necessidade, por exemplo, de ver alguma coisa, você verá que, por
exemplo, quando você vê um elfo, quando você percebe um dragão, quando você
percebe uma entidade que passa junto a você, você terá a ressonância que se ativa ao
nível das Estrelas e das Portas.

Você sabe que existe certo número de comunicações, talvez, entre as Estrelas e as
Portas, por circuitos que não são Triângulos, mas que são, também, circuitos do corpo de
Existência.

Portanto, você vai, em função das situações, em função do que o anima em um


determinado dia em relação a um determinado evento, perceber a ação direta da Luz que
se imprime em seu corpo.

Além do presente, além das graças – que são tangíveis e visíveis – você terá as
respostas.

Essas respostas não são palavras, não são conceitos, não são explicações, mas são
respostas vibratórias.

Se você tem necessidade da ajuda do céu, você sabe, agora, que é Teresa que está
predisposta, por sua manifestação específica de fusão entre a pequena Coroa e a grande
Coroa, que dá essa chuva na cabeça, que é Teresa – mas, além de Teresa, é a
profundeza – isso quer dizer que você entra no mais profundo de seu ser, em sua
interioridade e na Infinita Presença.
79

Se você tem necessidade, por exemplo, de recorrer a Cristo e de sentir Cristo, você vai
sentir KI-RIS-TI ao nível da Estrela e da Porta.

Do mesmo modo que, a um dado momento, para muitos de vocês, houve perturbações
digestivas ligadas à reversão da alma e nas Portas Atração/Visão.

Se, por exemplo, você tem alguma coisa, você é atraído por não importa o quê – pode ser
uma pessoa, um filme, um objeto, um cristal – você terá a resposta sem, mesmo, colocar-
se a questão.

Você vai sentir e, aí, sem estar, necessariamente, no observador, que reage, em sua
estrutura celular e em sua estrutura de Existência, de maneira conjunta, certo número de
circuitos, ao nível que conecta as Portas em forma de Triângulo.

Há, por exemplo, o Triângulo que será constituído entre a Porta Atração, a Porta Visão e
o coração, que significa que, naquele momento, no que você exprime, no que você está
vivendo como relação ou como ocupação, você vai saber, diretamente, se a Luz está em
acordo e em ressonância, porque você vai perceber Atração/Visão.

Então, para aqueles que não percebem, é claro, as Estrelas, as vibrações, você vai,
simplesmente, constatar os resultados em sua vida comum.

Mas você será guiado, aí também.

Se você não desvendou, ainda, essa inteligência vibral é, diretamente, a materialidade do


que vai desenrolar-se que vai pô-lo nos trilhos de seu alinhamento com seu eterno, com
sua eternidade.

Mesmo sem a vibração.

E, se você está atento, verá, também, para completar o que eu disse em minha primeira
intervenção, a fluidez da Unidade, a Inteligência da Luz no trabalho, mesmo se você não
perceba a Luz ao nível de suas estruturas.

E isso vai obrigá-lo, eu diria, de certa maneira, a uma forma de vigilância, não do
observador, mas de seus próprios pensamentos.

Você vai aperceber-se de que, por exemplo, quando você tem um pensamento que
chega, concernente a um irmão ou a uma irmã, no qual possa existir um ressentimento,
você sentirá algo que vai pôr-se a vibrar em você e que será, diretamente, conectado à
80

função espiritual, à função da consciência, que está em ressonância e em relação com


isso.

Poder-se-ia tomar múltiplos exemplos.

Se você está, verdadeira e plenamente, alinhado, centrado no Coração do Coração, no


coração, você vai sentir, ao mesmo tempo, a Estrela IM, a Estrela IS, a Estrela AL e a
Estrela OD, você vai sentir a cruz cardinal, que assinala que você está alinhado com a
Luz de sua eternidade.

Então você vai, assim, construir comportamentos novos, que não são oriundos de
condicionamentos, de hábitos e da posição do observador ou do ponto de vista, mas que
são, diretamente, impulsionados e dirigidos pela Inteligência da Luz de seu corpo de
Existência.

Eu o lembro de que, nas dimensões a partir da quinta dimensão, não há cérebro, não há
órgãos, tais como você os conhece, há órgãos supraluminosos, que têm formas
triangulares e que são regidos pela Inteligência da Luz e não pela utilização de um
cérebro ou de uma vontade ou de uma volição pessoal.

O que é que eu posso tomar como exemplo?

Por exemplo, você vai viver uma relação.

E essa relação, com um irmão ou uma irmã, sem, mesmo, falar de vida afetiva, familiar,
vai fazer ressoar, em você, as Portas ou as Estrelas que correspondem ao qualificativo
dessa relação.

Então, você as conhece, hein?: Clareza, Atração, Repulsão, Profundeza, Unidade e tudo
isso.

Portanto, você não vai qualificar, intelectualmente, alguma coisa, você vai vivê-la,
vibratoriamente.

Então, isso vai, realmente, dar curto-circuito na cabeça e será muito mais, como dizer…,
intuitivo, direto e sem qualquer possibilidade de erro.

Entrar na infância, também, da qual lhes falou Teresa, nesses tempos da Terra que você
vive – nesses tempos da Terra, como nós demos como título para nossas entrevistas
durante este período – é, verdadeiramente, viver a resposta da Luz.
81

A resposta não poderá ser intelectual, você não pode mais enquadrar isso em relação a
uma experiência passada, mas, verdadeiramente, em relação a experiências novas.

O que é que eu posso tomar como exemplo?

Você está alinhado, você ativou os pontos da cruz cardinal.

Você vai sentir, também, as Portas correspondentes, ao nível das Portas que
correspondem a essas Estrelas.

Você vai senti-las, diretamente, pôr-se a vibrar.

Se você não sente a vibração, devido, também, ao fato de que é celular, você vai sentir –
mesmo se você não sinta a energia e a vibração – a zona do corpo que se põe a mover-
se.

Ela vai mover-se, literalmente, isso quer dizer o quê?

Que você vai sentir, como eu disse há pouco, seus órgãos.

Se você tem, por exemplo, necessidade de mais força física para fazer alguma coisa,
você verá ativar-se o segundo chacra.

Mas, se você não sente o segundo chacra, você sentirá o órgão correspondente, ou seja,
os rins.

E, portanto, você verá que a co-criação consciente vai traduzir-se, diretamente, pela
percepção celular, pela percepção vibral que está em ação, no momento em que você
realiza tal ação ou tal co-criação consciente.

Isso vai simplificar-lhe a vida, mesmo se isso possa parecer, em um primeiro tempo,
confuso, porque o cérebro não vai servir-lhe mais para grande coisa, não é?

A partir do momento em que a Inteligência da Luz…

Então, é claro, eu não disse que a Inteligência da Luz vai conduzir seu automóvel, no
entanto.

Você vai constatar que há alguns automatismos que vão sobrevir, mesmo, por exemplo,
na condução do automóvel.
82

Até agora, você sentia momentos de Apelo da Luz que o obrigava a parar, por exemplo;
agora, se você tem necessidade de manter uma vigilância e uma atenção, o Apelo da Luz
não adormecerá você.

Mas, se você emite o pensamento de permanecer vigilante para levar a efeito, por
exemplo, um trajeto de estrada, você sentirá que vão ativar-se as Estrelas e as Portas
que vão aportar-lhes o acréscimo de consciência necessário para levar a efeito o que há a
realizar.

Então, é similar para todos os atos da vida.

Se você está, ainda, em período de atividade, como se diz, genital, você vai constatar
que, mesmo a relação dita sexual, faz participar outra coisa que não o sexo.

Você terá os pés que vão pôr-se a queimar, você terá as Estrelas que vão ativar-se,
naqueles momentos, mas é similar para toda atividade.

Você vai cozinhar, e sentirá que há Estrelas que se ativam.

Então, até agora, você não prestava atenção nisso, chamaram a isso vibrações, Luz e
tudo.

Mas é a própria consciência que se põe no trabalho, não de maneira invisível, para você,
em seu cérebro ou em seus comportamentos e em seus hábitos, mas, diretamente, pela
função que corresponde, para você, naquele momento, ao que é necessário.

Em que isso vai desembocar?

Isso vai desembocar…, e de maneira cada vez mais natural, você colocará a si mesmo na
vibração – sem qualquer postura, sem cristal algum, sem qualquer ritual, sem qualquer
protocolo – você vai colocar na vibração o que é necessário para viver o que há a viver.

Nas tarefas quotidianas como em suas experiências relacionais, com os elementais,


consigo mesmo, você vai sentir, diretamente, o que é que se anima, seja ao nível celular,
seja ao nível vibral.

E, então, isso vai permitir o quê?

Isso vai permitir, simplesmente, reproduzir isso em seguida, ulteriormente, quando você
tiver identificado, por si mesmo, seus circuitos porque, mesmo se todos nós tenhamos,
83

onde estamos, lá em cima como aqui na Terra, os vinte e quatro Triângulos do corpo de
Existência.

É claro, não se vai dar um curso de anatomia, não vamos dar a cartografia precisa,
porque é para viver e experimentar, não para conhecer intelectualmente.

Não é para aplicar suas mãos para ativar tal Triângulo ou ativar tal vibração ligada a um
Arcanjo, por exemplo.

Você vai senti-lo, diretamente.

E, quando você identificar, agora, de maneira precisa, o que se desenrola, por exemplo,
no chacra da alma, mesmo se a alma esteja dissolvida, você vai sentir que, em
momentos, há dores aqui.

Não é, necessariamente, vibratório, isso pode ser celular.

Naquele momento, isso significará, para você, algo de preciso.

A base na qual você pode apoiar-se é a base anatômica do posicionamento das Estrelas,
do posicionamento das Portas e, também, nas funções que são ligadas, que nós demos,
é claro, já há numerosos anos.

E, então, você vai aplicar, você mesmo, sua consciência, e sentir sua consciência.

Não, unicamente, como um humor ou algo que seja vibral, mas você verá sua
supraconsciência em ação nesse mundo.

E se, por exemplo, você tem ideias malucas como, por exemplo, encontrar os números da
loteria, você verá que a alma e o Espírito não ficarão contentes, isso vai dar-lhe dores.

Porque isso não é a Inteligência da Luz, é a malignidade do que resta da pessoa, que
quer mudar algo sem passar pela sorte, mas que quer forçar a Inteligência da Luz.

Isso quer dizer o quê?

Isso quer dizer que você vai identificar, por si mesmo, o que será propício para você e que
vai implementar tanto os contatos com as Estrelas, os Anciões, os Arcanjos no interior,
mas, também, diretamente, a percepção celular da zona física que está em causa no que
você está fazendo.
84

Você vai identificar, por exemplo, que, quando você está totalmente imerso no instante
presente – eu já dei o exemplo disso – a cruz cardinal ativa-se.

Você vai senti-la não, unicamente, ao nível vibral, você vai senti-la, também,
celularmente, eu diria, ao nível das Portas.

Você vai, portanto, viver, literalmente, sua consciência.

Até agora, falava-se da consciência comum, falava-se da supraconsciência.

Na psicologia, falou-se do subconsciente, do inconsciente.

Mas você não terá mais necessidade de falar disso, porque você vai senti-los no trabalho.

Eu falei, por exemplo, da relação sexual genital, mas, quando você tomar um irmão em
seus braços, você vai sentir que isso põe em ressonância, por exemplo, a Onda de Vida,
ao nível do pé esquerdo.

Em outro caso, você está fazendo alguma coisa absolutamente banal como, não sei,
cozinhar, você vai sentir, de repente, um novo corpo que se ativa.

Você vai, também – quando você ouve a modificação dos sons ligados à aproximação de
Nibiru – você vai viver a ativação de algumas Estrelas e de algumas Portas.

Então, é a você que cabe ver o que acontece, e eu o preciso, não, unicamente, da
vibração.

E assim produz-se, agora, ao nível celular, você sabe onde estão as Portas e as Estrelas,
então, assim que você sentir algo em algum lugar, quer seja a ativação de um Triângulo,
quer seja a ativação, por exemplo, da Porta Unidade com a Porta Atração, isso quererá
dizer alguma coisa para você.

Você sente não mais, unicamente, a vibração, mas, diretamente, sua consciência eterna
na ação e em ação nesse mundo.

Então, é claro, eu não vou fazer uma lista exaustiva de tudo isso, porque, aí, é a cada um
de vocês que cabe vivê-lo, descobri-lo e, em seguida, aplicá-lo.

E você constatará, aliás que, por exemplo, você vai ouvir a voz da criança interior.
85

Não é uma pequena voz que vai falar-lhe, é, simplesmente, que você vai fazer alguma
coisa que lhe parecia necessitar de sua atenção, de sua destreza, se é manual, vai fazer-
se, diretamente, pela consciência, e não mais pelo mental.

Portanto, é um aprendizado extremamente rápido que lhe dá a viver…, e eu estou certo


de que, entre vocês, há os que já viveram, sem compreender, esse processo.

Agora, a compreensão é ultrapassada, porque é a consciência que se exprime,


diretamente.

E a consciência é Conhecimento.

E esse Conhecimento não é a ignorância do conhecimento intelectual, é o conhecimento


direto da vivência da experiência e do que há a viver na consciência.

Mesmo se você vá à a-consciência, mesmo se você desapareça no Absoluto, você vai


identificar os marcadores.

Esses marcadores estão situados ao nível dos pés, entre outros; você descobrirá a
sequência, progressivamente.

E, depois, você poderá, simplesmente ao portar sua consciência no que você tenha
identificado, servir-se de seus potenciais espirituais – e, eu diria, mesmo, mais de seus
potenciais da consciência – aqui mesmo, para pôr em ação o que você tem necessidade
de pôr em ação.

Isso quer dizer que você passa, desta vez, do que foi nomeada a palavra, a troca, ligada
aos sentidos, afetivo, profissional, relacional, para o aspecto vibral e consciência direta.

É uma sagrada mudança.

É a ativação final do que havia sido nomeado o Verbo Criador ou, se prefere, o décimo
primeiro corpo, que foi o último a ativar-se no momento da ativação dos novos corpos.

Esse décimo primeiro corpo, é claro, você sabe o nome vibratório, em linguagem suméria,
que foi dado, é OD, ER, IM, IS, o IS é aqui, ele está aí.

E o IS corresponde a «Agora».

É, certamente, o ponto que vai dar-lhe a viver a percepção celular de sua consciência.
86

Nós não estamos mais, unicamente, na vibração, mas nós estamos na revelação, aqui
mesmo, na Terra, do que é a consciência.

Porque, finalmente, quaisquer que sejam as definições que se tenha dado a vocês, que
muitos outros, antes de nós, deram a vocês, mesmo no estudo da psicologia, do
subconsciente, do supraconsciente, por Sri Aurobindo, em sua vida, tudo isso, se quer,
vai, agora, aparecer-lhe claramente.

O corpo de Ressurreição, a Merkabah, é revelada, uma vez que Metatron é revelado,


agora, nas seis Jerusalém Celestes; você, também, você é revelado.
E, antes de implementar a Ascensão final coletiva, você vive sua Ascensão.

Como eu disse na intervenção anterior, você está na 3D Unificada e na 5D, já.

E, antes do segundo sinal celeste, e antes de todo o cenário final do fim dos tempos, você
vai viver a possibilidade de perceber, mesmo se não perceba a energia, diretamente, em
seu corpo e nessa carne, o que está acontecendo.

Se você tem necessidade, não sei, por exemplo…, vamos tomar algo de muito mais
concreto.

Imagine que você vê mal, porque você está…, a visão envelhece, porque você tem uma
doença nesse nível, pouco importa.

Você vai constatar que, se você mesmo ativa-se Clareza e visão, o eixo Clareza/Visão,
mas, também, ao nível das Portas, você mesmo, simplesmente, portando sua atenção,
mesmo sem sentir a vibração, o que é que vai acontecer?

Haverá um milagre.

Você vai ver mais claramente.

Porque você não verá mais com o olho órgão, você não verá mais, unicamente, com a
visão etérea ou a visão do coração, mas você terá a visão direta, que não passa pelos
circuitos conhecidos do olho, da retina e das zonas do cérebro, que correspondem à
visão.

Isso passará, diretamente, pela consciência.

Aí está o que você vai realizar durante esse lapso de tempo.


87

Então, esse lapso de tempo é muito curto.

Ele começa pelo Todos os Santos e termina, o mais tardar, isso foi dito, em 7 de janeiro,
mas ele corresponde a dois períodos capitais – e eu falei disso, quando eu estava
encarnado, eu voltei a falar disso em inúmeras reprises, há uma dezena de anos –
concernente aos doze dias que precedem o Natal e os doze dias que seguem o ano novo.

Isso dá vinte e quatro.

É o período o mais propício para aplicar os funcionamentos da consciência ao nível


supraconsciente.

Além de toda noção de percepção sutil, além dos Arcanjos, além de nós, que estamos em
você, você vai experimentar, por si mesmo, milagres quotidianos.

Você o identificará, muito rapidamente, e a consciência identifica-o, mesmo antes de


você, antes que você tenha tomado consciência dele, o que se ativa para pôr em função,
eu diria, seu corpo de Existência em relação a uma função, mesmo nesse mundo.

Eu não falo, mesmo, de deslocamentos dimensionais ligados ao corpo de Existência, eu


falo da materialidade a mais densa desse mundo.

Você vai constatar, por exemplo, que, se você tem problemas digestivos, quaisquer que
sejam, que você se sente – à época, eu o lembro – dores fortes na Atração e na Visão,
você vai constatar, agora, que, se você porta sua atenção na dor – qualquer que seja a
origem – que é ligada à esfera digestiva, você terá as Portas das pregas da virilha e as
Portas Atração/Visão que vão pôr-se a tornarem-se sensíveis.

Eu não falo, unicamente, da vibração, mas do aspecto celular, do aspecto orgânico.

Sua própria pele torna-se um sensor.

E, aí, eu não falo de perceber a energia ou o sentir a energia, eu falo de um novo


potencial espiritual inscrito em suas células e ligado à multiplicação das fitas de DNA que
está quase concluída, para a maior parte de vocês que viveu uma ou várias das Coroas.

Então, você vê, é algo de novo que lhe permite identificar-se, mas, também, encontrar,
em você, o que eu poderia chamar a autocura.

Isso pode ir, mesmo, muito, muito longe, na materialidade.


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Você acha que você tem uma pele ruim, porque você passou um mau dia na véspera, ou
você abusou de tal coisa, você não terá mais necessidade de pôr, senhoras, maquiagem,
você não terá mais necessidade de ir ver um cirurgião estético, você terá, simplesmente,
que deixar a consciência da Luz, e sua própria supraconsciência, trabalhar nesse corpo.

Então, você vai dizer-me, talvez: «Mas por que não era possível antes e era preciso fazer
todas essas coisas que nós temos feito? Por que nós não tínhamos acesso, diretamente,
a esse milagre?».

Porque os tempos não haviam chegado.

Portanto, nessa fase acelerada que você vai viver, você poderá verificar a Ação de Graça
e o estado de Graça em si mesmo e em suas células.

É a autocura.

Então, isso pode parecer-lhe improvável, de momento, para aqueles de vocês que não o
viveram, ainda, ou que não identificaram que, quando uma doença ou um problema
desaparecia, havia, ao mesmo tempo, tal Estrela ou tal zona do corpo que se ativava:
você sabe, os formigamentos que chegam, por momentos, em alguns lugares, sob os
pés, nos tornozelos, independentemente, mesmo, das Portas e das Estrelas.

Quando você vir e constatar que é ligado a uma melhoria ao nível do corpo físico, mas,
também, ao nível do corpo mental ou astral, você vai usar e abusar disso, sem qualquer
vontade.

É a Inteligência da Luz que o faz.

E você vai aperceber-se disso.

Por exemplo, se você tinha o hábito de ter dores de cabeça, por exemplo, ligadas à
energia ou ligadas a um desequilíbrio qualquer que seja, aliás, bem, essas dores de
cabeça, ao invés de queixar-se contra, ou ao invés de fazer uma sessão de cristais, ou ao
invés de ir ver um terapeuta, um médico ou um curador, você vai, simplesmente, observar
o que acontece em sua consciência celular, de maneira vibral ou não, conforme você
sinta a vibração.

E a parte do corpo que você vai sentir viver, portanto, torna-se sensível – não dolorosa –
significa que está em ação o trabalho de autocura que é ligada ao corpo de Existência, e
à Inteligência da Luz.
89

Você vê o espírito do que o Conselho pediu-me para comunicar para este período?

É o período dos presentes, é claro, hein?

Não há mais cenoura, não há mais bastão, há, agora, as medalhas e as recompensas,
mas elas são bem concretas e não têm necessidade de recorrer aos potenciais
espirituais, porque elas são inscritas, diretamente, em seu corpo.

O corpo de Existência é sintetizado ou re-sintetizado.

Então, aí estão os alguns elementos que eu tinha a dar-lhes.

Se há necessidade de esclarecimentos, precisamente em relação ao que eu acabo de


dizer, mas permanecendo nas generalidades, hein?

Não venham, cada um de vocês, perguntar-me: «Espere, eu tenho tal problema, o que é
que eu devo fazer?».

Não, você deve vivê-lo, você mesmo, e senti-lo, você mesmo.

Mas retenha que eu não falo, unicamente, da percepção vibral, mas eu poderia falar, ao
invés disso, de uma percepção cutânea, celular, uma respiração celular, que não é mais,
unicamente, a vibração.

E isso, todos e cada um, mesmo se você tenha, como dizer…, como se diz, «a
sensibilidade do rinoceronte», você o sentirá, também.

Porque não se está mais na energia e no vibral, está-se na consciência corporal, que se
mistura com a consciência da Eternidade.

E, portanto, você se beneficia disso, aqui mesmo, em seu corpo.

E você vai constatar que isso vai mudar-lhe a vida.

Então, é claro, não é questão de modificar a forma, ainda, hein?

Se você tem um nariz arrebitado, você não pode reencontrar-se com um nariz grego, de
qualquer forma.
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Se você tem seios demasiado pequenos, senhoras, vocês não podem ter seios maiores,
assim.

Mas tudo o que está desequilibrado, funcional – e, mesmo, orgânico – e isso pode ir muito
longe, isso pode, mesmo, concernir a doenças muito graves, vão autorregenerar-se.

Então, aí, não se poderá acusá-lo, como dizer…, como vocês chamam isso?, de exercício
ilegal da medicina.

Porque isso se dirige a você mesmo.

Você mesmo em si mesmo.

Isso vai retirar do trabalho certo número de terapeutas, mas isso não é grave.

O que é que é o mais importante?

É, efetivamente, ver em seu próprio corpo, em sua própria vida, sem qualquer desejo de
curar, sem qualquer vontade de mudar as circunstâncias de vida, que a Luz encarrega-se
disso em seu lugar.

E quando, por exemplo, não sei, você vai se esmurrar, você vai fazer-se uma nódoa azul
ou você recebe um soco na coxa direita, você vai constatar o quê?

Que há uma sensibilidade que aparece aqui, nessa Porta, mas, também, sob o pé, porque
há um chacra.

E, se sua consciência é portada sobre essas duas zonas, você verá que o azul que havia
em tal lugar, aí onde você recebeu o golpe, vai desaparecer.

E é a mesma coisa para as doenças muito graves.

Mas atenção: é uma autocura.

Você não pode, em momento algum, servir-se disso para qualquer outro, isso concerne a
você consigo mesmo, mas, também, você com o ambiente, não para tratar uma pessoa,
mas para tratar um ambiente.

E você verá que é de uma eficácia espantosa.


91

Então, se você tem necessidade de mais esclarecimentos em relação ao que eu acabo de


explicar, mas, sobretudo, não seu caso pessoal, porque você deve viver a experiência e o
aprendizado.

Agora que eu lhes dei essa chave, vocês todos vão ver, em função do que vai acontecer-
lhes, imaginem que vocês tenham a gripe, vocês vão sentir tal zona de seu corpo, seja
vibratoriamente, seja ao nível da consciência, ao nível da sensação, que não é mais a
energia, aí, que é puramente físico.

E isso vai induzir o quê?

Que sua consciência é, muito naturalmente, portada sobre essas zonas, esses pontos,
essas Portas e essas Estrelas, de modo muito preciso, você verá desaparecer a gripe em
algumas horas.

É a autorregeneração desse corpo, antes que ele desapareça, para provar-lhe, a si


mesmo, que a supraconsciência é capaz de tudo transformar.

Aí está.

Eu os escuto, se há alguma questão e necessidade de esclarecimentos em relação a


isso.

Questão: quando você fala do ambiente, é no sentido da natureza ou das pessoas


que nos cercam?
Eu quero falar de todos os ambientes.

Por exemplo, você vai ver um dragão ou elfos, você vai sentir a mesma coisa.

Então, é claro, aqueles que estão na vibração, vão sentir os chacras, vão sentir a
consciência que se modifica, mas aquele que tem a sensibilidade do rinoceronte, que
escuta o que lhe diz seu corpo, ele vai, talvez, sentir alguma coisa em tal lugar.

E portar a atenção em outro lugar que não onde você tem dor, por exemplo, ou no elfo
com o qual você está em contato, você vai reforçar a relação com o elfo.

Se é em seu ambiente, no qual há anomalias, eu não sei, como vocês nomeiam isso…,
geobiológicos, por exemplo, você vai constatar, também, que sua presença basta para
reparar o ambiente.
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Sem o querer.

Não é você que decide, por exemplo, dizer eu vou tratar de tal coisa.

Simplesmente, você entra na interação com os elfos, com os dragões, com seu lugar de
vida ou com uma pessoa, e manifesta-se, naquele momento, se você percebe a vibração,
bem, é a vibração, mas, caso contrário, ao nível dessa consciência celular, você vai senti-
la.

E, se sua consciência porta-se, sem nada mais fazer do que portar sua atenção no que se
desenrola, não aí, onde você tem dor, não na cabeça, se você tem dor de cabeça, mas
sobre as Estrelas ou as Portas que estão, naquele momento, presentes, você vai fazer
desaparecer tudo o que é anormal.

Não pela vontade, não por uma decisão da pessoa, mas pela Inteligência da própria Luz.

Você vê, é algo que é extremamente importante, mas que não podia ser vivido de
maneira demasiado consciente antes.

Então você tem, agora, a capacidade, nesses tempos reduzidos, nesses tempos da Terra,
de verificar, por si mesmo, a capacidade da Luz para autocurar-se e para autorregular seu
ambiente, suas relações, suas emoções, também, e tudo o que pode produzir-se na tela
desse mundo, neste período.

Outra questão.

Questão: se eu bem compreendi, se se tem uma interrogação, pode-se perguntar à


Clareza/Precisão…
Pode-se perguntar a quem?

Questão: à Precisão e à Clareza…


Para fazer o quê?

Questão: para ter esclarecimentos sobre uma situação, por exemplo.


Sim, quando algo lhe parece confuso ou em uma relação, é válido para tudo.

Você vai sentir, não é você que decide ativar, é preciso, primeiro, que você sinta, na
situação, porque vocês não têm, todos, os mesmos circuitos, segundo suas origens
estelares, vocês têm, todos, a mesma constituição, mas as funções que se aplicam ao
93

nível vibratório e ao nível celular não estão no mesmo membro ou nos mesmos lugares
para todo mundo.

É por isso que não se pode dar regras, é a você que cabe…, por exemplo, você vive
alguma coisa que não lhe parece clara, você não tem que ativar Clareza e Precisão, você
pensa nessa situação não clara e você vê o que se ativa.

Hei, eu não disse que em todos os casos era preciso ativar Clareza e Precisão ou
Clareza/Visão, são exemplos que eu dei.

Mas, talvez, para você, resolver algo, isso passará por KI-RIS-TI e Unidade.

Você vê, é diferente para cada um.

Mesmo se a função espiritual permaneça, alguns têm necessidade de uma iluminação


Clareza/Visão e, outros, do aporte de KI-RIS-TI, ou seja, do Fogo de KI-RIS-TI, Filho
Ardente do Sol, mesmo se seja o elemento que é ligado a outra coisa aqui.

Você vê o que eu quero dizer?

Então, em face de uma situação, em face de uma vivência interior, exterior, em qualquer
circunstância de sua vida, preste atenção ao que se desenrola.

Então, se é uma dor, por exemplo, você tem dor no estômago, é claro, você nem sempre
vai sentir Atração/Visão.

Talvez, quando você tem dor no estômago, você vai sentir tal Estrela e tal Porta.

Isso quererá dizer que, para você, o simples fato de portar a atenção, não no lugar do
sofrimento, mas no lugar em que está a Luz que você vibra ou que você percebe, ao nível
celular ou cutâneo, é exatamente o que está no trabalho para a cura.

E o simples fato de portar a consciência nesses pontos, no momento em que eles se


manifestam, dá-lhe a chave de sua problemática atual.

E, quando Teresa diz, como ela longamente explicou ontem, para recorrer a ela, é o quê?

É a Graça, simplesmente.
94

Quando você sente esse arrepio é, também, uma forma de manifestação que não está
mais em um ponto, em uma Porta ou em uma Estrela, mas é a Graça total que se
derrama em você.

Então, por vezes, haverá necessidade dessa Graça para consolar uma situação com um
irmão ou uma irmã.

Por vezes, será outra coisa.

Mas você identificará muito rapidamente, e de maneira individual, desta vez, tudo o que
pode desenrolar-se em relação a uma problemática.

Imagine que você tenha, por exemplo…, você sofre de um luto, antigo ou recente.

Até agora, você tinha a garganta que se amarrava, você tinha as lágrimas, você tinha a
tristeza.

Agora, você terá, além disso, a vibração.

Para você, talvez, ela estará no pé direito, para outro, ela estará, talvez, no chacra do
Espírito – mas isso será simultâneo.

E, naquele momento, basta interessar-se pelo que acontece, não mais na garganta que
está amarrada, mas, diretamente, onde se manifesta a vibração ou a sensação cutânea,
para regular isso.

Portanto, você não tem mais qualquer razão para ficar mal, se posso dizer, qualquer que
seja sua idade e quaisquer que sejam suas bicicletas que possam permanecer
escondidas, em algum lugar.

Questão: se se deve tomar uma decisão, como fazer uma viagem ou ir a tal lugar,
pode-se, também, proceder dessa maneira?
A decisão, ela estava ligada à resposta do coração.

Eu havia dito, no ano passado, por exemplo, para pedir a resposta ao coração, ele vibra
ou ele não vibra.

Não vale, mesmo, mais a pena colocar a questão, você tem uma ideia de fazer uma
viagem, você se coloca a questão se é justificada ou não, por exemplo.
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Você vai sentir, instantaneamente, uma Estrela, uma Porta ou uma zona do corpo que vai
tornar-se perceptível.

Porte sua atenção, muito rapidamente, ali, e você terá a resposta.

Não há mais necessidade de colocar a questão.

A co-criação consciente é: você decidiu, por exemplo, não sei, falou-se de viagem, mas
você decide ir à piscina, um determinado dia.

E algo vai pôr-se a reagir.

Qualquer que seja a Porta ou Estrela, isso quererá dizer, para você, alguma coisa, sim ou
não.

Mas eu não posso dizer se tal Estrela ou tal Porta corresponde a sim ou não, uma vez
que é pessoal.

E isso é ligado, é claro, às suas origens estelares e à sua origem galáctica, é ligado às
suas linhagens.

Será que eu fui suficientemente claro?

Sim.

Mas a referência que lhes deu Teresa, ontem, e que eu desenvolvi, também, é essa
enxurrada que desce a partir da cabeça, é a Graça em ação.

É o momento em que, justamente, tudo é fluido.

Portanto, a resposta, ela pode ser, por exemplo: eu decido fazer uma viagem, eu não
coloco a questão ao meu coração, eu sinto uma enxurrada.

Eu sinto essa chuva de Luz que desce sobre mim.

E é válido para as doenças como para as decisões, como para todas as relações.

Em qualquer domínio que seja.

Vocês têm outras questões?


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Eu vejo que pisam ansiosos em seus próprios problemas.

Mas não, são vocês que vão encontrar, eu não posso dar-lhes aí…

Vocês já tiveram um vislumbre dessa ação, em relação à ação de discos de Luz que vêm
colocar-se sobre uma Porta; é exatamente isso.

Isso era feito do exterior, agora, isso vai fazer-se do interior.

Mas isso é algo que é muito conhecido, já, nas medicinas energéticas.

Por exemplo, diz-se que a raiva lesa o fígado.

Portanto, há uma intrincação entre uma emoção, por exemplo, e um órgão.

A força, são os rins.

A injustiça, por exemplo, são os pulmões.

Como você vai sentir as zonas celulares, ser-lhe-á muito fácil identificar, para você, onde
se situa o estado de Graça.

Porque, se você obedece a isso, quer seja para a autocura, não é?, quer seja para a
conduta de sua vida em qualquer circunstância que seja, bem, você verá a Graça em
ação, você verá a Inteligência da Luz no trabalho.

Diretamente.

E é o momento no qual você vai constatar que o que está fora está dentro.

E que tudo o que aparece na tela da consciência, de fato, está, antes de tudo, presente
no interior de si.

Eu já havia antecipado isso, ao dizer-lhes que é aquele que diz que é.

É a mesma coisa.

Exceto que, aí, haverá uma eficácia direta em sua vida, mas, também, em seu próprio
saco de carne, como diria Bidi.
97

Sem mais questões?

Questão: pode-se pedir a Graça para alguém outro que não si mesmo?
Mas isso você sempre pôde fazer.

A que corresponde a oração para alguém?

Ah, eu lhe responderei, também, que, se você já se ocupa de si mesmo,


necessariamente, você se ocupará do outro, uma vez que ele está, também, em você.

É uma autocura planetária, também.

Ah, eu vejo, já, que estão tentando sentir coisas aí, hein?

Bem, então, eu creio que vou deixá-los, como Comandante prestigioso dos Anciões, e eu
lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor e boa autocura, não é?

Até logo.

IRMÃO K - Parte 1.

Meu nome é Irmão K.

Irmãos e Irmãs na humanidade, façamos, primeiramente, o silêncio, e instalemo-nos na


Graça do Amor.

… Silêncio…

Minha intervenção presente situa-se, de algum modo, na sequência do que eu pude


exprimir durante todos esses anos, concernente à Autonomia e à Liberdade, inserida no
contexto preciso desses tempos da Terra.

Minhas palavras serão, e minhas frases serão expostas lentamente, não porque isso o
necessite, mas, bem mais, para fazê-los penetrar mais adiante nas manifestações da
Existência, ligadas à sua Presença e à minha Presença, aqui ou alhures.
98

Na sequência da Estrela Teresa e na sequência de nosso Comandante, eu venho


exprimir os efeitos que serão esperados e que estão, para alguns de vocês, já presentes,
concernentes ao estado de Graça e a Graça do Amor, tal como Teresa exprimiu-lhes.

A Autonomia e a Liberdade acompanham-se, doravante, do que eu nomearia a


espontaneidade.

A espontaneidade da manifestação, qualquer que seja, as expressões corporais, as


vibrações de suas palavras, mesmo, vivem uma atualização.

Essa atualização visa, de maneira direta e consequente, levá-los a viver não mais,
unicamente, os processos vibratórios, ligados ao Fogo do coração ou ao Coração
ascensional, mas, bem mais, a confortar e a manifestar, tanto em suas palavras como em
minhas palavras, doravante, a expressão do Verbo Criador, a expressão imediata da co-
criação consciente que visa transcender, literalmente, a linguagem e a palavra, em Verbo,
para deixar falar, em vocês, o Espírito, o Espírito de Verdade, o Espírito do Sol,
características desses tempos da Terra que vocês vivem, que lhes dão a entrar, mais
profundamente, na alegria e na plenitude da vida, na alegria e na plenitude do Ser, cuja
expressão e manifestação, tanto aqui como alhures, ou em outras dimensões, não são
mais ligadas à atividade do cérebro, mas, bem mais, diretamente, à expressão do Verbo
do Espírito e, portanto, de seu coração e da Luz original.

Assim, pode-se dizer, durante este período, que as palavras, quaisquer que sejam, tornar-
se-ão vazias de sentidos, se elas não estejam, previamente, conectadas e apoiadas pelo
Verbo e pelo Coração.

Seus mecanismos de percepção, da própria consciência, veem-se, então, modificados


pela Inteligência da Luz, o que modifica, assim, sua inteligência, não aquela da razão,
mas, etimologicamente, a Inteligência que é o que os conecta.

Isso foi nomeado de a Inteligência do Coração, que vem, de algum modo, despojá-los,
quando de sua expressão por palavras, de toda influência pessoal, de toda influência de
sua história, para contextualizar sua própria manifestação nesse mundo, na Eternidade.

Inúmeros elementos novos intervieram a partir da Liberação da Terra e, sobretudo, a


partir deste ano de seu tempo terrestre, o que lhes dá a viver inúmeras experiências em
ressonância e em relação com a efusão da Luz e a ascensão da Terra.

A expressão de seu ser assume, de algum modo, a expressão de sua pessoa, não como
uma mudança de língua ou de palavras, mas, bem mais, por palavras que não são mais
99

suportadas e emitidas pelo cérebro, mas, diretamente, pelo coração e que desembocam,
de maneira, por vezes, fulgurante, por vezes, mais lentamente, na espontaneidade.

A espontaneidade do Ser não é uma reflexão no sentido intelectual ou no sentido da Luz,


mas, bem mais, uma emissão de Luz em acordo com a Vida e a Verdade.

Assim, vocês são conduzidos, literalmente, pela Luz, a manifestar, em toda ocasião, o
Verbo, não, unicamente, criador, mas que eu poderia, também, nomear a Espada de
Verdade, aquela que corta o que é falso, que põe a nu e revela, com isso, a beleza da
Vida e a ilusão da pessoa.

A expressão de si mesmo pelas palavras está, portanto, em modificação, o que permite,


por suas palavras, a expressão de seu ser, em quaisquer palavras e em quaisquer
situações que seja, o que se junta, assim, ao que foi escrito, nos evangelhos, concernente
a Cristo que age pelo Verbo, quando Ele diz, ao paralítico, por exemplo: «Levante-se e
ande!».

O que age, naquele momento, não é a consciência, nem, mesmo, a energia, mas,
diretamente, o Verbo de Verdade.

Não se trata de uma ordem, nem de uma injunção, mas, sim, de uma constatação que lhe
aparecerá, claramente, que o leva a essa espontaneidade das palavras, que não conhece
qualquer reflexão cerebral nem referência qualquer à existência de sua pessoa nesse
mundo, mas, diretamente, conectada ao Espírito do Sol, ao Coro dos Anjos e à Verdade
de Cristo.

Assim, mais do que nunca, tenha cuidado com suas palavras, porque suas palavras não
serão mais, simplesmente, palavras que passam, mas, sim, o que vivificará a vida, a sua,
mas, também, de todo irmão e de toda irmã que as ouvirão.

A palavra torna-se o Verbo.

A palavra torna-se Espírito.

E esse Verbo inscreve-se em vocês, como para com aquele ou a situação para as quais
elas são pronunciadas.

O Verbo torna-se, portanto, Espírito de Verdade, Espada de Verdade, o que põe fim às
palavras do parecer, para substituí-las pela expressão do Ser e, isso, em circunstâncias
cada vez mais frequentes e em ocasiões cada vez mais claras.
100

Do mesmo modo que nosso Comandante falou, de maneira humorística, da autocura,


trata-se bem mais do que sua própria cura, da cura desse mundo e de sua Ascensão.

Cristo dizia, quando Ele percorria esse mundo: «Quando vocês forem três, reunidos em
meu nome, eu estarei entre vocês.».

Nas palavras que sairão de sua boca, exprimirão o Amor e a Presença de Cristo.

A expressão do coração e o Verbo do Espírito são ligados a essa noção de


espontaneidade, de imediaticidade e de transparência.

O que quer dizer que suas palavras não terão mais necessidade de serem refletidas, mas
escoar-se-ão de você tal uma fonte que jorra, tal uma fonte de Luz que vem bater e
revelar, em você, como na relação ou na circunstância, a Verdade do Amor.

O Verbo é espontaneidade.

Ele é o canto da criação, ele é o canto da co-criação e a expressão da beleza da vida, da


beleza da consciência, que se apoia em sua fonte e no Absoluto.

Assim, portanto, cada um de vocês é chamado, pela Inteligência da Luz, a empregar,


doravante, palavras, frases e relações por essas palavras, nas quais toda noção de
futilidade e de reflexão não terá mais sentido.

Só fará sentido o que for a emanação de seu coração e que, portanto, transmutará a
palavra em Verbo.

Verbo operador de criação, Verbo vibrante, que canta os louvores da Vida e os louvores
do Amor, em qualquer circunstância que seja.

A diferença entre a reflexão e as palavras da fala e a espontaneidade do Verbo que se


exprime a partir de seu ser é fundamental.

As palavras que saem da cabeça são acompanhadas ou seguidas pelos pensamentos e


as ideias, em geral, em correspondência com o que há em sua cabeça, em suas
experiências e em seus objetivos.

A expressão do Verbo coloca-se, de maneira definitiva, no instante presente, no Aqui e


Agora, e de nada mais depende do que desse instante presente.
101

Aí está a liberdade do Verbo e a Autonomia que é de não depender de qualquer


circunstância, de qualquer antecipação e de qualquer reflexão.

A espontaneidade é o apanágio do coração.

Na expressão do coração, pelo Verbo, há incapacidade para referir-se ao passado, para


referir-se a qualquer vantagem ou a qualquer explicação.

A palavra é refletida, o Verbo é instantâneo, ele dá curto-circuito, literalmente, na reflexão,


no intelecto e no mental, para ir, bem mais profundamente, além do sentido das palavras
pronunciadas, mas, sim, tocar o coração de uma circunstância ou de uma relação, em um
coração a coração que ilustra, aí também, o face a face de você consigo mesmo, que põe
fim à separação entre os seres, entre as consciências e entre os corpos.

O Verbo é, antes de tudo, um sorriso que canta, quaisquer que sejam as palavras que
saem, o Verbo é o agente vivificante do coração e vivificante da Vida.

Além dos elementos de espontaneidade ou de reflexão próprios ao Verbo ou à palavra,


haverá, bem mais, o efeito desse Verbo em seu coração e no coração do outro, que lhe
demonstrará, assim, que há apenas um verbo e que não há o outro.

Esse Verbo não depende de pensamentos, não depende de ideias, não depende de uma
elaboração qualquer de uma sintaxe ou de uma gramática perfeita, mas é a expressão
espontânea da Vida que vem do ser, que vem do Coração do Coração.

O Verbo é criador.

Ele é criador de Amor, antes de qualquer coisa, e manifestação do Amor.

O Verbo, em si mesmo, aumenta a Liberdade e a Autonomia, do outro, de você ou da


circunstância na qual essas palavras são expressas como Verbo.

O Verbo junta-se ao sopro.

Ele é conectado ao Paráclito, ao Juramento e à Promessa, e ele nada tem a ver com o
que faz apenas passar, do que concerne ao efêmero.

O Verbo, contrariamente à palavra, não se apaga, jamais, mesmo quando ele terminou de
exprimir-se.
102

O Verbo é, portanto, realmente, vivificante, ele é o sopro de Vida, ele é a expressão da


espontaneidade do coração, que não é mais submisso a qualquer convenção, a qualquer
regra ou a qualquer condicionamento.

Quando o Verbo substitui a palavra, a Graça está presente, o que lhe dá a perceber, de
maneira mais intensa, a própria Graça em ação, ao nível da Coroa da cabeça e da Coroa
do Coração.

O Verbo é, portanto, ele também, um agente curador e um bálsamo que vem não aliviar,
camuflar, mas, sim, resolver tudo o que há a resolver.

A ação do Verbo é imediata.

Ela não sofre atraso, contrariamente ao que vem das palavras, ao que vem da fala.

O Verbo é reconhecido não pelo cérebro, mas, diretamente, pela Luz, diretamente, por
sua estrutura física e sua estrutura de Existência.

O Verbo ativará, do mesmo modo como explicou o Comandante, algumas zonas, alguns
pontos, algumas Estrelas e algumas Portas, presentes nesse corpo e no corpo de
Existência.

O Verbo não é sedução.

Ele não pode, tampouco, descrever outra coisa e exprimir outra coisa que não a verdade
do ser, em qualquer palavra que seja, em qualquer expressão que seja.

O Verbo aumenta a Coroa radiante do Coração, o Fogo vibral, e manifesta-se pela Graça,
tal como a descreveu Teresa, quando de sua presença ou de seu apelo.

O Verbo, enfim, liberado, ele também, dá-lhe a falar, não mais para dizer alguma coisa,
não para justificar alguma coisa, não para interagir, mas, bem mais e, aliás,
exclusivamente, para fazer ressoar o coração do coração.

De maneira similar ao que disse o Comandante, sua fala e suas palavras, que são
oriundas da palavra e da reflexão, não provocam o efeito vibratório ou energético ou,
então, com latência.

O Verbo age, diretamente, na vibração e na consciência daquele que o recebe ou nas


circunstâncias, diretamente.
103

É claro, durante um tempo, haverá, ao mesmo tempo, a palavra comum e, em outros


momentos, a palavra diferente, aquela do Verbo.

As diferenças são significativas, não tanto nas palavras, que podem ser as mesmas, mas,
sim, na ação vibral e na consciência que será, nesse caso, no caso do Verbo, imediata e
instantânea, o que propicia, também, em você, como no outro, a capacidade de vibrar, a
capacidade de curar, a capacidade não de explicar, mas de iluminar o que há a iluminar.

A palavra necessita de um aprendizado que nós conhecemos, todos, quando nascemos


nesse mundo.

O Verbo não tem necessidade de qualquer aprendizado.

Ele apenas tem necessidade da espontaneidade do coração, esquecendo-se do próprio


sentido de ser uma pessoa.

O Verbo é, portanto, o apanágio do coração, o apanágio da Autonomia, e é o testemunho


de sua Liberdade.

Quando o Verbo manifesta-se, você fará, distinta e diretamente, a diferença com a


palavra que sai da pessoa.

Porque o Verbo não pode, em caso algum, ser travestido, em caso algum,
incompreendido, porque ele não se dirige às mesmas estruturas.

O Verbo, como eu disse, é o sopro da Vida.

Ele é ligado à respiração, ao coração e, também, à alegria e à paz.

O Verbo não tem necessidade da estrutura habitual da palavra, ele não tem necessidade
de ser organizado, ele não tem necessidade de ser controlado, ele não tem necessidade
de justificações, contrariamente à palavra.

Quando o Verbo fala, o coração fala e o cérebro cala-se, e isso se sente, muito
facilmente.

Os efeitos, como eu disse, nada têm a ver.


104

Se o Verbo está presente, a Graça, que eu qualificaria de «Teresiana», estará, ela


também, presente, pelas palavras e os sinais que lhes deu Teresa e que foram
explicados, também, por nosso Comandante.

Viver e exprimir o Verbo é estar em acordo total com Cristo.

Porque, a partir do instante em que sua palavra torna-se Verbo, sua língua é sacralizada.

Houve, aliás, no Ocidente, alguns santos que mantiveram, para além da morte, uma
língua viva e visível, mesmo quando os ossos tornaram-se pó.

O Verbo é o operador de toda criação, no começo era o Verbo, antes, mesmo, da Luz.

É isso que você reencontra e revive hoje.

O Verbo é um bálsamo que se basta a ele mesmo, em qualquer circunstância, de


qualquer relação que seja.

O Verbo é, portanto, vivificante e abre, de algum modo, receptores diferentes daqueles


presentes no cérebro e nos ouvidos.

A palavra é ouvida pelos ouvidos.

O Verbo é ouvido pelas células e pelo coração

O que explica sua ação espontânea, assim como sua expressão espontânea.

O que podia, já, ser conhecido na criação artística espontânea, no canto espontâneo, na
dança espontânea torna-se, hoje, operativo por sua boca.

O Verbo abre, a palavra fecha.

O Verbo é alegria, a palavra é interrogação.

O Verbo é, portanto, o que anima a vida.

A palavra é o que contraria a vida.

O Verbo restitui-o, de algum modo, à sua eternidade, antes, mesmo, do aparecimento da


segunda estrela.
105

O Verbo é, também, uma arma que põe fim ao que é dual ou falso.

O Verbo não se embaraça com conveniências, regras ou com o que se dirá disso.

O Verbo é a expressão nua e pura da Verdade, independentemente de sua pessoa, de


sua história e de sua vida.

O Verbo é, também, de algum modo, o testemunho de sua liberação e de sua Liberdade.

O Verbo porta a Luz e conduz a Luz.

A palavra porta e conduz o intelecto, mas não a inteligência do coração.

O Verbo não abre, jamais, um debate ou uma discussão, ele não impõe, tampouco,
jamais, nada, mas ele é a evidência da manifestação da vida e da graça da Verdade para
aquele que é portador do Verbo.

O Verbo, contrariamente à palavra, é reconhecido até o mais íntimo de suas células e em


todos os estratos de sua consciência.

O Verbo alimenta a Graça vivida em você e ao seu redor.

O Verbo é bem mais do que um meio de comunicação.

O Verbo é um meio de comunhão, de fusão e de dissolução.

O Verbo veicula, também, o Amor, em qualquer circunstância que seja, em qualquer


dureza das palavras pronunciadas.

O Verbo revela e desvenda as camadas as mais profundas que lhe eram inacessíveis.

O Verbo vivifica-se por si mesmo.

O Verbo faz, também, calar a palavra e calar o mental.

Ele é, mesmo, a antítese deles.

O Verbo conduz você, também, a viver momentos de silêncio mais intensos e mais
profundos.
106

Quando o Verbo nasceu, quando o Verbo calou-se, por momentos, a palavra não volta,
permanece o silêncio e a ampliação límpida da Luz vibral que propicia a paz.

O Verbo não serve a qualquer interesse pessoal e não propicia qualquer vantagem
pessoal, em qualquer caso que seja.

O Verbo é o Amor em ação e em manifestação.

O Verbo emitido e recebido não pode ser confundido com palavras que passam, porque o
Verbo, mesmo quando ele se apaga, continua a vivificar o que foi vivificado.

O Verbo é sentido nele mesmo.

Ele não se embaraça com semântica.

Ele não se embaraça com a organização das palavras.

O Verbo é a expressão direta da supraconsciência nesse mundo, que o prepara para seu
estado multidimensional, no qual nenhuma palavra tem necessidade de ser pronunciada e
no qual o Verbo exprime-se, diretamente, nas estruturas vibrais do corpo de Existência.

No princípio, era o Verbo, e o Verbo ilumina a criação, organiza-a e deixa-a livre.

Você, talvez, tenha ouvido falar do que foi nomeada a música das esferas ou, ainda, o
som do universo.

Quando o Verbo nasce em você, o Coro dos Anjos acompanha-o, ao mesmo tempo que a
Graça, que vem vivificar e amplificar o que é pronunciado.

O Verbo é, portanto, vivo.

Ele é a Vida.

Ele é o que revela.

Ele é o que corta.

Ele é palavra de Verdade, mesmo no silêncio.


107

Nesses tempos da Terra que você vive, o Verbo põe fim à trapaça das palavras, à trapaça
das promessas, à trapaça de um futuro melhor.

Ele põe fim, de algum modo, de maneira direta, à mentira e à manipulação de qualquer
natureza que seja.

O Verbo e o silêncio são, de alguma forma, irmãos.

O Verbo e o silêncio põem fim à palavra e às falas supérfluas.

O Verbo é o testemunho da verdade manifestada nesse mundo por sua Presença.

Se eu tomo um exemplo, muito mais recente do que aquele de Cristo, eu evocaria aquele
que se nomeia, hoje, Bidi, que dizia, já, quando de sua encarnação, que suas palavras
não poderiam falhar, porque ele era a Verdade, o Caminho e a Vida, tudo como Cristo,
mas em uma oitava diferente.

Eu não disse superior nem inferior, mas diferente.

Quando a palavra torna-se Verbo, ele se torna atuante, diretamente, na consciência,


atuante, diretamente, no que há a desvendar em uma circunstância ou em uma relação.

Ele é o sopro de Verdade.

Ele lhe permite exprimir a beleza da Vida que se basta a ela mesma.

As palavras que eu emprego, aliás, não são mais palavras, mas o Verbo em ação e a
Graça em ação.

O Verbo impõe, por si só, o fim das palavras, o fim das ideias, o fim dos pensamentos.

Ele revela o Espírito em sua majestade, em sua potência.

O Verbo é ouvido, diretamente, pela consciência.

Ele é percebido por ela, transmitido por ela ao conjunto de células desse corpo e ao
conjunto de estruturas da Existência.

O Verbo, enfim, dissolve tudo o que pode restar de crenças e de ilusões, em seu mundo e
nesse mundo.
108

Seu mundo individual e o mundo da Terra.

O Verbo é, também, o agente da Liberdade e seu testemunho.

O Verbo traduz sua Autonomia e a Verdade.

A própria espontaneidade do Verbo é a garantia do desaparecimento da palavra e das


falas vazias.

O Verbo, além de vivificar, dá sentido à vida.

Existe, do mesmo modo que eu acabo de falar-lhes de um Verbo individual, um Verbo


coletivo.

O Verbo coletivo foi nomeado, em numerosas reprises, os sons do Céu e da Terra, o som
do universo, o Coro dos Anjos, o som do Samadhi.
Esse Verbo leva-o e transporta-o, de maneira direta, ao Coração do Coração, na última
Presença.

O Verbo, nesse mundo da Terra e nesses tempos, é a manifestação a mais tangível da


potência do Amor.

O Verbo, enfim, põe fim ao julgamento e à discriminação.

O Verbo é, portanto, também, a evidência da presença da Luz, que lhe dá a verificar, por
si mesmo, como filho ardente do Sol, a potência de cura do Verbo.

Vocês sabem, todos, que as palavras podem matar, bem mais, do que uma faca ou que
uma arma.

O Verbo é o agente da ressurreição e do despertar final.

Quando da ativação das cinco primeiras chaves Metatrônicas, realizou-se, mais ou menos
rapidamente, na escala individual e coletiva, a ativação dos cinco novos corpos e das
doze Estrelas.

O décimo primeiro corpo, ou Verbo Criador, sempre foi especificado como sendo o último
a ativar-se.
109

Inúmeros de vocês perceberam a ativação desse corpo, de maneira incompleta, já há


numerosos anos, que se manifesta ao nível vibratório, pelo sentimento de uma vibração
em torno dos lábios.

O Verbo vem do coração, mesmo se ele saia pela boca.

Eu o remeto, também, para isso, à simbólica e à eficácia da abertura da boca nos ritos
egípcios, por exemplo, que permite liberar a alma.

É assim para o Verbo, hoje, quando ele emana de você.

O Verbo, eu o disse, é o irmão do silêncio.

Porque, quando o Verbo é emitido, o silêncio segue-o, e é naquele momento que a Luz é,
propriamente falando, digerida e integrada.

A Luz vibral acompanha o Verbo e manifesta o Verbo, em suas Portas e Estrelas e,


também, em seu coração.

Além da espontaneidade o Verbo é, também, evidência, evidência de sua ação, evidência


de sua correção, evidência da Vida, evidência da Verdade.

No começo, era o Verbo, no fim da ilusão, será o Verbo.

O Verbo da Terra, você compreendeu, são os sons da Terra.

O Verbo é o som de seu coração e o canto de seu coração.

O Verbo é Liberdade, e eu o disse: ele libera, ele resolve e ele cura da ilusão.

Para ver o Verbo em ação, quando suas palavras transformam-se em Verbo, você não
tem necessidade de explicação, nem de marcador, exceto a espontaneidade e o aspecto
vivificante do Verbo.

O Verbo lembrará você dos momentos de silêncio que você, talvez, viveu ou, no silêncio
de seu templo interior, você, talvez, tenha vivido alguns estados de paz e de alegria e de
Fogo.

Você constatará, também, que o Verbo é um Fogo devorador, que não deixa mais espaço
para a palavra e para a mentira, em todas as circunstâncias.
110

O Verbo, enfim, restabelece o que há a restabelecer: a inversão desse mundo.

O Verbo canta, já, para muitos de vocês, em seus ouvidos, nomeado o canto da alma ou
o canto do Espírito, ele se torna, manifestamente, o Verbo da vida, que canta em seus
ouvidos.

O Verbo que você exprime é gravado no mármore da eternidade da Vida.

Quando o Verbo exprime-se, não há mais lugar para a menor ilusão, a menor
transformação ou alteração de sentidos.

A palavra pode enganá-lo ou enganar seja quem for.

O Verbo não pode enganar ninguém, porque ele é, eu o disse, a evidência.

Ele é, também, o Caminho, a Verdade e a Vida.

Mas o Verbo não é como o som que você ouve ou que você compreende.

Ele ultrapassa, amplamente, o âmbito da utilização da palavra e inscreve-se, portanto, de


imediato, na Eternidade.

E, quando o Verbo torna-se silêncio, então, tudo é consumado, tudo é revelado.

O Ômega junta-se ao Alfa.

… Silêncio…

Irmãos e Irmãs da Terra, eu rendo graças à sua escuta, eu rendo graças à sua leitura, eu
rendo graças à sua Presença e eu lhes dou a minha paz.

… Silêncio…

Eu sou Irmão K e, na Graça, eu os saúdo.

ANAEL
Parte 1
111

Eu sou Anael, Arcanjo.

Bem amados filhos da Lei de Um, na Paz, no Silêncio e no Verbo, nós colocamos, aqui,
nossa Presença.

… Silêncio…

Dignem-se receber as bênçãos da Graça no Caminho da Infância.

Eu venho a vocês e em vocês, como vibração do Amor e do Silêncio, portar, à sua


consciência, e revelar, na vibração, o sentido de minha Presença e o sentido do Amor.

Não aquele do homem em seu efêmero, mas, sim, o Amor incondicionado que canta o
Coro dos Anjos no Espírito do Sol e em seu coração.

Então, pelo Verbo, eu me revelo em vocês.

Eu venho exprimir – nesses tempos da Terra – o papel e o sentido do Verbo no silêncio


da Eternidade, o que os leva, a si mesmos, a colocar-se no coração da Última Presença,
tempo no qual o efêmero cala-se para deixar a majestade da Presença e a majestade do
Amor preencher as estruturas do ser, aí, onde a Liberdade não pode ser refreada nem,
mesmo, evocada.

Em seu coração, eu coloco e deposito a iluminação de Cristo, que os leva, com facilidade,
a viver, aqui mesmo e alhures, em sua Eternidade.

Assim, os tempos são consumados, o que libera o tempo da influência da densidade,


ampliando-o até Ômega, onde o espaço não pode ser contado.

Realiza-se, então, em vocês, o canto da Liberdade e o silêncio da vacuidade.

Eu venho sacudir o que pode resistir, no efêmero, à majestade do Amor, ignorando, em


vocês, toda história, toda lenda e todo símbolo, rompendo, assim, as amarras do efêmero.

Então, o Verbo pode cantar em seus ouvidos e sair de sua boca, nesse tempo da Graça
no qual trabalhou a alquimia secreta de seu coração, que desvenda a co-criação
consciente e a alquimia final do retorno à Eternidade.

Assim se revela o Fogo do Amor, que ilumina a Verdade, que desemboca no íntimo do
ser, aí, onde nada pode perturbar o indizível Amor de quem vocês são.
112

… Silêncio…

Nesse espaço e nesse tempo, o Verbo e o silêncio conjugam-se, no mesmo movimento e


na mesma imobilidade, o que revela, assim, o espetáculo da Criação e a origem, mesmo,
de toda criação.

Eu venho convidá-los ao último despertar, que vem abolir o próprio sentido de toda
história e de toda pessoa.

Além da palavra exata, há o silêncio exato, que cria o tempo do Verbo de Verdade, que
vem cortar o supérfluo e o inútil.

Amados do Um, percebam e acolham o tempo da Graça em sua perfeição e em sua


bondade.

Enquanto cresce o alvoroço do mundo, cresce, em vocês, a majestade do Verbo.

Eu venho depositar, em seu Templo, o que é, agora, possível: a verdadeira Liberdade.

E o Amor, assim, preenche todos os espaços e todos os tempos de sua presença nesse
mundo, como em qualquer mundo.

… Silêncio…

Então, a ronda das Estrelas, em suas coroas, deixa passar a Onda do Éter, a Onda de
Vida e a Onda de Verdade, para que nada possa obscurecer ou refrear o canto
permanente do Amor em seu Templo, que nutre, em retorno, tudo o que vocês são nesse
mundo e na Eternidade.

Eu venho enunciar o Alfa e o Ômega, que abre o caminho para a verdade da Vida, que
abre a Verdade para a Vida Una e indivisível.

Eu venho dizer-lhes, pelo Verbo brilhante: «Levante-se e abra o que, jamais, deveria ter
sido fechado»; ignorando, assim, toda lei desse mundo que é apenas efêmero,
substituindo-o pela lei do Um: Amor e Liberdade.

… Silêncio…
113

Então, eu canto, em cada uma das fibras de seu ser, a indizível harmonia da vida, que lhe
dá a ver a limitação dessa vida e desse corpo, que não conhece mais que não o início e o
fim, em cada vida.

Eu venho libertá-lo de todo início e de todo fim.

Eu venho, também, liberá-lo de todo ciclo na imutabilidade do Coração do Coração, o que


lhe oferece, então, as escolhas do possível e, também, as escolhas do impossível, tal
como pode aparecer-lhe, ainda.

… Silêncio…

Eu abro, assim, em seu Templo, o balé da Ressurreição que será, também, o balé de
seus céus nesse mundo, que vem fazer jorrar o Verbo da Terra e de seu coração, no
mesmo coro, acompanhados pelos Anjos e pela própria Fonte.

Eu venho ajustar o Manto Azul da Graça que faz, de você, o destinatário do Amor, o
destinatário de Cristo, no qual tudo é apenas Evidência, no qual tudo é perfeito, no qual
nada pode ser sombreado e nada pode ser escondido, o que o conduz a liberar-se de
seus próprios pesos restantes, oriundos dos condicionamentos e do confinamento desse
mundo.

A proximidade da segunda Estrela vem destrancar o que estava, ainda, fechado e


demandava apenas jorrar das profundezas desse ser aparente que você se representa
nesse mundo.

… Silêncio…

Eu venho, também, permitir-lhe abolir a última distância entre você e nós.

Eu venho demonstrar-lhe a ausência de prisão, a ausência de barras, a ausência de


muros, o que lhe dá a viver, se você o aceita, a alegria que nada pode refrear nem parar,
que ilumina seus olhos e seus sentidos da divina perfeição dos jogos da Criação e,
também, se quiser, da magnificência anterior a toda criação.

Isso faz, assim, ressoar o Verbo Primeiro, que o libera, assim, de toda ideia de sofrimento
ou de toda ideia de limite, que conjuga a minha Vibração com o Coro dos Anjos, com o
Espírito do Sol, com os Arcanjos, os Anciões e as Estrelas, com você no meio dessas
rondas.
114

Eu nada mais venho pedir-lhe do que ser, inteiramente, o que você é, de toda Eternidade,
o que lhe dá a pôr fim à ilusão da separação e da divisão.

… Silêncio…

Livre você se criou e livre você se descria, para dar-lhe a ver e a entender a clareza do
que você é e a precisão da Vida.

Assim, ao centro, no Coração do Coração, equilibrando a atração e a repulsão,


colocando-se no aqui e agora, dando-se a saborear a profundeza da Unidade e a visão da
ardência do Sol como Filho do Um, assim, inscrito entre o Alfa e o Ômega, o Fogo da
Liberdade e do Amor percorre, doravante, cada fibra de seu ser efêmero e cada parcela
de sua consciência, onde quer que ela se situe.

… Silêncio…

Entre cada uma de minhas frases, vivifica-se o Verbo.

… Silêncio…

Assim, o raio de Verdade virá colhê-lo, na Presença de Maria, deixando-o viver, então, a
alegria indizível de sua Ressurreição, afastando-o, se você o deseja, assim, de todos os
jogos do claro-obscuro e da dualidade.

Assim são os tempos da consumação, nesses tempos da Terra.

Não procure mais marcadores no escoar do tempo da Terra, mas encontre o espaço no
Coração do Coração, no qual o tempo não porta mais marcas nem peso, no qual todos os
tempos escoam ao mesmo tempo, em todo lugar de manifestação de qualquer universo
ou multiverso que seja.

O tempo chegou, no qual o Apelo da Verdade não poderá ser ignorado de ninguém, em
qualquer consciência que seja.

Nesses tempos da Terra, nos quais as palavras tornam-se supérfluas, porque o Verbo
basta-se por si mesmo, em sua totalidade reencontrada, eu não venho fazê-lo sonhar,
mas, sim, permitir-lhe liberar-se do sonho confinado no qual esse corpo que você habita
encontra-se, ainda.
115

Incumbe a você e cabe a você ativar o Verbo em cada Porta e em cada Estrela, nutrindo-
se, a cada passo, do Amor puro, que não necessita de qualquer outra nutrição nem de
qualquer outro aporte.

Nutra-se de si mesmo, porque você é o Alfa e o Ômega.

Nutra-se do Verbo, aquele que canta em suas Estrelas e em suas Portas, que vivificam,
ao extremo, seu corpo de Eternidade e sua capacidade para desaparecer desse sonho
ilusório, o que lhe dá a compreender – e, sobretudo, a viver – que você é, ao mesmo
tempo, a Eternidade e a totalidade do Criado e do Incriado.

Eu venho, se você o aceita, aquecer, em você, o que ainda possa estar frio ou indeciso.

Torne-se, assim, permeável, por sua transparência, a tudo o que passa; nada retenha,
porque nada mais haverá a reter ou a frear.

Deixe eclodir a rosa que você é e seu perfume infinito, para que você não coloque,
mesmo, mais, a questão do Amor, a questão da Luz porque, encontra-se, si mesmo, além
dos últimos véus, identifica-se além de toda identidade, à vacuidade e ao Amor.

… Silêncio…

Deixe cantar a sinfonia da Vida, inscrita nas Estrelas e nas Portas.

Deixe tocar o chefe da orquestra pela Onda de Vida.

Levante-se e eleve-se, e encontre a verdadeira estabilidade, que não depende, em nada,


de seustatus, de sua situação ou, mesmo, de sua presença nesse mundo.
Liberte-se de tudo o que não é você, basta-lhe olhar não mais as imagens desse mundo,
mas, sim, a verdade de seu ser que não aparece em lugar algum na tela desse mundo.

… Silêncio…

Deixe o Sol ser seu sol.

Seja, você mesmo, tal como você sempre foi.

Nada mais procure, porque tudo é revelado.

Coloque-se em sua Eternidade.


116

… Silêncio…

Porque, após todas as palavras e males que você viveu nesta Terra, restará apenas vivo
o Verbo vivificante, que deixa desabrochar o perfume da rosa e o Coro dos Anjos.

Tenha-se em pé, em sua humildade, nesse mundo, o que revela, assim, sua própria
grandeza.

Assim o chama a Luz a soltar as amarras a esse mundo e a permanecer, aqui e agora,
livre de todo mundo e de todo aporte exterior, porque nenhum exterior pode manter-se
quando você está em pé, em sua Eternidade.

O que eu lhe digo, hoje, não são nem palavras nem um ensinamento, mas, unicamente, o
Verbo revelado, do qual jorra toda criação e todo mundo.

Você, aqui e alhures, você, que coloca os seus olhos no que é transcrito, você que ouvirá,
talvez, além das palavras pronunciadas, o silêncio de seu próprio Verbo, não se dê mais
ao trabalho de escutar e de ouvir, porque você é a escuta e você é o que é ouvido.

Assim, hoje, nos quatro Orientes da Terra, como nos quatro Elementos da Terra, eleva-se
o canto do Éter.

… Silêncio…

Assim, o Verbo disse: «Desperte no Amor, desperte para sua Verdade.».

… Silêncio…

Cada fibra de seu ser e cada parcela de sua consciência vai, agora e doravante, perceber
o Apelo do Verbo à Liberdade, à Liberação.

O Amor toma, doravante, todo o lugar, toda a Terra, em seu próprio Manto da Graça no
qual o inefável produz-se, o que põe fim, aí também, a toda expectativa, a toda esperança
ou a toda desesperança.

Deixe-se amar pela Vida Una e pelo Verbo de Verdade.

Coloque-se na leveza do ser e na magnificência do Absoluto.


117

Nada mais tema, porque a morte não pode mais existir para aquele que desperta à sua
última Verdade.

Nada mais peça ao exterior de si, porque tudo passa no interior de si, mesmo nossas
Presenças, de nossos Arcanjos, Estrelas ou Anciões, também, por seu despertar,
estamos presentes em você, dançando, em você, a mesma Liberdade, o que confirma,
assim, o fim da distância e da dissociação, na qual mais nenhuma experiência nos
mundos livres, como na ausência de experiência do Absoluto poderá mais ser perturbada
por quem quer que seja ou o que quer que seja.

… Silêncio…

Então, sorria ao Verbo o «Sim».

Sim à Liberdade.

Sim à imensidão.

Sim à grandeza da Vida.

Em seu sorriso e em seu silêncio, Maria reconhecerá seu Sim, e apõe, então, o beijo que
acolhe a sua Ressurreição.

Isso já está presente, a partir do instante em que você não procura mais, a partir do
instante em que o Verbo emana de seu silêncio, de sua Presença e de sua Ausência.

… Silêncio…

Dê à luz, enfim, a si mesmo, pela porta de seu Templo, e perceba o que eu digo além das
palavras e além, mesmo, do verbo.

… Silêncio…

Não é mais tempo de construir o que quer que seja na ilusão desse mundo, porque não
há outro objetivo do que ser o que você é, na totalidade.

O Manto Azul de Maria, e a própria Maria vêm confirmá-lo a você.

E deixa, doravante, a chama de seu coração dissolver toda história e todo laço residual de
sua presença nesse mundo.
118

Seja, enfim, vivo.

E livre para amar, além das convenções, para além dos papéis, para além das funções
que você se atribuiu nesse mundo.

Afirme a verdade, a partir de agora, do que você quer viver para além desse mundo.

… Silêncio…

Deixe florescerem as Estrelas de sua recompensa.

Embriague-se da Verdade do Amor, da potência do Verbo.

Embriague-se do que você é, até não mais ter sede.

Ele havia dito: Ele é a Água de Vida, que põe fim à sede.

Verifique-o.

… Silêncio…

Acolha a Paz, porque você é a Paz, o que quer que lhe diga seu efêmero e o que quer
que lhe diga esse mundo, em suas últimas convulsões, as convulsões da libertação.

Não seja mais enganado por qualquer jogo de papel nem qualquer função, porque isso
nada é no olhar da Eternidade.

Verifique-o.

Abra seu peito sem resistência e sem esforço.

Esqueça-se de tudo o que não é verdadeiro e tudo o que faz apenas passar, e permaneça
aí, imutável, na beleza do Amor.

… Silêncio…

Deixe consumar-se o que se afasta, para ser o receptáculo de Sua Presença.

Então, eu posso dizer-lhe, como a Fonte disse: «meu Amigo, meu Amado», mas eu posso
dizer-lhe, pelo Verbo: «meu irmão», porque, qual diferença pode aparecer no coração do
119

Amor entre o homem ou a mulher que você é nesse mundo mesmo e o Arcanjo que eu
sou?

Não ponha mais distância entre você e a Verdade.

Não ponha mais tempo entre o aqui e agora e o fim de seu mundo.

Engaje-se, com firmeza e com liberdade, na verdadeira vida, aquela que é sem limite,
sem apego e sem forma fixa.

Libere-se de todo limite, porque você é ilimitado.

… Silêncio…

Assim é o Verbo de Verdade, o Verbo do Amor, fonte que jorra, perpetuamente, que rega
toda a criação e toda liberdade.

Perdoe tudo o que você acredita ter que perdoar, desculpe tudo o que você acredita ter a
desculpar, faça isso sem demora.

Console-se a si mesmo e console cada humano do que ele crê ter necessidade de
consolar.

Perceba, assim, além de meu Verbo e além de meus silêncios, a verdade de seu ser.

Perceba o que se joga em seu coração e nos Ateliês da Criação.

Deixe florescer a Vida, não se preocupe com nada mais que não o Amor que está aí, não
se preocupe mais com qualquer sinal desse mundo, porque os tempos estão
consumados.

Porque, de fato, o que é a dor desse mundo no olhar da Verdade e no olhar da


Eternidade?

Deposite e deixe passar o que existe apenas um tempo.

Levante-se e não fique submisso a qualquer autoridade que seja, porque você é a única
autoridade na Vida.
120

Esqueça-se de todo temor, porque qual temor poderia resistir ao tsunami de Amor que se
precisa e que avança para você, a grandes passos?

Tenha-se pronto para acolher a verdadeira vida.

Tenha-se pronto, porque tudo está pronto.

Não retenha qualquer de minhas palavras nem, mesmo, meu Verbo, guarde apenas o que
permanece em seu Templo.

… Silêncio…

E aí, aqui e alhures, você que leu, você que escuta e você que o vive, eu deposito, em
você, o selo do Amor e o selo da Ressurreição, assim como a Graça, pela retransmissão
da Estrela Teresa.

… Silêncio…

Coloquemo-nos, juntos, além de todo tempo e de todo espaço e de toda pessoa, no


Verbo da Ressurreição.

… Silêncio…

Eu sou Anael, Arcanjo, e eu sou o que você é.

Eu lhe digo até alguns instantes, para a sequência do que eu tenho a transmitir e a
transmitir a você.

Paz a você, peregrino da Eternidade.

Permaneça, assim, alguns instantes, na companhia da Eternidade, enquanto minhas


palavras apagam-se e que apenas permaneça a Presença Una.

… Silêncio…

ANAEL
Parte 2

Eu sou Anael, Arcanjo, e eu venho concluir o que meu Verbo disse ao seu Verbo.
121

Instalemo-nos, novamente, no alinhamento à Graça.

… Silêncio…

E eu lhe proponho, para terminar e concluir o que eu disse, colocar-nos, juntos, aqui e
alhures, no instante presente, no qual não existe qualquer pessoa e qualquer Arcanjo,
deixando livre o canto da Vida, para além de toda identidade.

Você, que se levantou e despertou, deixemo-nos percorrer pelo fluxo da Vida eterna.

Não se apegue mais às minhas palavras nem ao meu Verbo, e deixemos estabelecer e
aparecer o que é.

Esteja, simplesmente, presente em sua própria Presença, deixe florescer a Graça do


Instante.

… Silêncio…

Não fale mais, não se mova mais, e escute o canto de sua Presença ou de sua Ausência
na mesma verdade, para que cada Presença esteja, realmente, presente.

Assim, eu me calo, como você se cala, e deixemos aparecer o Verdadeiro.

Assim é a Graça, nesses tempos da Terra, onde quer que você esteja, onde quer que
você me leia ou que você me ouça.

… Silêncio…

Renda-se e capitule.

Deixe trabalhar a Inteligência do Verdadeiro, nesse instante de Eternidade.

Acolhamos.

… Silêncio…

Deixe desaparecer o tempo, o espaço e a forma, e fique vivo, como eu estou vivo em
você.

Repouse, como eu repouso em você, nesses tempos da Graça.


122

… Silêncio…

Esvaziemo-nos de toda identidade e permaneçamos assim.

… Silêncio…

Onde quer que você se situe, na superfície desse mundo.

… Silêncio…

Você que está, aqui, presente, você que está alhures, em qualquer lugar que seja, acolha.

… Silêncio…

Assim, o Coro dos Anjos e seu Verbo ocupam a totalidade de nosso presente, em nossa
Presença ou em nossa Ausência.

Nutra-se de si mesmo.

… Silêncio…

Nutra-se e preencha-se de Alegria e de Graça, porque somente assim você está


completo.

… Silêncio…

E, nessa completude, você vai despertar, Estrela após Estrela, na ordem eu que eu o
vibro em você:

AL,

OD,

ER,

IM,

IS,

… Silêncio…
123

Unidade,

KI-RIS-TI,

Profundeza,

Visão,

… Silêncio…

Atração,

… Silêncio…

Repulsão.

… Silêncio…

No Branco imaculado de sua Eternidade,

… Silêncio…

Você, a Essência primeira e última,

… Silêncio…

Reconheça-se.

… Silêncio…

Perceba, nesse silêncio e no Absoluto de onde nasce todo Verbo e toda vida portada pelo
Amor.

… Silêncio…

Assim, o que é, é.

Assim é a verdade do Amor na vida.


124

… Silêncio…

No Coração do Coração, na profundeza da Vida, aí está você elevado no Amor.

Caminhemos, juntos, onde não há qualquer passo a dar, nem qualquer estrada a
percorrer, nem qualquer caminho a iluminar, superando, assim, toda causa.

… Silêncio…

Aí, onde não existe mais interstício para dizer «eu o amo», porque você é o Amor e
porque você é Um, quem quer que você seja e quem quer que eu seja.

… Silêncio…

Aqui e alhures, você, que me escuta ou que me escutará, ou você, que me lerá,

… Silêncio…

Seja a cadência de minhas palavras e de meus silêncios, para reencontrar-se no coração


do Amor, no coração do Verdadeiro.

Abrace-se, para abraçar a Vida, sem nada distinguir mais que não o Amor.

Perceba e veja o que não requer qualquer imagem, qualquer palavra e qualquer sentido,
aí, onde persiste apenas o Amor bruto e incondicionado, sem coloração e sem forma, sem
ideias e sem pensamentos, sem querer, no Abandono à vida, que não necessita de
qualquer esforço nem de qualquer compreensão.

Veja isso com seu coração, no Coração do Coração.

Em nome do Amor e no Verbo de Amor, receba a unção final da Liberdade.

Abençoada seja a Eternidade, abençoado seja você, quem quer que você seja, porque há
apenas você.

… Silêncio…

Ame-se, nem nessa forma nem nesse tempo, mas em toda forma e em todo tempo.

Perceba o Verdadeiro.
125

O Amor lembra-o para si mesmo.

… Silêncio…

Você, o Verbo vivo,

… Silêncio…

Sorria para você e sorria para mim.

Sorria para a Vida.

… Silêncio…

Eu sou Anael, Arcanjo, e eu o abençoo, perpetuamente e na Eternidade.

Eu lhe digo até sempre, em nossa Eternidade.

UM AMIGO

Eu sou Um Amigo.

De meu coração ao seu coração, a Graça, a Paz e a potência do Verbo.

Caros irmãos e irmãs, há agora vários anos que eu lhes dei certo número de práticas que
foram nomeadas o yoga da Unidade, o yoga da Verdade.

Hoje, é tempo de viver a Verdade, a Unidade, apoiadas pela potência do Verbo e


manifestadas pelo Verbo, no qual só a consciência pura é capaz de libertá-los o que
pode, ainda, fazer obstáculo à manifestação de sua verdade na superfície desse mundo.

Os tempos são, portanto, chegados de viver o Verbo e de viver a Verdade, na totalidade,


não sendo mais afetado por qualquer circunstância ou qualquer elemento desse mundo.

Para isso, como lhes disse Irmão K, o Verbo torna-se ativo, a partir do instante em que a
atenção de sua consciência porta-se sobre os pontos luminosos de seu corpo de
Existência manifestados nesse corpo efêmero, e nomeados Portas ou Estrelas.
126

Eu não voltarei ao que lhes transmitiu Irmão K, mas, bem mais, eu darei elementos mais
práticos, se posso dizer.

Retenham que, nesses tempos da Terra, vai tornar-se cada vez mais simples e fácil, para
você, manifestar a co-criação consciente, em qualquer circunstância de sua vida que seja,
a partir do instante em que você recorra à Graça da infância, a partir do instante em que a
Graça, por sua vibração, por sua percepção, por sua sensação, manifeste-se ao nível de
sua Coroa da cabeça, ativando, assim, o Coração Ascensional e a manifestação tangível
– e, doravante, visível – da Luz nesse mundo e em suas vidas.

Em qualquer circunstância que seja, nos fatos os mais insignificantes como nos eventos
os mais importantes que você tiver a viver na superfície desse mundo, convirá a você
apoiar-se, cada vez mais fácil e simplesmente, na vibração ou na percepção das Portas e
das Estrelas, que não se manifestam mais, unicamente, quando dos Apelos da Luz, mas,
bem mais, quando de seu apelo de consciência à função, à energia e à presença dessas
Portas e Estrelas.

De fato, você vai aperceber-se, muito rapidamente, de que o que quer que você tenha a
fazer, o que quer que você tenha a ser, a manifestar, mesmo nesse mundo, a distância
entre o interior e o exterior parecerá a você cada vez mais tênue, o que conduz, de algum
modo, a não mais diferenciar e a não mais distinguir o que é exterior e o que é interior, o
que resolve, assim, a dualidade da manifestação nesse mundo que, até agora, podia
encontrar-se confrontada e oposta à sua Unidade interior vivida, pensada ou manifestada.

Doravante, o simples fato de portar sua atenção e sua intenção não mais no fazer, não
mais na própria circunstancia, mas recorrendo, em consciência – sem gesto algum, sem
ritual algum e sem preparação alguma – à Porta ou à Estrela que ressoará em sua vida,
em qualquer circunstancia que seja, ao portar sua atenção, de maneira fugaz e imediata,
você observará a resolução do que parecia ir ao inverso ou contra a Luz, da Unidade.

Para isso, não há esforço a realizar, não há preparação específica, há apenas que servir-
se do estado de Graça manifestado pela presença, como foi explicado e vivido quando da
intervenção de Teresa, Estrela Profundeza, mas, também, portadora da vibração da
Graça, nesses tempos da Terra.

Assim, portanto, mesmo se você não tenha a percepção vibral disso, o simples fato de
portar sua consciência, em qualquer circunstância que seja, em uma ou outra das
Estrelas de sua cabeça ou uma ou outra Porta de seu corpo, permitirá entrar em
ressonância e permitirá resolver tudo o que pode apresentar-se, em você e a você, do
modo o mais evidente.
127

Do mesmo modo que você põe um pé à frente do outro para andar na superfície desse
mundo, do mesmo modo você perceberá a utilidade, a eficácia e a potência do Verbo,
simplesmente, orientando a consciência sobre uma das Portas ou das Estrelas.

Não é, certamente, questão de desenvolver as hipóteses possíveis, como o disse Irmão


K, mas, bem mais, encorajá-los a manifestar a Luz não mais como uma vontade interior,
não mais como um estado interior, mas como um estado natural, mesmo nesse mundo,
apesar do que se desenrola no exterior, que lhe permite afirmar-se não como pessoa, não
como portador ou semeador de Luz, mas, bem mais, como Luz viva que percorre, com
seus pés, esse mundo.

A ação e a eficácia dessa atitude de sua consciência dar-lhe-á, de maneira mais do que
tangível, as provas da realidade do Amor em ação.

Isso lhe permitirá, em seu ritmo, nesses tempos reduzidos, encontrar o caminho do
coração, a eficácia do coração, desembaraçado de tudo o que pode existir em sua
cabeça, em seu cérebro, em sua história.

Você pode, também, apoiar-se, é claro, e isso foi dito há pouco tempo, concernente ao
som, o som da alma, o som do Espírito, o canto da Vida, percebidos por seus ouvidos, é,
também, um meio de entrar em ressonância de Unidade não mais, unicamente, no ser
interior, mas na superfície desse mundo, eu o repito, em toda circunstância, qualquer que
seja, que lhe dê a afirmar, a estabilizar, de certa maneira, a Luz que você é, presente
nesse mundo, o que o torna independente das leis e das regras desse mundo, não para
fugir dele, mas, bem mais, para transcendê-lo e transmutá-lo, inteiramente, indo ao
sentido, para isso, do que é realizado, atualmente, pelos Quatro Cavaleiros ou os Quatro
elementos da Terra e presentes na Terra.

Assim, além dos Triângulos elementares da cabeça, além dos Triângulos que constituem
o corpo de Existência, torna-se-lhe possível co-criar, instantaneamente, o que é desejável
não para a pessoa, mas, sim, para o estabelecimento da Luz e a Ascensão, propriamente
dita.

Seu pensamento tornar-se-á operativo, porque ele não está mais ligado ao mental,
porque ele não está mais ligado ao desejo, mas, bem mais, para a manifestação da
própria Luz.

Eu o convido, portanto, em qualquer circunstância e qualquer ocasião que seja, a usar,


sem limite, seu pensamento, mesmo no vazio, porque o pensamento transportará o
Verbo, a partir do instante em que você está alinhado com a Graça, o que permite
128

trabalhar no desenvolvimento final da Luz e acompanhando-o no momento da vinda da


segunda Estrela.

Isso não requer, eu repito, técnicas, mas, simplesmente, deixar-se guiar no instante
presente, em função de toda relação, de toda ocasião, tanto interior como exterior.

Pôr o Amor à frente não é projetar o Amor, mas viver o Amor.

Viver o Amor é manifestar o Verbo da Verdade, quaisquer que sejam os seus gestos,
qualquer que seja o que você tem a fazer, o que reforça, então, a dissolução do limite
interior/exterior, que realiza, então, a plenitude da Unidade, em cada minuto de sua vida.

A ação do Verbo movido pelo pensamento, pela atenção, far-se-á de maneira cada vez
mais evidente, cada vez mais visível, como eu o disse, mas, também, de maneira cada
vez mais eficaz.

Lembre-se, contudo, do alinhamento preliminar à Graça enquanto ela não é um estado


permanente, mas, ainda, decorrente de uma Ação de Graça e, portanto, de um
alinhamento, qualquer que seja, ou tal como você o concebe.

A partir daí, a presença da vibração da Estrela Profundeza estará ativa em você, quer
você o perceba ou não pela vibração.

Naquele momento, o posicionamento anatômico no corpo efêmero da Porta ou da Estrela


permitirá a você descobrir a ação da Luz e a Luz em ação, nas circunstâncias efêmeras
de sua vida desses tempos da Terra.

Em pouco tempo, a partir do instante em que a iminência do aparecimento do sinal


celeste maior far-se-á, de maneira íntima, em seu ser interior, como uma convicção
inabalável, sem projetar-se em qualquer tempo que seja, você saberá, então, de maneira
indubitável, que os tempos são chegados de manifestar o Amor, sem freios, sem limite,
sem convenções e sem preconceito.

A Liberdade de Amor, mesmo na ilusão, torna-se total.

Sua consciência não se embaraçará mais com as contingências sociais, morais, corporais
ou quaisquer que sejam para deixar viver o Amor, deixar aparecer o Amor visível aos
olhos de todos ou, em todo caso, à consciência de cada um.
129

O Verbo em ação, movido pelo pensamento, aumentará o estado de alegria, o estado de


paz e o estado de serenidade, a partir do instante em que isso será posto em ação.

Você poderia chamar a isso «magia» porque, efetivamente, não há outro suporte que não
o Verbo e o Amor.

Não há mais, portanto, rituais, não há mais, portanto, técnicas, não há mais, tampouco,
história que possa opor-se a qualquer revelação que seja do Amor em ação pelo Verbo na
co-criação consciente na superfície desse mundo.

Tudo o que resiste no mundo exterior – e você o sabe, por tê-lo ao seu redor e por toda a
parte na superfície desse planeta – a ação dos elementos torna-se cada vez mais intensa,
tanto ao nível do que você nomeia clima ou geofísica, mas, também, em seus próprios
comportamentos, em seus próprios hábitos e na manifestação de sua consciência diária e
quotidiana.

Você terá, assim, se posso dizer, a prova formal, tangível e inatacável, de qualquer
maneira que seja, da ação da Luz realizada pelo Amor e no Amor.

Isso mudará muitas coisas em você, isso foi dito, também, por Irmão K, eu não voltarei,
portanto, a isso, mas saiba, simplesmente, que quanto mais você encontrar esse Verbo,
mais você o manifestar, mais você se tornará, inteiramente, o Verbo Criador, tornando-se,
assim, os perfeitos imitadores de Cristo, segundo sua tradição, ou Krishna, se prefere, no
Oriente.

Pouco importam os nomes, pouco importam os qualificativos, só o Verbo em ação será


visível e manifestado, e modificará, profundamente, seu ser, mas, também, o mundo, sem
qualquer dificuldade, sem ter necessidade de reuni-los, sem ter necessidade de dar-lhe
reuniões, mas, a partir do instante em que você está alinhado na Graça da Infância.

Isso se traduzirá de diferentes maneiras.

Aliás, como foi dito, as Portas e as Estrelas de seu corpo chamarão você, por sua
manifestação, por sua vibração ou, simplesmente, por uma percepção vivida, qualquer
que seja o modo de percepção ao nível da zona correspondente a essas Portas e a essas
Estrelas.

Assim como isso foi dito, você observará, também, muito rapidamente, que a ressonância,
pelo Verbo, de uma Porta ou de uma Estrela, acompanhar-se-á, muito rapidamente, do
aparecimento de circuitos que reúnem as estrelas ou as Portas entre elas, o que lhe dá a
130

viver a manifestação dessa reunião no plano vibral, vivida, em você, de maneira visível,
no mundo exterior.

Além, mesmo, das capacidades de autocura, tal como foi expressado pelo Comandante,
há, bem mais, uma capacidade de resolução própria à Inteligência da Luz e ao Verbo em
ação, que permite realizar o que é útil, não à pessoa, mas à Vida em sua vida.

Você terá, então, a oportunidade de viver não, unicamente, contatos mais íntimos, como
é, já, o caso para inúmeros de vocês, com os povos da natureza ou com nossas próprias
Presenças em seu ambiente, mas, bem mais, ver esse ambiente modificar-se, por si
mesmo, o que provoca surpresas em relação às leis desse mundo, modificações das leis
desse mundo ligadas à presença da Graça, à presença do Verbo e, é claro, da Luz e do
Amor.

Tudo isso não será defasado no tempo.

Haverá, efetivamente, uma imediaticidade e uma fulgurância da ação do Verbo em suas


vidas e ao seu redor.

Apoie-se, amplamente, no que não é um poder, mas, simplesmente, a emergência da Luz


em seu mundo, o que permite a própria Ascensão, propriamente dita, ao nível coletivo.

Tudo isso se tornou possível não, unicamente, pela chegada da Luz, cada vez mais
penetrante, eu diria, na superfície desse mundo, mas, também, ao desaparecimento dos
últimos véus do confinamento ainda presentes, devido a circunstâncias não consumadas
até hoje, na Terra.

A Liberação da Terra torna-se, agora, sua Liberação individual, antes de tornar-se a


Liberação coletiva da humanidade.

Cabe a você não, simplesmente, estar vigilante ou observar como se desenrola sua vida,
mas viver em acordo total com a Luz, em função do que sua Inteligência pede-lhe e
manifesta à sua visão, aos seus sentidos e, mesmo, em todas as circunstâncias de sua
vida.

Quando isso for realizado, de maneira cada vez mais flagrante, de maneira cada vez mais
ruidosa, mesmo, então, você saberá que a iminência do Apelo de Maria vem despertá-lo e
retirar os últimos obstáculos para sua Ascensão.
131

A respiração, também, poderá ser um trunfo importante, mas eu deixarei, para isso,
exprimir-se Mestre Ram, que voltará a dar-lhes elementos complementares em relação ao
que ele havia dado durante os anos 2009 e 2010, que lhes permite, então, afinar o Verbo
e afinar a respiração, para pôr, aí também, o Verbo e a respiração em sincronia total.

O Verbo é o Sopro Criador, a respiração é o reflexo disso, mesmo nesse mundo.

Assim, portanto, sua respiração será, ela também, como a atenção, como o pensamento,
portadora do Verbo.

O sopro tornar-se-á sagrado, o sopro será perfumado com perfumes da criação, o que lhe
dá a sentir, o que lhe dá a perceber a eficácia desse sopro no agenciamento da Luz, na
resposta que a Vida dá-lhe a viver e que você tem a aportar.

Tudo isso reforçará, independentemente do que se desenrola na tela de sua vida, sua
capacidade para deixar o Amor ser, sem intervir e sem qualquer projeção de sua parte.

É, unicamente, o próprio sopro que dirigirá a Luz, em função do que é necessário.

Você poderá, aliás, constatar, como foi descrito em algumas tradições, que o sopro pode
curar, por si mesmo.

O simples fato de respirar, de inspirar e de expirar, permite à Luz não, unicamente, entrar
em si, mas, também, exprimir-se em sua manifestação.

Quer seja para uma dor, quer seja para uma relação, quer seja para qualquer elemento
no qual a Luz pareça-lhe não, ainda, suficientemente presente, que permite, então,
iluminar a tela de sua vida nessas circunstâncias.

Tudo isso, aí também, tornar-se-á inteiramente natural, que não necessita, mesmo, mais,
ao fim de certo tempo, o mínimo pensamento ou a mesma atenção.

A partir desse instante, você observará o milagre da Luz em ação nesse mundo, e em
toda circunstância e em toda ocasião ao seu redor.

Eu diria, mesmo, quaisquer que sejam as circunstâncias, você terá, também, a


possibilidade, por sua Presença, pelo sopro, pelo Verbo, pela atenção, de manifestar o
Amor em todo ponto desse globo, em todo ponto de toda pessoa, onde quer que seja.
132

Isso é uma graça – e, eu diria, mesmo, mais uma bênção – que lhe dá a viver, como foi
dito pelo Comandante, já na dimensão nova de vida, portador, ainda, desse corpo.

Esse corpo tornar-se-á, portanto, a ferramenta perfeita da Luz não, unicamente, como
você tinha podido vivê-la à época, para inúmeros de vocês, com o yoga da Unidade ou da
Verdade, mas a Luz agirá, instantaneamente, porque, estando repleto de Luz e tornando-
se Luz, inteiramente, a transparência é necessária, o Verbo e o silêncio agirão para e pelo
Amor, no Amor.

Passadas as primeiras surpresas e passadas as primeiras experiências, o aprendizado


terminará muito rapidamente, porque isso é automático e porque isso faz parte do que
você é, na Eternidade.

Assim, portanto, o Eterno e a Eternidade manifestam-se na superfície desse mundo, o


que abre o caminho, de maneira rápida, ao Apelo de Maria, ao Apelo de Cristo e à
realização efetiva da Ascensão no modo sensível e físico da Terra.

Nessa Graça, nesse alinhamento à Graça nada mais existirá, em você, que não o Amor.

Você não poderá ver outra coisa que não o Amor, quaisquer que sejam os atos de seus
irmãos e irmãs, quaisquer que sejam seus atos, quaisquer que sejam suas alegrias e o
que quer que resista, ainda, que facilita, assim, a revelação do Amor e a resolução do que
pode resistir, ainda, tanto em você como nesse mundo.

Você é, portanto, chamado a agir, não a agir pela pessoa, mas a agir pela Luz,
independentemente de sua pessoa, mesmo em sua Eternidade e em sua Presença ou em
sua Ausência.

A facilidade que decorrerá daí fará com que você não possa mais escapar da alegria
permanente e com que você se afaste, sem o querer e sem o desejar, de tudo o que era,
eu diria, obsoleto em sua vida.

Assim é a Graça e assim é o estado de Graça.

O Verbo manifestado por suas palavras, por seus olhares, por seu sorriso, por suas
vibrações, por sua simples presença amorosa bastará por si só, o que realiza, então, a
promessa de Cristo, reunindo-os Nele para além de suas pessoas e para além de toda
circunstância que possa manifestar-se.

Aí se encontra a verdadeira Liberação.


133

Aí se encontra a evidência da Vida, a evidência do Amor e a evidência da Verdade, que


afasta de você tudo o que poderia, ainda, opor-se ou resistir.

O que você vive, portanto, neste período, nesses tempos da Terra é, efetiva e
concretamente, sua Ascensão.

É claro, e você sabe disso há muito tempo, será preciso, contudo, esperar o momento
coletivo da humanidade para transcender, na totalidade, esse corpo, e descobrir sua
consciência nua, despojada de toda história, de toda pessoa, de todo corpo e de toda
identidade.

Mas isso se fará suave, com evidência e facilidade porque, naquele momento, você será,
você mesmo, impelido a desejar apenas uma única coisa: viver a Eternidade de maneira
definitiva e irremediável.

Você não tem, portanto, com o que se preocupar, se posso exprimir-me assim,
concernente à sua pessoa ou qualquer pessoa dependente de você ou que se relaciona
com você, porque virá um instante no qual cada irmão e irmã da Terra, qualquer que seja
sua raiva, qualquer que seja sua negação, qualquer que seja sua negociação verá, por
ele mesmo, a evidência da Luz, e é nessas circunstâncias que a última Graça do Apelo de
Maria poderá sobrevir, mesmo para irmãos e irmãs que pareciam, até agora, afastar-se
da Luz.

Assim, mais do que nunca, você deve apreender e experimentar, por si mesmo, que o
único elemento que o afasta da Graça e do alinhamento à Graça apenas pode ser o
julgamento, o julgamento que põe uma distância entre você e o outro e não lhe permite
mais, então, estar na Unidade.

Isso faz, muito rapidamente, a diferença entre o estado da Unidade e de Graça e o estado
da pessoa; você não terá mais que escolher, porque isso se tornará evidente, mesmo se,
ainda hoje, devido à ausência de vibrações ou devido ao que se desenrola em sua vida,
possa parecer-lhe não ser luminoso, não estar, perfeitamente, em seu alinhamento.

Essas interrogações desaparecerão por si só, a partir do instante em que você tiver
experimentado, ainda que apenas algumas vezes, a potência do Verbo em ação, a
potência do Amor em ação.

Vocês entraram nos tempos da Graça e nos tempos da manifestação da Graça, na


totalidade, na superfície desse mundo, e tudo o que poderia aparecer-lhes como contrário
à Luz é, simplesmente, apenas o estabelecimento da Luz, mesmo no que parece resistir.
134

Vocês verão, através das aparências, vocês verão, através das explicações e das
compreensões, a verdade nua que é apenas Amor e Verbo em ação.

A Luz tornar-se-á, ela também, cada vez mais visível com seus olhos de carne.

Do mesmo modo que inúmeros de vocês experimentam cada vez mais facilidade para
entrar em contato com as outras dimensões, assim como as dimensões outras, mesmo
dessa Terra, revelam-se a vocês, através dos povos elementares, vocês constatarão que
será o mesmo entre vocês e qualquer pessoa que seja, entre vocês e qualquer
circunstância da tela de sua vida.

Não se preocupem e, aliás, isso não os preocupará, de saber como isso se produz nem
quais são os meios de ali chegar, outros que não a intenção portada nas Portas e
Estrelas.

Isso bastará, larga e amplamente, se posso dizer, para seu contentamento e para sua
alegria.

Você entra, se posso dizer, no yoga da verdadeira vida, aquela que não se apoia nem no
corpo efêmero nem em técnicas nem em um aprendizado nem na repetição de uma
prática, mas, sim, na instantaneidade de sua própria Presença aplicada e manifestada
nesse mundo.

Eu diria que, de maneira paradoxal, para aqueles de vocês que não percebem a vibração,
o simples fato – e eu ponho isso entre aspas – de «crer nisso», será seguido de efeitos.

Porque a crença nova não é uma crença como aquelas de que lhes foi necessário afastar-
se e ver desaparecer.

Essa crença não é uma crença, no sentido humano, mas é a evidência da própria Luz,
mesmo se vocês não tenham acesso à sua percepção, à sua vibração, de momento.

Assim, portanto, torna-se possível, e tornar-se-á cada vez mais fácil, para cada irmão e
cada irmã presente na superfície dessa Terra, ver a Luz em ação, mesmo se, até agora,
ele não tenha vivido nem as vibrações nem a percepção, nem os estados da
supraconsciência.

