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Fonte: http://www.lecollectifdelun.com/f13-CANALISATIONS-du-Collectif.htm
CANALISATIONS du Collectif
SUMÁRIO
QUESTÃO 2: na noite passada, ouvi meu nome três vezes. Isso tem um significado?
RESPOSTA: OMA ..............................................................................................................................47
QUESTÃO 6: como viver junto a pessoas que vibram baixo, sem ser tocado por isso?
RESPOSTA: URIEL ...........................................................................................................................54
QUESTÃO 7: o que significa ser chamada por um nome que não é o meu, nem feminino nem
masculino, pronunciado por uma voz feminina, à esquerda, que me significa que é meu nome e que
eu sou ligada à energia de Maria Madalena?
RESPOSTA: GEMMA GALGANI ........................................................................................................56
QUESTÃO 8: eu vivi várias «intervenções cirúrgicas» no topo da cabeça, em forma de cruz, atrás da
cabeça ou no lado esquerdo. A que isso corresponde?
RESPOSTA: CRISTO ........................................................................................................................58
QUESTÃO 10: desde alguns anos, eu tenho vivido, à noite, manifestações que me provocam o
medo. Isso é renovado, eu acolho essa Presença e há uma troca, de coração a coração. O que é
isso?
RESPOSTA: HILDEGARDE DE BINGEN ..........................................................................................61
QUESTÃO 12: o que fazer ou não fazer quando se pratica algo de repreensível para a moral,
sabendo-o, perfeitamente?
RESPOSTA: MIGUEL ........................................................................................................................67
QUESTÃO 13: você pode voltar a explicar-nos o que é a Atribuição Vibral?
RESPOSTA: PHILIPPE DE LYON .....................................................................................................72
QUESTÃO 14: por vezes, embora eu me sinta bem, uma angústia fulgurante sobe, até dar-me
vontade de gritar, para extirpá-la de meu ser. O que devo fazer?
RESPOSTA: TERESA DE LISIEUX ...................................................................................................74
QUESTÃO 16: eu vivi belas experiências vibratórias, Amor indizível, Onda de Vida, contatos com
meu duplo... e, mesmo, ser um ponto de Consciência. Como estabelecer-me, definitivamente, em
minha Última Reversão?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ...........................................................................................................77
QUESTÃO 19: no dia de meus sessenta e um anos, tomei consciência de que o tempo a partir do
dia de meu nascimento havia desaparecido, e eu o vivi como um luto. Era a irrupção do Momento
Presente, como qualificar isso?
RESPOSTA: UM AMIGO....................................................................................................................90
QUESTÃO 21: ter vivido o Instante Presente uma vez, senão duas, isso induz a uma mudança
irremediável ou é uma experiência?
RESPOSTA: O.M.AÏVANHOV ............................................................................................................92
QUESTÃO 22: a memória da alma ou alguns aspectos do Instante Presente podem ter pontos
comuns com a Crucificação?
RESPOSTA: O.M.AÏVANHOV ............................................................................................................95
QUESTÃO 23: você pode dizer-nos onde nós estamos em relação à Estrela que anuncia a Estrela?
RESPOSTA: O.M.AÏVANHOV ............................................................................................................96
QUESTÃO 24: você poderia esclarecer-me sobre a lei do Amor incondicional desprovido de
sentimento e de emoção?
RESPOSTA: O.M.AÏVANHOV ............................................................................................................97
QUESTÃO 27: há momentos muito intensos, nos quais há grande cansaço de tudo, tanto da
espiritualidade como de toda busca e nos quais tenho a impressão de perder a cabeça. Acrescenta-
se a isso a evidência de que nada mais havia ao que agarrar-se. Eu tenho a impressão de que tenho
que aceitar essa evidência e deixar fazer, deixar-me perfurar, totalmente, para que tudo desapareça.
O que você pensa disso?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 101
QUESTÃO 28: a que corresponde o fato de ver um ponto luminoso no alto, à esquerda, que
permanece no campo da visão?
RESPOSTA: GEMMA GALGANI ...................................................................................................... 103
QUESTÃO 29: por vezes, quando eu sonho, minha consciência passa de corpo em corpo, sem que
haja identificação. Por vezes, eu sou, ao mesmo tempo, o personagem e um observador que olha a
cena. Isso é, simplesmente, um sonho, ou a experiência da consciência?
RESPOSTA: MA ANANDA MOYI ..................................................................................................... 103
QUESTÃO 30: pôr a personalidade de lado e tratá-la como inimiga não é permanecer na dualidade
e, portanto, impedir os processos de consciência?
RESPOSTA: IRMÃO K ..................................................................................................................... 104
QUESTÃO 33: minhas dores na parte inferior das costas e nos glúteos estão em ligação com os
processos energéticos atuais ou é um problema médico?
RESPOSTA: UM AMIGO.................................................................................................................. 108
QUESTÃO 34: quando do Apelo de Maria, pelo Canal Mariano, todo mundo ouvirá a mesma coisa
ou será diferente para cada um?
RESPOSTA: MARIA......................................................................................................................... 110
QUESTÃO 35: concernente à passagem da segunda Estrela, todo mundo verá a mesma coisa e
será compreendido da mesma maneira?
RESPOSTA: MARIA......................................................................................................................... 111
QUESTÃO 36: A que corresponde o fato de que os Triângulos da cabeça estejam, às vezes, com a
ponta ao alto, às vezes, com a ponta para baixo?
RESPOSTA: NO EYES .................................................................................................................... 112
QUESTÃO 37: eu tive um sono no qual eu fazia o aprendizado de voar sem asas. Isso tem a ver
com o Corpo de Existência e o que acaba de ser dito?
RESPOSTA: NO EYES .................................................................................................................... 114
QUESTÃO 38: você tem conselhos a dar-nos para chegar ao Abandono total?
RESPOSTA: ANAEL ........................................................................................................................ 114
QUESTÃO 39: os cientistas, oficiais ou não oficiais, detectaram a aproximação da segunda Estrela,
ou seja, Hercolubus?
RESPOSTA: ANAEL ........................................................................................................................ 116
QUESTÃO 40: sentir uma consciência vir colar-se e passear em nós, sem nosso acordo, pode ser
considerado como uma violação ou, efetivamente, como um processo que nos permite abrir-nos ao
Desconhecido, ao Amor, ao Ilimitado?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 116
QUESTÃO 43: por duas vezes o silêncio da sala mudou, assim como a luminosidade. As pessoas
presentes constataram-no, a energia penetrou-me pelo alto da cabeça e pela Porta KI-RIS-TI. O que
aconteceu?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 124
QUESTÃO 44: você poderia falar das noções de equidade e de equanimidade que se atualizam
nesses tempos?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 127
QUESTÃO 45: eu trabalho no barulho e multidão, enquanto gosto da calma e do silêncio. Como
manter a Unidade em tal ambiente?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 128
QUESTÃO 46: você viveu os processos de consciência da Ascensão que descreve com tal
precisão?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 130
QUESTÃO 47: qual relação há entre a ruptura ou não do pericárdio e a abertura do coração?
RESPOSTA: ANAEL ........................................................................................................................ 133
QUESTÃO 49: você pode desenvolver sobre o Verbo sagrado Ehieh Ieshoua(Eu sou Jesus) dado,
ontem, pelo Arcanjo Uriel?
RESPOSTA: URIEL ......................................................................................................................... 135
QUESTÃO 50: se eu fecho os olhos, qualquer que seja a posição de meu corpo, posso pôr-me a
flutuar acima do solo e deslocar-me para onde quiser, mudar de velocidade etc. Como interpretar
isso?
RESPOSTA: YVONNE AMADADE MALESTROIT ........................................................................... 137
QUESTÃO 53: você poderia dar-nos um meio prático para voltar ao Instante Presente rapidamente?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 142
QUESTÃO 55: você poderia esclarecer-nos sobre o fato de que algumas pessoas sintam coceiras
nas costas, ao nível das omoplatas?
RESPOSTA: MIGUEL ...................................................................................................................... 150
QUESTÃO 56: qual atitude adotar, vis-a-vis de nosso ambiente próximo, quando os sons da Terra e
do Céu ecoarem?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 153
QUESTÃO 57: Foi dito que o céu iria abrir-se. Isso é após os três dias?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 155
QUESTÃO 58: pode-se desenvolver sobre os cento e trinta e dois dias após os três dias?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 156
QUESTÃO 59: você poderia dar-nos precisões sobre a estase? Ela começará após o Apelo de
Maria?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 158
QUESTÃO 60: então, para a festa final, será preciso esperar o fim dos cento e trinta e dois dias?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 158
QUESTÃO 61: como preparar nosso ambiente para os eventos próximos, na medida em que eles
não estão a par?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 161
QUESTÃO 62: exceto patologia, o que significa ter os olhos vermelhos?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 162
QUESTÃO 65: àqueles a quem muito foi dado, será muito exigido. É a nós, aqui presentes, que foi
muito dado?
RESPOSTA: PHILIPPE DE LYON ................................................................................................... 166
QUESTÃO 66: a que correspondem fortes suores noturnos ao nível do alto do corpo?
RESPOSTA: UM AMIGO.................................................................................................................. 167
QUESTÃO 67: por que o número 18 aparece, sem parar, e é onipresente em minha vida?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 168
QUESTÃO 68: a que corresponde o frio noturno intenso, que se manifesta recentemente? Ele está
em relação com a noite do grande frio?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 170
QUESTÃO 69: falaram-me atrás da nuca, vieram por trás de minha nuca e eu tive um beijo atrás da
nuca. A que isso corresponde?
RESPOSTA: O.M. AÏVANHOV ......................................................................................................... 173
Primeira Parte
Filhos de Um, filhos de Luz, o tempo do Eterno está à sua porta, aquele no qual Cristo bate e
vem anunciar, pela divina Graça de Maria: o Tempo chegou,
Ele, enfim, nasceu, aquele que deve voltar à Eternidade, à Presença infinita, assim como à
totalidade.
Bem amados do Um, nesse tempo da Dança, eu os convido a despojarem-se de tudo o que
são apenas trapos, de tudo o que os cola à pele e tudo o que os impede de ser o que vocês
são, em Verdade, em Cristo, porque eu lhes digo, vocês vão verificar por si mesmos o "Eu sou
o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Porque, nesse tempo que é o tempo de Amor, sem nomeá-lo, sem objeto e sem sujeito, sem
denominação, Amor, apenas uma palavra, aquela da Verdade, aquela de sua Presença, aquela
da Luz branca que eu derramo aos seus pés, em seus Templos, nesse instante, para acolher a
marcha de sua Eternidade, seu Silêncio e sua beleza.
Nesse tempo de Amor, é tempo de despojar-se do que não tem mais lugar de ser no novo, o
que está desatualizado e enterrado, o que não pode ressurgir, de maneira alguma.
Você é, de todas as maneiras possíveis, o filho do Um, filho da Unidade.
Unidade não é uma vã palavra, nem uma palavra para escavar, mas uma palavra para exprimir
na Liberdade, em sua Essência, na Dança da Terra e do Céu enfim reunidos na mesma
estrofe, aquela na qual flui o néctar de Vida, aquela que é Alegria perpétua sem sombra nem
defeito, sem o que pode manchar ou alterar a Verdade.
O que pode levar para onde vocês vieram, o que pode aportar para onde vocês vieram, aqui
mesmo, nesse tempo do instante.
Nesse tempo de Graça eu enuncio e anuncio o retorno do Branco, eu anuncio o Último, enfim,
aqui e agora, aí, no Templo do Templo, ao Centro do Centro, na nova Trindade, no Fogo do
Amor e Fogo Amor, aquele que restaura a integridade e a totalidade.
Amados do Um, o Um ama-os, porque vocês são o Um e vocês são vocês, na mesma
Verdade, na mesma Dança.
Então, o tempo chegou de celebrar e festejar o retorno do Um no Um.
Bem amados filhos, bem amadas estrelas, a hora chegou, não mais, unicamente, de brilhar,
mas de aparecer na Verdade nua de seu Ser Essencial, na Verdade nua de sua Presença e de
seu Canto primordial, aquele do impulso da Vida, aquele da Verdade da Vida no Amor.
Então eu lhes digo, a cada um de vocês: o que vocês esperam, já que isso está aí?
Nada há a esperar, nada há a temer e nada há a esperar.
Há apenas que desaparecer na Infinita Presença, no Branco do Amor, no Branco Amor, aquele
que leva à Morada de Paz Suprema, nos tempos da Eternidade de retorno, e que lhes permite
sentar-se na Alegria, no mais profundo de cada uma de suas fibras eternas, de seus Triângulos
sagrados e de seus Fogos sagrados.
Filho do Um, após ter descido, aqui, nesse mundo duplo e dualitário, você caminhou, você
acordou, você despertou, mas, também, sofreu.
Que esse sofrimento não tenha mais tomada no Branco, porque ele é ausência de sofrimento e
de medo.
A Luz que eu imponho, aquela de minha Presença, é-lhes acessível, a cada um, em total
liberdade; cabe a vocês decidirem impô-la a si ou recusá-la.
Eu lhes ofereço a Alegria da Eternidade, eu preparo o caminho para o Apelo final de Maria,
para a batalha final, aquela da ilusão com a Verdade.
A Verdade será, sempre, a única palavra de Verdade e a única palavra Amor.
Nesse tempo de fevereiro, aí onde vocês estão, ser-lhes-á transmitida a Publicação deste mês,
que corresponde à história a mais verídica e a mais essencial de todas as histórias, de todos
os tempos e de todos os espaços, concernente, mesmo, aos tempos e espaços desprovidos de
tempo e de espaço, no qual se encontra o Sem Nome, aquele de onde vem e para onde tudo
volta.
Esse Absoluto que vocês são, todos e cada um, juntos e separados, vocês o são, de toda a
Eternidade.
Então, eu lhes proponho ser a Presença que glorifica todas as Presenças, a Presença na qual
nenhuma sombra pode emboscar e nenhuma dúvida pode impor outra coisa que não o que eu
imponho, na Liberdade absoluta e eterna da Verdade, aquela de Amor e aquela de Cristo.
Então, Miguel, Cristo e Maria, a nova Trindade que dança no Fogo de seu peito e que desenha
o Triângulo da expressão de sua divindade, de sua tri-Unidade, da Verdade dos mundos, da
Verdade das dimensões, mas, também, da Verdade do que engloba tudo isso e que é a
essência da Essência, que se encontra, ao mesmo tempo, ao Centro do Centro e na periferia
da periferia.
De um extremo ao outro, de um sentido ao outro você é isso, em todo o tempo e em todo
espaço e além de todo tempo e de todo espaço.
Filho do Um, minha Luz deposita-se, agora, em seu Templo sagrado, após ser depositada aos
seus pés, para que você dela faça uso, para que você enxugue o que pode restar de lágrimas
a escorrer desse corpo ou dessa consciência confinada.
Amados do Um, eu estou aí, como vocês estão aí, nós estamos, todos, ao seu redor e em
vocês.
Dancemos a ronda do Silêncio, dancemos o Canto, aquele do Som primordial que jamais pode
falhar ao que é, que jamais pode ser deformado ou mal formado, mas que não pode ser outro
que não Amor e Verdade.
Filhos do Um, eu deposito sobre sua Coroa, aquela do alto, de sua cabeça, o Branco da
Eternidade.
Então, em seus pés, em seu coração e em sua cabeça, eu santifico sua Presença, a Presença
da Eternidade nessa beleza.
Assim, vocês são liberados, se tal é sua Verdade e se tal é sua ideia do que vocês são, então,
vivam-no!
Na tri-Unidade reencontrada da nova Eucaristia, na nova Dança do Silêncio e no tempo dessa
estrofe, eu apresento a mais perfeita das Publicações da Luz.
Assim, eu venho a vocês, como vocês vieram a nós, unidos na mesma Dança e nas mesmas
Núpcias, nas mesmas celebrações e nas mesmas Graças.
Vocês são convidados a unir o que foi desunido, a deixar desaparecer o que não é para ser.
Filhos do Um, como anjo da Presença, eu estou aí para convidá-los à Reversão, aquele que é
meu papel, que anuncia o Evangelho da Liberdade, que põe fim ao evangelho de Satã e ao
evangelho das ilusões, que põe fim a toda palavra que se veria alterada, substituindo a palavra
pelo Verbo, ativando, assim, a décima primeira Lâmpada e que lhes dá um Verbo claro, cuja
palavra é Luz e cujo som é Verdade.
Assim dança o coração daquele que é liberado, assim vocês são liberados, assim vocês são
Aquele que vocês são, enfim, e para a Eternidade.
A nova Eucaristia convida-os a celebrar o que vocês são, a cada sopro, a cada movimento, a
cada repouso, porque a Alegria é sua Morada, porque a manifestação de sua Alegria é o Amor
eterno que corre de um fio ao outro da Vida, e que nenhuma falsificação pôde retirar.
Assim, nesse tempo da Essência, assim, nesse tempo de Renascimento, vocês são
convidados a depositar todo fardo, vocês são recuperados no que podiam considerar como
engano, erro ou ilusão, que tem sentido apenas na verdade limitada, mas que desmoronam
diante da Verdade ilimitada do Amor.
Assim, pela tripla bênção e pela nova Eucaristia, em sua cabeça, em seu coração e em seus
pés, assim como em toda presença amorosa e humana, e na humildade da Simplicidade,
então, revela-se a Joia, aquela da Eternidade, aquela dessa Presença Una, desaparecida,
mesmo, na Ausência, no Absoluto que volta à Presença.
Celebrem o que está aí, o que não será, jamais, um aniversário, mas que será a Publicação
Final dos Tempos da Ascensão, nesse tempo abençoado do Retorno do Um, nesse tempo
abençoado de seu Retorno na essência do Um.
Bem amados filhos da Verdade, selemos, juntos, o tempo da Alegria, selemos, juntos, o tempo
da Verdade e selemos, juntos, o que nós somos.
Assim, neste dia, abre-se o tempo final, aquele que precede o retorno da Estrela, visível em
seus céus, mas, antes de tudo, em seus olhos e em seus corações, e em sua Presença, tanto
aqui embaixo como aqui no alto.
Os tempos são reunidos para aboli-los; o espaço reúne-se para desaparecer, deixando a
majestade de Amor tomar lugar na Eternidade, preencher toda fragilidade e toda falha que
ainda aparece como existentes.
Assim, por minha Presença que vocês nomeiam, por minha bênção imposta nesse mundo,
pelo Branco brilhante da Verdade, que a Paz seja sua Morada, que o Amor seja sua única
Verdade manifestada e não manifestada.
Aqui, lá, de onde eu venho, eu venho concluir o ciclo iniciado pelo Arcanjo Miguel, no tempo
das Núpcias Celestes; eu venho, portanto, anunciar – antes que ecoem as Trombetas do Céu e
o Som da Terra em suas entranhas, em seu coração e nesta Terra – o tempo do Apelo Final à
Verdade, à simplicidade e à bondade.
Amem-se uns aos outros, uns para com os outros, sem julgamento, unicamente pela Graça do
Amor, pela celebração do Amor, porque cada coisa está, definitivamente, colocada em seu
exato lugar, para tocar a sinfonia do fim da cena de teatro, na apoteose da Luz, cujas
Publicações servirão de apoio e de revelação.
Assim, em cada um de vocês, ninguém poderá ignorar o outro, ninguém poderá ignorar
Verdade e Amor.
Ver além da aparência e do parecer e além de todo fazer, no Silêncio da plenitude de Cristo,
presente em seu coração.
Alojado na tri-Unidade da Nova Eucaristia, o Novo está, enfim, aí, esse Novo que jamais
conheceu começo e não conhecerá, jamais, fim, que lhes foi retirado e que, no entanto, voltou.
Tempo de Verdade, tempo de alegria e tempo de Verdade em cada um, em cada terra desta
Terra, em cada alma desta Terra, em cada ideia desta Terra, que põe a nu o que estava à
espreita, no mais profundo da obscuridade e ainda não iluminado, tanto em vocês como em
toda parte alhures, em cada um de vocês, como em cada terra e em cada lugar.
Dependendo se você está comigo ou se você ainda não tenha me reconhecido, você será
colocado no exato lugar de sua escolha, a escolha da Verdade que se opõe ou que se
consolida com Verdade e Amor, aquela que não conhece ninguém, nem situação, nem tempo,
nem espaço.
Filhos do Um, filhos de Verdade, eis que vem o tempo da Infância, o tempo da inocência, o
tempo da bondade e da beleza, aquele no qual nada mais pode vir entravar ou imaginar outra
coisa que não a Verdade.
Bem amados filhos da Lei de Um, aí está, enfim, o tempo, aquele em que toda lei apaga-se
diante da Lei de Um, que é Graça e Amor, na qual nada mais pode opor-se, na qual nada mais
pode, mesmo, existir, porque ela é Tudo, como vocês o são e como eu o sou.
Eu me tenho, então, em vocês, não é necessário chamar-me fora de vocês, eu sou aquele que
abre as portas, se vocês me acolheram, não mais a Porta de passagem do ego ao coração, da
Porta OD, mas, bem mais, a passagem à Eternidade, aquela que permite a Cristo e Maria
reencontrá-los, para estabelecê-los nas Moradas do Pai, nas Moradas Eternas, nas Moradas
de Luz e nas Luzes Amor que iluminam a totalidade do Criado e do Incriado.
Assim, juntos, para celebrar a minha vinda em cada um de vocês, não mais por momentos, não
mais a pedido, mas, sim como a Verdade essencial da vinda de Cristo e de Maria... eu selo em
vocês... o ato de hoje... nesse Silêncio da Eternidade, no Silêncio de sua Presença e de minha
Presença, que é apenas Una, celebremos a Presença e a Graça de Amor e Verdade no
Silêncio...
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Bem amados filhos de Um, assim, tendo penetrado o santuário de seu Templo, eu me encontro
em vocês, e não tenho, portanto, mais necessidade, doravante, de aparecer no exterior de
vocês.
Assim conclui-se a missão que me foi confiada pelo Um, pela Fonte, mas, também, quando do
Juramento e da Promessa que se revelam, agora, inteiramente.
Eu rendo graças ao que vocês têm realizado, eu rendo graças a cada caminho e eu rendo
graças a cada choro e cada pedra que se encontrou nesse caminho porque, hoje, isso
terminou.
Eu os saúdo.
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Bem amados filhos do Amor, eu venho para vocês, neste instante e nestes tempos, para tentar
fazê-los apreender, viver e, também, talvez – para aqueles que têm necessidade disso –
explicar certo número de elementos que atuam em vocês, em cada um de vocês, durante esse
tempo.
O que eu tenho a exprimir vem, diretamente, da Estrela que eu porto, a vibração do Fogo, a
vibração de AL, que corresponde, como eu já havia explicado, à dimensão do Fogo, não
qualquer fogo, mas um fogo específico, aquele do Espírito, que vem, de algum modo, se vocês
o aceitam, reverter sua alma para o Espírito e, em seguida, dissolvê-la, para reencontrar a
totalidade da liberdade do Espírito e poder manifestar, se isso lhes convém, os estados
de Samadhi que eu exprimi e manifestei durante minha encarnação.
Aquele cuja alma tenha vivido uma reversão para o Espírito e que não foi ao extremo, e que,
entretanto, tenha vivido e incorporado a Luz vibral, vai manifestar, durante este período,
elementos de compreensão de dualidade persistente nesse mundo, nos pensamentos, em sua
vida, mas, também, coloca a consciência diretamente, a uma situação de desequilíbrio com
uma necessidade de lutar, uma necessidade de analisar e de discernir o bem e o mal, tanto em
si como no exterior de si.
Aquele cuja alma tenha feito essa ida e vinda viveu, efetivamente, o Si, mas não vislumbra o
desaparecimento da alma, sua dissolução profunda.
Assim, portanto, há o que foi nomeado de Realização, mas não Liberação, que dá a viver
alguns processos da Alegria, mas isso, jamais, leva a consciência, inteiramente, ao nível da
Morada de Paz Suprema.
Restam, efetivamente, eu diria, oposições, confrontações a viver que se traduzem, na vida,
tanto por dificuldades de qualquer ordem que seja, mas, também, uma dificuldade para deixar
trabalhar a Luz sem ali misturar qualquer implicação.
Ora, a alma tem necessidade de implicação na matéria.
A alma possui suas próprias regras, suas próprias opiniões, seus próprios impulsos ou suas
próprias hesitações.
Isso provoca, portanto, eu diria, oscilações, flutuações, momentos nos quais vocês estão bem,
momentos nos quais essas pessoas estão piores.
E isso pode tomar, algumas vezes, eu diria, posturas específicas que provocam flutuações do
humor, flutuações das emoções e, também, uma dificuldade para estabilizar essas ditas
emoções e esses humores.
Isso se traduz, também, por uma necessidade de ver o bem e o mal em todas as coisas, em
toda ação, em toda circunstância.
Essa alma que tenha escolhido sua persistência está, portanto, eu diria, de algum modo, em
uma forma de desequilíbrio em relação ao derramamento atual da Luz, que pode traduzir-se
não pelas resistências de ajuste que lhes foram descritas, mas, bem mais, como a reinstalação
de certa forma de dualidade: a necessidade de comparar, a necessidade de encontrar o que é
bem e o que é mal, tanto em si como em qualquer outro.
Isso, se querem, é, verdadeiramente, uma característica importante da alma que tenha
descoberto a Luz e voltado a encarnar-se na dualidade, encarnar-se na carne carbonada.
Assim, será feito segundo seu caminho, segundo sua decisão e segundo sua vibração, que
está em acordo com sua alma, uma vez que ela permanece e persiste.
É claro, a ação da Luz, eu diria, nesta Terra é, agora, como vocês veem, geral e concerne a
todas as consciências encarnadas.
Quer seja na loucura que se apodera das pessoas, quer seja na necessidade de combater,
quer sejam ideias ou um combate que leva o nome de guerra, o princípio de dualidade é um
princípio que não pode manter-se em face da Luz.
E, no entanto, um número de almas decidiu, em toda liberdade, viver com a persistência da
alma.
Pode-se dizer que são seres que têm necessidade de sensações, que têm necessidade de
exprimir na matéria e que vão, portanto, assumir suas próprias escolhas e sua própria noção
de liberdade e de liberação.
Tranquilizem-se, não há, aí, qualquer condenação.
Os elementos que eu lhes dou são, simplesmente, destinados, se esse é o caso, a ajudá-los a
reencontrar seu ponto de vista, seu posicionamento.
A simples observação do desenrolar de seus dias basta para mostrar e demonstrar onde vocês
estão, isso é muito simples.
Eu não falo, é claro, de vibrações que podem, por vezes, ser sobrepostas, o que dá a viver, ao
mesmo tempo e no mesmo tempo, o Fogo vibral e o fogo vital.
O fogo vital queima, realmente, o corpo; ele dá flutuações, como eu disse, também, muito
importantes, ao nível das percepções desse fogo vital.
O fogo vital não se acompanha de um desaparecimento da consciência, mas de uma
persistência de experiências múltiplas e possíveis da consciência que tenha vivido o Si.
Pode ser, também, uma persistência para permanecer nos esquemas de ação-reação, para
reagir ao invés de agir, para não perceber o que diz a Luz, ou seja, se preferem, para pôr a
personalidade à frente, os humores, as recriminações, tudo como as alegrias, submissas, desta
vez, à satisfação dos desejos que possam persistir.
O fogo vital é uma energia que circula, mas que, também, pode dar manifestações sensíveis de
tipo fogo, que podem criar percepções específicas, tanto ao nível das Coroas como da
percepção da Onda de Vida.
Isso quer dizer que, apesar do desaparecimento das linhas de predação pessoais e coletivas,
esses seres fizeram a escolha consciente de permanecer na luz da alma ao invés de viver a
totalidade do Espírito.
Eu repito, isso não é nem superior nem inferior.
Não há categorização, simplesmente, o meio de dar-lhes a perceber seu posicionamento, de
maneira, talvez, mais clara, e que será, de todo modo, cada vez mais clara, progressivamente
e à medida dos dias, das horas que se desenrolam nesse plano temporal da Terra.
Por outro lado, aqueles de vocês cuja alma está em curso de dissolução ou já dissolvida
traduz-se pelo desaparecimento do corpo causal e por toda noção possível de dualidade, tanto
no interior de si como no exterior de si.
Há, naquele momento, uma incapacidade, para a consciência, para ver ou discernir, de
maneira a excluir o que pode ser bem, o que pode ser mal porque, desse posicionamento, não
há nem bem nem mal, há apenas a Luz e o Amor, que não se preocupa com o que é bem e o
que é mal.
Naquele momento, a vida pode eclodir, o que lhes dá uma capacidade de desaparecimento
imediato, o que lhes dá uma capacidade para desaparecer, tanto para suas próprias vibrações
como para esse mundo, para aparecer na Luz do Esplendor, aquela de sua Eternidade.
Assim, portanto, vocês são, por sua presença, não mais, unicamente, ancoradores ou
semeadores de Luz, mas vocês são bem mais: seres de Luz que, simplesmente, persistem,
certo tempo, nessa forma ilusória e nessa realidade, beneficiando-se, com isso, desse
sentimento de liberdade no interior de si.
Não há mais vontade de experimentar o que quer que seja; há, simplesmente, esse Silêncio
que cresce cada vez mais, esse desaparecimento do mundo que, efetivamente, em algumas
circunstâncias, pode levá-los a mudar de ocupação, não para liberar-se, mas, bem mais, para
estar em adequação, eu diria, com o que se manifesta em vocês.
De fato, para alguns de vocês, há momentos nos quais uma atividade exterior, mesmo se ela
lhes pareça útil, indispensável, ou apenas alimentar, torna-se, de algum modo, obsoleta.
Há tal apelo, mas não é um apelo da alma, é uma injunção do Espírito, uma injunção da Luz
para não resistir.
Nesse caso, há uma visão clara do que é limitado, tanto em si como no mundo.
O bem, o mal são apenas denominações, a visão clara do que está não suficientemente
iluminado, ainda, tanto em você como no outro, como em qualquer situação.
Isso dá uma Transparência.
Essa necessidade de Transparência, essa necessidade de Verdade traduz-se tanto através do
olhar como através do que é exprimido.
O outro é, sempre, mais importante do que si, porque vivido como uma parte de si, real e
concretamente.
Assim, englobar o Todo não é desaparecer do nada, ou seja, aqui, dessa ilusão, mas englobá-
la na mesma Alegria, na mesma Verdade e na mesma Presença.
Então, é claro, há, eu diria, confrontações de ideias, por vezes, de emoções, por vezes, de
mental, porque cada um de vocês é diferente e cada posicionamento é diferente.
Quer seja na primeira hipótese como na última hipótese, isso pode dar lugar a
incompreensões, a dificuldades de compreensão entre uns e outros, conforme o lugar no qual
vocês estejam posicionados.
Mas vocês observarão que, quaisquer que sejam as situações, por vezes explosivas, ela
termina, sempre, assim que um de vocês é liberado, nessa interação, por uma Paz que cresce.
O ressentimento não pode existir; há, simplesmente, luz, e ela não é vivida nem como bem
nem como mal, mas, simplesmente, como um espaço e um tempo de resolução do que pode
persistir como apegos, como afetivos, como emoções ou como mental.
Assim, portanto, o simples fato de poder desaparecer à vontade é a prova de que você não
está mais pendurado, por sua alma ou pelo que quer que seja nesse mundo.
E não é porque você não está preso a nada mais que é preciso considerar outra coisa que não
a plenitude do coração, que não a plenitude de seu ser.
Então, é claro, isso pode necessitar, eu diria, de um período de aclimatação, de instabilidade,
mas que não dura, jamais, e que não provoca, jamais, consequências importantes ou que
possam durar no tempo.
Aquele que é Amor e que é liberado de tudo isso sabe que ele é a fonte de tudo isso.
Não há, portanto, necessidade de pedir, não há necessidade de reagir: ele sabe que deve
manter sua Transparência, mesmo se ela seja, por vezes, difícil, o que dá, por vezes, episódios
que vocês poderiam chamar de depressão ou, de algum modo, cansaço, ou dizer: "Pra que
serve isso?".
Mas, muito rapidamente, a Luz retoma o lugar dela e você pode, efetivamente, oscilar não,
unicamente, ao nível do humor, mas, simplesmente, nesse ajuste desse corpo de carne ainda
presente e do Espírito que se derrama, inteiramente, ao mesmo tempo, pelas partículas
adamantinas, mas, ao mesmo tempo, nesse momento, pela construção de seu corpo de
Existência, a reconstrução dele, eu diria, ao idêntico, aqui mesmo, nessa carne, marcando
essa carne do que foi nomeado o Triângulo frontal, o Triângulo do coração.
Certo número de potenciais é reativado, mas, mesmo esses potenciais não interessam mais
àqueles que são liberados da alma.
Eles estão presentes, são vistos, mas não apresentam qualquer interesse em relação à
emanação do ser que vocês são, ou seja, do Espírito, do Amor, da Verdade.
A Paz é, então, mais facilmente obtida, quaisquer que sejam as circunstâncias do corpo ou de
sua vida.
Assim, portanto, há uma diferença essencial, vocês compreenderam.
Aquele que considera, em si, a existência do bem e do mal, e que está persuadido de que
existe um caminho a percorrer e, de outro lado, aquele que, quaisquer que sejam as
manifestações desagradáveis, tem a íntima convicção e a íntima, também, manifestação,
mesmo se ela não seja permanente, de que nada há a adquirir, de que não há caminho algum,
de que não há qualquer verdade digna desse nome nesse mundo, e sabe que a Verdade não é
desse mundo e ele a vive por momentos, ou permanentemente, procurando, sem o querer, ser
transparente, desaparecer, esquecer-se.
Eu os lembro, como pôde dizê-lo Mestre Philippe de Lyon, e como eu o exprimi, também, à
minha maneira, em numerosas reprises: é porque eu nada sou aqui, que eu fui a maior para
vocês, aquela que, talvez, tenha manifestado esse Amor incondicionado, absoluto e total, para
toda forma de vida, para toda consciência como para o que eu sou e continuo hoje.
Assim, portanto, todas as preocupações comuns da vida social, afetiva, sexual, alimentar, as
necessidades vitais, mesmo, não são mais as mesmas.
Vocês descobrirão a Liberdade, mesmo nessa carne, mesmo se a Liberação total é-lhes
adquirida e manifestada, há, efetivamente, imposições ao nível desse corpo, ao nível da
sociedade.
Mas essas imposições passam ao segundo plano, elas não lhes tomam mais nem a cabeça
nem o espírito, elas estão no segundo plano e amenizam-se, desaparecem, completamente,
progressivamente e à medida do Abandono total à Luz.
Naquele momento, sua vida é sustentada pela Luz.
A Evidência e a Graça manifestam-se sem, mesmo, pensar nisso, afastando de você as
preocupações comuns da vida comum, não como uma recusa, mas, realmente, como uma
Transcendência total, e o que é feito nas tarefas obrigatórias é feito sem ali passar, sem pensar
nisso, com o mesmo coração leve, com a mesma equanimidade, sem qualquer ressentimento
para consigo mesmo ou para com quem quer que seja.
Porque você sabe que o Amor está aí.
Mesmo se você não esteja, ainda, estabilizado nele, você sabe que nada há contra o que lutar,
nada há contra o que opor-se, se não é o que pode restar de si mesmo, que pode, ainda,
chegar, por momentos, a manifestar-se, o que lhe dá, então, a ver claramente, e cada vez mais
de maneira lúcida e precisa, o que corresponde à expressão de sua pessoa nessa carne, uma
vez que essa pessoa está aí, até o fim.
Ou até o desaparecimento, mesmo, de sua pessoa, quando, naquele momento, o que se
manifesta não será, jamais, impregnado de outra coisa que não a expressão do Amor, a
expressão da beleza, não através de um apoio, mas através de sua própria Presença, através
de um olhar (não há necessidade de gesto), através de um sorriso, que não tem necessidade
de outra coisa que não sorrir diante da beleza da Vida.
Assim, quando tudo isso se afasta de você, é claro, o que pode restar da pessoa que deve
realizar, efetivamente, certo número de coisas nesse mundo pode, por vezes, inquietá-lo, mas
essa inquietude não se torna, jamais, angústia ou ansiedade.
Torna-se, simplesmente, um pensamento que passa e que você observa, ao qual você quase
não dá mais tomada e que, de qualquer modo, evacuar-se-á de você no momento vindo, sem
dificuldade alguma.
Assim, portanto, os caminhos são diferentes, e você mesmo reencontra em seu próprio
caminho, irmãos e irmãs que mantiveram a existência da alma, e irmãos e irmãs cuja alma está
completamente dissolvida.
Então, é claro, nessas fases em curso, ilustradas pelo que lhes disse Uriel de modo mais
coletivo desde ontem, vocês verão essas características de comportamento, essas
características de vida que vão tornar-se profundamente diferentes entre uns e os outros.
Mas vocês são e continuarão, sempre, irmãos.
A partir do instante em que a Luz tenha sido vista, a partir do instante em que você é chamado,
a partir do instante em que uma das Coroas seja ativada, você sabe que, em definitivo, você
será liberado.
Mas o que resta a viver é função, justamente, de seu posicionamento, eu diria, no momento da
Ascensão coletiva, do retorno à Morada de Paz Suprema, as experiências múltiplas,
desprovidas de alma ligada à encarnação ou a persistência de uma alma que necessita
purificar, de algum modo, toda a sede da alma para manifestar a experiência da consciência
em mundos carbonados.
Quanto àqueles que vivem, nesse momento, esse sentimento de inutilidade, esse sentimento
de "Pra que serve?", de ver todos os marcadores desaparecerem, uns após os outros, eu os
encorajo a não resistir, porque isso assinala, para vocês, do início da dissolução da alma, o
desaparecimento do fogo vital e o aparecimento da totalidade do Fogo vibral.
O Fogo vibral não aquece; ele é, efetivamente, uma mordida e uma queimadura de Amor, que
pode manifestar-se, essencialmente, por vibrações pontuais extremamente rápidas, não mais
nas Portas, não mais nas Estrelas, não mais nas Coroas, mas em diferentes setores ou partes
do corpo, parecendo como formigamento, como picadas por milhares de agulhas.
Isso quer dizer que a qualidade a mais pura da Luz penetrou você e vem trabalhar em você,
para facilitar-lhe o desvendamento do Espírito nesse mundo.
Então, é claro, você observará mudanças, algumas dessas mudanças não lhe parecem
agradáveis, enquanto, quando você desaparece, a noção de agradável torna-se evidente.
É claro, isso pode causar alguns problemas entre a noção de engajamento e de
desengajamento.
Coloque-se a questão, pergunte, em si, sem esperar uma escolha, peça, simplesmente, em si,
que a Luz mostre o que há a mostrar.
Esteja atento e vigilante nesses momentos, de dúvidas, de tergiversações, ao que se
apresenta, em si, ao nível vibral.
Há ali o sentimento de um fogo vital, que se propaga, ou há o sentimento de uma Paz que
ganha, qualquer que seja a interrogação do mental e da consciência?
Tanto em um caso como no outro, você conseguirá situar-se, sem culpa e sem julgamento, e
amar-se, do mesmo modo.
Para isso, você terá demonstrado e mostrado, para si mesmo e para o outro, que você respeita
a liberdade de cada um e que não há, em você, qualquer traço de predação, qualquer traço do
que foi nomeado de Linhagens reptilianas, ou seja, a necessidade de escravizar, a
necessidade de controlar, a necessidade de impor, mesmo em nome do Amor.
Naquele momento há, mesmo, um desengajamento, não das relações, mas uma relação que
se torna, qualquer que seja, autônoma, ela também.
Tudo é aceito na mesma graça, tudo se vive na mesma graça.
É claro, há momentos em que isso pode ser desestabilizado pelo reencontro de um irmão ou
de uma irmã que não está no mesmo caminho de dissolução que você.
Mas, em definitivo, se você passa isso e se você, em todo caso uma das pessoas, é capaz de
fazer abstração de si mesma, você constatará, por si mesmo, que a Inteligência da Luz e a
Presença de Cristo é, realmente, capaz de fazer desaparecer oposição, antagonismo, tanto em
si como em seu exterior.
Porque Cristo está presente para cada um de vocês, quer a alma continue suas peregrinações
ou seja dissolvida.
Não há diferença alguma.
Simplesmente, aí aonde você vai, aonde você pensa ir, será totalmente adaptado a vibração
que você manifestar, à consciência que você manifesta, nesse tempo e, especificamente,
nesse tempo, até a vinda da Estrela.
Assim, portanto, durante este período, conforme você se comporta, conforme você está em
suas relações, conforme você está em sua consciência expandida, conforme os sinais que se
manifestam ao nível dessa carne, você pode daí deduzir, muito facilmente e muito
simplesmente onde você está.
Não se julgue, não julgue, tampouco, o outro, em qualquer situação que seja, tente não a
indiferença, mas, verdadeiramente, atravessar isso sem ali apegar-se, sem prender-se, sem ali
procurar um marcador ou uma reflexão em relação a um passado ou a um futuro.
Aquele cuja alma está dissolvida não tem qualquer dificuldade para encontrar o instante
presente e ali manter-se, sem esforço, sem meditação, que são as condições ótimas para
perceber a totalidade do corpo de Existência.
Então, obviamente, aquele cuja alma continua presente vai, também, perceber esse corpo de
Existência, mas ele terá, dele, afetações diferentes e, portanto, possibilidades diferentes, e
tudo isso se traduzirá por uma necessidade de ver, de saber e de compreender, uma
necessidade de experimentar o "ficar tranquilo" que toma, então, todo sentido.
Mesmo aquele cuja alma está, ainda, presente, deve aprender, antes da chegada da Estrela, a
acolher Cristo, em Unidade e em Verdade, saindo dessa dualidade de retorno, que o faz ver o
mal, obviamente, sempre no exterior, em caso de orgulho espiritual ou, então, em si. No caso
de orgulho que eu qualificaria de negativo.
O que quer que seja o orgulho negativo, que corresponderia a uma culpa ou, em todo caso,
uma negação do que tenha sido vivido anteriormente, é apenas o resultado da escolha de sua
alma.
Você compreendeu: se não há escolha de alma é que não há mais alma, que há
Transparência, que há pureza, que há Evidência, cada vez mais.
A irradiação de Amor torna-se sua própria fonte, ela está em seu interior, ela não tem mais
necessidade de ser nutrida nem pela Coroa, nem pela Onda de Vida, nem pelas Portas, porque
você se tornou – em parte, eu diria – o Todo, o Grande Todo.
E, portanto, tornando-se o Grande Todo, você se apercebe de que você não está em nenhum
lugar aqui, nesse mundo, que isso não provoca, por vezes, simplesmente, excessos do mental,
mas não provoca danos, porque a alma em curso de dissolução não pode mais dar meia-volta.
A partir de seu reencontro e de sua fusão com a Luz, os processos de desaparecimento da
alma encadeiam-se, traduzindo-se por essas dores ao nível da Porta AL ou da Porta Unidade,
mas, também, ao nível da Porta KI-RIS-TI, com, por vezes, o sentimento de uma dor intensa,
orgânica, profunda, o que ela não é, obviamente.
Assim, portanto, isso pode causar formas de incompreensão entre uns e os outros, o que dá a
ver, efetivamente, para aquele cuja alma persiste, uma escuridão ou, mesmo, um
desaparecimento da vida, o que não é, absolutamente, o caso.
É um desaparecimento desse mundo e um aparecimento na Vida que não inter-reage mais
com esse mundo, o que lhe dá a viver episódios de desaparecimento cada vez mais longos no
tempo.
No retorno desses estados, a Alegria é onipresente.
Assim que há as contrariedades habituais da vida, você não é mais afetado por isso.
Você as vê, mesmo se o mental manifeste-se, você sabe que isso não é você, você sabe que
você não está implicado nisso, que você é, talvez, afetado, mas isso faz apenas passar e não
pode permanecer, em circunstância alguma.
Assim, portanto, aí estão meios muito simples de posicionar-se e de ver claro onde você está.
Cabe apenas a você, depois, se você o deseja, modificar isso, não em relação a uma mudança
de escolha, porque isso é impossível doravante, mas, simplesmente, para assumir esse
momento que se desenrola e deixar o Apelo de Maria realizar o que não pôde, talvez, para
você, ser realizado, de momento.
Esse Apelo é formulado a partir de agora, pelo desconforto que você vive, se esse desconforto
parece-lhe crescer e não apaziguar-se e afastar-se de você.
Esteja certo de que, naquele momento, a Graça Final abençoará você e encarnará em você.
Simplesmente, o período é para viver, aqui, é esclarecedor para cada um de vocês, ele é
esclarecedor para suas relações e, se tudo vai bem, se a alma é totalmente dissolvida, você
chegará, realmente, à percepção clara e consciente da ilusão, tal como ela foi definida por Bidi:
você verá tudo isso como uma cena de jogo na qual cada um toca uma partitura, partitura
alterada pela privação da conexão à Fonte que causa, por vezes, uma espécie de cacofonia
vibratória.
Mas tudo isso participa de seu equilíbrio e sua Liberação final, quaisquer que sejam suas
escolhas, o que quer que você pense, o que quer que imagine.
Há uma adequação, isso foi dito, absolutamente total, não, unicamente, nós dizemos que cada
coisa está em seu lugar, mas que cada coisa, cada pessoa, cada situação estará, muito
exatamente, no lugar necessário para a manifestação da Graça e para o Apelo de Maria e,
portanto, dar-lhe-á a viver a estase, esse momento de Face a Face no qual absolutamente
nada do que não é luminoso poderá, ainda, ser colocado em algum lugar.
Haverá plenitude, a atualização total e imediata do Juramento e da Promessa traduzir-se-á
pela imersão na Luz Branca, quando todos os marcadores desaparecem e, ao mesmo tempo,
a Alegria cresce, cada vez mais.
O Amor nasce no interior de seu peito, não há mais necessidade de Canal Mariano, nem de
Onda de Vida, nem de qualquer Porta que seja, nem de qualquer Estrela que seja.
Isso está bem presente, mas não interessa mais a consciência, porque ela ultrapassa esse
estado da observação, esse estado da conscientização, superou, portanto, toda forma e toda
identificação a uma forma, mesmo nos mundos os mais etéreos.
Aí está a verdadeira Liberação; ela não deve ser procurada, porque, quanto mais você a
procurar e, sobretudo, durante este período, mais ela lhe escapará e mais ela se afastará.
Estar presente é, sobretudo, estar lúcido, não é continuar a fazer ou agir, é, antes de tudo e
acima de tudo, viver a Luz, mesmo se, depois, haja dificuldades para essa Luz exprimir-se em
alguns recantos de suas relações ou de suas personalidades presentes, eu o lembro, até o fim,
isso não é grave, porque a Luz está presente e ela se colocará, necessariamente, mesmo se,
naquele momento, você tenha dificuldade para pôr o Amor à frente e que ele, ou a situação
que está à sua frente, tenha colocado o Amor atrás.
Nada há a retificar, nada há a reequilibrar por você mesmo, porque é a Luz que se encarrega,
a partir do instante em que você se desengaja, não da vida, mas dessa dualidade ou dessa
problemática.
Assim, portanto, você constata, em definitivo, há apenas duas possibilidades: à época, nós
havíamos dito o Amor ou o medo, hoje, nós dizemos, simplesmente, a Liberdade do Amor para
o conjunto, ou a privação do Amor para alguns ou para algumas zonas de vocês.
Isso não quer dizer que seja negro, isso não quer dizer que seja bem ou mal, mas que isso faz
parte das partituras a tocar, isso faz parte dos atos e das cenas de teatro que não foram
concluídas e que a alma tem necessidade de concluir, qualquer que seja o tempo coletivo que
esteja aí.
Assim, portanto, quando nós dizemos que cada coisa está em seu exato lugar, e isso segue
um plano perfeitamente orquestrado pela Inteligência da Luz, pela Transparência da Luz e pelo
desaparecimento total de toda sombra nessa Terra que vive, ela também, nesse momento
mesmo, sua Ascensão.
Não há, portanto, nem em um sentido nem no outro, nem em um caso como no outro, que
querer agir, querer resolver, querer interferir com a ação da Luz.
É claro, não é a mesma coisa se, no curso, tanto da dissolução quanto do retorno da alma à
sua existência, há manifestações corporais que necessitam de uma ajuda.
Naquele momento, você tem, à sua disposição, todas as técnicas que já utilizaram
anteriormente e que permanecem válidas e valiosas.
Simplesmente, seu posicionamento, sua leveza, também, não serão as mesmas: em um caso
há implicação na emoção, implicação no mental; no outro caso não há mais mental, mais
emoção ou, então, há uma clara visão do momento em que o mental ou a emoção põe-se no
trabalho, criando, realmente, a percepção de que essa emoção e esse mental não são você.
Então, é claro, há, nesse mundo, um episódio de resolução ou, se preferem, de confrontação
final, no qual tudo o que deve exprimir-se e que não foi exprimido até o presente, deve sair e
voltar a sair: o conjunto de crenças, o conjunto de convicções errôneas, o conjunto de erros,
manifestados e traduzidos por todas as religiões, sem qualquer exceção, são atualizados e
desvendados.
Obviamente, conduzindo ao que foi nomeado o Apocalipse, em sua fase final, que é uma fase,
eu os lembro, antes de tudo, de Revelação, mesmo se provoque o desaparecimento do
efêmero, na totalidade.
Mas se vocês estão, ainda, no efêmero, isso pode induzir, é claro, necessidades de preparar-
se, necessidades de procurar, necessidades de estabilizar e provocar, talvez, ressurgências de
medos.
Mas esses medos, mesmo se vocês estejam na perpetuação da alma, não poderão, jamais,
durar muito tempo, mas eles estarão, é claro, mais presentes em relação àquele que não é
afetado por qualquer fim do mundo, que não é afetado por qualquer vibração, mesmo se ele as
viva, nem mesmo por seu corpo de Existência.
Aquele que consegue permanecer, sem o querer, simplesmente porque é sua linha de menor
resistência, permanecer no Centro do Centro, no Coração do Coração, na Morada de Paz
Suprema, verá o momento da Graça proposto por Maria como uma Liberação final.
Quer esse corpo permaneça ou não, isso não tem qualquer importância porque, naquele
momento, a liberação é total.
Qualquer que seja o destino desse cormo, você não é mais concernido, porque seu corpo de
Existência está ativo e permitirá a você bem mais do que o que permitia esse corpo físico.
Não haverá, portanto, interrupção da consciência, nem para aqueles cujo Espírito está
revelado, completamente, nem para aqueles cuja alma persista na experiência da encarnação
carbonada.
Se você aceita esse princípio, apreenderá, facilmente, que todo medo desse futuro é apenas o
medo manifestado pela pessoa, pela alma; o Espírito não conhece o medo, ele pode conhecer
o sofrimento, é claro, mas ele não é afetado da mesma maneira que aquele que permanece na
alma.
Aí estão os elementos a observar, de maneira muito simples, no que se desenrola e será cada
vez mais aparente doravante.
Assim, portanto, seu marcador será tomado, cada vez mais, em relação ao ponto de vista da
consciência pura e não mais em relação ao jogo da personalidade ou da alma, mesmo se ela
exista até o momento da passagem, até o momento da estase.
Aí, as coisas – na saída ou no curso desses três dias e três noites – tornar-se-ão muito mais
fáceis a viver, porque será o que haverá a viver, quer você esteja liberado da alma ou, ainda,
submetido à alma, é, exatamente, a mesma coisa, ou seja, o retorno à sua Eternidade, o
retorno a uma de suas Linhagens Estelares, o retorno à sua Origem Estelar, o retorno à
experiência carbonada livre e, para alguns, a experiência dos mundos carbonados, porque seu
valor de combate é absolutamente real, mesmo se não esteja voltado para os bons alvos.
Corresponde à integração do Si que poderá, então, manifestar-se no papel e no âmbito da
liberação completa de um Sistema Solar, disso o Comandante já falou, perece-me.
Então, eu lhes proponho colocar-nos, juntos, além das palavras e além de minha Presença e
além de cada uma de suas Presenças, para colocar-se na Eternidade, para colocar-se na
Transparência, na Alegria e, como disse o Arcanjo Uriel, no Amor.
É claro, eu desconfio que haverá questionamentos em relação ao que eu acabo de dizer, vocês
encontrarão as respostas de minha parte, ou de outras partes, nos momentos de questões, ou
seja, do que constitui, propriamente ditos, as Publicações da Ascensão desse mês de fevereiro
de 2015.
... Silêncio...
Até breve.
-----------
MARIA – Nós lhes oferecemos a doçura e a Graça.
Em um primeiro tempo, nós lhes propomos acolher essa Graça e comungar, todos juntos, de
Coração a Coração, em um único Coração de Amor.
Meus queridos filhos, eu venho embalá-los nesses tempos, nesses tempos de Graça e tão
tumultuosos, do ponto de vista de sua personalidade.
Eu venho acalmá-los, suavizar tudo o que pode ser, ainda, pesado sobre seus ombros e em
seus corações.
Este período, como vocês sabem, é primordial, no qual nós lhes pedimos e insistimos para que
cada um de vocês se coloque no Coração do Coração, no Coração da Graça, em nós.
Nós estamos com vocês, nós estamos em vocês, nós somos vocês.
… Canto Vibral...
Bem amados, em um único Coração, em uma única Dança, sejamos o Amor, sejamos,
novamente, plenamente unidos, tirando todas as máscaras, além de toda identificação, além
de todos os papéis.
Sejamos essa Alegria que se revela a cada instante, a partir do Coração do Coração, ao qual
vocês têm acesso a cada instante.
Também, e é para isso que nós insistimos sobre o instante presente, saborear a Vida, para que
a Vida saboreie vocês.
Que a Vida possa fluir plenamente, sem obstáculo e sem interferências, a cada instante de sua
vida e o que quer que aconteça.
O que quer que aconteça, queridos filhos, tenham fé nessa força que os habita e que é sua
natureza.
Então, eu lhes peço, a partir de agora, e isso até o meu Apelo, para manifestarem a Alegria,
quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, quaisquer que sejam as adversidades ou,
mesmo, as alegrias desse mundo,
Estejam nessa Alegria verdadeira do Coração, nessa Graça.
E que Ela se desdobre ao infinito.
Eu os tomo em meus braços, eu os cerco com todo o meu Amor e, acompanhada de minhas
doze Estrelas, nós viemos acariciar seu coração nesse instante, e depositar sobre vocês mil
graças, como pétalas de rosa que vêm ungir seus passos nesses tempos, que perfumam suas
vidas com nossa Presença, com nossa Graça.
Nós permanecemos com vocês e em vocês para sempre.
Eu os abençôo, queridos filhos, e digo-lhes até muito em breve, como até cada instante, no
Coração.
Fiquem unidos, mais do que nunca, uns com os outros, como eu estou unida a vocês.
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O Canto Vibral pode ser ouvido no Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=qjs7ZKnRV80&feature=youtu.be
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Amem-se como eu os tenho amado e como eu os amo, amar sem desvio. Sem limite, sem
ração é a mais bela das luzes possíveis nesse mundo que não é seu mundo e, no entanto, que
vocês pisam com seus passos.
E eu venho, para cada um de vocês, pedir sua amizade e nosso Amor.
O tempo da espera não é um tempo vão, é o tempo que lhes foi outorgado para levar a efeito
nossa amizade e nosso Amor.
Alem disso, pela Graça dos Arcanjos, pela Graça dos Anciões, pela Graça das Estrelas e de
minha Mãe, pela Graça do conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, o
caminho está aberta.
Os véus estão dissolvidos, o que põe a nu a Essência do Amor que são.
Então sim, eu virei, em cada um, apresentar-me, nomear-me e, se vocês aceitam, nada mais
manter-se-á diante de nossa Presença unida, na verdade do Amor Um.
Nenhuma falha nem qualquer sombra podem, se vocês o desejam, resistir à nossa amizade.
Nada mais há a preparar, doravante, que não a minha vida; nada mais há a esperar, uma vez
que tudo já está aí, nesses tempos nos quais tudo se revela, como eu havia revelado, por
minha vez, ao bem amado João, aquele que primeiro pôde perceber a totalidade de meu
retorno, a totalidade da Verdade e a ação do Supramental, da Inteligência da Luz nesse
mundo, que lhes devolve o fio condutor de sua Eternidade.
E eis que eu venho, com a espada afiada, para restituí-los ao que vocês desejam, para restituí-
los ao que vocês vibram, em acordo com o Espírito ou em acordo com a alma, conforme a
intensidade de nossa amizade e de nosso Amor.
Eu venho selar e desatar, ao mesmo tempo, a Promessa e o Juramento e, também, liberar a
carne, sua carne, para que a Ação de Graça seja seu quotidiano na Eternidade, na qual
nenhuma noite pode colocar-se, na qual nenhum obstáculo pode levantar-se.
Você, quem quer que você seja, o que quer que você manifeste, o que quer que espere ou
tema, a minha amizade e o meu Amor são os mesmos.
Uma Mãe ama cada um dos filhos, e seu Filho ama todos os seus irmãos e irmãs do mesmo
modo, com a mesma intensidade, sem noção de retribuição, sem noção de recompensa e,
ainda menos, de punição, porque são vocês mesmos que julgam, à luz de nossa amizade, ao
peso de sua densidade da Eternidade, no momento em que eu me instalar.
Em você, em cada um de vocês jogar-se-á nosso Reencontro, o que faz de vocês os Filhos
Ardentes do Sol, os Filhos da Luz, estandartes da Luz, que se banham e irradiam da Vida Una,
do Amor Um.
Nós dançaremos, juntos, a Dança da Eternidade.
E eis que eu venho, já, em cada um de vocês, pessoalmente, antes de vir para o conjunto de
vocês, em sua totalidade, em sua humanidade Una, em sua humanidade que já escolheu
outros caminhos que não a minha amizade e para a qual a mesma Graça será atribuída.
Cada um escolherá, eu diria, em sua consciência ou em sua alma e consciência, ou, mesmo,
em sua recusa, cada um experimentará a ressonância do Amor que ele deu, do Amor que ele
se deu e do Amor que ele recebeu, que testemunha, assim, por si mesmo e por mim, em nossa
Eternidade Una.
Eu nada mais lhe peço do que estar presente, do que enfrentar e deixar-me, enfim, o lugar que
é aquele de sua Eternidade, que é aquele de nosso Amor.
Eu venho apenas pedir-lhe para responder ao que É, ou ao que não é, ainda.
Eu venho dizer-lhe, hoje: não tenha medo, ponha o Amor ao centro, ponha o Amor à frente,
ponha o Amor atrás, ponha o Amor à esquerda, o Amor à direita, porque é o que você É.
Só os véus ocultou de você essa verdade essencial, sem a qual, mesmo você não poderia
colocar seus pés nesse mundo.
Apesar das ilusões, apesar das mentiras, você está aí, na vida e na Verdade.
Eu venho perguntar-lhe: «Você quer ser meu amigo, você quer ser o filho digno do Sol e do
Pai, você quer ser o digno filho de nossa Mãe Comum, soltando todas as zonas de sombra e
todos os medos que possam manifestar-se em você?».
Você se prende na rocha eterna de nossa filiação comum, aquela que não tem papel algum,
nem qualquer lugar na divisão, porque seu único lugar é aquele de sua Liberdade e de sua
Verdade, qualquer que seja ela.
Há apenas que aceitar e ninguém poderá subtrair-se de seu próprio peso por si mesmo.
A maneira pela qual você tem amado, não, unicamente, nesse instante ou nessa vida, mas na
resultante do conjunto de seus passos portados nesse mundo há muito tempo, revela-se a
você em sua nudez, em sua simplicidade e em sua beleza.
Eu virei, também, assim, pedir-lhes, se já não foi feito, para deixar morrer o que não quer o
Amor, tanto em você como em cada um, respeitando a liberdade e a escolha da viagem da
alma ou da nudez da consciência.
Filhos do Um, filhos nascidos pelo Amor e do Amor, eu venho nomeá-los e chamá-los para
serem inscritos no Livro de Vida Eterna, que não conhece nem início nem fim, no qual toda
vida é-lhes oferecida na maior das compaixões e na maior das liberdades possíveis e
inimagináveis.
Em seu Templo, como em cada faceta de sua consciência, você ali encontrará a minha
Presença e a minha radiância.
Eu sou o consolador, eu sou aquele que corta o que deve ser cortado, na liberdade e em
acordo com suas escolhas e a ressonância maior ou menor de sua verdade com a Verdade de
Amor.
Os sinais de meu Retorno, de maneira visível nesse mundo e não, unicamente, em seu
Templo, serão evidentes para cada um de vocês, diante da realização de inumeráveis sinais e
visões transmitidos ao bem amado João.
Nesses tempos tão intensos, não lhe resta mais do que depor todas as armas do medo, depor
todas as suas dores aos meus pés, para que meu Coração as absorva.
O que você pode temer, você que, mesmo os medos representam, em definitivo, apenas o
sentimento da falta de Amor para consigo mesmo ou para com a Fonte, para com seus irmãos
e irmãs e para com as feridas da vida?
Eu venho tirar todo sofrimento, na condição de que você aceite entregá-los a mim, para que eu
me encarregue.
Eu apenas tenho necessidade de um sinal de seu coração, apenas tenho necessidade de sua
atenção, e eu venho responder ao conjunto de suas necessidades.
A Luz da Verdade, a Luz que revela bate não, unicamente, à porta de seu Templo, mas já há
alguns dias, abriu o que restava a abrir para viver a última Páscoa, aquela de sua Ressurreição
ao mesmo tempo que minha Ressurreição.
Não me espere na carne porque, senão, você será enganado, mas seu coração não pode
enganá-lo, só o intelecto pode enganar.
Nós nos reconhecemos e reconheceremos no Amor que brilha diante de nós, em nosso
coração e em nossa fronte, porque você também, se o deseja, você é o ungido do senhor,
aquele cuja unção colocou o bálsamo da cura, o bálsamo da Alegria.
Quando eu lhe pergunto se você quer ser o meu Amigo, eu nada mais peço do que deixar as
ilusões, deixar as crenças, deixar o que é falso, sem compromisso e na humildade.
Os tempos estão consumados, isso vocês sabem. E o que se consuma, agora, é apenas
justiça e Liberdade.
De nosso reencontro decorrerá seu lugar.
Nenhum lugar é melhor do que outro, nenhum mais elevado do que outro, há apenas Amor ou
não amor, e o não amor é nada, ele é apenas, eu diria, uma forma de máscara cuja tradução é
o medo, mas que nenhum sentido tem na Eternidade.
Eu o lembro de que você não poderá levar, de maneira geral, nem seus medos nem seus bens,
nem qualquer aquisição desse mundo, porque eu o quero nu, porque eu o quero tal como você
é em Verdade, e não tal como você mostra a esse mundo o que ele espera de você.
Eu sou sua verdadeira Família, aquela na qual não há nem chantagem nem sofrimento, nem
condicionamento nem violência, porque eu venho cortar e eu venho em paz, como poderia ser
de outro modo?
Os tempos do medo terminaram, a Graça preenche-o, de maneira natural, de todos os
atributos do Amor, de toda a Verdade do Amor.
Você nada mais tem a projetar, você nada mais tem a esperar, porque isso é agora.
Tudo o que será observado na superfície desse mundo, como em toda consciência, é apenas a
revelação do Amor.
Só sua forma ilusória pode ali ver outra coisa, só a adesão a si mesmo, de maneira
incongruente, pode privá-lo de nossa amizade.
É preciso, para isso, que você deponha todos os seus fardos, é preciso, para isso, que cada
um de vocês acolha, de braços abertos, a Verdade de nosso Pai e de nossa Mãe, colocada
onde se situa a ardência do Espírito, a ardente sede de seus reencontros consigo mesmo.
Minha presença far-se-á cada vez mais sensível, do mesmo modo que aqueles que os
acompanharam e cuja ronda estabelece-se, doravante, na integralidade, em seu coração e em
nenhum outro lugar, o que lhes favorece, mesmo, dissolver tudo o que não é a expressão e a
manifestação direta do Amor puro, do Amor incondicional e do Amor Verdade.
É impossível, nesse nível, ser enganado ou enganar-se, porque sua esperança em minha
Presença pôs fim às veleidades de dualidade impostas por esse mundo e por seu efêmero.
Eu não venho pedir-lhe para seguir-me, eu venho pedir-lhe para ser o que você é,
transcendendo ou esquecendo-se de tudo o que faz sofrimento, de tudo o que dá medo, de
tudo o que pode obstruir ou perturbar nossa amizade.
Nossa amizade é uma segurança na Verdade.
Eu não venho, portanto, pedir-lhe para seguir-me, mas ser o que você é e percorrer as esferas
da Eternidade, se tal é seu estado, se tal é seu estado, se tal é sua consciência.
Cada lugar, cada consciência é respeitável, quer ela responda favoravelmente ou
desfavoravelmente à nossa amizade.
A Alegria de tal intensidade virá pôr fim, imediatamente, ao caso no qual selamos nossa
amizade, a todo sofrimento, a todo medo e preencherá você da Graça eterna do Amor e da
Alegria, sem justificação, sem razão, sem explicações, transcendendo as manifestações e
obstáculos do efêmero, fazendo queimar e dissolver tudo o que não tem mais razão de ser em
nossa amizade e nossa Liberdade.
Então, amados do Um, eu os quero em pé e inteiros, com tanta intensidade quanto possa
existir no coração de nossa amizade.
Qualquer que seja seu estado desse corpo, qualquer que seja seu estado de sofrimento
residual ou de medo, eu serei a cura e o desaparecimento de tudo o que possa perturbar ou
desacelerar nossa Verdade Una.
Assim, eu faço silêncio de minhas palavras, para dissolver suas palavras, assim:
… Silêncio...
Assim, eu posso dizer como meu Pai e nosso Pai disse, a Fonte: «Meu Amigo, meu Amado,
você quer sê-lo? Meu Amigo, meu Amado, você quer vivê-lo ou você prefere calar a escolha de
sua pessoa e de seu efêmero?».
Porque você deve escolher, você deve decidir, aí está a última Graça do Apelo de minha Mãe e
de meu Apelo, que não é outro que não o Apelo de seu coração à sua reunião e sua união à
sua Eternidade.
Eu não tenho necessidade de qualquer palavra nem de qualquer atitude, porque eu vejo o que
cada um de vocês é, foi e será, porque eu vejo, em cada um de vocês, a minha imitação, ou
não, seu desaparecimento, ou não, e nada nem ninguém poderá enganar-se e ali ser
enganado, porque a Graça da Verdade tomará todo o espaço e todo o tempo, vindo acordá-los
do interior, vindo mostrar-lhes, nessa reconexão, a Verdade que não tem início nem fim.
… Silêncio…
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e você é a Vida, a Verdade e o Caminho, porque nós
somos Um.
O sentido de toda separação deve apagar-se, ser queimado na indiferença e no Fogo do Amor,
para que meu pedido de amizade vista-se com todas as vestes do Amor.
Nesses instantes que vocês vivem, onde quer que estejam na superfície desse mundo, vocês
têm a mostrar não a pessoa, mas procurem bem, ao invés disso, em cada circunstância, em
cada olhar e em cada interação entre vocês, o olhar do Amor, o olhar do coração, façam calar
as palavras e pensamentos que nos afastam um do outro, aqueles nos quais há julgamento,
aqueles nos quais há desconfiança, aquelas em que há medo.
Não deem peso ao que já é pesado, atribuam todo o peso à Eternidade.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, eu lhes ofereço as minhas bênçãos, eu lhes ofereço o
que vocês são, além de todo o resto.
Eu lhes digo, no Amor, eu lhes digo: em nosso Amor.
Amemo-nos.
Eu lhes agradeço por terem me acolhido, eu lhes agradeço por terem me escutado, eu lhes
agradeço por me terem lido e eu conto com cada um de vocês, porque cada um de vocês é o
Único e o Amado do Um.
Eu sou Cristo, e eu os abençôo. Em seu nome, em meu nome e em nome de minha amizade,
como de sua amizade, se vocês a querem e, juntos, eu lhes digo não oremos, mas
permaneçamos na brilhante Luz da Verdade, agora e para sempre.
É tempo, agora, não de retirar-me, mas de retirar-me em vocês, aí, onde se encontra sua
beleza, que responde a cada solicitação, a cada pensamento, a cada vez que o Amor é
colocado à frente, eu estarei aí e vocês verão por meus olhos e sentirão por minha carne e
viverão em meu Espírito, que é o seu.
Esse é meu verbo, inscrito no fim das Publicações de fevereiro, e eu responderei, em meu
nome, ás questões que vocês fizerem, para o fim dessa Publicação.
Segunda Parte
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes, como preliminar do que vai acontecer e, eu diria, mesmo,
do que já acontece, independentemente dessa reunião, ou seja, em face de qualquer situação
que seja, em definitivo, quer seja o sofrimento, quer seja a dor, quer seja o enfrentamento do
que quer que seja, isso faz apenas remetê-lo a si mesmo.
Não se esqueça, jamais, disso.
E o que você vê, na escala coletiva, ao nível da humanidade, corresponde, também, de algum
modo, ao que todos e cada um, na encarnação, certamente, têm ignorado, mas, talvez,
também, às vezes, desviado os olhos, ou seja, a falta de Amor, pôr o Amor à frente de tudo.
Essas não são palavras vãs, porque nós não estamos aí nem para castigar, nem para punir,
nem para ameaçar.
Além disso, agora, tudo isso está terminado.
É reenviá-lo à sua Eternidade, à sua Liberdade, à sua Autonomia e, também, à nossa fusão
total, uns com os outros.
E não, simplesmente, considerar, sempre, o que acontece no exterior como exterior, porque
você sabe que, em definitivo, na Eternidade, não há nem interior nem exterior.
Então, como você vai fazer se raciocina, ainda, em termos de interior e de exterior, de eu e os
outros, de eu ou o outro, qualquer que seja a relação ou qualquer que seja o conflito?
Você é capaz de ser e de fazer ganhar o Amor?
Você é capaz de não mais estar em qualquer reação?
A Humildade, ela está, também, aí.
E, cada vez mais, segundo suas Linhagens de vida respectivas nessa Terra, que resta,
também, a percorrer, você vai viver isso em si.
Então, você vai acusar o outro, mesmo se, com toda evidência, é o outro?
O que é que isso quer dizer?
Se você diz: «É o outro», é, ainda, a ação/reação, porque o outro está separado de você.
Enquanto, se você, realmente, transcendeu tudo o que havia a viver durante esses períodos
desde vários anos, o que é que pode fazer-lhe o que quer que seja no exterior, em sua
Eternidade?
E, através do que você vive?
Você vê, sem, necessariamente, fazer rituais, orações, intercessões ou não sei o que mais,
reunir-se, ainda, para reuniões estéreis a tal hora, tal dia do mês do ano.
Jamais nós faremos isso agora, isso não é mais possível.
Para que fazer, a hora em que a hora está na interioridade a mais total, ou seja, não o
desaparecimento desse mundo, mas enfrentar a si mesmo, sabendo que nada mais há.
Que o exterior, qualquer que seja, tanto o mais feliz como o mais infeliz, apenas o devolverá,
sempre, a você mesmo.
Vamos, portanto, colocar o olhar, o dedo, toda a sua consciência sobre os mecanismos que
estão no trabalho agora que a atribuição vibral ocorreu, simplesmente.
Se, em relação a isso, vocês têm questões, estou pronto a respondê-las, antes de passar,
eventualmente, a outra coisa, se vocês têm coisas a perguntar-me.
Portanto, é claro, o que nós dizemos, eu o digo, é uma escala pentatônica, mas bem além, é o
conjunto de chaves Metatrônicas que serão ativadas através desses jogos de questões-
respostas no íntimo.
Portanto, é claro que isso deve ser divulgado, mas não há nem canal nem data, tampouco, é,
eu diria, tudo o que será dado durante esses dias que concernem, eu diria, ao que é o período
após a Atribuição Vibral.
Portanto, isso será o ensinamento, entre aspas, porque não é mais um ensinamento.
Há, ainda, uma pequena parte de ensinamento do Mestre Li Shen, para aqueles que querem
fazer ginástica.
Mas o mais importante é mostrar-lhes as engrenagens, como eu o faço, de maneira um pouco
geral esta noite, mas suas engrenagens íntimas em relação ao que se manifesta a você,
especificamente agora, o que quer que se manifeste a você, porque, aí, há algo não a explicar,
mas a atravessar.
Portanto, não é questão de dar-lhe as origens nem o porquê, mas como atravessar, de maneira
muito precisa, para colocá-lo em adequação com o Apelo de Maria que pode, eu o lembro,
agora, sobrevir a qualquer momento, não é?
Outras questões?
Então, já que vocês foram muito sábios esta noite, e que estão bem calmos, vou transmitir-lhes
todas as minhas bênçãos.
Vou retirar-me e eu deixo o lugar ao Arcanjo Uriel.
Não para falar, mas, por sua Presença, simplesmente.
URIEL
Paz na Eternidade...
... Silêncio...
Na hora em que a obra no Branco conclui-se, pela Graça do Um, pela Graça do Amor, no Amor
da Graça, no Amor do Um, Paz em sua Eternidade, Alegria no efêmero como no Eterno.
…Silêncio…
Como eu o disse, também, o Arcanjo Uriel tem um papel importante, mas vamos começar, esta
manhã, e sou sempre eu que começa em primeiro lugar, porque é assim, não é?
E, em seguida, eu deixo a palavra àquele que quer responder à questão que será colocada.
Então, há discussões que podem ir até onde vocês quiserem, mas guardando presente em sua
cabeça que o mais importante é a lucidez e a consciência, através de nossas trocas, que serão
aportadas, pelo menos nós o esperamos, para permitir-lhes ajustar-se à sua Eternidade, da
maneira a mais perfeita possível, ou seja, permitir-lhes, no momento vindo, e eu os lembro de
que o momento vindo pode ser em uma hora e, em todo caso, ele está em curso de
encarnação, de atualização, de exteriorização.
Então, é claro, como vocês sabem, quando a Luz encontra o que pode resistir, ou o que pode
ser da sombra, ao nível coletivo, ao nível egrégora, ao nível pessoal, ao nível do que é
chamado o carma, é muito importante atravessá-lo, ou seja, como diria Teresa, dizer Sim.
Sim a Você, Senhor Cristo, Sim à Luz, Sim à minha Eternidade, qualquer que seja o preço a
pagar, porque o ego considerará, sempre, que há um preço a pagar.
Mas, justamente, eu me repito: de maneira muito minuciosa, o que se apresenta em sua vida,
ao nível do que vocês fazem, ao nível de encontros, ao nível de interações é, muito
precisamente, o que lhes é necessário, suficiente, útil para ajustá-los, ou seja, colocar em
sobreposição total o que vocês são, na Eternidade, e o que vocês são, ainda, no efêmero.
E isso inclui, é claro, o fato de que tanto nós, Anciões, como os Arcanjos, como as Estrelas,
estamos em vocês, mas nós somos vocês, também.
E, portanto, de algum modo, será preciso fazer desaparecer a mínima subsistência de
separação ou de barreira, ou de medo, ou de oposição, pouco importa, entre nós e vocês.
Isso quer dizer que, quando nós dizemos que estamos em vocês e que vocês estão em nós,
vocês estão nos trabalhos práticos, como eu dizia, dessa manifestação e dessa realidade.
Então, é claro, todas as questões são úteis, porque vamos entrar na intimidade, não nas
explicações, não nos ensinamentos, não na criação de egrégoras ou de coisas que devem ser
perpetuadas, mas, ao invés disso, é uma mecânica de precisão, de ourivesaria, de joalheria,
que vai levá-los, simplesmente, a preparar esse estado que chega.
Então, é claro, você pode observar, ao seu redor, em suas relações as mais próximas como ao
nível do mundo, no que acontece tanto no pátio de seu edifício como no outro extremo do
planeta, faz apenas reproduzir essa confrontação, ou seja, como foi dito para a atribuição
Vibral, cada um deve ver, nesse momento, de maneira clara e lúcida, aí onde está, não como
uma corrida para a recompensa, mas, bem mais, sua aptidão para viver essa Passagem.
Porque nós estamos na Passagem, aquela da Última Reversão, na matéria, que corresponde,
eu o lembro, também, à Reversão da Terra, completamente.
É o que está aí, é o que está aí, agora, e tudo o que você tem a viver é apenas, em resumo e
em definitivo, destinado a mostrar-lhe o que é eterno, o que é efêmero e a seguir sua linha,
para você, de menor resistência, quer concirna à sua evolução, mas, em todo caso, a
preparação é para essa passagem que está em curso.
Você está nesse mundo, mas você não é mais desse mundo.
Isso não é uma negação da vida, ainda uma vez, é uma entrada, diretamente, na Eternidade
da Vida.
E é isso que está sendo jogado nesse momento, e eu não lhe escondo que isso vai tomar uma
acuidade, uma intensidade, cada vez mais evidente para cada um de vocês, como para o
conjunto do Coletivo da Terra, como para o Coletivo do Um, como para o Coletivo dos filhos de
Bélial, ou seja, aqueles que são opostos à Lei de UM, ou seja, é o mesmo cenário, entre aspas,
que se joga durante este período: confrontação, não a guerra, mas a confrontação de pontos
de vista, confrontação de posicionamentos entre os filhos da dualidade ou que queiram jogar
nisso, e os filhos da Unidade que querem reencontrar a integridade eterna.
Eu falei o suficiente, portanto, de momento, vocês me escutarão, parece, disseram-me, do que
eu disse há dois dias, isso me evitará redizê-lo, é muito gentil, e, portanto, eu fico aí para a
primeira questão e, depois, vocês verão quem virá.
Ele se apresentará, ou não, ou seja, vocês poderão, ao nível vibratório e ao nível do que
viverão, fazer a diferença, mas eu penso que a maior parte apresentar-se-á.
Mas há pequenos marotos que não lhes dirão quem eles são.
Entretanto, o importante não é permitir-lhes, unicamente, ajustar-se, como eu disse (mas eu
não desenvolverei isso esta manhã), é permitir-lhes fazer vibrar a totalidade de estruturas
vibrais de seu corpo de Existência, que corresponde a certo número de Triângulos que estão
no corpo.
Porque o corpo de Existência tem, sempre, a mesma estrutura, qualquer que seja a origem
estelar, quaisquer que sejam as linhagens, qualquer que seja, mesmo, a forma tomada em tal
dimensão ou tal outra; a arquitetura, a estrutura do corpo de Existência é universal, qualquer
que seja a forma que é tomada em 3D diversas e variadas, unificadas ou dissociadas ou,
mesmo, na 5D ou, mesmo, nas outras dimensões.
QUESTÕES – RESPOSTAS
OMA: Esta manhã, temos questões que vão encadear-se, rápidas, pelo menos vamos tentar,
porque há os que falam muito, eu não sou o único, não é?
Então, cara amiga, cada um tem a viver, muito precisamente, o que criou.
Isso quer dizer o quê?
Você sente o apelo da Eternidade para permanecer tranquila.
Há o apelo do efêmero, com todas as imposições do efêmero que são, é claro, legítimas:
ganhar sua vida, responder às demandas familiares, profissionais e outras, e você constata
que há os que nada fazem e outros que se encontram com ainda mais coisas a fazer.
É uma questão de responsabilidades.
Por exemplo, você tomou consciência de que há sua Eternidade, que busca a tranquilidade e,
depois, as necessidades da profissão, mas isso pode ser a mesma coisa para as necessidades
afetivas, isso pode ser a mesma coisa para o que há a resolver e a decidir nesse mundo.
Mas tudo o que lhes é proposto é, muito exatamente, o que vocês têm a realizar.
E, se é vivido como o sentido de uma distorção, ou seja, que não há ajuste entre essa
necessidade de tranquilidade e o que é demandado, mas o que é demandado, hoje, é a
resultante direta do que você projetou em sua vida, antes mesmo das Núpcias Celestes.
Mas, também, é o que vai permitir-lhe, qualquer que seja o fundamento, qualquer que seja a
situação, conseguir permanecer tranquila, na algazarra do mundo.
Isso quer dizer que a Eternidade faz desaparecer o efêmero.
Se o efêmero está aí, é que é preciso ali estar, é claro, isso não é, jamais, uma fuga ou uma
negação do que é proposto nesse mundo.
Mas a capacidade para ficar imóvel, no sentido da consciência, permite fazer o que pode
parecer difícil a fazer quando sua consciência, aquela do observador, portanto, do Si, vai
observar o que é do domínio do efêmero, e vai observar o que é do domínio da Eternidade.
Mas, aí também, você sabe que as atribuições vibrais foram distribuídas, mas você deve
colocar-se em acordo, de uma maneira ou de outra.
A tranquilidade, seu desafio, talvez, seja permanecer nesse ajuste, nesse alinhamento, em
cada olhar, cada gesto de atividade que você faça e, se você não está na escolha entre o
efêmero e o Eterno, mas apreende, nos mecanismos da consciência, que é uma justaposição e
uma sobreposição ao nível da consciência, um pouco como aqueles que viveram as viagens no
corpo de Existência.
Havia o corpo de Existência no Sol, as viagens, para aqueles que as viveram, nas dimensões,
os reencontros, as comunhões, as fusões, não vamos voltar a isso, e, depois, eram
experiências que provocavam uma ruptura, havia a experiência e, depois, havia a vida comum.
E agora, como você diz, para muitos de vocês, quer nada façam ou trabalhem muito, quer não
tenham problema algum ou muitos problemas, abençoem o que se manifesta, porque é a
oportunidade que lhes é dada de estar, eu diria, em conformidade consigo mesmos.
Então, é claro, isso não é fácil, porque a fusão dos Éteres em vocês, a fusão, a Obra no Branco
que termina agora, que é concluída, que termina tudo o que vocês puderam viver como
experiências, não, unicamente, nessa vida, mas no conjunto de sua consciência em
peregrinação nesse mundo falsificado.
Tudo isso é uma espécie de acréscimo, de recapitulação e, eu diria, em outros termos, um
acerto final de contas, porque você não pode ser livre enquanto há, ainda, algo a deixar liberar-
se.
E essa noção de deixar liberar-se é muito importante, mas não há qualquer risco,
simplesmente, você vai descobrir, por si mesma, em qual tipo de serviço você está.
Será que é o serviço para Si e, portanto, de algum modo, o ego espiritual, ou será que é o
serviço para o outro, que nada mais é do que você mesmo?
Será que, então, realmente, as barreiras, os a priori, os condicionamentos foram-se, todos?
Eu repito, quer você seja liberado vivo ou não, porque há, às vezes, hábitos que estão aí,
comportamentos que estão aí, sobre os quais não é preciso trabalhar.
Acabou tudo isso, trabalhar sobre os pequenos diabos, trabalhar sobre as egrégoras, sobre as
memórias, é preciso trabalhar, entre aspas, sobre o instante.
Mas o instante presente, o aqui e agora não é um trabalho, é um olhar, e você verá, cada vez
mais claramente, e você chegará, mesmo, em alguns casos, a tratar-se de todos os nomes de
pássaros a si mesmo, porque você verá, muito claramente, os momentos nos quais está no
coração e os momentos, como eu disse, nos quais você coloca o coração atrás e apresenta
sua personalidade à frente.
Portanto, é essa espécie de alquimia final que deve, se já não foi feito, eu repito, liberado ou
não, levá-lo a esse ponto de reversão final, ou seja, o momento no qual você permanece,
quaisquer que sejam as circunstâncias de seu corpo, de sua vida, nesse estado de resiliência,
de equanimidade, de Paz, em suma, na Morada de Paz Suprema.
Você não poderá mais ser enganado por si mesmo, nem por quem quer que seja, porque há,
nesse aqui e agora, a capacidade de ver em consciência, para além da culpa, para além das
responsabilidades que pertencem a esse mundo, o que pode restar a pôr em adequação.
Então, é claro, é mais agradável efetuar essa passagem em lucidez, é claro, como no Livro dos
mortos, do que de maneira inconsciente.
É isso que se joga nesse momento e que é, certamente, a melhor das preparações para cada
um de vocês, em função do que há a viver.
QUESTÃO 2: na noite passada, ouvi meu nome três vezes. Isso tem um significado?
Sim, é claro, eu o remeto a uma canalização... bom, não vamos dar datas, saímos das datas,
como eu disse.
Eu, simplesmente, exprimi, em diversas reprises, que ser chamado pelo nome, há duas
possibilidades: ou você o ouve de um lado ou do outro, ou você o ouve, diretamente, no
interior.
Três possibilidades: se você o ouve, distintamente, do lado direito, é alguém que o chama, um
desencarnado que vem falar-lhe; se você o ouve à esquerda é, certamente, o Canal Mariano, e
se você o ouve no coração não é a voz interior ou o pequeno caminho da infância, é muito
mais do que isso.
É a Unidade, nossa Unidade comum que se exprime em seu interior, ou seja, você integrou os
24 Anciões, as 12 Estrelas, a Confederação Intergaláctica, os planetas, os sistemas solares e,
também, os Arcanjos.
E, portanto, a partir do momento em que os véus não estejam mais aí, nesses momentos,
efetivamente, há uma disponibilidade para ser chamado por Maria.
Já há alguns anos, alguns ouviram o próprio nome; era o Apelo de Maria individual.
Hoje, muitos de vocês ouvem seu nome, de diferentes modos; isso significa, simplesmente,
que todos os véus foram rasgados.
Estando os véus rasgados, totalmente, a estruturação da Luz vibral que se derrama,
inteiramente, sobre esse corpo efêmero e no interior de suas Coroas, das Estrelas e das
Portas, a Onda de Vida também, dá-lhe a ouvir ser chamado.
É a Eternidade que o chama.
Então, poder-se-ia dizer que é Maria, é uma Estrela, mas qual importância tem isso?
É, simplesmente, um chamado para viver a Eternidade.
Isso prova, simplesmente, que você rasgou os véus e que não interfere mais, em todo caso,
nesse momento, com... (e eu falei, eu gritei, mas tudo bem. Então, eu fico, obrigado, e eu saio
em seguida. É o problema, porque, aí, eles não estão contentes hein:. Prometo, não vou
recomeçar).
Aí está a resposta, ela é muito curta, e eu me vou, antes de escutar a questão, isso será mais
seguro.
E eu lhes digo, talvez, até já.
QUESTÃO 3: a alma pode recusar a entregar-se ao Espírito?
A alma voltada para a matéria, na experiência na matéria, a alma voltada para o Espírito, que
provoca sua autodissolução.
A alma, veículo intermediário e que não é a Eternidade.
A alma é a colocação ou, se preferem, o traje do Espírito, que dá sentido, que dá orientação e
permite a experiência.
O que vocês são, todos e cada um, o que nós somos, nós também, de onde estamos, todos e
cada um, é apenas uma das múltiplas facetas de uma mesma consciência.
Algumas dessas facetas estão voltadas – porque é liberdade delas – para a matéria; algumas
facetas estão voltadas para o Espírito e, enfim, algumas facetas dissolveram a própria noção
de alma.
Assim, portanto, a alma jamais é neutra, ela está envolvida, é a função dela, na materialidade,
na alternância de materialidade no sentido 3D, no qual nós passamos, uns e outros, e
espiritualidade, no mundo do Espírito.
A reversão da alma foi vivida, para a maior parte de vocês, antes do final de seu ano 2012.
A reversão da alma não significa, contudo, seu desaparecimento, mas, simplesmente, a
mudança de polaridade.
Essa mudança de polaridade traduziu-se, para muitos de vocês, por manifestações sensíveis
ao nível do que foram nomeadas Portas Atração e Visão, mas, também, ao nível do que foi
nomeado chacra da alma e chacra do Espírito ou, se preferem, o ponto AL, que eu governo e
administro, e o ponto Unidade, de minha irmã Gemma.
Assim, portanto, a alma manifesta-se, ela se manifesta não, unicamente, em sonho, não,
unicamente, por sua polaridade, mas, também, pelo que acontece em sua vida nesse
momento.
Então, é claro, o que se desenrola, nesse momento, em sua vida, pode, frequentemente, ser
tomado por um desinteresse ou por uma recusa de viver o que há a viver.
Eu responderia que tudo depende de sua alma.
Ou essa alma reverteu-se para o Espírito, ou não ainda, e, é claro, o que vai aparecer no olho
de sua consciência será colorido de diferentes modos, segundo a polarização da alma ou,
mesmo, segundo o desaparecimento dela.
Assim, o que se manifesta ao nível da alma como aspiração, como intenções, como coloração
de sua vida está no trabalho durante este período, para dar-lhe a resolver não mais a escolha,
mas a polaridade ou a ausência de polaridade.
Quando a alma dissolveu-se, quando a alma entregou-se, de algum modo, ao Espírito, mais ou
menos muito tempo em termos de experiência ou de tempo, em relação à alma voltada para a
matéria, certo número de processos será induzido.
Esses processos concernem, é claro, à fisiologia, e eu os remeto ao que eu pude viver em meu
caminho de encarnação, certamente, com intensidades diversas, de acordo com cada um de
vocês, nos momentos em que vocês estão ausentes a esse mundo, nos momentos em que a
Alegria faz irrupção sem razão alguma, acendendo, assim, a Coroa radiante ou o Triângulo
elementar da cabeça, ou o Triângulo elementar do corpo, e que lhes dá a viver essa
Eternidade, essa Alegria.
Assim a alma pode, ainda, e cada vez menos, manifestar essas oscilações, ou seja, essas
mudanças de polaridade.
Há, eu diria, de algum modo, uma rigidificação dessa polaridade, mesmo se haja oscilações,
porque a atribuição vibral ocorreu e resta-lhes manifestar, nesse mundo, o que vocês são: qual
é sua polaridade ou, então, será que não há mais qualquer polaridade?
A alma dissolvida vai traduzir-se por manifestações cada vez mais claras e evidentes para
vocês, o que lhes dá a viver momentos de estase, momentos de desaparecimento ou, mesmo,
para o olhar efêmero, momentos de confusão, mas que não são acompanhados pelas
emoções ou os comportamentos que ali correspondem, mas nos quais chega a permanecer
uma Alegria cada vez mais lúcida, apesar dessas polarizações.
Se a polarização desapareceu completamente, você verá desaparecer certo número de
necessidades, certo número de interesses em sua vida: o que o atraía não o atrai mais, de
modo algum; o que lhe parecia essencial parece-lhe insignificante em relação à consciência
pura.
Porque a consciência pura Sat Chit Ananda e a Felicidade dependem, como você sabe,
apenas da ausência de polarização da alma e da dissolução total da alma.
Aí, onde se encontra a Verdade eterna do Espírito.
Assim, portanto, a alma pode estar presente, ela pode estar ausente, ela pode estar
manifestada em um sentido ou no outro.
Tornar-se-á muito fácil a você reparar isso em si, se já não é o caso.
As necessidades fisiológicas que concernem à alimentação desse mundo e nesse mundo são
substituídas, cada vez mais frequentemente, pelas nutrições celestes.
Os alimentos são substituídos pelo maná celeste, que lhes dá, por vezes, ao nível alimentar, o
que vocês poderiam nomear de aberrações como, por exemplo, comer não importa a qual
hora, obedecer ao que seu corpo ou sua consciência pede, e não mais seus hábitos tais como
eram anteriormente.
Por vezes, isso pode ser desconcertante ou questionável, mas se você adota o ponto de vista
do observador, e se você não entra na negação do que se produz, então, você acompanhará
essa polarização, esse desaparecimento, com cada vez mais clareza.
E se sua escolha e sua liberdade leva-o a viver a experiência da carne, ao mesmo tempo
estando liberado, então, a alma, é claro, nesse nível, é liberada do confinamento, mas
permanece e persiste nas manifestações de sua vida, através de seus desejos, através de
suas necessidades ou através, mesmo, de pensamentos que o atravessam ou emoções que o
atravessam.
E observe que, mesmo se esse é seu caso, observe e olhe se, qualquer que seja a
problemática, você pode desaparecer ou não.
Ou seja, se o conjunto de Triângulos elementares de seu corpo e de sua cabeça ativa-se de
maneira sensível e perceptível, propiciando uma vacuidade do mental e das emoções,
qualquer que seja a situação.
Então, aí, a polaridade da alma é para o Espírito, e há fortes chances de que a alma esteja em
dissolução ou dissolvida.
Antes que eu me retire com a próxima questão, para deixar o lugar, instalemo-nos alguns
instantes, algumas expirações, nesse estado que é além de todo estado.
Nesse estado no qual a Paz instala-se.
… Silêncio…
Vamos, então, ouvir, agora, sua próxima questão, e eu deixo o lugar em seguida.
Até breve.
QUESTÃO 4: ter ouvido, ao acordar, a frase: «Aí onde está o Amor, não há mais
necessidade», pronunciada ao lado esquerdo, por uma voz masculina, era uma
mensagem dada por um de vocês?
Bem amado, assim como você pergunta, assim como vocês são numerosos e cada vez mais a
viver, nesse plano no qual vocês estão, o Apelo de Maria, o Apelo do Invisível, em seus
componentes os mais diversos e os mais diferentes, dão-se conta do desaparecimento dos
véus.
No que concerne à sua questão e à afirmação que lhe foi proposta, há a verdade a mais nobre:
se o Amor está aí, o Amor basta a ele mesmo.
Ele se torna, efetivamente, o fogo e o combustível únicos, a manifestação única de sua
consciência, como da consciência Una da Fonte.
Se o Amor está à frente, como dizia o Venerável Comandante, se qualquer que seja o
problema, se qualquer que seja a Alegria, há pensamento e manifestação, ao mesmo tempo,
do Amor, então, o Amor está aí.
A partir do instante em que você tenha integrado que as vozes que se exprimem, em você ou
em seu exterior, seja do lado esquerdo ou do lado direito, seja pelo coração ou sob uma forma
que eu qualificaria de telepática, você é capaz de descobrir essas comunicações, explorá-las
ou não, mas o objetivo não é explorá-las, o objetivo é mostrar-lhe se há, ainda, uma
compartimentação entre você e o resto do mundo.
Não se trata mais de passagem do ego ao coração, como foi o caso, mas, sim, da passagem
desta vida para outra vida, que se desenrolará segundo o que vocês apresentam e do modo
pelo qual vocês se apresentam em relação à sua vivência: resistência, dualidade, oposição ou
desaparecimento, e o que apenas pode fazer-se com a maior das humildades.
Isso não quer dizer distribuir seu dinheiro, se o tem, isso não quer dizer parar de trabalhar, se
há trabalho, isso quer dizer, simplesmente, viver em total acordo com o que você criou, sem os
véus distorcidos, sem as distorções que podem produzir-se pelo confinamento.
Assim, portanto, uma voz que se exprime, quer ela o chame por seu nome ou traduza-se pela
voz de um Arcanjo ou a voz de um Ancião, ou de um parente que partiu, está aí apenas para
mostrar-lhe a evidência da dissolução total, irremediável e final das camadas isolantes.
… Silêncio…
O corpo, quer vocês o chamem ou nomeiem saco de merda ou que vocês o nomeiem Templo
é, de qualquer modo, efêmero.
Esse corpo tem um início e tem um fim.
Isso é inexorável na manifestação nesse mundo, enquanto o confinamento estiver presente.
O corpo é, portanto, o receptáculo de sua Eternidade, ele é, também, nesse momento e desde
as Núpcias Celestes, de maneira cada vez mais intensiva e extensiva, o lugar, a matriz na qual
se imprime a terra nutriente de seu Corpo de Eternidade.
De fato, seu Corpo de Eternidade, uma vez que ele se apresente a você, quer seja pelas
Estrelas, pelos Triângulos elementares, pela Alegria, pela própria percepção desse corpo ou de
qualquer outra maneira, está aí apenas, justamente, para nutrir um ou o outro.
O fogo do ego vai reforçar o efêmero, o Fogo Vibral faz desaparecer o efêmero.
A Ascensão faz-se aqui e agora, e não no Sol, e não em sua Origem estelar.
Sua capacidade para estar plenamente aqui presente é a garantia de sua Eternidade.
Assim, portanto, esse corpo é indispensável, na condição de apreender que ele é falível, que,
entretanto, ele lhe permite, qualquer que seja sua idade, manifestar sua consciência e interagir
entre sua consciência e o conjunto de outras consciências, em esferas das mais íntimas às
mais amplas, ou seja, até o conjunto do que é nomeada Gaïa, ou o que se poderia chamar a
noosfera, ou seja, o conjunto de consciências da humanidade que se banha em uma espécie
de caldo ou de sopa que mistura o conjunto de consciências.
Cristo me disse, sob Seu ditado no Apocalipse e de viva voz, também, que o importante era
bem mais o que releva do Eterno do que do efêmero.
Enquanto o Eterno estava oculto, ou seja, bem antes deste período de trinta anos que se
escoou, era difícil, por um trabalho de ascese, por um trabalho de desenvolvimento pessoal ou
espiritual, aproximar-se do Supramental.
O Supramental está, agora, irradiando e iluminando a matéria, seu corpo, seu corpo que
seguirá o que sua alma – se ela existe – ou o que seu Espírito – se ele está manifestado –
tenha decidido.
Isso acontece independentemente de você, nesse mundo.
Cristo dizia: «O que está ligado na Terra será desligado na Terra; o que está ligado no céu,
será desligado no céu».
Mas não misturemos, nem vocês nem nós, o céu e a terra, mesmo se eles estejam em fusão,
por intermédio e pela retransmissão de KI-RIS-TI, pela retransmissão de Maria, pela
retransmissão da Nova Trindade, mas, também, pelo conjunto de manifestações elementares
de sua Terra, como desse corpo.
Assim, portanto, se você está aí, nesse corpo, nessa vida, é que, para você, isso é
indispensável.
A transmutação ou a transubstanciação da matéria apenas pode fazer-se se existe a matéria,
caso contrário, isso não se chama mais uma Ascensão e, ainda menos, uma Liberação.
Naquele momento, haveria o que nós temos nomeado, durante todos esses anos, a terceira
dimensão unificada, ou seja, seu corpo e sua consciência poderiam funcionar, cada um de
maneira totalmente autônoma, em sincronia ou não.
O momento que se vive, vive-se na carne e visa, unicamente, a dissolução dessa carne.
… Silêncio…
Eu espero e ouço sua próxima questão, e deixarei o lugar àquele que a ela responderá.
QUESTÃO 6: como viver junto a pessoas que vibram baixo, sem ser tocado por isso?
Assim como você a sente e, para muitos de vocês, vivem-na, a passagem que está em curso
dá-lhe, por vezes, a descobrir e a enfrentar o que você não teria, jamais, suspeitado
anteriormente, porque o Coração estava à frente.
Mas o Coração que se põe à frente, agora, é o Coração Vibral, bem além do Fogo do Coração,
bem além da Coroa Radiante do Coração; é o que lhe permite, independentemente do que
você vê, permanecer e persistir em sua liberdade, em sua liberação.
No que se joga, essa reversão não é, unicamente, uma reversão em cima/embaixo, mas uma
reversão ligada a uma viagem que é um desaparecimento total e irremediável do efêmero.
As circunstâncias e o estado de sua consciência nesse mundo, qualquer que seja a presença
ou não de seu corpo de Existência, estão aí apenas para mostrar-lhe e demonstrar-lhe, sem
colocar julgamento, sem recolocar véu, sem medo, as diferentes paletas vibrais, energéticas de
cada consciência ou de cada manifestação nesse mundo.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, assim, meu Chamado é aquele que
impulsiona essa Última Reversão, que lhe permite demonstrar, e demonstrar-se, a si mesma e
ao mundo, o que você é: Eternidade, Luz, Paz e Amor.
O que quer que aconteça a esse corpo e o que quer que aconteça à sua consciência, quer seja
o sofrimento o mais insuportável, quer seja a alegria a mais extrema, o mecanismo no trabalho
é exatamente o mesmo.
Ele lhe permite reverter-se, sem desviar-se e sem recusar e sem reação, em seu eixo, e sua
direção ou em sua Eternidade da Morada de Paz Suprema.
Assim, estar na presença, como anjo da Presença Uriel, e emanar e imanar essa Luz sem
decisão, sem querer e sem intervenção da própria pessoa na manifestação da Luz.
Não há nem apropriação da Luz nem projeção da Luz a efetuar, mas, real e concretamente,
deixar a Luz agir para sua Reversão e para seu desaparecimento.
Isso se junta ao que o Arcanjo Anael, Arcanjo da relação, havia dado e explicitado a vocês
durante o ano de 2009.
Não se trata mais, unicamente, de abandonar-se à Luz, não se trata mais, unicamente, de viver
a Eternidade, não se trata mais, unicamente, de ser um Ancorador de Luz ou um Semeador de
Luz, mas ser, na integralidade, na totalidade, a Luz que vocês são.
Então, é claro, a Luz, como foi dito anteriormente, vai dissolver esse plano de existência e,
portanto, fazê-lo desaparecer, um pouco à imagem da morte de alguém que deixa esse corpo
por uma razão ou por outra que é, eu os lembro, o futuro de todo ser humano, qualquer que
seja, nesse mundo.
Assim, portanto, perceber e sentir, eu diria, com mais intensidade, o que, anteriormente, não os
incomodava, é apenas a prova de que vocês crescem, se posso exprimir-me assim, na Luz, e
que a Luz é colocada à frente.
A Luz ilumina, a Luz mostra, Ela não pode acomodar-se nem com qualquer sombra interior
nem com qualquer sombra exterior.
Assim, perceber um lugar, no plano e modo vibral, perceber uma consciência, aí também, leva-
os a conscientizar-se das anomalias que anteriormente não eram nem levantadas nem vividas,
nem percebidas, pelo menos ao nível da consciência comum.
Assim, portanto, progressivamente e, isso, já desde alguns meses de sua vida terrestre, é-lhes
dado a ver, de maneira amplificada para alguns de vocês, por vezes, de maneira desmesurada
e, para outros, de maneira insignificante.
Cada um vive, nessa Última Reversão, o que é necessário para a afirmação da Eternidade ou
para a persistência do efêmero.
Não adotem mais o olhar limitado, mas tornem-se esse olhar ilimitado que vê, que percebe,
que sente, que vê claramente e que vê a Verdade e que, no entanto, não julga, porque a
Humildade está à frente e à frente dessa Humildade há o Amor puro, que não conhece
qualquer condição, qualquer condicionamento nem qualquer limite.
... Comunhão…
QUESTÃO 7: o que significa ser chamada por um nome que não é o meu, nem feminino
nem masculino, pronunciado por uma voz feminina, à esquerda, que me significa que é
meu nome e que eu sou ligada à energia de Maria Madalena?
Sua questão é, como você o diz, ser chamada por outro nome, se excluímos, é claro, o que é
impossível, um erro na comunicação.
Existe, em seu ser transitório, como em seu ser eterno, certo número de nomes.
Nomear é fazer aparecer, nomear é identificar, nomear é referenciar.
O que acontece, então, quando você é chamada por outro nome?
Convém compreender que existe, do mesmo modo que você porta um nome, um nome de
alma e um nome mais específico, ligado ao Espírito que a remete à sua Origem estelar.
Esse nome é seu nome de Eternidade.
É um nome secreto e sagrado, que porta a assinatura vibral de sua Eternidade.
Esse nome não pode ser revelado de fora.
Em geral, esse nome não é nem masculino nem feminino, porque ele corresponde à androginia
primordial.
Assim, a revelação de sua Eternidade pode passar pela revelação de seu nome de Eternidade.
O nome de sua Eternidade corresponde à vibração primeira do primeiro impulso de saída da
Fonte, é aquela que faz ressoar a memória de sua Eternidade mesmo nesse efêmero.
Qualquer que seja a entidade que emita esse nome, isso se torna secundário em relação ao
enunciado de seu nome, porque é aquele que vibra na Eternidade e aquele que vibra no Amor,
quer ele lhe agrade ou não, quer ele seja fácil ou difícil de pronunciar.
Mas eu os lembro de que, o mais frequentemente, como para o nome humano, esse nome
místico ou esse nome de Eternidade é, em geral, configurado com duas sílabas, efetivamente,
sem conotação masculina ou feminina, por vezes, em mais sílabas.
Mas o que é importante é ver e perceber o efeito que se desenrola em você quando você
pensa ou pronuncia, interior ou exteriormente, esse nome.
É o Apelo, de algum modo, de sua própria Eternidade.
É um dos meios que lhes é oferecido, independentemente das situações ou dos conflitos a
resolver, ou das alegrias que se manifestam, o meio de ter e manifestar um aporte vibral
suplementar, ligado à plena atualização de sua Eternidade no instante presente.
Conhecer seu nome, do mesmo modo que conhecer suas Linhagens, é um mecanismo interior
e íntimo.
Lembre-se, aí também, como disseram os Arcanjos ou os Anciões que me precederam: o
importante não e, tanto, saber quem fala, o importante não é, tanto, saber quem lhe deu esse
nome e seu nome de Eternidade, mas, sim, manifestá-lo nesse mundo.
Assim, ter a revelação dele deve permitir-lhe, também, e sobretudo, em um segundo tempo,
mostrar-lhe, a si mesmo, onde está o que você é, tanto na Eternidade como no efêmero.
A dissolução dos véus, o retorno à Unidade, a vivência da Unidade, desposar Cristo apenas
pode-se fazer se todo o lugar ali é deixado, quer seja Cristo, quer seja a Luz, quer seja o que
você é que é, estritamente, a mesma coisa.
Pode-se dizer, em outros termos, que não haverá mais compromisso; pode-se dizer, em outros
termos, que não haverá mais comprometimento, mas a evidência de sua realidade, a evidência
de sua vivência, a evidência de suas relações e a evidência ou a não evidência do Amor.
Como Estrela Unidade e peça constituinte de sua nova eucaristia, por intermédio de Maria,
Cristo e Miguel e pela Porta Unidade, vivamos, juntos, esse momento de Unidade, no qual
nada mais existe que não a Luz e a Unidade, no qual todo sentido de ser uma pessoa
separada dissolve-se, naturalmente, na Eternidade.
… Silêncio…
Irmãs e irmãos bem amados, eu vou, agora, retirar-me, para deixá-los um momento com o
conjunto dessas Presenças interiores e exteriores que se revelaram em vocês, e nós lhes
deixaremos alguns momentos de integração, de repouso, ou de restauração, antes de
continuar.
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Bem, caros amigos, eis-me de volta, mas tranquilizem-se, eu apenas escuto a questão e me
vou, para deixar o lugar.
Não gostaria que vocês tivessem uma indigestão antes de começar a comer, não é?
Então?
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Bem amada, o caminho da vida é um caminho com mais ou menos espinhos, mais ou menos
sofrimentos e mais ou menos felicidades e alegrias.
Eu a convido, no que concerne às suas operações, a superar a noção de explicação e a noção
de sentido, ou seja, superar a noção de causalidade e colocar o Amor, que apaga e faz
desaparecer todas as causalidades.
De fato, em face do que faz irrupção em seu corpo, falível e efêmero, obviamente, é a tradução
de uma causalidade.
A própria vida, falsificada e confinante, é uma causalidade alterada. Da qual não existe
qualquer possibilidade de saída.
Assim, eu a convido a superar a noção de sentido e de explicações que fará apenas remetê-la,
permanentemente, à noção de dualidade.
Acolher a Graça é dotar-se, também, da possibilidade de acolher o sofrimento, acolher, para
além de todo sentido e para além de todo significado, a realidade do Amor.
Não é mais tempo, hoje, nesses tempos tão reduzidos, de colocar-se a questão do sentido de
tal manifestação, de tal evento ou de tal problema, como de qualquer alegria.
Recolocar tudo no Amor é, como eu o disse, voltar a tornar-se como uma criança, é apresentar
a inocência e a candura, não daquela que quer esquecer, apagar, mas a inocência da criança
totalmente disponível ao seu presente, totalmente disponível ao instante e totalmente
disponível à verdade do Amor.
A verdade do Amor não se importa com causas, porque ela é a essência da manifestação e a
essência de sua Presença.
Assim, portanto, se você a aceita, vá além do sentido, vá além da causalidade, vá além do que
concerne à pessoa e entre na Eternidade para não renegar o que quer que seja ao nível da
causalidade, mas, bem mais, colocar-se, por si mesma e em consciência, além de toda
dualidade.
«Amem-se uns aos outros», isso eu o disse; ame-se como você é amado pela Fonte, ame-se
como você é amado pelo Pai, e não dê atenção às desordens, não se desvie delas, mas
atravesse-as.
Chame seu Espírito para não mais colocar-se a questão do sentido, a questão da explicação,
mas entre mais, não na indiferença, mas no que eu qualificaria de divina indiferença, não como
uma distância que se toma, mas, bem mais, uma indiferença para o que apenas concerne ao
efêmero.
É, portanto, convidada, como cada um de vocês, nesses tempos tão reduzidos e intensos, a
permanecer na tranquilidade, na Paz e a ver, de maneira mais ampla, que transcende toda
noção de limite, como toda noção de vida pessoal, para entrar, diretamente, e de coração, na
Eternidade da Graça e não permanecer na manifestação da Graça que sobrevém apenas
quando a consciência a ela se interessa ou a ela submete-se.
Mas fazer da Graça a manifestação evidente, sem esforço e permanente do que você é.
Para isso, entregue seu sofrimento nas mãos da Fonte, nas mãos do Pai, entregue o que você
é de eterna à Eternidade, e deixe o que é efêmero ao efêmero, deixe os mortos enterrarem os
mortos e siga-me.
Isso significa, também, permanecer imóvel em seu peito e não mais ser afetada, sem desvio
nem artifício, por qualquer circunstância que venha imprimir-se na consciência efêmera.
É claro, cada problema tem um sentido e um simbolismo, cada problema tem uma explicação,
mas não perca, jamais, de vista que a primeira das explicações é, em definitivo, apenas a
resultante do confinamento do que foi nomeada, em seu tempo, a Queda.
Depois da queda, é preciso subir, porque a Eternidade não conhece nem queda nem subida,
mas instalar-se na permanência e na imanência do que é verdadeiro, e a única coisa que é
verdadeira é a verdade do Amor e a permanência da Graça.
Não lhe é mais solicitado viver a experiência da Graça, mas tornar-se, você mesma, o
instrumento da Graça e, para isso, o que pertence ao limitado não deve mais estar nem à
frente nem ao redor, mas apagar-se diante da majestade de Quem você é, na majestade do
Amor.
No silêncio do instante, no silêncio de minhas palavras como de suas palavras, antes de
escutar sua próxima interrogação, permitam-me abençoar a Eternidade de seu coração.
…Silêncio…
Continuemos.
QUESTÃO 9: durante as canalizações ou os alinhamentos, eu adormeço, regularmente.
Como saber se é uma doença ou se devo deixar?
Desaparecer, adormecer, momento no qual a consciência, quer ela seja limitada ou ilimitada,
desaparece no que é nomeado o adormecimento, isso não é um adormecimento, isso mostra,
simplesmente, a capacidade para desaparecer, sua capacidade para apagar, para deixar o que
é manifestar-se.
Assim, portanto, mesmo se sua consciência ali não participe, é, efetivamente, ela, que aceita,
nesses momentos, apagar-se, desaparecer e deixar você se regar na fonte da Luz que você é.
Não há solução de continuidade, embora aparente.
Então, nesses momentos em que nada mais há, nesse terreno fértil, vai aparecer, não nesses
momentos, mas fora desses momentos, justamente, a plena capacidade para manifestar a
Graça, por instantes ou permanentemente.
O desaparecimento e a celeridade com a qual você desaparece nos momentos em que a Luz
aparece é, mais, a garantia do desaparecimento das estruturas efêmeras que não têm que se
preocupar com o que é a Eternidade.
Eu diria, mesmo, hoje, que sua capacidade para desaparecer, mesmo se isso possa, por
vezes, parecer-lhe invasivo, é uma das provas as mais convincentes de que você é capaz de
desaparecer se a Luz, no momento de Sua efusão final, faz você desaparecer.
Isso não é nem o nada (neant) nem o desconhecido, é a sua natureza, e é aí que se encontra,
ao mesmo tempo, a Morada de Paz Suprema, o Absoluto, Cristo e eu, e cada um de nós.
Assim, portanto, esses momentos que se apresentam quando você está atenta conseguem
fazer desaparecer sua atenção e sua própria consciência.
Isso não é um defeito, mas, bem mais, o marcador, formal e inabalável, de sua capacidade
para apagar-se diante da majestade do Amor e da Luz, e a majestade da Graça.
Tudo o que há, e eu tomo, para isso, os exemplos inumeráveis de algumas de minhas irmãs
Estrelas que lhe explicou isso durante esses anos, falando da experiência delas no curso de
seu caminho de encarnação; vocês vivem, exatamente, os mesmos elementos.
Cada um, é claro, com uma colocação diferente, segundo a existência ou não de uma alma,
segundo a impressão de que há algo, ainda, a atualizar, a percorrer ou a levar ao seu termo.
O Amor não se importa com tudo isso, o Amor, como nós sempre dissemos, basta-se a ele
mesmo.
Assim, portanto, não veja nisso uma doença, mas, bem mais, uma capacidade, cada vez mais
evidente, para desaparecer, no momento vindo, quando Ele estará presente, sem dificuldade,
em resposta ao meu Apelo.
Cabe, também, à própria consciência comum e limitada, colocar-se a questão de sua utilidade
e de sua persistência mesmo se, obviamente, essa consciência limitada seja muito útil no
mundo no qual você está hoje, para levar a efeito as inumeráveis servidões que foram
instaladas por uma sociedade confinante.
Cabe a você ver, aí também, quais são os frutos, quais são os efeitos disso, a posteriori, no
desenrolar de sua vida, e constatará, sem dificuldade alguma, que você tem a possibilidade de
desaparecer ao ouvir-nos, mas, também, ouvindo a si mesmo, a partir do instante em que você
escuta o que é eterno e não mais o que faz apenas passar.
Isso nada tem a ver com os pensamentos, isso nada tem a ver com o mental, mas com sua
disponibilidade de coração.
Se o coração está disponível, se a Eternidade está à frente de seu Presente e de sua
manifestação, então, sim, os momentos de descontinuidade aparente da consciência tornar-se-
ão cada vez mais intensos, ou, mesmo, por vezes, incômodos, mas lembre-se de que isso é
apenas a tradução do que lhe é anunciado há tantos anos e por múltiplas vozes.
…Comunhão…
Nós podemos, se quiserem, e se o tempo para isso nos é atribuído nesse mundo, continuar as
suas interrogações.
Terceira Parte
QUESTÃO 10: desde alguns anos, eu tenho vivido, à noite, manifestações que me
provocam o medo. Isso é renovado, eu acolho essa Presença e há uma troca, de coração
a coração. O que é isso?
Eu sou Hildegarde de Bingen, que nosso Silêncio atual espalhe suas graças, antes que eu me
exprima.
… Graças…
Querida irmã, você deve ter ouvido falar, nesses últimos tempos, de tanto de nossas bocas
como por diferentes vozes que, em definitivo, nesse mundo, tudo, absolutamente tudo se
resume nessas palavras e nessa expressão: o medo ou o Amor.
É claro, e você sabe disso, o desconhecido ou o novo dá medo, exceto para aquele que está
estabelecido, firmemente, no Amor, e que não pode nem ver nem ser afetado e, por vezes,
senti-lo, sem ser afetado pelo medo.
O medo, para além dos condicionamentos e de sua história que lhe é própria, a cada um, tem
apenas um único antídoto, e esse antídoto é o Amor.
Nenhuma Presença, nenhuma doença nem qualquer fome desse corpo como, portanto, dessa
vida, pode afetar aquele que está estabelecido no Amor.
Assim, portanto, e em definitivo, qualquer que seja a Presença, qualquer que seja a
intensidade e a beleza da comunhão que tenha sido vivida, você verificou, por si mesma, que
qualquer que seja o medo devido a esse desconhecido, se você conseguiu colocar o Amor à
frente, porque comungar, é claro, e unir-se com... não pode haver União no medo.
A União apenas pode realizar-se na Graça do Amor pelo desaparecimento, se você prefere, do
eterno de duas pessoas ou de um irmão com uma determinada situação.
Nessa comunicação transdimensional que você viveu, você colocou no trabalho, por si mesma,
as duas vertentes que eu enunciei: o medo ou o Amor.
Quando o medo dissolve-se ou é dissolvido, mesmo, pela aquiescência ao que se apresenta, o
que quer que se apresente de mais doloroso, de mais terrível ou de mais feliz, isso não tem
qualquer incidência sobre a realidade do que sobrevém, e o que sobrevém é o
desaparecimento do medo.
O medo, qualquer que seja, pode, efetivamente, ser combatido por muitos elementos nesse
mundo, mas o medo, no sentido simbólico, como no sentido arquetípico, é apenas o reflexo,
não da falta de Amor, mas da não iluminação pelo Amor.
O que é iluminado não pode mais conhecer o medo em face de uma determinada situação,
quando ela se reproduz, como em face de todas as situações, progressivamente e à medida
que seu coração cresce e expande-se para Cristo, do mesmo modo que Ele bate à sua porta
desse modo.
Assim como outros Anciões e outras Estrelas disseram, nesta manhã, todas as oportunidades
são tomadas, não por vocês, mas pela Inteligência da Luz, para mostrar-lhes, a si mesmos, e
você, por vezes, mesmo, a partir do instante em que você tenha aceitado, vivido uma
comunhão, o próprio fato do medo não existe mais.
O medo é, sempre, sem qualquer exceção, ligado ao ego ou à alma ainda voltada para a
matéria e não ainda liberada, totalmente, da ilusão.
Eu diria, mesmo, que, durante este período que foi nomeado, eu creio, tempos reduzidos e
ultrarreduzidos, a melhor conduta, o que quer que haja, tanto agradável como desagradável,
que, de fato, representa apenas o medo do que é inédito e desconhecido, se, nessas
circunstâncias, o Amor é colocado à frente, como essa expressão é empregada, vai produzir-se
uma dissolução do medo como arquétipo.
A Passagem, tal como ela é pressentida nesses tempos da Terra e durante este ano é,
obviamente, a Passagem final.
Qual é o melhor modo de passar?
Eu os remeto, para isso, ao que havia sido descrito pelo bem amado João, se preferem, Sri
Aurobindo, concernente ao Choque da Humanidade, que corresponde, efetivamente, às
diferentes etapas do choque que se produzem quando todo efêmero toca ao seu fim.
É-lhe dada, por antecipação e por facilitação, a capacidade de vivê-la, sem outra ferramenta
que a consciência e o Amor, não como uma projeção de Amor, mas, bem mais, como a
benevolência, a aquiescência, a humildade do que lhe foi proposto durante esses momentos.
Assim, portanto, não é tão importante saber qual entidade era, porque essas entidades, e você
sabe disso, são apenas você mesma em face de si mesma, e, nesse face a face, conforme ali
se inclua o medo, consciente ou inconsciente, ou o Amor, traduzir-se-á, pela consciência, por
uma experiência colorida e, no entanto, qualquer que seja a colocação, é, sempre, a mesma
experiência: o medo ou o Amor, ver ou não ver, resistir ou ser humilde.
Lembre-se do que disseram alguns seres, Anciões ou não, por vezes, com uma voz que eu
qualificaria de ruidosa: esqueça-se.
Isso não quer dizer não colocar-se questões, mas ver, claramente, não a inutilidade da questão
porque, como você o vive, hoje, seria impossível, como dizia o Comandante, fazer girar as
bicicletas, porque a bicicleta não tem mais os meios nem o combustível para girar, ela pode,
simplesmente, ser vista, e a dinâmica que se instaura, naquele momento, nada mais tem a ver
com a hiperatividade do mental, e resume-se, simplesmente, a isso: o medo ou o Amor.
Ponha o Amor à frente e, quando algo resiste, além dos conselhos que possam ser-lhe dados
de diferentes modos, por inspiração ou por minha voz, ou por outras vozes, pelas sincronias,
por evidências, guardem, sempre, isso: «Será que há medo ou será que há Amor?».
A diferença vai tornar-se cada vez mais flagrante, quando você manifestar o que quer que seja.
Retenha sempre, quer seja ressentimento, raiva, quer seja sentimento de injustiça, quer seja
problemática real a decidir segundo os termos da encarnação, se você se esquece dos
ressentimentos, se você se esquece das emoções, se você se esquece dos pensamentos, se
você se esquece, mesmo, da causa e da razão que, em seu caso: «Qual é a entidade que está
aí?, se você transcende tudo isso e substitui por medo ou Amor, não para observar, mas, bem
mais, para afirmar e reforçar seu posicionamento, então, você apreenderá, muito rapidamente,
que nesses momentos, quando a comunhão existe, a Graça está presente, porque o medo
dissolveu-se diante do Amor.
Lembre-se, também, como dizia um denominado Bidi, que tudo isso não existe; será preciso,
efetivamente, a um dado momento ou outro, encontrarem-se confrontados a esse princípio de
realidade, a assumi-lo, ou não e, naquele momento, existirá, em vocês, apenas duas coisas: o
medo (ou a resistência) ou o Amor (ou se prefere, o Abandono total e incondicional à Graça).
O que quer dizer que, cada vez mais, nesses tempos, cada elemento, cada palavra, cada
olhar, cada evento que sobrevenha, a título individual ou coletivo, apenas poderá remetê-los ao
Amor ou ao medo.
Olhem e apreendam, através da atualidade tanto dos Elementos como dos homens, como do
cosmos, tudo o que se desenrola nesse momento mesmo.
E, do que lhes é dado a ver, a experimentar e a viver, em definitivo, vocês não terão mais do
que essa única alternativa de ver o Amor ou o medo, para vivê-lo, completamente.
Vocês não podem lutar contra os seus medos, sobretudo, no que concerne aos eventos
incontroláveis, coletivos e cósmicos, como aqueles que estão em curso nesse momento
mesmo.
Então, cabe a vocês viver, experimentar essas idas e vindas, se isso se produz em si, entre a
Graça e o medo, sabendo que a Graça não é mais, unicamente, uma experiência possível,
mas, bem mais, um estado que será cada vez menos afetado pelos medos, a partir do instante
em que vocês o aceitam e reconhecem-no.
Lembrem-se de que Cristo está aí, lembrem-se de que nós estamos todos aí, em vocês,
porque vocês são nós, como nós somos vocês, real e concretamente, a partir do instante em
que os véus da ignorância e do medo são dissolvidos.
Assim, portanto, recorram, não reagindo, mas recorram à Graça, não tanto como um pedido,
não tanto como um direito, mas como a realidade final do Amor.
Eu aproveito, antes de retirar-me, para dizer-lhes que, nesse espaço, teremos um momento
privilegiado ao nível dos meios que eu posso comunicar-lhes, de maneira pessoal, não tanto
para agir sobre o medo, mas, mais, nesse momento presente, para cada um de vocês, o
elemento, qualquer que seja sua origem, terrestre, alimentar ou outra, que é capaz de dar-lhes
a observar esse mecanismo em suas engrenagens últimas e evidentes.
Eu sou Hildegarde de Bingen, e eu escuto se há, ainda, a escutar, e eu me retiro logo depois.
Eu penso que o meio que você encontrou é, certamente, menos perigoso do que produtos
químicos e, além disso, alinhar-se se colocando na cama é, efetivamente, o melhor modo de
beneficiar-se da Graça durante o que é nomeado o sono.
Então, eu sei bem que Cristo disse: «Vigiai e orai, porque ninguém conhece o dia e a hora»,
mas aquele que vive a Graça, em que tem ele necessidade de vigiar e de orar?
Há, simplesmente, necessidade de estar disponível para o Mestre da Luz, disponível para sua
Eternidade.
Os vai e vens da consciência tornam-se, como vocês dizem, uns e outros, cada vez mais
evidentes, cada vez mais intensos.
Esse é um tempo ligado aos tempos reduzidos, que deve conduzi-los à Última Reversão, não
mais aquela do ego ao coração, mas, sim, aquela de seu caminho, não nesse mundo, mas de
seu caminho, se vocês pensam que exista um, de Retorno ao que vocês são.
A partir do instante em que você desaparece para esse mundo, quer seja no alinhamento,
escutando-nos ou dormindo, você para, obviamente, de interagir com esse mundo, e você não
deixa mais qualquer tomada para a ação/reação habitual e quotidiana de toda vida encarnada.
Mas você se coloca, de imediato, sob o manto de Cristo e de Maria.
Simplesmente, o que é limitado procurará, sempre, explicar ou solucionar o que a ele parece, e
é lógico, ser um desequilíbrio.
Mas o que vocês vivem, a maior parte de vocês, é apenas o mais belo dos desequilíbrios,
aquele que os conduz ao equilíbrio final e eterno.
Não faça, é claro, o que você nomearia, hoje, angelismo, mas, bem mais, uma consciência
clara e lúcida, cujo alinhamento e a Graça são permanentes, o que quer que lhe aconteça, o
que quer que aconteça mesmo se, por vezes, um humor, uma emoção, uma preocupação do
mental possa apreendê-la, de algum modo, mas, mesmo aí, isso é destinado apenas para
mostrar-lhe, justamente, como você é apreendido.
Em resumo, é apenas o aprendizado, a prática de sua Eternidade, de maneira preliminar à
Passagem, nesse momento.
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E sou eu, ainda, e eu não venho para responder a uma questão, mas para preparar as
próximas partes da Publicação, roteiro, se se pode dizer, de fevereiro, tal um caminho, poder-
se-ia dizer, efetivamente, é isso.
Então, eu voltarei para inaugurar a segunda sessão, e essa segunda sessão deverá fazer-se
através de questões.
Essas questões, por favor, tentem referir, diretamente, aos processos da consciência, para
ajudá-los a ver esses mecanismos que estão no trabalho no interior de vocês mesmos, ver,
deles, as engrenagens, não para decodificá-las, não para dar explicações, mas, de qualquer
modo, para ensiná-los a identificá-las, a servir-se, também, de seu corpo de Existência que, eu
os lembro, está aí, quer vocês o sintam através das Estrelas, das Portas, não unicamente as
Coroas radiantes, não unicamente a Onda de Vida, não unicamente o Canal Mariano, porque
nós os restituímos e vocês se restituem à sua Autonomia e à sua independência.
Portanto, todas as estruturas como, por exemplo, o Canal Mariano, todas as estruturas, como o
Manto Azul de Maria ou de Miguel, ou, ainda, a Onda de Vida, foram vividos, até o presente,
como processos que penetrariam o efêmero e que transformariam esse efêmero.
A transformação é, agora, mais uma dissolução e um desaparecimento.
Isso quer dizer que vocês têm mais a ver, não como isso foi dito há pouco, por Hildegarde e
por outros, a causalidade, a explicação, mas os mecanismos íntimos na origem da consciência
e da manifestação dessa consciência, quer seja aí, onde vocês estão nesses tempos
reduzidos, como na Eternidade.
Lembrem-se de que eu não falo mais, efetivamente, de bicicletas, porque não é possível fazer
girar as bicicletas.
A maior parte de vocês, vocês sabem disso, sobretudo, através das explicações ou das
causas.
Aí vocês estão, verdadeiramente, eu diria, nas próprias causas da consciência, ou seja, na
origem da consciência, quer seja a Morada de Paz Suprema, quer sejam, mesmo, os medos
que possam chegar, as modificações súbitas, o desaparecimento, o sono, todos os
mecanismos de sua vida nesse mundo no efêmero são, como vocês o constatam, cada vez
mais perturbados, alterados, impregnados – vocês escolham a palavra que lhes convém – pela
Eternidade.
Então, por vezes, isso causa dificuldades, por vezes, isso passa, mas tudo isso se poderia
multiplicar ao infinito as explicações.
Mas nós vamos penetrar progressivamente, em pouco tempo, nas engrenagens da
consciência, não para observá-las, mas para revelá-las, no momento em que elas se
produzem.
Isso será importante para permitir, se quiserem, viver o Apelo de Maria e o período
imediatamente após com a maior felicidade, digamos, e leveza possíveis, aí, onde sua
compaixão, sua Presença, seu carisma, sua humanidade tornar-se-ão indispensáveis nesse
plano.
Eu lhes transmito todo o meu Amor, e eu lhes digo, eu creio, comam bem o que podem comer
e, depois, até já.
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QUESTÃO 12: o que fazer ou não fazer quando se pratica algo de repreensível para a
moral, sabendo-o, perfeitamente?
A questão que foi colocada recorre ao que vocês nomeiam a noção de mundo.
A moral é oriunda de condicionamentos sociais e culturais nesse mundo.
A moral, no sentido espiritual, nada mais tem a ver com a moral no sentido comum.
Assim, portanto, para seguir, fazer ou não fazer está em ressonância com a ação e com a
moral nesse mundo, segundo o que é, de maneira geral, admitido, aceito e validado.
A Ética e a Integridade definem-se, exclusivamente, em relação à Luz, em relação à sua
propagação, sua difusão, sua manifestação e seu efeito.
Eu os lembro, nesse mundo e em suas leis, que existe, ainda, o que é nomeada ação/reação,
aplicável tanto à física como à consciência humana limitada ou, ainda, às relações entre os
seres.
A Ética e a Integridade não se importam com a moral, porque não há escala de moralidade.
Ao nível da Ética e da Integridade, há presença ou ausência.
Não pode haver meia-medida, não pode haver interpretação a partir do instante em que a Ética
e a Integridade são definidas e vividas em relação à Integridade da Luz e não em relação ao
que foi definido, experimentado ou vivido em relação às leis humanas.
A moral da Luz, que não é uma, não se importa com a moral humana (o princípio de
ação/reação que justifica, entre aspas, a moral nesse mundo), não se importa com leis, não se
importa com a sociedade, não se importa com julgamento do outro ou julgamento da
sociedade.
A Ética e a Integridade é uma perspectiva ligada a si, que porta um olhar sobre si e que o
coloca em ressonância e em adequação com o que é nomeada a Inteligência da Luz.
A moral é definida por um consenso comum, ligado ao confinamento e que tenta manifestar a
vida em conformidade com alguns critérios definidos por leis humanas e validadas por
assembleias, onde quer que elas estejam nos países desse mundo.
A moral, em um lugar, não é a moral em outro lugar.
A moral, de acordo com uma cultura, pode ser totalmente amoral ou imoral em outra cultura.
A Ética e a Integridade não têm qualquer ressonância nem qualquer sobreposição possíveis
com a moral, uma vez que ela se define em relação ao que aparece, de início, como invisível e
não existente nesse mundo.
Passar da moral à Ética e Integridade significa uma mudança de posicionamento que não se
define mais em relação social, mas em relação à Eternidade de cada um.
Essa Eternidade de cada um é idêntica, e movimenta os mesmos processos, qualquer que seja
a consciência, é, ainda, tempo de diferenciar moral e Ética e Integridade.
Assim, portanto, se em relação a essa questão, existe a acuidade de fazer algo de imoral ou de
amoral, para nada serve opor-se a essa tendência ou a essa ação, uma vez que ela escapa, tal
como formulada a questão, à própria noção de controle dessa moral.
Há, portanto, necessidade, através dessa questão, de substituir, de maneira segura e certa, a
moral pela Ética e a Integridade.
O que aparece como moral na sociedade pode aparecer, sem problema algum, como
desprovido de total Ética, de total Integridade em relação ao mundo espiritual do Espírito.
Isso é evidente em todos os corpus de textos nomeados legais, quaisquer que sejam os
códigos e suas diferentes versões existentes em todas as culturas desde, eu os lembro, várias
centenas de anos, mas, também, de modo muito mais histórico, ainda que apenas por
exemplo, à justiça feita pelo rei Salomão, que não se define em relação a regras sociais, ainda
menos em relação às recriminações de uns e outros ou à culpa de uns ou de outros, mas, bem
mais, diretamente, pela ressonância, em sua alma e consciência, no Espírito, na alma, do que
desencadeia tal ou tal ação.
A moral pode, sempre, ser justificada pela experimentação social ou, ainda, pelo que é
nomeado o olhar daquele que julga, daquele que condena ou daquele que emite leis.
As únicas leis concernentes não mais à moral, mas à Ética e à Integridade, se é que sejam leis,
mas mais uma conformação em relação com a Liberdade, a Inteligência da Luz e o Amor
incondicionado, as únicas leis, portanto, que devem ser respeitadas formalmente, de maneira a
encontrar sua própria Ética e Integridade, são aquelas que foram dadas em relação ao que
foram nomeados os Dez Mandamentos.
Sob outras formas, esses Mandamentos, mesmo se não portem esse nome, foram
reconstruídos em diversos escritos espirituais, um pouco por toda a parte no mundo.
A moral tomou o lugar da Ética e da Integridade, falsificando-as, alterando-as em relação com
as visões humanas e não mais as vidas espirituais.
Assim, portanto, você pode ser culpado em relação à lei, você pode ser culpado em relação à
sociedade e estar, totalmente, na Ética e na Integridade da Luz.
Eu diria, mesmo, que isso teria tendência a generalizar-se nos mundos confinados, que não
são mais definidos pela Inteligência da Luz, mas pela lei de ação/reação e, portanto, de
confinamento da Luz, como da consciência.
Aquele que é Liberado vivo, aquele que realizou o Si e que está estabelecido na Morada
Suprema não tem que se colocar a questão da moral ou da imoralidade, uma vez que é,
permanentemente, regado pela Fonte, regado pela Inteligência da Luz, por intermédio das
Coroas radiantes, diretamente na consciência.
Assim, portanto, convém resituar essa questão em relação ao nível em que ela se dirige.
O que eu posso dizer, simplesmente: essa formulação implica ou evoca, conforme o que vocês
escolham, um problema de distância em relação a um objetivo que seria moral.
A Integridade e a Ética não podem ser um objetivo, mas são a constatação nítida, direta e
precisa da instalação nos quatro Pilares do coração, que passa, totalmente, de toda noção
ligada a uma sociedade humana, qualquer que seja, em qualquer país que seja.
Passar da moral à Ética e Integridade necessita de um ajuste interior, uma observação cada
vez mais fina das engrenagens e dos mecanismos da consciência, o que foi nomeado, em seu
tempo: o observador.
Até o momento em que foi preciso refutar a própria noção de observador.
A Liberdade existe apenas aí, a Liberdade não pode acomodar-se com qualquer moral nem
qualquer imposição; o Espírito é livre, a matéria não é livre.
Vocês são matéria e Espírito.
Vocês são, ao mesmo tempo isso, e, ao mesmo tempo, não.
Assim, portanto, enquanto seu referencial e o que eu nomearia seu quadro de referencia nessa
vida concirnam, exclusivamente, aos quadros de referência impostos pela sociedade, vocês
não podem pretender ser livres.
Isso, absolutamente, não quer dizer, eu repito, violar as leis, regulamentos e preceitos, mas,
bem mais, transcendê-los por uma visão mais ampla e, obviamente, que não é mais confinada
na canga da educação, da moral, ou dos condicionamentos, qualquer que seja o nome que
vocês deem.
Assim, portanto, fazer ou não fazer não resolverá, jamais, a questão do ser ou do não ser.
Assim, portanto, a moral é um quadro limitante e confinante, que impede, justamente, o ser
humano, e é seu objetivo, de sair dos quadros definidos.
Frequentemente foi dito, ao nível do humano, que a liberdade de cada um começava onde
terminava aquela do outro, o que quer dizer que é muito confinante.
A verdadeira Liberdade corresponde ao fato de viver, em si, a totalidade do Criado e do
Incriado, nos quais a noção de moral não pode, de modo algum, intervir.
Agora, quem fala de moral, se não é a personalidade que se julga a si mesma em relação aos
quadros de referência exteriores, quadros, leis sociais, regulamentos diversos, utilização da
imposição para com o ser humano, por assim dizer, para ali assegurar sua liberdade, sua
igualdade e sua fraternidade?
Você pode imaginar que tudo isso são apenas palavras ocas que têm por objetivo apenas
manter a escravidão ou tentar manter a ascendência sobre o outro, e estabelecer regras de
funcionamento ditas harmoniosas que, como vocês mesmos veem a cada dia, nesse mundo e
já, bem antes das Núpcias Celestes, correspondiam a uma espécie de degeneração, de
complexificação e, em definitivo, de impossibilidade de levar uma vida social em um tempo
longo, a partir do instante em que um dos indivíduos dessa sociedade está, ainda, confinado.
Assim, portanto, não há saída possível, tanto para a moral como para a imoralidade, enquanto
o ponto de vista continua aquele da personalidade.
Nesses casos, obviamente, os quadros das leis, os quadros dos regulamentos, os quadros das
obrigações vão chamá-los à ordem, com intensidades hierarquizadas e respostas cada vez
mais adaptadas.
Mas, em caso algum, isso permitirá encontrar, realmente, o que vocês são.
Dito em outros termos, enquanto vocês falam de moral, vocês não podem tocar um quadro
mais amplo, nomeado de quatro Pilares do Coração.
A Liberdade não tem um preço, a Liberdade é interior, a Liberdade é aquela do Espírito.
A matéria é confinante, a alma é confinada, isso se traduz pela obrigação de manter pontos de
referência.
Os quatro Pilares do coração são não, unicamente, pontos de referência, mas, sobretudo, os
meios, eu diria, de verificar a retidão da Luz em sua Presença em si e não posicionar-se em
relação a uma ação ou um ato repreensível.
A Luz, vocês sabem muito bem que, em uma zona de sombra, a Luz destrói a sombra, não se
batendo, não na dualidade, mas como uma Evidência que se instala e vem pôr fim à ausência
de Luz.
Eu falo, efetivamente, de sombra, e não de forças opostas à Luz, no sentido em que se pode
entender, por vezes.
A sombra é definida, justamente, aqui, como o que não está suficientemente iluminado,
suficientemente colocado na Luz e suficientemente validado não pelo quadro social, mas, sim,
o quadro dos quatro Pilares do Coração.
A Luz apresenta-se a vocês e vai dar-lhes a viver elementos que são, efetivamente,
profundamente diferentes para cada um.
Tudo isso se desenrolou segundo certo lapso de tempo, nesta vida, mas, também, no conjunto
de suas vidas em sistemas confinantes.
A Atribuição Vibral é, portanto, a consequência direta, não de suas boas ou más ações, mas,
ao invés disso, de seu estado de ser interior, não aquele que vocês projetam, não aquele que
vocês querem dar a ver aos outros, mas aquele no qual nada mais existe a ver que não a
Verdade.
A Atribuição Vibral é, portanto, um processo vibratório que sela, de algum modo, sua sorte na
Eternidade, que respeita, inteiramente, sua liberdade de ser, que respeita, inteiramente, seu
próprio posicionamento para que apareça, durante este período que precedeu, eu os lembro,
de pouco, a passagem da primeira Estrela.
Essa primeira Estrela tem por papel selar, como eu disse, sua sorte, ou seja, permitir-lhes ver-
se, em plena consciência, mesmo nessa humanidade, mesmo na consciência limitada e, como
sempre, não para julgar-se, não para condenar-se ou recompensar-se, mas, sim, para permitir-
lhes estabelecer-se, de maneira ainda mais íntima, ainda mais ajustada, no Coração do
Coração, no Centro do Centro e na Eternidade.
A Atribuição Vibral.
O Vibral é livre, a Atribuição Vibral é, portanto, algo que é uma linha de menor resistência, que
não depende de sua personalidade, mesmo se ela seja a resultante, mas, bem mais, da
interação, se preferem, adição e, em alguns casos, subtração de partes efêmeras e eternas.
A confrontação do Eterno e do efêmero, tanto em sua consciência como na humanidade,
traduz-se e traduzir-se-á, cada vez mais, de algum modo, pelo que foi ilustrado por Cristo, a
saber: «Ser-lhe-á feito segundo sua fé», «Ninguém pode penetrar o Reino se não volta a
tornar-se como uma criança» e, sobretudo, verificar, em si e por si mesmos, o efeito da Luz e
ver se ela flui de maneira espontânea e livremente ou se ela, de uma maneira ou de outra,
parou.
A Luz é apenas Vibral, há, também, é claro, além da interface Vibral, a Consciência pura, que é
pura Luz.
Essa Consciência pura, ela também, aparece cada vez mais, e corresponde ao que foi
explicado de diferentes maneiras, como o Face a Face em sua fase final, ou seja, e eu o repito,
a Fusão/Dissolução ou do Eterno ou do efêmero no reencontro de duas coisas, de dois
sistemas incompatíveis um para com o outro.
Da interação, da confrontação, do enfrentamento, como disse OMA, que se situam nesse nível,
decorre o que se desenrola em vocês durante este período, quer seja ao nível de suas
atividades, quer seja ao nível de seu pensamento, quer seja ao nível de seus próximos ou do
conjunto da humanidade, isso é exatamente a mesma coisa.
… Comunhão...
Outra questão, e eu lhes digo até breve.
QUESTÃO 14: por vezes, embora eu me sinta bem, uma angústia fulgurante sobe, até
dar-me vontade de gritar, para extirpá-la de meu ser. O que devo fazer?
A noção de angústia é inerente à condição humana, porque existem inumeráveis medos, quer
sejam os medos, eu diria, que são mais ancestrais, como não ter o que comer, não ter
trabalho, não ter o que vocês nomeiam dinheiro.
Mas, enquanto vocês estão sujeitos a esses medos e, portanto, a essa sociedade,
efetivamente, pode manifestar-se, mesmo no curso de Liberação, o que nós poderíamos
nomear, com vocês, angústias, sensações de nós, em especial ao nível do ventre ou da
garganta, que são as duas zonas as mais ativas nesse momento, as mais ativas ao nível das
eliminações.
Então, é claro, a consciência acha isso muito penoso a viver, mas, aí também, deve-se apenas
ver seu olhar e, justamente, o que você faz?
Ou você age, ou você pede ajuda, você pode pedi-la ao nível humano, mas, também, pedi-la
no que é invisível.
Assim, portanto, através da angústia, você poderá observar, de maneira muito direta e muito
rápida, como para qualquer outra angústia para qualquer outra pessoa, se ela desaparece a
partir do instante em que você está em ressonância com seu coração.
Então, é claro, a angústia restrita à consciência, a angústia bloqueia os centros de energia e
altera a própria consciência.
Há, em você, o recurso e a força necessária para contar com o Espírito, inteiramente, não
pedindo, simplesmente, que essa angústia desapareça, não, tampouco, para compreendê-la,
mas, bem mais, para deixá-la atravessar, deixá-la emergir e não mais ficar presa, de maneira
alguma, à manifestação ou a essa própria angústia e deixá-la dissolver-se.
A angústia junta-se aos medos.
O Amor é o antídoto absoluto contra a angústia e os medos.
Então, é claro, quando o Amor torna-se mais forte, porque Cristo chama você, porque a Luz
chama você, há, por vezes, zonas que são colocadas na Luz.
Aí também há eliminação.
Mesmo se isso lhe pareça ser cada vez mais violento, cada vez mais cristalizado, é,
justamente, porque lhe é pedido, aí também, demonstrar seu lugar, demonstrar, como disse o
Mestre Philippe de Lyon, sua atribuição vibral.
Então, é claro, há dores terríveis, há sofrimentos terríveis, nós todos passamos por isso.
Mas é através desse sofrimento, é através dessas angústias e, portanto, desses medos, que o
ser humano tem mais capacidade para reencontrar o Amor.
Porque enquanto há equilíbrio na personalidade, tudo parece ir bem no quadro linear chamado
entre a vida adulta e a morte.
Enquanto, assim que haja mais essa Luz e essa Inteligência da Luz acopladas à Humildade e à
Simplicidade, o que quer que se manifeste, então, tudo está bem.
Não é questão de não ver o que o atinge e aflige, é questão, aí também, de demonstrar-se, a si
mesmo, onde você está em relação a si mesmo.
Você está, como disse o Arcanjo Miguel, em um quadro moral, em um quadro de ação/reação,
ou você está na fé da criança e daquele que ama acima de tudo e para com tudo?
O Amor é imenso em cada um de nós.
Ele foi maltratado, confinado, ele foi condicionado, ele foi amputado.
Desde a abertura das Núpcias Celestes, desde a abertura da irradiação do Espírito Santo
sobre esta Terra, cada ser humano vê-se colocar à sua disposição, de uma maneira ou de
outra, a angústia, o medo, ou o Amor.
E o fato de viver um e outro com flutuações não é um erro, mas, bem mais, aí também, um
equilíbrio de sua Eternidade em relação ao efêmero.
Então, é claro, haverá, sempre, soluções ao nível da personalidade, mas redefina bem, antes,
quais são os seus objetivos, redefina bem se você quer estar no controle e na manutenção
permanente de sua vida, como o demanda essa vida, ou você quer estar no Abandono, ao
mesmo tempo mantendo, é claro, as condições dessa vida, mas transcendendo-as por sua
própria consciência.
Voltar a tornar-se como uma criança é, também, isso; é aceitar a totalidade do instante, o que
quer que se manifeste, quer seja Cristo que bate à sua porta, quer seja uma angústia que lhe
parecia ter desaparecido depois de muito tempo e que volta a manifestar-se nesse momento.
Cada ser humano, hoje, nesta Terra, é obrigado a dar-se conta disso, de uma maneira ou de
outra, antes do Face a Face.
Assim, portanto, se se manifestam em você coisas que lhe pareçam dolorosas, que lhe
pareçam angustiantes, lembre-se, nesses momentos, do que você é, do que você já tenha,
talvez, vivido, ainda que apenas por experiência, e saiba que, no interior desses Fogos de
coração, no interior desses sonhos que você tem por momentos, no interior das diferentes
manifestações que você vive, há todas as capacidades para fazer desaparecer o que vocês
nomeiam angústias.
O fato de haver angústias faz apenas traduzir sua falta de desapego, talvez, em relação a
algumas situações ou algumas pessoas, o fato de estar envolvido, e isso lhe aparecerá cada
vez mais rapidamente, o que quer dizer que a angústia pode, efetivamente, manifestar-se
incisivamente, de modo muito brusco, a partir do instante em que você não está mais em
acordo com sua própria Integridade.
Se isso é visto, uma vez que a questão é colocada, torna-se muito fácil corrigir, quer seja com
a personalidade e produtos químicos, quer seja com a energética ou por si mesmo e com
Cristo.
E, é claro, como eu digo, as consequências na durabilidade e na própria consciência não são,
de modo algum, as mesmas.
Assim, portanto, a própria vida chama você, nessa confrontação entre o que faz apenas passar
e o que está aí, de toda a Eternidade, justamente, para, efetivamente, mostrar-lhe, demonstrar-
lhe e fazer a experiência, você mesmo, do que é um e do que é o outro.
A acentuação, eu diria, a ênfase, cada vez mais importante disso, durante este período,
decorre, diretamente, de sua atribuição vibral.
Então, ao invés de procurar compreender, explicar e fazer desaparecer algo que é
manifestado, mergulhe em sua Eternidade, mergulhe no Silêncio do Coração, mergulhe na
Imobilidade, coloque-se sob o Caminho da Infância e você verá que nada pode resistir ao Amor
e à Infância.
O objetivo põe uma distância que não pode, jamais, ser preenchida.
Considerar um objetivo é, já, deixar exprimir-se a personalidade.
Viver o Fogo do coração, viver a completude interior, viver o Samadhi são apenas experiências
que os levam, por vezes, a colocar, efetivamente, a questão de um objetivo e de um sentido.
Isso significa, ainda, simplesmente, que há uma polaridade persistente, residual, que a Luz põe
em evidência.
Vocês estão, assim, ainda, no linear, enquanto vocês não são, em nada, linear.
Não mais ter objetivo é ser Livre, não mais ter ideias é reencontrar a Liberdade, é estar
disponível para a única realidade, a única verdade comum a todo ser humano que está Aqui e
Agora.
Não pode ter objetivo no Aqui e Agora, só a pessoa considera um objetivo.
Bidi falou.
QUESTÃO 16: eu vivi belas experiências vibratórias, Amor indizível, Onda de Vida,
contatos com meu duplo... e, mesmo, ser um ponto de Consciência. Como estabelecer-
me, definitivamente, em minha Última Reversão?
O desenvolvimento está aí, mas não é um desenvolvimento no qual você vai dizer todo mundo
é belo, todo mundo é gentil, porque a energia, quando passa, como você sabe, a vibração
pode reativar a eliminação de memórias e de circunstâncias que nem sempre são agradáveis.
Mas agradáveis para quem, para a personalidade, não é?
E olhe, por exemplo, a maior parte dos seres que tocaram esse estado de mestria, como se
chamava à época, não foram afetados pelo que quer que fosse.
Há nosso amigo comum, Bidi, que continuou a transmitir o que ele tinha a transmitir, apesar de
um câncer.
Há, por exemplo, Sri Aurobindo que, quando partiu, pôde voltar a exprimir-se em seu corpo de
Luz.
Portanto, o desenvolvimento é um termo que concerne, unicamente, ao sentimento de bem
estar no sentido o mais trivial, no sentido o mais comum, ou seja, o momento em que não há
sofrimento, o momento em que o mental não está demasiado perturbado, o momento em que
as emoções não vêm submergi-lo (ou quase não há nenhuma), em que, globalmente, a
personalidade, ou o próprio ser, aparece como em certo equilíbrio e em certo regozijo.
Mas, aí, como eu disse, esse desenvolvimento necessita de certo número de circunstâncias.
A Alegria decorre do coração, ela não depende, jamais, de circunstâncias, ela não depende,
jamais do tempo.
Portanto, passar da experiência da Onda de Vida, da experiência, mesmo, das comunhões
entre vocês, entre nós, foram marcadores.
Essas experiências foram pontos de referência para vocês, que davam o sentimento,
efetivamente, de que isso ia de um ponto a outro.
Mas, se você aceita o último ponto, ou seja, se você vive que nós estamos em você, assim
como você está, cada um de vocês, em cada um de nós, naquele momento, a Alegria é dita
sem objeto.
O desenvolvimento é espiritual, qualquer que seja o estado do corpo, qualquer que seja o
estado de suas finanças e qualquer que seja o estado de sua psique, de seus pensamentos.
Você vê que são suas noções e dois mundos que não estão separados, é claro, que podem ser
sobrepostos, mas que não recorrem à mesma vivência, mesmo se o resultado possa parecer,
nos primeiros tempos, idêntico.
O desenvolvimento, o fato de ter um belo marido, uma bela mulher, muito dinheiro, que tudo
aconteça bem ao nível espiritual, que tudo esteja equilibrado é algo que pode existir nesse
mundo, e você conhece todas as pessoas ao seu redor que vivem isso, enquanto outros não
vivem isso, enquanto eles parecem, como dizer..., ter preocupações.
Mas aquele que está na Alegria sem objeto não se importa com qualquer desenvolvimento,
O que eu quero dizer com isso é que, quando você evoca esse ponto, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que a personalidade, mesmo dominada pelo Si, é, ainda,
suscetível de desviar a consciência do Si para a materialidade.
E, portanto, é ligada ao que foi nomeada a polaridade da alma, se quiser, alma atraída para a
matéria ou alma atraída para o Espírito, quando, aí, pode haver, ainda, o que é nomeada uma
busca de objetivo ou uma busca de desenvolvimento ou uma busca de sentido.
Mas, a partir do instante em que a alma está em vias de dissolução total, você pode
permanecer, um exemplo, como Ma Ananda Moyi, em êxtase, durante vinte anos, quando ela
estava viva.
Por enquanto você vê que existe, ainda, os dois, mas, depois, se os dois fundem-se, não há
mais necessidade de balança, não há mais necessidade de oscilações, não há mais
necessidade de angústia e não há mais, tampouco, necessidade de estar em Samadhi o dia
todo.
Aí, nesse instante, você entra, inteiramente, no instante.
O instante é o quê?
É o momento no qual você está aí, você não decidiu meditar, você não tem programa definido,
você não tem objetivo, você não tem ambição X ou Y, você está, simplesmente, aí, presente,
aqui, agora, integral e totalmente.
O que é que acontece naquele momento?
Não há mais Presença, não há mais Onda de Vida, não há mais Coroas radiantes, não há mais
Vibral, há a Consciência Pura, essa Consciência Pura sem objeto e sem sujeito, o Jnani, como
dizia Bidi.
Ele não se coloca a questão de tudo isso, ele tenta estar no instante, o que quer que Vida
proponha.
Isso quer dizer, como dizia Bidi e como nós o dissemos, enquanto existe uma busca espiritual,
uma busca de melhoria, uma busca de gratificação ou de recompensa, isso quer dizer que é a
personalidade que fala, é isso que é preciso ver.
Então, é claro, pedimos questões a vocês, mas, justamente, para mostrar-lhes essas
engrenagens, eu diria, as mais finas e, por vezes, as mais maquiavélicas, que se escondem na
estrutura do efêmero.
E eu poderia, mesmo, dizer-lhe, que, aí, nós não existimos, todos, eu não existo como pessoa
ou entidade que fala, aquele no qual eu estou não existe, mas você, tampouco, você não
existe.
Isso não quer dizer que seja preciso negá-lo, isso quer dizer, simplesmente, que é preciso
estar, inteiramente, disponível, e cada vez mais no Instante Presente porque, quando o Apelo
de Maria chegar, da facilidade com a qual você se colocou nesse estado, antes que o reset ou
a estase lhe caia por cima, você tem três dias para decidir.
Portanto, aí, o que acontece a partir da Atribuição Vibral e, já, antes, está, simplesmente, aí,
para mostrar-lhes, não para julgá-los, mas para estar em seu lugar, muito exatamente, e não
alhures.
O que quer dizer que é preciso, se você o deseja, é claro, ver tudo isso cada vez mais
precisamente, não para ali aderir ou para refutá-lo, como à época, mas para deixá-lo passar.
Só deve existir a Luz e você.
Quando você dorme, o mundo não existe mais, exceto que, aí, você vai dormir de um modo
bizarro, durante três dias e três noites, quando vão acontecer muitas coisas.
Portanto, o que quer que se desenrole, quer você ganhe milhões na loto, quer você tenha
mulher que parta ou uma nova namorada, isso não tem qualquer espécie de importância
porque, se você depende de recompensas ou de gratificações exteriores, ou de angústias,
mesmo, se quiser, o que você sente, como você vai fazer quando tudo isso vai desaparecer?
Em que você vai apoiar-se?
No que você é, e o que você é nada tem a ver com o que foi elaborado e construído na cena
de teatro.
E, ainda uma vez eu o repito, como a cada vez, isso não é uma negação ou uma recusa de
ver, é, justamente, uma visão bem mais ampla, bem mais vasta, bem mais espalhada do que o
que você pode, mesmo, imaginar ou supor.
E isso é muito simples, isso nada tem a ver com o que quer que seja, está aí exatamente no
instante em que está a totalidade, porque a Passagem, a Última Passagem faz-se no Instante
Presente.
Ele não se faz no Sol, porque o corpo de Existência está lá, ele não se faz em outra dimensão.
Isso quer dizer que, qualquer que seja sua Atribuição Vibral, qualquer que seja seu destino, é
melhor estar aqui para vivê-lo, é o que isso quer dizer.
Portanto, quaisquer que sejam os elementos que você tenha revelado por si mesmo, as
experiências que você tenha vivido, as mais fantásticas como as mais aterrorizantes, aliás,
tudo isso deve dissolver-se, e isso se dissolve a partir do instante em que você fica tranquilo,
nós o repetimos isso há dois anos.
Portanto, ainda uma vez, e como foi dito antes de mim, pelo Mestre Philippe, é de sua
qualidade de desaparecimento que se encontra a solução.
Se você desaparece para esse mundo, no sono, ou no Êxtase, e não na fuga, isso se faz em
plena lucidez, em plena consciência, se preferem.
Vocês são ajudados, para isso, pelos quatro Pilares, pelo Canal Mariano, pela Onda de Vida.
Mas imaginem que, tendo vivido o Si, como havia sido precisado há anos por Anael, quando da
instalação do Si, sempre foi dito que o Si é maravilhoso, mas que, mesmo ao nível do Si pode-
se, não regredir, isso não existe, mas dar meia volta, porque a alma continua presente e há
necessidade de manter certa estrutura rígida, que se chama a 3D unificada, ou porque há uma
missão, entre aspas, a cumprir e você sabe muito bem que, quando se é Liberado, não há
missão.
Para aquele que está no Si, ele mesmo pode encarregar-se de uma missão, mas é por sua
conta e risco.
Entretanto, há impulsos da alma, há impulsos da personalidade e há, também, impulsos do
Espírito.
O que os levam para a complexidade não vem do Espírito, aqueles que os levam para as
experiências e para as vibrações, aqueles que os levam a reuniões, como nós fazemos há
alguns anos, estão aí apenas para recriar egrégoras, poder, e não para ser livre.
A Morada de Paz Suprema é esse lugar no qual as experiências têm sido vividas ou não,
energéticas, Vibrais, Comunhões, Fusões, Dissoluções, eu não vou recitá-las a cada vez.
Se você é, e se você observa que, nos momentos em que você é claro, ou seja, eu não chamo
a isso meditação, mas um momento no qual você está consigo mesmo, você sente muito bem
o que se desenrola, não ao nível das energias, não ao nível das vibrações, mas, diretamente,
na consciência.
É isso que você vê, nesse momento: você vê, cada vez mais, sua própria consciência.
Então, com mais ou menos angústia, como foi colocado há pouco como questão, com mais ou
menos dores, com mais ou menos a noção de um objetivo a procurar ou de algo a encontrar,
mas isso você o vê, claramente.
Olhe, as questões que são emitidas agora, aqui e alhures, não são mais questões do mental
que pedala (você vê bem que não isso não pedala mais), são interrogações e questionamentos
existenciais, posicionamentos entre a Eternidade e o efêmero, entre o que é importante e o que
não o é, e os resultados, é claro, são profundamente diferentes.
Porque, em um caso, se você tenta responder à questão de um objetivo, por exemplo, achando
que é louvável, o que é que vai acontecer?
Isso pode ser o objetivo ou não importa o quê, mas algo que o interroga sobre o efêmero.
Você vai constatar, muito simplesmente, esse pensamento, essa interrogação vai girar cada
vez mais, quer seja a angústia, isso será similar, ela vai voltar, subir.
Enquanto, se você mantém o Instante Presente no Aqui e Agora, tudo isso não existe.
Então, é claro, a personalidade pode ter tendência a apropriar-se disso para dizer,por exemplo:
«Bem, eu nada mais faço nesse mundo, eu me retiro em um canto e medito», ou «Eu estou
com pressa de partir».
Mas, se você estivesse, constantemente, na Eternidade, apesar do corpo e apesar da
consciência desse mundo, não haveria mais qualquer preocupação.
Isso foi demonstrado, amplamente, pelas Estrelas, pelos Anciões e pelos Seres que menos
deixaram vestígios, é o que você vive, você também.
Aí vocês estão, como eu disse há alguns dias, nessa escala de música que se toca.
Então, vocês podem sentir o Triângulo do Ar, por exemplo, nesse momento, depois, outro
interveniente virá, aí será o Triângulo da Terra: toca-se a música.
Mas não é uma música que tem um objetivo, de criar uma sinfonia, de criar uma história, é uma
música que os remete ao Silêncio musical, ou seja, à Eternidade.
Porque a nota de música é cada vez mais precisa e, quando há a perfeição do que é visto na
consciência, o que é musical torna-se perfeito e faz-se sem esforço.
Aí também é a Graça.
É claro que há o aprendizado, e vocês têm feito o aprendizado da Luz, agora, vocês podem,
entre aspas: tocar com a Luz.
Isso quer dizer manifestar os plenos potenciais de seus Elementos que constituem o Eterno
através dos Triângulos, através das diferentes manifestações, mas vocês sabem bem que
essas manifestações são apenas muletas para reencontrar, ainda mais facilmente, o instante
presente.
Como você sabe que está no Instante Presente?
Você não sabe mais, absolutamente, você não está mais lá.
Você adormece.
E, se você não adormece, você mantém a Morada de Paz Suprema.
O que é que acontece na Morada de Paz Suprema nesse momento, não para aqueles que dela
vivem a experiência, mas aqueles que ali se instalam, duradouramente?
A vida continua.
A Clareza é cada vez maior, não nesse mundo que é perturbado e que será cada vez mais
perturbado, progressivamente e à medida que a Luz mexer tudo isso, mas, simplesmente, ao
nível interior, ou seja, que você está lúcido, mesmo se não saiba porquê, mesmo se você se
coloca, ainda, a questão de porque tal problema, tal dor ou tal emergência de um fenômeno,
você além disso.
E é isso que é preciso levar a efeito, eu diria.
É demonstrar-se a si mesmo que, o que quer que aconteça ao seu corpo, à sua carteira, às
suas relações, quaisquer que sejam, você mantém essa conexão e esse estado.
Então, é claro, no início, isso pode desencadear uma dificuldade, mas, se você consegue
desaparecer, como você diz, dormir, pelo sim ou pelo não e, por vezes, mesmo, a ter uma
dificuldade para lembrar-se do que você estava fazendo antes, ou, mesmo, quem você é (isso
vai acontecer-lhe cada vez mais frequentemente): você dorme, você me escuta falar ou você
escuta uma canalização ou você lê um texto e, de repente, vem a interrogação a mais terrível e
a mais surpreendente que pode chegar: você se pergunta quem você é.
Isso é muito bom sinal, porque, quando esse sinal está aí, quando isso acontece, você sabe,
conhecemos todos isso pela manhã, quando se acorda, há um momento em que se diz: «Mas
quem eu sou, onde eu estou?», e você observa que, agora, para muitos de vocês, esses
momentos existem, mas não há necessidade de dormir.
Isso o toma dirigindo, isso o toma fazendo a limpeza, de repente, você se coloca a questão:
«Mas quem sou eu?».
Isso não é uma busca de objetivo, não é uma necessidade de responder à questão, é que você
não sabe mais quem você é dentro de uma pessoa.
Esse é um sinal importante, como o adormecimento, como a capacidade para viver uma
emoção, por exemplo, uma angústia, mesmo, vê-la, experimentá-la, mas não sofrê-la.
Tudo isso é o que vocês vivem, são mecanismos de ajuste extremamente finos.
É para isso que nós decidimos, durante este mês, dar-lhes essas Notas, eu diria, de estrada,
mas esses relatórios de estrada são as Notas da Ascensão, porque é o que se desenrola entre
a passagem da primeira Estrela e o Apelo de Maria.
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Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e irmãs nessa assembleia e em toda pessoa que se dignar a ler, recebam amizade e
Amor, no coração.
… Silêncio…
Bem amada, o Instante Presente pode representar, eu diria, um desafio, nos primeiros tempos.
Vocês têm observado, uns e outros, que havia momentos nos quais esse instante presente
estava aí, e momentos nos quais ele não estava mais.
A característica do Instante Presente é de ser liberado dos pensamentos, liberado de tudo o
que vem do passado, como tudo o que pode projetar-se em um futuro.
O Instante Presente engloba, ao mesmo tempo, o passado, o presente e o futuro, não em uma
perspectiva linear, mas, bem mais, transcendental.
De fato, apenas quando você não é mais afetado, de maneira alguma, por seu passado, e
quando você está desembaraçada de toda projeção no instante seguinte, ou em um instante
futuro, que o presente pode desenvolver sua majestade e conduz você a manifestar o Amor o
mais puro, o mais incondicionado e o mais transparente possível.
Essa presença no Instante Presente é, de algum modo, um desaparecimento total do que
condiciona e orienta o que você nomeia a vida e o que nós nomeamos a vida na encarnação.
Quais são as premissas que são, então, não a procurar, mas, sim, a observar no desenrolar de
sua vida e de seus dias?
Há, primeiramente, um momento que eu qualificaria de desengate ou desligamento, no qual há
como uma espécie de ruptura da linearidade da consciência habitual e comum.
Cada instante é condicionado, é claro, no ser humano, pelos condicionamentos, pelas
experiências do passado, tanto as feridas como as alegrias desse passado, mas, também, de
uma necessidade de proteger-se, pela projeção, na antecipação dos instantes seguintes.
Na vivência do Instante Presente, por experiência, primeiramente, quer seja desencadeada por
subidas vibratórias ou pela ignição de uma das Coroas radiantes ou, ainda, da Onda de vida ou
da Comunhão por intermédio do Canal Mariano, o Instante Presente é, portanto, um instante
que eu qualificaria de não linear e de instante sem tempo.
O instante sem tempo é o instante no qual o tempo não se desconta mais, que dá um
sentimento e uma vivência de imobilidade, de irrealidade, ao mesmo tempo estando
densificado no peso de sua presença de Espírito na matéria.
O que há a observar é, exatamente, isso.
Nos instantes em que isso se produz, os casos os mais importantes traduzem-se por um
adormecimento espontâneo ou uma ruptura da consciência, que corresponde ao que foi dito
anteriormente, o que pode ser chamado o sentido de não mais ser uma pessoa, que chama a
consciência a perguntar-se quem é ela, onde ela está, ou, eventualmente, em qual vida ou
trama de vida ela se inscreve.
Essa ruptura de linearidade que corresponde ao Instante Presente tem sido desenvolvida,
durante esses anos, através da prática do que é nomeado, o que foi nomeado e é, ainda,
nomeado Hic e Nunc ou, se prefere, Aqui e Agora ou, se prefere, IM e IS, um dos segmentos
da Cruz cardinal de sua cabeça.
O Instante Presente é identificável entre todos, porque é um instante que pode aparecer como
suspenso ou um instante que não pertence à linearidade vivida ainda que apenas alguns
segundos antes.
Aí também existem, portanto, nessa vida comum, elementos que se sobrepõem e que se
acrescentam à consciência comum que fazem você tocar, de algum modo, nesses momentos
comuns, a Verdade.
Você o sentirá, se já não aconteceu, fácil e simplesmente, a partir do instante em que você se
surpreende, a si mesmo, por não seguir um fio lógico em seus pensamentos, em suas
emoções, em suas projeções ou em suas reminiscências.
Nesses instantes há, realmente, uma saturação da Alegria, mas não uma saturação da Alegria
que consista em extrair-se desse mundo ou a viver a extração desse mundo, o que se poderia
nomear de sequestro, mas, bem mais, no curso ou decurso da vida a mais comum que seja,
nas tarefas as mais repetitivas ou as mais insignificantes que você tenha a fazer.
Esses instantes, de momento, bastante efêmeros, vão tomar cada vez mais importância.
Do mesmo modo, acontecem-lhe momentos, no curso de seus dias como de suas noites, nos
quais lhe parece viver algo de irreal, não em seu aspecto desconhecido, mas em seu aspecto,
simplesmente, não comum e, no entanto, já conhecido.
A energia e a vibração, naquele momento, são semelhantes, mas não é a mesma que a Onda
de Vida.
Ela corresponde a uma ativação que eu qualificaria de local, os chacras dos pés, situados sob
a planta dos pés, e que dão um sentimento de contato, por vezes, mesmo, dolorosos com a
terra.
Em outras circunstâncias, você constatará que são os Triângulos elementares da cabeça que
se ativam, geralmente, dois a dois.
Tudo isso traduz os mecanismos que estão no trabalho para a instalação do Instante Presente,
o Instante Presente final que é, simplesmente, a Passagem final orquestrada pelo Arcanjo Uriel
e que sobrevém após o Anúncio de Maria.
O Instante Presente é o lugar no qual se situa a Eternidade e, portanto, a reconexão com a
Fonte definitiva, que corresponde ao que foi chamado, pela própria Fonte: a Promessa e o
Juramento, que a Fonte o lembrou há poucos meses.
Tudo isso se encarna, eu diria, nos mais profundos da Terra, até seu Núcleo cristalino, do
mesmo modo, em vocês, até o mais profundo de seu coração e de suas profundezas.
Quarta Parte.
Eu sou UM AMIGO.
De meu coração ao seu coração, o Amor.
A questão que é colocada é, portanto, uma pergunta concernente ao sentido e significado da
maturidade.
Colocar a questão da maturidade evoca, necessariamente, a existência da imaturidade ou, em
outros termos, como prematuridade ou imaturidade, pouco importa.
É, de algum modo, levar em consideração parâmetros que nada mais têm a ver com a noção
de imaturidade ou de maturidade.
A maturidade de que falamos é, mais, um sentido de responsabilidade.
A responsabilidade concorre e manifesta é uma das manifestações da Autonomia e da
Liberdade.
A maturidade é reconhecer, também, a liberdade de cada um através de suas escolhas, suas
experiências, seus posicionamentos, suas opiniões.
Respeitar o julgamento do outro sem julgá-lo si mesmo.
Respeitar o que o outro emite, o que o outro é, vendo-o pelo que ele é e não pelo que ele
apresenta, ou seja,a ver além da aparência, ver além do parecer, ir até o Coração do Coração,
no qual, em definitivo, nós somos, todos, sob uma expressão diferente, a mesma Unidade, a
mesma Verdade, a mesma Fonte e a mesma Alegria.
Só o olhar limitado e distanciado nos faz crer no inverso, de acordo com nossa idade, de
acordo com nossa condição, segundo nosso meio de origem e segundo nosso programa de
vida, simplesmente.
… Silêncio…
Eu rendo graças ao seu acolhimento, e estou pronto, agora, para retransmitir sua próxima
questão.
QUESTÃO 19: no dia de meus sessenta e um anos, tomei consciência de que o tempo a
partir do dia de meu nascimento havia desaparecido, e eu o vivi como um luto. Era a
irrupção do Momento Presente, como qualificar isso?
O Instante Presente, quando ele faz irrupção assim, é o que vai permitir, como muitos de nós o
constatamos em nossa vida, desembocar na resiliência e nas capacidades de superação as
mais extraordinárias inscritas no ser humano.
Ser confrontado a uma angústia – e eu passei por isso jovem, portanto, posso falar disso sem
problema – quando a angústia atinge o que vocês nomeariam seu ápice, ou seja, quando essa
angústia ou esse medo toma todo o lugar, até confundir, mesmo, a consciência comum, é
nesses instantes que pode acontecer o melhor, porque é nesses instantes que há, como você
exprimiu, uma forma de capitulação, uma forma de "Para que serve?".
Nesse "Para que serve" e nessa capitulação, o ser, em seu ego, reconhece, naquele instante,
que não há mais qualquer poder sobre ele mesmo ou sua vida.
Esse ápice, essa crise máxima, eu repito, quer seja a morte ou uma angústia, uma angústia de
morte ou um medo, qualquer que seja, vai induzir uma espécie de sobressalto da própria alma
para um perigo real ou suposto, que vai levar, de algum modo, a uma revolução e uma
transformação interiores.
Porque nenhuma experiência desse domínio, assim como o que vocês nomeiam as
experiências de morte iminente, vividas por inúmeras pessoas, irmãos e irmãs nesta Terra,
sempre provocou um antes e um depois, sem colocar-se a questão de se esse antes era
melhor do que o depois ou o inverso.
É nesse espaço, e nesse espaço de tempo muito preciso que se encontra o apoio possível ao
que você poderia nomear uma espécie de reviravolta ou, se prefere, de subida.
Toda descida é acompanhada de uma subida, no mínimo, equivalente.
Eu não evocarei conhecimentos matemáticos do princípio de Arquimedes, mas é exatamente a
mesma coisa que se produz para a consciência humana.
Há situações, e vocês as conhecem – quer seja um aniversário, quer seja um luto, um
casamento, um divórcio ou uma mudança, ou todos os eventos considerados como traumáticos
na vida comum – que portam, neles, a possibilidade do embrião do instante presente, pela
capacidade para superar, justamente, o que obstrui o campo da consciência linear, não lutando
contra, mas dizendo, como você tão bem exprimiu, "Para que serve? Tudo é vão".
É quando há essa capitulação da consciência comum, do pensamento comum, que pode haver
a irrupção do Supramental, irrupção da Supraconsciência ou, mesmo, do Canal Mariano ou da
Onda de Vida, nesses tempos precisos da humanidade.
A compaixão e o desapego.
A compaixão é uma das manifestações do coração e da Unidade.
A compaixão é sofrer com o outro, experimentar o que o outro sente.
À primeira vista, é, efetivamente, o inverso do desapego.
Esse não é, verdadeiramente, o caso.
A compaixão o faz tomar consciência da realidade do outro e de seu afeto em relação ao outro
e ao que ele vive.
A compaixão pode ser incômoda em algumas situações, mas ela desemboca, na ilustração, eu
diria, restrita, no Amor.
Essa imagem restrita é ligada, justamente, à falta de desapego e, portanto, ao envolvimento ao
outro.
Existiram, desde a minha vinda a esta Terra, inúmeros seres que me seguiram, que tomaram
os meus passos, tomaram as minhas palavras e que, sobretudo, viveram o que eu vivi.
A compaixão e o desapego, quando seguem juntos e manifestam-se juntos, permitem à Luz e
à Verdade jorrarem.
Eu dizia, aliás: "Quando vocês forem dois em meu Nome, eu estarei entre vocês".
A compaixão, a capacidade para ser o outro é, exatamente, o que eu dizia quando de minha
passagem em um corpo.
A compaixão vivida com desapego o faz sair da personificação da relação,mas vem manifestar
a minha Presença na relação.
A verdadeira compaixão é desapego, mas ela não é seu fruto ou seu trabalho.
Ela decorre da interação de seu coração com o coração da pessoa com a qual a compaixão
exprime-se.
Assim, portanto, a compaixão vivida segundo a pessoa não o faz sair da pessoa, e ela se
traduzirá, inevitavelmente, por uma incapacidade para desapegar-se das coisas, das situações
e das lembranças, apesar do coração estar aberto.
Porque esse coração, mesmo se seja o Amor incondicional, está, de algum modo, inserido no
amor condicionado.
É, portanto, um amor que não é livre, devido, mesmo, ao não desapego.
A compaixão é uma virtude da alma, mas nada tem a ver com uma virtude do Espírito.
A compaixão vivida no desapego propicia a você uma força, mas ela não vem, tampouco, de
você, ela vem, exclusivamente, da frase que eu pronunciei: "Quando vocês forem dois reunidos
em meu Nome, mesmo sem o saber e sem pronunciar o meu Nome, vocês farão intervir um
terceiro termo, que passa pela compaixão, pelo desapego, e que se nomeia, simplesmente, a
Graça."
Permitam-me, antes de escutar sua próxima questão, viver, com vocês, esse momento de
Graça.
… Graças…
QUESTÃO 21: ter vivido o Instante Presente uma vez, senão duas, isso induz a uma
mudança irremediável ou é uma experiência?
Se você identificou dois instantes ou duas experiências, e se você pensa que o Instante
Presente é onipresente, isso quer dizer, também, que cada minuto e cada sopro é preenchido
desse Instante Presente.
E isso só se pode viver se há liberação total das crenças, é claro, dos condicionamentos, das
próprias experiências, como de toda vibração.
É o desaparecimento.
Então, você pode viver uma multidão de Instantes Presentes, você pode viver uma multidão de
Aqui e Agora, tudo depende da resistência interior a esse Instante Presente.
Mas é muito fácil ver, não o Instante Presente, mesmo se tenhamos dado certo número de
elementos de resposta, mas, sobretudo, ver, eu diria, os resultados e os frutos disso.
Aquele que está, permanentemente, no Instante Presente, não pode mais ser afetado,
interiormente, por qualquer evento que seja: o mais dramático, o mais irritante como o mais
grave.
Você é capaz disso?
Você é capaz de considerar sua própria morte em dois minutos, sem ser tomada de uma
angústia insuperável?
Você é capaz de fazer abstração do que você recebe de um irmão ou de uma irmã, ou por
carta mesmo, que não vá ao sentido do que você é, sem ser afetada por isso e manter a
mesma Alegria, a mesma Presença, o que quer que aconteça?
Será que há momentos nos quais, mesmo durante várias horas, não existam nem
pensamentos, nem emoções, nem desejos, nem não desejos, nos quais há essa vacuidade?
O que eu quero dizer com isso é que o Instante Presente tem marcadores, mas, como você
exprimiu, não é porque você o viveu duas vezes ou, mesmo, mil vezes, que você tenha
certeza.
Vocês querem, a todo preço, encontrar marcadores de certeza no exterior ou nos sinais.
É claro que existem sinais, mas a melhor prova é o estado de sua consciência, é o estado de
seu humor, é o estado de sua Clareza interior.
Será que você é capaz de viver o que há a viver nesse estado e viver os traumatismos, os
choques, como as alegrias, com os mesmos estados?
Então, se você faz isso, sim.
Mas, agora, não é a repetição de um ou vários Instantes Presentes que sobrevêm, de maneira
inesperada, que faz a realidade pessoal da Liberação.
Mas, é claro, isso não foi suficientemente insistido anteriormente, em todo caso, nas respostas
que vocês tiveram, há, obviamente, um processo que começou, eu lhes disse, coletivo, que
concerne a toda a humanidade, todo o Sistema Solar, e ninguém poderá subtrair-se disso, quer
seja sob a Terra ou pela morte.
Vocês devem viver isso.
E eu diria que esse será, verdadeiramente, o momento no qual você poderá estar segura e
certa.
Se você está segura e certa, isso quer dizer que você não coloca, mesmo, a questão.
Enquanto existe, em você, a questão de saber "Será que eu sou escolhida, será que eu vibro
na Coroa certa?", mas é que você ali não está, absolutamente, uma vez que você coloca essa
questão, a si mesmo, já.
É uma questão, olhe, eu tenho certeza de que, tanto aqui como alhures, você está,
frequentemente, colocando-se essa questão.
Assim que chega essa questão: "Será que eu estou Livre ou não?", isso quer dizer o quê?
Mas isso quer dizer que você não está Livre, qualquer que seja o estado de seu Coração,
também.
Isso não quer dizer que você não será liberada no momento vindo, mas eu a lembro de que
você vai viver um momento coletivo no qual ninguém pode subtrair-se da Luz.
É impossível.
Então, é claro, se você se coloca a questão de saber se você está Livre ou não, isso já não é
bom, entre aspas.
"Não bom", isso nada quer dizer, mas digamos que não é o bom método, não é?
Porque a Liberação, o Liberado, ele não se coloca a questão.
Ele não vai saber se está liberado ou se o outro está liberado, uma vez que ele não considera
mais a possibilidade de um confinamento, porque ele viu os bastidores e ele sabe que o teatro
no qual ele atua, como dizia Bidi, é uma ilusão total.
É a Vida que é verdadeira, é o que flui que é verdadeiro, é a beleza que é verdadeira, é a
Alegria que é verdadeira.
Todo o resto são apenas camadas de fuligem, camadas de carbono que são colocadas diante
da Verdade e que a sufocam, pouco a pouco.
E, no movimento coletivo, nesse momento coletivo que está chegando, todo mundo está no
mesmo barco, qualquer que seja a idade, qualquer que seja a experiência, qualquer que seja a
Liberação obtida ou não.
Então, eu sei que houve escritos que diziam que haveria muitos chamados e poucos
escolhidos, mas isso são, eu repito, condições preliminares.
Mas, no momento em que o evento coletivo produz-se, nada mais de tudo isso existe, saber se
você está liberado ou não, porque, de qualquer modo, como nós o dissemos, terminou.
QUESTÃO 22: a memória da alma ou alguns aspectos do Instante Presente podem ter
pontos comuns com a Crucificação?
Sim, é claro.
É o momento no qual há essa queda intermitente da alma em uma profundeza.
Há uma angústia, um medo ou outro.
É claro, é uma crucificação, mas não se deve confundir a crucificação do corpo com a
Crucificação que, instantaneamente, ao mesmo tempo, há Crucificação e Ressurreição.
A crucificação sozinha é uma perversão, é claro.
Portanto, o princípio da Crucificação, ser colocado na cruz, é como disse Cristo: "Eu entrego
meu Espírito em Suas mãos", ou seja, como exprimimos em outros momentos, com outros
intervenientes e outras questões, o que vocês nomearam a capitulação.
Vocês rendem as armas, porque o Amor não tem necessidade de qualquer arma.
Nada há a defender, nem a vida nem a morte, porque é a Vida.
E, é claro, existem experiências e, aliás, na linguagem entre amantes, pode-se dizer "você me
crucificou", ou seja, você me traiu, mas, é claro, é uma metáfora.
Mas isso pode ser vivido, efetivamente, como uma crucificação interior.
Mas não esquecer que a crucificação, ao nível dos jogos da consciência e não da
personalidade física é que se vai pregar, é claro, é algo que se traduz, instantaneamente, pela
Passagem, a Reversão Final.
Mas é preciso aceitar tudo soltar.
Eu creio que eu disse, há anos, vocês queriam os amendoins, colocavam a mão no frasco,
mas mantinham a mão fechada, e a mão não sai mais do frasco.
É preciso tudo soltar.
Você é capaz de tudo soltar?
Atenção, não é dito que é preciso tudo abandonar, suicidar-se, matar-se ou outro.
Isso para nada serve, porque é uma reação.
Mas coloque-se a questão, em sua consciência: você está pronto, real e concretamente?
Estar pronto não quer dizer ter vontade de fugir desse mundo ou estar exasperado por esse
mundo, nós também, aliás.
Simplesmente, é estar lúcido, totalmente, não como uma fuga, justamente, do presente, mas
aceitar ser apenas essa poeira que apareceu e que desaparecerá.
Porque é, unicamente, naquele momento, que a grandeza e a majestade do que você é pode
aparecer, não antes.
É o mesmo princípio de minha metáfora da mão no frasco.
É preciso renunciar a tudo, não, por um ato consciente, distribuir os seus bens, mas por uma
decisão interior real e realmente tomada.
QUESTÃO 23: você pode dizer-nos onde nós estamos em relação à Estrela que anuncia
a Estrela?
QUESTÃO 24: você poderia esclarecer-me sobre a lei do Amor incondicional desprovido
de sentimento e de emoção?
É essa Alegria infinita, esse contentamento infinito que flui de você, permanentemente.
Portanto, não há lugar para a emoção.
Assim que há emoção, há condição, uma vez eu a emoção é apenas a reação a um
condicionamento passado.
Emoção quer dizer pôr em movimento, e a emoção define-se apenas em relação a um quadro
de pensamento, um quadro de experiência e em relação à experiência passada.
Você pode escutar e ter arrepios, uma emoção ao escutar a música, pintando.
É um momento no qual você está conectado, mas não é isso o Amor incondicional.
É o Amor que se manifesta, sobretudo, quando você nada faz ou independentemente de você,
quando você faz alguma coisa.
É algo que não seca diante das contrariedades, diante dos conflitos como eu disse há dois, três
dias, é a capacidade para pôr o Amor à frente.
Mas, enquanto você tenta ou desliga-se de um amor emoção, como você quer o Amor
incondicionado?
É, mesmo, antiético.
O problema é que o ser humano, todos, sem exceção, quando nós estamos na Terra, e há o
véu do esquecimento, e enquanto não se tenha sido Liberado ou enquanto não se tenha
descoberto o Si, nós temos tendência a chamar Amor, porque isso nos parece a expressão do
belo, isso nos parece a expressão de uma atração para com um ser, para com um quadro,
para com uma música, para com uma árvore, mas é, já, uma projeção de consciência.
Eu o lembro que, nós mesmos, Arcanjos, como eu já o disse em 2012, somos apenas a
representação do que está em você.
Nós não temos mais existência do que vocês mesmos, mesmo se aparecemos ao redor do Sol.
É para as necessidades de uma causa, mas tudo isso não existe para o Absoluto e
o Parabrahman.
Portanto, a Verdade é você, para além de todas as verdades relativas e para além, mesmo, da
Verdade absoluta.
Eu diria, portanto, que a Verdade absoluta é você.
Eu aproveito a minha Presença para lembrá-lo de que, após a dissolução desse mundo e a
Última Passagem desse mundo, você está só, como quando de sua morte.
Você deve ousar ir ao outro lado para ali ser acolhido.
Você não pode saber o que há do outro lado sem ali ter ido, você mesmo.
A Verdade está aí.
Ela o espera.
Ela já está aí.
Essa solidão, o fato de estar só, quaisquer que sejam as Comunhões que você estabeleça
conosco, quaisquer que sejam as Comunhões que você instale entre irmãos e irmãs e que,
com razão, nada são.
São apenas elementos facilitadores para o que está aí, para essa Última Passagem.
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Canalização de URIEL: Ver na primeira parte. URIEL – Retorno para a Eternidade.
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Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e, depois do que lhes deu
Uriel, vamos continuar essas notas de fevereiro, se quiserem, e vamos, então, escutar as
questões, e eu vou responder à primeira, exceto se ela não me concirna.
Vamos.
Foi a mesma coisa, aliás, se vocês olham para trás, para as diferentes irmãs Estrelas, como
Ma Ananda Moyi ou como outras que estão na encarnação hoje, e que viveram, portanto, a
revelação na pureza da Infância e que se tornaram mais ou menos transparentes.
Se você está, realmente, no Instante Presente, você será liberado desse mundo, acolhendo
tudo o que a vida apresenta a você e atravessando-o, ou seja, sem procurar, necessariamente,
reagir.
Então, é claro, se há dores, é preciso tratar, mas atenção, a dor, também, está frequentemente
aí, sobretudo, neste período, para que você atravesse.
Isso não quer dizer ser masoquista, isso quer dizer, simplesmente, que, pela emergência dessa
dor durante este período, você tem a possibilidade de atravessar isso.
Porque a dor, pode-se dizer que é uma resistência, mesmo se não seja culpa daquele que
sofre, como se diz.
Pode ser, por exemplo, uma ferida imposta, psicológica ou outra, mas, em definitivo, essa
ferida imposta do exterior corresponde, sempre, a uma falha interior, na qual essa ferida pode
aparecer.
Ora, a Transparência, desaparecendo através da Transparência, não pode mais ali haver dor.
Portanto, é um apelo à Transparência.
Os mecanismos de eliminação que se produzem nesse momento, ao nível do ventre, ao nível
do chacra da garganta e, também, por vezes, ao nível de lugares nos quais se encontram as
Portas, ao nível do corpo, são extremamente importantes para ajudá-los, de algum modo, a
ajustar-se em sua Atribuição Vibral.
Então, efetivamente, a pureza pode ser vista em algo que não é transparente, mas a
verdadeira Transparência é como se disséssemos que um vidro é puro.
Ela será cada vez mais clara e, efetivamente, o copo será puro, desencadeará uma
Transparência, mas a pureza e a Transparência não vão, necessariamente, juntas, ao nível da
consciência, concorda?
A pureza recorre, portanto, à noção de algo que se refinou, por exemplo, as Estrelas e nossas
irmãs ameríndias. Snow e No Eyes têm essa pureza, aliás, olhem seus nomes, Clareza e
Visão, não é?
Portanto, você vê, aí, algo que é essencial, há dois modos, em todo caso, até agora: ou você
lustra o diamante, você passava o tempo, muito tempo a elevar-se, em consciência, e em
vibração nos tempos anteriores, encontrando as causas, as razões, ao nível mental, emocional,
memorial de problemas, e foi importante.
Hoje, é preciso, efetivamente, estar consciente de que isso continua válido, mas que há outra
verdade por cima, então, isso pode ser a Graça, simplesmente, que age, mas, nesse momento,
são, mais, os ajustes de preparação para a festa final que se desenrola em seu Templo, nesse
saco.
Então, esse saco está mais ou menos confortável com o corpo de Existência, mais ou menos
confortável com as feridas que possam restar, mais ou menos confortável com as cicatrizes
que possam restar, e, aí, cabe a você ver.
Ou você encadeia o que se chamam cuidados com a causalidade, ou você atravessa, mas não
forçando na dor, tornando-se humilde e tornando-se transparente, porque a Humildade
acompanha-se da Transparência.
A força acompanha-se da pureza.
E se você vê, por exemplo, a vida de nossas irmãs ocidentais em relação às nossas irmãs
orientais ou ameríndias, há, de qualquer forma, uma muito grande diferença.
Em algumas irmãs, no Ocidente, apareceu, sobretudo, primeiramente, a pureza da criança,
enquanto nos povos autóctones como se diz, ou mais conectados do que no Ocidente, quer
sejam os ameríndios ou os índios, propriamente ditos, da Índia, hindus, se preferem, aí há,
verdadeiramente, dois esquemas possíveis de Liberação.
Um desses esquemas era mais a pureza, quando vocês veem, por exemplo, Ma Ananda Moyi,
ela é transparente e pura.
Vocês olham nossas irmãs Snow e No Eyes, é a pureza, mas No Eyes, não quer dizer que ela
era transparente, porque suas funções nada tinham a ver com aquelas à época; a pureza era
mais importante do que a Transparência.
Hoje, para vocês, pureza e Transparência vão juntas, geralmente, mas, por vezes, há uma
predominância da pureza e, em outros casos, uma predominância da Transparência.
A Transparência é a rendição total, a pureza é algo que foi adquirido por um polimento, por
uma elevação, aí está a diferença essencial.
QUESTÃO 27: há momentos muito intensos, nos quais há grande cansaço de tudo,
tanto da espiritualidade como de toda busca e nos quais tenho a impressão de perder a
cabeça. Acrescenta-se a isso a evidência de que nada mais havia ao que agarrar-se. Eu
tenho a impressão de que tenho que aceitar essa evidência e deixar fazer, deixar-me
perfurar, totalmente, para que tudo desapareça. O que você pensa disso?
Sim, compre uma serra, para cortar a cabeça, o mais rapidamente possível.
É evidente que essa passagem, vocês a vivem, com mais ou menos facilidade, quaisquer que
sejam suas experiências passadas.
Vocês puderam viver uma experiência da Graça, vocês puderam viver, mesmo, a Liberação
pela Onda de Vida, totalmente, das Linhas de predações.
Vocês puderam viver a comunhão com Maria, talvez, mas, é claro, a cabeça é dura e,
efetivamente, é-lhe mostrado, através do que você descreve, como você mesmo diz, perder a
cabeça.
Mas é o que pode acontecer de melhor.
Porque vocês são persuadidos de que é a cabeça que comanda, ainda que apenas as ações
comuns, mas eu posso garantir-lhes que isso não é verdade.
Será que Teresa ou Gemma colocar-se-iam a questão de sua cabeça ou de controlar o que
quer que fosse?
Ser casada com Cristo é ser a esposa de Cristo, é estar pronto ou pronta para endossar tudo o
que Ele quer fazer-lhe, endossar, porque sua única felicidade é de estar unido a Ele, o resto
não existe mais.
Então, é claro, se o resto ainda existe e, efetivamente, não há mais busca e mais pesquisa, eu
lhe digo que é normal, você conseguiu.
Mas perceba isso.
É por isso que é preciso cortar a cabeça, porque ela quererá jamais aceitá-lo.
Só o coração pode aceitá-lo.
É preciso aceitar tudo perder, nada ter a agarrar-se, para ser livre.
Enquanto isso não aconteceu, eu não falo de circunstâncias de vida, hein?, eu falo,
simplesmente, de sua atitude em relação a essa noção, a essa noção de «Eu nada mais tenho
a agarrar-me», «Toda busca é inútil».
Mas é a verdade, é o que lhes disse Bidi.
É claro, o mental vai dizer: «Mas onde eu vou dormir? Onde eu vou comer?».
Eu não vou, ainda, remetê-los a Cristo: «será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai
comer amanhã?», não é?
E há, também: «Deixem os mortos enterrarem os mortos».
Você quer seguir a Vida ou seguir a morte?
É agora que você é atribuído, que você o vê claramente, portanto, é perfeitamente lógico.
Eu escuto, mas, aí, não respondo, prometo.
QUESTÃO 28: a que corresponde o fato de ver um ponto luminoso no alto, à esquerda,
que permanece no campo da visão?
Assim, de acordo com a localização dessa luz, dessa Estrela, você pode deduzir, pela vibração
que é emitida, pela atenção portada, qual é a que está na dianteira de sua cena e que
corresponde a um dos doze atributos de cada uma das doze Estrelas.
Eu escuto.
QUESTÃO 29: por vezes, quando eu sonho, minha consciência passa de corpo em
corpo, sem que haja identificação. Por vezes, eu sou, ao mesmo tempo, o personagem e
um observador que olha a cena. Isso é, simplesmente, um sonho, ou a experiência da
consciência?
Então, é claro, pode-se chamar isso de sonho, mas o sonho, se não é o estado Turiya, aquele
no qual você não está mais presente nesse mundo e presente em outros espaços e em outros
lugares?
Eles não são mais imaginários que o mundo no qual você está inserido.
Em todo caso, essas experiências – porque isso é uma experiência – permitem-lhe relaxar, eu
diria, da tensão da alma, mesmo após sua reversão, e as sensibilidades, ligadas ao corpo vital,
que poderiam, por vezes, agradar a alma, fazê-la considerar outro ciclo, outro caminho, outra
possibilidade.
Isso está em curso no caminho, isso corresponde aos mecanismos que nós havíamos evocado
há alguns anos, que correspondem aos mecanismos de comunhões, de fusões, de dissoluções
ou de transferência de consciência em toda vida existente ou que tenha existido.
Esse é o apanágio da consciência ainda conduzida, em parte, pela alma.
Porque, a partir do instante em que a alma está dissolvida, tudo isso se esvanece sem
qualquer dificuldade, mesmo ao nível dos sonhos.
Nada mais há que possa interessar ao Espírito reencontrado.
Permitam-me, antes de escutar a próxima questão e retirar-me, viver com vocês um momento
de ressonância, em especial, ao nível de minha especificidade, ou seja, a Estrela AL e a Porta
AL, também.
…Silêncio…
QUESTÃO 30: pôr a personalidade de lado e tratá-la como inimiga não é permanecer na
dualidade e, portanto, impedir os processos de consciência?
Eu sou Irmão K.
Comunguemos, no Silêncio, antes de dar-lhes elementos de resposta em relação a essa
questão importante.
…Silêncio…
Bem amado, a personalidade é inerente a essa vida nesse mundo, qualquer que seja o grau de
transformação, qualquer que seja a Liberação, a personalidade estará, sempre, presente.
As únicas coisas que podem desaparecer são o mental e as emoções, mas jamais foi dito que
a personalidade devia ser combatida, analisada ou outro.
A personalidade é o que ela é, a Luz consegue penetrar essa personalidade, mas, até o
momento final, jamais a personalidade estará ausente.
Se não há personalidade, como você vai fazer para arranjar-se nesse mundo e nessa vida?
É tão estúpido querer combater a personalidade como querer fazer desaparecer a realidade na
qual você está, a título individual.
Assim, portanto, a personalidade melhora, transforma-se pela ação da Luz que é, eu o lembro,
liberadora.
Os planos vibrais em ação, através de seus corpos de Existência, permitem transcender a
personalidade.
É preciso conceber isso não como o desaparecimento da personalidade, mas, bem mais, como
algo que vem englobá-la, superá-la, acariciá-la e bonificá-la ou, se quiserem, torná-la mais
coerente e mais em acordo com as leis da Graça, as leis do Um.
Mas, jamais, a personalidade pode apagar-se completamente.
Não confundir a pessoa e a personalidade.
O desaparecimento da pessoa corresponde, efetivamente, a um desaparecimento de todo
elemento de pessoa e todo elemento de personalidade quando da experiência, ou quando de
vai-e-vens, mas de volta a esse mundo, no instante presente, como nas vicissitudes e
obrigações dessa vida, há necessidade de manter uma personalidade coerente.
Essa tomada de consciência, que não é uma observação, mas, simplesmente, ver as coisas
tais como elas são, ensinará você a reconhecer, cada vez mais facilmente, e de maneira cada
vez mais evidente, o que é da ordem da pessoa e de seus interesses do que é da ordem de
seu coração.
Não há barreira, não há separação, não há, mesmo, oposição, simplesmente, qual é a ordem,
eu diria, de precedência?
O que é que você coloca à frente, como nos dizia nosso Comandante?
Mas não gire sua consciência para uma negação ou uma vontade de fazer desaparecer a
personalidade, porque isso fará apenas reforçá-la.
Nos níveis mais sutis, ou seja, tanto psicológico como espiritual, como em relação à Luz, isso
não existe, portanto, seu posicionamento deve ser adaptado às circunstâncias e aos planos
aos quais você se dirige.
Você não pode prever ao nível espiritual, você não pode prever ao nível do Espírito, porque ele
não conhece qualquer previsão, qualquer antecipação e qualquer sofrimento do passado.
Assim, portanto, você é capaz, e você será cada vez mais, facilmente, capaz de reconhecer o
elemento que se exprime em face de uma situação, em face de um determinado evento.
QUESTÃO 32: Cristo apresentou-se três vezes, de diferentes modos. O que pode
acontecer em seguida?
A maior parte das esposas de Cristo aceitaram-No, desde Sua primeira apresentação.
Em seguida, obviamente, Cristo pode apresentar-se de diferentes modos e de diferentes
maneiras, que eu nomearia, para simplificar, embora não as detalharei: aparições, símbolos do
Espírito Santo e manifestações do Espírito Santo, possibilidade de falar em línguas,
possibilidade de transes, possibilidade de exprimir os carismas do Espírito.
Tudo isso, é claro, está no trabalho, através da egrégora, da potência e da magnificência de
Cristo.
Assim, portanto, Cristo pode aparecer, também, como projeção de si mesmo, como ideal e
como vontade de seguir certo caminho.
O resultado é o mesmo.
Há o exemplo de Santos, no Ocidente, que não tinham, jamais, encontrado Cristo, que leram,
simplesmente, histórias sobre Sua passagem, que, talvez, leram os Evangelhos ou talvez não,
e que decidiram seguir esse caminho, ir ao Seu encontro, eles tudo abandonaram, seguindo os
preceitos de Cristo para andar nos passos Dele.
Eles foram recompensados para além de todas as suas esperanças, eles deram os grandes
Santos da história Ocidental.
Há alguns séculos, esses Santos não têm mais necessidade de aparecer de maneira tão
extensiva, mas manifestam-se, tanto junto à mãe de família, que nada pediu que não junto
àquele que orava outra coisa diferente de Cristo.
Simplesmente, há situações e oportunidades, e vibrações, que permitem o Reencontro com
Cristo.
O que eu quero dizer com isso é que esse Reencontro, ou real ou que ele seja imaginado, ou
que ele seja fantasma, deve traduzir-se em um plano ou em outro.
Se ele é real, isso basta para transformar, total e integralmente, a vida, mesmo se a
experiência ou o contato não se reproduza.
Assim, portanto, imaginar ou pensar uma sequência, não veja, aí, qualquer relação possível
com outra coisa que não a experiência e o que ela aportou.
Tudo isso seria apenas uma esperança, ou um desejo, mal colocado, exceto se, efetivamente,
naquele momento, você decida, por si mesmo, seguir os passos de Cristo e, então, pôr os seus
pés nos passos Dele.
Isso passa, é claro, por uma renúncia total a esse mundo, ou seja, que a afirmação de que
«Meu reino não é desse mundo» e que «Meu reino é alhures» é uma afirmação essencial.
Isso não é uma renúncia ao mundo, mas é uma renúncia a esse mundo e à sua ilusão.
Não há alternativa, quer ela venha de você ou que ela venha dele, isso nada mudará no
Reencontro final que vem no momento do Face a Face.
Assim, portanto, qualquer que seja a experiência ou qualquer que seja a projeção, o fantasma,
a imaginação ou a verdade do que você tenha vivido, isso deveria bastar para preencher o que
você é.
Se, contudo, não houve mudança, então, naquele momento, a projeção não tenha sido
suficiente, o imaginário não foi bastante fecundo para conduzi-lo aos arquétipos e, portanto, a
Ele.
Isso está ligado aos bloqueios inerentes à condição humana, ligado aos medos, aos apegos,
às memórias, às feridas.
Quando Cristo chama você, ou quando você chama Cristo, não pode ali haver meia-medida,
há, necessariamente, algo que se produz.
Quer seja pela potência de seu imaginário, pela potência de sua projeção ou, simplesmente,
por seu próprio desaparecimento.
Tanto em um caso como no outro, que são, no entanto, os dois extremos, eu diria, há a
possibilidade de viver esse Reencontro com Cristo e viver algumas coisas que não puderam
ser vividas até o presente.
Mas, daí a imaginar uma sequência, isso o afasta do próximo Reencontro.
QUESTÃO 33: minhas dores na parte inferior das costas e nos glúteos estão em ligação
com os processos energéticos atuais ou é um problema médico?
Como foi enunciado, tanto por nosso Comandante como pelo Arcanjo Uriel, e por diversas
vozes, a Terra vive, efetivamente, sua Ascensão.
Isso se acompanha, obviamente, por manifestações de atrito do fogo vital com o Fogo vibral no
núcleo da Terra que, eu o lembro, foi penetrado por esse Fogo Vibral e pela Luz do Amor do
Espírito Santo e da radiação do Ultravioleta.
Assim, portanto, a Terra expande-se.
Do mesmo modo, você pode manifestar, durante este período, dores em diferentes lugares do
corpo.
A dificuldade, efetivamente, e é concebível, pode ser perguntar-se se o que se manifesta é de
origem patológica ou fisiológica, ligado à Luz Vibral.
É muito simples, isso apenas é discernível, contudo, se você tem a dor, isso é discernível,
simplesmente, por sua capacidade para desaparecer, quando você está, se posso dizer,
vestido desse gênero de dores.
Tanto mais que a zona correspondente ao sacrum e à região lombar é, muito fortemente,
impactada pelas modificações que sobrevêm, nesse momento mesmo, no Núcleo cristalino da
Terra e no manto da Terra.
Por simpatia e por ressonância, o que está em você é como o que está na Terra, então, é
claro, podem, também, existir os dois processos.
A diferença fundamental é que, quando há uma dor e você não consegue desaparecer, quer
seja, simplesmente, no sono ou, simplesmente, no alinhamento, então, isso quer dizer que há
resistência, e quem diz resistência diz não fisiológico, e quem diz não fisiológico diz, naquele
momento, patologia preexistente amplificada ou magnificada.
Basta olhar o que se desenrola, muito exatamente, por esse processo: seja quando você
desaparece, na meditação, no alinhamento, ou em seu sono, a dor não existe mais, ou a dor
incomoda, efetivamente, seu alinhamento ou persiste, seja no adormecimento ou em outros
momentos.
Naquele momento, essa dor é, talvez, uma resistência ou é, talvez, uma patologia, revelada,
desvendada pela amplificação da irradiação telúrica e antigravitacional da Terra.
Assim, portanto, dessa simples observação, você pode deduzir a existência ou não de uma
patologia ou de uma resistência, o que dá no mesmo.
A resistência chama você ou para resistir ainda mais, ou para ver o porquê dessa resistência
em relação, simplesmente, ao que se desenrola em seu quotidiano.
Em seguida, se essa dor é, simplesmente, uma resistência sem patologia associada ou
preexistente, então, naquele momento, basta tratar a dor com os meios convencionais, ou não,
e agir, efetivamente, como você diz, medicamente, se ela não desaparece pelos meios que eu
dei, ou seja, o desaparecimento por si mesmo.
Se há patologia, ela tem toda chance, nesta fase, eu diria, de eliminação final, de ressurgir e de
voltar a manifestar-se como eliminação e não cristalização.
A diferença é essencial.
Mas qualquer que seja a origem dessa dor, quer ela seja ligada às circunstâncias geofísicas e
biofísicas da Terra, quer ela seja ligada a uma resistência ou que ela seja ligada a uma
patologia preexistente ou não, há necessidade de aliviar.
Esse alívio pode vir pelo desaparecimento de você mesmo ou pela subida vibratória ou, então,
observar as resistências, atravessá-las e, se há patologia, naquele momento, a Luz é colocada
em destaque, eu diria (se a patologia é preexistente), a dor corresponde a uma eliminação.
Mas é perfeitamente desejável favorecer, pelas vias que vocês conhecem, ou que praticam,
essas eliminações.
Tanto em um caso como no outro, o «ficar tranquilo» e o «nada fazer» não se aplicam a um
desequilíbrio do corpo ou uma manifestação do corpo, mesmo se ela seja, unicamente, ligada
à própria Luz ou às circunstâncias geofísicas ou biofísicas da Terra.
Ele será ouvido de modo uniforme, e eu creio, de qualquer modo, que, devido aos ruídos
ambientes da Terra, será difícil de subtrair-se ao que será dito naquele momento.
Ninguém, naquele momento, poderá dizer que o ignorou.
Ninguém, naquele momento, poderá dizer que tem outra coisa a fazer ou outra coisa a ser.
Assim, qualquer pessoa, em qualquer ponto desta Terra e desse Sistema Solar, porque, é
claro, não há apenas humanos presentes nesta Terra, há outras vidas, outras consciências e
outros humanos em outros planetas desse Sistema Solar.
Onde quer que eles estejam, mesmo protegidos pelos anéis de Saturno, eles ouvirão, de
maneira indelével, o Canto do Céu e da Terra, assim como a minha voz, que se exprimirá,
intimamente, no coração de cada um.
Hoje, e no tempo que lhes resta a percorrer até a vinda da segunda Estrela, a verdadeira
Estrela, meu Anúncio situar-se-á, efetivamente, em torno desse período.
Ninguém poderá ali subtrair-se, ninguém poderá dizer que não o ouviu, porque isso se
desenrola tanto no ouvido como em seu coração, e o reconhecimento de seu coração é bem
mais importante do que o reconhecimento auditivo.
Porque esse reconhecimento de coração manifestar-se-á, quer o coração esteja trancado com
quatro voltas como aberto pela metade, isso não tem qualquer espécie de importância, uma
vez que as condições de minha intervenção foram estabelecidas a partir do instante da
Liberação da Terra e assim que o processo de Ascensão coletiva foi desencadeado.
Assim, portanto, efetivamente, ninguém poderá dizer que não sabia, naquele momento.
E é nesses momentos, por vezes, terríveis e aterrorizantes para alguns, que se encontra a
última Graça e a doação do Amor de uma Mãe a cada um de seus filhos, sem qualquer
distinção do que quer que seja em relação a esse mundo.
Assim, portanto, mesmo aquele que se assenta, ainda, de maneira intermitente, em Saturno
tem, ele também, a possibilidade dessa redenção.
Assim é a lei de Amor, assim é a lei de Cristo.
E não pode ser derrogada, de maneira alguma, e em circunstância alguma.
…Silêncio…
QUESTÃO 35: concernente à passagem da segunda Estrela, todo mundo verá a mesma
coisa e será compreendido da mesma maneira?
Mas, além, mesmo, da visão, haverá, eu diria, um efeito poderoso na consciência e no conjunto
de forças de vida sobre este planeta.
A Terra ali já reagiu, em numerosas reprises.
Aí, ela se aproxima, doravante, ela foi anunciada pela primeira Estrela, visível, unicamente, no
hemisfério norte.
Em contrapartida, a visibilidade da Estrela corresponderá, verdadeiramente, à chegada de
mudanças importantes, que coincidirão, como eu disse, de perto e suficientemente de perto,
com o evento.
Eu sou No Eyes.
Irmãos e irmãs no Grande Espírito, eu saúdo e honro a sua presença.
Assim, então, eu venho responder a essa questão em relação aos Triângulos da cabeça.
Vocês vão aperceber-se de que cada zona que é percebida não, unicamente, não é estática,
além de ser percebida, é móvel, portanto, mas, além disso, muda de cor e dá percepções
específicas e possibilidades da consciência profundamente diferentes.
Do mesmo modo que a pinça da mão é formada entre o polegar e o indicador, do mesmo modo
os Triângulos, em sua vibração e em seu posicionamento, em sua mudança de orientação, em
seu desdobramento ou em sua contração, leva-os a circular e a ser eficaz nos mundos e
universos multidimensionais.
Assim, portanto, sim, a estrutura do corpo de Existência não é fixa, ela é plástica,
completamente.
Vocês vão constatar que as zonas percebidas sob a forma de pontos, de Portas ou de
Triângulos vão ativar-se.
Vocês vão, efetivamente, constatar que os pontos podem reverter-se, que a base do Triângulo
pode ampliar-se ou que as próprias dimensões aparentes de alguns Triângulos podem
modificar-se, eu diria, quase ao infinito.
Isso é evidente porque corresponde ao que nós chamamos os Estruturadores dos mundos, e
eu não falo de Agenciadores, eu não falo de Administradores nem de Mães Geneticistas, eu
falo de Consciências que não são mais antropomorfizadas e que estão estabilizadas em uma
dimensão que está além de qualquer antropomorfismo e que corresponde, se querem, ao que
se chama, grosso modo, a civilização dos Triângulos oriundos dos Hayot Ha Kodesh.
É claro, existe certo número de elementos que lhes foram comunicados há algum tempo, que
permitem, por exemplo, ativar, seja com suas mãos, com cristais ou com a consciência,
diretamente, os Triângulos elementares da cabeça ou, ainda, as Portas do corpo.
Essas Portas são agenciadas e conectadas umas com as outras, desenhando, elas também,
Triângulos cujas funções e a manifestação são extremamente precisas.
Do mesmo modo que um recém-nascido observa seus pés, vocês observam o que acaba de
aparecer no campo de sua consciência, ou seja, o corpo de Existência.
Existe, portanto, um processo de inicialização ou, se preferem, em termos mais modernos, de
configuração do conjunto desses Triângulos.
Esse será o objeto, eu diria, de um depósito de conhecimento direto vibracional pelo Arcanjo
Metatron e o conjunto de forças Arcangélicas, de forças dos Melquisedeques e do conjunto de
Estrelas, a um dado momento, que não me cabe dar.
Durante este período será evidenciado, como um recém-nascido, se retomo o exemplo, que
olha seus pés, não sabe deles se servir e, a um dado momento, compreende que, com os pés
ele pode andar, com um apoio, com uma ajuda e, em seguida, sozinho.
Nós lhes mostraremos, então, e nós nos mostraremos, uns aos outros, nesse momento
preciso, para verificar que vocês se servem, perfeitamente, do que vocês são.
Isso não é para ser explorado agora, eu diria, exceto caso específico daqueles que têm algo a
viver em relação a isso, quer seja para eles ou para o conjunto de irmãos, ou para alguns
irmãos e irmãs desta Terra.
Qualquer que seja sua transformação multidimensional assinalada pela realidade desses
Triângulos, qualquer que seja a realidade de sua Liberação pela Onda de Vida, pelo chacra do
coração ou o Canal Mariano, o mais importante acontece, doravante, aqui e agora.
Onde quer que você seja chamado por essas Presenças Triangulares ou por nossas
Presenças, o importante é encarná-las, aqui mesmo, aí, onde vocês estão, na ilusão, até o
momento em que o conjunto da humanidade da Terra, do Sistema Solar, estiver, integralmente,
recoberto do que ele é, ou seja, da Luz adamantina, na qual o Sol, é claro, desempenhará um
papel.
Por analogia, eu diria que vocês não têm necessidade de conhecer os nomes e a localização
dos músculos que lhes servem para andar e, no entanto, andam.
É o mesmo para o corpo de Existência, com um pequeno aprendizado.
Eu escuto a questão seguinte.
QUESTÃO 37: eu tive um sono no qual eu fazia o aprendizado de voar sem asas. Isso
tem a ver com o Corpo de Existência e o que acaba de ser dito?
Meu bem amado, só você pode saber, em função da ativação de seus próprios Triângulos, de
maneira consciente.
Não pode haver projeção de algo que não exista, nesse nível, já, em sua matéria.
Assim, portanto, isso pode ser, simplesmente, um sonho sem sentido ou um sonho repleto de
sentido que corresponde ao que eu acabo de explicar.
No Eyes saúda-os.
QUESTÃO 38: você tem conselhos a dar-nos para chegar ao Abandono total?
Eu venho, então, responder a uma questão: existe algo que você possa fazer para chegar ao
Abandono total?
Você, estritamente, nada pode fazer, isso sempre foi dito, isso sempre foi manifestado e
exprimido de diferentes modos.
Querer chegar ao Abandono total é um reflexo do ego, porque existe, ainda, quando ele se vê
chegar a algum lugar no qual ele não pode chegar.
Só o Abandono à Luz real, manifestado, conscientizado e concretizado pela alegria de sua vida
e a facilidade de sua vida em sua consciência é a prova irremediável disso.
Conduzir sua vida não é a mesma coisa que deixar a Vida conduzir você.
O melhor modo de ser Liberado e de esperar a Liberação, a Liberação não é da espera, é
aceitar tudo o que a Vida apresenta a você, em qualquer situação que seja, e atravessá-lo.
Você não pode, de onde você está, de seu ponto de vista ou de qualquer ponto de vista que
seja, ou de qualquer olhar que seja, quer seja aquele do ego, quer seja aquele do Si, quer seja
aquele do corpo de Existência não pode conduzir, aqui, nesse mundo, no instante presente, ao
Abandono total.
Uma vez que o Abandono total não é, unicamente, o Abandono à Luz nem a Passagem do ego
ao coração, é o desaparecimento puro e simples de tudo o que trata de uma existência
limitada, mesmo se essa existência limitada esteja, ainda, presente.
Isso necessita, eu diria, de uma conduta interior de cada minuto, de cada sopro não,
simplesmente, como observador, mas como ser inscrito nos quatro Pilares e que põe,
permanentemente, o outro e o Amor à frente ao invés de si.
Enquanto isso não é realizado, não é, mesmo, considerável falar de Abandono total.
O Abandono à Luz foi uma etapa importante das Núpcias Celestes e dos anos que se
seguiram.
Hoje, vocês têm, em si, o conjunto de elementos, vibratórios e de consciência, assim como
intelectuais e emocionais, que lhes dão todos os elementos através dos quais foi dito, durante
o período ligado a Autres Dimensions e que os leva ao limiar do guardião do limiar.
Mas, aí, há apenas você, e você sozinho.
Nada nem ninguém pode ser-lhe de qualquer ajuda, porque é você que transpõe, se se pode
dizê-lo, esse passo, e ninguém mais.
Nenhuma técnica poderá facilitar isso.
Em contrapartida, existem inumeráveis técnicas, sobre as quais eu não voltarei, que lhes
permitiram, de algum modo, aproximar-se desse guardião do limiar.
Mas você está sozinho para vivê-lo.
É preciso atravessá-lo, é preciso, em consciência, considerar, realmente, a possibilidade de
seu desaparecimento, a possibilidade de sua morte iminente, no sentido da pessoa, para
transpor isso.
Isso os remete, de maneira inevitável, ao Choque da humanidade, que vocês vivem, nesse
momento mesmo, conforme sua situação, em relação à passagem da primeira Estrela e antes
da vinda da segunda Estrela, ou da verdadeira Estrela, se preferem.
Você tem, por si mesmo, que descobrir como você se coloca, aí onde você está atribuído e,
efetivamente, você vê agora, cada vez mais claramente, o que resiste em você, como em sua
vida, em suas interações e, aí, é você que decide.
O Abandono encontra-se em suas capacidades para não mais lutar, para não mais fazer, para
não mais querer o que quer que seja, nem como experiência, nem como vida, ao mesmo
tempo não recusando a Vida.
Porque, lembre-se de que há a raiva, lembre-se de que há a negociação, antes da aceitação, é
exatamente o que você vive, nesse momento.
Alguns estão conscientes disso, a partir de agora, eu diria que outros ficarão conscientes no
momento final, e isso será ou a Graça ou o pavor.
Isso será função do que você é, não na aparência, não em um papel social, não em um
parecer, não em uma energia ou uma vibração, não em um papel, qualquer que seja, mas, sim,
em face de si mesmo, nesse Face a Face.
É o que você vive nesse momento.
QUESTÃO 39: os cientistas, oficiais ou não oficiais, detectaram a aproximação da
segunda Estrela, ou seja, Hercolubus?
É claro, houve inúmeras lendas, inúmeras deformações, mas um fato cósmico é um fato
cósmico, mesmo no confinamento.
É claro, esse elemento de seu cosmos foi observado, mesmo antes de vê-lo, mas eu posso
afirmar que ele já é visto há vinte numerosos bons anos.
Simplesmente, e é o que choca seus cientistas, é que sua velocidade varia em função de
resistências que ele encontra.
Essa Estrela criará um vasto campo elétrico que vem despolarizar a superfície da Terra,
totalmente, o que põe fim à rotação e à gravitação, isso, durante três dias.
Levantar-se-á, depois, um novo céu, não, absolutamente, uma nova Terra, mas uma Terra
diferente, na qual o Sol não se levantará mais no ponto habitual, mas no ponto em que se
deitava anteriormente.
Isso vocês verão sem cálculos e sem instrumentos de ótica, com seus olhos de carne, mas
perceberão os efeitos disso, o que já é o caso, desde a atribuição vibral e, sobretudo, desde a
passagem da primeira Estrela, se preferem, da Estrela que anuncia a Estrela.
Quinta Parte.
Todas as bênçãos.
Vamos, se querem, continuar nessa publicação do mês de fevereiro, as Notas.
Então, vamos começar, caro amigo, com a primeira questão que foi formulada.
QUESTÃO 40: sentir uma consciência vir colar-se e passear em nós, sem nosso acordo,
pode ser considerado como uma violação ou, efetivamente, como um processo que nos
permite abrir-nos ao Desconhecido, ao Amor, ao Ilimitado?
Então, caro amigo, essa questão é muito interessante, porque nós havíamos falado, já há
vários anos, das possibilidades de comunhão, de fusão, de deslocalização da consciência.
Naquele momento, vocês deviam estabelecer uma comunicação vibratória, oral,
eventualmente, para decidir viver essa comunhão ou ir visitar, se se pode dizer, em
consciência, sem, necessariamente, o corpo de Existência, outros lugares; é a mobilidade da
consciência que se realiza nesse momento.
A dificuldade, como foi exprimido por essa questão, para falar de violação, é preciso que haja
penetração no interior de alguma coisa.
Ora, eu lhes disse – e isso foi repetido já três ou quatro vezes desde ontem – há uma
sobreposição dimensional da 3D e da 5D.
Nas dimensões unificadas nada há a violar, porque tudo é transparente, tudo é percebido
instantaneamente, ao mesmo tempo.
Um reencontro que se produza, por exemplo, entre corpos de Existência, pode fazer-se com o
Corpo de Existência ou, diretamente, de consciência a consciência.
O problema é que existe, nesse mundo no qual vocês ainda estão presentes, há limites, o
limite do corpo; ligado a essa noção de limite decorre, diretamente, o confinamento.
Vocês estão confinados, de algum modo, com a impressão, efetivamente, de que algo pode
penetrá-los, uma consciência pode penetrá-los sem pedir seu acordo.
Mas se você mesmo tornou-se mais ou menos transparente e, portanto, mais ou menos na
quinta dimensão, em curso de Ascensão, quais meios você tem, efetivamente, de bloquear
tudo o que o penetra?
Isso é válido, efetivamente, para as consciências, mas é válido, também, para todas as ondas
que percorrem a Terra.
Portanto, essa Transparência é inevitável, durante o tempo da sobreposição de um mundo
limitado de um lado, e de um mundo ilimitado do outro lado.
Portanto, é claro, para a personalidade que se vive nesse corpo, há violação, mas, para aquele
que está no coração, não pode haver violação.
Porque uma energia chega, uma consciência chega, ela o atravessa e ela vai fazer ressoar, ou
não, em você, alguma coisa.
Então, é claro, isso pode ser desagradável, mesmo se você esteja perfeitamente equilibrado,
perfeitamente liberado, eu diria, você será mais ou menos afetado pelas consciências que
reencontram lá de cima ou daqui, de outros lugares, mas, também, por todas as correntes
energéticas, telúricas, geobiológicas que estão presentes sobre a Terra.
Há uma permeabilidade, na falta de Transparência, de momento, que decorre, diretamente, da
sobreposição do Face a Face individual, mas da sobreposição de dois mundos que não têm as
mesmas regras nesse mundo ação-reação.
Então, é claro, mesmo Cristo, se Ele vem ao seu lado, há os que estão na personalidade ou,
mesmo, quando Maria lançar seu Apelo, que vão chamar a isso uma violação.
Há violação a partir do instante em que não há Transparência.
Há violação a partir do instante em que a informação, a energia, a vibração, a corrente elétrica,
a consciência que entra não está, como dizer..., em acordo com sua vibração.
Mas se você é totalmente transparente, primeiro, o que não está em ressonância não pode
manifestar-se porque, se você é transparente, isso quer dizer que você desapareceu e que
você é Luz, mesmo estando, ainda, presente nesse corpo.
Mas as leis da Luz cobrem, se posso dizer, e ultrapassam, amplamente, as leis da ação-
reação.
Isso quer dizer que, nesses momentos, você pode observar o sentimento de uma violação ou
de uma intrusão, em todo caso.
Mas o sentimento de intrusão concerne, diretamente, aos limites.
Isso quer dizer que, em você há, ainda, limites.
Se você é suficientemente transparente, em que uma energia pertencente a esse mundo ou
que venha de planos infernais ou de planos da sombra ou de planos da Luz pode incomodá-lo?
É claro, há uma intrusão, há um ajuste, mesmo para a Luz, o Face a Face, mas, também, para
todas as outras energias.
Então, é claro, isso pode afetá-los e vocês se tornam, eu diria, todos, eletrossensíveis e
magnetossensíveis, mas, também, sensíveis, no plano da consciência, a tudo o que se
apresenta e que, de momento, era, frequentemente, invisível.
Portanto, o perigo é recair na necessidade de proteger-se e, portanto, de redobrar rituais de
proteção, rituais de orações e, portanto, fazer-se pôr o dedo na dualidade.
Há dois modos de proceder: se vocês já estão a caminho para essa Transparência, para essa
Humildade e essa Simplicidade, vocês acolhem, indistintamente, tudo o que se apresenta e
tudo o que os atravessa, porque nada pode afetá-los, em definitivo, hein?, nem as ondas, nem
as consciências, nem os desencarnados, nem os demônios.
Vocês estão em outro nível de realidade quando estão, nesse corpo, liberados.
Isso não quer dizer que isso não existe, não quer dizer que vocês não vão senti-lo, ressenti-lo,
ser afetados por isso, mesmo, mas vocês não descreverão, jamais, isso, como uma violação
ou uma intrusão.
Se há violação e intrusão, é que, necessariamente, vocês ainda têm limites.
Vocês deveriam ser, eu deveria dizer, impassíveis a toda manifestação nesse mundo, de
consciência ou de energia.
É o único modo de atravessar, não parar, nem a sombra (isso, isso vai melhor), mas, ainda
mais, parar a Luz, porque parar a Luz, enquanto a Luz se derrama, pode criar desordens e,
portanto, a Luz, nesses casos, é, também, uma intrusão.
É apenas a partir do momento em que você é sua própria Luz, inteiramente, que nenhuma
intrusão pode produzir-se.
Por exemplo, você pode estar dormindo e ser atacado, ou concebê-lo como tal, mas, se você é
transparente, nem mesmo você será acordado pelas forças que o atacam.
Você é transparente, também, para elas.
Você não tem qualquer tomada, em si, que permita a intrusão.
O que é que permite a intrusão ou o sentimento de violação?
É o medo, é claro, é a predação nesse mundo, tanto a sua como aquela do outro.
Não se esqueça de que os demônios obedecem à Luz, eles não podem fazer de outro modo, é
impossível.
Olhe Cristo, ele ordena aos demônios para lançarem-se nos animais, e eles saltam pelo
penhasco.
Não há necessidade de oração ou de ritual.
A Luz dissolve os demônios, tanto os seus como aqueles dos outros.
Portanto, um demônio constituído por uma força elementar ou organizada pelo que resta de
predação, mesmo se as linhas de predação tenham desaparecido, há, sempre, os arcontes
que estão prontos a manifestar-se ou outras entidades que não pertencem ao mundo da Luz.
Mas se elas se manifestam a você, é que há uma razão.
Porque, se você é suficientemente luminoso, eu deveria dizer, mesmo, suficientemente
transparente, e se você é capaz, nessa situação, de apagar-se, de desaparecer, mas o
demônio desaparece também.
A Luz pode ser, também, devastadora para aqueles que mantêm a opacidade ou a dualidade.
E, no entanto, será que a Luz é mal?
No entanto, ela faz o mal.
Mas o mal que é feito depende apenas de seu posicionamento em relação à Luz e de nada
mais.
Bem, creio que vou escutar as últimas questões, e vou permanecer, também, porque eles me
venderam todos os bilhetes.
Então, aí, caro amigo, isso foi explicado, já, há numerosos anos.
Hildegarde de Bingen e Anael insistiram no esforço não dos alimentos ou da toxicidade ou da
pureza dos alimentos, mas o que se chama o esforço de digestão.
Vocês não comem o prana, vocês comem seis vezes o prana, porque é do prana agenciado
em partículas adamantinas e é muito nutritivo.
Então, é claro, seu corpo é um marcador.
Se você engole algo e sente, mesmo se tem fome, porque a fome, quando você experimenta a
fome, você não sabe se é, unicamente, um sinal químico ligado à glicemia, ligado aos
endócrinos ou se é um sinal, realmente, de sua consciência ou do corpo em sua totalidade.
E há hábitos, também, que se põem em cima disso.
Fazer três refeições, comer pela manhã, ao meio-dia, à noite, dizendo-se que, se você não
respeita isso, vai desenvolver doenças.
Mas você vê, efetivamente, por si mesmo, que o que o torna doente é o alimento, não é o fato
de não comer, exceto se você tem hipoglicemias ou sintomas que necessitam de uma
correção, não é?
Portanto, cada caso é um caso diferente, cada pessoa tem um comportamento diferente, mas o
melhor modo de proceder é não decidir isso ou aquilo em seus alimentos, é ver o que seu
corpo reclama, uma vez que ele está dentro, porque, antes que ele esteja dentro, você sabe se
é bom ou não para você.
Às vezes, você tem vontade, por exemplo, de beber tal bebida que você tem o hábito de beber,
e você decide bebê-la e, naquele momento, essa bebida que, de hábito, não dá problema
algum, começa a desencadear-lhe um problema.
É similar para os alimentos.
Você deve ter constatado que alguns alimentos não passam mais, absolutamente, e que outros
passam sem dificuldade.
E não são, necessariamente, sempre, as regras que foram editadas até o presente.
Às vezes, seu corpo pode chamá-lo a comer um steak bem sangrento ou cru, porque seu corpo
reclama-o.
Não é a mesma coisa do que ter vontade de comer a carne, porque é um hábito ou porque é
um prazer.
Você observa, aliás, que o que lhe dava prazer não consegue mais dar-lhe prazer ou, então,
muito mais rapidamente do que antes ou, então, alguns hábitos alimentares ou de consumo
veem-se recusados pelo corpo, mesmo se sua cabeça diz sim, o corpo diz não.
Então, o que é que você faz nesses casos?
Você segue os hábitos, você segue seus hábitos alimentares, você segue seu gosto, você
segue seu desejo ou você cuida do que exprime o corpo?
Não há necessidade de chacra, nem mesmo do Canal Mariano, eu falei disso há alguns
meses, sobre a decisão, por exemplo, de ir a uma loja comprar uma salada e sair com um
pepino, mesmo se você não goste de pepino.
Tudo isso é da lógica elementar.
Você não vai continuar a alimentar-se de tal modo se sente que seu estômago ou o conjunto
de seu corpo recusa-o.
Para escutar o corpo é preciso escutar não a sua cabeça, não os seus desejos, não as suas
concepções de alimentação, mesmo se seja preciso privilegiar, efetivamente, vocês sabem
disso, aliás, as pequenas quantidades regulares, ao invés de refeições constituídas como
antes.
O ser humano é o único animal, mamífero, que organizou refeições em horário fixo.
De qualquer forma, é preciso saber disso.
É como se você visse uma serpente que espera o meio-dia para comer.
Isso seria, de qualquer forma, bizarro, não é?
Ora, se esse corpo está, agora, liberado, deixe-o exprimir o que ele quer, não o que quer sua
cabeça ou seu gosto, ou os seus sentidos ou as convenções sociais.
Por que comer a tal hora porque é a hora de comer?
Não há hora para comer.
Não há hora para dormir.
Não há hora para fazer o amor.
Por que é que vocês querem colocar horários nas refeições?
Então, é claro, por convenção social ou por comodidade, é mais prático, em uma casa ou em
um lugar ou em um escritório reunir-se à mesma hora, é claro.
Mas, quando você está só, o que é que você segue?
Seu apetite, o apetite do outro, o que lhe diz o corpo ou o que lhe diz a sua cabeça?
O corpo não lhe mentirá, jamais, mesmo se seja um alimento que você conhece, que você
tenha absorvido milhares de vezes, pode chegar um momento no qual esse alimento não pode
mais passar, o corpo não o quer.
E, por vezes, o corpo vai chamá-lo a comer algo que lhe parecia totalmente absurdo.
Então, se você segue o gosto, você será pego na armadilha a cada vez.
Porque o gosto não é, necessariamente, o que corresponde ao corpo, e é essa a dificuldade
para as pessoas que têm o hábito de alguns gostos, de alguns alimentos, de algumas texturas,
de algumas características, por gosto.
Mas, aí, o ventre comanda.
Eu lhes falei, não por acaso, do plexo solar e do chacra da garganta, nesse momento – é o que
está de cada lado do coração – porque, efetivamente, é-lhes dado a ver o efeito, por exemplo,
de uma contrariedade ou de uma energia que vai fazer-lhes «gulp» na garganta ou «gulp» no
ventre, em função dos alimentos que vocês ingerem e, em breve, vocês constatarão que isso
se produz, também, para os pensamentos.
Esse é o estágio o mais, mais sádico para alguns, mas o mais evoluído para outros.
Vocês vão constatar que, conforme seus pensamentos, seu próprio corpo reage.
Você vai dizer: «Bem, eu vou à praia», e você vai sentir que o corpo não quer ir.
No entanto, você diz: «Eu quero ir».
É similar para tudo.
E são coisas cada vez mais sutis.
Similar ao nível do pensamento: você vai aperceber-se, por exemplo, de que há um problema
que voltava sem parar e que, com a pequena bicicleta da época, gira assim, mas, agora, ela
não pode mais girar.
Portanto, isso se produz com os alimentos, isso se produz e produzir-se-á, cada vez mais, com
seus pensamentos, ou seja, quando você tiver pensamentos que não são, verdadeiramente,
Amor, bem, porque os temos, todos, mesmo quando se é Liberado vivo, mesmo eu, em minha
vida, há, sempre, momentos em que se irrita, isso faz parte da relação social, muito simples.
E há, às vezes, coisas que o enervam ou há coisas que vêm agredi-lo, mas, a um dado
momento, você verá que, quando você emitir essa agressão ou algo que não está, eu diria, em
uma espécie de sintonia com a Luz, bem, isso não vai dar certo.
Aliás, há exemplos nas diferentes regiões do mundo, sob diferentes versões e que foram, aliás,
sugeridas, de modo hábil, pelos fantoches – que se creem, ainda, fantoches, eles não são,
mesmo, mais, fantoches.
Cabe a você ver a que você dá seu corpo e sua consciência, a quem você porta atenção, o que
é que você decide resistir, porque isso lhe agrada, enquanto, talvez, ao que você é, na
Eternidade, isso não tem, absolutamente, qualquer importância.
Você está, como disseram outros intervenientes, verdadeiramente, no Choque da humanidade,
na revelação desse Choque, a título individual e, muito em breve, verdadeiramente, coletivo.
Ninguém poderá passar através das malhas da rede.
Não há lugar algum onde esconder-se.
Nada há a que agarrar-se.
Nem mesmo a espiritualidade.
Deixe cair e esqueça de tudo isso.
Fale agora, doravante, unicamente, da consciência.
A consciência e a a-consciência.
Não para dizer coisas disso, mas para vivê-lo.
Quando eu digo fale, é exprimir o que você é, realmente.
E não o que pede seu gosto, seus hábitos, seus condicionamentos residuais, eu diria, que não
são mais Linhas de predação, mas que são, de qualquer forma, condicionamentos que você
mesmo induziu em si, conformando-se a um modelo social.
QUESTÃO 43: por duas vezes o silêncio da sala mudou, assim como a luminosidade. As
pessoas presentes constataram-no, a energia penetrou-me pelo alto da cabeça e pela
Porta KI-RIS-TI. O que aconteceu?
De momento, vocês tinham Cristo que se apresentava, eu os lembro, pela Porta KI-RIS-TI, que
bate à Porta posterior que é ligada, como por acaso, ao chacra do Coração.
A Porta KI-RIS-TI é a emergência do chacra do coração que há à frente, hein?, é a haste que
atravessa de trás para frente.
Essa haste estava encerrada não pela bainha dos chacras que, também, estavam encerradas,
mas é liberada pela descida ao longo do canal mediano, que se tornou Canal do Éter, pelas
partículas adamantinas que queimaram as bainhas isolantes dos chacras.
Restava uma última bainha isolante que é diretamente ligada ao Verbo Criador, ou seja, ao
décimo primeiro corpo, mas, também, à comunicação e à circulação da Luz entre KI-RIS-TI,
atrás, e os três pontos à frente, e reciprocamente.
Isso quer dizer que os quatro Pilares do coração estão ativos não, unicamente, na consciência,
mas, também, em sua estrutura física e de Existência.
Isso pode dar-lhes variações, e isso pode ir até problemas do ritmo cardíaco, mas é uma
transformação que é necessária.
Há uma fusão que se realiza entre a Onda de Vida, os chacras dos pés, todos os chacras,
todas as Portas, todas as Estrelas, o Canal Mariano, todos os Triângulos do corpo de
Existência e a estrutura específica que é uma forma de geodese, eu não posso dizer melhor,
que é uma reunião de vinte e quatro frequências e de vinte e quatro Triângulos ao nível do
CORAÇÃO.
Aí é o CORAÇÃO, o que se chama o Átomo Embrião principial, primeira emanação do
Absoluto, presente em cada um.
Aí está por que, sim, efetivamente, e, aliás, quando Uriel voltar, vocês terão esse
esclarecimento e esse efeito estroboscópico que os penetra por toda a parte e vocês serão
irradiados, também, por formigamentos na parte superior do corpo e que vão penetrar,
progressivamente, todo o corpo.
Naquele momento, a equanimidade é real, ou seja, na expressão popular: você está pronto
para dar sua camisa.
Porque você sabe que o outro é você, por tê-lo vivido.
Mas se você põe o Amor à frente, você permanecerá na equidade, portanto, na noção de
partilha.
Enquanto a equanimidade não é uma partilha, ela é uma adição, uma multiplicação e um
conjunto bem mais vasto, na condição de que isso seja, realmente, vivido, e de que isso não
seja algo que seja ligado ao fato de sentir-se superior a alguma coisa ou a uma situação ou a
outro irmão ou irmã.
Então, é claro que é mais fácil viver a Unidade comungando com os elementos.
É claro que é mais fácil viver a Unidade escutando-nos e escutando-se, como se faz aí, mas
isso não é a vida.
É uma preparação para a vida.
Uma preparação para a totalidade da Luz.
Lembre-se: a Luz não pode ser afetada ou modificada pela sombra.
É a sombra que se dissolve diante da Luz.
Aí também, é claro que há técnicas que permitem pacificar, ser menos sensível ao ambiente, e
é preciso utilizá-las.
Mas, quando isso concerne à consciência e que, efetivamente, como você diz, tudo está em
seu exato lugar,e se você se encontra em um magazine dez horas, doze horas por dia ou para
enfrentar moleques terríveis, crianças, ou enfrentar um marido que não vive, absolutamente, o
que você vive, o que é que você pode fazer?
É para você o desafio aqui.
Não é mais tempo, agora, de reajustar, de dizer eu mudo de país, eu mudo de profissão, eu
mudo de companheiro, eu mudo disso, eu mudo daquilo, não!
Você deve assumir, diretamente, o que se apresenta em sua vida.
Se você está à beira da morte, assuma.
Isso não quer dizer suportar, isso quer dizer tornar-se transparente, ver que você não é isso.
Mesmo se seja uma atividade alimentar indispensável.
Mesmo se isso lhe pareça impossível a superar ou a transpor.
Eu lhe asseguro que essa atmosfera, como você diz, de loja, não em muito tempo vai parecer-
lhe um porto seguro.
E eu não estou brincando, desta vez.
E isso não é, tampouco, nem uma pilantragem nem uma cenoura que eu agito diante de vocês,
é a realidade.
Eu procuro não dar-lhes medo nem fazê-los esperar o que quer que seja; eu procuro
demonstrar-lhes a realidade do que vocês vivem, com os alimentos, com os outros, com os
irmãos, as irmãs, os inimigos.
Você põe o Amor à frente ou não?
E isso vai tornar-se cada vez mais atualidade.
Porque, no momento em que Maria for chamá-lo, você põe o Amor à frente ou suas
preocupações comuns à frente?
A estase não acontecerá do mesmo modo, eu posso garantir-lhe isso.
Então, sim, há orações, há meditações, há rituais mágicos que permitem isolar-se em meio a
uma multidão, mas eu não creio, verdadeiramente, que o objetivo esteja aí.
É claro, se isso o torna doente e você recai na dualidade, não é grave, o importante é
reencontrar a Unidade imediatamente depois.
É à força de subir, descer e descer e subir que você encontra o equilíbrio.
Porque isso, você não sabe que você está equilibrado se não passou seu tempo a descer e a
subir..., entre o ego e o coração.
Mas isso deveria ser mais fácil agora, com o desbloqueio do eixo KI-RIS-TI com a Nova
Trindade.
Bem, eu creio que será a hora de parar, talvez, para aqueles que querem fazer um alinhamento
e para aqueles que querem divertir-se.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e espero revê-los muito em breve.
Vou tentar negociar vários bilhetes para amanhã.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, talvez, eu virei fazer um giro essa noite, para os
cuidados, para acompanhar Mestre Philippe, Li Shen e outros Melquisedeques.
E eu lhes digo, então, até qualquer hora, isso vai esquentar...
Bem, caros amigos, tomei um bilhete, antecipadamente, e eu lhes transmito, como de hábito,
todo o meu Amor, e eu me regozijo de estar com vocês nesse momento.
Se vocês têm questões, eu escuto, já, a primeira, e verei se respondo, mas, a priori, vocês me
conhecem, há todas as chances de que eu responda.
QUESTÃO 46: você viveu os processos de consciência da Ascensão que descreve com
tal precisão?
A você.
O que eu vivi, a partir de meu primeiro encontro com o Sol, quando de uma meditação, muito
jovem, é o Instante Presente, é o que vocês poderiam chamar a Infinita Presença.
À época, havia muito poucos seres, há trinta anos, mais de trinta anos, que foram capazes de
viver o que se chama o Liberado Vivo.
Como vocês sabem, houve um Ser que foi tão liberado que ele não pôde, mesmo, integrar a
Confederação dos Melquisedeques, mas que nós, de qualquer forma, atraímos, se querem, na
importância do que ele transmite, e era Nisardagatta, é claro; ele se chama, hoje, BIDI.
No que concerne aos seres que viveram essa Liberação, isso concerne, é claro, àqueles que
vocês nomeiam os Avatares ou os Bodhisattva, ou seja, os seres que chegaram a esta Terra,
eu diria, voluntariamente, sem serem pegos na armadilha da lei da ação/reação, ou seja, do
carma, não é?
Houve alguns, e houve um que, é claro, foi o primeiro nesta Terra, a ver o processo e vivê-lo,
de descida do Supramental, era, é claro, Sri Aurobindo.
Vocês viveram não o despertar do Kundalini, mas o despertar, ou dos chacras, pela descida do
Espírito Santo, ou pela subida da Onda de Vida, o que faz duas proteções, a priori, contra
manifestações que nada têm a ver com a Luz vibral.
Portanto, nós não conhecemos isso, nós fizemos um caminho de Ascensão pessoal, que era
clássico e descrito, que consistia em purificar os chacras uns após os outros, no sentido da
subida, sem, necessariamente, implicar o Kundalini, certo?
E é, aliás, preferível que os charas superiores sejam abertos antes que o Kundalinisuba ou
antes que a Onda de Vida suba.
Portanto, não é sobreponível, porque a Onda de Vida não estava aí e, sobretudo, a grande
diferença, que é essencial, é que, antes do ano de 1984, havia a possibilidade de viver essa
Ascensão pessoal com todos os carismas e todos os sinais místicos dessa Ascensão, em
todas as tradições.
Mas era um evento individual, pessoal, e que não tinha ação direta visível no ambiente ou, vou
dizer..., no conjunto de irmãos e irmãs da humanidade que, hoje, são suscetíveis de viver isso.
Portanto, era uma Ascensão coletiva; vocês vivem, hoje, alguns de vocês, uma Ascensão
individual, já, há algum tempo, e, aí, agora, vocês entram em sincronia e em fase com a
Ascensão coletiva e global do conjunto do Sistema Solar.
Então, aí, há uma interconexão real, as manifestações da Unidade tornam-se cada vez maiores
para aqueles que as percebem, mas vocês constatam, também, que tudo está interligado ao
nível, mesmo, energético, quer seja da energia agradável ou da energia ligada à tecnologia ou
às anomalias presentes na superfície desta Terra.
Como, por exemplo, as linhas de predação que foram dissolvidas, mas cujas estruturas
monumentais, ligadas a alguns templos e alguns lugares do planeta estão, ainda, em pé, não
é?
Portanto, há uma memória, se preferem, um remanescente dessas linhas de predação que são
suscetíveis, se vocês não estão corretamente alinhados, de influenciar vocês.
Mas, globalmente, com a descida do Espírito Santo e com a subida da Onda de Vida, há um
mecanismo de amortecimento, eu diria, de exteriorização, se se pode dizer, dos processos que
não são, verdadeiramente, luminosos, quando da ativação de algumas luzes vibrais, mas
amputadas da dimensão Cristo e da dimensão Sírius, ou Maria, se vocês preferem.
Aí está em que jamais vocês viram descrição detalhada, antes deste período, daMerkabah, de
processos da consciência, da vibração em comparação à energia ou, ainda, dos chacras em
relação às Coroas radiantes.
Do mesmo modo que em minha vida, quando eu fundi com o Sol, é claro, o coração
permaneceu aberto, o terceiro olho também, e era o terceiro olho, não havia, ainda, reversão
possível.
Isso se tornou possível, vocês sabem, de qualquer forma, relativamente, há pouco tempo.
Ora, a maior parte dos Melquisedeques juntou-se ao céu antes ou em torno, no mais tardar, de
1984, para os últimos.
A partir de 1990, não havia mais essa presença, nós éramos obrigados a constituir, desde o
início ou, em todo caso, pouco tempo depois, com a descida do Espírito Santo, a primeira
irradiação vinda de Sírius, o Manto azul de Maria, nós fomos, todos, chamados para constituir
esse espaço intermediário de onde nós trabalhamos, nesses espaços interdimensionais, bem
acima dos Arcontes, é claro, que podem continuar a arrastar, mas em uma espécie de bolha de
proteção, um pouco como vocês, com os 132 dias.
Então não, nada há de sobreponível, mesmo se os circuitos – alguns são ativados do mesmo
modo – nada de sobreponível entre a Realização, o Despertar, a Liberação, tal como foi vivido,
individualmente, por um esforço ascendente (mesmo se houvesse Abandono), e o que
acontece, doravante, com as energias descendentes e ascendentes.
Não é, absolutamente, a mesma situação.
O que explica, aliás, e felizmente, a massa de seres humanos relativamente importante em
relação ao tempo antes de 1984, de seres em Despertar ou em Liberação.
------------------------
… Silêncio…
Eu escuto, agora, o primeiro questionamento.
Assim, a ruptura do pericárdio cria uma liberação do coração, a abertura do coração é uma
abertura do coração.
A liberação do coração corresponde, de fato, ao fim da alma nela mesma; a ruptura do coração
é, portanto, o testemunho da dissolução da alma; a abertura do coração é ligada à ativação do
chacra do coração e, por vezes, à associação com a Onda de Vida, com o que nós nomeamos
a descida do Espírito Santo e com o que nomeamos o Canal Mariano no mesmo espaço, entre
os quatro Pilares do coração.
Assim, portanto, a abertura do coração é um processo energético e, por vezes, vibral; a ruptura
do pericárdio é a assinatura, nesse corpo, da Liberação.
A ruptura do pericárdio traduz-se, geralmente, por dores mais ou menos intensas, mais ou
menos duradouras, que sobrevêm no que são nomeados os chacras de enraizamento da alma
e do Espírito.
A abertura do coração manifesta-se pela Coroa radiante do coração.
A Coroa radiante do coração, vivida e sentida, é a certeza da Liberação.
A ruptura do pericárdio é a realização da Liberação.
Uma vez essas duas etapas validadas e vividas, o impulso KI-RIS-TI Metatrônico e, enfim, Uriel
pode vir concluir o trabalho de desconstrução desse coração órgão em proveito do Coração
Eterno, em desenvolvimento na encarnação.
Primeira etapa: a alma, presente na matriz astral, penetra, progressivamente, durante quarenta
dias, a atmosfera do que serão seus pais.
No momento preciso da concepção, ou seja, no momento preciso, não do ato sexual, mas da
penetração do óvulo pelo que é nomeado espermatozoide, a alma envia dois fios de luz.
Esses dois fios de luz vêm acomodar-se no que não é um feto, nem mesmo um embrião, mas
folhas, chamadas ectoderme e endoderme, folhas superior e inferior, se querem, que estão na
origem da constituição da vida.
Esses dois pontos, esses dois fios que conectam, doravante, a alma ao feto na gestação
permanecem assim.
No momento do primeiro sopro, é a alma, na totalidade, que penetra o feto e, portanto, o recém
nascido, no momento de seu primeiro sopro.
Esses vinte e quatro fios de luz, quer eles sejam de cor branca ou vermelha, correspondem,
integralmente, à codificação vibratória do que foi nomeado o Coração Sagrado ou o Coração
Ascensional representado, hoje, em seu corpo de Existência, por essa figura geométrica
específica.
Assim, portanto, os vinte e quatro fios de luz criam, de algum modo, uma ligação e uma
encarnação real e total da alma no interior de um corpo.
A conexão com o Espírito faz-se, ela também, por intermédio desses vinte e quatro fios de luz
branca, situados do lado esquerdo, ao nível do chacra de enraizamento do Espírito.
Contudo, a conexão ao Espírito é velada, ela também, sob a influência de certo número de
forças que foram explicadas durante numerosos anos, chamadas forças de confinamento.
Assim, portanto, o átomo embrião é o lugar, para o que concerne ao átomo embrião espiritual
nomeado, também, alma, é o lugar de registro do conjunto da memória akashica de suas vidas
e faz, portanto, descer ao corpo o conjunto de elementos nomeados carma, transgeracional,
hereditariedade, vivência de vidas passadas, atualização de experiências a realizar nesse
mundo.
No que concerne aos vinte e quatro fios de luz branca, eles são a pureza absoluta da sinfonia
do Espírito, através da escala das doze chaves Metatrônicas.
É idêntico para cada ser humano, é idêntico para cada consciência, é idêntico para cada alma.
Contudo, a encarnação do Espírito, como vocês sabem, é completa, mas não se vê, porque há
corte, de um lado, entre a alma e o Espírito e, de outro lado, entre o Espírito e o corpo, mesmo
se nós digamos que vocês são encarnados, vocês, humanos, corpo, alma e Espírito, mas o
Espírito não é revelado.
Ele permaneceu, eu os lembro, prisioneiro no Sol, há muito tempo.
O que quer dizer que, para vir a esta Terra, é preciso ser preso por um sistema matricial de
ação/reação que se situa, muito precisamente, em torno do Sol e em torno de Saturno.
Alguns seres missionados pela Luz aceitam, livremente, o sacrifício de sua Eternidade.
Alguns seres protegidos de maneira específica podem encarnar-se nesse corpo sem sofrer o
caminho do nascimento pelo parto, sem sofrer qualquer carma.
Isso concerne apenas a muito poucos seres na superfície desta Terra.
Isso necessita de condições de enquadramento, se posso dizer, específicas em relação à
evolução dessa alma e desse Espírito.
Assim, hoje, nesta Terra, é plausível e possível sentir a alma como sentir o Espírito.
Esse sentir da alma e do Espírito, através de sua carne, ou seja, da Porta AL e da Porta
Unidade, é a tradução da realidade de sua Eternidade, atualizada nesse mundo
no HIC e NUNC e no instante presente.
Bem amados filhos da Lei de Um, eu escuto o próximo questionamento e retiro-me, dizendo-
lhes boa escuta.
QUESTÃO 49: você pode desenvolver sobre o Verbo sagrado Ehieh Ieshoua(Eu sou
Jesus) dado, ontem, pelo Arcanjo Uriel?
Eu me retiro para deixar o lugar para aquele que responderá perfeitamente isso, no caso, o
Arcanjo Uriel.
… Silêncio…
Bem amado, o que eu pronunciei ontem, a propósito do Verbo, é a expressão Ehieh Ieshoua».
Ehieh significa Eu Sou, isso está correto; Ieshoua significa, simplesmente, não, unicamente,
Jesus, mas bem mais, ou seja, yod e Yahvé manifestado pelo poder de Shin, ou seja, o
desaparecimento das forças reptilianas ligadas a Yahvé, magnificadas e transmutadas pela
potência de Shin, que corresponde ao prenome Jesus.
Assim, portanto, minha manifestação em seu mundo é o Shin, que vai permitir o movimento
que eu impulsionei ontem, de trás para frente e da frente para trás, que concerne ao coração
Ascensional, o desenvolvimento, aqui mesmo, aí, onde vocês estão, da Merkabah, veículo de
Luz que lhes permite viver a Liberdade.
Assim, portanto, eu disse: «Eu Sou a encarnação do Verbo na matéria», eu venho, portanto, e
eu realizei, para isso, a circulação em vocês do ponto o mais importante, que permite manter
sua própria casa não, unicamente, após ter passado do ego ao coração, mas transcendendo
esse mesmo coração presente nesse mundo para descobrir o Coração Eterno.
Foi isso que eu impulsionei ontem e que corresponde, verdadeiramente, ao Verbo Criador.
No começo era o verbo, mas, antes do verbo, era o Silêncio, preliminar a todo Verbo e sobre o
qual se apoia o Verbo.
O Verbo é manifestação, o Silêncio é Essência do Verbo.
O Verbo impulsiona a transformação, em acordo com o Silêncio.
Não se trata mais de palavras, não se trata mais de discursos, trata-se de vibral, que passa por
seus olhos, seu coração e sua boca.
Até o presente, em sua civilização, foi dito que as palavras podiam matar, isso é, efetivamente,
verdadeiro.
Mas vocês vão descobrir, hoje, que o Verbo é ligado, diretamente, à Inteligência da Luz, assim,
o que vocês formularão pelo Verbo manifestar-se-á a vocês, de um modo ou de outro.
Assim, portanto, zele por seu Verbo, que não é mais, unicamente, uma palavra, mas que é o
Retorno de Cristo.
Aí está o que se realizou ontem, cujos efeitos, se não foram perceptíveis até agora, tornar-se-
ão com extrema rapidez.
Pela ativação do que é nomeado o décimo primeiro corpo situado, eu os lembro, no sulco
nasolabial, bem abaixo do nariz, pela vibração desse corpo que cerca os lábios e sobe, por
vezes, até os olhos, pelas asas do nariz, por um conjunto de modificações percebidas e
perceptíveis, cada vez mais, em seu coração, que lhes darão a sentir que o som não vem mais,
unicamente, do sopro, quando o Verbo exprime-se, mas que ele transporta consigo o Fogo do
coração em sua dimensão vibral.
Assim, Cristo disse, um dia, ao paralítico: «Levante-se e ande», «Vá e não peque mais», ele
andou.
Ele disse a mesma coisa ao cego, ele recuperou a visão.
Bem amados filhos da Lei de Um, permitam-me, por meu Verbo, fazer ressoar, em vocês, o
que deve sê-lo.
… Silêncio…
Eu escuto sua próxima questão, eu me retiro em seguida, e deixo o lugar para alguém mais.
Eu saúdo em vocês seu Coração ardente.
QUESTÃO 50: se eu fecho os olhos, qualquer que seja a posição de meu corpo, posso
pôr-me a flutuar acima do solo e deslocar-me para onde quiser, mudar de velocidade etc.
Como interpretar isso?
Essa consciência pode viajar com ou sem corpo, em espaços profundamente diferentes, que
não foram especificados nessa questão.
O único significado, qualquer que seja o destino, é, simplesmente, mostrar que a consciência é
independente do corpo, mesmo se ela a ele esteja ligado nesta vida e neste mundo.
Uma vez que essa experiência tenha sido vivida, uma vez que ela se reproduza regularmente,
há, portanto, capacidade real, porque provável e realizável, de que não há identificação dessa
consciência a esse corpo.
Há, portanto, uma forma de liberdade de movimento, assim como eu o vivi em minha vida
nesse mundo.
… Silêncio…
Até breve.
… Comunhão…
A questão que é colocada sobre o Batismo do Espírito Santo e o que ele representa.
O batismo do Espírito Santo, do Espírito, corresponde à descida da vibração específica do
Manto Azul da Graça que vem, como vocês sabem, de Sírius, que é inscrito em seu DNA, em
sua memória genética e em sua memória espiritual.
O Espírito, o Batismo é o primeiro momento do Reencontro com a Luz, uma vez que, depois,
não se trata mais de um batismo, mas, sim, de uma confirmação, ou não.
O Batismo do Espírito dá-lhe a ver a Luz.
O que você fará com essa Luz, ou seja, com esse Espírito e meu Manto Azul da Compaixão
tem, ou teve, é claro, efeitos profundamente diferentes; alguns guardaram esse Fogo, outros
deixaram o Fogo penetrar e queimar o que devia sê-lo.
Meu Filho havia dito: «Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida», Ele continua, obviamente, a
sê-lo, em todo universo no qual Ele é chamado.
Essas são coisas essenciais e suficientes para explicar o Batismo do Espírito.
É o momento, também, para alguns de vocês não vivem mecanismos vibratórios, porque não
percebidos, é o momento, também, quando de meu Apelo, no qual eu gostaria de revelar-lhes
o Espírito e eu o aportarei, a cada um que não o tinha, ainda, ouvido.
Após, a liberdade pertence-lhe, e você faz dela o que quiser, porque uma mãe não pode
repreender algo a um de seus filhos sem ser afetada, contudo, você é livre.
Ser livre pode dar medo porque, efetivamente, os marcadores não são mais, de modo algum,
os mesmos, a orientação torna-se diferente, de sua vida, de sua consciência, de sua evolução.
O Batismo do Espírito faz de você, se você o aceita, Cristo; o Batismo do Espírito é o Fogo
vivificante que insufla à alma o movimento, movimento que pode tomar, como foi dito, duas
direções, mas, em todo caso, reaquecer a alma e evitar seu sufocamento completo.
O Batismo do Espírito é uma Língua de Fogo que vem colocar-se sobre a cabeça e que tem
apenas um objetivo: é de chegar ao coração para magnifica-lo.
Isso, inúmeros de vocês experimentaram e viveram, e vivem-no, ainda hoje.
Não se trata mais, então, de um batismo, mas, sim, de uma confirmação e de algo que se
vivifica, permanentemente, nele mesmo, porque o coração foi encontrado.
Eu escutarei a próxima questão, antes de partir, mas vivamos, primeiramente, o que eu acabo
de dizer.
… Silêncio…
Eu lhes desejo milhares de Estrelas em seus corações e em seus olhos; eu escuto a questão
seguinte, antes de retirar-me.
Até breve.
QUESTÃO 52: Nosso sono reduz-se, cada vez mais, isso é devido à chegada da segunda
Estrela ou à desaceleração da velocidade da rotação da Terra?
… Silêncio…
Bem amados, Cristo havia dito: «Vigiai e orai, porque ninguém conhece nem a hora nem o
dia».
O efeito da Luz é despertá-los, a Luz construiu, plenamente, sua obra quando, ao mesmo
tempo tributária, em uma menor medida, das necessidades fisiológicas, elas se veem aliviadas.
No «Vigiai e orai» há a noção de não dormir, mas o Despertado tem necessidade de dormir?
Mesmo se o corpo possa parecer sofrer com isso, isso faz parte do que prepara a vinda
Daquele que vem.
O sono, a quantidade de sono é função, é claro, de muitos elementos, mas existe, também, eu
diria, um fator mais sutil, um fator mais espiritual.
De fato, quanto mais a consciência revela-se e abre-se, mais a recepção da Luz acentua-se e
menos há necessidades, menos há desejos, no sentido humano.
Eu diria que o único desejo que pode restar é a fusão com a Luz.
Do mesmo modo, como foi dito e como eu o repeti alhures, as necessidades fisiológicas, tudo o
que lhes parecia vital, debilita-se, de algum modo e, frequentemente pode, mesmo, ser
chamada uma lembrança em relação a mudanças de comportamento importantes ou mesmo
totais.
A questão, agora, que você evoca, a parada de rotação da Terra, paradoxalmente, não é,
ainda, o que se produz.
Eu diria, mesmo, que depois da Liberação da Terra produz-se uma aceleração da rotação do
Núcleo cristalino da Terra, responsável pela fase preexpansiva da Terra, responsável pelo que
vocês observam na superfície da Terra como o despertar do fogo dos vulcões, como as
modificações e as perturbações que sobrevêm ao nível dos Elementos.
Assim, o tempo passa mais rapidamente, o Núcleo cristalino da Terra reencontra sua
velocidade e sua liberdade, arrastando, com ele, o manto que, eu os lembro, gira em sentido
inverso em relação ao Núcleo, em seu movimento relativo.
O momento no qual a Confederação Intergaláctica e seus diferentes componentes – e eu falo,
aí, tanto de sua visão dos Arcanjos em seu mundo, ou seja, os cometas e os asteroides, as
bolas de fogo, assim como os Vegalianos, as orbes brancas – tudo isso toca a Terra, nesse
momento mesmo, e implica, efetivamente, ainda mais perturbações, tanto dentro como fora de
vocês.
Tudo isso para a instalação do Amor, tudo isso para acolhê-Lo de sua Eternidade e do Mestre
da Luz.
Então sim, não, unicamente, as necessidades são transformadas, o sono, que é um elemento
importante da consciência, eu os lembro que, para nossas irmãs orientais, com quem eu falei,
quanto mais os chacras são abertos, mais o coração está aberto, mais o sono torna-se
totalmente inútil.
É para isso que vocês vão.
Contudo, alguns de vocês observam, por vezes, o inverso: o fato de estar arrasado de sono;
trata-se, aí também, de um ajuste específico que necessita, em seu caso, se isso lhe acontece,
de ser colocado em repouso esse corpo.
Há, também, os momentos de desaparecimento, mas, como vocês o constatam, esses
momentos de desaparecimento não concernem às suas noites, mas aos seus dias.
Bem ao contrário, a noite torna-se esclarecedora por si só, quer seja através da ausência de
sono, quer seja através dos sonhos ou das experiências que são conduzidas nesses
momentos.
Eu não escutarei a última questão, mas, antes de retirar-me, além da Paz de Cristo, permitam-
me fazê-los comungar na consciência do que é, ainda hoje, o Casamento com meu Esposo,
para dar-lhes um pequeno vislumbre dessa Verdade inefável...
… Comunhão…
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Canalização de Maria: Ver na primeira parte. MARIA – Nós lhes oferecemos a doçura e a
Graça.
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Sexta Parte.
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los tão frequentemente.
Eu lhes transmito todo o meu Amor, toda a minha amizade e toda a Alegria que eu tenho de
reencontrá-los a cada vez.
Então, vamos responder, se quiserem, às questões que vocês se colocam, de maneira oral.
Eu escuto e vamos responder à primeira e, depois, eu voltarei, certamente, depois de ter
partido e escutado a primeira questão.
Então, podemos ir.
Eu farei um momento de comunhão, como vocês tiveram há alguns dias, antes de deixá-los.
Então, primeiro, eu escuto a primeira questão.
Então, vocês, talvez, comeram demais, não é? Vocês dormem.
QUESTÃO 53: você poderia dar-nos um meio prático para voltar ao Instante Presente
rapidamente?
Então, eu creio que o mais simples, primeiro, é uh, eu vou fazer isso sem gritar, eu não sou
Bidi, não é?
É: esqueça-se.
Desaparecer para si mesmo é, já, algo de importante.
Isso não é uma negação da vida, é esquecer-se como pessoa com suas energias, com seu
mental, com suas emoções.
E desaparecer para si mesmo.
Eu não falo de meditação, eu falo, efetivamente, de um estado interior, que se aproxima do
vazio, da vacuidade, dessa noção de «nada há», como a superfície do lago.
Se não tivesse havido esse tipo de educação, apesar do confinamento, se não tivesse havido
esse tipo de competição instilada, progressivamente, há milênios, e que desemboca na
dependência: a dependência de um sistema, a dependência dos pais, a dependência da
história, a dependência do dinheiro, a dependência das regras sociais, do afetivo etc.
Aí não há instante presente,
O Instante Presente, eu diria, é algo que é nu.
Não há marcador no sentido: isso vem do futuro, isso vem de uma atenção ou de uma intenção
de mim mesmo.
Isso não é alguma coisa, então, é claro, há outros elementos de sideração.
Eu, quando estava encarnado, minha felicidade era o Sol, o nascer do Sol.
Porque eu encontrava esse Instante Presente nesse nascimento do Sol, que me punha no
Fogo do Coração, tal como vocês poderiam chamá-lo, hoje, na Clareza a mais total e no
desaparecimento na Luz.
Eu não estava mais lá.
Então, se vocês quiserem, há mecanismos, eles são múltiplos, para encontrar o Instante
Presente.
Mas o mais rápido, porque, eu o lembro que foi você que pediu, é, já, desaparecer para si
mesmo, nesses momentos.
Porque o Instante Presente apenas pode estar se você não está mais aí, ou, se prefere, tão aí,
tão denso e tão Aqui e Agora que não há mais coisas que venham do corpo, dos pensamentos,
das emoções, das memórias, de uma atenção, de uma vontade, que estão presentes.
E, se você podou tudo isso, desenraizou tudo isso, o Instante Presente ali se revela, nesse
momento, em sua majestade.
Porque é o Instante Presente que é o fluxo da Vida, o fluxo da Luz Vibral e, também, a
capacidade para viver esse êxtase, qualquer que seja a fase, esse estado de plenitude e de
vacuidade, ao mesmo tempo.
Isso é muito importante, porque é esse estado que virá buscá-los, no momento da estase.
E como você responde a isso?
Você tem, nos dias e nas semanas que vêm, os elementos de resposta.
Como foi dito, você é capaz de desaparecer, ou melhor, não há, mesmo, mais consciência do
Instante Presente e do Êxtase?
Você cai na consciência Turiya.
Não é, verdadeiramente, o sono, porque, quando você volta, frequentemente, nesses casos,
você se apercebe de que não sabe mais onde você está nem quem você é, como o acordar
pela manhã, isso toma alguns segundos.
E isso, é preciso, também, seguir, em relação ao Instante Presente, o que nós temos chamado
o impulso da Luz.
Quer seja o impulso do Canal Mariano, quer seja o impulso da Onda de Vida, quer seja o
impulso de Uriel, de Metatron, o Canal Mariano que vibra, uma Coroa que se ativa um pouco
mais ou o zumbido dos ouvidos que se modifica.
Nesses casos, você está maduro para o Instante Presente.
Mas ainda é preciso que, quando você é chamado pela Luz por esses sintomas ou esses
sinais, você aceite, naquele momento, interromper tudo o que você faz para pôr-se em
acolhimento, sem nada esperar, sem nada focalizar nas energias ou nas vibrações, nem nas
Coroas, mas, simplesmente, estando aí.
Ajude-se com a respiração, cristais, mas será, efetivamente, se você respeita isso, será a
oportunidade de encontrar, muito rapidamente, esses instantes de «Momento Presente».
E, cultivando esses momentos, você observará que, pouco a pouco, você está no Instante
Presente.
Caso contrário, com as vibrações que há, nesse momento, você vai constatar, muito
frequentemente, o inverso.
Portanto, não é, verdadeiramente, a meditação ou, então, seria uma meditação sem objeto,
sem sujeito e sem projeção.
O Instante Presente encontra-se na vacuidade: você deve esvaziar-se do que você é, que está
repleto de referências ao passado, ao futuro, às feridas, às dores e outros.
Nesses momentos, esvaziar-se de tudo isso até que sua consciência seja como a água de um
lago sem vento, calma.
Com apenas, de momento, uma pequena bolha que sobe e que se olha subir.
Se você faz isso então, efetivamente, pelo impulso de Uriel, pela aproximação das dimensões
e o contato total, em breve, da Luz Branca com o solo, isso dá resultados muito probantes.
Se, por exemplo, você tem uma Coroa que dói, o chacra da alma, que foi explicado ontem, que
lhe dá dor, não escute a dor, esvazie-se de tudo, não lute contra a dor, mas faça o vazio.
Observe, sem querer observar, a superfície do lago e, aí, acontece o que deve acontecer.
Em geral, Shantinilaya, a Presença Infinita ou, de imediato, o desaparecimento, sem os
estratos intermediários.
Porque é essa passagem que convém fazer nas melhores condições.
Eu creio que eu já disse, e isso foi dito, também, por outras pessoas e Cabeça de Caboche,
também: há uma relação formal entre, se quer, essa noção de parada do tempo, de parada do
espaço, de parada da personalidade e a parada total das funções ligadas à personalidade.
É como uma morte, é, verdadeiramente, uma passagem.
À época, eu não falo de agora, mas você acredita que eu cheguei, que eu estive, assim,
porque eu vivi a minha fusão com a Luz, porque havia Peter Deunov, também, que me havia
impulsionado os chacras, como se poderia dizer.
Mas, se quiser, depois, não havia as mesmas vibrações que hoje.
Isso foi dito ontem, é um processo que era eminentemente individual.
A grande diferença é que, aí, é um processo que vai movimentar níveis de energias, níveis de
consciência, níveis de Luz, níveis de sombras residuais absolutamente fenomenais.
Isso não é para dar-lhe medo, porque você verá que não há razão alguma para ter medo.
O medo pode ser agora, mas, no momento, você não o terá.
Mas, se você passa seus instantes atuais a cultivar, de um modo ou de outro, os seus medos:
«Será que eu tenho meu Triângulo na fronte? Será que eu sinto as Coroas? Será que eu vou
passar? Aonde será que eu vou?», você não terá a resposta nessas questões.
Você terá a resposta no centro de si mesmo, como uma evidência.
Mesmo não por nossas Presenças, mesmo se estamos aí para apoiá-lo e mesmo se estamos
dentro de você.
Isso deve vir de você.
Eu escuto a segunda questão, mas eu cruzo os dedos para ter certeza de sair.
Boa sorte.
Eu não respondo, a resposta é simples, mas não respondo e eu devia, também, fazer um
momento... faremos isso depois.
Eu os deixo e digo-lhes até já, e vou deixar ir aquele que quer exprimir uma resposta em
relação a isso.
É o quê, essa questão, que eu devo fazer lá em cima?
Ah, sim! Aí está, e, então, encontrar a calma e o silêncio nessas situações não é fácil.
E como pôr o Amor à frente?
Certo.
Então, eu me vou e deixo vir aquele ou aquela que quer exprimir-se.
Até já!
Vocês nada perdem por esperar.
A questão que foi colocada corresponde a essa noção de pôr o Amor à frente, pôr o Amor à
frente de tudo.
Existem, é claro, conforme suas vidas, elementos que, obviamente, não podem permitir pôr o
Amor à frente.
Porque a personalidade é obrigada, nesses casos, a enfrentar o que é uma obrigação.
Um condutor de trem não tem que pôr o Amor à frente, mas, ao invés disso, tem que estar
vigilante no que se desenrola em seu caminho, para evitar a colisão.
É o mesmo em todo gênero de atividade, e é o mesmo para toda mãe de família que tem filhos
em baixa idade.
Você sabe muito bem que as crianças, os adolescentes, alguns círculos, isso pode ser,
também, o fato de trabalhar, por exemplo, ser corretor em uma bolsa.
O corretor, se preferem, é exatamente a situação de estresse que está ao oposto,
efetivamente, se se pode dizer, da Paz, da equanimidade, desse sentimento de solidão que se
encontra nesses casos.
Então, é preciso, efetivamente, separar as coisas, se isso se produz para vocês, para você, é
que é, exatamente, durante este período, o que é necessário para você.
Eu o lembro, simplesmente, de que há numerosos anos, inúmeros de vocês sentiram, eu diria,
impulsos para mudar de modo de vida, de funcionamento.
Isso se produziu para muitos de vocês, em inumeráveis setores de suas vidas.
Hoje, as coisas são um pouco diferentes, você está em face de si mesmo e em face do que
você criou.
Não, unicamente, nesta vida, mas como uma espécie de recapitulação de sua passagem sobre
aTerra.
Isso corresponde, exatamente, ao que acontece nesse momento, que é, em todo caso, a
tentativa da própria Inteligência da Luz queimar, se posso dizer, consumir a última camada
isolante, que é nomeada de corpo causal e não o corpo etéreo, que já está transformado.
Esse corpo causal compreende a codificação cármica, ele compreende o conjunto de
elementos que estão presentes em sua vida, em função, justamente, de sua vida passada,
quaisquer que sejam as circunstâncias.
Assim, portanto, se você se encontra em uma situação que está, obviamente, ao oposto de pôr
o Amor à frente, porque é preciso colocar, naquele momento, à frente e, nessa situação, é
claro, é o Amor, mas, ainda mais adiante disso, são as competências.
E é a capacidade para resolver, justamente, conforme suas experiências profissionais, afetivas
ou outra, uma problemática.
O momento de pôr o Amor à frente, é claro, deve começar em momentos privilegiados, como
acaba de ser dito por nosso Comandante.
Escolha, já, os momentos os mais calmos, os momentos nos quais a Luz chama você, antes
de considerar poder pôr o Amor à frente em situações que eu não hesitaria em qualificar de
extremas em relação ao estado vibratório atual.
Mas é a melhor das situações, para aqueles que estão nessa situação, para regularizar o que
há a regularizar.
Assim, portanto, não é questão de pôr o Amor à frente quando há necessidade de uma
competência técnica ou de ensinamento ou de mãe de família ou outro, ou de corretor de
bolsa.
Mas, bem mais, servir-se de momentos nos quais não há essas competências ou algo a pôr à
frente do Amor para, justamente, favorecer os momentos nos quais você está mais na calma,
os momentos nos quais não há agitação, que você pode procurar, como disse o Comandante,
na natureza ou outro lugar.
Assim, portanto, o posicionamento atual – eu não falo ao nível espiritual, mas eu falo no
desenrolar, mesmo, de sua vida – é a consequência direta das adições, subtrações,
multiplicações e divisões do conjunto da lei de Carma.
Não para punir, não para retribuir, mas, justamente, para ajudá-los a ver, para ajudá-los a
atravessar, para ajudá-los a enfrentar e, eventualmente, confrontar.
Mas essa confrontação não é nem um combate nem uma resistência nem uma dualidade.
Isso deve tornar-se uma evidência.
Essa evidência não passa nem pelo mental nem pela reflexão.
Assim, portanto, algumas situações exigem, de alguns de vocês, algo que não está,
verdadeiramente, em relação com o que vocês têm a viver.
Mas é, muito exatamente, essa coisa que não está em relação com o que você tem a viver que
vai dar-lhe, pelo fato de ver, a resposta interior, sem lutar e sem procurar algo mais do que
estar, realmente, na compreensão intuitiva e não racional do que se desenrola.
Identifique, como você o fez, aliás, através desta questão: eu ali estou ou não estou.
É evidente que as circunstâncias de educação, de ensinamento, de bolsa de valores, de
conduta não são, verdadeiramente, momentos ligados à Eternidade.
Portanto, para nada servirá, nesses momentos, procurar o que quer que seja.
Em contrapartida, aproveite dos momentos nos quais não há essas imposições e essas
obrigações para poder manifestar o que há a manifestar.
A menos, é claro, de não mais suportar e receber o impulso da Luz para desembaraçar-se de
tudo isso.
Mas, eu repito, eu não tenho certeza de que, na maioria dos casos, isso seja pedido ao que
vocês são, mas, bem mais, atravessar isso.
Existem, entre os povos primitivos, quer sejam ameríndios, quer sejam aborígenes, lendas ou
histórias.
Há uma que é apaixonante, que concerne à questão do lobo, e que eu vou dar-lhes, porque é
exatamente isso que se produz:
Um jovem índio vê um velho chefe, sábio, e ele faça com esse velho sábio que é, também, seu
avô.
E ele pergunta: «Vovô, por que o homem é tão mau?».
O avô respondeu: «O homem tem, em si, dois lobos. Um lobo manso e um lobo extremamente
mau, que está pronto a tudo comer, que está pronto a tudo destruir, em si ou no exterior de si».
A criança pergunta, então: «Como fazer para desembaraçar-se do mau?».
Vocês veem, portanto, através do início dessa história que o avô, que é um sábio, joga na
dualidade.
Ele expõe à criança que há, nela, dois componentes.
Ele usa, obviamente, o lobo, mas poderia ter sido um castor, conforme outra tribo, e assim por
diante.
O importante é compreender isso.
Então, o avô responde: «A solução é muito simples: pare de nutrir o lobo mau».
Aí está, exatamente, o que você deve fazer, levando em consideração, é claro, as obrigações
desse corpo em relação à alimentação, em relação ao lugar de vida, ao teto para dormir, o
conjunto de coisas que você tenha, talvez, engajado ao olhar da sociedade, quer seja ao nível
financeiro, quer seja ao nível profissional ou em outros domínios.
A mesma coisa para as crianças.
E o que se produz aí é, evidentemente, diretamente ligado ao que é, para você, o melhor para
atravessar isso.
Virá, talvez, um momento no qual o fato de ver essa Paz, ou seja, em você, em alguns
momentos, e desaparecer para outros momentos, ligados às suas atividades ou a crianças ou
a uma profissão, vem criar, eu diria, um sentimento de cansaço, um sentimento de impotência
ou um sentimento de luta.
Aí, também, é preciso encontrar a força, não, talvez, pôr o Amor à frente, permanentemente,
mas alternar os momentos nos quais a competência é necessária, nos quais a ação técnica é
necessária e os momentos nos quais o Amor seja, talvez, mais fácil de pôr à frente.
Eu sou Irmão K.
Eu lhes agradeço por sua escuta, vou retirar-me, mas, antes de escutar sua próxima questão,
eu me permito viver com vocês um momento de Silêncio, se desejam.
…Silêncio…
Irmão K saúda-os.
Até muito em breve.
Eu escuto a questão, antes de sair.
QUESTÃO 55: você poderia esclarecer-nos sobre o fato de que algumas pessoas sintam
coceiras nas costas, ao nível das omoplatas?
…Silêncio…
Bem amada, você não está sem ignorar que, durante este período, há o corpo de Existência,
liberado do Sol, que vem desposar seu efêmero.
Assim como a Terra liberada, em seu corpo de Existência, ela também se atualiza.
Isso se traduz por mecanismos nomeados de atrito.
Esses atritos são ligados à interação direta da radiação do Ultravioleta, da radiação do Espírito
Santo e da irradiação da Fonte acopladas à Onda de vida, ao nível coletivo e não mais,
unicamente, ao nível individual, mas no conjunto da Terra.
Isso a afeta por ressonância, mesmo se você não perceba esses fluxos em si.
Eles não agem mais, unicamente, através da Onda de Vida, do Canal Mariano ou de suas
Coroas, mas diretamente, eu diria, no banho etéreo coletivo do planeta.
Assim, portanto, há a possibilidade – por essa Luz Vibral presente um pouco por toda a parte
no ar – de criar, por ressonância, que eu qualificaria de mórfica, as percepções e as sensações
e a realidade, mesmo, do corpo de Existência.
Eu os lembro de que o corpo de Existência é idêntico, qualquer que seja sua origem, qualquer
que seja sua composição, qualquer que seja seu morfotipo, qualquer que seja seu DNA e, isso,
em todos os multiversos de todas as dimensões e de todos os multiuniversos.
Assim, há uma ressonância mórfica no trabalho, atualmente, na Terra, inicializado por vocês
mesmos e por nós mesmos, que permite a Liberação da Terra, mas, também, a Liberação da
consciência e do corpo.
Existem, ao nível desse campo mórfico, dessa ressonância mórfica, características.
Essas características concernem, essencialmente, aos pés, à cabeça, ao coração e às costas.
Assim, portanto, por ressonância mórfica, por simpatia, se preferem, sem, necessariamente,
que a Onda de Vida esteja ativa, sem, necessariamente, que uma das Coroas esteja ativa,
alguns seres que estavam na Simplicidade e na Infância do Coração nada vivem de
extraordinário até o presente, nada percebem de extraordinário, começam a sentir certo
número de coisas.
Esse aumento de vibrações, como vocês dizem, medido por aqueles que medem as energias,
é de tal evidência, doravante, que vocês não devem surpreender-se com manifestações que os
percorrem, abertos ou não, que são ligadas à presença dos Elementos, mas elementos
originais, não mais falsificados.
Resta retificar o eixo da Terra e inverter seu sentido de rotação; é o mesmo para cada um de
vocês.
Assim, portanto, outras manifestações ligadas a outros elementos podem produzir-se.
Quando a Nova Terra penetra em vocês, que é uma nova Terra em silício e não mais carbono,
que nada mais terá a ver com a antiga Terra, o que acontece?
Processos de vibração põem-se a caminho e dão-lhes a sentir coisas não habituais.
A vibração do silício é muito mais rápida do que a vibração do carbono.
As irradiações que vocês atingem, através desse campo mórfico ou através de suas Coroas,
ou da Onda de Vida, se ela é permeável, dão-lhes outras manifestações possíveis, e eu vou,
então, precisá-las, a partir de agora, independentemente daquelas que eu acabo de dar.
As manifestações térmicas, as modificações térmicas brutais, sentidas e percebidas e
independentes de qualquer causa exterior.
Eu entendo por exterior: presença do Canal Mariano, presença de seus chacras, presença de
manifestações ou de Presenças de nosso plano ou de nossos planos não têm qualquer
incidência nisso.
Vocês observarão, aliás, que esse fenômeno de mudança térmica produz-se de forma incisiva,
independentemente de nossas reuniões, independentemente de sua atenção, isso corresponde
a um ajuste à Nova Terra.
Isso não quer dizer que vocês permaneçam em uma nova Terra, mas que vocês se
beneficiarão dela, ao nível da vibração.
Há, efetivamente, uma sobreposição, de momento, quase completa, entre o antigo e o novo
mundo, aqui mesmo, nesse instante presente, nesta Terra.
…Silêncio...
Eu os saúdo.
Eu escuto sua próxima questão, para transmiti-la.
Se, de momento, não há questões que emirjam, permitam-me retirar-me e deixar o lugar ao
Comandante, para a sequência.
Até breve.
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Bem, o Arcanjo Miguel pediu-me para voltar, porque vocês têm dificuldade para falar com ele,
parece.
Isso deveria melhor acontecer comigo, vocês podem dizer-me tudo.
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QUESTÃO 56: qual atitude adotar, vis-a-vis de nosso ambiente próximo, quando os sons
da Terra e do Céu ecoarem?
QUESTÃO 57: Foi dito que o céu iria abrir-se. Isso é após os três dias?
Não é mais tempo, agora, de ler tudo o que nós temos dito, não é?
Mesmo se isso lhes agrade.
Mas é tempo de pôr em prática tudo o que vocês vivem.
Aí está, então.
Foi dito, aliás, no Apocalipse de São João, que o céu rasgar-se-ia.
Vocês o veem, tanto junto aos muçulmanos, junto aos cristãos, no Kali Yuga junto aos Hindus,
junto aos Tibetanos, junto aos chineses.
É exatamente, dito com palavras diferentes, exatamente o mesmo processo.
E se o céu rasga-se, isso quer dizer que seu céu, também, abre-se.
E é uma ruptura.
Mas uma ruptura que se faz no contentamento, ou na Ausência.
Exceto aqueles que arriscam desistir, mas isso não é grave, porque as coisas serão
profundamente diferentes após esses três dias.
Quer seja para vocês, seres conectados à Fonte, quer seja para aqueles que não estão,
jamais, conectados à Fonte.
Há, verdadeiramente, um alvoroço no qual a consciência da Luz será onipresente para aqueles
que a acolhem.
Se você tem férias previstas no cinturão de fogo do Pacífico, cabe a você tomar suas
responsabilidades, se você vai pra lá, de qualquer forma, não é?
Mas bem, talvez, o fogo dos vulcões, ou seja, o Fogo da Terra satisfaça mais você do que o
Fogo do Céu.
Se há, ainda, uma questão que trate disso, eu fico, caso contrário, retiro-me, para alguém mais.
QUESTÃO 58: pode-se desenvolver sobre os cento e trinta e dois dias após os três
dias?
Então, talvez, se há um que venha dar-lhe um golpe de machado sobre a cabeça, será preciso
agradecê-lo, ele o liberou mais rapidamente.
Isso significará que você não tem necessidade de seu corpo, nem de ir viver os cento e trinta e
dois dias, aliás.
Há os que estão tão apressados que não querem, mesmo, ouvir falar de nós, e que vão salvar-
se muito rapidamente, em sua Origem estelar, às vezes interceptamos alguma coisa.
E é liberdade deles, também.
Assim como é nossa liberdade, nossa também, de propor-lhes pequenas coisas.
Cada um é livre.
É a livre circulação, não de capitais, mas de consciência.
Não há interesse além disso.
Está-se, sempre, ganhando, mesmo se não se saiba.
Então, eu não vou desenvolver sobre o que acontece nos cento e trinta e dois dias porque,
conforme onde você esteja, se você está morto, se você está com, como dizer..., dois trajes, o
corpo físico e o corpo de Existência (você é VRP - voyageur représentant placier ou caixeiro
viajante – nesses casos), durante os cento e trinta e dois dias.
Depois, você faz o que quiser.
Mas, naquele momento, sim, ou você está em algum lugar para alguma coisa precisa, ou você
não está abandonado, mas deixou-se no lugar, porque você tem algo a fazer «nesse lugar» em
sua Atribuição Vibral.
Alguns deverão permanecer animados por esse Fogo do Amor e da Compaixão para ser um
bálsamo para aqueles que estarão ali.
E, depois, há outros que partirão para guerrear.
Há outros que partirão para fazer a festa.
A festa de Luz, hein?, não a festa dos sentidos ou alimentar.
Portanto, você vê, esses cento e trinta e dois dias são não, unicamente, a resolução, mas,
também, o momento no qual você se prepara.
Seja com o golpe de machado na cabeça, para partir mais rapidamente, seja na compaixão de
seus vizinhos e daqueles que serão despertados, se eles despertam, mas, também, de alguns
seres que decidiram, também, reencontrar sua família estelar, sua Origem estelar e que
devem, de algum modo, ter um pequeno acompanhamento para poder utilizar, perfeitamente, o
que eles se tornaram nessa Eternidade.
Mesmo se, frequentemente, seja espontâneo.
Podem restar – sobretudo, se você tem seu corpo físico – não memórias residuais, mas hábitos
ainda presentes.
E tudo isso se lava, limpa-se.
É a grande limpeza, sim.
Com pré-lavagem, lavagem e centrifugação.
E, mesmo, duas lavagens, às vezes.
Mas, em lugares e em condições diferentes, tudo isso junto sobre a Terra, enfim, o que resta
dela.
Mas, para isso, é preciso esperar o Apelo de Maria.
Então, não tente.
O que eu quero dizer com isso – mesmo se você o saiba, mesmo se o tenhamos mostrado –
você tem essa certeza interior de que você estará aí ou ali.
Não se preocupe com isso.
Porque, para onde quer que você vá, o acolhimento será perfeito.
Se você quiser armas de guerra as mais pesadas, você as terá; se você quer reencontrar
Metatron e apertar-lhe a mão, você poderá, isso vai ser difícil, uma vez que ele não tem mãos.
Portanto, não se preocupe com isso, mas preocupe-se em chegar aonde você deve chegar,
isso se fará naturalmente, mas chegar de modo o mais harmonioso possível, digamos.
E em toda consciência.
Em plena consciência, não em toda consciência.
Outra questão ligada ou eu me vou?
Mas eu posso voltar, de qualquer forma.
QUESTÃO 59: você poderia dar-nos precisões sobre a estase? Ela começará após o
Apelo de Maria?
Ela começará setenta e duas horas após o Apelo de Maria, no momento preciso em que a
Terra para, completamente, sua rotação.
O basculamento, tal como foi nomeado, intervém, unicamente, após os cento e trinta e dois
dias.
Quando não haverá mais ninguém.
Porque, de qualquer modo, com um basculamento, não há mais ninguém.
E eu falo de dois basculamentos: polos magnéticos e polos físicos, como eu já disse há anos.
Um age na consciência, ou seja, já é o caso agora.
Há as mortes de animais.
Depois, há a perturbação desse polo norte magnético, inversão do polo magnético e inversão
do polo físico, que se traduz, ainda mais violentamente, no manto terrestre.
Hei! É a centrifugação, a Terra agita-se.
Mas habitue-se, de qualquer forma, a centrar-se, o mais possível.
Então, é claro, as questões são interessantes, eu lhes dou informações, mas tente esquecê-
las, depois.
Elas lhes deram um ponto de referência, mas é tudo.
Vivam o instante presente, inteiramente.
Vivam o que a vida dá-lhes a viver.
Se vocês são enviados a embarcações para aprender a conduzir, façam-no.
Se lhes propõem contratos, leiam bem.
É tudo o que eu posso dizer.
Não assinem não importa o quê, hein?, é pior do que os mascates e os ambulantes.
Então, outra questão agora, e eu vou voltar a sair escutando-a, a menos que continue, ainda,
sobre isso. Mas creio que se fez o giro da questão, não é?
QUESTÃO 60: então, para a festa final, será preciso esperar o fim dos cento e trinta e
dois dias?
Explore, já, o instante presente, isso basta, amplamente, do resto nós nos ocupamos, não nós,
mas a Luz.
Mas nós os recentraremos.
É claro, nós lhes damos elementos nessas "Publicações de fevereiro", mas o mais importante,
para o que nós os levamos, é o instante presente, porque a solução está aí.
Então, ninguém poderá passar desse ponto se não está no instante presente.
É a Porta do coração, do Centro do Centro.
E apenas pode-se passar por aí, nenhum outro lugar.
Aqueles que quiserem salvar-se sob a Terra, bem, eles terão problemas.
E aqueles que quiserem salvar-se no céu, para escapar do que acontece sobre a Terra,
arriscam muito encontrar-se congelados, não é?
Mas isso não é grave, é um corpo, é nada, absolutamente.
Então, é claro, isso pode ser em dois minutos; Maria vai dizer ah! não!, são necessários três
dias antes, mas, para ouvir os sons do céu, sempre, imediatamente, aí.
Como eu havia dito, há menos de um ano, entre a primeira, enfim, a Estrela que anuncia a
Estrela e a Estrela.
Aí está, você pode fazer uma conta e preparar, já, um número de dias, em relação a qual data?
À data em que a primeira Estrela foi visível.
Você sabe, é o dia em que eles tentaram, os maus rapazes, inverter o vapor com Charlie, ali.
É cômico, são grandes diversões, hein?
Mas o que há de ainda mais cômico, ou patético, é o modo pelo qual os humanos são
devorados aí dentro.
Eles procuraram atraí-los pela emoção, para nutrirem-se, porque os privaram de emoções.
E todos os seres despertos não fornecem a eles mais emoções.
Eles estão... mas eles estão mortos de fome, esses pobres Dracos.
E sim, eles vão conhecer, também, o que é a fome.
Mas eles, a fome deles não é de alimentos, ela é de emoções.
Então, tudo está perfeito.
Nada é deixado ao acaso pela Luz.
E, como lhes disse o Arcanjo Uriel, o evangelho de Satã terminou.
Acabou.
Não há mais.
Se, por exemplo, você quer alinhar-se e desaparecer e, de repente, há um pensamento que
sobe e que volta ou uma emoção que volta, é exatamente o que você encontrará no momento
da estase.
Mas acompanhado, porque Maria terá falado, individualmente, do mesmo modo que Uriel, aqui
e por toda a parte no mundo, impulsionou essa ruptura posterior e a chegada de Cristo.
Outra questão.
Eu creio que vamos deixá-los digerir um pouco tudo isso.
E eu lhes transmito todo o meu Amor, todas as minhas amizades, ainda uma vez e bravo por
sua constância e sua perseverança.
Mas, agora, a constância está no instante presente, sobretudo.
Então, é claro, você pode, é preferível, por exemplo, quando você tem tempo livre, encontrar
mais pessoas que são como você, não é uma segregação nem um sectarismo, é, mais, para
beneficiar-se mais das energias da Luz.
Quando vocês forem dois reunidos em Seu nome, Ele estará aí, certo?
Por que ir para coisas nas quais não há, verdadeiramente, essa energia?
Aliás, você constatará isso, cada vez mais.
Quantas coisas que você comia antes, lugares que você frequentava, não são mais,
absolutamente, frequentáveis nem, absolutamente, absorvíveis!
Do mesmo modo que isso foi dito: as regras fisiológicas transformam-se, a toda velocidade.
Como para a Terra.
Aqui, eu os abraço, uma vez que estou em vocês, e digo-lhes até muito em breve.
---------
Bem, eis-me de novo.
Vamos continuar, se quiserem.
Eu escuto, então, a primeira questão escrita.
Eu responderei ou não, isso depende.
QUESTÃO 61: como preparar nosso ambiente para os eventos próximos, na medida em
que eles não estão a par?
Eu vou responder.
Eu creio que cada resposta é profundamente diferente.
Mas, se há pessoas que vivem sua vida em total simplicidade, sem colocar-se questão, e que,
simplesmente, evoluem na vida, o que eu posso dizer-lhe, aqui embaixo, o que eu posso dizer-
lhe é, sobretudo, não falar com eles disso, porque você não sabe, de modo algum, como
acontecerá, para eles, o Apelo de Maria.
Há, certamente, seres, em seu ambiente, que são, na vida, tudo o que há de mais simples,
sem colocar-se questão.
Há mais de uma chance em duas que, para eles, isso aconteça para o melhor.
Você não tem meio algum, porque, o que é que acontece, agora, se você quer prevenir?
Você vai dizer o quê?
Que Maria virá falar no ouvido?
Você vai dizer que a Terra vai parar de girar?
Você vai dizer que haverá eventos?
Mas eu creio que aquele que se interessa pelo mundo, qualquer que seja o modo pelo qual ele
se interesse, quer seja pelas imagens dos fantoches, quer seja pela internet, quer seja nos
jornais, mesmo se estão disfarçados, seria preciso, verdadeiramente, fazer como o avestruz
para não ver a situação global da Terra.
Você não está mais no episódio de há alguns anos, ou nas Núpcias Celestes ou antes, ou
durante, quando não havia, verdadeiramente, sinais geofísicos dos quais eu havia falado,
porque isso ainda não havia chegado.
Hoje, aqueles que se interessam verão, necessariamente, e já veem, que há algo que está
errado, não é?
Há aqueles que querem fazer como o avestruz ou que não querem ver, que não se interessam
por qualquer atualidade, falsa ou verdadeira, e que estão em sua vida o mais simplesmente
possível.
Não procure o que dizer ou o que explicar às pessoas que, de qualquer modo, não quererão
ouvi-lo.
Elas não poderão entendê-lo.
Aqueles que ouvem, em contrapartida, e que falam com você, dos eventos que se produzem
por aí, é preciso, simplesmente, dizer a eles que haverá manifestações celestes.
Isso não prejulga nem religião nem catástrofes, mas eventos não habituais, eu diria, mesmo,
inacreditáveis.
Então, tudo isso, se quiser, cada pessoa – agora, não é similar de há vários anos – está,
exatamente, lembre-se, ao bom lugar.
O que quer dizer que aquele que nada vê em si, que nada vive em si, que nada vê no exterior
ou que não se interessa pelo exterior nem por seu interior, é preciso permanecer no status quo.
Isso se chama respeitar a liberdade de cada um.
Portanto, os olhos vermelhos, se não é patológico, se você não fuma substâncias ilícitas, vai
corresponder, simplesmente, a modificações de vascularização.
É claro, esqueçamos todos os problemas, como você disse na questão, patológicos.
Assim, portanto, minha ativação do ponto KI-RIS-TI, a ruptura da Porta posterior, que prepara a
vinda iminente de Cristo, tem por objeto fazer transcender tudo o que deve ser transcendido ao
nível do efêmero.
No âmbito dos reajustes finais, atualmente em curso, existem duas zonas privilegiadas que
podem ser manifestadas de modo privilegiado, ao nível de seu corpo efêmero.
Trata-se do plexo solar, nomeado Manipura chacra ou, ainda, do que é nomeado o chacra da
garganta ou Vishudda chacra.
Assim, portanto, se existem, ao nível de sua garganta, sintomas, ou se você quer facilitar meu
acolhimento, minha Presença e sua Passagem, obviamente, tudo o que está em ressonância
com o chacra laríngeo, que corresponde à Criação e à expressão, deve ser privilegiado, na
medida em que, por ressonância, isso vai jogar com o meu impulso ao nível da Porta KI-RIS-TI,
e você vai, portanto, ter uma espécie de similaridade entre o canto ou qualquer ato criativo, ou
qualquer trabalho ao nível da garganta, que permite aliviar a estrutura efêmera e, portanto,
favorecer a estrutura eterna e o corpo de Eternidade.
Então, sim, este período é, portanto, um período propício a exercer, eu diria, sua co-criação
consciente, mesmo no antigo, quer seja pelo canto ou qualquer outra atividade criativa, artística
ou não.
Na condição de que o que você faça tenha um valor de criação e que não seja uma utilização
de seu chacra da garganta para algo que pertenceria, simplesmente, à palavra.
Não se esqueça de que o Verbo está ativado.
O que você faz desse Verbo?
Em que se exprime seu Verbo?
Ele pode ser exprimido no interior de si, por uma espécie de vivificação de sua Luz interior.
Ele pode ser utilizado para aliviar, mesmo, a noção de passagem ao nível do que pode restar
de mental ou de emocional, ou de pessoa.
Hoje, ao nível de seu coração, de trás para frente e, de seu eixo central alinhado, encontra-se a
Cruz de Cristo.
Não em seu sentido de crucificação física, mas, sim, como crucificação do efêmero, que
permite a Ressurreição na Eternidade.
O trabalho na garganta libera o que pode estar, ainda, cristalizado em você no efêmero, esse
trabalho não é considerado no sentido de um labor, mas, sim, de uma ação a realizar, que
favorece sua Liberdade.
… Silêncio…
Uriel saúda-os.
Eu escuto a próxima questão e retiro-me.
Assim, portanto, projetar, hoje, um reencontro com um falecido, ligado à sua estrutura afetiva,
ligado à perda, não terá mais sentido algum, a partir do instante em que você tiver passado.
Para nada serve fazer projeções inúteis sobre um desejo ou uma aspiração de reencontro, uma
vez que, de qualquer modo, uma vez a Liberdade reencontrada, você pode reencontrar toda
consciência, toda Eternidade e toda dimensão.
Não há qualquer obstáculo e qualquer barreira, exceto para aqueles que devem fazer, eu diria,
um reaprendizado, mais do que uma reeducação, durante um tempo curto, em 3Ds unificadas,
e que conservarão o corpo.
Você apreenderá, efetivamente, então, que aqueles que decidirem conservar esse corpo certo
tempo, para levar a efeito algumas funções ou algumas missões, têm apenas pouca chance de
reencontrar os falecidos, mas eles terão outra coisa a fazer.
Esses falecidos serão, talvez, levados a viver o mesmo cenário, quando da ressurreição deles.
Mas não se esqueça de que eles não têm mais corpo carbonado e não poderão, em caso
algum, recriar um corpo carbonado.
Eles poderão, simplesmente, reencontrar você em 3Ds unificadas, quaisquer que sejam sua
forma e sua dimensão estelar, inclusive Origem estelar.
Mas você os reencontrará, simplesmente, de modo natural.
Nada haverá a procurar.
Tudo se desenrolará, eu o lembro, no mesmo tempo e no mesmo espaço, após os cento e
trinta e dois dias.
QUESTÃO 65: àqueles a quem muito foi dado, será muito exigido. É a nós, aqui
presentes, que foi muito dado?
Eu não tenho certeza de ter apreendido o sentido da questão para retransmitir lá em cima.
Você quereria dizer, com isso, que, para melhor retranscrevê-la, se posso dizer, lá em cima, a
questão que é colocada é de saber se vocês são aqueles a quem muito se deu e a quem muito
será pedido.
Sim.
Aqueles a quem muito se deu e que nada deram, pedir-se-á a eles muito no contrato.
Aqueles a quem se deu e que deram, nada será pedido, porque eles são Livres.
Guardar a Luz para si faz parte da ilusão.
Ela se chama, aliás, ilusão Luciferiana.
Ela é anticrística.
Ela não permite a comunhão com Cristo.
Aqueles que deram, de uma maneira ou de outra, o que foi recebido, que se tornaram, de
algum modo, ancoradores e semeadores de Luz, e que assim permaneceram, não têm
qualquer razão de esperar, ou de temer que lhes seja pedido algo.
É sua liberdade de decidir.
Depois, é claro, o que lhe é dado, o que lhe é pedido, ninguém mais que não você mesmo
pedirá o que quer que seja, exceto no caso extremamente preciso no qual lhe foi, efetivamente,
muito dado, e você não retribuiu.
Eu falo da Luz e de nada mais.
Eu penso ter respondido a essa questão, sem ter necessidade de retransmiti-la.
QUESTÃO 66: a que correspondem fortes suores noturnos ao nível do alto do corpo?
Bem amado, você tem, sim, a chance... eu não vou responder, senão terei problemas como o
Comandante.
Eu saúdo sua Eternidade, e eu transmito essa questão.
Eu sou Um Amigo.
De meu coração ao seu coração, no Amor do Um.
Queridos irmãos e irmãs, o impulso da Luz, vivido a partir da Atribuição Vibral, sobretudo,
portanto, há quase dois meses, faz você viver mecanismos de eliminação noturna, que se
traduzem, frequentemente, por períodos de transpirações, qualquer que seja a temperatura de
sua cama ou do quarto.
Essa é a marca, eu diria, uma das marcas possíveis, da interação e da sobreposição entre
seus dois componentes, face a face.
Assim, portanto, as variações térmicas, os suores produzem-se, sobretudo, à noite, mas as
variações térmicas, que sobrevêm na segunda parte do dia, são apenas a tradução do ajuste à
sua Eternidade.
As modificações corporais que sobrevêm, atualmente, fazem, também, parte disso, qualquer
que seja a parte do corpo que é tocada.
As modificações de forma que vocês vivem, para alguns, são apenas o ajuste o mais preciso,
necessário para seu ser eterno no momento do Apelo de Maria.
Assim, portanto, as variações térmicas, como os suores, como todas as manifestações que
lhes foram elucidadas ou dadas durante a prática e as questões dessas publicações, dão-lhes
a apreender o vasto panorama de modificações em curso, em vocês, em cada um de vocês, e
em cada uma das consciências presentes nesta Terra, doravante.
De fato, como lhes foi dito há pouco tempo hoje, há, agora, doravante, uma trama de
ressonância mórfica ligada à Luz, não mais individual ou coletiva, mas, sim, total para a
humanidade e, eu diria, mesmo, ao conjunto desse Sistema Solar.
Do mesmo modo que existe um veículo ascensional pessoal, existe um veículo ascensional
coletivo, nomeado a Pomba.
Isso representa a reunião dos Espíritos Livres ou em vias de liberação, que constitui uma
embarcação de Luz na qual poderão encontrar refúgio inúmeras consciências.
Vocês mesmos tornam-se uma embarcação de Luz, em todo caso, para alguns de vocês,
capazes de transportar outros Espíritos e de tornar-se esses outros Espíritos, que obedecem à
conformação, frequentemente, de um pássaro que se chama a Pomba.
Assim, portanto, o impulso de Uriel, completado pelo impulso Metatrônico, que sobreveio
durante seu mês de janeiro, visível no Sol, permitiu estabilizar essas ressonâncias mórficas ao
nível do conjunto do Sistema Solar.
É um quadro de referência novo, que desemboca na Liberdade, para a qual cada um de vocês
tem a possibilidade de afiliar-se.
Do mesmo modo que existem famílias de almas ou almas-irmãs, como existem chamas
gêmeas existem, vocês compreenderam, Origens estelares comuns, cujos potenciais de
origem estelar manifestam-se por uma coletividade que se desloca junto, o que dá a aparência
de uma embarcação de luz, de fato, constituída de consciências unificadas e de consciências
liberadas que têm os mesmos potenciais espirituais.
Isso concerne, essencialmente, aos seres cuja origem estelar corresponde a Sírius, a Altair, a
Arcturos, a Andrômeda e a Vega.
Esses seres, que são a Origem estelar, têm a capacidade para criar, em toda liberdade, uma
embarcação de Luz, para eles sozinhos ou para centenas de milhares de consciências que
são, eu os lembro, uma única consciência.
Há, portanto, realmente, eventos surpreendentes em seu corpo de Existência, mas, também,
no campo mórfico de ressonância do conjunto do Sistema Solar.
Os potenciais que despertam, em relação com as Origens estelares, podem tomar diferentes
formas.
Conforme os sonhos, você pode ser levado a viver a experiência da Linhagem estelar, ou
fazendo viajar sua consciência, espontaneamente, no corpo de um dos animais falsificados da
Terra, que corresponde à Origem estelar.
Isso se chama a transferência de consciência e a comunhão com outra coisa que não um ser
humano, o que é possível para toda consciência liberada.
Assim, portanto, tudo o que pode produzir-se corresponde, na realidade, para cada um de
vocês, aos elementos que lhes são comunicados, aos elementos que vocês vivem, quer seja
em suas noites, em seus momentos de alinhamento e, também, no desenrolar de sua vida
comum.
Eu sou Um Amigo.
De meu coração ao seu coração, vivamos o Coração do Coração, de coração a coração.
... Silêncio…
QUESTÃO 67: por que o número 18 aparece, sem parar, e é onipresente em minha vida?
Então, a questão que é colocada por essa pessoa corresponde a por que uma determinada
cifra manifesta-se de diferentes modos?
Ela é vista de diferentes modos.
Então, já, qual é esse número?
Então, será que é um simbólico da cifra ou do número que é dado?
Eu penso que seja, talvez, um pouquinho diferente.
Ou o 18 remete-o a uma experiência pessoal ou alguma coisa que poderia ser a data de morte
de alguém, ou a data de nascimento, ou um aniversário, ou um evento.
Quando há uma marca energética em você, neste período de hipersincronia que vocês vivem,
você terá ressonâncias.
Por exemplo, se você pensa em um determinado número que corresponde, quer você saiba ou
não, a um evento passado, você mesmo vai criar a co-criação consciente.
Isso quer dizer que, se essa cifra é importante para você, e que ela é importante não na
explicação, mas na ressonância, simplesmente, que é criada, se se toma o exemplo de uma
data de morte, de um evento ou de seu nascimento, por que não, nesse momento, a co-criação
consciente vai colocá-lo em ressonância com esse número, de diferentes modos.
Então, é claro, será, sempre, sedutor procurar o porquê, o como ou o valor, digamos, vibratório,
do número.
Não estou certo de que seja preciso apegar-se a isso, exceto caso específico no qual a mesma
cifra volta, sem que ela esteja ligada a uma data de morte, uma data de nascimento ou um
evento importante de sua vida, que permaneceu gravado.
Geralmente, é algo que é ligado à sua vida.
Se você nada encontra ligado à sua vida, pode-se colocar a questão do simbólico
numerológico da cifra ou do número.
Mas, aí, é outra história.
Isso nos levaria demasiado longe.
Eu vou responder porque, mesmo se eles não fiquem contentes, quem se importa?
É que eu já falei de tudo isso há numerosos anos.
E eu, efetivamente, disse que os Três Dias, há muito tempo, sobreviriam por uma noite de
grande frio.
Então, é claro, Cabeça de Caboche apressou-se em pensar que seria o inverno.
Mas eu jamais disse que seria o inverno.
Eu disse que haveria problemas de transporte e de comunicação, por um frio terrível, na
Europa do Leste e do Oeste, mas na parte Norte.
Isso é absolutamente verdadeiro.
E, também, em outras regiões do mundo.
É, exatamente, o que acontece do lado das Américas lá embaixo, não é?
Os americanos vivem um período de frio extremamente intenso.
Então, o frio pode, também, chegar inesperadamente, não importa em qual dia assim que a
Terra desacelere, suficientemente, sua rotação, antes de parar.
Porque as forças de atrito ligadas à excitação do Núcleo cristalino da Terra manifestam-se
pelos vulcões, manifestam-se pelos sismos e manifestam-se, também, por mudanças
extremamente violentas ligadas à ação dos Cavaleiros ao nível dos climas.
E o que acontece em vocês modifica, também, seu clima, emocional, mental, vocês sabem
bem disso, que isso se modifica em vocês.
Vocês veem, efetivamente, que há desejos que desaparecem, que há polos de interesse que
desaparecem, que, por vezes, há um sentimento de exasperação, enquanto você estava muito
calmo, por vezes, há um sentimento de letargia, enquanto você era um ser superexcitado, etc.
etc.
Portanto, as variações térmicas que você vive são, tanto ligadas ao que acontece, nesse
momento, mas, também, para alguns de vocês, sobretudo, quando esse episódio de frio
sobrevém, independentemente da regulação térmica ou da temperatura da sala ou de onde
você está, mas que cai, assim, inesperadamente, que pode durar um momento ou mais tempo,
são, efetivamente, ligadas, eu diria, à premonição do que se desenrola, enfim, do que vai
desenrolar-se em relação a tudo o que nós falamos nas Publicações da Ascensão.
Portanto, há os dois: há, ao mesmo tempo, uma premonição e um sentir preliminar de um
processo que chega.
Um pouquinho como uma questão anterior, que foi colocada concernente aos suores noturnos.
São, exatamente, os mesmos processos: o fogo, a eliminação, a purificação e, ao mesmo
tempo, o frio que é, também, como eu o disse há muito tempo, uma das manifestações do
Fogo do Espírito.
E, de outro lado, por momentos, você tem estruturas que queimam, literalmente.
Por vezes, você não sabe se é calor ou frio, ou seja, quando isso pica.
Quando a vibração é muito rápida, ela pode não ser assimilada ao calor ou sentida como calor
ou uma queimadura, tampouco como frio.
Isso vai dar milhares de golpes de agulhas, como um formigamento, e você sabe muito bem
que, quando você toma frio, você tem congelamentos, isso pica, também, assim.
Mesmo quando isso se reaquece, é pior quando isso se reaquece.
Eu sei, na Bulgária havia lugares muito frios no inverno.
E, mesmo em Frejus houve, antes que eu chegasse onde eu estava, um pouco mais alto,
antes, houve o inverno de 54.
Bom, eu não vou falar de memórias, porque eu, tampouco, sou suposto de ter memória, enfim,
em breve.
Sim, a última.
Então, caros amigos, eu creio que nós enchemos demasiado os ouvidos, os corações, os pés e
tudo.
Eu lhes transmito todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos.
E esta noite terei grande prazer em vir cutucar aí onde dói, com Li Shen, com Mestre Philippe.
Eu creio que, por uma vez, Um Amigo juntar-se-á a nós, para tudo o que é componente, mais
Ar e mais ligado ao sutil, eu diria, da encarnação.
E dizem-me que haverá outros também, mas essa será a surpresa.
Bom, certo.
Bem, escutem, eu lhes transmito todo o meu Amor e eu lhes digo até muito rapidamente, ou
seja, até já, não é?
Todo o meu Amor acompanhe-os, good vibs, bom calor, bom frio, bons formigamentos, boas
queimaduras, bons suores, vocês veem, tudo vai bem, no melhor dos mundos, não é?
Até muito em breve, com todo o meu Amor.
Parece que eu estava indo, é preciso que eu volte.
Eu teria esquecido de uma questão.
Como os outros já saíram, havia apenas eu de disponível.
Então, eu escuto.
QUESTÃO 69: falaram-me atrás da nuca, vieram por trás de minha nuca e eu tive um
beijo atrás da nuca. A que isso corresponde?
Uma das três Estrelas que veio beijá-lo, em seu beijo ligado aos Elementos.
Aí está, é muito simples.
Ao nível do Triângulo da Terra.
Cabe a você ver.
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Canalização de CRISTO: Ver na primeira parte. CRISTO – E eis que Eu venho... pedir-lhe
sua amizade, seu Amor.
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O «Vigiai e orai», tal como foi enunciado, faz referência ao fato de não dormir, não,
unicamente, no sentido de suas noites, mas, bem mais, no sentido de sua consciência.
A vigília é um processo ao mesmo tempo de esperança, de certeza, que varre todas as
crenças, porque essa certeza é, diretamente, ligada à sua conexão ao Sol, à Eternidade, a
Cristo e ao conjunto do manifestado e do não manifestado, do Criado e do Incriado, que se
traduzem, em vocês, pelo Amor, a Alegria, o contentamento e a calma, cercada de Humildade,
cercada de Simplicidade e, também, na manifestação de sua Evidência a si mesmo, de sua
Evidência ao que você é, para além de tudo o que pôde apresentar-se sob o olho da
consciência nesse mundo, o que lhe dá a ver, sem querer, sem os olhos, sem o coração, mas,
diretamente, o que é atributo da consciência pura, sem maquiagem nem simulação, sem ilusão
e sem desejo.
Ver a Verdade.
A oração não é uma oração mecânica, no sentido em que vocês poderiam entendê-la, nem
mesmo praticá-la.
A oração é um estado de comunhão com Aquele que vem, que abre bem as portas já abertas
por Metatron e por Uriel, que lhe dá a viver a realidade do Grande Todo mesmo nessa carne, o
que supera, amplamente, o âmbito da compaixão, o âmbito da identificação, o âmbito do
carisma, no qual, efetivamente, cada um pode tomar, real e concretamente, o corpo e a
consciência do outro, não como uma posse, mas, bem mais, como a restituição da Verdade e
da Unidade real e fundamental de toda vida, em todo mundo e em toda dimensão.
Assim, portanto, o «Vigiai e orai» é apenas a expressão de seu estado de Amor Daquele que
está aí, aqui, nesse mundo, presente a Ele mesmo, presente a Cristo, mas presente na mesma
percepção, na mesma consciência ao conjunto da humanidade, que não julga mais nem em
bem nem em mal, que apenas porta o olhar do Amor incondicionado e incondicionante sobre
cada coisa e sobre cada ser.
Naquele momento, você está na oração perpétua, que não é mais uma súplica ou um pedido,
mas, bem mais, a confirmação dessa realiança, dessa orientação e dessa Verdade: «Tudo é
Um no Amor e pelo Amor».
Assim pode exprimir-se e viver-se, compreender-se: «Vigiai e orai».
Cada questão será seguida de um tempo de integração e de Silêncio que permite assentar a
resposta em vocês, permitindo desvendar o sentido dentro da palavra, ou seja, o sentido direto
que só compreende o Coração, sem qualquer artifício.
…Silêncio…
Bem amada, não se trata, propriamente dita, de uma manifestação, no sentido comum, mas,
bem mais, de uma Integração e de uma Revelação.
Assim, portanto, segundo o acordo que é o que você é entre você e sua Presença dará conta
de suas coisas.
A manifestação de que você fala não é, verdadeiramente, uma manifestação, mas, bem mais,
eu repito, a liberação do átomo embrião situado em seu coração, que permite a expressão da
dimensão Cristo Una e Universal, para além de toda forma, para além de toda história e para
além, mesmo, de você mesma.
Isso é tão vasto e tão tudo que não pode haver, quando desses momentos, qualquer
interrogação, qualquer dúvida sobre o que é bem real, bem mais do que a solidez de um muro
nesse mundo.
Assim, portanto, a manifestação será diferente segundo cada um, segundo o grau de
integração e, eu diria, da Amizade que nascerá, naquele momento.
Uma Amizade mantém-se, ela se cultiva, o que vocês têm feito durante esses tempos, e eu
não falo, unicamente, dos anos em que o Espírito Santo estava presente nesta Terra, mas,
sim, no conjunto de suas peregrinações, em suas moradas efêmeras nesse mundo.
Assim, portanto, o que se produzirá é íntimo e pessoal a você.
A sincronia do mecanismo que se produz, a um dado momento, será, é claro, precedida, para
aqueles que vigiaram e oraram com ardor de modo, eu diria mais direto, mas a resultante disso
será, é claro, idêntico, quando do impulso final, que dá, então, de imediato, sua vibração de
ser, de consciência ou de Absoluto, ou de alma.
Não há, portanto, que antecipar nem a projetar a forma que tomará esse Reencontro que se
desenrola em vocês e cuja manifestação apenas pode sobrevir em você.
Tudo depende de sua capacidade para deixar trabalhar o que trabalha para seu maior bem;
esse «bem» que se situa além da oposição clássica do bem e do mal, porque se tudo está em
você e se tudo é Um, qual bem, qual mal pode existir, independentemente de sua visão?
Nesse «Vigiai e orai» não há outra preparação que não o Acolhimento, em Verdade, em
Unidade e em contentamento, de Cristo e da Luz Cristo, que se traduz no selo de sua Amizade
restabelecida, o que se traduz na escolha de outra forma de liberdade que não aquela da
Eternidade.
Não há, portanto, nisso, projeção possível; é, também, nesse sentido que Ele virá, como um
ladrão na noite, dando seguimento a «Vigiai e orai».
O ladrão na noite é aquele que os surpreende e, mesmo, aquele que vigiou e orou e, mesmo,
aquele que é Liberado vivo não poderá fazer diferentemente do que ser surpreendido por esse
Reencontro, porque ele não corresponderá nem a uma visão nem a uma aparição em qualquer
plano que seja, mas, bem mais, a revelação de seu Coração Um, no Centro do Centro,
associado à Presença de Cristo, de Maria e de Miguel, já presentes em vocês, de toda a
Eternidade, e que devem revelar-se nessa dinâmica interior e não mais em qualquer processo
de consciência no exterior de você.
… Silêncio…
Assim, portanto, enquanto se coloca a contradição entre tudo é Um e o fato de ser impactado
pela realidade desse mundo dissociado prova, simplesmente, a distância entre a Unidade e a
dualidade desse mundo.
A Unidade é interior, o todo é Um produz-se em seu interior.
Ele nada procura no exterior de você.
Você não pode fazer aderir quem quer que seja ao fato de que o mundo está em você e é, no
entanto, o que se produz, a partir do instante em que sua consciência desaparece no simples
sono da noite do mortal que você é.
Assim, portanto, a Unidade é, antes de tudo, uma atitude de Liberdade interior, que se liberta
não por vontade, mas por evidência da dualidade desse mundo falsificado.
Assim, portanto, não pode ser encontrada Unidade no exterior de si, porque a Unidade
necessita, já, de uma reversão de alma, uma reversão de olhar e uma reversão de consciência
que, estritamente, nada tem a ver com as ocupações desse mundo, como suas ocupações
nesse mundo que, em nada concernem à Unidade que você é.
Unidade a ser desvendada, a ser revelada como a Verdade Final do que você é.
Isso, estritamente, nada tem a ver com a construção desse mundo, qualquer que seja o
mundo, livre ou não livre.
A Verdade está alhures e, no entanto, ela apenas se encontra Aqui e Agora, aí, onde você está
e em nenhum outro lugar, mas no «aí, onde você está» há, é claro, o território interior, aquele
que é vasto, infinito, em perpétua recriação, em perpétuo Silêncio, em perpétua comunhão.
Assim, portanto, é impossível, nesse tipo de mundo, aí, onde você tem os pés, realizar a
Unidade desse mundo, mas, bem mais, a Unidade como revelação e desvendamento de sua
Eternidade.
Não pode haver – e é isso que vocês viverão, todos e cada um – Unidade manifestada de
maneira conjunta e unitária na multidão de consciências encarnadas.
A Unidade não é uma promessa nesse mundo, mas é uma promessa no mundo Eterno que,
em nada, é concernido por sua própria presença nesse mundo e, no entanto, é nessa presença
nesse mundo, nesse corpo e nessa consciência limitada que deve ser reencontrada a Unidade
fundamental, que se encontra no que você é e não no que você vê, no que você crê e no que
você pode perceber ou sentir desse mundo.
Há, portanto, uma mudança radical não, unicamente, de ponto de vista, mas, também, de
cenário.
É o momento no qual você toma consciência de que a Unidade e de que tudo é Um e de que a
Unidade apenas é possível na vastidão de seu ser interior, que dá a ver no exterior, ou seja,
em projeção nesse mundo, o contentamento, a felicidade, a Alegria Eterna e a equanimidade
presentes, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida como as circunstâncias desse
mundo.
Você não pode pretender a Unidade e estar na Unidade enquanto há uma interação vivida
como difícil no que você nomeia mundo exterior.
Trata-se, portanto, realmente, de uma reversão da consciência, que leva a ver-se e a ver o
mundo situado, na totalidade, no interior de você, e isso apenas pode realizar-se saindo da
ilusão do tempo, não como uma recusa desse tempo que se escoa, mas, bem mais, como uma
capacidade para transcender, metabolizar e transubstanciar tudo o que corresponde a esse
mundo.
Esse processo é um processo em curso, que você vive, talvez, de maneira completa ou de
maneira intermitente, mas que é a resultante direta de suas tomadas de consciência, de suas
tomadas de posição no interior de si ou no interior desse mundo, enquanto você considera
esse mundo como exterior.
Quando o mundo passa, inteiramente, para seu interior, tudo, ali, é englobado, tanto o pior
inimigo como o melhor dos amigos, como todos os seres de planos interdimensionais e
multidimensionais, qualquer que seja a origem, qualquer que seja a importância deles.
Enquanto não há conceituação, enquanto não há perceptualização, enquanto não há vivência
verídica e autêntica do que se esconde no interior de si não pode ali haver Unidade, nem nesse
mundo nem em você.
Cristo havia dito: «Busque o Reino dos Céus porque tudo ali está, e o resto ser-lhe-á dado em
acréscimo».
Ora, a consciência procura, sempre, no exterior de si, um meio de encontrar uma porta de
saída.
Não há porta de saída no exterior de si, uma vez que, mesmo as portas de saída estão
inscritas no tempo desse templo efêmero nomeado o Centro do Centro e atualizado pelo
Arcanjo Metatron, O Arcanjo Uriel, pela nova Tri-Unidade e, sobretudo, pelo retorno de Cristo.
Enquanto sua vida interior não triunfe sobre a projeção da consciência nesse mundo e,
sobretudo, nesses tempos, não pode ali haver Unidade duradoura, não pode ali haver Alegria
estabelecida, e você oscilará, permanentemente, entre os altos e baixos, até a Graça do Apelo
de Maria e até a Amizade de Cristo.
É, portanto, ilusório querer pretender um equilíbrio, qualquer que seja, no que está em
desequilíbrio permanente.
A única coisa equilibrada é a Vida que percorre esse mundo e, também, a Vida que vive em
você, aí, onde você deve reencontrar-se, aí, onde você deve reencontrá-Lo.
Enquanto você mesmo não tenha feito o sacrifício de sua pessoa, enquanto você mesmo não
tenha feito o sacrifício do amor dividido em favor do Amor incondicionado, não pode ali haver
Unidade verdadeira.
As experiências da Unidade, quer elas passem pela vibração ou passem por uma entidade que
vem de outro lugar, deve levá-la a conscientizar-se de que toda entidade que se exprime a
partir de um ponto exterior a você, a partir de planos sutis, está incluída no interior de si.
Isso concerne tanto a Cristo como ao diabo.
Mas a quem você dá a palavra no interior de si?
O diabo o fará, sempre, procurar, no exterior de si, a Unidade, porque ele sabe,
pertinentemente, que, se seu olhar volta-se à sua interioridade, extraindo você, de algum
modo, pela plena Presença e a plena consciência da ilusão dos jogos desse mundo, então, a
Verdade pode aparecer, mas ela não estará, jamais, presente nesse mundo.
A única Verdade que pode estar presente nesse mundo é a irrupção da Luz e o
desaparecimento de tudo o que é efêmero, sem qualquer exceção, o que permite reencontrar
sua Eternidade em todo tempo, em todo espaço e em todas as dimensões possíveis em todos
os multiversos e todos os universos.
A projeção da consciência, tanto nesse mundo como em qualquer mundo, apenas é concernida
pelo princípio de apropriação e não de predação, pelo princípio de conscientização, ela
mesma, que dá peso à experiência vivida, qualquer que seja a dimensão na qual ela é vivida.
Mas a consciência puxará, sempre, dessa experiência, a fonte dela mesma à Fonte, ou seja,
ao Absoluto.
O que quer que você experimente, quaisquer que sejam suas dúvidas, quaisquer que sejam
suas certezas, enquanto elas se apoiam em outra coisa que não o que está em você, elas não
serão, jamais, estáveis, jamais estabelecidas.
O princípio de melhoria desse mundo prova-lhes, facilmente, que desde os tempos nomeados
históricos desse ciclo de encarnação e desse ciclo de Vida é apenas uma vã palavra.
A evolução, a melhoria são vãs palavras, conceitos elaborados pelo mental, que permite a ele
manter-se nesse mundo, como para a consciência limitada, mas que não se traduzem, jamais,
por algo de estável, que não se traduzem, jamais, por outra coisa que não a satisfação de
desejos ou de necessidades.
A satisfação de sua consciência Una, interior, expandida, multidimensional, quer você a chame
Supramental ou você a chame Liberação, são apenas palavras.
O mais importante é o posicionamento não, simplesmente, de seus pensamentos, mas a
perspectiva real das experiências realizadas ou vividas na intimidade de seu peito.
Todo o resto desaparecerá.
E isso vocês sabem, desde seu primeiro nascimento nesse mundo, como a cada nascimento, o
corpo é mortal, do mesmo modo que as civilizações são mortais, do mesmo modo que, nesse
mundo, existem ciclos indestrutíveis, inabaláveis.
A morte da consciência não pode existir, tanto nesse mundo como em qualquer mundo.
Pode haver, simplesmente, pesos cada vez mais pesados arrastados, de algum modo, pela
consciência, que vem congelar possibilidades de transformação, de Reversão e de expansão
da consciência, para além da realidade ilusória desse mundo como, aliás, de toda projeção de
consciência, qualquer que seja.
A consciência Una desemboca na Felicidade que foi nomeada Sat Chit Ananda, que propicia
ao ser que a vive uma completude que nenhum elemento do mundo exterior pode vir alterar,
diminuir ou aumentar.
…Silêncio…
QUESTÃO 73: para sair das crenças religiosas que nos foram inculcadas, poderia Cristo
definir-se como Ser Cósmico?
Eu sou, assim como eu disse, unido e identificado a cada um de vocês, unido e identificado ao
Pai ou à Fonte.
Essa identificação não é uma definição, porque ela engloba a totalidade de experiências em
desenvolvimento, em qualquer mundo que seja.
Eu seria, de algum modo, a matriz de seu corpo de Existência, respeitando a perfeição da
Fonte, respeitando o Absoluto e respeitando o conjunto de Forças da Confederação
Intergaláctica.
Não é, portanto, útil dar-me forma, mesmo se essa forma tenha existido em um corpo e em
uma consciência, ou mesmo, nos séculos seguintes, naqueles que me imitaram até
assemelhar-se a mim, através de seus estigmas.
Há, portanto, nisso, uma incapacidade para definir-me, para apreender-me, encarnando a
Liberdade dos Mundos Livres, tanto nesse mundo como em toda dimensão.
Querer encontrar-me é tornar-se livre para esse Reencontro.
Eu estou apenas no interior de vocês, mesmo se eu tenha sido representado em posturas
agradáveis ou desagradáveis, isso, não é, em nada a Verdade.
Isso é histórico e concerne, portanto, à trama linear do tempo destinado a dar-lhes um
marcador para sua Liberação, um marcador que é inscrito na história, mas que é bem mais
vasto do que a história, tal como vocês a conhecem nesse mundo.
Assim, portanto, vocês não podem representar-me, não podem idealizar-me, podem apenas
reencontrar-me, a partir do instante em que tudo o que trata do efêmero cale-se em vocês.
Eu me tenho apenas no interior de vocês, mas, também, no coração de cada um.
Isso quer dizer, também, que vocês me reencontrarão no coração de cada outro, na condição
de ver apenas esse coração, de coração a coração ou de coração em coração, mas, de modo
algum, de pessoa a pessoa.
Porque cada mundo projetado pela consciência Una é profundamente diferente e inscreve-se
em um quadro histórico tanto livre e confinado, quer ele seja inscrito no instante ou inscrito nos
espaços e tempos sem tempo e espaço, tais como nós os conhecemos e temos conhecido
nesse mundo.
Eu não sou uma forma, eu não sou uma Presença, eu sou o conjunto de Presenças e,
sobretudo, sua própria Presença, aquela que não tem necessidade de marcadores, aquela que
não tem necessidade de palavras, aquela que não tem mais necessidade de viver o sofrimento
e que aceita, sem condição, render-se ao Espírito.
Assim, e como vocês sabem, porque isso foi repetido por numerosas vozes, ninguém pode
penetrar o Reino dos Céus se não volta a tornar-se como uma criança, ninguém pode ter-me
como Amigo e prosseguir a agir pensando que a dualidade seja inexorável, que o sofrimento
seja inexorável.
Eu tenho necessidade não de sua crença, eu tenho necessidade não de sua adesão a um
sistema ou outro, mas, bem mais, que, em todos esses sistemas, vocês deles saiam livres no
interior de si.
Eu me tenho ali, no espaço da Liberdade, e eu não posso ter-me em qualquer espaço no qual
se encontre a ausência de reconhecimento do Princípio que eu encarnei, a saber, o Amor, a
Doação de si e, sobretudo, o Sacrifício de si e do Si.
Não há outra porta.
O conhecimento, assim como – eu espero – vocês o tenham vivido, não os conduzirá a lugar
algum que não a reforçar a muralha intransponível do mental.
O Conhecimento direto, do coração, é o meu reconhecimento em vocês.
A partir do instante em que esse reconhecimento é feito, não no sentido de uma adesão a uma
história ou a uma experiência, mas, sim, como a vivência real e concreta de nossa Eternidade
comum, transporta-os.
Existiram, nesta Terra, quer meu nome tenha sido empregado ou não, numerosas
individualidades que levaram a efeito essa extração da ilusão.
Isso é acessível a cada um, não existe qualquer barreira cármica, não existe qualquer barreira
de idade, não existe qualquer barreira de condicionamento que vocês não possam fazer
explodir, simplesmente, estando Aqui e Agora.
Como eu dizia: «Estando nesse mundo, mas não sendo desse mundo» e, sobretudo,
aceitando, com a maior das humildades, o fato de que vocês sejam pó e que retornarão ao pó.
A partir do instante em que vocês mantenham qualquer apego ao que quer que seja, a quem
quer que seja ou a qualquer situação que seja, vocês não podem pretender conhecer-me na
totalidade.
Isso não exclui, bem ao contrário, a humanidade; isso não exclui a compaixão; isso não exclui
manifestar o Amor, mesmo em seus componentes limitados nesse mundo, qualquer que seja o
reencontro.
Quando foi dito, por mim mesmo, que a lei de Talião devia ser substituída e, quando eu disse
que era preciso estender a outra face, eu falava, é claro, da consciência.
A partir do instante em que vocês me procuram em si, o conjunto de manifestações de suas
vidas vai ao sentido da aceleração, mesmo se seja brutal, de nossos reencontros.
Aquela que me desposou, aquele que é meu amigo não poderá mais, jamais, ser submetido a
qualquer escravidão, porque ele encontrou, em nosso Reencontro, a Liberdade.
Não há mais qualquer dúvida, porque ele sabe que é a Verdade Absoluta e que há apenas
uma, e é aquela.
E que vocês não podem penetrar os espaços da Verdade de seu ser Eterno enquanto mantêm,
de uma maneira ou de outra, qualquer coisa nesse mundo.
Apreendam, efetivamente, que não lhes é solicitado retirar-se do mundo, mas estar presente,
inteiramente, nesse mundo e sobre esse mundo, sem ser desse mundo.
Viver isso cria as condições de sua Liberdade, amar sem apegar, amar, realmente, é tornar
Livre, amar, realmente, é não ter nem contas a entregar nem contas a obter, é agir no instante,
livre de todo condicionamento, livre de toda projeção, livre de toda crença.
Realizando isso, então, você está Livre, qualquer que seja a ausência de liberdade desse
corpo ou desse mundo no qual você está colocado.
Assim, portanto, busque o Reino dos Céus, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo, porque a
Fonte, o Pai apenas pode estar em você.
É claro, Ele é representado pelo que foi nomeado Alcyone.
É claro, existem inumeráveis entidades que povoam o conjunto de dimensões, mas todas
aquelas que estão nos mundos livres, qualquer que seja a experiência que é realizada, sabem,
pertinentemente, por tê-lo vivido, por ter a memória onipresente em cada deslocamento, em
cada expansão como em cada retração, o que é a Fonte, ou seja, o que você é.
Assim, frequentemente foi dito, nas tradições, que o homem foi criado à imagem de Deus;
frequentemente foi dito que o homem apresenta, em si, a totalidade do mundo.
Isso não é uma visão, não é um conceito, mas, bem mais, a realidade objetiva, concreta e
eterna da consciência que encontrou.
Isso quer dizer que ela parou de procurar fora de si, e procurar em si não é, unicamente,
escutar a pequena voz, nem escutar o coração, nem escutar o Silêncio, mas, bem mais, em
uma disponibilidade em face de Mim, em face da encarnação do Amor e em face da
encarnação da Verdade que deve revelar-se.
Pode-se dizer, também, que, enquanto a maioria de seu tempo terrestre não está ocupada
nesse único pensamento, que não é uma interrogação, esse único pensamento é «Eu sou
Um».
Esse «Eu sou Um» nada tem a ver com a afirmação de qualquer potência nesse mundo, mas é
uma afirmação que, quando é vivida, inteiramente, desemboca, real e concretamente, no
desaparecimento do mundo e a não implicação do mundo em sua Liberdade interior, fazendo
com que quaisquer que sejam as circunstâncias desse corpo, quer ele esteja na privação, quer
esteja no fim de vida ou no início de vida, quer esteja contente ou descontente, quer seja
afetado pelos elementos do mundo, isso não provoca qualquer modificação da consciência,
qualquer deslocamento da consciência, qualquer que seja o grau de afetação.
Assim, aquele que vive a Luz em cada uma de suas células, em cada um dos constituintes de
sua consciência, não pode ser afetado – mesmo se esse corpo pereça, mesmo se o ser o mais
querido pereça – pelo que quer que seja porque ele está, como eu disse, sobre esse mundo e
não é desse mundo.
É preciso, portanto, ter os pés colocados na terra, enraizados ao solo, enraizados no núcleo
intraterrestre, enraizados no céu.
Naquele momento, você está na Verdade Absoluta de seu ser, o que quer que seus sentidos
percebam, o que quer que sua consciência diga a você, quaisquer que sejam as manifestações
do corpo mental ou do corpo emocional.
Assim, portanto, cabe a você, mais do que nunca, apreender o alcance dessas palavras e
aplicá-las em si mesmo, em seu ser interior amado.
É preciso que esse Amor e essa Luz sejam o objeto não, unicamente, de suas atenções por
momentos de oração ou de alinhamento, mas tornem-se um refrão de cada uma de suas
respirações tomadas nesse mundo, para saturar-se de Alegria, para saturar sua Presença de
Minha Luz, de sua Luz e da Luz da Fonte.
É a única solução, se há uma, que não demanda tempo algum, outro que não a aquiescência
de sua consciência, que a aquiescência à sua renúncia, ao seu sacrifício, para o maior bem da
humanidade, para o maior bem daqueles aos quais, ou situações às quais você não dá nem
tomada, nem corpo, nem peso, e que você deixa livres.
A Liberdade é recíproca, o mundo deixará você tranquilo, a partir do instante em que você
esteja Livre.
O mundo agarrará você, se você não está livre.
A Liberdade apenas é adquirida pela renúncia e o sacrifício a esse mundo, pelo desapego e o
Abandono à Luz, pelo desaparecimento total do que pode fazer o sentido alterado da Vida
marcada pelo sentimento de Alegria, pelo sentimento de sofrimento, mas que fazem apenas
refletir as satisfações de desejos ou a insatisfação do que não é realizado.
Assim, portanto, a Alegria sem objeto, tal como foi apresentada, tal como lhes foi manifestada,
em você ou em seu exterior, corresponde a um estado bem real da consciência que, quaisquer
que sejam as possibilidades de numerosas Moradas do Pai, aceita permanecer no Eterno
Presente, no Eterno Amor e na Eterna Vacuidade nesse mundo como no interior de si.
…Silêncio…
Bem amada, o sacrifício do Si, de si, é uma Doação de si à Vida e a toda consciência que se
apresenta a você, que dá a ver e a viver o olhar do Amor, quaisquer que sejam as
circunstâncias.
Pôr o Amor à frente não é uma vã palavra.
É a espontaneidade daquele que é liberado desse mundo.
Liberado desse mundo, ele apenas vê, em cada consciência, o reflexo de si mesmo no interior
dele mesmo.
Não pode, portanto, ser questão de outra coisa que não sacrificar-se para o outro, que é o si
manifestado no exterior de si.
Não pode haver Liberdade sem sacrifício livremente consentido; não pode haver Liberdade
enquanto o que você diz, o que você cria em seus comportamentos, em suas ações, em suas
meditações não é centrado em outra coisa que não você mesmo.
Enquanto você puxa e reporta para você a experiência no centro da consciência comum, você
faz apenas refletir e espelhar ao infinito a Luz, dando-se a ilusão a Luz, mas não sendo a Luz.
…Silêncio…
"O Juramento e a Promessa" despertou-os, no sentido de "quem vocês são", faz vocês
colocarem a questão, que transcende a noção de nascimento e de morte nesse mundo,
colocando-se a questão, justamente, do que é eterno em um mundo no qual nada é eterno.
Os sóis apagam-se um dia, os planetas desaparecem um dia, mas a Vida não desaparece,
jamais, ela é livre dos sistemas solares, ela é livre das Linhagens estelares, ela é livre de toda
Origem estelar.
Quando a necessidade de experiências cessa nesse mundo, como em outros mundos, então, a
Verdade pode aparecer.
O Imutável, o Silêncio, a Dança do Silêncio e a consciência real é a vivência da Eternidade.
Não se esqueça de que o véu do esquecimento é onipresente nesse mundo, a partir do
instante em que você nasce; o véu do esquecimento é, também, muito forte, a partir do instante
em que você morre nessa matriz.
…Silêncio…
QUESTÃO 76: uma dor aguda nos três pontos da Tri-Unidade, um calor agudo, lágrimas
e um sentimento de reconhecimento... você pode traduzi-los?
Bem amado, esse Triângulo percebido ao nível do peito, por dores ao nível dos pontos, ou, em
breve, nos trajetos que unem esses três pontos é apenas a tradução do selo aposto em você
por si mesmo, que ressoa à Verdade de Cristo.
É claro, pode haver dores, pelo ajuste normal e adaptação do efêmero transitório ao Eterno.
Assim, portanto, os Triângulos presentes em seu corpo de Existência marcam esse corpo a
ferro em brasa, se se pode dizer, o que dá a possibilidade, no momento vindo e sem qualquer
interrupção da consciência, de viver a Passagem do efêmero ao Eterno.
Não se trata, portanto, de um fim, no sentido que vocês o entendiam até o presente, ou seja,
uma morte, mas, bem mais, de uma Ressurreição e não, unicamente, de um renascimento.
Porque a Ressurreição acompanha-se da atualização da "Promessa e do Juramento", mas,
também, da atualização de Cristo em vocês.
Quando Maria apresenta a você, você pode apenas chorar, chorar de Alegria, pela emoção
que o toma e eleva-o até Ela e do mesmo modo, que Ela fez descer até você, porque há
Reconhecimento comum.
É o mesmo para Cristo, é o mesmo para sua Eternidade.
Quando do processo completo da Liberação nesse mundo, as questões desaparecem, há
certeza, e essa certeza não decorre de qualquer crença ou fé, mas, exclusivamente, dessa
Reconexão.
A fase ulterior é a reversão dessa conexão exterior como um mecanismo que existe, já, no
interior.
Como o disseram alguns intervenientes, Livres, eles disseram que esse mundo não existia,
eles disseram, também, que vocês deviam esquecer-se.
E as frases que eu pronunciei hoje, todas, têm a mesma direção, ainda que os sentidos delas
sejam um pouco diferentes.
Vocês não podem, nesses tempos específicos, manter, ao mesmo tempo, a consciência
distanciada e a consciência Unitária.
Isso provoca, em vocês, episódios de compreensão, episódios, por vezes, de distorções, mas,
em caso nenhum, isso os conduzirá à exclusão da Unidade.
Simplesmente, porque vocês têm a capacidade de ver o que se desenrola nas duas facetas da
consciência: a consciência Unificada, que é uma das facetas da totalidade da consciência com
a consciência limitada, que não reconhece a Unidade.
Aí também, a justaposição de duas consciências traduzir-se-á, inexoravelmente, no momento
vindo, pelo desaparecimento de uma ou da outra, de maneira geral.
Eu excetuo, é claro, os casos específicos daqueles que devem aportar a própria pessoa a
outros lugares, por razões precisas.
Em definitivo, independentemente da história desse mundo neste período, há, também, uma
história que se repete, indefinidamente, nesse mundo que é seu nascimento e sua morte, com
alguns pontos de referência que correspondem à inter-vida, mesmo se vocês tenham vivido o
que foi nomeada "experiência de morte iminente".
É praticamente impossível, antes da liberação total da consciência, ter a consciência do que
vocês são nas inter-vidas nesse mundo.
Muitas lembranças são reencontradas por aqueles que fazem "experiências de morte
iminente".
Contatos são estabelecidos com consciências que, como vocês dizem, passaram ao outro
lado, ou seja, na matriz astral.
Eles podem descrever-lhes coisas, mas em caso algum, o que é descrito corresponde à
Verdade, não mais do que sua verdade, porque essas duas verdades, tanto a astral como aqui,
são efêmeras e condicionadas.
O incondicionado vive-se, real e concretamente, Aqui e Agora, a partir do instante em que você
transcende todos esses obstáculos, todas essas perturbações que podem existir em seus
campos resistentes, em seus campos limitados, corpo físico, corpo etéreo, até os corpos os
mais sutis desse mundo.
Assim, portanto, viver essas dores nos três pontos da Nova Tri-Unidade, do mesmo modo que
viver e perceber a ação, mesmo sumária, dos Triângulos Elementares da cabeça assinala, em
você, a alquimia dos quatro Cavaleiros, a alquimia dos quatro Pilares e o retorno ao Éter
Primordial, ao Éter não falsificado.
O período pode criar dores, eu repito, pelo reajuste e pela confrontação mais ou menos
consciente, mais ou menos direta, entre os aspectos limitados, necessariamente presentes,
uma vez que você está nesse mundo, e os aspectos ilimitados, bem mais determinantes e bem
mais importantes do que o que pode existir no efêmero.
Assim, portanto, ser "marcado na fronte", viver a Nova Eucaristia restitui você à sua Verdade
Eterna, ao mesmo tempo participando, ainda, do jogo desse mundo.
…Silêncio…
QUESTÃO 77: ouvir um som cristalino ao nível do décimo terceiro corpo...?
A Criação nesse mundo tem um som, a Luz nesse mundo, como em qualquer mundo, tem um
som.
O som específico, cristalino e agudo que vocês percebem, de maneira, certamente, muito mais
acurada nesse momento, é apenas a revelação do Verbo nesse mundo.
A revelação do Verbo nesse mundo é feita por Cristo, sua revelação da Luz em seu ser interior
faz-se, do mesmo modo, por Cristo.
O som é a emanação primordial, o som corresponde, efetivamente, à mudança.
A primeira coisa que faz o corpo de um recém nascido é emitir um som, do mesmo modo que,
quando você deixa essa vida, você emite um último gemido, você entrega a alma, você expira
e morre.
É exatamente o mesmo nos outros mundos, nos quais não existe nem morte nem nascimento,
o som acompanha a Vida, estrutura a Vida, ordena a Vida e põe-na na Alegria.
Assim, portanto, do mesmo modo que você tem sido chamado pelo que foi nomeado o som da
alma, do mesmo modo que o som do Espírito manifestou-se, do mesmo modo que esses sons
são modificados, amplificados e mudam de frequência, isso é apenas o anúncio da eminência
de sua Ressurreição desde mais de trinta anos.
Mas trinta anos nada são, comparados à respiração cósmica nesse Universo que representa
vinte e cinco milhões de anos e, portanto, um número incontável de vidas na ilusão, para
aqueles de vocês que ali já estavam, nesses períodos remotos.
Hoje o som é, também, um apelo, apelo do céu, apelo da Terra, apelo de sua Eternidade,
Apelo de Maria, a Amizade de Cristo.
Tudo isso é uma sinfonia.
Nas esferas da Criação as mais elevadas, imediatamente, eu diria, no aval da Fonte, existe o
que é nomeado o Coro dos Anjos.
Esse Coro dos Anjos é a música que dá o ritmo do universo, ela emerge, diretamente, do OM
sagrado e vem revestir, animar os mundos.
A Essência da forma encontra-se nos mundos, a Essência das dimensões encontra-se no
Verbo.
O som é o Verbo manifestado pelo número, os sons múltiplos são a expressão de diferentes
números.
Alguns cérebros são capazes de conceber a ligação e a vivência de um som com um conceito
ou com um número.
Esse som é o som de sua Ressurreição.
Ao mesmo tempo apelo, ao mesmo tempo concretização e ao mesmo tempo transformação.
…Silêncio…
QUESTÃO 78: ouvir, conjuntamente com um irmão ou uma irmã, o som de uma sirene
de navio, seguido do canto de crianças ou Anjos, isso é um marcador que possa ser
partilhado, ou um presente?
O Coro dos Anjos solidifica a ponte que os une, em seu interior, a Cristo.
O Coro dos Anjos é o marcador da Eternidade, ele é a primeira manifestação, assim como eu
disse, do OM sagrado.
É, portanto, perfeitamente possível que, entrando em ressonância com um irmão ou uma irmã,
obedecendo, então, ao princípio que havia dado Cristo: "Quando vocês foram dois reunidos em
meu nome, eu estarei entre vocês", é a ilustração perfeita disso.
Basta ouvir uma vez, na encarnação, o Coro dos Anjos, para que o conjunto da vida
transforme-se, mesmo se isso não seja aparente de início.
Isso deixa, eu diria, em sua terminologia, uma cicatriz indelével do que é a Verdade em relação
à algazarra desse mundo.
O Coro dos Anjos é o Canto do Silêncio; o Coro dos Anjos é o que acompanha a instalação na
Morada de Paz Suprema.
Se você porta sua consciência no som que é ouvido e vivido, então, ele pode levá-lo ao mais
próximo de Cristo, no interior de si mesmo.
Se o Coro dos Anjos é ouvido, qualquer que seja o lugar, em você, no exterior de você, ao
nível de um ouvido, ao nível do coração, ao nível do Bindu, isso traduz a realidade dessa ponte
que o une a Ele.
Do mesmo modo que algumas aparições, sem prejulgar sua origem, criam, de algum modo,
uma ruptura do quadro de referência, uma ruptura do quadro de continuidade; é o mesmo para
o Coro dos Anjos.
Ele é a expressão a mais elevada das quatro Chamas que se têm diante da Fonte ou Hayoth
Ha Kodesh.
…Silêncio…
QUESTÃO 79: ouvir um canto, cantado por Maria, tem o mesmo significado?
Assim, portanto, ele traduz a realiança e a ressonância não a Cristo, mas, a mais ou a menos,
conforme os casos, à Vida.
Há, portanto, uma conexão à Vida, mesmo nesse mundo, uma vez que, eu os lembro, a Vida
foi aportada por Maria.
O Canto de Maria é, portanto, um Canto de celebração da Vida.
O Coro dos Anjos é uma lembrança da Eternidade e do que vocês são na Eternidade, antes
mesmo do ato de Criação ou de co-Criação consciente.
…Silêncio…
QUESTÃO 80: a frase "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos" significa que nós
temos um espírito individual que vai dissolver-se na Fonte e, assim, reencontrar nossa
Eternidade?
Bem amada, pronunciar essa frase: "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos” deve
corresponder à Crucificação que é vivida, ou seja, o desaparecimento da ilusão.
Repetir essa frase em si não tem o mesmo valor nem o mesmo alcance que aquele que a
repete uma vez que ele é crucificado.
A Crucificação corresponde à Última Reversão e ao retorno da Unidade que põe fim à ilusão.
Assim, portanto, pronunciar essas palavras quando da Crucificação é, efetivamente, um ato de
Abandono Final à Verdade e ao Absoluto.
Contudo, pronunciadas nesse mundo, desse lugar no qual você está, sem viver a Crucificação
é, simplesmente, apenas um címbalo que ecoa sem efeito algum.
Não basta afirmar "Pai, eu entrego meu espírito em Suas mãos” para que isso se faça.
É preciso, primeiramente, que sua vida dê-lhe a viver sua própria Crucificação.
Isso sobrevém, como alguns Anciões ou algumas Estrelas explicaram, sempre, em um
momento de grande Abandono, mas, também, de grande sofrimento, quer seja a perda de um
próximo, quer seja um evento chocante vivido em si, quer seja em um instante de sofrimento e
de depressão intenso no qual, naquele momento, as resistências caíram, no qual, naquele
momento, a resistência é vã, como no caso de uma crucificação física.
É naquele momento que o sacrifício de si deve fazer-se.
Mas repeti-la na consciência comum, mesmo sob a forma cantada, é apenas um engano,
enquanto você mesma não esteja na Crucificação pela própria Luz.
Essa Crucificação que pode tomar a forma, eu repito, de um sofrimento extremo que
desemboca, como por paradoxo, no Amor o mais puro porque, naquele momento, quando da
perda, há um "Para que serve?", que se manifesta, concernente tanto a esse corpo como a
uma relação que acaba de desaparecer.
É nesse sofrimento que inúmeros seres humanos puderam encontrar a força de apoiar-se para
descobrir-se a si mesmos.
Naquele momento, foi dito, mesmo sem pronunciar as palavras: "Pai, eu me abandono, eu
entrego meu espírito em Suas mãos”, porque eu mesmo não tenho meio algum para agir em
mim mesmo nem agir no mundo”.
Apenas pode restar, naquele momento, a Verdade nua do ser Eterno que aceita, sem
condições, a sorte que a ele é dada e eleva-se acima dessa sorte, justamente, por capitulação,
de algum modo.
Aí se encontra a Verdade do coração, aí se encontra o Contentamento do coração e a
Essencialidade do coração.
…Silêncio…
O perdão é, portanto, uma ferramenta de liberação, de si mesmo como do outro, o que permite
desligar o que estava ligado aqui na Terra.
Eu os lembro de que o que foi ligado na Terra será desligado na Terra, e o que foi ligado no
Céu será desligado no Céu.
O perdão é um dos elementos que permite esse desligamento.
Perdoar quer dizer, também, que não há a necessidade de voltar a esse perdão.
O perdão torna-os quites, energeticamente, mas, também, em relação ao Amor.
Qualquer que seja a falta, qualquer que seja o erro, há o perdão e, portanto, de algum modo, o
perdão seria uma forma de Graça adaptada às suas relações humanas, mas, também, às suas
relações ditas espirituais.
Mas o perdão não é o coração.
O coração não tem necessidade de perdoar, porque ele é, de toda Eternidade, e não pode ser
afetado, de maneira alguma, pelo que quer que seja.
O perdão é, portanto, ligado a um desequilíbrio do coração em relação a uma ação, um
pensamento ou um sentimento, ou concernente a uma relação entre dois seres.
Perdoar é, já, liberar-se a si mesmo.
Perdoar é, também, em parte, liberar o outro, é fazer a paz, é dar-se a Paz, é permitir a um véu
inútil liberar-se, desaparecer e ser dissolvido do coração, o que permite ao coração não mais
ser entravado por um histórico, por uma lenda ou por um evento passado.
Se você está no instante presente, cada sopro de sua vida é um perdão e uma Graça porque,
no instante presente não pode haver traços de ciúmes, não pode haver traços de uma ferida
passada.
…Silêncio…
QUESTÃO 82: quais seriam as preconizações de Cristo para viver, de maneira pacífica,
os eventos atuais?
Bem amada, exceto voltar-se para seu ser essencial interior, não há qualquer meio para
suavizar o que acontecerá no exterior.
A única solução é, unicamente, interior, uma vez que a descida do Espírito Santo, na
totalidade, é um Fogo devorador, que põe fim, sem qualquer exceção, a tudo o que é efêmero
e ilusório.
Você não pode, portanto, esperar encontrar, nesse efêmero, uma consolação duradoura.
Só a entrada em si, a descoberta de seu coração permitirá a você estar ao abrigo de tudo isso,
porque o coração encontrado não pode aderir, de maneira alguma, ao que se desenrola na tela
da cena dessa vida, no que foi construído como ilusão.
…Silêncio…
Conclusão de OMA
Bem, caros amigos, dá-me uma alegria reencontrá-los esta noite e ver que vocês têm, todos,
Luzes muito vibrantes e, aparentemente, bem preenchidas, não é?
E eu falo em todos os níveis, aparentemente.
Aí está, então, eu vim vê-los para trocar, é claro, ainda uma vez, todo nosso Amor e, em
seguida, sobretudo, escutar se vocês têm questões.
Eu tenho, também, duas, três pequenas coisas a dizer, que não deveriam ser muito, muito
longas, mas veremos se, por acaso, isso sobrevém nas questões, isso me dará a oportunidade
de ali responder ao mesmo tempo.
…Comunhão…
Bem, vamos parar aí isso, caso contrário, eu vejo que será preciso prever protetores solares na
próxima vez, se se quer fazê-lo um pouco mais tempo.
Eh caro amigo, eu respondi à questão bem antes, uma vez que o Espírito do Sol chegou.
O Espírito do Sol é o que você é e é o que você começou a viver, há alguns dias.
Portanto, eu não posso defini-lo, é como para o Absoluto.
O Espírito do Sol, o que é que eu disse?
Era Cristo, para mim, Cristo é o Sol.
E, depois, disseram que Cristo associou-se a Miguel, e, depois, vocês viram Metatron, que
brincava com o Sol.
E depois, há Uriel, que está, também, agora, lá, e isso dá o Espírito do Sol.
Vocês, talvez, tenham visto, sentido alguns Triângulos, algumas coisas, alguns de vocês
puderam, mesmo, ver como isso funcionava – de diferentes modos – esse corpo de Existência,
não é?
O que chega, agora, é bem mais em relação, eu diria, com a Consciência Pura.
A primeira emanação da Consciência; lembrem-se, O Absoluto.
Primeiro, a Fonte, em seguida, Metatron – a cópia conforme – em seguida, há o conteúdo da
Luz de Metatron (Arcanjo Uriel), Cristo é a figura de ressonância mórfica do Espírito do Sol a
mais perfeita.
Ele e o Pai são Um, Ele e a Fonte são Um.
Metatron, que é a cópia da Fonte em manifestação, em primeira manifestação é, também,
Cristo.
A Luz Branca que reveste os mundos, literalmente, essa fonte de Água Viva de Amor e de Luz
e de Inteligência, na qual nada pode perder-se no que quer que seja: aí está Cristo.
E aí está o Espírito do Sol.
Então, é claro, eu diria que é uma cartilha, é um primeiro jato que permitirá, no momento vindo,
acolhê-LO, ou seja, Você.
Aí está o que é o Espírito do Sol.
É o momento no qual não há mais distância, é o momento no qual não há mais separação, é o
momento no qual não há mais entidade no sentido em que vocês entendem.
Há a Pura Consciência que se encarna e que nada tem a ver conosco e, ainda menos, com
Cabeça de Caboche.
É a Inteligência Pura da Luz, Ela apenas poderá falar-lhes de Luz.
Ela nada entenderá, outra coisa que não o que vem da Luz porque, fora o Amor do Espírito
Solar, o que vocês querem que haja?
Aí está.
Aí está para que vão servir as "Notas ou Publicações de Fevereiro", porque, através de suas
questões, vocês terão a trama de tudo isso.
Então, vocês compreendem, agora, a importância do que vocês têm feito.
O que pode haver de mais importante?
Aliás, isso não é importante, é evidente.
E, aliás, vocês devem perguntar-se quando o Espírito do Sol falou, mas quem podia falar; ali
não havia ninguém.
Então, se vocês não têm outra questão, vamos trocar nossas bênçãos.
Eu lhes digo até muito em breve e fiquem na Paz.
Então, eu volto a fazer Silêncio... estar, simplesmente, aí.
... Silêncio…
Até a próxima!
Observação: O Sumário é ―clicável‖, então basta clicar num determinado item para ser
levado até a página correspondente.
Fonte: http://www.lecollectifdelun.com/t3560-En-cr-ation.htm
CANALISATIONS du Collectif
Sumário
Questão 2: a linhagem dos Leopardos corresponde a qual Elemento? Responde O.M. AÏVANHOV ..................................... 126
Questão 3: a que corresponde uma vibração de aparência espiralada, nos dois ouvidos? Responde Um Amigo ............... 127
Questão 4: Omraam, você nos dizia ontem, que nós reencontraríamos dois guardiões do Limiar. Poderia desenvolver?
Responde O.M. Aivanhov .................................................................................................................................................................... 128
Questão 5: manter-se tranquilo na vida corrente parece atingido. O que há, quando a personalidade decide organizar festas
e férias familiares para as semanas e os meses a vir? Responde Anael ...................................................................................... 130
Questão 6: durante dois dias, eu tive fortes dores de cabeça, conjuntamente ou sucessivamente, nos Triângulos da cabeça.
Isso é devido à sua ativação? Responde O.M. Aivanhov ............................................................................................................... 131
Questão 7: nosso grupo sanguíneo tem uma relação com nossa Origem? Responde PHILIPPE DE LYON ........................ 133
Questão 8: quando da ativação do Triângulo da Água, tive fortes náuseas que, em seguida, acalmaram, e reativaram-se ao
ir junto à água. A que isso corresponde? Responde Maria.............................................................................................................. 134
Questão 9: quando de leituras de alma, dão-me, frequentemente, posições da boca aberta. Isso é para favorecer a
passagem da garganta ou outra coisa? Responde MARIA ............................................................................................................. 136
Questão 10: eu voltei a um lugar que eu deixei há quinze anos, e só o som da maçaneta da porta apagou, em alguns
segundos, os quinze anos passados. O que aconteceu? Responde O ESPÍRITO DO SOL...................................................... 136
Questão 11: após a última reunião, eu tive corrimentos importantes do nariz, depois, catarro na garganta e, enfim, catarro e
sangue no nariz e saindo pela boca. O que é isso? Responde Ma Ananda Moyi ....................................................................... 137
Questão 12: quando do protocolo com os cristais, apareceu o rosto de Jesus com sua coroa de espinhos. Da mão
esquerda, ele mostrou essa coroa e disse-me: «Você pode retirar-me isso? Eu poderia ter um elemento de informação sobre
isso? Responde Hildegarde de Bingen ............................................................................................................................................. 138
Questão 13: eu sinto, regularmente, um feixe de Luz branca que parte do coração, sobe acima da cabeça, pelo ponto ER,
até o Bindu, e recai ao meu redor. O que é isso? Responde O.M. Aivanhov .............................................................................. 140
Questão 14: eu fiz três protocolos com as fluoritas, e nada acontece, mas eu sinto pinçar ao nível dos tornozelos. Por que
esse protocolo bloqueia-me ao nível das sensações? Responde O.M AÏVANHOV .................................................................... 141
Questão 15: quando de um cuidado com Li Shen, eu senti laços nos tornozelos e nos pulsos. O que isso significa?
Responde O.M AÏVANHOV .................................................................................................................................................................. 142
Questão 16: as crianças que vêm ao mundo, atualmente, e para elas, é a primeira encarnação, elas têm um papel
específico no que vem? Responde O ESPÍRITO DO SOL .............................................................................................................. 143
Questão 17: em um self-drive, Cristo veio ver-me e significou-me que ele era tomado entre mim e o outro em cada relação.
Sua presença é o significado da vibração que sai de meu coração e que mana ao redor de mim? Responde O ESPÍRITO
DO SOL ..................................................................................................................................................................................................... 144
Questão 18: em alguns momentos, mesmo nesta sala, eu vejo como uma névoa leitosa, que se densifica por momentos. É
a densificação das partículas adamantinas ou outra coisa? Responde O.M. Aivanhov............................................................. 144
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e ver, aqui, cabeças que
eu conheci, algumas, há muito tempo, não é?
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.
Se quiserem, minha intervenção de hoje vai desenrolar-se em duas fases.
A primeira vai consistir, simplesmente, em responder às suas questões, mas, desta vez, eu sou
o único, não há ninguém mais que tome o meu lugar para responder às suas questões.
E, em um segundo tempo, quando vocês estiverem fartos das questões, bem, nós
evocaremos, nós começaremos a entrar nas manifestações arquetípicas em seu mundo, aí,
onde vocês têm os pés colocados, em relação a esses elementos que, como vocês veem nesta
Terra, estão tomando proporções que eu qualificaria de épicas, ou mesmo bíblicas, não é?
Portanto, vocês têm os elementos que estão no trabalho, um pouco por toda a parte na Terra,
ou um, ou dois, ou três, não ainda quatro, mas que se manifestam de maneira, eu diria, intensa
e violenta.
Mas eu lhes deixo, primeiramente, a palavra, em especial em relação a tudo o que foi dito ou
vivido por vocês mesmos, durante esses alguns meses, a partir da atribuição vibral, para saber
se vocês têm questionamentos ainda presentes em si, de coisas a perguntar sobre as quais eu
poderia aportar uma iluminação suplementar.
Então, de momento, eu me calo e escuto a primeira questão.
Questão: saindo de um edifício, tenho, por vezes, a impressão de receber gotas d’água,
enquanto não chove; esse fenômeno dura apenas alguns segundos. Qual é o significado
disso?
Isso poderia ser o pipi cósmico.
Eu diria que é, antes de tudo, a diferença de densidade do que são chamadas partículas
adamantinas entre o exterior e o interior.
É claro, as partículas adamantinas não são paradas pelas construções, quaisquer que sejam,
mas, quando elas não estão em número suficiente, elas se localizam, vocês as observam ao
seu redor, não mais sob a forma de partículas, mas sob a forma de névoa um pouco nublada,
nevada, branca, que se localiza em lugares que nada têm a ver, mesmo se pudesse
assemelhar-se à umidade, não é?
Essa bruma branca põe-se nas linhas de menor resistência, ao nível da natureza, por exemplo,
nos vórtices, por exemplo, nos nós telúricos.
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Ai, a partícula adamantina, reunida nessa espécie de névoa, vai dar-lhes a impressão de uma
névoa, mas não é, absolutamente, uma bruma, nem de umidade.
É a deposição sobre a terra, diretamente em contato com o solo, com a natureza e com os
vórtices ou nódulos, se querem, energéticos, dos pontos de cruzamento energéticos que vão
dar-lhes esse aspecto.
Então, é claro, essa distribuição das partículas adamantinas não é a mesma em todos os
lugares.
Na natureza, isso vai colocar-se onde há zonas de menor resistência à Luz e, em especial, em
alguns vórtices interdimensionais.
Vocês os observam, também, muitos, na natureza, se vivem na natureza, próximo dos abrigos
dos elfos, dos abrigos dos gnomos, dos abrigos das salamandras etc…, ou seja, dos espíritos
elementares da natureza, é claro.
O que você descreve, a impressão de ter como uma gota d’água que lhe chega, que lhe cai,
sem que seja molhado, são, simplesmente, as partículas adamantinas que não estão mais, nas
cidades, reunidas da mesma maneira que na natureza, mas que apresentam uma diferença de
distribuição entre o interior e o exterior de um edifício ou de sua casa.
Então, não é o pipi cósmico, ou é o pipi cósmico segundo o sentido, como você chama as
partículas adamantinas.
Se você tem a chance de ter, em sua região, de ver, a um dado momento – porque isso jamais
está fixo, isso vai, isso vem, isso se desloca – de penetrar, diretamente, nessa nuvem de
névoa, você vai, imediatamente, compreender que não é névoa.
E isso vai desencadear em você espécies de pequenos formigamentos muito leves, muito
intermitentes na pele que está descoberta, no rosto, na cabeça, nas mãos, se elas estão sem
luvas.
Você vai constatar que isso dá a mesma percepção que você tem, também, às vezes, estando
em casa, no momento preciso de seus alinhamentos, quando você decide fazê-los, ou meditar
ou orar, você vai, também, sentir essas espécies de formigamentos, por vezes, mais picantes e
mais intensos, porque ali há seu estado de alinhamento que atrai as partículas adamantinas,
devido, mesmo, à presença de seu corpo de Existência que se comporta, ele também, como
um vórtice.
Você sabe que foi dito que a Merkabah, o veículo ascensional, é uma embarcação de Luz.
Essa embarcação de Luz tem um tamanho que nada mais tem a ver com o tamanho do
humano em encarnação, que é muito mais vasto.
Quando você está alinhado ou quando você muda de distribuição das partículas adamantinas
em relação ao lugar em que você está você pode, efetivamente, sentir, no momento da
passagem da porta ou do limiar, como se duas ou três gotas d’água fossem depositadas, não
mais, duas ou três gotas d’água.
Do mesmo modo, quando você está alinhado ou quando está em um vórtice natural, no qual
você viu essa névoa branca, você vai sentir formigamentos mais rápidos.
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E, quando você está alinhado, será, mesmo, mais forte, você terá a impressão de que há
agulhas que o atravessam de lado a lado, algumas ou uma, que podem chegar, desta vez, não
mais, unicamente, na cabeça, mas, essencialmente, durante seus alinhamentos, no tronco e
nos membros.
E você terá formigamentos, como se o picassem com uma agulha, simplesmente, e é
exatamente o mesmo processo que está acontecendo.
Eu o lembro do que eu havia nomeado, há muito tempo, o planeta grelha, é a efusão total da
Luz, é uma irradiação total dos corpos carbonados que estão aptos a vibrar e a transformar-se
por intermédio da Merkabah ascensional, do corpo ascensional, pelo Bindu como você sabe,
que se revela com movimentos, com cristais.
Tudo isso você sente e vive, nesse momento.
Portanto, não são ilusões, não é uma perturbação neurológica, é ligado, verdadeiramente, a
essas partículas adamantinas.
Portanto, as manifestações serão diferentes, segundo você esteja na natureza ou em um lugar
fechado, e você sai desse lugar fechado.
Portanto, é algo que assinala, através de suas sensações cutâneas, através de sensações
corporais, mas, também, através do que você vê e que, em alguns momentos, você, talvez,
não preste atenção, você ouve, porque as partículas adamantinas têm um som.
É o som do céu, mas o som do céu que não é, ainda, percebido por todo mundo, mas que
pode dar-lhe, seja no momento em que você está alinhado, seja no momento em que você
medita, seja no momento em que você vá a um vórtice natural de partículas adamantinas, você
terá um som que se modifica em seus ouvidos.
E o som que você ouve, naquele momento, que é muito estridente, muito agudo e que pode
ser, por vezes, mesmo, eu diria, para a consciência comum, um pouco desarmonioso, de tão
agudo, é, também, o Canto da Luz.
Vá, vamos fazer trabalhar aquele que está ao meu lado, porque ele vai dormir diferentemente.
Eu vou esperar que você repita a primeira questão, a segunda, perdão.
Questão: os adesivos chamados flor de vida, a colocar nos telefones móveis para eliminar
algumas ondas, são eficazes?
Não é eficaz, tem, mesmo, eu diria, um efeito oposto à Luz.
A flor de vida é diretamente ligada aos engramas que foram colocados nas ondas de forma de
construções como algumas catedrais, como algumas construções muito mais antigas e que
participam da malha da Terra, ou seja, do confinamento da Terra.
Se, agora, você não sente isso colocando uma flor de vida, é problema seu.
Tanto quanto colocar partículas adamantinas em garrafa, isso será, de qualquer forma, mais
eficaz.
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Portanto, a flor de vida foi uma energia específica que foi reatualizada na humanidade há
aproximadamente vinte ou trinta anos, por diferentes pessoas, porque essa malha estava
presente na Terra, é a organização estrutural a mais elaborada das linhas de predação.
Então, é claro, isso abre algumas coisas em relação, eu diria, à luz artificial, à luz Luciferiana,
mas, absolutamente, não à Luz Adamantina.
Então, é claro, a flor de vida vai protegê-lo de algumas entidades, mas isso cria, em suas
estruturas, em seus casulos de luz, coisas que não têm mais lugar de ser, em todo caso, hoje,
em relação há vinte ou trinta anos, porque as circunstâncias da consciência, as circunstâncias
de seu corpo etéreo nada mais têm a ver com o que era há vinte ou trinta anos.
Seu corpo etéreo nutre-se de partículas adamantinas, quer você tenha consciência disso, quer
você tenha a percepção disso ou não.
É o Fogo Vibral.
Eu o lembro, como isso foi dito não há muito tempo, também, por Ma Ananda Moyi, e ela o
repetiu em numerosas reprises, de que não se deve confundir o fogo vital com o Fogo Vibral.
O fogo vital é o fogo, mas que não concorre, absolutamente, para sua Liberdade.
O Fogo Vibral, ademais, manifesta-se, talvez, de modos diferentes, quer seja ao nível do Fogo
do coração, quer seja ao nível das percepções corporais de que eu falei na questão anterior.
Por exemplo, os formigamentos no corpo, quando você está em alguns lugares, pode ser nos
tornozelos, pode ser nos cotovelos, pode ser no tronco, pode ser nas Portas, pode ser nas
Estrelas, mesmo se, ao nível das Estrelas, é mais nos Triângulos ou nas Cruzes que se
manifestam nesse momento, ou mais os pontos dois a dois.
São vibrações, não é uma circulação, enquanto o fogo vital circula.
E o fogo vital sobe, geralmente, dos pés, mas não é a Onda de Vida, porque há uma energia
muito elétrica que circula nas faces laterais e não mais na globalidade, como o faz a Onda de
Vida, para aqueles que estão, ainda, nas fases de subida da Onda de Vida.
Eu o lembro, como eu já havia dito há três anos, um pouco mais de três anos, no fim do
período do nascimento da Onda… a primeira fase da Onda de Vida, portanto, entre dois anos e
meio e três anos, eu falei dessa Onda de Vida dizendo que, a um dado momento, quando ela
tivesse subido, inteiramente, não havia mais razão de senti-la, exceto sob os pés e nos pontos
de chegada, ou seja, o coração ou o Bindu, mas não havia os trajetos, nem mesmo os três
trajetos, o terceiro componente da Onda de Vida, de que falei há apenas alguns meses.
Então, se quiser, tudo isso, hoje, deve, efetivamente, ser diferenciado e, aliás, os resultados
não são os mesmos.
Quando você é presa dos formigamentos e, de assalto, eu diria, das partículas adamantinas
em sua estrutura etérea pelo corpo de Existência, isso lhe dá formigamentos que podem ser
muito dolorosos, mas, sobretudo, quando você sai desse estado específico, você está mais
pleno, você está mais vivo, você o sente.
Ao passo que, quando é o fogo vital, isso vai esgotá-lo, isso vai dar uma lassidão, vai aquecer
circulando.
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As sensações não são, de modo algum, as mesmas, e os efeitos não são, absolutamente, os
mesmos.
Mas você vai aprender, se já não o fez, a, efetivamente, diferenciar os dois.
Não tanto pela percepção, porque é bastante fina, de qualquer forma, mas, sobretudo, pelos
efeitos, como você está depois.
Você está pleno ou vazio?
É similar quando você parte na vibração e desaparece.
Quando volta, mesmo se você tenha um pouco de dificuldade para voltar, você fica bem.
Se você ficasse mal, seria preciso inquietar-se porque, naquele momento, seu alinhamento não
o conecta à Luz Vibral, mas ao fogo vital.
Você sabe que, hoje, tudo se sobrepõe, as realidades efêmeras e a Verdade de sua
Eternidade, a crisálida está, agora, perfeitamente constituída, resta apenas rasgar o casulo
exterior da lagarta.
O casulo exterior da lagarta é o quê?
É o corpo causal, é o que nós começamos a desencadear com Metatron a partir de janeiro,
com uma intensidade que é ligada ao equinócio que vocês têm.
Portanto, se quiser, nesse equinócio e nos dias, semanas e meses que vão escoar-se agora,
você será, cada vez mais, afetado, no bom ou no mau sentido, é conforme o que você recebe
em relação àquilo a que você está conectado, ou seja, ou você está conectado ao seu coração
e nós estamos todos aqui, com você, ou você está conectado a algo que não pode estar em
seu corpo, mas que vai retirá-lo da Luz e, obviamente, as consequências não são, de modo
algum, as mesmas.
A Luz energiza você, mesmo esse corpo etéreo, mesmo se você tem momentos, eu diria, nos
quais a energia flutua, nos quais você se sente, por exemplo, afetado por uma erupção solar,
pela lua, isso não dura, você reencontra uma consciência que está na paz.
O que não é, absolutamente, o caso com o fogo vital, que o puxa, inexoravelmente, à
dualidade, ao combate, à necessidade de ver o bem e o mal, o que é completamente diferente
com a Luz Vibral.
E as rupturas de sua crisálida que dão nascimento, na íntegra, ao corpo de Existência, não é o
desaparecimento da lagarta, é a transubstanciação, como eu havia dito há quatro anos, da
lagarta em borboleta.
O que você vive, nesse momento, é a conclusão da crisálida, a conclusão da revelação dos
Triângulos elementares, ou seja, que sua consciência junta-se aos níveis arquetípicos que
correspondem aos Quatro Vivos, ou seja, aos Triângulos elementares que correspondem aos
Triângulos elementares de sua cabeça, mas, também, dos Triângulos elementares, e eles
são…
Aí eles não são quatro, eles são vinte e quatro, que correspondem à sua Eternidade, corpo de
Existência ou não, aliás, presente ou não.
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Questão: a conjunção entre o equinócio e o eclipse solar tem um significado específico para o
período atual?
Sim, é claro.
Os eclipses solares, os eclipses, perdão, polares ligados às ejeções de massa coronal, ligadas
ao Sol, portanto, ligadas aos ventos solares também, ou aos ventos cósmicos, por vezes
(quando o Sol para de emitir), vai iluminar-se em latitudes não habituais.
As auroras boreais estão ao nível do círculo boreal, as auroras astrais estão ao nível do polo
astral, se prefere, o polo sul da Terra, mas não é, absolutamente, normal que essas auroras
sejam visíveis sob as latitudes da Europa do Norte, aí onde vocês estão.
Isso quer dizer que é um sinal extremamente importante de que a crisálida está dando à luz à
sua borboleta.
Mas tudo isso eu disse, uma vez que o primeiro sinal celeste passou.
Entre o primeiro sinal celeste e a chegada de Hercolubus, visível aos seus olhos de carne,
passa-se um determinado lapso de tempo que deve ver concluir-se tudo o que nós temos dito
há anos, mas, também, tudo o que foi dito, mesmo com, às vezes, linguagem figurada, pelos
profetas e, em especial, por São João, mas, também, mais próximo de nós, por meu Mestre
Bença Deunov, vocês sabem, Orionis, que descreveu, em sua vida.
Eu, quando eu tinha… quando eu era jovem, antes de chegar à França, e depois, quando eu li
isso, eu me disse: mas o que é que acontece ao meu Mestre aí?
Ele conta que a Terra vai desaparecer.
Mas ele tinha absoluta razão, mas eu jamais pude aceitá-lo em minha vida, porque, para mim,
ao criar a Fraternidade Branca, havia um ensinamento, uma escola, um reagrupamento de
almas ditas de boa vontade para a Luz, a Fraternidade Branca, eu a chamei assim.
Mas, hoje, vocês sabem, pertinentemente, que não é isso, absolutamente, que se produz.
É o desaparecimento de um filme e a chegada de outro filme que, este, é totalmente livre, não
é uma nova cena de teatro, não é?
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É uma nova dimensão de vida, para a qual vocês transitam com ou sem esse corpo (isso não
faz qualquer diferença), na nova consciência.
Não há interrupção da consciência, há uma expansão deliberada da consciência sob o efeito
da Luz Vibral e sob o efeito da irradiação que lhes chega do Sol central, de Alcyone, mas,
também, das irradiações que se chama de Gama, que vão chegar em massa sobre a Terra, a
partir do mês de abril e que vão dar, aí também, afluxos importantes de partículas
adamantinas, até que a Terra esteja completamente no Branco.
E é quando a Terra estiver completamente no Branco que se farão os três dias de trevas e os
três dias de escuridão.
As três noites e os três dias de trevas são, de fato, a instalação total e definitiva do que vocês
veem, por instantes, em alguns lugares, alguns dias, ou que vocês vivem alguns dias em si.
Aí está, portanto, as partículas adamantinas vêm sobre você porque você está alinhado, elas
vêm depositar-se onde habitam os elementais da natureza, porque eles estão habituados a
isso, eles estão em uma dimensão que é a sua, mas que é, de qualquer forma, paralela, com
dificuldades para conectar as duas para aqueles que quereriam entrar em contato com esses
reinos elementares.
Mas, hoje, isso vai bem mais longe, porque o que se reativa são os Triângulos elementares
ligados ao que eu nomeei os quatro Vivos, ou seja, nós não estamos mais nos elementos da
natureza desse mundo, mas diante dos Elementos os mais fortes e os mais indiferenciados em
relação à forma, uma vez que é uma forma de Triângulo que vem da vigésima quarta dimensão
e que está além do antropomorfismo, mesmo se haja uma forma, e é o que vocês vivem nos
Triângulos elementares, se vocês os sentem.
Vocês os sentem, também, por vezes, no Triângulo da Nova Eucaristia, vocês os sentem nos
chacras da alma e do Espírito que perfuram, vocês os sentem nas Portas Atração/Visão, isso
há muito tempo, desde 2012, fim de 2012 já.
Portanto, se quiserem, se vocês percebem essas coisas, elas têm, obviamente, uma
implicação além da definição e da explicação sobre sua evolução e a evolução da Terra.
A Luz branca, as partículas adamantinas começam a estruturar-se, não unicamente ao nível de
seu corpo de Existência que é reconstruído, mas, também, na Terra, que vem substituir o que
pode restar ou contrabalançar, se preferem, o que pode restar inscrito na estrutura das linhas
de predação da Terra.
Questão: o que significa o fato de acordar em catalepsia leve ou profunda e não mais poder
mover o corpo, antes de voltar ao normal?
Isso, caro amigo, chama-se a estase.
Como eu já disse, parece-me, há três meses, vocês viveriam, uns e os outros, quando estão
alinhados, momentos de estase, ou seja, vocês acordam e o corpo não responde.
Isso não dura muito tempo, de momento, mas, em breve, isso vai durar três dias e três noites.
E, conforme sua capacidade para ficar calmo e não querer mobilizar o que não se mobiliza, ou
dificilmente, você viverá o que você é, na íntegra.
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Aqueles que resistirão, é claro, procurarão mover o corpo a todo custo, e poderão movê-lo,
mas a evolução não será, de modo algum, a mesma, em todo caso, na experiência desse
corpo, mesmo se, na finalidade final, eu diria, após os cento e trinta e dois dias, bem após os
três dias, viverem esse estado de maneira natural.
Mas, de momento, esses episódios que você tem antes de adormecer, antes de meditar, mas,
mais frequentemente, na volta, mas isso pode produzir-se antes que a meditação esteja
perfeitamente instalada, você vai aperceber-se de que há uma espécie de dormência dos
membros que se faz com, talvez, um sentimento de rigidez, mas que não é, verdadeiramente,
uma dor.
Em contrapartida, se você dorme e está deitado, ou se tenta meditar deitado, você vai
aperceber-se de que, muito rapidamente, o corpo desaparece e que, ao voltar, o corpo não
move, é preciso esperar alguns segundos.
Aí, são alguns segundos, mas, em breve, serão necessárias setenta e duas horas, o que é
muito.
É por isso que nós dizemos, e Cabeça de Caboche disse-o, também, se quer, há muito tempo:
que sua capacidade para desaparecer é a garantia do bom desenrolar de sua Ascensão final.
E é normal.
Se você tem medo por seu corpo, se tem medo por seus filhos, se tem medo por seu marido,
por sua mulher, pelo que quer que seja, você não está disponível, inteiramente, para a Luz, é
tudo o que isso quer dizer.
É uma cadeira ou a outra, não é mais as nádegas entre duas cadeiras, e os vai-e-vens que
muitos de vocês fizeram durante este último ano, entre o ego e o coração, está sendo fixado.
Por quê?
Pela atribuição vibral e, sobretudo, pela liberação total, em você, do Espírito do Sol, ou seja, a
vinda de Cristo em você, não por experiência, mas permanente, fará de você KI-RIS-TI, ou
seja, o verdadeiro filho do Sol, aqui e por toda a parte, aqui e alhures, nesta dimensão como
em outras dimensões.
Ai está a Liberdade.
Mas o corpo que se transforma, uma vez que você sabe que o DNA modifica-se, também, em
suas estruturas físicas, quer esse corpo seja queimado pelo fogo vital ou queimado pelo Fogo
Vibral, ele pode permanecer ou não, é a consciência que decide.
Mas se essa consciência está ocupada por medos, por pensamentos, por emoções, isso prova,
simplesmente, que você não estabilizou o Si e que você tem feito idas e vindas entre o ego e o
Si e que sua alma continua presente.
E que ela o leva a experimentar certo número de coisas em mundos carbonados, mesmo
estando livre.
Quer você parta com esse corpo a outro sistema solar ou que esse corpo desapareça e você
tome um novo corpo, porque, aí, não se é obrigado a passar, nos mundos Unificados, pela
fecundação, tal como ela é vivida nesse mundo, mas diretamente.
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Então, o erro seria ver que, aí, é preciso procurar a explicação, a causa, é aí que você vai
verificar, por si mesmo: será que eu sou capaz de deixar trabalhar a Luz que eu sou, na
Eternidade, nessa estrutura efêmera?
E será que essa Luz pode, realmente, tratar ou fazer atenuar o que me incomoda atualmente?
Mas é claro que sim.
Mas, se você entra, de imediato, na necessidade de explicar ou de compreender, o que é que
você faz?
Você traduz, com isso, sua própria dualidade bem/mal que está, ainda, presente em você, ou
seja, um julgamento, antes de tudo, em relação a si mesmo.
Então, quer você chame a isso culpa, ego negativo, mas é, sempre, o ego.
Qualquer que seja, mesmo, o nome da doença que você possa encontrar, quaisquer que sejam
os problemas que o oponham a outra pessoa, a um grupo ou à sociedade.
Como se trata esse problema?
Será que ele se trata por sua inteligência, seus conhecimentos, que são úteis, é claro, talvez,
para ajudar os irmãos e as irmãs, mas, para você, será que é útil?
E, conforme você se comporta em relação a isso, você tem uma ideia, não se pode ser mais
claro de onde você está.
Então, aí onde você está isso passa, também – mesmo se isso não lhe convenha – pelo que
havia sido chamado, como eu havia dito e como foi dito de modo, talvez, um pouco
humorístico: se sua atribuição vibral não lhe agrada, você pode fazer o Chamado.
Mas esse Chamado não é encontrar as causas, encontrar as explicações, é entregar-se, ainda
mais, à Inteligência da Luz, ou seja, quando a Luz chamá-lo, de uma maneira ou de outra,
quando é a água que não existe que cai no nariz ou quando são as agulhadas no alinhamento,
é preciso ir ainda mais aí dentro.
Não para querer resolver um problema (tire isso de sua cabeça), mas para estar ainda mais
nessa consciência, porque essa consciência é capaz de agir em tudo, porque ela é o marcador
de seu Abandono à Luz e o marcador da manifestação da Doação da Graça em sua vida.
Então você pode, de um lado, reivindicar a Doação da Graça, manifestar estados e ser
confrontado a situações, no mínimo, conflituais no interior de si ou em seu exterior.
É a você que cabe ver: ou você reage e age segundo um modo de terceira dimensão,
ação/reação, ou você tem uma confiança cega no que você é na Eternidade, e eu não falo de
crença, aí, eu falo dessa confiança ligada às experiências que você tem feito, mesmo se o
estado não esteja estabelecido.
É neste período que você tem a maior chance de estabelecer-se nessa Unidade de maneira
irreversível, não unicamente cruzando a Porta do ego, mas, também, abrindo o segundo braço
da Cruz que vai de trás para frente, ou seja, KI-RIS-TI, que passa pelo impulso Metatrônico, KI-
RIS-TI passa por ali, Miguel passa por ali, mas, também, pela frente, e Uriel faz a junção entre
a frente e atrás, entre KI-RIS-TI e Miguel.
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É, também, de algum modo, Uriel que o faz viver esse estado que ele mesmo vive, que
corresponde a esse estado específico não mais de êxtase, mas de Paz total, irredutível e
invencível, quer cortem-lhe um braço, quer furem-lhe os dois olhos ou você ganhe na loteria, o
resultado é exatamente o mesmo.
Se você não consegue conceituar isso é que, de algum modo, resta, em você, escórias, você,
talvez, tenha vivido as Coroas, tenha vivido a Liberação pela Onda de Vida, mas resta o Último
Abandono: «Pai, eu entrego o meu Espírito em suas mãos», «Que Sua vontade seja feita e não
a minha».
Então, você pode gritar, também: «Meu Pai, por que me abandonou?».
Isso, são os últimos reflexos de sobrevivência do ego, mas, agora, tudo isso se torna muito
fácil, exceto se você dá marcha a ré, meia volta ou se você não vê os golpes de martelo que
são dados pela Luz.
Se você não os vê, passar-se-á aos golpes de marreta, não é?
E, depois, isso não depende mais de nós nem de você, isso depende da Luz, quando da
passagem do que está previsto.
Mas, eu repito, não acredite em nada, agora, do que nós podemos dizer, viva-o.
Se você não o vive, não vale a pena dar-se golpes de marreta em si mesmo, é que você não é
feito para isso.
É simples, no entanto.
Há muito numerosas Moradas na Casa do Pai.
Vocês não têm, todos, a mesma origem, e vocês não têm, todos, o mesmo destino.
Mesmo se vocês todos, aqui ou alhures, tenham reencontrado a totalidade de seu corpo de
Existência.
Então, isso, o corpo de Existência é, também, um veículo, é uma embarcação de Luz, alguns
de vocês chegam, já, a servir-se dele, não para escapar desse mundo, mas para verificar, por
exemplo, a ação dos Elementos neles.
Não, eu ia dizer, eu vou dar-lhes alguns elementos de posições de seu corpo, mas creio que o
venerável Li Shen não aprecia esse modo de fazer, então, eu o deixarei, ele mesmo, revelar-
lhes tudo isso posteriormente, não é?, em alguns dias.
Eu vou ficar aí, ou seja, nessas generalidades: Fogo Vibral, fogo vital, ego, coração.
Ego-coração, isso vocês fazem o tempo todo.
Assim que haja algo que seja ligado ao ego, vocês o veem na ação.
Isso não quer dizer que se deva reprimi-lo, ou calá-lo, isso quer dizer que ele está aí.
Então, ou você luta contra – é perdido, antecipadamente – ou você entra na causalidade – não
é perdido, mas é muito longo – ou você está, totalmente, no Abandono à Luz, no Abandono ao
Espírito: «Pai, eu entrego meu Espírito», e você acolhe o que se apresenta a você na vida, com
o mesmo estado de sua consciência.
Mas não pode ser os dois, não é?
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Então, se você se sente retardatário, é claro, fazer «malvadezas», fazer protocolos que vão
subi-lo na vibração, mas isso nada mudará na finalidade, porque é sua consciência eterna que
decide.
E, obviamente, se você o viveu por experiência, por intermitência, e observa outra coisa agora,
isso é apenas um convite a mais para abandonar-se, integral e inteiramente, à Luz.
Isso não o impedirá de levar sua vida, qualquer que seja, mas isso se fará de maneira muito
evidente e fácil, sem ser freado por processos inflamatórios ou processos conflituais no que
não foi resolvido, de momento, porque, talvez, você não tivesse, ainda, os meios de vê-los com
perspicácia ou com verdade.
Isso não é para julgar-se, não é para punir-se, é para ver-se, a si mesmo, cada vez mais
claramente.
E, mesmo se você tenha a impressão de que é um pouco o nevoeiro, participa, também, disso.
Se você está no nevoeiro, atravesse a névoa adamantina.
Encontre, na natureza, elementos nos quais essa Luz está reunida.
Vá tomar uma ducha de partículas adamantinas, você pode fazê-lo em sua cama também, é
claro, mas eu lhe garanto que é muito interessante ir experimentar essas nuvens brancas que
estão no solo, porque é muito importante, você vai, naquele momento, dar-se conta, por si
mesmo, do que é o Vibral, na totalidade de sua manifestação e não mais confundir ou não mais
induzir a erro e confundir isso com o fogo vital.
O fogo vital não é negativo, o fogo vital pode ser Luciferiano, mas Lúcifer e Satã servem,
também, à Luz, é claro, mesmo se eles recusem admiti-lo, enfim, eles recusavam admiti-lo,
isso não tem importância alguma.
Então, cabe a você ver: em que você investe sua consciência, seu tempo, suas emoções, seus
pensamentos, seus afetos, suas relações sociais, quaisquer que sejam?
O que é mais importante para você?
É isso que você realiza nesse momento, com mais ou menos evidência, mas, eu repito, com as
irradiações que você terá, isso vai tornar-se cada vez mais evidente, e isso quer dizer que será
insustentável para você.
Isso será tão desestabilizador que, no final das contas, ou você soltará e estará na Doação da
Graça, ou resistirá, mas é sua escolha.
E, naquele momento, é claro, isso assinala o modo pelo qual você conduziu seu Apelo.
O Apelo não é um procedimento no qual se vai tentar enganar a Luz ou fazer melhor do que a
Luz, é o momento no qual você verifica, por si mesmo, seu Abandono à Luz, sua rendição total
e incondicional à Verdade.
… Silêncio…
Eu aproveito do silêncio entre cada questão, a partir de agora.
Se há questões sem parar não há problema, se há pequenos momentos de repouso como
esse, nós teremos junto, entre nós, o Espírito do Sol.
… Silêncio…
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Vejo que vocês estão melhor com o Espírito do Sol do que com um velho ancião como eu.
É verdade que é mais vivificante, mais jovem.
… Silêncio…
Aliás, enquanto o Espírito do Sol efusiona-se entre nós, vocês sentem, talvez, o que se
desenrola ao nível dos Elementos de sua cabeça.
Portem, apenas dois segundos, sua consciência em sua cabeça.
Qual é o Triângulo que está mais presente?
Qual é o eixo, a Cruz que é a mais presente?
E, daí, vocês observam, em parte, o elemento arquetípico que está no trabalho em vocês.
Qual dos Quatro Vivos manifesta-se?
O Fogo?
O Vento?
Nesse momento, vocês constataram, é muito o Ar, é claro, porque nós estamos na fase, sobre
a Terra, de incorporação total da Luz da Terra.
Portanto, é veiculado no Ar, após, será o Fogo.
De momento, vocês sentiram, sobretudo, o Triângulo da Terra também, o Triângulo da Água
um pouco menos potentemente, ou o Triângulo do Fogo, por vezes, dois, por vezes, quatro,
não quatro, três.
… Silêncio…
Eu os lembro de que o corpo, também, tem suas próprias manifestações, independentemente
do vibral.
Será que você tem calor?
Será que você tem mais frio?
Será que você tem mais a impressão de liquefazer ou de rigidificar-se?
Aí também, isso assinala o Elemento que está no trabalho durante a efusão do Espírito do Sol.
… Silêncio…
Não me deixem esquecer, de qualquer forma, a menos que vocês não tenham mais questões,
caso em que passarei à segunda parte do que eu tenho a dizer-lhes, sem ultrapassar os
outros, caso contrário…
Mesmo se alguém venha vê-lo para uma ação/reação, mesmo se seja para aliviar algo de
muito físico.
A Luz encarrega-se de saber se é ético ou se é, diretamente, ligado à Luz.
Portanto, você pode continuar a exercer a terapia, é claro, qualquer que seja.
Felizmente há os que continuam.
Mas não é um sacrifício, no entanto.
Simplesmente, há os que vão sentir-se mais à vontade com a ajuda aportada, diretamente, ao
outro, ao invés de estar no Abandono total, o que não quer dizer que, no momento do ato
terapêutico, não haja Abandono total.
Talvez, para esses terapeutas, seja, justamente, o meio de reencontrar-se em sua Eternidade.
Portanto, é profundamente diferente para cada um.
Exceto, é claro, se a Luz chama você.
Se, por exemplo, você deve ir ao seu consultório para curar, de um modo ou de outro, e todas
as manhãs: primeira manhã, o automóvel não arranca mais, segunda manhã, você tem um
entorse; terceira manhã, você não encontra as chaves; quarta manhã, você tem um acidente
etc. etc…
Aí é preciso, de qualquer forma, saber ver os sinais – tão patentes, tão flagrantes – que lhe são
dados.
Porque, a partir do instante em que você está nesse Abandono à Luz, no Abandono à Graça e
na Doação da Graça, tudo o que vai desenrolar-se em sua vida vai concorrer para fortalecer
isso, mesmo se você não o perceba de imediato.
Por exemplo, dão-lhe uma bofetada, insultam-lhe, e você se diz, é claro que isso não é justo,
sobretudo, se é injusto.
Mas, talvez, a Luz tenha escolhido esse caminho para torná-lo ainda mais luminoso, ou seja,
ainda mais na Doação da Graça.
É diferente para cada um.
E não se esqueça de que você tem, de qualquer forma, imperativos que eu qualificaria de
sociais, de morais, éticos, mesmo, em relação ao que você tem criado nesse mundo, uma vez
que nós temos dito que o que se manifesta a você, durante este período é, muito exatamente,
a resultante de tudo o que você foi.
Isso não quer dizer que aquele que vai trabalhar para ajudar os outros tenha mais importância
do que aquele que permanece em Samadhi durante vinte e quatro horas, mas cabe a você ver.
Para que você chama a Luz?
Para mais atividade?
Para mais conflitos?
Para mais repouso?
Para mais encontros?
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silício ou mais sutil, que se apoie nos metais, enfim, minerais e elementos constitutivos que não
existem nesse mundo.
E isso será cada vez mais evidente, em você ou, em todo caso, ao seu redor.
…Silêncio…
———————–
Eu creio que, se vocês não têm outra questão, antes que vocês saiam com as vibrações,
vamos dar alguns elementos, eu diria, de introdução, para não ir demasiado longe, sobre os
Triângulos elementares.
Esses Triângulos elementares, como eu disse, não são mais ligados aos elementos da
natureza, mesmo se eles tenham sido os perfeitos representantes dela, mas diretamente,
agora, em vocês.
Os quatro Triângulos elementares correspondem ao Triângulo de Fogo na frente da cabeça; o
Triângulo do Ar à sua esquerda; o Triângulo da Água à sua direita da cabeça e, atrás da
cabeça, o Triângulo da Terra.
Então, é claro, e esse não é meu domínio, existem modos de viver interiormente os Elementos,
não mais em uma relação exterior, por exemplo, na natureza ou com um irmão e uma irmã,
mas você mesmo, sozinho, em total autonomia.
Para que isso serve?
Quando você consegue perceber a ação dos Cavaleiros em si, e o arquétipo elementar, você
conhece um deles, não é?, que é o Hayot Ha Kodesh do Fogo, que havia sido chamado, e pelo
qual se apresentava, aliás, chamando-o o Arcanjo Metatron.
O Gênio do Fogo, o Elemento Fogo porta um nome, mas pouco importa esse nome, você sabe:
é VEHUIAH.
Há outros nomes, mas isso não tem importância alguma, não se fixe no nome, mas permaneça
no esquema o mais simples possível de seus quatro Triângulos da cabeça.
Você viu que, para alguns de vocês, havia a possibilidade de fazer mover esses Triângulos.
Eles se mobilizavam; não é uma circulação de energia, é uma estrutura vibral que se move e é
o conjunto do Triângulo que se move.
Então, a ponta pode descer, voltar a subir, pode revelar-se em ressonância com os Triângulos
complementares ou com um Triângulo que está ao lado, o que dá, a cada vez, potenciais e
manifestações novas.
Então, para isso, é preciso, já, experimentá-lo, para verificá-lo por si mesmo.
Eu disse isso: é possível pelos movimentos, é possível pelo apelo dos Elementos do Sr. Li
Shen, que o havia desenvolvido à época da criação do Shaolin no qual havia, nessa espécie de
alquimia entre o Taoismo, o Budismo e o Confucionismo, desenvolvido, já, há muito tempo,
modos de ativar os Elementos com seu próprio corpo.
Mas isso é domínio dele.
Há, também, a possibilidade de ativar esses Elementos um a um para impregnar-se deles, não
a título de experiência, mas viver a vivência elementar desses quatro Elementos em sua
estrutura corporal, em suas estruturas de casulos de luz como em sua própria consciência.
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Essa é uma preparação para viver o quinto Elemento, ou seja, o Éter ou. Se prefere, a quinta
dimensão, que é a conjunção livre, não entravada, desses quatro Triângulos.
Então, é claro, você pode fazê-lo com cristais, você pode fazê-lo chamando os
Melquisedeques, os Melquisedeques do Fogo, da Água, da Terra ou do Ar.
Você tem a possibilidade de recorrer a esses Melquisedeques que, eu o lembro, são, antes de
tudo, nós somos, antes de tudo, a imagem exterior de sua imagem interior, porque nós somos,
todos, constituídos dos mesmos Triângulos elementares, em orientações diferentes, vibrações
diferentes ou em movimentos diferentes.
Mas é como se eu lhe dissesse: todos os humanos têm cinco dedos.
Nós temos, efetivamente, cinco dedos, de maneira geral, nós temos, da mesma maneira,
quatro Triângulos que correspondem aos quatro Elementos.
E cada localização de Triângulo corresponde a uma ação específica na consciência e nos
casulos de luz.
Mas, para isso, será necessário que você experimente o Triângulo do Fogo, os quatro
Triângulos, na ordem que você quiser, para impregnar você do que é essa qualidade
arquetípica elementar, bem além do que havia tornado possível pelas exposições de Snow, à
época.
Aí, agora, é direto.
É direto, no interior de você.
Você pode voar com os Triângulos, você pode adormecer a si mesmo com os Triângulos, você
pode ativar, você mesmo, seu Canal Mariano ou, mesmo, a Onda de Vida.
Então, isso, eu deixarei os especialistas de cristais falarem para vocês, não é, tampouco, meu
domínio.
O que eu quero dizer com isso é que a totalidade do corpo de Existência, como o que nós
chamamos o Absoluto, a partir do instante em que é sem forma, o Absoluto encarnado ou o
Absoluto não encarnado.
O Absoluto não encarnado junta esses quatro Elementos em um único, certo?
O Absoluto encarnado vai viver as ressonâncias dos arquétipos elementares em seu corpo, em
sua consciência e em suas estruturas sutis.
Isso se tornou possível pela ação do Arcanjo Uriel, ocorrida no mês anterior.
E, portanto, o alinhamento postero-anterior entre Metatron, KI-RIS-TI, Uriel, mas, também,
Miguel e Maria.
É essa perfuração de trás para frente que cria a fusão ou a revelação, primeiro, dos quatro
Elementos arquetípicos.
E é muito simples, porque é o movimento da Energia que está associado, já, de maneira
visível, sobre esta Terra.
O Fogo, o que é que isso faz?
O Fogo eleva-se, ele não desce.
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O Fogo é rápido, móvel, ok, mas menos móvel do que o Ar; jamais se viu chamas deslocarem-
se a 300km/h, não é?, a priori.
A Água é o que entra por toda a parte, é a plasticidade.
E, enfim, o Triângulo da Terra são as estruturas, as organizações, as repartições.
E, ao centro, bem acima dos quatro Elementos, há a pequena Coroa do Chapéu de Buda e
você sente, talvez, os pontos que estão ao lado, mas acima do Triângulo da Água, do Triângulo
de Fogo, do Triângulo do Ar e do Triângulo da Terra.
Como se houvesse uma pequena Cruz que se desenhasse.
Ao centro, eu o lembro, há o ponto ER.
O ponto ER que está, também, ao nível do peito, acima do chacra do coração e antes do
chacra da garganta, que era nomeado, eu creio, o nono corpo ou corpo de Irradiação do
Divino.
Tudo isso, quando você vai começar a fundir os Elementos dois a dois, e você verá como há
pouco, você pode fazê-lo diretamente pela consciência, portando sua consciência sobre o
Triângulo que está à esquerda, você vai sentir o que isso desencadeia no corpo, no Canal
Mariano, na Onda de Vida e nos chacras, mas, também, na consciência.
Então, conhecendo as correspondências analógicas, simbólicas entre o Elemento arquetípico e
os diferentes estratos de manifestação nas dimensões, mas, mesmo aqui, nesse mundo, você
vai subir ao arquétipo, ou seja, a fusão dos quatro Elementos que é o elemento preliminar à
estase, não a título individual, mas coletivo.
E isso vai dar manifestações específicas que você vai experimentar por si mesmo, uma vez
que você tiver os elementos que correspondem a isso, seja com os movimentos de Li Shen,
seja com os movimentos de sua própria cabeça.
Eu não sei se vocês se lembram, há alguns anos, indicaram-lhes fazer movimentos de
lemniscata ou de símbolo do Infinito com a cabeça, fazendo espécies de movimentos que
desenhavam um oito com o pivô central ao nível do pescoço, da garganta, se preferem, e a
cabeça que desenhava oito na horizontal.
Hoje, é terrivelmente mais simples.
Eu os lembro, para aqueles de vocês que fizeram as leituras, as decodificações, havia
posições da cabeça, por vezes, indiferentes, por vezes, na extensão, por vezes, na flexão e,
por vezes, inclinada lateralmente.
É muito simples: se eu coloco minha cabeça inclinada à direita, ou lateralmente à direita, o que
é que eu faço?
Eu ativo o Triângulo da Água.
Se eu coloco a cabeça à esquerda, eu ativo o Triângulo do Ar.
Se eu coloco a cabeça em extensão forçada, eu ativo o Triângulo da Terra e todos os
Melquisedeques da Terra em mim.
Se, em contrapartida, eu curvo o queixo, eu ativo o Triângulo de Fogo.
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Aí está um pouquinho das explicações que não lhes haviam sido dadas sobre as posturas de
integração que foram dadas por Sri Aurobindo, ou tal vocês encontram, hoje, em diferentes
coisas, não é?
Cabe a você fazer as experiências e você verá, efetivamente, por si mesmo.
O corpo é um ressoador, o corpo físico.
Cabe a você fazê-lo ressoar pela consciência, pelos minerais, pelos movimentos, pela dança,
pela música, pelo que você quiser.
Pelos alimentos, porque você vai sentir que tal produto vai desencadear uma reativação em tal
lugar ou tal outro lugar.
E você vai constatar, eu lhe dou uma pequena pista, que, se você se aproxima, por exemplo,
de um vegetal, digamos, que seria mais do ar e de cor vermelha, pimentão ou tomate, o que é
que vai acontecer?
Você vai pensar pimentão ou tomate, você vai ativar, sem o querer, o Triângulo do Ar e o
Triângulo do Fogo, que lhe significa, assim, que, nesse alimento vegetal do ar, ou seja, não
uma raiz, eu tomei o exemplo do tomate e do pimentão, vermelho, porque aí você vai ter o
Elemento Fogo e vai nutrir o arquétipo do Fogo em si.
Então, é bizarro dizer que, com tomates, que é mais um alimento que se come não cozido ou
que pode ser cozido, mas que é mais de natureza fria, e, de fato, não, ao nível do arquétipo
elementar, é exatamente o inverso.
Não há necessidade de aproximar o tomate da orelha, caso contrário, vão chamar os
psiquiatras, não é?, mas, simplesmente, pensar nele ou apresentar o alimento à sua boca.
Se você está atento, verá, imediatamente, o que se desenrola ao nível dos arquétipos
alimentares.
De momento, independentemente de fatores ditos exteriores, a alimentação, por exemplo, de
que eu falo, você vai constatar, também, que, conforme seus alinhamentos e conforme as
Presenças que chegam no Canal Mariano ou em seu coração, você terá movimentos que se
produzem ao nível desses Triângulos elementares, se você os percebe.
As outras Portas, também, põem-se no trabalho, mas, aí, isso nos levaria muito mais longe ao
nível do descritivo, ou seja, seria preciso fazer-lhes uma descrição completa do corpo de
Existência, mas que não tem qualquer interesse.
Isso permaneceria, se não é vivido, um conhecimento puramente intelectual; ora, é preciso
vivê-lo para vê-lo e é preciso vivê-lo para integrá-lo.
Para nada serve crer antes de vivê-lo.
Porque os processos elementares dos quatro Elementos arquetípicos nomeados os quatro
Vivos, os quatro Cavaleiros do Apocalipse, se prefere, os quatro evangelistas, os quatro
orientes, o quatro define um quadro, quadro confinante ou quadro liberador.
E, portanto, os Triângulos elementares da cabeça ligados aos Elementos liberam, em você, os
Elementos, como os Cavaleiros liberaram os Elementos da Terra.
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Ao nível do Fogo, é realizado há muito tempo: os vulcões que despertam por toda a parte e
que são despertados por toda a parte.
O Ar: os tornados e os movimentos do ar, cada vez mais potentes.
A Água, é claro, fala por si.
E a Terra, também: não são, unicamente, os tremores de terra, mas é o que eu havia falado há
numerosos anos, concernente ao crescimento da Terra.
Portanto, tudo isso você vê com seus olhos, em você e em seu exterior.
Mas, hoje, isso se vive, sobretudo, no interior de si.
E, no momento em que os quatro Triângulos elementares da cabeça, uma vez que você tem
um fluxo de energia, agora, que revela a pequena Coroa da cabeça, se você tem sido atento e
se você o percebe, está realizando essa alquimia elementar interior ao nível da célula, ao nível
do conjunto do corpo físico, ao nível do DNA, com as quatro bases do DNA que estão se
tornando doze, é claro, como as fitas de DNA.
Há, portanto, uma química, mesmo carbonada, que se põe no trabalho nesse momento.
É por isso que suas necessidades fisiológicas, suas necessidades psicológicas estão
profundamente diferentes do que eram.
Então, os Elementos, agora.
Eu diria, para concluir, que eles se vivem e reencontram-se no interior de si.
Eu disse, há alguns anos que, quando eu estava encarnado, eu meditava todas as manhãs em
face do Sol.
E, depois, disseram que o Sol, você podia acolhê-lo em sua cama.
É a mesma coisa para os Elementos.
Os Elementos exteriores tornam-se, eles também, seus Elementos interiores.
E a manifestação de seus Elementos é, também, eu o lembro, ligada às suas linhagens e à sua
Origem estelar.
E, portanto, as manifestações de Fogo junto a um ser de Sírius não são as manifestações de
Fogo junto a um ser que viria de Órion etc. etc…
Portanto, não se pode dar regras, exceto as regras gerais.
É por isso que cabe a você ver o que trabalha em si, ao nível dos Elementos.
Seja provocando-o pela consciência, seja provocando-o pelos movimentos da cabeça, seja
provocando-o pelos movimentos de Li Shen, seja pelos apoios alimentares ou tudo o que
possa apresentar-se à sua boca ou à sua cabeça, não é?
E, em função disso, você vai, muito rapidamente, observar o que se produz quando um
Elemento arquetípico está em ação em você.
Você teve um pequeno vislumbre com o que foram nomeadas as canalizações do Arcanjo
Metatron.
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Você teve, também, um vislumbre de outro Fogo, de alguém que não pertencia à estrutura dos
Melquisedeques, que foi o Fogo de Bidi, mas não apenas o Fogo.
É um Fogo que é tingido de Água, porque ele penetra tudo e a Água, nesse caso, nutre o Fogo.
Você sabe que o fogo nutre-se e o combustível do fogo é, de qualquer forma, o oxigênio.
E eu o lembro de que a água é constituída de oxigênio e de hidrogênio, que são gases, que
formam um líquido e que remete ao Ar.
Portanto, há uma alquimia extraordinária que se produz a partir da atribuição vibral e que vai
tornar-se cada vez mais percuciente e evidente, e que se desenrola aí, no terreno de jogo
desse mundo, ou seja, esse corpo físico, os corpos sutis, mas, também, em sua consciência,
diretamente.
Você vai aprender diretamente aqui, antes mesmo da estase e antes mesmo de alguns tipos
de ensinamentos vibrais coletivos, a manejar algumas dessas estruturas, do mesmo modo que
uma criança aprende a ver sua mão e a mover os dedos um a um.
Mas ela não se preocupa em saber como isso funciona.
Mas isso funciona.
Será similar para os Triângulos elementares da cabeça, que são o combustível de sua
Multidimensionalidade e que lhe dão acesso às suas Origens estelares, às suas linhagens
estelares e, também, a capacidades tão mágicas que foram descritas pelos místicos, como a
levitação, o falar em línguas, os diferentes Samadhi, os diferentes êxtases, as comunhões
entre vocês ou entre nós e vocês etc. etc…
Tudo isso se vive agora.
Em relação a essa introdução sobre os Elementos, não são mais os elementos da vida
corrente, mas, verdadeiramente, os Elementos transcendentes.
Está-se bem além dos Cavaleiros e das manifestações elementares, está-se, verdadeiramente,
aí, agora, nos arquétipos presentes em toda estrutura de Eternidade, ligadas aos quatro Vivos,
aos Hayot Ha Kodesh.
E é isso que vocês vivem, ou que começam a viver, para aqueles que percebem essas
energias.
Mas a finalidade é a fusão dos quatro Elementos, para desembocar nesse momento específico
que havia sido nomeado a estase.
Vocês têm questões em relação a isso?
Então, é claro, eu falei ao nível da cabeça, porque é o mais fácil a conscientizar, a perceber e a
viver, mas é perfeitamente possível, também, por exemplo, no Triângulo da Nova Eucaristia
que desemboca, eu os lembro, no Coração Ascensional.
É possível, também, entre os Triângulos das Portas Atração / Visão e o ponto OD, que é outro
Triângulo.
Eu repito, não vamos entrar na constituição e funcionamento desses diferentes Triângulos,
uma vez que eles são, todos, resumidos ao nível da cabeça.
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A testa, o chefe, é o que resume, hein?, não é o centro de vida, uma vez que ele está ao nível
do coração, mas é aquele que resume, é o grande orquestrador que comanda.
Então, é claro, vocês vão constatar que cada Triângulo elementar da cabeça corresponde a
Triângulos elementares do corpo.
Mas isso, nós não daremos os elementos, são vocês que vão vivê-los por si mesmos e
compreendê-los por si mesmos.
Vocês vão constatar coisas, vão vivê-las.
Não há necessidade de explicação; quando eu movo meu dedo, eu não tenho necessidade de
saber que há tal tendão que passa por ali e que, aqui, há a unha e que, aqui, há uma artéria.
Isso não tem qualquer espécie de importância.
É similar para os Triângulos elementares que entram, como vocês veem, também, em
manifestação, de maneira muito mais violenta ao nível dos Cavaleiros e dos elementos
terrestres, ou seja, os tremores de terra, os vulcões, os sismos e as inundações.
É o que põe fim, vocês compreenderam, os Triângulos elementares, à ilusão.
Suas linhagens são, talvez, reveladas, uma, duas, três ou quatro, sua Origem estelar também,
ou não.
Mas há, ainda, outro meio de fazê-los viver, pela Inteligência da Luz, esses processos.
E aí não pode haver conhecimentos intelectuais, porque há pequenos malignos que se
divertiram a comunicar-lhes suas linhagens do exterior.
Isso é a mais bela das trapaças, porque suas linhagens apenas podem ser conhecidas por
vocês mesmos.
Tudo o que viria do exterior não pode vir nem de nós nem de qualquer ser desperto.
É impossível, mesmo se você as veja.
É a mesma coisa, agora, em relação aos seus Elementos arquetípicos interiores.
Então, alguns de vocês tiveram a revelação de uma linhagem, outros, das quatro, outros, falta
isso, ou da Origem estelar.
Para os Elementos, o que vai pôr-se em movimento são os próprios processos da consciência,
os próprios processos de sua Ascensão, que lhes concernem, a cada um, individualmente, por
um modo que lhes é próprio.
É isso que se elabora, nesse momento.
É isso que se realiza em sua vida.
Vocês vão apreender, também, por exemplo, se há emoções que chegam, não sei, uma raiva,
por exemplo, justificada ou injustificada, não está aí o problema, mas a emoção raiva vai
movimentar o elemento Fogo.
Vocês sabem muito bem que existem constituições, chama-se, por exemplo, de constituições:
sanguínea, colérica, linfática, que correspondem, como por acaso, aos quatro Elementos.
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E, portanto, seus diferentes componentes, presentes em sua consciência, não mais em seu
mapa astral, por exemplo, na astrologia, na qual há tantos planetas no céu, tantos planetas na
terra, tantos planetas no elemento…; em signos zodíacos que são mais o Elemento Fogo etc…
Isso era ligado à encarnação.
Agora, os Elementos que vocês vivem são ligados, eu diria, à sua excarnação, ou seja, à saída
da Ilusão.
Mas eu não lhes dou todas as técnicas, porque há os que seriam capazes de desencadear o
próprio desaparecimento.
Mas vocês têm, efetivamente, a possibilidade, para alguns de vocês, de desaparecer.
Isso quer dizer que a névoa branca que vocês veem na natureza, em alguns lugares, vocês
vão reencontrá-la mais ou menos colorida, conforme o Elemento dominante, pelo olhar e,
também, mesmo, pelo que se chama sua nova tecnologia, aparelhos fotográficos que, no
entanto, não são feitos para isso, eles são sensíveis a uma gama de frequências, mas não
para o ultravioleta nem ao infravermelho.
Essas frequências primordiais de cores estão, também, modificando-se.
O que vai dar-lhes a ver, às vezes, coisas surpreendentes, seja com seus olhos, seja na visão
direta, seja, mesmo, com sua tecnologia.
Tudo isso está em fase de atualização, de manifestação, aí, mesmo, onde vocês estão,
porque, mesmo aquele que é Liberado vivo vive esses processos vibratórios, mesmo se ele
não tem mais necessidade disso.
Eles estão aí porque, enquanto o corpo efêmero está aí, mesmo se há uma adequação perfeita
entre o corpo de Existência, que está perfeitamente encaixado, perfeitamente solidificado e
ativo, vai dar manifestações, por vezes, diferentes, mas, também, identificáveis em vocês.
Eu falei do fogo da raiva que sobe, eu poderia falar da estase, que é o elemento Terra que se
manifesta, o corpo torna-se pesado e, depois, insensível, ele não responde mais.
Tudo isso é o que vocês vivem, em diferentes graus, diferentes escalas, diferentes percepções,
mas que os conduzem à mesma coisa.
Continua sem questões?
Questão: quando se sente que o corpo está em uma dança, isso significa que é o Triângulo do
Ar que está ativo?
Sim, é claro.
O Ar é o movimento; o Fogo é o que se eleva, que purifica, que transmuta; a Terra é o ponto de
apoio, e a Água é o que nutre, é o que está por toda a parte.
Portanto, é claro que é a mesma coisa.
Questão: quando se vive uma experiência na qual um ou dois Triângulos ativam-se, convém,
ainda, abandonar-se?
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Isso não quer dizer que você tem uma missão ou que você tem alguma coisa depois, isso quer
dizer, simplesmente, que você testa, antecipadamente, e você valida, por si mesmo, o que se
desenrola.
E validar por si mesmo é como fabricar um objeto com suas mãos, você vê o resultado.
Aí não há objeto, uma vez que o resultado é você, sua consciência e seu corpo e, de todo
modo, você observará que, a partir do momento em que houver impulsos de irradiações gama,
no momento de alguns ventos solares, você vai constatar que isso se movimenta sozinho, sem,
mesmo, ali portar a atenção ou sem, mesmo, ter a impressão de fazer um trabalho específico.
Mas você verá que, se você é tomado em um elemento, e eu não o desejo, mas, por exemplo,
um vulcão, ou um incêndio em sua casa, você vai constatar que acontece alguma coisa em
suas estruturas, que é ligada a esse elemento que se manifesta.
Nesse nível, nada há de insignificante, tudo é significante, não para procurar uma causa e uma
explicação, mas, mais, para ver as sincronias.
E vocês todos conhecem, se nesse não é o seu próprio caso, de pessoas que têm problemas
com os elementos.
Por exemplo, elas têm, sempre, inundações; outras vão, sempre, ter objetos que se quebram
ou móveis que se destroem; outras terão incêndios que começam facilmente etc. etc.
É exatamente a mesma coisa, é a ressonância vibratória e energética, as duas ao mesmo
tempo, nesse caso, entre aquilo de que você é constituído e o que constitui seu ambiente.
Por exemplo, há, nos casais, relações vulcânicas, há, também, relações platônicas, há as
relações mais afetivas ou mais na inteligência, por vezes, de outros, também, mas tudo isso
você pode desligar e aproximar da vivência arquetípica dos Elementos.
Isso vem da mesma fonte, isso vem da mesma origem que são os quatro Vivos.
Bem, caros amigos, vamos, talvez, agora, tomar um momento para vocês, de repouso.
Eu voltarei, é claro, certo número de vezes, porque eu não terminei em relação ao que eu
tenho a dizer, mas gostaria, a todo custo, de introduzir essa noção de arquétipo, dos Triângulos
arquétipos elementares, porque é ao que vocês serão confrontados, tanto em seu corpo como
nesse mundo, de maneira, como eu já disse há numerosos anos, de maneira cada vez mais
virulenta.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, também, a efusão do Espírito do Sol.
E eu lhes digo até breve.
—————————–
Trecho 2 – O. M. AÏVANHOV – Questões / Respostas
… Comunhão…
Bem, caros amigos, se quiserem, vamos poder começar a dialogar juntos.
E eu não tenho tema preciso, uma vez que, como eu disse anteriormente, na última vez que eu
vim, eu lhes disse que, em relação aos Elementos, outras irmãs Estrelas viriam exprimir, de
algum modo, o que representam esses Elementos interiores ao nível do funcionamento de sua
consciência, aqui mesmo, na Terra, nesse momento que, em relação à sua Eternidade, ou
seja, às percepções e à revelação do corpo de Existência, aqui mesmo, nessa dimensão na
qual vocês estão para, de algum modo, encorajá-los e mostrar-lhes, também, a si mesmos, os
potenciais insuspeitos da Liberdade, os potenciais insuspeitos de sua transformação que
começa a ser, eu diria, cada vez mais visível.
E, é claro, vocês todos observam que este período, não unicamente nesse momento, mas, já,
desde a atribuição vibral, apresenta momentos muito altos e, também, para alguns de vocês,
momentos que eu qualificaria de muito baixos.
Mas isso são flutuações, acima de tudo, bastante normais em relação à passagem que se
produz nesse momento e os preparativos, se querem, dos festejos.
Então, vamos deixar-nos guiar pelas questões que vão emergir, evitando, se quiserem, tudo o
que concirna aos quatro Elementos, porque há outras informações que serão transmitidas, mas
não por mim.
E, agora, vocês são livres para colocar-me todas as questões que quiserem, não para fazer
girar as bicicletas, mas, verdadeiramente, para tentar avançar, se posso dizer, nos
mecanismos dessa consciência que se manifestará nesse mundo no qual as oscilações de que
eu acabo de falar, as flutuações são cada vez mais visíveis, eu diria, como o nariz no meio da
cara, para vocês mesmos que as vivem, mas, também, nas relações que vocês estabelecem
entre irmãos e irmãs ou entre todas as pessoas que vocês encontram ao acaso em seus
passeios, não importa onde.
É isso que vai nos interessar porque, é claro, vocês observam mudanças, modificações que
concernem, sobretudo, eu diria, aos modos de percepção que, sem, contudo, serem sempre
evidentes, dão a vocês acesso a formas de informações que não lhes chegavam antes.
Tudo isso resulta da instalação, no tempo presente, da instalação mais ou menos confortável,
de momento, em momentos cada vez mais intensos, vividos aqui mesmo, na Terra, com uma
consciência muito diferente da consciência comum.
E vamos, também, progressivamente e à medida de nossa discussão, falar de certo número de
coisas que lhes foram, também, ditas ontem por Irmão K, concernentes a essa noção de
Passagem.
Eu creio, aliás, que, hoje, vocês terão, também, nossa irmã Gemma, que virá falar-lhes do
papel da Luz branca no acesso e instalação definitiva na Unidade (ou seja, o Si ou o Absoluto),
e dar-lhes os elementos que podem aparecer e que lhes permitem ver, ainda mais claramente,
o que se desenrola em vocês, para que o observador esteja bem colocado, eu diria, como dizia
Bidi, para ele mesmo aperceber-se de que nada há para observar o que quer que seja, como
ele diria.
Então, antes de prosseguir, vamos trocar entre nós sobre tudo o que pode atravessar-nos,
tanto vocês como eu, concernente a este período específico que nós vivemos.
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E nós dissemos, ontem, que vocês viviam coisas e que nós, também, onde nós estamos,
vivemos coisas, porque há muito numerosos anos, eu lhes havia dito que estávamos, nós, os
Melquisedeques, independentemente de nossas embarcações, ao nível da consciência de
nossa encarnação, de nossa última encarnação, nós estávamos em uma espécie de bolsa
unitária preservada, mesmo na matriz astral.
É uma dimensão intermediária que permite a expressão de nossas embarcações, mas,
também, nossos contatos cada vez mais frequentes entre o conjunto da população humana
que se digna a ocupar-se de seu Espírito, não é?, e encontrar respostas para esse lufa-lufa
que apresenta aos seus olhos o mundo exterior, com seus aspectos de loucura que aparecem
em diferentes lugares da Terra.
Mesmo entre suas relações, certamente, há, como vocês dizem, colapsos que dão curto-
circuito nos seres que conhecemos e que vivem, às vezes, momentos um pouco específicos,
quer seja através do desaparecimento e apagamento, no Absoluto ou na Morada de Paz
Suprema ou, ainda, no reaparecimento em uma dualidade, eu diria, exacerbada, entre o bem e
o mal.
Tudo isso, é claro, é muito lógico e é claro que é, por vezes, surpreendente ver algumas coisas
para vocês, mas é perfeitamente correto e perfeitamente ligado à retribuição da Luz, não
cármica, mas uma retribuição na qual foi dito que lhes será feito, exatamente, segundo sua
vibração e exatamente segundo o que vocês são, para que vocês se vejam, se possível, cada
vez mais claramente.
Mas, como vocês sabem, é muito difícil, hoje, não ajudar os irmãos e as irmãs, mas fazer ver
claramente àquele que apenas vê claramente no interior de seu ego.
Mas isso faz parte de tudo o que vocês têm observado nessa fase de interrupção, eu diria, das
diferentes canalizações nas quais puderam instalar-se, eu diria, diversas correntes.
Correntes que são, empregando uma terminologia que vocês conhecem, ortodoxas, ou seja,
cuja finalidade não é, talvez, apenas a Liberação, mas, também, a redescoberta do que vocês
são na Eternidade, e, de outro lado, as resistências, seja ao nível de seres que vocês
conhecem, talvez, ou ao nível de estruturas que eu nomearia arcaicas e que não têm mais
razão de ser nessa sobreposição do efêmero e do Eterno, porque essas organizações, essas
estruturas, esses tecidos sociais baseados nas energias que foram nomeadas patriarcais, ou
seja, de escravidão, de poder, de controle, perdem um pouco, elas também, os pedais, ou seja,
como o controle escapa, o que é que querem fazer esses seres ou esses sistemas?
É claro, reforçar o controle e o poder, e a ascendência sobre o outro.
E, disso, vocês têm exemplos todos os dias ao seu redor e ao nível da sociedade, nesse país,
como em todos os países, como em todas as estruturas ditas opressivas e de controle,
quaisquer que sejam.
Portanto, isso faz parte não de um combate, isso faz parte das coisas habituais, eu diria, antes
de passar, real e concretamente, para a noção de Passagem de que falou Irmão K ontem.
Aí está, portanto, um pouquinho da orientação desejável, na minha opinião, mas, se vocês têm
questões que ultrapassem, amplamente, isso, é claro, tentaremos fornecer as indicações as
mais adequadas a esses momentos que se observam, tanto em vocês como em seu exterior,
neste período, desde a atribuição vibral e desde a passagem da primeira Estrela.
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Então, eu os escuto.
… Silêncio…
Eu esclareço, também: durante a minha intervenção, como agora, eu creio que será o caso,
para nós todos, quer sejam Melquisedeques, Estrelas ou Arcanjos, de fazê-los beneficiar-se,
tanto quando da leitura como por sua presença, dessa noção que vocês, talvez, já tenham
vivido, do Espírito do Sol, ou seja, da ação do Arcanjo Uriel, agora, ao nível, eu diria, dessa
reversão que foi nomeada antero-posterior.
E, portanto, nos períodos de silêncio entre as questões, nós estaremos, diretamente, em
comunhão com o Espírito do Sol.
Mas não é por isso que seja preciso colocar questões, não é?
… Silêncio…
A digestão é um pouco penosa, aparentemente.
Mas há, também, circunstâncias, ao nível da Terra, que podem desencadear um movimento da
água muito mais importante, e seu cérebro, sua consciência vai mostrar-lhe os elementos, do
mesmo modo, talvez, que você viveu outra oitava de revelação desses quatro Elementos que
eram suas linhagens, eu o lembro, nas quais, frequentemente, em sonho ou em transferência
de consciência, você era, você via ou você era um animal específico, e isso dava um
sentimento de vivência intensa, quer seja em sonho, quer seja de múltiplos modos, em outros
lugares.
É o mesmo para os elementos arquetípicos e a consciência vai viver, efetivamente, pode viver,
de acordo com o que há a reajustar ou a manifestar, prioritariamente, em você, vai traduzir-se
pelo aparecimento não mais das linhagens, agora, mas, efetivamente, do que pode ser ligado
ao Elemento Água.
Você vai, por exemplo, isso pode ser qualquer forma.
Você pode muito bem, por exemplo, partir na busca de água, encontrar uma torneira, abri-la e
recolher a água.
O significado é, sempre, o Elemento Água, mas, é claro, entre o tsunami e abrir uma torneira
para encher a garrafa, eu diria que há todo um mundo.
E tudo depende, é claro, do contexto, mas, quanto mais o Elemento parece importante e
essencial, mais há uma ressonância, uma reconexão ao elemento Água em você.
Então, é claro, á água é o quê?
A água é o feminino.
A água é a lua.
A água é o espelho.
A água é o que nutre a vida também.
Não há apenas o oxigênio que nutre a vida.
Sem água não haveria vida etc. etc…
Portanto, uma subida vibratória que o põe em face de um Elemento, de maneira violenta ou de
maneira mais discreta, é um apelo a esse Elemento, seja porque é sua força, seja porque é
sua fraqueza.
Porque, se o Elemento está em equilíbrio, você não tem necessidade de passar por processos
– construções mentais ou construções da consciência – que o levam a ver o Elemento em
causa.
Se você sonha, por exemplo, que acende um fogo, não é a mesma coisa que ser tomado em
um incêndio, mas isso remete, sempre, ao Elemento em questão, não para ir, unicamente,
procurá-lo na natureza, como você teve, talvez, em preconização ou tenha realizado por si
mesmo, mas é, também, um convite interior para deixar falar o Elemento, deixá-lo dizer o que
ele tem a dizer-lhe.
Deixá-lo emergir, não unicamente na subida vibratória, não unicamente nos sonhos, mas,
também, no quotidiano, e esse quotidiano prosaico também dá a você indicações.
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Se você é inundado, por exemplo, se há água em demasia, ou você toma uma ducha e, de
repente, você se encontra com outra coisa que não a água que você havia regulado.
Isso pode ser insignificante, a priori, mas, se você está finamente conectado ao Elemento, se
você pensa no que aconteceu durante um sonho ou aí, em uma subida vibratória, você terá em
sua vida, na observação simples do que você faz, você terá elementos que o remetem a esse
Elemento.
Seja ao nível fisiológico, seja ao nível psicológico.
E, naquele momento, você terá uma compreensão direta, que não é intelectual, da ação do
Elemento em sua consciência, no desenrolar de sua vida, mas, também, nas informações que
são comunicadas pelo Elemento.
Você viu, nós havíamos falado dos quatro Pilares ao nível de seu coração.
Nós havíamos falado, é claro, dos quatro elementos ao nível do que existe na natureza.
Nós falamos dos Elementos nas manifestações da Terra.
Eu havia evocado isso nas transformações desta Terra, quando de sua Ascensão, há muito
tempo, através dos elementos da Terra física, desta vez e, também, através, agora, do
arquétipo, ou seja, dos próprios fundamentos da manifestação da consciência, em qualquer
dimensão que seja.
E você tem, aí, ajudas e, também, soluções, porque ver o tsunami é, também, lavar com a
água o que pode, ainda, incomodar, ao nível da materialidade.
E há vários modos de lavar.
Aí está um exemplo de interpretação.
Mas a melhor interpretação serão as correspondências que você encontra em sua vida, nas
coisas comuns.
Portanto há, verdadeiramente, através da progressão dessa noção de número quatro: você viu
os elementos da natureza, os elementos dos quatro Pilares – a Ética, a Atenção, a Integridade
e a Intenção –, os quatro pilares do coração que você conhece – KI-RIS-TI, Coração, AL e
Unidade – e você tem as quatro linhagens, os quatro Triângulos elementares da cabeça e,
agora, você tem, então, uma realiança total e direta entre o plano o mais arquetípico e o plano
o mais manifestado, tanto para cada um de vocês como para a própria Terra, em sua
totalidade.
E isso quer dizer o quê?
Isso reforça, se quiser, essa espécie de Face a Face e de fusão entre a lagarta e a borboleta,
entre o Eterno e o efêmero, a crisálida está quase rompida.
Mas há essas informações que se misturam na consciência, por vezes, com confusão, por
vezes, com uma alquimia muito mais feliz, concernente à sua consciência, sua vida e a ação
dos Cavaleiros em você, ao nível o mais arquetípico, ou seja, o mais alto.
O alto juntou-se ao baixo.
O que está no alto é como o que está embaixo, mas, agora, o alto está embaixo, cada vez
mais.
35
De repente, há algo, como se uma mosca o tivesse picado, e você não se encontra mais.
Põe-se em movimento uma energia de raiva, de repente, uma grande tristeza.
O Elemento que se manifesta, por vezes, é muito feliz, por vezes, ele parece o menos feliz
para a pessoa.
Mas não perca, jamais, de vista que a finalidade da Luz é mostrá-lo, a si mesmo, tal como você
ressoou, tal como você atualizou, tal como você vibrou.
E, portanto, por vezes, é preciso, eu diria, um chute no traseiro ou um tijolo sobre a cabeça, ou
um acidente físico, que vai permitir-lhe não condenar-se, não fazer-se mal, porque é para
fazer-lhe mal, mas, ao invés disso, facilitar-lhe a tarefa, mesmo se você não perceba,
imediatamente, os contornos disso, se se pode dizer.
É verdade que receber um tijolo sobre a cabeça, não se vê qual sentido isso possa ter, a priori,
para estar na Alegria e na Paz, e, bem, é, no entanto, assim.
Então, não reclame contra o que lhe acontece.
Não agradeça demasiado, tampouco.
Contente-se em vivê-lo na neutralidade, porque o que lhe é imposto, a priori, se você olha isso
de sua personalidade ou de sua pequena vida, é apenas a expressão do ajuste o mais fino
para sua Eternidade, que lhe permite, no momento vindo, realizar a Passagem, constatando
que nada mais há que possa prender e que você está, mesmo quando da Passagem,
totalmente Liberado, sem que haja peso morto, sem que haja elementos que não sejam, eu
diria, conformes à Eternidade em você.
Então, isso concerne tanto às emoções como ao corpo físico, como às interações com o tijolo
ou com outro irmão ou uma irmã.
Tudo isso, se quiser, é a mesma coisa.
Não perca de vista que é apenas a resultante da atribuição vibral que não é nem uma punição
nem uma recompensa, mas, exatamente, o que disse Cristo: «Que lhe seja feito segundo sua
fé, segundo sua vibração, segundo o que você é».
E é isso que se revela.
E, por vezes, nessa harmonização dos Elementos arquetípicos, um a um, dois a dois, três a
três e, na finalidade, quatro a quatro (enfim, há apenas quatro, então, não pode ser quatro a
quatro), mas, sucessivamente, quando os quatro Triângulos ligados aos Elementos
arquetípicos dos Hayot Ha Kodesh põem-se em movimento no corpo ascensional, a partir do
Bindu e pela Coroa Ascensional do Coração, do Coração Ascensional, você terá, efetivamente,
reajustes que podem tomar uma forma nem sempre agradável.
Mas atravesse, aí também, isso.
Não resista.
Se o que você vive, seja em sonho, seja através de uma decisão que você tome, através de
algo que você implemente, é preciso atravessar isso, porque não há outra solução.
É o mecanismo de ajuste, o mais fino, antes de reencontrar o Éter eterno.
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Porque o Éter eterno – mas eu não vou me intrometer no que dirá Gemma mais tarde e um
pouco, também, Maria, em outro dia, eu não vou me intrometer na descrição que elas farão
dessa passagem –, mas, em todo caso, tudo o que lhe acontece a partir da atribuição vibral, o
que quer que isso concirna, é apenas um ajuste dos Elementos arquetípicos em sua
constituição efêmera e eterna ao mesmo tempo.
Então, mesmo se isso pareça difícil ou, mesmo, se isso pareça muito fácil, tanto em um caso
como no outro, não pare aí.
Não procure outro sentido, outra explicação que não essa, não se perca nos meandros do
mental, mas atravesse isso na lucidez e na Paz, qualquer que seja a emoção que se manifeste
e que se libere ou o que quer que seu corpo tenha a viver.
E você verá, nesses casos que, mesmo se há uma dor muito forte, mesmo se há um
traumatismo psicológico muito forte, basta pensar em atravessar isso sem resistir, sem opor-se,
sem monopolizar ou apropriar-se do que se desenrola.
Você atravessará isso com a maior das facilidades ou, em todo caso, com muito menos
dificuldade.
Aí está o que eu posso dizer em relação ao que você viveu.
E tudo o que se aproxima dos Elementos, quer seja, por exemplo, para a Terra: digamos, a
casa é a terra, o cemitério é a terra.
A montanha é a sede de Luz que está no alto da montanha.
Tudo isso, se quiser, põe-no em face de suas escolhas.
Não é uma retribuição, é uma atualização total e direta de sua Eternidade no efêmero.
E, é claro, pode haver não coisas, ainda, a esconder, mas coisas a reajustar finamente.
Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não se apresenta lavado pelas Vestes de Sangue
do cordeiro, ou seja, não tenha libertado, experimentado e liberado.
Por quê?
Não por um salvador exterior, mas pela presença de Cristo em você, ou seja, de sua dimensão
de Filho do Sol ou de Filho do Eterno.
Para nós todos é similar.
Então, não reclame, não exclame, também, diante, por vezes, dos lados fantásticos, também,
que podem produzir-se com os Elementos, mas deixe-se atravessar e atravesse isso, você
também.
E, simplesmente, se você sabe que são os Elementos, você terá, imediatamente, uma
aquiescência, do mesmo modo que para alguns de vocês, quando suas linhagens foram-lhes
reveladas de diferentes modos, uma ou as quatro, porque há, entre vocês, quem não as
conhece, alguns que conhecem as quatro e outros que conhecem apenas três.
Isso corresponde, aí também, a um programa.
Esse programa é a penetração da Luz na matéria.
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É a transmutação total desse corpo carbonado e dessa consciência que a ele está ligada, em
algo que, você sabe, é paradisíaco em relação a tudo o que pode produzir-se, aqui mesmo.
Mas, para isso, é preciso atravessar o que a Vida dá-lhe a viver com o mesmo olhar, do
observador, em seguida, da não implicação, mas daquele que apreendeu, com alguns pedaços
de elementos, como eu acabo de dar-lhes, que vai apreender, plenamente, o sentido da ação
dos Elementos ao nível arquetípico.
É claro, isso o remete, também, às suas linhagens.
É claro, isso o remete, também, a coisas que foram engramadas no DNA, porque, por exemplo,
eu disse, e isso foi, também, dito em outro momento e, em especial, ontem, por Irmão K, que é
ligado, também, ao DNA, ao mesmo tempo, ao que vocês nomeiam as bases do DNA, mas,
também, às fitas de DNA.
E os Elementos, é claro, são inscritos aí.
E tudo isso se desvenda, revela-se, transforma-se e vive sua mutação, eu diria, final, para viver
a passagem em estado de êxtase total.
No momento em que as Trombetas tornarem-se permanentes e no momento em que Maria
dirigir-se a vocês, com uma certeza interior inabalável.
Cristo disse: «Mantenha sua casa limpa, porque ninguém conhece nem a hora nem o dia; eu
virei como um ladrão na noite».
E, aí, você teve a chance, para muitos de vocês, talvez, de dar meia-volta, talvez, de continuar
para sua Liberação, viver mecanismos de integração cada vez mais intensos e, talvez, por
vezes, nesse momento, você é sacudido, por vezes, de maneira violenta, enquanto, para
outros irmãos entre vocês, é um contentamento total.
Mas tudo o que não havia sido visto deve ser visto porque, no momento da Passagem, não
será mais tempo de ver essas coisas e de estar, ao invés disso, como você sabe, em uma
Transparência total e em um desaparecimento total.
Porque, independentemente da Promessa e do Juramento da Fonte, ou seja, o contato e o
Retorno da Luz, é, também, para, de algum modo, cristalizar, definitivamente, em seu Absoluto
que você é, na consciência que tem necessidade de um corpo para manifestar-se nas
dimensões as mais livres, é preciso que a vivência do que a pessoa chama o néant seja
atravessado, também.
Então, lembre-se: na passagem do ego ao coração, falava-se do Guardião do Limiar, não é?
Há dois guardiões.
Há o pequeno guardião e há o grande guardião.
A Liberação consiste em passar pelo que a pessoa – que existe ainda e que se crê uma
pessoa – chamaria o néant total, ou seja, o desaparecimento de todo corpo, de toda forma, de
toda consciência, de todo sentido, mesmo, da existência de uma consciência.
É claro que, para a consciência limitada, é o néant, ou mesmo, para aqueles que deram meia-
volta ao nível do Si, eles vão chamar a isso, também, o néant e, sobretudo, recair na dualidade,
pelo simples fato de opor-se ao que eles não conhecem, porque eles não ousaram ir ao fim de
sua investigação.
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Ao final de sua investigação quer dizer abandonar-se, totalmente, à Luz, para tornar-se Luz e
não uma entidade quimérica, qualquer que seja, ligada ao orgulho espiritual, ao ego ou a uma
construção quimérica.
É por isso que é importante atravessar, nesse momento, se você continua aí, a ler-nos, se você
continua aí, a penetrar, cada vez mais profundo, em si, e a viver, de qualquer modo, essa
ausência de objetivo que é essa finalidade, que é o Absoluto.
Mas o Absoluto, mesmo se você o rejeita hoje, quando do Juramento e da Promessa e logo
após, logo após o momento da estase, no retorno dos três dias, você viverá a passagem no
Absoluto, com coração ou sem coração, com corpo ou sem corpo.
Os dois.
Você vê o que eu quero dizer.
Você vai enfrentar suas próprias criações, não é?
E se, por exemplo, como aconteceu para muitos, não aqui, mas alhures, que se desviaram da
Luz e acreditam ser a Luz, porque eles se apropriaram da Luz, através de um papel, através de
uma função, através da necessidade de mostrar sua capacidade, mas que nos é, para nós,
como eu sugeri na última vez, extremamente útil, porque nos pudemos, naquele momento, a
Luz e nós, ver quem era capaz de ter, ainda, suficiente ego para ir liberar, eu diria, outro
Sistema Solar.
Porque é preciso, de qualquer forma, que haja um resto de personalidade.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que aqueles que mantiveram, firmemente, o Si, que mantiveram, firmemente,
eu diria, não um objetivo nem uma busca, mas a atenção, se quiserem, a atenção da
consciência – não como uma vontade – para essa presciência do Absoluto, mesmo sem tê-lo
vivido, viverão.
Em contrapartida, todos aqueles que deram meia-volta após ter vivido o Si, darão perfeitos
Melquisedeques, perfeitas Estrelas, em um futuro ciclo em outro planeta, no momento em que
um ciclo terminar.
Mas todos vocês devem, independentemente da revivência total do Si durante a estase, vocês
voltarão a passar, se já os fizeram passar, por esse desaparecimento total que a pessoa
chama o néant e que se pode, mesmo, chamar a negação da vida ou o diabo, porque essas
pessoas jamais viveram e esses irmãos e essas irmãs deram meia-volta.
Mas não há julgamento ali, há apenas uma atualização de status: você quis servir, você quis
ter um papel, tranquilize-se, você terá um belo papel.
E, em contrapartida, aqueles que tinham sede, mesmo sem vivê-lo, unicamente, desse
desaparecimento, e, talvez, às vezes, com raivas, por vezes, mesmo, com uma negação do
que era vivido, mas que mantiveram, firmemente, que, efetivamente, o Absoluto é a Verdade, o
Parabrahman, como diria Bidi, esses serão recompensados além de todas as suas
esperanças.
É claro, e nós já havíamos dito desde os anos de minha primeira vinda, em 2005-2006, que
haveria muitos chamados e, àqueles a quem muito for dado, muito será exigido.
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Mas aqueles a quem muito foi dado e que transformaram, e a quem se exigiu algo e que não
cumpriram, na Liberdade e Autonomia de seu ser realizado, eu digo, sim, realizado e não
Liberado, ao nível do Si, bem, é claro que é o destino deles, se posso dizer, e a necessidade
de amadurecimento e de responsabilidade que eles não foram, talvez, capazes de mostrar no
momento oportuno.
E tudo isso se joga agora.
E você vai ali ver, mesmo se é, ainda, um pouco, a confusão, em alguns momentos, você verá,
verdadeiramente, cada vez mais claro.
Do mesmo modo que, quando você olha os irmãos e as irmãs, sem julgar, mas, simplesmente,
observando, sem condenar, você vê, cada vez mais claramente, para alguns de vocês, onde se
situa seu irmão ou sua irmã.
Isso não quer dizer que você vá querer mudá-lo ou transformá-lo.
Mas você vê, eu diria, mesmo se você não os veja para si, você os vê, talvez, mais claramente
para os irmãos e as irmãs ao seu redor ou, mesmo, para os eventos que sobrevêm na
superfície dessa Terra e, também, no cosmos.
Outra questão?
Questão: a que corresponde o fato de ter os pés queimando de modo, por vezes,
insuportável?
Caro amigo, isso é perfeitamente normal, não é um bloqueio.
Lembre-se do que eu disse não mais tarde do que ontem.
A Onda de Vida tem três componentes.
A Onda de Vida, você a sente subir, enquanto ela não subiu ou enquanto ela está no trabalho
nos dois primeiros chacras ou no coração.
Mas, assim que ela se junta ao Bindu, não há mais necessidade de sentir a Onda de Vida.
Ela subiu, inteiramente, mas resta a permeabilidade de seus pontos sob os pés.
E o que é que acontece sob os seus pés?
Há o solo, a terra.
O que é que há sob a crosta terrestre?
Há o Núcleo terrestre.
Há, primeiramente, o Núcleo Cristalino e a camada que está acima, que é uma camada em
fusão de fogo, você sabe disso.
Portanto, você está conectado ao Núcleo intraterrestre.
A Onda de Vida, antes, essa energia não estagnava nos pés, ela subia, mais ou menos
facilmente.
Mas, quando ela subia bloqueando, ela bloqueava um pouco mais alto, no primeiro ou no
segundo chacra.
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Para outros, ela permaneceu bloqueada no coração, porque eles se apropriaram da Onda de
Vida.
E é aí que a meia-volta sobreveio.
Isso quer dizer que a Onda de Vida não se juntou ao Bindu, ou seja, eles misturaram o ego
com o coração e fizeram uma espécie de alquimia que remete, diretamente, ao que eu havia
falado há alguns anos, ou seja, o autoconfinamento na luz Luciferiana, tal como era para
Shambala, quando isso existia, ainda, e tal como era junto aos Mestres ascensionados,
supostamente ascensionados, que haviam ascensionado no próprio ego, simplesmente.
Eles haviam compreendido os mecanismos da alma e, aliás, eles deram todos os mecanismos
da alma, mas eles foram incapazes de transcender a alma e juntar-se ao Espírito.
É exatamente a mesma coisa que acontece no que você observa ao seu redor.
Portanto, não é uma condenação, nem negativo nem positivo, é, simplesmente, o caminho
desses irmãos e dessas irmãs.
E, como tais, você deve respeitar a liberdade de caminho deles, uma vez que é a escolha
deles.
Não há entidade que se mantenha, mesmo se há um Draco que o acompanhe atrás de você ou
em você, isso pode ser, simplesmente, sua linhagem reptiliana, porque há muitos, sobre a
Terra, que têm linhagens reptilianas.
É normal.
E você sabe que as linhagens reptilianas podem remeter, tanto aos Dracos redimidos como
aos Dracos que não estão, absolutamente, redimidos.
E você pode muito bem ter um quarto de sua personalidade, que deve, no entanto, ela
também, desaparecer quando você tenha vivido o Si, que inclui essas forças reptilianas.
E a força reptiliana mínima é, também, uma posse.
Mas, se você começa a jogar nessas noções, você vai recair no bem e no mal.
Em contrapartida, se você vê esse irmão e essa irmã que, simplesmente, está exprimindo a
própria luz reptiliana, então, isso pode ser a necessidade de controle do outro, pode ser a
tomada de poder sobre o outro, a necessidade de controlar, a necessidade de dirigir, a
necessidade de misturar-se outras coisas que não de seu traseiro.
Tudo isso, se quiser, você o vê claramente, mesmo se não o veja, ainda, em si, mas
tranquilize-se, isso virá, também, para você, individualmente.
Portanto, não julgue, aí tampouco.
Aceite as diferenças e a liberdade.
Efetivamente, nós demos, lembre-se, em um primeiro tempo, certo número de elementos de
reflexão e de revelação que eram aceitáveis, eu diria, pela maioria dos buscadores espirituais.
E nós mostramos, pouco a pouco, o teatro, dando-lhe as engrenagens, mesmo, do corpo de
Existência, dando-lhe muitas coisas para ajudá-lo a libertar-se, de algum modo, de todos os
condicionamentos, de toda escravidão e de todos os confinamentos.
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Mas se você mesmo tem uma linhagem reptiliana, você se fecha a si mesmo e, portanto, você
tem necessidade de controlar, de dirigir, de dominar e, por vezes, isso vai dar manifestações
não mais, unicamente – e você vai compreender imediatamente o que eu queria dizer há
pouco, em relação às linhagens – não mais, unicamente, na linhagem, mas no Elemento
arquetípico.
E o Elemento arquetípico bate onde, como eu disse?
Ele bate onde ele pode bater, ou seja, em seu corpo, em sua psique ou em sua orientação, se
posso dizer, espiritual: retorno à dualidade, aos combates e às posições bem/mal, apropriação
da Luz e esquecimento da etapa final, que é a doação de si ao outro, como eu expliquei ontem
e como explicou Irmão K, em relação ao Amor.
Porque você pode vibrar em todas as Coroas, mas se você se apropriou da Luz, você se
fechou a si mesmo.
Apropriar-se da Luz é tornar-se transparente, é tornar-se Luz e não mais ter necessidade de
reter o que quer que seja.
E, portanto, você observa, ao seu redor, por vezes, mesmo, em sua família, entre irmãos e
irmãs, mudanças ou meias-voltas radicais.
Mas, aí também, não há que julgar ou condenar, talvez, ver.
Talvez, isso vá ajudá-lo a ver-se a si mesmo, se você não vê, ainda, por si, a ação dos
Elementos arquetípicos.
Mas o fato de isso manifestar-se, agora, de maneira violenta no corpo, na ruptura de algumas
relações, nas mudanças brutais e violentas impostas, tudo isso é, simplesmente, para ir o mais
facilmente possível para onde você deve ir.
Portanto, você vê, tudo isso é normal.
Então, voltando à Onda de Vida, o que aconteceu, se a Onda de Vida subiu até o Bindu?
Você observa, então, que não sente mais a Onda de Vida, exceto se você focaliza nisso ou se
você cruza os tornozelos ou, então, em alguns momentos, e você deve reparar que era,
sobretudo, 17h, 20h, 22h e, por vezes, 11h da manhã.
São razões muito precisas que são o momento em que o atrito – você sabe que a Terra gira e
que o núcleo gira, também, no interior – e há fases nessa rotação que são ligadas, se quer, eu
diria, ao equinócio e ao solstício, não no ano, mas no equinócio e no solstício em relação às
vinte e quatro horas do dia e com o que vocês chamam as horas GMT, zero hora, no meridiano
dado.
E, em função disso, você terá manifestações de queimaduras, por vezes violentas, intoleráveis,
sob os pés e, por vezes, mesmo, nos artelhos, com golpes de agulha, a impressão de ter dores
que aparecem, fugazes, fulgurantes, que aparecem e que desaparecem.
Tudo isso é estritamente normal.
Então, se isso o perturba demasiado, é muito simples.
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Você volta a cruzar os tornozelos, leva a sua consciência à Onda de Vida e você terá,
novamente, um fluxo que vai subir, livremente, até o alto, que permite aliviar um pouco essa
conexão à terra.
Mas não se esqueça de que, pelos pés, você está conectado a quê?
Ao Núcleo Cristalino de Sírius, mas, também, ao fogo da Terra, ou seja, o fogo por atrito.
Esse atrito que se manifesta a partir do momento em que a Onda de Vida juntou-se, pelo
menos, ao coração, mas, sobretudo, é liberada.
Não é obrigatório, mas se alguns de vocês que têm uma linhagem de Fogo, o Elemento Fogo
importante, isso vai, talvez, trabalhar mais, não é?, do que alguém que tem, por exemplo, uma
linhagem mais marcada ou uma composição mais marcada pela Água.
Porque a água apaga o fogo, é claro.
O que quer dizer que, se você tivesse sido, durante sua vida ou ainda hoje, alguém, por vezes,
de temperamento Fogo, você é mais suscetível de sentir o Fogo.
E o Fogo manifesta-se em todo o arco plantar, o que dá vibrações que são muito quentes e,
por vezes, queimaduras sob os pés ou nos artelhos.
É perfeitamente lógico.
Isso não é um bloqueio.
Isso assinala, justamente, que o Fogo da Terra que se derrama em você, que é preliminar aos
tambores da Terra e à explosão de um número incalculável de vulcões é, exatamente, a
mesma coisa que você vive ao nível de sua planta dos pés.
Então, agradeça e renda graças, mesmo se isso queime, porque isso assinala coisas muito
específicas que eu não posso desvendar, porque as irmãs atrás, as Estrelas, eu vou, ainda, ter
discussões sem fim.
E sim, o Feminino sagrado desperta, mas ele desperta, também, lá em cima…
Eu não falo de Maria, é claro, hein?
Eu falo das Estrelas, as outras…
Eu não faço segregação, mas é assim.
Nada há de pior e de mais potente do que uma mulher que redescobre seu Feminino
sagrado…
É terrível.
Mas tranquilize-se, você vive a mesma coisa aqui, e em sua casa, talvez…
E eu me solidarizo.
Eu digo isso para aqueles que, é claro, viveram a Onda de Vida, a um dado momento ou em
outro, hein?
Mas você pode muito bem, também, ter queimaduras sob os pés nesse momento, sem ter,
ainda, vivido a Onda de Vida também.
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E, aí, é, de qualquer forma, mais tranquilizador, isso quer dizer que, pelo menos, você não deu
meia-volta, mesmo se ela não tenha, ainda, subido, e mesmo se você não a sinta.
Questão: qual é o significado de encontrar-se, em pleno dia, em uma sala, na qual tudo
desaparece em uma nuvem branca?
Eu deixarei Gemma responder a essa questão.
Eu não gosto muito de pauladas, então, eu as deixarei responder.
Mas é muito positivo…
Criticam-me, frequentemente, de invadir, mas, como eu sou o chefe, eles podem dizer o que
quiserem… eu continuo invadindo.
Portanto, tudo isso corresponde aos mesmos eventos, ou seja, não se deve crer que, porque
há uma forma de caos – quer seja em você, no mundo, no planeta, ao nível dos elementos –
que é, eu diria, um fim.
É, ao contrário, a emergência, a eclosão.
Não é uma renovação, é o nascimento.
Tudo isso, você sabe.
E, é claro, esse nascimento passa pelo desaparecimento não, unicamente, das estruturas e
das organizações, não unicamente das egrégoras, mas de todas as energias e consciências
viciadas, de maneira indelével, pelo confinamento que dura tanto tempo.
Então, há… não mais linhas de predação que estavam instaladas ao nível coletivo, que se
desagregam, mas, também, as linhas de predação pessoais e individuais.
E, por vezes, para fazer desaparecer as linhas de predação individuais, é preciso um
traumatismo do corpo, é preciso um tijolo sobre a cabeça, é preciso um tsunami, são
necessárias coisas mais potentes, eu diria, mesmo se você não as compreenda.
Porque, mesmo se você não compreenda o sentido de um sonho, mesmo se você não
compreenda o sentido de uma visão, o trabalho é feito, realmente, em você.
Não é a explicação que faz o trabalho.
É a realidade do que é vivido que faz o trabalho por si mesmo, quer seja em meditação, em
sonho, ou por uma perna quebrada ou não importa o que mais.
Aí está.
Sim, efetivamente, as doze chaves Metatrônicas correspondem e são derramadas.
Elas se atualizam na Terra e elas correspondem à totalidade, é claro, do corpo de Existência.
Elas correspondem à Morada de Paz Suprema, também, o Branco, que aparece, cada vez
mais, e, também, ao Absoluto, ou seja, ao desaparecimento, mesmo se você não tenha
consciência, mesmo se você nada traga, absolutamente, mesmo não a noção de Passagem,
de momento.
Se você vive isso, eu lhe garanto que, no momento da passagem do Apelo de Maria e da
Ressurreição, você passará sem problema algum, o que quer que se manifeste, hoje, em você,
em relação aos Elementos, ou seja, o mental que volta a trabalhar, raivas que voltam,
necessidades de controle e outros.
Tudo isso, se quiser, ajuda-o, mesmo se seja muito difícil a viver nesse momento, para alguns,
não para todo mundo.
Questão: eu vivi uma experiência, esta noite: estávamos um grupo, sob as estrelas, uma
multidão de répteis emergiu ao nosso redor, eu não tive medo algum. Nós os colocamos em
sacos e levamos a um lugar onde eles foram neutralizados.
Muito bem, isso quer dizer que, em você, há, efetivamente, uma linhagem reptiliana que
começa a ser varrida.
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Retira-se o que passou, retira-se o que não tem mais razão de ser em sua Eternidade.
Mesmo se você não se veja no que é sonhado, visto ou experimentado, o que é visto, naquele
momento, o fato de retirar-se uma multidão de répteis, isso quer dizer que se retira de você,
pela ação da Luz, certo número de hábitos que escapam, mesmo, de seu controle, porque está
inscrito em algo que se reproduz espontaneamente e que corresponde, por exemplo, à
necessidade de controlar.
Mas não, necessariamente, pessoas, isso pode ser, por exemplo, em casa, a necessidade de
controlar dizendo que tal coisa está em tal lugar e ela não deve estar em outro lugar.
A necessidade de organizar, não para qualquer coisa mais, mas para manter referências – é,
também, uma forma de organização reptiliana, e não se deve esquecer de que os répteis são
os administradores dos Mundos Livres, quando eles estão, é claro, redimidos, ou quando eles
estão em seu estado natural.
Isso passa por um controle, não na matéria, mas ao nível dos arquétipos, para respeitar o
agenciamento do DNA, o agenciamento da Luz, o agenciamento dos Elementos, a partir das
dimensões as mais elevadas.
Mas, no confinamento, não é algo que seja agradável porque, aí, isso vai criar condições ainda
mais propícias ao confinamento, de si mesmo e dos outros.
Então, o fato de ver esses répteis que são evacuados é, simplesmente, a limpeza que se faz
no interior de si, pelo impulso de Uriel, pela atribuição vibral, desses resíduos de necessidade
de controle, de dirigir, de orientar.
O réptil nem sempre é um mau predador, mas é um organizador que tem necessidade de
controlar e de verificar as coisas, para que as coisas sejam bem feitas, como eles dizem,
frequentemente.
Isso é típico da linhagem reptiliana.
Você não terá, jamais, … por exemplo, qualquer um que seja muito desorganizado não pode
ter linhagem reptiliana, isso não é possível.
Mas não há apenas os Répteis que têm inconvenientes, mesmo as Águias os têm, e eu sei do
que eu falo.
Eles vão achar-me atrevido, mas eu aproveito disso.
Então, tudo é significativo, quer seja por experiência, quer seja nos sonhos que lhe pareçam,
às vezes, os mais bizarros, mas não procure fazer colar a explicação em relação à sua vivência
do momento ou em relação à consciência.
Mas saiba, simplesmente, que é, eu diria, para retomar uma terminologia mais antiga, a
eliminação dos últimos miasmas ligados ao confinamento, quer seja em relação a uma Origem
estelar, mas, bem, uma Origem estelar junto aos Dracos dá algo de muito mais virulento, eu
diria, do que os hábitos maníacos de arrumação ou de organização.
Isso quer dizer, assim, que você não precisa, necessariamente, ter a explicação, mas você tem
necessidade de atravessar isso, mesmo sem o compreender, porque a ação é real no corpo,
na vida, na psicologia e na fisiologia desse corpo.
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E, como eu sempre dizia em minha vida, agradeça e renda graças pelo que a Luz lhe oferece,
mesmo se, à primeira vista, isso possa parecer desconcertante ou, mesmo, parecer-lhe oposto
à Luz.
Você sabe, é melhor ser enganado, se posso dizer, por si mesmo, nesse sentido, do que o
inverso, ou seja, pelo orgulho de crer-se liberado e manifestar uma dualidade de Draco, por
exemplo, de Draco não redimido ou de Origem reptiliana.
Os Répteis, como você sabe – eu não voltarei às histórias de casamentos em outras
dimensões – você sabe muito bem que, por exemplo, as Estrelas que são de origem de Sírius
são mestres geneticistas; não há apenas elas, é claro, há, também, os Arcturianos.
Mas os mestres geneticistas elaboram e criam a vida segundo modelos de manifestação da
consciência, e os reptilianos, os Dracos tinham por função organizar isso em coerência com a
Fonte, em coerência com o Absoluto.
Isso falhou um pouco, você sabe, em certo número de sistemas solares, por orgulho e, hoje,
você reencontra, em sua vida, exatamente, ao seu redor ou, por vezes, em si, os mesmos
esquemas.
Então, é claro, seria muito divertido dar-lhe o conjunto de ressonâncias ligadas às diferentes
Origens estelares e linhagens estelares, sobretudo.
Então, imagine alguém que tenha uma Origem estelar Draco e uma linhagem Draco – eu falo
não redimido, hein?, é claro – porque, como eu dizia, as Mães geneticistas de Sírius fizeram
negócios, no sentido o mais irreverente do termo como no sentido o mais espiritual do termo,
com os Dracos, é claro.
O que explica que, no DNA humano, haja o sangue de Maria e há muitos, mesmo, entre os
humanos-almas, ou seja, aqueles que não são os portais orgânicos, há a conjunção dessa
linhagem reptiliana como linhagem estelar e, por vezes, uma Origem estelar Sírius.
Então, você imagina o que isso dá?
Uma confrontação entre o masculino e o feminino, permanente, a toda hora, com a
necessidade de controlar e, ao mesmo tempo, uma sede de feminilidade.
Mas a feminilidade dá muito medo nesses seres.
Você vê, todos os jogos psicológicos que você vê, sobretudo, neste momento – porque isso se
torna cada vez maior, cada vez mais visível – são apenas a expressão, eu diria, das emoções
primárias.
Há apenas quatro emoções primárias, hein?
O medo que desce, o luto ou a tristeza que vai para trás, o ar que vai para a frente e o fogo,
que sobe.
E, conforme as linhagens, conforme seu comportamento, por exemplo, nos critérios os mais
conhecidos da psicologia, reencontram-se através disso.
Tudo isso é o teatro da vida nesse mundo, e você atua nele ao vivo, como se diz, com uma
acuidade na qual todo mundo aplaude.
É a atribuição vibral.
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Então, por exemplo, eu poderia tomar outros exemplos, e, se tomamos Sírius, por exemplo, se
você tem uma Origem estelar de Sírius, o que há em Sírius?
Você sabe, há cães, gatos e golfinhos, o equivalente chamado, aqui, gato, cão e golfinho.
E, sobretudo, para os golfinhos, para os gatos e os golfinhos, há um componente que é a
necessidade de carícias, a necessidade de tocar, a necessidade de sensualidade, a
necessidade de criar, também.
Tudo isso é típico de Sírius.
E se você tem, ao mesmo tempo, por exemplo, uma Origem estelar Sírius, e você tem, ao
mesmo tempo, uma linhagem reptiliana, com as histórias de dramas cósmicos que sobem há
muito tempo nos mundos manifestados, você terá essa ressurgência, em si, você porta isso.
Porque nós estamos, todos, em você, é claro, mas nós estamos mais do que em você, assim
como você está mais do que em nós, porque é portado pelas vibrações do DNA.
E, como essa vida é a resultante, eu diria, de tudo o que você tem experimentado, e é esse
momento, também, no qual você reencontra linhagem, Origem, Liberação, Realização ou novo
papel atribuído em uma matriz a liberar, tudo isso você vê atuar-se em você.
Então, é claro, se você tem – vamos tomar outro exemplo típico – você não tem linhagem
reptiliana.
Você é bastante equilibrado em suas linhagens, por exemplo, com Sírius e as outras, eu diria,
pode-se ter Vega, Arctúrius, Altair, Andrômeda, Alcyone, as Plêiades e montes de outras que
são possíveis.
Arctúrius, por exemplo, e você encontra alguém que é portador de uma linhagem reptiliana.
Há todas as chances de que isso lhe erice o pelo [arrepio], nos comportamentos comuns,
porque você sabe que é um irmão, você sabe que é uma irmã, você sabe que nós somos todos
UM, ele também, ou ela também sabe disso, mas os comportamentos humanos que restam,
porque vocês estão encarnados aqui, nesse plano, isso vai traduzir-se, nós também estamos
encarnados nessa bolsa, não é?, na qual estamos, ao nível astral, mas tudo isso vai ser visto
como o nariz no meio da cara, isso não pode ser escondido, porque as afinidades, digamos,
relacionais, sutis, – eu não falo de relações sexuais ou de relações afetivas, mas de relações,
mesmo, de coração a coração, de irmão a irmão, de irmã a irmã – vão acentuar, eu diria, de
algum modo, os traços de caráter ligados às linhagens para as pessoas que não viveram,
ainda, o que elas são, realmente, ou seja, o Absoluto.
E que viveram, certamente, o Si, é claro.
E isso vai traduzir-se por não mal-entendidos, mas reviravolta, em tudo o que você vê ao seu
redor, nesse momento.
Mas é preciso estar consciente de que é, simplesmente, uma cena de teatro porque, em
definitivo, efetivamente, as linhagens e os Elementos arquetípicos são os fundamentos de
manifestações, em qualquer dimensão e qualquer mundo que seja, entretanto, na ilusão, isso
continua uma ilusão, é claro.
Então, não dê mais peso a tudo isso que, eu diria, uma cena de teatro que evocaria mais um
teatro de fantoche melhorado, ou seja, é a Comédia da arte.
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Questão: uma noite fui acordado por uma voz masculina que falava francês. Em seguida, outra
voz masculina falava uma língua que eu não reconheci, eu não compreendia, mas não era
importante não compreender.
Mas é exatamente o que eu disse em relação a tudo o que se vive e se vê.
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Então, é diferente, é claro, se uma voz que o chama pelo seu nome, é claro.
Mas ouvir falar corresponde ao desaparecimento de barreiras entre as dimensões.
Se você não compreende é, certamente, porque a estrutura do cérebro não o permite.
Mas nas línguas, como essa que você não compreende, eu o lembro de que, nas outras
dimensões, não há som no sentido em que você o entende, formado por uma faringe.
É uma emissão direta de onda, que não é mais uma onda sonora, mas uma onda Luz, que
viaja na velocidade da Luz e na velocidade supralumínica, em todos os mundos e em toda a
Criação.
É o que foi chamado o Verbo, que é ligado ao décimo primeiro corpo e, portanto, à passagem
final da Reversão de Uriel, não, unicamente, a primeira ou a segunda reversão, mas a Última
Reversão.
Portanto, efetivamente, não é importante, tanto mais que não fui eu que falei, portanto, eu não
posso dizer o que era, mas é, simplesmente, eu repito, aí também, atravessar isso.
Há uma referência, é claro, aí também, por exemplo, se eu não dou o significado do que foi
dito, mas o fato de que uma voz masculina fale e seja audível em sua língua e, em seguida, em
outra língua, ou ao mesmo tempo, corresponde a quê?
Uma vez que é de outro plano, quer seja imaginário, astral ou seja arquetípico, nada muda.
O Verbo é o som, é a onda sonora que se propaga onde?
No ar.
O som não pode propagar-se de outro modo.
No vazio, há um som que é o som do universo, mas não há modulações de sons, outras que
não aquelas que você pode ouvir um pouco por toda a parte, no som dos planetas.
É algo que é bastante específico, mas que não é a expressão de conceitos como uma língua
humana ou outras línguas que existem na terceira dimensão.
Aí, é uma informação sobre o Elemento Ar que se produziu.
Tente não decifrar o que foi visto, mas, sim, compreender o sentido arquetípico, ou seja, aí,
você liga, simplesmente, ao ar, ao Elemento Ar.
Questão: a que corresponde o fato de ver-se vestido de arlequim, com uma roupa cheia de
triângulos de todas as cores?
É bem o que eu disse, você vê, Arlequim, isso faz parte da Comédia da arte.
Em um plano mais prosaico, os triângulos multicoloridos do traje do arlequim são uma
caricatura, é claro, uma visão, eu diria, um pouco degradada de seu próprio corpo de
Existência que é constituído de Triângulos de Luz.
O cérebro puxa para você uma informação da Existência, e vai traduzi-la, como se não fosse
uma visão construída do plano arquetípico, por uma imagem degradada no plano simbólico
bastante baixo do que é esse corpo de Existência.
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Questão: eu fui chamado por meu nome por uma voz masculina muito forte, que me fez
sobressaltar e que me acordou.
Em geral, há vários anos, foi dito que vocês ouviam seu nome sussurrado.
Agora, há urgência, então, grita-se com um megafone, são os chutes nos traseiros.
Colocaram-nos, primeiro, as embaixatrizes femininas e, depois, agora, passa-se a coisas mais
viris, eu diria.
E depois, se preciso mais viril, naquele momento, a Luz agirá no corpo ou no aspecto mais
psicológico.
Aí está.
Há uma espécie, aí também, de gradação da intensidade da Luz e as reações, efetivamente,
por vezes, muito fortes, que podem produzir-se tanto em você como em seu exterior.
Então, Draco é tudo o que é ligado aos Administradores de vida, ou seja, aqueles que
gerenciam os quatro Elementos e sua orquestração a partir da Fonte e do Absoluto até os
planos de todas as experiências possíveis.
Em seguida, há os dragões, mas os Dracos são dragões nas outras dimensões, com as
representações um pouco específicas como, por exemplo, nas gárgulas das igrejas e, também,
todas as histórias ligadas aos dragões.
O dragão, qual é sua característica?
Ele voa, ele tem asas, ele tem garras, ele emite fogo, certo?, qualquer que seja sua cor.
Portanto, são seres que são portadores – há uma cauda também – são seres que são
portadores de vibrações muito específicas ao nível dos Elementos.
As asas, é claro, é o Ar; as garras, é a Terra, e falta-lhes o quê, para esses famosos dragões?
A Água, é claro, ou seja, tudo o que foi aportado por Sírius e pelo Feminino sagrado.
O papel dele, de Administrador, é um papel de muito grande potência nas manifestações da
consciência e nas manifestações luminosas da consciência, digamos, e livres.
Então, eles são investidos de um poder muito grande, que não é criativo, mas que é de
estabilização e de equilíbrio.
E, é claro, quando isso se degrada, bah, isso dá a necessidade de controlar o outro, a
necessidade de escravizar o outro, de uma maneira ou de outra, afetivamente, socialmente,
profissionalmente, de modo um pouco como se pode observar entre irmãos e irmãs.
Eu falo de filhos, entre os quais há um que é um tirano e o outro que é a pobre vítima do tirano,
é uma situação corrente essa.
Você tem a expressão a mais perfeita das linhagens Dracos reptilianos na Terra.
Portanto, por trás dessa denominação, as triplas denominações «reptiliano» «Draco» e
«dragão», vamos de uma denominação um pouco, digamos, tingida de todo esse lado um
pouco viscoso que se chama réptil, aqui na Terra.
Há o lado um pouco mais, digamos, amplo, do que são os dragões, a visão a mais ampla, é
nem réptil nem dragão, mas Draco e, depois, quando se fala de dragão, aí se considera mais a
forma arquetípica.
Mas, bem, essa forma de Draco, de dragão, com as asas, são representações, porque a forma
animal que há na Terra não corresponde, de modo algum, à verdadeira estrutura dos Dracos
ou dos dragões, mesmo que não tenham, jamais, sido atingidos pelo confinamento.
Esses dragões têm um aspecto, para um olhar humano, um pouco assustador, não negativo,
eu digo assustador, porque é portador de uma potência incomensurável; é mais potente do que
um Sistema Solar, um dragão.
Então, a representação bonita nesse mundo é o dragão, e a representação não bonita é o
réptil, mas isso concerne, exatamente, à mesma coisa.
Mesmo se haja, eu repito, répteis que não são nem Dracos nem dragões, mas isso não lhe
concerne aqui.
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Porque, aí também, eu o lembro de que, durante a atribuição vibral, havia, entre a atribuição e
os três dias, a possibilidade de fazer o Apelo.
Mas, se você está na confusão, eu não vou nutrir-lhe o mental, eu lhe dou elementos precisos
que lhe dão o meio de dar-se conta de onde você está, mas, é claro, se você está Liberado
você não é, absolutamente, concernido pelo que eu digo, exceto se você gosta, mesmo
sabendo que o teatro não existe, de participar do teatro, porque é, de qualquer forma, uma
grande festa, nesse momento.
Há os que são iludidos e outros que não são iludidos de que é um teatro.
Então, é claro, o que eu digo não tem qualquer interesse para aquele que é, realmente,
Liberado, agora e já.
Mas isso tem um interesse, se você tem a chance, hoje, de escutar e, também, talvez, para
muitos outros que lerão, mesmo nas traduções em outros lugares, de reencontrar elementos
que vão ter um clic, não para nutrir o mental.
Agora, se há os que se nutrem disso ao nível mental, são, obviamente, todos aqueles que
viveram o Si e que deram meia-volta, porque será muito valorizante dizer: eu vejo suas
linhagens, eu vejo as entidades, etc. etc.
Esses vão nutrir-se do mental através do que eu disse, mas isso não é problema meu, nem
seu.
Eu nutro o mental apenas daqueles que têm um mental.
Aqueles que já têm acesso, mesmo de modo intermitente, não para ser Liberado Vivo, de
momento, mas para viver mecanismos de sincronia, de hipersincronia, mas, também, de
sobreposição das dimensões, eles vão fazer, imediatamente, a ligação.
Por exemplo, quando eu desenvolvi em relação a alguns sonhos, uma vez que não é questão
de dar uma verdadeira explicação, mas ver os mecanismos que estão no trabalho, esses
mecanismos, para aqueles estão, ainda, inseridos na cena de teatro, são extremamente
importantes, mas, para aquele que é Liberado, isso nada quer dizer.
E, depois, o período do Apelo, como você pode fazer o Apelo se não vê onde você está?
Mesmo se a vida dê a você elementos para ver onde você está, ela vai confrontá-lo cada vez
mais, já se explicou isso.
Eu o lembro de que nós não falamos, unicamente, para aqueles que viveram os processos
vibratórios.
Aliás, à época em que havia uma organização, uma estrutura que eu havia nomeado Autres
Dimensions, eu disse, à época, que aqueles que não viviam as vibrações, não era preciso,
sobretudo, que nos lessem.
Por quê?
Porque eles arriscavam entrar no ego.
E aqueles que não viviam as vibrações e que prosseguiram, é por qual razão, uma vez que
eles não tinham os benefícios disso ao nível da consciência, a priori?
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Eles seguiram ou porque estavam no orgulho e iam servir-se disso para reivindicar um título ou
uma função, sem vivê-lo, ou porque são seres que tinham, essencialmente, linhagens puras,
em especial de Sírius, e que tinham, através do que nós transmitimos, eles não nutriram o
mental, eles seguiram um fio que, hoje, revela-se verdadeiro, e que podia ser falso há alguns
anos.
É por isso que, hoje, eu não lhes digo, se vocês não vivem as vibrações, para nada serve ler,
ao contrário.
Eu dou elementos de orientação, mesmo para aqueles que estão do outro lado, porque eles
podem mudar de lado, se é que há um lado, é claro.
Mas é preciso, já, ser Liberado, para ver que não há lados.
Se eu devesse falar apenas para os Liberados Vivos, permanecer-se-ia, eu permaneceria com
vocês durante uma semana em estase, porque é o que há de mais importante, sem comer,
sem mover-se.
A partir do instante em que vocês são dez, vinte Liberados Vivos, o que acontece nada mais
tem a ver.
É o que havia sido feito, por exemplo, em alguns momentos que se havia chamado de períodos
de Silêncio ou de jejum, que eram destinados a amplificar a vibração e a consciência.
Agora, aí onde vocês estão, vocês podem, sempre, brincar de aumentar suas vibrações, mas,
aumentando as vibrações, o que é que vocês nutrem?
Vocês se nutrem ou nutrem o outro?
Vocês estão no serviço à sua pequena pessoa ou vocês estão, real e incondicionalmente, no
Serviço ao outro?
É aí que está o problema, ou a solução, aliás.
Porque vocês têm, todos, vivido ao redor de si, entre seus próximos ou menos próximos,
pessoas que falam de Amor, que falam de vibrações, que empregam uma terminologia
maravilhosa, mas que é apenas ostentação, é oco, é falso.
Enquanto você não dá, enquanto você não faz doação de si mesmo à Luz e, portanto, a
qualquer outro ser na Terra, o que isso quer dizer?
Que há um orgulho desmedido por trás, mas, como eu disse, nós temos, também, necessidade
desse orgulho desmedido.
Então, antes eu dizia que pararia de fazer girar as bicicletas [o mental], porque para nada
servia, mas, aí, eu faço girar as bicicletas apenas daqueles que ainda têm uma bicicleta, mas
isso não é problema meu, não mais, agora.
É sua responsabilidade e é sua maturidade, dizia-lhes Irmão K.
Você é responsável e maduro ou você é irresponsável e imaturo?
Eu não falo, mesmo, mais de vibrações, aí.
Eu o lembro de que, há numerosos anos, nós havíamos colocado, nós, Anciões, e as Estrelas,
e, em especial, Ma Ananda Moyi, o princípio do que é a dissolução da alma.
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Tudo é posto a nu, absolutamente tudo, e não é mais tempo de tergiversar ou de falar do
mental, ou de fazer girar as bicicletas.
É tempo de ver claramente.
Ver claramente é a penúltima etapa antes de ser Transparente, na íntegra.
Então, é claro, eu não vou, como você diz, fazer girar o mental para dar-lhe as características
de cada Origem estelar, porque você aprenderá, muito rapidamente, se já não foi feito, a
reconhecê-las.
Se eu fico nessas duas linhagens importantes, Sírius: aquele que é de Sírius é cordial, ele tem
necessidade não no sentido de ser um salvador, mas ele o toca, ele se comunica, ele está na
relação.
O Draco não faz isso, eu falo daquele que tem uma linhagem reptiliana na Terra, ele tem
necessidade de mandar, de ordenar, de controlar, e de ser salvador.
Ele quer ser califa no lugar do califa chefe, sempre, qualquer que seja a situação.
Aquele que tem uma Origem de Sírius não tem ambição outra que não a de manifestar o Amor,
através da criatividade, através do Serviço, através da organização, mas sem comandar.
É exatamente o inverso para aquele que tem uma Origem estelar reptiliana ou uma linhagem
reptiliana importante.
Então, para cada Origem estelar ou linhagem, poder-se-ia desenhar uma espécie de mapa,
mas nós jamais o fizemos, pela razão que eu citei anteriormente, é que alguns fantoches
apressaram-se em ir revelar as linhagens aos outros, isso é uma heresia.
Outros se apressaram a nomear-se califa no lugar do califa, ou Melquisedeque em chefe, no
meu lugar, é maravilhoso.
Há, mesmo, os que se denominam Maria nesta Terra e que estão persuadidos de ser Maria ou
Estrelas, mas que orgulho!
O que foi Mestre Philippe quando esteve encarnado?
Ele o repetiu, não há muito tempo, ele era o menor aqui.
Enquanto você não é o menor aqui, nesta Terra, você não será grande nos místicos e nas
manifestações do Amor.
Você estará no oposto e, no entanto, essas pessoas, é claro, vão apresentar-se como gurus.
Como mestres e como pessoas que são ou Maria ou um Melquisedeque, isso está na moda.
Você não pode mais brincar consigo nem conosco, acabou isso.
Vocês brincam entre si, para aqueles que querem brincar.
Aí está porque houve, se quer, um ensinamento muito amplo que reuniu muitas consciências
em todos os lados.
E aí está porque, depois, houve direções diferentes, e aí está porque para alguns, hoje, há, eu
diria, um lufa-lufa, catástrofes que se produzem, em todos os sentidos.
É apenas a atualização do que vocês são.
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Você não pode pretender ser Maria, uma Estrela ou um Melquisedeque e ser ávido, e estar no
controle, e estar na falta de Serviço e de Amor do outro, mesmo reivindicando-o bem alto.
Você não pode ser algo aqui e desaparecer, no momento em que tudo desaparecerá.
Explique-me como vão fazer esses seres?
Você não pode mentir para o que você é, realmente.
Você pode desempenhar um papel e a ele fazer aderir alguns seres.
Você pode desempenhar uma função, mas não é porque você desempenha uma função que
você é essa pessoa, ou essa Luz.
Está aí o sentido da Humildade, está aí o sentido da Simplicidade, e é, sobretudo, aí, que está
o sentido da maturidade e o sentido da responsabilidade, ao invés da escravidão.
Então, eu poderia discorrer durante dezenas de horas sobre tudo isso, mas para nada serve,
uma vez que a cena de teatro desenrola-se diante de vocês, como se diz, ao vivo, não há,
mesmo, atraso, é instantâneo.
Há seres sem vibração alguma que redescobrem a Paz de sua Origem estelar sem viver
qualquer processo vibral, mas eles já são Absoluto, eles desaparecem à vontade.
E, depois, há seres que se vangloriam de vibrações e que chamam essas vibrações do vibral,
enquanto é apenas o fogo vital.
Então, esses, é claro, vão dar ilusão àqueles que são sensíveis às palavras e às energias.
Ah, sim, isso, a energia há nisso, mas não confunda energia e vibração.
Reconhecer-se-á, sempre, a árvore por seus frutos.
E os frutos, hoje, é o quê?
É seu corpo, é sua consciência, é sua psique e, também, os resultados de suas diversas
relações.
E é, no entanto, muito simples constatar quando nós intervimos.
Será que você desaparece na Luz ou será que você está presente, com vibrações densas, que
a energia põe-se a circular?
Porque, se ela se põe a circular naquele momento, não é mais vibral, é um engano, é a energia
vital, é o fogo vital, tal como o descreveu Krishnamurti em relação a…
Irmão K (não precisa pôr Krishnamurti. Sim, pode-se pôr, ele me diz) era o eixo Atração/Visão.
Esse eixo Atração/Visão que era o eixo falsificado, que estava inscrito no fígado e no baço, ele
foi substituído pelo quê, para aqueles que foram até o fim?
Por AL e UNIDADE, o que foi explicado durante esses anos, primeiro, as dores nos chacras do
fígado e no chacra do baço, que modificaram seus hábitos alimentares e que, depois,
transformou-se, depois de menos tempo, pelas dores nos chacras da alma e da Unidade.
Aí, a Ressurreição ocorreu, para aqueles que viviam as vibrações.
Mas, agora, para aqueles que viviam as vibrações e que transformaram esse fogo vibral em
fogo vital, é questão deles.
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Bem, caros amigos, dá-me, sempre, uma grande alegria reencontrá-los, sobretudo, quando eu
venho assim, regularmente, para interagir com vocês.
Eu não estarei sozinho durante o pequeno momento que vamos passar juntos, uma vez que eu
deixarei o meu lugar, para algumas questões, ao Arcanjo Anael, hoje.
Eu voltarei, é claro, amanhã, para questões, mas, desta vez, seremos muito mais numerosos,
um pouco como o que se desenrolou, eu diria, durante as Notas de fevereiro, mas de maneira
que não será mais uma Nota, mas, apenas, uma pequena parte, digamos e, verdadeiramente,
sobre as questões que emergiram em vocês a partir desse mês que acaba de escoar-se.
Então, primeiramente, eu lhes apresento todas as minhas bênçãos, vamos instalar-nos no
Espírito do Sol e sob a Graça e a Luz do Espírito do Sol, antes de escutar a primeira questão.
… Silêncio…
Eu escuto sua primeira questão.
Questão: havia sido evocado um reagrupamento entre alguns irmãos e irmãs, antes ou após
os três dias; você pode esclarecer-nos sobre esse assunto?
Então, é claro, nós havíamos falado, já há muito tempo, parece-me, no período das Núpcias
Celestes, de lugares específicos presentes na superfície dessa Terra que são, eu diria,
estruturas megalíticas criadas pelos Nephilim e que permitem, eu o lembro, guiar a Luz quando
há um alinhamento com o centro galáctico, ou seja, quando a revolução zodiacal tenha feito um
ciclo completo, um meio ciclo de vinte e seis mil anos ou de cinquenta e dois mil anos.
Se quiser, aí está um pouco do que acontece.
É o que a questão?
Naquele momento, nós havíamos falado de lugares nos quais a Luz penetrava de maneira
privilegiada e é, eu diria, nesses lugares que serão aportados ou levados, de diferentes modos,
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os seres que devem receber algumas coisas, eu diria, durante as tribulações da Terra, para
permitir-lhes uma autonomia, uma maturidade total no corpo de Existência ou do Absoluto,
para favorecer, eu diria, seu vôo, quer seja com um corpo físico ou um corpo em silício de
quinta dimensão ou o corpo de Existência, sem qualquer outro corpo de dimensão
intermediária, ou seja, a dimensão Crística, se prefere, na totalidade.
É claro, você vive certo número de processos que nós havíamos chamado de experiências, à
época, há vários anos, de comunhão, de fusão, de dissolução, de viagens na Existência, de
reencontro místico entre as chamas gêmeas, as almas irmãs ou reconexões de irmãos e irmãs
que vêm de linhagens de alma ou de Origens estelares específicas que se reagrupam por
afinidade.
E, como você pôde constatar, durante esses alguns anos, há afinidades que mudaram, que
não são tanto ligadas a mudanças de humor, mas, bem mais, à revelação das linhagens que
criam, eu diria, algumas formas não de resistência em você, mas de afinidades, por vezes,
diferentes, e que dão pequenas reuniões, eu diria, de irmãos e de irmãs, em diferentes lugares
da Terra, para afinar e estabilizar, eu diria, de algum modo, o trabalho não de sua alma, se ela
dissolveu-se ou nem mesmo do Espírito – o Espírito não tem que trabalhar –, mas,
simplesmente, para reencontrar, eu diria, a comunidade vibratória de uma linhagem estelar
específica ou, ainda, de uma Origem estelar específica.
Quem se assemelha reúne-se, não é?
Independentemente, mesmo, de qualquer noção ligada a essa Terra ou ligada à noção de
mônada, não é?
Então, é claro, há, já, pequenas reuniões, pequenos reagrupamentos que se fizeram.
Agora, há dois verdadeiros reagrupamentos que são os reagrupamentos que sobrevêm,
imediatamente, no decurso, pouco antes ou logo depois ou durante este período, antes ou
após alguns dias, de irmãos e de irmãs que se reencontram sem, necessariamente, tê-lo
desejado, em alguns lugares, para viverem um período que é chamado de os três dias ou, se
prefere, a passagem completa da sombra à Luz.
Bem.
Então, isso não é você que decide.
Em contrapartida, para os reagrupamentos em lugares de reagrupamento, ou seja, no que
havia sido nomeado de Círculos de Fogo dos Anciões, eu o lembro de que há sete deles na
Terra, dos quais seis estão plenamente operacionais, uma vez que os maus rapazes
conseguiram, após o anúncio desses sete lugares, localizar um deles e romper seu equilíbrio
natural, fraturando o piso terrestre, aí onde havia vazamentos de petróleo há alguns anos, não
muito longe do México.
Restam, então, seis, que são amplamente suficientes e que correspondem a finalidades
diferentes.
É claro, a Liberdade, é claro, a Liberação, mas, eu diria, aspirações específicas, segundo o
conteúdo dos Espíritos presentes.
Haverá, é claro, nós, que estaremos com vocês; haverá, é claro, vocês, com ou sem seu corpo,
que estarão ali durante um período específico.
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Esse reagrupamento não são vocês que o controlam no estado atual em que vocês estão.
Não são vocês que decidem ir a esses lugares, esperando escapar não sei do quê.
Isso seria estúpido.
Eu os lembro das palavras de Cristo: «Aqueles que quiserem salvar sua vida, vão perdê-la».
Portanto, você não tem que antecipar esses grandes reagrupamentos, de maneira alguma, que
não dependem de sua inteligência nem de sua organização, mas que dependem,
verdadeiramente, de circunstâncias da Passagem.
Portanto, isso não pode ser definido agora.
Isso está bem claro.
Mas, paralelamente a isso, há o que se poderia chamar de pequenos reagrupamentos, que são
de sua responsabilidade e que, por vezes, efetivamente, parecem aproximá-los e mudar de
lugar.
Mas, nisso, é preciso seguir, eu diria, as linhas de menor resistência, é preciso que o chamado
não seja uma convicção pessoal ou um desejo de reencontrar-se com tal ou tal pessoa.
Mas as circunstâncias da vida fazem com que isso se realize, independentemente de seus
desejos ou de suas vontades próprias.
Caso contrário haverá, necessariamente, erros, e que podem ser prejudiciais ou, em todo caso,
eu diria, não para sua evolução, não para sua Eternidade, mas para as circunstâncias, eu diria,
que vocês vivem atualmente e que precedem os três dias, não é?
Então, se quer, tudo isso é instalado por si mesmo, eu diria, pela Inteligência da Luz, pela
Doação da Graça, mas, certamente, não por pequenos cálculos em relação à proximidade de
tal elemento ou de tal centro Círculo de Fogo dos Anciões ou, então, lugar de pré-
reagrupamento.
O que eu posso, simplesmente, dizer, é que esses lugares de pré-reagrupamento são ligados a
vórtices de partículas adamantinas que se depositam em alguns lugares, nos quais se
encontram os seres elementares de que havíamos falado há alguns anos, a propósito dos
elementais da natureza.
Sabendo que os elementos da natureza têm um papel de estabilização da ancoragem da Luz,
não nos Círculos de Fogo, mas pela vibração desses seres que vivem nesses lugares,
particularmente, os elfos, particularmente, os seres que vivem na água, os silfos, os seres de
fogo, também, as salamandras etc. etc., em especial esses três reinos elementares, mas,
também, o quarto reino, ligado à terra, ou seja, os gnomos, se prefere, os espíritos da terra,
são independentes de vocês.
Eles evoluem em tramas dimensionais e temporais que são diferentes, mesmo se estejam
inscritos no mesmo planeta.
São seres que conseguiram manter ilhas de sobrevivência, eu diria, nesta Terra, e que vivem
em total liberdade.
São ilhas de liberdade, eu diria, às quais vocês não têm acesso, até agora, mas cujo acesso
vai tornar-se possível, através de alguns vórtices que vão aparecer, repletos e aureolados de
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Luz Branca nos quais vivem cidades de elfos, por exemplo, de silfos, de salamandras e, por
vezes, de gnomos.
Isso está no ambiente imediato desses vórtices reativados pela própria presença de seres
elementares, vão encontrar-se pessoas que vão reunir-se, sem o querer, por vezes, e sem
mesmo saber que há esses vórtices, mesmo se eles se tornem visíveis, eles não são visíveis, é
claro, todos os dias.
Isso depende do tempo cósmico, das irradiações, mas nós dissemos que o mês de abril ia ver
o aparecimento de alguns tipos de irradiações em quantidade, eu diria, não habitual e,
portanto, há mais chance, imediatamente após a Páscoa, de observar, de maneira fortuita…
haverá, talvez, a surpresa de constatar que há, aí onde você está ou aonde você vai, ou onde
você se encontra naquele momento, um vórtice visível.
Ele assinala a presença de seres elementares e de lugares que serão um pouquinho como
faróis nas trevas, no momento da tribulação, que vão fazer com que os seres reúnam-se não
muito longe desses lugares.
São lugares de pré-reagrupamento, nos quais poderão produzir-se «transportes», vou usar
esse termo, porque é um transporte um pouco específico, que pode fazer-se, diretamente, com
sua embarcação de Luz, sua Merkabah, diretamente, através da intervenção dos Vegalianos
ou, eventualmente, dos Pleiadianos ou dos Arcturianos, que intervirão de maneira mais fácil ao
redor desses vórtices, para recuperar o que deve ser recuperado e, tanto mais, que as
embarcações de sucata dos Dracos não poderão aproximar-se desses lugares.
Mas tudo é organizado pela Luz, nada decidam agora.
Tudo o que se decide não deve ser colorido pela história de sua pessoa, mas deve ser
impulsionado, diretamente, pela Luz e pela evidência da instalação do que se produz durante
este período.
As sincronias estabelecem-se por si mesmas, sem que você ali coloque, eu diria, sua colher
[intrometa-se].
Aí estão as precisões, um pouco complementares, em relação ao que havia sido dito,
sobretudo, a partir de 2010.
Escutemos a questão seguinte, para saber se sou eu que permaneço.
Questão: eu vivo, por momentos, uma hipersensibilidade, por vezes, dolorosa, aos ruídos
ambientes e às vozes. A que isso corresponde?
Bem amado, isso quer dizer, eu vou responder a essa questão porque a hiperestesia ou, como
a hipersensibilidade auditiva, a hipersensibilidade cutânea que vocês podem sentir, às vezes,
em lugares precisos de seu corpo, assim como a sensibilidade à luz que vocês veem, talvez,
em relação ao Sol ou, mesmo, às luzes artificiais, assim como a sensibilidade, eu diria, às
irradiações elétricas e eletromagnéticas é a norma de seu corpo de Existência.
E isso pode dar, efetivamente, dores, porque o corpo de Existência não está, particularmente,
adaptado, eu diria, às condições eletromagnéticas desse mundo e, no entanto, seu corpo de
Existência está aí.
63
É o Face a Face, é a sobreposição e, portanto, você deve arranjar-se, por vezes, com
sensibilidades que se tornam, por vezes, incômodas em relação a alguns setores.
Pode ser o odor, podem ser algumas Presenças, pelas linhagens reptilianas ou por linhagens
que estão, eu diria, em confrontação com as suas.
E toda essa hipersensibilidade que pode tocar a pele como os sentidos, como as relações são,
simplesmente, períodos de reajuste.
Então, se se toma, muito precisamente, sua questão, não as outras formas de
hipersensibilidade, mas o fato de ter uma escuta demasiado sensível, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que há duas coisas ao mesmo tempo.
A primeira, é que está se desenvolvendo, em você, uma escuta espiritual que não se situa em
relação aos seus irmãos e suas irmãs, mas, verdadeiramente, em relação à escuta do que o
Céu tem a dizer para você.
É, portanto, uma preparação, para você, ao Apelo de Maria.
Mas isso quer dizer, também, outra coisa: que você tem tendência a não escutar,
suficientemente, você mesmo, quer seja ao nível de seu corpo, ao novel do que você é, ou
seja, que, aí, não se está no Serviço ao outro em detrimento do Serviço de si.
Há, por vezes, uma negação de si, ou seja, um orgulho negativo ou um ego negativo, que o
impede de ver que você tem o mesmo valor, a mesma realidade que qualquer irmão e qualquer
irmã, ou seja, posicionar-se sem julgamento de si mesmo.
Então, há uma hipersensibilidade que corresponde a esses dois «trabalhos» que se fazem da
mesma maneira, e que podem traduzir-se por essa sensibilidade ao nível da audição.
Há, também, seres, nesse momento, que têm uma espécie de hiperestesia cutânea e que não
suportam o contato físico, por exemplo: não se pode tocá-los ou alguns tecidos não podem
tocá-los sem que isso desencadeie uma reação quase epidérmica.
Aí também, isso quer dizer, simplesmente, que há tal expansão da consciência, que há medos
ligados à perda do território, ou seja, um conflito de território no qual o limite não está, ainda,
francamente dissolvido entre você e o outro e no qual há interferências que são ligadas ao
ajuste dos elementos das linhagens, das Origens estelares de uns e dos outros.
Tudo isso se desenrola nesse momento.
Então, essa forma de hipersensibilidade cutânea, que pode manifestar-se tanto por espinhas
rápidas, erupções rápidas, mecanismos de calor, de eliminação ao nível da pele, de
vermelhidões, formigamentos, golpes de agulha, punhaladas nas Portas, nas Estrelas, nas
partes e segmentos dos membros, fenômenos de modificação da sensibilidade cutânea no
membro inferior, no membro superior.
Tudo isso traduz, é claro, e eu não vou explicar a tradução de cada uma dessas coisas, dessas
manifestações, mas é, diretamente, ligado a esse processo de ajuste.
Mas, é claro, dependendo do sentido ou do órgão, ou dependendo do aspecto da relação que é
impactada, isso dá sinais mais importantes.
É o que já foi dito anteriormente, não por mim, tanto por Maria como por Uriel.
64
Mas não é você que se libera, você é liberado devido a ser uma pessoa.
Não é, verdadeiramente, a mesma coisa.
Como diria Bidi, sussurrando em seus ouvidos: «Esqueça-se de si mesmo».
Não é, no entanto, complicado.
Portanto, enquanto você está na observação de si mesmo, mesmo para um melhor-estar, eu
poderia dizer, por exemplo: preste atenção a como você se veste, preste atenção a como você
come, preste atenção aos seus pensamentos, mas, a um dado momento, você deve, talvez,
um dia, soltar tudo isso, não?
Porque, se você acredita que, porque está em boa saúde e vibra alto, a Passagem será mais
fácil, isso não é verdade.
Tudo depende do que resta, nesse momento.
Olhe sua vida, olhe o que se vive, será que você é o que se vive, unicamente?
Você é mais isso ou você é, verdadeiramente, a Graça e a Luz que você é?
E, se lhe parece ali haver uma distorção sensorial do humor, uma depressão, mesmo, ou um
esgotamento, isso quer dizer o quê?
Que você não aceitou, suficientemente, a história, para não mais ser a história.
O que quer dizer que, em sua história, na qual você ainda está inscrito, há elementos não
resolvidos.
O erro seria querer passar na força, ou seja, compreender, ter a explicação, encontrar um fio
diretor, mas isso é o ego que lhe diz, porque se a alma está em dissolução e se você é,
verdadeiramente, Puro Espírito, mas por que será que isso interfere em sua consciência?
Qualquer que seja a dor, qualquer que seja o problema, é apenas para atravessar e nada mais.
E, enquanto você procurar e continuar a procurar, conquanto há algum tempo fosse válido,
hoje você vai se aperceber de quê?
Que isso vai agravar-se.
E isso lhe mostrará que você tem, ainda, por um lado ou outro, no sentido de ser uma
identidade e, portanto, estar confinado e compartimentado, e, portanto, talvez, o medo da
Liberdade e da morte que, no entanto, você reivindica.
Mas você não a reivindica a partir do bom lugar.
Você está pronto para desaparecer ou não?
Quando você desaparece não há mais dor, quando você desaparece você não ouve mais
quando eu falo, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que você está liberado, mesmo de nós, é maravilhoso, não é?
E, é claro, se você sente o Espírito do sol, se você sente as diferenças vibrais ou de
consciência que se produzem ao ler-nos, ao escutar-nos, depois de pouco tempo você
percebe, de fato, são apenas suas próprias capacidades, suas, para ver-nos no interior de si e,
se você nos vê no interior de si, o que é que acontece?
66
A pessoa não está mais aí e você está no coração do coração, na Morada de Paz Suprema.
E tudo o que o incomodava, cinco minutos antes, não existe mais.
E se você está estabelecido aí, quando você volta, constatará que o problema que o alterava
não o altera mais, mesmo se ele esteja ali.
Você não rejeitou o sofrimento, não rejeitou a história, mas transcendeu-a.
Portanto, é um problema de posição e, se a posição que você adapta ou que você adota ou
que você manifesta traduz-se por inconvenientes, quaisquer que sejam, é que você está,
ainda, sujeito à sua pequena pessoa, de uma maneira ou de outra, simplesmente, por medo.
Então, nada há a trabalhar aí, ocupe-se da Luz.
Procure o reino dos céus que está dentro de si e não nas manifestações, mesmo vibrais, que
foram testemunhas de sua Liberação que é adquirida, você sabe, já há muito tempo.
Simplesmente, a trama linear do tempo, mesmo se começa a ter, eu diria, irregularidades, você
sabe, são as hipersincronias que vão manifestar-se em sua vida, de modo recorrente: você vê
um rouxinol, sempre à mesma hora, quando olha a hora é sempre o mesmo número, cravado.
Tudo isso são os bugs da matriz.
É a matriz falsificada que deixa o lugar para a matriz Crística.
E isso se traduz por anomalias temporais, especiais e anomalias de sincronia que se traduzem
por uma hipersincronia iterativa, ou seja, que se reproduz o tempo todo.
Você vive tudo isso.
Se você vive isso, não se ocupe do que lhe faz mal, porque o que lhe faz mal não é você.
E você não tem, no que você é, qualquer possibilidade de liberar esses elementos.
E todo erro seria crer que é preciso mergulhar na história de maneira profunda.
Você sabe, a maior parte de vocês, porque resta tal manifestação, mesmo se você não queira
admitir.
Com um pouco mais de Clareza e Precisão, como será o caso nos dias que vêm, depois do
impulso postero-anterior de Uriel, todas as passagens são possíveis ao nível… antes das
grandes passagens, você tem a possibilidade, em si, de ter todas as passagens possíveis: ao
nível do sofrimento, ao nível do som que perturba, ao nível do humor negro: há um ponto de
passagem.
Mas ocupe-se do ponto de passagem, ele está aí.
Você não tem que procurá-lo no por que e como de um sofrimento.
É apenas o ajuste à Luz.
Então, quer se chame confrontação, eliminação, e, além disso, ligado ao chacra da garganta,
nesse momento, que é ligado, de qualquer forma, à noção de choque.
Por que a garganta?
Porque, quando você perde algo, há um luto a fazer nesse mundo, e esse luto toca, sempre,
essa região.
67
E o luto evoca a perda e o desaparecimento, portanto, o que é uma privação, de algum modo,
para a pessoa.
E as manifestações cutâneas, as manifestações nas Portas, as manifestações nos órgãos
profundos, as manifestações nas Estrelas são apenas a tradução disso.
E se é ao nível do humor é a mesma coisa.
É claro, isso faz o quê?
Por momentos, isso se torna tão invasivo que pode dar-lhe um sentimento transitório de
exasperação ou, mesmo, de ficar obcecado por esse processo.
Não dê curso a isso, veja-o.
E se está obcecado, você vai acabar, necessariamente, pelo ver em toda Clareza e em toda
Precisão e, depois, concebe, aceita e vive que você nada é de tudo isso.
É a oportunidade única de sair de sua história pessoal para entrar em sua história eterna.
Quando a história eterna torna-se cada vez mais presente nesse mundo, os mecanismos,
também, de hipersincronia tornam-se seu lote corrente, ou seja, a Inteligência da Luz vai
manifestar-se cada vez mais por sinais, por símbolos, por sonhos, por comunhões físicas ou
mesmo sexuais, ou mesmo, unicamente, ao nível do Espírito, cada vez mais intensos e cada
vez mais verdadeiros.
Isso dá a você, efetivamente, o sentimento de ser, por vezes, não pairando, é claro, uma vez
que é preciso estar ai, mas estar aí encarnado, mas não mais, de modo algum, na mesma
história.
O que pode representar um pequeno problema.
Aí também, é a sobreposição do Eterno e do efêmero.
Também, atenção nesse nível, para o que eu chamaria a culpa, porque a culpa é,
verdadeiramente, um peso morto, mas a culpa é lógica no plano psicológico, porque você tem,
de um lado, a Eternidade, a qual você já provou, por experiência ou por etapas mais ou menos
permanentes e, do outro lado, você vê, cada vez mais claramente, onde está o problema em
seu histórico, e os dois podem ser paralelos.
São paralelos e, às vezes, você está nessa Eternidade e, às vezes, você está nesse efêmero
com aspectos, tanto para você como para aqueles que estão ao seu redor (com os quais você
vive, que você reencontra), vai dar-lhe uma acuidade; é como, se quiser, houvesse uma
caricatura.
E tudo isso será visto, talvez, mais facilmente, no exterior de si, porque vocês são imagens-
espelho uns dos outros.
O outro é você, e isso vai ajudá-lo, mesmo se seja doloroso, porque, às vezes, você se
apercebe de que há, certamente, uma pequena distância entre as experiências e o
estabelecimento da vivência.
Mas não culpe.
Se você nada vive, não culpe, tampouco.
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Mas observe os momentos nos quais você é uma pessoa e os momentos nos quais você é
liberado da própria pessoa porque, se você é liberado da pessoa, tudo se faz com graça e
fluidez, de maneira suave, quer isso concirna a uma ação no mundo.
Em contrapartida, se você recusa, o que é que vai acontecer?
Porque você não o vê – não é uma recusa consciente – você terá eventos que vão sobrevir
cada vez mais, ao nível da vida concreta não, unicamente, na psique, mas, também, no
desenrolar de sua vida: seu corpo, que pode ser colocado em repouso, de um modo ou de
outro, por um traumatismo, por um acidente, pela perda de algo, perder, por exemplo, um
elemento, seu portfólio é perder sua identidade, seus papéis de identidade, perder as chaves
de sua casa, por exemplo, ou de seu veículo, ou ter um acidente, ou uma inundação.
Tudo isso é significativo, porque nós não estamos mais, simplesmente, vocês não estão mais,
simplesmente, e nós, com vocês, em um simbolismo distante ou em uma lei de atração, mas
vocês estão na revelação do Espírito, e isso se vê – e, talvez, para aqueles que são, ainda,
considerados como exteriores a você e que você vê viver – como algo que se vê como o nariz
no meio da cara, por vezes, também, por si mesmo, mas é mais fácil para o outro, é claro.
E, naquele momento, para você, isso aparece como ridículo e tão visível que você não
compreende porque o outro não o vê, e ele pensa exatamente a mesma coisa de você,
geralmente.
Portanto, você vê, são coisas que se iluminam, mesmo se seja doloroso, mas, enquanto você
crê que é, ainda, essa pessoa, haverá eventos, durante este período, cada vez mais fortes, não
uma punição, mas, simplesmente, a Luz faz o trabalho dela.
E você nada pode ali, estritamente nada, simplesmente.
Não é você que decide.
É por isso que nós temos insistido, há muito tempo, sobre a vontade de bem, ou seja, alguém,
um irmão ou uma irmã que se inscreve, mesmo através de um coração puro, em uma vontade
de chegar, de algum modo, uma vontade de manifestar esse bem, porque tem medo do mal, e
essa pessoa será confrontada ao mal, cada vez mais.
E ela vai chamar a isso de entidades, um feitiço, ela vai chamar a isso e…, é claro, o mal é
sempre o outro, jamais é si mesmo, para essas pessoas.
Elas estão em tal orgulho espiritual que não veem isso.
Mas não é grave, elas o verão, não pode ser de outro modo.
E vê-lo é não mais ser essa pessoa, é desaparecer.
E tudo é feito para que você desapareça, mesmo se seja preciso, para isso, não nós, é claro,
mas a Luz, a sua, nada há de exterior a você, mesmo se, para isso, sua Luz deva ir até
desencadear algo que possa aparecer como muito grave.
Mas porque, para a Luz Eterna que você é, não há grave ou não grave.
O objetivo é instalar-se, totalmente, aí, é tudo.
Aí está o que eu posso responder em relação a essa questão.
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Questão: por que uma tripla realidade: Cristo – Miguel – o Espírito do Sol?
Por que tripla, unicamente, faltam alguns aí.
Repita…
Por que uma tripla realidade, Cristo – Miguel – o Espírito do Sol?
Por uma razão que é muito simples: a Criação parte do zero ou do Absoluto, se quer, o que
está além da Luz na qual se apoia toda Criação.
Então, Parabrahman, Ain-Soph-Aur, Absoluto, tudo o que você quiser, os termos, é uma coisa,
mas enquanto isso não é vivido, para nada serve imaginá-lo ou projetá-lo, certo?
Há um primeiro ponto, há, em seguida, a Fonte, que se cria por si mesma, no espelho.
A primeira polaridade, não bem/mal, mas imagem no espelho, a alternância Yin-Yang,
obscuridade/Luz, certo?
E isso dá um fruto que é o terceiro termo.
Portanto, há uma trindade, como há uma nova Eucaristia que é encarnada por três pontos
precisos de seu peito e três funções espirituais: é o três em um, que é o operador, ao mesmo
tempo, da Criação, mas, também, o agente da transformação de uma dimensão em outra.
Papel que é atribuído não aos Administradores como os dragões, mas, bem mais, às formas
arquetípicas da civilização dita dos Triângulos ou, se prefere, os Querubins, os Hayot-Ha-
Kodesh, os quatro Vivos, as quatro chamas, chame como quiser, mas isso descreve a mesma
realidade, de acordo com o ponto de vista ou o ângulo de visão, se prefere.
Então, a questão era o quê?
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É similar nas outras dimensões, e o que permite isso não é uma forma nem o Verbo, mas o
que é anterior às formas e ao Verbo, e que, no entanto, não pode ser conhecido, porque é
invisível.
Não se pode, mesmo, nomear isso de Parabrahman, porque isso constitui o Parabrahman bem
mais do que dizer Zero, Um, Dois, Três, Quatro, Cinco, Seis, Sete, Oito, Nove.
Mas, aí, isso nos leva demasiado longe para o que a consciência pode apreender.
Mesmo a consciência totalmente liberada não pode apreender isso, mesmo ao nível dos
Senhores do Carma, nomeados Lipika Karmiques, e mesmo ao nível dos Hayot Ha Kodesh.
Isso apenas pode ser manifestado na Essência.
O Triângulo, o Quaternário, o Cinco, que comandam o movimento etc. etc., até chegar ao
Nove, que retoma tudo.
Então, se quiser, isso não é um qualificativo, não é uma forma, não é, unicamente, uma
vibração, é, ao mesmo tempo, bem mais do que isso, mas aí, verdadeiramente, há um mistério
que não deve ser descoberto nem procurado, porque toda manifestação, em definitivo, em toda
criação, mesmo aqui embaixo, é a expressão da materialização dos Números e do Verbo.
Essa teria podido ser uma resposta para Anael…
Você pode representá-lo como imagem, mas o ternário operador de criação é indispensável,
caso contrário, não pode ali haver criação.
Na oitava a mais elevada, o primeiro ternário a aparecer, a partir da manifestação, é o quê?
O Absoluto, mas que não pode ser reduzido a um ponto e que, no entanto, prepara-se para o
jogo, em seguida, a Fonte e, em seguida, Metatron.
A Fonte, o polo criativo, o polo feminino, se prefere, o que se situa na origem da manifestação
e que é, ao mesmo tempo, a Luz Branca, que desemboca não no escuro das trevas, mas o que
eu poderia ser tentado a chamar a esfera da Inteligência Criadora, ou seja, é o escuro da
Sephirah-Binah, o primeiro ternário operador de criação, observado na manifestação.
Se eu tomo o esoterismo da árvore dos Sephiroth, é Kether, Chokmah e Binah.
O que é?
Kether é a coroa.
Chokmah é o quê?
É a via láctea, é a Luz Branca.
E, do outro lado, que está, como por acaso, em ressonância com o que nós nomeamos, com
vocês, de um lado, as Estrelas Atração/Precisão, eu não sei mais na ordem, hein?, mas você
tem duas Estrelas que são sentidas de um lado e do outro, não mais em Triângulo, mas em
uma forma linear, e essa disposição, onde quer que você olhe, você a encontra.
Nos pés, havia três componentes da Onda de Vida.
O ternário operador da criação, a Tri-Unidade, se prefere, está presente desde a primeira
emanação, mesmo se essa primeira emanação seja virtual, uma vez que o topo, se se quer
falar assim do Triângulo, é o Absoluto que, eu o lembro, não pode ser localizado, portanto, ele
engloba, necessariamente, os dois outros, que é a Fonte e a cópia conforme a Fonte: Metatron.
Na polaridade feminina: a Fonte e, na polaridade masculina: Metatron, que passa pelo ponto
KI-RIS-TI, pelo impulso Metatrônico, pela revelação do eixo vertical OD ER IM IS AL e,
também, depois, em seu desenvolvimento – você o viveu – pela Lemniscata sagrada.
Primeiro, no sentido vertical, mas, também, no sentido horizontal.
Com um lugar de passagem que se encontra na garganta, que é o lugar do Mistério.
É aí que há os Sephiroth invisíveis, a Sephirah invisível Daath, a Porta do Insondável e do
Incognocível.
É essa passagem que você está fazendo.
Você passou a garganta em três reprises, ao nível coletivo:
Primeira passagem: Arcanjo Uriel, em 2010.
Segunda passagem: quando de momentos de tribulações espirituais do ano 2014, que os
levaram a posicionar-se em relação às suas crenças e em relação à sua Liberdade.
E terceira passagem, a partir de 15 de fevereiro.
E, se você olha, tudo passa por três.
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Mas o elemento Água carregado de todo arquétipo ligado à tristeza, ao luto, à perda, à não
resolução, à dificuldade de superar alguns condicionamentos e, portanto, de ter bolas, em
todos os sentidos do termo.
Aí está o que isso quer dizer.
Então, isso não quer dizer que o medo seja o elemento Terra porque, caso contrário, se você
diz isso, você vai encontrar-se com sinais «igual».
E você vai, a um dado momento, encontrar-se em contradição, se você faz sem parar o
«igual», porque não é igual, são, simplesmente, estratos sucessivos de vibrações de
consciência que estão mais ou menos liberados, primeiro, da cristalização e do medo, da
tristeza, pela raiva ou pela alegria que está à frente, e o amor.
Mas, aí também, todos esses elementos que se movimentam e que lhe parecem, por vezes,
desagradáveis, são apenas a ação dos Cavaleiros em vocês.
Isso quer dizer, assim, eventualmente, que você tem a possibilidade, como foi dito, de trabalhar
em um Elemento.
Quer seja pelo que lhes dará Li Shen, a um dado momento.
Quer seja o que ele chama, eu creio, a dança dos Elementos, que não é, se quer, a dança da
Liberação com os movimentos do Silêncio, que era a revelação do Coração Ascensional, mas
é a estabilização do conjunto de sua Presença eterna e efêmera nesse mundo, antes da
Passagem.
Aí está o que eu queria dizer.
A questão era o quê?
Qual é a relação entre o medo e o elemento Terra?
Perfeitamente.
Então, a Terra é o que é pesado.
O medo é o que retrai você, o que o torna pesado, é o que faz da matéria bolas, pensamentos
obsessivos, recorrentes, tudo o que é inchado, também, como o ego, tudo o que tem
dificuldade para espiralar, no sentido da Vida, para ir para a Liberdade, certo?
Em seguida, há a tristeza, é o peso do passado que o leva, também, para o peso da Terra,
mas que, além disso, faz participar a memória, ou seja, a hipersensibilidade daquele que tem
demasiada Água, que tem, eventualmente, demasiado feminino, ou demasiada passividade e
que procura, frequentemente, mostrar o inverso, ou seja, a força.
E, depois, há a raiva.
A raiva é a rebelião.
Não se deve ter medo da raiva.
Lembre-se de Cristo, quando Ele perseguiu os mercadores do templo.
Simplesmente, não é preciso que essa raiva seja um estado permanente.
A raiva libera, mas não é questão de bater em todo mundo, nem em si mesmo.
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É questão de viver essa raiva porque, mesmo se ela não seja exprimida, porque suas
convenções espirituais, morais, sociais…, mas você a vive, ela está aí, ela o amarra, de algum
modo, ela sai.
Mas não é preciso, necessariamente, dizer ou ferir o outro, é preciso deixar a raiva transmutar-
se pela alquimia do Amor, e você verá que a raiva transformar-se-á, ela também, em amor.
Portanto, o amor faz subir, mas de maneira ilusória, para escapar do medo e da atração da
Terra, mas, em definitivo, uma vez que houve experiências ou vivências do Si, através de uma
das Coroas, através da Onda de Vida para aqueles que não são Liberados vivos, haverá a
possibilidade de aperfeiçoar um pouco tudo isso e deixar as coisas fazerem-se, se posso dizer.
Ainda uma vez, ajudando-os, também, em tudo o que lhes pareça útil.
Mas não perca de vista que o que é uma muleta não substituirá: você.
É uma muleta para ajudá-lo a aliviar, se posso dizer, mas é tudo.
É sua consciência, ela sozinha, em relação à Inteligência da Luz.
Portanto, ou sua consciência aquiesce, inteiramente, à Inteligência da Luz, Onda de vida, ou
não Onda de Vida, vibrações ou não vibrações, que faz com que você penetre nos Reinos da
Eternidade com mais ou menos facilidade.
Questão: é necessário, nessa dimensão, passar, todos, pela Crucificação, para ser liberado?
A Crucificação não deve ser entendida como o fato de ser pregado em uma cruz.
A Crucificação é o sacrifício do Si e o sacrifício de si, que corresponde ao Sacro e ao
Coroamento.
Enquanto você não é sacrificado, simbolicamente, energeticamente, ou seja, enquanto a alma
não é dissolvida, você constata que resta, em você, atrações de manifestação, mesmo se elas
sejam harmoniosas e luminosas.
Há uma grande diferença em relação àquele que tenha vivido sua Crucificação e, portanto, sua
Ressurreição: ele não é mais impactado por qualquer emoção, qualquer situação, qualquer
pessoa que seja, mesmo se ele possa deixar livre curso, por exemplo, à raiva ou à afirmação,
ou a momentos de desânimo, mas ele sabe, pertinentemente, que ele não é isso; ele joga um
jogo, mas ele não imagina, ele está, realmente, nesse jogo.
É isso a Liberdade.
É não estar iludido, não estar preso e retido por uma história ou por uma circunstância, abordar
tudo com a mesma equanimidade, não porque seja um esforço, porque é muito mais fácil,
sobretudo.
Se você resiste, independentemente do que você é, mesmo na Eternidade, se você resiste e
se resiste, ainda, a resistência esquenta e, portanto, dará manifestações cada vez mais
súbitas, cada vez mais violentas, até o momento em que você mesmo rirá, porque terá
compreendido e, sobretudo, vivido isso.
Mas eu concebo que, para aquele que está na pessoa, isso possa ser terrível, e eu responderei
a esses seres com todo o meu Amor.
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Questão: durante os alinhamentos e, sobretudo, durante os três dias, fora a respiração, como
acalmar o mental, quando não se parte, completamente, na estase?
Durante os três dias, isso será impossível, se ele ainda está aí.
Ele fará tudo para opor-se à estase.
É evidente, o mental é o que cria o mito de imortalidade, através de suas projeções, mesmo na
criação, mesmo no que vocês constroem, uma obra artística, uma profissão, uma história.
Portanto, é totalmente ilusório crer que o mental vá desaparecer durante a estase.
Ao final da estase, sim.
Mas esses três dias antes, um pouco menos, portanto, nesses três dias e três noites você tem
o estabelecimento, a Passagem, a Luz, mas, se naquele momento, o mental está aí, eu diria
que sua escolha vibral não é aquela que você pensava, simplesmente.
Então, o mental apaga-se agora, durante este período.
Mas atenção, seu mental é útil para viver, também, o efêmero.
Isso quer dizer o quê?
Você não pode fazer desaparecer o mental pelo mental, é impossível.
Por sua vontade, é impossível.
Pela meditação, mas é muito longo.
Olhe quantas vidas meditaram alguns monges tibetanos, para encontrar essa vacuidade.
Mesmo se a Luz está em abundância, de maneira coletiva sobre a Terra, hoje, seu mental,
você não pode fazê-lo calar pelo mental, sobretudo agora.
Ao contrário, ele estará cada vez mais presente nos momentos em que a Luz está cada vez
mais presente, é por isso que nós dizemos, já, há muito tempo, que se você desaparece
escutando-nos, é a melhor prova de que você tocou a Eternidade.
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Agora, você pode desaparecer sozinho, mas não desapareça quando você dirige ou quando
trabalha, exceto se a Luz chama você, e isso você já sabe, eu já disse.
Mas se você tem seu mental que faz macaquice enquanto você me escuta ou enquanto há
silêncios, naquele momento, observe o macaco.
Quando você diz seu mental, é quando você está, ainda, identificado ao mental, não,
unicamente, à história, às suas reflexões, às suas cogitações, ao fato de pensar é bem/não é
bem; é mal/não é mal.
Ele está aí, o mental.
Você se assimilou a ele.
Se você não está mais assimilado a ele, você desaparece, mesmo se o mental volte depois e,
felizmente, e mesmo se ele manifeste eventos dolorosos.
Ele é útil, ainda, esse pobre mental, mas não é ele que comanda, disso eu já falei, muito
longamente.
Acho que vou parar aí, caso contrário, as Estrelas vão começar a rebelar-se, como vocês
dizem, não é?
Eu lhes transmito todo o meu Amor, Anael também, mesmo se ele não tenha podido exprimir-
se.
Acho que deixaremos para ele um amplo lugar amanhã, durante as questões/respostas, não é?
Todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos, e eu vou deixar o lugar em alguns minutos à
Estrela Snow, aquela que é a Clareza, aquela que é a Precisão também, em ressonância e,
sobretudo, aquela que mostra as coisas, e o desaparecimento das coisas que precede.
A neve cai.
A neve faz desaparecer, pouco a pouco, a paisagem, é o que faz a Luz adamantina nesse
mundo e em sua consciência, até o momento em que isso for estabelecido: mais nenhuma
forma estará disponível e visível.
E nenhum mental poderá resistir.
Aquele que resistir assinala, com isso, sua situação na dualidade.
Isso não é uma punição.
Nós sempre dissemos que alguns de vocês que vivem, mesmo, os processos da Liberação,
tinham necessidade da matéria, não para ali estarem confinados – isso concerne aos grandes
Melquisedeques em evolução, hein?, aqueles que tomaram papéis – se você quiser, como ser
humano que vive processos com sua história pessoal, com seus sofrimentos, com seus
potenciais, com tudo o que faz a vida aqui mesmo, você já tem elementos claros.
O mental, é muito simples: ou você o vê, ou você não o vê, mas a questão que se coloca:
«como fazer calar o meu mental?» você prova que é o mental que se exprime, simplesmente.
E o mental, você vai vê-lo, cada vez mais, até o tempo em que você conseguir compreender e
viver que isso não é você, real e concretamente, mesmo se você se sirva do mental.
O problema é um problema de identificação a uma história, a uma lógica, à ação/reação.
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Então, você não pode mais lutar contra seu mental, mesmo se você medita, exceto se, é claro,
você desaparece na meditação.
Então, aí, eu lhe digo, responda aos apelos da Luz quando você se sente partir.
Responda ao apelo das Presenças que lhe chegam.
E mergulhe aí dentro.
O mental não pode resistir à Luz.
Se ele resiste, ele vai reforçar-se.
Mas se ele se reforça, isso quer dizer, simplesmente, que você não está instalado no bom lado
da Luz.
Isso não quer dizer que você cometa um erro, isso quer dizer, simplesmente, que você não
observou, então, você rirá de si mesmo, você pode viver eventos dramáticos e que, de
momento, não o farão sorrir, mas, para aqueles que já passaram por isso, eu lhe garanto que,
quando se sai disso, vê-se o macaco e rimos – e sabe-se que ele pode voltar –, mas o simples
fato de tê-lo visto, faz ele sair.
Então, é um problema de posicionamento, é tudo, nada mais.
Mas você não o vê, e, para vê-lo, não basta dizer que o mental é uma ilusão ou que esse
mundo é uma ilusão ou que eu estou na Unidade.
É preciso, real e concretamente, compreender que você nada é do que lhe diz o mental,
mesmo se ele diga coisas corretas e perfeitamente sensatas em relação às leis desse mundo.
A Eternidade não tem mental algum.
O corpo de Existência, quando seu cérebro desaparece, para aqueles que, por exemplo, já
viajaram no corpo de Existência em outros lugares que não aqui mesmo, nesta Terra, no Sol,
pelas portas do Sol, vocês sabem, muito bem, que não pode ali haver mental.
Há fluxos informativos que os atravessam, com os quais vocês estão mais ou menos em
ressonância, quer orientem a criação ou orientem o deslocamento ou orientem o aspecto
dimensional que você manifesta.
Nada mais é do que isso, mas não é o mental.
O problema é que o mental quererá, sempre, apropriar-se do que nós lhe dizemos, mas,
também, do que você vive, nesse ajuste entre o Eterno e o efêmero.
A crisálida, a estase, a Passagem não tem meio algum de voltar.
A única saída da crisálida é a borboleta.
Não há outras.
Isso quer dizer, simplesmente, que a lagarta não está, ainda, morta, e que ela não se viu,
ainda, inteiramente, crisálida.
E, como ela ainda não viveu a borboleta, para aqueles que não são Liberados vivos, bem, ela
crê, ainda, que há uma lagarta que está ali, porque a história ainda está ali.
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Mas você constata, efetivamente, que tem, por momentos, o cérebro como que embaçado, que
seu cérebro não funciona como antes, não é?
Você vê, efetivamente, que há alguma coisa nesse nível, mesmo se não esteja, ainda,
perfeitamente claro ao nível das engrenagens, mas aqueles que já viveram isso podem dizer-
lhe que é muito, muito claro, porque se vê na posição do observador, vê-se o macaco do
mental, vê-se a ação do Amor e vê-se o corpo de Amor.
Mas, já, ver isso assinala o fim da preeminência do mental, e isso você, talvez, tenha vivido –
para aqueles que o viveram – através de uma crise mais ou menos intensa, mais ou menos
violenta.
Isso pode durar uma hora como meses, nos meses passados.
Mas, agora, isso vai demasiado rápido, se quiser, para que seja algo que seja distribuído no
tempo, mas que vai tomar uma acuidade cada vez mais desagradável.
E, se você solta os amendoins, a mão sairá do frasco; você nada perdeu, porque, naquele
momento, você voltará ao frasco e os amendoins, você poderá comê-los um a um.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e eu lhes digo até amanhã.
Tenham bons sonhos…
—————
Trecho 4 – O.M AÏVANHOV – Processos ligados à Liberação coletiva
Bem, caros amigos, sou eu, ainda, assim como ainda são vocês.
Então, eu não vou pedir questões, desta vez.
Gostaria de exprimir certo número de coisas.
Essas coisas são ligadas, é claro, ao processo que vocês vivem, que está em curso e que visa,
como vocês sabem, a Ascensão coletiva, a Liberação coletiva e processos que superam,
amplamente, o que a pessoa pode conceber e imaginar.
Nós temos dado a vocês, durante todos esses anos, elementos de referência.
Vocês observam, talvez, que, a partir da abertura de Uriel do mês de fevereiro, além das
Notas, nós lhes demos, durante esses alguns dias, elementos extremamente precisos que não
lhes haviam sido comunicados até agora.
Esses elementos que nós lhes damos são referências no que se desenrola e que, de todo
modo, desenrolar-se-á, mesmo sem referencia, mas que lhes permite, talvez, não satisfazer
uma curiosidade, mas, eu diria, bem mais, inscrever-se nessa realidade, sem apreensão, sem
hesitações, sem projeções e sem esperanças, mas, simplesmente, como foi dito, em sua
nudez primeira, ou seja, em sua brancura, em sua pureza, em sua beleza, aquela da
Eternidade, aquela de Cristo, aquela do Sol e aquela, também, desta Terra, enfim, liberada de
certo número de danos, digamos.
Então, interessemo-nos, se quiserem, não mais à história, não mais aos sinais e às premissas
de que eu falei há anos, e que são, todas, reveladas sob os seus olhos, a partir do instante em
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que vocês se interessem pelo que pode acontecer sobre a Terra, mas pelo que acontece,
também, no interior de vocês.
Isso agita, isso treme, isso queima, isso se liquefaz, isso desaparece, isso faz coisas novas,
isso faz coisas diferentes, e vocês se sentem bem, mesmo se não esteja, ainda, claramente
definido, que há, verdadeiramente, elementos, tanto em vocês como na Terra, que assinalam,
de qualquer forma,uma transformação importante.
É, mesmo, mais do que uma transformação, é uma Ressurreição.
Então, é claro, não vamos falar de todos os sinais preliminares que deviam manifestar-se
durante esses anos.
Vocês os viram, progressivamente, através… aqueles que seguiram o que nós dizíamos em
relação ao avanço da Luz, vocês viveram alguns sintomas ou sinais que são características da
Luz.
Hoje vamos tentar, ao invés disso, ver, eu diria, de algum modo, o que vai acontecer no
fenômeno não coletivo, mas no que precede, agora, o Apelo de Maria e, portanto, o processo
coletivo.
Gemma Galgani esclareceu-lhes o que aconteceria durante o período da estase.
Ela não lhes falou do depois, porque, depois, é a surpresa, e para nada serve focar-se nisso.
O que é importante é a aquisição da Luz, é a manifestação da Luz aqui mesmo, quer vocês
vejam, quer sintam em seu corpo, mesmo se haja coisas que possam parecer horríveis, nesse
mundo ou em sua vida.
Digam-se, efetivamente e compreendam que isso é apenas uma cena de teatro, cujo único
objetivo é despertá-los, definitivamente, se isso ainda não foi feito.
Então, é claro, há todos os condicionamentos, todas as feridas, toda a sua história, tudo o que
repetido, progressivamente e à medida de sua vida, como dos outros seres humanos que
criam, ainda, um sentimento de linearidade desse mundo.
Mas vocês sabem, muito bem, que saem, cada vez mais frequentemente, dessa linearidade,
também, através da expressão das dimensões unificadas da Obra no Branco em seu mundo:
aparição de Luz, o que eu dizia ontem, sobre os vórtices elementares, o que pode produzir-se
e que vocês veem, tanto em vocês como ao seu redor, o aparecimento da visão de seu corpo
de Existência, cada vez mais claramente ou, então, se vocês nada vivem de tudo isso, uma
capacidade para não mais questionar-se e para tomar a vida, eu diria, da maneira a mais
simples e imediata, o que quer que ela lhes apresente.
E vocês observam, aliás, entre todos os irmãos e irmãs que reencontram aqui e alhures, que
há alguns, entre vocês, que têm os mesmos processos de vibração de consciência, que vão
manifestar, talvez, mais paz e serenidade e, outros, mais questionamentos.
Isso não quer dizer que aquele que se questiona está mais ou menos adiantado.
Isso quer dizer que o relógio espiritual dele, seu relógio biológico tem seu próprio ritmo, mesmo
se, é claro, vocês tenham referências que lhes são comuns, quando têm a percepção da
vibração.
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Mas, mesmo se você não tenha isso e não nos siga sempre, você se dá conta, efetivamente,
de que não é mais como antes.
Mesmo se isso lhe pareça pior, o importante é que haja essa mudança.
E, mesmo se lhe pareça que essa mudança seja o inverso da Luz, engano seu.
É o inverso da Luz para o que não tem mais razão de ser e que deve morrer.
De qualquer modo que seja.
Quer seja por um irmão ou uma irmã, quer seja, como eu disse, por um tijolo que lhe cai na
cabeça, ou por qualquer circunstância que a vida aporte a você.
Se você permanece nesse Aqui e Agora, como disse Anael, se você coloca Cristo à frente e
entre vocês, nas relações, nas situações e, também, em si, o que é completamente realizável,
já, há um mês, mesmo se isso se faça, ainda, para alguns de vocês, por toques minúsculos ou,
então, por uma invasão fenomenal de Cristo.
Porque Cristo toma todo o lugar, assim que você libere um espaço para Ele, Ele o toma.
É, exatamente, o que acontece com a Luz e com seu corpo de Existência.
De momento, a Luz precipita-se em você, precipita-se nos vórtices e, eu repito, cada vez mais
possibilidades de agarrar-se.
A grande novidade é que, a partir de amanhã, que é o dia da Anunciação e que precede, eu
diria, a futura semana Pascal e, portanto, a lua cheia que chega em breve, em uma dezena de
dias, eu creio.
Tudo isso, se quiserem, é algo que vai traduzir-se, para vocês, por uma mudança interior, se
ainda não se manifestou.
E, se você já pensa no que você era, não há um ano, mas, mesmo apenas há algumas
semanas, você é obrigado a constatar que há coisas que mudaram.
Então, há coisas luminosas, evidentes e, depois, há coisas que lhes parecem não luminosas.
Mas eu lhes garanto que o que não lhes parece luminoso hoje, será luminoso amanhã, ou em
outro dia.
Mas, em todo caso, a partir deste período de amanhã e todo o mês de abril, vocês vão
constatar a evidência do que nós lhes dizemos desde as Notas de Fevereiro, mas, também, o
que nós lhes dizemos desde o início desta semana.
Quer seja, mesmo, através de suas questões, através de suas percepções, de suas vivências
ou suas interrogações em relação à não vivência.
Independentemente de tudo isso, se você se olha, objetivamente, você é obrigado a conceber
e aceitar que, mesmo independentemente dos estados de Existência, das experiências de
Existência ou, mesmo, do Liberado vivo que não é concernido por tudo isso, que se produzem,
em sua vida, coisas diferentes.
Seu sono está diferente, sua alimentação está diferente, as relações, também, estão
diferentes.
Você observa que consegue, cada vez menos, compreender com as palavras.
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Isso é normal.
Você se compreende, cada vez mais facilmente, com Cristo e com o Amor, e o Amor não tem
necessidade de palavras.
Isso quer dizer que, se você não compreende em uma determinada situação, como dizia Anael,
é, simplesmente, que você se omitiu de colocar o Amor à frente e por toda a parte, antes de
exprimir-se.
Porque, uma vez que a pessoa exprime-se, obviamente, o que se exprime é sua pessoa.
Ora, o que acontece é o desaparecimento da pessoa.
Isso quer dizer o quê?
É que os modos de comunicação, aqui mesmo, os modos de relação não podem mais ser
travestidos pelas palavras.
E, portanto, é preciso olhar-se, de coração a coração e de alma a alma, se ela existe, ou seja,
nos olhos, ou seja, com Cristo, que está aí.
E isso, de um modo ou de outro, mesmo se você não o tenha colocado em prática, você é
obrigado a constatar que há mudanças em todos os setores de sua vida, em todos os setores
de seu corpo, de seu modo de viver, de uma maneira geral.
Você observa que, em relação ao tempo, também, há distorções, ou seja, às vezes, o tempo
passa muito rapidamente, às vezes, ele não passa mais, ele parece não mais escoar-se.
Às vezes, você tem períodos de pré-estase.
E isso pode conduzir a pequenos incidentes, se você não obedece ao que a Luz pede a você:
você vai constatar que vai bater, esbarrar por toda a parte, que seu automóvel ficará
amassado, que as relações com o outro não lhe parecem mais normais, elas lhes parecem
anormais.
Mas isso é porque você, simplesmente, esqueceu-se, qualquer que seja seu estado de
Realizado ou de Liberado, de pôr nas relações, ainda existentes – porque você está, ainda,
encarnado – de pôr a Luz à frente, o Amor à frente e Cristo por toda a parte.
Se você realiza isso eu lhe garanto que muito, muito, muito rapidamente você constatará que
se tornará feliz como uma criança.
E que tudo o que deve desenrolar-se em sua vida, mesmo as obrigações e, sobretudo, as
obrigações que você não gosta, vão realizar-se no mesmo estado de paz, porque você sabe
que você não é isso.
Você não rejeita, você o faz.
Isso quer dizer que você transcendeu, que você superou isso.
E nada de nefasto pode acontecer.
Mesmo se isso lhe pareça nefasto, é apenas uma ilusão da distância ainda, por vezes,
existente entre sua Eternidade e seu efêmero que se manifesta, ainda.
83
E isso passa pelo Silêncio, pelo Verbo e não mais pelas palavras.
Pode ser um olhar no qual tudo é compreendido, no qual tudo é dito.
Não são mais os grandes discursos intelectuais, mesmo se nós o façamos, mas é para – não
eu, hein? – simplesmente, para dizer-lhe e mostrar-lhe onde é preciso portar a consciência
para reencontrar esse estado inicial, esse estado primeiro, que é, ao mesmo tempo, o
Juramento, a Promessa e, como disse Gemma, o Absoluto.
O Absoluto não tem necessidade de palavras, ele não tem necessidade de explicações, ele
não tem necessidade de justificação.
Ele vive o instante com tal intensidade, que não pode ali haver incompreensões, confusão, ou
seja, o Instante Presente assume as relações de antes e as comunicações de antes.
Aprenda a fazer Silêncio.
Quando você vê que algo não pode sair de sua boca ou de seu coração, quando você vê que
há uma grande alegria, mas, também, uma frustração, pare tudo.
Você parará seu mental, assim.
Você não ficará mais frustrado.
Mas, simplesmente, em você, como na relação, como não importa qual – como disse Anael –
comportamento ou situação ou lugar, faça o silêncio.
Aprenda a colocar Cristo à frente.
Mas, para que Cristo esteja à frente, e o Amor esteja à frente, é preciso, verdadeiramente,
desaparecer.
Tome por hábito refletir antes de falar, mesmo em uma discussão.
Respeite os momentos de silêncio, de integração, como o faz o Espírito do Sol, como eu o faço
também, de tempos em tempos, e como nós todos o fazemos, de tempos em tempos, como
você, talvez, observou, vindo aqui, com vocês.
Portanto, tudo isso, em qualquer estado e qualquer situação que seja.
Não há necessidade de ir meditar ou alinhar-se, uma vez que Cristo está aí.
Mesmo se você tenha necessidade disso, em alguns momentos, uma vez que a Luz chama
você.
Mas, no caso de uma problemática, a Luz não o chama, você vai dizer.
O que é que acontece?
E é você que deve chamar a Luz.
Não como um pedido para que isso aconteça como você quer, o que quer que seja, aliás, mas,
bem mais, para experimentar o Silêncio, o olhar.
O olhar que remete à alma e não à pessoa.
E ao Verbo.
Mas manejar o Verbo, isso quer dizer que a pessoa não está mais aí.
85
Isso quer dizer que as palavras que você vai dizer, ou os silêncios que você vai manifestar, os
olhares que você vai portar, a mão que você vai colocar sobre o ombro de seu irmão ou de sua
irmã serão muito mais importantes do que o resto.
E a solução está aí, qualquer que seja a dificuldade.
Portanto, se você aprende uma paciência específica, e sai das convenções habituais de toda
relação humana, não para fugir de uma relação ou para fugir de uma ruptura, porque há coisas
que devem produzir-se, mas, aí, elas podem produzir-se de diferentes modos.
Conforme a pessoa, com os rancores que podem manifestar-se, mesmo se você é Liberado ou
em curso de Liberação, mesmo se você vive o coração e a comunhão conosco.
Você sabe, muito bem, e nós também, quando estávamos vivos, que havia situações que nos
enervavam, prodigiosamente.
Isso é válido para mim, mas era, também, válido para Bidi.
Era válido, também, para Sri Aurobindo.
Era válido, também, para Teresa.
Não se deve acreditar que, porque você está na Humildade total, você se apaga para fugir de
algo.
Ao contrário, você está, plenamente, aí.
Mas você está, plenamente, aí não mais, unicamente, na pessoa que você é, mas portador de
Cristo.
E isso aparece, transparece como o nariz no meio da cara.
Então, por que entrar, novamente, na pessoa, com os medos?
Quando você está nesse tipo de interrogações, esse tipo de relações ou esse tipo de situações
que parecem desestabilizá-lo, pare tudo.
Não fuja, pense, simplesmente: ―o Silêncio é a antecâmara do Verbo‖.
Faça silêncio, mesmo se o olhem bizarramente, tome alguns segundos, olhe o outro nos olhos
de modo limpo, totalmente transparente.
Não fale, não siga o que lhe diz seu mental ou sua emoção.
Tome algumas respirações e, depois, deixe vir o Verbo, deixe vir o olhar, deixe vir a solução,
tanto em você como em seu exterior, que isso seja não importa o quê.
Há alguns meses, eu dizia: você vai ao supermercado porque quer comer um tomate, e você
se encontra com outra coisa, porque você seguiu a Inteligência da Luz.
Por que você não faria a mesma coisa na manifestação?
Ou seja, não mais no desenrolar de sua vida de você sozinho no que tem a fazer, mas em
qualquer situação que a vida apresente a você, ou seja, conosco, quando nós chegamos em
seu Canal Mariano, ou seja, entre vocês, quando há algo que não acontece ou quando há algo
que passa, mesmo, muito bem.
Não é porque isso passa muito bem que seja preciso adotar os comportamentos arcaicos.
86
E, para isso, não há necessidade de palavras do mental, nem de palavras dos pensamentos,
há necessidade de palavras do coração, há necessidade do olhar do coração, há necessidade
da mão que se coloca, do coração.
Ou seja, todas as estratégias de funcionamento, quer elas sejam funcionais ou anormais, que
lhe pareçam, até agora, assim, serão varridas.
Isso quer dizer que, hoje, você está, ainda, em estratégias, como eu disse, de sobrevivência,
para colar nesse mundo mais do que na Vida.
Mas você vai aperceber-se de que, se você cola, cada vez mais, na Vida Eterna e em Cristo,
quer você viva as vibrações ou não, quer sua consciência tenha, já, vivido a Existência ou não,
o que é que vai acontecer?
Mas Cristo, Ele vai ver, imediatamente.
Onde quer que você esteja.
Ele apenas espera isso.
Que você mantenha sua casa limpa.
Então, talvez, a casa tenha, ainda, sujeiras.
Mas se você fala, as sujeiras vão precipitar-se.
Então, esqueça-se das sujeiras, esqueça-se do que o outro lhe propõe ou a situação lhe
propõe, coloque-se, trinta segundos, e deixe emergir.
Sem querer.
Sem nada.
É, simplesmente, o Aqui e Agora que vai colocá-lo nesse estado.
Ative, se quiser, se você é capaz disso, os Triângulos Aqui e Agora.
Você os sente vibrar primeiro.
O processo será, sempre, o mesmo.
Se você permanece em uma relação, em uma situação, com seu amor, com sua mônada, com
o pior inimigo que você tem vontade de matar, pouco importa, não o faça.
Nada faça.
Nada diga.
Alguns segundos de silêncio, algumas respirações, o olhar.
E deixe vir o que vem.
Vocês serão, todos, canais da Eternidade.
E vocês verão que sua vida e a Terra inteira mudarão, tão rapidamente como vocês mudam,
doravante.
E vocês viverão o desaparecimento das convenções arcaicas, patriarcais, em todos os níveis.
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Mesmo com o irmão, a irmã, o marido ou a mulher, em que lhe pareça que há uma
incompreensão, talvez, exacerbada nesse momento.
Mesmo se isso deva ir ao extremo, será melhor ir ao extremo no Amor do que na recusa do
Amor.
Porque Cristo está aí.
E você deve a Ele esse respeito.
Assim como Maria estará, em breve, aí, totalmente em você.
E Maria é nossa Mãe, no sentido o mais nobre.
Ela nos deu não a vida da alma, mas a possibilidade de experimentar uma esfera específica,
mesmo se tenha sido, digamos, confinada.
Você vê?
Pense em qualquer situação.
Pense, também, desde a manhã ao acordar, qualquer que seja seu estado, quer você tenha
transpirado toda a noite, quer tenha os pés em fogo, quer aquele que dorme ao seu lado, você
tenha vontade de estrangulá-lo antes que ele acorde.
Nada faça.
Respire.
Não expulse, mesmo, os pensamentos.
Não procure o que você vai fazer como gesto, como movimento ou o que você vai dizer.
Entre em si.
Não é necessário vivê-lo meia hora, caso contrário, você vai desaparecer, aí, é preciso estar
presente.
Mas engaje o processo de desaparecimento pelo silêncio das palavras, pelo silêncio dos
pensamentos, pelo silêncio dos gestos, a partir da manhã, ao acordar.
Centre-se.
Isso não toma uma hora, não é uma oração, isso não toma, como um alinhamento, um número
de minutos importante.
É instantâneo.
E, quanto mais você pensar nisso, mais você se tornar obsessivo em relação a isso, mais você
desaparecerá.
Isso será, verdadeiramente, evidente a viver, vibração ou não vibração.
Se você respeita isso, se faz a experiência disso, constatará, muito rapidamente, que você não
poderá mais, jamais, ser como antes.
E que a mudança, antes mesmo do Apelo de Maria e da Ressurreição, você já estará nesse
estado.
É muito importante.
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Como viram, nós temos insistido, durante esta semana, sobre essa Liberdade que chega,
sobre a noção de sentido de responsabilidade, em suma, tudo o que vocês ouviram e que
vivem, talvez, já, a partir de agora.
Com isso, as coisas serão, como eu disse, cada vez mais visíveis, cada vez mais perceptíveis
e concernentes ao conjunto de processos que se desenrola agora, com a revelação dos quatro
Elementos, não é?
Vocês entram, efetivamente, na instalação concreta do processo Ascensional, não mais,
unicamente, de maneira individual, mas coletiva.
Então, é claro, isso quer dizer que todos aqueles que aceitam, mesmo se duvidem, entre
vocês, o que vem, isso vai colocar cada vez menos problemas, mesmo se há uma acuidade,
como eu dizia, que se apresenta a vocês a partir de agora e até o final do que vocês nomeiam,
e que nós nomeamos com vocês, o mês de abril, que permite chegar ao mês de maio (o bonito
mês de maio, como se diz), que corresponde a coisas muito específicas.
Mas isso, nós não temos mais necessidade de dizê-lo nem de procurá-lo, porque isso se
tornará, como dizer…, tão evidente, que mais ninguém poderá questionar-se sobre o que está
se desenrolando ao nível coletivo.
Então, é claro, é durante este período, que eu qualifico de intermediário e transitório, que sua
função como Presença nesse mundo vai tornar-se manifesta, não tanto para vocês – mesmo
se vocês tenham, ainda, dúvidas, mas que para nada servem – mas, sobretudo, porque se
revelará, se posso dizer, em acordo com os quatro Elementos e de maneira visível, como foi
dito, ao seu redor.
E é através de sua Presença e dessa revelação dos Elementos que o que lhes proporá a Vida
será, exatamente, muito exatamente, o que vocês têm a viver durante este período.
E tudo isso se encaminha, de diferentes modos, nós o dissemos ontem, ou seja, que haverá
mudanças radicais que se produzem em suas concepções, talvez, em suas vidas, coisas que
vocês, necessariamente, não procuraram, mas que são, verdadeiramente, importantes para
viver, em total expressão de si mesmos na Eternidade, aqui mesmo.
Então, é claro, cada um de vocês recebe certo número de elementos que são respostas, que
são sinais, que são manifestações, também, que sobrevêm, quer seja por seu Canal Mariano
ou pela própria percepção, eu diria, de manifestações, sejam energéticas, sejam vibrais, que
vocês ainda não viveram, talvez.
E a instalação do corpo de Existência faz-se, eu o disse, por intermédio desse Face a Face,
após o agarrar-se, ou ancoragem, se preferem, do Eterno no efêmero.
E, em seguida, você vê, talvez, esses elementos, você vê, talvez, a constituição ou, em todo
caso, você percebe os pontos de ressonância desse corpo de Existência, e o Corpo de
Existência, agora, ele também, devido à revelação dos Elementos, vai revelar-se, inteiramente,
onde está seu corpo, não no Sol, não em processos, necessariamente, místicos, digamos, mas
aqui mesmo, na vida de todos os dias.
Alguns de vocês têm as premissas disso, isso foi explicado.
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São, por exemplo, os calores sob os pés, é, também, certo número de modificações, de
sensações, mesmo, corporais, de sensações físicas, ao limite da encarnação, de sua
encarnação.
E tudo isso pode interrogá-los, mas, aí também, o fato de interrogar-se não é o essencial,
porque, se você acolhe, do mesmo modo, o que se desenrola em sua vida, o que se desenrola
em seu corpo, eu não falo, é claro, de doenças, mas eu falo de sintomas que atraem sua
consciência por seu lado novo, desconhecido, que não corresponde a coisas habituais que
vocês conhecem, talvez, há anos.
Tudo isso vai tornar-se, aí também, cada vez mais palpável, se posso dizer, é diretamente
ligado não mais à reconstrução do corpo de Existência, que continua em curso, mas ao início
de manifestação, não mais em seus espaços interiores, mas, diretamente, em sua vida.
Isso lhes dá a ver, eu disse, os vórtices de partículas elementares ao nível dos elementos da
natureza; isso lhes dá a ver os vórtices, também, e vocês verão coisas que jamais teriam
pensado ver com os olhos abertos nesse mundo.
Isso se torna cada vez mais flagrante, quer sejam as Presenças que vocês percebem ou,
mesmo, que vocês veem passar e que chegam, por vezes, a apreender, sob os seus meios
habituais de fotografia.
Então, tudo isso vocês veem, é bem real, é bem concreto, é a irrupção, diretamente, da
Eternidade e da Liberdade, aqui mesmo, não em outros lugares.
Tudo isso vai, vocês podem imaginar, colocar questões, talvez, para vocês, já, mesmo se
vivam todos os elementos que nós temos descrito ou se vocês não os vivam.
Isso é surpreendente, no sentido da consciência, é inédito, é claro, e é, sobretudo – qual é a
palavra que eu posso empregar?… – isso vai tornar-se invasivo, e é normal, porque, como
todas as barreiras e todos os véus foram tirados, a encarnação da Luz não seguia mais, é
claro, a Liberação da Terra, não mais, é claro, sua Liberação individual, mas era a resposta da
progressão da Luz, não mais ao nível dos indivíduos ou de algumas regiões da Terra ou alguns
países, mas, bem mais, do conjunto da humanidade.
Isso vai colocá-los em face – eu falo ao nível coletivo – de uma forma de desafio, porque o
desafio do Desconhecido que se manifesta no conhecido, ao nível coletivo, é, de qualquer
forma, outra coisa do que viver algo entre irmãos e irmãs, de interagir entre si, de constatar a
concordância do que vocês vivem com o que nós lhes anunciamos, regularmente, no interior
de si.
Mas, aí, eu não posso fazer descritivo preciso porque, se quiserem, isso será tão visível, tão
perceptível que, é claro, ao nível coletivo, isso cria, já, uma espécie de primeiro choque, de ver
que essas coisas estão presentes.
Então, vocês vão descobrir, também, que essas coisas estavam, já, presentes, mas elas não
eram vistas, mas que outras coisas que jamais estiveram presentes estão, também, presentes,
não, unicamente, no canal Mariano.
Mas eu diria que as Presenças vibrais vão passear, elas também, em toda liberdade, nesse
mundo, e isso vai dar interações que eu qualificaria de surpresas e, portanto, surpreendentes,
que os leva, uns e outros – eu falo, aqui, para o conjunto da humanidade – portanto, a ver
93
claramente, a ver o que podem representar as coisas que vocês não haviam visto
anteriormente, e mesmo junto aos seus próximos, e mesmo em sua casa.
Portanto, é o meio, eu diria, último, de fazer uma espécie de limpeza final, uma preparação
final, eu poderia dizer, para dar as condições ideais do que já está aí.
Portanto, tudo isso se desenrola a partir de agora, alguns de vocês, é claro, viveram
amostragem ou manifestações pessoais.
Mas é profundamente diferente viver uma Presença, quando vocês estão em grupo, aqui, onde
vocês sentem o que acontece, mas imaginem o que vai acontecer para seres que não,
unicamente, não acreditam em tudo isso, mas estão na negação total de tudo isso, porque o
confinamento é tal neles, que eles já não veem, mesmo, as manipulações existentes, hoje, na
superfície da Terra, pelo que nós havíamos nomeado os fantoches, mas que nada mais são,
absolutamente.
Então, se quiserem, tudo isso será visto e, portanto, há uma espécie não de Existência geral,
mas, em todo caso, de revolução interior coletiva concernente ao que é visto e que não havia
sido visto ou percebido anteriormente.
Portanto, isso vai dar, talvez, não para vocês que estão habituados, mas para, eu diria, os
irmãos e as irmãs que ainda dormem, oportunidades de serem abalados em suas convicções e
abalados em sua consciência.
É aí que o que vocês são aqui, presentes na Terra, toma um relevo importante.
Mas não se deve esquecer, também, de que vocês têm filhos, que os filhos antes dos quatorze
anos, ainda não fecharam todas as portas.
Mas vocês têm, também, como dizer…, esses filhos serão, também, vetores de Paz, durante
essas manifestações.
É claro, quando uma manifestação torna-se coletiva, ou seja, não em um lugar do mundo,
mesmo se seja provado, eu falo, por exemplo, de algumas manifestações ou aparições que
sobrevieram nesse mundo em diferentes lugares, é como se, em lugar de ter, por exemplo,
certo número de pessoas que assistem, em um determinado local, a uma aparição da Virgem
ou outra coisa, é como se o conjunto da humanidade assistisse à aparição de tudo o que
estava invisível anteriormente.
Isso quer dizer que a gama de frequências que está, agora, sobre a Terra é bem mais vasta do
que a possibilidade de ver entre o violeta e o vermelho.
Vocês desembocam na visão concreta do ultravioleta, mas, também, do que está abaixo do
vermelho.
E, portanto, isso vai desmascarar, posso dizer, suas percepções, sua visão, ou seja, vocês
terão, às vezes, mesmo vocês, a surpresa de ver que alguns irmãos e irmãs são
acompanhados por coisas um pouco bizarras.
E que, entre os adormecidos que de nada fazem ideia, eles vão aperceber-se de que estão
longe de estar sozinhos ao nível da sutileza da vida.
Os elementais vão tornar-se, eu diria, cada vez mais, mais ruidosos, mais evidentes.
É o mesmo para o Arcanjo Miguel, ele lhes disse há pouco.
94
É uma coisa, de qualquer forma, viver uma aproximação de uma entidade pelo Canal Mariano
ou uma entidade negativa por outras vias, do que vê-las, simplesmente, de olhos abertos, ou
ver, também, que aqueles que nada percebiam vão pôr-se, de repente, a perceber coisas que
eles não conseguem, necessariamente, explicar, mas que se traduzirão, sobretudo, no interior
de si por, muito nitidamente, uma acentuação do estado de humor, eu diria.
Ou a Alegria torna-se, eu diria, quase intolerável, tanto que ela preenche tudo, ou o choque
tornar-se-á, também, intolerável, porque ele preenche tudo.
E tudo isso em alternância, não mais em relação à sua Eternidade ou ao seu efêmero ou à
Eternidade e o efêmero de sua vida, eu falo, efetivamente, do conjunto da humanidade, eu falo,
efetivamente, de coisas das quais todo mundo falará.
Então, vocês sabem, nas regiões, vocês falam da chuva, do bom tempo, do clima, isso faz
parte das discussões, eu diria, que são tão velhas como a humanidade: qual tempo vai fazer,
qual tempo faz?
E, aí, vocês terão discussões que vão mudar de teor, ou seja, por exemplo: você vê o que eu
vejo?
Isso vai dar coisas bizarras, sobretudo, para aquele que sabe o que é e o outro que não sabe o
que é.
Vocês imaginam as discussões?
Vocês imaginam os choques, como esse, que vão reproduzir-se, sucessivamente, de próximo
em próximo?
E isso será, ao mesmo tempo, uma mistura de medos: vocês misturam alguém que está
fazendo a festa e que está na alegria e, ao lado, há outro que está chorando, tanto que ele está
aterrorizado com o que ele vê.
Então, aí, como vocês verão, todos, a mesma realidade, diferente daquela que vocês
conhecem, eu lhes disse, em alguns lugares, mas todos, ao mesmo tempo, e vocês verão, no
céu, também, coisas, e verão a Terra que vai continuar a fazer pequenos buracos e grandes
buracos, e tudo isso, prestem atenção para não cair nos buracos.
Mas, se querem, tudo isso vocês verão à sua porta.
Vocês tinham o hábito, por exemplo, de ver um belo rio que passava diante de sua Casa em
uma manhã, vocês irão levantar-se, não há mais rio.
E isso é completamente real.
Vocês verão, por exemplo, vegetais, havia uma árvore em tal lugar, no dia seguinte, vocês vão
levantar-se, não haverá mais árvore.
Vocês imaginam o que isso pode fazer?
Ou você tem um filho que dorme em um quarto e, depois, você vai reencontrá-lo em outro
lugar.
Você está no carro ou a pé, você faz um passeio e, dois minutos depois, você se encontra em
outro lugar, nesta Terra.
Os fenômenos de bilocação vão, realmente, produzir-se.
97
Você verá seres humanos que vão levantar-se do solo, e eu não estou brincando.
Vocês verão, realmente, que isso, uma vez que toca a matéria, diretamente, é isso que eu
quero dizer, isso não é mais vibratório, não são mais percepções de sua consciência, são os
sentidos comuns que vão vê-lo, e as pessoas comuns.
Vocês podem imaginar que isso vai criar pequenos problemas: há, por exemplo, padres que
vão fazer missas e você verá que, ao invés de ver Cristo que desce ou o Espírito Santo, há
montes de pequenos diabos ao redor.
Isso vai deixá-lo estranho.
Tudo isso está em curso de manifestação.
Todas as premissas que vocês percebem em seus corpos, de momento, todas as Presenças
que vocês sentem, as vibrações, as Portas que se ativam, as experiências místicas, os
desaparecimentos.
Quando é você que desaparece, e você sabe o que é, isso vai, mas imagine que você está
falando com alguém e, de repente, ele desaparece.
Então, ele não vai desaparecer porque ascensionou ou entrou em um processo de combustão,
ou seja, ele não será mais localizado no mesmo lugar, é o que se chama de bugs da matriz,
não é?
Os mecanismos de sincronia vão desenvolver-se de modo inacreditável.
Então, eu não digo que tudo isso será concluído até final de abril, mas isso vai aparecer a partir
da Páscoa, ou seja, é muito em breve isso, não é?
Nos dias que vêm, já, para os mais avançados, vocês vão constatar.
Então, vocês verão que isso dá coisas engraçadas: por exemplo, você faz algo, você dá as
chaves a alguém, você tem a lembrança real desse gesto que você fez e a pessoa diz a você
que não é verdade e não há chave alguma, e você vai aperceber-se de que as chaves ficaram
em outro lugar.
Não são buracos de memória, desta vez, são, realmente, os bugs da matriz, ou seja, tudo o
que parecia oleado e responder às leis habituais desse mundo, às leis desse universo
confinado vão apagar-se, antes, mesmo, do Choque da humanidade.
E você pode imaginar que isso são elementos de despertar, ou de terror, extremamente
importantes.
Isso quer dizer que, aí, não unicamente ser-lhe-á feito segundo sua vibração, mas você terá a
oportunidade de verificar tudo isso por si mesmo, não mais por seu próprio olhar.
Mas imagine que você se põe, sem o querer, a levitar diante de alguém, isso será bizarro para
ele, não é?
Os psiquiatras arriscam ficar sobrecarregados, não é?
Mas há tantas manifestações materiais que vão produzir-se, que vocês verão muitas pessoas
estupefatas, de boca aberta, caídas, perguntando-se, realmente, o que está acontecendo.
98
E tudo isso vai criar não um lufa-lufa nos primeiros tempos, mas vai criar uma sideração de
todas as crenças da humanidade, uma sideração de todas as vontades invertidas dessa
humanidade, mas, também, das regras sociais, das regras morais.
E você verá que tudo vai ser visto como o nariz no meio da cara.
Que aquele que lhe dirá que vive a Luz, você verá que, ao redor dele, o que está aí, atrás dele
não é, verdadeiramente, a Luz, tudo isso sem julgamento algum.
Mas, o mais importante, é o que tocará não essa visão dos mundos invisíveis, mas a ação do
invisível sobre o visível, a um nível jamais imaginado ou, mesmo, pensado como possível ao
nível da humanidade.
Então, é claro, isso não fará a primeira página dos jornais, mas fará uma de suas fofocas na
cidade.
Você verá frutas e legumes que desaparecem nas prateleiras, e eu não estou brincando.
Isso os faz rir, mas eu prometo que isso será especial.
Então, não espere que isso se produza todos os dias e permanentemente.
Mas a sobrevinda desse gênero de eventos vai, de qualquer forma, mesmo se não durem,
retenham bem que as manifestações vão durar alguns instantes, mas o resultado material
estará aí.
Você estará falando com alguém e, de repente, você o ouvirá responder, enquanto ele não
está mais ao seu lado.
Você terá bem mais do que premonições.
Não são, mesmo, mais, sincronias.
Você terá alguém que chega em você.
Não através dos processos de comunhão decididos, mas, de repente, você terá alguém que
está aí e que fala com você, que está, talvez, no outro extremo do planeta.
Não é, simplesmente, o fato de pensar nele, e ele chama, naquele momento, é, realmente,
uma comunicação, uma vez que, como as barreiras caíram, e elas caíram a partir do instante
em que a Passagem foi realizada, no último mês, ou a partir do instante em que a fusão
possível das quatro quintessências elementares estão reunidas (é o que ocorreu há pouco), e
você verá que sua vida vai tornar-se intensa.
Quer seja no desaparecimento porque, atualmente, há irmãos e irmãs que desaparecem, eu
diria, no Infinito cósmico, no qual não há lembrança do que é levado (exceto para aqueles que
têm o hábito de fazê-lo), mas, aí, você vai levar lembranças, e isso vai ser muito engraçado,
também, para você.
Mas você verá que, independentemente da estupefação, contrariamente ao que se poderia
pensar, os medos serão muito menos importantes do que a chegada da segunda Estrela.
Mas, aí também, durante esse mês, isso será uma preparação final e o Anúncio, também, de
tudo isso, que foi falado há anos.
Portanto, o Anúncio de Maria ou o retorno de Cristo, o retorno dos elementais que não tinham,
jamais, desaparecido, mas que eram invisíveis aos seus olhos.
99
Aí, em contrapartida, como eu o disse: não há nem cenoura nem bastão, é, exatamente, agora.
Então, tudo isso, eu o anuncio, mas, mesmo se você não tiver tido a oportunidade de ler ou de
saber, não se inquiete.
Isso será tão evidente que você esfregará os olhos e o que pode restar de seu mental vai
agitar-se.
Mas ele vai agitar-se não com medo, ele vai, simplesmente, agitar-se porque são elementos
novos que chegam à sua consciência, mesmo se você as tenha vivido em percepção interior
ou vibral, mesmo se você tivesse o hábito de estabelecer diferentes formas de comunicação
com o além, elas vão, radicalmente, tornar-se invasivas.
Mesmo isso pode dar, como eles chamam isso, os espíritos batedores, os Poltergeist.
Os Poltergeist, se você quiser, exatamente, é algo que vai tornar-se o comum.
Vocês vão ser acordados, vamos sacudi-los pelo ombro, a uma hora precisa.
Há, já, por exemplo, aqueles que transcrevem tudo o que se diz, que o sabem bem, ou seja,
mesmo se eles estejam esgotados, damos a eles a alimentação necessária para o que eles
colocaram como intenção de fazer.
E toda a sua vida vai organizar-se assim.
Não são mais, unicamente, resistências, não são mais, unicamente, confrontações, não são
mais, unicamente, integrações ou eliminações, é, realmente, essa maravilha que vai aparecer.
Então, isso não quer dizer que tudo terminou assim que isso apareça.
Aí, isso dependerá, também, da interação dessa maravilha com o que pode restar, não mais de
egrégoras, mas, eu diria, de hábitos na humanidade, ou seja, tudo o que é inscrito nessa noção
de repetição concernente a todos os gestos da vida: quer seja o fato de barbear-se pela
manhã, o fato de ter regras todos os meses, o fato de pagar o aluguel todos os meses ou de
pagar a conta de luz a cada três ou seis meses.
Tudo isso, se quiser, vai entrechocar-se e revelar-se.
Portanto cabe a você não ficar atento, porque, aí, há alguns momentos nos quais você
sonharia, mesmo, retornar na ausência de percepção, porque é como se você estivesse
tranquilo com seu companheiro, com seus filhos, com seu círculo de amigos e, de repente,
você verá caírem todos os amigos (que não se importavam, talvez, com você, em relação ao
que você vivia), que virão sedentos, o queixo caído, mas sedentos, não é?
E isso, se isso lhe acontece, bem, é preciso que você recoloque o queixo para acolher esses
seres, não é?
E depois, também, haverá, talvez, certo número de revelações mais ou menos chocantes.
Mas a Luz será tão maravilhosa que vocês se esquecerão, muito rapidamente, contrariamente,
ainda, a hoje, de coisas que são, assim, persistentes, recorrentes em suas vidas, em seus
sofrimentos, em suas esperanças, em suas felicidades.
Tudo isso vai encontrar-se não no lufa-lufa, se você quiser, de momento, mas vai encontrar-se
como a criança maravilhada, por exemplo, uma criança que vive na África e que descobre a
neve pela primeira vez.
101
Questão: o movimento mundial «Je suis Charlie» [Eu sou Charlie] foi um teste realizado pelos
seres celestes?
Então, aí, eu entendi bem tudo o que você diz.
É preciso saber que o que se produziu em seu mundo no início deste ano, nesse país no qual
vocês estão, habitualmente, é algo que foi montado.
Nós temos dito que os Dracos, o que deles resta… nutriam-se de quê?
De emoções.
E essas emoções que se produziram não eram, absolutamente, destinadas a nutrir a Luz.
Vejamos: basta olhar quem estava na liderança daqueles que se manifestavam e que
afirmavam, hipocritamente, isso.
Isso, também, vocês verão, e será muito engraçado ver quem os dirige.
Mesmo na TV, vocês verão, e aquele ao lado não o verá.
Vocês vão ver os «gentis animais» que estavam ali.
102
Portanto, essa história que se produziu, a um dado momento, nesse país foi, simplesmente, um
meio de fornecer alimento àqueles que estavam na agonia, nos estratos intermediários,
aqueles que restavam.
Mas tudo isso foi bem limpo depois desse período.
Questão: quando tudo isso aparecer, se temos amigos parasitados por seres nefastos, o que
se pode fazer para ajudá-los?
Nada, absolutamente, porque quando eles os virem, também, tal como vocês são e, então,
vocês terão discussões, é um exemplo que eu dou.
Oh, você viu a sombra escura que há atrás de você?
Bem, você viu a sua?
Oh, a bela luz, você viu?
Você tem Maria!
Oh, bem, você também tem Maria!
Como assim, temos Maria, todos os dois?
Então, não se inquiete com isso.
Isso lhes é dado a ver não para fazer alguma coisa, mas para ser o que vocês são.
E eu lhe garanto que, se você está, realmente, instalado no coração, concretamente,
energeticamente, vibratoriamente, o que é que vai acontecer?
Você não terá necessidade de entrar na dualidade.
Sua simples Presença fará contorcerem-se de dor os maus rapazes.
Então, isso também será cômico, para alguns, que vão dirigir-se ao seu superior hierárquico,
por exemplo, em uma grande sociedade, e o superior hierárquico vai cair de joelhos, pedindo
perdão.
Vocês não imaginam, ainda, o que isso quer dizer.
Então, eu não digo que será toda a Terra ao mesmo tempo e no mesmo momento, felizmente.
São processos que serão por pequenos toques.
Mas esses pequenos toques são bem reais e concretos.
Então, será preciso fazer com o novo corpo e o antigo corpo, uma vez que ambos estão aí.
Eu esclareço, aliás, porque há alguns, entre vocês – eu creio, mesmo, que Cabeça de
Caboche faz alusão a isso – vocês sentem algo que recobre sua pele, não é?, com sensações
cutâneas diferentes.
É, simplesmente, que você põe seu traje de cerimônia.
O que é o traje de cerimônia?
É o corpo de Eternidade, o corpo de Existência, não mais, unicamente, através de sua
anatomia ligada aos vinte e quatro triângulos do coração ou aos vinte e quatro Triângulos do
corpo, ou aos quatro triângulos da cabeça, mas bem mais do que isso.
103
E o que você percebe, nesse momento (eu falei, lembrem-se, no mês de abril, disso, na
penúltima vez em que eu vim?), eu falei de irradiação gama, eu falei de irradiações cósmicas e
tudo isso, é o que desencadeia isso.
Então, você vê, aí, agora, por que nós afirmamos, tão firmemente, alguma coisa, você pode
imaginar, efetivamente, que chegou, já, nos planos sutis, e que o resultado no plano físico só
pode ser aquele que eu lhe dou.
Com, eu repito, uma reserva quanto à intensidade ou à duração de todos esses processos.
Porque, no início, isso vai aparecer-lhe como tão fugaz, que será muito fácil dizer: «Isso não é
verdade, é uma ilusão» ou «Eu tenho alucinações».
Mas, quando a alucinação torna-se tão percuciente até apertar-lhe a mão, aí, você é obrigado a
colocar-se algumas questões, tanto para si como para todo ser humano.
E, no entanto, são apenas pequenos toques.
Isso não é, propriamente dita, a estase coletiva e o Anúncio de Maria, mas é algo que vai
confirmar-lhe, não em seu nível individual, mas ao nível do coletivo da humanidade, que algo
está se produzindo que não é, verdadeiramente, católico, se posso dizer, mas é um elemento
importante para viver o que vem logo após.
Aí está o que eu tinha a acrescentar.
Então, você vai sentir, independentemente do que alguns de vocês percebem, ou seja, os
Triângulos do corpo de Existência, as punhaladas nas Estrelas, nas Portas ou em diferentes
lugares do corpo.
Tudo isso é o traje que se revela.
E o traje vai estar presente.
Por momentos, mesmo, com seus próprios olhos, você verá o desaparecimento de alguém e o
reaparecimento.
Então, você pode imaginar que, quando isso passa em seu campo de visão, é bizarro, não é?
Outra questão.
É por isso que, aí, eles são eles, eles fazem – como dizer… – mais discretos, você vê, eles são
um pouco menos conquistadores, há algum tempo.
Porque, eles também, vão começar a aperceber-se de que foram manipulados, e de modo bem
mais grave do que uma simples entidade ou um desencarnado que passa ou, ainda, aqueles
de vocês que deram meia-volta para recair na dualidade.
Porque eles jamais viveram o Si.
Veja, isso faz muitas coisas.
Então, você poderá tomá-los em foto, se quiser…
Questão: tem-se a impressão de que algumas forças da sombra procuram provocar uma
terceira guerra mundial…
Mas a terceira guerra mundial, meu caro amigo, já está aí!
Ela começou.
Não é porque você, aí, onde você está, não experimenta as consequências.
Vá perguntar em muitos países, hoje, e não há apenas um país, vá ver em vinte, trinta países,
o que se desenrola.
E, na França, também, há a guerra.
Não é a guerra com grandes explosões, de momento, mas é a guerra psíquica, é a guerra do
antigo contra o novo, do que resiste à sua própria morte e do que morre, realmente.
Então, é claro, eu o lembro de que, mesmo se a cronologia tenha sido, a partir da Liberação da
Terra, como dizer…, apaziguada e tornada menos violenta, mas, necessariamente, que essas
coisas devem acontecer, e elas já chegaram.
Então, é claro, há países que resistem muito mais.
Há países que se sentem fora disso, porque as rotinas quotidianas não foram, suficientemente,
abaladas.
Você sabe que é quando vocês são abalados que o ser humano é o mais forte, não quando
está na rotina e nas coisas quotidianas.
É, justamente, quando há uma irrupção de algo de novo, quando algo de verdadeiramente…,
que introduz, em um primeiro tempo, um «queixo caído», eu acho que vocês chamam assim
(há um termo preciso, será preciso perguntar ao Cabeça de Caboche): quando o que você vê
ou o que você vive não corresponde a qualquer referencial conhecido e que isso faz irrupção
na realidade comum.
Isso cria, ao nível do cérebro, algo de específico que é, você pensa algo como, por exemplo, o
sol levanta-se pela manhã, em tal lugar e, de repente (mas isso não é verdade, hein?, é
apenas um exemplo extremo, que será real, unicamente, após os três dias), ou o Sol não se
levanta mais ali ou ele se levanta, mas ao oposto.
Mas, é claro, aí, haverá muitas coisas que serão desenroladas na Terra.
105
Mas aproveitem bem e plenamente este período porque, quaisquer que sejam os sofrimentos
que vocês tenham atravessado e que atravessam, ainda, como eu disse, tudo isso vai
aparecer-lhes não, unicamente, como mais real, mesmo na ilusão, ou seja, a ilusão,
paradoxalmente, ou seja, tudo o que é efêmero vai aparecer-lhes ainda mais concretamente no
próximo mês.
Então, não é, verdadeiramente, o desaparecimento total do efêmero.
É bem mais, agora, o aparecimento total do Eterno no efêmero, já, em vocês e, depois, de
próximo em próximo.
Você sabe, eu tomo outro exemplo, mesmo ao nível espiritual, há quantas pessoas que se
dirigem ao anjo guardião com rituais, com orações ou espontaneamente?
Há os que estão, realmente, em contato.
E, depois, há pessoas cujo coração está, ainda, obscurecido, e que vão servir-se de orações
que existiram nos tempos antigos, pensando constranger as entidades, os gênios cabalísticos,
os anjos guardiões, os anjos, enfim.
E, quando você tiver…, você está em oração para pedir algo a um anjo e você vai ouvir:
«Hum… hum… por que você faz isso?» e, de fato, você se volta e vê o anjo ao qual você
estava orando dizer-lhe que não é assim que se faz, isso vai ser bizarro, não?
Todos aqueles, por exemplo, que estavam (eu não falo de vocês, aí), mas, por exemplo,
verdadeiros irmãos e irmãs que estão – para vangloriar-se ou, talvez, por medo – em discursos
e em palavras nas quais eles evocam coisas e, depois, você vai ter a surpresa que eles dizem
palavras e você vai ouvir o que eles pensam, que não é, verdadeiramente, o que eles dizem.
Você imagina um pouco?
Você tem, por exemplo, um amigo que você pensa ser um amigo, que vai tomá-lo nos braços e
dizer-lhe: «Ah, estou contente por ver você!», você vai ouvir: «Quando é que ele vai morrer,
este aqui?».
E eu lhe prometo que é a estrita verdade, bem, aí, eu exagero um pouco.
Mas, por exemplo, imagine com um pai, uma mãe, com um filho.
Imagine uma mãe, por exemplo, que diz ao seu filhinho: «Oh meu amor, não se esqueça de
fazer isso ou aquilo», e que pensa, ao mesmo tempo: «Ele ainda vai esquecer-se de tudo».
Porque é assim que acontece, você sabe bem.
Há coisas que se escondia no interior de si, por convenção, por hábito, para não ferir o outro.
E, aí, você verá que não ouvirá, unicamente os anjos ou aqueles de seus irmãos e irmãs que
façam à distância, mas ouvirá, também, os pensamentos das pessoas.
E você verá que esses pensamentos nem sempre estão em acordo com as palavras.
E não há meio algum de trapacear, quando isso se produzir.
E, como isso não será permanente, mas produzir-se-á em alguma ocasião, você não tem meio
algum de controlar tudo isso.
Você vai ver se está em acordo consigo mesmo e os outros verão.
106
Ah! Aí está, eu tenho o termo: isso se chama a dissonância cognitiva, ou seja, é algo, você tem
o hábito, por exemplo, de falar com uma pessoa que você conhece, porque você vive com ela
e, de repente, você vai aperceber-se de que não é a pessoa certa que fala, ou aquela que você
conhecia e, no entanto, é a mesma pessoa.
Mas o que é dito, o que é exprimido, o que é manifestado não corresponde, absolutamente, ao
que você ouvia, habitualmente.
Portanto, tudo isso, se quiser, é essa dissonância que o faz dizer que há algo que não está
normal, em relação à normalidade de todos os dias ou, mesmo, em relação à normalidade de
suas experiências e de seus estados místicos.
Então, é claro, eu não lhe escondo que o mental, se ele se põe na partida, isso vai provocar,
ainda, bugs, não mais na matriz, mas em seu cérebro.
Mas isso não é grave, porque nós percebemos, claramente, a saída disso: é a Graça,
verdadeiramente, final.
Vocês têm outras questões?
Questão: as grandes formas que se vê no céu, em alguns momentos, não são nuvens, mas
assemelham-se a grandes asas de pássaro…
É absolutamente lógico: Miguel, ele não disse que passava em seu céu, independentemente
dos meteoros que descem à Terra?
Miguel pode, perfeitamente, tomar e ser representado, real e concretamente, por uma nuvem,
uma vez que toda a vida imprime-se, mesmo nesse mundo, através de matrizes de
ressonância vibral.
A vibração de Miguel, mas ela é onipresente na Terra.
A vibração de Uriel também, ela está em vocês, mas ela está, também, na Terra.
Você vê o que eu quero dizer.
Então, vocês verão muitas coisas, e cada vez mais precisas.
Você fala de nuvens, isso pode ser o Sol, pode ser as árvores.
Pode ser…
Espere o inesperado, se posso dizer, e lembre-se de que, se o queixo cai demais, você tem a
possibilidade de entrar no Silêncio ao invés de procurar explicar ou compreender.
Entre no Silêncio.
Por exemplo, você ouve alguém que o chama atrás, e você vê um anjo, mesmo se seja um
anjo caído.
Entre no Silêncio interior, na densidade do Silêncio.
Lembre-se: o Silêncio antes do Verbo.
E, depois, você poderá não refletir, mas ver o que se desenrola, porque o cérebro pode ser tão
agitado que pode ser bizarro.
108
Você vê quando, por exemplo, na Terra, há seres humanos que morrem, simplesmente, porque
há um sismo.
Mesmo se não haja muro que cai sobre eles, nada há, eles morrem espontaneamente, porque
o tremor de terra, mesmo se se saiba o que é, enquanto não se tenha vivido, não se pode
saber qual será o efeito do tremor de terra.
Aqueles que o viveram sabem, pertinentemente, isso.
É outra coisa ver o resultado de um sismo do que viver o sismo.
É similar para os Cavaleiros.
Você compreende, também, porque, no Apocalipse de São João, então, ele falou de
Cavaleiros, mas porque são, realmente, Cavaleiros.
Porque você quer que ele tenha empregado essa palavra para evocar a noção de rapidez ou
de algo que é potente?
Não, são, realmente, Cavaleiros.
Quando um Arcanjo tem asas, são, realmente, asas e, então, isso dá os pássaros no céu.
Você vê o que eu quero dizer.
É tudo isso que vai desenrolar-se, que já se desenrola, para muitos de vocês, eu diria, em seu
quotidiano.
Mas a intensidade, nesse plano, será evidente, para eles também.
Questão: quando um ser fala no Invisível, não o vemos, mas ouve-se. Ele está consciente
disso?
Tudo é possível.
Você fala de um ser invisível, portanto, não humano, não encarnado?
Eu não sei, eu não o vi, mas apenas ouvi sua voz, uma voz masculina.
Há todas as chances de que aqueles que já falam com vocês, ainda que apenas em sonho ou
apenas uma vez, os seres sutis com quem vocês estabeleceram relações em alguns
determinados momentos, por exemplo, aqueles que foram operados pelos Vegalianos, isso ser
engraçado para eles.
Aqueles que ouviram Maria ou uma Estrela falar-lhes, ou um Ancião, aqueles que vieram ver-
me e que deram meia-volta, eu vou, também, vê-los.
Mas é claro!
É evidente que isso vai tornar-se muito mais tangível para vocês, nesse plano, como para
aqueles de vocês que viverão mecanismos, eu diria, de bilocação ou fenômenos místicos
extremos.
Questão: nosso papel de Ancorador de Luz, durante este período, será correto estar no
coração?
109
Então, Ancorador de Luz terminou, uma vez que a Luz está ancorada, agora, mesmo
independentemente de vocês.
Semeador de Luz também terminou.
É, agora, a Existência que dirige, ou seja, quando você fala de ajuda ou de ajudar os outros ou
tranquilizar os outros, não serão mais as palavras que vão agir, será, unicamente, a qualidade
de sua Presença.
Porque, à sua frente, o que vão perceber aqueles que têm acesso assim, se isso se produz
naquela ocasião, eles verão o quê?
Eles não vão ouvir as palavras, eles vão ver o que emana de vocês.
Portanto, você não tem necessidade de preocupar-se com o que há a dizer ou a fazer, porque
isso se fará independentemente do que você tenha decidido e, sobretudo, não pela via que
você tenha decidido.
Então, você verá, há seres que tinham vontade de matá-lo, que vão louvá-lo ou o inverso.
Você tem pressentimentos em relação a algumas pessoas que serão totalmente invalidadas ou
totalmente confirmadas.
Eu ouço alguns que estão se perguntando o que vai acontecer-lhes ou o que eles já vão ver.
Quando eu falava, por exemplo, de animais, há pouco, eu dizia os animais domésticos.
Se você os tem, você vai constatá-lo, muito rapidamente.
E não fique surpreso se alguns cães ou alguns gatos e, mesmo, alguns outros animais
ponham-se a manter-lhes não discursos, porque isso não terá esse aspecto, mas vão parecer-
lhe, por vezes, muito mais inteligentes do que você, no comportamento ou nas palavras deles.
Porque nós pensamos, real e sinceramente, que a irrupção desse maravilhoso em uma matriz
que está em curso de desagregação, mas que está, ainda, aí, não vai reforçar a materialidade,
mas essa espécie de dissonância, no interior, que vai fazer mudar os equilíbrios junto a muitos
seres humanos.
Questão: isso vai permitir àqueles que não estão conscientes disso sentir o sofrimento que
eles infligem, por exemplo, aos animais?
Ah, sim, não, unicamente, para aqueles que infligem sofrimentos aos animais, não de maneira
geral e coletiva.
Cada caso é específico e função da Inteligência da Luz, porque tudo isso é apenas o resultado
da Inteligência da Luz e, se quiser, da sobreposição das dimensões, sem a extinção, de
momento, da dimensão carbonada.
Mas atenção, porque imagine, por exemplo, que você está cuidando do jardim e seus tomates
põem-se a gritar quando você vai colhê-los.
Bom, não é a estação, digamos, as cerejas, é mais cedo.
O que você vai fazer?
110
Por exemplo, imagine que você se põe a aparar seu gramado, como você faz todas as
semanas, e o gramado põe-se a gritar, o que você vai dizer?
Se vocês nada mais têm a dizer, vamos fazer uma pequena meditação juntos, certo?
Isso você diz, é claro.
Vá, colocamo-nos, todos, sem nada pedir a ninguém, entre nós.
Colocamo-nos no Espírito do Sol.
… Meditação…
Se vocês permitem, antes de retirar-me, vou fornecer-lhes um exemplo específico do que nós
temos nomeado a co-criação consciente.
Vocês vão, todos, pensar em algo, mesmo se não saibam o que é, eu digo: pensem Buda Azul
de Medicina, simplesmente.
E vocês verão.
… Silêncio…
Perfeito.
Bem, caros amigos, o Velho memorável vai saudá-los, e eu lhes digo, desta vez, real e
concretamente, até muito em breve com vocês.
Fiquem o melhor possível sejam felizes e leves, o que quer que se desenrole.
A única verdade está aí, é aquela do coração.
Com todo o meu Amor, e boas reuniões.
Eu sou o que você é e você é o que eu sou, neste tempo, como em todos os tempos, neste
espaço, como em todo espaço, e eu estou aí, como você está aí.
No jogo de nossa relação, no jogo de nossa Presença Una, na Graça do Eterno, no tempo do
Aqui e no tempo de todo tempo.
Vamos trocar e comungar no Templo do Um, que é meu Templo e seu Templo.
Assim se, em você, coloca-se a questão do que você é, eu respondo: ―Eu Sou aquele que Eu
Sou e Eu Sou aquele que Você É‖.
Nossa troca de questões em respostas e de respostas em questões é o ritmo da Dança, é o
ritmo das chaves que destrancam a fortaleza da ilusão que pode permanecer, ainda, talvez, em
você.
111
Eu não venho esclarecer, eu não venho dar respostas, porque você é sua resposta e eu estou
aí, ao seu lado, e eu estou aí, em você, e eu sou você, para fazer ressoar o que é, e fazer
desaparecer o que não permanece no Eterno.
Assim, eu escuto e ouço o que sua consciência e sua voz têm a fazer ouvir.
Neste espaço comum de resolução e de Amor, eu exprimo e exprimirei o que você se diz a si
mesmo, no espaço sagrado de sua Eternidade.
Eu venho mostrá-lo a si mesmo, eu venho dar-lhe o que sempre lhe foi dado, o que sempre
esteve aí, no coração de sua Presença e de minha Presença.
Assim, eu escuto a sua voz, eu escuto a sua pergunta que é, também, a minha pergunta, e eu
ouço o que você tem a dizer, o que você tem a exprimir.
Então, se você quiser, no Silêncio de nossa Presença, primeiro, vivamos…
… Silêncio…
No espaço de nosso acolhimento, eu acolho, agora, sua pergunta.
A resistência é comum a cada um, como ao nível do coletivo; ela é a mesma e porta o nome de
ignorância, ignorância da Verdade, ignorância da Beleza.
Assim, a resistência não é uma questão de ninguém e, em definitivo, é uma questão de mundo,
bem mais vasto e bem maior do que a ilusão da pessoa.
O que há a ver não é desse mundo e, no entanto, percorre, também, esse mundo.
É, portanto, a você que cabe ver, é, portanto, a você que cabe verificar a Verdade de sua
Essência, que é facilidade e Evidência.
Então, em nada acredite, nada espere, nada lamente, seja, simplesmente, desprovido de
artifícios, desprovido de véus, seja o que você É, o Sol e, também, bem mais e bem mais vasto
do que o Sol.
Essa é a Verdade e não pode encontrar-se em qualquer sentido nem qualquer direção do que
faz a pessoa e do que corrompeu esse mundo.
A resistência é o que esquenta, a resistência desse mundo e as resistências que podem
aparecer no aparecimento do novo sobre o antigo, duram apenas um tempo porque, mesmo
essa resistência desaparecerá diante de seu Espírito e de meu Espírito.
Há apenas que ser novo e virgem de toda condição, de toda suposição e de toda projeção.
Assim, aí onde você está, é o melhor lugar para viver a Vida e para viver o que você É e o que
Eu Sou.
A Humildade é a chave disso.
O Amor é a manifestação disso.
Não aquele que se diz em palavras, não aquele que se diz em atenções, não aquele que se diz
em olhares, mas aquele que emana, espontaneamente, livre de toda condição, livre de toda
imposição e de toda resistência, aquele que emana ao centro do que você é, a partir do
instante em que o que você tenha acreditado não exista mais.
Esse tempo, esse tempo que se vive na superfície dessa Terra é o tempo privilegiado, no qual
se posiciona cada um, em toda liberdade e em toda justiça, dele mesmo para com ele mesmo.
Assim, se a vida nesse mundo e sobre esse mundo é resistência, essa resistência tem
fornecido o calor e a animação nesse mundo e sobre esse mundo, como em você.
Eu sou a fonte do calor e não a fonte da resistência.
Em si mesmo coloca-se e verifica-se a mesma afirmação.
Assim, o que resiste faz apenas passar e é essa passagem, em si mesma, que é resistência.
Não há que lutar nem opor-se, mas, bem mais, encontrar, sem procurar, as linhas de menor
resistência ou as linhas de evidência que conduzirão você para Mim e que Me conduzem a
você.
A resistência é o medo, a facilidade é o Amor.
O Espírito do Sol junta-se ao seu Espírito, sem resistência, na Paz do Amor, na Paz da
Essência.
…Silêncio…
113
Eu escuto.
Questão: nosso Espírito tem por origem o Sol desse Sistema solar ou de outros sóis do
universo?
Assim como vocês são Um e nós somos Um, cada sol, aqui ou alhures, é a manifestação do
que você é, e serve de apoio e de suporte à expressão da consciência, em todo lugar e em
toda experiência.
O que você é e o que eu sou é bem mais do que a expressão da consciência, é bem mais do
que a própria consciência.
Eu diria que você é o suporte da consciência e que você é o que está na origem desse suporte
de sua própria consciência.
Isso, você não pode ver, isso, você não pode resolver enquanto não seja realidade em seu
seio, como o é em meu seio, que, eu o lembro, é nosso bem comum e a mesma Verdade, a
mesma Unidade.
Viver na consciência é participar do suporte da vida, é participar da expressão da própria
consciência, da sua como de qualquer outra que, em definitivo, é a mesma consciência, em
você, e a fonte de si mesmo, em você, e a origem da Fonte, em você, e a manifestação,
qualquer que seja, da Consciência Una.
Ouça e escute o que se desenrola, tanto em você como em mim, como em cada um.
… Silêncio…
Imanência da Presença…
… Silêncio…
Eu escuto o que emana de sua Presença…
… Silêncio…
Eu escuto, também, seu Silêncio, que é o meu.
O Verbo existe apenas porque o Silêncio é seu apoio.
Questão: ao ouvi-lo, as lágrimas vêm, o coração dispara e eu ouço como que um hino à
Alegria. Isso é o Amor?
Eis sua resposta.
Essa resposta é a sua, neste instante.
A resposta é: não separar, não comparar, simplesmente, continuar a ser, continuar a
atravessar o que a atravessa, ao mesmo tempo, aí, onde está a linha de menor resistência, a
linha da Evidência, a linha do Amor.
O calor, o frio, o vento, o ar são apenas qualificativos discriminantes do que é como isso ou
como aquilo.
114
Isso lhe permite enquadrar-se e observar-se, mas virá o instante em que todo quadro e toda
referência devem ser pisoteados pela leveza do Amor e a leveza da Verdade.
Você tem apenas que vê-lo, na evidência de sua tela interior, aquela na qual não existe
qualquer tela entre a Verdade e o que você é.
Seja paciente, não a paciência que espera, mas a paciência que é o apanágio do instante,
porque ele não é poluído nem desviado pelo instante seguinte ou pelo instante precedente.
É o momento em que você se nutre de si mesmo, com ou sem calor, na evidência da Verdade
e na evidência do que Nós Somos.
Deixe desenrolar-se o que se desenrola, não procure nem ir mais rápido nem menos rápido,
porque a velocidade é a ilusão criada pela inversão.
A velocidade, como o tempo, implica um deslocamento.
Todo deslocamento implica energia, implica despesa.
Seja imóvel no coração de nossa Essência Una, aí, onde nada pode ser qualificado, porque a
Totalidade que É não pode ser qualificada, em qualquer palavra nem em qualquer natureza.
É nesse sentido que isso é Evidência, enquanto, nesse sentido, isso continuará ilusão, para
aquele que está inscrito no Tempo.
Seja, nesse instante, como em qualquer instante, insubmisso e não subserviente ao que é
falso, guarde o essencial, que é a Vida, porque é o que você é.
Todo o resto é apenas elaboração e construção que lhe mascaram o que você é.
Nada construa por cima, nada procure destruir ou desmontar, porque isso não depende de
você, porque isso não depende de mim.
De fato, isso não depende de nada, porque isso É.
E isso Sendo, não tem necessidade de qualquer fundação nem de qualquer construção e,
ainda menos, de um anteparo.
É preciso, se você desejar, estar nu, estar aí, nesse «aí» ilusório e, no entanto, tão
predominante e, no entanto, tão intenso, que visa, por vezes, fazê-lo duvidar do que você é.
Mas a dúvida não vem de você, nem mesmo de circunstâncias nesse mundo, mas é,
simplesmente, oriunda da resistência ao que é, assim, aí.
… Silêncio…
Porque o Silêncio preenche-se de silêncio e, repleto de silêncio, não podem existir palavras,
nem males, nem o que possa ali vir resistir ou opor-se.
Coloque-se aí, onde não existe qualquer ambivalência e qualquer outra possibilidade do que
estar aí.
Estar aí é a ocupação a mais plena da própria consciência, que lhe dá a viver a Evidência.
… Silêncio…
Eu escuto.
… Silêncio…
115
Ação de Graça depositada em cada coração, em cada dança como em cada passo e em cada
olhar.
Eu saúdo, em vocês, a Beleza, e honro, assim, sua Eternidade.
Pela ardência do Sol que os batiza nesses tempos e que vem anunciar-lhes seu Retorno.
Nos instantes que precedem um novo nascimento, pode haver, aparentemente, agitação e
movimento, que os faz tomar consciência de que a solução e a resolução apenas podem
encontrar-se no centro do Centro, aí, onde reside, em seu peito como em toda célula, como em
todo átomo, como em todo mundo, em todo tempo e, isso, na Eternidade de sempre.
Em cada Um, em cada outro, todos Livres.
O Canto da Liberdade e o Coro dos Anjos cantam em seus ouvidos e em seu coração.
A Coroa de glória eleva-se, enfim, para coroar o Retorno do filho pródigo, como do filho
rebelde, em seu Templo, em seu mundo.
O conjunto de mundos dança a mesma ronda no coração do Um.
Espaço no qual não existe qualquer atrito, no qual tudo se torna evidência e perfeição em
qualquer manifestação e qualquer consciência que seja.
No espaço desse centro, que é o mundo e que é vocês, existe apenas o Pleno da Vida, o
Pleno da Beleza, no qual nenhum sofrimento pode aparecer nem mesmo ser pensado, no qual
a leveza toma tal importância que nenhum peso pode pesar outra coisa que não o tempo de
um raio, pelo Fogo do Sol que os anima no êxtase, que os anima por sua intensidade e sua
Vida.
No Caminho, a Verdade e a Vida, em seu coração, livremente e livre de tudo antes e logo
após, de tudo acima e de tudo abaixo, que libera a magnificência de toda visão, de toda vida
vista em vocês.
Aí, onde nada pode ser deixado de lado e onde nenhum elemento pode ser mais importante do
que outro, não na mesma igualdade, mas, bem mais, na mesma ressonância, na mesma
filiação, na mesma origem.
No calor do Sol é vivificada a Verdade, que renasce, nela mesma, livre de todo entrave e de
toda dor.
Você é convidado a essa Dança, a essa Festa, aí, onde você nada pode levar do que o que
você é, em Verdade, aí, onde você nada pode aportar do que seu coração caloroso e elevado
na Graça.
Eu o convidei porque você me convidou e nós nos reencontramos à meia-distância do Eterno e
do efêmero, ao centro do Centro, a meia-distância.
117
Aí, onde a distância não tem mais sentido e não tem mais importância, aí, onde nós irradiamos
juntos e cantamos a Beleza da Vida.
Do que você vive, nesse instante, escutando-me ou lendo-me, encontra-se a Eternidade.
Como um andador que chega ao fim da caminhada, fatigado, mas tão feliz, fatigado, mas tão
luminoso.
Enfim, Livre e Liberado, que redescobre a imensidade de sua Presença revelada, mesmo,
nesse mundo, que transforma o que é visto ou tocado, que transforma o que é abordado, ali
colocando o Selo da Graça e o Selo do Amor, no qual apenas existem a Verdade e a Beleza.
É o instante no qual o fruto está maduro, pronto para semear a Verdade Eterna, por si mesma.
Paz, Paz, Paz.
Instante no qual não existe qualquer apreensão, porque tudo está claro e límpido, porque tudo
é eterno, imutável e tão vivo, imutável e tão móvel.
Assim é a Dança da Eternidade nos espaços de vida livre.
Espírito de Verdade, que dá a efusionar a Verdade, não pelas palavras, mas pela Presença
amorosa e silenciosa, que se torna, assim, um sol, que nutre com um igual fervor e um igual
Amor, toda a vida e toda consciência, sem quaisquer preconceitos e sem quaisquer
julgamentos, imitando, com isso, Aquele que andou diante de vocês há dois mil anos.
No tempo da Ressurreição, que é o tempo de Agora, há a Paz.
Há a Plenitude, que os leva a descobrir tudo o que pôde ser incompleto e abortado nesse
mundo, sem culpa, mas, aí também, pela Doação da Graça, que lhes permite atravessar, sem
resistências e sem obstáculos, o efêmero.
O tempo chegou para Aquele que vem e que está aí.
O tempo chegou para aquele que tanto ouviu, tanto esperou, por vezes, sem nada entender e
sem nada ver, por vezes, sem nada viver que não o comum da vida nesse mundo alterado, e
que encontra, contudo, a Fonte e a Alegria no interior de si mesmo, e que encontra uma fé não
verificável e, no entanto, tão correta e, no entanto, tão perfeita.
Os raios de minha Presença penetram em toda parte e de lado a lado, em cada um de vocês.
Em troca, a Doação da Graça emana de vocês, sem desejo e sem medos, como a evidência
da única Verdade a manifestar, que perdoa, a cada instante, e que rende Graças, a cada
instante, aos erros desse mundo e às ilusões de cada consciência confinada nesse mundo.
Doação da Graça igual em cada circunstância, em cada sopro.
Aí está o Espírito do Sol, não para imitá-lo, mas assentá-lo na Verdade eterna de sua
Eternidade.
O que dizer mais do que: eu o amo, porque você é Amor, eu o amo porque eu reconheço, em
você, a Luz Eterna, eu o amo para que você deposite o que pode restar de sofrimento ao pé de
meus raios.
Eu o amo, você, que tem sede dessa Liberdade eterna, na qual nenhum
118
desgaste pode aparecer, na qual nenhuma necessidade vital tem necessidade de ser paga ou
retribuída.
Assim é a Doação da Graça.
Doravante, eu colocarei cada um de meus passos em seus passos, eu colocarei meu Selo, a
partir do instante em que você perdoa a si mesmo e ao outro todo mal que pôde ser vivido, não
para apagar, mas, bem mais, para superar toda ilusão de separação.
Eu sou seu amigo, como você é meu amigo, quer você o saiba ou não, quer você o viva ou
não, quer você o aceite ou não.
Porque essa é a única Verdade e a única Beleza, que se traduz por sua Beleza e a Presença
de sua Chama eterna.
Eu sou, também, a consciência que se exprime, livremente, porque não apegada ao que quer
que seja, disponível a cada instante e a cada sopro para regá-lo na fonte que porá fim à sua
sede, que o faz apreender que você é sua própria fonte, como a Fonte de todo mundo, que o
endireita e eleva em majestade em suas Moradas de Eternidade.
Cada um de vocês é meu filho, não no sentido de um pertencimento, mas no sentido da
Liberdade, da Verdade.
Eu venho acolhê-lo como você me acolheu, em seus momentos de alegria como em seus
momentos de dor, mesmo se você não tinha feito o pedido, mesmo se você não teve
consciência disso, eu tive consciência por nós dois.
Eu venho aliviar o fardo do peso de seus dias, para que, jamais, nenhuma noite possa fazer
irrupção em seus dias.
Você está pronto assim que o tenha decidido, e decida-o agora.
Por que adiar o que continua atual?
Eu venho pôr fim a toda dúvida, como a toda esperança, como a toda expectativa.
Eu venho dizer-lhe meu Amor.
Eu venho dizer-lhe: meu amado, qualquer que seja sua idade e sua forma, você é, para mim, a
cada vez, o mesmo, você é, para mim, a mesma Essência.
Eu não vejo qualquer cicatriz ligada ao seu efêmero que persista no que eu vejo, porque você
é, você também, a minha Alegria e o meu Sol, para que você não se esqueça, jamais, em
qualquer circunstância que seja, de meu Nome e de nossa Verdade.
Não me chame mais e não me espere mais, porque eu já estou aí.
Escute, simplesmente, o Coro dos Anjos, que canta em honra do que se pode chamar os
Reencontros.
Embora eu não o tenha, jamais, deixado e você não me tenha, jamais, deixado, trata-se, no
entanto, de Reencontros.
Você que me lê, eu ressoo em você.
Eu não lhe peço para aceitar-me ou recusar-me, mas sentir, em si, o que é vivido, porque isso
passará, cada vez mais, das palavras, de provas ou de manifestações.
119
O Arcanjo Uriel permitiu isso, como você mesmo o permitiu, revelando Uriel no interior de si.
Assim, eu o recubro com o Fogo do Espírito.
Eu acalmo sua sede de mim, como você acalma minha sede de você, nunca mais você terá
sede nem fome.
Permita-me, ainda uma vez, exprimir-lhe o meu Amor, permita-me, a cada instante, provar-lhe
o meu Amor.
Para isso, esqueça-se no Fogo de seu coração, com o mesmo Amor, igual, para toda a vida,
com o mesmo Amor, igual, para cada situação, para cada ferida ou para cada alegria.
E aí, Aqui e Agora, vivamos.
E aí, Aqui e Agora, esqueçamos de tudo o que não é nós.
Na Paz e no Amor, no amigo e no irmão, eu lhe digo até já, a cada sopro, se tal é sua Verdade.
Eu me retiro em você, eu me retiro em nós, permanecendo, assim, presente.
Até breve, até já.
————————-
Trecho 3 – O ESPÍRITO DO SOL – Juntos no mesmo Coração
No Silêncio afina-se a escuta, a escuta instala o primeiro som, emana o primeiro Verbo: «Eu
sou Aquele que Eu sou», «Eu e meu Pai somos Um».
… Silêncio…
E aí, sem outra questão de nosso coração.
… Silêncio…
E aí se levanta o Canto do Espírito do Sol.
… Silêncio…
Felizes os simples de espírito, feliz a criança de coração generoso, feliz o coração reconhecido,
porque aí se encontra o que é verdadeiro.
No coração do som da primeira expressão da consciência, sabendo o que ela é e que, no
entanto, diz-se e rediz-se: «Quem sou eu, eu, o filho do Único, o filho da Pureza, aí, onde vive
o Santo dos Santos».
Assim se vive a alquimia solar da Obra no Branco, portada a vocês pelo anjo Uriel, anjo da
Presença e anjo da Reversão, aquele que anuncia o Novo Evangelho e a Nova Liberdade.
Aí, no centro de seu peito, palpita e vibra o Mistério de toda vida, de todo átomo, de toda Luz.
Nos quatro orientes levanta-se o som do Apelo, aquele da realiança e aquele da Liberdade,
que canta, antes de tudo, o Amor e sua celebração.
No Silêncio radiante da vida da Luz, você recebe o que você é, aí.
Escute.
Filho do Um, você é Um.
O Um é sua Morada.
Você o coroou da Vida, vencedor de seus demônios quiméricos, vencedor de tudo o que é
falso, nesse Silêncio no qual nada há a mostrar nem a demonstrar, você se livra, nu e inteiro.
Filho do Um, que o Verbo de Luz seja a Chama que o sopro do Espírito atiça.
Chama de Vida e de Luz que, tal um Sol, nutre e reaquece, sem nada contar nem descontar.
Escute.
Dê-se e receba-se.
Escute, ouça e acolha.
Seja o que você é, você é esse Si e bem mais.
Não procure, permaneça aí, onde você foi, é e será.
Escute e ouça.
Filho do Um, você tem palavras a acrescentar?
Então, meu amigo, se você nada tem a acrescentar, eu nada mais acrescentarei que não isso:
no Silêncio de seu coração está o tesouro de seu coração, o Sol de sua Chama.
Eu permaneço instalado em sua Morada de Paz.
121
Escute-me, como eu o escuto, a cada movimento, a cada suspiro, a cada riso, a cada doação,
a cada vitória da Evidência em você.
Eu o saúdo e eu o amo, no Amor e na Verdade.
Eu me calo, agora, e deixo-o emergir nessa realidade, rica e plena de nós todos.
Até breve.
———————-
Trecho 4 – O ESPÍRITO DO SOL – Questões que jorram do Silêncio de seus Corações.
O Espírito do Sol, que se levanta em vocês, permanecerá levantado, cada vez mais
frequentemente, em qualquer ocupação, em qualquer lugar e em qualquer reunião, a partir do
instante em que vocês desaparecem, a partir do instante em que a reunião ou a relação
coloque-se no coração do coração, o que permite pôr fim a toda desordem aparente e que
revela a Ordem e a Beleza de nosso Espírito Um.
Então, ao viver isso, vocês manterão, sem esforço e sem dores, o estado de seu Ser Eterno
em manifestação na superfície desse mundo, inaugurando as luzes que conduzem à
Passagem e à Ressurreição.
Peça, e você receberá; bata, e abrir-se-á.
… Silêncio…
Pelo Espírito do Um, pela Verdade de Cristo, isso É.
… Silêncio…
Até breve.
————————
Terceira Parte: Diversos Intervenientes – Questões / Respostas
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, eu diria, quase a cada
dia, é um verdadeiro regozijo, e para vocês, mas, sobretudo, para mim.
Hoje, nós vamos, se quiserem, eu vou intervir, talvez, nas questões escritas que vocês
colocaram.
Mas tranquilizem-se, eu deixarei o lugar, também, àqueles que querem exprimir-se em relação
às suas questões.
Eu voltarei, quanto a mim, na última parte de hoje, para permitir dizer algumas coisas que
serão, talvez, orientadas, aí também, por suas questões diretas e espontâneas.
Agora e já, eu escuto a primeira questão e vamos ver quem vai responder.
Vamos.
Questão 1: à noite, eu tenho pesadelos ou sonhos penosos. Isso pode produzir-se após
estados vibratórios elevados, é como se eu não fosse mais mestre de meu mental. O que
acontece? – Responde O.M. AÏVANHOV
disse, durante o mês de abril, aqueles que gostam das vibrações, eles serão servidos, isso
quer dizer o quê?
Isso quer dizer que, quando da reunião entre sua supraconsciência e sua consciência comum
há, eu diria, evacuações que se criam e que acontecem em você, à noite.
Isso quer dizer que, nos recantos de seu ser há, ainda, pequenas poeiras, como eu já disse,
não há mais tapete, não há mais possibilidade de pôr as poeiras sob os tapetes, e retirou-se,
mesmo, o chão, não é?
Então, você é obrigado a ter e você as tem – para alguns de vocês, como eu o disse ontem, eu
acho –, manifestações que lhe parecem fortes, não é?
Isso não é nem uma regressão nem uma meia-volta do Si.
São, sobretudo, e quase sistemáticos, processos de eliminação.
Os pesadelos, os sonhos que são perturbadores, são uma eliminação que eu qualificaria de
suave, mesmo se você tenha terrores noturnos.
Porque a eliminação, eu diria, a mais forte, mesmo se ela o incomode menos, é ao nível do
corpo.
Quer seja por um acidente, quer seja por um traumatismo, as manifestações que sobrevêm, de
maneira brutal, de modo incisivo, qualquer que seja a natureza, são, aí também, durante este
período, eliminações.
Há apenas que atravessar isso.
Há apenas que vê-lo.
A um dado momento você verá que essas manifestações, durante suas noites, afastam-se,
inteiramente.
Isso não é o marcador de uma patologia, qualquer que seja, que tenha restado, mas, bem
mais, a iluminação e a erradicação, de algum modo, do que pode restar como poeiras.
Simplesmente.
Não há outra explicação necessária ou possível em relação a isso.
Tudo o que se desvenda a vocês, como foi dito, em sua vida, em seus aspectos, no entanto, os
mais comuns e, mesmo, nos acidentes da vida: pesadelos, traumatismos, fraturas são, nesse
momento, elementos, por vezes, brutais, mas que os liberam à maneira deles, pela Inteligência
da Luz e não por sua explicação, ou não pelo fato de querer compreender ou apreender-se
disso.
Portanto, estar sempre, se possível, na fluidez da Unidade, qualquer que seja a dor da
manifestação ou o problema que se produz em pesadelos ou em algumas relações, atravesse-
os, tranquilamente.
Isso demanda apenas isso.
Não há que reajustar-se a propósito disso ou daquilo, há apenas que deixar fazer o que se faz.
125
E eu o tranquilizo, mesmo se isso lhe pareça cada vez mais invasivo ou violento nas
manifestações, quanto mais você ficar tranquilo em relação a isso, mais você deixar, em
relação a essas manifestações inéditas…
É claro, não é a mesma coisa que se houvesse pesadelos todas as noites há vinte anos.
É, portanto, bem específico, nessa questão, deste período.
Concordamos, não é?
Tudo o que surge de maneira inesperada, brutal ao nível do corpo ou da consciência, é apenas
um espaço de resolução espontânea ligada à Inteligência da Luz e que não necessita,
absolutamente, voltar a tornar-se uma pessoa para apreender-se disso, para explicá-lo ou para
interpretá-lo.
Atravesse-o, tranquilamente, e você verá que isso vai desaparecer.
Mesmo para algo que seja físico, digamos, exceto, é claro, os mecanismos dolorosos os quais
convém tratar, de modo os mais habituais, o único significado possível é a eliminação via o
corpo ou via o psiquismo de alguma coisa que freava o desenvolvimento do corpo Ascensional,
e em relação, é claro, com os Triângulos elementares concernentes ao conteúdo.
Agora, você sabe, talvez, também, que, em função da localização, por exemplo, se você fratura
a perna ou o fêmur do lado direito, independentemente de uma eliminação, isso o remete,
também, a um chacra específico, o que não quer dizer que seja preciso ali trabalhar.
Você pode encontrar porque isso se produz nesse lugar, porque alguns tipos de pesadelo, mas
isso não tem qualquer interesse, hoje, uma vez que a Inteligência da Luz ocupa-se, se posso
dizer, de tudo.
Há apenas suas próprias resistências.
E, aí, a resistência, eu não a situo no passado, mas, bem mais, na vontade, no momento em
que se produz um acidente ou uma emergência psicológica, ou um sonho, não reagir,
atravessar isso sem procurar compreender, sem procurar apreender-se, sem procurar explicá-
lo, não é?
O que não o impede de tratar nos chacras, tratar, tomar medicamentos, a homeopatia, o que
você quiser.
Mas não procure uma causalidade outra que não essa emergência, essa descristalização
violenta que se produz durante este período.
Não fique aflito por isso, não fique na raiva, tente permanecer neutro, eventualmente, se isso
se torna incômodo, para cuidar da manifestação.
Então, se são os chacras, é claro, se é a perna direita, isso vai remeter ao segundo chacra.
Se é o ombro esquerdo, isso vai remeter ao sexto chacra e, talvez, ao baço, mas é tudo, não
vá mais longe.
Para os sonhos e os pesadelos, ou você tem a capacidade ou você é acordado no momento
em que ele se produz, porque é aterrorizante.
Nesses casos, volte a mergulhar, se você tem a possibilidade, no sono e no sonho, porque a
resolução far-se-á, também, no sono e no sonho.
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Não na interpretação ou na emoção que o acordou, mas, bem mais, no «deixar atravessar-se»,
atravessar, você mesmo, esse sonho ou esse pesadelo, terminá-lo e concluí-lo.
E, se há vários deles, isso será, exatamente, o mesmo processo a cada vez.
Aí está o que eu tinha a dizer.
Vou escutar a segunda questão, e essa para alguém outro responder.
Será que isso quer dizer que é o Elemento Água ou que é o Elemento Fogo?
Isso vai depender das outras linhagens.
Se há uma linhagem da Água, como um mamífero marinho, não pode ter duas linhagens,
mesmo se seja Sírius, que sejam ligadas ao mesmo Elemento.
Haverá, por exemplo, o Golfinho, ou o mamífero marinho, ao nível da Água, em relação a
Sírius, essencialmente, em todo caso, para a maioria dos humanos, e pode haver, muito bem,
um Tigre, que é ligado ao Fogo e que remete a Sírius B.
Tendo duas linhagens em Sírius, por exemplo: uma Água e, a outra, de Fogo, você pode,
nesse caso preciso, concluir que sua Origem estelar é Sírius.
Há pouca chance de que ela seja de outro lugar.
Com um reforço de Sírius, se quiser, tanto A como B e C, porque há, também, Gatos no A.
Você vê o que eu quero dizer.
Então, isso quer dizer que,quando há animais que pertencem à mesma classificação, ou eles
estão colocados no mesmo Elemento, ou eles estão colocados em outros Elementos.
Então, é claro, não é questão de dar-lhe todas as correspondências entre as linhagens ou as
Origens estelares e o conjunto de animais, porque, eu lhe disse que essa revelação deve fazer-
se no interior de si, é depois que se deve colocar a questão, por exemplo, no que eu acabo de
responder.
Acho que eu respondi de novo, hein? Eu sou terrível.
Questão 3: a que corresponde uma vibração de aparência espiralada, nos dois ouvidos?
Responde Um Amigo
Eu vou deixar algum outro responder, caso contrário, eles não vão ficar contentes.
Eu lhes digo, talvez, até a próxima questão.
UM AMIGO
Eu sou Um Amigo.
De meu coração ao seu coração, na Paz de Cristo e na Paz da Luz, e pelo Espírito do Sol,
vivamos um momento de Paz, antes que eu me exprima sobre a questão colocada.
… Silêncio…
Bem amado, ao nível dos ouvidos encontra-se, obviamente, um conjunto de funções.
Além da escuta, encontram-se funções mais sutis, das quais tivemos a oportunidade de falar,
concernente ao Yoga da Unidade.
Ao nível do ouvido encontra-se, em um plano sutil, o que é nomeada a Ampola da
clariaudiência ou chacra da clariaudiência, cuja manifestação é um pouco diferente daquela
desencadeada pela presença do Canal Mariano.
128
Além dos sons pode existir, efetivamente, certo número de percepções que passam ao nível
dos ouvidos, que vão, mesmo, por vezes, de um ao outro, em linha direta ou, então, passam
pelo flange que eu nomearia subauricular, que passa sob o maxilar inferior.
Quer seja pelo flange, quer seja, diretamente, no interior da cabeça, de um ouvido ao outro,
quer seja passando por um ponto de vibração que corresponde ao décimo primeiro corpo,
situado sobre o lábio superior, o conjunto de manifestações, nesse nível, corresponde à
ativação dos chacras situados na região anterior dos ouvidos, até a frente dos ouvidos.
Assim, portanto, perceber uma rotação, uma espiral ou uma circulação, ou uma vibração da
energia entre os dois ouvidos, qualquer que seja o trajeto, assinala, simplesmente, o
desenvolvimento, ao nível do corpo Ascensional, do que é chamada a clariaudiência, que os
prepara, de algum modo, para ouvir Maria, se você já não a ouviu.
Quer seja no momento coletivo, quer seja em outros momentos.
Assim, portanto, a energia da espiral ou vivida como tal, a energia que conecta os dois ouvidos
ou que se manifestam, unicamente, no exterior do ouvido, ou penetrando o ouvido, é
diretamente ligada a essa ativação, provando, com isso, que a passagem da garganta foi
realizada as três vezes.
Primeira vez, pela passagem do anjo Uriel, reversão ao nível da garganta.
Segunda passagem, realizada pela passagem do ego ao coração, situada mais abaixo no
corpo, mas que corresponde, também, como toda passagem, à noção de garganta.
Terceira parte, acrescentada nesse momento, é ligada à terceira passagem, que se produz
entre a Porta KI-RIS-TI posterior e o chacra do coração à frente, que ativa e revela, aí também,
a Ampola da clariaudiência, em ressonância com o chacra da garganta.
Questão 4: Omraam, você nos dizia ontem, que nós reencontraríamos dois guardiões do
Limiar. Poderia desenvolver? Responde O.M. Aivanhov
Vou, então, saudá-los e transmitir-lhes todo o meu Amor, porque eu acho que Omraam está
voltando, ele já está aí.
O.M. AÏVANHOV
Eu volto, imediatamente, porque, se quiser, essa questão concerne a mim, diretamente.
Há, primeiramente, o que é nomeado o pequeno guardião do Limiar, ou o primeiro guardião,
que se encontra quando da passagem do ego ao coração, que pode tomar, é claro, todas as
formas de manifestação.
O grande guardião do Limiar, qualquer que seja a manifestação e a vivência, corresponde à
última passagem, ou seja, o momento da Liberação, que corresponde, precisamente, à
travessia e perfuração do Arcanjo Uriel, de trás para frente, que se manifesta, também, ao nível
do chacra da garganta, também, ao nível do chacra do coração.
O grande guardião do Limiar é aquele que vai colocá-los em face do que eu chamaria o néant
[o nada].
129
Questão 5: manter-se tranquilo na vida corrente parece atingido. O que há, quando a
personalidade decide organizar festas e férias familiares para as semanas e os meses a
vir? Responde Anael
Mas isso não é de sua responsabilidade, mas de uma personalidade exterior: relação, amigo,
família ou outro.
Nesse caso, se isso lhe é proposto e se você quer permanecer na fluidez da Unidade e na
manifestação de sua supraconsciência nesse mundo, é necessário, nesse caso, ir para as
linhas de menor resistência.
Você parece dizer que não lhe pediram sua opinião e, no entanto, isso se produz.
A personalidade pode estar em acordo ou não.
A Existência nada tem a ver com isso.
Porque, o que quer que aconteça e o que quer que se decida, a personalidade pode, sempre,
protestar, mas o espírito de verdade conduzirá você a assumir, sem qualquer dificuldade, o que
tomou o ritmo que lhe parecia alterar ou desviar sua tranquilidade.
Mas é a experiência que lhe será dada para mostrar-lhe, a si mesmo, que essa tranquilidade
pode permanecer, independentemente do que é programado por outra pessoa que não você.
Não há, portanto, que ficar chocado nem encontrar-se confrontado a uma escolha, uma vez
que ou você está em sua Existência e seguirá as linhas de menor resistência e, talvez,
reencontrar-se-á nessas férias, eu diria, descontente.
Mas a Vida sempre fornecerá, nessas circunstâncias que o deixam descontente, elementos de
contentamento que são ligados, justamente, à sua própria capacidade de tranquilidade,
quaisquer que sejam os lugares, quaisquer que sejam as pessoas e quaisquer que sejam,
mesmo, as oposições que possam manifestar-se devido à sociedade, devido a um elemento
familiar, de um elemento de amizade ou do que quer que seja mais, ao nível social.
A Vida é a divina providência, a partir do instante em que o Supramental é revelado e que o Si
esteja mais ou menos instalado claramente.
Nesses casos, a Vida vai aportar-lhe, do mesmo modo que ela lhe aporta por traumatismos,
por sonhos ou por outros elementos que lhes exprimiu o Comandante dos Anciões, é o mesmo
para os eventos, tanto agradáveis como desagradáveis que sobrevêm em sua tranquilidade.
Não foi você que provocou, não foi você que decidiu, alguém mais decidiu por você.
Estando estabilizado no Si, o que quer que aconteça, isso é tomado com a mesma
equanimidade.
Essa será, para você, a oportunidade de demonstrar-se, a si mesmo, que, em meio à
algazarra, como em meio a certo número de convenções e de organizações sociais desse
mundo, a tranquilidade é atingida, ou não.
Eu escuto a próxima questão.
O.M. AÏVANHOV
Caros amigos, eis-me de novo.
A percepção consciente, com, mesmo, por vezes, um mecanismo doloroso ao nível de um dos
Triângulos da cabeça, qualquer que seja, assinala, obviamente, a ativação do Elemento que
você percebe.
Não pode haver, ao nível dos Triângulos elementares da cabeça, bloqueio porque, quando a
Coroa radiante da cabeça tenha sido ativada, quando da descida do Espírito Santo, talvez,
antes das Núpcias Celestes, ou, talvez, após, a partir do instante em que há a percepção de
um Triângulo, mesmo se não seja preciso, ao nível da zona que você percebe na dor, mas é ou
à frente, no meio, ou atrás, no meio, ou acima das orelhas, à esquerda ou à direita.
Você não tem que pensar em nada mais, imaginar o que quer que seja mais que não a
ativação em curso e o desenvolvimento do Elemento correspondente.
Então, você não tem…, é claro, se essa ativação, em alguns momentos como, por exemplo, a
vir no mês de abril, torna-se muito quente, muito ardente e incômoda; aí, efetivamente, você
pode trabalhar, eu diria, na integração do desenvolvimento do Triângulo.
Você tem, para isso, a possibilidade de trabalhar com os cristais.
Por exemplo, você sabe que, se você reproduz, no chão, o protocolo da atribuição vibral, que
consiste em criar uma coluna de Luz Supramental que liga os planos intermediários e que nos
põe em contato, você, conosco ou com as Estrelas ou com os Arcanjos, quer você veja ou não
o veja, assinala sua possibilidade, se quiser, de Liberação.
O que quer que lhe peçam e que lhe digam, mesmo para aqueles que tiveram medo, não é?
O que eu quero dizer com isso é que, se você retira uma dessas quatro pedras, das quais eu
não conheço, mesmo, o nome, se você retira a pedra que está à frente, entre as quatro pedras,
você vai trabalhar na Terra.
E, se há uma dor no Triângulo da Terra, ligada ao desenvolvimento dele, você pode facilitar o
desenvolvimento, por exemplo, sentando no interior desse Triângulo de pedras, com uma
pedra à esquerda, uma pedra à direita e uma pedra atrás de si.
E, para cada Elemento, é a mesma coisa: você retira a pedra do outro lado.
Se eu retiro a pedra à direita, eu ativo o Triângulo do Ar; se eu retiro a pedra à esquerda, eu
ativo o Triângulo da Água.
E, enfim, se eu retiro a pedra de trás, eu ativo o Triângulo de Fogo.
Quando eu digo que eu ativo, não é, absolutamente, exato.
Não é ativar, é, mais, desenvolver.
O que quer dizer que os Triângulos elementares devem desenvolver-se para o alto, para a
dimensão a mais pura do arquétipo, ou seja, os pontos situados diretamente acima da ponta
dos Triângulos, na pequena coroa ou no corpo.
Ambos se fazem, em geral, ao mesmo tempo.
Portanto, se a dor é muito intensa, ou você fluidifica o Elemento, favorecendo seu
desenvolvimento com as pedras que você conhece, ou você faz os movimentos da cabeça.
133
Ou os movimentos, a lemniscata com a cabeça, isso nós havíamos dado há muito tempo, ou
você passa pelos movimentos laterais e terá, talvez, já amanhã, certo número de elementos
dados ao nível dos movimentos comunicados por Li Shen, concernentes, pelo menos a um ou
dois Elementos.
Porque você sabe que os quatro Elementos, se você os vive ao mesmo tempo no
desenvolvimento, isso quer dizer que você está livre para dizer adeus a todo mundo.
Mas eu o lembro de que – se você me escuta, você me lê – de que você está aí, sua missão de
estar presente até o termo dessa transformação é evidente.
Mas se a dor é muito forte, isso não assinala um problema, é que há um desenvolvimento
importante do Elemento em você.
Não, unicamente, na consciência, mas, também, no corpo físico e nos envelopes sutis que eu
chamo de casulos de Luz.
Questão 7: nosso grupo sanguíneo tem uma relação com nossa Origem? Responde
PHILIPPE DE LYON
Acho que, aí, vou deixar a resposta para outro alguém, não é?
Eu lhes digo até já.
PHILIPPE DE LYON
Eu sou Mestre Philippe de Lyon.
Irmãos e irmãs, aproveitemos, juntos, de nossa Presença, para estabelecer nossa Reunião,
entre nós e com Cristo.
… Silêncio…
Eu intervenho entre vocês como Melquisedeque da Terra.
O sangue.
O sangue é o que anima a vida, pelo oxigênio, pela cor.
A alma veicula sua presença e suas informações pelo sangue.
A noção de grupo sanguíneo remete a uma origem terrestre e, em nenhum caso, a uma
linhagem estelar.
É claro, existem diferenças, segundo a natureza de seu sangue, ao nível do que vocês
nomeiam grupo sanguíneo, que dá uma polaridade ou uma coloração da alma em encarnação,
mas que nada tem a ver com a Origem estelar, mas, bem mais, com o DNA que você porta
nesse mundo e, portanto, inscrito no princípio de ação/reação de carma.
Assim, portanto, não há qualquer relação nem qualquer ressonância entre o grupo sanguíneo e
as linhagens.
Tanto mais que o número de grupos sanguíneos na Terra é profundamente limitado.
134
A única diferença importante não está ao nível do grupo sanguíneo, mas do que é nomeado
fator rhesus, porque alguns fatores RH são ligados às linhagens predadoras.
Alguns fatores RH (+), são ligados às linhagens não predadoras.
Existe, portanto, uma coloração que é ligada à predação, que é ligada a certo rhésus.
Eu o deixarei descobrir, por si mesmo, porque isso é conhecido nesta Terra.
Portanto, o grupo sanguíneo nada tem a ver com a Origem Estelar.
O fator rhésus está em relação, diretamente, com a presença de linhagens ditas predadoras.
A linhagem predadora não é, necessariamente, a predação, tal como é compreendida nesse
mundo, neste período de revelação.
Quer dizer que as linhagens predadoras não são, exclusivamente, correlacionadas aos Dracos.
Existem outras linhagens predadoras sobre as quais eu não me estenderei.
Isso os remete não, necessariamente, aos Dracos, mas a potenciais de predação que existem
em linhagens nomeadas predadoras, mas que não têm, absolutamente, a denominação de
predador nesse mundo, e que, entretanto, existem em outras circunstâncias.
Vou tomar um exemplo muito simples: entre os predadores da Terra há o que nós nomeamos
os Felinos, que vêm, no entanto, de Sírius ou alhures.
Se essa linhagem está presente, efetivamente, mesmo se haja, em você, nenhuma predação,
o fator rhésus é alterado pela presença da capacidade de predação na linhagem, na Origem da
qual você é oriundo.
É um ou o outro.
Em contrapartida, para os grupos sanguíneos nomeados A, B, O e AB, não há, absolutamente,
esse aspecto de coloração da alma ligada às linhagens, mas, bem mais, as colorações ligadas
à sua filiação genética, aqui mesmo, nesta Terra.
O Comandante pede-me para prosseguir pelas questões orais e, portanto, continuar a troca
com respostas que serão função do que é necessário.
Eu escuto, então, a próxima questão.
Questão oral que você me retransmite.
… Silêncio…
Meus filhos, a questão concerne, portanto, à ativação ou à revelação do Triângulo da Água,
que desencadeia, então, mecanismos específicos ao nível do corpo e, como foi dito, que
podem ser reativados e amplificados quando do contato com o elemento físico, aqui, no caso, a
água.
As náuseas e as dores de cabeça são ligadas, provavelmente, à integração de um desses três
pontos do Triângulo da cabeça.
Assim, portanto, a manifestação dolorosa de um Triângulo, ou ao nível corporal, qualquer que
seja, pode representar dois elementos distintos que podem ser, além disso, associados.
O primeiro elemento é, talvez, que o desenvolvimento ou a ativação do Triângulo da Água, de
modo completo, põe-no em antagonismo de consciência, se existe, em você, uma linhagem
reptiliana.
A náusea, em si mesma, é responsável e é ligada, diretamente, às Portas Atração e Visão.
Eu o lembro de que a falsificação desse mundo é ligada ao desvio do eixo Atração/Visão, que
dá uma inclinação da Luz quanto à sua recepção.
Mas, também, uma inclinação anormal de polos da Terra – coisa que é vivida pela Terra há
trezentos e vinte mil anos – mesmo quando de mecanismos regulares de basculamento
magnético ou físico dos polos.
Assim, portanto, revelar uma náusea, revelar uma dor amplificada pelo elemento, mesmo, o
mais material que está em ressonância, assinala, frequentemente, que existe, em você, uma
linhagem que eu qualificaria de diametralmente oposta à linhagem da Água e em relação com
Sírius (frequentemente, mas não sempre), que vai enfrentar-se, em você, com, de um lado, o
Feminino sagrado, que é ligado ao Triângulo da Água que se revela, e, de outro lado, uma
linhagem predadora, geralmente, reptiliana, que vem entrar em conflito aberto nos diferentes
componentes que você é.
Assim, portanto, há, simplesmente, um reajuste, por intermédio das Portas Atração/Visão que
vem, de algum modo, reequilibrar o eixo de predação e responsável por náuseas, o que
significa que a alma foi tocada em seus fundamentos, pela revelação de elementos que são a
transcender e a superar.
O segundo elemento, distinto, concerne a outra coisa que pode, de outro lado, ali ser
associado se, em você, presente na superfície desse mundo, exista, por seus componentes
genéticos, materiais e não mais espirituais, um desequilíbrio entre a Água e o Ar.
Se existe um desequilíbrio em sua constituição, independentemente de qualquer linhagem ou
confrontação de linhagens, isso vai traduzir-se, para você, aí também, por náuseas.
Por exemplo, se, segundo seus componentes, há uma insuficiência de Água ou, mesmo, um
excesso de Água.
É, portanto, um processo, nesse caso, de harmonização dos Elementos em você.
Não há, portanto, necessariamente, outra coisa que não isso, nem mesmo, obrigatoriamente,
os dois juntos.
136
Simplesmente, a dor faz parte do modo pelo qual se ativa e revela-se, em você, o coração
Ascensional e, portanto, a fusão dos Elementos.
… Silêncio…
Filhos bem amados, eu escuto a próxima questão.
Filhos bem amados, devido à minha posição, eu continuarei a responder, também, a essa
questão.
No tempo do Egito existia um ritual chamado a abertura da boca, que, efetivamente, permitia o
retorno da alma às suas Moradas eternas, até sua dissolução e, de algum modo, evitava a
reencarnação nesse mundo.
Esse ritual de abertura da boca era praticado há muito tempo, pelos padres egípcios, mas,
também, quando de Atlântida e, também, da Lemúria.
O fato de respirar com a boca aberta ao invés de fechada ou entreaberta, efetivamente, não
tem a mesma implicação.
Respirar de boca aberta ativará o Triângulo do Ar.
Respirar de boca fechada ativará o Triângulo do Ar, o Triângulo da Terra e o Triângulo do
Fogo, em proporções diferentes, segundo suas capacidades de Ascensão do elemento
considerado ou de revelação, se prefere, de sua dimensão arquetípica.
… Silêncio…
Eu escuto a questão seguinte.
Antes de deixar o lugar, não estou certa de ter apreendido a questão, então, deixarei Aquele
que vem responder para isso.
O ESPÍRITO DO SOL
Juntos no Um, no Espírito de Verdade, vivamos nossa Presença.
… Silêncio…
O Espírito do Sol escuta, agora, o questionamento.
Questão 10: eu voltei a um lugar que eu deixei há quinze anos, e só o som da maçaneta
da porta apagou, em alguns segundos, os quinze anos passados. O que aconteceu?
Responde O ESPÍRITO DO SOL
137
Filho do Sol e filho do Um, a partir do instante em que, aqui embaixo, nesse mundo, você
reencontra o que foi vivido no passado de sua vida ou em outras vidas, concernente, tanto aos
lugares como às pessoas, é, diretamente, ligado a um processo que vocês nomeiam a
memória, tanto feliz como infeliz.
O importante não está aí.
O importante é que você reencontre, nessa ocasião, quer isso concirna a esta vida, a esta
pessoa, quer concirna a esse lugar, significa, exatamente, a mesma coisa.
Mais do que reativar a memória ligada à revisita de um lugar ou ao encontro de uma pessoa
que tenha sido, eu diria, perdida de vista, vai dar-lhe a viver ou a confrontação e, portanto, o
retorno da memória, ou, ao contrário, a dissolução da referida memória, porque seu estado de
ser nada tem a ver com o que era na vida passada ou nesta vida, se se trata de um lugar ou de
uma pessoa.
Assim, portanto, quando de reencontros com um lugar, com uma pessoa, quer ele concirna a
esta vida ou ao que você nomeia vida anterior, trata-se, exatamente, do mesmo processo.
Ou o carma, a ressonância do que passou reativa-se no presente, o que lhe dá a viver não um
desaparecimento, mas, bem mais, uma forma de nova confrontação.
Enquanto, se há Abandono à Luz, acontece, efetivamente, por um viés ou outro, um processo
de desaparecimento.
O desaparecimento em face de uma relação, em face de um lugar concernente a esta vida
como ao que você nomeia outras vidas desemboca, nesse momento, apenas em duas
possibilidades: reativação cármica, manutenção da dualidade ou liberação em relação a um
determinado elemento, a uma determinada situação ou a um determinado indivíduo.
Assim, portanto, você tem sua resposta.
… Silêncio…
No Espírito do Sol de nossos corações, eu escuto seu próximo questionamento.
Questão 11: após a última reunião, eu tive corrimentos importantes do nariz, depois,
catarro na garganta e, enfim, catarro e sangue no nariz e saindo pela boca. O que é isso?
Responde Ma Ananda Moyi
Bem amado, quando de algumas passagens, existem modificações anatômicas que sobrevêm
nesse corpo perecível, a partir do instante em que a Luz é recebida, pela primeira vez, pelo
topo do crânio.
Essa Luz vai abrir o que são nomeados chacras, realizando bem mais do que uma modificação
de consciência e energética, mas toca, também, a estrutura física.
Quando da descida da Luz do Espírito Santo, há uma perfuração do que é nomeada a bainha
dos chacras, na parte de trás do corpo.
Para os chacras superiores, essa bainha não é aparente, uma vez que ela se situa não ao nível
da energia, mas, diretamente, ao nível do que é nomeado o piso das fossas nasais.
A perfuração dessa fina membrana óssea sobrevém, uma primeira vez, quando da descida do
Espírito Santo, quando se ativa o som da alma, que se traduz, também, quando da perfuração
do piso das fossas nasais, por sangramentos de trás do nariz, mas, também, que pode sobrevir
da boca, e não dura muito tempo, podendo ser sangue vermelho ou sangue colorido de outro
modo, mas que é a tradução da primeira perfuração do piso das fossas nasais.
Quando da revelação dos Triângulos elementares da cabeça, bem após a ativação da Coroa
radiante da cabeça, pode reproduzir-se o mesmo mecanismo de ativação ao nível do piso das
fossas nasais.
Desta vez, não se trata, unicamente, de uma abertura do chacra, mas de uma forma de
oxigenação bem mais importante da matéria cerebral, mas, também, do conjunto do corpo, que
não passa mais pelos pulmões, mas, diretamente, pela membrana que está presente ao nível
do fundo das fossas nasais, ou seja, do piso das referidas fossas nasais.
Esse processo foi vivido, no passado, tanto por mim mesma como por Teresa, como por outras
irmãs que vivem esses processos místicos, qualquer que seja seu grau de manifestação, quer
eles sejam muito limitados, como foi o caso para Teresa, muito pouco exteriorizados ou, então,
extensivos como os meus.
O sangramento do nariz, naquele momento, corresponde, portanto, a uma forma de liberação
do oxigênio, ou seja, do ar, não mais, unicamente, pela via pulmonar, mas, bem mais,
diretamente pelo nariz.
Naquele momento, esse é o sinal, como quando da abertura para a descida do Espírito Santo,
de uma liberação em curso, ligada, portanto, ao elemento anatômico que eu lhe dei.
… Silêncio…
Questão 12: quando do protocolo com os cristais, apareceu o rosto de Jesus com sua
coroa de espinhos. Da mão esquerda, ele mostrou essa coroa e disse-me: «Você pode
retirar-me isso? Eu poderia ter um elemento de informação sobre isso? Responde
Hildegarde de Bingen
Bem amado, eu me retiro, e deixarei responder alguém que conhece bem a história de Cristo.
HILDEGARDE DE BINGEN
139
Eu esclareço que essa questão de Cristo, qualquer que seja o modo pelo qual isso se produz,
nada tem a ver com um caminho terrestre nem com qualquer posição nesse mundo terrestre,
mas, bem mais, isso traduz, simplesmente: «Será que sua sede de Mim é maior do que a sede
de vida nesse mundo?».
Você tem a escolha, porque você se tem diante Dele e Ele respeita sua decisão e aquiescerá
ao seu sim como ao seu não.
… Silêncio…
Eu sou Hildegarde de Bingen, e eu rendo graças por seu Amor.
Eu me retiro para deixar voltar o Comandante, que deseja responder à próxima questão.
O.M AÏVANHOV
Bem, vocês não terminaram comigo, é claro.
Há uma questão para mim, talvez?
Questão 13: eu sinto, regularmente, um feixe de Luz branca que parte do coração, sobe
acima da cabeça, pelo ponto ER, até o Bindu, e recai ao meu redor. O que é isso?
Responde O.M. Aivanhov
Caro amigo, para aqueles que conhecem, realmente, que estão atentos às manifestações
vibrais, nós já havíamos dito que a energia da Onda de Vida, que sobe até o coração, subia,
em seguida, até o Bindu.
Assim que a Onda de Vida tenha se juntado ao coração, o Canal Mariano aproxima-se do
centro, para fazer-nos fundir, uns e os outros, na realidade do coração.
Em seguida, produziu-se certo número de processos, sobretudo, após a liberação da
passagem postero-anterior, mas isso pôde produzir-se, como você o viveu, já, antes que nós o
anunciássemos, não é?
Isso corresponde a quê?
Isso quer dizer que a chave foi colocada na porta e que a energia da Onda de Vida subiu até o
alto e forneceu, ao nível do veículo Ascensional ou do Bindu (chame como quiser, é a mesma
coisa), ela forneceu o impulso da ignição do desenvolvimento do corpo Ascensional nesse
mundo.
Isso se traduz por percepções entre o chacra do coração e o topo do crânio, que passa,
geralmente, pela frente ao invés de pelo Triângulo da Terra, na parte de trás e por KI-RIS-TI.
Está em sobreposição, grosso modo, do que foi chamada a Lemniscata sagrada que, eu o
lembro, era ligada à ativação dos Novos Corpos, que libera, de algum modo, um fluxo de
energia que ia até o ponto ER da cabeça.
141
Questão 14: eu fiz três protocolos com as fluoritas, e nada acontece, mas eu sinto pinçar
ao nível dos tornozelos. Por que esse protocolo bloqueia-me ao nível das sensações?
Responde O.M AÏVANHOV
Simplesmente, sobretudo se você sente essas pinças nos tornozelos, é que, de momento, você
não tem que nos reencontrar.
Isso não é nem negativo nem positivo.
142
Isso quer dizer, simplesmente, que, em seu programa de Espírito ou de alma, há, ainda
pequenas coisas a integrar no interior de si.
E se, em especial, há essa pinça, como você descreve, ou esses anéis que apertam um ou os
dois tornozelos, isso quer dizer que a atribuição vibral é tão determinada, tão feliz, eu diria,
que, se a dão a você, bem, você pararia de fazer o que você faz.
Como foi dito para alguns de vocês, vocês estarão aí, até o último minuto dessa dimensão.
Então, isso não quer dizer que você seja privado de nossa reunião, uma vez que eu estou aí,
mas que você não tem o direito de vir ver-nos.
Isso não é uma punição, isso quer dizer que, simplesmente, o sentido do Serviço tem
necessidade, ainda, de sua presença aqui mesmo.
Mas isso quer dizer, simplesmente, que, se você me reencontrasse lá em cima e não aqui,
onde você está, talvez, você quereria desposar-me e não mais voltar.
E, como nós já temos doze Estrelas, é preciso esperar um pouco.
Mas não para desposar-me, hein?, isso está fora de questão.
Há apenas Cristo que desposa.
É uma forma de proteção, porque o processo cristalino da atribuição vibral gera movimentos
energéticos muito específicos que, eu o lembro (quando isso funciona), chegam ao nível da
fronte, aí, onde se encontram as luzes estroboscópicas brancas que chegam, nas quais você
passa através.
Isso assinala que o Elemento Fogo está liberado, que a alma está liberada.
Mas a alma liberada, você está livre para aceder ao Espírito.
Mas, se isso não se produz, porque há as pinças, é que é uma medida que protege, eu diria,
de sua partida, e que é importante respeitar isso, porque haveria, talvez, em seu caso, uma
demasiada facilidade para permanecer conosco lá em cima, ou com as irmãs Estrelas, mas
não é para o momento.
… Silêncio…
Ei, vocês não têm outras questões, mesmo que não seja para mim?
Questão 15: quando de um cuidado com Li Shen, eu senti laços nos tornozelos e nos
pulsos. O que isso significa? Responde O.M AÏVANHOV
Eu creio que posso responder, porque está na mesma linha que a resposta anterior.
Aí, isso se produziu não quando de uma transferência de consciência em nossas
embarcações, mas isso se produziu quando o venerável Li Shen veio trabalhar em você.
A potência vibral de Li Shen atinge seu máximo ao nível da Terra.
143
Alguns de vocês têm sido cuidados, de modo específico, por Li Shen, que é o que eu chamaria
a Luz Branca, mas não localizada em um centro, não localizada em um lugar ao qual você
tenha pedido uma ação, mas, diretamente, na totalidade do corpo.
É, portanto, um impulso de Luz vibral total, que é capaz de veicular Li Shen, pela mestria dos
Elementos, tanto nesta Terra como lá em cima.
Então, ele vem fazê-los viver isso.
E o fato de sentir as argolas, os laços, ao mesmo tempo, nos tornozelos e nos pulsos, é certo,
aí também, que isso foi feito para que você não vá embora, para curá-lo, mantendo sua
presença aqui mesmo, na Terra, no chão.
Isso não é, aí tampouco, uma punição, mas, eu diria, mais uma precaução em relação ao nível
vibratório e aos níveis de Luz vibral com as quais nós agimos quando de curas ou quando de
outros trabalhos, quer seja, por exemplo, como o fez o Espírito do Sol ou alguns de nós nos
momentos de Silêncio ou nos momentos de comunhão, mesmo respondendo, por vezes, às
suas questões.
Então, eu me retiro e deixo vir aquele que quer vir para a próxima questão.
É o Espírito do Sol.
ESPÍRITO DO SOL
Questão 16: as crianças que vêm ao mundo, atualmente, e para elas, é a primeira
encarnação, elas têm um papel específico no que vem? Responde O ESPÍRITO DO SOL
Bem amado, o único papel dessas crianças é, simplesmente, sua presença, e não uma função
no sentido de uma pessoa.
A presença delas, amorosa e irradiante, ancora a Luz, mesmo se essas crianças sejam
percebidas, hoje, pelas forças arcaicas, como um erro.
Isso não tem qualquer importância.
As crianças que se encarnam hoje, quer seja sua primeira ou última encarnação, qualquer que
seja sua dimensão de origem, qualquer que seja sua origem e qualquer que seja sua
constituição elementar, estão aí apenas para viver o que está aí.
Elas não têm outro objetivo que não ser, talvez, seus guias no que vem.
Você daria a mesma resposta para uma criança que tenha uma anomalia cromossômica?
Eu diria, mesmo, que essa resposta seria ainda mais evidente, ao mesmo tempo fator de
superação do amor filial junto aos pais.
Para a alma portadora de uma anomalia cromossômica ou genética é, exatamente, a mesma
coisa.
Neste período, e a partir da Liberação da Terra, a encarnação não está mais sujeita às leis de
carma.
144
O que se manifesta nesse mundo é desprovido de carma, sobretudo, para as crianças que
tenham menos de cinco anos.
Assim, portanto, uma anomalia genética não é nem uma punição nem uma retribuição, mas o
meio de servir àqueles que conceberam essa criança.
O único papel dessas crianças, qualquer que seja a sua anomalia ou sua presença, está aí
apenas para favorecer a Passagem.
Elas não têm outro objetivo que não esse, mesmo se elas não tenham a capacidade, de
momento, para reconhecê-lo ou sabê-lo.
Questão 17: em um self-drive, Cristo veio ver-me e significou-me que ele era tomado
entre mim e o outro em cada relação. Sua presença é o significado da vibração que sai
de meu coração e que mana ao redor de mim? Responde O ESPÍRITO DO SOL
Bem amada, Luz eterna aqui presente, antes de responder a essa questão, porque a resposta
é muito simples, eu desejo instalar-nos um no outro, antes, também, de retirar-me.
… Silêncio…
Minha resposta tem-se nessas algumas palavras: é claro que sim.
Minha Presença saúda-os, e eu deixo voltar aquele que quer voltar.
O.M. AÏVANHOV
Bem, caros amigos, vocês têm, ainda, outras questões?, sabendo que eu voltarei, um pouco
mais tarde, para uma pequena exposição, porque vocês não me deram oportunidade de
transmitir a minha exposição agora.
Vocês têm outras questões, entretanto?
Questão 18: em alguns momentos, mesmo nesta sala, eu vejo como uma névoa leitosa,
que se densifica por momentos. É a densificação das partículas adamantinas ou outra
coisa? Responde O.M. Aivanhov
Mas é a conjunção de sua Luz, de nossa Luz, de nosso alinhamento e, também, da Ascensão.
Eu já disse, você sabe, a partir da atribuição vibral, vocês estão em Ascensão.
A Ascensão é a Luz Branca, portanto, parece-me lógico que haja, cada vez mais, Luz Branca,
que assinala sua presença, nossa presença e nossa reunião em nossos corações e, também, a
presença da Luz Branca.
Eu o lembro de que você a vê cada vez mais, aqui ou alhures, em sua vida, no teto, na
natureza, nos vórtices elementares.
Então, é claro que é a Ascensão.
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Assim, em vocês,
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Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e irmãs na carne, permitam-me comungar em vocês, pela Graça do Espírito do sol,
antes de começar a exprimir-me.
Comunhão.
Estou, novamente, com vocês, hoje, para tentar, com vocês, ir mais fundo no que eu nomeei,
quando de diversas intervenções, a Autonomia e a Liberdade, para completar alguns
elementos, à luz de desenvolvimentos inéditos e recentes, concernentes ao que se produz em
vocês, a partir do que foi nomeada a atribuição vibral.
A questão da Liberdade vai tornar-se essencial em vocês.
Não a liberdade de fazer ou de agir nesse mundo, mas a Liberdade interior, aquela de ser livre
de toda crença, de todo condicionamento, de toda projeção, para ajudá-los a permanecer no
Eterno presente.
A Liberdade define-se, interiormente, por uma ausência total de pressupostos, de preconceitos
ou de referências a uma anterioridade, qualquer que seja o elemento que se exprime ou
manifeste-se em sua consciência, ou na consciência de outro irmão ou de outra irmã.
A Liberdade dá a vocês um olhar novo.
A ausência de prejulgamentos, de pressupostos, a ausência de referências a uma experiência
passada vai fazer de vocês indivíduos totalmente transparentes, prontos para viver o instante,
sem nada esperar, sem nada aguardar, porque é, realmente, apenas desse modo e dessa
maneira, que vocês podem provar e experimentar, em si, essa famosa Liberdade e, sobretudo,
essa Autonomia.
A Autonomia não se define como uma solidão, no sentido que vocês poderiam concebê-la,
mas, bem mais, como um estado interior no qual os aspectos de decisões, os aspectos
emocionais, os aspectos sociais, os aspectos éticos não dependem de qualquer regra, de
qualquer lei, de qualquer sociedade, nem mesmo de qualquer crença.
A Transparência e a Autonomia decorrem de sua capacidade para deixar viver-se o instante
em si, sem ali interferir, de maneira alguma.
Ela traduz, necessariamente, uma disponibilidade total ao que se desenrola, livre de qualquer
imposição, livre de qualquer condicionamento e livre, sobretudo, de qualquer ação da
personalidade ou de qualquer emissão da personalidade, o que permite, então, nesse lado
novo do instante, viver o que é a evidência da vida.
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Não de sua vida com sua história, com seus périplos, com suas feridas e suas alegrias, mas
uma vida renovada a cada instante e a cada momento, e a cada sopro, que lhes permite
penetrar em qualquer mundo que seja, qualquer relação que seja, tanto no interior como no
exterior de si, sem depender de qualquer resistência, ou seja, de qualquer condicionamento, de
qualquer partido tomado, de qualquer vantagem ou desvantagem pessoal.
A Transparência confere, ela também, a Paz.
A Liberdade e a Autonomia traduzem-se, também, por uma paz crescente em vocês, o que
lhes dá uma estabilidade que eu nomearia a toda prova, independente das circunstâncias
porque, quaisquer que sejam as circunstâncias que se manifestem a vocês e criam-se em sua
realidade, essa criação não é dependente de qualquer elemento anterior ou de qualquer
elemento posterior.
É o único modo, hoje, independentemente dos aspectos da Luz vibral, de viver o Aqui e Agora.
O Aqui e Agora não é, simplesmente, ter-se em alinhamento, em meditação ou em oração.
É, ao mesmo tempo, bem mais do que isso e bem mais simples do que isso.
É a consciência que é portada, unicamente, no que se vive e que é livre de toda anterioridade,
de toda projeção, de toda pessoa.
Assim, viver isso não é, absolutamente, um desengajamento da vida, mas, bem mais, tomar
parte da vida, em sua essência, em suas ramificações, em seus desenvolvimentos, qualquer
que seja sua natureza.
Isso é bem mais do que o que foi nomeado o desapego, isso é, também, bem mais do que foi
nomeado o Abandono à Luz, que lhes permite, com isso, colocar-se em sua Presença eterna, a
qual não pode mais ser mascarada pelos aprendizados passados, pelos condicionamentos
passados ou, ainda, pelas projeções que visam obter tal ou tal outro objetivo.
O desaparecimento da pessoa em proveito da Vida é, certamente, o elemento chave que se
situa ao nível de sua consciência, que lhes dá a ver e a viver essa Liberdade e essa Autonomia
e, portanto, a viver um estado específico da consciência no qual o efêmero apaga-se,
totalmente, da consciência comum, para que ela mesma preencha-se da consciência da
Eternidade e, se preferem, do Supramental.
Além de todas as manifestações, talvez, vividas por vocês, durante todos esses anos, nas
quais o conjunto de sua vida, mesmo, para alguns de vocês, é amplamente superado e permite
a vocês saírem de todo quadro de referência, o que lhes dá acesso ao que eu qualificaria de
referência absoluta, que é a Liberdade da Luz, de Sua ação, de Sua Inteligência no interior de
cada parcela de seu corpo, de seus corpos sutis como de sua consciência.
Isso lhes dá a experimentar situações novas a cada instante, a cada sopro, como a cada
situação.
Nutrir-se desse presente, nutrir-se dessa Presença, nutrir-se na fonte da Liberdade e da
Autonomia torna-os livres de toda condição, de toda circunstância e de toda projeção.
A Verdade apenas pode encontrar-se nesse instante, que foi nomeado, em outros momentos e
em outros lugares, o tempo zero ou o tempo presente, o Aqui e Agora ou, se preferem, Hic e
Nunc.
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Só o instante presente contém a totalidade de instantes, mas sem que esses venham
condicionar a Liberdade do instante presente.
A Liberdade e a Autonomia dão-lhes a viver uma vida rica, não tanto por suas manifestações,
quaisquer que sejam, não tanto por suas aquisições, mas pela Liberdade, mesmo que seja
propiciada na consciência, livre de ser presa ou apegada ao que quer que seja, a quem quer
que seja e, sobretudo, não à sua própria pessoa.
Essa consciência não pode apresentar qualquer falha.
Essa consciência não pode ser alterada nas palavras que são pronunciadas, nos pensamentos
que chegam, porque eles são totalmente livres de toda referência.
A ausência de referências concorre, portanto, para estabelecê-los na Autonomia e na
Liberdade e na Transparência, de maneira a mais simples, sem recorrer a uma ferramenta,
sem recorrer a um ritual, sem recorrer a qualquer técnica.
A cultura do instante presente deve ser renovada a cada minuto e a cada sopro, bem além da
posição do observador ou da investigação de refutação, tal como ela lhes foi dada a viver, se
você não a tinha desejado naquele momento, para ser liberado.
A Liberação e a Liberdade vão, obviamente, ao mesmo sentido.
A Liberação é um processo vibral, a Liberdade é um processo direto da consciência, que pode
apoiar-se na noção de vibração, mas que se apoia, antes de tudo, e acima de tudo, nela
mesma, e unicamente nela mesma.
Isso supera, amplamente, o âmbito da observação, o âmbito das circunstâncias, o âmbito das
condições, mas coloca-os com um olhar novo, um olhar da consciência, quer ela seja comum
ou aquela do Supramental, mas que conduz, em definitivo, ao mesmo resultado nesse mundo,
independentemente de todas as suas capacidades de experiências ou de vivências em outras
dimensões ou em outras esferas de existência.
O reenquadramento e o recentramento no instante presente faz com que, para cada um de
vocês, seja-lhes solicitado, pela Inteligência da Luz e por nós, Anciões, assim como pelos
Arcanjos e pelas Estrelas, para aproximar-se dessa Humildade e dessa Simplicidade, porque
ser humilde é ser simples, é, aí também, não ser condicionado por qualquer circunstância
passada ou por qualquer afeto, emoção ou sentimento ou regra de sociedade ou, mesmo, de
moral.
A Humildade e a Simplicidade vão de par com a Liberdade interior.
Ela se traduz por uma capacidade para estar disponível.
Essa disponibilidade não é, tanto, ligada à escuta, mas, bem mais, à sua Presença em uma
relação, em um evento, em uma sociedade, qualquer que seja.
Essa Liberdade não pode acomodar-se com qualquer arranjo, qualquer restrição.
A Liberdade interior e a Autonomia traduzem-se, para aqueles que se instalam na lucidez do
instante presente, por uma maior capacidade para abraçar os mecanismos da vida, quaisquer
que sejam e o que quer que representem os resultados, que não são vistos como um objetivo.
O objetivo não é o resultado, mas, bem mais, permanecer no instante presente, ou permanecer
no Aqui e Agora, para e contra tudo.
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Isso não é, no entanto, uma luta, mas, sim, aí também, um Abandono e uma Doação de si
mesmo à Eternidade, o que permite manifestar as virtudes do coração.
As virtudes do coração que vocês conhecem que, além do Amor são, justamente, essa
capacidade para compadecer-se, essa capacidade para o carisma, essa capacidade para
estar, de maneira potente, no que se desenrola no instante e não para elaborar, por estratégias
defensivas ou ofensivas, ou por estratégias mentais, qualquer resposta ao que se produz.
Isso necessita, de sua parte, de uma disponibilidade total durante esses momentos.
Essa disponibilidade passa pela cessação dos pensamentos, passa pela cessação das
emoções, que é a consequência direta de sua Presença na Liberdade interior.
Não se trata, portanto, de um esforço, mas, sim, de uma resultante direta de sua capacidade
de Abandono.
O Abandono à Luz, o Abandono no sentido e na direção da Vida, aqui mesmo, nesse mundo,
no qual vocês estão colocados, de momento, dá-lhes uma expansão não da consciência, mas
uma expansão das características intrínsecas do Espírito, mesmo nesse mundo.
Eu não falo, é claro, unicamente, dos potenciais espirituais ou dos poderes, assim nomeados,
espirituais, mas, bem mais, da estabilidade do Espírito, enfim, descoberto e em relação direta
com os processos de dissolução da alma orquestrados, vocês compreenderam, pelos quatro
Elementos, nomeados os Quatro Vivos.
Assim, ao centro da Cruz encontra-se o ponto ER que é, eu os lembro, o corpo de irradiação
da Luz ou, se preferem, o ponto de ligação essencial do corpo de Existência.
O corpo de Existência é ligado, de maneira mais ou menos importante, à Autonomia e à
Liberdade.
A percepção e a conscientização do corpo de Existência, através de sua vivência, qualquer que
seja, dá-lhes acesso à experiência da Autonomia e da Liberdade, isso, de maneira
experiencial, mas, também, de maneira definitiva, na condição de ser capaz de observar, nas
manifestações da Autonomia e da Liberdade, livre, portanto, de todo instante passado e de
todo instante seguinte.
Isso dá uma Atenção sem intenção.
Essa Atenção sem intenção é, simplesmente, o fato de portar sua consciência não mais no
coro, não mais na situação, não mais na interação, se se trata de uma relação com um irmão
ou uma irmã, mas, unicamente, na lucidez do instante e na potência do instante.
Se isso se realiza e concretiza-se em si, vocês vão observar, se já não foi feito, certo número
de coisas.
As emoções são pacificadas.
Não existe, propriamente falando, qualquer emoção em movimento.
Não existe qualquer manifestação, tampouco, de pensamento, que conduza a um estado
propício que poderia ser chamado a vacuidade, que dá acesso, aí também, ao sentido da Vida,
independente de qualquer circunstância.
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A Autonomia e a Liberdade interior, vividas desse modo, podem, perfeitamente, ser vividas
sem qualquer intervenção dos processos da Luz vibral.
Isso é novo porque, até agora e até a atribuição vibral, nós sempre ligamos e religamos a
consciência à vibração, uma vez que a própria consciência é vibração.
Como vocês sabem, por tê-lo, talvez, escutado ou vivido, existe, também, um estado que não
concerne à consciência, mas, mais, ao que foi nomeada a a-consciência.
Essa a-consciência não é, tampouco, a Supraconsciência.
A a-consciência seria, de algum modo, o próprio suporte na origem da consciência.
Não vejam o suporte como um lugar, não vejam o suporte como uma dimensão determinada,
uma vez que esse suporte permite e manifesta a Vida, tanto nesse mundo como em todo
mundo pertencente à Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres.
Essa Liberdade vai, também, manifestar-se, em vocês, pelo sentimento de pacificação em
face, eu diria, das pressões da vida, qualquer que seja sua natureza.
Quer essas pressões sejam físicas, quer elas sejam de ordem social, quer sejam de ordem
psicológica, quer sejam de ordem psiquiátrica, em suma, qualquer que seja a ordem do que se
produz em relação a isso, vocês observarão que permanecem na mesma equanimidade, na
mesma escuta e na mesma benevolência, o que quer que seja manifestado em face de vocês
ou em vocês, ou pela sociedade, ou pelo próprio mundo.
Há, portanto, não um desinteresse pelas circunstâncias desse mundo, mas uma
transcendência real das circunstâncias desse mundo, cujo marcador essencial é, portanto,
esse estado de Paz que se prolonga e dura para além de qualquer vontade, para além de
qualquer exercício, de qualquer ritual como de qualquer técnica.
Os elementos que foram referidos, ao nível de seus arquétipos são, de algum modo, os
próprios suportes nos quais inscreve-se a a-consciência, inteiramente, assim como a
Supraconsciência e, em níveis os mais baixos ou, se preferem, os mais degradados, os
elementos constitutivos de todo corpo nesse mundo, como em todo mundo.
Assim, ser autônomo e livre não pode definir-se em relação às necessidades exteriores
nomeadas vitais, afetivas, financeiras ou profissionais, mas, bem mais, o que eu chamaria uma
atitude de espírito que se descobriu, em si mesma, em sua inteireza, em sua unicidade e em
sua capacidade para religar o conjunto de coisas sem depender delas, sem qualquer
construção mental, sem qualquer emoção e, aí também, sem qualquer referenciamento a
qualquer passado, o seu ou o de qualquer elemento ou trama histórica desse mundo.
O instante presente ou tempo zero é o momento no qual o conjunto de informações que
chegam à consciência, quer sejam as referências às suas experiências, quer seja a própria
situação que é vivida, não têm mais qualquer incidência sobre a manutenção dessa Liberdade
e dessa Autonomia interiores que se acompanham, como eu disse, da Humildade, da
Simplicidade, da equanimidade, da capacidade de resiliência e de superação, em suma, tudo o
que é transcendente pelo olhar da consciência comum.
Assim, tomando por hábito observar os momentos nos quais a pessoa está na dianteira da
cena e os momentos nos quais não há mais pessoa, você constatará, então, que se tornará
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cada vez mais fácil, para você, operar esse mecanismo de passagem, independentemente de
qualquer outra ação da própria consciência nela mesma.
É claro, certo número de marcadores físicos, energéticos e vibrais podem aparecer.
Eu não voltarei a esse assunto, isso foi explicado, longamente, por nosso venerável
Comandante.
Eu insisto, quanto a mim, nessa noção de consciência e de Liberdade, porque a consciência é
feita e criada para ser livre, em toda dimensão, em todo corpo como em todo sistema solar, o
que, obviamente, não é, ainda, completamente, o caso nesse mundo no qual seus pés estão
colocados.
Contudo, e, aí, do mesmo modo que foi referido o Face a Face, o Reencontro ou a
confrontação entre o Eterno e o efêmero, tanto em vocês como nesse mundo, é, exatamente, o
mesmo em relação ao que eu acabo de exprimir.
A própria consciência é a ferramenta da consciência.
A própria consciência é suportada pela a-consciência.
Toda co-criação consciente ou encarnação do Feminino sagrado traduz-se, em vocês, por um
sentimento – que não é um – de estar preenchido.
Esse preenchimento, essa abundância, se preferem, apenas pode ser responsabilidade do
coração, porque é o coração que irriga, é claro, e oxigena esse corpo.
Do mesmo modo que o Coração irriga e nutre o Espírito nesse mundo, quando ele é revelado,
não passando mais pela alma, mas, diretamente, pelo Espírito, faz com que certo número de
modificações sobrevenha, de maneira cada vez mais tangível, cada vez mais evidente e para
tornar-se, enfim, flagrante, até sua instalação definitiva, em momentos em que a consciência
parece oscilar nela mesma, em torno de um pivô central.
Há, de um lado, a consciência comum, o corpo físico e as estruturas efêmeras desse mundo.
Há, de outro lado, o que não é desse mundo, seu Reino, e que, no entanto, entra em
manifestação nesse mundo.
O pivô é o que você é, que compreende, ao mesmo tempo, o polo efêmero e o polo eterno,
assim como o conjunto de manifestações possíveis da consciência em suas diferentes
dimensões, como para a a-consciência.
Assim, portanto, as circunstâncias de sua vida, em seus aspectos os mais usuais como nos
aspectos os mais espetaculares, têm apenas um único objetivo, doravante: é fazê-los ver isso
de maneira cada vez mais clara, de maneira cada vez mais evidente.
Do mesmo modo que pode atualizar-se, tanto nesse corpo como em sua consciência aqui
embaixo, certo número de alterações que não são cristalizações, mas, mais, eliminações em
curso, que visam portar sua consciência na neutralidade a mais pura no que se desenrola, não
para ali procurar um sentido, não para ali procurar uma explicação, não para ali procurar outra
coisa que não a plenitude da Vida, que não a abundância da Vida.
Isso passa, portanto, doravante, pelo processo de reversão da alma, ou de dissolução da alma,
a interface energética, a interface vibral não tem mais necessidade de ser manifestada, porque
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a consciência tem necessidade, então, ao invés disso, de interessar-se, unicamente, pelo que
se desenrola nos fatos os mais quotidianos e os mais usuais de sua vida.
Isso permitirá crescer, de maneira automática, em vocês, o sentimento e a realidade da
Autonomia e da Liberdade, assim como a manifestação da Humildade e da Simplicidade, tudo
isso, é claro, impulsionado pelo Espírito do Sol, pela Ronda dos Arcanjos no tempo deles, pela
Ronda dos Anciões, no tempo deles, e, igualmente, pelo conjunto das Estrelas.
Assim, portanto, a hora chegou de passar, de algum modo, à prática.
Essa prática não deve apoiar-se em nada mais que não a consciência.
É claro, existem elementos preliminares que são possíveis, e, como o Comandante disse,
utilizar para favorecer, de algum modo, a emergência e a eclosão dessa Liberdade e dessa
Autonomia, se já não foi feito.
A vida, sua vida, aqui mesmo, coletiva e individualmente, em seus diversos papéis e em suas
diversas apreensões ou compreensões desse mundo, encontra-se, de algum modo, iluminada
de um dia novo.
Essa iluminação vem, diretamente, de sua consciência.
Ela vem, diretamente, de sua capacidade para soltar, para abandonar-se, para nada querer
dirigir outra coisa que não deixar passar, em você, a integralidade da Luz e tornar-se você
mesmo, sem mais ser nutrido de qualquer ajuda exterior de Luz, sua própria Luz.
Os trabalhos práticos são assim, durante este período.
Entre a Estrela que anuncia a Estrela e a chegada da Estrela, há um tempo que é esse tempo,
aquele que vocês vivem, que vai, de algum modo, propor-lhes um ajuste ao mais fino em sua
Eternidade, um ajuste ao mais fino em sua atualização de Eternidade e, também, de maneira a
mais evidente ou, em todo caso, cada vez mais evidente, no papel da consciência, o papel do
que foi nomeado o bem e o mal, o papel do que é nomeada a Eternidade.
Isso necessita, de vocês, como eu disse, de uma disponibilidade plena e inteira, que vai dar-
lhes, justamente, a viver esse aprendizado sem qualquer confusão, sem qualquer influência de
seu passado e sem qualquer influência de uma solução ou de um futuro.
Isso quer dizer, também, com isso que, chegar a esse ponto de sua consciência, como a esse
ponto da história da humanidade, tornou-se possível a vocês instalar-se em um lugar ou em
outro, sem qualquer decisão da vontade, sem qualquer decisão de sua personalidade, mas,
simplesmente, pela evidência da Luz, pela iluminação da Luz e pelo que lhes dita o coração.
Quer seja por intermédio de seus marcadores presentes como, por exemplo, o Canal Mariano
ou, ainda, os Triângulos elementares arquetípicos, pouco importa que eles estejam presentes
ou não.
Sua consciência é capaz, hoje, de experimentar isso, eu diria, de maneira direta, imprevista,
imprevisível e, no entanto, permanente, que se renova a cada sopro, a cada interrogação, a
cada reencontro como a cada evento que surge, tanto em vocês como na totalidade desse
mundo.
Isso significa, é claro, também, que um evento coletivo que toque o conjunto da humanidade
está à sua porta.
153
Esse evento, vocês sabem, ser-lhes-á anunciado de muitos modos, quer seja por Maria, quer
seja pelo que se tornará visível e que era visível, quer seja pela própria consciência.
Vocês têm, hoje, a possibilidade, real e concretamente, de escolher o que é, para vocês, que é,
de toda a Eternidade.
Assim, portanto, é a vocês que cabe verificar, no desenrolar de seus dias como de suas noites,
o que pode apresentar-se a vocês, para serem liberados nas reações, para serem liberados em
toda esperança de um resultado ou de um objetivo.
A proximidade de um evento coletivo não é feita para dar-lhes medo, não é feita para
desestabilizá-los, mas, bem mais, para permitir-lhes ancorar-se no coração da consciência
absoluta, da consciência infinita, da consciência do Supramental, porque não há outro ponto de
passagem que não esse coração, que não essa consciência que é a sua.
Não virá qualquer salvador visível no exterior de vocês, porque o salvador, também, está em
seu interior.
O que foi realizado há dois mil anos foi travestido pelos homens, de diferentes modos, que os
chamam ao amor, mas que chamam, também, uma autoridade exterior, enquanto essa
autoridade é apenas interior.
Nós somos, todos, Cristo.
Nós somos, todos, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Simplesmente, alguns de vocês vivem-no, outros entre vocês temem-no e, enfim, outros entre
vocês não o veem de maneira precisa, ainda, mas podem constatar, neles, certo número de
mudanças, que sobrevieram de maneira abrupta ou progressiva, progressivamente e à medida
do tempo que se escoa de modo linear.
Esse tempo que se escoa de modo linear, pelas circunstâncias que são próprias a cada um de
vocês é, hoje, a melhor oportunidade, eu diria, de realizar a totalidade do que vocês são, antes
do momento coletivo.
Porque o modo pelo qual vocês tiveram, eu diria, se conscientizado disso, vocês passarão, do
modo que lhes é próprio, de um mundo ao outro, de um sistema ao outro, de um mecanismo
de funcionamento ao outro.
Passar da penumbra à luz do dia pode ser ofuscante.
Para o pássaro que conheceu apenas sua prisão e sua gaiola, o mundo exterior à gaiola é
perigoso, dá medo.
Vocês estão, exatamente, na mesma situação.
Você sonha ou vive ou viveu, já, momentos de Liberdade e de Autonomia.
Mas a Liberdade e a Autonomia acompanham-se, também, do que é nomeada a
Responsabilidade.
Responsável de si mesmo, de sua consciência, mas, também, responsável do que você
estabelece como interações e como relações com os constituintes diversos e variados desse
mundo, tanto ao nível da matéria inanimada como dos animais, como dos vegetais, como de
seus irmãos e irmãs e como do conjunto de mundos ditos invisíveis, quer eles sejam do lado da
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Luz ou do que foi chamada a sombra, que apenas existe como um contraste, devido a um
déficit do posicionamento da consciência em sua própria Eternidade.