Essa crença, que não é uma, propriamente dita – mas que dirigirá, do mesmo modo, a
atenção e o Verbo – permitirá, aí também, abrir as portas à percepção e à vibração pela
135

última Graça de Maria – para os irmãos e as irmãs que estavam, por múltiplas razões,
mas, sobretudo, de preservação de seu efêmero –, e viver essa Eternidade.

Assim, você sorrirá à vida, assim, seu olhar brilhará de reconhecimento, quaisquer que
sejam as circunstâncias elementares que se produzam aí onde você habita, aí onde você
vive.

Lembrem-se, também, de que é durante este período de balbúrdia, como foi dito, que o
ser humano, de maneira geral, possui a maior das possibilidades de superação de si
mesmo, de seus próprios limites, de seus próprios sofrimentos e de seus próprios
condicionamentos.

Assim, portanto, a Inteligência da Luz desvendará, à sua inteligência limitada efêmera,


mesmo se você não perceba a inteligência do coração, sua realidade, eu diria, mesmo,
sua essencialidade, porque, sem a Luz, nenhuma vida e nenhuma consciência poderiam
ser manifestadas onde quer que seja, mesmo na superfície desse mundo.

Veja as coisas claramente, sem julgá-las, sem categorizá-las, sem pesá-las.

Permaneça livre de toda interpretação, permaneça livre de toda projeção, permaneça livre
de toda antecipação de qualquer situação que seja, para instalar-se, cada vez mais
facilmente, no instante presente, no aqui e agora.

Você verá, então, por seus olhos, por seus sentidos e por sua consciência, a ação do
Verbo, a ação da Luz e a ação da Graça em você, em seu corpo, como por toda a parte
na Terra.

A hora é para os milagres quotidianos, a hora é para a revelação disso, porque o


momento chegou.

Regozijem-se, porque não há esforço a fazer, não há coisa nova a compreender, há,
simplesmente, a atualização do que vocês são, na superfície desse mundo.

A partir do momento em que você tiver vivido isso, ainda que apenas uma vez, você não
poderá, jamais, esquecer-se disso, porque já está presente em você.

Naquele momento, você saberá que não existe qualquer véu que o separa da Eternidade,
do mesmo modo que não existirá mais diferença entre o que é nomeado, até agora,
«interior» e «exterior».
136

Você não terá mais que colocar-se a questão de sua consciência, você não terá mais que
colocar-se a questão de saber se você vibra, você não terá mais que colocar-se a questão
de saber se isso é correto ou não, porque a Luz é, sempre, correta e porque não há que
decidir outra coisa que não ser a Luz.

As circunstâncias desse mundo, as mais delicadas, na tela de sua vida ou de maneira


mais global, resolver-se-ão por si só.

Não tenha medo nem dos Elementos, nem dos ruídos de guerra, nem de bombas, nem do
Sol, nem do que quer que seja que se manifeste na tela de sua vida; veja, aí, apenas a
instalação da Luz – porque é, realmente, o que é.

O Amor apenas pode ver o Amor; o ego apenas pode ver o ego.

Ao entrar nesse Amor, ao entrar no Coro dos Anjos e no Espírito do Sol, isso se tornará
evidente, isso não será mais uma confissão de fé ou uma crença, mas, bem mais, a
manifestação do Amor tangível nesse mundo.

O Comandante deu-lhes, pelo humor, certo número de datas importantes nos ciclos da
humanidade, que se reproduzem a cada ano.

Isso é perfeitamente verdadeiro.

Existem, nesse último ciclo, momentos mais propícios.

Esses momentos são mais propícios porque inúmeros seres humanos, nesses momentos,
esquecem-se, por alguns dias, de seus sofrimentos, e tentam festejar – mesmo se a festa
tenha se tornado pagã – o nascimento de Cristo.

Nesse período há, efetivamente, mais oportunidades para a instalação definitiva da Luz e,
portanto, a Ascensão final da Terra ao nível coletivo.

A alegria preencherá você sem razão, sem objeto.

Mesmo se exista, ainda, em você, momentos difíceis, momentos de dúvida, momentos de


desencorajamento, momentos nos quais você sinta que perde seu alinhamento à Luz e à
Fonte, você constatará que, naquele momento, isso não poderá mais produzir-se.

Mesmo tocando, você mesmo, sua pessoa, você não poderá recriar circunstâncias de
medo, circunstâncias nas quais a alegria estaria ausente.
137

Quando você constatar isso, saiba, então, que o momento chegou.

Lembre-se de que nada mais há a preparar do que abrir seu coração e abrir-se,
inteiramente, à Graça e à Luz.

Qualquer que seja seu estado de consciência atual, quer você esteja desperto, quer você
seja liberado vivo, quer você sinta uma Coroa ou várias Coroas, quer você não sinta
qualquer vibração e qualquer energia, isso não terá mais, naquele momento, qualquer
importância, porque a consciência será revelada a ela mesma, em sua dimensão de
Morada de Paz Suprema.

Aquele que vive a Morada de Paz Suprema não, unicamente, quando de alguns êxtases,
mas no desenrolar comum de sua vida, como será o caso, naquele momento, não terá
mais a duvidar nem a temer, o que quer que seja dos eventos finais da Ascensão coletiva.

Isso será evidente.

Isso será tão evidente que inúmeros irmãos e irmãs humanos bater-se-ão no peito de
uma forma de desespero por não terem reconhecido mais cedo a Luz no trabalho e a Luz
que eles são, mas isso não durará.

Não porte qualquer inquietação para com esses irmãos e essas irmãs, porque aqueles
que se baterão no peito receberão a última Graça e o beijo de Maria, que será, de algum
modo, a reconciliação com sua eternidade ou, em todo caso, com a eternidade desses
irmãos e irmãs que não tinham reconhecido o Apelo da Luz. Apesar desse Apelo que
dura, agora, há mais de trinta anos.

Seja, como disse Teresa, o mais simples possível e o mais humilde possível.

Porque isso é a certeza de deixar crescer a Luz em você e manifestar-se a você e em


você, o que quer que você tenha vivido ou não até agora.

Do mesmo modo que Teresa deu-lhes o sinal de sua presença e de sua Graça, você
deve, também, apreender que cada um dos Anciões e cada um dos Arcanjos está
presente em você e manifestado a você além de minhas palavras, além do Verbo, além
do que você nomeia canalização e além de todo aporte exterior.

Não se surpreenda, portanto, se as Portas, as Estrelas, se seus membros, mesmo,


colocam-se em algumas posições, espontaneamente.
138

Inúmeros de vocês receberam o que foi nomeado posturas de integração, que consiste
em colocar o corpo em algumas posições para deixar lugar para a Luz.

Espontaneamente, sem refletir, você observará que esse próprio corpo que você habita
colocar-se-á em diversas posturas e posições que você identificará, imediatamente, e que
permitem à Luz fazer sua obra pelo Verbo e pela Verdade.

Isso se tornará, inteiramente, automático, e não refletido, não pensado, não imaginado.

E esse será o caso para cada vez mais irmãos e irmãs que não saberão,
verdadeiramente, o que lhes acontece, naquele momento, mas que o viverão, do mesmo
modo que você, que sabe certo número de coisas.

A experiência substituirá todo conhecimento, a ignorância será seu lote quotidiano, o que
faz de vocês Liberados Vivos.

Sem esforço, sem dificuldade e, eu diria, mesmo, sem escolha possível, porque isso será
tão evidente, será tão regozijante que não poderá ser de outro modo.

Resta-lhe levar sua vida, ocupar-se do que a vida dá-lhe a ocupar-se, quer sejam seus
filhos, quer sejam seus pais, quer sejam seus irmãos e irmãs, quer sejam suas atividades,
quer seja seu jardim, quer sejam suas criações, quaisquer que sejam, mas com o coração
leve e cada vez mais leve.

Vocês constatarão, também, as capacidades, se posso dizer, de autorregeneração de seu


próprio corpo físico, no entanto, chamado a dissolver-se.

Isso aportará, eu diria, um bálsamo suplementar à realidade da Luz, um bálsamo


suplementar ao luto de sua própria pessoa.

Esse luto não é um, você sabe.

Trata-se de uma Ressurreição e, de algum modo, de seu verdadeiro renascimento ou


Ressurreição, de sua verdadeira Liberação.

Naquele momento, antes, mesmo, do Apelo de Maria, você constatará a evidência da Luz
e a facilidade da Luz, contrariamente à dificuldade que você teria podido experimentar,
anteriormente, como pessoa, em todas as esferas de sua vida.
139

Assim é a Graça e assim é a Luz, quando ela se torna visível ao coração, aos jogos, aos
sentidos e às suas células.

Assim, portanto, eu posso apenas desejar-lhes, se posso dizer, o melhor, porque nada
mais haverá que o melhor, o que quer que se desenrole na superfície desse mundo; o
Amor verá apenas o Amor e nada mais.

O resto parecerá aparecer como em uma névoa.

O que vocês vivem aparecer-lhes-á como um sonho que termina.

Vocês despertarão, então, antes, mesmo, do Apelo de Maria, para inúmeros de vocês, na
Verdade eterna.

O processo da Ascensão encadear-se-á, então, de maneira coletiva, sem que ninguém


possa ignorá-lo, qualquer que seja a fase de seu choque pessoal no Choque da
humanidade.

Esse choque transformar-se-á, muito rapidamente, em uma revelação prodigiosa e você


verificará, por si mesmo, as palavras, os ensinamentos, as vibrações que nós temos
trocado, que nós temos dado durante todos esses anos.

Não será mais possível para quem quer que seja duvidar da presença da Luz, da
presença da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres em seus céus, da presença
de Metatron na Jerusalém Celeste, em seus seis lugares.

A Inteligência será tal, que todas as questões de ordem prática ou de ordem do Espírito
ver-se-ão aportar uma resposta por si mesmas, sem procurar o que quer que seja, sem
solicitar qualquer ajuda dita exterior.

Porque vocês sabem, no momento do Apelo de Maria, não haverá mais qualquer exterior
possível, qualquer que seja.

Os horrores de seu desaparecimento, as interrogações concernentes à lógica da pessoa,


concernentes ao fato de nutrir-se, de vestir-se, o fato de ocupar-se de seus filhos, de seus
pais, de seus irmãos, de suas irmãs não lhes arranhará mais o espírito, porque vocês
saberão, naquele momento – por vivê-lo – que tudo é absolutamente perfeito e que tudo é
absolutamente verdadeiro.
140

Não haverá mais qualquer espaço para a dúvida, não haverá mais qualquer espaço
possível para a manifestação do medo, qualquer que seja, o coração e o Amor estarão
por toda a parte.

Hoje, eu o engajo, então, mesmo se você nada viva, ainda hoje, de tudo isso, a entrar
cada vez mais na simplicidade, na humildade, no que foi nomeado, também, o Caminho
da Infância, o Pequeno Caminho, porque é aí que se encontra a maior das majestades e
a maior, se posso dizer, das satisfações.

Deixe, simplesmente, emergir o que demanda apenas a aparecer, não procure mais o que
quer que seja, seja, simplesmente, você mesmo, e viva o que a Vida dá-lhe a viver, sem
colocar-se questões, sem procurar compreender.

Porque quanto mais você entrar nessa simplicidade, mais você observará que a alegria já
está aí e que só seu ponto de vista era um obstáculo para a manifestação de sua
verdade, do Amor, da Luz e do Verbo.

O som, o Coro dos Anjos percebido em sua cabeça tomará, ele também, todo o espaço, o
que põe fim ao alarido do mental, como ao alarido do mundo.

A respiração será, também, de grande suporte e de grande ajuda para estabelecer isso.

Mas aí não está meu propósito.

Eu terminarei por essas palavras: a partir do início de minhas intervenções, eu lhes dizia:
«De meu coração ao seu coração».

Há apenas um único coração; não há seu coração, não há meu coração; há apenas o
coração do Um, e é tempo, agora, de não aderir a isso, pelo mental, mas deixar emergir
essa verdade essencial.

Permitam-me, então, no coração do Um e na Graça do Pequeno Caminho, viver, nesse


instante, e em todo instante, onde vocês lerão essas palavras, deixar passar essas
palavras para deixar emergir o coração do Um, aí, onde está alojado o Juramento e a
Promessa.

… Silêncio…

Vocês são, todos, meus amigos, como eu sou o amigo de todos, porque não pode ser de
outro modo.
141

No coração do Um, no Verbo de Verdade, no Sopro de Vida, nesse instante e em todo


instante.

… Silêncio…

Eu lhes dou a Paz do coração do Um e eu recebo sua Paz, a partir do coração do Um.

… Silêncio…

Eu sou Um Amigo.

Eu os saúdo no Amor.

… Silêncio…

Até logo.

NO EYES

No Eyes saúda, em vocês, o Grande Espírito.

Irmãs e irmãos da Terra, que a paz do Grande Espírito esteja em vocês.

… Silêncio…

Eu já exprimi, em numerosas reprises, certo número de elementos que lhes permitem


situar o que pode ser visto com os olhos, com o coração, com a visão etérea.

Hoje, eu vou tentar exprimir, com palavras – e, sobretudo, com a vibração – o que eu
poderia nomear a última visão.

A última visão é aquela na qual nada mais tem necessidade de ser visto, nada mais tem
necessidade de ser observado, nada mais aparece.

Essa última visão é aquela que nada dá a ver, nada a perceber.

A última visão seria, de algum modo, a visão do Coração do Coração, o momento em que
não há nem forma, nem cor, nem caminho, nem estrada, o momento em que a última
142

visão daquele que está instalado no coração, que se banha na Luz Branca e que já não
vê mais forma, mais outra consciência que não a Luz Branca, apaga-se, ela também.

Essa visão, na qual nada há a ver, é aquela que permite à própria consciência ser
desembaraçada, eu diria, de todos os atributos, de toda forma, de todo caminho e de toda
ideia, mesmo, do que quer que seja.

Na última visão não é mais possível apoiar-se no que quer que seja de percebido.

Não há mais marcadores, não há, mesmo, mais observador que poderia observar o que
quer que seja.

É algo, é claro, diriam nossas irmãs e nossos irmãos orientais, que foi explicitado – como
o Absoluto, oParabrahman – como algo que não podia ser apreendido, de maneira
alguma.
O tempo dos tambores da Terra, o tempo dos tambores do céu, aquele do despertar da
Fênix, essa última visão é precedida, sempre, quer seja individual ou coletivamente, por
um Anúncio.

Um anúncio não é, unicamente, algo que é ouvido, não é, unicamente, algo que vibra, não
é, unicamente, aportado, no caso nessa Terra, por Maria, mas é um sentimento, um
sentimento que ultrapassa todos os sentimentos humanos conhecidos ou cognoscíveis,
que poderia chamar-se «um Grande Vazio».

Mas um Grande Vazio que não é vazio, ao contrário, pleno de todos os possíveis, mas
que não têm necessidade de serem vistos, nem, mesmo, percebidos, nem, mesmo,
pensados.

Essa última visão aparece de maneira interior.

É o momento no qual não pode mais existir aparecimento, na tela da consciência, do que
quer que seja em relação com vocês ou, mesmo, em relação com o mundo ou os
mundos, nem, mesmo, com as dimensões.

A última visão, o Grande Vazio é, também, eu diria, o grande salto.

É o momento no qual vocês são capazes de não mais apoiar-se no que quer que seja
compreensível à consciência, qualquer que seja essa consciência.
143

Essa visão confere, sobretudo, além de todas as explicações consideráveis, dá, de algum
modo, uma visão sobre a vida, no retorno, profundamente diferente do que ela teria
podido ser anteriormente.

Eu diria que o Grande Vazio e a última visão conferem a imortalidade.

Não a imortalidade do ser ou da consciência, mas a imortalidade do que jamais nasceu,


que jamais morreu e não é concernido por qualquer vida em manifestação e que, no
entanto, vai suportar todas as vidas, todas as manifestações, todas as dimensões, todos
os potenciais e todas as outras visões.

É o momento no qual há reconhecimento e reconexão à última finalidade do porquê da


consciência, do porquê da vida, do porquê das dimensões.

Não como justificação, mas, sim, como a evidência da Vida e a evidência do não ser.

A última visão aparece, naquele momento, não como a finalidade, mas, sim, como a
emergência, o Alfa junta-se ao Ômega, vocês diriam.

É Ouroboros, que se morde a cauda.

É o momento no qual você vê que não há nem Alfa nem Ômega, é o momento no qual
você está estabilizado na visão, e na vibração, se posso exprimi-lo, do que é nomeado
ER.

É um lugar sem lugar, é uma forma sem forma, é uma cor sem cor, é uma Luz sem Luz –
que nada tem a ver com a sombra, que nada tem a ver com os jogos de sombra e de luz,
nesse mundo como em qualquer mundo.

E esse momento é um momento privilegiado nesse mundo, é o momento em que tudo o


que podia prendê-los, mesmo à sua própria visão etérea ou visão do coração, às
consciências, quaisquer que sejam, mesmo as mais transcendentes, não têm mais
importância.

É o momento, justamente, em que nada parece mais importante do que isso.

É o momento em que cessa, real, concreta e definitivamente, o próprio princípio da


investigação.

Nessa última visão é possível, é claro, ter todas as outras visões.


144

É o momento em que você mesmo reconhece que você nada é do que concerne à
consciência.

Então, nos tempos antigos, alguns puderam assimilar isso a Deus, outros, ainda, ao
Grande Espírito, desprovido de qualificativos habituais, de formas habituais ou de
imagens habituais.

No período que acaba de escoar-se há mais de um ano, você finalizou a Obra no Branco.

A Obra no Branco é a Luz do que vocês nomeiam o Si.

É o reconhecimento na última forma, que não é concernido pelo jogo das dimensões, das
cores, dos tempos e dos espaços e, mesmo, dos mundos e no qual, no entanto, subsiste
uma forma específica de consciência, que está como que saturada de alegria, ligada
ao Samadhi, ao êxtase, ao contentamento, à paz, a um conjunto de qualificativos desse
estado maravilhoso.
A última visão não pode, mesmo, ser qualificada de maravilhosa, ela é qualificada de
Evidência por aquele que a vive, e permite àquele que a vive não fazer dela uma
lembrança, mas manter vivo o que está além do maravilhoso, a cada sopro de seu corpo,
a cada olhar portado, mesmo, sobre o mundo, e que permite ultrapassar o próprio sentido
de uma interpretação de qualquer elemento que seja, não porque ele está desinteressado
disso, mas porque o que ele viveu, puxado pela própria consciência, não pode mais ser
utilizado para jogar com a consciência.

A última visão é a irmã da profundeza.

Ela olha a Luz Branca apagar-se.

Ela olha Cristo, o Sol, o espírito dos Elementos, eventualmente, mas sabe,
pertinentemente, que ela não é concernida por nada disso e que, no entanto, o Grande
Vazio propicia, eu diria, uma forma de plenitude a nenhuma outra similar, que não pode
mais ser agitada por qualquer circunstância que seja, por qualquer visão que seja, mesmo
a mais pura na visão do coração.

É o momento, também, no retorno, em que há como que um reconhecimento de que tudo


provém e que tudo volta a isso.

É o momento no qual não há mais necessidade de pensar no Amor, na Luz, no próprio


Espírito, percebendo, de algum modo, na consciência comum, o sentimento real que tudo
145

foi consumado, que nada resta a consumar e, sobretudo, nada a modificar, em qualquer
circunstância que seja e em qualquer estado que seja.

A última visão do Grande Vazio propicia uma plenitude a nenhuma outra similar, que não
pode mais ser qualificada de vibração, que não pode mais ser qualificada de energia, que
não pode, mesmo, mais, ser qualificada em relação ao que é percebido pela consciência,
mesmo nos planos os mais sutis.

A última visão, vocês compreenderam, não é, justamente, uma visão.

É o momento no qual nada mais tem necessidade de aparecer para justificar o que quer
que seja, é o momento no qual a forma desaparece.

Ao saborear e viver isso, vocês percebem, então, plenamente, que vocês mesmos são a
Fonte dos mundos, dos universos, das dimensões, e que todo o resto, vivido ou visto, é
apenas sonhos que vocês partilham com outros irmãos e outras irmãs.

A última visão descristaliza, literalmente, toda adesão a qualquer visão que seja, toda
participação a qualquer dimensão que seja.

Essa última visão não pode ser localizada, mesmo se alguns de nossos Anciões, de
nossos irmãos tenham dito ou falado do Coração do Coração ou tenham encontrado certo
número de qualificativos a esse estado – que não é um.

Há a Roda da Vida, e o que permite o movimento da Roda da Vida é o eixo que está ao
centro da roda, o coração.

E, no ponto o mais central desse eixo da roda, há um ponto imóvel, que não gira, e que
permite, no entanto, todos os movimentos da Vida, em qualquer direção que seja e em
qualquer manifestação que seja da consciência.

É o momento no qual a consciência, em seu retorno, não tem mais necessidade de jogar
no que quer que seja.

De algum modo, o Grande Vazio da última visão preenche-os e põe-nos na plenitude, que
continua presente e parece, sempre, ter estado aí, e não tinha sido reconhecida até aí.

É o momento em que nem a pessoa nem as dimensões podem influenciar, de maneira


alguma, ou modificar, de maneira alguma, o que quer que seja no não ser.
146

Vocês não podem representá-lo, vocês não podem descrevê-lo, e é aí, no entanto, que se
encontra a própria origem da Fonte, e o próprio retorno de toda consciência.

Mas vocês não veem isso em um tempo, quer seja linear ou ultratemporal, lembrem-se de
que é uma Evidência, que não é instalada como uma convicção, como uma crença, mas
que decorre, diretamente, sem esforço algum, dessa última visão.

Não há mais energia, não há mais vibrações, não há mais órgãos, não há mais mundo,
não há mais caminho, não há mais experiência, há apenas, no retorno, «a Grande
Alegria», aquela que de nada depende e, mesmo, não do si e, ainda menos, da pessoa.

Essa experiência é, de algum modo, indelével, ela acompanhará, sistematicamente, a


consciência, quando ela entrar em manifestação, em qualquer mundo que seja.

O Grande Vazio põe fim a toda memória, a toda experiência, mas permite, igualmente,
todas as experiências, e suporta, aliás, todas as experiências.

Frequentemente, os Ocidentais, os Orientais falaram do Si, de Unidade; a última visão


não tem mais necessidade de tudo isso.

Não que isso não exista, propriamente falando, não que isso seja totalmente tangível, em
qualquer lugar, em qualquer tempo, mas, mesmo isso, é visto como um sonho que faz
apenas passar.

A última visão dá uma imutabilidade que não pode ser alterada por qualquer elemento
que seja, por qualquer vida que seja ou por qualquer história que seja.

Viver a Grande Alegria é, primeiramente, viver o Grande Vazio.

É aceitar ir bem além do Abandono à Luz ou do Si.

É ir além, mesmo, de sua essência como Fonte.

É reencontrar, em verdade, a última e a única quintessência da Vida, uma vez que ela é
todas as vidas e todas as consciências, assim como todos os mundos.

A última visão os faz dizer, efetivamente – e isso é perfeitamente real, para aquele que o
vive – que ele é o conjunto dos mundos, o conjunto de vidas, mas não é possuído e nada
possui.
147

Ele sabe que a consciência é livre, mas ele sabe, também, que ele não é a consciência.

Esse Grande Vazio é, também, um desaparecimento da ilusão, o que quer que se torne o
corpo, o que quer que se torne esse mundo, como qualquer mundo.

A última visão dá-lhes, também, em seu retorno, a viver a ausência de compartimentação,


a ausência de separação e a futilidade de todo julgamento sobre quem quer que seja ou o
que quer que seja.

O Grande Vazio dá-lhes uma certeza, aquela de que vocês são, realmente, ao mesmo
tempo, Deus, ao mesmo tempo, a Fonte, ao mesmo tempo, o Um e, ao mesmo tempo,
todas as consciências sem, contudo, terem necessidade de prová-lo ou de demonstrá-lo,
para vocês ou para não importa quem.

É o momento em que cada uma de suas ações torna-se, efetivamente, livre de toda
causalidade e de toda implicação.

Até hoje, e durante este período, nesses tempos da Terra, Anciões, Estrelas e irmãs
tentaram exprimir-lhes certo número de elementos concernentes ao que há a viver agora.

Eles lhes falaram do sopro e do Verbo.

O próprio Verbo apenas pode vir do Último.

Quer vocês o nomeiem Último, Última Visão, Absoluto, são, ainda uma vez, apenas
palavras que tentam descrever o que não pode ser descrito, de maneira alguma, e que vai
traduzir-se, para vocês, sobretudo, por essa Grande Alegria, que de nada depende e que,
sobretudo, não pode ser agitada pelo que quer que seja concernente tanto a esse corpo
como suas relações e como, mesmo, eu diria, o fim de um ciclo ou o fim de uma vida ou o
fim de um mundo.

Porque vocês sabem, intimamente, que não há início nem fim, para terem vivido essa
última visão.

A última visão é aquela que os desembaraça, de maneira definitiva, de toda crença, de


toda esperança, de toda projeção e, também, de toda dimensão.

Vocês não têm mais necessidade de exprimir uma consciência, qualquer que seja; de
fato, vocês não têm mais necessidade de nada.
148

Porque vocês sabem, naquele momento, que vocês estão na própria origem da
consciência, qualquer que seja, e que vocês são, vocês mesmos, o fim da consciência.

A questão do Amor, a questão da Verdade não se coloca, mesmo, mais.

Existe outro marcador, que é o aparecimento não do canto do Céu e da Terra, mas, sim,
do canto da Liberdade, que vocês ouviram nomear o Coro dos Anjos, mas, também, o
Espírito do Sol.

A última visão não pode ser procurada nem, mesmo, pensada.

Eu diria que ela se produz por si mesma, a partir do instante em que você solta o que
você acredita segurar, e o que você crê viver, em qualquer experiência que seja, em
qualquer ideia que você se faça da própria consciência.

A última visão dá-lhes a liberdade de fazer e de agir em todo estado e em toda forma,
como em toda consciência.

Você não tem mais necessidade de atribuir-se o que quer que seja como campo de
consciência e de experiência.

No Grande Vazio há tal capacidade para reconhecer-se além da forma que, efetivamente,
eu posso dizer que tudo isso está inscrito desde sempre, em toda vida, mesmo aqui,
nesse mundo, mas, simplesmente, foi esquecido.

Quando você vive o Grande Vazio, nessa última visão, absolutamente todo o resto pode
ser esquecido, mesmo se isso permaneça em sua memória ao voltar.

O esquecimento faz com que vocês sejam livres de todo passado e de todo futuro, porque
vocês sabem que o que vocês vivem, aqui, na Terra, como alhures, terá apenas um
tempo, mesmo nos espaços em que a densidade do tempo nada mais tenha a ver com
aquela que está na Terra.

A última visão faz, também, com que, em sua vida, vocês jamais procurem, aqui, na
Terra, uma vantagem ou um interesse pessoal.

Todos os jogos presentes na superfície desse mundo, entre duas consciências, são
vividos e assumidos, mas não têm mais repercussão na própria consciência.

E, no entanto, vocês não ficam indiferentes.


149

E é nos momentos em que, justamente, vocês parecem ausentes ou em meditação, que


vocês são o mais densos nesse mundo, e os mais fixos.

Eu os remeto, para isso, ao que puderam exprimir minhas irmãs Estrelas Gemma,
Hildegarde ou, ainda, Ma Ananda Moyi, quanto à vivência delas.

Eu diria, também, que é um momento no qual a consciência solta tudo, mesmo na


supraconsciência.

Reconhecer isso faz de vocês, e vocês sabem disso – isso foi exprimido por Bidi – um
Liberado Vivo, sujeito às leis desse mundo, mas cujo Espírito é livre.

A última visão, eu o disse, é precedida de um canto.

Nossos irmãos orientais chamaram a isso o canto da criação, o OM, o OD, se preferem,
mas são apenas as primícias disso.

A consciência é feita para ser consciente dela mesma, e consciente, também, dos
mundos e dos universos.

Ela não é feita para reconhecer-se, ela mesma, além do que ela vive e além do que ela
experimenta.

O Grande Vazio é, no entanto, o suporte de todas as manifestações e de toda vida, como


de todo mundo, como de todo universo e de todo multiverso, mas isso não é, ainda, ele.

Na última visão não há milagres, não há maravilhoso, no sentido em que a consciência


poderia apreender-se disso.

Há apenas o reconhecimento da Verdade, que não sofre qualquer suposição e qualquer


compromisso.

A última visão os faz, claramente, saber, em um lugar que é outro que não a consciência,
que a consciência é, finalmente, apenas, ao mesmo tempo, efêmera e eterna, mas,
mesmo sendo efêmera e eterna, ela não é a Verdade.

Ela é uma verdade relativa que depende, vocês sabem, de um ponto de vista e de uma
determinada dimensão.
150

A última visão é a conclusão da dissolução da consciência, não da alma, mas, mesmo, da


noção de Espírito separado do Grande Espírito e, mesmo, anterior ao Grande Espírito.

Eu diria, mesmo, que ela enquadra o Grande Espírito entre a noção de antes e depois.

Mas ela não é nem o antes nem o depois, nem o Grande Espírito; ela não pode mais ser
situada, embora estando ao Centro do Centro.

A última visão marca-os, definitivamente, com seu selo.

Durante todos esses anos, a própria Fonte falou-lhes de Juramento e de Promessa.

É o momento no qual vocês percebem que não são a consciência, tampouco, e que, é
claro, vocês não são nem esse corpo nem essa vida, nem, mesmo, qualquer mundo que
seja.

Vocês são liberados, mesmo, do que se manifesta hoje em vocês, aqui, nesse mundo, e
que foi nomeada a co-criação consciente, o Feminino Sagrado e o estado de Graça.

Vocês não têm mais necessidade de experimentar e de viver tudo isso, é o momento no
qual vocês de nada têm necessidade, no sentido do Espírito, e no qual vocês são
liberados, realmente, não, unicamente, das crenças, dos hábitos, dos comportamentos,
mas do próprio mundo, mesmo estando nesse mundo.

É o momento no qual vocês sabem, em definitivo, além de sua experiência de vida, que
tudo já foi escrito, porque nada há a escrever, que tudo é possível, mesmo o impossível, e
que esses qualificativos em nada concernem ao que vocês são.

É o momento no qual a pessoa que você é, em seu retorno, não tem mais necessidade de
muletas, de marcadores, nem de apreender-se de qualquer conceito que seja, mesmo
aceitando, é claro, jogar o jogo da vida.

A questão do Amor ou do não amor não se coloca, mesmo, mais, não, unicamente,
porque não há mais dualidade e há a Unidade, mas, mesmo, porque ela representa um
jogo que tem apenas um tempo.

Todo conhecimento parece-lhe supérfluo e inútil, porque você não tem necessidade de
qualquer conhecimento – você é, você mesmo, o Conhecimento – e tudo isso sem ter
necessidade de ver, de sentir ou de perceber qualquer prova que seja, porque você se
tornou, você mesmo, a prova.
151

O último marcador, antes da última visão, você sabe, é o tam-tam do Céu e da Terra, é o
Apelo de nossa Mãe, que preparará, o melhor possível, a dissolução do Si, para aqueles
que a aceitam.

Retenham, sobretudo, neste período no qual inúmeras vibrações abrem-se a vocês,


inúmeras percepções abrem-se a vocês, na visão do coração e na visão etérea, ainda
que apenas através dos povos elementares ou através de seus contatos entre si e entre
vocês e os outros planos, que isso faz apenas passar e não é, tampouco, concernido pela
Verdade.

Você não pode aderir à última visão, você não pode procurá-la, você não pode
desencadeá-la, mesmo do interior.

Ela se revela assim que o momento tenha chegado.

Se eu posso tomar uma imagem, o fruto está maduro e cai, mas não é você que o faz
cair, não são, mesmo, as circunstâncias desse mundo, mesmo se, hoje, isso poderia
parecer mais fácil.

Sua própria consciência não pode ali aceder.

Não porque haja um bloqueio, mas porque a própria consciência, mesmo a mais
expandida, não pode reconhecer-se fora da consciência.

Apenas você, no que você é além de toda consciência, é que pode vivê-lo.

Isso não depende nem de um salvador nem de um momento coletivo, mas, bem mais, de
você mesmo, no momento em que você soltar sua própria consciência.

Eu não falo, aqui, do Abandono à Luz, tal como foi longamente desenvolvido pelo Arcanjo
Anael há numerosos anos, eu falo, aqui, de uma reconexão, de algum modo, a um
«indizível», que de nada é portador, uma vez que é o Grande Vazio e que, no entanto,
suporta – e é visto como tal – todas as criações.

Então, é claro, poder-se-ia falar de Incriado ou de «descriado», mas estaríamos, ainda,


longe da Verdade.

Como Estrela Visão, minha Presença poderá aparecer-lhes não visualmente, mas, bem
mais, em sua consciência que se apaga, antes de sua extinção.
152

Mesmo se não haja lembrança desse Grande Vazio, lembre-se de que continua presente,
quando você o tenha vivido, porque você não recorre às lembranças, nem à memória,
nem a algo que não possa ser evitado, nem, mesmo, pensamento, nem, mesmo, fuga,
algo que está além de todas as coisas, que não pode ser definido nem explicado e que,
no entanto, é conhecido.

A última visão é ligada, é claro, à segunda Estrela que aparecerá no céu e que se
aproxima de vocês.

É por isso que foi nomeada, também, o Juramento e a Promessa ou, se preferem,
também, a estase.

É o momento, efetivamente, em que tudo para, porque nada, realmente, começou um dia.

É um momento no qual não há mais nem Terra nem Céu, nem consciência.

De algum modo, a última visão libera-os, verdadeiramente, da própria consciência.

Lembre-se de que é um processo natural que não necessita de esforço, bem ao contrário,
que é algo que apenas pode ser vivido além da consciência e independentemente da
consciência.

É o momento no qual você não sabe mais quem vive o quê.

Você não é mais uma pessoa, você não é mais o Si, você não é mais nem suas linhagens
estelares, nem sua origem galáctica, e você é anterior a tudo isso.

… Silêncio…

Eu diria, mesmo, que a última visão é o momento no qual você percebe que não há mais
qualquer espera nem qualquer esperança do que quer que seja, porque a espera e a
esperança fazem parte dos jogos da consciência.

A própria ideia de ser uma pessoa não o toca mais, mesmo se você viva em uma pessoa.

A última visão faz de você um cego.

É alguém que não tem mais necessidade de ver, mesmo se ele veja.
153

É alguém que não é mais alguém e que, no entanto, vive a sua vida, mas ele não é mais
marcado por qualquer elemento dessa vida ou de qualquer mundo que seja.

Ele superou, mesmo, o princípio do que vocês nomearam, durante este ano passado, a
atribuição vibral, porque a atribuição vibral é, ainda, um jogo da consciência.

Então, é claro, nos frutos aportados a esse mundo, aquele que vive a última visão não
tem necessidade de justificar ou de fazer o que quer que seja.

Quaisquer que sejam, aliás, sua vida e sua idade, ela segue, simplesmente, sem vontade
alguma, o que a Vida propõe, aqui como alhures.

A última visão dá a certeza de que não haverá mais movimento, mais vida, mais
consciência, e que se tornou a verdadeira Vida.

E, depois, sobretudo, a última visão apenas pode ser vivida se a humildade e a


simplicidade são onipresentes.

É o momento no qual você pode servir a todo mundo, porque você não tem necessidade
de ninguém em especial.

Porque você serve à Vida e não tem mais necessidade de nutrir qualquer consciência que
seja.

Viver a última visão é não fazer diferença, tampouco, entre o silêncio e o Verbo.

… Silêncio…

É sentir-se vivo, além de toda consciência e de toda forma, como de toda relação.

… Silêncio…

A última visão é bem mais do que uma herança ou uma promessa, é o estado que
envelopa todos os outros estados e que não é mais um estado, e que não tem mais
necessidade de prova, de certeza ou de experiências.

A própria consciência segue, naquele momento, o que demanda a Vida, nesse corpo, em
suas relações, em suas atividades.
154

Se se fala da última visão em relação ao mecanismo da visão, qualquer que seja – a


visão normal, a visão etérea, a visão do coração – é o momento em que não há mais
necessidade de ver o que quer que seja, porque você sabe, sem poder defini-lo, que no
não ver há todo o «ver».

E que ver alguma coisa é, de novo, possível, você pode deslocar-se nos mundos, nas
visões, sem ser, de algum modo, tributário do que é visto ou do que é percebido.

A última visão está, portanto, bem além de toda percepção, qualquer que seja.

A consciência tem sido, sempre, considerada como o apanágio dos seres sensíveis.

Mas a consciência, em definitivo, é a mesma no Sol, em um grão de areia, em um


Arcanjo, na menor molécula de água.

Não há diferença.

Há diferença de vibração, de forma, mas a quintessência é, exatamente, a mesma.

Só o jogo de formas, das diferentes visões, das diferentes percepções pode dar a ver
diferenças, mas, no Grande Vazio, não há diferença, uma vez que tudo ali está contido e
tudo é recíproco.

Quanto a mim, eu não venho dar-lhe técnicas, nem mesmo como dirigir sua consciência
pela atenção para viver o Verbo, mas eu venho, simplesmente, sob forma alegórica,
velada, permitir-lhe identificar-se, antes de perder todos os seus marcadores.

Então, é claro, para o Si, para a pessoa, eu posso dizer que é algo de horrível ou de
terrível, porque, como você sabe, é desconhecido, o incognoscível.

E, no entanto, ao vivê-lo, tudo o que podia ser da ordem do medo ou da incompreensão


desaparece por si mesmo.

É o momento, como disse o Comandante, no qual você aceita tudo soltar, porque você
compreende que, em definitivo, nada será mantido.

Que todos os suportes, quer seja sua consciência, o frasco, como dizia o Comandante ou,
ainda, as cadeiras, não mais do que o corpo, não têm realidade.
155

Eu diria que uma das condições preliminares é, sobretudo, nada recusar, mesmo
refutando tudo.

É como retirar, pouco a pouco, todos os véus, todas as vestes, até que você esteja nu,
para você se aperceber de que não havia corpo, nem mesmo consciência.

É o momento no qual não há mais nem condicionamento nem condição, mesmo, para o
que quer que seja.

Tudo o que eu posso dizer-lhe é que, se você se serve do Verbo, ao portar esse Verbo e
esse sopro e essa consciência sobre a Estrela Visão ou a Porta visão, ou ambas, você
constatará, então, que, muito rapidamente, você será levado aos limites da consciência.

Mas, mesmo naquele momento, será preciso ser capaz de tudo soltar.

Se você é, ainda, mantido por uma história, por uma memória, você não irá mais longe,
mais profundamente.

Mas é, já, de algum modo, um primeiro e um último passo.

A última visão é, também, o que foi nomeado, em sua escritura santa, pelo bem amado
João, como o momento no qual você lava suas vestes no sangue do cordeiro, é o
momento no qual Cristo chama-os, um a um.

É o momento no qual você desaparece.

Mas você não pode desaparecer de si mesmo, você desaparece «de» si mesmo.

Eu diria que, em definitivo, é muito mais fácil viver esse Grande Vazio à beira da morte –
até agora, isso não era possível, porque havia todas as construções, você sabe, ao nível
do astral – porque é o momento em que você é obrigado a soltar aquilo a que você
segura, ou seja, em seu corpo de manifestação nesse mundo e o momento em que você
transita e transitará no corpo de Existência.

Esse momento único, anunciado por Maria, não porá fim ao sonho, mas porá fim a todos
os sonhos, mesmo se o sonho prossiga um pouco.

É o momento no qual você não terá mais necessidade de identificar o que quer que seja,
nem de nomear o que quer que seja, porque, mesmo nomear parecerá a você como
diferenciar alguma coisa e, portanto, separá-la.
156

… Silêncio…

Essa última visão, que não é uma, é a extinção de toda forma de captação de qualquer
informação que seja.

O melhor exemplo, e isso foi dito em numerosas reprises – e é, efetivamente, a verdade a


mais aproximada – é o momento no qual você dorme, porque, quando você dorme, o
mundo não existe mais, e você mesmo não existe mais.

E, no entanto, você adormece, o mais frequentemente, com confiança, porque você sabe
que você volta.

E, no entanto, isso não basta para dar-lhe a última visão, mas isso é sobreponível, mas as
consequências são completamente outras, porque viver a última visão libera-o do sonho e
de todo sonho, mesmo no sono.

Aí está, simplesmente, o que eu tinha a transmitir-lhes.

Porte seu Verbo e sua consciência na Visão, do mesmo modo que você porta sua
atenção e seu Verbo em Teresa, para alinhar-se à Graça.

Do mesmo modo, de tempos em tempos, porte seu Verbo, seu sopro e sua atenção na
Estrela visão e na Porta Visão, é, também, uma preparação para o Apelo de Maria e para
a visão da segunda Estrela.

É, de algum modo, uma preparação da própria consciência que, no entanto, não pode ali
chegar por si mesma.

… Silêncio…

A visão.

Assim, se juntos, aí e por toda a parte, nós pensamos na Estrela Visão, simplesmente na
Estrela, sem a Porta, e deixamos crescer a percepção, ela vai apagar-se por si mesma.

Mesmo se você adormeça, não será, simplesmente, o adormecimento.

Lembre-se de que a prova não está no que é visto, porque nada há a ver, mas a prova
está no que você é, em seu retorno, no qual você de nada mais depende de dentro e
nada mais de fora.
157

Aliás, não há nem dentro nem fora.

Aí está o que No Eyes tinha a dizer-lhes; retenham, também, que o som, percebido em
seus casulos de Luz, como percebido no Céu e na Terra, é o anúncio desse processo.

Alinhe-se à Graça e, em seguida, ressoe na Visão.

Verifique por si mesmo.

Acople isso com a escuta do som, acople isso, como será explicado por Mestre Ram, com
a respiração, é o melhor que você pode fazer com sua consciência.

E, como dizia Bidi, e que eu posso apenas confirmar, sobretudo, não considere, jamais,
isso como um objetivo e, ainda menos, como uma finalidade, porque não é nem um nem
outro, é apenas a Verdade absoluta.

Permitam que No Eyes viva em vocês, permitam que essa chave que eu porto abra-se em
vocês.

Então – e esse será o meu modo de saudá-los – instalemo-nos, juntos, na radiância de


Visão.

… Silêncio…

No Eyes retira-se em vocês.

Gratidão a vocês todos.

RAM

RAM

Eu sou RAM, permitam-me exprimir a minha alegria de estar com vocês.


… Silêncio…

O que eu tenho a dizer-lhes não tomará muito espaço e tempo, não enquanto eu
exprimirei o que eu tenho a dizer pelo silêncio e pela palavra, nem mesmo pelo Verbo.
158

Eu vou, também, aportar-lhes alguns elementos, como o fizeram os Anciões e as Estrelas


nesses últimos dias, que lhes permitirão aproximar-se do que há a viver nesses tempos
da Terra.

Eu falarei, é claro e, sobretudo, do sopro e da respiração.

… Silêncio…

A respiração nesse mundo é, por essência, dual, porque ela é composta de dois tempos:
o inspirar e o expirar.

Existiram, de todos os tempos e não, unicamente, no Oriente, técnicas de respiração


específicas.

A respiração de que eu vou falar-lhes, hoje, é aquela que pode acompanhar, ao mais
exato possível, o alinhamento à Graça e a preparação à última visão e, portanto, ao Apelo
de Maria.

Inúmeros entre vocês puderam experimentar os efeitos da respiração controlada, tal como
o expressou Sri Aurobindo nas preconizações que ele deu há algum tempo.

A respiração de que eu vou falar foi, também, evocada no curso do século que acaba de
escoar-se, através das técnicas que foram nomeadas, por exemplo, o «lying» ou, ainda,
«o rebirth», entre outras.
O objetivo da respiração que eu vou dar-lhes é o de aproximar, se posso dizer, o inspirar
e o expirar a um ritmo não habitual.

Isso pode ser nomeado de hiperventilação, que não depende mais da circulação
alternada do ar, por exemplo, segundo a narina esquerda e a narina direita, nem, mesmo,
da abertura da boca ou, mesmo, da respiração nasal, porque a respiração que eu vou
indicar-lhes vai fazer passar o sopro e o Verbo em suas células e ativar, e tornar
perceptível, a respiração celular e, portanto, a manifestação do Verbo.

Essa técnica, porque é uma, visa, em um primeiro tempo, siderar, fixar a célula viva e a
própria consciência, para permitir a ela – a essa célula ou a essa consciência – realizar o
que vocês poderiam nomear um salto quântico da consciência, não mais, unicamente, da
consciência comum à supraconsciência, mas, bem mais, desembocar no que eu
nomearia o Sopro da Unidade.
159

É aconselhável, é claro, realizar esse exercício em posição deitada, mas não importa
quando, de preferência ao despertar, mas de maneira, também, possível, quando do
adormecimento, à noite.

A manhã e a noite são momentos privilegiados, como eu pude exprimi-lo em minha vida,
concernente a técnicas de análise de seu dia ou de retrospectiva do dia passado, no
âmbito do Sahaj Marg Yoga.
Isso vai consistir, simplesmente, em estender-se sobre as costas e, se possível, no
escuro e, se possível, os olhos fechados, para respirar muito rapidamente, para inspirar,
rapidamente, e expirar, rapidamente, e de maneira ampla, mas, também, muito rápida.

O número de respirações necessárias não tem necessidade de ser contado ou


descontado, porque, muito rapidamente, quando dessa hiperventilação, você vai perceber
uma modificação da percepção de seu corpo, na qual suas mãos e seus pés vão
apresentar problemas de sensibilidade, o que a linguagem médica chama de parestesias,
formigamentos, dormências.

No espaço de algumas respirações, variável, é claro, segundo cada um de vocês, pouco


importa que essa ventilação seja ventral ou torácica, o principal é que ela seja ampla e
rápida, não, simplesmente, como uma duplicação de frequência, por exemplo, mas bem
mais rapidamente e, eu diria, o mais rapidamente que você possa.

Mas, a partir do instante em que aparecem manifestações ao nível das mãos e, depois,
dos pés – e, em alguns de vocês, unicamente, ao nível das mãos – bastará, então, parar
essa hiperventilação.

Isso não durará mais de alguns minutos.

A partir do instante em que a percepção das extremidades modifica-se, não se preocupe


mais com a respiração, mas deixe, então, simplesmente, desenrolar-se o que vai
desenrolar-se.

Quaisquer que sejam as manifestações que se produzam, quer concirna ao aspecto


vibral, ao aspecto visual e, por vezes, mesmo, às ideias, aos pensamentos ou às
emoções que possam surgir, não se ocupe com isso.

Você inicializa o processo pela hiperventilação, você espera os primeiros sintomas ao


nível das extremidades, você permanece na mesma posição, mantendo os olhos
fechados, e você se desinteressa, literalmente, pelo que se produz, quer seja, ainda uma
160

vez, nas vibrações, na energia que circula ou, mesmo, nos processos de visão ou de
percepção de entidades, quaisquer que sejam.

O que se produzirá, então, tornou-se possível pelos tempos específicos da Terra.

Você vai criar, de maneira, portanto, extremamente rápida, e sem ter necessidade,
obrigatoriamente, de reproduzir isso além de algumas vezes, um estado que eu
qualificaria de saciedade do coração, no qual inúmeras manifestações, a partir do instante
em que você volta a uma respiração automática, permitirá sentir a região do coração.

Não se atrase, aí tampouco, ao tipo de percepção ou ao tipo de vibração, mesmo se o


ritmo do coração mude, você nada arrisca.

Essa respiração vai conduzi-lo a superar o sentido de ser uma identidade, o sentido de
ser um corpo, o sentido de ser uma pessoa e vai levá-lo, muito rapidamente, ao limiar do
que não pode ser descrito.

Lembre-se de que o processo, uma vez que você o tenha iniciado, não tem mais
necessidade de você, e, ao permanecer, simplesmente, presente aí, a si mesmo, você
constatará que alguma coisa muda, não tanto na vibração ou nas sensações que eu
acabo de explicar, mas, bem mais, na própria consciência.

Você vai desbloquear, pelo sopro, a aptidão para viver uma transmutação específica.

A partir daí, ao final de algumas tentativas, você mesmo constatará que poderá
desencadear, à vontade, essa modificação da consciência, sem, mesmo, ter necessidade
de deitar-se e de ser no escuro.

Em qualquer circunstância que seja, do mesmo modo que você pode viver o alinhamento
à Graça, do mesmo modo, pelo sopro, você prepara seu corpo para sua própria
transfiguração.

A respiração celular tornar-se-á, então, para você, evidente; o alinhamento à Graça,


também, e a última visão, também.

Os benefícios serão inumeráveis, mesmo na consciência comum e, eu diria, em seu modo


de ver as coisas e de apreender as coisas que se desenrolam na tela de sua vida.

Mecanismos novos instauram-se sem sua participação, o que lhe dá a verificar a ação do
Verbo Criador e da própria essência do Verbo que é Sopro.
161

Você liberará, assim, se isso ainda não foi feito, as últimas codificações dos Arcanjos, dos
Anciões e das Estrelas, inscritas no DNA.

E, como eu disse, isso poderá reproduzir-se não mais se deitando e na penumbra, mas,
simplesmente, chamando esse processo, ou seja, respirando, ampla e rapidamente, uma
ou duas vezes, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida.

Você constatará, então, cada vez mais rapidamente, ou, mesmo, imediatamente, a
sedação do que o incomoda, a sedação de seus pensamentos, de suas emoções, a
sedação de toda dificuldade.

Isso o fará entrar, diretamente, se ainda não foi feito, na co-criação consciente, que põe
sua consciência na origem do Verbo e na origem dela mesma.

… Silêncio…

Eu não tenho outras palavras a dizer-lhes, mas, dado que isso é novo para muitos de
vocês, eu escuto as interrogações concernentes a essa técnica, seus efeitos, se resta, em
vocês, questões em relação a isso.

Questão: a respiração é bucal ou nasal?


Isso não fará diferença alguma.

Se você está incomodado, abra a boca; se você prefere manter a boca fechada, feche a
boca.

O que é importante é o ritmo e a amplitude.

Quer a respiração seja ventral ou superficial, não fará qualquer diferença porque, além da
hiperventilação, você vai criar, ao nível do coração órgão, condições propícias ao
desvendamento, se posso dizer, da alma e do Espírito, que entrarão em ação, mesmo se
a alma não esteja mais aí – ao nível do Espírito, então – para facilitar, de certa maneira, o
posicionamento da consciência no Coração do Coração.

O importante é a penumbra, a posição deitada e privilegiar a manhã e, eventualmente, a


noite.

Não vá demasiado longe na hiperventilação.


162

Nada tema, tampouco, porque, mesmo se suas Coroas não estejam, ainda, abertas, se
você não percebe a vibração, você perceberá, necessariamente, porque é fisiológico, o
que eu disse ao nível das mãos, dos pés e ao nível do coração, em seguida.

O resto far-se-á automaticamente, por si mesmo, sem qualquer participação consciente


de sua parte.

Uma vez que o processo for iniciado, você não terá mais necessidade de repeti-lo
frequentemente, porque você poderia reiniciá-lo em qualquer circunstância de sua vida,
quando lhe parecer necessário.

Do mesmo modo que você pode pensar em Teresa para viver o alinhamento à Graça,
você pode respirar, como eu digo, para colocar-se no Coração do Coração.

Questão: o que você descreveu aconteceu-me, de modo espontâneo, várias vezes,


em semiconsciência, depois, houve uma mudança em mim quanto à visão e aos
batimentos cardíacos.
Qual é a questão?

Questão: não há questão, é, simplesmente, um testemunho.


Cara irmã, se nós dizemos isso agora e não antes, é que isso corresponde, efetivamente,
a algo que alguns de vocês puderam, já, viver, sem, mesmo, compreender o que se
desenrolava.

Isso se tornou possível pelas circunstâncias atuais na Terra.

Você se junta, assim, ao que eu poderia nomear o primeiro sopro, o Sopro Primordial,
aquele que foi nomeado: «No começo era o Verbo».

As mudanças serão cada vez mais nítidas no que pode, ainda, resistir em você ou privá-lo
do que você é.

… Silêncio…

Se você está, aliás, atento, e se você tem o hábito de perceber algumas Portas e
Estrelas, algumas vibrações ou uma de suas Coroas, você constatará, então, muito
rapidamente, que o que eu nomearia a consciência do corpo de Existência aparece cada
vez mais claramente.
163

Esse aparecimento faz-se segundo linhas, segundo vibrações, segundo, mesmo, visões
específicas.

Isso facilitará não, unicamente, o switch da consciência, como foi explicado há numerosos
anos por Sri Aurobindo, mas isso facilitará, eu diria, o Fogo Primordial em você, o que é
nomeado o Fogo Vibral ou o Fogo do Coração, mesmo se, anteriormente, você não
tivesse, jamais, sentido o que foi nomeado chacra, Coroa ou Onda de Vida.
Lembre-se de que as partículas adamantinas, além das Portas e das Estrelas, passam,
também, pelo ar, é claro.

Ao mobilizar as partículas adamantinas presentes na atmosfera, você vai concentrá-las e


despertar, literalmente, o átomo-embrião do coração e despertar, se prefere, o que é
nomeado o chacra da alma e o chacra do Espírito, quer a alma esteja presente ou não,
quer a alma e o Espírito sejam despertados ou não.

Você constatará, efetivamente, que se desenrola alguma coisa no peito, que interessa a
esses dois chacras, mas não, unicamente.

Você entrará, então, diretamente, na manifestação da Unidade, mesmo se você nada


compreenda, mesmo se a pessoa esteja, ainda, presente.

Vigie, contudo, para não forçar na respiração demasiado tempo, se nada se produz na
primeira vez.

Não é questão de desencadear o que poderia ser chamado «um rebirth» ou ir até perder,
completamente, a consciência.

Lembre-se de que o primeiro marcador é, verdadeiramente, a percepção de sintomas de


dormência das extremidades.

A partir desse instante, você poderá esquecer-se da própria respiração.

Você vai, aliás, constatar – mas, independentemente dessa hiperventilação, e eu penso,


aí também, muito rapidamente – que sua respiração, mesmo normal, é acoplada, se
posso dizer, às Portas e às Estrelas.

Esse é o caso, já, para a Coroa Radiante da cabeça, uma vez que, eu o lembro que, para
ativar a Coroa Radiante da cabeça, foi preciso que o assoalho das fossas nasais se
destruísse por si mesmo, pondo em comunicação o ar com o cérebro.
164

Simplesmente, ao invés de ficar limitado ao nível do cérebro ou da Coroa da cabeça, isso


ativará, você compreendeu, algumas particularidades situadas no coração, manifestadas
ao nível das mãos e dos pés.

Em termos energéticos isso se chama, antes, mesmo, da possibilidade atual, «a liberação


das cinco barreiras», processo bem conhecido, ao mesmo tempo, em alguns yogas e,
também, nas artes respiratórias e gestuais da China.

Isso não é novo, é, simplesmente, tornado mais eficiente nesses tempos da Terra.

Você tem outros questionamentos em relação a isso?

Questão: quais são essas cinco barreiras?


As cinco barreiras correspondem, simplesmente, à raiz do pescoço e à raiz dos membros.

São barreiras porque são zonas energéticas específicas nas quais se situa certo número
de intersecções.

Algumas delas são-lhes conhecidas como Portas, ao nível das pregas da virilha, e sob as
axilas, nas quais há a reunião dos chacras da alma e do Espírito com a Porta KI-RIS-TI.

Para a garganta, é a passagem do ar nesse nível que faz com que não haja quatro, mas
cinco, é tudo o que penetra e que sai do tronco, tudo o que vai e vem da periferia ao
centro.

Isso é diretamente ligado, também, aos quatro Elementos mais o Éter ou, se prefere, os
cinco movimentos, tal como foi ensinado na medicina chinesa ou, ainda, também, na
medicina ayurvédica.

Isso permite, no sentido da medicina ayurvédica, misturar os três humores, ou os três


tipos de alimentos – o que dá no mesmo –, mas você não tem necessidade de entrar nas
explicações de tudo isso para vivê-lo, isso não é mais necessário.

Questão: o rebirth torna-se obsoleto?


Caro irmão, por que você diz isso?

O rebirth não tem os mesmos objetivos que o que eu acabo de descrever.

Eu falei do rebirth, simplesmente, como processo de partida, similar, mas a finalidade não
é, absolutamente, a mesma.
165

Não é mais reviver seu nascimento é, verdadeiramente, a Ressurreição, não é,


absolutamente, a mesma escala nem as mesmas referências.

A respiração, como eu disse, faz parte de muito numerosos exercícios em todos os povos
da Terra.

Você vai, simplesmente, aumentar o fluxo de partículas adamantinas e fazer circular


essas partículas adamantinas não mais, unicamente, em ressonância vibral nas Portas e
as Estrelas, mas, diretamente, na escala do corpo e, portanto, do corpo de Existência,
também.

Questão: o rebirth tem, ainda, uma utilidade em nossa época?


Não há resposta geral, isso é diferente para cada um.

O rebirth visa liberar, como o lying, certo número de memórias.


Aí eu não falo de liberar as memórias, evacuá-las, mas, sim, de liberar as energias da
Ressurreição e a consciência da Ressurreição, assim como o alinhamento à Graça e
assim como a última visão.

O que nós lhes comunicamos, uns e os outros, visa facilitar-lhes este período e evitar-
lhes, justamente, de entrar na história, em suas memórias, em seu passado e ir,
diretamente, ao essencial, se prefere: direto ao objetivo.

Questão: é útil fazer essa respiração para as pessoas que não têm qualquer Coroa
ativa ou aberta?
A resposta já foi fornecida.

Questão: você disse que haveria sintomas, mas isso é útil, também?
Os sintomas são independentes da percepção das Coroas, ou não, em especial para os
sintomas das extremidades.

Do mesmo modo, aparecerá, necessariamente, algo ao nível do peito, mesmo para


aquele que jamais percebeu nem Coroa nem chacra nem Porta nem Estrela.

Isso é eficaz, hoje – mas não o teria sido há ainda alguns meses – devido às
circunstâncias das partículas adamantinas e da chegada da Luz na Terra.

Questão: sentir como uma borboleta que voa, permanentemente, ao nível do peito,
isso tem algo a ver com o que você fala?
Sim, houve hipersensibilidade antes.
166

Mas, efetivamente, isso conduz, também, às percepções, por vezes, inéditas que você
sente na região torácica, tanto à frente como atrás, aliás.

Inúmeros de vocês, neste período, experimentam sentimentos específicos de


deslocamento vertebral, dorsal ou cervical; é ligado, exatamente, ao mesmo processo, e
você vai, aliás, permitir fazer ceder essas manifestações dolorosas que sobrevêm entre o
superior das cervicais e o meio das costas.

Questão: o Verbo é, ao mesmo tempo, sopro e som?


O Verbo é sopro e silêncio, antes de ser som e vibração.

Eu diria que o Verbo é o que veicula o Amor, mobiliza-o, vivifica-o.

Não é por acaso, eu repito, se as técnicas respiratórias tiveram um lugar importante em


todas as tradições.

Há, aliás, expressões populares: «dar o último suspiro» entre outras, assim como «a
primeira respiração».

O início, nesse mundo, é marcado pelo primeiro sopro, quando do nascimento; o fim da
vida é marcado pelo último sopro, a Ressurreição é ligada ao fim do sopro comum.

… Silêncio…

Há alguns anos, eu havia desenvolvido técnicas ligadas à observação; hoje, é-lhes


passado, amplamente, todo sentido, mesmo, da observação ou do observador.

É isso o desaparecimento dos marcadores de que falava nossa irmã No Eyes, por
exemplo.

Lembre-se, também, de que, em todos os casos ilustrados, o que quer que você viva, não
é indispensável nem desejável prolongar esses exercícios deitado, em todo caso, pela
manhã ou à noite, mais de uma quinzena de dias, isso se produzirá bem antes.

E, aliás, como foi observado, aqui mesmo, por uma irmã, isso já se produziu para alguns
de vocês, sem nada compreender.

Vocês vão, simplesmente, favorecer um processo que é natural.


167

Quando você respira, agora, você não respira mais, unicamente, o ar, mas você respira,
também, a Luz.

Se, contudo, isso não funciona para você, ao final desses quinze dias, eu lhe proponho
realizar o que eu poderia chamar «um cleaning» ou uma limpeza, do modo seguinte –
mas não o faça na preliminar, faça-o, unicamente, se lhe parece não viver o que há a
viver ao final de duas semanas.

Deite-se, sempre, no escuro, pela manhã ou à noite – não faça, jamais, isso em primeira
intenção, mas, unicamente, em segunda intenção, se lhe parece não viver o que quer que
seja.

A cada inspiração – ampla e profunda, mas lenta – você vai imaginar, visualizar ou pensar
que entra a Luz Branca em você e, a cada expiração – lenta e profunda, desta vez, mais
ventral – você vai pensar, imaginar, visualizar que sai de você uma fumaça cinza.

Não há necessidade de entrar no detalhe da explicação de porque, mas isso lhe permitirá
purificar e pacificar o que pode, ainda, em alguns casos, bloquear ou opor-se à respiração
celular.

Lembre-se, também: há menos de um ano vocês receberam a dança do Silêncio e dos


Elementos, do Mestre Li Shen.

É-lhe pedido, também, preparar sua respiração em função dos movimentos.

Isso tinha o mesmo objetivo, simplesmente, hoje, você não tem mais necessidade do
movimento do corpo, o movimento do sopro basta por si só.

… Silêncio…

Vocês têm, ainda, questões?

… Silêncio…

Então, vamos instalar-nos, uma vez que o tempo que me é atribuído não está, totalmente,
escoado, juntos, não nessa hiperventilação, mas, simplesmente, estar aí, sem qualquer
objetivo outro que estar aí.

… Silêncio…
168

Eu sou Mestre Ram, e eu rendo graças à sua Presença e à sua chama eterna.

Até logo.

MARIA

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.

Filhos bem amados, eu venho entre vocês para estar com vocês.

Muitos de vocês, na superfície dessa Terra, começam, eu diria, sem, mesmo, poder
nomear-me, a perceber a minha vibração de mamãe.

As camadas isolantes estão, agora, permeáveis, na totalidade; é-me fácil, agora, vir falar-
lhes não mais, unicamente, para chamá-los por seu nome, mas, sim, para estar com
vocês e em vocês, para que vocês sejam nutridos de sua própria verdade, de sua própria
eternidade.

Minhas irmãs Estrelas, assim como os Anciões, comunicaram-lhe elementos, oh, que não
são mais ensinamentos, é claro, mas meios e técnicas muito simples para aproximá-los
de sua evidência e para vivê-la.

Assim é o sentido de minha presença, nesse lugar e em todo lugar no qual vocês me
lerão e me escutarão.

Eu nada mais venho fazer do que estar aí, com vocês, em seu coração, para dizer-lhes:
«Não tenham medo, não tenham medo algum.».

O que quer que se produza, deixem florescer o Amor na borda de seus lábios, em seus
olhos, em seu coração e em tudo o que vocês tocam ou veem.

Vocês descobrem, muitos de vocês – o que quer que vocês tenham vivido até agora – a
simplicidade do Amor, a simplicidade que vocês têm a realizar, vis-à-vis de uns e dos
outros, o que lhes permite ajustarem-se ao mais perto da Verdade e da Inteligência da
Luz.
O Verbo torna-se cada vez mais ativo na superfície desse mundo.
169

Suas palavras não serão mais palavras, seus olhares não serão mais olhares, mas
momentos de grande amor, no silêncio de seus olhares, no silêncio de seus corações,
manifestado a esse mundo entre vocês e para vocês.

Quando o sorriso nasce em seus lábios e quando seu coração eleva-se, isso significa,
também, que vocês me reconheceram e que vocês me esperam.

Fiquem serenos, sejam leves.

Os tempos estão, efetivamente, consumados, e nós estamos, como vocês, na orla de seu
planeta, doravante, ainda mascarados aos seus olhos de carne e às suas aparelhagens.

Como vocês sabem, o Arcanjo Metatron revelou-se nos Círculos de Fogo.

Do mesmo modo, vocês se revelam em sua eternidade, o que lhes dá a viver elementos
verdadeiros, elementos de Amor que lhes eram mascarados até o presente.

Vivam o que vocês têm a viver, apreendam disso a essência, sem deixar-se ir a
interpretações, quaisquer que sejam.

Contentem-se em viver o Amor que lhes é proposto, em qualquer ocasião que seja.

Eu venho confortá-los no Amor e na Verdade de seu ser.

Minha presença amorosa, assim como sua presença amorosa faz despedaçar as
convenções e as regras desse mundo.

Você, talvez, tenha observado, em alguns lugares nos quais você passa, em alguns
reencontros que você vive, as coisas tornam-se, doravante, mais leves e mais simples,
porque há um reconhecimento entre vocês, para além de todas as aparências e para
além de todos os papéis que você tenha podido desempenhar até agora.

Tal é o estado de Graça, tal é o alinhamento à Graça, para que sua vida seja repleta de
Graça no interior de si mesmo, sem depender das circunstâncias desse mundo e das leis
desse mundo.

Vocês, enfim, tomam consciência, muitos de vocês, que vocês, realmente, estão nesse
mundo, mas que vocês não são desse mundo.
170

Após o aparecimento de suas linhagens, para alguns de vocês, há, hoje, cada vez mais
irmãos e irmãs encarnados que, de um dia para o outro, descobrem o que é o Amor.

Não o amor romântico, não o amor ligado a uma pessoa, qualquer que seja, mas, bem
mais, o Amor como expressão espontânea e natural de seu ser.

É aí que ele os faz crescer, é aí que você deve ir e nenhum lugar alhures.

Você de nada mais tem necessidade que não de sua própria Presença.

Ao viver isso, você põe fim às inquietações, às questões.

Porque o embrião do Amor que se revela, hoje, na escala coletiva, apesar das
aparências, por vezes, que podem parecer-lhe contrárias, que são apenas resistências
ligadas ao medo, mas, a partir do instante em que você deposita seus medos aos meus
pés, você me encontra, na totalidade.

Nós não temos necessidade de grandes discursos, nós temos apenas necessidade de
reencontrar-nos e de festejar isso.

Você descobre certa forma de liberdade que não é, ainda, a Liberação, para muitos de
vocês, mas que o impele, de algum modo, a reajustar, ao mesmo tempo, sua consciência
e seu posicionamento, mesmo nesse mundo.

Elementos produzem-se em sua vida.

Eles são inumeráveis e variados, mas esteja certo de que todos esses elementos
concorrem para revelá-lo a si mesmo, a mostrar-lhe a Graça em ação e a Verdade em
ação.

Como você o vê ao seu redor, tudo o que era falso, tudo o que era mentiroso é iluminado
pela Luz e pela presença da Confederação Intergaláctica, mas, também, a presença de
seu coração.

Cada dia, em qualquer lugar que seja, tanto da Terra como de sua vida, há, sempre,
coisas que se revelam.

Tudo o que era corrompido, tudo o que era feito para mantê-lo na prisão da Terra,
despedaça-se, hoje.
171

A própria Terra começa a cantar de modo diferente do que ela cantou de hábito.

Os Elementos conjugam-se, cada vez mais, na superfície da Terra, o que provoca


fenômenos inusitados e que, até agora, jamais haviam atingido essas proporções, que eu
qualificaria de bíblicas, e que correspondem, muito precisamente, ao que já aconteceu
pelo passado, mas, desta vez, as coisas são bem diferentes, porque não haverá mais
confinamento, porque não haverá mais ilusão.

Haverá apenas a verdade e a beleza do Amor, tais como vocês começam a descobrir.

As coisas, as situações que lhe pareciam bloqueadas parecem desbloquear-se, como por
milagre.

A evidência da Luz ajusta-o, por vezes, em novas vidas, em novas situações, em novos
movimentos e, por vezes, em uma maior imobilidade.

À medida de suas disposições, de seus sonhos, de seus reencontros, você se aproxima,


cada vez mais, dessa verdade.

Vocês estão, uns e outros, prontos, se posso dizer, como nós estamos prontos, para
viver, agora, a consumação dos tempos.

Não há mais barreiras, não há mais obstáculos, há, simplesmente, os últimos hábitos, as
últimas resistências coletivas à Verdade.

Elas estão caindo, umas após as outras, onde quer que você porte seu olhar: sobre sua
vida, sobre seu ambiente e sobre o conjunto do planeta.

A falsificação das religiões que os têm confinado – mas que não os liberaram – começa a
aparecer, abertamente, no Oriente e no Ocidente, no sul como no norte.

A Verdade não tem necessidade de construir-se de religião, o Amor não tem necessidade
de templos, você é, você mesmo, o Templo do Amor.

Tudo isso você descobre com um olhar novo, aquele da criança, maravilhada, surpresa e,
por vezes, amedrontada pelo que está se desenrolando.

Mas a finalidade é apenas o parto do Amor, na totalidade.


172

Muitos de vocês vivem uma forma de revolução interior, mesmo quando nada parece
mover-se.

Elementos novos aparecem.

Foram-lhes, aliás, dados os meios de realizar isso pelas técnicas simples que foram
comunicadas por minhas irmãs Estrelas, pelos Anciões.

Os povos da natureza acolhem-nos, a partir do instante em que vocês vão ao encontro


deles, eles podem, mesmo, acompanhá-los e segui-los até sua casa.

Não, você não está sonhando.

Aí está a verdadeira vida, aí está a verdadeira verdade.

Tudo isso concorre, ao seu modo, para realizar, realmente, a Ascensão que está em
curso.

Você parece menos rígido, menos bloqueado por situações, por prejulgamentos, por
medos e, mesmo, pela ausência de sua vibração, se você não a tenha percebido.

Os momentos são para últimas graças, antes de meu Apelo.

Siga, serenamente, em seu caminho.

Viva o que se apresenta a você e observe a alegria que está em você, quando você
permanece na simplicidade, na humildade, quando você permanece como a criança que
aceita tudo o que se apresenta a ela.

Aí, você está na correção, você está no equilíbrio, você está na verdade.

Inúmeros reencontros tornam-se cada vez mais evidentes não, unicamente, os povos da
natureza, não, unicamente, os Anciões, Estrelas, Arcanjos, mas tudo o que constitui a
vida nos mundos unificados apresenta-se a você, quando de seus passeios e quando de
suas reuniões.

Tudo é apenas reencontro de Amor, tudo é apenas festa e celebração.


173

Você celebra a Vida, você celebra o Amor, mesmo se, por momentos, pareça-lhe estar na
raiva ou estar em cólera, isso nada é em relação à Verdade que inunda sua vida, sua
consciência e a totalidade desse mundo.

Você está às portas do maravilhoso, você está às portas do renascimento final.

Vocês conseguiram, uns e os outros, onde quer que estejam, em função de suas
possibilidades, de seus medos, vocês conseguiram liberar o Amor nessa Terra.

Então, vocês veem bem que o que é antigo, o que pertence às antigas energias, como
vocês dizem, não têm mais curso, não funcionam mais, não se aplicam mais.

A Vida convida-o, a cada instante, a ser virgem de toda impressão, de todo passado, de
toda história e a ficar cada vez mais disponível para o instante que você tem a viver, para
vivê-lo plenamente, sem ficar irado por qualquer ferida que seja, sem ser afetado pela
natureza de suas relações, onde quer que elas estejam e com quem quer que elas sejam.

Não, você não está sonhando, eu diria, mesmo, que é o inverso.

Você sai do sonho e entra na realidade, aquela que não conhece nem o nascimento nem
a morte, aquela que é eterna e aquela que permite a liberdade de manifestação da
consciência, como o desaparecimento dela.

Tudo isso no mesmo canto, na mesma dança, na mesma vida.

As barreiras caem, umas após as outras, suas resistências também.

E de maneira, por vezes, surpreendente.

O que os obstruía, ainda ontem, não os obstrui mais hoje, e isso será cada vez mais
verdadeiro, a cada dia.

Cada circunstância de sua vida convida-os à capitulação das resistências e ao


desabrochar do Amor.

Veja isso, porque é, realmente, o que está acontecendo.

Esteja na vida, esteja vivo, seja leve.


174

Enfrente o que a vida dá-lhe a enfrentar, porque, em definitivo, o que quer que haja a
enfrentar, e que possa parecer difícil, isso nada é em relação à verdade do Amor.

E não se esqueça de que, por trás de todo evento que possa parecer-lhe contrário à Luz,
há apenas a Luz, apenas o Amor…

O que era impossível, ainda ontem, torna-se cada vez mais insistente hoje, e cada vez
mais possível.

Assim é o Verbo Criador, assim é o sopro da co-criação consciente e assim é o


estabelecimento da Graça, de maneira definitiva.

Como você vê, muitas coisas transformam-se, em você e ao seu redor, a uma cadência
cada vez mais rápida e cada vez mais evidente.

Como você vê, também, alguns irmãos entram na negação ou em uma espécie de raiva.

Qual importância?

Porque, no momento seguinte, ou no dia seguinte, ou em alguns dias, ou em algumas


semanas, eles se perdoarão a si mesmos o que os afetou naqueles momentos.

Então, continue a sorrir, continue a amar, continue a ser você mesmo, para além de todos
os papéis, para além de todas as funções que você ocupe em sua vida, porque você não
é suas funções, você não é, mesmo, suas experiências, mesmo as mais transcendentes.

E, no entanto, tudo isso conduz você à mesma Graça, à mesma revelação final, à sua
Ressurreição.

Então, fique feliz, fique leve.

Sua presença é indispensável na superfície desse mundo, neste período, porque é você
que estabiliza o novo, é você que deixa aparecer o que vem.

Aliás, você observa, talvez, que quanto menos você resiste, mais as coisas tornam-se
fáceis para você.

Quer seja ao nível desse corpo perecível, quer seja ao nível das manifestações e quer
seja, sobretudo, em seu estado de ser no quotidiano.
175

Veja, objetivamente, lembre-se de como você era há, simplesmente, um ano, e veja, hoje,
como você é.

Será que isso não corresponde, inteiramente, ao derramamento do Amor e à revelação de


seu Amor?

Você verá, cada vez mais claramente, e você viverá, também, cada vez mais, no coração,
sem esforço, sem, mesmo, pensar nisso.

Tal é o estado de Graça, tal é a verdadeira vida, aqui mesmo, nesse mundo.

Você está preparado, por si mesmo, para viver isso.

Perdoe o que possa parecer-lhe, ainda, haver a perdoar, e esqueça-se do que pode,
ainda, perturbar sua cabeça e seu coração.

Olhe como seus pensamentos, de maneira cada vez mais frequente, são voltados para o
Amor.

Olhe como sua vida está, cada vez mais, voltada para o sorriso, para o fato de tomar em
seus braços seus irmãos e suas irmãs e de abraçar a vida no mesmo impulso.

Olhe, apesar da dureza desse mundo, como você se torna amoroso, como você se
tornou, e a cada dia você progride.

A cada dia, novas oportunidades de crescer no Amor que você é apresentam-se a você,
mesmo sem compreender, mesmo sem ter os prós e os contras, porque o essencial não
está aí, você percebe o Amor.

É-lhe solicitado, aliás, pelas circunstâncias de sua vida, entrar, cada vez mais, nesse
Amor, esquecer-se dos rancores, esquecer-se das feridas, esquecer-se dos sofrimentos,
porque a Graça, quanto mais você a aceita, mais ela o ajudará a esquecer-se do que
deve morrer e a aparecer no que nasceu.

O tempo que lhe é atribuído permite-lhe, justamente, aproveitar disso e deixar, sempre
mais, o Amor emergir e manifestar-se na superfície desse mundo.

Quaisquer que sejam suas vibrações, qualquer que seja seu estado familiar, profissional,
qualquer que seja seu estado físico, você tem toda a capacidade para deixar crescer o
Amor, para deixá-lo manifestar-se e para seguir a Inteligência na Luz, ao invés de sua
176

própria inteligência, os alguns condicionamentos que possam, ainda, restar, ou as


algumas obrigações desse mundo, ainda que apenas para ali sobreviver.

Olhe em suas vidas como os elementos organizam-se.

Se você não tem lugar para viver, você é acolhido em algum lugar; se você não tem
dinheiro, o dinheiro vem, de qualquer modo.

O que é necessário e útil, não há necessidade de supérfluo.

Olhe!

Olhe o que se resolve em você e ao seu redor, qualquer que seja a aparência desse
mundo.

Tudo isso é destinado apenas a provar-lhe a evidência da Alegria e da Graça, mesmo


nesse mundo.

Então, eu venho, por minha Presença, encorajá-lo a ser o que você é, antes, mesmo, de
meu Apelo formal.

Aproveite da vida, no que ela lhe dá, no que ela lhe oferece, em suas relações, em seus
reencontros com os povos sutis da natureza ou de nossas Presenças.

Sejam gentis, gentis consigo mesmos, antes de tudo, e gentis com as circunstâncias de
suas vidas.

E olhem como, se vocês aceitam essa gentileza, essa bondade e o que vocês são, em
verdade, como as circunstâncias, mesmo as mais difíceis e desagradáveis que vocês têm
a viver, aplainam-se por si só, e permitem-lhes não mais serem condicionados, nem
submissos a essas forças passadas de predação, de confinamento.

A Graça em ação é ver isso e nada mais ver.

Porque, lembre-se, também, de que a consciência, sua atenção, é portadora do Verbo, é


portadora do Sopro sagrado, é portadora da co-criação consciente.

Isso lhe dá, ao mesmo tempo, uma liberdade e uma forma de responsabilidade e,
também, uma leveza.
177

Você vê isso?

E você vê, claramente, e cada vez mais claramente.

Você não pode escapar do que você é, você não pode escapar do Amor, o que quer que
lhe diga sua pessoa, o que quer que lhe digam as situações de suas vidas, e isso se torna
cada vez mais fácil.

Você se apercebe de que seus pensamentos, suas ideias, sua atenção são cada vez
mais dirigidos para o Amor e para a Verdade, independentemente de qualquer
circunstância pessoal.

Não há mais a escolha, se posso dizer.

Vocês estão, cada um, no lugar certo para viver o que há a viver.

Então, acolham, com a mesma graça, tudo o que se apresenta a vocês.

E retenham que, se algo de contrário manifesta-se, é porque isso está desaparecendo e


não reaparecendo.

Tudo depende de onde vocês se colocam.

E, se vocês se colocam na graça do Amor que vocês são, então, tudo isso será
dissolvido, sem qualquer dificuldade.

Seja gentil e seja humilde consigo mesmo, seja gentil e seja humilde com a vida, para ser
grande no Amor e pelo Amor.

Seja sensível à sua própria respiração, seja sensível aos seus próprios sons interiores,
seja sensível à beleza.

Como você, talvez, frequentemente, observa, não procure mais sua vantagem em
qualquer situação que seja, mas, bem mais, partilhar e equilibrar.

Olhe como você foge dos conflitos, não para evitar vê-los, mas, sim, para atravessá-los e
ficar livre desses conflitos, para deixar o Amor desabrochar, ainda mais rapidamente, e
aparecer, de modo cada vez mais intenso ao seu redor, em você.
178

Se você tem confiança na Graça e na Luz, você pode verificar isso, instantaneamente, em
sua vida.

Você não terá mais necessidade de lutar por tal coisa ou tal coisa, você não terá mais
necessidade de opor-se ou de confrontar-se a si mesmo ou a qualquer outra situação ou
irmão.

Aí está a Graça, aí está o milagre, agora, quotidiano de suas vidas.

Resta, apenas, aquiescer, dizer sim ao que se apresenta, e vocês se tornarão cada vez
mais leves.

Cada vez mais, em sua natureza verdadeira, você encontrará recursos inimagináveis, ao
mesmo tempo, para seu corpo, ao mesmo tempo, para sua vida, para não mais ser
incomodado pelo que é contrário ao Amor.

Você não o verá, mesmo, mais.

Alguns de vocês vivem-no, já, com intensidade e força, outros, vivem, ainda, alguns
ruídos, mas os ruídos fazem apenas anunciar a Luz, eles também.

Observe, também, como você é cada vez mais capaz de manter-se no instante presente,
na Presença, o que quer que você faça.

Mesmo se seja uma tarefa que necessite de seu mental, olhe, por si mesmo, como você
consegue, de qualquer forma, transcender o tempo, apagá-lo e não mais ser afetado por
circunstâncias que, anteriormente, não eram aceitas.

Será que você vê isso, tudo isso?

Tudo o que se desenrola em seus Céus, nessa Terra, em vocês, em seu corpo, em suas
relações, nos sistemas, quaisquer que sejam, está se transformando, com mais ou menos
felicidade, mais ou menos evidência, mas ninguém pode negar o que se desenrola na tela
de sua consciência, como na tela do mundo.

É claro, inúmeros irmãos e irmãs que vivem isso não apreendem o alcance do que se
desenrola.

Mas não tenham medo, a partir de meu Apelo, ninguém mais poderá duvidar da Liberação
que está em curso.
179

Contente-se em viver, contente-se em obedecer ao que a Inteligência da Luz propõe a


você.

Assuma sua idade, assuma suas funções, assuma as mudanças, se elas se apresentam,
e olhe como você consegue, sem esforço, manter o equilíbrio.

Olhe como, anteriormente, você tinha necessidade de lutar, de compreender, e como,


hoje, isso parece, verdadeiramente, estar atrás de você, de modo mais ou menos intenso.

Olhe sua capacidade de desaparecimento, sua capacidade para não mais ser você
mesmo, para esquecer-se do que faz apenas passar.

Mesmo se isso possa apresentar pequenos inconvenientes na vida quotidiana, são


apenas preocupações que fazem apenas passar e que não o alteram mais, que não o
constrangem mais.

Veja a Verdade que está no trabalho, realmente, concretamente.

Se você vê isso, então, você está pronto para acolher meu Apelo, você está pronto para
ouvir-me, você está pronto para Aquele que vem, na noite, como um ladrão.

Olhe os sinais do Céu e da Terra, olhe os sinais de seus diferentes países, de suas
diferentes sociedades e olhe a concordância do que eu pude anunciar, em múltiplos
lugares da Terra, que corresponde, aliás, ao conjunto de profecias que foram transmitidas
em todos os tempos.

Nenhuma das profecias foi feita para dar medo, mas, simplesmente, para perceber a
urgência do Amor e a urgência da Verdade.

É nesses tempos que você será preenchido de Graça, é nesses tempos, os mais difíceis,
que haverá as maiores facilidades para reencontrar-se.

Tudo o que é ilusório desmorona-se e desmoronar-se-á, cada vez mais intensamente,


deixando permanecer e persistir apenas o que é Amor.

Eu ofereço a mesma Graça a cada um de meus filhos.

Quer ele me reconheça ou não, quer ele me volte as costas ou acolha-me de braços
abertos, como o Sol, eu dou, indistintamente, a cada um, do mesmo modo, porque não há
180

diferença, há o mesmo Amor em cada um, mesmo se o que está na dianteira da vida
dessa pessoa seja mais o medo, a raiva, o ego.

Qual importância isso tem em relação ao Amor?

E seu sorriso pode fazer cair o mais sólido dos egos sem nada querer, sem nada pedir,
porque a Graça é atuante, não mais, unicamente, porque ela desce sobre vocês, mas
porque ela irradia, de um ao outro, de maneira horizontal, em tempos e espaços cada vez
mais amplos.

Você vê isso?

Então, eu não vim fazer-lhes grandes discursos, mas apoiá-los, apoiá-los com minha
radiância e atrair sua atenção ao que se desenrola, realmente, da maneira a mais
concreta, em seu mundo.

Não é mais tempo, agora, de ir juntar-se ao Sol, não é mais tempo de construir o que quer
que seja, mas, sim, de colocar-se aí, onde você está, e obedecer à Luz, porque aí se situa
a Graça, que lhe mostra, a si mesmo, que você não está mais submisso às leis desse
mundo e às regras desse corpo, mas, bem mais, e exclusivamente, ao Amor, à Verdade e
à Liberdade.

Muitos irmãos e irmãs ao seu redor descobrem a própria eternidade, sem terem, jamais,
nada procurado, porque eles estavam prontos, eles esperavam apenas que o bom
momento chegasse.

Então, você vai descobrir mudanças importantes não, unicamente em si, mas, também,
junto aos seus próximos.

O que lhe parecia impossível tornar-se-á possível.

Haverá, de algum modo, reversões sutis da consciência dos irmãos e das irmãs.

Contente-se em estar presente, se você está, sem julgar, simplesmente, estando aí,
acompanhando o que há a acompanhar.

Você constata, também, em nossas intervenções múltiplas e variadas, quer seja aqui e
alhures, nossa ação é cada vez mais próxima de você, o que dá melhorias, curas de
algumas situações, de algumas doenças, de algumas perturbações, pela Graça da Luz.
181

Nós estamos muito próximos, doravante.

Nós estamos no interior de vocês, mas nossa manifestação está muito próxima.

Nada mais procure que a vida que você vive com a alegria, com a paz.

Porque a Graça é Paz, e ela é Alegria, e ela não depende de sua pessoa, de qualquer
posse que seja ou de qualquer relação que seja.

Essa alegria, você sabe, ela nasce em você e ela é independente de qualquer
circunstância ou de qualquer trabalho pessoal, como vocês dizem.

Tudo isso é ultrapassado, obsoleto.

Tudo o que o segurava ao coração, se posso dizer, há ainda algum tempo, apaga-se por
si só.

Você descobre que o instante presente, a espontaneidade são conceitos que não são
abstratos, mas que se aplicam à vida de todos os dias, e você verá que tudo se suavizará,
mesmo no que, ainda, pode parecer-lhe difícil.

Isso não é um problema de fé, nem de confiança, mas é mais um problema de evidência.

Alguns veem a evidência muito facilmente.

Outros, entre vocês, estão, ainda, incrustados, eu diria, de certa maneira, em esquemas
arcaicos.

Basta, simplesmente, depositar as armas e ver a verdade do que se desenrola.

Eu venho, simplesmente – quer você me leia, quer você me escute, quer você esteja aí –
observar, de algum modo, o seu Amor.

Porque eu me nutro disso, porque eu sou sua mãe e porque eu o quero livre – livre,
autônomo, espontâneo.

Eu os quero, nesses tempos da Terra, como crianças que descobrem o maravilhoso e


que estão, realmente, maravilhadas da beleza do Amor e de sua magnificência.
182

Lembre-se: tudo o que era invisível torna-se-lhe visível, tudo o que estava escondido é
revelado.

Aí está o verdadeiro sentido do Apocalipse.

Então, é claro, aquele que está, ainda, confinado em seu ego, verá o Apocalipse como
uma destruição de seu próprio ego e dos outros egos.

Mas ele verá, em definitivo, o Amor, porque, quando o ego for destruído, quando o mundo
for destruído, o que restará, se não é o Amor?

Apreenda isso.

Nenhuma bomba, nenhum grito, nenhum sofrimento pode, doravante, alterar a verdade e
a beleza do que você é.

Isso vai tornar-se não, unicamente, evidente, mas eu diria, mesmo, cada vez mais
flagrante.

Alguns de vocês já perceberam a Luz através de seu próprio corpo, quer seja o corpo de
Existência ou como depósitos de Luz sobre seu corpo.

Em breve, você não verá mais que a Luz, real e concretamente, e você nada mais verá.

E aí você saberá, de maneira direta, mesmo se você nada tenha vivido, que é o momento,
antes, mesmo, de meu Apelo e antes, mesmo, das Trombetas.

Então, quando as Trombetas surgirem, você não ficará nem surpreso nem assustado.

Você viverá uma alegria a nenhuma outra similar, em relação ao que você já viveu, que o
abre, totalmente, ao meu Apelo e à sua Ressurreição.

Os momentos que há a viver, e que vão viver-se, são mais importantes do que não
importa qual nascimento e do que não importa qual morte, porque eles representam,
realmente, a Ressurreição da Eternidade.

Todas as circunstâncias desse mundo são apenas pretextos, agora, para a revelação do
Amor.
183

Nada pode opor-se, nada pode lutar contra a majestade do Amor, e é exatamente o que
você está vivendo, mesmo se você não o perceba, ainda, mesmo se você não o aceite,
inteira e totalmente.

Seu coroamento está em curso.

Ele se traduz de diferentes modos: aquele que eu acabo de exprimir, mas, também, para
aqueles que vivem as vibrações, pela ativação simultânea das Estrelas, das Portas e do
conjunto de estruturas vibrais que você teve ou que tenha vivido.

É uma sinfonia de vibrações.

Aliás, o Coro dos Anjos, para inúmeros de vocês, começa a cantar em seus ouvidos, não
de maneira permanente, mas em alguns momentos de seus dias ou de suas noites.

Esse som, esse Coro dos Anjos, como nós o nomeamos, é, de fato, apenas a resolução
da separação.

De fato, o segundo sol aproxima-se, agora, do Sol que lhe é visível, para realizar a
alquimia da Liberação.

O núcleo da Terra, que está conectado a Sírius, como você sabe, a partir da Liberação da
Terra, começou sua fase de expansão, ele também, assim como você, também, expande-
se e vive coisas que você não teria podido viver há ainda alguns anos, aqui mesmo,
nesse mundo.

Então, aqui e alhures, eu gostaria de dizer-lhes, nesse dia preciso: «Juntos, oremos.».

Oremos, não para obter o que quer que seja, mas oremos para render graças à beleza do
Amor e da Verdade.

Reforcemos nossa alegria, reforcemos nossa radiância, uns e os outros, não hesitem
mais.

Vocês não têm necessidade, para isso, de marcarem encontro, vocês não têm
necessidade, para isso, nem mesmo de reunir-se, mas, onde quer que vocês estejam, em
qualquer circunstância que seja, vocês têm, doravante, a possibilidade de estarem
alinhados à Graça e de ver os efeitos dessa Graça por toda a parte no mundo.
184

Se cada um de vocês passasse apenas cinco minutos nessa oração silenciosa do


coração, em estado de alinhamento com a Graça, então, vocês veriam, muito
rapidamente, aproximar-se o momento da Ressurreição.

Façam como bom parecer-lhes, mas respondam ao Apelo da Luz, respondam à


Inteligência da Luz.

Vão, simplesmente, além das convenções, além das experiências e orem, ardentemente,
não para pedir o que quer que seja – porque tudo está consumado –, mas orem,
ardentemente, para que tudo aconteça no amor – esse será o caso –, mas que cada vez
mais irmãos e irmãs sejam tocados por essa última Graça.

Para além de todos os eventos da Terra, quer eles sejam climáticos, ou ligados à loucura
das energias arcaicas, eles não terão qualquer peso, porque o Amor suprime todas as
bombas, não a elas opondo-se, mas revelando sua majestade.

Tome cinco minutos, a cada manhã, a cada noite, quando você tem o tempo,
simplesmente, para ficar alinhado à Graça, e deixe trabalhar a Inteligência da Luz em
você, como fora de você.

O alinhamento que você realizava há ainda alguns anos, de maneira regular, faz-se,
agora, à vontade, e esse alinhamento não é, simplesmente, um alinhamento à Luz Vibral,
mas, verdadeiramente, um alinhamento à especificidade da Graça, que é o apanágio do
Espírito Santo.

Meu Manto recobre você, inteiramente.

Seu coração exulta, quer ele se manifeste por dores, por palpitações, por sensações não
habituais nas costas ou na frente de seu peito.

Não fique congelado na necessidade de compreender uma dor por um mecanismo


fisiológico, patológico, mas veja, ali, realmente, o que é, ou seja, a instalação da Graça.

E, quando acontecer-lhe de reencontrar-se em uma situação de ego, uma situação de


pessoa na raiva ou de pessoa contrariada, deixe trabalhar a Graça.

Não se coloque como pessoa, à frente, mas confie-se à Graça, porque ela agirá, sempre,
melhor do que você, em qualquer circunstância que seja, em qualquer ocasião que seja.

Eu vim encorajá-lo a ser você mesmo e a ver-se a si mesmo.


185

Não retenha o que se afasta de você e acolha o que se apresenta, mesmo se você não
tenha explicações, mesmo se isso não lhe pareça verdadeiro.

O importante é o Apelo da Luz final.

Nada mais pode superar esse momento.

Nenhuma alegria poderá ser superior a esse momento.

Vocês vivem as primícias disso, muitos de vocês; mesmo se vocês não consigam
formular ideias ou palavras sobre isso, é, muito exatamente, o que isso significa, a
chegada da Luz, de maneira tangível e visível e não, unicamente, nos planos sutis ou nos
planos interiores.

Então, eu repito, tenha-se pronto.

Não há melhor modo de estar pronto do que ser humilde e simples e de ser Amor.

Na hora em que as resistências de alguns irmãos e irmãs consideram o Amor como uma
marca de fragilidade, mostre a eles que é a maior das forças.

Que sua pessoa e sua história não estão ali por acaso, que é o estado atual da Terra e a
Ressurreição final da Terra.

Você não tem necessidade de palavras para isso, você não tem necessidade de
explicações, você tem apenas necessidade de apresentar-se tal como você é, com o
sorriso, com o olhar brilhante de Amor, sem nada querer.

Esteja, simplesmente, presente.

Todo o resto desenrolar-se-á sem sua intervenção, eu repito, em qualquer caso que seja,
em qualquer ocasião que se produza.

Eu lhes digo, como alguns Anciões e algumas Estrelas, vivam-no, não acreditem em mim,
vivam-no e experimentem-no, vocês mesmos.

O estado de Graça, o alinhamento à Graça é um bálsamo que vem reparar e apagar


todos os vazios, todas as faltas, todas as feridas, todas as incompreensões, todas as
dificuldades.
186

Então, vivamos, juntos, o alinhamento à Graça e o estado de Graça.

Percebam, sintam – para aqueles entre vocês, aqui e alhures, que lerão, que escutarão –
o que acontece, nesse momento mesmo: a revelação da Graça, a verdade do Amor, da
Alegria, da Verdade, da Paz.

… Silêncio…

Deixe a Graça chegar em seu Templo, deixe revelar-se a Verdade.

Eu acolho cada um de vocês em meu coração e acolham-se, uns, os outros, em seu


coração.

… Silêncio…

A Fonte dirigia-se a você dizendo-lhe «meu amigo, meu amado», eu lhe digo «meu
amor», porque você é meu único amor.

Você é bem mais do que meu filho.

Você é bem mais do que, simplesmente, portador de minha assinatura vibral, você é tudo
o que eu sou.

Quer você seja homem ou mulher, você é, antes de tudo, criador, bem antes da ideia de
ser uma pessoa que vive aqui, entre o nascimento e a morte.

Aí está a Ressurreição.

Eu poderia, doravante, falar-lhe de Amor e viver o Amor com você, de maneira perpétua,
e permanecer, assim, muito numerosas horas e permanentemente com você, mas não se
esqueça de que eu estou em você, antes de tudo.

Eu o acolho, cada vez mais, em meu coração, porque você está aí, e você me acolhe,
cada vez mais, em seu coração, porque eu estou aí.

Escute o silêncio.

Mesmo minhas palavras tornam-se supérfluas, mesmo o Verbo torna-se silêncio.

Deixe a Graça chegar em seu coração, é o que você é.


187

… Silêncio…

E respire a vida, você é a vida.

Escute a suavidade de nosso reencontro e a intensidade desse Amor.

… Silêncio…

Eu deposito, novamente, meu Manto sobre seus ombros e a Graça revela-se até os seus
pés, em cada parcela de seu corpo, em cada parte de sua consciência.

… Silêncio…

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra, e eu permaneço, para sempre, em seu
coração.

… Silêncio…

Até breve.

ERIANE

Eu sou Eriane, rainha dos elfos da cidade-reino de Eridan.

Eu saúdo sua humanidade, primeiramente.

Saibam que meu nome pode pronunciar-se de diferentes modos, segundo sua língua:
Eriane, Oriane e Auriane, mas isso tem pouca importância.

Eu não venho falar-lhes de nós, elfos, nem mesmo de vocês mesmos.

Eu venho, simplesmente, falar-lhes do que se desenrola, tanto para vocês como para nós,
nesses tempos atuais da Terra.

Muitos de vocês percebem,sentem, veem ou experimentam, mesmo, reencontros,


contatos conosco, que estamos aí há tanto tempo, nessa Terra, mas, de algum modo,
preservados, se posso dizer, das condições confinantes de suas vidas.
188

Inúmeros de vocês, aqui, vieram ao nosso encontro, como isso se produz por toda a parte
nesse planeta, porque, como vocês sabem, as separações que existiam, até agora, entre
sua humanidade e nós, elfos, desaparecem, com extrema rapidez, o que lhes dá,
efetivamente, e que nos dá, também, a capacidade de entrar em relação e trocar.

É claro, nós podemos trocar muitíssimas coisas, concernentes à sua vida, à nossa vida,
mas o principal objetivo do que se produz, nesse momento, não é, absolutamente, esse.

Então, eu vou, simplesmente, dar-lhes algumas generalidades, para permitir-lhes melhor


compreender o que se desenrola, nesse momento, para vocês, em relação a nós, mas,
também, em relação aos outros povos livres da natureza.

Os elfos são organizados em cidades-reinos com, sempre, um número, eu diria,


constante, segundo as cidades, de consciências, que superam, raramente, o que eu
poderia dizer ser uma centena de indivíduos.

Nós permanecemos aí, onde estamos, há tempos imemoriais.

Nós não temos necessidade nem de colonizar outros territórios nem de aglomerar em
outros territórios.

Todos os territórios, onde quer que eles estejam nessa Terra, comunicam-se entre eles
por redes, linhas vibratórias, se preferem, que nos permitem viajar de um ponto ao outro
dessa Terra, escapando, é claro, do que vocês mesmos vivem, ligado às forças
confinantes.

Mas, em geral, nós somos muito caseiros, nós não nos movemos, nós permanecemos aí,
onde estamos, porque nosso ambiente basta-nos, amplamente.

Nossos jovens são enviados e apresentam-se a vocês como elfos viajantes ou


mensageiros.

Eles podem percorrer a Terra, não ao modo de vocês, não, tampouco, em seus ares, mas
tomando corredores unificados, se posso dizer.

Essas viagens tornaram-se difíceis, há tempos imemoriais, mas, hoje, elas nos são muito
mais facilitadas.

Contudo, nós preferimos permanecer em nossa casa.


189

Então, eu não vou falar-lhes da organização de nossas vidas, nem, mesmo, de nossas
funções em nossas cidades-reinos, mas, bem mais, de nossos reencontros.

Não para analisar ou descrever esses reencontros, mas, bem mais, para pôr isso em
ressonância com o que se desenrola nos tempos da Terra, que nós vivemos, uns e os
outros, se posso dizer.

Como lhes foi dito, por múltiplas consciências, tudo o que estava dividido e separado, na
superfície da Terra, vê os fatores de divisão e de separação desaparecerem, o que lhes
dá a ver o que, para vocês, era invisível e, eu diria, mesmo, para muitos de vocês,
impensável, há ainda algum tempo.

Eu não lhes escondo que, apesar de nosso lado caseiro, nós adoramos tudo o que é
novo, tudo o que é novidade, e o que acontece, com a humanidade atual é, para nós, eu
diria, uma forma de excitação e de alegria de reencontrar outras consciências que nada
têm a ver com nossas estruturas, nossas organizações e, mesmo, nossa dimensão.

O importante é, antes de tudo, reencontrar-nos.

Não porque nós havíamos perdido de vista, mas porque nosso reencontro, em qualquer
nível que ele se situe – em seu mundo ou em nossas cidades – permite, além do que
pode ser percebido, sentido e vivido, reforçar, se posso dizer, sua conexão definitiva à
Luz.