Assim, portanto, se já não foi feito, você poderá verificar, por si mesmo, que o bem e o mal são
apenas os dois lados de uma mesma moeda, e que nem um nem o outro é capaz de superar a
ilusão desse mundo.
Só a consciência pode, ajudada, é claro, pelos processos vibrais, mas, também, muito em
breve, por um processo coletivo do qual ninguém poderá subtrair-se, do qual ninguém poderá
dizer que não sabia, que ignorava ou que sua consciência não estava suficientemente aberta
ou expandida.
Assim, portanto, o evento coletivo concerne ao conjunto da humanidade, ao conjunto de
consciências, ao conjunto do Sistema Solar, com a mesma intensidade, simplesmente, a
resposta não será a mesma, conforme o lugar onde você se situa.
O que você já experimenta em seus corpos como em suas fisiologias, como em suas camadas
sutis é o reflexo do que resta não a trabalhar, mas o reflexo do que resta a soltar, o reflexo do
que resta não a fazer, mas, bem mais, a estar ao mais próximo do coração da Luz e deixar
trabalhar, na serenidade, a própria Luz, tanto em sua estrutura física como no conjunto de
estruturas sutis que o compõem em sua encarnação.
O esquecimento de si, bem conhecido, tanto no Ocidente como no Oriente, o esquecimento de
si, através da devoção, o esquecimento de si através do Serviço ao outro tem, também, os dois
lados da mesma moeda.
Não há outros.
Hoje, o trabalho realizado há mais de trinta anos na Terra, pela Luz, leva-os a um
posicionamento, leva-os à Liberdade, na condição de que vocês aceitem a responsabilidade da
Liberdade para fazer, ser, sempre em plena consciência do que vocês são, para não serem
influenciados pelos elementos de apropriação da pessoa, pelo histórico pessoal ou pelo
prosseguimento de um objetivo, de um projeto ou de uma finalidade.
Se você abandona tudo isso, o espaço de uma respiração, você é liberado desse mundo, você
é Absoluto.
Tudo o que vai desenrolar-se em sua vida, a partir dessa experiência ou desse estado, vai
colocá-lo em sintonia, de maneira integral, com a Inteligência da Luz, com a doação da Graça e
com a Eternidade.
Tudo isso é possível em você.
Tudo isso é realizável sem ninguém mais, sem qualquer esquecimento, sem qualquer
ferramenta, sem nada mais que não sua consciência nua.
E é assim que você poderá atravessar, sem obstrução, sem dificuldades e sem resistências, o
que se desenrolará nesta Terra.
Os elementos, que eu qualificaria de indesejáveis, manifestam-se à sua consciência ou à sua
vida, quer isso concirna ao corpo como aos aspectos mais sutis, estão aí apenas para isso:
estimulá-lo para viver a Autonomia, a Liberdade e a Responsabilidade.
155
Você não pode ser livre sem ser responsável; a Responsabilidade não é, simplesmente, o
senso comum da responsabilidade.
Ser responsável, no sentido que eu o emprego, está mais próximo da noção de maturidade,
como um fruto que está maduro, pronto para ser consumido ou para cair da árvore.
Assim é, portanto, de si mesmo nesse mundo, neste período, nestes instantes e em todos os
setores e em todos os aspectos de sua vida nesse mundo.
A experiência, qualquer que seja, quer você tenha podido viver em qualquer meio que seja,
quer seja no mundo dos xamãs, quer seja no mundo dos soufis, quer seja no mundo da igreja
católica, quer seja em qualquer sistema de crença, de pensamento ou de religião existente, vai
dar-lhe a viver o lado confinante dessas adesões a mecanismos de religião, a mecanismos
filosóficos ou a mecanismos aos quais você aderiu, dos quais você participou.
Nós entramos, portanto, e nós estamos, já, dentro, tanto vocês como nós, na etapa final da
dissolução e da transubstanciação desse mundo, como de seus corpos.
Isso se traduz por marcadores – vocês os conhecem, eu não voltarei a isso –, mas isso deve
traduzir-se, sobretudo, e a partir de agora, através do jogo de sua própria consciência.
Ser capaz, em face de uma situação que lhe traga desvantagem, você é capaz, em face de
uma relação que está machucada, de desaparecer para si mesmo, de fazer passar o outro à
sua frente, porque o outro é você?
Não basta dizê-lo, não basta afirmá-lo, é preciso demonstrá-lo.
Aí está sua responsabilidade.
E eu não falo, aí, de dar alguma coisa, quer seja financeira, quer seja assistência, quer seja
ajuda sob qualquer forma que seja, mas, bem mais, não ter, simplesmente, a infinita convicção
disso, mas experimentá-lo em sua carne.
Isso está bem além da simples compaixão, bem além do carisma, mas leva-o e aproxima-o de
processos nomeados comunhão, fusão, dissolução, que você, talvez, já tenha vivido há alguns
anos ou, ainda hoje, de maneira espontânea.
Assim, a maturidade, a Responsabilidade, a Humildade, a Simplicidade, a Atenção, a Ética e a
Integridade, o conjunto desses quatro pilares, quaisquer que sejam os nomes que lhes deem,
tem estado aí para fornecer-lhe um quadro que permita redefinir-se, para que, um dia, as
muletas – ou seja, nós, ou seja, a Luz recebida pelo alto ou por baixo de seu corpo – não
tenham mais qualquer incidência em relação à Luz que emana de seu coração, de sua
Autonomia, de sua Liberdade e de sua Responsabilidade.
Aí você é, realmente, um Filho Ardente do Sol, você é a fonte da Luz, você é o Absoluto em
uma forma, mas você é, também, o filho que se inclina diante de seu Pai celeste e de sua Mãe
celeste, não em uma submissão, não em uma aquiescência, mas, bem mais, em uma
comunhão e um reconhecimento total da Eternidade.
A consciência é, portanto, capaz, por ela mesma, e independentemente de qualquer suporte,
doravante, de dar-lhe a viver a inteireza dos processos que lhe foram descritos, desvendados,
progressivamente e à medida desses anos, para apresentá-lo, nesse momento, em frente à
porta da Passagem, com um sim franco e sólido, no qual não pode entrar em consideração
156
Eu não voltarei a esses dois últimos termos, porque eles foram suficientemente explicitados,
em numerosas reprises, por nossas Irmãs Estrelas.
Hoje, as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que sejam, encontram-se confrontadas às
circunstâncias desse mundo, não tanto em suas regras e leis sociais ou políticas, ou sociais,
mas, bem mais, segundo as regras da Luz livre e autônoma em encarnação nesse mundo,
para a Ascensão da Terra que está em curso, como vocês sabem, nesse momento mesmo.
Todos os marcadores presentes nesse mundo serão revelados à sua consciência, quer seja
diretamente, quer seja pela difusão da informação que se dará, de qualquer modo, dada a
intensidade e a desproporção dos fenômenos climáticos, geofísicos, biológicos que se
produzem nesse Sistema Solar.
Eu esclareço, tanto por nós como por vocês, porque, eu os lembro de que a assembleia dos
Melquisedeques é uma assembleia transitória.
Do mesmo modo que a Ronda dos Arcanjos terminou, a um dado momento, o conjunto de
Anciões, que age em sincronia em um espaço reservado no que foi nomeada a matriz astral,
reencontrar-se-á, ela também, liberada e autônoma, se tal é nosso desejo, de cada um de nós,
de onde estamos, de reencontrar essa Eternidade e essa a-consciência.
Mas a Liberdade é tal que inúmeros de vocês decidiriam ir explorar os mundos mais sutis
ligados às suas Origens estelares, ligados às suas linhagens, ligados, de algum modo, a uma
forma de história, mas que transcende todas as histórias lineares nesse mundo, o que lhes dá
acesso, de maneira direta, não tanto à experiência da linhagem ou da origem, mas, bem mais,
que vem confortá-los na realidade e na verdade do que nós propusemos e demos durante o
conjunto desses anos, a partir da primeira descida do Espírito Santo.
Do mesmo modo que alguns de nós, na encarnação, depositamos, eu diria, os fermentos
dessa nova consciência a partir do século XX, cada um a nosso modo, cada um com nossas
ferramentas, o que tem permitido, no espaço no qual estamos, federar, de algum modo, a
consciência unitária que se exprime, eu o lembro, à imagem do que foi nomeada, pelo
intraterra, a estrutura de vinte e quatro unidades de consciência.
Isso significa, também, que essas estruturas de vinte e quatro unidades de consciência não
são distintas umas das outras.
Do mesmo modo que as polaridades ou as facetas dessa estrutura de vinte e quatro unidades
de consciência formam um todo, tanto em uma única como no conjunto de vinte e quatro.
Há, portanto, aqui, nesse nível, empregando um termo que vocês conhecem, uma ligação
hologramática que faz com que em cada um encontre-se o Todo e que, no Todo, se encontre
cada um.
Assim, enquanto você não tiver experimentado uma forma de apagamento da pessoa em
relação ao outro, qualquer que seja esse outro, a vida apresentará a você as experiências que
se reproduzirão, de maneira cada vez mais intensa e cada vez mais aproximada, não para
gratificá-lo ou puni-lo, mas, bem mais, para ver, cada vez mais claramente, de maneira cada
vez mais aguda e precisa, o que você é nesse mundo e o que você é na Eternidade.
Não há alternativa nesse mundo para a consciência que não ser apoiada, hoje, e até hoje, na
vibração, na Luz vibral.
158
Mas, hoje, a consciência torna-se sua própria ferramenta que é capaz, através, como eu disse,
das coisas as mais insignificantes desse mundo, de suas ações, de seus empreendimentos, de
verificar isso.
A maturidade, a Autonomia e a Liberdade põem fim, de maneira definitiva e irremediável, a
toda noção de investigação, a toda noção de busca de sentido, a toda busca de noção de
explicação, a toda busca de necessidade de prender-se a algo ou a alguém, mas deixa-lhe
como única possibilidade tornar-se o que você é, em Verdade, na Eternidade, como no
efêmero.
Assim, portanto, as circunstâncias coletivas desse mundo, tais como elas se esclarecem,
nesse momento mesmo e em certa forma de iminência, não se calculam mais, como você
sabe, em anos, mas, bem mais, em um intervalo inferior a um ano, para confrontar-se à
realidade, ou não, de sua vivência, não para, eu repito, punir quem quer que seja ou o que quer
que seja, mas, bem mais, para pôr, definitivamente, em acordo, o que você é com o que você
parece.
Assim, portanto, a distância entre o Eterno e o efêmero, como você sabe, é abolida e
desaparece, devido, mesmo, à sobreposição do efêmero e do Eterno, de suas estruturas
efêmeras e de seu corpo de Existência, e dá a você acesso a isso, dá a você acesso à
consciência pura, aquela que é nomeada a Morada de Paz Suprema ou, ainda, Sat-Chit-
Ananda, ou, ainda, Shantinilaya, ou, se prefere, a Paz total, a maturidade total.
É claro, e nós estamos perfeitamente conscientes disso, inúmeros de vocês têm necessidade e
têm uma imperiosidade vital para experimentar, para ter sede de experiências da própria
consciência.
Ser-lhes-á feito segundo seu Espírito.
Ser-lhes-á feito segundo a presença ou não de uma alma entre o Espírito e a matéria.
Esteja certo de que, mais do que nunca, durante o período que se abriu há pouco tempo, cada
coisa, cada elemento, cada ser, cada situação está, muito exatamente, no lugar certo para
viver sua Liberação segundo suas modalidades, segundo suas linhagens e segundo sua
própria liberdade de escolha.
O que pode, ainda, parecer-lhe, de momento, confuso ou difícil iluminar-se-á, de maneira
automática, cada dia, cada vez mais, sem qualquer intervenção como você constatará, de seu
lado, o que deixa, então, o campo livre para a ação do Amor e para a ação da Luz em seu
mundo.
Os jogos, os papéis, as funções que você tem tido ou que tem, ainda, homem, mulher, jovem,
velho, intelectual, artista, todos os qualificativos que você poderia encontrar, para posicionar-
se, você descobrirá, quando desse momento coletivo, que eles não lhe são de qualquer
utilidade e podem, mesmo, representar resistências inconscientes à Eternidade.
Assim, portanto, o que se ilumina, nesse momento, são, justamente, esses mecanismos, tanto
em você como ao seu redor, que são, de algum modo, o prelúdio ao evento coletivo.
Então, faça não o que você sente, não o que você decide, mas o que a Luz decide em você.
Porque, eu o lembro de que você é a Luz, mesmo se, para muitos de vocês, foi preciso, de
algum modo, conscientizar-se de nossas Presenças em seu exterior, conscientizar-se de certo
159
número de etapas, de processos, mais ou menos vividos, mais ou menos integrados, mais ou
menos transparentes, mas que têm, no entanto, qualquer que seja seu grau de conclusão, a
mesma finalidade, que é a Liberdade.
Eu resumiria o conjunto de minha intervenção nessas palavras: deixe emergir o que vem a
você, deixe emergir toda relação que vem a você, não para ali subtrair ou subtrair-se, não para
ali aderir ou não aderir, mas, bem mais, como a oportunidade de verificar, pela própria
consciência, o lugar onde você se situa.
E, isso, com cada vez mais acuidade, e, isso, com cada vez mais nitidez e de maneira cada
vez mais forte, eu diria.
Assim, você estará maduro e amadurecido no que você é, no momento em que a Luz que você
é deixar lugar para a Luz que é o mundo, tanto esse mundo como qualquer mundo, tanto essa
vida como qualquer vida.
O mental não lhe será mais de qualquer ajuda naquele momento, porque aquele momento
nada tem a ver com os momentos comuns da vida na qual o mental é necessário.
Bem ao contrário.
O mental será colocado em repouso, a pessoa será colocada em repouso, o mundo, em sua
totalidade, será colocado em repouso.
Então, é claro, nas diferentes tradições, palavras severas foram empregadas: apocalipse, fim
do mundo, fim de um mundo, Ascensão.
É claro, isso é uma verdade, mas, aí, não é o essencial: o essencial é o que você é e não o
que você faz.
O essencial é o que você é agora, independentemente de sua idade, de seu sexo, de seu
poder, de suas relações.
Nesse Face a Face, nesse Reencontro entre o Eterno e o efêmero, entre o corpo efêmero e o
corpo Eterno há, realmente, esse pivô central, que é a própria consciência.
Você terá, cada vez mais frequentemente, a oportunidade, a partir de agora, de constatar, por
si mesmo, os resultados muito diferentes que decorrem da ação da pessoa daqueles da ação
da Luz que você é.
Isso dará, de maneira cada vez mais tangível, tanto para você como para o mundo, os sinais
manifestos e patentes dessa Ressurreição, porque é uma.
A Ressurreição do Espírito na carne, o que você é, na Verdade.
Você não tem que se preocupar com outra ciosa, vá às suas ocupações, vá aos seus polos de
interesse, faça o que a vida lhe pede para fazer.
Mas virá um momento no qual tudo isso será obsoleto.
É preciso, portanto, ser capaz de ver com lucidez, com maturidade, os prós e os contras do
efêmero e os prós e os contras da Eternidade.
Cada ser humano, de qualquer condição que seja, de qualquer lugar que seja nesse mundo,
viverá isso.
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O desenrolar disso será, é claro, diferente e específico para cada um, por múltiplas razões, é
claro, em relação às suas linhagens e suas Origens estelares, em relação ao que você
construiu nessa vida como em todas as vidas, uma vez que, nesse instante, esse ponto de
transição e de passagem é apenas a resultante do fim de todos os momentos ilusórios vividos
na ilusão.
Essa palavra, Apocalipse, que significa, é claro, você sabe, Revelação, tomada em um sentido
negativo, pelo conjunto da comunidade humana, exceto, é claro, para aqueles que sabem não,
unicamente, a etimologia, mas que sabem o evento que vem.
Porque alguns de vocês, através de sonhos, através de uma forma de presciência que não é,
verdadeiramente, a intuição, começam, de maneira mais ou menos direta, mais ou menos
evidente, a compreender, a apreender e a viver que há um processo no qual poderá ser dito:
havia um antes e um depois.
Nesse «depois» há ruptura total da noção de continuidade linear, o novo, o desconhecido está
aí.
Há apenas que acolher, há apenas que atravessá-lo, há apenas que Amar.
Aí está a maturidade, aí está a Responsabilidade, aí está a Humildade, aí está a Simplicidade e
aí encontra-se Cristo.
Em resumo e em conclusão, há o que eu nomearia, com vocês, se quiserem, um ponto de
convergência.
Esse ponto de convergência é o lugar no qual se reúnem os elementos díspares de suas vidas,
a título individual e coletivo, em sua revelação como processos efêmeros e ilusórios, que não
está em qualquer ligação direta, exceto no que há a viver, hoje, com os aspectos os mais
limitados da vida ou mais ilimitados da vida.
Eu poderia dizer, também, que o que chega, o que se manifesta é a consciência pura, bruta e
livre de tudo.
A Liberdade pode dar medo, porque ela põe em face do Desconhecido, ela põe em face da
desestruturação dos marcadores, ela põe em face, em um primeiro tempo, da incerteza, ela
põe em face do Desconhecido, ela põe em face do que É.
Dito em outros termos e, mais do que nunca, a Vida porta-o, a Vida percorre-o, mas você é a
Vida e, de algum modo, seu mundo é seu mundo, meu mundo é meu mundo.
Há apenas pontos de encontro.
Esses pontos de encontro podem ser considerados como momentos de lucidez, momentos de
experiência, momentos de reconforto, por vezes, momentos mais de desesperança, mas, tanto
em um caso como no outro, isso não tem importância alguma.
Porque a Verdade o preencherá além de tudo o que você pode esperar, além de tudo o que
você pode aguardar disso e além de toda interrogação em relação a isso.
Lembre-se de que não existe qualquer meio, na consciência pessoal, de encontrar o que há do
outro lado.
Você pode ter ecos disso, você pode ter testemunhos, mas não se esqueça, jamais: o mapa
não será, jamais, o território.
161
Nós lhes demos os mapas, nós lhes fornecemos as balizas, nós temos comungado.
É tempo, agora, de ser adulto.
Isso não quer dizer romper conosco ou entre nós ou entre vocês, mas, bem mais, vivê-lo como
uma evidência, cuja presença basta-se a ela mesma, tanto a nossa como a sua, porque, daí,
decorre a facilidade de todo o resto.
Aí estão os elementos que eu acrescentei à Liberdade e à Autonomia.
Esperando que vocês tenham retido essa noção de Autonomia, mas, também, de
Responsabilidade, de maturidade, o Amor.
E o Amor, a partir do instante em que ele não é mais condicionado por uma pessoa, por uma
situação, por uma experiência de vida.
O Amor é a essência da Vida, o Amor é o suporte da Vida, tanto nesse mundo como em
qualquer mundo.
Isso vai reposicioná-los de maneira mais lúcida no essencial, de maneira mais intensa na
Verdade.
Qualquer que seja a esperança ou a apreensão, quaisquer que sejam as expectativas ou as
não expectativas, isso não é importante.
O mais importante é, verdadeiramente, sua capacidade para tornar-se a Vida e, portanto,
apagar-se diante de sua pessoa e apagar-se, como pessoa, diante de outra pessoa.
Transcender a pessoa é bem mais do que a comunhão, a fusão ou a dissolução, é reencontrar
a Liberdade total, tanto interior como exterior.
Mas esse momento é, imperativamente, inscrito em um momento coletivo, porque, quando há
um ser nessa Terra que se libera, enquanto ele está só, isso não coloca problema.
Enquanto não há centenas deles, isso não provoca modificações do status quo e dos quadros
estabelecidos pela falsificação.
Mas, a partir do instante em que o número torna-se importante, eu não voltarei a essas noções
de número, porque me parece que o Comandante falou-lhes disso há numerosos anos e em
numerosas reprises.
Existe, efetivamente, um limiar, e esse limiar é função, eu diria, da resultante de massa de
consciências presentes na Terra.
Assim, portanto, a lei de ressonância joga a pleno em relação à aproximação mais ou menos
rápida do sinal celeste.
Quanto melhor vocês tiverem visto os jogos da consciência, melhor esse momento está
próximo.
Vocês devem, portanto, de maneira irremediável, sair da expectativa, da esperança, da espera
ou do desespero.
Vocês devem, o melhor possível, desapegar-se dessa noção de momento coletivo, porque o
momento coletivo nada mais fará do que remetê-los à sua individualidade, à sua unicidade ou à
sua pessoa, porque nada mais, simplesmente, existirá mais.
162
Penetrar essa Luz Branca e viver essa Luz Branca faz desaparecer, instantaneamente, tudo o
que pode existir como bloqueio na pessoa, como na alma, em relação à sua própria dissolução.
O mecanismo da Passagem, o mecanismo da estase é destinado, eu o lembro, a fazê-lo viver,
novamente, a totalidade de sua Essência.
Essência que se situa na Luz Branca.
Assim, portanto, as premissas que você vê, tanto ao seu redor como em você, pelo
aparecimento de dores fulgurantes e repentinas, como os momentos nos quais lhe parece
desaparecer, sem tê-lo desejado, por vezes, em situações que podem ser incômodas para
você, quando a pessoa é necessária como, por exemplo, conduzir um veículo ou levar a efeito
uma discussão.
Mas isso você não controla, e controlará cada vez menos, porque é a Luz que escolhe e não
mais você.
Tanto mais se você desaparece a si mesmo, para juntar-se à sua Essência e sua natureza
essencial, então, você constatará, muito rapidamente, que você não tem qualquer poder sobre
isso.
Você pode apenas submeter-se e imergir nesse oceano de Contentamento, de Felicidade e de
Paz, no qual mais nenhuma referência a esse corpo, a essa vida intervém.
É claro, quando você vive isso por intermitência você volte, e reencontra a condição anterior,
mas mais rica dessa nova consciência, dessa nova experiência e, eu espero, para você, desse
novo estado que você pode atingir, cada vez mais facilmente, mesmo sem o querer.
Assim, a Luz Branca conduz você ao limiar do Incriado, leva-o à Fonte, reativa, em você, o que
é, na Eternidade, e permite-lhe fundir-se nessa origem primeira que é nossa Essência, de
todos.
Então, é claro, em você vive-se certo número de mecanismos.
Eu não falo, unicamente, de modificações que sobrevêm há numerosos anos, nem, tampouco,
de percepções do que você nomeia energia ou vibrações, em alguns lugares e alguns locais de
seu corpo.
Eu falo, hoje, da consciência nua, da consciência pura, aquela que, ainda, não entrou em uma
escolha de manifestação ou uma escolha de experiências, conforme os estados dimensionais
que lhe são abertos e que, eu o lembro, são totalmente livres.
É o momento no qual não existe mais barreira.
É o momento no qual não existem mais limites, nem da sala na qual vocês estão, nem mesmo
de percepção de seu corpo.
Ele fica dormente, pode, efetivamente, vibrar, e desaparece, inteiramente.
Resta apenas a quietude da consciência imóvel, da Vida que você percorre novamente, em
sua riqueza e sua plenitude.
Naqueles momentos, não pode mais haver qualquer dúvida sobre o que é vivido, sobre o que é
experimentado.
166
Mas, na volta, você tem, sempre, a escolha de viver isso, permanentemente, ou voltar-se,
novamente, para os jogos da experiência na matéria ou em uma determinada dimensão.
O momento da Passagem, em contrapartida, não lhe deixará a escolha.
Você será prevenido, como sabe, alguns dias antes, pelos Anúncios do Céu e os Anúncios de
Maria.
Você sentirá um esmorecimento que o ganha, uma necessidade de deitar-se, de estender-se.
A incapacidade mais ou menos profunda para pensar, uma incapacidade mais ou menos
profunda para reagir ao que se produz, que o coloca na posição, eu diria, do espectador, que
nada pode modificar no que se desenrola.
A um dado momento, você perde toda noção de identidade, toda noção de corporeidade, toda
noção de dimensão.
Você será banhado, inteiramente, nessa Luz Branca.
Daí, é claro, ou você aceita, ou recusa.
Naquele momento, se você a aceita, inteiramente, o Si será estabelecido de maneira definitiva,
e revelado de maneira definitiva, o que o torna apto à sua Ressurreição final e apto a trabalhar
no que você se atribuiu a si mesmo.
É claro, se há resistência e se há não reconhecimento desse estado de Amor incondicionado e
original, haverá resistência, haverá medo, haverá instabilidade, haverá dificuldade para
permanecer imóvel, apesar da ausência de controle do corpo.
Haverá a vontade de reintegrar certa anterioridade, na qual existem formas, na qual existe uma
contradição, na qual existe uma coloração e na qual existem coisas discerníveis e
identificáveis.
A Luz Branca a nada é identificável, a nada de conhecido nesse mundo, exceto as premissas
que você vive dela, quer seja por seus olhos, vistas em alguns lugares da natureza, quer seja
em sua casa, em alguns momentos, como fulgurâncias que passam, com forma ou sem forma,
com uma velocidade, em geral, rápida.
Por vezes, você constata isso há numerosos anos, ao deitar, à noite, que existe uma grade
etérea que se desenha no céu de seu quarto, no teto.
Por vezes, você ali vê Presenças, formas móveis que são apenas a imersão de sua
consciência no que vem e que chega, inteiramente, agora.
É claro, é o retorno de Cristo em você, o retorno do Espírito do Sol, o retorno de seu Filho, de
sua dimensão de Filho Ardente do Sol, de KI-RIS-TI.
Então, é claro, todos nós temos necessidade de um modelo.
Esse modelo, é claro, você sabe, é Cristo, não em sua acepção religiosa, mas, sim, como um
Príncipe cósmico, universal, da pureza do corpo de Existência.
Reencontrar a Luz Branca no momento da Passagem e da estase, se você a aceita, e se você
imerge, inteiramente, no que se apresenta, dar-lhe-á acesso, naquele momento, à última
Passagem, que corresponde ao que da Luz Branca pode ser, ainda, chamado o Néant.
167
Mas esse Néant, esse Absoluto, esse Todo, bem além da Luz e da manifestação que está
além da Luz, é o que vem mostrar-lhe a base e a origem da própria Fonte.
Do mesmo modo que uma fonte emerge de uma montanha, do mesmo modo que você nem
sempre vê seu trajeto, ela parece nascer nesse lugar, embora, por vezes, ela tenha percorrido
múltiplos circuitos, múltiplos trajetos escondidos no interior da montanha.
É o mesmo para o Absoluto.
O Absoluto sustenta a Luz, ele é o agente que permite a manifestação da primeira Luz, como
de todas as Luzes em todo mundo, como em toda consciência, em toda dimensão.
Isso é o que vai acontecer.
Você terá a lucidez disso.
Você deverá, então, se está em acordo com essa Morada de Paz Suprema, deixar essa Luz
apagar-se, desaparecer, inteiramente, e reencontrar-se em seu Domicílio, aquele que é nosso
domicílio como Unidade.
Como seres não, unicamente, ligados uns aos outros nas dimensões, mas, bem mais, que
participam da mesma e única a-consciência, da mesma e única manifestação possível em
todos os sentidos, em todos os lugares, como em todas as direções.
Isso acontecerá sem obstrução, a partir do instante em que, a partir de hoje, aconteça-lhe por
momentos, por episódios, de desaparecer a si mesmo, seja escutando-nos, seja de modo
inesperado.
É claro, não há, geralmente, lembranças, mas, simplesmente, você leva, dessa ausência de
lembranças um estado diferente, no qual a Paz, no qual a equanimidade está na dianteira de
sua cena e de seu jogo.
Isso é sua nutrição e seu guia.
No momento em que você for banhado, inteiramente, na Luz da Criação, assistirá a si mesmo
na origem dessa Criação.
Você subirá, se posso dizer, o fio do tempo, o fio das experiências, bem além das memórias
dessa Terra, para juntar-se à experiência primordial daquelas da Vontade de Vida a manifestar-
se, pela Luz e pelo Amor, em todos os espaços criados, de todas as dimensões criadas.
Mas você está além da Criação, mesmo participando de toda criação.
E é essa força que lhe será comunicada, naquele momento, e que provocará sua Ressurreição
nas esferas eternas da Vida, conforme seu programa.
Não seu programa tal como você o concebe, ainda hoje, mas, sim, seu programa de alma, se
ela permanece, ou seu programa de Espírito, como Espírito individualizado que vem, por sua
vez, suportar as manifestações e os mundos, quaisquer que sejam, que se junta, com isso, à
sua Origem estelar ou uma de suas linhagens, para prosseguir seu périplo na manifestação,
qualquer que seja, mas em total Liberdade, em total Autonomia e em total Amor.
É isso que vai produzir-se.
Retenha bem que o aprendizado que você vive, nesse momento, além, mesmo, das
circunstâncias de sua vida comum, chama-o, ainda, a momentos extraordinários.
168
Nesses momentos extraordinários, qualquer que seja o que eu nomearia seu futuro após a
Ressurreição, estarão aí apenas para mostrar-lhe essa aptidão que se revela, ela também, ao
mesmo tempo que se revela Cristo em você, ao mesmo tempo que o último envelope rasga-se,
ao nível da Terra, como de seus envelopes sutis.
É claro, você sabe, a palavra chave é Amor, a palavra chave é soltar tudo a que você se
segura naqueles momentos, eu falo, sim, naqueles momentos.
E é aí que vocês verão, por pequenos toques e por toques cada vez mais importantes, cada
um em seu ritmo, mas ritmo inscrito em um limite que é aquele do aparecimento do segundo
Sol.
Assim, durante esse tempo, você constatará a amplitude dessas oscilações entre a consciência
comum e a Supraconsciência, aquela do Supramental, aquela que não conhece qualquer
barreira e qualquer limite e cuja Luz Branca vem significar, a você mesmo, sua natureza, sua
Essência e sua Manifestação.
Na Luz Branca encontra-se o conjunto de potenciais a criar, em evolução ou incriados, mesmo,
de momento.
Tudo isso não tem limite, não tem forma, não tem tempo, não tem espaço, não tem
marcadores, se não é o Amor que é onipresente.
É como se a Luz fosse, ela mesma, esse Amor, como se a Luz Branca estivesse, ela mesma,
na origem de todas as coisas, de todo sopro, de todo elemento, e é, exatamente, o caso, e é
isso que você viverá.
A fusão dos quatro Elementos arquetípicos em você desembocará na recriação do Éter
original, que é essa Luz Branca da Unidade.
Na Luz não pode existir a menor coloração.
Sua facilidade, hoje e nos tempos que vão escoar-se até a vinda do segundo sol, será crucial.
Não para seu futuro, porque ele lhe é atribuído, mas, bem mais, para mostrar-lhe que essa
noção de Passagem e de Ressurreição não é, em nada, uma morte, mas, bem mais, um
verdadeiro despertar, que o faz sair e que o extrai da totalidade da ilusão que lhe dá a ver,
naquele momento, a totalidade do real e a totalidade da ilusão.
Não poderá mais ser possível duvidar, não poderá mais ser possível colocar-se questões,
porque a Luz Branca é Evidência, mesmo se ela provoque, ainda, não hesitações, mas, por
vezes, medos ou necessidades de apropriação.
Isso não durará porque, a um dado momento, tudo isso será substituído pelo desaparecimento
total de tudo o que você nomeia consciência.
Naquele momento, você perceberá, se você não o viveu em sua vida nessa Terra, que,
realmente, você é Isso, ou seja, o Absoluto, o Parabrahman, e que você participa de toda
criação e de toda manifestação nos Mundos Livres.
Assim, portanto, o esquecimento terá desaparecido de você.
Haverá a memória, a memória do que você é, que será, integral e inteiramente, restaurada.
169
Quanto mais você aceitar permanecer tranquilo, permanecer silencioso, permanecer imóvel,
aceitar seu próprio desaparecimento, naquele momento, mais você terá faculdades para
extrair-se de toda manifestação, de toda forma e desse mundo, assim como de todo apego que
possa restar ou atrativo à vida nos mundos carbonados.
Mas, aí também, é sua liberdade, porque no instante em que o Juramento e a Promessa são
atualizados pela imersão total na Luz Branca, aí também, você é livre.
Livre de Servir e de ajudar outros sistemas confinados, livre de retornar à sua Origem estelar,
livre de fundir-se com qualquer consciência que seja, livre de reencontrar e livre de
experimentar ou de ficar tranquilo.
E, para isso, é preciso que a instalação de Luz Branca seja evidente, durante o lapso de tempo
da estase, que durará pouco menos de setenta e duas horas.
Você terá a oportunidade de fazer, ainda, ao nível da consciência, mas não do corpo nem
nesse mundo, idas e vindas, por vezes, entre algumas memórias e, pouco a pouco, esses
elementos iniciais dissolver-se-ão por si só.
O sentido de ser uma pessoa, de ter tal relação, tal profissão, tal idade, estritamente, nada
mais quererá dizer.
Você se reencontrará, realmente, com a impressão de emergir de um sono muito longo, que o
obrigou a experimentar o que não é Verdade, a experimentar o sentido da separação, não para
progredir, uma vez que você é perfeito, de toda a Eternidade.
O Véu do esquecimento é terrível, porque ele criou, mesmo, a noção de retorno a algo que
sempre esteve aí.
E, no entanto, nós todos passamos por isso, mesmo nós, Estrelas, a maior parte.
Porque o caminho da carne nos mundos dissociados é um caminho de dificuldades, um
caminho que não tem sentido para nada mais do que nutrir aqueles que foram nossos
predadores, que estão misturados àqueles e àquelas que nos criaram, em todo caso, não
como alma, mas como corpo, nesse mundo e nessa manifestação que era, totalmente, Livre,
eu o lembro, no momento de sua semeadura.
Assim, portanto, você se tornará o que sempre foi, seja decidindo explorar os caminhos da
alma, seja explorar os caminhos da Existência, seja retornar, diretamente, à quietude eterna da
ausência de consciência, aí, onde tudo é conhecido, porque nada é experimentado, porque
nada é revelado e tudo é reunido em um ponto virtual, no qual nada mais existe que não esse
ponto que não acaba, ao centro do centro, no coração do coração, aí, onde nenhuma dúvida,
nenhuma manifestação, nenhum sentimento de pertencimento ao que quer que seja ou a quem
quer que seja pode existir.
Assim resolver-se-ão, em você, os quatro Elementos arquetípicos que correspondem à
revelação final da vinda do segundo sol, de seu corpo de Existência e de sua Ressurreição.
Naquele momento, a crisálida rasgar-se-á, inteira e totalmente.
A lagarta não terá, mesmo, restos, nem memoriais, nem outro.
Você terá renascido nas esferas da Eternidade.
Você terá renascido como Amigo de Cristo ou Esposa de Cristo.
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Você será Livre, estará maduro, será responsável, sem passar por fases de aprendizado,
mesmo se seja necessário, para alguns de vocês que queiram explorar alguns Mundos Livres,
para reencontrar o uso perfeito e total do corpo de Existência, como um recém-nascido, um
bebê que aprende a andar, que aprende a ficar em pé.
Assim, você reaprenderá o que é o vôo, o vôo em consciência, o vôo com asas, o que são os
saltos dimensionais, as viagens em um veículo nomeado embarcação de Luz, que nada mais
é, de fato, que seu corpo de Existência revelado em uma dimensão.
Você verá que a própria noção de dimensão, em si mesma, portadora de todas as sementes de
criação, é apenas o prazer do jogo em toda liberdade.
É a Alegria da Vida, a Alegria da Criação, a Alegria da expressão de toda manifestação, a
Dança da Vida em toda dimensão, a Dança da Vida em toda consciência.
Mas, para isso, você deve passar por esse silêncio total e irremediável da manifestação nesse
mundo.
É claro, inúmeros de vocês escolherão vigiar, nesta Terra, em sua dimensão nova, ao nível do
Intraterra.
Outros escolherão, mesmo conservando a alma, ir ajudar alguns povos de dimensão
carbonada Livre, que não foi confinada, porque as competências deles ali serão úteis, porque o
prazer e a alegria deles de experimentar ali serão úteis, também.
Cada um encontrará a Liberdade que se concebeu, que se reconstruiu e que aceitou, tanto
para ele como para cada um.
Porque, de fato, você não pode reivindicar a Liberdade privando um irmão ou uma irmã da
Liberdade que você se atribuiu, porque o outro é você e você é o outro, não se esqueça disso,
jamais.
E isso, também, ser-lhe-á proposto, pouco antes da instalação definitiva da Luz.
Naquele momento, você terá consciência, se a alma não está inteiramente dissolvida, dos
elementos de explicação, bem além da racionalidade ou da causalidade, do jogo que foi
nomeado sombra/luz nesse mundo.
O bem e o mal serão transcendidos pela Luz Branca na qual, eu o lembro, nenhuma oposição
ou contradição pode existir.
E daí até o dia da Ressurreição, você se lançará para a Liberdade a mais total, ou, então, para
os centros de ensinamento que lhe permitirão controlar sua alma, controlar sua marcha nas
dimensões e nas consciências.
Tudo isso lhe será oferecido porque é sua Doação, porque é sua Liberdade, porque é a
conclusão do que era efêmero.
Assim, portanto, tudo o que você vive, nesse momento, como foi dito pelo Comandante dos
Anciões, está aí apenas para mostrar-lhe e demonstrar-lhe, assim como prepará-lo para o
Reencontro com a Luz Branca, com Cristo e o Retorno à Essência.
Assim, portanto, não podem existir temores, exceto para a pessoa que se tem em sua própria
pessoa e que não se impregnou, suficientemente, da Luz, porque as resistências terão sido
demasiado presentes ou porque não havia necessidade de Luz, também.
171
Mas, naqueles momentos, você poderá sentir não um medo, mas, bem mais, uma forma de
apreensão, como antes de lançar-se no vazio, mergulhando no mar, quando você mergulha
demasiado alto, ou no momento, também, para aqueles que saltam em paraquedas nessa
Terra, o momento no qual há um desligamento, como se o coração desligasse.
Vocês todos sentiram isso, em diferentes ocasiões de sua vida.
Quando você reencontra o ser amado, quando há um evento, você sente seu coração que
salta no peito.
Isso é um sobressalto.
Esse sobressalto você o viverá, também, naquele momento.
Esse não será seu último gemido, mas, sim, seu primeiro sopro na Eternidade, de maneira
lúcida, autônoma, de maneira consciente, aí, onde não existirá mais qualquer oposição.
Se sua alma está presente, então, é que você fez a escolha, naquele momento, de retomar
certa coloração, de viver algumas experiências, mas nunca mais em mundos confinados.
Exceto se, é claro, sua escolha de alma seja aquela., ainda na necessidade de ajudar e de
Servir.
Nesse caso, ser-lhe-á feito, aí também, segundo seus desejos e segundo seu posicionamento.
Assim, portanto, na revelação magistral da Luz, hoje, mesmo se alguns elementos sejam,
ainda, eu diria, incompreensíveis ou difíceis a viver, tudo isso apenas faz parte do jogo e
desaparecerá, como por milagre, a partir do instante em que Maria tiver chamado você.
Naquele momento, você terá todos os elementos e todas as cartas em você, antes de
abandonar a pessoa que você é e reencontrar a si mesmo.
Isso se produzirá, você sabe, durante um lapso de tempo que é inferior a uma semana, na
totalidade.
É claro, depois, haverá algumas orientações, porque a própria Terra viverá, naquele momento,
sua expansão e sua Ascensão.
É claro, muitas coisas terão mudado.
Você cruzará, naquele momento, com múltiplas formas de consciência que têm, ainda, um
corpo carbonado ou que se desembaraçaram de um corpo carbonado.
Não se esqueça de que, na volta, após a vivência do Juramento e da Promessa, assim como
do Absoluto, você estará, naquele momento, em outro estado, que lhe é, hoje, dificilmente
imaginável ou considerado.
Isso se produzirá no momento oportuno.
Eu o lembro de que há sinais que lhe foram dados há numerosos anos, concernentes aos
sinais do Céu e da Terra e aos sinais das outras dimensões de Maria ou dos Anciões.
Mas tudo isso nada é em relação ao que você vai viver, doravante, na carne.
O aparecimento da Luz em alguns pontos desse globo, de maneira extensiva, vai tornar-se
cada vez mais aparente, o que se traduz, também, no desenrolar de suas vidas, por certo
172
número de modificações abruptas que lhe permitem, aí também, pôr-se em ressonância com
seus Elementos arquetípicos, de maneira mais intensa e mais verdadeira.
Tudo isso se desenrola nesse momento mesmo.
Tudo isso não necessita, de você, qualquer esforço.
Justamente, é, bem mais, no desaparecimento a si mesmo e no Abandono ao que você é, na
Eternidade, na Inteligência da Luz, a Cristo, a nós, a si mesmo e ao conjunto de seus irmãos e
irmãs, que se encontra a solução.
E isso se procede, nesse momento, por pequenos toques, por experiências medidas em função
do que você está apto a suportar.
Qualquer que seja a intensidade ou o intolerável, ou a bênção do que você vive, tanto em um
sentido como no outro, nada haverá, jamais, que vá além de suas capacidades ou além de
suas possibilidades, mas isso irá até os seus limites, até o momento em que se estabelecer,
em você, no momento da Passagem, no momento do Apelo ou nos tempos imediatamente
anteriores a isso, por uma vivência a nenhuma outra similar.
A experiência do Si tornar-se-á a realidade do Si vivida permanentemente.
O Liberado Vivo viverá o que ele vive, no momento em que ele desaparecer, em toda
consciência, mesmo nesse corpo, como já é o caso, mas ele se dará conta de que o que ele já
vê, por momentos, ao nível da trama etérea é, de fato, um mundo completo e complexo, no
qual tudo é regido por mecanismos extremamente precisos.
Essa é a Inteligência da Luz, na qual nada é deixado ao acaso, mesmo no confinamento, para
que, um dia, o que se produz agora seja possível para todo sistema.
Aí, há uma verdade essencial.
Hoje, você vive os encorajamentos e, por vezes, as feridas que são necessárias para viver
isso, que o torna mais apto a viver isso sem interferências com o que pode restar, ainda, de
pessoa.
Então, não se condene a si mesmo, nem condene ninguém, porque tudo o que se desenrola,
mesmo nos eventos, talvez, os mais difíceis a viver, concernentes a qualquer domínio que seja,
estão aí apenas para ajudá-lo a atravessar e prepará-lo, o melhor possível, para esse ajuste
final, para a Luz Branca.
Aí estão as algumas palavras que eu queria dizer-lhes sobre essa Passagem.
Não se esqueçam, nos momentos em que sentem seu corpo dormente e desaparecer, no
momento em que sua consciência não tem mais qualquer sinal que venha desse corpo como
de seu mental ou de suas emoções, ou de seus históricos pessoais, ou de qualquer projeção
que seja, o momento em que desaparece todo mecanismo de visão ou de percepção, qualquer
que seja, é nesse espaço e nessas experiências que se vive a aproximação a mais integral da
Luz e a mais completa.
Então, não negligenciem o Apelo da Luz, não negligenciem o que ela envia a vocês como
manifestação, tanto em vocês como ao seu redor, porque é, muito exatamente, o que lhes é
preciso, mesmo se vocês não compreendam, como eu disse, os prós e os contras, de
momento.
173
Fiquem sem temor, fiquem sem esperança e sem expectativa, fiquem, simplesmente, presente
na suavidade do instante e em sua plenitude.
Ocupem-se, o melhor que vocês puderem, segundo o que a vida dá-lhes e oferece-lhes a viver,
a cada instante de sua vida, em um estado de paz, o que quer que os atravesse,
independentemente de onde os leve o que os atravessa, para errâncias do humor, errâncias
das emoções, errâncias do passado.
Vocês não são isso, e vocês o serão cada vez menos.
Então, por vezes, isso pode dar-lhes a sensação de que nada mais há a prender-se, o que dá,
por vezes, o sentimento de que há coisas que desaparecem, que não estão mais presentes
como antes, tanto em vocês como nesse mundo.
Os comportamentos do conjunto de consciências modificam-se.
Interesses repentinos ou desinteresses repentinos manifestam-se, e estão aí apenas para
permitir-lhes, a cada um, segundo seu modo de adaptar-se ao mais correto ao que vem para
vocês e que já está aí, para muitos de vocês, por seu estado, por sua paz que está aí, o que
quer que se torne sua vida, seu corpo, suas emoções, seus amores.
O Amor toma a dianteira da cena e mostra-lhes onde está o Amor e onde ele não está ainda,
não para julgá-lo e condená-lo, mas para, efetivamente, ver o que se desenrola, não para ali
participar.
Quer seja sua história ou um evento que se desenrola agora, tudo isso nada é, porque a Paz
demanda uma única coisa: para crescer, cada vez mais, em vocês.
E o Amor demanda apenas uma coisa de vocês: ser ainda mais Amor.
Nós sabemos, é claro, e, sobretudo, em sua época, que as vicissitudes desse mundo, as
regras, as imposições induzem bem mais sentimentos de fracasso, de tensões do que
anteriormente.
Entretanto, eu os lembro: vocês estão em seu exato lugar, nesse momento preciso, qualquer
que seja a idade, qualquer que seja a história, porque vocês nada são de tudo isso.
A Vida vai mostrar-lhes, cada vez mais, onde está sua verdade e onde está a Verdade.
Há apenas o Amor, cada vez mais, e tudo o que aparece como contrário ao Amor é, de fato,
apenas a resolução, em espaços do Amor incondicionado.
Isso não aparece, necessariamente, no instante, mas manifesta-se, eu diria, cada vez mais
lucidamente a vocês.
De algum modo, como se o exame de consciência que acompanhava a morte, até agora, de
um ser humano nessa Terra, acontecesse em sua vida, nesse momento, como se muitas
coisas revelassem-se a vocês, vividas, por vezes, como espinhos, vivida, por vezes, como
alegrias.
Mas isso não faz qualquer diferença, porque isso apenas faz atravessá-los e revelá-los ao
Amor.
Portanto, contentem-se em observar sem explicar, sem julgar, sem condenar e sem elogiar,
tampouco, quem quer que seja ou o que quer que seja.
176
Permaneçam sensíveis ao Amor e insensíveis ao que não é o Amor, não para rejeitá-lo, mas
para deixar eclodir, justamente, esse Amor.
Abençoem-no, do mesmo modo, abençoem as situações, abençoem as relações, abençoem
sua história, porque tudo isso lhes é restaurado e perdoado, nesse momento mesmo.
Cabe a vocês soltar o que pode atravessar neste período, e que vocês começam a ver, cada
vez mais claramente, em alguns comportamentos, em algumas deficiências, em alguns
excessos ou em algumas distorções.
Tudo isso não é grave.
É como pequenos toques que lhes são aportados, que contribuem para seu avanço para o
coração do coração, para a Passagem, para o meu Apelo e a Ressurreição.
Tudo isso, de maneira, por vezes, ainda um pouco confusa, vai aparecer-lhes, cada vez mais
claramente.
Quer seja em seus sonhos, quer seja em seus dias, quer seja nas inumeráveis experiências
que vocês podem viver em um dia, em qualquer evento que seja, em seu corpo também, que
se manifestam, por vezes, de modo violento e não duram, em todo lugar de seu corpo, o que
dá, por vezes, percepções não habituais, quer sejam percepções corporais ou, mesmo, eu
diria, na análise de uma situação que vocês vivem, no momento em que a vivem.
Porque o novo começa a fazer desaparecer o antigo, e o novo não tem nem limite nem
imposição.
O novo é Liberdade.
E isso pode contrastar, por vezes, com o confinamento, aqui mesmo, que vocês vivem.
Então, é claro, isso pode, por vezes, ser desestabilizador, mas toda nova desestabilização
conduzirá vocês, inevitavelmente, a um novo equilíbrio, que fará do novo equilíbrio, até o Final,
o mais evidente para o meu Apelo.
Eu diria que a única coisa a verificar está em vocês, em sua conformidade ao Amor, não tal
como vocês possam imaginá-lo ou supô-lo, mas tal como ele se apresenta a vocês, em
qualquer manifestação que seja.
Mesmo se seja a falta de Amor que demanda uma iluminação, não a julgue, nem em vocês,
nem em ninguém, nem em qualquer situação.
Contentem-se em tentar atravessá-la sem reagir, contentem-se em abandonar-se ao que se
vive.
Sobretudo, no que concerne aos elementos, eu diria, novos e inesperados, que chegam à sua
vida sem que vocês os tenham solicitado, sem que vocês os tenham desejado, nem mesmo
temido.
Há elementos como esses que aparecem ou que parecem aparecer, que são apenas o
desvendamento deles.
Não são mais, eu diria, o que vocês poderiam nomear responsabilidades, no sentido das vidas
passadas ou o que vocês poderiam nomear, ainda, desequilíbrios, mas, bem mais,
177
mecanismos de equilíbrio bem mais leves, mesmo se eles lhes pareçam difíceis, em alguns
momentos, e, em todo caso, muito mais radicais para levá-los à Passagem e ao meu Apelo.
Qualquer que seja a Passagem que vocês vão viver, eu estarei do outro lado, para acolhê-los
no que vocês jamais deixaram.
Mas isso será, de qualquer forma, algo de muito grande e de muito forte, que haverá, ao
mesmo tempo, essa Reconexão, esse reconhecimento e essa Evidência, que não deixará
qualquer sombra à nossa filiação e à nossa Eternidade.
Então, o que temer?
Se não é, é claro, o sofrimento efêmero e o excesso do que pode subir, de sua história e de
sua pessoa.
Lembrem-se, naqueles momentos, de que nós estamos em vocês, como ao seu redor, e de
que nós somos vocês, e de que vocês vão, em breve, se já não é o caso, compreender e viver,
sobretudo, o que nós já lhes dizemos há muito tempo: há apenas Um, há apenas o Amor.
Todo o resto é apenas passageiro e dissipa-se na Luz do Amor.
Em toda circunstância e em toda ocasião, tudo o que acontece, em vocês, sobre a Terra,
concorre para a mesma Verdade que se instala, agora, doravante, sem ter necessidade de
procurar o que quer que seja mais, em um futuro ou alhures.
Voltar a tornar-se como a criança é indispensável neste período precedente ao meu Apelo.
Como disse Irmão K, vocês descobrem, através disso, qualquer que seja a coloração do que
se desenrola em suas vidas, essa maturidade, essa estabilidade e essa Responsabilidade.
Vocês constatam que o que os fazia reagir antes pode ser ou amplificado ou, então, ter
desaparecido, completamente, mas que isso não faz, em definitivo, qualquer diferença, exceto
no instante.
A partir do instante em que vocês permanecem no instante que se segue, esse instante
passado que os desequilibrou está aí apenas para mostrar-lhes, ainda mais precisamente, o
momento em que há equilíbrio, em que há Paz.
Assim se adquire a maturidade, assim se adquire a Responsabilidade, assim como a
Autonomia de si mesmo em sua relação ao outro, em sua relação ao seu coração e em sua
relação ao Um.
Será que o Um está longe de vocês, como algo que seja preciso alcançar?
Será que o Um manifesta-se em sua vida pela sincronia, pelas iluminações, qualquer que seja
a violência delas?
Será que o Um está estabelecido, o que lhes dá a desaparecer, que os põe na escuta a mais
clara e a mais límpida de meu Apelo?
Tudo isso vocês veem, mesmo se não o aceitem ainda, e mesmo se o que veem não pareça
agradá-los ou fazê-los aderir, não se inquietem, isso é apenas passageiro.
E isso é apenas o que resta a atravessar.
Então, deixem-se, deixem-se atravessar e amar, porque isso nada mais é do que o Amor,
vocês sabem, que vem até vocês.
178
Mas isso não é importante, porque vocês têm a força insuflada pelo Espírito, que lhes permite
superar e transcender, aí também, seus hábitos, os pequenos erros de comportamento, nos
quais se coloca antes do outro, nos quais se atrai para si ao invés de remeter ao outro.
E vocês verão, é que se vocês aceitam a vida, tal como ela se desenrola, em vocês e ao seu
redor, e vocês verão, se ignoram os ressentimentos ou outros sentimentos que possam ir até a
traição ou o erro, que, se vocês perdoam, real e concretamente, simplesmente, pelo Amor e
não pelo pensamento, então, naquele momento, isso desaparecerá de sua vista, de sua vida,
de suas emoções ou de seus pensamentos.
E você vai descobrir, de maneira muito direta, que o perdão não é, simplesmente, uma
intenção, mas é um ato real do Amor e da Luz, que depende apenas de uma única coisa: de
sua confiança no Amor e não em si mesmo, a confiança no outro e não em sua traição, no que
ele é, na Eternidade, e que está no mesmo caminho que vocês, que lhes dá, simplesmente, a
ver outra faceta de si mesmos porque, caso contrário, nada mais haveria a ver e nada mais a
viver.
E que, lembrem-se de que cada evento que é colocado em face de vocês está aí apenas para
permitir-lhes ser mais livres, mais fortes e desaparecerem mais facilmente em minha Presença.
A Brancura que vem é aquela da Virgindade, é aquela, como vocês a imaginam, talvez, da
primeira Centelha de Vida, aquela da primeira manifestação da consciência, na qual se
encontra o embrião de toda consciência.
Tudo isso se desenrola nesse momento mesmo.
Nada mais procurem do que viver sua vida.
Se a vida leva-os às minhas embarcações ou a experiências místicas, é que elas são
necessárias para vocês.
Se nada se produz, então, encontre isso, esse Amor e essa Luz, no que a Vida dá-lhes a viver,
qualquer que seja, por vezes, o peso disso, porque isso, em nada, lhes concerne, a partir do
instante em que o Amor está aí.
Filhos bem amados, comunguemos, juntos, no coração da Fonte e no Espírito do Sol, aqui
mesmo, aí.
Comunhão.
Filhos bem amados, eu me retiro agora em seu coração, com todo o Amor de uma Mãe, com
todo o Amor de uma Mãe Criadora, aquele do Mar Primordial do fundo dos oceanos, da Água
lustral e do brilho de Vida em seu primeiro Sopro.
Silêncio.
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Com Amor e no Amor, até sempre.
Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, como Filhos Ardentes do Sol, mas não há distância
entre o Pai e o filho, porque vocês e o Pai são Um.
Assim como não há distância entre sua Mãe e vocês, porque sua Mãe e vocês são Um.
Não há qualquer distância que não aquela causada pela separação e não há qualquer
distância outra que não aquela causada pela ilusão desse mundo.
Sua realidade não será mais a mesma.
Ela não será nem diferente nem supostamente oposta, nem mesmo mágica, nem mesmo
qualificável, para dizer a verdade.
Em uma palavra de sua humanidade, só o Amor pode fazê-los aproximar-se da quintessência e
do indizível, a Paz suprema, na qual nada mais existe, o estado de Unidade total que precede
a dissolução da manifestação, em qualquer forma que ela esteja.
Estejam na paz, porque vocês são a Paz.
Sejam Amor, porque vocês já o são.
Deixem para trás sombra e pesares.
Deixem para trás esperança e medos.
Avancem com o estandarte Daquele que semeou a Luz e que ancorou a Luz, no estandarte
Daquele que ofereceu o Coração no sacrifício de Cristo, no sacrifício da Luz, no sacrifício do
Amor.
Aquele que fez passar o Essencial antes da manifestação.
Aí está a Verdade, aí está a única coisa que pode preenchê-los sem, jamais, ser questionado,
qualquer que seja o mundo que vocês percorram, qualquer que seja a verdade que vocês
portem.
Amados do Um, elevem, então, em vocês, o coração Ascensional, aquele que revela a
embarcação de Luz, aquele que revela sua dimensão aérea no Fogo do Espírito, rico do
conhecimento da Água, que se apoia na Terra de toda dimensão, que os eleva para a pureza
do Absoluto e o indizível Absoluto que engloba e supera toda manifestação e toda criação.
Amados do Um, ouçam e escutem o Canto, o Canto de seu coração, na esperança do que
está, já, presente.
Escutem, então, no Silêncio do Branco, a sinfonia das cores, a sinfonia dos tempos e a sinfonia
dos espaços.
Amados do Um, Aqui e Agora, no Fogo do Espírito, no Batismo da Água do Alto, no Verbo que
se faz carne, Naquele que andou diante de vocês, que lhes abriu o Caminho, a Verdade e a
Vida, para que a Passagem seja vivida.
Escutem o Branco que eu emito, escutem o Branco que vocês são.
Silêncio.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
No Silêncio de minhas palavras e na Plenitude do Espírito do Sol, acolhamos, agora, Aquele
que vem e Aquele que é, em todo tempo e todo espaço.
183
Silêncio.
Você, que renasce, tal uma fênix, de suas cinzas, nas esferas da Eternidade, eu abençôo o
que você é.
Que o Espírito do Sol e que nossa Mãe preencham-nos de suas Graças, a sua, como a minha,
que nada mais é do que a mesma Essência.
Silêncio.
É tempo de colocar-se, vocês e eu, no Silêncio eterno, para acolher o que é, durante alguns
instantes, antes de voltar a revelar-me em seu coração.
Silêncio.
No Branco dissolve-se o próprio sentido de nossa Presença, um único coração, uma única
consciência.
Silêncio.
Eu rendo graças e eu lhes rendo graças e aceito suas graças no Amor do Um.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, aquele que anuncia a Passagem.
Até breve.
Hoje, não é questão de comandar ou de dirigir o arquétipo dos Elementos, uma vez que se
trata, como eu disse, dos Cavaleiros.
O Cavaleiro do Vento, o Cavaleiro do Ar, que portam nomes de cor no Apocalipse de São
João, que lhes é conhecido no Ocidente.
Contudo, os quatro Ventos, como nós os nomeamos em minha tradição, os quatro Ventos são
os quatro Cavaleiros, mas ninguém pode aproximar-se do Vento, qualquer que seja, em seu
componente o mais elevado, vibratoriamente.
Mas em você mesmo vive-se a mesma coisa, é a rapidez e a fugacidade de tudo o que se
produz no campo de sua consciência, em qualquer natureza que seja, quer seja uma
experiência de fusão com o Grande Espírito, quer sejam reminiscências concernentes ao
passado, seu passado ou o passado desta Terra, quer sejam visões, quer elas sejam do
coração, etéreas ou quer sejam visões interiores diretas.
Tudo isso é ligado, em sua manifestação atual amplificada, à fusão dos quatro Elementos, à
fusão dos quatro Ventos, para que o Espírito possa revelar-se, completamente, e em unidade,
no conjunto de direções e no conjunto de componentes das consciências presentes na Terra.
Assim, portanto, a ação dos Cavaleiros torna-se, também, mais visível em você.
Você vê que os episódios que viveram há alguns anos na natureza, que podiam aportar um
suporte à sua consciência, transformam-se, hoje, em algo de muito mais impetuoso, em algo
de muito mais violento, em qualquer lugar da Terra que seja, e em qualquer lugar de seu corpo
que seja.
Trata-se, exatamente, dos mesmos mecanismos observados ao nível e na escala da Terra,
como os mecanismos observados em seu corpo e em sua consciência, hoje.
Assim, portanto, não se queixe, não lute, mas deixe os Elementos fazer o trabalho que eles
têm a fazer, tanto em você como nesse mundo.
Os Ventos estão aí para limpar.
A Água está aí para limpar.
O fogo está aí para limpar.
E a Terra treme, para preparar sua expansão, a dissolução de sua própria alma como Logos
Planetário, para juntar-se às esferas da Eternidade, muito mais próximas desse Sol, mas que
mudam, na mesma ocasião, do que vocês chamam dimensão.
A Terra se junta ao Grande Espírito, ela já se aproxima dele.
O Fogo queima você, o corpo manifesta-se, os humores estão mutantes e flutuantes.
Seu único recurso é ter-se ao centro, aí, onde os Elementos já estão estabilizados, para não
ser levado por uma espiral ou por outra, contrária ao que você é.
Contudo, aquele que é levado por um dos quatro Ventos do Espírito deve vivê-lo, para
atravessá-lo, como foi dito e anunciado pelo Comandante.
Os Elementos são vividos em você, agora, bem mais do que na natureza, mesmo se continue
possível, é claro, ali encontrar um aporte, uma ajuda e um reconforto.
185
Alguns de vocês, aliás, que têm por hábito alguns comportamentos na natureza, porque ali
encontravam uma forma de liberdade, devem cessar essa forma de liberdade, devem cessar
essa forma de projeção exterior para encontrar a liberdade interior.
E, para isso, sinais na vida deles apresentam-se, que modificam, por vezes, de modo abrupto e
violento, algumas regras de conduta, não porque elas eram erros, mas porque eram úteis a um
dado momento, e tornam-se obstáculos à realização total do que vocês são, antes da
Passagem.
Então, não inveje.
Não veja o acidente, não veja a limitação, não veja a consequência da ação do Elemento como
uma punição, mas veja ali, bem mais, uma carícia do Grande Espírito, portada por um de seus
Ventos até sua consciência, até sua vida, qualquer que seja a manifestação, qualquer que seja
a dor ou a alegria dessa manifestação.
O único objetivo é ajudá-los a encontrar o Espírito de Eternidade, a fundir-se com ele, por seu
desaparecimento e sua Passagem, para não mais ser afetado por esses Elementos que se
transformam, pela presença do Fogo, cada vez mais intensa nesta Terra, quer seja celeste ou
terrestre.
Da presença dos reajustes do corpo, quer concirna ao crescimento do tamanho da Terra, quer
concirna ao seu próprio corpo que funciona de maneira diferente, em diferentes setores.
Talvez, você já tenha observado, talvez, não ainda, mas isso está em curso.
Assim, portanto, viver os Elementos não é mais, unicamente, deixar revelar-se a Vida nesse
mundo, mas é, bem mais, doravante, deixar trabalhar, em si, os quatro Ventos do Grande
Espírito ou, se preferem, os quatro Elementos, para que eles, acoplados à Inteligência da Luz,
venham despojá-los de tudo o que é efêmero, para ir para o sacrifício ao Grande Espírito e o
Retorno ao Grande Espírito, que eu apenas posso desejar-lhes, que eu apenas posso esperar,
para cada um de meus irmãos e irmãs, Ocidental ou Oriental, hindu ou indiano, pouco importa.
Qualquer que seja, hoje, o rosto que você porte, qualquer que seja a cultura à qual você tenha
aderido ou na qual você tenha sido criado, tudo isso desaparece, ou seja, a revelação de suas
linhagens, a revelação de seus componentes elementares, pelo próprio desenrolar de sua vida,
não tem mais necessidade de apoiar-se em qualquer ajuda exterior.
Isso é, também, um convite, de um ou vários dos quatro Ventos do Grande Espírito, para
voltar-se para seu ser interior, no qual tudo é apenas Silêncio e no qual a ação dos Elementos
acontece independentemente de você, que se torna, de algum modo, o Grande Espírito que se
tem ao centro e que permite o movimento das energias.
Isso foi chamado, também, o Silêncio e a Dança do Silêncio.
Isso foi chamado a interioridade.
Isso foi chamado, também, a Liberdade e a Autonomia.
Como você quer ser livre e autônomo se segue, ainda, outra coisa que não o que lhe dita a
Luz, o que lhe dita sua consciência?
A Luz lhe dita coisas bem mais importantes.
186
O Grande Espírito espalha-se em você, com cada vez mais intensidade, por seus quatro
Ventos, o que lhe dá sinais cada vez mais probantes de sua Presença, tanto em você como em
seu exterior.
Tudo isso é destinado a provocar, in fine, ou seja, no momento do que é chamada a
Passagem, algo que é independente de qualquer projeção exterior de outra consciência.
Isso conduz, mesmo se lhe seja doloroso, e mesmo se lhe seja estático, ao desaparecimento
total da ilusão.
Então, não inveje.
Contente-se, aí também, em deixar-se atravessar pelos Elementos, qualquer que seja a
manifestação deles, qualquer que seja a presença, qualquer que seja, a priori, o desequilíbrio
deles.
Esse desequilíbrio aparente, quer seja no Elemento Ar, no Elemento Terra, no Elemento Fogo
ou no Elemento Água, mesmo se não lhe seja apreensível de outro modo que não pela análise
intelectual, tornar-se-á, em pouco tempo, um mecanismo totalmente integrado, que lhe permite,
como foi explicado quando das Notas de Fevereiro por No Eyes, concernente à Visão,
concernente ao corpo de Existência.
Ver os Elementos na ação em você, discernir a ação dos Cavaleiros nesse mundo e em você
não é um ato intelectual, mas um ato de conscientização dos Elementos em você, que lhe dá a
experimentar a pureza do elemento correspondente ao arquétipo nomeado de quatro Chamas,
os quatro Vivos, os quatro Hayot Ha Kodesh, ou se prefere, os quatro arquétipos originais que
sustentam a manifestação do Grande Espírito, da Fonte e do Absoluto.
Isso se desenrola nesse momento.
Isso se desenrola sem qualquer intervenção de sua parte.
Frequentemente, aliás, em seu sono, pode acontecer de acordar transpirando ou doloroso, ou,
então, tremendo e, no entanto, as circunstâncias habituais de temperatura ou de posição do
corpo não estão envolvidas.
Esse é um trabalho que se efetua nas profundezas da noite ou nas profundezas de seu
desaparecimento porque, quando você dorme, o mental não pode estar presente, ele está
ocupado em outra coisa, e seu corpo está disponível para a ação dos Elementos, para a ação
das forças da Luz, como à época, alguns de vocês viveram a intervenção dos Vegalianos ao
vivo, na cabeceira de sua cama.
Do mesmo modo, hoje, os Elementos manifestam-se, a partir do instante em que o mental está
em repouso, em todo caso, se há um desequilíbrio, para que esse desequilíbrio integre-se e
supere-se pela Inteligência da Luz, durante suas noites.
Então, não se queixe nem se regozije do que se produz durante suas noites.
Isso é perfeitamente normal.
Quaisquer que sejam as manifestações, elas são apenas a instalação e o ajuste do Grande
Espírito em cada parcela de seu ser, aqui mesmo, nesse corpo, antes mesmo da Passagem e
do fenômeno coletivo.
187
Então, portanto, agradeça e renda graças, também nesse nível, mesmo se o que você vive
pareça-lhe insuportável, de momento, mesmo se o êxtase que você vive pareça-lhe final e
terminal e concluído.
Qualquer que seja o caso, contente-se em desaparecer, contente-se em agradecer ao Grande
Espírito, contente-se em deixar os Elementos trabalharem, sem ali misturar o que quer que
seja mais, eventualmente, a emoção que ali está associada.
Deixe, também, os pensamentos passarem.
Deixe, também, passarem as explicações porque, mesmo se a explicação tranquiliza você ou
dê um sentido de compreensão, ela nem sempre é a vivência do arquétipo elementar.
O arquétipo elementar porta nomes que vocês conhecem perfeitamente, que são chamados AL
OD, e IM IS ou HIC e NUNC.
É a Cruz cardinal da cabeça, aquela que lhe permite revelar os quatro Elementos arquetípicos,
presentes ao nível da pequena coroa da cabeça, bem acima, na direção dos pontos AL OD IM
e IS, eu diria, um pouco acima, próximo do ponto central da cabeça.
A ativação dessa pequena coroa demonstra-o, a si mesmo, mesmo se as manifestações
possam ser deploráveis em relação ao que você tem a atravessar, ou, eu repito, ainda, mesmo
as mais estáticas, bem sucedidas, isso não faz qualquer diferença, é a movimentação dos
quatro Triângulos, não elementares, desta vez, como inscritos ao nível dos Triângulos da
cabeça, mas inscritos na Cruz cardinal, em sua parte a mais centrada, que é, de algum modo,
o arquétipo do Elemento, ou seja, a Chama dos quatro Vivos.
Assim será consumido o efêmero, assim será consumido o que não dura, no momento vindo.
De sua percepção de tudo o que se desenrola na cena de sua vida e de sua consciência, você
vê e verá, claramente, tudo o que se desenrola, na condição de não procurar, unicamente,
saber ou compreender, mas sim, realmente, no sentido original da palavra ver, como No Eyes
falou-lhe.
Naquele momento, você não fará mais diferença entre o Vento que faz barulho nas árvores,
entre o tornado que passa, talvez, ao seu lado, do furacão que se desdobra em seu continente.
Você não fará mais diferença com o Elemento Ar em você.
Você viverá o arquétipo e não mais a manifestação dos Cavaleiros, a partir do instante em que
o que devia ser purificado for totalmente purificado.
Essa purificação não se traduz tanto pela repetição de sintomas, pela repetição de crises, mas
por sua brutalidade e intensidade, que irá cada vez mais crescente, até que você solte, até que
você aceite que você não é isso, porque não há outra possibilidade que não a de viver a
Crucificação, que não a de passar pelo centro da Cruz.
Para isso, é preciso, ainda, que haja uma Cruz, com um eixo retificado autêntico AL/OD e um
eixo de apoio, nomeado IM/IS.
É o que se realiza em você, entre a Lemniscata sagrada e a Porta posterior KI-RIS-TI e o
chacra do coração à frente, o que lhe dá uma Cruz que está transformada, que não
corresponde mais à linha que alinha AL/Unidade e o que foi nomeado o ponto ER do peito,
mas, verdadeiramente, que alinha, em você, KI-RIS-TI e o coração, realizado por Uriel,
188
realizado pelos quatro Elementos, que faz com que você junte o coração do coração, pela ação
elementar dos quatro Ventos do Espírito.
E isso, é claro, traduz-se por coisas violentas.
Há mudanças de eixo, tanto na Terra como em você, há mudanças de lugares, há mudanças
de companheiros, de companheiras.
Há perturbações em sua situação, qualquer que seja.
Tudo isso representa apenas os ajustes os mais finais que há a viver para ver-se, para
observar-se, não pelo mental, mas pelo próprio posicionamento de sua consciência.
Seu mental nada pode aí, seu mental pode apenas refletir, mas ele não pode ser a Verdade em
relação à manifestação dos Elementos.
Isso há a viver, igualmente, através da natureza que você vê, através dos povos de animais,
também, que são portadores, como você sabe, de virtudes da própria linhagem alterada,
presente na superfície desse mundo.
Assim, portanto, você tem, ainda, diferentes suportes, nesse mundo, que, pouco a pouco,
transformam-se em suportes interiores, manifestações que participam da iluminação e,
portanto, conduzirão à Clareza, de maneira definitiva.
Até o momento coletivo, uns e os outros serão colocados em face dos Elementos, os seus,
interiores, até que esse equilíbrio perfeito dos Elementos realize-se e que a fusão dos
Elementos faça-se para os quatro juntos, o que desperta as terras Eternas, o que desperta o
Grande Espírito da Luz Branca e dá-lhe a viver, ao mesmo tempo, a dimensão da Terra
sagrada, como Pachamama, e a dimensão sagrada do Sol, que o faz transcender os dois, para
penetrar, enfim, a Eternidade que é sua, que é o que todos nós somos.
Os Elementos que aparecem, ainda, em sua consciência, por sua brutalidade e intensidade,
estão aí para despertá-lo.
Não se queixe.
Não rejeite o que se produz.
Não procure compreendê-lo.
Não procure explicitá-lo.
Não procure a causalidade, porque essa causalidade nada tem a ver com esse mundo, ela
vem, diretamente, do Grande Espírito, do Grande Sopro ou do Verbo, como vocês o nomeiam,
mas, também, dos quatro Ventos, ou seja, os quatro arquétipos dos elementos presentes no
primeiro Grande Espírito, antes, mesmo, da manifestação, na junção da primeira manifestação
e da primeira emanação do Grande Espírito que percorre o mundo.
Assim, portanto, cada elemento de sua vida, cada evento de sua vida, aí onde você está,
nesse momento, vai traduzir a progressão dos elementos em você, a progressão da Unidade
em você, a progressão da Paz, se você ainda não está liberado.
Todas as ajudas são fornecidas a você, para alcançar, inteira e integralmente, a maturidade, a
Responsabilidade, a Autonomia, a Liberdade, como lhe dizia o Melquisedeque Irmão K.
189
Isso não são palavras, não são mais vibrações, mas iluminações, eu diria, de sua posição
porque, a partir do instante em que você sabe onde está, você sabe aonde vai, porque aí onde
você está é aí que você vai.
Assim, portanto, os elementos trabalham para isso.
Você não tem, você, que trabalhar com isso, se não é, talvez, como eu disse há anos,
encontrar o apoio necessário na natureza, o apoio necessário através de alguns irmãos, de
alguns animais, de algumas situações, de alguns lugares.
Mas isso se realiza não por sua vontade, mas pelo que foi chamada a Inteligência do Grande
Espírito, pelo que foi chamado o próprio Grande Espírito, aquele ao qual estamos, todos,
conectados, aquele ao qual devemos o que nós somos e ao qual devemos, sem restrição,
inteiramente, pela Doação da Graça e pelo retorno, eu diria, ao centro.
Isso se desenrola nesse momento, é a cena, como dizia aquele que escapou do
condicionamento dos Melquisedeques, o grande Bidi, que dizia para esquecer sua história, que
você não era isso, que era preciso superar todas as manifestações.
E é exatamente isso e, para isso, você deve ter-se ao centro.
E não ser levado, pela espiral dos Elementos, para viver, demasiado frequentemente,
mecanismos desproporcionais que, como você constata, podem ir amplificando-se, mas que,
assim que você os vê, desaparecem, quase instantaneamente ou, em todo caso, com
manifestações cada vez mais espaçadas e cada vez mais suaves, eu diria, em relação à
violência do que podia ser vivido no momento do auge da ação do Elemento.
Você sabe, com suas palavras, inscritas em suas Bíblias: você não pode atravessar estando
obstruído do que quer que seja.
É o que acontece, no momento em que você se junta ao Grande Espírito, no momento da
morte.
Mas é, também, o que acontece no momento da Ressurreição, ou seja, agora.
Então, cabe a você ver se quer lutar, explicar, se você quer desembaraçar-se de alguma coisa
ou se quer, ao invés disso, atravessá-lo, graças à Luz, graças aos Elementos enviados do
Espírito, graças aos seus Elementos constitutivos interiores.
Cabe a você ver.
Quem decide?
Quem comanda?
Quem é você?
O que é efêmero?
O que é Eterno?
Será que o sofrimento que você vive, talvez, com um ápice mais importante, dura?
Será que ele desaparece?
Se você desaparece, ainda que apenas no sono, é claro, ele desaparece, também, na
condição de que você não esteja na negação do que é vivido, mas, verdadeiramente, eu diria,
190
na travessia, juntando seu centro do centro, para ali viver não, unicamente, a travessia, mas a
Passagem e o retorno à Eternidade da origem, de sua origem, de nossas origens.
Então, os Elementos são, muito exatamente, o que você vive, tanto como êxtase, tanto como
Paz, tanto como manifestação dolorosa, tanto como manifestação de humor.
Conforme a trama do que se manifesta, você pode, muito facilmente, ligá-la a um Elemento ou
a outro.
Isso não é uma explicação, mas uma ressonância.
Ao pôr em ressonância e chamando, assim, o elemento, nomeando-o, você vai criar, em si, as
condições totais do desenvolvimento desse Elemento, através do gênio, por exemplo, para o
Fogo, que lhe foi desvendado, que é Vehuiah.
Basta-lhe, simplesmente, nomear o Elemento, identificá-lo.
Não vá mais longe na compreensão de sua história.
Não vá mais longe do que a analogia existente entre a raiva e um vulcão que desperta, porque
tudo está aí.
Não vá mais longe do que viver um sismo interior, atribuindo-o ao Elemento Terra e, portanto, à
matéria.
Não procure explicação na matéria, mas identifique o Triângulo da Terra, talvez, que você
observa, que você sente, ao mesmo tempo, ao nível de sua cabeça ou ao nível de alguns
pontos do corpo.
E, aí, você tem uma concordância perfeita entre um dos quatro Ventos ou vários dos quatro
Ventos do Grande Espírito ou, se prefere, os elementos arquetípicos e sua vivência, em toda
facilidade.
É aí que se encontrará sua Clareza e não na justificação de uma raiva ou na explicação de
uma história vivida no passado, que não tem mais curso hoje.
Se você está submisso ao seu passado, é que o medo não foi, ainda, varrido pelo Elemento
Terra.
Não tenha medo do terremoto.
Não tenha medo do acidente do corpo ou do veículo, qualquer que seja, porque é, talvez, para
você, o espaço de resolução o mais importante diante da persistência do que eu nomearia uma
atividade mental que quer controlar a situação ou seu ser.
O que você é, na Eternidade, o que todos nós somos no Grande Espírito não pode ser
controlado pelo mental, sobretudo, não agora, e de maneira alguma.
É nesses transbordamentos dos Elementos, tanto em você como em seu exterior, que se
encontrará, talvez, a capacidade de superação desses sofrimentos ou desses vai-e-vens entre
o Eterno e o efêmero.
Porque, vocês sabem, sobretudo vocês, ocidentais, que a fraternidade jamais foi tão forte nos
momentos dolorosos, sobretudo, quando o ser humano apercebe-se de que aquele que sofre
está na mesma situação que ele.
191
Nós seremos numerosos, ainda, a falar-lhes, não para transmitir-lhes – exceto Li Shen – o
ensinamento da dança dos Elementos, mas, bem mais, para confortá-los, aqui mesmo, aí,
onde você está, nesse efêmero, o que lhe permite não compreender, mas, bem mais, para
situá-los, justamente, independentemente de seu mental, se ele ainda está presente.
Tudo isso se joga agora, e jogar-se-á com cada vez mais clareza e iluminação para o conjunto
do mundo, não, unicamente, para você, mas, sobretudo, para todos os irmãos e as irmãs do
Ocidente ou do Oriente que estão adormecidos ou que se esqueceram do que eles eram,
esqueceram-se dos ancestrais, não como uma memória que vem alterar-nos, mas, bem mais,
como a riqueza da aquisição desses grandes irmãos que passaram antes de nós o que você
passa nesse momento.
Então, permaneça fiel à Paz.
Permaneça fiel ao coração.
Permaneça fiel ao Amor.
Permaneça no centro do centro.
Não há que apressar-se.
Não há que interrogar-se.
Há apenas a atravessar.
Isso foi repetido de múltiplos modos, mas veja o modo pelo qual seu mental pode comportar-
se, para voltar à carga enquanto você não está estabelecido na Eternidade.
E isso acontece agora.
Isso se aprende e vive-se agora.
E isso se viverá, de maneira cada vez mais intensa, de qualquer modo que seja, até o
momento coletivo, e isso começa agora.
Agora que a passagem foi criada, no cosmos, como sobre a Terra, como em você, resta, aí
também, a vivê-la, de maneira sincrônica e coletiva.
Esse momento, do qual ninguém conhece a data, mas do qual ninguém poderá, em breve,
ignorar a preeminência, a partir do instante, eu repito, em que o canto da Fênix ecoar, no
momento em que o tambor da Terra ali responderá, o que assinala, para você, o retorno do
Apelo de Maria, e de Maria, como Mãe e como Verdade, precedente, aí também, à instalação
em sua Eternidade, ou seja, o Retorno de Cristo em você.
É claro, há algumas histórias a concluir e a terminar sobre esta Terra, não, unicamente, para
você, não, unicamente, para sua família, mas para o conjunto da Terra, ao nível do que eu
nomearia sua reconfiguração espacial e temporal.
Cada um está em seu lugar e estará, cada vez mais, quaisquer que sejam os meios.
Você não poderá opor-se nem resistir ao Grande Espírito, porque seu Sopro e seus quatro
Ventos vão tornar-se não, unicamente, cada vez mais intensos, mas, sobretudo, cada vez mais
evidentes em você, quanto à ressonância e à manifestação deles.
Observe, simplesmente, sem julgar, sem condenar e sem, mesmo, aderir a isso.
193
Deixe, simplesmente, o que aparece emergir, atravessar, sem nada decidir, na confiança total
ao Grande Espírito, porque nenhuma confiança em si ser-lhe-á de qualquer utilidade, porque
nenhuma confiança em um irmão ou uma irmã e, mesmo, em nosso nome e em nossa
presença, ser-lhe-á mais de qualquer utilidade naquele momento.
Nós estamos em você, os Elementos estão revelados em você.
As Estrelas e as Portas estão em você e manifestam-se em você, aqui mesmo.
E a solução está aí, ela não está em nenhum outro lugar.
Então, o que quer que lhe diga o corpo, o que quer que lhe diga seu mental, o que quer que lhe
diga sua história, eu lhe peço, verdadeiramente, se você quiser estar na Paz, na serenidade,
colocar-se ao centro e deixar a Luz trabalhar, não participe de nada, mas esteja,
completamente, presente.
Esteja lúcido, e a Clareza far-se-á, sem qualquer dificuldade.
Muito em breve, ou seja, em alguns dias, em seu ritmo, sempre, eu repito, isso faz parte,
também, eu diria, das últimas manifestações de sua atribuição vibral que lhe permitem, como
você sabe, fazer o Apelo, colocando-se, justamente, ao centro do centro, no Coração de Cristo
e do Grande Espírito.
Não há alternativa, mesmo se as muletas, é claro, possam ser úteis durante esses períodos.
Em definitivo, apenas você é que pode colocar-se aí onde você está, na Eternidade.
Então, uma vez que os Elementos mostram-lhe o caminho, onde é seu lugar, aceite-o sem
deslocar-se.
Naquele momento, a Eternidade incorporará em você, por intermédio de nossas Presenças,
por intermédio do próprio Grande Espírito, e você o saberá, naquele momento, não como uma
recompensa, não como algo que lhe seja devido, mas algo que é sua Verdade Eterna.
O Grande Espírito manifesta-se a você.
Em sua imensa bondade, Ele lhe enviou os quatro Ventos.
Ele vem fazer tabula rasa do que é falso, do que não dura.
Ele vem fazer tabula rasa de toda história, não para fazer desaparecer as memórias, mas, bem
mais, para restituir-lhe a Memória, Aquela de sua Eternidade, diante da qual o conjunto do que
é efêmero não tem qualquer peso, nem qualquer densidade.
Então, viva-o, sabiamente.
Recolha-se, quando você o sente.
Acolha, quando a Luz pede a você.
Reencontre, quando um irmão pede-o.
Ou isole-se, quando a Luz pede isso.
Não lute e não resista, o que quer que você veja em você, como no outro.
Aceite que o outro, também, onde você tenha visto algo, não o vê, mas ele, também, está
atravessando isso, talvez, em outro que o seu, talvez, em outros lugares que não o seu, mas
194
vocês atravessam, todos, nesse momento, o que os leva ao centro do centro, vendo-o,
simplesmente, através da ação dos quatro Elementos.
Mas não procure, a todo custo, colar um elemento em relação a uma manifestação.
Identifique-o, simplesmente.
Tendo identificado, ainda que apenas uma vez, o Elemento arquetípico em si, você saberá,
instantaneamente, o que quer que se produza em sua consciência, o que se desenrola ao nível
do plano arquetípico, em sobreposição entre o Grande Espírito de seu corpo Eterno e seu
espírito limitado, o mental desse corpo limitado.
Você não terá mais dificuldade para observar-se, porque será, você mesmo, o centro do
centro.
Isso se desenrola, nesse momento mesmo.
Isso é a Passagem.
Isso corresponde, também, ao que esse grande irmão havia dito, que vem do Oriente eterno,
que se chama e que se nomeava, e que continua a nomear-se Sri Aurobindo, que lhe mostrou
as diferentes etapas desse processo de integração que ele chamou o Choque da humanidade.
Mas, aí, você vive o choque da personalidade, se ela ainda está presente.
Além do choque há a Verdade.
Além do choque, seu choque, há a libertação e há a Liberdade, há a maturidade, há a
Responsabilidade.
Todas essas palavras que você ouviu, e que são a estrita verdade do que lhe acontecerá, se já
não é o caso.
Você descobrirá a sabedoria.
Você descobrirá a Paz, qualquer que seja a guerra ao seu redor.
Você descobrirá a Última Verdade que é Você.
Isso se faz sozinho, sem você, porque o momento é chegado, porque tudo foi preparado há
muito tempo, porque tudo foi construído e desconstruído no que devia sê-lo.
Portanto, tudo está presente.
Tudo é agora.
Não há mais necessidade de procurar nem data nem momento futuro, porque, a partir do
instante em que você penetra o Grande Espírito no equilíbrio desses quatro Ventos, você está
em pleno centro, e nada mais pode afetá-lo, porque você já não é mais uma pessoa, mesmo se
essa pessoa seja necessária para fazer o que você tem a fazer, mas você não é mais isso,
realmente, concretamente e definitivamente.
E isso está em curso, quer queira ou não, para cada um de vocês, de momento, de acordo com
um caminho que lhe é próprio ao nível de sua constituição elementar, mas que, a um dado
momento, e você sabe disso, juntar-se-á um grande momento coletivo.
Isso foi evocado em numerosas reprises.
195
Então, o que se desenrola, agora, quer seja difícil ou fácil, não tem qualquer importância,
porque é o que deve ser vivido, para vocês, para cada um de vocês, como para cada um de
nós.
Isso não é uma fatalidade, bem ao contrário, isso é a perfeita Inteligência e a perfeita Clareza
da Luz.
Cabe a vocês ver se a aceitam.
Cabe a vocês ver se vocês a vivem, realmente, assim, ou se vocês estão, ainda, na reação em
relação ao que quer que seja.
Isso não quer dizer ser gentil, isso não quer dizer tudo perdoar, isso quer dizer tornar-se
maduro e compreender, e apreender, que o Grande Espírito será, sempre, mais forte do que
nós, que o Grande Espírito será, sempre, a Verdade, o que quer que se pense e o que quer
que se diga, o que quer que a Vida proponha a nós.
Então, você está pronto para reconhecê-lo?
Você está pronto para aceitá-lo?
Você está pronto para vivê-lo, sobretudo?
De sua vida e do que você percebe dela, hoje, mostra-lhe, claramente, onde você está.
Então, cabe a você ver: Grande Espírito?
Liberdade?
Ou continuação do que não tem qualquer sentido, do que não tem qualquer objetivo se não é
confiná-lo, a si mesmo, no sofrimento.
Você quer, realmente, ser Livre?
É o que vêm dizer-lhe os Elementos, nessa fase final e consumada.
Cabe a vocês ver e, sobretudo, cabe a vocês viver.
Eu sou Pluma Branca, Snow, se prefere, e que o Grande Espírito, que passa por meu coração
e nossos corações, para reunirem-se no mesmo Canto e no mesmo Silêncio.
Essa será a minha bênção.
Se há questões em relação a isso, eu voltarei em outro momento, porque o tempo é, agora,
para o Silêncio.
O tempo é para o acolhimento.
Que o Grande Espírito seja.
Silêncio.
Até breve.
197
Além dos circuitos que se põem em atividade, atualmente, você constatou, uns e os outros,
que certo número de manifestações atrai sua consciência a zonas precisas de seu corpo.
Isso corresponde, de maneira formal, à penetração da própria Luz, não mais, unicamente, no
que são nomeados seus chacras, não mais, unicamente, no que são nomeadas as Coroas
radiantes, não mais, unicamente, no que é nomeada a Onda de Vida nem no Canal Mariano,
mas, bem mais, a revelação da Luz, na totalidade.
As manifestações, quaisquer que sejam, dolorosas ou alegres desse corpo, as manifestações e
as idas e vindas de sua consciência representam, de algum modo, e em definitivo, apenas o
espaço de instalação de sua Merkabah interdimensional coletiva em fase de revelação e em
fase de ignição, mesmo nesse corpo.
Os sinais, você o vive, eles são numerosos e, mesmo se não exista, em você, qualquer
possibilidade de percepção, você pode imaginar que a consciência não está insensível ao que
se desenrola.
Mesmo sem elementos visuais, mesmo sem elementos de modificação da consciência, ela,
pouco a pouco, transforma-se, e deixa lugar ao Eterno.
Isso vai provocar certo número de reajustes, no sentido de suas ocupações, no sentido de suas
reflexões, no sentido, mesmo, do desenrolar de sua vida, que leva, por vezes, a reajustes
intensos e inéditos, concernentes, justamente, às próprias circunstâncias de suas vidas, que
vocês estabeleceram, alguns, há muito tempo e, outros, já mais recentemente, com o que se
desenrola na tela de sua consciência ou, se preferem, na tela de teatro, que os faz passar, de
maneira cada vez mais evidente, à posição do observador que se vê, a si mesmo,
desaparecer, desengajando-se do que faziam os apegos, para reencontrar, de qualquer
maneira que seja, os espaços de liberdade essenciais à manifestação plena e inteira da
Ascensão, aqui mesmo, nesse mundo.
O que se desenrola, concernente às suas relações, é apenas a expressão do que há a ver em
vocês, mesmo se seja visto no outro, mesmo se, através da observação de uma relação, ao
nível de suas insuficiências ou de seus excessos ou do que vocês poderiam chamar
"anomalias", elas não jamais, responsabilidade do outro, mas são responsabilidade de seu
ponto de vista.
Mesmo se ele esteja correto, mesmo se isso seja demonstrável, isso não concerne, de modo
algum, a uma anomalia do outro, mas, sim, uma anomalia de si.
Assim, através dos processos de aparecimento da Luz em seu mundo, através das
manifestações vibrais e da consciência, convém compreender que toda relação e toda
comunicação tem apenas uma única finalidade, doravante: é a de instalá-los, de maneira cada
vez mais pacífica, na Morada de Paz Suprema e na Eternidade.
Assim, portanto, convém, quanto há um elemento que é visto em uma relação na qual ele lhe
pareça, eu diria, tendencioso ou injusto, não portar qualquer acusação para com o outro ou
para consigo.
Eu o convido, mesmo, a retornar o processo que emana da consciência, mesmo se isso venha
de seu mental, considerando que a Verdade está, exatamente, ao inverso do que você podia
ver, e significa que existe, em você, ainda, não, unicamente, a capacidade de discernir, de ver
claramente, mas que lhe falta, ainda, a reversão final, total, para compreender na Verdade,
199
vivendo-a, que o outro é apenas você, sob outra forma, que lhe remete sua própria imagem, de
algum modo, ao infinito.
Assim, portanto, superar o julgamento e superar a tolerância e a intolerância apenas pode
fazer-se pela compreensão dos mecanismos íntimos e não mentais desse processo que lhe dá
a ver, na cena de teatro, diferentes personagens, diferentes relações.
Mas, se você está, além disso, na posição do observador, o que é cada vez mais frequente,
mesmo se isso não lhe pareça evidente, o conjunto de o conjunto de observações que você se
faz, o conjunto de posicionamentos que você adota na vida, em relação à sua família, às suas
relações e às suas emoções é apenas a ilustração do que se desenrola.
O processo de última Reversão, inicializado pelo Arcanjo Uriel, que desemboca no Espírito do
Sol, dá-lhe a ver, de maneira muito concreta, que tudo é Um, aqui mesmo, nesse mundo.
O desaparecimento dos véus, o aparecimento da Luz Branca põe um véu de Liberdade no
conjunto do que era limitado, tanto, por exemplo, ao nível de seu corpo como ao nível da
natureza, como ao nível do conjunto desse mundo, faz apenas traduzir a finalidade e conclusão
da Obra no Branco, que coroa o tudo pelas Coroas Ascensionais, do coração e da cabeça,
pelo próprio veículo Ascensional, a possibilidade de ver, cada vez mais claramente, o que se
desenrola em toda relação, em toda comunicação ou em todo Amor.
Eu o convido, através do que você observa em seu exterior, a não considerar que há outra
coisa que não o Amor, em manifestações mais ou menos importantes e, talvez, em alguns
casos, disfarçadas.
Lembre-se, também, como nós sempre dissemos, uns e os outros, que o fato de sentir a falta
de amor ilustra que o medo que está estabelecido em uma relação.
A confrontação de suas linhagens, a confrontação de seus elementos interiores e arquetípicos,
em ressonância com os Elementos arquetípicos de outro irmão ou irmã humanos encarnados é
destinada, em definitivo, não a fazê-lo rejeitar uma relação, uma comunicação ou um amor,
quaisquer que sejam, mas, bem mais, a ver, aí, os lados não suficientemente luminosos,
remetê-lo, portanto, de maneira inexorável, a si mesmo e unicamente a si mesmo.
O outro à sua frente, irmão, irmã ou considerado como inimigo, é apenas uma faceta de si
mesmo, que lhe é dada a ver para integrá-la, para superar os últimos véus que possam
subsistir ao nível de seus comportamentos, de suas aquisições, de suas relações, baseadas no
hábito, baseadas na experiência desse mundo.
A relação de amor, livre, não corresponde, absolutamente, a uma simpatia ou, ao contrário, a
uma antipatia, mas ultrapassa, amplamente, o âmbito das duas pessoas na relação, que o
chama, com isso, à frase pronunciada por Cristo: "Quando vocês forem dois, reunidos em meu
nome, e não em seu nome e em sua relação ou em sua comunicação, eu estarei entre vocês".
Isso significa, como foi dito de outras maneiras, que, se você consegue pôr o Amor à frente,
constará a presença de Cristo, não, necessariamente, segundo sua forma formal de há dois mil
anos, mas, em todo caso, pelo aparecimento, a densificação, de maneira cada vez mais
probante, do aparecimento da Luz Branca, mesmo em pleno dia, mesmo em pleno Sol, que se
torna visível aos seus olhos.
Em uma relação na qual está presente a Luz Branca não se coloca mais o problema do
antagonismo das pessoas, do antagonismo dos diferentes caminhos de vida, mas você vai
200
encontrar a ligação da relação final entre você e o outro, que não depende de qualquer
sexualidade, de qualquer simpatia ou de qualquer antipatia, de qualquer laço familiar ou de
qualquer laço de amizade, que lhe dá a ver, no outro, realmente, o que ele é, apesar dos
medos que possam existir, ligados à sua constituição física ou espiritual, em ressonância com
as linhagens, mas, bem mais, Cristo nele.
Se você consegue superar a noção de pessoa que está à sua frente, para integrá-la em si, ou
seja, tornar-se ela, no sentido o mais vibral do termo, você constatará, naquele momento, que
não há mais razão de manifestar a menor incompreensão, a menor dificuldade de relação, a
menor acusação ou a mesma vontade de desviar-se dessa relação.
Se você está sob a influência da Inteligência da Luz, se está em vias de maturidade, em vias
de responsabilidade e na Liberação total, o outro não lhe aparecerá mais como um inimigo ou
uma pessoa na qual existe uma problemática, mesmo o pior de seus inimigos, segundo os
sentidos de sua pessoa.
Isso deve desaparecer, não por um esforço de comunicação, não por um esforço de vontade,
não por um alinhamento, mas entregando-se a Cristo e, portanto, à Inteligência da Luz.
Naquele momento, a matriz Crística será sobreponível à pessoa que você acredita ser, assim
como para a pessoa com a qual você está em relação.
Isso ilustra as palavras de Cristo que eu repeti.
Se você coloca Cristo que personifica o Amor, através da nova matriz cristalina da Existência
que é, eu o lembro, à base de silício, a partir da quinta dimensão, você constatará que não
pode ali haver diferenças entre você e o outro, que não pode ali haver nem julgamento nem
opinião, e que a Transparência ligada à sua Clareza dá-lhe a ver, em cada um, Cristo, quer Ele
esteja aparente, em Sua glória ou no sofrimento de seu desconhecimento para aquele que vive
algo de doloroso.
Tomando por hábito pôr o Amor à frente, tomando por hábito apoiar-se na Inteligência da Luz,
a Luz Branca manifestar-se-á, de modo mais ou menos denso, entre vocês e ao seu redor,
ativando certo número de elementos vibrais situados ao nível de seu coração, de seu peito,
mas, também, ao nível de algumas Estrelas da cabeça, que lhe dá a ressoar no que os reúne
no mesmo coração, aquele de Cristo, que você porta e que o outro porta, qualquer que seja a
aparência que seja dada.
Eu o engajo, portanto, a considerar cada relação pela intensidade de Amor que ali está
presente.
Se não lhe parece existir qualquer intensidade de Amor, retenha, simplesmente, que, qualquer
que seja a circunstância dessa relação, é que o outro tem, ainda, diante dele, alguns medos, e
que esses medos que você observa são apenas os seus, que o chama, aí também, a
transcender essa falta de posicionamento do outro, não por palavras, não defendendo um
ponto de vista, justificado ou injustificado, quaisquer que sejam os argumentos de um e do
outro, ou seja, de você e do outro, mas, bem mais, deixar aparecer a Luz Branca, deixar vir
Cristo em sua relação, em sua dificuldade, como em seu amor.
Porque o terreno de reencontro de você ao outro não é mais, unicamente, o coração, não é
mais, unicamente, a comunhão, não é mais, unicamente, a fusão, não é mais, unicamente, a
dissolução, mas, sim, o aparecimento, quer seja em casal monádico, quer seja em uma relação
201
conflituosa com qualquer ascendente e qualquer descendente que seja, ou com qualquer
amigo que seja ou qualquer irmão que seja, isso é, exatamente, a mesma coisa.
Transcenda e supere o que é visto.
Você não tem necessidade de dizê-lo, você não tem necessidade de exprimi-lo, mas o que lhe
é demandado, sobretudo naquele momento, porque aí se encontra a solução a mais fácil, a
mais evidente, que lhe aparecerá como tal, a partir do instante em que você a viver, na primeira
oportunidade.
Assim, portanto, quando há uma relação que eu qualificaria de difícil, na qual os pontos de
vista e os posicionamentos são diferentes, é claro que cada pessoa defenderá sua própria
pessoa e verá, no outro, o que ela não vê em si.
Assim, se em tudo o que é observado, a justeza de sua relação não é condicionada nem pelas
emoções nem pelo que você vê, nem pelo que você percebe, mas se você põe, entre vocês, a
matriz Crística, o Espírito do Sol, todos os nomes que podemos dar-lhe, ou, mesmo, Cristo, em
Sua pessoa, tal como Ele esteve encarnado há dois mil anos, você vai apagar e transcender,
pela Doação da Graça que você dá ao outro e que você se dá a si mesmo, você vai constatar o
desaparecimento simples e nítido do que lhe colocava problema anteriormente.
Não há necessidade de que os dois estejam em acordo em cada uma das pessoas para poder
realizar isso.
Basta que um dos dois interlocutores esteja com Cristo, de uma maneira ou de outra, não pelo
pensamento, talvez, pela intenção, talvez, sobretudo, pelas manifestações que você percebe
em si da Luz vibral, você constatará que, entre duas pessoas, faz-se a Luz Branca de Cristo e
a Liberação.
Assim, cada relação, cada evento que sobrevenha em sua vida, qualquer que seja, está aí
apenas para permitir-lhe revelar Cristo, na totalidade.
Não existe possibilidade maior de realizar isso do que nas situações nas quais, justamente, há
o sentimento de estar desequilibrado ou de ter-se tornado instável pelo que é visto no outro,
pelo que é visto em uma determinada situação.
A dificuldade em seu mundo, ainda presente, é que tudo é baseado em certo número de regras
que são, todas, oriundas, sem exceção, da noção de dualidade, de bem e de mal.
Transcender o bem e o mal é, efetivamente, vê-lo pelo que ele é, mas, sobretudo, não mais ver
nem bem nem mal no outro, mas ver apenas, simplesmente, a expressão perfeita ou, por
vezes, ainda imperfeita, do que é Cristo.
Isso mudará sua vida, isso mudará suas relações, isso mudará suas comunicações e isso o
fará penetrar, diretamente, em um amor diferente, incondicionado e total, no qual não pode
mais existir o menor antagonismo devido, mesmo ao que é colocado na relação.
Isso começa nesse mundo, e permite-lhe, no momento vindo, realizar isso com evidência, nos
Mundos livres.
Assim, portanto, de algum modo, os trampolins e as oportunidades, mesmo se lhe pareçam, ao
primeiro olhar, contrários ao Amor, estão aí apenas para despertar Cristo em você e no outro.
202
Assim, portanto, em toda relação, pense em fazer desaparecer o sentido do interesse pessoal,
tanto o seu como aquele da outra pessoa.
Você não encontrará e, isso, cada vez menos, terreno de entendimento através de uma
compreensão intelectual, mas, cada vez mais, terreno de entendimento, de sincronia, de
simpatia e de fusão em Cristo, através da visão de Cristo no outro.
Não se trata de negligenciar o que foi visto, o que foi percebido, mas o único modo de sair da
culpa ou da acusação é pôr, entre vocês e essa relação, não para separar, não para dividir,
mas, bem mais, para unificar, pôr Cristo entre vocês dois ou Cristo entre você e uma situação,
não pedindo outra coisa do que a presença de Cristo.
Obviamente, os primeiros sinais que vão aparecer são as partículas adamantinas, mesmo se
você não esteja alinhado.
A partir do instante em que você tenha reconhecido Cristo no outro, a partir do instante em que
você tiver reconhecido a ação de Cristo em toda situação, qualquer que seja, você constatará,
muito rapidamente, que Cristo está presente, e que Ele é você e que você é Ele.
É o mesmo para a situação como para aquele que está na relação com você.
Assim, portanto, você constatará, pela revelação dos Triângulos elementares, pela revelação
do corpo Ascensional, que Cristo está, já, de volta, para alguns de vocês.
Faça-O aparecer em suas relações, quaisquer que sejam, faça-O aparecer em suas situações,
não, é claro, para pedir-Lhe algo que iria ao seu sentido, ou ao sentido do outro, mas, sim, real
e concretamente, para colocá-Lo entre vocês dois.
Ao colocá-Lo entre vocês dois, naquele momento, não haverá mais obstáculos na relação, na
comunicação e na situação, quaisquer que sejam.
Esse processo, é claro, produz-se, também, no interior de si, o que lhe dá a reencontrar Cristo,
que vem perguntar-lhe, de uma maneira ou de outra, se você quer ser Seu Amigo ou Sua
Esposa.
A resposta, é claro, apenas pode vir de você.
Ela não é um desejo, ela é, simplesmente, a resposta a uma questão colocada, que sela, de
algum modo, sua sorte, seu futuro e sua Eternidade.
Assim, cada situação difícil, cada acidente de seu corpo, cada ruptura é apenas a oportunidade
de demonstrar seu estado Crístico.
Assim, mesmo Cristo, em seu período encarnado pessoalmente, pôde manifestar certa forma
de potência, quer seja em relação ao demônio, quer seja em relação à doença, quer seja em
relação aos mercadores do templo, mesmo a raiva não é mais uma raiva da pessoa, mas, eu
diria, uma Santa raiva.
Se você põe, nessa raiva, o Amor à frente, entre vocês, em uma relação, ou entre você e você,
quando a raiva é dirigida contra si mesmo, você constatará que Cristo é o bálsamo e Aquele
que vem resolver seus problemas de sede, seus problemas de limites, porque você se tornou
Ele.
Não se trata de um Salvador no sentido exterior, no sentido em que as igrejas travestiram-No,
mas, bem mais, de um estado a realizar.
203
Esse estado a realizar e, sobretudo, a manifestar, vai conduzir ao Seu retorno, não mais a título
individual, mas a título da coletividade, no momento do Apelo de Maria.
Quer você o aceite ou não, ninguém poderá ignorar que Cristo vem vê-lo.
Assim se desenrola a Ascensão.
Essa Ascensão individual que começou, de maneira evidente, concerne, também, é claro, e
nós o dissemos, à dissolução total de todos os sistemas patriarcais arcaicos, que manifestaram
a vontade de predação das entidades interdimensionais que os confinaram nesse universo e
nesse mundo.
Esse é um espaço de resolução.
A única coisa capaz de superar, eu diria, os obstáculos, quer eles estejam em você como em
qualquer relação, consiste em não julgar, não para saber quem tem ou não razão, mesmo se
isso seja determinável sem artifício e sem qualquer anomalia, o essencial não está aí.
O essencial não é ter razão ou não, mas é ser Cristo.
Mesmo se há raiva, pense, antes de tudo, em pôr Cristo entre vocês, no interior de si ou entre
situações e você, que não vão ao sentido de um apaziguamento.
Se você respeita essa preconização, vai aperceber-se, muito rapidamente, de que suas
relações a si mesmo, assim como as relações ao outro ou a toda situação que se apresenta
não tem mais, absolutamente, a mesma solução, o mesmo aspecto, nem mesmo movimenta
os níveis de energia ligados à pessoa, mas vem reforçar, de maneira indubitável, o aspecto Luz
da relação, o aspecto Luz de sua consciência, o aspecto Cristo de sua consciência.
Assim, através dessa matriz Crística ou através do Espírito do Sol ou através do Logos Solar
ou através de Cristo-Miguel ou através da nova Eucaristia presente em seu coração, você tem,
em si, real e concretamente, doravante, os meios de regularizar tudo o que há a regularizar.
Não se esqueça, também, de que, no Reencontro com Cristo, na Liberação, existe uma lei que
se chama a Divina Providência – que vai bem mais longe do que a Ação de Graça – que faz
com que, se você permanece, o mais frequentemente possível, nessa matriz Crística, com os
marcadores que você conhece, que correspondem, tanto à ativação de alguns Triângulos
elementares da cabeça como algumas Portas do corpo, dá-lhe a viver, em consciência, um
apaziguamento imediato do que podia aparecer anteriormente, sendo, ainda, uma pessoa,
como um conflito, como uma ruptura ou como um desacordo.
Mais nenhum desacordo pode manifestar-se de Cristo está presente.
Então, cabe-lhe verificar minhas afirmações, não tomá-las por verdadeiras, porque apenas a
experiência a realizar em relação a isso é que o conduzirá a observar os resultados, bem mais
importantes do que aqueles que você obteria lutando, opondo-se ou confrontando-se a uma
situação, a uma relação, a um amor ou, mesmo, a uma inimizade.
É isso que está na dianteira de sua cena, nesse momento, de todos os modos possíveis.
De fato, existe um momento, no processo da Ascensão individual que você vive, no qual essa
Ascensão individual juntar-se-á ao momento coletivo.
Naquele momento, é claro, não será mais tempo de tergiversar.
204
Assim, de minha parte, colocando Cristo à frente como Arcanjo, eu me fundo com o Espírito do
Sol, para viver isso com vocês.
Isso se vive no silêncio, isso se vive agora, e eu vou começar e vocês começam, também, do
mesmo modo.
Silêncio.
Bem amados Filhos Ardentes do Sol, eu rendo graças ao que vocês são.
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu lhes digo até breve.
URIEL.
Silêncio.
desse mundo, que lhes dá, nesse instante e nesse tempo, a viver o Anúncio, aquele que lhes
fará Maria, que já bateu à sua porta, que lhes permite abrir bem as portas da Passagem, as
portas da vinda Daquele que jamais partiu.
Assim, em vocês, nesse instante e em todo tempo, em toda parte de seu corpo e de sua
consciência encontra-se o Todo, aquele do Um, aquele da Verdade Una que não conhece nem
suspeição, nem oposição, nem dúvida, porque ela é Verdade essencial da Vida que canta, em
vocês, o Canto da Liberdade, o Canto da libertação.
Assim, é chegado o tempo do parto.
Assim, está aí, à frente de vocês, a totalidade dos possíveis e a Unidade da Verdade, aí, aonde
vocês vão, e aí, onde vocês estão, nesse tempo e nesse espaço, nessa dimensão como no
Sol, no coração desta Terra como no coração de cada participante da Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres, que tocam a sinfonia da Liberdade, o réquiem do fim da
ilusão, a Liberação e o sacro de sua Verdade eterna.
Filhos do Um e filhos da Verdade, eu os convido a entrar aí, onde se encontra o que vocês são,
aí, onde não aparece qualquer dissonância e qualquer contrariedade, no espaço do eterno e
infinito presente, aí, onde se encontra Cristo, aí, onde vocês se encontram, no calor de seu
coração, no Coração radiante elevado, que se junta ao Canto da Terra e do Céu, que os eleva
às moradas de sua Eternidade, às moradas da Passagem, nas quais não reina nem noite nem
qualquer oposição ao Canto da Vida, à sinfonia dos anjos e ao desenvolvimento da Criação em
toda dimensão, até ao mais ínfimo de vocês, aqui e alhures, presentes na superfície desse
mundo, mas, também, nos envelopes sutis da Terra.
Quer sejam os irmãos e irmãs que os precederam nesse Passagem, quer sejam os últimos
resíduos da resistência arcôntica, que eles, também, seduziram e aderiram ao Canto da
Liberdade e na Graça do Abandono a Cristo, redescobrem a essência da Liberdade, a
essência da Verdade, que os acompanham, então, e cantam com vocês o Canto da libertação,
o Canto da Liberdade.
Ao nível dos Cantos dessa Terra, eles se elevam, eles lhes mostram e dão-lhes a ver o
crescimento e a expansão desse retorno ao centro da Eternidade e da Unidade, que lhes dá a
colocar-se e a depositar o que pode restar de ilusões e de obstáculos no efêmero.
Isso é agora, e isso não sofre qualquer atraso nem qualquer adiamento, porque isso é agora,
neste tempo.
Até a vinda do Arcanjo Miguel em sua Festa dos Arcanjos desenrola-se o plano, em sua mais
perfeita ortodoxia e em sua mais perfeita liberação.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês colocar o que vocês desejam diante de vocês e em vocês, para viver a Plenitude
que vocês se ofereceram, e a Liberdade que vocês se ofereceram.
Espaço sem tempo e espaço sem espaço, no qual se desenrola a alquimia da Vida, o
nascimento da Vida Una na Verdade.
Então, eu posso apenas repetir: escutem o que se desenrola, sem prudência e sem medos,
daquele que tem certeza – porque ele o vive – do lugar da Vida em sua vida, que permite a
coerência, que permite a elevação do que deve sê-lo.
Assim é a Vida, ciclos sem fim que se desdobram em todas as direções e em toda dimensão,
com a mesma liberdade, com a mesma alegria e a mesma intensidade.
207
Vida na qual tudo pode apenas ser perfeição, porque a imperfeição não pode, mesmo, admitir-
se ou materializar-se em qualquer dimensão que seja.
Aí, onde canta o coro dos anjos, como em seus ouvidos, aí, onde se revela o apelo de Maria
em seu coração e em seu Canal, vocês estão aí, na encruzilhada dos caminhos, para decidir
se existe, ainda, um caminho para vocês ou se vocês terminaram com a ilusão dos caminhos,
para reencontrar a Verdade eterna do Silêncio e do que está além da Luz Una.
Cabe a vocês ver e cabe a vocês viver.
Liberados de todo entrave, liberados de todo condicionamento que vem desse mundo, estando,
ainda, condicionados apenas pelo estado desse corpo que, no entanto, ele mesmo
desaparece, no ilimitado da Criação, e no que é evidente e no que é simples.
Vocês estão aí, aí, onde vocês estão.
Nós os acompanhamos e estamos em vocês, preparando a dança do Silêncio, da revelação da
Eternidade em curso, nesse momento mesmo, sob os seus pés, em seu Templo e em seus
céus.
O que era invisível torna-se visível, o que estava escondido aparece, para que ninguém possa
dizer que não sabia.
Nesses tempos nos quais a Liberdade propõe a vocês a maior das liberdades, a maior das
possibilidades de ser e de reencontrar o que vocês jamais deixaram de ser, em Verdade.
Cabe a vocês ver, cabe a vocês viver, cabe a vocês apresentar-se diante Daquele que vem, de
acolhê-Lo em seu seio, para tornar-se Ele, para que Ele se torne vocês, para que Sua
Amizade, para que seu Casamento não possa, jamais, privá-los da Liberdade e da Luz, para
que nunca mais a sede manifeste-se.
Nesse tempo de Eternidade que vem pressionar o efêmero, vocês têm a escolha, como
sempre, de viver a Graça e de tornar-se a Graça.
Vocês têm a escolha de prosseguir um caminho, qualquer que seja, porque todos os caminhos
abrem-se na Verdade do Espírito.
Ninguém é melhor e ninguém é superior ao outro, entre vocês, em vocês e entre nós e vocês.
Cabe a vocês descobri-lo, se isso ainda não está iluminado pela Luz Una.
Para isso, e vocês sabem, vocês devem desaparecer para si mesmos, para reaparecer na
Eternidade.
Rito de passagem, rito de Ressurreição, no qual canta o coro dos Anjos, no qual se anuncia
Maria, que vem dizer-lhes, como Mãe, que lhes dá a viver a Passagem, essa Passagem tão
temida, que lhes dá a viver a plenitude da Verdade, em vocês e para vocês.
Em vocês e em nós desenrola-se o Canto, aquele que vem fechar a ronda arcangélica, aquele
que vem fechar o retorno do Espírito Santo, aquele que vem anunciar o Juramento e a
Promessa.
E aquela que vem reuni-los sob o seu Manto, aquele da Graça, aquele da Transparência e
aquele no qual tudo é evidente e aquele no qual se encontra o conjunto de irmãos e de irmãs,
humanos, anjos e Arcanjos reunidos na mesma sinfonia, aquela da Verdade, que escuta, sem
falhar, o réquiem do que morre, na mesma leveza e na mesma intensidade.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês ouvir e escutar o que se desenrola em seu Silêncio, o que se desenrola no
Templo no qual nada mais está presente que não você e Ele, no qual as circunstâncias de seu
208
mundo não têm mais peso do que a folha varrida pelo vento, que lhes dá a aparecer, na
densidade e na atitude de Cristo, inviolável e inviolada de maneira luminosa, bem além do que
vocês acreditam poder emitir ou receber, o que lhes dá a viver a Fonte Una.
Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida.
Vocês são a fonte, aí, onde se eleva o Canto do Céu como da Terra, aí, onde se eleva a
sinfonia de sua Liberdade.
Filhos do Um e filhos da Verdade, vocês estão aí, onde são esperados?
Vocês estão aí, onde é o bom lugar?
Vocês não podem ter qualquer dúvida, nem mesmo o menor questionamento.
Basta-lhes ver.
Basta-lhes escutar.
Basta-lhes ouvir.
E, para isso, nada há a fazer, nem mesmo a procurar ser, apenas, simplesmente, viver o
instante, desprovidos de toda referência, de toda Presença e de todo sinal.
Na intensidade de seu Templo, a lâmpada brilha, agora, de sua Luz Eterna, que vive isso com
paz e com serenidade.
Progressivamente e à medida da instalação em seu instante presente, o que pode restar de
expectativa ligada ao réquiem do enterro do velho e do ancião pode apenas ser, ele também,
efêmero, e não provocará, jamais, se vocês o desejam, sua consciência Una nos terrores da
dúvida, que lhe dá a viver o que foi nomeado Abandono e Doação da Graça, o que é chamado
o retorno de KI-RIS-TI.
Isso é agora.
Isso é Verdade.
Você o escuta?
Você o ouve?
Você o vê?
Para isso, nada mais vejam, não emprestem o ouvido a nada que não seja o Canto da
Eternidade e da Graça em seu Templo e em todo ser que sua estrada cruze nos caminhos
ilusórios dessa encarnação, cujo réquiem soou.
Nesse tempo, tempo de escuta e tempo de acolhimento, tempo no qual a Verdade não pode
ser disfarçada por qualquer inconveniente que seja, que venha de qualquer passado oriundo
desse mundo.
O que volta é, para vocês, o passado de sua Eternidade, antes, mesmo, de sua presença
nessa matéria e nesse corpo.
O tempo da memória, não aquela das ilusões e dos sofrimentos que vocês têm percorrido, mas
o tempo da Eternidade e da memória dessa Eternidade chega, em vocês, em sua totalidade e
sua plenitude.
Cabe a vocês vê-lo.
Cabe a vocês vivê-lo.
Isso é agora.
Em vocês, por vocês e para vocês.
209
Nós festejamos o que vem, antes de vocês, porque nós já o vivemos, e isso se precipita na
superfície de seu mundo.
O conjunto do que devia ser liberado, o conjunto do que devia ser revelado surge em vocês,
por si mesmos ou por nós, por um irmão ou por qualquer circunstância reencontrada no
caminho de seu destino no efêmero.
Bem amados filhos do Um e bem amados filhos da Verdade, escutem.
E, para isso, o Silêncio deve instalar-se.
Não, unicamente, o silêncio das palavras, mas, bem mais, o silêncio da alma, aquela que está
sujeita, ainda, às tergiversações, permitindo o Canto do Espírito derramar-se no conjunto de
seu coração, no conjunto de suas estruturas eternas inscritas na superfície desse corpo
efêmero.
Escutem e ouçam.
Escutem e ouçam o som da Verdade.
Não prestem atenção ao réquiem da morte, porque ele não tem qualquer sentido no sentido e à
vista da Eternidade que vocês são.
Nada mais há a que apegar-se.
Nada mais há a que prender-se no efêmero ilusório, porque só a rocha da Eternidade é sua
tomada, porque só a rocha da Eternidade é sua certeza.
Você o vê?
Você o escuta?
Você o ouve?
Porque, a cada dia, o coro dos Anjos vai ecoar, de maneira cada vez mais intensa, aos seus
ouvidos e em seu coração, como nesse mundo, o que lhes dá, claramente, o sentimento da
realização do que foi anunciado e prometido há tanto tempo, reatualizado durante esses
últimos anos por nossas vozes, em seu coração.
É isso que se vive nesse instante, aqui mesmo, que lhes dá a viver a totalidade do que é a
Vida, segundo o que vocês são, ou seja, a Vida, e não a morte.
A Vida eterna e perpétua é uma ação de Graça na qual a celebração produz-se a cada sopro, a
cada exploração dimensional, está presente em cada forma, em cada emanação e em cada
circunstância.
Filhos do Um e filhos da Verdade, é chegado o tempo de Sua vinda.
É chegado o tempo da escuta, o tempo do entendimento, porque isso é essencial para a
estabilidade da Eternidade, enquanto o efêmero está, ainda, em manifestação, qualquer que
seja.
Então, eu lhes digo: preparem-se.
Não se deslocando, não procurando, não meditando, mas, bem mais, estando nessa escuta,
estando nessa vacuidade, estando nessa plenitude.
Progressivamente e à medida que seus olhares e seus pensamentos ainda presentes
desviarem-se do que é efêmero, mesmo assumindo o que o efêmero dá e impõe a vocês,
mostrar-lhes-á, claramente, o que se situa em seu coração, o que se situa em sua Eternidade.
Porque tudo ali está.
Cabe a vocês ver, cabe a vocês ouvir e cabe a vocês escutar a voz da consciência, a Voz de
Cristo ou, ainda, a voz do efêmero.
211
Isso vai aparecer-lhes não, unicamente, cada vez mais claramente, mas de maneira cada vez
mais intensa, qualquer que seja sua consciência atual, qualquer que seja o estado da Luz
presente em vocês.
A revelação total do Ser de Luz, de sua Existência, aqui mesmo, no efêmero, é a garantia de
sua Eternidade.
Nada há a temer, a soltar ou a perder o que quer que seja, porque a Verdade é plena, porque o
que vem não deixa qualquer lugar para a dúvida, para a incompletude ou para a insuficiência
do que quer que seja.
A Vida flui, e fluirá em abundância, através de vocês e em vocês.
Ela irrigará o conjunto de seus canais, como ela irrigará o conjunto de seus irmãos e de suas
irmãs, quer eles estejam na Luz ou não a tenham, ainda, visto.
Não lhes cabe julgar nem condenar, nem a si mesmos nem qualquer outro.
Não lhes cabe mais, doravante, decidir o que quer que seja nesse mundo, a partir do instante
em que a sinfonia da Luz apresenta-se a vocês, a partir do instante em que os Triângulos
elementares de seu ser põem-se em ação e em movimento.
Encontra-se nesse nível o conjunto de potenciais de vida que se revelam em seu átomo-
embrião, ao nível do coração elevado, radiante e brilhante em suas vinte e quatro facetas, que
irradia o conjunto da Criação, o conjunto da Vida e o conjunto de componentes, tanto eternos
como efêmeros.
O que se vive, doravante, é o Espírito do Sol, ao qual nós os convidamos, porque ele está em
vocês, pronto a emergir à sua frente, emergindo à sua frente e dando-lhes a ver o que não
podia ser visto no efêmero.
Assim, seus olhos abrem-se não mais ao que é visto, mas ao que se torna visível.
Seus ouvidos escutam não o que lhes dizem seus pensamentos, não o que lhes dizem seus
irmãos e irmãs, mas, bem mais, o Espírito da vida e do Sol, que se exprime através de vocês.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês ouvir.
Cabe a vocês receber.
E cabe a vocês escutar.
Isso se faz sem sua vontade.
Isso se faz relaxando toda tensão existente em sua consciência.
Mesmo a tensão para Ele desaparece, para que Ele apareça em vocês, encontrando, assim, a
«casa limpa», livre de toda apropriação, livre de toda ilusão, que permite a instalação do
Espírito de Verdade, o Espírito do Sol, nova Eucaristia e eternidade do que vocês são, em toda
consciência como em toda ausência de consciência.
Isso é agora, cada um em seu ritmo, de momento, antes que Maria tenha feito o Anúncio.
Isso se desenrola em vocês e propicia-lhes a Paz, a partir do instante em que vocês não
resistam mais ao que parece opor-se, ao que parece desconcertante, mostrando a mesma
confiança na Luz e em Cristo, não para descarregá-los de seus pesos, mas, bem mais, para
colocá-los aos seus pés, para que eles sejam transcendidos e transmutados pela Graça da
Verdade, pela Graça de Cristo, de Maria e de Miguel.
Assim, a nova Eucaristia é para ser vivida em seu Templo, em cada sopro, em cada minuto,
em cada olhar que vocês colocam nesse mundo, como em seu coração.
212
Silêncio.
Silêncio.
E, nesse estado de comunhão, vou deixar o lugar àquele que conduziu a desconstrução da
ilusão.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e da Reversão e, doravante, anjo da Passagem.
Aquele que os tem pelo Espírito, para restituí-los à sua Liberdade.
213
Aquele que vocês podem chamar e nomear, nesse tempo de leveza e de Beleza.
Assim, eu deposito, em vocês, a minha Presença.
Assim, eu ressoo, em vocês, a dança Metatrônica das chaves da Liberdade.
O Fogo do Espírito e o Fogo vivificante percorridos pela Vida e que percorrem a Vida.
Eu me retiro, em vocês, para a Eternidade.
Vejam, escutem e ouçam Aquele que vem.
E, no Silêncio e no acolhimento, juntos, vamos acolher, em alguns instantes, o Arcanjo Miguel.
Até já, porque eu estarei nele e em vocês, porque o Espírito do Sol nos levará a ouvir, a
escutar e a ver a Verdade que emana de nossa Presença e de sua Presença.
Até já, então.
MIGUEL.
Silêncio.
Eu sou Miguel, que vem aportar e transmitir, em seu céu, a Presença de Cristo.
Eu venho aparecer em seus céus, sob o fogo do cosmos.
Eu venho permitir a instalação Daquele que passa, agora, para sua dimensão.
Eu sou aquele, depositário do selo da Eternidade de Cristo.
Eu sou aquele que passa o comando ao Arcanjo Uriel, que conclui a Passagem.
Eu sou aquele revelado a vocês como Cristo-Miguel, como Espírito do Sol, não que eu seja
isso, mas bem mais do que isso, como cada um de vocês.
Então, enquanto canta a sinfonia da Liberdade, eu venho regar o Espírito da Verdade à sua
Verdade.
Eu venho regar o Espírito do Sol ao seu Sol e ao seu Cristo.
Eu sou a ressonância, que comporta todas as ressonâncias, na qual o limite não pode mais
existir, tanto nesse mundo como em todo mundo.
Eu sou aquele que permite, por minha vinda em seu céu sob a forma de Fogo, a Luz não,
unicamente, aparecer, mas preencher o espaço de seus Céus e de sua Terra, como no
conjunto desse Sistema Solar.
A cor muda, assim como a Vida muda, isso vocês constataram, na emissão do Sol, como
vocês constatam, na emissão de seu coração.
Então, como Uriel disse, eu lhes proponho ver a Verdade Una.
Aquela que não suporta nem sombra nem tela, mas, simplesmente, a justeza da Paz do
Coração, única capaz de verificar isso.
214
Silêncio.
Silêncio.
Eu sou Miguel, e eu me calo, novamente, alguns instantes, para que o Canto da Vida abrase
seu Templo.
Silêncio.
Isso não é o Batismo de Fogo do Espírito, mas o Batismo do Fogo da Terra e do cosmos.
Silêncio.
Silêncio.
Silêncio.
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e eu volto a depositar, em vocês, o
selo do Batismo do Fogo da Terra e do Fogo do Céu, que consomem, no mesmo braseiro, o
que não tem mais que ser, mas ser transmutado.
216
Silêncio.
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e eu acompanho, agora, a vinda do
Anjo Gabriel, anjo do Anúncio, que nós acolhemos na densidade do Silêncio, em um primeiro
tempo.
Silêncio.
GABRIEL
Silêncio.
Silêncio.
Na densidade do instante presente, eu lhes aporto o Ar, que atiça o Fogo, mas que, também,
abre completamente as válvulas da Passagem.
Silêncio.
217
Silêncio.
Acolhamos e recolhamos.
Silêncio.
Eu sou Gabriel, Arcanjo, e retiro-me em vocês, para que minha emanação na densidade do
Silêncio seja vista, ouvida e escutada, através de sua Presença, de seus olhares e de suas
palavras na ilusão desse mundo.
Eu lhes rendo graças a vocês mesmos.
Na Graça da Eternidade, permitam-me, enfim, e em meu nome Um, agradecer-lhes por sua
constância, por sua presença.
Essa é minha sabedoria, que eu deposito, agora, no Templo de seu Silêncio.
Silêncio.
Silêncio.
Eu estarei aí, cercando-os de sabedoria em toda passagem que vocês viverão, doravante, em
qualquer circunstância de sua vida, em qualquer lugar e em qualquer encontro.
Até breve.
Fonte: http://www.lecollectifdelun.com/t3560-En-cr-ation.htm e
https://lestransformations.wordpress.com
Traduzido para o Português por Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
Observação: O Sumário é “clicável”, então basta clicar num determinado item para ser levado
até a página correspondente.
Fonte:
http://www.lecollectifdelun.com/t3574-Entretiens-d-Avril-2015-sera-mis-en-totalit.htm
CANALISATIONS du Collectif
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/
Sumário
Meu nome é Li Shen, e eu volto, pela segunda vez, rompendo o meu silêncio.
Há alguns meses, eu lhes comuniquei a Dança do Silêncio, que permite revelar certo número
de elementos nesse mundo, o que lhes dá a viver, por intermédio do corpo, certo número de
elementos.
Eu vou exprimir-me, novamente, não para voltar à Dança do Silêncio, mas, mais, para dar
alguns elementos inscritos ao nível do gestual do corpo, dos movimentos do corpo e, também,
quando de minha passagem na encarnação, há muito tempo, a oportunidade de reunir certo
número de filosofias de vida e de filosofias que eu qualificaria de espirituais.
Há muito tempo, então, eu criei uma escola.
Essa escola não era, propriamente dita, uma escola espiritual, mas uma escola de arte marcial;
essa arte marcial deu, em seguida, nascimento ao que vocês conhecem sob o nome de
Shaolin.
Meu apelido, que vocês poderão encontrar, foi a Palma assassina de Buda, porque eu havia
ligado a mim certo número de correntes presentes na Ásia e no Oriente, que permitiam
conceituar e viver, por intermédio do corpo, o que eu havia descoberto, tanto no Confucionismo
como no Budismo, como em algumas correntes que vocês nomeiam, hoje, de Advaïta Vedanta,
mas que não portavam esse nome à época.
Eu sintetizei, portanto, de algum modo, pela Graça da Luz, os movimentos adequados desse
corpo ilusório, para fazê-lo reencontrar o alinhamento total entre o corpo, a alma e o Espírito.
Eu fui, então, capaz de levar a efeito meu ensinamento, mas, também, de despertar os mortos;
assim veio meu apelido.
Mas, além dessas manifestações dessa época, devido ao meu lugar na assembleia dos
Melquisedeques e ao meu silêncio, eu tive a possibilidade de comunicar a vocês certo número
de elementos concernentes, justamente, aos quatro elementos.
Vocês sabem que esses elementos portam nomes diversos e variados, de acordo com o
quadro de referência no qual nós nos dirigimos.
Visualizando pelos ensinamentos do Confucionismo, do Taoismo, do Budismo e do Tantrismo,
eu me apercebi de que havia elementos comuns e que esses elementos comuns, presentes
nesse mundo, podiam ser nomeados os quatro elementos, em qualquer abordagem, quer ela
fosse dualitária ou não dualitária, em toda filosofia, como em toda religião.
Vocês vão, portanto, reencontrar, de maneira onipresente, a presença desses quatro
elementos, que portam diferentes nomes, do mesmo modo que, hoje, nos conhecimentos
físicos, nos conhecimentos biológicos, no conjunto de conhecimentos científicos, o princípio
dos quatro elementos, mesmo se eles não sejam nomeados assim, é mais do que evidente,
como se a arquitetura da vida e a manifestação da vida passassem por um apoio idêntico,
quaisquer que sejam as formas que vêm da mesma origem.
As terminologias empregadas no Oriente e no Ocidente ou em outras regiões do mundo não
são, jamais, as mesmas.
É claro, no mundo da biologia, isso porta certo nome que é ligado à origem da vida, vocês o
nomeiam o DNA.
Na física há, também, outros elementos, que dão conta desses quatro elementos.
4
Em todo mecanismo de vida existe uma classificação possível em quatro elementos, quaisquer
que sejam os nomes que vocês deem a eles.
Eu manterei, por razões de comodidade, a denominação Fogo, Ar, Terra e Água, que engloba,
em cada uma dessas denominações, certo número de correspondências, mesmo se aquelas
que nos interessam, hoje, concirnam ao seu corpo.
Em minha época, eu dava, a alguns movimentos, nomes muito simples, que, obviamente, eram
oriundos de minha cultura.
Esses nomes, mesmo se nada evoquem, são os nomes que se pode dar à dança dos
elementos tomados individualmente, e que conduzem, ao final, ao que eu lhes dei, na síntese
dos quatro elementos, nos gestos correspondentes e nos movimentos correspondentes ao
Éter, ou seja, ao quinto elemento, que eu nomeei a Dança do Silêncio.
Porque a Dança do Silêncio é o espaço de resolução dos quatro elementos em uma Unidade.
É o momento no qual o quatro da manifestação junta-se à Fonte dessa manifestação e ao que
está além da Fonte da manifestação.
Esses nomes são os seguintes.
Eu esclareço, preliminarmente, que não há qualquer obrigação, do mesmo modo que não há
qualquer obrigação de cristais ou de contatos conosco, doravante, porque tudo está aí, mas
que, para alguns de vocês, uma ajuda é desejável - e absolutamente indispensável, em alguns
casos - para permitir-lhes reencontrar-se consigo mesmos, não em suas interrogações, mas,
bem mais, em sua instalação na Eternidade.
O elemento Terra, porque nós começaremos por ele, foi nomeado, nos movimentos que eu
transmiti: a Dança da galinha que cisca.
Não vejam, aí, simplesmente, uma imagem bonita, mas vejam, bem mais, o papel da galinha
na terra, aquela que bate no chão, aquela que lavra o solo e aquela domina, com suas asas, o
elemento Terra.
Vem, em seguida, o elemento Ar, com o Vôo da águia.
Vem, em seguida, a Água, com a Dança da onda.
E, enfim, sobrevém o Fogo, o que eu nomearia, e nomeei, à época, o Retorno da Fênix.
Assim, os movimentos que lhes serão comunicados visam fazê-los penetrar não mais a
manifestação do elemento, mas, diretamente, a essência do elemento, um pouco como
aqueles que praticam essa essência dos elementos com os cristais.
Saibam que essas ferramentas, quer seja seu corpo como os cristais ou, ainda, os vegetais, ou
os elementos da natureza, estão aí apenas para apoiar-se neles, para reencontrar a essência
dos elementos.
Vocês têm, todos, ao nível de seu corpo, para aqueles que ativaram uma das Coroas
radiantes, a percepção mais ou menos clara dos Triângulos elementares da Terra, do Ar, da
Água e do Fogo.
Certo número de potenciais espirituais e potenciais de movimento e de deslocamento, em toda
dimensão, são, também, inscritos na essência do elemento.
A manifestação elementar faz-se pelos Triângulos.
O retorno à essência desses Triângulos faz-se por quatro pontos.
São esses quatro pontos que estão inscritos no chapéu de Buda, na intersecção do que vocês
nomearam a Cruz cardinal e do ponto ER, que irradia a partir do centro da cabeça, o que dá
quatro pontos que não são nem Portas nem Estrelas, mas, do mesmo modo que vocês têm, ao
nível do corpo, situado mais abaixo. Certo número de passagens que foram realizadas: a
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Fazer o movimento, praticar o movimento dá-lhes acesso não mais, unicamente, aos
Triângulos elementares, mas, então, à Essência, que está diretamente situada acima do
Triângulo elementar em relação à sua ponta.
Esses quatro pontos são, portanto, os quatro Orientes.
São quatro movimentos precisos, de toda manifestação em todo mundo.
Eles são, portanto, indispensáveis, antes que a vida tome, realmente, forma e inscreva-se na
experiência que há a viver, no mundo que é vivido.
Além disso, e vocês compreenderam, os movimentos, como a prática dos elementos com os
cristais, vai permitir-lhes reunificar suas polaridades, duas a duas, e, portanto, fazer dissolver,
em sua consciência e nas manifestações de sua vida, tudo o que pode ser nomeado dualidade,
resistência ou oposição.
Essa é uma ajuda que lhes dá a consciência real do que é o elemento, não, unicamente,
através de suas manifestações, quer sejam suas linhagens, mas, como eu disse e repito, em
relação à essência delas.
Reencontrada a essência do elemento, a fusão dos elementos pode realizar-se de modo
natural, o que conduz, portanto, à Dança do Silêncio.
Ser-lhes-ão comunicados, de maneira visual, não por mim, mas por aqueles que seguiram, por
suas vidas passadas, meus ensinamentos.
Praticar esses movimentos será bem mais do que o que foi nomeado, há algum tempo,
posturas de integração, por Sri Aurobindo.
Não é mais uma postura de integração, são movimentos de Liberação, que os fazem aceder à
Essência da Criação, ao primeiro impulso de toda vida.
É isso que lhes será comunicado no curso dessa jornada, não para a totalidade, mas para os
dois primeiros elementos, ou seja, a Terra e o Ar.
Porque há uma ordem nesse nível, contrariamente à utilização, por exemplo, dos cristais ou da
consciência pura.
Porque, aí, o objetivo não é viver o medo ou o Amor e ver a posição do medo e do Amor, a
posição da pessoa e o que está além da pessoa, mas, bem mais, o arquétipo dessa
polarização no masculino e feminino, dessa polarização na dualidade.
Esse é o quaternário que vai permitir-lhes reconectar com a Essência, ou seja, o quinto
elemento, o Éter ou, se preferem, o ponto ER da cabeça, que assinala seu alinhamento céu-
terra.
É nesse alinhamento que se reencontra a Eternidade e em nenhum outro lugar.
Quer vocês o chamem de Silêncio, quer chamem Oração, quer chamem Vacuidade, quer
chamem Absoluto, quer chamem Infinita Presença, são apenas termos destinados a nomear a
experiência ou nomear o estado, ou o que está além de todo estado.
Reencontrar os quatro Orientes, reencontrar as quatro Essências volta a dar-lhes acesso à
Essência primordial e, portanto, põe fim, às oscilações, às tergiversações, às hesitações, e dá-
lhes a ver a Evidência, como lhes disse No Eyes; a Obra no Branco, na finalidade, que se junta
à Obra no Negro.
Tudo isso de maneira direta, o único ressoador é o corpo que, devido à sua posição e seus
movimentos, vai permitir levantar os véus na Essência dos Triângulos elementares.
É claro, muitos de vocês tiveram revelações de suas linhagens ou da linhagem dos outros,
mas, eu diria que, em definitivo, ver as linhagens pode pô-los em certo mal-estar, tanto os seus
como aqueles dos outros, ou pode fazê-los felizes, mas pouco importa; há, ainda, uma forma,
há, ainda, um objeto, há, ainda, um sujeito.
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O que eu lhes proponho, através disso, através das quatro danças dos quatro elementos, é
subir, direta e integralmente, à finalização da Obra no Branco, que lhes proporciona posicionar-
se, se tal é sua escolha, ao centro do centro, de maneira mais evidente, porque enquadrada e
referenciada.
Algumas consciências, alguns irmãos e irmãs na Terra têm, efetivamente, necessidade desse
quadro, para superá-lo.
Aí está o que eu me proponho, antes de voltar ao meu Silêncio, para acolhê-los ao centro da
Dança.
Se isso lhes parece claro, eu nada mais tenho, quanto a mim, a acrescentar.
Os movimentos serão mostrados, progressivamente.
Se não há, em vocês, outros questionamentos, eu me proponho, preliminarmente, antes de
deixá-los, fazê-los viver a aproximação da essência do elemento.
E vamos começar na ordem que eu dei.
Primeiramente, o que vocês nomeiam o Triângulo da Terra, e sua quintessência que está
situada, portanto, atrás do ponto ER da cabeça, aí, onde estão alojadas as memórias, as
experiências que correspondem, em vocês, ao mesmo tempo, ao cerebelo e a um meridiano
de acupuntura que é aquele da integração espiritual à vida.
Eis, portanto, no silêncio e sem movimento, a quintessência do elemento Terra…
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
E, enfim, o Retorno da Fênix pode fazer-se, pela quintessência do elemento Fogo, situada à
frente do ponto ER.
… Silêncio…
… Silêncio…
Cada uma das quintessências de cada um dos elementos é portadora de uma denominação e
de um nome.
Um deles é-lhes conhecido, os outros, cabe-lhes encontrá-los.
Saibam, simplesmente, que isso pertence a um conhecimento muito antigo, anterior à Kabala
original e de origem, que remonta ao que foi nomeado o Gina Abdul, a língua suméria original.
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Questão: os movimentos que você vai propor substituem a Dança do Silêncio ou podem
praticar-se em complemento?
Cara irmã, isso é diferente para cada um.
Alguns têm praticado a Dança do Silêncio com efeitos notáveis, outros, cansaram-se, e não
viam o interesse de praticar.
Hoje, e a partir da atribuição vibral, as coisas são diferentes, porque suas linhagens revelam-se
a vocês, nem sempre vocês sabem o que fazer com isso, e, aliás, nada há de especial a fazer,
mas apenas revelá-lo.
É o mesmo para a quintessência.
A quintessência dos elementos leva-nos à Unidade e, como eu disse, põe fim às hesitações e
às reversões.
A quintessência dos quatro elementos é, de algum modo, a estabilização das passagens do
ego ao coração, das passagens da garganta e das passagens de trás para frente.
Não há obrigação de espécie alguma concernente à Dança do Silêncio ou a Dança dos
Elementos.
Há, simplesmente, a fusão dos quatro elementos.
Nós não estamos, portanto, na revelação do corpo Ascensional, mas, sim, em um trabalho
específico na Essência da consciência, que é a Essência dos elementos, uma vez que o corpo
de Eternidade é constituído de estruturas elementares, triangulares, que associam três dos
quatro elementos a cada vez.
Cabe a vocês, pela experiência, pela atração ou o desinteresse, que se realizará o que é útil
para vocês ou, então, o que é inútil.
Eu recordo, contudo, que a dança dos elementos, assim como a prática dos elementos com os
elementos cristalinos, dá-lhes a resolver, de algum modo, os antagonismos e as oposições
presentes, para muitos de vocês, mesmo em suas linhagens estelares ou suas origens
estelares.
É, portanto, um espaço e um exercício de pacificação, mas, sobretudo, de fusão elementar.
Nós não estamos mais, unicamente, no Face a Face, mas, diretamente, no que vai ajudar, aí
também, a finalização do Face a Face para ajustá-los ao mais exato do que vocês são, aqui
mesmo, nesse mundo, e aqui mesmo, em sua consciência, e em suas capacidades.
Isso lhes dará, também, a ver, de maneira mais evidente, as relações e os posicionamentos
existentes entre o Si, a Infinita Presença, a Última Presença e o Parabrahman ou Absoluto.
Isso lhes dará a ver e a viver os movimentos da energia, fundamentais da vida, ligados a esses
quatro elementos, que é o movimento para o alto, o movimento para baixo, o movimento para a
esquerda e o movimento para a direita ou, se preferem, para o passado ou o futuro.
Isso lhes dá, portanto, acesso a uma transcendência da linearidade do tempo e a uma
transcendência de suas próprias expressões de linhagens nesse mundo.
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Alguns de vocês têm necessidade, para afirmar seu posicionamento e sua localização, de viver
isso.
Isso não é para todo o mundo, é, simplesmente, para aqueles que têm necessidade ou que
tentarão a experiência, de ver o que isso produz como efeito.
Quanto às práticas, hoje, vocês são, é claro, totalmente livres quanto à duração, quanto à
repetição.
Nós não estamos mais, absolutamente, na mesma qualidade energética que o que existia há
mais de mil anos.
Não há, portanto, o mesmo rigorismo, uma vez que o acesso é muito mais fácil.
Assim, vocês puderam perceber, por si mesmos, não na Dança do Silêncio ou, ainda, no que
vocês vão, talvez, praticar, mas, bem mais, nas posturas ditas integrativas, que colocavam em
ressonância o corpo com um ou dois elementos dados, ao nível da manifestação corporal e
não mais ao nível dos Triângulos elementares.
Esse trabalho de fusão dos elementos realizar-se-á, é claro, por si mesmo, no momento
coletivo, o que permite a vivência total, sem risco de ser enganado ou de enganar-se, do que
foi nomeado o Juramento e a Promessa.
Isso ativará, também, em vocês, o que vocês nomeiam chacra, de modo específico, não mais
em relação com o elemento correspondente ao nível do chacra, uma vez que, como vocês
sabem, cada um dos quatro primeiros chacras corresponde a um elemento.
Aqui haverá, ao nível do que vocês nomeiam chacra, a adição das qualidades dos três outros
elementos, de maneira una, indivisível e total.
Cabe, portanto, a vocês ver, a vocês decidir o que querem fazer disso.
Vocês têm outras interrogações?
Questão: o que deve determinar o fato de praticar ou não os exercícios propostos? É um sentir
intuitivo do momento ou outra coisa?
Isso é outra coisa.
Isso corresponde ao momento no qual você constatará, por si mesmo, não o sentir do
momento, mas, bem mais, pelo efeito, direto e imediato, dos diferentes posicionamentos de
sua vida, que permitem resolver o que há a resolver, desenvolver o que há a desenvolver, sem
intervenção da vontade, sem intervenção de técnicas que você pode utilizar habitualmente.
É, portanto, uma abordagem nova e totalmente inovadora para vocês, mas que não é, ainda,
como eu disse, feita para todo mundo.
O sentir disso será, sobretudo, a ativação desses quatro pontos, o que permite, portanto, a
fusão, mas, também, a revelação do corpo Ascensional, como a Dança do Silêncio.
Simplesmente, como vocês observaram, alguns de vocês praticaram a Dança do Silêncio, e
sentiram os efeitos, mas, no entanto, nem sempre colocaram fim aos antagonismos das
linhagens, de algumas linhagens.
A quintessência dos elementos permite isso, a dança dos elementos, também, do mesmo
modo que a utilização de fluorines colocadas em triângulo, dizem-me, ao redor de seu corpo.
Não é, portanto, o sentir do momento - que pode ser agradável ou desagradável -, mas, bem
mais, os frutos que vocês observarão no quotidiano de sua vida, e não, unicamente, nos
potenciais espirituais ou na revelação do próprio elemento, através da vibração.
O objetivo é, como sempre, a reunificação, a fusão dos elementos e o fim de todo antagonismo
e de toda ilusão.
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Há, é claro, diferenças que são atribuíveis sem qualquer problema às diferentes linhagens
estelares que podem ser, por vezes, muito antagônicas, mas apenas a experiência é que lhes
dirá isso, e não o intelecto, em relação ao nome de suas linhagens ou à sua origem estelar.
Assim, portanto, não confiem na vibração, não confiem nos sentires do momento, mas, bem
mais, na manifestação dos frutos obtidos, no posicionamento de sua consciência ou no
desaparecimento de sua consciência.
Cabe a vocês, portanto, experimentar, ver, e confiar, é claro, nos resultados, ao invés de nos
sentires do momento, sejam eles os mais agradáveis ou desagradáveis.
Questão: você falou de palavras que representam os elementos, que nós poderíamos repetir
três vezes, e você disse que não era seu papel dar-nos os nomes. Quem é suposto de fazê-lo?
Isso está inscrito em todos os ensinamentos da Kabala original.
São chamados e foram nomeados os setenta e dois Gênios Kabalísticos.
Quatro desses Gênios estão no ponto cardinal dos elementos: Vehuiah é aquele do Fogo, os
outros, vocês os encontrarão, sem qualquer dificuldade, em seus meios modernos de
comunicação.
São, de fato, os nomes da primeira manifestação da quintessência dos elementos, que são os
Gênios que regem, portanto, os elementos em manifestação. (*)
… Silêncio…
Vídeo no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=-0NwqpSMlDA
Vídeo no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=XX_A5nMBOZk
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… Silêncio…
Mas, muito rapidamente, assim que a intenção e a consciência são portadas, por exemplo,
nesse Triângulo, você constatará, em si, a revelação de algumas faculdades ligadas, entre
outras, ao princípio, à essência e à manifestação do elemento, tanto em seu corpo de
Eternidade como em sua vida.
Você tem, portanto, a possibilidade, pela consciência e pela intenção, de pôr em vibração, em
ressonância e em ação os Triângulos elementares.
Muitos de vocês perceberam, recentemente ou durante esses anos escoados, pontos que eu
qualificaria de dolorosos, situados ou ao nível das Estrelas da cabeça, ou ao nível das Portas
do corpo e de maneira privilegiada, durante esses alguns anos passados, uma manifestação
sensível das Portas Atração/Visão, das Portas AL e Unidade.
Você pôde perceber que, quando um ponto de vibração presente ao nível de uma Porta
manifestava-se, ele era, frequentemente, acompanhado de outro ponto ou de dois outros
pontos que pareciam ativar-se ao mesmo tempo.
Não é Questão, é claro, porque nós não temos nem o tempo nem os meios, de dar-lhes nem a
constituição nem mesmo a totalidade de funções de seu novo veículo sobreposto ao antigo,
mas, bem mais, dar-lhes as regras elementares que permitem viver a experiência de uma
revelação de um elemento, de viver a síntese de dois elementos ou, mesmo, de três, ou
mesmo dos quatro elementos ou quatro Triângulos elementares da cabeça.
Até agora, aqueles de vocês que percebem a atividade e a ação desses Triângulos,
localmente, ao nível da cabeça, ou em setores do corpo que a eles correspondem, é, aliás, a
primeira correspondência que eu vou dar-lhes, sabendo que essa correspondência, tanto no
corpo material como no corpo de Existência, é exatamente sobreponível ao nível das
localizações, mas não das funções.
Assim, portanto, se você porta sua atenção e sua consciência no Triângulo de Fogo, do
elemento Fogo de sua cabeça, constituído da reunião de três Estrelas, você vai observar que a
fixidez desses pontos não é mais permanente, e que vai haver movimentos desse Triângulo
elementar.
O primeiro dos movimentos que você perceberá é um movimento do ponto superior ou inferior,
conforme o estado do Triângulo, uma vez que cada um de seus Triângulos elementares
apresenta-se, de maneira estática, no início, pontas para o alto, no que concerne ao Triângulo
do Ar e o Triângulo da Água, ponta para baixo para o Triângulo da Terra, e ponta para o alto ou
para baixo (se há reversão da alma ou não), ao nível do Triângulo de Fogo.
O Triângulo do Ar, independentemente de sua ação nos mundos multidimensionais, tem, agora
e já, uma ação mesmo nesse mundo.
Eu lhes darei alguns exemplos.
Caberá a vocês, pela experiência e pela conscientização e na atenção desses Triângulos,
constatar o que eu vou dizer, mas, também, constatar novas coisas.
Vejamos, primeiramente, se quiserem, o que acontece quando o Triângulo de Fogo - ao nível
da frente de sua cabeça - põe-se em vibração e em movimento.
Primeiro a correspondência, ao nível do corpo material, corresponde, é claro, a tudo o que está
situado à frente de seu corpo material e a tudo o que tem relação com a noção de frente, como
ir à frente, como deslocar-se à frente, mas, também, para o alto.
Retenham essas denominações: para o alto e para frente.
Esse Triângulo, quando se põe em vibração, e se isso lhe é acessível, quando a ponta do
Triângulo - o ponto AL - estava na raiz de implantação dos cabelos, você pode ter vivido,
talvez, de modo permanente ou passageiro, a reversão desse Triângulo.
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Ele corresponde, portanto, a tudo o que está situado à frente do corpo material.
Ele rege, portanto, certo número de Triângulos elementares que constituem o Corpo de
Existência e, em especial, os Triângulos em relação com a função da frente, de ir à frente, de ir
em frente, de deslocar-se à frente, e de colocar, portanto, em movimento, o elemento Fogo,
tanto nesse corpo material como no corpo de Existência.
As Portas situadas na virilha, as Portas situadas sob o diafragma, as Portas situadas acima do
diafragma, assim como as estruturas ligadas aos novos chacras, estruturas intermediárias da
Ascensão, chamadas OD ER IM IS AL, que correspondem, para lembrar, ao que foi nomeada a
Lemniscata sagrada, permite a mudança dimensional, a mudança de forma e a mudança de
estado da própria consciência.
O Triângulo do Ar está situado, então, acima de sua orelha esquerda.
Ao portar sua consciência acima, diretamente, mas, também, utilizando de apoios como os
cristais ou, ainda, os movimentos, você poderá perceber, cada vez mais claramente, os efeitos
dessa vibração e desse Triângulo do Ar.
O Ar, é claro, devido à sua posição, está, diretamente, em contato com o que foi nomeado o
Canal Mariano, mas, também, a ampola da clariaudiência e, também, o décimo corpo ou corpo
de comunicação com o Divino.
Ao pôr em movimento o Triângulo elementar do Ar, a primeira correspondência a ativar-se, no
plano do corpo material, é, portanto, o que está situado à esquerda da linha mediana sagital de
seu corpo.
Ele corresponde, portanto, tanto ao braço esquerdo como à perna esquerda, como ao Canal
Mariano, como aos órgãos situados à esquerda do corpo.
Ao ativar, pela atenção e a consciência, ou por outros meios que você conheça, o Triângulo da
Água, você vai fazer ressoar as capacidades da Água na movimentação, no deslocamento de
seu corpo de Eternidade.
Ao nível do corpo material, ele corresponde ao setor à direita da linha mediana sagital, tanto o
braço como a perna, como a cabeça, do lado direito.
Ele corresponde, portanto, também, ao funcionamento do cérebro e dos órgãos situados,
também, do lado direito.
A particularidade desses Triângulos elementares da Água e do Ar é a de realizar o que foi
nomeado, pelo Arcanjo Anael, HIC e NUNC, ou seja, Aqui e Agora ou, se prefere, o instante
presente e, também, a vacuidade.
Assim, portanto, ao invés de procurar eliminar ou superar, pela vontade, uma atividade mental,
você tem a possibilidade, juntando a esquerda e a direita de seu corpo material, mas, portanto,
também a esquerda e a direita do corpo de Existência, de viver a totalidade de seu alinhamento
com a Fonte, a Infinita Presença e, portanto, fazer desaparecer, de maneira quase instantânea,
toda atividade mental que venha perturbar o que quer que seja, segundo sua apreciação.
Assim, portanto, pela movimentação do Triângulo do Ar e, de maneira conjunta, do Triângulo
da Água, você vai viver, de maneira cada vez mais rápida, o instante presente e, portanto, a
Eternidade, que lhe dá acesso, justamente, à sua própria multidimensionalidade, quer seja
nesse corpo de Existência e nesse corpo material, quer seja, realmente, no que eu nomearia
transferência de consciência no corpo de Existência para uma viagem dimensional.
Também, é perfeitamente possível realizar a mesma coisa com o Triângulo do Fogo e o
Triângulo da Terra, situado, portanto, atrás de seu corpo, cuja ponta para baixo é o ponto OD.
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O que eu lhe digo é, voluntariamente, muito geral para impulsionar, em você, a curiosidade de
descobrir, por si mesmo, a ação da Luz vibral em si mesmo, mesmo em um ataque do corpo
material.
Isso terá uma ação, eu diria, muito mais transcendente e rápida do que o que você podia fazer
até agora, quer seja com o magnetismo, quer seja com a energética, quer seja com
medicamentos ou qualquer outra espécie de produtos.
Eu diria, sem qualquer jogo de palavras, que o milagre está ao seu alcance.
Não há qualquer necessidade de crer ou de não crer, há apenas que viver a experiência,
qualquer que seja o tipo de manifestação que o atinja.
Você terá, de qualquer modo, percepções ao nível de setores topográficos, tais como eu os
defini.
Você terá, de qualquer modo, uma ação, no mínimo, sobre a causalidade e, portanto, na
explicação do problema apresentado, que o leva a retificar-se, seja ao nível de seu mental, seja
ao nível de suas emoções, seja ao nível de suas próprias memórias.
Eu o lembro de que essas memórias estão alojadas no Triângulo da Terra, na parte de trás da
cabeça, que está em ressonância direta com o cerebelo, lugar das memórias, tanto das vidas
passadas como do que está engramado em relação às experiências vividas nessa vida, como
em toda vida.
Você tem, portanto, aí, elementos importantes.
Eu não entrarei em questões concernentes a tal ou tal ataque, mas, no tempo que me é
atribuído, eu gostaria, se há necessidade e se é necessário, de especificar esse tipo de
aplicação, esse tipo de técnicas, gostaria de escutá-los.
Mas, eu repito, é a você que cabe descobrir tudo isso, os meios são muito simples, e você terá,
assim, a prova direta da eficácia da consciência, da eficácia da Luz, não pela vontade pessoal,
mas, diretamente, pela movimentação dos Quatro Vivos ou de alguns desses Quatro Vivos,
tanto em suas estruturas materiais como na estrutura de Existência.
Se há necessidade, portanto, de complementos, de explicações, eu os escuto.
Questão: você disse que, para ativar um Triângulo, era necessário perceber os pontos dele…
No mínimo, um ou dois, os três não são indispensáveis.
Para aqueles que percebem os Triângulos, vocês constataram que os pontos são ativados de
diferentes modos.
Que, por vezes, vocês percebiam a base do Triângulo, por vezes, a ponta e que essa ponta
punha-se a mover-se, assim como a base, ao final de certo tempo.
Você revela, na manifestação, ou seja, na encarnação, o potencial desse Triângulo, seja por
um ato de diagnóstico autoterapêutico, seja diagnóstico explicativo, concernente a um dano do
corpo material ou de um dos envelopes sutis.
Obviamente, se nenhum ponto de vibração da Coroa radiante da cabeça manifestou-se, o que
quer dizer que a Coroa radiante da cabeça pode estar ativa sem que haja, ainda,
individualização percebida desses diferentes Triângulos, assim, portanto, o que eu disse não
terá qualquer ação se você não percebe o Triângulo, de modo algum.
Existem, contudo, elementos que foram dados há numerosos anos, por Um Amigo,
concernentes ao yoga da Unidade e da Eternidade, que consistem, justamente, a fazer
aparecer essa percepção, se ela não está presente, que consiste em colocar três dedos sobre
um Triângulo, que é, portanto, um meio de tentar conectar o fogo vital com o Fogo vibral
nesses pontos específicos.
Tanto mais que, eu o lembro, a Luz que chegava pelo Espírito Santo, pelo ponto ER da
cabeça, ativava os chacras.
Hoje, a Luz vibral não é mais obrigada a tomar esses circuitos que se re-sintetizaram como
uma cópia de seu corpo material, mas que a Luz vibral deposita-se em múltiplos lugares de seu
corpo, que você percebe por formigamentos, que você percebe por calores ou por vibrações
em alguns segmentos de seus membros ou de seu tronco ou de sua cabeça.
Você tem, portanto, a possibilidade, mesmo se nada perceba, de utilizar seus dedos para, já,
perceber o elemento.
Do mesmo modo que você pode desencadear a percepção do elemento pela prática dos
cristais ou dos movimentos que lhe foram comunicados por Li Shen.
Ele deu, eu o lembro, até agora, o movimento da Dança da galinha que cisca e o movimento do
Vôo da Águia, que ativam, portanto, o Triângulo do Ar e o Triângulo da Terra.
Não é por acaso que isso foi dado nessa ordem, porque, ativando esses dois Triângulos,
independentemente de ser topograficamente atrás do corpo e à esquerda do corpo, você vai,
também, arejar, se posso dizer, as memórias arcaicas ligadas ao comportamento, ligadas às
anomalias comportamentais ou às memórias residuais cármicas ou outras.
Assim, portanto, utilizando seus próprios dedos, utilizando cristais, utilizando os movimentos,
você tem a possibilidade de ativar esses dois Triângulos.
E, efetivamente, entre vocês, vocês são numerosos a sentir, de maneira privilegiada, o
Triângulo do Ar, o Triângulo do Fogo ou o Triângulo da Terra.
Alguns, em contrapartida, apresentarão mais uma sensibilidade mais importante e uma
percepção mais acurada do Triângulo da Água.
Isso corresponde a certo número de elementos que eu não posso desenvolver inteiramente
hoje, mas que tratou, diretamente, do que nós nomeamos Origem Estelar.
Mas tudo isso, vocês vão descobrir com extrema facilidade.
Eu não posso dar-lhes todos os detalhes, mas vocês podem muito bem revelar, a si mesmos,
sua linhagem ligada ao elemento Fogo, ativando o Triângulo de Fogo, e vocês verão,
efetivamente, o que perceberão, naquele momento, como imagem ou qualquer outra coisa que
está em relação com essa linhagem.
Vocês poderão, também, programar seus próprios sonhos, ativando um ou outro desses
Triângulos, ao deitar.
Do mesmo modo que é possível, e isso foi prescrito pelo Arcanjo Anael ou por Maria, ativar os
potenciais espirituais das Estrelas por alguns óleos essenciais, pela aplicação de alguns
produtos nesses pontos Estrelas.
Se, ao final da utilização de seus próprios dedos, a percepção de nenhum ponto do Triângulo
concernido aparece, de momento, isso não é para você.
Isso quererá dizer que, naquele momento, será preciso trabalhar, de maneira privilegiada, na
recepção da Luz pela coroa.
O que eu digo é, com certeza, inteiramente válido para todos aqueles de vocês que viveram,
de uma maneira ou de outra, a ativação de uma das Coroas radiantes ou a ativação da Onda
de Vida ou a ativação do Canal Mariano.
20
Para todos aqueles de vocês que viveram uma dessas coisas ou a totalidade dessas coisas, os
resultados serão mais do que probantes.
Para aquele que nada percebe por seus dedos, o trabalho elementar, seja pelo movimento,
seja pelos cristais, permitirá, aí também, ao fim de um tempo variável, perceber e sentir o que
vocês não percebiam até agora.
Vocês constatarão, vocês também, em si mesmos, a ação de sua atenção e de sua
consciência, não na zona doente de seu corpo, mas, sim, diretamente nos Triângulos
elementares que comandam essa zona.
Questão: quando o Triângulo do Fogo está com a ponta para baixo e se acopla com o
Triângulo da Terra, isso não faz o selo de Salomão?
Não, é preciso que a ponta do Triângulo de Fogo ou do Triângulo da Terra mova-se, e eu
especifiquei que havia um movimento.
E, nesse movimento, eu especifiquei que o que se deslocava primeiro era a ponta do Triângulo
considerado.
Você tem, portanto, um Triângulo de geometria variável, e não mais, fixamente inscrito nos
pontos que você conhece.
A partir do instante em que você sente essa mobilidade e esse deslocamento do Triângulo pela
atenção e a consciência, naquele momento, é você que vê, pela atenção e a consciência, o
que se desenrola ao nível das pontas.
Eu não disse que as pontas permaneciam no mesmo lugar, eu disse, efetivamente, que elas se
deslocavam, seja na horizontal, diante de vocês, ou atrás de vocês, ou à sua esquerda ou à
sua direita.
Mas, geralmente, há, efetivamente, um basculamento da ponta do Triângulo, quando de sua
revelação.
Eu os convido, portanto, a levar a efeito suas próprias experiências, para constatarem, por si
mesmos, a veracidade de minha comunicação.
Permitam-me, agora, cessar as palavras e fazê-los viver, se vocês o aceitam, o coroamento do
Espírito do Sol, que corresponde, efetivamente, à ativação dos quatro Triângulos elementares.
Mesmo se vocês não os percebam, o que vai produzir-se corresponde, exatamente, a isso.
… Silêncio…
Eu rendo graças por seu acolhimento, por sua presença e por sua escuta.
Até breve.
… Silêncio…
Vocês não estão, unicamente, no Anúncio, mas, bem mais, em plena revelação, e, portanto,
revelação dos elementos, também, em todos os seus aspectos, nomeados os Cavaleiros,
assim como foi escrito no Apocalipse, mas, também, de maneira figurada, em inúmeras
tradições e civilizações.
O Choque da humanidade, qualquer que seja o estágio de sua aceitação ou de sua recusa,
passa por certo número de etapas que eu não vou voltar a desenvolver, mas, bem mais
permitir-lhes situar-se nisso, para ajustar-se ou, eventualmente, modificar, por apelo, sua
atribuição vibral.
Minha intervenção será pontuada, eu diria, de maneira não habitual, por alguns silêncios.
Esses alguns silêncios são destinados apenas a penetrar em vocês, pelo Fogo vibral de nossa
Presença Una, para imprimir, em vocês, a vivência desses conceitos.
Cada uma das etapas do Choque, a título individual ou coletivo, traduz-se pelo aparecimento
prioritário e majoritário de um dos elementos de seu corpo, como dos Cavaleiros.
A recusa, primeiramente, corresponde, precisamente, ao elemento Terra, que é demasiado
importante.
A negação de realidade corresponde ao elemento Água.
A raiva, assim como a negação, corresponde ao elemento Fogo.
E, enfim, a aceitação, corresponde ao elemento Ar.
Há, portanto, uma correspondência total e adequada entre o estado de sua confrontação
nomeada Face a Face, entre o Eterno e o efêmero.
Conforme a manifestação essencial de suas emoções durante este período, você pode, então,
daí deduzir o estado de avanço, se posso dizer, de seu Choque pessoal.
Retomemos.
… Silêncio…
Cada elemento que eu lhes dou vem, portanto, ilustrar e demonstrar que o Choque da
humanidade pode ser, doravante, vivido individualmente, de maneira extremamente rápida,
que os faz passar as etapas do Choque, se já não foi feito, com uma facilidade que eu
qualificaria de desconcertante.
Assim é a Graça da Luz, quando a Luz está suficientemente presente nesse mundo, o que é o
caso, doravante.
Eu vim, simplesmente, para especificar esses alguns elementos, que os remete à leitura ou à
escuta do que havia sido dado, há alguns anos, concernente ao Choque da Humanidade (*),
que lhes dá, portanto, o meio de situar-se e de superar o que há a superar, para pôr em
adequação o Eterno e o efêmero ou, se preferem, de encarnar o Supramental, não,
unicamente, na totalidade - o que já é o caso para aqueles de vocês que estão liberados -, mas
de verificar, por si mesmos (para aqueles aos quais esse não é o caso), de viver, de maneira
mais direta, seu próprio desaparecimento, seu próprio apagamento, quer seja ao nível da
pessoa, ao nível de suas crenças restantes, ao nível de seu comportamento e ao nível de
todas as suas relações.
Aí também, como disse Mestre Philippe, cabe a vocês ver, experimentar e demonstrar-se, a si
mesmos, a realidade do que eu acabo de enunciar.
Se, em relação a isso, existem questões, eu responderei com grande prazer.
Mas não se esqueça, sobretudo, de ir rever, de algum modo, porque isso vai se iluminar de
uma nova luz, o que eu havia dito há alguns anos, concernente ao Choque da humanidade.
… Silêncio…
Permitam-me depositar, em seu coração, e esse será o meu modo de saudá-los, o Fogo vibral
do coração em seu coração, diretamente.
… Silêncio…
… Silêncio…
Porque vamos tentar, progressivamente, uns e os outros, avançar um pouco mais - tanto nesse
espaço como em todo espaço - nessa espécie de Luz Branca que os invade e que é vocês, e
que nos faz, a todos, desaparecer nessa Felicidade e nesse êxtase total do desaparecimento.
Cada um, é claro, de vocês, com suas características, com suas resistências, com suas
liberações em curso, com suas histórias a organizar nesse mundo.
Mas o que quer que vocês vivam (como vocês sabem), o que se apresenta a vocês, cada vez
mais, é apenas a realização do que eu já havia enunciado, em grande parte, no mês anterior,
não é?
Como vocês sabem, se, talvez, tenham acompanhado a gazeta cósmica, sabem que as
irradiações sobre a Terra, que vêm do céu, aliás, e, também, da Terra, estão em muito
profunda aceleração e, portanto, desvendamento e revelação total de tudo o que deve ser,
para fazer a paz consigo mesmo, com esse mundo, com suas oposições e suas alegrias, para
não mais ser tentado, se tal é seu estado de espírito, não mais ser tentado por experiências,
digamos, difíceis, não é?
Então, cada um em sua vez, vocês vivem coisas um pouco diferentes: alguns de vocês estão
apanhando o que podiam perceber como um atraso, e há, também, outros irmãos e irmãs que
brincam, ainda, de «tournicoti-tournicota», ou seja, dar meia volta, permanentemente, entre o
Si, a dualidade e a Infinita Presença.
Mas tudo isso, como vocês sabem, são apenas ajustes, se posso dizer, que vão afinar-se,
progressivamente, em função da densidade da Luz adamantina e da intensidade das
irradiações que lhes chegam, doravante, por toda a parte, o que explica que muitos de vocês
comecem a sentir uma espécie de globalização dos processos vibratórios, que se traduzem por
uma anestesia do corpo, como se vocês tivessem um escafandro sobre si, que os faz
desaparecer, também.
Questão: como você sabe que os três dias virão em menos de um ano?
Oh, isso faz parte de tudo o que está escrito em todas as profecias.
A única referência, já que ninguém conhece nem a hora nem o dia e, como eu evoquei, eu
diria, no mês passado, há um ajuste que se situa não, unicamente, em sua vida ou de país a
país, como eu disse, mas, também, de sistema solar a sistema solar.
Há irradiações que são emitidas, irradiações de algumas estrelas no céu que, elas também,
encontram, nessa emissão de irradiações, zonas de maior facilidade ou de resistência, em
função, não mais do que eu chamaria o astral coletivo, mas, mais, da noosfera, ou seja, o
último envelope no qual banha-se esse Sistema Solar, que está em curso, se quer, de
dissolução ou desagregação.
Portanto, é exatamente a mesma coisa, há sinais cósmicos que anunciam que outro evento
chega em um prazo, como eu disse, de um ano.
Agora, eu repito, o segundo evento assinala, verdadeiramente,……., e como nós dissemos, o
choque; vocês o vivem, nesse momento, em sua vida, mas, também, ao nível do planeta, que
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começa por toda a parte, já, há três semanas, mas, de momento, vocês não podem dizer que o
conjunto do planeta, ao nível dos humanos, está a par do que se desenrola.
Bem ao contrário, há seres que estão, mais do que nunca, submetidos à própria rotina, aos
próprios hábitos e o próprio modo de “carneirinho”, como vocês dizem, eu creio, que não
levantaram, ainda, a mínima sobrancelha ou o mínimo olhar ao que se desenrola e fora de seu
pequeno umbigo.
O segundo evento corresponde a um momento no qual ninguém poderá ignorar, mesmo sob a
terra, mesmo enterrando-se, o que está acontecendo.
Então, vocês estão nessa fase, a cavalo, entre essas duas realidades, com alguns irmãos e
irmãs que estão enquistados, cada vez mais, em certa forma de fossilização, como eu disse,
ou de densificação, e, outros, que estão, ainda, fazendo «tournicoti-tournicota», e, outros, que
se estabelecem e que se afirmam, cada vez mais.
O que acontece para você acontece, também, no Sistema Solar e nos outros sistemas, nos
outros universos e multiversos.
O que quer dizer que há um evento inicial e um evento final.
Esse evento final deve sobrevir de maneira mecânica, eu diria, entre o evento de que havíamos
falado no início deste ano e a chegada da segunda Kachina, se preferem.
Então, esse intervalo de tempo é o que é nomeado de Tempos reduzidos.
Se querem, em referências na Bíblia, era dito: dois tempos - um tempo - a metade de um
tempo; vocês estão na metade de um tempo.
Um tempo - dois tempos - a metade de um tempo: calculem, e isso dá entre um dia e um ano,
conforme os diferentes modos de calcular.
Mas, o que quer que seja, o tempo do segundo evento, que é o mais importante, é claro, e tudo
isso corresponderá, no mesmo tempo, com uma sincronia mais ou menos perfeita, mas que
será, de qualquer modo, perfeita, entre o evento cósmico, o Apelo de Maria e o que você
nomeia os três dias e, depois, como eu disse, restarão cento e trinta e dois dias.
Agora, vocês podem especular, tanto quanto quiserem.
Simplesmente, todas as etapas de constituição do corpo de Luz estão concluídas, isso quer
dizer que a matriz Crística de Liberação está presente para quem o quer nesta Terra, qualquer
que tenha sido seu avanço - se você quer falar de avanço - ou qualquer que tenha sido seu
interesse para a Luz, até agora.
Os últimos serão os primeiros, e esses últimos serão esperados até o último momento, e não
são vocês que decidem, nós dissemos, nem nós, nem a Terra, nem o Sol, isso é ligado a esse
Reencontro entre a Eternidade e o efêmero.
Houve um primeiro Face a Face, que se revelou, conforme seu tempo linear, durante certo
lapso de tempo a partir da atribuição vibral, e houve o evento, imediatamente após a atribuição
vibral e o período de chamado que você mesmo vive, na confrontação consigo mesmo, com as
situações, conosco mesmo, talvez.
Tudo isso, se querem, desenrola-se agora, e tudo isso corresponde a esse período do último
tempo, que corresponde ao Apelo de Maria.
Aí está onde vocês estão nisso.
E esse tempo está gravado no mármore, mas ninguém pode dizer quando ele se situa, nesse
intervalo de tempo.
Agora, eu repito, atenção, eu não disse que vocês tenham desaparecido 100%, durante esse
período, porque vocês estão aí, ainda, até o final deste período.
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Então, alguns de vocês desaparecem 99%, outros, 50%, mas, outros, não têm, absolutamente,
vontade de ser liberado, e é a liberdade deles.
Mas, até esse último evento, a Graça está ativa e eficiente, ela está ao alcance de todo ser
humano, de toda consciência presente, hoje, nessa Terra ou nesse Sistema Solar.
E não há apenas os seres humanos, é claro, há os arcontes residuais de dimensões
intermediárias etc., há hierarquias das quais eu jamais falei que se chama de «rebeldes», mas
para as quais para nada serve falar disso.
E tudo isso faz com que você esteja na última batalha, mas no plano simbólico, porque essa
batalha está em você, entre as duas partes de si mesmo, antes de qualquer coisa.
É claro, ela se ilustra, à sua visão, através dos Elementos, através da economia, através da
sociedade e através de todas essas coisas.
Tudo isso, vocês veem todos os dias.
Mas não coloque na cabeça que em três meses e três dias está terminado, então, você pode
fazer não importa o quê, porque, se você reage assim, é que, verdadeiramente, você não está
pronto.
Eu esclareço, aliás, que em ciclos que existiram há mais de trinta anos, isso começou, eu o
lembro - faz, muito exatamente, trinta e quatro anos, em 1984 - e nós estamos aqui, sobre a
Terra, vocês estão em 2015, não é?
Portanto, esse período corresponde à idade de Cristo, também, o início da primeira efusão do
Espírito Santo até o momento do Retorno ao Espírito.
Tudo isso se desenrolou, também, em um ciclo, mas nesses ciclos dados e, mesmo, se você
toma os ciclos que estão inscritos, por exemplo, na precessão dos equinócios, essa precessão
dos equinócios dura 25.920 anos, aproximadamente.
Aproximadamente está, justamente, ligada às interações de mecânica sutil (vocês dizem
quântica, eu acho), que existem entre os diferentes universos, os diferentes multiversos, as
diferentes dimensões e, também, os diferentes sistemas solares.
Porque tudo isso, vocês sabem, é UM.
E, portanto, toda ação em um extremo provoca uma repercussão no outro extremo, mas em
alguns limites, é claro.
Nós temos uma mecânica celeste, que nos permite saber um período que corresponde às
mudanças, mudanças as mais importantes como em toda vida, e todos os sinais, obviamente,
como eu disse no último mês, estão sob os seus olhos.
Façam-me pensar em não ultrapassar uma hora hoje, caso contrário, os Arcanjos vão ficar
muito zangados.
E eu aproveito, como de hábito, entre cada questão, para deixar o Espírito do Sol estabelecer-
se, de maneira cada vez mais premente, aqui mesmo e, mesmo, na leitura do que eu digo.
… Silêncio…
Questão: se algumas pessoas tornam-se Melquisedeques para ir liberar outros sistemas, isso
significa que a dissociação vai perdurar em outros sistemas?
Jamais foi questão que os quarenta e sete (e alguns) sistemas solares que restavam a liberar
seriam liberados ao mesmo tempo em que a Terra.
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Nós procedemos etapa por etapa; enfim, nós, vocês também, aliás.
Então, como você quer que todos os sistemas solares sejam liberados ao mesmo tempo?
O que eu disse, em contrapartida, há dois meses, eu acho, era muito preciso: que a
experiência adquirida na Terra permitiria sistemas de liberação muito mais fáceis do que o que
foi o caso na Terra, uma vez que isso durou, de qualquer forma, seis ciclos completos, não é?
Portanto, não há dissociação; os grandes Melquisedeques que voltarão liberar um sistema
solar não perderão a realiança total, como foi o caso, nessa Terra, nessa pretendida queda.
Haverá apenas uma pequena queda, mas não uma grande queda e, portanto, a partir do
instante - e vocês o vivem, já, vocês, para serem as testemunhas vivas disso - a partir do
instante em que, em sua vida, é restabelecida certa forma de conexão, vocês bem viram que
as coisas conduzem ao que vocês são, hoje, quer vocês o tenham aceitado ou recusado, aliás.
O importante são as modificações que se produzem, as transformações que saem daí.
Então, os futuros Melquisedeques, Estrelas e outros são apenas seres que irão, no sentido do
Serviço e do sacrifício, liberar alguns sistemas solares que restam a liberar, mas um por um.
E, como eu disse, com lapsos de tempo, no sentido encarnado, muito menos penosos, tanto
mais que a ruptura com o Espírito não poderá ser completa, desta vez, ou seja, o retorno à
Realização, à Liberação sobrevirá, frequentemente, a partir da primeira tomada de missão, ou
seja, a primeira encarnação.
Para aqueles que forem, mas eles são muito pouco numerosos, são os mais temerários que
irão, aqueles que gostam muito das funções, dos papéis e dos títulos.
Mas ninguém força ninguém, é a Luz que decide, e vocês estão, muito naturalmente,
colocados nos trilhos que são seus trilhos e não os trilhos de qualquer outro.
Vocês ali se colocaram, e já estão, nesse mundo aqui mesmo, presente nessa Terra, já, no
reconhecimento do que acontece em vocês, mesmo se, para alguns de vocês, esteja, já, muito
claro e, para outros, ainda não está claro.
Mas tudo isso, se querem, são suposições sobre o futuro ou sobre histórias, mas eu os lembro
de que o mais importante é, de qualquer forma, sair de toda história; mas há os que gostam
muito das histórias, muito mesmo.
Mas é o jogo da consciência, chamam-se a isso os Leelas do Senhor, entre nossos irmãos
orientais.
É preciso, também, por exemplo, em relação a essa questão, se ela emerge de você ou de
qualquer um que lhe peça para colocá-la, isso quer dizer que, para a pessoa que se coloca
esse gênero de questão, é que ela procura, aí, através dessa questão, posicionar-se.
Porque, obviamente, mesmo se você não se sinta concernido, o fato de que haja esse gênero
de questão prova, de qualquer forma, certa interrogação em seu foro íntimo.
As questões que emergem de vocês não são nem estúpidas nem mentais, mas elas
correspondem, certamente, a posicionamentos da alma ou, ainda, a um Espírito que não está
suficientemente, eu diria, revelado ou condensado nesse mundo, pelo que está em curso.
E elas são importantes, essas interrogações da alma, porque não são vocês, como
personalidade, que fazem o luto da alma, é a própria alma que se volta, definitivamente, para o
Espírito.
E, quando eu falava dos «tournicoti-tournicota», de meias-voltas, de reviravoltas que você
tenha vivido, talvez, você mesmo, ou que você tenha constatado ao seu redor, tudo isso são
apenas os vai e vens da alma que não está, ainda, estabelecida em sua dissolução no Espírito,
ou em sua persistência (mesmo conectando o Espírito).
Mas não há um que seja melhor do que o outro ou um que seja superior ao outro.
A dissolução da alma não se faz por uma vontade pessoal ou espiritual, qualquer que seja.
O que eu quero dizer com isso é que as questões que vocês colocam, doravante, e cada vez
mais, mesmo se haja, às vezes, questões da vida simples e comum, não traduzem as
interrogações da pessoa ou da pequena bicicleta que girava sem parar, porque não há mais
bicicleta, nada mais há, há apenas a alma que se revela em suas dúvidas, em seus
questionamentos, ou a alma desaparece e, naquele momento, as questões concernirão a outra
coisa ainda, o lugar do Espírito nesse mundo, por exemplo.
Portanto, não é um desencorajamento, bem ao contrário, porque o que se exprime é,
verdadeiramente, ligado à posição de sua alma, se ela existe ainda.
Você é Absoluto e decide projetar a consciência a uma realidade ilimitada, manifestada onde
quer que ela esteja, em qualquer dimensão, e tudo isso acontece fora do tempo e do espaço.
Mas isso, seu cérebro não pode compreender nem, mesmo, refletir, ele pode apenas vivê-lo.
E não é o cérebro que o vive, mas isso se imprime no cérebro.
Mas, sem a vivência inicial, algumas, como dizer…, não são mais as bainhas dos chacras, mas
algumas bainhas que bloqueiam o desenvolvimento multidimensional ao nível da pequena
Coroa, o que vocês sentem, talvez, nesse momento, aqui, ao nível da pequena Cruz, são os
quatro Hayot Ha Kodesh que se consumam, eles próprios, para liberar o acesso
multidimensional total.
Vocês viveram, nos anos anteriores, alguns que estavam bloqueados, nos mecanismos de
translação da consciência, por braçadeiras nos tornozelos ou nos pulsos.
Tudo isso há, também, ao nível da alma, certo número de mecanismos, ou seja, a alma apenas
pode dissolver-se, definitivamente, quando as diferentes colorações tenham sido não,
unicamente, experimentadas (nem sempre), mas integradas em uma espécie de
transcendência, aí também, para com o Espírito.
Mas a Liberdade é total, tanto com um corpo de carne carbonado como com um corpo em
silício ou um corpo de dimensão muito mais etérea, diríamos.
Mas a consciência pode, também, quando ela é Absoluta, veicular-se, eu diria, sem veículo, ou
seja, sem médium, porque o corpo de Existência, nesse caso, é, também, um médium.
Por que tomar uma forma, por que tomar uma determinada dimensão para viajar?
A instantaneidade do Espírito permite, também, isso.
E é difícil a apreender, mas, vivendo-o, isso se torna muito mais simples.
Se quiséssemos uma tradução mais concreta disso, eu diria, é, por exemplo, aquele que se
põe, por empatia e por carisma, vive o que vive o outro, realmente; ele não toma, unicamente,
o sofrimento do outro sobre si, ele toma e encaixa a alma em seu próprio campo vibratório.
Isso era o que fazia, por exemplo, a pequena Teresa, é o que fazia Padre Pio, é o que fazia
Mestre Philippe de Lyon de outros, é claro.
Então, a alma é um médium, mas isso porta outros nomes; o corpo de Existência, também, é
um médium, mesmo se ele aloja, em si, o holograma, se quer, do Espírito.
Questão: isso quer dizer que o Absoluto sem forma pode, a qualquer instante, retomar uma
forma para experimentar?
Creio que eu entendi, não precisa repetir, essa veio de perto.
Mas é alguém que eu estimulo à noite.
Então, se quer, tudo isso é lógico.
O que há nesse nível?
Há o Absoluto sem forma, do qual nada pode ser dito, ele pode apenas ser vivido.
Mas, a partir do instante em que você tem uma forma, mesmo livre, ou seja, um corpo de
Existência, eu diria, que não está no vestiário - uma vez que são, todos, o mesmo - você se
serve de um veículo.
Então, ao servir-se de um veículo, esse veículo torna-se um médium da projeção da
consciência.
Mas, quando você é Absoluto sem forma, você é tudo isso ao mesmo tempo.
Mesmo se você não consiga, aqui, a percebê-lo, aqueles de vocês que se juntaram à Infinita
Presença, que foram liberados, ou seja, que passaram ao outro lado do último véu, bah!, é
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claro que eles são Absolutos, em uma forma que está, ainda, presente nesse corpo, mas,
depois, sendo Absoluto sem forma, há a recapitulação de todas as formas existentes e bem
mais.
Portanto, não há separação entre Absoluto sem forma e com forma.
Aqui sim, aí onde vocês estão.
Mas, depois, eu repito, e isso se junta ao que eu disse há pouco, em relação à exploração das
linhagens ou dos elementos de suas linhagens estelares ou de sua Origem estelar, é algo que
vai dar-lhes a viver algumas coisas, mas em total liberdade.
Em definitivo, isso não faz diferença alguma com aquele que é Absoluto, exceto aquele que é
Absoluto sabe que ele é, também, aquele que experimenta e o outro não o sabe, mas ele não
tem necessidade disso para ser livre.
E não é, mesmo, uma questão, eu diria, de maturidade ou de maturação da consciência, é,
simplesmente, um estado de manifestação ou um estado de não manifestação, em qualquer
dimensão ou em qualquer universo que seja.
Mas aquele que não é manifestado tem a consciência total de tudo.
Ele é, ao mesmo tempo, a Fonte, e a Fonte está presente em cada um, é claro, o Absoluto está
presente em cada um.
Se quiser, é como se lhe propusessem um sortimento de sobremesas e cada um fosse atraído
ou por sua gula, ou por suas concepções alimentares, ou pela fome, ou por nada mais,
absolutamente.
É exatamente a mesma coisa para a consciência, quaisquer que sejam as dimensões.
A única diferença, vocês sabem, é a inversão específica nesse mundo e a falsificação, a Luz
que havia sido distorcida.
Mas, a partir do instante em que você está realinhado à pura Luz da Presença, da Felicidade e,
mesmo, do que está além, ou seja, o Parabrahman, você não tem mais qualquer preocupação
de dimensão, de forma, tudo isso, ao limite, não lhe concerne, mesmo, mais.
Mas não há separação, a separação está aqui, ela não está em outros lugares.
Se você não gosta dessas palavras, pode substituir por densificação.
Há níveis de leveza cada vez mais leves, cada vez mais etéreos, nos quais, finalmente, tudo
isso se resolve em uma visão cada vez mais panorâmica e cada vez mais conscientizada.
É, aliás, o objetivo da consciência nesse espaço, que não é um espaço, mas que é o conjunto
de todos os espaços.
É por isso que, quando nós dizemos que estamos em vocês, mesmo se vocês me ouvem falar,
mesmo se isso não os satisfaça ou mesmo que vocês estejam em uma grande alegria, isso
nada muda.
Isso faz parte da manifestação.
Então, essa própria manifestação é voltada para o alto, simbolicamente, ou para baixo, para a
leveza ou para o peso, não há outra escolha.
Todo o que vai para o leve é Amor; tudo o que vai para o peso vai para a separação (mesmo
se não haja separação), mas vai para uma experiência cada vez mais fragmentada, eu diria,
mesmo se ela seja apaixonante, mesmo se haja, sempre, uma infinidade de mundos, uma
infinidade de criações e uma infinidade de manifestações diversas e variadas.
Quando nós dizemos que a Liberdade é total, ela é completamente total, ou seja, não pode
haver exceção à regra.
É a lei da Graça, da ação da própria Graça.
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Questão: há dúvidas que giram na minha cabeça, e eu não posso, mesmo, escutar o que você
diz, eu escuto apenas as minhas dúvidas. O que é isso?
Tanto melhor.
Quanto menos você me escuta, melhor você está em si.
Questão: aquele que escolhe o Absoluto com forma pode liberar-se, a qualquer momento,
para voltar a tornar-se Absoluto sem forma?
Eu não falei disso.
Você é Absoluto com forma, nesse corpo, mas, quando vai perder esse corpo, aquele que é
Absoluto com o corpo, ele será Absoluto sem corpo.
Mas ele tem, à sua disposição, no vestiário, todos os corpos de Existência, todas as
dimensões, todos os átomos, a menor partícula no fim profundo dos universos, mesmo
dissociados.
É inimaginável, para a consciência, o nível, desta vez, não de energia, mas de informação
pura, porque é um sistema infinito.
Então, por algumas leis que os cientistas explicariam, certamente, melhor do que eu, ou os
Arcturianos, por exemplo, que lhes explicariam isso à maravilha, é o princípio dos fractais, é o
princípio da repetição ao infinito de uma onda, circular, que cria a Liberdade.
Mas tudo isso é de domínios muito complexos.
Quando você o vive com a consciência, você não tem mais a mínima dúvida sobre o que quer
que seja, mas não é linear.
Se você é, hoje, Liberado Vivo, ou seja, Absoluto com forma (uma vez que sua forma está aí),
quando você perde a forma, você é Absoluto sem forma.
Mas, se você toma outro corpo, onde quer que seja, você continua Absoluto, com uma forma e,
no entanto, você é Absoluto sem forma.
Não é um ou o outro, jamais é excludente, é, sempre, inclusivo.
Quando a Fonte diz que ela está em cada um de vocês e de nós. Ela está, realmente.
Quando se diz que Cristo está em você, ele está, realmente, uma vez que nada mais há ali do
que você.
Portanto, o Absoluto sem forma ou com forma, isso nada muda, é, simplesmente, a
denominação nesse mundo.
Mas lembre-se de que toda consciência é vibração e que toda consciência pode utilizar um
veículo ou, então, não ter veículo, ter necessidade de um médium ou não.
Mas não é um ou o outro, é um e o outro.
Será preciso habituar-se não, unicamente, ao nível vibratório, não, unicamente, ao nível de
suas concepções ou de sua vivência para refletir a Luz, não para remetê-la, mas refletir esse
estado da Luz que está aí e que se traduz, se quer, pela ausência de barreiras, a ausência de
limites; todas as camadas isolantes ao seu redor, os envelopes sutis estão esburacados por
todos os lados.
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Então, é claro, se você vai ver um terapeuta e você está muito despertado, ele vai dizer-lhe que
tudo vai mal, ele vai dizer que você não está aí, enquanto você está inteiramente aí - mesmo
se você não esteja aí - porque ele não pode perceber.
Ele dicotomiza, ele separa, ele discrimina.
E é, justamente, por isso que, para alguns de vocês, mas não, unicamente, aqueles que leem
ou escutam ou vivem tudo isso, mas mesmo junto aos seres que, estritamente, nada vivem dos
processos energéticos, dos processos vibratórios ou da consciência há, também, isso.
Portanto, isso cria, se quer, essa necessidade de identificar, essa necessidade de pôr um
nome, de chamar, de nomear, no sentido principial, ou seja, no sentido «No princípio, era o
Verbo» e o Verbo, a Fonte nomeou cada coisa.
Não confunda o sujeito, o objeto e o Absoluto.
O Absoluto não é concernido por uma forma nem por um sujeito nem por um objeto, mesmo se
ele esteja inscrito em uma forma que tem seus próprios limites, aqui mesmo, nesse mundo, é
claro.
Mas isso nada muda, absolutamente.
Primeiramente, no momento da passagem final da morte, quer ela seja coletiva ou individual,
por acidente, por doença, pouco importa, aquele que é Liberado não está sujeito, de maneira
alguma, ao medo da morte ou ao medo de seu desaparecimento.
O que não é o caso, se lhes ensinassem, para a maior parte de vocês, hoje, que vocês vão
morrer amanhã, não é?
Toda a diferença está aí.
E, é claro, você vê, também, o lado dos trabalhos práticos, como eu disse no mês passado.
Você poderá ver, ao seu redor, seres que viveram estados de consciência, por vezes,
extraordinários, e recair na dualidade e em uma espécie de confusão, porque eles levaram a
efeito sua atribuição.
E a confusão de cada um ou a alegria e a leveza de cada um é diferente, é claro, conforme o
que eu nomeei de trilhos, nos quais vocês percorrem, ainda, nesse tempo linear.
E, mesmo se não houvesse, eu diria, prazo, há, sempre, um prazo nesse mundo, e cada um
sabe disso; mas é uma coisa saber, e é outra coisa vivê-lo.
Não é porque você vai acreditar no Absoluto que você será Absoluto, uma vez que, aí, nós
saímos, e você sabe disso depois de Bidi, de toda noção de crença, no que quer que seja.
Então, é por isso, quando eu ouvia que se perguntava se eu estava aí, mas eu só posso
responder: «Será que você está aí? Quem está aí? O que se estabelece como relação entre
nós?».
É o mental que vai duvidar e colocar-se a
Questão: «Isso é verdade, isso não é verdade?», ou será que é no espaço do Silêncio, quando
eu me calo, que a comunhão estabelece-se, pelo Espírito do Sol, é claro?
Questão: a que corresponde, durante o sono, ver um vazio negro com angústia?
Um vazio negro?
O vazio negro é o que se chama a Infinita Presença.
Quando você está na Infinita Presença, no momento da extinção da consciência, há,
efetivamente, esse escuro extremamente angustiante.
Para o Si é o terror, para aquele que solta o Si é a bênção.
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Porque, enquanto é visto como espaço negro angustiante, é claro, o Si não é liberado.
O Si apenas é liberado quando ele se destrói, entre aspas, ele mesmo, quando a alma
dissolve-se e quando Cristo diz «Pai, eu entrego o meu Espírito em suas mãos».
Isso quer dizer que, naquele momento, realiza-se, realmente, a transcendência de Cristo, o
Espírito Solar, o Espírito de Cristo, o Espírito de Miguel, a totalidade do universo é revelada no
corpo de Cristo que sofre, mas que está, também, em você.
Então, tudo isso são manifestações da consciência: há a Luz, há a Alegria, há o êxtase, há o
sofrimento, há histórias muito belas ou muito catastróficas nesse mundo.
Mas, para além de todas essas histórias, para além, mesmo, de sua presença e nossa
presença nesse sistema, há, efetivamente, esse negro angustiante.
Mas, quando você está no negro angustiante, ou seja, quando não é mais visto, mas você está
dentro, aí, você sabe que chegou em si.
Mas para nada serve vê-lo, mesmo se seja uma aproximação, se posso dizer.
A partir do instante em que você entrega seu Espírito nas mãos do Espírito, você se torna ele.
Não se esqueça, jamais, de que a Luz, ela nasceu de onde?
Do que se chama o néant.
Mas o néant, após ter feito o caminho de ir e o caminho de voltar, por vezes, há os que fazem
um muito pequeno caminho e, outros, que fazem caminhos desviados, são todas as
experiências possíveis da consciência, em toda forma, em todo universo e em toda dimensão.
Após isso, bem, há o Retorno ao centro, o Retorno à Eternidade.
Mas, nesse Retorno à Eternidade, há os diferentes posicionamentos dos diferentes corpos nas
diferentes dimensões, até aqui, na Terra, que dão a impressão e a ilusão de um Retorno.
Mas, de fato, você jamais se moveu, são apenas jogos da consciência.
E é por isso que eu disse, já, no mês passado, e cada vez mais isso vai tornar-se flagrante,
quer seja em sonho, quer seja de repente, assim, sem razão, mesmo fora dos alinhamentos
que você decida ou que você assista, você terá esse apelo, essa injunção do que você é e, é
claro, se você está - de um ponto de vista que é restrito - mesmo, aberto, e, mesmo, realizado
no Si, você verá o quê?
Trevas.
Mas essas trevas não são as trevas da densidade, são as trevas das origens.
O problema é que muitos seres confundem, no caminho espiritual, o que se chama o fuzuê
original, que contém, em si, já, todas as manifestações, desde a mais pervertida até aquela que
ainda não foi criada, de algum modo.
É isso esse negro angustiante.
Ele é angustiante para a pessoa, é claro, ele é angustiante para o Si.
Então, despojar-se da pessoa e do Si, não como se retira uma vestimenta, mas, mais,
aquiescendo ao que é, que se realiza a Liberdade.
E, aí, não quando você o vê, mas quando você - eu não tenho melhor palavra - quando você se
imerge nisso, você sabe que você está em si, não antes.
Mas isso não é a densidade a mais extrema, eu diria, mesmo, que é a ausência de densidade,
total.
Então, há a impressão, a partir de certo ponto de vista, e há a realidade ou a Verdade, a única,
que é quando você está «Aí».
E, quando você está «Aí», como por acaso tudo desapareceu, mesmo se você consiga manter-
se na fronteira, o que faziam algumas Estrelas, para manifestar Samadhis que podiam durar
anos, não é?
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Quer sejam nossas irmãs indianas e da Índia, eu falo mais das Índias da América do Norte ou
dos povos Hindus.
Há seres que passaram dezenas de anos nesse estado.
É a fronteira, ou seja, eles conseguem manter-se no fio no qual o corpo não tem mais
necessidades (ele pode permanecer imóvel, pesar muito durante anos) e no qual, ao mesmo
tempo, a consciência tem-se, ao mesmo tempo nesse corpo, ao centro do centro, mas no
ponto final da Passagem, e que é, ao mesmo tempo, esse êxtase sublime da Infinita Presença,
mas no qual não há mais forma, não há mais referências de cor, nada mais há.
Os primeiros êxtases, eu os vivi com o Sol, muito jovem.
Mas havia, ainda, eu e o Sol e, um dia, você se torna, você mesmo, o Sol, e, um dia, você se
torna, você mesmo, o universo e você mesmo, um dia, você se torna o Absoluto e apercebe-se
de que nada de tudo isso pode existir.
Isso pode apenas ter-se fora da Verdade.
Mas não é por isso que você não tem vontade de jogar, simplesmente, você sabe, porque você
o viveu.
E, é claro, em sua vida, naquele momento, as coisas mudam completamente.
Se você tem uma doença, isso não quer dizer que ela vá desaparecer; se você é muito rico,
isso não quer dizer que você vá tornar-se muito pobre ou o inverso, isso quer dizer que tudo
isso não tem mais qualquer espécie de importância.
Mas, para isso, é preciso vivê-lo.
Para nada serve afirmá-lo, enquanto sua consciência manifesta coisas, porque ou sua alma
está, ainda, hesitando, se posso dizer, apesar da atribuição vibral ou, então, porque a alma
está, justamente, em curso de dissolução.
Mas há essa última passagem, não é mais a passagem do ego ao coração (isso foi há alguns
anos), agora, é a passagem do coração ao Todo.
E, para isso, para ser Tudo, como nós dissemos, é preciso ser nada aqui.
É, certamente, no sentido o mais íntimo que eu falo, não é ao nível de não ter uma profissão ou
marido ou mulher, atenção, eu falo, efetivamente, de um estado interior.
Aliás, aquele que é assim, quer ele morra no dia seguinte, quer ele se case, quer ele divorcie,
quer ele perca tudo ou ganhe tudo, isso nada muda e isso nada pode mudar, porque, se isso
muda alguma coisa, o que é que isso quer dizer?
Que não era verdadeiro.
Que há, ainda, uma alma que insufla desejos, insufla necessidades diversas e variadas,
necessidades de reconexão, necessidades de manifestações, quaisquer que sejam.
Mas você não pode constranger suas necessidades, se essas necessidades manifestam-se.
Você pode, simplesmente, vê-las, e, quanto mais você as vir, mais você as atravessará e mais
você ficará neutro, se posso dizer, ao nível da pessoa.
É o que se chama o desaparecimento da pessoa, não é sua dissolução, assim, no Éter (exceto
no momento final), mas, antes disso, também, você vive pequenas mortes, pequenos
desaparecimentos.
E quer seja no desaparecimento ou em um evento que o aborreça ou um evento feliz, você
continua no mesmo estado; você não é mais levado por suas emoções, por suas reações.
Caso contrário, a experiência da vida vai fazê-lo dar vai e vens, como eu disse, meia voltas no
lugar, cada vez mais rapidamente, até no que você via.
Não há maneira alguma de escapar disso, de qualquer modo.
Então, caros amigos, vou deixar vir exprimirem-se os Arcanjos, em uma ordem determinada.
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Serão intervenções mais vibrais, eu penso que não haverá questões e respostas.
As questões e respostas, sou eu que me encarrego delas, com o Espírito do Sol, sobretudo,
mesmo se outros intervenientes responderem, certamente, a outras questões.
Então, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.
E, para preparar a vinda, eu vejo, do Arcanjo Miguel, vamos estabelecer-nos, todos juntos,
antes que eu vá, nesse acolhimento total.
… Silêncio…
Bem, caros amigos, vou retirar-me e vocês tentem permanecer no mesmo estado, o tempo que
o Arcanjo Miguel venha exprimir-se.
Eu lhes digo, quanto a mim, até muito em breve.
Fiquem bem.
… Silêncio…
No espaço de seus silêncios e no espaço de meu silêncio, como nada emerge, o Espírito do
Sol estará na obra.
Questão: você pode falar da ampola da clariaudiência e de sua relação com a última
passagem?
Bem amado, existe, ao nível do que você nomeia «som», porque é assim que o ouvido
percebe, o que eu nomearia, mais, emanação do Verbo e coloração do Verbo.
Existe certo número de sons que ilustra, cada um, passagens possíveis no caminho nomeado
evolução, Liberação ou Realização nesse mundo.
Cada som corresponde a uma frequência ouvida ao nível do ouvido, que traduz tanto o grau de
expansão de sua consciência como o grau de permeabilidade do canal de comunicação entre
você e nós, nomeado Canal Mariano.
Assim, portanto, o som dessa época, que lhe é dado, talvez, a perceber ao nível de seus
ouvidos, traduz-se por uma amplificação desse som, assim como uma modificação de
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frequência, que o conduz, cada vez mais, a fazer participar sua consciência na noção chamada
e convencionada, nomeada o Apelo de Maria.
O que você vive, nesse momento, e o que cada um de vocês vive, em um grau de
desenvolvimento ou de expansão diferente, conforme suas resistências e conforme a
capacidade de acolhimento da Luz e de Cristo, traduz-se por certo número de sons.
Existem, fundamentalmente, sete sons.
Esses sete sons são apenas gradações da evolução da Liberação concebida como tal no corpo
efêmero.
Aqui, de onde nós estamos, ao centro de seu coração, o som da Liberdade é o equivalente ao
que foi nomeado, há algum tempo, o som do Céu e da Terra.
Esse som manifesta-se a você de modos diferentes, porque ele implica e inclui sua própria
consciência.
Esse som não pode deixar indiferente, quando ele é percebido.
Ele se situa em uma oitava nomeada o Coro dos Anjos e, também, no nível o mais alto, que
corresponde ao maha samadhi, ou seja, ao samadhi, que conclui a vida do Mestre liberado, em
curso de liberação da forma.
Assim, portanto, ouvir o som é a preliminar para ouvir, embora todo mundo ouvirá, no momento
vindo, na escuta coerente, eu diria, o Apelo de Maria e o Impulso KI-RIS-TI, que lhe dá a viver
expansões de consciência e expansões de sons; esses sons que ultrapassam, então,
amplamente, o que se convencionou chamar a ampola da clariaudiência para manifestar-se, eu
diria, em ressonância no conjunto de sua consciência, como no conjunto de seu mundo.
Há, se você está atento, no momento das flutuações desses sons, flutuações de percepções
de pontos de vibração inscritos ao nível das Portas, das Estrelas ou em toda parte do corpo,
independentemente das Portas e das Estrelas.
Isso corresponde, aí também, à ressonância do Face a Face do Eterno e do efêmero.
Assim, portanto, esse som, mesmo se ele possa ser qualificado com certa frequência, o que é
o mais importante é a indução que ele produz ao nível de sua própria consciência e ao nível da
abertura de algumas funções ligadas às Estrelas ou, ainda, ligadas ao que vocês nomeiam
chacras e que eu chamaria, nesse caso, Coroa radiante do coração ou coração Ascensional.
A revelação da Merkabah interdimensional nesse plano, pela revelação dos quatro Triângulos
elementares e sua sintonização no Éter primordial de Vida traduz-se, para você, por uma
modificação, também, do som percebido e do som que ressoa no interior de sua consciência.
Ele lhes é perceptível em diferentes momentos.
Ele lhes é acessível quando de alguns alinhamentos ou de alguns chamados da própria Luz, o
que prefigura, de algum modo, o Apelo de Maria.
O som do Céu e da Terra são apenas o Canto da criação dos universos e das dimensões,
presentes além das bainhas isolantes da Terra e dos véus isolantes da Terra.
O fato de ouvi-los em si, como ouvi-los em alguns lugares da Terra, como o fazem alguns
irmãos e irmãs humanos, corresponde, efetivamente, às premissas do Apelo de Maria.
Trata-se do que foi nomeado de Trombetas, tanto aquelas que fizeram desmoronar as
muralhas de Jericó como aquelas que são, por vezes, reproduzidas por alguns apelos em
alguns ritos religiosos.
O som é aquele que desperta, é aquele que acorda; ele é, também, aquele que anuncia, por
sua presença, a manifestação precisa de um elemento que não estava ali anteriormente.
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O retorno do som do Céu e da Terra, antes de sua permanência, ouvidos, tanto interior como
exteriormente, é apenas o reflexo da aproximação do que foi nomeado o Apelo de Maria e do
momento que eu qualificaria de resolução final.
Eu acrescentaria, simplesmente, que quanto mais o som seja agudo, e mais ele sobe em
intensidade, mais ele traduz a iminência, eu diria, de seu Reencontro.
Ela age, especificamente, nessa região de seu corpo, mas, também, nessa região de sua
consciência que é ligada, se posso exprimir-me desse modo, à integração total da dimensão
Cristo em sua presença efêmera.
Isso se junta às múltiplas passagens e aos múltiplos momentos vividos durante esses últimos
anos, que lhe dão a viver o equilíbrio da cruz ou, se prefere, o centro da cruz.
Quer trate-se dos elementos, quer trate-se da Cruz da Ressurreição e do sacrifício preliminar à
Ressurreição, isso corresponde à mesma ressonância e às mesmas estruturas, se posso dizer,
presentes, ao mesmo tempo, no efêmero e no Eterno.
Assim, portanto, a partir do instante em que você percebe o que se desenrola entre KI-RIS-TI
(Porta) e ER (Porta), ou, ainda, o chacra do coração, isso corresponde à movimentação do que
foi nomeado não mais, unicamente, o coração Ascensional, não mais, unicamente, o Triângulo
radiante do coração, mas, bem mais, a estrutura do Coração de Diamante ou a estrutura do
Coração de Eternidade, que transborda e reagrupa, de algum modo, o que foi nomeada a
Coroa radiante do coração, o coração Ascensional, a Merkabah, o Canal Mariano, a Onda de
Vida, a Onda do Éter e o conjunto de estruturas despertas ao nível desse corpo efêmero.
Assim, portanto, a percepção de um circuito, na falta de melhor termo, entre a parte de trás e
da frente, entre KI-RIS-TI e o coração ou KI-RIS-TI e o ponto ER é, para você, o significado
preciso, como para cada um de vocês, de que o momento do desaparecimento far-se-á cada
vez mais evidente no interior de vocês, com uma consciência que estará ainda mais lúcida, se
posso dizer, no momento de seu retorno nesse mundo.
É essa passagem que foi realizada há dois meses, pelo Arcanjo Uriel.
É essa passagem que nós utilizamos, uns e outros, quando somos acompanhados do Espírito
do Sol.
Nós chegamos pelo Canal Mariano.
Nós penetramos, assim, pelo Canal Mariano, ao mais próximo do eixo central de seu corpo.
Nós penetramos, assim, seu coração, e revelamo-nos, assim, no interior de seu coração, o que
permite pôr fim, aí também, como eu o exprimi anteriormente, à própria noção de relação entre
nós e vocês.
Porque, para fundir conosco, não deve mais existir relação, mas a evidência de nossa
presença em vocês.
É, portanto, normal perceber algumas Portas na ordem de intervenção que lhes é proposta
hoje.
Questão: ter uma sensação de calor, que se alterna com uma sensação de frio no anel em
torno dos tornozelos continua com o mesmo significado?
Bem amado, eu responderia, efetivamente, que tem o mesmo sentido, mas, além disso, eu
atraio sua atenção: o calor é o fogo de vida, o frio é o que condensa e reduz.
Passar do calor ao frio mostra-lhe suas múltiplas reversões existentes - como em todo ser
humano, atualmente - não, ainda, estabilizadas na Liberação, viver essas alternâncias e essa
passagem do calor ao frio e do frio ao calor.
O fato, simplesmente, de sentir, de novo, laços nos tornozelos ou nos pulsos faz apenas
traduzir a necessidade de permanecer no Aqui e Agora, qualquer que seja a presença desse
fogo, qualquer que seja a presença de Cristo, porque isso acontece aqui e em nenhum outro
lugar.
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Do mesmo modo que seu humor pode oscilar, conforme as circunstâncias ou não de sua vida,
do mesmo modo a regulagem térmica, do mesmo modo que a regulagem que eu nomearia de
sensorial, se quiser, correspondem tanto ao som como à sensibilidade cutânea, ou tanto ao
paladar, ao olfato, à visão e à audição, tudo isso é ligado aos basculamentos e às reversões
incessantes, que põem, de algum modo, cada vez mais, em sintonia o Eterno e o efêmero.
A mobilidade do humor, a mobilidade das manifestações vibrais como das manifestações
dolorosas fazem apenas traduzir a passagem de um ao outro e do outro ao um, e a rapidez
com a qual isso se produz.
Eu o lembro, e eu lembro, de maneira geral, que há certo número de anos de seu tempo
terrestre, foi-lhe necessário preparar-se, de diferentes modos, para acolher e receber a Luz.
Os tempos dessa preparação terminaram.
Eles passam, agora, ao trabalho e à prática, aqui mesmo, de sua Eternidade, e isso,
efetivamente, pode traduzir-se por diversas oscilações e, como o disse o Arcanjo Uriel, por
diversas reversões de percepções, de sensações, de humor como de qualquer outra coisa.
Questão: quando Cristo-Miguel revela o fogo no conjunto das estruturas, quais são o impacto
e a finalidade disso?
O desaparecimento total do efêmero.
Isso não é destinado a propiciar, doravante, uma melhoria do que quer que seja, mas, sim,
encontrar a consciência nua e eterna.
Assim como isso foi evocado, há numerosos anos, pelo Comandante dos Anciões, ele havia
nomeado - se minhas lembranças são boas - o «planeta grelha».
É o momento no qual a irradiação cósmica que vocês nomeiam irradiação Gama, mas,
também, as irradiações protônicas e as irradiações que lhes são, ainda, desconhecidas ou
exóticas nesse mundo, substituirão a irradiação solar, de maneira definitiva.
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Naquele momento, nenhuma estrutura dita carbonada pode, no sentido no qual vocês
entendem comumente, sobreviver.
O aparecimento total da Luz assinala o desaparecimento total das estruturas efêmeras.
Exceto, é claro, para aqueles que serão, durante certo lapso de tempo, colocados em alguns
lugares e locais desse planeta, para receber o que foi nomeado de últimas Chaves
Metatrônicas e, também, sobretudo, a colocação no serviço, a movimentação e a revelação
não mais de seu corpo Ascensional, mas do corpo de Existência.
Do mesmo modo que uma criança aprende a falar, do mesmo modo você deve aprender a
servir-se de seu corpo de Eternidade ou a manifestar o Absoluto, inteiramente, no momento em
que a forma desaparece.
Questão: quais são os sinais que significam que nossa pessoa começa a desaparecer?
Bem amado, a resposta está na própria formulação de sua questão.
Você desaparece se você desaparece; se você não desaparece, você não desaparece.
Desaparecer pode ser assimilável ao fenômeno da consciência nomeada Turiya ou a
consciência de sono, que é preliminar a Turiya, como foi explicado, em seu tempo, pelos
especialistas de sua consciência na Terra.
O que pode existir, como foi dito, parece-me, pelo Arcanjo Uriel, antes de mim, é que pode
existir um mecanismo de sobreposição no qual há, ao mesmo tempo, e no mesmo tempo, e no
mesmo espaço, desaparecimento e, ao mesmo tempo, persistência de uma atividade efêmera.
Isso não é destinado a durar, mas, sim, destinado a mostrar-lhe, a você mesmo, onde está a
Eternidade, onde está o efêmero.
Questão: o que convém fazer quando a parte efêmera está aí, assim como o observador que
olha essa parte efêmera e há, ao mesmo tempo, a impressão de nada mais saber?
Isso corresponde ao começo da sabedoria.
Querer transpor as leis do efêmero na Eternidade conduz a uma insensatez, a uma resistência
e a uma confrontação cada vez mais violenta consigo mesmo.
Portanto, estritamente, nada há a fazer.
Há, melhor: há a esquecer-se da mínima intenção de fazer o que quer que seja.
É o único modo de desaparecer.
O «querer desaparecer», ou a própria intenção de desaparecer basta para bloquear o
desaparecimento, porque há, naquele momento, movimento da consciência, e quem diz
movimento da consciência diz manifestação da consciência e, portanto, impossibilidade total de
desaparecer completamente.
Eu a lembro, contudo, como foi amplamente explicitado por Bidi, que a consciência desaparece
a cada noite, assim que você dorme, mesmo se ela explore o universo do sonho ou viagens
dimensionais, e, pela manhã, você volta.
E isso dura desde que você nasceu.
Há, portanto, a cada noite, um desaparecimento.
O desaparecimento de que eu falo agora é aquele que sobrevém quando a Luz chama você,
quando os sons modificam-se, quando você se alinha, quando você medita, quando você ora.
Isso não é, portanto, ligado ao sono fisiológico, mas, sim, a um processo fisiológico da
consciência que não é, unicamente, mesmo se seja, analogicamente, a mesma coisa, o sono.
Questão: como se pode distinguir a vontade de fazer com a vontade espontânea do Espírito?
Bem amado, isso se resume, simplesmente, nessa frase: «De onde vem a intenção?», se você
é capaz, em si, de ver de onde vem a intenção.
Se é a intenção do mental, ela se traduzirá por resistências ou pela noção, justamente, de não
saber exatamente, de maneira firme e definitiva, o que você viveu.
A partir do instante em que o desaparecimento no Absoluto é vivido, apesar da existência de
uma forma, nunca mais pode existir a mínima dúvida ou a mínima interrogação sobre o sentido
do que você é, do que você vive e do que você experimenta, porque tudo concorre para o
estabelecimento da Luz.
O evento, a ocorrência de um evento, de um reencontro ou de uma ruptura é, estritamente, a
mesma coisa.
O que é impulsionado pelo mental deixará, sempre, a escolha e a impressão de hesitar.
O que é desejado pela Luz e não por uma intenção pessoal imprime-se e exprime-se de
maneira totalmente inesperada e espontânea.
Ela não pode ser dirigida nem controlada.
O que pode ser o caso com o mental.
Se eu tomo, por analogia, as experiências bem conhecidas em sua humanidade, hoje, que se
chama de experiências de morte iminente, há saída do corpo, visão desse corpo, passagem
por um túnel, reencontro de algumas entidades e outras etapas que podem ser ulteriores na
experiência.
Pouco importa.
O que é importante é que, naquele momento, no retorno, há, de qualquer forma, algo de
profundamente diferente que a noção de ter, simplesmente, vivido um sono.
Desaparecer no Absoluto é exatamente o mesmo princípio, exceto que não há imagem nem
cena nem luz.
Mas, no que eu nomearia o retorno desse estado para agir no efêmero, há um sentimento que
eu poderia qualificar de intenso, ou, mesmo, de extraordinário, de Paz, de equanimidade e de
Amor, que não se exprime mais, unicamente, pelo Fogo do coração, mas, diretamente, pela
própria consciência, em sua emanação que eu qualificaria de primária.
Assim, portanto, o mental não tem qualquer papel aí.
Além disso, quando do desaparecimento, e o ciclo de desaparecimento conclui-se, você não
pode ser alterado, de maneira alguma, pelo que quer que seja que sobrevenha, mesmo em seu
mental.
Isso é tomado pelo que é, e não como uma hesitação entre o que é da ordem do mental ou da
intenção espontânea do Espírito.
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Isso corresponde à cessação total de toda noção de busca, não de busca de trabalho ou de
alimentação, mas de busca espiritual.
Aquele que está estabelecido no Absoluto não pode mais ser concernido, no desenrolar de sua
vida, por qualquer elemento do efêmero, mesmo se, é claro, ele assuma, e completamente,
esse efêmero.
Mas sua consciência, sua lucidez, seu humor, seu estado não podem ser, em caso algum,
alterados por uma variação do ambiente, qualquer que seja.
Questão: desde sua resposta à minha questão, eu sinto tremores em todas as partes do
corpo, no interior. O que isso significa?
Bem amado, o corpo de Existência manifesta-se a você por percepções vibrais ou energéticas
situadas no exterior do corpo.
Quando a estrutura do corpo de Existência - que, eu o lembro, em sua essência e não em sua
manifestação nesse mundo, não é ligado às Portas, às Estrelas ou Triângulos elementares -
encontra-se, diretamente, ao nível de uma estrutura interna de ressonância, que corresponde,
grosso modo, ao que se nomeia o corpo etéreo - e não a aura etérea - que está inscrito no
interior de sua estrutura física, esse tremor, essa vibração, conforme a intensidade que ela
apresente, é, efetivamente, um tremor interior que o conduz, aí também, ao desaparecimento.
O desaparecimento pode ser impulsionado pela Luz, diretamente, quer seja pela porta KI-RIS-
TI, quer seja pela subida da Onda de Vida, quer seja pelas Presenças no Canal Mariano, mas,
também, de modo espontâneo, a partir do instante em que seu mental aceita capitular.
Aí está, também, o efeito do Espírito do Sol e da passagem realizada pelo Anjo Uriel, que lhe
dá, também, a…
Lembre-se, trata-se de uma passagem de trás para frente.
O atrás é o passado, a frente é o futuro, no meio é o instante presente.
Enquanto essa passagem não está permeável, na totalidade, há antecipação e projeção no
futuro, necessidade de fazer planos, de conhecer datas.
Se, em contrapartida, a passagem está fechada atrás, há o peso do passado, o peso dos
hábitos, o peso do carma.
Assim, portanto, abrir essa passagem permite, muito exatamente, viver o desaparecimento.
Quer isso passe e seja acompanhado por um som, por um tremor, pela ativação mais intensa
da Coroa radiante do coração ou do Fogo do coração ou, ainda, por qualquer outro mecanismo
que acompanha, se você está atento, os momentos de desaparecimento da consciência.
Questão: como se desloca Hercolubus? De órbita em órbita ou ele vai surgir de repente, de
outra dimensão? Como ele pode deslocar-se e aproximar-se de nós?
Bem amado, eu não me imagino dar-lhe um curso de física ou de astrofísica.
O que eu posso dizer, simplesmente, e isso já foi enunciado pelo Comandante: a velocidade
desse corpo celeste ajusta-se em função das resistências encontradas, o que dá uma
imprecisão desejada, não por nós, mas pelas leis da vida, que permite à manifestação desse
sinal celeste importante intervir no momento o mais oportuno.
Esse momento o mais oportuno situa-se entre o aparecimento do primeiro sinal e um ano
inteiro.
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Esse astro, já que é preciso chamá-lo assim, é o companheiro gêmeo desse sol separado
pelas forças arcônticas.
O Sol está, portanto, incompleto.
Assim, portanto, a aproximação de Nibiru faz-se a uma velocidade que desafia as leis de
deslocamento dos corpos celestes, porque o plano orbital não é o plano orbital dos planetas
desse Sistema Solar.
Assim, portanto, o período dito de visibilidade, tal como anunciado como sinal maior pelo
Comandante, depende, obviamente, da posição dos astros uns em relação aos outros, a
iluminação, se você prefere, por nosso Sol nesse mundo, ou como algumas luzes venham de
alguns planetas desse Sistema Solar, que estão em curso de modificação, que realizarão uma
iluminação indireta e não direta desse corpo celeste.
Sua aproximação não é, portanto, tão ligada aos mecanismos de deslocamento dos corpos
celestes, mas, bem mais, ao eixo orbital e, também, às posições relativas dos planetas uns em
relação aos outros.
Eu esclareço, contudo, que a visibilidade desse sinal será extremamente curta no tempo, mas
suficientemente importante para não poder ser ignorada por ninguém e não pode ser
confundida com o qualquer outra coisa.
De qualquer modo, as circunstâncias da consciência do conjunto chamado noosfera da
humanidade e de Gaia estará em condições específicas, naquele momento, que não deixarão
qualquer dúvida sobre o que acontece, independentemente, mesmo, do Apelo de Maria.
Então, esse deslocamento não obedece a uma órbita planetária nem a uma órbita em outro
sistema solar, mas os deslocamentos são oriundos do que é encontrado em sua rota.
Obviamente, os planetas mudam de lugar, como você sabe, ao longo de sua revolução solar; o
posicionamento desse Sistema Solar estará em um lugar que não é conhecido, por hora, no
momento da visibilidade desse corpo celeste.
Corpo celeste que será visível apenas durante um período extremamente limitado,
compreendido entre cinco e dez dias.
Questão: quando de uma atividade, eu tenho, por vezes, dificuldade para estar, ao mesmo
tempo, na atividade e na lucidez do observador.
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O que eu vou responder é que fazer uma atividade, quer seja sua profissão, quer seja, por
exemplo, remar em um barco, parece-me difícil ter algumas atividades e, ao mesmo tempo,
estar alinhado, totalmente, ou seja, estar em êxtase.
Há mecanismos, eu diria, de aprendizado.
É apenas através da repetição dos estados de clareza, de lucidez ou de observador, como
você diz, que a atividade poderá desenrolar-se sem obstrução, ao mesmo tempo
permanecendo unificado, digamos.
Mas isso não se faz de um dia para o outro.
Não é porque você é capaz de ser observador em algumas circunstâncias que, quando você
está em algumas atividades que mobilizam, eu diria, sua atenção, sua consciência, aí, é claro,
você não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo, isso me parece perfeitamente lógico.
Apenas quando tiver havido certo número de idas e vindas entre o ego, o observador, ou
mesmo o Si, ou mesmo o Absoluto (o Absoluto é, ainda, um pouco diferente, mas digamos a
Infinita Presença) que, a um dado momento, todas as separações, as compartimentações da
consciência que estão, ainda, ativas, atualmente, não terão mais curso.
Mas isso necessita, efetivamente, de um treinamento e uma experiência que depende, é claro,
de cada um, que será diferente, conforme os casos e conforme as atividades também.
Fazer as coisas em consciência e como observador, será melhor começar por fazê-lo em
coisas simples e não em atividades que mobilizem, eu diria, a totalidade da consciência, e que,
portanto, vão compartimentar ou recompartimentar para levar a efeito essa atividade.
Então, é claro, há circunstâncias nas quais, apesar da atividade, você tem esse alinhamento
perfeito e, aí, você está em uma eficácia total.
Mas, raramente, é algo que poderá durar, permanentemente, porque são necessários, de
qualquer forma, momentos de interiorização, de recuperação, chame a isso oração, meditação,
como quiser.
Mas é difícil realizar algumas atividades mantendo-se como observador ou, mesmo,
desaparecer.
É como se você pedisse àquele que me acolhe ler um livro ao mesmo tempo, você vê.
Isso colocaria, de qualquer forma, sagrados problemas.
Portanto, isso não é algo que seja uma falha ou um déficit do que quer que seja.
É, mais, algo que vai instalar-se progressivamente e à medida do tempo que passa, mas que
você não pode controlar, em um primeiro tempo, porque há, justamente - e, sobretudo, agora,
fazendo esses vai e vens e ficando cansado ou fatigado ou exasperado de viver essas idas e
vindas entre a Eternidade e o efêmero - que você vai, em definitivo, escolher, de maneira
irremediável, pela atribuição vibral (se já não foi feito, se você não o percebeu), o que é
fundamental para você, eu diria, ao mesmo tempo, algo que é muito importante e que você vive
como algo de imperioso.
O imperioso não é mais um desejo nem uma investigação, é uma evidência que se instala,
porque você experimentou, suficientemente, o ponto de vista da pessoa, o ponto de vista do
observador, o ponto de vista do Si ou a ausência de ponto de vista do Absoluto.
Nesses casos, tendo feito as experiências de idas e vindas sucessivas de uma à outra, você
vai perceber que alguns estados não o satisfazem mais, não lhe correspondem mais, e é assim
que se estabelece o apelo e a atribuição vibral.
Porque, em sua consciência, nesse momento, manifestam-se, como nós já dissemos, muito
exatamente, as situações, as ocupações, a idade que você tem são extremamente importantes
para cada um de vocês, para viver o que vocês têm a viver.
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E, frequentemente, antes de ser liberado, como Bidi dizia, você constata, por si mesmo, e você
pode, aliás, reclamar contra si mesmo ou contra o outro, porque você passa de um ao outro, eu
diria, mesmo, sem esforço, e eu diria, mesmo, às vezes, sem o querer.
E, naquele momento, efetivamente, é a você que cabe posicionar-se no que lhe parece exato
para você e não exato de outro lado.
Portanto, quer seja a Eternidade, quer seja o efêmero, quer seja o Si, é assim que se realiza,
ao mesmo tempo, o Face a Face que lhe dá a ver um ponto de vista, depois, outro ponto de
vista, portanto, dois pontos de vista ou, por vezes, três diferentes, e é através do que sua
consciência pesa e avalia, de algum modo, que você irá para as linhas que são, para você, as
mais fáceis e as mais evidentes.
E, aliás, esse Face a Face é destinado a fazê-lo tomar consciência, também, no momento da
estase, da vaidade, eu diria, da encarnação 3D dissociada.
Porque vocês todos constatarão - se não o constatam antes da estase - que tudo a que vocês
possam, ainda acreditar, todos os projetos que vocês possam ter e que são lógicos, de acordo
com as idades que vocês têm, não têm qualquer peso em relação à sua própria Eternidade.
E aí, é claro, com mais ou menos facilidade, vocês desembocarão, em todo caso, na Liberação
e na Eternidade, na pior das hipóteses, com uma Eternidade não completamente conforme,
mas que não é, absolutamente, falsificada como aqui, não é?
Portanto, é perfeitamente lógico viver, eu diria, para alguns de vocês, uma forma de
desconforto.
Desconforto entre o que é habitual, o que é moral, o que é social, o que é emocional e o que é
relacional e o que é o estado de êxtase, o estado de íntase, o estado Turiya, o estado do Si.
Então, é claro, o erro seria servir-se do Si para organizar o que é do domínio da personalidade,
porque, aí, efetivamente, isso os faz recair na dualidade, pelo que vocês chamam, naquele
momento, o que eu nomearia os poderes da alma.
E os poderes da alma são forças que fazem com que a alma volte-se para a matéria e não
para o Espírito, mesmo se essa alma viva coisas que pertencem aos mundos invisíveis.
Mas nem todos os mundos invisíveis são vibrais, vocês sabem disso, perfeitamente.
Portanto, as oscilações e vai e vens, os «tournicoti-tournicota» são, justamente, para alguns de
vocês, mas, também, para aqueles que veem isso, decidir colocar-se, com mais facilidade, em
tal estado, tal estado ou fora de qualquer estado.
É graças a esse jogo de idas e vindas.
Lembrem-se, nós o temos exprimido por diferentes vozes entre os Anciões, as Estrelas ou os
Arcanjos, mas, também, por intermédio de Bidi.
Mas o que era aceitável, mesmo se você não o vivesse, à época, como sedutor, como hipótese
válida, você não verificou, necessariamente, naquele momento, mas, hoje, é o que lhe cai em
cima, e isso pode dar, por vezes, variações de mental, de humor ou de emoções, de acordo
com o que você é, e que podem parecer-lhe, eu diria, o inverso da paz, mas, no final, há,
sempre, a Paz.
O que resta é que é impossível, hoje, permanecer com as nádegas entre duas cadeiras, como
você fazia nos anos anteriores, ou seja, ou você está em uma cadeira ou na outra.
E, depois, você vai aperceber-se de que a segunda cadeira não existe e, depois, você vai
aperceber-se de que não há cadeira, absolutamente, e, no entanto, você está sentado, e, em
seguida, depois, você se aperceberá, você se aperceberá: «Mas quem está sentado?».
50
Então, você vê, é, justamente, esse contra o quê você pode parecer impotente, nesse
momento, para alguns de vocês, por exemplo, se a Luz instala-se enquanto você conduz,
inteiramente.
Isso são coisas que lhe mostram sua própria impotência da personalidade, com algo que era
habitual para você e que se torna um feito.
Isso não é uma punição, não é uma doença, é apenas o modo que a Inteligência da Luz
encontrou para fazê-lo instalar-se, confortavelmente, onde você está, realmente.
E suprimir, também, desse modo, a noção de busca porque, quando você está, realmente,
alinhado, quer seja na aproximação do Si ou no Si estabelecido, você vê, efetivamente, a
diferença, a qualidade de sua consciência.
E, depois, você sabe muito bem que há coisas quotidianas a fazer, diz-se: «com a mesma
equanimidade».
Mas você sabe muito bem que há coisas que você detesta, todos e cada um, quer você seja
Absoluto ou seja realizado no Si.
Porque você tem, de qualquer forma, uma constituição, mesmo se ela seja magnificada ou
transmutada, e que, é claro, o corpo está aí, ainda, é claro, nesse mundo, você o vê, mesmo
na agonia e, portanto, há, de qualquer forma, coisas a respeitar, que são desse mundo.
Caso contrário, você não pode fazer os dois.
Portanto, é algo que não é para todo mundo, é claro, mas para alguns de vocês que viveram
experiências, recentemente (razão a mais, se elas ocorreram há vários anos), das quais você
tem a memória dessa vivência.
E, naquele momento, você vai procurar estabelecer-se nisso e a Vida não lhe dá as
oportunidades, portanto, isso provoca raivas, isso provoca fulminações, isso pode provocar
sintomas específicos, como o Fogo, que vai voltar a sair e eliminar-se, ao nível da pele, por
exemplo.
Tudo isso é destinado apenas a mostrar-lhe onde você está em si e onde você não está mais
em si, simplesmente.
E depois, é claro, é você que decide.
E você decide, de fato, você nada decide; se as resistências estão presentes, apesar do
sofrimento, você continuará a ocupar uma cadeira que não é para você.
Tanto em um caso como no outro.
Isso não é, unicamente, o apanágio da pessoa ou da personalidade ou do ego, é válido, tanto
para o ego como para o Si.
Mas, eu diria que, para o Absoluto, não mais.
É similar para uma dor, é similar não importa para o quê.
Todas as experiências - e nós o repetimos, ainda, com força - que você realiza são capazes de
instalá-lo em sua atribuição.
Então, qualquer que seja o sentido que você tome, essas mudanças, esses «tournicoti-
tournicota», ao contrário, é o que vai fortificá-lo, se posso dizer, na aproximação que você tem
e que você vive da Eternidade.
Questão: a propósito das cadeiras, há, para alguns, uma apropriação do território. Como você
vê isso, a partir de seu lugar?
Então, se quiser, vamos fazer o que disse Anael, recentemente.
A partir do instante em que você se apercebe disso. Inverta a questão: o que isso perturba em
você?
51
Portanto, você vê, é nem bem nem mal nem a predação, são oportunidades de ver-se,
inteiramente, em si.
Então, isso não quer dizer, necessariamente, que você tenha «aquele que diz que é», mas, em
todo caso, isso faz ressoar alguma coisa em você, isso é evidente.
Caso contrário, você nem mesmo o veria.
Hoje, efetivamente, você deve superar todas essas noções de território, e é, aliás, isso faz
parte não de mecanismos que você tenha vivido há alguns anos, de deslocalização da
consciência na qual você era o outro, na qual você comungava com o outro.
Você vê, efetivamente, que há coisas que eram mais fáceis antes, sobretudo, antes que se
manifestam as linhagens.
Porque, aí, você está em níveis que não são, unicamente, ligados às suas experiências ou às
suas frustrações, mas que o remetem, diretamente, aos seus próprios arquétipos.
E seus próprios arquétipos não querem dizer que você tenha essa linhagem que corresponde a
esse comportamento, mas que você está na reação em relação a essa linhagem.
Como você pode estar em relação com qualquer linhagem que seja, mesmo que seja um puro
Draco, e manter a Unidade.
Explique-me como você faz.
Bem, você verá muito bem que é impossível.
É preciso ver, atravessar, exprimir, se quiser, como você o fez, mas, depois, ver-se a si
mesmo.
Isso não quer dizer que você faça a mesma coisa, isso não quer dizer que você tem razão e
que o outro não.
Tente sair dessa visão maniqueísta da pessoa: eu estou errado, ele tem razão, ou o inverso,
ele está errado e eu tenho razão.
Isso não tem qualquer espécie de importância, porque você não resolverá nada assim.
Você resolverá uma determinada situação, mas ela lhe será reapresentada, multiplicada a cada
vez, porque nós já dissemos, há algum tempo, que o que se desenrola na matéria, aí, nos atos
insignificantes da vida, são os meios de testar onde você está, real e concretamente, nisso.
E, talvez, você não o veja, e o outro sim.
Mas, assim que haja um que veja algo, é o outro, é como quando você brinca de cabra-cega, é
a mesma coisa, ou de esconde-esconde.
Você agarra alguma coisa, porque você a viu e, depois, o que é que você faz?
Portanto, é claro que se pode encontrar uma origem ao nível do cérebro, ao nível das feridas,
ao nível das memórias.
Pode-se, também, encontrar explicações pela manifestação de uma linhagem, mas, se um
irmão ou uma irmã dá-lhe a ver uma linhagem que não o suporta, mas é que a falha está em
você.
Se você é Absoluto, você vê o bem, você vê o mal, você vê a Unidade, mas você nada é de
tudo isso.
Você não será incomodado nem pelo diabo nem por um tiro de fuzil, você continuará o mesmo.
Portanto, assim que haja reação, ao que quer que seja, você exprime, simplesmente,
resquícios, eu diria, de dualidade.
Portanto, é aquele que diz que é.
E eu lhe certifico que, se você muda seu modo de ver ou de analisar, mesmo uma determinada
situação, uma determinada relação, você vai, rapidamente, dar-se conta do que não funciona
em você, ao invés de vê-lo no outro.
53
Porque, se você o identifica em si, não como a explicação, a identificação não é a explicação, é
atravessar isso, não prender-se pelo que quer que seja, não como uma negação, não como
aquele que não quer ver, mas, justamente, vendo-o, com cada vez mais intensidade, cada vez
mais ruminação ou perturbações, é assim que você vai sair disso.
Para nada serve bater no outro ou roubar-lhe a cadeira.
Mas isso pode ser engraçado, também, para o outro, se isso se produz, na condição de que
não seja uma reação, porque, de momento, há linhagens que lhe aparecem, gentilmente, nos
comportamentos, mas podem aparecer, também, muito mais violentamente.
Mas isso é, justamente, o que você vive, agora, como nós dissemos, com uma intensidade
decuplicada.
Permaneça sábio em relação a isso, não se misture nisso.
É visto, é claro, mas se é visto, resta apenas que atravessá-lo, simplesmente.
Então, é claro, você vai responder-me que é mais fácil falar do que fazer.
Faça-o, já, algumas vezes, e você verá, por si mesmo, que as coisas ficarão profundamente
diferentes.
Talvez, você vá decidir serrar-lhe a cadeira e, talvez, para ele, isso será importante, naquele
momento e, talvez, você vá atravessar.
Porque, aí, se você atravessa e deixa o tempo, deixa o espaço, você dá, pela Inteligência da
Luz, a explicação, você não entrou na reação imediata ou no sofrimento imediato ou no
incômodo imediato, pouco importa o que é.
Quer seja uma doença, um vírus, um irmão, uma irmã ou o tijolo que cai na cabeça é,
exatamente, o mesmo princípio.
Então, naquele momento, ai invés de acusar o tijolo ou aquele que jogou o tijolo, volte-se para
si.
Isso não quer dizer tudo aceitar, isso não quer dizer nada dizer, isso quer dizer atravessar isso
em si, ou, se prefere, gire sete vezes a língua em sua boca antes de falar.
Eu não falo das questões, mas eu falo em geral.
Tudo o que a Vida propõe a você, hoje, é isso.
Quer sejam anomalias na matriz, que são cada vez mais frequentes - e isso eu havia dito para
o mês de abril - as coisas que lhe explodem na cara, com uma intensidade que você não
suspeitava, e que chegam, por vezes, a fazê-lo perder a calma ou sair de seu contentamento,
quer seja o excesso de barulho, quer seja alguém que funga, quer seja não importa o quê.
Tudo isso são oportunidades para sair, de algum modo, dos resquícios de expressão da
dualidade.
Porque a Vida chama você, sempre, nesse mundo, mesmo se você é Absoluto e decida
permanecer no Maha Samadhi durante um ano, você não poderá evitar ser perturbado - a
menos que esteja no fundo de uma caverna e nada coma e nada beba durante anos - por um
animal que passa, pelo frio, por não importa o quê.
São, justamente, as oportunidades de ver se você está aí, realmente, onde você pensa estar.
O que quer dizer que, agora, não basta mais dizer eu tenho tal Coroa que está ativa, eu vivi a
Onda de Vida, portanto, estou Liberado.
Prove-o.
A prova não é porque você vibra.
É claro que você está liberado, naquele momento, como todo mundo.
Mas, no que há a viver agora, com a acuidade que é exponencial, cabe a você ver.
54
E, se algo, sobretudo, é-lhe reapresentado, em relação a uma experiência que você faz,
habitualmente, a traição, o abandono, a injustiça, o medo, todas as manifestações da pessoa -
essa manifestação da pessoa, ela pode ser inteiramente verdadeira, como inteiramente falsa -
tanto em um caso como no outro, é a expressão da dualidade, é uma projeção da consciência.
E a consciência vai apropriar-se, é claro, e dizer: «Eu tenho razão», mas, naquele momento, é
a pessoa que fala.
Você perdeu o controle, você saiu do alinhamento.
E o que é preciso fazer nesses casos?
Pôr Cristo à frente.
Então, você pode enviar, também, o próprio Cristo serrar-lhe a cadeira, você verá,
efetivamente, o que acontece.
Talvez, para essa pessoa, efetivamente, será necessário que a cadeira quebre; para outra,
não, ela está aí porque, justamente, ela desperta isso em você.
E, se ela desperta isso em você, é que há ressonância e, se há ressonância, isso quer dizer
que, sem culpa, sem projeção, atravessa isso.
O mais difícil em tudo isso é não mais colocar-se questões, ao nível mental ou intelectual,
sobre a busca de sentido, de explicações, mas, também, não mais ruminar e não mais recusar
as emoções que chegam, deixá-las emanar e ver por si, porque, se há algo que chocou, é que,
em algum lugar, há uma falha, e o outro está aí apenas para revelar sua falha.
E, se você não o vê com uma determinada situação, você o verá com uma pessoa, e você o
verá com uma segunda pessoa.
Depois, se é preciso quebrar o carro para isso, ou quebrar-lhe a cabeça, a Luz quebrará sua
cabeça.
É normal, e é isso a sincronia, é isso o Face a Face.
E, para alguns, o Face a Face consigo mesmo é muito fácil, então, o Face a Face não é,
unicamente, em relação a si mesmo, é em relação a tudo o que eu nomearia a vida nesse
mundo, ou seja, tudo o que é emanação da consciência, projeção da consciência e, portanto,
separação, divisão e compartimentação.
E é, justamente, vendo isso, por vezes, sendo cada vez mais incomodado, que você vai dar-se
conta de que, sozinho, você nada pode fazer, ao nível de sua pessoa.
E pôr Cristo à frente permite, efetivamente, sair desse funcionamento dualitário porque, ao
colocar Cristo entre vocês dois, ou entre você e uma situação, você sai, de maneira inexorável,
da dualidade, você entra na Trindade.
Eu diria, em resumo, que tudo o que se apresenta à sua consciência, hoje, tem uma razão de
ser.
Como você mesmo está, exatamente, no lugar certo; as interações de todos esses lugares dão
ajustes, modificações, por vezes, muito violentas, nesse momento, mas que concorrem, todas,
para estabelecê-lo aí, onde você está.
E você terá a oportunidade, ao colocar Cristo à frente, de aperceber-se de que querer
determinar quem está errado e quem tem razão, estritamente, para nada serve.
É claro, quando você está no carro e há um sinal de parada e você entra nele, é ele o culpado,
mas, aí, eu falo de sua consciência.
Mas nada há a dever, deixe emergir tudo o que emerge, uma vez que não é você que decide
deixar emergir, parece-me.
É a Vida que lhe propõe, pela Inteligência da Luz, o que deve manifestar-se a você na tela de
sua consciência, na cena de teatro, que, mesmo que você saiba que não é você, você está
jogando.
Para alguns, pôr-se na raiva vai enraízá-los.
Para outros, pôr-se na raiva vai desenraizá-los.
Nem todo mundo tem a mesma ressonância com, por exemplo, aí eu falava de emoções, mas
é similar ao nível do mental e ao nível de todos os territórios.
Lembre-se: o mapa não é o território.
Nós demos as cartas, alguns viveram os territórios.
Mas resta um momento no qual os territórios não têm mais lugar de ser.
Aí está a Liberdade, e a Liberação total, ela não está em outro lugar.
O que quer dizer que você está no aprendizado preliminar ao Apelo de Maria, que lhe dá a
viver circunstâncias.
Quaisquer que sejam essas circunstâncias, elas têm um sentido, mas você não tem que
encontrar o sentido, você tem, simplesmente, que vê-lo - e quando isso emerge é que é visto -
e atravessá-lo, retornando a coisa para você.
Cristo, aliás, havia dito: «O que você faz ao menor de vocês, é a mim que você o faz».
Então, você imagina aquele que é, visceralmente, apegado à sua cadeira, você irá desalojar
Cristo.
Então, isso relativiza porque, se você toma por hábito ver as coisas - às vezes, com uma
acuidade muito perturbadora - junto ao outro, quem permitiu que você veja isso?
Isso não quer dizer que aquele que é Absoluto nada veja, mas, mesmo se ele vê, ele vai
atravessar isso com grande facilidade.
Ele não é preso por isso.
Mesmo se isso emirja, isso emerge e evacua-se, isso não permanece.
Em contrapartida, se você nutre a si mesmo pelo ressentimento, pela noção de errado, pela
noção de «eu tenho razão», a noção, qualquer que seja, de explicações ou de justificações,
bem, você mantém a dualidade.
E todas as experiências da vida são significantes em relação ao seu posicionamento.
E isso vai aparecer-lhe, e aparece, já, cada vez mais claramente.
Você sente, às vezes, em relação a um companheiro, a um filho, a um pai, a um irmão e uma
irmã, com quem você não tem problema algum, e há, por vezes, algo que emerge.
O que é que isso faz emergir em você?
Sobretudo, para os parentes, hein?
O que é que emerge, naquele momento?
Não é a causa de «por que isso emerge», você o volta contra si ou para si; não é contra si, é
para si.
Você atravessa isso, você o vê, você aquiesce, você o viu, mas você não reage.
Aí também, você se confia a Cristo e à Inteligência da Luz.
E os resultados serão muito mais rápidos do que se você intervém com sua pessoa.
Porque, se isso despertou em você, é que, obviamente, está, já, presente em você, de uma
maneira ou de outra.
Então, para nada serve ir procurar no histórico, em sua infância, nas vidas passadas o porquê
e o como você manifesta isso.
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Questão: você nos aconselha a dizer sim a tudo o que a vida nos propõe, mesmo ao que
poderia incomodar-nos e, sobretudo, ao que poderia incomodar-nos?
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Então, eu não disse isso desse modo, porque, às vezes, é preciso dar umas bofetadas,
também.
Mas será que sua bofetada é uma reação ou não?
Toda diferença situa-se aqui.
É claro que há situações, circunstâncias que o obriga, por exemplo, a partir, mas,
frequentemente, nesse momento, não é assim.
Eu não digo para dizer sim a tudo, eu digo para dizer sim à Luz.
Você age por si mesmo ou você age pela Graça e, sobretudo, no que é interação, relação,
ambiente, território, tanto exterior como interior, aí é evidente.
Isso não quer dizer para dizer sim a tudo, mas, antes de tudo, dizer sim à Luz.
Porque, se você adota esse ponto de vista e esse questionamento, de dizer, em definitivo:
«Você nos disse que é preciso dizer sim a tudo», eu jamais disse isso, eu disse que é preciso
dizer «sim» à Luz.
E que, se a Inteligência da Luz está à frente, ou se Cristo está entre você e a situação, ou entre
você e o irmão ou a irmã, você não tem mais que interferir, a Inteligência da Luz vai resolver
isso.
E, se isso não resolve, o que é que isso quer dizer?
Isso quer dizer, simplesmente, que você não viu tudo.
É muito simples, a vítima existe apenas porque há um algoz, o algoz existe apenas porque há
vítimas.
Ela está aí, a responsabilidade: é parar de crer que tudo vem para irritá-lo ou frustrá-lo.
Se o mundo está em você, se você é, realmente, o mundo, quer você veja aqui como em
qualquer dimensão, o que é que você coloca à frente?
A pessoa, o Si, Cristo?
Porque, por exemplo, quando eu tomei o exemplo do tijolo que cai na cabeça, ou o exemplo da
cadeira, ou não importa qual exemplo, se isso se produz, é que isso tem uma razão.
Mas a razão não é aquela que crê a pessoa.
Isso não significa dizer sim para tudo.
Aliás, se sem parar você tem a impressão de que há coisas que lhe chegam por cima e que
você sente, como o exprimiu: você nos pergunta se é para dizer sim a tudo, mas não há razão
alguma para que coisas desagradáveis venham desestabilizá-lo, se você está, realmente, no
Si, ou no Absoluto.
Mesmo o diabo não pode dar medo ou provocar qualquer modificação que seja naquele que é,
verdadeiramente, Liberado Vivo.
Ele o vê, ou ele não o vê, ao limite, mas, em momento algum, isso provoca o que quer que
seja, não como o fato de dizer sim a tudo, mas porque ele vê a ilusão disso.
E aquele que vê a ilusão não tem necessidade de dizer sim a tudo, já que tudo o que acontecer
na vida dele estará em acordo com o que ele é, realmente.
A Graça, o Amor ou o medo e o carma.
Eu repito, é uma revolução do ponto de vista.
Se você tem a impressão, ao exprimir isso, que é preciso dizer sim a tudo, isso quer dizer,
também, aceitar o insuportável.
Mas quem fala de suportável ou de insuportável?
A pessoa.
Para o Absoluto, nada há de suportável, como nada há de insuportável, há o que é, a Verdade.
Todo o resto são tagarelices, são infantilidades, são problemas do ego, problemas da pessoa.
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Então, é claro, para aquele que está sentado ao nível do lugar da pessoa, bem, isso se torna
asfixiante.
Mas é, exatamente, o objetivo.
Até o tempo que você compreenda que tudo está em você, pela vivência direta.
O outro que você vê, que você toca, com quem dorme, talvez, ou o pior inimigo, mas ele
desempenha um papel, também - ele não sabe - e, se você entra nisso, você desempenha,
também, um papel, mas você não sabe.
Então, é claro, há o observador, mas depois do observador há, ainda, outras coisas, parece-
me.
E todas essas manifestações, para alguns de vocês, você observa, efetivamente, que há,
mesmo entre seus próximos, irmãos e irmãs que entram nesse estado de Paz mais facilmente
do que outros, e outros que estão muito na raiva, nesse momento.
Isso não é nem bem nem mal, são apenas oportunidades, não as veja de outro modo.
Uma oportunidade de estar na fluidez da Luz e da Unidade, ao invés de manifestar a
dualidade.
Porque a dualidade é onipresente na Terra.
É claro que a Luz está cada vez mais presente, e o resultado é o quê?
É, cada vez mais, sismos, cada vez mais, vulcões, cada vez mais, mortes, cada vez mais,
conflitos.
Você quer participar disso?
Quem é você?
Onde está você?
É claro, eu já disse, há santas raivas.
Mas, uma vez que a santa raiva tenha saído, como Cristo, quando Ele expulsou os mercadores
do templo, depois, Ele continuou a fazer o que Ele tinha a fazer.
O importante, quando você vive o instante, é, efetivamente, aceitar que pode haver emoções,
atravessá-las, mas, também, não procurar a explicação ou o sentido, mas, simplesmente,
acolher o que cria a Luz.
E o outro que vem dar-lhe uma bofetada ou uma punhalada ou picar sua cadeira é, também, a
Luz, mas tudo depende de qual ângulo você o vê.
Ou, então, você o vê, mas sem ser implicado, nem como observador nem como testemunha
nem como alguém que joga.
Porque, de todas as formas possíveis, tudo o que lhe é levado a viver, em qualquer
circunstância, em qualquer ocasião e em qualquer relação que seja, estão aí apenas para isso:
ver você.
E, se você faz essa reversão, isso será salutar.
Se eu vivo isso e se, além disso, eu tenho a impressão de que é algo que eu já vivi, há um
mês, há um ano, há dez anos, nessa vida, em uma vida passada, é que, é claro, isso não está
perdoado.
Como você quer viver a Graça sem perdoar?
Como você quer viver a Graça mantendo os funcionamentos arcaicos que não têm mais curso
hoje?
Questão: as catástrofes como Chernobyl ou como a bomba atômica, é possível que isso se
realize de novo ou haveria uma intervenção?
O que é que você tem necessidade de preservar, dizendo isso?
59
O efêmero?
Há quem continua a não compreender o que isso quer dizer, um fenômeno de extinção global.
E preciso colocar-lhes as palavras precisas: fenômeno de extinção global.
Isso quer dizer o que isso quer dizer, não?
Questão: quando se fala de perdão, não se emite, ao mesmo tempo, uma noção de culpa?
Bah! Não!
A partir do momento em que você se perdoa, a si mesmo, em primeiro lugar.
É a você que é preciso perdoar, não é ao outro.
É aquele que diz quem é.
Isso funciona, também, nesse sentido, mas isso nós já dissemos, há numerosos anos.
Qual culpa, já que tudo é experiência?
O perdão, a Graça, a ação da Graça é o perdão incondicional.
Isso não quer dizer sim a tudo porque, se você manifesta esse perdão incondicional, isso quer
dizer que você entra na Graça.
E, se você entra na Graça, todas as dificuldades vão aplainar-se, pela operação do Santo
Espírito, e isso não é uma piada.
Você vê a qual ponto, quando você tem um problema, você diz: «Ah, quem vai resolver isso, a
operação do Santo Espírito?», em um tom irônico.
Não, eu não o digo de modo irônico, é a estrita verdade, é o Espírito do Sol, é Cristo que está
aí, de qualquer forma.
Você quereria ser, ainda, incomodado por uma cadeira ou por um tijolo que lhe cai na cabeça,
ou por uma central nuclear que explode?
E, aí, para atravessar isso, você vê se está, ainda, na projeção da consciência - eu não falo de
projeção no sentido psicológico - de emanação da consciência ou será que você está em uma
interiorização da consciência?
Isso lhe dá o sentido de sua energia, desta vez, como eu digo, com uma experimentação ao
vivo, e não mais em seu ser ou no aspecto vibral, mas, diretamente, no quotidiano.
É isso, também, a Unidade.
Não Unidade assim, imaginada, sonhada, mas vivida.
Eu vejo que há os que refletem, dizendo-se: «Eu tenho, ainda, preocupação em mim».
Não, isso não é preocupação, é, simplesmente, vê-lo, é tudo, e perdoar-se.
60
Questão:o fato de soltar todo julgamento: bem, mal… isso corresponde à Liberação?
Isso não é algo que você possa decidir assim.
Porque, assim que você faz uma escolha, há um julgamento.
O importante é não condenar.
O julgamento é inevitável e inexorável nesse mundo.
Então, todo mundo diz a você: «não se deve julgar».
Não! Não se deve condenar.
Mas julgar é avaliar, pesar o pró e o contra, é isso o julgamento.
A condenação é em seguida.
E vocês têm, todos, vocês veem essas palavras por toda a parte: não julgar.
Mas é, sobretudo, não condenar.
Obviamente, quando você vê algo, no outro ou em você, é, já, um julgamento.
Portanto, tudo o que você vê é um julgamento.
O julgamento não é, unicamente, o julgamento teatral, no sentido em que é empregado em
relação ao ego.
Portanto, o julgamento foi colado a algo de muito melodramático, mas você passa sua vida a
julgar, a fazer escolhas, mesmo para você, cada um faz isso.
Mas o julgamento deve terminar pelo isentar, não pela condenação.
Então, você vê, é a finalidade do julgamento que é diferente.
É claro, vem um momento no qual você não pode mais nada julgar.
Não é que você preste atenção para nada julgar - porque, aí, você entra em um ego que se
reforça e que diz: «Não, não, eu não julgo, eu aceito tudo, então, estou liberado…»).
Mas isso prova, ainda, aí, nesse nível, uma incompreensão, mais do que isso, uma não
vivência do que é, realmente, a Graça e o Perdão.
O Amor ou o medo, sempre, e ainda mais do que antes.
Questão: houve a Estrela que anuncia a Estrela, mas se você não nos tivesse dito, não
teríamos sabido que era ela.
Atenção, eu jamais pedi para acreditar.
Eu lhes dei uma informação, cabia a vocês verificar, em função, realmente, do que aconteceu.
Não é porque você não olha no ar.
É como o Sol, todo mundo vê que o Sol não é o mesmo e, no entanto, há os que não veem
isso.
Porque há muita vontade de ocultar o que incomoda, ou um desinteresse total, mas esse
desinteresse não vem, fundamentalmente, do ser humano, ele vem, simplesmente, do fato que
os faz jogar de marionetes.
Vocês estão em um espetáculo e ocupam-nos, com a TV, com a crise, com imposições, leis,
divertem-nos ou ocupam-nos.
O principal é que vocês não estejam inclinados na Eternidade.
E é o caso, de qualquer forma, ainda, para muitos, muitos irmãos e irmãs humanos.
Mas isso não é importante, já que, agora, a Luz está ancorada, ela se espalha, ela se revela,
vocês são suficientemente numerosos na Terra para assumirem e serem responsáveis, tanto
por vocês como para o conjunto de mecanismos que se produz, mecanismos de Ascensão
coletiva.
Então, poder-se-ia acreditar, para aquele que não crê no que está acontecendo, os buracos
que aparecem, os vulcões que emitem irradiações, as irradiações que chegam do Sol, os
meteoritos que passam, cada vez mais, em seu céu, é Miguel, tudo isso, vocês sabem (para os
meteoritos).
Mas vocês podem, muito bem, decidir dizer que isso não é verdade.
Isso seria, naquele momento, uma negação de realidade.
É o que acontece para 70% da humanidade.
E, ainda, o Choque maior não ocorreu.
Então, você pode bem imaginar a negação do que poderá haver quando a pessoa vir,
compreender, apreender que, realmente, há um processo de extinção global.
Como vão reagir essas pessoas?
Quando toda a vida foi baseada no materialismo, eu diria, na religião do materialismo, então,
levaram isso com palavras bonitas, chamaram a isso o humanismo e, agora, transumanismo.
São os Fantoches, eles encontram, sempre, palavras como essas, que deturpam a verdade.
Eles se dizem humanos e humanistas, é maravilhoso.
Enquanto eles nada têm de humano, ou muito pouco.
O humano tem a mesma raiz de húmus, humildade: «Você é pó e você retornará ao pó».
Eles criaram a religião do materialismo através do humanismo e das ordens dos Fantoches,
que vocês conhecem.
São os Fantoches, em todos os sentidos do termo.
Então, riem, já que é a Eternidade que chega.
Se você pensa, ainda, que a era de ouro acontece nesse cenário, você pratica o angelismo, aí.
Isso quer dizer que você não vê o que acontece na Terra, eu nem falo, mesmo, de vibrações,
eu nem falo de estados de consciência, eu falo da realidade material muito simples desse
mundo.
Você vê, efetivamente, que todos os sistemas de regulação estão mortos, de qualquer forma.
62
O sol branco; não foi o Sol que mudou de espectro, é a camada isolante em relação ao Sol que
faz com que ele aparecesse amarelo, e, agora, ele está branco, porque a camada isolante
quase não existe mais, ao nível da ionosfera.
Vocês estão permeáveis e sentem-no com as irradiações emitidas pelo Sol, emitidas por suas
máquinas, emitidas pela eletricidade.
Não há mais isolante.
Então, aquele que está na pessoa vai dizer: «Não há mais proteção».
Eu diria que é, verdadeiramente, isolante, vocês vão, enfim, viver a Eternidade,
completamente.
E vocês não podem viver, ao mesmo tempo - e eu o tenho dito de modo muito amplo e muito
geral, há numerosos anos - vocês não podem mais ser lagarta e, ao mesmo tempo, borboleta.
Deram-lhes vislumbres, na lagarta, do programa da borboleta, mas a lagarta tem um fim, e é
esse fim que vocês vivem.
Ele foi encadeado, já, a partir da Liberação da Terra.
Vocês não estão a par, mas informem-se: a acidez dos oceanos, as perturbações climáticas,
os furacões cada vez mais fortes, o número de vulcões despertados na Terra e em erupção.
O que é que você precisa mais?
Então, é claro que a verdade foi escondida sobre as extinções anteriores, mas há, de qualquer
forma, vestígios que restam das extinções que produziram não há muito tempo, mesmo se elas
não fossem globais, como esta.
Lembre-se da negação, uma das etapas do Choque da humanidade: «não eu».
Mas, sim, mas aí é todo o Sistema Solar que diz «não eu».
Mas aqui estamos.
Mas vocês são livres para recusar ou ter medo disso, ou não se interessar por isso.
Mas o que acontece fora acontece dentro, portanto, para vocês, também, é o fim do efêmero.
Eu já disse e acho que já dei a analogia: há, nas sociedades tradicionais, o que se chama de
livro dos mortos, que permitiam preparar para essa vivência: a morte do efêmero.
E é para isso, aliás, que vocês têm cada vez mais literatura, não sobre a espiritualidade, mas
sobre a consciência em relação às experiências de morte iminente.
E todas as experiências que vocês vivem, mesmo se sejam apenas experiências efêmeras,
elas testemunham, de qualquer forma, a verdade dos planos invisíveis.
Isso não lhes basta?
Saber que vocês são eternos?
Qual é essa necessidade de acreditar que uma civilização é eterna?
Vocês têm, no entanto, as provas de que todas as civilizações são mortais, até agora, e até
prova em contrário.
Então, por que ocultar isso?
Bem, já lhes ocultaram muitos conhecimentos em relação à história dessa Terra.
Mas, hoje, e cada vez mais, como eu disse, ninguém poderá dizer que não sabia.
Há, talvez, não desejo de vê-lo ou aceitá-lo, mas, aí, nós não estamos nas crenças, eu lhes
peço para não acreditarem em mim, olhem, informem-se.
Não é como há quinze ou vinte anos ou, ainda, no início do século XX, quando Bença Deunov
dizia que o Fogo do Espírito iria tudo queimar.
Oh, sim, estava longe para aqueles que escutavam naquele momento.
Eles não tinham necessidade de preparar-se, estava muito longe.
E depois, hoje, vocês se apercebem de quê?
63
Que está muito, muito, muito, muito, muito próximo, tanto em vocês como em seu exterior.
Então, o que é que vocês fazem?
Vocês oram para que as centrais sejam protegidas?
Vocês oram para salvar sua vida?
Vocês disparam para ir ao alto de uma montanha?
Vocês vão enterrar-se sob a Terra, como fazem os Fantoches?
Vocês fazem o quê?
Vocês aceitam ser responsáveis, ser maduros e ver as coisas ou não?
E isso não deve provocar tristeza alguma, caso contrário, vocês estão, ainda, na negação.
Vocês se tornarão Ser, na exultação interior do que vem.
Não ver o lado sombrio, não ver o aspecto destruição, porque o que é destruído e o que é
dissolvido, o que se dissolve, cada vez mais são, unicamente, as estruturas, os elementos que
são obsoletos e que nada têm a fazer na nova Terra e que nada têm a fazer nos sistemas
solares, quaisquer que sejam.
É tudo, é uma limpeza.
Vocês são imortais.
O que é que os incomoda aí?
Por que vocês estão chocados?
É melhor fazer esse exame de consciência antes do Apelo de Maria, eu lhes aconselho.
Isso não deve impedi-los de estar no Amor, na vida, e de fazer o que vocês têm a fazer.
Porque, se vocês não fazem o que têm a fazer, o que a vida propõe a vocês, você ficará, creia-
me, ainda pior mal, no momento do Apelo.
O que é que você quer salvar?
Primeiro, nada há a salvar.
Onde você se coloca?
No efêmero?
Ele estará, de qualquer modo, terminado, quer você queira ou não, do mesmo modo que, um
dia, você morre, se não houvesse esse processo cíclico.
Será que o fato de saber que vocês são mortais nesse corpo e nessa consciência impediu-os…
É, simplesmente: o que é que os impediu de pôr fim aos seus dias ou de pôr na mesa todos os
seus projetos?
Vocês tinham o tempo para realizá-los.
E morrer em oitenta anos é tão longe.
E, quando se tem sessenta anos, morrer em vinte anos é tão longe.
E quando se tem noventa anos, morrer em um mês é tão longe.
Mas, aí, é agora, para todo mundo.
Então, vivam!
Mas vivam qual vida?
Aquela da Alegria, do Amor, da Liberação, da Liberdade?
Ou aquela que se preocupa em saber se ela deve afastar-se de tal lugar ou de tal pessoa?
O que é essencial para vocês?
Porque, se vocês acreditam, ainda, que dependem de circunstâncias exteriores, materiais,
afetivas ou outras para serem livres, vocês livres, vocês tapam os olhos com os dedos, aí.
Vocês não querem ver, é o que isso quer dizer.
A Alegria está aí.
64
Questão: nas árvores, por vezes, um esquilo dança. Ele compreendeu algo antes de nós?
Bah! Sim!
Olhe os animais que desaparecem.
Você vê o lado catastrófico: eles estão mortos.
Mas eles estão mortos, isso quer dizer o quê?
Que eles desapareceram de seu campo de consciência.
E então?
A vida nesse mundo é mortal, não?
Apenas nas dimensões unificadas, nas quais não há mortalidade, no sentido que você a
entende:
Mesmo se o corpo ou uma forma desapareça, você não é tributário dessa forma.
É o que nós temos explicado, ao longo desses anos, com o corpo de Existência ou com o
Absoluto.
Agora, isso prova o quê?
Que, se você manifesta medos ou resistências, ou a impressão de que lhe representaram e
que lhe servem a mesma salada nos eventos que lhe sobrevêm, mas é que você não está
Liberado.
Você está apegado à sua pessoa, quaisquer que sejam os estados vibrais que você viva.
Para que a Liberação seja efetiva, é preciso ter feito o sacrifício total, e, aí, eu não falo de
crucificar-se ou dar-se uma punhalada na carótida, é o luto do efêmero que é preciso fazer,
mesmo estando plenamente presente nesse efêmero e, além disso, muito alegre.
Caso contrário, isso quer dizer que há, ainda, uma pessoa que está aí e que se interpõe e que
você se esqueceu de colocar Cristo à frente, o que quer que lhe aconteça.
Questão: por vezes, não é a morte que é fonte de angústia, mas o sofrimento que a ela é
ligado.
De onde vem o medo do sofrimento?
É claro, você quer que todos desapareçam, mas sem sofrer.
Mas o sofrimento, ele também, faz apenas passar.
Qual peso você anexa ao sofrimento, o medo do sofrimento ou, mesmo, o sofrimento vivido?
Você sabe muito bem que há seres, sem mesmo falar de Liberação, que são capazes - os
yogis, por exemplo - de transcender alguns sofrimentos.
Porque, quando você diz que não tem medo de desaparecer, eu o lembro de que o medo da
morte é a única coisa que o mantém na vida.
Quando você tiver apreendido isso, a perspectiva mudará, profundamente.
O sofrimento é o inverso do Amor, mas o sofrimento faz crescer o Amor.
Não é por isso que seja preciso buscá-lo, mas, se ele está aí, seja porque você vai morrer ou
porque há um sofrimento afetivo, por exemplo, atravesse isso.
O que se exprime, quando você sofre?
Será que o Espírito sofre?
Será que aquele que é Liberado vai sofrer, mesmo, de um câncer que o atinge?
Não, haverá sofrimento, mas ele não será afetado.
Então, a afetação ou a perturbação ligada ao sofrimento é apenas ligada, intrinsecamente, à
presença de uma pessoa.
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Porque há, e, sobretudo, no Ocidente - em algumas correntes, digamos - santos, místicos que
atravessaram grandes sofrimentos e, através desses sofrimentos, eles encontraram a
resiliência, a capacidade para exaltar o que era eterno neles.
Mas, se há sofrimento - eu não falo do medo do sofrimento - o sofrimento é, sempre, ligado ao
sentimento de perda da integridade física, da morte de um próximo.
Isso quer dizer o quê?
Que você está apegado.
Eu não lhe peço para ficar indiferente nem o que quer que seja.
É-lhe pedido para ver, simplesmente, onde você está.
O que é que sofre, se não é a pessoa?
Como pôr fim ao sofrimento?
É quando não há mais pessoa.
Mas isso não é uma visão do Espírito, é a estrita realidade.
Olhe algumas Estrelas.
Para algumas delas, elas viveram vários cânceres.
Olhe a vida de Teresa, olhe a vida da Irmã Yvonne Amada de Malestroit, olhe a vida de alguns
Melquisedeques.
E, se você toma, por exemplo, Um Amigo, ele tinha problemas de saúde no aparelho
locomotor.
Ele sofria terrivelmente com isso, mas o que sofria era a pessoa, não era ele.
Se é você, como Eternidade, que está aí, nessa pessoa, a pessoa pode sofrer tudo o que ela
quiser, você não é afetado por isso.
Isso, também, mostra-lhe o posicionamento de sua consciência.
E, aí, você fala de medo por antecipação, portanto, é um falso medo que é, unicamente, ligado
a alguns condicionamentos.
E eu esclareci que esse era o caso no Ocidente.
Você vai ver os Japoneses, em momento algum eles exprimirão o medo da morte.
Isso é ligado às resistências que estão presentes na Europa, no Ocidente, na América do
Norte.
Mas, também, no Oriente, como no Meio-Oriente, como no Extremo-Oriente, como na Ásia,
como na Indonésia, como na América Latina, a maior parte dos países, mas não há,
absolutamente, as mesmas coisas.
Então, você vê, efetivamente, que é um condicionamento ligado à sociedade na qual você
evolui, nada mais, nada menos.
É a consequência direta do materialismo, uma vez que a religião do materialismo é,
simplesmente, o humanismo.
O homem está colocado ao centro em sua humanidade encarnada, portanto, em seu aspecto
puramente material.
Portanto, o sofrimento é inerente ao efêmero.
Porque o efêmero não reconhece a Eternidade, você acredita que a borboleta vai morrer diante
da lagarta que está dessecada?
Absolutamente não.
Então, por que você quer chorar pelo efêmero?
Questão: se eu sou liberado, efetivamente, não teria medo de partir nem de sofrer, mas, de
momento, eu não sou liberado.
Perfeitamente.
Mas não se esqueça de que, antes disso, há os três dias de Maria, os três dias de Trevas, e
que esse sofrimento não existirá mais, porque ou você partiu, ou você permanece na
Eternidade, mesmo mantendo seu saco de carne, como dizia Bidi.
Mas, aí, não há mais sofrimento, quando o corpo de Eternidade está, inteiramente, revelado,
eu nem falo, mesmo, de Liberação, mas esse Face a Face vive-se nesse momento.
Eu não disse que o planeta grelha final provocaria sofrimentos, bem ao contrário, o período de
sofrimentos situa-se durante o Apelo de Maria e durante o período concomitante a esses
famosos cento e trinta e dois dias, para aqueles que não tenham resolvido seus antagonismos,
suas contradições, que, efetivamente, não liberaram os apegos a esse mundo e a esse corpo e
a essa vida.
Eles preferiram a vida do efêmero à Vida eterna.
Mas eu garanto que o sofrimento não tem peso algum para aquele que sofre e que é liberado.
Mas eu não falo da Liberação que lhe é adquirida ao final, eu falo, mesmo, de hoje, será que
você está liberado dos condicionamentos?
Eu não falo dos Liberados Vivos.
Mas será que você é, ainda, submetido ao seu mental, às suas emoções, ao seu corpo, aos
seus desejos, aos seus gostos ou não?
Todas as circunstâncias de sua vida atual, a partir da atribuição vibral até o Apelo de Maria,
elas estão aí, diante de você, para todo o mundo.
Lembre-se: «Felizes os simples de espírito».
Isso quer dizer, também, que se você permanece na Simplicidade, se você permanece
alinhado, o mais frequentemente, se você deixa vir a você o que se produz, permanecendo no
coração e colocando Cristo à frente, nada pode acontecer-lhe de desagradável, mesmo se lhe
cortem um braço ou a cabeça.
Isso não tem qualquer espécie de importância.
Isso não é uma negação da vida, é passar do efêmero ao Eterno, nós repetimos isso sem
parar.
As circunstâncias da Terra, suas circunstâncias pessoais, ambas, são apenas a ilustração de
seu estado.
Então, agora, as coisas, para você, deveriam ser mais fáceis, porque você tem vivido
vibrações, a ativação disso, daquilo, os circuitos novos do Canal Mariano, talvez, da Onda de
Vida, talvez, unicamente, a Coroa, talvez, unicamente, um Triângulo ou, talvez, o grande todo
do que havia a viver.
Bem, agora, é preciso passar ao ato, não você, é preciso deixar desenrolar-se o plano de Vida,
e o plano de Vida e de Amor nada tem a ver com todas as leis da encarnação e da
reencarnação.
Lembre-se: o que é sabedoria aos olhos do homem é apenas loucura aos olhos da Fonte, e
reciprocamente.
Se você tem medo de sofrer, se você tem medo de perder isso ou aquilo, isso quer dizer,
efetivamente, que você não é Livre.
Você não é livre para viver a Eternidade.
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Você não quer admitir, e eu não falo, mesmo, de vibrações, aí, eu não falo da Liberação do
Liberado Vivo, eu falo de mecanismos psicológicos que se situam na interface entre o corpo, a
personalidade, a alma e o Espírito.
Eu responderei, portanto, que, para não sofrer ou para não ter medo de sofrer, que são apenas
projeções mentais em relação a uma circunstância específica de final de ciclo, do final do Kali
Yuga, assim foi dito, e então?
Onde está sua esperança, onde está sua fé, onde está sua verdade?
Questão: que vão tornar-se as crianças que estão no seio de sua mãe, atualmente.
Oh, como eu disse, há numerosos anos, não se ocupem das crianças, porque, entre zero e
quatorze anos, em geral, todos aqueles que tiverem, durante este período que nós vivemos e
que vocês vivem de Ascensão, todas essas crianças serão liberadas, instantaneamente.
Questão: a sexualidade, hoje, faz parte da vida desse corpo, como alimentar-se, ou é um sinal
de atribuição da alma?
Eu entendi, eu reflito.
Tudo é possível.
Há o sexo transcendente, um pouco como o tantrismo, que se realiza como entre algumas
mônadas e que é uma explosão de Luz, não para elas, mas para o que se desenrola ao redor.
Portanto, fazer o amor amplia a Luz.
E, para outros, a torneira está fechada.
É diferente para cada um, mas cada situação corresponde a algo de preciso, e que lhe
acontece, também, ao nível sexual, quer você não tenha mais parceiro, quer você tenha uma
dezena, quer você tenha problemas para levar a efeito a sexualidade, ou que você tenha uma
sexualidade desenfreada, não há julgamento em relação à alma.
Cada um é diferente em relação a isso.
Então, é claro, quanto mais a alma está em vias de dissolução, menos há necessidade, no
sentido vital, da sexualidade, mas mais essa sexualidade torna-se transcendente, ou seja, ela
faz nascer a Luz, não, unicamente, em seu coração ou no coração do outro, mas ao seu redor,
em todo o planeta.
Porque o ato sexual é um ato sagrado, mesmo se ele foi completamente invertido nessa Terra
e, sobretudo, agora.
É uma inversão total.
Então, tudo depende de quem exerce essa sexualidade.
Há múltiplas sexualidades, e é diferente para cada ser e para cada casal.
Mas não vejam uma superioridade ou uma inferioridade entre o fato de fazer ou não fazer, é
uma questão de circunstâncias.
Mas, é claro, houve uma época em que a alma estava em reversão, na qual, efetivamente,
houve modificações da expressão sexual para alguns, porque havia, também, problemas de
compatibilidade diversos e variados, aliás.
Mas, hoje, você pode muito bem ter um desaparecimento total da sexualidade, como
reencontrar, eu diria, certa forma nova de novo vigor.
Tudo é possível, isso depende das circunstâncias.
E eu diria, mesmo, que tudo depende do que cria essa relação sexual.
Será que essa relação sexual cria alegria, liberdade (e não, unicamente, prazer), ou será que
ela cria o confinamento da dependência?
É, sempre, similar.
Simplesmente, aqueles que vivem uma sexualidade que não é uma relação de dependência
criam a Luz.
Isso pode ser, também, períodos diferentes, de parada, em seguida, retomada, mas tudo isso
pode concernir à Eternidade, a partir do instante em que, eu diria, de algum modo, fazer o amor
é feito em toda consciência, sem pensar na noção sexual, eu diria.
Naquele momento, você considera os órgãos genitais não como uma fonte de prazer nem uma
fonte de amor, mas, bem mais, como uma fonte espiritual de elevação.
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Questão: você poderia falar dos seres que receberam as sete últimas chaves Metatrônicas e
qual é o sentido, para eles, dessa recepção?
Isso permite revelar a Merkabah interdimensional aqui mesmo, aí, onde você está.
Isso dá acesso a todos os potenciais espirituais novos ligados aos Triângulos Elementares e ao
que foi nomeada a quintessência dos elementos que estão acima.
Isso dá os plenos poderes em sua própria Liberdade, apesar dos limites desse corpo e desse
mundo, ainda presentes.
Isso dá uma Paz que não grande coisa pode vir desestabilizar.
Mesmo se haja, por vezes, coisas às quais é preciso ajustar-se, isso não dura, jamais, muito
tempo, isso faz apenas passar.
Portanto, isso dá a Humildade, isso põe ainda mais na Evidência, na Simplicidade e na
Responsabilidade.
É ligado, também, à passagem postero-anterior, a última passagem que foi feita.
Questão: qual é o melhor posicionamento a adotar para deixar a Luz agir e para liberar-se das
escravidões inconscientes?
Justamente, não mais posicionar-se em lugar algum.
Deixar a Luz fazer o que ela quer, porque você é a Luz e, a partir do instante em que você se
conscientiza de que você deve colocar-se como isso ou aquilo…
Então, é claro, há muletas, vocês se servem delas aqui: Li Shen deu-lhes movimentos, há os
cristais, vocês têm a nós, também, quando estamos com vocês.
Quando vocês estão imersos, por nossas Presenças, por suas leituras, de tudo o que se
produz, bem, você vê bem que isso cria um estado diferente.
Portanto, não é um posicionamento.
É o quê?
É um Acolhimento, vocês estão no instante presente, Hic e Nunc, Aqui e Agora.
Vocês estão despojados de toda referência a um conhecimento passado ou a uma projeção no
futuro.
Vocês estão instalados no tempo zero.
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Noite?
Noite também, mas eu não durmo na mesma cama.
Eu lhes digo até muito em breve.
Todo o meu Amor acompanhe-os.
E estejam certos de que eu vigio tudo.
Até breve.
O ESPÍRITO DO SOL
Podemos, então, abrir, agora, nossas conversas.
Eu escuto, portanto, para nós dois, a primeira questão.
Questão: qual explicação você pode dar em relação ao falecimento súbito de uma pessoa de
quinze anos, em boa saúde, cujo coração consumiu-se?
Eu responderei, simplesmente: «Feliz é essa Liberação, Felix é essa consumação do
coração».
O olhar de uma pessoa encarnada em relação à morte é, sempre, sujeito à noção de perda, ou
de interrogação.
O modo pelo qual essa morte produziu-se é uma liberação total da matriz, eu diria, mesmo, de
qualquer matriz, qualquer que seja.
Houve Liberação total, conjunta à forma e ao sem forma.
Qual é o interesse, para aquele que vive a inteireza da magnificência do Absoluto, de
permanecer, ainda que apenas um segundo nessa ilusão?
Só aquele que permanece interroga-se, só aquele que permanece na ilusão pode ali ver um
erro, um carma ou outra coisa que não a beleza da verdade dessa Liberação.
A consumação do coração não é, unicamente, o que vocês nomeiam o coração Ascensional ou
o coração vibral, é, realmente, o efeito instantâneo da Ascensão individual, que não tem mais
necessidade nem desse corpo nem de outros corpos.
A consciência é pura, independente de qualquer forma, que passou, na carne, a última Porta,
que consumiu o coração órgão, liberando o Coração de Diamante.
Nada mais é, então, necessário, exceto, é claro, para aquele que permanece na ilusão.
Assim, em cada evento, em cada morte, em cada partida como em cada chegada, aquele que
é separado, de um modo ou de outro, da totalidade de sua Eternidade, não pode compreender
nem apreender nem, mesmo, explicar, ele pode apenas ficar perplexo por esse gênero de
falecimento.
A Vida é independente da vida nesse mundo; a vida nesse mundo não é a Vida, mas ela
suporta, de qualquer forma, a vida e a Vida, vocês sabem disso, são vocês, vocês são o
mundo.
Enquanto você não tenha acedido a essa realidade, toda perda, quer seja a sua ou aquela de
não importa qual outro, não pode ser considerada nesse ponto de vista.
O ser Liberado tem a inteira liberdade de desaparecer, instantaneamente, dessa ilusão, sem
atentar aos seus dias, sem reação alguma, mas, simplesmente, revelando o coração
Ascensional em sua maior intensidade, o que dá a viver o desaparecimento imediato da ilusão,
73
… Silêncio…
74
… Silêncio…
Questão: eu pratiquei o xamanismo e recebi cantos de cura para ajudar aos outros. Tive uma
intuição de que devo parar tudo. Devo parar ou não?
OMA
Então, caro amigo, a resposta é muito simples.
Se isso parou, por que você se coloca a questão de parar ou não?
Explique-me como você vai fazer?
Se um dom é manifestado, se isso permitiu agir nas pessoas, provocar a cura, dar-lhe a ver os
mundos sutis e a agir nesses mundos sutis, como na forma, no dia em que isso para,
sobretudo, com a Graça que está presente, isso quer dizer que o que foi feito era uma graça,
mas que, agora, a Graça está alhures.
Então, é claro, você mesmo diz: as coisas param.
Vocês têm, todos, o hábito, durante este período, de ver coisas que param.
Em vocês, ao seu redor, em suas atividades ou em suas relações.
Em tudo o que se produz, de todo modo, há, sempre, paradas.
Mas, aí, em um mecanismo sutil que é ligado ao xamanismo e aos cantos, é importante
compreender que, se isso se modifica e para, como você diz, e eu não compreendo, mesmo,
porque você mesmo se coloca a questão de parar isso, deixe a Graça trabalhar e a Graça, do
mesmo modo que você levou a efeito essa prática, durante anos, do mesmo modo, essas
práticas param, há outra coisa.
Mas, para que essa outra coisa esteja presente, como eu disse, à época, mesmo se os
amendoins fossem maravilhosos, era preciso soltar os amendoins para reencontrar a
Liberdade.
Porque isso não é, mesmo, um problema de atividade, não é, mesmo, um problema de saber
se era correto ou não, uma vez que, de todo modo, isso cura, o problema não está aí.
Ele não está em relação ao sentido do Serviço ou do trabalho que foi feito, ou mal feito, nem
um nem o outro, é apenas que a Graça propõe a você, enfim, reencontrar-se a si mesmo.
Isso não quer dizer que você deva retirar-se ao meio do deserto, é claro, mas que você deve
retirar-se de si mesmo e deixar trabalhar a Eternidade em você.
E a Eternidade considera outro lugar, talvez, e certamente.
E é, aliás, você o constatará, a única verdade.
Toda a vida é transformação.
Mesmo no final de ciclo há uma última transformação.
77
Mas, antes dessa última transformação, há ajustes necessários, através das mônadas, por
exemplo, através da parada de tal coisa e a continuação de tal outra coisa.
Mas, como você exprimiu, isso não é uma escolha, é a implacabilidade da Luz em Sua Graça,
que faz tudo para que cada um de vocês esteja, muito exatamente, no melhor lugar de si
mesmo para viver sua Liberdade e sua Liberação em um processo coletivo.
Portanto, não há erro.
Houve experiência, houve prática.
Hoje, a lei da Graça, as partículas adamantinas, os vórtices inumeráveis de Luz que se ativam
na Terra fazem com que, por vezes, as coisas sejam muito violentas.
Há, portanto, um reajuste.
Mas isso é válido para você, para uma atividade, mas é válido para toda separação ou toda
decisão, ou toda reunião.
Deixe a Graça trabalhar, se você mesmo quer ser a Graça, veja-a no trabalho, não interfira
com uma interrogação para saber o que fazer enquanto a Evidência, frequentemente, está aí,
você a vê por si mesmo.
E, se você não vê, por si mesmo, isso será cada vez mais incisivo, ou, mesmo, violento e,
sobretudo, em você, com um sentimento, talvez, de negação, mas, em todo caso, com uma
raiva que vem da alma.
Mas a Luz vem bater à porta, é tudo.
E ela bate à porta de inúmeros modos.
E, quando ela bateu à porta, ela bate, primeiro, suavemente; se a porta não abre, ela baterá
mais forte e, depois, isso se tornará cada vez mais virulento, em você, nessa espécie de raiva
ou de mal-estar.
Então, por que colocar-se a questão de parar?
Será que a Graça é mais importante do que o dinheiro ou será que a Graça é, também, mais
importante do que o hábito, mesmo de trabalho, qualquer que seja?
É através disso que você é testado, eu diria, mais confrontado à Luz, não porque você tenha
vivido iniciações e experiências, mesmo se, efetivamente, a vibração, os corpos de Luz, os
Arcanjos, nós, vocês, nossas comunicações são importantes, porque elas o aproximaram, com
mais ou menos felicidade, mais ou menos facilidade do que, de seu ponto de vista, você
poderia chamar o ponto de ruptura.
Mas o ponto de ruptura pode ser considerado como insuperável, em alguns casos.
Mas dê o primeiro passo, e Ele dará três para você.
E você apenas poderá vê-Lo e conscientizar-se Dele e desaparecer quando você O tiver visto,
não antes.
Ah sim, ele disse, o Espírito do Sol, que após cada questão seria similar.
… Silêncio…
Outra questão.
Ele não está mais afastado de você, ele se aproximou do eixo central.
É completamente lógico, você pode, mesmo, ouvir falar, você pode ter correntes de ar fresco
que passam assim, porque coisas circulam através disso.
Não há apenas as Presenças que descem, há, também, uma conexão privilegiada à Fonte e ao
Canal Mariano, assim como o conjunto de suas estruturas está forrado, agora, eu o lembro, de
partículas adamantinas, não, unicamente, nas Portas e nas Estrelas, não, unicamente nos
chacras, mas em todo ponto.
E o Canal Mariano é, exatamente, a mesma coisa.
Então, isso pode esquentar, dar uma circulação de ar fresco, você pode ouvir falar e,
efetivamente, você o percebe, cada vez mais, ao nível da bochecha esquerda e na fronte
esquerda, lateralmente, mas muito próximo da linha mediana em relação ao que era antes.
Quer dizer que, aí também, há uma espécie de fusão e é nessa aproximação do Canal Mariano
que você irá dar-se conta de que nós estamos, integralmente, presentes em você.
Estando presentes em você, qual é o interesse do Canal Mariano?
Isso não é contraditório: foi preciso recriar essa impressão de distância, mesmo em relação à
vibração, para permitir-lhes tomar consciência da ilusão de tudo isso.
Então, sim, o Canal Mariano, esse tubo, está repleto de vibrações, ele está repleto de Luz, ele
está repleto, também, dos Hayot Ha Kodesh.
E tudo isso você vive, nesse momento.
Quer seja uma Presença, quer seja, realmente, o Cavaleiro do Ar que é percebido assim e que
trabalha, diretamente, em seu coração, ou seja, o trabalho que se produz, agora, é a síntese do
que foi nomeada a figura geométrica do coração.
É bem mais do que o coração de Eternidade, é bem mais do que o coração vibral, é Coração
de Diamante, é preciso, efetivamente, dar nomes, não é?
Mas para traduzir-lhe que isso nada mais tem a ver com o que você conhecia até agora, e que
esse Coração de Diamante libera você, irremediavelmente.
E eu creio que houve a primeira questão que correspondia a um coração que queima.
Mas é exatamente isso «consumir-se de Amor».
Por que «consumindo-se de Amor»?
Quando você vê nossas irmãs Estrelas, por exemplo, que queimaram de Amor por Cristo, no
Ocidente, ou queimaram de Apor pela Fonte, no Oriente, é claro que elas estavam presentes,
elas não fugiam desse mundo, mas tinham, de qualquer modo, em oração, o fato de juntar-se
ao Esposo.
Porque, quando você viveu o abraço de Cristo, para que lhe serve…
Então, é claro, você pode dizer: «isso me serve, porque eu estou no Serviço ao outro, eu tenho
necessidade de dar aos outros o que eu recebi».
Tranquilize-se, se você tem a fazê-lo, isso se fará, o que quer que você queira e o que quer
que você pense.
Mas, se você empurra, mesmo, o raciocínio até o limite, você vai, realmente, dar-se conta de
que, mesmo isso, mesmo se seja importante para a Graça da Luz ter ancorado, semeado e
irradiado essa Luz, porque a Luz parecia muito distante, muito inacessível, mesmo seguindo
Cristo ou seguindo o que quer que seja, aliás, mesmo inclinando-se a si, sem seguir ninguém
nem o que quer que seja.
E, no entanto, algumas Estrelas, alguns Melquisedeques viveram isso.
79
Será que você segue as vibrações que você vive, as palavras que você pronuncia e que vê,
nem sempre, aonde você vai ou onde você permanece?
A pessoa não lhe é de qualquer utilidade, estritamente nenhuma, para essa resolução final.
Mergulhe na Paz, mergulhe na Alegria, deixe a Vida desabrochar na espontaneidade do
instante: se é um soco, é um soco, se é um riso, ria.
Seja espontâneo, nada reprima, deixe tudo sair, mas não faça esforço, não trabalhe, isso se
faz sozinho.
Se isso não se faz é que há, ainda, uma pessoa, um personagem que crê controlar a Luz e
dirigir a própria vida.
Sim, ele dirige a personalidade, mas quem comanda?
É a personalidade ou é a Graça?
É a Eternidade ou é o efêmero?
Seria tempo, talvez, de pôr em prática todas as vibrações que você recebeu.
Aliás, deram-lhe elementos extremamente importantes.
Nós não lhe demos antes porque, mesmo se você os tivesse vivido. Isso não correspondia a
um número suficientemente importante de indivíduos, mas, também, de partículas adamantinas
que permitiam a expressão dessas forças arquetípicas.
Deram-lhe isso ontem, ou nos dias anteriores, ou nos dias seguintes, mas tudo isso, onde você
põe sua consciência, onde?
É resolver o que lhe opõe o outro, o que lhe opõe a Vida, o que o que lhe opõem seus medos.
Ponha o Amor à frente, atrás, em cima e embaixo, por toda a parte.
Esqueça-se de todo o resto, porque todo o resto é apenas a falta de amor.
Só a alegria, a espontaneidade, a criatividade põe você na corrente da Vida e podem ser-lhe
de uma ajuda, por vezes, indispensável.
Jogue o jogo.
Mas esteja consciente de que é um jogo, é tudo.
O mais importante não é o jogo, é a Graça, a Luz, o Amor, a Verdade, a Eternidade.
De sua posição, o que eu nomeei a atribuição vibral, você tem todas as cartas na mão.
Eu penso, por exemplo, nessa questão do xamanismo, quando algo se produz, seja de
maneira totalmente inesperada, seja porque isso amadureceu, isso se amplificou, como um
abscesso que aumenta, que cresce, mas deixe-o sair.
Pare de querer espremer esse abscesso, deixe-o amadurecer.
Deixe sair o que sai, não se ocupe disso, porque, como você quer verificar que a Graça está aí,
se você é uma pessoa que está trabalhando, em qualquer domínio que seja?
Você vai aperceber-se, em cada circunstância de sua vida, de que essa confrontação, esse
Face a Face entre o ego ou o efêmero e o Eterno vai tomar atitudes - isso foi dito - não,
unicamente, cada vez mais evidentes, mas, também, cada vez mais intensas.
Não para julgá-lo ou condená-lo, simplesmente, para que você consiga, enfim, de uma vez por
todas e, se possível, antes do Apelo de Maria, ver-se, realmente, saber quando há uma pessoa
e quando não há mais ninguém.
Aliás, eu posso dizer-lhe: assim que você reclame em relação a não importa qual circunstância,
é que você é uma pessoa, não é mais complicado do que isso.
E uma pessoa, nesse mundo, não é um corpo de Existência e uma consciência na qual o Si
está liberado.
Aí está a armadilha, sobretudo, agora.
Antes, havia aproximações que podiam tomar anos.
81
De acordo?
Então, cabe a você ver.
Cabe a você ver onde você se coloca e, como nós o dissemos, isso é visível como o nariz no
meio da cara, mesmo se você não o veja.
As próprias palavras, os pensamentos que você tem, as relações que você tem fazem apenas
traduzir isso.
Há alguém aí ou não há mais ninguém?
É nesse sentido que nós temos repetido que nós estamos, todos, em você.
E, aliás, o Canal Mariano que se aproxima, a fusão de tudo o que tem sido descrito, se você o
vive, vibratoriamente - e mesmo se você não viva qualquer vibração - será que você vê,
claramente, em sua vida?
Não para responder a tal questão, mas na Graça que você é.
Você está voltado para si, verdadeiramente, ou, então, você está voltado para sua pequena
pessoa, com suas necessidades de transformação, de evolução, com essa necessidade de
resolver conflitos, tanto em si como no outro.
Enquanto você não tiver compreendido e vivido que, mesmo o pior dos inimigos, está em seu
interior, o que é que você quer fazer?
Nós nada mais podemos fazer.
Nós podemos apenas dar-lhe os últimos elementos de colocação no serviço dos Hayot Ha
Kodesh, ou seja, dos quatro elementos e seu princípio para, ainda uma vez, que você verifique,
por si mesmo.
Mas, uma vez que você tenha verificado, por si mesmo, será que você quer, enfim, capitular?
Será que você vai, enfim, deixar o Amor emanar de você, completamente, e não,
simplesmente, por pequenos toques ou quando você reencontra alguém que lhe é agradável,
vibratória, energética ou esteticamente?
Será que há, ainda, em você, a rejeição do que quer que seja?
Isso não quer dizer que seja preciso, por exemplo, lutar contra uma doença, mas, por exemplo,
o modo pelo qual você reage, o modo, mesmo, pelo qual você se ocupa de uma doença faz
apenas traduzir seu ponto de vista.
Será que, por exemplo, entre os Melquisedeques que tiveram cânceres, ou algumas Estrelas,
será que elas experimentaram as necessidades de lutar contra ou será que elas, também,
entregaram seu sofrimento a Cristo?
E veja os resultados.
Olhe, por exemplo, do lado de Irmã Yvonne Amada, olhe o que aconteceu na vida dela.
Olhe, por exemplo, o bem amado Sri Aurobindo: seu corpo estava na agonia, ele estava morto
e estava em Luz ao redor de seu corpo antes de deixá-lo.
Será que ele se preocupava que seu rim não funcionava, porque ele morreu assim?
Mas não, absolutamente.
Porque ele estava na Graça, ele estava na aceitação total e irremediável da Luz que ele era.
E, nesse Face a Face, você vive tudo isso, quer você perceba o corpo de Existência em sua
estrutura periférica, ou seja, os formigamentos que sobem ou que descem, que tomam todo o
corpo, ou quer seja através de sua constituição íntima, os Triângulos elementares da cabeça,
do corpo.
Ou será que você é mais levado no que o faz sofrer psicologicamente ou em seu corpo?
Onde você pega a energia?
Onde você mostra sua Graça?
83
Se essa Graça não é sólida e se uma pessoa olha-o atravessado ou, assim que surge um
problema em sua vida, você fica desestabilizado, isso quer dizer o quê?
Eu creio que a resposta é clara, não há necessidade de procurar de meio-dia às quatorze
horas, não há necessidade de uma confirmação.
Nós temos dito, aliás, que tudo o que se manifesta em sua vida é destinado apenas a fazê-lo
posicionar-se, aí ou alhures, no Eterno ou no efêmero.
E o resultado que decorre é o que você vê hoje.
E, aliás, você se dá conta, efetivamente, de que há alguns problemas, digamos, que você não
pode resolver.
Nem pela consciência, nem, mesmo, eu diria, pelo Amor, porque, aí, você o projeta, o Amor.
Quando você tiver cansado de lutar, quando tiver cansado de ver sem atravessar, sem
transparência, bem, então, você capitulará. E isso será, de qualquer modo, inexorável, no
momento do Apelo de Maria.
Mas, se você não capitula agora, isso quer dizer que suas resistências estão, ainda, presentes,
mesmo se você viva o Si.
Você não viu que não há qualquer espécie de continuidade na consciência, na alma, nesse
mundo, e que a única continuidade, justamente, está fora da consciência.
Ela é o que você é.
Então, parece que é preciso que eu faça isso, também, pelo Silêncio.
Isso não vai ser fácil.
Pelo Espírito do Sol.
… Silêncio…
Questão: a que corresponde o fato de ver aparecer e desaparecer, no campo de visão, pontos
de luz azul, muito brilhantes?
Caro amigo, de momento, nós temos falado das doze Estrelas, dos quatro elementos, das doze
Estrelas localizadas na cabeça mais os quatro pontos centrais, agora.
Mas é preciso saber, também, que cada uma dessas Estrelas vai agenciar-se diferentemente,
para dar nascimento, na visão mais do que na percepção, de algumas formas específicas de
pontos de luz azul, em um primeiro tempo, que podem aparecer com os olhos fechados,
aparecer ou à esquerda, ou no meio ou, levemente, à direita ou, ainda mais à direita ou
levemente à esquerda e mais à esquerda.
As doze Estrelas que você sente em torno da cabeça, quando você está no corpo de
Existência, você tem, de fato, Triângulos que vêm encaixar-se uns nos outros, ao nível do que
você nomeava, antes, o terceiro olho.
São as Asas.
As Asas de Isis, por exemplo, que se encontram aqui e que dão, por vezes, essa sensação de
faixa ou de semi-coroa anterior.
E, frequentemente, olhos abertos, isso lhe aparece como pontos azuis e, por vezes, brancos,
extremamente brilhantes e densos em luz.
Você vê suas Estrelas, e as Estrelas estão em você.
Não há outra resposta em relação a isso, então, a resposta do Espírito do Sol, no silêncio.
84
… Silêncio…
As reviravoltas, como disse o Comandante - um dia branco, um dia negro -, são apenas o
reflexo de sua incapacidade temporária para reconhecer a obra da Graça e a ação da Graça
em sua vida, porque há apenas ela que age, há apenas ela que se manifesta.
Ali ver outra coisa é, simplesmente, apenas um olhar alterado pelo véu da pessoa, pelo véu
dos condicionamentos, pelo véu dos a priori e pelo véu daquele que não pode ou não quer,
ainda, soltar o que deve ser solto.
… Silêncio…
Questão: um adolescente viu, a cada noite, luzes azuis acima de sua cama e, uma noite, uma
entidade masculina de luz azul sentou-se sobre o canapé que o observava. Quem era? Isso
está em relação com sua origem estelar e a atribuição vibral?
OMA
Então, caro amigo, o que quer que seja, e antes de dizer o que isso pode ser, isso faz apenas
traduzir, antes de tudo, a sobreposição do efêmero e do Eterno.
Você vê, cada vez mais, luzes - eu havia dito - na natureza, os véus brancos - independentes
da névoa - de partículas adamantinas; você vê luzes, de olhos fechados, olhos abertos; você
vê à noite, no escuro; a própria Luz; você vê as Presenças, as separações param.
Você vê suas linhagens, você vê, por vezes, as linhagens do outro, olhando-o ou, então, você
enfrenta as linhagens dele, porque você não tem essas linhagens.
Tudo isso é o desaparecimento total do que o cortava, antes, dessas manifestações.
Então, agora, existem muito numerosos seres e entidades que revestem ou que são, eles
mesmos, essa Luz azul.
É claro, o azul evoca Maria, evoca Buda, evoca Sírius.
Ele evoca, também, outras civilizações de mundos unificados.
Mas houve, também, o que foi nomeada a Obra no Azul.
É, justamente, o momento em que a alquimia entre o Eterno e o efêmero, que não está, ainda,
em confrontação (a Obra no Branco foi há quatro ou cinco anos), tudo isso, se quer, dá a ver
coisas cada vez mais incríveis.
Aliás, muitos seres humanos vão, francamente, desfalecer e ter crises cardíacas, como quando
há um sismo, quando eles verão o que eles vão ver no céu, quando eles virem as
embarcações, quando eles virem as entidades, por toda a parte, que são mais numerosas,
ainda, do que os humanos.
Portanto, se quer, é exatamente o que se cria agora, que você vê, cada vez mais, e, ainda,
você sabe muito bem que há vaporizações de substâncias contrárias à Luz, em toda a
atmosfera.
Deram-lhe a comer coisas que impediam a consciência de eclodir na Eternidade.
Mas, apesar disso, e uma vez que a Terra está liberada e nós ganhamos o direito de seu
Retorno à Eternidade, vocês e nós, juntos, é normal que haja seres de toda idade, jovens ou
menos jovens, que começam a ter percepções cada vez mais específicas, que mostram, ao
mesmo tempo, a dissolução da matriz em curso, mas que dá, já, um vislumbre do verdadeiro
mundo, da Eternidade.
Não há razão para que isso aconteça, unicamente, no sem interior, no sonho de cada um; isso
acontece, concretamente, por toda a parte.
86
Você sabe muito bem, isso foi retomado por Sri Aurobindo, ontem, ao seu modo, que o
Choque, também, situa-se aqui.
E você sabe muito bem que é quando há aceitação e, unicamente, quando você está na
aceitação irremediável, irreversível, que você é totalmente Livre - quer você esteja na Infinita
Presença ou no Absoluto com forma - não antes, uma vez que a maior parte de vocês,
efetivamente, viu que fizeram «tournicota-tournicoti» sem parar.
Mas isso não é nem um drama nem uma condenação porque, se vocês não tivessem feito,
para alguns de vocês, esses «tournicoti-tournicota», como teriam podido saber qual é a
diferença entre o mental e o Si?
Há muitas pessoas que se projetam no Si com o mental, ou que dão a crer que elas são isso
ou aquilo - porque elas viveram uma vibração, porque viveram a primeira parte da Onda de
Vida - e que jamais foram liberadas, no entanto.
E isso tem em todos os cantos da rua, mesmo entre todos os irmãos e irmãs que vocês
conhecem, que têm vivido esses processos vibratórios.
E sim, porque considerar seu desaparecimento, para a pessoa e para o Si, é impensável.
E dizer que desaparecer é, justamente, aparecer na Eternidade e, portanto, nessa Origem,
nessa Luz e nessa Treva que está na origem da Luz.
Você pode imaginar o que isso representa, é a pior das situações, para o mental, para razão e,
mesmo, para o Si.
Como abandonar tudo o que eu conheci, tudo o que eu vibrei, tudo o que eu percebo?
E sim, faz morrer.
Não pela «pequena morte» da passagem do ego ao coração, porque isso vocês o fizeram sem
parar, mas é preciso morrer, deixando Cristo, ou seja, a Eternidade estabelecer-se.
Vocês nada perderão, exceto o que vocês acreditam ser eterno e que não o é, ou seja, a alma.
Então, é claro, o que eu digo, estritamente, nada quer dizer para aquele que está fechado no
próprio ego, mesmo que procure a Luz.
Isso nada quer dizer, também, para aquele que está, ainda, nos «tournicoti-tournicota» do Si e,
no entanto, é a única Verdade.
Então, cabe a você ver.
Mas é, também, a Graça da Liberdade.
Você tem a total liberdade de ser o que você é.
Se você é um Arconte, isso não me incomoda mais do que isso; se você é um portal orgânico,
o que é que você quer que isso me faça?
Será que eu sou concernido pelo que é efêmero, mesmo se eu mantenho, aí onde eu estou,
certa parte de efêmero, mas para uma missão que você conhece.
Aliás, alguns assimilaram, perfeitamente, essa missão, mas isso é outra história.
Ah sim, é verdade, ele me disse que é preciso fazer o Espírito do Sol, o silêncio.
… Silêncio…
Questão: estar no Serviço, com um S maiúsculo, isso significa o quê, atualmente? Como sê-
lo?
Eu vou deixar responder o Espírito do Sol.
Você poderá repetir-lhe a questão, acho que ele dormia.
88
O ESPÍRITO DO SOL
Eu escuto a questão que me foi atribuída pelo Comandante.
Questão: estar no Serviço, com um S maiúsculo, isso significa o quê, atualmente? Como sê-
lo?
Bem, é a mesma resposta para os dois.
Como sê-lo?
Como manifestar o que vocês, humanos, nomeiam o sentido do Serviço?
Simplesmente, desaparecendo, simplesmente, não querendo outra coisa que não ser si
mesmo, sem outra intenção que não a de ser isso, sem, mesmo, refletir no que pode ser o
Serviço.
Porque a noção de Serviço, a partir do instante em que ele é forçado, a partir do instante em
que ele é pensado, ele não é mais o Serviço com um S maiúsculo.
O verdadeiro Serviço é a Doação total, através do sacrifício de tudo o que são elementos
ligados à sua pessoa, como a qualquer outra pessoa, que o faz passar da relação interpessoal
à relação a Cristo.
Quando vocês forem dois reunidos em Seu nome, Ele estará entre vocês.
Cabe a você colocar Cristo à frente, antes de qualquer interpretação pessoal, antes de
qualquer relação interpessoal.
Aí está o Serviço.
O serviço ao outro é, certamente, evidente, em relação ao serviço a si, mas existe, também,
como você disse, também, um Serviço com um grande S, que é o Serviço à Luz.
E qual é o melhor Serviço que você prestar à Luz?
É aceitar Sua Graça, Sua Evidência e Seu Amor.
Todo o resto, naquele momento, é supérfluo e evita, além disso, à pessoa ocupar-se do que
não a olha.
Enquanto você acredita dirigir, enquanto você acredita que você precisa de uma técnica,
qualquer que seja, você se afasta do que você é.
É claro, existem técnicas que permitem aproximar-se desse ponto de Serviço, mas, jamais, ele
o fará tocar, jamais, ele o fará viver.
A um dado momento, isso deve ser superado, também.
O Serviço com um grande S é, portanto, o Serviço à Luz, e o melhor Serviço que você pode
prestar à Luz é desaparecer, deixando lugar para a Eternidade.
Aquela que você é e aquela que é a Luz e aquela que é o Serviço.
Porque o Amor e a Luz são o Serviço absoluto da manifestação da própria consciência, em
qualquer dimensão que seja e em qualquer mundo que seja.
Estar no Serviço é extrair-se da Ilusão, não pela vontade, mas pelo apagamento.
A Graça pode estar presente - não como experiência, mas como estado permanente - apenas
pelo desaparecimento da pessoa.
Naquele momento, se isso é vivido, real e concretamente, o que acontece?
A pessoa é, de algum modo, magnificada, e o que se exprime, o que irradia, o que se
manifesta nada mais tem de comum com outra pessoa, porque é, realmente, Cristo revelado
que está à sua frente.
… Silêncio…
89
Questão: tudo se acelera, e uma parte de mim inquieta-se de não conhecer minha atribuição
vibral. Nesse caso, é necessário refazer o protocolo até tê-la ou deixar como está?
O que é percebido, essa aceleração, e o que se desenrola em sua vida é sua atribuição vibral.
Mesmo se, efetivamente, haja a possibilidade de reencontrar os Melquisedeques, a atribuição
vibral, mesmo após esse reencontro, desenrola-se nesse plano de manifestação e aí, onde
você está.
A atribuição vibral não é conhecer um destino ou um hipotético futuro.
A atribuição vibral, hoje, é, bem mais, assumir o Serviço e o Amor, e a Graça, porque, mesmo
se você não conheça sua atribuição vibral, no sentido de um destino ou no sentido de uma
instalação em tal Morada ou em tal outra Morada, lembre-se de que a Eternidade vem até você
e que ela se desenrola em sua vida, e que tudo o que se desenrola em sua vida é, exatamente,
o resultado de sua atribuição vibral.
Então, é claro, e isso foi dito, há possibilidade de fazer apelo.
Esse apelo acontece, antes de tudo, no aspecto concreto e real desse mundo, mesmo se ele
não seja a Verdade.
Assim, portanto, qual é o melhor modo de mudar ou de conhecer essa atribuição vibral que lhe
é, talvez, aparentemente, desconhecida, mas que lhe é, na realidade, conhecida?
Basta, simplesmente, ser Amor e nada mais.
Então, veja e olhe, se todas as circunstâncias de sua vida são um serviço a si, um serviço ao
outro ou um Serviço à Luz.
Será que sua pessoa está presente nas situações, nas relações, nos seus alinhamentos?
Você está na alegria ou você está na raiva?
Você está na alegria ou você está na tristeza?
Você está na alegria ou você está no medo?
Aquele que é Liberado nada conhece desses horrores, mesmo se sua pessoa possa
manifestar-se e interagir, mas ela sabe muito bem que essa interação é apenas limitada e
temporária e em nada concerne ao que é, verdadeiramente.
Pôr o Amor à frente, pôr Cristo entre vocês e em vocês faz parte do procedimento do apelo.
Para fazer o apelo, você não tem necessidade de conhecer sua futura Morada de Eternidade,
mas, bem mais, magnificar, em você, o sentido da Luz, o sentido da Graça, o sentido de seu
desaparecimento, não como um trabalho, mas, cada vez mais, como uma Evidência.
E se há elemento manifestado contrário à alegria, quer seja raiva, quer seja emoção, quer seja
doença, então, com a mesma alegria, torne-se o que você é, esqueça-se disso, não como uma
negligência, mas atravesse isso.
Mostre e demonstre a você, e ao sonho do outro, que é seu próprio mundo interior, que você é
transparente.
Mostre sua Humildade e mostre sua Alegria.
Deixe emergir o que lhe parece contrário, deixe desaparecer o que pertence ao efêmero.
Eu o lembro de que a única Alegria é eterna; a raiva, o medo, a tristeza pertencem apenas a
esse mundo e são, portanto, por essência, efêmeras.
Qualquer que seja a duração que você viva disso, se você vive o impacto, é, simplesmente,
porque a Alegria não foi reconhecida, inteiramente, em você, porque a Graça, apesar do que
ela lhe dá a ver através de seu próprio personagem, suas próprias raivas, seus próprios
ressentimentos e suas próprias dificuldades em sua vida, estão aí, justamente, apenas para
90
ajudá-lo a soltar, apenas para ajudá-lo a ser o que você é e não continuar a parecer o que você
não é.
… Silêncio…
OMA
Qual é a questão seguinte?
Eu o mandei dormir.
Questão: passeando com um amigo, eu senti a lemniscata ligar nossas duas bacias. Qual
significado tem isso?
A lemniscata que ligava as duas bacias?
É a dança do ventre.
Você pode estabelecer uma relação sem querer estabelecê-la.
Esse gênero de manifestação faz parte do que você pode sentir, agora, cada vez mais
facilmente.
Você vai encontrar um desconhecido, sem mesmo olhá-lo, e você vai sentir, diretamente, o que
emana dele, com uma sensação de amor ou uma sensação de repulsa.
Mas o que é importante não é nem a repulsa nem o amor, o que é importante é que você tenha
sentido alguma coisa.
Quer seja com um amigo ou com não importa o quê, com uma árvore, com os Cavaleiros, com
um animal, doméstico ou não.
Quando isso se produz, isso quer dizer que você está no instante presente, você está,
totalmente, em sua Eternidade, naquele momento.
É o momento no qual a energia, a vibração, a Luz, a Vida circula e é imóvel, ao mesmo tempo,
por toda a parte.
Então, isso dá, igualmente, por exemplo, a visão da Eternidade, as questões que nós tivemos,
há pouco, em relação aos seres azuis.
É, por exemplo, também, tudo o que pode produzir-se, por exemplo, quando você está com
alguém ou quando você vê aparecer uma de suas linhagens, ou que você se sinta
desconfortável em relação à expressão de sua pessoa ou de sua Eternidade, mesmo.
Mas, regra geral, isso assinala, tudo isso, uma aceleração, aí também, uma ampliação, eu
diria, de suas percepções, bem além de sentir nossas Presenças, de sentir as Estrelas, de
sentir as Portas, de sentir os chacras ou de ver as entidades.
É seu corpo de Eternidade, é seu corpo de Existência que está aí, que lhe dá isso e que faz
isso.
Portanto, se você quer compreendê-lo, para nada serve dar palavras, é preciso viver, por
exemplo, o que disseram, ontem, os dois Melquisedeques que eu lhes enviei para falar disso.
Todas as manifestações que você tem, que lhe parecem bizarras, anormais, maravilhosas ou
trágicas resultam apenas desse Choque, em si mesmo como na relação, como no amor entre
dois seres, como na relação entre dois países; é a confrontação do antigo e o novo.
E, quando o novo manifesta-se, isso dá percepções ou estados, mesmo, independentemente
de qualquer percepção, que nada mais têm a ver com os funcionamentos anteriores.
Creio que eu os tenho preparado, suficientemente, há quase um ano agora, ao dar-lhes, por
pequenos toques, o que ia produzir-se em relação a isso.
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Olhe bem, eu não falo mais, agora, de tudo o que acontece na Terra, vocês têm a internet para
isso, vão ver, eu o disse antes.
Agora, eu lhes digo o que acontece porque vocês o vivem em si, e tudo o que vocês vivem,
absolutamente tudo, agora, resulta, diretamente, da atribuição vibral, da confrontação e da
harmonia, ou não, entre o Eterno e o efêmero.
Nada mais há.
Todo o resto são tagarelices, todo o resto pertence ao passado.
Até o tempo em que você o veja, isso vai reproduzir-se com uma intensidade e, sobretudo,
uma rapidez cada vez mais forte e cada vez mais impressionante, também.
E, sim…
… Silêncio…
E o Espírito do Sol, em sua representação, mesmo se não seja ele, vocês podem assimilá-lo
ao Sol, ao Princípio Crístico, à matriz Crística, à Vida, ao Amor, à Luz, à Fonte, ao Absoluto e,
também, ao corpo celeste que vem desposar o Sol.
São as algumas palavras que eu tinha a acrescentar.
Eu retomo o silêncio que eu interrompi dois segundos, e o Espírito do Sol.
… Silêncio…
Questão: o que significa ligar o polo espiritual e o polo material em si? Você pode desenvolver
em relação ao cuidado recebido de Anael?
Ligar o polo material e o polo espiritual corresponde, simplesmente, a adequar a vivência da
Eternidade com a vivência do efêmero.
Isso quer dizer o quê?
Será que a Eternidade tem alguns comportamentos?
Você sabe muito bem que - aliás, vocês são confrontados a isso - quer seja em seus
incômodos, em seus prazeres, em suas relações consigo mesmo e com o outro, nas relações
de casal e tudo, vocês sabem muito bem que estão confrontando, nesse momento.
É exatamente a mesma coisa.
Pôr em acordo o material e o espiritual é fazer de modo que nada, ao nível de sua pessoa que
existe, ainda, esteja em relação com uma violação da Liberdade da Eternidade.
Isso quer dizer, e você sabe, não subjugar ninguém, nem mesmo você mesmo.
Ver-se sem complacência e sem hipocrisia, tal como você é.
É não recusar o que lhe diz um irmão, é deixar-se atravessar por tudo, tanto pelo beijo como
pelo soco - eu falo ao nível simbólico.
Porque, se você fica contente com o beijo, mas não com o soco, isso prova que há, ainda, uma
pessoa, e que você está, ainda, na busca de alguma coisa, de equilíbrio, de transcendência, de
harmonia, de felicidade, mesmo.
Mas a Graça não procura a felicidade, ela é felicidade.
A Eternidade é isso.
Portanto, pôr em acordo o material e o espiritual é estar em sintonia total entre o que a
Eternidade dá-lhe a ver, a viver, em, talvez, seus contatos com outros planos, nas relações que
você estabelece com outros e, sobretudo, consigo mesmo, ou seja, estar em acordo com a Luz
e com o espiritual, com o Espírito, se você prefere.
E deixar o Espírito agir, também, na matéria.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer estar atento, estar um pouco no observador, para ver o que se desenrola, sem
complacência e com objetividade, sem interpretação, sem explicações, sem sentido,
observando o que você vive de maneira bruta, para ali identificar, não se é agradável,
desagradável, não se é verdade ou não, mas ver o que está ligado à Inteligência da Luz e o
que é ligado à sua interferência, em seus aspectos materiais.
E você sabe, esses aspectos podem estar em concordância ou em dissonância.
Se há concordância, há essa Paz absoluta, que é o marcador da Graça.
Se há dissonância, há distância, há separação entre o espiritual e o material e, portanto,
reaparecimento de falhas, reaparecimento de emoções, reaparecimento de interrogações,
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necessidade de organizar e de resolver, você mesmo, alguns problemas que, no entanto, não
têm que ser resolvidos pelo caminho da razão.
Eu já disse, preencher a folha de imposto com a intuição, não vai fazê-lo de modo correto para
o inspetor de impostos, não é?
Mas, ao limite, eu poderia dizer, também, que a Graça é desaparecer de tudo isso.
E, também, nada mais preencher.
Isso não é uma incitação para a desobediência cívica, mas é, simplesmente, para mostrar-lhe
onde você está.
Você teme mais os impostos do que a Luz; você teme mais a falta do que o pleno e cria sua
própria realidade.
É aí que está a dissonância entre o Espírito e a matéria.
Reconhece-se a árvore por seus frutos.
Os frutos, não é, unicamente, o serviço que você oferece ao outro ou à Luz ou ao Si, é,
também, ver, claramente, quem está na cena de teatro, qual papel você desempenha.
Quando você reclama em relação a alguma coisa, você tem, sempre, tendência a acusar isso
ou aquilo.
Eu disse que era preciso reverter, que era aquele que diz que é, lembre-se disso.
Mas é evidente.
Enquanto você não vê isso, você se bate, sem parar, nos mesmos muros, na mesma relação
distorcida, na mesma problemática, enquanto, se você deixa a Luz, mas tudo isso é varrido.
Se não é varrido é porque você ali se segura, de uma maneira ou de outra, aos seus conflitos,
às suas incompreensões, às suas explicações.
O que é que se segura a isso?
Não é, certamente, a Graça, é a pessoa.
Entregar seu Espírito nas mãos da Fonte é, realmente, casar-se com a Fonte.
É não, unicamente, o Juramento e a Promessa, é não, unicamente, ser «amigo» de Cristo é
não, unicamente, se você percebe as vibrações, viver a ativação dos Triângulos, dos pontos ao
nível do corpo, o corpo de Existência que se manifesta, agora, cada vez mais, ao seu redor,
porque ele está aí.
A um dado momento, eu disse que a Luz pode agitá-lo.
Ela o agitará enquanto você não estiver em concordância, enquanto existir uma dissonância.
Porque, se você não está mais em dissonância, não por um esforço pessoal, mas, mais, como
uma rendição, então, sua vida vai tornar-se um paraíso, porque você não estará mais sujeito,
de maneira alguma, ao que quer que seja que venha de você ou do outro.
Você se servirá de seu mental para fazer sua declaração de imposto, ou para não fazê-la, mas
você sabe muito bem que não é você que decide, é a Graça da Luz.
E todas as circunstâncias de sua vida serão, cada vez mais, ou marcadas pela Graça ou
marcadas pelas resistências.
E viver resistências não é pejorativo, não quer dizer que você está atrasado do que quer que
seja, nós jamais dissemos isso.
Nós dizemos, simplesmente, que, quanto mais é intenso, mais é evidente, mesmo se isso bata
muito forte ou, mesmo, se seja um êxtase indizível que se produz, pouco importa, tudo isso tem
apenas uma vocação: é a ação de Graça da Inteligência da Luz que põe em concordância o
material e o espiritual.
94
E, aí, é você, portanto, mesmo o que é visto do exterior, enquanto você não o tenha visto, para
você, isso não existe ou não é verdade.
E, se a Luz o põe em face disso, quer seja em relação a um ser, em relação à família, mas é
que você nada transcendeu de tudo isso, mesmo se você viva e tenha vivido o Si, você faz
«tournicoti-tournicota».
Então, pare, coloque-se, deixe a Luz trabalhar, realmente.
E, se você se diz: «Ah! “Sim, mas, então, aí, isso quer dizer que eu não posso fazer qualquer
coisa», mas eu jamais disse isso.
É você que compreende isso, ou que interpreta assim.
Primeiro, a Luz, primeiro, o perdão, primeiro, a Graça, primeiro, Cristo, primeiro, a Eternidade.
E, se tudo isso não se resolve pela Graça, isso quer dizer que você mentiu para si mesmo.
Você recusa o que quer que você diga sua Eternidade, de algum modo.
Então, se isso deve evacuar-se pelo corpo, isso se evacuará pelo corpo, porque há os que são
muito teimosos.
E não me diga que é algo que você não quer ver, é o que é chamado, muito exatamente, a
negação, no Choque da humanidade.
A negação, ao nível individual, não é o choque do fim do mundo, isso é ao nível coletivo.
Está em curso, mas vocês ainda não estão aí.
Mas o que você vive, a título de pessoa ou a título individual, em suas esferas, é exatamente
isso.
Quem é que comanda?
A Graça ou o ego?
De que é feita sua vida?
Qual é a proporção do ego e a proporção da Graça?
Onde você está em sua sobreposição, confrontação, desaparecimento, Face a Face?
É isso que você vive, é isso a atribuição vibral.
É claro, se você sobe lá em cima, eu diria mais, mas é a você que cabe ver.
Se vocês deram, aliás, meia-volta, para alguns, é que vocês já sabem que essa atribuição
vibral não lhe agradava.
E, se ela não lhe agrada, para nós, isso quer dizer que você faz o apelo.
Então, o que é que se faz?
Bem, há, ainda, mais Luz que chega, e mais confrontação.
Não somos nós que levamos a confrontação.
Há, ainda, mais Graça que se manifesta, e mais oposições, até o tempo que vocês tenham
cansado de ir, de repente, ao alto, de repente, para baixo, de repente, à esquerda, de repente,
à direita.
É isso que vocês devem ver agora, nada mais.
É muito simples, aliás, se você está em paz, total, você não tem, mesmo, necessidade de
conhecer sua atribuição vibral, uma vez que você sabe que está em paz, aqui mesmo.
Por que é que os três dias confrontariam você a outra coisa que não essa Paz?
E, depois, se algo sai, violentamente, quer seja ao nível do corpo ou de não importa o quê, mas
agradeça, também, perdoe e agradeça.
Então, você não sabe o que perdoar e não sabe o que agradecer?
Isso não é importante?
Será que você precisa de uma pessoa à frente ou você mesmo ou saber se é preciso perdoar
ou agradecer?
96
O estado de Graça é um perdão perpétuo, é uma oração de agradecimento eterna, é isso que
é preciso ver.
Veja-se a si mesmo, como eu disse, ocupe-se de seu traseiro, ocupe-se de você.
E o melhor modo de ocupar-se de si é desaparecer.
No serviço ao outro ou no Serviço total à Luz.
E a Luz é inteligência, portanto, Ela não tem necessidade de sua intervenção mental, Ela vai,
diretamente, onde é preciso, Ela vai, diretamente, onde é necessário.
Antes, Ela não podia fazê-lo, porque vocês estavam cortados, ao nível solar.
Mas, aí, não há mais problema, não há mais ruptura, nós o dissemos: a Terra está Liberada.
Restava, simplesmente, a atualização nesse mundo, que se faz durante este ano.
É tudo.
É verdade que é preciso fazer silêncio.
O Espírito do Sol.
… Silêncio…
seja a gentileza, eu diria, ou o terror que você possa sentir em relação a um leão que quer
estalá-lo nos dentes.
Mas isso não é importante.
E, agora, para os elementos e os Triângulos elementares, os modos pelos quais você vai
servir-se deles são inumeráveis, é claro, e é a você que cabe decidir em quais circunstâncias
você vai servir-se deles, mas, nesse sonho, é claro, eu não estou certo de que seja a melhor
conduta a adotar.
O importante não é que ele coma você ou não, que você faça os elementos ou não, é que você
tenha visto, em sonho, esse animal.
Isso é fundamental.
Então, você pode fazer amor com o leão, ele pode comer você, pode haver múltiplas
circunstâncias, o cérebro vai traduzir isso com as imagens que ele pode, se se pode dizer, a
consciência também.
Sobretudo, quando a consciência comum não está mais aí, o que é o caso do sono.
Então, aí está o que eu posso dizer.
Eu nada mais tenho a acrescentar aí, passemos à questão seguinte.
Não é para resolver, no sentido em que você o entende, o ponto de vista de um e o ponto de
vista do outro, ou sua dificuldade interior em relação a uma escolha ou a dois pontos de vista, o
objetivo é fazer desaparecer, mesmo, a questão, não é ali aportar uma resposta.
Agora, assim que alguém lhe diga tal ou tal coisa, é preciso escutar.
Isso não quer dizer que seja necessário aquiescer nem refutar nem mandar a pessoa passear,
você toma isso como algo que o atravessa.
Mas, se você reage com a pessoa, você vai dizer que não é verdade, vai dizer ele me
importuna - sendo polido - ou, então, você vai pôr Cristo para proteger.
Não, Cristo o faz atravessar a ilusão da pessoa, tanto a sua como a dele.
Portanto, há um espaço de resolução que é independente de você, uma vez que ele se faz por
Cristo.
Mas é suficiente, no sentido em que não haverá qualquer um que mude de ponto de vista ou,
então, os dois mudam de ponto de vista.
Você sabe muito bem que o que você vê do exterior, junto a alguém será, sempre, colorido
pelo que você é como pessoa, e você tem, ainda, um corpo.
Portanto, ou você desaparece e sua pessoa apaga-se diante da Graça, mas, o que quer que
seja, não se perca em tergiversações de saber quem está errado, quem tem razão, porque
ambos têm razão.
Um, porque ele vê algo junto ao outro - que o outro não vê - e que, nele, há exatamente a
mesma falha, mesmo se ele pense que é exatamente o inverso.
Então, assim que emirja algo da ordem, eu diria, da dissonância, não é um julgamento dizer a
alguém, por exemplo: «Você é demasiado espiritual, você não está ancorado».
É a percepção que você tem disso.
Mas há outra verdade do que dizer: «Ela é demasiado espiritual» ou, então, «Ela não está
ancorada o bastante» ou, então, «É preciso que ela reequilibre alguma coisa».
Eu repito: «Ocupe-se de seu traseiro».
Mesmo com sua mônada, se você está em casal monádico, mesmo com seu pai ou seus filhos.
Eu não falo, é claro, do papel educativo, eu falo, verdadeiramente, de quando você está nesse
gênero de interrogações e de relação.
Você pode, mesmo, encontrar isso, independentemente de qualquer noção espiritual, nos fatos
e gestos da vida quotidiana.
Você pode ter alguém, por exemplo, que reivindique alguma coisa, e o outro que diz: «Mas isso
não é verdade, o que você diz é falso» ou «O que eu digo - ou o que eu vejo - não corresponde
a isso».
É preciso ser capaz de exprimir seu ponto de vista sem exercer, de maneira alguma, uma
predação, é claro, mas, mesmo, uma influência, sabendo que o que você diz volta a você e é
iluminador, tanto para você como o que você viu no outro.
São, ainda, histórias de pessoas.
Na Graça, há o que entre duas pessoas ou entre você e você mesmo, Eterno, efêmero?
A mesma coisa: a Paz, a Dança, o Silêncio, a Alegria, a própria Evidência, mesmo sem
vibração.
Isso já aconteceu a todos vocês, então, o que vocês procuram?
Ter razão?
Estar errado?
Reconhecer seus erros?
Ou viver o Amor?
99
Ou seja, uma relação que não depende mais de duas pessoas, mas de Cristo.
É um hábito e uma ginástica a tomar, porque, aí também, isso vai bater, eu diria, de maneira
vulgar, isso vai bater cada vez mais forte, tudo isso.
Outra questão.
Ah, não, não, não.
Ah não, eu me esqueci, ele não me larga, hein?
… Silêncio…
Aí está, eu permaneço para a próxima questão, porque eu falo mais rápido do que o Espírito do
Sol, de qualquer forma.
Mas o sentimento de estar defasado, enquanto você faz isso porque você não sentia mais o
impulso para aquilo e, depois, encontrar essa defasagem, prova que você é, de qualquer
forma, sensível ao olhar do outro.
E, enquanto você é sensível ao olhar dos outros, você não é você mesmo.
Será que aquele que está, ele mesmo, em sua Eternidade, mesmo se ele esteja aí e esteja no
Serviço à Luz ou no serviço ao outro, tem necessidade do que quer que seja mais do que ser o
que ele é?
É, sempre, a pessoa que vai procurar justificativas, explicações, movimentações disso ou
daquilo, porque a vida social é importante, quando se está encarnado, mesmo se ela se limita.
Ela é importante, também, no interior de si, porque há uma noção de troca, há as noções de
confrontação, também, que são importantes.
Todos os encontros que vocês têm, todas as frases que são ditas, hoje, vocês o veem através
de mecanismos de sincronia muito bizarros, que voltam, o tempo todo, por exemplo, nos
horários, por exemplo, nas coisas que lhes acontecem assim, e que parecem estranhas.
Não defasadas, mas estranhas, porque não correspondem, eu diria, ao consenso coletivo da
sociedade e do ser humano em geral.
Você deve tornar-se humilde e voltar a tornar-se humano, mas em sua aceitação a mais ampla,
ou seja, ao mesmo tempo, humano, mas não completamente humano, mas, também, com
esse corpo de Eternidade e toda essa consciência da Última Presença, da Infinita Presença e
do Absoluto que se desvenda por ele mesmo, agora.
Então, é claro, isso gera situações de confronto.
E, como eu tive a oportunidade de dizê-lo, há uma hora ou duas, tudo isso, se querem, faz
parte dos espaços de resolução, mesmo se haja confrontação.
E haverá resolução assim que você coloque Cristo e que retorne a si mesmo o que você tenha
dito.
Porque o que você diz ao outro, se o outro é você, dê-se conta, se você coloca uma distância
com o outro, dizendo: «O outro me disse isso e eu não estou de acordo», isso quereria dizer
que você está além da pessoa e que o outro está, ainda, na pessoa.
Não, isso quer dizer que vocês são duas pessoas e que a confrontação de duas pessoas é o
elemento que os fará desaparecer.
E, se as coisas transformam-se e uma das pessoas desaparece, é que isso devia ser assim.
Você deve acolher, na mesma Alegria da Eternidade, o que quer que se produza nesse
efêmero, quer seja o planeta grelha, o Apelo de Maria, a guerra, a paz, a perda do que quer
que seja ou, ao contrário, a herança de uma fortuna, tudo isso deve deixá-lo indiferente.
Não porque você seja indiferente, não porque você não quer ver e está na negação ou na raiva
e está na negociação, mas porque você aceita que você não é isso.
Mas que, entretanto, o efêmero vive-o e que você não tem mais, doravante, verdadeiramente,
o tempo nem os meios de resolver isso pela discussão, a conversação ou a argumentação.
Caso contrário, você entra no quê?
Na negociação.
E você atrasará muito mais seu mecanismo de desaparecimento.
Ah sim, eu havia esquecido, ainda…
… Silêncio…
Ele acorda, sempre, quando me diz para não me esquecer de algo, mas, bem…
E, depois, isso se tornará, aqueles que estão, realmente, liberados, vivem-no, tudo é evidência,
tudo é significativo em por si mesmo, não por uma explicação, mas pelo fato de que isso se
produza, o que quer que se produza.
Depois, eu deixo, verdadeiramente, o lugar.
Eu nem escuto, mesmo, a questão.
… Silêncio…
O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado da questão seguinte.
… Silêncio…
Enunciado seguinte.
Questão: casais monádicos reunificam-se. Para mim, o reencontro físico não ocorreu. O
reencontro nesse plano é necessário? Eu sinto em mim a unificação das duas polaridades da
Androginia Primordial.
OMA
Caro amigo, jamais foi dito que era preciso, necessariamente, reencontrar o que não foi feito
até o presente.
Obviamente, casal monádico ou não, vocês têm, todos, em si, a Androginia Primordial, mesmo
se, efetivamente, seu gêmeo monádico tenha sido criado, eu diria, ao nível de sua expressão,
vocês se criaram, a sim mesmos, a dois.
Mas, aí, não há obrigação nem injunção para realizar isso no plano físico.
A partir do instante em que isso se realiza nos planos os mais sutis, já é mágico.
103
… Silêncio…
Questão: como não ser afetado pelas irradiações emitidas por meus irmãos e irmãs, quer elas
sejam exprimidas ou não?
Deixando-se atravessar.
Vocês se tornam sensíveis a frequências cada vez mais elevadas, mas, também, cada vez
mais pesadas.
Tudo isso é para testá-los, para ver se vocês, realmente, desapareceram.
Se vocês não desapareceram, bem, é muito simples, vocês vão interceptar e ser agitados ou
ter um chacra que aperta, porque vocês não desapareceram.
E, se a vibração perturba você, isso não quer dizer, por exemplo, que você tem a mesma
linhagem, isso quer dizer, simplesmente, que você está na resistência em relação à integração
não de suas linhagens, mas da totalidade da expressão da Vida, ou seja, que você está, ainda,
condicionado pela crença de ser uma pessoa, mesmo se você tenha vivido o Si.
Portanto, nada há a fazer, porque você sentirá, do mesmo modo que você sente os raios do
Sol, do mesmo modo que alguns de vocês se tornaram eletro-sensíveis, você vai tornar-se
cada vez mais sensível.
Mas essa sensibilidade, quando ela o atravessa, ela não o afeta, é uma informação que passa.
Mas, se você a retém, isso permanece em seu sistema de matéria, no corpo efêmero, e isso
vai traduzir-se por um inconveniente.
É apenas um convite para desaparecer ainda mais.
Nada há que seja insuperável com a Graça, mas cabe a você saber o que você faz.
Será que você se serve da Graça que está aí ou será que você tenta servir-se de sua pessoa?
104
Isso faz parte, também, do aprendizado, da aclimatação, nós o dissemos, em relação ao que ia
acontecer.
Portanto, o fato de sentir os raios do Sol, as ondas emitidas, mesmo sem palavras, por uma
pessoa, um irmão, uma irmã ou, mesmo, o pior de seus inimigos, é exatamente a mesma
coisa.
Sua gama de sensibilidade não é mais, absolutamente, a mesma, ela se expandiu.
Mas isso não quer dizer que você tem que ser afetado, porque é, sempre, a pessoa que é
afetada.
Se você é Liberado ou se você está, firmemente, estabelecido no Si, nenhum diabo e nenhum
Arconte pode retirar-lhe o sorriso dos lábios.
E, certamente, não a vibração emitida por um irmão ou uma irmã, mesmo a mais detestável.
Isso lhe mostra: «É aquele que diz que é».
Isso quer dizer que as circunstâncias de sua vida levam-no a ser confrontado a algo que você
já conheceu - uma vez que o identificou - e, hoje, você tem todos os meios para atravessar
isso.
Não como uma fuga, não como uma técnica, não como uma projeção, mesmo se você possa,
efetivamente, proteger-se disso, em um primeiro tempo, o tempo de digerir.
Mas a única solução é seu próprio desaparecimento.
Nada mais há.
Porque, eu disse e repito, isso vai manifestar-se de modo cada vez mais percuciente.
Então, de momento, isso lhe dá nó nas tripas, isso lhe dá nó nos chacras, isso faz sair dos
botões, mas, depois, será muito mais importante, se não é evacuado e solucionado desse
modo, pela Transparência.
Eu entendo por Transparência, aí também, no sentido o mais claro, ou seja, fazer-se
atravessar por algo que o incomoda, vê-lo, sabendo que está, também - e, sobretudo -, em
você, essa ressonância, e deixar emergir a Graça.
Para as questões de relações, como eu respondi há pouco, é exatamente a mesma coisa, quer
seja a relação entre o sujeito e o objeto, o observador/o observado ou, ainda, entre você e
outro irmão ou outra irmã.
Como você vai fazer, quando a algazarra manifestar-se, se a simples vibração de um irmão ou
de uma irmã mexe com você?
Explique-me.
Se você não consegue desaparecer, simplesmente, com a vibração que é emitida por alguém,
como você vai desaparecer com as irradiações diferentemente mais invasivas, eu diria, e
diferentemente mais intrusivas, se você não é Transparente?
Tudo isso, abençoe essas circunstâncias que lhe parecem difíceis a atravessar, porque, aí,
você tem a oportunidade de ver e de resolver, não fazendo alguma coisa, mas, justamente,
nada fazendo.
… Silêncio…
O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado seguinte.
Questão: Cristo disse-me: «quando você ousar chamar-me, eu coloco, em você, a certeza de
nosso Reencontro». E, no entanto, eu O chamo.
105
… Silêncio…
OMA
Bem, eu escuto a questão seguinte.
Questão: uma manhã, o tempo avançou três vezes de uma hora em um minuto, por quê?
Eu creio que você chama a isso, e nós o chamamos com vocês, a ruptura da matriz ou os bugs
de programação da matriz, é exatamente a mesma coisa.
Nada mais e nada menos.
Distorção do tempo, distorção do espaço, tempo que passa dez vezes mais rápido ou dez
vezes mais lentamente, tudo isso no mesmo dia.
Modificação das observações de não importa o quê.
Tudo vai parecer diferente, estranho, ou maravilhoso, e cada vez mais.
Olhe suas nuvens.
Bom, é claro, evita-se de olhar tudo o que eles põem lá em cima, mas olhe, o dia em que você
tem a chance de ter verdadeiras nuvens, olhe sua forma.
Olhe o que se desenrola, mesmo no céu visível, sem falar do cosmos, olhe um pouco no ar,
olhe o alto das árvores.
Tudo o que você vê ou não vê, porque você não olhou, vai aparecer em você.
… Silêncio…
O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado seguinte.
Questão: a que pode ser devido viver, por momentos, um sentimento de ausência ao que se
vive, assim como uma grande solidão?
OMA
Tudo isso nas mesmas ocasiões?
Não está preciso na questão.
Eu creio que, aí, nós caímos em questões que estão um pouco na onda, não é?
Ou elas estão mal exprimidas, na totalidade.
Porque, aí também, é o que é: você desaparece e, depois, há uma solidão que é sentida.
E sim, quando você volta, você se sente só.
Porque você não está só quando está consigo mesmo, é quando você desapareceu.
Então, há nostalgia, então, há a perda.
São as famosas idas e vindas.
Você o constata, aliás, tudo o que você vive, nesse momento, através de tudo o que você
coloca como questão.
106
Não são processos, eu diria, que correspondam a dissoluções ou comunhões, são vai e vens,
às vezes, mesmo, através do processo de desaparecimento e de retorno.
Quando você volta, você faz o luto de sua Eternidade, não?
E, aí também, não é algo que seja negativo, é algo que lhe mostra onde está a Alegria e onde
ela não está.
E, quanto mais você fizer grandes diferenças como essa, não, necessariamente, do ego ao
coração, mas entre o Eterno e o efêmero, mesmo se o efêmero seja magnificado pelo Si, de
acordo, você vai ver, cada vez mais claramente, as situações, as interações em si mesmo, com
os irmãos e as irmãs, com as circunstâncias da vida, quaisquer que sejam.
E são, aí também, oportunidades que vão ajudá-lo a posicionar-se, definitivamente.
Coloque-se a questão: você prefere estar só ou prefere desaparecer?
A resposta é evidente.
Não há, ainda, sobreposição total, mas, através dessas confrontações, desses vai e vens,
dessas comparações, desses questionamentos, dessas explicações, por vezes, as coisas
desconcertantes que se produzem, há toda a maionese, se posso dizer, entre o Eterno e o
efêmero, que vai conduzir a um posicionamento, no momento vindo, e cada vez mais
rapidamente, entre o Eterno e o efêmero, de maneira definitiva.
… Silêncio…
Questão: as rãs são ligadas a uma linhagem estelar? Se sim, qual? Você pode falar-nos
disso?
Nem todos os animais são de linhagens.
As baratas não têm linhagens, os ratos não têm linhagens.
Então, aí, a rã, eu jamais vi isso.
E, depois, isso não remete aos répteis, isso remete a outra coisa.
Seria preciso olhar, eu acho, o simbolismo da rã ao invés de assimilá-la a uma linhagem.
Há animais evidentes, animais exóticos, mas não todos os animais, de qualquer forma.
… Silêncio…
O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado seguinte.
… Silêncio…
OMA
Bem, eu escuto a questão seguinte.
São os carismas, é o Amor, é algo que o fulmina e que o faz dizer: havia antes do Paráclito e
há depois do Paráclito.
O Espírito Santo chega sobre a Terra há trinta anos, com doses cumulativas, tão cumulativas
que, hoje, o Paráclito não é, unicamente, a energia que desce pelo sétimo chacra, que desceu
abrindo os chacras, é, também, o que eu acabo de dizer em relação à Merkabah
interdimensional, à Fonte de Cristal, ao coração etc.
… Silêncio…
O ESPÍRITO DO SOL
Enunciado seguinte.
Questão: o que é de ser, muito frequentemente, incapaz de ter a mínima lembrança do que se
ouviu ou leu, mesmo nas canalizações?
OMA
Isso prova que você desaparece, sem problema.
Isso não quer dizer que você não escute, isso quer dizer que você escutou tanto que o
Paráclito fulminou você.
Então, se você desaparece com tal facilidade, eu diria que é, mais, bom sinal.
Então, é claro, a pessoa vai prender-se dizendo: «Eu nada ouvi».
Mas você ouviu o essencial, não há mais ninguém.
E você bem sabe.
Quando você desaparece assim, quando você volta, fora, talvez, a frustração de não ter ouvido
minha muito bela voz, não é?, o que é que resta?
Será que você volta mal?
Então, é claro, algumas pessoas, quando desaparecem, voltam - houve a questão - elas se
sentem solitárias ou na solidão, mas a maior parte dos casos, se você aceitou isso, você volta,
você está fresco como uma barata, não é?
Isso não lhe coloca problema, é apenas a interrogação sobre o desaparecimento.
Você está, simplesmente, no Contentamento, quer você tenha a cabeça caída, quer esteja
babando ou fazendo não importa o que mais.
É, aliás, assim que é preciso desaparecer, quando você sente que tem um problema com
alguém.
Desapareça.
Eu lhe digo, exatamente, a mesma coisa, já há meses.
É porque a pessoa prende-se a querer resolver alguma coisa.
E, aliás, se você desaparece, para alguns de vocês, tão facilmente, eu acho que vocês são um
pouco estúpidos de ter, ainda, problemas de relação ou de vibração com o que quer que seja,
ou com qualquer situação que seja.
Escute minha bela voz dois minutos e desapareça, você tem a solução.
É porque você se prende à sua pessoa, mesmo se você não a veja.
Você tem todas as oportunidades, como eu disse, que lhe são dadas para viver isso.
E cada vez mais entre vocês desaparecem escutando minha bela voz.
Onde está o problema?
Ao contrário.
109
Nós faremos, talvez, em breve, intervenções totalmente silenciosas e vocês vão desaparecer;
dessa vez, você não nos pedirá pausa, porque desaparecerá durante oito horas de seguidas.
E você vai ver, quando voltar, alguns sentirão a solidão e, outros, estarão repletos do Paráclito,
da Luz, da Graça.
Agora, se você desaparece e, a cada vez que volta, você se sente extremamente mal, é
preciso colocar-se a questão do que você escuta ou do que você segue.
Mas, até prova em contrário, fora, talvez, a solidão ligada ao fato de perder a Eternidade,
frequentemente, você vive isso como?
Mas muito bem.
Bom, é claro, se isso se produz sem escutar-nos, mas se isso lhe cai por cima e desencadeia
um acidente ou outro, é menos agradável.
Mas não é porque você não presta suficiente atenção ao Paráclito, ele o chama ainda mais
forte.
Então, é claro, isso pode ser incômodo para deslocar-se, para mover-se.
Mas, ao invés de resistir a isso, encontre técnicas que permitam evitar isso, mas você se
colocará, eu diria, não na infração rodoviária, mas na infração vis-a-vis da Luz.
Isso não é grave, é um jogo.
Mas encontre, mais, o que é necessário para integrar o que se produz.
E, é claro, se você desaparece sem escutar-me, mas, simplesmente, fazendo uma atividade,
você constata, aliás, que é o caso, quando você está, por exemplo, no carro, mesmo sem
desaparecer, verdadeiramente, você vai perguntar-se o que você faz ali, ou, então, você sai a
procurar alguma coisa em uma casa e você para, perguntando-se o que você fazia.
Você desapareceu.
Quando nós falamos de desaparecimento, é preciso, de qualquer forma, efetivamente, estar
consciente de que, a um dado momento, você vai, integral e totalmente, desaparecer, não?
Se você não tem consciência disso, agora, bem, eu me coloco questões sobre a consciência,
justamente, e as relutâncias da pessoa, mesmo ao próprio desaparecimento.
Mas todas as circunstâncias da vida, aí também, são feitas para mostrar-lhe isso.
Então, é claro, você pode responder-me: «Ah, sim, mas eu devo trabalhar», «Ah, sim, mas eu
devo conduzir tal pessoa a tal lugar».
Mas, mesmo agora, nas situações, eu diria, as mais comuns e habituais, a Luz vai testá-lo.
Você aceita desaparecer?
Mesmo se há uma obrigação?
Porque, no dia em que você vai, verdadeiramente, desaparecer, eu o vejo com dificuldade de
pedir para preencher a folha do imposto ou ir ver tal pessoa antes que isso se produza, porque
você não terá o tempo.
É assim que você testa sua atribuição, nesse momento, é assim que você vê onde está e não
onde acredita estar.
Porque, depois, antes do desaparecimento final e terminal, você pode muito bem desaparecer
e ter, completamente, integrado a Eternidade.
Naquele momento, se você sente as vibrações, você vai sentir a totalidade e ver seu corpo de
Existência, a totalidade de seus constituintes, a totalidade de seus potenciais - mesmo se você
não seja capaz de servir-se deles, integralmente, antes dos cento e trinta e dois dias -, mas o
desaparecimento ou a presença não lhe coloca qualquer problema.
Você está no mesmo estado, desaparecido ou não.
E, aí, não há mais ninguém.
110
Portanto, se a Luz, agora, o faz desaparecer, assim que você escuta minha charmosa voz, mas
você não consegue desaparecer assim que haja algo que se manifeste, que o atravessa e que
você não deixa atravessar, é, também, um convite, talvez, para ver isso.
E que há algo que resiste.
Mas, dessa resistência, nasce a resolução.
E, depois, há os trabalhos nos elementos.
Você vai ver que alguns elementos, segundo suas linhagens, e segundo, também, o que você
é portador no momento em que você o faz, alguns elementos são capazes de fazê-lo
desaparecer.
E você pode, também, desaparecer, mesmo estando presente, porque, aí, você é Liberado
Vivo, e você desaparece à vontade, e você volta à vontade, sem resistência e sem problema
algum.
… Silêncio…
Questão: o que é de emergir do sono em plena noite, a boca fechada, com a garganta que
canta, isso para alguns minutos após o despertar?
Você puxou a Eternidade ao efêmero.
Turiya manifesta-se em seu despertar, isso é magnífico.
… Silêncio…
Eu continuo.
Eis a última questão.
Eu fiz bem em continuar, eu adoro as últimas questões.
Questão: o que significa uma fulgurância ao nível do sacrum durante alguns dias, que sai, do
mesmo modo?
É a ativação do Triângulo, perdão, do losango, se podemos dizer, ou dos dois Triângulos,
conforme você os desenha, entre as quatro Portas que cercam o sacrum.
Sobre o sacrum há quatro Portas; duas delas de cada lado, uma no alto, uma embaixo.
É isso que se ativa nesse momento.
Isso nada tem a ver com a Onda de Vida, nada tem a ver com o Kundalini, é, diretamente,
ligado às funções espirituais desses dois Triângulos atrás, acoplados com outros Triângulos
que estão à frente, ao nível da virilha.
Então, isso vai e volta, isso pode durar vários dias.
Alguns sentem as Asas, do mesmo modo que você sentiu as Portas Atração/Visão ou as
Portas AL e Unidade.
É, aliás, na cinética global, a Liberação da Terra, o aparecimento da Onda de Vida
acompanhou-se - alguns meses após - da movimentação das Portas Atração/Visão.
E, em seguida, para alguns, Portas Unidade e AL, AL e Unidade.
E, hoje, talvez, você sinta as pregas da virilha ou o sacrum.
O ciclo está completo, também, nesse nível.
Tudo está ativo.
111
… Silêncio…
Bem, vou deixar, já que era a última questão, que era a oportunidade de transmitir-lhes todo o
meu amor e deixar o Espírito do Sol trabalhar no Espírito do Sol em vocês, pelo Coroamento
do Sol, se quiserem.
Isso corresponde ao que foi nomeado, há dois anos, se vocês se lembram, o Cristo Rei.
É o Coroamento do Sol, é o momento no qual seu Reino, como Eternidade, é validado.
Então, eu deixo o lugar.
… Silêncio…
O ESPÍRITO DO SOL
O Espírito do Sol rende Graças à sua Eternidade, na Paz e no Amor.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e tanto mais que, aí, eu
posso exprimir-me livremente, sem ser interrompido a cada dez minutos.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, antes de começar a dizer o que eu tenho a dizer,
ou vocês mesmos, o que vocês têm a dizer ou a perguntar, vivamos um momento de
Comunhão no Espírito do Sol e em Cristo.
… Comunhão…
112
O principal é que ela o beija, não é?, e que não bate em você.
Então, você se lembra, já há numerosos anos eu havia dito que vocês podiam ver, no teto de
seu quarto e, por vezes, também, na natureza, o que foi nomeado de rede etérea.
Depois, vocês haviam visto as partículas adamantinas em algumas circunstâncias e, em
especial, em sua cama, os olhos abertos e olhando o teto, mas, também, na natureza.
Eu disse, há dois meses, que começavam a manifestar-se vórtices nos seres da natureza e
junto a eles, não é?
E isso dá essa luz branca.
O que prova, através do que vê essa pessoa - como vocês são muitos a vê-lo - que é algo que
é diretamente ligado ao acesso às dimensões unificadas.
Vocês veem o agenciamento da Luz, vocês veem formas e entidades que podem passar nessa
Luz e vocês veem, é claro, vórtices, independentemente de qualquer entidade.
Portanto, é um processo que vai, de qualquer modo, amplificar-se, cada vez mais.
De momento, é em circunstâncias específicas, ou seja, na natureza, ou seja, talvez, quando
você se alinha, à noite, na cama, talvez, por vezes, à noite, também, fora, vocês podem ver
algumas coisas.
Mas, aí, a particularidade, efetivamente, é que muitos de vocês vão começar a perceber, nessa
névoa branca que está no teto de seu quarto, algumas formas e algumas consciências que
vêm até vocês.
Então, é claro, vocês podem ver passar toda espécie de coisas e todas as formas possíveis.
É impossível dizer a essa pessoa quem a beijou.
Mas o fato de ser beijado, sobretudo, se é na bochecha esquerda, assinala a presença de um
ser de Luz que se assemelharia a Maria, ou que seria, de qualquer modo, uma das Estrelas.
Porque os Melquisedeques raramente beijam-nos na face esquerda, em contrapartida, as
Estrelas fazem-no, com extrema frequência.
Aliás, você, talvez, tenha observado que, quando o Canal Mariano está muito próximo e
quando uma entidade chega nesse Canal Mariano, há como um calor na parte superior da
bochecha: é o beijo da entidade que está aí, efetivamente.
Portanto, isso assinala algo que vem de planos vibrais e que nada mais têm a ver com o astral.
Então, eu os previno, contudo, que, nessa Luz vibral em seu teto, vocês têm, também, acesso
à visão do que pode restar do astral.
113
Isso não quer dizer que está em você ou que veio incomodá-lo, isso quer dizer, simplesmente,
que você vê, claramente, o que se desenrola nos planos da Luz vibral.
E você o verá, cada vez mais.
Mas é-me estritamente impossível identificar a entidade que vem ver você.
Em contrapartida, o que é certo, é que há esse beijo, como você diz, na face, e isso é,
verdadeiramente, algo que é característico das Estrelas.
São apenas elas que fazem assim.
Um Arcanjo não vai beijá-lo, não vai dar-lhe o beijo.
Um Arcanjo, qualquer que seja a percepção que você tenha da aproximação que se produz em
você, você vai sentir, o mais frequentemente, uma mão que parece depositar-se sobre seu
ombro esquerdo ou, então, na Porta Unidade, logo abaixo do Canal Mariano, acima do seio
esquerdo.
Para os Melquisedeques, em geral, eles se aproximam ativando um dos Triângulos.
Como agora, seus Triângulos estão ativos, para aqueles de vocês para quem isso há, vocês
vão poder identificar, através não, unicamente, do Canal Mariano ou da presença em seu
coração, mas, diretamente, qual é o Melquisedeque que se apresenta a vocês, pela ativação
do Triângulo.
Atenção, contudo: quando o Canal Mariano está muito, muito próximo do eixo central, o
Triângulo do Ar tem tendência a ficar, sempre, em hiperatividade, porque o Ar é a
comunicação.
É, certamente, para ligar à proximidade do Canal Mariano e do chacra da clariaudiência, que
está situado logo acima do conduto auditivo, à frente da orelha.
Portanto, você tem cada vez mais meios, eu diria, pela percepção direta, vibral, em suas
estruturas, de saber por que você é abordado e quem vem manifestar uma comunicação com
você, ou falar com você ou colocá-lo em ressonância, por exemplo, a uma de suas linhagens
estelares.
Mas, para as linhagens estelares, é, sobretudo, à noite, exceto se há Vegalianos ou
Arcturianos que podem apresentar-se ao pé de sua cama.
Mas, o mais frequentemente, para não assustá-lo, os primeiros contatos com suas linhagens
fazem-se em seus sonhos e não sob essa forma vibral.
Porque, aí, isso seria, para alguns de vocês, eu diria, certa forma de choque, sobretudo, se
você tem a visão etérea, vibral, de entidades nomeadas Dracos, mesmo redimidos, ligados às
suas origens, porque são formas que não lhe são, verdadeiramente, familiares e, como tudo o
que não é familiar - e, sobretudo, as formas que são vistas - isso pode despertar velhos medos,
não é?
Portanto, cada abordagem faz-se de maneira um pouco diferente.
As Estrelas vão dar-lhe o beijo na face, os Arcanjos vão colocar a mão sobre o ombro, e os
Melquisedeques fazem ressoar um dos Triângulos, para significar-lhe sua presença
pertencente ao nível de um elemento, em seu trabalho de Melquisedeque.
Então, com isso, você tem os meios de localizar-se.
Mas, enquanto isso se produz no aparecimento dessa bruma branca que você vê no teto,
através de vórtice de luz, qualquer que seja a cor, você, estritamente, nada arrisca, é claro.
E, mesmo se, nesse desvendamento de dimensões as mais sutis, possam, por vezes,
sobrepor-se, eu diria, larvas ou entidades.
Em geral, elas não resistem muito tempo, você não tem nem que ter medo, nem que tentar
fazer o que quer que seja.
114
Elas são atraídas pela Luz vibral, pensam encontrar um ser humano, simplesmente, e elas
encontram a revelação da Luz vibral e, aí, elas não são feitas para resistir a isso.
Então, elas se afastam muito, muito rapidamente.
Aí está o que eu posso dizer em relação a essa questão, como elementos de orientação.
Se há outras questões, nós as encadeamos, é claro.
Veremos, para as bênçãos do Espírito do Sol, acumularemos tudo para o final de minha
intervenção.
Vocês estão aptos, agora, para suportar tudo isso.
estão de cada lado de KI-RIS-TI e que podem, aliás, bloquear-se ou manifestar erupções,
mecanismos de saída e de eliminação muito importantes.
Tudo isso para dizer-lhe que o coroamento do Espírito do Sol, no momento em que o Coração
de Diamante for consumido, o que dá a viver a Eternidade, você sentirá, também, esse
coroamento, na parte periférica a mais larga de seu peito, do chacra do coração.
Não é mais o coração Ascensional, não é mais o coração vibral de Miguel, é, verdadeiramente,
a realidade da Ascensão que toma lugar, de maneira cada vez mais importante, quer seja
através, por exemplo, quando você se coloca na cama, através de seus sonhos, através da
reminiscência de suas vidas passadas, através da visão dos elementos do outro ou os seus, as
linhagens estelares.
Tudo isso, se quer, são os preparativos para a conclusão de todas as Núpcias e,
verdadeiramente, para o que foi nomeada Ressurreição.
Portanto, você vive as premissas disso.
De momento, ninguém de vocês pode dizer que sente essa espécie de rolo de fogo que vocês
podem, aliás, sentir quando tenham tomado uma queimadura de Sol com um chapéu ao redor
da cabeça, então, isso faz uma faixa.
Esse é o coroamento pelo Espírito do Sol.
Isso revela e desvenda os novos potenciais espirituais, e dá-lhes a perceber o início de
sintonização dos quatro elementos principiais que os conduzem ao Éter, ou seja, à Eternidade,
de fato.
E é tudo isso que vocês vivem em relação a isso.
Portanto, o coroamento de Cristo Rei, que havia sido anunciado já há dois anos, é, agora, a
realidade, para vocês, do que é Cristo Rei.
Isso quer dizer que todos os potenciais de Amor incondicional, de serviço ao outro, de Serviço
à Luz, de apagamento da personalidade que vocês podem ver, aliás, agora e já, quando fazem
algumas fotos: há seres que parecem desaparecer, em uma espécie de névoa branca que
estava como à frente deles.
Tudo isso assinala sua Ascensão, que se desenrola nesse corpo, nesse Templo ou nesse
saco, como dizia Bidi, porque é aqui que isso acontece.
Portanto, tudo isso se revela a vocês.
E há, aliás, irmãos e irmãs que começam, hoje, a perceber o chacra do coração diretamente,
sem terem passado pelas Estrelas, sem terem passado pela Shakti, sem terem passado pela
Onda de Vida, sem terem passado, mesmo, por qualquer contato ao nível do Canal Mariano. E,
isso, são as graças, como eu disse, do último minuto.
Até o Apelo de Maria, os últimos serão os primeiros, e é exatamente isso que alguns de vocês
vivem, o que os remete, de algum modo, em consonância com a finalidade das egrégoras que
nós havíamos criado, que constituem o corpo de Existência, que permitem sua reconstrução,
sua re-síntese e, sobretudo, sua manifestação mesmo nesse mundo.
Aí está o que eu podia dizer em relação a isso.
Outra questão.
Questão: o que se pode dizer de zumbidos muito fortes que nos despertam à noite?
Isso é feito para acordá-lo.
Porque, naquele momento, há algo a viver e algo que se vive.
116
Quer seja na consciência, quer seja nos circuitos vibrais, sobretudo, se é entre duas e quatro
horas da manhã, que é o horário característico, eu o lembro, de sua recriação, que é ligada ao
fogo vital.
Então, se você é acordado a essa hora, quer dizer que o fogo vital está desaparecendo,
completamente.
Isso não quer dizer que, se ele não se manifeste, o fogo vital já tenha desaparecido, mas,
durante esse período no qual o corpo de Existência está em desenvolvimento e em revelação,
isso dá esses despertares entre duas e quatro horas da manhã, com zumbidos muito, muito
agudos, muito, muito potentes.
Você constata isso, aliás, a partir do fim da tarde, entre dezessete e dezoito horas, a mudança
de frequência e de intensidade de seus zumbidos.
Questão: há pouco tempo, você revelou que algumas almas iam sobreviver na 5D.
Perfeitamente.
A Ascensão pode fazer-se com a alma ou sem a alma.
Eu disse que existia o equivalente da alma em algumas quintas dimensões, muito raramente,
mas isso existe.
Depois, em contrapartida, a maior parte das 5D, segundo as origens estelares, não tem
necessidade de coloração, se você prefere, ou de médium.
É similar para a 3D unificada, os Vegalianos, os Arcturianos, os Andromedianos que estão em
3D carbonada, qualquer que seja sua forma.
Os Andromedianos têm uma forma humana, os Vegalianos, você os conhece, no que concerne
aos Arcturianos também, são os Leoninos.
Então, tudo isso possui, efetivamente, uma alma.
O interesse dessa alma não é uma alma confinada, ou seja, voltada para a matéria, mas,
resolutamente voltada para o Espírito.
Não como uma evolução ou algo a juntar-se, mas, bem mais, para permitir ao Espírito,
qualquer que seja seu estado, enriquecer o Espírito Um de todas as experiências vividas e de
todos os mecanismos que sobrevêm no decurso de toda criação, em qualquer dimensão que
seja.
Então, se quiser, nesse caso, é muito mais prático ter uma espécie de médium que, grosso
modo, corresponde à alma, mas que, sobretudo, é um disco de memória, se posso dizer, que é
a ligação, de algum modo, a mesma coisa que você diz para os animais: uma espécie de alma
coletiva na qual todas as experiências são partilhadas.
Aí está o sentido dessa espécie de alma que existe, sistematicamente, na 3D unificada,
independentemente de seu status, eu falo de coisas já estabelecidas.
E, também, em algumas partes da 5D na qual, apesar de um corpo de sílica há, ainda, aí
também, necessidade desse médium para criar uma faixa de conhecimentos, se se pode dizer,
de observação minuciosa dos desenvolvimentos da criação, qualquer que seja essa esfera de
criação, a partir das dimensões as mais altas até as mais densas.
Mas você, na situação da Terra - e é a isso que eu faço referência há numerosos anos, há sete
anos - é, muito precisamente, seu caso, não é o caso em todos os universos e os multiversos.
Isso concerne, especificamente, à situação final dessa Terra, em função de futuros potenciais,
eu diria.
Você sabe que, hoje, vocês estão, todos, muito exatamente, no bom lugar, na idade que vocês
têm, no lugar que vocês estão, com as circunstâncias de atividade ou de inatividade que vocês
têm, nesse momento.
Sua localização geográfica corresponde, também, para vocês, a certo número de fatores.
Primeiramente, a natureza do solo e, portanto, a natureza da qualidade preferencial de uma
das três correntes da Onda de Vida, que sobem da Terra.
Em seguida, há o que eu nomearia a noosfera parcial, que corresponde não à natureza
geográfica do solo, mas, bem mais, à egrégora coletiva de tal povo ou de tal povo que estão, aí
também, em curso de dissolução e, para essa dissolução, é preciso que você esteja,
precisamente, no que é, para você, o mais em afinidade, para resolver e para saldar as contas
de todas as suas encarnações.
Então, os pés dos Pirineus não são tanto uma estrutura, porque os pés dos Pirineus podem
estar, aparentemente, dos dois lados, em dois países ou em três, se se considera que há
Andorra.
Mas os Pirineus, eu o lembro e afirmo, agora, são portadores, em um determinado lugar, de um
círculo de fogo dos Anciões.
E eu já o disse, aliás, há dois, por toda a Europa, há um que está na Bretanha e o outro, que
está aos pés dos Pirineus.
E, portanto, há, se quer, lugares que não têm relação com esses círculos de fogo, mas que
estão situados, frequentemente, ao redor ou, em todo caso, não muito distante, porque eles
permitem espécies de pré-reagrupamentos que permitem, no momento vindo - ou seja, quando
do Apelo de Maria - realizar, nas condições ótimas, o que vocês têm a viver.
E você sabe que os anjos do Senhor estarão aí, os Arcturianos estarão aí, os Vegalianos,
portanto, estarão aí, sob diferentes formas, os Dracos virão recuperar o alimento, e cada um
vai servir-se e vai servir, também, ao plano da Luz, em função do que você é, no momento em
que o Apelo de Maria sobrevém.
É por isso que nós os encorajamos, cada vez mais, para, verdadeiramente, saltar todas as
contas de suas encarnações, todos os ressentimentos que possam existir, tudo o que lhes
parece não confirme à Luz Vibral.
Nesse momento é, verdadeiramente, o que deve ser visto, não para trabalhar ou opor-se, mas
para, verdadeiramente, deixar a Luz trabalhar no que ela lhes mostra, para ajustá-los, sempre,
cada vez mais finamente, ao que acontecerá durante esse período do Apelo de Maria.
Os Pirineus, portanto, têm duplo papel.
O primeiro papel, eu lhes disse, há um desses círculos de fogo, e o segundo papel é que é
uma montanha, uma cadeia de montanhas, que vai de leste a oeste.
Ora, a entrada dos meteoritos que atingirão a Terra far-se-á, sobretudo, qualquer que seja seu
tamanho, a partir de um eixo sul-norte.
E vocês podem imaginar que a onda de penetração será cada vez mais rasante.
O que acontece quando um meteorito passa rasante?
Há a barreira dos Pirineus, o que eu chamaria, do lado francês, uma zona de sombra para
esses meteoritos.
E, aliás, por exemplo, em regiões preservadas, há, em toda a parte ocidental que está na
França, eu não falo das ilhas britânicas, eu falo de toda essa parte da França que está, de um
lado, a Bretanha e, do outro lado, os Pirineus, em toda sua faixa, mas, sobretudo, do lado do
pôr do Sol, ou seja, no oeste.
118
Do outro lado, há, mais, a capacidade para viver mecanismos muito mais importantes, ao nível
do Fogo vibral.
E, conforme as circunstâncias, você pode encontrar-se ao abrigo ou, ao contrário, exposto,
para viver o que você tem a viver.
E, então, aí, onde você está, nesse momento, ou que você tenha planejado, durante este ano,
é, muito precisamente, o que deve acontecer de melhor para você, ao mesmo tempo, ao nível
de condições do solo como de influências mentais do país, emocionais do país e, também, em
relação a esses dados de pré-reagrupamentos em relação ao que sobrevirá durante cento e
trinta e dois dias, ao nível dos círculos de fogo.
Há, também, muitas estruturas em todos os Pirineus, dos dois lados, ou seja, francês e
espanhol, muitos vestígios que são ligados à presença dos Néfilim, há trezentos mil anos, e
que deixaram não, unicamente, os círculos de fogo, mas, também, conjuntos de esculturas
monumentais, em diferentes lugares, que começam, aliás, a ser descobertas.
Aliás, as datações no carbono dão esse período.
Então, aí também, há espécies de ressurgência de energias de antes da falsificação que se
manifestam ao redor dos círculos de fogo, ou seja, o retorno, de algum modo, da memória
dessas civilizações que eram Livres na Terra.
… Silêncio…
Eu reafirmo, se quiserem, o que eu já disse há dois dias, que corresponde ao que nós fazemos
hoje, ao seu lado.
É apenas tentar dar-lhes o testemunho do que vocês vivem.
Não para orientá-los, porque a consciência sabe, para a maior parte de vocês, mesmo se o
mental não compreenda, mas, sobretudo, para dar-lhes pontos de referência em seu
posicionamento, dar-lhes elementos que lhes permitem não explicar as coisas, uma vez que
vocês os vivem e está aí o mais importante, mas, bem mais, tentar ir às linhas de menor
resistência, concernentes às suas vidas.
Aí se situa a maior parte das coisas e, é claro, tudo o que é ligado ao Espírito do Sol, a Cristo e
à última Passagem, ou seja, a finalização da Obra no Branco, que permite o Apelo de Maria.
Tudo isso vocês sabem, vocês o vivem e veem, efetivamente, que alguns de vocês têm alguns
dos sintomas, outros, outros sintomas, outros, todos os sintomas, outros, isso começa a
aparecer e outros, não ainda.
Mas tudo isso é apenas, eu diria, o descritivo do que vocês vivem, quer seja ao nível vibral, ao
nível da consciência, ao nível de vida na Terra e da vida no Céu.
E, talvez, agora, você deva encontrar-se em um ambiente diferente, que permite viver de outra
maneira para mais facilidade, para você, nesse país.
Lembre-se de que tudo o que se produz, hoje, em sua vida, qualquer que seja o evento que
sobrevenha em sua consciência, no desenrolar de sua vida, em suas relações uns com os
outros, absolutamente tudo está, perfeitamente, em acordo com o que você tem a viver.
Isso sempre foi assim, vocês me dirão, mesmo as coisas incompreendidas.
Mas, aí é, verdadeiramente, isso, sem discussão possível, e o melhor modo é que, o que quer
que lhe aconteça, qualquer que seja a coisa que lhe aconteça, vá ao sentido do que acontece.
Não procure, necessariamente, compreender, mas eu lhe garanto que, quaisquer que sejam as
circunstâncias, mesmo, que possam parecer-lhe as mais dramáticas, são apenas pontos de
vista pessoais, que nada têm a ver com a realidade e a Verdade da Luz, tal como ela vai
revelar-se sobre a Terra no momento esperado.
Eu estou aí há quanto tempo?
São 3h46.
Oh, vocês tem, ainda, um momento.
Isso me permitirá tomar os quinze minutos que vocês tomaram ontem, sem pedir minha
opinião.
Questão: quando nós acolhemos o coroamento do Espírito do Sol, senti e vi, do interior, ao
redor de minha cabeça, a estrutura de vinte e quatro triângulos, assim como essa mesma
estrutura ao nível de meu peito, maior.
Você pode esclarecer-me?
Perfeitamente, é, exatamente, a mesma coisa.
Simplesmente, a figura, se se pode dizer, geométrica que é percebida, não é, absolutamente, a
mesma, porque a reunião do que são nomeados os hexaedros não se faz, exatamente, de
modo simétrico, como ao nível do coração.
Porque há uma distribuição preferencial à frente, ou seja, quando a Coroa ligada ao
coroamento do Espírito do Sol, a Cristo Rei está aí, isso lhe dá uma percepção diferente do
que foram nomeadas as percepções elementares ou do Princípio elementar, acima.
Não há mais, simplesmente, os Triângulos, há, efetivamente, a visão, a percepção de muito
numerosos triângulos e isso corresponde, também, ao que pode ser visto de modo linear e não
mais em relevo, quando você fecha os olhos e vê alguns pontos de luz alinhados.
Então, efetivamente, também, quando você começa a entrar, real e concretamente, na
Eternidade, ou seja, quando o corpo de Existência assume seu corpo físico, os momentos nos
quais você desaparece, os momentos nos quais se manifestam as hiper-sincronias, os
momentos nos quais se manifestam fenômenos que se iluminam, de repente - agradáveis ou
desagradáveis - nos quais a intuição aparece, sem que seja solicitada, tudo isso corresponde,
efetivamente, ao desenvolvimento da Merkabah, do veículo interdimensional, mas, também, ao
coroamento final do coração por Cristo Rei, e dá-lhe a ver, efetivamente, uma forma de
ressonância idêntica entre o chacra do coração e o que acontece ao nível da Coroa da cabeça.
Eu o lembro, aliás, que no budismo, representa-se Buda com uma dupla coroa e a coroa
central nada mais é do que a imagem do chacra do coração.
Então, é perfeitamente normal reencontrar as mesmas vibrações, os mesmos potenciais, de
modo unificado, entre o coração e a cabeça.
E você vai, aliás, sentir que há a mesma coisa ao nível do que se chamava a Tripla Lareira, ou
seja, a cabeça, o coração e o sacrum.
120
O que explica que, nesse momento, muitos de vocês sentem coisas nem sempre agradáveis,
ao nível da parte inferior das costas, ou mesmo ao nível de KI-RIS-TI, ou, ainda, ao nível da
cabeça ou, ainda, ao nível do baixo ventre.
É perfeitamente normal.
Então, é claro, se há, digamos, patologias preexistentes, o espaço de resolução que se abre a
vocês pode dar-lhes uma aparência de agravamento que é perfeitamente real para o corpo
físico, mas que corresponde, verdadeiramente, à instalação da Eternidade.
E você sabe que a Luz é inteligente, portanto, ela vai solucionar, ao modo dela, tudo o que
pode ser não eficaz ou patológico, se você quiser, tanto em sua cabeça, em sua memória,
como em seus órgãos.
Então, tudo isso é perfeitamente lógico e você arrisca sentir, se já não foi feito, a ativação de
dois Triângulos que estão ao nível do sacrum, nos quais se encontram as quatro últimas
Portas.
Você vai constatar, também, cada vez mais comunicação entre a parte da frente e de trás de
seu corpo.
Não, unicamente, ao nível da última passagem, mas ao nível de todos os chacras, em relação
às costas, mas, também, entre algumas Portas anteriores e algumas Portas posteriores.
A diferença é que, se você olha a estrutura, há, na frente do corpo, Portas que são laterais, há
seis Portas mais o ponto central, é claro, os novos corpos, mas, antes de tudo, há seis Portas.
Há duas acima dos seios, duas abaixo dos seios e duas na virilha.
Enquanto, atrás, não é, absolutamente, a mesma coisa.
Há duas Portas laterais que estão situadas de cada lado do sacrum, há três outras Portas que
estão alinhadas sobre o eixo mediano.
E, portanto, há relações, fluxos de informações de Luz que são ligados à conexão, sob forma
triangular, dessas Portas, umas com as outras.
E tudo isso é reproduzido no coração e na cabeça; é a mesma coisa.
É o princípio do holograma.
Do mesmo modo que se reencontra o conjunto do corpo na orelha ou no pé ou em qualquer
outra parte do corpo, no corpo de Existência é, exatamente, a mesma coisa para a Luz e para
o que constitui o que você percebe do corpo de Existência.
Então, você pode, também, perceber - e você vai, também, percebê-lo durante o belo mês de
maio - não, unicamente, os contatos com as outras dimensões ou a visão da Luz Branca, mas
isso será, também, não, unicamente, a visão de seu corpo de Existência ou a percepção de
seu corpo de Existência, mas, diretamente, o funcionamento do corpo de Existência, não mais
sob a forma de sincronias ou de bugs na matriz, como eu disse, mas de maneira
completamente consciente.
Você vai se aperceber de que o tempo não se desenrola do mesmo modo, real e
concretamente.
Isso quer dizer que você sai do tempo linear.
É uma realidade de sua consciência, mesmo se ela esteja, ainda, inscrita nessa realidade
tridimensional.
Sua consciência, independentemente do corpo de Existência, vai poder não fazer viagens
como você fazia, alguns de vocês, há alguns anos, mas, mais, para experimentar a ação da
Luz, vê-la e você e em seu exterior, nessa última batalha do Armagedon, se se pode dizer,
dessa cena de teatro.
Você joga, como nós temos dito, o último ato da última cena.
121
E há muitas coisas, ao nível do enigma da Vida, que se revelam por si mesmos nesse
momento.
Você vai perceber, cada vez mais claramente, seres que estão à sua frente, ou através das
linhagens, ou através de sonhos, aí também, simplesmente, para mostrar-lhe e demonstrar-lhe
a si mesmo: será que você é capaz de atravessar isso sem opor-se, sem fugir, sem reagir, mas
pela Graça de Cristo?
É o que foi dito: pôr Cristo à frente.
Tudo isso é o aprendizado, mas, aí, agora, você entra, diretamente, no aprendizado, para
aqueles que o percebem, do corpo de Existência e, para aqueles que não o percebem, a Luz
está aí.
Eu disse, anteriormente, que alguns abriam, diretamente, o coração, e haverá, agora, a partir
do mês de maio, pessoas que estarão revestidas do escafandro do corpo de Existência, na
totalidade, como se o corpo delas fosse inteiramente duplicado dessa Luz, enquanto elas nem
mesmo sabem que é a Luz.
São as graças.
E é, verdadeiramente, a Luz adamantina que está ao mais próximo, ou seja, o Face a Face
está terminando.
E, para outros, ele vai começar.
Mas, como não havia grande coisa a eliminar, ou porque as circunstâncias do que elas são
eram diferentes da maioria de vocês, elas não tinham acesso a qualquer estado diferente ou a
qualquer vibração que fosse até agora.
E elas vão viver, inteiramente, a re-síntese do corpo de Existência sem, jamais, nada ter vivido
anteriormente.
É claro, isso não concerne à maioria dos seres humanos, mas, eu diria, mais seres que
estavam ou em uma vida dedicada ao Amor, mesmo sem sabê-lo e no serviço ao outro, ou que
estavam suficientemente maduras para poderem encaixar a totalidade da transformação no
último momento.
Porque, na missão delas, se se pode dizer, de vida, elas não tinham que ser nem semeadores
nem ancoradores de Luz, mas, simplesmente, estar, na vida delas, no que elas faziam, sem
nada a mais.
Questão: o que é a dualidade e como ali se inscreve sem que se aperceba disso?
Mas vocês estão inscritos, todos, na totalidade, em um mundo de dualidade.
Há o dia e a noite, há o homem e a mulher, há a ação e a reação, há a causalidade.
Isso é a dualidade, de uma maneira geral.
Isso não é nem negativo nem positivo, porque há muitos que são ligados à Unidade, mesmo
manifestando algumas forças de oposição; nas 3D unificadas, por exemplo.
Mas isso não é um problema.
Em vocês, é um problema, em nós, foi um problema muito longo, porque havia uma ruptura
dessa Unidade.
Quando você é unitário, você pode exprimir-se na dualidade.
Por exemplo, para conduzir seu automóvel, por exemplo, para tocar um instrumento de música.
Naquele momento, ele é obrigado a respeitar certo número de regras, quer seja para o
automóvel ou o instrumento musical.
Caso contrário, isso não avança, caso contrário, isso não toca a música.
É exatamente a mesma coisa.
122
A dualidade pode apresentar uma harmonia, mas, assim que você considere a noção do eixo
Atração/Visão, ou seja, do bem e do mal, assim que você qualifique alguma coisa em bem ou
mal, assim que você procure saber quem está errado, quem tem razão, você entra na
dualidade.
Então, a dualidade é necessária para alguns funcionamentos nesse mundo, mas é a pior das
coisas, eu diria, ao nível do Espírito, ou seja, por exemplo, crer, unicamente, que existe o
carma e que vocês vão pagar todas as consequências de suas ações passadas é esquecer-se
de que existe, além do carma, a lei de Graça etc. etc.
Aqui, vocês são o que se chama, para a maioria, mesmo se os Fantoches tentem mudar a
natureza das coisas nesse mundo, há homens e mulheres.
Vocês não são, absolutamente, similares, em todos os níveis, aliás.
E, mesmo se há Unidade, ela não é aparente nesse mundo, porque é preciso, primeiro, fazer a
Unidade em si e esse mundo, devido à ruptura, não pode reintegrar uma idade de ouro nessa
dimensão.
É impossível e, aliás, se houvesse uma idade de ouro, vocês não veriam tudo o que se produz,
atualmente, sobre a Terra.
Vocês teriam, de qualquer forma, premissas da chegada da Luz que se traduziriam, que se
traduzem, talvez, para vocês, individualmente, por um estado de Graça, pelo Absoluto, pela
Liberação, mas, quando você observa o que acontece na Terra, com a visão da pessoa, não se
pode dizer que seja, verdadeiramente, muito luminoso, não é?
E as reações são cada vez mais violentas.
As forças da sombra, que se sabem condenadas a muito curto prazo, são incapazes, primeiro,
de compreender o que acontece a elas, porque, até agora, bem, jamais nós havíamos chegado
a essa fase nessa Terra, mas, sobretudo, elas perdem os pedais.
Elas querem conservar as bicicletas, elas vão, em breve, nem saber, mais, mesmo, o que é
uma bicicleta.
Então, você pode imaginar que o acesso à Unidade nesse mundo não pode instalar-se em
meio a resistências que foram tão antigas e tão intensas e ao nível da estruturação da
consciência limitada.
É por isso que não há solução de continuidade e que a passagem da 3D à 5D não pode ser
feita sem desaparecimento total da 3D.
Isso, eu tenho martelado desde sempre, desde que eu intervim, desde 2004, 2005.
Eu já havia tentado preparar essa noção junto a outro canal que estava no Sul da França, eu
me fazia chamar OM e eu dava ensinamentos para preparar as pessoas, justamente, para
preparar-se para a dissolução da dualidade.
Mas as pessoas não estavam prontas, porque não havia, ainda, a hipótese, mesmo, das
Núpcias Celestes, nós não sabíamos como íamos, exatamente, proceder.
E nós nos ajustamos, aí também, progressivamente.
Não precisa acreditar, fora a assembleia e as estruturas que são definidas, como a Assembleia
dos doze e dos vinte e quatro ou do Conclave Arcangélico, à época, com os sete Arcanjos, se
quer, aí, eram estruturas, mas nós nos adaptamos, progressivamente.
Isso eu já expliquei, mas eu o restituo, em relação a essa questão sobre a dualidade.
A dualidade…
Em alguns sistemas de pensamento, filosóficos ou religiosos, a felicidade é, sempre, para
depois, após a morte, depois que o salvador tenha vindo procurá-los, após ter saído do túmulo,
pela Ressurreição.
123
Mas você não vê que tudo isso não se preocupa com vocês, literalmente?
Isso os faz enganar-se, totalmente, e os põe em um estado no qual pensam que todo mundo é
belo, é gentil.
Mas, enquanto, em sua cabeça, eu digo, efetivamente, em sua cabeça, você não resolveu o
fato de que você é mortal (e quanto mais vivê-lo, imediatamente), você não poderá viver a
Unidade.
Portanto, é por isso que nós temos anunciado e que vocês vivem, agora, todas essas coisas.
Era, certamente, não para dar-lhes medo ou para fazê-los esperar algo que ia pôr fim à sua
problemática.
Mas era, efetivamente, para fazê-los cessar o que é nomeada essa cultura na imortalidade
mesmo na matéria, que não pode, de maneira alguma, existir em um mundo que foi confinado.
Não se pode fazer Unidade com a dualidade.
Vocês o fazem ao nível individual, é claro, e felizmente, mas isso não pode ser feito ao nível
coletivo, é impossível.
Caso contrário, nós o teríamos feito, é claro, e há muito tempo.
Aí está o que é.
A dualidade é específica da 3D dissociada.
É claro, há dualidades presentes, mas sem oposição à Unidade, em outros sistemas solares
que são Livres.
Aqui, isso não é possível.
E, é claro, a New Age vendeu-lhes a ideia de qua vocês iam conhecer-se, que vocês iam
melhorar, que o sistema financeiro ia mudar, que todo mundo ia tornar-se gentil e belo e
amoroso.
Mas vocês se esqueceram de que há os portais orgânicos.
Vocês se esqueceram de que, em um sistema como esse, mesmo liberado, mesmo um arconte
que permanecesse, de algum modo ou, mesmo um ser humano que tivesse suficientemente
Luz com as aquisições passadas e as espécies de distorções de vivências, um único ser
bastaria para repoluir, muito rapidamente, o sistema.
Portanto, o sistema deve ser liberado pelo coletivo, e a Liberação do coletivo não se faz
através da mesma transformação que vocês vivem, mas isso se faz através de espaços de
resolução muito específicos, para alguns de vocês.
Mas isso não tem qualquer espécie de importância, porque o importante, é claro, é o resultado,
não é o modo de ali chegar.
E aí está o que isso quer dizer.
Portanto, a dualidade, enquanto você pensa em bem e mal, enquanto você se conduz em bem
e em mal, seja querendo evitar o mal, seja querendo combater o mal, não é questão de dizer
que não existe, aliás, isso existe apenas nesse mundo.
É apenas questão de dizer que sua visão, realmente, mudou, e que, qualquer que seja o mal
ou o bem, você está, definitivamente, convencido, pelo aprendizado que tem vivido e que vive,
que a Luz substituirá tudo o que está presente nesse mundo.
E que isso não pode passar pela subsistência de alguns sistemas arcaicos de pensamento, de
emoções, de organização.
Um exemplo muito simples: a organização piramidal.
Eu não falo dos Fantoches, mas a organização na empresa, por exemplo, ou na escola, com
esse sistema piramidal que se traduz, também, vocês sabem: quanto mais no alto, mais você é
rico.
124
Mas é absolutamente impossível que isso possa existir nos mundos unitários, mesmo de 3D.
E vocês não podem transformar um sistema de predação ligado, desta vez, à constituição da
consciência no mental, nesse mundo, e fazer aparecer, aí, a Unidade.
E, é claro, há os que vão ranger os dentes, através de suas crenças ou suas hipóteses que
foram construídas para assegurar uma forma de perenidade nesse mundo.
É claro, há outros que rangeram os dentes em 2012, quando eles engajaram, em relação a
uma finalidade astronômica, por estarem persuadidos de que não teriam que pagar os
impostos, as casas ou outras coisas, ou seja, não serem responsáveis por eles mesmos.
E, aí, esse tempo que passou é, justamente para dar-lhes a Responsabilidade e fazê-los ver
que, mesmo na falsificação, vocês têm obrigações ligadas à vida, sobretudo, se vocês estão
abertos.
E razão a mais se vocês viveram a abertura à Luz vibral.
Vamos tomar uma última questão, antes de preparar a vinda da Mamãe.
Há pessoas que estão na negação total de sua morte, que elas sabem, porque, eu lhes
garanto, exceto por acidente, que aquele que está em seu leito, morrendo de um câncer,
mesmo se há o véu, ele sabe, muito bem, um mês antes de sua morte, quando ele vai morrer,
mesmo se ele recuse.
E você vê, conforme o grau de aceitação ou de negação, mesmo pessoas que estão muito
doentes, com máscaras de sofrimento que, de repente, põem-se a ter um véu luminoso, o rosto
delas transforma-se, o sofrimento, mesmo se está aí, não transparece mais em sua
consciência e em sua expressão.
E há pessoas que recusam.
É, exatamente, similar para os Três dias e para o planeta grelha.
Portanto, tudo o que você tem a viver, tudo o que o faz viver a Luz, tudo o que o faz viver seu
ego, sua experiência de vida, suas relações, o lugar onde você está, tudo isso é destinado,
unicamente, para esse momento, no momento em que ele se apresentará.
Porque, nesse momento, também, há, se você quer, um julgamento íntimo e pessoal.
Ninguém julgará você, exceto você mesmo.
Mas você pode imaginar que, se no momento do Apelo de Maria, você tem uma oposição
demasiado importante, por medo, pouco importa, qualquer razão que seja, você vai gerar
campos energéticos específicos, de incompreensão, de sofrimento, que arriscam recriar
egrégoras de medo.
Ora, vocês são, vocês, para aqueles que vivem as vibrações, os ancoradores da Luz, os
semeadores de Luz, os filhos do Sol, Ki-Ris-Ti ou Absolutos.
Mas sua função é vital, não para vocês, mas para todos aqueles que dormem, ainda.
E, quanto mais vocês despertam, hoje, para aqueles que despertam espontaneamente, sem
terem vivido tudo isso, mais nós ficamos contentes, porque mais nós sabemos que os
mecanismos de transição coletivos, o que quer que aconteça durante os cento e trinta e dois
dias, serão muito menos penosos.
Nós já dissemos isso, há vários anos.
E quanto mais o tempo passa mais é algo que será extremamente brutal ao nível coletivo, mas
que não terá o tempo de arrastar as almas para outros lugares que não para sua Liberdade.
Então, eu disse que era tempo, agora, para que eu me retire.
Então, vivamos um momento com Cristo Rei, ou, se preferem, com o coroamento do Espírito
do Sol.
… Silêncio…
Todo o meu Amor está com vocês, e eu lhes digo até uma próxima vez.
Até breve.
MIGUEL
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Bem amados filhos da Lei de Um, juntos, no Um, instalemo-nos na Presença Una de KI-RIS-TI,
pela Graça do Espírito do Sol, antes que eu me exprima.
127
… Silêncio…
Bem amadas Sementes de Estrelas, neste tempo e neste período da Terra, vocês vivem a
nova Eucaristia, aquela que os põe em face do que é, em face do que é, de toda a eternidade,
e que nada mais depende que não dessa eternidade.
Nesse Face a Face, aquele que vocês vivem e que vive esse Sol, situa-se a Verdade, aquela
do ser, dos eventos a viver e que vocês vivem, doravante, que lhes dão a perceber, de
diversas maneiras e em diversos modos, a Verdade do ser e a Verdade do não ser.
Em cada um de vocês, que assume e garante a função de seu ser, encontra-se a realidade da
nova Eucaristia, aquela que lhes dá a viver o Fogo e o Batismo do Espírito, aquele da Verdade
eterna, que não conhece ninguém nem limite nem imposição, de maneira alguma, do impulso
de vida, da força de vida, do Amor, da Luz em sua vibração.
No tempo deste ano que é vivido e que se desenrola em sua consciência e nos dias da Terra,
acontece, neste momento, o que é capaz de revelar, enfim, o Grande Todo em cada um, o que
lhes propicia colocar-se, definitivamente, e a estabilizar-se, aí onde é sua Morada.
Há numerosas Moradas nas Moradas do Pai.
Há numerosos mundos, numerosas dimensões, o conjunto é conectado ao Um, ele mesmo
fonte do Absoluto.
Nisso, o Absoluto é Fonte, a Fonte é Absoluto; nisso, vocês são eternos e são efêmeros, no
mesmo tempo, no mesmo espaço e na mesma consciência.
Nisso, e até o Apelo de Maria, é-lhes dada a solidificação e a estabilidade de seu ser profundo
em suas manifestações, em suas expressões, como no desenrolar de seu próprio plano de
consciência.
Nesse sentido há, em vocês, Revelação, há, em vocês, Apocalipse, há combate não entre o
bem e o mal, entre o limitado e o limitado, o limitado ignorante que se apoia no Ilimitado para
encontrar sua própria limitação.
Essa é sua Revelação, é sua iluminação ligada às partículas da Luz viva e Una, ditas
adamantinas, assim como o conjunto de irradiações da Fonte, do Ultravioleta, do Sol e do
Espírito Santo do Sol, assim como o Espírito Santo do Sol Central, Sírius, que vem por sua
cabeça, por seus pés, pelo interior e pelo exterior, restituí-los ao Verdadeiro de sua Eternidade.
Aí onde vocês estão situa-se a sua verdade, aí onde eu estou situa-se a minha verdade, aí
onde nós nos situamos, na mesma Unidade, encontra-se a única Verdade, que supera toda
verdade.
Nisso, a Luz chama vocês, as estrelas dançam em seus céus, para levar à manifestação e à
atualização total da Verdade nesse mundo, do Espírito do Sol e da matriz Crística.
Seu corpo de Existência, corpo de Eternidade e corpo de manifestação ressoa a vocês e em
vocês, o que lhes dá a viver o que é exato para cada um de vocês, que os rega à Fonte de
Água viva, aquela que jamais pode ser sedenta, aquela que jamais pode fazer outra coisa do
que Amar a totalidade da Vida, em sua vida como em toda vida, porque essa é sua essência,
porque essa é a única Verdade.
Amigos e amados do Um, escutem.
Como lhes cantou Uriel, em numerosas ocasiões e em numerosas circunstâncias, vocês são o
que sempre procuraram, vocês são a Eternidade, inscrita em um perecível que não tem mais
duração do que o tempo de um sopro do Eterno, do que o tempo de um Fogo que vem do
Espírito e da santidade.
Isso se vive em vocês a cada sopro, isso lhes é lembrado pelo som de seus ouvidos, isso lhes
é lembrado pelas manifestações vibrais, mas isso lhes é, também, lembrado por cada sinal de
sua vida, cada elemento de sua vida, a partir do instante em que vocês aceitam não mais
apropriar-se e não mais possuir o que quer que seja ou quem quer que seja, restituindo à
liberdade o que volta à Liberdade, restituindo à ilusão sua própria ilusão, o que lhes propicia
estabelecer-se no que vocês são, mas, também, no conjunto de seres em presença, nesse
mundo como em todo mundo.
Assim é a última Graça, aquela da ação de Graça que de nada mais tem necessidade do que
da própria presença e da própria manifestação, e, sobretudo, não da sua, como manifestação,
mas, bem mais, como Essência Eterna que trabalha no que se desenrola no reencontro
sagrado vivido nesse momento da Ressurreição e da Ascensão.
Em seus céus existem ritmos, isso nós temos evocado a partir do início das núpcias Celestes,
a partir das nove etapas.
Em seguida, nós os temos encaminhado, aí onde vocês estão, para recuperar o que jamais
pôde desaparecer.
A magnificência e a beleza da Luz, assim como do Amor, que é concomitante e preliminar à
manifestação, é o cimento da Liberdade, é o cimento da solidez.
Aí onde vocês se encontram encontra-se a totalidade dos possíveis, encontra-se Cristo.
Cada um de vocês O vê à sua maneira, ou recusa-O, à sua maneira.
De qualquer forma e, em definitivo, nesse lapso de tempo, há a capacidade real e concreta,
mesmo em seu mundo, de viver essa resolução com a maior das harmonias, com a maior das
felicidades, com a maior das simplicidades e a maior das humildades.
129
Nisso, vocês são aqueles que ancoraram e semearam a Luz, vocês são aqueles que
participaram da Liberação de cada um e de cada uma nesse mundo, como nesse Sistema
Solar.
Hoje, quando a Liberdade espalha-se, e espalhar-se-á cada vez mais, diante de seus sentidos
comuns, abrindo, também, seus sentidos não comuns às realidades presentes alhures, o que
lhes dá a ver e a viver não, unicamente, as comunhões entre nós e vocês, não, unicamente,
entre cada um de vocês, não, unicamente, entre vocês e os elementos da natureza, mas, bem
mais, nos fundamentos de sua própria constituição, de sua própria constituição elementar,
através dos quatro Hayot Ha Kodesh.
Assim a flor nasceu, ela eclode, ela brilha e nutre de Luz e de Beleza, pelo canto de sua
criação, o conjunto da Eternidade.
Aí onde vocês estão, nesse espaço e nesse lugar, além de todo tempo e além de todo tempo
que passa, porque o tempo que passa é passado e superado.
Há, doravante, o Aqui e Agora, que inclui e constitui e sobrepõe o Eterno e o efêmero, o corpo
de carne, os corpos sutis e o corpo de Existência, até o corpo Átmico, aquele da Ressurreição
final e da Ascensão precedida pelo Apelo de Maria.
Isso é agora, a partir do instante em que vocês fazem silêncio, não, é claro, em suas atividades
humanas, mas o Silêncio de seu apelo, o que lhes dá a ouvir o Apelo da Fonte de Água viva,
de Maria e de si mesmos, que cantam, juntos, o mesmo Canto de Eternidade e o mesmo Canto
de Verdade.
Amigos e amados do Um, filhos do Um, por sua vez, é-lhes solicitado ser e encarnar, nesse
mundo, a energia de seu próprio desaparecimento e de sua própria Presença, que passa de
um ao outro e do outro ao um, que lhes dá, por vezes, a estabilidade e, por vezes, a
instabilidade.
Nada disso pode entravar o desenrolar da Luz, sua revelação e recuperação.
O tempo chegou de saldar as contas, aquelas oriundas da ilusão, aquelas oriundas de suas
crenças, aquelas oriundas de suas experiências, se tal é seu ser e se tal é sua verdade.
Como Arcanjo Miguel, eu intervenho no Espírito do Sol, acompanhado de Uriel, acompanhado
de Anael, encarnando o selo arcangélico da Tri-Unidade presente, a partir desse instante, a
partir desse momento, a partir do instante em que vocês o acolhem.
Assim, e no espaço de meu Silêncio, encontra-se o Pleno da Vida e do… (palavra inaudível).
Nesse Silêncio encontra-se a Eternidade da Dança e a Eternidade do Canto de Vida.
Então, juntos, escutemos o Canto, aquele da libertação, aquele no qual a Criação reencontra
sua Eternidade e sua Liberdade que se exprime por toda a parte.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
130
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Arcanjo, e aí, na presença de uns e de outros, preenche-se o Espírito do Sol,
aportado pela Graça dos Quatro Vivos.
Então, eu posso dizer-lhe, por minha vez, como Uriel disse: escute e ouça.
… Silêncio…
No Templo do Um, que é seu Templo…, eu deposito as estrofes do Um, que cantam o Verbo.
No Fogo do Relâmpago, a Água é fecundada, então, o som propaga-se e inscreve-se na carne
desse corpo.
Escute e ouça o que a Vida diz a você, deixe-se embriagar do néctar da Verdade.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, eu estou em vocês e celebro em
vocês, até a festa dos Arcanjos, o retorno à sua Eternidade.
Até logo.
URIEL
Hoje, enquanto a passagem é feita, abrindo a porta e o caminho a Cristo, aquele que ressoa
em vocês em Sua sede de Verdade, em Sua sede de Amor, para preenchê-los, além de toda
espera e de toda esperança, para liberá-los, se tal é sua liberdade e se tal é seu espaço.
Assim, nesse tempo em que a passagem é concluída, em que a Cruz resolve-se ao nível de
seus antagonismos pelo centro do centro, ponto de passagem que os leva ao Coração radiante
e ao Coração elevado, que os leva diante Dele, Aquele que é, Aquele que foi e Aquele que
será, que lhes mostra seu Alfa e seu Ômega, que lhes dá, no HIC e NUNC, o sentido do ser
realizado e do ser revelado em suas quatro verdades elementares, em suas quatro linhagens e
em seus quatro componentes da força de vida, em todo mundo como em todo espaço e em
toda dimensão.
Eu sou Uriel, Anjo da Presença, e eu deposito, em vocês, a alegria da Presença de Cristo, a
alegria de sua Presença que responde à Presença Dele, de seu instante que reponde ao Seu
instante, que lhes dá a viver o sopro do Éter na Eternidade, mesmo nesse Templo perecível
que é seu corpo, para que ninguém ignore que a Ressurreição é-lhes aberta e é-lhes oferecida,
a partir do instante em que vocês renunciem ao que é denso, não rejeitando, mas sublimando
pela Graça da Luz e do Amor, em seu Templo efêmero como eterno.
Que lhes dá a ressoar e a elevar a frequência do Amor Um, do Amor Unitário, vivido na
plenitude de seus meios, na plenitude de suas manifestações como na plenitude do que
sustenta todo mundo.
A vocês, irmãos e amados do Um, no qual nenhuma denominação de humano ou de Arcanjo
pode interferir, porque presentes na mesma Unidade e na mesma vibrância, que lhes dá a
elevar-se e a colocar-se no mesmo tempo, nas esferas de sua Eternidade, nas Rodas que
giram nas Rodas, que lhes dá a ver o que não pode ser visto por qualquer olho nesse mundo,
mas que apenas pode ser visto pelo coração.
132
então, afrouxar o aperto desse mundo, o aperto de sua densidade, mesmo em sua vida e
mesmo nessa densidade, mesmo em suas células.
No mais íntimo de sua consciência e no mais íntimo de suas engrenagens e mecanismos
encontra-se a solução: a Água viva que vem olear e que vem abençoar cada um de seus feitos,
cada um de seus gestos, cada um de seus olhares e cada um de seus momentos de plenitude
como de sofrimento.
Assim, aí onde vocês estão, aí onde eu estou, que é o mesmo espaço e o mesmo lugar,
revela-se o Canto, aquele do Amor, que nada pode corromper, aquele do Amor, que nada pode
atingir, se não é aquele que ali permanece e aquele que ali está instalado, em toda quietude e
em toda eternidade, onde o tempo que passa e o tempo que será ultrapassado no fim dessa
dimensão não poderá ser perturbado, de maneira alguma, que não tem nem evolução nem
futuro, mas que tem, simplesmente, a Eternidade como simples veste, a Eternidade como
única Verdade e a Eternidade como sua única porta-bandeira e estandarte.
Amados do Um, eu sou Uriel, Anjo da Presença, e eu venho, com vocês, ajudá-los nessa
última Reversão, que põe fim às idas e vindas, que põe fim às diferenças entre o Eterno e o
efêmero, que põe fim, com isso, ao que não pode mais durar, no sentido de sua incompletude
e no sentido de sua insatisfação.
O Amor é Plenitude, o Amor é satisfação total de toda demanda, satisfação total de toda
expectativa, que põe fim, justamente, à expectativa.
Assim manifesta-se a brilhante Verdade daquele que está estabelecido, para sempre, na
Morada de Paz Suprema, que percorre esse mundo e percorre cada reencontro com a mesma
densidade de Presença, que alivia, então, o fardo da densidade da matéria e libera-a e exulta-
a, em sua transcendência e sem mudança de vibração, sem mudança de forma, porque vocês
são além de toda forma na experiência, porque vocês são além do que crê viver isso e que, no
entanto, vive-o ao mesmo tempo, aqui e em todo espaço e em todo lugar.
Nessa superfície da Terra, como em sua profundeza, na superfície do Sol como em sua
profundeza prepara-se a expansão final, que os leva a viver e a sentir, em sua carne, a
mordida do Amor.
Não mais como um fogo que acaricia, mas um fogo que os leva às Moradas da Eternidade,
para restaurá-los e restabelecê-los no que vocês sempre foram, o que quer que vocês pensem,
o que quer que vivam, o que quer que vocês manifestem.
Assim é o sentido da Presença realizada pela Obra no Branco, por sua magnificência e, ao
mesmo tempo, pela descoberta do que não conhece qualquer antagonismo, qualquer
dualidade e qualquer oposição.
Assim veio o tempo do fim dos opostos.
Assim veio o tempo do fim da ilusão da separação, para que se restaurem, em vocês, a Beleza
e a Glória, não aquela de uma pessoa, mas aquela da Vida que vocês portam e assumem,
além, mesmo, dessa vida, mas que traduz o mesmo lampejo da vida inicial, da vida final.
Inscrito, assim, no Alfa e Ômega, inscrito, assim, no decurso dessa vida em seu nascimento e
em sua conclusão, encontra-se encerrado o ciclo do cosmos que vem concluir e romper o
isolamento vivido dessa Terra e desse Sistema Solar.
O que se desenrola e o que se manifesta nesse mundo, em sua superfície, qualquer humano
que seja concernido, qualquer grupo que seja concernido, qualquer país que seja, tudo, e
absolutamente tudo, levará vocês à origem da Vida, à origem do primeiro sopro e da primeira
inspiração, assim como da primeira alegria que vem, como vocês sabem, do mesmo lugar
134
situado por toda a parte e do mesmo espaço situado em todo ponto, aqui e aí, Aqui e Agora,
presente à Presença, presente a Cristo e presente à Vida.
Então, vocês dizem Sim e a taça derrama, o que lhes dá a viver a Água do Batismo, o Fogo do
Batismo, o equilíbrio do Ar e da Terra, que vem em vocês dançar a dança dos elementos, não
mais em sua manifestação, mas, eu diria, bem mais, em sua reunião, eles também, na mesma
dança e no mesmo movimento, que lhes dá acesso ao Éter primordial da Vida, ao Éter de fogo,
aquele no qual nasce toda vida e no qual se desenrola toda manifestação.
Amados do Um, porque tal é seu nome, filhos do Um, porque tal é sua fonte, filhos da
Eternidade, porque aí está sua Verdade, nós estamos unidos na mesma Dança e no mesmo
Silêncio, enquanto o Espírito do Sol abre, em vocês, forra a passagem de trás para frente de
seu corpo, de partículas de Luz que vêm, elas também, iluminar sua própria Passagem,
iluminar seu próprio Mistério, para viver e superar o próprio Mistério da Vida, a própria
Essência da Vida e ser a Vida, para encarnar o Caminho, a Verdade, na mesma Vida, para
manifestar, aqui e alhures, Aqui e Agora, a mesma coisa, o mesmo objeto e a mesma
Presença, e a mesma constância, aquela do Amor revelado a ele mesmo.
Nesse tempo e nesse espaço eu selo, em vocês, não mais a Passagem, mas, eu diria,
efetivamente, a irreversibilidade da atualização da Obra no Branco, mesmo na ilusão, em todo
espaço desse mundo como em todo tempo desse mundo, como em todo espaço desse planeta
e desse tempo.
Assim, a Luz Branca trabalha e trabalhará, cada vez mais, na reconexão e em sua
Ressurreição, o que lhes dá a certeza inabalável não de crer na Verdade eterna, mas de
encarná-la, inteiramente, nesse plano e nesse mundo.
Assim, regozijem-se, porque isso está consumado.
Assim, regozijem-se, porque isso bate à porta.
Assim, regozijem-se, porque o tempo é chegado, não mais do Anúncio, mas o tempo da
manifestação nesse mundo da Glória e da Beleza de seu ser eterno, na Luz de seu Templo
interior como na Luz emitida por cada sentido, por cada olhar, por cada movimento, assim
como por cada experiência que sobrevém em sua vida.
Estejam atentos.
Estejam à escuta.
Sejam receptivos ao que se desenrola nesse momento.
Estejam no acolhimento.
Estejam na Verdade.
Estejam na Bondade.
Qualquer que seja sua consciência, qualquer que seja sua vibração, qualquer que seja a
persistência ou a não persistência da alma, a hora é chegada de deixar aparecer o Espírito de
Verdade, a hora é chegada de deixar falar não mais os seus sentidos, mas o coração unificado
ao Criador e a Cristo, como à Divina Maria, que lhes dá, assim, não mais a escolha, mas, sim,
a Evidência.
Essa Evidência, que não sofre qualquer interrogação e qualquer questionamento, coloca-os, de
imediato, onde está o Mistério, onde Cristo vem voltar a perguntar, a cada sopro e a cada
inspiração: «Você quer ser meu amigo?» ou «Você quer desposar-me?», «Você quer ser o que
eu sou? Você quer portar, comigo, o sentido da Liberação? Você quer, comigo, participar do
mundo, não este, mas aquele, eterno, das esferas que dançam e das esferas imóveis no céu
invisível, aquele que sustenta os mundos, no qual se encontra a Fonte das Fontes, no qual
você É, de toda Eternidade?».
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Filho do Um, o Um, você mesmo, criado por si mesmo, em toda dimensão e em todo mundo,
eu lhe peço para ser, unicamente, o ser que está aí e Aquele que lhe propõe desposá-Lo ou
tornar-se Seu amigo.
Filho do Um, eu sou aquele que está ao seu lado, não para ajudá-lo a passar, mas ser o
testemunho indispensável da Verdade que você vive, nesse momento mesmo.
Eu estarei aí, a cada sopro, como cada um de nós, Arcanjos, Anciões e Estrelas estamos aí, a
partir do instante em que você se inclina em si, a partir do instante em que você vê claramente,
não no jogo de sua pessoa, mas no jogo da Vida que se manifesta, mesmo nessa pessoa que
você encarna, para dar-lhe a viver a Liberdade.
Então, eu estou presente à sua própria Presença, então, a cada vez que você se desvia, eu me
volto, novamente, para você, para mostrar-lhe onde está a verdade, onde está o Verdadeiro e
onde está a Evidência.
Cabe a você ver.
Eu apenas posso assisti-lo e ajudá-lo a iluminar o que deve sê-lo, tanto em você como nesse
mundo.
A Luz revela-se.
A Luz densifica-se e instala-se.
Ela não permite mais outra coisa que não viver a Luz.
Ela não permite mais outra coisa que não viver a Inteligência da Vida, a partir do instante em
que você cessa toda recriminação de sua pessoa, para escutar o Canto de seu próprio Espírito,
em sua magnificência e em sua revelação, em sua manifestação como em seu
desaparecimento.
Isso se joga no mesmo passo de dança.
Isso se joga no mesmo Silêncio, aquele que você pode contemplar nos momentos nos quais
você desaparece, nos quais nada mais existe, ou onde existem, ainda, as manifestações, isso
não tem importância alguma.
O importante é discernir o momento no qual a Eternidade lhe faz presente da Presença de sua
Graça a si mesmo e da Graça que você exprime para com o Universo e para com todo irmão e
toda irmã, humano como Arcanjo.
Porque, na verdade, nós somos irmãos, irmãos de Eternidade, mesmo se nossas estruturas
sejam profundamente diferentes.
Elas nos remetem, simplesmente, a funções diferentes, mas na Essência, nós somos Um.
Isso nós temos proclamado, isso você, talvez, tenha vivido, por momentos e por instantes.
Eu lhe proponho, hoje, instalar-se, de maneira irreversível, no sentido dessa afirmação vivida a
cada sopro, a cada olhar e a cada ato que você coloca nesse mundo.
Então, você quer registrar o sentido do que eu digo hoje?
Você quer reencontrar a Liberdade eterna que você jamais perdeu?
Cabe a você ver, como sempre, mas, sobretudo, cabe a você saber não o que você quer, mas
o que já está presente, cabe a você descobri-lo, para que se exprima a Dança dos Cavaleiros,
que lhe permite juntar-se ao Éter, se tal é o destino, não de seu caminho, mas o destino de seu
Espírito revelado, mesmo nesse mundo, apesar das ilusões de seu corpo e das ilusões desse
mundo.
Porque o Amor portado por ele transcende tudo isso, porque o Amor portado por ele não pode
mais permitir o mínimo erro nem a mínima sombra no que emana e do que frutifica em seu
seio, nesse momento mesmo.
136
Então, veja-o, e eu lhe peço, novamente, não para escolher, não para posicionar-se, mas, bem
mais, ver, em você, o jogo da Vida e o jogo da Graça, ver, em você, além das aparências e
além dos fatos, porque, não se esqueça, jamais, de que a lagarta chama a morte, a borboleta
chama o nascimento.
É o mesmo para você, hoje, como foi anunciado há numerosos anos, pelo Comandante dos
Anciões.
A crisálida criou-se, o casulo de luz vem abrir a crisálida nela mesma, dando-lhe a viver a
Eternidade aqui mesmo, nesse casulo de luz, para, no momento vindo, não mais ser entravado
nem incomodado por qualquer elemento efêmero que seja, nesse mundo como em seu mundo.
Assim, portanto, minha Presença, como Anjo da Reversão, é aquela que vem limitar as
flutuações e as amplificações que podem produzir-se sob a influência dos pensamentos, sob a
influência das palavras, sob a influência das visões e sob a influência das emoções, sob a
influência de qualquer relação, livrando-o de si mesmo, nu e só no meio da Eternidade, porque
tudo se encontra aí e toda relação, como todo sentido e como toda interação não pode
manifestar-se, a partir do instante em que sua Morada de Eternidade revela-se, inteiramente,
no próprio sentido de sua Presença nesse mundo.
Para isso, nada há a fazer.
Para isso, nada há a perguntar.
Para isso, há apenas a acolher.
Há apenas a apagar-se e desaparecer nos momentos em que a Luz pede-lhe isso.
Simplesmente, aquiescendo à sua verdade fundamental, aquela do ser eterno que revestiu o
efêmero para um tempo determinado, que vem, aí também, que vem, também, ao mesmo
tempo, perdoar e render graças àqueles que, um dia, limitaram a liberdade do ser.
Porque, mesmo eles, nada mais são do que os reveladores de você mesmo.
Porque, mesmo eles, no sentido da história, fazem, em definitivo, apenas servir ao plano do
Um, o que permite restaurar o Um, dando-lhe a ver que não há nem erro nem falsidade, nem
canto e recanto no qual a sombra possa esconder-se sem ser desentocada pela intensidade da
Vida, da Graça e do Amor, em seu mundo como nesse mundo.
É claro, algumas estruturas obsoletas, algumas estruturas arcaicas devem apagar-se, porque
elas não são compatíveis, pela Beleza e a Graça do Amor, mas isso não é um combate nem
uma luta, mas, bem mais, uma metamorfose total desse mundo.
Assim, como eu disse, quer seja o Sol ou a Terra ou os outros planetas desse Sistema Solar,
aí onde você evolui e está sujeito, permanentemente, a numerosos fluxos de luz e de
informações, hoje, vem sobrepor-se e transcender tudo isso o sopro da Eternidade, o sopro de
Alcyone, o sopro do Sol e o sopro do Espírito Santo, que lhe dá, portanto, a viver a Plenitude,
que lhe dá, portanto, a viver, se você aceita, a totalidade do que foi criado, a totalidade do
Incriado, a totalidade dos possíveis como dos impossíveis.
Enquanto a Luz está aí, nada é impossível.
Enquanto você é o que você é, então, nada mais pode acontecer a quem está estabelecido na
Morada de Paz Suprema.
Assim, eu venho a você, em minha Infinita Presença, para reencontrá-lo no espaço sagrado de
seu coração, para estabelecer a Dança do Um, a Dança de Cristo, assim como a Dança do
Sol.
Assim, como Filho Ardente do Sol, você se torna, você mesmo, o sol de seus dias e o sol de
suas noites.
137
Você se torna, você mesmo, aquele que aquece seu próprio lar, aquele que aquece seu próprio
olhar, para dar-se, de maneira definitiva, o olhar do Amor, o olhar da Liberdade e o olhar da
Verdade.
Assim, eu sou o Anjo Uriel, e eu estou ao seu lado, do mesmo modo que estou em você e que
eu sou você.
A partir do instante em que você não separa mais, a partir do instante em que nada mais há a
dividir, a partir do instante em que nada mais há a salvar, porque tudo já está aí, então, a
Beleza pode aparecer, sem qualquer fardo nem disfarce.
Amigo e amado do Um, eu sou o Anjo Uriel, e eu sou aquele que, por sua Presença e minha
Presença conjuntas, revela o Um e permite a ele ser magnificado no sentido da manifestação
nesse mundo, antes de reencontrar sua liberdade total.
Amado do Um, recolha-se, recolha-se não em um ídolo exterior nem em um futuro hipotético,
mas recolha-se ao centro de si mesmo, aí, onde tudo está presente e onde tudo, por vezes,
pode parecer-lhe ausente, mas isso é devido apenas a um olhar alterado.
Eu lhe peço, então, simplesmente, para colocar tudo o que deve ser depositado, para que
possa exprimir-se a totalidade dos Quatro Orientes, para que possa instalar-se a totalidade dos
potenciais da Luz e da Verdade.
Assim, eu estarei, a cada dia, cada vez mais presente em seu Templo, acendendo o Fogo de
seu coração, conservando-o e vivificando-o, dando a você a potência da Liberdade, a potência
do Amor e a potência daquele que voltou a tornar-se como uma criança, que não está
misturado, de modo algum, aos cantos e recantos não iluminados desse mundo, como de seu
próprio mundo.
Amigo e amado do Um, eu sou o Anjo Uriel, Anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Assim, você aceita desviar-se - não para ignorá-lo, mas, bem mais, superá-lo - do efêmero?
Você está pronto para dar o grande salto, aquele de sua Eternidade, aquele que o leva para
onde você nasceu, aquele que o leva ao Alfa e Ômega, para que você, também, possa
proclamar e declamar: «Eu sou o Caminho, eu sou a Verdade e eu sou a Vida. Eu sou Um,
assim como sou aquele que eu sou, assim como você é aquele que você é»?.
Entre «você» e «eu» não há distância.
Entre «você» e «eu» há apenas «ele», «ele» ou «ela», aquele que faz a ligação e aquele que é
apenas o espelho de um e do outro, para que a sincronia estabeleça-se entre um e o outro.
Amado do Um, escute e ouça o que pede seu coração, escute e ouça o que pede Cristo em
você e Cristo por você.
Então, você poderá acolher Maria, sem apreensão e sem temor.
Você poderá não mais esperar nem aguardar o que quer que seja, porque você terá se tornado
total e integralmente independente desse mundo, realizando, então, aquele que pronunciou
primeiro e que disse: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» e que disse: «Eu estou nesse
mundo, mas eu não sou desse mundo».
Assim, portanto, todos os mundos abrem-se para você, aqueles da Beleza eterna da Criação
como da Incriação, aqueles nos quais a Verdade não pode ser, novamente, nem deformada
nem desviada.
É nesse espaço que eu vigiarei sua última Reversão, para que nunca mais haja, efetivamente,
qualquer volta que seja, para que tudo se abra para você e em você, para que a Vida abra-se,
também, em você, para o Amor que você é, para emanar do que você é e não do que você
quer, a beleza do Amor nesse mundo, sem distinção de pessoa, sem distinção de
temperamento, sem distinção de humor ou sem distinção de circunstâncias.
138
Então, naquele momento, você será liberado para si mesmo e liberado de si mesmo.
Você será liberado de toda história, como de todo cenário, o que lhe dá a viver a plenitude do
instante e a plenitude da Eternidade, porque o instante apenas pode encontrar-se na
Eternidade e a Eternidade apenas pode encontrar-se no instante.
Então, encontre isso, encontre-o sem procurar, simplesmente, parando tudo o que pode mover-
se e afastá-lo do que você é, em verdade, não o combatendo, mas, simplesmente,
aquiescendo à potência do Amor, à potência da Verdade e à potência da Luz.
O que você é, em Verdade e na Eternidade.
Eu lhes proponho um momento de Silêncio, na Radiância do Espírito do Sol, em minha
Radiância e na Radiância sintonizada em Cristo, na Eternidade, antes que eu abra, por uma
das raras vezes que eu o fiz, um espaço de questionamentos, obviamente, que nada tem a ver
nesse mundo, mas que tem tudo a ver com a Eternidade e Cristo.
Mas, antes de tudo, acolhamos, tanto você como eu, a Eternidade e a Verdade, Aqui e Agora,
nesse instante.
… Silêncio…
… Silêncio…
Irmão humano e irmão de Eternidade, se jorra em você qualquer interrogação que seja,
concernente ao que eu acabo de vibrar e de depositar em você, então, temos a possibilidade
de completar nossa união e nossa reunião.
que lhe permite, se posso dizer, ir adiante, não como um deslocamento, mas, mais, como um
alívio de tudo o que podia frear e entravar a verdade de seu ser.
O sentido divino não conhece colorações, o sentido divino não conhece discriminações, o
sentido divino não permite escolher, mas ele é a evidência que se instala da Verdade do
Instante e da Verdade da Vida.
Questão: por que é KI-RIS-TI que vem ao final e não, por exemplo, Metatron?
Bem amado, você pode precisar o que entende por «vir ao final»?
Por que é KI-RIS-TI que é sempre anunciado como o Último Reencontro?
Bem amado, o próprio Cristo havia dito, e repetiu, aos seus numerosos enviados que
transmitiram Suas mensagens em todo o mundo, em toda civilização desse mundo, em todo
Oriente como em todo Ocidente, mesmo se as denominações fossem diferentes, Cristo apenas
pode vir, na totalidade, se sua casa estiver limpa.
Ele não pode vir primeiro, exceto Graça excepcional existente no que eu nomearia, a partir de
agora «os tempos antigos» desse mundo, ou seja, há, simplesmente, alguns anos.
Hoje, há um trabalho que é feito pela Graça da Luz, pelo sentido de sua vontade dita espiritual,
que permitiu desobstruir e desbastar certo número de conceitos supérfluos.
Cristo apenas pode estabelecer-se na Morada de Eternidade se ela estiver livre de todo
prejulgamento, livre de todo apego, de toda influência da sombra ou da luz nesse mundo
dualitário.
Assim, portanto, Cristo apenas pode estabelecer Sua Morada se você mesmo não está mais
em sua morada, mas, simplesmente, na Morada de Paz Suprema, que está ao centro do
centro.
Para isso, foi preciso preparar, limpar as estruturas vibrais, as estruturas ascensionais, assim
como certo número de elementos que, talvez, você tenha vivido nesses anos, que permitem a
Cristo, efetivamente, intervir, como você diz, por último.
Esse retorno não é o retorno de um salvador, mas, sim, o estabelecimento da Eternidade, a
partir do instante em que você se salvou, a si mesmo, a partir do instante em que você tenha
acolhido a Verdade e a Beleza da Luz, de maneira suficientemente intensa, em uma de suas
Coroas, ou quer isso seja pelo Canal Mariano, quer seja pela Onda de Vida ou por qualquer
manifestação da Vida durante esses tempos recentes que acabam de escoar.
Assim, portanto, Cristo não pode vir antes, Ele apenas pode vir depois, a partir do instante em
que você tenha, conscientemente, aceitado Sua «Amizade» e, conscientemente, aceitado
«Desposá-Lo», no sentido o mais espiritual que seja.
… Silêncio…
TERESA DE LISIEUX
Eu sou Teresa de Lisieux.
140
Fazer a doação de sua vida a Cristo, fazer a doação de sua vida à Luz é, verdadeiramente,
entrar no sagrado e é, verdadeiramente, entrar na Eternidade, mesmo nessa esfera específica
na qual você está encarnado.
Então, é claro, você bem sabe que, nas situações da vida, há momentos nos quais você
resiste, momentos nos quais você procura causas, explicações, soluções.
141
O que quer que vocês tenham vivido como Luz vibral, hoje, vocês têm a escolha de
permanecer no Si ou, então, apagar-se diante de Sua majestade.
Vocês têm total liberdade para isso.
Não tenham nem escrúpulos nem remorsos no que vocês vivem.
Simplesmente, apaguem-se diante da majestade do que se revela a vocês.
Não interfiram com o que vem.
Deixem todo o lugar ao que vem em vocês e que, talvez, já esteja aí.
Vocês sairão disso repletos de graças.
Vocês serão preenchidos de Mistérios do Amor, aquele que dá toda a resposta e todas as
respostas, no qual não há mais questões.
Uma das frases que me haviam mais marcado em minha juventude, lendo a Bíblia, foi essa:
era para não se preocupar com o dia seguinte, ser como uma criança e olhar apenas o Amor,
viver apenas para Ele, até apagar-se e desaparecer há humildade a mais total que não é, no
entanto, uma negação de si, mas, justamente, o reconhecimento do Si eterno e seu peso e sua
densidade de Luz em relação ao efêmero.
Então, se, em vocês, existe, já, essa inspiração para a Luz, mesmo se nada tenham vivido,
aceitem desaparecer ainda mais.
Se a Luz nada lhes mostra, então, aceitem isso como uma bênção.
Se a Luz mostra-lhes muitas coisas, então, aceitem-no com as mesmas bênçãos, porque
jamais a Luz e jamais Cristo poderão fazer outra coisa que não Amá-los.
Mesmo se, do ponto de vista do efêmero, isso se chame sofrimento, atravesse-o sem hesitar,
vá ao outro lado da ilusão e do espelho.
E, mesmo se você não tenha a capacidade de vê-lo, de senti-lo ou de vivê-lo, bem, confie-se a
Ele, simplesmente, a cada minuto, a cada respiração.
O que quer que você faça, pense apenas nisso, não como uma obsessão, mas para chamá-Lo,
porque essa é a verdadeira oração do coração, é a oração permanente, não é aquela que
decide acender uma vela a um dado momento ou fazer um rosário ou o que se nomeia um
japamala, a um dado momento, é apenas estar, a cada sopro, ao mais próximo Dele, porque,
nesse apelo permanente, há a evidência de Sua instalação, não como algo a vir, mas como
algo que já está aí e que, no entanto, estava revestido de um véu.
E esse véu é apenas você mesmo, é o último véu.
Então, não fique mais no véu, fique do outro lado do cenário, fique além do cenário, além do
teatro, como dizia Bidi.
Fique além do observador, porque há outra coisa após o observador.
Mesmo o observador apaga-se, então, não há mais sujeito, não há mais objeto, não há mais
história, não há mais futuro, há, simplesmente, o Amor que está aí,
Eu não posso, mesmo, chamar a isso «ser», porque é além do ser e do não ser.
É, simplesmente, a Vida.
Você se torna, realmente, a Vida, o que quer que pensem seus irmãos e irmãs, o que quer que
pense sua família, o que quer que pense a sociedade.
Há apenas suas dúvidas que podem obstruí-lo, nada mais pode obstruí-lo.
Nenhum elemento desse mundo pode proibi-lo, hoje, de aceder a isso.
Não há mais barreiras, exceto aquelas ligadas, ainda, aos hábitos e às dúvidas oriundas das
crenças ou dos condicionamentos que podem, ainda, existir.
144
Mas, quaisquer que sejam essas circunstâncias, quaisquer que sejam essas resistências,
esqueça-se de tudo isso, porque o que está além do espelho e além dessa ilusão é bem mais
vasto e bem mais vasto do que o que você pode imaginar, pensar ou experimentar.
E você tem a chance de poder vivê-lo a partir de hoje, nesse corpo e nesse mundo.
Aí está a Ascensão, pessoal, antes que ela se torne coletiva, o que está em curso, também, eu
o lembro.
Então sim, resta-lhe pouco tempo, em termos de tempo.
Mas esse tempo, ponha-o no lucro, para sair do tempo, para entrar nessa Eternidade e ser
preenchido de graças.
E a mais bela das graças não é a realização de um objetivo de seu corpo ou de sua vida ou de
um reencontro ou do que quer que seja mais, mas a mais bela das graças é o Reencontro com
Ele e o estabelecimento em seu coração, quando Ele é seu Amigo e quando você O desposa.
Se você aceita isso, você não poderá, jamais, ficar decepcionado com o que quer que seja ou
quem quer que seja, porque nada poderá atravessar sua estrada, seu desenrolar de vida,
porque você se abandonou a Ele, porque você O reconheceu e, portanto, você se reconheceu.
É tão simples assim e, no entanto, hoje, quantos de vocês, ainda, aceitam fazê-lo, aceitam sê-
Lo, aceitam pôr fim ao sofrimento permanente, às dúvidas, às questões, às interrogações, às
explicações e, mesmo, ao que eu nomearia dimensões ou o Absoluto?
Hoje, nesses últimos instantes, vocês têm, todos, essa facilidade desconcertante e muito
evidente e, no entanto, sua pessoa fará tudo para evitar-lhes de encontrar isso.
Haverá, sempre, justificações, haverá, sempre, medos, porque a estratégia da pessoa é,
justamente, essa.
E dar-se, a si mesmo, o que quer que você viva ou não viva, permite-lhe viver o que você tem a
viver com qualquer um, com qualquer situação que seja, no mesmo estado, porque você está
com Ele e Ele está com você.
Não há necessidade de representação de um personagem histórico.
Não há necessidade de representação de nossa Divina Mãe, há apenas que aquiescer e dizer
«sim», simplesmente, não trapaceando ou supondo ou pressupondo qualquer coisa, mas é o
«sim» daquele que aceita perder tudo para encontrá-Lo.
Porque, aceitando perder tudo, você encontrará, como ele disse, a Vida eterna, e essas
palavras, também, jamais me deixaram.
Porque eu sabia que qualquer que fosse o sofrimento que eu vivia em meu corpo ou, ainda,
através das relações com algumas de minhas irmãs, isso não tinha qualquer importância.
E eram tão poucas coisas em relação à grandeza do Amor.
E, se isso era manifestado em minha vida, eu não tinha nem a punir nem a procurar a causa,
mas, bem mais, ver, através disso, a falta Dele e, unicamente, a falta Dele.
Então, como Ele é o Bálsamo que repara tudo, por que recorrer a outra coisa?
Por que tentar resolver outra coisa que não essa falta, essa ausência?
Então, sim, tornar-se humilde é ser, aqui, nesta Terra - como dizia Mestre Philippe de Lyon - o
menor, o que quer que você faça, mesmo se você seja um Ministro ou um Presidente da
República, embora apenas tenha havido, nesta terra, um único que foi capaz de apagar-se
para levar a efeito, totalmente, de administração de seu país, não para servir a ele, mas aos
outros, realmente.
Isso é concreto.
Mas atenção, você poderia distribuir toda a sua riqueza, todos os seus bens que, se lhe falta o
Amor, isso para nada serviria.
145
Reflita bem.
Não é uma questão de dar isso ou aquilo, é uma questão de dar-se, não é a mesma coisa.
Muitos querem dar, e dão, espontaneamente, e ajudam, espontaneamente.
Mas você se deu, a si mesmo, à Luz?
Aí está a questão, a única.
Todo o resto e, mesmo, suas vibrações, mesmo seu corpo de Existência não tem peso algum
em relação a essa consciência.
É isso que você deve ver.
É claro, há marcadores para alguns de vocês: vocês vivem seu corpo de Existência, vivem
experiências e estados a nenhum outro similar, que não acessíveis, anteriormente, apenas a
muito poucas almas, porque eram almas muito fortes, e essas almas eram muito fortes, era
necessário, para tocar o Espírito e viver o Espírito, inteiramente.
Hoje, se você quer, realmente, viver a Eternidade, é o contrário que lhe é preciso.
Não é uma alma frágil, é uma alma que não interfere mais e que não interfere mais entre a
consciência, aqui, onde você está, e o Absoluto ou, se prefere, o Infinito e a Eternidade.
E a isso é preciso, verdadeiramente, aderir, eu diria, e entrar, diretamente, com uma fé
inabalável, porque a chance que você tem é que essa fé inabalável leva-o a viver a experiência
e dela viver o estado e, portanto, naquele momento, não há, mesmo, mais necessidade de fé,
porque tudo isso é evidente e tornou-se seu quotidiano.
Então, se em relação a tudo isso se levantam, em vocês, questionamentos ou interrogações
para chegar a isso, então, gostaria de trocar com vocês.
Questão: quando uma dúvida aparece, qual é o melhor posicionamento a tomar com Ele?
Meu filho bem amado, quando uma dúvida aparece, quem é que duvida?
É aquele que não está suficientemente iluminado, é a pessoa que tem medo, é a pessoa que
se pergunta se tal coisa é verdadeira ou tal coisa é falsa.
É a pessoa que não foi, suficientemente, à sua Profundidade, porque todas as respostas estão
em você, e essa não é uma visão do espírito, simplesmente, mas é a estrita Verdade.
E essas respostas em você são dadas pela Luz, por Cristo, pelo Amor.
Então, se há dúvida, isso quer dizer, também, que não há Amor.
Como é que o Amor poderia duvidar dele mesmo?
É impossível.
Se há Amor haverá, sempre, Evidência.
A dúvida é, sempre, oriunda das hesitações da alma, porque a alma é assim.
Pôr fim à dúvida é, já, aceitar a evidência de tudo o que se produz em sua vida, nos eventos os
mais insignificantes para você, porque esse evento o mais insignificante para você é, talvez,
justamente, o mais importante para sua Eternidade.
E, ao inverso, por vezes, o evento que você julga o mais dramático em seu efêmero, não tem
qualquer sentido para sua Eternidade, ele está aí, simplesmente, para despertá-lo, para sacudi-
lo e para mostrar-lhe o que você é, simplesmente.
Então, é claro, as dúvidas, podem existir, enquanto Ele não está aí e enquanto sua fé não é
inabalável, como eu disse.
E essa fé inabalável não se constrói por conceitos, por ideias ou por crenças.
Ela se constrói desaparecendo, porque a força interior vem apenas do desaparecimento da
pessoa.
146
Então, é claro, na sua idade, talvez, você tenha obrigações, carreiras, profissões, filhos ou,
talvez, pais, dos quais você deve ocupar-se, mas isso não impede, bem ao contrário, esse
desaparecimento.
Porque é aí que você vê se você desaparece.
E, mesmo se a vida colocou-o a viver algo de difícil, de doloroso e que lhe pareça privado de
liberdade, é, talvez, porque você pensava que a liberdade encontrava-se no exterior, enquanto
ela está no interior, e nada há de melhor do que as privações de liberdade vividas por uma
escravidão para encontrar a força interior da Luz e do Amor.
Então, não reclame contra qualquer circunstância que seja.
Aceite tudo o que se produz, mesmo se uma dúvida emirja, deixe-a exprimir-se, mas saiba que
essa dúvida não vem de você e vem apenas das faltas de Luz, das faltas de Amor que se
escondem nos cantos e recantos da alma.
Não se julgue e não julgue nada, contente-se em aquiescer.
Não como aquele que vai deixar-se maltratar, mas não se esqueça de que você, você colocou
sua confiança.
Em quem?
Na Luz e na Eternidade.
Então, incline-se para essa Eternidade, não como algo a encontrar, mas, verdadeiramente,
como algo que já está aí, em você, e que apenas espera para manifestar-se, a partir do
instante em que você aceita desaparecer.
E não há melhor circunstância para desaparecer do que a humilhação.
Não há melhor circunstância para desaparecer do que ser confrontado, por vezes, a algo que
vai tocar-nos, profundamente.
Então, é claro, há duas soluções possíveis: a fuga ou a aquiescência.
A aquiescência não é deixar-se maltratar, eu repito, mas é entregar sua própria vontade à
vontade da Eternidade.
É entregar tudo a Ele, à Luz e ao Amor.
É, portanto, realmente, um sacrifício, mas não um sacrifício condicionado, nem um sacrifício
condicional, é um sacrifício livremente aceito e consentido.
E, se você dá esse passo, tão minúsculo a dar, verá o que acontecerá em sua vida, se já não
foi feito.
Então, as dúvidas fazem parte da pessoa.
O Amor não pode apresentar a mínima dúvida e, se há dúvida, isso quer dizer, simplesmente,
que o Amor não tomou, ainda, todo o lugar e que, talvez, também, mesmo se o Amor tenha
tomado todo o lugar, talvez, houve não um desvio, mas uma necessidade de garantir que a Luz
permanecia aqui, e não se difundiu.
E lembre-se de que a Luz não é feita para ser parada, a Luz não é feita para ser olhada, Ela é
feita para emanar de seu coração, de sua Presença e de sua ausência como pessoa.
Aí está o que representam suas dúvidas.
Elas são a antecâmara do medo.
Elas são a antecâmara do que ainda não foi iluminado.
Veja-as assim.
Porque o ego e a pessoa duvidarão, sempre, do Amor.
Porque há uma concepção do Amor que é ligada à posse.
Há uma concepção do Amor que é, sempre, condicionada pela recompensa, pela necessidade
de reconhecimento, pela necessidade de tranquilizar-se, também, enquanto aquele que se
147
volta para Cristo não tem necessidade de ser tranquilizado no exterior, nem na sociedade, nem
por qualquer situação que seja desse corpo, o que quer que ele sofra ou o que quer que ele
emane.
Aí está de onde vêm as dúvidas, elas são a antecâmara do medo.
E você não pode trapacear com seu desaparecimento.
Você não pode trapacear com Cristo.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer, simplesmente, que, se você aquiesce ao seu desaparecimento, e se ele é
condicionado à obtenção de alguma coisa que concirna a esse mundo e a essa sociedade,
então, aí há, necessariamente, uma chamada à ordem Daquele que o espera e que lhede
múltiplos modos, que você não faz falso caminho, mas que você está afastado do que você é.
As circunstâncias da vida e da Ascensão coletiva que se produzem, nesse momento, são
capazes de mostrar-lhes tudo isso.
Mas, para isso, é preciso parar de refletir em soluções, parar de refletir nas explicações, porque
a única explicação é o Amor.
E o Amor é a explicação que vai livrar-se de todas as questões, de todas as dúvidas, todos os
medos.
Como o Comandante havia dito: «há apenas o medo ou o Amor».
E isso toma ritmos cada vez mais importantes.
E não veja o medo e as ações da sombra como algo de negativo, mas, bem mais, como uma
falta de Amor, como algo que não está, ainda, iluminado e que, de qualquer modo, faz parte da
Criação, e que, mais cedo ou mais tarde, retornará a esse Amor, porque ninguém pode viver
sem Amor.
Nenhuma consciência pode existir se o que sustenta a vida não é o Amor, mesmo se esse
Amor tenha sido rarefeito, como nessa Terra.
Ele se tornou condicionado, enquanto a natureza do Amor é a de ser incondicionado, de não
conhecer qualquer limite à experiência, à vida, à Alegria, ao serviço, às múltiplas explorações
das Moradas do Pai ou ao Absoluto.
É você que escolhe.
Mas você escolhe isso em todo conhecimento, e isso não pode ser escolhido pela pessoa, é
escolhido para você pelo Amor, quer você o veja, quer você o sinta ou não.
Então, aceitar desaparecer é entregar sua vontade e fazer como Cristo que, na cruz, no maior
de Seu sofrimento, disse: «Pai, eu entrego meu Espírito em suas mãos».
Então, é preciso relativizar o sofrimento.
De qual sofrimento falamos?
Daquele no qual o corpo é rasgado e, no entanto, continua, apesar de seu grito no qual, eu me
repito, Ele disse: «Meu Pai, por que você me abandonou?».
Ele havia compreendido, Ele também, que, como Filho do Pai, como matriz da Vida eterna, Ele
também devia entregar-se à Fonte.
É nisso que Ele foi «O Caminho, a Verdade e a Vida».
E toda Sua vida fez apenas ilustrar isso.
E toda Sua vida faz apenas ilustrar cada uma das vidas que se desenrolaram nesse mundo,
qualquer que seja.
Mesmo as mais maquiavélicas são destinadas apenas a fazer viver isso, essa Ressurreição.
Mesmo se isso, aparentemente, afaste-se, o que você sabe da ação dessas forças, real e
concretamente, naqueles que procuram, naqueles que duvidam?
148
Em definitivo, tudo isso, como dizem nossos irmãos e irmãs orientais, são apenas jogos.
Então, veja-o assim.
Então, cabe a você ver se quer, ainda, brincar de sombra e de luz, de esconde-esconde, ou se
quer, de uma vez por todas, viver a Evidência, aqui mesmo, nesta Terra.
Isso lhe assegurará, simplesmente, a liberdade total e não uma liberdade colorida, de maneira
alguma e de qualquer maneira que seja, pela alma, pelos desejos, pelos apegos.
Apegue-se a Ele, porque aí se encontra a Liberdade.
Não há outro.
Retenha, também, que tudo o que o preenche e que não é puro Amor faz apenas pesar e faz
apenas, de algum modo, recolocar camadas isolantes em relação a Cristo, porque o Amor é
simples, o Amor é humilde e o Amor é tudo.
Ele não tem necessidade de explicação.
Ele não tem, sobretudo, necessidade de justificação e, ainda menos, de retribuição ou de
punição.
Ele nada conhece de tudo isso.
E é, no entanto, o que cada um de nós somos.
Quer nós duvidemos disso, quer nós o vivamos, quer nós o esperemos, quer nós o temamos,
isso nada muda.
Compreenda bem que é apenas a pessoa que se posiciona em relação a isso e nada mais.
Então, ame, ame e, sobretudo, ame-O ou ame-A.
Ame essa Luz que não conhece nem limite nem barreira, nem condição, sobretudo.
E, sobretudo, que deixa livre, contrariamente à dúvida, porque nenhuma dúvida tornará você
livre.
Mesmo se você tenha a impressão de fazer a boa escolha, você tem, ainda, a escolha e,
portanto, a Liberdade não está, ainda, para você e, no entanto, ela está aí.
Eu escuto suas outras questões.
… Silêncio…
Eu aproveito dos momentos de silêncio para que o Espírito do Sol, através de meu
Coroamento no Espírito do Sol diante de vocês, regue-os, também.
Essa é a Água de Vida, a Água do Batismo ou, se preferem, a Água da Transfiguração, aquela
que é preliminar à sua Ressurreição.
… Silêncio…
E você sente, efetivamente, que nesses momentos, aí, agora, onde estamos, quando há esse
Silêncio, tudo se torna evidente.
Assim, qualquer que seja a circunstância ou a ocasião, qualquer que seja a dúvida ou o medo,
vocês têm, todos, a possibilidade de instalar-se aí, nesse Silêncio, nessa Evidência, nessa
Presença que é, também, por vezes, uma ausência.
Aí, na charneira da Ausência e da Presença, Ele está aí.
… Silêncio…
149
Questão: esse riso de que você fala tem uma relação com o Absoluto?
Oh, eu diria que é uma santa loucura.
É a loucura da criança que não tem qualquer outra preocupação que não a de estar presente a
ela mesma, no instante e na Eternidade.
Então, sim, para o olhar da razão, essa pode ser uma forma de loucura.
O Amor, aliás, é uma loucura para aquele que vive na razão, porque ele não pode
compreendê-lo nem assimilá-lo nem compartimentá-lo.
Então, ele se atribui e ele nomeia amor o que não é, por compensação.
Então, de qual loucura falamos?
O que é sabedoria, aos olhos dos homens, é apenas loucura aos olhos da Fonte, e o que é
sabedoria, para a Fonte, é apenas loucura aos olhos dos homens.
Porque a razão é o que mantém os véus.
A razão não tem que ser suprimida, ela tem, simplesmente, que ser vista pelo que ela é, a
lógica também, a explicação também.
Questão: como entender: «Cristo já está em nós» e «Ele virá em uma casa limpa» e, também,
«Ele entrará pela Porta KI-RIS-TI»?
Não é preciso entendê-lo com a razão, porque, efetivamente, com a razão e a lógica isso é
contraditório, mas vê-lo, realmente.
Enquanto há uma pessoa, você acredita que Cristo chega e, quando a pessoa desaparece,
Cristo já está aí.
É a pessoa que criou a distância e a separação, não é Ele.
Ele sempre esteve aí e, no entanto, Ele chega, sim.
Para aquele que observa e aquele que é, ainda, uma pessoa, Ele parece chegar pelo Canal
Mariano, por trás, pela Porta KI-RIS-TI, pela Transfixação do Arcanjo Miguel ao nível da Nova
Eucaristia ou pelo impulso Metatrônico, ao nível de KI-RIS-TI (Porte).
Mas, uma vez que você perceba que isso não existe, que só a pessoa dava essa abordagem,
quando essa pessoa desaparece, há a Evidência de Sua Presença.
E sim, portanto, isso sempre esteve aí.
Então, para a lógica, isso é contraditório, porque a pessoa vai considerar que, se chega do
exterior, Ele é percebido do exterior, bem, nada havia no interior.
Para a pessoa, nada há, mas, para o que você é, Ele sempre esteve aí.
Enquanto você é uma pessoa, e é o que cria o que eu chamei «uma fé inabalável Nele», você
considera que Ele está no Céu, como eu dizia quando eu era pequena: «Eu vou juntar-me à
minha Mamãe do Céu», e, em seguida, você se apercebe que essa Mamãe do Céu sempre
esteve aí, em seu coração, ou seja, em sua Eternidade, e que é você que estava afastado, por
esquecimento, devido, mesmo, a algumas alterações desse mundo.
Então, sim, Ele chega do exterior, mas Ele está, também, já, em você.
E isso não é contraditório.
E é normal.
O que está dentro é como o que está fora.
O que está no alto é como o que está embaixo.
Não há nem dentro nem fora, não há nem alto nem embaixo.
Há apenas o coração ou não há o coração.
É um ou o outro.
151
NO EYES
No Eyes saúda, em vocês, o Sopro do Grande Espírito.
Vivamos um momento de recolhimento, antes que eu me exprima, um momento de silêncio,
um momento de acolhimento, também.
… Silêncio…
Antes de trocar e antes que eu fale, eu imploro ao Grande Espírito para fazer que minhas
palavras sejam, para vocês, Evidência e Verdade.
Eu venho, é claro, como Estrela Visão.
Eu sou aquela que lhes falou, em numerosas reprises, da visão do coração e da visão sem
olhos, da visão etérea.
Eu lhes falei de certo número de visões possíveis.
Eu venho não para completar isso, mas continuar a exprimir certo número de elementos
concernentes a essa visão.
152
A Visão de que eu falo agora não é uma visão que possa ser descrita em termos inteligíveis,
porque essa Visão é a Visão do que, talvez, vocês nomeiem o Branco do desaparecimento ou,
talvez, o Negro do Absoluto.
Pouco importa.
Essa Visão põe fim a todas as outras visões.
Eu diria que essa Visão é a última Visão, que sobrevém antes do final da separação e do final
da divisão.
Essa visão está além de toda causa e de toda explicação.
Ela está além da visão etérea, da visão dos olhos, da visão do coração, mesmo se seus olhos,
hoje, consigam percebê-la em sua consciência comum.
Vocês têm, eu diria, vislumbres dela, momentos, quer seja na natureza, em vocês ou para
outros irmãos e irmãs que vocês veem desaparecer.
A partir do instante em que, de uma maneira ou de outra, quer seja pelos olhos de carne, quer
seja pelos olhos sutis, quer seja pela visão etérea ou a visão do coração, pela visão direta, a
partir do instante em que o Branco começa a fazer dissolver toda forme e toda possibilidade de
discernir ou de discriminar o que quer que seja nesse Branco, ou, mesmo, o desaparecimento
de toda cor, vocês sabem que, aí, vocês chegaram.
Vocês chegaram ao lugar do qual jamais se moveram e ao qual lhes parece voltar.
Aí está a câmara do Mistério.
Aí que se elaboram todas as outras visões, assim como se elaboram todas as vidas, todas as
consciências, todas as manifestações.
É a fonte de todos os possíveis e de todos os impossíveis.
Nessa Visão não há lugar para outra coisa que não o Amor.
Isso é ligado, é claro, vocês compreenderam, ao desaparecimento, à dissolução e à Ascensão.
É o que assinala a Ressurreição.
É o que assinala, também, a Crucificação a vir.
Quaisquer que sejam os nomes e quaisquer que sejam as percepções que vocês tenham
vivido ou que vivam agora.
Isso corresponde, também, ao que havia sido nomeado, pelo Comandante dos Anciões: o
Planeta Grelha.
Mas esse Planeta Grelha é apenas a Grelha do que é efêmero, do que não tem consistência e
do que é supérfluo.
Então, é claro, a partir do instante em que sua alma reverteu-se, a partir do instante em que a
alma começa um caminho de dissolução, mesmo se vocês fazem idas e vindas, devido às suas
dúvidas, devido aos movimentos naturais da alma, tudo isso, um dia, deixará o lugar ao
Branco, no qual as formas desaparecem, no qual as manifestações desaparecem, no qual não
resta mais do que a pureza e a Beleza.
Esse é o lugar inicial e o lugar final.
É, como diria seu Cristo, o Alfa e o Ômega; é a mesma coisa.
É o momento no qual nada mais há a ver, porque isso não é necessário.
É o momento no qual não há mais nem visão do coração nem visão interior nem visão etérea.
É o momento no qual tudo desaparece.
É o momento do Juramento e da Promessa, também.
É o momento do Apelo de Maria.
É o momento do fim da Revelação.
153
Da fusão desses elementos renasce o Éter, se preferem, o quinto elemento, aquele que apoia
todos os outros elementos.
Vocês estão, portanto, de algum modo, ao mesmo tempo na encruzilhada dos caminhos e ao
centro da cruz.
Todos os possíveis são abertos a vocês, eles lhes são abertos não por suas próprias escolhas,
mas, justamente, pelo desaparecimento das escolhas, justamente, pelo desaparecimento de
toda visão, mesmo se, é claro, no curso de seus dias, vocês tenham a oportunidade de flutuar,
de visões não habituais ao desaparecimento das visões.
Essa é a instalação e a finalização, como foi dito, da Obra no Branco.
O Alfa se junta ao Ômega e, sobretudo, o eixo Atração/Visão foi retificado, pela potência do
Amor e do coração, e isso lhes dá uma alegria, mas uma alegria que não depende de qualquer
causa nem de qualquer estado porque, como vocês sabem, a Alegria é a manifestação
espontânea do Amor e da Liberdade.
Vocês todos tomaram, e nós todos tomamos, tanto Estrelas como Melquisedeques, caminhos,
por vezes, diferentes.
Nós temos, por vezes, opiniões diferentes, mas todas convergem para a mesma Verdade, para
a mesma Eternidade, e é aí que vocês veem, de algum modo, a coerência do Sopro do Grande
Espírito em vocês.
Não antes, porque, aí também, vocês devem, se quiserem ser livres, totalmente, soltar todas
as visões, soltar todas as percepções, todas as vibrações.
Vocês devem desaparecer, a um dado momento.
Aceitar isso é, já, aceitar o Sopro do Grande Espírito e a Verdade do Amor.
Então, é claro, as visões intermediárias, aquelas de que eu havia falado há numerosos anos,
quer seja a visão etérea, a visão do coração ou a visão interior, eram destinadas apenas a
prepará-los para isso, não para afastá-los em cenários ou histórias, mas, bem mais, provocar,
em vocês, a certeza da Verdade da Luz, mesmo se, para alguns de vocês, ela possa parecer,
ainda, muito distante, mas, de fato, ela jamais esteve tão próxima, mesmo se vocês a
percebam assim, mesmo se vocês concebam as coisas assim.
O Sopro do Grande Espírito, vocês sabem, rega-os, permanentemente agora.
As partículas ígneas que vocês nomeiam Agni Deva estão presentes por toda a parte.
Vocês as sentem, através de suas Portas, suas Estrelas; elas os picam, elas os penetram por
todos os lados.
A Obra no Branco termina, enfim.
Não, unicamente, tudo está consumado, no mais alto dos céus, mas tudo se consuma no mais
baixo dos céus.
As visões têm sido um suporte, assim como a Luz vibral, porque a consciência é isso.
Mas a consciência, de onde ela vem?
Do Grande Espírito, vocês me dirão.
Então, é claro, até certo espaço há, ainda, uma distância entre a Fonte e a Luz que vocês são.
Mas, em outro espaço, vocês são, também, a Fonte, na totalidade, mesmo se isso possa
parecer difícil a imaginar.
Saibam que a percepção da Luz Branca é exatamente isso.
Quando vocês desaparecem, quando o cenário desaparece ou quando quem quer que seja
desaparece diante de vocês, vocês tocam a Eternidade e o Amor.
E isso os deixa perplexos, tanto que, de momento, vocês não pensam nisso.
155
Vocês estão, ainda, na visão do Branco e na visão do Negro, eu não falo do negro das trevas,
eu falo do Negro da Luz Negra, aquela que é preliminar à Luz Branca.
Quando vocês abordam essa Luz Branca, quando ela os aborda - e similar para a Negra -
vocês têm, aqui, os testemunhos de seu desaparecimento, os últimos testemunhos de seu
desaparecimento nas Moradas da Eternidade.
Aliás, se vocês estão aqui, nesses momentos, e se vocês não são absorvidos pelo que veem,
ou seja, esse Branco ou esse Negro, quer seja no desaparecimento de uma pessoa, quer seja
no aparecimento de luz branca sobre um vórtice - como lhes havia falado e evocado o
Comandante dos Anciões - se vocês são sensíveis e estão atentos a esse momento, verão
que, ao voltar, qualquer que tenha sido a impressão deixada, vocês estão repletos de Amor e
de Alegria, mesmo se não saibam colocar as palavras exatas no que é vivido; vocês não tem
necessidade de tudo isso, porque isso se inscreve, diretamente, no que vocês são.
Tudo isso se desenrola nesse momento, tudo isso está aí.
Aceitar ver a Verdade, aceitar viver a Eternidade desincrusta-os, totalmente, da materialidade
desse mundo, mas não da Vida.
É claro, se isso lhe aconteceu bem antes dessa época, há, talvez, em você, a nostalgia do que
foi vivido.
Há, mesmo, por vezes, sentimentos de perda, mas tudo isso é passado agora, porque o
Branco está aí, a Obra no Negro se junta à Obra no Branco.
O círculo está fechado, como eu disse.
Assim terminará o sofrimento, assim terminará a ignorância, assim terminará tudo o que é
supérfluo e inútil, deixando apenas o essencial, o Sopro do Grande Espírito.
Então, o que é que pode, ainda, impedir de viver isso, se você não o viveu?
É claro, isso foi nomeado de resistências, mas essas resistências nem sempre são
responsabilidade de sua pessoa, porque, mesmo se as linhas de predação tenham sido
suprimidas da Terra, resta o que eu nomearia de memórias e de reminiscências dessas linhas
de predação, tanto mais que as formas que criaram essas linhas de predação continuam
presentes, mesmo se elas não estejam ativas, graças à Luz Branca.
Elas podem, ainda, provocar fenômenos de memórias, em vocês, que são responsáveis por
suas dúvidas, suas interrogações e, também, seus sofrimentos.
Mas, a partir do instante em que a Luz Branca é vista, de uma maneira ou de outra, eu posso
garantir-lhes que tudo isso está sendo realizado sobre a Terra.
Assim, Maria intervirá, de algum modo, na fronteira do Branco e do Negro, sem visão, mas com
uma evidência, um reconhecimento total e bem mais importante, se posso dizer, do que as
experiências que vocês puderam viver até agora.
Porque vocês sabem, e saberão, que é Maria, e o fato de saber não é ligado ao que quer que
seja que não a reconexão à nossa Mãe comum.
Os elementos, em sua fusão, é, exatamente, o que permite isso.
É por isso que, nas tradições de meu povo, antes de qualquer cerimônia, nós chamávamos os
quatro Orientes, os quatro elementos.
O tambor e o fogo, assim como a cobertura eram dirigidos aos quatro Orientes.
É uma cerimônia que permite render graças aos Quatro Vivos, que são os Servos da Fonte
Una, capazes de revelar-se em qualquer mundo, em qualquer circunstância e em qualquer
dimensão.
156
É, exatamente, o que é o caso, também, para vocês, através do que os Anciões chamaram a
revelação de seu veículo Ascensional, através do que o Mestre Oriental Li Shen deu-lhes,
através da Dança do Silêncio.
Tudo isso se junta à fusão dos quatro elementos.
É a Obra no Branco, o final da Obra no Branco, é o Alfa e o Ômega que estão, enfim, reunidos,
é o centro da Cruz.
… Silêncio…
No Eyes comunga com cada um de vocês, como cada um de vocês comunga com cada um.
… Silêncio…
MARIA
Eu sou Maria, Mãe do Céu e da Terra.
Eu venho, Aqui e Agora, nesses tempos, acompanhada do Espírito do Sol e dos quatro
Cavaleiros.
Nós estamos na alegria de estar em vocês e entre vocês, aqui, nesse lugar ou alhures, pouco
importa, todos unidos nesse fogo que acende e consome-se, não para queimar, mas,
efetivamente, para amar, amá-los.
… Silêncio…
Eu venho, acompanhada do Espírito do Sol coroado, coroado, como vocês o são, nesses
tempos.
Não o coroamento como se pode entendê-lo, falsificado por esse mundo, mas, efetivamente, o
coroamento de sua Eternidade.
… Silêncio…
Através de minhas palavras, através da vibração, eu venho apoiar a obra dos Cavaleiros.
Eu venho abençoar todos os meus queridos filhos, eu venho convidá-los a ainda mais
presença e libertar-se.
Se restam alguns medos, alguns apegos, eu venho oferecer a minha Graça, para que vocês
possam, por sua vez, oferecer, oferecer-se, inteiramente, a Cristo, ao Espírito do Sol, pouco
importa o nome.
… Silêncio…
Nós estamos na alegria e desejamos celebrar, com vocês, essa união, celebrar esse
coroamento, não unicamente na cabeça, mas em seu coração.
… Silêncio…
Se vocês desejam, eu venho, ainda, recobri-los com meu véu de Amor, banhar na Água lustral
do Fogo solar.
Quaisquer que sejam meus filhos, qualquer que seja o lugar no qual vocês se encontrem, eu
estou aí, em vocês.
… Silêncio…
Meu Apelo está próximo, então, aproveitem do tempo necessário que lhes é dado para finalizar
e colocar-se, aí, onde mais nenhuma dúvida permitirá o erro de quem vocês são.
… Silêncio…
… Silêncio…
O grande Azul aparece não mais sobre esta Terra, unicamente, mas na imensidão eterna.
Nós todos celebramos, já, seus reencontros.
Nós todos nos regozijamos, já, dessa finalidade próxima, e eu venho procurar todos os meus
filhos.
Eu me aproximo, ainda mais, ao lado daqueles que podem, ainda, ter resistências.
De minha Graça, eu os cerco, em minha Graça, eu os acolho.
… Silêncio…
Permitam-me vibrar com vocês, permitam-me dançar com vocês, cercados do Espírito do
Sol…, unificando-se a Ele, deixando cair seus últimos véus, seus últimos apegos, seus últimos
medos.
Deixem-se percorrer por todo esse fluxo de Amor, que nada mais é do que o que vocês são.
Deixem-se tocar, deixem-se penetrar, deixem-se tomar e esqueçam-se de tudo o que não é
Luz, tudo o que, na realidade, vocês não são.
Os Cavaleiros podem empurrar, revelar, ainda, o que é efêmero, mas isso nada mais é do que
a revelação do que vocês são.
Então, esqueçam-se da pequena pessoa e vejam a grandeza do que vocês são, esqueçam-se
da pequena pessoa e vivam o que vocês são.
Isso lhes é dado, Aqui e Agora.
… Silêncio…
158
Meus filhos, uma e outra vez eu virei, em vocês e ao seu redor, vibrar em suas células, até que
mais nem a mínima parcela de dúvida possa existir, porque o Pai os quer nus, e isso se pode
fazer agora.
Então, por que esperar?
Pouco importam as dores, os sofrimentos que possam, ainda, aparecer, porque tal é,
efetivamente, a palavra, aparecer, e tudo o que aparece, desaparece, e, então, apenas resta a
Eternidade, só resta esse Amor, só resta o que sempre foi, e é isso que eu venho procurar,
aperfeiçoar em seu coração, esse reconhecimento total, no qual não há mais aparências, mas
mais do que Luz, Luz cintilante, Luz irradiante de Amor.
… Silêncio…
Eu lhes proponho, se desejam, tomar alguns instantes para vibrar no coração, no coração
unido, em um único som, em uma única forma; eu lhes proponho dançar, dançar a Vida.
… Efusão vibratória…
Meus filhos, eu venho fundir em vocês, derreter-me, desaparecer; venham, por sua vez,
derreter e desaparecer.
Por que continuar, ainda, essas idas e vindas, por que perder-se, ainda, na emoção, nos
medos, enquanto o Amor que vocês são estende-lhes os braços?
Por que resistir?
Então, sim, os Cavaleiros agem, agora, cada vez mais.
Não vejam isso como uma catástrofe, quando os eventos chegam, permaneçam,
simplesmente, no Amor, aceitem, simplesmente, deixar passar, não se envolvam.
Como eu disse, isso faz apenas aparecer.
Onde está sua confiança, sua fé, se, a cada instante, a dúvida põe-se à frente?
Aquiescer, abandonar-se é deixar passar tudo o que sobrevém, em vocês e ao seu redor, a
única finalidade é, em última análise, o estabelecimento de seu ser.
… Silêncio…
Nós estamos com vocês, todo esse tempo, para fazê-los viver esses estados de Amor, de
desaparecimento.
Isso será cada vez mais forte, mas é apenas para a instalação definitiva de quem vocês são.
… Silêncio…
Eu recubro todos os meus filhos, vocês, que estão aqui, mas, também, em outros lugares, com
o Manto Azul de minha Graça, eu venho embalar suas células, para fazer vibrar, em vocês,
essa Graça, essa Paz, esse Amor.
… Silêncio…
Nós vamos nos retirar, mas saibam que, o que quer que aconteça em vocês, eu sou e nós
somos, todos, e o que nós somos, vocês são.
… Silêncio…
ESPÍRITO DO SOL
Eu sou o Espírito do Sol, e eu saúdo sua radiância, de minha radiância, que revela, em vocês,
a imanência de minha Presença em sua Presença.
Na Paz da Eternidade, acolhamos, juntos, o Silêncio eterno da Criação.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu estou em cada um de vocês, e eu sou cada um de vocês, a partir do instante em que vocês
colocam o que deve ser depositado, o que pertence ao que não dura, ao que é inscrito nos
ciclos da vida e da morte.
Eu os convido a entrar na glória do Sol.
Comunguemos e dancemos na Liberdade.
Nesse espaço, no qual nada pode parar, no qual nada pode frear o coração, o Amor e a
Verdade.
Aí, você que me lê ou que me ouve, eu o convido em cada manifestação, como em cada
ausência, a deixar emergir o sopro da Vida Una, o sopro do Verbo e o sopro do Silêncio.
… Silêncio…
Eu o convido a acolher a si mesmo, nesses espaços sem fim e sem limites da expressão da
consciência; eu o convido a reconhecer-se em cada vida, em cada ato, em cada posição, em
cada dimensão.
Eu venho coroar sua obra, que o conduziu a reencontrar-se, que o conduziu a viver-se, sem
nada temer do instante presente e da espontaneidade daquele que sabe, porque ele vive, e
não porque ele crê, a beleza do Amor à beleza da Graça.
Eu o convido, ardentemente, com solicitação, a deixar ser o que é, a deixar viver o que vive.
Eu o convido a escutar-se, não nos gritos do que morre, mas na Alegria e no contentamento do
que não morre, jamais.
Eu o convido, nessa forma, a superar e a transcender toda forma, em qualquer expressão que
ela seja.
Eu o convido ao último Renascimento, aquele que não conhece outros mais.
Eu o convido à Vida eterna, àquela que não conhece nem tempo, nem peso e nem fardo.
Eu o convido a deixar cantar e trabalhar a Vida em todo mundo, aquele que você vê e percebe
por seus sentidos e aquele que você vive em sua Essência.
Eu o convido, enfim, a não mais seguir qualquer sentido.
Eu o convido a permanecer em sua Morada de Eternidade.
Eu sou a Vida elevada que flui em sua forma, ainda presente.
Eu o convido a aliviar-se de todo fardo, de toda imposição, para ser responsável do Amor que
você porta.
Escute-me, porque é o melhor modo de ouvi-lo.
Lembre-se de sua herança, de sua Presença eterna, quaisquer que sejam as densidades e os
pesos que você viva, ainda, aqui e agora.
Ouse atravessar, ouse passar, sem temor e sem apegos.
Eu o convido à Essência vivificada daquele que vive Cristo e cuja Graça é o reflexo de sua
permanência, de sua impermanência e de sua imanência.
Eu o convido, enfim, aos Ateliês da Vida, se tal é seu lugar.
Eu o convido, também, ao Grande Todo, no qual nenhuma forma pode aparecer.
Eu o convido para onde tudo é eterno.
Escute-se, você, que está aí, e ouça Aquela que vem mostrar-lhe sua verdadeira filiação que é
Espírito, que põe fim às últimas cadeias do que pode restar de crenças e de ilusões.
Eu o convido, também, a nada mais olhar, diferentemente do que no olhar nu do Amor.
Eu o convido, sobretudo, a não mais escutar o que o efêmero grita a você, para batizar esses
gritos na alegria do Amor.
Você, que se lê e que me lê, você, que me sente, você, que me procura, você, que duvida, eu
sou o que lhe permitirá e que lhe permite, já, viver a certeza do que você é.
Eu o convido, se já não foi feito, a colocar-se onde nada pode ser retirado, onde nada pode
faltar, onde não se coloca qualquer questão, porque o Amor preenche tudo, e não deixa
qualquer lugar para outra coisa que não o Amor.
Eu o convido, a cada minuto de seu tempo, em qualquer circunstância que seja, a ver-se e a
ver-me, a reconhecer-se e a reconhecer-me, o que põe fim, assim, a toda dor, a tudo o que não
é verdadeiro.
Eu o convido a nada mais ver que não essa Beleza.
Para isso, veja a Essência, para além de todo parecer e de todo sofrimento.
Eu o convido, enfim, à Vida eterna, aquela que canta, aqui e alhures, em toda manifestação.
Eu o convido, também, a ser, aqui mesmo, aí, onde você está, o que você é, em Verdade.
161
… Silêncio…
Nesse instante, a cada sopro que entra e sai de você, o sopro do Verdadeiro, aquele do Verbo,
vem chamá-lo.
162
Eu venho dizer-lhe que o jogo termina e que cada um é ganhador, porque não há, jamais,
perdedor na Luz.
Eu lhe propicio não mais jogar e ser aquele que permite o jogo de todo mundo, em toda
consciência.
Você, cuja bondade do Amor revela-se àqueles que o veem, ao seu redor como ao longe de
você, eu o convido ao olhar de Fogo e ao coração de Fogo.
Eu o convido à inocência da criança que recebe sua Mãe após uma longa ausência, enfim, tal
como acreditou.
Eu convido sua carne a tornar-se Luz, eu convido sua carne a ser Transparência.
Todo meu apelo é apenas um apelo à Evidência.
Eu o convido, enfim, a ser, completamente, você mesmo, não nos jogos e nos papéis que você
tem tido, mas, bem mais, para mostrar-se o digno Filho Ardente do Sol, que vivifica toda vida,
em todo olhar e em todo gesto, como em toda palavra, fazendo de seus olhares e da vida
nesse fim de ciclo um oceano de contentamento e um néctar de imortalidade, cujos aromas
superam, amplamente, a sensibilidade da alma e a sensibilidade de seu corpo.
A partir do instante em que você tenha depositado os pesos de seus conhecimentos e os
pesos de suas dúvidas, você descobre a Abundância.
Assim se vive o Amor, assim se vive o Verdadeiro, porque, nesse espaço que não é um, e
nesse tempo que não conhece qualquer tempo desse mundo, há o Verdadeiro e o Pleno.
Agora que os Arcanjos abriram os Caminhos Daquele que vem, eu O anuncio em você, como
eu lhe anuncio Maria.
Então, eu repito, como Ele disse há dois mil anos: «Vigiai e Orai», não pedindo, mas
agradecendo, agradecendo-se, a si mesmo, e agradecendo a Vida.
Eu o convido ao espaço no qual não há mais qualquer perdão a pronunciar, porque tudo é
pronunciado e tudo é resolvido.
Eu o convido, enfim, a estar aí, bem mais do que Aqui e Agora, porque você é bem mais vasto
do que seu próprio corpo de Eternidade, porque você é bem mais vasto do que todo jogo da
Criação, porque você nada é do que lhe seja pensável ou imaginável.
Tudo isso são apenas partes esparsas do jogo da consciência e da vida.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
163
Para que você possa dizer, a cada um de seus irmãos e de suas irmãs, no mesmo olhar de
Amor, dizer: «Meu amigo, meu amado», e nada mais dizer que não o Canto do Amor e da
Vida.
Você e eu e cada um, aqui e alhures…
Eu o convido, aí.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu nada mais tenho a dizer-lhe, a você, que ouve além das palavras.
Até sempre, na Eternidade do Amor.
Receba a Doação da Graça.
Assim eu o saúdo, assim eu o acolho, também.
… Silêncio…
Você, que me lê e você, que me ouve, eu gravo, em você, o Canto da Eternidade, nisso, eu
digo obrigado.
Até breve.
ENTREVISTAS DE PENTECOSTES
Observação: O Sumário é “clicável”, então basta clicar num determinado item para ser levado
até a página correspondente.
IRMÃO K .................................................................................................................................................... 3
PHILIPPE DE LYON.................................................................................................................................. 9
IRMÃO K
Eu sou Irmão K.
Irmãos e irmãs na humanidade, antes de qualquer coisa, acolhamo-nos uns aos outros, na
Graça do Espírito do Sol e de Cristo.
…Silêncio…
Meu objetivo entre vocês, hoje, é de prosseguir o conteúdo de minha última intervenção,
concernente à Autonomia e à Responsabilidade.
Eu espero dar-lhes um fio preciso de observação do que se desenrola neste período, no
interior de vocês e nas relações entre irmãos e irmãs, quaisquer que sejam, que sobrevêm no
desenrolar de suas vidas, em qualquer domínio que seja.
Eu os lembro de que nosso Comandante havia dito, não há muito tempo, que era aquele que
dizia algo que o era.
Vamos entrar nesse conceito, não tanto para dele apropriar-nos de qualquer verdade ao nível
mental, mas, bem mais, para dar-lhes elementos que lhes permitirão, nos momentos de
relação, justamente, encontrar, eu diria, uma forma de saída, uma forma de solução no que
pode resistir e no que pode opor-se, tanto em vocês como em toda relação na superfície desse
mundo.
Vocês são numerosos a terem constatado uma modificação das relações entre vocês e em seu
interior, concernentes tanto aos seus mecanismos de funcionamento habituais com a irrupção,
doravante, de elementos que não parecem pertencer-lhes, concernentes a algumas reflexões,
algumas decisões, algumas tomadas de posições.
É a lógica, e corresponde, ponto a ponto, ao reencontro, em vocês, entre o Eterno e o efêmero.
Desse Face a Face resulta, eu diria, reajustes, reposicionamentos, coisas novas que os fazem,
por vezes, interrogar sobre o sentido do que se desenrola e que emerge em sua consciência.
Isso é, justamente, destinado a fazê-los tomar consciência de si mesmos e do outro.
Enquanto existir, em vocês, uma noção de separação na observação do outro, enquanto
permanecer, em vocês, o sentimento de estar em desacordo, de qualquer modo que seja,
permanecerá, em vocês, eu diria, a não elucidação da própria relação.
Nisso, foi-lhes dito, há pouco tempo, para observar não um indivíduo, não outro indivíduo, não
no que vocês são constituídos nesse mundo, em suas emoções e relações, mas, bem mais,
analisar o modo pelo qual se desenrola a relação.
Isso faz parte, também, de sua responsabilidade, e isso concorre, de maneira inegável, para
fazê-los reencontrar, cada vez mais rapidamente, sua Autonomia e sua Liberdade.
Então, é claro, a pessoa pode colocar-se a questão de porque há tantas manifestações, hoje,
por vezes, surpreendentes, e, por vezes, violentas, que se desenrolam tanto no interior de si
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mesmo como em seu exterior, e que alterna, cada vez mais fortemente, com períodos que
aparentam, eu diria, a uma forma de paz, a uma forma de contentamento.
Tudo isso se desenrola, vocês sabem, e decorre, diretamente, da confrontação e das
diferentes etapas do Choque da humanidade, que se desenrolam tanto em vocês como no
conjunto das relações humanas.
O que lhes é demandado, é claro, não é juntar nem, mesmo, condenar, mas, é claro, ver as
coisas tais como elas são, ou seja, sair de sua opinião pessoa, sair de sua pretensão, se posso
dizer, de querer apreender o outro através de seu próprio filtro.
Apenas aquele que está totalmente liberado da própria pessoa é capaz de acolher o outro
completamente, sem freio nem reticências, quaisquer que sejam, por exemplo, a expressão de
uma linhagem contrária ou, ainda, de um antagonismo afetivo ou relacional profundo, porque
ele que é capaz de ir, justamente, além da imagem, além do que é dado a ver e ir além dele
mesmo, como do outro, para ver, através das ilusões e das telas projetadas, o que se
desenrola, na profundidade.
A presença de Cristo, é claro, mas, também, a solução do que explode diante do olho da
consciência e que permite, justamente, através, por vezes, de eventos penosos, sob qualquer
ponto que seja, encontrar espaços de resolução interiores muito mais simples do que os
mecanismos de defesa habitual da pessoa, de justificação, de jogos de culpa ou de tomada de
poder.
Vocês estão, todos, aí, hoje, a descobrir, em todas as suas relações, o que pode existir de
relação de poder, de dominação, de relação de confrontação.
O conjunto dessas relações que estão ao seu redor, nas esferas as mais próximas como as
mais distantes, estão aí apenas para ajudá-los, ao mesmo tempo, a pôr fim a toda separação,
tanto em vocês como em seu exterior, mas, também, para apreender seu modo de
funcionamento nesse mundo, que prefigura, de algum modo, as zonas de resistências que
podem, ainda, manifestar-se e que devem ser, de algum modo, lavadas no sangue do cordeiro,
a partir do instante em que o Apelo de Maria tiver sido formulado.
Assim, portanto, as oportunidades da vida que vocês vivem são, muito exatamente, aquelas
que lhes são necessárias, hoje, para resolver o que pode restar a resolver.
Para nada serve, portanto, procurar uma causalidade qualquer, mas, bem mais, transcender a
causalidade em uma situação, seja ela um reencontro de alma irmã, seja uma situação cármica
ou uma confrontação entre a Eternidade e o efêmero.
Por exemplo, sua Eternidade e, em seu círculo familiar, qualquer um que esteja inscrito, eu
diria, de maneira quase fixa no efêmero, e você constata, com isso, que não há possibilidade
de entendimento, que não há possibilidade de resolução com o fato de ser uma pessoa, o fato
de exprimir-se ou o fato de tentar justificar.
Porque, de fato, ao nível da Responsabilidade, vocês devem ir bem além.
E o modo de ir além disso é superar e transcender, é claro, a noção de pessoa, a noção de
pessoa a pessoa, a noção do outro e a noção de você.
E é, no entanto, através dessa relação do outro com você e de você com o outro que se situa o
espaço de resolução o mais simples e o mais evidente, a partir do instante em que você não
culpa, a partir do instante em que você vê, claramente, o que se desenrola no campo da
relação.
Isso vai levá-lo a posicionar-se.
Então, naquele momento, o que acontece?
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Não procure nem rejeitar a culpa no outro nem em você, porque não há culpado.
Apenas a Vida que se revela neste período, pela sincronia da Luz, permitirá a você resolver,
pela Inteligência dela e não pela sua, o que há a resolver.
E, para isso, é preciso que sua inteligência, sua lenda pessoal, sua história pessoal apaguem-
se, por si só, diante do conflito.
Não há necessidade de reconciliação pelas palavras, há apenas, simplesmente, a partir do
instante em que um de vocês dois ou suas duas partes, no interior de si, perdoem-se uma à
outra, a partir do instante em que você acolhe o outro, inteiramente, sem reticências e sem
freio, o que quer que seja emitido, que se encontre superada a dualidade.
Naquele momento, real e concretamente, a Inteligência da Luz estará no trabalho e dar-lhe-á a
ver, muito precisamente, o que há a ver e, sobretudo, muito precisamente, o que há a viver.
Para isso, não há, realmente, qualquer esforço a fazer, porque esse é o Abandono à Luz, esse
é o estado de Graça e é a Ação de Graça.
Assim, o que se refina, atualmente, em suas vidas, das relações consigo mesmo como em
suas relações no mundo é apenas esse aspecto, que lhe dá a ver, realmente, e, eu diria, por
obrigação de Responsabilidade, o que há a ver, para desembaraçá-lo não de uma situação ou
de uma pessoa, mas para ter certeza de estar desembaraçado, tanto em si mesmo como no
que emana de você, de toda noção de interferência, se posso dizer, com a liberdade do outro
como com sua própria liberdade.
O outro não é outra coisa que não você.
Igualmente, você não é outra coisa que não o outro.
A tela na qual ele pode ver-se, essa tela que é preciso, efetivamente, fazer desaparecer, um
dia, para atravessar toda tela, quer ela porte o nome do outro, quer ela porte o nome de suas
indecisões ou de seus problemas de decisões ou de seus problemas relacionais no interior das
diferentes partes de você mesmo.
Se você adota esse ponto de vista e se põe em prática a realidade do que eu acabo de dizer,
constatará, por si mesmo, espaços de resolução e espaços de amor que permitirão, naquele
momento, às suas Coroas revelar-se, fazê-lo sentir o coração como nunca você sentiu até
agora, o que lhe dá a perceber não, unicamente, o triângulo da Nova Eucaristia, não,
unicamente, a Coroa radiante do coração, não, unicamente, o tétrakihexaèdre [aqui]
[tetracoságono], mas, bem mais, a totalidade do que é o Amor no coração, porque o Amor é o
Coração e o Coração é o Amor.
E isso não poderá, jamais, ser abordado por qualquer conhecimento, mesmo o mais sutil.
E isso não poderá, jamais, ser abordado pela própria vibração.
Apenas a Onda de Vida, ao liberá-lo, ou a capacidade para adotar o conceito que eu acabo de
exprimir é que lhe dará os elementos capazes de transmutar, em você, o que há a transmutar.
Os resultados serão visíveis na relação, quer ela seja em seu interior, com qualquer situação
ou com qualquer outro irmão e irmã, qualquer que seja o posicionamento dele(a) em seu
círculo afetivo.
Isso dará, realmente, a Lei da Graça, mas, também, a Lei de Perdão. E porá no trabalho a
Ação de Graça, a presença de Cristo, mas, também, permitirá a você, certamente, para
inúmeros de vocês, sentir, enfim, que é o Amor, no sentido vibral, que passa das palavras, que
passa dos contatos com um de nós, quer seja Arcanjo, Ancião ou Estrela.
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Mas, também, dá-lhe acesso à intimidade de seu ser, despojada de tudo o que pode ser
interferência, de tudo o que pode ser resistência e despojado de tudo o que pode ser relação,
porque a única relação conforme é a comunicação do Amor.
Ela não é mais uma relação, porque a relação estabelece-se de um ponto a outro, de um ser a
outro, de uma relação a um ser.
Assim, portanto, há dois termos.
Passar para isso faz você passar para a realidade da existência de uma Unidade, não mais,
unicamente, em conceito, não mais, unicamente, em Vicência por estado de êxtase, mas,
diretamente, nesse mundo.
Isso assentará, de algum modo, sua Presença no instante presente, sua irradiação espontânea
de ser que será feito de alegria, de contentamento, o que quer que você faça, o que quer que
diga, qualquer que seja o olhar que você portará sobre as coisas.
Naquele momento, você compreenderá, a partir da primeira vez em que tiver vivido isso, que
lhe é muito fácil fazer a mesma coisa em qualquer relação e em qualquer situação.
Assim, o aprendizado realizar-se-á, o que lhe dá, de algum modo, uma certeza absoluta da
capacidade não, unicamente, de desaparecimento, mas, também, de responder ao Apelo de
Maria, pela maior fé, a maior das confianças, que não deixa qualquer medo exprimir-se, que
não exprime qualquer dúvida, que não exprime qualquer resistência ao que vai produzir-se.
Assim, portanto, é-lhe dada, durante este período de algumas semanas, a oportunidade de
verificar, por si mesmo, a Lei de Unidade, mesmo nesse mundo, e isso, qualquer que seja a
oposição ou qualquer que seja a dualidade manifestada por um dos intervenientes, um dos
lugares ou uma de suas partes no interior de si mesmo.
É isso que você vai descobrir, doravante.
Isso vai traduzir-se, é claro, por cada vez mais percepções do que você nomeava, até agora,
os mundos invisíveis.
Não, unicamente, isso, mas, também, você vai ver aparecer, justamente, a partir do instante
em que o coração acolher isso, como se estabelece a relação entre uma situação e você, entre
as diferentes partes de você, mas, também, entre você e não importa qual irmão e irmã com
quem você encontra na superfície desta Terra ou em quem você pensa.
Há anos nós havíamos falado e vocês haviam vivido comunhões, fusões, dissoluções e trocas,
mesmo, por vezes, transitórias e temporárias de alma a alma.
Hoje, isso vai mais longe, porque há encarnação do que você havia vivido em outros planos,
para que você tenha, consciência disso, mesmo na consciência comum, o conhecimento da
experiência e da vivência e do lado verificável e sistemático do que eu lhe descrevo.
Você constatará, portanto, o aparecimento de relações entre os objetos, entre as coisas, entre
as relações e entre os seres, que lhe aparecem sob a forma de faixas coloridas, faixas mais ou
menos largas, que traduzem a qualidade da relação, se ela está em acordo, se ela está em
desacordo, se ela é abençoada pela Lei da Graça ou está em vias de resolução.
Assim, portanto, tornar-se-á muito mais fácil, para você, ao invés de recorrer à sua experiência,
aos seus hábitos, às suas emoções ou aos seus pensamentos.
Haverá, portanto, uma tradução direta em sua vida, o que lhe dá a ver, desses modos, mas,
também, de múltiplos outros modos, quer seja em sonho, quer seja quando de suas
meditações.
Você terá acesso, naquele momento, a elementos iluminadores, o que lhe dá a ver o que há a
ver em toda relação, que vem, mesmo, transcender o que pode ser nomeado de
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…Silêncio…
PHILIPPE DE LYON
…Silêncio…
O que eu tenho a exprimir, hoje, é a sequência, se posso dizer, do que acaba de exprimir Irmão
K.
Como Melquisedeque da Terra, eu vou, além dos conceitos que acabam de ser exprimidos,
dar-lhes elementos que me parecem essenciais a viver, a ver, que são, eu diria, como uma
preliminar, ou circunstâncias preliminares ao que acaba de dizer Irmão K.
A primeira coisa, e vocês sabem disso – eu tive a oportunidade, em numerosas reprises, de
exprimir-me sobre isso – é a Humildade, o apagamento de si.
De fato, quando há uma dissonância, quando há uma resistência, por exemplo, entre dois
seres, é preciso ir além, simplesmente, do que é exprimido, do que é sentido e, mesmo, do que
é partilhado.
Porque, se há partilha há, efetivamente, dois, mesmo se haja acordo.
Esse dois deve transformar-se em um, esse dois leva-os a apagar-se, não na culpa, não no
falso ego, mas, bem mais, na realidade do que lhes é proposto a viver, não tomar para si o que
é dito, mas tomar para si o que é manifestado ou dito em outro nível, que é o nível, justamente,
onde quer que o ensinamento da Vida dá-lhes a ver, vocês aquiescem.
Não como aquele que dá a outra face, mas, bem mais, como aquele que procura ir além,
justamente, do que é o que se exprime nesses momentos, atravessar suas dúvidas, atravessar
suas culpas, atravessar a noção, mesmo, de causalidade, ou seja, jamais rejeitar a falta de um
ou do outro, jamais acusar a relação ou a situação, mas, bem mais, acolher o que se apresenta
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a vocês, não para reagir, não para adaptar-se àquilo, não para sofrer com isso, mas não,
tampouco, para sair disso.
Mas é, justamente, nesses momentos, que é preciso revelar a Humildade e o Amor de Cristo.
É claro, os elementos, os Triângulos elementares podem ajudá-los nisso, a ativação das Portas
também.
Tudo isso se desenrola nessa alquimia direta entre suas estruturas habituais e seu corpo de
Existência.
Há, nele, você sabe, todas as possibilidades de resolução, mesmo no que parece
intransponível e insuperável.
Mas, para isso, você deve dar prova de Humildade, ou seja, não procurar ter razão, não
procurar estar errado, sair dessa visão dualista, eu diria, dessa visão, mesmo, de dualidade.
Não é mais tempo, hoje, como em minha vida, de pedir àqueles que estão na relação com você
para não mais pecar, mas, bem mais, ver, realmente, o que, tanto em você como no outro,
impede, justamente, a manifestação do Amor.
Porque não existe, nesse nível, qualquer oposição que não possa ser superada, que não possa
ser transcendida, e a virtude essencial nisso é a Humildade.
A Humildade de reconhecer que o que se desenrola não é de sua responsabilidade, nem da
relação, nem de você nem do outro, mas é apenas uma circunstância da vida.
E, nas circunstâncias específicas dessa vida, nesse momento que você vive, é necessário não
ser parado, preso ou desacelerado na expansão de seu coração por elementos pertencentes
ao passado ou por elementos pertencentes a relações que não parecem acontecer sob o reino,
eu diria, da troca equitativa, mas, também, do desaparecimento de um e do outro no coração
de um e do outro.
Nisso, você deve superar o olhar, superar a acusação, superar o julgamento, ao mesmo tempo
vendo, claramente, as coisas, não de seu ponto de vista nem do ponto de vista do outro, isso
lhe foi exprimido.
Mas eu insisto, nesse momento, na Humildade.
A Humildade não é nem reconhecer seus erros, nem perdoar ao outro que é culpado do que
quer que seja, mas, bem mais, superar a experiência que a vida nos propõe, para daí ver as
insuficiências, as incompletudes, as dúvidas e as dificuldades.
Aí tampouco não para julgá-las, aí tampouco, não para pôr a responsabilidade em outra coisa
ou outra pessoa que não você mesmo.
Porque o que aparece na tela de sua consciência e que se mostra, hoje, em sua vida, está aí,
precisamente, apenas para ajudá-lo a superar o que há a superar.
Então, é claro, a pessoa reclamará, sempre, sobretudo, quando há oposições, resistências
entre dois seres, no que concerne ao que lhe aparece cada vez mais frequentemente, ou seja,
efetivamente, as linhagens estelares ou, em todo caso, a ação da coloração de alguns
elementos em outros elementos idênticos junto ao irmão ou à irmã.
Em contrapartida, se se trata de uma relação, é preciso, efetivamente, compreender que uma
situação que aparece em sua vida pode, sempre, ser vista como um componente dos
elementos primordiais.
De fato, você sabe, cada elemento corresponde a uma linhagem, cada elemento corresponde a
uma manifestação.
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Assim, recentemente, você entendeu a relação que existe entre o Triângulo da Água e o que é
chamado o Feminino sagrado e a co-criação consciente.
Ao nível elementar, justamente, se você tem a percepção disso, se você tem a sensação, vai
tornar-se, então, muito mais fácil recorrer à ressonância desse Triângulo para que a co-criação
consciente ponha-se à frente em relação às resistências e às reticências de qualquer evento
que seja.
Esteja certo de que, naquele momento, e se você está na mais perfeita das Humildades e no
sentido de ser responsável pelo que emana de si, não de suas recriminações, não de seus
sofrimentos, mas do que emana, realmente, de seu coração, então, naquele momento, você
observará, por si mesmo, efetivamente, que isso se fluidifica.
Você observará, efetivamente, que assim que isso é visto, isso se resolve e desaparece do
capo da experiência e do campo da consciência.
Tudo isso vai, progressivamente ou mais brutalmente, aparecer-lhe um pouco mais a cada dia
e em face de cada situação.
Então, o que eu diria, é: abençoe, hoje, aqueles que lhe parecem seus inimigos, aqueles que
lhe parecem ao inverso de você e aqueles que lhe parecem colocar você, sem parar, em uma
instabilidade ou emocional, ou mental ou, mesmo, física.
Porque é, justamente, através dessas relações que você aprenderá mais sobre si mesmo, em
suas falhas e suas insuficiências em relação à autenticidade da Luz, em relação à sua
Responsabilidade e, mesmo, em relação à sua Autonomia e sua Liberdade.
Porque você não pode ser Livre, inteira e totalmente, enquanto deixa algo desenvolver-se sem
vê-lo e sem acolhê-lo.
Acolhê-lo não quer dizer deixar-se contaminar, acolher não quer dizer deixar-se pisar ou
qualquer expressão que você queira empregar.
Se você aceita ser humilde e ainda mais humilde nesses momentos, qualquer que seja seu
estado de emoção, seu estado de frustração ou de culpa, você constatará, então, muito
rapidamente, a movimentação de seu coração e a sedação direta do que se produz, que põe
fim à anomalia, se posso dizer.
Porque a anomalia não é, jamais, a resultante de uma anomalia de um ou do outro, o que quer
que se desenrole e qualquer que seja a culpa no plano moral, afetivo ou, eu diria, mesmo,
judiciário de seu mundo.
Isso se situa em outro plano.
Não se trata mais de um problema de pessoa, mas trata-se de resolver o que se situa ao nível
da alma, se ela ainda existe, para liberar, eu diria, as últimas relações cármicas, resolver e
liberar, em si, as últimas contradições ligadas aos engramas de programação vividos por esse
mundo e nesse mundo, mas, também, pela educação e por suas experiências passadas.
É assim, sendo humilde, que você volta a tornar-se novo para o instante, livre para acolher,
livre para viver e livre para ver o que há para ver.
Não se colocando a questão da culpa ou da responsabilidade de um ou do outro, porque o que
quer que se produza em sua vida, você é tão responsável quanto o outro, e isso não é uma
culpa, mas, bem mais, uma forma de maturidade e de maturação do que você é nesse mundo.
Assim estabelece-se o Eterno.
Até o último minuto do Apelo de Maria, ser-lhe-á, sempre, proposto isso.
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Então, cabe a você ver se é suficientemente humilde, não para cair na culpa, não para querer
ter razão ou não, mas, bem mais, para sair, justamente, não da relação, mas transcender a
relação efêmera pela visão da alma ou a visão do Espírito.
Pôr Cristo em si é, também, tornar-se muito humilde, tão ausente ao nível do fogo vital, que o
Fogo vibral pode apenas preenchê-lo, naquele momento, e pode apenas manifestar-se, mesmo
no que parecia, anteriormente, difícil ou mesmo impossível a resolver.
Aí também, praticar isso é de sua responsabilidade, de sua maturidade e de sua maturação, e
é o que lhe dará mais elementos a viver e mais elementos que se iluminam por si mesmos.
Mas, para isso, é claro, é preciso superar os fatos, superar os julgamentos, superar as
acusações e a culpa, qualquer que seja.
É preciso, de algum modo, considerar que um evento que surge no curso de uma relação ou
de sua vida irá, sempre, apenas ao sentido da Luz, ao sentido da resiliência, quer ela se situe
em seu plano ou no plano da alma em curso de dissolução.
Você deve ir além de todo antagonismo e de toda dualidade, não recusando, não separando,
mas, bem mais, unificando, não em si, não no outro, mas no terceiro termo, que é o Amor e
que é Cristo.
Assim, portanto, a Vida chamará você, cada vez mais frequentemente, nesse gênero de
situações e nesse gênero de relações.
Não veja, aí também, eu repito, qualquer elemento outro que não a instalação da Luz.
Então, veja essa instalação da Luz e, naquele momento, acolha, acolha o que se desenrola,
sem julgamento e sem reticência porque, se você está, realmente, além do medo, além dos
sofrimentos e além das ilusões, vai manifestar-se a você o recurso de seu coração e de sua
Eternidade, que vem, literal, concreta e realmente, para aqueles que o virem, queimar o que
deve sê-lo, tanto em você como em qualquer relação ou qualquer situação.
Isso não lhe concerne.
O que é concernido não é a intensidade da situação, não é a intensidade da desordem ou do
desequilíbrio, mas, simplesmente, um marcador da dificuldade da instalação do Amor total, que
não leva em conta as pessoas, que não leva em conta as recriminações e que não leva em
conta, tampouco, a menor causalidade.
Naquele momento, e nessas circunstâncias, você descobrirá o que acompanha a liberdade
total, esse sentimento – mesmo estando na consciência comum – de viver a Eternidade, esse
sentimento de um Amor inextinguível, que perdoa, que desculpa e que transforma tudo o que é
visto, tudo o que é olhado e tudo o que é tocado.
Aí está o verdadeiro milagre.
Assim disse Cristo: «Quem me tocou?», para aquele que foi curado, no mesmo instante em
que ele tocava as vestes ou o corpo de Cristo.
É o mesmo para você, mas, para isso, quando eu digo «você», é evidente que o que faz
resistência, na pessoa, em face do que quer que seja ou de quem quer que seja, deve
desaparecer, inteiramente, para deixar o tempo para a Graça manifestar-se.
É nesse sentido, também, que não é necessário procurar reagir, responder, compreender ou
superar, no instante em que se produz o que se produz, mas, bem mais, justamente, superar
esse instante de resistência, substituindo-o por um momento de Eternidade, não pela vontade,
mas, bem mais, pela Humildade.
Aceitar não mais ver os erros de um e do outro é ir além da pessoa e além das telas das
pessoas.
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É deslocar-se ao mais próximo do coração do coração, aí, onde a Graça pode manifestar-se
com evidência, vendo-a, mas, também, observando o desenrolar da relação e de sua vida.
A partir do instante em que isso funcione uma primeira vez, isso encadeará, em você, um
mecanismo de Transfixação, que se manifesta pela passagem de trás para frente, ao nível de
seu peito, o que faz a ligação entre KI-RIS-TI e o chacra do coração e acende,
instantaneamente – para aqueles que percebem os efeitos e as vibrações disso – a Coroa do
coração e a Coroa da cabeça.
Para aqueles que não percebem, isso não quer dizer que não lhes seja acessível.
Mas, se você aplica as mesmas regras e os mesmos conselhos que lhe deu Irmão K, e os
meus, que seguem, então, naquele momento, sem nada sentir, você observará, com espanto,
de modo o mais inocente e o mais infantil, a transformação de uma relação ou a cessação dos
problemas de uma relação ou de uma interação com quem quer que seja ou o que quer que
seja.
Isso desenvolverá a confiança, não a confiança em si, mas a confiança na Vida.
Isso desenvolverá, também, a vontade, não a sua, mas a vontade da Luz para fazer o claro em
você, ao seu redor e no conjunto desse mundo.
Você reforçará, ainda mais, a obra final da fusão do Branco e do Negro, a obra final da Obra no
Branco.
Você acelerará, de algum modo, tanto para si como para o conjunto dessa Terra e desse
Sistema Solar, a chegada do sinal celeste.
Nisso, você é encorajado, também, por Maria, você ali é encorajado pelos sons que você ouve
em seus ouvidos, mesmo na relação.
Você ali é encorajado pela ativação elementar, ao nível de sua cabeça.
E você ali é encorajado, diretamente, pela própria Inteligência da Luz, que o coloca, em
algumas circunstâncias, na capitulação em face de uma recriminação, na capitulação em
relação a um sofrimento.
E, naquele momento, a transcendência, a metamorfose tornar-se-á evidente, mesmo se você
não perceba os estigmas ou os sinais vibratórios disso.
Isso está aberto para todo mundo, é preciso, ainda, pensar em fazê-lo, é preciso, ainda, pensar
em sair dos hábitos residuais da personalidade.
Eu o convido, então, nessas circunstâncias em que tudo lhe parece difícil, mas, também, e eu
diria, mesmo, mais, nas circunstâncias em que isso lhe parece fácil, a observar, justamente, o
que muda em tal tipo de relações ou em tal tipo de interações, a observar, em si, se você o
percebe, a ação da vibração, a observar, na própria relação ou na própria interação, a evolução
das palavras, a evolução dos ruídos, a evolução do humor e da atmosfera, que se desenrolam.
A partir do instante em que um de vocês, em uma assembleia, quer ela seja de duas ou de
várias pessoas, encontre a Humildade necessária para apagar-se, não para desaparecer, não
pela culpa, mas, bem mais, para deixar trabalhar a Luz, então, isso se desenrolará com a maior
das facilidades e, como eu disse, você o verá, sem qualquer contestação possível, mesmo se
você não o sinta ao nível vibral nem ao nível energético.
Aí está esse processo que eu o convido a pôr em prática, o mais rapidamente possível, para,
real e concretamente, pôr, sempre, o Amor à frente, e não ser afetado, de uma maneira ou de
outra, pelo que pode resistir em uma situação ou em outra, porque não é ela que o faz resistir,
é apenas você que resiste.
Não há culpa nisso.
14
…Silêncio…
Lembrem-se, durante o tempo de nosso alinhamento, que é no Silêncio que se resolve todo
antagonismo e toda resistência.
Fazer a paz é deixar evacuar-se o que pode manifestar-se nos momentos de resistência, não
prender-se a isso, deixe-o sair.
Naquele momento, a Humildade cresce em você, porque você reconhece, tanto no sofrimento
como na alegria, a manifestação da Vida e a Presença de Cristo.
Se você faz isso, então, você se consumirá de Amor, tanto para si como para o outro, tanto
para si como para toda interação.
Você não estará mais sujeito aos limites da ação/reação.
Você não estará mais sujeito às suas próprias emoções nem às emoções do outro, nem à
predação do outro que representa, de fato, apenas sua própria predação, ou seja, sua
predação exercida contra a Eternidade.
A partir do instante em que lhe falta Humildade há uma chantagem para a Luz, há uma
reivindicação, há medos, há perturbações.
Tudo isso será curado e você desencadeará um estado comum nesse mundo, no qual a Paz
não poderá mais, jamais, ser alterada, nem mesmo modificada por qualquer humor, qualquer
pensamento que seja ou qualquer doença que seja.
Aí se vive a Eternidade, naquele momento, e a Liberdade.
…Silêncio…
Fazer Silêncio quando há agitação, fazer Silêncio quando há problema, fazer Silêncio quando
há sofrimento, não por um esforço de vontade, não pela consciência ou o próprio mental, mas,
sim, na confiança na Verdade e na Graça.
Não se culpe, de maneira alguma, se isso não se instala na primeira experiência e na primeira
vivência.
Persevere.
Não procure, em momento algum, justificar ou argumentar, tanto consigo mesmo como em seu
exterior.
Deixe a Evidência e o Silêncio trabalhar em você, como nós o realizamos agora.
Nada há a pedir, há apenas a acolher o que se desenrola, sem interferir, sem misturar-se, para
que a identificação com Isso, ou seja, a Eternidade, faça-se com evidência, aí também.
…Silêncio…
…Silêncio…
E aí, na majestade do Silêncio, o Anjo Uriel vem aportar Seu toque e Sua Presença…
…Silêncio…
Nisso, no Branco que está aí, na Paz que está aí, e na Humildade…
16
…Silêncio…
…Silêncio…
O.M. AÏVANHOV
…Silêncio…
…Silêncio…
E, enfim, Cristo.
…Silêncio…
E nós esperamos, agora, que os primeiros questionamentos emirjam, o tempo que for
necessário para que um questionamento emirja.
17
…Silêncio…
…Silêncio…
Questão:
é a Luz vibral que dissolve as memórias inscritas nas células do corpo?
Sim, doravante, você sabe, é preciso apagar-se diante da Luz.
O que quer que você vá resolver por si mesmo, hoje, pelo conhecimento de um problema, pela
aceitação de um problema, qualquer que seja, ou por uma manobra de si mesmo, qualquer que
seja a natureza, concernente, é claro, à espiritualidade e ao Espírito, isso deve fazer-se pelo
Espírito.
Você terá, cada vez menos, os meios energéticos, os meios ao nível da consciência comum,
de poder resolver, por si mesmo, qualquer coisa – eu falo, aqui, não de situações da vida
corrente, é claro, mas do que é ligado, diretamente, à sua alma ou ao seu Espírito – e isso vai
fazer-se, cada vez mais, pela Graça.
A Graça é ligada à presença da Luz, é claro.
Alguns de vocês têm vivido momentos mais ou menos longos, mais ou menos repetidos, nos
quais estavam instalados na Graça.
Mas isso acontecia em mecanismos de meditação, de oração ou que lhes caía por cima,
assim, eu diria, inesperadamente.
Mas, hoje, é um pouquinho diferente, ou seja, se você aquiesce à Inteligência da Luz, ao efeito
da Graça, não mais, simplesmente, em sua consciência de Eternidade, mas, diretamente, aí,
aqui, onde você está, em face de sua vida das mais comuns, pôr a Luz à frente, pôr Cristo,
mas é, também, desaparecer.
E, quanto mais você desaparece, você se prova, a si mesmo, e à Luz, à Eternidade, que você
se tornou eterno, agora e já.
Não através dessa estrutura física, não através de suas memórias inscritas em suas células.
É a Luz, efetivamente, que entra, doravante, e eu já disse, ao nível do DNA, ao nível das
memórias que há a dissolver, portanto, é preciso, efetivamente, que elas se evacuem, que elas
se transmutem, de um modo ou de outro, para dissolver-se.
Mas não é você que controla o processo, você tem apenas que ser o observador.
É claro, isso não quer dizer que, se alguém lhe dá um golpe de martelo, seja preciso nada
dizer.
Isso quer dizer, simplesmente, que as circunstâncias que você vai viver vão tornar-se cada vez
mais mágicas, eu já disse isso.
Eu disse, há algum tempo, que iam aparecer mecanismos específicos, durante o mês de abril
e, sobretudo, durante o mês de maio que ia seguir.
18
Você está plenamente dentro, ou seja, vocês vão, todos, em níveis diferentes, conviver, ao
mesmo tempo, com o maravilhoso da Eternidade e, em alguns casos, os aspectos, eu diria,
pequenos e medíocres do efêmero.
Mesmo em relação às coisas às quais vocês estão apegados, aos modos de funcionamento
que eram os seus, e que eram, diretamente, oriundos do medo, da culpa, das tristezas, dos
apegos, e que serão substituídos pelo Amor, pela Graça.
E aí, é claro, é aí que há menos de esforço, mais de magia da Luz, mas não a magia do
mágico que quer forçar a Luz.
Vocês se apagam, desaparecem e deixam o campo livre para o aparecimento dos anjos, como
há pouco.
Vocês deixam o campo livre para a densificação da Luz vibral, não mais nos vórtices, como eu
disse, ao nível dos elementais, mas, diretamente, ao nível do conjunto de suas estruturas.
Se vocês estão reunidos a dois ou a três em nome de Cristo, Ele estará aí, mesmo sem
chamá-Lo.
E o Coro dos Anjos estará com vocês e em vocês, para acolher Cristo, o que lhes dá a
perceber, a ouvir, mesmo, o Coro dos Anjos.
O zumbido, aliás, nesses momentos, sobe, cada vez mais, para os agudos, e é naquele
momento que vocês desaparecem ou que permanecem na Infinita Presença.
É ela que age, é aí que se situa a Graça, em todos os eventos de sua vida quotidiana.
E isso pode ir até os milagres: da cura física, de não importa o quê, isso pode ir ao milagre,
mesmo, de seu desaparecimento total desse mundo agora.
É por isso que alguns de vocês têm, ainda, não resistências, mas, eu diria, sistemas de
segurança, porque os querem aqui, inteiros, até o fim.
Porque é necessário, para vocês, e é necessário, para o conjunto de irmãos e irmãs.
Então, alguns aceitam voltar, esses estão livres; e aqueles que aproveitariam da manobra para
desaparecer inteiramente, bem, a Inteligência da Luz cria certo número de densidades que não
são privações, mas, bem mais, válvulas de segurança para ir até o limite ao qual vocês possam
ir.
E quanto mais vocês são reunidos em número, pelo pensamento, pelas ideias, eu não falo de
egrégoras, eu falo da reunião em nome de Cristo, como alguns de vocês estão organizando,
espontaneamente, nesse momento, porque, aí, não há que falar, não há, mesmo, que sentir
nossas Presenças que lhes falam, habitualmente, há apenas que estar ali.
E, se vocês estão ali, sem nada mais que não si mesmos, sem pensar em nada, sem decidir
nada, simplesmente, em nome da Luz e do Amor, então, a Luz e o Amor estão ali.
Você é, você mesmo, o próprio vórtice, por intermédio de sua Merkabah interdimensional
coletiva e, sobretudo, a Lemniscata sagrada que se junta ao nível de seu coração, o que dá a
Liberação instantânea e o êxtase infinito da Presença dos anjos que, talvez, vocês tenham
percebido, que, talvez, vocês tenham ouvido, que vocês os nomeiem como quiserem, é a pura
Luz cristalina do Feminino sagrado, é a pura Luz cristalina do Absoluto ou, se preferem, da
Infinita Presença, que acompanha a realeza da Criação, ou seja, Kether, o que está além da
Luz.
É isso que se desenrola em vocês e ao seu redor, nesse mundo também, e de maneira, vocês
veem, cada vez mais evidente.
19
Então, é claro, as resistências caem, tanto em vocês como nesse mundo, cada vez mais, e o
que resiste, ainda, será cada vez mais facilmente queimado e cada vez mais visível, como o
nariz no meio da cara, tanto em vocês como nesse mundo.
É isso que antecipa, se querem, é o Balé dos céus, é o Balé da Luz, que prepara o Apelo de
Maria.
Ele foi preparado, esse Apelo, pela finalização da Obra no Branco, por Uriel.
Ele é preparado pelo conjunto de nossas Presenças e pelo conjunto de suas Presenças.
É bem mais do que uma celebração, é um novo estado que se instala, mesmo nesse mundo,
que facilita não, unicamente, para vocês que o vivem, mas para o conjunto da humanidade, o
Apelo de Maria.
O que quer dizer que, naquele momento, as libertações, eliminações das egrégoras
confinantes que possam restar no interior de vocês, no interior do mundo, tudo o que é ligado à
dominação, ao poder patriarcal, tudo isso será dissolvido pela Graça do Feminino sagrado.
E a Graça do Feminino sagrado é o êxtase, tal como lhes descreveu Ma Ananda Moyi, é a
Unidade, tal como lhes descreveu Gemma Galgani, é a visão dos anjos, é discorrer e trocar
com os anjos, em toda consciência, tanto no espaço exterior como em seu espaço interior.
E essa comunicação, essa ressonância vai tornar-se cada vez mais evidente, cada vez mais
visível, cada vez mais perceptível por um sentido ou por outro.
Mas, sobretudo, vocês descobrirão que, mesmo quando lhes parece sair desse estado de
Graça, vocês permanecerão na Graça.
E que, aí, tudo se tornará mais fácil, se vocês aquiescem ao que se manifesta, como foi dito
por Mestre Philippe e Irmão K.
É por isso que as questões, eu respondo, para ilustrar, de algum modo, a experiência que
vocês têm vivido e a experiência que viverão, graças à ultratemporalidade, todos aqueles que
lerão o que se disse durante esse espaço de intervenção, ao mesmo tempo, de Mestre
Philippe, de Irmão K, dos Anjos, do Coro dos Anjos, de Uriel, de Cristo e do Espírito do Sol.
Falta apenas Maria.
…Silêncio…
A presença do Coro dos anjos e os Anjos que os têm acompanhado não são seus anjos
guardiões, é o Coro dos Anjos.
É ligado, se querem, ao Feminino sagrado, em sua dimensão a mais pura e a mais próxima de
seu mundo, que lhes era, a maior parte do tempo, inacessível, até agora.
Contudo, os Anjos do Senhor têm uma ação física nesse mundo, ligada à Ascensão, vocês
sabem – os Vegalianos –, mas vocês sabem, também, que os Anjos do Senhor cercam a
Fonte, não como os Hayot Ha Kodesh, mas o Coro dos Anjos tem-se ao mais próximo do
Absoluto.
Eles ilustram, à perfeição, o que vocês chamam, aqui, que nós chamamos, com vocês, a
Última Presença.
É o que é apenas preliminar ou que acompanha seu próprio desaparecimento e que estabelece
a Luz Branca na totalidade da superfície da Terra, mas, também, na superfície inteira de seus
corpos.
20
…Silêncio…
Eu os lembro de que a fusão das dimensões não provoca, absolutamente, a dissolução das
outras dimensões, mas ela pode levá-los a desaparecer para essas dimensões, além da Infinita
Presença, o que lhes dá a viver, nessa forma, o Absoluto, e põe fim, radicalmente, a todas as
ilusões, de maneira definitiva.
21
…Silêncio…
Não se esqueça de portar sua consciência, durante o Silêncio, no décimo segundo corpo.
E vocês que leem ou que lerão, façam a mesma coisa.
Vocês verão que, naquele momento, vocês não terão, mesmo, necessidade de pensar em
sentir seu coração, ele se fará sentir por si só, e os anjos também, o Coro dos Anjos.
…Silêncio…
O que eu digo em relação ao décimo segundo corpo, agora que os Triângulos elementares
revelam-se e que a Merkabah interdimensional da Terra, mesmo se vocês não se sintam
concernidos, ainda, de momento, essa revelação favorece a fusão das dimensões e o
desaparecimento de seu efêmero, aqui, nesse mundo.
Isso se desenrola independentemente de sua vontade, a única coisa que vocês podem fazer é
acolher, cada vez mais, essa Luz.
E isso faz parte, também, do que eu chamei: «quando a Luz chama você», e, quanto mais
vocês respeitam os chamados da Luz, mais vocês vão fundir-se aos planos em si e mais
poderão viver nesse mundo, apesar de seu desaparecimento, se posso dizer.
Porque a Graça é a sobreposição e a dissolução dessa dimensão em dimensões superiores.
É exatamente isso que está acontecendo a vocês.
É não, unicamente, o desaparecimento, mas, também, o início de seu aparecimento nas
esferas da Eternidade, ou seja, sem viajar às outras dimensões, sem ir ao Sol, o corpo de
Existência está aí e dá-lhes a viver isso, aqui mesmo, nesse corpo.
22
…Silêncio…
…Silêncio…
Lembrem-se de que, doravante, para vocês, já, e para muitos mais a cada dia, o Coro dos
Anjos acompanha-os, doravante.
O Coro dos Anjos é, muito exatamente, o que intervém antes do êxtase final.
Se vocês imergem nele, vocês se aperceberão de que podem ficar ali, com o Coro dos Anjos, o
tempo que lhes convém, sem qualquer sofrimento, sem qualquer percepção do corpo, sem
qualquer retorno da pessoa.
Vocês se banharão na Felicidade, e dessa Felicidade sai a transmutação, a metamorfose, aqui
mesmo, aí, onde vocês estão.
…Silêncio…
Questão:
o que nós vivemos há pouco foi uma elevação de todo nosso grupo a um plano muito elevado,
além do plano mental ou, mesmo, causal?
Perfeitamente.
Você penetrou, diretamente, pela primeira vez, talvez, para alguns de vocês, na Infinita
Presença e em sua própria manifestação não, unicamente, em si, mas, também, nesse lugar.
E isso vai realizar-se, como eu disse, cada vez mais facilmente, sem, mesmo, querer e não,
unicamente, à noite, na cama, ou não, unicamente, vendo a Luz adamantina que se deposita
na natureza.
Vocês a verão depositar-se em seu corpo e verão algumas partes de seu corpo que
desaparecem, mesmo abrindo os olhos.
23
…Silêncio…
Vocês tocam, diretamente, o Supramental, em sua encarnação, tal como Sri Aurobindo havia,
muito amplamente, divulgado, há muito tempo.
Eu não falo do que nós dizemos de onde nós estamos, mas do tempo da encarnação dele.
E, quando vocês vivem isso, tomam consciência, em si, na totalidade do que vocês são, tanto
eterno como efêmero, que o que se desenrola, realmente, nesse mundo, é apenas uma ilusão.
Você está maduro para o Juramento e a Promessa, você está maduro, a Terra está madura,
para o Apelo de Maria.
Há um número suficientemente elevado de irmãos e de irmãs, há um número suficientemente
importante de partículas adamantinas, de vórtices de Luz na Terra, que permitem, agora, a
Ascensão.
Coletiva, eu falo.
E vocês se aperceberão, também, de que todos os medos ou as projeções ou a própria
realidade do que acontece em vocês, ou do que acontece no que vocês veem dos elementos
da Terra, tudo isso lhes aparece, com o Coro dos Anjos, como uma ilusão total.
E aí, realmente, o combate tomará fim, entre você e você mesmo, entre você e esse mundo,
entre seus antagonismos, entre irmãos e irmãs.
Depois do Coro dos Anjos há Maria, e, ao mesmo tempo, os Anjos do Senhor.
…Silêncio…
Você observará, aliás, que, quanto mais a ação do Coro dos Anjos tornar-se perceptível a você
– a presença dele, que é, já, sua ação – mais você constatará que isso passa ou isso quebra.
Mas, em contrapartida, você não será influenciado nem perturbado, quer isso passe ou que
isso quebre, isso o deixará na mesma serenidade.
Aí, você estará, realmente, no soltar, no Abandono à Luz e no Abandono à Graça,
inteiramente.
E sua vida tornar-se-á mágica, sem esforço.
Tudo se desenrolará, para você, como foi dito: qualquer que seja a violência de um elemento
que se manifesta ao nível físico em seu mundo, no lugar em que você está, ele não poderá
tocar uma vírgula do que você é, porque você é o Amor e o Coro dos Anjos acompanha-o.
Eu o lembro de que o Coro dos Anjos, além de sua origem vibratória, traduz-se pelo som o
mais extático que você pode ouvir.
A visão do Coro dos Anjos, mesmo sem ouvi-lo, mesmo sem vê-lo, mas a visão da percepção
ao seu lado, põe você em um estado, eu diria, a nenhum outro similar.
Você desemboca, aí, diretamente, na imensidão, no Infinito, no jogo da Luz e na manifestação
do Amor, onde quer que seja.
24
E você se conscientizará, se posso dizer, de que, mesmo o confinamento que fez sofrer, ao
mesmo tempo, corpos e almas, será transmutado pela Graça e não haverá mais qualquer
espécie de incidência nem de importância.
Como você sabe, a Confederação Intergaláctica está presente ao redor do Sol e ao redor da
Terra, mesmo se você não a veja completamente e mesmo se há cada vez mais testemunhos
da presença da Confederação Intergaláctica, através de seus diferentes povos e, mesmo, de
suas diferentes dimensões.
O que quer dizer que, o Coro dos Anjos estando presente, as primeiras embarcações de Luz –
de tamanho considerável em sua dimensão – vão começar a manifestar-se em seus céus.
É a preliminar ao retorno visível da Jerusalém Celeste, e não como quando de sua primeira
passagem durante, eu diria, as primeiras chaves Metatrônicas, que passou, simplesmente, em
sobrevoo, em sua zona inicial, ou seja, o México.
Mas aí, agora, será por toda a parte.
Primeiro, as embarcações que não são de sucata, mas da Luz concretizada, cristalizada, em
especial, para os Pleiadianos, em especial, para os Andromedianos etc. etc.
E isso começa a ver-se, de modo pontual, entre os povos que não arriscam cair em síncope ao
ver-nos.
São, essencialmente, os povos, se querem, que têm uma filosofia na qual nem a morte nem o
desconhecido dão-lhes medo, porque eles já se sabem imortais, mesmo se seja uma crença no
carma ou em outra coisa.
As aparições fazem-se, portanto, sobretudo, do lado da China, do lado da Ásia, e do lado da
América Latina, mas, também, é claro, na Europa, e, mesmo, no continente Norte-Americano.
…Silêncio…
Questão:
a estrela de Bethléem era a nova Jerusalém?
O que é que você chama a estrela de Bethléem?
Aquela de que se fala na Bíblia, quando do nascimento de Cristo?
Não, não era a Jerusalém.
A Jerusalém apenas pode colocar-se na conclusão de um ciclo completo, no momento em que
há o alvoroço ligado ao Coro dos Anjos, à aproximação da Confederação Intergaláctica e,
sobretudo, dos sinais celestes.
Isso não é o Coro dos Anjos, mas isso quer dizer, também, que os anjos podiam intervir.
Mas a Jerusalém Celeste intervém apenas quando da inicialização de um ciclo de Liberação,
para evitar que a individualidade e o Espírito apaguem-se demasiadamente, mas, também, na
fase final, ou seja, a cada vinte e cinco mil anos e, por vezes, a cada cinquenta e dois mil anos,
em todo caso, nesse Sistema Solar.
Você vai constatar, aliás, para aqueles que vigiam, eu diria, as imagens dos telescópios do Sol,
que o que foi visto pelos telescópios como o Cubo Metatrônico vai crescer, cada vez mais, nas
imagens.
25
…Silêncio…
Questão:
significa que o Pentecostes está próximo?
Antes do Pentecostes há a Ascensão, parece-me.
Sim, é depois de amanhã.
Perfeitamente.
E o Pentecostes está, também, muito próximo.
Eu havia prometido um belo mês de maio e, é claro, o que vocês vão viver é, ao mesmo tempo,
a Ascensão e o Pentecostes e, talvez, para alguns de vocês, a Assunção.
Talvez, não na Europa, mas vocês terão surpresas em algumas regiões do mundo nas quais
vão anunciar desaparecimentos sutis, sem deixar vestígios.
O que já é o caso, mas escondem-lhes, em algumas cidades da China e da Ásia do sudeste.
…Silêncio…
Aliás, você já vê, em sua vida, que objetos desaparecem e aparecem, não?
São o piscar de olhos do Coro dos Anjos e da Inteligência da Luz.
26
…Silêncio…
Você imagina, efetivamente, que nossos irmãos e nossas irmãs que ainda não estão despertos
e que nada conhecem de tudo isso ficarão profundamente agitados pelo Desconhecido que se
manifesta.
Mesmo os mais luminosos.
Porque há tantos véus que são mantidos por esses irmãos e essas irmãs que, se não
houvesse os Hayot Ha Kodesh, se não houvesse o Coro dos Anjos, eles não poderiam,
mesmo, como dizer…, participar da Celebração final, tanto que eles estariam apreendidos.
Então, se, agora, o Coro dos Anjos começa a manifestar-se, mesmo não visualmente, se ele se
manifesta, simplesmente, pelo Coro dos Anjos que você ouve nos ouvidos ou esse zumbido
que sobe em frequência e que toma todo o campo da consciência, tudo isso é o Coro dos
Anjos.
E isso acompanha, é claro, o Apelo de Maria, o Retorno de Cristo e o fim dessa dimensão.
Que não é, em caso algum, eu o repito, para aqueles que estariam, talvez, amedrontados, que,
ao contrário, é o retorno da Vida eterna, aquela na qual não há mais véus, aquela na qual não
há mais qualquer densidade que limite o que quer que seja na expressão de sua consciência
ou no estabelecimento na a-consciência.
…Silêncio…
Aliás, você vai observar, para aqueles que são sensíveis aos elementais, que aqueles que vão
aparecer-lhes mais – porque eles ousam, enfim, sair – serão os habitantes da Água, que são
ligados ao Feminino sagrado.
O Feminino sagrado está, portanto, em vias de restauração em suas consciências, nessa
dimensão.
E, é claro, você pode imaginar que a elite patriarcal começa a gesticular, a ficar apavorada.
Então, não se inquiete se, onde quer que seja nesse mundo, eles sejam conduzidos a ações
extremas, isso não trará qualquer dano à sua Eternidade.
E, aliás, essas ações extremas têm todas as chances de ser bloqueadas, se posso dizer, não
como combate pela Confederação Intergaláctica, mas, bem mais, pela Inteligência da Luz e,
sobretudo, pelo Coro dos Anjos.
Porque o som que você percebe, talvez, nesses momentos, como quando você toca a Infinita
Presença ou em alguns momentos do dia, esse som dissolve toda resistência.
E é um som que os Arcontes, que os Fantoches, que os irmãos e as irmãs confinados não
poderão, de maneira alguma, suportar.
O Coro dos Anjos anuncia as Trombetas do Céu e da Terra, não mais em alguns lugares, não
mais em alguns locais ou em alguns momentos, mas na continuidade.
…Silêncio…
27
E você vai, também, descobrir que, nesse momento, no que pode resistir em você nas
relações, o que lhe parece, por momentos, intransponível, uma vez que o Coro dos Anjos tiver
ressoado, que a transfixação de seu coração – anteroposterior e postero-anterior – estiver
ativa, permanentemente, o que instala o que foi nomeado o Espírito do Sol na periferia do
coração, aí, naquele momento, você rirá de si mesmo, você rirá de seus medos, você rirá das
situações que lhe pareciam totalmente insolúveis.
…Silêncio…
Eu tenho a precisar-lhe, também, que, durante este período, se você está, realmente, às claras
consigo mesmo, ao menos em parte, a Graça estabelece por si mesma.
Não há pedidos a fazer, há apenas que conscientizar-se de que ela está aí.
Não como uma manobra mágica de autopersuasão, mas porque é, realmente, a realidade,
mesmo se você nada perceba ao nível das Coroas.
A Graça é a mesma para todo mundo, doravante.
Mas, para que a Graça chegue, é preciso nada pedir porque, se há pedido, isso quer dizer que
há, já, uma distância entre você e o que você pede.
Há apenas que revelar isso em você.
…Silêncio…
Questão:
se constatamos algo de feio em nós, podemos, sempre, remetê-lo ao Manto Azul da Graça?
O Manto Azul da Graça é ligado a Maria e a Buda.
É ligado à mamãe desse mundo.
É ligado àquele que encontrou, em primeiro lugar, a compaixão do Feminino sagrado, ou seja,
Buda.
É claro que você pode ali remeter, mas o que eu tinha a estipular, então, é que, aí, a presença
do Coro dos Anjos, através da manifestação em seus sons, em suas estruturas, prova-lhe que
você está no mais alto dos céus, já, aqui mesmo.
E quanto mais você acolher e mais for humilde e menos procurar compreender, mais a Graça
estará aí.
E ela o preencherá bem mais do que todos os seus pedidos, do que todos os seus desejos ou
do que qualquer outra pessoa, se posso dizer.
Eu entendo por pessoa uma de vocês, mas, também, entidade dos planos unificados.
Para resumir, eu diria que o Coro dos anjos é o que é o mais cristalino e o mais branco, isso eu
disse, mas isso quer dizer, também, sobretudo, que, se você entra em ressonância com esse
plano, isso quer dizer que você superou o antropomorfismo e que você não está mais ligado,
de maneira formal, a partir do instante coletivo for atualizado, a qualquer forma e a qualquer
dimensão.
28
Mas você poderá manter as suas roupas de casamento, se posso dizer, para nossa reunião
dos cento e trinta e dois dias.
…Silêncio…
Questão:
eu não tenho pergunta, mas desejo exprimir a minha gratidão por tudo o que você tem feito por
nós.
Eu entendi e, sobretudo, percebi o que emanava.
Você tem feito, também, de seu lado.
Eu creio que vou falar um pouquinho de história, para tirá-los, um pouco, do quadro do que
acontece, agora, nessa Terra.
Há muito tempo, não nessa Terra, mas do lado de Vega da Lyra, nós tivemos que sofrer, se
quer, esse gênero de predação e de confinamento.
É claro, as leis da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, há apenas uma única lei, é
a lei de Amor e de Graça, ou seja, respeitar a liberdade de toda criação, sem exercer a menor
predação.
Naquele momento, nós tivemos, de algum modo, não eu, mas alguns de meus irmãos dessa
origem estelar, tivemos que combater, no sentido em que você pode entender.
E foi aí que nós desenvolvemos algumas das técnicas de liberação.
E o que você tem vivido é uma técnica de liberação que é a mais adaptada, mesmo se existam,
sempre, armadilhas, eu diria, criadas pelos Fantoches, nas diferentes possibilidades de
liberação.
Mas o que eu posso dizer é que não somos nós que realizamos o maior trabalho, são vocês.
Porque, hoje, você constata que há irmãos e irmãs que começam a viver os mesmos
processos, sem nada conhecer de tudo isso.
E são, no entanto, efetivamente, vocês que ancoraram a Luz e ancoraram a matriz Crística.
Nós fizemos apenas responder às suas solicitações de Luz.
Mas, para isso, era preciso, também, preparar, nós mesmos, por nossas vidas durante esse
último século e nossa presença contínua ao seu lado, nos corpos de carne, eu falo, foi preciso
pôr em prática as nossas estratégias.
Foi preciso começar a sair dos mecanismos de crenças religiosas, tirar Cristo de Seu
confinamento na Igreja católica e no confinamento das crenças.
Tudo isso, foram vocês que fizeram.
E nós, simplesmente, abrimos o caminho quando de nossas últimas encarnações, assim como
o fez Irmão K, assim como o fez Sri Aurobindo, assim como o fez Bidi ou, ainda, Um Amigo e
tantos outros; nossas irmãs Estrelas que, em sua vida, quase não se manifestaram,
permaneceram enclausuradas ou totalmente no desconhecido da humanidade, para poderem
cumprir o que elas realizaram e permitir a vocês cumprir o que vocês mesmos realizaram.
Quaisquer que sejam as armadilhas, qualquer que seja o que você pode, ainda, por momentos,
nomear erros ou traições, mas você verá que tudo isso não existe.
29
Mas é, efetivamente, você que ancorou e semeou a Luz, é, efetivamente, você, que, apesar de
seus «tournicoti-tournicota», apesar de seus medos, manteve, firmemente, um curso que lhe
era desconhecido.
E por uma boa razão.
E, efetivamente, agora, quando você diz gratidão, isso quer dizer que você é como as crianças,
para alguns de vocês, maravilhadas, que redescobrem o que é a Eternidade, aqui mesmo,
nessa estrutura limitada, efêmera, que sofre, talvez, ainda.
…Silêncio…
Cristo disse: vocês veriam e fariam coisas ainda maiores do que as Dele.
Não para gabarem-se ou mostrarem o que quer que seja, porque era a evidência.
…Silêncio…
Você sente que quanto mais você se alivia, mais elas acontecem.
Nada há a fazer, apenas estar aí, na vacuidade.
…Silêncio…
…Silêncio…
Questão:
é graças à sua qualidade de Amor e sua paciência que nós estamos aí, hoje. Devo repetir?
Não, obrigado, eu percebi, muito exatamente, o que isso queria dizer.
As palavras não são mais importantes, você verificou isso há pouco, com Mestre Philippe de
Lyon e Irmão K.
E você vai, também, ver através das palavras, porque ou são palavras que se exprimem e você
verá se elas estão em acordo com o Verbo, ou é o Verbo que se exprime e canta, o Verbo não
tem necessidade de satisfazer o mental.
O Verbo anima o coração e, se o coração anima-se, então, não há mais mental, há a
verdadeira Inteligência.
…Silêncio…
30
Você constata, por si mesmo, o efeito do Silêncio e constatará, ainda mais, nos momentos que
vão seguir, após nossa interrupção.
E isso você o fará, a cada vez.
Quer dizer que, quando você desaparecer, além do desaparecimento que pode, por vezes,
parecer-lhe incongruente, ou seja, não mais saber quem você é, além disso, quando você
voltar à pessoa em sua vida, você constatará que está diferente e, a cada vez, um pouco mais.
A cada vez haverá mais Amor.
A cada vez haverá mais lugar.
A cada vez haverá mais bênção.
A cada vez haverá mais evidência.
A cada vez haverá mais Verbo.
O Verbo de Vida estará presente, ele sairá por sua boca, mas, também, por seus olhos e por
seu coração.
…Silêncio…
…Silêncio…
Eu o lembro, também, em função do que eu disse nos dois dias anteriores: o que se desenrola,
agora, está na ultratemporalidade.
Não concerne a vocês, unicamente, aqui presentes, mas concerne a toda pessoa que cair, de
um modo ou de outro, nas algumas palavras que nós trocamos hoje.
…Silêncio…
Vocês têm outras questões em relação a tudo o que vocês vivem e a tudo o que foi dito
durante o aparecimento do Coro dos Anjos, durante esta semana da Ascensão que chega?
…Silêncio…
Questão:
eu sinto uma liberação importante ao nível da consciência e, paralelo a isso, um reaperto muito
importante ao nível dos tornozelos.
Sim, não é preciso que você fale.
31
Você está na Infinita Presença, e o Coro dos Anjos conduziu-o ao Absoluto – enfim, ele o
conduz, é um mau termo, mas você compreendeu.
Isso quer dizer que, para alguns de vocês, se não houvesse mais essas algemas nos
tornozelos e, por vezes, nos pulsos, não haveria mais ninguém, absolutamente, mas,
definitivamente, aqui.
Esse não é, talvez, o objetivo, de qualquer forma, de momento.
Você compreendeu, através disso, que seu momento individual confina, agora, ele se dirige
direto para o momento coletivo, mas, enquanto o momento coletivo não está aí, mesmo se seu
momento individual esteja aí, bem, é preciso pôr um pouco de peso, e você o sentirá, cada vez
mais.
Então, não procure, de meio dia às quatorze horas, para saber o que bloqueia.
Nada há que bloqueie, ao contrário, tudo está, enfim, pronto, mesmo se o Coro dos Anjos vá
agir, progressivamente, conforme os ambientes.
…Silêncio…
…Silêncio…
Questão:
eu tive, há algum tempo, uma raiva e tensões inexplicáveis, que desapareceram a partir dessa
tarde.
Sim, tudo o que é efêmero e que faz apenas passar vai desaparecer, mesmo as coisas as mais
incapacitantes em você.
E quanto mais você acolher, menos você pedir, mais você estará no Instante presente e na
Humildade, mais você o viverá.
Sozinho, como um grande, sem ninguém mais.
…Silêncio…
Porque o Coro dos Anjos, em definitivo, está, também, em você, como Cristo.
32
Ele estava mascarado, não pelas linhas de predação – porque elas quase não ouvem mais
falar –, mas, eu diria, pelos últimos véus, os últimos hábitos e as últimas, como dizer…,
autopersuasões que você estava condicionado por seu passado, por sua infância.
Os condicionamentos têm memória difícil, mesmo junto aos seres muito espirituais nesse
mundo.
…Silêncio…
Mas você tem o direito de exprimir, fora das questões, o que você vive.
Porque você não está só a vivê-lo, porque você está aí – ou você, que vai ler – e tudo isso, isso
ajuda àqueles que ainda não o viveram e sobre quem isso vai cair.
É exatamente, como foi exprimido, os medos e as raivas que não têm mais razão de ser.
…Silêncio…
Questão:
eu tenho a impressão de viver em um corpo físico que não tem mais as mesmas dimensões de
antes.
Espero que isso não vá obrigá-lo a mudar de guarda roupa, de qualquer forma.
Eu estava brincando.
Mas é um pouco isso, também, não as vestes, mas o que ela descreveu.
…Silêncio…
Questão:
assim que eu soube que o Coro dos Anjos estava presente, senti a presença de um anjo no
Canal Mariano e, depois, eu vi uma espécie de dança interior invasiva.
Deixe-se invadir.
É a Luz que o invade.
É uma invasão para a pessoa, é um maremoto.
…Silêncio…
Questão:
tenho a impressão de que o fato de não prender-se aos pensamentos ambientais é uma
espécie de saída do teatro. É isso?
É perfeitamente isso.
33
A partir do instante em que você vê seus pensamentos e você não é seus pensamentos e você
os deixa passar, o problema é, definitivamente, resolvido.
É terrivelmente simples, mas o mental é tão cabeçudo que, mesmo isso, ele não quer
entender.
Mas o Coro dos Anjos nada tem a ver com o mental.
…Silêncio…
Questão:
eu tenho as pernas e os braços completamente adormecidos, eu me sinto oprimida e com o
coração que bate. O que é isso?
Isso é perfeitamente normal para alguns.
O Coro dos Anjos toma todo o lugar e a pessoa sufoca.
Mude de ponto de vista.
…Silêncio…
Creio que vamos, talvez, parar a ducha de Luz, antes que isso se torne um maremoto de Luz,
não é?
Talvez, seja melhor permanecer, ainda, um pouco aqui embaixo, aí onde vocês estão, antes de
juntar-nos, definitivamente, nos Círculos de Fogo, talvez.
Há, ainda, coisas a fazer, uns e os outros.
Então, permitam-me, de qualquer forma, além do Coro dos Anjos, apresentar-lhes as minhas
próprias bênçãos do Velho chefe.
Isso quer dizer que, aí, eu não estou sozinho para essa bênção, mas tenho todos os Velhos
que estão aí.
Será que vocês estão prontos?
Esse será o meu modo de render graças por seu Amor e por sua Presença, também, é claro.
Então, eu não vou chamá-los um a um, vamos, simplesmente, deixar passar a ronda dos
Melquisedeques.
Eu direi apenas, no final, até logo.
…Silêncio…
…Silêncio…
A água é, também, se posso dizer, um fogo líquido que permite a cristalização da vida e
permite, também, desenvolver a vida em uma determinada dimensão.
A água possui características evidentes, ela flui e escoa, ela se espalha, ela infiltra tudo, ela
está na corrente de tudo.
A água foi, frequentemente, apresentada como superfície de reflexão, própria à vidência e à
antecipação.
As formas da água são profundamente diferentes sobre a Terra, como nos corpos carbonados.
A água é o vetor da vida, mas é, também, o agente transformador da vida, que permite sua
recriação, que permite sua purificação.
35
Assim é a Água do Batismo, assim é, para nós, povos nativos, os rios da água, que permitem,
aí também, purificar, limpar e, sobretudo, elevar.
A água é um médium, é o médium que deixa ver além das aparências e que deixa ver além da
visão comum.
A água é, assim, o vetor do que eu exprimi há numerosos anos, concernente à visão do
coração, à visão etérea e à visão, simplesmente, que não depende de qualquer visão clara, de
qualquer clarividência, mas que é a Evidência da água como matriz de vida na qual se
imprimem todas as energias, todas as formas.
A água é o que permite, ao mesmo tempo, recobrir, estender, superar e transcender os limites
impostos pela Terra, por suas capacidades de infiltração, mas, também, por suas capacidades
de evaporação.
A água pode apresentar-se, é claro, e vocês sabem disso, sob diferentes formas, a partir do
estado o mais próximo da terra ao estado o mais «aérico», no que concerne ao vapor e à
evaporação.
A água é ligada ao Mistério da Vida, porque a fonte da vida, no mundo carbonado, encontra-se
em seu nível.
Os povos da água sobre essa Terra, como em toda terra carbonada, são povos que não são
privados, como pode ser o humano em seu mundo dissociado, eles não são privados da clara
visão e da visão.
A água é ligada, é claro, ao que vocês nomeiam, também, na Terra, as emoções, e que nós
nomeamos, nós, povos nativos, os «ganchos» e as «âncoras», também, às memórias
passadas.
A água é ligada às lembranças, a água é lembrança, a água é, também, matriz.
Ela é, também, o elemento que vai permitir fluidificar e unificar o conjunto dos elementos.
A água é o fogo líquido, a água é o fogo condensado sob uma forma diferente daquela do fogo.
A água não queima, se ela não está quente, mas a água pode queimar, a água pode resfriar, a
água pode escapar por baixo ou por cima.
A água é plástica, ela é móvel.
Ela é uma superfície de reflexão, ela é uma superfície de meditação.
Ela é, também, o que permite transmitir a vida e transmitir o Amor.
Os ritos da água são inumeráveis na Terra, em todos os povos e em todas as tradições.
A água tem sido utilizada tanto para o batismo como nas cerimônias específicas, quer seja
junto a nós, sob sua forma de calor, nas cabanas de transpiração, quer seja a água absorvida,
apoio e médium de algumas plantas que permitem viver estados que vocês nomeiam
«expansão de consciência» e que nós, povos nativos, nomeamos «estados naturais».
A água é o receptor perfeito da informação da vida.
A água é o elemento o mais plástico e o mais permanente dos elementos nos mundos
carbonados.
A água é constituída, também, de gás, antes, mesmo, de tornar-se um gás, ela mesma.
A água é, portanto, ao mesmo tempo, o ar, ao mesmo tempo, o fogo e, em parte, a terra.
Ao papel atribuído a Isis ou Maria, a água é atribuída à feminilidade e à criatividade.
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Essa criatividade é ligada à sua plasticidade, à sua capacidade para desposar qualquer
recipiente, qualquer forma e qualquer receptáculo.
A água vivifica e nutre, pelos cursos d’água, pelos rios e os oceanos, a vida que ela abriga,
mas, também, a vida vegetal, tanto no interior como no exterior.
A água é onipresente nos corpos carbonados, ela representa grande parte deles.
Isso, hoje, nesse mundo, todo mundo sabe.
Mas a água é bem mais do que isso, ela tem aspectos místicos, aspectos de regeneração,
aspectos que permitem reconectar-se com o Grande Espírito.
Assim são certo número de ritmos e de ritos aplicados junto a todos os povos da Terra.
A água porta e suporta a vida e, eu diria mesmo, que a água carrega a vida nos mundos
carbonados, para um estado vibral mais amplo e mais vasto.
A água permite, portanto, todos os movimentos, para o alto, para baixo, para dentro como para
fora.
A água vem restaurar o vazio das emoções, o vazio que se produz em numerosas doenças.
A água é o suporte de vida e a água é o suporte que agencia a vida e coloca-a em harmonia e
em coerência com as leis do Céu e da Graça.
A água é, portanto, por sua vez, uma Doação da Graça, porque a água pode gravar o que
vocês quiserem e pode retransmiti-lo, por sua vez, idêntico à intenção de partida ou idêntico à
programação ou a intenção que ali é depositada.
Muitos buscadores na Terra, em seu mundo ocidental, interessaram-se pela água e
encontraram coisas que nós conhecíamos, de maneira ancestral.
A cerimônia da água é algo que era praticado por meu povo, porque a oferenda da água é a
oferenda à natureza do elemento o mais feminino, o mais maternal e o mais liberador, ao
mesmo tempo.
Existem muito numerosas cerimônias da água.
A água ressoa de modo uniforme no conjunto da Terra.
A água, na Terra, é o receptáculo completo da Luz vibral, da vibração e da energia.
A água é um suporte de vibração e de ressonância e de elevação, assim como de dissolução.
A água corresponde, também, ao que vocês nomearam, há algum tempo, a atualização do
Feminino sagrado, que corresponde à co-criação consciente e à atualização na matriz da
Verdade.
Existem múltiplos modos de celebrar a água.
Vocês conhecem alguns deles.
Um desses modos foi dado pelos movimentos do mestre chinês Li Shen.
Muitos curadores conhecem as virtudes da água e suas capacidades de adaptação e de
correção de qualquer situação e para qualquer situação.
Viver o elemento da água dissolve as resistências.
A água vai permitir lavar não, unicamente, o corpo, mas, também, as emoções.
A água absorve e a água emite.
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Ela emite várias coisas: ela emite, é claro, a Luz, ela emite, também, prótons, ela emite,
portanto, a matéria e a Luz.
Ela é constituída, lembrem-se, de elementos do ar e de elementos do fogo.
Uma terra sem água, em um mundo carbonado, dificilmente pode viver e transformar-se.
O Espírito Santo é, também, uma água, mas uma água do céu, eu deixarei, para isso, o
Arcanjo Anael exprimir o que é essa água do céu.
A água não armazena, unicamente, a informação e as memórias, a água é um suporte que vai
emitir, também, e que vai agenciar e organizar a Criação.
A emoção, as emoções são, também, é claro, ligadas à água – mas não unicamente –, mas
elas ali tomam seu apoio, sua ascensão e sua manifestação.
A água é a própria vida nos mundos carbonados.
A água está, sempre, em movimento, mesmo a água estagnada ao fundo de um lago está em
movimento, mesmo se esse movimento não lhes apareça como uma circulação em um rio.
A água não para, jamais, seu movimento, exceto quando ela é congelada, quando a
informação, então, fica congelada.
Quando a água aquece, então, ela libera sua informação, o calor aplicado à água pelo fogo,
pelo ar e pela terra torna-a, por sua vez, ígnea e aquecedora e mobilizante.
A água dissolve não, unicamente, as toxinas, não, unicamente, o que está congelado, mas a
água, também, transforma, a água desperta para o que está do outro lado do espelho.
A ativação do elemento água, em vocês, traduz-se, nesse momento, por um aquecimento da
água de seu corpo, como um aquecimento das águas da Terra.
Essas águas são aquecidas de diferentes modos: ao mesmo tempo, pelos vulcões, ao mesmo
tempo pelo Sol e, ao mesmo tempo, por vocês mesmos.
A água que aquece vibra mais amplamente.
A água abre as portas.
No humano, a água que se escoa permite o nascimento de um novo corpo humano.
A água é, portanto, o suporte de vida adaptado a esse mundo.
A água é, também, o que vai religar e liberar.
Mas, é claro, como eu disse, existem muito numerosas águas, com tantas diferenças que
podem existir entre o lago estagnado e a água do oceano.
A água é, portanto, plástica, maleável e adaptável.
A água da Terra tem sido, muito tempo, privada da água do céu, mas, a partir da liberação da
Terra, a água do céu reencontra, novamente, a água da Terra.
As águas do alto e as águas de baixo que se juntam, põem fim à ilusão e à agitação.
A água é o agente da passagem, da última passagem, porque essa água, reunida à água do
céu, é a Água do Batismo, não aquele de seu nascimento nesse mundo, mas aquele de sua
Ressurreição.
A água é, portanto, onipresente, tanto em seu corpo como em sua consciência.
Ela é a matriz de vida, ela é a origem da vida, ela é a manifestação da vida, ela é a encarnação
da vida e ela é a liberação da vida nesse mundo.
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Talvez, vocês tenham tido a oportunidade de ler ou de ouvir falar que, em um número de
tradições, foi feita referência a uma inundação importante sobre a Terra, que sobreveio no
tempo daquele que foi nomeado Noé.
Mas isso é apresentado, também, em meu povo e em todo povo nativo, onde quer que seja,
que manteve essa realiança ao Eterno Feminino, ao Feminino Sagrado.
A água do céu está juntando-se à água da Terra, o que põe fim ao mistério da vida aqui
embaixo.
A água é o agente que vai favorecer, em muito pouco tempo, a sobreposição e a adequação do
efêmero e do Eterno.
A água e o fogo, conjuntos, dissolverão o que é obsoleto e que reprime a Liberdade.
A água dá-lhes a ver, a água sacia, a água é transparente e, nessa transparência, ela esconde
o que ela contém, não porque ela o tenha decidido, mas porque, justamente, a água do céu
não está mais aí.
O reencontro das águas do Céu e da Terra está em curso, o fogo exulta, por toda a parte sobre
a Terra, para acolher a água do Céu, o que põe fim ao mistério da ilusão.
Em vocês, também, a água desperta, o que permite viver o que eu havia explicado há alguns
anos, concernente à visão e às diferentes formas de visão.
Essa visão não é, unicamente, visual, ela é uma visão bem mais lúcida e bem mais elevada do
que, simplesmente, o aspecto e material desse mundo.
A água dá, portanto, acesso ao que vocês, ocidentais, nomeiam arquétipos.
A água da fecundação reencontra-se, também, por toda a parte no mundo entre os povos
nativos.
O que acontece na água da Terra?
Ela foi contaminada, em seus oceanos, em seus leitos fluviais, em seus rios, mas, também, em
seu corpo.
A água foi alterada.
Além de ser privada da água do céu, ela se encontrou a transmitir, apesar dela, informações
errôneas, a transportar venenos, apesar dela, até o mais íntimo de seu corpo e de sua
consciência.
Tudo isso vai revelar-se e manifestar-se a vocês, quando a água do céu fundir-se com a água
da Terra.
Isso está em curso, porque isso já lhes foi explicado e vocês o vivem, alguns de vocês.
Os Triângulos elementares juntam-se à quintessência dos elementos acima da ponta, ao nível
do que vocês nomearam a Pequena Coroa da cabeça.
Desse reencontro entre o princípio do elemento água e o Triângulo da água que representa, ao
nível de sua cabeça, a fusão da água do Céu e da Terra, dar-lhes-á a viver o que eu nomearia,
sem entrar nos detalhes: a Evidência.
A Evidência que passa das palavras, que passa do julgamento, que passa da reflexão, que
passa da compreensão.
É a Evidência do Eterno feminino, do Feminino sagrado, da criação eterna.
A transformação da água que se vive nesse momento far-se-á graças à água do céu, e
permitirá lavar as feridas da contaminação da água, da contaminação das emoções, confinada,
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aqui mesmo, nessa Terra, que lhes dá a viver a emoção livre, aquela que não é nem
condicionada nem oriunda de uma experiência, mas que é totalmente livre em sua
manifestação, em sua vibração, em sua irradiação e em sua qualidade.
A água foi desacelerada na Terra, bem além da separação das águas do céu e da Terra, a
água da Terra foi contaminada, como eu disse, mas ela foi transformada, o que limita, assim,
suas capacidades de memória e suas capacidades de doação, do mesmo modo que o feminino
foi contaminado na Terra, pela elite patriarcal.
Mas a água reencontra, hoje, sua liberdade e sua quintessência e seu princípio.
Isso se traduz, em vocês, por um fogo ou por um apaziguamento.
Ou há que queimar algumas coisas, ou há apenas que apaziguar e aplicar um bálsamo
reparador.
Aí está o papel da água do Céu e da Terra, enfim, reunidas novamente.
A Fonte espelha-se, ela mesma, o Espírito espelha-se, ele mesmo, na superfície da água.
Ela está inscrita, aliás, nas primeiras palavras da Bíblia.
As águas de baixo, as águas da Terra são as águas da manifestação, reprimidas aqui, nesse
mundo, contaminadas aqui, nesse mundo.
Assim, a própria água vai liberar-se pela ação da água do Céu e do Cavaleiro da Água.
A água virá lavar a Terra, como ela vai lavar ou dissolver nossa alma, se já não foi feito pelo
Fogo celeste e o Fogo do Amor.
A água é, de algum modo, a concretização do Amor nesse mundo.
Mesmo alterada e contaminada.
Ela guarda, em si, a memória eterna de sua própria criação e da própria criação de vocês,
como sistema carbonado.
A água remete ao homem e ela remete à alma.
Ela é o médium que permite, antes da alteração e da contaminação, religar os planos do mais
denso ao mais elevado.
O Triângulo da água é diretamente ligado à água de baixo, mas, também, à água do alto.
O reencontro da água do alto e da água de baixo faz-se pelo Apelo de Maria, é o que será o
agente transformador da Terra pela água e pelo fogo.
A água é a paz, a água é um bálsamo que é aplicado na alma ou no corpo, que permite,
realmente, lavar o que é visível, como o que estava invisível.
A hora da água vai, em breve, soar, o que provoca, assim, a lavagem da Terra e sua limpeza e
ativa, assim, sua própria transcendência.
A água é, também, o silêncio e a paz do que se escoa sem entrave em um murmúrio que, por
vezes, vocês ouvem, como junto a uma cascata, como junto ao oceano.
A água pode circular em um sentido, mas, também, nos dois sentidos, com idas e vindas da
água, tais como elas são visíveis na borda do oceano.
A água vai, sempre, ao mesmo sentido ao longo dos cursos d’água e dos rios, mas, quando a
água do Céu reencontra a água da Terra, não será mais o mesmo, porque a água recobrirá a
terra, porque a água conjugar-se-á ao fogo, para realizar a última etapa de sua Ascensão, no
momento de sua Ressurreição.
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Tudo o que lhes foi escondido na água aparecer-lhes-á, muito em breve, claramente, e em toda
limpidez.
Não se esqueçam, jamais, nesses tempos, de ter ao seu lado uma água pura, que essa água
banhe em sua aura, antes de ser consumida, para fazer ressoar e chamar a água do alto, para
juntar-se à quintessência da água: o Feminino sagrado, e pacificar a co-criação consciente,
apaziguando as anomalias ligadas às feridas dessa co-criação consciente.
Essas feridas de seu passado, da história da Terra, do sofrimento da água, do sofrimento do
feminino são inscritas, é claro, em todas as irmãs, como em todos os irmãos.
A água da Terra tem sede da água do Céu.
Ela também quer reconectar-se com sua fonte e com sua Eternidade.
A água, também, à sua maneira, prepara-se para sua Liberação.
Alguns de seus habitantes estão, aliás, juntando-se às próprias moradas de Eternidade, e
deixam a Terra, já, há alguns anos.
Os animais da água são os primeiros a ficar sensíveis à chegada da água do céu, mas,
também, às contaminações, às poluições da água.
O povo da água é, portanto, o primeiro a deixar a Terra, não como uma punição, mas, bem
mais, como uma sede de liberdade de evoluir na água do céu e não mais, unicamente, na água
da Terra.
O papel dos povos da água conclui-se, portanto: eles foram os guardiões, para evitar que a
água desaparecesse e não pudesse mais, jamais, reencontrar a água do céu.
Nestes tempos vocês são, também, portanto, convidados a celebrar a água, aquela de seu
corpo, assim como o próprio elemento «água».
É nesse sentido que o Mestre Li Shen comunicou-lhes, hoje, esse último elemento, antes do
fogo.
Vocês podem pedir à água da Terra, hoje, tudo o que quiserem para vocês, para seus
próximos.
Vocês podem pedir à água, como pediriam a uma árvore, como disse minha Irmã Snow.
Há, na água, uma capacidade de regeneração importante e uma sensibilidade extrema aos
seus humores e aos seus pensamentos.
A água pode, também, estabilizar os humores e o pensamento, para evitar que as lágrimas
fluam, para evitar que a alma resseque sem, contudo, desaparecer.
Minhas palavras vão tornar-se, agora, cada vez mais espaçadas, porque eu transmiti o
conjunto de palavras que eu devia transmitir e para deixar o lugar à água do céu.
Nos espaços de silêncio, agora, a revelação da água e as premissas da água do céu penetram
vocês.
A água de baixo acolhe a água do alto, para que a água de baixo junte-se à água do alto, é o
mesmo para vocês, em sua Ressurreição e em sua Ascensão.
Vocês podem, portanto, pedir à água, e beber essa água, vocês podem chamar a memória da
água antes de bebê-la, não a memória de suas contaminações, mas, é claro, a memória de
sua origem, a memória da Criação, assim como a memória da Eternidade, que não depende de
qualquer criação.
Tudo isso está presente na água, mesmo contaminada, mesmo alterada.
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Isso aporta a prova de que, jamais, o que contamina o feminino pode estabelecer-se na
Eternidade.
A Água original será restituída no momento de sua Ressurreição, de maneira evidente, em
quase sincronia com o Apelo de Maria.
A água nada mais lhes pede do que acolhê-la, a água do alto, como a água de baixo, a água
do Céu e a água da Terra, unidas na mesma ressonância em seus envelopes sutis, como em
seu corpo de Eternidade.
A água, enfim, contém o Sopro do Espírito, em sua polaridade feminina, e a água do alto toma
sua fonte em Sírius.
A água do alto acolhe o Espírito, na totalidade; a água da Terra vai, então, pôr-se em
conformidade com a lei do céu.
A água é a encarnação da Graça.
A água, hoje, já sobre essa Terra, como aquela de seu corpo, chama-os à Ressurreição e ao
seu desaparecimento da ilusão.
É isso que vocês vivem e que será realizado quando a água do Céu juntar-se, definitivamente,
à água da Terra.
Vão, também, e isso havia sido, também, explicado por minha Irmã Snow, vão andar ao longo
de um curso d’água, vão mergulhar seus pés, façam-se lavar os pés por um irmão ou uma
irmã.
Lavar os pés permite liberar a Onda de Vida, doravante, uma vez que a água do céu chega.
A água convida vocês à celebração, à lavagem e à purificação.
Quer vocês a absorvam ou utilizem-na, o que alguns povos antigos faziam, ela terá as mesmas
virtudes.
No tempo de Cristo e antes Dele, alguns batizaram na água, a água escoava sobre a cabeça.
Vocês podem, também, realizar isso: lavem os pés e acolham a água no topo de seu crânio,
isso criará, em vocês, um alinhamento inabalável, sem qualquer possibilidade de ser abalado
ou desestabilizado.
Quando vocês utilizam a água, para qualquer uso que seja, deem graças, também.
Quer seja para regar suas flores, quer seja para lavar seu chão, não se esqueçam de que é a
mesma água que percorre seu corpo.
Quando vocês lavam suas mãos, honrem a água e constatarão, muito rapidamente, que vocês
não fazem, unicamente, lavar as mãos, mas lavam, também, muitas outras coisas nos
envelopes do corpo emocional e nos envelopes do corpo mental.
Do mesmo modo que vocês podem, também, não lavar-se como o fazem habitualmente, mas
aplicar a água sobre sua fronte, de uma têmpora à outra, e vocês verão como reage o
elemento fogo.
É claro, é preciso tomar uma água não contaminada, ou seja, sem minerais e sem terra no
interior, mas, sobretudo, uma água que banhou, em sua irradiação, na proximidade de vocês e
uma água que tomou Sol.
A magia da água é-lhes, novamente, aberta, porque a água do céu está muito próxima, façam
a experiência, tentem, por si mesmos, não acreditem no que eu digo, mas verifiquem-no.
No Eyes falou, ela permanece ao seu lado o tempo que a água circula.
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…Silêncio…
…Silêncio…
Eu venho, hoje, dar-lhes alguns elementos concernentes à água do céu, o Cavaleiro da Água.
Eu venho dar-lhes algumas de suas características.
A água, a água do céu é um agente de relação e de comunicação.
A água é o elemento que religa e que vivifica a vida do Espírito.
Assim Cristo disse: «Eu lhes darei a beber da Água de Vida, aquela que sacia e estanca,
definitivamente, a sede, que põe fim aos desejos, às buscas, e propicia a Paz, aquela do
Espírito reencontrado.».
A água do alto é, para vocês, a Água do Mistério.
A água do alto é nomeada MI, ou seja, o inverso de IM.
E esse IM e torna-se MI e o MI torna-se Miguel.
E o MI torna-se IS, Isis ou Maria.
Vocês ouviram falar, durante numerosos anos, Cristo, Maria e Miguel, que formam a Nova
Eucaristia, aquela da água do alto, justamente.
Hoje, é isso que lhes é revelado.
A água do alto é a água da relação, a água do equilíbrio, a água do Espírito e o sopro do
Espírito.
A água do alto é fonte de vida, que põe fim à sede, a toda sede, pela evidência da relação, a
evidência do Amor e a evidência da comunicação livre em cada uma das etapas do ser, em
cada um dos estados múltiplos do ser, nesse mundo, como em qualquer mundo.
A água do céu é a água do Mistério, é a água que lhes é escondida, é a água que foi separada
das águas de baixo.
Foi escrito que, no começo, era o Verbo, e que esse Espírito flutuava na superfície das águas.
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Porque a água do céu, como a água da Terra é, naturalmente, o agente que religa o superior e
o inferior, que religa as dimensões e que as unifica no mesmo Espírito.
A água do alto é, também, o Espírito Santo que se derrama em vocês, na totalidade,
doravante, e abre os últimos canais, e torna permeáveis as últimas circulações que não
estavam presentes.
A água do alto põe vocês no encanto, aquele da estase, aquele do Apelo de Maria.
Porque, reencontrar e reconhecer sua Mãe é reencontrar e reconhecer seu Feminino sagrado,
é honrar a Criação Livre.
Essa água do Mistério é o elemento que faltava às águas da Terra, porque as águas foram
divididas e separadas.
Assim, há, mesmo na história da Terra e além dos ritos que lhes evocou No Eyes, há, também,
a abertura das águas diante de Moisés.
Há, também, a água do Dilúvio e a água que, há muito tempo, pôs fim ao quarto sol e ao
terceiro sol do confinamento.
A água do alto é, certamente, a água da Ressurreição e a água do apelo ao Retorno à sua
Eternidade.
A manifestação do Amor vibral nesse corpo efêmero é o Fogo vibral.
A manifestação do Amor no corpo de Eternidade é a água do alto.
A água é, também, o suporte da consciência, não nesse mundo, mas nas águas do alto.
A água é, também, nas dimensões as mais elevadas, o suporte e o médium da comunicação e
da relação e, portanto, do Amor.
A água é, também, o que lhes dá a ver e a perceber as suas origens estelares, as suas
linhagens estelares, mas, também, dá-lhes a ver o que estava escondido, o que era invisível.
A água do céu realiza a fusão do Céu e da Terra, tanto em vocês como nesse mundo, o que
põe fim, aí também, à separação, à divisão e à ilusão.
Ao honrar a água da Terra, vocês chamam a água do Céu.
Ao utilizar, em consciência, a água, vocês atiçam, em si, o apelo do Espírito de Verdade e a
manifestação do Espírito do Sol.
A água do alto porá fim aos desejos, porá fim à separação, porá fim, também, ao que é
efêmero.
A água do céu, como o Fogo do céu ou o Fogo solar, nomeado planeta grelha, são os dois
elementos que se conjugarão, tanto em vocês como na superfície da Terra.
A água do céu, enfim, é, também, o retorno à Androginia Primordial, aquela que não conhece
nem polaridade nem sexo nem possibilidade de separar-se da retidão interior.
O melhor recipiente da água do alto é o Cubo, ou seja, Senhor Metatron em pessoa, aquele
que se vê junto ao seu Sol e que se revelará nesse mundo, sob a forma da Jerusalém Celeste,
e que virá acolhê-los.
A água do alto é, portanto, a Água do Batismo no Espírito e, portanto, de sua Ressurreição.
A água é, também, o médium da Ascensão nela mesma.
A água é, também, o médium entre o aqui embaixo e lá em cima.
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Celebrar a água do céu não é, absolutamente, a mesma coisa que celebrar a água da Terra,
mesmo se celebrar a água da Terra chame a água do céu.
Vocês vão dar-se conta de que vão, também, em breve, poder celebrar a água do céu, e é
Maria que realizará isso, quando de seu Apelo e do primeiro desaparecimento de vocês,
durante um tempo tão longo de três dias e três noites.
A água do céu porá fim, portanto, aos limites e à ilusão, do mesmo modo que a água da Terra,
em sua conjunção e em sua reunião.
A água do céu, enfim, é o Mistério a viver de sua própria revelação e, aí, nenhuma palavra
pode exprimi-lo nem mostrá-lo.
Como Arcanjo da Relação, a minha posição permite-me celebrar, em parte, a água do céu com
vocês, aqui mesmo, e em outros lugares, para aqueles que me lerão.
Então, eu deixo, agora, as minhas palavras desaparecerem, para que apareça a celebração da
água do céu.
É o que vamos realizar agora, que lhes dá, talvez, já, a perceber o que é isso.
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
Deposite aos pés Dele os seus fardos e seus pesos que você pode, ainda, sentir e
experimentar.
Não se sobrecarregue mais do que faz apenas passar, porque isso deve perecer e
desaparecer na Eternidade.
Viva a vida sem preocupar-se com outra coisa que não viver o que a Vida dá-lhe ou toma-lhe,
porque você é, você mesmo, a Vida, bem mais do que você recebe ou dá.
Então, dê-se a si mesmo, ao Espírito de Verdade, ao sopro do Sol e à brasa de Cristo.
Acolha, como se deve, a Verdade do Um, a sua Verdade.
Aí, em seu Templo de Eternidade, torna-se possível a você contemplar o espaço infinito da
Criação.
O que emana do informe em toda forma e que, de toda forma, retorna ao informe, que contém
tudo e bem mais do que o Grande Todo.
No Silêncio de seu ser apaziguado, esqueça os tumultos do mundo de seus pensamentos, do
mundo de sua pessoa e entre, enfim, inteiramente, no mundo da verdadeira Vida, na qual nada
pode acabar, na qual tudo é eterno jorrar e eterno recomeço e eterna Criação.
Eu o convido, então, a trabalhar nos Ateliês da Criação, após ter deixado a dissolução operar-
se.
Eu o convido a não lutar, a não resistir ao que é verdadeiro, ao que vem lavar e tirar o que não
é mais a Vida, aparar e cortar o que não pode crescer, o que retarda e o que freia.
Não se preocupe com outra coisa que não com o que a Vida diz a você.
Descubra, em você, a confiança da Eternidade, a solidez do que não morre, jamais.
Permita-se amar-se além de toda medida e de toda condição e de todo limite.
Permita-se amar o conjunto do que a Vida faz aparecer a você ou desaparecer.
Permaneça ao centro, aí, onde nada pode ser apagado, aí, onde nada pode opor-se.
Eu o convido, portanto, a viver em nosso espaço Um, você, que está aqui, você, que lê.
Vá além das palavras e descubra o Verbo eterno do campo da Criação, aí, onde o Coro dos
Anjos não para, jamais, que celebra cada sopro, cada mundo e cada dimensão, cada Fonte e
cada Fogo.
Filho do Um, acolha e recolha, no Silêncio da densidade do Espírito, aí, onde você não pode
compreender, aí, onde você não pode opor-se, aí, onde você não pode travestir a essência de
seu ser.
Você, amigo do Amado, você, amado do Um, eu o convido a estar, plenamente, aqui, a partir
de agora, nesse instante.
As palavras que são ditas nada são, porque só a ressonância de seu coração pode
compreender a essência disso, abandonando o sentido da lógica do efêmero.
Você que lê, que ouve, esqueça-se e esqueça-me, para que só restem nossa união e nossa
comunhão.
Deixe derreterem as resistências e as barreiras que possam, ainda, apresentar-se em seu
efêmero.
Deixe passar o que não dura.
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Acolha a vibração do Éter Um na Coroa do coração e no Templo do Templo, aí, onde a Vida
não seca, jamais, aí, onde a Vida não pode opor-se a ela mesma, nem competir, sob qualquer
forma e em qualquer ação.
Eu o convido na Dança do Silêncio.
Eu o convido a preparar sua Casa, para finalizar sua Ascensão às Moradas do Pai.
Escute e ouça, não, unicamente o que eu lhe digo, mas, bem mais, o que se desenrola no
Templo de nossa união e de nossa comunhão.
Para isso, nada mais deixe do que a Alegria aparecer e emanar na permanência do instante
presente.
Filho de Verdade, deposite, atrás de si, o que você passou, deposite, atrás de si, a ilusão de
todo sofrimento.
Seja livre e permaneça leve na densidade do Espírito, na Presença da Verdade.
Esqueça-se, para aparecer-se, a si mesmo, na glória de sua Ressurreição, aí, onde nada do
que passou em sua vida e em suas vidas possa frear nem refrear a Ação da Graça que você é.
Então, ouça e escute o Coro dos Anjos depositar-se em seu Templo e em cada célula desse
corpo efêmero, e em cada ponto de Luz de seu corpo de Existência.
Aí se encontra o que sempre o saciará.
Aí se encontra o que jamais pode opor-se.
Reencontre-se, repouse no sopro do Verbo, permaneça aí, onde você está, porque aí é seu
único lugar, o que quer que lhe diga sua pessoa, o que quer que lhe diga o que resiste, o que
quer que lhe diga o que se manifesta.
Nada mais procure do que ser o que você é e, para isso, você deve colocar-se, você deve
depositar tudo o que não é verdadeiro, tanto em seus sentidos como em seus males, tanto em
suas feridas como em suas alegrias, porque o que você é não pode ser ferido, de maneira
alguma, e de modo algum.
Só a ilusão de sua própria projeção leva-o a crer e a aderir nisso.
O Espírito do Sol pede-lhe para em nada acreditar, acolher, para isso, o que apaga toda
crença, toda ideia e todo efêmero.
Coloque-se.
Venha a mim, como eu venho a você, porque o Espírito de Verdade leva-o a Ele e, portanto, a
você, sem qualquer falha e sem qualquer desvio, em linha reta, na qual o ponto de partida e o
ponto de chegada confundem-se na mesma ressonância e na mesma intensidade, porque você
jamais partiu, porque não há qualquer lugar aonde chegar, em outro lugar que não aí, onde
você está.
Então, aceite o Beijo de fogo de Cristo pelo Espírito do Sol, pela ressonância de seu coração e
pela aquiescência definitiva à verdade do Amor.
Nisso, você se reconhecerá, na integralidade, como a Semente de Estrela e a Estrela que você
é, para acolher a Estrela em seu céu, que vem cumprir o Juramento e a Promessa.
Desperte!
Não durma mais, jamais, no que sofre e que resiste.
Torne-se adepto total da beleza da Verdade, de sua Beleza e de sua Verdade.
48
Não deixe mais, jamais, qualquer circunstância do efêmero vir circunscrever o Fogo de seu
Amor.
Ao contrário, nutra-o de meu Espírito, nutra-o da quietude, de sua certeza da Presença dele, de
sua vinda, porque ele se descobre, enfim.
Então, você também, descubra-se, sem palavras e sem pensamentos, sem esperar, sem
aguardar o que quer que seja mais que não o instante do Amor.
Eu o convido, você que ouve e você que lê, a não mais interrogar-se sobre o que acontece
fora, o que acontece alhures que não ao centro do centro, porque aí você encontra a Paz,
porque aí você é saciado, porque aí não pode nascer qualquer outra demanda que não aquela
de permanecer no instante eterno de sua Presença, da Morada de Paz Suprema, você e eu, e
cada um de nós, na mesma alegria e na mesma pureza.
Deixe florescer os frutos do Amor.
Que seus olhos e sua boca não vejam, jamais, outra coisa que não o Amor ou a resistência ao
Amor.
Nada mais veja e deixe-se tomar pela Vida.
Tudo o que passa e tudo o que passou não poderá resistir ao seu apagamento pela Obra no
Branco.
A Nova Eucaristia trabalha, já, em você, e dá-lhe, por momentos, por instantes ou de maneira
permanente, a explosão de Alegria daquele que se reencontra e reconhece-se em todas as
coisas, em todo ser, em toda situação como em toda dimensão, mesmo aí, onde você está,
ainda, aparentemente.
Nada nutra do que se opõe ao Amor, nem preste, mesmo, mais atenção a isso.
Você deve inclinar-se para o que você é, para soltar o que pode, ainda, estar tenso.
Porque a tensão do Amor faz ressoar o Amor, no mais profundo de seu coração e toma todo o
lugar.
Aí está o bálsamo verdadeiro, porque ele cura sem vestígios e sem dores e sem sequelas, o
que você é.
Porque o Amor remove de seus olhos o que pode impedi-lo de ver o Verdadeiro.
Porque o Amor remove de você todo sentimento de ser limitado e confinado nesse corpo ou
nessas regras desse mundo.
Lembre-se de que você é bem mais do que tudo o que você pode acreditar ainda.
Lembre-se de que você é bem mais do que a aparência que aparece nesse mundo, em sua
consciência.
Acolha.
…Silêncio…
Eu o convido a escutar a sinfonia da Liberdade, aquela que encadeia bem mais do que
palavras e sons, aquela que encadeia e religa a Liberdade eterna e a Liberdade total, sem
regras, sem leis e sem imposições, porque a Graça não pode ser ordenada nem limitar-se a
uma forma ou a uma consciência.
Acolha o Espírito do Sol que vem embainhar seu coração com uma coroa de alegria, aí, onde
tudo é Evidência e onde dança o Silêncio.
Eu o convido ao Amor infinito do que é infinito, nem mesmo definido, porque Livre, de instante
a instante, que acolhe a Vida na mesma Alegria do contentamento da Verdade.
Coloque-se e ouça-se.
Deixe-se vivificar e ressuscitar.
O Canto do Amor em seu coração embainha da alegria do Espírito do Sol que celebra a Nova
Eucaristia, aqui mesmo, aí, onde você está, aí, onde você lê, aí, onde você ouve.
Tenha-se tranquilo.
Funda-se em mim, como eu me fundo em você.
Ouça seu coração, escute-o, porque ele dirá, sempre, a Verdade e a Beleza.
Porque, se você me ouve, você percebe e recebe Cristo, reconhecendo-se Nele, Ele se
reconhece em você, para fazer o milagre de uma única coisa.
Assim é o milagre da Vida.
E aí, além das palavras pronunciadas e recebidas, ouça o que, justamente, não pode ser
colocado em palavras.
Não se mova mais.
…Silêncio…
Você quer desposá-Lo, você quer ser Seu «amigo», como o amigo de cada um?
Deixe a evidência de sua resposta florir em seus lábios e cintilar em seu olhar, quando Ele se
portar sobre as coisas e os seres de seu mundo, como de qualquer mundo.
Porque, aí, no Amor, nada há a preservar, porque o que consome nada mais queima do que o
que é consumível e efêmero.
O Amor é um Fogo que consome sem fim, sem limite, e que o sacia e que o assenta no
Silêncio de sua Eternidade.
Se você ouve além do que eu digo, então, seu coração pode apenas saltar para reencontrar o
Espírito.
Você que está aí, você que ouve e você que escuta, escute apenas isso, não, unicamente, com
seus sentidos, não, unicamente, com seu intelecto, mas, bem mais, no segredo de seu Templo,
aí, onde queima a Luz eterna da Verdade, que nada pode apagar e fazer desaparecer.
O que quer que você pense disso e o que quer que você acredite, experimente-o no cadinho
do Amor e forje-se não uma opinião, mas forje-se na sua Verdade, que não permite mais
opinião, que não dá mais ideias, mas é, simplesmente, a Evidência do que você é.
Nada mais seja do que esse coração de Amor que transborda de seu Templo e que nutre tudo
o que se apresenta, por qualquer sentido que seja, por qualquer interação que seja.
50
Deixe-se amar, porque essa é, ao mesmo tempo, sua natureza, sua Essência e sua
manifestação.
Assim é o Último Apelo daquela que vem dizer-lhe: «Você é meu filho. Você é aquele que eu
amei e que eu amo, como cada um de meus filhos, seja o primeiro deles como o foi Cristo, seja
o último daquele que resiste e opõe-se ao Amor pelo medo de sua falta. De um extremo ao
outro, você é o Alfa e o Ômega. Você é o Caminho, a Verdade e a Vida, a partir do instante em
que a humildade, a partir do instante em que você se sinta responsável por sua vida e de tudo
o que chega no campo de sua consciência. Porque nada mais há do que você, porque você é o
mundo, mesmo se pareça apresentar-se a você uma distância e uma separação entre o que
você considera ser você e o conjunto do resto do mundo. Mas o conjunto do resto do mundo
são apenas outras facetas de você mesmo, quaisquer que sejam, as mais detestáveis como as
mais agradáveis. Lembre-se disso, pela graça do Amor e do Espírito do Sol.».
Amado do Um e filho do Um, tudo isso renasce em você, não há atraso, não há avanço, há
apenas o tempo que é perfeito, a cada segundo e a cada um de seus sopros.
Disso você não pode esquecer-se, a partir do instante em que você o deixa eclodir, porque
você é, antes de tudo, a Vida, além de toda forma e de toda dimensão.
Entre em você, porque você está por toda parte em você, mesmo se você não o veja.
Na Graça do instante, no silêncio de minhas palavras, doravante, vamos instalar-nos no
Contentamento eterno do instante presente.
Aí, onde nenhuma palavra pode ser dita nem mesmo ouvida, onde só é visto e ouvido o Amor e
a Beleza.
Aí, agora, escute o Silêncio, escute o Canto do Amor que supera todo sentido.
Aí, agora, você, que lê e você, que ouve, eu me calo.
…Silêncio…
De novo e novamente.
…Silêncio…
…Silêncio…
Não se mova.
…Silêncio…
Não se mova.
51
…Silêncio…
Eu deposito em você a minha Presença.
…Silêncio…
…Silêncio…
Até breve e até sempre.
…Silêncio…
https://www.youtube.com/watch?v=u6uJwmsF7y4
52
https://www.youtube.com/watch?v=dkIPMU23sYg
Até o último, eu esperarei e, em minha graça, eu venho portar, ainda, essa notícia de seu
despertar muito próximo.
Por que continuar, ainda, nos medos, por que hesitar, quando o que vocês são está aí, bem aí?
O Espírito do Sol, entre nós, ressoa cada uma de suas células, chamando, chamando-os,
ainda, a reconhecerem-se.
Então, permitam-me, vocês, que estão aqui ou em outros lugares, fundi-los no silêncio, alguns
instantes, com minhas palavras, não para abandoná-los, mas, bem mais, para estar mais
presente, presente a si mesmo, nesse silêncio que é, de fato, apenas o som da Vida.
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
Nesses tempos que seguem, eu venho reconhecer, e fazê-los reconhecer o Amor que vocês
são.
…Silêncio…
54
Nesses tempos que seguem, eu venho despertar meus filhos que dormem, ainda, porque o
Apelo está próximo.
Eu venho chamar a todos, Aqui e Agora, para reencontrar-se, para ver-se, tal como vocês são,
em Verdade.
Vocês são eu e eu sou vocês.
E, uma vez que esse Amor é Um, então, eu me deixo tomar em seu coração.
Venham fundir-se no meu, desapareçamos, juntos, nesse Silêncio majestoso, nesse Silêncio
real de quem vocês são.
…Silêncio…
…Silêncio…
Eu venho procurar o que pode restar, ainda, de véus, que podem impedi-los de ver sua
realidade.
…Silêncio…
Eu venho procurar seu coração, não para mim, mas para vocês.
…Silêncio…
Na Graça, eu os chamo.
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
Meus queridos filhos, portadora da Vida, eu venho convidá-los, a vocês mesmos, a portarem,
doravante, essa Vida, a celebrarem… e dançarem, em uníssono, em uníssono ao Um
reencontrado.
…Silêncio…
Eu lhes proponho alguns instantes de efusão, juntamente com as Estrelas e o Espírito do Sol.
… Efusão vibratória…
A Água e o Fogo casam-se, para não fazer mais do que Um e revelar-se a si mesmo, em todo
o seu esplendor… fonte de toda criatividade, fonte de toda a vida… aí, onde vocês estão e o
que vocês são…
…Silêncio…
Nossas embarcações estão próximas de vocês, e nós estamos cada vez mais próximas.
Talvez, alguns possam, mesmo, ver-nos… e isso apenas anuncia a alegria de nossos
reencontros, apenas o fim desse confinamento, apenas a Liberdade, enfim, revelada… e é
nesse sentido que nós estamos todos Aqui e Agora.
…Silêncio…
Meus queridos filhos, esse mundo termina, toma fim, mas não é uma finalidade, em si.
É, simplesmente, a renovação, o novo, para uma nova Vida.
Para a Vida que vocês são, simplesmente, e que vocês sempre foram.
Então, digam «sim», simplesmente, a si mesmos, porque é, efetivamente, a si mesmos que
vocês se oferecem.
…Silêncio…
Meus filhos, eu permanecerei até o último instante com vocês, em seu coração, próxima de
vocês, para acompanhá-los a essa última Ressurreição.
56
Então, se vocês têm, ainda, necessidade de uma Estrela, de uma Irmã ou de mim mesma,
saibam que minha Graça está em plena ação.
…Silêncio…
…Silêncio…
SRI AUROBINDO
Quer isso concirna tanto aos sintomas desse corpo como às inquietações concernentes a
qualquer domínio que seja, isso se produz em vocês, e vocês podem ter certeza de que,
quando há resistência, naquele momento, o mental vai apropriar-se do que se desenrola,
levando-o a ter pensamentos iterativos, concernentes à mesma problemática, com uma
interrogação que gira em círculos em sua cabeça, que permite, segundo você, encontrar uma
solução, procurar um sentido ou procurar uma melhoria.
Isso é válido, é claro, nos casos da vida quotidiana, habitual, tal como vocês a vivem, todos,
sem exceção alguma, nessa Terra.
Mas, hoje, as coisas são diferentes, e tornar-se-ão cada vez mais.
Porque, a segunda escolha, vai tornar-se cada vez mais acessível e cada vez mais evidente a
você, como foi dito, a partir do instante em que você apreende o que se desenrola no campo
da Inteligência da Luz e não mais, simplesmente, em sua inteligência consciente, tal como
você a conhece nesse mundo.
Assim, portanto, a segunda possibilidade consiste, então, não em chamar, não em pedir, mas
atravessar isso vendo, claramente, sem nada pedir, mas com a graça da leveza e a graça da
fé.
Porque, a partir do instante em que a Luz é pensada, antes de qualquer outra coisa, a partir do
instante em que o Amor é colocado à frente, há transformação da percepção, quer seja ao
nível das ideias que emergem em sua consciência, de suas emoções ou, ainda, das frases que
você possa exprimir.
Você observará, aliás, como foi dito, que o Verbo que se ativa, pela ação da Água,
essencialmente, você vai constatar, antes da vinda do Fogo da Fênix, que há a possibilidade
de falar de dois modos.
O modo habitual, aquele que você conhece, aquele que você utiliza.
E, em alguns momentos, parece-lhe estar como inspirado, as palavras fluem e escoam de você
sem qualquer dificuldade, trazendo um sentido novo e trocas novas, que lhe permitem iluminar
o que havia a iluminar, limitando as zonas de incertezas, as zonas de indecisão, mas, também,
os erros.
A espontaneidade da palavra é a mesma coisa que a espontaneidade do corpo porque,
naquele momento, a espontaneidade do coração, a espontaneidade do corpo e a linguagem
transformam-se, todas as três, em Verbo, pela própria vibração, pela ativação de sua
Lemniscata sagrada, pelos contatos que vocês estabeleceram em diferentes Portas de seu
corpo.
Isso se traduz por manifestações cada vez mais tangíveis da Luz, isso já foi dito, mas, também,
pela compreensão e a vivência direta da influência, não mais, unicamente, da palavra, mas da
Inteligência que suporta essas palavras e não mais, simplesmente, o mental que suporta essas
palavras.
Assim, portanto, em qualquer situação, você será confrontado não a uma dualidade, mas a
uma possibilidade de observação e de escolha do que decorre do passado, do que decorre do
que deve morrer, e do que se escoa de você, de modo livre e espontâneo e que corresponde
ao novo e à sua Ascensão.
A diferença entre os dois modos tornar-se-á cada vez mais perceptível a você, e cada vez mais
sensível.
Isso faz parte do Choque da humanidade, que o leva, frequentemente, a reajustar-se, cada vez
mais finamente, em face do que quer que seja que sobrevenha no campo de experiência de
sua consciência.
58
Assim, você poderá, no acelerado, de qualquer forma, a partir do instante em que você não
entre na resistência concernente à demanda de sentido, de explicação ou de compreensão, a
partir do instante em que você deixa falar, real e concretamente, seu coração, a Inteligência da
Luz, então, o choque, qualquer que seja, no decurso de um dia ou no decurso de um dia
especial da humanidade, não terá, sobre você, qualquer incidência e não provocará qualquer
confusão nem qualquer possibilidade de encontrar-se, naquele momento, apanhado pelo medo
ou por qualquer elemento de interrogação que poderia apreendê-lo na estupefação.
Nisso, você tem sido, efetivamente, advertido, mas bem além da advertência, você começou a
viver as premissas disso.
Você começou a viver as manifestações, na evidência de algumas coisas que se produzem em
sua vida.
Isso pode ser um sorriso que jamais tenha ocorrido no rosto de um irmão, pode ser um olhar,
pode ser uma frase, mas pode ser, também, uma mudança radical em sua situação, em todos
os setores de sua vida, que se produz, à evidência, sem pedir-lhe sua opinião, sem pedir-lhe
para escolher entre tal ou tal coisa, entre tal ou tal evento.
Assim, a Inteligência da Luz instaura-se na Terra, como foi explicado por Irmão K, mas isso se
instaura, também, de maneira ainda mais evidente, no interior de seus campos de consciência
os mais próximos, em sua vida.
Você percebe, também, seus desaparecimentos que se produzem de diferentes maneiras e de
diferentes modos e em diferentes ocasiões.
A isso você assiste, você o vive.
Você não pode, naquele momento, enganar-se, de maneira alguma.
Porque, quanto mais você se apercebe de que segue as linhas de menor resistência, mais
você aceita escutar a voz interior, a voz de seu Coração de Cristal, mais você será apoiado
pelo Coro dos Anjos, o que se traduz por uma modificação de sons que você ouve ou,
diretamente, de sua consciência, naquele momento.
Você se aperceberá de momentos nos quais você passa na Eternidade, momentos nos quais
você permanece no efêmero, conforme o que sai de você, conforme o tipo de relação que lhe é
dada a observar e conforme sua interação com todo evento que sobrevém em sua vida, em
qualquer circunstância que seja.
Isso vai desenrolar-se muito facilmente.
A partir do instante em que você aceita ver, ver o que está além de toda aparência e de todo
ponto de vista pessoal, como lhe foi dito.
Esse aprendizado far-se-á muito rapidamente.
Ele lhe permitirá ganhar em sabedoria, ganhar em paz, ganhar em evidência, e ver
desaparecer de si toda interrogação sobre o sentido do que se vive, para aproveitar,
plenamente, a Graça de toda situação, de todo evento de sua vida.
Então, é claro, você sabe que existem pontos de vista, pontos de vista, mesmo, ao nível
coletivo, profundamente diferentes entre o que você nomeia seus governos, suas sociedades,
seus estados, suas nações, grupos de indivíduos estruturados, de qualquer natureza que seja,
e o ponto de vista individual, daqueles que abrem a percepção a outra coisa que não o que é
mostrado nesse mundo, de um modo que pode ser, por vezes, espetacular, mas, em todos os
casos, inédito para aqueles que o vivem, nesse momento, e isso, independentemente de
qualquer estado vibral preliminar ou de qualquer abertura preliminar.
Isso faz parte, é claro, você sabe, da Graça.
59
Do mesmo modo, os irmãos e as irmãs humanos – almas – que não têm a capacidade, ainda,
de ver além de seus véus, pelo medo presente, arriscam entrar em contradição, em
confrontação e em oposição com aqueles de vocês que teriam descoberto a verdade de seu
ser, de sua essência profunda.
Isso pode levar a situações não de perigo, mas nas quais arriscam explodir certo número de
incompreensões que levam, aí também, a uma solução, quaisquer que sejam as aparências.
Pelo menos, enquanto esses eventos produzem-se de modo individual ou correspondam
apenas a pequenos grupos de pessoas.
É evidente que, a partir do instante em que inúmeras pessoas tiverem assistido às
manifestações celestes não habituais e inéditas em seu mundo, a solução, naquele momento,
mudará, porque haverá, realmente, o Choque na revelação total concernente à trapaça da
humanidade, concernente à ilusão desse mundo e concernente ao retorno da Luz.
Para isso, você tem sido preparado, de diferentes modos.
Mas, hoje, sua própria vida, em tudo o que ela lhe dá a viver, prepara-o, o melhor possível e ao
mais próximo possível do que é exato e próximo da Verdade eterna, se já não é a Verdade
eterna que você vive.
Isso vai acontecer de maneira cada vez mais recorrente, e cada vez mais intensa, que apenas
lhe deixa, ao final, pouco tempo para refletir, apenas pouco tempo para pensar, apenas pouco
tempo para analisar, mas que lhe dá, sem parar, acessos mais intensos ao contentamento e à
Paz, para além de qualquer discussão, para além de qualquer confrontação e de qualquer
questionamento.
São esses momentos que devem ser procurados, porque é na manifestação deles que se
encontra a maior das capacidades para superar a ilusão da pessoa, no momento vindo, se
esse já não tem sido o caso para você, nesses alguns anos.
Então, há apenas que ficar tranquilo, mais do que nunca, apenas que deixar ser.
Há apenas que não querer apreender-se de qualquer situação que seja, mas deixar, realmente,
o fluxo e a torrente da vida, em sua leveza, levá-lo para onde é sua Morada, sem resistir, sem
opor o que quer que seja.
Então, é claro, nós lhe falamos, frequentemente, de obrigações sociais, morais, afetivas, tais
como elas têm sido construídas nessa sociedade, aí onde você está.
Mas, mesmo isso, eu o lembro, é chamado a dissolver-se, devido, mesmo, à evolução das
consciências, quer elas estejam em acordo ou na resistência, ninguém poderá ignorar que há
mudança no ar, que há mudança no ar, antes que haja mudança no céu.
E isso se produz em você, e, nisso, vocês serão cada vez mais numerosos, como, também, foi
dito, a senti-lo, a exprimi-lo, sem poder, necessariamente, ali colocar imagens claras, mas, em
todo caso, vocês terão esse sentimento de iminência do que se produz, acompanhado da
Graça, acompanhado da intensidade e da importância do momento, que prepara, de algum
modo, o Apelo de Maria, que estabelece uma forma de silêncio da consciência, tanto para
aqueles que estão na resistência como para aqueles que estão no acordo.
Aí, estarão reunidas, então, as condições ideais para realizar o que nós esperamos, todos, com
vocês: o Apelo de Maria.
Até lá, seja humilde, seja firme em seu destino interior, que não é outro que não aquele do Aqui
e Agora.
Não procure além do que lhe é dado a ver e do que lhe é manifestado.
60
Isso se tornará evidência e sua nova verdadeira natureza em manifestação nesse mundo.
Isso mudará seu olhar, mudará seu mecanismo de pensamento, seus mecanismos de reação,
mas, também, seus mecanismos de interação com as situações como com cada um dos
irmãos e irmãs que você vai reencontrar ou que já reencontra.
Tudo isso vai concorrer para levá-lo à sua Morada de Eternidade, aquela que é sua, durante
este período de transição, antes da Liberação final.
Tudo isso se abre a você.
Tudo isso não tem que ser procurado, tudo isso tem que ser aquiescido e acolhido com a maior
das Humildades, com a maior das Clarezas, com uma Profundidade na qual nenhum vestígio
do que possa colocar-se pode manifestar-se.
Assim, o conjunto de sua vida tornar-se-á Graça e Evidência.
Mesmo o que, até agora, podia sentir-se e parecer-lhe difícil ou, em todo caso, que se opunha
à sua Luz, à sua Liberdade ou à sua Autonomia, afastar-se-á diante do sentido profundo que
lhe era escondido, do que foi conduzido até esse prazo, até essa relação ou até essa situação,
sem colocar-lhe questões, sem pedi-lo, sem, mesmo, pensar nisso, sem, mesmo, esperá-lo.
Aí está a Evidência da Graça, a Evidência da Luz e a Evidência do Amor.
Porque, onde você põe o Amor, onde Cristo está presente, como lhe foi dito, bem, há um
bálsamo, há realidade da ação mágica no sentido o mais elevado, ou seja, transmutatório da
Luz e da Doação da Graça.
Tudo isso é uma celebração de cada minuto de sua vida, que não lhe permite mais estabelecer
diferença entre os momentos de alinhamento, de meditação e os momentos nos quais você
realiza suas tarefas quotidianas, comuns ou, ainda, no que você tem a solucionar ou organizar.
Assim você poderá posicionar-se, cada vez mais facilmente, assim você poderá, cada vez
mais, afinar, claramente, o lugar no qual você está, sem colocar-se a menor questão.
O mundo estará em você, nós estaremos em você, na totalidade, e você mesmo terá se
tornado o mundo e estará em comunhão com o Espírito da Graça, ou seja, o Coro dos Anjos e
o Espírito do Sol.
Tudo isso está à disposição.
No que concerne ao Coro dos Anjos, basta-lhe, se já não foi feito, senti-lo uma vez para ali ter
acesso à vontade e, eu diria, à profusão.
É aí que a Graça está em seu máximo.
É aí que a Graça torna-se aparente e, depois, efetivamente, eu diria, desencadear algumas
reações hostis para aqueles de seus irmãos e irmãs que estariam apenas adormecidos e não,
ainda, despertos.
Não se inquiete com isso.
Continue a permanecer assim, deixe emanar o que deve emanar.
Não há preço a pagar bastante forte para ser o que você é.
Cabe a você aperceber-se disso, cabe a você manifestá-lo, em toda liberdade, em toda
responsabilidade, em sua consciência, em sua alma, se ela ainda está aí, e em seu Espírito de
Verdade.
Porque o Espírito Santo e a Ascensão são os dois mecanismos que se juntam, em você,
durante este período, o que dá a viver o coração, inteiramente, em seu sentido, sua essência e
62
sua manifestação a mais pura e a mais potente dos universos, em qualquer dimensão que
seja.
Ao encontrar isso, mais nenhuma predação poderá exercer o que quer que seja em sua
Liberdade e sua Autonomia.
Você estará nesse mundo, você estará sobre esse mudo, mas você não será, seguramente,
desse mundo.
Isso lhe dará um peso, isso lhe dará um vigor e uma força a nada similares, o que o leva,
também, a reposicionar-se, a cada minuto, a cada reencontro, a cada oportunidade, em mais
Graça e Evidência, e a deixar cair os mecanismos de defesa e de reação que eram comuns na
humanidade, concernentes ao sentido moral, ao sentido social e ao sentido emocional.
Você não dependerá mais de qualquer circunstância.
E, naquele momento, você sentirá, em si, um sentimento bizarro, no qual não pode existir
qualquer falta, no qual você parece pleno, no qual tudo lhe parece tanto dançar a evidência,
que nada há a acrescentar no que se desenrola na sinfonia da Vida.
Há apenas que deixar escoar-se o que se escoa.
Nesses instantes, a Graça instala-se.
Ela se revelará, cada vez mais.
Ela se tornará, em um tempo que é variável segundo o que você observará no
desenvolvimento de sua Merkabah interdimensional, ao nível do que se desenrola em sua vida,
em seu corpo, em seus sentimentos, em suas emoções, até em seus pensamentos e, mesmo,
em seus encontros, o que lhe dá a ver – é claro, e isso foi dito também – os aspectos os mais
invisíveis de seu mundo até agora.
Você se tornará capaz de ver todas as coisas que lhe foram escondidas, a partir do instante em
que não resiste mais, a partir do instante em que você não se opõe mais, mesmo de uma
maneira inconsciente ou sutil, à realidade do Amor, por medo, por ignorância, mas pouco
importa, mesmo isso desaparecerá.
Porque a intensidade do Amor, sua explosão e sua revelação na superfície desse mundo faz-
se cada vez mais potente.
Então, é claro, a sombra debate-se.
Aquela que tem medo, aquela que não se reconhece na Luz, quer seja ao nível dos homens,
dos países, das situações.
Mas tudo isso está morrendo.
E, como você sabe, antes que o que está morto esteja, realmente, morto, há sobressaltos, há
agitações, há movimentos finais, há coisas que não concernem mais ao que já está aí e que,
no entanto, podem, ainda, manifestar-se nos campos da consciência.
Mas isso não deve alterá-lo, de qualquer maneira que seja.
Você descobrirá o que é, realmente, naquele momento, não acreditar no Amor, mas viver o
Amor, completamente, quando a Evidência torna-se cada vez mais clara e cada vez mais
aparente.
Então, naquele momento, seu coração terá, definitivamente, virado a porta de todas as ilusões.
Você estará na plenitude do instante, que nada teme nem nada espera, mas que já está tão
bem no instante que o sentido de toda busca aparecerá a você como estéril.
63
Você saberá, naquele momento, que tudo está consumado para você, se esse já não é o caso,
e que tudo se consuma, também, na escala do mundo, o que leva ao momento coletivo de que
temos falado há muito tempo.
Alinhemo-nos, ainda, um momento, no Coro dos Anjos, pelo Espírito do Sol, e deixemos
trabalhar a penetração do que eu lhes dei, em cada uma de suas células, em cada uma de
suas consciências, antes de prosseguir.
…Silêncio…
Isso lhes permitirá, justamente, diferenciar o que se faz, realmente, pela Graça e que se torna
instantâneo, e que continua a resistir, que os convida, sem parar, a hesitar e a levar a efeito
uma decisão, pesando, sem parar, o pró e o contra, culpando, lamentando ou não ousando.
E vocês verão, naquele momento, o lugar que toma o medo e o lugar que toma o Amor.
E vocês não terão mais qualquer dúvida sobre o lugar onde está o Amor e o lugar onde está o
medo.
Isso lhes dará a posicionar-se, efetivamente, cada vez mais claramente, aqui mesmo, no
efêmero, na Eternidade.
Sobrepondo-se, cada vez mais evidentemente, seus corpos efêmeros e seu corpo de
Eternidade.
Isso corresponde, realmente, à Ascensão; isso corresponde, realmente, ao que se desenrola,
nesse momento, e prepara o acolhimento de Cristo e o acolhimento de Maria, não mais,
unicamente, em seu Templo, mas revelado a esse mundo pela voz de Maria e, em um segundo
tempo, pela compreensão direta do que representou Cristo como matriz Crística que vem
dissolver a matriz de ilusão e de confinamento.
Se você identifica como conselho o que se desenrola em sua vida desse modo, você terá cada
vez menos dificuldade para não deixar seu mental tomar a dianteira, para não deixar o
sofrimento apertar seu coração, enquanto seu coração é o lugar no qual todo sofrimento é
abolido.
Isso depende, unicamente, de seu posicionamento, dos medos que, talvez, não tenham sido
vividos ou, ainda, dos hábitos que não estão apagados diante da Liberdade da vida e diante da
Autonomia de seu corpo e de sua consciência.
Tudo isso você verá ou, então, você se oporá, cada vez mais, e, naquele momento, o
desequilíbrio será tal, que você deverá render-se à evidência no que faz a Luz, no que é o
Amor e no que ele realiza, mesmo nesse mundo, e que não era possível até então.
Aí estão os alguns elementos que eu queria dar-lhes.
Então, lembrem-se de que vocês passarão em cada uma das etapas, por vezes, no mesmo
dia, que eu havia comunicado quando da descrição do Choque da humanidade.
Isso não tem qualquer importância e não deve nem encorajá-los a trabalhar em si ou, ainda
menos, entrar na culpa.
Simplesmente, se vocês observam isso como um vai e vem natural da vida, não sofrerão mais
desse vai e vem, porque vocês permanecerão, obviamente, estabelecidos na Morada de Paz
Suprema, na Paz e na Felicidade de sua Presença no instante presente.
Qualquer problemática que se apresente a vocês, quer seja em particular, pelas oposições
daqueles de nossos irmãos e irmãs que não estão, ainda, despertos, quer seja por eventos
climáticos, geofísicos ou, ainda, sociais, vocês manterão – vocês os verão – a mesma
equanimidade, o mesmo Amor e a mesma Paz.
Não como uma renúncia, mas, bem mais, como uma visão real do que se desenrola, do que se
produz e do que se realiza para a humanidade.
…Silêncio…
Na presença do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, eu escuto, agora, o que pode emanar de
seu ser.
65
…Silêncio…
Se nenhuma interrogação sai de sua Presença, é que sua Presença está no instante presente,
na Infinita Presença ou na Morada de Paz Suprema.
Nessa Evidência, no Coro dos Anjos e no Espírito do Sol, cada uma das Presenças é
magnificada e sublimada.
Cada um de nós, aqui, como quem lerá, de qualquer plano que seja, comungará ao Coro dos
Anjos e ao sopro da Verdade, que atiça, agora, o Fogo do Amor e o Fogo da Liberdade, que
chama, sem falhar, o retorno da Fênix no solstício de verão.
Nesse estado de Paz e de vacuidade, nesse estado de plenitude e de intensidade, eu selo, em
vocês, com o Coro dos Anjos, assim como do Espírito do Sol, o beijo da Eternidade,
acompanhado de minha Luz Azul e do Canto da Águia.
Nisso, isso se faz.
…Silêncio…
Aí, vocês, que escutam, vocês, que leem, eu lhes digo, a cada um: coloque-se…, deposite seu
fardo, que lhe parece tão pesado, não para vê-lo, mas, bem mais, para deixar a Luz mostrá-lo
a você.
Você, ao centro de si mesmo…, aí, onde o brilho da Luz e a intensidade do Amor toma-o,
completamente, em seu Canto e em sua Liberdade.
Escute o que se vivifica em você…
Deixe aparecer o que é o ser eterno.
Deixe aparecer a Alegria.
Deixe aparecer a felicidade da Vida, não aquela que lhe atribui nesse corpo, mas aquela que
lhe atribui na Eternidade…
Fique aí e ouça o Canto dos Anjos.
Fique aí e escute o que o Amor tem a fazê-lo viver…, que põe fim a todo tormento e a toda
resistência.
Seja o vigia de sua própria Eternidade, dessa chama que cresce em você, enquanto o Coro
dos Anjos toma-o em sua festa.
Seja pleno e inteiro.
Não deixe qualquer fragmento do que será despojado vir amputar o que quer que seja de sua
Eternidade.
Isso é impossível, aliás.
…Silêncio…
Assim, nesse oceano de Paz mais vasto do que os universos, você comunga à sua própria
essência e à essência de toda vida, porque a intensidade de nossa Presença reúne-nos em um
único sopro e em uma única pulsação, ritmada pelo Coro dos Anjos e pela majestade do Amor.
Assim, você se convida, a si mesmo, à Felicidade de quem você é.
Assim, você convida o mundo a responder ao apelo do Amor e ao fim da falta.
Assim, no que você vive nesse instante, encontra-se o que apaziguará sua sede, porque é Ele
que vem.
…Silêncio…
…Silêncio…
Assim é a Obra no Branco, em sua manifestação una e universal, aqui, como por toda a parte.
Aí está sua evidência e a evidência de cada um.
67
…Silêncio…
Você, que está aí, você, que lê, não fique para trás.
Junte-se a nós, no Coro dos Anjos, e escute a sinfonia da Vida.
…Silêncio…
Assim, o Templo de sua Presença permanece vazio de todo obstáculo, e cria, em você, o
Ardente Filho do Sol, o Ardente Filho da Verdade…
O Fogo da Vida consome, então, sem queimar, com uma chama perpétua que declama a Vida
e a Liberdade.
…Silêncio…
Aí onde você está, está a majestade e a densidade do Amor no que você experimenta.
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
68
…Silêncio…
E, ao mesmo tempo que minhas palavras afastam-se, o Verbo ressoa e instala-se em seu
Templo.
…Silêncio…
E aí, quando tudo desaparece, aparece-lhe o íntimo da Vida… a Água de Vida eterna… que o
sacia para sempre.
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
O.M. AIVANHOV
Bem, caros amigos, como eu havia dito, estou, novamente, entre vocês.
Como viram, eu vim visitá-los, a cada dia, para transmitir-lhes alguma coisa, mais ou menos.
Então, esta noite, eu não venho sozinho, eu venho com o Arcanjo Miguel e, e claro, o Espírito
do Sol, assim como, o que será cada vez mais constante, o Coro dos Anjos, que está em vocês
e que começa a cantar em vocês, no coração e nos ouvidos.
Nós vamos dizer certo número de coisas que eu vou agenciar, é claro, segundo suas questões.
Eu esclareço, contudo, que o que nós temos transmitido como informações, como vibrações,
como conhecimento interior é, diretamente, ligado ao que eu chamaria «As Entrevistas de
Pentecostes», porque, como vocês sabem, o Pentecostes é, não há muito tempo, e mesmo se
as festas foram falsificadas, há, de qualquer forma, independentemente da comemoração, um
evento preciso, que se desenrola durante esses momentos, a cada ano, independentemente,
eu diria, das festas históricas ou memoriais.
Vocês sabem o que se pode pensar das comemorações, isso lhes foi evocado.
E, então, eu concluo, assim, esses anúncios de Pentecostes e essas «Entrevistas de
Pentecostes» com o elemento Água, o batismo das águas do alto, que corresponde,
totalmente, ao Pentecostes, e a ativação, também, dos elementos e do Coro dos Anjos, ao
nível do princípio do elemento da água.
Aí está tudo o que você tem vibrado, aí está tudo o que você tem trocado, aí está, também,
para todos aqueles que lerão, a oportunidade de experimentar e de sentir coisas que lhes
assinalam que há iminência dessa transformação à qual vocês têm sido preparados, alguns de
vocês já há muito tempo, ou seja, não, unicamente, desde o momento em que nós interviemos,
mas, já, para alguns de vocês, a partir do início da primeira descida do Espírito Santo, ou seja,
há mais de trinta anos.
É claro, você observa, também, ao seu redor, mesmo aqui, irmãos e irmãs que não foram nem
ancoradores nem semeadores de Luz, no sentido em que vocês o viveram, e que se juntam à
matriz Crística de Liberdade e ao corpo de Existência em toda evidência, e isso será assim,
cada vez mais.
Então, aí também, você terá não um papel de explicação, porque eles não têm necessidade
disso, mas um papel, também, de fazer ressoar sua própria luz, fazer cantar os anjos do
Senhor em você e entre vocês.
Tudo isso vai viver-se, progressivamente, vocês tiveram elementos que lhes foram
comunicados pelo Espírito do Sol e por outros intervenientes, concernentes a tudo o que vai
ser vivido e viver-se-á, durante este período.
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes antes do verão.
70
Então, agora, vamos refinar algumas coisas que eu não tinha, ainda, dito, mas que vão dizer-
se através, é claro, de suas interrogações e suas questões, sobretudo, em relação, eu diria, às
descobertas que vocês têm vivido durante este período de tempo, já, a partir de abril, mas com
certa acuidade, agora.
Então, eu responderei, mas munido do Espírito do Sol e da espada de Miguel, que dará uma
tonalidade especial à expressão de minhas palavras e às Presenças que se instalarão aqui e
para aqueles que lerão.
…Silêncio…
Em cada silêncio entre os questionamentos, nós comungaremos pelo Coro dos Anjos.
…Silêncio…
Questão: esta manhã, eu ouvi pessoas falarem, e alguma coisa saiu abaixo de meu nariz,
depois, voltou.
O que é isso?
Isso é diretamente ligado ao Verbo Criador, à co-criação consciente, que corresponde ao
décimo primeiro corpo.
É a ativação do Verbo.
O primeiro Verbo audível, após o Silêncio no Absoluto, é o Coro dos Anjos, é bem mais do que
o Som sagrado que percorre o universo.
Então, a partir do instante em que você se alinha e vive esse Coro dos Anjos, é claro, isso quer
dizer que o último corpo a ativar-se, de maneira completa, é esse décimo primeiro corpo.
E ele vai dar-lhe a viver, como você descreve, certo número de manifestações que acontecem
em relação com «o redor da boca», se posso dizer.
71
Portanto, é a ignição, se posso dizer, da Merkabah interdimensional, que lhe dá a viver o que
você vive com o Coro dos anjos, com o Espírito do Sol, comigo também, ontem, e, também,
com não importa qual de vocês, a partir do instante em que você se apaga diante da Graça.
Assim, esse gênero de manifestações, vibratórias, da consciência, das Estrelas e, também, do
conjunto de Portas do corpo.
Você sabe onde estão colocadas as Estrelas, aproximadamente, você têm seis delas à frente,
e seis atrás.
Você tem, exatamente, cinco atrás, isso depende de como você as conta.
Mas, o que quer que seja, você tem percebido, por vezes, dores, por vezes, ressonâncias
específicas em algumas dessas Portas, durante esses anos.
As últimas Portas a ativar-se são aquelas que, talvez, você sinta ao nível do sacrum, de um
lado e do outro, na parte superior e na parte inferior do sacrum.
O ponto KI-RIS-TI foi transfixado, então, isso quer dizer que o conjunto de Portas de recepção
da Luz está, agora, em acordo vibratório com a Eternidade.
A Lemniscata sagrada põe-se no trabalho e destranca o que devia ser, ainda, destrancado ao
nível do Verbo Criador e da co-criação consciente e que vem, de algum modo, realizar a
Ascensão, acompanhada pelo Coro dos Anjos, os Anjos do Senhor, para aqueles que são
concernidos ou outros povos unificados na 3D ou alhures, em função de seu estabelecimento,
não é?, na Eternidade.
Tudo isso você está vivendo, e você o viverá, de maneira cada vez mais surpreendente, e cada
vez mais maravilhada, se você está do lado, se posso dizer, da Eternidade.
Todas essas manifestações e muitas outras, como as Presenças que vão tornar-se cada vez
mais perceptíveis a você, os pensamentos de uns e dos outros, através da relação que vão
tornar-se acessíveis, como as linhagens estelares e como, também, a suspeita, para aqueles
que não o viveram, ainda, do Absoluto.
Tudo isso se resolve na Infinita Presença, você sobrepõe, aqui mesmo, a parte efêmera e a
parte eterna, quase na totalidade, uma vez que o Verbo Criador está aberto e que as doze
Portas da Jerusalém Celeste, de sua Merkabah, mas da Merkabah interdimensional coletiva
estão em ressonância e estão prontas para funcionar ao sinal de Maria.
Então, quanto mais você viver percepções concernentes ao Canal Mariano, à Onda de Vida,
para aqueles que não viveram a subida completa dela, a Coroa radiante do coração, o
tétrakihexaèdre [aqui] [tetracoságono], a Nova Eucaristia, a Pequena Coroa da cabeça, acima
da grande Coroa radiante – menor – que corresponde à segunda coroa de Buda e que
corresponde à junção total entre o coração e a cabeça, o que dá, efetivamente, o estado de
budidade, a Realização e a Liberdade, porque é nesse nível que se encontra a fonte de todas
as coisas.
E, se você está aí, e se você vive isso, todo o resto que viria opor-se ou resistir nada mais
representa do que algo que faz apenas passar e que se resolverá, como foi dito, pela
Inteligência da Luz e por sua capacidade para desaparecer do efêmero e para inundar-se, você
mesmo, da Graça e do Fogo do Sol.
Tornar-se esse Filho Ardente do Sol, que não encontra mais, em seu caminho, qualquer
obstáculo viável à emanação de sua Eternidade, mesmo na superfície desse mundo.
Então, é claro, como foi dito, com, por vezes, pequenos inconvenientes para aqueles que não
estariam na relação de conformidade com Cristo, porque isso dá muito medo para aqueles que
têm medo, porque isso pode provocar resistências para aqueles que resistem, mas isso pode,
também, liberar as válvulas de resistências para inúmeros de seus irmãos.
72
Naquele momento, a matriz Crística reproduz-se, ao idêntico, junto àqueles de vocês que se
reencontram, quando há afinidade e ressonância no plano do Coro dos Anjos.
O Coro dos Anjos é, também, o último som que é ouvido ao nível da ampola da clariaudiência
e, portanto, do Canal Mariano, que assinala a permeabilidade total desse Canal Mariano e,
portanto, para vocês, a possibilidade direta de fundir os planos, portando a consciência no
décimo segundo corpo ou, diretamente, no coração, o que lhe permite, muito em breve, se já
não é o caso, e à vontade, estabelecer-se em Shantinilaya, e encontrar todos os recursos
necessários, bem mais do que o que você poderia obter de sua dedução, suas cogitações, ou
com o que pode restar de sua pequena bicicleta.
As bicicletas foram removidas, mas há os que creem que as têm, ainda.
Todas as soluções e todas as respostas encontrar-se-ão, cada vez mais, na música das
esferas e, em especial, ao nível do último som que acompanha o que está pouco antes do
Mahasamadhi, ou seja, do desaparecimento da forma.
Você está, muito exatamente, aí,
Então, se você não o percebe ainda, qualquer que seja sua antiguidade, independentemente
do que você já tenha vivido e, mesmo, se você nada tenha vivido, se você se depara com o
que eu digo, se você se depara com o que lê, atualmente, é que você é filho do Um, e que é
tempo, agora, de não mais ocupar-se de trivialidades, de não mais ocupar-se do que não é a
emanação da Luz de seu ser nesse mundo.
Aí está o que se desenrola, e aí está a que vocês são levados, durante este período que vai
estender-se, eu diria, quase até o solstício de verão, porque eu creio que essa data foi-lhes
dada, pouco antes de mim, pelo bem amado Sri Aurobindo ou pelo Espírito do Sol, mas é a
mesma coisa, também.
Então, não procure correlacionar essa data do solstício de verão a qualquer coisa que não a
efusão da Luz, total, em sua consciência.
É por isso que, já, vocês são nutridos pelo Coro dos Anjos, pela Eternidade, para,
efetivamente, mostrar-lhes e demonstrar-lhes, a si mesmos, pela experiência que vocês vivem,
aí onde vocês estão.
…Silêncio…
…Silêncio…
Vocês podem, talvez, já, observar, quando ele fala através de mim, diretamente, o que
acontece ao nível de sua Coroa radiante da cabeça e, também, ao nível das Portas, mas,
também, ao nível do princípio dos elementos, ou seja, os quatro pontos principais dos
elementos acima dos Triângulos elementares.
Se vocês são receptivos, se acolhem, vocês sentem, agora e já, o que se desenrola em vocês.
…Silêncio…
73
…Silêncio…
Você recebeu, durante essas entrevistas, os movimentos da água, você trabalhou com os
Triângulos elementares pelos cristais, você viveu o reencontro com o Coro dos Anjos.
Tudo isso corresponde à revelação do princípio da Água, que é preliminar ao retorno da Fênix
e ao despertar do Fogo vibral, não para transmutar suas estruturas, como foi o caso, mas, bem
mais, como a revelação da última Verdade.
Aquela que vem pôr fim a todas as verdades relativas, como diria o Arcanjo Anael.
A Verdade absoluta, há apenas uma, todo o resto são apenas construções, interpretações ou
projeções da manifestação da consciência que joga o jogo da Vida e da própria formalização
na Liberdade das dimensões, dos diferentes potenciais da Criação e da Vida.
Eis a resposta do Espírito do Sol.
…Silêncio…
…Silêncio…
Para ajudá-lo a perceber o que é dito na língua vibral e na língua do silêncio do Verbo, porte
sua consciência ou no coração ou, sempre, no nariz.
74
…Silêncio…
E Miguel, agora.
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
É o corpo de Existência.
Então, eis a resposta conjunta de Miguel, do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, desta vez, os
três ao mesmo tempo.
…Silêncio…
Do mesmo modo que, a partir das Notas de Fevereiro, vocês viram que nós podíamos intervir
sucessivamente, uns e os outros, porque nós estamos presentes em vocês e em cada um
daquele que nos recebe.
Aí, de momento, nós esclarecemos que há o Espírito do Sol, que há o Coro dos Anjos, mas
eles vão aparecer-lhes de maneira cada vez mais flagrante, eu diria, que, mesmo entre vocês,
simplesmente, através das palavras que vocês trocarão, das reuniões, das banalidades ou das
coisas importantes, vocês observarão, também, isso, ou seja, que o Coro dos Anjos, que o
Espírito do Sol, que o Fogo do coração de Cristo, que Miguel, que eu ou outros Anciões
estarão, ao mesmo tempo, em seu Canal Mariano, mas, também, em suas interações entre
irmãos e irmãs na Terra.
É a realidade da Luz e de Cristo que se põe à frente.
E, também, em vocês.
E vocês terão, aliás, a oportunidade de apreciar a realidade de uma relação, a verdade de uma
relação, não mais, unicamente, através das palavras, não mais, unicamente, através dos
olhares ou das belas frases, mas, diretamente, pela vibração, do Coro dos Anjos, do Espírito
do Sol etc., o que lhes dá a viver, em situações banais, por vezes, essa reunião mística com o
outro você mesmo, que é bem mais do que, simplesmente, comunhões de pessoas, fusões de
pessoas ou dissoluções de pessoas, porque, nessa ocasião, você se aperceberá de que não é
mais uma pessoa e que você não é mais nem sua pessoa que você acreditava ser, nem o
outro com o qual você está na relação: você é algo de bem mais vasto, que é o Coro dos
Anjos.
Então, você ouvirá seus ouvidos soarem com o Coro dos Anjos.
Você verá seus Triângulos elementares da cabeça pôr-se a agitar, a girar, a vibrar, a deslocar-
se e, por vezes, o Silêncio far-se-á, totalmente, porque se produzirá alguma coisa entre seu
coração e o coração do irmão ou da irmã.
Não veja, aí, qualquer relação pessoal, não veja, aí, nem alma irmã nem experiência, qualquer
que seja, mas apenas o desenrolar da Vida entre cada irmão e cada irmã dessa Terra, que vive
a revelação do Coro dos Anjos e, portanto, a revelação da Merkabah interdimensional na fase
em que ela está.
O Espírito do Sol fala, ao mesmo tempo, agora, que o Coro dos Anjos.
…Silêncio…
…Silêncio…
Questão: o topo do crânio estava doloroso, como se houvesse uma coluna que entrava nele,
que põe em ressonância todo o sacrum.
É o mesmo processo?
O topo do crânio, ou seja, o ponto ER desce, em linha direta, pelo que foi nomeado o canal do
Éter, ou seja, o canal mediano da Sushumna, não parasitado por um réptil, mas forrado pela
Luz vibral que vem do Espírito Santo, do Paráclito, que descia, já, há muito tempo, mas que,
efetivamente, une a cabeça ao sacrum e ao coração.
Você não forma mais do que um tudo, e você vai observar, em si, as ressonâncias entre a
grande Coroa da cabeça, a Pequena Coroa da cabeça, a Coroa radiante do coração ou um dos
outros constituintes que está contido no peito, com o sacrum, mas, também, com a Onda de
Vida e o Canal Mariano.
É o conjunto de suas estruturas que se põe, eu diria, na ativação de Luz final.
Aí está o que dizem o Espírito do Sol e Miguel.
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
E, talvez, vocês já observam, mesmo no Silêncio, sem resposta nem de mim nem do Silêncio,
vocês constatam, talvez, a dança dos elementos em vocês, ao nível das Portas, ao nível dos
Triângulos, ao nível da Pequena Coroa da cabeça, ao nível de sua própria consciência.
Isso vai produzir-se, cada vez mais frequentemente.
…Silêncio…
Questão: no ouvido esquerdo, eu ouvi como um rádio e como uma sintonização de som, e
uma voz de homem, mas sem captar, verdadeiramente, palavras.
Eis, primeiramente, antes que eu me exprima, desta vez, a resposta de Miguel, no silêncio:
77
…Silêncio…
Então, o que você vive assinala a abertura total, ao mesmo tempo, da ampola da
clariaudiência, mas, também, do Canal Mariano, que dá a ele uma permeabilidade não
habitual, mesmo para os mais avançados de vocês, é isso que lhe permite conscientizar-se,
ouvir o Coro dos Anjos e perceber o que isso faz nessa sobreposição efêmero-Eterno.
Então, é claro, você vai, de diferentes maneiras, ouvir o Coro dos Anjos, mas, por vezes,
também, ouvir vozes, porque é por aí que falará Maria e é por aí que você a ouvirá.
Então, tudo isso é o processo final de sua Ascensão, na qual os últimos detalhes da revelação
da Merkabah interdimensional, individual e coletiva, assinalam-se por todos esses episódios e
todos esses reencontros que você tem com a Luz, consigo mesmo, com os irmãos e irmãs,
entre, também, o reencontro entre o Eterno e o efêmero.
Haverá cada vez mais mecanismos como esse.
É como se o conjunto de seus novos sentidos espirituais, mas, também, das estruturas
intermediárias dos novos corpos compusessem doze corpos.
Você sabe que você tem um único corpo de Existência, mas, quando da sobreposição, a
resultante disso são doze corpos: os corpos que você conhece, o corpo causal, que é destruído
e dissolvido pelo fogo do Espírito e que põe fim à existência da alma, a partícula átmico, e
mistura-se com isso a capacidade para nascer em Cristo, para receber a matriz Crística e
Cristo, para emanar e irradiar, espontaneamente, a Luz da Fonte e viver o êxtase, comunicar-
se sem qualquer restrição com todos os planos e, isso, por todos os sentidos espirituais,
manifestar o Verbo Criador e a co-criação consciente e juntar todas as partes separadas de
você, ou seja, a Androginia Primordial.
Todos os sintomas são ligados a isso e, sobretudo, você constatou, à percepção que você vai
ter, seja de seu coração, seja de sua cabeça, ao nível dos Triângulos, ao nível dos circuitos e,
também, agora, ao nível de suas Portas.
A resposta do Coro dos Anjos:
…Silêncio…
Lembre-se de que, no plano histórico, mesmo se não seja uma comemoração, o Pentecostes
designa e realiza o conjunto de potenciais espirituais ligados à descida do Espírito Santo que
se manifesta, igualmente, pelo que foi chamado o «falar em línguas», que corresponde ao
Verbo, cuja essência, a essência precisa das palavras não é inteligível, corresponde ao canto
espontâneo, também, corresponde a algumas notas de música, algumas melodias que podem
aparecer, tudo isso é o que vocês vivem.
O Pentecostes é a manifestação dos dons do Espírito, eles são inumeráveis.
E, sobretudo, eles os fazem viver a certeza absoluta de sua Eternidade, que não sofre qualquer
discussão nem qualquer interrogação.
É claro que o mental procura, sempre, o sentido do que é vivido.
Mas o que vocês têm a fazer é observar, sobretudo, e vivê-lo, porque a explicação decorre da
vivência e não o inverso.
78
Vocês constatarão, aliás, cada vez mais, que, mesmo entre aqueles de vocês cujas
percepções estejam ausentes ou limitadas, que isso se realizará, também, mesmo se vocês
não possam pôr palavras nas estruturas que lhes pareçam animar-se em vocês.
Mas vocês terão essa intuição direta, se posso dizer, da Verdade da Luz que se manifesta e
eclode em vocês.
Resposta de Miguel, desta vez:
…Silêncio…
…Silêncio…
Vocês observam, também, que, progressivamente, a cada dia, qualquer que seja o
interveniente, vocês permanecem, cada vez mais, nesse estado, porque a informação Luz e as
respostas chegam-lhes, mas elas não chegam ao mental, elas se imprimem, diretamente, no
corpo de Existência.
…Silêncio…
Questão: após alguns instantes, o corpo de Existência parece dilatar-se e querer sair pela
Pequena Coroa.
Perfeitamente.
O corpo de Existência sai pelo coração, mas o coração, agora, está presente na cabeça.
Cristo chega à Casa.
Maria chama você.
A um dado momento, a consciência poderá ser transferida, inteiramente, ao seu corpo de
Existência.
E é você que sai, como você diz.
Naquele momento, você olhará tudo o que concerne ao efêmero como algo que não tem mais
lugar de ser, não porque você deseja fugir de alguma coisa, não porque a Luz empurre você
para fora de seu corpo ou fora disso, dessa vida efêmera, mas porque a Eternidade ganhou.
Resposta de Maria, que vem dar-nos olá, também, agora.
…Silêncio…
Enquanto Maria emite sua resposta pela Luz, eu acrescento apenas algumas palavras.
79
Vocês vão aperceber-se, também, de que nossas Presenças são cada vez mais insistentes, a
partir do instante em que vocês emitem um pensamento voltado para nós, é, também, isso a
co-criação consciente.
Vocês vão observar, também, progressivamente, ressonâncias entre a ação de tal elemento ou
de tal coroa, em relação a essas Presenças, mas, também, em relação aos seus pensamentos,
que manifestarão essas Presenças, sem esforço, de modo natural.
…Silêncio…
Eu espero que vocês apreendam, agora, o sentido da frase que nós temos repetido nesses
últimos meses: «Quando vocês forem dois, reunidos em meu nome, Eu estarei entre vocês.».
De algum modo, a Luz vai aparecer-lhes, bem mais viva do que o que vocês conhecem ou
reconhecem nesse mundo, bem mais viva e bem mais inteligente, como nós o repetimos, sem
parar e, aí, vocês vão verificá-lo por si mesmos, pelo corpo de Existência e pelos resultados, é
claro, nesse efêmero.
…Silêncio…
Eu esclareço, também, que, quando você está assim, você pode, também, fazer como em
certa forma de yoga, portar, também, sua consciência no Coro dos Anjos ou nos sons do
ouvido que você ouve, até ser tomado por esses sons e tornar-se, você mesmo, esse som.
…Silêncio…
…Silêncio…
Você se apercebe, também, que, qualquer que seja o ritmo de nossas trocas, que, por
exemplo, Irmão K vai pôr-se a soltar palavras a toda velocidade, ou que isso seja com os
tempos de silêncio das palavras, a mesma qualidade está em vocês.
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
…Silêncio…
Eu deixo, agora, o lugar a Maria, para que, por sua vez, ela exprima algumas palavras:
…Silêncio…
…Silêncio…
E eu deixo, com grande alegria, a última palavra ao Comandante, com o Coro dos Anjos.
…Silêncio…
«Bem, eu volto, simplesmente, para desejar-lhes, sobretudo, um bom Pentecostes, que todos
os carismas floresçam em vocês, que a alegria do Amor torne-se, verdadeiramente, sua
primeira fonte de riso e de alegria, em toda circunstância.
Então, eu os aperto em meu coração.
Eu lhes agradeço por sua presença, sua escuta, sua leitura também.
E vocês não estarão nunca mais sozinhos…
Com todo o meu Amor, eu lhes digo até muito em breve.»
…Silêncio…
Até logo.
82
…Silêncio…
Bem, então, todos juntos, vamos, agora, escutar, primeiro, as questões que vocês têm.
Eu creio que há as que são escritas, primeiro e, em seguida, eu responderei.
Ao final dessa questão, se há questões que emergem em relação a essa resposta concernente
a essa primeira questão, vocês podem, também, intervir, antes que eu passe à segunda
questão escrita.
Então, eu escuto meu escriba ao lado.
Se você tem estado atento, observa que há momentos nos quais os zumbidos no ouvido, o
Canto da alma, o Canto do Espírito têm tonalidades diferentes.
Você tem a impressão de ser picado ou perfurado em diversos lugares do corpo.
E, efetivamente, há uma intensificação que se produz todos os dias, e você observou, às 17
horas, a partir de 17 horas.
Porque nós entramos na quarta parte do Sol.
O Sol nasce, sobe, chega ao seu apogeu e volta a descer.
Nós podemos, do mesmo modo que para a lua, identificar quatro quartos solares no mesmo
dia, e o último quarto solar começa, efetivamente, já há um ou dois meses, aproximadamente,
ao redor de 17 horas, o que pode traduzir-se, para vocês, por uma acentuação de suas
percepções, onde quer que elas estejam situadas em seu corpo ou em sua consciência.
Às 11 horas, em contrapartida, eu penso que seja algo que lhe corresponda mais
especificamente, em relação, eu diria, à regulagem dos fluxos vitais e vibrais que o percorrem,
doravante, inteiramente.
E, conforme a proporção de fogo vital restante e a intensidade do Fogo vibral, que é função das
circunstâncias, entre outras, a que eu acabo de falar, é evidente que, em você, resume-se,
também, certo número de elementos.
As manifestações, como você as vive na superfície de seu corpo como no interior de sua
consciência, reencontram-se, é claro, no que acontece ao nível da superfície terrestre, em
especial, a aeração que se faz da Terra, porque a Terra, ela também, aquece, ela transpira e
abre seus poros – não, unicamente, nos vulcões – para evacuar, de algum modo, esse Fogo
vibral que flui, livremente, a partir do cosmos, a partir de seu coração e a partir da Terra.
Então, é claro, há horários, assim como eu havia falado desse mês de maio, no qual há, é
claro, muitas coisas, não mais nas manifestações, eu diria, incongruentes, como eu os havia
prevenido, mas, diretamente, eu diria, mais, nos alinhamentos ou nos ajustes muito finos de
sua consciência, de seu posicionamento, como para o conjunto da Terra, todas as
consciências que ali estão presentes.
Então, é claro, você observa que, nesse último quarto solar, portanto, aproximadamente às 17
horas – mesmo um pouquinho mais tarde, doravante, porque a duração dos dias alongou –
você vai observar uma intensificação de suas percepções que lhe são próprias.
Se são os formigamentos, você vai tê-los mais, se são os zumbidos no ouvido, você vai tê-los
mais, se você sente o coração, vai senti-lo ainda mais forte e, mais precisamente, durante
essas faixas horárias, ou seja, de 17 horas ao pôr do Sol e, é claro, isso continua, por vezes,
mesmo, até o momento de você mesmo deitar, à noite.
E, pela manhã, você reencontra uma energia, eu diria, mais ou menos convencional, habitual,
para fazer o que você tem a fazer.
Alguns vão encontrar-se, efetivamente, chamados, literalmente, pela Luz, em outros
momentos.
E você sabe que é preciso, é claro, no momento que isso lhe acontece, respeitá-lo um mínimo.
Porque, o que quer que você faça, eu o lembro, nesse Face a Face que você vive, a cada
minuto colocar-se-á a questão de sua Eternidade e de seu efêmero nesse corpo, com, por
vezes, cada vez mais acuidade, cada vez mais elementos sensíveis que vão produzir-se em
sua consciência, que o interpelam, é claro, e que o chamam, também, a ver diferentemente, a
ser mais amplo, maior e mais transparente.
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Aí está porquê, efetivamente, você observa, primeiro, acentuações dos processos quando do
último quarto do Sol do dia, mas, também, à noite e, para outros, em alguns horários que não
parecem sincrônicos, eu diria, com o conjunto de irmãos e de irmãs, porque, aí, há, talvez, o
trabalho que se faz, de reajuste mais preciso e mais fino em relação a essas sobreposições
entre o efêmero e o Eterno.
É o que você vive, precisamente, nesse momento.
Você, talvez, observou, quaisquer que sejam os sintomas, as manifestações que você
apresenta, elas têm todas as chances de ser modificadas e amplificadas durante este período,
que é o período do alinhamento maior consigo mesmo, com a Eternidade, com a Fonte, com
Maria, com todos nós.
É o momento no qual você descobre, talvez, a unicidade, eu diria, não a Unidade, mas a
unicidade do vivo, que lhe dá a viver sincronias ou obstáculos completamente surpreendentes
em relação ao que você tem o hábito de viver em seu desenrolar habitual, mas, também,
interior da consciência em seu mundo.
A questão era isso, eu creio, hein?
Há questões em relação a isso ou continuamos?
Então, se ninguém se manifesta, você pode transmitir a questão seguinte.
Isso não quer dizer que a reversão não seja feita, uma vez que, se você sente os Triângulos,
quaisquer que sejam, da cabeça ou uma das Coroas, você viveu a reversão e viveu-a, mesmo,
grandemente, eu diria, entre o Eterno e o efêmero.
Você dança uma espécie de dança na qual procura, consciente ou inconscientemente, ajustar-
se, a si mesmo, com a Verdade e não com o que pode ser dito ou vivido nesse mundo.
Mas o que você tem a manifestar, doravante, nesse mundo, qualquer que seja sua idade,
qualquer que seja sua situação afetiva, profissional, a Vida vai colocar-lhe cada vez mais
esclarecimentos.
Esses esclarecimentos, você pode, por vezes, chamá-los de obstáculos para impedi-lo de
avançar, mas pouco importa.
O que se desenrola é apenas a tradução desse condicionamento, se posso dizer, final, antes
da algazarra da Terra e do Apelo de Maria.
Então, é claro, não se vai desenvolver todas as funções, porque isso nos levaria, ao mesmo
tempo, muito longe, mas, sobretudo, diante do inevitável que se desenrola, isso para mais
nada serve.
É como se você explicasse a um moribundo, por exemplo, que o coração dele vai parar de tal
modo, que seu cérebro vai parar de tal modo, que ele vai ter frio, que ele vai arrepiar, em
suma, todos os sintomas da partida.
Mas isso, é claro, cabe a você vivê-lo, com suas especificidades e, sobretudo, deixando, eu
diria, trabalhar o que trabalha, sem interferir, é claro, no momento em que isso se produz, eu
não falo de agora, justamente, mas eu esclareço as condições, eu diria, as mais favoráveis
para que você viva, totalmente, o que você tem a viver.
Não se esqueça, também, de que, no período do apelo, consciente ou inconsciente, em
relação à sua atribuição vibral, há, também, reajustes que podem traduzir-se por eventos que
fazem irrupção em sua vida, assim, sem que você nada tenha pedido, tanto agradáveis como
desagradáveis, aliás.
E tudo isso faz parte da Inteligência da Luz.
Tudo isso é o desenrolar, eu diria, normal, na multidimensionalidade.
É claro, você está, ainda, limitado por esse corpo, você está, ainda, limitado por algumas
crenças que não são mais as egrégoras, mas, eu diria, edifícios mentais aos quais todos vocês
têm e nós temos aderido, e que fazem parte, ao mesmo tempo, da educação, mas do ambiente
coletivo da Terra.
Tudo isso você tem a atravessar, a ver e, o mais possível, acolher o que a vida oferece-lhe,
tanto em um sentido como no outro.
E, quanto mais você for assim, mais poderá sobrepor o corpo físico, os corpos sutis e o corpo
de Existência.
E, portanto, viver, eu diria, nessa harmonia total do Si que é, definitivamente, estabelecida na
Infinita Presença.
E que se traduz por mecanismos interiores, uma capacidade para ver as coisas sem refletir,
sem interrogar-se, não tanto para si mesmo, por exemplo, mas para o que se desenrola no que
lhe é dado a ver na tela de sua consciência para um irmão, uma irmã, uma situação, um
marido, uma mulher ou um filho.
Tudo isso está aparecendo, tudo isso lhe é transmitido durante este período, para que você
veja, realmente, os jogos que se produzem na consciência.
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…Silêncio…
Questão: para pôr Cristo à frente é preciso ativar os quatro Cavaleiros da cabeça em certa
ordem: Terra, Água, Fogo, Ar.
Pode-se ativá-los pelo pensamento ou há outro método muito rápido?
O único modo de pôr Cristo à frente é o mais rápido, é apagar a matriz falsificada de seu corpo
e das estruturas que estão na vida, aqui mesmo, nesse mundo, e deixar a matriz Crística tomar
posse, inteiramente, de suas estruturas efêmeras, para liberar sua consciência.
É o que se produz, já, quando você percebe, de maneira espontânea, algumas Portas,
algumas Estrelas, alguns Triângulos em alguns horários, como acabamos de responder.
Então, o modo mais rápido não é, mesmo, pensar em Cristo, é tornar-se, si mesmo, Cristo,
apagando-se diante da majestade do Amor e da matriz Crística de Liberdade.
Então, sim, é o modo o mais rápido.
Mas, antes de chegar a esse «mais rápido», o mental não pode compreender.
Portanto, há apenas a experiência da vibração, a experiência das relações que você realiza
com o exterior que vai permitir aperfeiçoar como se desenrola o efeito de pôr Cristo à frente.
Mas, efetivamente, a história de ativar tal Triângulo ou de emitir o pensamento de pôr Cristo à
frente, ao final de certo tempo – que é variável para cada um de vocês – você vai constatar que
isso vem espontaneamente, sem esforço.
É, justamente, nesses casos, que tudo é fácil, que tudo é evidente.
Você não tem, mesmo, mais, que desejar qualquer coisa.
Porque, se você emite uma intenção que está em acordo com a Inteligência da Luz, o que vai
acontecer?
Ela se atualizará, muito rapidamente, nesse mundo.
Isso se chama a co-criação consciente.
É exatamente isso que você realiza.
É por isso que é melhor prestar atenção ao que você pensa, porque se diz, sempre, você sabe
bem: não se deve julgar, não se deve condenar.
Mas, se você teve o pensamento, mesmo sem falar, mesmo sem julgar, mesmo sem condenar,
se você emite um pensamento que é contrário à luz, você vai senti-lo passar cada vez mais
rapidamente.
Isso não é uma punição, é apenas para permitir-lhe ver, cada vez mais claramente, aqui
mesmo, aí, onde você está, no funcionamento de sua própria consciência.
Nessa sobreposição, se você a vive no próprio corpo de Existência, se a alma está
completamente dissolvida, ou na personalidade, se você nada conhece de tudo isso, ainda.
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Mas tudo isso se realiza com facilidade e de modo cada vez mais evidente para aqueles que o
vivem.
Aqueles que não o vivem ainda, vão servir-se de muletas, como se diz.
Eles podem servir-se dos cristais, podem servir-se do que quiserem.
Mas, a um dado momento, efetivamente, tudo isso se fará de forma inteiramente automática.
É exatamente, aliás, assim, que isso acontece em todas as outras dimensões.
A co-criação consciente é instantânea, uma vez que ela não conhece o tempo.
E, nesse mundo, como vocês estavam sujeitos ao tempo linear dos mundos carbonados
confinados, vocês não podiam dar-se conta da causalidade.
Porque, frequentemente, passavam-se vidas inteiras ou, mesmo, ciclos inteiros, antes que a
problemática ou a recompensa, chame como quiserem, é similar, as resultantes cármicas
manifestam-se.
Hoje, os tempos são extremamente curtos e, também, tornam-se quase simultâneos.
Você pensa em tal coisa, tal coisa realiza-se.
Você não a pediu, no entanto, você, nem mesmo, pensou em pôr Cristo à frente.
E, quando isso se realiza, é, certamente, que sua matriz Crística já está aí.
Caso contrário, não há razão alguma para que a co-criação consciente manifeste-se de modo
tão rápido, tão instantâneo, em todos os setores ou para alguns setores de sua vida.
Eu havia dito, há pouco mais de um mês, que vocês teriam surpresas durante os meses de
abril e de maio, que vocês constatariam muitas coisas que não tinham, jamais, constatado
antes.
Tudo isso porque sua percepção vibral e, também, sua percepção da energia vital, mesmo
alterada, torna-se cada vez mais sensível e, eu diria, mesmo, em alguns casos, para as
energias invertidas, isso se torna, diretamente, insuportável.
Então, isso não é feito para levá-los a matar alguém ou a esbofetear ou tentar resolver, o mais
rapidamente possível, uma situação ou escapar dela.
É apenas para mostrar-lhes o que é, em si mesmo e em seu exterior, a ação da Luz nos
universos Livres.
…Silêncio…
É claro, cada um dos Triângulos e cada uma das funções das Portas e das Estrelas de seu
corpo aporta algumas especificidades, mas não há ordem ou não há preferência.
Estabelece-se o que deve estabelecer-se.
Você não está, ainda, na capacidade, eu diria, de controlar seu corpo de Existência, mesmo se
você o sinta, de maneira cada vez mais viva, se posso exprimir-me assim.
Mas tudo isso fará parte de uma etapa ulterior, na qual você aprenderá, efetivamente,
desembaraçado de tudo o que é ilusório nas estruturas desse mundo, a trabalhar, você
mesmo, e a aprender, eu diria, não mais a andar, mas a voar nas dimensões.
Portanto, tudo isso se faz em seu ritmo.
Esse ritmo não é o mesmo para cada um, a ativação dos Triângulos não é a mesma para cada
um.
Há, efetivamente, o acionamento de alguns elementos, ao nível dos Triângulos, que é mais
fácil do que outros, do mesmo modo que há a quintessência dos elementos na Pequena Coroa.
Alguns de vocês vão sentir uma parte da Cruz, outros, os pontos, outros, as Estrelas, outros,
os Triângulos no corpo.
Manifestações que são, todas, todas, absolutamente todas, doravante, ligadas a esse encaixe
com sua Eternidade.
Vocês vestem, agora, realmente, suas vestes de núpcias, suas vestes de núpcias para viver o
Reencontro, com a Eternidade, com Cristo, com Maria, com todos nós e, sobretudo, consigo
mesmo.
Não no que vocês conhecem aqui embaixo, nesse mundo, não no que vocês puderam explorar
fora desse corpo ou fora desse mundo, mas, bem mais, o que vocês são, em verdade, essa
Centelha Divina, esse Criador e essa Criatura, e essas múltiplas Criaturas ao mesmo tempo.
Mas tudo isso é você, e é isso que haverá a viver.
Então, para alguns de vocês, é preciso que haja um trabalho de alquimia que se realiza agora,
nesse Face a Face, nesse reencontro entre suas duas partes, eterna e efêmera, há uma
alquimia que se cria.
Os sintomas que vocês manifestam, quer seja ao nível do corpo e da consciência, onde quer
que vocês estejam posicionados, fazem apenas traduzir a progressão da Luz.
Então, é claro, a progressão da Luz, se há resistências, quer seja nos sistemas de crença
restantes sobre a Terra, quer seja em suas estruturas, quer seja em sua vida, é claro, isso vai
tomar um relevo e uma acuidade mais marcados.
Mas isso não está aí para dizer-lhe que isso se agrava, mas, bem mais, para dizer-lhe que,
bem ao contrário, isso se ilumina.
E, quando você estiver, verdadeiramente, iluminado, inteiramente, por seu coração e não mais
pelo Canal Mariano, e não mais pela Onda de Vida, e não mais por nossas Presenças e não
mais, unicamente, por seu corpo de Existência que se sobrepõe, mas pelo coração, o Coração
de Diamante, aí, você verá, você reconhecerá, se já não foi feito, sua Eternidade.
E você será, cada vez menos, afetado pelo que se desenrola, eu diria, ao seu redor, uma vez
que esse «ao seu redor» é apenas sua projeção de consciência, assim como a projeção de
outros irmãos e irmãs, próximos ou distantes.
Mas tudo isso faz parte apenas da solução, se posso dizer, dessa confrontação.
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E quanto menos você está presente nessa confrontação, mais ela vai desenrolar-se com
leveza, com um alívio das zonas de resistência ou das crenças que possam, ainda,
permanecer enquistadas em sua consciência ou em seu corpo.
…Silêncio…
Bem, então, podemos escutar, se querem, exceto se há questões orais, a questão seguinte.
Questão: para uma forte pressão na fronte, em situação de estresse, eu tentei tudo: os
Triângulos, o coração, a respiração.
Ao final de um momento, saiu, com a refutação.
Como fazer de outro modo?
Como fazer o quê?
Fazer desaparecer o quê?
O fato de estar incomodado?
Mas quem é incomodado?
É a pessoa, é claro, que é incomodada.
Então, é claro, há processos vibratórios, quer seja na fronte, como você coloca, ou, por vezes,
em um artelho, ou não importa qual Porta ou região do corpo ou da cabeça.
Há essa fulgurância que aparece, mas, primeiro, por que você quer fazer desaparecer isso?
É a questão que é preciso colocar-se.
Não é como eu vou fazer desaparecer tal Triângulo, tal calor ou tal coisa.
Não é questão de dar uma técnica ou de encontrar uma técnica.
É questão de ver-se atravessar isso e de atravessá-lo, realmente.
Você vai aprender, se já não é o caso agora, que as regras estão mudando, profundamente, e
é indispensável, antes do Choque final.
É indispensável que muitos de vocês, do mesmo modo que ancoraram, semearam a Luz, que
vocês estejam em uma estabilidade e uma Transparência total para, de algum modo, se posso
exprimir-me assim, portar a cruz como Cristo o fez.
Não para fazê-los crucificar, mas para, literalmente, encaixar o que há a encaixar.
Eu o lembro de que cada um de vocês é o mesmo que o outro.
Então, se o outro se manifesta a você, violentamente, ou se você mesmo vive uma percepção
desagradável em um Triângulo, em um elemento, em um artelho, onde quer que seja, por que
você quer, ainda, procurar uma sedação?
Atravesse isso, esteja lúcido com cada vez mais acuidade.
Se você está lúcido com cada vez mais acuidade, não para procurar como desembaraçar-se
do que o incomoda ou como melhorá-lo, nem um nem o outro, simplesmente, atravesse isso,
deixe revelar-se o que se revela, ou seja, a Merkabah interdimensional, os Triângulos
elementares que se juntaram à quintessência.
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disse, e se, em seguida, você desaparece, mas vão acontecer coisas maravilhosas para
aquele que pediu alguma coisa.
Mas você nada pediu, é preciso, sobretudo, não mais pedir, deixe a Luz trabalhar.
Não dizendo que a Luz vai atravessá-lo e que você é um grande curador.
Deixe esse papel para a Luz que você é, porque ela é Inteligente e vai resolver tudo o que está
no ambiente.
O ambiente, é o irmão e a irmã que estão à sua frente e que lhe pede ajuda, mas é, também, a
criança que morre de fome na África e que vai, através de seu estado de ser, se posso dizer,
recepcionar ainda mais Luz.
Você não tem necessidade de saber que ela morre de fome, você não tem necessidade de
saber como ela se chama, você não tem necessidade de saber sua idade nem a cor de sua
pele.
Você não sabe, mesmo, que ela existe e, no entanto, a ação é bem real e, em breve, você vai
vê-la.
Você vai constatar, aliás, que todos aqueles que estão em uma diligência espiritual – entre os
irmãos e as irmãs – e que começam a querer tratar, a agir em uns e nos outros, é claro que há
ações, mas quem faz essa ação, se não é a pessoa e o ego?
Se você desaparece, não há mais ego e, se você desaparece na frente de alguém – sem nada
pedir, você que desaparece –, mas o outro receberá o que ele deve receber, ele receberá dez
vezes mais da Luz do que aquilo que você quer dar a ele com suas mãos ou com sua própria
consciência.
Aí também, há, por exemplo – eu vou continuar nisso – eu falei dos terapeutas ou aqueles que
têm uma missão de ajuda, recíproca, por vezes, nos encontros entre irmãos e irmãs.
Mas você pede, é claro, sempre se disse para pedir.
Mas, agora, se você desaparecesse ao invés de pedir, o que vai acontecer?
Experimente, aqui mesmo, durante esta semana.
Mas você verá que você nada compreenderá do que acontece, que você não terá qualquer
meio de apropriar-se do que acontece, mas que a Inteligência da Luz e a Ação de Graça
estarão aí.
Mas, para isso, é preciso estar alinhado e, sobretudo, é preciso nada pedir, você mesmo.
É preciso deixar ser a Luz e a Inteligência, qualquer que seja o pedido do outro.
Então, é claro, nós lhes damos, uns e outros, nessas respostas às questões, nas entrevistas
privadas que vocês podem ter com alguns de nós, nós lhes damos elementos.
Não técnicas, mesmo se há os cristais, as posturas, tudo o que quiserem, mas meios de
aproximar-se disso, não para resolver tal dor, tal dodói e tal anomalia, mas, sempre, ir para
mais autenticidade, mais desaparecimento, mais Transparência.
E, aí, você verá que a Graça faz-se, ela se atualiza sozinha.
Ela não tem necessidade de você, nem do outro.
E, aí, é algo que há a superar, é claro.
Você está em um mundo, ainda, dual, no qual a dualidade exprime-se, mesmo se você é
Liberado, nos atos quotidianos.
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De momento, você não está na fase em que seu veículo – o automóvel – vá dirigir-se sozinho,
não é?
Em contrapartida, a Luz pode conduzir seu corpo sozinha.
Ela não tem necessidade de você.
E, nos cuidados, na terapia, na ajuda que você pode aportar, aí também, conforme você se
comporta, você vê se desapareceu ou não.
Porque, se você desaparece e a Inteligência da Luz é real – e ela é real, mesmo nesse mundo
– por que colocar uma intenção, um pedido ou o que quer que seja?
Você vai ressoar em sua Eternidade, a matriz Crística instaura-se, você põe Cristo à frente
para ajudá-lo, mas, depois: você deixa fazer.
A verdadeira Graça está aí.
Ela não é dizer: «Espere, eu vou curar seu dodói», mesmo se seja agradável fazê-lo ou
recebê-lo, mas eu o convido a passar a outra oitava de manifestação agora, que não depende
mais de você, justamente.
E, se isso não depende de você, por que você quer que o processo de cura dependa de você,
ou de um circuito energético, ou de um chacra ou de uma linhagem?
Isso se faz automaticamente.
É isso a co-criação consciente.
Eu o lembro de que, nas dimensões Livres, não carbonadas, sobretudo, a regeneração é
instantânea.
Não há necessidade de passar por um processo fisiológico, tecnológico ou acoplamento, no
sentido que você entende, para criar a vida, ou para restituir a vida, ao nível de um
funcionamento.
Bem, você vai viver a mesma coisa durante esses tempos reduzidos.
Você já o vive.
É por isso que eu falo, precisamente, agora, porque muitos de vocês receberam o impulso,
com as informações que recebem, de aportar uma ajuda.
É normal, vocês são irmãos e irmãs.
Nós somos irmãos e irmãs e, mesmo se não é com a vontade, há, sempre, na natureza
profunda, essencial do ser humano, esse sentido de serviço ao outro.
Mas não transforme esse sentido do serviço ao outro como uma manifestação do ego.
Não é você que cura, não é, mesmo, o outro que cura, é a Vida que se instala.
E deixar a Vida instalar-se, completamente, é deixar trabalhar o que trabalha, não é vangloriar-
se de técnicas.
Você superará essas técnicas.
Você não tem necessidade do que quer que seja, eu falo na relação de ajuda, sobretudo.
Consigo mesmo, é um pouco mais complicado porque, como não ter necessidade de si para
conduzir um automóvel?
Mas, nisso, você terá a solução apenas quando tiver atravessado, completamente.
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Porque, mesmo um automóvel, mesmo se você pede, expressamente, para não fazê-lo, ele
pode conduzir-se sozinho, mas verdadeiramente.
Mas você ainda não está aí.
Tente, já, conduzir sua vida, simplesmente, sob a Inteligência da Luz e não com suas
pretensões, não com suas esperanças, não com seus sofrimentos.
Você sabe, pertinentemente, mesmo se nada conheça do que nós temos dito, se você
desembarca, hoje, vê, efetivamente, o que acontece na Terra, não?
Então, se você não o vê, não se inquiete, você não poderá mais, em breve, vê-lo, é impossível.
Então, deixe trabalhar.
Esteja atento, não para procurar algo, mas para deixar, totalmente, o lugar, porque, se você
deixa o lugar, real e concretamente, você está, imediatamente, na Ação de Graça e, aí, a co-
criação consciente faz-se, instantaneamente.
As coisas que você pensava, anteriormente, complicadas, vão instaurar-se com evidência.
E depois, então, ao inverso, coisas que lhe pareciam terrivelmente simples, como escrever, por
exemplo, você vai se aperceber de que você não pode mais escrever.
Você vai fazer um discurso ou redigir uma carta e vai aperceber-se de que nada mais há.
Porque você tenta redigir a carta, você mesmo.
Deixe, aí também, a Luz à frente, e Cristo à frente, e você verá que, mesmo para isso, tudo se
fará com a maior das facilidades.
É seu aprendizado e é durante esse aprendizado, agora, que é cada vez mais intenso, que
você vê onde está, que você vê o apelo que é, talvez, necessário para respeitar a liberdade
que é a sua.
Mas você não pode pretender a Liberdade se você mesmo se limita, se você mesmo se põe
outra coisa que não seu desaparecimento ou sua Transparência à frente.
Olhe Cristo, quando ele disse, por exemplo, quando ele passava pela multidão, ele perguntou:
«Quem me tocou?», porque a pessoa que O tocou curou-se.
Será que foi o terapeuta que curou, aí?
Tente compreender o que acontece.
Mas você tem a resposta, é a fé do outro que curou, não em você, aí, no caso, foi Cristo, mas
na Luz.
Então, como você quer que a pessoa tenha confiança na Luz se, previamente, seja preciso, já,
ter confiança em um irmão ou uma irmã?
Eu falo de confiança habitual.
Vocês entraram, realmente, nisso, há pouco tempo, e é o que se manifesta a vocês.
Vou tomar um exemplo: você toma um automóvel e diz: «Vou colocar o cinto porque há a
polícia, vou prestar atenção para que isso funcione».
Mas, aí, você pensou «polícia», a polícia vai parar você.
Basta que você pense nisso.
Você diz, no carro, por exemplo, você vai a tal lugar e pensa que, no passado, você havia visto
que ali havia uma fronteira, que havia alfândega.
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Você emite o pensamento, cinco minutos: «Hei, é a fronteira, há polícia.», mas a polícia,
mesmo se não estivesse ali, ela vai chegar para controlá-lo.
Você vê o que isso quer dizer, até onde isso vai?
Então, preste atenção não em suas ações, mas seus pensamentos, também, devem, de algum
modo, afinar-se.
Eles não vão desaparecer inteiramente, mas eu diria que eles se reagenciam juntos.
Você vê, aliás, que, agora, seu cérebro faz frases que não têm mais sentido algum.
Nós também, aliás, por vezes.
Isso quer dizer o quê?
Que a inteligência do reconhecimento verbal ou da leitura não lhe é mais de qualquer utilidade.
E você vai se aperceber de que, quando faz uma frase, vai faltar um verbo, vai faltar o fim da
frase ou, então você não saberá mais o que queria dizer.
Isso lhe permitirá, justamente, diferenciar o que está na origem de sua pessoa ou o que, na
origem, vem de Cristo.
Tudo isso é para ver, tudo isso é para assimilar, transmutar, não pela vontade pessoal, mas,
mais, por essa interioridade, essa vacuidade, esse silêncio e essa aptidão mais ou menos
natural que você terá para desaparecer, para deixar Cristo não, unicamente, à frente, mas,
também, em você, e trabalhar através de você, certamente, e através do outro, mas não em
relação com um e outro.
É isso, também, o que nós explicamos há alguns anos.
Quando vocês forem reunidos dois, em nome de Cristo, ou três, Ele estará presente.
Mas é para pôr em ação, agora, não é mais um objetivo ou um potencial, é algo que está aí, à
disposição.
Em definitivo, para fazê-lo tomar consciência, de maneira definitiva, irremediável, irreversível,
de quem você é.
Então, para alguns, é preciso acariciar com uma pluma e, para outros, é preciso o peso de uma
bigorna.
Mas isso não é nem nós nem a Luz, nós, como estruturas Luminosas em transição, como
Arcanjos, Anciões e Estrelas, que fazemos isso.
É você, e você sozinho.
A partir do instante em que você vê, claramente, os jogos que você joga, uns e os outros, ou
uns com os outros, nas relações de casal, nas relações de terapia, nas relações com os
inimigos, nas relações com as linhagens que lhe fazem cócegas, um pouco, no mau sentido
etc. etc.
…Silêncio…
Questão: durante a estase, será preferível estar na posição deitada ou meio sentada, o Bindu
para o alto?
Há, ainda, os que sonham que vão poder deslocar-se, certamente.
A única solução que será possível é, certamente, aquela que é deitada.
Não haverá outras posições possíveis, aliás.
É claro, você pode, sempre, decidir permanecer sentado, mas eu duvido que você permaneça
sentado durante esse tempo.
Portanto, não há que determinar, para a estase, a posição.
Isso é estritamente idêntico para todo mundo, mesmo para aqueles que resistem.
Aliás, é preciso três dias, há três dias de estase, por que três dias?
Porque há os que vão cair na estase imediatamente e, depois, há os que vão resistir.
Eles não poderão resistir mais do que vinte e quatro ou trinta e seis horas.
E aí, é claro, se há resistência, há angústia, há medo, haverá manifestações importantes ao
nível do corpo físico.
Enquanto, aquele que aceita a estase, diretamente, não tem que se colocar qualquer questão.
É como se ele fosse para a cama, à noite, ele vai viver seu desaparecimento, ele vai viver o
reencontro com alguns seres, ele vai viver o reencontro com o corpo de Existência, com Cristo,
ele viverá o Absoluto, ele aceitará e voltará.
Mas aquele que resiste antes, tudo será feito para que um mínimo de defasagem que é, eu
disse, de vinte e quatro a trinta e seis horas, tudo esteja, absolutamente, parado.
Então, eu não vejo como você pode alimentar os filhos, ir trabalhar ou ocupar-se de seu
querido(a).
Você não estará mais, absolutamente, nessa noção de serviço.
Após os três dias, é outra história.
Mas você não pode dirigir sua própria estase.
Aliás, eu disse, em uma resposta anterior, você vê, efetivamente, que, hoje, há irmãos, irmãs
que não podem mais dirigir.
Ou, quando há um desaparecimento, eles são obrigados a parar tudo, instantaneamente.
Quando Maria chamá-lo, você não vai dizer: espere, tenho algo a terminar, não é?
Eu não acabei de cozinhar, eu tenho que pagar meu aluguel, eu não me despedi de tal
pessoa…
Mas você achará isso, mesmo, eu espero, totalmente ridículo, se esse gênero de pensamento
emerge.
Não se esqueça de que, em toda mudança dimensional, mesmo nos Mundos Livres, há um
limiar.
Esse limiar é o momento no qual você passa de uma forma ou de uma manifestação a outra.
É, exatamente, a mesma coisa, aqui, na Terra, em relação a esses processos finais.
Você não pode, você não poderá agir no que quer que seja, naquele momento.
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E, aliás, você não terá qualquer ideia, se está suficientemente pacificado consigo mesmo, você
não terá qualquer ideia de que lhe virá, levantar-se ou pensar no que quer que seja mais que
não na Luz, em Maria, em Cristo, em nós, em sua dimensão eterna.
É nesse momento, que é, portanto, uma separação, uma ruptura, se prefere, como quando
você muda de dimensão, mesmo se não há separação no sentido em que nós a entendemos
na Terra.
Mas, na ruptura há, necessariamente, uma ruptura da continuidade, para reiniciar um novo
sistema, em outro lugar.
Eu diria, mesmo, para reforçar, talvez, o que foi dito, que, de sua faculdade para desaparecer,
instantaneamente, ou seja, por exemplo, você sente um apelo da Luz, você se coloca e, se
você desaparece no minuto, mas você não tem mais qualquer questão a colocar-se.
Tente, também, por exemplo, desaparecer antes de ter uma entrevista importante, antes de
fazer um pedido específico, entre vocês, irmãos e irmãs, sobre situações a purificar.
Não peça para a Luz agir nisso, porque isso é o ego que faz, sempre; apague-se, desapareça,
volte e veja como você está.
E você verá, muito facilmente, que, não interferindo em uma relação, em uma interação, em um
problema como em uma alegria, tudo isso será magnificado e vai desenrolar-se sem
resistência, com grande facilidade, grande evidência e, sobretudo, uma satisfação interior
especial.
E, isso, basta vivê-lo uma vez, esse estado de Graça especial, para identificá-lo entre mil.
Não é, simplesmente, a felicidade, não é, simplesmente, uma alegria, não é, simplesmente,
uma satisfação ao nível emocional, mental ou outro, é bem maior do que isso.
Mas, para isso, é preciso aceitar não estar aí, mesmo estando, plenamente, aí.
Estar plenamente aí é desaparecer para si mesmo, agora, é não mais, unicamente, viver o
instante presente e o alinhamento.
É fazer desaparecer toda referência ao efêmero.
Se você faz isso, verá que tudo se desenrolará, depois, muito melhor.
Mas não espere a estase para fazê-lo, porque, aí, isso para nada serve, é agora que isso pode
ser feito.
Você vê, nós temos falado de pôr Cristo à frente, ou seja, já, projetar alguma coisa.
É claro, é preciso continuar a pôr Cristo à frente, mas, sobretudo, é preciso desaparecer.
Se você desaparece, quando você volta, você se aperceberá de que as circunstâncias, quer
seja de uma situação, de uma relação, quer seja de não importa o quê, não é mais,
absolutamente, visto e vivido do mesmo modo, é profundamente diferente.
Mas como você pode saber disso, se você não o faz?
E, aí, não há técnica.
Todas as outras coisas, mesmo a Dança dos Elementos de Li Shen, o trabalho com as
fluorines nos elementos, tudo isso são muletas que lhe inicializa, eu diria, o processo.
É como quando você aprende a dirigir o carro, ensinam-lhe que é preciso pôr a chave ou ter
um cartão para que comece, que, depois, você tem uma marcha de velocidade que, por vezes,
pode ser automática.
98
Mas você deve saber, primeiro, que é ali, não procurando no manual de utilização, nesse caso,
mas deixando, verdadeiramente, as coisas desenrolarem-se.
…Silêncio…
Você vai sentir cada vez mais Presenças, aqui mesmo, em seu mundo, como por toda a parte.
Então, você vai entrar em contato, vai viver comunhões e, por vezes, possessões, também.
Uma vez que tudo está aberto, a Luz está aí, ela ilumina, justamente, o que estava invisível,
até agora.
Você vê, por exemplo, uma linhagem ou uma origem que discute com um irmão.
Então, é claro, além disso, com as energias, como dizer…, com o fogo vital, e muitos
confundiram e deixaram-se abusar pelo fogo vital, ao invés do Fogo vibral, a diferença é muito
simples.
Se é o fogo vital, a personalidade continua presente e, cada vez mais, de maneira evidente.
Em contrapartida, se é o Fogo vibral, não há mais personalidade.
Há, ainda, uma pessoa que está ali, com suas estruturas efêmeras, mas para aí.
Portanto, é claro que você verá as linhagens, é claro que verá, claramente, nos seres que
dizem que nos canalizam e que, de fato, são ligados às esferas Arcônticas, não nas palavras,
porque é fácil fazer palavras bonitas, mas, quando vocês o virem, o que é que você vai dizer,
quaisquer que sejam as palavras?
E, também, para você, não, unicamente, no outro.
Então, é claro, há os que estão assustados com essa palavra: possessão.
Mas, já, seria preciso possuir-se, a si mesmo, uma vez que vocês não são vocês mesmos.
E ser si mesmo é ser Absoluto ou, então, estar estabelecido, firmemente, na Infinita Presença
ou na Morada de Paz Suprema, chame como quiser.
Lembrem-se: vocês se tornam cada vez mais sensíveis, a gamas de frequências, Presenças e
entidades a nenhuma outra similares na história da humanidade.
Portanto, é claro, vocês verão, claramente, o outro e, aliás, é ótimo porque, talvez, vendo isso,
isso vai permitir, àqueles que estão na ilusão, retificar-se ou fazer, novamente, o «tournicoti-
tournicota».
E é indispensável que tudo seja visto ao nível do coletivo humano, eu diria, porque é uma
experiência e um estado muito enriquecedor ver, realmente, a Verdade no olhar do outro.
Não no sentido auras, não nas palavras que ele diz ou nos sorrisos que ele lhe dê, não na
animosidade que ele possa manifestar em relações com linhagens que são contraditórias, eu
diria, mas, bem mais, qual é a realidade do coração da pessoa que fala.
E você pode imaginar que, se há possessão ou se você vê um magnífico Draco atrás dessa
pessoa, não é, absolutamente, nós que falamos, é evidente.
Aliás, alguns de vocês, aqui, veem muito bem o que acontece.
Vocês veem quem está ao lado para fiscalizar, vocês veem quem está ali, real e
concretamente.
O que quer dizer que não haverá mais qualquer possibilidade de trapacear, que não haverá,
em definitivo, mais qualquer possibilidade de enganar ou de ser enganado, sem julgamento,
mas apenas, talvez, se você está possuído, como diz, é que, talvez, para você, encontre-se a
solução aí, a verdadeira, para você.
E, depois, há histórias, como você sabe, de resoluções cármicas, nas quais você vai
reencontrar seres com quem você teve vidas, não, necessariamente, como marido e mulher,
mas, sobretudo, eu diria, para vidas com conotação espiritual.
100
…Silêncio…
É toda a diferença, também, que eu queria dizer-lhes em relação a isso, por essa resposta que
eu dei.
101
Então, será que, porque seu cônjuge, por exemplo, toma consciência de que há um Arconte
atrás dele, ou uma origem estelar reptiliana que você não tem, que é preciso quebrar tudo ou
resolver tudo?
As ações que você realiza hoje, do que você vive hoje, você tem a ilustração perfeita desse
Face a Face, dessa fusão e da dissolução final, não é mais nem menos do que isso.
Eu lhes deixo a palavra em relação a isso.
Primeiro, se nada há em relação a isso, fazemos o Silêncio.
…Silêncio…
Questão: à noite, eu tenho, por vezes, a sensação física de que algo sobe em minha cama.
Não é meu gato.
Eu disse que havia muitas Presenças e, à noite, é o momento propício, de qualquer forma.
Não há mais luz, resta a Luz interior, e você sente Presenças.
Mas é claro que há Presenças.
Elas lhes eram inacessíveis antes.
Há consciências nos menores fios de grama, não, unicamente, nas árvores.
A própria vida, manifestada, é consciência, tanto aqui como alhures.
Então, é claro que há coisas que sobem na cama, é claro que você vê coisas, quando você
abre os olhos.
Mas você vai vê-las, cada vez mais, mesmo os pensamentos, você vai vê-los, porque você não
pensa mais, unicamente, com o cérebro, você pensa com o coração, não no sentido de ter
coração, é também isso, mas, sobretudo, ver além das aparências.
É o que eu expliquei há pouco, em relação a quando você vai se aperceber e, aí, há os que se
apercebem, já, na cama: imagine que você está dormindo com seu companheiro, você abre os
olhos e vê um magnífico réptil.
Você faz o quê?
Você volta a dormir, simplesmente.
Nada há a fazer.
O medo ou o Amor.
Lembre-se de que nem o diabo, nem um Arconte, nem os Greys [extraterrestres], nem as raças
predadoras nada podem contra aquele que está no coração.
Nada, absolutamente.
Eles, estritamente, nada podem, sobretudo, agora.
Então, é claro, isso pode ser assustador, o que pode ser assustador é a surpresa, há algo que
sobe na cama e você se diz: «Hei, não é meu gato», «Ah, bem, não é meu companheiro», «Ah,
bem, não há ninguém mais na casa, então, o que é que sobe na cama?».
103
Você o sente, depois, você vai ver, depois, você arrisca ter um efeito de surpresa, porque, não
se esqueça de que isso se manifesta em sua dimensão, não é mais em outros lugares, não é
mais em viagem astral, não são viagens na Existência, isso se produz aqui mesmo, aí, onde
você está.
É tudo isso que se desvenda sob os seus olhos.
Então, cada um tem um sentido privilegiado, por exemplo, aquele que tem uma linhagem Água
muito potente, vai ver, realmente.
Há os que vão ter a intuição e a fulgurância do Ar ou do Fogo.
Mas pouco importa, vocês vão, no sentido o mais nobre, ver, realmente, por trás das
aparências.
Mas o que há por trás das aparências não é a sombra, não é algo que vá comê-los, nem matá-
los.
São, simplesmente, os parasitas que se nutrem de vocês.
Mas tudo isso está em simbiose.
Nesse mundo, vocês tinham a impressão, e nós temos a impressão de que tudo está
separado.
Eu não quero falar de Unidade em relação a esses Arcontes, por exemplo, mas eu falo de
simbiose.
Isso não é nada.
Isso quer dizer uma espécie de alquimia de entidades e de consciências que tinham não
finalidades comuns, mas, em todo caso, ressonâncias comuns, e a pior das ressonâncias, é
claro, é o medo.
Vocês sabem, os répteis ou os Dracos, mesmo aqueles que confinaram vocês, eles se
apresentam dizendo que são muito, muito poderosos, muito, muito fortes, já que eles controlam
todo um Sistema Solar.
Mas os pobres!
Eles estão aterrorizados.
Eles se esqueceram do que eles eram, eles os fizeram esquecer-se, também, mas, no entanto,
eles portam a mesma Eternidade que vocês.
Eu não falo dos portais orgânicos, hein?, é claro.
Mas mesmo os piores dos Dracos, vocês não acreditam que se vá reenviá-los ou que eles vão,
eles mesmos, reenviar-se ao néant?
Não.
É preciso que o que eles viveram e o que eles os fizeram viver faça aproveitar o máximo de
pessoas na experiência da vida.
Então, vocês veem, isso relativiza as noções de possessão, de sombra e de Luz, de mal, de
bem.
Porque mesmo a sombra serve à Luz, quer ela queira ou não.
E você mesmo, qualquer que seja seu estado, qualquer que seja sua consciência, você serve a
Luz.
104
Ver além da aparência, e a surpresa virá, devido a que a aparência do que você acreditou ou
viu, com os olhos da carne, será contradita pelo que vê o coração, pela visão do coração ou a
visão etérea.
Mas você não pode mais trapacear, por outro lado, porque o outro o vê e você, também, vai
ver-se, em seus pequenos hábitos, em suas manias, em suas necessidades de preservar
alguns territórios.
Se você quer preservar um território, é que você acredita, ainda, em «território».
…Silêncio…
Questão: frequências muito agudas nos ouvidos podem ser assimiladas aos zumbidos, já que
sou surdo?
Não estou certo de ter compreendido.
Eu ouvi, mas isso quer dizer o quê?
É alguém que é surdo e que ouve o que não devia ouvir, é isso?
Bem, isso é maravilhoso!
Isso prova, efetivamente, que isso nada tem a ver, o zumbido e os sons que vocês ouvem,
estritamente, nada têm a ver com um mecanismo de audição, a prova.
Isso prova, efetivamente, que o que vocês ouvem vem de outro lugar.
Vem da alma, vem da Luz, vem do Espírito.
É a mesma coisa, por exemplo, para um cego.
Quando ele sai de seu corpo, mesmo se jamais tenha visto em sua vida – ele nasceu cego –
ele vai ver e vai empregar os mesmos termos que vocês, a partir do instante em que ele sai de
seu corpo.
Então, ele vê com o quê?
Do mesmo modo que o que vocês ouvem não é ligado, o som da alma, o som do Espírito, o
Canto do Céu e da Terra, é claro que há causas físicas reais, em seu plano, mas o que vocês
percebem nada mais tem a ver com a audição normal.
É por isso que seus sentidos habituais vão começar…
Aparentemente, a primeira coisa que vocês dirão é que seus sentidos estão enganando vocês.
Vocês verão coisas ou ouvir coisas tão incomuns, surpreendentes.
Vocês vão compreender, sem o mental, coisas que vão dar-lhes, por vezes, vertigem, diante de
sua imensidão e de sua beleza.
Então, os sons agudos, o Canto da alma, o som das Trombetas e o Apelo de Maria, os surdos,
também, vão ouvir, porque eles não os ouvem pelo ouvido, eles ouvem como?
Pelo corpo de Existência.
Mas, naquele momento, todos os seres humanos ouvirão Maria.
105
…Silêncio…
Próxima questão.
…Silêncio…
Então, há, efetivamente, alinhamentos especiais, mas eu o lembro de que havia, também,
alinhamentos durante o ano de 2012, que correspondiam à conclusão de um ciclo determinado
de transformações, que viu eclodir o que nós nomeamos a Onda de Vida, com vocês.
Do mesmo modo, quando dessa data, conclui-se, ainda, outra coisa.
Eu poderia dizer, sem trair demasiadamente o que quis dizer Orionis, que é o fim do período de
apelo e de atribuição vibral, que corresponde, portanto, a outro alinhamento e à descoberta de
outra coisa, em uma oitava diferente do ano 2012.
106
Assim como quando nós lhes propúnhamos, nos anos anteriores, alinhamentos, eles
correspondiam, também, a janelas de oportunidade, de ancoragem da Luz, de maneira cada
vez mais forte ao nível da Terra e em vocês.
Hoje, é diferente, o alinhamento corresponde a um acionamento, aí também, de elementos, do
mesmo modo que o que eu havia dito, há muito numerosos anos, ao nível dos vulcões, ao nível
dos ventos, ao nível da água, ao nível da terra, dos sismos.
Aí, é exatamente a mesma coisa, exceto que os sismos tocam, sobretudo, o que eu acabo de
falar, na resposta à questão anterior, ou seja, ver a totalidade do que há a ver.
E, para cada um, será profundamente diferente.
Agora, será que esse alinhamento tem valor preditivo de um evento coletivo?
Porque sua questão está, essencialmente, aí.
Tudo depende de outros aspectos, porque há o alinhamento que cria uma ressonância, uma
frequência, e há, também, a reação, ou não, da consciência da Terra, a noosfera, ou das
consciências individuais.
Então, é claro, pode haver eventos tais como Orionis havia dito, naquele momento.
Mas os eventos, eles acontecem, agora, a cada hora na Terra.
Não se pode dizer que a noção de equilíbrio e de permanência seja estabelecida nesta Terra.
Há cada vez mais manifestações, tanto em vocês como em seu exterior.
Era o que a questão?
O alinhamento de 28 de maio, anunciado por Orionis, entra no âmbito do «belo mês de maio»?
Perfeitamente, é, mesmo, a preparação da conclusão do mês de maio, ou seja, o mês de
Maria.
E, como de hábito, essa data que você me dá, independentemente de alinhamentos precisos,
há, também, é claro, um período, no plano vibratório, que é ligado à Ascensão e a Pentecostes,
porque vocês estão entre os dois, também.
…Silêncio…
Outra questão.
Questão: nada há a salvar, nada a criar, então, por que a Criação de Maria, Mãe Divina?
Para o jogo, para a alegria de viver, para a alegria de experimentar.
Mas você é livre de experimentar bem mais longe ainda do que o que você tem feito.
Mas lembre-se: quanto mais você se afasta, mais o elástico estica, mesmo se você não saiba.
E, no ponto extremo, você volta, ainda mais rapidamente, à Fonte.
Então, faça todas as experiências que quiser, você é livre.
O que não é tolerado e tolerável é o confinamento em uma dimensão.
Mas ninguém disse que as experiências não existiam.
107
Vocês constroem alguma coisa que é privada da Verdade e, já, vocês se enganam, porque a
condição inicial desse mundo não é correta, a partir da falsificação.
…Silêncio…
Outra questão.
Se seu estado é, eu diria, prosseguir na co-criação consciente, então, vá criar, crie mundos,
crie universos.
Veja, há muitos místicos, quer seja no Oriente ou no Ocidente, que disseram que a Luz não era
séria.
Mas é claro que ela não é séria, são os Dracos que são sérios, com a Luz.
A Vida é uma explosão permanente de Criatividade, de Alegria, de Luz, mas tudo apenas é
possível porque há o Absoluto antes.
E, quando você está nesses jogos de Luz não confinada, você é, também, Absoluto, em
múltiplas formas, digamos, aquelas que os arranjam, aquelas que você tem vontade de
experimentar.
…Silêncio…
Então, permitam-me dizer-lhes que eu volto, a partir de amanhã, e esta noite, também,
certamente.
Eu lhes digo, então, que eu estarei aí, para supervisionar, também, o Espírito do Sol, porque
não se sabe, jamais.
Eu terei, talvez, algumas palavras a dizer, aliás.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor e vão na paz, sobretudo, porque
tudo será cada vez mais pacífico no tumulto do mundo, no interior.
Todo o meu Amor está com vocês e em vocês, porque eu sou vocês e vocês são eu.
Até breve.
…Silêncio…
Aí, nesse instante, você, que está presente, você, que lê e você que ouve, estabeleçamos o
Silêncio propício à revelação do Verbo e à Verdade do Sopro.
Coloquemo-nos aqui e depositemos o que não é Amor, o que não é verdade, para que dance a
Vida.
110
…Silêncio…
…Silêncio…
mesmo a ver-se trabalhar na Graça ou trabalhar no mental, o que lhe dá a ver, com precisão e
clareza, os fundamentos de seu posicionamento na Eternidade ou no efêmero.
Assim, portanto, você vê, por si mesmo, o que o preenche, o que o esvazia, o que o
desenvolve ou o que o seca.
Vendo assim, você procura, ainda, utilizar as duas vertentes de seu ser manifestado e
encarnado.
Isso tem apenas um tempo, até o momento em que você viverá não, unicamente, a
dissociação, mas, bem mais, o desaparecimento dos elementos de sua natureza efêmera, o
que lhe dá a ver, com mais precisão e mais profundidade, a realidade de seu ser e a realidade
da Vida.
Nisso, você é humano, nisso, você manifesta o que é exato.
Então, saiba que nada há a fazer, verdadeiramente, que há apenas que estar consciente, que
há apenas que ser.
Então, o «fazer» torna-se inútil.
A ação não é apoiada por seus envelopes efêmeros, mas inscreve-se, como você disse, na
graça da Eternidade.