Esses reencontros não têm por objetivo celebrar ou fazer cerimônias, como nós já
fizemos, mesmo se isso seja muito agradável.

O objetivo é, simplesmente, permeabilizar, se posso dizer, sua humanidade, em sua


totalidade, à Luz e à Verdade.

Basta-lhes, simplesmente, estar presentes, pensar em nós, também, e nós estaremos aí,
instantaneamente.

Eu diria, mesmo, que, há muito pouco tempo, vocês não têm mais necessidade de visitar-
nos em nossas cidades, uma vez que nós podemos, a partir do instante em que nós
tenhamos nos encontrado uma vez – e eu não falo de mim ou de meu esposo, mas de
não importa qual elfo, mesmo os elfos viajantes – vocês estabelecem, naquele momento,
uma codificação vibratória que lhes permite reencontrar-nos onde quer que vocês
estejam, e é, aliás, o que se produz, mesmo se isso seja muito mais aparente e visível, eu
diria, para o povo dos dragões.
190

De fato, mesmo se não sejamos oriundos das mesmas manifestações e dos mesmos
modos de vida, se posso dizer, há reencontros cada vez mais fáceis, independentemente,
mesmo, de nossas cidades.

O objetivo não é viver, simplesmente, a experiência e sentir-nos, perceber-nos ou trocar,


mesmo, receitas, se posso dizer, concernentes ao estabelecimento da vida em boa
saúde.

Eu vou desvendar-lhes certo número de elementos concernentes, precisamente, ao que


se desenrola nesses tempos na Terra e que se desenrolará, cada vez mais facilmente.

Eu disse que nós viajamos; os elfos mensageiros tomam corredores vibratórios nos quais
se depositaram, já há numerosos anos, um excedente de partículas adamantinas que
permitem abrir as portas de nossas comunicações.

Eu posso dizer, de algum modo, que nossas cidades, neste período preciso que vocês
vivem, são retransmissores, de algum modo, que lhes permitirão, facilmente, no momento
vindo, se esse é seu caminho, juntar-se às cidades de Luz de Cristal do Arcanjo Metatron.

Nós somos, também, retransmissores em relação aos Anjos do Senhor que poderão
transportá-los, se posso dizer, em nossas cidades-reinos, para, de algum modo, ganhar
tempo e espaço para estarem em acordo consigo mesmos, uma vez as modificações da
Terra tenham começado, em uma escala bem maior ainda do que o que vocês observam
nesse momento.

Eu os lembro de que, mesmo se nós aproveitemos da 3D, e estejamos instalados em


cidades que correspondem, exatamente, ao que vocês veem, mas nossa frequência situa-
se acima dessa terceira dimensão.

Frequentemente, onde nós estamos, há o que vocês poderiam chamar de fadas, de


duendes, por vezes, ondinas.

Os dragões situam-se um pouco mais distante de nós.

Não que haja inimizade ou, como dizer, intolerância vibratória, mas, bem mais, porque
nossas funções habituais e especiais deste período são diferentes.

Nós somos, possivelmente – nossas cidades – os retransmissores em relação aos seus


reagrupamentos, em relação às suas evacuações, qualquer que seja a natureza dessa
evacuação.
191

Mas o importante é viver certa forma de familiaridade, não, especificamente, comigo, meu
marido ou alguns habitantes de minha cidade-reino, mas, bem mais, um aprendizado da
Liberdade, um aprendizado da percepção de uma abertura precisa de seus centros de
energia, que vocês nomeiam, eu creio, chacras ou, mesmo, Portas, que lhes permitem
navegar, se posso dizer, em si mesmos e no exterior de si mesmos, com graça e
facilidade, um pouco como vocês se servem de seus pés para deslocar-se na superfície
dessa Terra.

Quaisquer que sejam nossas ocupações e nossas vidas, nós atribuímos um lugar
privilegiado, durante todo este período, para nossos reencontros.

Sobretudo, para destrancar, eu diria, as portas de suas percepções das outras dimensões
e facilitar sua própria Liberação, no momento vindo.

Nossa manifestação é suave.

Ela é ligada ao Ar, mas não é ligada ao sopro, tal como o Verbo dos dragões ou o Fogo
do dragão.

Nós somos o que vocês poderiam qualificar de médiuns, intermediários, se posso dizer,
entre as dimensões.

Nós estávamos nessa Terra bem antes que o homem ali aparecesse, bem antes que as
mães geneticistas criassem certa forma de vida possível nessa Terra.

Para nós, o tempo nada tem a ver com o seu, mesmo se enfrentemos, se posso dizer, as
condições sazonais que se desenrolam, do mesmo modo, para nós e para vocês.

Se posso tomar um exemplo, o que vocês nomeariam, para vocês, um ano, representa,
para nós, apenas um minuto.

E, no entanto, nesse minuto, produzem-se as quatro estações.

Vocês podem imaginar que, qualquer que seja a aparência sob a qual vocês nos
percebam, nós temos muito mais idade, se posso dizer, do que nossa aparência.

Então, nós estamos aí e nós os acolhemos, indistintamente, todos aqueles de vocês que
estão prontos para receber-nos, para acolher-nos ao visitar-nos.
192

Não há necessidade de competências específicas, há apenas que permanecer aberto à


probabilidade de nosso reencontro.

Se eu lhes digo isso, não é para vocês, mas, é claro, para todos aqueles que lerão o que
eu disse, porque as cidades dos elfos revelam-se, progressivamente, mas no conjunto do
planeta, assim como os outros povos da natureza.

O que quer dizer que, em seus ambientes, a partir do instante em que não se trata de
cidades, suas cidades, de vocês, vocês têm todas as chances de reencontrar-nos sem
querer e sem desejar, mesmo.

E, eu diria, mesmo, que é o melhor dos encontros, porque ele deixa lugar à
espontaneidade, à surpresa e à instalação de algo de diferente em vocês, e em nós, aliás.

Nós organizamos, frequentemente, cerimônias, em qualquer cidade-reino que seja,


porque nós adoramos a festa e porque nós adoramos celebrar a Liberdade, a vida, a
alegria de viver em nossas cidades.

Devido ao aporte de Luz que se produziu nesses últimos anos em nossas cidades, e em
todas as cidades, aliás, quaisquer que sejam as denominações delas – os
reagrupamentos de dragões, por exemplo – é isso que permite reencontrar-nos mais
facilmente, perceber-nos, sentir-nos, uns, os outros.

Mas retenham que o importante não está aí, mesmo se a curiosidade possa ser legítima.

O importante é viver esse reencontro, aí também, para estabelecer essa relação de


Liberdade que lhes permitirá, quando as condições da Terra forem tais, que será
necessário reencontrar nossas cidades-reinos.

Aliás, nós acolheremos, também, em inúmeras de nossas cidades-reinos, aqueles que


tiverem sido transportados pelos Anjos do Senhor, não para ali permanecer, não para
partilhar nossas vidas, mas, sim, real e concretamente, como um meio de transporte que
lhes permite reencontrar-se nas cidades celestes geradas e criadas por Metatron, se isso,
para vocês, é indicado.

Mas, mesmo se isso não seja indicado para vocês, nosso reencontro fortuito, ou nossa
reunião, como eu posso dizer, permitirá a vocês melhor apreender essas percepções
novas e melhor facilitar-lhes, se posso dizer, sua estrada, seu caminho, no período
posterior ao Apelo de Maria.
193

Nós somos, de algum modo, se querem, os guardiões de novos vórtices, de novos


portais, quaisquer que sejam os nomes que vocês deem às nossas cidades-reinos agora,
que permitem acolhê-los e deixá-los transitar em outras dimensões ou em outros lugares
desta Terra – que se situam, agora e já, em dimensões novas de vida.

Aí está nossa missão, se posso dizer, que corresponde, simplesmente, ao modo pelo qual
nós vivemos e aproveitamos das alegrias e prazeres desse mundo, que, é claro, nada têm
a ver com seus prazeres e suas alegrias.

Mais do que nunca, vocês serão, frequentemente, conduzidos por seus passos, quando
de seus passeios, sobretudo, a partir de agora, a reencontrar-nos.

Esse reencontro far-se-á, sempre, por uma percepção, uma vibração, um sentimento,
também, profundo, de alívio ao entrar em nossos territórios, em todo caso, em sua
fronteira ou em sua periferia, como foi o caso aqui.

Lembre-se de que, o que quer que nós lhes comuniquemos, o que quer que troquemos,
isso faz parte dos protocolos que vocês nomeariam de boas maneiras.

Mas além de tudo isso, há, verdadeiramente, codificações vibratórias que são
depositadas em suas estruturas novas, que vocês nomeiam, eu creio, o corpo de
Existência, que permitirão, no momento vindo, se isso é necessário, trabalhar com vocês
em sua própria transição em outros lugares, em outros tempos ou em outras dimensões.

Como eu disse, nós somos, frequentemente, cercados de outros povos elementares,


mesmo se eles se tenham fora de nossa cidade-reino propriamente dita.

Nesses tempos da Terra, nós trabalhamos pela presença da Luz que, como o disseram
alguns Melquisedeques, eu creio, aglutinou-se ao redor de nossos espaços de vida, e o
reencontro faz-se nesse nível.

Ela abre, em vocês, as Coroas, ela abre, em vocês, novos circuitos, e ela amplifica a
percepção.

Nisso, a experiência é importante, mesmo se vocês não tenham que transitar ou passar
por nossas cidades-reinos em sua periferia.

Se vocês estão, aliás, atentos, a partir do instante em que vocês penetrarem em nossa
esfera, em nossos lugares, vocês sentirão, é claro, suas Coroas.
194

Vocês sentirão uma alegria, um sentimento, também, é claro, de alívio, como se a


gravidade diminuísse para vocês.

Vocês se reencontram mais leves.

É claro, não é fácil, para vocês como para nós, falar-se, diretamente, mas o interesse não
está aí.

O interesse é, verdadeiramente, o de abrir, em vocês, ou de ativar, se preferem,


estruturas que já estão presentes, mas em outra oitava.

São seus próprios vórtices ou portais de Luz que se chamam, que vocês nomearam
Portas, Estrelas ou novos corpos.

Nossos reencontros vão, também, estabilizar seu próprio acesso aos momentos de
Eternidade que vocês vivem, de diferentes modos, como lhes foi longamente explicado,
eu creio, por seus Anciões ou, ainda, suas Estrelas.

Eu venho pedir-lhes, é claro, para irem além da curiosidade do reencontro – mesmo se


isso seja apaixonante – mas imergirem na periferia de nossas cidades-reinos, porque são
lugares privilegiados de reencontro, vocês compreenderam, além de nós e de vocês,
entre a dimensão na qual vocês estão e a nova dimensão de vida da Terra, que abre
circuitos, que abre, também, sua consciência à realidade de nossas Presenças e de sua
Presença na Eternidade.

De algum modo, eu poderia dizer que vir a nós é ir para vocês.

Quanto a nós, nós temos, de algum modo, o hábito, dada nossa duração de vida no
sentido comum, desses momentos privilegiados que vocês vivem nesse momento e que
se reproduzem, em sua escala de tempo, aproximadamente, a cada três ou quatro mil
anos.

Nossos lugares são lugares de cura, lugares de transmutação, lugares de abertura e


lugares, vocês compreenderam, de trânsito para seu destino.

Assim, quer isso se desenrole de maneira absolutamente espontânea, agora e já, e,


também, aí, onde vocês estão e quando vocês lerem ou escutarem, há momentos
independentes de vocês e de nós, em nossos lugares, nos quais se produz uma alquimia
muito intensa entre sua vitalidade, seu corpo vital e, eu diria, o corpo vibral das cidades-
reinos.
195

Esses momentos, que podem reproduzir-se quando de suas visitas sem que nós
possamos, nem vocês nem nós, decidi-lo, não é ligado às cerimônias, por exemplo, de lua
cheia, como nós havíamos organizado uma há alguns meses de seu tempo, mas, bem
mais, os momentos de reencontro e de fusão entre a dimensão alterada da Terra e a
dimensão de Eternidade da Terra, assim como a sua.

É isso que é importante, e é isso que merece que vocês se inclinem para nós, não com
uma curiosidade mórbida ou com uma necessidade de encontrar o maravilhoso, porque o
que é maravilhoso é nem vocês nem nós, mas, efetivamente, essa interface de
reencontro que realiza uma alquimia específica e que traduz, muito precisamente, eu
diria, o processo de Liberação e de Ascensão.

Produz-se, nesse momento mesmo, por minha Presença e sua Presença, um desses
momentos de fusão.

Isso não demanda, nem de sua parte nem de nossa parte, qualquer esforço que seja,
mesmo se, é claro, nós apreciemos os presentes.

… Silêncio…

Nesses momentos, nos quais o tempo para, para vocês como para nós, há real
comunhão, mas, eu diria, com uma intensidade diferente do que, talvez, alguns de vocês
tenham vivido em comunhões passadas, entre vocês.

Há, através de nossas presenças na Terra, nesses tempos da Terra, e pela adição das
partículas adamantinas, uma forma de Liberdade e de Ascensão, e de Liberação, em
nossos lugares.

Nós temos, também, a capacidade, eu diria, de chamá-los.

Como e de qual maneira?

O mais frequentemente, é claro, nós não podemos chegar até vocês, aí, onde vocês
estão.

Mas nós podemos enviar, se posso dizer, o que eu nomearia um «dedo de Luz» até
vários quilômetros em termos de distância terrestre, em relação a onde nós estamos.

Isso, é claro, criará um apelo, mesmo se ele não seja particularmente claro.
196

E, quando esse apelo produz-se, mesmo se você esteja em um lugar que seja muito
habitado, você terá a oportunidade de aperceber-se, ou de sentir, ao olhar fora de sua
casa, um lugar, distante ou próximo, que lhe parecerá banhado nessa bruma branca ou
em uma luz branca, conforme os horários do dia ou da noite.

É aí que nós o chamamos, e que a Luz chama você.

Nós somos, de algum modo, durante esses tempos específicos da Terra, o equivalente,
ao nosso nível, do que vocês poderiam chamar, e que vocês chamam, aliás, os quatro
Elementos ou os quatro Cavaleiros, que representam, para vocês, os arquétipos
elementares ligados,como vocês sabem, talvez, às suas linhagens.

Mas retenham, ao virem a nós ou quando nós os chamamos, que o importante não serão,
jamais, as palavras trocadas, nem mesmo os presentes que possamos fazer-nos, mas,
bem mais, facilitar a interpenetração das dimensões que concorrem para a Liberação de
sua humanidade e dessa Terra de terceira dimensão.

Será que nós vamos desaparecer, no momento da Ascensão?

Porque, eu creio que, tanto os Melquisedeques como outros intervenientes da Luz


falaram-lhes que a terceira dimensão desapareceria.

Mas nós já estamos na quinta dimensão e, em nossas cidades, as estruturas de vida não
serão afetadas e persistirão, mas serão invisíveis para quem quer que seja, o que
prepara, aí também, o que vocês poderiam nomear, de momento, como pessoa, uma
passagem do Extraterra ao Intraterra.

Mesmo se essa seja uma visão ou uma explicação parcelada e fragmentada.

O que é importante em nossos reencontros, qualquer que seja a aparência deles,


qualquer que seja a manifestação deles, é, verdadeiramente, facilitar, para vocês, a
capacidade para transladar, modificar sua consciência de um aspecto limitado a um
aspecto revelado.

Nós tentamos, doravante, quer seja por nossos reinos-cidades ou por nossos elfos
mensageiros, manifestar-nos de maneira mais evidente a muitíssimas pessoas humanas
nessa Terra.

As próprias circunstâncias da Terra, com a propagação da Luz, tornam possíveis nossas


interações, de maneira mais ampla e mais distante, mesmo em nossas cidades-reinos.
197

Alguns de nossos elfos viajantes, aliás, podem ser delegados para acompanhar vocês, do
mesmo modo que Estrelas ou Melquisedeques.

Mas, aí também, isso tem apenas uma função, é a de prepará-los, além de toda
curiosidade intelectual ou, mesmo, de sensação ou de percepção, para sua translação
dimensional.

… Silêncio…

Nesses momentos, como agora, estabelece-se o Silêncio, a Paz, que é, de algum modo,
a eminência e a imanência do Verbo que, para vocês, representa algo, eu diria, de muito
novo e que é, mesmo, independente do que vocês chamariam suas vibrações, seus
chacras, suas Portas, suas Estrelas.

É a qualidade de sua consciência que muda, diretamente, assim que nós comunguemos,
na orla de nossas cidades.

Pode haver, também, algumas ressonâncias que se fazem com nosso povo em relação a
uma de suas linhagens ligada ao Ar.

… Silêncio…

E é nessa paz que se abrem as últimas portas de sua Ressurreição.

Não é uma ação que nós realizamos, nós ou vocês, é, justamente, o reencontro entre o
efêmero e o Eterno que permite isso.

Alguns de vocês transitarão por nossas cidades-reinos e alguns serão, mesmo, aportados
até nós pelos Anjos do Senhor.

Outros não terão, verdadeiramente, nem necessidade nem curiosidade e, ainda menos,
utilidade, porque as linhagens deles, suas origens e sua evolução nada têm a ver
conosco.

Não somos nós que recusamos os contatos, nem vocês, aliás, mas há, em nossas
estruturas e na periferia de nossas cidades estruturas específicas, que eu chamei vórtices
e que são mais ou menos habilitadas, se posso dizer, independentemente, portanto, de
nossa vontade ou da sua, para recebê-los.
198

E, aliás, alguns de vocês, aqui como por toda a parte, encontram mais afinidades, por
exemplo, com os dragões ou com outros povos da natureza.

Mas os dragões e nós mesmos temos um papel privilegiado em relação aos outros povos
da natureza, no que se desenrola na Terra.

Para um menor número de vocês, muito mais limitado, podem ser as ondinas ou, ainda,
os povos da Terra, subterrâneos das montanhas, os gnomos, mas de uma maneira geral,
o povo dos elfos, o povo dos dragões é mais capaz de entrar em ressonância com vocês.

Uma vez que você tenha reencontrado a estrutura de uma cidade de elfos, vocês não são
mais os mesmos, porque vocês enriqueceram desse reencontro, que não depende nem
de vocês nem de nós, mas que corresponde a nós, de algum modo, de intersecção, de
cruzamento e de sobreposição entre a 3D dissociada e a 5D.

Contrariamente aos dragões, nós não poderemos afastar-nos e, portanto, entrar em seus
domicílios, por exemplo; mesmo se nós os contatemos, naquele momento, nós o fazemos
pelos dedos de Luz que eu evoquei um pouco antes.

A qualidade de nosso reencontro, não de consciência a consciência, mas na interação


vivida entre os mundos limitados e a 5D, é marcada, sobretudo, pelo ar, a fluidez, a
facilidade e a admiração.

Eu deixarei o encargo ao representante dos dragões, de explicar-lhes as diferenças.

E, aliás, se vocês mesmos tiveram a oportunidade, já, de reencontrar elfos e dragões,


percebem, instantaneamente, a diferença, mas, também, sua afinidade mais impelida
para nós ou para os dragões.

É algo que se impõe a vocês pelo coração, pela intuição, e que pode permitir-lhes, cada
vez mais frequentemente, aliás, aproximar-se da última visão e, portanto, do Absoluto.

Aliás, alguns de vocês constatam que, ao aproximar-se de nossos lugares de reencontro


em nossas cidades ou na orla de nossas cidades, sua capacidade para desaparecer da
consciência comum encontra-se como que facilitada e, também, magnificada.

Aliás, nós não temos necessidade, nem eu, nem meu marido, nem mesmo o conjunto de
elfos da cidade, de estarmos presentes como quando de algumas cerimônias.
199

Basta-lhes cair ou serem chamados pela borda de um de nossos territórios para realizar
essa alquimia entre sua dimensão e a nossa.

Isso não depende nem de sua pessoa nem de nós.

Aí está o interesse.

Eu não volto, é claro, ao interesse quando de movimentos de translação pré-ascensional


ou pré-Liberação.

É, também, em nossos lugares, a um dado momento, se vocês ali são conduzidos ou se


ali chegam sozinhos, onde vocês não poderão mais ficar visíveis, eu diria, ao mundo da
terceira dimensão em dissolução, em suas fases finais.

Ou, do mesmo modo, aliás, como nos Círculos de Fogo dos Anciões – nos quais nós não
estamos.

É como se vocês passassem de uma dimensão a outra e a dimensão inferior não


pudesse mais, mesmo, vê-los, senti-los, em todo caso, após os eventos em que o Sol e a
Terra pararão.

Contrariamente a vocês, nós temos a lembrança dos eventos que se produziram em seu
passado e que concernem a esse mesmo processo, e nós estamos, de algum modo,
afinados nesse gênero de situação.

Mas lembrem-se de que o mais importante é o desaparecimento que vocês viverão nessa
fusão das dimensões na orla de nossas cidades-reinos.

E, aliás, para aqueles de vocês que reencontraram os dragões, vocês se apercebem,


realmente, que há uma diferença significativa entre seu desaparecimento na orla de
nossas cidades-reinos, enquanto não é, absolutamente, a mesma coisa que se produz ao
ir às terras dos dragões.

… Silêncio…

Em alguns casos, raros e, para alguns de vocês, haverá uma comunicação que eu
qualificaria de mais íntima.
200

Se isso se produz, isso não depende nem de vocês nem de nós, mas, eu diria, de algum
modo, de sua origem estelar que tem algo a ver, é claro, com os elfos, mesmo se nenhum
de vocês jamais tenha sido um elfo, exceto no Absoluto.

Há ressonâncias, afinidades vibratórias, afinidades de evolução que podem manifestar-se.

… Silêncio…

Nós saboreamos, juntos, aqui como por toda a parte, aliás, esses momentos de grande
paz, e eu posso, também, revelar-lhes, aliás, que, em seus próprios momentos de
desaparecimento ou de Apelo da Luz, é, certamente, a Inteligência da Luz que age, mas
nós somos – não nós, como entidades élficas, mas nossas cidades-reinos – implicados
nesses Apelos da Luz.

Porque é em nossos lugares que a Luz pode emanar e difundir mais facilmente.

Então, sim, de algum modo, nossas cidades-reinos acompanham vocês em sua transição
e sua translação.

E, é claro, se um elfo viajante encontra-se ao seu lado, de qualquer cidade-reino que ele
venha, ele impulsionará, em você, sem qualquer vontade, essa paz e esse
desaparecimento.

É claro, isso não quer dizer que todas as pazes e os desaparecimentos sejam ligados aos
reinos élficos, longe disso, mas que é um componente importante do que há a viver
agora, tanto para vocês como para nós.

… Silêncio…

E, é claro, nessa paz, suas palavras e seus pensamentos desaparecem, porque é uma
cerimônia, mas não uma cerimônia que nós organizamos, nem vocês mesmos.

É a cerimônia do reencontro, eu diria, mesmo, a alquimia do reencontro, não de um elfo e


de um humano, mas, sim, do que é efêmero com o que é eterno.

… Silêncio…

E, quando vocês se sentem assim, agora, bem, vocês estão muito perto do
desaparecimento do efêmero.
201

As resistências caem, as questões desaparecem e extinguem-se, a paz e a alegria


crescem.

Mas retenham que isso não é nem de sua responsabilidade nem da nossa, mas isso
resulta, diretamente, da criação temporária desses portais, vórtices, quaisquer que sejam
os nomes que vocês queiram dar a eles.

Nossa particularidade é partilhar, de algum modo, uma memória que vocês poderiam
chamar de coletiva ou de colmeia, mesmo se nós nada tenhamos a ver com animais de
colmeia ou consciências de colmeia como, por exemplo, o que vocês nomeiam os
«pequenos greys».

Mas, a partir do instante em que um elfo reencontra um humano, de qualquer modo que
seja, mesmo se eles ali não assistam, diretamente, bem, a totalidade dos elfos ou de
todos os reinos é informada disso, porque há algo que muda em nossos próprios reinos,
independentemente das informações que possam ser transmitidas pelos elfos viajantes,
que, aí, concernem-nos, diretamente, porque nós somos muito curiosos.

… Silêncio…

E é, aliás, nesse silêncio que tudo se desenrola.

… Silêncio…

E é, também, nesse silêncio, na orla de nossas cidades, ou quando nós vimos reencontrá-
los, que se abre essa percepção, e que facilitará, se posso dizer, o que vocês nomeiam,
eu creio, a Última Presença, preliminar à Liberação.

Nós não estamos aí para isso, mas nossa presença permite isso.

Tudo isso para dizer que o mais importante é viver o que se vive aí, e não em algumas
palavras que eu teria prazer em trocar com alguns de vocês.

… Silêncio…

Aí está o que provoca nosso reencontro.

Nós estamos em uma oitava diferente de minha primeira apresentação a vocês.


202

Para vocês, como para nós, independentemente da afinidade particular ou global com os
elfos ou com os dragões, ou com qualquer outro povo elementar, pode haver afinidades
mais específicas de consciência a consciência, eu diria, entre alguns entre vocês e alguns
entre nós, o que dá um contato mais privilegiado, mas que não terá, jamais, o ritmo e a
intensidade do que poderá produzir-se com os dragões, que podem circular livremente, se
posso dizer, em qualquer espaço da Terra, agora.

Nenhum de nós, elfos, poderá ser delegado, eu diria, a tempo integral ou a permanecer
com vocês.

Nós realizamos, na realidade, juntos, nesses lugares de reencontro, uma ativação


específica, e nós interviremos, em seguida, se isso é necessário para vocês, quando dos
fenômenos de transição e de translação.

Eu deixarei os dragões explicitarem as funções deles e o papel deles e, portanto, as


diferenças conosco.

… Silêncio…

Na experiência de nosso reencontro, eu poderia dizer que vocês poderão encontrar, se


isso é adaptado a vocês, mesmo se seja uma má imagem, eu diria, a antecâmara do
Absoluto.

… Silêncio…

Eu penso que vocês percebem, aqui, como alhures, agora e já, os benefícios quando não
há mais palavras, em sua própria consciência.

Abrir-se ao que se vive aí é, também, abrir-se a todo o resto que lhes era invisível, e nós
estamos na alegria de favorecer isso em vocês.

… Silêncio…

Se vocês nos reencontram e existe, em vocês, eu diria, formas de dificuldade para fazer o
silêncio, quando seus pensamentos tomam a dianteira, quando os problemas tomam a
dianteira, venham ver-nos, não nós, mas venham na orla de nossas cidades.

Quer nós estejamos ali ou não, vocês serão acolhidos.

… Silêncio…
203

Se nossos contatos produzem-se, quer ele seja único ou múltiplo, aliás, vocês
constatarão, muito rapidamente, os benefícios em sua consciência.

… Silêncio…

Eu sou a rainha da cidade-reino de Eridan, e eu os saúdo em sua Ressurreição.

Até logo.

ERELIM

Saudações a vocês, humanos da Terra.

Vocês podem nomear-me Erelim ou Erilim.

Eu sou o que se nomeia, junto a nós, um dragão de Fogo da Terra.

Eu sou, aliás, o representante da comunidade dos dragões do Palácio, em honra do lugar


no qual nós estamos instalados.

Nossas comunidades de dragões, essa, como todas as outras, são comunidades que
vocês poderiam chamar restritas, uma vez que nós somos, raramente, mais de dez
consciências presentes em um mesmo lugar.

Eu sou o representante porque, em nossa terminologia, não há rei nem rainha, há,
simplesmente, aquele que é o mais jovem da comunidade do lugar no qual nós residimos,
que se torna o representante e aquele que pode falar à sua consciência.

Antes de abordar, se posso dizer, nossa função presente, nesses tempos que vocês
vivem na Terra, eu vou dar-lhes algumas indicações, que não são da curiosidade ou um
conhecimento, mas, bem mais, refletem a história do confinamento da Terra e nossa
ressonância como dragões dos povos que foram chamados, há muito tempo, os Gigantes,
que se nomeiam, hoje, para vocês, os Nephilim, que eram, de algum modo – e não vejam,
aí, qualquer malícia – nossos primos, apesar das diferenças de forma e de aparência.
204

Muitos humanos na Terra descobrem, há pouco tempo, uma real afinidade conosco, e
essa afinidade decorre, diretamente, de dados históricos dessa Terra, mas, também, de
sua história galáctica, se posso nomeá-la assim.

Ao contextualizar esses dados históricos, para aqueles de vocês que vibram ou que
sentem nossa Presença, no lugar da comunidade do Palácio ou em qualquer outro lugar
e, eu diria, mesmo, sem malícia, diretamente, em sua casa, para alguns.

E eu lhes devo, portanto, para isso, certo número de explicações.

Os dragões de Fogo da Terra, vocês compreenderam, qualquer que seja sua eficiência na
superfície desse mundo, são conectados à memória do Fogo, do Fogo Primordial, mas,
também, do Fogo manifestado por algumas consciências na encarnação, antes da
alteração da Terra e do Sistema Solar.

Nós somos onipresentes em seus contos, suas lendas e em alguns de seus sonhos,
porque portadores do Fogo, mesmo se nossa ação possa fazer-se em alguns Elementos
dessa Terra, mesmo se não seja o Fogo.

Mas voltemos, primeiramente, a essas algumas noções históricas.

Há mais de trezentos e vinte mil anos de seus anos terrestres chegaram, nesse Sistema
Solar, consciências que vocês nomeiam, eu creio, Arcônticas, conectadas aos Dracos.

Vocês podem imaginar que há uma ressonância, de algum modo, entre dragões e Dracos
e, com, entretanto, diferenças que eu vou tentar explicar-lhes durante alguns instantes,
mas que serão muito simples, mas que serão muito simples, porque eu não terei o tempo
de entrar em todos os detalhes.

No momento da chegada das forças Arcônticas, os seres encarnados – mas livres –


alguns deles, de aparência humana, mas bem maiores do que o humano de hoje, vinham
de algumas constelações.

Esses seres eram seres de Fogo, que haviam revestido um corpo de carne no objetivo de
exercer a criatividade através da matéria.

Era, para eles, um jogo.

Eles foram chamados, pelo povo da Terra, os Nephilim ou os Gigantes.


205

Esses Nephilim eram portadores, com intensidade, se posso dizer, do Fogo Primordial, do
Fogo da Criação.

De nosso ponto de vista, aliás, esses seres com os quais nós comungamos no momento
em que eles estavam presentes, portavam a mesma vibração de Fogo que nós mesmos.

No momento em que eles decidiram retirar-se, para não permanecerem confinados, eles
criaram estruturas específicas, esculpidas na pedra, cuja vocação era, antes de tudo, a de
servir para guiar a Luz quando de seus retornos cíclicos e periódicos existentes devido ao
confinamento.

Essas estruturas são-lhes conhecidas como Círculos de Fogo dos Anciões.

Existe um numero limitado delas nessa Terra.

Nossa consciência, naquele momento, decidiu, de maneira coletiva, em nossas diversas


comunidades, permanecer na Terra, escondidos à visão de vocês, invisíveis, de algum
modo, entretanto, ativos, para preservar, ao nível de algumas regiões, de algumas
arquiteturas, a memória da Luz e a memória do Fogo Primordial.

Naqueles tempos, o Príncipe da Luz ou o portador de Luz, que foi nomeado Lúcifer,
fechou esse Fogo.

Nós decidimos, então, de comum acordo, permanecer eternos e presentes aqui, nessa
Terra, em lugares nos quais nós éramos não perceptíveis, não visíveis e não
apreensíveis.

É claro, numerosas tradições recorrem à mitologia dos dragões.

Nossa presença revelava-se, então, à humanidade presente na Terra, no momento de


espaços de resolução possíveis do retorno da Luz.

Nós somos, portanto, diretamente conectados, mesmo se não tenhamos a mesma


aparência nem a mesma função, aos Nephilim, aos Gigantes.

E nós estamos, também, por nossa constituição e não por nossa consciência, hoje, nem
da época, aliás, em ressonância e em relação de filiação, de algum modo, com os
Arcontes.
206

O humano prisioneiro, nessa época da Terra ou em seguida, nas diferentes civilizações


das quais alguns nomes vieram até os seus ouvidos, como a Atlântida ou a Hiperbórea.

Nós mantivemos a consciência do Fogo intacta, especificamente, para esses momentos.

Então, eu os tranquilizo, o tempo, para nós, não passa do mesmo modo que para vocês,
e trezentos e vinte mil anos, para o sopro de um dragão, é apenas uma faísca de tempo.

Porque nós controlamos o tempo, e nós agimos, também, nas estruturas da Terra.

Nós somos, efetivamente, o que vocês poderiam chamar de organizadores e


planejadores, mas que respeitam, integral e totalmente, a Liberdade, que fazem com que
a Inteligência da Luz esteja em acordo com o próprio agenciamento da matéria.

Por esse lado organizacional, por esse lado dedicado à organização da vida, nós temos,
efetivamente, uma ressonância e, eu diria, até essa época de trezentos e vinte mil anos
atrás, uma afinidade com os Dracos.

Aqueles de vocês que, hoje, nesses tempos da Terra, vivem contatos, ressonâncias
conosco, quer seja em nossas comunidades ou em sua casa, diretamente, estão,
diretamente, em ressonância com o que foi nomeado, à época, «linhagem ou origem
reptiliana».

Não vejam, aqui, uma noção negativa de confinamento, quando vocês nomeiam, hoje, um
réptil.

Na Liberdade, nós temos respeitado a Liberdade e permanecemos escondidos aos seus


olhos nessa Terra, desde esses tempos muito antigos para vocês.

E, hoje, alguns de vocês acolhem-nos, mesmo sem procurá-lo, em sua casa, aí onde
vocês vivem.

Nós saímos, portanto, de nossas comunidades, mas não se esqueçam de que nós
somos, ainda, multidimensionais, o que pode explicar nossa mudança de aparência, de
forma e nosso dom de ubiquidade, ou seja, de situar-nos em múltiplos lugares dessa
Terra, doravante, sem estarmos localizados, especificamente, em um lugar.

Nós podemos estar, ao mesmo tempo, em múltiplos lugares, não um nem dois, como
para os casos de bilocação de seus santos, não mais até o infinito, mas, por vezes,
conforme nossa antiguidade, em dez ou quinze lugares diferentes.
207

Aqueles de vocês que estão em ressonância, quem nos acolhe em sua casa, nossa
presença específica, em sua casa, ou nossa ressonância quando de sua aproximação de
nossas comunidades, está diretamente conectada à própria falsificação de seu DNA.

Nós temos, de fato, uma forma de responsabilidade quanto à eliminação, em suas


estruturas, quer elas sejam as mais densas ou ligadas à sua eternidade, de reparação
das anomalias reptilianas.

Vocês não estão sem saber que, mesmo se não tenham nem origem reptiliana nem
linhagem reptiliana, seu DNA é, entretanto, portador dessa vibração de confinamento,
responsável pelo que foi nomeado o medo.

Nenhum dragão pode conhecer o medo; é, ao mesmo tempo, um inconveniente e, ao


mesmo tempo, uma vantagem.

E, na reparação, nós permanecemos, até hoje, para que aqueles de vocês que têm, além
do DNA, a linhagem ou a origem reptiliana, possam transfigurar essa herança à luz do
amor e daquele que vocês nomeiam Cristo.

Não vejam, aí, nem vantagem nem maravilhoso, nem inconveniente, é apenas uma
reparação e uma retribuição que nada tem a ver, finalmente, com sua consciência de
eternidade, se não é através de suas origens ou de suas linhagens, que vem, então,
conjugar-se ao DNA humano.

Hoje, independentemente de nossa presença junto a alguns de vocês, há possibilidade,


como para nossos amigos os elfos, de reencontro.

Esse reencontro não tem o aspecto de suavidade, tal como vocês o reencontram junto
aos elfos e, no entanto, o Elemento privilegiado de nosso reencontro não é o Fogo, mas o
Ar, o que lhes dá a viver, quando nós os tocamos, em consciência, a sentir nosso sopro.

Nosso sopro pode ser manifestado no mais íntimo de sua Presença, durante seu sono ou
seu repouso, mas, também, quando de suas atividades exteriores, como uma massa de
ar invisível que se desloca de modo inesperado.

Isso é para o primeiro contato e nossos primeiros reencontros.

Nós temos, portanto, de algum modo, o encargo de reparação e de facilitação da


superação do engrama reptiliano, mesmo inscrito em seu DNA – e ele está, de qualquer
208

modo, ao nível de seu cérebro – e, também e, sobretudo, para aqueles de vocês que têm
uma origem ou uma linhagem reptiliana.

Mas nós estamos abertos, se posso dizer, a todos os reencontros.

Naquele momento, nós vivificamos o Fogo em vocês.

Se vocês estão misturados, de um modo ou de outro, à história dessa Terra, em relação


ao confinamento e às suas origens, nós agimos transmutando, em ressonância, em
vocês, com o que vocês portam como DNA ou como memória galáctica.

Assim, portanto, se nós nos apresentamos, por nós mesmos, a vocês, se nós
permanecemos junto a vocês e, eu esclareço, respeitando sua liberdade, ou seja, não
como nossos primos Arcontes que viriam poluí-los e alterá-los, nós vigiamos, justamente,
para que isso não possa mais, jamais, reproduzir-se.

É por isso que nós estamos, de algum modo, para alguns de vocês, permanentemente,
mas nós respeitamos sua integridade.

Nós estamos aí para queimar, pelo sopro do dragão, esses engramas de medo.

… Silêncio…

Nós somos, portanto, parte dos responsáveis, se se pode dizer, da vida e da Criação.

Nós permanecemos ao serviço da Fonte, ao serviço da Luz e ao serviço do Fogo Original.

É nesse sentido que nós exercemos, para alguns de vocês, uma presença de reparação,
que lhes permite deixar evacuar-se o que poderia, ainda, frear, pelos engramas que eu
acabo de descrever.

Lembrem-se, também, de que, contrariamente aos elfos, nossa forma é mutável e


reprodutível até dez vezes, para os mais jovens de nós.

Nossa presença em seu ambiente ou nossos reencontros em nossos lugares põe fim, de
algum modo, ao medo, mas, também, às forças de predação, não, necessariamente, as
suas, sobretudo, se vocês estão despertos, mas ainda presentes na superfície da Terra, e
nós vigiamos, mais especificamente, para que a revelação final da Luz, que está em
curso, nada mais desencadeie do que a Alegria e o Amor.
209

Nós intervimos, aliás, regularmente, uns e os outros, para estabilizar, eu diria, as


camadas geológicas da Terra que respondem ao impulso do núcleo central da Terra e às
irradiações galácticas diversas, que vocês conhecem.

Nós estabilizamos, de algum modo, a vida, mesmo deixando-a totalmente livre.

Nossa potência é aquela do Fogo, ela se manifesta no Ar.

E nós vimos, portanto, literalmente, queimar o que é falso, de maneira coletiva na


humanidade e, como eu o expliquei, de maneira mais específica para alguns de vocês.

Porque nosso papel, assim como vocês podem nomeá-lo, desde sempre – contrariamente
aos nossos primos, se posso dizer, os Arcontes – é o de vigiar o respeito da liberdade da
consciência na experimentação, em todos os planos carbonados.

Assim, portanto, quer vocês nos visitem em nossas comunidades ou quer nós estejamos
instalados em sua casa, nossa presença não está aí para aportar-lhes qualquer poder ou
qualquer reivindicação, mas nós estamos aí, bem mais, para ajudá-los a transcender, por
nossa presença e nossa vibração, que está presente em vocês por sua linhagem ou sua
origem reptiliana, ajudá-los a recuperar sua vibração original anterior a toda predação.

É claro, mesmo aqueles de vocês que não têm origem ou linhagem reptiliana podem,
também, entrar em contato conosco, mas, naquele momento, nossa função não é mais a
mesma.

Ela é a de reforçar o Fogo da Alegria e o Fogo do Amor, se quiser, o Fogo vibral.

Mas, junto àqueles de vocês, humanos, que não têm nem linhagem nem origem
reptiliana, nós confortamos e estabilizamos Cristo, o que permite, de algum modo, às
suas estruturas físicas e efêmeras, dissolver-se, de maneira inesperada e anterior ao que
foi nomeada, eu creio, junto a vocês, a Liberação coletiva.

Nós somos guardiões.

Nosso dom de ubiquidade, nosso dom de mutabilidade, aqui mesmo, nessa Terra, revela-
se a vocês de diferentes modos.

Nós vivificamos o Fogo e nós vivificamos, também, seus quatro Triângulos elementares –
e, portanto, seu coração.
210

Respeitando, é claro, e sempre – e sistematicamente – sua liberdade, mesmo nos casos


em que nosso dever impõe-nos permanecer ao seu lado, em sua casa.

Nós nos fazemos presentes devido, mesmo, à codificação reptiliana presente em vocês.

Nós trabalhamos, portanto, tanto em um caso como no outro, no que é nomeado o Fogo
do Amor, mas de maneira diferente, conforme vocês sejam portadores ou não da
linhagem ou da origem reptiliana.

Eu os lembro de que houve uma espécie de mistura entre as Mães Geneticistas de Sírius
e os Arcontes da Ursa Maior ou de Órion.

Os Nephilim, à época, anteciparam os diferentes ciclos que iam produzir-se e, portanto,


construíram estruturas específicas, antes de voltarem à sua morada, sempre na
constelação de Órion, mas em outro Sol.

Em um caso como no outro, nós lhes aportamos o Fogo, o Fogo da Liberdade, o Fogo da
Inteligência, o Fogo da Visão e o Fogo da Verdade.

Essa, eu repito, é nossa última responsabilidade e compromisso.

Contrariamente aos elfos, que estão estabilizados em lugares, em suas cidades-reinos,


que são pontos de reencontro, eles o disseram, entre o efêmero e a Eternidade, eu posso
dizer que nós, nós pomos fim ao efêmero.

Ao efêmero do que é ligado à codificação reptiliana ou arcôntica, por nossa simples


presença.

Isso necessita, em termos terrestres, de um tempo mais longo do que um simples


reencontro como com os elfos, porque há necessidade, aí também, de estabilizar e de
deixar organizar-se a Luz, sem alteração e sem possibilidade de retorno.

Nós agimos no manto da Terra, estabilizando-o.

Nós somos aqueles, também, que, de nosso sopro, construímos pilares de estabilização e
que fazemos aparecer, também, buracos nessa Terra, para estabilizá-la quando de sua
Ascensão.

O que vocês veem, no que suas imagens apresentam-lhes desses buracos, a


regularidade desses buracos, seu aspecto sem fundo, resulta da ação de nosso sopro
211

para preparar a Terra, já nascida alhures, e pôr em adequação a Terra de 3D e de 5D em


sua nova dimensão de vida.

Nós trabalhamos de maneira cada vez mais extensível na superfície dessa Terra, mas,
também, no interior de suas estruturas, permanecendo junto a vocês.

Lembrem-se de que, frequentemente, o primeiro contato conosco, se vocês não o viveram


em nossas comunidades, produzir-se-á durante seu sono ou durante momentos nos quais
vocês estão ocupados com a matéria, quer seja uma criação artística, quer seja a
jardinagem ou, em todo caso, uma atividade em relação direta com a própria terra ou o
Elemento Terra,como um sopro que chega até vocês, que corresponde ao deslocamento
de nossa massa, mesmo invisível aos seus olhos, em seu ar, ou durante seu sono.

Nosso qualificativo não é a suavidade, mas a força do Fogo.

Vocês não são, todos, concernidos por nossa relação ou nossa comunhão, mas vocês
podem entrar em contato nos casos em que nós estabilizamos a Terra próximo à sua
casa, quer seja por nosso sopro que cria pilares de solidificação ou quer nós esvaziemos
o manto terrestre.

Aliás, eu penso, se posso exprimir-me assim, que, nesses lugares nos quais nós
esvaziamos a Terra, ou estabilizamos a Terra, além do efeito visível nas calotas do manto
terrestre ou nas cinzas que aparecem nos lugares estabilizados, seus meios modernos
poderão, em breve, ver-nos no trabalho, e alguns de vocês também, de maneira direta,
quer vocês estejam em ressonância pelas explicações que eu acabo de dar ou,
simplesmente, por sua presença nesses lugares nos quais nós devemos intervir.

Vocês veem, portanto, através do que eu acabo de dizer, que nossa função, nesses
tempos da Terra, não é, absolutamente, a mesma que os outros povos elementares.

Ela não é oposta, ela é diferente.

Nós somos, em parte, o fogo purificador que precede o que o Comandante dos
Melquisedeques havia nomeado o planeta grelha final.

É para isso que nós nos revelamos agora, cada vez mais, porque as circunstâncias da
Luz permitem-no.

Nós saímos, de algum modo – de seu ponto de vista, de seu pensamento – de um estado
de estase ou de letargia para recuperar o conjunto de nossos potenciais e de nossas
212

ações, tanto em vocês como para a Terra, quer vocês tenham ou não a codificação
reptiliana.

Nós somos, de algum modo, agentes e forças de reconciliação.

De maneira sensivelmente similar aos Arcontes, nós temos sido capazes de manter nossa
presença em planos intermediários nos quais a vida não é, normalmente, possível, como
expressão da consciência, ou seja, da quarta dimensão.

Estando colocados aí, e saindo de nossa letargia, nós podemos agir, por nossa Presença,
também, em sua estruturação mental de pesagem, eu diria, do bem e do mal, portanto, o
acesso à Unidade e a superação do bem e do mal.

Nós queimamos o que é supérfluo e reforçamos o que deve ser reforçado.

… Silêncio…

Nós ajudamos, também, de maneira coletiva e não mais, unicamente, no manto da Terra
ou junto a vocês, a dissolução já bem avançada do corpo causal da Terra.

Nós ajudamos, também, o Fogo da Terra a canalizar-se nas zonas vulcânicas nas quais
arrisca haver menos desgastes, de momento.

Nós estamos conectados, é claro, a esse fogo, que é o Fogo Original da Terra e o Fogo
Primordial, também.

Nós assistimos, de maneira coletiva e não mais particular, à dissolução da alma coletiva
da Terra.

Nesses tempos da Terra, nosso posicionamento é essencial, mas ele não tem
necessidade de ser reivindicado, porque nós estamos além de qualquer bajulação.

Nossa vigilância interior é tal, que nós mantivemos o Fogo sagrado intacto.

Nós concebemos, contudo, que alguns de vocês possam ficar impressionados, mesmo
estando alegres, com nossa presença ou nossos reencontros.

Nosso sopro vem, também, apoiar o que emerge, agora, o Verbo.


213

E nós vigiamos, também, de maneira coletiva e não individual, para que o Verbo
reencontrado não possa provocar qualquer perda de Liberdade.

Nesse sentido, também, nós somos guardiões.

Do mesmo modo que os povos intraterrestres guardaram algumas portas


interdimensionais e o núcleo cristalino da Terra, nós realizamos a mesma coisa,
doravante, no mundo de superfície.

… Silêncio…

Se vocês não se sentem concernidos por nossos reencontros e se, contudo, agrada-lhes
recorrer a nós, não se esqueçam de que o Verbo da co-criação torna-se ativo em vocês.

Assim, portanto, vocês podem chamar-nos, sem, necessariamente, terem a obrigação de


nomear-nos.

Naquele momento, vocês serão postos em ressonância com o povo coletivo dos dragões
e não com um dragão específico.

A ressonância do que nós somos com o Fogo recorre ao seu Fogo do Coração e,
também, ao Triângulo de Fogo de sua cabeça, posto em ressonância sincrônica pelo
Triângulo da Nova Eucaristia, assim como vocês o nomeiam, e por seu Triângulo
elementar da Nova Eucaristia e do Triângulo elementar do Fogo ao nível de sua cabeça.

A alquimia e o reencontro do Triângulo da Nova Eucaristia e do Triângulo elementar do


Fogo realiza-se em seu peito e realiza o apelo da energia dragão que amplifica, como eu
disse, o Fogo vibral e o Fogo do Amor, que se opõe, muito naturalmente, ao fogo vital e
ao ego e ao fogo do ego.

É nesse sentido que nossa ajuda, para aqueles de vocês que não têm codificação
reptiliana, pode tornar-se, neste período, importante, ajudando-os a ver o que há a ver, a
queimar o que deve queimar e ajudá-los no caminho da Liberdade, limitando os efeitos do
medo, em qualquer circunstância que seja.

E retenham, também, como eu o disse desde o início, que nós fazemos parte de sua
história, mas que nós somos anteriores à história desse mundo e, portanto, à história da
falsificação.
214

Nesse sentido, nós nos juntamos à ação das últimas chaves Metatrônicas comunicadas,
por uma presença que, mesmo se ela seja coletiva ou ligada à nossa multiplicação ligada
à nossa ubiquidade, aporta, especificamente, um elemento que vai ajudar a dissolver
suas últimas resistências, suas últimas barreiras e seus últimos medos.

… Silêncio…

Nossa polaridade está, diretamente, em ressonância com o que vocês nomearam ou


poderiam nomear o Masculino Sagrado, no qual não existe mais a menor força de
predação e de confinamento.

Nossa ação, enfim, prepara, e de maneira ativa há dois anos, a chegada da


Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres nesse planeta.

Nós não intervimos, portanto, de maneira direta em sua liberdade de Liberação, mas,
agora e já, além de vocês e de sua história, na história futura ou do campo de
experimentação da Terra, em sua nova dimensão.

… Silêncio…

Eu penso que minhas palavras e minhas explicações são amplamente suficientes para
viver o que vocês têm a viver, em um caso como no outro, mas, em contrapartida,
permitam-me fazê-los viver o que eu nomearia, com vocês, o Sopro do Dragão, que é
conectado, é claro, ao Verbo, ao Espírito do Sol, ao Coro dos Anjos, ao Fogo Original, a
primeira manifestação de consciência, sua chama eterna, quer vocês tenham a
codificação reptiliana ou não.

Esse será meu modo de fazê-los ver e viver, talvez, o Fogo do Coração.

… Silêncio…

Eu terminarei por essas palavras.

Vocês vão, talvez, ter a oportunidade de verificar o que se desenrola quando vocês
modificam seu próprio sopro de sua respiração, tal como o preconizou um dos
Melquisedeques.

Saibam que, naquele momento, codificação reptiliana ou não, nossa codificação vibratória
está presente.
215

Que a Paz, a Liberdade e o Amor sejam restituídos à sua chama eterna.

… Silêncio…

Erelim saúda seu Fogo.

Até logo.

IRMÃO K – Parte 2

Eu sou Irmão K. Comunguemos juntos antes que eu me exprima para concluir os


encontros que vocês tiveram.

… Silêncio…

Eu intervenho então, além da noção de Irmão K, pela Graça do Espírito do Sol, o Coro
dos Anjos e o conjunto do que lhes foi transmitido como palavras, como vibrações, como
frequências, como experiências.

No conjunto de encontros que se desenrolaram nesses tempos da Terra vocês


receberam, se posso dizer, as últimas explicações que nutrem, não o mental, mas sim, o
que pode restar de história desta Terra.

Eu me faço, assim, o retransmissor do que eu pude ser, anteriormente, na superfície


desse mundo, como Alfa e Ômega, para transmitir-lhes, pelo Verbo e pelo silêncio, uma
forma de conclusão do caminho que foi vivido durante esse reencontro, mas, também,
bem antes, desde a emergência das Núpcias Celestes nas quais, pouco a pouco, foi-lhes
desvendada e nas quais vocês percebebam a Verdade, para que pudessem dizer, como
eu pude dizê-lo há mais de dois mil anos: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. ».

Acima de todas as explicações e de todas as experiências que vocês têm vivido, só


permanecerá o Amor e a Eternidade.

Assim, marcado pelo selo do Amor e pelo selo da Liberdade, perpara-se para viver-se a
última das revelações, que ninguém poderá ignorar nem impedir.

Lembrem-se de que, em qualquer circunstância que vocês tenham a viver, doravante, o


alinhamento à Graça e o estado de Graça são-lhes acessíveis sem restrições, quer seja
216

pela respiração, quer seja pelo Pequeno Caminho, quer seja pelas últimas explicações do
papel mantido pelos povos da Terra.

É tempo, doravante, de manifestar, na superfície desse mundo, sua inteira Autonomia e


sua inteira Liberdade, para realizar e concretizar que vocês de nada mais dependem que
não do que vocês são, de nenhuma história, vocês não dependem de qualquer condição
e de qualquer explicação, para serem, enfim, a totalidade de vocês mesmos acima de
todas as histórias, todas as vibrações e tudo o que pôde ser-lhes transmitido há
numerosos anos.

E, resumo, é tempo, doravante, de dissolver, por um último ato de Abandono à Verdade,


todos os apoios e todos os suportes que lhes foram transmitidos e que visam sua
libertação.

… Silêncio…

Assim, como Alfa e Ômega, é tempo de viver a Verdade, aquela que não tem
necessidade de qualquer história, de qualquer explicação e, sobretudo, de qualquer
pessoa.

Na escuta ou na leitura do conjunto do que nós nomeamos «Nesses tempos da Terra»,


vem o tempo não, unicamente, do balanço, mas da concretização do Amor
incondicionado, pelo alinhamento à Graça, pelo sopro, por sua Presença e por sua
Ausência.

O Coração Ascensional pode, agora, exprimir-se livremente, e fazê-los saborear ou fazê-


los instalar-se, de maneira permanente, no Fogo do Amor.

Porque nada mais poderá opor-se ou confrontar-se ao Fogo do Amor, nesses tempos da
Terra.

Quanto mais vocês deixarem o Amor que vocês são aparecer e crescer, em manifestação
como em dissolução, mais vocês serão, vocês mesmos, despojados de tudo o que não é
eterno.

Porque a verdadeira Autonomia, agora visível, é de não depender de qualquer história


nem de qualquer condição de sua pessoa.

Assim é a espontaneidade do Espírito.


217

Assim é a Inteligência da Luz.

Aqui mesmo, como ao concluir sua escuta ou sua leitura, instala-se o tempo do balanço, o
tempo da Liberdade.

Em meu silêncio, como em seu silêncio, joga-se a Liberdade.

Aqui, onde não há qualquer necessidade de nome, de forma, de história ou de qualquer


justificação e de qualquer condição.

Vocês são convidados à Liberdade.

… Silêncio…

Na certeza do Amor e na evidência do Amor, a Luz e o Verbo intima-os a serem a


totalidade do que vocês são, não deixando mais viver o menor espaço de medo, de
dúvida ou de incompreensão.

Afirmando-se e estabilizando-se na Eternidade, nada mais deixando subsistir do que faz


apenas passar e desaparecer, porque nunca mais vocês desaparecerão de si mesmos.

Aí está a verdadeira Liberdade.

E, para aqueles de vocês, humanos da Terra, irmãos e irmãs, nada mais poderá entravar
suas escolhas de expressão ou de não expressão em qualquer mundo, universo,
multiverso ou dimensão que seja, porque, doravante, o Coro dos Anjos canta, em toda
liberdade, na borda de sua consciência e no Coração do Coração.

… Silêncio…

É tempo, agora, de deixar evacuarem-se os males e as palavras.

Lugar para o Verbo.

Lugar para o Amor.

… Silêncio…

Assim selam-se, em vocês, a Ressurreição e o Fogo Primordial, porque, doravante, nada


mais haverá a transmitir que não esse Verbo de Fogo que nós partilhamos agora.
218

… Silêncio…

Nenhuma palavra será suficiente para viver e ser o Indizível.

Porque alinhados à Graça, vocês são a Graça e, mesmo, vocês são além desse
qualificativo.

É o momento no qual o Amor não tem mais necessidade de apoio ou de alvo.

É o momento no qual o Amor toma todo o espaço e toda manifestação, e no qual nada
mais pode subsistir.

Então, eu termino, eu também, minhas palavras, e eu permaneço aí, em vocês, no


silêncio.

… Silêncio…

Revestidos do Espírito de Verdade, eu digo, a cada um de vocês: «Ame cada um como si


mesmo.».

Porque mais nenhuma palavra poderá exprimir o inefável.

Então, na Graça do Espírito do Sol, eu lhes digo, no silêncio.

… Silêncio…

Os tempos chegaram e estão consumados.

… Silêncio…

Ele vem bater à sua porta.

Maria chama vocês.

Abram o que pode parecer-lhes restar a abrir, sem freios, sem limites e na maior das
alegrias.

… Silêncio…

Onde quer que seu olhar se porte, onde quer que você olhe, há isso.
219

… Silêncio…

Porque eu apenas posso amá-lo, como você apenas pode amar-me.

Porque não pode existir a menor hesitação nem o menor obstáculo.

Você o vê?

… Silêncio…

Eu e a Fonte somos Um, como você e a Fonte são Um, então ouça, meu Amigo, meu
Amado, o Alfa e o Ômega de meu coração, você se entrega a si esmo.

… Silêncio…

Na vida Una, na Graça do Espírito do Sol, eu o abençoo na Eternidade.

… Silêncio…

E eu o amo.

… Silêncio…

Digne-se recolher esse Amor que é você.

… Silêncio…

Assim, para saudá-lo uma última vez, junta-se a mim Teresa.

Assim é o Amor.

… Silêncio…

Eu concluo, assim, e eu lhe digo, até sempre, na Eternidade.

Até logo.

… Silêncio…
ASCENSÃO
Dezembro de 2015

Índice das mensagens de Dezembro/2015

ORIONIS .....................................................................................................................................................................2

SERETI ......................................................................................................................................................................10

GEMMA GALGANI – Primeira intervenção .....................................................................................................12

MARIA – Primeira intervenção ...........................................................................................................................21

CRISTO .....................................................................................................................................................................29

PHILIPPE DE LYON ...............................................................................................................................................36

IRMÃO K ...................................................................................................................................................................46

ANAEL – Primeira intervenção ..........................................................................................................................58

ANAEL – Segunda intervenção ..........................................................................................................................73

O.M. AÏVANHOV – Primeira intervençaõ .........................................................................................................95

PATRIARCA DE VEGA........................................................................................................................................118

YVONNE AMADA DE MALESTROIT ................................................................................................................132

GEMMA GALGANI – Segunda intervenção...................................................................................................139

O.M. AÏVANHOV – Segunda intervenção.......................................................................................................144

MARIA – 18 de Dezembro de 2015 ..................................................................................................................164


2

ORIONIS

Eu sou Orionis, eu saúdo sua eternidade, sua graça e o Amor que vocês são.
Eu intervenho, neste dia, para lançar-lhes o apelo do coração.
Neste último dia de seu mês de novembro de 2015, eu venho lançar um apelo, um apelo ao
Amor, um apelo ao perdão, um apelo à interioridade, um apelo de sua eternidade.
O tempo da Eternidade chegou.
O tempo do perdão, o tempo da Verdade chama, em nome de cada um de vocês.
Além dos eventos que se desenrolam e que se desenrolarão, não percam, jamais, de vista, o
que vocês são; não percam, jamais, de vista, que o que se desenrola e desenrolar-se-á é
apenas a atualização do Amor e da Liberdade.
Eu venho dizer-lhes: «Não tenham medo», bem ao contrário.
Deixem a alegria e o Amor saírem e manifestarem-se na superfície desse mundo.
Vejam o Amor em cada um, vejam o Amor por toda a parte, para estarem, vocês também,
saturados de Amor, saturados de alegria.
Não se atrasem no que pode resistir, em vocês ou ao seu redor.
Perseverem na Verdade, perseverem na humildade, perseverem na Verdade.
O conjunto da Confederação Intergaláctica, em qualquer dimensão que seja, está, agora,
presente ao mais próximo de vocês.
Nós temos trabalhado, vocês e nós, nesse ato sagrado de Liberação e de Verdade.
É tempo, agora, de recolher os frutos e de deixar aparecer aqui, nesse mundo, quem vocês
são, em Verdade, e não nesse mundo.
Esqueçam-se do que não é eterno, esqueçam-se dos rancores, esqueçam-se das
incompreensões, porque o Amor aporta todas as respostas.
E esse Amor nada mais é do que o que vocês são, que emerge de si mesmos, que aquece o
coração e desperta o que vocês são, verdadeiramente, para além de toda aparência, de todo
sofrimento e de toda questão.
Eu lanço um apelo solene não, unicamente, a vocês que me conhecem ou que me leram ou
que me escutaram, mas a todos aqueles de vocês que pressentem e vivem, já, os elementos
que se desenrolam, de maneira interior.
A hora é para a alegria, porque a Verdade é alegria e o Amor é a única Verdade.
Então, ousem.
Ousem, sempre mais, deixem emanar – tanto de sua Presença como de sua Ausência – a
beleza.
Que seus sentidos vejam a beleza, que seus pensamentos voltem-se, exclusivamente, para a
beleza, que seus centros de consciência sejam ancorados no Amor eterno.
Esqueçam-se do que é pequeno, esqueçam-se do que resiste, esqueçam-se de tudo o que não
é vocês em sua eternidade.
Não há necessidade de coragem ou de força, de vontade; não há necessidade de nada mais
do que deixar o Amor ser e manifestar-se.
Nesse mês de dezembro, vocês são e serão os pilares de Luz, que nada poderá desestabilizar
no exterior de si.
Se, por momentos, vocês se sentem desestabilizados, digam-se, efetivamente, que as
circunstâncias de sua vida ou de sua saúde nada são, mas que só prevalece a co-criação
consciente, a emergência do Masculino e do Feminino Sagrados, aqui mesmo, em qualquer
3

circunstância que seja de sua vida, em qualquer prova que vocês vivam ou em qualquer alegria
que vocês vivam.
Lembrem-se de que a única satisfação possível é aquela da Verdade, aquela do Amor.
Esqueçam-se de sua idade, esqueçam-se do que tem apenas um tempo, porque esse tempo
termina.
Não há luto a viver, se não é o de suas ilusões.
Há apenas a Ressurreição, prometida e anunciada por Cristo, não dos corpos obsoletos, mas
do Espírito de Verdade do coração ardente do Filho do Sol, do filho de Luz.
A nada mais se prenda que não à Verdade, não aquela de sua pessoa ou de sua vida, mas a
Verdade eterna, mesmo se vocês não a vivam, ainda, na totalidade.
Permaneçam centrados no essencial, permaneçam centrados no perdão perpétuo dirigido a si
mesmos, dirigido àqueles que os oprimiram, individual ou coletivamente.
Depositem aos pés deles a força de seu Amor e a verdade de sua Luz.
Este apelo é solene, porque se inscreve na trama temporal histórica dessa Terra.
Há mais de cinquenta mil anos eu dirigi o sacrifício dos Elohim, que permitiu evitar o
confinamento definitivo da consciência, que conduz, hoje, neste final de ciclo, à sua saída de
qualquer ciclo e, sobretudo, de qualquer confinamento.
O que quer que seus sentidos deem-lhes a viver, o que quer que sua pessoa sopre-lhes ou
grite-lhes, não se deixem enganar.
Vocês são o Amor e, absolutamente, nada mais.
Só o peso da densidade do confinamento subtraiu-os da Verdade.
Não procurem culpados, não procurem compreender, não procurem vingança, mas perdoem,
de todo o seu coração, porque é assim que vocês se tornarão, aqui, nesse mundo, os pilares
de Luz da Ressurreição, os pilares de Luz do fim do inferno nessa Terra.
Filhos do Um, endireitem-se.
Não sejam afetados por qualquer perda que seja do que pertence ao efêmero.
Sejam, a cada olhar portado, a cada palavra pronunciada, a cada percepção ou reencontro
vivido, o Verdadeiro e o Amor.
O Amor é tudo, mais do que nunca; o Amor é o recurso inesgotável de sua vida nesse mundo,
doravante.
Os gigantes com pés de barro [que cuja força e solidez é só aparência], aqueles que os
enganaram, devem, eles também, ser amados para além de toda aparência e para além de
todo sofrimento, com o mesmo Amor, com a mesma potência de Amor e, eu diria, mesmo,
ainda mais do que os irmãos e irmãs humanos reconhecidos na encarnação.
Não hesitem em dar esse Amor como a manifestação da doação da Vida, da doação da Graça
e da Verdade essencial.
Não sejam mais freados por qualquer moral ou qualquer lei que seja, porque há apenas uma
lei: a lei do Amor.
Todas as outras leis não têm qualquer razão de ser, quando vocês são o que vocês são.
Sejam gentis e sejam pacientes com quem quer que seja que a vida faça-os reencontrar, em
espírito ou na carne.
Não procurem mais qualquer vantagem para sua pessoa limitada e efêmera.
Mesmo se a Verdade lhes esteja, ainda, escondida, os tempos são propícios para que nada
mais permaneça escondido ou ocultado.
4

Ousem dizer, segundo seus talentos, e ousem ser, segundo seus talentos, a manifestação do
Amor encarnado.
Vocês são Cristo ressuscitado, vocês são o Filho do Homem, antes de qualquer coisa e em
primeiro lugar; o resto decorre daí, sem esforços e sem questões.
Transcendam todo sofrimento, tanto o seu como aquele do mundo, estando em sua eternidade,
sendo o Amor que vocês são e acolhendo o que a vida apresenta-lhes, em qualquer
circunstância, em qualquer lugar e em qualquer reencontro que seja.
Banir a dúvida, qualquer que seja, porque a dúvida desmoronará, por si só, no momento vindo,
e esse momento é iminente.
Então, tomem a dianteira, instalem-se no eterno presente, no Aqui e Agora.
Mais do que nunca, acolham a Vida.
Acolham, do mesmo modo, aqueles que resistem à Vida, porque eles têm ainda mais
necessidade de sua Verdade para reconhecê-la neles, superando, assim, toda ilusão de
função, toda ilusão de papel, toda ilusão do que aparece como tangível aos olhos de carne.
Não procurem mais data, não procurem mais sinal, porque vocês mesmos são o sinal que
esperam.
O presente não conhece data, o Amor, tampouco.
Sejam lúcidos, concretamente, sobre o que se desenrola e, mesmo se vocês não tenham,
ainda, essa lucidez, aquiesçam, de qualquer forma, ao Amor, porque ele é o único ideal que
jamais pôde ser preenchido enquanto você era, simplesmente, uma pessoa que crê ser uma
pessoa que nasce e que morre.
Esqueçam-se dos ensinamentos falaciosos do carma, esqueçam-se do que foi falsificado pelo
conjunto de religiões.
Voltem a tornar-se a inocência, e vocês serão preenchidos de Graça, e vocês se aperceberão,
então, de que vocês são apenas essa Graça e nada mais.
Sejam, portanto, firmes em sua Presença nesse mundo, para melhor superá-lo no momento
em que Maria falar-lhes.
Eu me dirijo, enfim, também, a todos aqueles de vocês que experimentam medos, de maneira
lógica, na pessoa.
Aqueles de vocês que jamais viveram contatos com outras dimensões, com outras realidades,
lembrem-se das palavras de Cristo: «Mesmo se você tenha o conhecimento de todos os
Mistérios, mesmo se tenha a fé para mover montanhas, você nada é se não tem o Amor.».
Deposite as armas da pessoa, deposite as lutas, deposite as carências aparentes, tanto em si
como em cada um, para que reste apenas o Amor, em pé, forte e gentil ao mesmo tempo.
Seja o que você é, que você não pode definir por palavra alguma na superfície desse mundo,
seja o que você não ousa, mesmo, esperar ou crer.
O único futuro possível encontra-se no Aqui e Agora.
A única porta de saída ou de entrada na vida eterna encontra-se apenas no centro de seu peito
e em nenhum outro lugar alhures.
Esqueça-se de tudo o que obstrui sua consciência: suas projeções, suas dúvidas, suas
esperanças, porque nada há a esperar, há apenas que reconhecer-se no coração do ser, para
deixá-lo tomar todo o lugar e todo o espaço de sua Presença, como de sua Ausência.
Mesmo vocês que o ignoram, por nada terem vivido, vocês são os filhos da Graça e os filhos
do Amor e, para o Amor, nada é impossível.
Não existe qualquer falha, qualquer erro, porque o Amor apaga tudo isso e ele está em vocês,
e ele é vocês.
5

O essencial é isso.
Vocês extrairão, desse essencial e dessa essência, tudo o que é suficiente para sua
Ressurreição.
Larguem as amarras no espírito de tudo o que possa, ainda, retê-los: sofrimentos passados,
sofrimentos presentes, apreensões de um futuro.
Permaneçam simples, porque o Amor desvendar-se-á muito mais rapidamente, se vocês nada
tenham vivido disso.
Amem para além de toda forma, amem para além de todo conflito, porque o Amor é, realmente,
a única possibilidade de ver a ilusão dos medos ou a ilusão da destruição.
Porque, na realidade, há apenas Ressurreição.
E vocês sabem, talvez, e vivem-no, já, talvez, que tudo depende de seu ponto de vista, que
tudo depende de sua consciência, e que o mundo está em vocês.
Sua única missão, se posso falar assim, é a de serem os missionários do Amor, e vocês não
têm necessidade de palavras nem de discursos, vocês têm apenas necessidade de sê-lo, sem
justificar, sem demonstrar, porque vocês portam a Inteligência da Luz, e vocês a são.
Apoiem-se, cada vez mais – quaisquer que sejam os elementos que lhes tenham sido
comunicados nesses últimos tempos – no que vocês são, mesmo se vocês não o conheçam.
A Verdade emerge, a Verdade germinou, é tempo de voltar a florescer na Eternidade, como o
ilustra, hoje, a natureza, por toda a parte nessa Terra, como o ilustram as partidas que vocês
poderiam nomear de morte de algumas classes de consciência que vocês chamam de
«animais».
Elas se juntaram, simplesmente, à Morada de Eternidade delas, nada há de triste aí.
Só o olhar daquele que é triste vê a tristeza.
O olhar daquele que está repleto do que ele é vê apenas o Amor em todas as coisas, em cada
um, e mesmo nos eventos da Terra.
Rememorem-se de que vocês estão nessa Terra apenas de passagem, e que tudo o que
passa morre, e que tudo o que passa não pode conhecer a Eternidade e o Amor
incondicionado.
O que morre não está vivo, porque o que está vivo não morre, jamais.
Eu não falo de sua forma nem das formas desse mundo, mas das formas imperecíveis do
corpo de Eternidade.
Meu apelo não se dirige – quer vocês estejam abertos ou não – à sua cabeça ou à sua
compreensão, mas eu me dirijo, diretamente, à sua eternidade, àquela que me ouve, mesmo
se vocês mesmos não o ouçam, àquela que me reconhece como ela se reconhece, a si
mesma, no Amor da Vida e na Vida do Amor.
A Luz, e Cristo, não batem mais, unicamente, à sua porta, mas vêm à sua Morada.
Quem quer que vocês sejam, em qualquer lugar do mundo, em qualquer crença que exista,
ainda, não coloquem qualquer freio no jorrar espontâneo do Amor, a partir do instante em que
vocês se esquecem de si como pessoa.
Em nada fiquem limitados, porque vocês são ilimitados.
Só esse corpo e suas crenças o são, porque ambos desaparecem em sua morte.
Deixem o apelo do Amor consumi-los de Amor e, assim, vocês serão saciados, para sempre.
Vocês não terão mais necessidade nem de alimentar-se – de matéria, de esperança, de vida e
de morte, de renascimentos.
Aceitem e acolham o inevitável, o inexorável e o inesperado, porque são portadores do
embrião de vida eterna, do que vocês são.
6

Em nada mais pensem que não no Amor que vocês são, mesmo se não tenham se
reconhecido e despertado, porque isso é apenas questão de tempo.
Vigiem e orem, da oração ardente do coração, para consumir os medos e as dúvidas, para
consumir o efêmero.
A hora chegou da Ascensão da matéria.
Qualquer que seja sua evolução, há numerosas Moradas na Casa do Pai.
Nenhuma é superior à outra, assim é o jogo da consciência.
Não hesitem em soltar o que se afasta de vocês, porque o que se afasta, em definitivo, tem
apenas um tempo e não conhece a eternidade do tempo presente.
Procurem a natureza, procurem o silêncio propício para o ser e para a Verdade.
Procurem, no outro, sua Luz, e perdoem o que vocês pensam ter a perdoar.
Deixem o bálsamo do Amor apagar as sequelas e os sofrimentos.
Sejam vigilantes aos sinais que o Amor dá a vocês.
Nada rejeitem e deixem-se atravessar, porque vocês nada são do que aparece ou manifesta-se
nesse mundo.
Os tempos da Terra, nesse mês de dezembro, são os tempos do perdão, o tempo da
Ressurreição.
Não há mais atraso, não há mais data, compreendam isso.
Vão além de toda projeção, de toda função ou de toda organização, porque mesmo o que nós
organizamos juntos, em qualquer estrutura vibral que seja, deve deixar o lugar para o Amor nu,
no qual nada vem resistir, no qual nada vem absorver, no qual tudo é relação de Amor e
manifestação do Amor, até a essência do Amor.
Lembrem-se – e, sobretudo, implementem-no – de que o Amor é tudo, tudo o que vocês têm
necessidade.
Todo o resto são apenas satisfações da pessoa, mesmo o que vocês haviam nomeado de sua
busca espiritual.
Nada mais há a procurar, há apenas que deixar eclodir o que germinou ou vai, em breve,
germinar.
Isso não depende de vocês, vocês ali nada podem.
O Amor toma todo o espaço, a Luz não deixa qualquer possibilidade para a sombra subsistir.
Sejam, assim, transparentes.
Sejam, assim, esse Cristo que irradia a Terra inteira com Seu Amor, não por qualquer
manifestação de um poder do Espírito, mas, simplesmente, pela Verdade do Espírito.
Sejam como uma mãe para consigo mesmos, que perdoa qualquer erro que seja; os erros têm
apenas um tempo.
Sejam como uma mãe: amem-se, incondicionalmente.
Nada mais vejam, no outro, do que vocês mesmos, e deixem a Inteligência da Luz agir.
Vocês estão nos tempos da Graça.
Os tempos da Graça significam que tudo o que não é da ordem da Graça não poderá mais ser
manifestado e será dissolvido no Amor.
A Liberdade chama-os.
Nenhum pretexto pode manter-se diante dela, nenhuma condição pode refreá-la.
O apelo da Liberdade, o apelo do Amor, vocês já o vivem, mas ele será oficializado, de
maneira coletiva, pelo Apelo de Maria.
7

A nada mais sucumba que não ao Amor verdadeiro, que não à sua eternidade, porque a hora é
para a Passagem, e a Ressurreição não pode ser outra coisa que não a alegria da Eternidade
e do Amor reencontrado e revelado.
Sejam ternos para com aqueles que resistem e aqueles que são difíceis porque, na Luz, há
restabelecimento da Verdade, e o difícil não pode constranger o terno, ao inverso desse
mundo.
Não sejam tributários que não do Amor que vocês são e de nenhuma outra preocupação,
porque elas passarão, estejam certos disso.
Continuem a viver, continuem a amar, a despeito das circunstâncias e, eu diria, mesmo, graças
às circunstâncias da Terra e no final desse Apocalipse.
Seu olhar, suas palavras, sua Presença tornam-se Verbo, Verbo operador de criação.
Verbo operador de descondicionamento, Verbo operador do Amor.
Vocês são, todos, sem exceção, os filhos da lei de Um porque, mesmo se vocês pareçam ou
pensem servir o adversário, Belial ou Yahvé,em definitivo, vocês servem apenas à Luz.
Então, não resistam, depositem as armas do medo, as armas do poder, as armas do controle,
porque o Amor nada conhece disso e vocês nada são disso.
Sejam os «Gentios», no sentido em que a Bíblia transmitiu, apesar dos erros dela.
Sejam a criança que emerge, atônita, de um pesadelo ou de um sonho, mas o pesadelo – não
mais do que o sonho – não permanece após o despertar da criança.
Sua chama de Eternidade vai, em breve, brilhar intensamente, visível aos olhos de todos e
invisível ao que não é o Amor.
… Silêncio…
Meu discurso não terminou porque, no Verbo que eu enuncio, junta-se, agora, a consciência
unificada do conjunto de Melquisedeques.
Quer eles sejam do Ar, quer eles sejam da Terra, quer eles sejam do Fogo e quer eles sejam
da Água, nós falamos de uma única voz, aquela da Verdade, na qual o Masculino deve
reparação ao Feminino, tanto em vocês como por toda a parte.
Reconheçam a Vida, aceitem a Vida na eternidade dela e em sua eternidade.
Vão na paz, em qualquer circunstância que seja, porque vocês vão descobrir que, no Amor,
vocês são a Paz, e que a única coisa que vocês podem dar é a Paz e o Amor.
Isso lhes foi explicitado por Arcanjos e Anciões, por Estrelas; ponham isso em prática.
Não há mais necessidade de explicações, há apenas a necessidade de ser, de reencontrar o
que vocês são, e isso é possível, agora, inteiramente, aqui mesmo.
Eu me dirijo àqueles de vocês que se sentem solitários ou que se sentem não concernidos.
Eu lhes digo, também, que, vocês também, mesmo se tenham exercido predações amplas na
superfície desse mundo, vocês são, igualmente, o Amor, e perdoem-se a si mesmos, e amem.
Amem tudo e todas as consciências que reencontraram seu caminho porque, eu lhes digo,
vocês vão perder tudo ao que vocês se seguram, tudo o que vocês acumularam por medo e
por necessidade de impor e de controlar.
Soltem tudo e sejam verdadeiros.
Não há falha, não há erro que não seja transmutável pela verdade do Amor que vocês são.
O que quer que lhes gele, ainda, o sangue – de terror – diante do que vocês sabem vir, vocês
que estão nos comandos, o que vocês têm a defender?
O que vocês têm a preservar, se não é o que é efêmero?
8

Acolham o Amor como cada um dos irmãos e das irmãs despertos acolhem-no, para alguns, há
muito tempo, na espera e na esperança desse momento.
Então, eu lhes digo, a vocês também: regozijem-se.
Não se deixem enganar pelo medo.
Não se deixem enganar pelo que vocês mesmos criaram; isso tem apenas um tempo.
E eu o lembro, ainda uma vez que, mesmo se você tenha pensado servir ao Príncipe desse
mundo, em definitivo, você apenas serviu à Luz e nada mais, porque esse mundo é um
fantasma, um pesadelo ou um sonho, mas, tal como ele é, ele é apenas sofrimento e, no
entanto, a Vida ali está presente.
Então estejam, vocês também, na vida, e não nutram mais as forças da morte.
Despertem, vocês também, porque vocês são amados por aqueles que os apoiaram, que se
curvaram e que, hoje, endireitam-se na verdade do Amor.
Vocês nada mais são, vocês também, do que isso.
Olhem, atrás de qual perenidade vocês correm?
Atrás de qual lucro vocês correm, ainda?
Vocês não veem aonde os conduziram as forças de controle e de predação?
Vocês não veem seus irmãos e suas irmãs, onde quer que estejam nessa Terra, cantar o canto
do Amor e da esperança do Amor?
Eu me dirijo, também, a você, no que você é e não no que você crê representar por seu status
de riqueza social na superfície desse mundo.
Você não vê que a vida eterna não pode existir sem Amor verdadeiro?
As provas são esmagadoras, não de seus erros, mas da Verdade que está aí.
Então, esqueça-se, você mesmo, do que o enganou e daqueles que você enganou.
Você também descobre o bálsamo do Amor.
Não há necessidade de qualquer ritual, não há necessidade de qualquer predação, porque
esse mundo do Amor eterno está, exatamente, ao oposto do que é visto nesse mundo e, no
entanto, a Vida ali está.
Os tempos chegaram da reconciliação, o tempo do Grande Perdão.
Não espere os últimos momentos, faça-o imediatamente.
Volte-se para aqueles que o amam, não para daí tirar proveito, mas porque eles
compreenderam que o Amor é Tudo, porque eles o vivem.
Eu os convido, a todos, despertos como adormecidos, a sair dos dogmas, a sair de tudo o que
está cristalizado, fossilizado e já morto.
Perceba, você que dorme, que você é Eternidade, que você é Amor.
O que quer que você tenha feito, o que quer que você pense e qualquer que seja seu mestre,
você é livre.
Não há mestre algum, há apenas um modelo de perfeição que você rejeitou.
Você que dorme, eu lhe suplico para reencontrar-se, eu lhe suplico para abandonar-se à
beleza da Verdade e do Amor incondicional, porque é isso que você é, sobretudo, se você
dorme.
Desperte, antes que o esquecimento do efêmero tome tudo o que você acredita possuir, tudo o
que você acredita dominar, tudo o que você acredita controlar.
Acolha, também, os Anjos do Senhor.
Nada mais veja, ali, que não uma fraternidade.
9

Nada mais veja, ali, que não irmãos e irmãs que devotaram sua eternidade a servir e a
preparar o retorno do Amor.
Não se esqueça, também, de que o que você criou, você, que dorme e que obedece aos
mestres desse mundo, que você é responsável pelo que você criou, sobretudo agora.
Então, deixe criar o Amor.
Não se deixe enganar mais pelos jogos de poder, estratégias nas quais levam em conta
apenas a necessidade de controlar e de ser superior.
Você, que se sente, talvez, ainda, tão grande em seu papel e sua função de governante ou de
elite, veja a vaidade e a inutilidade do que você construiu.
Reconheça-o e, simplesmente, perdoe-se, porque seus irmãos e suas irmãs humanos, assim
como seus irmãos galácticos, livres, nada mais querem que não sua Liberdade, nada mais
querem do que perdoá-lo, nada mais querem do que amá-lo.
Mas lembre-se, também, de que nós não poderemos, jamais, ir contra seu livre arbítrio, que lhe
é tão caro.
Perceba: é o tempo da Liberação.
As Trombetas ecoam por toda a parte na Terra.
Perceba o que acontece na humanidade.
Perceba que, mesmo o terror, implica, como resposta, o Amor, porque, mesmo o terror, não
pode nutrir-se, indefinidamente, do terror, que o medo não pode existir, assim que o Amor
tenha nascido.
Eu me dirijo, também, a vocês todos, despertos como não despertos.
Aí está, em termos terrestres, muito tempo que eu vigio pelo respeito de algumas regras,
apesar do confinamento da liberdade da consciência e da liberdade do Amor, a despeito das
condições contrárias ao Amor.
Eu não venho seduzi-lo, eu nada venho impor-lhe, eu lhe suplico, simplesmente, para ser o que
você é e não o que você crê ou o que lhe encheram a cabeça.
O tempo vai, doravante, engrenar-se, cada vez mais rapidamente; a pressão da Luz tornar-se-
á cada vez mais intensa.
Essa pressão é uma pressão de Amor.
A Luz não violará, jamais, sua liberdade, eu não diria, mesmo, contrariamente a vocês, porque
isso não existe mais.
Abra-se ao Amor, incondicionalmente, sem restrições, mesmo se você ali nada compreenda,
porque só permanecerá em pé o que é Amor.
Então, eu lhe digo, você, que dorme e, também, você que está desperto, que essa ocasião é
única.
Lembre-se de que qualquer pessoa que você seja, que você não é essa pessoa, mas que você
é muito mais, mesmo, do que você poderia crer ou projetar, ou imaginar, mesmo em seus
sonhos os mais loucos.
Você, que está desperto, perdoe, sem parar, porque não há outra escapatória.
Perdoar é liberar o outro, quer você esteja liberado ou não, porque se você libera o outro, você
se libera a si mesmo.
Você verá, naquele momento, que não há nem outro nem você, que isso é uma ilusão, que há
apenas o Amor e a Vida.
Eu venho convidá-lo, também, e suplicar-lhe, a tudo dar de si mesmo que faz apenas passar e
que tem apenas um tempo.
Dê-se ao Amor, porque o Amor dá-se a você.
10

Não há outra Verdade nem outras possibilidades.


… Silêncio…
Lembre-se, também, de que no silêncio cria-se o Verbo, para que nunca mais você seja
cortado ou amputado da Verdade essencial.
… Silêncio…
Quando você me ler, escutar-me ou ouvir-me, você estará, certamente, vivendo tudo isso.
Você se lembrará, então, dessas palavras que eu pronunciei nesse último dia de novembro do
tempo da Terra.
Porque quem se exprime não é, unicamente, Orionis, mas o Verbo que se faz carne, para que
a carne seja transmutada pelo esplendor do Verbo.
Lembre-se de sua Realeza e de seu Reino, que nada têm a ver com seu reino na Terra,
qualquer que seja a importância dele.
Assim, meu próprio Verbo apaga-se, para deixar lugar ao silêncio, aquele que testemunha a
majestade do Amor.
Eu saúdo, em você, o amigo, o irmão, o companheiro de eternidade, e eu lhe digo: «Amemo-
nos uns aos outros» como Ele nos amou e como nós nos amamos, cada um, na eternidade,
em qualquer dimensão de experiência, qualquer que seja.
Eu deposito, em você, a Graça que você é.
… Silêncio…
Eu o deixo agora, porque eu estou com você para a Eternidade, e eu sou você, como você é
eu, sem jogo de palavras, sem hipocrisias.
… Silêncio…
Até logo.

SERETI

Meu nome é Sereti, Guia Azul da Terra de Sírius, eu saúdo sua Presença.
Eu honro o Amor que vocês são.
Há dez anos, em termos terrestres, eu vim enunciar os mecanismos de transmutação
concernentes ao Sistema Solar em seu conjunto, tendo afirmado que o tempo da
transformação que conduz à Liberação do Sistema Solar e da Terra duraria sete anos.
Esse foi o caso.
A Terra foi, efetivamente, liberada, em março de 2012.
Após esse tempo da Terra, até agora, um percurso foi concluído na superfície desse mundo.
Tudo o que devia ser desvendado, por cada um de vocês, o foi depois dessa época, o que lhes
permite, então, crescer na fé e no Amor, descobrirem-se e serem liberados, vocês também.
O tempo da mutação está concluído, tudo converge para o evento maior, que eu havia descrito
em julho de 2005.
Eu não retornarei a isso, eu os convido, se o coração assim lhes diz, a relerem a mecânica
celeste da Liberação do Sistema Solar.
Hoje, o Verbo se fez carne, na totalidade, e a verdade do Amor emana, cada vez mais, em todo
lugar dessa Terra, em todo planeta e em todo Sol desse Sistema.
Não resta mais, de algum modo, do que acolher e recolher os frutos da Graça e do Amor.
11

Doravante, a Fraternidade dos Guias Azuis de Sírius cerca e envolve a Terra, e tornam-se
visíveis a alguns de seus sentidos e, mesmo, por vezes, de maneira mais sensível, acima de
alguns lugares.
Nós viemos assistir, de maneira concreta, à sua Ressurreição na Luz de Vida.
Nós viemos depositar aos seus pés, e em seus corações, o Amor que nós lhes portamos.
Do mesmo modo que os povos da natureza tornaram-se perceptíveis e visíveis, nossa
presença torna-se perceptível e visível, ela também, o que não deixa mais qualquer dúvida
quanto ao resultado da revelação integral da Luz.
Nós envolvemos a Terra para acompanhá-la em seu salto dimensional, do mesmo modo que
os Anjos do Senhor e os outros povos nos mundos carbonados unificados vêm junto a cada um
de vocês ou de alguns de vocês.
Nós somos, se podemos dizer, os Anjos da Terra, não com uma aparência antropomórfica,
mas em nossa radiância do Azul, o que lhes dá a viver, em si, a finalização da Ressurreição.
Nós acompanhamos, também, o conjunto da Frota Mariana em sua oitava de dimensão e de
manifestação.
Enquanto a Terra olha, já, sua própria Ascensão, vocês são convidados a manifestar e
atualizar sua própria Liberação.
O conjunto de circunstâncias preliminares e de fatos preliminares ao evento foi cumprido e é,
doravante, manifestado.
Eu me dirijo a cada um de vocês, além das palavras que vocês possam ouvir, eu os convido a
ir além de minhas palavras, a penetrar a essência e a verdade do que eu digo, a experimentar
em seu coração.
Nossa presença massiva em torno da Terra assinala a nossa emergência na intersecção do
antigo e do novo, a intersecção da terceira dimensão e da quinta dimensão.
Nós vigiamos, por nossa Presença e nossa radiância, pelo bom desenrolar do evento, para que
cada filho da lei de Um seja restituído, integralmente, ao que ele é, ao que ele escolheu em sua
Liberdade.
O Arcanjo Miguel, por suas representações e correspondências materiais, continua a perfurar o
céu ilusório da Terra, o que traz à manifestação os novos céus e a nova Terra.
Nós nos nomeamos os Guias Azuis de Sírius, o Manto Azul da Graça que lhes ofereceu Maria,
na totalidade, é a veste de Luz emanada de nós.
Em memória de tempos antigos, bem anteriores ao seu tempo, na data de 8 de dezembro de
2015, nós os convidamos à plenitude da Graça.
Não há reunião, não há horário, porque é o tempo da Evidência, e a reunião não pode ser
desperdiçada nem mesmo deslocada.
Nessa festa que vocês nomeiam, nesse mundo, «a Imaculada Conceição», anuncia-se a
Ressurreição e o novo nascimento.
Nós estamos aí para isso, doravante, tornando manifesto e visível o Azul da Graça.
Nós convidamos a Terra e o conjunto de suas consciências a festejá-lo não, simplesmente,
alinhando-se, não, simplesmente, reunindo-se, mas, bem mais, nesse dia, deixar a Graça
emanar e manifestar-se.
Maria anunciou-lhes o Manto Azul da Graça já há alguns anos, mas o que se desenrola, agora,
imprime-se, também, no efêmero dessa carne.
Então, nós nos convidamos para celebrar a Graça no coração de sua própria celebração.
Eu não disse que o 8 é o dia do evento, mas sim, a intensidade máxima para ser o receptáculo
do evento e para auxiliar a sua própria Ressurreição.
12

Eu lanço assim, por minha vez, um convite para celebrar a Graça, de qualquer maneira que o
desejem: a orar, a meditar, a abrir-se, a desaparecer, a festejar, a acolher o contentamento e o
Espírito de Verdade.
Isso que eu declarei neste dia forma uma sequência lógica à intervenção de Maria e à
intervenção de Orionis.
Vocês de nada mais têm necessidade, naquele dia, do que de serem vocês mesmos e de
viverem no acolhimento e na Graça, porque esse será um dia especial no processo
desencadeado de sua Ressurreição.
Nesse dia e nesse tempo, desse dia e dessa noite de 8 de dezembro de 2015, serão
oferecidas, em profusão, as Chaves Metatrônicas, os códigos vibratórios dos Anciões, os
códigos vibratórios das Estrelas, os códigos vibratórios dos Arcanjos, do conjunto da
Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, assim como da Fonte.
Assegurem-se de estarem disponíveis em seu coração, qualquer que seja seu emprego do
tempo, a cada hora e a cada minuto, porque a doação da Graça, integral, não pode mais
esperar; assim decretou-o a Terra, assim decretou-o o Sol.
Recobertos pelo manto Azul da Graça, nada poderá tocar um cabelo ou um fio de sua
eternidade.
Permitam-me depositar, aos seus pés e em seu coração, a bênção da Fraternidade dos Guias
Azuis de Sírius.
… Silêncio…
E aí, no interstício da fusão entre o efêmero e o Eterno, nós saudamos a glória de sua
eternidade revelada.
E após terem me escutado, terem me ouvido ou terem lido, façamos o silêncio.
… Silêncio…
No Amor do Um, Sereti abraça-os.
Nós temos encontro.

Até muito em breve.

GEMMA GALGANI – Primeira intervenção

Eu sou Gemma Galgani.


Irmãos e irmãs na unidade do Amor, comunguemos juntos.
… Comunhão…
Eu venho a vocês, hoje, por mandato de minhas irmãs Estrelas e como portadora da vibração e
da codificação Unidade.
Eu não vou, hoje, prosseguir no caminho e nos elementos que eu lhes dei através de minha
curta vida sobre o que é a Unidade e sobre a Luz Branca.
Eu venho, antes de tudo, comungar com vocês e, também, dar alguns elementos concernentes
ao desenrolar da história, nesse momento, na superfície da Terra.
A Unidade é um estado de ser, a Unidade é uma transcendência da dualidade inexorável da
manifestação da vida na superfície desse mundo.
13

Não pode existir, de fato, sombra sem luz e luz sem sombra na superfície desse mundo; não
pode existir yin sem yang e yang sem yin; não pode haver nascimento sem constituição de um
casal.
A Unidade não é um objetivo nesse mundo, mas é um estado interior, antes de tudo.
O grande subterfúgio da história desse mundo é tê-los deixado crer e trabalhar no sentido de
uma superação da dualidade, através da prática de uma religião, de uma ascese, através de
um comportamento focado no bem.
Eu não voltarei, é claro, a tudo o que foi explicado por minhas irmãs Estrelas, concernente à
atração, à repulsão e à falsificação da Luz.
A dualidade é inexorável na manifestação desse mundo, enquanto o Amor é a Unidade.
Mas a Unidade não será, jamais, a consequência da resolução do antagonismo do bem e do
mal, porque esse mundo, justamente, apenas existe porque há essa dualidade.
Então, é claro, vocês sabem, ao falar de dualidade há a noção de liberdade ou, ao invés dela,
deveria eu dizer, de livre arbítrio, que pode fazê-los crer e fazê-los aderir à ideia de que, em
face do que quer que seja, vocês têm, sempre, a escolha de seguir tal caminho ou tal outro
caminho e, é claro, um desses caminhos seria o bem e o outro seria o mal.
Tudo isso representa apenas fábulas, porque a unidade nada tem a ver com a dualidade.
A Unidade não pode apoiar-se e repousar na dualidade desse mundo, uma vez que ela é,
justamente, a transcendência desse mundo, e ela é, justamente, a visão real da falsidade
desse mundo.
O yin e o yang, o bem e o mal, o dia e a noite, na superfície desse mundo, são apenas um
combate permanente, ilustrado tanto através, é claro, das leis da física como as leis do
envelhecimento e, mesmo, através da lei, da justiça e do direito.
Tudo parte, de algum modo, da existência de uma pessoa e, na relação entre duas pessoas
há, sempre, o bem e o mal.
O coração não conhece o bem e o mal.
A Unidade não é a transcendência do bem e do mal, mas a superação real da ilusão do bem e
do mal.
Viver a Unidade, como eu tive a oportunidade de exprimi-lo em numerosas reprises, é
reencontrar a Luz Branca, é reencontrar o estado primordial, é reencontrar o que eu pude
escrever e dizer-lhes há numerosos anos.
Hoje, esse mundo mostra-lhes a ver e dá-lhes a ver, onde quer que vocês voltem seu olhar, a
confusão, a dualidade.
Paralelamente a isso, é claro, existem, como dizer…, muito numerosas correntes ou ideias
espirituais que visam um espaço de resolução, mesmo nesse mundo.
Inúmeros de vocês, aqui e alhures, hoje sabem que não é nada disso e outros não se
colocaram, ainda, essa questão, porque o momento não havia chegado para eles, mas, hoje,
vocês se aproximam de um momento coletivo que ninguém poderá ignorar a Unidade, a Luz
Branca e a Verdade, sobretudo.
Qual lugar tem a dualidade?
A dualidade inscreve-se, de maneira cada vez mais flagrante, aí também, no contexto da
oposição, da luta, de saber quem tem razão, quem está errado, no qual cada um defende um
ponto de vista não mais, unicamente, na escala dos indivíduos, mas na escala das nações, dos
continentes mesmo, que lhes enche a cabeça, de algum modo, com uma saída positiva pelo
retorno de Cristo, pela vinda de Cristo, em suma, acreditando que um salvador exterior vá
salvar outra coisa que não sua eternidade.
Tudo isso são apenas projeções, quimeras, fantasmas ligados ao medo.
14

Não há melhores circunstâncias do que agora, nesses tempos da Terra, para perceberem o
que vocês são, em Verdade e em Unidade, porque tudo, no ambiente desse mundo, torna-se
caótico.
O que era seguro antes não é mais seguro hoje.
Vocês sabem muito bem que a paz é apenas o intervalo entre duas guerras, na dualidade.
A paz do coração não conhece qualquer guerra nem qualquer falta, e é essa a lição da vida
hoje.
Ela se reforçará a cada minuto, a cada segundo, a cada dia, o que lhes dá a viver e a ajustar-
se ao mais próximo de sua verdade, que pode ser mais ou menos afastada ou sobreposta com
a verdade do Amor.
Como minhas irmãs disseram, há numerosos meses, como os Anciões, os Arcanjos também
disseram, tudo é oportunidade, tudo o que pode parecer chocar, tudo o que pode parecer
repleto dessa dualidade entre os indivíduos, entre as crenças, entre os interesses pessoais e
sociais, cada vez mais, entre vocês, mesmo adormecidos, descobrem, de algum modo, que aí
isso não pode mais aderir, que os caminhos de funcionamento habituais, tais como
prevaleciam na superfície desse mundo, não se aplicam mais.
Paradoxalmente, a incerteza, cada vez maior, permitirá a vocês, facilmente, encontrar a
certeza interior, o que lhes permite fazer, de algum modo, uma reversão da consciência e que
favorece, também, a reversão final da Liberação coletiva.
Dito em outros termos, tudo o que é conhecido deve apagar-se, para deixar o lugar ao
desconhecido, no qual só o Amor sustenta o mundo e a manifestação, qualquer que seja.
O que pode parecer detestável para a pessoa, para a própria sociedade, nada mais é do que
um ajuste às leis eternas do Amor.
Mesmo o que é dado a receber, dado a sentir, pode aparecer, em um primeiro tempo, como
exatamente o inverso.
É, justamente, nos momentos nos quais a organização da vida – tal como ela era sustentada
pela dualidade – desaparece, que a Unidade pode aparecer e que sua consciência pode
identificar-se, para além de sua pessoa, à realidade da Unidade e do Amor.
Dito em outros termos, quanto mais houver desestabilização da organização da vida nesse
mundo, mais a Unidade tornar-se-á manifesta como única possibilidade de resolver o que pode
parecer haver a resolver.
A guerra do mundo conduzirá à Paz eterna, porque não, unicamente, os tempos estão
consumados e chegaram, mas eles se revelam sob os seus olhos.
E essa guerra que conduz à paz desenrola-se, também, em vocês.
Ela não é ligada às suas percepções, à sua consciência, mas, diretamente, ligada e resultante
da interação entre a estrutura de seu corpo de Eternidade e as estruturas sutis efêmeras,
assim como seu corpo físico, é claro.
A carne, a própria matéria põe-se a vibrar.
Não é mais a energia, não é mais a energia vibral, tal como ela lhes foi explicada, tal como
vocês a viveram há numerosos anos, é outra coisa.
É o reencontro final entre sua eternidade e seu efêmero, que conduz à transmutação total da
matéria da qual vocês são constituídos, aqui mesmo.
É a estrutura celular agora, o mais íntimo de suas células, que muda de frequência e que vibra.
A própria matéria está viva.
Descobrir a matéria viva é deixar morrer a matéria que se acreditava morta, é ascensionar a
matéria às Moradas da Liberdade.
15

Percepções novas surgem em vocês.