Esses momentos, esses instantes, quaisquer que sejam a intensidade e amplitude deles, estão
aí apenas para permitir-lhe dissolver o efêmero pela potência do Eterno.
É isso que você vê e vive em sua vida.
E o que é visto, e o que é vivido é, exatamente, o que ocorre nesses tempos e em seu tempo.
O Amor é Graça.
Os envelopes sutis efêmeros de seus corpos são apenas resistências e lógicas, como em todo
ser humano, como em todo irmão confinado nesse mundo, na superfície desse mundo.
O que você vê é Verdade, o que você vê deve ser assumido e, finalmente, superado, não por
qualquer vontade nem por qualquer esforço nem por qualquer explicação.
Então, escute e ouça.
Persista a ver a diferença e a separação, e a distância, que se iluminam, conforme um dia novo
em você, como para cada um, entre o Eterno e o efêmero, entre o Amor e o medo, entre a
Verdade e a realidade, entre a realidade que você vive e o que é real, ou seja, Eterno.
Veja isso.
Nutra-se disso, até não mais poder, até não mais querer, para que um e o outro, Eterno e
efêmero, conduza-o à sua Morada de Paz Suprema, na qual apenas evocação do que é
efêmero não pode resistir à potência e à clareza da Eternidade.
Veja isso em você, veja isso em cada coisa, em cada instante e, tendo-o visto, coloque-se aí,
onde tudo é simples, o que quer que diga seu mental, o que quer que diga seu corpo, o que
quer que digam suas emoções, o que quer que diga seu carma, isso não é você, isso não será,
jamais, você.
O que quer que você melhore, o que quer que você faça ou a que quer que você renuncie,
porque o Amor de nada priva, o Amor preenche e faz desaparecer toda ausência ou toda
insuficiência, aí está a Graça, assim como você a vive por instantes e por momentos.
O Verbo pede-lhe para ser a Graça e não, unicamente, viver, por instantes, a Graça.
112
…Silêncio…
113
Questão: todas as almas dessa experiência sendo liberadas, podem elas perder-se, ainda?
Ninguém se perdeu.
Houve apenas limitação e confinamento.
Isso basta para criar o sofrimento, isso basta para criar a confusão ao invés de criar-se a si
mesmo.
Então, a alma.
A alma é um médium entre o efêmero e o Eterno, porque a alma tende à imortalidade e à
Eternidade, mas ela não o é.
Só a ilusão da pessoa pode pôr a frente isso e fazer aderir.
Assim como o Sol não conhece qualquer restrição e qualquer tratamento específico para sua
irradiação, assim, em você, encontra-se o mesmo exemplo, porque você é o Filho Ardente do
Sol.
Aquele que, aí onde ele está, nesse «aqui», como em todo «alhures» na superfície desse
mundo, deixe emanar dele o que ele é, deixe emanar dele a Inteligência total da Vida.
A alma, nesse mundo, está enquadrada e não pode perder-se.
Ela, aliás, jamais se perdeu.
Ela é, simplesmente, funcional, confirme as diretrizes do corpo ou conforme as diretrizes do
Espírito e, por vezes, de ambos.
A alma é um mediu que, ao mesmo tempo, separa – nesse mundo – e que, ao mesmo tempo,
une – no fim desse mundo – a Verdade.
A Verdade não pode ser portada enquanto há véu e enquanto a alma mantém o corpo na vida
na superfície desse mundo.
Quando a alma dissolve-se, então, nada mais há a perder, nem mesmo a ganhar.
Não há mais combate, não há mais distância, não há mais divisão, tanto em você como ao seu
redor.
…Silêncio…
Acolhamos, primeiro, o que já está aí, mas com ainda mais alegria, leveza, com mais
intensidade.
Assim, de cada coração Um forma-se o coração do Um, no qual ressoa a sinfonia da Criação.
Acolhamos e recolhamos.
…Silêncio…
Eu escuto e escutamos, juntos, o que emerge de sua voz, de seu coração, em qualquer
vertente que seja.
Questão: qual é a incidência na vida, quando a origem estelar é Dragão e a linhagem Draco,
no desenrolar das coisas e o peso que isso pode representar?
Bem amado, sua questão supõe e implica uma necessidade de identificação, portanto, uma
necessidade de referências.
É claro, essas referências existem.
É claro, elas implicam condutas, práticas e comportamentos específicos que se ilustraram em
sua vida, como em toda vida, a partir do instante em que essa origem e essa linhagem estão
presentes, conjuntamente.
O objetivo de minha resposta não é fornecer-lhe uma resposta que não lhe seria de qualquer
utilidade para o que você tem a viver, aqui mesmo, não lhe seria, aliás, acessível, no sentido
da compreensão, no sentido da história e na história da alquimia.
Há, simplesmente, que aceitar as evidências, para delas desfazer-se, sem violência e sem
resistência.
Não é, portanto, possível, especificar e explicar o que é inacessível, enquanto existe uma
estrutura de carne.
Tanto mais que a história do que você nomeia «a carne» é, diretamente, ligada ao Criador e
aos administradores.
Há, portanto, aí, efetivamente, um mistério, mas lembre-se de que suas linhagens, assim como
sua origem estelar, estão aí apenas para mostrar-lhe e demonstrar-lhe a veracidade delas,
porque põem em prática suas funções na Eternidade e na Existência.
Mas, além da necessidade de identificadores e de marco em sua consciência, isso pode
aportar certa forma de força, mas, também, certa forma de fragilidade, porque, nesse mundo
no qual você está, cada coisa tem sua imagem, cada coisa, cada princípio existe em seu
oposto, é a lei inevitável desse mundo que você nomeia yin/yang, que você nomeia bem/mal,
que você nomeia macho/fêmea, que você nomeia ação/reação, qualquer que seja o modo pelo
qual você nomeia isso faz apenas traduzir a necessidade de identificar-se e, portanto, de
orientar-se.
Há afinidade, há ressonância, há evidência, mas não fica aí.
Chega até a Transparência na qual, mesmo a origem e a linhagem, mesmo que se revelem de
modo abrupto, verídico e total, são apenas suportes.
116
Eles estão aí, esses suportes, para permitir-lhe transcender e superar o conjunto desses
elementos, o conjunto dessas linhagens, porque a Unidade, o Absoluto, a Presença Final são
estabilizados e recentrados pelas linhagens e as origens.
Assim, portanto, eu o convido a olhar de onde vem a necessidade de identificação e de
enquadramento, não em seu histórico nem mesmo em sua origem, embora ela ali contribua, eu
o convido a superar isso.
Eu o convido, portanto, a superar o quadro e a referência, dar o salto no Desconhecido, dar o
salto onde os marcadores não podem mais subsistir e onde a noção de quadro nada mais quer
dizer.
Porque o quadro é específico desse mundo, e a evolução da Vida e não sua evolução, porque
você é perfeito, mas a revelação da Vida pelas esferas criadoras dá a você a oportunidade de
viver e de percorrer o que você tem vontade, o que você deseja.
Aqui nesse mundo, aí, onde seus pés estão colocados, revelam-se, é claro, muitos elementos,
mas esses elementos, em ressonância com as linhagens e as origens estelares, têm apenas
pouco peso porque, a partir do instante em que isso se revela, a partir do instante em que você
funciona, sabendo-o ou não, apoiando-se nas linhagens e nas características elementares
delas, estão aí apenas para conduzi-lo ao último lugar e não para ali apegar-se, mas,
simplesmente, para sabê-lo, como componentes de seu ser que têm seus efeitos nesse mundo
e que têm, também, outros efeitos, totalmente diferentes ou, mesmo, totalmente opostos do
lado de sua Eternidade.
Assim, tendo acesso apenas aos que querem, efetivamente, transmitir-lhe essa linhagem e
essa origem, convém a você não congelar, não parar, não cristalizar, qualquer que seja a
importância dessa origem, qualquer que seja a importância dessa linhagem.
Porque seu corpo é um corpo de carne e a carne tem a ver com os Dragões, forma
desenvolvida a mais densa e a mais perfeita, na carne, da expressão dos elementos.
Cada elemento ressoa a um Verbo específico que é o nome do arquétipo do elemento.
Cada elemento ressoa às suas emoções nesse mundo, cada elemento dá as chaves para agir
nesse mundo, e para ver-se agir, mas tudo isso tem apenas um tempo, que é o tempo da
sobreposição das duas vertentes ou, se prefere, do Eterno e do efêmero, que o leva a
conscientizar-se, a ver e a identificar o que é da ordem do que não muda, jamais, e o que é da
ordem do movimento da Vida, tanto nesse mundo como em qualquer mundo.
Eu não convido ninguém, e você, em especial, a ir revistar alhures que não fora do que se
apresenta de maneira livre e espontânea na tela de sua consciência.
As linhagens, assim como a origem estelar, dão, como eu disse, um quadro e uma iluminação
que permitem suspeitar ou verificar a realidade das duas vertentes do coração, o medo ou o
Amor, mas não mais, unicamente, vendo-as e isolando-as, mas, bem mais, como um convite
para esquecer tudo isso, em todo caso, ao nível do mental e dos pensamentos.
Você deve aceitar perder toda referência.
Você deve aceitar o sacrifício de algumas dessas referências, não como uma perda, mas, bem
mais, como uma transcendência e uma elevação do que pertence à carne ao invés do Espírito.
…Silêncio…
É a hora do alinhamento.
Filho Ardente do Sol, não estamos suficientemente alinhados?
Não estamos suficientemente juntos e Um?
Então, continuemos a alinhar-nos e continuemos a escutar-nos.
Porque festejar e comemorar alguma coisa priva-os, sutilmente, de sua liberdade essencial de
não depender de qualquer circunstância, de qualquer data nem de qualquer evento e,
sobretudo, passado.
A estrutura do confinamento é tal que, assim que há comemoração, há esquecimento da
Eternidade.
Isso se produz sem o seu conhecimento e em seu detrimento.
Então, eu os convido, quer seja para essa festa como para qualquer aniversário, a sair, aí
também, do tempo.
Então, celebrem o Wesak a cada minuto, então, celebrem o que quiserem, mas não em
relação a uma história, mas em relação à celebração do instante, que não conhece qualquer
história.
Assim, portanto, é muito fácil, aí, onde vocês estão, colocados nesse mundo, levá-los para
onde vocês não querem ir, fazendo-os crer no inverso.
Mas, enquanto exista a mínima crença em um determinado dia, em uma determinada história,
mesmo a mais autêntica, o simples fato de que ela tenha se desenrolado no que é nomeado o
passado, enquanto tudo se desenrola ao mesmo tempo, faz apenas manter a divisão e a
separação.
Vocês podem comemorar todos os nascimentos, podem comemorar em todas as religiões,
podem comemorar em seu círculo familiar, mas o aniversário, como a lembrança, como toda
festa, faz apenas lembrá-los, da maneira a mais sutil e, eu diria, em seus termos, a mais
distorcida possível, sua ausência de Liberdade.
Ser Livre é não mais ser dependente, tanto de sua história como de qualquer história, é
celebrar cada minuto e não esperar que outros tenham decidido celebrar, em um determinado
dia, tal evento para, supostamente, dele beneficiar-se.
Se isso fosse verdade, mas vocês seriam, a totalidade de irmãos e irmãs humanos desta Terra,
todos, já, Livres.
Porque a Verdade libera-os e a lembrança confina-os.
Liberar-se disso é ver a coisa a mais sutil, a mais invisível e, no entanto, a mais perniciosa que
há nos ciclos de confinamento.
Seja Livre.
Seja livre de qualquer data.
Seja livre de qualquer lembrança ou de qualquer comemoração.
Não seja afetado nem impactado por qualquer celebração do passado que seja, e, para isso,
não há outra solução do que celebrar a Vida e não a história.
…Silêncio…
Para preencher-se, é preciso não ser afetado por qualquer circunstância memorial que seja,
tanto a sua como qualquer outra.
Porque tudo se desenrola no mesmo tempo.
E os desvendamentos atuais dão-lhes, para muitos de vocês, a capacidade para viver, não
para ali aderir, mas para vê-los, os eventos de seu próprio passado, tanto nesta vida como em
outras vidas.
Vocês teriam a ideia de celebrar isso?
Vocês teriam a ideia, todos os anos, de lembrar-se disso?
Ser Livre, ser um digno Filho Ardente do Sol, um Ki-Ris-Ti, não tem necessidade de nada mais
do que ser isso.
Todo o resto torna-se supérfluo, inútil e impeditivo.
Mesmo se, durante um tempo, alguns humanos tiveram necessidade ou têm, ainda,
necessidade de encostar-se nessas comemorações, nesses ritos e nesses rituais, nessas
histórias, nesses modelos.
Mas, a um dado momento, será preciso fazer, também, o luto de todo modelo e de todo
sistema, como de toda história.
Esse é o segundo modo de ser Livre.
A verdadeira memória é aquela de sua Eternidade, e ela nada tem a ver com a memória
efêmera e ilusória desse mundo, sobretudo, se se trata de grandes seres que têm percorrido,
com seus pés, esse mundo.
Porque, aí também, através da comemoração, vocês congelam a história, vocês congelam a
Luz.
Ora, a Vida não pode ser congelada por nada.
E, se você é a Vida, e se você é Livre, você não pode aceitar ser congelado por uma data,
qualquer que seja a energia da qual ela é portadora.
Aí também, através dessa festa, como através das linhagens, como através dos elementos que
se manifestam, de maneira geral e cada vez mais intensa em suas vidas humanas, dão-lhes a
ver o efêmero, dão-lhes a ver essas memórias que, por vezes, estavam, realmente, dissolvidas
e que se reimpactam, hoje, à sua consciência, que voltam a mostrar-se, enquanto elas não se
mostravam mais.
Isso participa do mesmo processo da Liberdade, da Liberação.
Ouse cruzar essas barreiras, esses condicionamentos e esses véus, não aderindo a nada
disso; não aderindo a qualquer comemoração, mas festejando a Vida, a cada minuto, você se
torna Livre.
Você sai da escravidão espiritual ligada a grandes seres que, no entanto, aportaram,
realmente, alguma coisa, mas Cristo não disse?: «O que eu faço, vocês o farão, e bem maiores
ainda.». Não façam de minhas palavras uma religião, dizia Ele.
Hoje, a Igreja não está mais – e, aliás, quase nunca esteve – nem em um lugar dito sagrado,
nem em um lugar no qual passou um ser luminoso, mesmo se sua Presença seja real muito
tempo após sua morte e a partida desse corpo nesse mundo.
Não faça disso um lugar congelado, porque reencontrar a memória, celebrar um nascimento ou
uma morte, mesmo do ser o mais próximo da Fonte que percorreu esse mundo, nada quer
dizer hoje.
120
Você é, portanto – e será, cada vez mais, – convidado não por minhas palavras, mas pelas
circunstâncias do que você tem a viver, a despojar-se de tudo o que, até agora, podia parecer-
lhe evidência e útil, para ser Livre, para não mais apoiar-se em qualquer história que seja,
qualquer carma que seja ou qualquer relação que seja, mesmo entre nós e vocês, entre mim e
cada um de vocês.
A Vida é Livre, ela não pode ser confinada em uma lembrança qualquer ou em uma
comemoração qualquer.
O Espírito do Sol, a matriz Crística, os Arcanjos, os Anciões e as Estrelas convidaram-nos,
gradualmente, progressivamente, a descobrir a Autonomia, a Responsabilidade, que são as
garantias de sua Liberdade.
Hoje, quer você tenha aceitado, quer tenha aderido ou não aos nossos dizeres ou a outros
dizeres, você deve prová-los, por si mesmo e, unicamente, por si mesmo.
Eu apenas posso, simplesmente, atrair sua atenção ao que é festa, ao próprio princípio da
comemoração, ao próprio princípio das festas cíclicas que se reproduzem, anualmente, como
tantos elementos que limitam e impedem, elas também, a Liberdade nesse mundo, e a
Liberdade fora desse mundo que lhe é adquirido.
Cabe a você ver, cabe a você constatar.
A intensidade e a potência dessa lua cheia reforçam-se, como você constatou, de ano a ano, e
essa energia, essa consciência não é a Liberdade, ela é o confinamento, é a ilusão levada ao
seu paroxismo, tão bem apresentada, tão bem comunicada, tão bem percebida que, em
momento algum, você poderia ver o que há do outro lado, mesmo se alguns de vocês, hoje,
tenham tomado consciência disso.
Se você tem, ainda que apenas percorrido os ensinamentos dos escritos sobre a não
dualidade, ser-lhe-á muito fácil compreender que toda festa e toda comemoração conduz você
apenas à repetição do cenário passado, à fixidez e à dificuldade, cada vez maior, de liberar-se
dele e, assim, liberar-se.
A comemoração confina e obriga sua alma, se ela está presente, em um caminho de perfeição
material nesse mundo que, é claro, não será, jamais, atingida, e o faz esquecer-se do
essencial: você é o Espírito de Verdade.
Minhas palavras não são duras, eu o convido, simplesmente, a verificar, por si mesmo, o que
se desenrola em si, durante esses períodos de comemoração, quaisquer que sejam.
Não aderir e não rejeitar, mas, simplesmente, ver e perceber e sentir o que se vive naqueles
momentos.
Eu os convido a um momento de Silêncio.
Eu os convido em mim, como eu me convido em vocês, para celebrar a Vida, no acolhimento
da única Verdade.
…Silêncio…
Ele havia dito: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.», e eu lhes digo: «Você é a Verdade, o
Caminho e a Vida.».
…Silêncio…
121
…Silêncio…
…Silêncio…
Questão: os irmãos e irmãs que irão aos centros de reagrupamento terão uma pré-
atribuição vibral?
Qual será a função deles na sequência?
Caro amigo, o que acontece?
Você sabe, há muito tempo, que há eventos com uma sucessão lógica.
Alguns de vocês não têm necessidade desse corpo, alguns de vocês não têm necessidade de
qualquer corpo, alguns de vocês encontram-se, efetivamente, em lugares muito bonitos, muito
preservados, nos quais se vai passar certo número de ensinamentos.
O ensinamento não é ligado a uma função específica, eu diria, no momento do planeta grelha
final.
É, simplesmente, um modo de solidificar, se posso dizer, a revelação da Jerusalém Celeste na
Terra.
122
Os Círculos de Fogo dos Anciões são os lugares nos quais vão colocar-se, sobre a Terra, as
seis Jerusalém Celestes.
Deveria ter sete delas, mas, como vocês sabem, há um Círculo de Fogo que está, pelo menos,
não funcional, eu diria.
Mas restam seis delas.
E há necessidade, se querem, de reagrupar, se se pode dizer, alguns espíritos, algumas
entidades portadoras de um corpo ou não, aliás, o que não fará qualquer diferença, porque
vocês estarão, todos, no corpo de Existência, quer vocês tenham conservado o corpo físico
durante este período ou não, aliás.
Mas isso quer dizer que todos os seres humanos, atualmente presentes na Terra, quer estejam
encarnados ou estejam na estase, porque eles não conseguiram liberar-se, eles mesmos, no
momento da própria morte, estão na espera, se posso dizer.
Vocês sabem que vocês têm a Liberdade e a Liberação totais, qualquer que seja seu futuro.
Isso quer dizer, também, que vocês vão encontrar-se como um grupo de amigos e de amigas,
em número bastante importante, em diversos lugares, para receber não, unicamente, as
Chaves Metatrônicas que foram entregues, mas, sobretudo, aprender a tocar essas Chaves
Metatrônicas, ou seja, aprender a controlar o corpo de Existência.
E nós temos, e nós teremos, entre vocês, todos esses irmãos e irmãs que estarão presentes,
nós estaremos, é claro, aí, assim como alguns Arcanjos, não todos, e, também, algumas das
Estrelas estarão aí.
É um período não de provação, não de pré-atribuição, mas, verdadeiramente, de
conscientização da Liberdade, que lhes dá a viver, quer vocês tenham um corpo ou não, vocês
reencontrarão, aliás, em alguns desses Círculos de Fogo, seres queridos, que partiram e que,
eles também, vigiam nesses Círculos de Fogo e esperam vocês, eu diria, com uma grande
alegria, para festejar, porque essa será uma celebração especial.
Quer vocês tenham um corpo físico ou não, não tem qualquer importância.
Alguns terão deixado o próprio corpo como alimento para a terra ou para os Dracos, outros
terão necessidade de conservar esse corpo, o tempo que se transfere certo número de
memórias interessantes, eu diria, concernentes aos processos da Liberação.
O que você subentende, com isso, é que, talvez, haja, entre vocês…
Você pensava que todos aqueles que iam aos Círculos de Fogo iam encontrar-se missionados.
Não, absolutamente, são vocês que escolheram sua missão.
Conforme o papel que vocês desempenhem, hoje, ou que queiram desempenhar, hoje, vocês
serão atendidos.
Isso quer dizer que aqueles que sonham com Melquisedeques, que sonham com Estrelas e
que viveram uma das Coroas, não terão problema algum para manter essa função e esse
papel.
É claro, mesmo os seres liberados vivos encontrar-se-ão, também, ao nível desse lugar,
porque inúmeros de vocês, mesmo liberados vivos, terão necessidade de viver uma espécie de
recuperação, nos Mundos Livres, de sua origem estelar, para poderem, depois, evoluir, se
posso dizer, não evoluir no sentido espiritual, mas evoluir no sentido da criação, onde bem lhes
pareça.
Alguns terão necessidade de um repouso eterno e limitar-se-ão à Infinita Presença, mas,
depois do período dos cento e trinta e dois dias.
123
Vocês vão reencontrar, nesses lugares, alguns de seus falecidos, vocês vão reencontrar,
nesses lugares, seres que vocês conhecem, aqui mesmo e alhures.
Alguns seres serão levados a Círculos de Fogo que são mais específicos, eu diria, de corpos
jovens.
Tudo isso vai desenrolar-se durante certo tempo que os preservará, se posso dizer, das
tribulações que atingirão, então, seu pleno nessa Terra.
E vocês estarão, então, isso será como uma festa.
O ensinamento não será como nós fazemos hoje, será um ensinamento vibral direto, que
corresponde colocação no serviço dos corpos de Existência e, também, à colocação no serviço
da dissolução final, mesmo do corpo de Existência, para aqueles que o desejam e que já o
vivem.
Então, tudo isso será reunido.
Então, vocês terão, entre vocês, seres que já perderam o corpo de carne, outros, que terão o
corpo de carne no interior, aqueles cujas memórias são importantes, e haverá, também,
desencarnados, como vocês os chamam.
E vocês terão, é claro, nossa Presença ao seu lado, para viver o que é necessário.
Isso não será um ensinamento – como dizer isso…, para permitir-lhes apreender – serão
efusões vibrais que correspondem à ativação total do conjunto de potenciais ligados ao corpo
de Existência e, portanto, o acesso total à multidimensionalidade.
Mas, também, em algum lugar dos locais – esses seis Círculos de Fogo – nos quais a
Jerusalém Celeste colocar-se-á, porque não há apenas um, ela pode desdobrar-se ao infinito,
do mesmo modo que Metatron – que é o Cubo que vocês veem, por vezes, ao redor do Sol –
pode desdobrar-se ou, mesmo, triplicar-se, ou desdobrar-se novamente.
Não há limitação em uma forma, a mesma forma pode ser reproduzida, não ao infinito, mas
certo número de vezes.
Então, nos momentos em que a Yerushalaïm Celeste colocar-se sobre a Terra, ela posará em
seis lugares, que correspondem à estrutura precisa dos Círculos de Fogo dos Anciões.
Mas, daqui até lá, como vocês sabem, é preciso esperar o Apelo de Maria.
É preciso esperar os três dias de estase, para, daí, também, viver a preparação, depois, para
essa transferência ao nível dos Círculos de Fogo.
Essa transferência que pode fazer-se, se vocês estão sem corpo, vocês ali vão sozinhos, como
grandes, se conservam um corpo e não são capazes de fazer voar esse corpo um pouco
pesado, bem, vocês serão escoltados, se posso dizer, pelos anjos do Senhor.
Aí estão um pouco as coisas.
Então, vocês terão, no lugar, irmãos e irmãs que são falecidos e que perderam o corpo,
realmente, há alguns anos – eu diria, uma dezena de anos, para os mais antigos – e vocês
terão vocês mesmos.
E haverá, entre esses vocês mesmos, alguns que terão escolhido, mas essa escolha já está
feita, é claro, mesmo se essa escolha seja reversível, até o Apelo de Maria.
Mas, doravante, com o belo mês de maio e após o fim de maio, não será mais possível, com
muitas dificuldades, fazer «tournicoti-tournicota», ou seja, que vocês olharão de um lado,
estarão no caminho ou no destino de alguma coisa, mas vocês não poderão dar meia volta,
como isso se produz atualmente.
124
Se você tem apenas pensamentos de Amor, se você não julga, se você deixa superar os
pensamentos que chegam e que são opostos à Luz apagar-se, você não terá problema algum.
Mas, agora e já, aqui mesmo, onde você está em sua vida, você constata que o pensamento é
cada vez mais operativo.
Se você diz, por exemplo, eu tenho medo de não dormir, você não dormirá.
Se você diz eu tenho medo da sombra, você viverá a sombra.
E você viverá, exatamente, o que há em sua cabeça, de um modo ou de outro.
E, se em sua cabeça, há o medo disso, o medo daquilo ou alguma coisa que não está
resolvida, que está enquistada, que está profundamente escondida, ainda, bem, isso deve sair,
também, e é exatamente o que se produz.
Portanto, os seres missionados são, antes de tudo, seres, e irmãos e irmãs que se
missionaram, eles mesmos, através de sua necessidade de aparecer, tendo vivido o Si, como
seres de Luz pura, coisa que nós não somos, nem vocês nem nós, enquanto somos, ainda,
prisioneiros, se posso dizer – mesmo se isso tenha sido liberado – de uma forma qualquer na
3D, quer seja desse lado do véu no qual vocês estão ou do lado em que nós estamos.
Então, a Liberação é adquirida, mas ela necessita de uma informação ou de uma reinformação
memorial do que é o corpo de Existência, não intelectualmente, mas, não o sentindo, mas
vivendo-o, diretamente, o que alguns de vocês conseguem, já, fazer aqui mesmo.
Mas isso necessita, portanto, de ajustes, de efusões de vibrações coordenadas pelo Arcanjo
Metatron nós e as Estrelas, para permitir-lhe ser, eu diria, funcional, inteiramente, quer você
seja Absoluto sem mais qualquer forma e sem corpo de Existência ou decida viver em um
corpo de Existência e o Absoluto, ao mesmo tempo; isso é você que decide.
Mas alguns de vocês criaram tanto, como dizer…, através de certa forma de vontade, mesmo
espiritual, uma função e um papel, que é, com prazer, que nós os veremos assumir isso na
liberação de um sistema solar.
Então, tudo isso é escrito, agora, tudo isso é o roteiro, se posso dizer; ele está se produzindo
na Terra.
Eu disse, não há muito tempo, que isso, que o belo mês de maio veria os vulcões despertarem
em grande número; é exatamente o que acontece.
Agora, nós temos, eu diria, uma visão – de onde estamos – quase material do que se
desenrola sobre a Terra, o que não era o caso antes.
Nós vemos, muito precisamente, o que está em curso de atualização e de manifestação.
É por isso que nós nos tornaremos cada vez mais precisos, mesmo se ninguém conhece o dia
nem a hora, mas cada vez mais precisos no acompanhamento de sua Ascensão, que nós
realizamos nesse momento.
É por isso que nós lhes damos essa possibilidade de trocar, para que aqueles que vão ler isso,
possam ter, eles também, as respostas às suas interrogações, como esta.
Porque, é claro, alguns de vocês que seguem o que nós dizemos há muito tempo, perguntam-
se, é claro, se não é, ainda uma vez, «a cenoura e o bastão» para contratá-los e inscrevê-los
para ir liberar um sistema solar.
Mas, é claro, isso passa pela Liberdade e a Liberação, o sacrifício, naquele momento, de seu
Espírito na encarnação já está determinado pelo posicionamento que você tem adotado nesses
últimos tempos, ou seja, já há dois, três anos, mas, sobretudo, a partir da atribuição vibral.
126
Alguns de vocês deram meia volta e voltaram à escolha de ser missionado, e, outros,
descobrem-se novos talentos e, é claro, têm vontade de participar disso.
É perfeitamente lógico.
Aí está o que se encontrará, se posso dizer, nesses Círculos de Fogo.
É claro, a maioria dos humanos que – por razões diversas, seja por demasiada densidade, seja
por demasiado sofrimento, seja por persistência de uma alma exageradamente voltada para a
matéria – não poderão voltar-se, inteiramente, para a Luz, e, no entanto, eles são Livres.
Portanto, nesses casos, haverá necessidade de encarnação, novamente, em outro lugar, ainda
que apenas para uma vida, o tempo de refinar, de algum modo, a Liberdade e descondicionar-
se do que pode restar durante esses períodos.
Aí está o que eu tinha a dizer sobre esses Círculos de Fogo, sobre o reagrupamento e,
sobretudo, a correspondência e a ressonância entre o que é nomeada a Jerusalém Celeste e,
é claro, os Círculos de Fogo.
…Silêncio…
Não se esqueça de que muitos de vocês estarão nos Círculos de Fogo, em efusões vibratórias
que percorrerão toda a Terra, que porão fim a tudo o que pode existir como estruturas
materiais, ou seja, construções que representavam os pilares, eu diria, de algum modo, do
confinamento.
Tudo isso será reduzido a pó, pela presença da Luz, simplesmente.
E, então, os irmãos e irmãs que não estarão nesses lugares, serão, eles também, liberados,
após os cento e trinta e dois dias.
Mas vocês podem imaginar que as circunstâncias da Liberação não são, verdadeiramente, as
mesmas, exceto para algumas graças e alguns seres que passarão, de imediato, quando
dessa ocasião e quando desse Armageddon, eles passarão, diretamente, da personalidade
confinada e confinante ao Absoluto o mais claro.
Mas isso representa muito poucos irmãos e irmãs.
A maior parte irá até o extremo de sua co-criação consciente, mesmo sabendo que, na
finalidade, após os cento e trinta e dois dias, haverá Liberação total para todo mundo.
Não é possível voltar à 3D dissociada, exceto para os seres missionados, que se missionaram
a si mesmos.
…Silêncio…
Isso dará a eles experiências muito enriquecedoras e poderão aportar suas memórias,
também, diretamente, e trocar.
Por exemplo, se você tem uma origem estelar que se situe em um sistema de 3D unificada,
isso o regozijará, por reencontrar sua família estelar.
E você vê o que eu quero dizer com isso.
É, se sua origem estelar, por exemplo, é Vegaliana ou Arcturiana, por exemplo, você
reencontrará seus mundos de origem o tempo de terminar esse corpo, de liberá-lo, e de liberá-
lo, assim que você quiser.
Não é a velhice que o fará morrer.
É você que decide que, agora, você deixa e vai fazer outra coisa.
Mas você é inteiramente livre.
Não existe qualquer limite, de distância, de forma, de tempo, de passado, de futuro.
É tudo isso que vai descondicionar-se.
Porque, hoje, você pensa, ainda, que vai a algum lugar, e durante esses cento e trinta e dois
dias, você terá a oportunidade de verificar, por si mesmo, que você tem um corpo de carne ou
não, aliás, de verificar, por si mesmo, o que nós lhe dizemos.
…Silêncio…
Eu vejo, já, quem tem uma origem Vegaliana ou Arcturiana que se colocam questões.
…Silêncio…
Questão: os Círculos de Fogo aos quais iremos são previstos conforme nossas
especificidades?
Não, absolutamente.
A especificidade não é nem radical nem ligada ao seu lugar geográfico de hoje e, ainda menos,
ligada à sua origem.
Ela é, unicamente, ligada a razões de comodidade, não geográfica, mas espiritual.
As crianças, por exemplo, abaixo de quatorze anos, estarão presentes em um único lugar dos
Círculos de Fogo, porque, fazer a festa entre adultos não é a mesma coisa que fazer a festa
com crianças, você sabe bem disso.
É, exatamente, a mesma coisa nos Círculos de Fogo, nas Jerusalém Celestes.
Então, nos reagrupamentos nos Círculos de Fogo, vocês verão, naquele momento, irmãos e
irmãs que vocês conheceram e que estão mortos, nos corpos de carne deles.
Você reencontrará, talvez, seu cônjuge, que não tem mais corpo de carne, enquanto você
conservou seu corpo de carne.
Mas tudo isso não é grave, porque são os corpos de Existência que serão mais visíveis e não o
corpo de carne.
129
E não há especificidade outra que não aquela que eu precisei: abaixo de quatorze anos e,
depois, acima de quatorze anos.
Mas, aliás, alguns de vocês decidirão ir, mais, com as crianças.
Mas isso você poderá, como dizer, aí também a Liberdade permitirá a você passar de um
Círculo de Fogo a outro, sem qualquer dificuldade, de maneira instantânea, sem deslocamento
algum, tal como você pode imaginá-lo, ainda hoje.
Mais particularmente, para aqueles que não terão mais corpo de carne: eles desmaterializarão
o corpo ao nível da Luz vibral de um Círculo de Fogo e rematerializarão o corpo de Existência
em outro Círculo de Fogo.
Alguns de vocês, também, estarão, talvez, ocupados não, unicamente, nas efusões vibratórias,
mas terão, talvez, ainda, alguns apegos, se posso dizer, e terão, talvez, necessidade de ir ver
os filhos, ou de ir ver a família que está em outro Círculo de Fogo.
Você vê, é melhor do que o Club Med.
São cinco estrelas luxo!
Então, tudo isso se instaura, agora, segundo um calendário, eu diria, que é quase determinado,
quase.
Para isso, é preciso esperar o Apelo de Maria.
Mas nós sabemos que isso vai desenrolar-se, a um momento dado, mesmo se nós não o
conheçamos, não até o último minuto, é por isso que vocês serão prevenidos, unicamente, seis
dias antes.
Vocês sabem, em todo caso, que, se isso não é produzido hoje, esse Apelo e essas
Trombetas, isso quer dizer que não é dentro de seis dias.
É o único lapso de tempo no qual vocês podem ter certeza de ficar tranquilos, são os seis dias
que vocês têm à sua frente.
Questão: por que aqueles que se apropriaram da Luz serão missionados para resgatar
outros sistemas?
Mas porque eles são capazes de compreender o que é a apropriação da Luz, mesmo se eles
não estejam conscientes disso.
Lembre-se: serviço para si ou serviço para o outro.
Serviço para o outro é desaparecer do Si.
Mas, enquanto você está no Si, você pode fazer «tournicoti-tournicota», mesmo se eles sejam
cada vez mais difíceis e serão cada vez mais difíceis, a partir do fim de maio, se ali se chega…
Questão: quando o mundo for totalmente liberado, o que você vai tornar-se?
Não aqui, não, não haverá mais necessidade.
Mas os futuros Melquisedeques partirão para a atribuição deles.
E o que se tornarão os Melquisedeques atuais, as Estrelas e os Arcanjos?
Mas os Arcanjos intervêm por toda a parte.
133
você deve chegar até esses pontos nos quais tudo lhe aparecerá claramente, quer você queira
ou não, aliás.
Aliás, você pode ver, já, hoje, que você pode, cada vez menos, trapacear com a Luz e consigo
mesmo, e com seus irmãos e irmãs.
Acabou isso de poder trapacear ou de poder enganar quem quer que seja com um sorriso ou
com palavras ou com beijos.
O coração não tem necessidade de tudo isso, ele é ou não é.
Questão: tudo parece simples: tudo é Um e tudo é Amor e, ao mesmo tempo, lá em cima,
todo mundo mata-se, mutuamente, Arcontes, Arcturianos, e isso me parece muito
complicado.
Eu não compreendo.
Mas caro amigo, você não pode compreender, você apenas pode vivê-lo.
Se você procura, com seu mental ou sua percepção ou sua intuição, você jamais
compreenderá.
O que eu exprimo, aí, mesmo se é exprimido em palavras, não se dirige ao seu mental,
portanto, se você tenta apreender-se disso com a cabeça, você não sairá daí, jamais.
É por isso que a única coisa importante é HIC e NUNC.
Enquanto você estiver colocando não as questões que você coloca sobre o desenrolar da
Ascensão, o que é normal, mas enquanto você se coloca questões sobre o que vai advir, isso
quer dizer o quê?
Que você não está, simplesmente, totalmente, no instante presente.
Quer você coloque uma questão sobre os Triângulos, sobre as manifestações, sobre o que se
desenrola em si, sobre o que se desenrola na Terra, não há qualquer ambiguidade nisso.
É normal que nós lhe respondamos, agora, porque você vive a Ascensão.
Mas, se você coloca esse gênero de questão, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que seu mental tenta apreender-se de algo ao invés de vivê-lo.
Portanto, é, também, um convite para soltar essa forma de compreensão e passar a outra
compreensão, que não é aquela do mental que se apreende das coisas.
De qualquer modo, em relação ao que eu lhe digo, ou você tem, em si, a capacidade para ir
verificar por si mesmo o que se desenrola, ou você pode apenas aderir ou recusar, crer ou não
crer.
Mas é muito simples, além de crer e de não crer, ou essas palavras parecem-lhe evidentes, ou
você quer compreender alguma coisa a mais do que eu disse.
Então, em relação aos Arcontes e aos Arcanjos, era o que a questão?
Pode-se reprecisar a questão?
Você diz que tudo é Um e tudo é Amor, é, portanto, muito simples, finalmente…
É claro.
… e, ao mesmo tempo, você nos fala, de qualquer forma, muito complicado e não Amor.
Mas isso, eu repito, o que se exprime é o mental.
135
Está claro.
Não vivendo o Amor, conceituando o Amor, você tenta imaginar como se pode ser Um com
tanta diversidade.
Mas isso, você não tem meio algum de apreender-se.
Viva-o com seu coração e isso não lhe colocará mais problema algum.
Tudo o que o toca, hoje, por exemplo, sobre o futuro, por exemplo, sobre o que você vive, não
sobre o processo íntimo da Ascensão, faz apenas remetê-lo ao seu próprio mental que é,
ainda, o mestre.
É isso que você deve ver, não é a resposta que eu vou dar.
Eu lhe digo, simplesmente, quais são as possibilidades, mas, se você tenta, com seu cérebro
de terceira dimensão, compreender a Unidade, você não moverá uma polegada.
Você poderá exprimir-se sobre a Unidade, você poderá, mesmo, compreender a Unidade, mas
você não encontrará saída, como você exprimiu.
Aí, é uma diligência puramente mental.
Quando você vive a Unidade na Morada de Paz Suprema, você não é, mesmo, tocado por
isso.
Bem, dê-se conta de que é o mental que pedala em tudo isso.
Mas é claro que ele pedala, ele não conhece tudo isso, ele não poderá, jamais, conhecê-lo,
nem mesmo compreendê-lo, nem mesmo aproximar-se disso.
O mental não lhe é de qualquer utilidade do outro lado.
E eu digo do outro lado, ou seja, também, para os cento e trinta e dois dias.
Porque a troca é vibral, as efusões e os ensinamentos, se se pode dizer, serão vibrais, eles
não passam por qualquer análise.
É a experiência direta.
É claro que o mental quer explicar a Unidade ao seu molho, é claro que ele não pode
compreender a proximidade dos Arcontes e dos Arcanjos.
E ele não o compreenderá, jamais, sobretudo, em um mundo dissociado, cuja
responsabilidade, se se pode dizer, incumbe aos Arcontes e, indiretamente, aos Arcanjos.
Aos Arcontes e, indiretamente, aos Arcanjos.
A multiplicidade…, há inúmeras Moradas na Casa do Pai.
Quando nós dizemos que tudo é Um, é claro que tudo é Um.
Mas todas as criações são Una, mas elas são multiformes, elas são multidimensionais.
São jogos, livres.
É a expressão da beleza da Fonte, simplesmente, que se vê, ela mesma, em sua criação.
E, qualquer que seja o aspecto dessa criação, ao nível dos Mundos Livres, ou seja, não 3D
dissociada, há uma harmonia perfeita.
Não há qualquer contradição de espécie alguma, no que quer que seja.
Lembre-se de que o perigo dos maiores, hoje, seria querer intelectualizar o que você vive ou o
que você ouve.
136
Porque você terá a impressão de que isso os aproxima, mas isso faz apenas afastá-lo.
A única porta de saída é o coração, não é saber por que os Arcanjos e os Arcontes são,
sensivelmente, a mesma coisa, mesmo se não tenha, absolutamente, o mesmo efeito visível
nesse mundo.
A única diferença, se você quer saber, é que um Arcanjo jamais tomou corpo.
Os Arcanjos quiseram tomar um corpo, muitos deles, há muito, muito, muito tempo, um corpo
de carne.
E eles quiseram permanecer nesse corpo de carne, cortando, eles mesmos, a Fonte.
Mas, no início, antes de ser um corpo de carne 3D carbonado reptiliano, o que é que havia?
Arcanjos.
Aquele a quem vocês chamam Yahvé ou Yaldébaoth ou Ya, aquele que se sentava em
Saturno, no início, há muito tempo, era, também, um Arcanjo que tomou corpo, ou seja, que
eles não respeitaram sua função Arcangélica que os impedia, vibratoriamente, de aproximar-se
das dimensões as mais afastadas da Fonte, porque, justamente, havia riscos de perder essa
Liberdade total.
Aí está, se quer, a palavra final da história.
Agora, do ponto de vista de seu mental, há uma diferença considerável entre um Arcanjo que
vem liberá-lo e a energia de um Arconte que você pode, também, sentir em alguns momentos.
Não é, absolutamente, a mesma energia, não é, absolutamente, o mesmo efeito, não é,
absolutamente, a mesma finalidade, a priori, nos tempos lineares, daquele de seu mental, mas,
absolutamente, não na Eternidade.
…Silêncio…
É preciso, pelo menos, que haja um ou dois que permaneçam acordados para colocar as
questões.
O anjo caído é Lúcifer, são alguns Arcanjos, anteriormente a isso, que viveram a queda na
matéria, voluntariamente.
Isso não é uma queda, é uma aterrissagem.
E eles se confinaram, voluntariamente e, depois, eles se multiplicaram.
Os anjos caídos, frequentemente, não são anjos.
São seres que, nos planos intermediários, fazem-se passar por anjos.
São aqueles que você vai perceber – não mais agora – mas que estavam, anteriormente,
presentes, e que interceptava vocês no caminho de retorno à Luz, para impedi-los de
reencontrar seu corpo de Existência.
Portanto, são falsos anjos.
Anjos caídos, havia apenas os Arcanjos acompanhados de milhares de anjos, mas isso não é
nada, absolutamente.
Os anjos caídos nesse mundo, o único vestígio que há deles é, antes de todo, os Arcontes
supremos, aqueles que se sentavam em Saturno – dos quais Yaldabaoth era o chefe – e os
anjos caídos, pode-se dizer, são, frequentemente, esses seres que se fazem e que se mostram
a vocês, no astral, como anjos, e que vão enganá-los muito.
É um termo que você encontra na Bíblia, através dos Gigantes, os anjos que desposaram as
mulheres.
Mas não são os anjos caídos isso.
São seres de Luz – é claro, isso foi invertido – que, efetivamente, antes de deixar a Terra para
juntar-se à Morada de Eternidade – são os mesmos, aliás, que construíram os círculos de fogo
– tomaram por esposas, efetivamente, algumas mulheres, porque esses anjos tinham apenas a
polaridade masculina em um corpo de carne.
Mas eles eram Livres, antes da falsificação.
E, no momento em que a falsificação aconteceu e quando esses seres aperceberam-se de que
não podiam, de uma maneira ou de outra, repelir o confinamento ligado às embarcações
metálicas dos Arcontes, eles tentaram preservar, à maneira deles, uma forma de DNA e de
realiança; para isso, eles, efetivamente, fizeram filhos nas mulheres.
Mas não eram anjos caídos, bem ao contrário, e não eram anjos, absolutamente, aliás.
Mas é verdade, como se diz na Bíblia, os filhos desses casamentos podiam ser chamados de
anjos caídos.
Mas eles jamais foram anjos caídos.
Então, o termo permaneceu porque, nos planos intermediários, os anjos caídos aparecem-lhes
com asas, como os anjos.
Então, eles foram chamados de anjos caídos, mas não são anjos.
São ou Greys, que tomam uma camuflagem – que servem aos Arcontes – ou, o que é mais
raro, exceto caso excepcional, para a maior parte, eu diria, o vulgar da manada deles, o
comum dos mortais, um simples Grey bastava.
Mas, para alguns seres, eu diria, que eram mais difíceis a enganar, porque sua evolução e sua
transformação na Terra estava, de qualquer forma, feita, não foi possível enganá-los com
essesGreys, portanto foram os Arcontes em pessoa que tomaram esses planos intermediários.
138
Os Arcontes, eu esclareço que eles não estão na 3D, eles conseguiram estabilizar-se em
dimensões intermediárias, eles fizeram intervir os Greys, o mais frequentemente, mas, eles
também podem camuflar-se como um anjo.
E a expressão anjo caído veio daí.
Mas eu o lembro, ainda uma vez, de que tudo isso não lhe é de qualquer utilidade para ser
Livre, bem ao contrário.
Questão: então, por que nos pedem para colocar questões, se há o silêncio?
Ele tem o mesmo sotaque que eu.
Eu peço, simplesmente, que vocês coloquem questões sobre o que lhes concerne, nesse
momento.
Não é minha culpa se, entre vocês, alguns escapam em projeções mentais.
Esse não é o caso de todo mundo.
Recentrem-se, se quiserem, no Aqui e Agora.
Coloquem-se questões sobre o que acontece em vocês, mas não na história, ela não tem
qualquer interesse em sua Liberação.
Não é porque você sabe disso que você vai ser Livre, bem ao contrário.
Mas eu disse que responderei a todas as questões, então, eu respondo.
Isso faz parte do jogo, agora.
E é, também, para aqueles que vão ler, dar-se conta, justamente, do que é o mental e do que
não o é.
Então, tudo é útil.
Não há erro, há apenas coisas a ver e a jogar.
Era sua única questão, você?
Questão: quando depositamos nossa vontade, nossos medos, toda esperança, é o que
vocês nos ensinam, não é?
Eu não lhe ensino nada.
Eu lhe digo o que é a Verdade.
Remova tudo o que é efêmero.
Não o remova retirando-o de sua vida ou matando tudo o que é efêmero, mas veja, claramente,
as coisas.
Ou você permanece em sua missão de vida, que é de ser isso ou aquilo, e você cumpre seu
caminho de vida, por vezes, com grande leveza, com muito amor e, naquele momento, você se
ocupa de nada e será liberado, porque você foi Amor, por si mesmo, sem nada conhecer, sem
nada saber.
Ou você vive processos vibrais que fizeram participar sua presença na Liberação desse mundo
e, naquele momento, é claro, é desejável conhecer e viver, em conhecimento de causa, se
posso dizer, as manifestações das quais vocês são vestidos.
139
Mas é uma coisa falar do que você vive e é completamente outra coisa elucidar coisas que
você não pode elucidar, mesmo exprimindo isso por escrito, e de maneira perfeita.
Para que lhe serve saber que houve répteis, para que lhe serve, finalmente, saber que houve
Arcontes?
Você sabe, pertinentemente, que há seres realizados, liberados, hoje, ou que deixaram
vestígios, mas que jamais falaram de tudo isso.
Nós, se nós falamos disso, não é para dar-lhes medo, é apenas para mostrar-lhes a realidade
desse mundo.
Mas, se você continua a colocar-se questões sobre esse mundo, para que isso serve?
Ou você vai no caminho direto, ou seja, Humildade, Simplicidade, o que se chama de os quatro
pilares do coração, com a Ética e a Integridade, ou você se coloca no Fogo do coração e,
naquele momento, você vive a Eternidade.
E você verá, naquele momento, não pode mais existir questões dessa ordem.
Nós, nos temos uma missão específica, de dar-lhes as informações, e com o acordo de Maria,
nós lhes damos absolutamente tudo, doravante.
Porque, talvez, para alguns de vocês, isso será uma revolução interior, para outros, isso vai
fazer, ainda, tentar fazer girar a bicicleta, mas, para alguns de vocês isso vai, ao contrário, dar-
lhes uma liberação, de algum modo.
Portanto, cada ser é diferente.
E nós tentamos dirigir-nos ao máximo de seres que vivem os processos vibratórios ou que não
os vivem, mas que seguem, de qualquer forma, o que nós dizemos.
Mas é tudo.
Felizmente que esse não é o único caminho possível.
Há, também, seres que encontram, cada vez mais espontânea e diretamente, sem, mesmo,
falar de espiritualidade, sem, mesmo, falar de qualquer falsificação, que são liberados.
Esse é o caminho direto.
Que está, hoje, aberto, de modo cada vez mais fácil, para cada vez mais pessoas.
Mas esse é seu trabalho, e o nosso.
Havia uma questão que emergia por ali…
Questão: eu tenho como uma faixa na fronte, entre a Clareza e a Precisão, que sobe,
também, até o ponto ER.
O que é que isso representa?
Mas isso representa a ativação do Triângulo de fogo e da Cruz Cardinal, que se traduz pela
percepção, efetivamente, de uma faixa que vai da Clareza à Precisão.
E, se você está mais no fim da percepção e na visão, você se aperceberá de que, ao nível do
Triângulo central, pouco importa que ele tenha a ponta para cima ou para baixo, há, de cada
lado, três pequenos triângulos encaixados uns nos outros; é o que você sente.
Então, isso é ligado a alguns potenciais espirituais que estão em revelação.
Mas isso não é mais o terceiro olho.
140
É por isso que aqueles que serão liberados pela morte e que terão necessidade de reencarnar-
se para aperfeiçoar uma vida, também poderão fazê-lo, mas isso será feito em 3D unificadas e
não dissociadas.
Não é uma reencarnação Arcôntica, é uma reencarnação livre.
Questão: o número de lugares nos Círculos de Fogo não é limitado, ele depende apenas
do número de pessoas que querem ali ir?
Sim, porque nós não temos necessidade de alojamento e de alimentação.
Quando eu digo ilimitado, é um pouco grande, mas digamos que isso representa várias
centenas de milhares de pessoas, é claro.
Não é limitado apenas no interior do Círculo, eu diria que e mais ao redor do Círculo de Fogo.
A parte da humanidade que não pode imaginar Liberação, que apenas concebe um
futuro em 3D…
Em 3D unificada, eu já respondi a isso, na questão anterior.
Questão: aqueles que vão à 3D unificada, deverão ali permanecer muito tempo?
Mas eu disse, efetivamente, que era por uma vida, talvez, é tudo.
Eu não falei de tempo.
Além disso, esses sistemas ditos de 3D unificada são livres.
É preciso, apenas, reaclimatar a matéria, eu diria, a essa liberdade, porque, justamente, eles
não tiveram o tempo de fazê-lo ou a possibilidade de fazê-lo, durante esses trinta últimos anos.
Questão: então, se vamos à 3D, pode-se decidir, ao final de uma vida, passar ao
Absoluto?
É claro.
Você mesmo não me disse se isso ia melhor em seus punhos?
Isso vai melhor, a guitarra funciona muito bem, depois do que você fez.
Eu lhe agradeço, temos necessidade de músicos, também, lá em cima e, se possível, músicos
funcionais.
Questão: Cristo disse: «Não me toque, porque eu não retornei, ainda, ao Pai».
Qual é a explicação disso?
Sim, perfeitamente.
É o intervalo de tempo entre o que foi nomeada a Ressurreição e a Ascensão.
É um período específico.
Do mesmo modo que você vive sua Ressurreição e sua Ascensão, nesse momento.
Portanto, havia uma incompatibilidade vibral entre Cristo vestido com sua veste de Eternidade,
mas que não estava, ainda, ascensionado, totalmente.
O corpo de Cristo ressuscitou com seu corpo de carne e seu corpo de Existência.
E, portanto, você não podia, naquele momento, tocá-Lo, porque se ele fosse tocado,
contrariamente ao que aconteceu quando ele curava, espontaneamente, sem o querer,
algumas mulheres que o tocaram ou paralíticos, ele perguntava: «Quem me tocou?», mas, aí,
ele disse: sobretudo, não me toque.
Porque aquele que o tivesse tocado, naquele momento, sobretudo, antes de ter recebido,
mesmo entre os mais próximos, o Espírito Santo do Pentecostes que é após a Ascensão, se o
tivessem tocado, naquele momento, eles teriam desaparecido juntos, instantaneamente.
Porque o corpo de Eternidade é, se quiser, um corpo de irradiação gama, e a matéria
carbonada não combina bem com as irradiações gama.
Exceto, é claro, para aqueles que integraram e assimilaram a Luz nesse corpo carbonado, uma
vez que eu lhes disse, há pouco, que haveria irmãos e irmãs que estarão com o corpo físico
dobrado no corpo de Existência.
144
Questão: não haverá, então, ninguém para ajudar aqueles que estarão em dificuldade?
Eles se ajudarão entre si.
Justamente, é aí que se verá a capacidade de Amor deles.
Porque, em um campo de batalha na qual há um inimigo mortal e você se apercebe de que
esse inimigo não é seu inimigo, mas seu irmão, você tem vontade de ajudá-lo, é claro,
sobretudo, se você atirou nele.
Aí está o sentido do serviço e da ajuda.
145
Questão: se o corpo de Existência não está terminado após os três dias, o que vai
acontecer?
Mas é impossível.
O corpo de Existência resintetiza-se ao idêntico daquele que está no Sol, o que explica que
vocês podem, como eu disse, sintetizar um corpo instantaneamente, não importa em qual
dimensão, mesmo carbonada livre.
Mas o planeta grelha final corresponde ao retorno de todos os corpos de Existência, mesmo
daqueles que estão mortos.
Então, eu não vejo onde está o problema.
Aqueles que não resintetizaram o corpo de Existência, vocês são, de qualquer forma, mesmo
se se retira os portais orgânicos e tudo o que concerne às crianças, vocês representam o quê,
do que resta?
Nem dez por cento.
E os trinta a quarenta por cento restantes, que não são crianças nem portais orgânicos, com
eles, o que vai acontecer?
Ou eles deixaram o corpo e juntaram-se ao corpo de Existência lá em cima, ou eles foram
queimados pelo corpo de Existência e o corpo físico morre, ou eles encaixaram o primeiro tiro
de advertência do Sol e, naquele momento, recuperam o corpo de Existência.
Mas eu o lembro de que, hoje, você resintetiza a matriz Crística do corpo de Existência, é isso
que você sente.
E, portanto, de momento, você imagina, como nós temos dito, que está no sol, mas aquele que
está no Sol e aquele que você reconstitui aqui é o mesmo.
Do mesmo modo que todos os corpos de Existência são idênticos, do mesmo modo que todas
as consciências são Una e todas as consciências são a Fonte e o Absoluto.
Mas isso não impede que possa haver uma multiplicidade de corpos de Existência ligados a
uma multiplicidade de corpos encarnados.
Então, aqueles que não o resintetizaram, ou resintetizarão, na totalidade, durante os três dias,
ou não terão tido a possibilidade, por diversas razões, de acolher o corpo de Existência.
Naquele momento, o que acontecerá?
146
Eles vão viver o Armageddon e recuperarão o corpo de Existência, ao final dos cento e trinta e
dois dias, quer eles estejam mortos ou não.
Questão: há pouco, eu senti uma dor violenta que partiu atrás do chacra do coração e do
esterno e subiu à garganta, para os ouvidos, a boca, no palato, como fogo.
Sim, é o que havia sido nomeada a Lemniscata sagrada.
A Lemniscata sagrada é o símbolo do infinito que partia daqui, do coração, e que subia até o
alto.
Isso quer dizer, simplesmente, que a energia parou nesse nível.
Há alguma coisa que permaneceu atravessada na garganta.
Tudo isso com dores muito violentas, durante um quarto de hora.
Sim, é a última passagem da garganta, tal como foi explicada.
Há mais ou menos resistências.
É o luto de si mesmo, o luto do efêmero, é isso que vocês trabalham, todos, nesse momento.
O que fazer?
Nada.
Nada, observar e passar isso.
É ligado às resistências, justamente, da confrontação entre o Eterno e o efêmero.
É, mesmo, a tradução, se se pode dizer, disso.
Então, as zonas que se manifestam são ou zonas as mais ativas, ou as zonas que têm mais
resistência, ainda.
É similar, quando você sente, de maneira, digamos, exagerada, mesmo se há uma preferência
para a manifestação de um Triângulo, por exemplo, você tenta ativar o Triângulo da Água e
você sente, sempre, o Triângulo do Ar (eu tomei o Triângulo da Água porque não é similar para
o Triângulo de Fogo, porque é o mais ativo, para todo mundo), mas, por exemplo, imagine que
você queira sentir o Triângulo da Terra e, a cada vez, você não o sente e você sente outro
Triângulo.
Isso não quer dizer que há uma obstrução, isso não quer dizer que há um problema, isso quer
dizer, simplesmente, que é nesse nível que há necessidade que o trabalho da Luz realize-se, é
tudo.
De momento, você sente formigamentos ou dores violentas em alguns lugares do corpo, mas
você vai ver que, a certo dado momento, pouco antes ou logo após o Apelo de Maria, ou seja,
isso pode começar antes, você sentirá esses formigamentos em todo o corpo com, às vezes,
dores extremamente violentas.
E é aí que você verá se é, ainda, uma pessoa ou não.
Se você está dissociado de sua dor, no sentido nobre, ou se você é parte de sua dor.
Do mesmo modo que você sentiu, por exemplo, em 2012, e, talvez, nos anos seguintes, dores
nas Portas Atração/Visão ou nas Portas Unidade e, agora, nas Portas Profundidade ou, ainda,
no sacrum, é exatamente a mesma coisa.
É o corpo de Existência que se estabiliza em relação ao corpo efêmero.
Então, não se coloque questões, atravesse, também, isso e viva-o.
Porque isso será cada vez mais forte.
Todas as manifestações serão decuplicadas na Terra, no Céu e em vocês, é claro.
Bem, então eu lhes peço para fechar os olhos, e portar sua consciência, simplesmente, na
ponta de seu nariz.
E pensar na ponta de seu nariz, é tudo.
…Silêncio…
Bem, caros amigos, eu rendo graças por seu acolhimento, e eu faço como na TV, eu lhes digo:
até amanhã, na mesma hora.
Até breve.
Bem, caros amigos, vejo que vocês foram preparados para a minha vinda, pelo Espírito do Sol,
era o mínimo, não é?
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e vamos, se quiserem, prolongar um pouco esse
momento que vocês acabam de viver, comigo, não é?, porque não há razão para que eu,
também, não aproveite disso, não é?
…Silêncio…
É, talvez, difícil apreender para você, mas, a partir do instante em que há uma tradução,
mesmo, talvez, com um contra-senso, aqueles que leem além das palavras e além das
explicações vão apreender, muito exatamente, o que se disse em uma hora, sem passar pelo
mental, sem passar pelo que eles leem, simplesmente, porque a Luz está atuante, agora.
Isso não é algo que tenha sido dito em uma língua a um dado momento.
Não é, simplesmente, algo que seja traduzido em outra língua e que possa perder seu sentido.
É bem mais do que isso.
É a atenção de sua consciência que, portando-se no que foi transmitido, mesmo se mal
imprimido, mesmo se é transformado, que os faz ressoar bem além das palavras, em todo
caso, no que concerne ao que nós nomeamos «canalização magistral».
Isso quer dizer que elas são exprimidas em uma língua, mas que a língua não é tudo.
Que o Espírito do Sol manifesta sua Presença naquele momento e que esse momento é
eterno.
E que aquele que vai ler e ouvir o que é lido ou escutado; o que é lido não tem necessidade do
sentido, porque ele desaparece, instantaneamente, qualquer que seja a língua.
Aquele que se coloca questões sobre esse gênero de intervenção, se posso dizer, é que ele
não deve ser tocado por isso, porque a frequência dele, seu posicionamento, sua luz não está
em sintonia exata com o que é dito, mas, além do que se diz, naquele momento, é a marca
vibratória que foi depositada.
Não há necessidade de conhecer a língua de Cristo ou de conhecer a história de Cristo para
poder viver Cristo.
Não há necessidade de aderir a uma religião, a uma filosofia, a um princípio, qualquer que
seja, para viver Cristo.
Então, a tradução, ela deve ser feita, mas é para ajudar.
Se você diz, por exemplo, mesmo, em um mês: «houve uma intervenção do Espírito do Sol»,
não há, mesmo, necessidade de dar o dia, mas o mês, e que, por exemplo, você tenta
conectar-se a isso, sem ter um texto para ler ou para escutar ou algo para escutar, sem apoio
algum, você vai recriar a mesma coisa.
Aí está onde há o interesse das canalizações magistrais.
Não é para reencontrar, necessariamente, o ritmo, a pontuação, a forma da expressão e a
ressonância das palavras, é a ressonância do coração, mas sua ressonância do coração,
nesse gênero de coisa que lhe é transmitida, não é a língua, não é o mental que se apreende
disso, é o coração que se abre e que acolhe.
É isso que é importante.
E se o coração acolhe e abre-se, que isso esteja escrito não importa em qual língua, isso foi
feito.
E é além das explicações e das palavras.
É desse modo, por intermédio do elemento Água, por intermédio do que lhes disse o Espírito
do Sol, ou seja, «o acolhimento»; como a água espalha-se por toda a parte e, do mesmo modo,
pode acolher a maior parte dos elementos, dissolvendo-os ou colocando-os na solução ou
abrigando algumas formas de vida.
É claro, no que concerne, eu diria, às questões/respostas, como agora, é evidente que cada
um, mesmo se a tradução pareça não completamente coerente, você vai encontrar as linhas
150
gerais nas quais alguns de vocês, em qualquer país que seja, vão reencontrar-se, não para ali
aderir e dizer «é verdade», mas para dar, eu diria, em sua linguagem, o sentido e o valor,
intrinsecamente ao que é vivido por cada um.
Então, sim, é claro, é importante.
Talvez, não para você que o faz, mas para aqueles que são suscetíveis de ler e de reencontrar,
através dessas leituras, mesmo se elas não sejam conformes, eu repito, na totalidade, as
consciências que estavam aí, naquele momento, porque esses momentos são eternos e,
conectando-se a eles, eles vivem em você.
Isso passa, cada vez menos, pelo mental.
Então, é claro, quando eu respondo às questões, é, também, para ajudá-los não para fazê-los
girar as bicicletas, mas, eu repito, para dar-lhes um sentido e valores que vocês podem
reencontrar por si mesmos, cada vez mais facilmente.
É o que eu disse há algum tempo.
Não há, verdadeiramente, ensinamento.
Não há, verdadeiramente, coisas novas.
Há apenas que colocar-se, sempre, cada vez mais próximo da Verdade eterna.
Alguns ali vão de repente, outros, ali vão progressivamente.
E, para isso, não é necessário ter as compreensões ou uma tradução exata ou algo que é
exato, porque o que nós fazemos é instalar momentos desse modo, não como um
reagrupamento, como isso se fazia antes, mas o que nós depositamos em tal dia e em tal hora,
nessas circunstâncias ou em outras circunstâncias, nessa voz como em outras vozes, por toda
a parte no planeta.
Cada um tem a possibilidade de ali recarregar as baterias, no instante em que ele o faz, esse
será, para ele, o instante em que isso foi criado e manifestado em seu mundo.
Eu não sei se isso está claro para você, mas é exatamente o que se produz.
Há coisas que estão além das palavras.
Há coisas que estão além da compreensão.
Há coisas que comovem a alma.
Há coisas que movimentam o Espírito.
É a mesma coisa quando você olha um quadro, quando você olha o ser amado, quando você
escuta uma peça de música, você não sabe porque você ama, mesmo se é melodiosa, mesmo
se o rosto é belo para olhar, mesmo se a pintura é muito bela, há outra ciosa: é, justamente,
essa realiança ao amor.
Você captou além da aparência, além da tradução, além da peça de música e da pessoa ou da
orquestra que toca essa música, você tocou o indizível.
E esse indizível tem necessidade de ser, nesse caso preciso, ele não é ligado às palavras, ele
não é, mesmo, ligado ao instante que você acaba de viver aqui, ele está inscrito em sua
Eternidade e na Eternidade de cada um, há apenas que reconhecê-lo para fazê-lo viver, é tudo.
…Silêncio…
151
O Espírito do Sol, como outros, quando dessas intervenções, poderia recitar-lhe as letras do
alfabeto, poderia contar-lhe números, como se conta os carneiros para dormir.
Certamente, há palavras e melodias, há tempos específicos, mas isso pode fazer-se com não
importa o quê, porque é o Verbo que se exprime e não mais a linguagem.
Há uma grande diferença que, talvez, você já perceba.
E, se há resistência, se há desvio, isso vai bater cada vez mais forte, também.
Não nós, não vocês, não entre vocês, mas a Luz vai bater cada vez mais forte, para
manifestar-se e revelar-se, inteiramente, a você.
É isso que nós praticamos atualmente.
E é isso que você pratica, também, através do que você faz, em seus exercícios, mas,
também, em cada ato de sua vida quotidiana.
Isso faz parte do que Anael havia chamado, durante os anos 2009 e 2010, nós havíamos
desenvolvido sobre isso: a ultratemporalidade.
Quando você entra na ultratemporalidade, é a mesma coisa que o supramental, mas aplicado
às circunstâncias temporais desse mundo.
Você sai do tempo, real e concretamente.
O instante passado, qualquer que seja, pode ser revivido no instante presente.
Você tem isso, também, para a Luz, hoje, e a Graça, mas você o tem, também, para as feridas
que estão, ainda, presentes, que lhe explodem na cara, como se elas fossem vividas no
instante, é apenas para dar-lhe a ver o que resiste e o que acolhe.
E você verá, muito bem e cada vez melhor, a diferença entre as duas situações.
É isso o acesso à ultratemporalidade, ao Verbo, se prefere.
Porque o Verbo não tem tempo, o Verbo não é ligado à estrutura do que o veículo, quer seja
um quadro, um instrumento de música ou palavras que você lê.
Aí está o Verbo criador.
Aí está o que foi chamado de «co-criação consciente», «o Feminino sagrado», «a Água».
A Água é eterna, ela se transforma, mas ela não se perde, jamais, em todo mundo e em toda
dimensão.
Nesse mundo, as águas, como você disse, do alto e as águas de baixo foram separadas.
Elas se reúnem novamente.
E, nessa reunião, não há tempo.
Não há língua.
Há apenas o Verbo.
E, aliás, não há, o que nós lhe dizemos, algumas vezes.
Você pode viver esse maravilhamento e essa graça em comunhão com um irmão ou uma irmã.
Você tem necessidade que ele esteja aí?
Você tem necessidade que ele esteja no outro lado do telefone?
Tente, você verá, você é livre.
Então, como você pode verificar que você é livre, apesar dessa forma?
Justamente, em parte, graças a ela, o Verbo permite isso.
Eu o lembro de que a última Reversão que se produziu no momento da transfixação do peito
corresponde, também, à atualização do que foi nomeado o décimo primeiro corpo, ou seja, o
Verbo criador, ou a co-criação consciente ou, se prefere, o Feminino sagrado.
153
Tudo isso são denominações para, exatamente, os mesmos Verbos, a mesma potência do
Verbo.
E você vê, efetivamente, aliás, que, em suas vidas, de uma maneira geral, isso é cada vez
mais forte, quer seja no amor ou quer seja na contradição, qualquer que seja o país, o que quer
que vocês leiam, qualquer que seja sua idade e quaisquer que sejam suas crenças.
E isso será cada vez mais forte.
Isso nós o dissemos, há vários meses, não?
Você o vê, aliás, na Terra.
Há o terço, mais de um terço dos vulcões da Terra que estão em erupção e que despertaram.
Olhe no histórico.
Isso jamais existiu, mesmo nos outros tempos de basculamento dos polos e de mudança
civilizacional.
Então, é claro, a rã não vê que ela já está queimada e morta, ela crê que está, ainda, viva.
É tudo.
…Silêncio…
São as condições preliminares, se quiser, para a estase que você reúne para estabelecer, com
mais ou menos facilidade, doravante, durante o belo mês de maio, quaisquer que sejam as
circunstâncias do mundo ou de sua vida, aliás.
…Silêncio…
…Silêncio…
Questão: ontem, você nos pediu para fixar nossa consciência na ponta do nariz.
Eu sinto que é por aí que o corpo de Existência revela-se.
Está correto?
Perfeitamente.
155
Ele se revela a partir de certo número de apoios ou de ganchos ligados a essa linha vertical
que foi chamada, há numerosos anos, a Lemniscata sagrada.
Eu havia dado técnicas, aliás, para trabalhar nos movimentos da cabeça.
Havia, também, a respiração de Ram.
Há montes de yoga que foram comunicados, à época, que eram, eu diria, uma facilitação para
hoje e uma preparação para hoje.
É exatamente isso.
A próxima etapa é isso começar a sentir o queimado na sala.
Isso é o fogo, é em breve.
…Silêncio…
A Vida pode pedir-lhe muitíssimas coisas e, talvez, o esforço o mais difícil para você é, talvez,
justamente, nada fazer e, nesse caso, você será obrigado a nada fazer, de uma maneira ou de
outra.
Talvez, para você, o que é importante é fazer, criar, sem pensar no resultado, apenas para
viver o instante?
Isso pode ser similar, como disse o Espírito do Sol, em muitas coisas.
Eu disse, também, sobre a pintura, sobre a música, sobre uma canalização, sobre um olhar.
Tudo é bom.
Tudo é pretexto para a Luz, agora.
Você o vê ou não.
Mas, se você não o vê e sofre, mas é claro que é preciso tratar-se, de todas as maneiras
possíveis.
Porque, lembre-se de que há fases de sofrimento que não são os sofrimentos extremos,
porque os sofrimentos extremos provocam um relaxamento total.
Em contrapartida, os sofrimentos fortes, médios, podem provocar ainda mais resistência, ainda
mais sofrimento.
Quer seja pela dor psicológica ou física, pelo efeito do mental que vai pôr-se a girar em círculo,
nesses momentos.
Portanto, para nada serve esperar.
Se, justamente, você vive isso, isso quer dizer que seus Triângulos manifestam isso ou
permitiram isso, de uma maneira como de outra, quer eles estejam ativos ou não.
E, se você não percebe a ação de seus próprios Triângulos pela consciência, é claro que é
preciso ir ver um terapeuta ou tomar a aspirina.
Quando eu digo aspirina, é claro, é medicamento.
É questão, mais, de ser exatamente como a Vida nos propõe.
E, justamente, ver a diferença entre o que é da ordem da imposição e da vontade e o que é da
ordem do Abandono à Luz.
O Abandono à Luz não quer dizer ficar como um vegetal, esperar que tudo aconteça.
Ao contrário, agora.
A Vida faz mover mais do que um, agora.
Há mudanças de direção com as atribuições vibrais e os chamados que fazem com que haja
coisas muito brutais que se produzem, tanto no excesso como na insuficiência, no amor como
no ódio, mas tudo isso é nada.
São os últimos medos que se manifestam, que emergem.
E não há razão alguma, se o Amor não está à frente do medo e que, por uma determinada
circunstância ou um determinado sofrimento, isso não se produz, deixar isso no estado.
É preciso não ser estúpido, de qualquer forma.
Porque, lembre-se de que a consciência – e eu falei disso, a propósito dos fortes sofrimentos
ou dos sofrimentos intensos, mas não extremos – não se esqueça de que a consciência
157
obscurece-se quando há sofrimento e que, a certo limiar, o mental gira em círculo. Que você
não vê mais claramente, como você quer recorrer, nesse instante, à Luz?
Uma vez que, justamente, é a resistência à Luz que faz isso?
Você vê, é preciso permanecer, de qualquer forma, encarnado, de momento.
Você está em um corpo de carne, mesmo se a Existência está cada vez mais aí, mesmo se
você viva os dois ao mesmo tempo.
Esse corpo, ele tem suas limitações, você é liberado, talvez, mas com um corpo, com uma
forma.
Você não é, ainda, sem forma.
Portanto, essa forma, é preciso que ela tenha o golpe ou que ela desapareça.
Tanto em um caso como no outro, é preciso ir ao sentido da evidência.
Eu não creio que, se você quebra um osso, por exemplo, a Luz vá repará-lo pela própria
Inteligência dela porque, se o osso está quebrado, talvez, justamente, ele tinha necessidade de
ser quebrado, para quebrar suas próprias resistências.
E como elas não puderam ser quebradas diretamente, ao nível da consciência, por seu
trabalho pessoal, pela Inteligência da Luz, é o corpo que trinca.
E é preciso ocupar-se disso, nesses casos.
É preciso consertar.
Você deve ser consertado.
O que não quer dizer que seja preciso ficar intacto por toda a parte, mas, quando a consciência
mostra-lhe alguma coisa que não está intacta, alguma coisa que resiste, alguma coisa que está
perturbada, em qualquer nível que seja, se a Luz não o faz é, talvez, a Luz que permitiu a isso
exprimir-se.
Não é preciso conceber uma resistência, unicamente, como uma zona, propriamente dita, de
sombra.
É uma zona que tem cabeça na Luz, mesmo se seja inconsciente para você, mesmo se isso
faça parte das feridas do passado.
Mas elas estão ativas no instante presente, o que explica, se quiser, a ressurgência, para
alguns de vocês ou ao seu redor, coisas cada vez mais evidentes, cada vez mais manifestas.
Mas, para cada um dos dois que observa isso, aquele que o vive como aquele que observa, é
muito importante, porque, se você atravessa isso, verá que sua própria Liberação, de suas
ilusões ou da ilusão do outro, são varridas por isso.
Mas para nada serve sofrer inutilmente.
…Silêncio…
Questão: sentir-se sem forma, como em uma projeção numa tela plana, durante uma
atividade, e perguntar-se, abruptamente, quem faz mover esse corpo, é isso que você
nomeia o desaparecimento, mesmo estando presente?
Perfeitamente.
158
Assim como quando você faz algo e, de repente, pergunta-se «mas quem é você?».
Você perde o sentido de ser uma pessoa.
E é algo que é perfeitamente real e que se produz, eu diria, na consciência, é claro, mas,
sobretudo, em seu cérebro, aí, onde é a sede do sentido de ser uma identidade separada.
Tudo isso está sendo reconfigurado, digamos, são as palavras da moda.
Dá-se um «reset», a Luz dá um «reset» de alguns mecanismos arcaicos presentes no cérebro.
É uma realidade concreta.
Então, o desaparecimento consciente, como você disse, é uma palavra muito bonita, é que, a
um dado momento, você não sabe mais quem você é e, no entanto, você não dorme.
Você não desapareceu ao sentido «desaparecido do mundo», mas o mundo está aí e você
desapareceu.
Você não tem mais o sentido, a lembrança, mesmo, de ser uma pessoa, de ter tal idade ou de
fazer tal coisa.
Então, isso pode surpreender, mas é assim que você se dá conta, por si mesmo, do que se
desenrola.
Do mesmo modo que eu disse, há alguns meses, que não havia mais mestre, não havia mais
canal, não havia mais canalizações.
Era, exatamente, o que se produzia.
Mantêm-se as palavras, porque é preciso, efetivamente, pôr etiquetas, não é?
Mas o que se vive nada mais tem a ver com o que se vivia, ainda, eu diria, até o ano passado.
Você o vê, efetivamente, na Terra.
Você o sente, efetivamente, em seu corpo.
E, em breve, você vai sentir, independentemente de fatos observáveis, independentemente,
mesmo, da ativação dos últimos circuitos, você vai sentir, sem qualquer projeção, a iminência
de alguma coisa.
De momento, a iminência está nos fatos concretos desse mundo, nos fatos concretos de sua
vida.
Mas a iminência vai manifestar-se, diretamente, em você, bem antes, mesmo, eu diria, ou seja,
algumas semanas ou alguns dias, mas, no mínimo uma semana antes que as coisas
apareçam, fisicamente, porque elas estão em curso, eu lhe disse, de materialização e de
atualização, mas, é claro, do mesmo modo que você tem premonições em sua vida, vocês
todos conheceram isso, ou sincronias, mas, aí, não se esqueça de que, mesmo nisso, a hora e
o dia permanecerão escondidos, até o último momento – isso sempre foi dito – mas que,
entretanto, isso não impede de ter não a análise dos eventos que se desenrolam em você ou
no mundo, mas sentir, diretamente, essa iminência.
E, aliás, eu diria que seus desaparecimentos conscientes, essa palavra agrada-me, seus
desaparecimentos conscientes traduzem isso e anunciam-lhe a iminência, do mesmo modo
que as modificações de seus sons nos ouvidos.
Eu poderia falar de montes de outras coisas: a ativação dos Triângulos, os confrontos que
podem existir entre as pessoas…
Tudo isso é resolutório.
159
Atravesse isso.
Libere-se, você mesmo, também, do que você criou e que é efêmero.
Isso não quer dizer abandonar seu trabalho, sua profissão, seu marido ou sua mulher.
Isso quer dizer aceitar a evidência da Luz.
Se ela lhe dá a ver que há separação, que há remoção, mas não tome a dianteira, nada decida
porque, se você está no acolhimento e na co-criação consciente, isso vai manifestar-se a você.
É claro que será preciso mover-se, para você, também, ir ao sentido do que é proposto, mas
não se mova antes.
Contente-se em seguir as linhas, como eu disse, de menor resistência.
É isso a Inteligência da Luz e é isso o Verbo criador, mesmo nesse mundo.
Porque, cada vez mais, você vai aperceber-se, mesmo se nada vibre, absolutamente, ao nível
das coroas, se você jamais nada escutou e nada leu, você vê pessoas, hoje, que se tornam, de
repente, irmãos e irmãs da Luz, sem colocar-se a mínima questão.
Isso se tornará evidente, de um dia para o outro, enquanto, na véspera, eles estavam em total
oposição a isso, e isso parece natural para eles.
Aí está o que eu chamo a iminência ao nível dos fatos, mas você terá, também, esse
pressentimento da iminência com suas entranhas, com seu coração, com imagens, se você as
tem, mesmo, com sonhos.
Você terá sonhos cada vez mais conotados, em relação à transmutação final, quer isso lhe
concirna ou não, nos sonhos.
Então sim, é claro, pode-se dizer isso.
Mas pode-se dizer que isso, também, de tudo o que se desenrola agora.
Mesmo se muitos, é claro, estejam, ainda, na negação total.
Mas não se inquieta, há os que passam da negação à aceitação total, mas há, também, os que
vão passar as etapas, umas atrás das outras.
Eu o lembro de que, depois, é a cólera, a raiva mesmo.
Deixe passar tudo isso.
Depois, há os que vão negociar: «Eu creio nisso, eu não creio nisso, mas você diz isso e você
diz aquilo, e é contraditório e é oposto».
É a negociação.
Mas tudo isso, no Choque da humanidade, faz parte da iminência.
Isso havia sido dito há anos, por Sri Aurobindo.
Você o vive, é agora.
É nesse momento e é já há várias semanas, e isso irá crescer.
Como os vulcões, como os sismos, como a água, como os furacões, como eu havia dito há
numerosos anos.
Você entra na extravagância do Amor, mas extravagância em relação a esse mundo privado de
Amor, mas não privado de Vida.
160
Quando a Vida volta, inteiramente, isso parece extravagante para o efêmero, isso parece
extravagante para aquele que jamais viu embarcações e que jamais sentiu o próprio coração.
O maravilhoso vai tornar-se comum e isso vai pressionar, como você diz, nas casas, nos
templos.
Mas agradeça, mesmo se você tem vontade de dizer outra coisa, no início.
Agradeça, de qualquer forma, porque você atravessará, ainda mais facilmente, você não
acrescentará resistência à resistência.
…Silêncio…
Questão: convém não mais dar crédito a uma inquietação ou uma interrogação que
surge?
Diga-me, se, de repente, você tem vontade de ir ao banheiro, você vai.
Sim.
Aí está.
Mas isso não é uma inquietação.
Não, mas poderia ser a mesma coisa.
A inquietação não demanda um investimento, ela demanda a atenção.
Além do fazer, é a iluminação que é importante.
É claro que, se há vontade de ir ao banheiro, será preciso ir ao banheiro.
Se há um espinho, é preciso retirar o espinho.
Mas, antes, é preciso ver as coisas.
Então. Ou não há qualquer inquietação, porque sua vida é tão repleta de graça que nada pode
tornar-se fonte de inquietação.
Você compreende o que eu quero dizer.
É claro, se você toma um evento no coração, como você diz, com uma inquietação ou um
estresse ou uma angústia, isso quer dizer, é claro, que há coisas a resolver.
Mas eu lhe garanto que não há necessidade de acrescentar a densidade ao que é denso.
Não há necessidade de sofrer mais do que isso faz sofrer.
Então, nesses casos, você faz o quê?
Você resolve o problema, mas não se esqueça de que a maior parte das inquietações são, elas
também – uma vez que você empregou a palavra «inquietação» –, projeções ligadas à
antecipação.
Olhe suas inquietações, elas são, sempre, ligadas a um evento futuro.
E aquele que vive o instante presente, ele não é concernido pelo futuro.
Isso quer dizer, é claro, que ele é obrigado a prever algumas coisas, mas ele coloca a intenção
e, depois, ele deixa essas coisas criarem-se, isso se chama a co-criação consciente.
Aquilo em que você pensa manifesta-se.
161
…Silêncio…
Outra questão?
Questão: parecia que havia como uma contração do tempo, naquele momento, uma vez
que os trajetos dividiram-se por três.
É, simplesmente, a ultratemporalidade.
A passagem à ultratemporalidade cria isso.
Faltam-lhe faixas horárias ou, então, há um alongamento do tempo ou um encurtamento do
tempo
Nós já falamos disso, em outra ocasião, na última vez.
Questão: então, o que fazer dos crânios de cristal que se tem em casa?
Bem, você o dará a um amigo ou a um inimigo.
E eu o coloco no desafio de purificá-lo.
Questão: esmagamos?
Você faz o que quiser com ele.
Devolva-o à terra, devolva-o à água, mas não o destrua desse modo.
Isso vai dar muito prazer à entidade que está dentro reencontrar-se enterrada.
De fato, ela vai detestar isso, mas «é aquele que diz que é».
Não tinha que começar a brincar nos arquétipos dos Elohim.
É claro, eu lhes passo todo o aspecto comercial, e eu lhes passo todo o aspecto esotérico,
totalmente invertido, daqueles que praticam isso.
Porque há uma onda de forma e há ondas de forma confinantes, há linhas de predação.
As linhas de predação foram destruídas, isso você sabe.
164
Questão: No Eyes, sugeriu-nos portar nossa água para que ela banhe nossa aura…
Se você bebe quatro litros por dia, você vai portar um saco de quatro litros de água em seu dia.
…Silêncio…
165
Se vocês não têm mais outras questões, será, talvez, tempo de repousar um momento, antes
de acolher «Mamãe» do Céu.
Depois, quanto tempo eu falo?
Eu falo pouco menos de uma hora, mas creio que será bom aí, agora.
Uma última questão?
Questão: eu tive contatos não engraçados nos Pirineus, isso faz parte dos Greys?
Sim, perfeitamente, mas eles não podem ser engraçados, porque você tem a impressão de
uma intrusão ou de uma predação.
Mas você dá a eles um pequeno sorriso, um pouquinho de coração, e eles desaparecem,
instantaneamente, de sua visão.
Mas, nesses lugares, você tem, efetivamente, uma vida natural, ou seja, alguns povos que
estão ali, que vocês nomeiam os elementais, e, em especial, os Elfos, nas florestas sagradas
que estão ao redor, nas florestas de buxo, por exemplo.
Mas o que acontece, aliás, não é, verdadeiramente, da ordem do Amor e, ainda menos, de
Cristo.
É para as pessoas que são adeptas do maravilhoso, que são adeptas de poderes ou de
conhecimentos, mas, certamente, não para aqueles que vivem, inteiramente, o coração.
É claro que há energias em muitos lugares, mas lembre-se de que a energia,
independentemente que ela seja positiva ou negativa, vá além dessa noção, não é isso que eu
quero dizer.
O que eu digo, sobretudo, é que o lugar vai aportar-lhe alguma coisa, mas não faça disso um
objetivo.
Não faça disso alguma coisa mais do que o que é.
É um pouco, se quer, como os Fantoches, que querem ir enterrar-se para acreditar-se ao
abrigo do Sol ou de Hercolubus.
Há os que vão a Bugarach, porque creem que eles estão preservados.
Lembre-se do que disse Cristo: «Aqueles que quiserem salvar sua vida, perdê-la-ão».
E não há qualquer exceção para essa regra porque, se você quer salvar sua vida, isso quer
dizer o quê?
Mas que você adere, inteiramente, ao efêmero e que você tem, ainda, necessidade do
efêmero.
Então, não é preciso reclamar depois.
É a lei de ressonância que joga agora.
Tudo se atualiza.
Há outras questões?
Questão: meu companheiro apresenta uma fadiga importante, ele não tem mais energia,
enquanto nada há ao nível da saúde. Isso é ligado à estase?
Então, é preciso relativizar.
Quando você diz que você sente que não há mais energia, você ficaria surpreso de constatar
que, se você mede sua energia, através de diversas técnicas, há, ao contrário, em demasia.
O que quer dizer que o excesso de Luz vibral fadiga-o, por momentos, porque é preciso que
ela seja metabolizada.
Isso o faz desaparecer.
Isso dá a impressão de que ele não está ali, que está alhures, que está ausente, mas não, ele
está completamente ali, em sua Eternidade, e vocês vivem, todos, isso, em diferentes graus.
Então, não é, você não está fatigado porque não há mais energia, você está fatigado porque há
demasiada energia e demasiadas vibrações e seu corpo encaixa diferentemente.
Há os que ficarão excitados como pulgas e, outros, que não vão, mesmo, poder levantar-se
pela manhã.
167
Então, isso não é um vazio de energia, se você põe as energias em um caso como esse, ficará
ainda mais grave, uma vez que há um excesso de energia.
Você pode medir isso com seus meios habituais, com pêndulos, com tecnologias, você verá
por si mesmo.
Não há vazio, há um excesso.
Está demasiado cheio e a consciência não consegue, e o corpo não consegue, sempre,
encaixar isso.
É preciso que isso se metabolize.
E depois, além disso, como você está em desaparecimento, você imagina, efetivamente, o que
isso pode criar para alguns.
E, no entanto, essas pessoas que desaparecem ao seu redor, que se sentem fatigadas, há
uma característica, de qualquer forma, é que isso não os inquieta.
É claro, se eles têm coisas a fazer, e eles não têm o sentimento de estarem fatigados, eles vão
dizer que lhes falta energia, mas de outro modo, isso vai muito bem.
Aí, é uma fadiga ligada ao vai e vem entre o efêmero e o eterno, ligada à sobreposição dos
dois.
Mas, é claro, é preciso, de qualquer forma, verificar, se quiser, se não há anomalia, mas as
anomalias que vocês arriscam encontrar não são ligadas a déficits, mas, bem mais, a
excessos.
Simplesmente, a energia, a vibração da consciência torna-se, por vezes, tão desaparecida
desse mundo ou tão amplificada, que isso faz um pouco o ioiô, e a consciência comum, aquela
de vigília, seu próprio corpo sente que isso não vai, em alguns momentos.
Outras questões?
Então, eu creio que será tempo, agora, de aportar nossas bênçãos comuns.
…Silêncio…
https://www.youtube.com/watch?v=-0NwqpSMlDA
https://www.youtube.com/watch?v=u6uJwmsF7y4
https://www.youtube.com/watch?v=wINNPg4jOHk
A Sequência dos 4 movimentos: Terra, Ar, Água e Fogo
e a Dança do Silêncio
https://www.youtube.com/watch?v=JvZUq7Nxrao
Fonte: https://lestransformations.wordpress.com/
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O FOGO DO AMOR
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SUMÁRIO
Esse limiar é aquele da revelação que vem queimar o conjunto de véus que os privavam da verdade, não
mais, unicamente, ao nível individual, mas, bem mais, na escala do conjunto desse planeta e desse
Sistema Solar.
Existem, é claro, diferentes elementos físicos misturados a esse fogo do céu, a esse batismo no Espírito
Santo, que os leva a recuperar a visão eterna e a vivência de sua Eternidade, que põe fim à ilusão sob
qualquer forma que seja e que provoca o desaparecimento dessa dimensão nomeada terceira dimensão.
Então, é claro, esse Fogo, para aquele cujo coração está pronto para ouvir o canto do Amor, é uma
consumação a nenhuma outra similar, um Amor continuamente renovado que se manifesta, certamente,
de momento, já, ao nível de seu corpo, sob a forma de golpes de agulhas, de dores que sobrevêm de
maneira inesperada e fugaz, em diferentes lugares de seu corpo.
Isso se acompanha, também, pelo sentimento – e vocês o vivem – como eu o vivi, em meu tempo de
encarnação, um sentimento de densidade ou de leveza, mas que se arrasta para fazer desaparecer, de
algum modo, a consciência.
Não há néant, exceto para o ego; há o Fogo do Amor, há esse calor que não queima e que, no entanto,
consome tudo o que não é a Verdade.
Isso se chama o contentamento, isso se chama a Morada de Paz Suprema, e é isso que os levará a viver o
que foi nomeado de os três dias ou a estase.
Assim, o Fogo Vibral é um fogo que vem pôr fim à ilusão, pela graça do Amor e a verdade da Luz, que
não se embaraça com qualquer consideração que exista em um âmbito social, moral ou afetivo de quem
quer que seja nessa Terra.
Assim, portanto, o Fogo Vibral revela-se, de momento, através de algumas irradiações recebidas do Sol
Central, do Sol, ou do conjunto da Confederação Intergaláctica que foi acrescentada a partir da liberação
da Terra de suas irradiações de fogo que vem do núcleo cristalino da Terra, que faz cantar a Terra e que
ressoa em seus ouvidos o canto da Liberdade e da esperança da Eternidade.
Regozijem-se, porque isso se vive nesse momento.
A preparação foi, por vezes, rude e intensa, mas sempre guiada pela sede de Amor, a sede de Verdade e a
sede de seu ser profundo.
Hoje, isso se concretiza e isso se traduz, em seu corpo, em sua alma, se ela existe ainda, mas, também, em
sua consciência, como um fogo irresistível que queima tudo, em sua passagem, que não é do Amor, que
apaga as feridas, que transcende a memória da pessoa, que os faz reencontrar a memória da Eternidade
com mais ou menos acuidade, como vocês já o vivem, pela revelação de suas linhagens, pela percepção
dos Triângulos elementares, pela percepção de nossas Presenças ao seu lado ou em seu coração.
Isso, vocês têm vivido por experiência, isso vai tornar-se, cada vez mais, eu diria, sua realidade
quotidiana, transcendental e luminosa.
Mas, para isso, é preciso aceitar deixar queimar, pelo Fogo do Amor e pelo Fogo Vibral, tudo o que não é
eterno, tudo o que não concerne, em nada, à verdade da Eternidade e à verdade do Amor.
Não há outra condição que não essa rendição sem qualquer condição de sua natureza ilusória e efêmera à
sua Eternidade e à sua Verdade que vocês são.
Assim, portanto, o tempo dos apegos está resolvido e acabado.
5
O tempo dos temores será, ele também, absorvido pelo Fogo Vibral do Amor que impacta seu corpo e,
também, sua consciência, o que lhes dá a viver essa aproximação do indizível, da Verdade Nua e sem
véu, o que é está além da Luz, o que é o Absoluto e a a-consciência.
Cada um de vocês viverá, quer queira ou não, esse Fogo Vibral.
Aquele que estiver em adequação com as próprias expectativas, as próprias esperanças e o próprio estado
de consciência ou estiver em oposição porque, em si, existem, ainda, apegos, existem, ainda, temores,
existem, ainda, dúvidas.
Contudo, essas dúvidas apagar-se-ão, mesmo se elas restem, progressivamente e à medida da instalação
desse Fogo Vibral, o que os faz consumir-se de Amor e esquecer-se de tudo o que não é esse Amor.
Assim se encontra a Graça, assim se encontra o estabelecimento da Paz na Morada suprema, que
conduzirá, em um tempo curto, ao seu estado de estase, tal como foi definido e profetizado há tempos
muito antigos.
Lembrem-se de que, em tudo isso, só é importante o Amor, só é importante o fogo percebido e a
consumação do que deve consumir-se.
O resto é apenas resistência, o resto é apenas medo e o resto nada tem a ver com a alegria da Eternidade.
Assim, o Fogo Vibral vem convidá-los à Alegria, aquela que não conhece nem descanso e que pode
apenas crescer, em companhia de Cristo, de Krishna ou de Kali, ou de qualquer outra imagem presente
em sua consciência.
Vocês transporão, então, as algumas portas que não ousaram transpor ou para as quais vocês não ousaram
manter uma distância demasiado importante entre o que vocês são e a realidade desse mundo.
Tudo isso vai apagar-se, pouco a pouco; tudo o que parecia, até o presente, vital e indispensável, não será
mais concernido pelo estado de seu coração, pelo estado do que vocês são nesse mundo.
Assim, portanto, não há preparação mais importante do que deixar cair as últimas barreiras, as últimas
dúvidas, as últimas hesitações, para mergulhar, diretamente, e de braços abertos, no coração do Amor, no
coração do Fogo Vibral, para que ele, por sua Inteligência, coloque-os, eternamente, na Alegria suprema
do que vocês são, e não mais no que vocês creem ser ou projetaram nesse mundo ou, mesmo, realizaram
nesse mundo.
A Liberação e a Liberdade são nosso estado natural.
Alguns de vocês o viveram e, outros, não ainda, mas isso não tem mais qualquer importância.
Porque aquele cuja alma está pronta, mesmo se não tenha havido, em sua vida, elementos determinantes,
ou seja, se sua alma já esteja voltada para o Espírito, mesmo se não há, em si, qualquer capacidade nem
qualquer vivência específica, viverá, de repente, de uma só vez, a revelação da consumação de Amor.
Assim, portanto, cada um, nessa Terra, entre vocês todos, irmãos e irmãs encarnados, viverá a exata
retribuição de sua consciência nesse mundo, de suas crenças residuais ou de seu Amor, tal como vocês
ousaram manifestá-lo e não, unicamente, parecer em sua vida.
É claro, nós jamais lhes escondemos, umas e outras, assim como os Anciões e os Arcanjos, que isso
passava por certo número de eventos já bem presentes na superfície dessa Terra, mas que são, em
definitivo, apenas o resultado do estabelecimento da Eternidade e do desaparecimento da ilusão e do
6
confinamento, não mais, unicamente, para aqueles de vocês que o viveram, mas para o conjunto da
humanidade.
Porque nada poderá subtrair-se do Fogo Vibral, onde quer que esteja situado na superfície dessa Terra,
nas entranhas da Terra, como nos céus, como em todo esse Sistema Solar.
O que se revela e o que vem é apenas o Amor o mais puro e a expressão da Fonte original do Amor que
se apoia no Absoluto, nos quatro Cavaleiros, o que lhes dá a viver o que há a viver, no equilíbrio o mais
exato para vocês, no que é necessário e imparcial para vocês, no que vocês creem ser ou no que vocês
são, verdadeiramente.
Isso se desenrola agora.
Como vocês o sentem, os contatos entre as dimensões são, portanto, cada vez mais fáceis, a partir do
instante em que vocês deixam os atributos do efêmero, para deixar eclodir e manifestar-se os atributos
eternos de seu esplendor.
Assim, eu os convido a deixar trabalhar o Fogo Vibral, o que quer que ele revele, o que quer que ele
consuma, o que quer que ele faça aparecer em suas vidas e em sua consciência, qualquer que seja a
natureza do que se manifeste, retenham, sobretudo, que aí se encontra o Amor e em nenhum outro lugar.
E não há melhor lugar que o seu, nas situações que você vive, nas circunstâncias que você vive, para
viver esse momento privilegiado da revelação da totalidade do Espírito Santo para o conjunto da
humanidade.
Então, é claro, você sabe que haverá, naquele momento, a noção de choque da humanidade, não mais ao
nível individual, mas, bem mais, ao nível coletivo.
É aí que sua presença amorosa será a mais indispensável, não para a Terra, mas para aqueles que farão
parte de seu ambiente.
Porque, naquele momento, ninguém poderá pôr em dúvida o que você disse, o que você viveu e o que
você manifesta, hoje.
Não haverá mais tempo para as dúvidas, simplesmente, porque não haverá mais véus e cada um verá,
quer queira ou não, o que ele é, o que é o outro, o que é a Terra, o que são as outras dimensões, o que são
os demônios e o que são os anjos.
Tudo isso aparecerá a você e, de sua reação, resultará ou não uma modificação de seu agenciamento de
consciência, o que lhe dá a viver a fase que sucede o período dos três dias que não é outro que não o
cumprimento do conjunto de profecias dadas sobre essa Terra, há tempos imemoriais.
Lembre-se de que, em tudo isso, só o Amor é seu salvo-conduto, porque ele é sua natureza.
Lembre-se, também, de que o Fogo do Amor não se embaraça com qualquer consideração pertencente ao
efêmero, com o que você deve ter feito malabarismos, uns e outros, em função de suas responsabilidades,
de seus pesos e de suas liberdades será dissolvido, aí também, o que lhe dá uma margem de manobra bem
mais importante do que o que você esperava ou teria podido pensar possível até agora.
Mais nenhuma máscara poderá ser portada, nada mais poderá ser escondido, a Verdade aparecerá a você,
cada vez mais nua, no Fogo do Amor, no Fogo da Verdade, nesse Fogo Vibral.
O Fogo Vibral consome, mas não provoca qualquer sofrimento.
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Essa consumação é uma embriaguez, no sentido o mais nobre, ou seja, o contentamento absoluto da
Morada de Paz Suprema, na qual nada pode mais vir modificar o que se estabelece naquele momento.
Não haverá mais, então, qualquer meio de voltar ou de dar, novamente, meia-volta.
Assim, cada um fixar-se-á, realmente, no que é, e não em suas dúvidas ou no que ele hesitou.
Isso permitirá viver, durante um período ulterior a esses três dias, o que foi nomeado de cento e trinta e
dois dias, o que lhe dá a controlar e a trabalhar nessa Terra em sublimação, quando da passagem dela,
concreta e física, da terceira à quinta dimensão.
É claro, vocês serão prevenidos, uma vez que os véus tiverem desaparecido.
Isso aparecerá claramente a você, ao mesmo tempo no céu, ao mesmo tempo nos olhos de uns e dos
outros, mas, também, no canto da Terra e do Céu, no comportamento dos animais e dos vegetais, que em
nada corresponderá do que vocês conheceram até agora.
Isso, você acolherá no contentamento e com amor, com a certeza inabalável não mais de sua pessoa, mas
da realidade da revelação da Luz agora evidente e cada vez mais manifesta.
Tudo o que se opuser a essa Luz, de um modo ou de outro, ver-se-á forçado ou a render-se à Luz, no
sacrifício do Si, ou a trabalhar para resistir à Luz.
Mas ninguém pode resistir à Verdade, ninguém poderá resistir à Luz, mesmo aqueles que a ela se opõem.
Então, naquele momento, o Fogo Vibral poderá tomar o aspecto de um fogo vital, de elementos que se
manifestam sob a forma de raiva, de cegueira, em suma, todos os sinais da loucura para aqueles que não
estão ancorados na própria Eternidade.
Isso não é nem uma punição nem uma retribuição, mas o único modo que tem o Fogo Vibral de vir
superar o fogo vital existente assim que haja a mínima predação, o mínimo medo.
Assim, essa consumação poderá ter, por alguns ângulos, aspectos dolorosos para alguns de vocês, e esse
aspecto doloroso acompanhar-se-á, ao mesmo tempo, do acesso à Verdade do coração, o que lhes põe em
equilíbrio o aspecto sofrimento e o aspecto contentamento.
Tornar-se-á, então, para vocês, cada vez mais evidente escolher entre a dor e o contentamento, para viver,
de maneira bem mais calma e bem mais exata o Fogo do Amor, o Fogo Vibral da Verdade.
Nisso, inúmeros de vocês têm sido preparados interiormente, com vivência, já, de estados de consciência
que correspondem à aproximação do Amor total e do Amor em sua nudez.
Alguns de vocês ali se estabeleceram, outros, hesitaram.
Hoje, não falamos mais de experiências, mas de concretização e de manifestação, em sua ilusão, da
totalidade do Amor.
As partículas adamantinas não lhes aparecerão, unicamente, em alguns lugares ou em alguns momentos, e
tornar-se-á um fenômeno mais constante que se traduz por uma brancura não habitual, quer seja dos
astros, quer seja das estrelas, quer seja da lua, mas, também, nessa Terra.
Vocês se aperceberão de que inúmeros irmãos e irmãs estarão cobertos como de uma película, branca ou
dourada, que corresponde à acumulação das partículas adamantinas e que dão um corpo brilhante nessa
carne.
A consumação produz-se assim.
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O Fogo do Amor produz uma carne inextinguível, mas vivida, eu os lembro, sem sofrimento, mas no
maior dos contentamentos.
O Fogo Vibral é, portanto, o agente do contentamento.
Ele vem pôr fim às ilusões, ele vem pôr fim à alma, se isso é desejável, ele vem transmutar o que pode
restar, ainda, como resistências ou reticências no interior de suas estruturas.
Mas lembrem-se de que o Amor, quaisquer que sejam as aparências, o que quer que se produza, é a única
realidade.
Nesses tempos, vocês apenas poderão apoiar-se no Amor, aquele que emana de seu coração, aquele que
emana de sua Presença, nada mais será necessário do que ele.
Porque é a partir dele, desse coração e desse Amor, a partir desse Fogo Vibral que o conjunto de decisões
que lhes concerne será tomado pela Inteligência da Luz quanto ao seu posicionamento, quanto à sua
evocação ou quanto à sua terminação desse ciclo humano.
Seja como for, o único modo de preparar isso é vivê-lo, já, em sua integralidade, pela graça de Cristo,
pela graça do Espírito do Sol e pela graça do Coro dos Anjos, o que lhes dá a viver o estado de graça
total, aquele que não se embaraça com qualquer consideração concernente à pessoa que vocês são nesse
mundo.
Isso se produz, agora e já, por pequenos toques, para alguns de vocês, nos momentos em que vocês
desaparecem, mesmo se não tragam qualquer lembrança disso, exceto o fato de sentir-se perfeitamente
bem.
A consumação pelo Fogo Vibral traduz-se, também, como vocês já constataram, por pequenos toques, por
uma modificação fundamental de seus interesses, de suas necessidades, quaisquer que sejam.
Há, efetivamente, numerosos reposicionamentos que se produzem para ajustá-los ao mais próximo da
Verdade que vocês têm a viver, que os faz, por vezes e leva-os, por vezes, a resolver algumas coisas nas
quais havia compromissos ou comprometimentos.
Ninguém poderá trapacear com a Verdade, porque ninguém terá vontade de trapacear com a Verdade.
O que era a norma nesse mundo tornar-se-á anormal e será visto.
O que se tornará normal é o que a humanidade não mais acreditou, do que a humanidade afastou-se, não
por sua responsabilidade, mas, bem mais, devido, mesmo, ao confinamento.
Assim, portanto, não vejam nem retribuição nem recompensa, vejam, simplesmente, o estabelecimento da
Graça com a maior das facilidades ou, então, com algumas facilidades.
Mas a Inteligência da Luz é cada vez mais intensa e cada vez mais evidente.
Ela lhes dará, então, a viver, momentos de Amor, lufadas de Amor que vocês não poderão confundir com
nada mais, mesmo o mais belo dos amores existente entre dois seres ou entre uma mãe e seu filho.
Naquele momento, vocês experimentarão, em cada célula de seu corpo, o Fogo do Amor, o Fogo da
Verdade, a ação do Fogo Vibral, a ação da Luz despojada de todos os seus artifícios e de todos os seus
véus.
Isso se produz já, agora, mas isso nada é em relação ao que se produzirá nos dias, nas semanas que devem
escoar-se durante esse verão [inverno no hemisfério sul].
9
Vocês são, portanto, convidados a implorar, sem pedir, a graça da Luz, a Inteligência da Luz, em cada
parcela e cada parte de sua vida, para, agora e já, aclimatar-se ao contentamento e à felicidade eternos.
Aí se encontra a Verdade.
Ao afirmar essa Verdade, todas as outras verdades ditas «relativas» desaparecerão de seus campos de
consciência, como se jamais tivessem existido.
Tudo a que vocês seguram ser-lhes-á mostrado nas relações e nos apegos.
A partir do instante em que vocês tenham trabalhado com o coração, quer seja pelas palavras, pelo olhar
ou pelas ações, isso, também, ser-lhes-á mostrado, de maneira muito clara, sem qualquer discussão
possível, sem qualquer interrogação possível.
Assim é a ação do Fogo Vibral, que ativa, doravante, o conjunto de suas Portas, o conjunto de seu veículo
de Existência, mas, também, o conjunto de sua consciência expandida ou supraconsciente, que lhes dá
acesso a coisas que vocês não terão, mesmo, suspeitado anteriormente, e que, no entanto, nada
representam, eu repito, em relação ao Fogo do Amor, a essa consumação que se produzirá paralelamente
a isso.
O Fogo do Amor chama o Fogo do Amor.
O Amor chama sempre mais Amor.
O Amor é um estado que transcende todos os outros estados.
O Fogo Vibral é a Inteligência da Luz em ação nas estruturas efêmeras de seus corpos.
Isso, compreendam-no, mas, sobretudo, vivam-no, porque é apenas vivendo-o que vocês podem
apreender o alcance dessa consumação e a graça dessa consumação.
O Amor é um Fogo devorador, que não deixa lugar para nada mais, porque ele é o que sustenta o
conjunto dos mundos, porque ele é o que sustenta o conjunto de consciências, em qualquer dimensão que
seja.
Qualquer que seja a transformação desse corpo, isso não terá, para vocês, naquele momento, mais
qualquer importância.
Isso não é uma renúncia, mas, sim, uma real transcendência da ilusão para a Verdade, que os despoja, ao
mesmo tempo, de seus envelopes sutis efêmeros, de seu corpo causal, de sua alma, talvez, para juntar-se
às esferas eternas da Fonte, do Absoluto, de suas origens estelares.
Assim, portanto, nessa Terra, inúmeros irmãos e irmãs viverão elementos que, em um primeiro tempo,
poderão aparecer-lhes diametralmente opostos.
Um sofrerá, o outro estará no contentamento.
Mas cada sofrimento conduz, do mesmo modo, ao contentamento, é o que é necessário queimar, para
despojar e retirar tudo o que não tem lugar de ser na presença de Cristo e na presença da Luz.
É claro, o Fogo vibral tocará, também, o conjunto de estruturas da Terra, sob um aspecto, certamente,
mais condensado e mais concreto do que o que vocês viverão, ainda, em suas estruturas efêmeras.
Porque é o mesmo para as estruturas efêmeras, construídas sob as regras e as leis do efêmero e que nada
aportam à Eternidade.
10
Assim é do conjunto de suas organizações; assim é do conjunto de seus governos e daqueles que os
escravizavam até agora, falando-lhes a linguagem da liberdade, da igualdade, da fraternidade e que, no
entanto, representam exatamente o inverso dos valores do Amor, do amor da Liberdade, da Liberdade do
Amor, da fraternidade do Amor e do amor da fraternidade, mas, também, da igualdade do Amor, que
nada tem a ver com a igualdade em um mundo no qual não pode existir qualquer igualdade.
Cada consciência, cada forma, cada ser tem, exatamente, à sua disposição, a mesma quantidade, o mesmo
lote de Amor e o mesmo Fogo de Amor.
Não pode ser de outro modo, de um extremo ao outro das dimensões, de um extremo ao outro das
dimensões e dos sistemas criados, qualquer que seja sua dimensão, exceto, é claro, e vocês sabem disso,
pelos sistemas solares que foram confinados até agora.
Então sim, eu lhes anuncio, como Estrela AL: o Fogo do Espírito, o Fogo Vibral revela-se, doravante, de
maneira extensiva sobre a Terra e não mais por pequenos toques, mas, também, no conjunto de suas
estruturas efêmeras, o que lhes dá a atravessar ou resistências ou alívios, mas, tanto em um caso como no
outro, a finalidade disso é a consumação de Amor.
Não percam, jamais, isso de vista; não percam, jamais, isso de sua inteligência.
Vão além das aparências, mergulhem, cada vez mais profundamente, nesse Fogo do Amor, porque é nele
que se encontra a regeneração, porque é nele que se encontram a beleza, a bondade e a benevolência.
Não há alternativa, há uma única solução, há uma única possibilidade, aquela de ser liberado, não há
outra.
É claro, e assim como eu disse, a liberdade, nesse mundo, tal como é proclamada e declamada, nada tem a
ver com a liberdade da consciência.
A liberdade do corpo, a liberdade dos pensamentos, a liberdade das leis, de estabelecer leis, é da
competência do humano, mas a liberdade do Amor nada tem a ver com a organização social e esse
mundo.
Isso vocês têm vivido por pequenos toques, é tempo, agora, de terem-se em pé, ousar ser, ousar,
realmente, deixar aparecer o que deve aparecer de seu coração, de seu olhar e de suas mãos.
Assim, despojado de todo julgamento, no Fogo do Amor e no Fogo Vibral, você será ajudado, de maneira
considerável, não, unicamente, por nossas Presenças, não, unicamente, por sua Presença, mas, realmente,
pelo que nós nomeamos a Inteligência da Luz, porque a Luz conforma-se, exatamente, à sua consciência,
exatamente, doravante, aos seus pensamentos, exatamente, agora, às suas manifestações nesse mundo
como na Eternidade.
Não há mais meio de evitar, de retardar, de adiar; não há mais meio de esperar, há apenas o tempo de
viver a verdade do Fogo Vibral e de deixar-se levar pela graça do Amor, na qual está nossa Eternidade.
Nada opor, nada procurar, nada justificar, nada projetar.
Apenas estar aí, instalado no Coro dos Anjos, no Espírito do Sol, acompanhado de Cristo e do conjunto
de Arcanjos, do conjunto de Estrelas e do conjunto de Anciões, que lhe dão a viver nessa ronda que nada
de tudo isso é separado de você e que tudo isso, em definitivo, é portador apenas da mesma verdade do
Amor e que apenas o olhar separado e isolado tinha manifestado e criado em seu exterior, porque tudo
está em você.
11
Nós todos temos dito isso, uns e outros, em qualquer século que tenhamos vivido: a única realidade pode
apenas estar em você.
Ela não pode ser visível ao nível dos sentidos, tal como você os conhece.
Ela não pode ser calculada pelas leis desse mundo.
Ela pode apenas ser evidência, que se descobre e que se nutre dela mesma, em um Fogo de Amor e um
braseiro que não conhece qualquer limite, na Alegria, no desdobramento, como no Absoluto.
… Silêncio…
O Fogo Vibral, pela Luz atuante do Amor, dar-lhes-á a ver, também, muitos elementos pertencentes não
ao efêmero, mas à Eternidade, no que concerne ao que é o Amor, não nas projeções, mas na realidade da
vivência, dar-lhes-á, também, a ver o que não pôde ser resolvido até agora e que deverá aliviar-se e
apaziguar-se antes do Apelo de Maria.
Tudo isso se produz durante este período deste verão [inverno no hemisfério sul], tudo isso se produz
nesse momento.
Há, a cada minuto, e a cada sopro de sua vida, doravante, de uma maneira ou de outra, um apelo da Luz.
Esse apelo da Luz incessante transformar-se-á, pouco a pouco, nesse braseiro de Amor, nessa
consumação que virá apagar todo lamento, toda recriminação, toda questão, toda interrogação, mas,
também, toda ilusão.
Aliás, apenas haverá certeza nesse Fogo que os consumirá e que já os consome.
O resto não poderá opor-se, nem mesmo explicar o que quer que seja na intensidade de sua vivência, que
os estabelece na Morada de Paz Suprema.
Os povos de outras dimensões aparecerão aos seus olhos de carne, bem antes que eles se fechem na
realidade desse mundo.
Numerosos irmãos das estrelas, numerosos povos presentes na superfície de sua Terra e que lhes eram
desconhecidos aparecerão a vocês.
O Fogo do Amor os consumirá ou os atrairá a vocês, a partir do instante em que houver ressonância.
Então, não se surpreendam com contatos que começam a estabelecer-se entre vocês e os povos dos
elementos.
Não se surpreendam de conversar, quer seja com Maria, com Cristo, com Miguel ou com qualquer outra
entidade.
Nada temam, porque a intensidade da iluminação do Fogo Vibral do Amor não poderá deixar qualquer
dúvida sobre uma possível falsificação ou uma identidade falsa, porque aquele que se exprimir em vocês,
em seu ouvido como em seu coração, apenas poderá dizer a Verdade.
Assim, vocês o reconhecerão nesse Fogo Vibral, vocês se reconhecerão do mesmo modo.
… Silêncio…
No princípio era o Verbo.
O Verbo fez-se carne.
O Verbo escreve-se em legras de fogo, que esculpem a Vida a partir do plano dos Quatro Vivos.
12
A alma, se ela existe ainda em você, apenas pode ser preenchida de felicidade, ou de terror, se, contudo,
ela recusa a dimensão do Espírito.
O que quer que seja, o Fogo Vibral aportará uma revolução interior, quaisquer que sejam suas escolhas,
quaisquer que sejam suas decisões porque, nesse nível, também, você é inteiramente livre de tornar-se o
que você é ou de permanecer na ilusão do parecer.
Não haverá outra escala de julgamento que não sua própria medida de Amor para consigo mesmo e para
com a Verdade.
… Silêncio…
Lembre-se, também, de que nos momentos em que a Luz chamar você, que nos momentos em que o Fogo
Vibral interpelar você, convém fazer o silêncio, cada vez mais, para recolher e acolher as Presenças e essa
Inteligência, para pôr a nu o coração, para deixar trabalhar sua Merkabah interdimensional, para começar
a reunir a Merkabah interdimensional coletiva que você viverá sem procurá-la, pelo que eu nomearia uma
afinidade vibratória natural oriunda, ao mesmo tempo, de suas linhagens, de suas origens estelares, mas,
também, do que lhe resta a realizar na superfície desse mundo nesses tempos.
Lembre-se, também, enfim, de que isso acontece imediata e instantaneamente, e põe fim à ilusão do
tempo também, a partir do instante em que a Inteligência da Luz e o Fogo Vibral trabalham em você, na
intimidade de suas células, na intimidade de sua consciência.
Aí, também, encontra-se a humildade e a grandeza do que você é.
Lembre-se, também, de que, em você, o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol estão aí.
Eles são você, como você é eles.
Você pode apoiar-se neles, porque eles têm a inteligência necessária de ordenar, de agenciar sua
liberdade, para não mais ser preso, de maneira alguma, pelos véus ilusórios desse mundo.
O Coro dos Anjos e o Espírito do Sol que participam, é claro, do que eu lhes dou hoje, bem além de
minhas simples palavras, bem além de nossa Presença comum.
… Silêncio…
Lembre-se, também, de que o Silêncio é necessário para deixar instalar-se, sem falha nem atraso, o Fogo
do Amor, o Fogo Vibral que consome.
… Silêncio…
Eu sou Ma Ananda Moyi.
Em união com o Coro dos Anjos, em união com o Espírito do Sol, permitam-me aportar-lhes o Fogo
Vibral.
… Silêncio…
E não se esqueçam, jamais, de eu que resido, em cada um de seus corações, como cada um de vocês
reside em mim, porque há apenas uma única Morada, em verdade, quaisquer que sejam as Moradas do
Pai; mesmo se elas sejam numerosas, elas são apenas a expressão da alegria da Vida, da alegria da
Verdade.
… Silêncio…
13
Até breve.
Eu venho brilhar em seus céus e acender o céu com o braseiro de Amor da Verdade.
Eu venho descerrar seus céus e abrir o céu.
Eu sou a chama que anuncia a Confederação Intergaláctica em seus céus e em seu coração.
Eu venho, também, acompanhado do Anjo Uriel, Anjo da Presença e da reversão, que lhes significa a
Reversão final, não mais a sua, se vocês já a viveram, mas aquela do conjunto da humanidade.
Eu venho acender o braseiro de Amor de seu coração.
Eu venho secar todas as lágrimas da privação de Luz.
Eu venho, enfim, pôr fim às últimas mentiras existentes, ainda, nesta Terra, concernentes, em especial, a
alguns elementos de falsificação que amplificaram a separação da Terra.
Eu venho pôr fim à heresia das religiões.
Eu venho pôr fim à ilusão do ego e do que ele construiu ao nível coletivo.
… Silêncio…
14
Eu venho, em conjunto com a Presença de Uriel, revelar a Presença e a consciência sem limites.
… Silêncio…
E aí, na intensidade do instante, o Coro dos Anjos canta aos seus sentidos.
E aí, o Espírito do Sol inunda seu coração da Paixão de Cristo.
Eu sou aquele que esvazia seu coração do que não tem mais que ali estar: as relutâncias, as dúvidas e os
medos.
… Silêncio…
Eu venho, também, ser a testemunha de sua união mística com a matriz Crística.
Eu venho, também, testemunhar nossa Eternidade comum para além de todo drama que sobrevém no
efêmero.
Eu sou a rocha sobre a qual se derrama a Luz que lhes é aportada da Fonte.
Eu sou, também, a Carruagem de Fogo, aquela que é o motor das «Rodas nas Rodas», que vem tornar
visível na forma a potência dos elementos.
Eu sou, também, a Terra nova, que vem substituir a antiga Terra, e quebrar a casca da ilusão.
… Silêncio…
Eu venho com vocês porque, como Ele, vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida.
Porque vocês o são, o que quer que vocês tenham decidido ou retido disso.
Eu estou, também, no coração do Silêncio.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e estou ao mais próximo de sua Eternidade.
Eu sou aquele que vem elevar seu coração para levá-lo diante do Trono, no qual Uriel escutará o que
decorrerá de seu reencontro com Cristo.
Eu venho liberar aquele que se crê acorrentado.
Eu venho, também, amar, com meu Fogo, aquele que não se sente digno de ser amado ou de manifestar o
Amor.
Eu venho, também, consolar, por meu Fogo, aquele que acreditava em outra coisa que não o que está aí.
Eu venho, também, oferecer a alguns de vocês, a Espada de Verdade.
Eu venho atiçar o pavio de sua chama.
Eu venho soprar nos braseiros desse mundo, para atiçar o Fogo da Verdade em seu coração.
… Silêncio…
Eu venho forjá-los no Fogo do Amor e na solidez de sua Eternidade.
… Silêncio…
Eu venho, também, em seus céus, testemunhar a iminência da vinda Dele.
15
… Silêncio…
Eu venho cortar a algazarra da ilusão desse mundo.
Pela graça do Amor eu porei fim e ponho fim à imitação do amor presente nesse mundo.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Eu sou a rocha forjada no Fogo do Éter, que lhes aparece assim, em seus céus, de modo cada vez mais
frequente.
Eu venho, também, fazê-los ouvir o Espírito do Sol em seus sons celestes.
… Silêncio…
E, no espaço do silêncio, o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol consomem, em vocês, todo freio à
Verdade.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes; permitam-me, por minha vez, depositar em seu
coração o Fogo do Um, que ressoa de coração em coração, na mesma coerência e no mesmo Amor.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes, e eu sou, também, cada um de vocês no «Tudo
é Um», aí, onde tudo é Um e onde tudo é beleza.
Eu sou o Fogo de cada coração.
… Silêncio…
E eu cavalgarei, em breve, o Fogo do Céu que vem voltar a trespassar seu coração, e abrir a porta de
todos os possíveis, abrir a porta para a Alegria eterna, na qual a luz do coração e o Fogo do coração são
mais brilhantes que o mais brilhante dos sóis.
Eu venho, também, mostrar-lhes que nada pode, realmente, opor-se ao Amor.
Eu deposito, em vocês, o selo de minha Presença eterna.
… Silêncio…
E eu lhes digo até muito em breve, na densidade de meu Fogo.
Até breve.
Na hora em que tudo se cumpre, em vocês e nesse mundo, eu venho, não mais para fazê-los passar
qualquer porta que seja, mas, bem mais, assistir, acompanhado do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos,
sua Ressurreição, seu novo nascimento.
Eu venho honrar sua Presença nas esferas da Eternidade e eu estou aí, como vocês estão aí.
Reencontramo-nos, uns e os outros, no coração do coração e na Presença infinita da Graça que os eleva
ao Coro dos anjos e anima-os, pela graça do Espírito do Sol e convida-os à liberdade de vida, à liberdade
total, que não conhece nem início nem fim, nem limite algum, aí, onde a alegria não conhece qualquer
contrário, aí, onde a Vida é celebrada na comunhão perpétua, aí, onde as chamas de vida vão e vêm, na
liberdade das dimensões, da Fonte e do Absoluto.
Vocês, que nasceram de novo, eu lhes digo, em verdade. Ele vem celebrar, como eu o faço, sua
Ressurreição.
… Silêncio…
Eu sou Uriel, e eu acompanho, precedendo aquela que me segue e que vem dizer-lhes sua liberdade na
filiação dela.
Eu venho decorar o Templo de seu Reencontro,
Eu venho assistir à eclosão do Amor que não pode mais pensar-se, mas, simplesmente, ser,
E eu venho abençoar e celebrar sua Presença e sua Vida,
E eu venho atiçar o Fogo de Verdade,
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e ver que, entre vocês, há alguns que
eu não via há algum tempo, não é?
Então, primeiramente, acolhamo-nos, uns e os outros, na paz de Cristo, com o Espírito do Sol e o Coro
dos Anjos, antes que comecemos a passar uma tarde, eu diria, de regozijos, todos juntos.
Primeiro, acolhamos.
… Silêncio…
Bem, caros amigos, vamos começar a regozijar-nos, todos juntos, e trocar sobre tudo o que pode
concernir à vida, à consciência e, sobretudo, à Ascensão que vocês vivem nesse momento.
Eu esclareço, contudo, que o conjunto de nossas trocas far-se-á, é claro, com sua Presença, com minha
Presença, mas, sobretudo, com a Presença comum, em cada um de nós, do Espírito do Sol, do Coro dos
Anjos e do conjunto de manifestações elementares que, talvez, vocês já vivam, cada um de vocês, de
múltiplos modos.
Então, como nas diferentes vezes anteriores, aquilo de que vamos falar concerne, é claro, exclusivamente,
ao que se desenrola, atualmente, nos campos de experiências de sua vida nesse mundo, confrontado ao
mundo ilimitado do Amor e da Luz.
Então, tudo o que pode ajudá-los a caminhar, se posso dizer, nesse mundo, e reencontrar, inteiramente,
sua Eternidade, será abordado.
Não se esqueçam, jamais, de que, independentemente daquele que se exprima aqui, qualquer que seja
cada um de vocês, todos vocês estabeleceram, de uma maneira que lhes é específica, algumas formas de
comunicação.
Quer seja com os elementos, quer seja conosco, quer seja entre vocês, todos vocês descobrem, durante
esses alguns meses que acabam de escoar-se, diversos modos de trocar, de comunicar-se, de comungar, eu
diria, também, com os reinos da natureza, com seus irmãos e suas irmãs, com o conjunto da humanidade,
com, também, as linhagens estelares e as linhagens elementares que se manifestam a vocês.
Tudo pode resumir-se a isso e, quanto mais vocês deixam o lugar para Cristo, mais vocês desaparecem da
ilusão de ser, unicamente, uma pessoa, com sua vida, com sua história, mais a Graça, a Fluidez, a
Transparência, a Autonomia, a Liberdade redescobrem-se com mais ou menos facilidade.
Tudo isso, é claro, é ligado às diferentes aberturas que se produziram, a partir do início deste ano, em suas
estruturas e em sua consciência.
E tudo isso, tudo o que vocês observam, hoje, em seu nível, em seu esquema pessoal e de ambiente
pessoal, vocês descobrem muitas coisas durante este período, então, eu não duvido, é claro, por vezes, o
que pode restar do que vocês são na ilusão pode vir questioná-los ou colocar-lhes questões ou
desencadear uma forma de interrogação.
Mas tudo isso, vocês sabem, quanto mais vocês entram na evidência do Coro dos Anjos, na evidência do
Espírito do Sol e de nossas Presenças, enfim, reunidas, mais vocês atravessam o que há a viver com mais
leveza, mais graça, mais compaixão, mais sorrisos também, eu diria.
Vocês observam, aliás, que chegam, mesmo, em alguns casos, a zombar, se posso dizer, de si mesmos,
em relação ao seu passado, às suas experiências passadas, em relação à verdade e à majestade da Luz que
se desdobra a uma velocidade cada vez maior nesse mundo, mas, também, em todas as consciências,
quaisquer que sejam.
Então, é claro, eu não vou voltar a esse período, ao que nós dissemos sobre o choque da humanidade, mas
saibam que há, em vocês, essa Presença específica que vocês, talvez, repararam, que é, simplesmente, seu
corpo de Existência que se sobrepõe, que se recria e que é, sobretudo, livre, cada vez mais, de viver o que
há a viver nesse mundo, quaisquer que sejam, de algum modo, eu diria, os sofrimentos que podem, ainda,
existir no efêmero.
Tudo isso, vocês o vivem de diferentes modos, com mais ou menos evidência e facilidade, por vezes,
ainda, com o mental, que pode intervir, ou emoções que voltam ou coisas que lhes pareciam superadas
que lhes voltam, de algum modo, nessas atmosferas.
Mas vocês observam que, de qualquer forma, quando têm a impressão de retornar, se posso exprimir-me
assim, vocês têm, de qualquer forma, uma faculdade nova de transcendência, de superação e que lhes
permite encontrar uma fonte luminosa, diretamente, em seu ser interior.
E é nos períodos de silêncio, como nos períodos de dificuldades a resolver, que vocês têm mais chance de
reencontrar o silêncio interior, o contentamento, a Paz e tudo o que caracteriza o Amor e a Luz, mesmo
em seu mundo, independentemente de todas as limitações nas quais vocês se apoiam em relação a esses
grandes conceitos e essas grandes manifestações que são o Amor, a Luz e a Verdade.
Tudo isso, cada um em seu ritmo, vocês se apercebem, por vezes de maneira espetacular, por vezes por
pequenos toques, mas há, realmente, algo de inédito no funcionamento de sua consciência, e eu deveria,
mesmo, dizer, agora, de sua supraconsciência ou de sua consciência unificada, que modifica não suas
vidas, talvez, mas, em todo caso, seu modo de ver, de perceber, de apreender o que é a Luz, mesmo
através de eventos os mais simples desse mundo.
Tudo isso vocês sabem, mas, eu repito, o belo mês de maio passado leva-os, eu diria, a uma oitava
superior de manifestação da Luz, a uma oitava superior de iluminação, como se, como eu já disse, nada
mais podia nem devia restar na sombra.
20
Então, é claro, há, por vezes, mudanças que se produzem em vocês, quer seja ao nível do humor, ao nível
dos encontros, ao nível dos projetos, ao nível de suas vidas, ao nível de todos os seus ciclos e de todos os
seus ritmos.
Isso, é claro, vocês constataram, e tudo isso resulta, em definitivo, apenas da sobreposição do Eterno e do
efêmero.
Então, conforme vocês permaneçam no efêmero ou no Eterno, é claro, vão aperceber-se de que podem,
sem qualquer vontade, simplesmente, estando o acolhimento da Autonomia, na Transparência, na
Humildade, no instante presente, que vocês têm, verdadeiramente, essa escolha, a cada vez, entre o
efêmero e o Eterno, o que lhes dá, de algum modo, a ver-se, de maneira cada vez mais exata, e ver,
também, em seu ambiente, mesmo o mais amplo, ou seja, todo o ambiente da Terra, dá-lhes a ver e a
perceber os momentos nos quais há verdade, os momentos nos quais há dificuldade, os momentos nos
quais há mentira, tanto em vocês como nesse ambiente, e isso lhes permite, se o desejam, é claro, ajustar-
se ao mais próximo da Verdade, da Luz, do Amor.
É isso que vocês estão construindo, se posso dizer, uma forma de nova confiança, mas uma confiança que
não é ligada a vocês, que não é ligada às suas competências, que não é ligada à sua personalidade, mas
uma confiança na Luz, não como esperança ou projeção, mas, sim, realmente, como a realidade da
vivência.
Então, é claro, isso pode fazer-se por centelhas que duram apenas alguns minutos ou instalar-se durante
horas ou ser permanente.
Mas o fato de ver isso, mesmo se isso lhes pareça muito pouco tempo ou muito poucos instantes em seus
dias, isso não tem importância alguma, esse processo está, agora, engajado.
Vocês sabem, é claro, que há apelos da Luz que se fazem de diferentes modos.
Há, também, manifestações corporais que podem parecer-lhes, talvez, diferentes e inéditas em relação a
tudo o que vocês têm vivido, tudo o que vivem e que vocês já conhecem, provavelmente, quer sejam os
chacras, as Coroas radiantes, a Onda de Vida, o Canal Mariano, as Portas, as Estrelas, os Triângulos.
Tudo isso se tornou, para muitos de vocês que sentem ou percebem isso, algo que se instala cada vez
mais.
E aqueles entre vocês que jamais nada tinham vivido, começam a receber as premissas, quer seja através
das Coroas radiantes do coração ou da cabeça ou, ainda, o canto da alma ou, ainda, o Canal Mariano.
Tudo isso, mesmo para aqueles de vocês que eram os mais insensíveis, por razões de proteção, começam
a perceber o fim desses limites.
Então, isso vai, também, traduzir-se, paradoxalmente, por momentos nos quais vocês arriscam sentir-se
não fatigados, vou dizer, mas um pouco cansados.
Cansados, ao mesmo tempo, por vezes, desse mundo, cansados, por vezes, de alguns contatos, quer sejam
espirituais ou com os irmãos e as irmãs.
Há como uma necessidade de quietude, uma necessidade de aproveitar, apesar dessa lassidão, dos
momentos nos quais nada mais há, nos quais o silêncio estabelece-se, nos quais não há mais, mesmo,
manifestações desses encontros com a Luz, mas nos quais há essa Infinita Presença e essa espécie de
grande vacuidade, nos quais nada falta, nos quais nada é perguntado, nos quais nada aparece ao nível do
mental, nos quais nada aparece ao nível de sua lógica quotidiana para realizar em sua vida.
21
Esses momentos são momentos abençoados, eu diria, porque é nesses momentos que o Coro dos Anjos, o
Espírito do Sol, sua supraconsciência harmonizam-se o melhor possível, o que lhes dá a viver essa
vacuidade que é a maior das plenitudes.
Então, é claro, vocês podem ter manifestações vibrais, uma vez que a consciência é ligada, é diretamente
conectada à vibração.
Mas, para aqueles de vocês que não tinham vivido a ativação dos ancoradores e dos semeadores de Luz, e
que se desolavam por não poder viver – ou nada sentir – algumas coisas, vão começar a vivê-las, ainda
que apenas alguns segundos, alguns minutos.
E, pouco a pouco, vocês vão ver que esses marcadores fugazes do acesso à Eternidade vão, também, para
vocês, desenvolver-se.
Mas o desenvolvimento que se faz, hoje, e, em especial, em relação ao Fogo, tal como ele lhes será
apresentado em pouco tempo, por alguns intervenientes, é destinado a fazê-los aproveitar da vacuidade,
ou seja, não é mais tempo, agora, de procurar manifestações vibrais, de procurar as Coroas radiantes, de
procurar o que quer que seja, porque tudo isso se produz, eu diria, naturalmente.
E, se isso se produz doravante, há pouco tempo, durante o mês de maio ou a partir do início deste ano,
fiquem felizes, porque vocês nada têm a fazer.
Isso vai reproduzir-se, vai, para vocês, também, desdobrar-se e tornar-se como um fogo devorador, fogo
devorador que havia sido exprimido, eu os lembro, há numerosos anos, por Gemma Galgani, por
exemplo, que falou de tudo isso, mas, também, de Irmã Yvonne Amada.
E essas algumas pessoas que intervieram muito poucas vezes deram-lhes elementos capitais de
compreensão para hoje.
E, hoje, qualquer que seja a intensidade de suas manifestações vibrais ou de consciência, vocês observam
que há espaços cada vez mais profundos ou cada vez maiores, conforme o ponto de vista que vocês
adotem, nos quais, efetivamente, todas as manifestações, todos os encontros, todos os eventos são da
ordem do possível.
E isso lhes dá, ao mesmo tempo, entre os mais antigos de vocês a viver as vibrações, uma capacidade de
desaparecimento quase imediato – e eu vejo, aliás, os que dormem –, mas, também, para aqueles que nada
viviam, momentos nos quais se instala essa vacuidade.
E vocês, talvez, já observaram, aliás, que, quando voltam, seja dessa estase que dura algumas horas, mas,
para alguns de vocês, isso pode começar a durar vários dias, a permanecer em um estado que poderia ser
qualificado de letargia, mas, nessa letargia, há a Paz, nessa letargia há tudo o que está disponível.
Mas, se você fica tranquilo, naquele momento, vai aperceber-se de que você desaparece.
Então, o melhor marcador de seu desaparecimento é, talvez, não a consciência do desaparecimento, mas
é, sobretudo, a consciência do retorno, quando você se coloca questões, mesmo, sobre quem você é,
mesmo, sobre o que você estava fazendo ou o que estava passando.
Esses momentos, além da primeira surpresa, são momentos que devem ser cultivados, porque é nesses
momentos que você está alinhado com a Verdade do Absoluto e da Fonte.
E é naquele momento que, mesmo se você nada viva, para os mais jovens de vocês ao nível do Despertar
vibral, produzem-se mecanismos de sincronia, de esclarecimentos que não passam mais pelo mental, mas
instalam-se, eu diria, com uma espécie de evidência.
22
É como algo que você sempre soube ou, então, que você não sabia cinco minutos antes.
Portanto, são todos os seus potenciais, de sua Eternidade, de suas linhagens, de sua origem estelar, a ação
dos elementos em você que lhe dá a viver isso.
E é no retorno desses momentos, que você pode chamar de estase ou desaparecimento ou, mesmo, perda
de memória, quando você volta, é nessas condições que você tem sido o mais alimentado por sua
Eternidade e pela Eternidade da Luz vibral e do Amor, é claro.
Então, eu me proponho, durante esta tarde, avançar, o mais possível, para preparar, de algum modo, o que
vocês têm a viver, de maneira cada vez mais intensa nas semanas e nas algumas semanas que vêm, até o
mês, eu diria, de outubro.
Portanto, durante este período que vai inaugurar-se, eu diria, a partir do solstício de verão, ou seja, a partir
de amanhã, até o fim do período do equinócio de outono[primavera hemisfério sul], que corresponde,
grosso modo, energias durante oito a dez dias ao redor desse período, vocês vão constatar as aquisições de
sua Eternidade, mesmo se, por momentos, haja, como eu disse, essa forma de lassidão, essa forma na qual
mesmo os contatos conosco, com a natureza, parecem-lhe importantes para estabilizá-los como confiança
na Luz, mas, sobretudo, um sentimento de não mais ter necessidade de nada, absolutamente, e de
reencontrar-se, por vezes, um pouco estúpidos, de algum modo, na visão do efêmero, para estar em algum
lugar sem, verdadeiramente, nada fazer, sem, verdadeiramente, nada ver, sem, verdadeiramente, qualquer
pensamento, ou seja, a vacuidade.
É-lhes dada a viver a vacuidade, que era chamada, anteriormente, quando de suas experiências de
consciência, a Infinita Presença ou a Última Presença.
Simplesmente, isso, agora, produz-se diretamente, na consciência comum, no efêmero, ou seja, vocês não
têm mais necessidade de fechar os olhos, vocês não têm mais necessidade de pensar em seus quatro
Pilares, vocês não têm mais necessidade de pensar em seus elementos, em seu Canal Mariano ou em suas
Coroas radiantes ou em seus chacras, mas, quanto mais vocês fazem o vazio de sua pessoa, mais há
plenitude da Eternidade.
Então, tudo isso, se já não foi feito, vocês vão aprender a localizar, quer isso se produza uma vez por
semana ou cinquenta vezes por dia – cada um vai em seu ritmo, nesses tempos reduzidos –, mas isso vai
levá-los a desincrustar-se, se posso dizer, de tudo o que pode restar como adesão ao efêmero, o que lhes
dá, cada vez mais, essa confiança e essa certeza, não mais, mesmo, em nossas Presenças ou na Ascensão
ou nos três dias a vir, mas, diretamente, nessa vacuidade de HIC e NUNC, como diria o Arcanjo Anael,
desse instante presente no qual a Presença magnifica-se nela mesma, mesmo sem percepção da
consciência vibral, mesmo sem perceber coisas extraordinárias, nas quais há apenas «aí», vocês estão aí,
vocês, mas nada mais há ao redor, nem Presenças, nem história, nem preocupação, nem sentimento, um
pouco como, eu diria, alguém que está na lua.
Mas, aí, vocês não estão na lua, vocês estão em si, no mais íntimo do coração do ser, aí, onde a
Eternidade desenvolve-se.
E é para isso que eu tenho empregado o termo de desenvolvimento.
Então, tudo isso necessita, de vocês, ao mesmo tempo uma presença, ao mesmo tempo um
desaparecimento da ilusão, ao mesmo tempo uma forma de atenção e de acolhimento de tudo o que se
produz, do que decorre, diretamente, sua facilidade para viver o que há a viver, superando todos os
contingentes ligados ao efêmero, mesmo permanecendo nesse efêmero que se desintegra, cada dia um
pouco mais.
23
Então façamos, se quiserem, antes de escutar as suas questões, antes de trocarmos juntos, mesmo se vocês
tenham coisas a dizer uns aos outros, eu participo, com prazer, mas insisto, antes de deixar-lhes a palavra,
no que vai acontecer agora.
Do mesmo modo que eu o realizei há pouco mais de um mês, vamos acolher o Coro dos Anjos, é claro, o
Espírito do Sol e, sobretudo, acolher-nos, uns aos outros, na Unidade da Verdade.
E vocês vão constatar, durante o momento que vamos passar juntos, que será, eu espero, o mais longo
possível, até o momento em que vocês estiverem fatigados, talvez, ou tenham necessidade de ir aliviar-se,
de algum modo, ou de absorver alguma coisa, vamos alternar os momentos de silêncio de sua parte, de
minha parte também, que permitem a densificação do que eu nomeei essa vacuidade, ou seja, essa Infinita
Presença e essa Última Presença, em companhia do Coro dos Anjos, em companhia do Espírito do Sol,
em nossa companhia comum, mas sem ter necessidade, necessariamente, de desaparecer.
Para aqueles que já desapareceram, eu lhes desejo uma boa noite, mas, para os outros que ainda estão aí,
não se inquietem com momentos de silêncio.
E, se eu faço isso, em momento algum eu os abandono, mas é, simplesmente, para deixar a densidade
dessa Presença estabelecer-se com mais confiança e mais evidência durante esses momentos que nós
passamos juntos, mas, também, para todos aqueles que lerão, mesmo em um tempo defasado, o que nós
trocamos e o que nós vamos trocar, hoje mesmo.
Então, primeiro, um momento com o Coro dos Anjos.
… Silêncio…
É claro, além das questões, vocês podem, também, partilhar o que vocês vivem, porque você não está só a
vivê-lo, mesmo se, ao seu redor, você tenha a impressão de que você é o único a vivê-lo.
Eu lhes certifico de que vocês são cada vez mais numerosos, na humanidade de irmãos e irmãs
encarnados, a viver isso.
Vocês vão, aliás, constatar, se já não foi feito, que há, talvez, seus próximos, suas relações, que vivem
coisas que vocês mesmos jamais viveram, e essas pessoas podem estar um pouco confusas pelo que se
desenrola no campo da consciência comum, que nada mais tem a ver com o comum.
E tudo isso vai aportar, eu diria, ainda mais vida nesse mundo que termina uma determinada manifestação
dimensional.
É, também, um paradoxo, mas é absolutamente lógico.
… Silêncio…
Não hesite em tomar a palavra, assim que você o sinta, quer seja para partilhar, para interrogar.
O nome de família é ligado, é claro, ao carma, é ligado à hereditariedade – tudo isso você sabe – é ligado
às linhagens, mas o nome é diretamente conectado, mesmo se são seus pais que o escolhem e se ele não
lhe agrada, à vibração de sua alma.
Essa vibração de alma, quer ela esteja presente ou já dissolvida.
Ora, a particularidade é que a alma fica comovida quando ela ouve seu nome.
Foi dito, já, há numerosos anos, isso faz quatro anos, cinco anos, que, quando você ouve seu nome, quer
seja a voz de Maria, quer seja uma voz que lhe seja desconhecida, quer seja uma voz masculina,
sobretudo se ela é percebida diretamente, em seu lado esquerdo (mas, por vezes, é percebida diretamente
no coração, é a mesma coisa), é o Apelo de Maria, de algum modo, que você vive por antecipação.
O efeito de ouvir-se chamar pelo nome, sobretudo antes era muito mais fácil, quando vocês estavam na
cama e não tinham dormido (é ainda, mais frequentemente, o caso), mas você pode, também, fazendo não
importa o quê, mesmo lavar o chão, ouvir seu nome.
A partir do instante em que você tenha ouvido seu nome e, particularmente, mas não exclusivamente, se
você localiza essa voz que sussurra ao seu ouvido esquerdo, ou do lado esquerdo, você é chamado à
Ressurreição e você é, portanto, chamado e você é liberado.
O que quer que você tenha como certezas, o que quer que você tenha como interrogações, quer você viva
ou não os mecanismos vibrais.
Fazer-se chamar por seu nome, sobretudo que, agora, não é mais, unicamente, quando você se coloca na
cama, quando o mental, portanto, dorme, mas, também, quando de um passeio, nos encontros na natureza
ou não importa qual circunstância, você vai ouvir seu nome.
E, frequentemente, você fica muito surpreso de que nada mais há atrás.
E é normal, porque, a partir do instante em que você tenha ouvido seu nome, quer seja recentemente ou
há vários anos, isso significa que, efetivamente, você é chamado pela Luz e um de seus representantes.
Quer seja Maria, uma das Estrelas, quer seja um dos Anciões ou, por que não, também, um de seus
parentes desencarnado ou, mesmo, vivo que pode, também, por deslocalização da consciência, sussurrar-
lhe seu nome.
A partir do instante em que isso se produz, mesmo que uma vez, isso quer dizer que você é liberado e que
você será liberado, a partir do instante da estase, quer você tenha consciência disso ou não, a partir do
Apelo de Maria e a partir da instalação dos três dias.
Portanto, ouvir seu nome é o apelo da alma.
E se a alma já está dissolvida ou em curso de dissolução, isso acelera sua dissolução e acelera a
manifestação da vacuidade, ou seja, a capacidade para desaparecer, quando é brutal, mas, também, para
mantê-lo, agora, cada vez mais frequentemente, nesse estado no qual nada mais há.
Não há mais sono, não há mais imagens, não há mais ideias, não há mais percepções do corpo e, no
entanto, você está, ainda, aí.
Aí, você está na Infinita Presença.
E todo o essencial vem daí.
25
Quando você está conectado a isso, ainda que apenas uma vez, seu caminho nesse mundo, no que resta
dele, muda completamente.
E é, para você, como o foram os marcadores das Coroas radiantes, como o foram os marcadores da subida
da Onda de Vida ou, ainda, do Canal Mariano.
Se você nada vive ao nível vibral, ou muito pouco, e você ouve seu nome, isso quer dizer que você será
liberado, no momento vindo, sem qualquer dificuldade.
Observe, aliás, que, em suas vidas, mesmo nas ocupações que eu qualificaria as mais profanas ou as mais
inscritas nas crenças da humanidade que, mesmo isso você vai poder vivê-las em outra consciência na
qual você está, de algum modo, mais disponível para viver o que há a viver.
Então, ouvir-se chamar por seu nome, quer seja ao anoitecer, quer seja à noite, enquanto você não dorme,
quer seja pela manhã, ao acordar, quer seja passeando na natureza, significa apenas uma coisa, e uma
única: é que vocês são irmãos e irmãs que são livres, mesmo se essa liberdade seja, ainda, condicionada
pela forma.
Você não pode, ainda, voar com seu corpo, você pode aliviar-se, mas não tem, ainda, os carismas, os
potenciais espirituais da Existência que estejam todos ativos.
Mas essas premissas, que você vai viver cada vez mais correntemente, e cada vez mais frequentemente,
quer seja o chamado por seu nome, a vacuidade na qual você se esquece, mesmo, de quem você é ou,
ainda, do que você estava fazendo ou lendo dois segundos antes, são apenas os sinais de sua Ascensão e o
sinal da chegada do segundo sinal celeste, o mais importante.
Questão: o que significa o fato de ouvir um nome em duas sílabas, que não é o seu?
Então, isso eu já respondi há alguns anos, mas você tem a memória que falha, e é normal, você não pode
lembrar-se de tudo.
Mas eu havia exprimido que, por vezes, você pode ouvir não seu nome, mas, eu diria, seu nome de
arquétipo, aquele que porta a vibração não da alma, mas de seu Espírito.
Em geral são, sempre, duas sílabas, como eu havia dito, que não correspondem ao que vocês conhecem de
seus diferentes nomes, mas que é seu nome vibral que é aquele que você porta para a Eternidade, a partir
do primeiro nascimento como Espírito individual, a partir da Fonte ou do Absoluto.
São, frequentemente, duas sílabas, e é o nome não de sua alma, mas do Espírito que vocês são.
É seu nome vibral.
Do mesmo modo que nós já havíamos dito há anos, mas eu volto a esclarecer agora que, por vezes, vocês
viam rostos desfilar.
Eu o repeti, aliás, a propósito das linhagens, no início deste ano, nos meses de fevereiro e março.
Mas isso quer dizer que você tem uma reconexão às suas linhagens, é claro, você sabe, à sua origem
estelar, mas, também, ao seu Espírito, ao seu nome, à sua vibração, ao que você vai reencontrar, em muito
pouco tempo, em termos terrestres eu falo desta vez.
Portanto, é o nome de Espírito.
26
Os sonhos são muito fortes, nesse momento, para aqueles que sonham: começa-se a mostrar-lhes
fragmentos do futuro próximo, muito próximo, eu não lhes escondo isso.
Isso quer dizer, realmente, até agora, nós sempre dissemos que ninguém conhece a data nem a hora, mas
vocês podem imaginar que, quanto mais se aproxima desse momento, mais esse momento é localizável
em vocês, por sua vivência, nas circunstâncias desse mundo, que é essa espécie de tumulto, de momento,
entre o efêmero e o Eterno, da consciência coletiva, da consciência do humano, do que pode acontecer,
também, vocês podem imaginar, para aqueles que não têm alma, o que se chamou de portais orgânicos,
para aqueles que são afiliados, eu diria, ao mau lado, que fazem um mau negócio.
Tudo isso é feito de propósito e resulta, diretamente, da reunião do Eterno e do efêmero.
Não mais, unicamente, da reunião, mas, também, da instalação da Eternidade, aqui mesmo.
Tudo isso aparece a vocês como algo que está mudando.
Então, essa iminência de uma mudança, vocês podem, também, vivê-la por uma espécie de lassidão, por
uma espécie de inquietude, por uma espécie de febre interior ou de alegria um pouco exuberante que lhes
cai por cima, assim.
Tudo isso é normal.
É como se vocês se apercebessem, de maneira cada vez mais lúcida para alguns de vocês, que há,
efetivamente, uma pessoa que está aí, mas que há, também, algo que vocês são que é além de toda pessoa,
e que se traduz, para você, pela capacidade de vê-lo.
E há, também, as reações de seu corpo.
O corpo, agora, é muito banhado, não mais, unicamente, pelos pontos de entrada de Luz ou de subida de
Luz ou, ainda pelas Coroas radiantes ou pelo Canal Mariano, ou por nossos contatos, mas, diretamente,
por suas células.
Seu corpo reage, ele reage, mesmo, mais fortemente do que antes.
O simples fato de pensar em alguma coisa ou em alguém materializa, como se a presença estivesse aí.
Para um alimento, é como se você o tivesse ingerido, e seu corpo ali reage em seu lugar, ou seja, você
sabe muito bem que você tem preferência alimentares, de amizades, afetivas, todo ser humano tem isso,
todo irmão ou irmã tem isso, é normal.
Mas, independentemente disso, você identifica os momentos em que você está nesse efêmero e os
momentos, em contrapartida, nos quais você não está mais nesse aspecto, mesmo se você não consiga
colocar palavras nisso.
Se você interroga ao seu redor, vê, efetivamente, que há cada vez mais irmãos e irmãs que vivem
mecanismos que são desconhecidos a eles.
Então, para alguns, isso vai bem e, para outros, isso vai ainda melhor.
Você encontra um irmão, uma irmã, e você o revê, não é mais a mesma pessoa.
E isso se produz, aí, não mais de maneira progressiva, nesses casos, mas, em alguns casos, de maneira
fulminante.
A tal ponto que o modo de exprimir-se, o modo de ser, o olhar, a pele, tudo muda.
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Questão: como fazer quando se tem, ainda, apegos em relação aos filhos?
Então, aí, cara amiga, eu a convido, simplesmente, a diferenciar o Amor do apego.
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Enquanto, se você está no Amor, realmente, nada de tudo isso pode aparecer, e você o vê.
Portanto, mesmo se você se coloca, ainda, a questão de como não mais ser ou como fazer para não mais
estar apegado a tal pessoa, mesmo que seja sua chama gêmea, mesmo uma alma irmã, mesmo carne de
sua carne, seu filho, ponha o Amor à frente, porque o Amor põe fim a tudo o que é efêmero.
E lembre-se de que os filhos que o escolheram, escolheram-no para permitir-lhe reparar seus erros com
eles no passado, em todo caso, para, no mínimo, um dos pais, então, libere-se disso.
Isso não quer dizer mandar passear os filhos ou o cônjuge, isso quer dizer, aí também, colocar, primeiro, a
Eternidade.
Se você sofre de apego, isso quer dizer que você está apegado.
Se você está apegado, isso quer dizer que você não é livre, não completamente.
E, no momento da estase, é claro, se você não eliminou esses apegos, eles vão apresentar-se a você,
mesmo se você está liberado em definitivo.
E o que se desenrolará para você, durante esses três dias, eu o lembro, vai condicionar toda a sequência
para cada um de vocês.
Mas essa sequência não tem que ser temida ou procurada, ela decorre, diretamente, do que você é agora,
com essa mistura do que resta de efêmero com essa proporção maior ou menor de sua Eternidade que está
aí.
E lembre-se de que isso será cada vez mais evidente e de maneira imediata.
Se você entra no mental para resolver uma problemática, qualquer que seja, isso será cada vez mais
difícil.
Se você aceita a confiança na Eternidade, deixe vir o que vem a você e, mesmo o evento o mais
traumático, será apenas um trampolim, se posso dizer, para superar sua condição efêmera.
Então, nada julgue das circunstâncias de sua vida, nada julgue daqueles que o traem, nada julgue daqueles
que parecem afastar-se de você ou aproximar-se de você, nada julgue daquele que o abraça ou daquele
que lhe dá uma bofetada.
Porque, se isso acontece, é que isso devia acontecer.
Você não está ali por acaso, você é, simplesmente, confrontado à Eternidade e ao efêmero para ajustar-se
ao mais próximo.
Então, é claro, você tem coisas agradáveis a viver, creio que você vai ver Elfos, não é?
Eu creio que você viverá algumas coisas como você tem vivido, em diferentes momentos, lendo ou
estando presente.
E você verá que, aí também, eu já expliquei isso no mês passado, isso quer dizer, simplesmente, que o
tempo não existe mais.
Ele existe, ainda, para seu corpo, ele existe, ainda, para a sociedade, quando lhe pedem dinheiro ou
quando você deve pagar alguma coisa, mas isso concerne ao efêmero, é preciso fazê-lo.
Mas, assim que isso toca as relações humanas, as emoções, assim que isso sai do aspecto social e que se
entra mais, eu diria, no aspecto familiar ou íntimo, se prefere, que não concerne, de modo algum, às
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regras sociais ou societárias, você verá que, aí, isso será cada vez mais rápido, cada vez mais forte, cada
vez mais intenso, até o momento em que você estiver livre, até o momento em que a confiança, não em si,
mas na Luz e no Amor que você é estiver estabelecida de maneira cada vez mais estável e cada vez mais
perene.
E aí, há tudo o que é necessário, em você e não no conhecimento de um chacra ou, mesmo, um reencontro
com os Elfos, mesmo se, a cada vez, isso vá reforçar essa confiança.
Mas a confiança não nasceu de suas dúvidas, ela nasceu das confrontações.
É a evidência da Luz que o convence, a evidência, é claro, que tudo o que nós havíamos anunciado e,
sobretudo, nos anos 2005-2006, realiza-se sob os seus olhos e em você, é claro.
Eu não digo o que acontece, mas eu atraio sua atenção que, nos momentos de silêncio, você vai, talvez,
sentir algumas Portas, algumas Estrelas, alguns Triângulos e, sobretudo, aquilo de que eu falei, os
famosos golpes de agulhas, assim.
É a Luz adamantina, não, unicamente, que se deposita em um lugar, mas que se acumula em lugares, de
maneira brutal, e que dá como esses golpes de agulhas, por vezes, isso pode ser uma câimbra, por vezes
pode ser um espasmo no ventre, por vezes, pode ser uma dor de cabeça.
Mas isso é muito fugaz, isso vem, isso vai.
Isso é absolutamente lógico, também.
E aí, nesse momento, é o que acontece com o Coro dos Anjos, que toca sua alma, se ela está aí (ou se ela
não está aí) ou, em todo caso, que toca, diretamente, a Porta AL.
É como quando você sabe que está em estado terminal de uma longa doença, você fica contente de partir
na Luz, mas há, de qualquer forma, um pequeno aperto no coração ou, mesmo, nós na garganta, porque
você sabe que as coisas vão mudar, radicalmente, e mudar de modo drástico, eu diria, quando você pode
dizer que nada mais será, jamais, como antes.
Portanto há, sempre, a alegria do novo e, ao mesmo tempo, o aperto no coração por soltar o antigo.
É completamente humano, isso.
Isso você o faz, aliás, por vezes, ao mudar de lugar, mas, aí, com uma profundidade e, eu diria, uma
gravidade, de algum modo.
Não é uma tristeza profunda para banhar-se em lágrimas, é uma espécie de…, você sabe que terminou,
você sabe que as coisas mudam e há esse pequeno aperto no coração dos pequenos prazeres da vida
encarnada, mesmo confinada.
O prazer dos alimentos, o prazer de fazer amor, o prazer de passear, o prazer de interagir.
A Alegria não depende mais disso, a Alegria depende de seu coração e há, efetivamente, como um aperto
no coração, como eu o disse na questão anterior, há, entre vocês, os que começam a ter informações do
que acontece, de modo, por vezes, muito nítido, sem poder dar data.
Mas a data não é uma contagem regressiva, e a tristeza, os apertos no coração (eu prefiro essa palavra) é o
que pode restar de apegos ao que tem sido vivido.
Porque o que tem sido vivido, mesmo no efêmero, você sabe, efetivamente, que há momentos de grande
alegria, de satisfações nesse mundo.
Então, é o momento no qual você sabe que vai desembocar, intuitivamente e, talvez, pela vivência, em
algo de profundamente diferente e, contudo, você sabe que, ao mesmo tempo, há esse aperto no coração
de fazer o luto do que você conheceu, fazer o luto de certo modo de funcionamento, fazer o luto do que o
divertiu e não, necessariamente, apegou, o que o agradou nesse mundo, porque ali havia, de qualquer
forma, alegrias, prazeres, a vida está aí, ela não está em outro lugar, aí, onde está sua consciência.
Então, é claro, você pode sentir essa nostalgia, mas sem poder identificá-la; é uma atmosfera geral.
Eu creio que os ingleses dizem o «spleen» e é ligado ao baço, o spleen.
O spleen que vem da palavra baço, em inglês.
Baço é o quê?
É o centro, é o lugar de quê?
Da Porta Atração, ou seja, dos apegos, dos hábitos, o que lhe permitiu viver nesse mundo, como eu vivi.
Você sabe que, mesmo em minha última encarnação, mesmo se eu morri, se posso dizer, sem dificuldade,
nos dias em que você sabe disso, mesmo se você é o ser mais liberado e o maior, presente na superfície
dessa Terra, há esse aperto no coração.
É humano, mesmo se sua alma esteja dissolvida.
Então, esse aperto no coração pode tomar o aspecto de uma tristeza, de uma nostalgia, ele pode tomar
diversos aspectos.
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Mas, no instante seguinte, há a Alegria, aí também, sem razão, você se reencontra aliviado, enquanto nada
há para contentá-lo, não há a mão de seu companheiro, não há um evento feliz, mas, de qualquer forma, a
Alegria está aí e, nessa Alegria, há pequenos apertos no coração.
Observe que isso se produz, sobretudo, se você pensa no que viveu, se você pensa em seus próximos ou
naqueles que desapareceram.
Observe que, antes do mês de maio e no mês de maio, eu falava de tournicoti-tournicota, eu falava de
cata-ventos que eram um golpe na Unidade, um golpe na dualidade, aqueles que se pretendiam Absolutos
liberados e que recaíram em cadeias bem mais pesadas do que aquelas que estavam anteriormente.
Mas isso não é grave, tudo isso são jogos, porque eles concernem apenas à ilusão.
Então, é claro, há humores que passam, há grandes alegrias que passam, há momentos de vazio, de estase,
de desaparecimento.
E tudo, se você o vê, se você está atento, vai muito rápido.
A distorção temporal é tal, doravante, que você vai viver sincronias.
Você tem a impressão de que uma hora durou dez horas, por exemplo, ou que dez horas duraram apenas
um minuto, cada vez mais.
Mais anomalias na matriz social da ilusão.
Tudo isso é, muito exatamente, o que vocês vivem, todos, vibrações ou não vibrações, Onda de Vida ou
não Onda de Vida.
Porque tudo o que foi necessário para você, como ancorador e semeador de Luz, permitiu-lhe ancorar, é
claro, em você, mas, também, na Terra, eu o lembro.
E, obviamente, os últimos que chegam, agora, vivem isso com, eu diria, evidência.
Eles não têm que se colocar questões de vibrações, de linhagens, e do que quer que seja mais.
Eles encontram o instante presente e a Eternidade de um dia para o outro.
Outros, em contrapartida, afundam, ainda mais, na inversão, ainda mais, na confusão, mas daí sairá,
também, a Luz, em um determinado momento.
Questão: os seres de Órion e das Plêiades fazem parte do Coro dos Anjos?
Todo ser presente em sua Eternidade é inscrito no Coro dos Anjos, é inscrito no Espírito do Sol.
A diferença, e eu a expliquei no último mês, eu creio, é que, no Coro dos Anjos e no Espírito do Sol você
não pode pôr forma, você não pode pôr rosto e você não pode pôr consciência específica.
Portanto, o Coro dos Anjos é o coro que você ouve quando está em seu corpo de Existência, por exemplo,
quando você viaja nas dimensões, são os sons que se modificam, nesse momento, para aqueles que os
ouvem, em diferentes momentos do dia, no ouvido ou nos ouvidos.
O Coro dos Anjos é a magia do Amor e da Verdade.
É mais do que um coração, um coração no sentido de um coração centro, é mais do que um coro, no
sentido daqueles que vão cantar.
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Não veja, aí, um coral com milhares de anjos que cantam ao mesmo tempo, mesmo se isso seja a
Verdade.
Veja ali, sobretudo, porque é isso, a perfeição da Vida, que não depende de qualquer consciência em um
corpo, mesmo o mais elevado.
O Coro dos Anjos e o Espírito do Sol são o suporte da manifestação, qualquer que seja.
E é o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol, entre outros, que são predominantes, durante este período, e que
faz você viver isso.
Não é sua pessoa que o vive, não é, mesmo, mais, nossos reencontros entre cada um de vocês e nós ou
entre vocês, aqui, que faz isso.
É o Éter, o Éter primordial, com o som primordial, que é o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol que, como
eu disse, é a matriz Crística de liberdade.
Portanto, não é, unicamente, uma consciência em uma atribuição de função e de forma.
O Coro dos Anjos é como se eu dissesse, não sei, é como se eu falasse da folha na árvore, mas nem todas
as árvores têm folhas, mas eu falaria da «folha da árvore».
Do mesmo modo, eu falo do Coro dos Anjos, porque isso lhe evita, de algum modo, querer referir-se a
uma determinada consciência, como um Arcanjo ou um Ancião ou uma Estrela.
É algo com o qual você não entra em contato pelo Canal Mariano, como uma consciência identificada,
mas que o atravessa de lado a lado.
Porque é a Vida, é a Liberdade, é a Eternidade.
E que não é ligado a uma entidade ou a uma consciência de um corpo, mesmo livre.
Questão: os rostos que eu percebo nesses momentos são rostos de outras encarnações ou, igualmente,
outros rostos?
Rostos femininos apresentam-se, mas sem comunicação direta.
Ambos são possíveis, meu caro amigo.
Você pode ter reminiscências de suas vidas passadas, mas você pode ter, também, os rostos das Estrelas
ou dos Anciões.
Eu espero, sempre, que algumas venham ver-me, isso começa a ficar longo, aliás.
Mas você pode muito bem ver aparecer, sem procurar de maneira alguma, nem por meditação nem outra,
ou os rostos desfilam como algo que desfila, ou seja, da esquerda para a direita, por vezes, da direita para
a esquerda (há um rosto, é como um diapositivo e outro diapositivo), ou é alguma coisa que chega de
longe e que chega para você.
Isso lhe dá a origem.
Os rostos que passam são os rostos de suas vidas passadas.
Eu, quando venho, ou uma Estrela vem a você, mesmo se há várias delas, chega-se e chegamos diante de
você assim, ao nível dos olhos.
Mesmo se você sinta nossa Presença no Canal Mariano ou em seu coração, diretamente, uma vez que nós
estamos em você, ao nível dos sentidos, isso vai chegar assim, ou seja, do mais distante ao mais próximo,
o rosto vai aumentar.
Enquanto, quando são seus rostos de vidas passadas ou de suas linhagens, os rostos estão como quase
colados em você, você os vê de muito perto, mas não há essa noção de aproximação como para nós, como
para você, perdão, entre você e em suas linhagens.
Então, um ser de Luz, quer seja Maria, quer sejamos nós, quer seja um Arcanjo, se você tem a
possibilidade visual que se abre, naquele momento, isso vai chegar assim, diante de você, do mais
distante, e vai dar zoom.
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Em contrapartida, se são seus rostos de suas vidas passadas, não dá zoom, isso passa, desfila, da esquerda
para a direita ou da direita para a esquerda, com o mesmo tamanho.
Em contrapartida, se somos nós, se você consegue perceber isso, é um rosto que vai aumentar, cada vez
mais.
Então, já, através disso, você pode ter uma ideia do que você vê.
Questão: quando de uma meditação, eu vi seu rosto e aquele de Bença Deunov que pareciam sobrepor-
se.
Eu não soube quem era, precisamente, ali, ou se vocês estavam ali, os dois.
Eu rendo graças.
Estamos muito próximos, então, você sabe, já, que a semelhança física que se tinha na velhice, mas,
também, nós éramos algo de especial, que poderia, talvez, assimilar-se com o que vocês nomeiam, hoje,
as chamas gêmeas.
Mas eu não sou a chama gêmea de Bença Deunov, mas a impregnação de meu mestre foi tal, que eu, de
algum modo, me tornei ele.
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E isso existe nas transmissões de mestre a futuro mestre, nos mecanismos de funcionamento que
prevaleceram no Oriente, como no Ocidente e por toda a parte no mundo, há milênios.
Transmitia-se a alguém alguma coisa.
E, aliás, se você observa, nós, os Anciões (eu não falarei para as Estrelas), você observa que, tanto eu
mesmo como Sri Aurobindo como Ram Chandra Babuji, como Ramana Maharshi, não designamos
sucessor.
Há os que se intitularam sucessores, mas nenhum de nós que partiu naquele período teve nem a ideia nem
a vontade nem a ordem vinda lá do alto para designar um sucessor porque isso nada queria dizer, já
naquela época, nos anos 80.
Mas, obviamente, antes dessa época, havia, efetivamente, grande similitude física e de pensamento entre
meu mestre e eu mesmo, porque os tempos queriam isso.
E, efetivamente, o mestre, no momento de sua excarnação, tem a capacidade de transmitir o que ele é
àquele que ele designa como seu sucessor.
É similar, por exemplo, no interior da França ou outros lugares, quando você transmite o dom do fogo ou
outros dons que se transmitiam, diretamente, a uma pessoa.
Não era hereditário, mesmo se haja, é claro, dons hereditários.
Aí, era uma doação consciente para aquele que ia retomar a sequência.
Mas isso era válido no meu tempo; hoje, isso não é mais válido.
E, aliás, nós o repetimos, não há mestre a seguir, não há entidade a seguir, não há canal a seguir, há a ser
você mesmo, com a ajuda que nós lhe aportamos, uns e os outros, é tudo.
Então, é claro que é agradável quando você me encontra e eu venho vê-lo.
E muitos de vocês começam, já há anos, mas de modo, agora, eu diria, mais tangível, quer seja no
alinhamento, em seus sonhos, nossos encontros fazem-se face a face.
É seu face a face.
E não se esqueça, tampouco, de que o rosto que aparece quando eu venho vê-lo, eu estou também em
você, e que essas comunhões e que esses encontros, mesmo se sejam apenas visuais ou vibrais, mesmo
sem troca de palavras, bastam-se por si mesmos.
Porque eles lhe transmitem algo, um pouco como a transmissão de mestre ao futuro mestre.
Mas, aí, não há mais mestre e não mestre, você é mestre do que você é ou você não é mestre do que você
é.
É claro que há modelos, é claro que você pode amar mais tal Estrela, tal Ancião ou tal pessoa, mas não
idealize o que não deve ser idealizado.
O tempo dos mestres terminou, você se dá conta disso de maneira visual e por si mesmo.
Aqueles que estiverem nos Círculos de Fogo poderão – é uma expressão, é claro –, mas por que não jogar
cartas com um Arcanjo? Mas ele não tem mãos, então, isso vai ser difícil.
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Mas vocês podem trocar sobre coisas simples, não há pomposidade conosco, mesmo se algumas palavras,
por exemplo, tanto de alguns Arcanjos como de alguns Anciões ou de algumas Estrelas tenham seguido
uma estruturação específica nos anos passados.
Mas, quando você viver a realidade quotidiana disso, verá que é tão simples como o que acontece em sua
casa, mas isso concerne a outros setores de atividade que como a faxina ou como ocupar-se dos filhos.
Questão: no curso de uma atividade, eu percebi, no lado esquerdo, sons muito fortes, ao ponto de os
sons externos parecerem confortáveis.
Era muito presente e muito incômodo, uma ressonância muito forte que durou até o dia seguinte.
Eu adormeci.
É a Trombeta pessoal.
Quando as Trombetas coletivas dos sons do céu e da Terra estiverem presentes, você não poderá fazer
outra coisa que não tudo deixar no plano, exceto aqueles que resistem, é claro.
Isso faz parte do processo de estase.
Então, é claro, a pessoa é incomodada em suas atividades, mas, aí também, é para dizer-lhe: o que é que
você prefere, a Eternidade ou o efêmero?
Há os que serão obrigados a deixar suas atividades no dia em que isso se produz, seu trabalho, suas
ocupações, quaisquer que sejam.
Porque é isso o apelo coletivo da Luz, não é, simplesmente, pequenos toques, como você vive em seus
alinhamentos ou nas circunstâncias da vida.
Quando o apelo tornar-se permanente o que é que você vai fazer?
Quando você ouvir esse som que vem do solo e do céu, por toda a parte, mesmo aqueles que em nada
creem, ou você resiste ou você deixa tudo no plano para, justamente, atravessar o som.
Então, é claro, isso pode incomodar, uma vez que isso se torna muito estridente, mas é, ainda, nada em
relação ao que você vai ouvir, que vem de todos os lugares da Terra, aí onde você está.
Você não poderá identificar uma fonte no barulho, do mesmo modo que, a um dado momento,
independentemente do sinal celeste, você não poderá identificar; a Luz Branca estará por toda a parte e
haverá nada mais.
Tudo será apagado, permanecerá a Luz Branca, os sons do céu, o som da Terra e o Apelo de Maria.
Depois, você faz como quiser, e como puder, sobretudo.
Mas o som é destinado a tomar toda a consciência, é claro.
É o som e o Apelo de Maria, é claro, que vai conduzi-lo.
Do mesmo modo que nosso amigo, há pouco, descrevia que ele atravessou o som para ver as visões das
embarcações e dos meteoritos.
Aí também, você deverá atravessar, porque, na saída dos três dias, é, verdadeiramente, um novo
nascimento.
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Bom, é claro, há os que terão dificuldade para nascer, mas, entre vocês que, talvez, leram, talvez viveram
algumas coisas, mas isso se fará com uma facilidade desconcertante.
Como você deixa seu manto à noite, entrando em sua casa, similar, você retira a velha pele.
Mas há os que não querem retirar a velha pele, é aí que isso será complicado.
Questão: quando de um sonho, fui como que aspirado em algo de cinzento, desagradável.
Eu chamei Maria e tudo se dissolveu, resolveu-se.
Então, é preciso saber que, quando você toca a Infinita Presença e a Última Presença, quer seja à noite,
quer seja no alinhamento ou espontaneamente, você tem uma zona que, do ponto de vista da consciência,
é chamada denéant, ou, se a pessoa ainda está presente, há o sentimento de algo de viscoso e há o medo
donéant que aparece.
É claro, há o sentimento de entidade, mas isso é, muito precisamente, o que é chamado, na Kabala: «Ain
Soph Aur», ou seja, o que está além da Luz.
É o Absoluto.
É só porque há uma pessoa que está aí que isso lhe parece ser viscoso, onéant, difícil, terrível.
Mas é preciso ousar ir ali e atravessar isso, ou seja, abandonar sua consciência e não se servir de sua
consciência para chamar Maria.
Porque, é claro, se você chama Maria, ela vai tomá-lo nos braços e vai evitar, não por vontade dela
mesma, mas porque você a chamou, que você esteja na vivência dessa passagem, não para impedi-lo, mas
para solidificá-lo.
Eu não chamei Maria, mas, simplesmente, pronunciei seu nome.
Então, cara amiga, nós temos falado, a partir das Notas de Fevereiro, da ativação total do verbo criador, o
que quer dizer que você é capaz, assim eu o décimo primeiro corpo esteja ativado, não há necessidade de
orar para Maria, fazendo uma dezena de rosários.
Você diz Maria, Maria está aí, você diz Vovô ou OMA, eu estou aí.
Aliás, não há muitos que ousam chamar-me, ali, preferem chamar Maria, não sei por quê…
Eu esclareço que eu estou para nada, em sua atribuição vibral, hein?
Eu faço apenas ser o meirinho, se quiser, aquele que registra, mas não sou aquele que vem julgar o que
quer que seja.
Então, é claro, Maria toma-o nos braços, é uma mãe.
Mas basta, simplesmente, pronunciar seu nome.
É como para os alimentos: você pensa em um alimento, você tem o efeito do alimento.
E você sabe se vai digeri-lo ou não, sem, mesmo, falar da aproximação ou não do Canal Mariano ou da
ativação da Coroa do coração.
Então, você pode imaginar que, quando o verbo criador está ativo, se você diz Maria, Maria está ali.
Se você diz Vovô, eu estou ali.
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É instantâneo, uma vez que é seu estado natural que você redescobre.
Lá em cima – quando eu digo lá em cima é no mais profundo de si mesmo – nas dimensões as mais
etéreas, você tem uma Presença que é sua Presença.
Você diz Maria lá em cima, Maria está ali, uma vez que você é multidimensional e está bilocado, onde
quer que você queira.
É isso que você descobre, aqui mesmo.
É por isso que é preciso prestar muita atenção ao que você diz ou ao que você pensa, porque isso vai
materializar-se, cada vez mais rapidamente.
É por isso que se tem insistido no fato de ter apenas pensamentos de amor, de não julgar.
Porque, se você julga, isso não quer dizer não ver, mas, se você julga, se condena, é você que se julga e
condena-se, não é o outro.
Então, assim que você tenha uma crítica a fazer ao outro, eu já disse, é aquele que diz que é.
Então, o que você vê no outro, um réptil que você vê no outro, uma linhagem que não lhe agrada, mas é
claro que é você, uma vez que não há mais separação entre os planos.
Então, se você tem, em seus pensamentos, preste atenção, porque pensamentos, por exemplo, lascivos,
vão atrair a lubricidade.
Pensamentos de medo vão colocá-lo em face da realização desses medos.
Pensamentos de amor vão colocá-lo na realização do amor.
Você pensa Maria, Maria está aí, mesmo sem chamá-la por uma oração, mesmo sem chamar-nos com
rituais, com cristais ou outra coisa.
Isso é o verbo criador.
Então, é claro, o verbo criador deu, também, reversões e algumas brincadeiras de nossos queridos canais,
que exploraram caminhos um pouco específicos.
Mas está muito bem, pelo menos, ali estarão a par do que não se deve fazer no próximo ciclo.
Portanto, essa instantaneidade é ligada à ultratemporalidade, ao desaparecimento puro e simples da trama
linear desse mundo.
E há, também, uma conexão entre as Portas AL e UNIDADE e, é claro, o décimo corpo, do mesmo modo
que há ligações entre a Porta Profundidade e a Porta HIC, que estão atrás.
Tudo isso você vive e, portanto, sente esse apelo da Luz, de diferentes modos.
Aí, é um apelo à revelação do Coração Ascensional, ou seja, daLemniscatasagrada,
da Merkabah interdimensional individual, mas, também, coletiva, uma vez que você penetra a
ultratemporalidade (você chama Maria, ela está aí, você pensa em Maria, ela está aí), do mesmo modo,
vai constituir-se a Merkabahinterdimensional coletiva.
Não há apenas uma, há várias delas, aliás, há seis, como os cubos Metatrônicos, dos quais eu falei no mês
passado.
Mas lembre-se de que tudo isso não são objetivos ou finalidades, é como os Elfos, são meios, vetores que
lhe permitem aceder ao que você é.
Em suma, você está reencontrando, como eu disse, a memória de sua Eternidade.
Quer seja através das linhagens, das origens estelares, quer seja através dos contatos, quer seja através da
ruptura da matriz de terceira dimensão, como as sincronias, como, às vezes, a Luz que é sincrônica com o
pensamento que você teve.
Você poderá verificá-lo, em múltiplas reprises, tudo isso.
Então, o que você descreve é, unicamente, a aplicação do Coração Ascensional, da Lemniscata sagrada,
da Merkabah interdimensional que se eleva, efetivamente, por esse ponto que, eu o lembro, é o corpo de
comunicação com o divino, mas, também, o ponto que é nomeado de nascimento espiritual.
Mesmo se o nascimento espiritual na Eternidade faça-se pelo coração há, também, uma passagem que se
faz pela garganta.
Você sabe que, a partir de 2011, você teve três passagens do chacra da garganta.
O primeiro, em dezembro do ano 2011, que foi a passagem que foi impulsionada – a primeira reversão –
pelo Arcanjo Uriel.
E você teve, assim, não todos os anos, mas em alguns determinados momentos, diversas passagens pelo
chacra da garganta.
É, exatamente, o que você descreve.
Questão: quando de um almoço, tudo se tornou mais luminoso, exceto à esquerda, onde eu via através
de um véu.
Eu tive medo, pensei em um acidente vascular cerebral e ouvi uma voz que dizia: «Não tenha medo, é
para fazê-lo ver mais longe».
Eu fui à emergência, nada havia.
Eu tive uma dor de cabeça terrível, passou e não recomeçou.
Você vê os reflexos da pessoa: eu vou à emergência porque meu corpo arrisca alguma coisa.
Você entrou, diretamente, na ultratemporalidade, acompanhada pela presença de Cristo.
O que é que você quer mais?
Precisava dizer…
Eu a farei observar que, se a pessoa tem medo, obviamente, você não ouvirá o que lhe dirá cristo, você
vai ouvir apenas seu mental, que lhe diz para ir à emergência.
E ele me disse: «Você pode ir à emergência para tranquilizar-se».
Exatamente.
Jamais Cristo, Miguel ou um de nós interferirá, sobretudo agora, em sua liberdade de decisão.
Você está só em face de si mesma, mesmo se nós estejamos aí.
Nós não diremos, jamais, «Faça isso» ou «Faça aquilo», é impossível, é você que deve posicionar-se.
Nós o acolhemos, nós lhe seguramos a mão, nós falamos com você, nós o recebemos em nossa casa ou
você nos recebe em sua casa, mas jamais, jamais, sobretudo neste período, nós lhe diremos para fazer isso
ou aquilo.
Nós lhe damos os elementos de sua liberdade e sua maior das liberdades é escolher você mesmo, é não
obedecer nem a Cristo nem a mim nem a Maria.
E cabe a você saber se obedece à sua pessoa ou à sua Eternidade.
Aí, é claro, é um reflexo da pessoa que tomou medo por sua saúde.
É claro, eu tenho dor de cabeça, é claro, eu vejo algo de bizarro à esquerda, como um véu e, em meu
reflexo de minha pequena vida pessoal, eu imagino que tenho um acidente vascular ou um descolamento
de retina, não é?
Mas vocês sabem que os hospitais, eles vão tomá-los por loucos.
E, sobretudo, cuidado para não permanecer confinado nos hospitais, porque ali haverá muitas
manifestações surpreendentes.
Dê-se conta: você, que conhece tudo isso, você vai ao hospital.
Imagine aquele que está, por exemplo, na materialidade a mais simples, no cartesianismo o mais simples,
e que, no entanto, tem uma vida sadia e que se põe a ouvir isso, e que chega ao hospital.
Mas vocês vão ser todos trancados, vão colocá-los sob injeção, atenção!
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Sobretudo que, doravante, todos os irmãos e irmãs que são humanos, mas que estão fechados, obtusos, eu
diria, em suas crenças e em seu cartesianismo, você acredita que, quando eles ouvirem esses sons, eles
vão dizer que é Cristo ou o Apocalipse?
Mas eles vão trancar todas as pessoas que virão vê-los.
Sobretudo que, entre essas pessoas que vão ouvir os sons e que, no entanto, estão despertos, há os que vão
estar em tal excitação que vão pôr-se a dançar no lugar, a fazer pipi de alegria.
Mas isso, para um psiquiatra, é direção do asilo.
Observe, no asilo, vocês ficarão trancados, ninguém poderá vir comê-los, para os três dias.
O que significa: «Não tenha medo, é para que você veja mais longe»?
Mais longe em você, ir além do último véu.
Qual é esse último véu para muitos de vocês?
É claro, eu faço exceção, e eu já havia dito, aqueles que confundiram a Infinita Presença com o Absoluto,
mesmo se haja uma pequena nuance.
A Infinita Presença quer dizer que você é liberado, mas se, depois, em sua vida, após ter vivido isso, você
faz tournicoti-tournicota e exerce uma predação sobre os irmãos e as irmãs, por orgulho espiritual, por
necessidade de mostrar-se, e você não está mais na humildade, isso vai recair-lhe no canto da cara, mas
não é uma punição.
Isso quer dizer que você compreendeu, perfeitamente, os princípios da manipulação dos Arcontes,
portanto, esses serão os futuros Melquisedeques, já se disse isso hein? Não é?
Mas você, quando você vive isso, é um convite, é claro, para ver mais longe, ou seja, ir além do véu da
forma, ou seja, da crença em vidas passadas, a crença em linhagens que são reais, mas que não são o
Absoluto.
Então, aí também, vocês serão ajudados, vamos mostrar-lhes o que os venda ainda.
Mas não se precipitem aos hospitais, vocês vão acabar, eu lhes digo, sob medicamentos químicos.
E, aliás, são esses primeiros movimentos, quando os sons vão aparecer de maneira permanente, quando as
pessoas vão tornar-se loucas e vocês vão assistir a coisas muito específicas, das quais eu não falarei
porque, se vocês devem ter essa informação, vocês a terão.
Do mesmo modo que nosso amigo atravessou o som e viu as embarcações e os meteoritos, vocês podem,
também, atravessar e ver o que se tornam os portais orgânicos, o que se tornam alguns humanos que não
reconheceram a Luz ou que não querem isso.
Mas isso, vocês têm a viver, alguns, vê-lo com seus olhos.
Então, para nada serve dar-lhes esses elementos, mas saibam, simplesmente, que, para vocês, serão,
certamente, grandes momentos de contentamento e de comunhão, mas, para uma grande maioria de
humanos, infelizmente, isso será um terror sem nome.
Aquele que não crê, mesmo, na sobrevivência da alma após a morte, que está inscrito na materialidade a
mais estrita, para ele não há Espírito, não há alma.
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Até o momento do Apelo de Maria isso pode mudar, mas, durante o Apelo de Maria, não contem com
qualquer mudança, uma vez que é a revelação final do que vocês são e de onde vocês são.
Eu não sei se vocês tiveram a oportunidade de ouvir esses sons diretamente, ou de escutar esses sons
quando eles foram gravados em diferentes lugares do mundo.
É certo que, mesmo se lhes tenham dito que é o Coro dos Anjos, vocês não podem acreditar, porque
vocês estão no ponto de vista da pessoa.
E, para a pessoa, é um terror sem nome, porque o corpo sabe que é seu fim, mas a consciência limitada
não pode considerar seu fim.
Então, efetivamente, ver mais longe e ver além dos últimos véus é extremamente importante antes do
Apelo de Maria.
É por isso que nós sempre dissemos que, quanto mais o tempo escoa-se, melhor é.
Não porque vocês estão impacientes e porque lhes parece, por vezes haver um atraso; é porque quanto
mais nós esperamos e mais vocês esperam, mais as coisas serão brutais, efetivamente, mas não serão
instaladas em uma duração demasiado excessiva.
Mesmo para aqueles que recusaram a Luz.
No hospital, disseram-me que eu tinha uma enxaqueca da aura.
Sim, é claro.
É o que pode dizer não importa qual médico.
E, se você ouve vozes e vai dizer que tem um Arcanjo com você, quando eles virem que há milhares de
pessoas que têm Arcanjos com elas, imaginem, para aquele que está fechado em suas certezas científicas,
o que isso pode representar: uma ameaça, uma ameaça terrível.
Porque um louco, isso se gerencia, mas centenas de loucos, isso não se gerencia e, aos olhos deles, vocês
são loucos, loucos furiosos.
Aliás, você vê isso, efetivamente, com seus próximos que não vivem o que você vive, você é uma
aberração, você é louco, você é anormal.
Então, você pode imaginar que, além de seu ambiente, para um médico hospitalar em especial, você deve
ser trancado de ofício, automaticamente, e eu não estou brincando.
Mas tranquilize-se, a partir do instante em que Maria tiver falado, três dias após, acabou, ninguém mais
poderá fechar ninguém.
É similar para os cantos da alma, os médicos chamam a isso zumbidos e há milhares de seres humanos, eu
digo, sim, milhares agora, não milhões, mas milhares.
Então, não muitos milhares, porque vocês não são dezenas de milhares, mas, entre um e dois milhares,
que têm esses sons de ouvido, mas ali, não sabem o que é isso.
Eles estão persuadidos, a maior parte, que são zumbidos.
E você vai ver um médico, dizendo que você tem um som no ouvido, ele vai responder: «É um zumbido»
e, aí, você está condenado a tomar medicamentos.
Que nada farão, é claro.
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Mas como você quer que, mesmo um médico que é especialista de ouvido, quando você fala a ele de
sons, ou um psiquiatra, se você lhe diz que você ouve vozes, você imagina o que isso faz no quadro de
referência deles?
Então, é claro, eles vão portar diagnósticos que correspondem, aproximadamente, ao que eles estudaram
ou ao que eles viram.
Mas nem todos os zumbidos são zumbidos; a maior parte dos zumbidos são ligados, justamente, ao
contato com a alma e as Trombetas.
Isso prova, também, através do fato do que você tem vivido, é que, naquele momento, você estava sob a
influência de sua pessoa, você não estava, absolutamente, em sua Eternidade.
Mas não é uma crítica, é, simplesmente, uma constatação que o engaja, justamente, a ver mais
profundamente.
Eu creio que Cristo pronunciou a frase a mais correta.
Vou deixá-los arejar e, em seguida, vocês terão a surpresa, depois.
O que eu queria dizer, antes de transmitir-lhes todas as minhas bênçãos, é que, fora eu, os outros
intervenientes que virão agora falarão pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos e, alguns, como da
primeira vez em fevereiro, para as questões/respostas, não lhes darão o nome deles.
É o jogo das sete famílias: quem é que tem o avô Miguel, quem é que tem o avô OMA, quem é que tem a
Estrela Maria etc. etc.
Isso não será uma constante, mas eu lhes digo que é algo que vai produzir-se durante esses dias, é
importante.
Nisso, boa aeração, e eu lhes digo, talvez, até já.
Cara amiga, você mesma disse, uma vez que você desapareceu.
As manifestações do desaparecimento fazem-se de diferentes modos.
Você pode desaparecer de maneira inesperada, assim, de repente, sem premissas, mesmo se você sinta
que a consciência está diferente, sem manifestações.
Você pode, também, perceber os zumbidos no ouvido, que assinalam a saída do corpo.
Você tem, também, a possibilidade de sair com a ativação das linhas das estruturas vibrais que você
conhece: o chacra do coração, a Onda de Vida, o Canal Mariano, o Coração Ascensional, a Merkabah e
os Triângulos elementares.
Mas isso é apenas o que acompanha o processo da transição da consciência.
O sentimento de aspiração ou de rodopiar é diretamente ligado à saída de sua consciência desse corpo e
de suas estruturas efêmeras, para penetrar, diretamente, no corpo de Existência.
É claro, nem sempre há consciência presente, uma vez que, como você diz, nesse caso, você desapareceu.
Obviamente, são processos perfeitamente normais, mas você manteve sua consciência no momento do
desaparecimento, o que lhe deu a sentir, a ressentir e a manifestar, diretamente, o que está em relação com
isso.
O sentimento de aspiração é a revelação da Merkabah interdimensional, daLemniscata sagrada e do
Coração Ascensional ao mesmo tempo.
É isso que é percebido, e é isso que você percebeu.
Mas o desaparecimento é a finalidade, é o elemento mais importante.
Mas, como você saliente, através de sua questão, até agora, para muitos de vocês, os desaparecimentos
sobrevinham, quase não havia Luz, o que os obrigava, por vezes, a cessar suas ocupações e a deitar-se
para desaparecer.
Isso acontecia, também, no momento dos alinhamentos que vocês faziam, isso pode acontecer, também,
na comunhão com um irmão ou uma irmã ou, também, mesmo aqui.
Simplesmente, a consciência começa a ficar mais lúcida, se posso exprimir-me assim, desses diferentes
movimentos e desses diferentes planos dimensionais nos quais ela se manifesta nesse mundo.
E, em contrapartida, no outro mundo, você descreve o desaparecimento e o mecanismo de retorno, mas
falta-lhe, ainda, a vivência nesse desaparecimento.
Mas isso se faz sob a forma, aí também, de aprendizagem.
Alguns de vocês, na questão anterior, atravessaram os sons para aterrissar em visões da
ultratemporalidade, do que vai desenrolar-se em breve.
Mas todos os desaparecimentos, eu diria, equiparam-se.
Qualquer que seja a experiência vivida ou não pela consciência quando de seu desaparecimento, a
finalidade é, sempre, a mesma: é sua capacidade para ser liberado, totalmente, no momento vindo, dessa
forma como de qualquer forma e, eventualmente, como de qualquer dimensão, conforme sua evolução.
Aí está o que se desenrola e que vai desenrolar-se, cada vez mais facilmente.
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… Silêncio…
Durante o silêncio, o Coro dos Anjos instala-se conosco e em nós.
… Silêncio…
Será que a instalação do Coro dos Anjos colocou-os no silêncio?
A aproximação dos elfos, através desse mundo ilusório, mesmo mantendo sua liberdade de elfo, vem,
diretamente, de seu apoio ou de sua junção com as árvores.
As árvores – e isso, também, havia sido dito, há muito tempo – tinham um componente, como vocês, de
quinta dimensão.
Mas esse componente de quinta dimensão era livremente acessível aos elfos e aos povos elementais, e é
difícil a explicar: vocês vivem em um nível, mas não são desse nível e, no entanto, aproveitam do
ambiente desse nível.
É o caso dos elfos, é o caso de todos os povos elementais e é, também, o caso, agora, através de todos os
reinos presentes sobre a Terra.
Portanto, os elfos continuarão sua maneira alegre de caminho, sua alegria e sua ancoragem nesse mundo,
mas em um mundo transformado que continuará a Terra, que não existirá mais para a terceira dimensão,
mas existirá em uma gama de frequência muito mais ampla, ligada ao deslocamento da órbita terrestre e
do crescimento da Terra.
Portanto, os elfos, os povos elementais não são concernidos por esse processo.
Eles estão estabelecidos em sua Eternidade.
Simplesmente, eles se regozijam por vocês e mostram-se muito mais facilmente a vocês, devido, mesmo,
à sua elevação de consciência e sua elevação vibratória.
Mas a questão da evolução dos elfos não se coloca, uma vez que eles permanecerão onde estão: na quinta
dimensão.
Mesmo se a Terra não exista mais na terceira dimensão, ela existe, é claro, nos mundos do Éter de Fogo,
nomeados quinta dimensão.
Esse Éter de Fogo está, já, nos lugares nos quais vivem os elfos e, quando você encontra uma colônia ou
uma cidade ou um reino de elfos, você tem a possibilidade, por tê-la aberto em você, de perceber ou a
presença deles ou, diretamente, a energia e a consciência da quinta dimensão.
Aí está porque isso não é um objeto de curiosidade, mas, bem mais, um objeto de comunhão, como
conosco, que se abre, doravante, a vocês, não porque o Canal Mariano esteja aberto, mas porque seu nível
vibratório juntou-se ao que vocês nomeiam a quarta dimensão e dá-lhes um vislumbre da quinta
dimensão.
Eu os lembro de que a maior parte dos elfos é ligada ao elemento Ar e, portanto, a algo que está cada vez
mais próximo de vocês.
Vocês sabem que o Ar despertou sobre a Terra.
Eu havia falado, há muito tempo, de ventos que estariam a velocidades incomensuráveis em relação ao
que era conhecido sobre esta Terra; isso começou.
E os elfos, se querem, têm uma afinidade, um tropismo específico com o Cavaleiro do Ar, ou seja, com
seu elemento constitutivo, que dá a eles esse lado diáfano, muito fino e palpitante.
Assim como todos os povos que eram, até agora, além dos elementos, eram-lhes estritamente invisíveis,
ou considerados como criaturas do folclore mitológico, mas que são perfeitamente reais.
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É-lhes difícil conceber, com seu cérebro, que o mesmo espaço possa ser ocupado por uma dimensão
confinada e, ao mesmo tempo, por outra dimensão.
Pode-se dizer, entre aspas, obrigado a eles, por terem mantido sua presença nesse universo e, mais
especificamente, nesse Sistema Solar.
Porque os elfos não são, absolutamente, tão numerosos, nas diferentes esferas de manifestação e de
encarnação, em qualquer dimensão que seja, como as consciências encontradas, habitualmente, através de
formas humanas ou não humanas.
Questão: as pirâmides têm um papel a desempenhar na transformação final e no fim dessa dimensão,
sabendo que algumas delas ativam-se, atualmente?
Então, os monumentos megalíticos, há inumeráveis deles sobre esta Terra, mas as pirâmides têm
um status específico.
De início, elas nada tinham de falsificado, mas devido ao confinamento, elas representam, atualmente,
linhas, elas se juntam ao que eram nomeadas as linhas de predação.
Isso quer dizer que a pirâmide, onde quer que ela esteja na superfície dessa Terra, algumas foram
construídas para limitar o confinamento, outras, estavam presentes desde tempos imemoriais e ligadas,
diretamente, na Terra, ao confinamento.
Do mesmo modo que há estruturas geométricas, das quais nossos irmãos e irmãs encarnados são muito
fãs, e que, no entanto, são apenas forças confinantes.
Elas tonificam, como todas as pirâmides – essas formas confinantes – a energia vital, mas, absolutamente,
não a energia vibral.
Alguns chamam a isso de redes sagradas, mas que nada têm de sagrado, são redes de predação.
As pirâmides têm sido utilizadas pelos Arcontes, independentemente dos aportes de Luz que haviam sido
efetuados há muito tempo, nesse nível.
Tudo foi alterado.
Então, é claro, disseram-lhes que os campos elétricos das pirâmides estão despertando.
Mas elas não têm qualquer papel a desempenhar, se não é o de frear a Ascensão da Terra a uma dimensão
superior.
Então, não vejam as pirâmides como uma ferramenta mágica de elevação vibratória da Terra, porque esse
não é, absolutamente, o papel delas.
É claro, algumas delas tiveram funções, eu diria, de central elétrica, de fornecer a energia, mas essas
correntes fornecidas, essas energias fornecidas foram alteradas, elas também, há muito tempo.
E, eu diria, para falar de maneira extrema que, se a grande maioria das pirâmides presentes sobre a Terra
fosse destruída, vocês apenas se portariam melhor.
Não devido à estrutura piramidal em si mesma, que está presente em todas as dimensões, é claro, mas ao
destino que foi reservado a essas pirâmides pelas forças Arcônticas que, por exemplo, inverteram ou
utilizaram a luz vital e vibral que foi emitida para reforçar o confinamento.
52
Então, não pense e não imagine que as pirâmides sejam de qualquer ajuda no processo de Ascensão que
está em curso.
A função delas é bem diferente do que são nomeados os hexágonos dos Círculos de Fogo dos Anciões.
Os Círculos de Fogo dos Anciões acolhem a Luz vibral e permitem a ela dirigir-se para o núcleo
cristalino da Terra e realimentá-lo.
As pirâmides acumulavam a energia na superfície da Terra e nas câmaras na profundeza, nas câmaras que
estão sob todas as pirâmides da Terra, mas essas funções não são funções de Liberação.
Eram funções um pouco o equivalente do que vocês nomeariam, hoje, suas centrais elétricas, quer elas
sejam nucleares, a carvão ou hidroelétricas.
Nada mais e nada menos.
Mesmo se, em alguns momentos, as forças de Luz tenham conseguido servir-se dessas pirâmides, em
especial, no Egito.
Mas o sistema de pirâmides, em sua globalidade, na superfície da Terra, representa apenas um peso que
manteve a inclinação da Terra na luz oblíqua.
Vocês sabem, os Arcontes fazem fogo de qualquer madeira.
Eles utilizaram tudo o que foi criado sobre a Terra pela Luz para invertê-la e as pirâmides não escapam,
absolutamente, desse princípio.
Há, por exemplo, hoje, uma forma arquetípica que foi recuperada, que é chamada, e eu já falei disso, os
crânios de cristal.
Os crânios de cristal veiculavam uma parte da energia e da consciência dos Elohim criadores até o
momento em que os Arcontes apropriaram-se desses crânios de cristal, não os autênticos, é claro, mas
todos aqueles que foram usinados, fabricados em diferentes cristais, para ali colocar egrégoras de
comunicação, não com a Luz, mas com eles.
E todos os seres que utilizam dos crânios de cristal, doravante, são presas de um parasitismo, de um
implante muito mais grave do que os implantes que haviam sido depositados pelos Arcontes.
Eu lhes digo: os Arcontes, nessa fase final, fazem fogo de qualquer madeira.
Eu havia dito que eles danificaram uma embarcação da Frota galáctica Mariana, intergaláctica Mariana.
Porque, obviamente, eles perderam, mas há, entre esses seres, mesmo que tenham se tornado luz, certa
força, eu diria, certa potência de espírito que faz com que a função deles não seja perfeitamente
sobreponível à função da maior parte de irmãos e de irmãs encarnados.
É o mesmo princípio para muitas ondas de forma, que são formas confinantes.
A mais conhecida, e que muitos de vocês ainda utilizam, é o que é nomeada a flor de vida, que é, de fato,
uma flor de morte.
E há a mesma coisa com muitos objetos.
Há irmãos e irmãs que vão sentir-se, por exemplo, vitalizados, muito melhores, com o que é nomeado
anel atlante ou a barra atlante, mas essas estruturas específicas geodésicas são, tão confinantes quanto as
pirâmides.
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Porque isso desvia a Luz vibral e impede a Luz vibral de conectar – o que é normal, em todos os sistemas
livres – o núcleo cristalino da Terra, voltando a espalhar a energia de sua ativação ou de seu fornecimento
de eletricidade na superfície da Terra e, portanto, desviar a Luz vibral, ela também.
Então, é claro que isso estimula as energias vitais, mas vocês sabem que há uma espécie de equilíbrio, se
posso dizer, entre o vital e o vibral.
Eu os remeto, para isso, a tudo o que havia sido dito, já há numerosos anos, e que foi redito no final do
ano passado, concernente ao fogo vital e o Fogo vibral.
E muitos irmãos e irmãs confundiram o Fogo vibral e o fogo vital e deixaram-se levar por essas forças a
uma armadilha maquiavélica, é claro, mas que faz parte da experiência da vida e do jogo da vida.
Lembrem-se de que as ondas de forma são preexistentes à vida, à manifestação da consciência em uma
forma, mesmo a dimensão a mais elevada.
Ora, sobre a Terra, apesar delas, essas pirâmides tornaram-se agentes da matriz porque, recuperando as
irradiações cósmicas, em especial com a orientação de algumas aberturas, essa abertura serviu não,
unicamente, aos faraós que partiam ou a outros povos, mas serviu, sobretudo, de drenagem de energia,
efetivamente, mas para nutrir as linhas de predação e absolutamente não o núcleo cristalino da Terra.
Então, será preciso rever algumas de suas percepções, ou algumas de suas utilizações de algumas formas.
E isso, há muitos irmãos e irmãs que estão, ainda, iludidos pela quantidade de energia que é emitida pelos
anéis atlantes, pelos crânios de cristal ou, ainda, pelas pirâmides.
As únicas estruturas que eu chamaria de conformes, não em seu aspecto, mas em sua função, são os seis
Círculos de Fogo que restam no planeta, é tudo.
E nada mais.
As centenas ou, mesmo, as milhares de pirâmides que existem na Terra – porque elas não foram todas
descobertas, é claro – tornaram-se, no momento do confinamento – aquelas que já estavam presentes
naquele momento – apenas retransmissores.
Como os crânios de cristal que são fabricados hoje, que são apenas pálidas cópias dos crânios de cristal
originais dos Elohim que, quando fizeram o sacrifício de sua encarnação, viram seu corpo tornar-se um
crânio de cristal, no qual está armazenada toda a memória dos Mundos Livres.
E os Arcontes, é claro, há alguns anos, recuperaram todos os crânios de cristal para destilar, eu diria, a
própria presença deles e as próprias informações, para tentar retardar, se posso dizer, a Ascensão.
E há irmãos e irmãs que utilizam, alegremente, os crânios de cristal para comunicar-se, mas eles não se
comunicam com nada mais que não os Arcontes.
Porque é preciso, efetivamente, saber – nós já havíamos dito – quando da liberação da Terra, em 2011,
que as forças Arcônticas eram quase inexistentes.
Havia, unicamente, irmãos e irmãs, ou os portais orgânicos, ou aqueles que seguiam as forças da sombra,
as forças de predação, que eram os representantes desses Arcontes.
Lembrem-se, também, de que a matriz astral foi dissolvida.
E, portanto, a separação entre os planos tornou-se totalmente permeável, o que lhe dá a viver o que vocês
vivem, mas que permite, também, pela natureza das coisas que se produziram, a alguns Arcontes, não no
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encargo da Terra ao nível do confinamento, mas que está situado bem além da órbita de Saturno, em
algumas bases que vocês chamam de luas, para virem sobre a Terra brincar de desmancha-prazeres no
processo da Ascensão.
Lembrem-se de que a única falha que pode existir é o mínimo grama de poder e de predação que está
presente em vocês que, hoje, representa uma falha que deixa os restos Arcônticos vindos de outros
lugares jogar, ainda, jogos maquiavélicos.
Mas isso não é grave, porque a Luz ganhou; isso vocês sabem, há muito tempo.
Isso faz apenas jogar em fatores de linhas temporais, eu diria, que limitam o acesso, mas vocês veem que
isso não é mais, absolutamente, impermeável, à ultratemporalidade, ou seja, não a visões astrais, mas a
visões do cenário linear da Terra, independentemente de qualquer visão astral, ou seja, aqueles que têm
essas visões vão ver a Terra, eles não vão sonhar.
Eles veem, realmente, o que vai desenrolar-se, não na matriz astral, mas no plano da terceira dimensão ao
nível físico.
E eu diria, mesmo que, no estado atual de sua Liberação e da Ascensão da Terra e sua Ascensão, há não
armadilhas, mas há elementos não para suspeitar, mas que devem ser vistos.
Não basta sentir a energia para dizer que é o vibral.
Se sua consciência não segue e se, em você, existem, ainda, interrogações, medos, projeções, predações,
apegos, inconscientemente, você nutre, ainda, sem o querer, o que nós temos nomeado de maus rapazes.
Os maus rapazes da Terra continuam aí, mesmo se os meios de ação deles sejam cada vez mais limitados,
é claro.
Mas é como um jogo.
Se você olha o Sol, você terá traços do que acontece e que se desenrola nessa interpenetração dimensional
em torno do Sol, que é um portal, eu os lembro, de acesso à multidimensão.
Seus corpos de Existência estavam fechados no Sol.
Eles foram liberados do Sol, eles estão ao seu lado ou em vocês, quer vocês o percebam ou não.
Eles são sua nova consciência.
Entretanto, as portas estando abertas, lembrem-se, também, do Apocalipse de São João e o próprio Cristo
falou, no momento dos três dias, o que ele havia dito?
Não por nós, mas pelo próprio Cristo, por outras vozes: que haveria mil demônios que urrarão na noite.
Porque os demônios que estão fechados nas dimensões intermediárias viram sua matriz de nutrição astral
desaparecer, entretanto, eles não desapareceram.
E são os demônios que vão aparecer na Terra, ao mesmo tempo que as forças de Luz e ao mesmo tempo
que as forças opostas à Luz têm, também, uma palavra a dizer, não em relação à transformação da Terra,
mas, eu diria, em certa forma de recuperação de alguns elementos.
«Alguns elementos» que devem ser compreendidos como tanto irmãos e irmãs específicos ou, ainda,
elementos vibratórios ou vitais que pertencem à matriz.
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Porque lembrem-se de que a Luz adamantina está, agora, por toda a parte, sobre as pirâmides como em
sua cabeça, como em suas células.
Vocês veem a Luz Branca sob a forma dessas brumas que aparecem repentinamente, em especial pela
manhã e à noite, independentemente de qualquer umidade, que são, verdadeiramente… e os vórtices, em
especial, como eu disse, nas cidades dos elfos, mas, também, nas pirâmides.
Isso dá um sentimento de despertar dessas pirâmides que, efetivamente, põem-se a produzir uma forma de
eletricidade.
Mas que é utilizada não pela Luz, pelo que pode restar de predação em cada um de vocês, encarnado,
mas, também, ao nível dos planos intermediários da quarta dimensão, na qual alguns Arcontes decidiram
jogar até o fim com algumas pessoas.
Tudo isso é para aguçar seu discernimento, não através do julgamento, mas através do fato de atravessar
isso.
Questão: enterrar os crânios de Mongólia, que foram enterrados anteriormente, tem um impacto?
Primeiro, seria preciso que eu soubesse o que são os crânios de Mongólia.
Eu o lembro de que há treze crânios autênticos sobre a Terra, doze mais um e não um a mais.
E, obviamente, há os que foram recuperados pelos museus, você sabe, mas nenhum está nas mãos de
alguém para deixar exprimir a Luz, exceto os crânios autênticos.
Todos os outros são apenas desvios da energia primária dos Elohim.
É muito simples: ou a energia que você encontra, a pessoa que você encontra, o cristal que você encontra
põe vocês na paz ou isso não os põe na paz.
Não procurem, mesmo, saber, se vocês sentem a energia, diferenciar se é vital ou vibral, mesmo se haja
diferenças, mas eu falei disso, longamente, no início deste ano, reportem-se a isso, em especial, as Notas
de Fevereiro e as entrevistas do mês de março e, mesmo no último ano, já, em parte.
Lembrem-se de que o Amor e a Luz é algo de simples.
O Amor nada mais conhece que não o Amor.
Então, se você mesmo entra em construções específicas, ou em comunicações que o faz trabalhar em si
mesmo, dando-lhe a impressão de melhorar, de progredir, é que, ainda, você está submisso à ilusão
Luciferiana, mesmo se você está liberado.
Isso não é incômodo para aquele que está liberado, mas é incômodo para aqueles que escutam ou que
seguem, e que não terão a chance de encontrar o vibral, porque os guiam em caminhos de dualidade, em
caminhos de combate, em caminhos de mágicas, em caminhos esotéricos ou caminhos de conhecimento
externo.
Mas nada de tudo isso o fará ser o que você é, bem ao contrário.
Há um dado momento no qual você deve rejeitar para longe todas as muletas, até aperceber-se de que
você não é ninguém e que nós mesmos somos ninguém.
É claro, nós existimos em planos dimensionais livres, mas nós não somos, unicamente, essa existência
nesse plano dimensional livre.
A forma serve para uma função; a função pode ser liberadora ou confinante.
Não é, mesmo, uma história de bem e de mal, uma mesma forma pode ser liberadora ou confinante,
conforme as condições que predominam no planeta, o astro.
Se é um planeta confinado, tudo o que é portado por esse planeta é confinado, exceto, dissemos,
justamente, os povos que têm liberdade de instalar-se em sua dimensão de origem, em um mundo
falsificado.
Porque eles não são tocáveis por esse gênero de coisas, os elfos, por exemplo.
Os elfos são, de algum modo, também, não guardiões, como os povos intraterrestres, mas eles são
guardiões, eu diria, da natureza, e não de vocês, mesmo se eles interajam, hoje, com vocês.
Eles não são joguetes.
Mas, ainda uma vez, eu esclareço que o ser que viveu o Si, a Infinita Presença, mesmo se ele brinque de
mágico, ele está liberado.
Não se pode dar marcha-a-ré.
O problema não é para ele, o problema é para aqueles que vêm nutrir-se dessas energias invertidas que
aportam tudo, exceto a Alegria, que aportam tudo, exceto a limpidez.
Você sabe muito bem, quando encontra alguém, você pode sentir-se bem ou, então, pode sentir-se
sugado.
Isso se chama a predação energética em nome da Luz.
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É o que aconteceu, que nós havíamos anunciado, tanto em vocês como ao seu redor: a falsificação do
mundo, em todos os setores da sociedade, aparece.
E você pensa, efetivamente, que aqueles que querem lutar vão lutar, de uma maneira ou de outra.
Não é seu objetivo.
Seu objetivo era o de ancorar a Luz, semear a Luz e ser a Luz.
E você não pode ser a Luz e o Amor e a Simplicidade se você passa seu tempo a colocar-se questões
sobre a sombra e a luz, ou a deixar-se dominar pelo que quer que seja.
E, para isso, não é preciso combater, para liberar-se disso há que «ser» quem o libera, ou seja, o que você
é, na Eternidade.
E lá em cima, para nós, é exatamente a mesma coisa: não é um combate, é, simplesmente, jogar com
estratégias que permitem deixar livre curso para a Luz vibral ou restringir a Luz vibral.
É a mesma coisa para cada um de vocês.
Você tem as nádegas em qual cadeira?
Não há julgamento, é a você que cabe ver, concreta e realmente.
Não para julgar-se, não para condenar, não para glorificar-se, mas, real e concretamente, para ver as
coisas, mesmo sabendo que você nada é do que você vê.
Mas isso lhe dá, aí também, apoios que vão permitir-lhe ver que algumas muletas de luz, mas, ao invés
disso, elementos que vão frear, de algum modo, sua liberação que é concedida.
É tudo.
São 19:00h.
Então, caro amigo, vou, em breve, retirar-me.
Eu esclareço, contudo, que minha presença não será tão intensa como quando de nosso último reencontro
porque, aí, há muitas coisas a dizer e muitas vibrações a fazer passar.
E, durante os dias que vêm, vocês terão diversos intervenientes, mas, cada vez mais, com o Espírito do
Sol e o Coro dos Anjos.
Aí, nós temos, obviamente, trocado sobre sua vivência e, em seguida, vocês receberão certo número de
pacotes de Luz e de Amor, de vibrações, para afirmá-los em sua Existência, em seu Absoluto ou em sua
Infinita Presença.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e permitam-me, antes de retirar-me, comungar em vocês, desta
vez, com o Espírito do Sol, diretamente, durante alguns minutos.
Depois, vocês são livres para ocupar-se do que vocês têm a fazer.
Todo o meu Amor acompanhe-os.
… Silêncio…
Até breve e obrigado por sua escuta benevolente.
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Questão: Hildegarde disse que, quando se pede ajuda, basta estar, simplesmente, na Presença.
Isso significa que é preciso recusar as ajudas materiais que se apresentariam?
Não há qualquer implicação lógica nesse gênero de questão.
Eu não estou certo, mesmo, de ter, verdadeiramente, compreendido o que é dito.
A partir do momento em que você está em sua Presença, toda ajuda, noção de pedido, torna-se supérflua.
Mas jamais foi dito que se deveria recusar, justamente, o que a providência ou a Luz, ou seus irmãos, suas
irmãs aportam a você.
Eu não compreendi bem, então, talvez?
Eu falava de pedir ajuda não para si, mas para alguém que teria necessidade.
Então, retoma-se desde o início, isso quer dizer o quê?
Porque, aí, eu compreendo ainda menos.
Foi dito por Hildegarde de Bingen que, até agora, era preciso, no mínimo, uma atenção e uma intenção e
que, doravante, com os Fogos que se revelam, vocês têm apenas que estar presente, e a Inteligência da
Luz agirá.
Não é mais você, de maneira alguma, que pede ou que age.
Você pode, é claro, continuar a fazê-lo, mas eu não compreendo bem com o fato de aceitar ou recusar o
que quer que seja.
Eu compreendo agora.
Então, perfeito.
Eu continuo a nada compreender, mas não é grave.
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Questão: não estaríamos, já, na sexta dimensão, pelo menos em alguns lugares?
O que eu quero responder aí é que, efetivamente, há alguns meses, eu havia dito que a Luz adamantina
depositava-se, preferencialmente, onde se encontravam os elementais, mas, também, algumas estruturas.
Eu não vou voltar a isso, nem dar-lhes isso.
Os Círculos de Fogo, por exemplo, mas não unicamente.
Há, por exemplo, lugares nos quais estão presentes irmãos e irmãs liberados, já.
Aí, não precisa, necessariamente, ser vários, mas, efetivamente, um ser liberado torna-se, ele sozinho, um
vórtice de Luz, não para ele, não para manifestar alguma coisa, mas, simplesmente, para servir de
retransmissor.
Mas esse retransmissor não tem necessidade de que você peça para agir, isso completa, finalmente, o que
eu compreendi na questão anterior.
Aí você coloca a questão em relação a lugares, mas é claro que há lugares, eu diria, um pouco mais
favorecidos.
Eles são um pouco mais favorecidos pela Luz, independentemente, mesmo, eu diria, de qualquer intenção
humana ou de qualquer presença humana.
Primeiro, há os vórtices e os depósitos de partículas adamantinas que se manifestaram e espalharam perto
de tudo o que é ligado aos elementos naturais, ou seja, aos povos dos elementos, por exemplo, os elfos,
por exemplo, as ondinas, por exemplo, os silfos ou os gnomos.
Isso é uma coisa.
Mas há, também, lugares que são predispostos, independentemente da presença de seus habitantes, a
serem, de algum modo, os primeiros a manifestar essa qualidade vibratória, ou seja, essa consciência
específica na qual, quando você penetra nesse lugar ou nessa atmosfera, você sente não a energia, não,
unicamente, o coração ou uma estrutura vibral que se ativa, mas, realmente, um estado de paz, ou,
mesmo, de irrealidade nesse lugar, porque esse lugar, efetivamente, ou esse lugar ou essa pessoa está
passando à dimensão superior e existirá, de certa maneira, em outras dimensões.
Portanto, é perfeitamente normal que você experimente esse sentimento de paz, ou mesmo de irrealidade
em relação ao real desse mundo, que pode manifestar-se quando de encontros de irmãos ou de irmãs, em
alguns lugares, e eu creio, aliás, que você vai experimentar isso não em muito tempo, em lugares que são
preparados para isso, pela presença dos elfos, não é?
Tudo isso você vai dar-se conta por si mesmo, muito proximamente, na experiência aqui, mas, também,
nas múltiplas experiências que os irmãos e as irmãs vão viver.
Você vai aperceber-se de que, por exemplo, uma simples árvore, que não é uma árvore mestre, torna-se
carregada dessa paz.
Obviamente, se você passa na floresta, será tocado pela graça da paz que emana desse espaço ou de uma
pessoa ou de um vegetal.
Então, isso será cada vez mais corrente.
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Você vai, também, ver que tomará, por exemplo, prazer ao reencontrar tal pessoa, tal irmão, tal irmã, e
que você se colocará, ali, simplesmente, no Silêncio, na Presença.
Não haverá mais necessidade de tagarelices, não haverá mais necessidade de falar de espiritualidade, não
haverá mais necessidade de falar, absolutamente.
Você estará ali, nessa paz, nessa felicidade.
Quando isso se produz com um irmão ou uma irmã, quando isso se produz com um lugar que você vai
procurar ou que você encontra espontaneamente, agradeça, é claro, porque você está na graça de uma
dimensão que não está, ainda, instalada por toda a parte.
É a sobreposição, nesses lugares ou em algumas pessoas, total e em concordância do Eterno e do efêmero.
Então, sim, é claro, você vai aperceber-se de que existem irmãos e irmãs, animais, árvores, situações,
espaços específicos que já estão nessa paz.
Então, isso você poderá ver, talvez, também, cada vez mais, sob a forma de imagens na
ultratemporalidade, que nada tem a ver com imagens astrais, mas que lhe darão, por exemplo, não sei,
você imagine: «Eu gostaria de encontrar, ao lado de onde estou, um espaço de paz assim, que já está em
outra dimensão».
Peça-o, simplesmente, como uma intenção, e você verá a resposta que terá, e você se aperceberá, aliás,
que esses lugares não são tão raros assim porque eles não dependem de uma história passada, eles não
dependem, unicamente, agora, da instalação dos povos elementares nesses lugares, eles não dependem,
tampouco, da presença harmoniosa dos elementos, mas, simplesmente, são lugares nos quais, ao mesmo
tempo, a Luz adamantina depositou-se, mas, ao mesmo tempo, a Luz adamantina do núcleo cristalino
juntou-se a eles.
É o equilíbrio entre o Céu e a Terra.
São as duas polaridades da Luz vibral, no Fogo vibral e no Éter da Terra que sobe, e que o alinha no
coração.
Alinhando-o no coração, isso põe você na vacuidade e na capacidade para viver a Liberação, bem mais do
que pela vibração.
Porque a Liberação é ligada ao Absoluto, e o Absoluto não é ligado, unicamente, à vibração, porque isso
concerne à a-consciência.
Se você apreende isso, torna-se-lhe acessível que alguns lugares, algumas pessoas, sem desejá-lo, sem
querer, devido ao que emana, espontaneamente, desse lugar ou dessa pessoa, ou desse irmão ou desse
animal, vai colocá-lo, por ressonância, no mesmo estado.
E, aliás, isso faz parte do que disse Hildegarde de Bingen, em relação a essa noção de repulsão.
Quando você tiver experimentado esses lugares, essas pessoas, de maneira suficientemente convincente
para si, você verá que não poderá mais suportar tudo o que é falso, e cada vez menos.
Então, é claro, isso pode causar alguns problemas para aqueles que estão, eu diria, em ambientes muito
materiais e muito fechados.
Mas, mesmo isso, a um dado momento, você verá que, se você consegue, você, pôr-se nesse silêncio, no
Coro dos Anjos, no Espírito do Sol, sem nada pedir, o lugar não poderá mais permanecer tal como ele é,
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não porque você é mágico, não porque você quer transformar as coisas e fazer o espetáculo, mas porque
isso está na natureza das coisas e na natureza da consciência.
E tudo isso, é claro, é ligado ao Fogo que se revela agora, e de maneira total, sobre a Terra.
Questão: O Arcanjo Miguel disse que entregou a espada de Verdade a alguns de nós.
O que ele quis dizer com isso?
A espada de Verdade é o Verbo criador.
É o Verbo operador de criação.
É, ao mesmo tempo, o Verbo pronunciado pelas palavras, mas o Verbo do Silêncio, aquele que vocês
vivem desde o início desta tarde, com alguns intervenientes, em momentos precisos.
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É o Coro dos Anjos, é o Espírito do Sol que, eu os lembro, não são limitados a uma forma, mesmo a mais
magnífica que seja.
Isso quer dizer que o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos não representa qualquer matriz, mesmo uma
matriz de Liberdade como Cristo.
É o canto da Vida e, isso, vocês têm mais chance de encontrar em lugares nos quais, de algum modo,
semeou-se a Luz, ou as partículas adamantinas que se depositaram, ou as linhas de menor resistência do
que emerge do núcleo cristalino da Terra, e isso não tem necessidade de história humana.
E isso, eu o lembro de que você mesmo pode ser, em si.
Então, enquanto você crê que é preciso ir procurá-lo no exterior, é claro que é útil reencontrar esses
lugares, mas eu falei, efetivamente, de reencontrar esses lugares de maneira completamente natural, ou
seja, por exemplo, você desce em sua rua, você cruza com uma borboleta, mas não decidir ir a tal lugar
porque houve uma história ou porque se disse que ali você vai encontrar alguma coisa, uma vez que está
em você.
Atenção para não desviar, ainda, para um princípio de dualidade que o faz procurar algo de excepcional.
O excepcional está na borboleta que virá colocar-se em seu dedo, não está nos castelos Cátaros.
Não está, tampouco, no Gólgota.
Não está, tampouco, em um lugar no qual o homem colocou sua memória, sua história, uma vez que essas
vibrações, esse Fogo vibral escapa de toda noção de história nesse mundo e não é tributário de qualquer
história.
Então, eu diria que é muito mais fácil encontrar na natureza do que em edifícios, quaisquer que sejam.
Questão: Em relação à espada de Miguel, ele disse que alguns de nós vão recebê-la.
Você não espera ter uma espada na mão como um garoto, não é?
A espada de Verdade de Miguel é a espada do Verbo criador, como eu disse.
É isso, a espada de Verdade.
É seu Verbo, é sua Presença, não através do que você diz, unicamente, mas, é claro, através de sua paz,
através do que emana de você quando você é sacrificado, quando você é ressuscitado.
Mas não conte com um lugar para ressuscitar.
Você pode contar apenas consigo mesmo.
Mas, é claro, você pode estabilizar isso, como eu disse, perto dos elfos, perto dos rios, nas florestas, perto
das flores, perto de alguns animais ou de alguns insetos, de maneira muito mais evidente do que no átrio
do Vaticano, por exemplo.
… Silêncio…
Questão: todos os humanos que têm uma alma, mas que não estão preparados, receberão esse Fogo
antes dos últimos dias?
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Vocês o receberão, aqueles que não o viveram, seja agora, seja, efetivamente, antes do Apelo de Maria,
mas isso não poderá mais ser após, porque isso estará realizado.
Após, vocês enfrentarão, ou não, as consequências dessa confrontação, não como punição ou como
retribuição, como foi dito, mas, ao invés disso, como o que vocês têm a realizar para reencontrar sua
inteira Liberdade e, talvez, a «sofrer», quando eu digo a «realizar».
Mas o que vocês sofrem nada é em relação à Liberdade.
… Silêncio…
E vocês veem, aliás, progressivamente e à medida de suas questões, que se continua a viver esse estado de
paz que se instala.
E esse Fogo vibral, esse Fogo que devora a ilusão, esse Fogo insaciável que consome tudo o que não é
verdadeiro e que os alegra ao extremo.
… Silêncio…
Eu não compreendo como uma alma…, se você é uma alma encarnada, é que você está em um corpo
físico.
As pessoas que se vão agora ou que partiram há pouco tempo.
Sim, é o caso há vários anos já.
Há os que estão nos Círculos de Fogo, há os que disseram adeus ao confinamento, há os que se
reencarnaram para aproveitar do espetáculo e há outros que estão na estase, porque é preciso esperar o
momento coletivo.
Eles não estão prontos para serem despertados.
Portanto, eles não podem mais vagar no astral, eles não podem mais estar sujeitos às forças Arcônticas
residuais nem ser impactados pelas egrégoras das crenças existentes ao nível astral que, eu o lembro,
estão em plena fase de deslocação agora, não é mais de dissolução.
Você bem vê, aliás, que a matriz temporal desse mundo quebra de todos os lados, no sentido próprio
como no sentido figurado.
Tudo quebra.
Então, a questão é qual?
Eles não vão ser acolhidos pelos Arcontes, como antes, no mundo astral?
Não, já é assim desde as Núpcias Celestes, em parte.
Agora é na totalidade, desde que Shamballa foi arruinado, ou seja, no dia de Todos os Santos, em 2010,
antes da liberação da Terra.
Tudo o que resta são servidores dos Arcontes ou servidores ditos de Lúcifer, mas que não sabem que
Lúcifer já virou a casaca.
E restam algumas forças Arcônticas residuais e alguns demônios que se precipitaram para a Terra, porque
eles não puderam reganhar a Luz e eles, também, devem passar os famosos cento e trinta e dois dias para
dar-se conta, um pouco, do que é.
Mas é claro, há um contingente importante de almas humanas que deixaram o corpo e, sobretudo, há
aproximadamente dezoito meses que, ou encontram-se nos Círculos de Fogo, a esperá-los, pacientemente,
ou intervêm em seu plano para pôr, também, um pouco de ordem nesse lado sutil que não é o astral, mas
que é, eu diria, o esquema ou as matrizes, mesmo se o termo não seja completamente exato, etéreos, ou
seja, as sobras.
Não são entidades, mas são programas que evoluem, mini egrégoras ou maxi egrégoras que evoluem em
roda livre, se preferem.
E aqueles que aceitaram, que estão desencarnados, alguns aceitaram fazer a limpeza.
Mas esses vão tornar-se cada vez menos importantes, progressivamente e à medida que as forças da
Confederação Intergaláctica penetram, cada vez mais, sua dimensão.
Há uma espécie de aclimatação, se posso dizer, a esse estado específico que, eu o lembro, está na
fronteira entre a Infinita Presença, a Última Presença e o Absoluto.
É aí que você pode ter a visão panorâmica, não, unicamente, de todo mundo, mas de todos os mundos e
de todos os possíveis da consciência.
Não é um espaço ou um lugar, é um estado da consciência, se prefere, que é preliminar ao seu futuro, se
posso exprimir-me assim.
Questão: Desde a intervenção de Miguel, eu sinto um forte calor ao nível do chacra do coração.
Sente o queimado ou não?
Enquanto isso não sente o queimado e isso não faz fumaça, nenhum perigo.
Mas é completamente normal.
Parece-me que é o que fez Miguel.
Parece-me que nós falamos do Fogo e que vamos viver o Fogo…
Enfim, vocês vão viver e nós vamos viver, ao seu lado, cada vez mais, esse Fogo.
Isso foi, efetivamente, chamado o Fogo do coração, parece-me.
Isso lhe permitirá verificar a diferença, se posso dizer, e evitar as confusões entre o fogo vital, que é a
energia que circula e o Fogo do coração, que não é uma circulação de energia, que é um estado de sua
consciência.
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Questão: como isso vai acontecer para os jovens que não conseguem adaptar-se a esse mundo, tomam
substâncias como a cannabis ou estão na fuga da realidade?
Não, eles estão na fuga do real desse mundo, mas eles não estão na fuga da vida.
É preciso saber, de qualquer forma, entre todos esses jovens que são, de qualquer forma, seres que se
encarnaram depois que o Espírito Santo – eu falo da faixa de idade que tem, no máximo, trinta anos hoje
– não são, unicamente, todos jovens.
Quaisquer que sejam as experiências, qualquer que seja, como você diz, a fuga do real, através de
produtos que você nomeia, entorpecentes ou enteogênicos, mas esses seres estão, certamente, muito
menos enferrujados do que você para acolher a Luz.
Quando Ele diz que é preciso estar aqui presente, aqui e agora, é preciso estar no real da ilusão desse
mundo, mas Ele jamais disse que é preciso aceitar tudo o que diz esse mundo.
Você vai aperceber-se disso, isso foi desenvolvido por Hildegarde de Bingen, uma vez que ela disse que
vocês não poderão comprometer-se com o que é falso, em todos os seus assuntos, quer seja com o
banqueiro, quer seja com o marido, quer seja com a mulher, quer seja com os filhos.
Não em relação ao seu ponto de vista de pessoa e seus interesses, mas em relação à Verdade.
E há, na jovem geração, seres que podem aparecer, eu diria, como completamente desenraizados, mas
esses jovens, é preciso pensar, de qualquer forma, que, talvez, se eles utilizam esses produtos, não é para
fugir da realidade, é para fugir das circunstâncias desse mundo, porque eles ali se sentem confinados.
Então, vocês foram formatados com energias diferentes, a predação não era tão intensa como hoje.
Uma aparência de liberdade existia, o que não existe mais, absolutamente, em qualquer país que seja.
Então, não se coloque questões em relação a esses jovens e seus produtos entorpecentes, porque há os que
terão surpresas, e não é, necessariamente, o que você observa ou julga com o olhar dessa dimensão, por
exemplo, em relação aos entorpecentes.
Mas há pessoas que estão na rejeição desse mundo, mas elas não estão na rejeição da vida, bem ao
contrário.
Elas procuram a verdadeira vida e sabem muito bem de que não há qualquer verdadeira vida possível
inserindo-se nesse quadro matricial que está morrendo.
Por que você quereria que elas se inserissem em um modelo social que não corresponde a elas?
Elas não recusam a vida, elas recusam seus mecanismos de predação, não é, de modo algum, a mesma
coisa.
Há seres muito evoluídos aí.
Questão: há, no entanto, muitos desses jovens que não conseguem e que cometem suicídio.
É, também, uma forma de liberação.
A partir do instante em que você adota o ponto de vista do Absoluto, e esses jovens que não estão prontos
a assumir, não há mais carma.
Aqueles que cometem suicídio agora, você acredita que o suicídio vá provocar uma punição?
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Mas, para a punição, seria preciso que houvesse os Arcontes que os enganam e dizem: «Olhe o que você
fez, você sacrificou seu corpo, você vai voltar».
Mas isso não existe mais.
Esses jovens e essas pessoas já saíram da ilusão desse mundo, em seus mecanismos de funcionamento,
não da vida.
Eles não atentam contra a vida, uma vez que eles são imortais, eles atentam, simplesmente, e eles querem
acabar com essa ilusão.
Não há, ali, qualquer culpa nem qualquer julgamento a ter para com isso.
Isso são as crenças que lhes foram inculcadas pelos Arcontes e por alguns mestres espirituais que os
fizeram culpar em relação a essas noções, é tudo.
Uma vez que esse mundo é uma ilusão.
Na questão que você formula, você mesmo trai sua adesão a esse mundo e às leis desse mundo.
Os jovens não são joguetes, sobretudo, aqueles que têm menos de trinta anos e, mais especificamente, os
muito jovens, que, digamos, estão na idade ingrata da adolescência.
Obviamente que eles recusam esse mundo!
Como é que alguém que está suficientemente desperto, em qualquer idade que seja, pode aceitar
concordar com o funcionamento desse mundo?
É normal, a juventude é a revolta, é a revolução, é a ausência de comprometimento, mas não é uma fuga
da realidade.
O que não quer dizer que se deva cometer suicídio, é claro, mas é preciso posicionar-se diferentemente,
porque o que você exprime mostra, simplesmente, que você está, ainda, submisso ao carma desse mundo,
pensando assim.
Eu o lembro, de qualquer forma, que nossos irmãos Arcturianos dão-se de coração alegre com os
Arcontes, eles se passam no fio da espada todo o dia, eles se divertem como loucos.
Não há mal algum aí.
São as circunstâncias desse mundo que os fazem dizer: isso é errado.
Tudo depende do ponto de vista.
Questão: meu filho cometeu suicídio aos vinte anos, ele não compreendia esse mundo e não se
adaptou.
Mas ele tinha razão.
Por que você quer forçar que alguém, mesmo seu filho, a concordar com a ilusão?
Em nome de quê?
Porque você era sua mãe?
Isso prova, simplesmente, um apego.
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Pode-se dizer que a filiação, nesse mundo, representa apenas a forma a mais bem sucedida da predação.
É difícil de encaixar, para aquelas que se consideram como mãe – ou aqueles, como pai –, mas é
exatamente isso.
Questão: diz-se que, nessa vida, somos o resultado de todas as nossas vidas passadas.
No confinamento sim, é claro.
Isso nada tem a ver com o carma?
Mas não, é a resultante, simplesmente, de suas encarnações e das leis desse mundo, mas o carma não
existe para aquele que é livre.
Então, enquanto você acredita ou adere ao carma, você não será, jamais, livre.
E é um argumento fácil, acreditar que tudo o que lhe acontece é apenas a consequência de um erro
passado.
Tudo o que acontece é a consequência do confinamento – e não do carma – prioritariamente; o carma
decorre do confinamento.
Nada mais Luciferiano, eu diria, no sentido Illuminati, crer que você é dependente das ações que você
tem feito nesse mundo.
É claro que, hoje, o que acontece, ao nível do efêmero, é sua dissolução.
Ora, o melhor modo de dissolver o efêmero é o Fogo do Espírito, é tudo o que você tem vivido ao nível
vibral, durante esses anos, mas é, sobretudo, aceitar e acolher, mesmo, a transcendência da ação/reação.
Isso quer dizer não acreditar nisso, mas quer dizer, também, atravessá-lo.
Mas não para aderir, mas, simplesmente, atravessá-lo.
Agora, é livre a você acreditar no carma ou crer-se sujeito a um carma, mas, enquanto você se crê, você
mesmo, sujeito a um carma, você não será, jamais, livre.
Porque você se põe, automaticamente, sob a lei de ação/reação, que nada tem a ver, eu o lembro, com a
lei de Ação de graça.
A Ação de graça nada tem a ver com o carma.
É um condicionamento, é um confinamento a mais.
Nos mundos livres, o carma, mas isso faz rir, é, mesmo, o objeto de piada, eu diria.
Creio que vamos parar.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, lembrem-se de que eu voltarei, de qualquer forma, dar-lhes
um pequeno olá, em alguns dias, a menos que haja lugar que se libere, mas não creio.
Então, eu lhes transmito todo o meu Amor e, também, todo o Fogo do Amor.
No Fogo do Amor, aí está no que vocês entram.
Eu os abraço e aperto-os em meu coração, e eu lhes digo até breve.
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, e eu me regozijo de poder tentar
responder aos seus questionamentos, suas interrogações e, sobretudo, de estar com vocês e de trocar,
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porque é um grande prazer, diante de sua Presença, diante de sua atenção e, também, a alegria de
reencontrá-los.
Então, é claro, todas as minhas bênçãos, e vamos escutar o que vocês têm como questionamento, neste
período específico, sobre o que vocês vivem, sobre o que foi dito, também, ou tudo o que vocês têm
vontade de perguntar.
E, é claro, nos silêncios, há o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol.
Questão: foram os Arcontes que utilizaram o tabaco para aprisionar algumas pessoas?
Então, caro amigo, o tabaco faz parte da inversão.
Você sabe que os Arcontes e aqueles que são os maus rapazes, por sua irradiação distorcida e sua falta de
amor, apenas podiam fazer coisas distorcidas.
Eles tomaram uma planta sagrada para dela fazer um objeto de consumo corrente, mas, é claro, há coisas
muito mais confinantes do que o que você nomeia o tabaco.
Há, é claro, tudo o que está nos alimentos, tudo o que está nas ondas, as ondas que viajam, vocês sabem,
de seus aparelhos eletrônicos tão sofisticados, tudo isso representa nocividades, eu diria, bem mais graves
do que o tabaco, porque o tabaco jamais confinou ninguém.
Há seres, e eu não vou falar daquele que gritava, sempre, não é?, mas parece-me que ele fumava.
E ele fumava pior do que o tabaco.
No entanto, foi ele impedido de ser liberado ou ele permaneceu confinado?
Eu o lembro de que Cristo disse que o mais importante é o que sai de sua boca, não é o que entra.
Mas, é claro que as condições da alimentação são, eu diria, agora você tem a prova disso, ou seja, todos
os meios foram bons para reforçar seu confinamento, para evitar que, neste período específico, vocês não
reencontrassem sua Liberdade e, também, para controlar, se posso dizer, a massa da humanidade, através
das mentiras e das técnicas muito variadas.
A alimentação faz parte disso, o medo faz parte disso, o prazer faz parte disso, quando você procura, por
exemplo, a alegria, através do incentivar uma equipe de não importa qual esporte, você participa da
nutrição dos Arcontes, mas bem mais gravemente do que o tabaco.
Então, é preciso relativizar.
Há, é claro, inúmeras coisas, eu não vou voltar a falar das egrégoras, não vou voltar a falar das crenças,
mas tudo é feito pelo mental, mesmo se ele não o saiba, para manter o confinamento.
E não, unicamente, o mental dos Illuminati, o mental de todos porque, enquanto o mental comanda, ele
vai sugerir, por vezes, insidiosamente, coisas que não são, talvez, necessariamente, contrárias à Luz, e não
é contrário à Luz ter prazer, é claro, mas é, talvez, contrário à Luz ter prazer em uma competição e haver
milhares ou milhões de pessoas a encorajar uma estrela de tal esporte ou tal outro esporte.
Isso é da predação, isso é da inversão, bem mais do que a fumaça de cigarro, é claro.
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Mas, é claro, também, tudo é questão de seu corpo, do que ele pede, do que ele lhe diz, quer seja em
relação à internet, quer seja em relação ao tabaco, em relação ao esporte, porque cada um é diferente.
Então, o tabaco não foi criado ou imaginado pelos Arcontes, mas é o raciocínio distorcido do conjunto da
humanidade, que conduz, por exemplo, ao que vocês viveram, há numerosos anos, que foi chamado «a
vaca louca».
Tudo isso é ligado a erros mentais.
E, aliás, eu diria que, mesmo a ciência, é um erro mental, porque ela passa pela análise e nada reconhece
da visão espiritual que engloba, ao mesmo tempo, o átomo, ao mesmo tempo, a fisiologia, ao mesmo
tempo, a psicologia e, ao mesmo tempo, coisas as mais sutis.
É como se conhecer cada vez mais coisas ao nível fino, você sabe que saber, por exemplo, a estrutura do
átomo, a estrutura de algumas coisas, a ação de algumas moléculas, naturais ou não, tudo isso é ver
apenas uma parte das coisas, é desdenhar a lei de correspondências que é, certamente, ao nível desse
mundo em encarnação, mesmo na falsificação, o elemento o mais certo, ou seja, ver a globalidade, não
ver das coisas apenas uma pequena parte, o que arrisca criar crenças como a questão que você exprimiu,
que não representa sua vivência.
Se você fumasse um cigarro e se você se encontra com um Arconte, você poderia dizer isso, porque você
o viveu.
Mas há manobras muito mais sutis do que a grosseria do tabaco para atrair os Arcontes.
Aliás, os Arcontes detestam o tabaco, e eu o lembro de que, de qualquer forma, junto a alguns povos, o
tabaco era uma planta sagrada, que afastava os espíritos, isso não é por acaso.
«Flipper o golfinho» colocou, na cabeça de todo mundo, a cabeça do golfinho que vocês conhecem
comum, que nada tem de comum, porque não é o mais frequente.
E, portanto, é claro, as imagens que chegam, ligadas às ressonâncias vibratórias, são tomadas em seu
cérebro, mesmo se seja animada, é preciso uma imagem que se forma, que seja reconhecível.
E vocês vão, todos, ver golfinhos como «Flipper».
Tente encontrar um irmão ou uma irmã cuja linhagem dos golfinhos revelou-se por um golfinho rosa ou
um beluga, isso não existe.
Simplesmente, porque não está presente nas egrégoras e na memória da humanidade.
Aí, houve uma águia branca e uma águia de outra cor.
Pouco importa.
Agora, para dizer qual é a origem estelar, não é possível, simplesmente, com isso.
Eu sempre disse que se via a revelação das linhagens.
A revelação da origem estelar faz-se, frequentemente, como uma atração muito forte para um desses
animais e, aí, para seu domínio de evolução.
Será que você é atraído, por exemplo, pela água?
Será que você é atraído mais pelos deslocamentos no ar, o fato de voar, por exemplo, em um avião, ou
será que você tem sonhos de vôo?
Quer dizer que não é um animal que é significativo, em sua representação, da linhagem estelar, mas a
origem estelar dá, além disso, uma afinidade específica; mas a origem estelar, ela lhe é revelada ou não.
Portanto, não há que refletir ou cogitar, porque o que é importante não é que você veja o animal e que seu
mental, se ele se encontra aí, diga «ah sim, eu venho daí» ou «eu tenho uma linhagem aqui», mas é o que
isso induz, ao nível de suas estruturas vibrais, que é importante.
E isso, você vive através da ressonância dos Triângulos dos quatro elementos ou dos quatro pontos da
quintessência elementar, mas, também, agora, ao nível de todas as Portas do corpo.
Portanto, é importante identificar não tanto a linhagem, mas vê-la, ou seja, no momento em que você se
beneficia do aspecto vibral do que você encontrou, quebrando as cadeias da ilusão e desembaraçando-se
de alguns véus.
Mas, hoje, do mesmo modo que nós falamos dos Triângulos elementares, do mesmo modo que vocês
perceberam sua ativação e seus movimentos, do mesmo modo que sentiram as diferentes Portas de seu
corpo, aqueles que percebem a vibração, hoje, tudo isso é transcendido pela consciência pura.
Eu não diria, mesmo, a Morada de Paz Suprema, mas a consciência pura.
Essa consciência pura é aquela que o põe na paz, na alegria, independentemente de qualquer vibração,
porque eu o lembro de que isso toca a Infinita Presença, é o momento no qual a vibração que lhe acendeu
isso ou aportou até desaparecer por si mesmo, diante da magnificência do Amor.
Então, aí está o que eu posso responder a essa questão, mas é preciso, obviamente, ver tudo o que foi dito,
porque nós falamos muito, muito longamente disso, nos meses anteriores, sobretudo, no início deste ano.
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Questão: eu tive a visão de um Vegaliano durante a intervenção de Miguel, a que isso corresponde?
A um Vegaliano.
E isso foi dito, também, mas para sua memória que se apaga, vou refrescá-la.
Foi dito, durante o período das Núpcias Celestes, até o período do fim de 2011, que alguns de vocês
teriam a visita dos Vegalianos.
Hoje, você vê um Vegaliano.
O que é que eu acabo de dizer, na resposta anterior?
Falou-se de animais, mas eu o lembro de que há linhagens que são humanoides, que não têm os traços de
animais, no caso, os Vegalianos.
Então, ou é ligado a um elemento, ou seja, uma linhagem estelar, ou à sua origem estelar, ou seja, Vega
da Lyra.
À época, era mais para trabalhar em vocês, se você se lembra.
Há os que tiveram a visita de dois ou três Vegalianos (eles se deslocam em três), que vinham operar
vocês, trabalhar em algumas de suas estruturas para prepará-los ao que se desenrola agora.
Aí, vê-los, assim, é um pouco diferente de quando eles vinham vê-los durante a noite.
Aí, isso assinala, verdadeiramente, ou uma origem, ou uma linhagem estelar.
Questão: Li Shen esclareceu que, se fazemos, assiduamente, a Dança dos Quatro Elementos, podia
haver uma mudança do DNA e, mesmo, uma combustão instantânea.
O que é disso?
A combustão espontânea é o planeta grelha, um pouco adiantada para aqueles de vocês que não têm
necessidade de viver o que se desenrolará durante a primeira batalha Gogue e Magogue, como é dito um
pouco por toda a parte, nem viver o que é conhecido como o ensinamento das novas chaves Metatrônicas,
para aqueles que querem retornar à sua origem estelar.
Há outros entre vocês que não tem mais, absolutamente, vontade de jogar com tudo isso e, portanto, será
a combustão espontânea ou, se prefere, não haverá restos, haverá desaparecimentos, como houve durante
as Núpcias Celestes, sobretudo, na América Latina.
Tudo isso vai reproduzir-se a uma Velocidade com V maiúsculo.
Os seres estão aí e, a um dado momento, não estão mais.
Eu creio, mesmo, que alguns chamaram a isso «o arrebatamento».
E sim, é o tempo dos arrebatamentos.
Para todo mundo.
Todo mundo vem procurar seus pacotes.
Então, a combustão espontânea, eu penso que Li Shen fazia referência à combustão espontânea tal como
ela pode produzir-se em algumas pessoas, em geral, do sexo feminino, quando se encontra, unicamente,
pedaços de pernas ou pedaços de tecidos.
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Exceto que, aí, a combustão espontânea é a Luz vibral e muito mais limpa: não há resto algum e pedaço
algum de tecido.
Tudo desaparece, de repente.
Questão: qual é a modificação do DNA em relação aos movimentos dos quatro Elementos?
Mas eu o lembro de que os quatro Elementos correspondem às quatro bases do DNA, que há dois
filamentos, que vocês devem ter, assim que a Liberdade seja adquirida, mesmo se seu corpo desapareça,
pouco antes, você tem doze filamentos, doze pares, se prefere.
Você tem um par de DNA, de momento.
E aí, os movimentos dos elementos, a ativação dos Elementos através não, unicamente, dos movimentos
de Li Shen, mas, também, através de tudo o que você tem vivido, transformou, muito profundamente, seu
DNA.
Não, unicamente, suas estruturas energéticas, suas estruturas vibrais, sua consciência, mas, também, é
claro, aí, onde se registra toda a vida, ou seja, no DNA.
Aí está o que ele queria dizer, eu acho.
Cada Elemento está em relação com uma das bases, é nomeado assim, eu creio, eu não conheço os
nomes, pouco importa, mas há quatro delas, não há cinco, há quatro.
Lembre-se de que a vibração, antes de tomar forma, é um Verbo e que, a primeira forma, antes de ser uma
forma geométrica, é a vibração da forma, que é ligada ao número.
Então, mais do que combustão espontânea, poder-se-ia dizer «combustão transcendental», isso fica mais
bonito.
Assim, não se pensa nos restos.
… Silêncio…
Vocês observam que, progressivamente, já há algum tempo, que os momentos em que há o Silêncio são
quase tão importantes que os momentos nos quais vocês falam e os momentos nos quais eu respondo.
… Silêncio…
Questão: na Espanha, a medicina oficial reconheceu o Reiki nos hospitais, como um método de
tratamento; no entanto, parece que isso não é recomendado.
Qual é seu ponto de vista?
Então, pessoalmente, eu jamais disse que não era muito recomendado.
Se o Reiki é aceito no hospital, é que ele age, é claro.
Nós tivemos a oportunidade de falar do Reiki, é claro, em outros termos, porque, aí, nós falávamos da
espiritualidade, falávamos do coração, falávamos da Liberação, da Realização, do Despertar, mas não da
cura de alguma coisa de orgânico.
É como os antibióticos, são, por vezes, úteis, quando há uma grave infecção.
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Mas é como se se perguntasse como os antibióticos podiam, por exemplo, abrir a consciência – é claro
que é impossível.
O problema do Reiki é que ele abre nas portas que não são da Luz vibral, ele abre nas forças Luciferianas.
Mas essas forças Luciferianas são, também, atuantes na matéria, e bastam, perfeitamente, para curar o
corpo físico.
Aliás, a maior parte dos seres que acreditam dirigir-se à Luz dirigem-se, de fato, à luz invertida
Luciferiana, o que é o caso do Reiki, entretanto, isso tem um efeito terapêutico, mas, por outro lado, isso
o confina ainda mais.
Mas é preciso saber o que você quer.
Ou há o Reiki que cura a pessoa, ou há o Fogo da combustão transcendental; não é o mesmo gênero de
cura, não é?
Cabe a você saber qual cura você quer obter e ver em si.
É muito fácil dizer que se pode ter a cura dos dois, isso não é possível.
Então, é claro que há inversões, é claro que há coisas, eu diria, feitas expressas, que seja no Reiki, mas eu
não estou fixado no Reiki, você sabe, todas as terapias, quaisquer que sejam, têm esse componente
Luciferiano, caso contrário, elas não seriam eficazes.
Apenas o milagre instantâneo, tal como, por exemplo, fazia viver Mestre Philippe ou tais como o fazem
viver alguns xamãs, que têm uma ação direta na matéria, sem passar por rituais ou beberagens, são
capazes de fazer isso, ou alguns magnetizadores.
Mas não se deve crer que todos os magnetizadores sejam seres de Luz, longe disso, mesmo se eles sejam
eficazes e, mesmo, muito eficazes.
Porque a maior eficácia quotidiana não é, absolutamente, a Luz vibral, é claro, é a luz Luciferiana.
Então, eu repito, é preciso ver mais longe do que a ponta de seu nariz.
Será que você quer curar, em verdade, nesse corpo?
Ou será que você quer curar, em verdade, no Espírito?
Os dois não se combinam.
É claro que a Luz ou a bondade ou o magnetismo que não está invertido vai aliviar o corpo, vai curar
algumas doenças e vai fazer de modo a que você fique melhor.
Mas isso não tem qualquer função em relação com o Despertar ou a abertura espiritual, o que quer que se
diga.
É uma ilusão crer que uma técnica como o Reiki ou outras vão propiciar-lhe o despertar dos chacras.
Sim, o despertar dos chacras ao nível da luz falsificada.
Então, é claro, isso dá muitos potenciais espirituais, muitos poderes, mas, como dizia Buda: «Salve-se
rapidamente».
O que você procura?
Melhorar esse mundo?
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Ou viver a Verdade?
E atenção, porque isso vai tornar-se cada vez mais de atualidade.
Isso vai fazê-los dar não tournicoti-tournicota, mas giros completos em si mesmo, porque isso lhes
aparece com, eu diria, com violência ou, em todo caso, de maneira crua, se posso dizer e, talvez, cruel, em
alguns casos, mas é você mesmo, não somos nós.
Mas é similar, eu diria, não importa em qual função.
Se se toma, por exemplo, um exemplo específico, que é o acompanhamento nos fins de vida, há seres que
encontraram coisas notáveis nos acompanhamentos de fim de vida.
E essa pessoa, que foi muito conhecida em sua vida (Ndr: Elisabeth Kübler Ross), a um dado momento,
viveu experiências nas quais ela reencontrou todos os pacientes que ela acompanhou e eles fizeram a ela
uma crítica, uma única.
Não de tê-los acompanhado mal, mas de não ter dito a eles toda a verdade sobre o que eles iam enfrentar
no momento da liberação de seus corpos, não, necessariamente, a liberação do astral, mas, pelo menos, o
que ia acontecer depois.
Então, você vê, algo que aparece como benéfico, a um dado momento, porque vai aliviar, porque vai
curar, isso vai permitir-lhe, talvez, morrer mais facilmente, pode, também, ter o outro lado da moeda, ou
seja, não, unicamente, a imediaticidade da ação que é aportada, mas algo que é muito mais vasto e muito
mais amplo.
Que, obviamente, quando você está na energia, na vitalidade, na terapia, você não perceba, porque o
importante é cuidar, o importante é curar, mas o importante, nesses casos, não é liberar-se, contrariamente
ao que alguns podem crer.
Questão: seria melhor dizer aos moribundos para irem para a Luz, ao invés de voltar-se para seus
parentes, que virão procurá-los do outro lado?
É claro, é, aliás, a crítica que havia sido escrita, e que havia sido escrita por essa própria pessoa que era
muito conhecida.
São coisas, se quer, que sempre existiram.
Por que é que existiram os livros dos mortos?
«Os livros de mortos tibetanos», «Os livros de mortos egípcios», mas estava presente em todas as
tradições.
Era, justamente, para que os seres não se fizessem prender nas armadilhas do caminho, por tudo o que é
intermediário, tudo o que é falso.
E é claro que a cultura Ocidental, através de sua negação da morte e da perpetuação do que havia sido
chamado de comemorações, no último mês, você se lembra, tudo isso, é claro, participa de uma vasta
pilantragem, como diria Bidi.
Não lhe dizem a verdade.
É como se fossem cegos que, aí, guiam os caolhos, é ainda pior.
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Há os que estão morrendo e que devem viver, teoricamente, a Luz, sobretudo, nesses anos que vocês
vivem, e há, do outro lado, pessoas que dizem a eles para não se inquietarem, que tudo vai bem, e que
dizem que eles vão reencontrar os pais, que eles vão ver os filhos, que eles vão ver o pequeno Jesus, que
eles vão ver o pequeno Buda, e que tudo vai passar muito bem.
Mas é um ponto de vista extremamente relativo, é uma verdade relativa, não é uma verdade absoluta.
E, mesmo se você tem a impressão…, vou tomar um exemplo específico: imagine que você acompanha
alguém e você lhe bate no ombro e diz a ele: «Ah, bah, então, aí, eu gostaria de estar em seu lugar,
porque, amanhã, você parte na Luz, você percebe.», mesmo se ele o tome por um louco, eu lhe garanto
que, no momento em que ele partir, ele se lembrará do que você lhe disse na véspera, o que não é o caso
se ele não foi prevenido e que o adormeceram com ideias de ir reencontrar os próximos, que tudo vai
passar bem, ou que ele vai voltar.
Veja como se pode orientar a vida das pessoas e ser implicado no que se crê ser um serviço ou uma ajuda,
mas que é a pior das ajudas e dos serviços.
Mas é claro, eu repito, são cegos que guiam caolhos.
Não é, mesmo, o caolho que guia o cego, nesse caso.
E vocês estão, exatamente, na mesma situação, tanto na esfera científica como na esfera política, como na
esfera econômica, é normal, tudo está invertido nesse mundo.
Como você quer que as coisas vão normalmente?
Tudo apenas pode ir ao inverso, exceto a Vida, mas, para isso, é preciso extrair-se, em consciência, de
todas essas armadilhas ilusórias, não recusando a vida, eu repito, não vamos voltar a isso.
Questão: não há amais astral, então, a ilusão dessa mentira não pode mais perpetuar-se…
Perfeitamente.
Exceto que, como você morre?
Como você se deita?
Como você se levanta?
Como você morre, e nós sempre dissemos isso, condiciona o que você é.
Se você morre no medo, qualquer que seja a presença ou não do astral, você será liberado, mas no que é
nomeada a 3D unificada.
Eu repito, isso não é uma punição.
As circunstâncias da partida não são, verdadeiramente, as mesmas, aliás, conforme como você aborda sua
partida nas diferentes etapas do Choque (Ndr: as etapas do Choque da humanidade, descritas por Sri
Aurobindo).
E, aliás, a espada de Verdade e o Verbo deveriam fazê-lo ver, a si mesmo, que, se você o vive, você não
poderá mais trapacear, você não poderá mais mentir, nem a si nem ao outro.
E isso vai provocar algumas tomadas de consciência um pouco amargas, eu diria.
Mas não é grave, isso faz parte do jogo da vida.
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Não há que culpar, como se diz, nem complicar inutilmente uma coisa simples, basta ver e, uma vez que é
visto, em contrapartida, se você é, verdadeiramente, o que você diz e o que você vive, você não poderá
mais continuar as mesmas coisas, é claro.
Questão: praticar a Dança dos quatro Elementos pode fazer subir a Onda de Vida que está bloqueada
no primeiro chacra?
Sim, é claro, na condição de que você solte.
Porque, eu o lembro de que os dois primeiros chacras são, ao mesmo tempo, as energias reptilianas e, ao
mesmo tempo, tudo o que é ligado ao medo e ao ego.
Então, necessariamente, se foi percebida a Onda de Vida, mas ela se acumula ao nível dos dois primeiros
chacras, isso quer dizer, eu diria, com uma expressão figurada, que há uma grande parte a limpar.
Mas, eu repito, é a Inteligência da Luz que o faz, não é você que diz «eu quero liberar meu primeiro
chacra, meu segundo chacra ou eu quero ver o que há dentro».
Em contrapartida, se você faz a Dança dos Elementos, se você pratica, também, montes de outras
técnicas, é claro, ligadas ao seu desaparecimento, à sua dissolução, é claro que a Onda de Vida subirá, o
que quer que se encontre ao nível desses dois primeiros chacras.
… Silêncio…
A menos que considere que seu corpo seja eterno e que você acredita apenas no que você é, ou seja, esse
corpo, aqui, nesse mundo.
Questão: são os corpos que têm esses carismas ou o ser que permanece após a consumação do corpo?
Mas eu espero, para você, que você já tenha os carismas que são ativados porque, estando liberado ou
desperto, se não há carisma algum, é preciso preocupar-se.
Portanto, são carismas no corpo, enquanto o corpo está aí, e são carismas sem o corpo, assim que o corpo
não esteja mais aí.
Mas eu o lembro de que, na implicação dessa dimensão de 3D em curso de resolução e de dissolução, e a
dimensão da 5D, não acima, você poderá falar-se, apertar-se nos braços do mesmo modo, uma vez que
seu corpo estará suficientemente eterizado, se você ainda está vivo, de outro modo, esse corpo terá
queimado.
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Questão: eu senti uma perfuração muito forte ao nível do ponto ER da cabeça, como se ela fosse
apunhalada, e isso incorporava, também, o nariz, em seguida, durante umas doze horas, eu me senti
como invertido, ao nível de minhas percepções, eu via tudo ao inverso…
O que é que isso quer dizer, ver tudo ao inverso?
Ao invés de ver as coisas verticalmente, eu as via horizontalmente.
Então, isso é muito específico.
Isso corresponde, precisamente, ao que pode produzir-se em alguns estados de consciência nos quais há
um basculamento da consciência a 90° e, naquele momento, você penetra outro mundo de 3D, no qual há
realidades paralelas, que nada têm a ver com a Terra, mas das quais você também faz parte: é o princípio
do holograma.
São vidas parasitas, eu diria, elas não têm mais realidade do que a que você vive aqui.
Mas o que é surpreendente é que isso tenha passado pelo ponto ER e pelo nariz.
O nariz, eu o lembro, de qualquer forma, é o lugar da androginia primordial, é o lugar no qual as
polaridades fundem-se, não é o momento no qual elas basculam a 90°.
E, portanto, aí, houve, efetivamente, um basculamento a 90°, que você descreve perfeitamente, mas isso
não é fisiológico.
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É, provavelmente, ligado a medos inscritos em outros lugares, que desviaram o processo normal, porque a
ativação do ponto ER, a revelação das quatro quintessências elementares traduz-se, efetivamente,
também, por uma ressurgência da ativação do décimo segundo corpo no trajeto da aresta que se junta ao
ponto AL e, portanto, o ponto ER.
Então, é preciso fazer uma revisão aí.
Então, eu não tenho explicação, se não é, talvez, esses medos ou alguma coisa que raspou, naquele
momento.
Porque a ativação do ponto ER e do décimo segundo corpo não conduz a isso, ela conduz a ver,
sobretudo, a memória de suas vidas passadas, os rostos que desfilam, mas, certamente, não a uma visão
alterada a 90°.
Aliás, é uma das técnicas que você vai descobrir, simplesmente, portando a consciência no ponto ER da
cabeça e, em seguida, no décimo segundo corpo.
Você vai sentir o que você descreveu e, aí, naquele momento, vão aparecer os rostos de suas vidas
passadas.
Mas atenção para não exercer demasiada curiosidade, eu o lembro de que as vidas passadas pertencem à
ilusão.
Mas, bem, há os que ainda estão curiosos.
Questão: qual é a finalidade da revelação, nas mídias, do processo de extinção global em massa?
Primeiro, tentar produzir medo.
Mas, é claro, você vai observar: ninguém tem medo.
87
Questão: após o reencontro de uma pessoa, eu perdi a faculdade de desaparecer à vontade, e eu sinto
como um capacete sobre a cabeça, que me bloqueia.
Essa pessoa havia alegado que minha personalidade não estava mais ali, mas que havia muita gente
em meu canal…
Sim, isso, ainda, são magos de mau agouro, como de hábito.
Aquele que quer puxar tudo para si, para sua própria experiência, e que não é capaz de ver um ser que
está liberado.
É maravilhoso.
Agora, isso não é, necessariamente, ligado a essa pessoa, mas, mesmo se é ligado a essa pessoa, é que era
algo de necessário; a Inteligência da Luz trabalha, também, nesse nível.
E, talvez, haja, em você, desaparecimentos, talvez, um pouco demasiado intempestivos, um pouco
demasiado importantes para você e que se tinha necessidade de você aqui, nós sempre dissemos isso.
Aqueles que desaparecem, tanto melhor.
Mas aqueles que desapareceram e que não desaparecem mais, não vale a pena desaparecer a cada cinco
minutos, tampouco.
88
Questão: quando eu passeio na natureza, em um lugar preciso, há como um odor de metal, de ferro, ou
de metal queimado.
Você sabe, há, de qualquer forma, minerais que estão em alguns solos, que podem cheirar isso, sobretudo,
se é um lugar único, é a composição química e as interações químicas do lugar.
Há odores místicos, é claro, mas, em geral, isso não cheira o metal queimado, hein?
Então, ou são odores nauseabundos de enxofre e outros, o que vocês chamam de bombas fedorentas, ou
são odores de perfumes, de lírio, de rosa e de diferentes óleos ou de incensos, eventualmente.
Agora, apenas você é que pode saber se é um odor místico ou um odor concreto desse mundo.
E esse gênero de odor de metal queimado, se é, realmente, o metal queimado, é mais, de qualquer forma,
de natureza terrestre, ou seja, ao nível da estrutura dos solos.
Mas podem ser, também, odores místicos, mas, naquele momento, eu diria que não é um odor místico
puro.
Em geral, isso sente, mais, o enxofre, quando são más entidades, ou a caca.
Há apenas um odor que poderia aproximar-se disso, talvez, com alguns olfatos: é o odor do repolho
podre, isso pode ser um odor místico.
O repolho já cheira forte e, quando ele apodrece, pode cheirar, efetivamente, o metal queimado.
Questão: é possível estar em um corpo de carne e ter uma parte da consciência no trabalho em sua
próxima morada?
É claro.
90
Questão: se desejamos não ter corpo em nossas moradas futuras, esse desejo basta?
Oh, certamente não, certamente não.
Não é você que decide, é o que você é, na Eternidade.
Ou você se junta a esse ponto que você é na Eternidade e, naquele momento, não há mais razão alguma
de viver em um corpo carbonado, exceto se você tem vontade de divertir-se, mas você pode desaparecer
desse corpo carbonado à vontade.
Alguns de vocês têm necessidade de areia quente, outros, têm necessidade de voltar a mergulhar no
oceano de Sírius, outros, têm necessidade de voar nos ares de Altair e, outros, têm necessidade da
matéria, mesmo estando liberados.
Mas alguns tomam suas necessidades por realidades, então, não é o que você pensa hoje, é mais, eu diria,
o que você vive hoje que assinala, eu diria, sua espécie de futuro, sua atribuição vibral, mais do que dizer
«eu não quero ter corpo carbonado».
Porque você pode ter todos os corpos carbonados que quiser, nos mundos livres.
Questão: a que corresponde a imensa mancha solar que se encontra, atualmente, no Sol e o que induz
para a Terra?
Bem, é uma mancha solar.
Como isso, o que isso induz?
É uma irradiação solar aumentada.
Como todas as manchas solares, quando elas explodem.
É um afluxo de Luz vibral ou de irradiação do ultravioleta, ou de radiação do Espírito Santo, uma vez que
isso vem do Sol.
Mas isso pode vir, também, de trás do Sol, quando há, especificamente, o que é chamado um alinhamento
galáctico com o centro de todas as galáxias, ou seja, Alcyone, o que é o caso nesses dias presentes.
Há o centro galáctico, há um planeta, o Sol, um planeta e a Terra logo no extremo, que encaixa tudo isso.
Nós atingimos a hora de nossa partida.
Perfeito.
É você que vai ou sou eu?
Então, eu vou transmitir-lhes todas as minhas bênçãos, e eu voltarei, se a oportunidade apresentar-se, é
claro, porque a prioridade, vocês têm vivido, é o Coro dos anjos e o Espírito do Sol em cruzamento
vibratório.
Vocês verão a graduação que vai produzir-se durante essas três intervenções.
Quanto a mim, eu lhes transmito todas as minhas bênçãos.
Eu lhes digo: bom Sol, bom banho, boa combustão, conforme o que vocês são.
92
Até breve.
Bem, caros amigos, estou animado de reencontrá-los e de partilhar, com vocês, um momento de trocas e
de comunhão, é claro.
Queiram dignar-se a aceitar todas as minhas bênçãos, no Coração do Coração e de Coração a Coração,
entre cada um de nós, no silêncio, alguns instantes.
… Comunhão…
Vamos poder, agora, trocar sobre o que vocês têm a colocar-me como questão ou como coisa algo a
debater e a descobrir, talvez.
Eu os escuto…
Questão: durante os três dias, se eu estou na estase e meus parentes não estão, qual será o
comportamento deles, vis-à-vis de mim?
Mas nós jamais dissemos que haveria seres humanos na estase, na totalidade, é claro.
Mas aqueles que não estiverem na estase não serão, verdadeiramente, muito valentes.
E, de qualquer modo, se você está na estase, você está na 5D.
Portanto, seu corpo de carne não tem a mesma visibilidade do que nas condições normais, sobretudo, para
aqueles que resistirem à estase, que serão presas de qualquer outra coisa que, eu diria, que não o mental
comum de sua vida habitual.
Quanto mais os seres estiverem despertados, mais eles estarão, eu diria, em oposição feroz à Luz e, para
aqueles que estão completamente na estase, quer já estejam liberados de um corpo, ou seja,
ascensionados, diretamente, no Absoluto, ou que passarem por evacuações sem o corpo, não têm que se
preocupar com o corpo, mesmo em relação aos parentes.
Os parentes não os verão, e aqueles que estiverem, suficientemente, em contradição em relação à Verdade
da Luz, não estarão no estado de aportar-lhes ou de prejudicá-los, de qualquer maneira que seja, o que
quer que seja.
Como diria Bidi, há os que têm o ar de segurar-se, ainda, em seu saco de carne.
É claro, houve misturas de feitos em alguns escritos que, voluntariamente, fizeram passar os Nefilim por
maus anjos.
Mas não há outros maus anjos que não Yaldébaoth e seus bandos de anjos caídos, desviados, e os
Arcontes que os acompanham.
É tudo.
Há os híbridos Annunakis, é claro, e é tudo.
O resto pertence, eu diria, à história, mas os Nefilim não têm interesse algum em voltar à Terra de 3D,
mesmo para liberá-la.
Eles fizeram o juramento de voltar, mas uma vez que a Luz tiver concluído sua obra para todas as
consciências, como para a Terra.
… Silêncio…
Não desapareçam todos ao mesmo tempo, senão, eu vou ficar sozinho aqui…
Questão: desde ontem, meu coração bate de forma anormal; isso é ligado às canalizações que foram
feitas nesses últimos dias?
É claro.
O ritmo cardíaco muda.
Quando você encontra algo de agradável, você tem um sobressalto no coração ou, quando você tem
medo, também, é claro.
Aí, a Luz vibral, eu o lembro que ela passa, também, doravante, não, unicamente, pelos circuitos que nós
havíamos evocado, mas por toda a parte.
Ela se condensa, preferencialmente, você sabe, nas Portas, nas Estrelas.
Ora, você sabe que as Portas AL e Unidade estão em conexão direta com a alma e o Espírito, e que essa
alma e esse Espírito têm ressonâncias e alojamentos, se posso dizer, virtuais, ao nível de uma parte do
coração, na qual se situa, muito precisamente, o início do influxo nervoso.
Portanto, é perfeitamente normal.
Mas eu o lembro de que, para ascensionar no momento coletivo, o coração deverá, sim, parar, não?
Então.
Não se esqueça de que, talvez não no Ocidente, mas irmãos e irmãs vão começar a desaparecer,
simplesmente.
Eles serão ascensionados com ou sem o corpo.
Mas, mesmo com o corpo, a passagem final, de uma dimensão à outra, acompanha-se, eu diria, de uma
espécie de sobressalto do coração, de irregularidades importantes do coração, mas que não são,
propriamente ditas, uma taquicardia.
É um sobressalto com, talvez, a percepção de batimentos anormais.
Então, é claro, se existem anomalias preexistentes, isso pode parecer anormal, é claro.
94
Mas não há qualquer inquietação a ter, quando você percebe esse gênero de coisa.
É como se você me dissesse: como eu adormeço e desapareço agora, quando você fala ou não importa
quando, vou ver se eu não tenho a doença do sono.
É exatamente a mesma coisa.
Questão: o mantra budista «Om Mani Padme Hum» continua de atualidade, em relação à liberação
dos seres?
Eu não sei onde você ouviu que qualquer mantra que seja propiciaria a liberação dos seres, qualquer que
seja o mantra.
Um mantra pode elevar as vibrações, mas, crer que a liberação virá de um mantra ou de um rosário, ou de
um japamala ou de um terço que você vá recitar, é apenas para provocar uma sideração da consciência
comum.
Mas isso jamais liberou ninguém, isso se saberia.
Caso contrário, não importa quem cantasse Mani Padme Hum seria liberado?
A liberação é o sacrifício.
É tudo.
É claro que existem mantras, existem bênçãos, por exemplo, arcangélicas, com mantras que vocês
pronunciam, talvez.
Aí, é uma subida vibratória.
É claro que a subida vibratória é agradável.
Isso foi, mesmo, indispensável, para muitos de vocês, durante todos esses anos, porque a consciência era
vibração, é claro.
Mas nenhuma consciência, nenhum mantra, nenhuma forma pode liberá-los, porque vocês já estão livres.
Há, já, apenas que reconhecê-lo.
A liberação não depende de qualquer ser, de qualquer consciência.
E eu diria, mesmo, que vocês não podem liberar o que quer que seja, porque, querer ser liberado é, já,
considerar que não se está livre.
Mas você é livre em si.
É claro que esse mundo não está livre, mas você, você é a liberdade, além, mesmo, de todas as funções de
ancoradores e de semeadores de Luz.
Você não pode pôr uma distância com algo que já está aí e que sempre esteve aí.
Simplesmente, o sonho coletivo fez com que vocês todos aderissem, coagidos e forçados, a uma ilusão
coletiva na qual se entrechocavam os pensamentos, as emoções de uns e de outros, que conduziram ao
aparecimento de alguma coisa que não existe, jamais, nos mundos livres, ou seja, as noções de bem e de
mal, de pessoa, de identificação a essas ilusões.
95
Se você quer mantras, faça, mais, mantras, quaisquer que sejam – eu não os conheço, necessariamente, ao
nível de todas as tradições ou de todas as filosofias – mas faça um mantra que vá permitir-lhe, se quer,
nada pedir, mas afirmar a verdade de seu ser, que ela se revele, enfim, porque ela sempre esteve aí.
Mas você pode, sempre, fazer-se bem com o Om Mani Padme Hum, mas, jamais, esse mantra, como
qualquer outro mantra, mudará o que quer que seja se a alma está presente.
Ela vai melhorar, é claro, ela pode melhorar algumas coisas.
Questão: você pode, por favor, desenvolver sobre a última lua da tétrade de fim de setembro?
A tétrade de quê?
De que você fala?
Da última lua vermelha de setembro.
Ah, isso faz parte de algumas profecias que são conhecidas na tradição cabalística.
Sim, é um evento astronômico como outros.
97
Mas você sabe, todos os anos, em setembro, há o São Miguel e, se você percebe, as atmosferas
vibratórias, você pode dizer e observar, aliás, que o período que corresponde ao mês de setembro é,
sempre, o período no qual é suscetível de acontecer algo de importante.
Sim, é claro, porque são ciclos.
Há, já, a órbita da Terra, a órbita do que acontece.
Há, também, essa noção de repetição.
Então, você sente períodos, se posso dizer, e cada ano é assim, há vários anos.
Simplesmente que, aí, há concordância entre muitas coisas, que nos fizeram dizer – por exemplo, no ano
passado, no fim do ano – nós havíamos falado da atribuição vibral ou do Apelo.
E aí, agora, nós não falamos, sobretudo, mesmo, mais, da revelação do corpo de Luz e da Existência, no
qual você pode apoiar-se nas estruturas, na constituição, em seus desenvolvimentos elementares, mas nós
insistimos muito na vivência do que a vida propõe a vocês, e tudo isso para propor-lhes o que a vida
proporá a todo ser humano a qualquer momento, quando Maria quiser, quando a Terra tiver decidido,
quando as circunstâncias estiverem reunidas para atualizar tudo o que já está realizado nos planos sutis,
nas linhas, eu diria, ultratemporais da Eternidade.
Então, isso pode ser agora.
Você sabe, também, uma vez que eu o disse e repito, que há, no máximo, um ano entre a primeira Estrela
e a segunda Estrela.
Mas, do mesmo modo que havia uma reserva da primeira estrela (de cometas), do mesmo modo, a
segunda estrela pode ser tanto Hercobulus como outro evento planetário, visível a partir da Terra, em sua
totalidade.
Então, você vê esse evento, pode ser um ou outro.
Isso nada muda no significado em relação ao Apelo de Maria e em relação aos tempos finais dessa
dimensão, não do mundo, é claro, o fim desse mundo.
Então, isso pode ser não importa quando, você compreendeu, com um período privilegiado, se você gosta
dos termos científicos, estatísticos, eu diria, efetivamente, durante esse período de setembro, que
corresponde, aliás, a São Miguel, a todas as festas religiosas, a algumas festas religiosas que, como por
acaso, este ano, estão, todas, reagrupadas.
Mas isso já se produziu, eu creio, durante o ano de 2011, o que fez evocar, a alguns, uma data no mês de
outubro, correspondente à cessação da terceira dimensão.
Vocês puderam ver que a terceira dimensão continua aí.
Não se trata de um atraso.
Não se trata de um erro.
Não se trata de algo que foi retardado.
Trata-se, simplesmente, como sempre dissemos, de um processo interior que, se ele está presente junto a
mais irmãos e irmãs, permitirá, como sempre, aniquilar, de algum modo, os cenários os mais detestáveis,
não em relação à Liberação que é obtida, mas em relação ao que geraria o sofrimento que, eu o lembro, é
um motor para esses maus rapazes.
98
Questão: após tê-lo escutado, alguém me colocou uma questão, e eu respondi com sua voz e com seu
sotaque, e as palavras que eu lhe disse não era eu que as pensava, será que era você que falava?
Quem pode falar com minha voz se não sou eu, é claro?
Então, o que eu quero dizer, e isso foi dito, é que a Inteligência da Luz deixaria, a cada um de vocês, por
sua vez, falar a Inteligência da Luz.
Mesmo se você não seja canal, mesmo se você não seja médium, mesmo se você não esteja em
comunicação, habitualmente.
A um dado momento, a pressão da Luz torna-se tal, que o que vai sair, é claro, não é oriundo de seu
cérebro, mesmo se as palavras ali sejam formadas.
Não é oriundo de sua limitação, de sua pessoa.
Isso pode ser, diretamente, seu coração que fala, pela Inteligência da Luz e, naquele momento, isso se
chama um Satsang, porque o que fala não é a pessoa, mesmo se a pessoa continue aí.
Então, é claro, esses momentos de comunicação vão tornar-se cada vez mais evidentes, quer seja com os
elfos, quer seja com o Apelo de Maria, individual, que se reproduz atualmente, para muitos irmãos e
irmãs ou, ainda, por um contato pelo Canal Mariano ou pelo Coração, com um elfo, com um de nós e,
mesmo, por vezes, vocês farão um processo de deslocalização de consciência, como uma espécie
de walk-in bidirecional no qual eu vou tomar seu corpo e você vai, também, reencontrar-se, em
consciência, ou no corpo de Existência ou na consciência pura, em outro lugar que não aí onde você está.
E são processos nos quais, do mesmo modo que nós havíamos dito que havia rupturas da matriz, através
dos bugs, em relação às repetições de coisas, em relação a vozes que aparecem quando você fala com
alguém mais em você em você, em aparelhagens.
A matriz racha, por toda a parte, você sabe, e isso dá manifestações cada vez mais tangíveis em suas
vidas.
Tudo isso faz parte, também, de ver quando é você, como pessoa, como história que se exprime, portanto,
quando é o mental que intervém, não em um sentido pejorativo, mas para, efetivamente, ver de onde vem
o que emana.
E, depois, quando o mental ali estará, estritamente, para nada, quer seja a Inteligência da Luz, quer sejam
as palavras que saem assim, e que são as mais corretas em relação a uma situação ou a um irmão, a uma
irmã, mas nas quais você não pensava, ou uma entidade de Luz exprime-se através de você, ou passando
pelo Canal Mariano, por uma incorporação ou, diretamente, no Coração.
É muito simples: ou você fica na paz depois, ou você não fica na paz, qualquer que seja a surpresa.
Ou você é nutrido ou nutrem-se de você.
Nós nutrimos vocês, nós não nos nutrimos de suas vibrações, é claro.
Coisa que fazem, é claro, os Arcontes, coisa que fazem os Pequenos Greys, coisa que fazem as entidades
astrais residuais ou os demônios intraterrestres que são evacuados, agora, de seus esconderijos.
Questão: há aproximadamente dois anos, eu tenho períodos nos quais eu não sei se estou sonhando ou
se eu vivo essa realidade, e isso me acontece frequentemente.
Isso corresponde à tomada de consciência de que esse mundo é, efetivamente, um sonho, uma ilusão,
como nós dizemos.
Alguns xamãs e alguns povos originais nativos da Terra falam, se quer, de sonho.
O mundo é um sonho, é claro que ele é um sonho.
Quando você acorda, você vê o sonho pelo que ele é, algo que não tem qualquer consistência e que resulta
de um hipnotismo coletivo e que tem a particularidade, é claro, de que não pode ser destruído por
qualquer combate que seja contra ele.
Caso contrário, ele se regenera, para cada um, como para o conjunto da Terra.
Mas não é mais possível regenerar-se para o conjunto da Terra, desde que a principal força de predação
foi afastada para muito longe desse Sistema Solar.
Mas é claro que o que passa é bem mais importante do que isso, e é, diretamente, ligado à Presença em
vocês, em nosso reencontro e em vocês, do Coro dos Anjos e do Espírito do Sol.
É o que soa essa densidade de Luz na qual, finalmente, vocês têm a impressão ou de nada compreender,
com um atraso, ou de desaparecer, ou de palpitar ou de vibrar, ainda.
Mas o mais sábio, efetivamente – e, aliás, o mais lógico, não é, mesmo, o mais lógico – é o
desaparecimento puro e simples.
Não há anomalia alguma.
Alguns permanecem aí, ou põem-se neles pequenos braceletes nos tornozelos e uma parte deles parte ou
não consegue mais partir, outros partem mais facilmente, à vontade.
Há muitas possibilidades diferentes.
… Silêncio…
Será que todo mundo desapareceu?
Questão: qual é a diferença entre o fato de partir agora ou esperar os três dias?
Mas não é para você, é para os outros que lhe restam.
Imagine, eu já expliquei um pouco isso.
Imagine que você esteja perfeitamente liberado vivo e tenha, por razões x ou y, mulher, filhos, netos,
situação, pouco importa, qualquer coisa a fazer nesse mundo, mas essa qualquer coisa a fazer nesse
mundo não lhe concerne.
Você está liberado.
Mas àqueles que estão ligados a você, seria, talvez, bom ajudá-los, não por palavras, mas por sua
presença.
Isso os ajudará, certamente, no momento vindo, a eles também, a cortar os apegos, os laços, os
sofrimentos muito mais rapidamente.
Então, não pense em si.
Aí está, também, o sentido do serviço.
Você tem a Eternidade depois.
E você participa, dessa maneira, da elevação das consciências do conjunto da Terra, e você favorece, à
sua maneira, a chegada desse famoso momento.
Então, não reclame.
Faça tudo isso com alegria, com prazer.
A vida, lembre-se, põe-no, muito precisamente, onde você deve estar.
E, se você ainda está aí e não em outro lugar, é que há algo a fazer.
Não para si, mas no serviço ao outro.
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Porque sua presença vai, talvez, ajudar, sem justificação, sem explicação, a resolver, ainda, as coisas que
estão ligadas a você, mesmo se você não esteja ligado a elas.
É claro que elas não podem ligar-se a você e incomodá-lo, porque você está, talvez, liberado, mas aquele
que está ligado no outro extremo arrisca não melhorar se você não está mais aí.
As condições serão diferentes, quando isso concernir à coletividade, é claro.
E é por isso que alguns, por momentos, ainda, têm algemas nos tornozelos e que, outros, têm, ainda, um
desaparecimento das visões das coisas que davam muito prazer a eles.
A Inteligência da Luz põe a você, exatamente, o que é preciso para você, nessas circunstâncias, mas não
para você, para todo o resto que, também, está, ainda, na ilusão.
Você vê a diferença?
… Silêncio…
Eu creio que vocês têm muito sono, não é?
Questão: no ambiente social, vê-se muitas pessoas que desaparecem por AVC, isso é acidental ou, de
algum modo, isso faz parte do processo de liberação para essas pessoas?
Os dois ao mesmo tempo, é claro.
Os processos de liberação podem fazer-se de inumeráveis modos, mesmo antes do evento coletivo, uma
vez que, de todo modo, cada irmão e cada irmã que falece é, doravante, liberado, com circunstâncias
diferentes, eu havia falado disso no mês passado, nós não vamos voltar a esse assunto.
Mas, obviamente, esses desaparecimentos correspondem a alguma coisa.
Mas, é claro, há, também, seres que desaparecem de modo perfeitamente natural e independentemente da
ação direta da Ascensão, mas, uma vez que eles estejam mortos, o que é que eles fazem?
Ou são colocados na estase ou eles são liberados.
Questão: as crianças que nasceram recentemente têm ou não um laço cármico com seus pais?
Tudo pode existir.
Nos casos correntes, sim.
Mas há, também, seres, como eu já disse, que vêm assistir ao espetáculo, que nada têm a ver com a
falsificação da Terra, de maneira alguma, e que tomam um corpo de carne para viver o processo da
liberação.
Tranquilize-se, não há mercado negro para vender lugares.
Você vê bem, aliás, que você está desparecendo, do mesmo modo que os animais desaparecem, por toda a
parte, os insetos, a Terra, também, desaparece, ela faz buracos, os vulcões que evacuam o excesso de
pressão e de confinamento.
E, mesmo ao nível humano, sem falar desses eventos, você se dá conta, efetivamente, em todo caso, nesse
país, como em toda a Europa e em todas as partes ocidentais, que o que você chamava, simplesmente, o
102
humanismo, no sentido o mais nobre: o interesse portado ao outro, a refeição que é colocada e pronta para
o vagabundo ou o viajante, as pessoas que se interessavam pelos outros.
Há tantos desvios, de uma maneira geral, pela sobrevivência, pelo fato de ganhar a própria vida, pelo fato
que se toma todo o seu dinheiro, tudo isso é a escravidão.
E a escravidão toma tempo.
Isso impede de pensar na liberdade, na liberação, porque na sobrevivência há o medo da morte, também,
há o medo de faltar.
Então, você vê, as forças ditas iluminadas são apenas forças demoníacas que inverteram, totalmente, os
princípios que eles enunciam, sobretudo, na França: «Liberdade, Igualdade, Fraternidade».
Você vê, efetivamente, que ninguém mais é livre.
Você vê, efetivamente, que não há mais qualquer fraternidade e você vê, efetivamente, que não há mais
qualquer igualdade.
Mas isso é o humor negro dos Arcontes.
Põe-no na moeda exatamente o inverso do que você vive.
É uma manipulação de consciências, uma manipulação de palavras, uma manipulação de sentido das
palavras, uma manipulação da vibração das palavras.
Você sabe muito bem, outro exemplo que se havia dito há anos, eu creio: fala-se da Organização das
Nações Unidas.
Na França, isso dá três letras porque, se se colocasse as letras inglesas, você veria «United Narions: UN».
Você vê, eles chamam a isso a lei de Um.
É, verdadeiramente, o lado malicioso, por vezes, de algumas forças que os fazem enganar-se, porque,
quanto mais elas os enganam com as palavras, com os conceitos e com as ideias espirituais, mais isso
nutre a eles.
Eu diria, aliás, que vocês não são, unicamente, nutrição emocional ou carnal deles, vocês são, também, o
prazer deles de apostar nas coisas, um pouco como alguns de vocês apostam nos cavalos ou nos números.
Mas são vocês o objeto da aposta.
É como se vocês fizessem experiências com ratos de laboratório para observar seu comportamento.
Mas, aí, no caso, eles os consideraram, a todos, eles nos consideraram, a todos, como ratos de laboratório.
E, ainda, o rato, em seu laboratório, ele não trabalha, dão-lhe de comer.
Vocês são obrigados a trabalhar para ter o que comer e um teto e uma segurança e um carro e vestimentas
e presentes.
Isso havia sido dito há muito tempo, por Maria: assim que o dinheiro porta um interesse, o mundo torna-
se luciferiano e satânico.
É a essência, mesmo, do princípio da usura que, de qualquer forma, foi criada, eu lhes assinalo, pela
Kabala.
Os Egípcios não conhecem a usura, nem o empréstimo.
103
Vejam que é uma regra constante, em todo caso, para muitos povos na Terra.
É dar valor a algo que é apenas um objeto de circulação, de pagamento e de troca.
É o que vocês chamam a finança, mas não se vai voltar a isso, porque tudo isso já está ultracarbonizado,
antes mesmo do planeta grelha.
… Silêncio…
Eu os lembro de que, desde o início deste ano, em todos os períodos de silêncio, o Espírito do Sol, quando
ele chegou e a Luz vibral e o Coro dos Anjos, mais recentemente, tomavam lugar nesse silêncio.
E, portanto, é normal que, quanto mais avançamos no tempo que passa e mais há espaços de silêncio,
mais vocês desaparecem ou mais põem-nos «âncoras» para que vocês não desapareçam.
… Silêncio…
Eu vejo que vocês têm o ar saciado…
Questão: falando do fim dos tempos, nas Escrituras, Jesus disse que Ele enviará seus Anjos para
reunir os Escolhidos nos quatro cantos da Terra, mas Ele acrescenta: alguns estarão nos campos, dois
estarão dormindo, um será tomado, o outro será deixado, duas mulheres estarão aí, uma será tomada,
uma será deixada, quem são aqueles que são deixados.
O que é que eles se tornam?
Mas aqueles que terão que viver os cento e trinta e dois dias!
É o sentido, Ele queria dizer campo, porque, naquela época, falava-se de campo, mas isso será,
igualmente, nas casas como nos metrôs, como num veleiro.
Toda a Terra é liberada, mas, no fim, depois dos cento e trinta e dois dias, não antes.
Mas alguns são pré-removidos da superfície dessa dimensão para ir a outros lugares ou eles se pré-
removem, eles mesmos, se são capazes de liberar-se no momento dos três dias.
Questão: alguns de nós terão alguma coisa de especial a fazer durante esses cento e trinta e dois dias,
aqueles que permanecerão durante os cento e trinta e dois dias?
Sim, cento e trinta e dois dias é uma grande festa.
Não é um trabalho nem uma ocupação, nem uma tarefa.
É, simplesmente, experimentar e viver o Amor.
Não esperem ir à escola, vamos, simplesmente, trocar, uns com os outros.
É claro, há alguns que serão tomados à parte, aqueles que brincaram detournicoti-tournicota, porque eles
assinaram um belo contrato, então, é preciso que se explique a eles.
Lembrem-se do que havia sido dito: a Luz não mente, jamais, mas ela é equívoca para aquele que não é
Luz, totalmente.
104
Mas são as forças Micaélicas em ação em sua ilusão isso… entre outras.
Nós chegamos ao fim de nossa, de sua intervenção, perdão.
Pode-se dizer nossa intervenção comum, é claro.
Então, permitam-me render graças ao seu silêncio, ao seu desaparecimento, à sua Luz e às questões
também, é claro.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, e eu lhes desejo toda sorte de reencontros agradáveis nos
diferentes planos de vida nos quais vocês estão.
Todo o meu Amor acompanha-os, todas as minhas bênçãos e vocês veem, alguns não quiseram vir ver-
me, bem, eu venho vê-los, e eu lhes digo até breve.
Com todo o meu Amor.
106
https://www.youtube.com/watch?t=27&v=wINNPg4jOHk
https://www.youtube.com/watch?t=30&v=JvZUq7Nxrao
107
E eis que o Verbo do Amor levanta-se e eleva-se, juntos, no mesmo coração, no Espírito do Sol, eu saúdo
e rendo graças.
Em minha voz e em meu Verbo, junta-se o Coro dos Anjos, entremeando e entrelaçando a Liberdade,
para que a comunhão instale-se em todo lugar e em todo coração.
… Silêncio…
Escutem e ouçam o que diz o silêncio do Verbo, elevado ao Coro dos Anjos.
Juntos, no coração do Um, no Amor eterno e infinito de nossa natureza Una, que celebra a Luz, que
celebra o Amor.
Em cada Verbo e em cada palavra revelar-se-á o espaço do Silêncio, no qual nada pode ser dito e, no
entanto, tudo é dito.
Não como uma ordem, não como uma súplica, mas como a evidência de seu Verbo e de seu coração
elevado, elevado para Ele.
Escutem e ouçam o canto do Apelo, o canto da Liberdade, inscrito, para sempre, na Eternidade, e em toda
dimensão de Liberdade.
… Silêncio…
Filhos Ardentes do Sol, levantem-se em sua Verdade, levantem-se no Caminho, na Verdade e na Vida, e
ouçam o Verbo que vibra nos espaços do Amor.
Também, pelo Verbo, revelado e elevado, eu os nomeio «Emmanuel», aquele que nasceu de novo, aquele
que é como Ele e como cada um, na pureza de sua Verdade.
Em cada Verbo e em cada palavra dança a Vida, que dá o ritmo à matéria e à consciência.
Filhos do Um, portadores do sacro da Verdade, elevem-se, porque aí está sua majestade, porque aí está o
Verbo do Verdadeiro.
108
Amados do Um, escutem e ouçam, em cada canto e recanto do ser, como no Todo do não-ser, há apenas
isso: Amor, só verdade que não pode desaparecer.
Então, levantem-se.
Porque o Verbo que vibra é palavra de Vida, que não seca, jamais e que jamais falha.
Beber dessa Água de Vida e ser, para sempre, saciados, o que instala vocês no imutável, no qual nada
pode faltar e no qual nada, ainda, apareceu e, no qual, no entanto, tudo já apareceu.
Vocês, os renascidos no coração, o Verbo convida-os à ronda dos anjos e à dança do Sol.
E, aí, escutemos, juntos, o que o Coro dos Anjos tem a dizer no Templo de sua Eternidade.
Escute e seja abençoado, você, Verbo de Vida, Verbo do Verdadeiro, olhe bem e ouça bem, nesses
tempos tão intensos, onde está a Verdade, onde você está, Filho do Um, Verbo criado.
… Silêncio…
Porque você bebeu da Água de Vida, que o batiza quando da passagem do efêmero ao Eterno.
Veja e perceba, nos ritmos de nossas palavras, o fim de seus males, aqueles ilusórios, que nada
apresentam diante da densidade do Amor e do esplendor do Verbo.
A Água do céu saciou sua Água de baixo, pacificando, assim, todo temor.
Assim, ao abrir-se ao Silêncio e ao Verbo, você trabalha nos ateliês da Criação, nos ateliês da Vida, que
lhe oferecem, assim, todos os possíveis e os impossíveis na Liberdade do Amor, no Verbo do Verdadeiro.
Amigos do Amado, nós, anjos e Presenças angélicas, honramos sua dança e o Verbo de sua graça, nos
espaços sagrados da Luz Una.
Ouça o Silêncio.
Nós, que viemos para você, para coroar sua Ascensão e glorificar seu Verbo, rendemos as homenagens
aos dignos Filhos do Sol, levados até esse ponto pela ardente sede de Verdade e de beleza.
Então, nós o convidamos, nós dois, a unir-se a si mesmo, para selar o livro da Promessa e do Juramento,
na Verdade que você é.
Então, ouça a dança dos anjos, animada do Espírito do Sol, que aureola sua cabeça e seu coração, que lhe
dá a viver a aspiração do Coração Ascensional.
109
O Coro dos Anjos cantará, então, em sua cabeça, em uma ronda de Amor e uma guarda de honra.
Dance conosco.
Escute e veja, porque a Água de Vida lavou seus olhos de tudo o que é falso.
Escute o silêncio da Água do alto que se derrama, em profusão, no conjunto desse plano, no conjunto de
suas células, no conjunto de tudo o que é.
Assim, você se instala no trono do presente, no qual nada mais pode aparecer.
Coloque-se.
No Verbo do Amor há a Alegria, no Verbo do Amor há, aqui embaixo, o sorriso e o olhar.
Aí, onde você estará, doravante, cada vez mais, aí, onde nós estamos, porque nunca mais nós poderemos
estar separados ou divididos.
… Silêncio…
Nós os acolhemos nos espaços de vida, nos quais não pode haver nem esquecimento nem falta.
Assim é o reino da Verdade, nenhuma mancha pode ali estar; assim são as Moradas do Pai; assim são os
pavimentos do Amor presente no Templo de cada coração.
Amado do Um, então, ouça-nos e escute o que diz seu coração, porque ele é palavra de Verdade, ele é o
novo evangelho, no qual só uma palavra é gravada: Amor, que celebra, assim, a Vida, que celebra, assim,
a Verdade.
Então, nós lhe dizemos: escute e ouça o calor do Espírito do Sol, que consome na Alegria eterna do
Amor.
Então, queime na Alegria da Verdade que forja, para sempre, a espada de Verdade.
Amado do Um, juntos, aí, agora, você, eu e o Coro dos Anjos, colocamo-nos, para levantar-nos no canto
do Apelo.
… Silêncio…
110
Aí está o bálsamo.
… Silêncio…
Eis que veio o que põe fim ao tempo e abre para a verdadeira Vida.
… Silêncio…
E aí, em nossa ronda Una, você o vivo pleno de Vida, você, o vivo em êxtase do canto do espírito do
Verbo, você, que entra na era do Verbo, você, que entra no Fogo do Amor, você, cujo coração levantou-
se, escute o Verbo do Espírito do Sol e veja a dança dos anjos.
Em nome da Fonte Una, como em nosso nome, e em seu nome, no Fogo do Amor, acolha e recolha a
Água de Vida.
Nós nada temos a pedir-lhe, nós temos apenas tudo a dar-lhe, porque é a Doação da Graça e a Doação da
Vida, do Amor ao Amor.
Então, aceite o presente de nossa Presença e da sua, no coração do Um, no coração de Cristo.
Levante-se.
O Coro dos Anjos chama-o à Criação, como, igualmente, ao Absoluto, no qual nada pode ser separado
nem mesmo retirado, no qual tudo é Doação.
E aí está nosso canto de graça, sua Presença e nossas Presenças, na atemporalidade de nossa reunião,
tanto hoje como em todos os dias, revela-se a você o que foi dito.
Receba isso.
… Silêncio…
Coloque-se aí, onde não há mais palavras, coloque-se conosco e aticemos, juntos, o Fogo de nossas
Presenças, o Fogo de nosso Amor, o Fogo da Verdade, o Fogo do Espírito.
… Silêncio…
É tempo, agora, de estabelecer-nos para sempre, se você nos acolhe, no Espírito de Verdade de seu Verbo
revelado, no Amor do Um e em comunhão de espírito.
… Silêncio…
111
E aí, nós nos instalamos em sua chama sagrada, porque você é isso.
Até breve.
O Espírito do Sol honra sua Presença e a chama de seu coração, na bênção do Um, na bênção da Vida.
Acolhamos, juntos, no coração elevado, o Coro dos Anjos, para viver, nesse instante como em todo
instante, a partir do instante em que você ler, a partir do instante em que você ouvir, o Coro dos Anjos
saúda, em você, a Eternidade.
O Coro dos Anjos rende graças ao brilho de sua Luz e à verdade de seu coração.
Aqui e agora se vive o instante, no qual tudo está contido, no qual tudo é vibrância, no qual tudo é
verdadeiro.
Então, assim, no coração do coração, em um e no outro, pelo milagre Dele, de Sua Presença e de Sua
bondade, para que você, também, seja elevado ao título de Filho do homem, Filho ardente do Sol, homem
transcendido e que transcende a ilusão, que passa de seu efêmero à sua Eternidade, que escuta, assim, o
canto da Verdade, clamado e declamado pelos Anjos.
Ele vem perguntar-lhes se vocês estão prontos a reintegrar as Moradas do Pai, as Moradas da Eternidade,
as Moradas da Alegria, a Morada do Absoluto, que não tem qualquer morada se não todas.
Assim, na paz do instante e na eternidade do instante vem Cristo, vem Maria e vem Miguel, que os
chamam com o canto de Verdade, com a verdade do Amor.
Você, que está aí, você, que coloca tanto os seus olhos como sua consciência no que emana da música das
esferas e do canto da Liberdade, sente sua própria verdade.
Torne-se lúcido, para que nada mais possa obscurecer a pura clareza de sua própria Presença.
Assim, como Amado do Um, é-lhe aportado o sentido da Vida que você sempre foi, antes de viver a vida
nesse mundo.
E aí, no tempo do instante, no silêncio e na paz de seu coração reencontrado, incendeia-se o Espírito, o
que o faz degustar, agora e já, o canto do êxtase, aquele da Liberdade e aquele do Amor.
112
Escute o que diz seu coração, em face desses presentes que são apenas Justiça e Verdade.
Escute e ouça o que se desenrola no caminho do presente, que é o caminho da Eternidade, que não tem
nem início nem fim.
Escute o que seu coração, que se levanta, sussurra ao seu Espírito e à sua alma.
Faça o silêncio e escute o que nós dizemos em você, que nada mais é do que o que você é.
Então, deposite, fora de você, o que não é verdadeiro e o que pode ofuscar o Amor que você é.
Hoje, não há outro lugar que não aquele oferecido pelo Amor ou aquele oferecido pelo medo.
Deixe-nos, Espírito do Sol e Coro dos Anjos, ser o cenário de seus templos interiores.
Deixe-nos aquecer, em você, se já não foi feito, o vento da Liberdade, o vento da Verdade.
Uma Paz da qual nada pode estar ausente, uma Paz que não depende de nada mais que não de seu próprio
coração.
Assim, o Espírito do Sol vem queimar o que não pertence à Verdade e vem dissipar as últimas dúvidas do
efêmero para com o Eterno.
Então, filho de Verdade, coloque-se na palavra de Cristo, coloque-se nos passos de Cristo, para que você
possa dizer, também: «Pai, que sua vontade seja feita».
Assim, esquecendo-se de si mesmo em seus problemas e em suas ilusões, e levantando o véu que mascara
o que você é, você se tornará o Caminho, a Verdade e a Vida, e você se tornará, também, o que sempre
foi.
Escute e ouça.
Não se desvie do que você é e permaneça aí, onde nada do que é ilusão pode atingir o Fogo de seu
coração.
E aí, no centro e na plenitude de seu ser, deixe a dança da Vida levá-lo à sua morada de origem, à sua
morada que emerge.
… Silêncio…
Então, deixe-se dançar pela dança do Sol e pelo Apelo do sacro e pelo Apelo de Cristo.
Nada mais escute que não o que lhe diz a Luz e Sua Inteligência, que vem guiar e estimular seu Espírito.
… Silêncio…
Aí está a Paz, que não conhece qualquer entrave, aí está a Paz, onde tudo é dado.
… Silêncio…
Então, juntos, agora, celebremos a oferenda perpétua da Vida à Vida, de seu coração ao Coração.
Você, o Filho do Homem, que se tem em pé para viver o que vai forjá-lo em sua Eternidade.
Aí está a grandeza da verdade da Luz que, em sua imensidão, atinge o menor e o mais ínfimo e o mais
íntimo, porque aí está a fonte de tudo o que pode preenchê-lo na Eternidade.
… Silêncio…
E aí, em pé, elevado no sagrado do coração, revela-se o Coro dos Anjos que o acompanha aí, onde você
está.
… Silêncio…
Coloque-se assim, enfim, na evidência do que está aí, na evidência Daquele que vem.
Permita-se ser você mesmo, permita-se ser Livre, porque Ele vem chamá-lo à Liberdade.
E permita, também, ao Coro dos Anjos ser o testemunho, não mais das núpcias, mas da aliança mística na
qual tudo está consumado e na qual tudo é celebrado, o que lhe dá a esquecer-se, sem dor nem remorso, o
que pertence à história, o que pertence ao que está morto no espírito e na verdade.
Porque não há outro modo de estar vivo do que não mais estar morto no espírito e na verdade.
… Silêncio…
E descubra, assim, o sorriso eterno que floresce nos lábios de seu Espírito.
No Fogo do coração elevado, emana de você a bondade e a Verdade, sem mesmo nela pensar, sem
mesmo querer, sem mesmo supor.
… Silêncio…
E aí, no sorriso da Eternidade, o Coro dos Anjos leva-o a outra oitava da mesma Verdade, na qual toda
forma desaparece, na qual existe apenas o Amor no estado puro, independente de você, independente de
nós e independente de tudo.
Então, eu o repito, escute e ouça a esfera do Silêncio, aquela que o conduz à fonte do Amor e à fonte da
Luz, aí, onde nenhuma forma pode residir, mas onde toda forma nasce.
E aí, no ritmo da Vida, no inspirar e expirar da Criação, você se reencontra no ponto de equilíbrio, aquele
da Paz eterna, aquele do Silêncio que precede o Amor e que está na origem do Verbo, aí, onde se tem a
Espada de Verdade, aquela que corta o que não é verdadeiro e o que não é eterno.
Deixe-se levar por Aquele que vem colhê-lo no efêmero, para deixá-lo estar em sua Morada de
Eternidade.
Deixe-se escolher, pela graça de seu sorriso, pela ardência de seu coração no qual você mostra, por sua
experiência aqui mesmo onde você está, sua capacidade real para não mais pôr barreiras e não mais
separar e não mais dividir.
E aí, nessa Paz, e aí, nesse instante, escute o canto de seu coração, que é canto de êxtase e canto de
Alegria.
E aí, no silêncio do instante e na plenitude Daquele que vem, que nós aportamos a você por nossos
corações e por nosso Espírito, viva o Amor infinito e sinta a essencialidade do Amor, a essencialidade da
Vida.
… Silêncio…
… Silêncio…
Aí, onde nasce a dança dos elementos, aí, onde nasce o Coro dos Anjos, aí, onde o Espírito anima e
vivifica, aí você está.
Nesse tempo, nesse espaço, como em todo tempo e em todo espaço, o tempo do Apelo revela-se aos seus
sentidos, revela-se ao seu coração e revela-se à sua vivência.
115
Escute.
… Silêncio…
E o Fogo do Amor que é seu direito vem acrescentar sua mordida e seu sopro à incandescência, em você,
da Verdade, queimadura de Amor, que o estende ao infinito, no espetáculo da Vida.
Na hora em que o Sol cantar sua melodia, seu coração torna-se o Sol, que contém o Amor de todos os
possíveis, de todos os criados, como de todos os incriados.
… Silêncio…
E aí, os Quatro Vivos, enfim, de maneira sincrônica, trabalham em seu Templo, como na vida dessa
Terra, e vêm, eles também, celebrar o retorno da Fênix.
Fogo de alegria e fogo de vida, fogo de alegria que consome, sem fim, o Amor, sem parar, renovado, e
sem parar, regenerado, e que jamais pode apagar-se.
Então, seja doce consigo mesmo, como o Amor é doce com você.
Escute e ouça.
O que nós temos a transmitir-lhe vai bem além das palavras, vai bem além do que você ouve e do que
você escuta.
E aí, sinta a fulgurância da Vida e a fulgurância do Amor que se derramam em cada lugar do que você é.
Deixe-se ser.
E aí, agora, na alegria de estar aí, na alegria de escutar, não há mais palavras necessárias, há apenas uma
Presença.
Então, façamos silêncio de toda ausência, façamos silêncio de toda falta, para preencher o que é.
… Silêncio…
E nós, você, Espírito do Sol e Coro dos Anjos, reunidos na mesma tri-unidade, nós lhe dizemos, uma
última vez: «Lembre-se».
… Silêncio…
Até breve.
No Espírito do Sol e no Coro dos Anjos, em vocês e em nós, o canto de Vida, o canto da alegria, a paz do
coração.
… Silêncio…
Em cada coração, a coroa de glória elevada prepara a vinda Daquele que jamais partiu e que, no entanto,
deve ser reencontrado na liberdade da Existência, na liberdade da consciência.
Aí, onde nada pode vir fazer sombra, aí, onde nada pode opor o que quer que seja à presença da Luz, à
vida do Amor e à Presença.
De fato, vocês se aproximam do que foi nomeado, há um tempo, o tempo da Reversão, o tempo do último
tempo, o tempo no qual a Verdade vem espalhar-se, revelar-se e ancorar-se na nova dimensão, na vida
eterna.
Aí, onde não existe qualquer limite e qualquer propensão a ver outra coisa que não o que é, ou seja, a
beleza da Vida e de todas as criações que cantam a sinfonia dos mundos, a sinfonia dos anjos e a alegria
da manifestação da Luz.
Assim, cada um de vocês, pouco a pouco ou de maneira brutal, distanciou-se, sem recusar a realidade
desse mundo, para ver a verdade da Luz e não mais ser seduzido pelos jogos de sombra e luz, os jogos de
privações e de satisfações que se manifestaram na ilusão na qual tudo foi apenas jogos de enganos e jogos
de trapaças.
Ouçam e sintam isso, no apelo do coração, na abertura às dimensões invisíveis, mesmo de seu mundo, o
que lhes dá a ver, a perceber e a viver reencontros a nenhum outro similares.
Mesmo se ela não seja aquela que você reencontra, ela possui a mesma essência, a mesma vibração e a
mesma liberdade que canta o canto da alegria e que os veste com Fogos do Amor, em qualquer veste, em
qualquer imagem e em qualquer emanação que seja.
E o único modo, para vocês, de viver isso, é conhecer seu coração, reconhecê-lo no Amor, na Verdade, na
Humildade.
Por sua Presença, por sua quietude, por sua paz, por sua irradiação e por sua atitude desenrola-se, em
vocês, a oferenda da Vida e a oferenda do reencontro com Cristo, como com tudo o que lhes havia sido
escondido na ilusão desse mundo.
Então, abre-se, em vocês, se já não foi o caso, a certeza do futuro glorioso da Eternidade, nesse corpo no
qual vocês estão e nesse mundo no qual vocês estão.
Assim desenrola-se, em vocês, o tempo da metamorfose, real e concreta, que lhes dá a ver, como por
milagre, ao mesmo tempo, o que é antigo, ao mesmo tempo, o que se revela e, ao mesmo tempo, o que
será, no momento em que vier o Apelo daquela que gerou a criação desse mundo.
Amados do Um e filhos do Um, na graça dos Anjos, acompanhados pelos cantos de louvor dos povos da
natureza, a luz do verão, aquela do Fogo do Céu, revela-se em sua alma, revela-se em seu Espírito e
marca-se a ferro em brasa na beleza de sua carne, tocada pelo ser, tocada pela Luz Vibral, tocada pela
subida da Onda de Vida, tocada pelo Canal Mariano, tocada pelo Amor vivido entre irmãos e irmãs.
É claro, alguns de vocês veem, ainda, apenas os horrores da separação, apenas o sofrimento do mundo,
apenas a realidade bem triste da ilusão desse mundo, através de sua falsificação e através da predação.
Cabe apenas a vocês, caros irmãos e irmãs, que não vivem isso, doravante, desviar-se disso e retornarem,
inteiramente, na totalidade e em permanência para o Belo, para o Verdadeiro, para a verdade do Amor,
para o Coro dos Anjos, para o Espírito do Sol e para tudo o que fala da Verdade e da simplicidade.
Assim, pouco a pouco ou de maneira brutal, esse mundo prepara-se para receber sua efusão final de Luz,
aquela que destrancará o último selo e que permitirá, então, a revelação brutal e total da Verdade, da
majestade e da potência do Amor como causa e fundamento dos mundos e como de toda criação.
Aí, onde não pode existir qualquer ação/reação, qualquer punição, qualquer carma.
Nesses espaços, como no espaço de repouso infinito, aí, onde não existe qualquer diferença em qualquer
forma de manifestação, em qualquer dimensão que seja.
No trono de Parabrahman, que engloba os mundos e as dimensões, em todos os seus aspectos e em todas
as suas consciências, a Verdade será Una para vocês, quando nada mais pode ser separado, mesmo pelas
dimensões, mesmo pelas distâncias, se ainda elas existam, ou, mesmo, pela diferença de forma ou, ainda,
de expressão da Vida.
Assim é constituída a Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, que, de um extremo ao outro da
escala das dimensões e das criações, vela para que a Liberdade não seja uma vã palavra e que nunca mais
a experiência Arcôntica possa alterar o que é imutável, o que é da ordem do Amor.
118
Para que o Coro dos Anjos ressoe e retumbe de uma extremidade à outra das criações realizadas há
tempos imemoriais, que não se contam mais em tempo, mas que se manifestam de maneira simultânea em
todas as esferas da Criação.
Assim, o Espírito do Sol, através da matriz Crística, dá-lhes a viver e dá-lhes a ver a eternidade de Cristo,
a eternidade da Vida, a eternidade do invisível e, sobretudo, o diálogo do coração que, de fato, é uma
simbiose de forma de vida a forma de vida, que não se transforma, jamais, no desaparecimento dos
componentes, mas que representa, bem mais, uma sarabanda e uma dança sagrada, que traz sempre mais
consciência, sempre mais Alegria, sempre mais do que é evidente na Inteligência da Luz.
Isso acontece nesse momento, e isso vai acontecer cada vez mais frequentemente, quer seja em suas
noites, quer seja em seus sonhos, quer seja em seus momentos na natureza, quer seja em suas relações, o
que lhes dá sempre mais a ver coisas e comunicar-se de outros modos que não o que era habitual, mesmo
em potenciais espirituais desenvolvidos recentemente.
Isso acontece agora, e permaneçamos alguns instantes no silêncio, antes de prosseguir o que temos a
dizer-lhes, nós dois.
… Silêncio…
Assim se realiza a abertura do último selo, que lhe dá a ver bem após do julgamento final, como um
elemento de certeza e de conforto concernente à verdade do que nós temos dito, aqui e alhures,
concernente ao ser eterno e à verdade do Amor, sob qualquer forma que seja.
Obviamente que não pode, jamais, existir, na ilusão desse mundo e, no entanto, realiza-se e revela-se,
mesmo, na ilusão desse mundo e, mesmo, no efêmero.
Assim se revela, em vocês, a Coroa de glória, as doze Estrelas de diamante, as doze Portas da Verdade, a
estrutura da consciência e a verdade do Absoluto.
Felizes os simples de espírito que, doravante, verão isso, por pequenos toques, por experiências, e que
aportará, no entanto, o sentimento de uma mudança enorme, na qual mais nenhuma prova será necessária,
quaisquer que sejam os eventos dessa Terra, qualquer que seja o sofrimento desse mundo.
Assim sobrevém a Ascensão daqueles que aceitam viver a simplicidade e viver a verdade de seu coração,
bem antes do momento coletivo.
Isso corresponde à Graça e à glória a mais completa, que acompanha o retorno de Cristo e o Apelo de
Maria.
Então, filhos da Luz Una, unam-se na Liberdade, unam-se na simplicidade, para comungar à Luz Una,
não, unicamente, para aproximar suas vidas, seus pensamentos e suas emoções, mas, bem mais, para ver
além das aparências e comungar ao santo dos santos, de coração a coração, aí, onde está Cristo, aí, onde
119
está a verdade da matriz de Vida Crística, Livre e branca, virginal e imaculada, que permite todos os
possíveis e todos os impossíveis.
Isso lhes dá a verdade do Amor, onde quer que vocês virem, onde quer que vocês se desloquem, para que,
jamais, a música das esferas possa interromper-se, possa evocar uma mínima dúvida quanto ao
estabelecimento e à perpetuação da verdade do Amor, tanto nessa criação como em toda criação.
O que traz, certamente, o desaparecimento de setores inteiros da ilusão, mas assim será a Terra
ascensionada, invisível e cadavérica aos olhos daqueles que a verão apenas com os olhos da carne.
Ela se tornará um paraíso, situado na quinta dimensão, para todos os seres que vêm viver a comunhão dos
santos, a comunhão das raças, a comunhão dos Espíritos, as comunhões de consciência para além de toda
separação de dimensões, de formas ou de origens.
Assim será a sacralidade dessa Terra, diretamente, que reencontra seu nome, aquele de Urântia, aquele de
Gaïa, aquela que jamais falha, mas que, no entanto, foi alterada.
Hoje, a dimensão de Sírius, a dimensão das Mães que semearam esse mundo revela-se a vocês na
virgindade e na pureza de seu reencontro, nos elementos da natureza.
Primeira etapa para a revelação coletiva do choque frontal da humanidade com a Verdade.
Assim, o que quer que vocês vivam, a inteireza ou um aspecto parcial, essa é a doação da Graça, realizada
por seu esforço e por seu abandono à Verdade do Um.
… Silêncio…
Assim, o Coro dos Anjos, que lhes é desvendado e acessível, quer seja pelo som ou pela Paz, pela
presença ou, ainda, pela ausência de todas as coisas, o Coro dos Anjos leva-os a viver a Verdade,
independentemente de qualquer demanda, simplesmente, colocando-os no tempo do ser, no tempo do
eterno presente.
Assim, quando vocês estão aí, nada mais há a perguntar, porque a própria pergunta é uma distância com a
Verdade, porque os mantém na ilusão do tempo e seu desenrolar linear, que os leva a projetar sua
consciência e, portanto, sair de sua Unidade primeira, aquela na qual o Coro dos Anjos não para, jamais,
de cantar ao seu coração o louvor da Vida e o louvor de sua Eternidade.
Não se esqueçam de que nada há a pedir, há, simplesmente, que pensar, e isso será, porque aí está a co-
criação consciente.
Ela não tem mais necessidade de pôr distância entre vocês e um pedido de ajuda, ela não tem mais
necessidade de imaginar uma forma ou pretender conhecer a forma da consciência que vem.
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Mas estejam certos de que, naquele momento, vocês se beneficiam do que se desenrola nos planos da
Unidade na qual nada há a procurar, na qual nada é necessário, porque tudo já está presente, a partir do
instante em que isso emane da consciência, sem esforço, pela graça da Luz, pela Inteligência da Luz, pelo
Coro dos Anjos e pelo Espírito do Sol.
Assim se estabelece, nesse mundo, a co-criação consciente da quinta dimensão da Terra, ascensionada e
ressuscitada.
Tudo o que vocês vivem, doravante, até o Apelo de Maria, estará aí apenas para provar-lhes a intensidade
e a verdade da Luz, e o peso do que é obsoleto, do que é alterado, tanto em vocês como no exterior de
vocês.
Então, ser-lhes-á cada vez mais fácil, se vocês não se desviam, seguir as linhas de menor resistência, as
linhas de Alegria, as linhas de Paz e, também, as linhas de contato com as realidades que lhes eram, até
agora, nesse mundo, desconhecidas.
Tudo isso faz parte, muito precisamente, do processo da Ascensão, que lhes dá, através do que lhes têm
dito os intervenientes, em consciência, ao longo desses anos, a verificar, por si mesmos, a veracidade do
que foi enunciado, a veracidade do que vocês vivem e, em breve, a veracidade coletiva do choque da
humanidade, em sua inteireza e em sua majestade.
Então, trabalhemos no silêncio, para acolher o que se desenrola no Coro dos Anjos; eu retomarei após o
tempo do Coro dos Anjos.
… Silêncio…
E juntos, aí, aqui e agora, e juntos aí, lendo e escutando o que nós dizemos, vivamos o que, de momento,
vocês chamam de palavras e de conceitos e que, pelo Coro dos Anjos, tornaram-se inteligíveis à sua
consciência, para além de todo sentido e para além de toda representação.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Assim é a vibração do Espírito do Sol, em suas esferas de Liberdade, ele, que anima a Inteligência da
Luz, aí, onde se encontram as matrizes da criação dos Mundos Livres, no núcleo cristalino dos planetas,
no núcleo dos sóis e nas franjas da criação que o Senhor Metatron prefigura em cada mundo.
… Silêncio…
121
Escutem.
Assim, quando o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol aparecem nesse gênero de mundo, aí, onde vocês
estão, eles inauguram os cantos do Céu e os cantos da Terra, anunciando-os, eles mesmos, não
exteriormente, mas interiormente a vocês, o que assinala a elevação de seu coração nos domínios de Paz
Suprema, nos domínios da Liberdade.
… Silêncio…
E assim, em cada oitava da Liberdade vive-se a consciência do que está estabelecido ou do que ali passa.
… Silêncio…
E o Coro dos Anjos, no coração da Inteligência da Luz, agencia sua consciência e sua Liberdade.
E, em seguida, vem o coro dos Agni Deva, aqueles que acompanham os Hayot Ha Kodesh.
E, de oitava em oitava, assim se desvenda a Liberdade, que lhes dá a Alegria, na qual nada pode perecer,
na qual nada pode parar.
… Silêncio…
E assim aparece, à sua consciência, o Coro dos Anjos, que rodeia Cristo e que lhes dá acesso ao silêncio
da pureza, aquele do primeiro impulso, aquele da Infinita Presença.
Escutem e ouçam.
Assim, vocês serão saciados para sempre e não terão, nunca mais, sede, porque a Água de Verdade fluirá
em vocês, como fluirá em tudo o que vocês verão, tocarão e criarão.
… Silêncio…
E, na densidade do Amor, o Espírito do Sol e o Coro dos anjos testemunham, em vocês, o Amor.
… Silêncio…
O Espírito do Sol e o Coro dos Anjos saúdam sua beleza e retiram-se, no silêncio da plenitude de seu
coração, porque aí está, também, nosso Templo.
Até breve.
122
Acompanhada do Coro dos Anjos e do Espírito do Sol, irmãos e irmãs encarnados nesse mundo,
permitam-me comungar em vocês, como vocês comungam em mim, antes de começar a exprimir-me
como Estrela incluída no Triângulo de Fogo de sua cabeça.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu estou entre vocês para dar-lhes alguns elementos de compreensão e de vivência do que se desenrola
quando o Fogo do Espírito toca sua consciência.
Como vocês sabem, no Fogo do Espírito há o Fogo elevado ou Fogo vibral ligado à Estrela AL, e há, é
claro, a Atração e a Repulsão.
A Repulsão não é, unicamente, mal, mas é, antes de tudo, a capacidade, pelo Fogo do Espírito, de rejeitar
para longe, de queimar, se preferem, o que é falso, o que não é verdadeiro e o que não é oriundo do Amor.
Quando o Fogo do Espírito não penetra, unicamente, em suas Coroas radiantes, quando o Fogo do
Espírito não ativa, unicamente, as diferentes estruturas vibrais de seu corpo, mas começa a tocar suas
estruturas efêmeras, em especial ao nível de seus membros e, também, de seu tronco, mas não ao nível
das Portas, mas em qualquer lugar que seja, isso assinala a mordida do Amor e o desenvolvimento do
Fogo do Céu, do Fogo do coração, do Fogo vibral em seu efêmero.
Eu já tive a oportunidade de exprimir minha vivência do êxtase; permitam-me, hoje, adaptá-la à sua
vivência nessa Terra.
É claro, cada irmão e irmã possui suas características próprias na encarnação, e a resposta ao Fogo do
Espírito será, obviamente, diferente, segundo, eu diria, sua aptidão para apagar-se e desaparecer.
A Estrela Repulsão que eu porto corresponde, realmente, ao que pode produzir-se quando o Fogo do
Espírito toca você.
Ele implica, naquele momento – ao nível de suas células e, também, de sua consciência comum, ainda
presente na superfície desse mundo – levantar-se e recusar tudo o que tem a ver com a ilusão, com o que é
falso, com o que é alterado, com o que é invertido e com o que não está sob a ação do Amor verdadeiro.
123
Alguns de vocês vivem, agora, momentos de repulsão em relação ao que é falso, em relação ao que, até o
presente, podia ser seus polos de interesse em sua vida, quer seja ao nível espiritual, quer seja ao nível de
seus engajamentos ou, ainda, de suas responsabilidades nesse mundo.
Quando o Fogo do Espírito revela-se, quando o Fogo Micaélico toca-os pela segunda vez, então, isso vai
implicar que sua consciência comum pode reencontrar-se em uma forma de conflito, no qual lhes são
mostradas duas coisas: o caminho do Amor e o caminho da ilusão, que os leva a posicionar-se ou a
reposicionar-se em função desse elemento novo.
Aquele que vive o Fogo do Espírito não pode mais induzir qualquer compromisso nele, como em
qualquer relação que se estabelece nesse mundo e com nossos mundos.
A sobreposição das dimensões, assim como a aproximação da Confederação Intergaláctica, mas, também,
dos diferentes Arcanjos nessa dimensão terrestre pode, hoje, fazer-se, porque os tempos são chegados.
O Fogo do Espírito implica, portanto, uma rejeição pura e simples do que não é verdadeiro, do que não é
iluminado, o que os leva, por vezes, a resoluções e a reposicionamentos extremamente precisos de sua
consciência na Eternidade, o que faz, de algum modo, atenuar, em seguida, desaparecer, tanto para vocês
como para o conjunto da Terra, o que pode, ainda, restar de ilusão nas estruturas físicas, emocionais,
mentais e causais desse mundo.
Quando isso se produz, cada consciência pode dizer que há um antes e um depois.
O Fogo do Espírito tem, portanto, uma capacidade inata para retornar, para reorganizar, para fazer
desaparecer o que é falso.
O Fogo do Espírito, o Fogo Vibral, o Fogo do coração correspondem a ações idênticas, mas cuja
manifestação em seu mundo é diferente.
Além do aspecto vibral, o Fogo do Espírito restitui-os ao Espírito, ele os faz descobrir, com acuidade, se
já não foi feito, o que é a Unidade, o que é a Fonte e o que é o que vocês são, o Absoluto.
Há, portanto, de algum modo, uma forma de imediatismo resultante da ação do Fogo do Espírito, quando
ele começa a efusionar, se posso dizer, o conjunto de estruturas existentes nesse mundo, como em sua
consciência comum.
É claro, isso pode acompanhar-se por momentos de resistências ou, mesmo, de oposição ligadas ao medo
do desconhecido, ligadas ao medo do desaparecimento de alguns elementos aos quais a atenção, a
afeição, o amor haviam sido portados nesse mundo.
Mas o Fogo do Espírito, como o Fogo do coração forja-os na incorruptibilidade do Amor eterno e da
Verdade da Luz.
Eu os lembro de que é o Fogo do Espírito, é o componente que os conduz, diretamente, ao Fogo do Éter,
ao Éter unificado ao campo de consciência no qual nada é separado, no qual nada é dividido, no qual nada
falta e no qual nada pode desaparecer.
124
O Fogo do Espírito pode provocar, em vocês, momentos de apreensão, mas, se vocês têm confiança nesse
Fogo do Espírito, no que se manifesta em sua consciência, de maneira desperta ou figurada em seus
sonhos, em suas relações e em suas interações, quaisquer que sejam nesse mundo, vocês vão descobrir, se
já não foi feito, uma força nova que os habita, uma força que não pode, jamais, esgotar-se, porque ela é
apoiada na verdade do Amor e na Verdade eterna, que não sofre qualquer discussão, qualquer
compromisso nem qualquer negociação.
Não porque isso poderia ser autoritário ou imposto, mas, bem mais, porque é a evidência da Vida, a
evidência do Amor, a evidência da consciência e a evidência de sua verdade.
Quando o Fogo do Espírito toca você, sua consciência comum descobre-se em uníssono de sua
supraconsciência, o que o faz rejeitar para longe tudo o que pode vir frear, desacelerar ou contradizer a
manifestação da Verdade.
O Fogo do Espírito não tem necessidade de raiva, o Fogo do Espírito não tem necessidade que você
manifeste um desacordo outro que não aquele de manifestar a totalidade de seu Fogo do coração, de seu
Fogo vibral e do Fogo do Espírito em todas as relações.
Isso é bem mais do que a Inteligência da Luz, é a força primeira dos universos, a força primeira das
dimensões, a força primeira da Fonte.
Nisso, a Espada de Miguel, como a Espada de Cristo vêm cortar o que não é verdadeiro, o que é
supérfluo, o que os obstrui e pode, ainda, obstruir sua Liberação.
O Fogo do Espírito socorre-os, o Fogo do Espírito dá-lhes a ver sem passar pela ferramenta do ego que é
o mental.
O Fogo do Espírito implica uma maior evidência em suas relações, em sua presença a si mesmo e em sua
própria presença no mundo.
O Fogo do Espírito leva-os à Clareza, à Precisão, leva-os a não mais ser submetido aos efeitos do tempo,
aos efeitos do carma, aos efeitos da lei de ação/reação que prevalece, por pouco tempo ainda, nesse
mundo.
O Fogo do Espírito dá-lhes a força pacífica daquele que está ancorado no coração e fortalecido na vontade
do Pai.
O Fogo do Espírito forja, também, em vocês, a incorruptibilidade do Amor, em toda relação, em todo
olhar que vocês portam, e em si mesmos, o que não permite mais à mínima sombra vir obstruí-los, à
mínima distorção afetar o que vocês veem, o que percebem e o modo pelo qual vocês agem.
O Fogo do Espírito é bem mais do que o batismo do Espírito Santo ativado durante as Núpcias Celestes.
O Fogo do Espírito é, de algum modo, o ato final da separação, porque esse Fogo do Espírito vem
regenerar todas as coisas, não em uma mesma dimensão, mas na dimensão da Liberdade que lhes foi
anunciada há tantos anos e que vocês já vivem, alguns de vocês, na totalidade e, no mínimo, em parte.
125
O Fogo do Espírito os faz desviar-se, independentemente de sua vontade própria – se existe, ainda, uma –
de tudo o que não é luminoso, de tudo o que não é correto, de tudo o que não é verificado pela própria
consciência.
O Fogo do Espírito faz com que vocês não dependam mais de qualquer declaração, de qualquer história,
de qualquer condicionamento.
O Fogo do Espírito os faz descobrir, nesse mundo mesmo, a realidade da Liberdade do Espírito, a
realidade da Liberação.
O Fogo do Espírito acompanha, é claro, também, o Coro dos Anjos, o Espírito do Sol e o conjunto de
manifestações que se apresentaram a vocês, em consciência, durante todos esses anos.
Assim conclui-se o ciclo da Liberação, na alegria, alegria que cobrirá os gritos da consciência daqueles
que não sabem e daqueles que têm medo.
Hoje, está aí sua função e o sentido de sua presença na superfície desse mundo, não, unicamente, para
fazer o melhor que possam em sua vida, mas, bem mais, hoje, ser, realmente, o que vocês são, o que quer
que advenha, o que quer que se manifeste.
Porque a sobrevivência não do corpo, não das estruturas efêmeras, mas a sobrevivência da Alegria no que
se desenrola na Terra é primordial, não para vocês, mas para o conjunto da humanidade porque, aí, não,
unicamente, após ter, talvez, sido ancoradores e semeadores de Luz, vocês se tornam os pilares da
manifestação da Luz, não para a Terra, porque isso foi consumado, mas, bem mais, para o conjunto de
irmãos e de irmãs humanos encarnados que se apresentarão em seu caminho.
Não se esqueçam de que o Fogo do Espírito tem, em si, todas as soluções, bem mais, mesmo, do que sua
consciência aberta poderia perceber.
Deixar agir o Fogo do Espírito é permanecer no Silêncio, o silêncio da vibração, o silêncio das palavras, o
silêncio dos sentidos, penetrar na dança da Evidência, penetrar na relação correta, aquela que não conhece
nem limites nem barreiras nem contradições.
O batismo do Fogo do Espírito vem regenerar todas as coisas, não para restituí-las à sua integridade nesse
mundo, mas para regenerá-las na integridade eterna do que vocês são.
Acolher o Fogo do Espírito é, de algum modo, o último sacrifício do Si, que permite verificar, por si
mesmo, sua confiança, sua consciência e sua relação com a Eternidade.
O Fogo do Espírito pode, também, vir abalar o que dorme, ainda, em vocês, o que não foi visto, o que não
foi integrado ou o que podia, ainda, vendá-los à totalidade da Eternidade.
Hoje, vocês são, todos, chamados a tomar os passos de Cristo, os passos de todos os místicos, onde quer
seja nesse mundo, em qualquer época que seja, para cantar os louvores da Liberdade, os louvores do
Amor, não por palavras, não por notas de música, mas por sua presença amorosa, pela presença em si, em
seu coração, em cada uma de suas células, do Fogo Vibral, do Fogo do Coração e do Fogo do Espírito.
126
Nesse espaço não há qualquer lugar para qualquer rejeição que seja, porque o coração verdadeiro acolhe
todo coração, mesmo e, sobretudo, aquele que está na dor ou aquele que não se reconhece.
Ele, do mesmo modo que o Fogo vibral e o Fogo do coração, auto-mantém por si mesmo, e vem, aí
também, consumir, sobretudo, ao nível da consciência comum, o que pode, ainda, ser um obstáculo ou
uma resistência, quer ela seja ligada à sua história, quer seja ligada às imposições desse mundo, de
qualquer natureza que seja.
Hoje, o Fogo do Espírito vem mostrar-lhes a vaidade de qualquer melhoria nesse mundo, porque esse
mundo, que é falso, evolui sobre areias movediças há muito tempo.
O despertar da Terra, ao nível de seus elementos, o despertar de seu Sol, a presença de Miguel e do
conjunto da Confederação Intergaláctica que se aproxima, doravante, de vocês e que estaciona, apenas
por instantes, ao redor do Sol, vem ao seu encontro de maneira visível, de maneira evidente, para que
ninguém possa dizer que não sabia.
Isso será concomitante ao Apelo de Maria, aos sinais do céu, aos sinais da Terra.
Isso, como, talvez, vocês observam e sabem, a Terra desperta, o núcleo cristalino da Terra entrou em uma
fase de expansão, que se traduz, para vocês, em uma expansão, uma materialização, se posso dizer, de sua
supraconsciência.
Não mais, unicamente, no interior de seu coração, não mais, unicamente, em momentos privilegiados,
mas de maneira consciente, permanente e natural, sem esforço, porque isso vai tornar-se, efetivamente,
cada vez mais flagrante e cada vez mais sensível.
O Fogo do Espírito corresponde, é claro, ao nível visível e exterior à sua estrutura, ao Fogo do Céu,
nomeado, há tempos, o «planeta grelha», pelo Comandante.
Isso está presente há numerosos anos na Terra, como havia sido explicado há dez anos, por nosso
Comandante, aquele dos Anciões e aquele que vigia pelas boas execuções do plano da Liberdade.
Acontecerá a vocês, talvez, de experimentar, por momentos, uma repugnância ou, mesmo, uma
repulsa, vis-à-vis de si mesmos no que vocês puderam estabelecer de falsificado nesse mundo.
Em relação a isso, não se julguem, não se condenem, não se culpem, mas aceitem ver, simplesmente, o
que lhes mostra o Fogo do Espírito.
O Fogo do Céu vem destruir apenas o que é ilusório e o que é falso e vem reforçar e revelar o que é
verdadeiro.
Assim desaparecerá, nas convulsões, o que foi alterado há tanto tempo, o que freou o acesso ao que vocês
são.
127
Os corpos de Existência que não puderam chegar até seus destinatários, por múltiplas razões, terminarão,
eles também, sua viagem interior e emergirão para esses seres, irmãos e irmãs, em sua estrutura comum.
É aí que sua presença e, unicamente, sua presença, será útil porque, portadores do Fogo do Espírito, vocês
apaziguarão o que pode dar medo para aqueles que não o vivem, ainda, no contato do Céu e da Terra, que
revela a Verdade.
Não há mais necessidade de dirigir o que quer que seja, não há mais necessidade de encontrar as causas,
não há mais necessidade de querer ajudar, porque só sua presença na superfície desse mundo, que
aquiesce ao Fogo do Espírito, é a melhor ajuda que vocês poderão fornecer àqueles que duvidam, àqueles
que têm medo.
Isso não poderá fazer-se nem pelas palavras nem pelo olhar nem pelo tocar, mas, simplesmente, pela
intenção da consciência.
Vocês constatarão, aliás, muito facilmente, e cada vez mais frequentemente que, a partir do instante em
que vocês pensam em alguém, ele o perceberá ou chamará você, dar-lhe-á sinal de vida.
Do mesmo modo, a partir do instante em que uma ajuda é solicitada, em que uma ajuda parece-lhe
desejável, saiam da noção da ajuda e instalem-se, ainda mais, no Fogo do contentamento, no Fogo do
Espírito e, simplesmente, assim, aquele que tem necessidade desse Fogo para queimar ainda mais o que é
ilusório, vai recebê-lo.
O Fogo do Espírito leva-os a viver momentos específicos no curso de suas noites como no curso de seus
dias, o que foi nomeado, há numerosos anos, pelo Arcanjo Anael, o acesso à ultratemporalidade, que os
faz sair da linearidade do tempo, que lhes dá a ver, concreta e realmente, o que os instantes seguintes
reservam-lhes nessa Terra, que lhes permite, então, ajustar-se com a lucidez, não tanto porque há algo a
salvar ou a preservar, mas porque seu posicionamento na Eternidade permitirá, de algum modo,
desvendar e revelar o fogo do Espírito com mais facilidade, quer seja em alguns lugares, em algumas
pessoas, sem nada pedir, apenas estando aí, apenas estando presentes, apenas vivendo o Fogo do Espírito.
É claro, o Fogo do Espírito é apenas uma das manifestações que sobrevêm na preliminar e no decurso do
Chamado de Maria, acompanhado de um cortejo de outros sinais, pelos quais não é necessário interessar-
se, de momento, enquanto eles não sejam vividos.