Eu não falo de sua consciência, eu não falo da própria Luz, mas eu falo, diretamente, de sua
vida comum e de seu próprio corpo de carne.
Ele pode desaparecer por lugares, ele pode vibrar ao nível da própria matéria, em diferentes
lugares, em seus centros de energia, mas, também, de maneira privilegiada, no que é
necessário para cada um de vocês, para ajustá-los à eternidade de Cristo e à eternidade da
Unidade.
Aí, também, não é questão, hoje, de dar, de algum modo, uma cartografia do que se desenrola,
mas, ao invés disso, ver o que isso sustenta, do mesmo modo que teria sido possível dar-lhes
a estrutura real e concreta do corpo de Eternidade, para cada consciência que peregrina nos
mundos.
Mas, mesmo isso, não tem mais sentido hoje.
A transmutação que se desenrola em vocês, essa conclusão da mutação, é, exatamente, o que
vocês veem na tela do mundo, o momento em que as crenças reencontram-se e enfrentam-se,
o momento em que as mentiras reencontram-se e enfrentam-se.
A Verdade não tem necessidade de confrontar ou de enfrentar o que quer que seja.
O que vocês veem, em definitivo, por toda a parte, onde quer que seus olhos portam-se no
exterior de vocês, é apenas a resultante da falta de amor e da falta de reconhecimento do
Amor, mesmo se isso é realizado em nome do amor de um deus sanguinário ou, mesmo, em
nome do estabelecimento de um paraíso terrestre que existe apenas nas fantasias daqueles
que acreditaram nisso, mas que tiveram, também, seu papel, porque a esperança é portadora
de Luz.
Mas, hoje, não é mais tempo de esperar, é tempo de perceber, é tempo de aquiescer e de
dizer «sim» à vida eterna, «sim» à Unidade, e deixar, de algum modo, a dualidade inexorável
desse mundo resolver-se por si só, tanto em sua carne como em qualquer ressonância
presente em sua vida.
O peso aparente desses tempos que há a viver chama-os à leveza do ser e da Eternidade.
Vocês podem, hoje, efetivamente, dizer-se que nada mais será como de hábito na Terra,
porque o tempo da última Trombeta, o tempo da revelação final desenrola-se na tela de sua
consciência e no que lhes dá a ver esse mundo.
É o momento, também, no qual os discursos não fazem mais sentido, no qual o Verbo faz
sentido, e o Verbo é a Espada de Verdade, o Verbo não conhece a mentira e o Verbo não
conhece, tampouco, a dualidade.
Encarnar o Verbo é ascensionar a matéria.
Encarnar o Verbo e manifestar o Verbo é abalar a matéria confinada, a partir de suas
fundações.
É isso que vocês sentem em seus corpos, em suas mãos, em seus pés, em seus ombros, nas
Portas, nas Estrelas, nos chacras.
É a encarnação do Verbo, e a encarnação do Verbo na matéria provoca, eu diria,ipso facto, a
resolução final da dualidade e de suas ilusões.
Há muito tempo, o Comandante dizia que o que a lagarta chama de morte, a borboleta chama
de nascimento.
E que, é claro, um determinado elemento que há a viver, tanto para vocês como ao nível
coletivo, o mesmo evento pode desencadear, eu diria, dois estados profundamente diferentes,
um estado de medo ou um estado de Amor.
Aquele que tem medo é aquele que está inscrito no efêmero, no apego.
16

Aquele que crê que seu paraíso deve fazer-se na Terra e que se crê pó e que retornará ao pó,
e que em nada mais crê ou que crê em uma posteridade na qual tudo é resolvido, na qual não
há mais caos, na qual tudo é ordenado como uma máquina.
A vida não é isso.
A verdadeira Vida está no interior de vocês, a verdadeira Vida nada tem a ver com as
circunstâncias desse mundo, sobretudo, quando elas chegam ao seu fim, à sua resolução final.
Lembrem-se: qualquer que seja o elemento que bate à sua porta, quaisquer que sejam as
circunstâncias que se desenrolam agora em suas vidas, só o Amor é eterno e as respostas que
vocês vão aportar em face de cada desafio ou de cada alegria dependerá apenas da dose de
Amor e da verdade do Amor que está presente ou ausente.
É na guerra, tanto em vocês como em seu exterior, que se concebe a paz, mas não a paz
desse mundo, como intervalo entre duas guerras, mas a Paz eterna, que não conhece
qualquer guerra nem qualquer conflito, nem qualquer apego, nem qualquer limite, nem
qualquer limitação.
Quem pode, ainda hoje, acreditar que o único futuro possível passa pela matéria, exceto
aquele que está submisso à matéria e que nada reconhece do Espírito e que distorce o sentido
dele, quer seja através das religiões ou de crenças ou de leis.
O que lhes dá a ver a vida e o mundo, hoje, é exatamente o que se desenrola e desenrolou-se
e desenrolar-se-á em vocês.
Vocês são livres para escolher um ou o outro, vocês são livres para colocarem-se em um ou no
outro.
Aí está a Liberdade e a Liberação da Terra.
Há não, unicamente, numerosas moradas, mas há, também, numerosas destinações.
Alguns de vocês são liberados, real e concretamente, a partir de agora, os Liberados Vivos.
Outros entre vocês fazem a escolha da peregrinação da consciência, em qualquer dimensão
que seja, mas é a mesma Liberdade.
Hoje, é-lhes dado a viver que nenhuma Liberdade pode vir desse mundo, mesmo se, é claro,
ela faça parte de grandes divisas, de grandes slogans, eu diria, e estátuas portem, mesmo,
esse nome.
Vocês veem o lado ridículo de tudo isso?
A palavra, o discurso está travestido, porque o Verbo não a vivificava mais e, hoje, vocês
redescobrem o Verbo, vocês o vivem.
Vocês veem a diferença?
Se vocês ainda não a veem, isso não vai tardar, porque a intensidade é tal, que a Terra, que
cada irmão e irmã e que cada parcela de consciência na superfície desse mundo e nesse
Sistema Solar não poderá evitá-lo.
Tudo o que se desenrola na Terra, até o Apelo de Maria, agora, é apenas uma injunção ao
Amor, à qual vocês respondem ou não.
Lembrem-se de que a única liberdade nesse mundo é a liberdade de amar, porque se pode
proibi-los de pensar, pode-se pôr fim aos seus dias, pode-se confiná-los, mas a liberdade do
Amor não conhece qualquer confinamento e vocês são a essência e a própria natureza do
Amor.
E é nessas circunstâncias específicas da Terra, anunciadas por todos os profetas, nas quais o
olhar volta-se aos povos da Terra, em qualquer continente que seja, é, realmente, o que vocês
vivem agora.
17

Nós os temos acompanhado, umas e as outras, assim como nossos queridos Anciões e os
Arcanjos, ao mais exato do que era possível conceber em vocês, em seus espaços interiores, e
viver, em vocês, através da consciência, através da energia, da vibração.
Hoje, o cenário e o espetáculo do mundo tornam-se eloquentes e evidentes para aquele que
quer, efetivamente, olhar.
A perda dos marcadores, a perda das próprias bases sobre as quais se apoia a dualidade,
além das linhas de predação e além dos governos, dos sistemas estaduais, dos sistemas
organizacionais em sua totalidade veem-se, hoje, desmoronados, desmoronados e perfurados
por todos os lados, pela verdade da Luz e do Amor, que não deixam qualquer interstício para o
desenvolvimento da sombra.
Mas essa Luz, vocês sabem, não é desse mundo.
Não é a luz dada pelo Sol, é a Luz das partículas adamantinas, é a Luz verdadeira, essa Luz
Branca da Unidade, que anuncia, também, o que está além da manifestação da consciência: o
Absoluto.
Hoje, onde quer que vocês estejam, em qualquer país que seja, vocês têm acesso à Graça,
ainda é preciso pensar na Graça não, simplesmente, deixá-la como um potencial, mas permitir
a ela emanar de vocês e entrar em ação, se posso dizer, na superfície desse mundo, de
maneira cada vez mais radiante.
Então, é claro, vocês não estão sem ver, ao seu redor, que as forças de resistência ao que já
está perdido e que já perdeu, mas que, como vocês dizem, um gol de honra, de uma honra
bem mal colocada, que recusa a Inteligência e a evidência da Luz.
Mas não julguem, aí tampouco.
Isso representa apenas a falta de amor ligada à esclerose das ideias, à esclerose dos
pensamentos, à esclerose, mesmo, do confinamento na dualidade.
É claro, nós sabemos, nossas irmãs como os Anciões e os Arcanjos, que uma franja
importante da Terra dorme ainda, e crê apenas nas sirenes da dualidade, quer seja nesse
mudo, quer seja em relação à espiritualidade.
Mas os eventos desse mundo vão, rapidamente, fazer mudar as coisas, quando só o Amor
poderá ser reconhecido como única verdade.
Todo o resto não terá mais sentido e, nessa fase de última resistência e de último combate
realizado como um gol de honra, pode haver, para vocês, a impressão de que há muitas
resistências.
Não é nada disso.
É, simplesmente, questão que as próprias resistências e os hábitos fossilizados de mentira são
iluminados, de maneira cada vez mais violenta, pela Luz.
Reconhecer isso e não nutrir isso, entrar em si, naquele momento.
Procurar em si, não como o sentido de uma busca espiritual, mas, bem mais, como encontrar a
Evidência que está aí.
É nesses momentos específicos da história da humanidade que se encontram as maiores
capacidades de superação e de transcendência, porque inúmeras almas, inúmeros irmãos e
irmãs são impactados e tocados, certamente, com terror, o mais frequentemente, com medo,
mas isso não tem qualquer espécie de importância porque, em definitivo, é, sempre, o Amor
que ganha, porque o Amor é a única coisa possível, em toda manifestação, e privar de Amor
uma manifestação é conduzi-la à sua própria dissolução.
Embora o que foi nomeado de «os maus rapazes», os Arcontes, tenham construído algo que
lhes parecia viável, não é nada disso.
Como pode haver algo de viável, a partir do instante em que há um início e um fim?
18

Mas há fins mais importantes do que alguns inícios.


É o momento no qual tudo muda, radicalmente; é o momento no qual tudo se transforma, o
momento no qual nada mais do que era reconhecível é reconhecível, porque é naquele
momento que o homem, no sentido geral, mergulhará em si para encontrar o que ele é e não
em qualquer história ou qualquer melhoria das circunstâncias desse mundo.
Observem, doravante, como quanto mais a Luz progride e mais ela se desvenda, através de
seus reencontros e o que vocês veem ou vivem, mais as resistências ficam aparentes não,
necessariamente, as suas, mas aquelas que se exprimem na superfície desse mundo.
Nada mais vejam aí do que isso.
Mesmo se há horror para o olhar dividido, mesmo se há horror para aqueles que perdem um
conforto, hábitos, vão além das aparências e vão além, mesmo, dessa noção de causalidade,
de bem e de mal.
A experiência coletiva da humanidade, neste período de Choque, é essencial.
Lembrem-se: há a negação, há a raiva, há a negociação e, em definitivo, vem a aceitação.
A partir do momento em que vocês aceitam, vocês são liberados.
A partir do instante em que vocês aceitam, não há mais questões de ordem de «proteção», não
há mais questões de ordem «o que será de mim» ou «o que será de tal ou de tal».
Vocês aceitam a imortalidade.
Aí está a Liberdade, aí está a Unidade, porque ela os recentra no instante presente.
A inevitabilidade e a consciência da inevitabilidade do que se desenrola leva-os a soltar, a
abandonar-se, e leva-os, diretamente, a entregarem-se à divina providência, à Luz, à Vontade
do Pai – vocês o nomeiem como quiserem –, mas é o mesmo processo que se desenrola.
Nisso, vocês liberam o Verbo, o Verbo Criador.
Sua palavra não se torna mais, simplesmente, do ar que ressoa, mas porta, ela mesma, o
Verbo Criador e as partículas adamantinas.
Aliás, aqueles de vocês que estão mais à vontade, se posso dizer, com a energia, com a
consciência, com a vibração, percebem, facilmente, quando eles se exprimem pela palavra ou
quando se exprimem pelo Verbo.
Isso não tem o mesmo impacto, tanto em vocês como no mundo.
Igualmente, no silêncio, no qual se elabora o Verbo.
Vocês têm a oportunidade de viver o que é incondicionado e que não depende de qualquer
circunstância e que é, mesmo, eu diria, pelas circunstâncias as mais difíceis da Terra que
vocês vivem, nesse momento, pôr o Amor à frente é dez vezes mais eficaz, se posso exprimir-
me assim, do que pôr o Amor à frente quando tudo vai bem e que tudo está feliz.
É aí que vocês veem suas próprias capacidades de resiliência, de superação, de
transmutação.
… Silêncio…
Lembrem-se de que tudo está em vocês.
Os Anciões explicaram que nós estamos, todos, em vocês.
Alguns outros, com sua voz estridente, insistiram nessa noção de ilusão da pessoa.
Lembrem-se, também, de que o Amor torna-os leves e que a Unidade alivia-os, ela também.
Façam a experiência disso, porque vocês não estão mais nos conceitos, nas ideias, vocês não
estão mais em uma história ou em uma projeção de uma história que se melhoraria, mas vocês
estão na Verdade, vocês estão no Verbo, vocês estão nos tempos do Apelo.
19

É isso que vai aparecer à sua consciência, de modo cada vez mais fácil, de modo cada vez
mais direto, mesmo.
Vocês constatarão, por si mesmos, que, quanto mais há circunstâncias ou eventos qualificados
de horríveis pela pessoa, mais vocês viverão o Amor.
Isso não é um paradoxo, mas decorre, diretamente, disso.
Ao descobrir isso, se já não é o caso, muitos de vocês suprirão o que pode aparecer-lhes como
um atraso, mas que não é um.
Simplesmente, o momento e o tempo não haviam chegado para eles.
Retenham, também, no que me concerne, que nos momentos de dúvida, que nos momentos
em que lhes parece recair, de uma maneira ou de outra, no sofrimento, no horror, no que lhes
parece impossível a resolver ou a regular, que a Unidade e minha Presença e minha vibração,
que eu porto, são capazes de resolver isso em vocês.
Vocês devem, também, sair dos esquemas habituais de funcionamento em seu mundo, ação-
reação-solução; vocês devem sair dos modos habituais de solução problemáticas de sua vida.
E tudo isso concorre, também, para fazê-los recobrar a ação da Inteligência da Luz em sua
vida, não mais, simplesmente, em seus espaços interiores, fundido na Luz Branca, no Si, mas,
diretamente, nesse mundo, na explosão, se posso dizer, dessa dualidade.
As regras mudam, os mecanismos mudam.
Vocês descobrem setores inteiros que lhes eram insuspeitos, quer seja com os povos da
natureza, quer seja em vocês, quer seja em sua capacidade para amar, real e concretamente,
sem condições.
Qualquer que seja a história, qualquer que seja o sofrimento, qualquer que seja a satisfação,
vocês constatarão que, cada vez mais frequentemente, é muito mais sábio e muito mais fácil
colocar-se nesse Amor sem condições, que nada aspira e nada espera, porque aí está a
verdadeira vida.
Retenham, também, que, na encarnação do Verbo, na realização do Verbo Criador, não há
lugar para o intelecto, não há, mesmo, lugar para a mínima compreensão.
A compreensão deve ser substituída, de algum modo, pela evidência da Graça e a evidência
da vivência que se basta a si mesma.
É nisso que vocês medem, em si mesmos e por si mesmos, o que pode restar, ainda, para
deixar desaparecer, para descobrirem-se, inteiramente.
… Silêncio…
Você vê, talvez, por si mesmo, que, conforme sua implicação no desenrolar da agonia desse
mundo, você está na alegria ou você está na dor.
Torna-se-lhes cada vez mais fácil identificar esses momentos nos quais seu humor, sua alma,
seu Espírito mudam, de algum modo, de polaridade e, aí, retificar, muito rapidamente, o tiro, se
posso dizer, colocando o Amor à frente, fazendo o silêncio, deixando o Verbo ao invés de sua
pessoa decidir por vocês.
… Silêncio…
Olhe, também, como lhe acontece de desaparecer para esse mundo, de maneira incisiva,
mesmo involuntariamente.
Olhe as vibrações de sua carne e não mais a energia vibral ou a Luz vibral, porque sua própria
carne torna-se vibração.
Não se deixe enganar por nada e esteja firmemente ancorado, se posso dizer, no Amor e na
Eternidade que você é porque, tenha certeza de que alguns, mesmo que hoje pareçam em
contradição com isso, virá um momento no qual eles terão, como dizer…, mais do que
suficiente para viverem e serem confrontados às suas próprias contradições e apenas poderão,
20

em definitivo, reconhecer o Apelo de Maria e posicionar-se, quando desse último apelo, na


verdade da Luz.
Aí está a Ação de Graça, aí está o estado de Graça.
O que pode temer aquele que vive sua eternidade, mesmo de maneira fragmentada?
Apenas teme aquele que nada conhece da Eternidade e que apenas faz projetá-la através das
crenças, das religiões, e que nada tenha vivido dela no coração.
Aquele que crê que há o que quer que seja a impor, a si mesmo ou ao outro, não pode ser
livre, e essa ausência de liberdade conduz ao que vocês observam na tela do mundo e faz
encontrar escapatórias ou soluções onde não há.
… Silêncio…
O mundo, aquele sobre o qual vocês andam, leva-os, também, à maneira dele, a situarem-se,
de maneira definitiva, no medo ou no Amor.
Não pode haver Amor e medo, não pode haver medo e amor, cada vez menos.
Há Amor ou há medo.
Há Verdade ou há mentira, e isso não depende de seu ponto de vista, isso não depende de
vocês e, ainda menos, das circunstâncias desse mundo e, no entanto, é o que dá a ver esse
mundo.
… Silêncio…
Eu poderia continuar a exprimir-me muito longamente, mas o mais importante não é o que eu
exprimo nem o que vocês ouvem, nem mesmo o que vocês compreendem.
O importante é o próprio reencontro, porque, aí, vocês vão à origem do Amor, à origem do
Espírito.
… Silêncio…
O que o mundo dá-lhes a ver, enfim, e dar-lhes-á a ver, cada vez mais, é que não existe
resolução de um conflito, qualquer que seja, em face da Luz.
Há apenas a evidência da Luz, que resolve o conflito, remetendo-o ao lugar dele, como algo
que não é amor e que, portanto, não pode, mesmo, existir nem entrar em uma manifestação
qualquer.
É a essa morte que vocês assistem, tanto em vocês como nesse mundo.
Morre apenas o que é mortal e ressuscita a beleza.
Não se apeguem às palavras, às imagens, aos conceitos, mas descubram sua verdade, a
Liberdade que propicia o Amor incondicionado, a leveza que desencadeia o Fogo do Coração.
Então, sim, eu venho encorajá-los a atravessar todas as aparências, a atravessar todas as
alegrias como todas as provas com o mesmo amor, não um amor que vocês projetariam como
uma solução ou como um espaço de resolução, mas, bem mais, como a única realidade e
verdade tangível que não é afetada pelo tempo e que não é afetada por pessoa alguma.
Aí está, de algum modo, o que eu chamaria de «salvo-conduto».
Retenham, também que, no Amor, nada há a temer e que, no medo, efetivamente, há tudo a
temer.
Eu sou Gemma Galgani e, além de minhas palavras, permitam-me comungar, ainda uma vez,
com vocês, com cada um de vocês.
… Comunhão…
Eu terminarei por essas palavras também: quaisquer que sejam as aparências, regozijem-se,
qualquer que seja a desordem, regozijem-se, porque há bem mais do que a promessa da
alegria eterna de sua Ressurreição.
21

Há a verdade do instante presente que, doravante, desvenda-se em toda sua majestade, a


partir do instante em que vocês não nutram mais o que dá sofrimento em vocês, a partir do
instante em que vocês o veem e no qual a esperança na ação da Luz é bem maior do que o
que vocês poderiam compreender, do que vocês poderiam elucidar por si mesmos.
… Silêncio…
Eu sou Gemma Galgani, e eu lhes digo até sempre, em nossa eternidade Una.
Até logo.

MARIA – Primeira intervenção

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.


Filhos bem amados, permitam-me recobri-los com o Manto Azul da Graça, aqui e para todos
aqueles que terão a oportunidade de ler, de escutar e de compreender a minha intervenção
desta noite.
Eu sei, pertinentemente, que minhas palavras serão lidas ou ouvidas por uma parte ínfima do
conjunto da humanidade.
Mas essa parte ínfima que vocês representam tem os meios de ressoar o que eu vou dizer e,
talvez, também, preparar alguns de meus filhos que não tiveram a chance, ainda, de conhecer-
me ou de reconhecer-me, de descobrir a verdade de meu Amor e a verdade de Mãe que eu
porto em vocês.
Como, talvez, vocês o percebam com seus olhos de carne, com seu mental, a cena desse
mundo mostra-lhes a ver elementos que se precipitam, eventos que sobrevêm em múltiplas
partes desse mundo, concernentes tanto aos seus irmãos, suas irmãs, meus filhos, como à
Terra.
Aquele que olha ao redor de si, hoje, constata que a face da Terra torna-se diferente.
Eu venho encorajá-los a ir além das aparências, além dos eventos, por vezes, espetaculares,
que se desenrolam em qualquer parte desse mundo.
Eu os lanço, a vocês que me escutam, que me ouvem, que me leem, a penetrarem, agora, o
santuário de seu coração.
Longamente, nós trabalhamos, vocês e nós, para fazê-los descobrir a Verdade em si mesmos
e por si mesmos.
Nós lhes aportamos o que era permitido aportar-lhes, para ajudá-los nesse caminho para a
Verdade, para si mesmos e para o Amor.
Hoje, há urgência.
Não uma urgência temporal, mesmo se ela seja real, mas, bem mais, uma urgência espiritual
para ir para si, para reencontrar-se.
Qualquer que seja a dissonância desse mundo e qualquer que seja o teatro dos eventos, não
percam, jamais, de vista que meu Filho e eu mesma deixamos a vocês, ao longo desses
milênios, numerosos alertas amorosos e carinhosos para com vocês sobre a verdade do Amor,
sobre a verdade de seu ser, sobre a verdade da Vida.
Enquanto um dia novo levanta-se, será fundamental, para vocês, perceber, em si, o que foi
anunciado por meu Filho, por mim mesma e pelo conjunto de profetas de qualquer origem que
eles sejam e de diferentes modos.
É tempo de compreender a urgência e a importância do Amor, para vivê-lo, manifestá-lo,
realizá-lo.
22

O ser humano jamais foi tão forte no Amor do que quando ele se sente abandonado, quando
ele pode sentir-se afetado ou destruído pelas circunstâncias da falta de amor, que lhe dá,
justamente, os recursos para reencontrar esse Amor que ele é e superar tudo o que é uma
ofensa ao Amor que é, em definitivo, apenas o medo do Amor.
Eu gostaria de reiterar, esta noite, como eu o disse muito frequentemente, durante esses
séculos: não tenham medo nem da morte nem da vida, nem de manifestar, com sinceridade, o
que há de mais belo em vocês, de ignorar os obstáculos, as provas que a vida aportou-lhes,
engajando-se, sempre mais, a reencontrar sua filiação eterna, a viver, realmente, e não a
parecer viver nos divertimentos desse mundo, desejados para desviá-los de sua verdade.
O tempo de meu Apelo coletivo está, agora, suficientemente pronto para que eu o declare junto
daqueles de meus filhos que me escutam e que me leem.
Eu repito: «Não tenham medo».
Olhem a alegria que cresce em vocês, quaisquer que sejam os tormentos que esse mundo
imponha-lhes a ver, imponha-lhes a viver: a separação, a divisão, a guerra, a oposição, a
ausência total de fraternidade, que é, eu o repito, em definitivo, apenas o medo do Amor,
porque o mundo não conhece o Amor.
Certamente, vocês são, já, numerosos, apesar de tudo, a viver as premissas ou a intensidade
do Amor.
Mas cada filho, cada um de meus filhos, onde quer que esteja, deve compreender isso, para
encontrar, em si, os recursos para estabelecer-se no que é verdadeiro, para não mais
depender dos ditames e das opressões que vêm do medo do Amor.
Nada julguem, porque isso não lhes cabe, e lembrem-se de que, na medida com a qual vocês
julgam, vocês serão julgados, vocês mesmos, por si mesmos, não se esqueçam disso.
Porque vocês entram nos tempos do Amor, nos tempos da Graça, não mais, unicamente, por
momentos, não mais, unicamente, para alguns de vocês, mas uma Graça oferecida a cada um
de meus filhos.
Olhem ao seu redor.
Enquanto o homem mata-se, de homem a homem, de país a país, a natureza mostra-lhes que
ela é indiferente a esses traumatismos, a essas faltas e a esses medos do Amor.
E vocês também, em seu coração, quer seja por momentos ou de maneira mais constante ou,
ainda, como uma esperança, vocês aquiescem à grandeza do Amor.
Mesmo se haja tropeços, eles nada são.
Vocês estão nos tempos do acolhimento e nos tempos da Verdade.
Eu diria que não há mais que tergiversar, não há mais que esperar, não há mais, tampouco,
que projetar o que quer que seja.
A cada dia, o Manto Azul da Graça que eu deposito sobre seus ombros, doravante, vai
realinhá-los, em profundidade, ao que vocês são, descobrindo um mundo interior bem mais rico
e bem mais verdadeiro do que o mundo dá-lhes a ver na superfície dessa Terra que foi criada
com tanto Amor, há muito tempo, em uma escala de tempo que, para vocês, nesses corpos,
nada quer dizer, e que é, no entanto, a verdade – que vocês vão descobrir, se já não foi feito.
É tempo de perceberem, eu diria, a evidência, a evidência do Amor, a evidência da Alegria.
Alguns de meus filhos que descem, nesse momento, às profundezas não de seu ser interior,
mas às profundezas da matéria, ali encontram, ainda, apenas mais medo, sedento de amor,
sedento de absoluto e de verdade, mesmo se, para isso, ao invés de servir-se do coração, eles
se sirvam de armas, eles se sirvam do que foi, de algum modo, incitado neles.
Não se preocupem com eles.
Estejam comigo, como eu estou com vocês e em vocês.
23

Todo o resto tornar-se-á evidente.


Quaisquer que sejam os choques e qualquer que seja a aparente dureza, há, na profundidade,
não nas profundezas da matéria, mas nas profundezas desses eventos, um grande milagre
que vai operar-se.
Tudo será regenerado, mas em outro tempo, em um tempo que não é mais um tempo, mas um
espaço que não é um espaço.
Não se fiem em seus olhos, não se fiem no que as diversas imagens mostram a vocês, no que
lhes dizem.
Experimentem, por si mesmos, a verdade do Amor, nesses tempos conturbados e nesses
tempos de Graça.
São, efetivamente, no entanto, os mesmos eventos que provocarão, em alguns, ainda mais
perturbações e, em outros, ainda mais alegria.
Tudo depende por onde vocês olham.
Se vocês olham pelo lado limitado da vida, efetivamente, isso é um tormento, mas, se vocês
olham com seu coração, vocês ali verão a alegria, vocês ali verão a paz, não a paz com a qual
vocês se habituaram nesse mundo, que é apenas um espaço reduzido entre conflitos
permanentes, mas a paz real, aquela da Verdade, aquela de sua natureza.
Há, em cada um de meus filhos, o mesmo embrião de Amor.
Ele é idêntico, não pode ser de outro modo.
As condições de vida, certamente, sufocaram-no.
As crenças errôneas no que é a Vida e no que é Deus induziram sempre mais medo, o medo
do inferno, o medo do purgatório, o medo do após vida, o medo da morte, que os cristalizaram
sempre mais na falta de Amor.
Isso foi desejado, é claro, não por mim, nem mesmo por vocês, mas é a resultante direta do
confinamento.
Fizeram-nos crer, durante muito tempo, não nós, mas aqueles que não viviam a Verdade, que
era preciso purificar, que era preciso evoluir, que era preciso melhorar, enquanto, obviamente,
o que vocês veem nada tem a ver, na tela do mundo, com qualquer melhoria.
Alguns de meus filhos estão assolados de desespero, e é no fundo desse desespero que o
Amor revelar-se-á e mostrar-se-á.
Aí está o sentido de meu apelo, aquele que eu lhes transmito esta noite, a vocês, que têm a
chance de poderem lê-lo, mas, de maneira mais global, no momento eu que eu virei.
Eu insuflarei, em seu coração, a esperança do Infinito e a verdade do Infinito, o que põe abaixo
tudo o que pode restar de medos, de medo do Amor, de medo da Verdade.
Nada há de vergonhoso no que vocês são; nada há de sofrimento no que vocês são.
Tudo foi feito para impedi-los de penetrar em sua alegria e em sua verdade, pelas ocupações e
as distrações, pelas crenças, pela falsificação daqueles mesmos que retransmitiram as
mensagens de meu Filho e que se esqueceram da missão deles.
Mas tudo isso não é importante, porque uma mãe perdoa, sempre, mesmo o crime o mais
abjeto de seu filho, e propõe a ele, certamente, de maneira mais intensa, a ele, a redenção,
justamente, porque ele é, talvez, o menos digno aos olhos da carne, mas é ele que tem mais
necessidade disso, aos olhos do Espírito.
Cada um de vocês terá, em breve, a escolha de viver, real e concretamente, a Liberação, ou a
escolha de manter um pouco, ainda, o medo do Amor, para reencontrar o fio da Verdade.
A Inteligência da Luz e sua revelação, agora, até o plano físico, mostrará a vocês,
concretamente, o que é a Inteligência da Luz.
24

A Luz será, aliás, a única coisa que subsistirá e expandir-se-á.


Vocês estão liberados, isso lhes foi repetido em inumeráveis reprises, mas o mundo falsificado
está, ainda, sob os seus olhos.
O sofrimento da falta de Amor está por toda a parte presente.
A pessoa efêmera considera-se como um deus, que rege as leis da natureza e as leis da vida,
enquanto há apenas uma lei que rege tudo por si mesma, é a lei de Amor e a lei de Um.
Então, ao recobri-los com o Manto Azul da Graça, o que lhes assinala, assim, a minha
Presença, a alegria será tal, que nada mais será perceptível.
O único refúgio possível está em vocês, e vocês o constatarão, por si mesmos.
Alguns de vocês descobriram-no há numerosos anos, outros, descobriram-no muito
recentemente, e a multidão o descobrirá.
No mais profundo do medo do Amor, o Amor revelar-se-á, não duvidem disso, não creiam
nisso, porque vocês podem, já, vivê-lo, para vocês, e o que cada um de vocês pode viver, hoje,
o conjunto de meus filhos, poderá vivê-lo, no momento vindo.
Vocês não estão adiantados, vocês são, talvez, os precursores.
Sua sede de Amor foi mais intensa, vocês não estavam ocupados, inteiramente, pelas delícias
e os erros desse mundo.
Talvez, vocês tenham guardado, em si, de maneira, talvez, um pouco mais lúcida, mesmo sem
vivê-lo, que o único objetivo, se posso falar de objetivo, era o Amor.
Inúmeras de minhas irmãs Estrelas, por sua última encarnação, mostraram-lhes, tanto no
Oriente como no Ocidente, o caminho do que vocês são, que ilumina o que vocês são.
Não como um modelo a adorar, mas, sim, como o que vocês podiam ser, cada um de vocês,
quer você seja um homem ou uma mulher, quer você seja crente ou ateu, quer você siga tal
religião ou tal filosofia.
O Amor não conhece raça, o Amor não conhece religião, o Amor reconhece apenas o Amor, o
resto não existe mesmo.
Eu nada venho pedir-lhes, nem mesmo seu Amor.
Eu venho, simplesmente, pedir-lhes para reconhecer a Graça, nessa descida pré-ascensional
da Terra.
Desçam em seu coração, vocês ali encontrarão o impulso necessário, vocês ali encontrarão a
leveza.
Qual é o filho nessa Terra, amado por sua mãe, que não tem, em si, esse tesouro e essas
lembranças?
Do mesmo modo, entre vocês, hoje, e de maneira mais global no momento de meu Apelo,
alguns de vocês vivem-no, já, aceitaram-no e esperam.
Eu venho dizer-lhes que vocês não têm mais que esperar.
Eu venho dizer-lhes que não há mais atraso.
Eu venho dizer-lhes que tudo está consumado, para vocês e para todos os outros de meus
filhos, muito em breve.
Tudo foi organizado e preparado para que a Luz revele-se, inteiramente e na integralidade, na
superfície dessa Terra.
A Terra apoia vocês, aliás.
Além dos movimentos dela, além de suas raivas, ela refloresce, ela lhes mostra a Vida.
Seus reencontros, que se produzem em vocês, mas, também, na própria natureza, ou em seu
coração, são da mesma essência e do mesmo Amor.
25

Eu sei que, nesses dias, muitos de vocês, de uma maneira ou de outra, põem-se a viver o
Amor incondicional.
Descobrem-se a amar todo o mundo, a ver-se em cada um.
Isso faz parte de minha Graça e de sua Graça.
O Manto Azul da Graça e minha Presença em vocês desbloqueiam o que parecia, há ainda
algum tempo, congelado, porque o Amor não congela, jamais, nem em uma forma, nem em
palavras, nem em organizações e, ainda menos, em religiões.
Doravante, vocês não têm mais necessidade de intermediário entre vocês e o Amor, entre
vocês e nós.
Para alguns, é uma descoberta fulminante, que faz mudar completamente.
Não de vida, de lugar, mas, antes de tudo, de olhar que é portado sobre a Terra, sobre a Vida,
sem distinção de raça, de sexo, de idade ou de religião, sem distinção de afeição próxima ou
distante.
Aí está a Verdade.
Para aqueles de vocês que, além das vibrações da consciência, descobrem, hoje, a
simplicidade do Amor e sua beleza, eu posso apenas encorajá-los a deixar, sempre, crescer,
ainda mais, a manifestação desse Amor.
E, para aqueles que não o vivem, e que têm, de qualquer forma, a chance de ler-me, aceitem
isso e vocês o viverão.
Não são mais necessários intermediários, nem rituais, nem orações específicas.
Abram-se.
Nada há de mais simples, tão simples que, quando vocês o descobrirem, se ainda não é o
caso hoje, vocês se perguntarão, então, como puderam viver sem isso, viver para vocês ou
para sua família, e não viver para a Vida, para a doação permanente da Vida.
Todas as faltas, quaisquer que sejam, não serão mais vividas como faltas, mas como uma
oportunidade de fazer crescer o que nasceu em vocês.
Para aqueles de vocês que vivem, ainda hoje, ou unicamente hoje, processos nomeados
vibrais, a supraconsciência, deixem, também, fluir a Vida.
Olhem o que se desenrola quando vocês soltam em relação às suas crenças e aos seus
apegos, mesmo à própria consciência.
Inúmeras de minhas irmãs expressaram-se esses últimos tempos, durante este ano.
Eu gostaria, também, de dizer-lhes para não me idealizar ou representar-me em função de uma
história, mesmo se ela tenha sido tão importante na ilusão da Terra.
Quando eu lhes digo que eu sou sua Mãe, de todos, essa é, verdadeiramente, a única verdade.
Quanto mais vocês estiverem no Amor, menos vocês viverão incômodos e menos vocês serão
incomodados pelo efêmero, tanto o seu como aquele de qualquer outro ou de qualquer
situação.
O Manto Azul da Graça é minha assinatura.
Ele os faz descobrir sua própria Graça e vem, também, significar-lhes que os tempos
chegaram, eles se vivem, nesse momento mesmo, e seu coração sabe disso, mesmo se sua
cabeça recuse.
Isso não é uma projeção, não é uma antecipação, é a realidade bruta que vocês descobrem.
Aliás, olhem como, com um único olhar portado sobre qualquer evento desse mundo, além das
explicações, vocês sabem, cada vez mais, a falsidade de tudo o que lhes é apresentado,
porque isso nada tem a ver com a Vida e, ainda menos, a ver com o Amor.
26

O Manto Azul da Graça dar-lhes-á, também, se já não foi feito, a importância de cada sopro
que vocês tomam na superfície desse mundo, a partir do instante em que o Amor tenha
germinado e manifeste-se.
Eu não lhes peço para aderir a nada, eu lhes peço, simplesmente, para reconhecer quem
vocês são e que eu estou em vocês, como vocês estão em mim.
Cada um de vocês está em mim.
É claro, isso pode parecer-lhes incompreensível, aos seus olhos de carne.
Meu Filho havia dito: o que vocês fazem ao menor de vocês, é a Ele que vocês o fazem.
Aí está um grande mistério, que está bem além da Unidade e da ausência de divisão e de
separação, que a supraconsciência pode viver, mas é um fato que está, de algum modo,
gravado no mármore, tanto aqui como alhures.
Em breve, sua sede será saciada para além de toda espera, a partir do instante em que vocês
aceitam olhar o que vocês são e deixar o Amor trabalhar através de vocês, através de sua
pessoa, através de sua vida, através de sua família, através de seus próximos e bem mais,
ainda, através do que vocês poderiam nomear de inimigos.
Não há inimigos, há apenas o medo do Amor.
O Amor quer você todo, inteiro.
O Amor não conhece meia medida e, assim que ele tenha germinado, ele pode apenas
crescer, ele pode apenas ser Evidência que se instala.
Ninguém poderá negá-lo.
Para alguns, graças aos desconfortos da Terra, neste período, porque, naquele momento,
inúmeros de meus filhos que perderam a esperança nesse mundo reencontrarão a Verdade
que não é desse mundo.
O tempo está no cumprimento da Palavra, no cumprimento do Juramento e da Promessa, na
Verdade.
Como filhos do Amor, vocês podem ser apenas ele, e nada do que os assusta ou limita-os.
O Amor vem convidá-los a não mais limitar-se na expressão do Amor, a não mais limitar-se
devido ao olhar do outro, que apenas é você mesmo.
Os filhos da Verdade não podem sofrer qualquer alteração da Verdade, doravante.
Eu repito, quaisquer que sejam as aparências, não sejam enganados por elas, mas escutem a
verdade de seu coração, não aquela de sua pessoa, mas aquela da Eternidade.
O efêmero morre, a Eternidade desperta.
Qualquer que seja sua idade, quaisquer que sejam seus percursos, nutram-se do Amor que
vocês são, é a única nutrição que é digna e íntegra.
Porque, sem Amor, porque, ao manter o medo do Amor, vocês apenas poderão observar
conflitos cada vez maiores, cada vez mais vastos, enquanto, no Amor, o medo afastar-se-á de
vocês para sempre, mesmo neste período antes de meu Apelo.
A Vida livre é livre de qualquer forma, de qualquer laço.
Apenas a co-criação e a alegria estão presentes.
A sombra não pode existir, o sofrimento tampouco.
Tudo é criado pelo Amor e no Amor, como um jogo da consciência, mas um jogo que é Alegria,
que não é, absolutamente, assimilável ao que se vive nessa Terra, exceto, é claro, se vocês já
encontraram o que vocês são.
O Manto Azul da Graça que eu venho depositar sobre seus ombros será seu estandarte de
Amor e da certeza de minha Presença, antes mesmo, de meu Apelo, não mais por momentos,
mas de modo bem mais definitivo.
27

Lembrem-se: não há mais barreiras.


As embarcações da Confederação estão presentes por toda a parte em seus céus, visíveis aos
seus olhos de carne, em testemunhos cada vez mais inumeráveis.
Então, decidam-se.
Digam «sim» à Eternidade, digam «sim» à vida eterna, digam «sim» à alegria do Amor.
Digam «sim» à Vida, não uma vida amputada, que se inscreve entre um nascimento e uma
morte, mas uma vida na qual cada instante é um novo nascimento e na qual nenhuma morte
pode existir, nem mesmo ser imaginada.
Nesse momento mesmo, na embarcação-mãe na qual eu estou com minhas irmãs Estrelas,
nós queimamos de Amor por vocês, nós queimamos de Amor por reencontrá-los, enfim, tal
como vocês são.
Nosso coração dança, a partir do instante em que observamos o que desperta sobre a Terra.
É, realmente, um parto.
Uma vez passadas, em geral, uma mãe esquece-se das dificuldades do nascimento, e o filho
também.
Então, sim, vocês estão dando à luz de si mesmos.
Então, sim, cada vez mais numerosos, vocês descobrem e vivem o Amor incondicional, que
não se embaraça com qualquer convenção, afetiva, moral, social, que é independente do
ambiente, de sua riqueza ou de sua pobreza material.
Isso permite a vocês relativizar, primeiro, e, em seguida, esquecer-se de tudo o que passou,
tudo o que morre, porque a Luz não permite outra coisa que não a Vida e o que morre nada
mais é do que a ilusão.
Inúmeros de vocês tornam-se vivos nesses dias, e descobrem, com contentamento, o Amor
incondicional.
Sua força está aí.
É a força que move as dimensões, é a força que move todos os atos criativos.
Lembrem-se de que vocês não têm qualquer guerra a realizar, vocês têm apenas que ver
quem vocês são, e isso vai tornar-se cada vez mais fácil.
Se isso lhes parece, ainda, complicado, é, simplesmente, porque vocês devem depositar os
fardos, aqueles que restam, ainda, e que os impedem de ver e de viver.
Aí onde vocês estão, hoje, é o bom lugar.
Alguns de vocês podem, ainda, reajustar-se por mudanças brutais, mas, onde quer que
estejam, o Amor toca-os e o Amor tocará vocês, e abrasa, em vocês, essa alegria inextinguível
do Amor revelado.
Vocês se reconhecerão, então; vocês se reconhecem, mesmo, já.
E lembrem-se de que os obstáculos que podem encontrar-se, ainda, em seu caminho, nada
são.
Eles são apenas oportunidades ou, mesmo, pretextos para reencontrar-me.
Como eu disse, eu nada venho pedir, eu venho para oferecer-lhes o Manto Azul da Graça.
Mesmo para aqueles de vocês que nada viveram da supraconsciência, das vibrações, eu nada
lhes peço, porque eu lhes ofereço tudo, na medida em que vocês se oferecem ao Amor.
Amar, na superfície desse mundo, com esse Amor incondicional, é bem além do simples
julgamento, é ir bem além, é ver apenas o Amor.
Não como aquele que não quereria ver a realidade desse mundo, mas que, justamente, graças
à realidade desse mundo, vê apenas o Amor, porque nada mais há.
28

O medo do Amor, então, deixará vocês, assim como o que pode restar, ainda, de seus hábitos,
de suas crenças, de seus medos.
Vocês verão que não há qualquer sombra em vocês, e lembrem-se de que o que vocês veem
no outro, como sombra, é, de fato, apenas o reflexo do que vocês são.
Ao vê-lo, real e concretamente, isso, aí também, mudará, radicalmante, seu modo de vivê-lo.
Cada um de vocês é importante, hoje, qualquer que seja seu posicionamento, qualquer que
seja o Amor, revelado ou não.
Cada um de vocês beneficia-se de um igual Amor e de uma igual Luz.
Os obstáculos nada são, o Amor apaga tudo, o Amor perdoa tudo, o Amor suporta tudo.
Vocês vão vivê-lo e vocês o vivem, já.
E o conjunto de meus filhos não poderá fazer diferentemente do que aquiescer a isso, mesmo
se existam, ainda, filhos rebeldes, se posso dizer, até extremistas, que defenderão, de algum
modo, o que já está obsoleto e morto, mas mesmo isso, não é importante, porque eles terão
vivido o que há a viver após o meu Apelo.
Inúmeros de vocês, eu já os chamei, há numerosos anos.
Hoje, eu não tenho mais necessidade de chamá-los, mesmo se vocês forem chamados, como
todo mundo.
Vocês têm apenas necessidade de deixar-se recobrir por meu Manto Azul da Graça, de dizer
«sim» ao Amor, sem qualquer condição, sem qualquer interrogação, e, instantaneamente, o
Amor incondicional emergirá, porque a Luz está por toda a parte, o que quer que queiram fazê-
los crer e fazê-los viver.
Como os últimos intervenientes disseram, desta vez, e durante esses tempos da Terra, tudo
isso se instaura e está, já, no lugar.
Nós esperamos, nós, como vocês, a vinda do sinal visível por todos, antes que eu me dirija a
vocês e que o conjunto da Confederação apresente-se a vocês, inundando seu céu,
literalmente, de embarcações e de Luz, mostrando a futilidade daqueles que se opõem com
meios ridículos em relação à força do Amor.
Então, nós realizamos, agora, se quiserem, aqui como quando vocês me lerem, um momento
de oração silenciosa, para que o Manto Azul da Graça revele-se a vocês, como eu me revelo a
vocês, e como vocês se revelam ao Amor.
… Efusão…
Aí, no silêncio unificado de nossos corações, revela-se o milagre do Amor.
As doze Portas de sua Jerusalém interior entoam o canto da Liberação.
… Silêncio…
Você que me ouve, você que me lê, escute e acolha.
Eu lhe ofereço tudo.
Eu o restituo à totalidade de si mesmo.
… Silêncio…
Você, que se tem aí, comigo, experimente, com seu coração, o que você é.
… Silêncio…
E aí, nesse instante, onde quer que você esteja, eu estou com você.
… Silêncio…
Deixe a Alegria preenchê-lo, é o que você é.
Todo o resto vai tornar-se acessório, tanto em sua consciência como em sua vida.
… Silêncio…
29

Eu o amo, e eu o amarei, quer você queira ou não, nada mudará, porque uma mãe apenas
pode amar.
… Silêncio…
Eu venho consolá-lo, se você tem necessidade de ser consolado, para que você esvazie suas
lágrimas em meu coração e que elas sejam secas pelo Fogo do Amor.
Você sente isso?
… Silêncio…
Seja, realmente, agora, seja, realmente, o que você é.
Nada há a tornar-se, porque viver isso é viver o Todo.
… Silêncio…
Meu filho, meu amado, eu abençoo sua Presença, aqui, eu abençoo sua Presença que leu e
ouviu, e eu lhe ofereço o Amor que você é.
Meu filho, meu amado, eu já o chamo.
Eu o chamo à Vida.
Eu o aperto, agora, em meu coração, para desapertar os temores do medo desse mundo e do
que pode, ainda, ter medo.
Eu o abençoo, também, no Filho Ardente do Sol que você é, você, revestido de seu corpo de
Glória e imortal; eu o saúdo como Eternidade, como Estrela revelada, porque eis que vem o fim
da noite.
Uma nova aurora levanta-se sobre a Terra, sobre uma Terra regenerada, na qual você terá a
liberdade de colocar-se sem obstrução, de ir e vir onde quer que você queira e onde quer que
seu coração leve você.
Então, sim, eu saúdo sua Luz, eu saúdo sua bondade, porque eu sei que meu Manto Azul
apenas pode magnificar sua bondade, sua benevolência e seu sorriso.
Talvez, eu esteja, já, aí, em seu coração.
Eu estarei aí, de todo modo, se não for hoje, será amanhã.
E, se não for amanhã, será, o mais tardar, antes do Natal.
Você saberá, seu coração já sabe, sua cabeça vai apreender, muito rapidamente
Não poderá mais haver a mínima dúvida, já não há mais a mínima dúvida.
Eu o amo, e vá na paz, no amor da Verdade e na verdade do Amor.
Eu me inclino diante de você.
Até breve meu filho.

… Silêncio…

CRISTO

Eu os saúdo, filhos da Fonte Una, eu sou Cristo.


Paz a vocês, Paz sobre vocês e Paz em vocês.
A contagem regressiva do tempo terminou, não é mais tempo de contar nem de contar
regressivamente o que quer que seja.
Em um tempo curto, eu virei lavar, de maneira definitiva, suas vestes de Luz.
30

Eu não vou fazer grandes discursos, nem mesmo propor o que quer que seja que não a sua
Presença e a minha Presença reunidas, no mesmo Coração Sagrado, do qual provém toda
alegria e todo contentamento.
Eu venho anunciar o reino do Amor, que não tem nada a ver com o que é efêmero, porque o
Amor pode apenas ser eterno, em sua Liberdade e em sua manifestação.
Eu estou, doravante, com vocês, como sempre estive, mas que a ilusão do tempo impediu-os
de viver, de maneira infinita.
Eu venho soar, em vocês, o tempo da Ressurreição.
Eu venho saciar seu coração e consolar o que deve sê-lo, para que nenhuma lágrima venha
obstruir a liberdade do Amor.
O que deveria ser cortado foi.
O que resta a cortar será iluminado pelo Fogo do Amor, e isso é agora.
Não é mais tempo de contar o tempo, é tempo de soltar e de restituir a ilusão a ela mesma.
Eu me dirijo ao coração de cada um, tanto aqui como por toda parte.
Assim, eu receberei cada um de vocês, no último tempo da purificação e da Ressurreição.
Mas desde já eu os convido a confiar-me seus últimos fardos, seus últimos pesos, suas últimas
dificuldades.
Eu venho realizar o que foi anunciado há mais de dois mil anos.
Vocês entraram, efetivamente, de pleno coração, no tempo do fim dos tempos, aquele que não
conhece qualquer tempo, que conhece apenas a magnificência do Amor, da Alegria e da
Verdade.
Quem quer que vocês sejam, qualquer nível que vocês pensem, ainda, ser ou não ser, eu me
dirijo ao que queima em seu Templo e que consome o que pode restar de ilusão.
Eu venho realizar o retorno da Terra à sua verdade eterna.
Ouçam bem, além do que é pronunciado e do que é dito.
Cada vez mais numerosos entre vocês irão sentir e experimentar a verdade do que está aí,
ancorado na carne, ancorado no núcleo da Terra.
Vai ecoar em vocês o hino eterno do Amor, para que nunca mais possa prevalecer a mentira.
Onde quer que vocês olhem no exterior de si, seu coração vê apenas desordem, conflito e
mentira.
Eu venho restabelecer a verdade do Amor, que não pode esconder-se por trás de qualquer fato
e qualquer palavra.
Eu me dirijo a vocês e a cada um, para que se coloquem em sua verdade, no coração.
Eu venho convidá-los a dar, a dar-se e a tudo dar, a manter apenas o que é eterno, o que é
verdadeiro, o que os nutre em verdade.
Vocês entraram na visão por seus próprios olhos, do que foi enunciado pelo bem amado João
e pelos inumeráveis profetas que os preveniram, que os alertaram, para despertarem do
pesadelo da mentira, do pesadelo da pessoa.
O tempo do Amor está decretado sobre essa Terra de maneira visível e tangível, o que quer
que digam aqueles que mascaram a verdade.
Não há mais urgência, uma vez que tudo está consumado e desvenda-se sob os seus olhos,
em vocês, se vocês aceitam ver-se tal como são e não tal como o mundo fez a vocês.
Eu venho revelar, de maneira evidente, seu Reino de Eternidade, seu Reino de Coração, que
nada tem a ver com as regras e convenções de seu mundo, que não é seu mundo.
Tudo foi cortado.
31

Tudo o que é morto, já está morto, mesmo que não o saiba.


Enquanto vocês, filhos do Um, vocês estão vivos.
Não dessa vida que se escoa e que foge, mas da vida eterna, da vida verdadeira e da vida no
Amor.
O que quer que vocês pensem, do que quer que duvidem, o que quer que tenham vivido, nada
retenham.
Tenham-se em pé, na luz eterna do Amor.
Muitos de vocês, onde quer que estejam, vivem, nestes dias, a paz inefável do Amor, mesmo
se não possam, ainda, aí colocar as palavras certas.
Por seus sentidos, por sua inteligência, por sua interioridade, pelo que é dado a ver no
espetáculo desse mundo, não há outra saída que não a revelação do Amor e da eternidade da
Vida, que nada tem a ver com o que é chamado vida, tal como ela é vivida aqui, nesse mundo.
É tempo, doravante, de encerrar o tempo da morte porque, em definitivo, nada morre que não o
que faz apenas passar, o que faz apenas durar um espaço de determinado tempo.
Esqueçam-se de todas as condições e mergulhem aí, onde vocês serão saciados, aí, onde
nenhuma dúvida pode emergir, a despeito do que diz esse mundo e do que ele lhes mostra.
Vocês descobrem que não há outra saída que não o Amor, que ignora, mesmo, toda noção de
responsabilidade, de culpabilidade, de erro ou de memória, que em nada concerne ao Amor.
Vocês são, doravante, os Filhos do Homem.
O Caminho, a Verdade e a Vida, o Alfa e o Ômega.
Onde quer que vocês se detenham ainda, vocês não poderão mais aí manter-se.
Vocês devem desaparecer do parecer, aparecer no ser eterno, o que põe fim à miragem e à
falta.
Vocês não têm esforço a fornecer, vocês não têm esforço a fazer, nem mesmo crer em quem
quer que seja ou em que quer que seja.
Mergulhem, aí onde eu me encontro.
Vocês serão regenerados, revivificados, não mais no fogo vital do desejo e do ego, mas no
Fogo vibral da pureza e da beleza.
É tempo de despojar-se de tudo o que não é eterno, de tudo que não se mantém diante da
verdade do Amor.
Os sinais do Céu e da Terra se tornarão palpáveis e tangíveis, onde quer que olhem.
Esqueçam-se de toda espera e de toda esperança porque, justamente, tudo está consumado e
não existe mais a mais ínfima distância entre vocês e a Verdade.
Não há mais a procurar ou buscar o que quer que seja, porque o essencial já foi revelado, no
mais profundo de cada Filho do Homem, em cada coração, mesmo no mais fechado à minha
Presença.
O Amor, doravante, nutre vocês, sacia-os e rega-os.
Ele não vem de outro lugar que não do que vocês são, em verdade.
O Amor revelado dá-lhes a ignorar as sereias da posse, as sereias da materialidade.
Eu os preveni, há mais de dois mil anos: onde está seu Reino, qual é seu Reino?
Vocês querem continuar, permanentemente, a esculpir a pedra, para ficar como a pedra, a
mais perfeita que seja?
Ou vocês querem reencontrar a liberdade do Fogo, a liberdade do Ar e da Água, a liberdade do
Amor, que nada tem a ver com qualquer referência, qualquer quadro, de qualquer história ou,
mesmo, de qualquer resgate?
32

Endireitem-se, em pé e orgulhosos de sua eternidade, na humildade em relação a esse mundo


e na humildade da crença em uma pessoa.
Tudo está consumado na carne.
A carne da própria Terra assim o decidiu.
Nutram-se do Amor.
O resto tornar-se-á cada vez mais indigesto e intolerável, porque o Amor nada mais tolera que
não o Amor, porque o Amor é a Liberdade.
Onde vocês encontraram a Liberdade nesse mundo?
A Liberdade não é um sonho nem um futuro, nem uma espera, ela é seu estado natural, que
requer apenas jorrar, em vocês e de vocês.
Não se deixem enganar pelas sereias daqueles que queiram prometer-lhes o que quer que
seja de melhor amanhã, porque o melhor é agora, a cada sopro, a cada olhar.
É isso que bate à porta, antes que eu venha lavar o que deve ser lavado, na consumação
última dos tempos da Terra.
Não é mais tempo de tergiversar, não é mais tempo de hesitar em face do Amor, é tempo de
aquiescer.
De dizer «sim» à verdadeira vida, de dizer «sim» à Liberdade, um «sim» franco e maciço que
apenas pode estabelecer-se no próprio silêncio de seu ser.
Assim vocês serão, todos, se o desejam, meus amigos.
Um amigo inabalável, como vocês mesmos, na verdade do Amor.
Em verdade, eu lhes digo, não há, mesmo, mais necessidade de serem dois ou três reunidos
em meu nome, porque eu estarei ainda mais presente naquele que se dirige a si mesmo, na
solidão e intimidade de seu coração.
O Verbo fez-se carne uma primeira vez.
O Verbo fez-se carne pela segunda vez, em cada filho do Céu e da Terra.
A última Trombeta indica-lhes, tanto em vocês como à consciência do mundo, o tempo da
redenção, o tempo da Ressurreição.
Que outro tempo pode importar, em relação a esses tempos, que não se inscrevem em tempo
algum?
E que lhes dão a liberar-se do jugo do tempo, do envelhecimento e da morte.
Eu não venho nem ordenar-lhes nem suplicar-lhes o que quer que seja.
Eu venho apenas propor-lhes verificar, por vocês e em vocês, a verdade do que eu enunciei,
para que cada sopro de sua vida, doravante, seja iluminado pelo Espírito de Verdade, pelo
Espírito Santo e pela doação da Graça.
Porque aí não há nem justificação, nem hipótese, nem contexto de espaço ou de tempo.
Eu bati à porta, vocês me responderam.
Agora, eu lhes respondo por minha vez: eu estou aí, bem além das palavras que vocês ouvem
ou das palavras que vocês leem.
Olhe.
Olhe e veja o que você é.
Não através das máscaras ou dos jogos de papéis desse mundo, mas, sim acima de todo jogo,
toda função.
O céu vai, em breve, desposar a Terra de seu Espírito fecundante e liberado.
Isso está em curso.
33

Isso não sofre atraso algum, porque numerosos são aqueles que gritaram, bem ou mal, mas
pouco importa, porque a Luz que vacila ou que desespera não pode deixar indiferente o Cristo
em vocês, o que eu sou em vocês.
Nada mais pode ser retido do que deve abater-se sobre a Terra e relevar-se da Terra.
Tenham-se em pé.
Não há mais qualquer pretexto que valha.
Quer seja em seus corpos, quer seja em seus pensamentos, quer seja em sua vida limitada.
O Ilimitado não pode mais esperar, não pode mais ser atrasado.
O Coro dos Anjos, o som da Ressurreição chega a vocês, e abate o que pode restar de
muralhas do mental, da adesão a qualquer história e a qualquer cenário.
Eu venho pôr um ponto final no cenário dos possíveis, para que a evidência do cenário único
de sua Ressurreição dê-se a ver e a viver no íntimo, no silêncio e no canto da Vida.
O canto da morte não tem mais influência em vocês.
Ele tinha por nome: dinheiro, mentira, moral e crenças.
Eis vocês, regenerados e ressuscitados.
Nada mais há a aperfeiçoar, porque o Amor é mais do que perfeito.
Nada mais há a tentar mudar, tanto nesse mundo como na ilusão de sua pessoa.
O Amor os quer plenos e inteiros, plenos e em pé, no espaço em que nenhum lamento pode
surgir ou, mesmo, ser evocado; a Alegria torna-se, então, felicidade e sorriso perpétuos.
O que vocês esperam, ainda, desse mundo?
O que vocês esperam, ainda, de qualquer satisfação de desejos efêmeros, enquanto o único
desejo que sobe nada mais é do que a alegria do coração?
Só o que resiste será abatido pelo incondicional do Amor, não em um combate, mas em uma
evidência.
Olhem em vocês, porque essa evidência já está aí.
Quaisquer que sejam seus projetos, quaisquer que sejam suas ambições, qualquer que seja
sua vida, o que está aí é o Alfa e o Ômega, que não sofrem discussão alguma, condição
alguma e limite algum para a expressão do Amor.
Eu voltarei – como eu havia dito – como eu parti.
Não me vejam em qualquer corpo que se glorificaria de ser eu, mas, em contrapartida, vejam-
se, em cada um, como em si mesmos.
Porque é a única verdade, e ela não tem necessidade de declaração, ela se encontra no
silêncio e na humildade.
Vocês podem entregar-me tudo o que os obstrui, tudo o que os sufoca e, então, eu os
restituirei a si mesmos, acima de todas as aparências e acima de todos os sofrimentos que não
lhes concernem.
Amar e servir, nos tempos em que não há mais tempo, é andar em meus passos, é
reconhecer-se em mim, no silêncio do coração, no ser, como no não ser, na ação exata que
não é realizada por cálculo, qualquer que seja, mas que é realizada pela própria Graça.
Filho do Um e Filho do Homem, não é mais tempo de despertar por momentos, quando isso o
arranja, mas tenha-se em pé todo o tempo em que esse tempo desaparece.
Afirme o Caminho, a Verdade e a Vida.
Afirme o Alfa e o Ômega.
Você não tem necessidade de palavras, nem de parecer, nem de convencer, você tem apenas
que ser… o Filho do Homem.
34

Então, você sentirá seu coração elevar-se, ao mesmo tempo em que a alegria aparece na
superfície de seu ser, como na superfície de todas as relações.
Isso é agora, porque isso está na ata no mais alto dos céus e no mais profundo da Terra.
Você, Filho do Homem, em pé em sua eternidade, eu o abençoo.
Não, unicamente, agora, você que lê você que escuta, mas em todo tempo, porque o Amor não
conhece o tempo.
Ele é, mesmo, se se pode dizer, o inimigo do tempo.
O tempo pertence a Satã, àquele que o confinou.
Eu venho liberar o tempo, que é liberado em vocês.
Eu venho liberar o espaço do que estava compartimentado e separado em vocês.
Mas não se enganem: eu já estou aí, porque tudo provém de mim, e de vocês.
O que é pó retornará ao pó.
O que é falso desmorona com cada vez mais estrondos, o que libera, sempre mais, o canto do
Amor.
A cena do mundo joga-se em você, o que lhe dá a ver aquele que se opõe ao que você é.
Isso é iluminado, isso se torna manifesto, porque ninguém poderá mais ser enganado quando o
canto do Amor ecoar no mais profundo do Céu e no mais profundo da Terra, que ressoa em
cada uma de suas células.
Você será, então, seu único juiz.
Onde quer que você se tenha, aqui como por toda a parte na Terra, no íntimo de seu coração
você não estará mais, jamais, isolado e separado, mesmo se você ainda não me conheça ou
não tenha me reconhecido, em qualquer estado de seu ser efêmero.
Esqueça-se disso.
Eu estou em sua eternidade; eu sou ainda mais do que o que você pode acreditar ser ou
esperar ser; eu sou o Espírito, como você o é.
Você tem mantido sua casa limpa, ou, pelo menos, tentou.
Não se atrase mais em qualquer limpeza que seja, porque o Amor é o limpo em ação, que não
tem necessidade de seu esforço agora, mas que apenas tem necessidade de sua rendição,
sem condição, à sua própria eternidade.
Você ali encontrará, ou você ali encontra, nesse momento mesmo, tudo o que é indispensável.
O Amor é todas as respostas e todas as alegrias verdadeiras, porque elas não cessam, jamais.
Então, eu abençoo sua Presença e minha Presença em você, como eu abençoo sua Presença
em meu coração.
No coração do Um, no Coração Sagrado da Verdade, nós nos temos, retos e em pé.
E sinta, aí, logo, o que você é.
Esqueça-se de todo parecer, esqueça-se de todo erro e, mesmo, de tudo o que tem
necessidade de reparação.
Desperte de todo sonho ou de todo pesadelo.
Saia de todo jogo.
Então, Cristo, em você, limpará o que você pensa ter necessidade de limpar, de pacificar ou de
purificar.
Não é mais tempo de jogar nisso, é tempo de viver, porque o tempo é para o Amor, porque a
própria noção de tempo desmorona quando o Alfa e o Ômega reúnem-se.
Então, eu o abençoo e eu o prezo.
35

Ao ver-me em você, você se vê em mim, sem distância e sem pudor.


O tempo sem tempo é o tempo do autêntico e do verdadeiro.
Assim, eu o abençoo, por três vezes.
O tempo chegou de tudo entregar-me, para que tudo lhe seja entregue.
Assim, você é a Graça liberada de todo jugo e de toda dúvida.
Venha, eu o espero.
Venha a mim, como eu vim a você.
Ponha seus passos em meus passos, e ponha seu coração em meu coração, como eu mesmo
o faço.
Perceba, nesse tempo, a inutilidade das palavras, e deixe exprimir-se a gratidão espontânea de
seus reencontros consigo mesmo.
Pela verdade do Verbo encarnado, você se liberta, você mesmo, de toda ilusão de morte e de
tudo o que é limitado.
Para você que me ouve, para você que me lê, para você que me espera ou para você que não
crê em mim, abandone tudo isso e viva-o.
Não há distância.
Dê-se à vida, como eu me dei à Vida.
Onde é seu Reino?
Ele é desse mundo?
Ele é de outros lugares?
Cabe a você decidir.
Mas decida, agora.
Você não pode mais enganar a si mesmo, nem se ludibriar nem ludibriar ninguém.
Você não pode mais mascarar-se para o Amor.
Não há mais incertezas, porque o tempo do fim é certo.
Junte-se a mim e junte-se a você, aí, onde nós estamos, ambos, na Eternidade, no Espírito de
Verdade.
Meu irmão, minha irmã, meu amigo, meu amado, eu me dirijo a você: «Quem é você?».
Toda resposta que você poderia fornecer não é a verdade, porque você é você mesmo, além
do ser, você é a própria Fonte do Amor.
Assim como eu havia dito: «Eu e meu Pai somos Um.».
Eu o convido a dizê-lo, porque é o que se vive.
A Água do céu, que aporta o Fogo do Espírito, derrama-se em seu céu interior.
Você não tem mais que ficar na cruz, mas ser esse Coração Glorioso, o que você é.
Eu o abençoo, então, por três vezes, e pela terceira vez, você, que lê, e você, que escuta, você
que está aí e você que está por toda a parte.
Você é o canto do Amor que canta em você.
Eu lhe dou a minha Paz, como eu me dei à Vida, e eu acolho a sua Paz, quando você se dá à
Vida, no Alfa e Ômega.
Escute aquela que, na história, foi nomeada minha Mãe, que é nossa Mãe, de todos.
Seja verdadeiro, porque você é a Verdade.
Eu recupero, agora, seu coração, o coração de cada um, porque aí não há mais necessidade
de palavras, não há mais necessidade de discursos.
O Verbo fez-se carne, ele se torna o silêncio para esse mundo.
36

… Silêncio…
Eu o amo, onde quer que você esteja.
E esse Amor tornar-se-á cada vez mais ardente, ao juntar-se a mim, quando eu me junto a
você, e é agora.
Eu o amo, para a Eternidade e na Eternidade.
Eu lhe digo até sempre, e eu me calo agora, para cantar em você.

PHILIPPE DE LYON

Eu sou Mestre Philippe de Lyon.


Irmãos e irmãs presentes na superfície dessa Terra, eu me dirigirei a vocês como
Melquisedeque da Terra.
Permitam-me, primeiramente, no silêncio do coração, abençoar sua Presença, abençoar sua
leitura ou sua escuta.
… Silêncio…
Como lhes havia sido anunciado, há algumas semanas, e como tem sido perceptível para
inúmeros de vocês, os eventos atuais da Terra, de qualquer natureza que sejam, dão-lhes a
observar, tanto na consciência como nos eventos que sobrevêm na cena social, na cena física,
nesse momento mesmo, na Terra, leva-os, de maneira definitiva, a posicionar-se no medo ou
no Amor.
Porque, em definitivo, o processo da Ascensão que se desenrola, nesse momento mesmo,
conduz vocês, em seu Face a Face, a experimentarem, vocês mesmos, experimentarem, em
relação a si mesmos, mas, também, eu diria, de uma maneira muito ampla, em relação à
sociedade, em sua totalidade.
O que se desenrola e que se desenrolará, de maneira cada vez mais intensa e evidente para
cada um é, muito exatamente, o que deve desenrolar-se até o momento em que ecoará o
Apelo de Maria, que os leva, então, a posicionar-se, a situar-se, a colocar-se no espaço que é
o seu para viver, cada um de vocês, o que há a viver em relação a um conjunto de
circunstâncias, um conjunto de eventos e de elementos coletivos que impactarão e ressoarão
em vocês, conforme seu posicionamento individual no Amor ou no medo.
Nosso Comandante havia dito, há muito tempo, assim como os Arcanjos, que, em definitivo,
existe apenas o medo ou o Amor, e que o que se desenrola, na tela de sua consciência,
mesmo em suas atividades nesse mundo, faz apenas refletir – e, isso, com uma exatidão cada
vez maior, doravante – seu posicionamento no Amor ou seu posicionamento no medo.
Vocês estão nos tempos nomeados, na Bíblia, «reduzidos», nos tempos nomeados de
Apocalipse ou Revelação, em sua fase final, que corresponde, nesse texto, ao que havia sido
nomeado de a sexta e a sétima Trombetas.
Assim, a cada minuto, doravante, tenham-se prontos, porque «Ele virá como um ladrão na
noite», mas não sem ter-lhes dado a viver as premissas.
Quer seja o que vocês olham, quer seja no que vocês vivem, interiormente, o processo é
exatamente o mesmo.
O que estava escondido desvenda-se, o que não era visto é visto, o que não era percebido
torna-se perceptível, o que era ignorado por uma vontade deliberada da pessoa não pode mais
escapar, qualquer que seja a intensidade, de sua vontade.
O tempo não é mais para a preparação do que quer que seja, porque o que há a preparar,
quando a Eternidade desvenda-se, em majestade, e estrondosamente?
37

Há apenas, de algum modo, que aderir ou não aderir ao que se desenrola na tela de sua
consciência.
Quer seja o contato com um ser da natureza, quer seja o contato com a doença ou com o
desaparecimento de um próximo, ou seu desaparecimento, quer seja, então, em eventos
felizes ou infelizes, a Vida chama-os a situar-se.
E, além do medo ou do Amor, define-se, em você, uma questão: «O que você quer ser?».
Você quer ser tudo ou você quer ser nada?
Qual é sua aspiração, aquela de sua pessoa, aquela da alma, se ela ainda está aí?
A Luz vem perguntar-lhes, por Sua Inteligência e pela própria vivência de vocês: «O que você
quer ser ou não ser?
O que você reivindica, na superfície desse mundo?
Qual papel você tem?
Você prefere fazê-lo ou sê-lo?
Você prefere a vida nesse mundo ou a vida na Eternidade?
Você tem medo de perder sua vida ou você está pronto a perdê-la para reencontrar, pela
Ressurreição, o que você é, de toda eternidade, e que nada conhece desse mundo?
O conjunto de processos que se desenrola sob os seus olhos, sob os seus sentidos, tanto em
vocês como em seu exterior, eu repito, resume-se, essencialmente, à resposta a aportar: o
medo ou o Amor.
Observem, também, uma forma de aceleração e de dissolução paralela do tempo e da
causalidade.
O tempo é uma ilusão induzida nesse mundo, nada mais.
Você está pronto a permanecer «vivo», o que quer que você perca ou o que quer que você
ganhe?
Você está pronto a sair de tudo o que você construiu, elaborou e criou, em todas as partes de
sua vida, em todas as partes de seu ser?
Pode-se dizer que Cristo já bateu à sua porta, e a iluminação dá-lhes a ver se sua casa está
limpa ou se ela está, ainda, obstruída com supérfluo, com apegos, crenças.
A Verdade e Cristo querem-nos nus, com a nudez daquele que não tem necessidade de
adornar-se com qualquer ilusão nem com qualquer representação, nem com qualquer papel a
manter.
Você quer e aceita nada ser na superfície desse mundo, para reencontrar a totalidade de sua
eternidade?
Comece a ver isso sem colocar-se, eu diria, mesmo, a questão.
Pela evidência do que se desenrola em seu corpo, em sua vida, em seu país e em todas as
relações que você estabeleça, quer elas se situem ao nível do âmbito social, quer elas se
situem em sua própria interioridade ou, ainda, em qualquer relação entre vocês e um elemento
desse mundo, quer ele seja personificado ou não.
O tempo chegou de viver a integralidade do Amor, não tanto como uma busca, não tanto como
uma esperança, não tanto como um futuro, mas, sim, como a realidade tangível do instante
presente, de seu próprio sopro e de sua própria vida.
Não é mais tempo de procurar explicações, justificação ou álibi; é o tempo de serem
verdadeiros, porque o Amor é a única coisa que pode ser verdadeira aqui, na superfície desse
mundo.
Todo o resto são apenas ornamentos que visam camuflar, esconder ou desviar a realidade do
Amor.
38

A Luz pergunta-lhes, doravante, cada vez mais, de maneira expressa e intensa: o que vocês
são, a que vocês estão, uns e os outros, identificados?
Vocês se deixam levar pela emoção coletiva?
Vocês se deixam levar pelo que se diz em seu exterior?
Ou vocês permanecem estáveis, o que quer que se produza, o que quer que advenha, tanto
em seu interior como em seu exterior?
Vocês estão, ainda, presos nos jogos diversos e variados, nos papéis e nas funções que são
os seus, ou, então, quaisquer que sejam esses papéis e essas funções – indispensáveis no
desenrolar desse mundo – vocês têm a consciência de que estão nesse mundo, mas que
vocês não são desse mundo?
Não existe qualquer elemento de sua vida, nem qualquer elemento de seu corpo que possa
permanecer e ficar ao abrigo da efusão da Luz, da Ascensão, o que provoca, por vezes,
reajustes e reequilíbrios importantes e, em outros casos, uma aquiescência, um «sim», cada
vez mais franco e maciço, à realidade do Amor incondicional, à realidade da Verdade que não
é desse mundo.
Vocês estão prontos a ter-se em pé, o que quer que seu corpo diga, o que quer que seu país
diga, sem, jamais, opor-se, sem, jamais, entrar na dualidade e, portanto, manter seu
alinhamento à Verdade, seu posicionamento no Coração do Coração, que assinala a
autenticidade do que vocês vivem?
Porque, de maneira iminente, nenhum elemento desse mundo nem qualquer elemento invisível
– ou, mesmo, que se tornou visível recentemente – poderá mais ser de qualquer ajuda nos
momentos de basculamento de sua consciência e da Terra.
Vocês veem, ao seu redor, no trabalho, certo número de forças.
Essas forças, visíveis nesse mundo ou, pelo menos, percebidas em seus efeitos, podem
resumir-se apenas a duas forças antagônicas e opostas: a força do Amor e da Unidade e a
força da divisão.
Não percam, jamais, de vista que a divisão nasce apenas do medo e não de uma vontade de
divisão, e que os erros coletivos desse mundo, na gestão da sociedade como na gestão da
Terra, jamais levaram em conta a verdade do Amor; eu diria, mesmo, exatamente o inverso, é
oposto ao Amor.
E, hoje, cada um de vocês, em sua vida, vê-se proposto e servido, pela Inteligência da Luz, a
circunstâncias, a relações, a eventos que lhes permitem – qualquer que seja a dureza –
encontrar, em si, as capacidades para vencer e superar o que possa parecer, ainda, relutante
ao Amor incondicional e incondicionado.
Não estigmatizem qualquer atitude, nem em si nem em seu exterior.
Vejam, cada vez mais claramente, o que vocês têm a viver.
Vejam, cada vez mais claramente, as forças que estão no trabalho nesse mundo, atualmente,
mas não participem de nenhuma, porque elas concernem, todas, à exploração e à
manutenção, até o último limite, de uma forma de dualidade, de uma forma de predação cada
vez mais concreta pela manipulação das multidões, pela manipulação dos países e pelas
manipulações do que eu nomearia «o adversário».
Isso pertence à história desse mundo porque, para aqueles de vocês que tocaram o indizível
de Cristo, o indizível do Absoluto, vocês sabem, pertinentemente – por tê-lo vivido – que esse
jogo do bem e do mal tem apenas um tempo, e não concerne, em nada, ao processo
ascensional que se desenrola em vocês, atualmente.
Anciões, Estrelas, Arcanjos comunicaram-lhes, cada um por seu turno, durante um ano,
elementos propícios para viver a Liberdade; quer seja a Dança do Silêncio, quer seja o Kriya
39

Yoga, quer seja o contato com os povos elementares ou com as entidades da Luz livre, isso
não faz diferença alguma.
Isso lhes permite ajustar-se à Eternidade e à Verdade.
Retenham, também, como disse, não há muito tempo, «Nesses Tempos da Terra», por Teresa,
que a humildade e a simplicidade são as garantias de sua Autonomia e de sua Liberdade
interior.
Se já não aconteceu, vocês serão numerosos a perceber, pelas próprias circunstâncias de
suas vidas, o que não podia ou não queria ser visto, até agora, e que será, necessariamente,
visto.
Vocês entraram, diretamente, no Choque da Humanidade, ligado à própria Ascensão,
propriamente dita.
A confrontação da história e do que foi engramado como energias, como comportamentos,
como hábitos nessa história desse mundo manifestam-se, hoje, com virulência.
Assim é a ação da Luz, em sua revelação final.
Na hora em que vocês são cada vez mais numerosos a perceber o invisível, sem sempre ter as
explicações dele ou, eu diria, mesmo, dessa forma de causalidade, lembrem-se, sempre, de
que, para além de toda manifestação da Luz, mesmo as mais autênticas e maravilhosas, há a
Verdade, e a Verdade não pode, jamais, ser concomitante, nesse mundo, à vida, tal como
vocês a conhecem.
A Vida chama-os, onde quer que vocês estejam, a voltarem sua consciência para si mesmos,
para ali encontrarem os recursos para a superação do que pode resistir, não como explicação,
não como justificação, mas, unicamente, no Amor e na humildade.
Desapareçam para si mesmos, a Vida convida-os a isso.
Desapareçam para a ilusão de ser uma história, de ser uma profissão, de ser uma criança ou
um adulto de tal idade.
Desapareçam de tudo o que dura apenas um tempo.
Não há melhor momento, eu diria, antes do Apelo de Maria, do que esses momentos nos quais
se desenrola, sob os seus olhos como em sua carne, o combate, se posso exprimi-lo assim,
entre o medo e o Amor.
Cabe a vocês definir o que querem nutrir, cabe a vocês definir o que querem co-criar.
Vocês vivem, agora e doravante, a intensidade disso, cada dia renovada e cada dia reforçada.
Mais do que nunca, os ensinamentos que foram recebidos, há numerosos anos, durante as
Núpcias Celestes, encontram atualidade, não para repassar as mesmas etapas, mas, sim, para
delas viver a transcendência a mais completa, para a iluminação da Luz, para a iluminação da
Eternidade, para a iluminação de Cristo.
Enquanto seus céus começam a abrir-se, o que dá a ver manifestações cada vez mais
tangíveis da Eternidade, como vocês sabem, inúmeros irmãos e irmãs, que eu qualificaria de
adormecidos ou de hipnotizados, não podem aceitar nem mesmo ver o que é, no entanto,
visível, e que não coloca qualquer questão, porque o medo está neles e vocês não poderão,
em breve, encontrar qualquer argumento, qualquer justificação e qualquer energia para mudar
isso.
Só sua eternidade, manifestada pelo Coração Ascensional, por sua alegria sem objeto, será
capaz, se posso dizer, de converter ou de recolocar no lugar o que está, ainda, invertido, sem
qualquer vontade, sem qualquer explicação, sem, mesmo, estarem presentes.
Vocês são engajados, uns e os outros, a não mais nutrir o medo e a deixar o Amor crescer, até
o limite de sua consciência ou de sua supraconsciência.
Muito em breve, vocês não poderão mais nutrir-se de outra coisa que não de Luz.
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Muito em breve, vocês não poderão mais ser iluminados por outra coisa que não sua Luz.
O que você teme ou o que você elaborou?
Porque o que você elaborou, o que você teme ou o que você espera, agora, faz você sair da
verdade do Amor.
A Vida chama-o, e nós o chamaremos, cada vez mais frequentemente, a instalar-se no estado
de contentamento, no qual tudo se resolve, quaisquer que sejam suas atividades e qualquer
que seja o estado de seu país, de sua região, de seu corpo ou de sua família.
Haverá – e há, já – para inúmeros de vocês, uma espécie de imperiosidade da Luz, que não é
mais, simplesmente, um apelo ou uma injunção, ou um convite, mas uma injunção direta que
lhes permite, no momento do Apelo de Maria, dizer, de maneira coletiva, que ninguém podia
ignorar o que ia desenrolar-se, o que se desenrola agora, que é, em definitivo, apenas a
resultante do medo e a resultante do confinamento desse mundo, mas, também, do mental
humano – o mental humano, cujas linhas de predação foram, todas, mais ou menos dissolvidas
pela ação da Luz, pouco ou muito antes da liberação do núcleo cristalino da Terra.
Vocês tiveram, portanto, o equivalente a quatro anos, em termos terrestres, para repassar, em
si, pelos quatro Elementos, pelas quatro linhagens, ilustradas, hoje, pelas linhagens estelares,
mas, também, pelos reencontros realizados com os povos da natureza, os elementais.
A Vida pergunta-lhe em que você vai apoiar-se.
Você vai apoiar-se no fato de estar alojado, no fato de ter dinheiro, no fato de ter amigos, no
fato de compreender, mesmo, o que se desenrola nesse mundo?
Ou você vai apoiar-se, exclusivamente, no Amor incondicional e incondicionado, na Luz vibral,
que nada tem a ver, eu o lembro, mesmo, com a história desse mundo como com sua história
pessoal?
A Luz virá, efetivamente, apanhá-los após o Apelo de Maria, ou durante ele, quer seja de
maneira autônoma, por atração da Luz nos lugares da Terra que já passaram, se posso
exprimir-me assim, à quinta dimensão.
Vocês querem apoiar-se em outra coisa que não o Amor, o que traduz, assim, sua fé e sua
evidência à Luz e na Luz em si mesmos?
Não haverá outra questão.
Quanto mais vocês entram no Coração Ascensional, menos vocês são afetados por qualquer
circunstância que seja do efêmero.
Quer sejam as necessidades fisiológicas, quer sejam as necessidades sociais ou as
necessidades afetivas, tudo isso se afasta, não como uma recusa, mas, sim, como a evidência
da instalação da Luz.
É-lhes dado, hoje, a ver, real e concretamente, as forças que estão no trabalho nesse mundo,
quer seja através dos representantes dos povos, os representantes das religiões, os
representantes de não importa quais grupos sociais.
Vocês querem permanecer nessa influência e querem aderir a essas influências, e a essas
lutas, ou vocês se colocam, irremediavelmente, no Fogo do Coração e não no fogo do ego?
Eu falava de técnicas que lhes foram comunicadas há agora um período de um ano; utilizem
aquela que lhes pareça a mais adaptada, mas não se esqueçam, jamais, agora e doravante,
que apenas o modo pelo qual vocês são transparentes, apenas o modo pelo qual vocês
aceitam desaparecer para o efêmero dá-lhes a certeza da Eternidade.
Qualquer conhecimento presente em sua cabeça não lhes serve mais para nada.
Nenhuma Presença, mesmo da Luz vibral, terá, doravante, outro objetivo que não o de fazê-los
penetrar o santuário da Eternidade no Coração do Coração.
41

Tudo isso vocês veem, de maneira intensa ou por pequenos toques, mas isso vai amplificar-se,
de maneira desmesurada, a partir da instalação de seu mês de dezembro, e o que eu vou
dizer, assim como o que outros vão dizer, aplica-se, é claro, a esse último mês de dezembro.
Há, é claro, a história desse mundo, eu não voltarei à mudança de ano ou ao nascimento de
Cristo, eu não voltarei, tampouco, a algumas datas festejadas na igreja católica ou em outras
religiões, nesse mês de dezembro.
O que vocês observam é apenas o resultado da história, mas vocês não são essa história.
Eu venho, portanto, convidá-los a despojar-se, interiormente, de tudo o que é supérfluo, a não
mais deixar livre curso a qualquer projeção que seja no futuro, a qualquer conceituação que
seja do que vocês vivem.
Eu diria, de algum modo, que vocês devem ser novos e virgens de toda informação e de toda
história, para tornar-se disponíveis, inteiramente, ao tempo presente, o que quer que vocês
tenham a efetuar que se desenrole, ainda, no tempo linear da Terra.
Não existe qualquer emprego do tempo, mesmo o mais carregado, que os impeça de realizar
sua Eternidade, inteiramente, doravante.
Nada mais há, mesmo, a perguntar, nada mais há a esperar, há apenas que ser, o que quer
que vocês façam, situados onde a alegria e a paz tornam-se seu atributo quotidiano.
Vocês não têm necessidade de meditar, vocês não têm necessidade de chamar, uma vez que
tudo isso já está presente aí, ao alcance do coração, ao alcance do sentido, para cada um,
qualquer que seja o medo que o habita, ainda.
Vocês entraram, portanto, de maneira coletiva, na cura final e na solução final que, eu os
lembro, no plano histórico dessa Terra, reproduziu-se, já, certo número de vezes há mais de
trezentos mil anos, quer vocês ali estivessem ou não.
Hoje, vocês aí estão.
Não procurem qualquer outro apoio que não o Amor e a Luz, mesmo se vocês tenham, ainda,
necessidade de apoiar-se em alguém desse mundo ou de nossos mundos livres.
Percebam, de maneira cada vez mais urgente, que tudo isso, em definitivo, é o mundo que
está presente em vocês, e em nenhum outro lugar alhures.
Não fiquem, unicamente, atentos aos sinais – eles são inumeráveis e evidentes –, não fiquem,
unicamente, atentos ao que se desenrola em vocês, ao nível de seu corpo de Eternidade, pela
Luz vibral, mas fiquem bem mais atentos ao estado de sua consciência manifestada nesse
mundo.
Não por temor, não por medo, mas, sim, como a evidência do que se desenrola em vocês e por
toda a parte nesse mundo.
Não há, na superfície desse mundo – e cada um de vocês, hoje, pode verificá-lo –, estado mais
bem sucedido do que aquele no qual vocês nada são e que sua pessoa e que sua alma aceita,
realmente, que ela é pó e que só o Espírito é eterno.
E que o Espírito, sendo perfeito, em que teria ele necessidade de aperfeiçoar-se ou de evoluir?
Percebam, agora, por sua vivência, a inépcia, mesmo, do conceito de evolução ou de melhoria
do que é perfeito, de toda a eternidade, e que vocês são, de toda a eternidade.
Todo o resto, em definitivo, são apenas histórias que têm apenas um tempo, e eu posso dizer
que, mesmo a história que nós construímos juntos, que permitiu a ressurreição de seu corpo de
Existência, nada é em relação à Ressurreição final do Espírito.
Assim, como Cristo havia dito em Seu tempo, eu redigo: «Vocês estão prontos a tudo perder
para tudo encontrar?».
Não é questão de medo, porque aquele que tem medo nessa frase é convidado a ver o que
está em seu coração.
42

O Amor não conhece o medo, porque o Amor não tem início nem fim.
O Amor não conhece a pessoa, porque ela, também, tem um início e um fim.
O Amor conhece apenas o Amor.
Pode ser, é claro, percebido o combate de que eu falei anteriormente, pode ser percebida a
desarmonia e o desequilíbrio, mas tudo isso tem apenas um tempo, e nada é em face do Amor.
Testem, por si mesmos, quer seja a Dança do Silêncio, quer seja o contato, pedindo
nossa ajuda; verifiquem, por si mesmos, a solidez da Eternidade e a inconstância do efêmero,
quaisquer que sejam suas posses, qualquer que seja a plenitude de sua vida nesse mundo.
Nenhuma plenitude desse mundo pode aproximar-se da plenitude do Amor.
É tempo, agora, mais do que nunca, de rememorar-se do que vocês são, antes de qualquer
história.
Nada há de melhor para isso do que abandonar todos os quadros de crença, todos os quadros
de referência, todos os quadros de percepção.
É tempo de «lavar as vestes no sangue do cordeiro».
Na cena desse mundo, onde quer que vocês estejam, em qualquer país que seja, desenrolam-
se apenas combates que têm apenas um tempo e que, em nada, concernem, nem de modo
algum, ao que vocês são, em verdade.
Então, mais do que nunca, a Luz vem perguntar-lhe: «Onde está você? Quem é você?».
Coloque-se, sinceramente, a questão, antes de responder.
Você é tal pessoa, com tal história, tal alegria, tal dor, ou você transcendeu, mesmo, o sentido
de ser essa pessoa?
Não como uma nova crença, mas, sim, como a única verdade tangível e definitiva do que é o
Amor.
Nosso Comandante havia dito que não havia mais cadeira onde sentar-se, que não havia mais
nádegas a colocar.
Eu diria, dito em outros termos, a nada mais se prendam de conhecido, respeitem, é claro, o
que a vida dá-lhes a fazer e a viver, mas não fiquem paralisados, deixem a vida levá-los,
deixem a Onda de Vida ou o Canal Mariano ou nossas Presenças levá-los a si mesmos.
Nada temam, porque nada há a temer, exceto para aquele ou aquela que se considera,
simplesmente, como uma pessoa.
O que se desenrola na Terra, e que se desenrolará cada dia mais, é apenas a atualização da
história e a solução da história, que permite a cada irmão e irmã humana, presente na
superfície desta Terra, perceber.
Ninguém poderá dizer que não sabia, mesmo se a Verdade lhe esteja mascarada até hoje.
Não há erro na Luz, há erro apenas na pessoa e nesse mundo confinado.
Sejam como a criança, inocente e sem reflexão, no que a vida apresenta-lhes a viver.
Deixem, enfim, aparecer, em seu tangível, tanto a Inteligência da Luz como a co-criação
consciente, como o Feminino Sagrado, como as diferentes manifestações da vida que vocês
reencontram em sua casa ou alhures, quer sejam os povos elementares, quer sejam nossas
Presenças ou, simplesmente, sua Presença.
Habituem-se, se posso dizer, a sair do hábito.
Habituem-se a sentir e viver a alegria, independentemente de qualquer circunstância, mesmo
as mais nefastas, porque não há melhores momentos do que esses dias.
Lembrem-se, também, de que, mesmo se não tenham as causas e os efeitos disso, nem
mesmo a vivência, que o que se desenrola, em definitivo, é apenas a instalação do Amor que
vem transmutar a matéria, e a Terra, e seu corpo, e sua consciência, e que todas as relações
43

que não são conduzidas pela Luz, tanto em vocês como em seu exterior, em suas relações
pessoais ou em suas relações sociais, desaparecerão, sem exceção.
Só restará em pé, e vivo, o Amor incondicionado e incondicional.
A Luz chamou-os, uns e os outros, de múltiplos modos, ao longo desses anos.
Cabe a vocês responder com a mesma intensidade.
Não se deixem submergir pelo combate das forças em presença.
Não se deixem atingir, mas não como uma medida de proteção, mas, sim, com Cristo à sua
frente, atrás de vocês, ou o Amor, se preferem – ponham o Amor à frente.
Nada deixem atrás de si, exceto o Amor.
Aí onde vocês passam, o Amor está; aí onde vocês permanecem, o Amor instala-se; aí onde
vocês resistem, o medo insinua-se.
Isso concerne a tudo, não há um setor da vida, nesse mundo, em qualquer componente que
seja, que poderá subtrair-se ao Amor.
Vocês estão prontos a darem-se, a si mesmos, à sua Eternidade?
Vocês estão prontos a deixar apagarem-se os rancores, os carmas, os medos, tudo o que
resiste, e vocês vão aquiescer à sua Liberdade?
Sua vida mostra-lhes, a cada dia, e ela lhes mostrará, de modo cada vez mais flagrante e
evidente.
Elementos foram-lhes comunicados, concernentes, eu repito, à respiração, diversos exercícios
que lhes permitem aproximar-se, sempre mais perto, do Coração do Coração e, portanto,
deixar emergir, em manifestação na superfície desse mundo, a Morada de Paz Suprema,
testemunho inabalável do retorno à sua eternidade.
Alguns de vocês, enfim, após terem esperado as mudanças que se produzem nesse momento,
desviaram-se, simplesmente, porque alguns medos não foram identificados.
Não tenham qualquer temor por ninguém, deixem a Luz assumir, de verdade.
Sejam o testemunho do Amor, o testemunho de Cristo, e nada mais será necessário.
Observem, em si, os momentos de adormecimento e os momentos do despertar, os momentos
em que vocês entram em oração ou em meditação.
Observem o momento no qual vocês basculam de um estado ao outro.
Observem o que pode desenrolar-se em seus campos de energia, mesmo sutis, em sua
consciência, qualquer que seja, os mecanismos e as engrenagens íntimas da passagem do
efêmero ao Eterno.
Na hora em que inúmeros de vocês vivam o que eu nomearia de «miniestases» idênticas, a
não ser a duração, ao que se viverá após o Apelo de Maria, olhem o que lhes aportam esses
momentos, que podem parecer-lhes, por vezes, contrários às suas atividades ou à sua vida.
Olhem o que vocês retiram daí, olhem o que vocês experimentam depois.
Isso lhes mostra a distância ou a coincidência que pode existir em vocês com sua eternidade.
Observem, também, que, quanto mais vocês estão em coincidência com sua eternidade, mais
os mecanismos nomeados de sincronia, fluidez da Unidade realizam-se, cada vez mais
rapidamente, e de maneira cada vez mais flagrante.
Não se atribuam, a si, qualquer mérito, porque vocês nada são na superfície desse mundo.
É, justamente, para isso que vocês vivem o Todo, é, justamente, para isso que vocês acedem,
por fragmentos ou de maneira permanente, à Paz Suprema.
É daí que vocês acolherão, com bênção, o Apelo de Maria e a revelação de Cristo, assim como
a mudança profunda e irremediável do corpo da Terra.
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Lembrem-se de que não há esforço a fazer, bem ao contrário, eu diria que é o fim de todo
esforço.
É o momento no qual mesmo sua atenção e sua intenção desaparecem, na beleza da Luz, é o
momento no qual você põe, real e concretamente, seu Espírito nas mãos da Fonte ou do Pai, é
o momento no qual vocês veem as coisas desenrolar-se, mesmo os eventos ou as coisas as
mais dramáticas para a pessoa, com a mesma intensidade de Amor em suas palavras, em
seus olhares ou no que vocês captam de uma situação ou de uma relação, em qualquer escala
que seja.
O Comandante falou-lhes, em «Esses Tempos da Terra» e, já, algumas vezes, anteriormente,
de momentos propícios ao mecanismo final da Ascensão, de maneira coletiva.
O conjunto de sinais, o conjunto de vibrações está, agora, no momento preciso da vivência da
Ascensão.
Ao nutrir-se de sua eternidade, ao nutrir-se de Cristo, ao nutrir-se do Sol, vocês se tornam
autônomos e não têm mais necessidade de atenção nem de intenção.
Resta, simplesmente, a humildade.
A integridade ou a questão da integridade não se coloca, mesmo, mais, como algo que não
tem mais razão de ser, mas a humildade, aquela de entrar no mais profundo de si mesmos,
coloca-os e deposita-os à beira de Shantinilaya, como dizem nossas irmãs orientais.
É o momento no qual vocês se tornam tão pequenos como Cristo.
Mais nenhuma ilusão poderá ser mantida em sua vida, como em sua própria percepção de si
mesmos, em sua eternidade, e não haverá mais meio de pesar o pró e o contra ou de discutir
consigo mesmo.
Vocês estão nos momentos em que o intangível torna-se cada vez mais tangível, e o que era
nomeado tangível, e real, a própria matéria, desaparece, não como um desaparecimento ou
uma aniquilação, mas, sim, uma transmutação total da matéria e das leis da matéria, nas quais
cada um tem um lugar, diferente do outro, mas na mesma verdade do Amor.
Guardem, portanto, presente, em algum lugar em sua cabeça, que o Amor é, verdadeiramente,
e de maneira cada vez mais evidente, a resposta para tudo, e que, se não há resposta, é que
não há suficientemente Amor incondicionado e que seu amor é, ainda, condicionado.
A Luz chama-os para sair, de maneira irremediável e definitiva, de todo julgamento, mas não
os impede de ver a verdade, sem julgá-la.
Como Cristo, vocês poderão, então, dizer, sem segundas intenções: «Pai, perdoe-os, porque
eles não sabem o que fazem».
Aí, e unicamente naquele momento, vocês terão saído, de maneira definitiva, de toda forma de
manifestação da dualidade, estando, ainda, presentes na superfície desse mundo.
Aí está seu aporte indispensável, vis-à-vis de si mesmos e vis-à-vis da humanidade, os
humanos-almas, e do conjunto do que porta alma na superfície desse mundo.
Não se deixem enganar com qualquer mentira, nem em relação a si mesmos nem em relação
ao mundo.
Sejam a expressão da Verdade e da Beleza, da Paz e da Alegria, em qualquer circunstância
que seja.
E, aliás, se esse não é o caso, vocês observarão, aliás, diferenças cada vez maiores entre
seus momentos interiores, nos quais vocês tocam e vivem a Verdade, e os momentos
exteriores, nos quais a Verdade e o Amor não estão na dianteira de sua vida e de sua cena.
Vocês não podem pretender ser Cristo e não amar, cada um, como vocês mesmos, sem
julgamento, não se deixando enganar pelas circunstâncias do medo, mas amando-os, do
mesmo modo.
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Vocês constatarão, aliás, que amar sem condições, quem quer que seja ou o que quer que
seja, como relação, como casa, como país, nutrirá vocês em retorno, e preencherá vocês em
retorno.
Aí está o que foi nomeado não mais, unicamente, a Ação de Graça, mas o estado de Graça.
Aí, tampouco, há alternativa que não o medo ou o Amor.
Sua vida demonstra-lhes isso e demonstrará, cada vez mais.
Eu poderia, mesmo, dizer que no que você reluta, ainda hoje, é apenas resistência ao Amor.
O Amor nutre-os e nutrirá, cada vez mais; ele virá substituir todas as outras nutrições porque,
naquele momento, vocês poderão apenas conceber uma única nutrição: o Amor, e apenas uma
única expressão de si mesmos: o Amor.
E ouçam bem o que eu lhes digo, por mandato do conjunto de Melquisedeques: não há força
alguma que poderá opor-se, de maneira duradoura, ao Amor, quaisquer que sejam as
aparências, quaisquer que sejam os danos à vida e à liberdade, em qualquer ponto dessa
Terra, porque nós estamos em seus céus, nós já o havíamos anunciado.
O Senhor Metatron revelou-se, de maneira sutil e visível, para alguns de vocês, nos Círculos
de Fogo, pronto para acolhê-los.
Os Anciões exprimem-se em vocês, as Estrelas, os Arcanjos, os povos da natureza.
Será que essa é sua casa ou será que sua casa é feita de pedras?
O Amor chamará vocês, sempre, para o Amor.
O Amor os chamará, sempre, para a Vida e para a humildade.
Lembrem-se de que tudo o que pode aparecer como contrário ao Amor é apenas a resistência
ao Amor.
E o Amor ilumina as resistências, ilumina o que é falso, não para julgá-lo, mas para
compadecer-se da falta de Amor de um irmão, de uma irmã, de uma situação, de um povo ou
de vocês mesmos.
Em definitivo, nada mais há a ver do que isso.
E lembrem-se de que a solução para todo questionamento ou para toda interrogação em vocês
encontra-se em seu coração.
Não há necessidade de palavras, não há mais necessidade de compreensão, há apenas que
deixar ser sua eternidade, o Amor e a Luz que vocês são.
Em caso algum isso tem necessidade de vocês e de sua participação, só o ego crê nisso e a
pessoa crê que vai poder apreender-se e apropriar-se do Amor.
Nada há de mais falso.
A evidência do Amor vai tornar-se tal, e vocês sabem disso, que inúmeros de vocês nessa
Terra, irmãos e irmãs ainda adormecidos, cairão de joelhos diante da Graça de Maria e de seu
Apelo.
O que eu venho, portanto, dizer-lhes, é isso: interrogar-se sobre o Amor, não para dele fazer
ideias, conceitos ou projeções, mas, sim, para reencontrar o Alfa e o Ômega, a verdade da
Vida.
Vocês não têm necessidade de qualquer bagagem, vocês não têm necessidade de qualquer
boa ação nem de qualquer má ação, vocês têm apenas necessidade de serem vocês e de
reconhecerem-se, a si mesmos, na majestade do Amor incondicionado.
E isso vai tornar-se, como eu o digo e redigo, cada vez mais evidente e cada vez mais
flagrante.
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Observem ao seu redor, entre os irmãos e as irmãs humanas que dormem, a incapacidade
deles, mesmo, para conceituar esse Amor, mas não se inquietem por eles, porque ninguém, na
superfície dessa terra, dotado de humanidade, pode escapar de sua própria Mãe.
O Amor é, também, neste período, a confiança.
Vocês têm provas inumeráveis disso por suas vivências, pelos sinais do Céu e da Terra e, para
alguns de vocês, isso não basta, vocês são, vocês mesmos, a confiança.
Sejam verdadeiros e sejam, também, espontâneos, porque a Inteligência do Amor recorre,
sempre, à espontaneidade, bem mais do que à reflexão ou à compreensão.
Vocês serão, por vezes, conduzidos a adotar um comportamento, a dizer tal palavra, a dar tal
coisa ou tal olhar; esse será o elemento exato da manifestação do Amor incondicionado, que
lhes mostrará e demonstrará que vocês nada têm a ver com isso, como pessoa ou como
história.
Tomem, também, como elemento novo, antes de exprimir-se, antes de olhar, antes de interagir,
coloquem-se no Coração do Coração e deixem o silêncio preenchê-los, antes de dizer ou antes
de olhar, porque nesse silêncio preliminar, o Amor pode revelar-se em vocês e em seu exterior.
Depois, vocês não terão mais que seguir as linhas de evidência, a sincronia, a beleza e a
alegria.
Assim, vocês sairão de toda programação ou de todo condicionamento de si mesmos em
relação ao seu passado, à sua história, e vocês se aproximarão, de maneira cada vez mais
flagrante, do eterno presente.
É isso que lhes permite a Ascensão da Terra, e é para isso que conduziu a Liberação da Terra,
que ocorreu há agora quatro anos, muito em breve.
Eu os exorto, também, a escutar-se, não em suas queixas, não em suas dores, não em seus
medos, mas deixar emergir, pelo silêncio e a escuta, o que vocês são, em verdade, e que está
aí, à disposição.
Lembrem-se, também, de que a palavra torna-se Verbo e que a potência do Verbo põe vocês
em face e no lugar, em sua responsabilidade e em sua autonomia.
… Silêncio…
Eu rendo graças, aqui e alhures, à sua escuta, à sua leitura.
Eu os convido a deixar-se penetrar, além do que eu exprimi, pelo Espírito Santo, pelo Espírito
de Verdade, e deixar cantar, em vocês, o testemunho do Amor, o Coro dos Anjos no Espírito
do Sol.
Eu deposito em seu seio a bênção da Luz, presente na Terra e ativa na Terra.
… Silêncio…
Eu sou o Mestre Philippe de Lyon, eu sou vocês, eu sou Um com vocês, na graça do Amor, eu
me retiro em seu coração.