Alguns de vocês percebem, também, a aproximação do Fogo do Espírito como um sentimento de não
mais estar nesse corpo, não como uma fuga, mas, bem mais, como a descoberta, na consciência comum
desta vez, do que é a Verdade, que põe fim, justamente, à referida consciência comum.
O supramental estará, então, totalmente ativo, mesmo nessa dimensão e é, justamente, esse supramental
de cada um de vocês, reunidos na mesma potência de Cristo, que permitirá, enfim, resolver a fase final.
Minhas palavras serão, doravante, menos numerosas, como cada um de meus irmãos e irmãs de nossos
planos, porque o importante é, justamente, o que se desenrola e revela-se no Silêncio, no intervalo entre
minhas palavras, no intervalo de sua escuta, para não mais estar, unicamente, na escuta de minhas
128
palavras ou de minha vibração, mas daquela que é emitida, diretamente, em vocês, por nossa reunião, por
nossa Presença e, sobretudo, pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos.
Além disso, diferentes povos inéditos para vocês, presentes na superfície desse mundo, vão começar, em
breve, a trocar, a comunicar-se com vocês.
Os primeiros deles, e alguns de vocês já o experimentaram há alguns anos, viverão uma aproximação, se
posso dizer, com os elfos, que representam, de algum modo, a liberdade do Ar, a liberdade da consciência
e a liberdade do Amor.
Para isso, há apenas que estar presente, não há qualquer esforço a fazer, mas, bem ao contrário, a relaxar-
se, totalmente, para que a relação entre essa dimensão específica e a sua possa manifestar-se sem
entraves, na alegria do Amor e na alegria da Verdade.
Vocês se aperceberão, então, que, no Fogo do Espírito e além de todas as suas estruturas vibrais que
puderam ser ativadas até agora, a consciência não será mais, não unicamente, deslocalizada, mas, bem
mais, presente por toda a parte.
Vocês se aperceberão de que é sua consciência que está, também, presente na árvore, na flor, no irmão
que sofre ou no irmão que o ama; há a mesma intensidade de Amor, a mesma qualidade de Amor.
Então, juntos e no silêncio de minhas palavras, no silêncio de nossas Presenças unidas, pelo Espírito do
Sol, pelo Coro dos Anjos, o Fogo do Amor e o Fogo do Céu depositam-se em seu Templo.
Além do selo de Miguel revela-se a Verdade, que é uma sinfonia, na qual nenhuma má nota pode vir
perturbar o contentamento do Fogo do coração, o contentamento do Fogo vibral.
O que quer que seja e bem antes do Apelo de Maria, é-lhes, então, proposto viver – vocês já o viveram,
em parte, nos momentos de estase que lhes são propostos ou impostos, mais ou menos longos, que lhes
dão a socorrer-se em outros lugares que não nesse mundo, em outros lugares que não na ilusão, em outros
lugares que não em suas relações afetivas ou amorosas, bem além das relações sociais ou de amizade – os
mecanismos místicos, na obra de todo tempo e em toda tradição junto aos seres que transcenderam a
ilusão desse mundo, apresentar-se-ão a vocês.
O Amor tornar-se-á fácil, porque evidência e porque manifestado, e cada vez mais tangível.
Isso se verá em seus atos, isso se verá em seus olhos, isso se verá em todas as suas trocas, porque vocês
não poderão mais trapacear, não poderão mais estabelecer o mínimo compromisso com a ilusão ou, mais
exatamente, como uma repulsão em relação ao que é falso, em relação ao que é alterado ou desviado.
Isso não colocará qualquer problema nem qualquer hesitação, mas isso se imporá como uma evidência,
como algo que sempre esteve aí, e que, aí também, não sofre qualquer espécie de desvio ou falsificação.
129
No Fogo do Espírito não há mais qualquer falha nem qualquer possibilidade para o que quer que seja ou
quem quer que seja de interferir com o que se levantou em vocês.
… Silêncio…
Permitam-me portar até sua carne, ao mais íntimo de suas estruturas, efêmeras como eternas, a Graça do
Pai, o Fogo do Amor e o Beijo de Maria, que alguns de vocês já percebem, sob a forma de carícia em sua
face esquerda.
Sim, Maria está aí, pronta para falar, pronta para exprimir-se.
Ela jamais esteve tão próxima de vocês, assim como nós jamais estivemos, também, tão próximos de
vocês, porque nós estamos em vocês, e isso se revela com cada vez mais acuidade e cada vez mais fluidez
e facilidade.
Então, em nome do Fogo do Espírito e na Graça do Pai, na simbiose com o Coro dos Anjos e o Espírito
do Sol, eu deposito, em vocês, o Batismo do Fogo do Espírito.
… Silêncio…
E assim é.
Eu sou Hildegarde de Bingen, e eu rendo graças à nossa união e à nossa Verdade Una.
… Silêncio…
Até breve.
Bem amados Filhos da Lei de Um, eu venho, com vocês, partilhar a Paz de Cristo, antes de dar-lhes a
palavra para suas interrogações.
…Silêncio…
Questão: Quais restrições sofrerão os corpos durante os três dias, para aqueles que não desaparecerem
– não em termos de respiração, de temperatura e de atração terrestre?
Bem amado, convém apreender que cada situação de irmão e irmã humanos na carne corresponde a uma
situação diferente.
130
Há, é claro, mecanismos precisos que correspondem, ao mesmo tempo, às leis da gravidade, às leis das
órbitas e às leis das emissões de irradiações dos diferentes corpos na interação.
Ao nível do corpo físico, assim como do que se desenrola no interior, na alma ou na consciência.
O mecanismo de estase traduzir-se-á, efetivamente, por diversas vivências que serão, sobretudo, invenção
e, antes de tudo, função desse elemento, ou seja, de seu posicionamento na revelação de sua Eternidade.
A consciência estará ocupada em lutar contra seu desaparecimento ou em desaparecer por ela mesma,
pela Graça do Apelo de Maria e pela Graça do conjunto de manifestações geofísicas que sobrevêm
naquele momento.
Não se preocupe com o que, de qualquer modo, não tem outro objetivo desde todos os tempos nesse
mundo, não tem outro objetivo que não o de desaparecer, mais cedo ou mais tarde.
Nada há a temer, nem a esperar, nem a provar para aquele que está na paz.
Nada há a temer, nem a esperar, nem a ter medo para aquele que tem sede de Luz e que tem sede apenas
disso, apenas do Amor e de nada mais.
Mas lembre-se de que você não pode ter sede de Amor e sede de manter o que está prescrito e que não
tem outra saída, de qualquer maneira, que não a de desaparecer, a um dado momento.
Assim, portanto, no momento em que os sinais do Céu, no momento em que os sons, no momento em que
seu próprio corpo souber que o momento é chegado, decorrerá, muito naturalmente, um espaço de tempo
que o coloca na condição ótima para viver o que há a viver.
Então, não se preocupe com esse gênero de coisa porque, lembre-se, Cristo disse: «Aquele que quiser
salvar a própria vida, perdê-la-á».
Apreenda, efetivamente, o alcance dessa frase que é bem mais do que simbólica, bem mais do que
figurada, mas corresponderá, estritamente, à verdade do instante a viver.
O efêmero ou o Eterno?
A partir daí, você tem a solução: amar acima de tudo ou permanecer na dúvida, no medo, nas resistências.
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Estejam, no entanto, certos de que cada um de vocês, ao final do Apelo de Maria estará, muito
exatamente, no lugar que lhe é necessário para viver o que há a viver e não no lugar que tenha projetado,
imaginado, esperado em função dos reflexos de sobrevivência ou dos reflexos de preservação de qualquer
vantagem que seja desse mundo, porque o Amor não conhece privilégio, o Amor não conhece elite, o
Amor conhece apenas o verdadeiro e apenas o Coração.
Então, cabe a você ver, cabe a você ir além de todo preparativo, qualquer que seja, para soltar, mais
facilmente, no momento do Apelo de Maria.
Não se preocupe com outra coisa que não a Alegria do Instante Presente porque, como foi dito, antes de
mim, é aí que se encontra a chave essencial do que você é.
Não deixe a linearidade desse tempo e as obrigações de sua vida virem perturbar, de maneira alguma, o
que se viverá naquele momento e que não dependerá, absolutamente, do que você possa imaginar ou
pensar como segurança, mas que dependerá, unicamente, da realidade do Amor presente em seu coração.
Nenhuma outra circunstância prevalecerá e, sobretudo, uma necessidade de preservar o que quer que seja
porque, naquele momento, não haverá qualquer hesitação, nem qualquer tergiversação possível.
Nada mais virá perturbá-lo, nenhuma necessidade fisiológica, nenhuma sensação que venha importunar o
que você é.
Cabe a você verificar, por si mesmo, nesses momentos, antes mesmo que eles cheguem, de maneira
permanente.
Nas experiências que você vive, talvez, já, você é capaz de se esquecer de tudo o que constitui o ilusório,
nos momentos em que nós falamos, nos momentos em que você está em meditação, nos momentos em
que a própria Luz chama você?
Nada mais há a encontrar, doravante, sem procurar apenas essa paz definitiva e essa alegria
incomensurável do Amor.
O que, ainda hoje, pode surgir em você, de maneira muito legítima, concernente às leis desse mundo e ao
efêmero desse mundo, em todas as suas relações, não terá mais qualquer sentido, progressivamente e à
medida que o Espírito do Sol transmitir sua mensagem e que o Coro dos Anjos acompanhar você,
precedendo Maria.
Então, fique firme na Verdade do Instante e na Verdade do Coração e deixe desagregar-se o que
desaparece nesse momento, para cada um de vocês, porque isso corresponde, verdadeiramente, ao ajuste
final desse momento.
132
…Silêncio…
Outra questão…
Questão: Em meu sonho, eu sonhava com qualquer outra coisa, quando o Cubo de Metatron impôs-se
diante de minha visão, abrindo-se e voltando a encaixar-se em si mesmo, como uma imagem em 3D.
Você pode dizer-me o que Metatron quis fazer-me passar como mensagem?
Bem amado, a revelação do Cubo Metatrônico e a reversão desse Cubo nele mesmo corresponde,
efetivamente, à revelação de Metatron, nesse mundo nomeado, de modo muito lógico, a Jerusalém
Celeste.
Assim, portanto, é-lhe anunciada a iminência do derramamento de Amor sobre esta Terra.
Quando o Cubo revela-se a você, de qualquer maneira que seja, isso significa que, de maneira
irremediável, as novas Chaves Metatrônicas, mesmo se elas lhes sejam desconhecidas, estão ativas em
você.
…Silêncio…
Outra questão…
Questão: Há, entre nós, presente, um ou uma Elohim dos doze crânios de cristal, encarnado?
Bem amada, não me cabe dizer-lhe se existe, nessa assembleia ou em qualquer outra assembleia.
O que eu posso dizer, simplesmente, é que o conjunto de Elohim está, necessariamente, encarnado ou
muito próximo de uma partida há alguns anos, mas permanecem presentes junto a vocês, nesse final
específico do confinamento e não pode ser de outro modo.
O conjunto de Elohim da Criação de Atlântida está, obviamente, presente na superfície desse mundo, em
seu lado encarnado ou do outro lado, e participa, assim, igualmente, com vocês, qualquer que tenha sido o
caminho deles, qualquer que tenha sido a queda deles ou a redenção deles na ilusão, isso não tem mais
qualquer importância.
Ninguém poderá subtrair-se do Fogo do Céu, tanto Elohim como o diabo, como qualquer ser humano,
quer queira ou não, como toda vida não, unicamente, dessa Terra, mas do conjunto do Sistema Solar.
…Silêncio…
Outra questão…
É o que você construiu, o que você dissolveu, mesmo em sua consciência comum como na
Supraconsciência.
No momento da sobreposição final do efêmero e do Eterno, realizar-se-á uma alquimia final, que
permitirá fazer passar o que você nomeia corpo físico a outro corpo, se isso for necessário, nomeado
corpo de Existência.
Há, como você sabe, sobreposição de dois corpos, mas, também, alquimia concernente ao fogo físico, que
vem liberar o que estava confinado pela ação do Fogo do Sol, pela ação do fogo da segunda estrela e pela
ação do Fogo da Terra.
Assim, portanto, o Fogo acabará com toda resistência, toda oposição como todo corpo, e libera, então, a
glória de sua Ressurreição, e realiza, então, a Ascensão, mesmo nessa realidade.
Essa transubstanciação produzir-se-á de maneira natural, com facilidade, para aqueles que nada mais
vivem do que o Coração Ascensional, o que quer dizer, com isso, que o Coração Ascensional tomará todo
o campo da consciência.
Então, aí, essa transubstanciação acontecerá em um piscar de olhos, se posso exprimir-me assim.
Se existem zonas de sombra, se existe, na alma presente, orientações assumidas e desejadas, então, a
transubstanciação necessitará de uma iluminação e de uma transferência em outras esferas.
Se a resistência torna-se – ou a oposição torna-se – formal, se posso dizer, a Eternidade toma o lugar de
qualquer modo e, para isso, será necessário, efetivamente, dissolver, inteiramente, o que é ilusório e falso,
ilusório e limitado.
Aí está a ação do Fogo do Amor, do Fogo Vibral, em sua globalidade e em sua totalidade.
Alguns desaparecimentos imediatos ocorrerão, essencialmente, em países nos quais o mental não está
cristalizado e nos quais as regras sociais deixaram estabelecer certa forma de liberdade na consciência,
quaisquer que sejam as circunstâncias materiais e políticas desse país ou desse solo.
Vocês serão, obviamente, prevenidos, não, unicamente, pelo Apelo de Maria, porque esse instante tocará
o conjunto da Humanidade.
Mas, para aqueles de vocês que percebem e sentem as estruturas vibrais, esse anúncio far-se-á sentir em
vocês, de maneira a que não possa ali haver qualquer dúvida sobre a iminência do Evento em termos
terrestres.
…Silêncio…
Outra questão.
Questão: O estado de adormecimento que se vive durante a Presença do Espírito do Sol e do Coro dos
Anjos é idêntico ao que se viverá durante a estase?
Sim.
Quer você escute, quer você leia, isso produzirá, sensivelmente, a mesma coisa que se produzirá no
momento do Apelo de Maria.
Assim, portanto, você tem, à sua disposição, uma capacidade de ver, aí onde você está, nesse instante, no
momento em que você o ouve, no momento em que o lê, no momento em que pensa nisso.
Daí decorre, é claro, a maior parte do que se desenrolará a partir do Apelo de Maria pronunciado.
…Silêncio…
Outra questão.
Questão: É preciso respeitar as crenças daqueles que nos deixam, sobretudo, as pessoas idosas, ou é
preciso sugerir-lhes alguma coisa ou outra coisa?
Bem amada, nesses tempos tão específicos, e esse será o caso cada vez mais, a cada semana de seu tempo,
para nada serve iluminar pelas palavras, é tarde demais para isso.
Você não tem necessidade de qualquer palavra, se não é ser verdadeira e deixar sair o que sai de você, ou
seja, o Amor, se eles são acompanhados de palavras, eles virão por si mesmos, independentemente de
qualquer consulta ou preparação, o que lhe permite ajustar-se ao mais exato do que lhe demandam o
Instante Presente e o Amor em relação a essa relação e a essa transação.
O modo o mais evidente, hoje, de manifestar a Verdade de seu coração é, certamente, como foi dito, pôr o
Amor à frente, em qualquer circunstância.
Ora, colocar-se a questão do que deve ser dito não é pôr o Amor à frente, mas é imaginar o que seria
preciso dizer.
135
Imaginar o que seria preciso dizer não corresponde à espontaneidade do Amor que deve manifestar-se em
qualquer reencontro.
…Silêncio…
Questão: Aqueles que não conhecem Maria, como esse apelo será feito para eles?
Bem amada, não é necessário conhecer Maria, uma vez que cada um, mesmo ignorando, reconhecê-la-á,
instantaneamente.
Não é por acaso que ela é a Mãe do Céu e de vocês, humanos encarnados na carne, sua Mãe, de todos,
mesmo daqueles que a ignoram, mesmo daqueles que não a conhecem, mesmo daqueles que a recusam.
Não há, portanto, que se colocar questão de reconhecimento, porque isso acontecerá instantaneamente,
independentemente da voz, pela Reconexão em seu coração do que Ela É.
Questão: Uma forte atração ou um grande amor por uma tempestade tem um significado para a
pessoa?
Alguns ali veem a beleza, alguns amam a eletricidade dela, outros são subjugados, outros são
aterrorizados.
É-me impossível determinar, para cada um, a razão, porque ela é diferente a cada vez, mesmo se existam
grandes quadros nisso.
Assim, eu não vou mais longe na resposta a essa questão, se não é que, como sempre, a modificação dos
elementos habituais, tais como você os conhece, a ruptura de equilíbrio – quer seja através de uma
tempestade, uma inundação ou outra coisa – remete-a, sempre, à sua capacidade para superar seus medos,
para estar em acordo consigo mesma e com os elementos, quaisquer que sejam, qualquer que seja a
manifestação deles, em seu comum como em seu extraordinário.
Questão: Quando se está consciente de que, em nós, residem medos, quer eles sejam ligados ao medo
da morte ou ao medo da falta, pode-se pedir um tratamento para removê-los ou seria preciso fazer um
trabalho pessoal?
Se um medo emerge, qualquer que seja, é que não há Amor ou há amor condicionado.
Isso vai tornar-se cada vez mais simples e cada vez mais aparente.
Nenhum trabalho de tipo pessoal, nenhum trabalho em si, assim como nenhum pedido será seguido de
sucesso porque só você abre seu coração.
Se há medo, isso quer dizer que o Amor não está, suficientemente, aí.
Isso não quer dizer que seja preciso procurar resolver, nem mesmo procurar o Amor, mas, bem mais,
viver o que é nomeado «Ser Amor», e isso não pode ser realizado em uma pessoa, em uma história, mas,
unicamente, no que você é, na Eternidade.
É tempo, doravante, de deixar o coração seguir o impulso de Cristo, o impulso de Uriel e seguir,
realmente, e deixar desaparecer o medo.
A partir do instante em que sua consciência portar-se no medo, devido à presença da Luz, você o verá
cada vez mais, e quanto mais você o iluminar por uma busca em seu passado, por um pedido, mais ele lhe
aparecerá iluminado.
Aí se encontra a solução: você não é o que está iluminado e você é o que ilumina.
Crer que o Amor emergirá, simplesmente, do efêmero, em suas circunstâncias de vida, é um erro.
Há apenas que deixar aparecer o que você é, mesmo se isso se ilumine cada vez mais violentamente, não
intervenha.
Olhe e atravesse esse medos, nada procure compreender, nada procure resolver, nada pergunte, mas
torne-se, realmente, o que você É.
Não há alternativas, e isso se verá cada vez mais, quer isso seja resolvido ou resista.
Existem, efetivamente, ferramentas e técnicas que vão aproximá-la dessa iluminação específica, com uma
acuidade, uma intensidade sempre, talvez, mais incômoda para a pessoa, mas que representa apenas a
instalação do Amor.
Então, você quer instalar-se no que você É ou quer continuar a nutrir, de um modo ou de outro, o que
você nomeia o medo?
Porque, assim que você identifica um medo, assim que você o vê, é o Amor que o ilumina.
Então, aceite ser Amor e você verá que tudo o que é história, tudo o que é sofrimento, tudo o que passou
não terá mais razão de ser.
Se a iluminação do Amor leva-a a sentir o medo da morte ou da falta, é que, ainda, o Amor mostra-lhe
que você está inscrita em uma pessoa e não na Eternidade.
Há apenas, efetivamente, que estar na simplicidade do Amor, ter confiança, não em si, não, mesmo, em
sua Eternidade, mas, bem mais, na realidade do Amor e na realidade da Graça.
Não haverá mais outra escapatória, e você vai dar-se conta disso, cada vez mais rapidamente.
A partir do instante em que o que pode restar do que você nomeia medo, qualquer que seja, você
constatará que ele será cada vez mais evidente.
Mas como você quer ver o Amor se dá o mínimo crédito aos seus medos, às suas memórias, à sua
história, ao seu passado ou, ainda, à sua presença do ego?
Veja, real e concretamente, sem julgar, como foi dito, sem culpa, sem procurar, mas aproveite,
justamente, da iluminação pelo Amor dessas últimas coisas que a perturbam, de uma maneira ou de outra,
contente-se em atravessá-las.
Como você quer expulsar um medo, sobretudo, neste período no qual ele se ilumina, cada vez mais?
É preciso apoiar-se, se posso dizer, em outra coisa que não o que você conhece.
Aceite o desconhecido porque, se você não aceita o desconhecido, isso mostra, de um modo ou de outro,
que você se segura na ilusão.
Há Amor ou há todo o resto, exceto o Amor porque, no Amor, tudo se dissolve e nada pode tomar a
consciência e nada mais pode aparecer que não o Amor.
O que se manifesta a vocês após o que o Comandante havia nomeado «o belo mês de maio» é apenas a
conscientização disso.
Isso irá até seu termo, até que vocês soltem ou até que vocês aceitem suas próprias resistências.
Em resumo, qualquer que seja a fase na qual você esteja, de sua negociação, de sua raiva, de sua
aceitação, lembre-se de que o mais simples seria permanecer na negação, protegendo-se do medo, mas
isolando-se, também, do Amor.
A aceitação é a chave da resolução de qualquer conflito, porque você mostra, assim, que não é mais uma
pessoa que quer dirigir, como pessoa, sua própria causalidade, suas próprias memórias.
Isso quer dizer, simplesmente, que você está, ainda, identificada a essas memórias, a essas feridas e,
portanto, você não está livre e, portanto, você procura liberar-se, utilizando-se da pessoa.
Isso não pode ser possível e isso se tornará evidente, com cada vez mais estardalhaço, para a pessoa, é
claro.
Lembre-se, também, de que, a partir do instante em que você diz «eu tenho medo», a partir do instante em
que você constata o medo da falta, o medo da morte, isso quer dizer, simplesmente, que o Amor não está
instalado de maneira definitiva.
Só o Amor será o agente curador do medo da falta ou do medo de perder o que quer que seja, porque você
não viveu, ainda, o fato de que, estritamente, nada há a perder, ao perder o que quer que seja que pertença
ao efêmero.
Isso mostra e prova, a si mesmo que, nesses casos, você está, ainda, inscrita no efêmero, segurando, ao
mesmo tempo, o efêmero e o Eterno.
Então, veja isso e deixe a pessoa, no sentido ego, desaparecer, e deixe a verdadeira Vida aparecer, que
não conhece nem medo nem falta.
Então, isso quer dizer, também, que, se isso é experimentado durante este período, é que a verdadeira
Vida e a Graça de Cristo não a recobriu inteiramente.
Você vai dar-se conta de que nada pode resolver por si mesma, porque resolver por si mesma nada
resolve, em definitivo, na equação do Medo e do Amor.
139
Veja isso, claramente, e veja no que você empunha, hoje, a querer debater-se, a querer encontrar, a querer
resolver ao invés de querer Ser.
Onde está seu medo, que a impede de Ser, se não é o apego, efetivamente, à pessoa e à sua história?
Aquiesça a isso, veja-o, claramente, não desvie seus olhos e abra, completamente, o coração porque,
quando seu coração estiver aberto, de maneira definitiva, ele se consumirá de Amor e você pedirá apenas
uma única coisa: ser o amigo de Cristo ou a esposa de Cristo.
Nada mais terá importância: nem seus sofrimentos, nem sua pessoa, nem suas memórias, nem seus
hábitos, nem suas crenças, nem mesmo sua vida.
A única Verdade está aí, todo o resto são apenas projeções, idealizações, suposições, crenças baseadas na
ilusão da pessoa e nas leis desse mundo no qual a lei de Amor não está, ainda, completamente instalada,
mesmo se a Vida esteja presente, na totalidade.
A lei de Amor e o Fogo do Céu que vem batizá-los no Sopro do Espírito e vem, efetiva, concreta e
fisicamente, queimar tudo o que é efêmero, sem qualquer exceção…
O medo de morrer, o medo da falta é apenas um obstáculo que você mesma desenhou em seu caminho,
por medo de quê?
Do Amor, simplesmente.
O medo da morte, o medo da falta são, em definitivo, apenas o medo da Liberdade, o medo da
Autonomia, e mostra, com isso mesmo, o peso que você atribui à sua pessoa e o peso que você atribui ao
Amor que você é, em Verdade.
…Silêncio…
Questão: Por vezes, há grandes surtos de calor que sobem no conjunto do corpo, que vão e que vêm.
Quanto mais o Fogo aproxima-se, em termos temporais e em termos espaciais, mais seu Fogo vai crescer.
Trata-se do Fogo do Amor que, do ponto de vista da pessoa, pode ser vivido, efetivamente, como um
calor intenso.
…Silêncio…
Bem amados Filhos da Lei de Um, existe, ainda, em vocês, outros questionamentos?
140
Questão: Se sobrevivemos aos três dias, o que devemos fazer com os corpos à nossa volta?
É como se você me perguntasse como fazer suas necessidades durante esses três dias de estase.
As condições de vida, naquele momento, durante a estase, será o que poderia ser exprimido como um
encantamento.
E vocês verão, distintamente, ao final dos três dias, onde vocês estão.
A estase, por si só, pode fazer morrer de medo, mas aquele que morrer de medo naquele momento será
liberado, do mesmo modo que aquele que irá a alguns lugares de ensinamento ou que serão liberados no
próprio instante.
Bem amados, se não há outras questões, eu terminarei minha intervenção nessas palavras:
Os tempos que vocês vivem são os Tempos da Ascensão, eles são inscritos em sua carne, são inscritos em
sua história, mas, também, no que lhes é dado a ver, tanto em si como nesse mundo.
Há apenas que acolher a Luz e deixar ser, porque aí está sua Eternidade.
Esse Face a Face é, obviamente, o que foi chamado, também, o Julgamento Final, a Promessa e o
Juramento, que sobrevirá nos tempos concomitantes ao Apelo de Maria e à estase, isso vocês sabem.
Nada há a preparar.
Nada há a temer.
Nada há a esperar.
Nada há a projetar, em uma noção de qualquer data porque, como eu disse e como nós o repetimos já, há
alguns meses, vocês estão vivendo isso.
141
Permitam-me, então, abençoá-los no Espírito do Sol e no Coro dos Anjos e dizer-lhes até breve…
Até logo.
Cristo saúda-os.
Permitam-me, irmãos e irmãs, aqui e alhures, depositar em seu Templo meu Sagrado Coração.
Aquele do Amor, aquele da Verdade, aquele que vem consolá-los de toda dor e de todo sofrimento e que
vem aportar a liberação, se tal é seu coração.
Na intimidade de seu coração nós nos reencontramos e nós nos reencontraremos cada vez mais
frequentemente, e de maneira cada vez mais evidente, para selar nossa amizade.
Eu venho oferecer-lhes o dom de minha Presença permanente, que nada mais é do que sua Presença.
Eu venho demonstrar-lhes a verdade que seu reino não é desse mundo, que vocês estão nesse mundo, mas
que vocês não são desse mundo.
Assim, o Verbo fez-se carne há dois mil anos e, hoje, o Verbo faz-se carne em cada um de vocês.
Eu venho restabelecer a Verdade em cada um de vocês, para que nenhuma distância possa mais separar-
nos, para que vocês sejam dignos de ser os Filhos Ardentes do Sol.
Eu venho estender-lhes a mão e eu venho abraçá-los, apertá-los contra meu coração, aparecer-lhes de
múltiplos modos, mas com sempre a mesma Alegria, como consequência e a mesma plenitude.
Vão além de minhas humildes palavras, e mantenham apenas o essencial: o Amor de nosso reencontro, o
Amor de nossa revelação comum.
Eu venho demonstrar-lhes que não existe mais distância entre vocês e eu, para que vocês se tornem o que
eu sou, para que vocês o sejam, verdadeiramente.
Eu venho bater à sua porta, no mais escuro da noite e no mais claro da esperança.
… Silêncio…
… Silêncio…
Basta do que não é verdadeiro, basta do que subjuga, basta de sofrimento, basta de competição e basta de
ilusão.
Muitos de vocês, na superfície dessa Terra, tiveram a oportunidade, no curso de suas peregrinações
diversas nesse mundo, de reencontrar-me, de conhecer-me ou de desviar-se de mim.
Porque alguns homens empenharam-se em alterar a minha mensagem e a fazer dela uma religião, a fazer-
me passar por um salvador externo a vocês, enquanto meu único lugar está em vocês, como em cada um.
Eu venho, também, lembrá-los, em vocês, uma última vez antes do Apelo de minha mãe, da humildade,
da simplicidade, da Liberdade e do respeito ao sagrado de cada vida, aqui como por toda a parte.
Eu venho, efetivamente, cortar tudo o que pode restringi-los em sua Eternidade, tudo o que poderia tentar
alterar a Luz que vocês são.
Eu venho voltar a perguntar-lhes se vocês estão prontos para deixar os mortos enterrarem os mortos.
Eu nada mais lhes peço do que serem, enfim, vocês mesmos, restabelecendo-se, assim, na Alegria eterna.
Aquele que, primeiro, nesses tempos, desvendou-lhes, há muito tempo, os mecanismos da revelação do
supramental.
143
Como os Arcanjos, como os Anciões, como as Estrelas, como o conjunto das criações dos Mundos
Livres, eu venho em vocês.
Não cometam, jamais, o erro de crer naquele que virá dizer-lhes, em um corpo, que ele é o que eu sou.
Porque aquele que percebe o que eu sou não pode pretender nenhuma identificação nem qualquer história.
Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e vocês são, mais do que nunca, o Caminho, a Verdade e a Vida.
E lembrem-se de que ninguém pode trapacear na presença do Sagrado Coração e na presença do Espírito
Santo.
Porque eu os quero em pé e irradiantes, porque tal é sua natureza e tal é sua manifestação.
Eu venho dizer-lhe, também, além de ser meu «Amigo» ou minha «Esposa», para não mais pôr distância
entre você e eu.
Eu não venho estabelecer um reino, como alguns o creem ainda, como há dois mil anos.
Eu venho restaurar seu Reino, que não depende de qualquer reino nesse mundo, como em mundo algum.
Eu venho amá-lo, na medida com a qual você ama e bem mais do que isso, porque eu venho dar-lhe todo
o Amor que você é.
Eu venho abolir as regras e as leis desse mundo, que não são as leis e as regras da Fonte.
Eu venho deslocar aqueles que se permitiram crer que vocês eram seu rebanho e que eles eram seus
mestres.
O único mestre verdadeiro no Amor é aquele que é o mais simples e o menor de vocês.
Para isso, é preciso ser grande, muito grande no Amor e muito pobre nesse mundo.
Agora, os Quatro vivos estão no lugar, eu diria que a mesa está posta para o último banquete.
Eu não transigirei em nada e não permitirei que nada possa desviar a verdade de seu ser.
Ninguém poderá mais parecer diante de mim, se ele não está, anteriormente, no ser.
144
Ninguém poderá mais subjugar quem quer que seja em sua liberdade ou em seu próprio ponto de vista.
Eu venho depositar o Verbo em sua carne, iluminando, assim, sua consciência de um dia novo, mesmo no
que é limitado.
O conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres está, doravante, aproximando-se de sua
Terra, já visível em seu Sistema Solar.
Os povos da Terra que lhes eram invisíveis, de qualquer natureza que seja a presença deles, tornar-se-ão
evidentes, cada vez mais, quer seja através dos elfos, quer seja através dos demônios que alguns humanos
nutriram.
Tudo isso deve ser visto, porque nada deve permanecer escondido.
É soltar tudo o que vocês retêm, prisioneiros de seus afetos, de suas emoções, de seus apegos ao que não é
verdadeiro, ou seja, ao que não dura.
Eu venho cumprir, eu também, a promessa de meu retorno, mas eu os lembro: como eu parti, pela
Ascensão e a Ressurreição.
Mas retenham que eu não estarei em qualquer carne que lhes dirá que eu sou isso, ou seja, Cristo.
Doravante, nenhuma usurpação ligada às palavras ou à apresentação poderá durar no tempo dessa última
tribulação.
Eu os lembro de que, neste período, há apenas vocês que julgarão, mas não do ponto de vista de sua
pessoa, mas na medida do Amor que vocês têm dado, que têm vivido.
Porque eu nada mais posso fazer do que revelar seu coração, e é dessa revelação que tudo o que é falso
deve ser abatido, não pela Luz, mas por sua própria fragilidade.
… Silêncio…
Eu venho restabelecer o reino da Luz, apoiando-me em seu mundo, liberando sua nova consciência, sua
nova expansão.
Eu venho, também, mostrar a cada um o que não quis ou não pôde ser visto, quaisquer que sejam as
razões, para que a escolha do Amor ou do medo faça-se em toda liberdade, sem pressão, sem condições e
sem ser afetado por quem quer que seja.
… Silêncio…
145
Eu venho, também, dizer ao seu coração: «Não tenha medo, porque o medo nada é diante do Amor.
Aceite o Amor e todo medo esvanece-se. Aceite-me, como eu o aceito. Aí está sua liberdade».
Dando-se a Água de Vida e o batismo do Fogo do Céu, você renasce para a verdadeira Vida, na qual
todos os sucedâneos do amor ligados a esse mundo são varridos pelo Amor.
Eu venho dissolver os marcadores que podiam fazê-lo crer que você se apoiava na rocha e, no entanto,
são apenas algodão.
Eu venho mostrar-lhe que seu verdadeiro apoio, aquele que não trai, jamais, apenas pode ser a Luz e o
Amor.
Eu não venho fazê-lo crescer ou permitir-lhe melhor viver nesse mundo, como alguns o esperam ou
creem, mas eu venho para a libertação, para o parto.
Assim, eu conto com você, que escuta ou que me lê, para ter a casa limpa, para cultivar, em si, a
benevolência, o olhar justo, a palavra exata, a atenção correta; eu venho fazê-lo descobrir que, mesmo seu
pior inimigo, nada é em relação ao Amor que você é.
Eu venho dizer-lhe que você é dotado, como cada vida, como cada forma, de exatamente a mesma dose
de Amor, que é uma dose que não se conta e que cresce, a cada dia, a partir do instante em que você tenha
me reconhecido.
Eu não lhe peço para idealizar-me, eu não lhe peço para fazer de mim um salvador de qualquer carne ou
de qualquer perenidade dessa ilusão.
Da mesma forma, cada um de vocês é capaz de fazer a mesma coisa, quebrar as muralhas de seus próprios
medos, simplesmente, sendo isso, esse Amor incondicional, cuja fé é bem maior do que o maior dos
desastres, do ponto de vista da pessoa.
Eu venho mostrar-lhe quais são os meus frutos e quais são os seus frutos.
Eu virei, também, para cada um de vocês, convidá-los, uma última vez, para a verdade do Amor, antes
que a Espada de Verdade venha cortar o que não é o Amor.
Porque eu o quero livre, porque eu o quero tal como você é, não para prendê-lo, mas, bem mais, para
restituí-lo a si mesmo.
Lembre-se, sobretudo, de que nada mais há que você possa fazer do que Amar.
Porque o Amor tornar-se-á, cada vez mais, a solução para tudo o que pode apresentar-se, que vem, por
vezes, quebrar as leis desse mundo e as convenções desse mundo.
Mas aquele que é portador da Espada de Verdade não pode mais transigir com a Verdade, ele pode apenas
cumpri-la e revelá-la.
146
Não há qualquer lugar, aí, para uma reivindicação pessoal, não há qualquer lugar, aí, para a mentira, para
a apropriação ou para a manipulação.
Eu venho dar-lhe a oportunidade de ser justo e direito, de ser o coração elevado que transmutou as
condições desse mundo, pela única potência de seu Amor e não por combates estéreis concernentes ao
bem e o mal.
Eu venho, portanto, restabelecer a verdade do ser e da Vida, que tem apenas que fazer limitações
efêmeras desse mundo, em qualquer domínio que seja.
E você, que estaria, ainda, morno, eu quero dizer-lhe que é preciso escolher, porque você se tornará frio
ou você se tornará ardente, ardente do Fogo do Amor ou frio, porque privado do calor do Amor.
Não pode, ali, haver meia-medida, não pode, ali, haver compromisso, não pode, ali, haver terceira via.
Não pode, ali, haver novas ilusões, exceto se você mesmo recuse ver a verdade do Amor, mas essa será
sua escolha, e essa será sua liberdade.
Mas essa liberdade não é a liberdade do Amor, ela é a liberdade de crer, ainda e outra vez em histórias,
em cenários, em projeções.
Eu deixo os meus anjos, os Anjos do Senhor, novamente, aproximar-se de você, para acompanhá-lo em
sua Liberação.
Eu venho, também, orar ao seu lado, para que meu Pai atribua a você a clara visão e a ancoragem
necessária para viver o que vem.
Assim, eu orarei para cada um de vocês, não como uma súplica, mas, bem mais, como uma comunhão.
Alguns começam a reencontrar-me, não como uma história aureolada de glória, mas como o simples
irmão que eu sou, que conheceu, como vocês, a carne desse mundo e suas fragilidades.
Eu venho, de algum modo, cumprir o que minha mãe dirá a vocês, uma vez que suas vestes sejam lavadas
no sangue do cordeiro, uma vez que vocês emirjam na nova vida, quer seja na superfície desse mundo,
ainda, em outro estado, quer seja junto ao meu Pai, quer seja no Grande todo ou quer seja em seu mundo
de origem, pouco importa.
Eu estarei particularmente próximo daqueles que honram a Vida e honram o Amor por seu
comportamento, por seu olhar, por suas palavras, por sua fraternidade, por sua benevolência e por sua
incorruptibilidade às mentiras desse mundo.
Então, nós nos olharemos do coração ao coração, com a mesma transparência e a mesma evidência.
Assim, toda sombra será lavada e você resplandecerá em sua túnica imortal, aquela de seu corpo sem
costura, na qual nenhuma falha pode, mesmo, ser imaginada.
Minha mãe chamará você por seu sobrenome, por seu nome, sobretudo.
Eu o chamarei por seu nome de alma, se a alma está presente, e por seu nome de Espírito ou de origem, se
você dissolveu sua alma no fogo do Amor.
Lembre-se de que se você põe o Amor à frente e o Amor por toda a parte, eu estarei em você e você me
ouvirá, de diferentes modos, se já não é o caso.
Eu porei fim a todas as suas dúvidas que possam, ainda, existir, eu porei fim, também, a tudo o que pode
freá-lo em nosso reconhecimento.
Então, permita-me selar, em seu Templo, as palavras de minha presença de hoje, as palavras de minha
presença no momento em que você as lê, no momento em que você decidir ouvir-me.
Então, eu posso dizer-lhe, quaisquer que sejam as resistências que possam, ainda, afetá-lo, eu lhe digo:
desvie-se disso, porque você não é mais isso.
Mesmo se isso esteja, ainda, presente no campo de sua experiência, não atribua a isso crédito nem
atenção, volte-se, unicamente, ao Amor.
Não tal como você o tem acreditado ou vivido nesse mundo, em algumas circunstâncias, não, unicamente,
tal como você o vibrou, se a Onda de Vida percorreu você ou se a Coroa radiante do coração estava ativa,
mas, verdadeiramente, na pureza e na clareza a mais evidente.
Permitam-me, novamente, abençoar sua Presença aqui, e sua Presença que me lê.
… Silêncio…
Eu derramo, em você, a Água de Vida, e eu reforço, em você, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, de
minha Presença revelada.
E não se esqueça, enfim, de que é no alarido desse mundo, ligado à sua oposição ao Amor, que você
encontrará a Paz, porque não há que fugir do Amor, quaisquer que sejam as reações do que não é Amor.
Então, como o Arcanjo Anael disse, há alguns anos, eu lhe peço para abandonar-se ao Amor que você é.
Porque o Amor nada reclama, ele lhe pede apenas para ser ele, para que todo o resto afaste-se de você e
que toda consolação permaneça na verdade de seu ser.
… Silêncio…
E, aí, em nossa comunhão, minhas palavras não têm, mesmo, mais sentido, porque o Amor tomou o lugar
das palavras e corresponde a todo sentido, porque só o Amor é a Essência.
… Silêncio…
Até breve.
148
Eu sou Li Shen.
… Silêncio…
É preciso, efetivamente, compreender que o Fogo que acaba de ser revelado é o elemento o mais
transmutador.
Praticar a Dança dos Elementos, na sequência uma da outra, na ordem em que lhes foram reveladas,
permitirá, para muitos de vocês, perceber e sentir o coração ascensional e o desenvolvimento de
sua Merkabah interdimensional, que aporta, é claro, por intermédio do Fogo, o elemento motor, se posso
dizer, da transfiguração final que vocês nomeiam Ressurreição.
Como vocês sabem, não há nem obrigação nem assiduidade que seja requerida.
Há apenas que sentir e perceber a harmonia dos movimentos, em seu encadeamento, de elemento a
elemento.
Se lhe for possível, após ter encadeado a Dança dos quatro Elementos, ser-lhe-ia agradável passar um
momento sentado ou deitado, para deixar viver-se, em vocês, o que se deve viver quando do apelo, pela
postura e o movimento de seu corpo, dos quatro arquétipos dos elementos que vocês nomeiam, em
algumas circunstâncias, Hayot ha Kodesh, Cavaleiros ou qualquer outro nome em referência a essa noção
de número quatro.
O Fogo é o que vai permitir a vocês, literalmente, queimar, eu diria, os últimos obstáculos, as últimas
resistências, quer elas estejam inscritas em seu corpo ou em qualquer camada de seus envelopes sutis.
A ação do Fogo situa-se tanto no envelope etéreo como no que vocês nomeiam o envelope causal.
Esse elemento, em sua pureza e em sua completude, vai dar-lhes a viver os sintomas e os sinais precisos
da consumação do que pode restar a consumir e que deve ser consumido.
A movimentação de seu corpo, através do elemento Fogo e as posturas que lhes foram dadas, assim como
os movimentos é, certamente – em caso de dificuldade – pela utilização de seu corpo, o que vai permitir-
149
lhes, no instante presente, consumir as resistências e as oposições presentes sob a forma de memórias,
presentes sob a forma de sentimento de falta de liberdade, presentes sob a forma de apego, qualquer que
seja.
Assim, portanto, pela graça da Luz, pela graça do que se revela atualmente nesta Terra há, portanto, uma
ferramenta que, talvez, ser-lhes-á mais útil do que qualquer outra ferramenta, porque ela não faz intervir o
mental nem mesmo as emoções, e dirige-se, diretamente, às suas estruturas causais, e vem lavá-las, se
posso dizer, no Fogo do Espírito e Fogo da Verdade.
A liberação da ilusão vivida em tempos mais antigos do que os seus, e, isso, isso, tanto na Ásia, no
Oriente como no Ocidente, são os elementos os mais eficazes na percepção do Fogo e no crescimento, se
posso dizer, da expansão de sua consciência até o momento no qual o supramental, assim como ele foi
nomeado, virá lavar, como é dito em suas escrituras ocidentais, suas vestes no sangue do cordeiro.
Ele é o apanágio daqueles que não hesitam em percorrer os planos da Criação, que não hesitam em
provar-se e provar à existência que o Amor é mais forte do que tudo, mesmo no confinamento terrestre.
Hoje, o Fogo toma outro aspecto porque, vocês sabem, ele vem do céu.
Ele não nasce, aí, unicamente a partir do princípio elementar que enquadra o Canal do Éter ou outra
Coroa radiante, qualquer que seja, mas ele é, também, o que vai acrescentar, eu diria, uma última etapa na
fusão das estruturas vibrais que vocês conhecem e que nomearam e descreveram e viveram durante esses
anos.
Assim, portanto, pode-se, realmente, falar, no encadeamento dos movimentos que eu lhes comuniquei, da
capacidade para gerar o Fogo da combustão espontânea e natural do Fogo do Amor.
Eu devo, contudo, insistir no fato de que, independentemente de suas resistências passadas, de suas
memórias cristalizadas ou de seus apegos, fazer esses movimentos e seu encadeamento deve fazer-se em
momentos de paz, ou nos momentos nos quais vocês se recentraram, em momentos nos quais vocês se
colocaram e prepararam, se posso dizer, para viver isso.
A meu ver, trata-se, mais, de uma ginástica que transcende as leis desse mundo, que se apoia, no entanto,
no que pertence a esse mundo, ou seja, seu corpo.
Isso não necessita, como até agora, de uma prática, para alguns de vocês, regular, mas, a partir do instante
em que a harmonia for encontrada entre esses quatro elementos em seu centro, a eficácia do Fogo virá
fazê-los viver, realmente, o que foi descrito por algumas Estrelas concernentes ao Fogo.
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Essa Dança dos quatro Elementos, é claro, junta-se, de algum modo, e vem, aí também, estabilizar a
vibrância do Coro dos Anjos e ligar-se ao Espírito do Sol.
É claro que nenhum movimento é indispensável, assim como nenhuma atividade é indispensável para
viver, doravante, o que a Terra propõe a vocês, em sua consciência limitada.
Contudo, trata-se de uma ajuda apreciável para aqueles de vocês que teriam tido, até agora, certa
dificuldade para perceber, para sentir e viver o vibral.
Trata-se, portanto, de uma oportunidade de levar a efeito o que, talvez, não tenha sido vivido até agora e
que, contudo, apresenta, hoje, como foi dito, uma importância secundária em relação ao aspecto da pura
consciência ou do que vocês nomeiam a a-consciência e que eu prefiro nomear o Tao.
É claro, são apenas palavras, mas que tentam descrever, em função da época e da cultura, a mesma
realidade transcendente e que escapa do real desse mundo.
O Fogo, quer seja pelos movimentos, quer seja no momento em que o Fogo do Céu tocar vocês, implica
as mesmas percepções que convém, talvez, reconhecer, para não despertar qualquer medo ou qualquer
apreensão naquele momento.
Pode existir um sentimento de ser atraído, mais ou menos fortemente, para a parte superior do corpo,
como se vocês se sentissem partir pelo coração ou pelo alto do corpo, na globalidade.
Isso é, simplesmente, ligado à Coroa radiante do coração, mas, também, ao coração ascensional que se
revela.
É claro, os sons em seus ouvidos, se eles estão presentes, podem modificar-se de modo extremamente
importante, desembocando, aí também, no Coro dos Anjos da Infinita Presença.
O conjunto de manifestações que podem produzir-se podem dar-lhes, também, o sentimento não de mal
estar, mas de perda de referência ao nível do corpo.
Não se trata de uma vertigem, não se trata de um mal estar, mas, bem mais, da realidade do Fogo.
A partir do instante em que vocês praticarem a Dança dos Elementos de maneira correta, e isso não
necessita de um aprendizado muito longo, se vocês desejam fazê-lo, dar-lhes-á a viver os sintomas
precisos do momento de sua Ascensão e do momento do Apelo de Maria.
Isso lhes dará, também, se posso dizer, um teste real, para aqueles de vocês que se colocam, ainda,
questões e diferenciar, realmente, o que resta de memórias do que resta de apegos reais e concretos, o que
lhes dá a viver e a ver, a sentir, se isso se produz na calma e na serenidade ou, então, com hesitação – no
momento em que esses sintomas aparecem – o que lhes permite, talvez, aí também, posicionar-se ao mais
exato de sua Verdade, ao mais exato de seu ser presente nesse instante.
A Dança dos Elementos, assim como o que vocês haviam recebido há alguns anos, as chaves
Metatrônicas, a Dança dos Elementos é uma ferramenta que revela os princípios elementares e não,
unicamente, os corpos espirituais, mas dá a viver, real e concretamente, a quintessência dos Elementos.
151
Essa quintessência que, eu os lembro, enquadra a Fonte, põe em forma a Fonte e é ligada à organização
de toda dimensão, de toda experimentação como de toda criação.
O Fogo, enfim, neste período que vocês vivem, de uma maneira geral, quer seja aquele que nasce de seu
exercício de Dança dos quatro Elementos, quer seja aquele que corresponde ao que se desenrola de
maneira coletiva na Terra nesse momento, dará a vocês oportunidades, se posso dizer, de deixar
desaparecer o que deve desaparecer com maior facilidade.
Isso lhes dá, talvez, a ver e a conscientizar-se, enfim, do que podia restar de erro de apreciação, tanto em
seu comportamento como em seu alinhamento, se tal é o caso.
A Lemniscata sagrada, que vocês conhecem, é, também, implicada nessa Dança dos Elementos, quando
ela é efetuada inteiramente.
Aí estão as algumas palavras que eu desejava acrescentar, em relação a essa Dança dos Elementos, e que
finalizam, portanto, assim, se posso dizer, essa forma de ensinamento específico que visava, sobretudo,
propiciar-lhes e fazê-los viver o que, talvez, não foi vivido, ou insuficientemente, até agora.
Eu terminarei por essas palavras: qualquer que seja a importância do que vocês manejam como
ferramenta, lembrem-se de que são apenas ferramentas, e que a única Verdade emana de seu coração, de
seus quatro pilares, da estabilidade deles, da solidez deles, e de absolutamente nada mais.
Praticar os quatro Elementos é despojar-se do supérfluo e acelerar, de algum modo, essa Liberação, dela
viver e sentir as premissas, se já não foi feito pela Onda de Vida.
Há mais um elemento essencial que não concerne, eu diria, ao seu aspecto espiritual, mas, bem mais, à
reparação do que vocês nomeiam o DNA, em seus aspectos fisiológicos ou patológicos.
Há, portanto, um poder resolutório, além do Fogo da transmutação e da Ressurreição da Dança dos quatro
Elementos, que lhes cabe verificar, por si mesmos, eu repito, e experimentar, por si mesmos, além desse
objetivo que corresponde à Ascensão.
Isso não é insignificante quando existe, em vocês, ainda, certo número de zonas de resistência ou de
zonas de sofrimento, que há, de algum modo, a transcender, ao invés de, simplesmente, aliviar.
… Silêncio…
Li Shen retira-se.
A rainha dos elfos colocou-se diante de nós e tocou-nos no braço, é sua saudação.
A vibração élfica é, simplesmente, um selo vibral, que permite entrar em contato, pelo coração, com a
natureza, de modo muito mais fácil.
Esse contato é estabelecido quando há uma relação de confiança, isso dá a impressão de ser tocado no
braço e sobe ao coração.
Os elfos são os remanescentes de quinta dimensão da Terra original; as cidades dos elfos são
invaginações (buracos); há como bolsos na Terra, em lugares muito restritos, que permaneceram ou que
estão, já, na 5D.
Os elfos viajantes, que são os guardiões, não se deslocam de cidade em cidade, de fato, eles sobem desse
bolso de 5D e pousam em uma franja muito branca, que rodeia a Terra e que é a matriz de criação da
Terra de 5D.
Nessa franja muito branca que rodeia a Terra agora, há bolsões que estiveram sempre aí e que, agora, são
conectados a essa franja, e eles viajam por essas linhas de caracol temporal para aterrissarem em outro
lugar.
Eles falam das «três noites» e esperam que a franja de criação muito branca desdobre-se para reencontrar
o conjunto de seu território na 5D.
Na ocasião dessa reunião, nós tivemos a alegria de ser convidados para o 24 de junho à noite – para o São
João – para uma cerimônia ligada ao solstício de verão, pelo povo dos elfos de quinta dimensão, sob a
égide do Rei dos Elfos, Érin, do Reino Eriano e do Príncipe Orian, em seu lugar que eles consideram
como sagrado.
Nós ficamos muito honrados e sensíveis a esse convite, que nos permite uma reconexão com esses seres
que guardaram alguns lugares intactos, a partir da origem 5D da Terra.
A aproximação com os diferentes seres elementares, estelares ou outros assinala a iminência do retorno às
nossas origens.
Eu sou Érin, Rei dos elfos, nesse lugar, e eu saúdo todos os meus irmãos e irmãs aqui.
153
Seres de diferentes povos, nós estamos, todos, ao redor de vocês, para regozijar-nos, nesses tempos do
fim dessa ilusão, do desaparecimento desse mundo, mas, sobretudo, da supressão de todas as separações,
o que nos permite, assim, comunicar-nos.
Nós viemos a esse lugar como vocês vieram ao nosso lugar, partilhar, descobrir, para alguns, regozijar-se.
Nós temos mantido alguns lugares para as energias primárias da vida, o que permite, assim, em algum
tempo, aproveitarmos, juntos, do desaparecimento de toda ilusão e, sobretudo, reencontrar, para vocês,
sua liberdade.
Até agora, nós permanecemos escondidos aos seus olhos, ao seu entendimento, para alguns, mas, hoje,
nós estamos felizes de descobrir-nos a vocês e preparamos, para essa noite, com outros povos elementais,
esse regozijo, aí, onde alguns poderão, talvez, ver-nos, ouvir-nos, mas pouco importa, mesmo para
aqueles que não poderão, ainda, uma vez que tudo isso é um conjunto, um conjunto que se vive não para
um, mas para vocês todos, no regozijo da vida em sua continuidade, em sua perpetualidade.
Fadas, ondines, duendes e outros ainda juntam-se a nós, aproveitando do que vocês são e partilhando o
que nós somos, em um lugar que temos guardado preciosamente.
Hoje, nós chegamos ao fim desses tempos para nós, também, e abrimos, então, nosso espaço, como vocês
nos abrem, hoje, o seu, nesse tempo, nesse momento.
Mesmo para aqueles que não percebem, que não perceberão, deixem-se ir ao seu coração de criança.
Se vocês são tocados, se sentem a Presença ao seu lado, permaneçam, simplesmente, aí, na presença, na
tranquilidade e na paz, na alegria.
Nada de extraordinário há a fazer, nada há a perguntar, simplesmente, jogar esse jogo conosco,
simplesmente, partilhar o fim dessa loucura, a alegria da liberdade, em um lugar no qual a vibração é
idêntica à original, à origem, simples, desprovida de toda atenção, livre.
Livre em sua expressão, sem que nada tenha vindo perturbar o desenrolar da vida.
Caros irmãos humanos que vêm das estrelas, assim como nós de outro mundo, nós acabamos de caminhar
nesse espaço e é em uma espécie de banquete, não com o alimento, como vocês conhecem, mas com a
própria essência, com o substrato que nós lhes propomos partilhar, esta noite, nossa refeição.
154
De fato, eu digo isso porque, de fato, eles são malucos e poderão, talvez, vir fazer cócegas em algumas
partes de seu corpo ou revelar suas brincadeiras, mas aí, são apenas jogos, jogos de alegria, simplesmente,
para permitir-lhes, a vocês também, brincar e estar no coração de sua criança interior.
Esqueçam-se, então, durante algum tempo, esta noite, de tudo o que pôde ser esse mundo, toda sua
vivência, toda sua história, toda essa ilusão.
Nós lhes propomos, juntos, brincar, festejar, regozijar-nos um pouco, antes do momento final.
Mas, em outros lugares, a nova está estabelecida, e eles se juntarão a nós na alegria, sem nada mais
esperar do que, simplesmente, ser o Amor que cada um é e, sobretudo, na Verdade.
Alguns dos elfos vieram acompanhar-me aqui e colocam-se ao seu redor ou ao seu lado.
Eu me faço portador dos agradecimentos deles e de nossos agradecimentos para todos vocês presentes,
mas, sobretudo, por sua presença respeitosa em nosso lugar.
Ériane está presente, assim como o Príncipe, mas eles estão, sobretudo, felizes e ansiosos, de algum
modo, de ver-nos todos aí embaixo, portadores de nosso Amor, portadores de nossa Alegria, portadores
de nossa loucura da vida, a vida verdadeira, a única.
Nós lhes propomos alguns instantes para sentir-nos, perceber-nos em nossa vibração.
Nossos deslocamentos estão aí para fazê-los perceber nossa emanação, nossos contatos, nossos toques,
igualmente.
Algumas fadas deslocam-se, também, ao seu redor, e passam diante de seus olhos.
Esse pequeno contato preliminar nessa noite é para permitir-lhes aproximar, ainda mais, nossa emanação.
Esta noite, vocês virão em pequenos grupos, ao som dos tambores que os acolherá e que voltarão a fechar,
de algum modo, atrás dos últimos, e que voltará a fechar a porta.
Ao chegar a esse lugar, após a saudação da árvore guardiã, bebam algumas gotas da água e instalem-se ao
redor dela.
Então, sejam essa alegria e deixem-se exprimir os cantos que lhes venham, as danças.
Não fiquem surpresos de ver-nos, nós também, deslocar-nos em alguns movimentos, passeando à direita
ou à esquerda ou imitando vocês.
Cada um poderá aportar uma folha, uma folha de sua escolha, que disporá sobre a mesa redonda, um
último presente que os seres desse lugar pediram.
Os países dos elfos abrirá para vocês suas portas, porque é tempo – juntos – uma vez que os véus
dissolvem-se, de regozijar-se com nosso reencontro.
É partilhar no silêncio, no silêncio da natureza que nos oferece tudo aquilo de que temos necessidade,
porque tudo está aí, na simplicidade de sua essência e da própria essência que ela aporta, que ela porta.
Então, eu lhes desejo, a todos, descobrir, esta noite, em toda simplicidade, esse lugar e nós, os seres que
ali estão e que guardaram para essa Terra – desde os tempos antigos – mantendo a vida, a vida na
correção do que ela sempre foi.
Então, eu não vou estender-me com palavras mais muito tempo, mas dizer-lhes, simplesmente, que nós
esperamos esta noite com alegria e com impaciência, porque para nós, também, é a primeira vez que
vamos partilhar, não mais entre nós, mas com humanos, com vocês, um momento de regozijo.
Então, os elfos e eu mesmo que estamos aqui, viemos partilhar, em seu espaço, o que nós somos, eu não
lhes digo adeus, mas, simplesmente, até logo.
1
ANAEL
A Personalidade ou a Eternidade
agosto de 2015
Fonte: lestransformations.wordpress.com e sabesquienerestu.blogspot.com
Assim, portanto, quando a Graça bate à porta, convém reconhecê-la, deixá-la trabalhar e,
eu diria, não mais interferir nisso, de maneira alguma, porque nenhum mental, o mais lógico
que ele seja, nenhuma emoção, a mais refinada que seja, não pode rivalizar com a
Inteligência da Luz.
Tudo isso é destinado, portanto, a mostrar-lhes se vocês estão, ainda, inscritos em uma
realidade qualquer da pessoa ou se vocês transcenderam o que pode corresponder à sua
pessoa que, eu os lembro, ainda presente nesse mundo, vive e tem a viver ou a resolver
certo número de antagonismos e de conflitos presentes em vocês mesmos, como em todas
as suas relações, para algumas energias, algumas pessoas ou quaisquer situações que
seja.
Assim, portanto, cada um de vocês vai tornar-se cada vez mais apto ou inapto para ver a
Graça da Luz agir em sua própria vida.
Isso não se faz através da noção de recompensa ou de punição, nem através da noção de
bem e de mal, sobretudo do ponto de vista da pessoa.
Assim, portanto, o que resiste, em vocês, hoje, quer seja através das subidas de emoções,
das subidas de mental ou de lógica, não tem peso algum diante da Inteligência da Luz, para
levá-los, se já não foi feito, à rendição completa de tudo o que constitui a pessoa e a
construiu nesse mundo, para desembocar, plena e inteiramente, no corpo de Existência.
Não há, portanto, que se preocupar com um futuro, qualquer que seja, mas, bem mais,
conformar-se e confrontar-se, em alguns casos, ao instante presente, o que quer que ele
lhes aporte, tanto em seu seio como em suas relações, quaisquer que sejam.
Assim, portanto, concernente à sua casa, existe, é claro, uma resolução nesse nível,
concernente ao apego às casas que o remete, inevitavelmente, à noção de feminilidade, à
noção de maternidade e à noção de posse.
Assim, portanto, cabe a você ver: será que o mental procura proteger-se do que quer que
seja, será que o mental tem a impressão de ter que escolher entre um elemento ou outro
elemento?
Se tal é o caso, não é a Graça da Luz que age, mas, sim, você, como pessoa, que se
apropria, de certa maneira, da Graça, sem restituí-la.
A Graça chama a Graça, ela chama a liberar o mental, as emoções e as situações de toda
influência de sua pessoa na situação vivida.
É através desses desafios que lhe é dado a ver ou a não ver onde você está, de momento.
Progressivamente e à medida das semanas que o conduzem a um evento coletivo, nessas
algumas semanas, é-lhe dada a possibilidade de ver com uma acuidade cada vez maior e,
por vezes, cada vez mais devastadora, o que, em você, não está resolvido, não para fazer
mal, não para condenar, não para julgar, mas, bem mais, para permitir-lhe medir a distância
que pode existir entre algumas de suas experiências passadas ao nível da atmosfera vibral
ou da vivência das experiências do corpo de Existência, para pôr, se posso dizer, sua
pessoa em conformidade total com a Luz.
Não há outros modos de fazer desaparecer o que pode restar de pessoa, hoje: enquanto
você negar isso, enquanto você contestar isso, a Graça não poderá ser vista nem revelada
de maneira conforme à Inteligência da Luz em sua vida como em sua pessoa que pode,
então, traduzir-se por subidas emocionais, dores corporais, situações que requerem não
3
uma paz, mas, bem mais, uma interrogação sobre um futuro, qualquer que seja, assim,
portanto, vocês são convidados, através dos eventos que vocês vivem, a deixar instalar-se a
Graça sem nada projetar, sem nada desejar, nem nada aspirar, porque é por aí mesmo que
vocês verificam sua inteligência e sua rendição como pessoa ao que vocês são, na
Eternidade.
Doravante, não haveria alternativa, vocês não poderão sair desse estado por uma
meditação, qualquer que seja, nem por qualquer alinhamento, porque é na matéria e em seu
corpo e em sua vida que, hoje, realiza-se a liberação em relação ao que não quis ser solto
ou em relação ao que não foi visto até agora.
Eu repito, não é questão de condenação ou de julgamento, mas, realmente, ver claro e com
precisão que o que se desenrola na ação do Fogo do Espírito, nesse mundo, como em cada
um de vocês; desse reencontro resulta a paz ou resulta o conflito.
Assim, se você está em paz, nada mais há a procurar, a programar, a fazer ou a ser.
A partir do instante em que suas emoções, seu mental, suas dúvidas manifestam-se, torna-
se, então, evidente, então, que você está na pessoa e que, no momento vindo, você terá,
então, as maiores dificuldades para liberar-se do que pode restar da pessoa; isso nós
explicamos, amplamente, e demonstramos durante os anos passados.
Eu diria que, hoje, vocês estão na fase extrema da colocação em prática de suas
experiências passadas, de seus estados de consciência tocados em alguns momentos; para
alguns de vocês, isso pode assemelhar-se ao que nomeariam uma recaída.
Eu diria que a coisa a mais exata a dizer, nesse caso, é que vocês estão enganados, vocês
mesmos, sobre sua capacidade para superar e transcender a pessoa, quaisquer que sejam
os estados de vibração que tenham vivido.
Se, em sua consciência, emergem pensamentos contrários à Inteligência da Luz, convém,
agora e já, trabalhar no Abandono à Luz, o Abandono à Inteligência da Luz, não se
situando, nunca mais, na pessoa porque, assim que há pessoa, há resistência, assim que
há dúvida, há impedimento da instalação da Luz em seus últimos estratos, eu diria, os mais
próximos de seu mundo físico; assim é a revelação da Luz, que os põe, de algum modo, em
face de sua pessoa, para ajudá-los a situar-se não mais de maneira temporária, mas,
definitivamente, no Absoluto, na Infinita Presença ou, ainda, na pessoa, e o que quer que
vocês façam, o que quer que a vida proponha a vocês, não há alternativa que não esses
dois posicionamentos.
Assim, portanto, se existem, em você, raivas, emoções, ressentimentos, dúvidas em relação
ao que se produz, neste momento, nessa casa, então, há, em você, incapacidade para
instalar-se na Existência, o que quer que diga a pessoa, o que quer que diga sua vivência.
Há, simplesmente, reajustes finais, eu diria, mesmo, um reajuste final: é a noção de
Confiança no Amor e na Luz e, sobretudo, não no que pode restar de sua pessoa em seus
conhecimentos, suas emoções, suas histórias, suas lembranças ou suas projeções, vis à
vis de uma situação, de uma pessoa ou de qualquer mudança que seja.
Assim, portanto, vocês aqui estão liberados do peso do futuro em relação a diferentes
aspectos de sua vida, é nessa situação que convém demonstrar-se, a si mesmos, a
potência de sua Existência, a potência do Amor ou a potência da pessoa, porque vai tornar-
se cada vez mais evidente – cada um de vocês à sua maneira e ao seu modo – que vocês
4
serão confrontados e que verão, cada vez mais, o que pode restar de anormal em seu
comportamento nesse mundo.
Não é mais tempo, agora, de ir procurar a Luz alhures, não é mais tempo, agora, de
procurar a Luz em alguns alinhamentos, mas de fazer prova da Luz no que lhes propõe a
vida e a Inteligência da Luz em sua vida, nesse momento mesmo.
Assim, portanto, o que se desenrola no campo de sua consciência dá-lhes a ver, com
precisão ou com dificuldade ainda, onde vocês estão.
A partir do instante em que você põe em dúvida a Inteligência da Luz, em tudo o que se
desenrola na tela de sua consciência, você se situa, irremediavelmente, na pessoa.
É extremamente difícil, para uma pessoa, mesmo que tenha vivido experiências
transcendentes, aceitar depositar, eu diria, aos pés do Senhor, a totalidade de sua vida,
porque nada mais do que isso lhe é pedido hoje, para além de todas as considerações
desse mundo, em seus aspectos sociais, em seus aspectos dissociados ou, mesmo, em
seus aspectos luminosos.
Hoje, mais do que nunca, vocês são testados em suas capacidades para estar no que vocês
são na Eternidade, por seu próprio efêmero que não foi transcendido, quer ele concirna à
história de sua vida, à história de sua pessoa ou aos eventos que se desenrolam na tela de
sua consciência, nesse momento mesmo.
Assim, portanto, a Inteligência da Vida e a Inteligência da Luz mostram a vocês, de maneira
cada vez mais direta e, eu diria, em alguns casos, cada vez mais explosiva, onde vocês
estão, para conformar-se ou à pessoa ou à Eternidade.
Há algum tempo, o Comandante havia dito que vocês não podiam mais permanecer entre
duas cadeiras, agora, nós retiramos todas as cadeiras, se posso dizer; cabe a vocês saber e
ver se vocês se têm em pé ou não.
Assim, portanto, em tudo o que se desenrolará em relação a essa casa, à sua situação em
qualquer plano que seja, do modo pelo qual você se conduz, não em um sentido moral, mas
no modo pelo qual se desenrolam, espontaneamente, as coisas em você, você terá a
capacidade, ou não, para estabelecer-se, diretamente, em sua Eternidade.
Não veja problema no sentido material, mas, bem mais, uma problemática no sentido
espiritual, concernente ao Abandono à luz, à Confiança na Luz e à realidade de sua vivência
na Luz, em todas as circunstâncias de suas vidas, desde as mais humildes até as mais
importantes e, isso, em todos os setores.
Nada há, portanto, a empreender, apenas seguir as linhas de menor resistência, ir para
onde a Luz leva você e permanecer na atemporalidade de sua Eternidade, quaisquer que
sejam as circunstâncias temporais que vocês tenham assumido, cada um, neste fim
definitivo de encarnação.
Assim, portanto, tudo o que se manifesta na tela de sua consciência não vem, jamais, de
outros lugares que não de você mesmo, quaisquer que sejam as circunstâncias: o outro
está aí ou a situação que aparece está aí apenas, justamente, para permitir-lhe ver-se agir
nesse mundo como pessoa ou como Eterno.
Cabe a você decidir, ninguém poderá fugir disso no espaço de tempo que lhe resta a viver
na encarnação.
Outra questão?
5
Não há mais meia medida, não há escolha possível para aquele que está na Eternidade,
haverá, sempre, a escolha para aquele que está na pessoa.
Assim, portanto, como eu lhe escrevi recentemente, quando a Graça está aí, reconhecê-la e
aquiescer a ela é deixá-la trabalhar, inteiramente, porque ela sozinha é o bálsamo que vai
curar todo sofrimento, toda falta, quer seja ao nível do corpo como de todas as situações de
vida que há a viver nesse momento.
Não é mais tempo, simplesmente, de fazer experiências na vibração, no alinhamento, nos
trabalhos práticos que tocam, agora, de maneira total, eu diria, todas as esferas de sua vida
encarnada, para verificar em qualquer setor que seja, por si mesmo, se você está inscrito na
pessoa ou na Eternidade.
Será que vocês estão inscritos em um papel futuro?
Você vê, há mais de um ano, o número, eu diria, de delírios que têm percorrido aqueles que
têm seguido nossos ensinamentos, porque eles seguiram os ensinamentos e não se
tornaram esse ensinamento, porque eles, apesar da Luz recebida, falsificaram o próprio
comportamento nesse mundo para fingir-se ou dizer-se tal coisa.
Hoje, tudo isso não pode mais ser mascarado.
Os últimos elementos de suas vidas que vocês têm a viver estão, justamente, aí, para dar-
lhes as chaves pela Inteligência da Luz, por sua rendição sem condições à sua própria
Eternidade e à Eternidade da Luz.
Nada do que vem da pessoa pode ser, hoje, tão luminoso como a Luz.
Progressivamente, a Luz da pessoa vai apagar-se, trata-se do fogo vital, vocês vivem as
premissas disso, por seus momentos de desaparecimento, por suas perdas de memória, por
suas dificuldades, mesmo, de posicionamento em um discurso social, relacional.
Cabe a você ver: você quer manter o efêmero ou entrar na Eternidade?
Tudo isso deve ser consumado antes do momento final e, de onde você está, nesse
momento final, decorrerá, muito precisamente, seu posicionamento na Eternidade ou no
efêmero, mesmo em mundos, eu diria, unificados.
Cabe a você ver claramente e, eu diria, cada vez mais claramente, o que se desenrola no
campo de sua vida, e no campo de sua consciência.
Olhe-se claramente e, se você não vê o que deve ser visto, então, a Luz insistirá nisso, de
maneira cada vez mais reluzente e, eu diria, por vezes, mesmo, muito violenta em seu
humor, em suas reações, em suas relações, mas, também, nos eventos que a vida proporá
a você.
Esteja, portanto, vigilante, não para observar sua pessoa, mas, bem mais, para espiar seu
reaparecimento nas circunstâncias difíceis de suas vidas, porque é assim que você mesmo
se prende na armadilha, se você não aceita, nesse caso, sua Eternidade e a Eternidade da
Luz.
Inúmeros de vocês têm vivido a Luz de diferentes modos, seja seguindo o que nós
havíamos dito durante esses anos, seja por outras vias, mas todos e cada um são capazes,
hoje, de ver se está na paz ou não e, se não está na paz, de retificar, de maneira rápida, o
que deve sê-lo, caso contrário a paz afastar-se-á de vocês, cada vez mais, deixando-os em
face de suas dúvidas, em face de suas idas-e-vindas entre a Luz e a não luz, entre a pessoa
7
É claro, a Graça é ativa até esse momento final, mas, se hoje você constata, em sua vida,
que as dificuldades crescem, ao invés de resolver-se, é, simplesmente, porque você fez a
escolha de permanecer em uma pessoa, e isso é sua liberdade.
Eu o lembro de que não há julgamento algum aí, mas a Inteligência da Graça e da Luz que
lhe desvendam, pouco a pouco, o que você é, em Verdade.
Assim, portanto, alguns de vocês ornamentaram-se de Luz, mas, hoje, não podem mais
trapacear com a Luz, o que, obviamente, para aqueles que trapacearam com a Luz, implica
manifestações de raiva, retornos de personalidade, cada vez mais intensos e violentos,
voltados contra si mesmo ou contra os outros ao redor de si.
Assim, portanto, hoje, eu diria: você tem todas as cartas espalhadas diante de si, nada é
escondido, você se situa a si mesmo segundo seu projeto na Eternidade, o que lhe dá a ver
sua vida é exatamente isso e nada mais.
Nós havíamos falado, há quase um ano, de um processo nomeado “Atribuição Vibral”, que
se desenrolou, como vocês viveram durante este ano, com as possibilidades de Apelo, tudo
isso é, agora, concluído, há apenas as Graças do Último Momento, para aqueles que
desejam ver, real e concretamente, o próprio déficit de posicionamento, as próprias
linhagens predadoras em ação nesse mundo, em qualquer relação ou situação que seja.
Lembre-se de que ninguém mais pode trapacear com a Luz, porque isso terminou.
A hora do Julgamento Final, no sentido individual, chegou, realmente: isso se completará
entre o período de 15 de agosto a 29 de setembro, aí está o tempo final que lhe resta,
eventualmente, para desaparecer de toda pessoa e inscrever-se em sua Eternidade, na qual
não existe qualquer dúvida, qualquer interrogação, qualquer emoção, qualquer
ressentimento e qualquer predação para quem quer que seja ou para consigo mesmo.
Eu terminarei nessa consideração, acima de tudo, muito humana: no momento do choque
coletivo, as circunstâncias de vida serão profundamente diferentes, no que restará a
consumar nesse mundo, durante os cento e trinta e dois dias.
É evidente que, se há, em você, um apego, um ressentimento, uma não liberação de suas
linhagens e, em especial, linhagens predadoras, no momento do Apelo Final, você ficará
pendurado por seus próprios elementos de personalidade ainda presentes, o que quer que
você tenha vivido até agora.
Assim, portanto, eu terminarei por essas palavras: que você queira, realmente, e que
manifeste, realmente, o que quer que tenha vivido como experiências de Luz, o que quer
que tenha vivido como acesso às outras dimensões, porque o que se desenrola, nesse
momento, é, verdadeiramente, o elemento de certeza de sua Eternidade ou de seu efêmero,
não haverá outra.
O campo de experiência de sua vida é o lugar no qual se desenrola a Ascensão, você não
poderá sair para a Existência, definitivamente, se em você existem, ainda, manifestações do
mental, da dúvida, da predação, do ressentimento ou do julgamento.
É assim para todos, quaisquer que sejam suas crenças, quaisquer que sejam suas
vivências, quaisquer que sejam suas ilusões, quaisquer que sejam seus desejos, quaisquer
que sejam suas projeções.
Eu os lembro de que há muito tempo o Comandante dos Anciões falou da mão que
segurava os amendoins no frasco, era, certamente, muito figurado, mas é, certamente, a
9
imagem que mais corresponde à realidade, hoje, para alguns de vocês, tanto aqui como em
outros lugares.
Cabe a vocês ver se querem soltar o que creem ser nesse mundo ou se vocês se seguram,
ainda, ao que quer que seja nesse mundo, sem, contudo, renegar a vida, em qualquer de
suas facetas porque, ou vocês são implicados nesse mundo, de uma maneira ou de outra,
ou vocês são liberados.
Quando eu falo desse mundo eu não falo, unicamente, é claro, da matriz, mas do conjunto
de suas relações e do conjunto de situações de sua vida…
Se vocês não têm outros questionamentos, permitam-me, então, saudá-los e aportar-lhes as
bênçãos do conjunto de Arcanjos, dos Anciões e das Estrelas ao centro de seu coração.
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu os abençôo.
————-
Fonte: http://www.lecollectifdelun.com/t3633-Ao-t-2015-ANA-L.htm
Traduzido para o Português por Célia G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2015/08/anael-personalidade-ou-eternidade.html
ensinamentos
setembro 2015
4 SEPTEMBRE 2015
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Suportado pelo seu movimento fluido, eu me abandono à Presença ...
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Setembro 2015
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MENSAGENS DE AMOR
SUGESTÃO DE LEITURA
Os sinais disso são inumeráveis na superfície dessa Terra, como lhes havia sido anunciado, há muito
tempo, pelo Comandante dos Anciões, mas, também, pelos inúmeros profetas a quem eu dei minha voz e
minha palavra.
Vocês estão, doravante, cada um, no exato lugar que é o seu, para viver o meu Apelo.
Nada há a procurar ou a mudar no que vocês são no instante presente.
Vocês apenas poderão apoiar-se em sua Luz, porque o tempo das trevas toca ao seu fim e é preciso que
cada alma e cada corpo presente na superfície desta Terra sinta isso, com terror ou com alegria, pouco
importa, mas ninguém poderá ignorar o Apelo do Céu e da Terra, o segundo sinal celeste e, também, a
minha vinda em seu Templo, que acompanha o retorno de Cristo em vocês.
Não procurem salvador exterior, mesmo se alguns de seus Irmãos galácticos e algumas embarcações
estiverem presentes por razões precisas.
O momento do Face a Face, integral e total, está à sua porta.
O conjunto dos Arcanjos, o conjunto da Confederação Intergaláctica está, doravante, presente, no limite
de seus céus, no limite de sua consciência, no limite de seus olhares, no limite de seu coração.
Nós sempre dissemos que nós estávamos no interior de vocês, e isso vocês vão descobrir.
Ao manter sua Casa limpa, vocês ali nada mais descobrirão que não nossa Presença amorosa, assim como
sua própria fonte de Luz que vocês são na Eternidade.
Nada temam, de nada tenham medo, nada esperem.
O que quer que se desenrole na tela de sua vida ou na tela de sua consciência, isso nada é em relação ao
que há em seu coração.
A única coisa que pode salvá-los, nós o temos repetido suficientemente, é a humildade, a simplicidade, a
alegria.
Esse estado de Graça que se instala, e que está presente em muitos de vocês, põe fim ao sofrimento, põe
fim a toda questão.
Não há melhor momento do que saber, agora, a proximidade dos eventos tão esperados, porque isso lhes
dará a energia necessária e suficiente para prepará-los interiormente ao meu Apelo.
Muitos de vocês sentiram a intensificação da vibração, a intensificação da Luz, a intensificação de seu
próprio apelo de Espírito no interior de si mesmos, pelo Coro dos Anjos que cantam em seus ouvidos,
pelo Espírito do Sol que os elevam e puxa-os para fora não da encarnação, mas da ilusão.
Isso acontecerá em sua carne.
Nada há de que fugir, nada há, tampouco, a preservar.
Aquele que quiser salvar a própria vida, perdê-la-á.
Aquele que conhece, aquele que vê ou aquele que começa a reconhecer, de qualquer maneira que seja, o
que é sua eternidade, não tem qualquer preocupação a ter pelo que quer que seja.
Deixem a Graça estabelecer-se, plenamente, para que o Manto Azul da Graça, que vai recobri-los, não
encontre qualquer obstáculo.
A Graça é assim.
5
Ela nada tem a ver com o que foi modificado, com o que foi falsificado.
Ela nada tem a ver com o que pôde afetá-los ao nível individual como ao nível coletivo, devido, mesmo,
às forças de confinamento e de suas consequências ao nível de sua vida na superfície desse mundo.
Vocês estavam nesse mundo, mas vocês não são desse mundo.
Inúmeros de vocês têm vivido isso, através da descoberta de suas linhagens estelares ou de sua origem
estelar.
Inúmeros de vocês, também, que, até agora, nada perceberam e nada viveram, mas que mantiveram seu
coração de criança ou sua alma de criança, acolherão a mim, sem dificuldade, no momento em que o
Manto Azul da Graça recobri-los, inteiramente, levando-os, assim, à paz e à plenitude de meu Apelo.
O céu vai, em breve, entreabrir-se, de maneira definitiva, o que deixa lugar para a verdade e a beleza do
Amor.
É claro, para aquele que é tributário e unicamente tributário das circunstâncias desse mundo, o que se
desenrolará, então, não será a mesma coisa.
Mas não se inquietem com quem quer que seja, porque será feito, a cada um, segundo sua fé, será feito,
exatamente, a cada um, segundo sua vibração e não segundo o que ele crê ou segundo o que ele projetou
em um futuro.
Vocês sabem: só o olhar muda; o mesmo evento que sobrevém nesse mundo pode ser percebido e vivido
de diferentes modos, conforme o lugar no qual vocês se colocam, isso foi dito.
Mas, a partir do instante em que o Amor está em seu coração, a partir do instante em que a humildade e a
simplicidade estejam presentes em vocês, vocês me acolherão sem dificuldade e aquiescerão à sua própria
dissolução, qualquer que seja a forma, qualquer que seja a modalidade disso.
Muitas coisas mudaram em vocês, vocês sentiram isso, vocês viveram isso, vocês, talvez, integraram isso
ou estão em curso de integrá-lo.
Lembrem-se: há apenas o Amor; o resto pertence apenas a esse mundo e nada tem a ver com sua
eternidade.
Olhem como a Luz permite-lhes ver, realmente, o que se desenrola na tela de sua vida, durante essas
últimas semanas.
Vocês percebem a mudança na superfície da Terra?
Vocês percebem a mudança que há em vocês?
Vocês percebem essa sede de amor, por vezes, cada vez mais ardente?
O Batismo do Espírito Santo vai derramar-se, inteiramente, sobre a Terra e o conjunto de corpos celestes
ali participarão.
Não há apenas os corpos celestes, há, é claro, a Terra, que lhes mostra, pelo despertar de seus vulcões,
devido à liberação do núcleo cristalino que eu havia aportado a esta Terra há mais de vinte milhões de
anos de seu tempo.
Hoje é um dia de graça.
6
Cada dia que vai, agora, aproximá-los de eventos, será repleto de graça, progressivamente e à medida de
seu abandono à minha Presença e à Sua Presença, que não é outra que não sua própria Presença, já
inscrita na Eternidade.
Sejam humildes e sejam simples, acolham tudo o que a vida propõe a vocês.
Isso não é feito para trazer-lhes dificuldades, mas, bem mais, para permitir-lhes ver claramente e ver,
sobretudo, além das ilusões desse mundo, para que nada mais possa prendê-los ao que é ilusório, ao que
os confina e ao que os priva de seu dom de nascimento, não desse nascimento, mas o nascimento a partir
da Fonte.
Hoje, inúmeros de vocês começam a entrar em contato com elementos presentes na superfície desse
mundo e que, no entanto, não são desse mundo, mas, sim, da nova dimensão da Terra.
Vocês sabem, alguns de vocês acompanharão a Terra à sua nova dimensão de vida.
Outros reencontrarão sua origem estelar; outros, enfim, irão acompanhar aqueles que deverão permanecer
nessa Terra até o fim último dos tempos.
Mas o tempo do fim está encadeado, de maneira irremediável e definitiva.
Ele já chegou ao nível das forças que vocês nomeiam intermediárias, astrais e, agora, etéreas.
Tudo o que vocês sentem em seu corpo, tudo o que sentem em sua consciência é apenas a tradução do que
está aí.
Todas as portas foram abertas, vocês as transpuseram, umas e outras.
Alguns de vocês transpuseram todas as portas que os conduzem a viver seu despertar definitivo e não
mais, unicamente, nesse mundo.
Para muitos de vocês a memória volta, não da história ou das histórias que vocês viveram nesse mundo,
mas a própria história do que vocês são, bem antes da falsificação desse mundo.
Então, eu venho lançar um apelo solene: deixem cair e abandonem tudo o que possa obstruí-los.
A nada resistam, porque o Amor a nada resiste.
Olhem, olhem, em suas vidas, como isso acontece.
Vejam, durante o que acaba de escoar-se, como tempo a partir do início deste ano 2015, como vocês
conseguiram desvencilhar-se em sua própria liberação.
É claro, nós temos estado, frequentemente, ao seu lado, e estaremos, cada vez mais.
Resta-lhes, contudo, para inúmeros de vocês, não serem tributários das circunstâncias desse mundo, nem
mesmo desse corpo, eu diria.
Isso será realizado, muito em breve, por meu Apelo, e o momento no qual vocês estiverem revestidos,
inteiramente, do Manto Azul da Graça assinalará o que eu havia nomeado, desde sempre: «Os três dias»
junto aos meus numerosos profetas.
Nada temam do cenário da história que se joga nesse mundo porque, até o último minuto desse mundo, as
forças opostas à Luz fazem apenas desempenhar seu papel.
7
Então, vocês, desempenhem o papel, aquele de sua eternidade, aquele no qual a doação de si mesmos é
bem mais importante do que todas as suas aquisições, do que todas as suas riquezas desse mundo, do que
todas as suas relações.
É preciso posicionar-se, agora, em sua eternidade.
O Apelo da Luz e o estabelecimento da Graça, na totalidade, facilita isso a vocês.
Tudo é simples, nós o repetimos inumeráveis vezes.
Então, hoje, vivam-no.
Nada há a compreender para isso, nada há a considerar como progressão do que quer que seja.
Há apenas que colocar-se aí, no silêncio de sua vida, no silêncio de seu coração, no silêncio de seu corpo.
Inúmeros de vocês percebem o martelar de sua carne pela Luz que age nesse corpo perecível.
A Luz aproxima-se de vocês, a Luz agarra-se a vocês, a Luz está aí.
Vocês a reconhecem, o que quer que diga sua pessoa, o que quer que diga seu corpo, o que quer que
digam suas relações, o que quer que diga, de maneira geral, esse mundo?
Vocês não são isso.
Hoje, é preciso, enfim, vivê-lo, inteiramente.
Não há melhor modo de acolher-me do que desaparecer para si mesmos.
Não há melhor modo de acolher-me do que permanecer na doação e no serviço de si mesmos para o que a
vida apresenta-lhes, para que permaneçam humildes, para que permaneçam pacientes.
A paciência, a humildade são a antecâmara do que vocês são na Eternidade.
São, também, as chaves que dão a viver a minha Presença, não mais, unicamente, em seu Canal Mariano,
mas, bem mais, como a verdade essencial da reconexão à carne de minha carne, à sua carne e à minha
carne, não aquela que está alterada e que perece nesse mundo, mas a carne original dessa matriz tão bela
que nós, eu e minhas Irmãs, criamos na superfície desse mundo, para permitir-lhes explorar as diversas
manifestações de sua consciência, tanto nesse mundo como em muitos outros mundos.
Hoje, o Juramento e a Promessa da Fonte estão, também, no limite de vocês.
Cristo, pela Porta Ki-Ris-Ti, penetra, já, para alguns de vocês, pelo Espírito do Sol, que se manifestou a
vocês.
Vocês observam, efetivamente, em sua vida, que a maneira pela qual vocês se conduzem, simplesmente,
nos atos quotidianos, traduz resistência ou abandono.
As circunstâncias que vocês têm encontrado, como o repetiram os Anciões, os Arcanjos e as minhas
Irmãs Estrelas, têm sido, para vocês, a oportunidade de ajustarem-se à Verdade, para tornarem-se, vocês
mesmos, a Verdade, o Caminho e a Vida, assim como meu Filho havia dito.
Vocês observam, nesse momento, que o conjunto de crenças que podiam, ainda, manter em pé seu
mundo, desaparecem, de maneira muito intensiva e extensiva.
Inúmeros povos deixam a Terra atualmente, não por uma morte qualquer, não por causa de uma poluição,
qualquer que seja, mas, bem mais, como um grande canto de liberdade.
8
Não se lamentem por qualquer perda porque, em definitivo, nada há a perder nesse mundo, porque tudo já
estava perdido nesse mundo.
Há apenas que recuperar sua eternidade, que lhes é adquirida desde sempre, quaisquer que sejam os véus
que vocês tenham, ainda, portado até o presente.
O Manto Azul de minha Graça porá fim a todo véu, sem qualquer exceção.
Então, efetivamente, sim, tudo lhes aparecerá nu na Verdade Absoluta do que são os eventos, os fatos, as
relações.
Sobretudo, não julguem, sobretudo, não condenem.
A cada vez que a vontade possa reaparecer de julgar, de condenar, de entrar em conflito, coloquem-se,
posicionem-se e reposicionem-se em mim e em vocês, aí, onde tudo é apenas beleza, aí, onde nada pode
resistir em sua eternidade.
Vocês são os filhos da Graça, mesmo se, até agora, algumas de suas vidas não lhes mostravam, pelos
olhos da carne, a Graça.
Isso terminou.
Eu repito, qualquer que seja a dureza aparente de algumas desconstruções e dissoluções finais, vocês não
serão afetados por isso.
Aceitem desviar seu olhar, não para fugir, mas, verdadeiramente, para olhar, inteiramente, o que vocês
são.
Vocês nada são do que acreditam, isso tem sido repetido longamente, por alguns professores
particularmente brilhantes que aceitaram, eles também, levar a efeito essa missão, no lapso de tempo de
trinta e um anos que nos convinha.
Tudo se descobre, tudo se revela, a potência do Amor também.
Vocês constataram a potência de seu pensamento, quando ele está em acordo com o Amor, pelo princípio
da co-criação consciente, pelo princípio do estado de Graça e da ação de Graça.
Então, hoje, não voltem a mergulhar em qualquer dualidade que seja, em qualquer reação que seja.
Acolham, acolham e abençoem, em meu nome, qualquer circunstância que se produza a vocês.
Acolham, tanto a dor como a alegria.
Acolham, tanto a pobreza como a riqueza.
Acolham aquele que os culpa como aquele que os ama.
Abram, completamente, as válvulas do Amor, porque vocês são apenas isso.
Todo o resto não durará e todo o resto desaparece, nesse momento mesmo.
Então, o que quer que desapareça, que a mesma Graça esteja presente em vocês, que minha Presença
preencha vocês.
Os Arcanjos vigiam.
Inúmeros de vocês começam a perceber as Presenças, não, unicamente, dos povos da natureza, não,
unicamente, pelo Canal Mariano, mas, também, de maneira direta, como, aí também, um face a face.
9
Isso não tem outra implicação que não a de ajudá-los a ser o que vocês são, não mais por experiência,
mas, verdadeiramente, de maneira permanente e definitiva.
Vocês têm sido os ancoradores e os semeadores de Luz, vocês têm sido aqueles que propagaram a
palavra, de diferentes modos.
Hoje, escutem a minha palavra, porque ela vem pôr fim a tudo o que vocês têm atravessado, a tudo o que
lhes parece, por vezes, tão fácil ou, ao contrário, tão difícil.
Recoloquem-se, reposicionem-se em mim, como eu me recoloco em vocês.
Nada mais há a fazer, nada há, mesmo, a demandar.
Sejam vocês mesmos, sejam esse coração amoroso que vocês são, nada temam desse mundo, porque ele
nada pode contra vocês e ele o poderá cada vez menos, quaisquer que sejam as aparências.
Se vocês têm a comer, comam; se vocês não têm mais a comer, jejuem.
E se vocês deram demasiado, não têm mais necessidade de qualquer nutrição, nem espiritual nem
material, vocês reencontram e reencontrarão a verdade da Eternidade, a potência da Graça, a potência da
Luz e do Amor, aqui mesmo.
Vejam isso, reconheçam-no.
Para isso, vocês não têm necessidade nem de percepções nem de seu mental, vocês têm apenas
necessidade de deixar desenrolar-se sua vida, com a mesma atitude, com o mesmo Amor, com a mesma
incondicionalidade de sua Presença.
Então, sejam felizes, sejam leves porque, em breve, tudo será leve e tudo será feliz.
Vivam sua Liberação do modo pelo qual vocês têm que vivê-la.
Aceitem tudo porque, em definitivo, mesmo se vocês não o saibam, é, muito exatamente, o que vocês
escolheram e decidiram para viver o meu Apelo.
Não haverá, jamais, circunstâncias melhores do que aquelas que vocês vivem, nesse momento mesmo,
quaisquer que sejam os gritos e os sofrimentos e o ranger de dentes, por vezes, desse corpo ou dessa
personalidade que vocês desempenharam desde sua última encarnação nesse mundo.
Cada coisa está em seu lugar.
Não pode, doravante, existir qualquer erro, porque o quadro temporal que termina é perfeitamente fixado
pelas forças da Luz.
Então, é claro, as reações da sombra residual, quer ela esteja em vocês ou em seu exterior, podem, ainda,
fazer truques.
Mas qual importância isso tem em relação à Eternidade?
Pesem o pró, pesem o contra.
Olhem, objetivamente, com seus olhos de carne, o que se desenrola em sua vida.
Não julguem o outro, não se julguem a si mesmos, não julguem o que se desenrola, isso é apenas a
consequência direta da ação de desconstrução realizada a partir das Núpcias Celestes, pelo Arcanjo
Miguel.
10
O Arcanjo Uriel tomou as rédeas, vocês sabem disso; a Obra no Branco começou há um ano e conclui-se
agora.
É tempo de restituírem-se a si mesmos, é tempo de não mais sofrer pelo que quer que seja que pertença à
ilusão.
Em qualquer idade que vocês estejam hoje, em qualquer condição que estejam, retenham que só a Graça
salvará vocês.
Então, meu Apelo, que alguns de vocês começam a ouvir, não o chamado por seu nome, que assinalava
meu Apelo à época, mas, hoje, o Apelo da Luz, diretamente, e de meu Filho, fazem-se sentir em vocês.
Olhem os momentos nos quais vocês desaparecem desse mundo, olhem os momentos nos quais a paz
ganha vocês, nas circunstâncias, por vezes, as mais terríveis de seu corpo ou dos eventos que vocês têm a
viver, porque vocês sabem que não são isso, mesmo se isso os afete, ainda, de momento.
Isso é feito apenas para encorajá-los a estarem em sua eternidade.
No momento em que meu Manto Azul depositar-se sobre seus ombros, no momento em que as Trombetas
ecoarem, não mais, unicamente, em alguns lugares, mas no conjunto da Terra, de maneira simultânea, ao
mesmo tempo em que os sinais do céu aparecerem, aí está a Luz.
É claro, as forças da sombra jogarão nisso para tentar arrastá-los ao medo, ao conflito, ao sofrimento e à
zombaria, mas vocês sabem, pertinentemente, que isso não existe.
E se vocês não percebem isso ainda, a partir do instante em que o segundo sinal celeste for visível, vocês
saberão, de maneira distinta e formal, que o que eu lhes digo, hoje, é totalmente verdadeiro.
Mesmo se ainda exista, até hoje, algumas dúvidas em vocês, não em relação à solução final nesse mundo,
mas, justamente, em relação a si mesmos, não tenham medo.
Os eventos desse mundo que se desenrolam, atualmente, são, muito exatamente, aqueles que haviam sido
previstos para a Luz e pela Luz.
Mesmo se alguns joguem com isso e pensem poder perturbar a Luz, lembrem-se de que nada mais poderá
permanecer escondido.
O tempo do Apocalipse toca ao seu fim.
Os sinais celestes vão aparecer a vocês, independentemente da segunda Estrela, cada vez mais
claramente, progressivamente e à medida que a pressão da vibração e da Luz tornar-se cada vez mais
intensa em suas estruturas efêmeras, para fazê-las desaparecer, efetivamente, segundo o caminho que foi
escolhido por sua alma, por seu Espírito e por sua consciência.
Olhem, olhem-se uns aos outros nos olhos, não trapaceiem, exprimam, realmente, a verdade do que vocês
são, em cada circunstância porque, se vocês agem no estado de Graça ou da ação de Graça, não poderá
haver qualquer oposição diante de vocês, nem entre vocês.
Só a pessoa, a personalidade, o ego, como vocês o chamam, pode, ainda, pôr-se no caminho.
Então, aceitem ver o que pode restar, ainda, e, sobretudo, não se julguem, mas atravessem isso.
Vocês são seres de Amor e são amados, de toda a eternidade; vocês devem, agora, assumir o que vocês
são e não mais o que acreditam ser na superfície desse mundo.
11
Qualquer que seja sua idade, qualquer que seja sua riqueza ou sua pobreza, em qualquer nível que seja,
vocês vão aperceber-se de que isso é bem irrisório, o que quer dizer que a Eternidade ganha em presença,
o efêmero apaga-se.
Vocês sabem disso, vocês o vivem, alguns de modo, por vezes, mais importante do que outros.
Mas lembrem-se: os primeiros serão os últimos, os últimos serão os primeiros.
Então, não se preocupem mais, exceto com o que se produz, diretamente, na carne desse corpo e em sua
vida.
Não façam mais qualquer projeção, nada mais procurem, sejam, simplesmente, Amor e amorosos.
A partir desse instante, a Graça preencherá vocês, as Presenças luminosas estarão ao seu lado, dia e noite,
como o fazem, hoje, aqueles que se têm em vórtices multidimensionais, os povos da natureza ou, ainda,
as Presenças que acompanham vocês.
Quer sejam seus anjos guardiões, quer seja a minha Presença, ou uma de minhas Irmãs, um dos Anciões
ou qualquer outra Presença que se manifeste de maneira conforme e em acordo com a Luz, tornar-se-á,
para vocês, cada vez mais acessível, qualquer que seja seu estado vibral, como vocês dizem.
Assim, meu Apelo de hoje é um Apelo solene, porque não haverá outro apelo antes de minha vinda.
O Apelo da Luz é suficientemente premente, a cada dia, para não mais ter que procurar o que quer que
seja como explicação, como justificação, como prova.
Fiquem, vocês mesmos, o mais simplesmente possível, não reflitam em qualquer consequência, fiquem na
espontaneidade a mais total, em toda relação e, também, em seu ser interior, em sua eternidade.
Fiquem na paz e vão na paz.
A Luz está em vocês, o sangue vem lavar suas vestes do cordeiro, ele vem chamá-los um a um.
Os Anjos do Senhor, que se reúnem em seus céus e que são cada vez mais vistos agora, não poderão mais,
agora, impedir a ação das forças Micaélicas nesta Terra, que vem, por sua vez, desposar a Terra em um
estrondo cósmico que é apenas a última Trombeta, aquela que faz cair os muros da ilusão nesse mundo,
como aqueles que possam restar em vocês.
Meu Apelo solene é um chamado ao Amor, um chamado à Verdade.
Em vocês e na manifestação de sua consciência, por sua Presença amorosa, vocês são o bálsamo.
Por sua Presença amorosa, tudo se resolve em vocês, sem refletir, sem procurar, sem buscar o que quer
que seja mais.
Vejam isso, porque vocês vão vê-lo, cada vez mais, até que isso se torne cada vez mais brilhante e cada
vez mais verdadeiro, se posso dizê-lo.
Sejam vocês mesmos.
Quaisquer que sejam a ausência de vibração ou as vibrações que os percorrem, deixem-nas percorrer
livremente, assim como o que acontece em sua vida, deixe, simplesmente, acontecer, não resistam.
Porque mesmo o que pareça, hoje, fazê-los reagir, aparecer-lhes-á como estéril em muito pouco tempo,
porque tudo tem um fim e o tempo do Choque da humanidade terminou.
É tempo, agora, de vivê-lo, de maneira coletiva e não mais individual.
12
Estejam certos, onde quer que vocês estejam e qualquer papel que desempenhem ainda, da justa
retribuição, que corresponde às palavras de Cristo, que são: «Ser-lhe-á feito segundo sua fé» e, sobretudo:
«Levante-se e ande».
Ande no caminho de sua eternidade já adquirida, já reencontrada, ou em vias de reencontrada.
Eu venho concluir o último ciclo do confinamento que termina nesses dias, o que permite a cada um de
vocês encontrar seu exato lugar, seu exato estado, em função do que diz a consciência, em toda liberdade,
em cada um de vocês e de maneira coletiva.
Assim o Fogo desce do céu, como eu havia exprimido quando de minha última presença na carne daquele
que foi nomeado Bença Deunov.
Eu os convido a informar-se sobre essa última profecia, eu os convido a informar-se sobre o que eu pude
escrever, naquele momento, nomeado o Amor Universal.
Isso dito, o período que se abre diante de vocês é aquele da resolução de todo antagonismo, de toda
oposição e de toda confrontação, assim como lhes foi dito e repetido, quer seja pelos Anciões, os
Arcanjos, as Estrelas ou, ainda, Bidi e, mesmo, mais recentemente, pelos povos da natureza.
16
Isso desperta, também, em vocês, a vibração original dos seres de Fogo que aportaram as estruturas
geométricas não alteradas, presentes nos Círculos de Fogo dos Anciões e em outros lugares do planeta,
conhecidos ou ainda desconhecidos, que ressoam os pilares de ancoragem da Terra em sua nova
dimensão, que ressoam, em vocês, a revelação e o desvendamento aparente, nesse mundo, de seu coração,
do Amor e da Verdade.
Assim, ao aproximar-se, cada dia mais, da simplicidade, da humildade e da Alegria, vocês reencontrarão
o que devem reencontrar em Amor e em estase.
Hoje, a partir do instante em que o Arcanjo Miguel tiver acompanhado a segunda Estrela que desce até
seu solo, a partir desse instante, suas atividades ditas exteriores deverão cessar, sine die, até o Apelo de
Maria.
Não haverá qualquer meio de enganarem-se ou de serem enganados, porque os sons do Céu e da Terra,
que já fizeram suas aparições de maneira contínua em seus ouvidos, e de maneira visível em seus céus,
não mais de maneira parcelada, mas de maneira global será, para vocês, o momento de resolver seus
assuntos, de pôr em ordem o que deve sê-lo e de retirar-se para o centro de si mesmos, o que prepara,
assim, em alguns dias, a plenitude do Apelo de Maria.
Portanto, vigiem e orem, nada esperem, nada projetem, mas observem, tanto em si como na tela desse
mundo, o que se desenrola, atualmente.
Inúmeras profecias foram dadas, quer seja minha última profecia na carne de Bença Deunov, quando do
final de vida de seu corpo, quer seja por São João, quer seja por inúmeros profetas, em algumas tradições,
culturas ou religiões que sejam, que lhes têm dado marcadores temporais extremamente precisos.
As forças da sombra residuais nesta Terra, como nesse Sistema Solar, que não podem mais apoiar-se nas
linhas de predação dissolvidas quando da Liberação da Terra há alguns anos, reconhecerão, elas também,
o sinal, e permitirão, então, naquele momento, que a majestade da Luz dos Corações Ardentes do Sol
revele-se sobre a Terra.
Se a astrofísica interessa a vocês, eu os convido a reler o que foi exprimido, há quase dez anos, pelo guia
Azul de Sírius, nomeado Sereti, que lhes explicou, naquela época, o que, naquele momento, devia
parecer-lhes muito improvável, mas que, hoje, é confirmado pelos dados da observação, tanto na Terra
como no Sol.
Assim, portanto, vigiem e orem, vigiem, sobretudo, para permanecerem com o coração leve, o coração
amoroso, e vocês sabem que, para isso, não há melhor posicionamento do que a humildade e a
simplicidade do coração, que não se preocupa mais com outra coisa que não essa noção de retorno à
Eternidade.
Pela Graça dos Elohim e dos Nephilim, aqueles que, há cinquenta mil ou trezentos mil anos, permitiram
que jamais se apagasse a chama da Verdade, quaisquer que fossem as aparências, quaisquer que fossem
os sofrimentos e quaisquer que fossem as tribulações.
Eu venho convidá-los a celebrar não mais qualquer núpcia, mas, bem mais, o retorno à sua eternidade.
Cada um de vocês, ao seu modo, cada um de vocês, em função de seu estado de consciência, de sua
presença ou de sua ausência, verá isso se desenrolar segundo uma perspectiva profundamente diferente,
que corresponde, contudo, à mesma Verdade e à mesma realidade.
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Dignos Filhos Ardentes do Sol, eu os convido, a partir de hoje, a imergirem no que é nomeada a quinta
dimensão, quer seja pelo apelo dos povos da natureza, quer seja pelo apelo do Canal Mariano, quer seja
pela Presença de um dos Anciões, de uma das Estrelas ou de um dos Arcanjos ao seu lado.
Abençoem esses momentos, deixem-nos desenrolar-se na plenitude da Graça, na plenitude do estado de
Graça, o que faz calar tudo o que pode vir alterar esse estado de contentamento que os leva ao limiar do
Apelo de Maria.
Eu acrescentaria que, de modo muito lógico, antes mesmo do aparecimento, em seus céus, do que eu
descrevi, antes, mesmo, do aparecimento, de maneira global, dos sons e trombetas, verifiquem, em si, o
que se desenrola, não para criticá-lo, não para avaliá-lo, mas para tranquilizarem-se e afirmarem, a si
mesmos, a presença de sua eternidade em seu corpo de Existência, concluído, agora, para a maior parte de
vocês, o que dá um receptáculo perfeito para o Apelo de Maria e para o retorno Daquele que vem.
Em nada creiam desse mundo, no que se desenrolará no plano dito histórico das batalhas a vir.
Essa é uma encenação que não poderá ir muito longe, no momento vindo.
Não haverá quase defasagem entre o Apelo de Maria e sua transição, onde quer que ela vá.
Contentem-se em viver sua vida, até o momento em que os sons ecoarem no exterior, que serão os
mesmos que inúmeros de vocês percebem na cabeça, ao redor dos campos áuricos e no ouvido esquerdo
e/ou ouvido direito.
Esse apelo para liberar-se não é um apelo para lutar contra qualquer circunstância desse mundo, mas, sim,
para deixá-las desenrolar-se sem ali prestar consciência e sem ali prestar emoção ou uma lógica qualquer
de seu mundo e de suas leis.
… Silêncio…
Eu os convido, então, porque minhas palavras pararão aí, e, antecipadamente, eu rendo graças por sua
escuta, eu rendo graças por sua presença e eu rendo graças por sua leitura.
Vamos, juntos, estabelecer-nos no Silêncio, por nossa Presença comum, por sua leitura ou por sua escuta,
quando a realizarem.
Junto ao Silêncio da Verdade, preliminar ao Verbo Criador, conclusão das reversões, conclusão das
passagens, que os leva ao tempo do começo, no qual nada, jamais, realmente, começou nem desapareceu.
Então, juntos, e esse será meu modo de saudá-los, na Luz dos Elohim, na Luz dos Nephilim, pelo Verbo
do Silêncio e o Silêncio do Verbo.
Minha bênção estende-se, agora e já, aqui mesmo, e difundirá, progressivamente e à medida de sua leitura
ou de sua escuta.
Não se esqueçam, nesses momentos de leitura, de escuta ou para esse momento agora, de cantarem, em si,
Elohim e Nephilim.
Façamos isso durante sete minutos de seu tempo linear, no Silêncio do Templo do coração, limpo,
purificado e pacificado, acolhendo o Apelo de Maria e Aquele que vem.
… Silêncio…
Assim, no Silêncio da Verdade do coração, na vibração do Amor, em sua eternidade absoluta, Orionis
saúda vocês.
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20
Isso resulta, diretamente, do período estabelecido entre 15 de agosto e 29 de setembro, que lhe dá a viver
certo número de elementos purificadores, se posso dizer, e liberadores de sua consciência.
Retenham, contudo, que o importante não é a explicação nem a justificação, mas, realmente, a travessia,
em toda liberdade e na Graça do que o corrente da vida propõe a vocês quando desse reencontro entre a
Eternidade e o efêmero que cada um de vocês já aborda, de maneira intensiva e cada vez mais flagrante.
O conjunto de suas manifestações, quaisquer que sejam, lembrem-se: servem, em definitivo, apenas para
ajustá-los ao mais próximo da Infinita Presença e da Última Presença, preliminar indispensável ao
momento do Apelo de Maria para atravessar o que vocês nomeiam o fim dos tempos com o mínimo de
bem estar e o máximo de lucidez.
Assim, portanto, nós focaremos nossas trocas nesses fatos, nesses eventos.
Eu os escuto, então, em seus questionamentos.
Questão: quando do contato com os Dragões, eu tive uma percepção acima da cabeça, como a
presença de um Dragão.
Por que isso se situa aí e será o sinal que permite reconhecer outros contatos em outros lugares?
Bem amado, assim como foi explicitado há algum tempo, os povos da natureza, qualquer que seja o
Elemento deles, estão condensando, se posso dizer, em uma acumulação de Luz adamantina, a realização
21
Bem amado, esse nome de origem sânscrita faz apenas traduzir o que vocês nomeiam, de modo mais
convencional, hoje, a supraconsciência, nomeada pelo bem amado João, o Supramental.
O supramental que pode ser definido, em sua encarnação, como o reencontro entre o efêmero e o Eterno,
assim como o processo de dissolução do efêmero em sua Eternidade.
A consciência Turiya é, portanto, um dos marcadores do coração.
Ela poderia ser assimilável à Morada de Paz Suprema, ao estado de Paz profunda e de Alegria real
existente no Si, no qual a Presença da consciência regozija-se dela mesma, de sua própria Presença, de
sua própria Luz, que se olha a ela mesma enquanto Luz, e considera, então, não mais depender de
qualquer Luz exterior.
A consciência Turiya é, portanto, a consciência do supramental.
Ela corresponde, ponto a ponto, à manifestação, à ancoragem e à revelação da Luz dita do supramental,
nomeada, também, o plano da Città.
Como vocês sabem, a consciência está em ressonância e em realiança com o aspecto vibral ou vibratório.
Assim, portanto, Turiya não é o Absoluto, mas Turiya conduz vocês à porta da Eternidade, além do Si, e
manifesta as virtudes do Si, no momento da experiência, mas, também, em sua vivência comum.
… Silêncio…
Outro questionamento.
Questão: há uma relação entre Turiya e Sat-Chit-Ananda?
Sat-Chit-Ananda é a consequência direta de Turiya.
É o momento no qual a consciência descobre-se a si mesma como pura Luz, na origem de sua própria
manifestação, o que permite e que é o testemunho, ao mesmo tempo, da dissolução dos últimos véus
ligados às crenças, ligados aos engramas, aos implantes e a tudo o que podia opor-se, na matriz
falsificada, à realidade de seu ser.
… Silêncio…
Prossigamos, se quiserem.
Questão: você tem uma mensagem para aqueles que não vivem qualquer vibração nem percepção fora
dos cinco sentidos?
Bem amado, eu posso apenas remetê-lo a um ensinamento específico, recebido durante esses anos, e
transmitido, mais especificamente, por Teresa, porque ela é o pequeno Caminho, o Caminho da Infância e
da inocência, aquela cuja fé é inabalável, em qualquer circunstância da vida desse corpo.
Isso se chama a humildade, isso se chama a simplicidade, que não se obstrui com qualquer explicação,
que faz apenas adorar o princípio Crístico, seu Esposo, como ela dizia.
Vejam, através do Caminho o mais direto que permite chegar, sem obstrução, à Morada de Paz Suprema,
assim como o manifestou essa Estrela, quando de sua encarnação.
Isso necessita de entrar ao mais profundo do ser, não para ali procurar qualquer causalidade, não para ali
procurar qualquer explicação, mas, bem mais, para encontrar o núcleo, o coração do ser, nomeado o
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coração do coração, e manifestar, em sua vida, sem, contudo, recusá-la, uma forma de submissão total e
incondicional à Graça e à Luz, mesmo, eu esclareço, se ela não é percebida nem mesmo vivida.
Porque manter a consciência na humildade e na simplicidade no Caminho que eu qualificaria de
«Teresiano» permite-lhes encontrar, com certeza, Cristo de toda vibração, além de toda noção de Si ou,
ainda, de Absoluto.
O Caminho da Infância é o Caminho da inocência, aquele que não reflete sobre nada, mas que se curva
com graça em tudo o que a Vida propõe, para que a consciência apenas seja preenchida dessa forma de
aspiração a Cristo, ao princípio Crístico e à Luz da Liberdade.
Nesse caso, nenhuma vibração é necessária, nenhuma modificação da consciência é indispensável.
Nós estamos, portanto, aí, bem além dos processos que vocês têm vivido durante esses anos, para aqueles
que os viveram.
Eu diria, mesmo, que o Caminho da Infância é aquele que os preserva de todas as ilusões, de todos os
erros e de todas as errâncias.
É, portanto, o Caminho o mais seguro e, obviamente, o mais rápido e, sobretudo, neste período, para viver
a Liberdade, o que quer que advenha à sua vida, o que quer que advenha ao seu corpo.
Mas isso necessita de uma capacidade de apagamento diante do corrente da Vida suficientemente grande
e suficientemente afirmado para manter-se no tempo, a despeito de qualquer circunstância oposta e que se
manifeste em sua vida.
… Silêncio…
Continuemos.
… Silêncio…
Questão: uma irmã tem um sonho recorrente no qual insetos devoram seu corpo do interior.
Qual é o significado disso?
Bem amado, o que é importante é a distinção entre ser devorado do exterior ou do interior.
Ser devorado do interior por um inseto significa que, atualmente, existe, no interior desse ser, certa forma
de parasitismo, não ligado ao sutil, mas ligado às circunstâncias de sua vida, de suas emoções, de suas
relações.
Há, portanto, uma iluminação, como é, frequentemente, o caso neste período, concernente aos sonhos,
que lhes dá insights, mas que acontecem sob a forma simbólica, que lhes permite, o mais frequentemente,
religar os elementos de sua vida.
Aí também, contudo, eu esclareço que o importante não é ter a explicação, mas atravessar isso sem
explicação porque, a partir do instante em que isso é aquiescido e aceito, o conflito, se posso nomeá-lo
assim, no caso, aqui, o parasitismo, desaparece por si mesmo.
Existe, de fato, na aproximação dimensional entre o Eterno e o efêmero que vocês vivem, uma capacidade
maior e recente de viver alguns sonhos.
É claro, no retorno, o mental, a pessoa vai apropriar-se desse sonho, procurando ali encontrar uma lógica,
uma explicação, uma racionalidade ou, em todo caso, qualquer coisa que possa nutrir o mental da pessoa.
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O importante, nesses sonhos, não é, tanto, a explicação, mesmo se ela seja sedutora, mas, sim, atravessar
isso aceitando, sem compreendê-lo, juntando-se, também, à humildade e à simplicidade, compreender que
o que se desenrola durante seus sonhos, neste período resolutório, não tem por objetivo informá-los, mas,
realmente, transformá-los.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: a noite escura da alma continua de atualidade?
Bem amado, a noite escura da alma foi passada por alguns de vocês já há alguns anos.
Outros não puderam enfrentar, há alguns anos, esses elementos.
Hoje, alguns de vocês o descobrem.
É o momento no qual lhes parece não mais existir soluções; eu não falo de interrogações, mas do
sentimento de estar sem saída, de estar no fundo do poço, qualquer que seja seu estado de realização do
Si.
Esses são momentos destinados, eles também, a testar-se, você mesmo, em suas capacidades luminosas,
em suas capacidades de Existência, em suas capacidades de paz.
A noite escura da alma é, certamente, o elemento preliminar e final à dissolução da alma.
A noite escura da alma faz apenas refletir, de algum modo, o face a face consigo mesmo, ou seja, o face a
face entre seu Eterno e seu efêmero.
Alguns de vocês não conhecerão esse processo de noite escura da alma, seja porque a alma já está
dissolvida, seja porque não têm que dissolver suas almas.
Assim, portanto, neste período, e vocês constatam isso, existem inúmeras manifestações e sintomas,
mesmo em seu corpo físico, que são apenas o reflexo do reencontro do Eterno e do efêmero, de seu face a
face ou de sua noite escura da alma.
A lista dos sinais seria muito longa a listar, mas inúmeros desses sinais são-lhes comuns.
Eles correspondem à falta de regulagem da térmica do corpo, de sua temperatura, se prefere, que o faz
oscilar do quente ao frio, que o faz viver suores, que o faz viver diversas manifestações ao nível de sua
percepção corporal que toca múltiplos lugares e, isso, sob diferentes formas.
Na periferia ou nas Portas, você observa, frequentemente, sentimentos de formigamentos ou de
queimações.
Isso corresponde ao afluxo maciço de Luz adamantina que vem grelhar as estruturas efêmeras, na
totalidade.
São, portanto, as premissas.
Existem, é claro, outros sintomas.
Eu falei, um pouco antes desta resposta, para alguns de vocês, da intensidade da vivência em seus sonhos,
na consciência específica desses momentos.
Aí também, convém atravessar isso, mesmo se as explicações existam e possam ser dadas, sem oferecer
resistência.
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Ora, a interrogação mental é uma das resistências concernente à vivência desse corpo, quer seja a
manifestação das Coroas, as percepções de seus sonhos, as percepções do corpo ou, mesmo, de sua
consciência, diretamente.
Basta-lhe atravessar isso, mesmo se isso não lhe seja acessível ao nível da compreensão ou de uma cadeia
lógica qualquer.
Quanto mais você atravessar isso, eu diria, com facilidade, sem resistir, sem opor-se, mais você ficará
ileso, eu posso dizer, de toda preocupação ou de todo medo.
… Silêncio…
Eu acrescentaria, também que, nesse espaço de questionamento de hoje, é-lhes permitido colocar questões
as mais pessoais, se lhes é necessário ter uma explicação ou uma compreensão específica.
Questão: você pode falar-nos dos implantes transdimensionais?
Bem amado, o que você entende, em seu discurso, por implantes transdimensionais?
Você faz referência ao que eu disse ou você faz referência ao que você vive?
Questão: é um tratamento que havia feito OMA sob os pés, quando ele trabalhava sobre programas
transdimensionais.
Eu não estou certo de compreender a questão.
Ao nível da planta dos pés existe, como você sabe há mais de um ano e por tê-lo vivido, alguns de vocês,
certo número de forças.
Houve, eu o lembro, há alguns anos, a subida ligada à liberação da Terra, que foi nomeada Onda de Vida
ou Onda do Éter, que era, simplesmente, a emissão da irradiação do núcleo cristalino da Terra que não
estava mais confinado na Terra e que respondeu ao apelo da descida do Espírito Santo de Sírius, depois
do ano de 1984.
Assim, portanto, existem outras correntes, que reapareceram há um ano em seus pés, que alguns de vocês
perceberam e outros não.
Isso corresponde, simplesmente, à reativação dos quatro domínios Elementares existente no núcleo
cristalino da Terra, depositados pelos Mestres geneticistas de Sírius, que correspondem ao que vocês
nomeiam os quatro Hayot Ha Kodesh.
Do mesmo modo que existem quatro Triângulos presentes em sua Coroa radiante da cabeça, existem, do
mesmo modo, quadro vibrações distintas, que aparecem há mais de um ano, que lhes dão a viver, talvez,
as características intrínsecas dessas correntes vibrais que sobem do centro da Terra.
Os Mestres geneticistas de Sírius, que implantaram, como em toda a vida, a influência dos quatroHayot
Ha Kodesh, a liberação da Terra e do núcleo cristalino da Terra, que foi concluída em 2011, dá-lhes a
viver, alguns anos mais tarde, as diferentes correntes que compõem a Onda de Vida.
Do mesmo modo que no que foi nomeado o Kundalini, existem três correntes mais uma corrente que
transformou o canal mediano da coluna vertebral, nomeado, anteriormente, Sushumna, em canal do Éter.
Isso é ligado à resolução dos lados, eu diria, ou dos aspectos predadores que foram confinados e que se
liberam em vocês, que liberam, do mesmo modo, e de modo final, as quatro linhagens e sua origem
estelar.
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O que está no alto é como o que está embaixo, é isso que se manifesta ao nível desses implantes
transdimensionais, que são apenas formas de liberação de seus Elementos enquistados até então no corpo
causal.
Os Elementos revelam-se em vocês, o que lhes dá alguns dos sintomas que vocês vivem, atualmente, ao
nível, por exemplo, do calor corporal, o sentimento de fogo ou de frio, mas, também, as energias, as
vibrações que circulam em seu corpo de Existência que, eu os lembro, agora, está inscrito em seu corpo
físico, para a maior parte de vocês.
Assim, portanto, esses implantes são, simplesmente, codificações vibratórias que permitem libertar-se, eu
diria, das últimas linhas de predação presentes na matriz como, por vezes, em suas origens ou suas
linhagens estelares.
… Silêncio…
A palavra implante tem, para alguns de vocês, uma conotação pejorativa; é preferível empregar a palavra
«codificação» transdimensional.
… Silêncio…
Para completar o que eu digo, a liberação final da Terra e a sua, no sentido coletivo e individual,
corresponde à revelação da totalidade do corpo de Existência, o que lhes dá a viver o face a face, o
reencontro com o Guardião do Limiar, se isso já não foi feito, mas, também, o estabelecimento na Morada
de Paz Suprema, na consciência Sat-Chit-Ananda, o que lhes dá, de algum modo, a perenidade da
consciência, a Alegria, a Felicidade, a ética, a integridade, e que os desembaraça, assim, de tudo o que é
supérfluo, o que supera, amplamente, o âmbito das crenças, mas, também, da adesão de si mesmos a
alguns processos vibrais que foram necessários até agora.
Existe, portanto, nesse nível, uma forma de facilitação da instalação da Infinita Presença, o que lhes
proporciona, talvez, já, a levantar o último véu doParabrahman ou do Absoluto.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: quando da lua cheia de julho, na foto de um pôr de Sol, eu constatei a presença de um corpo
celeste perto do Sol.
Isso está em relação com Hercobulus ou é um artefato?
Bem amado, assim como aqueles de vocês que observam o que é publicado pelo mundo em suas
diferentes mídias modernas, dá-lhes a ver a realidade do que é nomeado o «segundo sol».
Contudo, eu tenho a precisar que o que vocês nomeiam seus aparelhos fotográficos modernos têm,
também, aspectos técnicos e não alteração, mas que implicam a difração da luz e, portanto, o
aparecimento de zonas à distância do Sol.
Tudo o que aparece à distância do Sol, e que se move através de sua objetiva antes de tomar a foto,
representa apenas uma forma de reflexo.
Contudo, é evidente que inúmeros de vocês, independentemente de qualquer aparelho ou de qualquer
tecnologia, começam a ver, com os próprios olhos, uma imagem que aparece ao lado do Sol.
Isso não é, ainda, a presença de Hercolubus ou Planeta X, mas, bem mais, uma ilusão de ótica que traduz,
no entanto, um fenômeno bem real, uma aproximação cada vez mais rápida de sua Terra.
27
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: recentemente, quando de um sonho, eu vi dois dragões, um violeta e o outro azul.
Hoje, fala-se de Dragões.
Há um significado para isso?
É um sonho premonitório?
Bem amado, trata-se, efetivamente, do que você acaba de nomear «sonho premonitório».
Existe uma sobreposição que os leva a viver não mais, simplesmente, sincronias, mas iluminações diretas
de sua consciência que sobrevêm em sonho, sobre os eventos que serão vividos ou que já se vivem.
Assim, portanto, sua consciência de sono e de vigília dá-lhes informações que superam, amplamente, o
âmbito da intuição, que supera, amplamente, o âmbito do que foi nomeado, à época, a visão do coração,
mas que lhes dá a viver a informação direta do que eu havia nomeado, à época, a ultratemporalidade.
Ao sair da trama linear do tempo pelo reencontro do efêmero e do Eterno, isso lhes dá, agora e já, um
acesso a coisas não habituais, até agora, para vocês.
Os contatos com os Elementos da natureza tornam-se cada vez mais convincentes e eficazes em suas
estruturas e sua consciência.
Do mesmo modo, certo número de elementos é-lhes indicado em sonho, isso não passa mais pelas vias
habituais; bem mais do que um sonho premonitório, mesmo se ele possa ser nomeado assim, trata-se da
passagem direta de seu corpo e de sua consciência, à noite, à Existência e à ultratemporalidade.
Assim, portanto, podem produzir-se mecanismos diversos e variados assim que o Sol se põe.
Quer isso concirna tanto a fenômenos de insônia, fenômenos de esgotamento, fenômenos de calor ou de
frio, isso corresponde, em definitivo, apenas ao ajuste final entre o efêmero e o Eterno, assim como à
dissolução final do efêmero.
Tudo isso participa do mesmo processo de dissolução da ilusão final, tal como vocês a vivem nesse
momento.
Os sinais e as sincronias tornam-se, também, cada vez mais evidentes.
Torna-se cada vez mais fácil a vocês correlacionar, de maneira natural, sem fazer intervir a mínima
interpretação ou o mínimo mental, um evento que sobrevém na matéria, mas que se refere a uma origem
cósmica e ligado, diretamente, à ação da Graça e da Verdade nessa matriz.
… Silêncio…
Continuemos.
Questão: esse sonho de Dragões não poderia ser a revelação de uma linhagem?
Bem amado, assim como você já o vive há mais tempo, as linhagens podem revelar-se, efetivamente, a
vocês em sonho, mas eu penso que, aí, a explicação que eu lhe forneci corresponde mais a essa noção de
ultratemporalidade e de sobreposição dimensional.
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Contudo, assim como vocês o constatarão, cada um por sua vivência, vocês vão viver algumas
aproximações com os seres da natureza que, antes de ser um encontro com seres da natureza,
corresponde, antes de tudo, a uma fusão-dissolução do efêmero no Eterno.
É claro que os lugares, os locais e os habitantes para os quais vocês são atraídos estão, efetivamente,
muito mais em ressonância com vocês.
Isso não basta, contudo, para afirmar uma origem ou uma linhagem ligada ao Elemento natural
encontrado porque, por exemplo, além dos Dragões, acontece-lhe de reencontrar os Elfos, aqui mesmo,
contudo, isso não quer dizer que você vem dos Elfos.
Não existe, atualmente, qualquer ser humano portador de uma linhagem Élfica na origem estelar.
Pode haver, contudo, uma ressonância em afinidade com o Elemento Ar, e puxará você, portanto, a
algumas linhagens mais convencionais, a algumas origens estelares das quais, efetivamente, vieram os
Elfos, há muito tempo, o que não quer dizer, contudo, que você tenha sido um Elfo ou que você será um
Elfo.
Para os Dragões, as coisas são diferentes, porque a ressonância dos Dragões pode fazer-se, igualmente,
pelo processo de reencontro entre o Eterno e o efêmero, mas, efetivamente, também, significar uma
origem ou uma linhagem ligada a eles.
Mas eu o lembro de que há, mais frequentemente, linhagens ditas reptilianas do que linhagens nomeadas
Dragão.
Existe uma origem estelar Dragônica, existe uma origem estelar Dragônica, isso não é, absolutamente, a
mesma coisa.
Os reencontros far-se-ão nos quatro Elementos, quaisquer que sejam suas origens, quaisquer que sejam
suas linhagens, porque isso lhes permitirá ajustar-se a essa liberdade nova que existe na
multidimensionalidade, como lhes permite, também, condensar, de certa maneira, partículas adamantinas
ao nível de suas estruturas nas quais vocês ainda estão inscritos.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: eu tenho um problema de zumbidos muito fortes desde abril de 2012.
O que é isso?
Bem amada, só o fato de sua presença aqui significa que isso nada tem a ver com o que você nomeia
zumbidos.
Isso não conduz a um problema médico, mas, bem mais, à irrupção da energia da alma em sua
consciência efêmera, que traduz a abertura do que foi nomeada, em outros tempos, a ampola da
clariaudiência, que corresponde, de maneira a mais ativa, hoje, ao Canal Mariano.
O som da alma, os zumbidos, como você os nomeia, o som do Espírito são apenas a resultante do
reencontro do efêmero e do Eterno.
Do mesmo modo, isso aparece ao nível do que são nomeadas Trombetas, que vêm do céu e da Terra e que
aparecem em múltiplos lugares e, se você se interessa por esse gênero de atualidade, constatará que o
fenômeno das trombetas ouvidas em alguns lugares do planeta não duram alguns minutos, mas instalam-
se em uma duração muito mais longa.
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Assim, portanto, inúmeros de vocês têm observado a intensificação dos sons percebidos, isso
corresponde, aí também, à chegada da Luz, à chegada de um corpo celeste maciço e à modificação da
rede cristalina terrestre, que evolui para sua quinta dimensão.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: se uma pessoa desagrada-nos, é, sistematicamente, algo em nós que há a ver e que se quer
evitar ver?
Eu ouvi bem: «uma pessoa que desagrada»?
Questão: Sim.
Bem amado, nenhum reencontro, quer seja nesse plano ou em outros planos, como em seus sonhos, é,
hoje, fortuito.
Tudo tem sentido, tudo tem eficácia, tudo tem uma ação no que se vive atualmente.
Lembre-se de que não há lugar para escolher, mas, sim, aceitar o que se apresenta a você, quer seja em
sonho, quer seja na carne ou quer seja, para inúmeros de vocês, com entidades, quaisquer que sejam.
Nada há a temer.
Há apenas que atravessar o que se apresenta e a viver.
Não tirem disso qualquer conclusão outra que não essa.
Tudo o que se produz em seu sonhos, em suas alegrias como em suas dores, em seu corpo, tem uma
necessidade imperiosa para levar ao seu termo seu face a face.
Você não tem, portanto, que elaborar hipóteses, construir projeções, mas, bem mais, estar lúcido sobre o
que se vive no instante presente, que lhe dá a capacidade bem mais simples de superar o que pode
parecer-lhe ser um obstáculo, qualquer que seja o tipo de reencontro, quer seja, eu repito, em seus sonhos,
como com os seres da natureza.
O que é importante é aceitar a Graça da Doação da Vida em seus reencontros, nas circunstâncias e nos
eventos de sua consciência que se desenrolam, hoje, porque todos, sem exceção alguma, concorrem para
sua liberação, mesmo se o ponto de vista da pessoa ou do observador possa parecer, em um primeiro
tempo, ao oposto do que você teria podido imaginar, supor ou pensar.
… Silêncio…
Continuemos.
Questão: Você pode falar dos Guardiões da Passagem?
A qual forma e quais ações devemos esperar, se devemos ali ser confrontados?
Bem amado, a aparência será uma surpresa para cada um, se já não foi feito.
Não há, portanto, que antecipar, as formas podem ser múltiplas.
Mas retenha que, aí também, o Guardião da Passagem, ou do Limiar, é apenas a representação do que
pode restar, em você, de medos, de crenças e de ilusões.
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Quando você apreender que o que se apresenta a você não tem mais existência do que o efêmero que você
vive, então, você penetrará, diretamente, em sua eternidade.
Não há que se preparar diferentemente que não interiormente para viver a Paz, para viver a Eternidade,
para viver a Alegria.
Todo o resto é apenas acessório porque, progressivamente e à medida que sua alegria crescer,
progressivamente você estará no desinteresse, mesmo, para esse Guardião do Limiar.
Para cada um a representação desse Guardião do Limiar é diferente e corresponde, ponto a ponto, ao que
é necessário para você, em função das crenças e das ilusões restantes, de reencontrar, para você, para
demonstrar-se a si mesmo sua aptidão para a Liberdade e para a Autonomia.
… Silêncio…
Nós escutamos, então, uma última questão.
Questão: por alguns meses, eu não sinto mais a alegria e atravesso um período que se assemelha à
noite escura da alma.
Eu não tenho mais forças e sinto-me perdida.
Bem amada, você mesma tem sua própria resposta.
Atravesse isso com equanimidade.
Refugie-se na humildade e na simplicidade e a alegria renascerá por si só.
Nada procure resolver.
Nada procure compreender.
Identifique e nomeie, se você quiser, mas atravesse isso.
Permaneça no observador que não é afetado por seu próprio humor, por suas próprias emoções e por suas
próprias faltas, porque você nada é de tudo isso, como diria Bidi.
Bem amados, filhos da Lei de Um, o Arcanjo Anael oferece-lhes sua Presença e suas bênçãos ao centro
de seu coração, e eu os saúdo assim, dizendo-lhes até breve.
… Silêncio…
Até logo.
31
Assim como você formula a questão, você se define, a si mesmo, como o observador de seus próprios
pensamentos.
Não atribua a eles qualquer crédito, qualquer peso, deixe-os emergir, não os refreie, mas, sobretudo, não
se identifique, jamais, a eles.
Quando o pensamento está aí, continue a vê-lo atravessar, mas dirija, sobretudo, sua consciência, uma vez
que ela está, ainda, presente, no momento preciso em que nasce o pensamento.
Não se interesse pelo conteúdo dos pensamentos, mas, bem mais, pelo mecanismo do pensamento.
Os pensamentos vão e vêm.
Como pensamento, nenhum desses pensamentos pode provir do Absoluto.
Os pensamentos provêm de diferentes estratos da consciência, tanto a comum como a de sono e, mesmo,
eventualmente, na consciência Turiya.
Não lute, nada imponha, mesmo se, como você diz, você tenha identificado meios que permitem limitar
esse fluxo de pensamentos.
De onde vem o fluxo?
Esse fluxo afeta você?
Esse fluxo afeta você a partir do instante em que você acredita no que você pensa, sobretudo, quando
você está, como você diz, em repouso e em alinhamento, ou que isso seja, também, pelos movimentos da
Dança dos Elementos e do Silêncio.
Nada procure forçar, nada procure parar, ponha-se na neutralidade do centro.
Não analise qualquer desses pensamentos, contente-se em vê-los, continue a ver o fluxo deles, aí, na
posição do observador, você tomará consciência, assim, muito rapidamente, de que esses pensamentos
fazem apenas atravessar.
Como você diz, é um fluxo.
Não medite, sobretudo não para parar esses pensamentos.
Deixe-os chegar, não os retenha, deixe-os partir e evacuar-se por si mesmos.
Como você sabe, os pensamentos podem acompanhar-se de imagens, de sensações, de percepções.
Você se aperceberá, então, que, de seu acolhimento e de seu modo de acolher esses pensamentos, eles
podem permanecer ou, efetivamente, fazer apenas passar.
Se você permanece, nesses momentos, na neutralidade, sem procurar opor-se, sem procurar compreender,
então, naquele momento, você não será o mestre de seus pensamentos, mas você os verá nascer, você os
verá passar.
Uma vez isso identificado, fique tranquilo, nada empreenda.
Seja o observador silencioso do meio, colocado em seu coração, que vê desenrolar-se isso, também, como
uma cena de teatro.
33
Eu o lembro de que você não pode opor-se com seu mental ou com sua consciência a esses pensamentos,
porque o pensamento não resulta do que vem de seu coração, mesmo se seja, por vezes, colorido, mas
nasce da interrogação entre o interior e o exterior.
É isso que cria os pensamentos.
No pensamento há, sempre, um processo de adesão, de propriedade, mesmo, do pensamento.
Mas nenhum dos pensamentos que você vive vem de você, do que você é em seu coração.
Os pensamentos nascerão, sempre, enquanto você estiver colocado nesse mundo, mesmo se eles possam
desacelerar ou, mesmo, parar.
Não se apegue mais a eles como a qualquer de suas experiências, como a qualquer de suas vibrações.
Porque você nada é de tudo isso e você sabe disso, mesmo se não o viva.
Observe.
Retire-se desse fluxo e você compreenderá que você é sobre o que se apoia esse fluxo.
A partir do instante em que você realizar isso, realmente, você constatará, realmente, de modo muito
natural, quer seja na vida corrente ou no interior de si, você não será mais tributário nem afetado por
qualquer dos pensamentos que o atravessam.
O pensamento vem apenas da interface entre o interior e o exterior, que lhe mostra, assim, que há, ainda,
presente em algum lugar, escondida em você, a oposição entre a dualidade e a Unidade.
Mas, ao observar os seus pensamentos como eu o disse, ao vê-los, realmente, atravessá-lo, você consegue,
já, não ser afetado por eles.
Só a pessoa é perturbada pelo pensamento, o ser que você é não pode, em caso algum, ser afetado por
esses pensamentos.
Encontre o meio e veja esses pensamentos repartir-se na periferia de sua consciência.
Mas, jamais, no coração da consciência, quer seja na Infinita Presença ou no Absoluto.
A partir do instante em que houver neutralidade de si mesmo em relação aos seus próprios pensamentos,
você estará liberado de seus pensamentos, o que não quer dizer que eles desaparecerão.
O pensamento é inerente à interface entre interior e exterior, resultante de uma visão dual a caminho, eu
diria, para sua própria unidade e sua própria resolução.
Você tomará conhecimento, portanto, do nascimento dos pensamentos, antes que eles se concretizem
como pensamentos, mas, também, da evacuação deles.
A um dado momento, você estará tanto no meio de si mesmo, na realidade de seu ser profundo, que os
pensamentos não terão qualquer incidência, não provocarão qualquer perturbação e, em definitivo,
pararão por si só, a partir do instante em que você não os para, a partir do instante em que você não dê a
eles peso e, sobretudo, a partir do instante em que você assiste ao nascimento e à partida deles.
Isso levará sua consciência à interface entre o interior e o exterior, enquanto está no meio de seu coração.
Naquele momento, sua consciência não dependerá de qualquer pensamento, como de qualquer emoção,
quaisquer que sejam.
34
Não se trata, aí, agora, de refutar o pensamento como não pertencente a você porque, efetivamente, ele
não lhe pertence, entretanto, ele o atravessa nesse fluxo que você qualifica de incessante.
Não se apegue a eles, não creia, um segundo, nesses pensamentos, quer concirnam a preocupações
quotidianas, interrogações mais espirituais ou quaisquer que sejam.
Resista à tentação de compreender, resista à tentação de apreender-se dele, seja apenas, aí também, o
observador silencioso e mudo que observa, como a cena de teatro, o nascimento e a morte dos
pensamentos.
Você se libertará, assim, de tudo o que vem do limitado e que representa apenas o reencontro entre esse
limitado e seu próprio ilimitado.
O coração e o meio liberar-se-ão, o que lhe dá acesso, então, pelo movimento ou pelo silêncio, à
vacuidade do ser e à plenitude do Si.
Isso pode fazer-se muito rapidamente.
Isso permitirá a você, em sua vida corrente, não mais ser tributário de seus pensamentos, mas, realmente,
do fluxo da vida ou da Graça da Luz, como você o diz nesse momento.
Você constatará, também, que pode exprimir, naquele momento, o que não vem dos pensamentos que o
atravessam, mas que você exprimirá, ao invés deles, o silêncio de seu coração e exprimirá a verdade de
seu ser, em qualquer frase e em qualquer reencontro que seja.
Alguns de vocês, no Ocidente, chamaram a isso o caminho da Criança Interior, mas há, aí, um perigo: é o
de tomar o caminho da Criança Interior por uma realidade, assim como confundir os pensamentos com a
voz interior.
A melhor atitude, nesse caso, é a neutralidade, na qual nada há a decidir, nada a dizer e na qual, contudo,
as palavras saem espontaneamente de você, sem estarem ligadas a qualquer pensamento preliminar.
O pensamento não será colocado em palavras, o que será colocado em palavras é seu coração, que não
depende de qualquer pensamento, de qualquer crença, de qualquer adesão ao que quer que seja.
Então, naquele momento, você estará livre para exprimir o que vem não de seus pensamentos, de sua
história, da pessoa, mas, diretamente, da Essência da vida que você nomeia, eu creio, de Verbo Criador.
O Verbo Criador não é um pensamento.
Ele é a expressão espontânea do ritmo do coração daquele que está colocado ao centro do ser, no meio do
coração, como vocês o nomeiam: no coração do coração.
A intensificação da vibração da energia da Città, que se manifesta, então, aparecerá a você claramente,
como o que não tem ligação nem qualquer ressonância com o pensamento que atravessa, mas será,
puramente, a expressão de seu centro imutável, que lhe dá a viver, paralelamente a isso, a felicidade, o
contentamento do Si, que nada pode alterar, qualquer que seja sua intensidade.
É-lhes dado, a uns e outros, a ver, hoje, no trabalho, seus pensamentos, e constatar que maior parte desses
pensamentos é apenas projeções de sua própria consciência nesse mundo, que serão o reflexo de uma
educação, de memórias ou de antecipação do futuro.
Mas nada disso concerne ao presente.
O presente não tem qualquer pensamento.
35
O corpo que sai é formado apenas da reunião de partículas da Terra, mas é portador de uma partícula de
Eternidade.
A interação entre o efêmero e a Eternidade, nesse nível, quando do nascimento, acompanha-se,
efetivamente, da presença, sistemática, de um ou vários desses anjos, cuja presença é puramente
conjuntural e não ligada a qualquer utilidade ou significação disso.
Não vemos, aí, maravilhoso ou extraordinário em relação a essa criança ou em relação às suas
capacidades, mas, simplesmente, o processo lógico que se produz quando da entrada na encarnação e
quando da saída da encarnação.
É, de algum modo, um testemunho da realidade da Eternidade.
Nada mais procure em relação a isso, mas saiba, simplesmente, que esse processo é cada vez mais
acessível em qualquer meio que seja, em qualquer cultura que seja.
Não tirem qualquer conclusão disso.
Aí também, nós juntamos a interface do reencontro entre o interior e o exterior.
Não mais em um sentido horizontal, como descrito no pensamento da questão anterior, mas em um
sentido vertical e direto.
Assim, o nascimento, a entrada nesse mundo, como a saída desse mundo, são momentos privilegiados de
contatos e de testemunhos da verdadeira realidade.
Para inúmeros de vocês, as portas abriram-se ao nível dos sentidos e da percepção do que é nomeado
invisível.
Mas não se atrasem nesse invisível, porque esse invisível, que é conjuntural, representa, aí também,
apenas a interface entre dois mundos.
Nada veja, aí, de maravilhoso, mas veja, simplesmente, a lógica da vida quando de mecanismos de
passagem do efêmero ao Eterno ou do Eterno ao efêmero.
Nada mais e nada menos.
Isso não se traduz nada de bom como nada de mau, é, simplesmente, a lógica da vida que passa de um
estado a outro, de uma forma a outra, de um mundo líquido a um mundo aéreo ou de um mundo material
a um mundo sutil, quando da morte.
Aliás, os seres que morrem, hoje, que deixam esse saco de carne, antes de deixá-lo, têm faculdades muito
maiores de ver, aqui mesmo, nesse corpo, antes de passar e de falecer, os mundos sutis.
Isso é muito mais frequente para as crianças que deixam esse mundo, o que dá a elas, acesso, nos olhos de
carne, à visão do que vocês nomeiam «o além».
Tudo isso é natural, não tem necessidade de outras explicações, não tem necessidade de ficar maravilhado
com isso, não tem necessidade de dar outro sentido que não esse sentido da passagem, um pouco como os
pensamentos que nascem, que passam e que se evacuam.
… Silêncio…
Prossigamos o satsang.
37
Questão: uma irmã pediu para transmitir-lhe essa mensagem: ela diz que tem confiança em você,
mesmo se ela não o conheça e é a primeira vez que ela entra em contato com você.
Ela pergunta se você poderia ajudá-la em seu problema de pele, sua dor no estômago, assim como
ajudá-la a passar em seu exame de 14 de setembro.
… Silêncio…
Aí está.
Eu tenho, simplesmente, a dizer-lhe que, qualquer que seja a confiança que você tenha em mim, que eu
agradeço, eu atraio, contudo, sua atenção que a única confiança verdadeiramente eficaz, de maneira
permanente, é a confiança no Si e em nada mais.
Isso provém, em você, de uma dificuldade para conhecer seus limites e, portanto, assim, limitar-se, a si
mesmo, devido ao que você tem vivido e vive ainda.
Então, esqueça-se de mim, esqueça-se de si e incline-se no que você é, que nada é do que você apresenta
a esse mundo e nesse mundo.
Eu respondi à sua solicitação não para que você tenha, ainda, mais confiança em mim, uma vez que você
deve esquecer-me, mas, bem mais, para descobrir, em si, não em sua pessoa tributária de uma história,
mas, bem mais, a confiança na Vida, para estar, realmente, na vida.
… Silêncio…
Continuemos.
Questão: a morte pode facilitar a manifestação do Absoluto?
Hoje, isso é verdadeiro para um número cada vez mais importante de humanos que deixam o efêmero e
desviam-se, de algum modo, das etapas intermediárias ligadas ao confinamento para reencontrar,
necessariamente, a própria Essência, antes da Liberdade.
As regras do jogo mudaram, devido ao que se desenrolou, tanto em vocês como nesse mundo, ao longo de
uma geração.
Tanto o Si como o Absoluto tornam-se, então, mais evidentes a reconhecer para aquele que deixa esse
mundo.
Aí também, sem esforço, mesmo se permanece, ainda, no momento da partida, qualquer apego que seja,
qualquer laço que seja.
Cada vez mais transições individuais acompanham-se, eu diria, de uma percepção clara da consciência, da
não realidade do que foi deixado e, portanto, uma possibilidade maior de Liberdade e de Liberação para
aquele que aceita voltar sua consciência para a Luz que é vista e que pode, portanto, ser atravessada sem
qualquer dificuldade.
Essa é a consequência direta das ações realizadas nessa Terra, como eu disse, ao longo de uma geração.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: basta estar consciente dos medos que nos atravessam, sem segui-los, para que eles
desapareçam?
38
Eu diria que é uma preliminar, mas o reconhecimento dos medos, a identificação dos medos torna-os
menos eficazes e menos intensos em seu ser.
Mas o ser é Amor.
Se há medo que atravessa, isso é uma incitação para viver o Amor, porque o medo desaparece no meio do
ser e no coração do ser.
Estar consciente de seus medos, vê-los, pode ser útil, mas não basta.
Incline-se em seu coração, identifique seu coração, viva seu coração, naquele momento, nenhum medo
poderá atravessá-lo, nem da morte, nem de qualquer entidade que seja, nem de qualquer elemento de sua
vivência nesse mundo.
Veja isso mais como um equilíbrio: de um lado, o medo, do outro, o Amor.
Enquanto o medo for mais denso do que o Amor, mesmo se isso é visto, o medo atravessa você.
É preciso tornar mais denso o Amor, no sentido de mais presença ao Amor.
Do mesmo modo que os pensamentos passavam, os medos passam, mas eles podem continuar a passar o
tempo todo, mesmo se sejam menos incômodos, mesmo se haja uma forma de domesticação de seus
medos.
Mas o único antídoto real e total para o medo é densificar o Amor.
O medo é, portanto, apenas o reflexo da insuficiência de densidade do Amor, tanto nesse saco como na
consciência.
Para nada serve procurar a origem ou as origens dele, para nada serve negá-los, é útil localizá-los, mas
isso não basta.
O medo, quando ele atravessa você, mostra, simplesmente, que ele é mais denso do que o Amor.
Quando o Amor torna-se mais denso do que o medo, mais presente, se você prefere, mais compacto,
então, não há mais espaço para o medo.
Aquele que vive o Amor não pode viver o medo, nem ser atravessado pelo medo.
Ele pode estar sujeito às emoções do medo, de momento, mas, momento algum, ali estará submetido.
Ele não dependerá, de modo algum, de qualquer medo.
O Amor é, portanto, o antídoto do medo e, eu diria mesmo, seu oposto.
Aquele que vive o amor e que, no entanto, manifesta medos, faz apenas mostrar a ele mesmo que seu
amor procede de uma causa emocional e, portanto, condicionada, e não de um Amor incondicionado que
é, realmente, liberado de toda noção de pessoa.
Enquanto há identificação à pessoa, os medos passarão, vistos como tais ou não.
Mas vê-los como medos é, já, efetivamente, uma primeira etapa, mas não pare aí.
Se você luta contra seus medos, eles se reforçarão, de uma maneira ou de outra.
Procure, ao invés disso, nutrir e cultivar o Amor, de qualquer modo que seja, porque ele é o único
antídoto para os medos que o atravessam, mesmo quando eles são identificados.
39
Não se embarace, aí, tampouco, com explicações, justificações, mas aceite o princípio de que se medos
atravessam você, é que o amor que é, no entanto, vivido, não é livre.
Ele é, portanto, condicionado.
Mesmo isso basta para criar o medo, qualquer que seja o medo.
O Amor é definido como a ausência de medo, não como uma bravura ou uma coragem, mas, bem mais, o
resultado direto da Graça do Amor.
Os medos, quaisquer que sejam que possam atravessar, independentemente de refletir um amor
condicionado são, também, um encorajamento para descondicionar o amor, para não atribuí-lo a situações
ou a seres, mas, bem mais, à força de vida e à única realidade da Vida e, portanto, da consciência, onde
quer que ela esteja, aqui ou alhures.
O medo é ligado à pessoa em sua história passada ou em suas projeções futuras.
O Amor é independente da pessoa em suas memórias e suas feridas, assim como de suas projeções.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: é importante, atualmente, comer alimentos sem glúten?
Isso é importante para esse corpo e para a consciência limitada; o Si e o Absoluto não se importam com
isso.
Aliás, aqueles que estão instalados no Si têm necessidade apenas de muito pouco alimento, qualquer que
seja esse alimento.
Mas é inegável que, enquanto você crê na conexão entre a Eternidade e o efêmero, mesmo em sua vida,
um interage no outro.
E, portanto, há aspectos limitantes à expansão da consciência que não concernem, de modo algum, ao
Absoluto, mas que, contudo, pode parecer aproximar-se dele.
Assim, portanto, o glúten pode ser um obstáculo, como outros alimentos, não à Liberação, que é
adquirida, o que quer que vocês fumem, o que quer que comam, o que quer que absorvam, o que quer que
pensem, mas tem um efeito deletério na própria expressão da consciência.
Mas o tóxico o mais violento não é da ordem alimentar.
O tóxico o mais violento é, primeiramente, a crença, no sentido amplo, e logo após vem o medo.
De algum modo, os poluentes químicos absorvidos chegam apenas em terceiro ou quarto lugar.
Mas nada de tudo isso pode afetar o que vocês são, em verdade, e afeta, simplesmente, o modo pelo qual
vocês descobrem a verdade, mas não a impede de eclodir.
Os tóxicos bloqueiam a consciência, congelam-na, de algum modo, e impedem-na, de algum modo, de
viver o fluxo da vida, mas tudo isso é apenas acessório.
Vocês sabem, pertinentemente, mesmo se não o vivam, mesmo se o tenham esquecido, que o mais
importante é o Amor e que o Amor não pode ser contaminado por qualquer elemento que venha do
efêmero, quer sejam os pensamentos que atravessam, quer seja a própria morte ou, ainda, o glúten ou
qualquer outro veneno.
40
Lembrem-se de que aqui vocês são apenas uma reunião de moléculas que se reuniram, um dia, e que se
dissolverão, um dia.
Será que vocês são isso?
Unicamente isso?
Só o limitado pode considerar que um veneno, qualquer que seja, possa limitar a manifestação da
Eternidade.
Estar na vida, plenamente vivo, é não mais ser afetado, quer seja por sua própria doença, sua própria
morte ou qualquer veneno que seja porque, mesmo se há sofrimento, isso pertence apenas ao efêmero.
A Eternidade não conhece qualquer sofrimento e não o conhecerá, jamais.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: por que algumas pessoas que afirmam saber o que é o Absoluto e afirmam ver esse mundo tal
como ele é, ou seja, uma ilusão, desejam que esse mundo conclua-se, o mais rapidamente possível?
Bem amado, como você diz, é a pessoa que deseja isso e não o Absoluto.
O Absoluto nada tem a ver com esse mundo, seu início e seu fim, nada tem a ver com o tempo.
Mas, enquanto você está inscrito em uma pessoa, você é tributário do tempo, tanto do início como do fim,
tanto de sua vida como da vida nesse mundo.
Não uma vez, quando de minha encarnação, eu não teria aceito responder a uma questão concernente ao
tempo e ao fim do tempo, ou ao fim dos tempos, porque, efetivamente, o Absoluto não pode ser, de modo
algum, concernido por isso.
Mas isso pode ser uma distração para a pessoa, na condição de estar consciente disso.
Aquele que vive o Absoluto não tem necessidade de dizê-lo e, ainda menos, a necessidade de demonstrar
o que quer que seja.
O Absoluto não é concernido nem pela trama histórica nem pelas diferentes alterações da verdade, porque
ele apreendeu que o mundo está no interior dele e que nada de tudo isso é eterno.
E tudo o que é efêmero tem um fim.
A partir do instante em que você está consciente disso, pouco importa que esse início e esse fim
inscrevam-se no âmbito de sua vida, entre o início de sua vida e o fim de sua vida, pouco importa que a
escala do tempo seja de milhares de anos ou dezenas de milhares de anos, isso nada muda.
Aquele que aguarda ou espera é a pessoa, mas apreenda, também, que o Liberado vivo é, ainda, uma
pessoa.
Mas não é preciso ser enganado.
Se sua vida é apenas função do fim dos tempos, você está no erro; se sua vida é função do instante, você
está na Verdade.
Porque o instante é eterno.
Mesmo o fim, ele mesmo, é efêmero e traduz o efêmero.
41
O mais difícil é nada desejar, nada projetar, mas estar lúcido na cena de teatro e no ato que se atua.
Isso não quer dizer que você acredite no teatro, isso não quer dizer que você acredite no jogo que se joga
e, sobretudo, que você não é tributário disso, de um modo ou de outro.
O Liberado vivo não tem pressa de morrer, não tem pressa de esperar o fim do mundo, mas vive, de
instante a instante, o instante presente.
Ele pôs fim ao sofrimento e ao medo, ele não teme nem seu próprio fim nem o fim do mundo.
Ele vive o que a vida dá a ele, a cada instante, sem modificar o que quer que seja, sem ser modificado
pelo que quer que seja e, sobretudo, não pelo fim.
Um espetáculo de teatro tem um início e um fim.
Mas não se esqueça de que o teatro não existe, assim como o observador.
São apenas fragmentos de si mesmo, destinados a desaparecer.
Mas você não tem que fazê-lo desaparecer, ele desaparecerá por si só.
Você deve desengajar-se, mesmo, do fim, porque, se você é Absoluto, você sabe que o teatro não existe,
não mais do que o observador, e que nada há a esperar.
Ao nada esperar, nada projetar, nada aguardar, você está disponível para si mesmo em sua eternidade,
qualquer que seja a evolução e o futuro tanto de seu corpo como desse mundo.
Só esse corpo é ligado ao tempo e à história, não o que você é.
Mas aquele que observou o teatro, mesmo se ele saiba que não é verdadeiro, sabe muito bem que o último
ato está sendo jogado.
Mas ele não é afetado nisso, ele não se regozija, nem da persistência desse mundo nem do
desaparecimento dele, isso é independente do que ele é.
Mas você tem o direito, de qualquer forma, de atuar no teatro, mas não é preciso que você fique apegado
ou ligado à sua projeção de consciência concernente ao cenário do fim do ato final.
Considere, bem mais, qualquer que seja o fim da cena de teatro, incline-se mais em sua própria morte.
Como você considera a morte?
Lembre-se, quando da refutação, de que eu os convidava a mergulhar na origem de seu nascimento.
Do mesmo modo, para não ser alterado, no Si, como no Absoluto, é preferível não localizar o tempo ou,
se prefere, o que vocês nomeiam o timing, mas, bem mais, estar lúcido sobre o que se joga na cena.
Mas não ser tributário da cena, porque isso o tira do eixo.
Isso faz apenas mostrar, em definitivo, que a balança pesa mais do lado do medo do que do Amor, mesmo
se haja esperança em um tempo de fim, qualquer que seja, portanto, o fim do teatro.
Tudo depende de sua afetação, tudo depende de sua consciência, de seus pensamentos, de suas emoções,
de suas projeções ou de sua capacidade para permanecer imutável em qualquer circunstância que seja,
sem ter necessidade de controlar, de dominar.
É aí que você mostrará, realmente, a densidade do Amor em você, mesmo no efêmero.
42
Mas você não pode negar a própria noção de ciclo de vida, independentemente de qualquer alteração ou
falsificação real de tudo o que é efêmero.
Ora, você está, nesse corpo e nessa carne, você está, nesse mundo, em outra escala de tempo, mesmo se
os tempos reencontrem-se.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: quando da leitura de um de seus satsang como Nisargadatta por minha companheira, eu não
ouvi o último terço dessa leitura.
O que você pode dizer-me em relação a isso?
Feliz aquele que desaparece ao escutar-me.
Feliz aquele que não tem mais questão e cuja consciência apaga-se na presença de um Liberado.
Eu sempre disse, em minha encarnação, que minhas palavras não podiam falhar, porque eu exprimia a
única verdade eterna e desobstruía suas memórias de tudo o que tratava de qualquer evolução, de
qualquer dimensão, o que os põe a nu na vida eterna, na fonte da consciência, na qual tudo é perfeito, na
qual tudo é duradouro e eterno.
Assim, portanto, ao escutar-me, você se escuta a si mesmo, em sua eternidade, e não mais aquele que
exprime palavras, mesmo se ele é, realmente, Liberado vivo.
Você vai além da palavra, além do Verbo, você se junta às Moradas do Silêncio eterno, anterior ao som
primordial, que eu nomeei, em minha encarnação, oParabrahman.
Assim, portanto, feliz é aquele que desaparece ao escutar-me, porque ele mostra que não faz mais do que
escutar-me ou ouvir-me, mas que ele se encontrou a si mesmo.
Sem nada recusar do limitado, mas transcendendo esse limitado pela Graça do Amor e da Eternidade.
Eu já havia dito que a melhor correlação que se pode fazer concerne ao sono.
Quando você dorme, o mundo desaparece, inteiramente.
Você cria, por vezes, outros mundos no estado de sonho, mas, mais frequentemente, você é, você mesmo,
naquele momento, Turiya.
O adormecimento é o momento no qual você sai do teatro.
Não há mais jogos da consciência, não há mais interações de consciências umas com as outras, mas há
retorno à fonte da consciência que é, eu o lembro, a a-consciência.
Só a pessoa coloca-se, em seguida, questões, mas ela não terá, jamais, resposta, porque a pessoa não é
concernida pelo Absoluto, mesmo se o Absoluto englobe a pessoa, quando você é Liberado vivo.
Mas você não é enganado e, sobretudo, você não é afetado.
Aí está a Eternidade do Amor, aí está a Verdade, a única, que não conhece qualquer tempo, qualquer
espaço e qualquer manifestação da consciência e, eu diria mesmo, qualquer aparição da própria
consciência em qualquer dimensão que seja, e que, no entanto, está presente, ao mesmo tempo, em todas
as dimensões, em todos os espaços e em todos os tempos.
43
Mas isso a consciência limitada, assim como o Si, não poderá, jamais, degustar, apenas aproximar-se.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: lembranças de infância ressurgem nesses tempos, e são sistematicamente vistas como
observador, depois, apagam-se por si só.
Algumas voltam várias vezes, por quê?
O acesso ao Si e a permanência no Si necessitam da eliminação de tudo o que pertence à memória, de
tudo o que pertence às projeções.
Assim, portanto, é perfeitamente observável, para inúmeros de vocês, que elementos que pertencem à
pessoa apresentem-se à sua consciência.
Não há que parar ali, não há que se identificar ali, há apenas, como você o faz, que observar.
Não há porquê, tampouco.
A vida aparece e a vida desaparece.
Essa é a característica do que é efêmero, do que não dura, do que não é a Verdade.
Esvaziar-se da pessoa não é fazer um esforço, é, simplesmente, observar, refutar e deixar passar.
Não se preocupe com o número de vezes em que isso lhe é apresentado, deixe fazer o que se desenrola,
contente-se em estar aí, onde você está, consciente de sua eternidade, isso lhe permitirá, então, manter
essa permanência do Si.
O que quer que se desenrole na tela de sua consciência, deixe-o desenrolar-se, porque você não é isso.
Nada há a procurar, apenas observar e deixar passar.
Qualquer que seja o número de vezes em que isso lhe seja apresentado, a vacuidade, o Silêncio é o
apanágio do Parabrahman, que nada tem a ver com sua parte limitada e efêmera.
Por sua conduta nesses momentos em que se manifesta essa memória, ou qualquer outra projeção,
depende a facilidade de permanência no Si.
A consciência deve desengajar-se por si mesma de toda identificação a uma forma, a uma história, a um
passado ou a um futuro.
É isso que vocês vivem, uns e outros, de diferentes maneiras, mas que os remete ao efêmero para, de
algum modo, reforçar a Eternidade.
Não há explicação precisa a dar, porque ela nutriria a pessoa.
Ora, você não é essa pessoa.
Você não é, mesmo, aquele que observa.
Isso você descobre, você o vive, cada um em seu ritmo, seja pela repetição, seja pela fugacidade do que se
desenrola na tela da consciência.
44
Ir à fonte da consciência não é refazer o caminho ao inverso, mas, bem mais, ter-se aí, inteira e
integralmente, o que transcende, assim, a noção de história, a noção de pessoa e a noção de memória,
assim como as projeções.
A Verdade, assim, desvenda-se, ela sempre esteve aí, mas ela é como que iluminada, por vezes, de
maneira violenta, por vezes, de maneira suave, mas não se preocupe com a maneira.
O objetivo não é esse.
Aceite que não haja qualquer objetivo, permaneça simples, de nada se apreenda, deixe vir a você e, do
mesmo modo, deixe partir de você.
Não reaja e não intervenha.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: quando de seu tratamento, meu corpo colocou-se, progressivamente, em início de estase, a
ponto de não mais poder mover nem braços nem pernas, até abaixo da cabeça, com uma dor intensa
no braço esquerdo.
Não é a primeira vez que isso se produz.
Pode-se diminuir essa dor?
Por que todo o corpo não é concernido pela estase?
Você pode ajudar os rins a restabelecer-se?
O processo que você nomeia a estase é a revelação progressiva, a colocação a nu do efêmero como tal.
Isso corresponde a um movimento da periferia para o centro, cujo ponto de partida é, no entanto,
efetivamente, o coração.
As zonas as mais distantes apagam-se, de algum modo, primeiro, e, portanto, os braços e as pernas.
No que concerne à sua saúde, a pessoa quereria, efetivamente, curar; a Eternidade nada tem a ver com a
cura.
É claro, há uma noção de conforto, mas o conforto da pessoa é muito limitado em relação ao conforto do
Si.
Quando o Si estabelece-se pelo desaparecimento da consciência nas extremidades, então, o retorno ao
centro pode fazer-se tranquilamente, a partir do instante em que você não intervenha, a partir do instante
em que você não procura, a partir do instante em que você não queira, a partir do instante em que você
nada peça.
Desapareça de si mesmo e a Luz, nela mesma e por ela mesma, modificará o que está alterado.
Se isso não se modifica, é que corresponde ao projeto da Luz e absolutamente não ao projeto da pessoa.
Cabe a você ver, cabe a você escolher.
Deixe-se ganhar pelo que você descreve, não se preocupe com o resto; o resto basta-se a ele mesmo e vai
para onde a Luz quiser.
A medicina concerne à pessoa e à consciência limitada, mas não à Eternidade.
45
Libere-se da doença, libere-se do sofrimento, não por um ato deliberado da pessoa, mas por uma rendição
à Graça total.
Não se interrogue sobre o porquê e o como, nem sobre a origem nem sobre o fim, porque sua consciência
prova-lhe, a você mesmo, que a Eternidade é tocada e vivida.
Instale-se aí, onde tudo é Graça, qualquer que seja a evolução ou o futuro desse corpo.
Deixe-o reparar-se, deixe-o expulsar dele o que não tem que estar ali.
Assim é explicada a dor de seu braço.
É claro, em algumas doenças, há necessidade de vigilância, de supervisão, de medição.
Isso é uma regra.
Mas você, quem você é nisso?
Você é esse corpo doente ou você é o que se apresenta à sua consciência, em suas relações com a
Eternidade?
Posicione-se, de uma vez por todas, e deixe trabalhar e demonstre-se à sua eternidade a própria potência
da fé.
É, portanto, para você, uma inversão de paradigma, que põe fim a toda luta, a toda resistência e a toda
oposição.
O que se manifesta, em sua consciência, é apenas o resultado do peso respectivo do Eterno e do efêmero.
Cabe a você definir e ver onde você se situa.
Isso não concerne, é claro, unicamente, à sua doença, mas a todas as doenças, quaisquer que sejam.
Aquele que vive a Eternidade, quer seja no Si ou no Absoluto, não se preocupa com o que vive,
naturalmente, ou seja, esse corpo que apareceu e que desaparecerá.
Não inter-reagindo mais com esse corpo, ele possuirá, nele, suas próprias sementes de cura ou de
desaparecimento.
Tanto em um caso como no outro, não há que apegar-se a um resultado ou a uma vontade.
Isso não é uma renúncia, não é uma negação, isso não é uma refutação, mas é a realidade de seu
posicionamento.
No que você vive, no acesso à Eternidade, encontra-se a solução.
Mas não raciocine como uma pessoa em relação a isso, mesmo se a pessoa tenha necessidade de ocupar-
se, de medir, de controlar.
É o papel dela.
Mas você não é aquele que controla, que mede e que verifica.
Posicione-se mais perto do centro e esqueça-se da periferia.
Não projete mais a sua consciência, permaneça imóvel, permaneça tranquilo, desapareça de si mesmo,
desapareça de toda experiência, ainda que apenas um instante, e você constatará, por si mesmo, os efeitos
nesse corpo e em seu efêmero, qualquer que seja o resultado.
46
Supere o mundo das causas, supere a causalidade, supere sua própria questão.
Qualquer que seja a evolução da dor, do sofrimento ou da doença, a partir do instante em que você estiver
firmemente ancorado em sua eternidade, nada do efêmero poderá aparecer como contrário à sua
eternidade.
O que eu percebi, quando da sessão, é apenas uma informação da Verdade que se confronta em você, em
suas zonas de resistência.
Não veja a resistência como um material estranho, por exemplo, mas não veja, tampouco, como se lhe
pertencesse; situe-se no meio.
Aí está sua Liberdade, a verdadeira.
Não aquela de restabelecer a saúde de um corpo, a realidade do Espírito é bem mais primordial e
importante do que qualquer cura que seja.
Deixe produzir-se o que se produz; não porte sua atenção sem negligenciar, contudo, o que é demandado
por esse corpo, no corpo.
Mas porte sua atenção na Eternidade, ancore-se na Eternidade.
A ancoragem de seus rins, então, não terá mais qualquer sentido, porque os rins são a memória, é a
hereditariedade, é o que o prende a esse mundo, o que o prende a essa encarnação e impede-o de viver a
Liberdade na encarnação.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: o fogo do Satsang tem um papel na consciência e, se sim, qual?
Aquele de informar o meio do coração, fazê-lo ressoar em sua eternidade e não mais no efêmero.
O coração eterno está bem além do coração ascensional ou do que vocês nomearam a Coroa radiante do
Coração ou, ainda, o Fogo do coração.
O que eu lhe falo poderia ser assimilado, em suas palavras, ao Fogo do Espírito, assimilável, também, ao
que o Comandante dos Anciões havia nomeado o planeta-grelha.
Deixe-se grelhar, e você encontrará a felicidade tão procurada, na consciência, no Espírito, na a-
consciência e, também, nesse corpo, o que quer que ele diga e o que quer que ele manifeste.
Aí está a cura.
Todo o resto seria apenas paliativo e transitório.
Porque, quando uma função do corpo desaparece, é preciso, efetivamente, estar consciente de que todo
esse corpo desaparecerá, em um dado momento ou em outro.
Partindo daí, ele pertence efetivamente, ao efêmero.
É nesse sentido que eu o havia nomeado de saco de carne, mas, também, um Templo, sagrado.
Nada controle, relaxe, e tudo irá para o melhor.
Trata-se de colocar suas prioridades.
47
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: ao escutar sua resposta sobre a origem de nossos pensamentos, apesar da presença de sua
voz, eu nada retive.
Meus pensamentos desfilavam na tela de minha consciência, sem que eu ali portasse atenção.
Eu estava aí, sem estar aí.
A um dado momento, eu me reencontrei no espaço, a olhar as estrelas.
Você pode esclarecer-me sobre o que aconteceu e dar-me um conselho?
O que aconteceu é, simplesmente: além das palavras, você se juntou à sua eternidade.
Ao juntar-se à sua eternidade, qual importância pode recobrir esses pensamentos?
Por que você quer prender-se a uma explicação?
Ela lhe foi dada, ela foi perdida pelo fato de encontrar a Eternidade.
Por que você quer voltar à questão?
Volte aí, de onde você vem.
Não é questão de falar de meditação, que, no entanto, acalma os pensamentos, é claro, mas é questão de
algo de bem mais vasto, que é o que você é e não o que você pensa.
Seus pensamentos não são seus pensamentos, eu expliquei isso ontem.
Você não se lembra mais disso, isso prova que você compreendeu e superou a coisa, não volte mais para
isso.
Onde você põe sua atenção, onde você põe sua consciência cristaliza-se, então, o mesmo mecanismo.
Descristalize-se.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: você tem um conselho para aquele que pode, por vezes, estar na reação, quando a vida aporta
elementos que acionam as alavancas reativas da pessoa que resta?
A reação, mesmo ajustada e adaptada, é apenas o resultado da dualidade.
No Si não há qualquer reação, há, eventualmente, pró-ação, mas, em caso algum, reação, que pertence,
irremediavelmente, à dualidade e ao efêmero.
Se você apreende a essência de minhas palavras, então, isso é superado.
A resposta não está na causalidade; a reação faz apenas traduzir os hábitos desse corpo e dessa
consciência limitada.
A partir do instante em que você se descobre liberado, a partir do instante em que você descobre o que
você é, a reação não tem mais lugar de ser, em qualquer circunstância que seja.
Há, realmente, pró-ação e pró-atividade.
48
O Si estabelecido não deixa lugar para qualquer aderência, para qualquer perturbação e para qualquer
reação.
Será, sempre, a pessoa que reage, o Si não reage, jamais, ele «é».
Então, seja o que você é, de toda Eternidade, e as reações cessarão.
Por vezes, também, as reações são mecanismos automáticos que vêm do aprendizado desse mundo, dessa
ilusão.
Ao permanecer presente a si mesmo, sem decisão, sem vigilância, completamente aberto, então, toda
reação cessará.
Mas lembre-se de que, aí também, você não será, jamais, suas reações.
As reações são as consequências da vida desse corpo, mas não do que você é.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: segundo sua citação «Ame e faça o que lhe agrada» e nos exemplos seguintes: relação com a
natureza, vegetais, animais, povos elementais, jardinagem, pintura, ajuda espontânea no ambiente,
isso não nos mantém nos domínios do corpo de desejo ou da alma?
O objetivo de tudo isso é liberar o que você é.
Não se esqueça de que as circunstâncias da natureza, as circunstâncias de suas ocupações são bem
diferentes do que teriam podido ser no passado.
Hoje há um reencontro, e esse reencontro não tem a ver com você.
Viva as suas relações, sua jardinagem ou tudo o que você disse, de maneira livre.
Se você não está apegado a isso, você não arrisca estar apegado, no momento vindo.
Faça isso em toda liberdade, nada mais procure que não a noção de relação, porque essa relação aporta-
lhe a liberdade ou, no mínimo, mostra-lhe o caminho, ilusório, certamente, mas para sua liberdade.
Faça o que a vida pede a você, ao nível de suas responsabilidades, ao nível de seus impulsos, quer eles
venham do ego ou da Luz, sem apegar-se a qualquer resultado que seja, sem ali ver o que quer que seja
mais que não a possibilidade de reencontrar a Eternidade através disso.
Mas, é claro, se você se apega, por si mesmo, aos seres da natureza, efetivamente, você não estará livre.
A mesma relação pode ser vivida de dois pontos de vista; o essencial é, portanto, o ponto de vista e o
posicionamento de sua consciência, ao invés do que se desenrola.
Você é a Verdade, quer você faça bolos ou plante ervilhas, fale com um ser da natureza.
Não procure um acordo em relação ao que é eterno, mas, bem mais, a revelação da Eternidade.
Isso é uma distração, uma ocupação que visa simplificar o efêmero, fluidificá-lo e, também, liberá-lo,
dissolvê-lo.
Nada é preciso rejeitar, porque é a única realidade tangível, mesmo se ela seja ilusória.
49
Execute suas tarefas, aquelas que lhe propõe a vida e aquelas que incumbem à sua posição nesse mundo,
mas não seja enganado.
Você se afastará ainda mais de si, do que você é, em verdade, ao retirar-se dessas atividades que são,
como você disse, espontâneas.
Viva-as como uma necessidade de sua consciência e de seu corpo, mas não seja identificado ali.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: dissolver a vontade, estar aqui e agora, estar na Graça, não mais estar inscrito em uma
história, permanecer na paz e no silêncio, eu tenho a impressão de que essas frases restam, por vezes,
ideais mentais e não da vivência.
Como passar do bla-bla mental à vivência real?
Mas basta sair da cabeça e vivê-lo.
Se você o vive, realmente, não há qualquer ideal que possa permanecer.
Perceba que há, nesse nível, uma vontade de escapar, aliás, você fala de vontade.
Ora, isso não é uma questão de vontade nem de força nem de perseverança, mas, justamente, o inverso, de
relaxamento.
Contudo, você não pode fugir ou desviar-se do que se desenrola em sua vida, mesmo nesse efêmero.
Você apareceu, você desaparecerá, é a única coisa da qual você tem certeza.
Não se preocupe com o dia de seu desaparecimento, mas suba à fonte de sua consciência e veja-se agir.
Assim que haja esforço, você não pode ser o que você é.
Não é uma questão de preguiça, mas, verdadeiramente, como eu o nomeei, de relaxamento.
Quaisquer que sejam os atributos que você possa ali colocar no plano psicológico, isso não é nem da
vontade nem da determinação nem um ideal, mas a realidade do instante.
Se você vive essa realidade do instante, o que quer que vivam esse corpo e essa consciência limitada,
você não é mais, efetivamente, identificado a isso.
Portanto, não há que lutar contra, não há que recusar, há, simplesmente, que não ser enganado pelo que se
desenrola.
Enquanto a consciência é projetada, quer seja através do mental, através de um ideal, através de um futuro
ou através de uma memória, você não é livre, você não reconhece sua liberdade.
A Liberdade pertence ao desconhecido, você não pode apoiar-se em qualquer conhecido.
Deixe o conhecido viver-se e penetre em seu desconhecido, que é a única verdade eterna.
Faça o que lhe incumbe, mas não o nutra por qualquer atenção, por qualquer desejo de fuga ou de
realização do que quer que seja.
E, aí, você reencontrará o que você é, na Eternidade, e a verdadeira Liberdade, que nada tem a ver com a
liberdade desse corpo ou dessa consciência limitada.
50
Os marcadores do Si são a inabalabilidade, a incapacidade para duvidar, a incapacidade para sair da paz, a
incapacidade para considerar-se, unicamente, como uma pessoa, a incapacidade de acreditar no que quer
que seja.
No Si permanente, não pode existir qualquer lugar para qualquer medo.
A alegria é permanente, a paz é permanente, o que quer que viva esse corpo e o que quer que viva esse
efêmero.
Você não está mais, de algum modo, preso por qualquer elemento e qualquer experiência que seja, você
permanece ao centro.
Você não é perturbado nem pela doença nem pela morte nem pelo futuro nem pela falta nem pela
abundância.
Você é independente, portanto, das circunstâncias desse mundo, mesmo estando nesse mundo; nada
recusa, nada procura, porque nada há a procurar.
Aí está o Si, e em nenhum outro lugar.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: quais são os marcadores do Absoluto?
São os marcadores do Si com, além disso, a vivência de que esse Si nada mais é do que um reflexo, um
pálido reflexo da Verdade, manifestável na ilusão, mas que nem sempre é a Verdade, mas uma verdade
relativa, como disse Anael que, ele mesmo, é relativo.
O Absoluto não conhece nem objeto nem forma nem entidade, mesmo se a entidade esteja aí.
O Absoluto não pode cair na armadilha, de modo algum, pelo Si, enquanto o Si é passível de cair pela
própria pessoa.
O Absoluto, o Jnani vive a pessoa, o Si, mas sabe que tudo isso representa apenas jogos, apenas ilusões
efêmeras.
O que quer dizer o Si para aquele que é Absoluto?
Nada mais do que um jogo.
O Absoluto, o Jnani, o Liberado aceita tudo, tanto sua morte como sua vida, tanto seu desaparecimento
como seu aparecimento.
Porque sabe que ele não é isso, sabe que ele é o Todo e bem mais do que o Todo e suas partes.
Ele nada reivindica, ele nada transmite, ele deixa, simplesmente, a palavra fluir, porque ele sabe, também,
que mesmo suas palavras desaparecerão.
Ele não é mais identificado ao seu próprio corpo como à sua alma, como ao seu Espírito.
O Jnani é liberado de toda forma, de toda dimensão e de toda consciência, mas ele aceita, de qualquer
forma, o jogo, enquanto o jogo desenrola-se.
Mas ele não é enganado, ele vê claramente, ele pode, mesmo aparecer, é claro, como menos estabelecido
do que outros no Si, porque o Si não interessa a ele, ele sabe que é, também, efêmero.
53
O Absoluto não faz discursos, o Absoluto não faz reflexões, ele deixa, simplesmente, exprimir-se a
palavra, tal como ela quer exprimir-se.
Ele não se apoia em uma apropriação, na necessidade de desempenhar qualquer papel que seja, mas aceita
desempenhar qualquer papel que seja, mas não é, jamais, prisioneiro dele, nem tributário.
Ele sabe que é, ao mesmo tempo, esse corpo, ao mesmo tempo, esse efêmero, mas, também, bem mais do
que isso, porque ele o viveu, e que isso não é traduzível em palavras, porque é um mecanismo íntimo do
qual nada pode ser dito, mas do qual se pode observar os efeitos, efetivamente.
Vocês sabem, pertinentemente, que, além do antropomorfismo, além da forma, mesmo em mundos
nomeados livres, há a Fonte, o Brahman.
Mas a Fonte, ela vem de onde?
Do mesmo modo, de onde vocês vêm?
O que constitui sua identidade pessoal é apenas o resultado de uma reunião de células, de carne, que se
fez e que se desfará.
Como esperar a mínima permanência aí dentro?
Ora, o Absoluto é permanente, ele sempre esteve aí, ele é, sempre, vivido, mesmo se você diz que não o
vive, porque você procura vivê-lo e ocupado a procurar vivê-lo, você não o vive, jamais.
Pare a busca e o tempo parará, e você sairá do tempo, nada recusando, aceitando tudo e transcendendo
tudo.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: olá…
Olá.
Questão: eu tenho zumbidos que me causam problema.
Você pode dizer-me algo sobre isso?
Quem é incomodado?
Qual é esse vocábulo médico que corresponde, já, no nome, à noção de um ataque?
Quem está incomodado?
A pessoa.
Então, mude de palavras, mude de terminologia e coloque-se a questão não do zumbido, mas,
verdadeiramente, de quem é incomodado e o que é que isso incomoda, ao invés de querer tratar ou fazer
desaparecer um zumbido, que não é um.
Mude de questão e volte.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: Como se sabe se se é liberado vivo?
54
Isso não é algo que se possa saber, nem mostrar-se, nem demonstrar-se; é a certeza do que você é.
Enquanto há questão sobre isso, você conclui, necessariamente, que você não é livre.
O Liberado vivo não pode colocar-se a questão de sua Liberdade, ela é adquirida, ela é evidência, a cada
sopro, a cada respiração, ela é inabalável, ela não tem necessidade de nada demonstrar.
A partir do instante em que você se coloca a questão, você não é liberado vivo.
Basta olhar como você vive o que tem a viver, aqui mesmo; basta olhar o que se manifesta na tela de sua
consciência, em sua vida.
O Liberado vivo não é limitado, exceto, é claro, por esse corpo, mas o Espírito nele é livre, ele flui,
livremente.
Não é seu Espírito, mas o Espírito Universal, a Fonte.
Ele não é mais identificado a qualquer pessoa que seja, a qualquer entidade que seja, ele a nada está
submetido.
Não pode existir a mínima crença no que quer que seja.
Não pode existir a mínima projeção de qualquer evolução para uma Liberação.
O Liberado vivo não cria qualquer história, qualquer cenário, e não é tributário de qualquer vida.
Ele é «A Vida».
Ele encontrou sua Morada, ele pode ali refugiar-se, ali recarregar-se, mesmo ao praticar as atividades as
mais comuns, a cada instante e, aliás, é o caso.
Qualquer que seja a manifestação de sua consciência, qualquer que seja a experiência que se vive, ele não
é enganado.
O Liberado vivo não tem necessidade de qualquer conhecimento, porque ele é o verdadeiro
Conhecimento.
Esse Conhecimento não se apoia em qualquer tradição, qualquer religião, qualquer ensinamento: é a plena
disponibilidade da Vida, em qualquer disponibilidade da Vida, em qualquer experiência que seja, como
em qualquer mundo que seja, porque ele sabe muito bem que ele nada é de tudo isso.
Ele sabe por tê-lo vivido, isso não é uma crença, é uma verdade intrínseca e é a única.
Ele não se prende a nada, ele não é preso por nada, mesmo se a pessoa que está viva obedeça às regras, às
convenções, às obrigações, sem qualquer dificuldade, mesmo se, por vezes, ele possa reclamar, como
qualquer pessoa.
Mas, aí também, ele não é enganado.
Se você está disponível no instante presente, qualquer que seja a percepção, qualquer que seja a vibração,
qualquer que seja o desagrado ou o agrado de minhas palavras, você supera isso e descobre-se, a si
mesmo.
Você deve parar o motor do sofrimento, não como se você quisesse fazer alguma coisa, mas desincrustar-
se de toda noção de falta, de toda noção de história e de toda consciência.
Uma vez basta, real e concretamente, e é simples, cada vez mais simples.
55
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: você poderia falar-nos do verdadeiro guru?
O verdadeiro guru é o Jnani, porque, nele, não há risco algum de escravização, de predação ou de
qualquer alteração que seja.
O verdadeiro mestre não tem necessidade de alunos.
Ele se basta pela própria presença.
Mesmo se ele empregue palavras, ele não cria movimento, ele não cria religião, ele mostra, simplesmente,
por sua presença, onde está a Verdade.
Ele não conhece ninguém, ele não seduz ninguém, ele permanece fiel a ele mesmo, em sua eternidade.
Seu único objetivo é que aquele que o escuta ou que o reencontra encontre-se a si mesmo.
Não há outra transação nem outra troca entre o Jnani e aquele que o reencontra.
Não há necessidade de qualquer curso, ele não tem necessidade de qualquer reconhecimento e, sobretudo,
não desse mundo.
Ele restitui você à sua liberdade e, de modo algum, ao ponto de vista dele.
Ele não tira qualquer proveito, de qualquer espécie, nesse mundo nem em qualquer outro mundo.
Suas palavras não podem, jamais, falhar, qualquer que seja a dureza de suas palavras, porque ele vê,
claramente, todas as ilusões e tudo o que concerne à pessoa como não sendo verdade.
O verdadeiro guru não se toma por um guru, mesmo no sentido nobre do termo.
Ele é, simplesmente, aquele que lhe oferece a Verdade, na condição de que você aceite vivê-la.
Ele não procura qualquer aluno, qualquer discípulo, ele não tem necessidade de nada para ser ele mesmo.
E, sobretudo, ele vela para que jamais se instale a mínima dependência e a mínima submissão.
A partir do instante em que o guru sirva-se de um conhecimento outro que não aquele da consciência, ele
cai na armadilha da posse e da ausência de Liberdade.
O único verdadeiro guru é aquele de quem se está desembaraçado ao ir vê-lo.
Ele nada mantém, ele nada dá, ele nada toma, ele É.
O verdadeiro guru apenas pode ser um Jnani, mas não um Jnani declarado, mas um Jnani que o vive, ele
mesmo.
Além disso, ele é, frequentemente, reconhecido apenas após sua partida desse plano, raramente, em sua
vida, e é muito melhor.
Aquele que procura fogos do reconhecimento engana-se, aquele que desempenha um papel engana-se.
O verdadeiro guru é livre de toda condição e de toda situação.
Ele se apresenta tal como ele é.
Ele não tem qualquer diligência espiritual, ele é, ele mesmo, a Verdade.
56
Ele reconhece a Eternidade em cada um, mas sabe pôr fim a toda relação, se ela apresenta uma armadilha
para ele ou para o outro.
Assim é o verdadeiro guru, o Jnani.
Lembre-se de que assim que você segue alguém, você não é mais você mesmo.
Isso nada tem a ver com o dom de imitação.
Porque se você imita o guru, no sentido nobre do termo, você se libera a si mesmo.
Ele não deve deixar estabelecer-se qualquer adoração, dele ou do que ele diz.
Ele ama impessoalmente e não é sujeito ao jogo das pessoas, tanto da pessoa dele como qualquer outra
pessoa.
Ele deixa acontecerem, espontaneamente, as coisas.
Ele nada força, ele nada impõe.
Eu repito, ele não procura seduzir.
Ele pode ser detestável, ele pode ser agradável, ele adapta o que ele é em função do que ele vê, não com
os olhos, não com a pessoa, mas ao nível da Verdade.
Ele não tem necessidade de ornamentos, tanto de vestimenta como ornamental.
Ele não tem necessidade de um lugar específico, porque ele sabe, justamente, que os lugares específicos
são apenas ornamentos, são apenas um pálido reflexo da Verdade.
Ele pode falar, ele pode calar-se, isso nada muda.
Ele permanece.
Ele não procura levá-lo a lugar algum nem salvá-lo do que quer que seja.
Assim é o verdadeiro guru.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: eu vivi, várias vezes, a sensação de bascular, de desaparecer, de voltar sem lembrança.
O que é que bloqueia para reconhecer-me Absoluto?
Mas onde você vê um bloqueio?
Por que você imagina que isso é um bloqueio?
O que você procura ver de maravilhoso?
O que você procura apreender, tomar?
Desapareça e nada procure.
É a melhor prova de que você é Absoluto.
Qualquer lembrança, qualquer visualização, qualquer elemento reportado quando de seu desaparecimento
prova que você não desapareceu.
57
Isso me desarma, o que me dá um sentimento de impotência em face da vida, dessa relação, mesmo se
eu possa rir disso, igualmente,
O que eu devo compreender?
No que você nomeia casal, basta que um dos dois tenha projeções suficientemente potentes para criar
situações que vão confirmá-lo em seus pensamentos alterados.
E, efetivamente, você nada pode aí.
O que você quer fazer mais?
Quando esse gênero de coisa produz-se, há, necessariamente, o outro que cria isso por si mesmo, por seus
pensamentos iterativos, ele cria o que ele teme.
Quem pode mudar os pensamentos do outro, sobretudo, se eles são recorrentes?
Nenhuma prova satisfará aquele que cria coisas assim.
É apenas isso que é preciso observar e ver claramente.
E, efetivamente, é melhor rir ao invés de sofrer com isso.
É um jogo de enganos,
Qualquer que seja a relação entre essas duas pessoas, mesmo o que vocês nomeiam de mônadas.
A partir do instante em que um dos dois personagens cria histórias que não são verdadeiras, elas se
materializam na consciência e na visão dele, provando-lhe, que ele tinha razão.
Como você quer contrariar ou evitar isso?
Desaparecendo.
É o único modo para que o outro veja o que ele mesmo cria.
Isso resulta do medo.
Não é, unicamente, um problema de consciência, não é, unicamente, um problema ao nível do psiquismo,
mas é, bem mais, o que eu nomearia uma alteração da ilusão, que se nutre de suas próprias quimeras e que
se justifica a si mesmo para permanecer em seu sofrimento e em seu medo.
Nenhuma ajuda exterior pode ser possível nessas circunstâncias.
E isso não concerne, unicamente, aos casais, mas isso pode observar-se não importa em qual situação; o
importante, então, é não dar tomada ao que é criado assim.
Porque esse gênero de comportamento, tanto de um como do outro, mantém a ilusão desse mundo e
reforça-a, mesmo, se posso dizer, independentemente do que seja vivido no Si, o que é impossível para o
Absoluto.
Tudo o que é proposto como ajuda ou como serviço será, sistematicamente, invertido e falsificado.
A falsificação na própria falsificação e na ilusão fará apenas reforçar, eternamente, a ilusão.
É uma crença que se realiza para aquele que a emitiu, e que cria problemas para aquele que recebe, em
cheio, essa crença, e que leva, portanto, como você diz, a sincronias completamente aberrantes, que vêm
justificar o outro, reforçá-lo, em sua pessoa e em seu sofrimento.
60
Isso não quer dizer, tampouco, conhecer-se como pessoa, mas reconhecer-se como ser perfeito, quaisquer
que sejam as circunstâncias desse corpo, qualquer que seja a maturidade, qualquer que seja a doença ou
qualquer que seja a saúde.
É claro que é possível fazer desaparecer, instantaneamente, qualquer problema que seja, mas para que
isso serviria se as coisas não se movessem, se houvesse, unicamente, uma cura?
O próprio Cristo dizia: «Foi sua fé que a salvou».
Mas qual fé?
Não em um salvador exterior.
Nela mesma, além das aparências da idade, das doenças, dos sofrimentos ou do que quer que seja.
Desde os tempos muito antigos, o homem, no sentido amplo, tomou por hábito crer que tudo vem do
exterior, o que o priva do acesso ao seu ser interior.
E eu não falo, mesmo, de Absoluto, simplesmente, do Si.
O milagre pode ser quotidiano, mas para que serviria se o ser não encontra sua Liberdade e sua
Autonomia?
Isso terá efeito a longo prazo, um efeito totalmente invertido.
Essa pessoa não pode vê-lo, de momento, mas ela o compreenderá, no momento em que ela decidir.
O verdadeiro milagre não é a melhoria de uma condição, de uma situação ou de um corpo, o verdadeiro
milagre é descobrir-se a si mesmo.
E é a única verdade, e é a coisa a mais simples.
O grilhão das crenças, o grilhão da educação, o grilhão da família, o grilhão da profissão, o grilhão dos
desejos, é preciso varrer tudo isso.
Isso não quer dizer renegá-lo e abandonar todas as coisas, mas, sim, ver claramente, ir além de tudo isso.
Aí está o que é preciso responder a ela.
É claro que, para o homem, é muito mais agradável ouvir palavras doces, ser recoberto por esse bálsamo,
mas esse bálsamo esconderá, sempre, de você, a verdade.
É assim.
Enquanto você crê ser uma pessoa e, unicamente, uma pessoa.
Eu não disse para não ser ninguém, eu disse para ver que você é uma pessoa, mas, também, muito mais.
E que você é o todo.
Aceite-o, já, como postulado, quaisquer que sejam sua idade e sua maturidade, e você o viverá.
Eu vivi isso na carne, em três anos, e, isso, muito jovem.
É preciso aceitar soltar as crenças, as ideias todas feitas, os grilhões de que acabo de falar, pôr-se a nu.
Ver seu medo, ver seus próprios medos.
É preciso deixar eclodir o Amor, sem procurá-lo.
64
Qual Amor?
Aquele que não conhece ninguém nem objeto nem objetivo nem o que quer que seja.
É o Amor que eu qualificaria, pessoalmente, de intrínseco, que não depende de coisa alguma, de relação
alguma, de circunstância alguma.
Ele está aí, presente, imediatamente.
Mas, para isso, é preciso desencarcerar-se de todo o resto.
… Silêncio…
Seguinte.
Questão: após uma leitura de Maharshi, eu senti grande fadiga, eu me pus na meditação e, após
alguns minutos, uma palavra impôs-se à minha consciência: Antígona.
Essa palavra grega significa: «aquele que se opõe aos ascendentes e descendentes», à família próxima,
portanto.
Eu nada compreendi.
Questão: essa palavra grega significa: «aquele que se opõe aos ascendentes e descendentes», portanto,
à família próxima.
Eu continuo a nada compreender do que quer dizer essa frase.
Questão: aquele que se opõe aos pais e aos filhos…
De acordo.
Questão: … à família.
E então?
Questão: é, aliás, o caso, sem que essa situação seja de conflito.
Recentemente, no alto de um imóvel, de um lado ao outro de uma janela, estava escrito, em
maiúsculas, à Esquerda, Anti e, à direita, gona.
O que fazer com isso, sabendo que o Si ou o Absoluto nada tem a ver com a noção de família?
Eu creio que será preciso reformular essa questão em outro momento.
Fora o elemento da co-criação consciente, eu não vejo qualquer ligação nem qualquer lógica.
Ela é, talvez, inerente à pessoa, mas eu nada posso responder, formulada assim.
Exceto ver a co-criação consciente e a sincronia da oitiva de uma palavra e vê-la, em seguida, escrita.
Em seguida, eu não entendo a ligação entre Maharshi e essa palavra.
Então deve ser reformulada diferentemente, na sequência do satsang.
Seguinte.
Questão: você poderia falar-nos da neutralidade?
Essa palavra possui várias acepções possíveis.
65
A Luz Escura está na origem da manifestação; ela é, portanto, anterior a toda Criação ou manifestação da
consciência.
Diz-se, frequentemente, nesse mundo, que não pode haver sombra sem luz, e luz sem sombra.
Isso é falso.
A Luz não tem necessidade da sombra, ela tem necessidade da Luz Escura para manifestar-se, mas
confundir a Luz Escura com a sombra é um sinal de ego magistral, no sentido espiritual.
Apenas nesse mundo efêmero e confinado é que o princípio da sombra foi colocado como restrição da
Luz, e dualismo.
A Luz Escura está além de toda noção de dualidade e, mesmo, de Unidade.
A Unidade do Si estabilizado é a Luz Branca.
Mas de onde vem a Luz Branca?
Vá à Fonte da Luz Branca e da Fonte, você ali encontrará o que você é, independentemente de qualquer
consciência, de qualquer dimensão.
Questão seguinte.
Questão: é um testemunho.
Quando de sua contagem até dez, na primeira aceleração dos números emitidos, eu senti como que
uma explosão ao nível do coração, como se algo explodisse ao redor do coração.
Em seguida, para sete ou oito, uma grande suavidade instalou-se até o fim.
Isso resulta da ruptura do pericárdio, do atravessar da Porta Ki‐Ris‐Ti, que desemboca na Infinita
Presença e em todos os possíveis.
Para isso, efetivamente, nada seria preciso esperar para vivê-lo, do mesmo modo que quando eu intervim,
diretamente, em seu coração.
É a mesma coisa.
Obrigado pelo testemunho.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: o Absoluto não está além do ser?
O Absoluto nada tem a ver com o ser, assim como ele nada tem a ver com o Si, mesmo se ele é vivido.
O Absoluto nada tem a ver com definições, nada tem a ver com a consciência, nada tem a ver com tudo o
que faz apenas passar.
O ser é o Si, o corpo de Existência é o corpo de manifestação da consciência, em qualquer dimensão que
seja.
O Absoluto não se embaraça com isso, uma vez que ele é todos os possíveis passados e a vir, e ele é a
ausência de história, ao mesmo tempo.
Eu o lembro de que é o que permite à Luz aparecer.
67
… Silêncio…
Próxima questão.
Questão: na noite seguinte à morte de meu pai, eu tive um sonho: eu estava sentado, pernas cruzadas,
à frente de meu guia da época; eu entrei nele e acordei, totalmente consciente.
Eu Haia vivido um estado de contentamento extraordinário, isso durou um longo momento.
Meu mental apropriou-se disso e tudo se dissolveu, lentamente.
Qual era esse estado.
Mas você mesmo definiu o estado: um êxtase, uma comunhão, um reencontro consigo mesmo, através
daquele que você nomeia «guia».
É claro, a experiência é essencial, mas, como você constatou, e como é, frequentemente, o caso, a pessoa
apropria-se disso, quer seja através de suas projeções de consciência, através do mental ou através,
mesmo, da lembrança.
Você se junta, naquele momento, à linha do tempo e a experiência apaga-se, o estado não é estabilizado.
Até o momento em que você viver que não há nem guia, nem pessoa, nem história, e você reencontrará,
naturalmente, esse estado.
A maior parte dos humanos, através de uma experiência transcendente, procura, a todo custo, fazê-lo
reviver em seu mental e em sua memória.
É um erro; o tempo não existe, tanto para a consciência como para o Absoluto.
A experiência, qualquer que seja, aí também, deve ser atravessada sem pará-la, sem preocupar-se com seu
desaparecimento ou com sua continuidade.
Aí também, convém ficar na neutralidade, de nada apropriar-se, nada parar, nada reter, seguir a corrente,
não procurar reproduzir pela vontade, mas deixar estabelecer-se.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: como acolher, hoje, aqueles que vêm para nós e que não vivem ou que recusam o processo de
Liberação?
Acolhendo-os, o mais simplesmente possível, de humano a humano.
Não há qualquer superioridade em quem quer que seja, quer o Absoluto seja visto e conhecido e vivido,
quer o Si seja vivido, quer a pessoa não conheça nem o Si nem o Absoluto.
Deixe a relação, aí também, fluir, nada programe, nada decida, seja espontâneo, esteja disponível para o
que flui e escoa-se de você, espontaneamente, sem procurar dirigir seus pensamentos ou controlar o que
quer que seja, ou comportando-se em função do que o outro espera.
Seja você mesmo.
Nada procure.
Não se preocupe com isso, nesse caso.
68
Fique no acolhimento, ou não, mas nada decida, não se mova, nada emita, permaneça centrado.
Se palavras chegam, elas devem fluir sozinhas; se o silêncio instala-se, ele se instala, você nada tem a
provar, nada a salvar, e você não pode levar ninguém.
Sair da pessoa, não mais ser uma pessoa é não voltar ali em função das circunstâncias.
Porque, se você se move, você não está estabelecido na Verdade, você se adapta.
O Absoluto não se adapta, jamais, a pessoa sim.
Ou, então, jogue o jogo de voltar a tornar-se uma pessoa que reencontra uma pessoa, mas, aí, nada se
produzirá.
Aliás, nada procure produzir, não procure orientar nem as palavras nem a relação; esteja, simplesmente,
presente, ou ausente, mesmo estando aí.
Mas você está aí como pessoa ou você está aí além de toda pessoa?
É o único modo de mostrar ao outro, sem nada querer demonstrar, o mistério da Graça.
É o mental que procura estratégias, sinais, meios de tranquilizar, de salvar, de fazer compreender, de fazer
aderir, mas tudo isso é supérfluo.
Vá além de tudo o que está amarrado ao conhecido, a uma pessoa ou, como eu disse, então, desempenhe o
papel que a Vida atribui a você nessa ocasião.
Mas, aí também, seja espontâneo, não reflita, não obedeça a qualquer convenção de educação moral ou
social, seja você mesmo.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: quando de sua contagem até dez, qual é a origem dos risos que explodiram?
O riso daquele que nada espera, que está, simplesmente, aí, para viver o que há a viver, sem interferir.
Isso permite à espontaneidade, à neutralidade, à criança interior, se prefere, revelar-se.
Sem nada aguardar, sem nada esperar, sem nada compreender.
Portanto, não procure compreender, posteriormente, caso contrário, você se afasta, ainda mais, de você,
esse estado que foi vivido espontaneamente.
Como eu disse anteriormente, é o melhor modo de fazer com que o que apareceu desapareça: querer
apreender-se disso.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você poderia falar da gratidão em relação ao Absoluto?
Eu nada compreendo.
Da gratidão em relação ao Absoluto, para mim, isso nada quer dizer, mesmo se isso queira dizer algo para
a pessoa.
69
O medo é inerente a esse mundo, justamente, por causa do efêmero, porque você está identificado ao
efêmero.
Veja isso como uma evidência.
Sua vida, aliás, é a demonstração disso, mostra-lhe isso a cada instante.
Você tem medo de adormecer?
Você se pergunta, a cada noite, se você vai acordar no dia seguinte?
Há, é claro, um dia, se você morre em seu sono, no qual você não acordará.
Então!
E, no entanto, você dorme como tivesse certeza de que ia acordar.
Há um que disse: «Vigiai e orai», isso quer, efetivamente, dizer o que isso quer dizer.
Brinque.
E ria.
Não se tome a sério com o que não é sério, ou seja, esse corpo, essa história e essa memória.
Desempenhe o papel, mas é tudo.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: após a intervenção de Maria, eu vivo uma alegria interior profunda, eu me banho nesse
estado que, eu acho, corresponde ao Si e não ao Absoluto.
Como atravessar esse estado sem deixar essa alegria profunda, para que o Absoluto revele-se a mim?
Deixe morrer a experiência.
Ela se transformará por si mesma.
Só aqueles que confinam o Si estão no erro.
Aceite essa alegria, mas não procure apreender-se dela, nada mais procure, não procure manter o que foi
vivido, não se prenda a isso, tampouco.
Se o Si se afasta, é que você procurou segurá-lo.
Se o Si instala-se, é que você não se deixa mais enganar e você nada retém.
É o único modo.
Não congele a experiência, e a vivência, apegando-se a ela. Mesmo se eu conceba que isso lhe parece um
tesouro inestimável.
Nenhum tesouro pode manter-se, ele passará, ele também, de qualquer modo.
Como esse corpo, como esses pensamentos e como essas experiências.
Como todos os estados possíveis.
… Silêncio…
74
Questão seguinte.
Questão: você pode desenvolver sobre o tema que você abordou: densificar o Amor?
Densificar o Amor é pô-lo em manifestação nesse mundo.
Não por qualquer vontade, o que é impossível, mas, bem mais, pela Graça, bem mais eventualmente,
sendo um observador.
É deixar aparecer a Luz, o Amor, o Conhecimento, que é independente de qualquer emoção, de qualquer
mental, e de qualquer história de carma.
É o instante presente, é o momento no qual a densidade do Amor revela-se por sua simples Presença ou
por sua simples Ausência.
Sem nada pedir, sem nada esperar, sem nada projetar e, sobretudo, sem nada interpretar, ou seja, não se
servindo de nada do que é conhecido.
Densificar o Amor é não mais interferir com o que você é aqui mesmo, oParabrahman,
independentemente, aliás, do que você tenha decidido, independentemente, aliás, do que você pensa, e
quaisquer que sejam seus desejos.
É, exatamente, nesse contexto histórico preciso que você vive.
Do mesmo modo que aquele que deixa esse corpo, e que tem o tempo de saber disso, vive, já, esse
reencontro e essa densificação do Amor nos instantes, nos dias ou nas semanas que precedem o
desaparecimento do corpo.
Esse desaparecimento do corpo, quando da transição normal, é a condição ótima para que se manifeste a
densidade e a densificação do Amor.
Eu posso dizer que o Amor torna-se palpável.
Não o amor entre dois seres, não o amor de circunstância, mas como primeira emanação
doParabrahman ou do Absoluto, ou seja, a própria Fonte, o Brahman.
Aí está o que é densificar o Amor.
Questão seguinte.
Questão: a irmã que você ajudou com sua saúde e seu exame leu as duas respostas que você forneceu
a ela.
Ela lhe agradece.
Bem, eu também.
O simples fato de ter-me lido é, já, eficaz, mesmo se haja incompreensão ou recusa, porque isso passa
além.
Além das palavras, além da circunstância atual, e isso se imprime no mais profundo dela.
Quer haja aceitação ou negação ou incompreensão, isso não tem importância alguma.
É o mesmo para todas as respostas que eu tenho fornecido a vocês.
… Silêncio…
75
Questão seguinte.
Questão: como diferenciar a voz interior da voz do mental?
Para aquele que a vive ou aquele que observa?
Porque há duas respostas.
Então, vejamos as duas, se quiser.
A voz do mental é estéril.
Ela conduz apenas a sempre mais colocar-se questões e a sempre tentar situar-se, em uma relação, em
uma circunstância, e, portanto, depende da pessoa.
Ela nada tem a ver com o Absoluto.
O Absoluto real, como eu disse, vivido, realmente, não se embaraça com convenções, papeis, funções
nesse mundo, ele deixa a vida fluir e exprime-se espontaneamente.
Porque o que fala, naquele momento, não é a pessoa.
Quer você chame de entidade, quer você chame de Cristo, quer você chame de Fonte, pouco importa.
As palavras são livres de qualquer apego, de qualquer condicionamento e de qualquer conhecimento
anterior, mesmo se ela possa apoiar-se nele.
Mas são apenas palavras.
Que fluem por si mesmas.
O Absoluto real não conhece qualquer medo, qualquer que seja sua vida aqui embaixo, sobretudo, os
medos correspondentes à sua evolução e ao que ele é.
Enquanto aquele que não o vive, e a resposta, aí, põe-se no segundo aspecto, vai traduzir-se por um
desempenho de papel.
O Absoluto não desempenha um papel, ele é ele mesmo.
O Absoluto mental tem necessidade de reconhecer-se no olhar do outro.
Para o Absoluto, não há outro.
Não há ninguém.
Não nas palavras, mas na vivência real.
A vida exprime-se livremente, sem entrave algum ligado à pessoa, às circunstâncias, a qualquer carma ou
qualquer situação.
Em um caso, é a palavra, que é mentira (no Absoluto mental), e, no outro caso, é o Verbo.
O Jnani exprime-se diretamente depois do Absoluto, mesmo estando com você e desempenhando um
papel, aquele que transmite a palavra que é Verbo.
Mas aquele que está na confusão encontrará, sempre, em seu caminho, um falso Absoluto, para mostrar a
ele seu próprio erro, e ao outro também.
O Jnani nada tem a ver com todos esses jogos, todas essas interações e qualquer justificação em uma
religião, uma energia, uma religião, uma vibração ou uma cultura.
76
Questão seguinte.
Questão: qual é o ensinamento do sofrimento do corpo físico, e como desidentificar-se da pessoa,
quando há sofrimento e dor física?
Não se apoiar no conhecido.
É claro, existem regras desse mundo e regras desse corpo que devem ser seguidas.
Quer seja a medicina normal ou a medicina natural ou qualquer saber que seja que possa vir na ajuda.
Seria preciso ser estúpido para acreditar que o Absoluto não sofre.
Quando eu morri nessa encarnação, eu sofria.
Mas isso jamais afetou a minha consciência, porque não havia pessoa.
Portanto, aquele que sofre em seu corpo, hoje, está, ainda, identificado à pessoa.
Mas é preciso tratar da pessoa, até que não haja mais pessoa. Caso em que você se aperceberá de que o
sofrimento não pode ter qualquer impacto.
Ele é vivido, experimentado, mas sem qualquer impacto em lugar algum.
É um sofrimento que eu qualificaria de mudo.
Você sabe muito bem, sobretudo, no Ocidente, que há místicos, nos tempos passados, que sofriam.
Mas o sofrimento da pessoa não é o sofrimento do Absoluto.
Liberar-se do sofrimento é, já, liberar-se de si mesmo.
Porque, naquele momento, o sofrimento não pode pendurar-se.
Ele é atravessado com felicidade.
E há, frequentemente, uma relação intensa entre o sofrimento e o gozo, coisa bem conhecida junto aos
místicos ocidentais, como o que vocês olham entre os Anciões.
Por exemplo, Um Amigo tinha, é claro, inumeráveis sofrimentos.
Será que isso afetava sua Luz, seu sorriso e sua Presença?
Não.
Enquanto aquele que sofre na pessoa afetará sua própria consciência, devido à presença do sofrimento.
Mas lembre-se de que o que você experimenta está aí apenas, justamente, para ser atravessado.
Mas é preciso, também, ocupar-se da pessoa.
O que está na carne releva da carne, da química, da vibração, da energia, de tudo o que é chamado
terapêutico.
Se você precisa da terapêutica para esquecer-se do sofrimento, então, não seja estúpido, trate-se.
Não procure, mesmo, mais, a explicação do porque e do como, mas encontre o que é eficaz, porque
jamais o Absoluto fará desaparecer qualquer sofrimento.
É, simplesmente, o desaparecimento da pessoa, que não afeta o que você é, qualquer que seja o
sofrimento, qualquer que seja a deficiência.
77
Quando eu tive o que vocês nomeiam um câncer, nada mudou; eu estava apenas fatigado.
Mas isso nada mudaria no Parabrahman, caso contrário, eu teria mentido.
Compreenda isso.
O que releva do corpo releva da matéria.
O que releva do Espírito releva do Espírito.
Quando não há reconhecimento do Jnani em você, você passa pelo sofrimento quando há doença, e esse
sofrimento afeta, efetivamente, sua pessoa.
Mas apreenda que, mesmo aí, não há qualquer obstáculo para ser o que você é.
Há obstáculo para ser uma pessoa, é tudo.
E como o Jnani não é mais uma pessoa, há sofrimento, mas ele não sofre.
Ele identifica o sofrimento, não como origem, mas como manifestação desse mundo efêmero que, ele
também, desaparecerá.
E não esquecer-se, também, de que, frequentemente, você está apegado aos seus hábitos e, portanto,
também, aos seus próprios sofrimentos, porque há vantagens: para que se olha você, para que se alivie
você, para que se ajude você.
O Jnani não se coloca, jamais, a questão do sofrimento.
Se há dor, ou ele passa através, ou, se ele tem necessidade de química, ele tomará a química, ou outra
coisa.
Mas ele não é dependente disso, ele não é afetado.
Ele está plenamente presente, nesse saco de carne, em sua Presença ou sua Ausência, mas nada do que
vem do saco de carne pode afetá-lo.
Só o Si pode ser alterado e, ainda, nem sempre.
Eu tomei o exemplo de Um Amigo, há outros, é claro.
Olhe a Estrela Teresa.
Ela estava em êxtase, e na impaciência de juntar-se ao que ela era.
Ela jamais renegou sua vida, mas foi uma grande alegria para ela deixar o efêmero, sem, contudo, querer
pôr fim ao efêmero.
Você é parecido?
Então, você está no bom caminho para descobrir-se a si mesmo.
Caso contrário, ocupe-se da pessoa, desse saco.
A partir do instante em que você aceita, totalmente, que você é efêmero, a partir do instante em que você
aceita o que, mesmo como pessoa, você chama o neante sua verdade eterna, o sofrimento dissolve-se e
você não sofre mais.
No plano do Espírito, o Jnani não se ocupa do sofrimento, ele não se ocupa de nada em relação a esse
sofrimento.
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Se ele está incomodado, então, ele não se coloca questões, ele toma o que é preciso e a vida derramará
para ele o que é preciso, sob qualquer forma que seja.
Quer seja a química, quer seja uma mão salvadora ou que nada haja, isso nada muda.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você pode desenvolver sobre a Graça de Maria quando dos últimos tempos?
Isso é exatamente a mesma coisa que o que eu exprimi no momento da morte.
O momento da morte é o momento no qual você relaça o laço do efêmero, porque você ali está obrigado e
forçado.
Há várias etapas que já foram nomeadas, que você pode aplicar-se a si mesmo, ao nível do Choque da
humanidade.
É a mesma coisa que você vive nesse corpo.
A Graça de Maria, se você a reconhece, bem além do personagem histórico, você ali reconhece a
Inteligência Criadora no trabalho, independentemente de qualquer entidade.
Essa Inteligência Criadora é a antecâmara do Parabrahman.
Isso se junta, totalmente, à Infinita e Última Presença.
Acolher isso é acolher a Graça, mesmo se ela seja personificada, ao nível histórico, por Maria ou qualquer
nome que você lhe dê.
A Graça de Maria, nesses tempos, é provocar uma perturbação ao nível do que pode restar da pessoa, em
suas emoções, em seu mental, o que reativa, no ser, essa Inteligência Criadora, esse Feminino sagrado que
desemboca no Brahman e no Parabrahman.
A última Graça é rir de seus erros, ter-se acreditado uma pessoa, ter-se acreditado essa vida, mesmo com
a crença no além.
É aliviar-se de todos os medos e densificar o Amor, como eu exprimi.
Aí, nesse espaço, não há mais lugar e outro posicionamento possível que não o de vivê-lo e reconhecê-lo.
É o momento no qual todas as barreiras caem, não, unicamente, os véus e os medos, mas,
verdadeiramente, todos os condicionamentos ligados a esse corpo efêmero e a essa sociedade.
E a esse mundo efêmero.
É o momento no qual você sai da linearidade do tempo para juntar-se ao que eu nomeei, em minha vida,
«o estado primordial», anterior a qualquer nascimento, a qualquer Criação e a qualquer manifestação,
onde quer que seja.
É o momento privilegiado, no qual o impulso da Luz nas estruturas efêmeras torna-se tão intenso, que
você é submergido, se resta uma pessoa.
A pessoa afoga-se e não vê outra solução que não a de abandonar-se a isso.
Porque não há caminho de saída outro que não esse.
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É o que cada um vive quando de sua morte, que é, de fato, a morte de um saco de carne, dos pensamentos,
das emoções e tudo o que o retinha nesse mundo ou em qualquer desejo que seja, mesmo ao nível do que
poderia ser chamado de alma ou Espírito.
É, também, a vacuidade que permite a Graça.
A um dado momento, você estava cheio e pesado, de todas essas histórias, de todas essas experiências e,
no momento após, tudo isso desaparece.
Nada resta a que prender-se, e o momento em que o desespero está mais forte é o momento em que você
solta.
É isso a Graça de Maria.
É, ao mesmo tempo, sua reconexão a si mesmo e o reconhecimento de si mesmo, quando nada desse
corpo pode interagir.
Aliás, isso se chama a estase.
Quando há estase, não há mais corpo, não há mais consciência, é a morte, isso será, sempre, a morte.
Aceitar a morte e tudo o que ela provoca é, já, estar Vivo e não, unicamente, na vida, e não, unicamente,
inscrito em um início e um fim.
Você transcende o início e o fim, mesmo estando, ainda, inscrito em um início e um fim, mas você não se
deixa enganar, você sabe que tudo isso nada é.
Não porque você crê isso, mas porque você o vive.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: eu tenho a palavra obrigado, que volta, regularmente, então, gostaria apenas de dizer-lhe um
grande obrigado por tudo o que você imprimiu em mim.
Obrigado.
Também.
Por ter jogado o jogo, aquele da Liberdade e da Liberação, que já está aí.
Você é a Liberdade, você é o Amor, você é o Jnani, o que quer que você diga, o que quer que você faça.
Eu diria, mesmo, que havia, independente de seu ponto de vista e independente de seu caminho,
experiências no que você poderá nomear o além.
Você se reconheceu como ser verdadeiro, e sua vida é um Obrigado permanente.
Não, unicamente, para mim, não, unicamente, para você, mas para a Vida.
Porque você não está, unicamente, na vida, não, unicamente, inscrito entre um nascimento e uma morte,
mas você é a Verdade.
E, quando o Obrigado emerge de você, quer ele seja voltado para você, para mim ou para a Vida, então,
você é livre.
Verdadeiramente.
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E, aí, você será liberada, porque o verme é o que vai comer sua carne e, portanto, curá-la.
Há, ainda, uma vontade de Liberdade, é claro, mas é a alma que faz a dança.
Aliás, você dança com a guardiã da prisão, que não é outra que não sua própria alma que lhe apresentou
seu Espírito e a Verdade, mas você não viu.
É isso que lhe é mostrado.
… Silêncio…
Outra questão.
Questão: eu sonhei que comprava um restaurante e eu tinha a intenção de ali fazer reformas: derrubar
uma parede e substituí-la por uma grande janela vidrada, para poder ver, do outro lado, três cavalos
em três boxes.
Você pode dar-nos uma explicação?
A primeira parte significa que você quer, efetivamente, ver a Verdade, entrar em si, nesse restaurante que
é o seu, que concerne, portanto, à carne, ao saco, o seu e todos os sacos a quem você dá a comer, quer seja
um produto animal ou vegetal.
Portanto, você se nutre, ainda, da ilusão, mesmo se conheça a Verdade.
Os três cavalos são, aqui, a Tri-Unidade, no panteão indiano, como a Trindade no Ocidente.
Você sabe que ela existe, você quer, efetivamente, vê-la, mas você continua a nutrir e a manter, mesmo
tendo aberto algumas portas, a ilusão.
Resta-lhe mais, apenas sair do restaurante e partir com os três cavalos.
O cavalo tem a particularidade de ser rápido, bem mais do que um burro.
Os cavalos estão nos boxes,como se houvesse necessidade de liberdade, mas não demasiada.
Portanto, aí também, não a vontade de permanecer no desconhecido, uma vez que você entrevê o
desconhecido, você se segura no limiar, mas continua a nutrir um pouco, ou muito, a ilusão, a crer, ainda,
nesse saco de carne, em sua experiência, mesmo se você tenha aberto janelas e portas.
A Luz penetra mais, mas ela não lhe foi, ainda, revelada como Luz, e exclusivamente Luz.
Mas isso já é um grande passo, porque você acredita, ainda, que existem passos a dar, alguma coisa a
mudar, no cenário, na cozinha, no restaurante, enquanto tudo está aí.
Você o vê, você sabe disso, você o vive, mas você não vai ao fim.
Ao fim de quê?
Da ilusão.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Não temos mais questões.
Então, coloquemo-nos, juntos, na Verdade.
… Silêncio…
82
Eu os lembro de que a Luz está dissolvendo as camadas as mais externas, que os isolavam da
Confederação Intergaláctica, o que lhes dá a ver, como eu já havia dito há alguns meses, sinais celestes
em abundância, quer seja nas nuvens, quer seja através dos Irmãos Intergalácticos que vocês veem, mas,
também, através da manifestação exacerbada dos Elementos, quer seja em vocês ou ao nível da natureza.
Paralelamente a isso, vocês observam, também, para muitos e irmãos e irmãs, uma capacidade maior para
entrar em contato com os Elementos e os habitantes desses Elementos, se posso dizer.
É claro, isso se traduz, também, pela dissolução de tudo o que fazia a coesão e a coerência aparentes dos
diferentes sistemas sociais, religiosos, morais e, também, das consciências da humanidade, de maneira
geral.
É claro, vocês veem que se prepara, ativamente, o que eu havia anunciado há muito numerosos anos,
concernente aos Elementos, ou seja, os ventos a velocidades desconhecidas até agora, sucessões de
furacões, de cataclismos climáticos ininterruptos em algumas regiões do mundo.
Em vocês, também, vocês podem viver a mesma coisa, ou seja, ao mesmo tempo esclarecimentos no
interior de si mesmos, mas, por vezes, também, espécies de cataclismos que tomam diferentes formas,
que os leva não a julgar-se, não a procurar porquê, mas a ver a evidência da Luz em sua obra, agora,
quotidiana, não, unicamente, ao nível dos vórtices de quinta dimensão habitados pelos povos da natureza,
mas, também, por sua própria vivência, por seus próprios sentidos e, também, ao nível das manifestações
vibratórias, das manifestações energéticas, mas, também, das manifestações, diretamente, de sua
consciência.
Parece-lhes, por vezes, andar na montanha russa, mas eu os lembro, também, de que eu havia dito que o
período que é agora ia ver uma acentuação crescente da vibração da consciência, das energias, dos
Elementos e, isso, até o momento que eu qualificaria de inicial ou final – é a mesma coisa – ou seja, o
advento, visível aos olhos de todos, da segunda Estrela, ou seja, do segundo Sol, como alguns de vocês o
chamam, ou, ainda, Nibiru, Hercolubus, planeta X, e isso são apenas os elementos.
Mas o que é importante a identificar, além da intensidade, é a sucessão e a aceleração dos processos
Elementares, quer concirna aos vulcões, quer concirna ao granizo, que faz parte dos elementos
importantes da dissolução da matriz falsificada arcôntica em seus últimos redutos.
E vocês assistem, em si, como em seu exterior, eu diria, os últimos sobressaltos entre o efêmero e a
Eternidade, e isso vocês portam em si, vocês o vivem em si, e vocês o assumem mais ou menos.
Mas tenham certeza de que, se vocês têm fé na Luz que vocês são, tudo isso se resolverá muito
facilmente.
Tudo isso lhes permite testar, em si mesmos, suas resistências, as zonas de sombra que podiam, ainda,
estar escondidas no interior de vocês.
Além disso, isso lhes permite ir exatamente à sua atribuição, se ela não lhes apareceu claramente.
E eu os lembro de que são vocês que decidem.
Quer dizer que, na simples observação de seu corpo,do que se desenrola em sua vida ao nível o mais
simples, vocês veem, efetivamente, que as coisas evoluem: coisas que vocês não percebiam são
percebidas, outras, que eram percebidas como desagradáveis, desaparecem de seu campo de consciência.
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Isso é válido tanto nas relações entre uns e os outros como nas relações entre vocês, em sua eternidade e
tudo o que vocês construíram no efêmero, tanto nas relações afetivas, familiares, mas, também,
profissionais ou, mesmo, na escala de toda sua vida.
Tudo isso são injunções da Luz para ir para onde vocês são, realmente, em acordo com o que vocês são.
Portanto, o cenário é uma acentuação, uma majoração dos fenômenos que se produzem tanto no interior
de vocês como em seu exterior, de maneira cada vez mais violenta, cada vez mais importante e cada vez
mais visível.
É tudo isso que vocês observam na tela de sua vida.
O importante em tudo isso é permanecer, de algum modo, centrado no coração do coração, alinhado em si
mesmo, e deixar desenrolar-se a ação da Luz, tanto em você como nesse mundo, para não participar, eu
diria, de uma maneira ou de outra, das últimas convulsões da dualidade, das últimas oposições
sombra/Luz, bem/mal, e aproveitar, diretamente, da efusão de Luz em cada uma das células de seu corpo,
em cada uma das partes de sua consciência, para ser liberado, na totalidade, no momento vindo, de tudo o
que pode interferir, de uma maneira ou de outra, com sua eternidade.
Então, eu diria, é claro, viva a vida, viva o efêmero, mas deixe morrer o efêmero que morre ao seu redor
ou em você.
Não se apegue a nada, esteja disponível e seja leve para viver o que há a viver, quaisquer que sejam os
sofrimentos sentidos, quaisquer que sejam as contradições que possam, ainda, aparecer em seu caminho
encarnado, não se ocupe disso.
Veja-o, em contrapartida.
Aceite vê-lo, aceite perdoar e aceite superar e transcender tudo isso, e você apenas ficará melhor.
Agora basta, eu repito, ver o que se desenrola, tanto em seu corpo como na Terra para, obviamente, dar-se
conta de que as coisas não giram, absolutamente, em círculo.
Mas é normal, elas vão começar a girar em quadrado, com o impulso de Metatron, que arredonda os
ângulos e que põe os ângulos em ângulos retos também, tanto em você como em seu exterior.
É claro, nós não havíamos, jamais, dito que este período seria fácil no exterior, mas, ao contrário, quanto
mais isso lhes parecer, por vezes, difícil no exterior, mais o caminho da facilidade será aberto em você, na
condição de aceitar voltar sua consciência, mesmo efêmera, à dissolução de sua própria eternidade em seu
corpo de Existência.
Nós não vamos voltar, nem eu nem os outros, aos Triângulos Elementares, as linhagens, os movimentos
que vocês receberam.
Vocês viveram, eu diria, durante muito numerosos anos, e receberam muito numerosas muletas, muito
numerosos suportes que os levaram a apresentar-se diante do Guardião do Limiar, do grande Limiar.
É muito exatamente aí que vocês estão, e será preciso, agora, atravessar isso para emergir em plena Luz e
em plena Liberdade.
Ou quando do momento coletivo, ou agora e já, porque alguns de vocês terão, realmente, o sentimento e a
percepção de que deixam esse mundo.
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Aliás, vocês observam que muitos de vocês têm, de maneira repentina, episódios de desaparecimento, de
sonolência, de impressão de não mais saber quem vocês são e onde estão, sem que isso provoque
confusão, ao menos, é preferível.
Mas, mesmo se há confusão, deixem isso se desenrolar: vocês nada têm a fazer, nada mais têm a fazer do
que viver o que a vida propõe a vocês e atravessar tudo isso e, sobretudo, entrar em si mesmos, uma vez
que os apelos da Luz fazem-se, agora, cada vez mais prementes.
Quer seja através de uma doença, quer seja através de um conflito, qualquer que seja, quer seja através de
um evento feliz ou infeliz, isso não tem mais qualquer espécie de importância.
Em todos os momentos que vocês têm a viver, onde há uma forma de abalo, vocês são capazes de voltar-
se para sua Luz interior, entrar no coração do coração e deixar isso passar, como a Luz o entende, como a
Inteligência da Luz mostra a vocês, se vocês aceitam vê-lo?
Portanto, o cenário da dissolução desse mundo chegou, verdadeiramente, ao seu extremo.
Vocês têm as percepções que vocês vivem, têm as manifestações desse mundo, as manifestações de seu
corpo, vocês têm diferentes manifestações da Luz nesse corpo.
Tudo isso é perfeitamente normal, e anunciado e, talvez, esperado ou temido, por inúmeros de vocês, mas
é exatamente o que se desenrola, já, desde 15 de agosto.
Então, é preciso, eu diria, fazer rapidamente, para resolver o que há a resolver, não para si mesmo, mas
pelo que lhe intima a Luz, pelas injunções da Luz, pela pressão da Luz da Liberdade, fazer o que é o mais
fácil para você, ou seja, voltar-se para seu Coração Radiante, para o Fogo do Coração, para a vibração ou
para o Absoluto, ou para a Infinita Presença, segundo sua atribuição, porque aí se encontra o bálsamo, se
quiser, de todo sofrimento, de toda dificuldade, de toda incompreensão.
Você não terá mais respostas exteriores.
As respostas exteriores, mesmo por nossos planos, eu diria, não têm mais lugar de ser, uma vez que você
é a Luz e a Luz está aí.
Você não tem necessidade de ninguém agora.
Você é suficientemente grande, você não tem necessidade de mim, você não tem necessidade de Maria,
mesmo se as Presenças tenham ajudado você a elevar-se até nós, mesmo mantendo seus pés sobre a terra.
Agora, como disse Irmão K, você deve demonstrar sua Autonomia e sua Liberdade.
Isso não quer dizer, é claro, que seja preciso parar o que eu estou fazendo, mas que você não deve
depender de nada mais do que de seu próprio coração.
Não através de seus desejos, através de sua personalidade, mas em todos os setores de sua vida.
Vocês veem, efetivamente, uns e outros, que, se vocês estão na Graça, as coisas produzem-se sem que
você tenha que fornecer esforço.
Porque a Luz é fácil, a Luz é simples, a Luz é humilde.
Ela não se embaraça em cogitar, ela não se embaraça no hesitar.
Ela é, e é tudo.
É isso que, talvez, alguns de vocês descobrem nesse momento.
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Você não pode ser o salvador de ninguém, mesmo não de si mesmo, uma vez que a pessoa deve
desaparecer.
Portanto, esqueça-se disso, esqueça-se de todos os mecanismos que você aprendeu que lhe permitia, eu
diria, até agora, dirigir-se em sua vida, elevar suas vibrações, obedecer a convenções sociais ou morais ou
as leis editadas do exterior, porque a única lei que é verdadeira, você sabe disso, é aquela do Amor e da
Luz, não há outras.
As outras eram apenas subterfúgios para desviá-los da Luz, quer seja pelas leis, quer seja pela
alimentação falsificada, quer seja por relações que não eram transparentes etc. etc.
Portanto, o cenário, se ele não lhe apareceu plenamente até agora e desde algumas semanas, deverá
chegar, necessariamente, antes do fim deste mês.
Outra questão.
… Silêncio…
Então, como suas questões não vêm, de momento, se quiserem, vamos considerar diferentes setores de
transformação final atual.
Primeiramente, é claro, o corpo físico, o Templo no qual vocês sacralizam sua Presença, o saco de carne,
como dizia Bidi, pouco importa como vocês o nomeiam.
Esse Templo sagrado abriga a Luz, cada vez mais e, é claro, ele se manifesta.
Vocês têm os Triângulos elementares da cabeça, vocês têm as Coroas radiantes, vocês têm os diferentes
componentes da Onda de Vida e, para aqueles que não vibram tudo isso, vocês têm, diretamente, a
consciência que vê claramente.
É um mecanismo muito específico, que não passa pela reflexão, não passa pelo mental, não passa pelas
emoções, mas que se produz, em vocês, cada vez mais frequentemente, eu diria, sem o seu conhecimento,
de momento, no qual as coisas iluminam-se por si mesmas.
As relações entre os seres: vocês veem, claramente, sem julgar, como vocês se conduzem e como se
conduzem os outros, o que lhes dá a ver, igualmente, a realidade do Amor junto a alguns, e a falsidade do
Amor junto a outros, porque todos os véus foram-lhe retirados.
Não restam mais véus, exceto os últimos hábitos de seus comportamentos e, eu diria, os últimos apegos,
talvez, à ilusão desse mundo.
Vocês descobrem a verdadeira vida, mesmo em sua encarnação, durante este período.
Então, é claro, nem todos os dias são todos róseos, vocês sabem disso.
Há dias nos quais o corpo manifesta-se, há dias nos quais há irmãos e irmãs que parecem entrar em
contradição ou em oposição, há, também, o que acontece ao nível das últimas egrégoras, as mais arcaicas.
Eu os lembro de que as egrégoras as mais arcaicas e as mais confinantes são as egrégoras das
comunidades religiosas.
E há essa confrontação direta, que começa a aparecer no mundo, entre aqueles que acreditavam nisso,
outros, que acreditavam naquilo, e essas crenças que não se seguram mais, enfrentam-se, realmente, e elas
se enfrentarão, cada vez mais violentamente, em todos os países, em todas as áreas e em todas as regiões
de todos os países, porque é normal resolver tudo o que há a resolver.
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Mas não vocês, vocês, que têm vivido o coração, vocês, que nos têm escutado, que nos têm lido, vocês
têm todos os elementos que lhes foram dados há muito tempo, para ajustá-los o melhor possível ao que se
desenrola.
Vocês vão aperceber-se, também, sempre em relação a esse corpo, que, se vocês resistem à Luz, mesmo
se pensem bem agir, o corpo vai fazer cada vez mais dor e, de uma maneira ou de outra, quer seja,
mesmo, pela vibração ou por sofrimentos preexistentes, quaisquer que sejam, em qualquer zona de seu
corpo ou em qualquer órgão de sua psicologia, de sua personalidade.
Em seguida, vocês o constatam, é claro, na escala das famílias.
Vocês o constatam na escala dos grupos, quaisquer que sejam, mas tudo isso é normal.
O Arcanjo Miguel cedeu seu lugar, vocês sabem, quando de sua manifestação através dos meteoritos que
chegam, ao Arcanjo Uriel.
Metatron começou a revelar-se, e ele é revelado, doravante, para aqueles que têm a chance de saber onde
estão ou que vivem não muito longe, ao nível dos Círculos de Fogo dos Anciões.
Do mesmo modo que vocês podem entrar em contato com os seres da natureza, que são retransmissores
da quinta dimensão, em especial, ao nível dos Elfos ou dos Dragões de Fogo ou Dragões da Terra, há a
mesma coisa, é claro, em diferentes lugares da Terra.
Há alguns entre vocês que, de repente, encontram-se a mover-se, sem terem desejado mover-se; outros,
que desejariam mover-se e que não se movem, tudo isso é a Inteligência da Luz.
Então, nada temam, lembrem-se de que é uma cena de teatro, que a única sombra que pode manifestar-se
diante de seus olhos, como eu disse: «é aquele que diz que é».
Assim que você discerne uma sombra, assim que você discerne uma oposição, assim que você discerne
algo que não vai bem, em você ou no exterior, é que isso deve revelar-se na tela da consciência, e você
apenas pode reconhecê-lo, com cada vez mais consciência, se esse algo já está em você.
É um convite para voltar-se, cada vez mais, para a Luz que você é e não mais, simplesmente, em sua
interação com nossas Presenças, com as Presenças dos seres da natureza ou com os seus irmãos e irmãs
encarnados da Terra.
E, até o momento em que você não abandonar as últimas resistências, você será confrontado, cada vez
mais violentamente, à ausência de soluções, ao fato de girar em círculo.
E, a partir do instante em que você entra em sua eternidade de seu coração, tudo isso desaparecerá.
Aliás, alguns de vocês recomeçam, a partir deste período, a desaparecer à vontade.
Então, é claro, por vezes, isso provoca inadequações com esse mundo.
Eu lhes diria: nesse caso, o que vocês preferem? O eterno ou o efêmero? Vocês não podem continuar
algumas coisas e estar, ao mesmo tempo, na totalidade e permanentemente, na Luz de Vida.
Eu escuto suas outras questões.
Questão: é mais um testemunho que eu gostaria de aportar, que pode ser útil a alguns.
Nós o escutamos, irmão.
Questão: eu tenho, por vezes, várias vezes por dia, dor de cabeça, principalmente do lado direito.
89
Porque, se agora, você se diverte a dizer: «Você é estúpido», «Aquele ali, ele não me agrada», «Eu tenho
medo», «Eu vou cair», isso vai acontecer, pelo simples fato de pensar.
Então, evite cogitar.
A Luz sabe, melhor do que sua inteligência, ao mesmo tempo, o que é bom para você, e conhece, muito
melhor do que você, as soluções para as problemáticas que se apresentam.
É aí que você demonstra, de algum modo, a realidade de sua atribuição vibral, a realidade da Luz, mesmo
nesse mundo, antes que ele se abrase, inteiramente.
Aliás, os abrasamentos, vocês os veem por toda a parte, em vocês e ao seu redor, quer sejam os
abrasamentos do mental, quer sejam os abrasamentos de memórias passadas, com, por vezes, mecanismos
violentos, ou os abrasamentos reais de diversos objetos na superfície desse planeta, antes que um sopro
violento atice tudo isso, e antes que a água purifique.
E, se a água não basta, vocês tomam coisas mais duras na cabeça.
Eu falo em sua vida, mas, também, ao nível coletivo.
São ajustes permanentes, nesses mecanismos de Ascensão da Terra, em sua dimensão de destino, se posso
dizer, e vocês também, cada um de vocês em sua finalidade, se posso dizer.
Questão: em uma mensagem de agosto, Anael dá duas datas precisas, entre 15 de agosto e 29 de
setembro…
É o que eu havia dito, também, há algumas semanas.
… «Tempo final para desaparecer de toda pessoa».
Ora, no passado, as datas limites precisas não são reveladas.
Perfeitamente.
… poderíamos ser esclarecidos sobre essa noção de datas?
O mais importante, em todo caminho que você tenha vivido foi, vocês sabem, em 2011, a liberação da
Terra, que garantiu, in fine, a liberação desse mundo e de vocês mesmos.
Agora, quando eu falo de momento final e inicial, se você quer entender, por aí, fim do mundo, você se
engana.
Porque haverá coexistência de dois mundos, durante certo lapso de tempo e é aí que você se colocará ou
no antigo, ou no novo, ou seja, esse famoso período que corresponde aos cento e trinta e dois dias.
Mas, enquanto não houve o Apelo de Maria, enquanto você não tenha visto a segunda Estrela, eu nada
mais disse do que o que eu disse.
As datas limite, é preciso não assimilá-las à data de «desliga-se a tela da TV», não é isso.
Não coloque projeções que deformam, mesmo, o que eu acabo de dizer.
Foi por isso que eu falei de momento inicial ou final, o que é a mesma coisa.
A separação das duas humanidades está em curso, mas a separação desse mundo com o que está
morrendo e que está nascendo é, também, efetiva.
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Mas você sabe muito bem que as datas limite são reais, na medida em que as Estrelas, a primeira Estrela
passou…
Eu lhes disse, a partir deste ano, a partir do início deste ano, que havia, efetivamente, uma data
astronômica limite e, portanto, eu o lembro de que é 7 de janeiro do ano 2016.
Mas essa data limite, ela também, corresponde à inicialização dos cento e trinta e dois dias.
O planeta grelha final, eu jamais disse que seria agora.
Assim como o Apelo de Maria e a estase dos «três Dias» não é o fim desse mundo.
É, talvez, o fim de sua vida, para alguns de vocês, mas não todos.
O mais importante não é a data.
O mais importante é saber o que você vive, nesse momento.
Porque não há mais data, você está dentro, eu não sei como se pode dizê-lo melhor do que isso.
Mas não se ponha na pequena pessoa e no ego, dizendo, como eu o disse, em 2012: «Aí está, então, é o
fim, aí, portanto, agora, eu faço o que eu quiser: eu não pago meus impostos, eu mato aquele que não me
agrada etc. etc.».
Isso, é o ego que diz isso.
E, se você está, ainda, nessa interrogação, é que há, ainda, um ego que está presente e, portanto, uma
pessoa.
A acentuação vibratória que foi dada por Anael e por mim, antes dele, é exatamente isso, você o vive
todos os dias, não?
Então, o que é que você chama «data limite»?
A data limite, para mim, é o evento astronômico.
A data limite era a liberação da Terra.
Isso são datas limite que foram respeitadas.
Mas eu o lembro, de qualquer forma, de que ninguém conhece a data, nem mesmo Cristo.
Nós constatamos, como você, o desaparecimento total das linhas de predação coletivas e das egrégoras
coletivas, das crenças em vocês, também.
Mas isso pode ser em um minuto, pode ser em um mês.
Mas eu o lembro de que há, ainda, cento e trinta e dois dias a passar.
Então, é claro, os lugares de estância de uns e de outros, durante este período, não serão os mesmos.
Mas você sente, efetivamente, a pressão da Luz que entra nesse corpo, você vê, efetivamente, para
aqueles que percebem as vibrações, a modificação do canto da alma, se a alma ainda está presente, ou do
canto do Espírito.
Tudo isso é real, concreto, as profecias realizam-se sob os seus olhos, nesse momento.
Lembre-se de São João, no Apocalipse: «Ninguém poderá comprar nem vender, se ele não está marcado
com o sinal da Besta.».
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Reflita nisso, é importante, porque muitos de vocês e alguns de nós já caímos com essas noções de datas
não, unicamente, no período que vocês vivem, mas, já, à época de Cristo, porque alguns pensavam que o
fim do mundo era naquele momento.
Não foi nada disso, é claro.
As visões proféticas, por exemplo, que vocês tiveram de Saulo, de Paulo, São Paulo de Tarso, sobre a
queda de Damasco, todo mundo e esses seres que viveram, por exemplo, o Pentecostes, a descida do
Espírito Santo, estavam persuadidos de que era o retorno de Cristo.
Eles não consideravam, um segundo, que esse mundo ia continuar dois mil anos.
Será que eles se enganaram?
Não.
O entusiasmo da Luz e de Cristo era tão potente que, neles mesmos, eles haviam posto fim a esse mundo.
Mas atenção às suas projeções.
Outra questão.
Questão: é uma vivência.
Eu tive a súbita consciência, em vários níveis ao mesmo tempo, de todos os meus mecanismos de
predação, com pontos que ancoravam, ainda, a predação.
Havia muitas coisas a ver, e isso me entristeceu.
Em seguida, a Luz desceu ao coração.
Depois, fica muito mais leve, mas com o sentimento de que essas percepções de predação limitavam
algo em mim.
Obrigado por seu testemunho, mas eu não sei se há uma questão.
O que eu posso dizer em relação a isso é que todos vocês vivem isso.
Lembrem-se do que havia sido descrito, de modo magistral, por Sri Aurobindo, concernente ao Choque
da humanidade e suas diferentes etapas.
Eu os remeto a essa exposição que havia sido feita há numerosos anos, porque vocês têm todos os
elementos de resposta.
E, aliás, se você está um pouco atento, inúmeras coisas que foram ditas nos anos 2010 e 2011, sobretudo,
menos em 2012, mas, sobretudo, 2010 e 2011, era, exatamente, a preparação que vocês vivem, nesse
momento.
À época, vocês a viviam de modo, eu diria, intermitente; agora, vocês a vivem na totalidade.
Portanto, vocês têm minas de ouro aí dentro, que vão, ao mesmo tempo, nutrir sua consciência e
demonstrar-lhes a realidade, também, do que vocês vivem.
Porque o que não aparecia claro, naquele momento, aparecer-lhes-á cada vez mais claro, porque vocês o
vivem.
Eu os engajo, sobretudo, a reler nossos Irmãos Melquisedeques, que lhes deram os elementos, eu diria, os
mais estruturados, ou seja, Sri Aurobindo e Irmão K.
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Não é porque o mental não tenha mais questões, é porque o mental apaga-se diante da Luz.
É o que eu disse há pouco: quando lhe parece que o mental toma a dianteira, quando lhe parece que as
contrariedades tomam a dianteira, quando lhe parece que as dores tomam a dianteira, por qualquer razão
que seja, volte-se ao coração.
Não haverá mais questões.
Mas não é o caso, tampouco, de levar a questão ao coração, para ter uma resposta, porque isso foi, ainda,
no ano passado.
Aí, agora, terminou.
O coração é a resposta para qualquer interrogação.
Mas a resposta à interrogação não se fará de maneira, digamos, mental.
É uma resposta vibral, e isso basta para fazer desaparecer, pela co-criação consciente, tudo o que pode
manifestar-se a você.
Eu o lembro de que você passa de uma sociedade dita patriarcal para uma sociedade dita matriarcal, na
qual a ação/reação, a predação, a necessidade de subjugar o outro desaparecerá, totalmente, em proveito
da noção do acolhimento.
Se você é capaz de acolher, eu não digo discutir ou argumentar, mas acolher a raiva do outro, eu diria,
mesmo, os erros do outro, em seu coração, eles se transmutam, instantaneamente.
Você não procurou agir, retificar alguma coisa no outro, mas você o acolheu, mesmo colocando-o fora,
no interior de seu corpo e de seu coração, e você verá que, naquele momento, tudo se resolverá.
É isso a Inteligência da Luz, eu diria, talvez, em uma intensidade que você jamais viveu ou, então, de
modo extremamente raro.
E se você está atento, isso será a mesma coisa, não, necessariamente, para coisas espirituais, mas, mesmo,
para as coisas as mais comuns da vida.
Você tem uma reunião com um organismo, digamos, de Estado, qualquer que seja.
Então, você começa a cogitar, a preparar as suas respostas, a interrogar-se sobre a saída dessa entrevista,
por exemplo.
E você chega, você se coloca no coração, sem nada perguntar, e você vai ver que nada do que você
projetou acontecerá e que tudo acontecerá pela Luz, mesmo nessas circunstâncias.
É isso o estado de Graça, não é mais fechar-se no interior de uma meditação que dura todo o dia e, depois,
excluir-se do mundo.
É nesse mundo que você deve provar a realidade intrínseca de sua Luz.
É isso que vocês vivem, é isso a intensificação que há durante este período.
Eu o lembro de que há o dia de São Miguel, o Todos os Santos, portanto, você está nesse mês de
setembro que é, obviamente, um mês importante – todos os meses são importantes: no mês de agosto há o
15 de agosto, depois, há o mês de Maria, depois, há o Natal etc. etc.
Mas, aí, é com uma acuidade muito específica.
96
E, depois, não se esqueça de rir de si mesmo, quando tenha superado ou transcendido alguma coisa,
porque a vida é alegria, qualquer que seja a desconstrução das ilusões ou de suas projeções.
Aliás, se você está no coração, você apenas pode estar na alegria.
Mesmo se lhe batam, você está na alegria, mesmo se você tem uma dor, você está na alegria, e isso você
vai constatar, cada vez mais.
Você vai perceber uma dor ou um sofrimento, mesmo na cabeça ou ao nível do mental e, paralelamente a
esse sofrimento, que você percebe como real, você estará na alegria.
É isso, também, a transcendência da matéria, enquanto ela ainda está aí.
Questão: ao nível da matéria, eu tive uma vivência.
Minha companheira perdeu suas chaves do carro.
Alguns dias depois, eu perdi uma chave de cadeado.
Mais tarde, eu reencontrei as duas chaves juntas, em meu carro, em um lugar ao qual eu não vou,
jamais.
Por quê?
Caro amigo, isso faz parte, eu diria, do maravilhoso da vida, nesse momento.
Vocês todos experimentaram, através, por exemplo, de um desaparecimento de chaves, através de
reencontros fortuitos, coisas maravilhosas que transcendem o mental e que obrigam a vocês passar do
mental, porque vocês não teriam, jamais, a explicação racional.
A explicação é, totalmente, irracional.
Os seres da natureza e, em especial, os Elfos, algumas Fadas e alguns Gnomos e alguns Dragões
começam a pregar peças em vocês.
É absolutamente normal.
Olhe isso como uma criança, com admiração.
Deixe lugar, em si, para o novo.
Deixa lugar para o inesperado, para o desconhecido, mesmo nesse mundo.
É o melhor modo de estar pronto para o momento em que você viverá sua Ascensão, que está em curso,
mas a finalidade dessa Ascensão que, eu o lembro, não é o fim desse mundo, de momento, que é colocá-
lo na situação adequada, seja de ajudar os irmãos e irmãs, seja de ir aos Círculos de Fogo, seja de dar uma
volta nas embarcações arcturianas ou, ainda, nas geladeiras dracos.
Tudo isso não tem importância alguma, são jogos.
Então, jogue o jogo da vida, plena e inteiramente.
As dores e as alegrias são as mesmas, mas elas não o afetarão mais.
Você será, simplesmente, afetado pelo lado maravilhoso, justamente, porque, quando é doloroso, isso se
transcende quando você está assim, nessa atitude, eu diria, de espírito.
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Questão: como ajudar os irmãos e irmãs, enquanto nada se pode fazer para eles, cada um está em face
de si mesmo?
Unicamente, estando em seu estado de Presença que densifica a Luz, e, ao densificar a Luz, você acentua
o processo da resolução entre a Luz, ou seja, entre a Eternidade e o efêmero.
Aliás, mesmo, eu diria, para aqueles que são terapeutas, parem de refletir em quadros de referência.
Amem, simplesmente, não procurem querer curar o que quer que seja no outro.
Ajudem-no, simplesmente, estando presentes com o sorriso, não querendo ajudá-lo.
A ajuda faz-se não através de vocês, mas através de suas Presenças reunidas.
Cristo dizia: «Quando vocês forem dois, eu estarei aí.».
É esse o trabalho da Inteligência da Luz.
É, sempre, a pessoa que quer ajudar outra pessoa, mas não há mais ninguém a ajudar.
É preciso sair dessa dialética, se você quer, mesmo se você é terapeuta, de ação/reação.
Mas é preciso deixar a Graça agir.
Não é como ajudar, é «você» ajudar, a partir do instante em que você mesmo está na Graça, e todos os
seres e todas as situações que você vai reencontrar vão aparecer-lhe sob o lado maravilhoso deles.
Mas, a partir do instante em que você entrar na vontade de bem para um irmão ou uma irmã, você será
confrontado à dualidade e à inação real dessa ação de ajuda.
É, sempre, a pessoa que quer ajudar.
Deixe a Luz ajudar por ela mesma.
Deixar a Luz ajudar por ela mesma é manter-se na Graça, no Fogo do coração, na vibração do coração, na
Infinita Presença, na Existência, chame a isso como quiser.
A Autonomia e a Liberdade são, também, isso.
Lembre-se de Cristo, aí também.
A mulher que sangrava, seus sangramentos param quando ela toca o manto de Cristo.
Cristo diz: «Quem me tocou?».
E, para o cego, é similar.
Ele diz o quê?
Que não foi Ele que o curou, foi a sua fé que o salvou.
Não foi Ele que engendrou uma ação de salvar.
Porque, a partir do instante em que você engendra uma ação de ajudar ou de salvar, isso dá no mesmo, é o
ego e a pessoa que há à frente, o ego e a pessoa que é necessária nas relações normais, profissionais,
familiares ou outras, mas não é mais isso que lhes é solicitado.
Ajude-se, e o céu o ajudará.
98
Ajude-se, e o céu ajudará aquele que você quer ajudar, a Luz, diretamente, mas isso não tem que
atravessar você.
Contente-se em ser a Graça.
Isso quer dizer que é preciso, de algum modo, banir de sua cabeça a ideia de salvar, ajudar quem quer que
seja ou o que quer que seja, substituindo isso por uma única obsessão: «Eu sou Um», você chame como
quiser, «Eu acolho a Luz Cristo».
Vocês tiveram, nesses anos, montes de suportes para manifestar isso por experiência.
Agora, você não tem mais necessidade de suportes, você deve ver claramente.
Porque, através da ajuda, há, aí também, a noção, ao mesmo tempo, de salvador, mas, também, de
submissão e, portanto, de predação, quer você o queira ou não.
Nas outras dimensões, ninguém tem necessidade da ajuda de ninguém.
É a relação e a ressonância que são importantes, não a noção de ajuda.
Você deve reencontrar essa forma de espontaneidade natural nas dimensões unificadas, aqui mesmo, na
Terra, neste período.
… Silêncio…
E eu esclareço que, no Silêncio, como de hábito, a Luz aproveita-se. O Espírito do Sol, o Coro dos Anjos
põe você ao mais próximo de seu coração e no coração.
… Silêncio…
Questão: quando eu entro em minha sala de trabalho, alguns dias, há a presença de uma bruma
leitosa.
Qual é essa manifestação?
Mas são as partículas adamantinas e a Luz adamantina.
Você as vê à noite, em sua cama, você as vê nos lugares, eu diria, um pouco privilegiados, você as vê na
natureza, isso nada tem a ver com a bruma ou a umidade.
É a Luz.
E, em breve, tudo vai tornar-se assim.
Bem antes do planeta grelha, aliás.
Questão: por que alguns dias ao invés de outros?
Mas porque a Luz instala-se, mas ela nem sempre permanece nos mesmos lugares, exceto nas
retransmissões, que são vórtices ao nível dos povos dos Elfos. Por exemplo, mas porque há, também,
flutuações da Luz.
Mas o que você pode observar, que cada um de vocês pode observar, é que, quando ela volta, nos dias em
que ela está aí, ela é cada vez mais intensa e cada vez mais presente, eu diria.
Porque isso depende não de sua presença a ela, mas de seu estado para você, porque, se você estivesse,
permanentemente, na Graça, você a veria o tempo todo.
99
Mas ela, também, tem uma intensidade, um desaparecimento e um reaparecimento, que é ligado a muitos
fatores que não o fator causal, propriamente dito.
É a evolução espontânea da Luz, em seu corpo, como em algumas salas ou em alguns lugares.
… Silêncio…
Então, é claro, quando nós estamos aí, nessas circunstâncias específicas, aqueles que percebem a vibração
sentem, efetivamente, a potência do que está aí.
Você pode, mesmo, sentir, em alguns momentos, o fato de sentir-se esmagado pela densidade da Luz.
Mas, mesmo nesse caso, se você se põe no coração, você vai estar na alegria, quer você desapareça ou
não, aliás.
… Silêncio…
Questão: Amma é uma Estrela não nomeada?
Qual nome você disse?
…Amma.
Eu me informo…
Disseram-me: «não».
Entretanto, é uma mãe, no sentido apaziguador.
Mas não é uma Estrela, isso não arrisca.
Talvez, depois…
Ela tem, talvez, ela também, no fim de vida, sua atribuição vibral, para ser uma futura liberadora de
mundos.
Você sabe que se recruta, ainda, um pouquinho, hein?
Questão: como se pode recusar, se se é pressentido?
Fazendo o chamado, nós o dissemos.
Agora, é muito simples a ver.
Ao seu redor, entre seus conhecidos e entre os próximos do ex-Autres Dimensions, há quem quis
desempenhar papéis.
Mas eles são os bem vindos, mesmo se o papel deles seja um pouco viciado, eu diria, nesse fim específico
dos tempos.
Isso quer dizer que, se você tem necessidade, hoje, de tomar-se por Maria, como alguns, de tomar-se por
um Melquisedeque, mas dizem-lhe bem vinda, mesmo se você está na ilusão, porque é uma ilusão.
Eu não vejo como Maria poderia estar em sua embarcação e aqui presente, na Terra, em uma mulher que
tem uma vida, qualquer que seja.
Mas ela será bem vinda, nós a esperamos com impaciência para a sequência, porque haverá uma
sequência, é claro.
Similar para os Melquisedeques aspirantes.
100
Aqueles que têm necessidade, você sabe, de desempenhar um papel, há muitos deles ao seu redor, nesse
momento, eles são liberados, mas eles têm um papel.
Muito bem.
E, depois, há aquele que permanece na humildade, na simplicidade.
Questão: todos os gurus, na Índia, eles fazem parte da falsificação ou alguns trabalham para a Luz
vibral?
Então, eu vou ser muito claro, e isso foi dito: todos os grandes mestres, reais, deixaram o plano da Terra
nos anos 80 a 87, sem qualquer exceção.
Todo o resto são gurus de bugiganga, que se servem das energias atuais para glorificar-se e tomar-se por
quem eles não são.
Eles nada compreenderam.
Eles têm necessidade de brilhar nesse mundo.
Bom para eles, eles irão liberar outros mundos.
Mas isso faz parte, também…, eles, também, têm, realmente, uma missão: é a de tentar levar, com eles,
seres para a ilusão Luciferiana.
Mas eles conhecem as duas vertentes da força.
Conhecedores das duas vertentes da força, eles serão muito úteis nos mundos duais e confinados.
É o que eles escolheram, aliás, ao apresentarem-se como salvadores da humanidade.
Não, vocês não acreditam?
Olhe Irmão K, que era Jesus.
Será que vocês o viram, um dia, reivindicar o que quer que fosse?
Será que vocês o viram reivindicar ser ou ter sido, ou tornar-se isso ou aquilo?
Não, ele se apagou de tudo.
Você não pode viver a realidade do Amor e estar inscrito em qualquer função precisa nesse mundo, caso
contrário, é o ego e a pessoa que falam, qualquer que seja a abertura do coração.
Eu repito: todos os grandes mestres, que são, hoje, Melquisedeques, para a maior parte de nós, deixamos
a Terra antes de 1987, por volta da primeira descida do Espírito Santo, em 1984.
Há seres liberados, é claro, mas eles não têm necessidade de gritar isso nos telhados, nem tomar-se por
isso ou aquilo.
Eles são eles mesmos, tal como eles são.
É verdade que, se você compara a vida de um Mestre Philippe de Lyon e daqueles que se tomam, hoje,
por não sei o quê, ou seja, Maria ou Melquisedeque, há, de qualquer forma, uma sagrada diferença, não?
Estão onde, os milagres deles?
E está onde a força luminosa deles?
Nas palavras, na aparência, na necessidade de ser amado e admirado, simplesmente.
101
Aquele que é verdadeiro com ele mesmo não procura nem reconhecimento nem admiração.
Ele é ele mesmo, tal como ele é, e, sobretudo, neste período.
Portanto, ao desempenhar um papel, hoje, falso, eles serão levados a desempenhar esse papel em outra
liberação, em outra história.
Mas não é com esse gênero de seres que você encontrará a Liberdade.
Questão: há, ainda, muitos mundos a liberar?
Mas a Terra está liberada, inteiramente!
Quanto mais o tempo passa, mais há possibilidade de redenção, é tudo…
Mas não há mais necessidade de ninguém, a quota foi atingida, há muito tempo.
Questão: eu falo de outros mundos a liberar que não a Terra.
Oh há ainda…
Eu havia anunciado quarenta ou quarenta e pouco, há alguns anos.
O número baixou, entretanto, não resta mais do que trinta e oito.
Você vê, há um trabalho, hein?, mas sem nós, obrigado.
Questão: nos outros mundos confinados houve, também, um personagem histórico correspondente a
Jesus Cristo junto a nós?
Mas sempre.
É a matriz Crística, é o Cristo solar, o Logos solar, você o chame como quiser, portado por um ser
humano, como foi o caso com Jesus.
Porque Ki-Ris-Ti é o Filho Ardente do Sol, é aquele que é a matriz de Liberação e a matriz de Liberdade.
Portanto, é uma figura onipresente.
Então, é claro, isso foi arranjado ao sabor dos répteis, se querem, de fazer dele um salvador exterior
crucificado em uma cruz.
Mas era algo que é onipresente nos mundos a liberar.
Mas essa função, esse papel, essa encarnação existiu apenas do lado do ponto de vista confinado.
Ele é útil nesse mundo, mesmo se tenha sido ainda mais alterado.
É uma matriz original de Liberdade, a matriz Crística.
Você sabe que os mundos confinados são regidos pela lei de ação/reação.
E há estratégias que são desenvolvidas, progressivamente, que permitem substituir uma matriz alterada
pela matriz de Liberdade que se chama a matriz Crística.
Então, sim, é algo que é uniformemente espalhado nos mundos da ação/reação.
Questão: há uma diferença entre o princípio Crístico e aquele que atinge um estado Crístico?
Não, é a mesma coisa, ou seja, para manifestar o estado Crístico, isso quer dizer que o princípio Crístico
está inscrito nele, como foi o caso para Jesus Cristo histórico, como foi o caso para seres que têm imitado
102
Cristo ao mais próximo Dele: Mestre Philippe de Lyon, os estigmatas diversos e variados que têm estado
na Terra no curso da história, desde a encarnação de Jesus.
Mas Jesus não foi o primeiro a receber uma parcela do princípio Crístico.
Mas ele é o primeiro a ter manifestado o estado Crístico, na totalidade.
Mas houve precursores, de algum modo.
Há Mani, há Buda, há, também, Akhenaton e outros bem mais antigos, mas que não puderam ir, por
razões diversas, até o fim, ou seja, a encarnação total do princípio Crístico e do estado Crístico.
Questão: eu li que Mestre Philippe de Lyon teria sido Akhenaton, precisamente.
Quem é ele?
Eu não sei, eu perguntarei a ele, na oportunidade.
Mas eu prefiro a cabeça de Mestre Philippe à cabeça de Akhenaton.
Mas são outros tempos e outros costumes.
Questão: qual é o papel dos Dragões de Fogo e da Terra, nesse fim de ciclo, e eles têm um papel em
relação à cadeia dos Pirineus, na França?
Estabilizar a crosta terrestre e ancorar a rede cristalina Crística sobre a Terra, quando de seu processo de
Ascensão, estabilizando algumas regiões, alguns lugares da Terra que são apoios da Luz e, em especial,
como foi dito, a cadeia dos Pirineus.
Questão: é o mesmo para a região do Mont-Blanc?
Certamente não.
É uma região que deve ser completamente afundada sob a terra, assim como toda a região de Lyon.
Lamento pelos Lyonenses, e por todos os Parisienses, também, que não vão tardar a grelhar.
Questão: eu vivo nos Pirineus, eu não tenho mais água, a caldeira está em pane e, entretanto, eu não
posso sair dali.
A Graça não me faz sair.
O que é isso?
Há uma utilidade para estar ali?
É claro.
Se você devesse ser ejetado do lugar você já teria sido.
Eu sei que não é a mesma coisa que uma ilha paradisíaca no meio do Oceano Índico.
Questão: então?
Bem, se eu fosse você, eu faria reparar a caldeira.
Isso não é uma questão de meios, é uma questão de oportunidade.
Se essa caldeira deve ser reparada, e que isso corresponde à Luz, ela será reparada, não por si mesma, mas
por um reparador, é claro, mesmo se não há dinheiro.
103
Não, absolutamente.
Enquanto, hoje, vocês estão em estado de Graça, para alguns de vocês, e são, realmente, mestres.
Mas a Graça opera por si mesma.
Não é porque você tem um rótulo de mestre ou de estar liberado que você vai poder liberar quem quer
que seja.
Há, aliás, entre vocês, aqui e alhures, quem teve algumas decepções com alguns pseudos mestres.
O pseudo mestre tem sua utilidade, é a de forçá-los a voltar-se, enfim e definitivamente, para si mesmos.
Enquanto você procura a Luz no exterior, você apenas reencontrará desilusões, quer seja através das
religiões, quer seja através dos gurus, quer seja através de uma filosofia, mesmo do Advaita Vedanta,
porque está na moda, nesse momento.
Não basta pretender-se liberado para ser liberado, não basta saber falar para ser liberado.
É algo que deve verificar-se na vida de cada dia, em todos os gestos da vida quotidiana, não como uma
mestria de si, mas como a evidência da Graça.
Seu único mestre é você mesmo, a partir do instante em que você acolhe a Graça.
Questão: qual é a eficácia do método de Ho’oponopono?
Continua correto utilizá-lo?
É muito New Age isso…
Se você quiser, é acreditar que uma frase vá fazer outra coisa que, talvez, ajudá-lo a ficar bem…
Jamais ninguém será liberado, jamais ninguém encontrará o Si comHo’opononono [sic] ou não importa
qual mantra.
Você encontrará, simplesmente, um apaziguamento, mas, jamais, uma liberação.
Então, quer você acenda uma vela ou recite Hopononono, é o mesmo princípio.
Você tem, você se atribui uma muleta para não ver a insuficiência de seu coração.
Porque, quando você está no coração, você não tem necessidade de nada mais que não a Graça que está
aí.
É claro que há técnicas que podem ajudar a aproximar-se disso, e é, também, o que nós temos feito, quer
seja, mesmo, através da Dança de Li Shen, quer seja através dos diferentes protocolos de cristais ou
outros, que lhes foram comunicados.
Mas isso é apenas uma ajuda, uma muleta.
E crer que um mantra ou uma frase vá liberá-lo de sua condição humana falsificada e confinada é terrível,
porque, aí, você se põe, a si mesmo, sob a influência de uma egrégora.
Então, efetivamente, as egrégoras, hoje, como essa, são muito mais potentes, mesmo, do que as egrégoras
religiosas, hoje.
Mas para onde elas os levam?
Eu o lembro de que todas as egrégoras são recuperadas pelas forças arcônticas.
106
Então, de início, há algo que o nutre, de uma maneira ou de outra, e, em definitivo, é você que nutre.
Onde está a liberdade aí?
Onde está seu coração aí?
Você sabe, isso pode ir muito longe.
Olhe os yogis que passavam o tempo a limpar-se os intestinos com tiras de gase ou limpar-se de todos os
lados, você acredita que, verdadeiramente, esses seres eram livres?
Eu prefiro, amplamente, ver a aura de um Mestre Philippe do que esses yogis que fazem asceses terríveis,
que, mais frequentemente, são apenas imposições do próprio ego.
E muitos ocidentais caem sob o charme dessas ilusões, mas são fazedores de milagres, eu os chamo
assim.
Aliás, ele não falarão, jamais, da Eternidade e de outros planos, coisas que nós fazemos, nós, há anos.
Não para melhorar sua sorte aqui embaixo, porque, se você olha do ponto de vista da pessoa, eu não acho
que você possa dizer que nós melhoramos as condições de sua vida como pessoa nessa Terra.
É, efetivamente, o inverso, não é?
Ninguém pode penetrar o Reino dos Céus, não é?, enquanto lhe resta o menor pingo de crença ou de
adesão a qualquer coisa de exterior.
Então, é claro, você tem, talvez, necessidade de fazer todos os Hopo-geringonça toda a sua vida, mas
você não avançará um milímetro.
É preciso estar consciente disso.
Assim como nenhum mestre exterior propiciará a Liberdade a você, nem Liberação.
Eu o lembro de que Cristo tinha Apóstolos, mas será que Cristo liberou os Apóstolos?
Não, foi o Espírito Santo, a Shekina que os liberou e, certamente, não Cristo.
Cristo, em contrapartida, tratou de sofrimentos, reais, na carne.
Ele, também, impulsionou tudo o que aconteceu há dois mil anos.
Mas você pode ir à igreja todos os dias, fazer dez rosários por dia, você pode fazer boas obras o dia todo,
você não será livre, contudo.
Você terá satisfação do ego que fez o bem, e que crê elevar sua alma, mas que, de fato, confina sua alma
ainda mais.
Eu não disse que era preciso fazer o inverso, é claro, mas é preciso estar lúcido sobre tudo isso.
Questão: como se faz para estar no coração ou para abrir o coração?
O mais simples é ficar no instante presente, porque o instante presente é recentrar-se, permanentemente,
no coração, mesmo se você não o sinta.
É não mais depender de uma projeção no futuro ou de um resultado do passado, não mais ser
condicionado.
Aí se encontra a espontaneidade e a Liberdade.
107
Não mais julgar, é claro, mas, simplesmente, estar presente no instante, o que quer que você viva.
Aí está o coração.
Ainda uma vez, humildade, simplicidade.
Mas o instante presente ou o tempo presente é, certamente, o melhor aprendizado do coração, sobretudo,
quando não se sente a vibração da energia vibral.
Questão: um irmão tem um sonho recorrente, no qual ele está no avião.
Há mudanças meteorológicas importantes que provocam turbulências intensas.
É um sonho premonitório?
Eu não conheço essa pessoa, mas é, antes de tudo, simbólico, ao nível, eu diria, de seu lado aéreo, ou seja,
de sua espiritualidade hesitante, certamente, e flutuante.
Mas isso pode ser, também, profético.
Mas, em geral, no aviso profético pessoal, o sonho é potente e não tem necessidade de reproduzir-se.
Em contrapartida, se ele se reproduz sem parar, não é mais em relação com a esfera psíquica, mental ou
espiritual, e isso traduz o fato de não estar em vôo equilibrado, simplesmente.
Mas, isso dito, é verdade que há muitos aviões que caem, nesse momento.
Tudo cai, aliás, não apenas os aviões.
Questão: qual foi o papel do Reiki nesse planeta?
Reforçar o poder dos Jesuítas, aportar soluções a esse corpo, porque é, efetivamente, terapêutico e, às
vezes, de maneira muito eficaz, mas isso se faz em detrimento da alma.
O que quer dizer que se tomam as energias dos planos sutis para levá-las à matéria, sem qualquer
transcendência.
Então, é claro, é muito potente, ao nível da energia, mas não é, absolutamente, do vibral.
É como Hopo-geringonça, é exatamente o mesmo princípio.
Aí também, eu creio que eles se chamam «mestres».
Isso demonstra, imediatamente, a presunção dessas pessoas, tudo isso para magnetismo com símbolos
esotéricos.
Mas é verdade que o ocidental gosta muito das coisas assim, que vêm de longe.
Mas isso não vem de tão longe, porque nasceu em Roma, mesmo se tenha nascido, de maneira aparente,
no Japão, entre outros.
Crer que uma figura geométrica ou que uma postura no corpo vá fazer de vocês seres liberados, isso é
impossível.
Isso tem ações terapêuticas, é inegável, mas a custo de quê?
É bem pior do que os medicamentos.
Você sabe que os medicamentos curam alguma coisa, tomando alguma coisa alhures, bem, o Reiki é
parecido.
108
Isso rouba alguma coisa na alma, mas você já viu seres liberados pela prática do Reiki?
Mesmo os preciosos «mestres» de Reiki?
Questão: como se pode ver se alguém é um liberado?
Não se pode, jamais, verificar isso do exterior em algum outro?
Ah! Jamais.
Questão: como você pode, então, pedir-nos para ver se alguém está liberado com o Reiki, enquanto
não se tem método para verificá-lo?
Mas francamente, o coração é simples.
Será que você tem necessidade de teorias?
Será que você tem necessidade de mestres?
Será que você tem necessidade de símbolos?
Será que você tem necessidade de um Hopo-geringonça?
Enquanto você tem necessidade disso, é a pessoa que se exprime, portanto, não está livre.
É tão simples assim.
Nada há mais, e é válido para não importa o que, eu o disse, tanto para a oração como para o rosário como
para o Hopo-geringonça. Como para o que você quiser.
Nós jamais dissemos, por exemplo, que repetir «Eu acolho a Luz Crística, em Unidade e em Verdade» ia
fazer de vocês pessoas livres, é claro.
Era uma subida vibratória preliminar, nada mais.
Mas como você pode ser tão estúpido de acreditar, ainda, que uma técnica, qualquer que seja, vai liberá-lo
do que quer que seja, exceto, eventualmente, fazer desaparecer uma doença?
Nada há que possa liberá-lo em seu exterior, uma vez que você já é livre.
Apenas a pessoa é que crê que ela não é livre, e, se ela acredita encontrar a Liberdade através desse
gênero de mistificação, mas pior para ela, é a experiência que ela deve fazer.
Um ser livre não tem necessidade de nada reivindicar e, sobretudo, não técnicas, é sua Presença que age.
Você ainda não compreendeu isso?
Olhe Maharshi, olhe Um Amigo, as pessoas que vieram vê-lo.
Será que ele fazia alguma coisa?
Será que Babaji, a Fonte, fazia alguma coisa?
Ele estava aí, simplesmente, ele brincava com as crianças, ele trocava nas conversações normais em torno
de uma xícara de chá.
Mas jamais eles praticaram coisas similares.
Será que você se dá conta da estupidez das coisas?
E você continua a prosseguir esses caminhos desviados…
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Todo o resto é apenas do folclore, todo o resto é apenas ilusão, que o arrasta, cada vez mais, para coisas
complicadas.
Guarde as coisas complicadas para as coisas que necessitam da técnica: conduzir um veículo, tocar um
instrumento de música, no que, aí, há um aprendizado.
É como se você me perguntasse se tal instrumento musical provocava a Liberação.
Mas, mesmo os instrumentos sagrados, em todas as tradições, jamais provocaram a Liberação de
ninguém.
Como você pode, ainda, acreditar em coisas parecidas?
Você se dá conta, para alguns de vocês, em que vocês embarcaram?
Em rituais.
Mas isso é porque você recusa…
Aqueles que adotam isso é, simplesmente, porque recusam a simplicidade e a evidência do instante
presente, do coração.
Procure o Reino dos Céus, que está dentro de você, todo o resto é apenas mistificação em relação ao
ponto de vista do Si, ou do Absoluto.
Mas cabe a você definir suas prioridades.
A espontaneidade, o instante presente nada tem a ver com crenças, nada tem a ver com rituais, nada tem a
ver com técnicas, quaisquer que sejam.
É. Justamente, no momento em que você se despoja de tudo isso que você encontra seu coração.
E aquele que vive o coração, realmente, não tem necessidade de perder-se no Hopo-geringonça ou no
Reiki ou não importa o que mais, ou tomar-se por isso ou aquilo.
Ele é, é tudo.
Ele vive sua vida de maneira a mais simples possível, ele nada tem a demonstrar ao mundo nem a
mostrar, ele é ele mesmo.
Ele viu a ilusão desse mundo, ele viu bem além da falsificação, mas ele não pode traduzi-las porque
apenas você mesmo é que pode ali ir, no coração.
Você deve, verdadeiramente, fazer entrar isso na cabeça muito, muito rapidamente, para aqueles que
estão, ainda, seguindo geringoça-Nono ou, ainda, Maria encarnada sobre a Terra, ou as diferentes Marias
que se batem entre elas, porque há dezenas delas, no mínimo, não é?, de Marias reencarnadas.
E você não se dá conta do absurdo dessas coisas?
Será que o coração se sobrecarrega com histórias, papéis, funções, rituais ou o que quer que seja mais?
Tudo isso são apenas ilusões, tipicamente, que se nomeava de Luciferianas, que os leva para a falsa Luz.
Então, é claro, isso melhora esse plano, mas jamais isso lhe mostrará a ilusão desse plano.
Ao contrário, isso o faz aderir a esse plano, e você se justifica dizendo que você está na vida, que você
ajuda, que você serve.
111
Mas, em todo caso, não sou eu, porque desenhar não tem muito a ver comigo.
Isso se junta, também, ao que lhes disse Anael: o importante é vivê-lo.
Não é nomear a entidade que está aí, mas deixar exprimir-se, deixar fluir o que é ligado, também, ao que
se disse e ao que foi repetido: é ter a atividade do Verbo criador.
O Verbo criador é não, unicamente, a co-criação consciente, seja com os pensamentos, mas, também, a
materialização de algo que vem das profundezas.
Quer essa profundeza seja sua Existência, quer essa profundeza seja ligada a um Ser da natureza ou a uma
Estrela, isso não tem qualquer espécie de importância.
É assim que você descobrirá, cada vez mais, eu diria, a ausência de resistência, a ausência de oposição a
essa Eternidade que se encarna, literalmente, mesmo através de um desenho ou de uma escultura ou de
palavras que você possa pronunciar quando não reflete.
A espontaneidade e, em seguida, o fato, hoje, de não se tomar a sério, porque tudo isso é apenas uma cena
de teatro, para descobrir seus próprios potenciais, sua própria atribuição, mas, também, deixar sair de si o
113
que deve sair, não necessariamente para eliminar alguma coisa, mas, sobretudo, mostrar-lhe, por exemplo,
na criatividade, você não é obrigada a ter uma ideia preconcebida ou decidir o que quer que seja.
A Vida, a Inteligência da Luz, a Graça agem e trabalham através de você, a partir do instante em que você
desaparece.
Então, quando você desaparece, que você não saiba, por exemplo, aí, para a pintura, o que vai desenhar-
se, é muito importante.
Isso demonstra, de algum modo, sua aptidão para a vacuidade e para deixar passar o que chega, ou seja, a
Graça, a Luz, a Inteligência, independentemente de qualquer conhecimento, qualquer que seja, pictórico
ou qualquer ideia preconcebida do que vai sair.
É ainda uma forma, eu diria, de experimentação, aí também, que desembocará, de maneira inevitável, na
verdadeira Liberdade que não é condicionada por nada que venha do passado e que exprime, no instante
presente, a verdade do que tem necessidade de exprimir-se e projetar-se a partir do coração, a partir do
coração de sua consciência, porque é assim que você descobrirá – ao entrar nessa espontaneidade de
criança, de algum modo – que você se torna, como eu, um velhote.
Portanto, não se coloque, jamais, a questão do por que nem do como, mesmo se, é claro, eu possa
responder.
Quando você o vive, viva-o, inteiramente.
Aí, você coloca uma questão em relação ao que foi vivido, mas eu atraio a sua atenção: quando você vai
viver processos como esse, quer concirna ao canto, quer concirna à vontade de tomar alguém em seus
braços ou de dar uma bofetada em alguém – mas, aí, é mais raro, de qualquer forma – não se importe se
isso se faz na Graça, isso se fará na Graça, mas você sentirá muito bem se é espontâneo ou se é refletido.
Porque, assim que há reflexão, hoje, há alteração.
A reflexão é o apanágio do mental.
A compreensão é o apanágio do mental.
A vivência é o apanágio da Existência, que não se embaraça com quadros de referência, que não se
embaraça com justificações ou objetivos, no limite.
Vocês estão, nesse momento, no que é nomeado o instante presente, mas, sobretudo, na Graça e na
Verdade.
O impulso da Luz é tal, que muitos de vocês descobrem, talvez, novas ocupações, novas atividades, novos
potenciais.
Não vejam, aí, a necessidade de criar alguma coisa mais que não a criação do instante presente.
… Silêncio…
Mesmo aí, entre nós, nada reprima, deixe sair o que deve sair de você, nesse instante presente.
Qualquer que seja a questão absurda, lembre-se de que hoje, as bicicletas não podem mais girar, portanto,
não se inquiete.
Libere-se a si mesmo de tudo o que podia parecer-lhe não pertencer à moral, às convenções e aos seus
hábitos anteriores.
114
Porque, através disso, você encontra, verdadeiramente, a espontaneidade, e é essencial, hoje, porque é na
espontaneidade que se encontra a verdade da Graça e não na cogitação ou saber qual vantagem ou
inconveniente vai resultar de tal coisa.
Atravesse, na Graça, tudo o que se apresenta a você, sem qualquer exceção.
Questão: existe, no local em que vivo, uma vibração ligada à vigésima quarta dimensão…
Boa sorte.
Questão: como se pode viver nessas vibrações? Você tem um conselho a dar?
Desapareça para si mesmo.
Enquanto você é uma pessoa, você vai sentir, mesmo se…
Imagine, você sabe, por exemplo, que o planeta grelha é ligado a certo número de elementos que foram
desenvolvidos, eu creio, durante o ano 2005, por Sereti, Guia Azul.
Você sabe muito bem que o que está se desenrolando sob os seus olhos – a menos que desça, como um
avestruz, a cabeça no solo – está claro que, hoje, você sabe, olhando tanto em si como ao seu redor, que
você entrou, precisamente, nesses eventos.
Então, é claro, existem contatos privilegiados com a natureza e alguns se reencontram com dimensões que
são, efetivamente, extremamente difíceis a encaixar para esse corpo.
Então, naquele momento, o que é que isso quer dizer?
Isso quer dizer, simplesmente, que o que quer que encaixe o corpo, qualquer que seja a dificuldade, real –
não é questão de dizer que não é verdade – mas é questão, ao invés disso, de ajustar-se não a essa
vibração, mas continuar, se posso dizer, suas ocupações comuns, quer elas sejam importantes ou
limitadas, fazer como se isso não estivesse aí.
Isso está aí, é claro, você sabe disso, você o vive, entretanto, se isso está aí, é que é indispensável para
você.
E, naquele momento, quaisquer que sejam os desagrados ao nível da consciência comum, não há que lutar
contra, há, aí também, que deixar-se absorver ou absorver sem qualquer desejo, essa vibração específica
dos Hayot Ha Kodesh.
Assim, portanto, há, qualquer que seja o sofrimento do corpo ou da consciência, elementos extremamente
potentes e liberadores que estão presentes aí dentro.
Lembre-se de que aquele que está centrado no coração e que permanece centrado no coração –
verdadeiramente – ou seja, que ele já não está procurando uma solução paliativa para isso, porque é a Luz
e a Graça que se apresentam dessa maneira.
Enquanto os contatos na natureza tornam-se cada vez mais evidentes ao nível dos povos da natureza e dos
seres da natureza, enquanto vocês tocam esse gênero de dimensões, é um pouco desestabilizador, para o
efêmero, mas isso nada mais é do que a instalação de sua Eternidade.
E se sua consciência, naquele momento, aceita o que se produz, com graça e com gratidão, se posso dizer,
você verá que isso o afetará menos.
O corpo não estará mais na reação, porque ele se deixará atravessar tudo, como a consciência, por esses
níveis dimensionais.
115
Então, não há receita milagrosa, porque a única receita e a única solução é sua própria consciência.
Isso quer dizer que, de algum modo há, de qualquer forma, um apego a uma história e a uma pessoa,
mesmo se essa pessoa desapareça, frequentemente, para puxar de tais energúmenos, eu diria, em sua casa.
Esses energúmenos não estão aí por acaso, eles estão aí, também, para fazê-lo viver alguma coisa, mas
não fazê-lo viver, unicamente, em seu corpo e sua consciência limitada, mas para permitir-lhe juntar-se à
Eternidade.
E, quando a Luz estiver suficientemente presente ao redor de seus casulos de Luz, então, naquele
momento, você viverá isso e poderá beber um copo com eles.
(Mas eles nada bebem, hein?, não se inquiete).
Mas você poderá percebê-los de maneira mais nítida e, aí também – sem entrar na curiosidade de onde
eles vêm, como eles são constituídos, como você os vê – você crescerá, ainda mais, em sua estrutura
física e em sua consciência efêmera, em sua Eternidade, aqui mesmo, nesse mundo, o que lhe dá a Paz,
qualquer que seja o sofrimento ou a dificuldade.
Esses Seres não estão aí para fazê-lo sofrer.
Do mesmo modo que aqueles que seriam, eu diria, assediados por algumas forças, isso não é para afundá-
lo, mas é para obrigá-lo a descobrir a Autonomia e a Liberdade.
Qualquer que seja o grau de deficiência real de um corpo, qualquer que seja a dor de um corpo, qualquer
que seja a dificuldade para a consciência a viver, não se esqueça de que é através disso que você vai
encontrar, realmente, aqui mesmo, sua Eternidade, de maneira definitiva.
Portanto, não lute contra.
Aceite e acolha tudo o que se apresenta a você, é, também, para isso.
Antes, mesmo, de agradecer, acolha.
Acolha, no mais profundo de seu coração, e você verá, naquele momento, que qualquer que seja a
impressão de ser incomodado, qualquer que seja uma dor física, uma dor da própria consciência, pode-se
dizer, ou uma dor do corpo, bem, isso nada impedirá ao seu estado de Ser.
Mesmo se seu corpo paralise, mesmo se você não tenha mais força alguma, você manterá a mesma paz, a
mesma Morada de Paz Suprema, quaisquer que sejam as circunstâncias.
De fato, todos os eventos, felizes ou desestabilizadores, que você vive, atualmente, tem apenas um único
objetivo pela Graça da Luz: é o de estabelecê-lo na Morada de Paz Suprema.
Portanto, se você recai, em algumas ocasiões, ao nível da pessoa, porque a pessoa não o suporta, talvez
haja, aí, um pequeno erro.
Isso necessita de que a pessoa acolha tudo o que se desenrola, deixe-se atravessar, quer seja pelo diabo,
quer seja por um Hayot Ha Kodesh, não faz diferença alguma, porque você está não mais nos tempos
reduzidos, mas nos tempos reais, do fim da consciência limitada.
Então, não há melhor método do que aquele de acolher, inteiramente, o que se apresenta em seu lugar de
vida.
Há uma aclimatação necessária, mas, a um determinado momento, tudo isso se estabilizará na paz e na
alegria.
116
Ao estar na paz e na alegria, você não será mais, mesmo, afetada, mesmo se tenha uma dor que você
qualifique de delicada ou transfixiante, você a sentirá, mas não sofrerá com isso.
Porque, efetivamente, cada um de vocês, hoje, em cada diferença de manifestação, vocês fazem apenas
experimentar sua capacidade de Autonomia e de Liberdade.
Essa Autonomia e essa Liberdade são aquelas da consciência, não aquelas do corpo, porque o corpo, você
tem a idade que tem, tem as doenças que tem, tem as alegrias que tem, tem os conflitos com seus
próximos, com a autoridade, com a matriz, isso não tem qualquer espécie de importância.
Tudo isso é feito apenas para fazê-la ir diretamente, por vezes, batendo-se no próprio traseiro, é claro,
diretamente, no coração do coração.
E se você está no coração do coração, você pode sentir, pode ressentir a dor, tanto a sua como aquela de
que quer que seja mais, mas o ressentir não provocará alteração de sua consciência, é isso o mais
importante.
Você sabe, há inúmeros místicos e, sobretudo, bem antes, na história da humanidade, na Idade Média, por
exemplo, no Renascimento, que ficavam no Êxtase, quaisquer que fossem os sofrimentos que eles viviam.
E, frequentemente, esses místicos fizeram uma ligação entre a dor a mais intolerável, em todo caso, não
uma ligação, mas uma ressonância, uma afinidade entre a dor a mais intensa e a alegria a mais intensa
que, ao nível da consciência, juntam-se.
É por isso que existiu, em especial no Ocidente, toda uma corrente que eu qualificaria de dolorismo, na
qual as pessoas infligiam-se, a si mesmas, sofrimentos.
Hoje, é a Graça que provoca isso.
Então, quer seja como eu disse, com o diabo ou com a própria Fonte, pouco importa, é preciso atravessar
isso.
Há, eu repito, nem punição nem retribuição, há apenas experiência resolutória e salvadora que a leva,
como eu disse, à Autonomia e à Liberdade.
Mas, para isso, é preciso parar, entre aspas, de reagir ou de opor-se.
É preciso acolher e é preciso encontrar, em si, a mesma Luz que aquela que se manifesta em sua vida,
porque essa Luz é aquela que a nutrirá e que lhe permitirá transcender, sem esforço algum, o que pode
parecer-lhe, a priori, desagradável e, por vezes, efetivamente, difícil a viver.
Mas eu virei dar uma volta para ajudá-la.
Você saberá que sou eu, porque eu darei umas palmadinhas na cabeça, eu adoro isso.
Vocês vão, aliás, constatar, aqueles de vocês que têm esses contatos, quer seja com os seres da natureza
ou com alguns Anciões, alguns Arcanjos, que nossa Presença não está mais, unicamente, ao seu lado no
Canal Mariano, mas que vocês vão ter uma sensação física.
Por exemplo, Anael vai dar-lhes uma doçura feminina, vocês vão reencontrar «love» – amor – como
vocês dizem.
Bidi, ele vai tomar-lhes o braço, ele vai arrancar-lhes o braço, por vezes, e eu dou palmadinhas na cabeça.
Eu os deixo descobrir o que fazem os outros, mas é a verdade.
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Interroguem-se entre si mais tarde, vocês verão aqueles que sentiram, por exemplo, nesses últimos
tempos, que os tomavam pelo braço esquerdo.
Eu, doravante, darei palmadinhas na cabeça.
E cada Ser tem sua vibração, é claro, mas, também, uma manifestação ao mais próximo da carne,
portanto, não mais, unicamente, sutil e vibral, ao nível, por exemplo, do Canal Mariano, nas Presenças
que desciam até vocês, mas, diretamente, com vocês, que se manifestam, eu diria, de maneira física.
Ora, os Hayot Ha Kodesh, os Triângulos, a vigésima quarta dimensão e até a trigésima primeira – há
alguns – portanto, você vê, depois, você aceita a vigésima quarta, há a trigésima primeira.
E aí, a cada vez, há um ajuste que se faz, mas o ajuste faz-se sozinho, assim que a pessoa não intervém.
Coloque-se onde você desaparece, ou seja, por exemplo, no Sol.
No Sol, sim, mas, antes de tudo, no sono, mas, também, em seus momentos de repouso, nos quais você
desaparece, completamente, e aí não há mais dor, sofrimento, você vê.
Mas lembre-se de que, agora, nós agimos do mesmo modo como você vê os seres da natureza.
Alguns de vocês começam a ver coisas verdadeiramente muito especiais, não, unicamente, à noite, mas,
também, em pleno dia, de olhos abertos.
Quer seja na natureza ou, também, em seus lugares de vida.
Há dragões que começam a entrar e instalar-se nas casas, nos apartamentos.
Há pequenos Triângulos que vêm colocar-se em suas casas, eles gostam muito da eletricidade, então, eles
se põem nos campos elétricos.
Eles não estão aí para perturbá-los, eles são apenas a manifestação de sua consciência de Existência.
Eles estão aí para fazê-los atravessar tudo isso.
Portanto, mesmo se seja incômodo, mesmo se seja difícil, vá através disso com a mesma alegria e a
mesma Graça, coisa que a pessoa não pode conhecer: o que está na alegria e na Graça não é a pessoa, é o
corpo de Existência, uma vez que o corpo de Existência está aí, qualquer que seja o estágio de sua
reconstrução total.
Você sabe: a partir do instante em que você sente um ou vários Triângulos, a partir do instante em que
sente a Onda de Vida, a partir do instante em que sente a Coroa radiante do coração, a partir do instante
em que percebe o alargamento de seus casulos de Luz, o que você nomeia a aura, e que vai dar-lhe
percepções que não passam mais pelos sentidos, mesmo os sentidos sutis, elétricos e magnéticos, mas que
passam, diretamente, à consciência, pelo que se nomeava, anteriormente, o ovo áurico.
E, quando há esse reencontro e essa ressonância, não se coloque questões, qualquer que seja a dor ou
qualquer que seja a alegria.
Permaneça na alegria e tudo passará à maravilha.
Não se esqueça de que é a ilusão que desaparece e, portanto, você entra, diretamente, na Eternidade, aqui
mesmo, nessa Terra.
Você vê os Anjos, vê as Fadas, vê os Arcanjos, você vê os Triângulos, percebe modificações de seu
estado de consciência ou de seu estado de humor.
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Não se preocupe com isso, porque não foi você que desencadeou, não é uma reação, você o constata,
efetivamente.
Isso chega assim, de improviso, de repente, quer seja ao volante no qual, de repente, você desaparece,
quer seja em sua casa.
Você quer dormir e há algo que o impede de dormir, então, você vai procurar de onde vem a perturbação,
é lógico, mas será que você sabe, realmente, se é uma perturbação?
Será que não há alguém que bate à sua porta?
Antes de tudo, a Luz que bate à porta, e Cristo.
Mas viva o que você tem a viver.
Não se leve a sério.
Não procure, tampouco, continuar a lutar contra ou a opor-se ou transcender.
Não é você que realiza isso.
É, justamente, quando você desaparece que isso é vivido e isso se realiza, completamente.
É o aprendizado do desaparecimento.
Alguns viverão isso com Dragões, outros, com os Elfos, outros, já, com Gnomos e, muito em breve, com
as Ondines, outros, com os golfinhos, outros, com os vegetais.
Vocês tiveram todos os ensinamentos de Snow, eu os lembro, que lhes abriram as portas de algumas
percepções.
Hoje, é muito mais denso, uma vez que a Luz está cada vez mais presente.
O corpo formiga.
Vocês estão sensíveis à Luz do Sol e do Céu.
Por vezes, há um evento que faz irrupção em sua vida, que vem sacudi-los e que lhes restabelece, de
algum modo, a verdade.
Atravesse tudo isso, é uma cena de teatro.
Considere, realmente, que você joga.
Você sabe, há jogos que terminam mal, «eu o tenho, você me tem pelo cavanhaque», isso termina por um
tapa e, no entanto, é um jogo.
É similar aí, em seu reencontro com seu face a face com a Eternidade e, sobretudo, com as outras
dimensões, aqui mesmo, nesse mundo.
… Silêncio…
Questão: o que se faz quando se dorme ao volante?
Mas você sabe bem que há primícias.
As primícias que vocês têm são vocês que sentem, se estão atentos, que a consciência muda.
Assim que você sinta isso, então, os sintomas podem ser diferentes: há os olhos que se fecham, a visão
que se turva, os cantos nos ouvidos que se amplificam.
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Há, por vezes, um sentimento de dormência, há formigamentos na cabeça, há portas que se ativam.
Esteja disponível, nesse momento, para acolher o que se apresenta.
Então, é claro, se você está ocupado, independentemente de conduzir um automóvel, se você é, por
exemplo, professor e dá um curso e isso acontece, mas não é questão de ir deitar-se, acolha,
simplesmente, e você verá que isso se desenrolará, o que quer que faça sua consciência comum – é a
sobreposição dessas duas consciências aqui mesmo.
Você se lembra, por exemplo, de Tereza, que se manifesta por odores de rosa ou por tudo o que é ligado à
rosa.
Bem, você vai aperceber-se de que alguns Melquisedeques, alguns Arcanjos têm, também, sua
especificidade.
Eu não posso detalhar tudo, porque é algo que você deve viver, antes de tudo.
Antes de ter, eu diria, a localização, se posso dizer.
É preciso viver isso com uma confiança e um abandono total.
Eu diria, em resumo, que o mais importante é permanecer na alegria.
Então, é claro que a dor impede a alegria, mas a dor é apenas a cristalização do medo, qualquer que seja,
mesmo se seja um processo que você nomearia, por exemplo, fisiológico, ligado ao envelhecimento,
ligado a uma doença, isso não tem importância alguma.
É, justamente, nessas circunstâncias que você deve mostrar e viver a alegria.
Sobretudo, com o que chega que, do ponto de vista da pessoa não é, verdadeiramente, muito feliz, mas do
ponto de vista da Eternidade, é extremamente feliz.
Onde você se coloca – como disse, recentemente, o Arcanjo Anael no Eterno ou no efêmero?
Eu disse, simplesmente, antes, vocês tinham as nádegas entre duas cadeiras, mas não há mais cadeiras e,
em breve, não haverá mais nádegas.
São, eu diria, as últimas injunções da Graça e da Luz.
Mesmo algo que, por exemplo, você tenha vivido, durante os períodos detournicoti-tournicota, como eu
falava, talvez, eventos desagradáveis, como todos e cada um nesse mundo.
Mas se você olha, hoje, um pouquinho para trás, mas você deve rir de tudo isso.
Você pode, também, recorrer a nós, mas atenção para não ficar dependente de nós, porque você sabe que
nós estamos em seu interior.
Mas o Si não se embaraça com entidades, nem objetos nem Presenças.
O Si É, a Existência É.
Instale-se em sua Eternidade.
Não recuse o que a vida propõe a você.
Mas, se a vida o põe no fundo de um leito, com 40° de febre é, talvez, para evitar-lhe de ir trabalhar, por
exemplo.
120
Se você se quebra alguma coisa, é, também, porque você tem, nesse nível, através do traumatismo, uma
liberação que se faz.
Retenha que não é uma retribuição, no sentido cármico, hein?
São, verdadeiramente, os agentes de sua Liberação.
A problemática – e eu sei disso – é que, quando se está encarnado, tem-se necessidade de respostas, de
soluções e, se possível, de fazer desaparecer um sofrimento, isso é normal.
Mas você tem a possibilidade, pela co-criação consciente, de agir, você mesmo em si mesmo.
Mas como você quer agir, você mesmo em si mesmo, não para lutar contra algo, mas para deixar florescer
a alegria, se sua consciência fixa sua atenção no que está sofrendo ou no que se manifesta?
Porque, naquele momento, você não está mais no instante e não está disponível para viver o que há a
viver, não totalmente, em todo caso.
E, no entanto, nesse lapso de tempo muito curto, você deve desaparecer, não como uma vontade de
desaparecer ou de fugir desse mundo, é claro, mas você deve desaparecer de seu efêmero.
É o que vai acontecer no momento da estase, não é?
E você tem, diante de si, uma espécie de revisão final, de controle final, de ajuste final, eu diria.
Então, viva-o com felicidade.
A alegria não depende do estado de conforto desse corpo.
Antes era o caso, era preciso um corpo são, e eu o disse, em minha vida, o corpo devia manifestar certa
retidão.
Eu fiz muitas conferências, falei muito sobre tudo isso.
Eu disse, também, nós temos falado, lembre-se, nos anos das Núpcias Celestes, quando o Arcanjo Anael
falou-lhes muito de alimentação, porque era preciso subir na vibração.
Mas, aí, hoje, o que é que vocês constatam?
Eu volto à questão de antes.
É, às vezes, a vibração torna-se tão densa que ela os impede de funcionar como antes.
Então, é claro, isso tem implicações.
Então, é muito simples, se eu tomo o exemplo do automóvel.
Você não consegue dirigir mais do que um quarto de hora, por exemplo, ou meia hora, sem adormecer.
Mas peça ao Universo que ele lhe aporte um automóvel e um motorista.
É muito simples, no entanto, você não tem, mesmo, necessidade de pedir.
Se você não resiste e aceita, verá que tudo se organizará de maneira fluida, de maneira fácil e sem
qualquer intervenção de sua parte, sobretudo.
Questão: o fato de que um Dragão invertido tenha se apresentado em meu canal central, acima de
mim, perturbou-me e despertou algo de antigo.
Ah, sagrado Dragão, hein?
121
Questão: eu gostaria, de qualquer forma, de sair disso, porque entre os dragões e os Dracos…
Mas é a mesma origem, é a mesma família.
Há os que estão invertidos, outros redimidos, eu expliquei tudo isso à época.
Mas, hoje, mesmo se você encontrasse o diabo em pessoa, não há regressão.
Aliás, você constatou e deve constatar, por si mesmo, que, a partir do instante em que você se entrega ao
seu coração, tudo isso desaparece, mas seria preciso atravessá-lo.
Questão: eu mantive uma espécie de apreensão, porque nada se vê, nada se compreende, nada se sente.
A apreensão é o medo, simplesmente.
Mas onde está o medo?
Na pessoa, no efêmero, não em sua Eternidade.
Tudo o que acontece hoje, e que se desenrola, quer seja Bidi que lhe esmague o braço, quer seja eu que
lhe dê palmadas na cabeça e, em breve, a golpes de martelo, se isso continua para alguns, vocês vão
aperceber-se de que isso era apenas para reajustá-los.
Então, justamente, o medo ou o Amor, também, nessas circunstâncias.
É um encorajamento para deixar, totalmente, florescer o Amor que você é, qualquer que seja a história
dessa pessoa, quaisquer que sejam suas linhagens, quaisquer que sejam suas origens, uma vez que, em
definitivo, tudo isso participa de uma reconstrução, se posso dizer, da Eternidade, mas não é a verdade,
tampouco.
A única Verdade é o coração e o Absoluto, vocês sabem disso, o Si realizado na liberdade.
Então, é claro que há elementos, há pouco, era uma dor ou uma dificuldade para assumir os Triângulos,
você, é uma dificuldade, a impressão de ter como que um gosto amargo na boca de voltar atrás.
E, aliás, todos vocês apercebem-se de que a Graça reapresenta-lhes elementos, talvez, que vocês haviam
resolvido no passado.
Então, é claro, o mental vai correr.
Ele vai dizer «mas, finalmente, eu não o tinha resolvido».
Mas é claro que sim, você o tinha resolvido.
É, simplesmente, uma injunção para colocar-se fora de toda história, o que será o caso no momento da
estase.
Você compreende isso?
Veja além da própria manifestação nesse mundo, porque é cada vez mais presente, não é?
É cada vez mais manifestado.
Olhe uns e outros em sua vida, qualquer que seja sua idade, quaisquer que sejam suas ocupações, o
número de horas nas quais vocês estão mais em contato com a eternidade do que o efêmero.
Você vê, efetivamente, que é algo, para aqueles que atravessam uma noite escura da alma, você não é sua
alma, tampouco, mesmo se ela esteja aí.
122
Não, unicamente, à noite, agora, como você disse, é em pleno dia que isso acontece.
Antes, era mais fácil, quando vocês estavam deitados e punham-se na cama, ou durante a noite.
Agora, como você diz, isso acontece na cozinha, isso pode acontecer no banheiro, também.
Isso pode acontecer não importa onde.
Isso prova, efetivamente, que está aí, que a sobreposição do efêmero e do eterno está em plena ação para
cada um de vocês.
Os próprios sinais da matéria, da matriz, vão tornar-se cada vez mais evidentes.
Vocês não terão necessidade de refletir, quando um evento climático acontece em um lugar, um acidente
acontece em um determinado lugar do planeta, é isso que está no trabalho.
Não é o homem, são os Elementos que estão no trabalho, e a Luz.
Questão: você pode esclarecer-me sobre uma visão que eu tive antes de adormecer, na qual havia duas
montanhas e dois rios paralelos que fluíam entre elas?
Em seguida, essa paisagem reencontrou-se impressa em uma moeda?
A montanha é a Ascensão.
A água é a fecundidade Mariana, é ligada a Sírius.
Ver representado isso em uma moeda, se bem compreendi, é, efetivamente, isso: corresponde à descida da
Eternidade em você e para você.
Há os dois, o que quer dizer que é, também, a fusão de suas duas polaridades.
É, também, a fusão real com a consciência da chama gêmea, por exemplo, se há uma.
Mas tudo isso é a reunificação.
Tudo isso anuncia a você sua própria Ascensão, na matéria, aqui mesmo.
Questão: eu tenho cada vez mais necessidade de solidão, no silêncio; eu faço o que a vida me propõe,
sem procurar.
No mundo, eu me sinto muito mal e aspiro voltar à minha solidão.
Eu volto a tornar-me o que se chamou um inocente, que não procura, não tem dúvida e está contente
de viver.
Cada um de vocês dá-se conta da estupidez desse mundo, agora, eu espero.
Não da vida, mas desse mundo, tal como ele é agenciado.
Então, é claro que há sede de interioridade.
Então, se sua vida permite-lhe entrar na solidão, entre em si mesmo, ainda mais.
Não há culpa alguma a ter.
Não é dito, de qualquer forma, para ser masoquista, ou seja, se você se sente mal no mundo, ao
reencontrar pessoas, quer seja na vida comum, nas atividades, quaisquer que sejam, e que você tem a
possibilidade de fazer de outro modo, do que você quer culpar-se?
124
Tudo o que vocês vivem, desde 15 de agosto, não é mais a atribuição vibral, não é mais o ajuste à Obra no
Branco.
É a concretização de tudo isso.
Por que você quer fazer-se sofrer para ir para o mundo, já que você sente, por si mesmo, que é ali que
você fica mal.
Eu não disse que era preciso ser masoquista, de qualquer forma.
É que, talvez, para você, a solidão é um elemento indispensável para encontrar sua Liberdade e sua
Autonomia, como você o exprimiu.
Vá passear na natureza, reencontre os seres da natureza.
Mas é verdade que o que você tem a viver, não você, individualmente, mas coletivamente, na superfície
desse mundo, é destinado apenas a mostrar-lhe a iniquidade e a estupidez da humanidade.
Felizmente que você vê isso agora, e é claro que isso provoca, de algum modo, uma retirada, não da vida,
mas da interação social, da interação com a sociedade.
Lembre-se de que, à época, muitos se refugiaram e tornaram-se eremitas.
Há seres que meditaram toda a sua vida em cavernas.
Será que eles se preocuparam de ter calor, frio ou ter o que comer?
Não, aportavam-lhes e, se nada lhes aportavam, eles estariam mortos.
Então, eles ficavam tranquilos.
Em todo caso, nada acontece por acaso.
Não há recaída do que quer que seja, o que quer que vocês vivam.
Há apenas, eu diria, a atualização e a eliminação.
Mas a atualização, antes de tudo, das circunstâncias as mais propícias para vocês.
Se é um tijolo na cabeça, eu já disse isso, será um tijolo na cabeça.
Se é um golpe de martelo do Vovô, será um golpe de martelo do Vovô.
Se é Bidi que lhes arranca o braço, é isso de deve ser assim.
Vão para onde é fácil, isso não quer dizer recusar.
Isso quer dizer acolher o que vem, como eu disse, e atravessá-lo.
Lembre-se: a Luz é simples.
Ela é humilde.
Porque vocês, tampouco, são desse mundo, vocês estão vivendo, é claro, nesse mundo.
E vocês estão, agora, cada vez mais vivos, mas o fato de estarem plenamente vivos e despertos, isso lhes
mostra coisas nem sempre agradáveis, estamos de acordo. Sobre o funcionamento da sociedade, sobre o
funcionamento, por vezes, de seu marido, de sua mulher, de seus filhos.
125
Vocês devem ver tudo isso, para ficarem irremediavelmente desgostosos da falsificação, mas não como
uma negação, hein?, mas, verdadeiramente, porque vocês o vivem.
Aí também, não há qualquer culpa a ter.
Questão: há trinta anos, eu tenho uma hiperatividade dos seios nasais e dos brônquios e, há um ano,
isso tem aumentado, fortemente.
É preciso, efetivamente, morrer um dia, não?
E então?
Questão: isso é ligado aos eventos atuais e, se sim, todos os nossos males vão amplificar-se?
Tudo vai amplificar-se, eu já disse isso.
Aqueles que se tornaram, por exemplo, eletrossensíveis vão tornar-se, cada vez mais, eletrossensíveis.
Aqueles que têm uma dor terão…, enquanto eles não tenham atravessado, a dor será mais forte.
Enquanto você não vê claramente, você receberá bofetadas cada vez mais fortes, mas não são bofetadas, é
a Luz que age.
É a Graça.
Porque o estado no qual você está, a vida que você vive, hoje, é estritamente adaptada ao que você tem a
viver para encontrar a Eternidade, cada vez mais, e os lembretes da Luz, as injunções da Luz, como eu
disse, vão tornar-se cada vez mais potentes.
Você vê, efetivamente, que as embarcações aparecem em seus céus.
Você vê, efetivamente, como eu havia dito, que as nuvens são cada vez mais bizarras.
Tudo isso são sinais celestes.
Você vê, efetivamente, em sua atualidade, que se produzem eventos específicos.
O que é que está no trabalho?
Será que é a escuridão?
Mas não, é o apocalipse, é a revelação.
E cada um de vocês vive seu próprio apocalipse.
Liberados ou não liberados, como disse Anael, vocês estão todos na mesma panela de pressão.
Não é mais o caldeirão com a rã dentro, é a panela de pressão agora.
A pressão sobe, vocês a sentem, vocês a vivem.
De uma maneira ou de outra, a pressão sobe.
E a pressão da Luz é cada vez mais forte.
Era, efetivamente, o objetivo, não?, parece-me.
Não há marcha-ré possível agora.
Os tournicoti- tournicota, terminaram.
126
Questão: quando se tem, frequentemente, a percepção do décimo corpo, de comunicação com o Divino,
isso está em relação com o Si?
Isso está em relação com o Si, mas é, também, um dos novos potenciais espirituais, que é a comunicação,
como você disse.
A comunicação é mais fácil para alguns seres, isso se acompanha da ativação das novas funções
espirituais ligadas, igualmente, ao Verbo criador, à androginia primordial, à qualidade de irradiação do
divino, independentes de sua pessoa.
Tudo isso é a mesma coisa.
Questão: há uma linhagem de cavalos e, se sim, qual é o papel deles?
O cavalo é ligado à Terra, assim como outros animais que estão presentes, sobretudo nas florestas, mas o
cavalo primitivo era o cavalo das planícies.
Do mesmo modo que o rei dos animais das florestas é o cervo.
Na savana, há o leão.
Portanto, as linhagens, lembre-se do que havia sido desenvolvido, há, há mais de cinco anos, seis anos.
Era a falsificação dos Arcontes que criaram formas genéticas que vocês chamam de animais, mas que são
apenas uma paródia, se posso dizer, dos seres humanoides com essas cabeças um pouco bizarras; há
Horus, por exemplo, há o Panteão Egípcio, que é representado com cabeças animais, não?
Mas os verdadeiros são aqueles.
Então, o cavalo é ligado à Terra.
Ele é ligado à força.
Ele é ligado à velocidade.
Ele é ligado, é claro, a dimensões mais sutis que se chamam de unicórnios, por exemplo.
Então, é claro, há linhagens de insetos, mas há linhagens, de qualquer forma, muito mais presentes.
Outras são linhagens, digamos, anedóticas.
Os insetos, por exemplo, é anedótico, isso quer dizer que ela concerne a poucas pessoas.
Enquanto, tal como vocês o vivem, o que vem de Sírius, o que vem de Vega, o que vem dos répteis, dos
dracos, dos dragões, é onipresente.
É, simplesmente, uma questão de densidade de egrégoras ou de vibrações, mesmo, além das egrégoras,
segundo o número de irmãos e de irmãs humanos, humanos-almas, que têm essa linhagem.
Vocês todos sabem, por exemplo, que Maria é criadora não da vida, mas da possibilidade de encarnar-se
em um corpo carbonado na superfície desse planeta, antes da falsificação.
Portanto, é perfeitamente lógico que a maior parte dos seres humanos do planeta tenha, de um modo ou
de outro, uma linhagem estelar ligada a Sírius.
Então, é claro, há um panteão de linhagens.
Vocês entram em contato com isso.
128
Eu disse que eu daria palmadinhas na cabeça e que outros fariam outras ações; a Luz, ela também, tem
essa ação.
Portanto, tudo isso é normal.
Viver a Graça, o Espírito do Sol, Cristo, Maria, eu, vocês, entre irmãos e irmãs, é isso a Liberdade.
Você não é mais condicionado nem contingenciado por qualquer quadro, eu diria, matricial ilusório.
É, também, o que eu nomeei a co-criação consciente.
A Graça está aí, a partir do instante em que você se esvazia de si mesmo – como o diz, com sua voz tão
amável, nosso querido Bidi – e permite-lhe viver isso.
Eu disse que eu ia dar palmadinhas na cabeça, dar golpes de martelo, a Luz faz parecido: ela bate, ela
bate, ela bate à porta.
Até que você abra a porta para sua eternidade, de um modo ou de outro.
Vocês vão, todos, sem qualquer exceção, passar ali, na porta.
Mas, também, no geral.
Questão: os fantoches têm os meios para retardar a vinda de Hercobulus, após 8 de janeiro?
Não, Hercobulus, agora, transpôs certo numero de camadas isolantes em torno do Sol.
Tudo o que é visto com seus olhos, em alguns momentos do dia, o que é gravado por algumas
aparelhagens, é a verdade.
É a passagem da segunda Estrela.
Eu lhes havia dado, como data limite, se se pode dizer, o 7 de janeiro; você vê que, desta vez, tudo está no
tempo.
Eu faço, aliás, um pequeno aparte.
Se tivesse havido a liberação efetiva de sua consciência, na totalidade, de maneira coletiva, digamos, em
2012 ou 2013, as profecias que os fantoches seguem não teriam podido cumprir-se.
Isso não era incômodo para vocês, para a liberdade da consciência, mas lembrem-se de que a Luz é
inteligente, bem mais do que os Anciões ou, mesmo, do que as Estrelas, e bem mais do que o próprio
Cristo.
Porque a Luz segue, sempre, as linhas de simplicidade e, quanto mais o tempo foi, entre aspas, retardado,
mais vocês têm uma condição ótima, certamente, sensacional, de liberação desse mundo.
Como vocês dizem?
Há dois meio tempos e, depois, há a prorrogação.
Após a prorrogação há, como isso se chama?…, os pênaltis, é isso?
Bah, aí está.
Mas isso não pode ir após os pênaltis.
E Hercobulus está fazendo «Strike».
Hercobulus é, efetivamente…, como vocês dizem?…, um cão em um jogo de boliche, é isso?
133
São as férias.
Há, também, vocês sabem, quem deve acompanhar essa Terra, porque eles decidiram seguir a Terra com
os povos legítimos da Terra, os Elfos,em especial, mas é, também, a Liberdade e o Absoluto, isso.
Não há diferença.
É apenas o modo de aceder, que é um pouco diferente, mas qual importância, em definitivo, uma vez que,
como nós sempre dissemos, é o conjunto da Terra que é liberado.
E, se para aquele que é liberado é, simplesmente, continuar a experiência da matéria, eles são livres,
também.
Respeitar a liberdade de cada um, tal como ele a concebe e tal como ele a vive, é isso que lhes é
solicitado.
Não há lugar algum que seja melhor do que outro.
Há apenas lugares corretos.
Bom, é claro, é um lugar sem cadeira, como eu disse, e sem encosto.
Questão: aqueles que acompanharão as crianças a Bali, partirão antes dos cento e trinta e dois
dias?
No momento do Apelo de Maria, graças aos Vegalianos, graças aos Elfos e graças a alguns povos como
os Arcturianos, por exemplo, mas não unicamente.
Há os Andromedanos, há diferentes deles, que vêm procurar não aqueles que estão em acordo com eles,
mas haverá concurso de circunstâncias, se posso dizer; se você é Vegaliano, mas há uma embarcação
Arcturiana ao lado, isso será mais fácil.
Você imagina, é, de qualquer forma, certa forma não de organização, mas de sincronia com a revelação
da Luz.
Questão: Maria nomeou-se Rainha dos Céus e da Graça.
Antes, ela dizia: «e da Terra».
Bah! Sim, porque a Terra está na Graça, agora.
A Terra. Tal como vocês a nomeiam hoje, com sua ilusão, não existe mais, mesmo se…
Vocês veem, de fato, diante de seus olhos, para aqueles que se interessaram pela história, se posso dizer,
que se repete a cena final.
Aí, ela é encenada na matéria, ela não é encenada ao nível da consciência, como foi o caso para a primeira
onda, em dezembro de 2012.
Ela é a Rainha da Graça, sim, é claro.
E a Terra na quinta dimensão não se chama mais a Terra.
Aí está porque ela lhes disse isso.
… Silêncio…
Aliás, ela os colocou tanto na Graça. Que vocês todos têm o ar entorpecido.
135
Mas os depósitos de Luz, quer isso se faça junto aos Elfos, quer isso se faça em alguns lugares, em
algumas pessoas, é exatamente o mesmo princípio, não há diferença.
… Silêncio…
Questão: em relação ao meu sonho com os Vegalianos, para onde eles me levariam?
Para um círculo de Fogo, uma 3D unificada?
Isso está em relação com uma atribuição vibral ou um destino final?
Ah não!
Os Vegalianos são os Anjos do Senhor, são os condutores de naves espaciais que vão levá-los, se isso for
necessário.
Isso quer dizer que você mantém um corpo no Círculo de Fogo, é tudo o que se pode dizer.
Um corpo físico, é claro.
Corpo físico e corpo de Existência, totalmente sobrepostos.
Você sabe que, nos Círculos de Fogo, haverá alguns com o corpo físico, outros, sem corpo físico, seres,
também, que lhes são queridos e que têm algo a realizar, que foram, no entanto, liberados, mas que o
esperam, também, ali; foi, efetivamente, necessário organizar – antes, mesmo, que Metatron se coloque –
o comitê de acolhimento, se posso dizer.
Serão belas celebrações.
Os Arcturianos, também, porque eles vêm tomar, também, seres que têm necessidade de memórias, você
se lembra disso: os cientistas, os curadores e tudo isso.
Não todos, alguns.
Mas os Arcturianos podem, também, servir de transporte para os Círculos de Fogo, antes de voltar a
partir.
Os Círculos de Fogo são interdimensionais.
Como vocês penetram, atualmente, quando vocês reencontram os Elfos, os Dragões, há bolsões, se posso
dizer, de quinta dimensão, e aqueles não serão, jamais, afetados pelos eventos que se produzem.
São, também, bolsões interdimensionais de evacuação, para aqueles que não têm mais corpo, diretamente,
aos Círculos de Fogo, onde eles são esperados.
… Silêncio…
Questão: o povo das Ondinas pediu-me um quartzo áqua-aura em oferenda, há um significado nisso?
Elas deram o dinheiro?
Não, é claro que você pode oferecer.
Quando você tem tal contato, sobretudo, com as Ondinas que são, eu diria, o povo da natureza o mais
sensível, eu o lembro de que é a água, é a feminilidade, mesmo se haja machos e fêmeas, mas é um povo
que é muito, muito sutil.
É muito mais fácil, atualmente, encontrar Elfos ou ver Dragões do que Ondinas.
137
Os Gnomos, já é fácil, há numerosos anos, mesmo se eles sejam menos frequentes, aparentemente, em
todo caso, em algumas regiões, em todo caso, na Europa, eu quero dizer.
Os povos da Terra são muito mais presentes onde há entradas intraterrestres em grande número, ou seja,
por exemplo, o Monte Shasta, na Venezuela, América Latina.
Mas é claro que, se você tem um pedido de presente da parte de uma Ondine, é preciso, verdadeiramente,
respeitar isso, porque é uma garantia; isso não é um pedido contra de dinheiro, é uma garantia de
amizade, é uma garantia de contato e de verdade.
E, no contato com as Ondinas, você descobrirá, ainda mais, sua polaridade, digamos, feminina, intuitiva,
que é ligada à água, é claro.
Mas eu estou surpreso que elas tenham, de qualquer forma, pedido um quartzo que foi modificado pelo
homem, porque isso se aproxima de uma vibração específica.
O quartzo aqua-aura é ligado a inúmeras coisas, mas é ligado à cor azul, mas não o azul marial, é claro, o
azul do Elemento Água.
Felizmente que elas não lhe pediram para mergulhar na água.
Eu não falo por eles ou pela relação de amizade, eu falo para o corpo com as temperaturas da água.
Mas eu posso garantir-lhe que, se uma ou várias Ondinas pediram isso a você, você receberá, também, um
presente bem mais espiritual em troca.
É exatamente a mesma coisa que o que havia sido dito para os Elfos, recentemente.
… Silêncio…
Eu não sei o que ela fez a vocês, Maria, mas vocês estão, todos, calmos.
Questão: em 2013, Sri Aurobindo disse-me: «você irá, com suas próprias asas, acompanhar as
crianças».
Será com meu próprio corpo de Existência?
Sim, ela se coloca a questão de como, sob suas asas, que ela ainda não tem, ela pode tomar as crianças, é
isso?
Questão: ela perguntou se era com seu próprio corpo de Existência.
Bem, necessariamente, se há asas.
Você sabe que alguns de vocês, quando revelam, inteiramente, sua Merkabah, terão, sem o corpo físico, é
claro, asas.
Mas eles poderão tomar nessas asas, também, formas físicas e corpo de carne.
Vocês se tornam, vocês mesmos, transportadores.
Você sabe, tomam-se todos os meios de transporte que se encontra.
Uma menção especial de coragem para aqueles que vão ocupar-se das crianças, é claro.
Eles ganharão uma medalha.
Questão: essas crianças estarão, ainda, no corpo físico?
138
Bom, é claro, as crianças não terão o direito de sair de Bali, não se inquiete, mas você tem o direito de
mover-se.
Há linhas, eu havia explicado, e havia sido explicado que os Elfos são invaginações de 5D aqui, e que as
linhas diretas de 5D são…
Não imagine linhas como as linhas de aviação ou estradas de ferro, não é?, uma vez que é ultratemporal,
isso não corresponde mais ao tempo dessa Terra.
Mas a comunicação é certa entre os seis Círculos de Fogo, não há isolamento, mesmo se seja distante de
vários milhares de quilômetros.
Uma vez que você esteja no lugar, você vai de um ao outro com grande facilidade, portanto, você vê onde
eu quero chegar.
Uma vez que você esteja no Círculo de Fogo, bem, há um que está exercendo sua missão, sem, no
entanto, estar separado daquele que permanece na Bretanha.
Questão: eu pensei que eu teria lavado a louça sozinha.
Tranquilize-se, nada há para empanturrar-se.
E, sobretudo, nenhuma especialidade bretã.
Questão: eu recebi uma pedra que alguém havia lançado de longe, sem me mirar, no Triângulo da
Terra.
Aí, uma bicicleta desprendeu-se e caiu sobre mim.
O que é que isso significa.
Os caminhos do Senhor são impenetráveis.
Mas isso corresponde a uma ativação do Triângulo da Terra.
A lei de atração, se quiser.
Era preciso liberar algumas forças, eu diria, materiais ou de apegos materiais a algumas coisas, a algumas
pessoas.
Eu levaria um grande martelo, não se inquiete.
…Silêncio…
Questão: é um sonho: junto a amigos, vestida, unicamente, com um véu sobre o corpo, eu vou ao
banheiro.
São banheiros secos e, ao abri-los. Eu vejo que há uma água translúcida no interior.
Qual é o significado desse sonho?
Água em banheiros secos, isso não é trivial, já.
É preciso que eu peça ajuda aí, desculpe-me…
Isso quer dizer, certamente, que…
Não, eu não acredito nisso.
Vou voltar…
140
Isso quer dizer, simplesmente, que os amigos que você visitou encontram-se em face de situações a
resolver, de maneira geral, ligadas não a conflitos, mas a emoções que não são evacuadas, por exemplo.
Aliás, é um lugar de evacuação, os banheiros.
Aí está, portanto, o que devia estar seco não está seco.
E, portanto, não é mais, não em relação a você, uma vez que você não está em casa, portanto, não é sua
casa, não é seu coração, mas o coração ou a casa desses outros, a casa no sentido espiritual, é claro.
E, como se poderia dizer, também, outra expressão: «tem um racha».
Portanto, isso não é um conflito, mas são elementos, eu diria, talvez, não resolvidos, e ao nível das
emoções.
Portanto, mostrou-se a você isso, desse modo.
Mas, em geral, quando se olha o que há nos banheiros é, antes ou depois de fazer as necessidades, nos
banheiros secos?
Questão: antes.
Eu abri, esperando banheiros secos, e era uma água translúcida.
Então é, efetivamente, isso, o que eu acabo de dizer.
Porque isso teria sido depois, ao olhar dentro, após ter feito sua necessidade, qualquer que seja, se você
tivesse visto, naquele momento, uma água translúcida, isso teria querido dizer outra coisa.
Mas, aí, eu confirmo a primeira explicação, se posso dizer.
… Silêncio…
Questão: quando você diz: «eu vou pedir ajuda», junto a quem você se informa?
Bah, aos outros Melquisedeques, é claro.
Eles têm que servir para alguma coisa, apenas eu trabalho nesse momento.
Eles estão quase em estase, eles também.
… Silêncio…
Questão: quais são as oferendas preferidas dos Dragões?
Seu próprio Fogo interior.
Seu próprio coração.
O aspecto vibral, se prefere.
É muito lógico, hein?
Aos Elfos, é o que vem da natureza, as oferendas.
Os Gnomos comem o que vem da terra ou o que é elaborado pelos habitantes da Terra.
Às Ondinas, são produções materiais, mas que são mais vibrais, por exemplo, os cristais, por exemplo, as
estruturas geométricas, as Ondinas adoram isso.
Eu os lembro de que a água é a matriz da forma, não é?
141
Você faz uma correção geobiológica e pergunta, depois, se é preciso uma proteção em relação à correção,
isso nada quer dizer.
Questão: eu devo conectar-me a alguém para ajudar-me?
Quem faz a limpeza?
Questão: sou eu.
De acordo, primeira coisa.
Proteger de quê?
Eu continuo a não compreender.
Questão: não é, verdadeiramente, uma proteção, mas, mais, uma ajuda na ação que eu empreendo.
Mas você tem necessidade de quê?
De trabalhar com pás?
Você tem necessidade de quê?
Eu nada compreendo.
Se você sabe fazer a correção, qual proteção é necessária em relação a isso?
Ou você sabe fazê-la ou você não sabe fazê-la.
Questão: eu vou fazer a questão de outro modo.
Eu trabalho, também, com grupos de adultos, entre oitenta e cem por semana.
Eu continuo a não ver.
Continuemos.
Questão: eu absorvo, frequentemente, as fragilidades deles ou suas faltas.
Como fazer para limpar-me?
Qual relação com o curso d’água, aí eu não compreendo.
Questão: aí é outra coisa.
Então, isso quer dizer que você capta as memórias dos outros, mas que, naquele momento, você não é
mais você mesma e entra na dualidade, simplesmente.
A partir do instante em que você é afetada em um trabalho que você faz e considera – atenção, isso não é
uma crítica, mas eu atraio a sua atenção sobre o fato de que o trabalho que é realizado (mas é a mesma
coisa para um terapeuta, é mesma coisa para não importa o quê) –, se você é afetada por alguma coisa que
não é sua consciência, então, quer você chame a isso uma entidade, quer você chame a isso uma
remanência, quer você chame a isso o fato de estar poluída, isso não tem qualquer importância, mas isso a
remete a si mesma.
Isso a remete à sua técnica.
Isso quer dizer que esse trabalho faz-se graças à ação/reação.
Então, é claro que existem meios de proteção.
143
Isso revela, simplesmente, algo que está demasiado aberto, em detrimento de outra coisa, no interior
daquele que vive isso, é tudo.
E, portanto, isso não necessita de técnicas ou de compreensão ou de busca memorial ou causal, isso
necessita, efetivamente, de recentrar-se.
Que informação atravessa você, mas não tenha parado?
Questão: eu encontrei uma pessoa que, quando de contato com pessoas que tinham dores,
reencontrava-se com as dores do outro, como se ela tomasse essas dores nela, isso se manifestava por
problemas em seu próprio corpo, enquanto o outro era liberado disso.
Eu vou responder do mesmo modo, mas completando isso.
Eu ouvi.
E, aliás, tem a mesma voz; é normal, compreende-se, não é?
Então, o que eu quero dizer com isso: se se produz esse tipo de coisa, e, eu repito, quer seja em relação de
casal, quer seja não importa em qual trabalho, isso quer dizer que a relação, ela não acontece no coração,
ela se coloca no plexo solar, é o que eu disse anteriormente.
Agora, isso não é negativo em si, o que é importante é ver isso, aceitá-lo e viver essa coisa, qualquer que
seja a ação terapêutica ou a relação, no coração.
A verdadeira solução, como eu disse anteriormente, está aí,
No coração, não existe esse gênero de coisa, uma vez que o coração é Doação.
Você não pode apoiar-se no fato de sentir e que isso permaneça em você, dizendo: «Ah, sim, mas isso me
é útil, para captar alguma coisa».
Mas não capte com o plexo solar, capte com o coração.
Porque, se você capta com o coração. Mas ali não há mais o menor problema, o que é que você quer que
aconteça?
Agora, aí também, há meios de proteger-se disso.
Mas eu atraio sua atenção ao que isso significa, o que eu acabo de dizer, ou seja, que não é o coração que
abre, é o plexo solar.
Mesmo se esteja na vontade de bem, é claro, e se há algo de absolutamente concreto, real e objetivado
que seja aportado.
Mas não há razão alguma, eu repito, a menos que seja uma grande alma, como Teresa, para portar para si
a realidade do outro.
Você tem, já, bastante a levar com sua própria cruz, não é?
Isso não quer dizer que não seja preciso ajudar o outro, mas ver essa ajuda: onde é que ela se desenrola?
Então, isso pode ser uma fragilidade emocional, pode ser uma hipersensibilidade às ondas, às vibrações e
às entidades, mas, em caso algum, é alguma coisa que seja normal.
… Silêncio…
Questão: como se pôr no coração?
146
Segundo você?
Seja Amor.
E não se coloque questões.
Se você é Amor, não é uma técnica, basta dizer: eu me coloco, assim, intelectualmente, no coração.
É preciso estar, real e concretamente, no coração.
Aquele que está, real e concretamente, no coração, mesmo se ele é afetado, eu diria, por esse gênero de
coisa, isso não permanece, isso não provoca desperdício de energia ou doença ou o que quer que seja.
O princípio da troca ou da abertura ao nível do plexo solar, eu repito, eu não falo de emoções negativas
ou de ego, eu falo, verdadeiramente, do plexo solar.
O plexo solar funciona na absorção, é um campo eletromagnético permanente.
O único que funciona na emissão/recepção, permanentemente, é o coração.
Concorda?
Portanto, colocar-se no coração é…
Ao nível da consciência, você saberá que está no coração quando esse tipo de manifestações não existir
mais, absolutamente.
Eu diria que o que é descrito aí é uma forma de compaixão alterada.
Isso não é o carisma; o carisma emite, o carisma é forte.
Teresa podia tomar as almas em suas costas, o carma dela.
Quantos o fizeram?
Mesmo sem falar das Estrelas ou dos Anciões, há santos muito conhecidos que passaram o tempo a
carregar nas costas os sofrimentos do mundo.
Mas eles eram feitos para isso, eles não reclamavam disso, ao contrário, eles agradeciam a Cristo por
poderem fazer isso.
Veja você, não é, absolutamente, a mesma situação.
Portanto, é preciso ver claramente em relação a isso.
Isso não é nem uma condenação nem uma crítica, mas é, simplesmente, atrair sua atenção sobre como
você funciona.
Isso não é você, precisamente, ou o irmão ou a irmã de antes, é de maneira geral.
É claro que, quando há algo de oposto à Luz…, mesmo eu, aconteceu há alguns meses, quando eu senti
algo, é claro.
Mas, assim que eu o sinta, está for de questão que isso penetre, porque a sensibilidade e o que vocês
chamam de campo áurico do coração está muito mais forte.
Portanto, quando algo de contrário chega nesse campo áurico, eu o percebo a vários metros, no sentido
humano.
Portanto, está fora de questão que isso penetre, mas eu não luto contra.
147
Mas é evidente que cada elemento está conectado, em vocês, a uma manifestação, mesmo ao nível da
psique, ao nível do corpo físico, do corpo etéreo, dos casulos de Luz, que é ligado, também, a essa
perturbação elementar.
Portanto, é absolutamente normal que, mesmo experimentando a alegria da liberação, nessa vivência da
Ascensão final, há, por vezes, uma sobreposição, em especial em um sonho, entre duas linhas temporais
diferentes, entre o antigo e o novo.
A borboleta nasceu, eu disse isso, mas ela guarda, nela, algum tempo ainda, durante esses cento e trinta e
dois dias, algumas memórias, talvez, em alguns casos, sobretudo, se o corpo físico acompanha o corpo de
Existência.
Não há que se preocupar com isso.
Não há que procurar outras explicações que não essa.
É preciso, também, atravessar isso.
Não se esqueça de que, nesse corpo, você está sujeito a certa composição que você toma nos elementos
presentes na Terra.
E você sabe muito bem que, na astrologia há, eu creio, diz-se, porcentagens de água, porcentagens de
terra, de ar e de fogo e que, para cada um de vocês, esses elementos são raramente equilibrados.
É normal.
E, portanto, o elemento que, para você, não necessariamente coloca problema, mas que, talvez,
funcionasse melhor no antigo mundo, não funcionará mais, absolutamente, do mesmo modo, durante os
cento e trinta e dois dias, mas, também, segundo sua evolução.
É evidente que, por exemplo aqueles que têm uma origem estelar em Altair, estão muito mais à vontade
com o Ar ou, mesmo, a Água do que o Fogo ou a Terra.
É absolutamente normal.
Então, você pode, já, pressentir essas coisas em sonho, mas, também, vivê-lo, já, em seus contatos com os
Elementos.
Vocês são atraídos mais pelas Ondinas, vocês são atraídos mais pelos Dragões.
Outros, pelos Elfos, outros, pelos Gnomos.
Tudo isso, se quiser, é muito lógico.
E os Elementos, de qualquer modo, os quatro Triângulos elementares da cabeça, a estrutura de seu corpo
de Existência, mas, também, a estrutura desse corpo e seu funcionamento estão, sempre, em referência
com os Elementos.
Aí está porque, quando eu estava encarnado, mas, também, no início de minhas intervenções, eu os fiz
trabalhar muito nos Elementos, e em diferentes níveis.
Aí, vocês começam a tocar os níveis de liberdade dos Elementos, ou seja, o nível do que se havia
nomeado de quatro Vivos, os quatro Hayot-Ha-Kodesh, os quatro Cavaleiros.
É a mesma coisa.
Mas, aí, eles se revelam, em você, em sua plenitude.
150
Há apenas que atravessar, eventualmente saber que são os Elementos arquetípicos que estão no trabalho
em você, tanto na estrutura física como no corpo de Existência que está aí, agora.
Aí está o que eu posso responder.
Pode-se continuar, é claro.
Questão: um bom dia e um grande obrigado, da parte de irmãos e irmãs que estão presentes pelo
coração.
Eu vou bater-lhes na cabeça a golpe de martelo, para ter certeza de que eles estão bem conscientes de que
eu agradeço sua homenagem, e eu lhes transmito, também, todas as minhas homenagens, como a cada um
de vocês, é claro.
Vocês percebem, é claro, que, aí, agora, não há mais cenoura, não há mais vara, não é?
Não há mais asno, aliás, tampouco.
E, portanto, vocês são, agora, cavalos a galope.
E, portanto, vocês se apercebem de que, mesmo se, às vezes, vocês tenham manifestado algumas
incompreensões no desenrolar do calendário terrestre, eu espero que, agora, vocês tomem consciência da
utilidade de terem colocado a cenoura à frente de seu nariz, não é?
Questão: o que significa ser recoberto, por Maria, de seu Manto?
Um manto é o que se põe sobre os ombros, não é?
Portanto, isso quer dizer ser revestido com o Manto dela.
A cobertura é uma forma específica.
Não é, unicamente, a presença no Canal Mariano, é o depósito, se se pode dizer, em seus casulos de Luz,
nas auras, se preferem, de algumas qualidades e de algumas características.
Então, o Manto Azul de Maria, é claro, é a Graça Mariana, Micaélica, mas, talvez, também, que está em
ressonância direta com, talvez, uma origem estelar ou uma linhagem que é ligada à Água e que é ligada a
Maria.
Tanto mais que vocês têm, a maior parte, nós todos tivemos, na encarnação, o suporte da energia mariana,
porque ela é nossa Mãe, de todos, quaisquer que sejam as origens estelares, qualquer que seja a cultura.
Nossa Mãe é a mesma, porque ela depositou sua marca nas primeiras matrizes cristalinas que ela
depositou, como ela disse, há muito tempo.
E receber o Manto de Maria é um reconhecimento, antes de tudo e, também, portanto, uma Graça.
Então, o Manto vibratório que se deposita sobre os ombros, chama-se a isso cobertura, ser recoberto.
Basta olhar no dicionário: «ser recoberto de».
E essa cobertura é, também…
Então há outros exemplos.
Em alguns processos, há, sobretudo, algumas irmãs Estrelas que fazem aparecer véus coloridos, que se
depositam sobre vocês.
151
Vocês, talvez, observaram que, por vezes, eles se depositam a partir da cabeça e, por vezes, simplesmente
sobre os ombros.
É uma forma de confirmação, mas, também, uma forma de batismo específica, na qual uma ressonância
vibral é depositada em relação a uma linhagem estelar ou uma origem estelar.
Aí está o que eu posso dizer.
Questão: há alguns dias, meu gato mudou, totalmente, de comportamento à noite.
Ele dá miados específicos.
Há um significado?
Há necessidade de ser tranquilizado?
Então, você sabe, há muitos animais que desaparecem na Terra, nesse momento.
Em todos os reinos, agora, tanto os insetos como os mamíferos marinhos, como os animais sobre a Terra,
como os homens.