IRMÃO K

Eu sou Irmão K.
Irmãs e irmãos, tomemos, juntos, um momento de silêncio, para que o Verbo cubra as minhas
palavras no que eu tenho a exprimir-lhes.
… Silêncio…
Eu não venho exprimir-me, entre vocês, para falar de circunstâncias temporais específicas da
Terra, contudo, eu esclareço que essas circunstâncias temporais são capazes de fornecer-lhes
as condições ótimas de que vou falar-lhes, que estendem, de algum modo, as exposições que
eu pude fazer, concernentes à Autonomia, à Liberdade, à organização e à espiritualidade.
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Eu venho, hoje, transmitir-lhes o que vai desenrolar-se para vocês, de maneira mais fácil do
que era o caso em minha vida.
Quando eu estava encarnado, eu falava, frequentemente, da «outra margem», ir para o
desconhecido ou liberar-se do conhecido.
Hoje, as circunstâncias temporais da Terra vão tornar mais acessível à sua compreensão – e,
sobretudo, à sua vivência – o que se desenrola no que foi nomeada, há alguns anos, a Infinita
Presença ou a Última Presença, e que eu nomearia, hoje, a Última Ausência.
Esse momento, no qual vocês vivem isso, não é reconhecível através de visões, através de
conceitos ou através de qualquer imagem que seja, mas é, justamente, o momento no qual
tudo o que pode ser projetado da consciência, mesmo em uma visão interior ou percepções
interiores, não tem mais curso.
É o momento preciso no qual, ao liberar, de algum modo, tudo o que os mantém na vida nesse
mundo desaparece e torna-os, então, de algum modo, ausente para esse mundo, quer seja
pelo desaparecimento no Absoluto, no qual o que eu nomeio a Última Ausência vai permitir-
lhes superar, justamente, todas as imagens, todos os conceitos, todos os nomes, todas as
projeções, todas as antecipações da própria consciência, mesmo em seus aspectos os mais
amplos.
Viver isso estabiliza e cristaliza o Si, mas, bem mais do que o Si, isso lhes permite verificar, se
posso dizer, por si mesmos, a origem de qualquer coisa, como de qualquer consciência, como
de qualquer mundo.
Ao viver isso, isso deixará, em vocês, um traço indelével que se traduz, no que vocês têm a
viver, aqui mesmo, nessa Terra, por um sentimento a nenhum outro similar, se posso falar de
sentimento, um estado que está além de qualquer estado e que os põe em face da verdade
imutável da Eternidade.
É o momento no qual a consciência não tem mais necessidade de manifestar-se, de criar-se ou
de recriar-se, ou de aparecer, em qualquer dimensão ou qualquer cenário que seja.
É o momento no qual a consciência que se apaga reconhece-se na a-consciência, em seu
próprio desaparecimento, no que o ego e, por vezes, o Si pode, ainda, chamar de neant [o
nada] – que não é o vazio.
No princípio era o Verbo, antes da Luz.
O Verbo é a primeira emanação do Absoluto, desse lugar que não é um lugar, desse tempo e
desse espaço que não são nem tempos nem espaços conscientizáveis e manifestáveis, no
qual se apoia o conjunto das criações e o conjunto dos processos de manifestação da
consciência, e em qualquer dimensão considerada que seja, mesmo além do que foi nomeado
o antropomorfismo.
É o momento no qual todos os marcadores, é claro, desaparecem; é o momento no qual nada
mais há a que agarrar-se, nem o sentido de ser uma pessoa nem o sentido de estar inscrito em
uma história, em uma evolução ou em qualquer transformação que seja.
É o momento no qual vocês reconhecem sua natureza primeira e essencial.
O importante não é tanto a experiência em si, mas, bem mais, o que ela vai significar e
desencadear em sua consciência, no momento do retorno.
A Infinita Presença, ou a Última Ausência corresponde, no momento em que a
supraconsciência apaga-se por si só, para deixar o lugar ao Absoluto que, eu os lembro, não é
um estado e não é observável, no sentido em que a consciência pode entendê-lo.
Contudo, uma vez que nada há a observar, contudo, as maiores transformações saem daí,
mas essa não é uma transformação no sentido em que a consciência a entende.
48

É o fato, mesmo, do desaparecimento da consciência, qualquer que seja, que permite


compreender, de maneira direta, de maneira cardíaca, se posso dizer, o que é a consciência e
o que é a Vida e, sobretudo, o que é o Amor incondicional, incondicionado e, sobretudo,
impessoal.
Viver essa Infinita Presença e essa Última Ausência, uma vez que ambas conjugam-se devido
às circunstâncias temporais da Terra, dá-lhes não a fé, não a certeza, mas a própria evidência
de que a consciência procede da a-consciência e que a a-consciência, que não é nem
localizada em termos de tempo e de espaço nem em termos de forma é, justamente, a fonte e
a base de todas as consciências, onde quer que elas estejam, em qualquer dimensão, em
qualquer tempo ou em qualquer espaço que seja.
É o fim definitivo, ao seu retorno, de toda noção de separação, de toda noção de divisão e,
mesmo, de qualquer dualidade.
É como se se produzisse, em vocês, um despertar, mas não o despertar da consciência, mas
um despertar ligado, justamente, ao desaparecimento de toda forma de consciência, que prova
a vocês, de maneira indelével, que o lugar no qual vocês estão não está localizado em
qualquer consciência que seja, em qualquer dimensão que seja ou em qualquer tempo ou
espaço que seja.
Ao viver isso, não pode existir a mínima dúvida sobre o que é vivido naquele momento, quando
da extinção da consciência.
Há uma pequena diferença, é claro, com o que, por exemplo, Bidi nomeava o sono ou a
consciênciaTuriya.
A consciência Turiya corresponde à consciência do Si realizado.
Aquilo de que falo é assimilável, efetivamente, de seu ponto de vista como pessoa, ao sono, do
ponto de vista do desaparecimento da consciência ou do próprio Si é, de fato, a conclusão ou o
começo, o que foi dito por Cristo, quando Ele afirmou: «Eu sou o Alfa e o Ômega», que
compreende, assim, todas as possibilidades, todos os potenciais, todas as criações e todas as
descriações, tanto da consciência como dos mundos, como dos universos, como dos
multiversos ou, ainda, da própria noção de tempo e de espaço.
Os cientistas da Terra sabem, atualmente, por cálculos, por experiências, que o conjunto dos
universos manifestados, em qualquer dimensão que seja, compreenderia em uma cabeça de
alfinete de matéria, nela apenas.
É claro, isso pode parecer difícil a conceber, pode parecer difícil, para aqueles que calculam,
calculá-lo, mas isso foi feito.
Como vocês sabem, o universo é composto, 95%, de vazio.
Ora, o vazio não é vazio, é a verdadeira vida, e é o cheio.
Mas para nada serve, como vocês sabem e, talvez, tenham vivido durante esses anos, aderir,
de alguma maneira, a essa proposição ou a essa afirmação, vocês apenas podem descobri-la
e vivê-la, vocês mesmos.
Isso sempre foi possível, é claro, mas, hoje, as condições específicas que foram evocadas
antes de mim, da Terra, ligadas à Ascensão da Terra, permitem, ao maior número, se posso
exprimir-me assim, reencontrar sua própria fonte, seu próprio Alfa e seu próprio Ômega.
Dizer: «Eu sou o Alfa e o Ômega» não é percorrer um caminho a partir de Alfa até Ômega, é
juntar o Alfa no Ômega e o Ômega no Alfa.
Nos ensinamentos que vão além das religiões – eu falarei mais de princípios filosóficos, que
vocês encontrarão, por exemplo, no Budismo original ou, ainda, no Taoismo, no Xintoísmo –
vocês vão encontrar essa noção de começo e de fim, chamado, na Índia, de Ouroboros, a
serpente que se morde a cauda ou, ainda, o Samsara, o ciclo das encarnações, o ciclo dos
mundos em escalas de tempo, vocês hão de convir, amplamente diferentes.
49

E qualquer que seja a escala de tempo, viver a Infinita Presença desembocada na Última
Ausência dá-lhes a certeza inabalável do que vocês são, para além de toda manifestação e de
toda projeção da própria consciência, mesmo no que foram nomeados os universos livres da
Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres.
Viver isso é superar todo conceito, é superar, também, é claro, toda percepção, uma vez que
nada há a perceber, nada a observar, nada a compreender, nada a construir ou nada a
desconstruir.
Aí está o sentido íntimo da frase «Eu sou o Alfa e o Ômega».
Eu estou na origem de minha consciência, como estou na origem dos mundos, e eu estou na
finalidade dos mundos como de toda consciência.
É o que eu sou, ao dizer: «Eu sou o Alfa e o Ômega».
Isso não pode ser, em caso algum, traduzível por conceitos, nem traduzível como energia ou
informação que circularia de um sistema vivo a outro sistema vivo.
É, justamente, o desaparecimento da própria informação, o desaparecimento da própria
energia.
Vocês vão, naquele momento, a um lugar que não é um lugar, a um tempo que não é um
tempo, o que poderia ser expresso, pela pessoa, como pelo Si, como eu disse, pelo neant ou
pelo vazio, no qual nada mais pode ser reconhecível, no qual nada mais pode ser observável.
Viver isso transforma, radicalmente, seu modo de funcionamento, mesmo nesse mundo, e
propicia a Liberdade interior.
A Liberdade de que falamos não é uma liberdade consensual nesse mundo, uma vez que cada
um tem uma concepção diferente e específica da liberdade, em função de suas próprias
vantagens, das leis de seu país, da cultura e, também, das regras de vida no momento em que
elas são vividas.
A Última Ausência é o momento que precede o desaparecimento, no Ômega, da própria
consciência.
Juntar-se ao Alfa e ao Ômega é fazer juntar-se o efêmero e o Eterno na mesma realidade,
além, mesmo, do que vocês poderiam nomear a Unidade.
É transcender a dualidade e a Unidade, é transcender o ternário, operador de criação; é
transcender o quaternário, que organiza e estrutura a vida; é superar o que são nomeados os
cinco Movimentos ou Elementos, é juntar-se à Fonte.
Em termos matemáticos, é ir do zero ao nove e voltar, em seguida, ao zero, com uma unidade
a mais.
Mas não é uma unidade, não é uma segunda unidade, não são as dezenas, não são as
vintenas, mas é a totalidade do indivisível, é a totalidade do conceituável e que, no entanto,
não pode ser conceituado.
O mais importante, como eu disse, é o que vai produzir-se no momento em que esse momento,
em que essa experiência é identificada, o que lhes confere, então, o estado além de todo
estado, no qual nada existindo no efêmero, como no Eterno, não pode alterar o que vocês são.
Não é, unicamente, o «Eu sou», ou o «Eu sou Um», ou «Eu sou a Luz e a Verdade», ou «Eu
sou o Alfa e o Ômega», é sê-lo, em sua definição a mais nobre, que não é atribuída a qualquer
forma, a qualquer dimensão, a qualquer espaço e a qualquer tempo.
Viver isso vai mudar, de maneira radical, e não é, simplesmente, uma transformação ou uma
transmutação – nem, mesmo, a passagem da lagarta à borboleta – é, bem mais, um olhar
novo, que faz com que nada possa ser alterado naquele que tenha vivido essa experiência.
50

Quer seja a morte, quer sejam as circunstâncias temporais desse mundo, que vocês
enfrentam, nesse momento mesmo, nada pode vir desestabilizar a essência e a Verdade que
vocês viveram, a um dado momento.
Há, portanto, nesse nível, a manifestação do Amor; o medo pode atravessar, mas ele não pode
ser parado por qualquer estrutura, quer ela esteja em corpos sutis como no corpo físico.
O medo faz apenas atravessar, o Amor não atravessa mais, ele está instalado,
permanentemente.
Isso está além, é claro, das manifestações tangíveis da Luz vibral, quer seja ao nível das
estruturas do corpo de Existência, quer seja ao nível, mesmo, da Coroa radiante do coração
ou, ainda, da Coroa radiante da cabeça ou, ainda, da Onda de Vida.
Estabelecer-se na Morada de Paz Suprema é, simplesmente, ter a lembrança constante e
atemporal do que vocês acederam, a um dado momento, que os faz sair de todos os
momentos, que os faz sair de todos os tempos e, também, de todas as formas, quaisquer que
sejam.
É naquele momento que vocês podem afirmar: «Eu e meu Pai somos Um», é naquele
momento que vocês podem dizer, em si, e ressoar, em seu exterior: «Eu sou a Fonte», porque
nada mais há e a primeira manifestação do Absoluto é, obviamente, a totalidade da Fonte, que
nós todos somos, sem qualquer exceção, quer o tenhamos vivido, reconhecido ou não.
As circunstâncias temporais da Terra são o que elas são, mas, através da confrontação,
através da exacerbação da dualidade, mas, também, das manifestações espirituais para
alguns, há uma capacidade bem maior para superar todos esses jogos da consciência, todos
esses jogos de manifestação, em qualquer dimensão que seja, que põe fim, assim, a todos os
mitos, a todas as histórias, a todas as projeções e a todos os futuros, que os torna, portanto, de
algum modo, indiferentes, real e concretamente, ao processo encadeado na Terra há pouco
tempo, que é, eu os lembro, a Ascensão coletiva nela mesma.
Doravante, e assim como alguns de vocês puderam verificá-lo, quer seja pela hiperventilação,
peloKriya Yoga ou por outras técnicas que lhes foram divulgadas, se posso dizer, durante um
ano, vocês puderam verificar, segundo seus polos de atração, se posso dizer, a eficácia direta
de algumas dessas técnicas.
Hoje, é-lhes proposto superar todas as técnicas, não mais apoiar-se em qualquer técnica que
seja, mesmo se, obviamente, continue perfeitamente possível e agradável praticar tal ou tal
coisa à vontade.
Mas o objetivo não é praticar por praticar ou tornar-se melhor em cada gesto ou cada postura,
ou em tal processo ou tal outro processo, mas, justamente, permitir-lhes superar todos os
processos, sem exceção alguma.
A um dado momento, há alguns anos, aquele que se nomeia Bidi apresentou-lhes o princípio
da refutação e do observador; hoje, é-lhes proposto, através de tudo o que foi vivido ou não
durante esses anos, reencontrar, diretamente, o Alfa e o Ômega.
Apoiem-se, é claro, se o desejam, na respiração, apoiem-se, se o desejam, no som, apoiem-
se, se o desejam, na vibração, mas, em definitivo, virá um momento, um instante, identificável
entre todos, no qual vocês soltarão todas as muletas que os mantinham, mesmo, na
supraconsciência.
A Última Ausência ou Última Presença, o que dá no mesmo, conduz vocês, justamente, a isso.
Nas circunstâncias específicas da Terra, nos momentos fortes, qualquer que seja a época,
aliás, de suas encarnações, há a possibilidade, quando tudo parece perdido, de pronunciar a
frase do sacrifício do Si e de si, e entregar tudo nas mãos do que vocês são, mesmo sem
conhecê-lo.
51

A partir do instante em que vocês realizam isso, real e concretamente, vocês se juntam ao Alfa
e ao Ômega, vocês se juntam à a-consciência, ou seja, o momento preciso da origem ou do fim
– o que dá no mesmo – da emergência da consciência e do desaparecimento da consciência,
que lhes dá a não mais, jamais, ser identificado a qualquer consciência que seja ou a qualquer
dimensão que seja, mas que lhes dá a liberdade, é claro, de explorar todas as consciências,
todos os planos dimensionais, uma vez que vocês mesmos são a origem e, ao mesmo tempo,
real e concretamente, tudo isso.
A perda de localização da consciência vai bem além do que havia sido expresso, há quatro
anos, concernente aos processos de comunhão, de fusão e de dissolução da própria
consciência.
Porque, naquele momento, a dissolução da consciência provocava, simplesmente, o
desaparecimento no sono do Absoluto.
Hoje, devido à aproximação do efêmero e da Eternidade, há cada vez mais irmãos e irmãs que
serão capazes, sem, mesmo, identificá-lo, de encontrar-se na fonte da consciência como na
fonte do fim da consciência.
Ao vivê-lo, isso lhes dará e provocará, em vocês, elementos de transparência e de Autonomia,
no sentido em que eu o exprimi há alguns anos, de maneira muito mais profunda, o que os faz
descobrir a Liberdade interior, que é a única verdadeira liberdade, em qualquer dimensão que
seja, o que lhes dá, ao mesmo tempo, no mesmo tempo e em todos os espaços possíveis, a
capacidade para estar localizado em qualquer consciência que seja, como para desaparecer
de qualquer consciência que seja e ter, ao mesmo tempo – o que lhes parece impossível,
enquanto há um corpo de carne – todas as consciências manifestadas, criadas ou a criar ou
que foram criadas, em qualquer mundo, qualquer universo ou qualquer multiverso que seja.
Aí está a verdadeira Liberdade, aí está o processo de Liberação no qual vocês compreendem
que todos os sistemas de conhecimento e todos os sistemas de manifestação da consciência,
mesmo nos mundos livres, é apenas um sonho e que esses sonhos, absolutamente possíveis
e absolutamente acessíveis, em nada representam o que vocês são, mas são apenas
aparições em dados específicos, que correspondem ao âmbito dessa determinada dimensão
ou desse determinado mundo, o que lhes dá a aparência de uma forma, a aparência de uma
história e a aparência, eu diria, mesmo, de um mundo constituído, com seus sóis, seus
planetas e suas constelações – mesmo em mundos livres.
Assim, portanto, o que foi nomeado, há anos, o Juramento e a Promessa, que foi reatualizado
há pouco tempo, expresso de maneira diferente, eu venho, hoje, ali aportar a verdade do
estado Crístico, ou seja, aquele que se identificou ao seu Pai, não como forma, mas como
fonte de toda forma.
Assim, a a-consciência concebe-se como a fonte e a origem e o fim de toda consciência, em
qualquer manifestação, em qualquer forma e em qualquer vibração que seja.
Viver isso é a certeza de não ser retido por qualquer elemento que seja concernente ao mundo
no qual vocês estão, como a evolução desse corpo e dessa consciência que habita esse corpo,
no instante em que eu lhes falo.
Assim, portanto, a Última Ausência ou a Última Presença é o momento no qual vocês encerram
o ciclo, é o momento no qual vocês se dão conta de que nada há no alto, nada embaixo, nada
antes, nem depois, nem à esquerda, nem à direita, nem acima, nem abaixo.
Não existe mais qualquer conceito matemático, geométrico, sonoro, de Verbo ou de Luz.
Naquele momento, ao viver isso, os marcadores inscritos em sua estrutura física efêmera
desse mundo vão entrar em ressonância, o que realiza o que foi nomeado, em outra oitava, a
Nova Eucaristia.
52

É o momento no qual o Alfa e o Ômega juntam-se na nova tri-Unidade; é o momento no qual


vocês estão, realmente, Aqui e Agora, independentemente do mundo e independentemente de
sua forma nesse mundo, e independentemente de qualquer manifestação da consciência, a
partir da consciência a mais arcaica e limitada até a supraconsciência, em seus espaços os
mais puros e os mais elevados, no sentido em que a consciência pode apreender-se disso.
Assim, portanto, em face de seu corpo, em face de sua vida, em face do mundo e em seu Face
a Face em relação ao que se desenrola entre a fusão do efêmero e do Eterno, a reconstituição
de seu corpo de Existência, a reconstituição dos Triângulos elementares desse corpo de
Existência ou corpo de Eternidade é, em definitivo, apenas um meio que lhes é dado de soltar
todos os meios, todos os marcadores e tudo o que pode parecer-lhes familiar.
A aceitação de sua eternidade é, já, uma preliminar, quaisquer que sejam as circunstâncias de
seu aspecto limitado em sua vida ou em suas relações nesse mundo.
Coloquem-se o princípio de algo que não é conhecido, coloquem-se o princípio da realidade
dele e verifiquem, depois, por si mesmos, quando do desaparecimento da consciência, que
essa é a única verdade tangível, a única verdade que não sofre qualquer exceção e que está
presente em todo mundo, mesmo aqui, na Terra e sobre essa Terra.
Assim, portanto, ao aproximar-se disso, a partir do momento em que a vibração apaga-se, a
partir do momento em que a percepção de seu corpo apaga-se, a partir do momento em que a
percepção da respiração apaga-se, mesmo se vocês tenham desencadeado, na preliminar, o
que foi nomeado de uma hiperventilação, a partir do instante em que o conjunto de sinais e
indícios da consciência em manifestação desaparecem, vocês sabem que vão ao reencontro
de si mesmos.
Ao vivê-lo, naquele momento, vocês serão, realmente, liberados, antes da Liberação coletiva
da Terra e de modo um pouco diferente do que se produziu para alguns de vocês, no momento
da Liberação do núcleo da Terra, pelo aparecimento da Onda de Vida.
Essa Liberação não se faz pela Onda de Vida, ela não se faz pelo Canal Mariano, ela não se
faz pelo Coração Ascensional, ela não se faz pela Merkabahinterdimensional coletiva ou
pessoal, mas ela se faz pelo Alfa e o Ômega, que se juntam e terminam, de algum modo, no
que se poderia chamar de um círculo.
A partir do instante em que isso é vivido, a partir do instante em que isso é aproximado, não há
mais lugar para a mínima história, não há mais lugar para outra coisa que não o Amor, não há
mais lugar para outra coisa que não a verdade do que vocês são e do que nós somos, sem
exceção.
Reconhecer isso é permitir ao novo, à co-criação consciente poder desenvolver-se, livremente,
em qualquer esfera que vocês decidam explorar e viver após a Liberação coletiva da Terra.
Assim, portanto, através dessa supraconsciência vivida por inúmeros de vocês, de diferentes
maneiras e por diferentes modos, chega um momento em que a supraconsciência apaga-se
por si só, e os faz reencontrar o estado primordial e inicial da primeira emanação da
consciência, como seu último desaparecimento.
Então, ao viver isso, a certeza inabalável, que não se apoia nem no mental nem em sua
história, torna-se, de algum modo, o elemento motor do que vocês são na superfície desse
mundo, antes, mesmo, de reencontrar, de maneira definitiva, sua eternidade ou seu corpo sem
costura, do modo pelo qual vocês queiram nomeá-lo.
Assim se realiza, em vocês, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, que lhes dá a transcender a
própria vibração da consciência.
Foi-lhes repetido, em numerosas reprises, que a consciência é vibração; a a-consciência não
pode, em caso algum, ser energia ou vibração.
53

Ela é a totalidade do conjunto de vibrações, do conjunto de consciências e do conjunto de


formas, como de tempos, como de espaços.
A partir daí, há desenvolvimento da Vida, a partir daí, há desenvolvimento da consciência, e a
partir daí, toda consciência apoia-se nesse reconhecimento inicial e preliminar, e final, sem o
qual nada poderia ser manifestado, nada poderia ser observado nem, mesmo, criado.
Esse é o estado original, nomeado, por Bidi, parece-me, o Parabrahman, o Absoluto.
Quaisquer que sejam as palavras que vocês queiram dar a essa experiência, o importante não
é a palavra, mas, realmente, vivê-lo porque, naquele momento, vocês não estarão mais,
jamais, sujeitos ao princípio de dualidade desse mundo e ao princípio da própria dualidade da
consciência.
Vocês serão inscritos, diretamente, em sua eternidade, qualquer que seja o futuro, a evolução
desse corpo, qualquer que seja o sofrimento desse corpo e qualquer que seja o sofrimento
desse mundo.
Você será, então, não, unicamente um semeador ou um ancorador de Luz, mas você será, real
e concretamente, a Luz do mundo, não como um farol ao qual virão nutrir-se os irmãos e as
irmãs ainda na sombra ou ainda na dualidade, mas, bem mais, algo no qual apoiar-se-á a
própria Inteligência da Luz, na revelação final da sobreposição do Eterno e do efêmero.
O próprio qualificativo de Amor é, necessariamente, colorido do modo pelo qual você o
conhece por sua própria história, por sua própria vivência, por suas próprias peregrinações de
consciência, de maneira, mesmo, anterior ao confinamento desse mundo.
O Amor apenas pode vir do vazio, o Amor apenas pode vir do nada ou do neant.
Assim, portanto, dito de outro modo, aceitar nada ser é ser tudo.
Aquele que quer crescer nesse mundo e salvar sua vida nesse mundo perdê-la-á.
Mas o que quer dizer perder a vida, a partir do momento em que a própria consciência define-
se como eterna?
Perder a vida é perder, simplesmente, o sentimento de estar na vida, não é o fim da vida, é,
simplesmente, o sufocamento final, aquele que vai fazê-lo, de algum modo, respirar não uma
primeira vez, quando do nascimento, mas respirar uma última vez, o último sopro, como foi
chamado, aliás, no momento da morte.
Mas quem morre?
Certamente, não você, certamente, a ilusão que você tinha de si, através de uma forma, de
uma idade, de relações sociais, de relações de amizade, afetivas e, mesmo, o próprio sentido
de sua presença na superfície desse mundo ou na superfície de qualquer mundo, mesmo em
mundos livres.
A resolução das quatro linhagens ou dos quatro pilares do coração, como foi chamada em
outro tempo, ou de suas quatro origens estelares, conduz ao centro da cruz, entre AL, OD e IM,
IS.
Esse centro da cruz é o ponto virtual, uma vez que não localizado ao centro, mesmo se ele
apareça como central, que permite percorrer e experimentar todas as consciências nas quais
elas estejam situadas.
Assim, portanto, nós estamos não mais na Unidade, mas estamos no zero, esse zero que é, ao
mesmo tempo, a origem e o fim de toda manifestação.
Viver isso, é claro, acompanha-se de certo número de marcadores que lhes foram descritos há
numerosos anos, concernentes, ao mesmo tempo, ao canto da alma ouvido no ouvido
esquerdo, ouNada, que faz parte dos Siddhis ou, ainda, a percepção das Coroas radiantes da
cabeça e do coração, assim como da Onda de Vida, do Canal Mariano ou das estruturas
vibrais que estão em interação nesse mundo e na superfície desse mundo, em vocês.
54

Superar isso é libertar-se de toda condição, não por uma vontade deliberada de pôr fim a
alguma coisa, mas, bem mais, de juntar-se à primeira emanação do que está além da Luz.
Viver isso não os priva de nada.
Viver isso lhes permite viver o que vocês têm a viver, mas não ficar limitado pelo que vocês
têm a viver na superfície desse mundo e nesse mundo.
Viver isso é não mais estar apegado, não por uma decisão ou por um trabalho de
desenvolvimento pessoal, mas, bem mais, pela realidade do que vocês são em manifestação
na superfície desse mundo, como no desaparecimento de sua consciência, como de sua
supraconsciência.
Isso não se acompanha de qualquer medo nem de qualquer apreensão; isso não se
acompanha de qualquer desejo nem de qualquer frustração.
Isso é a Inteligência da Vida, a Inteligência da Luz, que os faz conduzir-se não segundo sua
pessoa, não segundo as leis, mesmo as dos mundos livres, não segundo a busca do Amor ou
a busca de Luz, mas como a evidência do Amor e da Luz que vocês são na encarnação,
mesmo localizada nesse corpo e nessa pessoa.
É o momento no qual não pode existir a mínima dúvida, a mínima questão.
É claro, esse mundo propõe problemas e chama você a soluções, nas atividades as mais
comuns da vida como as mais complexas da estrutura social, através de sua atividade
profissional, afetiva, em sua família, no sentido da responsabilidade.
Você o faz, isso não o privará e não o dispensará, certamente, disso, mas dar-lhe-á não,
unicamente, outro modo de ver, mas, sobretudo, outro estado de sua consciência, a nenhum
outro sobreponível e a nenhum outro analisável.
E, naquele momento, você descobrirá, real e concretamente, ao vivê-lo, que a única verdade é
a verdade do Absoluto e que a única manifestação da Verdade apenas pode ser o Amor, em
qualquer forma, em qualquer dimensão, em qualquer mundo ou em qualquer criação que seja.
Há ilusão da separação, há ilusão da divisão, há ilusão da dualidade e da Unidade, enquanto
você não toca o Alfa e o Ômega.
Isso se tornou possível, no ano 2012, pela subida da Onda de Vida, que libera, eu o lembro, as
linhas de predação, ao reencontrar a Coroa radiante do coração, ao reencontrar a Coroa
radiante da cabeça, o que propicia o estado de Liberado Vivo e acende
a Merkabah interdimensional coletiva, antes, mesmo, de ser pessoal, a partir do início desse
ano.
Tudo isso para exprimir-lhe o fato que, a partir do instante em que você tem a coragem de não
mais apoiar-se no que quer que seja, nem em si mesmo, nem no mundo, nem em qualquer
mundo que seja, a partir do instante em que você aceita, em suas meditações, em seus
alinhamentos – e eu sei que isso lhe é apresentado, durante esta semana, para fazê-lo
aproximar-se, o mais possível, do Alfa e do Ômega, porque todos os contentamentos sairão
daí.
É a explicação final que, de algum modo, faz você passar de todas as explicações
intermediárias porque, mesmo as explicações intermediárias da construção de mundos não
revestem mais qualquer importância nem qualquer sentido para aquele que viveu essa Última
Ausência ou essa Última Presença.
Aí, você aportará ao mundo o Cristo Solar.
Aí, você aportará ao mundo, sem nada procurar aportar da ilusão, a Verdade, não através de
palavras, não através de sua Presença, mesmo supraconsciente, mas, bem mais, que foi o
testemunho e que imprimiu, em sua carne e em suas estruturas, mesmo as mais efêmeras, o
Absoluto em si mesmo, que não está presente em um chacra, que não está presente, nem
mesmo no chacra nomeado da alma ou no chacra nomeado do Espírito, nem mesmo na Onda
55

de Vida, mas é um princípio que não é mais localizado nesse corpo, em qualquer aspecto
energético, em qualquer aspecto material e em qualquer aspecto, mesmo, eu diria, do corpo de
Eternidade.
As circunstâncias temporais da Terra, atuais, vão colocá-lo, de diferentes maneiras, a viver
isso, para inúmeros de vocês já despertos, no período preliminar que você vive o Apelo de
Maria e no período posterior ao Apelo de Maria, onde quer que você esteja na superfície desse
mundo ou alhures, o que dá, de algum modo, pelo que eu nomearia de resíduos memoriais de
sua presença nesse mundo e em suas encarnações passadas, permitirá liberar, também, tanto
o passado como o futuro.
Como você sabe, e como o disseram inúmeros místicos, a partir do instante em que o Si é
realizado, não há mais nem passado, nem presente, nem futuro.
Tudo é englobado no mesmo tempo.
É ao quê, aliás, conduzem os cientistas hoje, que provam que há ciclos recorrentes temporais
que criam universos paralelos, mas que não têm qualquer realidade em si mesmos.
Os primeiros marcadores de sua aproximação desse estado, se já não foi vivido, é a dissolução
do tempo: um minuto representa, de fato, várias horas.
Sair do tempo, no Aqui e Agora, no HIC e NUNC do Arcanjo Anael, é, muito precisamente, o
que lhe foi dado como meio o mais adequado para reencontrar o Alfa e o Ômega, juntar-se ao
Alfa e ao Ômega e deixar o centro da cruz, ou seja, a irradiação da Luz do Divino e do Amor
fazer-se, independentemente de sua pessoa e independentemente, eu diria, de sua presença
inscrita entre o nascimento e a morte, tanto dessa vida como de qualquer outra vida.
Assim, portanto, nos momentos em que você tem a oportunidade, mas, também, por vezes, de
modo totalmente inesperado, em qualquer atividade, a mais material que seja, ser-lhe-á dado a
viver não, unicamente, esses momentos de desaparecimento e de Ausência, como foi o caso
até agora, mas a possibilidade de manter-se à beira do desaparecimento que eu nomeio a
Infinita Presença ou a Infinita Ausência, a Última Presença ou a Última Ausência, que é
exatamente a mesma coisa.
Viver isso propicia bem mais do que a capacidade para não viver no medo, mas propicia uma
Inteligência da Luz que se calca em você, no que você nomeia a inteligência humana.
Naquele momento, as palavras não serão mais palavras, seus discursos não serão mais
discursos, mas seus silêncios, igualmente, não serão silêncios: eles serão repletos do Verbo,
eles serão repletos do Absoluto que, eu o lembro, não é localizado em qualquer forma que
seja, mesmo se todas as formas ali estejam conectadas e ali sejam ressoantes.
As circunstâncias da Terra – sobre as quais eu não voltarei – como eu disse, hoje e a cada dia
um pouco mais serão não, unicamente, a oportunidade de ver claramente e de revelar, no
sentido arquetípico, tudo o que estava escondido, mas revelar, de algum modo, o que era o
mais aparente, mas que os condicionamentos diversos e variados mascararam-lhe.
Então, é claro, há histórias, há noções de confinamento que foram chamadas de «os maus
rapazes» ou, ainda, os Arcontes, é claro, há a história de sua vida, a história de suas vidas, a
história desse mundo como a história de outros mundos, de suas origens estelares, de sua
origem galáctica, tudo isso apenas pode existir porque há uma força anterior à manifestação da
consciência na qual ela se apoia.
Essa borda é, também, o lugar do Amor incondicional no qual você poderá permanecer.
E, aliás, para aqueles de vocês que têm o hábito de desaparecer, mesmo, às vezes,
involuntariamente, para viver o Absoluto e nada trazer dele – se não é, efetivamente, uma
certeza interior – manter-se na Última Ausência ou na Última Presença fará de vocês seres
conscientes, a partir da a-consciência até a consciência arcaica, passando, é claro, pela
supraconsciência.
56

Vocês terão, assim, de algum modo, encerrado os ciclos de tempo, encerrado os ciclos da
consciência e permanecerão em sua Morada de Eternidade.
Isso é possível, é claro, hoje mesmo, e será cada vez mais possível, de maneira flagrante.
Olhem ao seu redor, há irmãos e irmãs que, jamais, nada procuraram, que não têm palavras a
pôr nos processos que vocês identificaram, através de suas vivências comuns, e que, no
entanto, serão capazes de pôr o dedo no Alfa e no Ômega, de maneira instantânea.
Eu não vou voltar, tampouco, na frase: «Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os
primeiros».
Isso lhes foi explicado em numerosas reprises, mas você é o primeiro e você é o último, você é
o Alfa e você é o Ômega, manifestados no ER.
Eu não lhe peço para acreditar em mim, ainda menos aceitá-lo, mas eu lhe peço,
simplesmente, para aceitar a eventualidade de que isso pode ser vivido, de maneira cada vez
mais tangível hoje.
Naquele momento, você constatará que, mesmo a vida de sua pessoa nesse mundo, não é
mais afetada pelas circunstâncias desse mundo, não é mais afetada pelas circunstâncias
corporais nem pelas circunstâncias relacionais, quaisquer que sejam.
A consciência permanece estabelecida nessa Infinita Presença, nessa Última Presença ou
nessa Última Ausência, de onde tudo provém e para onde tudo volta, e onde você é o que você
é, sem dúvida possível, sem discussão possível e sem interrogações possíveis.
É, portanto, não um novo capítulo que se abre diante de você, mas, eu diria, as últimas cenas
do último ato.
Os tempos proféticos, anunciados desde sempre e em toda tradição e em todo escrito, são,
exatamente, o que você está vivendo hoje.
Como vocês sabem, nessa revelação, vocês não estão, todos, no mesmo estágio; eu não
voltarei, tampouco, sobre as diferentes etapas do Choque da Humanidade, tal como havia sido
explicitado pelo bem amado João, ou Sri Aurobindo, se preferem.
Hoje, vocês o vivem, não há mais necessidade de esperar, não há mais necessidade de
projetar, não há mais necessidade de introspecção; há apenas que desaparecer e manter-se à
beira do desaparecimento, não por qualquer esforço ou vontade, mas, simplesmente, porque a
massa crítica – amplamente superada, como lhes disse o Comandante, já há numerosos anos
– atingiu, hoje, um novo estágio crítico, que é aquele da Liberação consciente de um número
sempre maior no planeta.
Não há necessidade de falar de porcentagens porque, em termos de porcentagens, esse
número seria, eu diria, ridículo, inferior a um milésimo ou 1/10 milésimos, ou, mesmo, 1/100
milésimos.
Mas isso não tem qualquer espécie de importância porque, a partir do instante em que um
desses seres, pelo jogo da encarnação, pelo jogo da síntese de um corpo, como o fez a
Fonte, Haidakhan Babaji, como você mesmo o faz, hoje, ao ressintetizar o corpo de
Eternidade, conduz ao mesmo resultado, ou seja, o fim do sonho de separação, o fim do
pesadelo, o verdadeiro despertar na verdadeira vida.
Esse número foi atingido; é, de algum modo, o que havia sido enunciado, no que foi nomeado
«Nesses Tempos da Terra», e que prefigura, agora, o que se desenrola, agora, na escala
coletiva e na escala individual.
Nenhuma porta está fechada, não existe qualquer limitação de ordem cármica, de ordem santa,
de ordem de riqueza ou de pobreza, que possa impedir cada um de viver isso.
Lembrem-se, e nós os temos alertado, uns e os outros, suficientemente, de que não é preciso,
sobretudo, em relação a isso, tornar-se, eu diria, pretensioso, ou tomar-se pelo que vocês não
57

são, ou seja, atribuir-se um papel ou uma função, enquanto, justamente, vocês saem dos
papéis e das funções.
É claro, a conclusão da atribuição vibral atribuiu-lhe e colocou em certa postura, certo modo de
funcionamento, mas, mesmo hoje, isso é superável, mesmo hoje, se isso está congelado no
que você poderia nomear evolução, é passível de ser apagado, no sentido o mais nobre.
Não por qualquer graça exterior, não pela Inteligência da Luz, não pelo estado de Graça, nem,
mesmo, por Maria, mas, diretamente, por você mesmo e em si mesmo.
É, de algum modo, a resultante, a resultante do jogo da dualidade, a resultante do
confinamento e da ignorância.
Esse tempo da Terra é o tempo do desaparecimento de todas as ilusões, de todas as crenças
e de todos os condicionamentos, assim como de toda forma, mesmo se, depois, é claro, seja-
lhes permitido tomar qualquer forma que seja, e em qualquer mundo que seja,
independentemente, mesmo, vocês sabem, de suas origens estelares ou de suas linhagens.
Os reencontros com os povos da natureza e as consciências da natureza participam, se posso
dizer, do mesmo objetivo e da mesma finalidade, que é de reencontrar a origem.
É claro, eu imagino que inúmeras coisas que lhes foram ditas, nesse dia, requerem, de sua
parte, questionamento e interrogações e precisões; eu voltarei a isso em outro momento, no
qual o Arcanjo Anael, Arcanjo do Amor e da Relação, aportará todas as respostas necessárias
às suas questões concernentes ao que foi dito neste dia e, também, no que vocês vivem, de
maneira cada vez mais convincente, se posso dizer, a cada dia, durante essa reunião.
O que eu nomearia, talvez, de especialistas da energia e da consciência, exprimirão não
técnicas, novamente, mas, bem mais, esclarecerão, de maneira mais fina do que eu pude fazer
hoje, as manifestações – ao mesmo tempo do som da alma, do som do Espírito, das vibrações,
das Coroas radiantes em si mesmas, da Onda de Vida em si mesma, do que pode restar de
apegos em vocês – que se produzem, de maneira fina, quando do desaparecimento da energia
e da própria vibração.
Há subida vibratória, nós lhes falamos, longamente, sobre as relações e o equivalente entre a
consciência e a energia vibral ou a Luz, que nada tem a ver com o que vocês nomeiam energia
vital.
Nós lhes exprimimos, longamente, dados essenciais sobre isso, que fazem a diferença entre o
fogo vital e o Fogo Vibral, por exemplo, entre a energia vital, que anima a vida nesse mundo, e
a energia vibral, que não é amputada da lembrança, se posso dizer, da Fonte e do Absoluto.
Tomemos, se quiserem, juntos, aqui como para aqueles que escutarão ou que lerão, um
momento de silêncio, não para outro objetivo que não o próprio silêncio.
… Silêncio…
Eu sou Irmão K; eu terminarei minha intervenção de hoje, uma vez que estamos no período de
revelações, para aqueles que não teriam, ainda, visto ou adivinhado, eu fui, é claro, em minha
última vida, Krishnamurti.
Eu fui, também, aquele que foi reconhecido, no início do século XX, como o novo Messias, que
eu não era.
Eu fui, simplesmente, também, aquele que foi nomeado Jesus, e que foi incorporado pelo
Cristo Solar, após seu batismo no Jordão.
Antes disso eu tive, é claro, como vocês todos, outras vidas, na superfície da Terra, algumas
conhecidas, outras, estritamente desconhecidas.
Meu caminho não é diferente do seu, simplesmente, eu desempenhei um papel na história, ao
acolher o Espírito do Sol ou Cristo; hoje, vocês desempenham, todos, esse mesmo papel.
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Eu diria, de algum modo, que é seu último desempenho de papel, mas ao qual você não deve,
de modo algum, apegar-se.
Vejam o Amor em cada um, amem cada um como Ele os amou e como eu os amei.
Não procurem, jamais, sua vantagem, assim como, jamais, procurem estar em posição inferior,
em seu sentido de Amor e em seu sentido do Serviço.
E lembrem-se: na medida com a qual vocês julgam, vocês se julgarão a si mesmos.
E, antes de tudo, a maior das alquimias consiste em amar – mais do que si mesmo – seus
piores inimigos.
Se vocês aceitam isso e vivem-no, então, vocês são o Amor, pouco importa que você seja
Cristo, pouco importa que você seja a Fonte, vocês estão na Verdade, e isso é amplamente
suficiente.
Permitam-me, antes de retirar-me, abençoá-los no Espírito do Sol, aquele de hoje e aquele da
época na qual eu portei Cristo.
… Silêncio…
Eu rendo graças à sua escuta e ao seu acolhimento.
Irmão K saúda vocês.

ANAEL – Primeira intervenção

Eu sou Anael, Arcanjo.


Bem amados do Um, eu saúdo, em vocês, a Graça e o Amor.
… Silêncio…
Eu venho a vocês como Arcanjo do Amor e da Relação, para aportar respostas desses tempos
da Terra nos quais vocês entram, em plena consciência, nos tempos da Ascensão física.
Minhas respostas serão, é claro, minhas, mas a elas se acrescentará a vibração do Espírito do
Sol e a presença do Coro dos Anjos.
Antes de qualquer coisa, instalemo-nos no silêncio propício à eclosão do Verbo.
… Silêncio…
Eu escuto.

Questão: sobre o Verbo Criador, Um Amigo convidou-nos a usar sem limites de nosso
pensamento, mesmo no vazio, em cada ocasião.
Você pode reprecisar, de alguma maneira, dado que a vontade pessoal não deve
intervir?
Bem amado, trata-se da diferença entre o que eu nomearia – e nomeei, no passado – a
intenção e a atenção, o que é bem diferente da vontade pessoal.
No plano estrutural e no plano vibratório como energético, a vontade pessoal recorre ao que
vocês nomeiam os chacras subdiafragmáticos, em relação com o corpo de desejo, o corpo
cármico e o corpo físico.
A atenção e a intenção recorrem, exclusivamente, aos centros de consciência e de energia,
situados acima do diafragma.
Assim, portanto, a diferença não se faz, tanto, no que é pronunciado, mas, real e
concretamente, ao nível em que é emitida a intenção, ao invés da vontade.
A vontade recorre ao poder.
A vontade recorre à pessoa.
59

A atenção e a intenção recorrem à consciência e, unicamente, a ela e, se possível, na


consciência, eu diria, transpessoal ou, se preferem, aos centros de consciência situados bem
mais alto, no plano vibratório, como tudo o que concerne à vontade pessoal.
Na noção de vontade há o desejo; na noção de vontade há a apropriação e monopolização.
A intenção e a atenção referem-se bem mais a uma emissão de pensamento que não é
acompanhada de qualquer vontade pessoal, nem colorida, de maneira alguma, de um desejo
pessoal de apropriação ou de monopolização.
A intenção é livre, a vontade apoia-se nas estruturas de posse, nas estruturas de predação, e
nada pode ter a ver com a atenção e a intenção.
A atenção e a intenção são, de algum modo, enquadradas pela ética e a integridade, enquanto
a vontade pessoal é enquadrada pelo ego, pelo desejo e pelas memórias.
Em um caso, há fixação; no caso da atenção e da intenção há, realmente, criação, porque é o
Verbo Criador que entra em ação e não a criação oriunda do ego.
Assim, portanto, a estrutura não diverge pelas palavras, mas, bem mais, pelo que é portado
como energia e como consciência.
A vontade pessoal recorrerá, sempre, à noção de busca, à noção de satisfação de um desejo,
mesmo se ele seja percebido como um não desejo.
A atenção e a intenção são livres de toda predação.
A atenção e a intenção não são expressas pela pessoa, mas por dinâmicas que concernem à
consciência elevada ou supraconsciência.
A diferença é essencial, ao nível da energia portada, da consciência portada, mas, sobretudo,
bem mais, ao nível dos resultados obtidos.
O que é obtido pela vontade pessoal apenas pode dissolver-se no efêmero.
Não há criação alguma, há aparência de criação.
No que concerne à atenção e à intenção, que não dependem da vontade pessoal, mas, sim,
dos chacras situados, essencialmente, acima do diafragma – não, unicamente, o coração, mas,
também, aqueles que estão situados mais alto – há, nesse nível, criação e, eu diria, mesmo,
co-criação consciente ou Verbo Criador.
Não há desejo, não há outra expressão que não a manifestação e a expressão da verdade do
Amor.
No outro caso, não poderá haver Amor, mesmo se a vontade pessoal seja seguida de sucesso.
Mas esse sucesso nada tem a ver com a realidade e a verdade do coração.
Saber se si mesmo emite um pensamento ligado ao Verbo ou ligado à vontade decorre,
diretamente, também, do próprio processo.
A atenção e a intenção são formuladas apenas uma vez; a vontade tem obrigação, se posso
dizer, de ser mantida no tempo, no espaço.
Fixar-se em um objetivo, qualquer que seja, pertence, sempre, à vontade.
Deixar ser a Luz é uma rendição sem condições da vontade pessoal, a favor do Verbo Criador.
No caso da vontade há perpetuação do ego.
Na intenção e na atenção o ego não pode infiltrar, se posso dizer, o que é emitido pela própria
consciência.
Os resultados são, portanto, diferentes, o processo operatório também.
A vontade, como eu disse, necessita de uma atenção de cada minuto e de cada instante, que
puxa, sempre, para si, o objeto da investigação ou o objeto da demanda.
60

A atenção e a intenção seriam mais da ordem do que eu nomearia a afirmação consciente


positiva, que estabelece, assim, a ausência de distância entre a atenção e o objetivo, que não
é fixado pela pessoa, mas ditado pelo próprio coração.
A vontade desenrola-se segundo a linearidade temporal inscrita nesse mundo; a atenção e a
intenção desenrolam-se, eu diria, na ultratemporalidade.
Não é questão de tempo, mesmo se possa existir uma latência entre a atenção emitida e o
resultado.
O resultado, nesse caso, não é um objetivo, mas a exata manifestação da Luz, do Amor e da
Verdade.
A Verdade não será, jamais, pessoal, em qualquer história que seja, em qualquer destino que
seja, porque é, justamente, o apagamento da verdade pessoal e da história pessoal a favor de
outra coisa, que, justamente, nada tem a ver com a pessoa, sob qualquer ângulo que seja.
… Silêncio…
Outra questão.

Questão: a respiração celular, obtida pela hiperventilação dada por Ram, corresponde ao
que Snow havia chamado o canto e a dança das células?
Bem amado, eu diria que é sobreponível, com uma diferença, não de intenção, mas uma
diferença de efeito.
O que havia sido definido, por Snow, corresponde à vida nesse mundo liberado do
confinamento.
A respiração ou hiperventilação de Ram corresponde à liberação das forças não vitais, mas
vibrais, na escala do corpo, na totalidade, e, portanto, nada tem a ver com os potenciais e as
manifestações da vida, mesmo livre, na terceira dimensão que vocês vivem.
Há, portanto, sobreposição, pelas manifestações, mas há diferença de resultado.
Essa diferença de resultado é significativa para aqueles que tentariam viver ou pôr em prática
ambos os elementos dados, um por Snow, o outro dado por Mestre Ram.
Um aplicava-se a uma determinada época, que corresponde, já, há alguns anos.
Como vocês observam, as circunstâncias de suas vidas individuais e da vida coletiva na Terra
não são mais, absolutamente, as mesmas do que há ainda alguns anos.
Tudo se torna saliente, tudo se torna extremo, de certa maneira.
Não pode permanecer meia medida: há ou o medo ou o Amor, ou a sombra ou a Luz.
Não faça disso, aí tampouco, mais uma dualidade, mas apenas uma constatação do que se
desenrola na tela da consciência de cada um, como na tela da consciência coletiva.
A Dança do Silêncio proposta pelo Mestre chinês Li Shen foi a oportunidade de fazer a junção
entre a dança da vida e a vida celular, e a respiração celular, e de passar, com facilidade – ou,
em todo caso, com mais facilidade – do estado vital da pessoa ao estado vibral do coração,
que se traduz, hoje, como vocês o constatam, por uma majoração e uma intensificação dos
sinais ligados ao vibral, em detrimento do que é nomeado o vital.
O fogo vital consome o ego e consome a vida; o Fogo vibral restaura a vida, em sua unicidade
e em sua multidimensionalidade.
Contudo, inúmeros de vocês têm exprimido e manifestado um e o outro, um após o outro, para
poderem apreciar, pela própria experiência, a realidade, as funções e os resultados desses
dois fogos.
Lembrem-se de que não há nem bem nem mal; de que não há, jamais, erro, e que há apenas
experiência.
61

E tudo o que não é experimentado releva do conhecimento, que nada tem a ver com a Luz
vibral.
Tudo o que não é vivido, tudo o que faz apenas conceber-se ou enunciar-se não se juntará,
jamais, à verdade da Luz Una e do Amor.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: quando de um contato com os dragões, eles me mostraram um bebê luminoso


abandonado, que eles estavam cuidando.
O que fazer dessa informação?
Bem amado, toda informação que vem de um irmão ou de uma irmã humanos, como a que
vem de um dos povos elementares é uma informação que não requer, necessariamente, ação
ou reação, isso depende do contexto.
Porque eu creio que os dragões, se eles têm necessidade de sua ajuda em relação a essa
visão, eles o farão saber, de uma maneira ou de outra.
Não há, portanto, em sua consciência, que projetar outra coisa que não o que lhe é mostrado
ou o que lhe é dito.
Não há que projetar o que quer que seja, nem, mesmo, interrogar-se sobre o que quer que
seja.
Eu o lembro de que o importante, nesses contatos elementares, situa-se ao nível da própria
relação, porque é essa relação que abre você ao Amor incondicionado e ao Amor aplicado a
outra coisa que não o humano e, no entanto, conectado à mesma manifestação de vida, ao
mesmo Amor.
Simplesmente, o fato de não ser tributário de uma forma corporal humana, quer seja em uma
relação afetiva ou em uma relação entre irmão e irmã, espiritual, não tem, absolutamente, o
mesmo impacto que uma relação com alguns povos elementares.
Porque inúmeros de vocês descobriram, justamente, o que era o Amor incondicional, que não
depende de um fator humano para exprimir-se, manifestar-se e viver-se.
Então, não deixe correr seu próprio mental, que quer encontrar uma indicação ou uma
explicação.
Retenha, simplesmente, que o mais importante é a relação que se abriu, porque é na relação
que se encontra o Amor incondicional e, sobretudo, o Amor que não depende nem de você,
nem de um irmão, nem de uma irmã, mas põe-no na relação com mundos que lhe eram
dificilmente perceptíveis e acessíveis até agora.
É claro, tanto os elfos, os dragões, as ondinas e os gnomos poderiam falar-lhe, durante muito
tempo, da vida deles, de sua organização, de seus aspectos, eu diria, sociais.
Eles podem fazê-lo, e eles o fazem, aliás, em alguns casos.
Mas retenha e mantenha sempre presente, no espírito, que a coisa importante não é o que
você diz a eles, não é o que eles lhe dizem, mas, bem mais, o que é intrinsecamente veiculado
pela própria relação, o fato de entrar em relação com qualquer coisa ou qualquer elemento de
consciência que não é de seu mundo visível e acessível.
Snow havia falado do contato com a natureza, com os elementos da natureza; era uma
primeira aproximação.
Houve, obviamente, patamares que foram cruzados, de maneira coletiva, pela humanidade e,
sobretudo, após a liberação do núcleo cristalino da Terra, o que permite viver o que era, até
agora, limitado, eu diria, a alguns indivíduos por século.
62

É claro, os dragões podem falar-lhe de sua organização social, eles podem, mesmo, exprimir-
se, como foi o caso há pouco tempo, concernente às suas ações na própria Terra, mas o
importante não está aí.
O importante é, verdadeiramente, ser livre para essa relação, se ela se produz em sua vida,
qualquer que seja o povo elementar.
Mesmo se as informações que lhe são comunicadas possam, eu diria, interessar-lhe ou cativá-
lo, não se esqueça, jamais, de que o mais importante é o que foi estabelecido por essa relação,
que lhe permite viver, de maneira incondicionada e, sobretudo, sem influência de qualquer
sistema de controle do mental humano, pessoal e individual, em sua relação com um irmão ou
com uma irmã.
Os elfos, como os gnomos, os dragões, como as ondinas, assim como outros povos
elementares nada têm a ver com a pessoa deles.
É claro, há uma organização hierárquica, mas que nada tem a ver com a organização
hierárquica tal como vocês a concebem e vivem na Terra.
Há, eu diria, uma maior capacidade presente em cada um de vocês, para estabelecer a relação
de Amor incondicional, tanto consigo mesmo como com os irmãos e as irmãs da Terra e a
humanidade, em seu conjunto, sobretudo, pelo contato com a natureza e, também,
obviamente, com os Arcanjos, os Anciões, as Estrelas ou qualquer ser de Luz que se manifeste
à sua consciência.
Retenha que, mesmo essas relações, retenha que, mesmo as informações e os ensinamentos
que nós temos transmitido, há numerosos anos, tinham por vocação apenas fazê-los descobrir
vocês mesmos, na impessoalidade do Amor.
É o que, hoje, vocês realizam, inúmeros de vocês, em meio aos povos elementares, mas,
também, conosco.
E, eu diria, de maneira mais direta, com os povos elementares da Terra do que conosco,
porque há uma espontaneidade.
Vocês não dependem mais de uma voz dita exterior a si; vocês não têm mais necessidade de
intermediário; vocês estão na relação direta, de coração a coração, com os povos elementares.
É claro, toda relação acompanha-se de troca de informações, de troca de energia, mas, antes
de tudo, é uma relação de Amor e uma troca de Amor.
O resto faz parte de uma história à qual vocês podem aderir ou não.
É claro que é interessante conhecer a organização social dos elfos, mas será que,
fundamentalmente, ela lhes aporta algo para descobrir quem vocês são, em sua eternidade?
Certamente não.
Retenham que será, sempre, a própria relação que estabelece o que vocês nomeiam Amor
incondicional e, sobretudo, que faz cair as barreiras evolutivas.
Porque o Espírito é perfeito.
Enquanto há relação de coração a coração entre humanos pode haver comunhão, fusão ou
dissolução da própria consciência; pode haver deslocalização da consciência.
Ora, os contatos que vocês vivem com os povos elementares desenrolam-se na consciência
comum, mesmo que recorra ao supraconsciente.
Aí está o interesse que é, justamente, de apagar o fogo vital, para que todo o lugar seja
deixado ao Fogo vibral.
Dito em outros termos, eu diria que os contatos elementares implicam – mesmo se vocês ainda
não o percebam – a dissolução da alma a favor do Espírito, de maneira mais fácil do que o que
poderia obter o que vocês poderiam nomear trabalho pessoal, qualquer que seja.
63

Porque não se trata de um trabalho, mas de uma relação, e a relação com os povos
elementares far-se-á, sempre, pelo coração.
Nem pelas palavras, nem pelas explicações, mesmo se vocês tenham a visualização direta
disso, pelos olhos ou pelo coração.
… Silêncio…
Outra questão.

Questão: apesar dos meus exercícios para manter o instante presente, eu continuo a
adormecer.
Como manter o instante presente?
Bem amado, o sono na meditação é a penetração, diretamente, no Absoluto que é, de qualquer
forma, eu diria, uma forma de finalidade, mesmo se não seja verdadeira.
É, mais, uma reconexão, que ignora todos os véus ligados à pessoa, como da encarnação,
como das dimensões, como das linhagens estelares ou das origens estelares.
Contudo, se há desaparecimento e incapacidade para manter o ponto de extinção da própria
consciência basta, simplesmente, então, antes do adormecimento, retomar consciência de uma
das partes de seu corpo.
Não no movimento, mas, simplesmente, no momento em que você sente o adormecimento,
portar sua consciência em um dos pontos periféricos de seu corpo.
Isso pode ser um dedo, pode ser uma orelha, pode ser um dedo do pé, pode ser uma
articulação.
Em nenhum caso, na respiração.
Virá, em seguida, um momento no qual você pode, também, de olhos fechados, considerar que
você olha no interior de sua cabeça, ao centro, porque isso vai pôr em movimento certo
número de automatismos situados ao nível dos nervos cranianos, o que permite, então,
resolver esse basculamento da consciência do estado de vigília normal ao estado de
desaparecimento, e permitirá, aí também, sustentar a própria consciência por um filete de Luz,
que permite a ela manter-se no Coração do Coração ou ao Centro do Centro, sem vacilar e
sem cair no Absoluto.
Lembre-se, contudo, de que a experiência que é realizada para manter o instante presente ou
a Infinita Presença ou, como foi dito por Irmão K, a Última Ausência, tem por vocação trazer, se
posso dizer, à consciência comum, a inacreditável paz e contentamento que existem na
Morada de Paz Suprema.
Isso terá, é claro, efeitos no que pode ser resistente em sua vida como pessoa, na superfície
desse mundo, quer sejam as memórias, quer sejam os hábitos, quer sejam as escravidões
ditadas pelo condicionamento cultural, social ou familiar ou, ainda, pelo carma.
Isso aportará a você, na consciência comum, uma alegria inabalável, devido, mesmo, à
manutenção, durante certo tempo, na Morada de Paz Suprema.
Assim, portanto, para aqueles de vocês que teriam tendência a desaparecer, a passar de um
estado a outro, ao escutar-nos ou na meditação, pensem, simplesmente, em portar sua
consciência em uma das partes de seu corpo.
Normalmente, antes de adormecer, mais nenhum sinal chega à sua consciência, do corpo, ele
não está mais presente na consciência; é o que implica o desaparecimento como o sono.
Vocês têm, todos, o hábito de constatar, em seu mundo, que, se existe uma dor demasiado
forte, se existe uma diferença térmica, se existe demasiado barulho, se existe muita luz ou a
impressão de faltar o ar, o sono não vem.
64

Aí, é questão, justamente, de desencadear um sinal da consciência, que vai, de algum modo,
abalar o próprio processo do adormecimento.
Por ser abalado, você conseguirá identificar o que se desenrola em si, pouco antes do
adormecimento e, naquele momento, ao ter identificado isso, esse mecanismo, que é
específico para cada um – isso pode concernir à própria consciência, que parece respirar, pode
ser o que foi descrito pela respiração de Ram, dormências do corpo – naquele momento,
reconecte, se posso dizer, sua consciência a um ponto periférico do corpo.
Ou, então, olhe no interior de si mesmo e ao centro, de olhos fechados, e você constatará,
então, naquele momento, que não há mais adormecimento.
À força de retardar o adormecimento, deslocando os próprios sinais do adormecimento, virá um
instante no qual você viverá a Morada de Paz Suprema, e constatará, por si mesmo, a
realidade dessa passagem entre o Absoluto e a consciência comum.
O que é mantido não é o Si nem, mesmo, o que foi nomeado o supramental ou a
supraconsciência, é o processo exato de extinção da consciência, que o traz ao processo
exatamente similar, nomeado aparição da consciência, que foi chamado, eu creio, o Alfa e o
Ômega.
… Silêncio…
A questão seguinte.

Questão: quando se está na dor de ver nossos irmãos que sofrem, como permanecer na
alegria?
Bem amado, a compaixão, que se traduz por uma partilha de dor, é, obviamente, o oposto da
Alegria, mas diga-se que compadecer não basta, a Alegria é o bálsamo curador.
Assim, portanto, em face de seu sofrimento como do sofrimento de um irmão e de uma irmã, se
você mesmo desce à compaixão, sentindo a dor em si, você não poderá trabalhar pela Alegria
e pelo Amor.
Assim, portanto, viver a dor de um irmão ou de uma irmã remete-o à sua própria dor.
Porque além da compaixão e, mesmo, do carisma, há sentimento de identificação à dor do
outro, o que faz ressoar, em você, dores já vividas.
O sentido do serviço e o sentido do Amor vão bem além da simples compaixão.
A compaixão abre ao amor, ao carisma também, mas eles não são o Amor e, sobretudo, não
incondicionado.
Porque esse amor, tal como você o apresenta, permanece e continuará um amor condicionado.
Porque, se o amor é condicionado à dor ou à alegria de um ou do outro, certamente, há
simpatia, certamente, há empatia, mas qual é o interesse?
Enquanto você sabe, pertinentemente, que, ao manter a Alegria, você irradia, ao seu redor, um
campo de força ligado ao Coração Radiante, ligado à emergência da energia da alma, à
emergência da consciência do Espírito, que entra em manifestação, mesmo nesse mundo.
É nesse sentido que vocês têm sido nomeados ancoradores e semeadores de Luz.
Se sua alegria é dependente do que quer que seja, tanto em seu exterior como em seu interior,
ela não é a Alegria, porque a Alegria não conhece qualquer alteração ligada às circunstâncias
de sua consciência, como da consciência de qualquer outro.
A compaixão pode, então, exprimir-se, ao mesmo tempo, mantendo a Alegria; aí está o mais
importante porque, se você permanece na compaixão sem manter a Alegria, então, você não é
mais, você mesmo, a Alegria.
Como você quer que nasça a Alegria, então, nessa relação ou nessa compaixão?
65

Isso é impossível, e isso o remete ao amor condicionado, ao amor pessoal e não ao Amor
incondicionado.
É exatamente, em outro domínio, o que eu exprimi em relação aos contatos com os povos
elementares.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: qual é esse estado de bem estar, em caso de perda de consciência após um
acidente?
Bem amado, a partir do instante em que o ego é surpreendido, a partir do instante em que a
pessoa vive um traumatismo, qualquer que seja, sobretudo, se há perda de consciência,
sobretudo, se há impressão de estar em jogo a vida, é nessas circunstâncias, paradoxalmente,
que a Alegria pode aparecer.
Porque, nesse caso, o ego não tem qualquer tomada no que está se desenrolando, ele pode,
então, apenas capitular.
As situações de urgência, como os processos que vocês vivem, atualmente, na Terra, são as
condições ótimas, não para o medo, mas, bem mais, para a revelação do que vocês são, ou
seja, o Amor incondicionado.
Assim, portanto, não se surpreenda de ter vivido o que você viveu, assim que há perda dos
meios do ego, e perda de consciência do ego, revela-se o que você é.
Isso é muito conhecido.
O processo no qual o ego sente-se condenado, quer seja por uma longa doença – a partir do
instante em que há aceitação – quer seja quando de um acidente – com o lado imprevisível e
imediato – implica os mesmos resultados que são o desaparecimento instantâneo do que
mantém o ego, já que o ego nada mais pode manter e, ainda menos, a vida.
É, portanto, nesse processo que pode ser descoberta e vivida a Alegria.
A Alegria não dependerá, jamais, de sua pessoa, nem de qualquer circunstância, qualquer que
seja, caso contrário, não é a Alegria, é o prazer e, portanto, condicionado a algo que é
aportado ou vivido.
A Alegria, incondicional, aí também, é o reflexo do Amor em manifestação nesse mundo.
Assim, portanto, quando as estratégias elaboradas pelo ego, em qualquer pessoa ou qualquer
consciência confinada nesse mundo estão em jogo, há relaxamento.
Há abandono das estratégias defensivas de sobrevida, que para nada mais servem.
O cérebro dito reptiliano não tem mais qualquer utilidade, ele é superado pelo que se produz,
ou seja, no caso, aqui, um acidente e uma perda de consciência ou de conhecimento.
Então, por vezes, no retorno, o Amor está presente e a Alegria está presente.
Não é o acidente que é, propriamente dito, responsável pela Alegria, mas ele é, entretanto, o
que permitiu a revelação do Amor ou da Alegria incondicionais.
Porque não há mais ninguém para impedir ou para refrear ou para limitar a expressão do Amor
e da Alegria.
… Silêncio…
Outra questão.

Questão: quando eu observo o switch da consciência, eu visualizo um ponto ao nível do


coração, minha personalidade está sobre uma nuvem à direita e ela se apaga, pouco a
pouco, depois, eu sorrio.
66

Eu permaneço em um estado vago e luto para não dormir.


É um bom método?
Você tem preconizações?
Bem amado, se esse método aporta-lhe os resultados esperados, então, para você, é o bom
método.
Eu não tenho outro método para dar-lhe que não aquele que funciona para você e que você
experimenta.
Agora, é preciso, efetivamente, compreender que, em um sentido de resposta mais geral, o
processo de visualização que porta a atenção e a consciência em um determinado ponto do
corpo, como eu disse em uma resposta anterior, pode ser útil.
Mas nem sempre.
É preciso colocar-se a questão sem procurar mais longe.
Será que, realmente, essa visualização é necessária para você e ela traduz,
fundamentalmente, e por trás das aparências da própria técnica?
A necessidade, simplesmente, de prender-se ao conhecido, a necessidade de não se
abandonar, inteiramente, à Alegria e ao Amor, mantendo a existência da própria consciência,
pelo próprio princípio aplicado de visualização.
Isso não quer dizer que seja falso.
Eu atraio, simplesmente, sua atenção, ainda uma vez, quaisquer que sejam os resultados
esperados e obtidos tente, aí também, transcender o hábito.
Mude de apoio, incline-se a um símbolo, porte sua consciência, se quiser, e se isso é
necessário para você, no que eu nomearia um símbolo neutro, que não é colorido pela
existência desse mundo, o que, para você, evoca a Luz e o Amor.
Pode ser uma chama de vela, pode ser o vôo da águia.
Mas, tanto quanto possível, tente libertar-se da noção de visualização ou de localização da
consciência em um dos pontos de seu corpo.
O que pode ser útil em um caso, como eu expliquei em uma das questões anteriores, pode
revelar-se inútil em outros casos.
Eu repito, não há resposta padrão, porque cada um identifica suas próprias técnicas, seus
próprios raciocínios, seus próprios protocolos que, como vocês sabem, mesmo se sejam
eficazes, são, em definitivo, apenas muletas.
… Silêncio…
Outra questão.

Questão: depois que eu contato os seres da natureza, tenho a impressão de menos


partilhar com os seres humanos, eu procuro menos a companhia deles.
O que você pensa disso?
Bem amada, porque isso é novo e, também, porque, certamente, você sente que a nutrição
que lhe é aportada assim é, de longe, mais refinada do que o que pode acontecer, como você
o diz, ao nível humano.
O reencontro humano, de coração a coração, transcende a pessoa, mas os reencontros
humanos, situados ao nível da pessoa, apenas aportam-lhe poucas coisas.
Contrariamente, efetivamente, no que se desenrola com os povos elementares ou com nossas
próprias Presenças no interior de vocês.
67

Não há nem que se justificar, há apenas que observar porque isso se produz, e eu a
tranquilizo, você não é a única.
Porque o povo da natureza, como eu disse, representa o fio condutor até o Amor incondicional
e incondicionado ligado a uma forma humana, qualquer que seja, em qualquer tipo de relação
que seja.
Porque cada pessoa, mesmo se vocês estão no coração a coração, é portadora de uma
história, é portadora de uma vibração da pessoa, mesmo se ela seja apurada e afinada, o que
não é o caso com os povos da natureza.
Dito em outros termos, a noção de individualidade ou, então, de consciência lúcida dela
mesma, é profundamente presente no humano.
Esse aspecto da consciência não existe, absolutamente, nos povos elementares que evoluem,
eu os lembro, quer sejam os dragões, os elfos, os gnomos ou as ondinas e os silfos, em uma
noção de unidade coletiva.
Não é o que vocês poderiam chamar um espírito de colmeia, com uma ausência de
consciência individual, é uma consciência individual que se reconhece em uma consciência
coletiva.
Isso vai bem mais longe do que, simplesmente, as amizades que podem existir entre humanos
que praticam a mesma religião ou a mesma filosofia.
As codificações vibratórias e as codificações vibrais e, mesmo, vitais, existentes nos povos da
natureza, não podem interferir do mesmo modo que em uma relação humana, qualquer que
seja.
Não há, portanto, desvio, mas, bem mais, capacidade, com isso, nesses contatos com a
natureza, para viver de maneira mais direta e sem intermediário, quer seja a pessoa ou um
médium, um contato direto, de coração a coração.
No coração a coração do humano há muito mais facilidade, eu diria, para vivê-lo com um
desconhecido que vocês não conhecem.
Isso será possível, é claro, como é o caso entre almas irmãs, entre chamas gêmeas ou entre
irmãos e irmãs que comungam na mesma consciência, mas será, sempre, portador do sentido
da identidade da pessoa, mesmo se a alma esteja dissolvida.
O que não pode ser, de modo algum, o caso com um elfo ou com um dragão.
É difícil imaginá-lo, de fato, voar no céu como um dragão; é difícil imaginá-lo deslocar-se de
árvore em árvore, qualquer que seja sua idade, como um elfo; é difícil imaginá-lo partilhar os
ritos sociais e, eventualmente culturais, se posso dizer, existentes entre o povo dos elfos ou o
povo dos dragões.
Enquanto essa informação continha presente na relação humana, de coração a coração.
Existe, ao nível da consciência comum, o que é chamado de códigos morais, códigos sociais
de comunicação.
Eles não podem existir em qualquer dos povos elementares quando vocês estabelecem um
contato com eles e, portanto, essa relação e essa comunhão, essa comunicação é bem mais
livre do que o que vocês puderam experimentar até agora, mesmo nos momentos vividos de
coração a coração.
Isso não deve ser uma injunção para desviar-se de sua humanidade, mas, bem mais, para dar-
lhe a força e para permitir-lhe ver o que se desenrola em toda relação, a um nível que eu
qualificaria de infraconsciente e, portanto, que escapa da vigilância da consciência, como da
própria supraconsciência, porque ela não é concernida por isso.
A relação com os povos elementares é, portanto, desprovida de qualquer história humana e de
qualquer componente humano.
68

Será o mesmo, em uma oitava diferente, quando vocês reencontrarem, alguns de vocês, os
Vegalianos, os Arcturianos ou outros povos.
Não se esqueçam de que haverá, aí, um choque cultural e um choque de civilização, porque
vocês terão que lidar com formas que não têm qualquer ponto de referência no interior de sua
consciência e, mesmo, em sua supraconsciência e, eu diria, mesmo, em alguns casos, nem
com sua origem galáctica.
É outra coisa reencontrar um golfinho na água da Terra do que reencontrar um delfinoide que
vem de Sírius.
Assim, o contato, cada vez mais convincente, entre os povos elementares e os povos
humanos, é uma preparação, aí também, bem agenciada e estruturada, que prepara o
reencontro com a Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, em qualquer dimensão que
seja, aí, onde vocês estão situados.
Não se esqueça de que o humano é portador de um sistema de controle do mental humano, ao
nível individual, mesmo se aquele ao nível coletivo esteja em vias de desagregação final e
total, entretanto, os hábitos que constituem, vocês também, nessa pessoa que vocês ainda
são, certo número de leis, certo número de conceitos, certo número de energias, também.
O fato de não estar em contato com o ambiente habitual, quer seja, mesmo, os elementos da
natureza como as árvores, os vegetais ou os animais da natureza, nada tem a ver com o que
pode desenrolar-se com o que sai de seu campo de observação e de seu campo de
consciência coletivo, concernente ao que se desenrola na Terra, ao nível habitual e usual.
Aí está a grande diferença, e aí está o sentir que você exprimiu, através de sua questão.
Ela não é uma fuga do humano, mas uma redescoberta de sua humanidade na relação com os
povos elementares, que lhe dá, então, a viver, uma humanidade que eu qualificaria de bem
mais aberta e menos confinante do que aquela ligada às convenções sociais, morais ou
relacionais do humano.
… Silêncio…
Outra questão.

Questão: eu tenho, frequentemente, sonhos nos quais eu me exercito a voar.


O que isso significa?
Bem amado, o que você nomeia o sonho de voo, qualquer que seja a natureza dele, evoca a
necessidade de liberdade e traduz a dissociação do corpo astral que sobrevém, mais
facilmente, é claro, no momento dos sonhos.
O sonho de voo é, portanto, uma aspiração à liberdade.
Ele traduz, também, a dissociação entre o corpo físico etéreo e o corpo astral.
Mas, em primeiro lugar é, de qualquer forma, a sede de liberdade que está na dianteira da
cena.
O sonho de voo traduz, frequentemente, na psicologia, o sentimento de estar confinado em sua
vida, em seu corpo ou em experiências ou problemas.
O sonho de voo é uma necessidade de evadir-se da condição humana sofredora.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: como fazer para não parecer indiferente à infelicidade dos outros, quando se
está, si mesmo, na alegria?
69

Bem amada, aquele que está, realmente, na Alegria incondicional, não pode ser afetado pelo
sofrimento, tanto o próprio como aquele do outro.
A alegria de que você fala é uma alegria condicionada, já que ela se apaga assim que observa
o inverso da alegria em si ou através do sofrimento de um irmão ou de uma irmã humana.
Assim, portanto, no próprio enunciado da questão há, portanto, confusão entre a alegria
condicionada e a Alegria incondicionada.
A Alegria incondicionada, o estado de Graça pode compadecer-se com o sofrimento, partilhar o
sofrimento, mas não perde, contudo, a Alegria.
Aquele que perde a alegria nessas circunstâncias vive uma alegria condicionada,
simplesmente.
Há, portanto, um convite, através de sua questão, a, efetivamente, diferenciar, justamente,
pelos efeitos, entre a Alegria incondicionada e a alegria condicionada que se junta ao que eu
nomeei o prazer.
A Alegria incondicionada mantém-se, qualquer que seja o sofrimento, o seu ou aquele do outro,
qualquer que seja o sofrimento da humanidade.
Aquele que vive o Amor continua no Amor, mesmo diante da destruição de toda a vida, porque
é o único modo, para ele, de ajudar.
Essa ajuda não se vê, ela não se mede, ela não se quantifica, mas ela é, entretanto, a única
ajuda, realmente, eficaz.
Não se esqueça de que experimentar a compaixão é algo de importante para o humano, mas
se essa compaixão leva-a a não mais estar no Amor e, portanto, na Alegria, então, analise
aonde o conduz o que você observa por si mesma.
Se a questão coloca-se de manter a Alegria, ao ver o sofrimento, é que o que você tenta
manter não é a Alegria.
Porque ela é condicionada à ausência de visões de sofrimento.
Assim, eu a convido, então, a reconsiderar o tipo de alegria que a habita e que se manifesta.
A Alegria nasce por si só, quando ela é incondicionada; ela é a resultante do estado de Graça,
do contentamento e do Amor revelado.
A Alegria é o apanágio não do sábio, mas do Liberado Vivo e daquele que vive o Si, de
maneira estável e definitiva.
Nesse caso, você pode chorar com o aflito, você pode, portanto, compadecer-se no mais
íntimo e no mais próximo do sofrimento, mas, em momento algum, você pode perder a Alegria.
Porque, se ela se evacua, então, você pode concluir, daí, de forma inequívoca, que isso não
era a Alegria.
A Alegria permanece, quer se lhe retire um membro, quer seu filho morra, quer a humanidade
morra; você pode compadecer-se, você pode sentir a dor, mas você não é afetada pela dor,
você permanece na Alegria.
Você não pode trapacear com a Alegria incondicionada.
Assim, portanto, se um elemento, qualquer que seja no ambiente ou em sua própria
consciência comum, faz desaparecer a alegria, então, você pode daí concluir, de maneira
definitiva, que o que você nomeava a Alegria não era, verdadeiramente, a Alegria, porque ela
era, ainda, condicionada.
E a experiência do sofrimento, tanto a sua como aquela de um irmão ou de uma irmã, ou da
humanidade, em seu conjunto, pode ser tomada em si, mas eu a lembro que, mesmo os
maiores místicos que percorreram, com seus passos, essa Terra, puderam tomar sobre eles,
se posso dizer, o destino de uma pessoa, de uma alma.
70

Apenas Cristo foi capaz de arcar com a totalidade de carmas e a totalidade da humanidade.
E ele morreu.
Do mesmo modo a Fonte, no momento em que ela sintetizou seu corpo, pôde permanecer
nessa Terra apenas menos de duas dezenas de anos, por uma razão muito simples.
A Fonte, que é a totalidade de consciências presentes, também, nessa Terra, a partir do
instante em que ela tenha sintetizado um corpo ou tomado um corpo, ela é afetada e seu
coração não resiste.
E, no entanto, a Alegria permaneceu inabalável, apesar das lágrimas de compaixão, apesar do
sofrimento que foi tomado em si.
Naquele momento, a forma desaparece, mas a Alegria não desaparece.
Se o Amor ou, mesmo, o sentido de Serviço conduz você não, unicamente, a experimentar, o
que é normal, no carisma e na empatia, mas a ser afetada em sua alegria ou em seu amor,
então, isso não é o Amor, então, isso não é a Alegria.
Ou, em todo caso, restam, ainda condições para esse amor ou para essa alegria.
A Alegria não depende de circunstâncias interiores ou exteriores, ela não depende nem de
seus humores nem de suas emoções nem, mesmo, de seu sofrimento.
A alegria condicionada será afetada, é claro, pelas circunstâncias interiores como exteriores.
Compadecer-se é uma coisa, servir é outra coisa.
Mas a quem você serve?
À Pessoa ou ao Espírito de Verdade?
O Espírito de Verdade, o jogo do sofrimento e do prazer, o jogo das relações nesses mundos,
eu a lembro, é apenas uma cena de teatro, que não existe para aquele que saiu do teatro, e
que continuará a existir para aquele que mantém os laços nesse mundo.
As palavras são as palavras, cada um percebe, disso, conforme sua vivência, uma experiência
diferente.
Vocês veem isso, através dessas algumas questões.
O problema não é um problema de definições, mas, unicamente, um problema de
posicionamento de consciência.
Será que sua própria pessoa está liberada da Alegria?
Porque a Alegria nada tem a ver com sua pessoa e, ainda menos, com outra pessoa e, ainda
menos, com o sofrimento ou com o prazer de tal outra pessoa.
Ela é imutável e de uma estabilidade que eu poderia qualificar, em seu mundo, de «a toda
prova».
Se o teste da compaixão vivida com o coração faz desaparecer a alegria, então, qual era essa
alegria para que ela possa, assim, desaparecer, em função de circunstâncias, tanto exteriores
como interiores?
É um apelo para reposicionar-se diferentemente, é um apelo para ver e para atravessar o que
faz, de uma maneira geral, os afetos ou o amor afetivo, ou o amor relacional, que não será,
jamais, o Amor incondicionado, mesmo se a relação apenas conduza-os a esse Amor
incondicionado.
Você pode, portanto, daí deduzir que a relação de empatia e de carisma, manifestada em face
do sofrimento de um humano ou da humanidade, não traduz sua humanidade ou sua
desumanidade, mas traduz, simplesmente, seu posicionamento de consciência que a faz crer
que esse mundo, mesmo se você viva outras coisas, é a única realidade na qual você pode
apoiar-se.
71

Ora, enquanto você se apoia, de uma maneira ou de outra, sobre esse mundo e nesse mundo,
você não terá acesso ao desconhecido.
Você permanecerá no conhecido, mesmo se as experiências sejam diferentes, devido à
aproximação da Eternidade e do efêmero, aqui mesmo, nessa dimensão, nesse planeta.
Apreenda, efetivamente, que não há, aí tampouco, qualquer julgamento a ter, mesmo para
consigo mesma, mesmo para com a relação, há apenas que ver, claramente, o que isso
significa.
A vida pode ser concebida nesse mundo, independentemente do confinamento, como um
objetivo em si.
Mas essa vida, mesmo nos mundos livres, nos mundos carbonados, não pode ser eterna.
Porque há desgaste, porque há dissipação da energia e da consciência.
Mas, assim que haja reconexão ao Espírito, o que é o caso nos mundos livres, mesmo
carbonados, não há mais apego à forma, não há mais possibilidade de exprimir outra coisa na
relação que não o Amor incondicionado e a Alegria incondicionada.
Porque não pode haver condições preliminares para a Alegria e para o Amor, contrariamente
ao que vocês vivem, ainda, nesse mundo, limitados em uma forma, limitados em sua história.
A sensibilidade, mesmo a mais importante, não será, jamais, o Amor.
O Amor não é, contudo, insensível, mas ele transcende a sensibilidade ligada aos afetos e
ligada à própria pessoa.
… Silêncio…
Outra questão.

Questão: você pode desenvolver sobre as luas que acompanham Nibiru?


A que corresponde sua aproximação em nosso Sistema Solar?
Há uma correlação com os humanos?
Você pode repetir a questão?
Eu a ouvi, mas eu procuro o sentido do que é perguntado.

Questão: você pode desenvolver sobre as luas que acompanham Nibiru?


A que corresponde sua aproximação em nosso Sistema Solar?
Há uma correlação com os humanos?
É, efetivamente, feita referência a luas de Nibiru?

Questão: sim, as luas que acompanham…


Mas não são luas, é um sistema solar completo, com seus planetas e suas luas.
Agora, Nibiru é um impacto eletromagnético que põe fim às forças gravitacionais e de
confinamento que se exercem, ainda – uma vez que vocês estão, ainda, presentes nessa
Terra.
E eu falo, efetivamente, de Nibiru.
Os aspectos planetários que orbitam ao redor de Nibiru, ou as luas que orbitam ao redor dos
planetas de Nibiru têm um papel menor.
O único papel importante é ligado à aproximação desse corpo celeste que modifica, vocês
podem imaginar, a eletricidade, o magnetismo e a gravidade do conjunto do que faz a
mecânica celeste nesse Sistema Solar.
72

O que é, já, o caso, é claro.


Agora, por que querer especificar a ação de cada um desses planetas ou das diferentes luas
presentes em torno dos planetas e não em torno de Nibiru?
Eu não tenho certeza, portanto, de ter apreendido o que é perguntado através dessa questão.
O impacto de Nibiru é conhecido por seus cientistas há mais de trinta anos.
Eu não falo dos escritos, mas, ao mesmo tempo, dos cálculos matemáticos e das observações
diretas.
Os efeitos, vocês os conhecem na Terra.
É, ao mesmo tempo, a mudança de paradigma, é, ao mesmo tempo, a Ascensão da Terra, é,
ao mesmo tempo, o Apocalipse, a eliminação de todos os véus e a eliminação de todas as
mentiras.
Os sistemas solares, em qualquer universo ou em qualquer dimensão intermediária que seja
são, sempre, duplos ou, mesmo, triplos.
Nos mundos carbonados, a dualidade, as forças de atrito, se preferem – e não a dualidade
bem/mal, que não tem qualquer curso – nos mundos livres, essas forças de atrito e de
antagonismo são onipresentes.
Elas estão presentes nos corpos, nas consciências, mas conectadas, contudo, à própria fonte.
É a privação, se posso dizer, desse segundo sol no ambiente próximo do Sol, tal como vocês o
conhecem, que permitiu o isolamento e o confinamento, e a ausência de ressonância e de
realiança ao sol central da galáxia, assim como ao sol das Mães geneticistas de Sírius.
Assim, portanto, esse processo eletromagnético, porque é um, aproxima-se de vocês, é claro,
a uma velocidade que não é constante.
Isso havia sido expresso há mais de um ano, pelo Comandante, quando vocês sugeriram a ele
dar-lhes datas limites.
Ele havia explicado, então, que há, efetivamente, uma diferença de velocidade, que é função
das resistências encontradas.
Nibiru não encontra um sistema homogêneo.
Os ângulos planetários são diferentes e as forças de resistência eram representadas, eu os
lembro, pelo sistema de controle do mental humano ou, se preferem, pelas camadas isolantes
nomeadas heliosfera, ionosfera e magnetosfera, que impedem, de algum modo, a reunião, se
posso dizer, no plano acoplagem magnética, do Sol que vocês conhecem e de Nibiru.
Tudo isso, se querem, induz a separação, a divisão e o confinamento.
Do mesmo modo que uma lua – a lua da Terra tem um efeito sobre as marés, sobre os
humores, sobre tudo o que é mais ou menos reconhecido pela tradição como pela ciência – é,
obviamente, importante, também, para os planetas, as luas do sol Nibiru – que, eu os lembro,
não se vê, uma vez que ele emite em infravermelho – têm, obviamente, uma influência, mas
que nada é, comparada ao próprio Sol.
Do mesmo modo que os planetas desse Sistema Solar são responsáveis por influências, essas
influências que são, antes de tudo, fotônicas e eletromagnéticas, antes de serem astrológicas,
se se pode dizer.
Essas influências fazem parte do confinamento.
Aquele que é livre não é afetado pelas influências ligadas aos planetas ou a qualquer
circunstância que seja.
Não há mais ressonância possível com tal aspecto planetário, tal falta ou, ainda, com tal
aspecto em tal casa, tais como vocês os definem na astrologia.
73

Tudo isso não existe em sistemas solares, mesmo carbonados, a partir do instante em que eles
estão livres.
Existem, aliás, astrologias extremamente antigas, que se referem não mais aos planetas ou
aos zodíacos, mas ao que foram nomeadas as estrelas fixas.
Essa astrologia é a astrologia não da pessoa, não da alma, mas, diretamente, das leis do
Espírito.
Ela concerne não a um indivíduo, mesmo se ele seja afetado nisso, por seu nascimento e seu
primeiro sopro, ou sua própria concepção, mas ela concerne ao conjunto da Terra.
Essas influências são reais, elas não são forças confinantes, mas, devido ao confinamento,
elas se tornam, elas também.
… Silêncio…
Outra questão.
Não há mais questões.
Bem amados, as questões que foram postas são muito enriquecedoras, para vocês que as
colocaram, mas, é claro, para cada humano da Terra.
Contudo, eu insisto na necessidade de questionar, mesmo se vocês tenham as respostas, não
sobre suas problemáticas pessoais ou individuais, mas, bem mais, sobre o mecanismo da
Ascensão coletiva que está, eu os lembro, em plena fase ativa.
É claro, os medos, as angústias, as técnicas que os leva ao contentamento, que os leva ao
Apelo de Maria, são importantes.
Assim, portanto, nós interrompemos, de maneira temporária, minha mensagem, para recentrá-
los, se posso dizer, no que foi perguntado e, por favor, de maneira independente de sua
pessoa.
Eu falo, efetivamente, de processo coletivo e não de suas apreensões – de seus medos ou de
suas vivências, que fazem apenas traduzir, elas também, o processo de Ascensão em curso –
que nos leva, portanto, a responder de maneira muito mais geral e muito mais global do que o
que pode interessar-lhes, é claro, a título pessoal, e que pode interessar a outros irmãos e
irmãs humanos da Terra, é claro.
Mas vamos tentar, em um segundo tempo, ver as coisas de maneira muito mais global, se
posso dizer, e não de maneira pessoal.
Assim, portanto, eu me retiro alguns instantes, deixando-lhes, assim, o tempo de formular o
que foi pedido.
Eu lhes digo até já.

ANAEL – Segunda intervenção

Eu sou Anael, Arcanjo, novamente entre vocês, para prosseguir seus questionamentos.
Tomemos algumas respirações, para instalar-nos, juntos, na Unidade, no coração.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: você pode redefinir o processo de aproximação da Infinita Presença ou da


Última Ausência?
Como estabilizá-lo, facilmente?
74

Bem amado, assim como eu respondi, em parte, quando da primeira questão, eu volto ali,
então, mas para completar isso do modo seguinte: a partir do instante em que isso é obtido e
vivido, ainda que apenas um tempo ínfimo, permite a reprodução, ao idêntico, em tempos cada
vez mais longos.
Não há técnica, propriamente dita, há técnicas iniciais, elas lhes foram desenvolvidas durante
um ano, concernentes ao que eu, aí também, evoquei, tanto o reencontro com os Elementais,
tanto a respiração em hiperventilação ou, ainda, exercícios interessantes no corpo, como a
Dança do Silêncio.
Não há, propriamente falando, técnica nem fórmula para dar-lhes, porque é a própria
consciência que experimenta seu próprio desaparecimento.
Assim, nenhuma palavra nem qualquer técnica permitirá a você realizar isso de outro modo
que não por si mesmo e em si mesmo.
Contudo, eu dei elementos como, por exemplo, portar, novamente, a consciência em uma parte
do corpo, de modo temporário ou, ainda, modificar, de olhos fechados, o modo de ver, ou seja,
imaginar que você olha no interior de si.
Obviamente, seus olhos não podem reverter-se ao interior de si, mas eles podem desencadear
um movimento.
Esse movimento pode ser de duas naturezas.
Ele consiste, sempre de olhos fechados, em fazer, como se você olhasse, alternativamente, à
esquerda e à direita, de modo cada vez mais rápido, o que provoca, desta vez – os olhos
fechados e não como algumas técnicas que preconizam os olhos abertos, no objetivo
terapêutico –, simplesmente, desencadear o reflexo que se produz ao nível do que é nomeado
o tronco cerebral, e que permite liberar os engramas de sobrevida inscritos no tronco cerebral,
ao nível dos reflexos automáticos, como a respiração, por exemplo.
Mas, bem mais profundamente, isso vai induzir, pelos movimentos oculares rápidos, esquerda-
direita, direita-esquerda, repetidos várias vezes, uma estabilização.
Isso deve ser realizado antes, é claro, que você tenha adormecido.
Essa é a primeira técnica.
A segunda técnica foi-lhes, também, comunicada.
Ela consiste em meditar, se posso dizer, no som interior e tornar-se, você mesmo, esse som,
do mesmo modo que a Onda de Vida permitiu-lhe tornar-se, você mesmo, a Onda de Vida,
para aqueles de vocês que a viveram, na integralidade.
Do mesmo modo, a um dado momento, você se tornará o som, e o som primordial é ligado ao
Coro dos Anjos, ele é a primeira manifestação da própria consciência a partir do Absoluto, a
primeira criação, se preferem.
A terceira técnica, ela também, vai consistir em utilizar os olhos, não em um movimento que
alterna esquerda-direita, direita-esquerda, mas, bem mais, fixando, sempre de olhos fechados,
a ponta de seu nariz.
Isso permitirá, também, uma convergência ao nível das estruturas ligadas à visão, inscritas em
seu cérebro, e permitirão estabelecer uma comunicação entre os dois hemisférios do cérebro
ligado à Androginia Primordial e, portanto, à ponta do nariz, ao nível do que foi nomeado o
décimo segundo corpo.
Isso é para encontrar por si mesmo, nada há de melhor, se posso dizer, do que experimentar,
por si mesmo, essas muletas de que eu acabo de falar.
A partir do instante em que você tiver identificado a Infinita Presença, como ao situar-se à beira
de algo no qual não há nem luz, nem forma, nem consciência, chamado de diferentes modos,
nomeado Absoluto, manter a consciência à porta do Absoluto, se posso dizer, dá-lhe a viver a
75

integralidade de todas as consciências, presentes, passadas, futuras, tanto nesse mundo como
em qualquer mundo, como em qualquer universo ou em qualquer multiverso.
O interesse não é de ver nem de viver a experiência, mesmo se seja preciso vivê-la ao menos
uma vez, mas, sobretudo, beneficiar-se dos frutos da experiência que corresponde ao que eu
nomeei a Alegria sem objeto ou, se prefere, a uma das formas de expressão do
contentamento.
Assim, portanto, não há protocolos, como você poderia dizer, em relação a isso; não há,
tampouco, cristais, propriamente ditos, mas há artifícios da própria consciência, que põem em
jogo a visualização ou a atenção ou, ainda, os movimentos oculares ou, eventualmente, a
concentração no som interior.
Aqueles que viveram a Onda de Vida podem, também, reativar essa Onda de Vida, mesmo se
ela já tenha subido, para tornar-se, eles mesmos, a Onda de Vida, e, naquele momento,
desembocar na Infinita Presença.
Mas lembre-se de que, independentemente do que pode ser visto pelo olho da própria
consciência, o que pode ser percebido como desenvolvimento de consciência, o importante é
que a supraconsciência, no Coração do Coração, beneficia-se, de algum modo, da informação
do Absoluto na supraconsciência, o que dá, então, em seu retorno à consciência comum, esse
famoso estado de contentamento ou de Alegria sem objeto e sem sujeito.
Existem inúmeros humanos que, atualmente, despertam de modo que eu qualificaria de
abrupto, o que dá a viver estados de alegria, estados de deslocalização que essas
consciências têm dificuldade a identificar; e por um bom motivo: eles jamais o viveram.
Assim, portanto, inúmeros seres humanos, hoje, presentes na Terra, que jamais tiveram o
mínimo interesse pelas ciências do Espírito ou pela multidimensionalidade, encontram-se a
viver, sem poder nomeá-los, esses estados consecutivos ao fato de tocar a Infinita Presença.
Existem, é claro, mecanismos memoriais que podem dar-lhe acesso, sem saber o que você
viveu, para aqueles que não o vivem.
Eu não falo, é claro, de vocês, aqui presentes ou que lerão, e que viveram o que é a energia, o
que é a vibração, mas isso se dirige, essencialmente, eu diria, ao comum dos humanos, que
ainda não viveram o Despertar ou o acordar ou a Liberação, e que se encontram em situação
de estarem nessa alegria, sem poderem, mesmo, nomeá-la, nem, mesmo, compreendê-la.
Existem reminiscências da própria consciência, que provam, de algum modo, a deslocalização
da consciência, antes, mesmo, de ser identificada em uma forma, em um nome ou uma
história.
Tudo isso são processos ligados não mais à sua individualidade, mas aos fenômenos coletivos
descritos nesses últimos meses, concernentes à aproximação da Luz ao nível das Portas, ao
nível dos vórtices e, diretamente, agora, ao processo ascensional resultante da fusão do
efêmero e do Eterno.
Há numerosos anos, havia sido evocada a Obra no Azul, a fusão dos Éteres.
Hoje, o que se realiza é uma fusão da matéria e da Luz, que desencadeia a Ascensão da
matéria e a Ascensão no sentido coletivo.
Assim, portanto, você vai constatar, ao seu redor, mesmo entre seus próximos que, até agora,
estavam, como dizer, refratários a qualquer noção de espiritualidade ou a qualquer coisa que
não a vida entre o nascimento e a morte, abrir-se a realidades incompreensíveis para eles e
que, entretanto, são vividas.
Por quê?
Porque essas consciências estavam mais próximas da realidade da vivência do Amor do que a
maior parte dos seres humanos que começaram, há muito tempo, para inúmeros de vocês,
uma busca dita espiritual.
76

Recair na inocência, recair no Caminho da Infância ou da simplicidade necessitava, para


inúmeros de vocês que viveram os processos vibratórios, uma conscientização do processo,
uma necessidade de marcadores, uma necessidade de protocolos, como vocês o evocavam,
mas, também e sobretudo, há, hoje, crianças, adultos ou velhos que jamais tiveram a mínima
abordagem espiritual, que se comportavam, em sua humanidade limitada, entre o nascimento e
a morte, com um coração de criança.
Estes, é claro, são, doravante, os mais aptos, se posso dizer, a captar e a metabolizar e a
realizar a fusão do corpo e do Espírito.
Isso corresponde, também, ao que lhes havia sido relatado, em inumeráveis reprises,
concernente aos primeiros e os últimos.
Os primeiros e os últimos, no sentido temporal; não tomem isso no sentido de qualquer
evolução, de qualquer superioridade ou de qualquer inferioridade.
Seu papel principal, a partir das Núpcias Celestes até o ano de 2012, foi o de ancorar e de
semear a Luz.
Hoje, a Luz está presente por toda a parte, ela se torna visível aos seus olhos.
As forças da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres manifestam-se cada vez mais
abertamente, ao nível de seus céus não, unicamente, os Anjos do Senhor, mas o que nós
nomeamos, com vocês, embarcações-mães, de qualquer dimensão que eles venham, são
visíveis em seus Céus, mas, também, na Terra e sob as águas.
Existem observações cada vez mais consequentes do que se desenrola em seus céus.
Todos os balés celestes anunciam, é claro, a chegada do corpo celeste, nomeado de
«segunda Estrela».
As condições são mais do que propícias, como o disse o Comandante dos Anciões, há pouco
tempo, para a realização coletiva da Ascensão, com um mínimo de desordem, se posso
exprimir-me assim.
Ora, vocês observam, por si mesmos, que a desordem torna-se cada vez mais aparente, ao
nível das condições de vida social da Humanidade, em qualquer país que seja.
Isso prefigura, grandemente, e antecipa, grandemente, a chegada da segunda Estrela visível
em seus céus, mesmo se aqueles que pretendem ser seus governantes, suas elites, sirvam-se,
eles também, para qualquer outra finalidade.
Assim, portanto, a sombra faz, também, o jogo da Luz, sem sabê-lo ou sem vê-lo.
Resulta daí a abertura espontânea de alguns seres, que não sabem, mesmo, o que é a
energia, que não sabem, mesmo, o que é a espiritualidade e que sabem, ainda menos, o que é
a vibração.
Eles não podem, portanto, pôr palavras ou pôr um determinado quadro de referência em
relação ao que é vivido, mas a evidência do que é vivido tem um poder transformador bem
mais importante do que vocês puderam viver, para alguns de vocês, há mais de trinta anos, a
partir da primeira descida do Espírito Santo.
… Silêncio…
A questão que segue.

Questão: após ter vivido a Última Presença, eu tive dificuldade, agora, para aproximar-
me disso, apesar dos exercícios de hiperventilação que me põem em um estado de
grande paz e de Amor.
Bem amado, a vivência da grande paz, do contentamento e do Amor resulta, como você disse,
da Infinita Presença.
77

Hoje, alguns de vocês não têm mais necessidade disso, e lembre-se de que isso não pode,
tampouco, ser desejado, mas é, simplesmente, a consequência de sua consciência, em todos
os seus componentes.
Hoje, não perca, jamais, de vista, que a finalidade é seu desaparecimento como pessoa, no
momento do Apelo de Maria.
Não será possível, naquele momento, prender-se ao contentamento, mesmo se ele estiver,
efetivamente, presente, o que foi nomeado a estase.
Mas as condições da estase e, sobretudo, o retorno da estase, não se acompanharão das
mesmas condições de vida nesse mundo, para aqueles que ali permanecerão durante o
período dos cento e trinta e dois dias, que vocês conhecem.
Assim, portanto, se você já viveu isso, nada force, mesmo se, é claro, haja benefícios e frutos
muito agradáveis a viver na consciência comum.
A partir do instante em que isso tenha sido tocado, como para o Absoluto, há uma certeza em
relação ao que você é.
Essa certeza é ligada, diretamente, à vivência, ela não é ligada à rememorização de uma
vivência que se produziu há alguns meses ou alguns anos, uma vez que o trabalho já foi feito.
Assim, portanto, contente-se em viver sua vida, o mais simplesmente e o mais
harmoniosamente possível, mesmo na personalidade, porque ela, mesmo se seja ela que se
exprima, ainda hoje, tendo sido, já, confrontada, se posso dizer, à Infinita Presença ou à Última
Presença, nada tem a temer, no momento vindo.
Lembre-se, também, de que, a partir do instante em que você tenha ancorado a Luz, ela
emana de você, espontaneamente, ela não tem necessidade de ser dirigida ou canalizada.
Seus campos de energia, chamados de auras ou casulos de Luz, não têm mais,
absolutamente, a mesma densidade de Luz nem a mesma estrutura, mesmo ao nível dos
casulos efêmeros.
Eu o lembro de que os marcadores essenciais da Liberação são, antes de tudo, a ativação das
Coroas radiantes – uma dessas Coroas radiantes –, a presença do Canal Mariano, conjuntas
ou não, e a Onda de Vida, no momento da Liberação da Terra.
Todo o resto é para viver em função do que a vida oferece a você.
Aí também, é o Abandono à Luz.
É claro, viver a Infinita Presença, e revivê-la, hoje, é muito gratificante, não para a pessoa, mas
para a própria consciência.
Alguns de vocês continuarão a desaparecer, apesar dos elementos de técnicas que eu pude
dar-lhes para aproximar-se disso ou que vocês encontraram, por si mesmos.
Mas o importante não está aí, o importante é ter, já, manifestado essa Infinita Presença, em um
determinado momento ou em outro.
Porque isso escapa do tempo.
E, mesmo se, nesse tempo, você tem a impressão de não poder revivê-la à vontade, à
saciedade, isso traduz, simplesmente, que há um desejo e não uma intenção.
O desejo, como eu o exprimi há mais de uma hora, corresponde ao que é nomeada a vontade;
a intenção corresponde ao coração.
Não há necessidade de focalizar a consciência na própria experiência, ela se produzirá e
reproduzir-se-á à vontade, durante este período, mesmo se, hoje, alguns de vocês não
consigam reencontrar o que aconteceu há vários anos.
Isso não tem qualquer espécie de importância.
78

Mas, de maneira global e geral, vocês serão cada vez mais numerosos a viver diferentes
percepções da consciência nos tempos que se abrem agora.
Quer seja um sentimento de irrealidade nesse mundo, quer sejam sonhos muito mais coloridos
e muito mais significativos, que os põem em face de ambientes desconhecidos em mundos
carbonados que vocês não conhecem, aparentemente.
Tudo isso corresponde à fusão do efêmero e do Eterno e à dissolução do efêmero.
Vocês estão nesse processo.
Alguns de vocês põem-se a viver coisas que não pensavam possíveis, reencontros que não
ousavam, mesmo, considerar, por exemplo, com os dragões, por exemplo, com os elfos, mas,
também, conosco, nos pedidos que vocês formulam, uma vez que lhes foi calorosamente
recomendado, se posso dizer, recorrer a nós, em vocês e não, unicamente, pelo Canal
Mariano, percebendo, assim, que nós estamos, realmente, em vocês, e que o mundo apenas
pode existir em vocês.
É claro, como vocês observam, as circunstâncias, na superfície dessa Terra, poderiam
corresponder ao que o ego, a pessoa ou a própria sociedade poderia chamar uma guerra ou
um caos.
Vocês têm observado que, quanto mais o caos progride, mais a incerteza progride ao mesmo
tempo, e mais a instabilidade predomina nos sistemas sociais, mais cresce, em vocês,
independentemente da Infinita Presença, a certeza do que vocês são?
Essa certeza não é uma crença, ela decorre, justa e diretamente, de forças em presença e de
forças de atrito ligadas ao medo.
O medo é uma egrégora.
Vocês não são seus medos, eu lhes disse isso também, anteriormente.
Mas eu lhes digo, também, que vocês se banham na egrégora ou na atmosfera gerada pelo
que se desenrola ao nível do tecido social da Terra, atualmente.
Aí também, encontra-se uma capacidade enorme, que explica que alguns neófitos, se posso
dizer, da vibração e da energia ou da espiritualidade, ponham-se a viver estados
incompreensíveis para eles e que correspondem, para alguns de vocês, exatamente, ao que
vocês procuravam.
Assim, portanto, o que foi expresso em numerosas reprises, quando nós falávamos do medo
ou do Amor, ilustra-se, inteiramente, sob os seus olhos.
Se vocês estão no exterior de si, vocês sofrerão, se vocês estão no interior de si, qualquer que
seja o exterior, vocês ficarão na alegria.
Aí está a ilustração, também, do que eu exprimia em relação aos carismas, à compaixão e ao
sentir o sofrimento do outro.
Se o sofrimento do outro os arrasta ao sofrimento, além da compaixão, então, como eu disse,
não há Alegria e não há fusão entre o efêmero e o Eterno.
As circunstâncias atuais da Terra, que correspondem à época do Apelo de Maria e à presença
de Nibiru em seus céus é, muito exatamente, o que é o mais adequado à transmutação, à
transubstanciação da matéria da Terra e a Ascensão dela à quinta dimensão, com ou sem
vocês, aliás.
Eu lembro, também, que o que é efetivo é a Liberação da humanidade.
A Ascensão, mesmo se os sintomas comecem a assemelhar-se, junto a todos os conscientes
humanos ou inconscientes humanos hoje, desembocarão em Ascensões diferentes, segundo o
que vocês são.
Ser-lhes-á feito, exatamente, segundo o que vocês são e não segundo o que o que vocês
projetam ou segundo o que vocês temem, mas o que vocês são, realmente, na essência.
79

Se a consciência e a alma têm, ainda, necessidade de manifestações e de experiências, vocês


são livres.
Se sua alma está dissolvida, vocês são livres, também.
Se você ama e persiste em amar a matéria, no sentido carbonado, isso lhe será oferecido,
também.
Mas mais nenhum confinamento será possível, o que explica, aliás, que alguns irmãos e irmãs
humanos da Terra, sem estarem a par do que se desenrola, tanto ao nível global do Sistema
Solar como ao nível da mudança de paradigma e de nível vibratório das consciências, vivem,
exatamente, e começam a viver processos, mesmo, por vezes, mais importantes.
Essas pessoas, esses irmãos e essas irmãs humanos colocaram o coração à frente, sem sabê-
lo, porque elas são assim.
E isso nada tem a ver com a idade e isso nada tem a ver com a profissão nem com a situação
social ou familiar.
… Silêncio…
Questão que segue.

Questão: eu aprendi que, quando da Ascensão coletiva, nós não devíamos interessar-
nos pelo que teríamos a fazer, mas que devíamos ser.
Você pode voltar a esclarecer isso?
Bem amado, no momento em que as condições de vida, não ligadas à loucura humana, mas
ligadas à visibilidade de Nibiru estiverem presentes, nada será possível fazer, devido ao Apelo
de Maria e devido à inversão dos polos.
Então, naquele momento, o que você quer fazer?
Só aquele que resiste, que recusa ser, sofrerá.
Isso não é algo que você decida, é algo que se impõe.
É nesse sentido que nós insistimos, hoje, ao mesmo tempo, sobre as últimas técnicas que nós
comunicamos, a partir da Dança do Silêncio, passando peloKriya Yoga ou, ainda, a
hiperventilação, para prepará-los, de algum modo.
Assim, portanto, não há que se colocar a questão do que pode ser o ser e do que pode ser o
fazer, é questão, simplesmente, de preparar-se, interiormente, para o que se desenrola, nesse
momento mesmo.
O medo ou o Amor.
O medo está no exterior, nas forças que lutam, forças de confinamento, forças de medo, forças
nomeadas patriarcais arcaicas, ou o Amor, o Feminino Sagrado, o acolhimento da Luz e o
acolhimento da Vida.
A questão do fazer ou do ser deve ser substituída, no contexto atual da Terra, em seu
desenrolar temporal.
Vocês estão na fase de Ascensão coletiva, vocês estão na Liberação efetiva da matéria.
A questão do fazer não se colocará mais, a partir do instante em que vocês não puderem mais
fazer.
Não porque vocês o tenham decidido, mas porque as condições são realizadas para a
Ascensão quando, eu os lembro, do Apelo de Maria.
Entre a visibilidade de Nibiru, o Apelo de Maria e o que havia sido nomeado o planeta grelha
final produzir-se-ão, muito exatamente, cento e quarenta dias.
Os cento e trinta e dois dias, mais os três dias de Trombetas, mais os três dias preliminares ao
Apelo de Maria, mais os três dias de estase.
80

Isso perfaz cento e quarenta e não cento e quarenta e um, porque haverá algumas horas a
menos, se posso dizer.
A partir do instante em que as Trombetas ecoarem, não mais em algum lugar da Terra, mas de
maneira global, em qualquer ponto que seja da Terra, nenhum de vocês poderá colocar-se a
questão de fazer ou ser.
Vocês se encontrarão, muito rapidamente, e, eu diria, para os mais abertos de vocês, em
estado de estase.
Nós havíamos dito, há um mês, há dois meses, que inúmeros de vocês experimentariam
sentimentos de desaparecimento, de pré-estase, absolutamente reais e concretos.
Hoje, esses desaparecimentos modificam-se.
Eles lhes dão esse sentimento de irrealidade do real, eles lhes dão esse sentimento de não
mais serem afetados, real e concretamente, por circunstâncias, mesmo, por vezes, dolorosas.
Vocês estão estabelecidos na Morada de Paz Suprema.
Mesmo se a Alegria não esteja na dianteira de sua cena de consciência, é ela que permite isso
e é o Amor incondicional que os nutre, doravante.
Não haverá outra nutrição possível que não esse Amor incondicional, no momento da chegada
da segunda Estrela.
Simplesmente, o referido período de cento e trinta e dois dias será vivido de modo
eminentemente diferente, conforme vocês sejam portadores de um medo ou não.
Em definitivo e, in fine, a Liberação é adquirida.
Não se esqueçam de que esse mundo não tem mais existência do que um grão de areia, e, no
entanto, vocês atravessam a história para sair da história.
Assim, portanto, qualquer que seja seu status, se posso dizer, de consciência, atual, o que
quer que você tenha vivido como instalação das Coroas, como vibrações, como subida da
Onda de Vida, como contatos com a natureza, tudo isso são apenas elementos, ou pretextos
para levá-lo ao que você é.
Portanto, a questão do fazer ou do ser não poderá mais colocar-se em um prazo muito curto,
porque nada mais do que lhe é conhecido subsistirá.
Do mesmo modo, eu o lembro de que, quando você dorme, à noite, você não experimenta
angústias, pelo fato do mundo desaparecer, e, no entanto, ele desaparece, efetivamente,
mesmo seus filhos, mesmo suas relações; no sono, tudo desaparece.
Ele pode ser substituído ou povoado de sonhos, proféticos, simbólicos ou, simplesmente,
preocupações do que aconteceu durante o dia escoado, entretanto, você é obrigado a
constatar que você desaparece, realmente, a cada noite.
A estase é apenas uma forma diferente de sono, eu diria, um sono no qual a Luz toma todo o
espaço e no qual nada pode subsistir, na consciência, do que pertence ao efêmero ou ao
limitado.
Mesmo se o retorno à realidade fizer-se, efetivamente, setenta e duas horas mais tarde, mas a
realidade não será a mesma.
Ela será profundamente diferente para cada um, do modo pelo qual vocês atravessaram isso,
que faz apenas traduzir não, unicamente, sua atribuição vibral, mas, também, o que vocês são
na Eternidade, quaisquer que sejam os elementos resistentes, se posso dizer, nessa
dimensão.
Vocês veem isso, já, por si mesmos, sem, mesmo, falar de Infinita Presença, de Última
Presença ou de Absoluto.
Vocês veem, efetivamente, em que vocês portam sua consciência.
81

Vocês estão na história e no cenário desse filme patético, que se joga, doravante, na tela da
consciência, ou vocês são o que vocês são, simplesmente?
Vocês são afetados, vocês veem, claramente, o que se desenrola, vocês estão na raiva, vocês
estão na negação, vocês estão na negociação ou vocês estão na aceitação?
Isso é muito simples.
A aproximação de Nibiru desencadeia absolutamente tudo o que vocês observam na superfície
dessa Terra, como o que vocês observam em suas estruturas, em suas relações.
O que é Amor, o que é correto é mantido; o que é erro, o que é medo, mesmo se isso pareça
mais presente do que anteriormente para você, faz apenas ser iluminado e desaparecerá.
Do mesmo modo, de maneira consciente, que aqueles que aceitaram sua morte, no decurso de
uma doença, põem ordem em seus negócios, mesmo sabendo que eles não são mais desse
mundo.
Eles se comunicam, aliás, com outras presenças, isso é cada vez mais frequente no que vocês
chamam os serviços de acompanhamento aos moribundos.
Não há mais barreiras e não há mais separação e, portanto, o acesso à Luz faz-se bem antes
do último sopro.
Vocês constatarão, aqueles que têm a oportunidade ou a ocasião de aproximar-se de
moribundos, que há menos resistências do que anteriormente, por uma razão que é muito
simples: é que esses seres em fase dita terminal percebem, com os olhos da carne e com a
consciência comum, os outros mundos e as outras realidades.
É exatamente o que se produzirá, no momento do Apelo de Maria.
Só aqueles que resistirão à Luz, só aqueles que estarão ferozmente no medo queimarão,
literalmente, pelas forças de atrito aplicadas pela fusão entre a matéria e o Espírito, antes,
mesmo, do planeta grelha nomeado final, pelo Comandante dos Anciões.
Nós havíamos falado, há algumas semanas, de mecanismos de desaparecimento.
Hoje, nós falamos da Infinita Presença porque, simplesmente, quer vocês já o tenham vivido ou
não o tenham, ainda, vivido, é aqui que se situa, precisamente, a nutrição.
Não haverá outra nutrição que não aquela, naquele momento.
Não se preocupem, tampouco, como nós temos dito há numerosos anos, nem com seus filhos
nem com os outros.
Não se preocupem com suas necessidades fisiológicas ou de alterações de seus sentidos
ligados ao calor, ao frio ou ao que quer que seja mais.
Vocês estarão, simplesmente, invisíveis para esse mundo, durante esse período.
Vocês não têm, portanto, que se preocupar em saber se fará calor em sua casa, se vocês têm
o que comer, se têm velas, se têm água, porque essa realidade não existirá mais para vocês.
Quer vocês sejam chamados a desaparecer, definitivamente, quer sejam chamados a consolar
os irmãos e as irmãs humanos que permanecem durante os cento e trinta e dois dias nesse
mundo desorganizado, quer sejam chamados a transitar nos Círculos de Fogo dos Anciões,
quer sejam levados, se posso dizer, pelos Vegalianos ou pelos Arcturianos, isso não faz
qualquer diferença.
A finalidade, é claro, do retorno da estase, é diferente, mas a estase é a mesma para todo
mundo, com mais ou menos resistências, mais ou menos felicidade, mas essa estase, pare
aqueles que não resistirem, e será, eu confesso, extremamente difícil resistir, poderão,
eventualmente, sofrer danos, mas que eles terão, eles mesmos, procurado.
Vocês não têm que se preocupar com isso, respeitem a liberdade de cada um, e a liberdade de
cada um não é uma liberdade individual, mas ela é a liberdade de alma ou de Espírito que se
manifesta naquele momento.
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Do mesmo modo que quando você morre nesse mundo você, estritamente, nada leva consigo,
você leva apenas lembranças.
Mesmo essas lembranças, após o planeta grelha final, não existirão mais.
Você terá reencontrado o que você é.
Ao reencontrar o que você é, você não terá o que fazer com o que você viveu nesse plano da
Terra, você não terá o que fazer, eu diria, com uma identidade passada e ilusória, mesmo se
ela, hoje, pareça-lhe intransponível ou impossível.
Não se esqueça de que as forças de confinamento, as mais finas restantes, serão pulverizadas
pelo que será visível no céu, mas pelas influências eletromagnéticas e espirituais, ao mesmo
tempo, do canto da Terra, do canto do Céu, a presença de Nibiru e o Despertar maciço e,
mesmo, a sideração total da consciência coletiva, antes, mesmo, que Maria tenha-lhe
chamado.
Lembre-se, também, de que inúmeros de vocês já foram chamados por Maria ou por uma irmã
Estrela, há numerosos anos.
É, aliás, para esses seres, eu diria, que pode existir uma forma de impaciência ou de cálculo de
datas, porque eles sabem a verdade, eles a viveram, e a ilusão, ao seu gosto, parece durar um
pouco demasiado de tempo.
E, no entanto, isso foi amplamente proveitoso, se posso dizer, no desenrolar do que acontece,
diretamente, agora.
O assentamento da Luz, a ancoragem da Luz é tal, como eu o disse, que inúmeros seres
humanos neófitos em relação à Luz, em relação às vibrações, às energias ou à espiritualidade,
vivem, de maneira espontânea, o que vocês levaram, por vezes, anos a viver.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: você pode lembrar a cronologia precisa dos eventos, a partir da visibilidade de
Nibiru, e em qual momento nós não teremos mais assistência?
Claramente, o Face a Face ligado ao Apelo de Maria é conectado, como eu o disse na questão
anterior, à chegada de Nibiru, de maneira mais ou menos sincrônica.
Existe, de fato, uma elasticidade, função de fatores que eu qualificaria de geofísicos e
geopolíticos, concernentes à organização da sociedade em sua globalidade.
O processo é o seguinte: ao nível coletivo, acentuação do caos, acentuação da loucura,
acentuação do estado de guerra.
Paralelamente a isso, inúmeros irmãos e irmãs humanos começam a descobrir e a viver a
Alegria, o que pode parecer, efetivamente, paradoxal.
O caos, visível, provocará ou ainda mais medo, para aqueles que resistem, ou ainda mais
alegria, para aqueles que acolhem a Alegria e o Amor, qualquer que seja sua vivência anterior,
qualquer que seja seu papel ou sua função na ancoragem e na dispersão da Luz.
A partir da fase de visibilidade, permanência dos sons do Céu e da Terra, início de pré-estase,
início de revolução da consciência daqueles que resistem e entraram em conflito e em guerra
com eles mesmos, com a família ou com outros países.
Intensificação do conflito, muito em breve.
Parada do conflito, diante da compreensão da inevitabilidade do que se desenrola.
Entrada dos humanos em casa, onde quer que eles estejam.
Preparação para a estase, diminuição das necessidades fisiológicas.
Cristo havia dito: «Vigiem e orem».
83

Vocês não poderão fazer outra coisa, aliás, naquele momento, não porque vocês o tenham
decidido, não porque vocês estejam na Alegria e não porque tenham medo, mas,
simplesmente, porque isso se tornará uma evidência.
Vocês estarão, naquele momento, no que eu poderia chamar, que, aliás, foi chamada, «a
oração do coração», silenciosa, que não é, ainda, o contentamento, que não é, ainda, a estase.
Três dias depois, Apelo de Maria, que lhes dá setenta e duas horas entre os retardatários, para
expandi-los e desaparecer, reconhecimento de Maria pelo conjunto da humanidade.
Eu não lhes escondo que, durante esse período, o que vocês nomearam e nós todos
nomeamos, com vocês, «os maus rapazes» encontrarão estratégias para fazê-los crer em
outra coisa.
Eu os deixo pesquisar sobre o que havia sido chamado, há numerosos anos, o projeto Blue
Beam, por exemplo.
A criação de hologramas gigantes, a aparição, saída de um chapéu, de Cristo que, obviamente,
não será Cristo, mas que será reconhecido como o Anticristo por alguns e como Cristo por
outros, que vem, pela primeira vez, que desencadeia, vocês podem imaginar, a última batalha,
nomeada «de todos contra todos», a batalha de Gogue e Magogue e a batalha de Jerusalém.
Isso, são fatos factuais e históricos, que são inevitáveis.
Há mecanismos precisos, que foram descritos por São João, em seu Apocalipse, que eu os
convido a reler, não para beneficiar-se, como há cinco anos, dos aspectos vibrais, mas, sim,
como uma realidade histórica que lhes aparecerá, claramente, ao reler, hoje, então, o que eu
nomearia um sentido literal e não mais vibral.
A partir daí, o Apelo de Maria, reconhecimento de Maria, pelo conjunto da humanidade.
Alguns, então, como está escrito, bater-se-ão no peito com socos, lamentando-se; aí está a
última Graça de Maria.
Vivência da estase.
Retorno da estase ou desaparecimento desse mundo.
Aí, é claro, e vocês compreenderam, eu o disse, os cenários são inumeráveis e eles são
individuais, qualquer que seja o estado coletivo da Terra.
É claro, durante a visibilidade de Nibiru, seus impulsos eletromagnéticos serão tais, que nada
mais do que é sua tecnologia atual poderá funcionar, e não poderá, aliás, ser reparada.
Os circuitos ditos elétricos e eletrônicos terão, simplesmente, derretido.
Assim como atualmente, vocês observam, já, o que é nomeado deslizamento de terra, em que
grandes extensões de montanha, onde quer que seja na Terra, começam a desmoronar.
Se não há mais gravidade, não há mais montanhas, portanto, aplainam-se os solos; vocês têm
o exemplo disso em Marte, onde há, efetivamente, desníveis, mas não podem existir
montanhas tão altas como aquelas que estão presentes na Terra.
Restabelecimento da Luz original, portanto, Ascensão da Terra, parada de rotação da Terra.
Basculamento dos polos magnéticos e físicos, cento e trinta e dois dias mais tarde.
Obviamente, naquele momento, não pode existir a mínima consciência presente na terceira
dimensão.
Tudo estará, então, consumado.
Eis, resumido, o que deve desenrolar-se, apesar da elasticidade evocada pelo Comandante
dos Anciões, o mais tardar, se vocês sabem contar, entre 7 de janeiro e os cento e trinta e dois
dias depois.
Agora, existe o que vocês poderiam nomear de imponderáveis?
84

Os únicos imponderáveis possíveis são ligados à elasticidade do tempo, mas que tem um
limite, como toda elasticidade.
A vivência da cena desse mundo, ao nível do que é chamado de guerra, ao nível da batalha de
todos contra todos, mesmo se ela tenha sido estimulada, se posso dizer, pelos maus rapazes,
reflete, perfeitamente, a realidade do período no qual vocês estão.
Lembrem-se, vocês não têm mais necessidade de precaver-se contra o que quer que seja,
nem de fazer quaisquer reservas que sejam, de alimento ou de outra coisa.
Para que isso lhes serviria?
Porque aquele que vive sua Eternidade, mesmo possuindo o corpo de carne, não tem mais
necessidades, não tem mais imperativos, não tem mais necessidade de condições de vida tais
como vocês as conhecem no Ocidente.
São dois mundos que estarão, realmente, em sobreposição, durante os cento e trinta e dois
dias: um mundo de 3D carbonado, em colapso, e um mundo de 5D, com ou sem o corpo físico,
presentes nos Círculos de Fogo, presentes nas embarcações Arcturianas, essencialmente – os
Vegalianos asseguram apenas o transporte, mas os Arcturianos que têm um papel específico a
desempenhar, durante esse período de cento e trinta e dois dias.
Aliás, alguns de vocês têm sido abordados, não por Vegalianos, mas por Arcturianos.
Outros, ainda, têm sido abordados por outras civilizações galácticas, bem menos importantes
em número, portanto, não é necessário evocá-las.
Contudo, isso corresponderá, de maneira inevitável, ao cenário, tal como ele deve desenrolar-
se.
Eu apenas posso remetê-los, de maneira literal, ao que foi escrito no Apocalipse de São João.
A batalha de Jerusalém ocorrerá, mas ela representa apenas o ato final de uma cena final de
algo que não existe.
O momento do despertar terá, então, chegado; do mesmo modo que vocês saem de um sonho,
vocês sairão da ilusão.
Vocês sairão de diferentes modos, que são apenas ilustração de sua atribuição vibral e do que
vocês são, em verdade.
… Silêncio…
Há outros imponderáveis?
Não, não pode haver outros.
É apenas a noção de elasticidade desse tempo, mas nós lhes afirmamos, agora, já há mais de
um ano, já através da atribuição vibral, em seguida, através do que foi explicado e vibrado há
algumas semanas, no que foi intitulado «Nesses Tempos da Terra», e, hoje, no que poderia
intitular-se «Ascensão em curso».
Mas lembrem-se de que nós preferimos, amplamente, o termo de «Liberação», desta vez, não
da Terra – que já realizada – mas do conjunto de consciências da Terra, que desemboca em
uma Ascensão ou, em todo caso, uma transformação que os reafeta, segundo sua liberdade,
segundo o que vocês criaram, vocês mesmos, durante esse lapso de tempo, entre 2012 e 2015
e, portanto, o meio, ou pouco menos que o meio, do ano 2016.
——————–
Mas lembrem-se de que, quanto mais vocês entram no Amor, mais entram em sua Eternidade,
mais vivem o que há a viver no instante presente e menos vocês têm necessidade de procurar
datas para precaver-se do que quer que seja ou para preparar o que quer que seja.
Assim, portanto, segundo, mesmo, seu comportamento, seus pensamentos de hoje, vocês
estão aptos a ver onde vocês estão.
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Do mesmo modo que havia sido evocado por Sri Aurobindo, concernente ao Choque da
Humanidade, é exatamente o que vocês vivem, de modo mais ou menos intenso, desde o ano
2012 e, sobretudo, desde o mês de fevereiro de 2012, no momento da Liberação da Terra pela
Onda de Vida.
Não há, portanto, outros imponderáveis conhecidos nem possíveis.
Nós o dissemos: a Luz, definitivamente, ganhou, nesse fim de ciclo; não haverá outros ciclos,
para ninguém.
Exceto, é claro, como disse o Comandante dos Anciões, não sem humor, aqueles que se
atribuíram, eles mesmos, papéis e funções de liberadores, mas isso é outra história.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: quais são os diversos graus de Ascensão, sabendo que a Liberação é para
todos?
Eu nada compreendo.
Eu não compreendo o que são os diversos graus de Ascensão, já.
Quem falou disso?
Há diferentes formas de Ascensão, mas não há graus.
A Ascensão é ou ela não é.
A Liberação é adquirida, como eu acabo de dizer na conclusão da questão anterior.
A Ascensão é um mecanismo que concerne à Terra, que ascensiona da terceira à quinta
dimensão, mas jamais foi dito que a humanidade ascensionária da terceira à quinta dimensão.
Vocês não vão encontrar um novo céu, uma nova Terra, permanecendo prisioneiros, se posso
dizer, de um mundo que os oprimiu, pelas forças Arcônticas.
Haverá, certamente, humanos, mas não unicamente, também povos elementares, e alguns
seres que vêm, eu diria, de espaços muito distantes dos universos, que serão, de algum modo,
os guardiões da Terra e que viverão, então, no Intraterra.
Não haverá mais vida possível na superfície do planeta.
Agora, a Liberação e a Ascensão não são sobreponíveis.
Haverá humanos que recusarão, mesmo após o Apelo de Maria, ascensionar; e é a liberdade
deles a mais fundamental, e que será respeitada, na integralidade, pela Luz.
Mesmo liberados, eles não quererão isso.
Eles terão, então, diríamos, um período de readaptação à liberdade em mundos carbonados,
mas unificados.
Não há graus ou formas de Ascensão, há tantas formas de Ascensão quanto seres humanos.
O único processo identificável é a Ascensão coletiva da Terra, com as perturbações geofísicas
que eu evoquei, mas não há, propriamente dita, Ascensão, no sentido coletivo, de cada um.
É a Ascensão coletiva da Terra e do que poderíamos nomear o campo de consciência coletiva
da humanidade que ascensiona, mas, entre todos os humanos ou todas as consciências
presentes na superfície da Terra, algumas fizeram a escolha da liberdade do Absoluto, outras,
de retornar às origens estelares delas.
O que você quer que eles façam nessa Terra?
Eles ali voltarão, talvez.
86

Mas, crer que vocês vão reencontrar um agenciamento idêntico, quer seja em estruturas
familiares, quer seja em estruturas sociais, quer seja em relação àqueles que vocês nomeiam
seus próximos, hoje, é irrealizável.
Olhem, simplesmente, no que se desenrola no curso de uma guerra, tal como vocês as têm
conhecido, também, no Ocidente; vocês veem, efetivamente, quais são os resultados.
Eu não falo, mesmo, do sofrimento, eu falo, sobretudo, da perda de organização e da perda do
que vocês nomeiam a sociedade.
Como vocês podem imaginar, ou pensar, ou crer que tais perturbações geofísicas, que
transbordam, amplamente, a guerra feita por algumas facções ou alguns grupos da
humanidade dissidente à Luz, tenham uma importância qualquer?
Não há, portanto, graus de Ascensão, há Ascensão ou não há Ascensão.
Mas há, de qualquer modo, Ascensão coletiva, e há, de qualquer modo, Liberação coletiva e
Liberação total de cada consciência.
A Ascensão acompanha a Liberação; a consequência da Liberação é a Ascensão do Sistema
Solar, do planeta, a transformação do que é nomeado o Sol, tal como vocês o veem,
atualmente, em Sol azul, daí o advento do que foi nomeada a sexta raça raiz, os Seres Azuis,
mas jamais foi dito que a nova humanidade ou a nova raça raiz era ligada às consciências
presentes, atualmente, na Terra.
O que vocês fazem daqueles que estão nesse mundo, mas que não são desse mundo?
O que vocês fazem daqueles que têm uma determinada origem estelar, que nada tem a ver
com a densidade, tal como ela é vivida nesse mundo?
O que vocês fazem daqueles que são liberados vivos?
E o que vocês fazem daqueles que recusaram a Liberação e a Ascensão e que são, no
entanto, liberados?
Você quer que todo mundo se encontre, novamente?
É impossível.
A atribuição vibral – e parecia-me que isso tinha ficado suficientemente claro, e exposto, tanto
pelo Comandante dos Anciões como por algumas Estrelas – atribui vocês em seu novo
posicionamento de consciência.
O Comandante dos Anciões anterior, aquele a quem vocês nomeiam Orionis, quando ele
estava emwalk-in, presente na Terra como Bença Deunov, em suas profecias disse,
efetivamente, que haveria um novo Sol, novos céus, uma nova Terra e uma nova raça, na qual
nada do que era conhecido antes poderá, ainda, existir.
Mas jamais foi dito que isso concernia ao conjunto do coletivo humano.
Isso concerne à transformação da Terra e de uma parte da humanidade.
Eu terminarei por essa precaução.
O que eu digo não é destinado a nutrir seu mental ou para preparar o que quer que seja.
Eu diria que, eventualmente, isso é destinado a estimular, se posso dizer, sua eternidade,
porque é a única solução.
Não há nada disso, ao nível da pessoa, sobretudo, nos eventos dessa amplitude, que superam,
amplamente, a cena final que querem jogar os maus rapazes.
Não haverá mais possibilidade de adesão a qualquer história que seja, ligada ao antigo.
Lembrem-se: o ego procurará, sempre, a própria pessoa procurará, sempre, uma solução de
continuidade e, no entanto, como pessoas presentes nesse mundo, vocês todos sabem que
apareceram, um dia, e que desaparecerão, um dia.
87

Portanto, o mental gosta de considerar, de supor, de projetar um futuro, mas ele não existe – e
isso, também, nós temos dito, durante inumeráveis anos – nenhuma solução de continuidade
entre o antigo e o novo, qualquer que seja sua atribuição vibral.
O que resta de seu corpo, quando você morre, quer você seja incinerado ou colocado sob a
terra?
O que resta de sua consciência pessoal, quando você reencarna?
Nada.
O que se joga, eventualmente, nesse nível, é a crença no ego ou na pessoa para acreditar-se
imortal.
A única imortalidade é a Eternidade, quer seja na expressão da consciência em um mundo
unificado, qualquer que seja, em qualquer dimensão que seja, ou o que vocês são, em
verdade, ou seja, o Absoluto.
Todo o resto não pode apresentar a mínima solução de continuidade.
A diferença, em relação aos outros ciclos, é que não se poderá confinar, novamente, um
sistema solar, em todo caso, aqui.
Observe bem, no interior do que você é hoje, o que quer que você tenha vivido, o que você
nutre.
Você nutre a esperança e a projeção em um mundo melhor, ou você nutre sua própria
eternidade, para ser nutrido, em retorno, pela Luz e pela Alegria?
É claro que pode existir uma forma de puxão ou de oposição, em vocês, entre seus apegos,
suas obrigações, seus afetos e a realidade do que vocês são, mas, se posso dizer, a
visibilidade da segunda Estrela, assim como o Apelo de Maria mudarão, radicalmente, a
situação, quer seja para vocês, despertos ou acordados, quer seja para os combatentes que
atuam, ainda, na guerra.
Eu os lembro de que, após a negação, pode haver a raiva, pode haver a negociação.
Eu não falo, ainda uma vez, de crenças ou de hipotéticos eventos, eu falo de eventos inscritos
não mais, unicamente, no sutil, mas ao mais próximo de vocês, ou seja, na matéria da própria
Terra, como em suas células.
Vocês podem, aliás, constatar que houve partidas em massa de animais, vocês podem
constatar, também, que a natureza, tal como vocês a conhecem, aparente aos seus olhos, vive
seu último impulso vital ao reflorescer, ao refrutificar, em uma estação que não é aquela em
que isso deveria produzir-se e não, unicamente, em algumas regiões, mas na escala da Terra,
na totalidade.
Os mamíferos marinhos partiram primeiro, alguns, as aves em seguida, e isso começa, agora,
com o que vocês nomeiam os invertebrados marinhos.
Tudo isso obedece a regras que são questão, unicamente, do que vocês poderiam nomear de
«frequência de vida».
Há bandas de frequência – como há bandas de frequência para as radiocomunicações, há
bandas de frequência de vida manifestáveis ou não manifestáveis.
O fato de que os povos da natureza lhes sejam manifestáveis e acessíveis, cada vez mais
facilmente, traduz, aí também, o fim de toda separação e de todo confinamento.
Olhe bem no interior de si mesmo, não, unicamente, através de seus questionamentos, suas
interrogações, mas o que é que você mesmo nutre, no interior de si?
Não é questão de alegrar-se com catástrofes ou sofrimentos, mas é questão, através de seu
olhar e em que você porta sua intenção, do que você nutre.
Os maus rapazes, como nomeados pelo Comandante, estão perfeitamente a par do que vocês
nomeariam «transferência de consciência» ou «transferência de energia», através das
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egrégoras manipuladas de medo, de combate entre as religiões, de combate de crenças que,


por sua vez, mantêm a ilusão.
Você deve ver, claramente, sem hipocrisias e sem trapaça, o que você é.
O que quer que você seja, quer você seja Liberado Vivo, quer você procure o Si, quer você
nada viva ou viva tudo, nada muda: você é livre.
Resta, simplesmente, atualizar, na dimensão física da Terra, o que está acontecendo.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: como saber se se está alinhado à Graça, quando não se percebe nem Estrela,
nem Porta Profundeza, nem chuva de pétalas de rosa?
Estar alinhado à Graça não quer dizer viver fenômenos místicos.
Estar alinhado à Graça é ver a Graça em toda circunstância de sua vida: ao lavar o chão, ao
cozinhar, em toda relação.
Eu o lembro de que existem inumeráveis exemplos, nessa terra, nos quais os fenômenos ditos
místicos estiveram na dianteira da cena de alguns seres e que, no entanto, como dizer…,
acabaram mal.
Nenhum processo místico é a garantia da Graça.
Eles são, por vezes, os testemunhos dela, mas a Graça é, antes de tudo, reconhecer a Vida
em tudo o que é vivido, o mais insignificante como o mais maravilhoso.
Aí está a Alegria.
Ela não está nas chuvas de pétalas de rosa, ela não está nos perfumes de santidade, ela não
está nos poderes místicos, ela não está, mesmo – exceto para o Fogo do Coração ou para a
Onda de Vida – ela não está, mesmo, inscrita na própria consciência.
Ela é o estado natural da consciência.
O fato de não viver tal ou tal elemento, tal ou tal vibração, não é nem uma punição nem um
atraso – isso, aí também, foi expresso, em numerosas reprises – simplesmente, trata-se de
uma forma de salvaguarda.
Alguns de vocês, se devessem viver, agora, a Infinita Presença, deixariam o corpo,
instantaneamente.
Ora, a Ascensão acontece aqui, nesse corpo, mesmo se alguns de vocês tenham viajado ao
Sol e tenham ido ao outro lado do Sol.
O mecanismo final acontece na consciência comum, guiado pela Infinita Presença ou Última
Ausência.
Portanto, estar alinhado à Graça é, antes de tudo, tomar sua vida, qualquer que seja, ao nível
das dores, dos sofrimentos, das feridas ou dos prazeres com a mesma atitude, o mesmo
comportamento e a mesma felicidade.
A Graça nada rejeita, nem a doença, nem o buquê de flores, nem o insulto, nem as
congratulações.
Ela nada modifica.
Então, se você vive assim, você está alinhado à Graça, o que quer que você viva como
manifestações, qualquer contato que você tenha com os povos da natureza ou conosco
mesmo.
O que não se ancora na matéria, hoje, o que não se manifesta na matéria e na consciência
comum tem ainda menos realidade do que a consciência comum.
89

… Silêncio…
A questão seguinte.

Questão: como explicar aos que nos rodeiam os ruídos dos sons do Céu e da Terra?
Bem amado, eu respondo a essa questão, mas ela já foi respondida, em muito numerosas
reprises, por mim mesmo e por outros.
Nenhuma explicação será satisfatória.
O que você quer explicar?
O que você quer dizer?
É como se você anunciasse a alguém, em perfeita saúde, que ele tem um câncer e que ele vai
morrer amanhã.
O que você quer explicar?
O que você quer tranquilizar?
Seja o que você é, seja a humildade, a simplicidade, a beleza, o Amor e a Graça.
É a única explicação.
Progressivamente e à medida que sua Alegria crescer, progressivamente e à medida que o
caos do mundo crescer, você será o testemunho vivo do Caminho, da Verdade e da Vida.
Não haverá necessidade de qualquer palavra e nenhuma palavra, aliás, poderá satisfazer ou
explicar o que quer que seja.
O estado de Graça e a Infinita Presença – já que falamos, anteriormente, disso – é-lhes
proposto, aqui, vivê-lo, mas, também, em outros lugares.
Vocês podem muito bem reunir-se a dois, a três, a dez, pouco importa, sem objetivo de
meditação, sem objetivo de oração, simplesmente, colocando-se aí, no instante presente.
Cristo havia dito: «Quando vocês forem dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei entre
vocês.».
Mas não vejam um Cristo salvador do que quer que seja, vejam, simplesmente, a plenitude da
Graça e do Amor.
Essas, são abordagens concretas desse momento final da Terra.
As explicações, as justificações, os aspectos científicos nada quererão dizer, mesmo para um
cientista.
Porque, o que vocês querem que se satisfaça a consciência de um elemento mental,
concernente ao aparecimento de um astro em seu céu, que ali não estava na véspera?
Ninguém mais estará em estado, naquele momento, de querer compreender o que quer que
seja, porque a iminência percebida, naquele momento, incluindo, também, os sons do Céu e da
Terra, não deixará, em ninguém, qualquer dúvida, mesmo para aqueles que o recusem, até
aquele momento, no que está se desenrolando, como foi o caso a cada passagem de
Hercolubus.
O mental não lhes será de qualquer ajuda, as explicações, tampouco.
Só seu sorriso e seu olhar, sua presença amorosa será a explicação; não podem existir outras.
Mas atenção: não ultrapasse a segunda Estrela por suas explicações, caso contrário, você
arrisca provocar recusa, você arrisca provocar conflitos que não têm lugar de ser.
Tanto quando nós havíamos falado, durante os Casamentos Celestes, do cenário da Ascensão
e da Liberação, isso estava situado em um tempo futuro, deixando-lhes o tempo de aceitar, de
recusar, de ajustar-se ou não, mas, hoje, nós falamos de eventos que estão presentes.
Não é, absolutamente, a mesma coisa.
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Você não poderá tranquilizar quem quer que seja com outra coisa que não o Amor que emana
de você.
E você acredita, efetivamente, que aqueles que são, ainda hoje, opostos à Luz ou inscritos em
forças de predação, ou inscritos em energias patriarcais antigas que morrem, terão
necessidade de explicações?
Não.
Aí, eles terão necessidade de sua compaixão, de seu Amor, de seu olhar e de seu sorriso.
Aí estará a explicação, e em nenhum outro lugar.
Aliás, o próprio mental, a partir do aparecimento dos sons, arrisca ser profundamente alterado
– não arrisca, é uma certeza.
E só aquele que tenha transcendido seu mental será capaz de aliviar e de explicar – por sua
presença e não nas palavras – o que está se desenrolando.
Mas, eu repito, por favor, não antecipe.
Para nada serve – e, eu diria, mesmo, que o efeito esperado será totalmente inverso – prevenir
quem quer que seja do que quer que seja.
Que aquele que tem ouvidos para ouvir ouça, que aquele que tem olhos para ver veja, mas
aquele que está na negação, você vai reforçar sua segunda etapa no momento em que isso se
produzir, ou seja, a raiva, e há todas as chances, antes do Apelo de Maria, que essa raiva seja
dirigida contra você, que tinha, no entanto, razão e que tinha procurado iluminar, se posso
dizer, alguma coisa.
Mas você não está mais, absolutamente, nesses tempos.
O único bálsamo será sua presença e seu Amor.
Nenhuma palavra poderá explicar ou justificar o que se desenrola naquele momento.
Sejam, nesses tempos, leves; sejam, nesses tempos, simples, isso lhes foi repetido e
comunicado de múltiplos modos, e não se projetem nesse momento presente, que não está,
ainda, completamente atualizado e que está à sua porta.
Enquanto ele não está aí, para você, ele não está aí.
Mesmo se você viva os efeitos diretos e mesmo se você observe, na superfície da Terra, os
efeitos diretos dessa aproximação.
Mas, enquanto isso não é visto, para nada serve fazê-lo saber; e enquanto isso não é vivido,
para nada serve falar disso.
Nós lhes falamos disso para ajustá-los, vocês, que têm seguido, de maneira assídua, de
maneira intermitente ou, unicamente, agora, o que nós dizemos.
Mas aqueles de vocês que esperam um salvador externo, como o retorno de Cristo ou a vinda
de Cristo ou, pior, a vinda do Anticristo, estão, ainda, inscritos em uma história.
E lembrem-se, também, de que aqueles entre os maus rapazes, aqueles que governam, que
têm as informações do que vai desenrolar-se não suspeitam, um segundo, sem, mesmo, falar
de Maria, do efeito produzido na consciência deles, no momento vindo.
Eles podem antecipar, eles podem preparar-se, eles podem enterrar-se, eles podem precaver-
se, mas isso não será de qualquer utilidade.
Nenhuma estratégia mental, nenhuma estratégia ligada à sobrevivência de uma pessoa
qualquer pode ser eficaz.
A sideração da consciência e a abertura da consciência será tal, no momento das Trombetas,
que isso passará de explicações, de comentários ou de justificações, porque cada um, quer ele
esteja a par ou não, fará ressonância com o canto do Céu e da Terra, o que dá a viver, naquele
momento, a realidade do que se desenrola.
91

Nenhuma palavra nem qualquer estratégia antecipatória, tal como o realizaram as elites, como
vocês os nomeiam, terá peso diante do que está aí – e eu falo, aí, apenas da passagem de
Nibiru, e eu não falo, absolutamente, do planeta grelha final.
… Silêncio…
A questão que segue.

Questão: quais manifestações físicas no corpo arriscamos ter antes dos três dias?
Vibrações, tremores, anestesia, pressão ao nível das Portas, pressão ao nível das Estrelas,
ativação celular pela Luz, vibrações não do vibral, mas vibrações da própria célula.
Modificação dos ritmos – de sono, alimentares.
Modificação da percepção da relação entre irmãos e irmãs humanos.
Visão clara da falsificação desse mundo e, eu diria, cada vez mais clara.
Não possibilidade de hipocrisia, não mais possibilidade de mentir, para si mesmo como para o
outro.
Isso se verá, instantaneamente.
Desaparecimento da percepção de um segmento do corpo.
Sideração da consciência.
Dilatação e concentração do tempo.
Reajuste, em seu ambiente próximo, do modo de viver suas relações – afetivas, pessoais,
familiares ou profissionais.
Impulso para dizer a verdade.
Processos vibratórios ligados às Coroas radiantes, Coração Ascensional, revelação
da Merkabahinterdimensional pessoal via Lemniscata sagrada.
Percepção das últimas Portas situadas em torno do sacrum, uma ou a outra ou as quatro
juntas, ou duas a duas.
Percepção de crucificação ao nível das mãos e dos pés.
Variações térmicas importantes, variações de todos os critérios estáveis fisiológicos – tensão,
suor, sono, fome.
Uma serenidade que se alterna com cogitações cada vez mais intensas.
Desaparecimento do desejo e do prazer, quaisquer que sejam, substituídos pela Alegria.
Espontaneidade.
Modificação de sons percebidos, para aqueles que os percebem, ao nível dos ouvidos.
Estabelecimento do que eu nomearia super-sincronicidades, que é a aplicação da co-criação
consciente.
Você pensa em alguma coisa, isso se produz; você emite uma ideia, isso se realiza.
Positivação ou negativação de sua consciência, que sobrevém de maneira incisiva ou, ao
contrário, estabilidade imutável de sua consciência, o que quer que se desenrole e o que quer
que aconteça.
A impressão, real, de ver as coisas com mais precisão, os eventos, as relações entre os seres,
entre os sistemas existentes e que estão morrendo.
Encontrar-se apegado ou desapegado de pessoas, de situações, de objetos, de coisas, mais
importantes do que anteriormente.
Reminiscências não mais, unicamente, de suas linhagens estelares ou de sua origem
galáctica, mas de sua consciência, antes que ela fosse, realmente, confinada e informada
nesse saco, nomeado de alimento, por Bidi.
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Reminiscências do que é o Amor e do que não é.


Reminiscências de sua Eternidade.
Modificação de percepção do real.
Modificação dos cinco sentidos.
Mudança de comportamento e de hábitos, independente de sua vontade.
Mudança de sabores apreciados para seus alimentos.
O perdão pode sobrevir mais facilmente, mesmo em relação ao que lhes parecia imperdoável.
Necessidade de resolver e de desatar o que pode restar apegado a si mesmo, se você não
está mais, para liberar o outro de seus próprios apegos para com você, em qualquer setor de
vida que seja.
Desinteresse ou avidez, ao contrário, mas modificação, aí também, de seu interesse pela cena
de teatro do mundo.
Mecanismos de super-sincronicidade, pela repetição de cifras, pela repetição de horas, por
mecanismos recorrentes que sobrevêm na matriz e nomeados, parece-me, pelo Comandante,
os «bugs da matriz».
Vislumbre e visão clara de formas de consciência que nada têm a ver com o humano, que
passeiam em sua casa e que passam.
Mas a mudança a mais espetacular sobrevirá no momento das Trombetas e, portanto, da visão
real de Nibiru.
Sobrepor-se-á, então, frequentemente, em vocês, um sentimento que mistura, ao mesmo
tempo, a urgência e a serenidade, difícil de descrever em suas palavras habituais, porque a
nada corresponde de conhecido até agora, mesmo para aquele que é liberado vivo.
E, no momento do Apelo de Maria, uma Alegria a nenhuma outra similar.
Privilegiem, durante esse período – isso lhes foi dito e eu o redigo, como Arcanjo da Relação e
do Amor – o Caminho da Infância, a simplicidade.
Não procure mais tanto compreender, explicar, mas fique na vivência de sua vida.
Quer sua vida dê-lhe a viver chuvas de estrelas permanentes ou sua vida restrinja-o nas
tarefas as mais insignificantes, há a mesma Alegria e a mesma Verdade.
É claro, existem inumeráveis outros sintomas de seu corpo, propriamente dito, mas que estão
aí, não gerais, mas individuais, em função de suas condições de vida, celulares, atualmente.
Milagres podem produzir-se, catástrofes também, em suma, mudanças brutais e abruptas, no
funcionamento de seu corpo e de sua consciência.
Questão seguinte.

Questão: eu sinto dores ao nível das Portas do sacrum.


Quais são as relações com o corpo de Luz?
Bem amado, minha resposta foi anterior à questão.
Eis-nos diante de um fenômeno de hiper-sincronicidade ou de super-sincronicidade.
Há outros elementos a acrescentar?
Qual era a questão precisa?

Questão: eu sinto dores ao nível das Portas do sacrum.


Quais são as relações com o corpo de Luz?
Então, eu respondi perfeitamente.
93

É a finalização da ressíntese do corpo de Existência.


Todos os níveis, no esquema corporal, foram perfurados, se posso dizer, pela Luz.
As Portas, os novos corpos, a Lemniscata sagrada estão ativos, doravante, na totalidade.
Houve uma lógica e uma cinética da ativação das Portas, é claro, em ligação com as Coroas
radiantes, com a Onda de Vida, com o Canal Mariano, mas as últimas Portas a ativar-se são as
Portas que estão situadas em torno do sacrum.
… Silêncio…
Vocês estão, portanto, prontos para receber o Batismo de Cristo.
O conjunto do que foram chamados os vulcões do Cinturão de Fogo do Pacífico, há numerosos
anos, pelo Comandante, está, doravante, todo ativo e em erupção, sem qualquer exceção.
Aí também, a nova Terra, os novos céus estão, já presentes, invisíveis aos seus olhos, como o
eram, ainda há pouco tempo, os dragões, os elfos e os povos da natureza.
Alguns de vocês começam, aliás, a perceber, fora, mesmo, dos Círculos de fogo, estruturas
nomeadas «cúpulas de Luz».
Vocês verão cada vez mais delas.
São lugares nos quais a Luz condensou-se de maneira privilegiada, seja para responder a
objetivos geofísicos ou, mesmo, geopolíticos, ao nível de sua humanidade.
Existem, também, e vocês o verão, também, cada vez mais, lugares nos quais não há cúpulas
de Luz, nos quais tudo pode aparecer-lhes como negro, de um negro que não é a ausência de
Luz, mas de um negro de fuligem, denso, opaco, assustador.
Tudo isso se desvenda, nesse momento mesmo, aos seus olhos.
Em breve, muito rapidamente, vocês verão marcas aparecerem nos corpos.
Essas marcas podem ser sutis ou muito físicas.
Elas correspondem, aí também, à instalação de Nibiru e à Ascensão, propriamente dita, da
Terra.
Alguns verão, também, uma modificação importante do que vocês nomeiam os cinco sentidos,
diretamente em ressonância com o aparecimento de sua eternidade, em relação com sua
origem galáctica que é, talvez, ligada a um sentido ao invés de outro.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: você pode desenvolver sobre a resolução das quatro linhagens de que falou
Irmão K?
A resolução das quatro linhagens é a mesma coisa que a resolução dos quatro Elementos, ou
seja, corresponde ao Éter.
Se prefere, em relação às linhagens, isso corresponde à unicidade das dimensões, das vidas e
das consciências.
Essa resolução permite juntar-se ao centro dos quatro Elementos ou as quatro linhagens, os
quatro Triângulos fundem-se para deixar livre curso ao Éter.
O Éter é a matéria do Amor e da Vida, se posso dizer.
O Éter apoia-se no que é anterior à vida e à manifestação da consciência, ou seja, o Absoluto.
Vocês reencontram o Éter do qual foram privados: o Éter de Vida ou Onda do Éter – eu os
lembro, tal como ele foi nomeado – e Canal do Éter para o canal mediano da coluna vertebral,
nomeadoSushumna, transformado, pela forração de partículas adamantinas, em Canal do Éter.
94

É o momento no qual o quatro torna-se Um; é o momento no qual o dois torna-se Um e é o


momento no qual a nova Tri-Unidade volta a tornar-se Unidade.
A fusão dos opostos e dos contrários, a fusão dos complementares, a fusão dos antagonismos,
a Androginia Primordial, tudo isso participa do mesmo mecanismo e do mesmo processo.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: Irmão K falou de desaparecimento de todas as projeções.


Você pode desenvolver?
Isso corresponde, simplesmente, quaisquer que sejam seus desejos de projetar-se, à
incapacidade, cada vez maior e mais ou menos marcada, de fazer projetos ou de antecipar, de
deixar vir a você o que a vida lhe propõe, sem imaginar ou programar, estando disponível,
assim, para cada instante e cada minuto, e não dirigir o instante seguinte em função de seus
desejos ou da organização necessária nesse mundo quanto ao seu emprego do tempo ou às
suas ocupações.
É, aí também, entrar, cada vez mais, na espontaneidade e no Caminho da Infância.
Vocês todos sabem, pertinentemente, que os filhos do homem estão fora do tempo, quer seja
para pôr-se na cama à noite, quer seja para levantar-se pela manhã, eles vivem o instante
presente e, quanto mais a fusão do efêmero e do Eterno concretizam-se, mais vocês se
tornam, de algum modo, inaptos para prolongar além… para projetar e prolongar sua visão do
futuro além de algumas semanas ou de alguns meses.
Não é uma recusa de vida, mas é, efetivamente, a realidade da injunção da Luz nesse
momento, que lhes permite aproximar-se, aí também, de HIC e NUNC, do Aqui e Agora.
Porque tudo acontece no Aqui e Agora.
Não há nem futuro nem passado, isso vocês compreenderão no momento – se vocês ainda
não o viveram – no momento do Apelo de Maria, no espaço preliminar à estase, que são três
dias.
… Silêncio…
Questão seguinte.

Questão: Você pode precisar o processo de autocura descrito pelo Comandante?


Bem amado, o processo de autocura consiste, simplesmente, em portar a atenção e a intenção
em uma consciência, nomeada Estrela, Arcanjo, Ancião, mas pode ser a mesma coisa para um
sistema solar, pode ser a mesma coisa para um nome de estrela; tudo isso está codificado em
você e presente em você.
Portanto, a autocura de que foi feita referência é, simplesmente, juntar uma intenção, que é
aquela do lugar ou das circunstâncias sofredoras, e ali sobrepor, se posso exprimir-me assim,
um apelo ligado a uma codificação vibratória de uma Presença, Estrela, Ancião ou Arcanjo.
Nada mais há do que isso.
Isso não é uma súplica, não é uma oração, é pôr em adequação sua própria
multidimensionalidade e sua própria Existência aqui mesmo, nesse corpo.
As dimensões unificadas não conhecem nem a doença nem a morte, nem o desequilíbrio; elas
conhecem apenas a experiência da Alegria e a experiência da consciência.
Vocês têm, portanto, hoje, devido ao período final que vocês vivem, que pôr em adequação
uma zona resistente ao nível do corpo – quer vocês chamem de doença ou de sofrimento –
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com uma consciência que está presente em vocês, representada e nomeada Estrela, Ancião
ou Arcanjo.
Não há, aí, especificidade em função da ajuda solicitada; não é porque o Arcanjo Rafael é o
Arcanjo da cura que ele estará mais apto a curar.
A mesma ação é considerada com cada entidade da Luz, qualquer que seja.
É claro, existem, em vocês, afinidades vibrais com algumas entidades ao invés de outras,
então, recorram a elas, isso será mais fácil.
Isso significa, simplesmente, portar sua intenção e sua consciência, sucessivamente, primeiro,
no lugar que sofre e, em seguida, na entidade.
Você não tem, mesmo, necessidade de emitir o que quer que seja mais, aí estará a autocura,
cada vez mais evidente, concernente a tudo o que é ligado ao efêmero que se apaga diante da
Eternidade.
Mas essa cura não é destinada a prolongar o que quer que seja do efêmero, mas, bem mais, a
fazê-los penetrar, eu diria, de maneira cada vez mais profunda e evidente, em sua eternidade.
É assim, antes do Apelo de Maria, que você verifica, por si mesmo, a ação da Graça e o estado
de Graça.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Não há mais questões.
Permitam-me, então, ficar com vocês alguns minutos, para a instalação não na Infinita
Presença – uma vez que estou presente e vocês estão presentes – nós não podemos realizar
isso, mas podemos realizar uma imersão na Luz Branca.
Esse será meu modo de aportar-lhes a minha vibrância e a minha realiança, sempre juntas ao
Espírito do Sol e ao Coro dos Anjos, e com o apoio do Arcanjo Uriel, Arcanjo da Luz Branca e
da Ressurreição.
… Silêncio…
Eu sou Anael, Arcanjo.
Que a Paz, o Amor e a Verdade sejam sua Morada.
Até breve.

O.M. AÏVANHOV – Primeira intervençaõ

Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e vir trocar com vocês,
não é?
E eu venho porque nós temos reuniões, nós também, nesse momento.
Vocês sabem, na Terra, os Fantoches fingem reparar a Terra, parece.
Nós, nós fazemos uma reunião para tentar preparar tudo o que está a desenrolar-se,
atualmente, em seus céus e, agora, ao mais perto da Terra.
A Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres está, agora, posicionada acima de cidades
muito grandes, e aliás, se vocês olham suas informações, verão que algumas cidades estão
informadas de nossa presença e, também, da multiplicação dos vórtices interdimensionais – e
eu creio que vocês chamam a isso «buracos de minhoca» ou «wormholes» aqui – o que
significa o avanço da fusão dimensional com a Terra.
Então, eu não venho tanto como Comandante porque, depois de mim, vem uma estrela
americana, vocês terão um Velhote ainda mais velho do que eu, que é nosso ancião
96

Comandante e meu venerado mestre Bença Deunov, cujo nome cósmico é Orionis, que virá,
assim como Maria, como representante da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres,
propor-lhes, eu diria, uma forma de último apelo, antes do Apelo coletivo da Terra, que deve
sobrevir em datas precisas, como eu havia dito.
Então, eu venho apenas trocar com vocês, não é?
Então, primeiramente, vou, também, apresentar-lhes todas as minhas bênçãos, porque eu vejo
que, pela manhã, vocês trabalham, e fortemente, em seu próprio desaparecimento no
contentamento e na felicidade, não é?
Então, eu venho nutrir-me, eu também, do que acontece junto a meus irmãos e irmãs humanos
que despertaram sua chama interior, quaisquer que sejam as fases, se querem.
Mas nós nos regozijamos, hoje, sobretudo, aqueles que vêm depois de mim, por vir entre
vocês, para dar-lhes a gazeta do céu, se posso dizer, e tudo o que está em curso como
preparativos, em vocês, mas, também, é claro, para nós, nessa grande festa que chega, não
é?
Então, aí está, então, eu lhes transmito, primeiramente, todas as minhas bênçãos e, como de
hábito, vou viver, com vocês, um momento de silêncio, pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos,
antes de trocar e de responder às suas interrogações e suas questões, que vocês não
hesitarão a colocar-me.
Vocês sabem que, agora, não há mais bicicletas, não há mais selins, não há mais pedais, nada
mais há, então, não hesitem, eu responderei a tudo o que vocês querem saber, sem, jamais,
terem ousado perguntá-lo, como se diz, não é?
Então, primeiro, eu faço um momento de paz entre nós.
… Silêncio…
Bem, vamos poder, agora, trocar, e nós nos escutamos, atentamente, uns aos outros.

Questão: a intensificação atual do sistema de controle é sinal de iminência?


Sim, porque, é claro, os fantoches, como eu os chamei há muito tempo, são um pouco como
formigas, um formigueiro no qual se teria dado um pontapé, um mau pontapé, não é?
Então, é claro – e isso foi dito, eu creio, pelo Arcanjo Anael e por mim, em outras ocasiões –
que, quanto mais a infusão de Luz e a fusão das dimensões sejam iminentes e produzam-se,
mais as forças Arcônticas, as forças predadoras viveriam uma espécie de combate
desesperado para, de algum modo, tentar motivar-se, a eles mesmos, diante de algo que é,
para eles, desesperado, e que é, para vocês, muito feliz, não é?
Então, em todos os países, há medidas que são tomadas, supostamente em relação aos
terroristas e em relação aos riscos para a vida.
Mas o maior risco para a vida é eles, é claro, e isso, obviamente, eles não dirão, jamais.
Então, é claro, o que desencadeia a chegada das perturbações celestes, nós o dissemos, era o
medo ou o Amor.
Mas, é claro, aqueles que resistem ao impulso maior da Luz, antes de queimarem, se posso
dizer, no local, ou irem enterrar-se para evitar a Luz, vão tentar controlar a situação, se posso
dizer, da humanidade, de maneira cada vez mais drástica, porque eles têm medo,
simplesmente.
Eles quereriam fazê-los crer que é o povo que tem medo, mas, de fato, são eles que estão
aterrorizados pelo desenrolar dos acontecimentos.
Eu creio que isso foi dito ontem, de modo extremamente preciso, pelo Arcanjo Anael,
concernente ao desenrolar… – ele disse o quê? – da «cena final do ato final».
Vocês estão com os pés dentro, até o pescoço, eu diria.
97

Ou vocês estão até o pescoço no Amor e flores, ou vocês estão na caca e, sobretudo, os
fantoches e os maus rapazes que lhes servem, eles estão na caca até o pescoço.
Mas vocês, vocês estão nas flores até o pescoço, não é, absolutamente, a mesma pressão
nem o mesmo resultado, não é?
Então, é claro, tudo o que vocês observam, quer seja na França, quer seja na América Latina,
quer seja nos países ao redor de Israel, é, diretamente, ligado ao retorno do grande Destruidor,
ou seja, o que foi nomeado, segundo as tradições Marduk, a Estrela da Manhã, Hercobulus,
Nibiru, o grandeDestroyer, o Senhor do Céu, se querem, e que é o que seus cientistas não vão
mais poder esconder muito tempo, mas tentam transformar as coisas, como de hábito,
dizendo-lhes que: oh, não é grave, o importante é prestar atenção para que não haja terroristas
e não se ocupar com o que se desenrola de maneira interior, porque eles, o interior, eles não
conhecem, não é?
Eles conhecem apenas o que é aparente aos sentidos, aos desejos e ao próprio ego de poder
e de controle, não é?
Então, é claro, tudo o que se desenrola na cena de teatro a partir do início do mês de
novembro – e não é por acaso que nós intitulamos nossas entrevistas com uma sequência
específica, no mês anterior, que foram nomeadas, eu o lembro, «Nesses Tempos da Terra»,
enquanto, agora, o que nós dizemos, uns e os outros, é mais, eu diria, «a Ascensão da Terra»,
é claro.
Há, portanto, momentos precisos e privilegiados, durante este período.
Eu havia falado disso, na última vez, lembrem-se: eram doze dias antes do fim do ano ou doze
dias antes do fim do ano ou antes do Natal, e doze dias após o Ano Novo.
E há, também, uma festa importante, que supera, amplamente, o contexto histórico, que é, é
claro, o solstício de inverno, mas, antes disso, há a data de 8 de dezembro, que foi chamada a
Imaculada Conceição.
Em suma, pouco importam os nomes, é uma data importante que se refere a ciclos imemoriais,
que remontam a centenas de milhares de anos, quando do confinamento da Terra.
Mesmo se os dias não tenham a mesma duração, foi localizado um evento preciso, que
sobrevém, em geral, quinze dias antes do solstício de inverno, aproximadamente.
Então, vocês caem nessa data.
E aí, hoje, como vocês sabem, em seu calendário, é o último dia do mês de novembro, e vocês
entram, como disse o Arcanjo Anael – parece-me, a mim também, em tom de brincadeira – no
último mês de dezembro, não é?
Então, alguns lerão o último mês do ano, pouco importa.
Cada um lê o que tem vontade de ler, e compreende o que tem vontade de compreender.
Então sim, há iminência, e tanta iminência que as embarcações já estão colocadas.
Há, eu creio, aproximadamente dois meses, em termos terrestres, nós falamos da revelação da
Jerusalém Celeste, ou seja, de Metatron, invisível ao nível dos olhos de carne, mas visível ao
nível etéreo, nas estruturas dos Círculos de Fogo dos Anciões.
Estruturas anexas estão se revelando, bem além dos povos elementares da natureza, com
vórtices de Luz que estão ao nível deles, mas em algumas zonas que eu poderia nomear
geoestratégicas, no plano atual da Terra, que são retransmissores em relação aos Círculos de
Fogo dos Anciões.
Então, tudo isso se desenrola sob os seus olhos, e sob os seus olhos, conforme o ponto de
vista no qual vocês estão, vocês vivem ou o terror ou vocês veem o terror, ou vocês veem,
realmente, a iminência.
98

Há mais de um ano, eu havia falado da primeira Estrela que anunciava a segunda Estrela, e eu
disse, ainda não há muito tempo, que isso não podia exceder de um ano, não é?
E vocês estarão, em breve, no décimo primeiro mês, aí, agora.
A partir de 7 de dezembro, restará, portanto, apenas um mês, grosso modo, não é?
E eu penso que Anael falou-lhes, também, das condições astronômicas que, agora, não podem
mais ser afetadas por outra coisa que não as resistências e as mentiras que são perpetradas
por aqueles que querem manter o controle do povo, como se diz.
Aí está, então, vocês vão assistir a uma fase de despertar coletivo, se posso dizer, na qual vai
predominar, não em relação ao Apelo de Maria, mas em relação às mentiras de todos aqueles
que mantiveram as mentiras, quer seja através das religiões, através da predação da finança,
da predação da suposta democracia, tudo isso as pessoas dão-se conta, elas não estão mais
cegas.
A Luz descerra os olhos, e eles se dão conta de que tudo é uma mentira, de que tudo é
transformado e que a verdade, em definitivo, não pode existir no que é anunciado, no que é
dito e na interpretação dos fatos que se desenrolam, hoje, na superfície do planeta.
Então, é claro, há os que não vão mais poder delirar, mas ali, vão enlouquecer todos os
chacras, e isso dá essa espécie de histeria coletiva, na qual cada um ali vai segundo suas
crenças, esperando ou o Messias ou o diabo.
Mas, o mais importante, não é isso, é ver todos esses seres humanos que se dão conta,
através, por vezes, do sofrimento, mesmo se ele seja desencadeado pelos maus rapazes, que
há, no interior do homem, algo de muito bom.
E isso vocês tem observado, após os eventos que se desenrolam, quer seja na França, quer
seja em outros países, nos quais há uma espécie de sobressalto de amor que sobrevém.
Mesmo se esse amor seja condicionado às circunstâncias atuais, eu diria que é, já, algo de
muito grande, para a maior parte desses seres que estavam adormecidos no metrô-trabalho-
cama e na vida, tal como ela se conduz nas obrigações de «ganhar a vida», enquanto a vida é
oferecida, por exemplo, de criar regras, leis e moralidades que são completamente contrárias,
ao mesmo tempo, às leis naturais, mas, também, às leis do Espírito, é claro.
E isso é a confrontação e a conflagração finais que foram anunciadas por todas as profecias,
quer seja nas Escrituras ditas sagradas, quer seja pelos profetas de que fazia parte, é claro,
Bença Deunov, quer seja em sua última manifestação comowalk-in ou, ainda, como Michel de
Nostradamus, é claro, que havia anunciado tudo isso, e tudo isso vocês estão vivendo.
Então sim, é claro, é uma grande liberação que está em curso, mas não se esqueçam de que
vocês têm, ao seu redor, irmãos e irmãs humanos, talvez, mesmo, em suas famílias, que
parecem despertar como atordoados, chocados de seu adormecimento.
E é aí que sua presença amorosa e, simplesmente, o que vocês são, é capaz de apaziguar.
Porque, é claro, mesmo os seres abertos, eu não lhes escondo que aqueles que verão as
embarcações, mesmo as embarcações de Luz, arriscam ter um choque terrível.
Eu não falo, mesmo, da visão de carne dos Arcturianos, porque isso faz um pouco um leão
irritado, um Arcturiano.
Mesmo se se tenha uma linhagem Arcturiana ou uma origem Arcturiana, ver algo que não está
no campo habitual da consciência é, sempre, um traumatismo extremamente virulento, mesmo
quando ele é esperado.
Não se enganem sobre isso.
Se as preparações que vocês vivem, as aberturas que vocês vivem, para alguns de vocês há
trinta anos, é uma preparação para a mudança total de paradigma e das condições de vida,
lembrem-se de que o que se vive, nesse momento mesmo, é a Ascensão da Terra, ou seja, a
99

atualização da Liberação da humanidade, quer seja pelas vias da Ascensão, quer seja pelas
vias do conflito ou pelas vias da manutenção em mundos carbonados, para aqueles que,
verdadeiramente, têm necessidade de reeducar-se às leis do Amor e do Um, porque eles ainda
não se reconheceram, a eles mesmos, como Eternidade.
Portanto, vocês podem imaginar que todas as estruturas sociais, da sociedade, familiares,
estão se descobrindo tais como elas são e, portanto, com tudo o que pode restar, nesses
sistemas de controle humano, de vontade de escravizar, por medo, unicamente – e o amor
pode encontrar-se no mais profundo do medo, isso todo mundo sabe.
Então sim, não é, mesmo, mais uma iminência, cara amiga, vocês estão dentro,
completamente dentro.
Eu já havia dito, há numerosos meses, que não havia mais cenoura, não havia mais vara.
Nós não nos divertiríamos a dar datas tão precisas se nós não estivéssemos quase certos,
dada a evolução do que nós vemos, de nosso ponto de vista.
Os Anjos do Senhor são cada vez mais visíveis, quer seja em seus céus ou ao seu lado, nas
cápsulas vegalianas.
E eles têm informações, mesmo se vejam apenas o que é Luz.
Eles, o que é que eles veem?
Eles não veem os conflitos que vocês vivem, eles veem as luzes que se acendem, mesmo no
mais profundo da escuridão.
É claro, não é, ainda, a Liberação, mas é uma primeira etapa, para esses seres que, através do
medo, finalmente, encontram a força e a coragem de ver a verdade para além de todas as
mentiras que são proferidas de maneira, agora, eu diria, mais do que abusiva, quer seja por
aqueles que dirigem as religiões, quer seja pelos políticos, pelos financeiros.
Não há, eu diria, um ser humano que esteja nos postos de comandos, quaisquer que sejam
esses comandos, que seja digno de verdade, eu não falo, mesmo, de Amor, mas digno de
verdade.
E isso, todo mundo nessa Terra, não apenas na França ou em outro país, é por toda a parte
que há essa espécie de abertura dos olhos.
Como eu disse, são os olhos que descerram e que veem a realidade, enfim, mesmo se eles se
coloquem questões.
É claro, eles não sabem que existem outras dimensões, mas eles veem, efetivamente, que
algo está tocando ao seu fim e sua própria morte.
Não é mais tempo, agora, então, é claro, não é mais tempo de dizer, a quem quer que seja, o
que se desenrola, porque para nada serve pôr o medo; eles já têm o medo.
O medo conduz à abertura do coração.
Isso, vocês vão viver como milagres, mesmo ao seu redor, entre os mais próximos.
Haverá materialistas fanáticos que tinham necessidade de controlar, mesmo, a família e todos
os fatos e gestos de qualquer um ao redor deles, de controlar seu ambiente, que vão soltar
tudo isso e descobrir o Amor, antes, mesmo, do Apelo de Maria.
Aliás, Maria terá coisas a dizer-lhes em relação a isso.
Então, eu continuo a dialogar com vocês, e aproveito suas questões para preparar o terreno,
se posso dizer, para a intervenção de Orionis e de Maria, logo depois de mim.
Aliás, essas intervenções, nossas três intervenções de hoje, mesmo se houver ainda mais, se
querem, que não são, necessariamente, cronológicas, como da última vez, mas há
um corpus de textos e de vibrações que correspondem à nutrição que vocês podiam esperar,
quer vocês estejam no medo, quer vocês já estejam no Amor.
100

Quer vocês estejam no temor, quer estejam na esperança, de todo modo, a Verdade é
inexorável e inevitável, e nada a parará, doravante.
Outra questão.

Questão: eu aproveito da oportunidade para exprimir a minha gratidão – eu deveria dizer


nossa gratidão – a você mesmo e a todos os Anciões.
Obrigado.
Eu lhe agradeço, caro amigo, mas isso é apenas coisa normal.
Quando percebem a Unidade, vocês compreendem, quer estejam desse lado do véu ou onde
nós estamos, que vocês não podem sair, ou seja, vocês não são salvadores, mas o princípio
de Unidade, vocês a vivem nas fibras as mais íntimas de seu ser multidimensional.
Então, é claro, até o presente, vocês sabiam que todos aqueles que se aproximavam
demasiado perto da Terra eram capturados, de algum modo, e confinados, exceto para muito
grandes seres, alguns seres que tiveram condições de exceção, se posso dizer, quer seja
Bença Deunov, quer seja Cristo, quer seja Enoque, quer seja Elias, alguns profetas ou, mais
próximos de vocês ainda, alguns seres como Nisargadatta – Bidi -, que, na expressão deles,
eram livres de qualquer marca, se querem, matricial.
Mas isso necessitou, se querem, de tesouros de engenhosidade para evitar que eles fossem
tocados, se posso dizer, em pleno coração, pelas forças de predação.
Eu os lembro, aliás, de que a Fonte, quando ela apareceu na superfície desse mundo, ela
apenas pôde permanecer, muito exatamente, quinze anos em um corpo, porque o coração foi
corroído pelo sofrimento da humanidade.
E nosso coração de Eternidade, nossa chama eterna é, certamente, também, corroído, há
milhares de anos, bem mais tempo, mesmo, por esse princípio de confinamento que conduziu
a coisas que levam ao sofrimento e não à alegria da consciência.
Então, é claro, há um fio invisível que liga, vocês sabem, na lei de Um, todos os filhos da lei de
Um, mas bem além, eu diria, todas as consciências, mesmo aquelas que não foram
confinadas, como os seres elementares presentes na Terra, que eu agradeço, de passagem,
por terem mantido ilhas de sobrevivência, de Luz, há tempos imemoriais.
Então, nós agradecemos a vocês, também, todos, calorosamente, o que quer que vocês
tenham feito ou vivido, por terem acolhido, mesmo sem compreender, por terem transmitido, de
uma maneira ou de outra, o que nós tínhamos a revelar-lhes e, sobretudo, a prepará-los, em
vocês, para viver esses momentos com menos dramas possíveis, ao nível, tanto das estruturas
efêmeras, que nós respeitamos, como da própria Luz.
E isso foi realizado, eu diria, de modo quase perfeito.
É claro, há irmãos e irmãs que escolheram, depois, outros caminhos, outros destinos, mas é,
também, liberdade deles.
E, depois, há, também, irmãos e irmãs que se juntaram a nós porque viviam sintomas sem
compreenderem o que era, e que reencontraram, graças à estrutura de alguns professores
entre os Anciões, uma espécie de fio condutor que os leva até agora.
Portanto, tudo isso é uma obra coletiva, é uma obra real, alquímica.
Aliás, antes das Núpcias Celestes, o Arcanjo Jofiel havia falado de trabalho alquímico com as
diferentes Obras e, hoje, é o coroamento de todas essas Obras alquímicas, muito em breve.
É claro, vocês são cada vez mais numerosos a abrir os olhos, mesmo se é na raiva ou em uma
espécie de negociação, se querem, entre a transformação desse corpo, dessa consciência, e a
verdade do que vocês são.
101

Mas isso não é grave, são jogos e, mesmo se há atritos, digam-se, efetivamente, que a alegria
será tal, que tudo isso será esquecido muito, muito rapidamente.
Mesmo para alguns maus rapazes que irão, certamente, ao reformatório, se posso dizer,
acompanhar-nos – porque eles são fortes dessa experiência – para liberar outros mundos.
Quando eu digo «nós», não somos nós, hein?, são alguns de vocês, nós é finito.
Há apenas, se querem, uma espécie de filiação entre os diferentes Comandantes, que permite
manter uma probidade, se posso dizer, não da Luz – ela é adquirida –, mas nas espécies de
contratos que haviam sido assinados entre as forças da Confederação Intergaláctica dos
Mundos Livres e os fantoches.
Aí está, para preservar a consciência e para preservar, é claro, as esferas planetárias que são
lugares de experiência.
Não era questão que as esferas planetárias fossem reduzidas a nada, enquanto elas foram
criadas como lugares de manifestação da consciência livre, há éons.
Portanto, se querem, a garantia do desenrolar dos planos e do jogo, que é um trabalho de jogo
de xadrez, se se pode dizer, mas em outra escala que o jogo de xadrez, o qual vocês jogam na
Terra, é, certamente, agora, uma grande vitória.
E, quanto mais a vitória for brilhante, mais as forças de resistência, que se enfraquecem,
quererão demonstrar arrogância, se posso dizer.
É a vocês que cabe, doravante, ver claramente, eu não falo, mesmo, de seu futuro.
O mês de dezembro é o mês no qual a humanidade vê claro.
O mês de dezembro deste ano é o mês no qual a humanidade se dá conta do que é a verdade,
sem, mesmo, falar de espiritualidade – eu falo da verdade da vida nessa dimensão.
Portanto, se querem, há uma revolução interior da consciência, na escala coletiva, que se
desenrola nesse momento mesmo.
E vocês terão belas surpresas, mas, também, surpresas terríveis em relação ao que estava,
ainda, talvez, escondido, não em vocês, mas no desenrolar de suas diferentes esferas de vida.
Portanto, são grandes momentos de leveza, mas, também, de peso para alguns, e de
gravidade.
Então, nós os encorajamos, é claro, a não serem os salvadores, mas nós os encorajamos,
cada vez mais, a deixar emanar, de vocês, a Luz que vocês são, não desaparecendo agora,
mesmo se vocês desapareçam à vontade, mas, bem mais, afirmar, não sua Presença «Eu
sou», mas seu ser eterno.
Todas as Portas que estão situadas ao nível dos corpos físicos são, agora, operacionais.
Muitos de vocês vivem a ativação das quatro últimas Portas ao nível do sacrum, ou de outras,
ainda ao nível das Portas situadas nas dobras da virilha, a Porta KI-RIS-TI também.
E, uma vez que as doze Portas sejam postas em vibração, isso quer dizer que está aí.
É o que vocês vivem, nesse momento.
Então, não se demorem, se há, ainda, medos que os atravessam, não se demorem em
necessidades de explicação de seu mental ou necessidade de apreender-se de algumas
coisas.
Não é importante tudo isso.
Aliás, mesmo se vocês não o aceitem agora, vocês serão, efetivamente, forçados a aceitá-lo,
no momento vindo, não é?
Vocês sabem que ninguém, onde quer que esteja nesse Sistema Solar, poderá opor-se ao
restabelecimento da Verdade e do eixo normal da Terra.
102

Então, nós lhes agradecemos, a todos, calorosamente, quer você tenha feito um trabalho de
um dia conosco, de um mês, ou de todo tempo.
Eu escuto outras questões, ou outros testemunhos, se querem.

Questão: você poderia falar dos sinais que aparecem na pele de algumas pessoas?
Então, há vários sinais que podem aparecer na pele.
Eles não são constantes, mas vocês têm sinais sutis.
Vocês se lembram, São João falou dos chamados e dos escolhidos, que seriam marcados na
fronte.
Eu falei, também, daqueles que seriam marcados no coração, ou seja, vocês veem, através
dos irmãos e das irmãs, aqui, em outros lugares, vocês vão sentir, cada vez mais, o coração ou
o medo, não o seu, mas aquele com o qual vocês interagem, aquele com o qual vocês
pensam.
Vocês vão se aperceber, também, nós havíamos dito em «nesses Tempos da Terra», que a
autocura era possível.
Você vai aperceber-se, também, que, quando você pensar em um irmão, em uma irmã, você
vai senti-lo em si, você vai sentir em qual estado ele está, não há, mesmo, necessidade de
estar ao lado.
Não é para julgar ninguém, mas, assim que você pensa em alguém, você vai sentir o que ele é,
você vai, realmente, viver, sem nada perguntar, onde ele está, o que ele vive, o que ele sente
e, aí também, você encontrará capacidades de autocura.
Se você se conecta, por exemplo, se se pode dizer essa expressão, a um curandeiro que você
conheça, bem, o simples fato de conectar-se a ele, você vai ser curado, mesmo se ele não
esteja a par, porque ele é portador de vibrações, de códigos vibratórios da cura.
Você não tem, mesmo, mais necessidade de pedir a ele o que quer que seja, nem, mesmo, ir
vê-lo, nem, mesmo, dar-lhe dinheiro, ele está acessível a todos.
Preste atenção, também, com os maus rapazes porque, se você se inclina nos fantoches e
eles estão nos comandos, você vai, também, sentir o que eles são.
Portanto, evite portar sua atenção e sua intenção, agora, de modo demasiado direto em
indivíduos sombrios, se posso dizer, porque você vai vivê-los no interior de si.
Então, é claro que, para essa pessoa na qual você pensa, isso vai, também, ter uma
ressonância.
Mas não é questão de proteger-se, mas, aí, é, verdadeiramente, questão de saber onde você
porta sua consciência.
É claro que você é livre para olhar tudo o que se desenrola ao nível das massas, se posso
dizer, ao nível dos países, mas preste atenção quando você entra no pensamento, por seu
pensamento, se você se põe a pensar, por exemplo, em um chefe de Estado, qualquer que
seja, onde quer que ele esteja, você vai vivê-lo em si.
Então, não se torne um fantoche, tampouco, pode não perceber, mas preste atenção, não para
proteger-se, mas, verdadeiramente, para saber onde você põe sua consciência.
Lembre-se de que há a co-criação consciente, ou seja, que, se você se inclina a um fantoche
chefe de um país, por exemplo, você vai, verdadeiramente, experimentar o que ele é, você vai
ver sua mentira, você vai ver seus medos, você vai ver suas ambições, você vai sentir, em si, a
própria falta de coração dele.
Então, conecte-se, ao invés disso, a Cristo, a Maria, nos Velhotes, se você prefere, também, ou
entre vocês.
103

E você verá que há coisas surpreendentes que vão produzir-se através disso.
E isso abole qualquer noção de distância, qualquer noção de tempo e qualquer noção de
separação.
Quando você se aperceber de que pode ser, ao mesmo tempo, a pequena criança que morre
de fome, que você estará, ao mesmo tempo, na pele de um terrorista que degola uma criança,
você escolherá, rapidamente, fazer o que você quer ser, ou perceber, ou sentir,
É o fim da compartimentação e são essas portas que se abrem, por toda a parte, em seus
céus, e que perfuram, literalmente, a última camada isolante a última camada isolante do
Sistema Solar, ou seja, a ionosfera, que os fantoches tentam restaurar com suas partículas lá
em cima, vocês sabem.
E vocês também, as Portas estão permeáveis, as doze Portas estão ativas, as doze Estrelas
estão ativas, o corpo de Eternidade aí está.
Então, não aproveite disso para desaparecer, mas, bem mais, para emanar a manifestação,
não pela vontade, mas estando no Coração do Coração, deixe emanar a Eternidade nesse
mundo.
Porte-o em seu olhar, em seus silêncios, em seus lábios, em suas palavras, em suas atitudes,
em seus comportamentos.
Faça crescer o Amor, não por uma vontade egoísta, mas sendo, cada vez mais, o que você é,
verdadeiramente.
Vocês vão aperceber-se, também, de que alguns de vocês, no mês de dezembro, que tinham,
ainda, eu diria, obrigações, nós dizíamos, até o mês anterior, que era preciso manter suas
obrigações, vocês deviam respeitar a vida, em todas as implicações sociais, familiares e
outras.
Vocês vão assistir, durante o mês de dezembro, a um vento de loucura.
Há seres, entre seus filhos, seus pais, que vão querer afastar-se de vocês, mudar de vida, de
modo instantâneo, eles vão querer servir, eles não querem mais vê-los, eles não querem mais
ver os outros membros.
Deixem-nos viver, é o caminho deles.
Eles sentem, mesmo se eles não consigam pôr palavras ou visões nisso, que é agora, que não
haverá outra oportunidade para serem eles mesmos.
E, se para eles, isso passa por partir ao outro extremo do planeta, ou romper com quem quer
que seja, deixem livres todos os seus irmãos e irmãs, quaisquer que sejam.
Ocupem-se, não mais de seus traseiros, mas ocupem-se de seu coração.
Cultivem sua chama interior, deixem-na emanar, não resistam mais a nada, sejam simples –
isso foi dito há meses.
E aí é, verdadeiramente, o último dia do mês.
Depois, muda-se de registro, não é?
No mês de dezembro não é, absolutamente, o mesmo registro.
Outra questão.

Questão: e concernente aos sinais que aparecem na pele de algumas pessoas?


Então, há vários sinais, eu disse, há, primeiro, os sinais que são conhecidos no plano místico, é
a primeira parte da questão, e há, efetivamente, sinais estranhos que podem aparecer em
algumas pessoas, com desenhos.
Isso concerne aos fantoches, isso concerne às forças de confinamento, isso não lhes
concerne.
104

Vocês não encontrarão, jamais, alguém que, por exemplo, tenha feito uma experiência de
morte iminente ou tenha vivido o Despertar, com esse gênero de marcas na pele.
Se preferem, dito em outros termos, os Arcontes estão marcando seu gado para levá-lo.
Vocês sabem, os Vegalianos veem apenas a Luz; isso nós já havíamos dito, e Irmão K havia-
lhes explicado.
Eu creio, aliás, que vocês terão uma entidade que jamais se exprimiu, de maneira oficial, entre
vocês, que nós o chamamos, já que eu sou de Vega, o Patriarca de Vega.
O Patriarca de Vega, que é aquele que representa, se querem, a totalidade dos Anjos do
Senhor, virá exprimir-se, também, nos primeiros dias de dezembro, ou seja, amanhã ou depois
de amanhã.
Aí está, portanto…
Então, a questão em relação a essas marcas, elas são múltiplas.
De momento, há uma primeira marcação de gado que se faz; isso é ligado às forças
Arcônticas.
Haverá, depois, outra marcação mais bonita, não é, que não será em forma de alvo ou de cruz,
mas que será uma marcação ligada à Liberação na 3D unificada.
Isso concerne, sobretudo, àqueles que têm recebido os Vegalianos, de maneira insistente, e
dos quais se tem necessidade das memórias, não do corpo deles, mas de suas memórias em
relação ao trabalho efetuado nesta Terra, ao nível do que se chama o conhecimento, mas no
sentido básico do termo.
Então, é claro, vocês serão marcados de diferentes modos, segundo quem vocês são.
E essas marcas, elas estão, ao mesmo tempo, na alma, se ela existe, no Espírito e nos corpos.
Portanto, é algo de perfeitamente real, e que corresponde ao que se desenrola na Terra, nesse
momento.
Vocês sabem, vocês tiveram um dos dragões, que se chama Erilim, que lhes falou do papel
dele, neste período da Terra.
Quando eu digo que todo mundo está muito ocupado, sim, todo mundo está muito ocupado,
mas as ocupações são muito diferentes, de acordo com o lado no qual estamos, se posso
dizer.
Ou estamos na Unidade e nós reconhecemos a Unidade, ou estamos em face de seres que
criaram ou mantiveram as predações, aqui como alhures, e que, eles, não renderam as armas.
Eles acreditam bater-se contra nós.
Não é um combate, porque, na verdade, os combates nada querem dizer para nós.
A Luz instala-se, ela não combate, lembrem-se disso, quer seja aqui como alhures.
Aquele que se serve da Luz para combater permanecerá, de maneira inexorável, na dualidade.
Vocês tiveram exemplos, eu falei disso, no ano passado, em relação a alguns irmãos e irmãs
que se atribuíram em funções.
Nós não os criticamos, bem ao contrário, nós os acolhemos, com cada vez mais graça, aliás,
para o sacrifício deles e sua visão vivida da dualidade, que dará a eles grandes conhecimentos
para viver o que eles têm a viver depois.
Portanto, vocês veem, e vocês vão constatar, através das mudanças de paradigma individuais,
extremamente violentos, que vão produzir-se, agora, mesmo ao seu redor.
Haverá mudanças de situação extremamente abruptas, porque há…, a Luz cria, para aqueles
que têm, ainda, uma alma, um apelo insaciável que deve ser saciado imediatamente: aí está,
eu mudo de vida, eu vou ali, eu faço isso.
105

São mudanças de paradigma individuais que antecipam os novos céus e a nova Terra, para
aqueles que verão isso com seus olhos, ao nível da 5D.
Eu respondi, desta vez.
Há várias marcas, hein?
Há marcas que aparecem agora, outras aparecerão após o 8 de dezembro.
Não se inquietem com isso, não é importante.

Questão: você poderia falar das cidades de Luz ou oásis de Luz?


As cidades de Luz…
Bem, é o que eu disse anteriormente.
Vocês sabem que há cúpulas de proteção que são ligadas a Metatron nos Círculos de Fogo
dos Anciões, que são reveladas ao nível etéreo, ao mais perto de vocês, que já estão ativas,
preparadas, o banquete está pronto.
E há, também, retransmissores, eu falei deles, os lugares de pré-reagrupamento, ao nível dos
povos elementares.
Mas, efetivamente, os Arcturianos que gerenciam isso instalaram estruturas, aí também,
etéreas, que alguns veem agora, acima de alguns territórios nos quais, no entanto, nada há de
muito luminoso, porque esses lugares são destinados a serem lugares de trânsito para as
almas que terão deixado o corpo.
Portanto, esses oásis de Luz não são lugares nos quais alguns povos projetaram «vamos viver
como antes ali dentro», não, absolutamente, são lugares de transferência.
É por isso que, como eu dizia, vocês vão aperceber-se, é o caso, há aproximadamente uma
semana, há cada vez mais embarcações-mães que se manifestam acima das grandes cidades.
Não é para dar um olá acima das grandes cidades, é para criar, justamente, oásis de Luz a
distâncias, em termos terrestres, não demasiado afastadas, porque nem todo mundo poderá
passar por lugares de invaginação da 5D, como, por exemplo, junto aos elfos e junto a alguns
dragões.
Alguns preferirão passar por esses oásis de Luz ou essas cúpulas de Luz.
Vocês verão isso, cada vez mais.
São estruturas que não durarão muito tempo, que se instalam para o mês de dezembro – elas
foram instaladas há aproximadamente quinze dias, três semanas – e que continuarão a
aparecer um pouco por toda a parte.
São estruturas efêmeras ligadas, eu diria, ao que vocês poderiam chamar, eu diria, a imagem a
mais simples: a teleportação dimensional.
Seja para retornar à origem estelar, seja para ir à sua dimensão de origem, qualquer que seja o
sistema solar, mas não para ir aos Círculos de Fogo.
Isso concerne, unicamente, aos povos elementares, que têm acolhido e densificado as
Partículas Adamantinas.
São os lugares de pré-reagrupamento.
Aí, não são lugares de pré-reagrupamento, a palavra oásis de Luz é muito bonita, mas não
reflete, verdadeiramente, a realidade: são lugares de trânsito.
Então, é claro, muitos projetam que haverá uma vida que vai fluir livremente, enquanto o
marasmo estará na Terra, nesses lugares.
Isso não é, absolutamente, verdadeiro.
106

São lugares transitórios que não terão mais razão de ser após a passagem da segunda
Estrela, mas que vão servir, durante esse lapso de tempo presente.

Questão: eu vi uma dessas cúpulas de Luz, e eu me senti invadida de Amor.


Por quê?
Bem, porque é o Amor puro que foi colocado ali.
Foi necessária certa quantidade, se posso dizer, em seu plano dimensional, de Amor, para
criar isso.
Nem todo mundo é Metatron, não é?
Nem todo mundo é capaz, nesse mundo, nessa dimensão, de subdividir-se em seis – ou,
teoricamente, teria sido sete – sete imagens dele mesmo, idênticas, na mesma consciência.
Essas cúpulas de Luz devem ser, eu os lembro, elas são temporárias, mas devem ter uma
estrutura, se posso dizer, suficientemente sólida, ao mesmo tempo, para manter-se nas
circunstâncias do que vai acontecer ao Sol e a Nibiru, e à Terra, e, também, para ser
intransponível por aqueles que nada têm a ali fazer, sem, contudo, excluir o que quer que seja.
Isso quer dizer que, através dessas estruturas de trânsito que foram instaladas por decisão de
Maria, há pouco tempo, há, verdadeiramente, uma estrutura que não é feita para isolar e
confinar.
Mas os seres que vão aproximar-se disso, após terem vivido alguns traumatismos, vão sentir o
mesmo Amor.
E isso poderá, durante o período, se querem, de refinamento vibratório dos cento e trinta e dois
dias, dar a eles, após o Apelo de Maria, uma possibilidade de redenção imediata, também.
Aí está porque isso pode desencadear esse sentimento de Amor incrível, com uma estrutura
que não é, no entanto, uma consciência, como, por exemplo, a Jerusalém Celeste, que é
Metatron, e que se revelou nos seis Círculos de Fogo ainda ativos.
É o mesmo Amor que vocês sentirão quando entrarem em contato, de coração a coração, se já
não foi feito, com os povos da natureza, como conosco, aliás, quando vocês forem ver-nos.
Nós gostamos muito dos reencontros.
Lembrem-se do que disse Anael, vocês vão dar-se conta disso, cada vez mais frequentemente:
é a relação que faz nascer o Amor, que já está presente.
O que explica que vocês podem, como eu disse, conectar-se com uma Estrela, um Velhote, um
Arcanjo, um irmão ou uma irmã, e beneficiar-se não, unicamente, de sentir, em vocês, quem
ele é, mas beneficiar-se das próprias codificações vibratórias dele.
Se é um curandeiro, vocês terão a codificação vibratória da cura.
Vocês sabem, isso sempre existiu, hein?
Havia humanos que oravam os ícones, outros, que oravam desenhos, outros, que oravam
mandalas, outros, que oravam estátuas.
Mas não é preciso tomar os seres humanos por palermas, não é a estátua que eles oravam, é
a representação formal de uma codificação vibratória, quer seja um santo, quer seja um deus,
seja o que quiserem.
Portanto, é isso que é importante.
É por isso que eu, que nós temos falado da autocura, da hiperventilação e de todas essas
coisas que, hoje, são, eu diria, as últimas regulagens para que sua eternidade antes de juntar-
se a ela, manifeste-se aqui, nessa Terra, de maneira totalmente livre.
Não tenham medo de nada.
De que vocês querem ter medo?
107

Da Luz?
É preciso ser lógico.
Outra questão.

Questão: você dizia que, após os dias de trevas e durante os cento e trinta e dois dias, o
Sol levantar-se-ia ao oeste, que haveria muitos raios gama e que seria perigoso ficar
fora.
Durante os «três dias», não depois.
Depois, de qualquer modo, aqueles que estão na matéria carbonada e que estão, ainda,
adormecidos, efetivamente, serão queimados.
Vocês os verão com seus olhos, para aqueles que permanecerão aí.
Mas aquele que abriu o coração, quer seja pelo vibral e o que vocês viveram como, por
exemplo, aqui, ou em outros lugares, há, também, seres que têm um coração, verdadeiros
seres humanos, mas que estão adormecidos e que têm um grande coração, assim.
Nesses, os raios gama, isso será uma ducha de Luz para eles, enquanto é uma ducha terrível
para aqueles que estão confinados e que não têm coração.
Portanto, os raios gama são perigosos para a matéria privada do Espírito de Verdade, mas,
para a matéria que acolheu o Espírito de Verdade, não há qualquer preocupação a ter.
Aliás, vocês sentem, talvez, já, em seus desaparecimentos – ao limite do desaparecimento –
na hiperventilação, vocês sentem formigamentos no corpo.
Não são, verdadeiramente, vibrações.
Isso pode dar-lhes a impressão de ser como alguma coisa que vibra, mas, muito mais
rapidamente do que o que vocês conhecem através da vibração.
É isso as irradiações gama, é isso as irradiações cósmicas que vocês já vivem.
Mas elas vêm de onde, essas irradiações cósmicas, já que o mundo está em vocês?
Elas vêm de seu coração.
É por isso que eu lhes digo, hoje, para não terem mais o menor escrúpulo ou o menor medo
para manifestar sua eternidade.
Eu disse, sim, sua eternidade, mas não vão cantar na rua «é o fim», porque, aí, vocês serão
linchados, não é?
É a hora do Amor, e o Amor não é, jamais, um fim, é, sempre, um eterno recomeço.
O Amor não tem, jamais, fim, é, sempre, o ego que considera o fim, e que tem medo do fim.
O fim, aliás, vocês podem escrever (em Francês) F-I-N e F-A-I-M, hein? [faim = fome]
Mas aquele que se nutre de Luz, mesmo se, ainda hoje, come alimentos, mas ele não terá
mais necessidade de outra coisa que não de Luz.
Vocês serão saciados pela Luz, cada vez mais.
Não se surpreenda, então, se você tem problemas digestivos, se continua a alimentar-se.
A transmutação, ela é, também, nesse nível: vocês não têm mais necessidade de comer
matéria.
Então, é claro, aqueles que lerem isso, ou que escutarem, se vocês não têm as Coroas
radiantes, não vale a pena deixar-se morrer de fome, não é?
Mas eu falo para aqueles que têm ao menos uma Coroa radiante ativa ou as Portas ativas,
quaisquer que sejam.
Façam a experiência, vocês verão.
Seu nível vibratório, como vocês dizem, vai explodir, literalmente.
108

E, no momento em que vocês sentirem, talvez, a fadiga chegar, sentirão que a Luz nutre
vocês, sua Luz.
Vocês sabem que há muitos povos que estão na 3D unificada, que não têm necessidade de
comer, nem, mesmo, de reproduzir-se.
Em contrapartida, há alguns que podem manter uma refeição ritual, eu diria, de tempos em
tempos, em homenagem à matéria e à criação material livre.
Mas não é, absolutamente, uma necessidade, como vocês dizem, fisiológica.
A fisiologia da Luz é no que vocês acabam de entrar.
A Luz é perfeitamente capaz de sustentá-los.
Vocês podem, mesmo, fazer uma pseudoindigestão de Luz.
Vocês verão o que eu quero dizer com isso.
Eu creio que Anael, ontem, foi bastante preciso, se posso dizer, sobre o desenrolar.
Então, eu não tenho necessidade de voltar a isso.
Eu me prendo, sempre, à sua pequena pessoa e no humano, se querem, em seu sentido o
mais trivial aqui, na Terra.
Outras questões?