Tudo se transforma, transmuta-se e prepara-se para recobrir sua nova pele.
Em todo caso, para aqueles que vão acompanhar, no mínimo, os cento e trinta e dois dias, e para aqueles
que estarão na nova Terra, que nasceu, é claro.
E, portanto, os gatos, que são animais muito sensíveis, não é?, sentem, do mesmo modo, o que está a
desenrolar-se.
E, do mesmo modo que junto a vocês e junto a nós, os humanos encarnados, há diferenças.
Falou-se, há pouco, em relação às emoções e à Água, mas os animais, é exatamente a mesma coisa.
É preciso que eles vivam o próprio Choque e façam o luto do que eles eram, para recobrir sua nova
consciência, seja aquela da individualização da alma e do aparecimento em uma dimensão diferente, seja,
diretamente, a percepção da ação dos elementos.
Então, é claro, você arrisca a ver muitas modificações de humor, de comportamento, em todos os reinos.
Pode haver comportamentos aberrantes nos insetos, também.
Pode haver, também, entre nossos irmãos e irmãs encarnados, modificações brutais comportamentais,
incisivas, eu diria, e que são, verdadeiramente, ligadas à ação dos elementos, nos animais, como no
humano, como nas árvores, nos vegetais também, como nas águas.
Tudo isso é o mesmo processo de transmutação e, eu diria, também, de transubstanciação, porque há,
realmente, mudança de forma, mudança de consciência e mudança de Terra.
E tudo isso já, é claro, assim que o sinal celeste e o Apelo de Maria tiverem sido realizados.
Isso começa agora, e vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.
Lembre-se de que aí, também, é preciso mudar o modo de proceder porque, se você quer tranquilizar um
gato ou um cônjuge ou um irmão ou uma irmã, as técnicas habituais, as palavras não bastarão.
É, verdadeiramente, sua consciência que deve agir no fato de tranquilizar, por sua presença amorosa, mas
não pelos gestos habituais, não por seus hábitos, que vocês têm o hábito de praticar, se posso dizer, em
relação aos seus animais de companhia, mas, também, em relação aos seus cônjuges.
152
Tudo está se transformando ou, mesmo, destruindo-se, e a uma velocidade que, como isso havia sido dito
por mim, repetido pelo Arcanjo Anael, no período preciso de datas que eu dei, ou seja, até 29 de
setembro.
Mas, depois, não terminou, contudo.
Isso continua, mas é já, transpõe-se, se quer, outra oitava vibratória, outra oitava de consciência e, isso,
agora, de maneira coletiva.
Então, isso é válido para aqueles que ascensionam, e é válido para aquele, também, infelizmente, como
vocês veem, que se desviaram da Luz, por vezes, de maneira violenta.
Nada se pode ali.
A atribuição vibral terminou, o «apelo» terminou, também, não resta mais do que a última graça de
Maria, que poderá operar durante este período, a partir de 29 de setembro passado.
E, aí, eu lhes prometo que não há cenoura e vara.
É a estrita verdade.
… Silêncio…
Eu creio que respondi, não?
Questão: eu fui visitar o povo dos Elfos, e eu senti uma ativação muito forte ao nível do décimo
primeiro corpo.
Isso tem um sentido específico?
Sim, é claro.
O que foi nomeado o décimo primeiro corpo, o Verbo Criador, que está situado entre o nariz e a boca, ao
nível do lábio superior, o Verbo Criador, é o Sopro Primordial.
O Sopro Primordial ao nível elementar, que é nomeado, na Bíblia, «Bereshit Bara Élohim», corresponde,
verdadeiramente, ao mesmo tempo, aos Elohim, aos Nephilim e, também, é claro, àqueles que são seus
representantes nessa Terra alterada, ou seja, a conjunção dos Elfos e dos Dragões, ou seja, o Sopro do
Dragão, o primeiro Sopro da Criação, o «Bereshit Bara».
No começo era o Verbo.
É claro, é ligado às mesmas coisas, aos mesmos estados vibratórios.
O Elfo, você sabe que é o Ar.
Eles vivem nas florestas, próximo à água, o mais frequentemente.
Os Dragões escolhem, em geral, lugares nos quais há, ao mesmo tempo, uma clareira, ao mesmo tempo,
árvores, mas, também, água não muito longe.
E, aliás, como todos os povos elementares.
Porque há uma forma de alquimia que está presente nesse nível que, justamente, permitiu, quer seja nos
Círculos de Fogo, quer seja em inumeráveis lugares dessa Terra…, e, é claro, quando você se aproximar
dos povos dos elementos, dos seres da natureza, você vai sentir não, unicamente, a presença deles, você
vai poder trocar com eles, mas, o mais importante, é a movimentação daMerkabahInterdimensional.
153
Os Elfos, como os Dragões, como as Ondinas e os Gnomos têm um papel a desempenhar, para permitir a
vocês reencontrarem vocês mesmos, ao nível de seu corpo de Existência, o que põe fim à ilusão desse
corpo, dessa vida e dessa história.
Então, é claro, vocês vão observar, uns e outros que, se você tem a chance de ir ver os Dragões, ou que
eles venham vê-lo, você vai sentir mais a cabeça, para outros, o coração.
Os Elfos, efetivamente, independentemente da presença deles ao seu lado, ao nível do Canal Mariano,
mas, mesmo se eles não estão presentes, naquele momento, você vai sentir, cada vez mais finamente, a
ativação ou do Triângulo sagrado do coração, ou dos Triângulos elementares da cabeça, o Canal Mariano,
é claro, e os novos corpos, que se põem, eu diria, a vibrar em outra oitava.
Portanto, é absolutamente lógico e perfeitamente coerente.
Eu diria, e eu já o disse, em outras ocasiões que, agora, vocês estão descobrindo, por essa cena final, o
conjunto do quadro.
As coisas que ainda lhes escapavam desvendam-se, sob os seus olhos, e em vocês, é claro.
É evidente que, para aqueles de vocês que vibraram, suficientemente, ou que romperam os casulos agora,
vocês serão cada vez mais atraídos pelos povos elementais.
Não porque vocês tenham uma filiação ou um futuro com isso, mas para ajudá-los, simplesmente, a
estabilizar-se, de algum modo, entre o antigo e o novo, o que lhes permite viver com maior facilidade sua
própria Ascensão, quando da revelação de Metatron, que está em curso, e quando do segundo sinal
celeste, a segunda Estrela.
Portanto, nada há a fazer de específico.
E vocês verão, cada um de vocês, que têm afinidades naturais, segundo sua origem, suas linhagens
estelares em tal ou tal Elemento da natureza, assim como ao nível de sua cabeça, vocês sentem que há um
Triângulo privilegiado, mesmo se ele gire.
Vocês vão sentir cada vez mais ressonâncias, é claro.
Questão: eu tive um contato com os Elfos e, colocando os pés na água, os Dragões vieram.
Na volta, eu percebi uma espécie de basculamento que partia, eu creio, da garganta, depois, acima da
cabeça, uma luz que acendia, muito fortemente.
A que isso corresponde?
Eu entendi, é para evitar repetir, eu posso responder.
A questão está muito clara, e a resposta também.
Você sabe que, quando você percebe a garganta, Uriel falou-lhes de certo número de passagens da
garganta.
Havia três passagens diferentes.
A última passagem foi realizada por alguns de vocês, durante o ano de 2012.
Mas outras estavam, eu diria, em stand-by para esperar, justamente, que a potência elementar de sua
origem estelar manifeste-se, ou uma linhagem estelar acoplada no caso, por exemplo, Dragão/Elfo, que é
uma associação frequente, ou Elfo/Ondina.
154
Procure, sempre, não o que está escondido, mas a qual arquétipo isso os remete.
Assim que vocês tenham o hábito, não de cogitar, mas de raciocinar com o coração, se posso dizer, a
lógica do coração, vocês sabem que tudo o que sobrevém na vida pode ser qualificado por um Elemento.
A raiva é o que sobe.
A tristeza é o que desce.
Vocês veem o que eu quero dizer?
Portanto, o que é importante é o movimento que se produz, tanto em vocês como ao seu redor, como na
Terra.
É um novo equilíbrio que deve instalar-se.
E vocês veem que o cenário que se desenrola não é, verdadeiramente, o mesmo para cada um.
Há os que se afundam nos apegos ao passado, mesmo entre irmãos e irmãs que viveram algumas coisas.
Há os seres que não creem, sempre, em nada, e que nada vivem, e que são opostos à Luz.
Há, em especial, as forças Arcônticas, todas as forças de predação, mas não mais individuais (como é
gentil, em um casal, por exemplo), mas, verdadeiramente, ao nível coletivo, que estão emergindo.
Vocês o veem no Meio-Oriente, vocês o veem, também, na Europa, em todos os países do mundo, de
fato.
Tudo isso é resolutório.
Mas, é claro, não é a mesma alegria para todo mundo, você pode imaginar.
O medo ou o Amor.
O Amor cria a leveza, o medo confina-os.
Isso vai se tornar, verdadeiramente, cada vez mais, a única possibilidade.
Vocês não poderão discutir em relação ao que vai produzir-se em sua vida.
Em outros termos, eu diria: isso passa ou isso quebra.
Isso não quebra, verdadeiramente, isso passa ou isso dá, ainda, meia-volta.
Todo esse período que vocês viveram, entre setembro do ano passado e este mês de setembro, vocês se
lembram, foi a atribuição vibral, «o apelo» etc.
Agora, vocês estão em face das consequências.
Mesmo se você diz: «Eu nada escolhi», mas é claro que sim.
E você o observa, em seu comportamento, mesmo nessa encarnação, sem, mesmo, falar de vibrações, de
novos corpos e tudo isso.
O que é que acontece, hoje, em sua vida?
Ouse olhar.
Nada há que seja anormal.
157
É, exatamente, eu não gosto muito dessa palavra, mas a justa retribuição não cármica, mas de sua
consciência, em sua relação entre a Eternidade e o efêmero.
Eu falo, é claro, das consciências presentes na Terra, e não de conchas vazias como os portais orgânicos
que seguem o movimento coletivo e, é claro, que não podem ascensionar, uma vez que nada há a fazer
ascensionar aí dentro.
Questão: durante a canalização dos Dragões, eu fiquei em estase, e minha mão esquerda tornou-se
muito dolorosa, como se os dedos estivessem dilacerando-se.
Estava queimando muito…
Bah sim!
Como você quer desaparecer sem ser queimado?
E, aliás, você observa, frequentemente, nos alimentos, se você os faz, nas canalizações, que você tem as
extremidades que podem entorpecer ou, mesmo, formigar, ou, mesmo, tornarem-se dolorosas.
Bah!, é preciso, efetivamente, desaparecer de algum modo, não é?
Portanto, isso não é um infarto do miocárdio nem o que quer que seja, sobretudo, no braço à esquerda.
Porque você constata muito que isso acontece no braço à esquerda.
É claro, o Canal Mariano que está ao lado e, depois, as Presenças que descem são cada vez mais físicas,
não é?
Veja, eu já falei de Bidi, como ele se manifestava, não é uma pequena carícia ou o sopro de Maria, não é?
Então, não se inquiete com nada.
Poder-se-ia dissertar ainda mais tempo do que o que eu faço, mas é, sempre, a mesma coisa.
Então, é claro, enquanto o que resta de lagarta ainda está aí, há necessidade de ser tranquilizado, de saber
o que é.
Mas é a Luz, é tudo.
Então, você tem necessidade de nomear, de identificar, porque você ainda tem as estruturas antigas que
estão aí.
Mas tudo isso vai passar muito bem, hein?
E, efetivamente, o Sopro do Dragão, a presença do Dragão, os Dragões de Fogo, da Terra ou de alhures,
aliás, vai dar, se você quiser, esses sentimentos dolorosos de ruptura em um lugar do corpo e, depois, ou
uma estase ou o fato de sentir-se queimar.
E você queima, realmente.
As células queimam, porque o Fogo do Amor é a vibração da consciência, e Fogo é o quê?
São as irradiações, que não vão, verdadeiramente, com um corpo carbonado.
Então, tranquilize-se, isso vai passar bem.
Isso passará um pouco menos bem, se se pode dizer, é um eufemismo, não é?, para os portais orgânicos,
mas, também, para aqueles que estão em descensão.
158
Eles serão devorados por um Fogo que, para eles, chamar-se-á o Fogo do inferno.
E, aliás, mesmo para aqueles que se dizem, que reivindicam o status de padre, de religioso, de ímã, de
rabino, de todas essas pessoas que pertencem às estruturas patriarcais passadas, elas vão falar-lhe dos
Fogos do inferno.
Mas eles estão, eu diria, completamente enganados.
É o Fogo da Luz.
É o ponto de vista que muda a percepção e a interpretação.
Mas é o mesmo processo, eu garanto.
… Silêncio…
Questão: eu percebi, há pouco, a presença de um Dragão branco acima da sala.
Isso está correto, ou é minha imaginação?
Oh não, absolutamente.
Você sabe, Erilim, eu diria, é como o mais jovem dos Dragões da comunidade que está ao lado.
Eles são sete, por vezes, oito, porque há um que vem visitar.
Esses sete, é claro, você vai senti-los porque, mesmo quando há um que fala – eles são muito curiosos,
esses animais – há, sempre, os que vigiam para que tudo vá bem, mas que não estão presentes nesse lugar,
mas acima, é claro.
Do mesmo modo que os Elfos e as Ondinas podem reencontrar-se, os Gnomos também e, em geral, você
o tem vivido, para alguns de vocês, quando de cerimônias Élficas, nas quais havia todos os Elfos que
vinham ver o que acontecia.
Outros eram tímidos, ficavam retraídos, outros, desciam até vocês, vinham tocá-lo.
Os Dragões, é similar.
Mas, felizmente, apenas o Dragão vermelho e Erilim que estavam aí, porque, caso contrário, vocês
estariam em combustão espontânea.
Reencontrar-se-iam apenas cinzas nessa sala.
Mas verdadeiramente!
Portanto, não é uma visão do Espírito, é a estrita verdade.
E você vê que, aí também, sua consciência expande-se, ou seja, você pode estar aí, a escutar o que é dito
e, ao mesmo tempo, perceber, sem qualquer esforço, o que, a priori, não está presente, mas mais acima.
E, ainda, você não tem os Gnomos, que vieram fazer-lhe cócegas e divertir-se com vocês.
Você vai ver, é muito divertido.
Questão: Li Shen transmitiu-me seu chi, através das mãos; eu não sei muito o que fazer com isso.
Bem, sirva-se de suas mãos.
É muito simples.
159
Você pode utilizar cristais, pode pedir, também, quando de seus contatos na natureza, para que se alivie
isso.
Você pode, também, pedir à Inteligência da Luz.
Mas, bem, os pulsos, os tornozelos, os cotovelos, os joelhos, isso é específico, porque são pontos
específicos nos quais entra a Luz adamantina.
Mas, aí, o que entra não são mais as partículas adamantinas, é bem mais do que isso.
É a reunião de partículas adamantinas entre elas, conforme a Inteligência da Luz e conforme as
ressonâncias de suas próprias linhagens.
Isso pode dar dor.
Mas não é grave.
Questão: existem argolas em torno da nuca, como um capacete?
Bah, há, primeiro, a Coroa radiante.
Na nuca, você tem o peso do Triângulo da Terra.
Questão: sob a forma de argola?
O que é que se chama de argola e em qual sentido?
Eu não compreendo.
Questão: os laços, para manter sobre a Terra?
Não, absolutamente.
É nos tornozelos e nos pulsos.
O que você sente ao nível da cabeça, quaisquer que sejam os Triângulos, as Coroas, a pequena Coroa, a
grande Coroa, é vibratório.
É, unicamente, uma percepção ligada à ação da Luz.
Questão: qual é a característica daquele que desempenha o papel de enraizador para um canal?
De estar aí, presente.
É aquele que vigia.
Sua presença, se quer, permite ao casulo de Luz ficar mais estável.
Há, também, os cristais, que podem ser colocados.
Há diferentes modos.
Você pode, muito bem, alguns canais podem canalizar sem terem enraizador, mas viu-se o que isso dá,
nos anos passados, hein? Não é?
Portanto, é melhor evitar.
Qualquer que seja a Liberação, efetiva ou não.
Em contrapartida, com os Dragões, com os Elfos, aí, não há problema, é claro.
161
Você vê, efetivamente, aliás, que, entre vocês, vocês se compreendem cada vez menos pelas palavras.
Quando vocês se tomam nos braços ou quando se olham, não há mais necessidade de palavras, é claro.
Portanto, não vá acrescentar confusão à confusão.
É demasiado tarde, agora, para dizer que há a Luz que chega.
Você vai provocar tensões, eu diria.
Deixe a Inteligência da Luz e, como eu disse, à época, ocupe-se de seus traseiros, não é?
… Silêncio…
Ah, há um Dragão que faz o giro, lá em cima.
Eles são curiosos, de qualquer forma, hein?
Agora que eles encontraram vocês, eles não vão mais soltá-los.
Questão: como os Dragões, os Elfos, as Ondinas, o povo das Fadas têm um papel a desempenhar?
Não diretamente, mesmo se eles pertençam, é claro, ao que você pode ver.
Eles intervêm não nos humanos, mas, eles também, nas raças um pouco diferentes, nos animais, nos
vegetais, nos insetos.
É claro, você pode entrar em contato com eles, também, e outras formas de vida que não foram, mesmo,
apresentadas nos folclores ou nas tradições, e que, também, você vai ver, em breve.
Mas as Fadas têm mais papéis ligados – mesmo se elas possam ajudar humanos –, mas elas são mais
focadas nos vegetais, nos animais, os pequenos animais, e os insetos.
… Silêncio…
Aquele que nos sobrevoa, ali, é o ancestral dos sete Dragões.
Imagine a cabeça das pessoas quando vão começar a vê-los.
Mas realmente.
Questão: há Dragões à beira do mar?
Em geral, não, eu disse: o habitat privilegiado deles é a natureza.
Questão: e dos Elfos?
Similar.
Questão: as Sereias?
As sereias no mar, sim, não na praia.
Questão: elas têm um papel a desempenhar?
Com a água sim, é claro.
Elas apaziguam a água em sua transmutação, eu diria, na Água etérea de quinta dimensão.
Questão: na água do mar há Elementais específicos como as Ondinas?
As Ondinas, em geral, procuram pequenos riachos claros.
164
Questão: pode-se ter uma ideia do tamanho dos Elfos e dos Dragões?
O tamanho é muito relativo, porque, por exemplo, você poderia ver, dois irmãos e irmãs podem ver os
mesmos seres, ver uma cor diferente.
Lembre-se: eles não estão fixos na forma, mesmo se tenham características, e eles terão diferentes formas
e diferentes comprimentos, se são, por exemplo, os Dragões, ou alturas, se são os Elfos.
Você não pode fixá-los na forma.
É por isso que as cores aparecem-lhe diferentemente, segundo seu próprio espectro vibratório, mas a
qualidade vibratória é a mesma, hein?
Bem, então, eu lhes digo todo o meu Amor.
Eu lhes transmito toda a minha radiação de meu coração, e eu lhes digo até muito em breve.
Há os que vão precipitar-se fora, para ver se veem o Dragão branco.
Vão, fiquem bem.
Divirtam-se muito, sobretudo.
Até breve.
166
Não haverá mais lugar para a hesitação, não haverá mais lugar para a dúvida, tanto no interior de vocês
como em seu exterior e, também, é claro, no desenrolar de tudo o que se produz, atualmente, que eu havia
anunciado há muito numerosos anos.
E assim como o havia predito, de maneira muito correta na escolha das palavras, meu mestre venerado
Bença Deunov.
Vamos ver se a próxima é, ainda, um sonho.
Vamos.
Questão: falando de sincronia, a mensagem de Maria faz 43 minutos e 43 segundos.
É absolutamente normal.
Como você quer que seja de outro modo?
Não há necessidade de calcular ou de olhar o relógio.
E, isso, você verá para inúmeras coisas.
Mesmo nas coisas insignificantes, assim chamadas, da vida.
Tudo estará aí para lembrá-los de que é a hora correta.
Que é o momento, cada vez mais.
Vocês mesmos vão, por vezes, como se diz…, cair de bunda, aliás, não há mais bunda, então, vocês
ficarão estupefatos, ficarão, verdadeiramente, estupefatos desse mecanismo de sincronia, de precisão,
como eu disse, milimétrica, ao nível do tempo, do espaço e do que se desenrola no interior de vocês,
como eu disse, em sua vida, em seu desenrolar comum.
É essa a magia da Luz.
Nada mais.
Continuemos, então.
Questão: todos nós temos um dragão que nos acompanha?
Que ideia absurda!
Por que você quer ter um dragão que o acompanha?
Aqueles que têm linhagens ou uma origem nessas esferas, é lógico, é claro.
Você sabe que você tem um Elemento preponderante.
Se é o elemento Fogo, efetivamente, mesmo se você não tenha origem reptiliana, ou Draco ou Dragão,
você sabe que são as mesmas vibrações (para um, é invertido, para o outro, é retificado), mas é a mesma
essência, a mesma quintessência, é claro.
É por isso que é preciso não fazer diferença e que é preciso rir de Yaldebaoth, um riso um pouco
zombeteiro, eu diria, mas é um riso, de qualquer forma.
Portanto, é perfeitamente lógico, mas, daí a imaginar…
Você tem, já, um anjo guardião, você tem, já, um Canal Mariano, você tem Presenças que o visitam, por
que não, também, um Elfo, um Gnomo e uma Ondina?
169
Agora, é direto.
É a consciência, diretamente, e o corpo, diretamente, que o vivem.
Sem emoções, sem mental, com, ainda, algumas interrogações, é claro, com o corpo causal que está,
ainda, presente para muitos, mas é a evidência, eu diria.
Não há que procurar de meio dia a quatorze horas.
E isso será cada vez mais espontâneo e direto.
Isso reforçará e fará crescer, se já não é o caso, a fé total na Eternidade e a realidade da presença da Luz.
Questão: a floresta de Fontainebleau é propícia ao reencontro dos povos da natureza?
É, de qualquer forma, um lugar muito frequentado, parece-me.
É claro que há lugares, em especial – se minhas lembranças são boas – aí, onde havia, já, à época, grandes
árvores.
Mas é, de qualquer forma, um lugar no qual vocês arriscam não ficar tranquilos. Mesmo se haja lugares
muito simpáticos.
Lembre-se, também, do que havia dito Snow, à época.
Assim que você está na natureza, quer haja um vórtice ou não, você será visitado por esses povos da
natureza.
Mesmo se não haja deles, precisamente, ali onde você se coloca.
É claro que é mais agradável descobrir uma estrutura, seja uma cidade, seja uma comunidade, sejam
cursos d’água nos quais eles estão, efetivamente, instalados.
Mas, mesmo que seja a dez quilômetros, a vinte quilômetros, eles virão ver você.
Talvez, não as Ondinas, porque, elas, não é fácil, mas, sobretudo, os Dragões e o que são nomeados os
Elfos viajantes, sem qualquer dificuldade.
Mesmo em sua casa, para alguns, então, você sabe.
Questão: eu fui ver os Dragões.
Eu estava deitado no solo, a um momento, é como se o vento se tornasse consciente e havia, diante de
mim, um ser transparente que me atravessou.
O que é isso.
Perfeitamente.
Os Dragões, os Elfos podem atravessá-los, sem dificuldade alguma.
Eles não consideram, como nós, se querem, o Canal Mariano.
Vocês vão senti-los como uma energia que os atravessa, mesmo sem vê-la.
E isso fará um efeito de surpresa.
Mas é o reencontro, efetivamente, quer seja dos Gnomos, quer seja das Fadas, dos Elfos ou qualquer ser
que povoa a natureza.
173
Nós não havíamos falado de tudo isso antes porque, se vocês não tinham a possibilidade de vivê-lo, o que
é que isso teria criado?
Crenças.
E a porta aberta ao nível das crenças para falsificadores.
Aí, agora, não há mais risco algum.
De nenhuma espécie.
E eu esclareço, contudo, quando eu lhes dei, há pouco, a pronunciação – enfim, sem cantá-la – das sílabas
Metatrônicas, a última, do Gina Abdul, como o HIM que vocês têm, a última, não é o IM, de Miguel, da
cabeça, do ponto IM, da Estrela IM.
É um HIM com o H, aspirado, tal como se tem, no hebraico, do «He».
Portanto, isso não dá IM, mas HIM.
É a linguagem das estrelas, é claro.
Pode-se, aliás, relacionar cada sílaba sagrada a um sistema solar ou a uma constelação que vocês veem a
partir da Terra, é claro, que não terão o mesmo aspecto quando estiverem em outros lugares, uma vez que
é visto a partir de seu ponto de vista limitado, entretanto são todas as esferas de criação e de manifestação.
Na harmonia das esferas, o que se chama.
É o Canto das esferas.
É o Coro dos Anjos, também.
É, também, o Espírito do Sol, é KI-RIS-TI, é todas as coisas, se quiserem, que foram desvendadas por
etapas.
Porque nós devíamos esperar algumas condições propícias.
Questão: existem correlações entre as sílabas da língua francesa e as sílabas da língua sagrada?
Sim, pode haver, mas não é total.
É claro que é totalmente ao oposto da língua invertida, vocês sabem, que é o inglês, a língua dos
negócios, como vocês dizem.
A língua dos pássaros, nós havíamos desenvolvido isso, à época, hein?, eu os lembro, durante as Núpcias
Celestes: a importância da língua francesa ao nível da língua dos pássaros, que tinha uma vibração quase
conforme ao que se chama de alfabetos sagrados: o aramaico, o hebraico e o sânscrito, qualquer que seja
a falsificação que sobreveio para algumas delas depois.
Mas a origem permaneceu conforme.
Porque o cérebro humano tem um modo de reconhecimento que vai além, vocês conhecem isso, talvez,
no francês, é chamado de língua dos pássaros.
Quando você diz : «je» e «nous», não é o joelho, unicamente [joelho, no francês, genou], é «je» e «nous».
Etc. etc.
Outra questão.
174
Então, aí, eu não alimento seu mental, eu lhe dou marcadores a experimentar, em suas experiências
diversas e variadas.
Outra questão.
Questão: Orionis apresentou-se a mim e pronunciou o nome de Belém.
Você poderia esclarecer-me?
Você pode repetir o que ele disse?
Questão: Belém.
É o nome de um barco, isso?
Havia um barco, eu creio, um veleiro, na França, que se chama o Belém.
Eu não posso explicar isso, mas isso corresponde, aí também, a uma noção precisa de navegação.
Olhe o significado dessa palavra.
Eu não vou perguntar, não se tem muito tempo para isso, mas, efetivamente, é ligado –
independentemente do nome do barco – isso evoca, ao nível vibratório, a água e a vibração, a navegação e
o deslocamento.
Isso foi, certamente, preliminar a um deslocamento de lugar de vida.
Não há resposta…
Questão: há um grande sorriso.
Obrigado.
Eu adoro os grandes sorrisos.
E quando há um grande sorriso, são pessoas que sabem, pertinentemente, neles, a resposta.
Então, não se tenta testar, mas confirmar, confirmar…
Mas é engraçado, é um jogo.
Há, também, uma floresta na França, que se chama a floresta de Belém, eu creio.
Questão: sim.
Você vê, tudo se encaixa.
Questão: eu posso dar uma explicação sobre a palavra Belém.
Escutamos com prazer, por quê?
Questão: Belém é uma palavra portuguesa que quer dizer Bethléem, o lugar de nascimento de Cristo.
Então, é perfeito, porque isso vibra.
É, efetivamente, a resposta certa.
E Belém não está longe de Bethléem, não está longe de Bételgeuse, Betel, que quer dizer «a casa».
Quer dizer que Orionis disse-lhe: «você, E.T., retorna a casa».
Em todos os sentidos do termo.
179
Mas é normal.
Eu fui um grande pedagogo em minha vida, e eu continuo agora.
Questão: poder-se-ia ter a origem estelar de Mãe?
Oh, é um sistema solar que não é muito conhecido, do qual eu mesmo esqueci o nome, eu perguntarei a
ela, na oportunidade.
Você sabe, não se conhece tudo, nós, tampouco.
Conhece-se a Luz.
E, para ter a resposta direta do conhecimento, como diria Bidi, do Liberado, não devo estar aí, é preciso
que eu esteja lá em cima.
É muito simples.
Para as coisas que não fazem parte, mesmo nós, Melquisedeques, do que nós temos a viver, agora, lá em
cima.
Questão: e Bidi?
Ah, sagrado Bidi.
Bidi, isso nada tem a ver com os sistemas solares e as origens estelares.
É bem mais alto.
É o único que foi capaz de mixar, se eu posso dizer, a frequência da civilização dos Triângulos com
Metatron, em um corpo de carne.
Não houve muitos assim na Terra, hein?, é por isso que ele grita.
Ele tem a potência total do Verbo.
É por isso que ele repetia, o tempo todo, e repete, ainda hoje: «Procure de onde você vem», porque ele
vinha de lá, é claro.
Ou seja, além da Fonte, na primeira manifestação dos mundos.
Nas dimensões as mais etéreas e as mais próximas da Fonte, mas, também, do Absoluto.
É por isso que ele pôde falar com tanta precisão, em sua encarnação, como agora, de tudo o que concerne
à Verdade absoluta.
Você se lembra: à época, isso havia sido introduzido pelo Arcanjo Anael, ele havia falado, longamente,
da verdade relativa e da Verdade absoluta.
Ele preparava a vinda de Bidi.
Ele disse, aliás, em sua vida… Cristo disse: «Eu sou o Alfa e o Ômega», ele disse: «Eu sou o primeiro e o
último capítulo do Livro».
Eu teria dito o mesmo: a capa.
Quando nada mais há a ler.
Outra questão.
182
Questão: existem, na Terra, atualmente, outros seres como Bidi, que têm a mesma origem?
A mesma origem não, mas que portam a vibração dele, sim.
Todos os Liberados Vivos, doravante.
Bah, desde 2012.
Os verdadeiros Liberados Vivos, é claro.
Se você se aproxima desses seres, você sentirá um Fogo, mas é um Fogo de Amor, não é…
Bidi era, de qualquer forma, e ele continua, quando você o vive, hoje, de uma potência total.
Um pouco como os Dragões brancos, mas ainda mais forte, mas, talvez, mais humanizado, se posso dizer.
Porque ele passou na encarnação.
Questão: por que a palavra Shiva é, atualmente, muito presente em minha vida?
Shiva, é o quê?
O destruidor dos mundos.
Portanto, é absolutamente circunstancial.
Destruição de mundos, destruição de formas.
E transmutação, é claro.
Lembre-se do que eu disse, que foi dito antes de mim, também, e ao mesmo tempo em que eu: «O que a
lagarta chama a morte, a borboleta chama o nascimento».
Outra questão.
Questão: quando de uma experiência com os pés na água, com Ondinas, eu senti as Ondinas fazendo
duas rondas que giravam em sentidos opostos.
Isso tem um sentido específico?
Sim.
Os Dragões passam inesperadamente, você sente o sopro deles, você vê a sombra deles, você tem o tempo
de ver que ele já passou.
As Ondinas, se você está no elemento delas, bem, elas giram ao seu redor.
Elas criam um vórtice, simplesmente, multidimensional.
E, para criar um vórtice, é preciso que haja os dois sentidos da espiral.
Questão: pouco antes, nós havíamos colocado um cristal e criado uma coluna de Luz, e as Ondinas
vieram fazer essas duas rondas em seguida.
Era um agradecimento.
Bom, é verdade que os agradecimentos das Ondinas são muito suaves.
Dos Elfos também.
O Dragão é sempre surpreendente, mesmo se você tenha essa origem estelar.
183
Os Elfos entre vocês, pela amplificação das partículas adamantinas, desenvolverão um centro vibratório;
esse espaço será conectado, é conectado, diretamente, a todos os lugares nessa Terra, assim como aos
Círculos de Fogo.
Então, nós nos colocamos ao redor de vocês, e deixamos o Rei dos Elfos exprimir-se, por sua vez.
———————-
Eu sou Erin, Rei dos Elfos, nesse lugar.
Eriane, assim como todos os outros Elfos, numerosos, vieram juntar-se, assim como outros povos
elementais.
Nós implantamos uma cúpula de Luz, que amplifica, assim, as partículas adamantinas.
Nós estamos na alegria porque, hoje, é uma reunião de comunhão e de fusão não, unicamente, com o
povo dos Dragões, mas, também, com vocês, coisa que pode parecer excepcional, mas que é, nestes
tempos, cada vez mais facilitada.
Nós não estamos aí para um simples jogo de ser visto, mas, efetivamente, para, juntos, apreendermos essa
reunião, do resultado entre o corpo de Existência e seu corpo, entre o que vocês são, em toda a Eternidade
e o efêmero.
189
Essa reunião em nossa vibração, sustentada pela estabilidade que aportam os Dragões, pode permitir-lhes
apreender esse fim, essa renovação, de algum modo, esse contato, não com qualquer medo, mas,
efetivamente, na alegria, na alegria e na facilidade, facilidade e simplicidade.
Eu sou Erin, Rei dos Elfos, e vamos colocar-nos ao redor de vocês, entre vocês, com vocês.
Não procurem qualquer contato no exterior, mas, efetivamente, no coração do Coração.
A força, a potência e a radiância dos outros povos nessa Terra, que vêm juntar-se a nós neste instante,
será sustentada pela estabilização dos Dragões, que portarão seu Fogo nos quatro elementos, o que
reforça, assim, e estabiliza o ponto de ancoragem no coração do Coração.
Nós não vamos continuar em palavras.
Vamos, simplesmente, deixar, agora, trabalhar o que deve sê-lo, abandonar-nos, deixar trabalhar e, eu
diria, mais precisamente, simplesmente, em toda simplicidade, oferecer-nos, aqui e agora, simplesmente,
oferecer-nos e deixar-nos desaparecer, nesse banho, nesse fluxo de Luz, portados pelos quatro Elementos,
bem presentes, deixando, simplesmente, acolher.
Então, de minhas palavras, eu me calo, e deixemo-nos banhar, aqui e agora, em um único Coração.
… Efusão vibratória…
Eu sou Eriane, Rainha dos Elfos, nesse lugar, eu venho, simplesmente, para aqueles que ouvem, ainda, a
minha voz, partilhar e fundir com eles, ao mais próximo do coração do Coração.
Partilhar na alegria e na paz esses momentos que nós vivemos, juntos, reunidos como jamais o foi,
misturando diferentes povos Elementais, os Elfos e os Dragões, e os Humanos.
Uma reunião das mais insólitas, mas que, no entanto, hoje, tornou-se possível, simplesmente, para fazê-
los vibrar, no que vocês são, no outro mundo, na 5D (quinta dimensão).
Simplesmente, para apreender esse tempo, apreendê-lo não no medo, mas, simplesmente, vivê-lo na
Alegria e na Paz, o que os convida a soltar, junto a nós ou outros Seres de Luz, o que pode restar de
resistência, no plano emocional ou psicológico, pouco importa, simplesmente, portar sua visão não mais
nessa ilusão de sofrimento, mas, bem mais, ao que vocês são, na realidade, ao que nós somos: Luz, mas,
antes de tudo, a Paz.
Esse tempo de Paz, que vocês todos desejaram, nesse instante, em nossos contatos, agora ou depois,
quando vocês recorrerem a nós, que vocês poderão viver, se isso não foi feito, ainda.
Não procurando o hábito de contatar-nos, mas, simplesmente, na necessidade.
Não no prazer de ver-nos, de falar conosco, mas, simplesmente, no respeito de reencontrá-los, de estar
com vocês, porque aí está o único objetivo, se podemos dizer.
Então, se vocês estão ainda aí, a escutar a minha voz, então, juntos, vamos nos perder aí, onde não há
mais palavras, mais voz, aí, onde vocês não são esse corpo, aí, onde eu não sou Elfo, simplesmente, ao
centro, centro do Coração.
… Efusão vibratória…
———————-
Eu sou Erilim, Dragão nesse lugar, vamos colocar-nos acima, amplificando, com nossas asas e nosso
Fogo, seus quatro Elementos, seu Fogo, nos quatro Elementos, o que vem, assim, estabilizar a junção de
190
seu corpo de Existência em seu corpo, desenvolvendo, assim, em seu coração, sua chama além, para
além, mesmo, desse corpo, o que lhes permite viver as primícias de seu corpo de Existência pelo
desenvolvimento desse Fogo.
… Efusão vibratória…
Fogo que age no desenvolvimento de suas asas, o que libera, assim, uma das faculdades principais de seu
corpo de Existência.
Eu sou Erilim, eu e os outros Dragões, nós os deixamos banhar-se, alguns instantes, nesse Fogo.
… Efusão vibratória…
Eu sou Erilim, Administrador e Dragão nesse lugar.
Eu me junto aos outros Dragões, para render-lhes graças por esse momento de vivência, todos juntos, em
Presença, entre os Elfos e outros povos elementais, conectados, nessa Terra, a vários lugares nos quais
nossos irmãos trabalham, igualmente, assim como todos os outros povos.
Para essa passagem do efêmero à Verdade, do efêmero à Eternidade.
A cada instante, quando vocês desejarem, podem vir reencontrar-nos, e é com alegria que nós nos
retiramos, deixando o lugar ao Rei dos Elfos que deseja, ele também, render-lhes graças, por suas
próprias palavras.
———————-
Eu sou Erin, Rei dos Elfos, e eu rendo graças a todos, por nos terem permitido, todos juntos, viver esse
instante de união, na fusão, nessa Paz, nessa Alegria.
Até o momento final da absorção, da absorção desse mundo pela Eternidade, nós continuaremos a
trabalhar e continuaremos junto a vocês, se vocês desejarem, a acompanhá-los, preservando em nossos
lugares e em alguns lugares, para permitir àqueles para quem os lugares nos quais eles se encontram,
atualmente, possam parecer-lhes difíceis, encontrar, junto a esses lugares, junto a nós, um momento de
Verdade, de Liberdade e de Eternidade, oferecendo-se, simplesmente, em toda simplicidade.
Eu repito, não façam disso um objetivo, mas, simplesmente, uma ferramenta para mostrar-lhes e fazê-los
viver, eu os lembro, unicamente, o que vocês são.
Eu, Eriane, e os povos elementais, rendemos graças a vocês, assim como ao povo dos Dragões, assim
como a todos os povos nessa Terra que se uniram nesse instante.
Nós lhes dizemos, então, até breve, e nós os deixamos, cada um, em sua Eternidade.
… Efusão vibratória…
191
SUGESTÃO DE LEITURA
Filhos de Verdade, filhos da Alegria, nós estamos reunidos para sempre e na Eternidade dos Tempos, e na
Eternidade dos espaços.
Trabalhemos e abramos o Templo da Alegria, Templo da serenidade no qual se estabelece a Paz, no qual
se estabelece a Presença.
De Presença a Presença, na Presença do Um, na Presença da FONTE, filhos da FONTE, Fonte do filho,
nós somos Um.
Isso, nós Cantamos e declamamos, nós proclamamos na Vibração da Unidade, na Vibração da Essência.
Elevem.
Elevem o sentido.
Elevem a Essência.
Vocês são a Verdade da Unidade, vocês são a Unidade da Verdade.
Filhos e, enfim, nós estamos reunidos no Um.
Para a Graça do Um.
Para a Graça da Alegria, do Amor e da Unidade.
Para além de todo limite, ilimitados.
Ilimitados e Revelados; ilimitados e Unificados.
Juntos, Vibremos.
De Presença a Presença, na Presença d’Ele, Ele, que vem a vocês.
Como vocês O acolheram, Ele os acolherá.
Juntos, nos espaços do Éter, no qual sombra alguma pode persistir.
Juntos, nós Vibramos no Canto da Liberdade, no Canto da Presença d’Ele, a fim de que jamais possa
apresentar-se a menor forma de aprisionamento.
A hora chegou de estabelecer; a hora chegou de nascer à Verdade de sua Essência.
Presença e Unidade.
Presença e sentido.
Viver a Vida, a Verdade e o Caminho, porque vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida.
Assim como Ele ensinou, tendo descido entre vocês, a fim de que vocês voltassem a Ele.
O Tempo chegou do Retorno d’Ele e de sua Reversão; de ir para Ele como vocês vão para vocês, a fim de
que não haja qualquer distância em sua Presença e na Presença d’Ele.
Espaço de Liberdade, espaço de Verdade.
A hora é para a Essência, a hora é para a Alegria, a hora é para a Paz.
Então, juntos, no âmbito de nossa Presença, acolhamos o Graal da Luz d’Ele, a Verdade da Unidade
d’Ele, que é sua para a Eternidade.
Juntos, abramos a Vibração Una, aquela da Essência reencontrada.
193
Viver a Liberdade.
Viva sua Liberdade.
Liberação na Alegria.
Liberação, na qual nada está compartimentado.
Liberação, na qual tudo é Liberado.
A hora chegou de ser a Alegria.
A hora chegou de ser a Paz.
A hora chegou de ser a Verdade.
Nesse tempo e para além desse tempo.
Nesses espaços, nos quais nenhum tempo pode constranger; nos quais nenhum tempo pode comprimir a
Verdade que se expande ao infinito dos Mundos, no infinito dos Cantos, no conjunto de frequências da
Alegria.
Vibração.
Eternidade.
Vocês são os filhos da Eternidade.
Vocês são os filhos da Luz.
Vocês são a Luz da criação.
E isso se desenrola agora, no espaço Sagrado de seu Templo, sobre esta Terra, reencontrando seu Sacro e
seu Sagrado.
Filhos do Um, filhos da Lei de Um, estendam suas asas, aquelas da Liberdade.
Estendam suas asas, aquelas da Vida n’Ele.
Da Vida na Verdade.
Espaço.
Espaço não submisso.
Espaço insubmisso, no qual nenhuma barreira pode transgredir a Lei da Liberdade, que é a Lei da Graça
dos Filhos do Um.
Eu sou URIEL e vocês são o que eu sou.
Ressoemos e Vibremos na comunhão de nossa Presença, reunidos na Ronda do Um, na Ronda do Amor,
na Ronda da Verdade, formando o círculo e o cenáculo, no qual se pode depositar a Verdade da
Liberdade.
Filhos, abram.
Abram as válvulas do Coração.
Abram o Templo do Ardente, Aquele que vem queimar o que é falso, aquele que vem Liberar o peso.
Reencontrem a leveza de sua Essência.
194
O Tempo chegou.
O Tempo do fim dos tempos, que é o Tempo do início da Liberdade, da verdadeira Vida na Eternidade.
Comunguemos, juntos.
No silêncio do espaço, infinito, da revelação da Luz e da Verdade.
Comunguemos, de cada um a cada um.
A Graça é o Templo da Alegria.
A Graça é o Templo da Liberdade.
Saiam do inferno.
Entrem no Tempo da Alegria.
Presença.
Luz.
Na imaculada brancura do Amor infinito e da Presença infinita d’Ele, que põe fim ao temporário,
revertendo à Liberdade e à Eternidade, na qual o efêmero não tem mais lugar.
Presença e Vibração.
Canto do Êxtase.
Canto do Íntase.
Canto da Verdade.
Pulsação e Vibração.
O Coração se abre e se eleva.
As asas revelam-se e o Vôo Canta e ressoa no mais profundo de seu Templo.
Abram as válvulas do Amor.
Abram o Fogo da Liberdade.
Filhos do Um, escutem e ouçam a Presença d’Ele em sua Presença.
Som da Eternidade.
Momento no qual a Terra e o Espírito fazem apenas Um, porque todas as Presenças fazem apenas Um no
Canto da alegria, na Vibração do infinito.
No espaço Sagrado de HIC e NUNC, o Espírito da Verdade revela-os a vocês mesmos: Seres de Alegria,
Seres de Eternidade, Seres de Presença, de plenitude e de vacuidade, de Transparência e de Beleza.
Acolhimento.
Majestade da Simplicidade.
Majestade da Vibração.
O Fogo, o Fogo ardente do Coração consome e abrasa de Amor, num Canto de Êxtase e de Íntase, a
Verdade de sua Presença e da Presença d’Ele.
198
Escutem.
Escutem e ouçam.
Viver o apelo à Liberdade, a Liberdade de viver a Presença.
Filhos Ardentes do Sol, Filhos Ardentes da Luz.
Presença Una.
Juntos, nesse espaço de Vida, de Liberdade, abramos o Caminho, abramos a Verdade, abramos a Vida.
Assim URIEL anuncia.
Assim URIEL abre-os ao Caminho, abre-os à Verdade e abre-os à Vida.
Cruzem a Porta.
Presença.
Unidade.
No silêncio de palavras e no Canto do Coração, aí, de imediato, aqui, nesse Presente, viver a Liberdade,
espaço e tempo da Presença total d’Ele, em sua Presença, filhos do Um.
Eu sou URIEL e anuncio a Presença d’Ele em seu Presente.
E anuncio o Retorno da Liberdade.
Então, Canta e eleva-se o Canto do Espírito.
O som do Sagrado.
Aquele do Caminho, da Verdade e da Vida.
Eu sou URIEL, Anjo da Presença.
Eu sou vocês e em vocês, para manter a Porta e a tocha que vocês deixam passar à Presença d’Ele e à
Radiância d’Ele.
Viver a Liberdade.
Filhos do Um, a Graça está em vocês, porque vocês são a Graça.
A Vida está em vocês, porque vocês são a Vida.
A Verdade está em vocês, porque vocês são a Verdade.
E o Caminho está em vocês, porque vocês são o Caminho.
Então, juntos, de Presença a Presença, Cantemos.
O Canto do Amor.
A gama da Unidade.
A nota da Verdade.
A chave da Liberdade.
Acolhimento.
199
Eu permanecerei alinhado a vocês e em vocês, como Ele estará para vocês e em vocês.
Amados do Um, através de minha radiância, a FONTE abrasa-os e torna-os Livres.
É tempo, agora, de preencher-se de Alegria, de saturar-se da Presença d’Ele.
Eu sou o Anjo URIEL e eu os amo.
Até já, no Instante Presente, na Alegria e na Presença, na Liberdade.
Gratidão infinita.
Amor.
Até já.
200
Acontecerá nesse momento uma dilatação extrema e intensa da Fonte central de seu planeta para o
interior do núcleo cristalino.
Nesse momento suas estruturas cristalinas vão vibrar de maneira a transmutar alguns constituintes que
lhes são próprios, em outros constituintes muito mais etéreos e capazes de fluidez muito mais importante.
As modificações estruturais são prévias à ascensão de sua esfera terrestre sobre uma órbita muito maior
em relação ao sol.
Isto significa que a amplitude de radiação de sua própria Fonte interior se tornará, ela também, muito
maior.
Paralelamente a isso, a criança Lua será capaz de viajar sozinha, o que significa que o seu satélite vai
desaparecer.
Durante esse movimento de translação da órbita planetária, seu planeta vai parar de girar em torno do sol,
fazendo com que a metade do globo permaneça em pleno dia durante três dias, ficando a outra metade em
plena noite durante três noites.
Os ruídos serão intensos e impressionantes na atmosfera do planeta.
Durante essa fase delicada, os seres despertos serão colocados em estado de catalepsia, em estado de
catatonia, para evitar eventuais desgastes em suas estruturas celulares, cerebrais e biológicas.
Durante esses três dias, o planeta Vênus vai se aproximar da órbita terrestre, como já ocorreu há muito
tempo.
Nesse momento a radiação solar vai mudar de aparência para aqueles que terão a chance de ver durante
esses três dias de Luz.
A radiação vai mudar de cor.
Vocês vão começar a sentir os efeitos de uma nova radiação que será composta da Luz dourada e da que
já estará presente em seu peito, a radiação azul do Sol Central da galáxia [menção às Núpcias Micaélicas].
Isto vai mostrar a influência de nosso brilho azul, nós que somos os Guias Azuis de Sírius.
Esses três dias de escuro e de Luz vão acontecer na última fase da pré-ascensão.
Os seres humanos capazes de sobreviver a essa mudança vibratória serão reunidos e agrupados.
Vocês serão notificados algum tempo antes do desencadeamento desses fenômenos.
Logo depois de peregrinações devendo acontecer neste planeta, uma voz vai lhes falar ao ouvido e lhes
notificar 72 horas antes desses eventos.
Vocês deverão estar pertos, no momento em que serão informados, para se afastar das cidades, para se
afastar das estruturas elétricas, para se assegurar em um local tranquilo.
Não haverá mais eletricidade nem meio de transporte sobre este planeta.
Vocês devem se abastecer de flores de aubépine [espinheiro, pilriteiro].
Vocês devem se abastecer de velas.
Vocês devem se abastecer de água purificada que lhes permita ficar no mesmo local durante os três dias
de Luz ou de escuro para preparar seu corpo para o fenômeno de ascensão, para o fenômeno de
202
reagrupamento que se seguirá mais tarde, no momento de reconstrução posterior aos fenômenos
geomagnéticos, elétricos e humanos sobre este planeta.
Essas são as primeiras informações do que é importante que vocês saibam, não ainda para divulgação,
mas para que as mantenham internamente, com vocês, para prepará-los ao que vem.
Eu agora estou pronto para os questionamentos.
PERGUNTA: QUEM SÃO VOCÊS?
Nós fazemos parte de um grupo de seres vivendo em meio ao Sol Central, não tendo nunca passado por
fenômenos de encarnação, evoluindo desde a 21ª, a 24ª e a 31ª Dimensão e, alguns de nós, próximos à 18ª
Dimensão.
Somos capazes de nos manifestar até certo ponto.
Isso se tornou possível pela ativação de sua 11ª Dimensão e não somente de sua 6ª Dimensão.
Nós somos seres sem qualquer aparência ou qualquer forma humana definida como entidade biológica.
Nossa forma é um brilho de Luz pura, de cor azul.
PERGUNTA: DURANTE OS ‘TRÊS DIAS’, A FRANÇA FICARÁ NO ESCURO?
Isso ainda não está preciso.
Isso dependerá do que vai se seguir, mas há fortes chances de que seu país seja invadido pela noite, nesta
face, em todo o caso.
Desde o meio do Atlântico até o meio do continente asiático, vocês vão ficar no escuro.
Na face oposta, a Austrália, alguns países no lado oposto a essa superfície do globo, ficarão na Luz.
O sol será bloqueado no seu auge (zênite) e em alguns pontos para outras regiões da Luz.
PERGUNTA: A QUE SERÁ DEVIDO O ‘TERRÍVEL BARULHO’ DE QUE FALA?
À parada da rotação da Terra e às radiações, aos ventos cósmicos, que vão irromper em seu sistema
planetário.
PERGUNTA: COMO OCORRERÁ A ‘CATALEPSIA’ QUE ALGUNS VÃO VIVER?
Ela vai ser induzida pela própria radiação eletromagnética e seu poder.
Mas nós iremos notificá-los pelo intermédio da voz da Mãe celeste, que denominam Maria, ouvida fora
da orelha esquerda, para todos ao mesmo tempo, que irá alertá-los exatamente 72 horas antes do
movimento de transmutação.
Não deverão ficar na cidade nesse momento.
Deverão se afastar o máximo possível de toda agitação, cidade e movimentação do que chamam de pólos
elétricos relacionados à atividade de suas cidades.
PERGUNTA: QUAL É A FUNÇÃO DA FLOR DE AUBÉPINE [ESPINHEIRO]?
A flor espinheiro é uma flor simples, cuja radiação muito especial tem a capacidade de canalizar os fluxos
eletromagnéticos, de alinhá-los e de sincronizá-los entre o pólo cefálico, o pólo cardíaco e o pólo
203
pancreático, para que vocês se harmonizem com os três conjuntamente, permitindo à suas estruturas
combater o desgaste geomagnético provocado pela reabsorção de Mercúrio.
PERGUNTA: QUAL SERÁ A UTILIDADE DAS VELAS?
A vela é o elemento Luz que irá ligá-los à Luz autêntica.
Essas velas deverão ser, imperativamente, em cera de abelha, as outras velas não se acenderão.
PERGUNTA: VOCÊ FALOU DE ‘ÁGUA PURIFICADA’, HÁ ALGUMA PURIFICAÇÃO
ESPECIAL A PREVER?
A purificação dessa água será feita adicionando-se, a esta água, pouquíssima quantidade de geléia real.
PERGUNTA: E SOBRE A ‘TRANSMUTAÇÃO DE NOSSOS CONSTITUINTES’?
As transmutações de seus constituintes serão várias.
Elas são relacionadas tanto ao nível atômico como aos níveis subatômicos e celulares, como ao nível de
sua estrutura de DNA, para que possam se movimentar na 5ª Dimensão.
Vários componentes de seu ser serão afetados de forma diversa, tais como alguns órgãos que estavam até
então completamente ‘dormentes’ em sua idade adulta, para fornecer uma nova identidade.
O órgão que será reativado prioritariamente é o timo.
E o outro órgão que se seguirá em breve é a epífise [pineal], denominado ‘relicário’ de seu cérebro
reptiliano, a qual se tornará muito mais espessa e será capaz de modificar completamente seu relógio
biológico interno, porque, nesse momento, vocês passarão a uma consciência que não conhecerá mais a
alternância entre vigília e sono.
Vocês vão se tornar seres conscientes durante a totalidade de seus dias e de suas noites, por ocasião da
nova revolução de seu planeta, quando ele estiver próximo a uma oitava do Sol Central da galáxia.
Nesse momento, seus ciclos de dias e de noites vão durar 32 horas e vocês vão estar cientes, desde a sua
descida em encarnação até o final de seus dias.
PERGUNTA: COMO PREPARAR NOSSAS ESTRUTURAS PARA ESSES EVENTOS?
Estar na neutralidade.
Desenvolver cada vez mais sua própria consciência.
Sua consciência deve se purificar cada vez mais, se tornar cada vez mais lúcida às coisas que pertencem à
Luz, se fechar cada vez mais às coisas que não pertencem à Luz.
PERGUNTA: QUANDO OCORRERÃO ESSES EVENTOS?
Somente refletir que o que vocês chamam de ‘eventos’ se seguirão durante este período de sete anos que
se instala entre Julho de 2005 e Julho de 2012.
204
***
Peter Deunov – Declarações sobre o Futuro – 1944
No curso dos tempos, a consciência do homem atravessou um muito longo período de obscuridade.
Essa fase, que os Hindus chamam de «Kali Yuga », está a ponto de ser concluída.
Nós nos encontramos, hoje, na fronteira entre duas épocas: aquela do Kali Yuga e aquela da Nova Era na
qual nós entramos.
Uma melhoria gradual produz-se nos pensamentos, nos sentimentos e nos atos dos humanos, mas todos
estarão, em breve, submissos ao Fogo divino, que os purificará e que os preparará para a Nova Época.
Assim, o homem se elevará a um grau superior de consciência, indispensável à sua entrada na Nova Vida.
É isso que se entende por «Ascensão».
Alguns decênios escoarão antes que esse Fogo venha, que transformará o mundo, a ele aportando uma
nova moral.
Essa imensa onda chega do espaço cósmico, e inundará toda a Terra.
Todos aqueles que tentarem a ela opor-se serão levados e transferidos para outros lugares.
Embora os habitantes desse planeta não se encontrem, todos, no mesmo grau de evolução, a nova onda
será sentida por todos e cada um.
E essa transformação tocará não, unicamente, a Terra, mas, também, o conjunto do Cosmos.
A única e melhor coisa que o homem pode fazer agora é voltar-se para o Senhor e, melhorando
conscientemente nisso, elevar seu nível vibratório, para encontrar-se em harmonia com essa onda potente
que, em breve, vai afogá-lo.
O Fogo de que eu falo, que acompanha as novas condições oferecidas ao nosso planeta, renovará,
purificará, reconstruirá tudo: a matéria será refinada, seus cursos serão liberados da angústia, das
perturbações, da incerteza, e eles se tornarão luminosos; tudo será melhorado, elevado; os pensamentos,
sentimentos e atos negativos serão consumidos e destruídos.
Sua vida atual é uma escravidão, uma prisão pesada.
205
Os humanos, ao ver que não resta mais outro caminho, engajar-se-ão naquele da Nova Vida, aquele da
salvação.
Em seu orgulho insensato, alguns continuarão até o fim, a esperar continuar a levar, na Terra, uma vida
que a Ordem Divina reprova, mas cada um acabará por compreender que a direção do mundo não lhe
pertence.
Uma nova cultura surgirá, que repousará sobre três princípios diretores: a elevação da mulher, a elevação
dos humildes, dos frágeis e a proteção dos direitos do homem.
A Luz, o bem e a justiça triunfarão; isso é apenas uma questão de tempo.
As religiões devem ser purificadas.
Cada uma abraça uma partícula do Ensinamento dos Mestres da Luz, mas obscurecida pelo aporte
incessante de desvios humanos.
Todos os crentes terão que se unir e pôr-se de acordo sobre um princípio, aquele de colocar o Amor como
base de toda crença, qualquer que seja.
Amor e Fraternidade: é essa a base comum!
A Terra será, em breve, varrida pelas ondas extraordinariamente rápidas da Eletricidade Cósmica.
Daqui a alguns decênios, os seres maus e equivocados não poderá suportar sua intensidade.
Eles serão, então, absorvidos pelo Fogo Cósmico, que consumirá o mal que os possui.
Em seguida, eles se arrependerão, porque está escrito que «cada carne glorificará o Senhor».
«A Terra será, em breve, varrida pelas ondas extraordinariamente rápidas da Eletricidade Cósmica».
Nossa mãe, a Terra, desembaraçar-se-á dos homens que não aceitarem a Nova Vida.
Ela os rejeitará como frutos avariados.
Eles não poderão mais, em breve, reencarnar nesse planeta; os espíritos criminosos tampouco.
Apenas permanecerão aqueles que possuírem o Amor neles.
Não há mais lugar sobre a Terra que não esteja sujo de sangue humano ou animal; é preciso, portanto, que
ela sofra uma purificação.
E é para isso que alguns continentes atuais serão imersos, enquanto outros surgirão.
Os homens não suspeitam de quais perigos eles são ameaçados.
Eles continuam a perseguir objetivos fúteis e a procurar o prazer.
Aqueles da sexta raça estarão, ao contrário, conscientes da dignidade de seu papel e respeitosos da
liberdade de cada um.
Eles se nutrirão, exclusivamente, de produtos do mundo vegetal.
Suas ideias terão o poder de circular tão livremente como o ar e a luz de nossos dias.
As palavras «Se vocês não nascem de novo» aplicam-se à sexta raça.
Leiam o capítulo 60 de Isaías.
Fonte: lestransformations.wordpress.com e sabesquienerestu.blogspot.com
SUMÁRIO
MA ANANDA MOYI por MA ANANDA MOYI – NO CORAÇÃO DO AMOR – Outubro de 2015 .... 58
ANAEL:
Bem amados filhos da lei de Um, eu me apresento a vocês, como anjo da Relação e
Arcanjo do Amor, para que nossas Presenças, reunidas no coração do Um e na verdade do
Único, manifestem-se e exprimam-se em seu Templo e em nossas presenças comuns.
… Silêncio…
Minhas palavras, hoje, serão pouco numerosas, mas, a cada silêncio entre cada palavra e
cada frase, será a oportunidade de penetrar no coração do Espírito do Sol e do Coro dos
Anjos, o que os abre, definitivamente, à realidade do Amor, à realidade da Presença, à
realidade de seu ser.
Eu inauguro, hoje, não o Conclave, tal como existiu há alguns anos, mas nós viremos, um a
um, sucessivamente, cada um dos Arcanjos, exprimir-lhes e manifestar-lhes a realidade e a
verdade de sua Presença, a realidade e a verdade de seu renascimento, de sua
Ressurreição nas esferas da beleza.
Deixemo-nos, então, penetrar e viver a Presença Solar, assim como deixar vivificar-se, em
cada um de nós, o Coro dos Anjos.
… Silêncio…
Hoje, onde quer que vocês estejam, na superfície dessa Terra, cada um de vocês enfrenta
seu próprio face a face, sua própria verdade, confrontada à verdade absoluta do Amor, o
que lhes permite, de algum modo, em um último ajuste, precisar seu lugar e o que vocês
3
são, em verdade, não para demonstrar, não para mostrar, mas para, realmente, manifestar
a evidência do que vocês são, despojados dos últimos véus, e cruzam as últimas portas, e
despertam, em vocês, as estruturas da Eternidade em seu corpo de Existência, o que lhes
dá a viver, de maneira simultânea, o efêmero e o Eterno na mesma realidade de sua
Presença.
Nós viremos, portanto, cada um em sua vez, nós, Arcanjos, apor o selo da Verdade e da
Liberdade, o que permite acolher, se já não foi feito, a matriz Crística, que abre as portas
que podem restar a abrir, tanto em vocês como nesse mundo, o que favorece, de algum
modo, seu posicionamento em sua verdade.
Então, que cante, em sua consciência, o canto da Eternidade, o canto do Apelo; então, que
cante, em vocês, a evacuação das últimas resistências à verdade inabalável do Amor, o que
lhes dá a viver o que há a viver, para cada um de vocês, o que lhes dá a atravessar, com
felicidade, se tal é a Graça que se estabelece, o que pode restar de ilusões, em cada um de
vocês, o que os abre à Graça de Maria, ao seu manto e à verdade do Filho.
… Silêncio…
Assim, essa abordagem foi realizada, para muitos de vocês, por uma faculdade maior à
evidência dos seres da natureza, à evidência das dimensões que se intricam nesse mundo.
O que quer que vocês vivam, o que quer que tenham a viver nesses tempos do Apelo, tudo
o que se desenrola é apenas a revelação da Verdade, da Beleza e da Eternidade.
Em vocês, o Fogo sagrado do Amor que nasce, em suas Coroas, dá-lhes a descobrir que
vocês são o mundo, na totalidade e na realidade, tanto esse mundo aqui como cada mundo,
como cada vida, o que põe em relação, em ressonância e em fusão, as diferentes partes
que podem estar, ainda, compartimentadas, separadas ou fragmentadas, o que lhes permite
estabelecerem-se, a partir do instante em que vocês soltam o sentido e a ideia de ser uma
pessoa, na verdade integral de sua eternidade.
O Silêncio de sua pessoa, o Silêncio do conjunto de seres sutis, de Presenças que evoluem,
até agora, em mundos unificados que vêm tocá-los, cada um em sua vez, com sua Graça,
que vêm, de algum modo, afirmá-los na verdade do Amor.
Nós sempre dissemos, durante esses anos, que nós estávamos em vocês, o que lhes dá a
relação a mais exata entre as diferentes facetas do Amor, do diamante ou do cristal que
vocês são, chamas eternas que reencontram sua verdade, chamas eternas que
4
Quando Estrelas e Anciões disseram que vocês podiam recorrer a eles, do mesmo modo
que, hoje, vocês entram, talvez, mais facilmente, em contato com os povos naturais desse
mundo, é-lhes, hoje, oferecido viver a totalidade disso em vocês, em Verdade e em
Unidade, andando, assim, sobre os passos Daquele que trabalhou a semear a Terra, há
dois mil anos.
Hoje, vocês, Filhos Ardentes do Sol, Filhos Ardentes da Verdade, vivem a liberação dos
últimos engramas e dos últimos programas, pessoais ou coletivos, ligados não mais às
linhas de predação, mas ao que vocês poderiam nomear «hábitos», o conjunto desses
hábitos que se dissolve diante da pureza da Luz, que emana ao centro de seu centro e que
vem recobrir seus corpos grosseiros, seus corpos sutis, o que os adorna, então, com as
joias da Existência revelada e manifestada, mesmo no que vocês têm a viver na superfície
desse mundo.
… Silêncio…
Aí está a única joia, aí está a única verdade, aí, unicamente, situa-se o Amor, despojado de
toda relação, de qualquer natureza que seja, em face de vocês mesmos, nesse face a face,
nesse coração a coração, entre você e si mesmo, entre suas partes limitadas, que se
apagam, e sua parte ilimitada, que desperta como de um profundo sono.
Assim, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos cantam em seus casulos de Luz, o que lhes dá
a perceber, o que lhes dá a viver, em graus diversos, a progressão da Luz em sua
instalação na superfície desse mundo, assim como na Ascensão da Terra.
A festa dos Arcanjos passou, resta-lhes, agora, atualizar isso, de maneira individual, de
maneira fraternal, de maneira coletiva, englobando muito mais do que os humanos, muito
mais do que os povos da natureza, muito mais do que a Terra, muito mais do que o Sol,
muito mais do que o conjunto do manifestado e do criado, em qualquer dimensão, em
qualquer setor, quer seja dos universos como dos multiversos.
O que vem consumir o que pode restar de sofrimento, o que pode restar de apegos, o que
pode restar de crenças.
O que os faz descobrir a majestade do Si, não mais, unicamente, vivência na meditação ou
por experiência, mas dando-se a ver, ele mesmo, em cada circunstância que se desenrola
em sua vida.
Assim, o estado de Graça, o Manto Azul de Maria e o conjunto de estruturas vibrais que
você, talvez, tenha vivido ou vive ainda, vem confirmar-lhes a saída desse mundo, em sua
finalidade e em seu efêmero.
Então nós, Arcanjos, viemos dizer-lhes: regozijem-se, porque os tempos são chegados.
Regozijem-se, o que quer que aconteça na superfície de sua consciência, porque sua
consciência encontrar-se-á a termo. E em um termo muito próximo, na felicidade e no
contentamento de sua reconexão. De seu reconhecimento, em um espaço e um tempo no
qual nem um nem o outro existe mais, no qual, contudo, vive-se, com intensidade e
inteireza, a verdade do Amor, a verdade da Luz.
… Silêncio…
O Verbo Criador, ele também, provém do Silêncio da Eternidade, provém do que subjaz a
toda manifestação de consciência, em qualquer mundo que seja.
… Silêncio…
Assim, a Luz vem, por vezes, exigir-lhes certas direções, exigir certos movimentos ou certos
silêncios, tanto do corpo como das palavras.
Não vejam, ali, qualquer alteração, mas vejam, bem mais, o que vem e o que já está aí.
Não se atrasem no que se vai, não se atrasem, e nada retenham do que é efêmero.
Cada um de vocês vive certo número de experiências, tanto desse mundo como aquelas de
outras dimensões.
Tudo isso demanda apenas tomar a inteireza da manifestação de sua consciência nesse
mundo, porque é aqui que se encontra o apoio o mais inabalável, que lhes dá a certeza da
Liberdade e a certeza absoluta da verdade da consciência, da verdade do Absoluto.
6
… Silêncio…
Nesses tempos tão especiais, nos quais se cumpre o conjunto de profecias enunciadas há
tempos imemoriais, revela-se, a vocês, tudo o que pôde ser escondido no agenciamento de
sua consciência, como no agenciamento desse mundo.
A hora é para a beleza sem qualquer artifício, sem qualquer adorno, sem qualquer
ornamento.
O Amor basta-se a ele mesmo, assim, apagar-se-á seu Face a Face, assim, apagar-se-á a
confrontação e a conflagração desse mundo.
Nós viemos, portanto, nós, Arcanjos, cada um de nós, depositar uma das sete notas de
música, acopladas às sete últimas chaves Metatrônicas reveladas há pouco tempo.
Ao escutar, nesse mundo, a sinfonia da Luz, vocês superarão a própria sinfonia, para ir à
origem do som, à origem do Verbo, à origem da Criação, o que lhes dá a viver o lembrete e
o Juramento da Promessa, aquela da Fonte, aquela da Luz Una e o que subjaz o conjunto
de toda consciência, como de toda manifestação, tanto aqui como alhures.
Há apenas o Aqui, há apenas o Agora, o HIC e NUNC, o IM e IS, que os coloca onde o
Face a Face apaga-se, onde tudo é englobado no mesmo coração e na mesma vibrância do
Amor Um.
Ouçam e escutem a sinfonia da Luz, ouçam e escutem os cantos de alegria que ecoam,
pouco a pouco, no conjunto de seus céus e no conjunto de suas terras.
O tempo chegou de acolher Aquele que vem, o tempo chegou de acolher a Eternidade, em
todas as suas prerrogativas e em todas as suas manifestações e em todas as suas origens.
… Silêncio…
O som primordial, aquele que está na origem dos quatro Elementos, aquele que está na
origem das doze sílabas sagradas, não tanto por curiosidade, mas porque eles mesmos
instalam a evidência nesse Face a Face de resolução final da emergência da nova
dimensão, da emergência da Verdade, de maneira visível, sensível e permanente nesse
mundo.
Isso realiza, portanto, a integração de tudo o que os tem levado a viver como relações,
como contatos, tanto em seu plano como com nossos planos.
… Silêncio…
Como Arcanjo da Relação, eu poderia, mesmo, dizer-lhes que, a partir deste instante, a
melhor coisa a escutar e a ouvir é o que se desenrola no Silêncio de sua Morada de Paz
Suprema, aí, onde nada mais desse mundo pode vir interferir, mas, bem ao contrário, vem
amplificar e revelar a chama sagrada da Verdade, do Espírito e da consciência.
Os últimos laços que, por vezes, podiam, ainda, retê-los, de maneira vibral ou de maneira
psicológica, na superfície desse mundo, mostram-lhes, por sua vivência, a futilidade desse
gênero de abordagem, porque o Amor basta para nutrir toda manifestação, toda vida, em
qualquer plano que seja, qualquer que seja o agenciamento dessa dimensão ou o
agenciamento de um plano determinado.
Permaneçam, cada vez mais frequentemente, onde tudo é apenas Verdade e onde tudo é
apenas beleza, onde nada desse mundo pode alterar o tesouro de sua chama.
É assim que vocês encontrarão os ingredientes, a força, não por uma vontade qualquer,
mas, bem mais, pela evidência da Luz, extraírem-se, sem fugir do que quer que seja, da
ilusão desse mundo.
Cada vez mais de vocês estarão, de algum modo, no próprio Face a Face, confrontados ao
efêmero e confrontados à Eternidade, o que provoca, em vocês, a certeza inabalável do
Amor, que não é mais colorido pelas circunstâncias e condições desse mundo, mas, sim, o
Amor incondicionado, livre de todo laço, livre de todo sofrimento e livre de toda ilusão.
… Silêncio…
Eu venho, portanto, impulsionar, de algum modo, a última ronda dos Arcanjos, não mais
reunidos em Conclave, mas nós viemos, cada um em sua vez, conceder as últimas chaves
8
… Silêncio…
Posicione-se e deposite o que pode, ainda, parecer obstruir o instante de sua Presença.
Nenhuma perturbação poderá afetá-lo. Porque tudo está depositado em você, pronto para
esse instante, pronto para esses momentos.
Você constatará, assim, rapidamente, progressivamente e à medida dos apelos da Luz para
posicionar-se, que tudo o que lhe aparecia obscuro, pesado, doloroso ou contrário à Luz
não pesará mais muita coisa em relação ao peso da Verdade, ao peso da densidade da
Luz.
Isso se desenrola nesse momento mesmo, abrindo o caminho, como ela mesma havia dito,
ao Apelo de Maria e à consumação do fim dos tempos.
A Liberação da Terra, que foi efetiva, há alguns anos de seu tempo, torna disponível,
inteiramente, hoje, sua própria Liberação.
Deixe o Fogo do Coração, deixe a Onda de vida realizar a última alquimia, que permite a
Ascensão, real e concreta, de seu corpo, de sua consciência ou de seu Espírito.
Para alguns de vocês, e cada vez mais numerosos entre vocês, perceberão,
verdadeiramente, se já não foi feito de maneira total, a inépcia do confinamento em um
corpo, a inépcia das leis, quaisquer que sejam, desse mundo.
Vocês apreenderão, enfim, plenamente, se já não foi feito, a frase seguinte: «Vocês estão
nesse mundo, mas vocês não são desse mundo.».
Assim, portanto, nos momentos de apelo da Luz, responda pela Luz interior.
Não deixe qualquer elemento, em qualquer relação que seja, como em você, como entre
cada um de vocês, vir manchar ou frear a revelação da Luz e a revelação de seu corpo
Ascensional.
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Virá um momento, num prazo muito curto, no qual vocês apenas poderão contar com o que
vocês são, verdadeiramente, e vocês verão, naquele momento, que as ilusões desse mundo
apagar-se-ão por si mesmas, como sua pessoa apagar-se-á, naquele momento, para deixar
lugar para a Ressurreição final desse mundo.
… Silêncio…
Além dos sons e além dos silêncios, percepções novas surgem em vocês, inscritas na
vibração, como inscritas na consciência, que põem fim ao isolamento de sua própria
consciência, mesmo nesse mundo.
Qualquer que seja a intensidade do que percebe sua consciência como Luz ou como
vibração, não se esqueçam, jamais, de que essa intensidade conduz vocês ao coração do
coração, à Morada de Paz Suprema, na qual tudo se resolve, real e concretamente, pela
Graça da Eternidade.
Quer seja ao nível da Coroa radiante da cabeça, quer seja na Coroa radiante do coração,
quer seja pelos diferentes componentes da Onda de Vida, quer seja pelo Manto de Maria
ou, ainda, pelo Canal Mariano, o conjunto dessas vibrações resolve-se na paz do coração
do processo da Ascensão.
Lembre-se, também, de que, como Ancorador e Semeador de Luz, você é, hoje, de algum
modo – mas não veja, aí, qualquer papel – aquele que é, de algum modo o embaixador da
Verdade, os embaixadores da Luz, mesmo na resolução final desse mundo.
Lembre-se, também, de que o único aporte e o único apoio que você poderá encontrar,
naqueles momentos, estará apenas no interior de si, e não mais nas relações exteriores, o
que desemboca é claro, no Face a Face, na última relação entre a lagarta e a borboleta.
… Silêncio…
O que quer que se desenrole sob o olhar de sua consciência, o que quer que se desenrole
na globalidade desse mundo, lembre-se de que o Silêncio é a resposta para todas as
interrogações, para todas as questões, porque o Silêncio é a plenitude do Absoluto.
Permaneça, assim, firme nesse instante presente, permaneça, para sempre, firme na
verdade de Cristo.
10
Hoje está aí não sua missão, mas o próprio sentido de sua presença na superfície desse
mundo.
Filhos da Lei de Um, vocês triunfaram as adversidades aparentes presentes, tanto em vocês
como na superfície desse mundo, assim, o conjunto de Arcanjos junta-se a mim para não,
unicamente, render-lhes graças e exprimir nossa gratidão, mas, bem mais, fundir, em vocês,
no coração do Um, aportando-lhes o Silêncio nas últimas chaves Metatrônicas.
… Silêncio…
… Silêncio…
Lembre-se, também, de que, na relação com seus irmãos e irmãs próximos ou menos
próximos de você, a única ajuda possível será, simplesmente, a manifestação de seu Amor,
de seu Amor além de qualquer palavra e além, mesmo, de qualquer olhar ou de qualquer
atenção, porque você se reconhecerá, de Presença a Presença, e não mais de pessoa a
pessoa, e não mais, mesmo, de pessoa a entidade, quer ela seja da natureza ou quer ela
provenha dos Anciões, das Estrelas ou de nós, Arcanjos.
… Silêncio…
No coração do coração ecoa, em seus ouvidos, a sinfonia do Amor, que encadeia, para os
mais sensíveis de vocês, os doze sons reunidos em um único.
O som do Apelo de Maria, preliminar à escuta – se isso já não foi feito há alguns anos – de
seu nome, mas, também, o Apelo de Maria para entrar em si e na Verdade, para que nunca
mais você possa nutrir o que quer que seja na superfície desse mundo, mas, unicamente,
semear o Amor.
Não mais para ancorá-lo, mas, bem mais, para fazê-lo eclodir como conclusão da obra
realizada nessa encarnação, para a maior parte de vocês há numerosos anos ou
numerosas dezenas de anos.
Assim, o tempo não é mais contado nem descontado, o tempo chegou, de maneira formal,
de maneira indelével, que não sofre qualquer atraso, de viver o Amor em sua liberdade total,
desvinculado de qualquer contingência oriunda desse mundo no qual vocês estão, o que os
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faz descobrir, se vocês o aceitam, a verdadeira Liberdade, que nada tem a ver com
qualquer circunstância desse mundo para ser vivida.
Assim, portanto, inúmeros de vocês, nos dias e nas semanas que vêm, vão descobrir a
própria verdade, não mais de maneira fragmentada, mas de maneira inteira, a partir do
instante em que vocês sintonizam sua consciência e sua vida na própria Luz, nos contatos
que se manifestam a vocês na natureza, como com os Anciões, as Estrelas ou os Arcanjos,
o que permite afinar-se e aproximar-se, de maneira sempre mais tangível, do coração do
coração, do meio do coração, no qual se encontra a passagem obrigatória e única para a
verdade do Amor.
A Luz pede a você para tornar-se disponível, em cada ato colocado nesse mundo, em cada
olhar colocado nesse mundo ou em seus irmãos e irmãs, o que lhe permite apreender que
você não é desse mundo, que você nasceu do pó e que você retornará ao pó, para
descobrir a joia em seu envelope.
… Silêncio…
Por sua Presença ou por sua Ausência, você significa, para a ilusão desse mundo, que você
não é mais enganado nos jogos de papel, jogos do bem e do mal, jogos do sofrimento e do
prazer, de qualquer jogo que seja privado da Fonte, para fazê-lo descobrir e manifestar a
totalidade de sua beleza, mesmo na visão desse mundo e na visão de seus irmãos e irmãs,
como do resto do mundo.
… Silêncio…
Eu sou Anael, Arcanjo, e vamos instalar-nos, juntos, nesse instante, na verdade do Silêncio,
sem outro objetivo que não o de estar aí.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Posicione-se e deposite, nesse espaço sagrado, o que o obstrui e, juntos, rendamos graças
à ação de Graça e ao estado de Graça.
… Silêncio…
12
E recebam, assim, a bênção das Águas do Alto, as Águas do Mistério, de IM, que mantém o
mistério da Criação, o próprio mistério da Vida…
… Silêncio…
… para que vocês mesmos, no momento vindo, possam revelar a potência do «Ehyeh
Asher Ehyeh».
… Silêncio…
Você, o amigo e o amado da Fonte, libere-se de todo peso, porque você já é liberado.
… Silêncio…
E não se esqueça, a cada retorno a esse mundo, de ser o sorriso do Amor, em qualquer
circunstância, em qualquer relação, em qualquer sofrimento, em qualquer alegria que seja.
… Silêncio…
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu deposito, em vocês, uma chuva de bênçãos, para que jamais o
sorriso do Amor possa desaparecer de seus lábios.
… Silêncio…
Até breve.
——————-
13
MIGUEL:
Filhos da Luz Una, permitam-me, por minha vez, por minha presença nesse lugar, nesse
espaço, depositar sobre seus ombros, eu também, meu Manto Azul.
Eu venho ativar a revelação das últimas chaves Metatrônicas, aqui e agora, o que os
rebatiza no espírito de Verdade, pela Graça de Cristo e pelo decreto da Fonte.
A minha presença, tanto em seus céus como em seu coração, vem abrir o céu da Terra, o
que permite à Frota Mariana organizar o Apelo de Maria.
Eu venho abri-los à sua verdade última, depositando o selo de meu Fogo e de meu Manto
no Templo de sua eternidade.
Minhas palavras serão, também, pouco numerosas, entrecortadas de silêncio, para digerir e
fazer sua a verdade de minha Presença em sua Presença.
Eu venho em seus céus e não mais, unicamente, em torno de seu Sol, abrir o caminho para
aquele que concluirá a reversão última das consciências, assim como da Terra.
Eu venho, em seu coração, facilitar sua identidade, facilitar o Amor, facilitar o verdadeiro,
mantendo não, unicamente, sua Casa limpa, mas iluminando-a com mil fogos, fogos da
Ressurreição.
Nas doze chaves reveladas e manifestadas retraçam-lhe, de algum modo, em outra oitava,
as doze etapas vividas quando das Núpcias Celestes, quando de nossos encontros, há
anos de seu tempo.
Eu não virei mais para reuniões, porque eu me instalo, definitivamente, no coração de seu
coração, após ter cruzado o céu de sua atmosfera e as barragens de sua cabeça.
Assim, agora e já, eu selo, em vocês, o sacro da Verdade, o sacro de meu selo.
Eu limpo, em vocês, do mesmo modo, pelo Fogo do Espírito, o que pode restar de
ancoragem ao efêmero, de ancoragem nos limites, tanto os seus como aqueles desse
mundo.
Eu venho selar, do mesmo modo, a harmonia real das duas Coroas radiantes da cabeça,
associadas àquela do coração, para que seu céu e sua terra façam apenas um, na verdade
da consciência, para que sua cabeça e seu coração não estejam mais separados, em
qualquer função que seja.
Assim se desenrola, em vocês, por minha Presença em seu Céu, o selo indelével da
verdade ígnea do Fogo primordial, que instala, em vocês, o estado de Graça e o estado de
Verdade, no qual tudo é restituído à sua transparência, à sua luz e à sua autenticidade.
Entre cada uma de minhas palavras, como para cada Arcanjo que me sucederá, encontra-
se a certeza da Presença e da Ausência.
Em cada coração dessa Terra eu acenderei o Fogo da compaixão, o Fogo do Amor, que
lhes dá uma sensibilidade amplificada ao Amor de Maria, que lhes será entregue quando de
Seu Apelo, momento de última Graça nesse fim da ilusão, nesse fim de toda ilusão, de sua
Ressurreição, ressurreição à vida eterna, ressurreição à Vida, ressurreição ao Espírito,
ressurreição à Liberdade.
Os sinais da Luz tornam-se cada vez mais evidentes e brilhantes, tanto em vocês como na
superfície desse mundo, o que põe fim à angústia da morte, o que põe fim à angústia do
efêmero e que revela o que vocês são, verdadeiramente, aos olhos de todos e aos olhos de
cada um.
… Silêncio…
O batismo de Fogo, de maneira visível e não mais interna, mesmo na ilusão desse mundo,
faz surgir, de maneira brilhante, a verdade, a transparência e a clareza do Amor.
… Silêncio…
… Silêncio…
Joga-se, em vocês, em cada um de vocês, o último jogo das ilusões, o último jogo do
desvendamento do que sempre esteve presente, apesar do confinamento, o que dá, de
algum modo, um livre acesso a cada um de vocês que está no silêncio do coração, pôr fim a
todos os véus isolantes e confinantes.
15
Mas nada do que emergirá de vocês é outro que não, aí também, a ilusão do jogo da cena
de teatro.
… Silêncio…
Ao Fogo do céu responde o Fogo da Terra, ao Fogo de seu corpo e de seu coração
responde a Presença de Cristo, pela Graça do Espírito do Sol, enquadrado pelo Coro dos
anjos.
… Silêncio…
Além disso, em vocês, como por minha presença como Miguel, Príncipe e Regente das
Milícias Celestes, que apõe meu selo no céu dessa Terra, eu tomo, de maneira temporária,
o papel de Príncipe e Regente das Milícias da Terra, para que os filhos do Um, ainda
apreendidos pelos restos da ilusão, possam descobrir-se, sem falsa vergonha e sem pudor,
em seu estado de ser real, em sua consciência real em manifestações dos Mundos Livres,
aqui mesmo, nessa Terra.
… Silêncio…
Assim, o que podia restar à espreita em suas sombras residuais possíveis, como nas
engrenagens ocultas desse mundo, revelar-se-á, a cada dia, um pouco mais, sob a
iluminação da Luz, porque a intensidade da radiação do Ultravioleta, a intensidade da
irradiação do Sol central, a intensidade de minha Presença e de sua Presença não permitirá
mais, doravante, a qualquer sombra que seja, ficar à espreita em sua Presença ou nas
engrenagens desse mundo, o que conclui a obra de dissolução total e irremediável das
últimas linhas de predação que possam, ainda, ser manifestadas pelos jogos de crenças em
um sistema de controle mental humano, no entanto, já bem distendido e bem dissolvido pelo
esforço dos ancoradores e semeadores de Luz.
Assim, vocês mesmos poderão dizer, conforme os momentos: «Eu sou o anjo Miguel que é
como Ele, a Fonte».
… Silêncio…
Passando, também, em seu céu, eu atiçarei as brasas do fogo da ilusão, mostrando, então,
a cada um, a inevitabilidade do que se desenrola, qualquer que seja o acordo ou a negação.
… Silêncio…
Ouçam bem além de minhas palavras bem além de nossas Presenças comuns, o sentido e
o peso de minhas palavras, para que se estabeleça a Verdade do Um aqui mesmo, nesse
mundo.
… Silêncio…
Dignem-se receber a minha última bênção, antes de receber a minha bênção visível aos
olhos de todos.
… Silêncio…
Assim, cada um de vocês, a partir de agora, poderá dar sua paz a cada irmão e irmã
reencontrada e em cada relação reencontrada.
Quaisquer que sejam as circunstâncias de guerra exterior, a paz interior virá superar tudo o
que poderá atritar e opor-se ao restabelecimento da Verdade e à Ascensão.
URIEL:
Bem amados filhos da lei de Um, em Verdade e em Unidade, dignem-se receber e acolher a
Graça de minha Luz Branca.
Eu venho a vocês, como anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, que vem acompanhar
sua libertação.
Assim eu começo, com vocês, o canto da libertação, aquele no qual sopra o espírito de fogo
da Liberdade, aquele no qual sopra o espírito de Verdade.
Assim, em vocês, eu venho depositar a ativação da terceira chave, aquela que lhes dá a
viver a Passagem com facilidade, que lhes permite atravessar os rios do conhecido, para
reencontrarem-se no esplendor da Verdade reencontrada, para reencontrarem-se no canto
da Liberdade, que entoa, de maneira perpétua, a glória da Verdade e a verdade do Amor.
Bem amados filhos da lei de Um, eu venho cantar, no Templo de sua Presença, o canto da
Liberdade, o canto do Apelo, aquele que acompanha a passagem do conhecido ao
desconhecido, que lhes dá a viver, enfim, o sopro e a verdade da Eternidade, o sopro e a
verdade de sua beleza.
Amados do Um, filhos do Um, canta, em vocês, o canto da Liberdade, canta, em vocês, o
Silêncio da Verdade.
Aqui mesmo, aqui e por toda a parte descobre-se, em vocês, o canto e o sopro do Espírito,
aquele que, enfim, chega a emergir a partir do interior para o exterior e do exterior para o
interior, o que lhes dá, precisamente, o ritmo de sua Liberdade, o ritmo de sua libertação.
Então, acolham e deixem trabalhar as forças da Luz, e deixem trabalhar a verdade da Luz,
para que a Passagem desenrole-se, em vocês, da maneira a mais sábia, para que a
Passagem desenrole-se, em vocês, da maneira a mais direta, a mais brilhante e a mais
agradável.
Então, abram o que pode restar, ainda, a abrir, e deixem o que deve, ainda, ser deixado.
Então, abram e deixem, em vocês, surgir o canto da libertação, aquele que é conjunto ao
Apelo de Maria, no qual em um último gemido, ligado ao sofrimento, você se abre à verdade
do Amor, à infinidade dos possíveis e à fonte das fontes, que lhes dá a viver e a
18
experimentar o que é a verdadeira Liberdade, fora de todo quadro, fora de todo referencial e
fora de toda ilusão.
Assim, o sopro da Verdade e o sopro do Espírito vêm cantar à porta de seu Templo, vêm
ajustar-se, ao mais próximo de seu coração, para ornar seu Coração Ascensional com luzes
da Verdade, selos arcangélicos, luzes de sua Existência e luzes que vêm de toda dimensão
e de toda direção do espaço que se avizinha e distante da Terra.
Assim, o Sol vem desposar a Terra, e batiza, em vocês, o espírito Solar, batiza, em vocês,
no espírito de Verdade, a Presença Una de todas as Presenças que se exprimiram por
diversas vozes em seu Templo interior.
Assim, o tempo chegou de viver o Silêncio, aquele da plenitude do ser e do Espírito, que
sopra, sem descontinuar, no terreno fértil de seu coração e de sua experiência, o que dá a
germinar e, ao mesmo tempo, a eclodir e, ao mesmo tempo, a recolher os frutos da
libertação, o acesso à Verdade suprema, aquela de seu ser que é não mais o observador,
que é não mais aquele que desempenha um papel, mas que está bem antes da própria
presença do observador.
Nesses tempos, nos quais nada mais haverá a observar que não a Luz, visível em cada
decadência da ilusão desse mundo, o que põe fim às últimas estruturas e aos últimos
condicionamentos do hábito da vida na ilusão.
Assim, eu venho facilitar sua última Passagem, aquela que os faz descobrir, na totalidade e
na inteireza, a verdade de seu ser, a verdade da Fonte e a verdade do Absoluto, para pôr
fim, se tal é sua vibração, se tal é sua Presença, aos jogos de sombra e luz existentes
nesse mundo.
A Luz não tem necessidade de qualquer sombra, a Luz É, de toda eternidade, em qualquer
cor que seja, que emana sua própria luz, que emana sua própria verdade, que canta a
sinfonia dos mundos, a sinfonia dos corpos celestes, como dos corpos humanos.
Assim, vocês são convidados não mais à ronda dos Arcanjos, mas à ronda de vocês
mesmos, para encontrar o laço da Eternidade, aquele que os faz ascensionar na espiral
da Lemniscata sagrada, na espiral da Liberdade na qual toda liberdade apenas pode
descobrir-se outra liberdade, o que permite a criação de todos os possíveis, ou o repouso na
ausência de criação.
Aí está sua Eternidade, aí está a verdade de cada um, quer ele aceite ou recuse.
Essa é a doação da Graça feita a vocês mesmos, pelo estado de Graça e a ação de Graça,
que lhes dá a tomar o caminho o mais direto da libertação, aquele da humildade, aquele do
coração, enfim, reencontrado à sua origem primeira, como à sua finalidade última, aquela do
amor, aquela de Cristo e aquela da consciência.
Então, aí, no silêncio de seu Templo repleto do Espírito do Sol, pronto a acolher Cristo e o
Apelo de Maria, revestido do manto de Maria e de Miguel, eu venho iluminar, pelo Branco de
minha Presença, a tela de sua consciência, o que põe fim às sombras, o que põe fim aos
jogos, o que põe fim ao efêmero.
A hora chegou de cantar o canto da libertação, não mais, unicamente, aquele da Liberdade,
mas, sim, aquele da atualização da Liberdade, mesmo em seu mundo tão privado de
liberdade essencial da consciência.
O Fogo de Cristo toca suas portas, o que os faz atravessar o que resta a atravessar, sem
dificuldade, a partir do instante em que você acompanha o sentido da travessia sem ir
contra a corrente, sem opor-se ao que quer que seja da Graça, ao que quer que seja da
Inteligência.
Assim, eu venho acariciar o que, em vocês, vem destrancar as últimas portas bem fechadas
do medo e da incompreensão do que se desenrola em vocês, como ao seu redor, nesse
mundo.
Porque não há qualquer resposta a aportar a esse mundo, há apenas que deixá-lo apagar-
se por si mesmo, nas brasas de seu fogo devorador, que não aceita o Fogo da Verdade.
A hora da Ascensão da Terra e não mais, unicamente, de sua Liberação, soou, enfim, no
relógio cósmico do Sol, no relógio cósmico de seu coração.
Assim manifesta-se, agora e já, o apelo à vacuidade, o apelo ao Silêncio, o apelo à paz.
Então, vocês ouvem o som da paz, ouvem a frequência, aquela última, que precede a
calma, que precede a instalação uniforme e definitiva da Luz Una, tanto em sua consciência
como nesse mundo?
Bem amados filhos da lei de Um, após o acompanhamento que vocês, talvez, seguiram,
que, talvez, acompanharam, reproduziram e viveram em seu Templo, é tempo, agora, de
nada mais esconder por trás da tela do jogo, nada mais esconder por trás da tela do teatro,
para que nenhuma tela possa interpor-se entre vocês e vocês mesmos.
Para cada um de vocês, em cada tempo e em cada sopro que vocês tomam na superfície
desse mundo, o sopro do Espírito restitui-os ao seu espírito e à Eternidade.
É tempo de lembrar-se, não de suas memórias, mas do que vocês são, em verdade; é
tempo de vivê-lo, na totalidade e na inteireza.
É isso que se abre, nesses dias, em vocês; é isso que se abre em seus sentidos; é isso que
se abre em suas percepções; é isso que se abre em suas cogitações existentes, ainda, em
vocês.
Quaisquer que sejam suas experiências passadas, quaisquer que sejam seus acessos
passados, hoje, e cada dia, é um dia novo, que os instala, de maneira cada vez mais
evidente e flagrante, na evidência do Amor.
Amados do Um, hoje vocês começam a ver mais do que claramente nas vicissitudes da
ilusão, nas vicissitudes do confinamento, para viver e portar o estandarte da libertação e da
liberdade a cada um e em cada sorriso, em cada gesto, em cada palavra, como em cada
silêncio, em cada ocasião como em cada circunstância, o que lhes dá a estabelecer, de
maneira firme e definitiva, a verdade do que vocês são.
E de verem-se, uns aos outros, além de qualquer máscara, além de qualquer frequência,
além de qualquer vibração, o que põe a nu o átomo embrião, aquele do Amor, aquele do
Espírito, deixando-o trabalhar, por si mesmo e por ele mesmo em vocês mesmos.
Assim se revela o canto da libertação, que lhes dá a iluminar, por si mesmos e pela Luz,
sem desejo e sem vingança, sem julgamento e sem pressa, o que se desenrola na tela de
sua vida, aqui mesmo e alhures.
Aqui mesmo e alhures, nessa vida, o canto da libertação soou, e anuncia as Trombetas,
anuncia o Apelo de Maria, anuncia o retorno de Cristo, tanto em sua Presença como em sua
Ausência nesse mundo, o que lhes dá ainda mais peso e mais densidade à Verdade eterna,
que os liberta de toda imposição e de tudo o que vocês consideraram, até agora, como
papéis ou funções essenciais nesse mundo.
Assim vem lembrá-los o canto da libertação, que os leva a expurgar e a deixar evacuar-se
de vocês tudo, justamente, o que não é vocês, tudo, justamente, o que não é da ordem da
Graça da Luz e de sua Inteligência.
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Bem amados filhos da lei de Um que têm seguido os preceitos da lei de Um e têm aplicado,
em sua medida, a lei de Um em sua vida, hoje, o tempo do esforço terminou, porque essa
libertação não é um esforço, mas, bem mais, um Abandono, assim como vocês sabem.
Assim desenrola-se a última Passagem, aquela que trabalha na Luz Branca, que finaliza as
diferentes obras que vocês empreenderam durante esses anos, que os levam ao topo da
montanha, que os leva ao topo de si mesmos, que os põe de volta, assim, no coração do
coração, na essência da essência e na verdade do ser supremo, em seu esplendor, sua
realeza, sua consagração e sua manifestação, ou sua ausência de manifestação, em
qualquer consciência que seja.
Então, eleva-se, em vocês, o Coração Ascensional, que lhes dá graças e sorriso, que lhes
dá a perceber, além de toda aparência e além de todo julgamento, a verdade de seu ser, a
verdade de cada ser, a verdade de toda vida que persegue não um objetivo, mas que
manifesta, simplesmente, a revelação da Vida nos multiversos e universos.
Então, o canto da libertação vem empurrar, em vocês, o que pode, ainda, estar congelado,
pelo medo ou pelo esquecimento, para desincrustá-los do que pode, ainda, aparecer como
um bloqueio ou uma recusa, inconsciente ou consciente, da Luz, em sua totalidade.
Aí está a única Verdade, para não mais ser tributária de um corpo efêmero, para não mais
ser tributária de qualquer relação nem de qualquer outro apego que não aquele da
Liberdade, da realiança à Fonte e da orientação do Absoluto reencontrado, enfim.
Aí está o canto da libertação, aquele no qual vocês depositam o conjunto do que pode restar
de fardos aos pés Daquele que vem apresentar-se e bater à porta, aos pés Daquela que
vem transmitir-lhes a última Graça nesse mundo.
A fragmentação termina.
Os pedaços voltam a colar-se, para que vocês se apercebam de que não há mais pedaços,
que há apenas o Um, que há apenas a Verdade suprema do ser, em manifestação como no
Absoluto.
A hora da libertação e o canto que eu transmito por meu selo aposto na fronte e no coração
permitem a simbiose e a resolução de tudo o que pôde, ainda, em suas peregrinações
nesse mundo, congelar alguns elementos em vocês.
Assim, vocês vão descobrir a dança do Silêncio, não mais expressa através do corpo, mas
expressa através do Espírito, diretamente, porque o corpo não é mais de qualquer utilidade
no que se desenrolará, e permitirá a vocês, unicamente, encontrar um abrigo temporário,
para que a gestação termine e a libertação sobrevenha em uma grande explosão de riso
cósmico.
Porque tudo é apenas jogo, e o jogo termina, para que seu jogo, ele também, termine,
nessa explosão de riso dos reencontros cósmicos, dos reencontros da Eternidade, não mais
por experiência, não mais por momentos, não mais por etapas, não mais como uma
esperança nem uma espera, mas como a realidade de seu instante presente, a cada sopro,
a cada movimento, a cada gesto e a cada sentido portado nesse mundo.
Isso se vive, agora, na maior das facilidades, na maior das simplicidades e na maior das
evidências, progressivamente e à medida de sua libertação.
Então, amados do Um, escutem e ouçam o que eu transmito em seu Silêncio, no Branco da
Verdade, no Branco da Unidade, aqui mesmo, e agora.
… Silêncio…
Assim é o canto do Silêncio, aquele no qual a evidência toma todo o lugar e todo o espaço.
Aquele, mesmo, que ressoa em seu Templo, que os abre aos sons do Último e das últimas
chaves da libertação.
A vocês, que são abençoados entre os abençoados, para que vocês mesmos tornem-se o
que vocês são, os seres de Fogo, os abençoados Elohim e os abençoados Nephilim.
… Silêncio…
… Silêncio…
23
… Silêncio…
Então, vocês serão apreendidos pela Graça e não mais pelo terror.
Apreendidos pela Graça, por sua leveza e por sua beleza, acompanhadas pelo conjunto do
que vocês são, manifestado na tela de sua consciência como Arcanjos, como Anciões e
Estrelas.
Isso está em vocês, vocês sabem, vocês o vivem, por instantes e por momentos.
… Silêncio…
Porque, em verdade, vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, mas vocês são, também, o
Silêncio da Eternidade que precede toda a vida.
… Silêncio…
Como nós, também, nós inclinamos a cabeça diante da majestade, vocês, também,
retificarão a cabeça, antes de incliná-la em um gesto de gratidão e de reconhecimento
eterno para consigo mesmos e para com a Vida, e para com toda experiência, qualquer que
tenha sido nesse mundo.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Assim, vocês deixarão passar o que deve passar, deixando chegar o que deve chegar.
Porque isso não depende nem de vocês nem de nós nem da Terra nem, mesmo, do céu,
mas, simplesmente, da evidência da Luz.
… Silêncio…
Vocês, aqui agora e aqui alhures, que recebem o selo de minha Presença e de minha
libertação, que não é outro que não a sua, que eu lhes ofereço em oferenda.
… Silêncio…
Não há esforço a fornecer, nada mais há a dar que não a doação da própria Graça.
… Silêncio…
Aí, onde nenhuma palavra pode mais nem explicar nem justificar nem interpretar, onde
apenas o Silêncio é a única evidência e o único ato vivido em majestade.
… Silêncio…
… Silêncio…
Assim, como a Fonte disse a você, eu lhe digo, eu também: «Meu amigo, meu amado, o
que você espera? Meu amigo, meu amado, fique aí.».
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Permita-me, também, cantar com você o Silêncio da libertação, aqui e alhures, em todo
lugar e em todo local, em cada vida.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
26
RAFAEL:
Eu sou aquele que trabalhou, se posso dizer em seus termos, nos bastidores de sua
Liberação.
Como Arcanjo da Cura, eu assisti e impulsionei, em alguns casos, a liberação de sua alma
das contingências da matéria.
Hoje, agora que suas escolhas estão colocadas e escrituradas, minha Presença, na Ronda
final dos Arcanjos, tem por objetivo iluminar, se posso dizer, a matéria nessa Terra, iluminar,
de algum modo, do interior, o caminho que vocês percorrem e a vida que vocês vivem.
Como o conjunto de Arcanjos nessa Ronda, minha Presença vai bem além das palavras
que eu vou pronunciar.
Essas palavras serão, aliás, entrecortadas de silêncios, durante os quais, juntos, aqui como
alhures…
Esses silêncios servirão para iluminar, do interior, o que pode restar, ainda, em vocês, de
apegos, de crispações e de zonas de sombra, se posso dizer, na descida da Luz e de sua
Ascensão na Luz.
Eu sou o Arcanjo que acompanha toda forma de liberação e que manifesta, em vocês, o que
tem necessidade de ser iluminado na tela da consciência, mesmo em seu mundo, mais
precisamente, neste período, de maneira, eu diria, talvez, mais visível.
Cada um de vocês, é claro, pode recorrer à minha Presença, à minha radiância e à minha
Luz.
Mais especificamente, durante este período, eu sou, de algum modo, aquele que ilumina,
tanto quanto possível, sua própria Passagem à Eternidade.
O sentido de minha Presença é, portanto, verdadeiramente, purificar, em vocês, por sua Luz
e minha Presença, o que tem necessidade de ser iluminado.
Isso concerne, é claro, e, sobretudo, atualmente, ao que pode restar, em vocês, de crenças,
ao que pode restar, em vocês, de resistências à evidência da Luz.
Eu sou, portanto, de algum modo, um acompanhante silencioso, que visa assisti-los e não
portá-los, mas assisti-los no que tem necessidade de ser desvendado em vocês, atrair sua
atenção e sua consciência ao que resiste, não para ali opor-se, mas, bem mais, para
iluminá-lo e, assim, dissolvê-lo.
Não por qualquer esforço, mas, bem mais, por sua capacidade para transcender o sentido
de toda identidade nesse mundo, de toda função, de todo papel, mas, também, de toda
quimera ligada à prolongação desse mundo, nesse estado atual.
Inúmeros de vocês foram, durante esses anos, Ancoradores da Luz, Semeadores de Luz.
Seu papel, neste período, limita-se, sobretudo, a estarem presentes a si mesmos e estarem
lúcidos sobre sua Eternidade.
Eu viso, portanto, de algum modo, aí também, facilitar o Apelo de Maria, tanto em um plano
coletivo como em um plano individual.
Eu sou, também, aquele que os ajuda, se já não foi feito, na finalidade de seu Face a Face,
a iluminar o que pode parecer, à primeira vista, incompreensível, porque não vivido, mas,
também, o que pode parecer, para alguns de vocês, aterrorizante ou intimidador, qualquer
que seja a qualidade de seu Amor, manifestado de maneira impessoal nesse mundo.
Eu sou, também, aquele que reunifica o conjunto de passagens, e que reunifica o conjunto
de correntes vibratórias que vocês tenham percorrido, em parte ou na totalidade, durante
todos esses anos de seu tempo terrestre.
Eu sou, também, aquele que assiste, por minha simples Presença em vocês, seus
momentos de desaparecimento e de reaparecimento em relação a esse mundo.
Não vejam, aí, unicamente a cura da matéria, mas, antes de tudo, a cura da ilusão da
matéria, da ilusão do confinamento, da ilusão do sofrimento, da ilusão de tudo o que não
dura.
Ao iluminar o que deve sê-lo, eu permito à sua chama eterna entrar, eu diria, em
manifestação, em liberdade total em relação às leis desse mundo.
É uma iluminação que vem completar tudo o que vocês, talvez, tenham vivido, tudo o que
vocês, talvez, tenham recusado, sob uma nova luz: aquela da Liberdade, aquela da
Autonomia, aquela da Humildade.
Minha iluminação que é, portanto, também, a sua – porque eu estou presente em vocês,
como o conjunto de Arcanjos – apenas pode fazer-se se vocês mesmos aceitam render as
armas da pessoa, render as armas da necessidade de apropriar-se, da necessidade de
compreender, da necessidade de apreender-se do que quer que seja nesse mundo.
Eu sou, portanto, aquele que impulsiona e que impulsionou, por minha simples Presença, a
possibilidade, para alma, de reverter-se, de fazer suas próprias experiências na matéria,
mas, também, no Espírito.
Eu viso, portanto, o que separa e o que unifica, ilustrado, em seu corpo, pelo diafragma, que
separa, como vocês sabem, o nível aérico do nível digestivo.
Eu venho, portanto, restituí-los, por sua lucidez, ao Sopro original, aquele nomeado o Verbo
Criador, em ressonância com a co-criação consciente.
Assim, nesse lugar e em todo lugar da Terra, e nesse dia e nesse instante preciso, eu abro,
em vocês, as válvulas da compreensão ilimitada do supramental, porque não passam mais
29
pela análise lógica, pela compreensão intelectual, mas, diretamente, pela intuição e a visão
do coração, o que lhes restitui, assim, a liberdade da Coroa radiante da cabeça e a visão,
que estava, até então, alterada das forças Luciferianas.
Eu sou, também, aquele que lhes permite, por minha Presença e sua lucidez, ver, com seus
olhos de carne, perceber, através de seu corpo físico, como através de todas as suas
estruturas sutis e efêmeras, o que os cerca nesse mundo.
Isso concerne, obviamente, igualmente, aos povos da natureza, para os elementos os mais
sutis, mas, também, de maneira mais abrupta, às vicissitudes desse mundo, às mentiras
desse mundo e às trapaças desse mundo, em qualquer escala de valor que isso tenha para
vocês.
Eu não venho nem censurar, nem julgar nem condenar, porque isso não cabe a mim.
Assim, portanto, se são produzidos, em suas vidas, aqui mesmo, nesse mundo, elementos
perturbadores, quaisquer que sejam, e que podem concernir a qualquer domínio que seja,
eu venho, então, iluminar e facilitar a passagem, para vocês, dessas zonas de sombra.
Assim, portanto, mais do que nunca, a função de Arcanjo da Cura ativa-se, em vocês, mas
em outra oitava, em outra dimensão que a simples cura do corpo físico ou dos corpos
efêmeros.
Eu lhes dou, portanto, a ver não as causas, não os efeitos, mas, por sua lucidez, a realidade
do Amor e do Verbo Criador, em qualquer circunstância de sua vida.
Isso é, já, traduzido, ou traduzir-se-á, para inúmeros de vocês, por uma diminuição ou um
desaparecimento dos pensamentos iterativos, das dores iterativas, de tudo o que lhes
parece jamais ceder ou ser superado.
Lembrem-se de que eu não ajo contra qualquer coisa ou qualquer sofrimento que seja, mas
eu ilumino, simplesmente, com uma acuidade maior, o que não está fluido, o que não está,
ainda, aliviado nas estruturas efêmeras.
Assim, juntos, aqui como alhures, em retransmissão a partir do Sol, onde eu me encontro,
em retransmissão com o Sol Central da galáxia, com o qual eu estou em ressonância, eu
deposito, em vocês, a lucidez da Luz, a lucidez da Eternidade, a lucidez do Amor e,
portanto, da cura.
Cura não mais fragmentada, mas cura total, se tal é sua vibração, da ilusão desse mundo e,
também, mais diretamente, desse próprio mundo e de seus sentidos, o que pode, ainda,
existir, pertencer a uma história limitada nesse mundo.
Eu aplico o bálsamo da lucidez do Amor no que tem necessidade, tanto em vocês como em
toda interação existente entre sua própria ilusão e a ilusão desse mundo.
Há numerosos anos foram-lhes comunicados tanto o meu selo como certo número de
elementos posturais e verbais, transmitidos pelo yoga da Unidade e da Verdade.
Hoje, essas vivências não têm mais lugar de ser, porque vocês estão livres.
Mesmo se não o percebam, mesmo se não o vivam, eu venho pôr sobre isso o bálsamo do
Amor, o bálsamo da cura e, em definitivo, o bálsamo da transcendência.
Como para qualquer outro Arcanjo, vocês não têm mais necessidade, formalmente, de
rituais, de protocolos, de palavras.
Vocês têm apenas necessidade de instalar-se em seu coração e deixar trabalhar, através de
seu Abandono à Luz, a Luz em vocês.
Para isso, vocês não têm que dirigir qualquer atenção às suas ideias, aos seus
pensamentos, aos seus sofrimentos ou suas resistências, mas, simplesmente, de algum
modo, magnificar a iluminação de seu próprio coração nas referidas zonas de sombra.
Isso apenas pode fazer-se se vocês obedecem a um dos preceitos os mais importantes de
Cristo, que consiste em deixar trabalhar a Luz em vocês, na certeza de estar nesse mundo
e não ser desse mundo, mesmo se suas estruturas efêmeras façam parte desse mundo,
obviamente.
Essa iluminação, nova para alguns de vocês, pode, efetivamente, apresentar, como eu
disse, o sentimento de uma recrudescência ou de uma recaída de alguns elementos
pertencentes à pessoa.
Seja, real e concretamente, como uma criança, porque ninguém pode penetrar o Reino dos
Céus se não volta a tornar-se, anteriormente, como uma criança, virgem de toda história,
virgem de todo sofrimento, virgem de todo apego ou de toda crença, em qualquer ilusão ou
em qualquer história vivida na superfície desse mundo, tanto a sua como qualquer outra.
O prazo dado pelo mais venerável Lipika cármico, nomeado Orionis, foi-lhes comunicado há
algumas semanas.
Vocês puderam constatar, durante este período, por si mesmos, a faculdade sempre maior
de viver momentos de harmonia, tanto na natureza como em si mesmos, como em algumas
relações.
A iluminação proposta por minha Presença e sua lucidez conduziram alguns de vocês a
reajustes, tanto em sua própria consciência como em seu ambiente.
Hoje, e cada vez mais frequentemente, vocês recolherão, se posso dizer, os frutos diretos
disso, ao nível da Liberdade, ao nível de sua Autonomia e de sua Liberação futura, se ela
ainda não está feita a título individual.
Eu venho, então, depositar, em vocês, essa lucidez que dá à alma, se ela não está
dissolvida, a leveza em seu vôo para o Espírito.
Aí está a verdadeira cura, a cura das crenças, a cura dos medos, a cura das faltas, a cura
do medo do desconhecido.
Além da iluminação, além da compreensão da alma, eu sou aquele que vem consolar o que
pode ser vivido, por alguns de vocês, como perdas em curso ou perdas passadas, ou,
ainda, perdas futuras, porque a perda pertence apenas a esse mundo.
Assim, no espaço de Silêncio que vai desenrolar-se agora, eu deposito, de algum modo, a
ativação da frequência da cura.
… Silêncio…
Procurem, também, lembrar-se de que essa forma de lucidez nova, para alguns de vocês,
nada tem a ver com justificações, nada tem a ver com explicações, nada tem a ver com
qualquer causalidade, mas é, efetivamente, a ação do Amor, pelo Amor e no Amor.
… Silêncio…
O Silêncio permite, também, pôr fim a tudo o que é limitado em seus funcionamentos, em
suas relações, em suas emoções e no que vocês nomeiam causalidade ou carma.
… Silêncio…
Minhas palavras, como os meus silêncios neste dia dirigem-se, exclusivamente, ao seu
coração, à sua alma ou ao seu Espírito.
Lembrem-se de que a Luz não pode, jamais, ir contra a liberdade de vocês acreditarem,
condicionada ou submissa ao livre arbítrio.
A Liberdade da Luz nada tem a ver com escolha, ela nada tem a ver com o que vocês
nomeiam o livre arbítrio porque, quando há livre arbítrio, há escolha, há, portanto, decisão e
há, portanto, possibilidade inerente a essa noção de escolha de enganar-se ou de
equivocar-se.
A verdadeira Liberdade é a cura, aquela que sabe o que ela é e que não tem necessidade
de qualquer suposição, como de qualquer projeção e, ainda menos, de explicações, porque
a Luz nutre-se dela mesma, e por ela mesma.
… Silêncio…
A Ascensão coletiva da Terra e, portanto, sua cura final, é encadeada, de maneira formal,
indelével e cada vez mais visível.
Vocês podem imaginar que isso não acontecerá, na vivência de cada um, do mesmo modo,
segundo seu grau de liberdade, segundo sua capacidade para soltar o que vocês ainda
podem segurar.
Ele não está inscrito nas histórias, ele não está inscrito no coração de um sofrimento, ele
não está inscrito no coração de uma resistência, qualquer que seja.
33
A evidência do que eu acabo de dizer deve viver-se por vocês mesmos, além, mesmo, da
evidência ou da incompreensão.
Dito em outros termos, deixem o coração ser o que ele é, porque é o que vocês são; o resto
faz apenas passar, e passará cada vez mais rapidamente.
Lembrem-se, também, de que isso nada mais demanda de sua parte do que estarem
presentes a si mesmos, para serem, nesse nível, o mais úteis, não para vocês mesmos,
mas para o conjunto do coletivo humano.
Lembrem-se, também, de que é nesse nível que se encontrará a única resposta possível a
tudo o que se desenrola, porque não há outra porta de saída, como lhes foi repetido há
pouco tempo.
O coração basta-se a ele mesmo, e a lucidez nova é essa, conscientizada e atualizada, que
só o coração pode transmitir-lhes e que nenhuma ação, até agora, eficaz, não poderá mais,
doravante, vir do que é antigo e que obedecia às leis da ação e da reação.
É isso, de algum modo, que é preciso identificar, o mais rapidamente possível, em vocês, e,
isso, de maneira, eu diria, cada vez mais coletiva em alguns grupos, quer eles sejam
familiares, quer eles sejam raciais, quer eles sejam espirituais ou quer eles sejam de
circunstância em relação a uma atividade, qualquer que seja.
A única Liberdade, real, é, portanto, de reconhecer seu coração como na origem e na fonte
de tudo o que se desenrola na cena de teatro desse mundo, sem qualquer exceção.
Isso quer dizer que, qualquer que seja o ponto de vista pessoal de cada um, os eventos
coletivos que tomam lugar na superfície desse mundo são, em definitivo, apenas o reflexo
do que acontece, também, em vocês.
Eu deposito, portanto, em vocês, pela segunda vez, o Sopro do Espírito de Verdade, que dá
a lucidez do coração e, em certa medida, a lucidez da pessoa quanto à verdade de seu
próprio coração, o que lhe dá a verificar a distância ou a proximidade do que vocês são em
relação à Liberdade.
Lembrem-se, também, de que, em qualquer circunstância que vocês tenham que viver em
sua tela interior ou na tela desse mundo, isso são apenas imagens que fazem apenas
34
passar e que não alteram, em nada, a realidade e a verdade de sua Liberdade e de sua
Eternidade.
Para isso, vocês devem, efetivamente, vigiar e orar, uma vigilância não focada no bem ou
no mal, no prejudicial ou no benéfico, mas, unicamente, focada no coração, porque todo o
resto desaparecerá, sem qualquer exceção.
Naquele momento, vocês saberão, antes mesmo do aparecimento da última Trombeta, que
vocês estão prontos.
É ela que será vista, se ainda não o foi, é ela que será vivida, se ainda não o foi.
Quer seja no decurso de experiências, quer seja no decurso de seu sono, quer seja de
modo absolutamente inesperado e não procurado, isso os confrontará e confortará vocês,
ao mesmo tempo, na finalidade desse Face a Face.
Assim, portanto, o que se desenrola na tela do mundo, como o que se desenrola em sua
tela interior não tem qualquer substância nem qualquer peso em relação à presença do
coração.
Assim, permitam-me, ainda uma vez, estabelecer esse Silêncio, aqui e alhures, em acordo
com o Espírito do Sol e a ação das radiações solares, neste dia.
35
… Silêncio…
Como foi dito na intervenção anterior, do Anjo Uriel, escutem e ouçam o Silêncio, no qual se
revela a verdade do coração.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu sou aquele que toca a sua alma, se ela ainda não o foi.
No Fogo do Amor e da Verdade, eu abençôo a Vida que vocês são, eu abençôo a Verdade
de quem vocês são.
… Silêncio…
Eu sou Rafael.
Eu sou, em vocês, a cura do efêmero que assinala seu desaparecimento com sua
iluminação preliminar, que coincide com o Apelo de Maria.
… Silêncio…
Até logo.
36
GABRIEL:
… Silêncio…
Na hora de seu tempo na qual a Luz e a Verdade surgem, de maneira cada vez mais
evidente, o que prepara, assim, a Passagem, que prepara, também, a Mensagem, aquela
do Anúncio de Maria, de seu Apelo, o Anúncio da Liberdade.
Eu venho, também, anunciar-lhes o tempo da revelação final, que deve ser atravessado e
vivido com sabedoria, com maturidade e com autonomia.
Eu venho aportar-lhes a boa nova, que não é uma espera do que quer que seja, mas uma
realidade intangível, aquela da Luz, aquela da Verdade que se deposita, na integralidade,
em sua consciência e em seu mundo.
… Silêncio…
Eu venho anunciar-lhes bem mais do que o Apelo de Maria e bem mais do que a Liberdade,
eu venho anunciar-lhes a paz do coração e a paz da Morada Eterna.
Eu venho convidá-los à sabedoria do coração, aquela que não conhece qualquer alteração
ligada a uma condição ou a uma circunstância.
Porque, quando a Luz e a Verdade estão presentes, na integralidade, em vocês, o que pode
existir mais que não o próprio Amor e a Sabedoria?
Não a sabedoria nesse mundo, mas a sabedoria sobre esse mundo, que os assenta nessa
poltrona de eternidade, aquela do coração elevado, do coração ascensionado, que não se
segura em nada mais que não ele mesmo, que não se segura em nada mais do que o
37
Eu venho transmitir-lhes uma mensagem de Alegria e de Paz, o que quer que se apresente
na tela desse mundo, porque vocês nada são de tudo isso.
Viver esse alvoroço na paz é a doação da Luz a ela mesma, e a doação da Graça a vocês
mesmos.
Então, eu reafirmo: paz a vocês todos, paz a cada um de vocês e sabedoria de deixar viver
o que há a viver nessa resolução de toda dualidade.
Eu venho afinar, por minha ressonância em vocês, que se ativa, doravante, a última
transparência, na qual nada pode ser parado que vem desse mundo, na qual nada pode ser
influenciado por esse mundo ou desse mundo, no que vocês são.
… Silêncio…
Eu venho convidá-los ao banquete da Eternidade, quer seja aqui ou alhures, quer seja nos
Círculos de Fogo, quer seja nas estruturas do conjunto da Confederação Intergaláctica dos
Mundos Livres, quer seja no Absoluto.
Nesse anúncio, é tempo, também, de transcender e de perdoar o que não foi perdoado, até
a raiz do confinamento nesse mundo.
Porque, se não há perdão, não pode ali haver desaparecimento, não pode ali haver
sabedoria.
A sabedoria de reconhecer que só o Amor é capaz de tudo lavar, para restituir suas vestes
de luz à sua pureza.
38
No momento em que o Apelo de Maria ecoar e no momento em que Cristo vier julgar, como
foi escrito, os vivos e os mortos,porque, em definitivo, não há ninguém para julgá-los, mas,
de sua sabedoria, decorre seu equilíbrio, equilíbrio, também, desse mundo, qualquer que
seja o tumulto projetado na tela, porque, mesmo a tela vai desaparecer, o que deixa a nu o
Amor-sabedoria, o que deixa a nu a Alegria que se nutre e que se basta a ela mesma.
… Silêncio…
Eu venho convidá-los à oração perpétua, que não é um pedido, mas, bem mais, uma ação
de Graça e um estado de Graça, que os estabiliza no Amor e na Sabedoria.
Porque é assim que vocês se reconhecem, ultimamente, uns nos outros, uns com os outros
e, nunca mais, um contra o outro, porque não há «outro».
Eu venho, também, suavizar, em vocês, o que não é suave; eu venho, também, confortar o
suave e o pobre, por minha Presença e minha Radiância.
… Silêncio…
Eu venho, também, solicitar, de sua parte, uma escuta e um entendimento do que lhes
dizem a Luz e a Verdade, em sua sabedoria e em sua beleza.
Eu não venho convencê-los do que quer que seja, mas, simplesmente, dizer-lhes a verdade
de seu possível e de todos os possíveis.
Cabe a vocês escolher entre o tumulto do mundo e a paz do coração, porque não haverá
outro apaziguamento possível que não a paz do coração.
… Silêncio…
No espaço de minhas palavras encontra-se a Sabedoria que sabe que ela não tem
necessidade de nada mais que não o que já está aí.
Eu venho suavizar, em vocês, por minha Radiância e minha Presença em vocês, o que não
está, ainda, terno.
Eu venho, também, apaziguar sua Ressurreição, para constatar, por si mesmo, que seu
último nascimento em sua Ressurreição acontece do modo o mais suave e o mais perfeito,
na Inteligência da Luz.
… Silêncio…
39
Eu venho fazê-lo escutar e fazê-lo ouvir o canto de seu coração apaziguado, o canto da
Liberdade que se apoia na Sabedoria.
… Silêncio…
Tudo isso vocês sabem, tudo isso vocês viveram, em parte ou na totalidade; resta, agora,
instalá-lo, de maneira definitiva, independentemente da algazarra desse mundo.
Eu venho convidá-los a deixar parecer e ser a totalidade de sua Luz, a totalidade do Mundo,
não desse mundo, mas do conjunto dos Mundos Livres.
… Silêncio…
Então, sim, escutem e ouçam o que lhes diz a Sabedoria e meu Anúncio, para não mais
serem enganados pelas circunstâncias alteradas desse mundo, pelas relações efêmeras
criadas de vida em vida ou nessa vida.
… Silêncio…
Quaisquer que sejam as imagens observadas e observáveis, em breve, vocês não serão
arrastados; a sabedoria será, então, instalada, e não poderá mais ser alterada, em qualquer
circunstância desse mundo, como em qualquer circunstância desse corpo.
Em qualquer circunstância de sua vida que há a viver, doravante, não percam, jamais, de
vista, a potência do Amor e da Sabedoria.
… Silêncio…
Neste dia, que, aliás, festeja certo santo, eu deposito, em vocês, a Sabedoria Eterna,
apanágio do Espírito pela Graça do Coro dos Anjos, que canta os louvores eternos da
Verdade.
… Silêncio…
Sorria para a verdadeira Vida, que em nada é os conflitos desse mundo, em sua
conflagração final; aí está a Sabedoria, aí está a Verdade.
… Silêncio…
Lembrem-se, também, de que nenhuma arma desse mundo pode atingir o Amor e a
Verdade; lembrem-se, também, de que nenhuma trapaça desse mundo pode manter-se no
Amor-sabedoria em face dela.
Fiquem na paz consigo mesmos, sejam suaves consigo mesmos, aí está a potencia em face
da trapaça, em face do que são vocês.
Pela Graça que me é conferida a partir do Sol Central, dignem-se receber a Paz de nossa
Mãe a todos, em qualquer forma que seja.
… Silêncio…
Eu sou Gabriel, Arcanjo, vocês são a Luz e a Verdade, na Presença como na Ausência, eu
saúdo isso.
… Silêncio…
Até breve, meus amigos, meus irmãos, meus amores, na mesma Chama e no mesmo
Espírito de Cristo Um.
Até breve.
… Silêncio…
41
JOFIEL:
Eu venho, hoje, na Ronda dos Arcanjos, confirmar certo número de pontos que eu vim
esboçar e dar-lhes, antes das Núpcias Celestes.
Eu venho, hoje, não tanto para retomar o que havia sido expresso, mas, simplesmente, para
inscrever-me na vibração da Presença, em seu Templo.
Muitos de vocês, hoje, têm vivido, durante esses anos, o coração, despojado de todos os
ornamentos humanos e de todos os conhecimentos humanos.
O verdadeiro conhecimento, como lhes foi martelado por aquele que se nomeia Bidi, nada
tem a ver com os conhecimentos, porque aquele que conhece o coração sabe,
pertinentemente, por vivê-lo, que o conjunto de conhecimentos aprendidos, lidos, é apenas
ignorância aos olhos do coração.
O princípio da Luz Dourada, além das esferas astrais, é, de algum modo, a ligação das
diferentes obras que eu havia definido em 2008.
O Conhecimento não tem que ser aprendido, ele não tem que ser sabido, ele não tem que
ser vivido, ele não tem que ser explicitado.
O coração é a única verdade atemporal e que transcende toda dimensão, todo estado e
todo mundo.
42
Vocês todos viveram, em graus diversos, essa forma de aprendizado, que lhes permite ou
aproximar-se ao mais perto do coração, ou viver o coração.
Viver o coração, em qualquer etapa que seja, ao nível impessoal e incondicionado, faz
vocês verem a vaidade das construções, quaisquer que sejam, nesse mundo, mesmo ao
nível dos conhecimentos ditos ocultos.
É o momento no qual você aceita pôr-se a nu, por sua própria iniciativa ou de qualquer
modo, em relação com os ciclos nessa humanidade.
Qualquer que seja o filtro existente ao nível do mental, ao nível das crenças, ao nível das
projeções, tudo isso se apagará para deixar lugar para essa exposição, de algum modo, de
sua joia de Eternidade, de seu coração.
Reencontrar e reviver a Verdade, em sua inteireza, põe fim, realmente, no momento vindo, a
tudo o que não dura, a tudo o que foi adquirido nesse mundo, de qualquer natureza que seja
e que representa, de algum modo, um obstáculo à nudez do coração.
Isso será e isso é mais ou menos fácil, em função, eu diria, desses sistemas de
conhecimento, desses véus que vocês mesmos colocaram, pelo que vocês nomeiam busca
espiritual ou busca do espírito ou busca da verdade.
O tempo das muletas, o tempo das ajudas, o tempo dos conhecimentos exteriores
desaparece, cada vez mais, para inúmeros irmãos e irmãs de sua humanidade.
A Liberdade desvenda tudo o que pode restar de véus, tudo o que pode restar de
obstáculos à pureza intrínseca do coração.
Despojar-se de tudo o que não é o coração e, portanto, de tudo o que não é eterno não
resultará, jamais, de um ato voluntário ou de um ato de vontade, mas, sim, como vocês
sabem, de um abandono total à Luz, à sua Inteligência e à sua Graça.
No novo mundo que se perfila, qualquer que seja seu novo mundo, nenhum conhecimento
poderá vir de um aprendizado, de uma memória, mas será, unicamente, a resultante
verdadeira da ignição final do coração.
43
No momento em que o que foi nomeado de «as Trombetas» ecoar de modo contínuo sobre
a Terra, a integralidade dos conhecimentos adquiridos desse mundo apagar-se-á, antes,
mesmo, que a matéria desse mundo seja transmutada a uma dimensão e uma oitava
diferente, nomeada nova Terra.
Haverá, efetivamente, uma nova Terra, um novo céu, que nada tem a ver com os quadros
que o definiram até o presente, que nada tem a ver com os conhecimentos adquiridos, por
vezes, de modo laborioso, no curso de suas vidas.
Não existe qualquer reflexão e qualquer possibilidade de construção em outro lugar que não
na Verdade do coração.
Vocês vivem, doravante, as primícias disso, na superfície desse mundo, pela ação dos
Cavaleiros, mas, também, em vocês.
A questão que lhes será colocada pelas Trombetas é, unicamente, esta: «Você está pronto
para tudo perder, você está pronto para tudo soltar, para reencontrar a Verdade do que você
é?».
Quaisquer que sejam os esboços ou as experiências que tenham sido vividas, elas
representam apenas uma parte dessa verdade.
Durante um lapso de tempo, correspondente a menos de uma semana, vocês não poderão
fazer diferentemente do que soltar o que lhes resta, o que vocês consideram como posse
nesse mundo.
Lembrem-se de que isso não é o fim do mundo, mas o fim de um mundo e de um modo de
funcionamento no qual nenhum dos marcadores existentes, prévia e anteriormente, ser-
lhes-á de qualquer ajuda.
Dito em outros termos, vocês não poderão mais apoiar-se no que quer que seja que tenha
sido aprendido: quer seja no funcionamento do mundo como nas leis espirituais desse
mundo.
Mas o que desempenhará o papel o mais importante é sua capacidade para deixar ser o
que será.
Aquele que deixar o Amor eclodir, em sua totalidade, tanto em sua carne como em sua
consciência, estará pronto para o Apelo de Maria.
Não se esqueça, tampouco, que aqueles que não estiverem prontos, naquele momento,
poderão reconhecer Maria e reconhecer o Amor.
Não haverá qualquer medo que se manterá diante do Amor, quaisquer que sejam os medos
nos quais vocês pensam estar, ainda, revestidos hoje.
Então, é claro, como pessoa em curso de liberação ou como liberado, ou como, mesmo,
pessoa totalmente ignorante do que se joga, ainda, sobre a Terra, para cada um será o
mesmo cenário, mesmo se, eu repito, o destino seja diferente.
A colocação a nu – e isso lhes foi explicitado – pode, já, vislumbrar-se em sua capacidade
para desaparecer sem nada querer, quando das injunções do Apelo da Luz, quando de seus
momentos de alinhamento e, também, de maneira imprevista.
Mais do que nunca, hoje, nada há a procurar nem nada a cultivar, mas apenas, eu diria,
fazer-se o menor possível.
Desaparecer aos interesses desse mundo, sem renegar esse mundo, porque é nesse
mundo que isso acontecerá e não alhures, antes, eventualmente, de viver alhures.
Assim, portanto, as Trombetas terão uma ação direta em suas estruturas efêmeras, em sua
consciência limitada, antes, mesmo, do Apelo de Maria, para os mais sensíveis de vocês.
Saibam, então, que, naquele momento, nada haverá mais a preparar que não vocês
mesmos, interiormente.
Não haverá que se precaver de absolutamente nada que venha desse mundo.
Não haverá que se ocupar de qualquer necessidade fisiológica ou de qualquer laço afetivo,
qualquer que seja.
Porque muitos de vocês, a partir daquele momento, viverão a Verdade, inteiramente, antes,
mesmo, do Apelo de Maria, o que lhes dá acesso ao conhecimento direto do coração, para
além de todas as etapas intermediárias que vocês, talvez, tenham vivido, na revelação do
corpo de Existência e no conjunto de estruturas novas que foram reveladas em sua
vivência.
Aproveitem, então, se vocês têm a consciência disso nesses momentos, para instalarem-se,
duradouramente, no que eu poderia nomear a plenitude da vacuidade, deixando dissolver-
se, em vocês, o que pode restar de identidade, o que pode restar de memórias, o que pode
restar de apreensões, de projeções ou de medos.
Existe, aliás, na Terra, uma forma de yoga baseada no som, nomeada Kriya Yoga – existem
outras, aliás – mas há, aproximadamente, a mesma analogia, em relação a essa forma de
yoga, que o que se desenrolará quando do aparecimento das Trombetas, de maneira
permanente.
Utilizem esse som,não para nutrir o terror e o medo que se jogará na superfície desse
mundo, mas, bem mais, para entrar na intimidade com seu coração.
Porque tudo decorrerá daí, para seus próximos, para seus amigos, para seus irmãos ou
para suas irmãs, para seus animais e para todas as circunstâncias de vida que se
produzirão na tela de sua consciência, naquele momento.
Não haverá necessidade de pedir o que quer que seja porque, a partir do instante em que
as Trombetas soarem, o silencio far-se-á sobre a Terra.
Não haverá, então, mais possibilidade de comunicar-se com nossos planos que, no entanto,
serão visíveis em seus céus.
Não haverá mais apoio possível alhures que não no coração, tanto para vocês como para
seu ambiente.
Bastará, então apenas conectar-se a esse som, deixá-lo invadir vocês e deixá-lo tomar todo
o lugar, em suas estruturas etéreas, como isso já se produz, para alguns de vocês, nos
quais o som não está mais localizado ao nível do ouvido esquerdo ou do ouvido direito, mas
parece difundir-se ao conjunto de seu corpo de Existência, e imprime-se, portanto, no duplo
físico que está abaixo.
O som das Trombetas é apenas o despertar de sua eternidade, que prepara esse retorno à
Eternidade e prepara, é claro, o Apelo de Maria, para os mais recalcitrantes, se posso dizer,
de vocês, à Verdade Eterna, que nada tem a ver, eu os lembro, com sua verdade efêmera
como pessoa, como corpo ou como sociabilidade.
Não se preocupem com nada mais do que esse som e do que ele desencadeará em vocês
como paz e como contentamento.
46
Porque, aí, se encontrará o melhor apoio para aqueles a quem vocês nomeiam seus
parentes e para o conjunto de irmãos e irmãs humanos dessa humanidade.
Inúmeros de vocês percebem, já, eu diria, uma amplificação, também, do som percebido ao
nível do Canal Mariano e das ampolas da clariaudiência.
Se hoje, antes, mesmo, que as Trombetas ecoem em seus céus, em qualquer lugar desse
planeta, se hoje, vocês têm a possibilidade e se ouvem esse som e essas amplificações,
portem-se, simplesmente, no coração do coração e deixem esse som crescer em vocês,
tomar todo o lugar, porque ele os colocará a nu, por ele mesmo, sem esforço e sem
dificuldade.
Poderão existir, nesses momentos, por vezes, subidas de inquietação por um parente ou
uma parente, em relação às suas próprias necessidades normais e fisiológicas.
Não haverá necessidade nem de mover o corpo nem de emitir qualquer som, simplesmente,
ter-se ali, no silêncio, e deixar o que deve ser.
Aí se encontra, e eu repito, também, ainda uma vez, o melhor apoio aos seus parentes, em
seu ambiente próximo.
Se vocês dão o primeiro passo, o contentamento será tal que, antes, mesmo, que o antigo
desapareça, antes, mesmo, do Apelo de Maria, vocês serão liberados, na totalidade e na
integralidade.
Mais nenhum laço prenderá vocês ao nível dos tornozelos e dos pulsos, o corpo ficará
dormente, a partir da periferia até o centro, de maneira progressiva, progressivamente e à
medida que o contentamento amplificar-se-á.
Isso, inúmeros de vocês podem, agora e já, viver, tranquilizem-se, sem, contudo, levar ao
seu termo o processo final do Apelo de Maria.
Lembrem-se de que qualquer que seja sua evolução na Eternidade, resta um lapso de
tempo, após as Trombetas e o Apelo de Maria, de quatro meses.
E, durante esses quatro meses, sua atribuição de Luz será eminentemente diferente para
cada um.
47
Saibam, agora e já, que será feito, a cada um, segundo sua fé e segundo sua vibração, e
segundo os desideratos de sua consciência ilimitada ou de sua consciência de alma.
Restará apenas sua Presença, quer vocês permaneçam em um corpo físico, quer
permaneçam no corpo de Existência, quer sejam transferidos, por si mesmos ou por
qualquer meio fora desse Sistema Solar, isso não terá mais a menor importância, porque o
contentamento será tal, que ele tomará todo o espaço de sua consciência.
Lembrem-se de que nada há de exterior a preparar, há, simplesmente, que estar, o mais
possível, em comunhão consigo mesmo, com a natureza, com todo irmão e toda irmã, bem
além do círculo familiar, com o qual vocês entram em comunicação, de qualquer modo que
seja.
Eu os convido, também, se isso lhes é útil, a informar-se de maneira, talvez, mais exaustiva,
sobre o que é o Kriya Yoga ou yoga do som, porque vocês ali encontrarão apoios através da
respiração, através da focalização de consciência, por vezes, através de posturas – mas
mais raramente – que lhes permitirão descobrir as alegrias do contentamento eterno, se já
não é o caso.
Ainda uma vez, a melhor das preparações é esquecer-se de tudo o que vocês aprenderam,
esquecer-se de tudo o que vocês acreditam, esquecer-se de tudo o que vocês pensam
sobre o desenrolar do que vem.
Lembrem-se: o Verbo é um som, a co-criação consciente, a Fonte é uma vibração, uma luz
e um som.
É esse som que, há pouco tempo, inúmeros de vocês ouvem em um ou os dois ouvidos e,
por vezes, ao redor da cabeça.
É a única coisa, antes do Apelo de Maria, à qual vocês poderão relacionar e conectar-se na
liberdade do coração reencontrado.
48
Se, contudo, vocês não vivem as primícias disso, hoje, quer seja no aspecto vibral ou pelo
som, vocês o ouvirão, vocês também, seis dias antes do Apelo de Maria, como todo mundo.
Mas aproveitem desse lapso de tempo para cultivar o Caminho da Infância e o Caminho da
Simplicidade.
Cultivem, portanto, esse Caminho da Infância, vão ao mais simples, vão para a Sabedoria.
O som, aliás, se vocês o percebem, tirará vocês dessas diferentes rotinas que se
manifestam, ainda, na superfície desse mundo, e que correspondem, de fato, apenas a
ajustes muito finos entre a ilusão, o efêmero e a verdade da Eternidade, tanto em vocês
como por toda a parte ao nível desse mundo.
Vocês o veem, tudo se ilumina na maquinação desse mundo, tudo se ilumina na ação dos
Cavaleiros, em numerosos lugares do planeta.
Não se esqueçam, tampouco, de que vocês nada têm a resolver, propriamente falando, ao
nível desse mundo, porque tudo se resolverá e solucionará por si mesmo.
Responder ao Apelo da Luz apenas poderá fazer-se se vocês aceitam, a cada ocasião, o
Apelo da Luz,
O que quer que vocês estivessem fazendo dois minutos antes, nenhuma obrigação poderá
manter-se diante das injunções e dos Apelos da Luz.
Cabe a vocês verificar a eficácia dessa injunção e desse apelo, cabe a vocês verificar as
consequências na alegria e no contentamento e no desaparecimento total de toda pessoa.
Se você nada percebe hoje, lembre-se de que o caminho o mais direto é o Caminho da
Infância e da Humildade, no qual haveria, simplesmente, um observador, um testemunho,
que assistiria ao desenrolar da vida, de sua vida, como de toda vida, que ali está
plenamente presente, mas que descobre a essencialidade do Amor, da vibração, da Luz.
Quer seja o som do céu ou o som da Terra, eles têm a mesma ressonância em vocês, o
som da Terra conecta-os à sua origem comum: Sírius; o som do céu conecta-os à sua
origem estelar, sem dificuldade, sem nada procurar e sem nada pedir.
Nada mais do passado, nada mais do que é aquisição poderá interferir, naquele momento.
49
E eu lhes repito, ainda, com firmeza e certeza, vocês têm, agora e já, a possibilidade de
imergir no som do som, no som, na plenitude do som, que é bem mais do que a conexão à
alma, bem mais do que a conexão ao Espírito, mas a revelação do Espírito de Verdade, do
Espírito do Sol, do Coro dos Anjos, de Cristo e da totalidade da Confederação Intergaláctica
dos Mundos Livres em sua estrutura de Existência e efêmera.
Se você tem a chance ou a oportunidade de viver esses sons a partir de agora, faça a
experiência e viva-a.
Cabe a você verificar a veracidade de meus dizeres, cabe a você prová-lo a si mesmo, em
você.
Permaneçamos, aliás, aqui e alhures, alguns instantes, no silêncio das palavras, no silêncio
dos pensamentos, simplesmente, escutando e ouvindo esse som.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Até logo, e permaneçam, ainda, o tempo que lhes seja conveniente, nesse estado, qualquer
que seja a duração, isso cabe a vocês.
… Silêncio…
50
METATRON:
Eu sou Metatron.
Além de minha Presença, pela Graça do Espírito do Sol, em cada um de vocês, tanto aqui
como por toda a parte nessa Terra.
… Silêncio…
Eu venho, neste dia, como a cada dia a partir do início de seu novo mês.
Aqui, nesse país e nessa Europa, eu instalo a minha Presença, a cada dia, às 16 horas, em
seu Templo, como nos templos os mais sagrados da Terra, constituídos pelos seis Círculos
de Fogo.
Assim, revela-se a Jerusalém Celeste, invisível, ainda, aos seus olhos de carne, mas
perceptível no plano vibral, assim como as repercussões em suas estruturas.
Eu venho completar e concluir a Ronda dos Arcanjos, do mesmo modo que o Conclave
Arcangélico não é mais de utilidade, a partir do instante da Liberação da Terra.
Hoje, a partir da liberação de sua Chama eterna pelo processo ascensional coletivo e
individual em curso, nós viemos, nós, Arcanjos, desvendar-nos e revelar-nos no interior de
sua Presença.
Presença igualmente ativa não, unicamente, nos Círculos de Fogo, nomeados, doravante,
«a Jerusalém Celeste», mas em um conjunto de irmãos e de irmãs humanos, presentes
aqui ou alhures, para aperfeiçoar os preparativos do conjunto das forças da Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres que preparam o advento.
Assim, cada estrutura, cada consciência, cada grupamento, que vem de inumeráveis
universos e multiversos são, doravante, instalados nessa Terra e em vocês, no limite da
visibilidade de seus olhos de carne.
Nós intervimos, uns e os outros, qualquer que seja nosso status dimensional, em sua
realidade, ao mais próximo de vocês, ao mais próximo de seu ambiente, ao mais próximo de
sua Eternidade, assinando, assim, o decreto de realização da Ascensão coletiva nesses
tempos, que veem, assim, a consumação das profecias, a consumação da Liberação da
Terra e desse Sistema Solar, em sua inteireza.
51
A potência da Luz disponível em suas Chamas eternas, como na superfície desse mundo,
torna possível, assim como vocês têm constatado, de maneira imediata, a co-criação
consciente.
É, portanto, de seu dever de Chama eterna juntar-se ao espaço sagrado de seu coração,
tão frequentemente e tão longamente quanto necessário, porque vocês vão perceber que a
única nutrição possível da Vida situa-se, doravante, em seu coração e não mais,
absolutamente, em um elemento exterior, qualquer que seja.
Inúmeras manifestações, ligadas a esse processo, estão, agora e já, presentes ao nível de
mecanismos que se tornam visíveis e que não são explicadas por qualquer causa física ou
qualquer ação física.
A irrupção da Luz, de maneira tangível e visível por um número cada vez mais importante
de consciências na superfície desse planeta, pode-se traduzir apenas por duas
possibilidades: o crescimento do Amor ou o crescimento do medo.
Assim, é-lhes dado a ver, onde quer que seja na superfície desse planeta, os resultados de
um ou o outro dos posicionamentos.
Isso se traduz tanto em suas estruturas como na estrutura social, nomeada país.
O que se desenrola, portanto, a partir de hoje e a partir do início desse mês de outubro, na
superfície dessa Terra, nada mais tem a ver com as decisões pessoais ou coletivas dos
indivíduos, dos países ou de grupos, quaisquer que sejam, o que põe fim, de algum modo,
aos últimos resíduos de egrégoras ligadas às últimas forças de predação.
Isso induz, é claro, certo número de manifestações, sensíveis e visíveis, tanto em vocês
como ao seu redor.
Assim, como disseram outros Arcanjos: «Vigiem e orem», no sentido de não redimir o que
quer que seja, mas para instalar-se, de maneira cada vez mais tangível, no coração, mesmo
nesse mundo, porque, como vocês sabem, e, talvez, vivam, a única porta de saída é o
coração, não haverá outra, preparando, assim, a iminência do Apelo de Maria, a iminência
dos sinais celestes e dos sinais terrestres anunciados há tempos imemoriais.
52
Não é mais tempo de procurar resolver o que quer que seja no efêmero, mas, bem mais,
deixar florescer e crescer a Eternidade em vocês e ao seu redor, coisa que vocês não
poderão realizar por qualquer vontade, por qualquer desejo, mas, exclusivamente, por sua
confiança no Amor e na manifestação do Fogo sagrado do coração, tal como vocês o
percebem, para alguns.
Tudo procede e tudo decorre daí, o que mostra a presunção das atitudes humanas, dos
comportamentos humanos, dos comportamentos sociais em relação à verdade absoluta do
Amor e da Luz, em toda manifestação de vida ou de consciência.
Assim, seu Templo interior, o conjunto de suas estruturas efêmeras, físicas e sutis
compreendidas, vive os últimos ajustes para a Ascensão definitiva da humanidade.
Mais do que nunca, vocês se darão conta, por si mesmos, da inutilidade de tudo o que
releva da pessoa nos mecanismos de funcionamento que prevaleceram na superfície dessa
Terra há tempos imemoriais.
Vocês descobrem, todos, ao seu modo e à sua maneira, a irrupção da Luz não mais,
unicamente, em suas Portas, em suas Estrelas e estruturas ascensionais, mas, diretamente,
em sua vida, em múltiplas circunstâncias, o que lhes demonstra, assim, o salto quântico, de
algum modo, da consciência para seu novo estado de ser.
Assim, portanto, outros entre vocês desaparecem, de maneira cada vez mais evidente,
mesmo se isso ocasione, eu diria, desagrados no efêmero, que os faz tomar consciência da
presunção, aí também, de tudo o que concerne ao efêmero e que, de qualquer modo, de
vida em vida, era chamado a desaparecer ao fim de sua vida, quando de seu último sopro.
A Jerusalém Celeste é, portanto, revelada, do mesmo modo que seu Coração Ascensional
começa, ele também, sua revelação e sua Ascensão.
Cada vez mais, vocês constatarão a inutilidade de tudo o que concerne ao efêmero, tanto
nos atos os mais comuns da vida ou que, até o presente, pareciam-lhes os mais vitais,
como dormir, como comer, como interagir, como partilhar sua vida, partilhar suas
experiências.
A hora é para a Eternidade, a hora é para o coração, expulsando tudo o que não vem do
coração e tudo o que não vem da Eternidade.
Assim se realiza a preparação, tanto para vocês como para nós, do Apelo de Maria, que
corresponde, como foi explicado pelo Arcanjo Jofiel, a um desenrolar minucioso e
perfeitamente livre, apesar de seu aspecto organizacional presente, doravante, na superfície
da Terra.
qualquer outro viés, põem-nos em face da realidade da Eternidade, que toma o lugar do
efêmero e que vêm, de algum modo, de maneira natural e espontânea, a partir do instante
em que vocês não resistem, à dissolução desse efêmero, de maneira evidente, concreta e
palpável.
A cada Apelo da Luz, convém, doravante, tornarem-se disponíveis para atualizar e provar
seu posicionamento na Eternidade ou no efêmero, porque será cada vez mais difícil manter,
ao mesmo tempo, o que corresponde ao efêmero e o que corresponde à Eternidade.
Assim, portanto, cabe a vocês seguir as linhas de menor resistência, as linhas de evidência
da Luz, em qualquer circunstância que seja, quaisquer que sejam suas vontades, quaisquer
que sejam suas afinidades residuais no efêmero.
Lembrem-se de que, durante esse processo e até o Apelo de Maria, e no período que
seguirá, cada um de vocês, onde quer que esteja, na superfície desse mundo ou alhures,
terá que manter esse estado de Graça de maneira a mais espontânea e a mais natural
possível.
Saibam, simplesmente, que a Graça toma todo o lugar em sua vida, em sua consciência e
em seu ambiente, e que absolutamente nada há, para isso, a empreender no efêmero.
Assim, as injunções da Lua tornar-se-ão cada vez mais potentes e presentes, o que lhes
permite, literalmente, guiar-se, alinhar-se, em ressonância com a Eternidade de seu corpo
de Existência.
Quaisquer que sejam as consequências, o que quer que se desenrole no que está
desaparecendo, não atribuam mais importância, exceto, é claro, ao que corresponde às
suas obrigações, em qualquer domínio que seja.
Mas mantenham presente no espírito que, mesmo nesses casos, a primazia da Eternidade
atingirá vocês, de maneira clara à consciência, percebendo, enfim, para inúmeros de vocês,
a futilidade de tudo o que concerne ao efêmero e, mesmo, que concerne ao seu corpo, sua
vida, sua família ou seu país.
Assim se revelam as condições ótimas do ato final da cena da Terra, neste período.
Cada vez mais, o Apelo da Luz surpreenderá vocês, nos momentos que vocês poderiam
qualificar de mais inoportunos.
Não é nada disso, porque, aí também, nos hábitos, nas funções, nas obrigações que lhes
resta a realizar, a Luz, também, fará irrupção e provocará, aí também, modificações para o
início e, pelo menos no início, surpreendentes, para inúmeros de vocês.
Uma vez passadas as primeiras surpresas, vocês perceberão, sem dificuldade, que o que
age, em vocês, através de vocês e ao seu redor, é apenas a ação de Graça no estado de
Graça que age, diretamente, nas estruturas desse mundo, residuais e efêmeras.
54
É, portanto, uma mudança de paradigma total e definitiva, à qual vocês são confrontados,
qualquer que seja a evolução do que é efêmero, quer seja seu corpo, quer sejam seus
últimos laços, suas últimas obrigações ou seus últimos aspectos ligados à moral ou às
convenções desse mundo.
A convenção da Luz torna-os livres, e ela não pode tolerar o mínimo obstáculo em sua rota,
porque a Luz não tem que combater, mas estabelecer-se, inteiramente, no conjunto dos
campos de consciência da Terra, ao nível individual como ao nível coletivo do que
corresponde à noosfera.
Isso assinala, de maneira irremediável, não mais o desaparecimento final das linhas de
predação, mas o desaparecimento total de toda forma de predação, de toda forma de
nocividade para com a Vida Una e Eterna.
Assim, o Amor é um decreto que não é uma obrigação, mas que é uma evidência, cada vez
mais, em sua vida, não em uma projeção, não em seus aspectos pessoais, afetivos ou
mentais, mas, diretamente, oriundo de seu Espírito de Verdade, do Espírito de Verdade, do
Espírito do Sol, da Matriz Crística e do conjunto do que lhes falaram, até o presente, por
vozes múltiplas e exteriores, mas que se realizará, cada vez mais, em vocês, de maneira
espontânea, o que quer que vocês digam e o que quer que vocês façam.
Apenas, doravante, o medo será capaz de ocultar o que pode desenrolar-se, o que conduz,
como eu disse, a situações contrárias ao Amor, que vocês nomeiam conflitos e guerras.
A liberdade é inteira.
«A guerra ou o Amor» não quer dizer recusar a guerra ou aceitar o Amor, ou inversamente,
mas, simplesmente, ver, de maneira completa, sem subterfúgios e sem hipocrisias, a
realidade de sua atribuição vibral, a realidade de seu posicionamento e a realidade de seu
Amor impessoal, encontrado no Espírito de Verdade.
Isso será, como eu disse, cada vez mais flagrante e evidente, o que quer que se desenrole
na tela de sua consciência no efêmero, o que lhes permite, aí também, dar-se conta, com
evidência e, eu diria, firmeza, da potência do Amor e do ridículo do poder humano.
O único modo de elevar sua vibração, o único modo de entrar no Amor e na Eternidade será
vocês mesmos, e unicamente vocês mesmos.
Vocês nada mais perceberão que não o Amor que cresce em sua Chama eterna, em seu
Templo de Eternidade, em seu corpo de Existência, antes que, mesmo essas
manifestações, apaguem-se, por si só, assim que o Apelo de Maria seja pronunciado.
Vocês terão, então, setenta e duas horas, para aquiescer e dizer «sim» ao Amor, «sim» a
Cristo, «sim» à Liberdade, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu corpo, quaisquer
que sejam as circunstâncias, obrigações ou resistências em sua vida.
Assim, portanto, sim, vigiem e orem, não a oração que suplica ser poupado, mas a oração
daquele que observa, bem além do observador, o que se desenrola na tela desse mundo e
em sua tela interior.
… Silêncio…
A partir do instante em que essa dinâmica for cumprida, vocês poderão, vocês também,
quer seja de maneira anterior ao Apelo de Maria ou no momento do Apelo de Maria,
exclamar: «Eu sou aquele que eu sou, Ehyeh Asher Ehyeh.».
Cercados, então, pelo Coro dos Anjos, cercados, então, pela última Trombeta, vocês cairão,
então, na morte do efêmero e no êxtase da Ressurreição, como eu disse, quer seja agora
ou no momento do Apelo de Maria.
Existe, portanto, uma intensa preparação, não de sua pessoa, mas da Luz, em vocês e ao
seu redor, o que conduz, assim que isso lhes tenha sido anunciado, a mecanismos
potentes, ligados à atividade Elementar que vem limpar, purificar e pacificar o que é
destinado a desaparecer, para deixar lugar à majestade da Luz, onde quer que seja, tanto
nesse mundo como na totalidade do Sistema Solar.
56
A longa preparação vivida pela humanidade, há mais de trinta anos, instalou, doravante, a
totalidade das condições preliminares ao mecanismo global, do qual foi feita referência,
amplamente, durante todos esses anos.
Lembrem-se de que vocês não terão mais, em pouco tempo, se já não é feito agora, a
capacidade para utilizar-se do que vocês nomeiam seus «mentais» [sic].
Suas histórias, suas referências afetivas, suas obrigações sociais, morais ou profissionais,
aparecerão a vocês como quimeras em relação à Eternidade de quem vocês são.
Isso pode representar, para alguns de vocês, uma revolução importante, maior e, no
entanto, indispensável, cuja evidência saltará aos seus olhos se esse já não é o caso, o que
os reajusta, então, imediatamente, em sua Infinita Presença, em seu desaparecimento e seu
aparecimento, em plena Luz, em plena consciência de sua Eternidade.
Cada um de vocês tomará os caminhos da Ascensão que lhes são próprios, para atualizar o
que está na Eternidade aqui mesmo, na superfície desse mundo, ou, no mínimo, na borda
desse Sistema Solar, para aqueles que soltarão o efêmero, inteiramente, durante este
período.
Pela potência da Fonte, pela Presença de Cristo e da Nova Eucaristia, eu selo, em vocês, a
atualização da Promessa e do Juramento.
… Silêncio…
… Silêncio…
A ação do Verbo Criador não mais, unicamente, em sua co-criação consciente, mas na
humanidade coletiva, levanta-se, enfim.
… Silêncio…
Bem amados Filhos Ardentes do Sol, ouçam, a cada sopro nesse mundo, o Apelo invencível
da Luz, o Apelo ao Amor, o Apelo à fraternidade, o Apelo à Verdade.
… Silêncio…
57
… Silêncio…
… Silêncio…
Nós nos reencontraremos em breve, para inúmeros de vocês, em minha Presença e minha
Radiância, aí, onde eu me instalo, doravante.
… Silêncio…
Em Português
http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2015/10/a-ultima-ronda-dos-arcanjos-por-eles.html
Em Francês
https://lestransformations.wordpress.com
58
É preciso, de algum modo, nesses momentos, esquecer-se de tudo o que os prende, que os
retém, tanto em vocês como em seu exterior, de ir, livremente, para o que vocês são.
O melhor modo é não projetar isso em um futuro ou outro momento, mas instalá-lo a partir
de agora.
Em cada olhar, em cada palavra que vocês exprimem, em cada relação que você se
envolve, o Amor deve estar à frente.
Isso já lhes havia sido enunciado, há mais de um ano, por alguns Anciões.
Hoje, a colocação na prática disso não se fará mais, unicamente, nos momentos
privilegiados, mas, bem mais, nos momentos em que isso é necessário para vocês, como
para os irmãos e irmãs que estão na carne.
Retenham, também, que o Amor é, sempre, simples.
Não há, jamais, questões, não há, jamais, respostas, ele «é», simplesmente.
É isso que é preciso reconhecer e ser.
Nisso, há o estado de Graça, e a Ação de Graça, então, pode pôr-se no trabalho,
dissolvendo, assim, tudo o que pode aparecer como não iluminado, como resistente, como
sofredor, em qualquer circunstância.
A única força, o único poder que estará à sua disposição, de maneira ilimitada e infinita, é o
Amor.
Não o amor condicionado por seus apegos, pela vida nesse mundo, mas o Amor que não é
desse mundo e que, no entanto, instala-se nesse mundo.
Por sua Presença, por seu Amor, por sua ausência de julgamento, pelo fato de ver
claramente e de estar lúcido sobre o que se desenrola, vocês realizarão o maior dos
serviços e a maior das devoções para com a humanidade.
Nesse estado, não há lugar para o julgamento.
Nesse estado, não há lugar para o sofrimento.
Nesse estado, não há lugar para outra coisa que não estar repleto de Amor e de Luz.
Diante dos mecanismos de êxtase profundo, como eu pude manifestá-los quando de minha
passagem na carne entre vocês, hoje, como foi dito, vocês são, todos, chamados a ser
Cristo, Maria, Miguel, Teresa.
Vocês são chamados a tornarem-se vocês mesmos, como nós nos tornamos vocês
mesmos, porque não há mais barreiras, não há mais espaço, não há mais tempo entre nós.
Vocês têm a evidência disso em seus reencontros, tanto na natureza como entre irmãos e
irmãs encarnados, como entre nós e vocês.
Lembrem-se de que essas relações não são um objetivo, mas, simplesmente, um meio, eu
diria, talvez mais rápido, de viver a certeza interior do Amor, não como uma certeza ao nível
intelectual, mas, bem mais, que se imprime na carne, em suas células, em seus centros de
energia, em suas estruturas de Existência.
Lembrem-se: o Amor é invencível.
Não há força superior em todas as manifestações da consciência e em todos os mundos,
mesmo nesse.
61
Se, verdadeiramente, vocês reconhecem isso, então, sua vida será um tapete de rosas,
quaisquer que sejam os inconvenientes do fim de um sistema, do fim de um confinamento
no plano concreto e visível.
É isso que vocês devem rememorar, nos momentos em que lhes parecerá, talvez, estar em
um momento mais difícil ou menos luminoso.
Lembrem-se de que o Amor está aí, e que, mesmo se isso lhes pareça menos luminoso, há,
sempre, a oportunidade de manifestar ainda mais o Amor, de olhar, de sorrir, de superar a
compreensão, a explicação, de superar todas as justificações e de deixar eclodir,
inteiramente, o Amor.
Lembrem-se de que nós estamos, também, em vocês, todos: os Arcanjos, as Estrelas, os
Anciões, o próprio conjunto de seres que lhes são desconhecidos, presentes na natureza ou
em embarcações que se tornarão visíveis em seus céus.
É a mesma realidade, aquela do Amor em ação, aquela do Amor em verdade.
No Amor nada há, nem necessidade, mesmo, de prender-se ao que quer que seja da
experiência que vocês fazem e que vão realizar, cada vez mais frequentemente.
Cristo havia dito, à época, que aquele que tivesse a fé a menor, real, poderia mover
montanhas.
Aí, não é questão de mover montanhas, é questão, simplesmente, de ser você mesmo,
inteiramente, sem prejulgar a pessoa que você é, sem prejulgar seus apegos, sem prejulgar
seus sofrimentos passados ou suas projeções, em qualquer futuro que seja.
A única solução está «aqui», a única solução está «agora», aqui mesmo, no corpo que você
habita, na vida que você percorre, em tudo o que se desenrola na tela de sua consciência.
O que quer que se desenrole, vejam, aí, apenas o Amor e o fogo do Amor em ação.
Porque, lembrem-se de que, no Caminho da Infância, na simplicidade, na humildade, não é
você, como pessoa, que age, mas o Amor que você é, em verdade, e esse Amor que você
é, em verdade, não, unicamente, eclodiu, mas preencheu todo o espaço desse mundo e,
também, todo o espaço de sua consciência.
Aceite vê-lo tal como ele é e não tal como você pode, ainda, acreditar, imaginar ou temer.
Deixem livre curso para o Amor.
Sejam, dele, os agentes, que nada pedem, mas cuja beleza traduz-se, qualquer que seja
sua idade, qualquer que seja seu físico, na potência e na intensidade de seu olhar
iluminado, de seus olhos, de sua boca.
É assim que vocês transcenderão tudo o que pode parecer-lhes resistente ao Amor, tanto
em vocês como ao seu redor, isso, em uma oitava jamais imaginada possível para vocês,
para a maior parte de vocês.
Quando eu estava na carne, eu passava por uma santa.
Havia poucos seres que eram capazes de manter, sem o querer, esse estado de Amor
indescritível, ligado ao Mahasamadhi, e, por vezes, durante longos anos.
Será que eu queria manifestar isso?
Não.
Eu me apagava, totalmente, eu estava plenamente presente, ao apagar-me.
65
Vocês, hoje, é o mesmo destino que os espera, se se pode dizer, a mesma manifestação, o
que quer que vocês digam disso e qualquer que seja seu julgamento sobre si mesmos ou
sobre as circunstâncias desse mundo, nenhum de seus pensamentos pode perturbar o que
se instala agora.
Ao descobrir o Amor em manifestação total e real na superfície desse mundo, o que vocês
podem temer?
Para você, para seus próximos, para sua situação, para o que quer que seja.
O Amor nutre-os, verdadeiramente, inteiramente, mas, para isso, é preciso aceitar o Amor,
na totalidade.
Então, é bem mais do que pôr o Amor à frente, é bem mais do que «ser Amor», é ser a
Vida.
Mas não a vida, unicamente, falsificada desse mundo, mas toda a Vida, em todas as
dimensões e de todos os mundos.
Ao manifestar, assim, a Morada de Paz Suprema, você verá afastar-se de você todas as
privações, todas as faltas, todos os medos, todas as incertezas e, isso, de maneira, aí
também, cada vez mais tangível e cada vez mais evidente.
Você ganhará, então, em certeza, mesmo no que resta da pessoa, mesmo em sua alma, se
ela permanece e persiste.
O Amor é o que você é, então, não há necessidade de outra coisa que não ser o que ele é.
Você tem apenas que desaparecer.
Desaparecer não quer dizer desviar-se da vida ou do que a vida propõe a você, mas, sim,
viver isso no Amor.
Viver no Amor não é complicado, não é, unicamente, a Coroa radiante do coração, não é,
unicamente, sua atração para a Luz e sua atenção, é bem mais do que isso.
É o que jamais se moveu, que jamais desapareceu e que de nada tem necessidade.
Quanto mais você acolher isso, mais você manifestar isso, mais você será humilde e mais
você será grande, não nesse mundo, é claro, mas grande na Luz, grande na Verdade, e é
essa grandeza que o fará desaparecer.
Desaparecer às ilusões, desaparecer aos medos, desaparecer às identidades, aos papéis,
às funções, não por um desejo, não por uma purificação, mas, sim, pela Graça do Amor.
Antes de prosseguir, permaneçamos em silêncio alguns instantes, para concluir a primeira
parte de minha intervenção.
Eu continuarei em seguida, é claro, evocando outros elementos.
… Silêncio…
Nesse estado e nessa Graça, você é, ao mesmo tempo, a fonte, a origem e o fim.
Você é o Alfa e o Ômega, que o nutre, a si mesmo, do Amor que nasceu no que você é, que
o propaga por toda a parte.
Essa é sua natureza.
Quer você o veja ou não, quer você o perceba ou não, isso nada muda, e essa clareza vai
tornar-se cada vez mais evidente.
66
…Silêncio…
Eu gostaria, agora, de abordar, em uma segunda parte, algumas considerações mais
práticas concernentes às Estrelas, às Portas, às funções da alma, às funções do Espírito, à
reversão da alma, à dissolução da alma, em suma, a tudo o que se desenrola agora, em
cada um de vocês.
Vejamos, então, esses pontos, e vocês constatarão, por si mesmos, em sua vivência, se já
não foi feito.
Primeiramente, o Triângulo de Fogo, o Triângulo elementar, situado ao nível de sua fronte.
A ponta AL, como vocês sabem, podia ser representada ponta para cima ou ponta para
baixo, na raiz dos cabelos ou na raiz do nariz.
Hoje, a rigidez desse Triângulo, totalmente revertido e recolocado no bom sentido, faz com
que a ponta Al vá ser sentida, cada vez mais frequentemente, para aqueles que a vivem, ao
nível da raiz do nariz, o que abre o que era chamado o terceiro olho antes, mas que abre a
realidades arquetípicas e transcendentes e não mais a qualquer ilusão ligada ao
confinamento nos mundos «astrais» [sic] ou dos mundos mentais.
O que se desenrolará para vocês, se vocês têm acesso a isso, é, aí também, destinado,
simplesmente, a iluminar e não a dissecar.
Simplesmente, nutram-se desse espetáculo, se ele lhes aparece.
Do mesmo modo que alguns de vocês puderam sentir, por vezes, de maneira dolorosa, as
Portas AL e Unidade ou, então, as Portas Atração/Visão, hoje, vocês vão começar a sentir,
cada vez mais, outras Portas e outros Triângulos em estruturas do corpo de Existência, que
se imprimem no corpo.
Aí também, se possível, contentem-se em vivê-lo sem procurar a utilização possível disso,
porque ela se manifestará a vocês por si mesma, a partir do instante em que, justamente,
vocês não procuram servir-se dela, para manifestá-las ou compreendê-las.
Estejam disponíveis para as experiências que se apresentam a vocês interior ou
exteriormente, do mesmo modo e com o mesmo Amor.
Ao voltar a tornarem-se como a criança, vocês viverão, espontaneamente, o instante
presente e a realidade do Amor, em qualquer circunstância que seja.
Não se apropriem de nada.
Deem-se, a si mesmos, ao Amor.
Aí está a doação de si, o sacrifício sagrado da dissolução da alma.
Como vocês constataram, algumas de suas necessidades fisiológicas estão, já, ampla e
profundamente modificadas, elas se modificarão ainda mais.
Quer concirna às necessidades fisiológicas alimentares ou outras, afetivas, quer seja a
necessidade de sono, quer seja a necessidade que vocês consideram como vital, de
trabalhar, de ter o dinheiro, de viver segundo a antiga regra.
Tudo isso lhes aparecerá, em breve, como extremamente fútil e inútil, quer vocês queiram
ou não.
Mas deixem o Amor trabalhar, não tomem a dianteira, porque o Amor deve estar à frente em
tudo.
67
Ao aceitar que tudo o que se desenrola e que se produz, doravante, é a obra do Amor em
vocês, o Amor crescerá ainda mais em vocês.
Mesmo se seu mental diga a você que não há Amor aí dentro, é apenas seu mental que o
diz, o coração nada lhe dirá, ele continuará a crescer.
Ele virá colocar o que é preciso onde for necessário.
O Triângulo de Fogo, ao nível da cabeça, torna-se, como vocês o sentem, cada vez mais
ativo.
Como o conjunto dos outros Triângulos, mas, de maneira preferencial, vocês sentirão,
talvez, a emanação nesse nível da Luz.
É isso, ser marcado na fronte; é isso, ser coroado.
Não há escolhido aí, porque cada um tem a mesma capacidade de viver isso.
Na condição de não se apreender do que passou, de não considerar o hábito, ou os hábitos,
e as aquisições como algo de eterno, porque eles concernirão, sempre, em definitivo,
apenas à pessoa.
Você não é uma pessoa, você é bem mais do que uma pessoa.
Você é bem mais do que suas linhagens, bem mais do que suas origens estelares.
Você é bem mais do que a vibração.
Você é bem mais do que a consciência, qualquer que seja.
Você é a totalidade do mundo e, quando nós dizemos que somos todos Um, essa é a
verdade.
Não jogue pedra em ninguém, porque o que você faz, naquele momento, será dirigido
apenas contra si mesmo.
Como dizia Cristo: «O que você faz ao menor de mim, de vocês, é a mim que você o faz e,
portanto, a você também».
Você que porta, em qualquer intensidade que seja, a ardência das Filhas do Sol e dos
Filhos do Sol, repouse no Amor, porque ele é forte, suave e prevê tudo para você.
Repouse no Amor, porque há apenas isso.
Todo o resto é apenas efêmero, todo o resto faz apenas passar.
Qualquer que seja a realidade das outras dimensões, qualquer que seja a realidade de
nossas Presenças em vocês e em seus céus, qualquer que seja a realidade dos eventos do
Sol e da Terra e do conjunto desse Sistema Solar, isso nada é em relação à Verdade do
Amor.
O Amor basta-se a ele mesmo.
Não há necessidade de planeta, de Sol, de entidades, de consciências, de seres da
natureza, mesmo se, hoje, você tenha a capacidade, cada vez mais verificável, de entrar em
contato com esses povos, como conosco.
Não perca, jamais, de vista, que isso não é um objetivo nem uma finalidade, mas, sim, um
meio de ir para o que você é, na totalidade.
Não confunda os meios, os objetivos e a realidade do que você é.
68
A certeza interior, a fé no Amor, se posso dizer, será, sempre, mais evidente por si mesma
do que pelas relações, quaisquer que sejam.
Coloque-se a questão, como dizia um interveniente estrondoso, Bidi: «Quem é você? De
onde você vem? O que é que está na origem? O que é que há antes desse mundo? O que é
que há antes de toda vida manifestada em toda dimensão?».
Você e você mesmo.
Há apenas isso.
Todos os jogos de papéis cessarão um dia; todas as funções cessarão um dia, tanto aqui
como alhures.
Vocês são a Vida, vocês são o suporte da Vida, vocês são a manifestação do Amor.
Todo o resto é supérfluo, inútil e ilusório agora.
Foi muito bonito pensar ou vivê-lo, por momentos, mas isso vai tornar-se uma evidência
total.
Quer vocês o desejem, quer vocês o temam, isso nada mudará na realidade do que se
revela.
Antes de qualquer coisa procure, em vocês, os sinais do Amor, mesmo se os sinais da Terra
sejam cada vez mais incisivos e visíveis.
Deixem florescer o Amor.
Para procurar seu coração e encontrá-lo, plenamente, é preciso parar de procurar alhures, o
que quer que seja.
Ponham fim, vocês mesmos, hoje, à busca.
Ponham fim ao motor do sofrimento que é ligado ao tempo e à pessoa, não por um ato
heroico, mas, bem mais, por um ato de rendição, na qual apenas é necessária não a força,
mas a humildade de reconhecê-lo.
A história que vocês vivem não está aí para viver outra, melhor, mesmo se vocês tenham
muitas histórias a viver.
Vocês podem viver todas as histórias que quiserem.
Aí está a Liberdade, a verdadeira Liberdade, que é aquela de ser tributário apenas do Amor
que vocês são e não de qualquer história, de qualquer carne, nem mesmo, eu diria, de
qualquer corpo de Existência, mesmo se seja, é claro, o veículo indispensável para
percorrer as dimensões.
Mas vocês não são, tampouco…
Não mais do que seu corpo físico vocês não são o corpo de Existência, ele é apenas um
veículo multidimensional e perfeito, mas são, sempre, vocês que estão no interior.
E vocês, vocês não são constituídos de estruturas, quaisquer que sejam, em qualquer forma
que seja, em qualquer experiência que seja.
Vocês são a essência do Amor, a Essência da Verdade.
Todo o resto são apenas obstáculos a essa realização real de sua Verdade eterna no
instante presente.
69
Então, Amem, acima de tudo, em qualquer circunstância, em qualquer elemento que possa
ressurgir de vocês e que pertença à pessoa.
Vocês são o Amor, apesar e, sobretudo, graças a ele.
Cristo havia dito e, aliás, o Comandante repetiu, frequentemente: «Aquele que quiser salvar
a vida, perdê-la-á.».
Aquele que aceitar perder a vida, suas posses, o que ele crê ser, encontrará a Vida Eterna,
com certeza, a partir de agora, no instante presente.
Os mecanismos da alma são apenas experiências tomadas nos mundos carbonados.
Vocês são, ao mesmo tempo, o Coro dos Anjos, o Espírito do Sol, Cristo, mas vocês são,
também, de algum modo, aquele que foi nomeado, ou que são nomeados os maus rapazes.
Eu creio que o Comandante chamava a eles de os fantoches.
E sim, porque o fantoche não sabe que ele tem um fio que segura e que o anima.
Ele não o reconheceu.
Ele é tomado em seu jogo, em seu papel e o medo leva-o a conduzir-se como ele se
conduz.
Mas vocês, o que quer que vocês vivam, deixem o Amor ser.
O Amor-ser não tem necessidade de manifestação, ele tem necessidade, simplesmente, da
transparência, da lucidez, da humildade.
Ele não se coloca, mesmo, mais, a questão da moral, da ética ou da integridade; tudo isso é
transcendido pela potência do Amor agora.
O Amor é a única Verdade, em qualquer dimensão que seja e em qualquer parcela de seu
ser que seja, mesmo nessa carne efêmera.
O Triângulo elementar do Fogo, agora fixado com a ponta para baixo, abre-os, real e
concretamente, ao aprendizado do Amor e à manifestação do Amor, permanentemente, e
de modo indelével.
Há numerosos testemunhos, numerosos marcadores, tanto em vocês como nesse mundo.
Há os sons, há o Silêncio, há o contentamento.
Tudo o que parece, em vocês, resistir, quer seja ao nível do corpo ou quando dizem: «Eu
não consigo» ou «Eu tenho medo» nada representa para o Amor.
Então, deixem o Amor ser o que vocês são.
Ele está aí, por toda a parte, à profusão agora.
Não há mais separação, não há mais divisão.
Tudo os remete ao seu coração e tudo os remeterá, cada vez mais, ao seu coração, em
todas as maneiras possíveis.
Quer elas sejam agradáveis, segundo o sentido da pessoa, ou quer sejam desagradáveis,
segundo o sentido da pessoa.
Vejam como evolui, ainda que apenas a sua memória, nesse mundo e nessa vida.
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Vejam como evolui, eu o disse, seu sono, sua alimentação, seus relacionamentos e suas
relações com a natureza, com outros irmãos e irmãs, com animais, e olhem se o Amor está,
verdadeiramente, presente, inteira e livremente.
Se isso não lhes aparece, então, retirem-se da pessoa, não como uma retirada do mundo,
mas, bem mais, para mergulhar, ainda mais profundamente, no coração de seu ser, e deixar
aparecer e manifestar o que é o Amor em vocês, que vocês são.
Nada prejulguem.
Coloquem-se, cada vez mais frequentemente, no instante presente e o Fogo purificará o
que há, ainda a purificar, quer seja no corpo, em seus pensamentos, em suas emoções, em
seus afetos, para fazer desaparecer todas as projeções e todas as feridas.
A liberdade do instante presente e do Amor situa-se aqui.
Isso não é um esforço, é um relaxamento e é uma grande satisfação retornar, realmente, ao
que vocês são.
Então, mesmo se possa, ainda, existir, em vocês, sentimentos de apego, em relação à
lógica desse mundo, qualquer elemento que seja concernido por esse apego, não se
esqueça de que o outro é você, quer ele seja um filho, quer ele seja um amigo, quer ele seja
um marido.
Veja as coisas sob esse ângulo, porque é a única verdade e você será confrontado a essa
verdade, no momento do Apelo de Maria, no momento de seu desaparecimento na Fonte
das Fontes, bem antes da Fonte, no Absoluto.
Vocês verão que, em sua «Casa», se já não foi feito, todas as «Casas» ali estão
compreendidas.
Que não há, mesmo, mais diferença de vibração, de dimensão ou de forma, de tempo, de
espaço, de planeta, de Sol.
Tudo isso são apenas jogos do Amor e da consciência.
E vocês não são, simplesmente, a consciência, qualquer que seja, mesmo se sejam todas
as consciências.
Assim é o Amor, ele não conhece limites, ele não conhece barreiras, ele não conhece
restrições.
Ele nada mais conhece do que ele mesmo.
Todo o resto são apenas jogos, certamente, nos quais a beleza é onipresente, mas o que
subjaz nesses jogos, é claro, é o Amor.
A Infinita Presença ser-lhes-á cada vez mais acessível, se posso dizer, mesmo para aqueles
de vocês que nada viveram até o presente.
Coloquem e depositem o conjunto do que pode restar de obstrução em vocês no Amor.
A transformação do mundo tornar-se-á cada dia mais evidente, em seu Templo, em sua
vida, em suas relações, mas, também, no conjunto do planeta e no conjunto do Sistema
Solar.
Isso lhes foi enunciado, explicitado em múltiplas reprises.
Eu penso que vocês o verificaram, suficientemente, para provar-se, a si mesmos, a
realidade do que acontece, do que se desenrola e que é apenas o retorno do Amor.
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das palavras da resposta, para viver o que se pode dizer, então, na alquimia de nosso
reencontro.
Dignem-se acolher a alegria de minha Presença e a alegria de sua Presença.
A maior parte das respostas que eu darei far-se-á a partir de minha posição de Estrela AL,
mas, no curso dessas entrevistas no coração do Amor, eu serei, também, de algum modo, a
embaixadora das doze Estrelas, aquela que fala à sua alma, aquela que fala ao seu Espírito
e que transcende, pelas palavras e a vibração, o próprio sentido de ser uma pessoa, mesmo
se suas questões sejam de ordem pessoal.
Eu escuto, agora, sua primeira questão.
Questão: em quê, como diz Bidi, o Absoluto aqui, nesse mundo, é correlacionável ao
sono?
Bem amado, quando você desaparece para esse mundo, quer seja no sono ou no Absoluto,
isso não faz qualquer diferença.
Em contrapartida, o retorno é profundamente diferente.
O retorno do sono acompanha-se, quase instantaneamente, do retorno da pessoa nesse
mundo, inscrita em uma história pessoal, em suas emoções, no que ela é ou, pelo menos,
no que ela crê ser.
No retorno do Absoluto não há mais questões.
Não há mais, mesmo, a ideia ou o sentido de ser uma pessoa, mesmo se a pessoa esteja
presente.
Assim, portanto, do ponto de vista no qual você está na encarnação, não existe diferença
entre o sono e o Absoluto.
Como você vê, alguns de vocês desaparecem de modo inesperado, quando de meditações,
quando de orações ou ao escutar-nos, e voltam.
Mas a diferença, você a constata, você mesmo, em relação ao seu sono, nos momentos
que seguem.
Você está repleto de alegria?
Você está saturado de alegria, no momento de seu retorno, ou você tem, simplesmente, a
impressão de emergir de um sono normal?
E, também, no desenrolar de seus dias, em seguida, vocês estão perfeitamente aptos, uns e
os outros, a constatar se estão mais leves, se seu coração está mais leve, se sua pessoa,
em toda a sua história, importuna-os menos para viver o instante presente.
Aí está a grande diferença, não no desenrolar do sono ou do Absoluto, mas, bem mais, no
que se produz quando vocês voltam à pessoa nesse mundo.
Então sim, há uma diferença essencial, mas há, ao mesmo tempo, uma similitude.
De um ponto de vista exterior, é a mesma coisa; de um ponto de vista interior, é
profundamente diferente.
Então, é claro, no aprendizado que vocês vivem, uns e os outros, em função do que vocês
viveram e vivem, ainda, há, por vezes, uma mistura de sono e de desaparecimento, uma
mistura de sono e de Absoluto.
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Acontece-lhes – e nós todos sabemos, quando estamos na carne – que há manhãs ou dias
nos quais nós acordamos perguntando-nos quem nós somos e onde nós estamos.
Do Absoluto é, exatamente, a mesma coisa.
Acontece-lhes, no retorno de seus desaparecimentos, de colocar-se o sentido de quem
vocês são ou do que vocês fazem, como se a identidade fosse afogada em uma névoa na
qual não há, verdadeiramente, lembranças, mas que permite trazer, eu diria, fragmentos da
Infinita Presença, no momento em que vocês voltam.
Isso se traduzirá, inexoravelmente, pelo sentimento de estar bem, pelo sentimento de ser
diferente, pelo sentimento de estar mais pleno mesmo e, sobretudo, se vocês não sabem
mais quem são ou em qual história vocês estão inscritos.
Então, há similitude, para aquele que vê isso do exterior, mas não pode ali haver confusão
ou, então, ela é mínima, para aquele que o vive, real e concretamente.
Olhe o que se desenrola quando você volta, nos momentos imediatos, mas, também, mais
ou menos longo tempo após esse desaparecimento.
Será que a alegria é conservada?
Será que a despreocupação e a leveza da criança estão presentes, mesmo se ela se
apague, enquanto você não está estabilizado na Infinita Presença?
Existe, também, outro elemento.
Ao voltar do desaparecimento, mesmo se você não tenha a necessidade de afirmá-lo ou
demonstrá-lo a quem quer que seja, nem a si mesmo, quando você desaparece e volta à
pessoa permanece, em você, uma certeza inabalável que se junta à fé, que se junta à
infância, de estar conectado e de ser bem mais do que a história que você vive, mesmo se
você esteja inscrito, ainda, em uma história particular, de problemáticas particulares.
Em conclusão, o Liberado basta-se a ele mesmo.
Ele é sua própria fonte de Luz e sua própria fonte de vida.
Não mais ao nível do ego, da pessoa, mas, bem mais, em um sentido universal e,
sobretudo, repleto de Amor, saturado de alegria e de felicidade, quaisquer que sejam os
eventos que sobrevenham, por vezes, em sua vida, que podem levar, por vezes, a tomadas
de decisão na pessoa ou, ainda, em reação a alguns elementos que não têm que ser
aceitos nem pela pessoa, nem pelo Absoluto, se você o é.
Contudo, você não é, jamais, enganado.
Você vê isso como uma necessidade e você não é implicado nem no plano mental nem no
plano afetivo nem no plano das emoções e, ainda menos, no que são nomeadas as
energias ou a vibração.
Assim, portanto, as próprias flutuações do que você percebe como vibrações, quer elas
estejam inscritas na cabeça, no coração ou alhures, ao nível do Canal Mariano ou da Onda
de Vida, não deixam revelar-se, na tela da consciência, as mesmas coisas.
Em um caso há clareza, no outro caso, há confusão, porque o mental põe-se em movimento
e vem propor-lhe escolhas.
O mental tem, sempre, a escolha, o Absoluto não tem, jamais, a escolha.
Ele é totalmente livre.
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Ele saiu de todo condicionamento e de toda noção, mesmo, de livre arbítrio, porque ele não
considera ter que escolher entre tal situação, tal coisa, tal pessoa ou tal evento.
O Absoluto deixa chegar a ele o que se desenrola, enquanto aquele que se afunda no sono
e volta à pessoa não notará, jamais, diferença significativa em sua vivência e no modo de
conduzir-se no que se desenrola ao redor dele e nele.
Aí está a grande diferença, mas, efetivamente, visto do exterior, é exatamente a mesma
coisa.
O desaparecimento para esse mundo faz-se de maneira fisiológica a cada noite, quando
você dorme, mesmo se suas noites sejam povoadas de sonhos.
O Absoluto desaparece por si mesmo, quando ele o deseja, mesmo continuando a exprimir-
se.
Ele é, de algum modo, conectado, permanentemente, ao que ele é, quaisquer que sejam as
circunstâncias de seu corpo, de sua vida, de suas emoções, de seus afetos ou de qualquer
evento que surja, inesperadamente, em sua consciência.
Ele permanece estável.
É impossível desestabilizar o Absoluto.
Mesmo se ele se põe na raiva, ele não é, jamais, enganado de sua própria raiva e,
sobretudo, não há qualquer repercussão nefasta para ele, como para o outro.
Porque ele não faz diferença entre ele e o outro.
Ele poderia maltratar-se a si mesmo como ele maltrata alguém, não para maltratá-lo, mas
para quebrar a casca do ego e deixar aparecer o Amor.
E, isso, não é ele que decide.
É, diretamente, a expressão da Vida livre nesse mundo.
… Silêncio…
Escutemos juntos, se quiserem, a segunda questão.
Questão: você pode iluminar-me sobre um sonho?
Eu estou em pé em uma praia, na alegria, e eu vejo uma forma humanoide, muito
escura, arrastar o meu cadáver que está recoberto de pelos dourados.
Bem amado, permita-me, primeiramente, contextualizar o sonho.
É claro, você sabe que existem diferentes formas de sonhos.
Há sonhos que correspondem às suas preocupações do momento.
Há sonhos que são ligados à sua vivência dos dias anteriores.
Há, também, sonhos que são ligados às suas diversas antecipações e projeções
concernentes ao futuro.
Então, é claro, haverá, sempre, uma explicação para a pessoa e, nesse caso, ela é precisa.
Mas permita-me, primeiramente, ir além do sentido e da correspondência para a pessoa que
teve esse sonho.
Além, mesmo, do significado simbólico, real, projetivo ou ligado, simplesmente, ao mental,
ou profético, trata-se da mesma coisa.
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O sonho, qualquer que seja sua intensidade, qualquer que seja a percepção de sua própria
vivência, traduz, sempre, algo que se desenrola na pessoa.
O Liberado vivo não tem necessidade de sonhar.
Ele não sonha, aliás, jamais.
Ele desaparece totalmente, mesmo em suas noites.
O sonho é, de algum modo, o que o puxa à Infinita Presença, nos casos os mais elevados,
mas, também, à sua pessoa.
Então, é claro, nesse sonho, há certo número de elementos que são vistos.
A água, em especial, o elemento Água.
A praia é o lugar no qual você se instala no mesmo nível da água e no qual você aproveita
dos movimentos da água e, também, dos raios do Sol, se há.
A água do mar é a Água Primordial, aquela que o puxa às suas origens.
E aí, como você diz, você vê e percebe seu cadáver recoberto de luz dourada, ao nível dos
pelos, se bem compreendi.
Isso corresponde, totalmente, para a pessoa, ao processo que se desenrola, hoje, de
maneira coletiva para a humanidade, e que foi nomeado de Ascensão, que corresponde,
portanto, à conclusão de um ciclo e, sobretudo, ao retorno à sua eternidade, à sua
Ressurreição.
Assim, portanto, os sonhos são, frequentemente, coloridos não desse evento em si, mas
das próprias projeções que você mesmo antecipou em sua própria evolução e, isso, não ao
nível da pessoa, mas, sim, realmente, ao nível da alma.
Aquele que está liberado da alma não tem necessidade de sonhar e, aliás, ele não sonha,
jamais.
Ele não tem mais necessidade disso.
Ele nada tem a confrontar, ele nada tem a confortar, ele nada tem a elucidar.
Então, o sonho, mesmo em sua dimensão profética, faz apenas lembrá-lo de que existe algo
a solucionar entre a pessoa e a alma e, por vezes, entre a alma e o Espírito.
Mas, para isso, a alma em dissolução provoca uma rarefação dos sonhos.
Os sonhos tornam-se, por vezes, muito mais simbólicos e estão em relação com o que se
poderia chamar o inconsciente do humano ou o inconsciente coletivo, no qual se encontra,
como vocês sabem, um reservatório de formas-pensamentos, um reservatório de potencial
dos possíveis, um reservatório de futuros, também.
Então, eu o engajo, é claro, a ir além do significado que eu dei, a ir além da pessoa e a ir
além da alma.
A não recusar, é claro, essas informações que, por vezes, são-lhe dadas e que são,
efetivamente, por vezes, importantes.
Mas retenha, sobretudo, que todo sonho, qualquer que seja, mesmo o mais belo, faz
apenas traduzir, de algum modo, os basculamentos iterativos da alma entre a matéria e o
Espírito, que escolheu o caminho da Liberação e de sua dissolução e que, no entanto, não
chegou ao seu termo, porque o momento não chegou para essa alma, e espera, para a
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maior parte, o Apelo de Maria, que lhes aportará a certeza inabalável do que vocês são, e a
certeza inabalável de que o que se desenrola é, realmente, o fim de um ciclo.
É outra coisa do que ver o que se desenrola nesse momento, e é completamente outra
coisa imaginar o que será a vida após os eventos temidos ou aguardados ou esperados.
Mas saibam, efetivamente, que o sonho faz apenas traduzir a dificuldade, mesmo em seus
aspectos os mais luminosos, para estabelecer-se na Infinita Presença, o que traduz, como
eu acabo de dizer, as oscilações da própria alma entre sua dissolução e sua persistência.
Também, eu os convido, é claro, a apoiar-se em seus sonhos, mas que esse apoio
representa, em definitivo, apenas um apoio indispensável para sua vida nesse mundo, para
alguns de vocês, para provar-lhes, para, por vezes, elucidar.
Mas, independentemente do que seja elucidado, independentemente do que eu mesma
expliquei, aí também, é preciso superar isso.
Os sonhos são uma ajuda.
Inúmeras pessoas nessa Terra, em todas as tradições, eu diria, em todos os povos,
inclinaram-se sobre os sonhos há tempos imemoriais.
Assim como eu disse, existem, mesmo, sonhos proféticos, existem sonhos muito
importantes, mas todos esses sonhos decorrem, em definitivo, apenas da interface e do
reencontro entre a alma e a personalidade.
Nada mais e nada menos.
Quando a alma está não, unicamente, em vias de dissolução, mas, realmente, dissolvida,
não pode mais haver qualquer sonho ou, então, eles são vistos como elementos que vêm
perturbar o sono no Absoluto.
… Silêncio…
Nós podemos escutar, juntos, outra questão.
Questão: Jofiel disse que nosso posicionamento podia ajudar nossos próximos.
Você poderia desenvolver?
O posicionamento no Amor.
Não do amor para com seus próximos, mas do Amor incondicionado.
Porque, naquele momento, mesmo se há recusa, é que há, de algum modo, algo que é
visto, mesmo se isso seja recusado e, a priori, não visto.
O posicionamento no Amor incondicionado é, já, e será, cada vez mais, o elemento
indispensável para aportar a Paz e o Amor sem agir na pessoa.
O Amor incondicionado e impessoal, que se escoa nesses momentos, através de vocês,
quer ele seja visto ou quer ele seja recusado, no momento, isso não tem qualquer
consequência nefasta, bem ao contrário.
É nesse sentido que Jofiel teve que esclarecer isso.
Se seu posicionamento é correto, não na relação, no apego e no afeto, mas na realiança
direta com o que você é, na Eternidade, quer você seja liberado ou não, então, naquele
momento, as implicações e os efeitos na pessoa com a qual você está em relação, naquele
momento, serão profundamente diferentes.
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E o que você crê afastar-se de você permitirá a ele, naquele momento, resolver, de uma
maneira ou de outra, o que ele não quis resolver no momento em que, talvez, afastou-se de
você ou aproximou-se de você.
Você não tem que decidir.
Deixe, simplesmente, exprimir-se o que se exprime porque, a partir do instante em que o
que sai de você é espontâneo, nas palavras, nos olhares, a partir do instante em que você
não procura reagir, a partir do instante em que, como foi dito, você põe o Amor à frente,
então, mesmo se, no momento, isso lhe pareça contrário ao Amor, não é nada disso.
Você deve sair, você também, naquele momento, eu diria, de uma visão ou de um ponto de
vista ou de um posicionamento puramente linear, ligado a convenções, ligado a afetos ou
ligado ao próprio laço, real, quando se trata de um laço da carne.
Não se preocupe com isso.
Mantenha o Amor incondicionado e você verá, por si mesmo, qualquer que seja o tempo
que é, por vezes, necessário, que há apaziguamento e solução e, sobretudo, ruptura do laço
real, não para não mais ver essas pessoas, esses irmãos, essas irmãs, esses cônjuges,
esses filhos, mas, sim, para liberá-los, eles mesmos, e não você mesmo.
Então, vá além das aparências, aí também, e não veja, simplesmente, o que se desenrola
no que você vive agora – sem, contudo, projetar-se amanhã – mas esteja certo de que você
mesmo assistirá à dissolução de todos os laços, no momento vindo, mesmo aqueles que
você mesmo rompeu e que, no entanto, qualquer que seja a raiva, por vezes, do outro lado,
não são, absolutamente, liberados.
É nesse sentido que sua presença aqui, nesse mundo, para muitos de vocês, mesmo
liberados vivos ou que vivem o Si de modo definitivo,é importante.
Porque, aí, naquele momento, você ajuda, por sua Presença, por seu posicionamento, pela
própria raiva do outro, à Liberação dele.
É isso que é capital.
Não é a reação imediata, não é o sofrimento imediato, não é a perda imediata, mas são,
verdadeiramente, os efeitos ao nível da Eternidade, ao nível do Si, ao nível da Presença, do
outro também, é claro.
… Silêncio…
Lembrem-se de que, nos momentos de silêncio entre as questões, há a Presença,
intensificação de sua Presença e da minha, para comungar no coração do Amor e deixar
lugar para a escuta do Espírito ou para a escuta da Alma, se ela ainda está presente.
… Silêncio…
Eu os lembro, também, de que, nesses espaços de silêncio entre as questões, que há a
Presença do Espírito do Sol, que há o Coro dos Anjos e que nós estamos, doravante, cada
vez mais próximos.
Então, é claro, para aqueles que estão na retaguarda, por uma razão ou por outra, eles
podem perceber diferenças.
Para eles, não é a mesma vibração, não é a mesma consciência, porque nós nos
aproximamos do coração do coração, do coração do Amor.
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E, aí, há cada vez menos diferenças entre vocês e nós, mas, também, entre nós, Estrelas,
ou entre os Anciões e as Estrelas e os Arcanjos.
Porque isso continua sustentado pela mesma Presença do Espírito do Sol e a Presença
Crística, se preferem, tanto em vocês como em nós.
… Silêncio…
Escutemos, juntos, outra questão.
Questão: a totalidade de nossas linhagens será revelada antes do Apelo de Maria?
Bem amado, por que adicionar um tempo?
Porque você subentende, em sua questão, que o conjunto de linhagens deve ser revelado à
consciência comum ou, mesmo, na supraconsciência.
Não é nada disso.
Alguns de vocês vivem, efetivamente, linhagens sem, mesmo, saber do que se trata.
Aliás, têm eles necessidade de identificar, realmente, o que isso significa?
Aí também, convém atravessar, sem colocar-se questões, o que se desenrola na tela da
consciência.
Não há qualquer obrigação, não há qualquer necessidade.
Só a pessoa pode concebê-lo assim.
No processo de reversão da alma para a Luz e sua dissolução, a partir do instante em que a
alma não está mais voltada para a matéria, mas para o Espírito, mesmo se ela se mantém,
ainda hoje, algumas das linhagens ou o conjunto de linhagens pode aparecer.
Elas lhes dão, simplesmente, uma vivência maior, no instante, do que representam essas
linhagens ao nível elementar, por exemplo.
Eu os remeto, para isso, às inumeráveis intervenções dos Anciões, sobretudo, concernentes
a isso.
Mas o mais importante não está aí.
Não é porque suas quatro linhagens são reveladas e ativadas em você, quer seja no plano
vibratório ou no plano direto, no interior de si mesmo, na consciência, além das vibrações,
isso não fará qualquer diferença no momento do Apelo de Maria.
Como poderia, aliás, haver uma diferença, no momento em que Maria chama o conjunto de
seus filhos, quer eles tenham linhagens, aliás, ligadas a ela ou não.
Porque vocês são, todos, feitos da carne da Terra.
E a carne da terra possui a vibração de Maria, é claro, em cada árvore, em cada vegetal, em
cada animal e em cada humano, de onde quer que ele venha e de qualquer parte que ele
seja constituído, concernente aos elementos.
É a carne que se lembra, mesmo se sua alma e seu Espírito não tenham qualquer
ressonância com uma linhagem que venha de Sírius.
Vocês fazem parte do corpo da Terra, pela própria constituição de seu corpo.
Então, mais do que nunca, hoje, não procure saber, não procure ver, mas procure ser.
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Quanto mais você estiver no ser, mais você estará na alegria e na indiferença em relação a
isso, mais isso se manifestará a você, de modo espontâneo.
E, sobretudo, não pare no que se desvenda, não pare no que lhe é revelado, vá, sempre,
para o centro.
Eu o lembro de que as quatro linhagens ou os quatro Triângulos elementares reúnem-se,
resolvem-se, se se pode dizer, e se fragmentam, também, no outro sentido, a partir de um
ponto central que é o ponto ER.
A realiança à Fonte, a realiança à Verdade é a realidade de sua Eternidade, aqui mesmo.
Então, a revelação das linhagens tem sido, se posso dizer, para inúmeros de vocês,
muletas, elementos que lhes permitiram melhor situarem-se e melhor posicionarem-se.
Mas, fundamentalmente, quando vocês superam, também, isso, não o ignorando, mas,
verdadeiramente, deixando-o vir a vocês, sem procurá-lo, então, tudo isso se apaga
também.
Naquele momento, vocês não sentirão mais os Triângulos elementares, vocês não terão
mais interesse para isso, mesmo se os tenham reconhecido, mesmo se os vivam ainda.
Vocês não estarão em uma projeção da consciência que vise identificar suas linhagens ou,
mesmo, ver, de modo espontâneo, as linhagens dos outros.
Vocês não verão mais do que a Chama eterna de cada um, quaisquer que sejam suas
linhagens.
Assim, portanto, existe, aí também, eu diria, uma forma de gradação que lhes permite
superar também isso.
E, por vezes, para superá-lo, não é indispensável vê-lo.
Para algumas outras irmãs e irmãos sim, é preciso vê-lo.
Mas não é seu mental que comanda e que dirige.
Lembre-se de que as linhagens são inscritas nas experiências multidimensionais, ao nível
do Espírito e, é claro, na encarnação, ao nível da alma, em relação à sua origem estelar.
Mas tudo isso nada representa em relação à alegria da Presença.
Então, se você sente que perceber suas linhagens ou colocar-se a questão de suas
linhagens afasta-o dessa reconexão às suas linhagens, abandone essa ideia.
Deixe vir a você o que se desenrola e contente-se, se posso dizer, com o essencial, ou seja,
a alegria do coração, na qual não há mais qualquer lugar para qualquer questão.
Porque as questões, mesmo se elas sejam demandadas hoje, são iluminadoras para
muitos.
Mas lembre-se de que eu não me dirijo, unicamente, à sua pessoa, mas eu me dirijo ao que
está dentro de você, no coração do Amor.
As linhagens permitiram-lhe certo número de coisas.
Aliás, você sabe bem que essa carne, nesse mundo, é constituída do que vocês nomeiam
carbono, essencialmente, do DNA e de todo um conjunto de moléculas químicas que
constituem o conjunto do corpo.
É aí, é claro, que ressoa a consciência, mas isso não é a consciência.
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O nascimento de uma criança é, sempre, uma passagem, por vezes, difícil e, no entanto, é
uma grande felicidade para uma mãe ter um filho.
Mas há uma dificuldade, porque há passagem de um estado a outro, sem solução de
continuidade.
Então, é claro, inconscientemente, muitas irmãs e irmãos ainda presentes na superfície
dessa Terra estão na negação total.
Eles não entraram, ainda, na raiva ou na negociação, tal como havia sido apresentado, ao
nível coletivo, por Sri Aurobindo.
E, entretanto, é exatamente o que se desenrola, até o momento em que o sinal comum à
humanidade será visível no céu, mas, também, em seu coração.
Então, naquele momento, as coisas mudarão profundamente.
Haverá, naquele momento, um espaço resolutório para o sofrimento da Terra, na totalidade,
mesmo se ela passe pelo que foi nomeado de a dissolução, o desaparecimento das ilusões
e de todo elemento efêmero a que se agarrar e abster-se.
Não haverá mais qualquer certeza na pessoa.
Igualmente, será o mesmo ao nível do manto da Terra, do manto do céu, do conjunto de
atividades dos Elementos.
Mas lembrem-se do que dizia o Comandante: «O que a lagarta chama a morte, a borboleta
chama o nascimento.».
E, aí também, tudo depende, é claro, de seu posicionamento de consciência, mas, também,
em certa medida, do posicionamento de sua própria pessoa em sua vida.
Assim, portanto, o que vive a Terra, nesse momento, é sua reunificação à sua dimensão de
Eternidade, como vocês.
Isso passa, como vocês veem, por mecanismos, por vezes, violentos que, vocês também,
talvez, tenham vivido ou vivam, ainda.
Mas não se atrasem nisso.
Mesmo se vocês não vejam o futuro da Terra ou seu próprio futuro, permaneçam na alegria
do coração, qualquer que seja o sofrimento da Terra, da sua ou dos diferentes reinos.
Vão além do sofrimento, aí também, porque por trás desse sofrimento ligado a rupturas
múltiplas há a joia que será posta a nu, o diamante que vocês são.
Mesmo se, de momento, vocês não o aceitem, não o vejam, não o vivam, é uma certeza
inevitável e inexorável para muito curto prazo.
Então, aí também, isso lhes demanda muita humildade, muita simplicidade, partilhar e
adotar o Caminho da Infância que, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de
seu próprio mundo, dessa própria Terra, peregrina para aproximar-se, sempre, cada vez
mais, de seu coração, do coração do Amor.
Cada vez mais, as circunstâncias de suas vidas, as circunstâncias de sua consciência,
como as circunstâncias desse mundo não lhes deixarão outra escolha que não a de
voltarem-se para si mesmos, porque é aí que vocês serão mais úteis, para si mesmos, é
claro, mas, também, para a Terra.
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Lembrem-se de que há bem mais do que uma mudança ou, mesmo, bem mais do que uma
passagem de um estado a outro, há uma transubstanciação, há uma metamorfose
específica, na qual nada mais do que era anterior poderá subsistir.
E isso concerne, igualmente, às suas propriedades, isso concerne, igualmente, às suas
relações, todos os laços que vocês ainda têm nesse mundo, que estão se afrouxando e
dissolvendo-se, até o momento em que ninguém poderá negar que nada mais há a que se
agarrar, exceto o Amor.
… Silêncio…
Antes que escutemos a próxima questão, eu tenho a dizer-lhes, para aqueles que
escutarão, aqueles que lerão nossas entrevistas no coração do Amor: tentem respeitar a
mesma digestão da questão e da resposta, e não ler tudo com avidez ou escutar com
avidez o que nós dissemos, mas, bem mais, deixar penetrá-los, sem interferir, porque aí
estará o milagre e não na compreensão de suas questões ou de minhas respostas.
Escutemos a questão que segue.
Questão: em que o estado de Graça é diferente da Ação de Graça?
Havia sido explicado, por diferentes vozes, há numerosos anos, a diferença entre a Ação de
Graça e a ação/reação.
A ação/reação é a constante nesse mundo.
Ela compreende, igualmente, as leis psicológicas, as leis sociais, as leis morais como as leis
espirituais desse mundo, através do carma, por exemplo, mas não unicamente.
Então, já, foi necessário evoluir da ação/reação, que lhes parecia, para alguns, inevitável,
mesmo ao nível da alma, ao nível da causalidade, e chegar à Ação de Graça.
A Ação de Graça é deixar apagar-se de si mesmo a ação/reação, quer ela concirna ao plano
psicológico ou ao plano espiritual, nomeado reencarnação.
Porque o que se reencarna será, sempre, apenas a parte limitada de seu ser, ou seja, a
alma e, em caso algum, o Espírito, é claro.
Então, pode-se dizer, também, que a Ação de Graça foi uma preliminar ao estado de Graça.
A Ação de Graça é o que lhes dá a ver, eu diria, a futilidade da ação/reação.
A Ação de Graça desvenda-se, é claro, a partir do instante em que você mesmo vive a
alegria, a partir do instante em que as vibrações percorrem uma de suas Coroas ou, ainda,
a Onda de Vida ou o Canal Mariano.
Aí, há a possibilidade, por momentos, por lufadas, eu diria, de escapar dos
condicionamentos e das leis desse mundo pela Ação de Graça.
E depois, agora, já há algum tempo, nós lhes falamos de estado de Graça e não mais de
Ação de Graça, porque a Ação de Graça corresponde a uma ação nesse mundo, que você
recebe ou que você dá.
O estado de Graça nada tem a ver com esse mundo.
O que quer que ele viva, o que quer que ele diga, isso leva você, diretamente,
aShantinilaya, a Morada de Paz Suprema, na qual nada mais pode afetá-lo.
Você está totalmente presente, mas não mais na pessoa, mesmo se a pessoa esteja aí,
mas você está plenamente presente à Vida, porque você se tornou a Vida.
85
Mas, eu repito, não veja, aí, uma noção de objetivo a atingir e não culpe, tampouco, se você
vive, plenamente, as memórias da alma, as memórias cármicas e que lhe parece estar
apegado às circunstâncias desse mundo.
É, simplesmente, que, de momento, e, mesmo após o Apelo de Maria, você tem
necessidade, como alma, de experimentar, ainda e sempre, a consciência em manifestação,
em outras formas, em outros lugares e de modo livre.
O que se nomeia o Jnani, aquele que vive na Infinita Presença, permanentemente, e,
portanto, no estado de Graça, nada tem a ver com qualquer experiência da consciência,
porque ele encontrou, real e concretamente, o que ele é, e não o que ele crê que é, através
da alma, através da pessoa.
Ele não tem necessidade no Espírito, ele não tem vontade no Espírito, há apenas o Amor e
a Alegria, e é tudo.
… Silêncio…
Escutemos a próxima questão.
Questão: por vezes, as Portas do corpo estão muito sensíveis ou, mesmo, dolorosas.
Por quê?
Bem amado, quando as Portas ativam-se, não há, unicamente, a vibração que passa por ali,
a Luz supramental.
Há, também, e, sobretudo, lembre-se, o reencontro entre o efêmero e o Eterno nesses
pontos precisos e, em alguns casos, dor viva e nitidamente localizada no corpo, porque eles
se tornam dolorosos.
Essas Portas foram-lhes nomeadas; elas têm funções, eu havia desenvolvido algumas
delas.
Então, se você sente algumas Portas, isso traduz o trabalho e a alquimia que se realizam
nessas Portas, que são lugares de reencontro entre o efêmero e o Eterno, o que permite a
realização, nesse mundo, do corpo de Existência.
Então, os sentires são, eu diria, o marcador desse reencontro, mesmo se ele possa, por
vezes, existir além dos mecanismos dolorosos, ataques reais, ligados às Portas, qualquer
que seja a natureza delas.
Tanto em um caso como no outro, isso nada muda.
O que se traduz, naquele momento, é apenas a manifestação, ao mesmo tempo, de uma
resistência e, ao mesmo tempo, de uma solução; ambas são conjuntas.
Porque, a partir do instante em que a Luz adamantina ressoa ao nível das Portas, o efêmero
comandado por esses centros de energia desaparece.
Esse desaparecimento pode fazer-se pela transcendência e a alegria, como fazer-se,
diretamente, ao nível do corpo e, portanto, traduzir-se por dores ou, mesmo, ataques
orgânicos ligados a essas próprias Portas, mas pelo afluxo da Luz.
A Luz não faz qualquer diferença entre o que se desenrola, nesse nível, por uma
eliminação, uma transcendência direta ou, ainda, pelo que vocês poderiam nomear uma
cristalização, que é, ela também, uma eliminação.
87
Para o Espírito, o corpo é respeitado, mas ele é visto como o que ele é, algo que é, de
qualquer modo, perecível.
Então, é claro, conforme a Porta que está dolorosa ou sensível, isso traduzirá, diretamente,
o nível da alquimia que se desenrola em você, entre o Eterno e o efêmero.
Há apenas que observar, atravessá-lo, como lhe foi dito, porque, lembre-se de que o que se
desenrola como dores, como sensações concerne, em definitivo, apenas ao corpo e ao
efêmero, mesmo se seja o marcador, para esse corpo e, mesmo, para a alma, da alquimia
que está em curso.
Mas vocês não são, tampouco, essa alquimia que se desenrola, vocês são a joia da
Eternidade, a joia do Amor, que não leva em conta qualquer vibração, qualquer consciência,
qualquer que seja, mesmo a mais livre e a mais vasta.
No processo da reversão da alma, por exemplo, ou de liberação da alma há, efetivamente,
dores muito fortes na Porta correspondente à minha Estrela AL.
Vocês sabem, esse ponto é o chacra de enraizamento da alma.
Então, se a alma está revertida e dirige-se para o Espírito, há dor, há sofrimento, há
incômodo.
Mas esse incômodo, essa dor, esse sofrimento e, mesmo, a eventual doença que pode
sobrevir, nada mais é do que a resolução de todos os conflitos.
Se isso se desenrola em pontos diferentes, e nós não vamos revisá-los, uns após os outros,
mas saibam, simplesmente, que é essa função, esse arquétipo que está sendo transmutado
e passando à liberdade concernente aos engramas presentes nesse nível.
Ao nível do que é nomeada a Porta Visão ou chacra do fígado, há, é claro, as emoções, que
são metabolizadas pelo fígado.
Os sonhos, também, aliás, em parte, uma vez que nós falamos deles anteriormente.
Assim, portanto, a ação da Luz, nesse nível, quaisquer que sejam a percepção e os
incômodos, ou as felicidades, nada mais é do que o que os conduz à Eternidade, de
maneira confiável e definitiva.
É claro, a pessoa vai tentar apreender-se desses processos dolorosos para tranquilizar-se,
a ela mesma ou, então, a própria alma procura tranquilizar-se em relação a isso.
Mas, em todo caso, algumas Portas e, mesmo, as Portas das costas fazem apenas traduzir
não suas resistências ou suas insuficiências, mas, sim, a penetração maior da Luz nesse
nível.
Isso não quer dizer que haja uma dificuldade a encontrar nesse nível, bem ao contrário.
É uma incitação para ir para a alegria, desprovida de qualquer causa, para manter o estado
de Graça, para manter a paz, a serenidade, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua
vida ou desse mundo.
… Silêncio…
Escutemos, juntos, a questão que segue.
Questão: quando eu examino o que acontece ao nível de meu peito e de meu coração,
eu distingo diferenças: chacra, Coroa, Fogo, vibração, Triângulo.
Por quê?
88
Bem amado, isso lhe mostra, simplesmente, as diferentes camadas que o levam à joia, e
que se manifestam conforme os seus humores, conforme o que se produz na Terra ou no
Céu, no Sol, também, e em função, também, de seu ambiente.
Então, por vezes é, simplesmente, o chacra do coração, por vezes, é o Coração
Ascensional, por vezes, é o Triângulo que foi a Nova Eucaristia e, por vezes, ainda, há o
que foi nomeado de hexaedro tetrakis do coração.
Tudo isso são apenas estratos que o conduzem, efetivamente, assim que você o tenha
identificado, a manter você à vontade na Infinita Presença ou na Última Presença sem,
contudo, ali parar, e que lhe dá o livre acesso ao que você é, ou seja, o Absoluto.
Assim, portanto, existem vários estratos e várias camadas que correspondem, cada uma, eu
diria, a um nível específico de manifestação do coração.
Sentir o chacra do coração é, simplesmente, o que eu nomearia o coração etéreo, que nada
tem a ver com o verdadeiro coração, é claro.
Quando nós falamos do coração, há, é claro, várias acepções possíveis, e cada um vai
traduzi-lo em função de sua própria vivência.
Então, é claro, há o que foi nomeada a Coroa radiante do coração, que corresponde, de
algum modo, à periferia, muito mais expandida do que o chacra do coração, e que vem ligar,
diretamente, o amor pessoal e o Amor impessoal.
Há a percepção do Triângulo da Nova Eucaristia, que assinala, naquele momento, que sua
alma, o que quer que ela tenha se tornado ou que ela continue, ainda, ou que ela tenha
desaparecido, foi contatada pelo Espírito Santo, pela descida da Luz que vem, eu os
lembro, de Sírius, já há mais de uma geração.
Há, também, o hexaedro tetrakis, que lhe dá acesso à estrutura do corpo de Existência.
Tudo isso, portanto, refere a um nível de funcionamento, mas, para ver os diferentes níveis,
é preciso ser capaz de manter, sem o querer, é claro, a Infinita Presença, que dá acesso a
todos os possíveis.
E, simplesmente, quando você atravessa algumas camadas de sua própria existência nesse
mundo, e conforme o que você atravessa como camada, manifestam-se aspectos do que é
nomeado o coração.
Todos esses aspectos são função apenas do comprimento da onda, se posso dizer, que é
experimentada naquele momento.
Mas tudo isso, você sabe e duvida, pela joia, tudo isso é sustentado pela alegria do Amor e
o amor da Alegria, que nada tem a ver com qualquer pessoa ou, mesmo, com qualquer
mundo.
Contudo, ao explorar e viver nesse mundo e em mundos sutis, você percebe, por si mesmo,
que há diferenças significativas, conforme o que vibra, conforme o que é percebido e
conforme o que você sente.
Eu o lembro de que, a partir do instante em que a Infinita Presença esteja estabelecida,
mesmo se haja percepção dos possíveis, tudo se apaga na tela da consciência para
penetrar, enfim, sua Morada de Eternidade, na qual não há mais questão de qualquer
coração que seja, de qualquer pessoa que seja, de qualquer vibração que seja.
89
O que não impede, no momento das idas e vindas nessa encarnação, de experimentar os
diferentes aspectos vibratórios e as diferentes consciências que correspondem a esses
diferentes aspectos vibratórios.
Pode-se dizer, em resumo, que há, primeiramente, e isso não é indispensável para cada
uma das etapas, mas, esquematizando, isso lhe daria: há, primeiramente, o impulso do
coração, que é mais ligado à compaixão e ao carisma e que não se traduz,
necessariamente, por aspectos energéticos, mas, por vezes, por um desprendimento do
coração, um sentimento de vazio ou de pleno ao nível do peito, uma mudança do ritmo
cardíaco, vocês conhecem tudo isso.
A um dado momento, quando a emoção é muito importante e o mental muito potente,
mesmo claro, a vibração do chacra do coração pode aparecer.
Nada há a ver, na amplitude e na superfície, no espaço que é o que é chamado o Coração
Ascensional ou a Coroa radiante.
Há, em seguida, além do coração energético, há, efetivamente, os pontos sensíveis ao nível
da Nova Eucaristia.
Isso se produz quando a alma é tocada pela Luz.
Há, em seguida, os mecanismos diretamente ligados à Ascensão: a Coroa radiante do
coração, o Coração Ascensional, o Fogo do coração, mesmo se esse Fogo do coração
possa ser de natureza vital ou vibral.
Mas as consequências, é claro, não são as mesmas.
Mas, a um dado momento, mesmo o que é percebido no coração, mesmo em sua parte a
mais elevada vibratoriamente, quer vocês nomeiem o Fogo do coração, a Coroa radiante do
coração ou o Coração Ascensional, apaga-se, ele também.
Os veículos intermediários não são mais necessários, vocês saíram da ilusão, inteiramente,
mesmo se ela possa, ainda, manifestar-se através da diferente percepção do hexaedro
tetrakis, da nova Trindade, da Coroa radiante ou, mesmo, do chacra do coração.
Mas vocês sabem que vocês nada são, naquele momento, de tudo isso, e isso se produz,
simplesmente, como um marcador de seus diferentes movimentos entre o Eterno e o
efêmero.
O Comandante falou-lhes, há mais de um ano, da resposta do coração e de suas diferentes
potencialidades.
Isso concernirá, sempre, à pessoa, mas, agora, quando a joia é encontrada, descoberta e
manifestada, há apenas o Amor.
Não há, mesmo, mais necessidade do que vocês nomeiam supramental ou vibração da
consciência, porque o Amor, em definitivo, está além de toda consciência manifestada,
mesmo se ela esteja presente em cada mundo.
Vocês encontram, naquele momento, realmente, a essência do que vocês são, e todo o
resto participa apenas do efêmero que vocês realizam com a mesma graça, quaisquer que
sejam os eventos.
… Silêncio…
Escutemos, se quiserem, a próxima questão.
90
Questão: você pode desenvolver sobre as diferenças entre o fogo do ego e o Fogo do
Amor?
O fogo do ego puxa tudo para si, para suas próprias experiências, para seus próprios
papéis, para suas próprias funções, ao nível, é claro, espiritual, que são acreditadas como
algo de real.
O Fogo do Amor nada tem a ver com os jogos afetivos, relacionais.
Eles são vividos com a mesma graça e, sobretudo, sem o menor interesse, mesmo se seja
real para aquele que o vive.
O Fogo do Amor libera-os de todos os fogos.
O fogo do ego reforça-os nos jogos de papéis, nos funcionamentos nesse mundo ou nas
projeções da alma através de um futuro, qualquer que seja.
O Fogo do Amor não é concernido por qualquer futuro, ele é o que é e o que vocês são.
O fogo do ego vai levá-los a recair na dualidade, a ver o bem, a ver o mal, a ver o inimigo, a
ver o amigo.
Aquele que está no Fogo do Amor não tem amigo nem inimigo, porque ele vê, em ambos, a
mesma coisa: o que ele é.
O fogo do ego tem necessidade de apropriar-se, tem necessidade de demonstrar, de
mostrar o que ele crê ser.
O Fogo do Amor não tem, de modo algum, necessidade desses jogos, ele «é» o Amor.
Ele não tem necessidade de dirigir, de controlar o que quer que seja em sua vida, como na
do outro, ele deixa manifestar-se, simplesmente, esse Amor.
E esse Amor pode, por vezes, efetivamente, reencontrar resistências.
Então, isso pode ir contra a pessoa, ferir a pessoa que você ainda é.
No caso do fogo do ego haverá, sempre, reações, justificações, necessidades de explicar,
necessidades de confrontar, necessidades de provar-se, ao outro, sobretudo, e a si mesmo,
que se está na verdade.
O Fogo do Amor não se coloca, mesmo, a questão da verdade.
Ele não se coloca a questão da pessoa.
Ele não se coloca a questão do que é vivido ao nível das vibrações.
Ele é, realmente, o Amor.
O Fogo do Amor dissolve o fogo do ego.
O Fogo do Amor é o estado de Graça.
O fogo do ego afasta-os da Graça e leva-os, sem parar, a justificar-se, sem parar, a explicar,
sem parar, a confrontar o bem e o mal em si e, sobretudo, no outro, se possível.
Enquanto o Fogo do Amor não joga qualquer jogo e, sobretudo, não esse jogo.
O Fogo do Amor basta-se a ele mesmo, ele não provoca nem justificação nem necessidade
de palavra nem necessidade de demonstrar, ele «é», simplesmente.
O Fogo do Amor estará, sempre, em movimento.
91
Não é questão de pôr fim à vida, mesmo na ilusão, por si mesmo e em si mesmo, mas o que
você puxa é profundamente diferente, quer você tenha consciência disso ou não.
Ao viver o Absoluto, quando do desaparecimento, mesmo se você, estritamente, nada tenha
puxado ao nível da vivência desse momento, que dura um minuto ou milhares de horas
seguidas, você fica profundamente diferente.
Através do que é visto, através, mesmo, das vibrações que voltam, naquele momento, e,
sobretudo, ao nível do desenrolar de sua vida, em todos os seus aspectos.
Você é, ao mesmo tempo, tocado por tudo, mas, ao mesmo tempo, atingido por nada.
É bem mais do que a indiferença, é bem mais do que a negação ou a recusa da realidade, é
a verdadeira transcendência da realidade e, sobretudo, da ilusão desse mundo.
… Silêncio…
Escutemos a questão que vem.
Questão: fiquei desacreditada junto aos meus filhos em 2012 e, depois, observei o
silêncio sobre os eventos a vir.
Gostaria, no entanto, de preveni-los por uma carta a ser aberta apenas no momento
em que os sons do Céu e da Terra fizerem-se ouvir.
Isso é útil?
Bem amada, para a pessoa, isso é útil, tanto para você como para o outro que está no outro
extremo.
Mas, em definitivo, você não tem que se inquietar, porque aquele que ouvir os sons – e é o
caso para todo mundo, naquele momento – não poderá duvidar, em instante algum, que há
uma mudança de paradigma, qualquer que seja a raiva.
Nós não estaremos mais, naquele momento, em situações de negação, mas em situações
de raiva e de confrontação, que serão apenas o resultado, para cada um, da possibilidade
de estar no coração ou não.
Então, prevenir, para nada serve, no sentido da alma e no sentido do Espírito.
Como dizia Cristo: «Que aquele que tem ouvidos para ouvir e olhos para ver, veja.».
Aquele que não quer ver e não quer ouvir será obrigado a ver, naquele momento.
Então, para nada serve antecipar.
Porque, naquele momento, você arriscaria restabelecer um laço que se dissolveu por si só,
em relação não a erros ou a projeções, mas, realmente, à realidade do que isso devia ser
para você, para viver o que havia a viver, desapegada de todo laço e chegar à sua própria
Liberação.
Você entende porque a maior parte dos grandes místicos, no antigo tempo, antes da
descida do Espírito Santo – mesmo se, em meu caso, eu tenha sido casada – não tinha
necessidade nem de filhos nem de marido nem de mulher nem de pais, mesmo se eles os
respeitassem?
Isso participou do ponto de vista do Amor, para você, apesar desse evento que você pode
considerar, ainda, quando você está na pessoa, de modo nefasto e funesto, como uma
liberação e uma liberdade para você, mas, também, para o outro.
94
Aquele que acreditaria salvar algo poderá salvar apenas as ilusões, quaisquer que sejam,
de seu corpo, de sua pessoa, de sua vida, de seus afetos, de suas emoções, mas tudo isso
não tem qualquer sentido para o Absoluto.
Bidi martelou-lhes isso, frequentemente, com sua força, com sua potência, mas ele fez
apenas dizer a estrita verdade.
Aliás, seus cientistas sabem, pertinentemente, hoje, que esse mundo é uma construção
quimérica, que não tem existência e que não é real.
Qualquer que seja a intensidade do sofrimento, da emoção ou do amor condicionado que é
vivida, esse mundo não tem existência alguma.
É, efetivamente, isso que será preciso perceber, não pelo mental, mas, sim, pela joia do
coração, e é o que confere, aliás, o coração do coração.
Ele a faz desaparecer a esse mundo, ele a faz desaparecer a toda causalidade.
Você deve desaparecer para todo jogo pessoal e ele a faz desaparecer, real e
completamente, à ilusão desse mundo, qualquer que seja sua materialidade.
Do ponto de vista do Absoluto, como do ponto de vista de seus cientistas, esse mundo é um
holograma.
Nem mesmo é uma matriz, é apenas um sonho, um mau sonho ou um bom sonho, mas um
sonho, de qualquer modo.
Então, cabe a você saber qual jogo você quer jogar.
A Luz, de qualquer modo, empurrará você, através da atribuição vibral e através das
Trombetas e do Apelo de Maria, para ver, realmente, os prós e os contras da ilusão.
Então, o que você aceita nutrir, o que você aceita ser, quaisquer que sejam suas
obrigações, hoje, quaisquer que sejam suas filiações?
Você é livre, realmente, ou não?
Se você é livre, então, a alegria instala-se, cada vez mais, o que quer que aconteça.
Se você recusa a Liberdade, então, há raiva, há negação, há emoção, há mental, mas isso
não é uma punição.
Isso traduz, simplesmente, sua necessidade de alma de experimentar e de explorar a
consciência, em toda liberdade, e não mais confinada, de qualquer modo.
Mas nada subsistirá, de tudo o que você conhece.
Durante os «três dias», isso lhes foi explicado, vocês não poderão prender-se a nada,
porque nada mais existirá.
Nem mestre, nem embarcação, nem Maria, nem vocês.
Restará o Amor, e apenas isso, sem personificação, sem marcadores de cor, sem
marcadores de forma, sem marcadores de dimensão.
O que você poderia chamar, do ponto de vista da pessoa, o neant, o vazio.
E, no entanto, se você soubesse e se vivesse isso, inteiramente, você estaria em êxtase,
como eu estive, tão longo tempo.
Não haverá mais qualquer jogo de papel possível, naquele momento.
96
Nenhum mestre, nenhum Cristo, nenhuma vibração e nenhuma Luz poderá fazê-la viver
isso.
Jamais.
Apenas você é que pode vivê-lo, por si mesma, sacrificando-se.
O sacrifício de que falo não é o sacrifício de seu corpo, o que seria uma recusa da vida, mas
um sacrifício mais no sentido psicológico e espiritual.
Abandone tudo o que você crê saber ao nível espiritual.
Abandone o que você crê viver, mesmo na pessoa, e desapareça.
E, aí, não haverá mais, jamais, o menor problema, a mínima dúvida, porque a evidência do
Amor será tal, que nada poderá alterá-la, mesmo a morte desse corpo, mesmo o sofrimento
desse corpo, mesmo o pior dos eventos que sobrevenham à pessoa, porque a alma
desapareceu e o Espírito está aí, presente, inteiramente, e é o Amor em manifestação,
ainda, como Liberado Vivo.
Então sim, se você sente que há necessidade de subir suas vibrações, se você sente que
há necessidade de perceber a Onda de Vida, o Canal Mariano, então sim, é claro, faça o
que você sente bom naquele momento.
Mas não se esqueça, jamais, que são jogos que duram apenas um tempo e que a finalidade
não é fazer isso ou aquilo, mas, justamente, deixar cair isso e aquilo, mesmo nós, mesmo
nossas Presenças, que apenas estão em você, você sabe.
Instalemo-nos um pouco mais no coração do coração, no coração do Amor.
… Silêncio…
Escutemos a seguinte, se quiserem.
Questão: o que é que pode facilitar a reversão definitiva da alma para o Espírito?
Bem amada, isso se junta, em parte, ao que eu já disse, mas vou prosseguir.
O sacrifício da alma, não por um ato de vontade ou um ato da pessoa, mas, sim, por um
relaxamento total de todos os objetivos, de todas as esperanças, de todos os sofrimentos,
não uma rejeição, que seria uma luta, mas, bem mais, o que eu nomearia uma aceitação
total e incondicional, tanto do efêmero como da ilusão, porque você sabe, naquele
momento, que isso dura apenas um tempo.
Liberar-se, no instante presente, é não ser poluído por seu próprio passado, por seu próprio
futuro, pelo que diz o corpo, pelo que dizem suas emoções, suas afeições, o que dizem
seus papéis e suas funções nesse mundo.
É ficar neutro e virgem de todo desejo, de todo pensamento, não como algo que seria
preciso obter de disputada luta, mas como a Evidência que se instala.
A partir do instante em que sua consciência manifesta-se, mesmo no amor condicionado,
mesmo no Si, há manifestação da consciência, mesmo em seus aspectos ilimitados, mas
lembre-se de que você não é, unicamente, isso, e que, ao mesmo tempo, você nada é de
tudo isso.
Todas as experiências, mesmo em universos ditos livres e em dimensões as mais elevadas,
são inscritas em outro tempo, certamente, que não conhece nem o tempo nem o espaço,
mas são inscritas, de algum modo, em uma duração.
98
Tudo isso são apenas jogos, tudo isso são apenas posturas, se posso dizer, estratégias,
adaptações, quer elas estejam ao nível da alma ou ao nível do corpo.
Se quiser, é a mesma analogia, eu poderia tomar o exemplo seguinte: você conduz um
automóvel que o leva de um ponto a outro, é seu automóvel, é você que o conduz, mas,
jamais, virá ao seu espírito identificar-se ao automóvel.
Do mesmo modo, por que você quer manter a identificação a um corpo, a uma consciência,
a afetos?
Você é bem mais do que o que você pensa viver hoje, qualquer que seja o estado de sua
consciência.
… Silêncio…
E eu prossigo.
Então, é claro, há jogos úteis e há jogos fúteis.
Úteis para quem?
Para a pessoa, para a alma, mas não perca, jamais, de vista que nenhum jogo, mesmo útil,
lhe servirá para nada, no momento vindo.
Ele apenas permitiu a você aproximar-se de sua essência, e apenas você é que pode
reconhecer-se.
Apenas você é que pode amar-se, porque você é o Amor.
… Silêncio…
Acolhamos o que segue.
Questão: o fato de muito comer é contraditório com a reversão da alma, isso pode
impedi-la?
Bem amada, o corpo tem suas necessidades, a alma tem suas necessidades e o Espírito
tem sua evidência.
Então, é claro, isso depende da pessoa.
Você constatou, alguns de vocês comem mais e, outros, comem menos.
É uma crença acreditar que o excesso de alimentos ou a insuficiência de alimentos vá
mudar o que quer que seja no Espírito, mesmo se seja evidente que o alimento e, conforme
a natureza dele, porque você sabe que existe – e isso é extremamente verdadeiro, tanto nas
filosofias orientais como na Índia – existem alimentos pesados e alimentos refinados.
Existem três classes de alimentos, então, cabe a você ver o que você come.
Se você come muitos alimentos tamásicos, você vai ficar mais pesada, se você come
muitos alimentos rajásicos, você vai afinar, mas isso nada tem a ver com o Espírito.
É evidente, e você sabe, por tê-lo vivido que, quando você jejua ou quando você come
menos, você percebe, mais facilmente, as vibrações.
Mas o que você é não mudou uma vírgula, você continua o Espírito.
Simplesmente, a alma exprime-se de modo diferente, naquele momento.
Então sim, é claro, do ponto de vista da pessoa, é desejável comer alimentos refinados, no
sentido «que elevam a vibração e a consciência».
100
Efetivamente, para elevar as vibrações, é preferível não comer produtos mortos, animais,
mas o Absoluto não se importa com tudo isso.
Então, atenção para não cair no excesso do quadro e no excesso de rigor ao nível da
própria alma, porque o Espírito livre nada tem a ver com o que entra nem com o que sai, ele
não é concernido com isso.
Como diria Bidi, é o saco de carne que é concernido, com suas necessidades.
Mas crer que, pela alimentação, pelo jejum, pela oração, você será liberada, é um insulto ao
Espírito.
Contudo, pode ser, por vezes, útil aproximar-se da verdade.
Então sim, nesses casos, como para os exercícios, como para os yogas, como para os
cristais, como nossas ajudas, viva-a, mas não seja enganada, tampouco.
Aí, tampouco, não seja tributária de um alimento.
Não seja tributária de uma pessoa.
Não seja tributária de nada nessa ilusão.
Então, é claro, a pessoa responderá que ela tem necessidade de dinheiro, que ela tem
necessidade de comer, mas, novamente, são crenças.
Você, realmente, parou de comer?
Você, realmente, parou de ter dinheiro para ver o que ele significava?
Você verificou, por si mesma, que você era livre, talvez, mais naquele momento do que
anteriormente?
Não, portanto, são apenas projeções.
Então, é claro, há uma necessidade de refinamento na consciência humana, há uma
necessidade de elevação vibratória para ao menos tocar, se posso dizer, alguns níveis, e
vivê-los.
Mas, depois, por que obstruir-se com tudo isso?
Se você tem a impressão de que o que você come, a partir do momento em que você vive o
Si influencia na qualidade vibratória, isso é verdadeiro para a pessoa, e verdadeiro, mas
isso concerne, aí também, ainda uma vez, à ilusão.
Em minha vida na carne, eu podia passar anos sem comer ou contentar-me, para dar prazer
aos meus próximos, com uma tigela de arroz por semana e, no entanto, eu jamais emagreci.
Foi, mesmo, o inverso.
Então, de onde vinha esse peso que me vinha?
Qual importância isso tinha?
Você vê, tudo depende de onde você está, em suas crenças, no que você segue, no que
você adere.
Mas eu a lembro de que a alma, nos Mundos Livres ou o Espírito nada têm a ver com essa
noção de alimento.
Isso pertence a esse mundo e ao seu confinamento, ou seja, o que vocês nomeiam a
predação.
101
Aquele cuja alma está revertida para o Espírito não tem mais as mesmas necessidades,
tanto ao nível fisiológico como afetivo, como relacional.
Aquele cuja alma está revertida para o Espírito descobre e entrevê espaços de Liberdade a
nenhum outro similar.
As meditações fazem-se mais leves e menos obstruídas de pensamentos, de ideias, de
imagens.
O sono, quaisquer que sejam sua dureza e sua modificação, não é afetado pelo que quer
que seja mais que não o fato de dormir.
As necessidades, é claro, vitais, não são mais as mesmas.
Há um desinteresse real e total da necessidade de comparar-se ou medir-se.
Há cada vez menos reivindicações nesse mundo e em qualquer domínio que seja.
A alma voltada para o Espírito interessa-se pelo Espírito, sem, contudo, renegar a matéria, e
encontra o Espírito tanto no fato de criar o que quer que seja como manter um jardim ou
como interagir com o desconhecido que passa.
Há uma revolução interior na pessoa que, eu a lembro, não a fará sair da pessoa, mas
aliviará, verdadeira e concretamente, a pessoa.
Os questionamentos concernirão, cada vez menos, a pessoa, mas, cada vez mais, o
domínio do Espírito, os questionamentos, tanto interiores como exteriores.
Na reversão da alma, efetiva e definitiva, não pode haver não percepção, no mínimo, eu
diria, da Porta AL, mesmo se as Coroas radiantes não tenham sido vividas, mesmo se a
Onda de Vida não seja vivida.
Haverá, necessariamente, uma zona dolorosa, se posso dizer, ou sensível, acima do seio
direito e, por vezes, alhures, nos alojamentos antigos da alma, ou seja, ao nível do que
vocês nomeiam o chacra do fígado, que corresponde ao fígado e à vesícula e, portanto, ao
alojamento da alma voltada para a matéria.
As emoções podem ser exacerbadas, em um primeiro tempo e, depois, elas desaparecem
por si mesmas.
Você é menos afetada por suas próprias reações e por suas próprias emoções, quaisquer
que sejam.
Você permanece, então, cada vez mais frequentemente, centrada e alinhada, sem o querer,
sem o decidir.
É claro, as necessidades fisiológicas, elas também, tornam-se diferentes, mas isso eu já
disse.
Você não está mais apegada e, sobretudo, não a si mesma, mas você respeita esse Templo
e esse corpo, essa carne que lhe permite manifestar-se.
Mas você é cada vez menos tributária dele.
Quer seja através das alegrias ou dos sofrimentos, eles não podem mais afetar, e cada vez
menos, o que você é, realmente, mesmo no Si.
Em resumo, eu poderia dizer que a própria pessoa não pode ver-se do mesmo modo que
antes de sua reversão da alma.
103
Existem, também, circuitos, se posso dizer, de linhas que religam essas Portas, que
constituem, mesmo, os vinte e quatro triângulos de seu corpo de Existência, que se
imprimem nesse corpo efêmero.
Mas, do mesmo modo que vocês não têm necessidade de conhecer o nome de tal músculo
de seu corpo de carne para que ele aja, é, exatamente, o mesmo, doravante.
É claro, nós temos solicitado sua atenção e sua consciência a certo número de pontos, de
Estrelas, porque isso era necessário, a um dado momento, para a escala coletiva da
humanidade, poder experimentar e ancorar, de algum modo, nesses pontos, nessas Portas,
nessas Estrelas, os novos corpos.
Mas o Espírito não tem necessidade disso.
Ora, eu os lembro de que é o Espírito de Verdade que chega, agora, inteiramente.
… Silêncio…
Bem amadas irmãs e irmãos, vamos prosseguir nossa entrevista no coração do Amor, e
escutemos, então, a questão seguinte.
Questão: você pode falar de sua vida na carne e aportar iluminações sobre nossa
vivência de hoje?
… Silêncio…
Minha vida na carne, como vocês, talvez, leram, ou viram, desenrolou-se na maior das
simplicidades.
A vida permitiu-me ser cercada de almas muito queridas.
Essas almas muito queridas permitiram-me manifestar a Alegria, sem depender de
circunstâncias desse mundo, mesmo ali estando.
É evidente que as condições da Terra, em minha vida, e as condições da Terra, hoje, nada
mais têm a ver.
Hoje, eu posso dizer que vocês têm maiores facilidades para viver o que eu vivi: os êxtases,
a Alegria e o Amor que emanavam, espontaneamente, sem qualquer vontade de minha
parte é, hoje, acessível a vocês todos.
Os momentos de êxtase, mesmo se suas circunstâncias, no Ocidente, e em suas vidas
ocidentais, não sejam as mesmas, permitem, perfeitamente, viver, exatamente, a mesma
coisa.
Então, você vai dizer-me: o que é que o impede?
Simplesmente, os últimos apegos à ilusão, mesmo vivendo o Si: o sentido da
responsabilidade, o sentido de ter necessidade de ocupar-se, o sentido de ter necessidade
de ter atividades, obrigações morais, obrigações sociais que o mantém, quer você queira ou
não, em todo caso, no Ocidente, prisioneiros, de algum modo, de um sistema de
organização da vida que nada tem a ver com a Liberdade.
Mesmo se ela lhes seja apresentada assim.
Então, em minha vida, eu não tinha que me preocupar com o que quer que fosse, é a
verdade.
Mas, hoje, se você cai no êxtase, no Amor, aí também, você nada terá com que ocupar-se.
105
Porque a vida, em sua Inteligência da Luz e no Amor, fornecerá a você tudo o que é útil
para manter esse estado.
Então, não é uma questão de escolha ou de decisão, é uma questão de relaxamento.
A partir do instante em que você sente que não tem mais a escolha que não a de ser o que
você é, o conjunto de circunstâncias da vida, quaisquer que sejam os incômodos desse
mundo Ocidental, nada podem contra o que você é.
Então, é claro, você sabe que há um momento preciso, que será o Apelo de Maria, que os
porá, a todos, se o acolhem, nesse mesmo estado.
Eu tive numerosas experiências de Samadhi, nas quais meu corpo não pesava seu peso
habitual; era impossível deslocá-lo.
Houve momentos e períodos nos quais o arrebatamento em meu êxtase impedia-me,
mesmo, de falar, de alimentar-me, de exprimir o que eu tinha a dizer.
Muitas pessoas inquietaram-se ao meu redor, apesar de seu conhecimento do que eu era.
Hoje, cada um de vocês tem a possibilidade de viver isso.
Não o desejando, não o aspirando, mas deixando, realmente, trabalhar, eu diria,
inteiramente, a Luz em seu interior.
Mas, para isso, você sabe, é preciso desaparecer para a pessoa, desaparecer para todos os
apegos, desaparecer para todas as crenças, desaparecer para todas as suposições e as
projeções do que quer que seja concernente ao futuro.
Em suma, é preciso estar completamente imerso no aqui e agora.
O aqui e agora não se embaraça com palavras, com o mental, com a história, qualquer que
seja.
A atenção da consciência, naquele momento, no sentido em que minha irmã Gemma
Galgani havia expressado, há alguns anos, concernente à Unidade, assim como Hildegarde
de Bingen, deve tomar, eu diria, todo o campo de sua consciência.
Tudo o que aparece aos seus sentidos, tudo o que aparece em seu coração, tudo o que
aparece em seu pensamento, qualquer que seja, é apenas o Amor e nada mais.
Não há lugar, no Amor, para outra coisa.
Não há lugar para esse mundo; não há lugar para um papel ou uma função nesse mundo.
Mas, é claro, vocês não são, todos, destinados a viver isso.
Obviamente, isso se junta aos questionamentos sobre a sobrevida da alma, a dissolução da
alma ou a reversão da alma, então, é a você que cabe ver.
Mas conscientize-se, efetivamente, de que, quando o êxtase tomar você, quando você está
encantado no êxtase, não sou eu nem você quem decide realizar isso.
São as circunstâncias da vida que desencadeiam isso em você.
E, naquele momento, ou você resiste ou você deixa a alegria amplificar-se até a
desmesurada, até o desconhecido total do que pode acontecer-lhe.
Aí está a verdadeira confiança, aí está a única fé possível para viver o que eu vivi.
É a você, doravante, que convém ver as cadeias que podem restar nesse mundo.
106
Jamais, a ação/reação fará você sair da ação/reação, porque a ação/reação é sem fim,
enquanto a Ação de Graça deu-lhe o impulso.
Alguns de vocês permanecerão aí e, outros, irão até o estado de Graça, até manifestarem
êxtases cada vez mais intensos.
Mas não são vocês que escolhem.
Nem na pessoa, nem na alma.
É a Vida que o decide, em função do que pode restar de resistências ou de forças de
predação, em relação a você mesmo ou em relação de quem quer que seja na superfície
desse planeta.
Então, em minha vivência, eu estava, como pôde ser escrito: «saturada de Alegria».
Não havia o mínimo espaço ou interstício para outra coisa que não a Alegria.
Eu não tinha que me forçar, eu não tinha que meditar, eu não tinha que ler textos, eu não
tinha que evoluir, eu tinha apenas que ser o que a Vida me dava a viver nesse mundo,
apenas ser o que eu era, e o que eu sou, ainda hoje.
Apreendam bem a nuance.
Nós temos sido levados, uns e os outros, Estrelas, Anciões e Arcanjos, a conduzi-los em um
caminho, para que vocês descubram, por si mesmos, que não há caminho algum.
Mas nós os temos aproximado desse objetivo.
E aí, vocês estão sozinhos, no limiar, mesmo se nossas Presenças continuem a ajudá-los
até o último momento, mesmo se seus contatos com as outras dimensões, mesmo na
natureza, ou em outros estados de sê-lo, no corpo de Existência, tudo isso tem apenas um
tempo e é destinado apenas a aproximá-los ao mais próximo da realidade final, que é a
única Verdade.
Então, é claro, cada Estrela deu-lhes, para alguns, em todo caso, seu próprio caminho de
vida; elas explicaram como elas se inclinaram para um único objetivo, quer seja pelo
Caminho da Infância de Teresa, quer seja pelos conhecimentos de Hildegarde de Bingen,
em sua época, isso não faz qualquer diferença.
O motor, é claro, era a sede de Cristo, do que representa Cristo, bem além do personagem
histórico.
Se eu devesse exprimir-me diante dos orientais, eu falaria de Krishna.
Em outras tradições, eu empregaria outras palavras.
Mas as palavras, aí também, são apenas ornamentos, apenas meios de representar-se
alguma coisa na consciência.
São todos esses condicionamentos ligados às formas, ligados ao tempo, ligados ao espaço,
ligados ao passado ou ao futuro que devem apagar-se em vocês, para deixar eclodir a
Alegria, sem restrição, de modo algum, e de maneira alguma.
Se vocês apreendem isso, então, o caminho é-lhes mais do que aberto, vocês já o são.
Se isso não se produz, a partir do instante em que isso não se produz, a consciência
limitada, como ilimitada, no Si, vai tentar aproximar-se desse estado e, aí, seria o erro.
108
Porque, a partir desse instante, você faz intervir a vontade, o desejo, mesmo se esse desejo
não esteja situado ao nível do corpo astral, mas a um nível mais sublimado, como aquele da
alma; eles fazem apenas afastá-lo da Verdade do ser.
É nesse sentido que o aqui e agora é um bom critério, e um bom estado.
Mas, além de Hic e Nunc, além do instante presente, há, é claro, eu diria, a última
polaridade da consciência que quer conhecer o Mistério, o Mistério dela mesma, e, para
isso, ela deve desaparecer.
Ao nível da alma, é a mesma coisa que ao nível da pessoa; a resposta não está ao nível da
pessoa, a resposta não está, mesmo, ao nível da alma, ela está no espírito de Verdade, no
Espírito do Sol, no Coro dos Anjos, mas além de todas essas personificações, além de
todas essas energias, essas vibrações.
Quem os ajudou, a um dado momento, ou quem os ajuda, ainda, talvez.
O que você deseja?
Quem é você?
Aí se situa a chave do problema.
Lembre-se: você não é nem esse corpo nem essa consciência, nem mesmo o Si.
Você não é qualquer de suas vidas passadas, você não é qualquer de suas vidas futuras,
você nada é do que viaja de dimensão em dimensão.
Você não é, mesmo, o corpo de Existência, que é, ele também, um veículo, que o constitui
nas dimensões, mas você não é constituído dele.
Você é a joia.
Perceber isso é, já, aceitá-lo, em sua carne, em suas emoções, em seus pensamentos, em
seus afetos, mesmo, da sociedade, mesmo se ela lhe dê a ver exatamente o inverso.
É preciso manter o rumo, se posso dizer, mas não procurá-lo.
Uma vez que isso esteja colocado, esqueça-se e viva sua vida, seja o mais simples e o mais
humilde possível, nada procure, em todo caso, no que concerne a um objetivo qualquer que
você poderia nomear espiritual; não é nada disso.
Tudo isso são apenas jogos.
Alguns jogos podem aproximá-lo, e nós temos tentado realizar esse jogo com vocês.
Muitos de vocês ali chegaram, outros, não.
Não há julgamento, há apenas a realidade da Luz, em suas diferentes Moradas, em suas
diferentes Casas.
A capacidade do homem é, sempre, de tomar e de apreender o que aparece sob os
sentidos, o que aparece sob o intelecto, o que aparece segundo seus desejos e suas
emoções.
Tudo isso são apenas jogos de pessoa ou jogos de alma, mas não são a vontade do
Espírito.
A vontade do Espírito é, justamente, de ser, sem vontade, apenas estar aí, quer você esteja
consciente disso ou não, quer você tenha consciência disso, quer você o aceite, quer você o
recuse, isso nada mudará.
109
Só a pessoa crê que ela pode desviar-se do que ela é, em verdade; só a alma crê que há
uma evolução, uma melhoria de alguma coisa.
Mas o caminho delas, o verdadeiro princípio, sempre esteve aí.
É nisso, aliás, que se reconhece não um sábio, mas um Liberado.
Ele não se importa com etiquetas, ele não se importa com palavras, ele não se importa com
definições, ele não se importa com a evolução, ele não se importa com o que ele foi ou com
o que ele será, uma vez que ele é, de toda a Eternidade, com ou sem o corpo.
Não há mais franjas de interferência, não há mais resistência, em qualquer plano que seja.
O mais difícil, efetivamente, é aceitar desfazer-se de tudo o que você crê segurar e,
sobretudo, ao nível do que você nomeia a espiritualidade.
É claro que é mais agradável estar na alegria do que estar na tristeza, nós estamos de
acordo.
Mas a busca da alegria induz, já, à tristeza.
A Alegria é o que você é, não é o que você tem a encontrar.
O Amor é o que você é, não é o que você tem a procurar.
Aí também, o fato de procurar algo que já está aí põe ainda mais distância entre a Verdade
e você.
Não se esqueça de que a pessoa está aí apenas para mascarar essa Eternidade, devido a
circunstâncias específicas desse mundo.
E a alma, também, crê-se encarregada de uma missão.
A alma crê-se portada pela matéria ou pelo Espírito, ela se crê alguma coisa, enquanto ela é
apenas um médio, como seu corpo é apenas um veículo e um médium.
Mas não se esqueça de que, em relação ao que eu digo, não é preciso desenvolver
qualquer culpa, qualquer que seja seu ponto de vista e qualquer que seja o posicionamento
de sua consciência nesse mundo ou alhures.
Há apenas que dar-se conta disso porque, se você põe, aí também, um julgamento,
dizendo-se que você ali não está ou que você ali não chegará, ou que isso parece difícil,
isso parece complicado, esteja certo de que isso o será.
Bem mais do que você enuncia e afirma.
A dificuldade é a de não entrar, de alguma forma, na recusa da vida aqui embaixo, ou
esperar uma melhoria ou uma mudança que virá do exterior, mesmo se é um fim de ciclo
real e concreto, o que nós nomeamos, na Índia, o fim do Kali Yuga, da Idade sombria.
Mas, mesmo isso, não deve preocupá-lo, e deve sair do campo de sua consciência, se você
quer que a consciência apague-se sem dificuldade, para ser o que você é.
A a-consciência, como disse Bidi, não será, jamais, uma busca.
Nem mesmo é uma revelação, propriamente dita, é o momento em que nada mais existe,
simplesmente, que não ela.
Ora, você não pode servir-se e utilizar todo o resto para encontrar o que você é.
O conhecido não o levará, jamais, ao desconhecido, qualquer que seja.
110
A Luz Negra, como Bidi o exprimiu, corresponde ao que está além da Luz, o que Bidi
nomeia o Parabrahman.
O Parabrahman não pode conhecer-se a ele mesmo, ele se conhece apenas através da
consciência.
Simplesmente, aquele que vive o Absoluto final sabe que ele é o Parabrahman.
Não há necessidade de confirmação na consciência, mesmo aceitando, se ele é liberado
vivo, jogar o jogo da consciência.
Mas ele não é enganado, ele não é prisioneiro da consciência, ele tampouco, mesmo se ela
seja ilimitada, mesmo se o Si seja instalado à vontade, se posso dizer.
O Espírito está além de toda forma, ele está além, mesmo, de toda dimensão, ele banha
tudo.
Ele manifesta tudo.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: quando duas irmãs biológicas romperam seus laços após oposições de sua
unidade, é importante renová-los, para a evolução espiritual delas?
A simples palavra «renovar» significa a incompatibilidade.
Nada há a renovar, uma vez que tudo é para desfazer.
Desfazer não quer dizer opor-se, não estar na relação.
Desfazer quer dizer não ser enganado pelos laços da carne, quaisquer que sejam e
qualquer que seja sua intensidade, mesmo no que vocês nomeariam de gêmeos.
Porque os gêmeos não têm a mesma alma, eles têm a mesma personalidade, mas uma
alma não se dicotomiza, contrariamente ao Espírito, que pode dar nascimento, vocês
sabem, ao que foi nomeado de Chamas gêmeas.
Uma alma pode-se trocar, nos processos de «walk-in», uma alma pode transformar-se,
também, mas não pode haver duas almas em uma mesma pessoa.
Mesmo nos casos que vocês nomeariam «possessão», pode haver possessão, mas não
coabitação permanente, isso é impossível.
Então, a palavra renovar é, verdadeiramente, muito mal escolhida.
Porque, lembre-se, hoje, alguns de vocês reencontram pessoas que não têm sido vistas há
muito tempo, não importa em qual círculo familiar, profissional, afetivo, não para renovar,
mas, sim, para permitir, por sua Presença, a Liberdade e a Liberação, justamente.
Isso não é um problema de pessoa, não é um problema de laços hereditários ou de filiação.
Nada há a renovar, há apenas que ser.
E, naquele momento, se a vida propõe a você reencontrar-se, não é, certamente, para
renovar o que quer que seja, mas para liberá-los, mutuamente, quer o outro esteja
consciente disso ou não.
Então, nada procure, aí tampouco, a Inteligência da Luz sobrepor-se-á à sua inteligência
limitada, em qualquer circunstância que seja.
112
E, se você o aceita, então, total e inteiramente, você verá que perceberá, muito
rapidamente, o que você é.
Sobretudo agora.
E eu diria, ainda mais agora.
Eu disse, anteriormente, que as circunstâncias de seu mundo ocidental de hoje nada têm a
ver, é claro, com as circunstâncias da Índia de minha época.
Em minha época, nós ainda não estávamos «afundados», inteiramente, no Kali Yuga, ou na
Idade sombria.
A Idade sombria, você a tem sob os seus olhos: é o sofrimento da humanidade, é seu
sofrimento, são as regras e as leis desse mundo, que nada têm a ver com a regra e a lei do
Amor, e que são, mesmo, eu diria, a antítese e o oposto dele.
Você entende isso?
Criar leis, criar moralidades, criar obrigações, criar o fato de ganhar sua vida, para alguém
que está na vida, realmente, na vida, estritamente, nada quer dizer.
Cristo dizia: «Vocês estão nesse mundo, mas vocês não são desse mundo.».
Então, o que você prefere?
O que você escolhe, em definitivo?
Considerar que, realmente, você está nesse mundo, mesmo se você pense nada ter a fazer,
ao invés de participar desse mundo?
Entenda, efetivamente, que isso não é uma necessidade ou uma injunção para deixar esse
mundo, mas para vê-lo tal como ele é, porque o Amor ali está, tanto quanto em outros
lugares.
Você tem, mesmo, a oportunidade única, nesse final de ciclo, de realizar isso, eu diria,
mesmo que isso possa cair-lhe em cima, mesmo para aquele que jamais teve busca dita
espiritual, sobretudo no momento do Apelo de Maria.
Lembre-se de que a principal resistência, hoje, é, simplesmente, sua busca.
Não é mais o carma.
São as resistências desse mundo ao Espírito, o que dá a ver os conflitos que você vê entre
vocês, ao seu redor e no mundo.
Você está preocupado com isso?
Você é tocado por isso?
Então, se sim, é que você não está na joia do coração.
Porque isso você verá, você não será afetado, se a joia do coração está repleta, em todos
os interstícios, do Amor.
Não há lugar para outra coisa no Amor que não o próprio Amor.
Não o Amor traduzido, expressado, manifestado, mas o Amor que emana,
espontaneamente, dele mesmo, que o nutre, na totalidade.
… Silêncio…
Você poderia enunciar outra questão?
115
Questão: por que tanta aflição pelo desaparecimento de uma pessoa que não se via
mais há muito tempo, enquanto amigos partiram sem causar a mínima dor?
A angústia, pelo desaparecimento de um irmão ou de uma irmã, não é função, unicamente,
dos laços de sangue, assim como você o exprime, mas, também, dos apegos, mesmo
quando não se vê mais, que foram criados em toda relação humana, qualquer que seja.
Não creia que, ao não ver mais as pessoas, que você está desembaraçado, contudo, dos
laços que são mantidos, mesmo pela desarmonia.
O Amor queima os laços, mas o conflito mantém os laços, mesmo se o ser humano tenha
tendência a crer que basta afastar-se, perder-se de vista.
Isso não é verdade.
E você tem a prova disso.
Isso dito, significa que havia restado um laço, que esse laço queimou-se, por si mesmo, a
partir do instante em que essa pessoa desapareceu.
Essa não é a tristeza da perda, é a tristeza do que restava como laço, simplesmente.
O laço queimou, definitivamente, naquela ocasião, então, pode exprimir-se a tristeza, não da
perda da pessoa, mas desse laço em si mesmo, que extrai, de suas emoções, no caso,
aqui, a tristeza.
Você pode, por vezes, aceitar perder parentes, efetivamente, sem sentimento de perda e
sem tristeza.
Do mesmo modo que um ser humano pode morrer, no outro extremo do planeta em por
exemplo, você cai em um artigo que você lê, e você experimenta a compaixão e a tristeza.
No entanto, essa pessoa você não conhece, ela estava no outro lado do planeta.
Havia, necessariamente, laços e ressonâncias comuns, mesmo em relação a um total
desconhecido.
Então, você pode imaginar, se é uma relação passada, de qualquer natureza que seja, tudo
o que pôde ser mantido, apesar do fato que você não pensava nisso, apesar do fato que
você não via mais.
Tudo o que não foi iluminado pelo Amor manifesta-se por uma emoção.
O Amor não será, jamais, uma emoção.
O amor sentimento sim, mas o Amor é um estado de alegria, que não conhece as emoções.
A Alegria não é uma emoção, caso contrário, ela se chamaria prazer ou desejo.
Mas a Alegria é algo que nasce espontaneamente, que não é procurada, que não depende,
efetivamente, de qualquer circunstância exterior, que é independente desse mundo e, no
entanto, manifestada nesse mundo.
É o mesmo para toda perda, é o mesmo para todo apego.
Olhem suas vidas, quaisquer que sejam suas idades, vocês todos conheceram relações
humanas, em qualquer setor que seja.
Vocês estão na alegria?
116
Quando vocês pensam nesse passado, quer ele tenha sido feliz ou infeliz, se vocês estão
na alegria, então, isso quer dizer, e isso significa que o Amor foi colocado à frente.
Não por uma vontade qualquer, mas pela Inteligência da Luz.
Se existe, em você, em relação a um relacionamento passado ou presente, o sentimento de
dever manter algo, o sentimento de dever cortar algo, o sentimento de fazer um esforço, o
sentimento de forçar-se, é claro, naquele momento, você sofrerá.
De uma maneira ou de outra.
Quer seja pela separação, pela ruptura, quer seja pela perda do ser amado, ou de um filho
ou de um dos pais, ou de um parente.
Se você está, realmente, na Alegria, nem a partida nem a morte nem os insultos nem os
golpes poderão alterar a Alegria que você é.
E se, além disso, você é, realmente, o Amor e a Alegria, nada disso pode aparecer na tela
de sua consciência, e nada pode distraí-lo da Alegria e do Amor quando você é a Alegria e o
Amor.
Esteja consciente, aí também, do que você quer mudar, do que você quer melhorar, e
lembre-se de que o Amor e a Alegria são perfeitos, em toda circunstância e em qualquer
relação que seja, a partir do instante em que você desaparece do desejo da pessoa,
qualquer que seja esse desejo.
O Amor torna livre, ele não prende.
O Amor não pode ser apegado a nada.
Nem a uma pessoa nem a uma situação nem a qualquer passado e a qualquer futuro.
O Amor apenas pode estar no instante presente e em nenhum outro lugar.
E, no instante presente, não se preocupa com qualquer instante passado nem com qualquer
relação.
Quer seja entre vocês ou conosco.
É claro, você se apoiou nisso em sua vida afetiva e em nossa relação com você, é feita para
isso.
Mas, como diria Irmão K, hoje, é preciso ser autônomo e livre.
Você o deseja, realmente?
Você o quer, realmente?
Não como o sentido de uma vontade, mas como uma aspiração final para ser isso.
Lembre-se de que é o que você é, você não tem que procurá-lo.
É tempo, hoje, de ver o que pode restar, em você, de apegos a si mesmo, de apegos ao
outro ou de apego a nós.
Isso não quer dizer recusar reencontrar-se ou ver-se, isso quer dizer proclamar e declamar
sua Autonomia e sua Liberdade.
A Autonomia e a Liberdade não se privam de reencontros, não se privam de relações, mas
aquele que está na Alegria e no Amor não pode estar sujeito às condições da relação e, de
maneira alguma, qualquer que seja a relação.
117
Quer seja com um filho, com o ser amado ou com não importa quem mais, porque o outro é
apenas você mesmo, e você sabe disso, e você o vive.
Coloque-se, sempre, a questão de sua simplicidade.
Deixe-se ser a Luz, ou você quer ser a Luz?
Você, realmente, pôs fim à noção de busca ou de procura do Amor?
Lembre-se, também, de que, enquanto o Amor é projetado ao exterior, antes de ser vivido
em si mesmo, esse Amor será, sempre, incompleto, e, sempre, sujeito à falta, à frustração,
à alegria.
Ele será, sempre, manifestado à mercê dos humores de uns e dos outros.
Estará aí o Amor?
Não.
O Amor nada conhece de tudo isso.
Ele é independente das circunstâncias, ele é independente, mesmo, das pessoas.
Ele é o mesmo, em toda circunstância, em toda relação.
Não é algo que você tenha que forçar, é algo que você deve ver, porque ele está aí.
Em definitivo, nada há a renovar, nem nada a desfazer, é o jogo da pessoa, é o jogo da
alma, não é a verdade do Espírito.
Isso faz apenas traduzir, de algum modo, a existência, ainda, de alguns medos, ou seja, que
o Amor não tomou todo o lugar dele.
E a Alegria, mesmo se ela esteja presente no estado de Graça, por momentos, ou pela ação
da Graça, não é constante.
E isso quer dizer, simplesmente, que, naquele momento, é você que não é constante em
sua Presença.
Não se julgue, aí tampouco, mas veja-o.
Tanto para a pessoa é muito difícil sair do jogo dos sentidos e das paixões, tanto para a
alma é difícil sair dos jogos da causalidade e dos jogos de Luz e de sombra.
O Espírito não conhece qualquer desses jogos.
O Amor, ainda menos.
Então, acolha a alegria que você é.
A verdadeira Alegria não pode vir de qualquer circunstância exterior, porque ela será,
sempre, efêmera, nesse caso.
Na Alegria não há causalidade.
No Amor tampouco.
Porque você é livre, na Alegria e no Amor.
… Silêncio…
Outra questão.
118
Questão: você pode dar uma iluminação sobre esse sonho: eu estava em um cavalo,
houve como que uma fusão entre esse cavalo e eu, eu me inclinei sobre ele e havia
muito Amor entre nós.
Isso se tem em muito poucas palavras: você passou da distância à coincidência.
Você passou da noção de cavalo e da noção de humano sobre o cavalo, fazendo não mais
que Um.
Isso pode, também, evocar, é claro, algumas linhagens, mas, também, a liberdade e a
potência na Terra, que representa esse cavalo.
É um momento especial.
Assim como eu disse no início de nossa entrevista no coração do Amor, os sonhos podem
ser tomados em diferentes níveis.
O que é importante não é, mesmo, o que eu acabo de dizer em relação ao cavalo e às
linhagens, é esse Amor tão intenso que você descreve.
Todas as ocasiões são boas para o Amor, para lembrar-se a você.
Ele era um, e aí está o essencial.
O resto é, simplesmente, uma justificação, uma explicação.
Do mesmo modo que as relações e contatos que vocês vivem entre vocês, como com os
seres da natureza ou conosco, o que é importante não são as palavras, não são as
explicações, e vocês sabem disso, para vocês, que estão aí ou que lerão ou que escutarão,
é o que é transmitido, bem além das palavras: o Amor.
O resto, de algum modo, serve apenas como álibi ao Amor e à Alegria.
Jogue todos os jogos que a Vida propõe a você, mas não seja enganado pela noção de
jogo.
Porque os jogos, em definitivo, quer sejam através de um drama da vida, quer sejam
através de um sonho, são apenas oportunidades para viver e para aproximar-se, ao mais
perto, do que você é, até o momento em que você poderá soltar a noção e o sentido de ser
uma pessoa, de ser esse corpo, de ser essa vida ou de estar, mesmo, nesse mundo.
Vão atrás, eu diria, de todas as formas de manifestação, quaisquer que sejam, vão além das
explicações, entrem na simplicidade e na humildade.
Porque todas as experiências que se desenrolam, nesse momento, em suas vidas, como na
Terra, são, em definitivo, apenas a oportunidade de deixar eclodir, inteiramente, o Amor, e
deixá-lo tomar todo o lugar.
Lembre-se: o Amor basta-se a ele mesmo, quaisquer que sejam as manifestações, qualquer
que seja o mundo, eu diria.
… Silêncio…
Retomemos, se quiserem, nossa entrevista no coração do Amor.
Mas, primeiro, instalemo-nos no silêncio da Presença.
… Silêncio…
Podemos, agora, escutar a questão.
119
É claro, existem sistemas solares que são especializados em tal ou tal característica, que
corresponde à exploração da beleza, à exploração da arte, à exploração do que vocês
poderiam nomear, ainda, silêncio, do agenciamento da própria vida, por vezes.
Mas nada de tudo isso é tributário de critérios que lhes são apreensíveis, compreensíveis.
Não é, portanto, possível satisfazer sua pergunta e ir mais adiante, para além das
generalidades que eu disse.
Não por falta de conhecimento, é claro, mas, simplesmente, porque isso, estritamente, para
nada serviria no que vocês são, nesse instante, e isso nos levaria a outro lugar, muito mais
longe, em descrições que não serviriam para grande coisa.
… Silêncio…
Escutemos a questão que vem.
Questão: o Apelo de Maria é diferente, se não existe linhagem de Sírius em nós?
O Apelo de Maria é o mesmo, para cada consciência na superfície dessa Terra, quer você
tenha uma linhagem ou uma origem estelar de Sírius ou não.
Assim como foi dito, sua carne dessa Terra é constituída pela semeadura de Maria ao nível
de seu DNA, mesmo se não exista, propriamente dita, para alguns de vocês, linhagem em
ressonância com Sírius.
Vocês todos são constituídos do sangue da Terra e, portanto, do sangue de Maria,
independentemente de sua origem estelar e independentemente de suas linhagens
estelares.
O Apelo de Maria concerne, portanto, à totalidade desse Sistema Solar e não, unicamente,
a vocês humanos, e não, unicamente, a nós, aliás, também, mas, sim, ao conjunto de
consciências, mesmo livres, presentes, ainda, na superfície desse mundo.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: como reconhecer um Liberado Vivo?
Bem amado, embora eu já tenha, em parte, respondido a essa questão, vou, então,
completá-la.
Você não pode servir-se de qualquer das ferramentas conceituais ou perceptuais ligadas ao
reconhecimento eventual de um Liberado Vivo.
O Liberado Vivo não tem discípulos, o Liberado Vivo não tem organização.
Ele não se sente responsável pelo que quer que seja ou quem quer que seja.
Ele é o que ele é, ele fala ou faz silêncio.
Em todo caso, ele não leva a lugar algum, ele não leva a lugar algum quem quer que seja.
Ele está aí, simplesmente, no silêncio ou nas palavras, ele transmite o que sai dele, sem
refletir, sem pensar.
Ele é, ele mesmo, liberado, verdadeiramente, de toda imposição, se não são as imposições
desse corpo que ele habita, ainda.
Ele em nada crê, ele nada impõe, ele nada demonstra.
122
Mesmo se ele utilize palavras, suas palavras nada são sem sua Presença.
O Liberado Vivo deixa-se – para a pessoa, aquele que o olha como pessoa – portar pela
Vida, ele se deixa conduzir pela própria Vida.
Ele não é mais uma pessoa, mesmo se ele esteja em uma pessoa, sujeito, aliás, às
condições dessa pessoa ao nível da evolução desse corpo, ou seja, seu lado efêmero.
Mas ele não o é.
Ele não joga mais em qualquer campo de experimentação da consciência.
Não é, mesmo, necessário, para ele, jogar com os poderes místicos, aliás, ele foge disso,
como da peste.
Tudo o que seria evocado diante dele de noções de causalidade, de explicações para a
pessoa nada quer dizer e nada representa.
Sua Presença é bem mais importante do que suas palavras, porque ele é o Liberado Vivo.
Ele é ignorante de todos os conhecimentos, mesmo se ele os tenha percorrido
anteriormente.
Ele sabe muito bem o valor relativo de todos esses ensinamentos, que nada valem em
relação à Verdade e que não conduzirão a lugar algum, e, sobretudo, não à Liberação.
Lembre-se de que o Liberado Vivo, a um dado momento, aceitou tudo perder e tudo soltar,
em qualquer circunstância que fosse, material ou espiritual.
É sua rendição sem condição ao que ele é, na eternidade, que fez dele o que ele percebeu
e o que o identifica como Liberado Vivo.
Ele nada planeja.
Ele nada promete.
Ele não tem necessidade de manifestar qualquer energia, ele é, ele mesmo, a Vida.
Quaisquer que sejam as ocupações de sua pessoa na sociedade ou no mundo, ele não é
isso e ele sabe.
Ele é, portanto, liberado de todo medo de julgamento.
Ele é liberado do bem fazer ou do mal fazer.
Ele faz, simplesmente, o que ele deve fazer, não porque ele tenha decidido fazê-lo, mas
porque a Vida propõe a ele.
Ele nada procura, nem explicações, nem justificações.
As experiências, mesmo as mais místicas, transcendentais e reais, não têm, para ele,
qualquer interesse, o que não quer dizer que ele não tenha passado por ali, mas,
simplesmente, que ele superou e transcendeu tudo isso.
Ele está pronto a perder sua vida, sem dificuldade alguma.
Ele aceita sua morte com uma grande alegria.
Ele não depende de qualquer olhar, de qualquer sistema.
Ele come se tem vontade, ele não come se não tem vontade.
124
Não ele, como Liberado Vivo, mas ele escuta, simplesmente, o que demanda o corpo e o
que lhe demanda a Vida, em qualquer circunstância.
Ele não faz, jamais, escolha, e ele é, no entanto, alguém muito decidido.
Ele deixa a Vida escolher para ele.
Ele abandonou toda vaidade de dominar e de controlar o que quer que fosse.
Porque a bondade emana, naturalmente, dele, ele não tem necessidade de impor-se o que
quer que seja.
Se ele está no êxtase, ele estará no êxtase; se ele tem necessidade de comer, ele comerá;
se ele tem necessidade de gritar, ele gritará.
Mas não é a pessoa que o manifesta e o diz. É bem além de tudo o que você pode
compreender e conhecer e apreender disso.
Como dizia Bidi, viva-o, você mesmo, e você saberá.
Como dizia Irmão K: atravesse o rio do conhecido para ir ao desconhecido.
Nada há a dizer disso, porque cada palavra que você poderá explicar em relação ao
Absoluto nada quer dizer para aquele que está na pessoa.
Quaisquer que sejam os discursos, qualquer que seja a tradição de que ele é oriundo, isso
tem apenas pouca importância.
Mesmo se ele tenha necessidade de vestir suas palavras do meio no qual ele se exprime,
ele não é enganado, tampouco, pelas palavras que ele emprega.
Portanto, você não pode reconhecê-lo a partir do ponto de vista da pessoa.
E, eu diria, mesmo, que é ainda mais difícil reconhecê-lo a partir do ponto de vista do Si,
porque o Si tem a ele, tem à Unidade, tem à Luz Branca e deseja permanecer nessa paz
suprema sem ir mais longe.
O Liberado Vivo sabe que, mesmo a Morada de Paz Suprema, quaisquer que sejam as
vantagens, os trunfos e as manifestações, nada mais representa para ele.
Mesmo se ele possa ser chamado pela vida a revivê-la, a manifestá-la, isso não representa
para ele, real e concretamente, qualquer interesse.
Ele não é, no entanto, indiferente ao homem, ele não é indiferente ao que acontece na
Terra, mas esses elementos não têm qualquer impacto sobre ele e não podem fazê-lo
desviar um milímetro do que ele é.
Você não pode, portanto, ter qualquer reconhecimento energético, você não pode ter
qualquer reconhecimento do Liberado Vivo através de conceitos, de ideias ou de
pensamentos, mesmo não, eu diria, através da percepção da energia que emana dele.
Simplesmente, por sua Presença, ele é capaz de levá-lo não para onde ele está, porque
apenas você é que pode realizá-lo, mas ele pode, contudo, levá-lo à porta, de maneira mais
direta, eu diria, sem perdê-lo nos meandros dos conhecimentos, quaisquer que sejam, tanto
desse mundo como conhecimentos energéticos ou espirituais.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
125
Você sabe que tudo isso foi traduzido pelo que foi chamada «a Queda». Mas não há queda,
não há falta, há, simplesmente, experiências que foram vividas.
Para algumas, algo correu mal, devido, mesmo, às leis de confinamento, para outras, algo
correu bem, e permitiram a alguns seres extrair-se, eles mesmos, da ilusão, bem antes do
final desse ciclo.
Não veja, aí tampouco, mesmo se haja uma alma, uma causalidade qualquer em
ressonância com qualquer erro ou qualquer punição, se posso dizer.
Existe, talvez, como você sabe, o que se nomeia de ondas de almas, que vêm de um lugar
preciso dimensional ou de um lugar preciso ao nível dos sistemas solares, que se
encarnam, aí também, em grupo, mesmo sendo individualizadas, é claro.
São correntes, linhas que são seguidas e que permitem a alguns povos, a algumas
dimensões, a algumas origens estelares virem tomar corpo nesse mundo e ali viver o que
eles têm a viver como experiência.
Lembre-se de que a experiência desse mundo não tem mais realidade do que os outros
mundos.
Mesmo se a consciência seja livre de manifestar e criar, ao infinito, tudo o que é possível e
impossível, a regra, se quiser, essencial, é a lei de Amor, que não pode ser expurgada de
toda manifestação da consciência.
Essa manifestação do Amor pode ser limitada, de algum modo, restringida pelo
confinamento, como nesse mundo, mas se não houvesse o mínimo grama de Amor nesse
mundo, esse mundo não poderia existir ou manifestar o que quer que fosse, em qualquer
consciência que fosse.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: os chacras de enraizamento da alma e do Espírito estão dolorosos, com a
sensação de que isso atravessa as Portas, para sair nas costas, ao nível das
omoplatas.
Por quê?
Essa percepção é, muito diretamente, ligada à Ascensão em curso, que vocês vivem, há a
dissolução da alma.
Lembre-se de que as Portas são os lugares de resistência do efêmero e do Eterno nessa
estrutura desse mundo, que vocês nomeiam corpo físico.
Assim, portanto, os pesos, as dores sentidas nesse nível e, por vezes, efetivamente,
transfixiantes, atravessam o corpo de trás para frente, o que conduz aos diferentes lugares,
mas, o mais frequentemente, ou ao nível do que vocês nomearam a Porta Ki-Ris-Ti ou ao
nível das omoplatas, faz apenas traduzir a dissolução da alma e a emergência do Espírito.
Essas dores podem, mesmo, existir, para alguns de vocês, há mais tempo, uma vez que, a
partir da Liberação da Terra e a partir do fim do ano que vocês nomeiam 2012, isso se
tornou possível, para muitos de vocês.
Assim, portanto, sentir dores, incômodos ao nível dessas duas Portas é o sinal indubitável
de sua Ascensão, sem prejuízo de sua Morada na experiência da consciência ou em seu
desaparecimento total, mas assinala, para esse corpo, o fim do efêmero e o fim da ilusão.
128
Lembre-se, simplesmente, de que pode haver dores do lado da alma, do lado de minha
Porta, se prefere, ou do outro lado, do lado de minha irmã Gemma, ao nível das Estrelas,
mas que correspondem, como você sabe, também, às Portas.
As Portas AL e Unidade são os testemunhos e os marcadores do reencontro do Eterno com
o efêmero.
A intensidade da dor não assinala, necessariamente, nem obrigatoriamente, a presença de
resistências, mas assinala, bem mais, a intensidade do reencontro e a intensidade da
dissolução que está em curso.
Do mesmo modo que alguns de vocês perceberam dores nas Portas Atração/Visão, em
alguns momentos ou ainda hoje, fazem elas apenas traduzir a reversão da alma.
Em contrapartida, se você percebe esses incômodos e essas dores ao nível de AL e
Unidade, isso quer dizer, simplesmente, que seu processo, ligado ao corpo ascensional e ao
Coração Ascensional, pela Lemniscata nomeada sagrada, está a caminho, nesse momento
mesmo, quaisquer que sejam as condições de seu efêmero ao nível da idade, ao nível das
dificuldades ou das facilidades.
Isso não concerne, em nada, ao que se vive nesse mundo, mesmo se seja vivido nesse
mundo.
Nós sempre dissemos que havia apenas uma porta de saída: o coração.
Essas duas Portas estão em ligação direta com a Nova Eucaristia ou a Nova Trindade, se
prefere, que é uma estrutura intermediária que é profundamente conectada ao Canal
Mariano e à Lemniscatasagrada e à Fonte de Cristal, ou seja, ao que vocês chamaram
a Merkabah interdimensional.
Isso assinala a ignição da Liberação em vocês.
Eu repito, quaisquer que sejam as dificuldades aparentes no efêmero, elas se apagarão
sozinhas, quando do Apelo de Maria.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: você pode desenvolver a frase: «Pôr o Amor à frente.»?
Bem amado, pôr o Amor à frente é desaparecer para si mesmo e desaparecer para a
pessoa.
É ver apenas o Amor, em toda circunstância, qualquer que seja, mesmo a mais detestável.
Pôr o Amor à frente não traduz uma necessidade de proteção do que quer que seja.
É ter a lucidez de pensar, antes de qualquer coisa, em qualquer circunstância que seja, no
Amor, que é preliminar, eu o lembro, a toda manifestação, mesmo nesse mundo.
Pôr o Amor à frente não é um ato de vontade, mas é, simplesmente, ter a lucidez, na
consciência, dessa presença do Amor em tudo, mesmo, eu repito, se isso não é percebido.
É, no entanto, a única evidência e a única Verdade.
Fazer isso não é destinado a proteger-se do que quer que seja, mas, sim, tomar, como foi
dito, parece-me, há alguns meses, a nova Matriz Crística de Vida, reencontrar sua dimensão
integral de Filho Ardente do Sol, ser revestido, de algum modo, do que foi nomeado, por
129
São João, eu creio, em sua Bíblia, como o Corpo sem costura, o Corpo de Glória ou o
Corpo imortal.
Pôr o Amor à frente é não sacrificar-se em relação à outra pessoa, é opor-lhe e mostrar-lhe
o Amor, antes de mostrar-lhe sua pessoa e de entrar em sua história ou na história dele.
Pôr o Amor à frente é liberar-se dos apegos, quaisquer que sejam, é desfazer o que tem
necessidade de ser desfeito, sem fazê-lo, você mesmo, mas pela Graça do Amor e pelo
estado de Graça ou a Ação de Graça.
Pôr o Amor à frente é conscientizar-se do Amor, torná-lo real na manifestação desse
mundo.
Ter apenas essa palavra na boca, ter apenas essa palavra na consciência permite, aí
também, entrar, ainda mais, na humildade e na simplicidade.
O Amor é humilde e tolerante e suave.
E, portanto, se você põe o Amor à frente, antes, mesmo, de pronunciar uma palavra, antes,
mesmo, de olhar quem quer que seja ou de entrar em relação, em qualquer situação que
seja, então, a Graça do Amor, devido às circunstâncias da Terra, revelar-se-á naturalmente,
o que lhe dá a ver, a experimentar a realidade e a verdade do Amor, em qualquer
circunstância que seja.
Pôr o Amor à frente põe, também, fim ao sofrimento, põe, também, fim à interrogação, tanto
em si como no outro, como em qualquer situação difícil.
Pôr o Amor à frente é iluminar você e o outro, você e a situação na luz do Amor.
É amplificar a clareza, a precisão, é dar a profundidade real na troca e na relação.
Poder-se-ia dizer, também, que pôr o Amor à frente é uma ginástica intelectual ou mental,
mas cujos frutos nada têm a ver com o intelecto e o mental.
Porque ele o aproxima da Alegria, e ele o aproxima da Evidência, e ele o aproxima de
Cristo.
Cristo não nos disse em vão, e isso foi dito há pouco tempo: «O que você faz ao menor de
vocês, é a mim que você o faz».
Porque o Princípio Crístico, o que eu nomeei a Gota branca ou o corpo átmico, o Espírito
está presente em toda consciência presente na superfície desse mundo, presente em toda
situação, mesmo se o olhar da pessoa ou o olhar social de um grupo de indivíduos não
corresponda às regras estabelecidas, se posso dizer.
Pôr o Amor à frente, enfim, permite aplainar o que pode resistir e iluminá-lo, ao mesmo
tempo.
Isso lhe demonstra, a si mesmo, mais do que ao outro, aliás, que, antes de considerar o que
quer que seja, o Amor está, sempre, à frente, à frente de você, à frente do outro, à frente da
situação.
Isso lhe permite aproximar-se do coração do coração e prepará-lo para a instalação total do
Amor nesse mundo.
A instalação total do Amor nesse mundo, é claro, representa, para o ego, o neant, o pior dos
castigos, o fim da vida.
Ora, não é isso, é apenas a Ressurreição.
130
Eu esclareço, contudo, que isso não é indispensável, é claro, para todo mundo, mas é uma
evolução lógica, para aqueles que ressoaram com os Elementos, com as linhagens, com os
Triângulos elementares da cabeça e do corpo.
Tudo isso é apenas a consequência e o resultado da revelação de suas linhagens, mas,
também, dos elementos não falsificados na superfície desse mundo, nomeados Cavaleiros
do Apocalipse.
Trata-se, aí também, simplesmente, de uma revelação.
Isso não tem por objetivo satisfazer uma curiosidade, nem mesmo viver, simplesmente, a
experiência da relação, mas aporta, verdadeiramente, eu diria, um vento de liberdade,
preliminar ao Apelo de Maria.
Se isso, para você, é acessível, então, renda graças, porque o Amor, necessariamente, está
à frente, nesse caso.
Não há, ali, esforço a fazer, isso se produz ou isso não se produz.
Aí, tampouco, você não tem, especificamente, que procurá-lo.
Você não tem que extrair qualquer vantagem disso, ao nível da pessoa, mas, sim, imergir
nesse contato e nessa relação para, de algum modo, fortificar o que você é, em verdade, ou
deixá-lo aparecer, se, contudo, isso não apareceu.
É claro, eu não falo de papéis dos seres da natureza, que são específicos e, eu creio, aliás,
que alguns deles comunicaram-lhes elementos.
Eles teriam podido desenvolver bem mais amplamente, mas isso nada aportaria a mais em
relação ao relacionamento, ele mesmo e nele mesmo.
Do mesmo modo, há alguns anos, alguns de vocês viveram processos que haviam sido
nomeados de comunhão, fusão, dissolução entre duas consciências.
É exatamente a mesma coisa.
Mas, desta vez, não mais entre humanos, mas com seres que nada têm a ver com a
humanidade e que, no entanto, são seres de Amor, e que, de algum modo, sacrificaram-se,
eles também, depois do confinamento da Terra.
Então, renda graças à Presença deles e renda graças à sua Presença e, sobretudo, à sua
relação.
Eu repito, é claro, informações podem ser transmitidas, mas o objetivo não está aí.
O objetivo de viver essa experiência, se ela lhe é proposta, ou se, em todo caso, você ali é
atraído.
Mas isso não é indispensável nem obrigatório.
Isso corresponde, simplesmente, a um dos novos potenciais que se abrem a vocês, antes,
mesmo, do Apelo de Maria.
Para terminar com essa questão, eu diria que o reencontro com os povos da natureza não é
uma finalidade em si.
É, uma vez mais, uma ferramenta, um meio que lhe é oferecido por si mesmo e pelos seres
da natureza e pelas circunstâncias atuais da Terra, para aproximá-los da última porta da
Infinita Presença e do Absoluto.
132
Tudo o que se apresenta na superfície dessa Terra, desde os eventos os mais felizes e os
mais fantásticos, para alguns, como os reencontros com os seres da natureza, como os
elementos que lhe aparecem como violentos, na superfície desse mundo, e que vão, por
vezes, até a guerra, são apenas a expressão da Liberação da Terra, para que cada um viva
o que ele tem a viver como pessoa, antes do Apelo de Maria e, mesmo, para alguns, após o
Apelo de Maria.
Trata-se de uma iluminação.
Trata-se de uma iluminação, por vezes, muito violenta, é claro.
Mas não se atrase nas circunstâncias, aí tampouco, ou a procurar uma responsabilidade
qualquer, porque isso decorre, em definitivo, apenas da ação completa dos Elementos, tanto
em você como ao seu redor, no ambiente, nos povos, nas religiões, nas sociedades.
Isso havia sido chamado, eu creio, em suas escrituras, como nas nossas, «a guerra de
todos contra todos».
Eu diria que o interesse é quase pedagógico, em certa medida, uma vez que, quaisquer que
sejam as guerras, quer sejam aquelas que se desenrolaram no século passado, nesse
século e bem antes, todas lhe mostram, de algum modo, a vaidade da organização desse
mundo e a impossibilidade de controlar, de qualquer maneira que seja, a vida desse mundo,
pela imposição mental, pelo medo, pela guerra.
Essa é a resultante da consciência das forças resistentes à Luz e das forças em acordo com
a Luz.
Aquele que é liberado vivo não participa de qualquer guerra e não é tributário de qualquer
guerra, tanto nele como ao redor dele.
Assim, eu posso dizer, também, que seus reencontros com os seres da natureza equilibram-
no e estabilizam-no em seus constituintes elementares, em suas linhagens, se prefere, ou
nos Triângulos elementares da cabeça, mas, também, no corpo de Existência.
Eles preparam, de algum modo, para os mais próximos de vocês, a verdade infinita do
Amor, a Ressurreição.
… Silêncio…
Bem amada, enunciado da questão seguinte, por favor.
Questão: em que o amor humano é limitante para viver o Amor incondicional?
Bem amado, procure o Reino dos Céus, e o resto ser-lhe-á dado em acréscimo.
O amor humano, qualquer que seja, não é um obstáculo ao Amor incondicional, ele é,
simplesmente, um elemento de disputa, de algum modo.
O Amor é algo que nasceu livre.
O amor humano nada tem a ver, qualquer que seja, com o Amor incondicionado.
O Amor incondicionado é incondicional, impessoal, não conhece ninguém e não pode estar,
em caso algum, em aliança com uma pessoa.
Aliás, aquele que vive o Amor incondicional, pelo Coração Ascensional, por exemplo, ou
pela Nova Eucaristia ou, ainda, pela Coroa radiante do coração sabe, muito bem, diferenciar
o amor humano e esse Amor.
133
O Amor incondicionado não pode, em caso algum, ser tributário de um amor condicionado e
condicional que, de qualquer modo, apagar-se-á no fim do efêmero, ou seja, no fim dessa
vida, na morte dos pais, na morte dos filhos, eventualmente.
Restará apenas a lembrança passada do amor, e isso nada tem a ver com o Amor
incondicional.
Existem muito poucos casos, se tomamos o exemplo de um casal, nos quais o Amor
incondicionado pode exprimir-se e manifestar-se.
Esse é o caso, por exemplo, para as Chamas gêmeas, as mônadas.
Mas, em caso algum, em uma relação humana, mesmo a mais harmoniosa.
O fato de levar a efeito uma relação social, afetiva, familiar é, certamente, enriquecedor e,
certamente, muito estimulante, mas nada tem a ver com o Amor incondicionado.
E, eu repito, eles não são a antítese ou antinômicos um do outro, mas é, simplesmente, se
posso exprimir-me assim, um que se inscreve em um quadro de referência limitado pelo
nascimento e a morte, o outro se inscreve na Eternidade e nada tem a ver com a pessoa.
Se eu quiser tomar um exemplo próximo de vocês, aquele que se nomeia, hoje, Bidi, entre
vocês, que eu conheci, é claro, perdeu sua mulher.
Você acredita que ele ficou triste?
Não.
Ele cantou e dançou, porque sua mulher estava morta.
Você acredita que ele a amava?
É claro que ele a amava, mas de maneira incondicionada.
E o que de mais agradável, para o Liberado Vivo, do que ver sua companheira liberada, ela
também, mesmo passando pela morte?
Isso, o amor condicionado não poderá, jamais, compreender, porque ele é afetado pela
perda e pelo desaparecimento.
O que não é o caso para aquele que é liberado vivo.
Quer você aceite ou não, quer você compreenda ou não, isso nada muda na realidade do
que eu acabo de enunciar.
Mas, se você não o vive, é claro, então, você não pode nem compreendê-lo nem aceitá-lo.
É preciso vivê-lo para, enfim, aceitá-lo e compreendê-lo.
E isso não contradiz, é claro, depois, viver uma relação normal de casal ou de pai e filho.
Mas essa relação, mesmo para aquele que vive o Amor incondicionado e que é liberado
vivo, não terá, jamais, a mesma intensidade e a mesma qualidade que o Amor
incondicionado.
Porque há os limites da carne, porque há os limites do nascimento e da morte, porque os
laços da carne e os laços do sangue nada têm a ver com a liberdade espiritual, bem ao
contrário.
Agora, não creia encontrar o Amor incondicionado deixando mulher, filhos, cônjuge; isso
seria um erro.
135
Questão: você disse: «para o coração, você nada pode controlar, você o é ou você
não o é».
No entanto, os diversos intervenientes sempre disseram que só nós, sozinhos,
podíamos dar o último passo.
Você pode desenvolver sobre essa contradição?
Não há aparente contradição, se não é para a pessoa, porque o ponto de vista, nesse caso,
através do que é expresso, mostra que ela não se moveu um milímetro.
É muito fácil falar de Amor, é diferentemente mais árduo vivê-lo, permanecendo uma
pessoa.
Enquanto você não tenha aquiescido a isso, efetivamente, você não se moverá um
milímetro.
Qualquer que seja sua vontade, qualquer que seja seu controle e quaisquer que sejam seus
exercícios.
É apenas no Abandono total e irrevogável à Luz, de si mesmo como pessoa, na crença de
ser uma pessoa, que realiza uma história na superfície desse mundo.
É isso o último passo.
Mas não é a pessoa que dá esse último passo.
Ele se dá, justamente, quando a pessoa desaparece.
Se a pessoa não desaparece, não pode ali haver desaparecimento da pessoa.
Não é a pessoa que decide desaparecer.
Como você quer que uma pessoa, inscrita em uma história, inscrita em um início e um fim,
possa aceitar desaparecer, já que, mesmo no momento da morte, devido, mesmo, às
circunstâncias do confinamento, quantos de nós conseguiram extrair-se da matriz,
inteiramente?
Ou seja, transpor as portas do astral, as portas do causal, ir ao outro lado do Sol e dar-se
conta da inépcia desse mundo.
Eles são muito pouco numerosos, ainda hoje.
Mas vocês não estão, todos, na rota para isso.
Isso corresponde, muito precisamente, não ao Apelo de Maria, mas à estase.
A aparente contradição é ligada apenas ao posicionamento na pessoa.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: só o retorno ao Absoluto, à a-consciência torna livre e é nossa última
Morada, uma vez que é o que nós somos.
Então, por que tantas Moradas na Casa do Pai?
Mas será que o Absoluto contradiz qualquer experiência que seja, em qualquer dimensão
que seja?
Por que você quer separar, bem amado, o Absoluto de todas as manifestações de
consciência?
137
Em que o fato de ser Absoluto, liberado, além disso, da forma nesse mundo, priva-os de
qualquer experiência de consciência, uma vez que vocês são a soma de todas as
experiências de consciência, não em sua pessoa limitada, mas no que vocês são,
realmente?
Aquele que se nomeia Bidi, em sua vida, efetivamente disse que suas palavras não
ecoariam, jamais, porque ele exprimia a única Verdade absoluta, o que vocês são e o que
nós somos, todos, individual e coletivamente, tanto aqui como por toda parte alhures, em
qualquer experiência de consciência e qualquer experiência dimensional que seja.
O Absoluto nada tem a ver com esse mundo, mas, em momento algum, ele o recusa.
Ele deixa a Vida fluir, livremente.
… Silêncio…
Além de toda palavra, além de toda explicação, de todo raciocínio, eu lhes proponho, agora,
repousar-nos, cada um, no coração, esquecendo-se de todas as palavras, as respostas
como as questões, para que permaneça, efetivamente, apenas o Amor.
… Silêncio…
Irmãs e irmãos na carne, vamos, se quiserem, prosseguir e terminar nossas entrevistas no
coração do Amor.
Mas, primeiro, façamos, juntos, o silêncio e acolhamos o Espírito do Sol, no Fogo do Amor.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão.
Questão: eu tive cinco crises de cólica biliar, das quais duas muito próximas; a última
foi muito dolorosa.
Minha vesícula biliar está repleta de cálculos, eu penso fazê-los retirar.
A crise fez-me ver onde eu estava em relação ao desapego, e eu estava consciente de
que isso devia ser atravessado.
Eu desejava apenas uma coisa: a paz, desaparecer, mas a dor era demasiado forte e
eu tive muita dificuldade para portar minha atenção alhures.
Teresa fez-me sentir a qual ponto eu era pequeno e estava na matéria e quanto ela é
grande por seu Amor.
Todos os pontos das Estrelas e as Portas estão sobre o meridiano da vesícula biliar.
Você poderia iluminar-me sobre essa vivência?
Há consequências, ao retirar a vesícula biliar?
Qual sentido dar a tudo isso?
Bem amado, assim como você o estipula, a vesícula biliar, assim como seu meridiano estão,
diretamente, em ressonância com, sobretudo, o que é nomeada, nesse nível, a Porta Visão.
Assim, portanto, e como cada um na superfície desse mundo na carne, você atravessa, com
mais ou menos facilidade, essas passagens do efêmero ao Eterno.
Eu o lembro de que o pouso e a ancoragem do corpo de Existência fazem-se, antes de
tudo, pelas Portas e as Estrelas.
139
Assim, portanto, ter uma Porta tocada, se posso dizer, desse modo, ao nível físico, não
significa nem algo de bom nem algo de mau, e não têm, além disso, qualquer influência, é
claro, na Luz e na Existência.
Em contrapartida, e assim como você o diz, isso lhe permitiu ver, por si mesmo, as zonas de
resistência.
Então, uma vez que você pede uma explicação, além das Portas, Estrelas, e do reencontro
entre o Eterno e o efêmero, basta apreender que a vesícula biliar intervém, é claro, em
funções que são conhecidas de longa data, ao nível da digestão.
Mas, em um plano mais invisível, eu diria, a vesícula biliar é nomeada «as entranhas da
intuição mediana».
Ela é, certamente, aquela que permite a escolha.
Ora, quando a alma está revertida, quando a alma está em vias de dissolução no Espírito,
não há mais possibilidade de marcha-ré ou de retorno.
O pouso do corpo de Existência ao nível dessa Porta vem, muito naturalmente,
independentemente de suas resistências conscientes e de suas observações quanto ao seu
posicionamento na Eternidade, vem pôr fim, de modo, certamente, brutal, à noção de
escolha, à indecisão.
A vesícula biliar é, também, ligada ao que é nomeado o fogo vital.
Assim, portanto, isso traduz, para você, a dissolução do fogo vital no Fogo vibral.
Essa alquimia traduz-se, para você, pela precipitação das energias materiais da vesícula
biliar no interior dela.
Cabe a você, portanto, escolher a solução a mais radical e a mais eficaz para você,
concernente ao que foi, real e efetivamente, atravessado nessa ocasião, o que lhe dá a ver,
assim como você mesmo diz, o que resistia na alma, no entanto, voltada para sua própria
autodissolução.
Assim, portanto, o órgão, em si mesmo, qualquer que seja o estado dele e, mesmo, quando
há ausência dele, é óbvio que isso não atua, de modo algum, nas funções vitais e vibrais
desse órgão, assim como dessa Porta.
É, portanto, a você que cabe decidir o que convém fazer para eliminar, eu diria, esse
resíduo ligado ao seu próprio fogo vital que, nesses tempos, teve que resistir, qualquer que
seja a razão, ao Fogo vibral.
Nada mais há a compreender, se não é fazer desaparecer, efetivamente, essas dores ou
essas patologias, qualquer que seja a técnica empregada, uma vez que, em especial no
fenômeno de cálculos ou de concreções, é a ilustração, no plano físico, da cristalização, não
no sentido de um bloqueio, mas, bem mais, de uma precipitação, na matéria, do que se
evacua.
Há, portanto, que agir do modo que você o deseja, no que é, agora, passado e superado.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: foi-me dado a ver que eu seria transportado a um Círculo de Fogo em
embarcação Vegaliana, com meu corpo de carne.
140
Você poderia lembrar por que alguns conservarão o corpo de carne nesses Círculos,
exceto o fato que os Arcturianos recuperam as memórias?
É esse o sinal de uma passagem na 3D unificada ou poder-se-á liberar desse corpo no
final dos cento e trinta e dois dias?
Bem amado, quer haja o corpo físico ou quer não haja o corpo físico no Círculo de Fogo,
isso não significa, de modo algum, e de maneira alguma que há acesso a uma 3D unificada,
mas, bem mais, a uma liberação total e incondicional de sua consciência que se coloca,
portanto, segundo o que ela é, mas, em caso algum, a terceira dimensão unificada.
Quanto ao que concerne ao que você nomeia memórias nesse mundo, úteis nos mundos
unificados, em caso algum esses seres permanecerão nos Círculos de Fogo.
Eles serão transportados, se posso dizer, com o corpo, para recuperar essas memórias não,
unicamente junto àqueles que vocês nomeiam os Arcturianos, mas em muitas outras
civilizações de terceira dimensão unificada, vivendo, então, tranquilamente, sua vida, até a
extinção daquela e reencontrando, então, eles também, a Liberdade incondicional da
consciência.
Não existe qualquer diferença, após o Apelo de Maria, entre aqueles de vocês que
possuirão um corpo de carne e aqueles que não o possuirão mais.
A presença de sua consciência nos Círculos de Fogo é apenas, eu diria, um refinamento de
suas possibilidades multidimensionais que permitem, também, com a ajuda dos Anciões,
dos Arcanjos e das Estrelas, permitir a finalização da Ascensão da Terra por seu
posicionamento na consciência nesses Círculos de Fogo.
Isso nada tem a ver, quer seja Círculo de Fogo ou não, com a evolução de sua consciência.
Alguns de vocês estarão aptos, espontaneamente, a partir do Apelo de Maria, para
reencontrar a Liberdade, e não terão utilidade, tanto nos Círculos de Fogo como fora dos
Círculos de Fogo.
Eles nada mais terão, portanto, a fazer nesse Sistema Solar, qualquer que seja sua Morada
então.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: para os seres que ainda não ouviram o Apelo de Maria e que percebem as
Portas, as Coroas, as vibrações, será uma escolha da alma ou do Espírito ouvir o
Apelo de Maria, no momento coletivo e não antes?
Bem amado, o fato de ter ouvido o Apelo de Maria, de maneira individual, já há alguns anos
ou mais recentemente, ou esperar o momento coletivo, estritamente, não faz qualquer
diferença.
Alguns de vocês, devido às suas estruturas vibrais e, sobretudo, devido ao agenciamento de
suas linhagens e origem estelar, têm sido mais aptos a captar esse Apelo, eu diria, de
maneira antecipada.
Isso em nada traduz uma atribuição vibral, em nada traduz sua Morada de Eternidade.
Era apenas uma questão de afinidade, em ressonância com a permeabilidade de seu Canal
Mariano, durante esses anos passados, ela mesma ligada às suas linhagens e à sua
origem.
141
Isso em nada prejudica o que quer que seja mais do que isso.
Há outros elementos nessa questão?
… Silêncio…
Eu o lembro de que o Apelo de Maria, além de ser concomitante ao processo nomeado
estase ou Mahasamadhi, estritamente, nada tem a ver com os elementos que se
desenrolam em seguida.
Eles são justapostos, se posso dizer, de modo a que a filiação de Sírius, mesmo se você
não tenha linhagem, o que é raro, mesmo se você não tenha origem, simplesmente, porque
o corpo dessa Terra na qual você está é, de qualquer modo, religado a Sírius, mesmo se
você não porte uma linhagem.
… Silêncio…
Escutemos a questão que segue.
Questão: você pode desenvolver sobre as Amasutum, virgens negras?
Bem amada, estabelecer uma equivalência no que são nomeadas as Amasutum e as
virgens negras é uma projeção, mesmo se existam ressonâncias comuns.
Uma e a outra, estritamente, nada têm a ver.
As Amasutum foram designadas assim na linguagem Suméria original, como as Mães
criadoras como Mães geneticistas desse mundo.
As virgens negras são, portanto, apenas uma antiga ressonância, afetada pelo tempo, do
que foram as Amasutum.
Não há, portanto, relação possível outra que não aquela que consiste em nomear uma
consciência «Mãe», que porta, com isso, a vibração essencial do Feminino Sagrado.
Nada mais há ao nível histórico.
As Amasutum intervieram em diferentes momentos da história da humanidade, quer seja há
milhões de anos ou mais recentemente, quando de conflitos do final de cada ciclo de
confinamento.
«As virgens negras» é uma denominação que sobreveio bem mais tarde, que remete,
efetivamente, por sua cor negra, ao que se desenrolava, bem depois da presença
das Amasutum, com o povo africano.
Há, obviamente, e vocês entenderam, uma relação entre as Estrelas, mesmo se elas não
venham de Sírius, as virgens negras, as Amasutum, uma «Mãe», no sentido o mais amplo.
A característica de uma Mãe é a de poder acolher, em seu seio, a Vida, permitir-lhe levar ao
seu termo, tanto em sua gestação como em seu parto.
E, diretamente, ligado ao que eu nomeei o Feminino Sagrado, ativo e presente em todas as
Estrelas ou em toda consciência atualmente, na superfície dessa Terra, que realizou a
Androginia Primordial, ou seja, que fundiu suas próprias duas polaridades interiores
nomeadas de masculino e feminino.
Há, portanto, uma ressonância comum entre aquela que aparece na história do Egito,
nomeada Isis, Maria, e muitos outros exemplos não, unicamente, nesses tempos passados
e históricos, mas ainda que apenas para as Estrelas, de uma maneira geral.
142
Hildegarde de Bingen, que foi superior em uma ordem monástica, era, também, uma Mãe.
Teresa, apesar de sua jovem idade, era, também, uma Mãe.
Não é por isso, mesmo tendo essa afinidade vibratória, que você pode sobrepor
asAmasutum e Isis, as Amasutum e minha Presença.
Mesmo se haja características comuns, não é, em caso algum, uma filiação direta, mas,
sim, o princípio do Feminino Sagrado encarnado, na totalidade.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: eu sonho com um bebê.
Uma vespa entra na narina esquerda e põe ovos.
Quando as larvas eclodem, elas comem o cérebro do bebê.
Eu me interrogo sobre o significado desse sonho.
Bem amada, como todo sonho, eu posso apenas orientá-la, porque a explicação concerne à
pessoa, mesmo se eu a dê a você e, em caso algum, o que você é, em verdade, para além
do jogo desse mundo.
O bebê pode representar a criança interior.
Ela é parasitada.
Uma vespa, que é, ela também, um predador, põe ovos que vêm comer o cérebro da
criança.
Assim, portanto, isso traduz que você encontrou sua criança interior, mas que ela é, ainda,
parasitada por certo número de pensamentos recorrentes, ligados à sua história pessoal.
Há, portanto, através desse sonho, para a pessoa, a necessidade de deixar trabalhar, para
além de todo parasitismo de si mesma, sua criança interior.
… Silêncio…
Nós poderíamos, é claro, ir mais longe na interpretação – para a pessoa – desse sonho.
Eu a engajo, simplesmente, a refletir sobre o que é o nariz e, em especial, as narinas.
Aí, onde passa o ar e, aí também, onde se produz o testemunho da ativação da Coroa
radiante da cabeça, através da respiração craniana que passa pelo nariz.
Há, é claro, outros elementos no simbolismo da vespa, mas eu a aconselho, de qualquer
forma, a permanecer, simplesmente, no significado geral que eu lhe dei.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: durante suas intervenções, a Onda de Vida manifestou-se no chacra raiz, em
seguida, desapareceu, e um ponto ativou-se sob cada uma das axilas.
O que é isso?
O que é isso de quê?
Questão: qual é a relação entre o chacra raiz e a ativação sob as axilas?
A zona das axilas corresponde ao que é nomeado…
143
É-me impossível, é claro, dizer-lhe qual presença ou qual consciência manifestou-se a você
por esse mecanismo visual, quer seja a chama, quer seja o tubo de cor violeta.
Mas eles traduzem, tanto um como o outro, seguramente, a irrupção da
multidimensionalidade, mesmo em seu confinamento residual, o que lhe dá a ver e propicia
a você, cada vez mais mecanismos nomeados de relação e ressonância, quer seja em sua
casa, na natureza, em seus sonhos ou em suas viagens.
Tudo isso participa do mesmo processo ligado e já vivido há vários meses, para alguns de
vocês, ligado aos processos nomeados Ascensão e Liberação.
A irrupção do que lhe era invisível, quer seja através de manifestações tais como você
descreve ou de Presenças mais organizadas, segundo formas, como os seres da natureza,
apenas refere-se, simplesmente, à sua Liberação em curso.
Não procure explicações no mental para poder categorizar e seriar e classificar isso em sua
cabeça.
Isso, estritamente, para nada serve, e afasta-o, a cada vez, do que há a viver naquele
momento.
É o mental que lhe pedirá, sempre, uma compreensão, enquanto nós sempre dissemos,
umas e as outras e, também, os Anciões e os Arcanjos, que o importante era viver o que se
apresentava e não compreendê-lo no sentido do mental, para classificá-lo, de algum modo.
É a própria experiência que é o testemunho de sua Ascensão e não a explicação.
… Silêncio…
Escutemos, juntos, a questão seguinte.
Questão: quais são as qualidades ou especificidades dos seres de Altair?
Quer seja uma origem estelar ou uma linhagem estelar, a ressonância inscrita aqui, na
alma, na consciência e no Espírito, e no corpo, traduz-se por potenciais.
Esses potenciais, em uma definição muito ampla, são a capacidade de uma visão
expandida, bem além da simples compreensão, o que eu poderia nomear uma visão
panorâmica concernente, tanto ao que se desenrola na tela da consciência pessoal, como
nesse mundo, como no que poderíamos nomear os mundos espirituais.
Há, portanto, uma capacidade manifestada e expressa, por vezes, em todos os planos que
eu nomeei ou, em alguns casos, unicamente, em alguns planos espirituais, no plano da
inteligência, no plano das emoções ou qualquer outra função ligada ao corpo, à alma ou ao
espírito, que se traduz por uma capacidade de síntese e uma capacidade de
transcendência, uma capacidade, também, para elevar-se, ou seja, não fugir, mas escapar
dos condicionamentos ligados às emoções, às histórias e aos laços existentes nessa
encarnação, quer sejam familiares, quer sejam com suas próprias emoções ou quer sejam
com seu próprio mental.
A visão panorâmica e a capacidade para ver, aliás, é a característica daqueles que têm uma
linhagem ou uma origem em ressonância com Altair.
Há, também, uma capacidade para federar, para reunir e para unir, ligada, diretamente, a
essa ressonância cósmica nomeada Altair.
… Silêncio…
145
Em que você tem necessidade de uma informação, outra que não aquela que lhe foi dada?
Qual é a hesitação ou a necessidade de ser tranquilizada, que emerge através dessa
questão?
Isso é válido e isso foi explicado para inúmeros de vocês.
A partir do instante em que as Coroas radiantes são ativadas, a partir do instante em que
a Merkabah interdimensional foi posta em ação e no serviço, cada um de vocês
desempenha, real e concretamente, esse papel e essa função, que não é uma função
futura, mas que é uma das engrenagens do mecanismo de Liberação coletiva.
O que você quer mais, através dessa questão?
E eu a convido a olhar em si.
Qual é o elemento que pode duvidar?
Qual é o elemento que tem necessidade de mostrar ou de demonstrar outra coisa ou mais
do que foi dito e vivido?
… Silêncio…
Nós escutamos a questão seguinte.
Questão: os Elementais podem fazer parte de nossas linhagens ou origens estelares?
Bem amada, em caso nenhum.
Qualquer que seja sua afinidade com um desses reinos da natureza, mesmo se seja muito
perturbador para você, faz apenas traduzir, simplesmente, seu contato com o Elemento
dominante junto a você, que pode ser tanto sua origem estelar como não ser.
Assim, portanto, você observou, e observará, que você estabiliza ressonâncias,
experiências, muito mais facilmente em alguns elementos da natureza como em alguns
povos da natureza.
Não veja, aí, origem nem retorno.
Mesmo se inúmeros de vocês possam reencontrar-se, efetivamente, com tal ressonância
com os Elfos, que pode ser-lhes sugerido, interiormente, que vocês têm uma origem Élfica.
Não é isso.
Trata-se, simplesmente, do Elemento e do arquétipo correspondente, que lhe dá a viver, por
vezes, essa afinidade muito forte.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: os Elementais da natureza são Absolutos que tomaram forma?
Bem amada, toda forma que evolui além da encarnação desse mundo é, necessariamente,
Absoluto, qualquer que seja a forma, qualquer que seja a consciência.
Eu vejo que vocês continuam a pôr uma distância entre o Absoluto e o resto.
Eu repito o que eu pude dizer, em momentos anteriores: o Absoluto não pode ser uma
busca, porque os múltiplos jogos da consciência em Mundos Livres, qualquer que seja a
atribuição, qualquer que seja a forma, em qualquer consciência que seja, em qualquer
dimensão que seja, é, por definição, Absoluto.
148
Só sua visão fragmentada atribui uma consciência a uma forma delimitada e fixa, e os faz
colocar a questão de seu Último ou de seu lado Absoluto.
Isso faz apenas traduzir sua dificuldade e, eu diria, mesmo, como eu o disse, a
impossibilidade de apreender-se do Absoluto.
Toda forma, toda consciência, em todo mundo e toda dimensão, mesmo no que vocês
nomeiam terceira dimensão unificada, é Absoluto.
Nada é separado, nada é atribuído em uma forma, em um tempo, em um espaço ou em
uma determinada dimensão.
É seu aspecto fragmentado que os faz considerar que há uma diferença.
Há uma diferença, para o ponto de vista daquele que está confinado, não há nenhuma, na
verdadeira realidade.
O confinamento nesse mundo, e nesse Sistema Solar concerniu, é claro, ao Sol, à Terra e,
sobretudo, às consciências da Terra, humanas, e não o povo da natureza.
Os Elfos e outros povos da natureza estavam presentes antes, mesmo, do depósito das
matrizes cristalinas pelas Mães geneticistas de Sírius.
Essas formas não conhecem qualquer forma, qualquer limite, quaisquer que sejam suas
atribuições, qualquer que seja o elemento dominante nelas e quaisquer que sejam suas
manifestações, sensíveis ou visíveis para vocês.
Isso vocês não podem nem entender nem compreendê-lo nem apreendê-lo nem representá-
lo.
Vocês podem apenas soltar todos os conhecimentos, para aceder a esse desconhecido,
aqui mesmo, aí, onde vocês estão, mas, jamais, o mental e, mesmo, a experiência que
vocês fazem da relação os conduzirá a essa realidade final.
Ela faz apenas aproximá-los, como eu disse, em inúmeras questões colocadas nessas
«Entrevistas no coração do Amor».
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: antes do confinamento nessa dimensão, nós pudemos ser seres da
natureza, um Dragão, por exemplo?
Eu creio que já respondi a essa questão, tomada em outro sentido.
Simplesmente, existem afinidades vibratórias entre o que vocês nomeiam os Dragões, povo
da natureza, e algumas origens reptilianas Dracos, redimidos ou não, aliás, que estão
implicados na falsificação ou não.
Aí sim, há uma ressonância.
Mas, em caso algum, vocês puderam ser um Gnomo, um Elfo ou uma Ondina ou um
Dragão.
Mas há, efetivamente, uma ressonância, por exemplo, entre os Elfos e Altair, porque são,
sensivelmente, os mesmos mecanismos no trabalho, qualquer que seja a forma da
consciência e em qualquer dimensão que seja.
Assim, portanto, eu completo minha resposta anterior.
149
Nem vocês vão para os povos da natureza, de outro modo que não na relação…
Vocês não estarão, jamais, quaisquer que sejam sua Liberdade e seu Absoluto, encarnado,
se posso dizer, em uma determinada dimensão em um desses povos, que são específicos
dos mundos que eu qualificaria de originais, anteriores ao desenvolvimento do que eu
nomearia a co-criação consciente do Feminino Sagrado.
Exceto o que vocês nomeiam, aqui mesmo, na Terra, os povos da natureza, vocês podem
ser, efetivamente, em consciência, não importa qual ser da natureza, em qualquer mundo
que seja, mas isso, aí também, não lhes é compreensível nem acessível.
Porque, de um extremo ao outro das dimensões, de um extremo ao outro das formas nos
Mundos Livres, o Absoluto é tudo isso.
O Absoluto é, também, anterior à consciência, mas é, também, a totalidade das
consciências, em cada uma de suas partes.
Isso se nomeia, parece-me, o holograma.
Se você quer representar-se esse conceito, informe-se sobre o princípio do holograma de
Luz e, talvez, então, seu mental poderá aproximar-se disso.
Mas, em todo caso, é a relação que há a viver e, como tal, ela os conduz a viver o
holograma.
Mas sua consciência limitada tem, sempre, necessidade, enquanto você não é, realmente,
liberado vivo ou liberado, in fine, de atribuir-lhe uma forma e uma função, em um aspecto
limitador.
Isso é próprio da consciência que foi separada do que ela é há muito tempo.
Vocês não têm qualquer meio de representar-se isso, eu repito, vocês podem apenas viver,
disso, a experiência, em toda liberdade, o que os prepara, eu os lembro, a, simplesmente,
estabilizar suas linhagens quando do Apelo de Maria, para serem livres.
Não projetem, através de seus reencontros, quer seja entre vocês, quer seja entre vocês e
nós, quer seja com os seres da natureza.
Lembrem-se de que o que é importante não é classificar ou reportar isso à sua consciência
limitada, mas deixar expandir-se a consciência ilimitada, através desses reencontros.
Caso contrário, quaisquer que sejam a realidade e a intensidade do que é vivido, vocês
bloqueiam o processo, apropriando-se dele.
Mas, se isso se produz, porque tudo é perfeito, isso quer dizer que, para você, isso é
correto.
Mas seja lúcido, sobretudo, nessa sobreposição do Eterno e do efêmero, seja lúcido do que
você co-cria, do que você deixa emergir e do que se desenrola.
Novamente, não para classificar a experiência, não para satisfazer seu mental ou o que
quer que seja mais, mas, sim, para vivê-lo, inteiramente, de maneira livre.
E você não é mais livre, a partir do instante em que, nessa relação ou após ter vivido a
experiência, você tenta reatá-la ao que quer que seja em sua consciência limitada e no
conhecido.
Essas experiências são destinadas apenas a viver a Liberdade e não para colocar-lhe, em si
mesmo, ainda mais rótulos ou ainda mais atribuições nesse mundo.
150
Se é que se possa falar de objetivo, o único objetivo é aproximá-lo do que você é e não
reatá-lo a um conhecimento tido através de uma experiência nova.
Do mesmo modo que você vai ver cada vez mais coisas, em sua casa, na rua, no céu, nas
cidades, é, simplesmente, o resultado da sobreposição e da fusão do efêmero e do Eterno.
É como se você me perguntasse, nesse plano onde você está, eu tomo um exemplo: «Eu vi
um gato branco, com manchas amarelas. O que é que isso quer dizer para mim?».
É, exatamente, a mesma coisa.
De onde se apreende, portanto, que há questões que fazem apenas remetê-los a si
mesmos, em seu modo de proceder, qualquer que seja a intensidade da relação que vocês
tenham vivido.
Não se aproprie de nada e, sobretudo, com os seres da natureza.
O que há a atravessar, aí, não necessita de explicação nem justificação.
E lembre-se: é a mesma coisa que se produz quando, por exemplo, há irrupção dessa
Eternidade, sob qualquer forma que seja, como quando de uma questão anterior
concernente à visão de uma chama branca e de uma coluna de Luz violeta.
A partir do instante em que você apreende, ou seja, a partir do instante em que você se
apropria do que é vivido, o processo para.
Você pode apenas ser um observador silencioso, para viver, completamente, a relação.
Quer ela concirna tanto aos seres que vêm visitá-lo à noite, quer nossos contatos entre nós,
quer seus contatos entre vocês, retenha que o que permanece limitado de sua consciência
tem, sempre, necessidade de regular, de enquadrar, de julgar e de interpretar.
Se você aceita esse simples fato, no entanto, evidente, você evitará criar laços inúteis, ou,
mesmo, supérfluos, ou, mesmo, atraentes para você, ao nível limitado.
Não se apreenda de nada do que se desenrola quando desses contatos entre o efêmero e o
Eterno.
Viva-o, plena e inteiramente, no instante presente, mas não se coloque questões em
seguida.
Aí também, convém atravessar isso em toda liberdade.
Lembre-se de que esses reencontros fazem parte do processo normal de Liberação e dessa
Ascensão coletiva, mesmo se ela não corresponda, para cada um, à mesma realidade de
Ascensão, mas, sim, à mesma realidade única da Liberação, ou seja, viver o Absoluto.
Isso lhe permite, além disso, observar seu próprio comportamento e concluir, por si mesmo,
qual é seu nível global de apego, eu diria, à manifestação, qualquer que seja, tanto nesse
mundo como em qualquer mundo.
… Silêncio…
Nós escutamos a questão que segue.
Questão: o que vão tornar-se nossas florestas, no final dos tempos?
Mas as florestas são liberadas, como vocês.
Elas evoluem em outro quadro matricial Crístico, ou seja – em um plano puramente
científico – o que é chamado carbono, hoje, será transformado em sílica.
151
A menos que eu não tenha compreendido essa questão ou o que está subentendido.
Questão: não há outras precisões: o que vão tornar-se nossas florestas, no final dos
tempos?
Elas se tornam livres.
E, sobretudo, mudam de modelo vibratório e de modelo atômico.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: você falou de parar de estar no fazer.
Como fazer para organizar o dia e para passar o tempo, quando não se trabalha mais,
fora dos momentos de Apelo da Luz?
Eu jamais disse isso, é, ainda, uma interpretação.
Se a Luz chama você, você não poderá mais «fazer».
Mas eu não disse, jamais, para não fazer o que você tem a fazer.
De outro lado, não conte comigo para dizer-lhe o que fazer de seu tempo.
Ou, então, eu continuo a não compreender esse gênero de questão.
Questão: você falou de parar de estar no fazer…
Não, na ação/reação.
Ninguém lhe dirá para parar de fazer o que sua vida pede-lhe para fazer.
É, efetivamente, por isso que eu digo: é uma má interpretação ou uma transformação.
Ninguém, entre os Anciões, as Estrelas, os Arcanjos pediu-lhes para parar o que quer que
fosse, se não é obedecer, de maneira cada vez mais tangível, às injunções da Luz.
Se não há injunção da Luz, ame e faça o que quiser.
Foi dito, em contrapartida, que vocês não podiam «fazer» e «ser».
Sim, mas não atribua isso à sua vida quotidiana.
Se a Luz impede-o de fazer, como eu o expliquei, através de minha vivência, então, naquele
momento, aceite não fazer.
Mas, se nem a Luz nem sua Existência nem o que quer que seja desse mundo dizem-lhe
para não fazer, por que você quer não fazer?
Qualquer atividade que seja.
Havia outros elementos nessa questão, na segunda parte?
Questão:… então, como fazer, pela manhã, para organizar o dia, por exemplo, e para
passar o tempo, quando não se trabalha mais, fora dos momentos de Apelo da Luz?
Bem amada, se há necessidade de «passar o tempo», é que o tempo não está morto em
você, nem em sua consciência.
Aquele que está imerso no Si, sem, mesmo, desaparecer para esse mundo, não se coloca,
jamais, a questão do tempo.
O tempo, inscrito nesse mundo, faz parte do confinamento.
152
Se você acha que o tempo é longo, se você não sabe o que fazer, você não pode contar
comigo nem com qualquer outra ajuda de nosso plano para dizer-lhe o que fazer ou como
substituir esse «fazer».
Você é livre, de seu tempo, qualquer que seja o modo pelo qual esse templo flui para você.
Isso depende apenas de você.
Faça o que lhe agrada, e ame.
Ou essa questão traduz uma necessidade de ação nesse mundo.
Se a vida não lhe propôs um trabalho, em função de sua idade ou de sua condição, se você
não tem ascendentes ou descendentes para ocupar-se, se não há animais, se não há
jardim, então, talvez, sua vida, tal como ela é vivida, atualmente, é apenas a injunção para,
justamente, nada fazer.
Então, não me pergunte o que fazer.
Isso é válido, bem amada, para cada um de vocês.
Se você acha que o tempo é longo, coloque-se a questão do que é que acha que o tempo é
longo, se não é a pessoa que não desapareceu.
Aliás, de diferentes modos – e isso havia sido evocado – muitas anomalias da matriz em
dissolução remetem-nos a horas precisas, a mecanismos concernentes aos seus relógios e
marcadores do tempo.
Quer seja em mecanismos precisos desse mundo como dos relógios, como dos
computadores, mas, também, através de sua própria consciência que, mesmo se ela não
está liberada, apreende o tempo e vive o tempo de modo, eu diria, desconexo e não mais
organizado como anteriormente.
Então, talvez, naquele momento, sua questão pode traduzir isso, ou seja, estar confusa
pelos momentos de desaparecimento, por outros momentos nos quais o tempo parece
esticar e outros momentos nos quais ele parece não mais existir.
Mas isso, então, faz parte do processo normal do reencontro entre o efêmero e o Eterno,
que você vive.
… Silêncio…
Escutemos a questão seguinte.
Questão: a partir de sua intervenção, eu tive a impressão da persistência de uma
irradiação permanente entre a natureza e meu corpo.
Qual é sua interpretação?
Nenhuma interpretação, bem amada, você descreve a realidade objetiva do que se
desenrola em seu plano.
Vocês não estão mais separados, vocês não estão mais cortados, mesmo se existam,
ainda, alguns fragmentos ou algumas divisões no interior de sua consciência.
E vocês tomam, realmente, consciência dessa relação de Liberdade e de Amor entre vocês,
entre vocês e nós, e entre vocês e a natureza.
Nada há a interpretar, essa é, simplesmente, a realidade de sua conexão e de sua
Liberdade que a leva, quer seja com os seres da natureza, quer seja com a ação dos
153
Elementos em você, através dos Cavaleiros, quer seja através de suas linhagens, quer seja
através da Onda de Vida, quer seja entre nós e você, tudo isso participa do mesmo
processo, nomeado Liberação.
Nada há, portanto, a interpretar, nada a classificar, nada a cogitar e, simplesmente, instalar-
se, cada vez mais frequentemente, nesse instante presente, quer você esteja no fazer ou no
ser de sua vida quotidiana.
Nada mais há a fazer.
Para o resto, continue a viver sua vida segundo o que a Luz pede a você e segundo o que a
Inteligência da Luz pede a você, independentemente de qualquer projeção,
independentemente de qualquer interpretação, independentemente de qualquer
necessidade, eu diria, compulsiva da consciência limitada para atribuir papéis, funções e
formas em qualquer ser que seja.
Porque isso a afasta do instante presente e, sobretudo, reinscreve-a em uma história desse
mundo.
Esteja disponível para tudo o que há a viver, disponível, integralmente, no aqui e agora.
Não se coloque a questão de resultados, não se coloque a questão de se isso é útil ou inútil,
viva, simplesmente, o que a vida propõe a você e tenha a humildade, mesmo se nós
tenhamos jogado nesse jogo importante para vocês todos, aqui e alhures, não perca,
jamais, de vista que o mais importante é a vivência da consciência, em qualquer dimensão
que seja, em qualquer experiência que seja.
Não se esqueça de que as ferramentas de que você se serve, ainda hoje, o que vocês
nomeiam os sentidos, o que nomeiam o intelecto, não terão mais curso no momento da
estase e, ainda menos, depois.
Você funcionará, diretamente, no instante presente, ou seja, no coração, no qual a
cogitação, a explicação, a interpretação não terão mais lugar de ser.
Participar, já, dessa Liberdade é aceitar viver seus reencontros entre vocês, entre vocês e
nós e com a natureza ou com as circunstâncias da vida tais como eles chegam a vocês,
com o mesmo estado e a mesma Graça.
Do mesmo modo que eu evoquei Ação e estado de Graça, do mesmo modo você vê, no que
a vida lhe propõe a viver, a capacidade para instalar-se, pela Ação de Graça, no estado de
Graça.
E, quanto mais você viver essas experiências sem se colocar questões, e mais você não
procurar qualquer interpretação e qualquer projeção, mais você será livre para a experiência
e mais sua consciência estará, de algum modo, livre, mesmo nesse mundo.
Antes de terminar nossas entrevistas no coração do Amor, permitam-me transmitir-lhes o
que a totalidade de minhas Estrelas pediu-me para transmitir-lhes.
Pela Graça do Fogo do Amor, pela Graça do Espírito do Sol e do Espírito de Verdade,
acompanhadas pelo Coro dos Anjos, nós vamos ficar juntos, sem fazer o que quer que seja
mais do que estar aí.
Nós começamos.
… Silêncio…
Eu sou Ma Ananda Moyi.
154
Eu rendo graças à sua Presença, eu rendo graças à sua atenção, eu rendo graças aos seus
questionamentos que servirão, é claro, a inumeráveis irmãs e irmãos, e eu rendo graças,
antes de tudo, ao Amor que vocês são.
E eu saúdo e abençôo sua Eternidade.
… Silêncio…
Até logo.
155
Eu sou Snow.
Eu saúdo, em vocês, o Sopro do Grande Espírito.
… Silêncio…
Eu estou entre vocês como Estrela Precisão.
(Ndr: Snow está em ressonância com a Estrela Clareza e não Precisão. Isso não é um erro.
Obrigado por tomar conhecimento dos elementos dados por Anael, que figuram no
addendum abaixo (*))
Eu venho entre vocês para concluir minhas diferentes intervenções ao longo desses anos,
concernentes à natureza, aos elementos, aos Cavaleiros, aos sopros primordiais.
Há alguns anos, eu lhes falei do contato com a natureza, para ali recarregarem-se e,
também, em parte, reencontrarem-se, o que permite reencontrar, ao mesmo tempo o que
vocês são, na eternidade, mas, também, o que vocês são, na superfície desse mundo, ter
os pés sobre a terra e viver, com segurança, o que haveria a viver durante esses anos, e
que toca, doravante, à sua finalidade, se posso dizer.
Inúmeros de vocês vivem reencontros novos, mesmo nessa Terra.
Muitas coisas revelam-se pela ação da Luz, em Sua Inteligência e por Seu depósito no
manto da Terra, o que lhes dá a ver, a viver e a experimentar reencontros, beneficiar-se
desses reencontros para sua estabilidade, seu assento, o que lhes permite, no momento
vindo, beneficiar-se de um apoio indispensável para ir às suas Moradas de Eternidade.
Os elementos revelados em vocês, pelas linhagens elementares, pela ativação de circuitos
da energia em vocês, veem-se, também, na tela de sua consciência, na própria natureza e,
para alguns de vocês, em suas casas.
Esses reencontros, vocês sabem, como minha Irmã Ma (Ndr: Ma Ananda Moyi) explicou-
lhes, são, de algum modo, luzes, iluminações e, também, meios de recentrarem-se na
Eternidade.
Como vocês sabem, os tambores do Céu e da Terra estão às suas portas.
O canto do Grande Espírito, em seus ouvidos, modifica-se, o que prepara o caminho para o
Apelo da Grande Mãe.
O Templo de seu coração, as Coroas de suas cabeças vibram, doravante, em ressonância
ao som da Unidade.
Essa iluminação, como vocês sabem, vai intensificar-se, o que intensifica, assim, a ação dos
Cavaleiros na superfície desse mundo.
Quer seja o processo interior do reencontro com os povos da natureza, quer seja a ação dos
Cavaleiros nesse mundo, trata-se, exatamente, da mesma coisa.
Então, alguns de vocês vivem, por vezes, as consequências da ação dos Cavaleiros, em
seu ambiente de vida, mesmo vivendo, ao mesmo tempo, os reencontros com suas
linhagens, com os povos da natureza, mas, também, com tudo o que constitui a Liberdade
nos Mundos Livres, o que lhes dá a ver, a perceber e a experimentar inumeráveis relações e
156
contatos que se tornarão – eu não lhes escondo – cada vez mais intensos e cada vez mais
contundentes.
Tudo dependerá, é claro, de sua capacidade para alinhar-se, para centrar-se.
Como eu havia dito, aquele que está perfeitamente centrado não poderá, jamais, ser
afetado pelos Cavaleiros, mesmo se se manifestam em seu ambiente.
E apreendam, embora lhes seja dado a ver, nesses dois aspectos, da ação dos Cavaleiros e
dos reencontros elementares em vocês e na natureza, representam, em definitivo, apenas o
mesmo fenômeno visto, eu diria, de vários pontos de vista.
Do ponto de vista da pessoa, a ação dos Cavaleiros apreende-os e congela-os no coração
do medo do efêmero, que é de desaparecer, enquanto os contatos na natureza dão-lhes a
prova irrefutável do Amor nessas relações.
Eu devo esclarecer que, mesmo na ação dos Cavaleiros ao seu redor e em vocês, em seu
aspecto o mais, talvez, aterrorizante para a pessoa, há o mesmo Amor na Eternidade.
Compreenda e apreenda, efetivamente, que, qualquer que seja o aspecto que tome o
elemento, quer seja em sua forma arquetípica de triângulo, que vem do que vocês nomeiam
a Civilização dos Triângulos, e que nós nomeamos, nós, povo nativo ameríndio, os Grandes
Pais, são, exatamente, a mesma coisa que o que é visto, de outro modo, no coração, quer
vocês nomeiem o povo da natureza, quer seja do Fogo, da Terra, do Ar ou da Água.
Alguns de vocês experimentam uma simpatia, e colocam-se a questão, em relação a esses
povos da natureza, de sua afiliação.
Isso é uma ressonância que abre, talvez, as válvulas de seu coração, e que lhes permite
passar, mais facilmente, da condição humana à condição supra-humana.
Tudo isso se vive nesse momento mesmo, conjuga-se de diferentes modos.
Haverá, em breve, uma simultaneidade, independente do Apelo de Maria, que pode
produzir-se tanto antes como após – mas, sobretudo, antes – que concerne à visão dos
arquétipos reais dos Cavaleiros, dos elementos e dos povos elementares da natureza que
lhes dão a ver, além das aparências e além da manifestação dessas consciências, seu
aspecto o mais próximo da Fonte, nomeado, parece-me, pelo Comandante dos Anciões, os
Quatro Vivos ou, ainda, os Hayot Ha Kodesh.
Tudo isso participa da mesma realidade, simplesmente, expressada segundo diferentes
modos, segundo a dimensão e, também, como eu disse, segundo seu ponto de vista e seu
posicionamento de consciência.
Cada um de vocês viverá, se já não foi feito, a revolução dos elementos.
Revolução dos elementos que é, também, a revolução das emoções, do mental, que lhes
mostra, cada vez mais claramente, e com uma iluminação cada vez mais forte, a ilusão dos
apegos nesse mundo, a ilusão da perenidade das emoções, mas, também, de seu próprio
mental em suas projeções e antecipações.
Quando vocês chegarem à paz arquetípica visível e não, simplesmente, vivida e percebida
ao nível dos Triângulos elementares da cabeça, então, os tempos terão chegado de aceder
à verdade última de seu ser, aqui mesmo, nesse corpo, nesse mundo e antes do Apelo de
Maria.
157
O Éter de Fogo não é, unicamente, o fogo, tal como vocês o apreendem e vivem nesse
mundo, mas é, de algum modo, o Fogo do Amor ou o Fogo primordial, que anima os
mundos e anima a consciência, em qualquer dimensão que seja.
A estrutura do corpo imortal, aquele da Eternidade, é, ele próprio, construído dessas forças
elementares e que se traduzem, na vibração do corpo de Existência, por um agenciamento
de funções e não de formas, um agenciamento de triângulos elementares comuns a todos
os corpos de Existência, em qualquer dimensão que seja.
O que vocês vivem nada mais é do que o aprendizado da Liberdade e, para alguns de
vocês, o aprendizado do desconhecido.
Do mesmo modo pelo qual vocês vivem o que há a viver para vocês, com serenidade e paz,
com acolhimento e sem reação, dá-lhes, já, um vislumbre do que há a viver para vocês,
individualmente, no momento coletivo do Grande Espírito.
Os quatro Grandes Pais e a Grande Mãe trabalham em concerto, doravante, em todas as
suas estruturas e em tudo o que vocês são ou parecem nesse mundo.
O que explica, por vezes, a sobrevinda de reajustes brutais ou elementos que os fazem
dizer que vocês estão doentes ou que vocês não estão bem, com variações de temperatura,
variações, talvez, ainda, de seu humor e de suas emoções, das dúvidas, das crenças ou
das certezas que se manifestam em alternância.
Essa oscilação, essas flutuações são, em definitivo, apenas a dança dos elementos, que os
aproximam, sempre mais, do Éter de Fogo.
Esse batismo do Fogo foi-lhes anunciado há muito tempo, pelo Comandante dos Anciões e
por numerosos profetas.
Aí estão vocês restituídos, de algum modo, ao momento profetizado pelo povo dos nativos
ameríndios, concernente à passagem dos Kachinas e o retorno da Fênix, que não é outra
que não o despertar do Éter de Fogo, audível por esses sons e esses cantos.
Tudo o que se desenrola na Terra, em qualquer lugar que seja, é exatamente a mesma
coisa que se desenrola em vocês, em sua própria vida, em seus desafios, em suas alegrias,
em seus reencontros, é claro.
Tudo é, de qualquer forma, apenas pretexto para despojá-los e fazê-los despojar do inútil à
sua eternidade.
Isso passará, é claro, por eventos pessoais nas estruturas arcaicas, ligadas tanto à
sociedade como a família, por perturbações importantes para a pessoa, mas que são
apenas a liberdade e a liberação para o Espírito.
Retenham bem que, durante este período, que se abriu a partir de 30 de setembro e que vai
até o Apelo de Maria, tudo é destinado apenas a iluminá-los, vocês mesmos, iluminar bem
mais do que o cenário de suas vidas ou sua história pessoal, mas iluminar, através de sua
vida, o que é da ordem do efêmero e o que é da ordem do Eterno.