Questão: não há mais do que seis Círculos de Fogo, dos sete que havia inicialmente.
Há outras estruturas, para compensar?
Oh, não há necessidade de compensar!
Havia sete no início, restaram sete até recentemente.
Mesmo se houvesse apenas um único, ele teria bastado, amplamente.
Agora, o fato de que haja sete permite, eu diria, despachar, se querem, as consciências, a
diferentes lugares.
Mas lembrem-se de que são lugares que estão, ao mesmo tempo, na 3D e, ao mesmo tempo,
na 5D, portanto, mesmo se eles aparecessem distantes de milhares de quilômetros, a distância
não existe.
Uma vez que você tenha integrado, para aqueles que integrarão esses cento e trinta e dois
dias sob as cúpulas de Luz de Metatron, vocês não terão qualquer problema para viajar de um
ao outro, uma vez que não há viagem, é instantâneo.
Então, havia sete por razões precisas, falta um, teria podido faltar seis, que isso nada teria
mudado agora.
E pode-se, mesmo, dizer que o conjunto de irmãos e irmãs que seguiram as Núpcias Celestes,
mesmo se tenham se desviado depois, desempenharam o mesmo papel que eles, ou seja,
canalizar a Luz até os pés e, portanto, até o núcleo cristalino da Terra.

Questão: as montanhas serão lugares de acolhimento?


Para aquele que tem vontade de bronzear muito forte com as irradiações gama, sim.
É claro, há um nível preservado, mas o que é que isso quer dizer, preservado?
O que é que você quer preservara?
Se você quer salvar sua vida, você a perderá.
Então, dizer-se que, com os movimentos geofísicos da Terra, haverá o nível dos mares que vai
subir, vocês poderiam ficar tentados a dizer-se «eu vou para o alto da montanha».
109

E sim, mas no alto da montanha haverá irradiações que parecerão muito mais importantes do
que na superfície da Terra.
E o mesmo para aqueles que se fecharam ou que vão fechar-se sob a terra, eles terão
surpresas.
Porque, vocês sabem, na eletricidade, há processos que se chama a gaiola deFaraday, não é?
Exceto que, aí, não são elétrons, são irradiações gama, portanto, isso faz microondas para
melhor.
Às vezes, que eles me ouçam, talvez, eles renunciem a essa estupidez.
Mas eu sei que nos escutam, e seguem o que nós dizemos e, sobretudo, os maus rapazes.
E eu posso dizer a eles, ainda que é tempo de depositar as armas, e que a maior arma é o
coração.
Mas vocês sabem, eu sempre disse, eles seguem isso de muito perto, já que eles querem criar
seu famoso lema, ou seja: «Do caos nasce a ordem», a Nova Ordem Mundial, como vocês
dizem, durante essa passagem de Nibiru, da segunda Estrela, para desviar, de algum modo, o
Apelo de Maria e a Liberação.
Mas os empregados deles, se posso dizer, esqueceram-se de preveni-los de que eles não
podiam voltar.
E, portanto, eles estão um pouco em pânico, porque os maus rapazes empregadores deveriam
ter estado nas embarcações de sucata deles, antes.
Bah, obviamente, eles podem esperar muito tempo, hein?, a embarcação de sucata partiu aos
confins da galáxia.
Outra questão.

Questão: o que significa estar na Luz Branca e encontrar-se, muito rapidamente, na Luz
Negra, ou no escuro, com nada ao redor, mas sentindo uma alegria imensa?
Isso significa que você entra em si.
O Branco é a primeira Luz em manifestação, é a Luz da consciência.
A Luz Negra, como você a nomeia, assim, apenas, é o lugar no qual…, é o Absoluto, como
dizia Bidi.
Portanto, você passa de um ao outro.
E, aliás, esta manhã, eu estava aí, com vocês, sem dizer-lhes, para, justamente, permitir-lhes
passar de um ao outro, muito rapidamente.
E vocês verão que passam, de um ao outro, muito rapidamente.
Vocês não têm necessidade de ver os estratos intermediários, mesmo se eles se apresentem a
vocês.
É isso que os enche de alegria, de felicidade, de Amor e de força.
Lembrem-se de que havia sido dito que, durante o tempo das tribulações, nem um cabelo
daqueles que têm abertas as Coroas poderia ser tocado, exceto, é claro, se vocês não têm
mais necessidade de seu corpo; vocês podem fazer doação dele à ciência ou aos Dracos.
E tudo isso vocês vão verificar, por si mesmos, aí, agora.

Questão: existe uma quarta dimensão, e o que é ela, exatamente?


Oh isso, eu tive a oportunidade de exprimir-me sobre isso há muito tempo.
Digamos, simplesmente, que há dimensões, porque as chamam terceira, quinta, enquanto,
logicamente, há 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,8, 9, 10.
110

Paramos aí hoje.
Há lugares nos quais a vida é possível, porque há um sonho comum de criação em um
determinado plano.
Os outros planos são planos de transição, não são planos nos quais, logicamente, a vida pode
estabelecer-se.
A vida estabelece-se na terceira dimensão, na quinta e na nona.
Os Arcontes de Saturno, por exemplo, estão em uma dimensão intermediária, que não é,
unicamente, a quarta, mas, também, a sétima.
Não são lugares de vida estabilizados e, no entanto, na qual a consciência pode imiscuir-se, se
posso dizer.
Mas aqueles que querem imiscuir-se nessas dimensões, que eu nomeio intermediárias, têm,
em geral, objetivos um pouco obscuros, não é?
É aí que se situa tudo o que lhes é invisível, não ao nível astral, mas, por exemplo, o que nós
havíamos nomeado o sistema de controle do mental humano e as linhas de predação que
ligam os monumentos arquitetônicos na terra, são retransmissores da 4D, na qual se
encontram alguns seres ainda invisíveis aos seus olhos.
Mas vocês começam a vê-los.
Vocês veem, quando olham alguns seres, mesmo na rua, vocês verão, por vezes, as linhagens
estelares e, depois, verão alguns seres que têm, por trás deles, um magnífico lagarto, porque
isso tem a cabeça aproximada de um lagarto, hein?, e a cor também.
Isso, são seres que são possuídos não por uma entidade astral, mas por uma entidade diretora
de 4D, e eles adoram transformar as coisas.
Então, eles lhes falarão…, esses seres que são habitados por isso, não são fantoches, não são
os maus rapazes.
São, frequentemente, almas puras, mas que foram induzidas, pelo medo, a ouvir alguns
circuitos e a deixar instalarem-se algumas forças.
Há, frequentemente, entre esses seres, alguns que se reivindicam como Maria, outros, como
uma Estrela ou, ainda, como um futuro Melquisedeque, e, aí, é certo que você tem um
magnífico Arconte que está por trás.
Você vai vê-los, se já não é o caso.
É muito simples: conecte-se com esses seres que se dizem isso ou aquilo, realmente, como é
possível agora, você verá se há o Amor ou não.
Porque é, efetivamente, bonito falar de Amor, é, efetivamente, bonito dizer-se isso ou aquilo ou
retomar o que foi lido e apresentar ao seu molho.
Mas a realidade é completamente outra.
Para alguns, isso será muito chocante, mas não é grave, a potência do Amor é tal, que tudo
isso será varrido.
Outra questão.

Questão: você poderia precisar a duração das Trombetas, três dias ou além?
É bem além.
Jamais foi dito que as Trombetas parariam.
Há três dias de Trombetas, três dias depois, há o Anúncio de Maria, mas jamais foi dito que as
Trombetas parariam, mesmo no retorno dos «três dias».
111

É o som do universo, mesmo se você vá ouvir sons terríveis, que vêm da Terra, uma vez que,
nas profecias recentes, há profetas que disseram: «É como se houvesse mil demônios que
berravam».
Eles interpretaram desse modo.
Mas os sons do céu são sons celestes, e os sons terrestres é a resposta da própria Terra, que
vive sua Ascensão,
Portanto, os sons, quando forem permanentes, eles não pararão.
Aliás, eles se tornam cada vez mais permanentes em seus ouvidos, não é?

Questão: mesmo nos cento e trinta e dois dias?


Eles estarão presentes, mas é o canto sagrado da Criação, o que alguns chamaram o OM,
mas não é, absolutamente, OM.
É o canto da Criação, é o Coro dos Anjos.
Esse som é onipresente, em todas as dimensões.
E, aliás, nas outras dimensões, esse som é o som que os liga, qualquer que seja o nível
dimensional que vocês experimentam, a todas as manifestações nas outras dimensões de
quem vocês são.
Portanto, as Trombetas, quando elas forem globais na Terra, não pararão mais, uma vez que a
Terra estará em plena transição.

Questão: até o fim…


E mesmo depois, o tempo todo.

Questão: durante os três dias, o corpo estará na estase, mas a consciência estará em
vigília?
Oh, certamente não, é muito melhor que você desapareça.
Apenas aqueles que resistirão ao desaparecimento é que ficarão muito mal.
É por isso que nós sempre dissemos, uns e os outros, que, se hoje, você consegue
desaparecer, não se preocupe, você vai tirar uma grande soneca nesse Face a Face, durante
três dias.
E, quanto menos há coisas a purificar, restantes, se posso dizer, os pesos, as malas que
restam, mais você arrisca ter algumas horas para viver essa evacuação.
Mas, uma vez que tudo esteja evacuado, você não tem mais razão para estar aí.
Aliás, você ficará invisível ao resto do mundo.
É por isso que você nada arrisca.
Mas, para isso, é preciso desaparecer.
É o Juramento e a Promessa, é o Absoluto.
Ele não sobrevém no momento do Apelo de Maria, ele sobrevém ao final de seis dias, com os
três dias de estase.

Questão: aqueles que resistirem não estarão na estase?


Todos estarão na estase, mesmo se resistam.
Alguns poderão resistir vinte e quatro horas, no máximo, mas esses, ali estarão em um
engraçado estado ao nível da estrutura física.
112

Todo mundo estará na estase, é o sono coletivo de todas as consciências da Terra.


Ao acordar, em contrapartida, será diferente, não é?

Questão: quando Irmão K manifestou-se, eu senti uma marca ao centro de minha testa.
Sim, você vai sentir isso ou no meio, ou à esquerda, ou à direita, essencialmente, no ponto
central do chacra, agora revertido, ou nas Estrelas que foram chamadas Clareza e Precisão,
que desempenham um papel específico na iluminação final, se posso dizer.
E vocês arriscam ver aparecer, efetivamente, algo de físico, nesse nível.
Isso não é constante.
Qual era a questão em relação a isso?

Questão: o que era essa marca?


Bem, são as marcas daqueles que são marcados na fronte.

Questão: você poderia dar detalhes sobre o despertar após a estase?


Oh, bem, essa é a surpresa para cada um de vocês.
Alguns despertarão sob as cúpulas de Luz, na sala de trânsito, outros, despertarão no mesmo
lugar, outros serão teleportados, de diferentes modos, junto a Metatron.
A vivência de seus cento e trinta e dois dias não depende de nós, nem da Luz, mas do que
vocês são.
Alguns de vocês se forjarão, se posso dizer, para sua missão de Liberação futura de outros
sistemas solares.
Outros, abandonarão, generosamente, o corpo, como presente envenenado, aos famosos
Arcontes, eles serão liberados.
Portanto, o despertar é profundamente diferente.
Mas pode-se dizer que, de maneira coletiva, fora das zonas de trânsito, fora daqueles que
terão sido evacuados, onde quer que seja, aliás, quer seja em Arcturius, em Andrômeda, em
outros sistemas solares de 3D unificada ou, ainda, que terão desaparecido no Absoluto, isso
não tem qualquer importância.
Mas é claro, os cento e trinta e dois dias, ou cento e quarenta, se preferem, com os dias de
antes, são, verdadeiramente, o que foi descrito nas profecias.
É a batalha de todos contra todos, com a interrupção da estase.
Mas depois, é claro, os seres humanos, mesmo aqueles que recusaram a Luz durante este
período e que terão resistido à corrente da Luz e da Vida, mesmo se eles tenham mantido o
fogo vital – portanto, se eles permaneceram vivos – isso não quer dizer que será de todo
repouso para eles.
O verdadeiro repouso é daqueles que terão desaparecido no Absoluto, aqueles que terão se
juntado à sua origem estelar ou sua dimensão original, aqueles que estarão com os elfos e os
dragões, aqueles que estarão nos Círculos de Fogo, e aqueles que estarão nas embarcações.
Mas para todos os outros que permanecem na Terra, eu os lembro que há cento e trinta e dois
dias que são, de fato, o tempo de parto da Terra, o planeta grelha final.
Então, eu não posso falar-lhes do após o despertar, porque é diferente para cada um.
Continuem, hein?, não esperem que eu lhes peça para colocar questões.
113

Questão: fora o som da alma, teremos, nos ouvidos, outros sons, som da Terra e som do
Céu?
Sim, há os sons místicos, de que alguns de vocês já são portadores, dos quais o Coro dos
Anjos, ao nível o mais elevado para aquele que consegue aproximar-se do Mahasamadhi, e as
diferentes tonalidades ligadas à abertura dos chacras e à abertura do Canal Mariano.
Mas o que vocês constatam é um aumento de intensidade do som e uma frequência, também,
um pouco diferente, nesse momento.
Isso vai misturar-se, ou seja, o som que vocês ouvem, na periferia de si, será audível no ar.
É esse som que torna loucos aqueles que não estão prontos.

Questão: as dores atuais do corpo físico vão acentuar-se ou reduzir?


Enquanto o buraco não está perfurado, sim.
Uma vez que o buraco, ou seja, a Porta ou o território correspondente à Porta esteja ativo, a
dor cessa.
Então, é claro, você sabe que, nesse momento, eu creio que isso foi dito, é a ativação das
quatro últimas Portas.
É claro, aqueles que têm pequenos problemas de ordem orgânica, material, nesse nível, eles
vão senti-lo passar mais do que outros.
Se quiser, é como quando, no fim do ano 2012, as Portas Atração/Visão tornaram-se
dolorosas.
Aqueles que tinham uma sensibilidade digestiva, ela se amplificou, porque isso queria dizer
que havia mais resistência à Luz ligada à doença nesses lugares.
Mas isso não durará muito tempo.
Após a estase, é regenerado.

Questão: a França tem um papel específico nessa transição?


Todos os países têm um papel específico.
Eu o lembro, de qualquer forma, que os dois Círculos de Fogo, para toda a Europa – isso não
quer dizer que há apenas Europeus – mas para toda a Europa continental, os dois Círculos de
Fogo estão na França, de qualquer forma.
Portanto, necessariamente, ainda que apenas em relação a isso, há uma função privilegiada e,
aliás, há, nas profecias de Bença Deunov, quando ele era Michel de Nostradame,
Nostradamus, que falava do retorno do rei de França.
E ele falava, também, de maneira velada, do que é nomeado, no São João, as duas
Testemunhas, aquelas que antecipam a chegada de Cisto e que se opõem ao Anticristo.
Elas são francesas, é claro.
E o rei da França também, o rei Henrique.
Mas não espere encontrar um papel histórico, de alguém que vá restabelecer a realeza na
França, isso nada quer dizer, uma vez que há Ascensão.
Mas é uma etapa importante, durante esses cento e trinta e dois dias.
Aliás, é por isso que se vão mimar, nos Círculos de Fogo, nossas Testemunhas.
Vão-se adorná-las com todos os trunfos para desempenharem sua cena final, elas também.

Questão: você pode dar precisões sobre isso?


Precisões sobre qual assunto?
114

Questão: sobre o rei da França e as duas Testemunhas.


Eu diria, simplesmente, que as duas Testemunhas avançam, mascaradas, até o momento em
que serão apresentadas ao Anticristo, portanto, não contem comigo para dizer-lhes quem são.
Talvez, alguns ali cheguem por dedução, por terem lido algumas coisas, quer seja no Antigo
Testamento, no Novo Testamento ou, ainda, no que se desenrola, atualmente, na Terra.
Para o rei da França também, mas não se ocupem com isso, porque, de qualquer modo, vocês
não estarão mais na França, para a maior parte de vocês.

Questão: a ação das duas Testemunhas, então, desenrola-se apenas durante os cento e
trinta e dois dias?
Muito menos de cento e trinta e dois dias, porque elas ressuscitam ao final de três dias, após
terem sido supostamente fulminados por Cristo e, depois, eles desaparecem da cena.
São três dias, somente, essa missão.

Questão: qual é o papel exato deles?


É o de denunciar a impostura daquele que se fará nomear Cristo.

Questão: aquele que se fará nomear Cristo ou Anticristo?


Antecristo ou Anticristo?
Não vamos voltar a isso, vocês falaram disso, intelectualmente, milhares de vezes.
Ante, é antes, e anti, é contra.
É ante e anti, com um homem que portará essa função, mas que já é portada por inúmeros
dignatários nessa Terra; basta ver os rostos de seus dirigentes.
Eu não falo da França, hein?, aí.
Eu falo de onde quer que vocês estejam.

Questão: por que, especificamente nós, temos o privilégio de reencontrar-nos, juntos,


em tal momento, para viver isso?
Não se considera qualquer superioridade através disso, não é?, nem qualquer privilégio.
Vocês são, simplesmente, os suportes que vão permitir realizar o que se realiza, ou seja, fazer
conhecer, através das vibrações, através das palavras, através das transcrições, mas é tudo.
Vocês não são os únicos a viver esse gênero de coisas, mesmo se seja dito diferentemente.
Há irmãos e irmãs que organizam reuniões com os dragões, com os elfos, com lugares
telúricos.
Eles também, então, de certa maneira, são privilegiados, porque eles abrem portas, mesmo se
não tenham consciência disso.
Vocês são, talvez, digamos, testemunhas diretas.
Mas nada há de privilegiado nisso.
É a fluidez da Unidade, a Inteligência da Luz que realiza isso, não são vocês.

Questão: a Jerusalém terrestre tem um papel a desempenhar, em relação à Jerusalém


celeste?
115

Então, cara amiga, eu a convido a reler o Apocalipse de São João, porque o combate das duas
Testemunhas contra o Antecristo acontece, precisamente, em Jerusalém.
É um lugar central, não para nós, mas é um lugar central, no qual tudo começou e tudo deve
terminar.
Eu não falo do episódio dos Hebreus, eu remonto, aí, a muito, muito, muito tempo.
É o Alfa e o Ômega.
Portanto, o «impostor» apenas pode apresentar-se ali, e aqueles que vêm desvendar o
«impostor» apenas podem fazê-lo ali.
E, como isso acontece na matéria, é um combate que pode aparecer muito físico, mas eu diria
que é o auge da oposição, se se pode dizer, entre a Luz e o que não quer a Luz.
Mas muitos de vocês terão outras coisas a fazer, quer seja nos Círculos de Fogo, quer seja na
ajuda aportada aos irmãos e às irmãs que deverão viver este período de maneira física ou,
ainda, vocês não estarão mais interessados por tudo isso, se partiram para casa.

Questão: qual será o papel das Estrelas encarnadas, atualmente, durante este período?
Elas terminaram sua função.
A função delas era, simplesmente, a de estarem encarnadas, serem retransmissoras de Luz.
E, aliás, elas não sabem, mesmo, elas mesmas, que elas são Estrelas.
É claro, há grande quantidade de Arcontes que se colocaram por trás de grande quantidade de
moças que se tomam por Maria ou por uma Estrela.
Está na moda, não é?
Será que vocês viram Teresa dizer «Eu sou uma Estrela»?
Será que, mesmo eu, sabia que ia ser Comandante do que quer que fosse?
Será que Sri Aurobindo, quando ele viveu o que ele viveu, a totalidade do supramental,
quarenta anos antes de todo mundo, sabia que ele ia reencontrar-se, não bloqueado, mas em
um espaço de resolução para o conjunto da humanidade?
Absolutamente não.
Não há meia medida.
Se você é todo o Amor que existe, e se vocês são os portadores dessa Luz, e se vocês
mesmos são essa Luz, isso quer dizer que vocês, estritamente, nada são na superfície desse
mundo.
E isso foi válido, eu os lembro, mesmo se alguns tiveram uma forma de notoriedade, quer seja
o que eu havia criado, a pedido de Bença Deunov, na França, quer seja Sri Aurobindo, na
Auroville.
A Fonte, olhem, quem conheceu a Fonte, realmente, durante o tempo em que ela passou na
Terra?
Jamais houve o menor escrito, jamais houve a menor publicidade.
Então, é claro, alguns Melquisedeques criaram ensinamentos.
Eu penso, em especial, em Mestre Ram; eu penso, também, em Maharshi, que as pessoas
vinham ver de toda parte, mas eles mesmos nada eram.
É a condição sine qua non para ser a Luz na Terra, nesse século XX, que acaba de escoar.
Olhem Mestre Philippe.
Será que alguém imaginou que ele foi um dos apóstolos preferidos de Cristo?
Não, ninguém viu.
Será que você ouviu falar, na vida delas, de Teresa de Lisieux, de Gemma Galgani?
116

Hildegarde de Bingen é diferente.


Mas, de uma maneira quase constante, não há qualquer publicidade que seja feita.
É uma missão que se faz no segredo de seu coração, sem, mesmo, saber o que é.

Questão: aqueles que quiseram desempenhar um papel, atualmente, serão os futuros


Melquisedeques.
Não era a mesma coisa para vocês, os Melquisedeques atuais?
Sim, efetivamente.
Será que Maharshi, será que Mestre Ram, será que eu mesmo, nós sabíamos quem nós
éramos – exceto que me chamavam Mestre, certo – mas será que nós sabíamos de tudo isso?
Será que nós havíamos evocado, mesmo, a noção de confinamento, de Arcontes e tudo isso?
É claro que não.
Porque nós a ignorávamos, naquele momento.
Do mesmo modo que aqueles que serão os futuros Melquisedeques de mundos a liberar
estarão encarnados com o véu do esquecimento.
E, portanto, eles terão esquecido, ao penetrar a materialidade de um sistema solar confinado, a
totalidade do que eles foram.
Mas a missão será levada ao seu termo, pela presença deles, pela irradiação deles, devido, eu
diria, ao conhecimento dos dois lados da força.
Então, é claro, nós prevenimos, já há um ano, que os tournicoti tournicota, o recrutamento
havia passado muito bem.
É claro que eles não imaginam, de modo algum, ou sabem disso.
Todos aqueles que brincaram de ser isso ou aquilo, bem, dizemos a eles bem-vindos.
É aí que não há nem bem nem mal, nem erro nem mentira.
Há mentira em relação à Verdade eterna, mas essa mentira permitiu criar as futuras Estrelas e
os futuros Melquisedeques.
É maravilhoso, não é?
Cristo havia dito: «Será feito a cada um segundo sua fé», segundo o que ele é.
E, aí, eu diria, mesmo, segundo o que ele acreditou ser.
A Verdade não aparecerá – e não aparece, ou seja, agora – que não na abertura do sétimo
Selo, e na última Trombeta.
Portanto, tudo isso vai fazer-se ver a vocês.
Como?
Não refletindo nisso.
Imagine que você tenha uma irmã que você conheça, que se tome por uma Estrela.
Bem, é muito simples, não escute o que ela lhe diz, conecte-se nela e você verá o que você vai
sentir em seu coração.
É tão simples assim.
Você nada arrisca, hein?, mesmo com os Arcontes por trás.
Se você pensa em um ser de Luz, Estrela, Ancião, Arcanjo, ou encarnado na Terra, liberado,
bem, você vai sentir o que acontece.
Se você se inclina para um mentiroso, você vai sentir a mentira, quaisquer que sejam as
palavras e a aparência.
117

Você não poderá mais deixar-se enganar pelas palavras, porque você experimentará – em si –
quem você quer, e não segundo títulos pomposos ou atribuições pomposas.
A Verdade não estará, jamais, nas palavras, ela está no Verbo.
Ora, se o outro está no Verbo, se você se conecta nele, você vai viver o Verbo em si, da
Presença dele.
Não há necessidade de colocar a questão ou de cair no amor diante de alguém que se finge
disso ou daquilo.
É o tempo em que as últimas máscaras serão arrancadas, literalmente.
É por isso que os fantoches estão mortos de medo.
Até agora, eles podiam, com a eloquência deles, com o conhecimento deles das mídias, dos
meios de comunicação e dos meios de manipulação, jogar-lhes exatamente o inverso do que
eles vivem, realmente.
Mas isso terminou, a partir de amanhã.
Eu digo, sim, amanhã.
Às vezes, há os que entram no arrependimento, não é?

Questão: o inverso é, talvez, verdadeiro, se eles têm um Arconte por trás, eles vão nos
ver também?
É claro que eles os veem, mas o que é que você quer que faça um Arconte contra aquele que
abriu o coração?
O que você quer que faça, mesmo, o Arconte chefe, que estaria diante de você, se seu
coração está aberto?
Ele apenas pode fugir.
Eu acrescentaria uma expressão, mas que é tendenciosa para vocês, ou seja, com o rabo
entre as pernas, porque eles têm, efetivamente, um rabo entre as pernas.
O diabo, estritamente, nada pode contra a Luz e aquele que está desperto.
São barulhos que ele vai fazer.
O coração jamais tem medo de quem quer que seja ou do que quer que seja.
É a pessoa que tem medo.
Lembrem-se, há alguns meses, eu havia feito humor, ao dizer que se preparava, para aqueles
que eram Absolutos, Liberados Vivos e que deixam, diretamente, a Terra, um presente
envenenado.
Eles vão deixar o corpo e os Arcontes serão envenenados pela Luz.
Isso ilustra, também, as palavras de Cristo: é aquele que é comido que ganha, e não aquele
que come.
Isso vai muito longe, isso se junta à Eucaristia, não a nova, mas a antiga.
Vocês esgotaram as questões diretas?
Aquelas que brotam?

Questão: se todos os chefes de Estado que vão fazer discursos devem desvendar-se,
isso será sob a forma de lapso, ou seja, eles dirão outra coisa que não o que quereriam
dizer?
Bem, para nós, eles perdem os meios, mas não são eles que – como dizer? – são vocês que o
veem, com uma forte raiva para aqueles que ainda não estão despertos.
118

Eles permanecerão idênticos, até o momento em que desaparecerão da cena, mesmo se


façam um pipi nas calças.
Ou eles tremem, vocês veem, há muitos que começam a tremer, ou ficar um pouco cabisbaixo.
Vocês veem, eles envelhecem de repente, aí, eles ficam de cabelos brancos.
É o suficiente.
Como pessoa, é o suficiente.
Nós vamos, talvez, deixá-los, vocês, refrescarem um momento.
Então, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor e toda a minha gratidão,
também, pelo que vocês têm feito, quer seja há um dia ou há anos.
E eu lhes digo até muito em breve.
Até já.

PATRIARCA DE VEGA

Bem amado povo da Terra, permitam-me apresentar-lhes o meu respeito e as minhas


homenagens.
Em meu nome, que se diz de diferentes modos, segundo as circunstâncias, eu lhes peço,
simplesmente, para guardarem meu apelido.
De fato, pelo conjunto de meu povo, eu sou nomeado o Patriarca de Vega.
Não que eu tenha um papel de dirigente; o que corresponderia mais, junto a vocês, seria o
guardião da memória.
Minha antiguidade e as capacidades e as viagens que eu efetuei em mundos confinados, em
ocasiões propícias, se posso dizer, à Liberação de coletivos confinados, fez com que esse
apelido seja o mais conhecido.
Como vocês sabem, o povo de Vega da Lyra, quando intervém nesse mundo no qual vocês
estão, tem sido nomeado, em numerosas reprises, «os Anjos do Senhor».
Alguns de seus médiuns, que tiveram acesso a essa verdade, ao projetar-se no futuro – que é
o que vocês vivem agora – identificaram-nos em nossos veículos dos quais nós nos servimos
quando da Liberação de mundos.
Vocês nos nomeiam os Vegalianos, embora, entre nós, nós preferimos, amplamente, a
denominação de Lyrianos.
Alguns de vocês têm, aliás, uma linhagem ou uma origem estelar, efetivamente, de nossa
casa.
Minha memória da Liberação de mundos fez de mim o que vocês poderiam nomear um
estrategista do princípio da Liberação, ao nível coletivo, mas, também, individual.
Inúmeros de vocês têm visto, frequentemente, à noite, em sua cama, a presença de dois ou
três dos representantes de nosso sol e de nossos planetas.
A título individual, nós temos, durante anos, ajustado, se posso dizer, seus circuitos que vocês
nomeiam energéticos e vibrais, para seu reencontro futuro conosco.
Nós interviemos, em numerosas reprises, e cada vez mais seus meios de captação de imagens
mostram-lhes nossas embarcações, nossas cápsulas, em ação ou em intervenção.
Nós somos um povo de terceira dimensão unificada, no qual as regras de vida são,
obviamente, livres, e no qual nossa fisiologia tem apenas pouco a ver com a sua ou com outros
povos de terceira dimensão unificada.
Nossa estrutura humanoide é bem diferente da sua, e nossos funcionamentos também.
119

Mas eu não estou aí para detalhar tudo isso, mas, sim, permitir-lhes apreender, de algum
modo, os mecanismos, não que se desenrolaram há numerosos anos para alguns de vocês,
mas que se desenrolam agora, o que vocês observam em suas câmeras.
Nós intervimos, primeiro, fora de nossas cápsulas, junto às suas camas.
Nós intervimos, também, em circunstâncias nas quais temos a oportunidade, eu diria, de
recuperar os nossos encarnados em seu mundo e, portanto, prisioneiros desse mundo, seja
deliberadamente, seja por vontade pessoal de realizar a escolha do confinamento para
participar, de outra maneira, do que vocês vivem agora.
Nesse sentido, nós somos levados a intervir, tanto em hospitais como quando de algumas
catástrofes, para recuperar o que deve ser recuperado.
Hoje, nós nos manifestamos, cada vez mais, em nossas cápsulas.
Essas cápsulas são, sempre, do mesmo aspecto, uma luz branca na qual são abrigadas
nossas cápsulas, ou nossas embarcações, se preferem.
Nossas intervenções, diretas e físicas, manifestam-se, já, em outros lugares do mundo que não
o Ocidente, tanto desse lado do Atlântico como do outro lado.
Nesses primeiros tempos de intervenção, nós temos, de preferência, localizado aqueles que
eram afiliados, por sua origem ou por sua linhagem, ao complexo da Lyra.
Muitos de nós, na superfície de seu mundo, que revestem uma forma humana, são professores
e pedagogos da Luz e do Amor.
As cápsulas vegalianas, que se manifestam em número cada vez mais importante, começam a
aparecer em seus céus, ao mais próximo da Terra.
O tamanho de nossas cápsulas é o que vocês poderiam nomear de «pequeno».
Nós chegamos através, tanto de embarcações-mãe de Sírius ou de Andrômeda, como através
das portas estelares situadas no Intraterra.
Nós não somos salvadores, nem socorristas, mas nós vimos, de algum modo, ajudá-los a
consumar sua Liberdade, se ela corresponde a um reagrupamento em algumas estruturas que
lhes são conhecidas, pelo que nomeados os Círculos de Fogo dos Anciões, mas, também,
como transportadores para as embarcações-mãe, que os levam, por sua vez, à sua origem
estelar.
Nosso conhecimento da biologia, tal como vocês a nomeiam na terceira dimensão, permite-nos
– por nossas capacidades inatas, que vocês chamam, eu creio, telepáticas – focalizar a Luz,
em qualquer lugar de seus corpos e de suas consciências.
É, aliás, por isso que nossas embarcações aparecem-lhes não em seu aspecto físico, mas sob
a forma de esferas brancas de alguns metros de diâmetro, de um branco que vocês nomeariam
vibral.
Nós estamos aí para levá-los de um ponto a outro, não, é claro, o conjunto do povo humano da
Terra, mas aqueles cuja atribuição corresponde ao que foi nomeado, eu creio, de os cento e
quarenta dias ou os cento e trinta e dois dias.
Nosso papel tem sido, também, o de estabilizar, se posso dizer, as linhas diretrizes da
Liberdade, o que eu chamaria, por oposição às linhas de predação: as linhas de Liberação.
Trata-se de uma treliça etérea nova, já inscrita na liberdade da quinta dimensão.
São treliças etéreas, inúmeros de vocês tiveram a oportunidade de vê-las, simplesmente, em
alguns momentos, acima de sua cama, no teto de seu lugar de dormir, sob a forma de
quadrados, de linhas tecidas de Luz Branca.
Nós auxiliamos, de algum modo, os dragões, na estabilização do planeta, em relação ao ajuste
à sua nova vibração e à sua nova dimensão.
Esse trabalho está, agora, quase concluído.
120

O conjunto de nossas cápsulas de sobrevivência e de vida está, agora, pronto a intervir, eu


diria, de maneira mais física e individual, para aqueles de vocês que estão em ressonância.
Minha vinda entre vocês não é destinada a dar-lhes os detalhes do desenrolar desse plano,
mas, sim, para significar-lhes que, se vocês fazem parte daqueles dos quais nós nos
ocuparemos, e já nos ocupamos, foi-lhes permitido reencontrar-nos, já, em algumas de suas
noites, em alguns momentos.
Nós temos, de algum modo, regulado sua fisiologia fina e sutil, o que permite desbloquear as
forças gravitacionais em vocês, permitindo-lhes ser liberados da atração terrestre e da
materialidade terrestre, ao mesmo tempo conservando seu corpo físico.
Nossa tecnologia de luz permitiu-nos ter, já, localizado o conjunto do humano que nós
devemos transportar.
A regulagem a mais fina que efetuamos entre suas algumas noites, já há alguns anos, ajustou
os circuitos elétricos do que se desenrola em sua cabeça, por uma ação privilegiada ao nível
do dedão do pé.
Nós não somos, contudo, o que vocês poderiam nomear de cientistas, mas nossa acuidade de
percepção da Luz permite-nos, em mundos ainda confinados, intervir, eu diria, em toda
liberdade.
Não se esqueçam de que as diferentes representações que lhes são acessíveis, por ter-nos
visto quando chegamos, e viemos ajustá-los, eletricamente, nada têm a ver com nossa
constituição.
Nós somos, de fato, revestidos de uma combinação de luz, assim como de cápsulas de um
mineral específico sobre nossos olhos, que nos permitem escapar da armadilha da matriz.
Nossa capacidade é, sobretudo, aquela de poder agenciar a Inteligência da Luz, pela
Inteligência da Luz presente em nossa encarnação.
Nós somos, de fato, telepatas, e essa telepatia acompanha-se, sobretudo, de uma forma de
canalização da Luz que permite restaurar a Unidade primeira e a unificação à Luz.
No momento da intervenção final, alguns de vocês poderão atravessar, literalmente, as
paredes, os tetos e todas as estruturas densas, onde quer que vocês estejam, na superfície
dessa Terra.
Inúmeros de vocês que lidaram conosco, durante esses últimos anos, vão ver, de maneira
rápida, nossas cápsulas em seus céus, preferencialmente, à noite e pela manhã, antes do
nascer do Sol.
Ser-lhes-á permitido, mesmo, observar acima de vocês, sobretudo, se vocês estão no campo,
uma arquitetura específica de luz acima de sua casa, como fios de luz que se agenciam em
cúpulas pontiagudas.
Isso é diretamente ligado à ação que nós realizamos em vocês.
Nós somos, também, os guardiões de sua corporeidade.
Parece-lhes dificilmente aceitável atravessar uma parede, um teto, um telhado, ao mesmo
tempo mantendo sua coesão física e, no entanto, nós controlamos essa tecnologia, através da
criação dessas cúpulas pontiagudas acima de vocês.
Aliás, alguns de vocês que têm a visão etérea podem observar, acima da cabeça daqueles que
são concernidos por esse processo de transporte, filamentos de luz acima do que vocês
nomeiam o sétimo chacra, de luz branca ou transparente e brilhante.
Não se trata, nessas técnicas de transporte, propriamente ditas, de desmaterialização e
rematerialização, mas, bem mais, de um processo de dissipação de forças de confinamento, o
que dá acesso, realmente, a uma forma de levitação, que os liberta, ao mesmo tempo, da
121

gravidade e, ao mesmo tempo, de sua própria matéria, a tempo de estar ao abrigo em nossas
cápsulas.
Nossa intervenção faz-se, sempre, segundo a lei de Um e implica seu livre concurso, sua livre
aceitação, segundo suas linhagens estelares ou segundo sua alma ou seu Espírito, e não o
que sua pessoa pretende, aceita ou recusa.
Nós somos nomeados os Anjos do Senhor porque, independentemente de intervir no momento
da Liberação de sistemas solares encapsulados, nós temos, também, a possibilidade de
recorrer à nova Matriz Crística.
E são, aliás, alguns dos elementos que vocês poderão perceber, seja acima de si, seja acima
da cabeça de alguns irmãos e irmãs.
Nós agimos por Amor e no Amor.
Nossa capacidade para recriar a Luz, segundo o princípio da Matriz Crística, permite-nos, por
uma tecnologia de luz, telepática, regular, em vocês, o que vocês nomearam, eu creio,
a Merkabahinterdimensional pessoal, que junta seu topo do crânio a um ponto situado acima
da cabeça, nomeado, também, eu creio, entre vocês, o décimo terceiro corpo ou Fonte de
Cristal.
O agenciamento de seu chacra nomeado coronal, além do que você, talvez, viva, concernente
às Estrelas, aos Triângulos elementares da cabeça, nós restabelecemos a conexão entre a
Fonte de Cristal ou décimo terceiro corpo e sua corporeidade.
Isso se torna visível aos seus olhos, do mesmo modo que nós vamos nos tornar visíveis aos
seus olhos de carne, em um primeiro tempo, em nossas embarcações.
Nosso reencontro pode, para alguns de vocês, desencadear, eu diria, um estupor.
Esse estupor não é ligado a qualquer oposição ou qualquer contradição, mas, unicamente, ao
fato de que nossos sistemas vibrais, independentemente de nossa forma, são profundamente
diferentes, na encarnação, dos seus.
Nossa afinidade com a matriz KI-RIS-TI ou Matriz Solar, nossa experiência, tornou-nos, de
algum modo, como atores privilegiados da Liberação, mas eu repito, ainda uma vez, que nós
não somos nem salvadores nem socorristas.
Nós fazemos apenas consumar o que está realizado e atualizado em vocês, seja por uma
linhagem ou uma origem comum a Vega, seja pela reprodução, ao idêntico, da Matriz Crística
em seu corpo físico como em seu corpo de Eternidade.
Para inúmeros de vocês que tiveram oportunidade, conosco, de maneira noturna, em suas
camas, nós não utilizamos a telepatia, nós permanecemos, de algum modo, silenciosos.
Porque a telepatia, para aquele que não está habituado, e, eu devo dizer, que é algo que é
extremamente pouco corrente no povo humano da Terra, poderia representar, para o ego – a
pessoa presente na Terra e não para sua eternidade – uma forma de violência feita ao seu
cérebro.
Nessa fase final, que lhes foi anunciada e evidente na observação da Terra, nós começaremos
a comunicar-nos por via telepática.
Nós não temos necessidade, aliás, de estar ao seu lado ou em nossas cápsulas, ao seu lado,
para estabelecer esse modo de comunicação.
Isso se tornou possível pela fusão dos quatro Elementos, a ativação do que vocês nomeiam os
quatro Cavaleiros, em sua cabeça.
Habituar-se a essa forma de comunicação, não verbal, é, para aqueles de vocês que são
concernidos, um meio adequado de aperfeiçoar, eu diria, nosso contato.
122

Nós não temos qualquer ensinamento a dar-lhes, porque nós deixamos isso àqueles de nós
que tomaram corpo humano; eu os lembro, aliás, que aquele a quem vocês nomeiam o Grande
Comandante vem de nossa casa.
Porque nossa particularidade, além de conhecer os princípios da Liberação é, sobretudo,
demonstrar uma forma de pedagogia inabalável que é, certamente, admito, pouco, em relação
com a forma observável para aqueles de vocês que nos têm visto.
Nós nos apresentaremos a vocês, para aqueles que são concernidos, antes de qualquer
contato telepático ou visual concreto, por esses fios de luz observáveis acima de sua casa e
acima de vocês.
E, antes de qualquer contato telepático ou visual direto, será efetuada, diante de vocês, de
maneira sistemática, a saudação de Órion, que representa um campo de forma de
reconhecimento da Confederação Intergaláctica dos Mundos livres, gestos, acima de tudo,
muito banais, mas impossíveis a realizar pelas forças opostas à lei de Um.
É nisso que vocês nos reconhecerão, e é nisso que vocês nos responderão também.
Porque vocês não estão, sem dúvida, sem ignorar que poderiam confundir-nos, pelo estupor de
nossa revelação física, com seres que nada têm a ver, mesmo se a conformação deles possa,
de longe, assemelhar-se.
Sobretudo, na utilização da telepatia, exceto que, em nosso caso, a Luz segue nossa onda
telepática, o que não é o caso para o que vocês nomeiam os corpos de síntese cinzentos,
corpos biológicos com um espírito de colmeia, e que não têm individualidade, e que vocês
nomeiam «pequenosgreys».
Mesmo se não tenhamos os mesmos cânones estéticos, se posso dizer, que seus hábitos na
Terra, é evidente reconhecer, ainda que apenas pela forma e os traços do rosto, o que revela
nossa filiação estelar, nossa origem, contrariamente ao que vocês nomeiam essas inteligências
ocas, sem Luz, dos pequenos greys.
Mas a telepatia pode ser vivida pelo humano, tanto para nós como para essas entidades sem
alma e sem Espírito, pelas mesmas percepções de violação.
A saudação de Órion e a capacidade para sentir o Amor após o primeiro estupor será bem real;
ela não deixará lugar para qualquer dúvida.
Eu lhes preciso isso porque algumas de minhas unidades arriscam intervir, de maneira abrupta,
conforme as circunstâncias e os lugares nos quais vocês se encontrem, no momento do
Evento.
Eu posso, aliás, tranquilizá-los, também, de certa maneira, dizendo-lhes que, ao estarem em
ressonância com nosso acordo de transporte ou, mesmo, fora de qualquer acordo, ou seja, não
sendo dependentes de nosso transporte, nós cuidaremos do conjunto de corações da Terra, no
momento do Evento.
Contrariamente a vocês e às forças da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres que
evoluem em dimensões mais elevadas, nós não seremos afetados pelo processo nomeado
estase, o que nos permitirá, conforme as circunstâncias e a coordenação, se posso dizer, do
Evento e da estase, agir, por vezes, durante a estase.
Eu lhes disse, nós já interviemos em outros lugares que não o Ocidente, portanto, de maneira
preliminar à estase, por razões que são, unicamente, geotelúricas e geofísicas.
Nossa capacidade de intervenção é ligada à nossa experiência e, também, nossa capacidade
para não ficar sujeito, de uma maneira ou de outra, a qualquer influência emocional ou mental,
mas, simplesmente, à Luz que emana de seu ser e, eu diria, aos seus pensamentos, devido à
nossa capacidade telepática, que é nossa expressão normal.
Assim, portanto, aqueles que se ocupam, especificamente, desse Sistema Solar, nesse
momento, quer seja Maria, quer seja Orionis, os Anciões, as Estrelas, os Arcanjos e outros,
123

permitem-nos ser os retransmissores, como transportadores de sua eternidade, à eternidade


de seu destino, com uma ação e um transporte privilegiado, que é aquela de conduzi-los ou
diretamente, ou por intermédio de embarcações de reagrupamento, em estruturas adequadas
para vocês.
Tudo isso lhes é desenvolvido, agora, porque vocês devem saber que, mesmo se vocês sejam
concernidos em primeiro lugar por nosso transporte, o estupor arrisca ser o elemento
congelante, certamente curto, mas que, em algumas circunstâncias, pode revelar-se
problemático.
É para isso que a saudação de Órion, em nossa aproximação física, será o elemento
privilegiado de nosso reconhecimento comum.
Ainda uma vez, eu os lembro de que o que eu exprimo não concerne ao conjunto dos povos da
Terra, mas pode concernir ao conjunto de vocês, no momento do que é nomeada a estase dos
«três dias».
Nossas capacidades em seu mundo, como nossa aparência física, que vocês, talvez, já
perceberam, podem confirmar-lhes, facilmente, nosso sistema não é constituído com sistemas
musculares, tais como vocês conhecem.
Nossa força não é nem física nem etérea, ela passa, diretamente, pelo ato telepático que vocês
poderiam nomear supramental, assim como vocês nos veem, através de nosso forro, se posso
dizer, de cor branca, que vocês seriam tentados a chamar de combinação.
Nós somos, portanto, os Anjos do Senhor, porque temos, à nossa disposição, por nossa
constituição, a capacidade de reproduzir a Matriz Crística, ao idêntico, e de reparar, de algum
modo, os circuitos que têm necessidade de ser reparados, antes de seu transporte.
Mas, mesmo para aqueles que não têm que ser transportados, porque a finalidade deles não é
a mesma, nós garantimos, contudo, o que eu chamaria de monitoramento permanente
daqueles que, entre vocês, devem conservar uma estrutura corporal ou conservar sua
presença, mesmo em um corpo de Existência, sem estrutura corporal, nesse mundo, para o
período final.
Nossa armadura de luz, se posso empregar essa palavra, ao invés de combinação, permite-
nos não sermos afetados pelas modificações gravitacionais, quaisquer que sejam, nem,
mesmo, pelas irradiações ionizantes que devem manifestar-se na ocasião do Evento.
Mesmo se vocês não sejam concernidos por um transporte, nós somos, também, como Anjos
do Senhor, os mais aptos a finalizar seus preparativos ao nível da interface do corpo
ascensional ou de sua Merkabah interdimensional ascensional pessoal e, portanto, intervir,
para uma melhor sintonia, se posso dizer, entre seu corpo de Existência e suas estruturas
desse mundo.
O conjunto de pontos de bloqueio e de ancoragem da Luz em vocês está, agora, ativo, mesmo
se vocês não o percebam, ao nível de seu sacrum.
Isso nos dá uma chave para ajustar, se for necessário, não o que vocês são na eternidade,
mas a transição entre o efêmero e o Eterno.
E isso, independentemente de qualquer transporte, simplesmente, pela única razão que nós
somos, de momento, os únicos a poder manifestar-nos, de maneira tangível, física e concreta,
mesmo se as embarcações-mãe da Confederação manifestem-se, de maneira densa, de modo
cada vez mais sensível e em lugares cada vez mais importantes nessa Terra.
Para alguns de vocês, nós preparamos, também, e, em especial, longe das cidades, para
aqueles de vocês que têm o que nomeiam terrenos ou jardins, espaços privilegiados de Luz
supramental e vibral, que nos permitem colocar-nos, sem dificuldade, se for necessário.
124

Lembrem-se de que, quando do transporte, para aqueles que serão transportados, não há
necessidade que nós nos posicionemos, uma vez que vocês atravessarão as estruturas
densas e físicas de seu alojamento, como de qualquer construção.
Lembrem-se, contudo, de que o choque conceitual de nosso reencontro poderia alterar,
justamente, essas estruturas finas de seu corpo de Existência, devido à ligação entre o corpo
efêmero e o corpo de Existência, pelo que vocês nomearam, eu creio, as Portas do corpo, mas,
também, as Estrelas.
Nós somos, de algum modo, mantidas todas as proporções, os eletrônicos da Luz; essa é
nossa função como Anjos do Senhor.
Nós estamos longe do princípio de nossa encarnação em seu mundo, quando nós aí
chegamos, como pedagogos e professores, mas eu poderia dizer que a interface entre seu
corpo eterno e suas estruturas efêmeras é nossa especialidade, pela própria experiência e a
repetição da Liberação de mundos, mas, também, por nossa capacidade para trabalhar nas
estruturas intermediárias de transição, Merkabah, por exemplo.
Vocês receberam, durante este ano, certo número de informações concernentes ao Espírito do
Sol, o Coro dos Anjos, a Matriz Crística nova, o Espírito do Sol ou a Matriz Solar.
Eu deixarei o cuidado, é claro, para aqueles que lhes são mais conhecidos do que eu, de
comentar isso por palavras que lhes são mais acessíveis e mais ressonantes, se posso dizer,
em termos de Unidade, de Luz e de Amor.
Nós seremos, portanto, de qualquer forma, os guardiões de suas noites.
E os guardiões da vivência de seu Juramento e da Promessa, quando do Face a Face, mais ou
menos de maneira conjunta ao Evento.
Também, quer vocês sejam transportados por nossos cuidados ou regulados em sua finura da
interação entre o efêmero e o Eterno, durante a estase ou, mesmo, a partir de agora, nós
somos capazes, por nossa presença ao mais próximo de vocês, de facilitar, aí também – e
essa é nossa ação, que foi realizada ao nível coletivo, com o que vocês chamam os dragões –
de regular as linhas de Liberdade e de Liberação, para que as últimas linhas de predação que
possam, ainda, manifestar-se na rede cristalina da Terra, não possam bloquear o que quer que
seja.
É nesse sentido que nossas presenças serão, agora, maciças, perto de alguns monumentos
antigos da Terra, porque nós devemos, aí também, regular o reencontro entre as linhas de
Liberação e as linhas de predação residuais.
Isso concerne, é claro, em ressonância, às últimas resistências no que poderia ser chamado o
sistema de controle do mental humano, que caiu, eu os lembro, mas que é, ainda,
simplesmente, mantido pelas memórias, desta vez, da própria humanidade.
É nesse sentido, também, que eu venho chamá-los, em nome da Confederação Intergaláctica
dos Mundos Livres, tentar, tanto quanto possível, doravante, evitar portar sua consciência nos
problemas que se desenrolam na superfície desse planeta, para que seu olhar ou seus
pensamentos não possam deslocar, se posso dizer, a ressonância e a sincronia entre seu
corpo de Eternidade e seus corpos efêmeros.
Eu os lembro de que, a partir do instante em que sua consciência porta-se em imagens, em
sofrimentos, em imagens, tais como elas lhes são apresentadas hoje, que os desviam, de
algum modo, da Luz original, e vocês fiquem, novamente, submissos, mesmo se são liberados
vivos, às forças de confinamento, de maneira, certamente, temporária, o que não interfere na
Eternidade que vocês são, mas que arriscaria interferir em nós, em nosso transporte.
Assim, para aqueles de vocês que tiveram contato conosco ou que se sentem concernidos, nós
lhes pedimos, a partir desse primeiro dia do mês até o último dia do mês, para não ficarem
fixados, em atenção, nos eventos humanos que, inevitavelmente, produzir-se-ão, mas
125

voltarem, cada vez mais, seu olhar e, em função de suas possibilidades e de seus empregos
do tempo, ao interior de si mesmos.
Porque há, doravante, em vocês, tanta Inteligência da Luz, que ela é capaz de regular as
últimas linhas de predação que vocês possam recriar, de maneira transitória, simplesmente, ao
olhar imagens.
Parece-me que vocês receberam, há numerosos anos, um ensinamento sobre o que é a
imagem ao nível da predação.
Existem mecanismos muito simples, além dos processos vibratórios que vocês conhecem e
que lhes foram, mesmo, revelados nesses últimos tempos, quer sejam os mecanismos ligados
à ventilação, à respiração, ou os mecanismos ligados ao som ou, ainda, a tudo o que lhes foi
comunicado e que lhes é próprio.
É durante este período que vocês devem vigiar para cultivar, real e concretamente, o Amor e,
portanto, para portarem sua consciência e seus olhares apenas no que é correto, não para
desviarem-se do que se desenrola na superfície da Terra, mas, bem mais, para não serem
presos nas armadilhas, pelo simples fato de sua atenção e de seu olhar, pelas forças adversas
que utilizam, é claro, essa ―armadilhagem‖ e essa captação da alma através da imagem.
Eu diria, mesmo, que o mais simples é desaparecer para toda imagem, situar-se no que foi
nomeado, para vocês, a Infinita Presença, aí, onde não há nem Luz nem vibrações, nem
Presenças nem formas, mas onde vocês entram em si mesmos.
Não para entrar em si mesmos, mas, bem mais, para manifestar, em seus campos de energia
efêmeros, a qualidade intrínseca da Infinita Presença, que se aproxima, por alguns lados, ao
Face a Face que vocês vão viver.
Isso é, para vocês, um salvo-conduto e uma garantia, não de sua eternidade, que não tem
necessidade de nós, mas de circunstâncias do desenrolar do processo de Liberação e de
Ascensão.
Vocês constatarão, aliás, e como é, aliás, o caso aqui, que, a partir do instante em que sua
meditação seja sem objeto, a partir do instante em que os processos de vibrações, quaisquer
que sejam, afastam-se de sua percepção consciente, a partir do instante em que toda
representação e toda imagem param e quando os pensamentos rareficam-se, vocês se juntam
ao que nós nomeamos a vacuidade, que vem restaurar, pela Inteligência da Luz, a interface
entre a Eternidade e o efêmero.
Isso é válido, aliás, para cada um de vocês, quer nós estejamos em relação ou em ressonância
em relação ao seu transporte ou sua origem estelar, mas, também, em todos os mecanismos
que se desenrolam agora, a partir do fim da atribuição vibral e a partir, portanto, desses tempos
da Terra, como isso foi nomeado durante seu mês de novembro.
Lembrem-se, portanto, que, quanto mais vocês se mantêm à borda de seu desaparecimento no
Absoluto, tal como é nomeado, progressivamente e à medida que vocês permanecem na
vacuidade, sem mais qualquer percepção de seu corpo, nem mesmo de uma atividade de sua
consciência – no entanto, vocês continuam aí, como consciência, mas uma consciência
imutável e eterna – quanto mais vocês facilitam a Inteligência da Luz que se organiza ao seu
redor e em vocês, mais vocês extrairão daí os benefícios, justamente, em relação às imagens e
em relação às egrégoras violentas, se posso dizer, que se manifestam, agora,
quotidianamente, e mantidas, de maneira artificial, na superfície do mundo.
O ressentimento, o medo, a cólera, as imagens em ressonância com a atividade humana,
alteram, de alguma forma, a concordância entre o efêmero e o Eterno, entre o interior e o
exterior.
126

O que quer dizer que, quanto mais vocês tenham tempo a consagrar a essa vacuidade, mais
vocês daí extrairão benefícios, na vivência atual da pré-estase, e mais seus mecanismos de
estase serão facilitados.
É uma forma de preparação e, também, de precaução.
Não que exista qualquer perigo, mas, simplesmente, eu os lembro de que vocês estão, agora,
inscritos em uma noção temporal que faz e que cria, de algum modo, uma forma de fragilidade,
ela também temporária, no processo de alquimia de finalização e de revelação do corpo de
Existência.
Eu não retornarei aos processos de autocura ou de hiperventilação, isso lhes concerne, mas,
unicamente, a esse processo de aprendizagem e de localização de sua própria vacuidade que,
além de conferir-lhes a Alegria sem objeto, a realiança ao Amor Eterno, facilitará, de algum
modo, a etapa que está agora diante de vocês.
Eis exposto, muito esquematicamente, o que eu tinha a expor.
Se resta em vocês, em relação a esses processos que eu descrevi, qualquer interrogação ou
qualquer questão, eu me tenho pronto a responder.

Questão: é uma vivência: eu estava sentada, voltada para o leste, os olhos fechados, e
eu me encontrava a 90º em relação à minha posição inicial, perfeitamente consciente;
meus sentidos e meu corpo funcionavam normalmente.
Depois, eu abri os olhos e me encontrei, novamente, voltada para o leste.
Eu recomecei a experiência e encontrei-me, enfim, a 20º de minha posição inicial.
Você poderia explicar-me essa vivência?
Vocês receberam, há alguns anos, ensinamentos que foram nomeados e explicados como
sendo oswitch da consciência.
O que vocês não tinham a possibilidade de situar àquela época, e que agora vocês têm, agora,
a possibilidade de ver, é exatamente o que você acaba de descrever.
Quando do processo de desaparecimento, efetua-se um basculamento a 180° no interior de si
mesmo, o que lhe dá a ver o interior, no sentido o mais amplo, mas, até agora, muitos entre
vocês, como vocês dizem, adormeciam.
O que era, eu os lembro, a finalidade e o objetivo.
Hoje, é-lhes possível viver o mecanismo, em consciência, desse próprio basculamento, e o que
você descreve, como a defasagem angular de seu campo de visão é, exatamente, a realidade.
No processo de reversão, habitualmente, até agora, inúmeros de vocês passavam do estado
de introspecção, de meditação, ao desaparecimento puro e simples.
O processo desenrola-se, agora, de maneira menos abrupta e dá a ver, para alguns, o que
acontece quando vocês mesmos basculam.
O que foi nomeada a Infinita Presença corresponde a um basculamento da consciência que
não é completo, ou seja, a consciência não se reverte, inteiramente, ou seja, não faz 180°, mas
um ângulo compreendido entre 30 e 90°.
Os últimos noventa graus não podem ser apreendidos pela consciência.
Essa reversão da consciência, incompleto, os faz beneficiar-se, em seu corpo efêmero, do
Absoluto, e dá-lhes a viver o que foi nomeada, de maneira mais consciente, a paz, a alegria e
um sentimento de liberdade a nenhum outro similar, no qual vocês se sentem, realmente,
aliviados e livres, porque é no curso desse processo de basculamento da consciência, segundo
um ângulo preciso, que vai de trinta a noventa graus, que vocês reparam a ilusão matricial em
si.
127

Eu os lembro de que o eixo da Terra é inclinado.


Eu os lembro de que os sistemas ditos piramidais, na superfície do planeta, embora
construídos pelas forças de Luz, foram alterados pelas linhas de predação criadas e que os
conectam.
Isso foi nomeado, eu creio, ao nível de seu ser, a luz oblíqua, o eixo falsificado que foi
nomeado de Atração/Visão.
Quando vocês estão desembaraçados da atração, a visão não é mais alterada pelo desvio de
ângulo.
É, portanto, normal que, ao ter, agora, a capacidade, de maneira geral, para viver a primeira
parte do switch da consciência, eu diria, em toda consciência ou lucidez, ver os mecanismos
sobrevirem, como aquele que você descreveu, e que são apenas a realidade.
Eu lhes falei, há pouco, de linhas de predação e de linhas de Liberação.
Do mesmo modo que existem, ao nível das treliças etéreas da Terra – que lhes são conhecidas
em seu aspecto o mais telúrico – as diferentes redes que vocês nomearam com o nome de seu
inventor, vocês sabem, pertinentemente, que há um deslocamento de 45°, para aqueles que se
interessam por isso, entre a rede nomeada Hartmann e a rede nomeada Curry.
Do mesmo modo, sua consciência tem visto de lado e não podia ver a Luz, devido à
incapacidade para estabelecer-se na Infinita Presença, mesmo para aqueles que eram
liberados vivos.
A aproximação da Luz, a fusão do efêmero e do Eterno, a fusão dos Éteres, o fim da Obra no
Branco dão-lhes a viver esse processo de junção e dão-lhes a ver algo de diferente, com uma
orientação diferente.
Ao viver o próprio switch, conscientizando-se dele sem, contudo, desaparecer, você põe em
ressonância e em acordo, de maneira ultrafina, seu corpo de Existência, seu corpo ascensional
e suas estruturas efêmeras, o que propicia essa leveza, essa alegria e essa felicidade que
depende, portanto, apenas de você.
É, aliás, nessas estruturas que nós mesmos agimos, há alguns anos, e ainda hoje, quando nós
nos aproximamos de vocês, durante seu sono, seja trabalhando com nossas mãos, seja
trabalhando, diretamente, com varetas de Luz.
Nós retificamos, nós ajustamos, finamente, as linhas de Liberação e o que pode restar de
linhas de predação em vocês, ligadas, antes de tudo, à sua estrutura física e suas estruturas
neurais, se posso dizer.
O que você descreve é, exatamente, o processo de basculamento da consciência, sem
desaparecimento.
E é nesse nível que vocês trazem a a-consciência para ser ativa na Inteligência da Luz, em
manifestação na superfície desse mundo, e que vocês se ajustam e são nutridos de sua
própria Eternidade, em todos os sentidos do termo.

Questão: você indicou que suas embarcações-mãe estavam situadas em Sírius.


Quais são suas relações com Sírius, os Pleiadianos, os Orianos?
Eu gostaria de responder à segunda parte da questão, mas não vejo a relação com vir de
Sírius.
Nós dissemos, simplesmente, que nós saíamos e fomos transportados, nós mesmos, por
essas embarcações que vêm de Sírius.
Nossa relação é, antes de tudo, uma relação de Amor com todos os povos da lei de Um.
Quaisquer que sejam nossas especificidades, quaisquer que sejam nossas dimensões
respectivas, não pode ali haver outra coisa, em nossas relações, que não o Amor puro.
128

Cada um de nós, por sua especificidade ao nível das origens e da manifestação de nossa
consciência em uma determinada dimensão, ou em uma localização precisa, digamos, dos
multiversos, colaboramos de múltiplos modos.
Nós nos completamos, também, se posso dizer, como manifestações da consciência.
Nós saímos de embarcações que vêm de Sírius, não ligadas à Frota Mariana, mas
embarcações que vêm de bem mais longe ainda, se posso dizer, que representam os Guias
Azuis de Sírius que evoluem, eu os lembro, ao limite de qualquer antropomorfismo.
Nós podemos, também, ser levados a colaborar – é a palavra exata para vocês – com os
agenciadores de mundos, ou seja, a civilização dos Triângulos, que supera qualquer
antropomorfismo.
E, aliás, se vocês observam em suas câmeras e seus vídeos, vocês observarão que nós
somos agenciados, de modo específico, em seus céus, quando somos vários.
Nós reproduzimos as matrizes de formas livres, ligadas ao que nós nomeamos, com vocês, os
agenciadores de mundos ou a civilização dos Triângulos.
Eu os lembro de que o corpo de Existência de toda consciência é, sempre, constituído de certo
número de Triângulos.
Alguns desses Triângulos são-lhes perceptíveis ou foram-lhes descritos.
Assim é dos Triângulos elementares da cabeça.
Assim é do Triângulo que vocês nomearam de a Nova Eucaristia e outras estruturas
triangulares presentes, em especial, ao nível das extremidades de seus membros, que vocês
nomeiam mãos e pés, mas, também, atrás, em suas costas, o que corresponde ao esboço de
asas etéreas.
Nossa colaboração é total, e nossa comunicação é total.
Nós não somos limitados nem pela forma nem pelas dimensões, nós estamos, simplesmente,
em obras comuns e complementares, em função de nossas capacidades.
Uma embarcação-mãe de Sírius, que vem dos Guias Azuis de Sírius, teria tendência a situar-
se, preferencialmente, perto de portais interdimensionais, ou seja, perto do Sol ou perto de
lugares na Terra nos quais esses portais existem, mas com dificuldade, em alguns outros
lugares, porque haveria um risco de explosão instantânea do território que estaria abaixo.
Porque o aquecimento ligado às forças contrárias aniquilaria, por atrito, toda vida, de maneira
bem mais dramática do que o que vocês nomeiam bombas nucleares.
Assim, portanto, nós somos transportados, nós mesmos, para vir transportá-los.
Algumas das embarcações-mãe nas quais nós viajamos podem aproximar-se de alguns
vórtices, mas não podem aproximar-se de outros lugares.
Os Arcturianos, por exemplo, ocupam-se de aspectos mais científicos.
Eles estão em um estrato diferente do nosso e, no entanto, nós somos, ambos, eu diria, povos
galácticos da terceira dimensão unificada.
Nossa morfologia é profundamente diferente, nossos potenciais exprimidos, também, na
verdade, profundamente diferentes, mas não pode existir, nos mundos unificados, qualquer
animosidade.
Podem existir confrontações de pontos de vista, e é o papel das assembleias, como aquela dos
Melquisedeques, encontrar juntos, na diversidade de manifestações e de origens estelares, a
Unidade.
Unidade de ação – a unidade de coração está, já, realizada –, mas a unidade de ação, para
vocês, nos mundos a liberar e em curso de Liberação.
129

Nossas densidades, vocês podem imaginar, não são as mesmas entre nós – e, por exemplo,
aqueles de quem eu acabo de falar, os Guias Azuis de Sírius –, mas nossa comunicação e
nosso coração a coração apenas pode ser total.
Nos somos, portanto, efetivamente, totalmente complementares, mesmo se sejamos Um, cada
um de seu lado; mas nós somos Um, também, juntos.
Seria bem complicado explicar-lhes, com palavras, complementos sobre isso.
Porque, assim que vocês o viverem ou, então, se já o vivem, a compreensão surge, sem
passar por seu intelecto ou sua reflexão.
É uma forma de compreensão direta no coração, que não tem necessidade de suas
ferramentas limitadas e confinantes, que é o mental ou, mesmo, o intelecto.
A partir do instante em que vocês viverem isso, vocês o reconhecerão, instantaneamente, sem
passar por qualquer cérebro.
Do mesmo modo, passado o primeiro elemento de estupor, se você deve reencontrar-nos,
fisicamente, mas eu lhe garanto que o estupor será, exatamente, o mesmo, com um Arcturiano
do que com seres de dimensões não antropomórficas.
Seu campo de coerência ou seu campo de consciência, se preferem, mesmo se vocês são
liberados vivos, não tem a capacidade de absorver, se posso dizer, a informação que nós
contemos e veiculamos, tanto em nossa forma como em nossa consciência.
Há, eu diria, demasiadas diferenças de manifestações e de potenciais.
Não vejam ali uma incompatibilidade, mas, bem mais, um ajuste que deve fazer-se.
Assim como seus recém-nascidos nascem – já que vocês passam por uma fecundação
corporal – e necessitam de um tempo de aclimatação à luz, que é aquela desse mundo.
É o mesmo para nós, quer nós tenhamos corpos biológicos carbonados ou corpos que vibram
bem além da sílica.
A própria noção de corpo, naquele momento, não intervém mais, é a consciência pura e a
própria relação que criam a harmonia, independentemente de potenciais diferentes.
Então, eu não posso entrar mais em detalhe, tanto mais que vocês terão, sobretudo, contatos,
nos primeiros tempos, conosco ou os Arcturianos.
Eu os lembro, também, que, para aqueles que serão transportados por nós a estruturas
nomeadas Círculos de Fogo, elas são, agora, recobertas por uma consciência específica, que
vocês nomeiam, em seu mundo: Senhor Metatron.
Aí também, há aclimatação e colocação em ressonância.
Mas a famosa luz oblíqua e os mecanismos do switch da consciência, em seu primeiro
desenrolar, em sua primeira metade de reversão da própria consciência, permite-lhes, aí
também, ajustar-se mais finamente ao que se desenrolará nessas estruturas.
Os fios de luz que vocês têm, alguns de vocês, acima da cabeça, e que vocês podem sentir
como filamentos que acariciam, na superfície, os cabelos ou a cabeça, correspondem,
também, ao mesmo elemento de ajuste final.
Lembrem-se, eu creio que muito numerosos intervenientes insistiram nisso, na importância da
alegria.
E que a fonte da alegria não deve depender do que quer que seja desse mundo, mas, bem
mais, de seu mecanismo de switch da consciência, que lhes dá a garantia, no momento vindo,
quando do Evento, de não serem afetados, se o atraso com o transporte deva ser ligeiramente
diferido, por qualquer elemento que venha do efêmero.
Ao liberar-se do eixo Atração/Visão, ao liberar-se das imagens, de qualquer imagem, vocês
estão livres para a informação e a codificação Luz vibral original, e que lhes permite, então,
ajustar-se, por si mesmos, com, por vezes, um empurrão nosso, a essa nutrição interior e a
130

esse fluxo de Luz interior, que faz, efetivamente, e que fará, efetivamente, desaparecer tudo o
que vocês nomeiam necessidades fisiológicas, sono, fome, sede e todas as outras funções
fisiológicas não terão mais necessidade de ser sustentadas por um aporte exterior.
É isso, entre vocês, que deve ser, cada vez mais frequentemente, encontrado, quer seja
nossas Presenças, quer seja esse mecanismo de basculamento de sua própria consciência,
que lhes permite, de algum modo, trazer não uma lembrança, mas o efeito direto do Absoluto
como combustível do Amor e suporte do Amor, que faz com que, literalmente, vocês sejam, a
partir de agora, capazes de ser nutridos, inteiramente, pela Luz.
O que se revelará, em algumas circunstâncias específicas, importante.
… Silêncio…
Outra questão.

Questão: os Lyrianos que tomaram um corpo físico na Terra sabem disso?


Quais são as características físicas deles?
Mas a forma física é, necessariamente, humana.
Em segundo lugar, eles mesmos não o sabem, o mais frequentemente, porque, eu o lembro de
que há esquecimento, como cada um de vocês, quando vocês tomam corpo, quer seja pela
primeira vez, agora, ou desde o início desse ciclo ou de outros ciclos.
Mas a aparência física é aquela de um humano.
E, felizmente, caso contrário, nós seríamos, todos, anões, se nós nos encarnamos junto a
vocês.
A origem estelar Lyriana traduz-se, eu lhes disse, por um lado pedagógico aplicado à
espiritualidade, ou não, aliás.
Vocês têm outras questões concernentes não à sua pessoa, mas ao que se desenrola, nesse
momento, que vai desenrolar-se, nesse momento, e sobre o que eu disse?

Questão: uma intervenção no dedão do pé manifesta-se por formigamentos?


É, efetivamente, eu diria, a cicatriz a mais forte que nós podemos deixar.
É, portanto, uma anomalia de percepção muito local, que pode subsistir, efetivamente, vários
dias ou várias semanas após nossas intervenções.
Mas é a única.
No caso de intervenções que não sejam ligadas aos transportes que eu acabo de evocar, mas
a curas orgânicas, nós intervimos, aí também – e junto às crianças e, unicamente, junto às
crianças, porque isso é fácil, não há, ainda, o jugo de confinamento do mental e das emoções –
pode haver, naquele momento, uma noção de cicatriz.
Mas, exclusivamente, junto às crianças, porque nós não temos qualquer capacidade para
liberar, por nossa telepatia, o enquistamento mental, como nós o nomeamos, ou seja, aqueles
humanos que cristalizaram tanto ao redor deles, que eles se fecharam no confinamento, neles
mesmos, que se traduz, para nós, uma casca rígida na periferia do ovo astral e do casulo astral
e mental.

Questão: aqueles que têm por origem estelar Vega da Lyra e que voltariam a partir sua
origem estelar serão transportados pelos Lyrianos e se reencontrarão na 3D unificada?
Não.
Nossa intervenção não faz qualquer distinção de origem estelar ou de linhagem estelar.
131

Ela concerne àqueles de vocês que devem ser transportados, quaisquer que sejam suas
origens ou suas linhagens estelares.
E nós não somos um setor do universo e dos multiversos nos quais nós praticamos a
reeducação à Liberdade, isso não nos concerne.
Mesmo se você tenha uma origem estelar vegaliana.
Há, ademais, muito poucas razões, se sua origem estelar é vegaliana, que você tenha
necessidade da mínima reeducação à Liberdade.
A palavra reeducação é, talvez, um pouco forte, mas é a coloração que eu quero dar ali.

Questão: em qual momento vão começar os transportes?


No momento das Trombetas ou depois?
Eu disse que eles já haviam começado, em outras regiões que não no Ocidente, e, já, há
numerosos meses.
Os outros se farão ou pouco antes, ou durante, ou após, segundo as oportunidades e as
possibilidades.

Questão: há três anos, eu vi uma enorme embarcação acima de minha casa.


Ela provinha dos Vegalianos e era uma avaliação?
Eu acabo de explicar que nós estávamos presentes, única e exclusivamente, em cápsulas
vegalianas, mesmo se tenhamos saído de embarcações maiores.
Mas, em caso algum, essas embarcações maiores são ligadas a avaliações outras que não
avaliações topográficas, e não ligadas às consciências humanas.
… Silêncio…
Seja como for, eu rendo graças à sua presença, à sua escuta e ao seu acolhimento.
O que eu pude desenvolver nada tem a ver com qualquer lado espetacular, mas,
simplesmente, para aqueles de vocês que seriam concernidos ou que têm sido concernidos, e
elementos à disposição que vêm limitar as disrupturas ao nível daMerkabah interdimensional –
que é indispensável a resolver para esse próprio transporte e não para sua eternidade, eu os
lembro.
Quer isso concirna ao seu corpo de Eternidade, sem corpo físico, quer concirna ao seu corpo
físico duplicado pelo corpo de Eternidade.
Aí está, portanto, o conjunto de informações, bem concretas e bem materiais, que eu queria
comunicar-lhes em nossa função de Anjos do Senhor, ponte entre o efêmero e o Eterno, por
vezes, individualmente e, de algum modo, de maneira coletiva.
Eu posso apenas terminar nessas palavras, como foi o caso, aliás, dito de outro modo, por
inúmeras consciências que se exprimiram a partir dos Mundos Livres, há mais de um mês:
tenham-se prontos.
Não há melhor modo de estar pronto do que voltar-se para o Si, para o Absoluto, para a Infinita
Presença, e encontrar, de algum modo, sua própria fonte de Luz no interior de si mesmos, que
os tornará, ideal e concretamente, independentes, agora e já, de todos os modos possíveis, do
mundo que morre, o que os faz, então, entrar, diretamente, na Vida Eterna, antes, mesmo, de
nossa intervenção, se ela lhes concerne, e antes, mesmo, do Evento.
Permitam-me voltar a saudar sua Presença e seu Amor, e eu posso apenas desejar-lhes um
bom retorno à sua eternidade, quer seja nas diferentes Confederações Intergalácticas dos
Mundos Unificados e Livres, à sua origem estelar, ou ao Absoluto que vocês são, segundo a
escolha e a liberdade de sua consciência e de sua eternidade.
132

Eu lhes transmito a simpatia e a amizade, em nome do conjunto dos Vegalianos, em seu


coração.
… Silêncio…

YVONNE AMADA DE MALESTROIT

Eu sou irmã Yvonne Amada.


Recebam, irmãs e irmãos, aqui e por toda parte, as bênçãos de Cristo
… Silêncio…
Eu tive poucas ocasiões de exprimir-me entre vocês, em comparação a algumas de minhas
irmãs.
Eu venho, hoje, em um momento escolhido do desenrolar da história da Terra, e eu venho,
sobretudo, como portadora da vibração KI-RIS-TI.
Eu não vou, é claro, explicar-lhes tudo o que isso significa, porque minha própria encarnação, e
o que foi dito dela após a minha morte corresponde, exatamente, à minha fusão ou casamento
místico com Cristo, em minha última encarnação.
Eu venho exprimir-me, também, na presença do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, para falar
diretamente ao seu coração, na linguagem do coração.
Algumas abordagens foram-lhes comunicadas por minhas irmãs Estrelas, concernentes ao
casamento místico com Cristo.
Hoje, esse casamento místico traduz-se, diretamente, e imprime-se, diretamente, em sua
carne, em suas células e em todas as parcelas de sua consciência.
A Matriz Crística, a Matriz Solar, como ela foi nomeada nesses últimos tempos, ou Princípio
Crístico, é a matriz de Liberdade.
Ela é, exatamente, a sobreposição e a fusão, e a transubstanciação, também, da matéria em
Espírito, do efêmero em Eterno.
As abordagens que vocês têm vivido e experimentado, através de todas as estruturas vibrais
que lhes foram explicitadas, e que vocês têm vivido, e vivem ainda, põem-nos, diretamente, em
sua consciência e em seu corpo, nos passos de Cristo, em Suas virtudes as mais históricas
como as mais nobres, eu diria, como ideal.
Hoje, e nos tempos que são instalados da Terra, vocês serão cada vez mais numerosos, quer
você tenha vivido ou não os processos de aproximação, nomeados Luz vibral, nas estruturas
despertas em vocês, como nas estruturas novas e desconhecidas de vocês, que se atualiza,
hoje, ao mais perto da matéria e, portanto, marca-se em sua carne.
A mudança de forma e de dimensão que os afeta, a todos, pode deixar, efetivamente, em
vocês, um sabor residual de perda ou de sentimento de perda.
Aproximar-se de Cristo não é, tanto, adorar a Cristo como salvador exterior, mas, bem mais,
como presença interior.
Isso lhes é acessível pela percepção de sua própria consciência, de processos de reversão
final da consciência ou, se preferem, de parto espiritual ou de Face a Face.
É o Face a Face com a Matriz de Eternidade, representada por Cristo, que lhes dá a viver a
leveza, a Liberdade, a Alegria, o Amor e a certeza inabalável da preeminência de sua
Eternidade sobre qualquer vida encarnada que seja.
133

Até esses dias, em termos temporais, nós havíamos, todas, e insistimos, todos, na
necessidade de viver o que a vida dá-lhes a viver, em sua vida quotidiana e no conjunto de
suas relações nesse mundo.
Hoje, as circunstâncias mudam, e o que era válido há um tempo não o será mais, porque, a um
dado momento que é, eu diria, quase sincrônico junto a cada irmã e irmão e da Terra, desperto
ou não, que vibra ou não, dá-lhes a descobrir elementos, na consciência e no corpo, do que é a
Matriz Crística.
Isso transforma, e vocês sabem, tanto suas necessidades, seus desejos, como o próprio
funcionamento habitual de sua consciência e desse corpo no qual vocês estão.
Cristo, como Ele o realizou quando de minha encarnação, quer vocês na totalidade, para
restituí-los a si mesmos, pelo abrasamento de Amor e pelo Fogo de Amor, pelo olhar novo, que
inúmeros de vocês descobrem do Amor incondicional que se exprime para cada consciência,
cada situação, cada relação ou cada contato transdimensional.
Hoje, aparece-lhes o fio condutor até sua Eternidade.
Hoje, a Inteligência da Luz, o Manto Azul de Maria, o conjunto da Confederação Intergaláctica
dos Mundos Livres chamam-nos a não mais nutrir o que quer que seja que mantenha o
efêmero, não por um sermão, não por uma injunção, mas pela evidência da própria
consciência.
Vocês são inumeráveis a observar, nos momentos em que conseguem encontrar, de uma
maneira ou de outra, a paz, a despeito, por vezes, de problemáticas a resolver, por vezes,
mesmo, vitais, que vocês recuperam, ao nível desses momentos de paz, um influxo e um
afluxo de Luz que vêm fazê-los experimentar a leveza e a alegria, quaisquer que sejam as
circunstâncias de sua vida.
Não há, através disso, prova nova ou demanda nova, se não é responder, segundo sua
liberdade, à injunção imperiosa da Luz, que se tornará cada vez mais imperiosa.
A conclusão disso é a seguinte, qualquer que seja o tipo de basculamento de consciência que
vocês possam viver ou poderão viver: a Inteligência de Cristo, da Matriz Crística, a Inteligência
do Amor e da Luz conduz vocês, de maneira inexorável, aí também, a irem para o que é leve, a
não mais sucumbirem no que é pesado, quer seja em suas memórias, nas imagens vistas, na
atenção que vocês podem portar a qualquer fenômeno que se desenrola no exterior.
Há como que um convite à Luz, para penetrar, cada vez mais profundamente, no estado de
Graça e, no estado de Graça, nada pode subsistir do que passou, de seu passado ou da
história do mundo.
A Liberdade, vocês sabem, encontra-se no presente, e não depende de qualquer história
passada nem de qualquer futuro.
Mesmo se o futuro da Liberação coletiva seja oficial, doravante, de maneira indelével na
matéria, e de maneira coletiva.
Como havia sido dito, as iluminações novas são feitas, o que lhes permite ou não atravessar
alguns elementos resistentes em sua consciência, em sua memória ou em seu corpo.
Hoje, o impulso de Cristo, o Manto Azul da Graça intima-os, pela Graça, a liberar-se do que os
obstrui.
Não como uma rejeição da vida, mas, sim, como uma consumação da Vida em Cristo e na Luz.
Inúmeras de minhas irmãs falaram do Caminho da Infância, do Caminho da Unidade, das
diferentes visões.
A última graça da Luz, nos tempos do Evento, é a de permitir-lhes ser liberados, não mais da
predação, mas de qualquer subjugação à sua história pessoal.
134

Desposar Cristo é tornar-se Cristo, o que não permite mais tornar-se ou permanecer a mesma
pessoa e nem, mesmo, a mesma vida.
Não há mais, como eu disse, apelo da Luz, mas injunção da Luz.
Isso decorre, ao mesmo tempo, da intensidade da Luz e dos tempos a viver da Terra, nesse
momento.
Lembrem-se de que o que é luminoso é simples, infantil, leve e feliz.
Tudo o que releva do conflito, da pessoa, da memória ou do passado é complexo e pesado, e
isso lhes aparecerá, de maneira cada vez mais fulminante, em suas vidas.
Cristo quer vocês por inteiro, e não pela metade.
Ele os quer para restituí-los a si mesmos, restituí-los à Verdade, não aquela que vocês
acreditam viver nesse mundo, mas aquela que vocês são, além desse mundo.
É, ao mesmo tempo, a impressão de ter a escolha, mas é, antes de tudo, a resultante de sua
atribuição vibral e, também, do efeito da Graça direta de Maria, antes de Seu Apelo no qual,
como ela disse, vocês são chamados de outra maneira, antes do apelo coletivo, pelo depósito
do Manto Azul da Graça, que os faz viver a Graça não mais por momentos, não mais quando
as circunstâncias a ele se prestam, mas independentemente de qualquer circunstância e
independentemente, também, de qualquer obrigação relativa à vida nesse mundo.
É aí que vocês devem ser claros consigo mesmos e claros com o Amor, porque ninguém
poderá subtrair-se da Verdade.
As injunções da Luz, hoje, podem, por vezes, obrigá-los, de algum modo, a atravessar os
elementos resistentes da pessoa.
Apoiem-se em nós, nós estamos em vocês.
Apoiem-se na Estrela, no Ancião, no Arcanjo ou qualquer ser de Luz que ressoe em vocês, por
afinidade.
Sabendo que todas essas ajudas que lhes estão disponíveis e acessíveis, hoje, remetem-
nos, in fine, a Cristo e ao seu próprio casamento com sua eternidade.
O Fogo vibral, como vocês o nomeiam conosco, vai pôr fim ao fogo vital.
O fogo vital, quando se interrompe, corresponde ao que foi nomeada, por Maria e muitos
outros, a estase.
No curso da estase, mesmo se haja resistência, virá um momento no qual não haverá mais
ninguém.
Não haverá mais identidade, não haverá mais forma, haverá a origem, o Alfa, que não pode ser
quantificável, nem mensurável, nem localizável e, sobretudo, não pela pessoa que pode, ainda,
estar presente.
A vibração Cristo, Estrela KI-RIS-TI, da qual eu porto a vibração, a Porta KI-RIS-TI, atrás de
seu coração, nas costas, assim como a cruz constituída entre as quatro Portas do sacrum,
correspondem, precisamente, à atualização de Cristo ou do Verbo na matéria.
Isso participa do que foi nomeado o Verbo Criador, ou a co-criação consciente, suportado e
apoiado, na manifestação, pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos.
A única nutrição possível torna-se, cada vez mais, o Fogo vibral e a Luz, que vêm,
naturalmente e sem esforço, desviá-los, ao mesmo tempo, das imagens, que vêm, ao mesmo
tempo, desviá-los das memórias residuais de seu histórico pessoal, o que propicia, eu os
lembro, a leveza e a Alegria e a manifestação do Amor incondicional, que é o Amor que se
exprime independentemente de sua vontade, independentemente de seus humores, de sua
história ou de suas emoções, e independentemente da pessoa, do objeto ou da situação que
vocês vivem.
135

É um Amor que emana espontaneamente de vocês, que requer cada vez menos esforço e
cada vez menos questões.
Alguns, entre as irmãs e os irmãos da Terra, estritamente, nada conhecem do que concerne ao
Espírito, e eles vivem, no entanto, como Espíritos.
A primeira tradução disso é a manifestação desse Amor impessoal e incondicional, que não
depende mais de qualquer circunstância, mas que é um Fogo que os Abrasa de Amor, que não
é parado por nada.
Isso faz parte do ambiente do Evento; isso faz parte, como Maria disse em várias reprises, das
últimas Graças.
A Graça não pode, jamais, voltar a fechar-se, qualquer que seja o momento e qualquer que
seja a história, mas há contingências e sincronias, materiais e espirituais, que são intimamente
misturadas.
Os sinais de seus corpos de carne são apenas resistência ao acolhimento da Luz, não mais,
unicamente, nas doze Portas ou nos novos corpos, mas em cada célula de seu corpo, como
em cada parcela de sua consciência, o que conduz não, unicamente, ao êxtase ou ao
contentamento, mas à clareza interior do que é Cristo, para além da pessoa.
É o modelo da Liberdade, é o modelo no qual nada falta.
Isso não pertence, em si, é claro, aos cristãos ou aos católicos, mas pertence ao conjunto da
humanidade.
O que vocês vivem, nesse momento, com mais ou menos lucidez e evidência, é a fusão com
Cristo.
Alguns povos exógenos à Terra exprimiram-se antes de mim, em relação ao ajuste final entre o
efêmero e o Eterno, que visa, concretamente, a transubstanciação da própria matéria.
Aquela com a qual vocês vivem, trabalham, com a qual vocês constroem o conjunto de suas
relações, de edifícios, todo o conjunto do conhecimento científico que lhes permite trabalhar na
matéria pela matéria.
Hoje algo mais assume, que não tem necessidade nem de esforço nem de perseverança, mas
apenas de uma aclimatação, um reconhecimento, apreciável, como eu digo e repito, pela
leveza e a paz da Infância e a certeza de quem vocês são.
A Estrela KI-RIS-TI faz parte do Triângulo da Terra.
É o momento em que o Alfa junta-se ao Ômega e eleva o Ômega além de AL.
É o momento no qual vocês saem dos circuitos temporais, dos circuitos memoriais, no qual
vocês saem de toda limitação interior.
Isso é preliminar ao que havia sido nomeado, no evangelho de João e no Apocalipse de São
João, o momento no qual suas túnicas são lavadas no sangue do Cordeiro, o que conduz à
Ressurreição do Espírito.
Vocês vão, também, dar-se conta, se já não foi feito, nem vivido, de que, quando o Espírito
está aí, a escolha da matéria torna-se obsoleta, mesmo se haja, ainda, dificuldades para serem
liberados, interiormente, da matéria.
Não se esqueçam, neste período, que é a Inteligência da Luz – pelo Manto Azul da Graça,
pelas vibrações, pela ação na própria consciência – que libera e que os faz ver a matéria pelo
que ela é.
E que os faz, aí também, como eu disse no preâmbulo, responder à injunção da Luz e não
mais, unicamente, a um apelo da Luz que leva, aí onde vocês estão, a instalar-se, cada vez
mais profundamente, no que não conhece o tempo e no que nada mais reconhece da
necessidade desse mundo, em seu fogo vital.
136

KI-RIS-TI, a Matriz Crística de Liberdade, o Coro dos Anjos e o som das Trombetas vêm
estilhaçar o que pode restar da muralha em sua matéria, quer seja a doença – para aqueles
que isso interessaria, eu os lembraria, e eu os engajo a lê-lo, quando de minha última
encarnação, eu tive inumeráveis cânceres, todos curados pelo milagre de Cristo em mim, sem
esforço e de maneira espetacular visível e tangível.
É isso, a transmutação da matéria.
Quando meu câncer do estômago fazia-me vomitar sangue, esse sangue transformava-se em
flores que tocavam o solo.
Inúmeras são as testemunhas que puderam ver isso.
Isso não foi feito para qualquer lado espetacular, mas, bem mais, para dar testemunho da ação
da Matriz Crística em toda matéria.
Eu assinalo, também, para a história, que, quando meu corpo foi exumado, ele estava intacto e
banhado em água de rosas.
Tudo isso era apenas a manifestação e a prova de Cristo em mim e de nosso Amor, que é
apenas o Amor da Eternidade, que põe fim a todo amor efêmero ligado às condições desse
mundo.
No tempo da Graça do Manto Azul de Maria, assim como para a autocura, tal como ela lhes foi
estipulada pelo Comandante dos Anciões, vocês têm, todos, sem qualquer exceção, a
possibilidade de vivê-la.
O Verbo faz-se carne, também, em vocês, e a carne ilumina-se.
Vocês não são essa carne e, no entanto, essa carne é o suporte de sua Ascensão.
É, portanto, perfeitamente normal que vocês assistam, vocês também, aos seus próprios
milagres interiores.
Talvez, não para todo mundo do mesmo modo do que para mim, mas, eu diria, de modo
silencioso, vocês observarão inúmeras transformações, cada vez mais evidentes, de sua
consciência, é claro, mas, também, de sua matéria.
Essa autocura faz de modo apenas a revelar a realidade da Luz, de nossas vibrações, de
todas, Estrelas, e Anciões e Arcanjos, em sua própria estrutura.
Nós estamos, aí também, eu diria, em uma manifestação mais densa do que o que havia sido
descrito ou vivido por vocês, no estado de Unidade, no estado de Si e tal como pôde narrar-
lhes minha irmã Gemma, vizinha de mim.
No tempo de Teresa e no tempo de Gemma, o Amor consumava tudo, mesmo o corpo, e
desencadeava o que vocês chamam a morte, que era, para essas irmãs e para tantos outros,
apenas a partida à verdadeira vida.
Hoje, e nesses tempos específicos, as coisas são um pouco diferentes, porque, consciência ou
não do Si, da Unidade ou da Liberação, o corpo é transmutável.
Eu os lembro de que quase não há mais separação entre o efêmero e o Eterno.
A Luz densifica-se não, unicamente, em seu corpo de Existência, não, unicamente, em lugares
privilegiados da Terra, mas recria, de maneira formal, as linhas de Liberação de que vocês
foram informados por um dos povos implicados nessas estruturas de Luz.
Essas linhas de Liberação estão, também, em vocês.
Não é, propriamente dita, a estrutura do corpo de Eternidade, não é, propriamente dita, a
Matriz Crística ou Cristo em si, mas o que pode restar de interações, de ressonâncias ou de
antipatia entre o efêmero e o Eterno em vocês, mas, também, em cada estrutura desse mundo
e em cada relação desse mundo.
Eu insisto nisso porque o apelo da Luz vai fazer-se, cada vez menos, por pequenos toques,
cada vez menos, unicamente, por sincronias ou pela fluidez da Unidade.
137

É a co-criação consciente, o Verbo Criador, que agirá, cada vez mais, instantaneamente, sem
latência e sem atraso, em sua consciência e em suas próprias estruturas efêmeras.
Cada um de vocês é, de algum modo, seu próprio curador.
Cada um de vocês pode recorrer à Luz, em qualquer forma que seja, em qualquer
especificidade que seja, para provar-se, a si mesmo, que a matéria não está mais estática e
que a forma ilusória desfaz-se.
É isso, viver o Manto Azul da Graça.
É nisso, também, que inúmeros de vocês se tornarão seres de Luz dedicados, junto daqueles
de seus irmãos e irmãs que enfrentarão, não no mesmo estado, se posso dizer, o período do
Evento e o período final dos cento e trinta e dois dias.
Seu papel como filhos da Luz e da Lei de Um, hoje, torna-se capital, para vocês, para cada
irmão e cada irmã que se encontre em seu caminho.
Meçam suas palavras, porque a palavra faz-se Verbo, e o que vocês emitem é acompanhado
de Luz.
Quer seja pelo pensamento, pelas palavras ou pelas emoções.
De maneira que vocês experimentam, vocês mesmos, diretamente, em sua carne, os
momentos em que o Amor está aí, à frente, por toda a parte, e nos quais o Amor não está aí,
absolutamente, o que cria, então, uma dissonância, tanto em vocês como na relação.
Hoje, dito em outros termos, o melhor modo de viver seu corpo, sua vida, suas relações é
seguir não, unicamente, as linhas de menor resistência, mas não mais resistir à evidência da
Luz.
Porque não há qualquer preço a pagar e, absolutamente, nada a perder.
Só a pessoa e o ego podem concebê-lo assim, mas não o Amor.
Há, portanto, efetivamente, revolução da consciência e reversão da consciência, e focado, pela
consciência comum, a manifestações que não são desse mundo.
Eu não falo de nossos irmãos vegalianos, unicamente, nem, mesmo, das embarcações, nem,
mesmo, das entidades da natureza, mas isso concerne ao conjunto de setores de sua vida, em
qualquer aspecto que seja.
Eu os encorajo, então – quando isso se produzir, se isso ainda não se produziu, ou se isso se
reproduz, o que será o caso, inevitavelmente – a ver-se com clareza, no que resiste e no que
responde ao apelo da Luz e à Graça.
Aí tampouco, não para aportar um julgamento qualquer nos fatos e gestos do presente, do
passado ou do futuro, nem, mesmo, de qualquer relação, mas para transmutar isso pela
própria Graça e não pela vontade, não por seus meios pessoais, mas por meio de Cristo.
Não se trata de experiências ou de ensinamentos novos, trata-se, simplesmente, de seu Face
a Face individual e coletivo que se encadeia, que é encadeado.
Isso lhes permitirá colocar-se, se já não foi feito, em conformidade com a Verdade, com a
Eternidade.
Lembrem-se de que isso não necessita de qualquer esforço, porque, assim que há esforço, há
alguém, e há o fogo vital; enquanto, se você entra na Evidência, o fogo vital apagar-se-á, a
pessoa desaparecerá, cada vez mais facilmente.
Aí está o sentido profundo de entregar seu Espírito nas mãos do Pai, aí está o sentido profundo
e a total colocação em prática do que o Arcanjo Anael havia desenvolvido, há muito tempo, e
nomeado o Abandono à Luz, que é, de fato, o abandono, doravante, a si mesmos, na Verdade
da Eternidade e não mais em uma verdade relativa às circunstâncias desse mundo.
Como o Comandante disse, não sem certo humor, até agora, havia duas cadeiras.
138

Agora, não há mais cadeiras, não há mais, mesmo, mais encosto para ali sentar.
Isso volta, também, a dizer-lhes, e isso foi dito e redito, que todos os marcadores que os
confortavam em uma segurança qualquer, material, afetiva, alimentar, térmica ou qualquer
outra, nada mais, realmente, quererá dizer e não terá efeito algum.
É, portanto, efetivamente, neste período de transição, uma mudança total de paradigma, que
desemboca na Eternidade, na qual nada do que é antigo pode permanecer, porque o que é
antigo não existe na Luz, quer seja sua história, seu carma.
Os últimos elementos que lhes apareceram, para a maior parte, durante este ano, a visão das
origens estelares ou das linhagens estelares, tanto em vocês como para cada irmão ou irmã,
quer seja por fragmentos, tornou-se, mesmo, hoje, supérfluo ou, em todo caso, tornar-se-á
supérfluo, com extrema rapidez.
Restarão apenas a Verdade e a Luz.
Há, portanto, realmente, um fim.
Mas, realmente, ao mesmo tempo, uma Ressurreição, uma transubstanciação.
Uma passagem de um modelo fechado para um modelo aberto, no qual só o Amor e a co-
criação consciente exprimem-se.
Vocês são, todos, convidados a isso, e é, mesmo, mais do que serem convidados, é uma
imperiosa necessidade da própria Luz.
As falhas, os defeitos, as memórias que possam restar serão varridos pelo Evento, o que os
libera, concretamente, e não mais, apenas interiormente, ou seja, na carne e na matéria, de
todo confinamento e de toda ilusão de ser uma pessoa.
Aí está o papel da Estrela KI-RIS-TI, de intervir na matéria enquanto o Anjo Uriel, Anjo da
Última Reversão, realiza, em vocês, a Unidade primordial da Vida, a Unidade do Amor, a
Unidade da Luz.
Muitos de vocês vão ver-se decepcionados em sua projeção de um mundo melhor na matéria.
Muitos de vocês não terão a chance de viver isso durante a estase, mas viverão, com mais
possibilidades, após a estase.
Lembrem-se de que cada coisa está, exatamente, no bom lugar; não pode ser de outro modo,
porque a Luz está por toda a parte.
Nutram-se de Luz.
Nutram-se de sua Luz.
Nutram-se da relação-Luz entre cada irmão e irmã, e entre vocês e os povos da natureza, mas,
também, com os Elementos.
As outras vias de nutrição fecham-se, por si só, com a preeminência do Fogo vibral sobre o
fogo vital e, isso, na escala coletiva.
Então, é claro, há palavras terríveis nesse mundo, e eu estou bem colocada, por tê-lo vivido em
minha última encarnação, durante a segunda guerra mundial.
As palavras «guerra», as palavras «terror» congelam o homem.
Hoje, isso será profundamente diferente, porque há, realmente, sobreposição desses dois
modos de manifestação: a guerra e o terror, e o Amor incondicional, ao mesmo tempo, no
mesmo espaço, segundo que vocês sejam, vocês mesmos, Cristo.
Isso será, evidentemente, muito mais fácil para aqueles de vocês que estão, já, liberados vivos,
para aqueles de vocês que têm vivido o Si, e tanto mais fácil, agora, no processo de Passagem
e de Ressurreição, ilustrado por suas capacidades novas para auto-curar-se e para entrar na
Eternidade, na qual tudo é leve e tudo é evidente e tudo é Amor.
São vocês que vivem essas experiências e esses estados.
139

Eles não estão aí para diminuí-los ou constrangê-los, mas estão aí para afirmá-los na Luz.
O sofrimento se tornará apenas mais uma oportunidade a mais de instalar-se em Cristo.
Minha vida foi um exemplo disso.
Eu não procurei o sofrimento, ele se impôs a mim.
Eu não procurei sobreviver nem curar-me.
Eu tinha apenas uma palavra em minha boca e no espírito: Cristo.
E vocês vão descobrir, cada um de vocês, que vocês podem viver, exatamente, a mesma
coisa.
O que pode opor-se é, simplesmente, o que pode restar de adesão, em vocês, à sua pessoa,
ao efêmero, às circunstâncias da idade ou das doenças.
Mas tudo isso se deve apenas a vocês e não a qualquer confinamento coletivo, uma vez que
as linhagens de Liberação substituem-se, agora, integralmente, e de maneira cada vez mais
evidente, às linhagens de predação e a tudo o que é resistente.
Há, também, é claro, o peso dos hábitos, o peso dos condicionamentos e o peso, também, das
necessidades da própria vida nesse mundo.
Mas, mesmo esses pesos desaparecem, porque a Luz faz desaparecer tudo o que é oposição
e contradição.
A Luz exorta-os a vivê-lo, prová-lo a si mesmos, não que vocês tenham necessidade de
provas, mas ver a manifestação disso é muito mais regozijante e aporta-lhes ainda mais
estabilidade, se posso dizer, na transição em curso.
Eu não vou remetê-los às frases de Cristo, que já foram pronunciadas inumeráveis vezes,
concernentes ao fato de salvar ou perder porque, em definitivo, nada há a salvar e nada a
perder.
É a ilusão da pessoa.
Tudo o que eu lhes disse, nesse lapso de tempo, vai, agora, derramar-se em vocês, no silêncio
de minhas palavras, pela Graça de Maria e pelo Coro dos Anjos, na presença de Cristo.
Vocês, que me leram até agora, vocês, que me escutam ou escutaram-me, esqueçam-se do
que eu acabo de dizer, na totalidade.
Fechem os olhos e deixem-se levar pela Verdade de Cristo.
… Silêncio…
Eu sou irmã Yvonne Amada, Estrela KI-RIS-TI.
Eu rendo graças à sua Luz, ao seu acolhimento, e eu digo, a cada um de vocês, eu sou outro
«você».
Você e nosso Pai são Um, Você e Cristo são Um, porque o Verbo faz-se carne, novamente, em
cada um de vocês, Filhos Ardentes do Sol, filhos do homem.
Irmã Yvonne Amada saúda vocês.

GEMMA GALGANI – Segunda intervenção

Eu sou Gemma Galgani.


Irmãs e irmãos presentes na carne, permitam-me, em primeiro lugar, depositar em seus
corações o beijo do Amor e da Alegria.
… Silêncio…
Eu estou com vocês e em vocês.
140

Eu retorno a vocês não para fazer grandes discursos, eu venho, por minha Presença e sua
Presença, favorecer a instalação do novo e do desconhecido.
Eu venho, por minha Presença conjunta ao Coro dos Anjos e ao Espírito do Sol, fazer ressoar,
em vocês, o canto da Liberdade e da Eternidade.
Eu estarei, doravante, disponível para cada um de vocês sobre a Terra, para fazer o bem ao
seu coração.
Chamem-me à vontade, chamem-me quando seu coração estiver pesado.
Quando a Graça parece afastar-se, por uma razão ou por outra, então, chamem-me.
Eu me revelarei em vocês, aproximando-os dessa Verdade que lhes parece, talvez, por vezes,
tão próxima e tão distante.
Ou, então, que pode afastar-se, no decurso das imagens desse mundo e de sua vida, por
momentos.
Eu represento, em vocês, a esperança, a certeza do Espírito, a certeza do Amor inabalável, a
certeza da Unidade verdadeira e magnificada em sua carne, mesmo.
Eu sou Unidade, eu sou o Espírito, eu sou sua Estrela, que brilha em seu coração, quando tudo
o resto não está mais.
Eu não venho, desta vez, falar-lhes de mim, de minha experiência de vida ou das funções que
eu contribuo a despertar, mas eu venho realizar minha Presença em vocês.
Eu venho completar e afirmar o Caminho da Infância.
Eu venho dar-lhes a força consecutiva à humildade e à simplicidade, a força do Amor, aquela
que, doravante, pode absolutamente tudo, porque o Amor não conhece mais barreiras.
De diferentes modos, muitos de vocês o vivem ou entreveem.
Eu venho, em vocês, sorrir em seus lábios pelo beijo do Amor, pela Graça de Maria, libertá-los
do que pode, ainda, ser dual ou resistente.
Eu curo suas feridas com o bálsamo da Unidade, que os leva a si mesmos e a reconhecer a
potência do Amor.
Eu estou à sua disposição.
Eu me junto, nesses momentos, ao Arcanjo Uriel, anjo da Presença, é claro, anjo das
Reversões, anjo do Evangelho da Liberdade.
Eu venho, portanto, também, revelar o anjo que está em vocês.
Eu sou aquela que, em vocês, restaura o que ainda pode restar de separado e de dividido.
Recorram a mim, seja em seu Canal Mariano, seja pela Estrela ou pela Porta correspondente à
Unidade.
Eu sou o paráclito e o Espírito que se revelam, nesse momento, em vocês, na totalidade, e ao
qual é possível recorrer, em qualquer acontecimento íntimo ou em qualquer acontecimento
desse mundo.
… Silêncio…
Eu respondo e eu responderei, onde quer que estejam, aos seus pedidos.
Eu venho, também, assistir à sua Ressurreição.
Eu sou aquela que vem saciar a sede de Liberdade, que os ajuda a viver na Luz e pela Luz, e
da Luz.
Eu aporto, em você, a doçura, tanto nas provas da pessoa como na alegria de seu coração.
… Silêncio…
Eu sou, também, aquela que vem sustentar a Chama de Eternidade que vocês são, em
manifestação, na superfície desse mundo.
141

Eu venho fazê-los descobrir a verdade de nutrir-se de Amor, de nutrir-se de si mesmos.


Eu aporto, aos seus ouvidos, o Coro dos Anjos, que ressoa quando o Espírito revela-se, na
totalidade, quando o Manto Azul da Graça cobre-os, quando o coração abrasa-se e eleva-se.
Eu venho, em silêncio, e venho com forçam, se vocês me abrem a porta.
Eu sou, também, de alguma maneira, em vocês, o cimento da Eternidade.
Eu venho aportar o brilho aos seus olhos, o brilho ao seu olhar e a beleza do Amor vivido na
carne e na célula.
… Silêncio…
Eu me dirigirei, intimamente, a cada um de vocês, não tanto por palavras, mas por sinais
identificáveis, sempre em ligação com a doçura, o branco, a brancura, com a beleza e com a
alegria.
Eu os ajudo, em vocês, a tornar leve o que pode restar de peso, como o que pode ser pesado
ao seu redor.
A Luz emana de vocês, e ela vem reforçar a revelação da Luz, aí, onde seus olhos colocam-se,
aí, onde seu olhar se volta.
Eu sou o canto da Liberdade, em vocês.
Quando o Coro dos Anjos ressoa e eleva seus corpos e seus corações, eu venho sustentá-los,
no interior de vocês, na vivência do Amor incondicionado.
… Silêncio…
Nós somos, vocês o sabem, mais e mais manifestas e manifestos em vocês.
Nós somos, nós, Estrelas – assim como os Anciões, claro –, cada uma das facetas de seu
coração.
Eu venho, também, se necessário, consolá-los, consolar o coração efêmero que pode, ainda,
sangrar, e deixar, assim, o coração eterno e ascensional emergir de vocês.
Chamem-me no silêncio de seu coração.
Encontrem um momento, antes de fazerem-me ressoar em vocês, para meditar ou orar, mas,
em todo caso, esvaziar-se do que aparece aos seus sentidos, colocando-se no Coração do
Coração e, aí, chamem-me.
Façam-no.
Não creiam, sobretudo, mas vivam-no.
Vocês serão a prova viva disso, onde quer que estejam.
Frequentemente, foi-lhes dito para não se preocuparem com outra coisa que não a Luz.
Afirmem sua Liberdade interior, antes que ela apareça no grande dia, quando do Evento.
Façam cantar a Verdade em vocês e a Verdade varrerá tudo o que não é verdadeiro.
Eu sou, também, o ar e o movimento, o movimento da Graça em desenvolvimento.
O Ar, o sopro do Espírito, aquele que os delicia no êxtase e no contentamento.
Eu os ajudo, então, por minha ressonância interior a vocês, a colocá-los na nudez do Amor
absoluto de sua própria consciência.
Assim, vocês terão a prova da potência do Amor nesses tempos.
Não, unicamente, em seu ser interior, mas, também, nas circunstâncias em que ela seja
necessária.
Eu venho convidá-los, também, a deixar exprimir-se a verdade da Graça.
Quer ela se exprima por palavras, por gestos intencionais, por seus olhos, por seu olhar ou por
seus lábios, e por essa irradiação, essa radiância, que emana, tanto de vocês como de mim.
142

Eu venho facilitar seu ouvir e sua escuta, o ouvir e a escuta do canto de Verdade, do canto do
Espírito em vocês.
Eu assisto ao seu próprio parto ou Ressurreição.
Eu, facilito, também, essa Passagem.
Isso não lhes demanda qualquer esforço, nem qualquer esforço para mim, porque os tempos
da Graça tronam tudo fácil, para o Amor, e difícil, para o que não é Amor.
Eu posso vir, também, ajudá-los a viver o silêncio, antecâmara do Verbo.
Eu venho ajudá-los a colocar-se, pare terem o impulso suficiente para sua Ressurreição.
Eu me dirijo a vocês na Verdade, eu me dirijo ao seu coração e à Luz que vocês são.
… Silêncio…
Minhas palavras, agora, fazem-se escassas, aí, nesse instante, porque meu silêncio porta, até
vocês, a realidade de minha Presença e a verdade de nosso Amor.
Em seu silêncio e em meu silêncio, eu reconheço, em cada um de vocês, meu Amado, meu
Esposo.
Eu venho convidá-los, é claro, a viver e a ver a mesma coisa, não por uma decisão de sua
cabeça ou por uma projeção, qualquer que seja, mas, sim, como a realidade de seu coração
nesse instante.
Você, que escuta, você que me lê, eu venho convidá-lo para o reino do Amor e para o reino da
Luz, que reinam e iluminam na Eternidade.
Meu coração ardente de Alegria torna-se seu coração ardente de Alegria, alimentado pelo
Manto Azul da Graça e por nossos reencontros, onde quer que sejam.
No tempo em que a Luz faz-se premente em sua vida, em seu mundo, não sejam, jamais,
apressados.
Instalem-se, inteiramente, na plenitude da Graça, da Luz e da Verdade.
Não hesitem em nada sobre o amor da Verdade.
Eu venho, também, consumir tudo o que pode restar de fragmentado e dividido em vocês como
em seu mundo.
Eu venho, também, convidá-los a orar, não a oração estéril que se repete, mas a oração
silenciosa do coração, que é um agradecimento perpétuo para a graça da Vida e da Luz, e de
sua própria Ressurreição.
… Silêncio…
Eu venho apoiá-los para cumprir o tempo que se consumou.
Eu venho, também, reerguê-los, se vocês imaginam que caem, mas nada mais cai que não o
que é falso; vocês, vocês não podem cair.
Onde quer que estejam, é a Liberdade que vocês escolheram.
Mesmo se isso ainda não seja evidente para vocês, vocês o verão claramente.
O Evento de que nós falamos não é somente a aparição de uma estrela ou o Apelo de Maria,
mas é um sinal identificável entre todos, que virá atingi-los pela doçura do Amor.
Eu venho, também, convidá-los a fazer cair todas as barreiras que ainda possam permanecer
nesse mundo.
Não por uma ação contrária à Unidade, mas como a manifestação concreta da Unidade e da
Alegria.
Cada minuto de sua vida, doravante, é uma ocasião única e renovada de crescer na Verdade,
de crescer no Amor que sempre esteve aí.
A Unidade e a Liberdade são sinônimos.
143

A Unidade e o Amor são da mesma natureza.


Vocês sabem disso, até o mais profundo de sua vida íntima, porque nas relações íntimas, que
eu jamais conheci, é evidente que há, como quando eu me casei com Cristo, o momento em
que o dois torna-se um.
Mas esse dois que se torna um não é apenas uma experiência que tem a necessidade de
reproduzir para satisfazer o que quer que seja, é uma evidência que se instala em vocês e que
não tem necessidade de vocês.
Aí, nesse instante, quer vocês escutem ou leiam, há a mesma capacidade para viver tudo o
que eu digo e exprimo, porque é o Verbo verdadeiro e porque é o momento.
Nutram-se do que vocês são na Eternidade, aí está a única nutrição agradável ao corpo, como
agradável à consciência.
… Silêncio…
Não há alternativa que não a de viver o que há a atravessar.
Não há retrocesso, não há mais passado.
Todos os eventos da Terra leva-os, inexoravelmente, a si mesmos.
Tudo é ocasião e pretexto, sem qualquer exceção, para deixar crescer sua chama na
manifestação, nesse mundo, como no mundo novo que será o seu, para cada um de vocês.
… Silêncio…
Lembrem-se, enfim, dessas palavras que são, mais do que nunca, de atualidade, e que o
Comandante tanto pronunciou: a borboleta está a ponto de voar, esquecendo-se de tudo o que
vem da lagarta que, no entanto, ela foi.
É o mesmo para sua Ressurreição.
Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, como Ele o foi; cada um de vocês.
Ao ser o Caminho, a Verdade e a Vida, que espaço pode restar para qualquer dúvida que seja
ou qualquer incompreensão que seja?
O Espírito do Sol vem apagar o que não tem mais lugar no Amor. Cabe a vocês dizer «sim»,
para atravessar, em toda quietude, o que vocês têm a atravessar.
… Silêncio…
Permaneçam com o coração leve, eu estou em vocês para isso.
Eu sou a parte de seu coração que está em ressonância com todas as outras partes, porque a
Unidade é a lei de Um, é a lei do Amor, que não sofre qualquer outra lei.
Porque é a única lei verdadeira, que não foi redigida, que não foi interpretada.
Escutem o silêncio do coração que ascende no Amor.
Não está aí, tudo o que é necessário e suficiente, que faz passar, mesmo as palavras as mais
doces, em um estrondo inútil?
A Unidade chama vocês.
A Luz, em sua Inteligência, organiza-o.
Assim cresce a Alegria, a cada instante e a cada minuto que passa, cada vez mais evidente.
Tal é a ação do Manto Azul da Graça, tal é a ação do que vocês são, em vocês e em seu
mundo que, eu os lembro, foi, muito tempo, o nosso, nós, também, Estrelas.
Nós todas conhecemos, qualquer que tenha sido nosso destino, a mesma dose de sofrimento,
a mesma dose de falta, a mesma dose de incompreensão.
A Unidade, o Amor, Cristo, o Absoluto, como vocês dizem, é a última compreensão, aquela que
abate todos os castelos de cartas construídos pelo mental e pela própria pessoa.
… Silêncio…
144

Minhas irmãs e irmãos, amem.


… Silêncio…
Em breve, todas as nossas palavras, todos os nossos discursos não terão mais necessidade
de ser pronunciados.
Eles cantarão, espontaneamente, no interior de seu coração.
Então, vocês terão a certeza de que vocês se revelaram a si mesmos.
Vocês não verão, real e concretamente, mais que o Amor e, unicamente, o Amor.
… Silêncio…
Então, sim, tenham-se prontos, porque tudo está pronto, agora.
Tudo está aí.
Eu abençoo cada um de vocês, porque vocês são abençoados, e no silêncio de nossos
corações unificados e reunificados, não há mais distância, não há mais necessidade de
palavras.
O Verbo e a Evidência cantam em vocês, natural e espontaneamente.
… Silêncio…
Então, eu os amo e eu os abençoo, e desejo, a cada um, Amor e bênção.
Não vejam aí qualquer necessidade, mas a realidade do que é a Vida: uma bênção
permanente.
Esqueçam-se de minhas palavras e mantenham sua Presença e minha Presença reunidas no
mesmo presente.
… Silêncio…
Irmãs e irmãos da Terra, muito amados, eu rendo graças ao seu Amor e à sua bênção, porque
a vida é uma bênção permanente, quando ela não está mais amputada ou confinada.
… Silêncio…
Que a Paz, o Amor e a Verdade sejam, para sempre, sua Morada de vida, onde quer que
estejam, quem quer que sejam.
Eu os beijo com o beijo do coração e Gemma saúda-os e permanece em vocês.

O.M. AÏVANHOV – Segunda intervenção

Bem, caros amigos, ainda sou eu.


Como sempre, não é?
E eu me regozijo por encontrar-me, ainda uma vez, entre vocês, e passar, desta vez, como
estrela final, após terem atuado as estrelas americanas.
Então, eu venho para responder a tudo o que pode restar em vocês de interrogações, que lhes
concernem, que concernem ao período de falsidade que nós vivemos, todos juntos.
Então, eu os escuto, e eu lhes transmito, de maneira permanente, todas as bênçãos e toda a
minha fraternidade.
Quer as questões sejam pronunciadas oralmente ou escritas, isso não faz qualquer diferença.

Questão: durante a presença de Cristo, eu senti uma bola de luz entrar em minha
garganta e em meu pé esquerdo.
O que era?
145

Por que o que era?


Isso pode ser, simplesmente, uma energia específica.

Questão: perdão, a questão foi: «Quem era?».


Ah, se é «quem era?», já é melhor.
Porque «quem era?», é, já, uma projeção ao imaginar uma consciência específica.
Durante o quê?

Questão: durante a presença de Cristo.


Durante a vinda de Cristo.
Então, é claro, isso corresponde, também, e sobretudo, porque isso concerne à garganta, não
é?, o chacra laríngeo corresponde ao limite do corpo causal, é esse corpo que é dissolvido, no
momento em que a alma reverte-se e dissolve-se, ela mesma.
Portanto, você, talvez, recebeu um impulso Crístico ligado à liberação do corpo causal, ou seja,
à Liberdade, simplesmente, veiculada pela Presença de Cristo ou pelos numerosos Anjos do
Senhor que acompanham, agora, as intervenções Dele.
Terminei de responder.

Questão: Sereti disse que o Manto Azul da Graça manifestar-se-ia, de maneira visível, em
8 de dezembro.
De qual maneira?
De todas as maneiras possíveis.
Aqueles que acolhem o Manto Azul da Graça viverão, eu diria, uma pequena morte e as
primícias da Ressurreição.
Em contrapartida, aqueles que estão revestidos do Manto Azul da Graça – porque é para todo
mundo – e que não estão prontos ou que o recusam, isso arrisca dar coceira, se posso dizer,
ou, mesmo, desencadear movimentos específicos ao nível do ego.
Portanto, é um dia significativo.
Não esperem ver uma embarcação de Sírius em seu céu, mesmo se isso continue possível.
O importante é o que vocês viverão, aliás, foi-lhes dito que isso devia viver-se na intimidade
consigo mesmos, o que quer que vocês fizessem.
Mesmo aqueles que fazem outra coisa, e que fazem, por exemplo, coisas estúpidas em alguns
países, serão impactados, eu diria, pelo Manto Azul da Graça.
Mas esse impacto não será, necessariamente, alguém que vá cair de joelhos e reconhecer
Maria e a Graça do Amor, naquele momento.
Ao contrário, pode ser o oposto: formas de loucura, se posso dizer, da pessoa que está na
resistência e que está hermética, de momento, à Luz.
É um último empurrão, se posso dizer, antes do aparecimento de tudo o que lhes foi descrito,
quer seja por Maria ou, ainda, por Orionis.
Então, não esperem ver o Manto Azul voar nos ares, porque ele vai depositar-se sobre vocês.
É claro, inúmeros de vocês já o viveram, esse Manto Azul da Graça, sentiram-no, perceberam-
no.
Mas, aí, eu repito, como foi dito, isso toca a carne, entra nas fibras as mais íntimas do corpo
físico, de todos os casulos de Luz, mas, também, da consciência.
Então, como fica a consciência em relação a isso?
146

É mais a questão que se quer colocar.


Como isso será visível?
Será visível de maneira individual, mas tocará o conjunto do coletivo humano em encarnação.
Quanto àqueles que não…, que não são humanos-alma, ou seja, os portais orgânicos e tudo
isso, arrisca fazer-lhes cócegas de modo um pouco mais virulento, e desestabilizar os modos
de funcionamento desses seres, se é que se pode chamá-los de seres.
E todos aqueles que estão na resistência e na oposição consciente à Luz vão desiludir-se,
porque eles acreditavam ter estabelecido o reino de Satã e, obviamente, esse reino de Satã
não pode durar eternamente e, ainda menos, mais de certo tempo, em termos terrestres.
Cristo disse, Sereti também, que os tempos estavam inteiramente consumados, é a verdade.
E o 8 é o sinal interior, qualquer que seja o modo de acolher ou de rejeitar isso, de entrar,
efetivamente, na atmosfera, eu diria, do Evento.
O Evento corresponde ao conjunto de coisas que lhes foram descritas, e que sofrem certa
elasticidade e uma ordem que pode ser diferente, na cronologia que lhes foi comunicada, não
é?, com o Arcanjo Anael, em especial, que lhes deu uma espécie de panorama temporal do
que ia desenrolar-se.
O 8 de dezembro, dia especial, que remonta a bem antes da festa nomeada – no Ocidente, em
todo caso – «a Imaculada Conceição»; em todo caso, no mundo Ocidental cristão-católico, é
inscrito em todos os calendários, a Imaculada Conceição, não é?
Mas é algo de muito mais antigo e arcaico que remete – sem entrar nos detalhes, porque nós
não temos o tempo e, depois, isso não serve para grande coisa – que remete aos aniversários
cíclicos de possibilidades de Ressurreição, que sobrevêm a cada fim de ciclo ou a cada
passagem, eu diria, de Nibiru, ou de Hercolubus, como vocês quiserem.
Portanto, é uma data decisiva, se posso dizer, na qual o Eterno, a Eternidade toma a dianteira
sobre o efêmero e, sobretudo, sobre as forças satânicas, ou seja, opostas à Luz.
E, é claro, conforme onde vocês estejam, segundo quem vocês são, segundo as condições
que vão produzir-se em sua consciência, para vocês, nesse dia, vocês perceberão os frutos
disso, vocês perceberão, também, para outros que estão na resistência, o atrito.
Portanto, isso concerne, essencialmente, a uma visibilidade interior que, eu posso dizer, não
poderá ser ignorada, mesmo se não seja identificada pelos maus rapazes, mesmo se haja uma
recusa total.
É algo que toca o coletivo, mas não de maneira visível.
O que se torna visível é o estado de sua consciência e o estado da Graça em vocês,
simplesmente.
Vocês podem encadear, hein?, faz-se uma pausa para o Coro dos Anjos, veremos isso ao
final.

Questão: de qual evento específico Maria quis falar, quando ela disse «isso acontece
hoje, amanhã, ou antes do Natal, em todo caso»?
Ela falava de eventos, tais como lhes descreveu Anael, mas não, necessariamente, na ordem
em que falou Anael.
Isso pode ser, ao mesmo tempo, o desencadeamento, se posso dizer, da revolta das forças
opostas à Luz, de modo extraordinário, como o Apelo de Maria ou como um evento maior, para
o conjunto da humanidade, quer concirna ao céu, com o que se aproxima, ou concirna à Terra,
em seus diferentes componentes.
Mas é um evento que lhes anunciará, a vocês, o que está se desenrolando, qualquer que seja
a forma que ele tome.
147

É claro, se é a visibilidade da segunda Estrela, a questão não se coloca, mas pode ser,
também, um evento de natureza a provocar, como dizer…, uma ruptura nos modos de
funcionamento da sociedade atual, por toda a parte no mundo.
É um evento significativo, isso é certo.
E da natureza desse evento, em relação aos marcadores, se posso dizer, da época que vocês
vivem, na qual os tempos conjungam-se de diferentes modos, na qual a Eternidade desperta,
na qual as forças são desmascaradas em sua oposição à Luz, é um conjunto de eventos, ou
um evento preciso, que se refere, diretamente, à abertura do sétimo selo, à sétima Trombeta.
Portanto, ele pode tomar, efetivamente, diferentes formas, quer seja ao nível astronômico, quer
seja ao nível terrestre, quer seja, em todo caso, em qualquer coisa que for, manifestamente,
um evento que não poderá deixar impassível quem quer que seja.
Eu repito, esse evento não é, necessariamente, o Evento; ainda uma vez, é algo que resulta e
que decorre, eu diria, do que vai acontecer, diretamente, no 8, para cada um de vocês.
E, é claro, vocês sabem muito bem que o mesmo evento não é vivido do mesmo modo,
qualquer que seja a distância, qualquer que seja o humor, se posso dizer, mas que depende de
seu ponto de vista.
Mas, para aqueles que são os mais atentos aos sinais, tanto interiores como exteriores, isso
não poderá dar dúvida alguma.
Mas, eu repito, parece-me que Maria situou isso, como ela disse, entre imediatamente e antes
do Natal, é claro.

Questão: ela falava de Seu Apelo, portanto, o problema é saber se é um Apelo individual
ou coletivo.
Oh, o Apelo individual já ocorreu, para muitos; outros vivem-no, ainda agora, mas o Apelo
coletivo, eu os lembro, é ligado a quê?
À estase, aos três dias de trevas.
Portanto, se querem, ela falou que isso será antes do Natal, mas o que há antes do Natal?
Um dos eventos que lhes foi anunciado pelo Arcanjo Anael, há alguns dias.
Eu repito, a trama temporal terminou, portanto, nós temos uma visibilidade, de onde estamos, o
que permitiu, aliás, às embarcações de Sírius, e de dimensões muito elevadas, virem
posicionar-se, diretamente, no limite da atmosfera terrestre.
É, justamente, em relação a um evento que vai produzir-se, mas não mais que vocês, nós não
sabemos, exatamente, a cronologia.
Nós sabemos que isso está se atualizando, foi oficializado na matéria, uma vez que o Verbo
fez-se carne e, portanto, a Luz está encarnada agora, na totalidade, o que explica, aliás, tudo o
que vocês podem ver por toda a parte, não, unicamente, como manifestações de Luz, mas
como manifestações, também, da sombra, que se debate nessa Luz.
Portanto, o Evento poderá ser, efetivamente, o Apelo coletivo de Maria, mas eu os deixo contar
os dias, porque, no 8, há algo de especial, não é?, que é o Manto Azul da Graça, em seguida,
há certo número de dias, e eu havia dito, em minha primeira intervenção na «estrela
americana» e já, há pouco mais de um mês, a correlação existente entre os doze últimos dias
do ano, os doze dias antes do Natal, que os levam à noite do 8 ao 9, não é?, e, também, nos
doze primeiros dias do ano e os doze últimos dias do ano.
E, nesse lapso de tempo, produzir-se-ão, porque já estão oficializados no plano etéreo, e, aliás,
o fato de que esteja realizado ao nível etéreo corresponde, precisamente, ao que vai
desenrolar-se no 8, vivido de modo individual, mas coletivo.
Portanto, não projetem outra coisa do que se terem prontos para qualquer eventualidade.
148

Interiormente, não é?
Não é questão de fechar as janelas, de acender as velas e pôr-se na cama e esperar.
É questão de viver, mas estarem prontos, e estarem prontos é uma preparação interior.
E eu não quero dizer, com isso, que tudo deve estar alinhado, que vocês devem, já, ter
desaparecido, que vocês vivem o si; isso quer dizer, simplesmente, que sua atenção e sua
vigilância devem ser extremas nesses dias.
Como lhes disse o interveniente de antes, não é uma questão de estarem alinhados, de
reunirem-se, é uma questão de estarem à escuta, fundamentalmente, de tudo o que vai
produzir-se, em vocês, primeiro, mas, também, nas declarações e nos eventos nessa Terra.
Aí, vocês terão, sobretudo, eu diria, as reações da sombra, em sua estrutura e sua
organização.
Pouco importa, mas vocês o identificarão individualmente, ao seu modo.
O período de que eu falei, dos doze dias antes do Natal, cobre, também, é claro, o solstício de
inverno, que é extremamente importante.
Eu os lembro, aliás, de que as profecias antigas, e o que eu já disse nos anos 2005 e 2006, eu
disse que o Evento produzir-se-ia, um dos eventos produzir-se-ia por uma noite de grande frio.
Mas para quem?
Para aqueles que estão no polo sul, para aqueles que estão no Ocidente, no hemisfério norte,
ou seja, em pleno inverno, mesmo se não seja, ainda, o inverno oficial.
Portanto, isso faz parte, também, dos sinais terrestres, no Ocidente, nas zonas habitadas, de
um lado ou do outro do Atlântico, que será, portanto, percebido, e vocês serão informados
disso.
Mas a informação a mais importante está, certamente, em vocês.
Aliás, muitos de vocês, mesmo através dos seres da natureza, aqui ou alhures, começam a
viver coisas que muitos de vocês poderiam chamar de novas ou inéditas.
Portanto, há uma espécie de convergência que não é uma convergência harmônica, é por isso
que não lhes foi dito para juntar-se e reunir-se e pôr-se em alinhamento, mas estar nesse
estado de acolhimento e de vigilância interior ao que vocês vão viver.
Quer seja para o 8, ou nos períodos de probabilidade que eu dei.
Isso será, de qualquer modo, uma surpresa.
Então, por definição, uma surpresa, quando vocês são crianças, vocês esperam a surpresa de
Natal, por exemplo, vocês ficam todo excitados, mas vocês não sabem o que se vai oferecer-
lhes.
Vocês sabem, simplesmente, e nós o dissemos, que algo vai ser-lhes oferecido.
Mas isso participa, de maneira verídica e indiscutível, dos eventos que se desenrolam agora.

Questão: como isso vai acontecer para os mortos?


Eu nada compreendi.
Eu compreendi, perfeitamente, o que você disse, mas o que há por trás disso?

Questão: os mortos…
Eu já exprimi, há muito, muito tempo, que ou os mortos estariam prontos para serem liberados
e para viver a afetação, já, da atribuição vibral, ou seja, ou deixar esse plano, ou reencarnar,
muito rapidamente, para fazer parte do espetáculo final, ou, eventualmente, serem dirigidos
aos Círculos de Fogo.
149

Aqueles que não estavam prontos deviam esperar, eu já disse isso há vários anos, em estado
de estase, de catatonia, se preferem, ao abrigo das forças Arcônticas, para viver a estase do
outro lado do espelho, se posso dizer, dessa Terra, no momento dos eventos.
Portanto, cada um irá para onde deve ir, é claro, nada há de novo.
Eu havia dito, há muito tempo, que os mortos que não estivessem prontos para serem
liberados deviam esperar, como dizer…, por um processo de catatonia astral, no momento
oportuno.
Mas, para eles, o tempo não existe.
Coloraram-nos em suspensão, devido às condições da penetração da Luz, ao nível das
camadas isolantes as mais distantes.
Portanto, não há que se colocarem questões para os mortos.
Eu os lembro de que são vocês os mortos, na superfície dessa Terra.

Questão: dada a iminência dos eventos atuais, você poderia dar-nos alguns conselhos
para estarmos prontos?
Mas eu creio que é o que vocês têm feito, já há tempos imemoriais.
Isso faz dez, trinta anos, para alguns.
Vocês não podem estar em melhor lugar do que aquele no qual estão agora.
É, sempre, o ego que lhes sussurrará: «o que eu posso, ainda, fazer?».
Então, eu responderia: «Esqueça-se de si mesmo».
Ocupe-se de seu coração, não se ocupe mais de seus traseiros, escute seu coração.
Quando eu digo escutar o coração é, verdadeiramente, posicionar-se, em verdade, no coração.
Se você não sente as vibrações, ame – e não se preocupe com o resto.
É o ego que crê que há, ainda, algo a preparar.
Aliás, era previsível, porque os primeiros anos em que eu intervim, eu falei, já, desses eventos
e dos sinais que seriam os marcadores, em todo caso, para os países ocidentais e, sobretudo,
para a França e, também, para o Brasil, que haveria eventos de natureza social e coletiva.
Parece-me que vocês entraram, efetivamente, nisso, não é?
Portanto, a melhor das preparações é, sobretudo, ser, não é fazer dupla barricada ou imaginar
fazer algo mais do que estarem presentes a si mesmos – não se deixando levar por reações de
medo ou pensar que vocês não conseguem; isso nada quer dizer.
Aliás, eu creio que Sereti disse-lhes para viverem seu dia normalmente, mas, simplesmente,
em um estado de vigilância e de alegria, o que quer que se desenrole em seu emprego do
tempo desse dia, e dessa noite, aliás.
Nós lhes dissemos, uns e os outros, que eram os tempos.
O tempo chegou.
Não há mais tempo, vocês veem isso nas sincronias.
Vocês veem isso pelas novidades que vive sua consciência, às quais vocês não tinham acesso
há ainda um mês, ou dois meses, ou três meses.
Vocês veem, efetivamente, que as coisas modificaram-se.
Alguns de vocês, que faziam tournicoti-tournicota, foram lembrados pela Vida para viverem sua
encarnação na materialidade a mais comum.
Outros, enfim, descobriram, efetivamente, o Amor incondicional, de diferentes modos.
150

Portanto, tudo isso, se querem, não são processos coletivos, como tudo o que foi descrito até o
presente, com as Coroas, com a Onda de Vida, o Canal Mariano; é a realidade da co-criação
consciente.
Vocês veem que os mecanismos de sincronia ou de coisas improváveis produzem-se; havia
os bugsna matriz, mas há, também, os bugs da continuidade de sua própria consciência
comum.
Vocês veem, efetivamente, que seu mental não funciona mais como antes, quer ele esteja
presente, quer ele os domine ainda ou não, uma vez que ele mesmo perde-se sozinho.
Vocês veem, por vezes, alguns, a dificuldade para manter um pensamento coerente, ou para
atualizar o que você pensou como uma decisão de fazer isso ou aquilo – e que isso
desaparece, totalmente, de sua consciência, qualquer que seja sua idade.
Eu diria que é, como vocês dizem, um Alzheimer espiritual.
Portanto, tudo isso é bem real, isso toca sua vida comum, não é?
Não é uma viagem ao Sol ou após o Sol, são reencontros no interior de si, mas, também, com
os irmãos e as irmãs, que desembocam em oportunidades sempre mais fortes de abrir-se, de
deixar cair as barreiras, as resistências, as incompreensões.
Há uma multidão de pequenos sinais que se reproduzem a cada dia, com outros novos, a cada
vez.
São os momentos nos quais vocês entram na interrogação interior, não é uma interrogação
para uma questão, como vocês me colocam, mas é um elemento de surpresa que é, por vezes,
desconcertante ou feliz, pouco importa.
Vocês veem que a natureza, e o natural de sua encarnação, habituais na Terra, modificam-se,
profundamente, de qualquer forma, de onde quer que vocês partam e onde quer que vocês
estejam.
Há uma espécie de saída – e isso foi dito por Cristo – da linearidade do tempo.
Os tempos sobrepõem-se, eles desaparecem.
Um minuto pode parecer-lhes uma hora, e uma hora pode parecer-lhes um minuto.
Seu corpo, mesmo físico, pode dar-lhes a viver processos específicos que vão e que vêm; você
tem uma dor em uma Porta ou em um lugar do corpo que, no dia seguinte, desapareceu.
Você tem montes de coisas assim, que vêm confundi-lo da rota comum do tempo.
É por pequenos toques, mais ou menos iterativos.
Não há um único entre os irmãos e as irmãs da Terra que, aliás, escutam-nos, que nos leem ou
não – coloquem as questões ao seu redor, coloquem questões sobre as coisas que nós lhes
temos dito, que vocês verificaram por si mesmos, perguntem, por exemplo, a tal ou tal irmão
que nada vive, se ele não ouve sons, se ele não sente pressões ao nível da cabeça.
Então, ele vai dizer: «eu tenho enxaqueca» ou «eu tenho zumbidos».
Coloquem questões sobre os sonhos das pessoas, sobre o fato de que elas veem coisas
invisíveis, ou que não existem para elas.
Vocês não são os únicos que têm vivido e seguido processos vibratórios ou de Despertar, isso
concerne a todos os humanos da Terra, mesmo aqueles que nada conhecem e ainda de nada
fazem ideia.
Simplesmente, pode-se dizer que, no 8, terá havido um pontapé no sacrum, digamos.
Eu não disse nos traseiros, hein?, eu disse no sacrum.
Algo que abala o equilíbrio estabelecido, qualquer que seja esse equilíbrio – e, no entanto, não
é um desequilíbrio, exceto para aqueles que se oporão, é claro, é algo de novo.
Eu diria, se eu fosse poeta, que é um fragmento do desconhecido que vem para o conhecido.
151

É, diretamente, oriundo da fusão dos planos, da fusão das dimensões.


Se as embarcações de Sírius, que apenas podiam ficar ao redor do Sol há ainda algum tempo,
como a Confederação Intergaláctica e a Frota Mariana, se Sereti diz que eles estão em
embarcações-mãe, ao redor da Terra, é que há uma razão, não?
Eles não estão aí para fazer turismo, eles estão aí para precipitar-se na armadilha da
encarnação.
Portanto, não procurem saber o que será vivido porque, mesmo nós, nós não o sabemos.
Nós sabemos, simplesmente, que um dos eventos, na cronologia anunciada, produzir-se-á, é
uma certeza.
Mas mantenham consciente no espírito que, mesmo se fosse um evento de natureza humana,
muito grave, no sentido da pessoa, vocês viveriam, dele, a contrapartida, no plano da Luz,
como sempre.
Então, não se surpreendam.
Estejam prontos para serem surpreendidos pelo que se produzirá, mas não o antecipem.
O único modo de antecipá-lo é cultivar o que há aí, no meio de seu peito; todo o resto é a
agitação mental.
E, eu repito, não é um dia no qual vocês devam permanecer fechados em sua casa ou
proteger-se de não sei o quê.
Lembrem-se: Sereti disse para viver o que vocês tinham a viver e, simplesmente, ficarem
atentos, mais do que qualquer outro dia, porque vocês sabem que a consciência…, a energia
segue a consciência.
Portanto, se vocês se colocam na vigilância interior específica, o que quer que vocês estejam
fazendo como obrigações ou como deveres naquele dia, vocês estarão disponíveis, também,
porque o tempo está abolido, se posso dizer, ou, em todo caso, está profundamente anormal.
Nós sempre dissemos que ninguém conhece a data nem a hora, há, simplesmente, sintomas,
da Terra, do céu, de vocês que, efetivamente, mostram que isso aí está, nós aí estamos, vocês
e nós, que isso aí está não é mais, unicamente, iminente, como foi dito pouco antes, está em
curso.
Não em outra dimensão, não nos planos sutis, mas no plano da Terra, portanto, na consciência
comum também.
É esse mecanismo que é importante a viver, não é a própria natureza do Evento ou dos
eventos prováveis, alguns, nesse lapso de tempo, é tudo.
E lembrem-se de que, mesmo nesses momentos, mesmo no Apelo de Maria, mesmo no
aparecimento da segunda Estrela, quanto mais vocês estão ao mais próximo de seu coração,
menos há questionamentos, menos há medos, menos há necessidade de preparar o que quer
que seja.
E vocês são convidados a ir, cada vez mais, ao seu coração, isso foi dito, também, por outros
intervenientes.
Basicamente, vocês serão confrontados entre o que se nomeia o exterior e o interior; ora, como
o exterior e o interior fundem-se também, é o mesmo processo que a fusão do efêmero e do
Eterno, do corpo de Existência da Terra – que está em fase de Ascensão – e de seu corpo de
Existência, e do corpo físico da Terra e seu corpo físico.
E não é mais a atitude interior que é importante, não refletir para saber qual é a natureza do
Evento.
Nós não podemos ser mais precisos.
152

Questão: é melhor evitar, no 8, estar em uma grande cidade?


Mas você estará onde deve estar.
Se seu caminho é o de desaparecer em uma vaporização nuclear, mas é magnífico!
O que é que você quer preservar ainda?
Eu creio que, qualquer que seja o modo pelo qual isso foi dito e repetido, há, ainda, os que
creem em quimeras.
O destino da Terra está inscrito, já que ela está realizando sua Ascensão; vocês sabem o que
isso quer dizer, de qualquer forma?
Enquanto vocês estiverem sob a terra, como aqueles que vão enterrar-se, quer vocês estejam
em uma cidade ou em pleno deserto, ou no alto de uma montanha, isso nada muda.
O que é que você quer preservar?
«Aquele que quiser salvar a vida, perdê-la-á», está, no entanto, muito claro.
Então, se você imagina evitar qualquer deslocamento, fechar-se em uma cama ou em um
buraco naquele dia, eu posso dizer-lhe que você tem tudo errado.
O momento em que será preciso, verdadeiramente, preocupar-se em estar, eu diria, em um
lugar agradável, é, unicamente, quando vocês virem ou ouvirem o sinal do céu ou as
Trombetas.
E, portanto, quando tiver havido o Apelo de Maria, aí sim, será preciso mover os traseiros.
Mas disseram, simplesmente, para mover o coração, para o 8.
Aliás, vocês podem estar certos de que o 8 não é o Apelo de Maria, porque o prazo é
demasiado curto agora.
E sim, restam seis dias.
Então, por que você quer preparar outra coisa que não seu coração?
E seu coração, ele é o mesmo, quer você esteja em casa, quer esteja na atividade profissional
ou que isso se desenrole durante o sono.
E depois, não vá assustar aqueles que estão próximos, nós o dissemos também, isso para
nada serve agora.
Ir ver, com um grande sorriso, alguém que está na força da idade, que está muito ocupado com
a própria vida, dizendo-lhe «é o Apelo de Maria, é o fim do mundo», você vai ver como ele vai
recebê-lo.
Aqueles que deviam ser tocados pela Luz, pela Graça, pelo Amor foram; os retardatários o
serão, no 8, mas para nada serve prevenir quem quer que seja.
O melhor modo de prevenir é comportar-se estando em seu coração, e eu lhe garanto que, se
você está em seu coração, com o Manto Azul da Graça, com as Coroas ativadas ou uma das
Coroas, se você está recoberto do Manto Azul, se você percebe ou percebeu a Onda de Vida,
isso basta, amplamente.
O outro será tocado pelo que ele deve ser tocado, e não pelas projeções que você faça do que
quer que seja.
Lembrem-se de que, coletivamente, o conjunto da humanidade, apesar da privação cada vez
mais evidente de sistemas de controle de mental humano, no qual tudo é iluminado, no qual
tudo o que devia ser revelado revela-se, de múltiplos modos, o importante é o quê?
É como vocês estão, interiormente.
E vocês não podem mudar ninguém, interiormente.
Não é a informação ou, mesmo, a realidade formal, na qual você vai dizer, porque você o viu:
«vai produzir-se tal coisa, tal dia, tal hora».
153

O que é que você acredita que isso vai fazer?


Nada, absolutamente.
Aqueles que estão prontos estarão, talvez, ainda mais prontos, e aqueles que recusam ver
continuarão a não ver.
É a mesma coisa que se produz quando você tem um irmão humano que morre e que se
reencontra no astral, a continuar a fazer as mesmas coisas como se ele continuasse na
matéria.
Foi assim até agora.
Então, o que é que você espera mudar com palavras, quaisquer que sejam essas palavras e
qualquer que seja, eu diria, a exatidão do que você recebeu ou percebeu?
É seu coração que é importante.
Não é o que você diz, não é, mesmo, o que você faz, é seu estado de ser.
Caso contrário, você será muito mal recebido pelas palavras; eu insisto nisso.
Sobretudo agora, que isso se realiza sob os seus olhos.
Não creia que eles estarão na aceitação, assim.
Ou eles estão na negação e não o escutarão, ou a raiva será dirigida contra você.
Para que isso serve?
Fiquem, vocês mesmos, no coração, e calem-se.
Não aqui, hein?
É preciso continuar, mas eu falo em geral, eu penso, sobretudo, naqueles que teriam o impulso
para ir prevenir os amigos, a família, vocês vão passar, ainda mais, por loucos.
Porque eles vivem, já, mesmo se não o vejam, situações muito tensas, ao nível social, e não,
unicamente, em alguns países, mas por toda a parte porque, inconscientemente, mesmo se
não tenha subido à consciência, é algo que está inscrito no inconsciente deles, então, não vá
acrescentar doença à doença, mas ponha ali o Amor, ponha ali sua Presença, seu coração
amoroso.
Evitem, mesmo, uma focalização da consciência deles, desses próximos, em qualquer evento
que, mesmo para vocês, é o mais feliz; vocês não sabem se, para ele, é o mais dramático que
há.
É preciso, de qualquer forma, habituar-se que alguns irmãos e irmãs não procuram qualquer
Luz.
Porque eles têm um programa de vida que não faz deles degenerados do Espírito, mas a
liberdade deles não é a sua.
Aí sim, eu redigo: ocupem-se de seu coração, de nada mais.
Vocês veem que, mesmo quando houver o Apelo de Maria, mesmo quando houver a
visibilidade da segunda Estrela, mesmo quando houver eventos geofísicos, há os que
continuarão a viver como se nada fosse.
É uma negação.
E, se eles estão na negação, para nada serve fazê-los entrar na raiva, caso contrário, vocês
não terminam mais, e vocês se desestabilizarão, vocês mesmos, e perderão, mesmo, a
credibilidade que podem ter – sobretudo, se é verdade.
Dizer a verdade não é algo que seja aceito.
Olhe todas as coisas que se produzem ao nível espiritual, nas quais, quanto mais se avança
em seu tempo, mais há os que veem, já, o futuro com o NESARA (Ndr: National Economic
154

Security and Reformation Act): não há mais dívidas, não há mais necessidade de dinheiro,
amem-se uns aos outros, nessa Terra.
E, se é o que se previu, sonhado ou imaginado, vocês não poderão, por palavras nem, mesmo,
pelos eventos visíveis, transformar o que quer que seja.
Em contrapartida, se você está, realmente, no coração, então, aí sim, mas não passará pelo
filtro do mental, isso será, diretamente, vibral.
Não se esqueça de que você está na co-criação consciente, e que ela emana de você, mesmo
se você não tenha, ainda, a atividade do Verbo Criador há, de qualquer forma, a consciência
que segue os seus pensamentos e os seus dizeres.
Então, com qual direito você vai violar a liberdade do outro, considerando-se como um
informante ou um salvador?
Aí, eu o convido a dar um passo para trás e ver, real e concretamente, o que isso quer dizer.
Porque, se você está, totalmente, no coração, quer seja ao nível de seu comportamento,
mesmo humano, quer seja ao nível vibral, portanto, que toca a supraconsciência, não são
palavras que vão mudar o que quer que seja.
Faz dois mil anos que Cristo anuncia isso, faz dois mil anos que os profetas previnem vocês
dessa escatologia final.
Dizer a verdade é uma coisa, mas assumi-la é outra coisa.
Portanto, sejam vocês mesmos, quer seja naquele momento, quer seja quando da passagem
da segunda Estrela, quando do Apelo de Maria ou de qualquer evento que se produza no
físico, seu físico ou o físico ao seu redor, ou o físico global.
Disseram-lhes que não havia outra escapatória que não o coração.
Mas não o coração condicional, aquele que vocês poderiam ter com o ser amado, com a
família, com os próximos, porque, se mesmo vocês, vocês são e vivem esse Amor
incondicional, vocês não podem pretender que o outro esteja, também, no Amor incondicional.
Ele é o que ele é, vocês são o que vocês são, e respeitem isso.
Nós dissemos que a atribuição vibral estava terminada.
Nós dissemos, também, que haveria as últimas graças, o Manto Azul da Graça, o 8 de
dezembro, o Evento, o Apelo de Maria, a visão dos sinais celestes, tudo isso são sinais de
Graça, mesmo se sejam sinais de terror para o ego.
Tanto melhor, porque o ego aterrorizado, ele se desvanece.
E, no limite, o importante não é qualquer evento que seja, é a finalidade do evento, qualquer
que seja.
Mas vocês sabem bem que a finalidade não é a mesma para cada irmão e cada irmã; a
Liberação é um fato adquirido, mas a evolução é profundamente diferente.
Por que você quer colocar todo mundo, seus próximos ou o conjunto da humanidade no
mesmo cesto?
Eu falei, longamente, de duas humanidades, você vê isso, todos os dias.
Mas a Luz é Liberdade, então, em nome de que você quer interferir na liberdade do outro?
Ame-o, e nisso, você não tem necessidade de palavras ou de informações, ou de explicações.
Seja, cada vez mais, você mesmo, entre, cada vez mais, no Coração do Coração.
Nós lhes demos, verdadeiramente, uns e os outros, os últimos elementos, se querem, que não
são, propriamente ditos, ensinamentos, mas colocação na prática, de coisas simples: a
respiração, o Kriya Yoga, a hiperventilação etc. etc.
Se você faz isso, não tenha qualquer inquietação, porque não é você que fica inquieto, é a
pessoa.
155

Não vá adotar estratégias, se posso dizer, de derivação.


Você sabe, é muito conhecido, há pessoas a quem se anuncia que elas têm uma doença que
vai pôr em jogo o risco de vida, muito rapidamente, e essas pessoas, de repente, descobrem-
se na vida, houve um choque, de repente, elas têm vontade de fazer o que jamais fizeram, elas
vivem a urgência.
Então, deixe viver a urgência a cada irmão e irmã, em função do que ele vive naquele
momento, e não do que você vive, mesmo com sua Onda de Vida, seu Canal Mariano e todas
as Presenças vibrais presentes em você.
Mais do que nunca, isso é importante, hein?
Fiquem na relação de amor e não na relação de pessoa, que arrisca induzir coisas detestáveis,
tanto para o outro como para você, aliás.
Você sabe, é terrível ter razão nesse mundo.
Porque aquele que diz a verdade não procura ter razão, ele procura, simplesmente, dizer a
verdade, é independente dele; ele não encontra qualquer vantagem ali.
A única verdade é aquela do coração, e ela é atemporal, qualquer que seja a natureza dos
eventos que estão aí.
Vocês não desapareceram, todos, pelo menos?
… Silêncio…
Nós já esgotamos todas as questões?
Aproveitem, porque é a última oportunidade de serem tagarelas, hein?

Questão: dizem-nos para nada fazer, nada dizer…


Para estarem, vocês mesmos, no coração.
E, se eu ouço «como fazer?», há pontapés nos traseiros que se perdem.

Questão: justamente, você poderia ajudar-nos como ficar no coração?


Mas eu já disse isso milhares de vezes: desapareça da impressão de ser uma pessoa.
Um coração não se preocupa com a pessoa, você ou o outro; não há «você ou o outro».
Não é uma conduta moral «estar no coração», não é uma atitude ou um comportamento de
silêncio com um grande sorriso feliz e entendido; isso quer dizer ser o mais simples possível.
Não tente imaginar estratégias mentais, relacionais ou outras.
O coração não tem necessidade de sua pessoa; e você é esse coração.
O que quer que você vá, com sua pessoa, em função do que você vai dizer, do que vai
praticar, isso vai mudar alguma coisa?
Não.
Portanto, o único conselho, efetivamente, é ser.
Ser vivo.
Não julgar, não projetar, não imaginar.
Portanto, eu não posso dar mais coisas.
Eu digo apenas, antes que você tinha, por exemplo, a autocura, você tinha o Kriya Yoga, você
tinha a ativação das Coroas, se você as sente – portando sua consciência acima, isso basta,
amplamente – não há mais necessidade de nada.
Se você pensa que é preciso outra coisa, é a pessoa que pensa isso, mas não seu coração.
Seja como uma criança.
156

Na humildade, na simplicidade, na transparência, no não julgamento, na não projeção.


Não faça de nada, algo que lhe concirna.
Isso poderia assemelhar-se a, como se chama isso…, aos acordos Toltecas; aplique os
acordos Toltecas, mais do que nunca.
Então, se você tem necessidade de respirar, respire; se você tem necessidade de cantar Opo-
machin, cante Opo-machin; se você quer acender uma vela, acenda uma vela; se você quer
fazer dez Pai Nosso e uma Ave Maria, faça-o, se quer repetir um mantra, faça-o.
Mas isso será apenas uma ocupação para encontrar o coração, é tudo.
Eu o lembro de que o coração não tem necessidade de você como pessoa.
Você é o coração.
Seja, simplesmente, plenamente vivo, a cada minuto, plenamente presente.
Não fique imaginando, projetando, cogitando.
Viva, com intensidade, cada minuto como se fosse o último – é, aliás, o caso.
Sejam inteiros e verdadeiros.
Não se percam nas palavras, não se percam na necessidade de informar ou de manterem-se
informados; de qualquer modo, isso estará em todas as rádios, portanto, não vale a pena.

Questão: pareceu-me ver sardas nos Vegalianos, é exato?


Então, aí, cara amiga, isso quer dizer que os Vegalianos apresentaram-se nus, não é bem isso.
A menos que ele lhe tenha mostrado apenas uma parte de sua anatomia…, mas eu não quero
detalhes.
A questão era o quê, exatamente?

Questão: os Vegalianos têm sardas?


Não são, absolutamente, sardas, hein?, eles não têm a mesma estrutura de pele.
Mas, efetivamente, para a sua visão humana, isso poderia ser verrugas, como vocês dizem.
Porque, eu a lembro de que os Vegalianos, você os vê brancos com cápsulas escuras sobre os
olhos.
É a combinação de Luz que permite a eles evoluir aqui.
Então, se você o viu sem a combinação, isso quer dizer que você deslocou até a casa dele.
Você não quer que eu lhe dê o nome dele, quer?

Questão: eu pensei muito nisso…


Eu perguntaria quem é que se permitiu levá-la à casa dele.
Isso pode criar problemas diplomáticos, hein?
Não, eu estou brincando, é claro.

Questão: estar no coração deveria bastar-se, por si só, no entanto, o patriarca de Vega
disse para fazer a saudação de Órion quando dos reencontros que se poderia ter.
Ele falava de reencontros humanos.
Eu não vou tirar você das onomatopeias como banana, não é?
Mas não são reencontros humanos.
Será que você viu extraterrestres, ainda, na rua?
157

Não.

Questão: é necessário fazer a saudação de Órion, no momento final?


É muito simples.
Se você se sente no coração ao ter um reencontro como esse, e que alguém, com uma
aparência sinistra, e que lhe faça eriçar os pecos dos braços, eu o aconselho, de qualquer
forma, a fazer a saudação de Órion, naquele momento.
Dizem-lhe para estar no coração, sim, no desenrolar de sua vida comum, mas há
circunstâncias, que é esse momento preciso – que ainda não chegou, eu lhes assinalo – que
necessitará…
De qualquer modo, se você está no coração, você sentirá pelo vibral, diretamente.
Mas, se você está no coração como ideia, mas você não tem acesso à vibração, ao vibral, será
melhor fazer a Saudação de Órion.
E não se esqueça de que reencontrar um extraterrestre, fora alguns que se divertem a recebê-
los em casa, bem, é, de qualquer forma, um choque, um choque enorme, são formas que
vocês não conhecem.
Imagine que você encontrasse, na rua, uma aranha de um metro e meio de altura, de cor
violeta; você vai dizer «eu fico no coração», mas o reflexo de sobrevivência, mesmo se a
pessoa tenha superado, eu creio que as pernas vão tomar a dianteira, não é?
O coração estará, ainda, à frente das pernas, elas estarão do outro lado.
Aí, eu falei, anteriormente, de seu ambiente.
Agora, quando você reencontrar…, aliás, se eles estão nus, e que eles têm outros objetivos,
não é?
Que não é sexual, eu não disse isso, mas que é de desvendar-lhe o que é, é diferente.
Sobretudo, os Vegalianos, eles não se preocupam com essas histórias aí… de sexo.
De qualquer modo, lembrem-se: vocês estarão, a maior parte de vocês, invisíveis.
Ou vocês terão deixado esse corpo, e isso será um alimento envenenado para os Dracos, ou
vocês estarão blindados, se posso dizer, por seu corpo de Eternidade e, portanto, invisíveis
para eles.
Você os verá.
Agora, se há, em você, um reflexo de sobrevivência, sobretudo, se você porta o corpo físico, e
que o reflexo de fuga produza-se, ou os arrepios de horror, porque há, de qualquer modo,
formas que são da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, mas que são tão
afastadas, eu diria, das linhagens estelares, tais como você pode vê-las, dos animais que você
conhece que, aí, arrisca colocar – apesar do Amor total que você vai sentir – as pernas, elas
vão, de qualquer forma, ter vontade de mudar de setor, se posso dizer.
Portanto, nesses casos, sim, há um sinal de reconhecimento, que é uma onda de forma, como
foi explicado.
Mas não é o mesmo gênero de reencontro, não é?

Questão: se encontramos extraterrestres «não gentis», a saudação de Órion faz eles


fugirem?
Ah sim!
É um sinal de reconhecimento da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, que eles
são incapazes de reproduzir, porque isso é uma tortura no coração deles.
158

Portanto, vocês mesmos, reproduzirem isso em face de um indivíduo desse gênero, isso vai
torturá-lo.

Questão: isso arrisca fazê-lo fugir?


Bem, sim, isso o tortura, é ele que vai fugir correndo, muito rapidamente, ou fugir voando, muito
rapidamente, isso depende.
Ou fugir mordendo, isso depende qual tipo de animal você encontra.
Tudo é possível, tudo.
Mesmo o impossível torna-se possível.

Questão: eu senti, subitamente, uma grande lufada de Amor, e eu ouvi a palavra


Hercobulus.
O que é isso?
Hercobulus, é o quê?
Ele era chamado «o grande Destroyer», por quê?
Porque ele destruía o que era limitado, ele tentava restabelecer a Unidade.
Portanto, é uma força de Amor, o que quer que isso provoque ao nível da Terra.
Você sabe, se as embarcações de Sírius, da Fraternidade azul de Sírius está aí, é que eles
estão certos do golpe deles.
E nós também, aliás, agora.
Portanto, é claro que vocês vão viver, cada vez mais, lufadas de Amor ligadas a esse planeta,
e eu creio, mesmo, que entre os antigos «Coletivo do Um», há quem tenha recebido
mensagens de Hercobulus – da consciência de Hercobulus – que eram, aliás, muito corretas.
Portanto, é uma experiência antecipativa, eu diria, do que chega.

Questão: os movimentos de Li Shen podem ajudar neste período?


Sim, se você consegue ficar suficientemente estável para fazê-los.
Eu o lembro de que a Terra oscila, e vocês também, vocês sentem oscilações interiores, por
momentos.
Vocês veem, efetivamente, que seu corpo não ocupa o mesmo espaço, eu diria, mesmo, que
as percepções do limite corporal podem ser difusas agora.
É perfeitamente lógico, vocês perdem tudo: a cabeça, o corpo; resta apenas o coração.
Era o quê a questão?

Questão: os movimentos de Li Shen…


Sim, é claro, assim como a respiração.
Mas eu creio que será mais rápido respirar muito rapidamente, sobretudo, se você foge de
alguma coisa, do que fazer os movimentos harmoniosos de nosso querido Li Shen.
Ao nível da hiperventilação, é preferível correndo.
Não, estou brincando…

Questão: por que as raças extraterrestres não livres viriam à Terra, ao mesmo tempo que
aqueles da Fraternidade Galáctica, sabendo que é perigoso para elas?
Perigoso por qual razão?
159

Questão: perigoso para a Luz?


Sim, mas é um espaço de resolução, justamente, da confrontação aparente sombra/Luz,
confinamento/Liberdade, portanto, elas vêm, elas também, recuperar o que elas têm a
recuperar.
Eu os lembro de que eles estavam em dimensões – a maior parte – intermediárias, seja 3D,
seja 4D, mas não unificadas.
Mas eu lhes disse, também, que os Vegalianos não veem o que não é luminoso, os anjos
tampouco.
Não nos vendo, eles não nos veem e nós não os vemos.
Vocês sim, vocês estão na passagem.
Portanto, é preciso, efetivamente, compreender que há os que vêm recuperar coisas…, das
quais vocês não têm mais necessidade.

Questão: eles não têm medo das embarcações de Luz?


Eu creio que se os Arcontes tivessem medo, não teria havido seis ciclos antes de poderem ser
liberados nesse Sistema Solar.
Contrariamente à humanidade, eles não conhecem o medo, eles se nutrem de seu medo.
Mas, se o medo nutre-os, é que, para eles, não é um veneno, é uma nutrição, as emoções;
mas eles não têm emoções e, no entanto, eles se nutrem disso.
Eles são ávidos, mesmo, do medo, portanto, não há razão alguma para que eles tenham medo,
nem de nós, nem de vocês.
Simplesmente, se você está no coração, eles não o verão.

Questão: se bem compreendi, nossos Anjos da Guarda vão, em breve, estar


desempregados?
Perfeitamente.
Vocês não têm necessidade de maus anjos, nem de Anjos Guardiões, vocês têm apenas
necessidade de ser o coração, é tudo.
E, além disso, nós estamos em vocês.
Se vocês têm medo, ponham Miguel à frente, Miguel atrás, Miguel à esquerda, Miguel à direita,
Miguel embaixo, Miguel em cima.
Aí, vocês estão blindados.
Porque, aí, a codificação vibratória não é mental, é uma codificação de Luz.
E eu penso que, nesses momentos, de qualquer modo, para muitos de vocês, eu não vejo o
que poderia fazer o medo, a partir do instante em que a alegria for experimentada com o Apelo
de Maria, vocês estarão, também, sem medo.

Questão: ter-se-ia podido pensar que a experiência do confinamento era uma


experiência isolada.
Por que há outros sistemas solares confinados?
Ah sim?
Quem pensa que é isolada?
160

Questão: ter-se-ia podido pensar.


E por que se teria podido pensar isso?

Questão: uma experiência basta.


Em que você se baseia, fora o que há na cabeça, para imaginar isso?
Qual elemento vivido permite-lhe afirmar isso?
Ou discutir isso?
Nós, é da vivência…, não para mim, mas para as histórias de diferentes sistemas solares
confinados.
Mas como você pode imaginar, estando confinada aqui, ir conhecer os outros confinamentos?

Questão: qual é a finalidade dessas experiências?


Mas não há nenhuma, é todo o problema.
É uma aberração, é tudo.
Aliás, Bidi matou-se em repetir-lhes, durante quanto tempo, que esse mundo era uma total
trapaça?
A alma, ela acredita que vai evoluir, que vai crescer na Luz, que vai aperfeiçoar-se.
Sim, é claro, é o próprio princípio do confinamento, ou do que os fantoches disfarçaram
chamando-o «a Queda».
Mas não há queda, o Espírito sempre foi livre.
Então, você imagina, você está no corpo de uma pessoa, você tem feito um caminho espiritual,
e você crê que deve progredir.
Mas o progresso concerne à pessoa, mas não ao que você é.
E eu concordo totalmente, a experiência do confinamento – contrariamente ao que teria podido
pensar, no plano histórico, Lúcifer – não fez crescer a Luz, isso fez crescer o medo.
Então, é claro, haverá muitas pessoas, irmãos e irmãs bem intencionados, que vão falar-lhes
de carma, que vão falar-lhes de desenvolvimento pessoal, e tudo mais.
Elas estão, elas também, fechadas no confinamento.
Vocês não têm, ainda, a possibilidade de apreender, integralmente – mesmo se sejam
liberados vivos – essa noção de confinamento.
Nós o temos explicado, de diferentes modos, mas vocês compreenderão isso,
verdadeiramente, quando não forem mais limitados por um corpo.
Vocês o compreenderão não pela via do cérebro, mas, diretamente, em sua vibração.
O confinamento produziu-se segundo uma sequência específica de circulação de uma
embarcação, que se chama, também, Nibiru, mas que é uma embarcação de sucata, que se
desloca de mundo em mundo.
E, quando o laço foi lançado em torno de um sistema solar…
O laço é um movimento que remete a outro sistema solar, que toma velocidade e que vai a
outro sistema solar.
É uma contaminação de próximo em próximo, não geograficamente, mesmo ao nível espacial,
mas ao nível dimensional.
Mas isso recorre a coisas que, talvez, os cientistas poderiam explicar-lhes, mas, eu repito,
seriam apenas explicações ou uma validação que seria, unicamente, empírica ou calculada, ou
«matematizada», mas que não reflete, em nada, a verdade.
161

Aliás, Bidi disse: quando vocês vivem a Liberação, vocês ficam totalmente refratários, se posso
dizer, a essas noções de sistemas solares, de dimensões, de entidades de Luz, de entidades
Arcônticas e tudo isso.
Vocês não são refratários, não porque vocês não o veem ou não o vivem, uma vez que vocês
estão em um corpo, mas, quando vocês tenham encontrado a totalidade de quem vocês são,
tudo isso nada é, é o cinema.
Mas fizeram-nos esquecer-se de que era o cinema, simplesmente.

Questão: esse Sistema Solar é o primeiro a ser liberado dessa maneira?


Dessa maneira, isso quer dizer o quê?

Questão: como isso vai produzir-se, proximamente.


Não, isso se fez da mesma maneira em outros sistemas solares, felizmente.
Simplesmente, ajusta-se, a cada vez, segundo as experiências cronológicas, se posso dizer.
É por isso que nós gostamos muito de recrutamento, porque vocês não acreditam que eu vou
voltar, ainda, a outro sistema solar, refazer o mesmo circo, hein?
E vocês tampouco, aliás, para a maior parte.
Eu creio que há os que vão dar grandes bananas [gesto ofensivo com o braço, manguito, em
Portugal], como nos fez Bidi.

Questão: a Liberação da Terra vai servir de jurisprudência para os outros mundos a


liberar?
A jurisprudência, com os Arcontes, é outro assunto, hein?
Eles são muito perversos, mas nós também, na Luz.
Hein, lembrem-se, a Luz não mente, jamais – mas, por vezes, é equívoco, eu tenho que
admitir, sobretudo, a assinatura abaixo da folha de contrato.
Portanto, é claro que a experiência de cada sistema solar que é liberado é importante.
E, aliás, nossos irmãos arcturianos vigiam para que nada se perca do que é importante.
Importante no sentido materialidade confinada.

Questão: há, verdadeiramente, aranhas enormes que fazem parte da Federação de Luz?
De momento, eu não vi, mas por quê?
Você sabe, a vida é muito surpreendente.
Uma consciência pode ser um átomo, pode ser um Triângulo, então, por que não uma aranha?
Bom, eu sei, no inconsciente humano, a aranha dá medo, é por isso que eu tomei esse
exemplo, aliás.
Há insetóides, disseram-no, à época, também.
Encontrar-se em face de uma espécie de louva-deus de dois metros de altura, que se tem em
pé, isso tem o que dar medo, mesmo se você sinta o coração.
Nessa dimensão eu falo, hein?, na qual vocês estão.

Questão: essa bola metálica, que foi enviada às profundezas de nossa galáxia e que vai
de um mundo a outro, não será, jamais, destruída?
Ela não vai voltar?
162

Em geral, isso não é possível, porque é como no bilhar, se quiser: é preciso bater na bola no
lugar certo para enviá-la, como se diz, «ad patres».
De fato, não se envia ad patres, muda-se sua rota e muda-se sua direção.
A Luz não destrói, jamais, o que quer que seja, não é possível, caso contrário, entra-se no jogo
deles.
Então, há dados muito precisos, irradiações que vocês nomeiam cósmicas, que vieram bater
na bola, como uma bola de bilhar, mas de um quarto, para que ela mude de direção.
Foi algo de muito fino que se produziu, em 15 de agosto de 2009.
Portanto, a cada vez, se quiser, é como se houvesse um circuito impresso, que é obrigado a
ser seguido pelos elétrons; aí, é a bola que segue circuitos impressos.
Se o circuito impresso é interrompido, a bola, ela consegue o quê?
Ela dá meia volta, ou enviam-na alhures, onde não há riscos, porque eles apenas podem
confirmar sistemas carbonados, não sistemas de sílica ou, por exemplo, dimensões muito mais
altas.
Aí, o metal, as forças gravitacionais não têm qualquer efeito.
Isso tem efeito apenas nos sistemas nos quais há sóis que são separáveis por atrações
gravitacionais diferentes das condições normais de experimentação de mundos carbonados.
Mas isso não pode existir em outras dimensões.
E, mesmo ao nível carbonado, muito em breve, assim que tivermos aniquilado todos os
circuitos, não haverá mais qualquer possibilidade do que quer que seja como confinamento.

Questão: isso arrisca confinar outro sistema solar?


De quê?

Questão: a embarcação que foi banida.


Não, certamente não, porque nos oitenta e alguns sistemas solares, mais da metade foi
liberada.
Dizem-me que se está em cinquenta e dois.
Portanto, se quiser, você vê, em relação às últimas vezes em que eu havia dito o número, há
um ano, eu creio, ou mais, talvez, eram quarenta e alguns, quarenta e sete ou quarenta e três,
eu não me lembro mais.
Mas isso quer dizer o quê?
Que não há possibilidade nova de confinamento de um sistema solar carbonado que seria livre.
Eles têm que vir ver do lado de Vega da Lyra, reservam a eles um super acolhimento.
Aí, não serão mais partidas de bilhar, se eles vêm a Vega, será o agitador.
Isso vai fazer como no bilhar elétrico, você sabe, a bola que se move por toda a parte.
Vai-se jogar no fliperama com eles.

Questão: Há seres nessa bola?


No interior, sim.
No interior sim, é claro, e eles deixaram vestígios, são aqueles a quem chamaram os
Annunakis, que nada têm a ver com os Nephilim, com os pseudo anjos decaídos.
É melhor do que Star Wars, hein?
163

Questão: esses Annunakis, esses Arcontes, eles são, igualmente, oriundos do que está
antes do Verbo e antes da Luz, o que se chama o Absoluto?
Perfeitamente, nenhuma consciência pode ser isenta dessa mesma origem.

Questão: então, o Absoluto, o que é antes da Luz, poderia parar todos esses jogos?
Mas por que você quer que se pare, que a Fonte interrompa a experiência de consciência?
A experiência de consciência, ela é sem fim; a única coisa que é contrária à Luz é o
confinamento.
Mas vocês verão, por si mesmos, vocês serão livres de ir passear e de ser o que quiserem.
Porque vocês consideram, a partir de seu ponto de vista, aí onde estão, liberados ou não
liberados, que o Absoluto é um lugar ou um espaço, concorda?
É o que está na base de todos os mundos e de todas as dimensões.
Sem Absoluto e sem Luz não há qualquer vida possível, mesmo para aqueles que os privaram
da Luz, mesmo se eles se nutram, agora, de medos e de emoções.
Se não houvesse Luz neles, eles não estariam, mesmo, vivos, no sentido «manifestação da
consciência».
É um ato voluntário que eles fizeram.
Nenhum outro mundo, exceto os mundos «distos», como nós os chamamos, ou seja, os
mundos carbonados, pode ser confinado.
Porque a estrutura e a organização da consciência não é, absolutamente, a mesma no carbono
e além.
Os últimos seres livres que houve sobre a Terra, e deus sabe que houve, há vinte milhões de
anos, foram os famosos Nephilim, os Gigantes, que iam e vinham a partir da morada de
Eternidade deles a essa morada limitada, em toda liberdade.
Mas tudo provém do Absoluto.
Eu os lembro, de qualquer forma, que aqueles a quem se nomeia os Arcontes ou os Dracos
são seres extremamente importantes na experiência da própria consciência, qualquer que seja
a dimensão.
Portanto, não imaginem que haja um castigo com um deus vingador ou uma luz vingadora que
vá precipitar esses seres no inferno.
A Luz não pode fazer isso, é impensável.
Sem isso, não haveria respeito da liberdade de criação.
A criação é infinita, ao nível da consciência, mas é o mesmo Absoluto.
Restam dez minutos.
Então, nós vamos fazer um pouco de silêncio, e vamos instalar-nos no coração, além das
histórias de Arcontes, de Arcanjos e de velhos anciões, ou de pessoas humanas, ou de
manchas de leopardo na pele.
Então…, bem, eu nada mais tenho a dizer.
Então, eu lhes transmito as minhas bênçãos, ao mesmo tempo permanecendo em vocês ainda
dez minutos, nove agora.
Então vamos.
… Silêncio…
Bem, caros amigos, eu lhes restituo a sua liberdade.
Até mais tarde.
164

MARIA – 18 de Dezembro de 2015

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.


Filhos da Alegria e do Amor, onde quer que vocês estejam hoje, dignem-se receber as minhas
homenagens de Mãe, de irmã e de Luz idêntica à sua.
… Silêncio…
Eu venho entre vocês para dar-lhes os últimos elementos úteis à sua Ascensão que está em
curso.
Esses elementos concernem, é claro, ao conjunto de mecanismos de sua consciência que se
modifica, hoje, de modo cada vez mais visível.
Eu não voltarei a essas alterações que se produzem, nesse momento mesmo, concernente ao
tempo e ao espaço, aquele de seu corpo, aquele de sua consciência, como aquele da Terra,
que se modifica, profundamente, nesse momento mesmo.
Eu nada vou dizer-lhes mais do que eu pude dizer há pouco tempo, mas, simplesmente, fiquem
atentos ao que se desenrola em sua vida, tanto em si como ao seu redor, não para ali procurar
elementos de resposta, não para tentar transformar o que quer que seja, mas, bem mais, para
convidá-los a ali viverem a Graça.
Na desordem atual, a transformação que isso representa, quer seja para a consciência como
para o corpo físico – da Terra como para o seu – vocês vão dar-se conta, se já não foi feito
completamente, que não há outra possibilidade que não a de viver e aquiescer ao Amor, não
tal como vocês pensam nele, não tal vocês o imaginam, mas, bem mais, tal como ele se vive,
em cada sopro, agora.
A partir do instante em que vocês se colocam em sua eternidade, e deixam essa eternidade
efusionar-se e infusionar-se em sua vida, em sua consciência, a injunção da Luz vai
transformar-se, se já não foi feito, em um apelo definitivo, aquele no qual nunca mais vocês
poderão duvidar nem esperar o que quer que seja mais que não o que vocês são, ignorando,
mesmo, circunstâncias desse mundo como circunstâncias de sua própria vida, em sua
linearidade, tal como vocês a tinham vivido anteriormente.
Hoje a Luz vem, a cada sopro, à periferia de seu ser, como no interior de seu ser, e todas as
circunstâncias que se desenrolam em vocês e ao seu redor estão aí, em sua vida, apenas para
assentá-los, ainda mais, em sua eternidade.
É nessas circunstâncias que será ouvido meu Apelo.
É claro, o que lhes é dado a viver, quer seja individualmente como coletivamente, pode
representar, eu diria, uma forma de terror ou de dor para o que corresponde à marcha linear do
tempo.
Não se esqueçam de que vocês saem do tempo, tal como o concebem, mas, também, do
espaço, tal como o concebem e viviam-no até agora.
Há, portanto, um convite permanente para a Graça, para a Luz e para a Alegria.
Esse convite pode, no entanto, traduzir-se, em vocês, por momentos de resistência, que é
devido, em definitivo, apenas ao desconhecimento do que pode restar de sua pessoa, do que é
a totalidade da Luz em manifestação, em encarnação, tanto nesse mundo como em seu corpo.
As circunstâncias de suas vidas não serão, jamais, mais adequadas e mais úteis à sua
instalação em sua eternidade, o que lhes dá, então, a viver uma Ascensão na qual nada pode
nem resistir nem prender-se ao que vocês são, na eternidade.
É isso que vocês vivem, uns e os outros, onde quer que estejam em sua vida, onde quer que
estejam em seu mundo.
165

Os mundos de Luz instalam-se em vocês, ao seu redor, o que lhes dá, efetivamente, a ver, por
vezes, o que poderia parecer, à primeira vista, como exatamente ao oposto da Luz.
Mas se vocês vão além das aparências, além do que lhes dita sua consciência comum, se
permanecem calmos, se permanecem tranquilos, se voltam sua consciência, unicamente, para
o que se desenrola ao centro de seu ser e em seu peito, então, todo o resto vai, efetivamente,
desaparecer como por encantamento.
Mas vocês sabem bem que não é um encantamento, mas a estrita verdade da Luz em
revelação.
A vida convida-os, portanto, cada um de vocês, de todas as maneiras possíveis e imagináveis,
a viver essa fusão com a Eternidade.
Assim, não reclamem contra qualquer das circunstâncias de sua vida, de seu corpo ou da
própria sociedade, ou dos próprios países, porque todas essas resistências, em definitivo, são
apenas oportunidades, sempre maiores, de voltar-se para si mesmos, de encontrar a fonte,
concreta, e de maneira definitiva, de sua própria luz que é Luz.
Vocês vão aperceber-se, se já não é o caso, de que vai tornar-se cada vez mais difícil trabalhar
como de costume ou como vocês tinham o hábito, e cada evento e cada circunstância de sua
vida vai fazê-los posicionar-se ou na resistência à Luz, ou na aquiescência definitiva à Luz.
A cada ocasião, a cada circunstância, a cada dia e a cada hora que passa, é-lhes oferecida
uma multidão de graças – mas essas graças não são consagradas à pessoa – e consagradas,
prioritariamente, é claro, à sua eternidade, ao seu fortalecimento, à sua manifestação na
encarnação, sua revelação.
E isso não depende de vocês, isso depende apenas de sua capacidade para ir, ainda mais
profundamente, em si, atravessar o que pode, ainda, parecer serem obstáculos, obstruções.
Não se interessem por isso.
Vão, ainda e sempre, mais profundamente, segundo as injunções da Luz, segundo a Ação de
Graça que se revela em sua vida, ou segundo, mesmo, as resistências que podem, ainda,
estar presentes.
Não se atrasem no que faz apenas passar e que passará, mas atrasem-se, sim, ao invés disso,
nos elementos ainda pontuais que não passarão, jamais, porque eles são sua eternidade.
Isso não demanda de vocês qualquer esforço, bem ao contrário, mas sim, doravante, um
relaxamento completo de tudo o que fazia seu quotidiano, de tudo o que fazia com que a vida
continuasse, como vocês poderiam dizer, com bom humor.
As injunções da Luz tornam-se cada vez mais penetrantes, e vocês sabem que, em relação a
isso, há apenas duas reações possíveis: o medo ou o Amor.
O conjunto de tecidos sociais da sociedade mostra-lhes exatamente a mesma coisa.
O que está corrompido deve morrer, o que é efêmero deve desaparecer, apenas deve
permanecer o inabalável da Liberdade, da multidimensionalidade e da Alegria.
Todo o resto – eu digo, sim, todo o resto – dissolve-se e desagrega-se, nesse momento
mesmo.
Não tenham medo de nada, porque vocês têm, em si, a força e todas as forças necessárias e
úteis para atravessar isso.
Nesse sentido, a imperiosidade atual da Luz faz apenas traduzir isso: fazê-los ir sempre mais
profundamente, ao mais próximo do que vocês são na eternidade, e deixá-la manifestar-se,
desvendar-se, inteira e completamente.
Aí está o estado de Graça, ele não está na resiliência de uma problemática, qualquer que seja,
nem na solução de um problema, qualquer que seja.
166

A Inteligência da Luz é tal, sua repartição e sua distribuição ao conjunto da Terra torna possível
uma multidão de graças para cada um de vocês.
Não há esforço, há apenas que se reconhecer a si mesmos, reconhecer-se não na história de
uma pessoa, não nos eventos felizes ou infelizes, mas, cada vez mais exclusivamente, eu diria,
em sua eternidade, na alegria e na graça do Amor e da Luz, que são sinônimos da verdadeira
Liberdade.
A Liberdade não se pode comprar, ela não se pode vender; é o mesmo para a Luz.
Ela está em vocês, na totalidade, pronta a jorrar e a tudo invadir, se já não foi feito.
Isso demanda de vocês nada mais do que ficarem atentos, não ao que se desenrola na tela da
consciência, na tela de sua vida ou de seu corpo, mas, bem mais, ao que se produz,
justamente, quando tudo isso desaparece.
Quando há, realmente, essa rendição sem qualquer condição ao Amor que vocês são, então,
nada mais se opõe ao Amor, nada mais se opõe à Graça e nada mais se opõe, tampouco, à
sua Ascensão.
Aliás, inúmeros de vocês começam a viver fenômenos que jamais foram descritos na superfície
dessa Terra, nem, mesmo, no que nós lhes temos transmitido para dirigi-los, se posso dizer,
para sua eternidade.
Inúmeros sinais manifestam-se à sua consciência, quer seja ao nível do corpo, quer seja em
suas interações com uns e os outros e quer seja, mesmo, na tela de sua consciência – quer
sejam saídas do tempo, saídas do espaço convencional, quer seja por mecanismos mais
íntimos que os fazem descobrir que vocês não são, realmente, o que acreditam ser, mas, ainda
bem mais, do que vocês teriam podido imaginar ou projetar.
Mas, para isso, é preciso, efetivamente, nada mais projetar e nada imaginar, terem-se cada vez
mais disponíveis para sua eternidade.
Vocês sabem, houve experiências da consciência que foram realizadas durante anos, houve
apelos da Luz e, depois, houve a atribuição vibral, as injunções da Luz.
Hoje, eu diria que se trata de uma evidência da Luz.
É essa evidência que vocês devem ver, e vocês não a verão agindo em qualquer ação, mas,
bem mais, colocando-se, aí onde vocês estão, acolhendo-a, esvaziando-se do que não é
vocês, não por um ato de vontade, mas instalando-se no aqui e agora, no eterno presente,
porque as graças não podem ser distribuídas alhures ou de outro modo que não no instante
presente.
A Alegria, o Amor, a Liberdade encontra-se aí, agora, e encontrar-se-á, cada vez mais
exclusivamente, nesse nível.
Quaisquer que tenham sido as ajudas que lhes tenham sido aportadas, os reencontros com a
Luz que vocês têm vivido, quer seja com os Elementos, com os povos da natureza, com irmãos
e irmãs na carne, tudo isso vai parecer-lhes, eu diria, mesmo, supérfluo, porque há uma
evidência que surge no interior de vocês.
Essa evidência nada tem a ver com tudo o que é conjuntural, nada tem a ver com o que é
efêmero.
É nesse posicionamento que vocês adotam agora que vocês podem, cada um de vocês, ver o
que pode, ainda, resistir e opor-se à verdade da Eternidade.
São, de algum modo, as últimas oportunidades de darem-se conta, de posicionar-se, de
aquiescer ou não à verdade do Amor e da Luz que se estabelece nesse mundo.
A Terra ascensiona, vocês sabem.
167

Existem inumeráveis sinais disso, nos vocês olham, a partir da loucura dos homens até o amor
dos homens, passando pelos Elementos ou, ainda, por sinais cósmicos inumeráveis, que estão
às suas portas, hoje, e, portanto, alguns já são manifestados a grupos de humanos.
Meus filhos bem amados, eu nada venho revelar-lhes mais do que isso.
Cada dia que sua vida vive nesse mundo, cada dia que se desenrola e revela-se nessa
interação entre o efêmero e o Eterno deve vê-los tornar-se cada vez mais firmes na verdade da
Luz, do Amor e na humildade dessa verdade.
Lembrem-se de que não há esforço a fornecer.
Não é mais tempo de procurar – e ainda menos do que anteriormente – explicações, coisas
fora de vocês, porque tudo, e de maneira irremediável, está, agora, inscrito em vocês e
revelado em vocês.
O conjunto de chaves vibrais, o conjunto de circuitos vibrais, também, está, doravante,
concluído no plano coletivo.
Olhem bem no interior de si, olhem, realmente, o que vocês são, o que é independente de
qualquer circunstância, de qualquer idade, de qualquer relação, de qualquer questão ou,
mesmo, de qualquer evidência.
Vão além do que já apareceu e vão, firmemente, ao Coração do Coração, para esse
desconhecido que pode, ainda, aterrorizar alguns de vocês.
A potência da Luz é tal, que o Choque da Humanidade, no momento em que ele se apresentar
de maneira coletiva, terá impactos moderados, não no aspecto geofísico da Terra, mas no que
eu chamaria a consciência coletiva do conjunto de consciências presentes sobre a Terra.
Eu poderia dizer, de outro modo, que os momentos os mais difíceis não são depois, mas eles
são agora.
Através do que vocês aceitam ver ou não ver, em vocês, entregar à Luz ou não, daí decorrerá
o resto, e esse resto, vocês sabem, será anunciado pelos sons do Céu e da Terra.
Se vocês se encontraram, real e inteiramente, nada mais do que é exterior pode vir agitar ou
perturbar sua Luz.
Nenhum evento de seu próprio corpo, nenhum evento desse mundo pode tocar o que vocês
são.
Disso, vocês vão se aperceber, de maneira cada vez mais flagrante e cada vez mais rápida, se
já não foi feito.
Então, eu venho, ainda, dizer-lhes mais uma vez, meu Amor, minha inabalável Presença.
Eu venho dizer-lhes, ainda uma vez: deixem-se banhar na alegria do Amor e na alegria da
Liberdade.
Nada temam, quer seja para esse corpo, quer seja para o amanhã, quer seja para os
mecanismos celestes que se põem a caminho.
Mas eu não lhes digo isso para convencê-los, mas, simplesmente, para dizer-lhes que tudo
está em vocês, mais do que nunca, e que se mantém, em vocês, sua Presença Eterna, com o
conjunto de codificações de Luz ativada, pronto a jorrar como Espírito do Sol, Cristo Solar e
Filho do Sol.
Isso apenas espera vocês, independentemente, mesmo, de qualquer momento coletivo, que
está inscrito em um futuro extremamente próximo.
Mas, através disso, não procure data, se não é a urgência para encontrar-se e descobrir-se,
inteiramente, na verdade de sua Luz.
Sua Presença é, doravante, quase física, para aqueles de nós que têm essa função ao nível do
processo e do desenrolar da própria Ascensão.
168

Em vocês, também, a injunção da Luz faz-se, eu diria, cada vez mais fina, cada vez mais
potente, mas, também, cada vez mais precisa, o que os leva a iluminar o que não havia podido
ser, ainda, iluminado, o que os leva, como eu disse, a depositar todas as armas, do combate,
da luta, da oposição, para entrar, diretamente, aqui mesmo e agora, em sua eternidade, não
mais por momentos, não mais por estados, mas de maneira definitiva, porque é aí que se
encontra a solução para tudo o que pode apresentar-se à sua consciência, à sua vida e a esse
mundo.
E nisso, a Graça trabalhará, sempre, de modo cada vez mais explosivo, se posso dizer, o que
dá fulgurâncias cada vez mais evidentes.
E, mesmo se o que resiste, em vocês, apareça, também, cada vez mais evidente, não se
inquietem com isso.
A Luz é um bálsamo, a Luz é curadora, a Luz é iluminadora, ela ama.
É o que vocês são, todo o resto tem apenas um tempo.
É essa Eternidade que lhes é oferecida agora, nos últimos tempos da Graça, que precedem o
meu Apelo e os sinais celestes.
Aperfeiçoe cada dia como se amanhã vocês não pudessem mais estar aí.
Aperfeiçoem cada minuto como se, no minuto seguinte, vocês não estivessem mais aí.
O que é que não está mais aí?
Sua pessoa, mas não a Vida, mas não o Amor.
O Amor e a Vida estão, justamente, aí porque a pessoa não está mais aí.
É isso que vocês constatam e vivem, mesmo se isso se faça, ainda, por alguns sobressaltos ou
algumas interrogações.
Vão à frente de si mesmos, abram-se a si mesmos, inteira e totalmente.
Porque a Luz, agora, não, unicamente quer vocês inteiramente, mas os quer em manifestação
de Luz na superfície desse mundo, independentemente de qualquer consideração de pessoa,
de história, de linhagem, de origem ou de futuro.
A Eternidade desvenda-se, agora, então, o que pode fazer o resto?
O que pode fazer a dor, a falta, a dificuldade e, mesmo, a satisfação dos desejos, quaisquer
que sejam?
Assim, eu venho dizer-lhes que, mais do que nunca, nos dias que se desenrolam agora,
qualquer que seja a desordem do mundo ou a desordem de sua pessoa, há, em vocês, a
totalidade da Luz, a totalidade da consciência vibral, a totalidade do Absoluto, que se têm no
limiar de sua própria consciência.
Sejam espontâneos, sejam verdadeiros e sejam, sobretudo, cada vez mais lúcidos, a cada
instante, a cada sopro, não das circunstâncias de sua vida, mas dessa Eternidade.
A Eternidade deve, de algum modo, tomar todo o lugar de sua consciência, e é exatamente o
que está acontecendo.
Vocês veem isso?
Vocês o vivem?
Quanto àqueles de vocês que estariam, ainda, nos medos ou em projeções de qualquer futuro,
mesmo em relação ao Evento, eu venho dizer-lhes: esqueçam-se disso, porque o Evento
também está em vocês, ele está na porta de seu coração.
Então, para nada serve olhar a tela do mundo, se vocês não olham a tela de seu coração, para
fazer desaparecer toda tela.
Lembrem-se de que isso será cada vez mais fácil para a eternidade e cada vez mais difícil para
o efêmero, o que lhes dá a ver que a Vida é Una e Amor, e que, mesmo o efêmero e o Eterno,
169

finalmente e em definitivo, ao juntarem-se à sua eternidade, põem-nos, se posso dizer, no


mesmo banho vibral e no mesmo banho ascensional, mas despojados de toda inquietação, de
todo medo ou de toda necessidade de antecipar o que quer que seja.
Lembrem-se de que a fonte de seu coração é, efetivamente, seu próprio coração.
Até agora, a relação era extremamente importante.
O Arcanjo Anael, como Arcanjo da Relação e do Amor, exprimiu-lhes isso, de diferentes
modos, acompanhando-os no curso desses anos.
Mas, hoje, além da relação, há o que eu nomearia a relação última de seu coração ao seu
coração, que efetua o último basculamento e reversão da Terra, como de sua consciência.
Tudo isso está inscrito em vocês e atualiza-se em vocês.
Então, olhem, em si, o que é resiliente e olhem, em si, o que está sofrendo – e deixem o que
está sofrendo.
Procurem o apoio de sua Luz, procurem a relação com sua própria Luz, porque ela está aí.
Não há que procurar muito tempo, há apenas que dar-se conta dessa evidência, dessa
verdade.
E, ao viver isso, vocês constatarão, facilmente, que não pode existir outra verdade ou
alternativa.
Eu venho convidá-los, portanto, a ser Amor, permanentemente, em face de qualquer situação,
de qualquer pessoa ou de qualquer relação que seja.
É tempo, agora, de deixar o fogo total, esse Fogo de Amor devorador, emanar de seu ser, do
que vocês são, e vir transmutar tudo o que deve sê-lo e que não foi, ainda, transmutado, em
sua escala individual, mas, também, coletiva.
Eu os lembro de que o ser humano não é, jamais, tão resiliente, como nos momentos em que
há dúvida e sofrimento, porque é nessas circunstâncias que a humanidade reencontra seu
caminho como irmão e irmã, confraternizando de amor e aportando sua ajuda, aportando seu
Amor e sua Presença, sem nada pedir, sem nada controlar, sem nada esperar.
Sejam pacientes e sejam gentis consigo mesmos, em sua Eternidade.
Vocês observarão que, assim que vocês vivam isso, de maneira importante, que pouco a
pouco, ou de maneira fulgurante, instalam-se, em vocês uma fé total e uma confiança e uma
consciência absolutas na verdade do que vocês vivem ou vão viver.
Não se esqueçam, também, como lhes foi comunicado, que não há explicações a fornecer nem
ao seu redor nem em vocês, porque a Luz é a explicação.
Então, basta, simplesmente, deixá-la emergir, deixá-la viver-se, entre todas as relações.
Cristo também está aí, em toda relação como em toda confrontação, no interior de vocês ou
nesse mundo.
Então, é claro, nós não somos responsáveis pelas interpretações de uns e dos outros,
concernentes a eventos que se desenrolam no plano histórico dessa Terra.
Mas lembrem-se de que, além da história e de que além das profecias, há a Promessa e o
Juramento, há o reconhecimento do que vocês são na eternidade e não o que vocês são em
uma pessoa, mesmo em um carma ou determinadas reencarnações.
A Liberdade, vocês sabem, nada tem a ver com isso, o Amor tampouco.
O Amor queima tudo o que pode ser vínculo, e esse Amor é emanado de vocês, ele «é» vocês.
Mais do que nunca, isso se conscientiza, mais do que nunca, isso se vive, ou mais do que
nunca, em outros casos, há resistência.
Mas é sempre a Luz que está no trabalho.
170

Em caso algum, as elucubrações do mental humano, ou para aqueles de vocês que tentariam
fazer encaixar profecias, mesmo se elas sejam reais, o mais importante não é isso.
São apenas sinais que lhes são dados a ver na tela de sua consciência, que assinalam o que
se desenrola, mas, certamente, não a finalidade que é Verdade, Beleza, Luz, Amor e
incondicionalmente.
Fixem-se nisso, porque isso não é amanhã, nem mesmo após as Trombetas, nem mesmo
após o meu Apelo, nem mesmo durante os cento e trinta e dois dias, mas desenrola-se já,
agora, para vocês.
Nada mais esperem, nem do mundo, nem de ninguém, nem, mesmo, de vocês mesmos.
Deixem, simplesmente, emergir o que emerge, deixem, simplesmente, ser a verdade do Amor.
Cada um de vocês que escutará, que lerá o que eu lhes disse, lembrar-se-á disso, no momento
vindo, se ele ainda não veio.
Alguns de vocês, efetivamente – muitos de vocês, mesmo – apenas poderão ser despertos no
momento de meu Apelo, mas isso não tem importância agora.
Vivam o que vocês têm a viver, vivam sua eternidade aqui mesmo, nesse mundo.
Não há mais obstáculos, não há mais resistências, em cada um de vocês, outros que não
aqueles que vocês mesmos colocam por erro, por hábito, por dificuldade, ainda, para ver, de
maneira evidente, o que releva, por vezes, do efêmero, por vezes, da Eternidade, que pode
levar, por vezes, a uma interrogação.
Mas lembrem-se de que a solução, a resposta tornar-se-á cada vez mais inscrita na verdade
de sua consciência.
Quaisquer que sejam suas relações entre vocês, quaisquer que sejam suas relações entre
vocês e nós, quaisquer que sejam seus contatos com os povos da natureza ou alguns povos
extraterrestres, tudo isso são apenas pretextos, que os levam a colocar-se no estado de Graça
e a ali colocar-se, de maneira irremediável e definitiva, sem, mesmo, levar em conta o que
pode acontecer a esse corpo e a esse mundo, porque vocês sabem que não são nem esse
corpo nem esse mundo, não porque vocês teriam praticado o que foi nomeado, há um tempo, a
refutação, nem, mesmo, vivência do Si, mas como a evidência do que está aí.
Progressivamente e à medida que inúmeros irmãos e irmãs na carne derem-se conta disso,
tornar-se-á cada vez mais fácil para os outros.
Haverá uma espécie de contágio, que precederá, imediatamente, o meu Apelo.
É claro, haverá intuição e premonição do que vai desenrolar-se, porque, até agora, isso lhes
havia sido escondido, não pela sombra, não pela Luz, mas pelas próprias circunstâncias da
chegada da Luz.
Hoje, esse não é mais o caso, há apenas que reconhecer-se, há apenas que colocar-se, há
apenas que acolher, há apenas que ser.
E isso não depende de sua pessoa, isso não depende de sua idade, nem de sua felicidade,
nem de sua infelicidade, porque isso não se refere a nada desse mundo.
Quando vocês tiverem, realmente, vivido isso de maneira definitiva, então, nada mais poderá
tirá-los da Alegria, nada mais poderá tirá-los da Verdade, antes, mesmo, de meu Apelo.
E isso será uma constante, no momento de meu Apelo, mesmo se vocês saibam que o
caminho de cada um seja diferente, porque cada um é livre de estabelecer-se onde quiser, não
segundo seus desejos pessoais, mas onde o quer sua alma, se ela existe, e onde o coloca seu
Espírito, diretamente.
O resto aparecerá a vocês, cada vez mais, como disparates e ocupações, elementos que não
têm mais lugar em sua vida, eventos que não têm mais impacto, também, no que vocês são.
E aí, vocês saberão, irremediavelmente, que vocês ali estão.
171

E quanto mais vocês forem, individualmente, a vivê-lo, mais observarão que é, também, o
momento de meu Apelo.
Tudo isso traduz, é claro, o desenrolar do que havíamos falado, uns e os outros, há numerosos
anos, e anunciado por inúmeros profetas.
Lembrem-se de que nada há a salvar, nem ninguém, há apenas que tornar viva a evidência do
que vocês são e a evidência de sua Liberdade.
A Luz, por si mesma, sabe o que vocês são, e por si mesma, dissolve as resistências.
O que quer dizer, também, que vocês não têm mais necessidade de recorrer à sua própria
pessoa, em sua história, em suas memórias, aos seus conhecimentos, quaisquer que sejam,
porque a Luz é toda potência e, como eu disse, ela é a resposta e a solução.
Não haverá qualquer outra.
Quer vocês sejam suportados pelos Vegalianos, quer sejam liberados, definitivamente, antes
dos cento e trinta e dois dias, quer sejam reagrupados em alguns lugares, quer estejam na
resistência, pouco importa, porque o mesmo destino espera cada filho da Terra, no momento
final: a Liberdade.
A Liberdade não é efetiva, ainda, pois a dimensão terceira ainda está aí.
Mas a Liberdade interior, sim, a Liberdade do Amor, sim.
Ela está plenamente aí, plenamente ativa.
O resto seguirá.
É essa certeza que vai instalar-se em vocês, se já não é o caso.
Nós os acompanhamos, sempre, mas olhem o que seu corpo vibra, olhem o que seu coração
diz.
Olhem sua consciência de hoje, em relação àquela de há um ano.
Olhem, uma última vez, atrás de vocês, e vejam a mudança e as mudanças que se produziram.
Isso vocês não podem negar, qualquer que seja seu posicionamento hoje.
Nessa tranquilidade, daquele que aceita ver-se e ver o mundo, sem julgar, sem condenar, sem
extrapolar ou sem projetar, ele, então, encontrará a verdade do Amor, na totalidade, antes,
mesmo, de meu Apelo, a cada minuto de sua vida, a cada olhar portado e a cada palavra
pronunciada.
Eu nada vou pedir-lhes mais do que estarem aí, vivos, portadores do que vocês aceitaram
portar e, também, sobretudo, do que vocês são, em verdade.
Todo o resto fará apenas passar, e vocês ali não anexarão a mínima importância, porque
saberão, concretamente – não por uma crença, não por um conhecimento, mesmo não por
uma experiência, qualquer que seja, mas de modo o mais íntimo e o mais direto – que vocês
são Amor e nada mais, mesmo se sua vida diga-lhes o inverso, neste período.
É isso que há a reconhecer e a viver.
Inúmeros elementos foram-lhes dados pelos Anciões, as Estrelas e eu mesma, concernentes a
este período.
Não vejam, aí, simplesmente, uma festa, embora ela tenha sido desviada, vocês sabem, mas
vejam, sobretudo, o renascimento e, sobretudo, a Ressurreição, porque vocês estão na fase de
renascimento e de ressurreição, quer vocês o vejam ou não, quer aceitem-no ou não.
É isso que é preciso reconhecer.
Todo o resto desenrolar-se-á sem intervenção de sua parte e no maior dos contentamentos,
nos maiores contentamentos e da serenidade, também.
É, aliás, a serenidade que deve marcá-los, hoje.
172

Porque, quanto mais vocês estão na alegria e mais estão no Coração do Coração, mais a
serenidade está aí, o que lhes dá o que é necessário para fazer o que há a fazer, mas, bem
mais, para ser o que vocês são.
Tudo o que vocês vivem, nesse momento, onde quer que vocês estejam, eu repito, é apenas o
reflexo da instalação de sua Liberdade.
Nada mais há do que isso.
Vocês o veem?
E, sobretudo, vocês o vivem?
O Manto Azul da Graça, quer vocês o percebam ou não, depositou-se sobre seus ombros.
É isso que reforçou, ao mesmo tempo, as confrontações, as resistências ou o acesso à Graça,
segundo sua pessoa estivesse à frente ou não.
Nutram-se do Amor que vocês são.
Nutram-se do Amor que emana de seu ser.
Nutram-se do Amor dado por seus irmãos e suas irmãs, mas, também, pelas resistências que
lhes dão a ver o que há a ver.
Suas necessidades fisiológicas, como vocês constatam, estão profundamente diferentes.
Eu não voltarei às questões alimentares, de sono ou as diferentes normas fisiológicas, mas
cada um de vocês é impactado, o que os leva a reconsiderar suas diferentes necessidades e a
recolocar isso em relação à sua eternidade.
O que vem é Amor, o que está aí é Amor, e o que estará aí será, também, Amor.
Assim, o Amor terá apagado o medo e os medos, quaisquer que sejam.
Lembrem-se de que, no momento em que os sons do céu chamarem vocês, assim como no
momento em que eu me dirigirei, intimamente, a cada um de vocês, o que predominará será a
alegria ou o terror, mas tanto um como o outro nada serão em relação à beleza do Amor
revelado em vocês durante a estase.
Então, eu lhes peço, solenemente, se aceitam a minha palavra e meu Verbo, para, cada vez
mais, reencontrar-se em si mesmos, nutrir-se do que vocês são, na Eternidade, atribuir a maior
importância ao que vocês são, na Eternidade, porque o tempo do basculamento chegou, da
Última Reversão, aquela da Ascensão, aquela da Liberação e da Liberdade.
Você que me lê, você que me escuta, em nada mais creia do que o que diz seu coração, em
nada mais creia que não na Eternidade que você é, porque todo o resto tem apenas um tempo
e você sai do tempo.
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra, e eu deposito, em seu Templo, a felicidade do
Amor.
E eu tomo cada um de vocês em meu Manto e em meus braços.
Até logo.

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