O Ocidental tem, frequentemente, tendência a não ver a finitude da vida nesse mundo e
pensar-se eterno.
A verdadeira eternidade nada tem a ver com as condições do efêmero e o que vocês podem
ser tentados a perpetuar pela memória, pela lembrança, como pela descendência ou pelos
prazeres desse mundo.
159
O prazer do Fogo do Éter não pode, em nada, aproximar os prazeres desse mundo, porque
os prazeres desse mundo pararão, sempre, a um dado momento, e necessitam de sua
reprodução, enquanto o prazer da Eternidade é a Alegria eterna, tal como algumas de
minhas irmãs a descreveram.
Mas, cada vez mais, não poderá ser um e o outro.
Isso quer dizer, também, que, cada vez mais, será um ou o outro, e de maneira cada vez
mais cortada, de maneira cada vez mais evidente.
Lembrem-se, também, em relação a isso, de que nada há a mudar, porque tudo já está
atribuído ao seu próprio lugar, o que lhes permite, simplesmente, talvez, ver, ainda, o que,
talvez, não tenha sido visto, para que a Última Graça de Maria toque vocês, em cheio, no
momento vindo.
Então, não se esqueçam de ficar tranquilos, não se esqueçam de que tudo está no instante
presente, qualquer que seja o alarido, qualquer que seja o tumulto que é encadeado e que
se encadeará, cada vez mais violentamente.
Não percam, jamais, de vista que, qualquer que seja sua vida, quaisquer que sejam seus
apegos a esse mundo, eles, estritamente, nada representam, a partir do instante em que
vocês não estejam mais inscritos na história de uma pessoa.
Isso não é dito para desresponsabilizá-los ou ocultar-lhes suas obrigações, mas, bem mais,
para relativizá-las e colocá-las no exato lugar, porque a vida e a ação do Éter, reconstituído
na Terra agora, mostrará isso a vocês, a um dado momento ou em outro.
Não sejam enganados, então, pelos jogos que vocês jogam, quer seja através de sua
profissão, através de suas famílias, através de suas ocupações, seus lazeres, dito em
outros termos, como diriam nossas irmãs orientais, não fiquem apegados aos frutos de suas
ações, aos frutos de suas criações.
Deixem-nos, eles também, livres.
Como vocês sabem, as forças de predação não terão, em breve, mais possibilidade de ação
nesse mundo.
Apenas restará o Amor e a Eternidade, antes, mesmo, do elemento final, nomeado planeta
grelha.
A onda do Éter ou a Onda de Vida, para aqueles que a têm vivido, mostrou-lhes, de algum
modo, o caminho, há alguns anos.
Hoje, é a própria vida, nesse mundo, que lhes mostra a verdadeira vida e não as crenças
em qualquer segurança da sociedade Ocidental, através de tudo o que foi construído sobre
o medo, quer seja o que vocês nomeiam os seguros, as economias, a finança, o dinheiro,
que são apenas uma criação humana inspirada pelas forças as mais involutivas.
Assim, lembrem-se de que o que os segura, nesse mundo, hoje, é bem mais, as condições
desse mundo e não seus cônjuges, seus filhos ou suas atividades profissionais, o que eu
nomeio «o dinheiro».
Eu os remeto, para isso, a uma das primeiras intervenções de Maria, que fala do dinheiro e
de seu lugar na falsificação.
O que ela havia expressado há dez anos corresponde, perfeitamente, à sua situação e à
atualidade desse mundo, concernente aos crimes e às inversões ligadas ao dinheiro.
160
Como vocês, talvez, saibam, junto aos povos nativos ameríndios não havia dinheiro.
Nós podíamos apenas trocar o que fabricávamos, nós mesmos, de pessoa a pessoa, sem
intermediário.
O que vocês nomeiam, talvez, hoje, de escambo, é a única troca possível.
E, aliás, vocês se aperceberão disso em breve, a partir do instante em que o sistema ligado
ao dinheiro não existir mais, porque ele, efetivamente, desmorona-se sobre si mesmo.
É nessa situação que o homem é o mais capaz de desviar-se do efêmero para consagrar-
se, inteiramente, à sua eternidade e à ação dos Cavaleiros e ao acolhimento de Maria.
Em resumo, não vejam os Cavaleiros como uma destruição do que quer que seja de
ilusório, mas, bem mais, a revelação da Eternidade, a revisão do que é falso, tanto em
vocês como ao seu redor.
Isso relativizará e mudará, de maneira total e abrupta, o que vocês nomeiam a vida.
Assim, vocês descobrirão, se já não foi feito, que a verdadeira felicidade não depende de
qualquer circunstância desse mundo, de qualquer relação desse mundo, mas apenas,
exclusivamente, de seu posicionamento no Amor ou no medo.
Tudo o que puder parecer-lhes, à primeira vista, do ponto de vista da pessoa, como
contrário à Eternidade, é, de fato, apenas a revelação da Eternidade, assim que o ponto de
vista, de vocês mesmos, coloca-se na Eternidade.
E, como eu disse, não há melhor período do que esse, não há melhor momento do que o
instante presente, no qual as circunstâncias exteriores modificam-se na velocidade de um
cavalo a galope, doravante.
Como o estipulou o ancião comandante Orionis, há pouco tempo, tudo o que acontece, sem
exceção alguma, é apenas o resultado da instalação da Eternidade, sem qualquer exceção.
Só o olhar dividido, só o olhar da pessoa pode ali interpretar outra coisa que não isso.
Vocês são os filhos do um, os Filhos Ardentes do Sol, e vocês não são essa pessoa,
qualquer que seja, vocês não são só ela.
Isso, numerosos Anciões expressaram, de diferentes modos, inúmeras experiências que
vocês nomeiam vibrais, confortaram-nos, também, ou confrontaram a isso.
Como vocês sabem, também, o tempo não é mais para o chamado, para a negociação, mas
para a atualização, em acordo com os quatro Grandes Pais e a Grande Mãe.
Há apenas isso a ver, a reconhecer, a identificar e a viver, porque todo o resto, como foi
repetido longamente, é apenas o resultado da Inteligência da Luz e, se vocês são luz ou se
estão revestidos de Luz, isso lhes aparecerá, cada vez mais, como evidente.
Levar a efeito essa alquimia não é um trabalho, nem uma ascese, é, bem mais, uma
rendição sem condições de sua cabeça ao seu coração, sem objeções e sem tomada de
partido porque, se vocês não o constataram ainda, o que deve desenrolar-se em sua vida
far-se-á pela Graça da Luz, a partir do instante em que vocês a aceitam.
Caso contrário, isso se fará do mesmo modo, mas com uma visão truncada, ligada à tela da
pessoa, e poderá aparecer como desconcertante, se não é, por vezes, terrível.
Mas, se isso lhe acontece, saiba que é apenas o ponto de vista de seu aspecto
fragmentário, que se crê apenas uma pessoa nesse mundo.
161
Dito em outros termos, os Cavaleiros não estão mais nos ares, mas eles tocaram a terra, na
totalidade, acompanhando o anjo Metatron revelado nos Círculos de Fogo dos Anciões.
Vocês compreenderão, através da ação dos elementos em vocês, de suas relações com a
natureza, como através da ação dos quatro Cavaleiros, e viverão, pela mesma ocasião, em
múltiplas ocasiões, a diferença entre o Eterno e o efêmero, sem qualquer interpretação e
sem qualquer projeção de sua parte.
Eu repito, tudo isso é apenas uma iluminação, certamente, violenta, mas é a iluminação da
Luz, que põe fim às últimas ilusões, às últimas construções humanas, às últimas
construções sociais do Ocidente, que não são baseadas no Amor e, ainda menos, na
humanidade real, mas na qual, desde sua mais jovem idade, está inscrita, em vocês, a
competição e a predação, pelo próprio modelo social e pelo modelo educativo.
Vocês se darão conta, se já não é o caso, de que não há diferença entre o primeiro e o
último, em qualquer termo e em qualquer situação que seja, e que a humanidade,
realmente, é Una, mesmo se o Comandante tenha podido dizer, há numerosos anos, que
havia duas humanidades e que essas duas humanidades separavam-se.
É, exatamente, o que vocês veem, mas aqueles que se separam não são, necessariamente,
aqueles que o querem, mas é, bem mais, a ação da Luz, aí também, que desencadeia tudo
isso.
Vocês descobrirão, também, mesmo se, de momento, vocês aí estejam reticentes, que tudo
o que se desenrola pela ação dos elementos, em qualquer nível que seja, quer seja através
de suas relações na natureza, com os povos da natureza, quer seja em seus contatos
conosco, quer seja em suas relações entre vocês aqui, humanos na Terra, na carne, é, em
definitivo, apenas a mesma coisa, com ângulos de iluminação diferentes, patamares
diferentes, vibrações diferentes, energias diferentes e, no entanto, que são ligados à mesma
origem, à mesma essência e, de momento, à mesma causalidade.
Como Estrela Clareza, eu estou em ressonância, é claro, por meu posicionamento e minha
vibração, com o elemento Ar; eu estou, também, em ressonância, é claro, com uma zona
precisa de seu corpo, na qual se situam as Portas.
Tudo isso se traduz, em sua vida, pela ação da Luz, diretamente, na matéria, em suas
células, como no mais profundo da Terra e, mesmo, nos lugares nos quais, até o presente,
a Luz não podia pretender estar presente, uma vez que, como foi dito e repetido, a Luz não
se instala mais, unicamente, em alguns lugares, mas, doravante, sobre toda a Terra.
Mais do que nunca, e cada dia cada vez mais, as injunções do Grande Espírito, o apelo da
Luz tornar-se-ão intoleráveis para o efêmero e admiráveis para aquele que se dirige, se já
não está feito, para seu coração, para o Amor e para a Eternidade, o que põe, assim, no
trabalho e na consumação, a lei de atração e a lei de co-criação consciente, que os leva, de
algum modo, do ponto de vista da pessoa para ir, sempre, cada vez mais longe, do que é
limitado, e residir, de maneira cada vez mais constante, no Sopro do Grande Espírito.
As vibrações percebidas nesse corpo efêmero, que assinalam a presença da
supraconsciência, virão, realmente, iluminar e transcender, sem participação de sua parte,
tudo o que pode ser efêmero na consciência limitada e na própria consciência.
Muitos de vocês já viveram o Apelo de Maria há algum tempo.
Outros, viverão no momento vindo.
162
Mas, tanto em um caso como no outro, a única verdade que se manterá em pé é o Amor.
Na Inteligência do Amor não há lugar para a tristeza, não há lugar para os apegos,
quaisquer que sejam.
Apenas há lugar, e vocês sabem, para a alegria e a felicidade.
Viver a alegria e a felicidade não decorre, de modo algum, de uma ascese ou de uma
concentração ou de uma meditação, mas, sim, de um relaxamento, da consciência, antes de
tudo, em relação a tudo o que é limitado e efêmero e, portanto, que não dura.
Em resumo, vocês não poderão ser o Grande Espírito e manter, ao mesmo tempo, as
ilusões desse mundo, tanto em vocês como ao seu redor.
E tudo o que vocês poderiam imaginar, hoje, em sua consciência limitada, se ela está
presente, não poderá, jamais, imaginar ou supor a intensidade da Alegria e do Amor que se
derramará para cada um de vocês, no momento do Apelo de Maria, mesmo para aquele de
nós na carne, homem ou mulher, irmão ou irmã, que teria vivido alguns estados de liberdade
e de alegria.
Para aqueles de vocês que percebem a vibração, vocês constatam, obviamente, a
amplificação dessas vibrações e a amplificação paralela de sua consciência, o que lhes dá
acesso a estratos invisíveis, o que lhes dá acesso ao que está além da aparência e,
portanto, ao que eu nomearia o mundo das causas, e bem além, para muitos de vocês, para
superar esse mundo das causas e estabelecer-se aqui mesmo, na morada de Paz
Suprema, não mais por experiência, mas como um estado permanente.
E quanto mais vocês soltarem o que resta a soltar, mais vocês estarão na alegria, sem nada
decidir, sem nada fazer de sua própria vontade, mas pela ação extrema da Luz, pela ação
dos Cavaleiros.
Cristo havia dito: «Felizes os simples de espírito.».
Vocês vão verificar isso, se já não foi feito, cada vez mais frequentemente.
No que se desenrola agora, em vocês, como nesse mundo, tudo é apenas pretexto para o
estabelecimento total da Luz e da Verdade.
Pode-se dizer, em outros termos, que o invisível revela-se no visível.
Que o que podia estar, ainda, escondido, em vocês ou em seu exterior, não poderá mais
esconder-se ou ser escondido, o que os remete, de maneira mais ou menos abrupta, à
transparência e à Verdade.
… Silêncio…
Percebemos tudo isso juntos, aqui e alhures, para aqueles que cairão sobre minhas
palavras, na Verdade, no Sopro do Grande Espírito.
… Silêncio…
E, nesse silêncio, nessa plenitude e nessa Clareza, eu concluo o meu discurso,
permanecendo em vocês e com vocês.
… Silêncio…
Eu sou Snow.
Assim se conclui a minha mensagem, que eu coloquei em seu coração, para que ele se
torne Verdade para o momento que lhes é o mais oportuno e o mais eficaz.
163
(*) Addendum:
ANAEL:
Bem amados, no que concerne à atribuição e à localização das Estrelas em sua
ressonância, eu os lembro de que há uma estrutura estática que foi dada bem antes da
Liberação da Terra, e que lhes permitiu portar sua atenção, sua consciência, em diferentes
zonas que representam, de algum modo, além dos Triângulos elementares, os pontos de
entrada da Luz vibral em sua cabeça.
No momento da Liberação da Terra, houve reversão do Triângulo de Fogo, à frente da
cabeça, mas não se esqueçam de que as reversões são inumeráveis, elas concernem à
parte superior/inferior, elas concernem, também, e, sobretudo, à esquerda e à direita.
Isso é particularmente evidente no Triângulo de Fogo, que é constituído, eu os lembro, do
que foi nomeado, a um dado momento, AL, Bem e Mal.
A partir do instante em que o Triângulo de Fogo é revertido, o que significa as oscilações da
alma a partir da matéria para o Espírito e antes, mesmo, da reversão definitiva da alma há,
efetivamente, uma ressonância que se cria entre as Estrelas Bem e Mal, o que faz com que
uma venha colocar-se do outro lado e aquela do segundo lado no primeiro lado: há,
portanto, reversão não, unicamente, no sentido em cima/embaixo, mas, também, no sentido
esquerda/direita.
Isso é particularmente verdadeiro no que concerne ao eixo Atração/Visão, que era a cruz
mutável, eu os lembro, falsificada.
Assim, portanto, o retorno ao equilíbrio e a superação do Bem e do Mal passam,
necessariamente, pela permuta dos pontos de vibração situados ao nível da cabeça, mesmo
se, ao nível da cruz cardinal AL, OD, IM, IS, o posicionamento permaneça, o mais
frequentemente, idêntico e há, simplesmente, uma mudança de polaridade entre a parte
superior e a inferior.
Isso não é, contudo, verdade porque, a partir da Liberação do Éter e da Terra, a consciência
que sobe pelo canal do Éter e que vem ativar as doze Estrelas, não se faz a partir do ponto
AL, mas a partir do ponto OD.
Isso implica certo número de ressonâncias e de basculamentos entre a esquerda e a direita,
válidos, eu os lembro, não para as cruzes fixas, mas para as cruzes mutáveis.
E isso é particularmente verdadeiro à frente de sua fronte, como eu acabo de explicar, entre
o que concerne à Atração e Repulsão ou, se preferem, Bem e Mal.
A partir do instante em que o Despertar é realizado, inteiramente, a partir do instante em
que a alma está estabilizada em sua subida ao Espírito, não pode mais persistir oposição
entre o Bem e o Mal, mas, sim, uma dissolução do Bem e do Mal como verdade ilusória que
se inscreve, doravante, no Fogo vibral e não mais no fogo vital.
É o mesmo para as Estrelas situadas na parte anterior da fronte, ou seja, Clareza e
Precisão.
164
Sem entrar nos detalhes de cada Estrela, no que concerne ao que foi anunciado por Snow,
que pode parecer-lhes contrário ao que havia sido colocado em relação a essa irmã
humana, isso, hoje, não é mais verdadeiro.
Snow é, ao mesmo tempo, tanto a Clareza como a Precisão, segundo o modo pelo qual ela
se apresenta a vocês, evocando, assim, que a Clareza anda de mãos dadas, se posso
dizer, com a Precisão.
É exatamente o que se desenrola nesse momento.
As partículas adamantinas iluminam, cada vez mais, a cena de teatro, há percepção da
Clareza, mas, sobretudo, dá-lhes a ver, com mais Precisão, os elementos que, até o
presente, não lhes apareciam claramente.
Não procurem outras permutas, porque é o papel das Estrelas explicar-lhes isso,
proximamente, se isso for necessário.
Blog: Les Transformations
165
Meu Amigo, meu Amado, em sua eternidade aqui presente, eu saúdo a sua beleza, eu
saúdo o Amor.
Quais palavras mais devem ser pronunciadas, quais vibrações mais devem aparecer?
O que dizer-lhe, se não cantar a Liberdade, cantar a alegria de nosso reencontro?
Meu Amigo, meu Amado, ser o Amor, você, aí presente, sentado, aí presente, por toda a
parte na superfície desse mundo, onde quer que você esteja, eu venho a você, como você
veio a mim, sem medo e com confiança, no Amor puro e refinado da Verdade.
Meu Amigo, meu Amado, deixe-se levar e conduzir na alegria da alegria infinita de nosso
reencontro.
Ouse, enfim, ser livre, porque você é a Liberdade.
Meu Amigo, meu Amado, há um tempo, eu lhe falei de nosso Juramento e de nossa
Promessa…, que você é chamado a viver aqui, aí, onde você está, para que o sorriso de
seu coração não seja, nunca mais, estremecido por qualquer coisa de falso, por qualquer
inversão que seja.
Meu Amigo, meu Amado, eu o convido a dançar a dança dos Elementos, a dança do Amor,
a dança do Silêncio.
Eu o convido à majestade, aí, onde você está, da vida reencontrada.
Meu Amigo, meu Amado, você, que trabalhou nos Ateliês da Criação, nos Ateliês da
Verdade, eu lhe ofereço a si mesmo, na doação do Absoluto, nesse espaço sagrado no qual
nada é esperado porque já revelado.
Eu deposito, aos seus pés, o tapete da Graça.
Eu deposito, nesse mundo, o inefável da Verdade Una.
Meu Amigo, meu Amado, eu venho animá-lo no último êxtase da Verdade…
Eu venho chamá-lo e lembrá-lo do que você é e que você sempre foi.
Meu Amigo, meu Amado, você é o Caminho, você é a Verdade, você é a Vida, você é o
Tudo e você é Um em mim e comigo, como eu sou Um em você e contigo.
Meu Amigo, meu Amado, talvez, você já ouça o Coro dos Anjos e o apelo dos anjos, que
celebram a sua Ressurreição, que celebram o Fogo da Verdade.
Meu Amigo, meu Amado, você ouve o canto dessa carne que você habita, que exulta à sua
transcendência, que exulta à sua própria beleza?
Meu Amigo, meu Amado, o que dizer mais, nesse espaço no qual nenhuma palavra é mais
útil nem necessária, se não é trazer-lhe a boa nova?
Mesmo se você não a conheça ainda, ela está aí.
Meu Amigo, meu Amado, eu venho depositar, em seu coração, e selar, em você, o selo da
Verdade, que não conhece qualquer pessoa, que apenas conhece a oferenda permanente
da verdadeira Vida.
166
Meu Amigo, meu Amado, escute crescer, em você, o apelo da Eternidade e a verdade da
Eternidade.
Meu Amigo, meu Amado, acolha e recolha, agora e já, os frutos de sua Ressurreição.
Meu Amigo, meu Amado, não me aguarde mais, não me espere mais, porque isso está
consumado.
Meu Amigo, meu Amado, coloque-se aí, onde você está, e aí, onde você sempre estará,
regozijando-se de sua consciência, em qualquer plano que seja…
Deixe o que está morto afastar-se de você.
Nada retenha de exuberância de sua alegria, do silêncio de sua verdade.
Meu Amigo, meu Amado, é depositado, em você, tudo o que está aí.
Eu deposito, em você, nosso Amor e nossa Amizade…
A hora, você sabe, é para o Amor e para o perdão integral porque, no espaço de seu
coração, nenhuma queixa pode manter-se, nem ser retida.
Sua Casa está limpa, pronta para acolher Aquele que já está aí.
… Silêncio…
Ouça e veja a verdade.
Ouça e veja a sua eternidade.
Não se deixe mais parar pelo que quer que seja que não dura.
Repouse em sua alegria.
Repouse na verdadeira vida reencontrada.
Ouse.
Ouse o Amor integral e total, aquele que jamais tem a priori.
Não condene e não julgue, jamais.
Ame, acima de tudo e além de tudo.
Ouça o canto da Ressurreição.
Meu Amigo, meu Amado…
Festejemos, juntos, aqui e agora, a sua Ressurreição…
Seja livre de tudo e, sobretudo, seja livre no amor e no Amor…
Apenas volta a fechar-se, em você, a vã história de todo sofrimento.
Eu o quero na totalidade, para restituí-lo a si mesmo.
Que a alegria de seu coração não conheça mais nem obstáculo nem resistência.
Que a alegria de seu coração libere-o de toda dor e volte a fechar o livro do sofrimento, para
que o livro da Vida seja aberto na tela de sua vida.
Vista, então, a inteireza de sua vestimenta de eternidade.
Brilhe da verdadeira Luz, aquela que nasceu em você, em seu centro.
O éter vivificante da Vida exulta em você, na sabedoria do Amor, na sabedoria da Verdade.
167
Regozije-se e festeje isso, abraçando no mesmo amor o que aparece aos seus sentidos,
tanto no novo como no antigo que morre.
Mostre o mesmo amor e dê amor, porque quanto mais você dá, mais você recebe.
Então, nada retenha.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado …
Assim, eu canto, em você, o mantra do Amor.
… Silêncio…
O que dizer-lhe, em palavras, mais do que o que já está aí?
… Silêncio…
Você, que me olha, ao escutar-me, ao ler-me…, você se olha a si mesmo.
Nós somos Um e bem mais ainda.
Seja autêntico e verdadeiro, e você o é, assim que deixa emanar o que você é, a partir do
coração de seu coração.
Todas as respostas ali estão contidas.
Aqui se encontra a evidência do que você é, mais do que nunca mostrada a si mesmo e
mostrada ao mundo, sem nada querer demonstrar, nem impor.
… Silêncio…
Permita-me, enfim, colocar meus lábios sobre sua fronte e sobre seu coração…
Permita-me, sobretudo, ser a Verdade, estar na Vida.
Meu Amigo, meu Amado, eu lhe digo até sempre, na Eternidade…, e viva o sacro de sua
Realeza.
Eu me inclino diante de você, diante de tudo o que você ousou atravessar, na ilusão tenaz
desse mundo.
… Silêncio…
Eu o saúdo e digo-lhe: «até sempre», porque nunca mais nós poderemos estar afastados
nem separados.
Eu abençôo, em você, a chama de sua eternidade.
Eu abençôo, em você, a sua Presença e a sua radiância.
Eu me instalo, permanentemente, em sua Morada.
Acolha-me, como eu o acolhi, e saboreie a alegria e a felicidade de nossa união.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, o que dizer mais?
Amor e Paz.
Eu lhe digo, então: «até sempre», no Amor e na Paz…, e eu fico aí.
Eu o amo.
169
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, acolha e recolha, agora e já, os frutos de sua Ressurreição.
Meu Amigo, meu Amado, não me aguarde mais, não me espere mais, porque isso está
consumado.
Meu Amigo, meu Amado, coloque-se aí, onde você está, e aí, onde você sempre estará,
regozijando-se de sua consciência, em qualqure plano que seja…
Deixe o que está morto afastar-se de você.
Nada retenha de exuberância de sua alegria, do silêncio de sua verdade.
Meu Amigo, meu Amado, é depositado, em você, tudo o que está aí.
Eu deposito, em você, nosso Amor e nossa Amizade…
A hora, você sabe, é para o Amor e para o perdão integral porque, no espaço de seu
coração, nenhuma queixa pode manter-se, nem ser retida.
Sua Casa está limpa, pronta para acolher Aquele que já está aí.
… Silêncio…
Ouça e veja a verdade.
Ouça e veja a sua eternidade.
Não se deixe mais parar pelo que quer que seja que não dura.
Repouse em sua alegria.
Repouse na verdadeira vida reencontrada.
Ouse.
Ouse o Amor integral e total, aquele que jamais tem a priori.
Não condene e não julgue, jamais.
Ame, acima de tudo e além de tudo.
Ouça o canto da Ressurreição.
Meu Amigo, meu Amado…
Festejemos, juntos, aqui e agora, a sua Ressurreição…
Seja livre de tudo e, sobretudo, seja livre no amor e no Amor…
Apenas volta a fechar-se, em você, a vã história de todo sofrimento.
Eu o quero na totalidade, para restituí-lo a si mesmo.
Que a alegria de seu coração não conheça mais nem obstáculo nem resistência.
Que a alegria de seu coração libere-o de toda dor e volte a fechar o livro do sofrimento, para
que o livro da Vida seja aberto na tela de sua vida.
Vista, então, a inteireza de sua vestimenta de eternidade.
Brilhe da verdadeira Luz, aquela eu nasceu em você, em seu centro.
O éter vivificante da Vida exulta em você, na sabedoria do Amor, na sabedoria da Verdade.
O que dizer-lhe mais?
Veja além de minhas palavras e de nossa comunhão.
172
Celebre a Vida.
Celebre a verdade.
Aqui, aí, onde você está, a Verdade está aí, a verdade de sua liberdade, a verdade do
Amor.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, tudo é Um, no Amor…
Acolha e recolha os frutos da Eternidade, e dê tudo à vida que o toma e que o restitui à sua
vida.
… Silêncio…
Meu Amigo, meu Amado, repouse, peregrino da Eternidade…
O tempo da leveza está aí…
Ilumine-se, como você semeou de Luz, por sua presença nesse mundo.
Reencontre-se, esteja em paz, porque o que vem é apenas alegria, o que quer que digam
os seus olhos e o que quer que queiram fazê-lo crer aqueles que mantêm, ainda, o medo.
Repouse…
Deixe florescer, em você, o perfume da Eternidade.
… Silêncio…
O que dizer-lhe mais, do que tudo o que foi dito, do que tudo o que foi vivido?
Qual prove você precisa em seu coração?
Meu Amigo, meu Amado, coloque-se, comigo, na dança da Vida.
Nada há a lamentar do antigo, nada há a reter do antigo, porque tudo é novo e tudo é
renovado na graça do Amor.
Meu Amigo, meu Amado, eu abençoo a joia de seu coração, para que todas as suas facetas
resplandeçam e irradiem, em todo mundo e em todo universo.
Não se feche mais, jamais…
E trate das feridas restantes do sofrimento efêmero.
… Silêncio…
Acolha e recolha o néctar do Senhor, o perfume de vida da Liberdade.
Cante comigo, no silêncio de nosso coração…
Deixe-me amá-lo, inteiramente…
Deixe-me amá-lo e ame-se, com o mesmo amor e a mesma ardência, você, o ardente Filho
do Sol…
O Fogo perpétuo do Amor é seu alojamento essencial.
O que dizer-lhe mais, na perfeição do que está aí?
Regozije-se e festeje isso, abraçando no mesmo amor o que aparece aos seus sentidos,
tanto no novo como no antigo que morre.
Mostre o mesmo amor e dê amor, porque quanto mais você dá, mais você recebe.
173
Via: http://leiturasdaluz.blogspot.com.br
INSTRUÇÕES
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ÍNDICE
Nota: Recomenda-se a leitura na ordem da publicação, o índice é para facilitar o retorno,
caso faça a leitura em mais de 1 etapa).
UM AMIGO....................................................................................................... 125
NO EYES.......................................................................................................... 141
TERESA DE LISIEUX
Em minha passagem nessa Terra, muito jovem, eu disse que eu passaria meu céu a fazer
o bem nessa Terra; muito numerosos humanos nessa Terra puderam verificar a minha
Presença e a minha ajuda.
Hoje, nesses tempos da Terra nos quais vocês entraram, diretamente, eu estarei, mais do
que nunca, presente em vocês e ao seu lado, para, justamente, ajudá-los nesses tempos
da Terra.
Minha ajuda a nada mais é condicionada que não à sua Infância e à sua humildade.
A partir do instante em que vocês se dirigem a mim, onde quer que estejam e quem quer
que vocês sejam, a partir do instante em que o pedido fizer-se no Caminho da Infância, no
Caminho da Pequenez, eu ali responderei.
Então, eu o anuncio, solenemente, porque aí está meu papel agora, nesses tempos da
Terra.
Por meu posicionamento entre as Estrelas de Maria, eu sou aquela que mais pode ajudá-
los, se posso exprimir-me assim, a irem ainda mais profundamente à verdade do Amor e
para não mais serem afetados por esses tempos da Terra.
Porque, como você o vê, por toda a parte ao seu redor, quer seja no país no qual você
está ou em todos os países, o que lhe é dado a ver é, eu diria, de algum modo, o fim de
um modo de funcionamento no qual o conjunto de paixões que possa permanecer junto a
4
Nesses tempos da Terra que vocês vivem, nós estamos, mais do que nunca – minhas
irmãs Estrelas, mas, também, os Anciões, os Arcanjos e todas as formas de vida que lhe
eram invisíveis até agora – estamos ao mais próximo de vocês.
Ou vocês veem apenas o que se desenrola na tela de sua vida, e vocês veem, por toda a
parte, uma forma de balbúrdia, de desorganização, mas, quanto mais vocês aceitam
entrar no que vocês são, mais ali encontrarão o Amor, a consolação, mas, também, a
Verdade.
Então, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que sejam as
circunstâncias de seu país, do lugar no qual vocês estão, tudo isso é apenas a
conformação, se posso dizer, da vida – tal como ela é, ainda, atualmente, nessa Terra –
com a vontade da Fonte e, sobretudo, com o estado de Cristo.
Eu não estou aqui para falar-lhes de tudo o que já foi abordado, concernente ao Corpo de
Existência, à Ascensão, mas eu me tenho ao mais perto de vocês para aportar-lhes a
ajuda necessária para reencontrar essa Infância, para reencontrar essa espontaneidade,
na balbúrdia do mundo, voltando-se para seu ser verdadeiro.
Não para desviá-los da ilusão desse mundo, mas para, efetivamente, fazê-los
compreender e viver que o maior dos recursos situa-se em seu coração e na Eternidade,
porque nada mais do efêmero poderá permitir-lhes prender-se ao que quer que seja.
Esse mundo, nesses tempos da Terra, torna-se incerto, instável, cada vez mais instável e,
curiosamente – talvez, vocês mesmos o vivam – mais essa instabilidade exterior aumenta
e mais seu estado interior de ser consegue emergir, o que lhe dá, por vezes, a interrogar-
se sobre como vocês podem estar tão calmos, apesar das circunstâncias e a despeito das
circunstâncias desse mundo.
Tudo se revela.
segundo o que foi chamado de seu ponto de vista, segundo suas relações, seus apegos,
seus interesses em sua vida.
Mas todos, em um grau ou em outro, vocês podem constatar a diferença, por vezes,
sensível, no que se desenrola na tela coletiva do mundo e o que se desenrola no silêncio
de seu interior.
O Comandante dos Anciões falou-lhes, longo tempo, do medo ou o Amor; isso vai tornar-
se verdadeiro e é, já, o caso em diversos lugares dessa Terra não mais, unicamente, ao
nível do indivíduo, não mais, unicamente, ao nível de alguns grupos, mas na escala de
nações inteiras, de continentes inteiros.
Cada parte desse mundo, cada povo da Terra vive, também, de maneira coletiva, esse
Face a Face, no qual as crenças encontrar-se-ão confrontadas à realidade da ilusão
desse mundo; vocês o veem, efetivamente, ao seu redor e em vocês, também, por vezes.
É claro, por vezes, isso pode ser duro e difícil, o que os faz passar de um extremo ao
outro.
Não vejam, aí, qualquer punição da Luz, mas, bem mais, a revelação de quem vocês são
ou de sua resistência a quem vocês são.
Aqueles que construíram sua vida apenas sobre crenças, aqueles que construíram sua
vida apenas na ganância, no prazer imediato, na satisfação dos sentidos, são
confrontados, alguns deles, à realização desses desejos no efêmero e, outros, veem-se
privados da realização de seus prazeres ou de seus desejos efêmeros desse mundo.
Outros, enfim, descobrem territórios, se posso dizer, inexplorados, nos quais a paz, a
alegria, o contentamento manifestam-se, quaisquer que sejam as circunstâncias da
balbúrdia desse mundo ou, mesmo, de sua vida.
Tudo isso tem apenas um objetivo: é o de preparar, de algum modo, a última Graça de
Maria, para que, para inúmeros de vocês não, ainda, despertos à Verdade, produza-se,
eu diria, um choque salutar, que os faz relativizar tudo o que pertence a esse mundo em
relação ao céu.
6
Há, portanto, não uma fé cega, mas, bem mais, uma fé que eu qualificaria de nova, ligada
à experiência de alguns estados contrários em vocês, o que ilustra, assim, as palavras do
Comandante, que faz com que, em face de cada situação, isso possa resumir-se, em
definitivo, apenas a duas escolhas e, unicamente, duas escolhas: aquela do medo e
aquela do Amor.
Aquela do medo levará vocês, sempre, para a necessidade de manifestar sua posição
nesse mundo, o que os faz perder de vista – como é o caso para inúmeros irmãos e irmãs
– a esperança, a Eternidade, a Unidade.
Vocês veem, efetivamente, através do que se desenrola em qualquer país que vocês
estejam, que há, realmente, duas humanidades: uma que está ligada à sua Eternidade e
que está plenamente consciente dela – ou, ainda, em parte inconsciente – e outra parte
da humanidade que se instalou na ilusão do prazer, qualquer que seja sua expressão
nesse mundo, o fútil, o agradável, certamente, mas que não dura, jamais, de um lado, e,
do outro, a imperiosa necessidade de viver o Amor, despojado de todo dogma, de toda
crença, de toda projeção ou antecipação em um futuro qualquer.
Em resumo, o que quer que você tenha podido viver até agora, em qualquer domínio de
sua vida, em qualquer domínio do que vocês nomeiam «energia», «vibração», a vida
puxa-o, sempre, agora, pela graça do Amor e da Luz, a iluminar, de algum modo, de
maneira diferente, a tela de sua consciência.
E eu o lembro de que essa iluminação, em definitivo, tem apenas uma única finalidade:
permitir-lhe viver a graça do Apelo de Maria, sem resistências e em toda confiança.
Esses tempos da Terra são tempos muito específicos, isso lhes foi anunciado pelos
Anciões, os Arcanjos, as outras Estrelas: é o tempo da Ascensão da Terra, que revela
tudo o que podia ser, ainda, obscuro, mesmo na tela coletiva do mundo.
Essa iluminação da Luz visa, por si só, desviá-los dos prazeres efêmeros e voltá-los para
o essencial.
Como foi dito, a Luz quer você todo, inteiro, não pode haver meia medida com a Luz, não
pode ali haver tergiversações, não pode ali haver oposição de espécie alguma.
A Verdade está, ela também, de algum modo, doravante, bruta e nua, ela não tem
necessidade de qualquer artifício e é assim que eu os engajo, a vocês também, a não
terem necessidade de qualquer artifício, a não terem necessidade de nada do que
satisfaz os sentidos sem satisfazer o Espírito.
8
Alguns de vocês esqueceram-se de que eram, vocês mesmos, Luz, mesmo vivendo a
Luz.
A humildade, a simplicidade são a chave, porque na humildade não pode haver qualquer
reivindicação da pessoa concernente a qualquer domínio desse mundo.
Nesses tempos da Terra que vocês vivem, é-lhes solicitado assumir, em todo
conhecimento de causa, de algum modo, o que vocês descobriram ou redescobriram de
si mesmos.
Neste período, e até o Apelo de Maria que pode sobrevir, como vocês sabem, não
importa em qual momento agora, incumbe a vocês viver ou o efêmero ou a Eternidade,
mas vocês não podem mais nutrir um e o outro ao mesmo tempo.
Alguns de vocês já são, aliás, chamados a desaparecer, cada vez mais, da tela desse
mundo e da tela da própria pessoa.
Ora, nada há de mais simples, hoje, do que encontrar o que vocês são, verdadeiramente,
mas, para isso, é preciso que sua atenção não fique fixada, de algum modo, nos prazeres
e nas satisfações desse mundo, mas antecipe, de algum modo, a satisfação de sua
Eternidade.
Alguns de vocês descobrem, já, uma forma de completude, mas, também, de distância,
entre o que se desenrola em sua vida efêmera e em sua vida na Eternidade, na
profundidade de seu coração.
Quanto mais vocês entram no interior de quem vocês são, mais a alegria e a paz estarão,
mesmo, na tela de sua pessoa, na dianteira da cena.
O Caminho da Infância, o Pequeno Caminho, como foi nomeado após minha morte nesse
mundo, é, certamente, o caminho o mais direto e o mais rápido agora, e cada vez mais
acessível, se posso dizer, porque ele não necessita de qualquer ascese, qualquer
exercício, qualquer esforço.
É, simplesmente, o momento no qual vocês entregam seu Espírito a algo bem maior que
vocês nesse mundo, à Luz da Verdade, à Luz-Cristo, e que vocês O acolhem não mais,
unicamente, por experiência, não mais, unicamente, por momentos, mas nas
circunstâncias as mais insignificantes de sua vida.
Porque a alegria está tanto nas tarefas as mais ingratas como nas tarefas que lhes são as
mais agradáveis, é o momento, de algum modo, no qual a realidade efêmera confronta-se
à realidade eterna com mais ou menos felicidade, mais ou menos evidência.
É nesses momentos que minha presença é-lhes garantida, quer vocês percebam a
vibração dela em seu Canal Mariano ou em seu coração, ou que vocês nada percebam,
absolutamente, de minha Presença.
Eu estarei, entretanto, aí, a partir do instante em que seu pedido e sua relação, vis-à-vis a
mim, faça-se nesse reconhecimento de sua humildade e na aceitação plena e inteira do
Pequeno Caminho da Infância.
Porque, aí, não há necessidade de conhecer o que quer que seja; vocês não têm
necessidade, nesse nível, nem de seus conhecimentos concernentes à vivência de seu
corpo de Existência nem, aliás, de qualquer conhecimento, mesmo, nomeado espiritual.
10
Aí, vocês saberão que terão tocado o núcleo do ser, o núcleo da vida, o que alguns entre
os Anciões nomearam o Coração do Coração ou o Centro do Centro.
É o momento, realmente, no qual a própria ideia e o próprio sentido de ser uma pessoa
limitada, entre o nascimento e a morte, não tem mais qualquer peso sobre vocês, nem
qualquer influência.
Estar na paz consigo mesmo colocará você na paz com o mundo, qualquer que seja a
balbúrdia do mundo, assim como você pode observar, para aqueles que se interessam,
ainda, pela tela exterior.
A partir do instante em que você se volta, inteiramente, para si mesmo, a partir do instante
em que você faz o sacrifício de sua pessoa, então, o Sacro preenche sua vida, preenche
seu peito e preenche tudo o que é nomeada a consciência.
Um relaxamento em relação a qualquer outro objetivo que não aquele de ser Um com Ele.
Então, eu nada lhes peço, nem oração nem súplica, mas, simplesmente, ser o mais
natural possível, não mais desempenhar outro papel que não aquele de estar presente a
si mesmo, no Pequeno Caminho da Infância.
Virá um momento, vocês sabem, no qual todos, sem exceção, passarão por esse
momento, quer vocês o queiram ou não, quer vocês o aceitem ou não.
Então, não há melhor momento do que agora para vivê-lo de seu lado.
Volte-se para você, afaste-se dos prazeres e aproxime-se da Alegria, aquela que não
depende, justamente, de qualquer prazer.
Seja insatisfeito com esse mundo, mas não fuja dele, porque é nesse mundo que você
encontra a Verdade.
Eu venho pedir-lhe para entrar na relação comigo, não para fazer dela uma finalidade, um
objetivo ou uma experiência ainda, nova, mas, bem mais, para ir à profundeza de si
mesmo.
Todas as circunstâncias de suas vidas, assim como dos países, das nações, dos
continentes tendem para isso.
Então, é claro, alguns irmãos e irmãs opõem-se a isso, eles podem entrar, como vocês
sabem, na negação, na raiva, mas isso não é feito para irritá-lo, mas, bem mais, para, em
definitivo, obrigá-lo a olhar a Verdade, não de todas as suas crenças nessa pessoa, nessa
vida nesse mundo, mas na Verdade Eterna, não para substituí-la por essa crença, mas,
sim, para vivê-la, concretamente e de maneira diária e, eu diria, mesmo, a cada sopro.
Porque quando você está nessa profundeza, nada de você pode vir julgar o que quer que
seja ou quem quer que seja.
12
Você não pode condenar ninguém, porque, ao viver isso, você constata que cada
circunstância de sua vida, de seus próximos, da humanidade, em sua totalidade, faz
apenas manifestar o que você é, aqui mesmo, no efêmero.
A hora chegou, efetivamente, de dar-se conta, não como algo a pagar, mas dar-se conta
de suas experiências, de suas buscas, mesmo, de suas adesões, diversas e variadas, à
sua própria vivência ou às experiências dos outros.
É um apelo silencioso, mas retumbante, da própria Luz, para instalar você Nele, para Ele
e por Ele.
Então, decida-se.
O apelo de seu coração, que grita e que pede para manifestar a Verdade, manifestar o
Amor.
Como disse o Comandante, colocar, igualmente, o Amor à frente ou atrás como no alto,
como embaixo, como dentro e como fora, não como um ato de vontade, mas sim, real e
concretamente, como um ato de rendição sem condições à verdade eterna do Amor e da
Graça.
Talvez, você saiba, em minha curta vida, eu não manifestei, de maneira exterior, qualquer
poder; eu nada fiz, em minha vida, para modificar o mundo, para mudar o mundo.
Aprender a rezar, a ajudar, para além das circunstâncias desse mundo, para além das
pessoas, no silêncio de sua célula ou de seu coração, sem nada esperar em retorno,
porque aí está a verdadeira Doação e aí se encontra a profundeza da Eternidade.
Não se coloque, mesmo, a questão da eficácia, porque colocar-se a questão é, já, pôr em
dúvida a verdade da Eternidade.
13
Eu venho convidá-los ao que, talvez, vocês já tenham vivido há alguns anos, nos
processos de comunhão da consciência, de fusão ou, mesmo, de dissolução da
consciência, mas em uma oitava diferente.
Quer sejam conflitos, quer sejam eventos que sobrevêm em sua vida ou no mundo, que
lhe parecem, no entanto, exteriormente, o mais afastados possível da Luz, encontra-se,
na realidade, a maior das Luzes, que faz apenas exprimir a falta e sufocação dela.
Isso quer dizer, também, que você não deve parar nas aparências, nem nos julgamentos,
não é preciso parar no que lhes dizem seus sentidos, suas experiências, seus hábitos.
Ser novo, a cada instante, é tomar, a cada dia, um pouco mais, o Caminho da Infância,
confiar na verdadeira vida, confiar em sua eternidade e na Eternidade.
Isso não requer qualquer outro conhecimento que não aquele de ser você mesmo,
reconhecer-se a si mesmo, ao mesmo tempo, como uma coisa efêmera e que faz apenas
passar, mas, também, como Eternidade presente nesse efêmero.
O Caminho da Infância pede-lhe sempre mais paciência, sempre mais humildade, sempre
mais sorriso.
Lembre-se de que o testemunho dessa profundeza é apenas visível em sua aptidão para
manifestar o mesmo humor, a mesma Presença, o que quer que você faça, o que quer
que lhe seja pedido fazer, em qualquer circunstância que seja.
Dizer «sim» à Luz é aceitar nem sempre compreender, nem sempre poder explicar, mas é
viver na profundeza do coração, é encontrar esse ponto que espera apenas você para
preenchê-lo de suas graças.
14
Então, quer você acenda uma vela, quer contente-se em pronunciar o meu nome ou,
simplesmente, evocar-me, eu me precipitarei, então, junto a cada um de vocês, para
preenchê-los das graças de minha Presença.
Essas graças não são ligadas, unicamente, é claro, à resolução de uma doença, de um
problema, de uma dificuldade, mas lembre-se de que é, sobretudo, destinada a fazê-lo
entrar, cada vez mais com intensidade, no Caminho da Infância e da Humildade.
Porque, em breve, você não poderá mais reivindicar o céu e reivindicar o que quer que
seja nesse mundo; será, cada vez mais, um ou o outro e, isso, de maneira exclusiva.
O Caminho da Infância pede-lhe, também, para efetuar o que lhe incumbe em sua vida,
com o mesmo humor e a mesma graça, entregar-se a Cristo, à Luz, nas coisas que você
não consegue superar ou atravessar.
Fora do Amor não há ponto de solução; fora da fraternidade não há saída; fora da
Eternidade, mesmo, não há qualquer saída no efêmero.
Os impulsos da Luz, sobretudo, se vocês se inclinam para mim, aparecerão a vocês cada
vez mais claramente, cada vez mais lucidamente, se posso dizer.
Porque, quanto mais vocês forem ignorantes de todas essas coisas aprendidas que,
talvez, vocês tenham vivido, alguns de vocês, mais vocês estarão prontos para o
Caminho da Infância.
Quanto mais vocês tiverem aceitado soltar todos os conhecimentos fragmentários, todas
as experiências que vocês têm vivido, naquele momento, eu já estarei perto de vocês,
mesmo se você não preste atenção a isso.
É claro, eu não estou só, o Arcanjo Anael, o Arcanjo Uriel, inúmeros Anciões, também,
estarão presentes, ao mesmo tempo, e vocês os identificarão, também, não, unicamente,
como Presenças, mas como componentes de vocês mesmos, na Eternidade.
15
Voltar a tornar-se como uma criança é, também, abandonar todos os partidos tomados,
todos os julgamentos, todas as experiências, também, reencontrar-se totalmente nu e
despojado de tudo o que pertence ao efêmero.
De fato, os tempos da batalha de todos contra todos chegaram, isso foi chamado, na
Bíblia, a batalha de Gogue e Magogue, mas qual importância tudo isso tem, a partir do
instante em que você está no Caminho da Infância?
Você o vê, você o experimenta, mas você não é afetado, de maneira alguma.
Todos aqueles que resistirem a esse mundo e às suas circunstâncias de vida serão
confrontados à vaidade das ilusões desse mundo, na qual tudo é apenas ligado a
circunstâncias que vão e que vêm, mas não há qualquer estabilidade e qualquer
perenidade; o Amor, a Graça nada têm a ver com isso.
O mundo dos sentidos, o mundo dos prazeres é um mundo que dura apenas um tempo,
no máximo, o tempo de sua vida.
Então, coloque-se, seriamente, a questão, e veja, com lucidez, o que você poderia definir
como finalidade, como objetivo ou como presença, mesmo, nesse mundo, veja o lugar
que você tem, ou que tem você.
A Luz e o Apelo de Maria não lhe permitirá mais ser enganado com quem quer que seja
ou o que quer que seja e, ainda menos, consigo mesmo, nas gesticulações da própria
pessoa.
Eu diria que a medida de sua alegria interior é o reflexo de seu Caminho da Infância.
Eu repito, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida, de sua idade, de suas
deficiências, de seus prazeres, de suas alegrias, você constata, talvez, já, que você está
não insensível, mas, cada vez mais, desprendido do que possa desenrolar-se na
consciência efêmera desse mundo.
A Luz quer você todo, inteiro; o Apelo de Maria quer você, também, na totalidade.
Quer você o aceite ou não, no momento vindo, vocês passarão, todos, por aí, você sabe
disso, isso lhe foi explicado de inumeráveis modos.
16
Porque, nessa profundeza, há uma real despreocupação das condições efêmeras de sua
vida e desse mundo.
Aceite tudo o que a vida propõe a você no efêmero, mas não perca de vista a paz que
habita seu coração e a plenitude do contentamento.
TERESA
PARTE 1B
Todo o resto é apenas acessório e faz apenas passar, e passará cada vez mais
rapidamente e de modo cada vez mais ruidoso.
Naquele momento, não há mais volta possível, quer seja para as leis da personalidade, as
leis da pessoa, as leis sociais ou, mesmo, para as leis da alma.
Não restará mais, no momento do Apelo de Maria, qualquer interstício entre a Luz e
vocês, entre a Luz e a Luz que vocês são.
17
Então, sim, amem todas as circunstâncias desse mundo, quaisquer que sejam, sem julgá-
las, sem categorizá-las.
Isso lhes mostrará, a vocês mesmos, que é a Luz que está no trabalho, mesmo se, como
disse o Comandante, há numerosos anos, os maus rapazes divirtam-se com isso.
Não participem desse jogo, sejam vocês mesmos, sejam humildes e, sobretudo, sejam
gentis.
A Eternidade nada mais lhes pede do que ser livre e ser vocês mesmos.
Quer sejam as estruturas estatais, quer sejam as estruturas das religiões, qual ponto de
vista vocês defendem?
Como dizia o Comandante, com razão, não há mais cadeira, não há mais nádegas, nada
mais há que não você mesmo.
Tudo se dissolve ao seu ritmo, o que os leva a desaparecer, a vibrar, a queimar, a estar
na alegria sem razão alguma.
Então, se você não vive isso, nada há a criticar, nada há a culpar-se, há apenas a
dificuldade para ver-se, realmente, sem medo.
O tempo da Revelação, o tempo no qual tudo o que era contrário à Luz, e fútil, deve
apagar-se diante da majestade e da grandeza da Luz, aquela que vocês são.
18
Assim, portanto, eu me apresento a vocês bem mais do que como a pequena Teresa que
eu fui, bem mais do que como a Estrela que eu portava, mas, bem mais, como uma irmã,
como sua pequena irmã, que nada mais quer do que ver seus olhos brilharem de Amor e
seu coração sorrir ao Amor.
É isso que vocês devem reconhecer, porque nada mais há no que se apoiar e haverá
cada vez menos coisas nas quais se apoiar no efêmero.
Vocês veem, efetivamente, a agitação do mundo, mas eu lhes peço para ver, ainda mais,
a paz de seu coração.
São vocês que decidem, em definitivo, doravante, estarem submissos a esse mundo ou
serem liberados desse mundo.
A Inteligência da Luz, como foi nomeada, torna-se cada vez mais flagrante e total.
E não se esqueça de que, mesmo nas circunstâncias que lhe parecem desprovidas dessa
Inteligência e desse Amor, é, justamente, aí, onde há mais, é que há, simplesmente,
feridas, crenças, adesões ao efêmero que impedem sua plena revelação.
Vocês vão constatar que, em suas vidas, sobrevirão eventos cada vez mais imediatos e,
por vezes, brutais.
Não vejam, aí, qualquer julgamento, qualquer condenação, mas, bem mais, a obra da
Inteligência da Luz.
19
Cada um de vocês é testado por si mesmo, em sua capacidade para estar, justamente,
nessa profundeza do Amor ou na superficialidade da pessoa.
Ela estará cada vez menos em suas vidas, na tela de suas vidas, porque os tempos do
fim estão em plena atualização.
Não há urgência, não há precipitação, mas há, bem mais, a suavidade de vocês
mesmos vis-à-vis de vocês mesmos.
Assim se revela, também, o que havia sido evocado por minha irmã No Eyes, sobre as
diferentes visões.
Eu diria que é, sobretudo, nas situações que podem parecer-lhes difíceis, ou, mesmo,
como contrárias à Luz, que se encontra o maior potencial de realização da Luz, tanto em
vocês como ao seu redor.
A Luz pede-lhes, doravante, em qualquer circunstância que seja, para escolher entre o
contentamento de seu coração reencontrado e a confrontação do efêmero.
Vocês terão, sempre, a escolha, e vocês o verão, cada vez mais claramente, se já não é o
caso.
20
A Luz pede-lhe, simplesmente, para ser, você também, o Caminho, a Verdade e a Vida,
portar, em qualquer circunstância de sua vida, o sorriso do coração, a paz do coração,
quaisquer que sejam as reações, por vezes, contrárias, de alguns ambientes ou de alguns
próximos que sejam hostis a isso.
Ou pelo Amor?
Todos os jogos da consciência que se desenrolam hoje, para cada um de vocês, têm
apenas essa vocação: iluminá-los, literalmente, do interior, permitir-lhes não mais serem
afetados, mesmo por sua própria morte ou pela morte, mesmo, da pessoa a mais querida,
porque é nas dificuldades que o homem encontra, mais facilmente, as capacidades de
superação e de transformação.
Você vai, cada vez mais, dar-se conta de que a Paz, o Amor, a Luz e a Verdade
dependem apenas de você mesmo e não mais, absolutamente, de circunstâncias
exteriores de contentamento do que quer que seja.
A Luz, de algum modo, exorta-o a superar o sentido e a ideia de ser, simplesmente, uma
pessoa.
Lembre-se, também, de que, qualquer que seja o sofrimento da perda do que quer que
seja desse mundo, isso pode ser, muito rapidamente, preenchido pelo contentamento do
coração e pelo estado de Graça.
21
É preciso, ainda, que você o acolha e aceite, é preciso, ainda, que, em seu Caminho da
Infância, você aceite não compreender, não apreender os prós e os contras do que se
desenrola na tela de sua consciência ou de suas relações.
A verdadeira Liberdade nada tem a ver com as circunstâncias desse mundo e, ainda
menos, com qualquer justificação ou explicação do que quer que seja.
É um estado de ser natural, cada vez mais próximo de você e cada vez mais
manifestável.
Mas, para vocês, também, que nada viveram como experiências, como vibrações,
lembrem-se de que o Caminho da Infância é o mais direto e o mais seguro, porque ele
não pode ser afetado por qualquer conhecimento, por qualquer projeção, por qualquer
desejo.
Essa renúncia não é uma privação, mas, sim, eu diria, uma confissão de fé dirigida à Luz.
Entregar-se à Luz é aceitar ser Luz e nada mais que Luz, e isso não concernirá, jamais, à
ideia que você se faz de si mesmo, de sua vida ou de sua história, porque a Luz é
independente de qualquer história e de qualquer memória.
O que quer que a vida lhe dê a viver, a fazer, a empreender ou a suportar, procure,
sempre, o contentamento, aquele da profundeza de seu coração, de sua Presença, não
para ali encontrar explicação, não para ali encontrar alívio, mas, sim, porque é a única
verdade que não pode ser alterada, enquanto todas as verdades efêmeras desse mundo,
como você o vê, desnaturam-se, a cada dia, um pouco mais.
Você vê, efetivamente, os elementos da natureza que se tornam anárquicos, você vê,
efetivamente, o funcionamento dos homens que se torna, também, anárquico.
22
Mas, se seu olhar porta-se na guerra, estando, você mesmo, previamente, na paz e no
contentamento, a guerra não tem mais qualquer efeito em você, você vê apenas a
manifestação da Luz que se revela e que desmascara tudo o que não é eterno.
Lembrem-se de que vocês são os filhos da Lei de Um; lembrem-se, como foi repetido em
numerosas reprises, que vocês estão nesse mundo, mas que vocês não são desse
mundo.
O conjunto desse Sistema Solar vive, eu diria, uma modificação sem precedente, e seu
coração também.
Se esse não é o caso, não se julgue, mas constate, simplesmente, que o medo ainda está
presente, sem qualquer julgamento, sem qualquer condenação, nem de você nem de
qualquer circunstância nem de ninguém mais.
Então, naquele momento, a Graça poderá preenchê-lo para além de todas as aparências,
todos os sofrimentos.
… Silêncio…
No que me concerne, eu lhes proponho, como eu dizia, outra oitava, muito mais direta,
muito mais imediata e, também, muito mais eficaz, se posso dizer, não, unicamente, na
23
Eu sei que o Coro dos Anjos já se exprimiu entre vocês, mas a expressão primeira do
Coro dos Anjos é um som, um coro melódico que toma todos os seus sentidos e leva-os
para o êxtase e para a paz.
Talvez, já, alguns de vocês vivem esse Apelo da Luz pelo som, em diferentes momentos
do dia.
… Silêncio…
Lembrem-se de que não será, jamais, um esforço, mas, bem mais, um alívio e algo de
fácil.
Mas, para isso, vocês não devem mais crer, unicamente, no fato de ser uma pessoa que
vive sua vida com suas dores e suas alegrias, mas reconhecer, cada vez mais, o núcleo
de imortalidade de sua chama eterna.
Então, é claro, o que foi nomeada a Onda do Éter, as Coroas radiantes, o Canal Mariano,
a Onda de vida permitiram-lhe afirmar, de algum modo, sua posição, mas vocês nada
são, tampouco, de tudo isso, mesmo se isso os percorra.
Vocês são, em sua vida, ainda, nesse mundo, a Eternidade que se limitou e que foi
limitada pelas circunstâncias desse mundo.
24
Eu os engajo a ir além de toda história, mesmo a história que vocês viveram ontem,
mesmo a história que vocês têm vivido através de suas vibrações, de suas elevações de
consciência, se posso dizer.
Não para recusar nem mesmo para refutar, como dizia Bidi, mas, bem mais, para ir ao
essencial que está, de algum modo, escondido por trás de tudo isso.
Na hora em que a Luz bate em todas as suas Portas e em todas as suas Estrelas, como
no conjunto de suas consciências fragmentadas desse mundo, é mais do que fácil
abandonar-se a Ela, uma vez que Ela já está aí, uma vez que o Apelo de Maria e o
conjunto do que foi nomeada a Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres vem
concluir a história com vocês.
… Silêncio…
Ofereça seu coração a todas as circunstâncias de sua vida, a todas as suas relações, não
como algo de manifestado e exuberante, mas, bem mais, como um estado de ser interior,
porque para nada serviria tomar um irmão ou uma irmã em seus braços e, depois, emitir
um pensamento contrário a ele.
Seja humilde, aí também, e Ele o preencherá com a Alegria dele, que é a sua, e eu virei,
ainda mais, assisti-lo.
Nós não teremos necessidade de palavras, nós não teremos necessidade de explicações,
mas eu estarei aí, para ajudá-los a instalar seu contentamento.
Os Apelos da Luz tornam-se, talvez, cada vez mais prementes, mas os Apelos de
algumas de nossas Presenças em vocês fazem-se, também, cada vez mais prementes.
Aí também, nada interpretem, nada procurem quando isso se apresenta, mas vivam-no,
plenamente, e o contentamento e a Graça estarão presentes a cada instante.
… Silêncio…
No espaço de meus silêncios, eu lhes peço, também, não, unicamente, vocês que me
escutam, mas que lerão, para fazer uma pausa, em sua leitura, nesses momentos, e
vocês verão que minha Presença, também, estará aí.
Você não poderá confundir isso com nada mais, porque é um escoamento de Amor que o
inundará e que virá abrir, real e concretamente, seu coração.
… Silêncio…
De algum modo, hoje, é-lhes pedido, se posso chamar assim, como um pedido, para
serem os filhos da Graça, não, unicamente, os filhos da Lei de Um, embaixadores do Um,
como Ancoradores e Semeadores de Luz, durante os anos passados, mas, hoje, serem
bem mais, os filhos da Graça.
Eu diria, mesmo, que é melhor ser saciado dessa energia, dessa consciência, do que os
pratos os mais delicados dessa Terra.
De qualquer forma, hoje, não é mais tempo, unicamente, de lembrar-se – para aqueles
que vivem a vibração – de suas origens estelares ou de suas linhagens estelares, nem,
tampouco, unicamente, de entrar em contato com os povos da natureza, se isso se
produz para você, mas de descobrir-se como filho da Graça.
26
Porque, como filho da Graça e que vive o estado de Graça, não há mais necessidade e
marcadores, não há mais necessidade de confortar-se em relação ao que já aconteceu
para você, nos aspectos vibratórios.
… Silêncio…
E, aliás, de sua capacidade para esquecer-se de tudo o que é efêmero nesses momentos,
você constatará uma amplitude cada vez maior da própria Graça, que leva aos seus olhos
as lágrimas, não lágrimas de emoção, mas lágrimas de gratidão em relação à sua própria
verdade.
Como pôde dizê-lo Cristo, dê um passo para mim, e eu darei dez para você, porque,
realmente, nesses tempos da Terra, vivem-se e instalam-se os tempos da Graça.
Só o olhar da pessoa ali verá destruição, cataclismos, enquanto a Graça ali verá o
estabelecimento do reino da Luz em uma Terra regenerada para aqueles que ali
permanecerão, em uma nova dimensão, como vocês dizem.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu lhes digo, doravante: «Sintam e vivam a Graça como sua natureza primeira, que vem
varrer as objeções desse mundo e as objeções do efêmero.».
… Silêncio…
Aí está a revelação a mais importante, bem mais do que as desordens desse mundo que,
eu os lembro, são inevitáveis, o que quer que digam aqueles que esperam, ainda, na
sobrevida da pessoa e desse mundo, tal como ele é.
27
Vocês, vocês não são enganados pelo que quer a pessoa, mas sejam cada vez mais
afinados no que quer a Graça.
… Silêncio…
…Silêncio…
Aí se encontra a alquimia, se posso dizer, do Coro dos Anjos e do Espírito do Sol em sua
Presença.
… Silêncio…
Tudo o que não é Graça, tudo o que não é Amor e tudo o que não é Eternidade vai
desaparecer.
Cabe a você saber se quer viver, real e inteiramente, o que você é, em verdade ou, então,
se você prefere manter os jogos, na experiência da consciência.
Vocês são livres, mas todos passarão pela graça do Apelo de Maria.
… Silêncio…
O Coro dos Anjos e o Espírito do Sol dão-lhes a ouvir a sinfonia dos anjos, a sinfonia da
Graça que conduz ao contentamento eterno.
Assim, eu os abençoo novamente, na Graça, e faço chover sobre vocês uma chuva de
pétalas de rosas, da rosa do Amor, da Beleza e da Bondade, na qual não existe qualquer
reivindicação pessoal e qualquer busca de prazer e nenhum desejo pode estar presente.
… Silêncio…
Eu virei, então, cantar, em vocês, o canto da Liberdade, do caminho direto para o Amor.
Cristo havia dito: «Felizes os simples de espírito» e «Ninguém pode penetrar o Reino dos
Céus se não volta a tornar-se, antes, como uma criança.».
Tudo o que eu exprimi, hoje, por minhas palavras e por minha Presença, nessa primeira
parte de minha intervenção, é apenas a ilustração e a manifestação dessas palavras de
Cristo.
28
Ele disse, também: «Amem-se uns aos outros, como eu os amei», e, para amar como Ele,
para tornar-se como Ele, para desposá-Lo e para reencontrar a Liberdade total, não há
alternativa.
Hoje, o apoio está impresso em vocês, em seu Templo, porque as portas abriram-se e
porque isso corresponde, nesses tempos da Terra, ao que há a viver.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu sou Teresa de Lisieux, também, por vezes, nomeada Teresa do Menino Jesus.
TERESA
Parte 2
Eu sou Teresa.
Vamos tentar, nessa segunda parte, fazê-los tocar com o espírito o que, frequentemente,
foi chamada a Eternidade.
… Silêncio…
Eu começarei por dizer-lhes isso: a Eternidade não é, em caso algum, uma experiência da
consciência.
A Eternidade, pode-se dizer, nada tem a ver com o desenvolvimento da consciência nas
diferentes dimensões, universos e multiversos, como diria o Arcanjo Anael.
A inocência é, também, reconhecer sua ignorância do que não cai sob os sentidos, do
que não cai sob a razão ou sob as emoções.
momentos de Graça, mas, também, esses momentos nos quais nada mais tem
importância, exceto esse próprio estado.
Mas isso concerne apenas a algumas almas específicas, que devem dar testemunho,
através de seu corpo que persiste para além da morte, como, por exemplo, irmã Yvonne
Amada.
É o momento no qual você percebe, como pessoa, que a pessoa não oferece qualquer
esperança, de qualquer espécie, porque inscrita, justamente, em algo de limitado,
nomeado o nascimento e a morte.
A alma, isso lhes foi explicado em numerosas reprises, é um médium entre o Espírito e a
pessoa, entre o Espírito e o corpo.
A inocência é o momento no qual não, unicamente, sua alma é revertida, totalmente, para
o Espírito, mas no qual ela aceita seu próprio desaparecimento.
É o momento no qual nada mais desse mundo, no qual nada mais do efêmero pode
atingi-los, prendê-los, encadeá-los a qualquer circunstância desse efêmero.
31
A inocência se junta ao que lhes foi explicado e que vocês têm vivido, concernente ao
instante presente, o que foi nomeado, em seu tempo, de Aqui e Agora, o HIC e NUNC do
Arcanjo Anael.
A história desse mundo dá um sentimento de algo que se desenrola além da simples vida
humana, segundo sua própria lógica.
Não é isso, porque não há qualquer lógica no que é forçado, no que é limitado e no que
confina.
A sede do Amor em vocês deve crescer até tornar-se intolerável, não como um dever, não
como uma obrigação, mas como a própria evidência da realidade do Amor.
Porque o Amor chama o Amor, mas ele reforça, em um primeiro tempo, também, a sede
do Amor, que os leva a reencontrar e a reviver o que pertence, já, ao passado.
Nós todos passamos por aí, e eu lhes disse, em minha intervenção anterior, os raros
mecanismos ou fenômenos que vocês nomeiam místicos reproduziram-se apenas em
duas reprises em minha vida, criança já, mas isso me bastou, em lembrança, para
estabelecer-me na firmeza da Infância, do Pequeno Caminho.
Do mesmo modo – talvez, vocês já tenham vivido, quando de seu Apelo individual, dado
por Maria, e vocês o viverão, de qualquer modo, no momento oportuno, que se precisa
agora – o caminho da inocência, o Caminho da Infância, a humildade fazem-nos descobrir
a verdadeira Liberdade, que é aquela de não depender de nada no que concerne ao
efêmero, exceto, é claro, as necessidades desse efêmero, mas permitem-lhe evitar
apoiar-se no efêmero esperando encontrar a Eternidade.
É bem mais do que uma certeza e é bem mais do que uma experiência que se pode viver,
é um estado de ser, se posso dizer, um estado de ser que toma todo o espaço e todo o
tempo da ilusão desse mundo.
A sede de Amor torna-se inextinguível, e vocês não podem considerar, a partir daquele
momento, outra coisa que não viver, permanentemente, esse Amor.
32
Naquele momento, sua alma não pode mais ser atraída para os prazeres e os desejos
superficiais ou temporários desse mundo.
A sede de Amor abre as válvulas de seu coração, a sede de Amor eleva-os, transmutando
seu corpo e sua alma para essa Eternidade.
E você não pode ali chegar sozinho, mesmo se seja você que cruze a última porta.
É-lhe necessário não um modelo, mesmo se ele possa ser Cristo, em todo caso, no
Ocidente, mas é-lhe necessário, também, ter não um ideal a juntar-se, mas, já,
conscientizada em seu corpo e sua pessoa a essencialidade desse Amor, não como um
conceito, mesmo se você não o tenha vivido.
E a manutenção na Graça apenas pode ser ativa a partir do momento em que você tenha
feito o sacrifício de sua pessoa, quando você tenha renunciado, realmente, compreender,
quando você tenha renunciado, realmente, apreender-se do que quer que seja que o
atravesse, do que quer que seja como conhecimento.
Vocês sabem, em todo caso, no Ocidente, muito numerosos teólogos, como se diz,
descreveram e dissertaram sobre o Amor, mas o Amor, mas escrever e dissertar sobre o
Amor não é viver o Amor.
Porque, para viver o Amor, em sua plenitude, em sua inteireza e em sua verdade, a
personalidade deve ser sacrificada, não pondo fim aos seus dias, é claro, mas no
sacrifício de todas as ideias que vocês têm sobre o Amor e todos os amores que vocês
puderam viver, em qualquer relação que seja.
É claro, e o Arcanjo Anael insistiu, longamente, sobre essa noção de relação como um
dos vetores essenciais do reencontro do Amor, mas, a um dado momento, aí também, é
preciso soltar isso.
33
Nada guardar para si, tudo a Ele oferecer: sua vida, seus amores, suas dores, suas
alegrias, suas experiências, porque apenas quando você tiver, realmente, tudo entregue,
é que tudo lhe será entregue.
Nada guardar para si porque, enquanto você não tenha tudo dado, como dizia meu pai –
meu pai biológico – você nada deu.
E, no entanto, você poderia distribuir seus bens a todos os esfomeados, que isso não
bastaria, enquanto você não tenha dado a si mesmo para a Luz.
Ora, você não pode viver, tanto aqui como alhures, o que quer que seja, enquanto você
está limitado na concepção, na compreensão do amor, no sentido desse mundo.
Você sabe, pertinentemente, que o amor, você o exprime para seus pais, seus filhos,
seus próximos, antes de qualquer coisa, mas o Amor da Luz deve tornar-se bem mais
vasto e bem maior do que todos esses amores.
Não como uma transformação do amor limitado e efêmero em um amor eterno – o que
nada quereria dizer.
Frequentemente, foi feita referência do Amor como estado de ser no qual, aí, o Amor não
tem necessidade de entrar em manifestação, porque ele é a manifestação de seu ser e
nada requer de sua pessoa.
Tudo isso lhes foi explicado longamente, os Filhos Ardentes do Sol, o Filho do Sol, todas
essas palavras que foram empregadas e que, talvez, vocês tenham vivido, em diferentes
estratos, hoje, também, isso também deve ser superado para viver a plenitude.
34
A plenitude, a alegria, o contentamento não conhecem qualquer falta nem qualquer falha,
mas lembre-se de que elas não dependem, jamais, de sua pessoa, nem mesmo de seus
desejos, nem mesmo de suas aspirações.
Essa sede de Amor é tal, que ela se torna, de algum modo, um fogo devorador e ardente.
Assim se realizam, em você, os diferentes Apelos da Luz, mas responder a ele não é,
ainda, o sacrifício final da pessoa.
É o momento no qual você aceita, conscientemente, morrer para tudo o que não é
verdadeiro, morrer para tudo o que não dura.
Isso, é claro, não é uma morte física, mas uma morte – ou um matar – real da alma.
Trata-se, como eu disse, de uma rendição total e incondicional ao que supera você como
pessoa – e, mesmo, como vida encarnada nesse mundo.
Bem longe de mim a ideia, naquela época, de viver o que vocês nomeiam «energia», o
que vocês nomeiam «vibração», o que vocês nomeiam, ainda hoje, «supraconsciência»
ou «supramental», eu não tinha qualquer desses conhecimentos.
Simplesmente, minha sede de Amor era tal, que mesmo o amor o mais perfeito, tal como
eu o concebia então, expressado por meus pais, não tinha qualquer medida comum com
a sede de Amor.
35
Essas manifestações são marcadores e testemunhos de algo que se desenrola, mas não
são a realidade, contudo.
Naquele momento, você poderá observar, concretamente, que qualquer que seja sua
idade, quaisquer que sejam suas vidas, a palavra Amor, a palavra Luz está presente em
cada um de seus pensamentos, em cada um de seus atos, em cada uma de suas
emoções, em cada uma de suas relações.
Aí, naquele momento, você sabe que você está de volta à sua Eternidade,
independentemente dos marcadores que eu especifiquei, como o contentamento, a
alegria, a paz.
Mas lembre-se de que em momento algum há rejeição da vida, nem mesmo desse
mundo.
É, simplesmente, visto como algo que faz apenas passar e que não dura.
Assim você pode, muito facilmente, você mesmo, verificar que tanto as alegrias como as
dores não podem, jamais, durar.
36
Elas podem ter certa duração, mas jamais serão eternas, porque a vida nesse mundo é
uma respiração, mas, além dessa respiração, do que passa, do que morre e do que
renasce, um pouco como cada primavera, cada ano, a cada vez há desaparecimento.
Ela apenas pode estar aí, de maneira cada vez mais evidente e permanente, quaisquer
que sejam, eu repito, sua idade, seus sofrimentos ou suas alegrias.
De fato, é esse estado de Graça que vem, literalmente, queimar o que é supérfluo em seu
sacrifício, e que não tem mais que obstruí-lo.
Lembre-se de que o Amor não pode ser explicado, eu diria, mesmo, nem mesmo
qualificado porque, a partir do instante em que você qualifica o Amor, ele se torna limitado
e condicionante.
O que não o impede de exprimi-lo, de manifestá-lo e de vivê-lo com seus irmãos, com
suas irmãs, com sua família, com todas as relações que você vive, mas não é, ainda, o
Amor.
O que eu guardei de minha curta vida encarnada é, verdadeiramente – além das duas
experiências místicas que eu vivi – sobretudo, os momentos de minha morte, quando eu
estava na paz a mais inacreditável que eu teria podido, mesmo, imaginar, e em um
contentamento tal, que, é claro, isso se viu em meu rosto que vocês chamam de
mortuário.
Lembre-se de que ele não impede o amor pessoal, bem ao contrário, ele o magnífica.
Mas não há erro e não há risco de enganar-se entre o amor pessoal, por exemplo,
expressado entre uma mãe e seu filho, não há qualquer relação possível e considerável
com esse Amor incondicionado.
Lembre-se, também, de que esse Amor engloba todas as vidas e todas as pessoas,
mesmo se isso não apareça.
É nesse sentido que foi dito que não era preciso julgar e que, na medida pela qual você
julga, você será julgado, porque o Amor não conhece o julgamento.
Ora, o amor pessoal, devido aos jogos que existem entre pais, filhos, no casal, entre
irmãos e irmãs humanos, necessariamente, recorre ao que vocês nomeiam uma
transação na relação.
O Amor incondicionado, mesmo se ele se manifeste em uma relação – como você pode
vivê-lo, hoje, na natureza, com os povos da natureza, conosco também – não é uma
finalidade e não é um fim em si, mas é apenas um meio de aproximá-lo desse Amor o
mais devorador que seja.
É nesse Amor que minha Presença conduzirá você, na condição, é claro, de que você
deixe o lugar ao Amor e, sobretudo, que você nada espere como benefício ou como lucro
para sua vida nesse mundo.
Então sim, naquele momento, o Amor preencherá você, mas ele preencherá, antes de
tudo, o que você é: seu coração.
Ele o tornará resiliente ao sofrimento de seu corpo, ao sofrimento da perda, qualquer que
seja.
É nisso que você pode ver e saber onde você está em sua relação ao Amor, e não a
qualquer pessoa que seja ou a qualquer amor pessoal que seja.
38
Tudo o que se desenrola nesses tempos da Terra, como você sabe, é perfeitamente
orquestrado e agenciado, mesmo, se posso dizer, pela Luz, na maior das liberdades,
mas, é claro, iluminando o que não é o Amor.
… Silêncio…
Eu disse, em minha intervenção anterior, também, que o Coro dos Anjos manifesta-se
cada vez mais.
Ele se manifestará tanto mais, que eu virei derramar, sobre vocês, uma chuva de pétalas
de rosa, o que lhes dá, por vezes, o sentimento de estar, realmente, apertado nesse
corpo, até chegar a criar, se posso dizer, um sentimento de asfixia no interior de si mesmo
e, no entanto, sem sofrimento e, no entanto, sem dor.
Naquele momento, você será preenchido de um desejo ardente, que nada tem a ver com
um desejo humano, de reencontrar o que você é, na totalidade e na inteireza.
É naquele momento que a alma é dissolvida, o que não permite mais qualquer retorno
nem qualquer hesitação, no sentido em que o entendia o Comandante dos Anciões, por
suas «viravoltas» (ele havia empregado outras palavras, mas pouco importa).
Quando seu coração explode de Amor, nada mais pode rivalizar com ele.
Todas as circunstâncias desse mundo, todas as provas, como todas as alegrias desse
mundo são vistas, em definitivo, apenas como meios de deixar viver-se o Coração do
Coração e o Amor incondicionado.
Não há uma ocasião melhor ou uma circunstância melhor do que outra para viver esse
Amor incondicionado.
Mas, nesse tempo da Terra, que vocês vivem, doravante, isso está inscrito em uma forma
de urgência, uma forma de urgência para viver o Amor que vem abater, se posso dizer,
todas as barreiras e todos os obstáculos.
Na verdade do Amor incondicionado não pode existir nem dúvida nem interrogação, nem
questão porque, como eu disse, o Amor preenche tudo e não deixa lugar para nada mais
– e, sobretudo, não para a pessoa.
A última oitava é o Coro dos Anjos, aquele que o anima no êxtase e marca-o a ferro
quente, como eu disse, dessa sede de Amor que você poderá, é claro, manifestar ao seu
redor, nesse mundo, mesmo sabendo que esse Amor não é desse mundo e não poderá,
jamais, ser.
Você apenas poderá ser o testemunho disso, direto ou indireto, você poderá apenas ser o
testemunho vivo, através de suas palavras, através de seus sorrisos, através de suas
vibrações.
Mas esse Amor incondicionado está além do corpo de Existência, de Eternidade; ele é,
realmente, o que constitui você, e que nos constitui, a todos, sem qualquer exceção.
A Vida é Amor, mas quem pode dizer que a vida nesse mundo, nesses tempos da Terra,
é Amor?
Basta, como eu disse, olhar ao seu redor para ver a balbúrdia, para ver o fim dos
sistemas, o fim das organizações, o fim das nações e o fim, sobretudo, da vida limitada.
Só aquele que não conhece o Amor verdadeiro pode ser tentado a querer instalar e
preparar um mundo melhor, mas lembre-se, não se pode, jamais, construir algo de
verdadeiro quando as fundações não são corretas.
40
O Amor incondicionado, o Amor de Cristo torna-o pequeno nesse mundo, mas grande do
outro lado, e você não pode ser grande aqui e do outro lado.
É um ou o outro, e isso vai tornar-se cada vez mais evidente, para não dizer cada vez
mais cortante.
Por essa chuva que chega sobre sua cabeça, você viverá o Amor que se marca em sua
carne, independentemente de qualquer pessoa, tanto a sua como de qualquer outra,
independentemente de qualquer circunstância, feliz como infeliz.
Vocês não serão mais, unicamente, aqueles que foram marcados na fronte ou no
coração; vocês não serão mais, unicamente, aqueles que foram liberados pela Onda de
Vida, mas vocês serão, realmente, o Amor encarnado e encarnante, que prepara a
Ascensão na fase final.
É isso que se desenrola nesses tempos da Terra, a partir do instante em que você o
tenha identificado, a partir do instante em que você não fica na resistência da pessoa, na
resistência de crenças, na resistência de projeções ou de medos.
O que eu digo e explico aí, há duas horas, corresponde à realidade do que há a viver a
partir de agora, antes, mesmo, que as Trombetas ecoem e depois, mesmo, do que foi
nomeada a estase.
Qualquer que seja seu posicionamento nesse mundo, no universo, após os Três Dias.
O Amor é, também, um canto, mas não são os cantos que você conhece nesse mundo,
nem as notas de música que você conhece nesse mundo, nem os tempos que você
conhece nesse mundo.
É algo de bem mais vasto e que não pode ser qualificado, unicamente, pelo que é
audível, mas, bem mais, pelo que é vivido e impresso na carne, naquele momento.
O Coro dos Anjos, minha bênção e minha chuva de rosas sobre vocês é o presente do
Amor ao Amor.
41
Você verá, por si mesmo, naquele momento, que, realmente, você tudo deu, de suas
esperas, de suas esperanças, de suas crenças, quaisquer que sejam.
Naquele momento, você não se embaraçará mais, mesmo nesses tempos da Terra que
você vive; o Amor tomará, verdadeiramente, todo o espaço e todos os interstícios que
possam, ainda, existir.
Esse Amor, para a pessoa, eu poderia qualificar de intolerável, porque ele o coloca em
uma sede de Amor, como eu disse, inextinguível.
Naquele momento, você se tornará, se já não é o caso, no que eu poderia dizer «ser
obsessivo do Amor», não através de uma relação, não através de uma projeção para com
o ser amado, mas, bem mais, realmente, como a natureza do que você é.
Naquele momento, você se sentirá apertado, se posso dizer, nesse corpo e nessa vida,
mesmo aquiescendo, é claro, a essa vida, ela também.
Isso foi descrito por São João como o momento no qual Cristo chama todos aqueles que
foram marcados na fronte e no coração para virem lavar suas vestes no sangue do
cordeiro.
A estase, como o estado de Graça que se manifestará – e que se manifesta, já, para você
– não deixará lugar para nada mais.
É nesse sentido que a consciência apagar-se-á desse corpo durante três dias, não para
viver qualquer experiência mística ou qualquer experiência vibratória ou, mesmo, da
42
consciência, mas, sim, para, novamente, atualizar o que a Fonte havia nomeado o
Juramento e a Promessa.
Isso está às suas portas, não à porta da Terra, mas à sua porta – em você – de seu
coração.
O Fogo do coração, o apelo do Amor incondicionado não deixa lugar para qualquer papel,
qualquer função e qualquer jogo nesse mundo.
Denso pelo fato de prendê-lo e de animá-lo à sua existência nesse mundo, para
transportá-lo às Moradas inefáveis do Espírito, nas quais canta o Coro dos Anjos,
permanentemente.
E, além disso, há o Silêncio, o silêncio da consciência, o silêncio da pessoa, mas isso não
é você que decide como pessoa, é o próprio Amor que decide.
Agora, para aqueles que têm necessidade de outras explicações concernentes ao Apelo
de Maria, concernentes ao derramamento de minhas graças, há, é claro, o que vocês
nomearam os Triângulos elementares da cabeça, que eu chamo «o Coroamento», e
vocês sabem que há várias Coroas ao nível da cabeça, mais a Coroa do coração.
Ser coroado de Amor é o anel que é colocado em sua cabeça, o anel da Liberdade e do
Casamento com Cristo.
Não veja, aí, qualquer relação possível com um casamento humano, porque se trata,
efetivamente, de Casamento Místico.
Tudo isso já havia sido explicado, há alguns anos, por outras irmãs, concernente ao que
foi nomeado de chamas gêmeas.
Assim, quando minhas graças derramarem-se sobre vocês, vocês sentirão bem mais do
que os Triângulos da cabeça, bem mais do que as duas Coroas da cabeça.
43
É um arrepio que percorrerá sua cabeça, realmente, como uma chuva, muito fina, que se
derrama sobre vocês.
Vocês saberão, naquele momento, ao viver esse marcador e esses processos, que vocês
estão, enfim, prontos para o sacrifício de sua pessoa.
O Coro dos Anjos acompanhará você, você se esquecerá, então, de tudo a que você se
segurava cinco minutos antes.
Você não terá mais necessidade de qualquer ponto de apelo nem de qualquer ponto de
apoio, nem de nada mais que não o que se desenrolará naquele momento.
Para aqueles de vocês que não o experimentaram, ainda, vocês constatarão, por si
mesmos, a resolução dos medos finais, pelo Amor e não por sua compreensão.
… Silêncio…
No momento em que os cantos do céu e da Terra unirem sua sinfonia em uma mesma
ressonância.
A partir do instante em que você já tenha ouvido o Coro dos Anjos, ainda que apenas de
modo transitório, a qualquer momento de sua vida que seja, você pode, agora e já, estar
certo de que o Apelo de Maria encontrará você totalmente disponível.
Então, aproveite, de algum modo, para não mais colocar-se questões, nem sobre
qualquer data, saiba, simplesmente, que é, efetivamente, agora que tudo isso se produz.
E tudo o que se produz, na superfície desse mundo como na tela de sua consciência ou
na profundeza de seu coração, está aí apenas para atiçar o Fogo do Amor, mas não é,
ainda, o Amor incondicionado, mesmo se, é claro, inúmeros elementos foram-lhe
44
Nós sempre acompanhamos você, uns e os outros, através do que havia a viver, ou o que
ia ser vivido, para reforçar sua fé e, de algum modo, iluminar o que a pessoa tinha
necessidade de iluminar.
Hoje, tudo isso está em vias de ser totalmente superado pela instalação da Luz.
Lembre-se de que, nas circunstâncias atuais, quanto mais você for simples, mais for
humilde, mais isso será evidente, mais isso será sem erro e sem problema.
… Silêncio…
Assim são os tempos da Terra nesse momento, e o reencontro consigo mesmo, antes de
tudo.
Isso é particularmente evidente para alguns de vocês que já desaparecem várias vezes
por dia, ou em circunstâncias incongruentes.
É, também, o momento no qual a Graça toma tanto todo o espaço e todos os tempos de
sua vida, que tudo se faz acompanhado pela Graça e, por vezes, também, nada pode
fazer-se, acompanhado, também, pela Graça,
A Luz pergunta-lhe, ao bater à sua porta, se você se reconheceu na Luz, bem mais do
que em uma história ou em uma pessoa.
É, realmente, uma mudança de prioridades, mas isso não é você que decide.
… Silêncio…
Você voltará a tornar-se, naquele momento, não mais como uma criança, mas como um
recém-nascido, porque você será, realmente, recém-nascido novamente.
… Silêncio…
O Amor incondicionado, inteiramente presente em você, não deixa lugar para nada mais,
porque, aí, não há mais necessidade de palavras, não há, mesmo, mais necessidade, eu
diria, de qualquer consciência que seja.
… Silêncio…
Aí, onde nada mais é necessário que não esse Silêncio e essa Graça.
… Silêncio…
Recebam isso.
… Silêncio…
46
De novo.
… Silêncio…
… Silêncio…
E outra vez.
… Silêncio…
Quando você sentir, em sua vida, o apelo, não de Maria, mas de minha Graça à sua
Graça desse modo, faça silêncio e acolha-me, como eu o acolho.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Minhas palavras não vão tardar a encerrar-se, para deixá-los na verdade do Amor.
… Silêncio…
Eu lhes direi o que diz meu coração: amem, amem, acima de tudo.
47
Não, simplesmente, um amor que vocês dariam ou ofereceriam a Cristo, aos seus
próximos, ao conjunto de irmãos e irmãs humanos, mas ofereçam-se, a si mesmos, ao
Amor.
Isso nada tem a ver com sua vida, isso nada tem a ver com as experiências, mesmo as
mais belas que vocês tenham vivido, nem mesmo as mais tristes.
Quando o Amor revela-se, na integralidade, nada mais pode haver, nenhuma história,
nenhum laço, nenhuma questão, como eu disse, mas, também, nenhuma suposição.
Você entregou tudo à Luz e a Luz toma a primazia sobre todo o resto.
Haverá cada vez menos, nesses tempos da Terra que vocês vivem, possibilidades de
negociação ou de tergiversação.
… Silêncio…
Isso não é uma confissão de fé, mas, sim, eu diria, a verdade Eterna do Amor, que está
bem afastado, é preciso reconhecê-lo, do que vive a Terra nesse momento, ao nível
exterior, e que, no entanto, representa o espaço de resolução dessa Terra.
… Silêncio…
Eu sou você,
Eu sou Um.
… Silêncio…
Até logo.
OMRRAM AIVANHOV
Primeira parte
Permitam-me, primeiramente, dar-lhes todas as minhas bênçãos e todo o Amor que vocês
são, no coração de uns e dos outros e no meu, também, é claro.
… Silêncio…
Então, primeiramente, certo número de coisas que vocês puderam constatar, por si
mesmos, eu espero.
Há, é claro, nessa Terra, certo número de elementos que se manifestam, atualmente,
quer seja em seus céus, quer seja em vocês e quer seja, também, diretamente, na Terra,
ou interações que se produzem entre diferentes grupos humanos na superfície desse
planeta.
Como lhes disse nossa irmã Teresa, ontem, vocês entraram, verdadeiramente, nos
eventos históricos da história desse mundo, que traduzem a entrada, diretamente, desta
vez, nos mecanismos ascensionais.
Eu havia falado fim de setembro, em todo caso, para o período de fim de setembro,
manifestações diversas e variadas concernentes ao Céu, à Terra, mas, também, no
interior de seu corpo.
Primeiro, vocês constatam, para a maior parte, uma maior facilidade, eu diria, para
estabelecer relações, comunhões, para perceber e viver reencontros, tanto com os povos
da natureza como entre vocês, mas, também, para alguns de vocês, vocês constatam
que, mesmo quando creem estar só, de algum modo,vocês estão cada vez menos sós.
Isso decorre, diretamente, da fusão, como eu disse, das diferentes dimensões, mesmo,
na Terra, devido à dissolução das últimas camadas isolantes que estão presentes em
vocês, mas, também, em seus sentidos, mas, também, ao nível de seus chacras e,
também, ao nível da própria Terra.
Vocês entram em contato, de maneira mais direta, se posso dizer, tanto conosco – o
simples fato de pensar nisso – como com as Estrelas, como com os Arcanjos ou como
com os povos da natureza ou os povos elementares.
Então, é claro, há, também, aspectos, eu diria, um pouco mais ligados à atividade dos
Elementos, dos Cavaleiros do Apocalipse.
Tudo isso, vocês o veem, através dos ciclones, através dos sismos, através das
modificações, por vezes, importantes, no que vocês chamam o clima.
É claro, eu já disse, há muito tempo, que ia haver uma perturbação climática, ou seja, que
lugares que estavam sem chuva vão encontrar-se com inundações, lugares que eram
considerados como muito chuvosos, que se tornariam secos. Isso é a primeira coisa.
Vocês também constataram que os ciclones e os furacões que nascem agora são
diferentemente mais consequentes quanto ao seu tamanho, quanto à sua amplitude e
quanto aos ventos que são gerados um pouco por toda a parte no planeta.
Isso é um início, porque eu lhes havia dito, também, há muito tempo, que essa ação
elementar ia, também, conjugar-se e mostrar-lhes, assim, a ressonância e a relação que
existem entre os diferentes Elementos entre eles, do mesmo modo que isso aconteceu
em vocês, através da ativação dos Triângulos e das diferentes funções, se posso dizer,
de seu corpo de Existência, das diferentes Portas e das diferentes Estrelas.
E tudo toma, como eu o havia dito também, contornos cada vez mais flagrantes e
evidentes, ou seja, mesmo para aqueles que estão, ainda, na negação de algumas
coisas, que recusam ver algumas evidências, bem, essas evidências vão apresentar-se e
reapresentar-se, tanto na vida interior como na vida exterior, de maneira cada vez mais
flagrante.
Disso, também, eu já havia falado: havia, por exemplo, os processos de Apelo da Luz,
que retornavam não mais, exclusivamente, em horas precisas, como os alinhamentos de
antes, ou no fim da tarde, mas que podem tomá-los, eu diria, não importa em qual
momento, o que quer que vocês estejam fazendo cinco minutos antes.
E vocês estão, efetivamente, percebendo que não podem mais, e o poderão cada vez
menos, apoiar-se em tudo o que é conhecido.
51
Todas as regras da sociedade, todas as regras de vida e a própria fisiologia de seu sono,
de sua alimentação, seus comportamentos tornam-se diferentes.
Então, é claro, conforme a etapa na qual você está em seu Choque individual, a tradução
será diferente.
Se você está na negação, é claro, você será menos afetado, de maneira geral, do que se
você está na raiva, por exemplo.
As injunções da Luz – não são mais, unicamente, Apelos – as injunções da Luz impõem-
lhes, se posso dizer, reajustes, realinhamentos em relação à inteligência da Luz, cada vez
mais virulentos, de algum modo, cada vez mais abruptos e cada vez mais fortes.
É claro, isso se acompanha do que nós havíamos nomeado anomalias na matriz, como,
por exemplo, sons que aparecem em vocês, assim, de modo inesperado, além das
Presenças, suas ferramentas tecnológicas que se desregulam, que mudam de hora, que
exibem algo que você não havia pedido, peças de música que se põem a desencadear
sozinhas, objetos que começam a mover-se.
Tudo isso traduz a enorme pressão da Inteligência da Luz ao nível de todos os hábitos de
seus comportamentos.
É claro, vocês constatam que tudo o que nós havíamos dito, também, há anos, que os
levaram, se vocês seguiram até aí, até esse ponto preciso, hoje começa a não mais ser
válido.
Assim que você esteja na aceitação, não mais na negociação nem na negação, nem na
raiva, isso vai traduzir-se – isso eu já disse – como uma capacidade maior para
52
desaparecer à vontade, quando você o decide, mas, quando é a Luz que decide, ela não
lhe pede mais sua opinião.
Então, é claro, além do observador, você tem, também, a impressão de viver coisas muito
mais intensas, em todos os níveis da consciência e dos corpos sutis, concernentes a
todos os eventos de sua vida.
Eu falei da fisiologia, eu falei dos sonhos, eu falei das condições exteriores de suas vidas.
Há reajustes cada vez mais rápidos que são sinais, se posso dizer, de que algo está se
desenrolando, que modifica as próprias regras da vida nesse mundo.
Todos os resíduos das linhas de predação ligadas aos maus rapazes, por exemplo, estão
desmoronando, umas após as outras.
Isso concerne, agora, não mais, unicamente, às linhas de predação, às diferentes redes
telúricas de confinamento da Terra, mas, sobretudo, também…, e, também, à própria
consciência, que se encontra, às vezes, em situações totalmente não habituais.
Qualquer que seja o exemplo, vocês tinham aderido, até agora, a tal tipo de alimentos ou
a tal funcionamento em sua vida, e você vê que isso não funciona mais, que isso
acontece diferentemente.
A Luz, ela também, agora, não tergiversa mais, é sim ou é não, e isso passa ou isso
quebra.
53
Mas, se isso quebra, não é, jamais, violento, é algo que é feito para mostrar-lhe o que há
a ver, e para mudar, eu posso dizer, não, unicamente, de ponto de vista, mas,
simplesmente, de postura, no próprio desenrolar de sua vida comum, quaisquer que
sejam os aspectos maravilhosos de reencontrar os elfos, os dragões, as fadas ou as
entidades elementares.
Você tem, por vezes, a impressão ou de ser uma concha vazia ou, ao contrário, de ser
uma concha pronta a explodir, no plano vibral, no plano da consciência.
Tudo isso cria não oscilações e desestabilizações, mas, ao contrário, permite-lhe afinar,
eu diria, o Coração do Coração, afinar a manifestação do Amor e da verdadeira vida, aqui
mesmo, aí, onde você está, independentemente de todas as suas experiências anteriores.
Há, também – e é nesse sentido que nós decidimos com os Anciões, quando de nosso
último Conselho, transmitir-lhes, através das Estrelas, através de nós, através de Anael,
certo número de elementos que são, de algum modo, marcadores no que se desenrola
atualmente.
Você percebe, também, por vezes, certa forma de desinteresse para os conhecimentos,
mesmo espirituais.
Você tem necessidade, como disse Teresa, cada vez mais, de simplicidade, simplicidade
quer dizer cada vez menos servir-se do que você se servia antes, quer seja o mental,
quer sejam as projeções no futuro, quer seja a necessidade de resolver tal problemática
ou tal sofrimento de seu passado.
Tudo, a partir do instante em que você não resiste mais, a partir do instante em que você
acolhe, inteiramente, a Luz, as coisas modificam-se por si só.
Mas, também, ao inverso, você pode resistir e ter necessidade, ao contrário, de tentar
tranquilizar-se como pessoa, mantendo atitudes, rituais, comportamentos que fazem parte
de seus hábitos e de sua rotina e que, de algum modo, dão-lhe marcadores.
54
Mas, como nós temos dito e repetido, você constata, hoje, a perda de todos os seus
marcadores, seus pontos de referência.
Tudo no que você podia apoiar-se – em você, em seus comportamentos, em seu mental,
em seu modo de apresentar, de relacionar-se – está se modificando, de modo
consequente.
E eu o lembro de que isso concerne tanto à fisiologia de seu corpo como à fisiologia de
suas emoções, como à fisiologia do próprio mental.
Coisas que lhe pareciam importantes tornam-se supérfluas ou, mesmo, incômodas.
Coisas que lhe pareciam insignificantes tomam uma importância extrema, e isso pode, por
vezes, provocar, efetivamente, desestabilizações temporárias, mas, em todo caso, que
são, unicamente, ligadas a resistências, mas bem mais do que resistências agora, a,
simplesmente, hábitos e rotinas.
Você se apercebe, aliás, de que, se você se põe a pensar, entre aspas, «negativo», ainda
que apenas, por exemplo, para verificar se você fechou o gás, antes de sair de casa,
bem, você vai rir de si mesmo, porque tudo isso, agora, passa-lhe por cima da cabeça.
E coisas que lhe pareciam insignificantes antes, vão reencontrar-se na dianteira da cena.
Por exemplo, em lugar de beber um café às pressas, como você fazia, você vai criar uma
espécie de cenário, com uma xícara mais bonita, com uma apresentação diferente de
seus alimentos.
Tudo isso, é claro, é ligado à co-criação consciente e às modificações que isso induz,
mesmo nesse mundo, e que lhe dão acesso a certa forma de liberdade e de autonomia,
mesmo nesse mundo.
As coisas que resistem não são, necessariamente, hoje, as coisas as mais fixas, ligadas
às suas feridas ou aos medos, é, simplesmente, o aprendizado, aqui mesmo, da
liberdade.
55
A liberdade não, unicamente, de pensar, mas, também, de criar sua realidade quotidiana,
por vezes, de modo diferente, quer seja a apresentação de uma refeição, de um prato,
quer sejam gostos musicais, quer seja a necessidade de silêncio, quer sejam, mesmo,
suas atividades profissionais, você tem a impressão de ver as coisas diferentemente, e de
reagir ou de agir, ou de ser proativo, de maneira diferente.
E tudo isso, é claro, modifica o conjunto do que vocês vivem, sem, mesmo, falar das
outras dimensões.
Ou em relação a isso, há uma surpresa, ou você resiste e está na negação de tudo o que
é novo que aparece, ou você vai ao sentido das menores resistências, ou seja, a fluidez
da Unidade, que vai dar-lhe a viver coisas cada vez mais fáceis, se posso dizer.
Aliás, você constata, também, que lhe é difícil, agora, manter, eu diria, pensamentos
recorrentes.
Não são mais as pequenas bicicletas, mas alguns de vocês haviam mantido no calor
pensamentos recorrentes que se manifestavam, que eram, de algum modo, meios de
proteção e de proteger-se de diferentes fobias ou de diferentes elementos ligados, por
vezes, também, a feridas.
Hoje, você constata que, por vezes, você se esquece das palavras, você se esquece dos
objetos e, depois, você se exprime e, depois, você se pergunta, mesmo, o que você
exprimiu.
Porque aí, o que se exprime, agora, e cada vez mais, não é mais a cabeça, é o coração.
Quer você o perceba ou não, quer isso lhe pareça distante a atingir, é, no entanto, a
verdade que você vive, em todos os atos de sua vida e em todas as suas ocupações, eu
diria, mesmo as mais comuns e repetitivas.
Há, também, agora, uma forma de apaziguamento, para a maior parte de vocês ou, por
vezes, uma espécie de apaziguamento que pode traduzir-se, para a pessoa, como uma
espécie de fatalismo no qual você se diz «para quê?».
Ou, então, seu nível de confiança na Luz é tal, que você compreendeu que para nada
serve projetar o que quer que seja em qualquer futuro que seja.
Isso não o impede, é claro, de tomar decisões, quaisquer que sejam, mas, uma vez a
decisão tomada, ou que você tenha portado sua atenção e sua intenção a um elemento
de sua vida, então, as coisas instalam-se, sem que você tenha que ali voltar, sem que
você tenha, realmente, que se ocupar disso.
E os bugs da matriz, como eu disse, tornam-se, também, cada vez mais, visíveis no
próprio interior de seu funcionamento, não é?
Você vai esquecer-se dos nomes, você vai trocar os nomes, você vai esquecer-se de que
você já havia assistido tal filme ou lido tal livro, que você leu, no entanto, na semana
anterior.
De algum modo, você se torna, de certa maneira, já, não mais correlacionado ao tempo
que passa e ao espaço que está ao seu redor, você penetra novos espaços, você
penetra, eu diria, uma ultratemporalidade não mais viajando às outras dimensões, mas,
diretamente, aí, onde você está na Terra.
Há espaços de resolução em todos os domínios, pessoas que não se viam mais que se
veem, pessoas que estavam brigadas que se reconciliam, outros que estavam
reconciliados que brigam, novamente.
Há uma noção de rapidez, que pode dar-lhe, por vezes, a impressão exatamente inversa,
porque o tempo dilui-se, ele se contrai e ele se dilata, sucessivamente, um pouco como
uma forma de respiração que é ligada, diretamente, à aceleração gravitacional do núcleo
da Terra e à liberação do manto terrestre, à modificação de tudo o que é ligado ao
espaço-tempo ao nível da Terra.
Você vai começar a sentir um agenciamento, se posso dizer, diferente dos circuitos do
corpo de Existência em você.
57
Nós havíamos falado, há alguns meses, do que se desenrolava ao nível dos Triângulos
elementares, ao nível do reconhecimento das linhagens, tanto em você como nos irmãos
e irmãs que você olha.
Quando eu tomei o exemplo de um tijolo que você tomava sobre a cabeça, você
consegue transcender a causalidade e transcender a interrogação do que se desenrola.
Você pode, por exemplo, constatar que você muda as coisas em sua casa, que você
muda as coisas no interior de si, mas, também, em suas relações, ou seja, vocês
conseguem entender-se para além das palavras.
As palavras não têm mais a mesma importância que antes, porque você capta, se posso
dizer, cada vez mais, com o coração.
E o coração não tem necessidade de fazer intervir a cabeça porque, naquele momento,
você segue não mais, como eu disse há mais de um ano, a resposta do coração, você
não tem, mesmo, mais, que colocar-se a questão da resposta do coração, para aqueles
que percebem as vibrações.
Elas chegam a você sozinhas, e elas são diretamente correlacionadas não mais às suas
emoções, aos seus pensamentos, ao seu mental, mas, diretamente, à sua Presença.
Isso pode dar-lhe a impressão, por vezes, de que a compreensão das palavras escapa-
lhe, de que a compreensão das situações escapa-lhe, e é assim que você aprende a
entregar-se, cada vez mais, à Luz.
58
E, como foi dito, isso lhe permite depositar as armas da resistência mental, da resistência
emocional, e que permite instalar não mais, unicamente, em suas Portas, não mais,
unicamente, em suas Coroas radiantes, não mais, unicamente, em seus chacras ou em
seus novos chacras, mas no conjunto de seu corpo físico, como se suas células se
tornassem, realmente, vivas, e que você pode captar o que lhe pede o corpo.
Por exemplo, se voltamos à alimentação – porque isso faz muitas cócegas – você vai
aperceber-se de que, anteriormente, você prestava, talvez, atenção ao que você come,
em função de dados ou científicos ou radiestésicos, ou em função, também, de algumas
leituras que lhe dizem «não se deve comer tal coisa ou tal coisa».
Agora, não é mais assim, é o próprio corpo que responde, e você tem os meios de
verificar se esse corpo que está se tornando luminoso diz-lhe a verdade.
Por exemplo, você decidiu pôr-se à mesa para comer tal coisa e, de repente, você é
atraído por outra coisa.
Então, anteriormente, eu teria dito que eram os pequenos diabos que vinham sussurrar-
lhe para comer produtos que não eram bons, a gula, os pecados da gula.
Isso o torna cada vez mais disponível para viver o instante presente.
Você vê, também, que consegue, cada vez menos, projetar-se, fazer projetos, fazer
suposições.
Mesmo se seu mental gire, ainda, por vezes, um pouco, você tem cada vez mais
dificuldades para fazê-lo girar, eu diria, como antes.
É como se…
E você começa, de maneira mais do que concreta, a funcionar, aqui mesmo, com o
coração – mesmo se você não o sinta – sem colocar-se a questão do bem e do mal.
Você faz alguma coisa, você não reflete para saber porque você a faz, você não tem mais
necessidade de causalidade ou de reações.
É isso a co-criação consciente, que se realiza sem o seu conhecimento, se posso dizer, a
despeito, mesmo, de seus hábitos e do que é, para você, eu diria, funcional, habitual,
rotineiro e absolutamente banal.
E isso, se você o percebe, e você vai percebê-lo cada vez mais, é uma grande graça, é
por isso que se chama a isso o estado de Graça.
O estado de Graça é não, unicamente, viver estados vibratórios sem sentido, é, também,
viver todo o seu quotidiano com a mesma clareza, a mesma precisão, e ver, ao sair do
observador que puxa tudo para ele, que você pode deixar a vida desenrolar-se com um
mínimo de esforço.
E a vida, naquele momento, vai dar-lhe presentes cada vez mais agradáveis.
Mas, se você resiste, terá cada vez mais golpes na cabeça, mas que não são golpes
negativos, se posso dizer, são lembretes para a ordem da Luz.
O mundo não existirá mais, suas relações, quaisquer que sejam, não existirão mais, suas
histórias pessoais e coletivas não existirão mais.
Portanto, você não poderá mais apoiar-se no que quer que seja de conhecido.
É isso estar, plenamente, aqui e agora, estar, plenamente, presente à Luz porque, quando
você está presente à Luz, bem, não há mais ninguém, como pessoa.
E é essa a verdadeira vida na Luz, em mundos que não são divididos, confinados ou
separados, mesmo na 3D Unificada.
Eu posso dizer que, aí, a quinta dimensão encarna-se e que você, ou a maior parte de
vocês que vive isso, você já vive na 3D Unificada, é claro.
Então, é claro, aqueles que estão pendurados em seus hábitos, em suas posses, ficam
um pouco desorientados, porque tudo isso lhe será tirado.
Isso concerne tanto aos indivíduos, aos grupos familiares, aos grupos espirituais, aos
grupos regionais, às nações, aos Estados, aos continentes.
E tudo isso se vive, desta vez, com mais ou menos intensidade, mas de maneira
sincrônica, na Terra.
Interrogue seus irmãos e suas irmãs, mesmo que não estejam em sua vibração, como
vocês dizem, em sua evolução de transformação, que, entretanto, eles também, dão-se
conta de que as coisas não acontecem mais, absolutamente, como antes, como de
hábito.
É isso permanecer no instante presente e ser virgem de todo desejo, e estar no soltar em
relação à sua história, à sua pessoa e ao seu próprio mental.
Então, tudo isso é destinado a favorecer, é claro, a instalação da estase dos famosos
Três Dias, e você pode imaginar que, agora, tudo isso está iminentemente próximo.
Eu o lembro de que eu havia falado, pela primeira vez, este ano, de datas, é claro.
61
As datas eram datas limite, não do fim dos tempos ou do fim desse modo de vida, mas,
verdadeiramente, das transformações que não poderão mais ser ignoradas por quem
quer que seja na Terra.
Mesmo aqueles que são os avestruzes, que colocaram a cabeça no buraco para não ver,
serão balançados.
Aí está.
Você não pode dizer que pode manter a mesma rotina, os mesmos hábitos que você tinha
ainda há alguns meses.
O Apelo da Luz faz-se, também, cada vez mais premente, para aqueles que percebem as
vibrações, diretamente, pela própria vibração que se torna – como dizer? – cada vez mais
invasiva, quer seja nossas próprias Presenças.
Assim que você tem a ideia de pensar em um de nós, nós estamos em você,
instantaneamente, como havíamos dito.
Antes, você não o percebia, agora, você o percebe, no meio de seu peito ou no Canal
Mariano.
E isso vai tornar-se algo de totalmente natural, e você substitui uma rotina ligada ao
confinamento por descobertas do que é natural e que não se embaraça com regras,
precauções, avisos de seu mental, de suas emoções.
Você está redescobrindo, quer você o perceba ou não, a alegria inefável de estar na vida,
de estar na verdadeira vida, quaisquer que sejam os últimos sobressaltos, eu diria, das
estruturas arcaicas e confinantes presentes ao nível dos remanescentes dos sistemas de
controle do mental humano.
62
Tudo isso vai tornar-se, a partir de amanhã, uma vez que, você sabe, estamos no dia de
Todos os Santos – e você vai dar-se conta de que, uma vez a liberação das forças que eu
qualificaria de espirituais do Todos os Santos, que são mascaradas há muitos anos, pelo
que os americanos chamam Halloween, no qual se festejamos diabos ao invés dos
santos, não é? – uma vez que essa fase tenha passado, você vai constatar que a Luz
está cada vez mais presente, mesmo em seu quotidiano, através dos presentes, através
das resoluções nas quais você mesmo não teria, sequer, pensado.
Há evidências que se instalam e que se manifestam a você, e que lhe dão,
verdadeiramente, a viver ainda mais Graça, a partir do instante em que você está atento e
a partir do instante, mesmo, eu diria, no qual você para de brincar de observador de si
mesmo ou de jogar o jogo da refutação e, mesmo de um objetivo qualquer, eu diria, de
Ascensão ou de fim dos tempos – porque é o fim dos tempos.
Mas você não tem mais necessidade – mesmo se esteja curioso e interessado pelo
exterior – você não tem mais necessidade de todos esses sinais, de todas essas
evidências que lhe permitiam enquadrar sua vivência.
Você está, diretamente, na verdadeira vida, se posso dizer, você está, portanto,
realmente, para muitos de vocês, cada vez mais facilmente, aqui mesmo, na 5D, mas,
também, na 3D Unificada.
E aí, isso assinala, verdadeiramente, uma reviravolta que vai tornar-se cada vez mais
importante em seus quadros de vida, em seus quadros interiores, quando tudo isso vai
despedaçar-se, e deixar apenas o Amor nu – e o Amor nu é a Vida.
Porque, eu disse e repito, que não há mais cadeiras, assim como não há mais nádegas.
Não há lugar algum onde sentar-se, há apenas que deixar a Vida escoar-se e estar no
sentido, eu diria, da menor resistência, sem, mesmo, brincar de observador e sem,
mesmo, procurar, como eu disse no ano passado, a resposta do coração, para um
alimento, para um reencontro, para não importa o quê.
É isso a inteligência do coração, que nada tem a ver com a inteligência da cabeça.
E é essa forma de espontaneidade que vai liberar, eu diria, seus últimos engramas,
quaisquer que sejam esses engramas, quer eles sejam ligados à manutenção de um lugar
de vida, quer seja ao fato de educar os filhos.
Mesmo as coisas de que você reclamava anteriormente, vão fazer-se com evidência e
facilidade, sem pensar nisso, sem emoções, mas porque é a Inteligência da Luz que o faz
fazer, se posso dizer.
De fato, é seu Coração Ascensional que libera, aí, em você, não mais as forças de
predação, mas os últimos hábitos, os últimos condicionamentos ligados, você sabe, aos
pequenos diabos que podem, ainda, estar presentes.
Tudo o que, anteriormente, parecia-lhe ordenado, regular, como comer a tal hora, fazer tal
coisa a tal hora, não terá mais qualquer sentido, em breve.
Você vai observar que, por exemplo, você poderá nada comer porque, não é porque você
faz um regime, mas porque nada pode entrar em seu ventre e, de repente, às três horas
da manhã, você decidirá fazer uma refeição.
Ou, então, de maneira incongruente, levantar-se, pela manhã, e passar o dia no mesmo
lugar, sem nada fazer.
E, portanto, quanto mais você obedece ao que você é, em verdade, mais a pessoa, com
seus hábitos, com suas histórias, vai desaparecer.
Portanto, você desaparece não mais, unicamente, desaparecendo para esse mundo, mas
é o próprio mundo que desaparece quando você está presente.
64
Você nada mais ouve, você é tomado pelo coro dos Anjos, é tomado por uma Presença
que está aí e que lhe faz vibrar o coração.
E você se dá conta de que muitas coisas em sua vida eram extremamente fúteis, e isso
se faz sozinho.
Não é você que decide, por sua vontade, pela iluminação ou pela necessidade de
conformar-se a algo que seja exato, uma vez que é a Luz que o faz em seu lugar.
Então, isso simplifica a vida, isso simplifica, também, as relações, não é?, e isso
simplifica, também, o estabelecimento da Luz bem além das Portas, em todas as suas
células, como eu disse, e em todos os seus corpos sutis.
Então, os corpos sutis, o corpo emocional, o corpo mental, os chacras inferiores não
reagem mais como antes.
Você vai constatar que se torna cada vez mais sensível, mas não sensível
emocionalmente, mas sensível a todo o seu ambiente exterior, mas, também, a tudo o
que se desenrola em você.
Não, unicamente, a vibração, mas, também, a posição de uma perna, a posição na qual a
vida, a respiração, que se produz em seus órgãos…, você vai captar, mesmo, órgãos que
você não captava antes.
Não sob a forma de dores, não sob a forma de disfuncionamentos, mas você vai dar-se
conta de que tudo está vivo no interior de si, absolutamente tudo.
E é esse lado de penetração da Luz, não mais, unicamente, pelas Coroas, não mais,
unicamente, pela Onda de Vida ou pelos Triângulos do coração ou o Triângulo do baço, o
Triângulo da energia radiante vital, mas isso concerne a absolutamente tudo.
Você pode entrar em contato com uma abelha, com uma borboleta, com não importa o
quê, mas você o faz não para levar a efeito uma experiência, você o faz não para provar-
se que você é capaz de fazê-lo, isso se produz espontaneamente.
65
E, quanto mais isso se produz, mais você entra na confiança total na ação da Luz e em
sua própria co-criação consciente.
É isso que se desenrola agora com, efetivamente, por vezes, quando você é confrontado,
apesar disso, a pessoas que estão, ainda, eu diria, esclerosadas em seus hábitos e em
seu passado, você vai ver que há espaços de resolução que vão permitir-lhe, aí também,
não mais recair na justificação, na explicação, nas necessidades de demonstrar, nas
necessidades de provar, porque a evidência da Luz será tal, que é a Luz, por ela mesma,
que age.
Você tem apenas que deixar passar, de algum modo, o que você é, na Eternidade, aqui
mesmo, na superfície desse mundo.
E, mesmo antes, eu dizia, por exemplo, se havia um Apelo da Luz no momento em que
você estivesse ao volante, você tinha dificuldade para manter sua vigilância de conduzir.
Você vai poder aperceber-se, agora, que qualquer que seja o grau de desaparecimento,
qualquer que seja seu desaparecimento ou qualquer que seja o desaparecimento do
mundo, você consegue, entretanto, levar a efeito o que você estava fazendo, a partir do
instante em que o que você leva a efeito não é oriundo de sua pessoa, mas, diretamente,
da Inteligência da Luz.
É esse aprendizado que você realiza e do qual decorre o fim de sua atribuição vibral e a
revelação não, unicamente, do que você é, mas, também, do que você vive nesse mundo.
66
Então, é claro, tudo isso necessita de uma forma de aclimatação, uma forma de soltar, se
posso dizer, mesmo para aquele que estava no observador, de maneira permanente, ou
no desaparecimento permanente.
Hoje, você pode, ao mesmo tempo, desaparecer e, ao mesmo tempo, estar presente, e
tudo vai desenrolar-se assim, cada vez mais rapidamente.
Lembre-se de que, quando você deixa a Luz emergir, ou seja, não mais, unicamente,
acolher a Luz, não mais, unicamente, irradiar a Luz, mas ser, integralmente, Luz, você
está no Caminho da Infância.
Mesmo se, efetivamente, nos tempos passados, alguns seres liberados tenham podido
apresentar-se como diretores de consciência ou gurus, ou profetas, tudo isso está
completamente ultrapassado agora.
É claro que há, ainda, regras ligadas à matéria, que há, ainda, regras sociais, morais,
educativas, e assim por diante.
A liberdade não é a liberdade de não ver o que existe, é a liberdade de atravessar o que
existe com facilidade e leveza.
Então, isso não quer dizer que tudo seja fácil, porque você pode, por vezes, reencontrar
surpresas, eu diria, em algo que é muito fluido, com remontadas não do passado, mas de
coisas que pertencem, ainda, aos funcionamentos antigos da matriz confinada.
Você a vê, ao nível geofísico da Terra, através dos buracos que aparecem um pouco por
toda a parte, você o vê através, mesmo, das formas de nuvens.
Eu o lembro de que eu lhes havia dado um pequeno olá, há dois ou três meses, que era
muito específico, não é?
67
Bem, você pode, também, criar a mesma realidade, e isso vai parecer-lhe maravilhoso.
Você olha uma nuvem, não é o poder que vai agir, e você diz: «oh, essa nuvem, ela tem a
forma aproximada – por exemplo – de um dragão», e o dragão vai materializar-se sob os
seus olhos.
Você não o pediu como um sinal de poder, é seu coração que se expressou, e o ambiente
conformar-se-á, cada vez mais, não aos seus desejos pessoais, mas à evidência de seu
coração.
Você vê, efetivamente, aliás, que, ao nível dos outros reinos, quer seja os vegetais, quer
seja os animais, os insetos, que tudo está se modificando.
E, aliás, mesmo as regras habituais de funcionamento, por exemplo, dos aviões ou dos
trens, ou de seus aparelhos eletrônicos, vão encontrar-se grandemente modificadas.
A Luz, até agora, dirigia-se para as zonas de menor resistência, os vórtices, suas Portas,
suas Estrelas.
Hoje, ela está por toda a parte, ela se infiltra por toda a parte, mesmo em seus
computadores, mesmo em suas máquinas e, isso, os circuitos elétricos organizados não
gostam muito.
Tudo isso você o vive em si, mas a Terra vive-o, também, e, mesmo aqueles de nossos
irmãos e irmãs humanos que não estão despertos, isso concorre para estabelecer um
despertar cada vez mais evidente.
Então, é claro, isso o desembaraça, se posso dizer ainda uma vez, de todas as projeções,
de todas as suposições, de todas as interrogações que você tenha em relação a uma
vivência.
68
Ou seja, para muitos de vocês, vocês estão muito menos interessados pelo fato de
compreender, pelo fato de exprimir ou de engolir alguns conhecimentos.
Você está disponível, cada vez mais, para o instante presente, para a Luz e para o Amor,
quaisquer que sejam as manifestações que se produzem em você ou ao seu redor.
Então, é claro, você sabe que nós somos vinte e quatro Anciões, e nós estamos
agenciados, se eu posso dizer, por Elementos.
Por vezes, você vai sentir o chacra da alma, o chacra do Espírito, que se põem a ressoar
com as Portas dosacrum ou das pregas da virilha.
E, por vezes, como eu disse, todos os seus órgãos parecem-lhe vivos.
Isso não quereria dizer que eles não estivessem vivos antes, uma vez que, por exemplo,
seus órgãos funcionam, mas você vai vivê-los como partes do vivo em você, mesmo na
ilusão desse corpo, porque você já está, para a maior parte, passando às condições, se
posso dizer, da 3D Unificada ou da 5D, o que dá no mesmo.
A única diferença é a presença, ainda, desse corpo de carne, mas isso nada mudará
depois, durante os cento e trinta e dois dias.
Porque, quer haja um corpo de carne ou não haja, você estará, de todo modo, presente
em um corpo de Existência.
É isso que você está vivendo, e o mais importante é viver o instante presente.
Você saboreia as alegrias dos reencontros, entre vocês, com a natureza, com uma
borboleta.
Você saboreia essa liberdade fundamental que é ligada à vida nos mundos livres,
qualquer que seja a dimensão ou, mesmo se você é, eu diria, Liberado Vivo ou Absoluto.
69
É-lhe permitido saborear, aqui mesmo, nesse mundo, o que, para muitos de vocês, teria,
ainda, parecido, há alguns anos, impensável.
Há, entre vocês, os que acolhem os dragões em suas casas, outros, que acolhem os
Vegalianos, que vêm vê-los todas as noites; há os que têm entidades que podem
assemelhar-se a animais ou que evoluem em planos elementares astrais, que vêm visitá-
los, e animais físicos, também.
Você vê que tudo está sendo modificado, de algum modo, pela Graça da Luz.
Então, é claro, há a outra vertente que, eu espero, não concirna a você, que consiste em
entrar nas resistências à Luz, ou seja, nos conflitos sem fim que duram, que crescem, dia
a dia.
Isso você vê, em territórios que fazem parte da história da Bíblia, nesse momento mesmo.
Você vê desenrolar-se o conjunto de profecias que foram dadas através dos séculos, em
qualquer corrente tradicional que seja.
Você chega a relativizar entre o que é urgente e importante e o que não é nem urgente
nem importante, e que representa, finalmente, apenas hábitos ou coisas inscritas em
crenças, mas que nada têm a ver com a verdade da Luz.
Eis, então, a primeira parte de minha intervenção como Comandante dos Anciões, que os
convida, então, de algum modo, a deixar caírem todos os marcadores que vocês, no
entanto, construíram, através de seus alinhamentos, através do despertar da Onda de
Vida, através das Coroas radiantes, através das vibrações, para ficar cada vez mais
imerso na Graça.
E, quando você vive a Graça como um estado e não mais como uma ação por momentos,
mesmo se você sinta as vibrações, mesmo se você sinta as Presenças, você permanece
no Coração do Coração, ou seja, na Infinita Presença ou Última Presença, e a alegria vai
ganhá-lo, cada vez mais, a partir do instante em que você a nada resista.
É isso o Caminho da Infância, do qual lhes falou Teresa e que desemboca, de maneira
inexorável, na humildade a mais real, na implacável liberdade que você experimenta em
si, mas que você atribui, também, ao outro, ou seja, você não quer mais desempenhar
qualquer papel.
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Isso não quer dizer que você não assuma o fato de ser pai ou mãe ou de ter pais a
ocupar-se, mas que você não é mais joguete do jogo, você não é mais implicado no
sentido da participação desse jogo, dos hábitos, das crenças e dos medos.
Então, em relação a esse ponto preciso, eu tenho uma segunda intervenção a fazer, mas,
se temos, ainda, nesse primeiro lapso de tempo, ainda, alguns momentos, e se vocês têm
algumas questões para iluminar, especificamente, o que eu acabo de dizer, então, eu
escuto.
Em todo caso, aquele que está ao lado escuta e transcreve para mim.
Questão: eu fui despertada por uma garra colocada sobre minha cabeça, e havia
uma forma branca à minha esquerda.
Depois, eu vi um dragão branco.
Será o ancestral dos sete dragões presentes aqui?
Oh, há dragões por toda a parte, não apenas aqui.
Mas a pata do dragão é, efetivamente, uma garra específica, com sete dedos, e isso
pode, efetivamente, arranhá-lo, mas não arranhar no mau sentido.
É a marca deles.
Então, é perfeitamente lógico e, se você está em contato, se lhe aparece alguma coisa,
não é porque você o tenha procurado ao nível da pessoa, é porque está em relação direta
com sua eternidade.
Portanto, essas manifestações podem, efetivamente, tornar-se muito físicas, uma vez que
não há mais separação entre os planos.
Portanto, você pode receber, eu diria, uma marca de estima dos diferentes povos
elementares, mas, também, de suas diferentes linhagens.
Questão: entre a chegada da segunda Estrela de que você havia dado a data limite
de 7 de janeiro próximo e os Três dias, você pode dar uma ordem de grandeza
temporal?
Algumas semanas, um dia, alguns anos?
Anos?
Então, o fato de colocar essa questão mostra que você está, ainda, submisso, de um
modo ou de outro, ainda, ao tempo, e que tudo o que eu exprimi antes ainda não
preencheu todo o espaço de sua Presença, a menos que você tenha coisas a reembolsar
após essa data e que gostaria de não reembolsá-las, não é?
O que eu quero dizer com isso é que haverá, quando eu disse sincronia dos eventos,
assim que você tiver a visibilidade coletiva, mesmo se haja nuvens em você – mas você
ouvirá falar disso, naquele momento, porque isso será impossível de esconder – não é
como as imagens que aparecem agora e que são reais, mas que correspondem a
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imagens fantasmas, a projeções de Luz, não dos maus rapazes, mas ligadas à interação
entre Nibiru e o Sol.
Eu diria que, no máximo, a sincronia, ela não ultrapassará, a priori, sete dias, ou, mesmo,
duas semanas, entre a visibilidade das Trombetas e Maria.
Mas isso pode ser, nós o dissemos, não importa em qual momento, já, há dois meses.
E quanto mais você viver esses reencontros com outros planos, com outras maneiras de
funcionar que são ligadas à Inteligência da Luz e não mais à sua pequena pessoa, mais
você se aproxima, é claro, disso.
Agora, você sabe que há períodos, tanto para os fantoches como para nós, que são mais
propícios, eu diria, à manifestação dos eventos da revelação final.
Depois, você tem o período de Natal, com o solstício de inverno [no hemisfério norte],
depois, há a Páscoa, mas que nos leva, já, mais longe.
Então, é muito provável que o que está registrado nos planos espirituais, que desceu,
pouco a pouco, dos planos, com velocidades variáveis, a aproximação de Nibiru está,
hoje, suficientemente próxima para permitir efetuar, eu diria, a última parte de seu trajeto
orbital de maneira muito rápida, ou, mesmo, fulminante.
Portanto, não há melhor testemunho, antes do aparecimento visível desse astro, do que o
que você vive, atualmente, em sua carne.
E, quanto mais você desaparece, mais o mundo desaparece, mais seus hábitos
desaparecem, mais você tem certeza de que está cada vez mais próximo.
Você está nesses tempos, já, há alguns meses, eu não lhe escondi isso.
Eu havia dito, também, que a atribuição vibral estava terminada, desde agosto-setembro,
aproximadamente.
73
Aí, agora, você está experimentando, como eu o exprimi em nome do Conselho dos
Anciões, experimentando, justamente, seu próprio desaparecimento na estase.
Isso não é grave, não é grave porque, como o movimento é impulsionado e não há mais
qualquer marcha-ré ou qualquer desaceleração possível, se posso dizer, você tem, aí
também, cada um de vocês, que seguir as linhas de menor resistência.
Se, de repente, você quer pôr-se a fazer colares de pérolas e você sente isso como um
apelo, não é sua pessoa que o decide.
Então, é claro, eu repito, você pode tentar, de maneira muito sutil, inconscientemente, se
posso dizer, prender-se a hábitos passados, tentar reencontrar um ambiente seguro, em
seu lugar de vida, em seus pensamentos, em suas emoções.
Então, para responder à sua questão, há uma quase sincronia entre o sinal celeste, é
claro, e o aparecimento das Trombetas do Céu e da Terra.
Então, é ligado, se quer, não ao momento em que isso se produzirá, mas é ligado,
sobretudo, ao ângulo, se posso dizer, entre Nibiru, o Sol e a Terra.
Agora, se nada acontece, absolutamente, daqui até essa data que eu dei, de visível no
céu, isso quererá dizer que os maus rapazes encontraram, ainda, uma parada, como para
as vacinas que eles haviam desenvolvido.
Mas, sinceramente, eu não vejo como eles poderiam, de qualquer maneira, ir modificar o
curso desse astro.
74
É impossível.
A partir do momento em que ele tenha entrado, se quer, no Sistema Solar interior, que é
assinalado pela passagem da primeira Estrela – que nada tem a ver, no entanto – bem,
naquele momento, nós sabemos que há um período de revolução e de visibilidade que
não ultrapassa um ano.
Mas as condições dessa visibilidade e o impacto dessa visibilidade podem explicar que
haja essa defasagem que pode existir, de uma a duas semanas, excepcionalmente mais,
entre as manifestações das Trombetas do Apelo de Maria, que se espalham, sempre, ao
mesmo tempo, mas o início das Trombetas será, a priori, apenas após o aparecimento da
visibilidade de Nibiru.
Mas isso pode ser, ainda, encurtado, isso pode ser a partir de agora, porque a aceleração
é possível, mas a frenagem não é possível.
Aliás, não há, mesmo, mais automóveis, não é?, nem bicicletas.
… Silêncio…
Então, podemos concluir, por alguns instantes, mas eu volto, imediatamente após, para a
segunda parte de minha intervenção ligada ao meu posto prestigioso de Comandante.
E sim, nós desempenhamos papéis, nós também, mas estamos ansiosos, de qualquer
forma, para acabar com todos esses papéis, hein?
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, mas não todas, porque eu volto em muito
pouco tempo.
Até já.
ORRAM AIVANHOV
Segunda Parte.
75
Bem, eu também.
Então, vamos, agora, exprimir, aí também, certo número de coisas e, também, vibrar certo
número de coisas.
Então, vocês têm vivido, e viverão, ainda, eu acho, inúmeros de vocês, quando tiverem a
oportunidade de escutar e de ler o que disse a pequena Tereza, de viver a Presença dela.
Nós temos, portanto, uma assinatura vibral, se posso dizer, que nos é específica a cada
um de nós.
Vocês sabem que nós estamos posicionados, ao nível de nosso Conselho, por
Elementos.
Nós temos, portanto, uma assinatura específica que é capaz, eu diria, de fazer entrar em
ressonância um movimento, se posso dizer, da energia vibral da Luz em suas estruturas.
Esses reencontros que vocês vivem, com os elfos, com os dragões, com seus irmãos e
irmãs, com nossos irmãos e irmãs humanos, com sua família, com as situações que
vocês têm a viver, vão traduzir-se, cada vez mais, para prosseguir um pouco o que eu
dizia há pouco, diretamente, ao nível de seu corpo.
76
Vocês vão, muito rapidamente, identificar a Presença, por exemplo, e a energia, se posso
dizer, a assinatura de Teresa; vocês a viveram ou viverão, ao ler ou ao escutar Teresa.
Mas, para cada uma das frequências ligadas à arquitetura da Luz – eu os lembro da
reunião de fótons por seis – vocês vão viver uma ativação específica, em seu corpo e em
sua consciência.
Vocês vão poder, sempre graças à co-criação consciente, sistematizar a ação, por
exemplo, das virtudes espirituais.
Vocês sabem que há doze Estrelas, que cada Estrela, independente de ser portada por
uma entidade que esteve presente na Terra a um dado momento ou outro, você tem a
possibilidade de sentir, nesse corpo mesmo, sem, sequer, falar de vibrações, zonas de
seu corpo que serão, especificamente, conectadas a tal consciência e tal assinatura vibral
das Presenças que nós encarnamos em nosso nível, onde nós estamos, mas, também,
em vocês.
Vocês se lembram, à época, havia os diferentes yogas que haviam sido dados por Um
Amigo.
Era preciso colocar cristais, colocar seus dedos, fazer posturas, para perceber e viver, por
exemplo, a consciência de um Arcanjo.
Até agora, vocês estabeleciam comunicações ou contatos pelo Canal Mariano ou pelo
coração, com múltiplas Presenças possíveis, entre aquelas que lhes foram as mais
sensíveis, durante esses últimos anos, através de nossas intervenções.
Que vocês vão aprender a identificar que, quando você tem tal Porta ou tal Estrela que se
põe a vibrar, é, também, uma resposta do corpo de Luz, do corpo de Existência em
relação ao que estava em sua cabeça ou na atividade que você estava realizando.
77
Imagine, por exemplo, que você falte, em relação a uma situação…, isso não lhe parece
suficientemente claro, não há suficiente clareza, por exemplo ou, por exemplo, isso lhe
parece não suficientemente preciso.
Você terá a possibilidade, sem, mesmo, pensar nisso, de ver ativar-se, em você, as
Estrelas e as funções correspondentes ao nível da consciência.
Se você tem necessidade de clareza e de precisão, você vai sentir as Estrelas Clareza e
Precisão que vão vibrar.
Se Cristo tem necessidade de manifestar-se a você, você vai sentir KI-RIS-TI que vai
vibrar.
Portanto, em função da vibração que vai acender, se posso dizer, e que sua consciência e
suas células vão perceber, naquele momento, isso quer dizer, simplesmente, que você
está em fase de expressão de sua Existência, diretamente conectada à virtude ou à
função espiritual que se ativa através das Portas ou das Estrelas.
Por exemplo, se você tem desejos – há algo que emerge, que é um desejo de um
determinado alimento – você vai aperceber-se de que a Porta Atração ou Visão vai dizer-
lhe se esse desejo é conforme à Luz.
Não mais colocando a questão, como eu disse em minha intervenção anterior, mas,
diretamente, pelo sentir da zona, para aqueles que sentem, é claro, as vibrações.
Você vai sentir, também, cada vez mais, do mesmo modo que isso se produziu ao nível
da cabeça, a conexão de Estrela a Estrela nos Triângulos, por exemplo, você vai sentir a
ativação simultânea de duas Portas, ou três Portas, que correspondem a um Triângulo
elementar que constitui o corpo de Existência.
Cada um desses Triângulos, quer ele esteja presente, diretamente, no coração, ao nível
do que era chamada a estrutura geométrica geodésica a vinte e quatro faces idênticas, o
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hexaedro tetrakis, eu creio, esse nome sábio, você vai, também, agora, sentir, pelo
impacto na consciência, mas – se você o sentiu também – pela inteligência celular,
diretamente; você será guiado pela Luz, a sua, diretamente.
Eu o lembro de que, no momento dos Três Dias, nada mais haverá que não você mesmo.
Não haverá mais mundo, não haverá mais Presenças, não haverá mais vibrações.
Isso vai querer dizer que, durante o período que se ativa hoje e até a visibilidade da
segunda Estrela, você poderá concretizar a co-criação consciente.
Se você tem necessidade, por exemplo, de ver alguma coisa, você verá que, por
exemplo, quando você vê um elfo, quando você percebe um dragão, quando você
percebe uma entidade que passa junto a você, você terá a ressonância que se ativa ao
nível das Estrelas e das Portas.
Você sabe que existe certo número de comunicações, talvez, entre as Estrelas e as
Portas, por circuitos que não são Triângulos, mas que são, também, circuitos do corpo de
Existência.
Além do presente, além das graças – que são tangíveis e visíveis – você terá as
respostas.
Essas respostas não são palavras, não são conceitos, não são explicações, mas são
respostas vibratórias.
Se você tem necessidade da ajuda do céu, você sabe, agora, que é Teresa que está
predisposta, por sua manifestação específica de fusão entre a pequena Coroa e a grande
Coroa, que dá essa chuva na cabeça, que é Teresa – mas, além de Teresa, é a
profundeza – isso quer dizer que você entra no mais profundo de seu ser, em sua
interioridade e na Infinita Presença.
79
Se você tem necessidade, por exemplo, de recorrer a Cristo e de sentir Cristo, você vai
sentir KI-RIS-TI ao nível da Estrela e da Porta.
Do mesmo modo que, a um dado momento, para muitos de vocês, houve perturbações
digestivas ligadas à reversão da alma e nas Portas Atração/Visão.
Se, por exemplo, você tem alguma coisa, você é atraído por não importa o quê – pode ser
uma pessoa, um filme, um objeto, um cristal – você terá a resposta sem, mesmo, colocar-
se a questão.
Você vai sentir e, aí, sem estar, necessariamente, no observador, que reage, em sua
estrutura celular e em sua estrutura de Existência, de maneira conjunta, certo número de
circuitos, ao nível que conecta as Portas em forma de Triângulo.
Há, por exemplo, o Triângulo que será constituído entre a Porta Atração, a Porta Visão e
o coração, que significa que, naquele momento, no que você exprime, no que você está
vivendo como relação ou como ocupação, você vai saber, diretamente, se a Luz está em
acordo e em ressonância, porque você vai perceber Atração/Visão.
Então, para aqueles que não percebem, é claro, as Estrelas, as vibrações, você vai,
simplesmente, constatar os resultados em sua vida comum.
E, se você está atento, verá, também, para completar o que eu disse em minha primeira
intervenção, a fluidez da Unidade, a Inteligência da Luz no trabalho, mesmo se você não
perceba a Luz ao nível de suas estruturas.
E isso vai obrigá-lo, eu diria, de certa maneira, a uma forma de vigilância, não do
observador, mas de seus próprios pensamentos.
Você vai aperceber-se de que, por exemplo, quando você tem um pensamento que
chega, concernente a um irmão ou a uma irmã, no qual possa existir um ressentimento,
você sentirá algo que vai pôr-se a vibrar em você e que será, diretamente, conectado à
80
Então você vai, assim, construir comportamentos novos, que não são oriundos de
condicionamentos, de hábitos e da posição do observador ou do ponto de vista, mas que
são, diretamente, impulsionados e dirigidos pela Inteligência da Luz de seu corpo de
Existência.
Eu o lembro de que, nas dimensões a partir da quinta dimensão, não há cérebro, não há
órgãos, tais como você os conhece, há órgãos supraluminosos, que têm formas
triangulares e que são regidos pela Inteligência da Luz e não pela utilização de um
cérebro ou de uma vontade ou de uma volição pessoal.
E essa relação, com um irmão ou uma irmã, sem, mesmo, falar de vida afetiva, familiar,
vai fazer ressoar, em você, as Portas ou as Estrelas que correspondem ao qualificativo
dessa relação.
Então, você as conhece, hein?: Clareza, Atração, Repulsão, Profundeza, Unidade e tudo
isso.
Portanto, você não vai qualificar, intelectualmente, alguma coisa, você vai vivê-la,
vibratoriamente.
Então, isso vai, realmente, dar curto-circuito na cabeça e será muito mais, como dizer…,
intuitivo, direto e sem qualquer possibilidade de erro.
Entrar na infância, também, da qual lhes falou Teresa, nesses tempos da Terra que você
vive – nesses tempos da Terra, como nós demos como título para nossas entrevistas
durante este período – é, verdadeiramente, viver a resposta da Luz.
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A resposta não poderá ser intelectual, você não pode mais enquadrar isso em relação a
uma experiência passada, mas, verdadeiramente, em relação a experiências novas.
Você vai sentir, também, as Portas correspondentes, ao nível das Portas que
correspondem a essas Estrelas.
Se você não sente a vibração, devido, também, ao fato de que é celular, você vai sentir –
mesmo se você não sinta a energia e a vibração – a zona do corpo que se põe a mover-
se.
Se você tem, por exemplo, necessidade de mais força física para fazer alguma coisa,
você verá ativar-se o segundo chacra.
Mas, se você não sente o segundo chacra, você sentirá o órgão correspondente, ou seja,
os rins.
E, portanto, você verá que a co-criação consciente vai traduzir-se, diretamente, pela
percepção celular, pela percepção vibral que está em ação, no momento em que você
realiza tal ação ou tal co-criação consciente.
Isso vai simplificar-lhe a vida, mesmo se isso possa parecer, em um primeiro tempo,
confuso, porque o cérebro não vai servir-lhe mais para grande coisa, não é?
Então, é claro, eu não disse que a Inteligência da Luz vai conduzir seu automóvel, no
entanto.
Você vai constatar que há alguns automatismos que vão sobrevir, mesmo, por exemplo,
na condução do automóvel.
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Até agora, você sentia momentos de Apelo da Luz que o obrigava a parar, por exemplo;
agora, se você tem necessidade de manter uma vigilância e uma atenção, o Apelo da Luz
não adormecerá você.
Mas, se você emite o pensamento de permanecer vigilante para levar a efeito, por
exemplo, um trajeto de estrada, você sentirá que vão ativar-se as Estrelas e as Portas
que vão aportar-lhes o acréscimo de consciência necessário para levar a efeito o que há a
realizar.
Se você está, ainda, em período de atividade, como se diz, genital, você vai constatar
que, mesmo a relação dita sexual, faz participar outra coisa que não o sexo.
Você terá os pés que vão pôr-se a queimar, você terá as Estrelas que vão ativar-se,
naqueles momentos, mas é similar para toda atividade.
Então, até agora, você não prestava atenção nisso, chamaram a isso vibrações, Luz e
tudo.
Mas é a própria consciência que se põe no trabalho, não de maneira invisível, para você,
em seu cérebro ou em seus comportamentos e em seus hábitos, mas, diretamente, pela
função que corresponde, para você, naquele momento, ao que é necessário.
Isso vai desembocar…, e de maneira cada vez mais natural, você colocará a si mesmo na
vibração – sem qualquer postura, sem cristal algum, sem qualquer ritual, sem qualquer
protocolo – você vai colocar na vibração o que é necessário para viver o que há a viver.
Isso vai permitir, simplesmente, reproduzir isso em seguida, ulteriormente, quando você
tiver identificado, por si mesmo, seus circuitos porque, mesmo se todos nós tenhamos,
83
onde estamos, lá em cima como aqui na Terra, os vinte e quatro Triângulos do corpo de
Existência.
É claro, não se vai dar um curso de anatomia, não vamos dar a cartografia precisa,
porque é para viver e experimentar, não para conhecer intelectualmente.
Não é para aplicar suas mãos para ativar tal Triângulo ou ativar tal vibração ligada a um
Arcanjo, por exemplo.
E, quando você identificar, agora, de maneira precisa, o que se desenrola, por exemplo,
no chacra da alma, mesmo se a alma esteja dissolvida, você vai sentir que, em
momentos, há dores aqui.
A base na qual você pode apoiar-se é a base anatômica do posicionamento das Estrelas,
do posicionamento das Portas e, também, nas funções que são ligadas, que nós demos,
é claro, já há numerosos anos.
E, então, você vai aplicar, você mesmo, sua consciência, e sentir sua consciência.
Não, unicamente, como um humor ou algo que seja vibral, mas você verá sua
supraconsciência em ação nesse mundo.
E se, por exemplo, você tem ideias malucas como, por exemplo, encontrar os números da
loteria, você verá que a alma e o Espírito não ficarão contentes, isso vai dar-lhe dores.
Porque isso não é a Inteligência da Luz, é a malignidade do que resta da pessoa, que
quer mudar algo sem passar pela sorte, mas que quer forçar a Inteligência da Luz.
Isso quer dizer que você vai identificar, por si mesmo, o que será propício para você e que
vai implementar tanto os contatos com as Estrelas, os Anciões, os Arcanjos no interior,
mas, também, diretamente, a percepção celular da zona física que está em causa no que
você está fazendo.
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Você vai identificar, por exemplo, que, quando você está totalmente imerso no instante
presente – eu já dei o exemplo disso – a cruz cardinal ativa-se.
Você vai senti-la não, unicamente, ao nível vibral, você vai senti-la, também,
celularmente, eu diria, ao nível das Portas.
Mas você não terá mais necessidade de falar disso, porque você vai senti-los no trabalho.
Eu falei, por exemplo, da relação sexual genital, mas, quando você tomar um irmão em
seus braços, você vai sentir que isso põe em ressonância, por exemplo, a Onda de Vida,
ao nível do pé esquerdo.
Em outro caso, você está fazendo alguma coisa absolutamente banal como, não sei,
cozinhar, você vai sentir, de repente, um novo corpo que se ativa.
Você vai, também – quando você ouve a modificação dos sons ligados à aproximação de
Nibiru – você vai viver a ativação de algumas Estrelas e de algumas Portas.
Então, é a você que cabe ver o que acontece, e eu o preciso, não, unicamente, da
vibração.
E assim produz-se, agora, ao nível celular, você sabe onde estão as Portas e as Estrelas,
então, assim que você sentir algo em algum lugar, quer seja a ativação de um Triângulo,
quer seja a ativação, por exemplo, da Porta Unidade com a Porta Atração, isso quererá
dizer alguma coisa para você.
Você sente não mais, unicamente, a vibração, mas, diretamente, sua consciência eterna
na ação e em ação nesse mundo.
Então, é claro, eu não vou fazer uma lista exaustiva de tudo isso, porque, aí, é a cada um
de vocês que cabe vivê-lo, descobri-lo e, em seguida, aplicá-lo.
E você constatará, aliás que, por exemplo, você vai ouvir a voz da criança interior.
85
Não é uma pequena voz que vai falar-lhe, é, simplesmente, que você vai fazer alguma
coisa que lhe parecia necessitar de sua atenção, de sua destreza, se é manual, vai fazer-
se, diretamente, pela consciência, e não mais pelo mental.
E a consciência é Conhecimento.
Esses marcadores estão situados ao nível dos pés, entre outros; você descobrirá a
sequência, progressivamente.
E, depois, você poderá, simplesmente ao portar sua consciência no que você tenha
identificado, servir-se de seus potenciais espirituais – e, eu diria, mesmo, mais de seus
potenciais da consciência – aqui mesmo, para pôr em ação o que você tem necessidade
de pôr em ação.
Isso quer dizer que você passa, desta vez, do que foi nomeada a palavra, a troca, ligada
aos sentidos, afetivo, profissional, relacional, para o aspecto vibral e consciência direta.
É a ativação final do que havia sido nomeado o Verbo Criador ou, se prefere, o décimo
primeiro corpo, que foi o último a ativar-se no momento da ativação dos novos corpos.
Esse décimo primeiro corpo, é claro, você sabe o nome vibratório, em linguagem suméria,
que foi dado, é OD, ER, IM, IS, o IS é aqui, ele está aí.
E o IS corresponde a «Agora».
É, certamente, o ponto que vai dar-lhe a viver a percepção celular de sua consciência.
86
Nós não estamos mais, unicamente, na vibração, mas nós estamos na revelação, aqui
mesmo, na Terra, do que é a consciência.
Porque, finalmente, quaisquer que sejam as definições que se tenha dado a vocês, que
muitos outros, antes de nós, deram a vocês, mesmo no estudo da psicologia, do
subconsciente, do supraconsciente, por Sri Aurobindo, em sua vida, tudo isso, se quer,
vai, agora, aparecer-lhe claramente.
E, antes do segundo sinal celeste, e antes de todo o cenário final do fim dos tempos, você
vai viver a possibilidade de perceber, mesmo se não perceba a energia, diretamente, em
seu corpo e nessa carne, o que está acontecendo.
Se você tem necessidade, não sei, por exemplo…, vamos tomar algo de muito mais
concreto.
Imagine que você vê mal, porque você está…, a visão envelhece, porque você tem uma
doença nesse nível, pouco importa.
Você vai constatar que, se você mesmo ativa-se Clareza e visão, o eixo Clareza/Visão,
mas, também, ao nível das Portas, você mesmo, simplesmente, portando sua atenção,
mesmo sem sentir a vibração, o que é que vai acontecer?
Haverá um milagre.
Porque você não verá mais com o olho órgão, você não verá mais, unicamente, com a
visão etérea ou a visão do coração, mas você terá a visão direta, que não passa pelos
circuitos conhecidos do olho, da retina e das zonas do cérebro, que correspondem à
visão.
Ele começa pelo Todos os Santos e termina, o mais tardar, isso foi dito, em 7 de janeiro,
mas ele corresponde a dois períodos capitais – e eu falei disso, quando eu estava
encarnado, eu voltei a falar disso em inúmeras reprises, há uma dezena de anos –
concernente aos doze dias que precedem o Natal e os doze dias que seguem o ano novo.
Além de toda noção de percepção sutil, além dos Arcanjos, além de nós, que estamos em
você, você vai experimentar, por si mesmo, milagres quotidianos.
Você vai constatar, por exemplo, que, se você tem problemas digestivos, quaisquer que
sejam, que você se sente – à época, eu o lembro – dores fortes na Atração e na Visão,
você vai constatar, agora, que, se você porta sua atenção na dor – qualquer que seja a
origem – que é ligada à esfera digestiva, você terá as Portas das pregas da virilha e as
Portas Atração/Visão que vão pôr-se a tornarem-se sensíveis.
Então, você vê, é algo de novo que lhe permite identificar-se, mas, também, encontrar,
em você, o que eu poderia chamar a autocura.
Você acha que você tem uma pele ruim, porque você passou um mau dia na véspera, ou
você abusou de tal coisa, você não terá mais necessidade de pôr, senhoras, maquiagem,
você não terá mais necessidade de ir ver um cirurgião estético, você terá, simplesmente,
que deixar a consciência da Luz, e sua própria supraconsciência, trabalhar nesse corpo.
Então, você vai dizer-me, talvez: «Mas por que não era possível antes e era preciso fazer
todas essas coisas que nós temos feito? Por que nós não tínhamos acesso, diretamente,
a esse milagre?».
Portanto, nessa fase acelerada que você vai viver, você poderá verificar a Ação de Graça
e o estado de Graça em si mesmo e em suas células.
É a autocura.
Então, isso pode parecer-lhe improvável, de momento, para aqueles de vocês que não o
viveram, ainda, ou que não identificaram que, quando uma doença ou um problema
desaparecia, havia, ao mesmo tempo, tal Estrela ou tal zona do corpo que se ativava:
você sabe, os formigamentos que chegam, por momentos, em alguns lugares, sob os
pés, nos tornozelos, independentemente, mesmo, das Portas e das Estrelas.
Quando você vir e constatar que é ligado a uma melhoria ao nível do corpo físico, mas,
também, ao nível do corpo mental ou astral, você vai usar e abusar disso, sem qualquer
vontade.
Por exemplo, se você tinha o hábito de ter dores de cabeça, por exemplo, ligadas à
energia ou ligadas a um desequilíbrio qualquer que seja, aliás, bem, essas dores de
cabeça, ao invés de queixar-se contra, ou ao invés de fazer uma sessão de cristais, ou ao
invés de ir ver um terapeuta, um médico ou um curador, você vai, simplesmente, observar
o que acontece em sua consciência celular, de maneira vibral ou não, conforme você
sinta a vibração.
E a parte do corpo que você vai sentir viver, portanto, torna-se sensível – não dolorosa –
significa que está em ação o trabalho de autocura que é ligada ao corpo de Existência, e
à Inteligência da Luz.
89
Você vê o espírito do que o Conselho pediu-me para comunicar para este período?
Não há mais cenoura, não há mais bastão, há, agora, as medalhas e as recompensas,
mas elas são bem concretas e não têm necessidade de recorrer aos potenciais
espirituais, porque elas são inscritas, diretamente, em seu corpo.
Não venham, cada um de vocês, perguntar-me: «Espere, eu tenho tal problema, o que é
que eu devo fazer?».
Mas retenha que eu não falo, unicamente, da percepção vibral, mas eu poderia falar, ao
invés disso, de uma percepção cutânea, celular, uma respiração celular, que não é mais,
unicamente, a vibração.
E isso, todos e cada um, mesmo se você tenha, como dizer…, como se diz, «a
sensibilidade do rinoceronte», você o sentirá, também.
Porque não se está mais na energia e no vibral, está-se na consciência corporal, que se
mistura com a consciência da Eternidade.
Se você tem um nariz arrebitado, você não pode reencontrar-se com um nariz grego, de
qualquer forma.
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Se você tem seios demasiado pequenos, senhoras, vocês não podem ter seios maiores,
assim.
Mas tudo o que está desequilibrado, funcional – e, mesmo, orgânico – e isso pode ir muito
longe, isso pode, mesmo, concernir a doenças muito graves, vão autorregenerar-se.
Então, aí, não se poderá acusá-lo, como dizer…, como vocês chamam isso?, de exercício
ilegal da medicina.
Isso vai retirar do trabalho certo número de terapeutas, mas isso não é grave.
É, efetivamente, ver em seu próprio corpo, em sua própria vida, sem qualquer desejo de
curar, sem qualquer vontade de mudar as circunstâncias de vida, que a Luz encarrega-se
disso em seu lugar.
E quando, por exemplo, não sei, você vai se esmurrar, você vai fazer-se uma nódoa azul
ou você recebe um soco na coxa direita, você vai constatar o quê?
Que há uma sensibilidade que aparece aqui, nessa Porta, mas, também, sob o pé, porque
há um chacra.
E, se sua consciência é portada sobre essas duas zonas, você verá que o azul que havia
em tal lugar, aí onde você recebeu o golpe, vai desaparecer.
Você não pode, em momento algum, servir-se disso para qualquer outro, isso concerne a
você consigo mesmo, mas, também, você com o ambiente, não para tratar uma pessoa,
mas para tratar um ambiente.
Agora que eu lhes dei essa chave, vocês todos vão ver, em função do que vai acontecer-
lhes, imaginem que vocês tenham a gripe, vocês vão sentir tal zona de seu corpo, seja
vibratoriamente, seja ao nível da consciência, ao nível da sensação, que não é mais a
energia, aí, que é puramente físico.
Que sua consciência é, muito naturalmente, portada sobre essas zonas, esses pontos,
essas Portas e essas Estrelas, de modo muito preciso, você verá desaparecer a gripe em
algumas horas.
Aí está.
Por exemplo, você vai ver um dragão ou elfos, você vai sentir a mesma coisa.
Então, é claro, aqueles que estão na vibração, vão sentir os chacras, vão sentir a
consciência que se modifica, mas aquele que tem a sensibilidade do rinoceronte, que
escuta o que lhe diz seu corpo, ele vai, talvez, sentir alguma coisa em tal lugar.
E portar a atenção em outro lugar que não onde você tem dor, por exemplo, ou no elfo
com o qual você está em contato, você vai reforçar a relação com o elfo.
Se é em seu ambiente, no qual há anomalias, eu não sei, como vocês nomeiam isso…,
geobiológicos, por exemplo, você vai constatar, também, que sua presença basta para
reparar o ambiente.
92
Sem o querer.
Não é você que decide, por exemplo, dizer eu vou tratar de tal coisa.
Simplesmente, você entra na interação com os elfos, com os dragões, com seu lugar de
vida ou com uma pessoa, e manifesta-se, naquele momento, se você percebe a vibração,
bem, é a vibração, mas, caso contrário, ao nível dessa consciência celular, você vai senti-
la.
E, se sua consciência porta-se, sem nada mais fazer do que portar sua atenção no que se
desenrola, não aí, onde você tem dor, não na cabeça, se você tem dor de cabeça, mas
sobre as Estrelas ou as Portas que estão, naquele momento, presentes, você vai fazer
desaparecer tudo o que é anormal.
Não pela vontade, não por uma decisão da pessoa, mas pela Inteligência da própria Luz.
Você vê, é algo que é extremamente importante, mas que não podia ser vivido de
maneira demasiado consciente antes.
Então você tem, agora, a capacidade, nesses tempos reduzidos, nesses tempos da Terra,
de verificar, por si mesmo, a capacidade da Luz para autocurar-se e para autorregular seu
ambiente, suas relações, suas emoções, também, e tudo o que pode produzir-se na tela
desse mundo, neste período.
Outra questão.
Você vai sentir, não é você que decide ativar, é preciso, primeiro, que você sinta, na
situação, porque vocês não têm, todos, os mesmos circuitos, segundo suas origens
estelares, vocês têm, todos, a mesma constituição, mas as funções que se aplicam ao
93
nível vibratório e ao nível celular não estão no mesmo membro ou nos mesmos lugares
para todo mundo.
É por isso que não se pode dar regras, é a você que cabe…, por exemplo, você vive
alguma coisa que não lhe parece clara, você não tem que ativar Clareza e Precisão, você
pensa nessa situação não clara e você vê o que se ativa.
Hei, eu não disse que em todos os casos era preciso ativar Clareza e Precisão ou
Clareza/Visão, são exemplos que eu dei.
Mas, talvez, para você, resolver algo, isso passará por KI-RIS-TI e Unidade.
Então, em face de uma situação, em face de uma vivência interior, exterior, em qualquer
circunstância de sua vida, preste atenção ao que se desenrola.
Então, se é uma dor, por exemplo, você tem dor no estômago, é claro, você nem sempre
vai sentir Atração/Visão.
Talvez, quando você tem dor no estômago, você vai sentir tal Estrela e tal Porta.
Isso quererá dizer que, para você, o simples fato de portar a atenção, não no lugar do
sofrimento, mas no lugar em que está a Luz que você vibra ou que você percebe, ao nível
celular ou cutâneo, é exatamente o que está no trabalho para a cura.
E, quando Teresa diz, como ela longamente explicou ontem, para recorrer a ela, é o quê?
É a Graça, simplesmente.
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Quando você sente esse arrepio é, também, uma forma de manifestação que não está
mais em um ponto, em uma Porta ou em uma Estrela, mas é a Graça total que se
derrama em você.
Então, por vezes, haverá necessidade dessa Graça para consolar uma situação com um
irmão ou uma irmã.
Mas você identificará muito rapidamente, e de maneira individual, desta vez, tudo o que
pode desenrolar-se em relação a uma problemática.
Imagine que você tenha, por exemplo…, você sofre de um luto, antigo ou recente.
Até agora, você tinha a garganta que se amarrava, você tinha as lágrimas, você tinha a
tristeza.
Para você, talvez, ela estará no pé direito, para outro, ela estará, talvez, no chacra do
Espírito – mas isso será simultâneo.
E, naquele momento, basta interessar-se pelo que acontece, não mais na garganta que
está amarrada, mas, diretamente, onde se manifesta a vibração ou a sensação cutânea,
para regular isso.
Portanto, você não tem mais qualquer razão para ficar mal, se posso dizer, qualquer que
seja sua idade e quaisquer que sejam suas bicicletas que possam permanecer
escondidas, em algum lugar.
Questão: se se deve tomar uma decisão, como fazer uma viagem ou ir a tal lugar,
pode-se, também, proceder dessa maneira?
A decisão, ela estava ligada à resposta do coração.
Eu havia dito, no ano passado, por exemplo, para pedir a resposta ao coração, ele vibra
ou ele não vibra.
Não vale, mesmo, mais a pena colocar a questão, você tem uma ideia de fazer uma
viagem, você se coloca a questão se é justificada ou não, por exemplo.
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Você vai sentir, instantaneamente, uma Estrela, uma Porta ou uma zona do corpo que vai
tornar-se perceptível.
A co-criação consciente é: você decidiu, por exemplo, não sei, falou-se de viagem, mas
você decide ir à piscina, um determinado dia.
Qualquer que seja a Porta ou Estrela, isso quererá dizer, para você, alguma coisa, sim ou
não.
Mas eu não posso dizer se tal Estrela ou tal Porta corresponde a sim ou não, uma vez
que é pessoal.
E isso é ligado, é claro, às suas origens estelares e à sua origem galáctica, é ligado às
suas linhagens.
Sim.
Mas a referência que lhes deu Teresa, ontem, e que eu desenvolvi, também, é essa
enxurrada que desce a partir da cabeça, é a Graça em ação.
Portanto, a resposta, ela pode ser, por exemplo: eu decido fazer uma viagem, eu não
coloco a questão ao meu coração, eu sinto uma enxurrada.
E é válido para as doenças como para as decisões, como para todas as relações.
Mas não, são vocês que vão encontrar, eu não posso dar-lhes aí…
Vocês já tiveram um vislumbre dessa ação, em relação à ação de discos de Luz que vêm
colocar-se sobre uma Porta; é exatamente isso.
Mas isso é algo que é muito conhecido, já, nas medicinas energéticas.
Como você vai sentir as zonas celulares, ser-lhe-á muito fácil identificar, para você, onde
se situa o estado de Graça.
Porque, se você obedece a isso, quer seja para a autocura, não é?, quer seja para a
conduta de sua vida em qualquer circunstância que seja, bem, você verá a Graça em
ação, você verá a Inteligência da Luz no trabalho.
Diretamente.
E é o momento no qual você vai constatar que o que está fora está dentro.
E que tudo o que aparece na tela da consciência, de fato, está, antes de tudo, presente
no interior de si.
É a mesma coisa.
Exceto que, aí, haverá uma eficácia direta em sua vida, mas, também, em seu próprio
saco de carne, como diria Bidi.
97
Questão: pode-se pedir a Graça para alguém outro que não si mesmo?
Mas isso você sempre pôde fazer.
Ah, eu vejo, já, que estão tentando sentir coisas aí, hein?
Bem, então, eu creio que vou deixá-los, como Comandante prestigioso dos Anciões, e eu
lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor e boa autocura, não é?
Até logo.
IRMÃO K - Parte 1.
… Silêncio…
Minhas palavras serão, e minhas frases serão expostas lentamente, não porque isso o
necessite, mas, bem mais, para fazê-los penetrar mais adiante nas manifestações da
Existência, ligadas à sua Presença e à minha Presença, aqui ou alhures.
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Essa atualização visa, de maneira direta e consequente, levá-los a viver não mais,
unicamente, os processos vibratórios, ligados ao Fogo do coração ou ao Coração
ascensional, mas, bem mais, a confortar e a manifestar, tanto em suas palavras como em
minhas palavras, doravante, a expressão do Verbo Criador, a expressão imediata da co-
criação consciente que visa transcender, literalmente, a linguagem e a palavra, em Verbo,
para deixar falar, em vocês, o Espírito, o Espírito de Verdade, o Espírito do Sol,
características desses tempos da Terra que vocês vivem, que lhes dão a entrar, mais
profundamente, na alegria e na plenitude da vida, na alegria e na plenitude do Ser, cuja
expressão e manifestação, tanto aqui como alhures, ou em outras dimensões, não são
mais ligadas à atividade do cérebro, mas, bem mais, diretamente, à expressão do Verbo
do Espírito e, portanto, de seu coração e da Luz original.
Assim, pode-se dizer, durante este período, que as palavras, quaisquer que sejam, tornar-
se-ão vazias de sentidos, se elas não estejam, previamente, conectadas e apoiadas pelo
Verbo e pelo Coração.
Isso foi nomeado de a Inteligência do Coração, que vem, de algum modo, despojá-los,
quando de sua expressão por palavras, de toda influência pessoal, de toda influência de
sua história, para contextualizar sua própria manifestação nesse mundo, na Eternidade.
A expressão de seu ser assume, de algum modo, a expressão de sua pessoa, não como
uma mudança de língua ou de palavras, mas, bem mais, por palavras que não são mais
99
suportadas e emitidas pelo cérebro, mas, diretamente, pelo coração e que desembocam,
de maneira, por vezes, fulgurante, por vezes, mais lentamente, na espontaneidade.
Assim, vocês são conduzidos, literalmente, pela Luz, a manifestar, em toda ocasião, o
Verbo, não, unicamente, criador, mas que eu poderia, também, nomear a Espada de
Verdade, aquela que corta o que é falso, que põe a nu e revela, com isso, a beleza da
Vida e a ilusão da pessoa.
O que age, naquele momento, não é a consciência, nem, mesmo, a energia, mas,
diretamente, o Verbo de Verdade.
Não se trata de uma ordem, nem de uma injunção, mas, sim, de uma constatação que lhe
aparecerá, claramente, que o leva a essa espontaneidade das palavras, que não conhece
qualquer reflexão cerebral nem referência qualquer à existência de sua pessoa nesse
mundo, mas, diretamente, conectada ao Espírito do Sol, ao Coro dos Anjos e à Verdade
de Cristo.
Assim, mais do que nunca, tenha cuidado com suas palavras, porque suas palavras não
serão mais, simplesmente, palavras que passam, mas, sim, o que vivificará a vida, a sua,
mas, também, de todo irmão e de toda irmã que as ouvirão.
E esse Verbo inscreve-se em vocês, como para com aquele ou a situação para as quais
elas são pronunciadas.
O Verbo torna-se, portanto, Espírito de Verdade, Espada de Verdade, o que põe fim às
palavras do parecer, para substituí-las pela expressão do Ser e, isso, em circunstâncias
cada vez mais frequentes e em ocasiões cada vez mais claras.
100
Cristo dizia, quando Ele percorria esse mundo: «Quando vocês forem três, reunidos em
meu nome, eu estarei entre vocês.».
Nas palavras que sairão de sua boca, exprimirão o Amor e a Presença de Cristo.
O que quer dizer que suas palavras não terão mais necessidade de serem refletidas, mas
escoar-se-ão de você tal uma fonte que jorra, tal uma fonte de Luz que vem bater e
revelar, em você, como na relação ou na circunstância, a Verdade do Amor.
O Verbo é espontaneidade.
Só fará sentido o que for a emanação de seu coração e que, portanto, transmutará a
palavra em Verbo.
Verbo operador de criação, Verbo vibrante, que canta os louvores da Vida e os louvores
do Amor, em qualquer circunstância que seja.
O Verbo é, antes de tudo, um sorriso que canta, quaisquer que sejam as palavras que
saem, o Verbo é o agente vivificante do coração e vivificante da Vida.
Esse Verbo não depende de pensamentos, não depende de ideias, não depende de uma
elaboração qualquer de uma sintaxe ou de uma gramática perfeita, mas é a expressão
espontânea da Vida que vem do ser, que vem do Coração do Coração.
O Verbo é criador.
Ele é conectado ao Paráclito, ao Juramento e à Promessa, e ele nada tem a ver com o
que faz apenas passar, do que concerne ao efêmero.
O Verbo, contrariamente à palavra, não se apaga, jamais, mesmo quando ele terminou de
exprimir-se.
102
Quando o Verbo substitui a palavra, a Graça está presente, o que lhe dá a perceber, de
maneira mais intensa, a própria Graça em ação, ao nível da Coroa da cabeça e da Coroa
do Coração.
O Verbo é, portanto, ele também, um agente curador e um bálsamo que vem não aliviar,
camuflar, mas, sim, resolver tudo o que há a resolver.
Ela não sofre atraso, contrariamente ao que vem das palavras, ao que vem da fala.
O Verbo é reconhecido não pelo cérebro, mas, diretamente, pela Luz, diretamente, por
sua estrutura física e sua estrutura de Existência.
O Verbo ativará, do mesmo modo como explicou o Comandante, algumas zonas, alguns
pontos, algumas Estrelas e algumas Portas, presentes nesse corpo e no corpo de
Existência.
Ele não pode, tampouco, descrever outra coisa e exprimir outra coisa que não a verdade
do ser, em qualquer palavra que seja, em qualquer expressão que seja.
O Verbo aumenta a Coroa radiante do Coração, o Fogo vibral, e manifesta-se pela Graça,
tal como a descreveu Teresa, quando de sua presença ou de seu apelo.
O Verbo, enfim, liberado, ele também, dá-lhe a falar, não mais para dizer alguma coisa,
não para justificar alguma coisa, não para interagir, mas, bem mais e, aliás,
exclusivamente, para fazer ressoar o coração do coração.
De maneira similar ao que disse o Comandante, sua fala e suas palavras, que são
oriundas da palavra e da reflexão, não provocam o efeito vibratório ou energético ou,
então, com latência.
As diferenças são significativas, não tanto nas palavras, que podem ser as mesmas, mas,
sim, na ação vibral e na consciência que será, nesse caso, no caso do Verbo, imediata e
instantânea, o que propicia, também, em você, como no outro, a capacidade de vibrar, a
capacidade de curar, a capacidade não de explicar, mas de iluminar o que há a iluminar.
Porque o Verbo não pode, em caso algum, ser travestido, em caso algum,
incompreendido, porque ele não se dirige às mesmas estruturas.
O Verbo não tem necessidade da estrutura habitual da palavra, ele não tem necessidade
de ser organizado, ele não tem necessidade de ser controlado, ele não tem necessidade
de justificações, contrariamente à palavra.
Quando o Verbo fala, o coração fala e o cérebro cala-se, e isso se sente, muito
facilmente.
Porque, a partir do instante em que sua palavra torna-se Verbo, sua língua é sacralizada.
Houve, aliás, no Ocidente, alguns santos que mantiveram, para além da morte, uma
língua viva e visível, mesmo quando os ossos tornaram-se pó.
O Verbo é o operador de toda criação, no começo era o Verbo, antes, mesmo, da Luz.
O que explica sua ação espontânea, assim como sua expressão espontânea.
O que podia, já, ser conhecido na criação artística espontânea, no canto espontâneo, na
dança espontânea torna-se, hoje, operativo por sua boca.
O Verbo é, também, uma arma que põe fim ao que é dual ou falso.
O Verbo não se embaraça com conveniências, regras ou com o que se dirá disso.
O Verbo não abre, jamais, um debate ou uma discussão, ele não impõe, tampouco,
jamais, nada, mas ele é a evidência da manifestação da vida e da graça da Verdade para
aquele que é portador do Verbo.
O Verbo revela e desvenda as camadas as mais profundas que lhe eram inacessíveis.
O Verbo conduz você, também, a viver momentos de silêncio mais intensos e mais
profundos.
106
Quando o Verbo nasceu, quando o Verbo calou-se, por momentos, a palavra não volta,
permanece o silêncio e a ampliação límpida da Luz vibral que propicia a paz.
O Verbo não serve a qualquer interesse pessoal e não propicia qualquer vantagem
pessoal, em qualquer caso que seja.
O Verbo emitido e recebido não pode ser confundido com palavras que passam, porque o
Verbo, mesmo quando ele se apaga, continua a vivificar o que foi vivificado.
O Verbo é a expressão direta da supraconsciência nesse mundo, que o prepara para seu
estado multidimensional, no qual nenhuma palavra tem necessidade de ser pronunciada e
no qual o Verbo exprime-se, diretamente, nas estruturas vibrais do corpo de Existência.
Você, talvez, tenha ouvido falar do que foi nomeada a música das esferas ou, ainda, o
som do universo.
Quando o Verbo nasce em você, o Coro dos Anjos acompanha-o, ao mesmo tempo que a
Graça, que vem vivificar e amplificar o que é pronunciado.
Ele é a Vida.
Nesses tempos da Terra que você vive, o Verbo põe fim à trapaça das palavras, à trapaça
das promessas, à trapaça de um futuro melhor.
Ele põe fim, de algum modo, de maneira direta, à mentira e à manipulação de qualquer
natureza que seja.
Se eu tomo um exemplo, muito mais recente do que aquele de Cristo, eu evocaria aquele
que se nomeia, hoje, Bidi, que dizia, já, quando de sua encarnação, que suas palavras
não poderiam falhar, porque ele era a Verdade, o Caminho e a Vida, tudo como Cristo,
mas em uma oitava diferente.
Ele lhe permite exprimir a beleza da Vida que se basta a ela mesma.
As palavras que eu emprego, aliás, não são mais palavras, mas o Verbo em ação e a
Graça em ação.
O Verbo impõe, por si só, o fim das palavras, o fim das ideias, o fim dos pensamentos.
Ele é percebido por ela, transmitido por ela ao conjunto de células desse corpo e ao
conjunto de estruturas da Existência.
O Verbo, enfim, dissolve tudo o que pode restar de crenças e de ilusões, em seu mundo e
nesse mundo.
108
O Verbo coletivo foi nomeado, em numerosas reprises, os sons do Céu e da Terra, o som
do universo, o Coro dos Anjos, o som do Samadhi.
Esse Verbo leva-o e transporta-o, de maneira direta, ao Coração do Coração, na última
Presença.
O Verbo é, portanto, também, a evidência da presença da Luz, que lhe dá a verificar, por
si mesmo, como filho ardente do Sol, a potência de cura do Verbo.
Vocês sabem, todos, que as palavras podem matar, bem mais, do que uma faca ou que
uma arma.
Quando da ativação das cinco primeiras chaves Metatrônicas, realizou-se, mais ou menos
rapidamente, na escala individual e coletiva, a ativação dos cinco novos corpos e das
doze Estrelas.
O décimo primeiro corpo, ou Verbo Criador, sempre foi especificado como sendo o último
a ativar-se.
109
Eu o remeto, também, para isso, à simbólica e à eficácia da abertura da boca nos ritos
egípcios, por exemplo, que permite liberar a alma.
Porque, quando o Verbo é emitido, o silêncio segue-o, e é naquele momento que a Luz é,
propriamente falando, digerida e integrada.
O Verbo é Liberdade, e eu o disse: ele libera, ele resolve e ele cura da ilusão.
Para ver o Verbo em ação, quando suas palavras transformam-se em Verbo, você não
tem necessidade de explicação, nem de marcador, exceto a espontaneidade e o aspecto
vivificante do Verbo.
O Verbo lembrará você dos momentos de silêncio que você, talvez, viveu ou, no silêncio
de seu templo interior, você, talvez, tenha vivido alguns estados de paz e de alegria e de
Fogo.
Você constatará, também, que o Verbo é um Fogo devorador, que não deixa mais espaço
para a palavra e para a mentira, em todas as circunstâncias.
110
O Verbo canta, já, para muitos de vocês, em seus ouvidos, nomeado o canto da alma ou
o canto do Espírito, ele se torna, manifestamente, o Verbo da vida, que canta em seus
ouvidos.
Quando o Verbo exprime-se, não há mais lugar para a menor ilusão, a menor
transformação ou alteração de sentidos.
Mas o Verbo não é como o som que você ouve ou que você compreende.
… Silêncio…
Irmãos e Irmãs da Terra, eu rendo graças à sua escuta, eu rendo graças à sua leitura, eu
rendo graças à sua Presença e eu lhes dou a minha paz.
… Silêncio…
ANAEL
Parte 1
111
Bem amados filhos da Lei de Um, na Paz, no Silêncio e no Verbo, nós colocamos, aqui,
nossa Presença.
… Silêncio…
Não aquele do homem em seu efêmero, mas, sim, o Amor incondicionado que canta o
Coro dos Anjos no Espírito do Sol e em seu coração.
Em seu coração, eu coloco e deposito a iluminação de Cristo, que os leva, com facilidade,
a viver, aqui mesmo e alhures, em sua Eternidade.
Então, o Verbo pode cantar em seus ouvidos e sair de sua boca, nesse tempo da Graça
no qual trabalhou a alquimia secreta de seu coração, que desvenda a co-criação
consciente e a alquimia final do retorno à Eternidade.
Assim se revela o Fogo do Amor, que ilumina a Verdade, que desemboca no íntimo do
ser, aí, onde nada pode perturbar o indizível Amor de quem vocês são.
112
… Silêncio…
Eu venho convidá-los ao último despertar, que vem abolir o próprio sentido de toda
história e de toda pessoa.
Além da palavra exata, há o silêncio exato, que cria o tempo do Verbo de Verdade, que
vem cortar o supérfluo e o inútil.
E o Amor, assim, preenche todos os espaços e todos os tempos de sua presença nesse
mundo, como em qualquer mundo.
… Silêncio…
Então, a ronda das Estrelas, em suas coroas, deixa passar a Onda do Éter, a Onda de
Vida e a Onda de Verdade, para que nada possa obscurecer ou refrear o canto
permanente do Amor em seu Templo, que nutre, em retorno, tudo o que vocês são nesse
mundo e na Eternidade.
Eu venho enunciar o Alfa e o Ômega, que abre o caminho para a verdade da Vida, que
abre a Verdade para a Vida Una e indivisível.
Eu venho dizer-lhes, pelo Verbo brilhante: «Levante-se e abra o que, jamais, deveria ter
sido fechado»; ignorando, assim, toda lei desse mundo que é apenas efêmero,
substituindo-o pela lei do Um: Amor e Liberdade.
… Silêncio…
113
Então, eu canto, em cada uma das fibras de seu ser, a indizível harmonia da vida, que lhe
dá a ver a limitação dessa vida e desse corpo, que não conhece mais que não o início e o
fim, em cada vida.
… Silêncio…
Eu abro, assim, em seu Templo, o balé da Ressurreição que será, também, o balé de
seus céus nesse mundo, que vem fazer jorrar o Verbo da Terra e de seu coração, no
mesmo coro, acompanhados pelos Anjos e pela própria Fonte.
Eu venho ajustar o Manto Azul da Graça que faz, de você, o destinatário do Amor, o
destinatário de Cristo, no qual tudo é apenas Evidência, no qual tudo é perfeito, no qual
nada pode ser sombreado e nada pode ser escondido, o que o conduz a liberar-se de
seus próprios pesos restantes, oriundos dos condicionamentos e do confinamento desse
mundo.
… Silêncio…
Isso faz, assim, ressoar o Verbo Primeiro, que o libera, assim, de toda ideia de sofrimento
ou de toda ideia de limite, que conjuga a minha Vibração com o Coro dos Anjos, com o
Espírito do Sol, com os Arcanjos, os Anciões e as Estrelas, com você no meio dessas
rondas.
114
Eu nada mais venho pedir-lhe do que ser, inteiramente, o que você é, de toda Eternidade,
o que lhe dá a pôr fim à ilusão da separação e da divisão.
… Silêncio…
Livre você se criou e livre você se descria, para dar-lhe a ver e a entender a clareza do
que você é e a precisão da Vida.
… Silêncio…
… Silêncio…
Assim, o raio de Verdade virá colhê-lo, na Presença de Maria, deixando-o viver, então, a
alegria indizível de sua Ressurreição, afastando-o, se você o deseja, assim, de todos os
jogos do claro-obscuro e da dualidade.
Não procure mais marcadores no escoar do tempo da Terra, mas encontre o espaço no
Coração do Coração, no qual o tempo não porta mais marcas nem peso, no qual todos os
tempos escoam ao mesmo tempo, em todo lugar de manifestação de qualquer universo
ou multiverso que seja.
O tempo chegou, no qual o Apelo da Verdade não poderá ser ignorado de ninguém, em
qualquer consciência que seja.
Nesses tempos da Terra, nos quais as palavras tornam-se supérfluas, porque o Verbo
basta-se por si mesmo, em sua totalidade reencontrada, eu não venho fazê-lo sonhar,
mas, sim, permitir-lhe liberar-se do sonho confinado no qual esse corpo que você habita
encontra-se, ainda.
115
Incumbe a você e cabe a você ativar o Verbo em cada Porta e em cada Estrela, nutrindo-
se, a cada passo, do Amor puro, que não necessita de qualquer outra nutrição nem de
qualquer outro aporte.
Nutra-se do Verbo, aquele que canta em suas Estrelas e em suas Portas, que vivificam,
ao extremo, seu corpo de Eternidade e sua capacidade para desaparecer desse sonho
ilusório, o que lhe dá a compreender – e, sobretudo, a viver – que você é, ao mesmo
tempo, a Eternidade e a totalidade do Criado e do Incriado.
Eu venho, se você o aceita, aquecer, em você, o que ainda possa estar frio ou indeciso.
Torne-se, assim, permeável, por sua transparência, a tudo o que passa; nada retenha,
porque nada mais haverá a reter ou a frear.
Deixe eclodir a rosa que você é e seu perfume infinito, para que você não coloque,
mesmo, mais, a questão do Amor, a questão da Luz porque, encontra-se, si mesmo, além
dos últimos véus, identifica-se além de toda identidade, à vacuidade e ao Amor.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Porque, após todas as palavras e males que você viveu nesta Terra, restará apenas vivo
o Verbo vivificante, que deixa desabrochar o perfume da rosa e o Coro dos Anjos.
Tenha-se em pé, em sua humildade, nesse mundo, o que revela, assim, sua própria
grandeza.
Assim o chama a Luz a soltar as amarras a esse mundo e a permanecer, aqui e agora,
livre de todo mundo e de todo aporte exterior, porque nenhum exterior pode manter-se
quando você está em pé, em sua Eternidade.
O que eu lhe digo, hoje, não são nem palavras nem um ensinamento, mas, unicamente, o
Verbo revelado, do qual jorra toda criação e todo mundo.
Você, aqui e alhures, você, que coloca os seus olhos no que é transcrito, você que ouvirá,
talvez, além das palavras pronunciadas, o silêncio de seu próprio Verbo, não se dê mais
ao trabalho de escutar e de ouvir, porque você é a escuta e você é o que é ouvido.
Assim, hoje, nos quatro Orientes da Terra, como nos quatro Elementos da Terra, eleva-se
o canto do Éter.
… Silêncio…
… Silêncio…
Cada fibra de seu ser e cada parcela de sua consciência vai, agora e doravante, perceber
o Apelo do Verbo à Liberdade, à Liberação.
O Amor toma, doravante, todo o lugar, toda a Terra, em seu próprio Manto da Graça no
qual o inefável produz-se, o que põe fim, aí também, a toda expectativa, a toda esperança
ou a toda desesperança.
Nada mais tema, porque a morte não pode mais existir para aquele que desperta à sua
última Verdade.
Nada mais peça ao exterior de si, porque tudo passa no interior de si, mesmo nossas
Presenças, de nossos Arcanjos, Estrelas ou Anciões, também, por seu despertar,
estamos presentes em você, dançando, em você, a mesma Liberdade, o que confirma,
assim, o fim da distância e da dissociação, na qual mais nenhuma experiência nos
mundos livres, como na ausência de experiência do Absoluto poderá mais ser perturbada
por quem quer que seja ou o que quer que seja.
… Silêncio…
Sim à Liberdade.
Sim à imensidão.
Em seu sorriso e em seu silêncio, Maria reconhecerá seu Sim, e apõe, então, o beijo que
acolhe a sua Ressurreição.
Isso já está presente, a partir do instante em que você não procura mais, a partir do
instante em que o Verbo emana de seu silêncio, de sua Presença e de sua Ausência.
… Silêncio…
Dê à luz, enfim, a si mesmo, pela porta de seu Templo, e perceba o que eu digo além das
palavras e além, mesmo, do verbo.
… Silêncio…
Não é mais tempo de construir o que quer que seja na ilusão desse mundo, porque não
há outro objetivo do que ser o que você é, na totalidade.
E deixa, doravante, a chama de seu coração dissolver toda história e todo laço residual de
sua presença nesse mundo.
118
E livre para amar, além das convenções, para além dos papéis, para além das funções
que você se atribuiu nesse mundo.
Afirme a verdade, a partir de agora, do que você quer viver para além desse mundo.
… Silêncio…
Ele havia dito: Ele é a Água de Vida, que põe fim à sede.
Verifique-o.
… Silêncio…
Acolha a Paz, porque você é a Paz, o que quer que lhe diga seu efêmero e o que quer
que lhe diga esse mundo, em suas últimas convulsões, as convulsões da libertação.
Não seja mais enganado por qualquer jogo de papel nem qualquer função, porque isso
nada é no olhar da Eternidade.
Verifique-o.
Esqueça-se de tudo o que não é verdadeiro e tudo o que faz apenas passar, e permaneça
aí, imutável, na beleza do Amor.
… Silêncio…
Então, eu posso dizer-lhe, como a Fonte disse: «meu Amigo, meu Amado», mas eu posso
dizer-lhe, pelo Verbo: «meu irmão», porque, qual diferença pode aparecer no coração do
119
Amor entre o homem ou a mulher que você é nesse mundo mesmo e o Arcanjo que eu
sou?
Não ponha mais tempo entre o aqui e agora e o fim de seu mundo.
Engaje-se, com firmeza e com liberdade, na verdadeira vida, aquela que é sem limite,
sem apego e sem forma fixa.
… Silêncio…
Assim é o Verbo de Verdade, o Verbo do Amor, fonte que jorra, perpetuamente, que rega
toda a criação e toda liberdade.
Perdoe tudo o que você acredita ter que perdoar, desculpe tudo o que você acredita ter a
desculpar, faça isso sem demora.
Console-se a si mesmo e console cada humano do que ele crê ter necessidade de
consolar.
Perceba, assim, além de meu Verbo e além de meus silêncios, a verdade de seu ser.
Deixe florescer a Vida, não se preocupe com nada mais que não o Amor que está aí, não
se preocupe mais com qualquer sinal desse mundo, porque os tempos estão
consumados.
Levante-se e não fique submisso a qualquer autoridade que seja, porque você é a única
autoridade na Vida.
120
Esqueça-se de todo temor, porque qual temor poderia resistir ao tsunami de Amor que se
precisa e que avança para você, a grandes passos?
Não retenha qualquer de minhas palavras nem, mesmo, meu Verbo, guarde apenas o que
permanece em seu Templo.
… Silêncio…
E aí, aqui e alhures, você que leu, você que escuta e você que o vive, eu deposito, em
você, o selo do Amor e o selo da Ressurreição, assim como a Graça, pela retransmissão
da Estrela Teresa.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu lhe digo até alguns instantes, para a sequência do que eu tenho a transmitir e a
transmitir a você.
… Silêncio…
ANAEL
Parte 2
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu venho concluir o que meu Verbo disse ao seu Verbo.
121
… Silêncio…
E eu lhe proponho, para terminar e concluir o que eu disse, colocar-nos, juntos, aqui e
alhures, no instante presente, no qual não existe qualquer pessoa e qualquer Arcanjo,
deixando livre o canto da Vida, para além de toda identidade.
Você, que se levantou e despertou, deixemo-nos percorrer pelo fluxo da Vida eterna.
Não se apegue mais às minhas palavras nem ao meu Verbo, e deixemos estabelecer e
aparecer o que é.
… Silêncio…
Não fale mais, não se mova mais, e escute o canto de sua Presença ou de sua Ausência
na mesma verdade, para que cada Presença esteja, realmente, presente.
Assim é a Graça, nesses tempos da Terra, onde quer que você esteja, onde quer que
você me leia ou que você me ouça.
… Silêncio…
Renda-se e capitule.
Acolhamos.
… Silêncio…
Deixe desaparecer o tempo, o espaço e a forma, e fique vivo, como eu estou vivo em
você.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Você que está, aqui, presente, você que está alhures, em qualquer lugar que seja, acolha.
… Silêncio…
Assim, o Coro dos Anjos e seu Verbo ocupam a totalidade de nosso presente, em nossa
Presença ou em nossa Ausência.
Nutra-se de si mesmo.
… Silêncio…
… Silêncio…
E, nessa completude, você vai despertar, Estrela após Estrela, na ordem eu que eu o
vibro em você:
AL,
OD,
ER,
IM,
IS,
… Silêncio…
123
Unidade,
KI-RIS-TI,
Profundeza,
Visão,
… Silêncio…
Atração,
… Silêncio…
Repulsão.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Reconheça-se.
… Silêncio…
Perceba, nesse silêncio e no Absoluto de onde nasce todo Verbo e toda vida portada pelo
Amor.
… Silêncio…
Assim, o que é, é.
… Silêncio…
Caminhemos, juntos, onde não há qualquer passo a dar, nem qualquer estrada a
percorrer, nem qualquer caminho a iluminar, superando, assim, toda causa.
… Silêncio…
Aí, onde não existe mais interstício para dizer «eu o amo», porque você é o Amor e
porque você é Um, quem quer que você seja e quem quer que eu seja.
… Silêncio…
Aqui e alhures, você, que me escuta ou que me escutará, ou você, que me lerá,
… Silêncio…
Abrace-se, para abraçar a Vida, sem nada distinguir mais que não o Amor.
Perceba e veja o que não requer qualquer imagem, qualquer palavra e qualquer sentido,
aí, onde persiste apenas o Amor bruto e incondicionado, sem coloração e sem forma, sem
ideias e sem pensamentos, sem querer, no Abandono à vida, que não necessita de
qualquer esforço nem de qualquer compreensão.
Abençoada seja a Eternidade, abençoado seja você, quem quer que você seja, porque há
apenas você.
… Silêncio…
Ame-se, nem nessa forma nem nesse tempo, mas em toda forma e em todo tempo.
Perceba o Verdadeiro.
125
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
UM AMIGO
Eu sou Um Amigo.
Caros irmãos e irmãs, há agora vários anos que eu lhes dei certo número de práticas que
foram nomeadas o yoga da Unidade, o yoga da Verdade.
Para isso, como lhes disse Irmão K, o Verbo torna-se ativo, a partir do instante em que a
atenção de sua consciência porta-se sobre os pontos luminosos de seu corpo de
Existência manifestados nesse corpo efêmero, e nomeados Portas ou Estrelas.
126
Eu não voltarei ao que lhes transmitiu Irmão K, mas, bem mais, eu darei elementos mais
práticos, se posso dizer.
Retenham que, nesses tempos da Terra, vai tornar-se cada vez mais simples e fácil, para
você, manifestar a co-criação consciente, em qualquer circunstância de sua vida que seja,
a partir do instante em que você recorra à Graça da infância, a partir do instante em que a
Graça, por sua vibração, por sua percepção, por sua sensação, manifeste-se ao nível de
sua Coroa da cabeça, ativando, assim, o Coração Ascensional e a manifestação tangível
– e, doravante, visível – da Luz nesse mundo e em suas vidas.
Em qualquer circunstância que seja, nos fatos os mais insignificantes como nos eventos
os mais importantes que você tiver a viver na superfície desse mundo, convirá a você
apoiar-se, cada vez mais fácil e simplesmente, na vibração ou na percepção das Portas e
das Estrelas, que não se manifestam mais, unicamente, quando dos Apelos da Luz, mas,
bem mais, quando de seu apelo de consciência à função, à energia e à presença dessas
Portas e Estrelas.
De fato, você vai aperceber-se, muito rapidamente, de que o que quer que você tenha a
fazer, o que quer que você tenha a ser, a manifestar, mesmo nesse mundo, a distância
entre o interior e o exterior parecerá a você cada vez mais tênue, o que conduz, de algum
modo, a não mais diferenciar e a não mais distinguir o que é exterior e o que é interior, o
que resolve, assim, a dualidade da manifestação nesse mundo que, até agora, podia
encontrar-se confrontada e oposta à sua Unidade interior vivida, pensada ou manifestada.
Doravante, o simples fato de portar sua atenção e sua intenção não mais no fazer, não
mais na própria circunstancia, mas recorrendo, em consciência – sem gesto algum, sem
ritual algum e sem preparação alguma – à Porta ou à Estrela que ressoará em sua vida,
em qualquer circunstancia que seja, ao portar sua atenção, de maneira fugaz e imediata,
você observará a resolução do que parecia ir ao inverso ou contra a Luz, da Unidade.
Para isso, não há esforço a realizar, não há preparação específica, há apenas que servir-
se do estado de Graça manifestado pela presença, como foi explicado e vivido quando da
intervenção de Teresa, Estrela Profundeza, mas, também, portadora da vibração da
Graça, nesses tempos da Terra.
Assim, portanto, mesmo se você não tenha a percepção vibral disso, o simples fato de
portar sua consciência, em qualquer circunstância que seja, em uma ou outra das
Estrelas de sua cabeça ou uma ou outra Porta de seu corpo, permitirá entrar em
ressonância e permitirá resolver tudo o que pode apresentar-se, em você e a você, do
modo o mais evidente.
127
Do mesmo modo que você põe um pé à frente do outro para andar na superfície desse
mundo, do mesmo modo você perceberá a utilidade, a eficácia e a potência do Verbo,
simplesmente, orientando a consciência sobre uma das Portas ou das Estrelas.
A ação e a eficácia dessa atitude de sua consciência dar-lhe-á, de maneira mais do que
tangível, as provas da realidade do Amor em ação.
Isso lhe permitirá, em seu ritmo, nesses tempos reduzidos, encontrar o caminho do
coração, a eficácia do coração, desembaraçado de tudo o que pode existir em sua
cabeça, em seu cérebro, em sua história.
Você pode, também, apoiar-se, é claro, e isso foi dito há pouco tempo, concernente ao
som, o som da alma, o som do Espírito, o canto da Vida, percebidos por seus ouvidos, é,
também, um meio de entrar em ressonância de Unidade não mais, unicamente, no ser
interior, mas na superfície desse mundo, eu o repito, em toda circunstância, qualquer que
seja, que lhe dê a afirmar, a estabilizar, de certa maneira, a Luz que você é, presente
nesse mundo, o que o torna independente das leis e das regras desse mundo, não para
fugir dele, mas, bem mais, para transcendê-lo e transmutá-lo, inteiramente, indo ao
sentido, para isso, do que é realizado, atualmente, pelos Quatro Cavaleiros ou os Quatro
elementos da Terra e presentes na Terra.
Assim, além dos Triângulos elementares da cabeça, além dos Triângulos que constituem
o corpo de Existência, torna-se-lhe possível co-criar, instantaneamente, o que é desejável
não para a pessoa, mas, sim, para o estabelecimento da Luz e a Ascensão, propriamente
dita.
Seu pensamento tornar-se-á operativo, porque ele não está mais ligado ao mental,
porque ele não está mais ligado ao desejo, mas, bem mais, para a manifestação da
própria Luz.
Isso não requer, eu repito, técnicas, mas, simplesmente, deixar-se guiar no instante
presente, em função de toda relação, de toda ocasião, tanto interior como exterior.
Viver o Amor é manifestar o Verbo da Verdade, quaisquer que sejam os seus gestos,
qualquer que seja o que você tem a fazer, o que reforça, então, a dissolução do limite
interior/exterior, que realiza, então, a plenitude da Unidade, em cada minuto de sua vida.
A ação do Verbo movido pelo pensamento, pela atenção, far-se-á de maneira cada vez
mais evidente, cada vez mais visível, como eu o disse, mas, também, de maneira cada
vez mais eficaz.
A partir daí, a presença da vibração da Estrela Profundeza estará ativa em você, quer
você o perceba ou não pela vibração.
Sua consciência não se embaraçará mais com as contingências sociais, morais, corporais
ou quaisquer que sejam para deixar viver o Amor, deixar aparecer o Amor visível aos
olhos de todos ou, em todo caso, à consciência de cada um.
129
Você poderia chamar a isso «magia» porque, efetivamente, não há outro suporte que não
o Verbo e o Amor.
Não há mais, portanto, rituais, não há mais, portanto, técnicas, não há mais, tampouco,
história que possa opor-se a qualquer revelação que seja do Amor em ação pelo Verbo na
co-criação consciente na superfície desse mundo.
Tudo o que resiste no mundo exterior – e você o sabe, por tê-lo ao seu redor e por toda a
parte na superfície desse planeta – a ação dos elementos torna-se cada vez mais intensa,
tanto ao nível do que você nomeia clima ou geofísica, mas, também, em seus próprios
comportamentos, em seus próprios hábitos e na manifestação de sua consciência diária e
quotidiana.
Você terá, assim, se posso dizer, a prova formal, tangível e inatacável, de qualquer
maneira que seja, da ação da Luz realizada pelo Amor e no Amor.
Isso mudará muitas coisas em você, isso foi dito, também, por Irmão K, eu não voltarei,
portanto, a isso, mas saiba, simplesmente, que quanto mais você encontrar esse Verbo,
mais você o manifestar, mais você se tornará, inteiramente, o Verbo Criador, tornando-se,
assim, os perfeitos imitadores de Cristo, segundo sua tradição, ou Krishna, se prefere, no
Oriente.
Aliás, como foi dito, as Portas e as Estrelas de seu corpo chamarão você, por sua
manifestação, por sua vibração ou, simplesmente, por uma percepção vivida, qualquer
que seja o modo de percepção ao nível da zona correspondente a essas Portas e a essas
Estrelas.
Assim como isso foi dito, você observará, também, muito rapidamente, que a ressonância,
pelo Verbo, de uma Porta ou de uma Estrela, acompanhar-se-á, muito rapidamente, do
aparecimento de circuitos que reúnem as estrelas ou as Portas entre elas, o que lhe dá a
130
viver a manifestação dessa reunião no plano vibral, vivida, em você, de maneira visível,
no mundo exterior.
Além, mesmo, das capacidades de autocura, tal como foi expressado pelo Comandante,
há, bem mais, uma capacidade de resolução própria à Inteligência da Luz e ao Verbo em
ação, que permite realizar o que é útil, não à pessoa, mas à Vida em sua vida.
Você terá, então, a oportunidade de viver não, unicamente, contatos mais íntimos, como
é, já, o caso para inúmeros de vocês, com os povos da natureza ou com nossas próprias
Presenças em seu ambiente, mas, bem mais, ver esse ambiente modificar-se, por si
mesmo, o que provoca surpresas em relação às leis desse mundo, modificações das leis
desse mundo ligadas à presença da Graça, à presença do Verbo e, é claro, da Luz e do
Amor.
Tudo isso se tornou possível não, unicamente, pela chegada da Luz, cada vez mais
penetrante, eu diria, na superfície desse mundo, mas, também, ao desaparecimento dos
últimos véus do confinamento ainda presentes, devido a circunstâncias não consumadas
até hoje, na Terra.
Cabe a você não, simplesmente, estar vigilante ou observar como se desenrola sua vida,
mas viver em acordo total com a Luz, em função do que sua Inteligência pede-lhe e
manifesta à sua visão, aos seus sentidos e, mesmo, em todas as circunstâncias de sua
vida.
Quando isso for realizado, de maneira cada vez mais flagrante, de maneira cada vez mais
ruidosa, mesmo, então, você saberá que a iminência do Apelo de Maria vem despertá-lo e
retirar os últimos obstáculos para sua Ascensão.
131
A respiração, também, poderá ser um trunfo importante, mas eu deixarei, para isso,
exprimir-se Mestre Ram, que voltará a dar-lhes elementos complementares em relação ao
que ele havia dado durante os anos 2009 e 2010, que lhes permite, então, afinar o Verbo
e afinar a respiração, para pôr, aí também, o Verbo e a respiração em sincronia total.
Assim, portanto, sua respiração será, ela também, como a atenção, como o pensamento,
portadora do Verbo.
O sopro tornar-se-á sagrado, o sopro será perfumado com perfumes da criação, o que lhe
dá a sentir, o que lhe dá a perceber a eficácia desse sopro no agenciamento da Luz, na
resposta que a Vida dá-lhe a viver e que você tem a aportar.
Tudo isso reforçará, independentemente do que se desenrola na tela de sua vida, sua
capacidade para deixar o Amor ser, sem intervir e sem qualquer projeção de sua parte.
Você poderá, aliás, constatar, como foi descrito em algumas tradições, que o sopro pode
curar, por si mesmo.
O simples fato de respirar, de inspirar e de expirar, permite à Luz não, unicamente, entrar
em si, mas, também, exprimir-se em sua manifestação.
Quer seja para uma dor, quer seja para uma relação, quer seja para qualquer elemento
no qual a Luz pareça-lhe não, ainda, suficientemente presente, que permite, então,
iluminar a tela de sua vida nessas circunstâncias.
Tudo isso, aí também, tornar-se-á inteiramente natural, que não necessita, mesmo, mais,
ao fim de certo tempo, o mínimo pensamento ou a mesma atenção.
A partir desse instante, você observará o milagre da Luz em ação nesse mundo, e em
toda circunstância e em toda ocasião ao seu redor.
Isso é uma graça – e, eu diria, mesmo, mais uma bênção – que lhe dá a viver, como foi
dito pelo Comandante, já na dimensão nova de vida, portador, ainda, desse corpo.
Esse corpo tornar-se-á, portanto, a ferramenta perfeita da Luz não, unicamente, como
você tinha podido vivê-la à época, para inúmeros de vocês, com o yoga da Unidade ou da
Verdade, mas a Luz agirá, instantaneamente, porque, estando repleto de Luz e tornando-
se Luz, inteiramente, a transparência é necessária, o Verbo e o silêncio agirão para e pelo
Amor, no Amor.
Nessa Graça, nesse alinhamento à Graça nada mais existirá, em você, que não o Amor.
Você não poderá ver outra coisa que não o Amor, quaisquer que sejam os atos de seus
irmãos e irmãs, quaisquer que sejam seus atos, quaisquer que sejam suas alegrias e o
que quer que resista, ainda, que facilita, assim, a revelação do Amor e a resolução do que
pode resistir, ainda, tanto em você como nesse mundo.
Você é, portanto, chamado a agir, não a agir pela pessoa, mas a agir pela Luz,
independentemente de sua pessoa, mesmo em sua Eternidade e em sua Presença ou em
sua Ausência.
A facilidade que decorrerá daí fará com que você não possa mais escapar da alegria
permanente e com que você se afaste, sem o querer e sem o desejar, de tudo o que era,
eu diria, obsoleto em sua vida.
O Verbo manifestado por suas palavras, por seus olhares, por seu sorriso, por suas
vibrações, por sua simples presença amorosa bastará por si só, o que realiza, então, a
promessa de Cristo, reunindo-os Nele para além de suas pessoas e para além de toda
circunstância que possa manifestar-se.
O que você vive, portanto, neste período, nesses tempos da Terra é, efetiva e
concretamente, sua Ascensão.
É claro, e você sabe disso há muito tempo, será preciso, contudo, esperar o momento
coletivo da humanidade para transcender, na totalidade, esse corpo, e descobrir sua
consciência nua, despojada de toda história, de toda pessoa, de todo corpo e de toda
identidade.
Mas isso se fará suave, com evidência e facilidade porque, naquele momento, você será,
você mesmo, impelido a desejar apenas uma única coisa: viver a Eternidade de maneira
definitiva e irremediável.
Você não tem, portanto, com o que se preocupar, se posso exprimir-me assim,
concernente à sua pessoa ou qualquer pessoa dependente de você ou que se relaciona
com você, porque virá um instante no qual cada irmão e irmã da Terra, qualquer que seja
sua raiva, qualquer que seja sua negação, qualquer que seja sua negociação verá, por
ele mesmo, a evidência da Luz, e é nessas circunstâncias que a última Graça do Apelo de
Maria poderá sobrevir, mesmo para irmãos e irmãs que pareciam, até agora, afastar-se
da Luz.
Assim, mais do que nunca, você deve apreender e experimentar, por si mesmo, que o
único elemento que o afasta da Graça e do alinhamento à Graça apenas pode ser o
julgamento, o julgamento que põe uma distância entre você e o outro e não lhe permite
mais, então, estar na Unidade.
Isso faz, muito rapidamente, a diferença entre o estado da Unidade e de Graça e o estado
da pessoa; você não terá mais que escolher, porque isso se tornará evidente, mesmo se,
ainda hoje, devido à ausência de vibrações ou devido ao que se desenrola em sua vida,
possa parecer-lhe não ser luminoso, não estar, perfeitamente, em seu alinhamento.
Essas interrogações desaparecerão por si só, a partir do instante em que você tiver
experimentado, ainda que apenas algumas vezes, a potência do Verbo em ação, a
potência do Amor em ação.
Vocês verão, através das aparências, vocês verão, através das explicações e das
compreensões, a verdade nua que é apenas Amor e Verbo em ação.
A Luz tornar-se-á, ela também, cada vez mais visível com seus olhos de carne.
Do mesmo modo que inúmeros de vocês experimentam cada vez mais facilidade para
entrar em contato com as outras dimensões, assim como as dimensões outras, mesmo
dessa Terra, revelam-se a vocês, através dos povos elementares, vocês constatarão que
será o mesmo entre vocês e qualquer pessoa que seja, entre vocês e qualquer
circunstância da tela de sua vida.
Não se preocupem e, aliás, isso não os preocupará, de saber como isso se produz nem
quais são os meios de ali chegar, outros que não a intenção portada nas Portas e
Estrelas.
Isso bastará, larga e amplamente, se posso dizer, para seu contentamento e para sua
alegria.
Você entra, se posso dizer, no yoga da verdadeira vida, aquela que não se apoia nem no
corpo efêmero nem em técnicas nem em um aprendizado nem na repetição de uma
prática, mas, sim, na instantaneidade de sua própria Presença aplicada e manifestada
nesse mundo.
Eu diria que, de maneira paradoxal, para aqueles de vocês que não percebem a vibração,
o simples fato – e eu ponho isso entre aspas – de «crer nisso», será seguido de efeitos.
Porque a crença nova não é uma crença como aquelas de que lhes foi necessário afastar-
se e ver desaparecer.
Essa crença não é uma crença, no sentido humano, mas é a evidência da própria Luz,
mesmo se vocês não tenham acesso à sua percepção, à sua vibração, de momento.
Assim, portanto, torna-se possível, e tornar-se-á cada vez mais fácil, para cada irmão e
cada irmã presente na superfície dessa Terra, ver a Luz em ação, mesmo se, até agora,
ele não tenha vivido nem as vibrações nem a percepção, nem os estados da
supraconsciência.
Essa crença, que não é uma, propriamente dita – mas que dirigirá, do mesmo modo, a
atenção e o Verbo – permitirá, aí também, abrir as portas à percepção e à vibração pela
135
última Graça de Maria – para os irmãos e as irmãs que estavam, por múltiplas razões,
mas, sobretudo, de preservação de seu efêmero –, e viver essa Eternidade.
Assim, você sorrirá à vida, assim, seu olhar brilhará de reconhecimento, quaisquer que
sejam as circunstâncias elementares que se produzam aí onde você habita, aí onde você
vive.
Lembrem-se, também, de que é durante este período de balbúrdia, como foi dito, que o
ser humano, de maneira geral, possui a maior das possibilidades de superação de si
mesmo, de seus próprios limites, de seus próprios sofrimentos e de seus próprios
condicionamentos.
Permaneça livre de toda interpretação, permaneça livre de toda projeção, permaneça livre
de toda antecipação de qualquer situação que seja, para instalar-se, cada vez mais
facilmente, no instante presente, no aqui e agora.
Você verá, então, por seus olhos, por seus sentidos e por sua consciência, a ação do
Verbo, a ação da Luz e a ação da Graça em você, em seu corpo, como por toda a parte
na Terra.
Regozijem-se, porque não há esforço a fazer, não há coisa nova a compreender, há,
simplesmente, a atualização do que vocês são, na superfície desse mundo.
A partir do momento em que você tiver vivido isso, ainda que apenas uma vez, você não
poderá, jamais, esquecer-se disso, porque já está presente em você.
Naquele momento, você saberá que não existe qualquer véu que o separa da Eternidade,
do mesmo modo que não existirá mais diferença entre o que é nomeado, até agora,
«interior» e «exterior».
136
Você não terá mais que colocar-se a questão de sua consciência, você não terá mais que
colocar-se a questão de saber se você vibra, você não terá mais que colocar-se a questão
de saber se isso é correto ou não, porque a Luz é, sempre, correta e porque não há que
decidir outra coisa que não ser a Luz.
Não tenha medo nem dos Elementos, nem dos ruídos de guerra, nem de bombas, nem do
Sol, nem do que quer que seja que se manifeste na tela de sua vida; veja, aí, apenas a
instalação da Luz – porque é, realmente, o que é.
O Amor apenas pode ver o Amor; o ego apenas pode ver o ego.
Ao entrar nesse Amor, ao entrar no Coro dos Anjos e no Espírito do Sol, isso se tornará
evidente, isso não será mais uma confissão de fé ou uma crença, mas, bem mais, a
manifestação do Amor tangível nesse mundo.
O Comandante deu-lhes, pelo humor, certo número de datas importantes nos ciclos da
humanidade, que se reproduzem a cada ano.
Esses momentos são mais propícios porque inúmeros seres humanos, nesses momentos,
esquecem-se, por alguns dias, de seus sofrimentos, e tentam festejar – mesmo se a festa
tenha se tornado pagã – o nascimento de Cristo.
Nesse período há, efetivamente, mais oportunidades para a instalação definitiva da Luz e,
portanto, a Ascensão final da Terra ao nível coletivo.
Mesmo tocando, você mesmo, sua pessoa, você não poderá recriar circunstâncias de
medo, circunstâncias nas quais a alegria estaria ausente.
137
Lembre-se de que nada mais há a preparar do que abrir seu coração e abrir-se,
inteiramente, à Graça e à Luz.
Qualquer que seja seu estado de consciência atual, quer você esteja desperto, quer você
seja liberado vivo, quer você sinta uma Coroa ou várias Coroas, quer você não sinta
qualquer vibração e qualquer energia, isso não terá mais, naquele momento, qualquer
importância, porque a consciência será revelada a ela mesma, em sua dimensão de
Morada de Paz Suprema.
Aquele que vive a Morada de Paz Suprema não, unicamente, quando de alguns êxtases,
mas no desenrolar comum de sua vida, como será o caso, naquele momento, não terá
mais a duvidar nem a temer, o que quer que seja dos eventos finais da Ascensão coletiva.
Isso será tão evidente que inúmeros irmãos e irmãs humanos bater-se-ão no peito de
uma forma de desespero por não terem reconhecido mais cedo a Luz no trabalho e a Luz
que eles são, mas isso não durará.
Não porte qualquer inquietação para com esses irmãos e essas irmãs, porque aqueles
que se baterão no peito receberão a última Graça e o beijo de Maria, que será, de algum
modo, a reconciliação com sua eternidade ou, em todo caso, com a eternidade desses
irmãos e irmãs que não tinham reconhecido o Apelo da Luz. Apesar desse Apelo que
dura, agora, há mais de trinta anos.
Seja, como disse Teresa, o mais simples possível e o mais humilde possível.
Do mesmo modo que Teresa deu-lhes o sinal de sua presença e de sua Graça, você
deve, também, apreender que cada um dos Anciões e cada um dos Arcanjos está
presente em você e manifestado a você além de minhas palavras, além do Verbo, além
do que você nomeia canalização e além de todo aporte exterior.
Inúmeros de vocês receberam o que foi nomeado posturas de integração, que consiste
em colocar o corpo em algumas posições para deixar lugar para a Luz.
Espontaneamente, sem refletir, você observará que esse próprio corpo que você habita
colocar-se-á em diversas posturas e posições que você identificará, imediatamente, e que
permitem à Luz fazer sua obra pelo Verbo e pela Verdade.
Isso se tornará, inteiramente, automático, e não refletido, não pensado, não imaginado.
E esse será o caso para cada vez mais irmãos e irmãs que não saberão,
verdadeiramente, o que lhes acontece, naquele momento, mas que o viverão, do mesmo
modo que você, que sabe certo número de coisas.
A experiência substituirá todo conhecimento, a ignorância será seu lote quotidiano, o que
faz de vocês Liberados Vivos.
Sem esforço, sem dificuldade e, eu diria, mesmo, sem escolha possível, porque isso será
tão evidente, será tão regozijante que não poderá ser de outro modo.
Resta-lhe levar sua vida, ocupar-se do que a vida dá-lhe a ocupar-se, quer sejam seus
filhos, quer sejam seus pais, quer sejam seus irmãos e irmãs, quer sejam suas atividades,
quer seja seu jardim, quer sejam suas criações, quaisquer que sejam, mas com o coração
leve e cada vez mais leve.
Naquele momento, antes, mesmo, do Apelo de Maria, você constatará a evidência da Luz
e a facilidade da Luz, contrariamente à dificuldade que você teria podido experimentar,
anteriormente, como pessoa, em todas as esferas de sua vida.
139
Assim é a Graça e assim é a Luz, quando ela se torna visível ao coração, aos jogos, aos
sentidos e às suas células.
Assim, portanto, eu posso apenas desejar-lhes, se posso dizer, o melhor, porque nada
mais haverá que o melhor, o que quer que se desenrole na superfície desse mundo; o
Amor verá apenas o Amor e nada mais.
Vocês despertarão, então, antes, mesmo, do Apelo de Maria, para inúmeros de vocês, na
Verdade eterna.
Não será mais possível para quem quer que seja duvidar da presença da Luz, da
presença da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres em seus céus, da presença
de Metatron na Jerusalém Celeste, em seus seis lugares.
A Inteligência será tal, que todas as questões de ordem prática ou de ordem do Espírito
ver-se-ão aportar uma resposta por si mesmas, sem procurar o que quer que seja, sem
solicitar qualquer ajuda dita exterior.
Porque vocês sabem, no momento do Apelo de Maria, não haverá mais qualquer exterior
possível, qualquer que seja.
Não haverá mais qualquer espaço para a dúvida, não haverá mais qualquer espaço
possível para a manifestação do medo, qualquer que seja, o coração e o Amor estarão
por toda a parte.
Hoje, eu o engajo, então, mesmo se você nada viva, ainda hoje, de tudo isso, a entrar
cada vez mais na simplicidade, na humildade, no que foi nomeado, também, o Caminho
da Infância, o Pequeno Caminho, porque é aí que se encontra a maior das majestades e
a maior, se posso dizer, das satisfações.
Deixe, simplesmente, emergir o que demanda apenas a aparecer, não procure mais o que
quer que seja, seja, simplesmente, você mesmo, e viva o que a Vida dá-lhe a viver, sem
colocar-se questões, sem procurar compreender.
Porque quanto mais você entrar nessa simplicidade, mais você observará que a alegria já
está aí e que só seu ponto de vista era um obstáculo para a manifestação de sua
verdade, do Amor, da Luz e do Verbo.
O som, o Coro dos Anjos percebido em sua cabeça tomará, ele também, todo o espaço, o
que põe fim ao alarido do mental, como ao alarido do mundo.
A respiração será, também, de grande suporte e de grande ajuda para estabelecer isso.
Eu terminarei por essas palavras: a partir do início de minhas intervenções, eu lhes dizia:
«De meu coração ao seu coração».
Há apenas um único coração; não há seu coração, não há meu coração; há apenas o
coração do Um, e é tempo, agora, de não aderir a isso, pelo mental, mas deixar emergir
essa verdade essencial.
… Silêncio…
Vocês são, todos, meus amigos, como eu sou o amigo de todos, porque não pode ser de
outro modo.
141
… Silêncio…
Eu lhes dou a Paz do coração do Um e eu recebo sua Paz, a partir do coração do Um.
… Silêncio…
Eu sou Um Amigo.
Eu os saúdo no Amor.
… Silêncio…
Até logo.
NO EYES
… Silêncio…
Hoje, eu vou tentar exprimir, com palavras – e, sobretudo, com a vibração – o que eu
poderia nomear a última visão.
A última visão é aquela na qual nada mais tem necessidade de ser visto, nada mais tem
necessidade de ser observado, nada mais aparece.
A última visão seria, de algum modo, a visão do Coração do Coração, o momento em que
não há nem forma, nem cor, nem caminho, nem estrada, o momento em que a última
142
visão daquele que está instalado no coração, que se banha na Luz Branca e que já não
vê mais forma, mais outra consciência que não a Luz Branca, apaga-se, ela também.
Essa visão, na qual nada há a ver, é aquela que permite à própria consciência ser
desembaraçada, eu diria, de todos os atributos, de toda forma, de todo caminho e de toda
ideia, mesmo, do que quer que seja.
Na última visão não é mais possível apoiar-se no que quer que seja de percebido.
Não há mais marcadores, não há, mesmo, mais observador que poderia observar o que
quer que seja.
É algo, é claro, diriam nossas irmãs e nossos irmãos orientais, que foi explicitado – como
o Absoluto, oParabrahman – como algo que não podia ser apreendido, de maneira
alguma.
O tempo dos tambores da Terra, o tempo dos tambores do céu, aquele do despertar da
Fênix, essa última visão é precedida, sempre, quer seja individual ou coletivamente, por
um Anúncio.
Um anúncio não é, unicamente, algo que é ouvido, não é, unicamente, algo que vibra, não
é, unicamente, aportado, no caso nessa Terra, por Maria, mas é um sentimento, um
sentimento que ultrapassa todos os sentimentos humanos conhecidos ou cognoscíveis,
que poderia chamar-se «um Grande Vazio».
Mas um Grande Vazio que não é vazio, ao contrário, pleno de todos os possíveis, mas
que não têm necessidade de serem vistos, nem, mesmo, percebidos, nem, mesmo,
pensados.
É o momento no qual não pode mais existir aparecimento, na tela da consciência, do que
quer que seja em relação com vocês ou, mesmo, em relação com o mundo ou os
mundos, nem, mesmo, com as dimensões.
É o momento no qual vocês são capazes de não mais apoiar-se no que quer que seja
compreensível à consciência, qualquer que seja essa consciência.
143
Essa visão confere, sobretudo, além de todas as explicações consideráveis, dá, de algum
modo, uma visão sobre a vida, no retorno, profundamente diferente do que ela teria
podido ser anteriormente.
Não como justificação, mas, sim, como a evidência da Vida e a evidência do não ser.
A última visão aparece, naquele momento, não como a finalidade, mas, sim, como a
emergência, o Alfa junta-se ao Ômega, vocês diriam.
É o momento no qual você vê que não há nem Alfa nem Ômega, é o momento no qual
você está estabilizado na visão, e na vibração, se posso exprimi-lo, do que é nomeado
ER.
É um lugar sem lugar, é uma forma sem forma, é uma cor sem cor, é uma Luz sem Luz –
que nada tem a ver com a sombra, que nada tem a ver com os jogos de sombra e de luz,
nesse mundo como em qualquer mundo.
É o momento em que você mesmo reconhece que você nada é do que concerne à
consciência.
Então, nos tempos antigos, alguns puderam assimilar isso a Deus, outros, ainda, ao
Grande Espírito, desprovido de qualificativos habituais, de formas habituais ou de
imagens habituais.
No período que acaba de escoar-se há mais de um ano, você finalizou a Obra no Branco.
É o reconhecimento na última forma, que não é concernido pelo jogo das dimensões, das
cores, dos tempos e dos espaços e, mesmo, dos mundos e no qual, no entanto, subsiste
uma forma específica de consciência, que está como que saturada de alegria, ligada
ao Samadhi, ao êxtase, ao contentamento, à paz, a um conjunto de qualificativos desse
estado maravilhoso.
A última visão não pode, mesmo, ser qualificada de maravilhosa, ela é qualificada de
Evidência por aquele que a vive, e permite àquele que a vive não fazer dela uma
lembrança, mas manter vivo o que está além do maravilhoso, a cada sopro de seu corpo,
a cada olhar portado, mesmo, sobre o mundo, e que permite ultrapassar o próprio sentido
de uma interpretação de qualquer elemento que seja, não porque ele está desinteressado
disso, mas porque o que ele viveu, puxado pela própria consciência, não pode mais ser
utilizado para jogar com a consciência.
Ela olha Cristo, o Sol, o espírito dos Elementos, eventualmente, mas sabe,
pertinentemente, que ela não é concernida por nada disso e que, no entanto, o Grande
Vazio propicia, eu diria, uma forma de plenitude a nenhuma outra similar, que não pode
mais ser agitada por qualquer circunstância que seja, por qualquer visão que seja, mesmo
a mais pura na visão do coração.
foi consumado, que nada resta a consumar e, sobretudo, nada a modificar, em qualquer
circunstância que seja e em qualquer estado que seja.
A última visão do Grande Vazio propicia uma plenitude a nenhuma outra similar, que não
pode mais ser qualificada de vibração, que não pode mais ser qualificada de energia, que
não pode, mesmo, mais, ser qualificada em relação ao que é percebido pela consciência,
mesmo nos planos os mais sutis.
É o momento no qual nada mais tem necessidade de aparecer para justificar o que quer
que seja, é o momento no qual a forma desaparece.
Ao saborear e viver isso, vocês percebem, então, plenamente, que vocês mesmos são a
Fonte dos mundos, dos universos, das dimensões, e que todo o resto, vivido ou visto, é
apenas sonhos que vocês partilham com outros irmãos e outras irmãs.
A última visão descristaliza, literalmente, toda adesão a qualquer visão que seja, toda
participação a qualquer dimensão que seja.
Essa última visão não pode ser localizada, mesmo se alguns de nossos Anciões, de
nossos irmãos tenham dito ou falado do Coração do Coração ou tenham encontrado certo
número de qualificativos a esse estado – que não é um.
Há a Roda da Vida, e o que permite o movimento da Roda da Vida é o eixo que está ao
centro da roda, o coração.
E, no ponto o mais central desse eixo da roda, há um ponto imóvel, que não gira, e que
permite, no entanto, todos os movimentos da Vida, em qualquer direção que seja e em
qualquer manifestação que seja da consciência.
É o momento no qual a consciência, em seu retorno, não tem mais necessidade de jogar
no que quer que seja.
De algum modo, o Grande Vazio da última visão preenche-os e põe-nos na plenitude, que
continua presente e parece, sempre, ter estado aí, e não tinha sido reconhecida até aí.
Vocês não podem representá-lo, vocês não podem descrevê-lo, e é aí, no entanto, que se
encontra a própria origem da Fonte, e o próprio retorno de toda consciência.
Mas vocês não veem isso em um tempo, quer seja linear ou ultratemporal, lembrem-se de
que é uma Evidência, que não é instalada como uma convicção, como uma crença, mas
que decorre, diretamente, sem esforço algum, dessa última visão.
Não há mais energia, não há mais vibrações, não há mais órgãos, não há mais mundo,
não há mais caminho, não há mais experiência, há apenas, no retorno, «a Grande
Alegria», aquela que de nada depende e, mesmo, não do si e, ainda menos, da pessoa.
O Grande Vazio põe fim a toda memória, a toda experiência, mas permite, igualmente,
todas as experiências, e suporta, aliás, todas as experiências.
Não que isso não exista, propriamente falando, não que isso seja totalmente tangível, em
qualquer lugar, em qualquer tempo, mas, mesmo isso, é visto como um sonho que faz
apenas passar.
A última visão dá uma imutabilidade que não pode ser alterada por qualquer elemento
que seja, por qualquer vida que seja ou por qualquer história que seja.
É reencontrar, em verdade, a última e a única quintessência da Vida, uma vez que ela é
todas as vidas e todas as consciências, assim como todos os mundos.
A última visão os faz dizer, efetivamente – e isso é perfeitamente real, para aquele que o
vive – que ele é o conjunto dos mundos, o conjunto de vidas, mas não é possuído e nada
possui.
147
Ele sabe que a consciência é livre, mas ele sabe, também, que ele não é a consciência.
Esse Grande Vazio é, também, um desaparecimento da ilusão, o que quer que se torne o
corpo, o que quer que se torne esse mundo, como qualquer mundo.
O Grande Vazio dá-lhes uma certeza, aquela de que vocês são, realmente, ao mesmo
tempo, Deus, ao mesmo tempo, a Fonte, ao mesmo tempo, o Um e, ao mesmo tempo,
todas as consciências sem, contudo, terem necessidade de prová-lo ou de demonstrá-lo,
para vocês ou para não importa quem.
É o momento em que cada uma de suas ações torna-se, efetivamente, livre de toda
causalidade e de toda implicação.
Até hoje, e durante este período, nesses tempos da Terra, Anciões, Estrelas e irmãs
tentaram exprimir-lhes certo número de elementos concernentes ao que há a viver agora.
Quer vocês o nomeiem Último, Última Visão, Absoluto, são, ainda uma vez, apenas
palavras que tentam descrever o que não pode ser descrito, de maneira alguma, e que vai
traduzir-se, para vocês, sobretudo, por essa Grande Alegria, que de nada depende e que,
sobretudo, não pode ser agitada pelo que quer que seja concernente tanto a esse corpo
como suas relações e como, mesmo, eu diria, o fim de um ciclo ou o fim de uma vida ou o
fim de um mundo.
Porque vocês sabem, intimamente, que não há início nem fim, para terem vivido essa
última visão.
Vocês não têm mais necessidade de exprimir uma consciência, qualquer que seja; de
fato, vocês não têm mais necessidade de nada.
148
Porque vocês sabem, naquele momento, que vocês estão na própria origem da
consciência, qualquer que seja, e que vocês são, vocês mesmos, o fim da consciência.
Existe outro marcador, que é o aparecimento não do canto do Céu e da Terra, mas, sim,
do canto da Liberdade, que vocês ouviram nomear o Coro dos Anjos, mas, também, o
Espírito do Sol.
Eu diria que ela se produz por si mesma, a partir do instante em que você solta o que
você acredita segurar, e o que você crê viver, em qualquer experiência que seja, em
qualquer ideia que você se faça da própria consciência.
A última visão dá-lhes a liberdade de fazer e de agir em todo estado e em toda forma,
como em toda consciência.
Você não tem mais necessidade de atribuir-se o que quer que seja como campo de
consciência e de experiência.
No Grande Vazio há tal capacidade para reconhecer-se além da forma que, efetivamente,
eu posso dizer que tudo isso está inscrito desde sempre, em toda vida, mesmo aqui,
nesse mundo, mas, simplesmente, foi esquecido.
Quando você vive o Grande Vazio, nessa última visão, absolutamente todo o resto pode
ser esquecido, mesmo se isso permaneça em sua memória ao voltar.
O esquecimento faz com que vocês sejam livres de todo passado e de todo futuro, porque
vocês sabem que o que vocês vivem, aqui, na Terra, como alhures, terá apenas um
tempo, mesmo nos espaços em que a densidade do tempo nada mais tenha a ver com
aquela que está na Terra.
A última visão faz, também, com que, em sua vida, vocês jamais procurem, aqui, na
Terra, uma vantagem ou um interesse pessoal.
Todos os jogos presentes na superfície desse mundo, entre duas consciências, são
vividos e assumidos, mas não têm mais repercussão na própria consciência.
Eu os remeto, para isso, ao que puderam exprimir minhas irmãs Estrelas Gemma,
Hildegarde ou, ainda, Ma Ananda Moyi, quanto à vivência delas.
Reconhecer isso faz de vocês, e vocês sabem disso – isso foi exprimido por Bidi – um
Liberado Vivo, sujeito às leis desse mundo, mas cujo Espírito é livre.
Nossos irmãos orientais chamaram a isso o canto da criação, o OM, o OD, se preferem,
mas são apenas as primícias disso.
A consciência é feita para ser consciente dela mesma, e consciente, também, dos
mundos e dos universos.
Ela não é feita para reconhecer-se, ela mesma, além do que ela vive e além do que ela
experimenta.
A última visão os faz, claramente, saber, em um lugar que é outro que não a consciência,
que a consciência é, finalmente, apenas, ao mesmo tempo, efêmera e eterna, mas,
mesmo sendo efêmera e eterna, ela não é a Verdade.
Ela é uma verdade relativa que depende, vocês sabem, de um ponto de vista e de uma
determinada dimensão.
150
Eu diria, mesmo, que ela enquadra o Grande Espírito entre a noção de antes e depois.
Mas ela não é nem o antes nem o depois, nem o Grande Espírito; ela não pode mais ser
situada, embora estando ao Centro do Centro.
É o momento no qual vocês percebem que não são a consciência, tampouco, e que, é
claro, vocês não são nem esse corpo nem essa vida, nem, mesmo, qualquer mundo que
seja.
Vocês são liberados, mesmo, do que se manifesta hoje em vocês, aqui, nesse mundo, e
que foi nomeada a co-criação consciente, o Feminino Sagrado e o estado de Graça.
Vocês não têm mais necessidade de experimentar e de viver tudo isso, é o momento no
qual vocês de nada têm necessidade, no sentido do Espírito, e no qual vocês são
liberados, realmente, não, unicamente, das crenças, dos hábitos, dos comportamentos,
mas do próprio mundo, mesmo estando nesse mundo.
É o momento no qual vocês sabem, em definitivo, além de sua experiência de vida, que
tudo já foi escrito, porque nada há a escrever, que tudo é possível, mesmo o impossível, e
que esses qualificativos em nada concernem ao que vocês são.
É o momento no qual a pessoa que você é, em seu retorno, não tem mais necessidade de
muletas, de marcadores, nem de apreender-se de qualquer conceito que seja, mesmo
aceitando, é claro, jogar o jogo da vida.
A questão do Amor ou do não amor não se coloca, mesmo, mais, não, unicamente,
porque não há mais dualidade e há a Unidade, mas, mesmo, porque ela representa um
jogo que tem apenas um tempo.
Todo conhecimento parece-lhe supérfluo e inútil, porque você não tem necessidade de
qualquer conhecimento – você é, você mesmo, o Conhecimento – e tudo isso sem ter
necessidade de ver, de sentir ou de perceber qualquer prova que seja, porque você se
tornou, você mesmo, a prova.
151
O último marcador, antes da última visão, você sabe, é o tam-tam do Céu e da Terra, é o
Apelo de nossa Mãe, que preparará, o melhor possível, a dissolução do Si, para aqueles
que a aceitam.
Você não pode aderir à última visão, você não pode procurá-la, você não pode
desencadeá-la, mesmo do interior.
Se eu posso tomar uma imagem, o fruto está maduro e cai, mas não é você que o faz
cair, não são, mesmo, as circunstâncias desse mundo, mesmo se, hoje, isso poderia
parecer mais fácil.
Não porque haja um bloqueio, mas porque a própria consciência, mesmo a mais
expandida, não pode reconhecer-se fora da consciência.
Apenas você, no que você é além de toda consciência, é que pode vivê-lo.
Isso não depende nem de um salvador nem de um momento coletivo, mas, bem mais, de
você mesmo, no momento em que você soltar sua própria consciência.
Eu não falo, aqui, do Abandono à Luz, tal como foi longamente desenvolvido pelo Arcanjo
Anael há numerosos anos, eu falo, aqui, de uma reconexão, de algum modo, a um
«indizível», que de nada é portador, uma vez que é o Grande Vazio e que, no entanto,
suporta – e é visto como tal – todas as criações.
Como Estrela Visão, minha Presença poderá aparecer-lhes não visualmente, mas, bem
mais, em sua consciência que se apaga, antes de sua extinção.
152
Mesmo se não haja lembrança desse Grande Vazio, lembre-se de que continua presente,
quando você o tenha vivido, porque você não recorre às lembranças, nem à memória,
nem a algo que não possa ser evitado, nem, mesmo, pensamento, nem, mesmo, fuga,
algo que está além de todas as coisas, que não pode ser definido nem explicado e que,
no entanto, é conhecido.
A última visão é ligada, é claro, à segunda Estrela que aparecerá no céu e que se
aproxima de vocês.
É por isso que foi nomeada, também, o Juramento e a Promessa ou, se preferem,
também, a estase.
É o momento, efetivamente, em que tudo para, porque nada, realmente, começou um dia.
É um momento no qual não há mais nem Terra nem Céu, nem consciência.
Lembre-se de que é um processo natural que não necessita de esforço, bem ao contrário,
que é algo que apenas pode ser vivido além da consciência e independentemente da
consciência.
Você não é mais uma pessoa, você não é mais o Si, você não é mais nem suas linhagens
estelares, nem sua origem galáctica, e você é anterior a tudo isso.
… Silêncio…
Eu diria, mesmo, que a última visão é o momento no qual você percebe que não há mais
qualquer espera nem qualquer esperança do que quer que seja, porque a espera e a
esperança fazem parte dos jogos da consciência.
A própria ideia de ser uma pessoa não o toca mais, mesmo se você viva em uma pessoa.
É alguém que não tem mais necessidade de ver, mesmo se ele veja.
153
É alguém que não é mais alguém e que, no entanto, vive a sua vida, mas ele não é mais
marcado por qualquer elemento dessa vida ou de qualquer mundo que seja.
Ele superou, mesmo, o princípio do que vocês nomearam, durante este ano passado, a
atribuição vibral, porque a atribuição vibral é, ainda, um jogo da consciência.
Então, é claro, nos frutos aportados a esse mundo, aquele que vive a última visão não
tem necessidade de justificar ou de fazer o que quer que seja.
Quaisquer que sejam, aliás, sua vida e sua idade, ela segue, simplesmente, sem vontade
alguma, o que a Vida propõe, aqui como alhures.
A última visão dá a certeza de que não haverá mais movimento, mais vida, mais
consciência, e que se tornou a verdadeira Vida.
É o momento no qual você pode servir a todo mundo, porque você não tem necessidade
de ninguém em especial.
Porque você serve à Vida e não tem mais necessidade de nutrir qualquer consciência que
seja.
Viver a última visão é não fazer diferença, tampouco, entre o silêncio e o Verbo.
… Silêncio…
É sentir-se vivo, além de toda consciência e de toda forma, como de toda relação.
… Silêncio…
A última visão é bem mais do que uma herança ou uma promessa, é o estado que
envelopa todos os outros estados e que não é mais um estado, e que não tem mais
necessidade de prova, de certeza ou de experiências.
A própria consciência segue, naquele momento, o que demanda a Vida, nesse corpo, em
suas relações, em suas atividades.
154
E que ver alguma coisa é, de novo, possível, você pode deslocar-se nos mundos, nas
visões, sem ser, de algum modo, tributário do que é visto ou do que é percebido.
A última visão está, portanto, bem além de toda percepção, qualquer que seja.
A consciência tem sido, sempre, considerada como o apanágio dos seres sensíveis.
Não há diferença.
Só o jogo de formas, das diferentes visões, das diferentes percepções pode dar a ver
diferenças, mas, no Grande Vazio, não há diferença, uma vez que tudo ali está contido e
tudo é recíproco.
Quanto a mim, eu não venho dar-lhe técnicas, nem mesmo como dirigir sua consciência
pela atenção para viver o Verbo, mas eu venho, simplesmente, sob forma alegórica,
velada, permitir-lhe identificar-se, antes de perder todos os seus marcadores.
Então, é claro, para o Si, para a pessoa, eu posso dizer que é algo de horrível ou de
terrível, porque, como você sabe, é desconhecido, o incognoscível.
É o momento, como disse o Comandante, no qual você aceita tudo soltar, porque você
compreende que, em definitivo, nada será mantido.
Que todos os suportes, quer seja sua consciência, o frasco, como dizia o Comandante ou,
ainda, as cadeiras, não mais do que o corpo, não têm realidade.
155
Eu diria que uma das condições preliminares é, sobretudo, nada recusar, mesmo
refutando tudo.
É como retirar, pouco a pouco, todos os véus, todas as vestes, até que você esteja nu,
para você se aperceber de que não havia corpo, nem mesmo consciência.
É o momento no qual não há mais nem condicionamento nem condição, mesmo, para o
que quer que seja.
Tudo o que eu posso dizer-lhe é que, se você se serve do Verbo, ao portar esse Verbo e
esse sopro e essa consciência sobre a Estrela Visão ou a Porta visão, ou ambas, você
constatará, então, que, muito rapidamente, você será levado aos limites da consciência.
Mas, mesmo naquele momento, será preciso ser capaz de tudo soltar.
Se você é, ainda, mantido por uma história, por uma memória, você não irá mais longe,
mais profundamente.
A última visão é, também, o que foi nomeado, em sua escritura santa, pelo bem amado
João, como o momento no qual você lava suas vestes no sangue do cordeiro, é o
momento no qual Cristo chama-os, um a um.
Mas você não pode desaparecer de si mesmo, você desaparece «de» si mesmo.
Eu diria que, em definitivo, é muito mais fácil viver esse Grande Vazio à beira da morte –
até agora, isso não era possível, porque havia todas as construções, você sabe, ao nível
do astral – porque é o momento em que você é obrigado a soltar aquilo a que você
segura, ou seja, em seu corpo de manifestação nesse mundo e o momento em que você
transita e transitará no corpo de Existência.
Esse momento único, anunciado por Maria, não porá fim ao sonho, mas porá fim a todos
os sonhos, mesmo se o sonho prossiga um pouco.
É o momento no qual você não terá mais necessidade de identificar o que quer que seja,
nem de nomear o que quer que seja, porque, mesmo nomear parecerá a você como
diferenciar alguma coisa e, portanto, separá-la.
156
… Silêncio…
Essa última visão, que não é uma, é a extinção de toda forma de captação de qualquer
informação que seja.
E, no entanto, você adormece, o mais frequentemente, com confiança, porque você sabe
que você volta.
E, no entanto, isso não basta para dar-lhe a última visão, mas isso é sobreponível, mas as
consequências são completamente outras, porque viver a última visão libera-o do sonho e
de todo sonho, mesmo no sono.
Porte seu Verbo e sua consciência na Visão, do mesmo modo que você porta sua
atenção e seu Verbo em Teresa, para alinhar-se à Graça.
Do mesmo modo, de tempos em tempos, porte seu Verbo, seu sopro e sua atenção na
Estrela visão e na Porta Visão, é, também, uma preparação para o Apelo de Maria e para
a visão da segunda Estrela.
É, de algum modo, uma preparação da própria consciência que, no entanto, não pode ali
chegar por si mesma.
… Silêncio…
A visão.
Assim, se juntos, aí e por toda a parte, nós pensamos na Estrela Visão, simplesmente na
Estrela, sem a Porta, e deixamos crescer a percepção, ela vai apagar-se por si mesma.
Lembre-se de que a prova não está no que é visto, porque nada há a ver, mas a prova
está no que você é, em seu retorno, no qual você de nada mais depende de dentro e
nada mais de fora.
157
Aí está o que No Eyes tinha a dizer-lhes; retenham, também, que o som, percebido em
seus casulos de Luz, como percebido no Céu e na Terra, é o anúncio desse processo.
Acople isso com a escuta do som, acople isso, como será explicado por Mestre Ram, com
a respiração, é o melhor que você pode fazer com sua consciência.
E, como dizia Bidi, e que eu posso apenas confirmar, sobretudo, não considere, jamais,
isso como um objetivo e, ainda menos, como uma finalidade, porque não é nem um nem
outro, é apenas a Verdade absoluta.
Permitam que No Eyes viva em vocês, permitam que essa chave que eu porto abra-se em
vocês.
… Silêncio…
RAM
RAM
O que eu tenho a dizer-lhes não tomará muito espaço e tempo, não enquanto eu
exprimirei o que eu tenho a dizer pelo silêncio e pela palavra, nem mesmo pelo Verbo.
158
… Silêncio…
A respiração nesse mundo é, por essência, dual, porque ela é composta de dois tempos:
o inspirar e o expirar.
A respiração de que eu vou falar-lhes, hoje, é aquela que pode acompanhar, ao mais
exato possível, o alinhamento à Graça e a preparação à última visão e, portanto, ao Apelo
de Maria.
Inúmeros entre vocês puderam experimentar os efeitos da respiração controlada, tal como
o expressou Sri Aurobindo nas preconizações que ele deu há algum tempo.
A respiração de que eu vou falar foi, também, evocada no curso do século que acaba de
escoar-se, através das técnicas que foram nomeadas, por exemplo, o «lying» ou, ainda,
«o rebirth», entre outras.
O objetivo da respiração que eu vou dar-lhes é o de aproximar, se posso dizer, o inspirar
e o expirar a um ritmo não habitual.
Isso pode ser nomeado de hiperventilação, que não depende mais da circulação
alternada do ar, por exemplo, segundo a narina esquerda e a narina direita, nem, mesmo,
da abertura da boca ou, mesmo, da respiração nasal, porque a respiração que eu vou
indicar-lhes vai fazer passar o sopro e o Verbo em suas células e ativar, e tornar
perceptível, a respiração celular e, portanto, a manifestação do Verbo.
Essa técnica, porque é uma, visa, em um primeiro tempo, siderar, fixar a célula viva e a
própria consciência, para permitir a ela – a essa célula ou a essa consciência – realizar o
que vocês poderiam nomear um salto quântico da consciência, não mais, unicamente, da
consciência comum à supraconsciência, mas, bem mais, desembocar no que eu
nomearia o Sopro da Unidade.
159
É aconselhável, é claro, realizar esse exercício em posição deitada, mas não importa
quando, de preferência ao despertar, mas de maneira, também, possível, quando do
adormecimento, à noite.
A manhã e a noite são momentos privilegiados, como eu pude exprimi-lo em minha vida,
concernente a técnicas de análise de seu dia ou de retrospectiva do dia passado, no
âmbito do Sahaj Marg Yoga.
Isso vai consistir, simplesmente, em estender-se sobre as costas e, se possível, no
escuro e, se possível, os olhos fechados, para respirar muito rapidamente, para inspirar,
rapidamente, e expirar, rapidamente, e de maneira ampla, mas, também, muito rápida.
Mas, a partir do instante em que aparecem manifestações ao nível das mãos e, depois,
dos pés – e, em alguns de vocês, unicamente, ao nível das mãos – bastará, então, parar
essa hiperventilação.
vez, nas vibrações, na energia que circula ou, mesmo, nos processos de visão ou de
percepção de entidades, quaisquer que sejam.
Você vai criar, de maneira, portanto, extremamente rápida, e sem ter necessidade,
obrigatoriamente, de reproduzir isso além de algumas vezes, um estado que eu
qualificaria de saciedade do coração, no qual inúmeras manifestações, a partir do instante
em que você volta a uma respiração automática, permitirá sentir a região do coração.
Essa respiração vai conduzi-lo a superar o sentido de ser uma identidade, o sentido de
ser um corpo, o sentido de ser uma pessoa e vai levá-lo, muito rapidamente, ao limiar do
que não pode ser descrito.
Lembre-se de que o processo, uma vez que você o tenha iniciado, não tem mais
necessidade de você, e, ao permanecer, simplesmente, presente aí, a si mesmo, você
constatará que alguma coisa muda, não tanto na vibração ou nas sensações que eu
acabo de explicar, mas, bem mais, na própria consciência.
Você vai desbloquear, pelo sopro, a aptidão para viver uma transmutação específica.
A partir daí, ao final de algumas tentativas, você mesmo constatará que poderá
desencadear, à vontade, essa modificação da consciência, sem, mesmo, ter necessidade
de deitar-se e de ser no escuro.
Em qualquer circunstância que seja, do mesmo modo que você pode viver o alinhamento
à Graça, do mesmo modo, pelo sopro, você prepara seu corpo para sua própria
transfiguração.
Mecanismos novos instauram-se sem sua participação, o que lhe dá a verificar a ação do
Verbo Criador e da própria essência do Verbo que é Sopro.
161
Você liberará, assim, se isso ainda não foi feito, as últimas codificações dos Arcanjos, dos
Anciões e das Estrelas, inscritas no DNA.
E, como eu disse, isso poderá reproduzir-se não mais se deitando e na penumbra, mas,
simplesmente, chamando esse processo, ou seja, respirando, ampla e rapidamente, uma
ou duas vezes, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida.
Você constatará, então, cada vez mais rapidamente, ou, mesmo, imediatamente, a
sedação do que o incomoda, a sedação de seus pensamentos, de suas emoções, a
sedação de toda dificuldade.
Isso o fará entrar, diretamente, se ainda não foi feito, na co-criação consciente, que põe
sua consciência na origem do Verbo e na origem dela mesma.
… Silêncio…
Eu não tenho outras palavras a dizer-lhes, mas, dado que isso é novo para muitos de
vocês, eu escuto as interrogações concernentes a essa técnica, seus efeitos, se resta, em
vocês, questões em relação a isso.
Se você está incomodado, abra a boca; se você prefere manter a boca fechada, feche a
boca.
Quer a respiração seja ventral ou superficial, não fará qualquer diferença porque, além da
hiperventilação, você vai criar, ao nível do coração órgão, condições propícias ao
desvendamento, se posso dizer, da alma e do Espírito, que entrarão em ação, mesmo se
a alma não esteja mais aí – ao nível do Espírito, então – para facilitar, de certa maneira, o
posicionamento da consciência no Coração do Coração.
Nada tema, tampouco, porque, mesmo se suas Coroas não estejam, ainda, abertas, se
você não percebe a vibração, você perceberá, necessariamente, porque é fisiológico, o
que eu disse ao nível das mãos, dos pés e ao nível do coração, em seguida.
Uma vez que o processo for iniciado, você não terá mais necessidade de repeti-lo
frequentemente, porque você poderia reiniciá-lo em qualquer circunstância de sua vida,
quando lhe parecer necessário.
Do mesmo modo que você pode pensar em Teresa para viver o alinhamento à Graça,
você pode respirar, como eu digo, para colocar-se no Coração do Coração.
Você se junta, assim, ao que eu poderia nomear o primeiro sopro, o Sopro Primordial,
aquele que foi nomeado: «No começo era o Verbo».
As mudanças serão cada vez mais nítidas no que pode, ainda, resistir em você ou privá-lo
do que você é.
… Silêncio…
Se você está, aliás, atento, e se você tem o hábito de perceber algumas Portas e
Estrelas, algumas vibrações ou uma de suas Coroas, você constatará, então, muito
rapidamente, que o que eu nomearia a consciência do corpo de Existência aparece cada
vez mais claramente.
163
Esse aparecimento faz-se segundo linhas, segundo vibrações, segundo, mesmo, visões
específicas.
Isso facilitará não, unicamente, o switch da consciência, como foi explicado há numerosos
anos por Sri Aurobindo, mas isso facilitará, eu diria, o Fogo Primordial em você, o que é
nomeado o Fogo Vibral ou o Fogo do Coração, mesmo se, anteriormente, você não
tivesse, jamais, sentido o que foi nomeado chacra, Coroa ou Onda de Vida.
Lembre-se de que as partículas adamantinas, além das Portas e das Estrelas, passam,
também, pelo ar, é claro.
Você constatará, efetivamente, que se desenrola alguma coisa no peito, que interessa a
esses dois chacras, mas não, unicamente.
Vigie, contudo, para não forçar na respiração demasiado tempo, se nada se produz na
primeira vez.
Não é questão de desencadear o que poderia ser chamado «um rebirth» ou ir até perder,
completamente, a consciência.
Esse é o caso, já, para a Coroa Radiante da cabeça, uma vez que, eu o lembro que, para
ativar a Coroa Radiante da cabeça, foi preciso que o assoalho das fossas nasais se
destruísse por si mesmo, pondo em comunicação o ar com o cérebro.
164
Isso não é novo, é, simplesmente, tornado mais eficiente nesses tempos da Terra.
São barreiras porque são zonas energéticas específicas nas quais se situa certo número
de intersecções.
Algumas delas são-lhes conhecidas como Portas, ao nível das pregas da virilha, e sob as
axilas, nas quais há a reunião dos chacras da alma e do Espírito com a Porta KI-RIS-TI.
Para a garganta, é a passagem do ar nesse nível que faz com que não haja quatro, mas
cinco, é tudo o que penetra e que sai do tronco, tudo o que vai e vem da periferia ao
centro.
Isso é diretamente ligado, também, aos quatro Elementos mais o Éter ou, se prefere, os
cinco movimentos, tal como foi ensinado na medicina chinesa ou, ainda, também, na
medicina ayurvédica.
Eu falei do rebirth, simplesmente, como processo de partida, similar, mas a finalidade não
é, absolutamente, a mesma.
165
A respiração, como eu disse, faz parte de muito numerosos exercícios em todos os povos
da Terra.
O que nós lhes comunicamos, uns e os outros, visa facilitar-lhes este período e evitar-
lhes, justamente, de entrar na história, em suas memórias, em seu passado e ir,
diretamente, ao essencial, se prefere: direto ao objetivo.
Questão: é útil fazer essa respiração para as pessoas que não têm qualquer Coroa
ativa ou aberta?
A resposta já foi fornecida.
Questão: você disse que haveria sintomas, mas isso é útil, também?
Os sintomas são independentes da percepção das Coroas, ou não, em especial para os
sintomas das extremidades.
Isso é eficaz, hoje – mas não o teria sido há ainda alguns meses – devido às
circunstâncias das partículas adamantinas e da chegada da Luz na Terra.
Questão: sentir como uma borboleta que voa, permanentemente, ao nível do peito,
isso tem algo a ver com o que você fala?
Sim, houve hipersensibilidade antes.
166
Mas, efetivamente, isso conduz, também, às percepções, por vezes, inéditas que você
sente na região torácica, tanto à frente como atrás, aliás.
Há, aliás, expressões populares: «dar o último suspiro» entre outras, assim como «a
primeira respiração».
O início, nesse mundo, é marcado pelo primeiro sopro, quando do nascimento; o fim da
vida é marcado pelo último sopro, a Ressurreição é ligada ao fim do sopro comum.
… Silêncio…
É isso o desaparecimento dos marcadores de que falava nossa irmã No Eyes, por
exemplo.
Lembre-se, também, de que, em todos os casos ilustrados, o que quer que você viva, não
é indispensável nem desejável prolongar esses exercícios deitado, em todo caso, pela
manhã ou à noite, mais de uma quinzena de dias, isso se produzirá bem antes.
E, aliás, como foi observado, aqui mesmo, por uma irmã, isso já se produziu para alguns
de vocês, sem nada compreender.
Quando você respira, agora, você não respira mais, unicamente, o ar, mas você respira,
também, a Luz.
Se, contudo, isso não funciona para você, ao final desses quinze dias, eu lhe proponho
realizar o que eu poderia chamar «um cleaning» ou uma limpeza, do modo seguinte –
mas não o faça na preliminar, faça-o, unicamente, se lhe parece não viver o que há a
viver ao final de duas semanas.
Deite-se, sempre, no escuro, pela manhã ou à noite – não faça, jamais, isso em primeira
intenção, mas, unicamente, em segunda intenção, se lhe parece não viver o que quer que
seja.
A cada inspiração – ampla e profunda, mas lenta – você vai imaginar, visualizar ou pensar
que entra a Luz Branca em você e, a cada expiração – lenta e profunda, desta vez, mais
ventral – você vai pensar, imaginar, visualizar que sai de você uma fumaça cinza.
Não há necessidade de entrar no detalhe da explicação de porque, mas isso lhe permitirá
purificar e pacificar o que pode, ainda, em alguns casos, bloquear ou opor-se à respiração
celular.
Isso tinha o mesmo objetivo, simplesmente, hoje, você não tem mais necessidade do
movimento do corpo, o movimento do sopro basta por si só.
… Silêncio…
… Silêncio…
Então, vamos instalar-nos, uma vez que o tempo que me é atribuído não está, totalmente,
escoado, juntos, não nessa hiperventilação, mas, simplesmente, estar aí, sem qualquer
objetivo outro que estar aí.
… Silêncio…
168
Eu sou Mestre Ram, e eu rendo graças à sua Presença e à sua chama eterna.
Até logo.
MARIA
Filhos bem amados, eu venho entre vocês para estar com vocês.
Muitos de vocês, na superfície dessa Terra, começam, eu diria, sem, mesmo, poder
nomear-me, a perceber a minha vibração de mamãe.
As camadas isolantes estão, agora, permeáveis, na totalidade; é-me fácil, agora, vir falar-
lhes não mais, unicamente, para chamá-los por seu nome, mas, sim, para estar com
vocês e em vocês, para que vocês sejam nutridos de sua própria verdade, de sua própria
eternidade.
Minhas irmãs Estrelas, assim como os Anciões, comunicaram-lhe elementos, oh, que não
são mais ensinamentos, é claro, mas meios e técnicas muito simples para aproximá-los
de sua evidência e para vivê-la.
Assim é o sentido de minha presença, nesse lugar e em todo lugar no qual vocês me
lerão e me escutarão.
Eu nada mais venho fazer do que estar aí, com vocês, em seu coração, para dizer-lhes:
«Não tenham medo, não tenham medo algum.».
O que quer que se produza, deixem florescer o Amor na borda de seus lábios, em seus
olhos, em seu coração e em tudo o que vocês tocam ou veem.
Vocês descobrem, muitos de vocês – o que quer que vocês tenham vivido até agora – a
simplicidade do Amor, a simplicidade que vocês têm a realizar, vis-à-vis de uns e dos
outros, o que lhes permite ajustarem-se ao mais perto da Verdade e da Inteligência da
Luz.
O Verbo torna-se cada vez mais ativo na superfície desse mundo.
169
Suas palavras não serão mais palavras, seus olhares não serão mais olhares, mas
momentos de grande amor, no silêncio de seus olhares, no silêncio de seus corações,
manifestado a esse mundo entre vocês e para vocês.
Quando o sorriso nasce em seus lábios e quando seu coração eleva-se, isso significa,
também, que vocês me reconheceram e que vocês me esperam.
Os tempos estão, efetivamente, consumados, e nós estamos, como vocês, na orla de seu
planeta, doravante, ainda mascarados aos seus olhos de carne e às suas aparelhagens.
Do mesmo modo, vocês se revelam em sua eternidade, o que lhes dá a viver elementos
verdadeiros, elementos de Amor que lhes eram mascarados até o presente.
Vivam o que vocês têm a viver, apreendam disso a essência, sem deixar-se ir a
interpretações, quaisquer que sejam.
Contentem-se em viver o Amor que lhes é proposto, em qualquer ocasião que seja.
Minha presença amorosa, assim como sua presença amorosa faz despedaçar as
convenções e as regras desse mundo.
Você, talvez, tenha observado, em alguns lugares nos quais você passa, em alguns
reencontros que você vive, as coisas tornam-se, doravante, mais leves e mais simples,
porque há um reconhecimento entre vocês, para além de todas as aparências e para
além de todos os papéis que você tenha podido desempenhar até agora.
Tal é o estado de Graça, tal é o alinhamento à Graça, para que sua vida seja repleta de
Graça no interior de si mesmo, sem depender das circunstâncias desse mundo e das leis
desse mundo.
Vocês, enfim, tomam consciência, muitos de vocês, que vocês, realmente, estão nesse
mundo, mas que vocês não são desse mundo.
170
Após o aparecimento de suas linhagens, para alguns de vocês, há, hoje, cada vez mais
irmãos e irmãs encarnados que, de um dia para o outro, descobrem o que é o Amor.
Não o amor romântico, não o amor ligado a uma pessoa, qualquer que seja, mas, bem
mais, o Amor como expressão espontânea e natural de seu ser.
É aí que ele os faz crescer, é aí que você deve ir e nenhum lugar alhures.
Você de nada mais tem necessidade que não de sua própria Presença.
Porque o embrião do Amor que se revela, hoje, na escala coletiva, apesar das
aparências, por vezes, que podem parecer-lhe contrárias, que são apenas resistências
ligadas ao medo, mas, a partir do instante em que você deposita seus medos aos meus
pés, você me encontra, na totalidade.
Nós não temos necessidade de grandes discursos, nós temos apenas necessidade de
reencontrar-nos e de festejar isso.
Você descobre certa forma de liberdade que não é, ainda, a Liberação, para muitos de
vocês, mas que o impele, de algum modo, a reajustar, ao mesmo tempo, sua consciência
e seu posicionamento, mesmo nesse mundo.
Eles são inumeráveis e variados, mas esteja certo de que todos esses elementos
concorrem para revelá-lo a si mesmo, a mostrar-lhe a Graça em ação e a Verdade em
ação.
Como você o vê ao seu redor, tudo o que era falso, tudo o que era mentiroso é iluminado
pela Luz e pela presença da Confederação Intergaláctica, mas, também, a presença de
seu coração.
Cada dia, em qualquer lugar que seja, tanto da Terra como de sua vida, há, sempre,
coisas que se revelam.
Tudo o que era corrompido, tudo o que era feito para mantê-lo na prisão da Terra,
despedaça-se, hoje.
171
A própria Terra começa a cantar de modo diferente do que ela cantou de hábito.
Haverá apenas a verdade e a beleza do Amor, tais como vocês começam a descobrir.
As coisas, as situações que lhe pareciam bloqueadas parecem desbloquear-se, como por
milagre.
A evidência da Luz ajusta-o, por vezes, em novas vidas, em novas situações, em novos
movimentos e, por vezes, em uma maior imobilidade.
Vocês estão, uns e outros, prontos, se posso dizer, como nós estamos prontos, para
viver, agora, a consumação dos tempos.
Não há mais barreiras, não há mais obstáculos, há, simplesmente, os últimos hábitos, as
últimas resistências coletivas à Verdade.
Elas estão caindo, umas após as outras, onde quer que você porte seu olhar: sobre sua
vida, sobre seu ambiente e sobre o conjunto do planeta.
A falsificação das religiões que os têm confinado – mas que não os liberaram – começa a
aparecer, abertamente, no Oriente e no Ocidente, no sul como no norte.
A Verdade não tem necessidade de construir-se de religião, o Amor não tem necessidade
de templos, você é, você mesmo, o Templo do Amor.
Tudo isso você descobre com um olhar novo, aquele da criança, maravilhada, surpresa e,
por vezes, amedrontada pelo que está se desenrolando.
Muitos de vocês vivem uma forma de revolução interior, mesmo quando nada parece
mover-se.
Foram-lhes, aliás, dados os meios de realizar isso pelas técnicas simples que foram
comunicadas por minhas irmãs Estrelas, pelos Anciões.
Tudo isso concorre, ao seu modo, para realizar, realmente, a Ascensão que está em
curso.
Você parece menos rígido, menos bloqueado por situações, por prejulgamentos, por
medos e, mesmo, pela ausência de sua vibração, se você não a tenha percebido.
Viva o que se apresenta a você e observe a alegria que está em você, quando você
permanece na simplicidade, na humildade, quando você permanece como a criança que
aceita tudo o que se apresenta a ela.
Aí, você está na correção, você está no equilíbrio, você está na verdade.
Inúmeros reencontros tornam-se cada vez mais evidentes não, unicamente, os povos da
natureza, não, unicamente, os Anciões, Estrelas, Arcanjos, mas tudo o que constitui a
vida nos mundos unificados apresenta-se a você, quando de seus passeios e quando de
suas reuniões.
Você celebra a Vida, você celebra o Amor, mesmo se, por momentos, pareça-lhe estar na
raiva ou estar em cólera, isso nada é em relação à Verdade que inunda sua vida, sua
consciência e a totalidade desse mundo.
Vocês conseguiram, uns e os outros, onde quer que estejam, em função de suas
possibilidades, de seus medos, vocês conseguiram liberar o Amor nessa Terra.
Então, vocês veem bem que o que é antigo, o que pertence às antigas energias, como
vocês dizem, não têm mais curso, não funcionam mais, não se aplicam mais.
A Vida convida-o, a cada instante, a ser virgem de toda impressão, de todo passado, de
toda história e a ficar cada vez mais disponível para o instante que você tem a viver, para
vivê-lo plenamente, sem ficar irado por qualquer ferida que seja, sem ser afetado pela
natureza de suas relações, onde quer que elas estejam e com quem quer que elas sejam.
Você sai do sonho e entra na realidade, aquela que não conhece nem o nascimento nem
a morte, aquela que é eterna e aquela que permite a liberdade de manifestação da
consciência, como o desaparecimento dela.
O que os obstruía, ainda ontem, não os obstrui mais hoje, e isso será cada vez mais
verdadeiro, a cada dia.
Enfrente o que a vida dá-lhe a enfrentar, porque, em definitivo, o que quer que haja a
enfrentar, e que possa parecer difícil, isso nada é em relação à verdade do Amor.
E não se esqueça de que, por trás de todo evento que possa parecer-lhe contrário à Luz,
há apenas a Luz, apenas o Amor…
O que era impossível, ainda ontem, torna-se cada vez mais insistente hoje, e cada vez
mais possível.
Como você vê, muitas coisas transformam-se, em você e ao seu redor, a uma cadência
cada vez mais rápida e cada vez mais evidente.
Como você vê, também, alguns irmãos entram na negação ou em uma espécie de raiva.
Qual importância?
Então, continue a sorrir, continue a amar, continue a ser você mesmo, para além de todos
os papéis, para além de todas as funções que você ocupe em sua vida, porque você não
é suas funções, você não é, mesmo, suas experiências, mesmo as mais transcendentes.
E, no entanto, tudo isso conduz você à mesma Graça, à mesma revelação final, à sua
Ressurreição.
Sua presença é indispensável na superfície desse mundo, neste período, porque é você
que estabiliza o novo, é você que deixa aparecer o que vem.
Aliás, você observa, talvez, que quanto menos você resiste, mais as coisas tornam-se
fáceis para você.
Quer seja ao nível desse corpo perecível, quer seja ao nível das manifestações e quer
seja, sobretudo, em seu estado de ser no quotidiano.
175
Veja, objetivamente, lembre-se de como você era há, simplesmente, um ano, e veja, hoje,
como você é.
Você verá, cada vez mais claramente, e você viverá, também, cada vez mais, no coração,
sem esforço, sem, mesmo, pensar nisso.
Tal é o estado de Graça, tal é a verdadeira vida, aqui mesmo, nesse mundo.
Perdoe o que possa parecer-lhe, ainda, haver a perdoar, e esqueça-se do que pode,
ainda, perturbar sua cabeça e seu coração.
Olhe como seus pensamentos, de maneira cada vez mais frequente, são voltados para o
Amor.
Olhe como sua vida está, cada vez mais, voltada para o sorriso, para o fato de tomar em
seus braços seus irmãos e suas irmãs e de abraçar a vida no mesmo impulso.
Olhe, apesar da dureza desse mundo, como você se torna amoroso, como você se
tornou, e a cada dia você progride.
A cada dia, novas oportunidades de crescer no Amor que você é apresentam-se a você,
mesmo sem compreender, mesmo sem ter os prós e os contras, porque o essencial não
está aí, você percebe o Amor.
É-lhe solicitado, aliás, pelas circunstâncias de sua vida, entrar, cada vez mais, nesse
Amor, esquecer-se dos rancores, esquecer-se das feridas, esquecer-se dos sofrimentos,
porque a Graça, quanto mais você a aceita, mais ela o ajudará a esquecer-se do que
deve morrer e a aparecer no que nasceu.
O tempo que lhe é atribuído permite-lhe, justamente, aproveitar disso e deixar, sempre
mais, o Amor emergir e manifestar-se na superfície desse mundo.
Quaisquer que sejam suas vibrações, qualquer que seja seu estado familiar, profissional,
qualquer que seja seu estado físico, você tem toda a capacidade para deixar crescer o
Amor, para deixá-lo manifestar-se e para seguir a Inteligência na Luz, ao invés de sua
176
Se você não tem lugar para viver, você é acolhido em algum lugar; se você não tem
dinheiro, o dinheiro vem, de qualquer modo.
Olhe!
Olhe o que se resolve em você e ao seu redor, qualquer que seja a aparência desse
mundo.
Então, eu venho, por minha Presença, encorajá-lo a ser o que você é, antes, mesmo, de
meu Apelo formal.
Aproveite da vida, no que ela lhe dá, no que ela lhe oferece, em suas relações, em seus
reencontros com os povos sutis da natureza ou de nossas Presenças.
Sejam gentis, gentis consigo mesmos, antes de tudo, e gentis com as circunstâncias de
suas vidas.
E olhem como, se vocês aceitam essa gentileza, essa bondade e o que vocês são, em
verdade, como as circunstâncias, mesmo as mais difíceis e desagradáveis que vocês têm
a viver, aplainam-se por si só, e permitem-lhes não mais serem condicionados, nem
submissos a essas forças passadas de predação, de confinamento.
Isso lhe dá, ao mesmo tempo, uma liberdade e uma forma de responsabilidade e,
também, uma leveza.
177
Você vê isso?
Você não pode escapar do que você é, você não pode escapar do Amor, o que quer que
lhe diga sua pessoa, o que quer que lhe digam as situações de suas vidas, e isso se torna
cada vez mais fácil.
Você se apercebe de que seus pensamentos, suas ideias, sua atenção são cada vez
mais dirigidos para o Amor e para a Verdade, independentemente de qualquer
circunstância pessoal.
Vocês estão, cada um, no lugar certo para viver o que há a viver.
E, se vocês se colocam na graça do Amor que vocês são, então, tudo isso será
dissolvido, sem qualquer dificuldade.
Seja gentil e seja humilde consigo mesmo, seja gentil e seja humilde com a vida, para ser
grande no Amor e pelo Amor.
Seja sensível à sua própria respiração, seja sensível aos seus próprios sons interiores,
seja sensível à beleza.
Como você, talvez, frequentemente, observa, não procure mais sua vantagem em
qualquer situação que seja, mas, bem mais, partilhar e equilibrar.
Olhe como você foge dos conflitos, não para evitar vê-los, mas, sim, para atravessá-los e
ficar livre desses conflitos, para deixar o Amor desabrochar, ainda mais rapidamente, e
aparecer, de modo cada vez mais intenso ao seu redor, em você.
178
Se você tem confiança na Graça e na Luz, você pode verificar isso, instantaneamente, em
sua vida.
Você não terá mais necessidade de lutar por tal coisa ou tal coisa, você não terá mais
necessidade de opor-se ou de confrontar-se a si mesmo ou a qualquer outra situação ou
irmão.
Resta, apenas, aquiescer, dizer sim ao que se apresenta, e vocês se tornarão cada vez
mais leves.
Cada vez mais, em sua natureza verdadeira, você encontrará recursos inimagináveis, ao
mesmo tempo, para seu corpo, ao mesmo tempo, para sua vida, para não mais ser
incomodado pelo que é contrário ao Amor.
Alguns de vocês vivem-no, já, com intensidade e força, outros, vivem, ainda, alguns
ruídos, mas os ruídos fazem apenas anunciar a Luz, eles também.
Observe, também, como você é cada vez mais capaz de manter-se no instante presente,
na Presença, o que quer que você faça.
Mesmo se seja uma tarefa que necessite de seu mental, olhe, por si mesmo, como você
consegue, de qualquer forma, transcender o tempo, apagá-lo e não mais ser afetado por
circunstâncias que, anteriormente, não eram aceitas.
Tudo o que se desenrola em seus Céus, nessa Terra, em vocês, em seu corpo, em suas
relações, nos sistemas, quaisquer que sejam, está se transformando, com mais ou menos
felicidade, mais ou menos evidência, mas ninguém pode negar o que se desenrola na tela
de sua consciência, como na tela do mundo.
É claro, inúmeros irmãos e irmãs que vivem isso não apreendem o alcance do que se
desenrola.
Mas não tenham medo, a partir de meu Apelo, ninguém mais poderá duvidar da Liberação
que está em curso.
179
Assuma sua idade, assuma suas funções, assuma as mudanças, se elas se apresentam,
e olhe como você consegue, sem esforço, manter o equilíbrio.
Olhe sua capacidade de desaparecimento, sua capacidade para não mais ser você
mesmo, para esquecer-se do que faz apenas passar.
Se você vê isso, então, você está pronto para acolher meu Apelo, você está pronto para
ouvir-me, você está pronto para Aquele que vem, na noite, como um ladrão.
Olhe os sinais do Céu e da Terra, olhe os sinais de seus diferentes países, de suas
diferentes sociedades e olhe a concordância do que eu pude anunciar, em múltiplos
lugares da Terra, que corresponde, aliás, ao conjunto de profecias que foram transmitidas
em todos os tempos.
Nenhuma das profecias foi feita para dar medo, mas, simplesmente, para perceber a
urgência do Amor e a urgência da Verdade.
É nesses tempos que você será preenchido de Graça, é nesses tempos, os mais difíceis,
que haverá as maiores facilidades para reencontrar-se.
Quer ele me reconheça ou não, quer ele me volte as costas ou acolha-me de braços
abertos, como o Sol, eu dou, indistintamente, a cada um, do mesmo modo, porque não há
180
diferença, há o mesmo Amor em cada um, mesmo se o que está na dianteira da vida
dessa pessoa seja mais o medo, a raiva, o ego.
E seu sorriso pode fazer cair o mais sólido dos egos sem nada querer, sem nada pedir,
porque a Graça é atuante, não mais, unicamente, porque ela desce sobre vocês, mas
porque ela irradia, de um ao outro, de maneira horizontal, em tempos e espaços cada vez
mais amplos.
Você vê isso?
Então, eu não vim fazer-lhes grandes discursos, mas apoiá-los, apoiá-los com minha
radiância e atrair sua atenção ao que se desenrola, realmente, da maneira a mais
concreta, em seu mundo.
Não é mais tempo, agora, de ir juntar-se ao Sol, não é mais tempo de construir o que quer
que seja, mas, sim, de colocar-se aí, onde você está, e obedecer à Luz, porque aí se situa
a Graça, que lhe mostra, a si mesmo, que você não está mais submisso às leis desse
mundo e às regras desse corpo, mas, bem mais, e exclusivamente, ao Amor, à Verdade e
à Liberdade.
Muitos irmãos e irmãs ao seu redor descobrem a própria eternidade, sem terem, jamais,
nada procurado, porque eles estavam prontos, eles esperavam apenas que o bom
momento chegasse.
Então, você vai descobrir mudanças importantes não, unicamente em si, mas, também,
junto aos seus próximos.
Haverá, de algum modo, reversões sutis da consciência dos irmãos e das irmãs.
Contente-se em estar presente, se você está, sem julgar, simplesmente, estando aí,
acompanhando o que há a acompanhar.
Você constata, também, em nossas intervenções múltiplas e variadas, quer seja aqui e
alhures, nossa ação é cada vez mais próxima de você, o que dá melhorias, curas de
algumas situações, de algumas doenças, de algumas perturbações, pela Graça da Luz.
181
Nós estamos no interior de vocês, mas nossa manifestação está muito próxima.
Nada mais procure que a vida que você vive com a alegria, com a paz.
Porque a Graça é Paz, e ela é Alegria, e ela não depende de sua pessoa, de qualquer
posse que seja ou de qualquer relação que seja.
Essa alegria, você sabe, ela nasce em você e ela é independente de qualquer
circunstância ou de qualquer trabalho pessoal, como vocês dizem.
Tudo o que o segurava ao coração, se posso dizer, há ainda algum tempo, apaga-se por
si só.
Você descobre que o instante presente, a espontaneidade são conceitos que não são
abstratos, mas que se aplicam à vida de todos os dias, e você verá que tudo se suavizará,
mesmo no que, ainda, pode parecer-lhe difícil.
Isso não é um problema de fé, nem de confiança, mas é mais um problema de evidência.
Outros, entre vocês, estão, ainda, incrustados, eu diria, de certa maneira, em esquemas
arcaicos.
Eu venho, simplesmente – quer você me leia, quer você me escute, quer você esteja aí –
observar, de algum modo, o seu Amor.
Porque eu me nutro disso, porque eu sou sua mãe e porque eu o quero livre – livre,
autônomo, espontâneo.
Lembre-se: tudo o que era invisível torna-se-lhe visível, tudo o que estava escondido é
revelado.
Então, é claro, aquele que está, ainda, confinado em seu ego, verá o Apocalipse como
uma destruição de seu próprio ego e dos outros egos.
Mas ele verá, em definitivo, o Amor, porque, quando o ego for destruído, quando o mundo
for destruído, o que restará, se não é o Amor?
Apreenda isso.
Nenhuma bomba, nenhum grito, nenhum sofrimento pode, doravante, alterar a verdade e
a beleza do que você é.
Isso vai tornar-se não, unicamente, evidente, mas eu diria, mesmo, cada vez mais
flagrante.
Alguns de vocês já perceberam a Luz através de seu próprio corpo, quer seja o corpo de
Existência ou como depósitos de Luz sobre seu corpo.
Em breve, você não verá mais que a Luz, real e concretamente, e você nada mais verá.
E aí você saberá, de maneira direta, mesmo se você nada tenha vivido, que é o momento,
antes, mesmo, de meu Apelo e antes, mesmo, das Trombetas.
Então, quando as Trombetas surgirem, você não ficará nem surpreso nem assustado.
Você viverá uma alegria a nenhuma outra similar, em relação ao que você já viveu, que o
abre, totalmente, ao meu Apelo e à sua Ressurreição.
Os momentos que há a viver, e que vão viver-se, são mais importantes do que não
importa qual nascimento e do que não importa qual morte, porque eles representam,
realmente, a Ressurreição da Eternidade.
Todas as circunstâncias desse mundo são apenas pretextos, agora, para a revelação do
Amor.
183
Nada pode opor-se, nada pode lutar contra a majestade do Amor, e é exatamente o que
você está vivendo, mesmo se você não o perceba, ainda, mesmo se você não o aceite,
inteira e totalmente.
Ele se traduz de diferentes modos: aquele que eu acabo de exprimir, mas, também, para
aqueles que vivem as vibrações, pela ativação simultânea das Estrelas, das Portas e do
conjunto de estruturas vibrais que você teve ou que tenha vivido.
Aliás, o Coro dos Anjos, para inúmeros de vocês, começa a cantar em seus ouvidos, não
de maneira permanente, mas em alguns momentos de seus dias ou de suas noites.
Esse som, esse Coro dos Anjos, como nós o nomeamos, é, de fato, apenas a resolução
da separação.
De fato, o segundo sol aproxima-se, agora, do Sol que lhe é visível, para realizar a
alquimia da Liberação.
O núcleo da Terra, que está conectado a Sírius, como você sabe, a partir da Liberação da
Terra, começou sua fase de expansão, ele também, assim como você, também, expande-
se e vive coisas que você não teria podido viver há ainda alguns anos, aqui mesmo,
nesse mundo.
Então, aqui e alhures, eu gostaria de dizer-lhes, nesse dia preciso: «Juntos, oremos.».
Oremos, não para obter o que quer que seja, mas oremos para render graças à beleza do
Amor e da Verdade.
Reforcemos nossa alegria, reforcemos nossa radiância, uns e os outros, não hesitem
mais.
Vocês não têm necessidade, para isso, de marcarem encontro, vocês não têm
necessidade, para isso, nem mesmo de reunir-se, mas, onde quer que vocês estejam, em
qualquer circunstância que seja, vocês têm, doravante, a possibilidade de estarem
alinhados à Graça e de ver os efeitos dessa Graça por toda a parte no mundo.
184
Vão, simplesmente, além das convenções, além das experiências e orem, ardentemente,
não para pedir o que quer que seja – porque tudo está consumado –, mas orem,
ardentemente, para que tudo aconteça no amor – esse será o caso –, mas que cada vez
mais irmãos e irmãs sejam tocados por essa última Graça.
Para além de todos os eventos da Terra, quer eles sejam climáticos, ou ligados à loucura
das energias arcaicas, eles não terão qualquer peso, porque o Amor suprime todas as
bombas, não a elas opondo-se, mas revelando sua majestade.
Tome cinco minutos, a cada manhã, a cada noite, quando você tem o tempo,
simplesmente, para ficar alinhado à Graça, e deixe trabalhar a Inteligência da Luz em
você, como fora de você.
O alinhamento que você realizava há ainda alguns anos, de maneira regular, faz-se,
agora, à vontade, e esse alinhamento não é, simplesmente, um alinhamento à Luz Vibral,
mas, verdadeiramente, um alinhamento à especificidade da Graça, que é o apanágio do
Espírito Santo.
Seu coração exulta, quer ele se manifeste por dores, por palpitações, por sensações não
habituais nas costas ou na frente de seu peito.
Não se coloque como pessoa, à frente, mas confie-se à Graça, porque ela agirá, sempre,
melhor do que você, em qualquer circunstância que seja, em qualquer ocasião que seja.
Não retenha o que se afasta de você e acolha o que se apresenta, mesmo se você não
tenha explicações, mesmo se isso não lhe pareça verdadeiro.
Vocês vivem as primícias disso, muitos de vocês; mesmo se vocês não consigam
formular ideias ou palavras sobre isso, é, muito exatamente, o que isso significa, a
chegada da Luz, de maneira tangível e visível e não, unicamente, nos planos sutis ou nos
planos interiores.
Não há melhor modo de estar pronto do que ser humilde e simples e de ser Amor.
Na hora em que as resistências de alguns irmãos e irmãs consideram o Amor como uma
marca de fragilidade, mostre a eles que é a maior das forças.
Que sua pessoa e sua história não estão ali por acaso, que é o estado atual da Terra e a
Ressurreição final da Terra.
Você não tem necessidade de palavras para isso, você não tem necessidade de
explicações, você tem apenas necessidade de apresentar-se tal como você é, com o
sorriso, com o olhar brilhante de Amor, sem nada querer.
Todo o resto desenrolar-se-á sem sua intervenção, eu repito, em qualquer caso que seja,
em qualquer ocasião que se produza.
Eu lhes digo, como alguns Anciões e algumas Estrelas, vivam-no, não acreditem em mim,
vivam-no e experimentem-no, vocês mesmos.
Percebam, sintam – para aqueles entre vocês, aqui e alhures, que lerão, que escutarão –
o que acontece, nesse momento mesmo: a revelação da Graça, a verdade do Amor, da
Alegria, da Verdade, da Paz.
… Silêncio…
… Silêncio…
A Fonte dirigia-se a você dizendo-lhe «meu amigo, meu amado», eu lhe digo «meu
amor», porque você é meu único amor.
Você é bem mais do que, simplesmente, portador de minha assinatura vibral, você é tudo
o que eu sou.
Quer você seja homem ou mulher, você é, antes de tudo, criador, bem antes da ideia de
ser uma pessoa que vive aqui, entre o nascimento e a morte.
Aí está a Ressurreição.
Eu poderia, doravante, falar-lhe de Amor e viver o Amor com você, de maneira perpétua,
e permanecer, assim, muito numerosas horas e permanentemente com você, mas não se
esqueça de que eu estou em você, antes de tudo.
Eu o acolho, cada vez mais, em meu coração, porque você está aí, e você me acolhe,
cada vez mais, em seu coração, porque eu estou aí.
Escute o silêncio.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu deposito, novamente, meu Manto sobre seus ombros e a Graça revela-se até os seus
pés, em cada parcela de seu corpo, em cada parte de sua consciência.
… Silêncio…
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra, e eu permaneço, para sempre, em seu
coração.
… Silêncio…
Até breve.
ERIANE
Saibam que meu nome pode pronunciar-se de diferentes modos, segundo sua língua:
Eriane, Oriane e Auriane, mas isso tem pouca importância.
Eu venho, simplesmente, falar-lhes do que se desenrola, tanto para vocês como para nós,
nesses tempos atuais da Terra.
Inúmeros de vocês, aqui, vieram ao nosso encontro, como isso se produz por toda a parte
nesse planeta, porque, como vocês sabem, as separações que existiam, até agora, entre
sua humanidade e nós, elfos, desaparecem, com extrema rapidez, o que lhes dá,
efetivamente, e que nos dá, também, a capacidade de entrar em relação e trocar.
É claro, nós podemos trocar muitíssimas coisas, concernentes à sua vida, à nossa vida,
mas o principal objetivo do que se produz, nesse momento, não é, absolutamente, esse.
Nós não temos necessidade nem de colonizar outros territórios nem de aglomerar em
outros territórios.
Todos os territórios, onde quer que eles estejam nessa Terra, comunicam-se entre eles
por redes, linhas vibratórias, se preferem, que nos permitem viajar de um ponto ao outro
dessa Terra, escapando, é claro, do que vocês mesmos vivem, ligado às forças
confinantes.
Mas, em geral, nós somos muito caseiros, nós não nos movemos, nós permanecemos aí,
onde estamos, porque nosso ambiente basta-nos, amplamente.
Eles podem percorrer a Terra, não ao modo de vocês, não, tampouco, em seus ares, mas
tomando corredores unificados, se posso dizer.
Essas viagens tornaram-se difíceis, há tempos imemoriais, mas, hoje, elas nos são muito
mais facilitadas.
Então, eu não vou falar-lhes da organização de nossas vidas, nem, mesmo, de nossas
funções em nossas cidades-reinos, mas, bem mais, de nossos reencontros.
Não para analisar ou descrever esses reencontros, mas, bem mais, para pôr isso em
ressonância com o que se desenrola nos tempos da Terra, que nós vivemos, uns e os
outros, se posso dizer.
Como lhes foi dito, por múltiplas consciências, tudo o que estava dividido e separado, na
superfície da Terra, vê os fatores de divisão e de separação desaparecerem, o que lhes
dá a ver o que, para vocês, era invisível e, eu diria, mesmo, para muitos de vocês,
impensável, há ainda algum tempo.
Eu não lhes escondo que, apesar de nosso lado caseiro, nós adoramos tudo o que é
novo, tudo o que é novidade, e o que acontece, com a humanidade atual é, para nós, eu
diria, uma forma de excitação e de alegria de reencontrar outras consciências que nada
têm a ver com nossas estruturas, nossas organizações e, mesmo, nossa dimensão.
Não porque nós havíamos perdido de vista, mas porque nosso reencontro, em qualquer
nível que ele se situe – em seu mundo ou em nossas cidades – permite, além do que
pode ser percebido, sentido e vivido, reforçar, se posso dizer, sua conexão definitiva à
Luz.
Esses reencontros não têm por objetivo celebrar ou fazer cerimônias, como nós já
fizemos, mesmo se isso seja muito agradável.
Basta-lhes, simplesmente, estar presentes, pensar em nós, também, e nós estaremos aí,
instantaneamente.
Eu diria, mesmo, que, há muito pouco tempo, vocês não têm mais necessidade de visitar-
nos em nossas cidades, uma vez que nós podemos, a partir do instante em que nós
tenhamos nos encontrado uma vez – e eu não falo de mim ou de meu esposo, mas de
não importa qual elfo, mesmo os elfos viajantes – vocês estabelecem, naquele momento,
uma codificação vibratória que lhes permite reencontrar-nos onde quer que vocês
estejam, e é, aliás, o que se produz, mesmo se isso seja muito mais aparente e visível, eu
diria, para o povo dos dragões.
190
De fato, mesmo se não sejamos oriundos das mesmas manifestações e dos mesmos
modos de vida, se posso dizer, há reencontros cada vez mais fáceis, independentemente,
mesmo, de nossas cidades.
Eu disse que nós viajamos; os elfos mensageiros tomam corredores vibratórios nos quais
se depositaram, já há numerosos anos, um excedente de partículas adamantinas que
permitem abrir as portas de nossas comunicações.
Eu posso dizer, de algum modo, que nossas cidades, neste período preciso que vocês
vivem, são retransmissores, de algum modo, que lhes permitirão, facilmente, no momento
vindo, se esse é seu caminho, juntar-se às cidades de Luz de Cristal do Arcanjo Metatron.
Nós somos, também, retransmissores em relação aos Anjos do Senhor que poderão
transportá-los, se posso dizer, em nossas cidades-reinos, para, de algum modo, ganhar
tempo e espaço para estarem em acordo consigo mesmos, uma vez as modificações da
Terra tenham começado, em uma escala bem maior ainda do que o que vocês observam
nesse momento.
Não que haja inimizade ou, como dizer, intolerância vibratória, mas, bem mais, porque
nossas funções habituais e especiais deste período são diferentes.
Mas o importante é viver certa forma de familiaridade, não, especificamente, comigo, meu
marido ou alguns habitantes de minha cidade-reino, mas, bem mais, um aprendizado da
Liberdade, um aprendizado da percepção de uma abertura precisa de seus centros de
energia, que vocês nomeiam, eu creio, chacras ou, mesmo, Portas, que lhes permitem
navegar, se posso dizer, em si mesmos e no exterior de si mesmos, com graça e
facilidade, um pouco como vocês se servem de seus pés para deslocar-se na superfície
dessa Terra.
Quaisquer que sejam nossas ocupações e nossas vidas, nós atribuímos um lugar
privilegiado, durante todo este período, para nossos reencontros.
Sobretudo, para destrancar, eu diria, as portas de suas percepções das outras dimensões
e facilitar sua própria Liberação, no momento vindo.
Ela é ligada ao Ar, mas não é ligada ao sopro, tal como o Verbo dos dragões ou o Fogo
do dragão.
Nós somos o que vocês poderiam qualificar de médiuns, intermediários, se posso dizer,
entre as dimensões.
Nós estávamos nessa Terra bem antes que o homem ali aparecesse, bem antes que as
mães geneticistas criassem certa forma de vida possível nessa Terra.
Para nós, o tempo nada tem a ver com o seu, mesmo se enfrentemos, se posso dizer, as
condições sazonais que se desenrolam, do mesmo modo, para nós e para vocês.
Se posso tomar um exemplo, o que vocês nomeariam, para vocês, um ano, representa,
para nós, apenas um minuto.
Vocês podem imaginar que, qualquer que seja a aparência sob a qual vocês nos
percebam, nós temos muito mais idade, se posso dizer, do que nossa aparência.
Então, nós estamos aí e nós os acolhemos, indistintamente, todos aqueles de vocês que
estão prontos para receber-nos, para acolher-nos ao visitar-nos.
192
Se eu lhes digo isso, não é para vocês, mas, é claro, para todos aqueles que lerão o que
eu disse, porque as cidades dos elfos revelam-se, progressivamente, mas no conjunto do
planeta, assim como os outros povos da natureza.
O que quer dizer que, em seus ambientes, a partir do instante em que não se trata de
cidades, suas cidades, de vocês, vocês têm todas as chances de reencontrar-nos sem
querer e sem desejar, mesmo.
E, eu diria, mesmo, que é o melhor dos encontros, porque ele deixa lugar à
espontaneidade, à surpresa e à instalação de algo de diferente em vocês, e em nós, aliás.
Devido ao aporte de Luz que se produziu nesses últimos anos em nossas cidades, e em
todas as cidades, aliás, quaisquer que sejam as denominações delas – os
reagrupamentos de dragões, por exemplo – é isso que permite reencontrar-nos mais
facilmente, perceber-nos, sentir-nos, uns, os outros.
Mas retenham que o importante não está aí, mesmo se a curiosidade possa ser legítima.
Mas, mesmo se isso não seja indicado para vocês, nosso reencontro fortuito, ou nossa
reunião, como eu posso dizer, permitirá a vocês melhor apreender essas percepções
novas e melhor facilitar-lhes, se posso dizer, sua estrada, seu caminho, no período
posterior ao Apelo de Maria.
193
Aí está nossa missão, se posso dizer, que corresponde, simplesmente, ao modo pelo qual
nós vivemos e aproveitamos das alegrias e prazeres desse mundo, que, é claro, nada têm
a ver com seus prazeres e suas alegrias.
Mais do que nunca, vocês serão, frequentemente, conduzidos por seus passos, quando
de seus passeios, sobretudo, a partir de agora, a reencontrar-nos.
Esse reencontro far-se-á, sempre, por uma percepção, uma vibração, um sentimento,
também, profundo, de alívio ao entrar em nossos territórios, em todo caso, em sua
fronteira ou em sua periferia, como foi o caso aqui.
Lembre-se de que, o que quer que nós lhes comuniquemos, o que quer que troquemos,
isso faz parte dos protocolos que vocês nomeariam de boas maneiras.
Mas além de tudo isso, há, verdadeiramente, codificações vibratórias que são
depositadas em suas estruturas novas, que vocês nomeiam, eu creio, o corpo de
Existência, que permitirão, no momento vindo, se isso é necessário, trabalhar com vocês
em sua própria transição em outros lugares, em outros tempos ou em outras dimensões.
Nesses tempos da Terra, nós trabalhamos pela presença da Luz que, como o disseram
alguns Melquisedeques, eu creio, aglutinou-se ao redor de nossos espaços de vida, e o
reencontro faz-se nesse nível.
Ela abre, em vocês, as Coroas, ela abre, em vocês, novos circuitos, e ela amplifica a
percepção.
Nisso, a experiência é importante, mesmo se vocês não tenham que transitar ou passar
por nossas cidades-reinos em sua periferia.
Se vocês estão, aliás, atentos, a partir do instante em que vocês penetrarem em nossa
esfera, em nossos lugares, vocês sentirão, é claro, suas Coroas.
194
É claro, não é fácil, para vocês como para nós, falar-se, diretamente, mas o interesse não
está aí.
São seus próprios vórtices ou portais de Luz que se chamam, que vocês nomearam
Portas, Estrelas ou novos corpos.
Nossos reencontros vão, também, estabilizar seu próprio acesso aos momentos de
Eternidade que vocês vivem, de diferentes modos, como lhes foi longamente explicado,
eu creio, por seus Anciões ou, ainda, suas Estrelas.
Quanto a nós, nós temos, de algum modo, o hábito, dada nossa duração de vida no
sentido comum, desses momentos privilegiados que vocês vivem nesse momento e que
se reproduzem, em sua escala de tempo, aproximadamente, a cada três ou quatro mil
anos.
Esses momentos, que podem reproduzir-se quando de suas visitas sem que nós
possamos, nem vocês nem nós, decidi-lo, não é ligado às cerimônias, por exemplo, de lua
cheia, como nós havíamos organizado uma há alguns meses de seu tempo, mas, bem
mais, os momentos de reencontro e de fusão entre a dimensão alterada da Terra e a
dimensão de Eternidade da Terra, assim como a sua.
É isso que é importante, e é isso que merece que vocês se inclinem para nós, não com
uma curiosidade mórbida ou com uma necessidade de encontrar o maravilhoso, porque o
que é maravilhoso é nem vocês nem nós, mas, efetivamente, essa interface de
reencontro que realiza uma alquimia específica e que traduz, muito precisamente, eu
diria, o processo de Liberação e de Ascensão.
Produz-se, nesse momento mesmo, por minha Presença e sua Presença, um desses
momentos de fusão.
Isso não demanda, nem de sua parte nem de nossa parte, qualquer esforço que seja,
mesmo se, é claro, nós apreciemos os presentes.
… Silêncio…
Nesses momentos, nos quais o tempo para, para vocês como para nós, há real
comunhão, mas, eu diria, com uma intensidade diferente do que, talvez, alguns de vocês
tenham vivido em comunhões passadas, entre vocês.
Há, através de nossas presenças na Terra, nesses tempos da Terra, e pela adição das
partículas adamantinas, uma forma de Liberdade e de Ascensão, e de Liberação, em
nossos lugares.
O mais frequentemente, é claro, nós não podemos chegar até vocês, aí, onde vocês
estão.
Mas nós podemos enviar, se posso dizer, o que eu nomearia um «dedo de Luz» até
vários quilômetros em termos de distância terrestre, em relação a onde nós estamos.
Isso, é claro, criará um apelo, mesmo se ele não seja particularmente claro.
196
E, quando esse apelo produz-se, mesmo se você esteja em um lugar que seja muito
habitado, você terá a oportunidade de aperceber-se, ou de sentir, ao olhar fora de sua
casa, um lugar, distante ou próximo, que lhe parecerá banhado nessa bruma branca ou
em uma luz branca, conforme os horários do dia ou da noite.
Nós somos, de algum modo, durante esses tempos específicos da Terra, o equivalente,
ao nosso nível, do que vocês poderiam chamar, e que vocês chamam, aliás, os quatro
Elementos ou os quatro Cavaleiros, que representam, para vocês, os arquétipos
elementares ligados,como vocês sabem, talvez, às suas linhagens.
Mas retenham, ao virem a nós ou quando nós os chamamos, que o importante não serão,
jamais, as palavras trocadas, nem mesmo os presentes que possamos fazer-nos, mas,
bem mais, facilitar a interpenetração das dimensões que concorrem para a Liberação de
sua humanidade e dessa Terra de terceira dimensão.
Mas nós já estamos na quinta dimensão e, em nossas cidades, as estruturas de vida não
serão afetadas e persistirão, mas serão invisíveis para quem quer que seja, o que
prepara, aí também, o que vocês poderiam nomear, de momento, como pessoa, uma
passagem do Extraterra ao Intraterra.
Nós tentamos, doravante, quer seja por nossos reinos-cidades ou por nossos elfos
mensageiros, manifestar-nos de maneira mais evidente a muitíssimas pessoas humanas
nessa Terra.
Alguns de nossos elfos viajantes, aliás, podem ser delegados para acompanhar vocês, do
mesmo modo que Estrelas ou Melquisedeques.
Mas, aí também, isso tem apenas uma função, é a de prepará-los, além de toda
curiosidade intelectual ou, mesmo, de sensação ou de percepção, para sua translação
dimensional.
… Silêncio…
Nesses momentos, como agora, estabelece-se o Silêncio, a Paz, que é, de algum modo,
a eminência e a imanência do Verbo que, para vocês, representa algo, eu diria, de muito
novo e que é, mesmo, independente do que vocês chamariam suas vibrações, seus
chacras, suas Portas, suas Estrelas.
É a qualidade de sua consciência que muda, diretamente, assim que nós comunguemos,
na orla de nossas cidades.
Pode haver, também, algumas ressonâncias que se fazem com nosso povo em relação a
uma de suas linhagens ligada ao Ar.
… Silêncio…
Não é uma ação que nós realizamos, nós ou vocês, é, justamente, o reencontro entre o
efêmero e o Eterno que permite isso.
Alguns de vocês transitarão por nossas cidades-reinos e alguns serão, mesmo, aportados
até nós pelos Anjos do Senhor.
Outros não terão, verdadeiramente, nem necessidade nem curiosidade e, ainda menos,
utilidade, porque as linhagens deles, suas origens e sua evolução nada têm a ver
conosco.
Não somos nós que recusamos os contatos, nem vocês, aliás, mas há, em nossas
estruturas e na periferia de nossas cidades estruturas específicas, que eu chamei vórtices
e que são mais ou menos habilitadas, se posso dizer, independentemente, portanto, de
nossa vontade ou da sua, para recebê-los.
198
E, aliás, alguns de vocês, aqui como por toda a parte, encontram mais afinidades, por
exemplo, com os dragões ou com outros povos da natureza.
Mas os dragões e nós mesmos temos um papel privilegiado em relação aos outros povos
da natureza, no que se desenrola na Terra.
Para um menor número de vocês, muito mais limitado, podem ser as ondinas ou, ainda,
os povos da Terra, subterrâneos das montanhas, os gnomos, mas de uma maneira geral,
o povo dos elfos, o povo dos dragões é mais capaz de entrar em ressonância com vocês.
Uma vez que você tenha reencontrado a estrutura de uma cidade de elfos, vocês não são
mais os mesmos, porque vocês enriqueceram desse reencontro, que não depende nem
de vocês nem de nós, mas que corresponde a nós, de algum modo, de intersecção, de
cruzamento e de sobreposição entre a 3D dissociada e a 5D.
Contrariamente aos dragões, nós não poderemos afastar-nos e, portanto, entrar em seus
domicílios, por exemplo; mesmo se nós os contatemos, naquele momento, nós o fazemos
pelos dedos de Luz que eu evoquei um pouco antes.
É algo que se impõe a vocês pelo coração, pela intuição, e que pode permitir-lhes, cada
vez mais frequentemente, aliás, aproximar-se da última visão e, portanto, do Absoluto.
Aliás, nós não temos necessidade, nem eu, nem meu marido, nem mesmo o conjunto de
elfos da cidade, de estarmos presentes como quando de algumas cerimônias.
199
Basta-lhes cair ou serem chamados pela borda de um de nossos territórios para realizar
essa alquimia entre sua dimensão e a nossa.
Aí está o interesse.
Ou, do mesmo modo, aliás, como nos Círculos de Fogo dos Anciões – nos quais nós não
estamos.
Contrariamente a vocês, nós temos a lembrança dos eventos que se produziram em seu
passado e que concernem a esse mesmo processo, e nós estamos, de algum modo,
afinados nesse gênero de situação.
Mas lembrem-se de que o mais importante é o desaparecimento que vocês viverão nessa
fusão das dimensões na orla de nossas cidades-reinos.
… Silêncio…
Em alguns casos, raros e, para alguns de vocês, haverá uma comunicação que eu
qualificaria de mais íntima.
200
Se isso se produz, isso não depende nem de vocês nem de nós, mas, eu diria, de algum
modo, de sua origem estelar que tem algo a ver, é claro, com os elfos, mesmo se nenhum
de vocês jamais tenha sido um elfo, exceto no Absoluto.
… Silêncio…
Nós saboreamos, juntos, aqui como por toda a parte, aliás, esses momentos de grande
paz, e eu posso, também, revelar-lhes, aliás, que, em seus próprios momentos de
desaparecimento ou de Apelo da Luz, é, certamente, a Inteligência da Luz que age, mas
nós somos – não nós, como entidades élficas, mas nossas cidades-reinos – implicados
nesses Apelos da Luz.
Porque é em nossos lugares que a Luz pode emanar e difundir mais facilmente.
Então, sim, de algum modo, nossas cidades-reinos acompanham vocês em sua transição
e sua translação.
E, é claro, se um elfo viajante encontra-se ao seu lado, de qualquer cidade-reino que ele
venha, ele impulsionará, em você, sem qualquer vontade, essa paz e esse
desaparecimento.
É claro, isso não quer dizer que todas as pazes e os desaparecimentos sejam ligados aos
reinos élficos, longe disso, mas que é um componente importante do que há a viver
agora, tanto para vocês como para nós.
… Silêncio…
E, é claro, nessa paz, suas palavras e seus pensamentos desaparecem, porque é uma
cerimônia, mas não uma cerimônia que nós organizamos, nem vocês mesmos.
… Silêncio…
E, quando vocês se sentem assim, agora, bem, vocês estão muito perto do
desaparecimento do efêmero.
201
Mas retenham que isso não é nem de sua responsabilidade nem da nossa, mas isso
resulta, diretamente, da criação temporária desses portais, vórtices, quaisquer que sejam
os nomes que vocês queiram dar a eles.
Nossa particularidade é partilhar, de algum modo, uma memória que vocês poderiam
chamar de coletiva ou de colmeia, mesmo se nós nada tenhamos a ver com animais de
colmeia ou consciências de colmeia como, por exemplo, o que vocês nomeiam os
«pequenos greys».
Mas, a partir do instante em que um elfo reencontra um humano, de qualquer modo que
seja, mesmo se eles ali não assistam, diretamente, bem, a totalidade dos elfos ou de
todos os reinos é informada disso, porque há algo que muda em nossos próprios reinos,
independentemente das informações que possam ser transmitidas pelos elfos viajantes,
que, aí, concernem-nos, diretamente, porque nós somos muito curiosos.
… Silêncio…
… Silêncio…
E é, também, nesse silêncio, na orla de nossas cidades, ou quando nós vimos reencontrá-
los, que se abre essa percepção, e que facilitará, se posso dizer, o que vocês nomeiam,
eu creio, a Última Presença, preliminar à Liberação.
Nós não estamos aí para isso, mas nossa presença permite isso.
Tudo isso para dizer que o mais importante é viver o que se vive aí, e não em algumas
palavras que eu teria prazer em trocar com alguns de vocês.
… Silêncio…
Para vocês, como para nós, independentemente da afinidade particular ou global com os
elfos ou com os dragões, ou com qualquer outro povo elementar, pode haver afinidades
mais específicas de consciência a consciência, eu diria, entre alguns entre vocês e alguns
entre nós, o que dá um contato mais privilegiado, mas que não terá, jamais, o ritmo e a
intensidade do que poderá produzir-se com os dragões, que podem circular livremente, se
posso dizer, em qualquer espaço da Terra, agora.
Nenhum de nós, elfos, poderá ser delegado, eu diria, a tempo integral ou a permanecer
com vocês.
… Silêncio…
… Silêncio…
Eu penso que vocês percebem, aqui, como alhures, agora e já, os benefícios quando não
há mais palavras, em sua própria consciência.
Abrir-se ao que se vive aí é, também, abrir-se a todo o resto que lhes era invisível, e nós
estamos na alegria de favorecer isso em vocês.
… Silêncio…
Se vocês nos reencontram e existe, em vocês, eu diria, formas de dificuldade para fazer o
silêncio, quando seus pensamentos tomam a dianteira, quando os problemas tomam a
dianteira, venham ver-nos, não nós, mas venham na orla de nossas cidades.
… Silêncio…
203
Se nossos contatos produzem-se, quer ele seja único ou múltiplo, aliás, vocês
constatarão, muito rapidamente, os benefícios em sua consciência.
… Silêncio…
Até logo.
ERELIM
Nossas comunidades de dragões, essa, como todas as outras, são comunidades que
vocês poderiam chamar restritas, uma vez que nós somos, raramente, mais de dez
consciências presentes em um mesmo lugar.
Eu sou o representante porque, em nossa terminologia, não há rei nem rainha, há,
simplesmente, aquele que é o mais jovem da comunidade do lugar no qual nós residimos,
que se torna o representante e aquele que pode falar à sua consciência.
Antes de abordar, se posso dizer, nossa função presente, nesses tempos que vocês
vivem na Terra, eu vou dar-lhes algumas indicações, que não são da curiosidade ou um
conhecimento, mas, bem mais, refletem a história do confinamento da Terra e nossa
ressonância como dragões dos povos que foram chamados, há muito tempo, os Gigantes,
que se nomeiam, hoje, para vocês, os Nephilim, que eram, de algum modo – e não vejam,
aí, qualquer malícia – nossos primos, apesar das diferenças de forma e de aparência.
204
Muitos humanos na Terra descobrem, há pouco tempo, uma real afinidade conosco, e
essa afinidade decorre, diretamente, de dados históricos dessa Terra, mas, também, de
sua história galáctica, se posso nomeá-la assim.
Ao contextualizar esses dados históricos, para aqueles de vocês que vibram ou que
sentem nossa Presença, no lugar da comunidade do Palácio ou em qualquer outro lugar
e, eu diria, mesmo, sem malícia, diretamente, em sua casa, para alguns.
Os dragões de Fogo da Terra, vocês compreenderam, qualquer que seja sua eficiência na
superfície desse mundo, são conectados à memória do Fogo, do Fogo Primordial, mas,
também, do Fogo manifestado por algumas consciências na encarnação, antes da
alteração da Terra e do Sistema Solar.
Nós somos onipresentes em seus contos, suas lendas e em alguns de seus sonhos,
porque portadores do Fogo, mesmo se nossa ação possa fazer-se em alguns Elementos
dessa Terra, mesmo se não seja o Fogo.
Há mais de trezentos e vinte mil anos de seus anos terrestres chegaram, nesse Sistema
Solar, consciências que vocês nomeiam, eu creio, Arcônticas, conectadas aos Dracos.
Vocês podem imaginar que há uma ressonância, de algum modo, entre dragões e Dracos
e, com, entretanto, diferenças que eu vou tentar explicar-lhes durante alguns instantes,
mas que serão muito simples, mas que serão muito simples, porque eu não terei o tempo
de entrar em todos os detalhes.
Esses seres eram seres de Fogo, que haviam revestido um corpo de carne no objetivo de
exercer a criatividade através da matéria.
Esses Nephilim eram portadores, com intensidade, se posso dizer, do Fogo Primordial, do
Fogo da Criação.
De nosso ponto de vista, aliás, esses seres com os quais nós comungamos no momento
em que eles estavam presentes, portavam a mesma vibração de Fogo que nós mesmos.
No momento em que eles decidiram retirar-se, para não permanecerem confinados, eles
criaram estruturas específicas, esculpidas na pedra, cuja vocação era, antes de tudo, a de
servir para guiar a Luz quando de seus retornos cíclicos e periódicos existentes devido ao
confinamento.
Naqueles tempos, o Príncipe da Luz ou o portador de Luz, que foi nomeado Lúcifer,
fechou esse Fogo.
Nós decidimos, então, de comum acordo, permanecer eternos e presentes aqui, nessa
Terra, em lugares nos quais nós éramos não perceptíveis, não visíveis e não
apreensíveis.
E nós estamos, também, por nossa constituição e não por nossa consciência, hoje, nem
da época, aliás, em ressonância e em relação de filiação, de algum modo, com os
Arcontes.
206
Então, eu os tranquilizo, o tempo, para nós, não passa do mesmo modo que para vocês,
e trezentos e vinte mil anos, para o sopro de um dragão, é apenas uma faísca de tempo.
Porque nós controlamos o tempo, e nós agimos, também, nas estruturas da Terra.
Por esse lado organizacional, por esse lado dedicado à organização da vida, nós temos,
efetivamente, uma ressonância e, eu diria, até essa época de trezentos e vinte mil anos
atrás, uma afinidade com os Dracos.
Aqueles de vocês que, hoje, nesses tempos da Terra, vivem contatos, ressonâncias
conosco, quer seja em nossas comunidades ou em sua casa, diretamente, estão,
diretamente, em ressonância com o que foi nomeado, à época, «linhagem ou origem
reptiliana».
Não vejam, aqui, uma noção negativa de confinamento, quando vocês nomeiam, hoje, um
réptil.
E, hoje, alguns de vocês acolhem-nos, mesmo sem procurá-lo, em sua casa, aí onde
vocês vivem.
Nós saímos, portanto, de nossas comunidades, mas não se esqueçam de que nós
somos, ainda, multidimensionais, o que pode explicar nossa mudança de aparência, de
forma e nosso dom de ubiquidade, ou seja, de situar-nos em múltiplos lugares dessa
Terra, doravante, sem estarmos localizados, especificamente, em um lugar.
Nós podemos estar, ao mesmo tempo, em múltiplos lugares, não um nem dois, como
para os casos de bilocação de seus santos, não mais até o infinito, mas, por vezes,
conforme nossa antiguidade, em dez ou quinze lugares diferentes.
207
Aqueles de vocês que estão em ressonância, quem nos acolhe em sua casa, nossa
presença específica, em sua casa, ou nossa ressonância quando de sua aproximação de
nossas comunidades, está diretamente conectada à própria falsificação de seu DNA.
Vocês não estão sem saber que, mesmo se não tenham nem origem reptiliana nem
linhagem reptiliana, seu DNA é, entretanto, portador dessa vibração de confinamento,
responsável pelo que foi nomeado o medo.
E, na reparação, nós permanecemos, até hoje, para que aqueles de vocês que têm, além
do DNA, a linhagem ou a origem reptiliana, possam transfigurar essa herança à luz do
amor e daquele que vocês nomeiam Cristo.
Não vejam, aí, nem vantagem nem maravilhoso, nem inconveniente, é apenas uma
reparação e uma retribuição que nada tem a ver, finalmente, com sua consciência de
eternidade, se não é através de suas origens ou de suas linhagens, que vem, então,
conjugar-se ao DNA humano.
Esse reencontro não tem o aspecto de suavidade, tal como vocês o reencontram junto
aos elfos e, no entanto, o Elemento privilegiado de nosso reencontro não é o Fogo, mas o
Ar, o que lhes dá a viver, quando nós os tocamos, em consciência, a sentir nosso sopro.
Nosso sopro pode ser manifestado no mais íntimo de sua Presença, durante seu sono ou
seu repouso, mas, também, quando de suas atividades exteriores, como uma massa de
ar invisível que se desloca de modo inesperado.
modo, ao nível de seu cérebro – e, também e, sobretudo, para aqueles de vocês que têm
uma origem ou uma linhagem reptiliana.
Assim, portanto, se nós nos apresentamos, por nós mesmos, a vocês, se nós
permanecemos junto a vocês e, eu esclareço, respeitando sua liberdade, ou seja, não
como nossos primos Arcontes que viriam poluí-los e alterá-los, nós vigiamos, justamente,
para que isso não possa mais, jamais, reproduzir-se.
É por isso que nós estamos, de algum modo, para alguns de vocês, permanentemente,
mas nós respeitamos sua integridade.
Nós estamos aí para queimar, pelo sopro do dragão, esses engramas de medo.
… Silêncio…
Nós somos, portanto, parte dos responsáveis, se se pode dizer, da vida e da Criação.
É nesse sentido que nós exercemos, para alguns de vocês, uma presença de reparação,
que lhes permite deixar evacuar-se o que poderia, ainda, frear, pelos engramas que eu
acabo de descrever.
Nossa presença em seu ambiente ou nossos reencontros em nossos lugares põe fim, de
algum modo, ao medo, mas, também, às forças de predação, não, necessariamente, as
suas, sobretudo, se vocês estão despertos, mas ainda presentes na superfície da Terra, e
nós vigiamos, mais especificamente, para que a revelação final da Luz, que está em
curso, nada mais desencadeie do que a Alegria e o Amor.
209
Porque nosso papel, assim como vocês podem nomeá-lo, desde sempre – contrariamente
aos nossos primos, se posso dizer, os Arcontes – é o de vigiar o respeito da liberdade da
consciência na experimentação, em todos os planos carbonados.
Assim, portanto, quer vocês nos visitem em nossas comunidades ou quer nós estejamos
instalados em sua casa, nossa presença não está aí para aportar-lhes qualquer poder ou
qualquer reivindicação, mas nós estamos aí, bem mais, para ajudá-los a transcender, por
nossa presença e nossa vibração, que está presente em vocês por sua linhagem ou sua
origem reptiliana, ajudá-los a recuperar sua vibração original anterior a toda predação.
É claro, mesmo aqueles de vocês que não têm origem ou linhagem reptiliana podem,
também, entrar em contato conosco, mas, naquele momento, nossa função não é mais a
mesma.
Mas, junto àqueles de vocês, humanos, que não têm nem linhagem nem origem
reptiliana, nós confortamos e estabilizamos Cristo, o que permite, de algum modo, às
suas estruturas físicas e efêmeras, dissolver-se, de maneira inesperada e anterior ao que
foi nomeada, eu creio, junto a vocês, a Liberação coletiva.
Nosso dom de ubiquidade, nosso dom de mutabilidade, aqui mesmo, nessa Terra, revela-
se a vocês de diferentes modos.
Nós vivificamos o Fogo e nós vivificamos, também, seus quatro Triângulos elementares –
e, portanto, seu coração.
210
Nós nos fazemos presentes devido, mesmo, à codificação reptiliana presente em vocês.
Nós trabalhamos, portanto, tanto em um caso como no outro, no que é nomeado o Fogo
do Amor, mas de maneira diferente, conforme vocês sejam portadores ou não da
linhagem ou da origem reptiliana.
Eu os lembro de que houve uma espécie de mistura entre as Mães Geneticistas de Sírius
e os Arcontes da Ursa Maior ou de Órion.
Em um caso como no outro, nós lhes aportamos o Fogo, o Fogo da Liberdade, o Fogo da
Inteligência, o Fogo da Visão e o Fogo da Verdade.
Nós somos aqueles, também, que, de nosso sopro, construímos pilares de estabilização e
que fazemos aparecer, também, buracos nessa Terra, para estabilizá-la quando de sua
Ascensão.
Nós trabalhamos de maneira cada vez mais extensível na superfície dessa Terra, mas,
também, no interior de suas estruturas, permanecendo junto a vocês.
Vocês não são, todos, concernidos por nossa relação ou nossa comunhão, mas vocês
podem entrar em contato nos casos em que nós estabilizamos a Terra próximo à sua
casa, quer seja por nosso sopro que cria pilares de solidificação ou quer nós esvaziemos
o manto terrestre.
Aliás, eu penso, se posso exprimir-me assim, que, nesses lugares nos quais nós
esvaziamos a Terra, ou estabilizamos a Terra, além do efeito visível nas calotas do manto
terrestre ou nas cinzas que aparecem nos lugares estabilizados, seus meios modernos
poderão, em breve, ver-nos no trabalho, e alguns de vocês também, de maneira direta,
quer vocês estejam em ressonância pelas explicações que eu acabo de dar ou,
simplesmente, por sua presença nesses lugares nos quais nós devemos intervir.
Vocês veem, portanto, através do que eu acabo de dizer, que nossa função, nesses
tempos da Terra, não é, absolutamente, a mesma que os outros povos elementares.
Nós somos, em parte, o fogo purificador que precede o que o Comandante dos
Melquisedeques havia nomeado o planeta grelha final.
É para isso que nós nos revelamos agora, cada vez mais, porque as circunstâncias da
Luz permitem-no.
Nós saímos, de algum modo – de seu ponto de vista, de seu pensamento – de um estado
de estase ou de letargia para recuperar o conjunto de nossos potenciais e de nossas
212
ações, tanto em vocês como para a Terra, quer vocês tenham ou não a codificação
reptiliana.
De maneira sensivelmente similar aos Arcontes, nós temos sido capazes de manter nossa
presença em planos intermediários nos quais a vida não é, normalmente, possível, como
expressão da consciência, ou seja, da quarta dimensão.
Estando colocados aí, e saindo de nossa letargia, nós podemos agir, por nossa Presença,
também, em sua estruturação mental de pesagem, eu diria, do bem e do mal, portanto, o
acesso à Unidade e a superação do bem e do mal.
… Silêncio…
Nós ajudamos, também, de maneira coletiva e não mais, unicamente, no manto da Terra
ou junto a vocês, a dissolução já bem avançada do corpo causal da Terra.
Nós ajudamos, também, o Fogo da Terra a canalizar-se nas zonas vulcânicas nas quais
arrisca haver menos desgastes, de momento.
Nós estamos conectados, é claro, a esse fogo, que é o Fogo Original da Terra e o Fogo
Primordial, também.
Nós assistimos, de maneira coletiva e não mais particular, à dissolução da alma coletiva
da Terra.
Nesses tempos da Terra, nosso posicionamento é essencial, mas ele não tem
necessidade de ser reivindicado, porque nós estamos além de qualquer bajulação.
Nossa vigilância interior é tal, que nós mantivemos o Fogo sagrado intacto.
Nós concebemos, contudo, que alguns de vocês possam ficar impressionados, mesmo
estando alegres, com nossa presença ou nossos reencontros.
E nós vigiamos, também, de maneira coletiva e não individual, para que o Verbo
reencontrado não possa provocar qualquer perda de Liberdade.
… Silêncio…
Se vocês não se sentem concernidos por nossos reencontros e se, contudo, agrada-lhes
recorrer a nós, não se esqueçam de que o Verbo da co-criação torna-se ativo em vocês.
Naquele momento, vocês serão postos em ressonância com o povo coletivo dos dragões
e não com um dragão específico.
A ressonância do que nós somos com o Fogo recorre ao seu Fogo do Coração e,
também, ao Triângulo de Fogo de sua cabeça, posto em ressonância sincrônica pelo
Triângulo da Nova Eucaristia, assim como vocês o nomeiam, e por seu Triângulo
elementar da Nova Eucaristia e do Triângulo elementar do Fogo ao nível de sua cabeça.
É nesse sentido que nossa ajuda, para aqueles de vocês que não têm codificação
reptiliana, pode tornar-se, neste período, importante, ajudando-os a ver o que há a ver, a
queimar o que deve queimar e ajudá-los no caminho da Liberdade, limitando os efeitos do
medo, em qualquer circunstância que seja.
E retenham, também, como eu o disse desde o início, que nós fazemos parte de sua
história, mas que nós somos anteriores à história desse mundo e, portanto, à história da
falsificação.
214
Nesse sentido, nós nos juntamos à ação das últimas chaves Metatrônicas comunicadas,
por uma presença que, mesmo se ela seja coletiva ou ligada à nossa multiplicação ligada
à nossa ubiquidade, aporta, especificamente, um elemento que vai ajudar a dissolver
suas últimas resistências, suas últimas barreiras e seus últimos medos.
… Silêncio…
Nós não intervimos, portanto, de maneira direta em sua liberdade de Liberação, mas,
agora e já, além de vocês e de sua história, na história futura ou do campo de
experimentação da Terra, em sua nova dimensão.
… Silêncio…
Eu penso que minhas palavras e minhas explicações são amplamente suficientes para
viver o que vocês têm a viver, em um caso como no outro, mas, em contrapartida,
permitam-me fazê-los viver o que eu nomearia, com vocês, o Sopro do Dragão, que é
conectado, é claro, ao Verbo, ao Espírito do Sol, ao Coro dos Anjos, ao Fogo Original, a
primeira manifestação de consciência, sua chama eterna, quer vocês tenham a
codificação reptiliana ou não.
Esse será meu modo de fazê-los ver e viver, talvez, o Fogo do Coração.
… Silêncio…
Vocês vão, talvez, ter a oportunidade de verificar o que se desenrola quando vocês
modificam seu próprio sopro de sua respiração, tal como o preconizou um dos
Melquisedeques.
Saibam que, naquele momento, codificação reptiliana ou não, nossa codificação vibratória
está presente.
215
… Silêncio…
Até logo.
IRMÃO K – Parte 2
… Silêncio…
Eu intervenho então, além da noção de Irmão K, pela Graça do Espírito do Sol, o Coro
dos Anjos e o conjunto do que lhes foi transmitido como palavras, como vibrações, como
frequências, como experiências.
Assim, marcado pelo selo do Amor e pelo selo da Liberdade, perpara-se para viver-se a
última das revelações, que ninguém poderá ignorar nem impedir.
pela respiração, quer seja pelo Pequeno Caminho, quer seja pelas últimas explicações do
papel mantido pelos povos da Terra.
… Silêncio…
Assim, como Alfa e Ômega, é tempo de viver a Verdade, aquela que não tem
necessidade de qualquer história, de qualquer explicação e, sobretudo, de qualquer
pessoa.
Porque nada mais poderá opor-se ou confrontar-se ao Fogo do Amor, nesses tempos da
Terra.
Quanto mais vocês deixarem o Amor que vocês são aparecer e crescer, em manifestação
como em dissolução, mais vocês serão, vocês mesmos, despojados de tudo o que não é
eterno.
Aqui mesmo, como ao concluir sua escuta ou sua leitura, instala-se o tempo do balanço, o
tempo da Liberdade.
… Silêncio…
E, para aqueles de vocês, humanos da Terra, irmãos e irmãs, nada mais poderá entravar
suas escolhas de expressão ou de não expressão em qualquer mundo, universo,
multiverso ou dimensão que seja, porque, doravante, o Coro dos Anjos canta, em toda
liberdade, na borda de sua consciência e no Coração do Coração.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Porque alinhados à Graça, vocês são a Graça e, mesmo, vocês são além desse
qualificativo.
É o momento no qual o Amor toma todo o espaço e toda manifestação, e no qual nada
mais pode subsistir.
… Silêncio…
… Silêncio…
… Silêncio…
Abram o que pode parecer-lhes restar a abrir, sem freios, sem limites e na maior das
alegrias.
… Silêncio…
Onde quer que seu olhar se porte, onde quer que você olhe, há isso.
219
… Silêncio…
Você o vê?
… Silêncio…
Eu e a Fonte somos Um, como você e a Fonte são Um, então ouça, meu Amigo, meu
Amado, o Alfa e o Ômega de meu coração, você se entrega a si esmo.
… Silêncio…
… Silêncio…
E eu o amo.
… Silêncio…
… Silêncio…
Assim é o Amor.
… Silêncio…
Até logo.
… Silêncio…
ASCENSÃO
Dezembro de 2015
ORIONIS .....................................................................................................................................................................2
SERETI ......................................................................................................................................................................10
CRISTO .....................................................................................................................................................................29
IRMÃO K ...................................................................................................................................................................46
PATRIARCA DE VEGA........................................................................................................................................118
ORIONIS
Eu sou Orionis, eu saúdo sua eternidade, sua graça e o Amor que vocês são.
Eu intervenho, neste dia, para lançar-lhes o apelo do coração.
Neste último dia de seu mês de novembro de 2015, eu venho lançar um apelo, um apelo ao
Amor, um apelo ao perdão, um apelo à interioridade, um apelo de sua eternidade.
O tempo da Eternidade chegou.
O tempo do perdão, o tempo da Verdade chama, em nome de cada um de vocês.
Além dos eventos que se desenrolam e que se desenrolarão, não percam, jamais, de vista, o
que vocês são; não percam, jamais, de vista, que o que se desenrola e desenrolar-se-á é
apenas a atualização do Amor e da Liberdade.
Eu venho dizer-lhes: «Não tenham medo», bem ao contrário.
Deixem a alegria e o Amor saírem e manifestarem-se na superfície desse mundo.
Vejam o Amor em cada um, vejam o Amor por toda a parte, para estarem, vocês também,
saturados de Amor, saturados de alegria.
Não se atrasem no que pode resistir, em vocês ou ao seu redor.
Perseverem na Verdade, perseverem na humildade, perseverem na Verdade.
O conjunto da Confederação Intergaláctica, em qualquer dimensão que seja, está, agora,
presente ao mais próximo de vocês.
Nós temos trabalhado, vocês e nós, nesse ato sagrado de Liberação e de Verdade.
É tempo, agora, de recolher os frutos e de deixar aparecer aqui, nesse mundo, quem vocês
são, em Verdade, e não nesse mundo.
Esqueçam-se do que não é eterno, esqueçam-se dos rancores, esqueçam-se das
incompreensões, porque o Amor aporta todas as respostas.
E esse Amor nada mais é do que o que vocês são, que emerge de si mesmos, que aquece o
coração e desperta o que vocês são, verdadeiramente, para além de toda aparência, de todo
sofrimento e de toda questão.
Eu lanço um apelo solene não, unicamente, a vocês que me conhecem ou que me leram ou
que me escutaram, mas a todos aqueles de vocês que pressentem e vivem, já, os elementos
que se desenrolam, de maneira interior.
A hora é para a alegria, porque a Verdade é alegria e o Amor é a única Verdade.
Então, ousem.
Ousem, sempre mais, deixem emanar – tanto de sua Presença como de sua Ausência – a
beleza.
Que seus sentidos vejam a beleza, que seus pensamentos voltem-se, exclusivamente, para a
beleza, que seus centros de consciência sejam ancorados no Amor eterno.
Esqueçam-se do que é pequeno, esqueçam-se do que resiste, esqueçam-se de tudo o que não
é vocês em sua eternidade.
Não há necessidade de coragem ou de força, de vontade; não há necessidade de nada mais
do que deixar o Amor ser e manifestar-se.
Nesse mês de dezembro, vocês são e serão os pilares de Luz, que nada poderá desestabilizar
no exterior de si.
Se, por momentos, vocês se sentem desestabilizados, digam-se, efetivamente, que as
circunstâncias de sua vida ou de sua saúde nada são, mas que só prevalece a co-criação
consciente, a emergência do Masculino e do Feminino Sagrados, aqui mesmo, em qualquer
3
circunstância que seja de sua vida, em qualquer prova que vocês vivam ou em qualquer alegria
que vocês vivam.
Lembrem-se de que a única satisfação possível é aquela da Verdade, aquela do Amor.
Esqueçam-se de sua idade, esqueçam-se do que tem apenas um tempo, porque esse tempo
termina.
Não há luto a viver, se não é o de suas ilusões.
Há apenas a Ressurreição, prometida e anunciada por Cristo, não dos corpos obsoletos, mas
do Espírito de Verdade do coração ardente do Filho do Sol, do filho de Luz.
A nada mais se prenda que não à Verdade, não aquela de sua pessoa ou de sua vida, mas a
Verdade eterna, mesmo se vocês não a vivam, ainda, na totalidade.
Permaneçam centrados no essencial, permaneçam centrados no perdão perpétuo dirigido a si
mesmos, dirigido àqueles que os oprimiram, individual ou coletivamente.
Depositem aos pés deles a força de seu Amor e a verdade de sua Luz.
Este apelo é solene, porque se inscreve na trama temporal histórica dessa Terra.
Há mais de cinquenta mil anos eu dirigi o sacrifício dos Elohim, que permitiu evitar o
confinamento definitivo da consciência, que conduz, hoje, neste final de ciclo, à sua saída de
qualquer ciclo e, sobretudo, de qualquer confinamento.
O que quer que seus sentidos deem-lhes a viver, o que quer que sua pessoa sopre-lhes ou
grite-lhes, não se deixem enganar.
Vocês são o Amor e, absolutamente, nada mais.
Só o peso da densidade do confinamento subtraiu-os da Verdade.
Não procurem culpados, não procurem compreender, não procurem vingança, mas perdoem,
de todo o seu coração, porque é assim que vocês se tornarão, aqui, nesse mundo, os pilares
de Luz da Ressurreição, os pilares de Luz do fim do inferno nessa Terra.
Filhos do Um, endireitem-se.
Não sejam afetados por qualquer perda que seja do que pertence ao efêmero.
Sejam, a cada olhar portado, a cada palavra pronunciada, a cada percepção ou reencontro
vivido, o Verdadeiro e o Amor.
O Amor é tudo, mais do que nunca; o Amor é o recurso inesgotável de sua vida nesse mundo,
doravante.
Os gigantes com pés de barro [que cuja força e solidez é só aparência], aqueles que os
enganaram, devem, eles também, ser amados para além de toda aparência e para além de
todo sofrimento, com o mesmo Amor, com a mesma potência de Amor e, eu diria, mesmo,
ainda mais do que os irmãos e irmãs humanos reconhecidos na encarnação.
Não hesitem em dar esse Amor como a manifestação da doação da Vida, da doação da Graça
e da Verdade essencial.
Não sejam mais freados por qualquer moral ou qualquer lei que seja, porque há apenas uma
lei: a lei do Amor.
Todas as outras leis não têm qualquer razão de ser, quando vocês são o que vocês são.
Sejam gentis e sejam pacientes com quem quer que seja que a vida faça-os reencontrar, em
espírito ou na carne.
Não procurem mais qualquer vantagem para sua pessoa limitada e efêmera.
Mesmo se a Verdade lhes esteja, ainda, escondida, os tempos são propícios para que nada
mais permaneça escondido ou ocultado.
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Ousem dizer, segundo seus talentos, e ousem ser, segundo seus talentos, a manifestação do
Amor encarnado.
Vocês são Cristo ressuscitado, vocês são o Filho do Homem, antes de qualquer coisa e em
primeiro lugar; o resto decorre daí, sem esforços e sem questões.
Transcendam todo sofrimento, tanto o seu como aquele do mundo, estando em sua eternidade,
sendo o Amor que vocês são e acolhendo o que a vida apresenta-lhes, em qualquer
circunstância, em qualquer lugar e em qualquer reencontro que seja.
Banir a dúvida, qualquer que seja, porque a dúvida desmoronará, por si só, no momento vindo,
e esse momento é iminente.
Então, tomem a dianteira, instalem-se no eterno presente, no Aqui e Agora.
Mais do que nunca, acolham a Vida.
Acolham, do mesmo modo, aqueles que resistem à Vida, porque eles têm ainda mais
necessidade de sua Verdade para reconhecê-la neles, superando, assim, toda ilusão de
função, toda ilusão de papel, toda ilusão do que aparece como tangível aos olhos de carne.
Não procurem mais data, não procurem mais sinal, porque vocês mesmos são o sinal que
esperam.
O presente não conhece data, o Amor, tampouco.
Sejam lúcidos, concretamente, sobre o que se desenrola e, mesmo se vocês não tenham,
ainda, essa lucidez, aquiesçam, de qualquer forma, ao Amor, porque ele é o único ideal que
jamais pôde ser preenchido enquanto você era, simplesmente, uma pessoa que crê ser uma
pessoa que nasce e que morre.
Esqueçam-se dos ensinamentos falaciosos do carma, esqueçam-se do que foi falsificado pelo
conjunto de religiões.
Voltem a tornar-se a inocência, e vocês serão preenchidos de Graça, e vocês se aperceberão,
então, de que vocês são apenas essa Graça e nada mais.
Sejam, portanto, firmes em sua Presença nesse mundo, para melhor superá-lo no momento
em que Maria falar-lhes.
Eu me dirijo, enfim, também, a todos aqueles de vocês que experimentam medos, de maneira
lógica, na pessoa.
Aqueles de vocês que jamais viveram contatos com outras dimensões, com outras realidades,
lembrem-se das palavras de Cristo: «Mesmo se você tenha o conhecimento de todos os
Mistérios, mesmo se tenha a fé para mover montanhas, você nada é se não tem o Amor.».
Deposite as armas da pessoa, deposite as lutas, deposite as carências aparentes, tanto em si
como em cada um, para que reste apenas o Amor, em pé, forte e gentil ao mesmo tempo.
Seja o que você é, que você não pode definir por palavra alguma na superfície desse mundo,
seja o que você não ousa, mesmo, esperar ou crer.
O único futuro possível encontra-se no Aqui e Agora.
A única porta de saída ou de entrada na vida eterna encontra-se apenas no centro de seu peito
e em nenhum outro lugar alhures.
Esqueça-se de tudo o que obstrui sua consciência: suas projeções, suas dúvidas, suas
esperanças, porque nada há a esperar, há apenas que reconhecer-se no coração do ser, para
deixá-lo tomar todo o lugar e todo o espaço de sua Presença, como de sua Ausência.
Mesmo vocês que o ignoram, por nada terem vivido, vocês são os filhos da Graça e os filhos
do Amor e, para o Amor, nada é impossível.
Não existe qualquer falha, qualquer erro, porque o Amor apaga tudo isso e ele está em vocês,
e ele é vocês.
5
O essencial é isso.
Vocês extrairão, desse essencial e dessa essência, tudo o que é suficiente para sua
Ressurreição.
Larguem as amarras no espírito de tudo o que possa, ainda, retê-los: sofrimentos passados,
sofrimentos presentes, apreensões de um futuro.
Permaneçam simples, porque o Amor desvendar-se-á muito mais rapidamente, se vocês nada
tenham vivido disso.
Amem para além de toda forma, amem para além de todo conflito, porque o Amor é, realmente,
a única possibilidade de ver a ilusão dos medos ou a ilusão da destruição.
Porque, na realidade, há apenas Ressurreição.
E vocês sabem, talvez, e vivem-no, já, talvez, que tudo depende de seu ponto de vista, que
tudo depende de sua consciência, e que o mundo está em vocês.
Sua única missão, se posso falar assim, é a de serem os missionários do Amor, e vocês não
têm necessidade de palavras nem de discursos, vocês têm apenas necessidade de sê-lo, sem
justificar, sem demonstrar, porque vocês portam a Inteligência da Luz, e vocês a são.
Apoiem-se, cada vez mais – quaisquer que sejam os elementos que lhes tenham sido
comunicados nesses últimos tempos – no que vocês são, mesmo se vocês não o conheçam.
A Verdade emerge, a Verdade germinou, é tempo de voltar a florescer na Eternidade, como o
ilustra, hoje, a natureza, por toda a parte nessa Terra, como o ilustram as partidas que vocês
poderiam nomear de morte de algumas classes de consciência que vocês chamam de
«animais».
Elas se juntaram, simplesmente, à Morada de Eternidade delas, nada há de triste aí.
Só o olhar daquele que é triste vê a tristeza.
O olhar daquele que está repleto do que ele é vê apenas o Amor em todas as coisas, em cada
um, e mesmo nos eventos da Terra.
Rememorem-se de que vocês estão nessa Terra apenas de passagem, e que tudo o que
passa morre, e que tudo o que passa não pode conhecer a Eternidade e o Amor
incondicionado.
O que morre não está vivo, porque o que está vivo não morre, jamais.
Eu não falo de sua forma nem das formas desse mundo, mas das formas imperecíveis do
corpo de Eternidade.
Meu apelo não se dirige – quer vocês estejam abertos ou não – à sua cabeça ou à sua
compreensão, mas eu me dirijo, diretamente, à sua eternidade, àquela que me ouve, mesmo
se vocês mesmos não o ouçam, àquela que me reconhece como ela se reconhece, a si
mesma, no Amor da Vida e na Vida do Amor.
A Luz, e Cristo, não batem mais, unicamente, à sua porta, mas vêm à sua Morada.
Quem quer que vocês sejam, em qualquer lugar do mundo, em qualquer crença que exista,
ainda, não coloquem qualquer freio no jorrar espontâneo do Amor, a partir do instante em que
vocês se esquecem de si como pessoa.
Em nada fiquem limitados, porque vocês são ilimitados.
Só esse corpo e suas crenças o são, porque ambos desaparecem em sua morte.
Deixem o apelo do Amor consumi-los de Amor e, assim, vocês serão saciados, para sempre.
Vocês não terão mais necessidade nem de alimentar-se – de matéria, de esperança, de vida e
de morte, de renascimentos.
Aceitem e acolham o inevitável, o inexorável e o inesperado, porque são portadores do
embrião de vida eterna, do que vocês são.
6
Em nada mais pensem que não no Amor que vocês são, mesmo se não tenham se
reconhecido e despertado, porque isso é apenas questão de tempo.
Vigiem e orem, da oração ardente do coração, para consumir os medos e as dúvidas, para
consumir o efêmero.
A hora chegou da Ascensão da matéria.
Qualquer que seja sua evolução, há numerosas Moradas na Casa do Pai.
Nenhuma é superior à outra, assim é o jogo da consciência.
Não hesitem em soltar o que se afasta de vocês, porque o que se afasta, em definitivo, tem
apenas um tempo e não conhece a eternidade do tempo presente.
Procurem a natureza, procurem o silêncio propício para o ser e para a Verdade.
Procurem, no outro, sua Luz, e perdoem o que vocês pensam ter a perdoar.
Deixem o bálsamo do Amor apagar as sequelas e os sofrimentos.
Sejam vigilantes aos sinais que o Amor dá a vocês.
Nada rejeitem e deixem-se atravessar, porque vocês nada são do que aparece ou manifesta-se
nesse mundo.
Os tempos da Terra, nesse mês de dezembro, são os tempos do perdão, o tempo da
Ressurreição.
Não há mais atraso, não há mais data, compreendam isso.
Vão além de toda projeção, de toda função ou de toda organização, porque mesmo o que nós
organizamos juntos, em qualquer estrutura vibral que seja, deve deixar o lugar para o Amor nu,
no qual nada vem resistir, no qual nada vem absorver, no qual tudo é relação de Amor e
manifestação do Amor, até a essência do Amor.
Lembrem-se – e, sobretudo, implementem-no – de que o Amor é tudo, tudo o que vocês têm
necessidade.
Todo o resto são apenas satisfações da pessoa, mesmo o que vocês haviam nomeado de sua
busca espiritual.
Nada mais há a procurar, há apenas que deixar eclodir o que germinou ou vai, em breve,
germinar.
Isso não depende de vocês, vocês ali nada podem.
O Amor toma todo o espaço, a Luz não deixa qualquer possibilidade para a sombra subsistir.
Sejam, assim, transparentes.
Sejam, assim, esse Cristo que irradia a Terra inteira com Seu Amor, não por qualquer
manifestação de um poder do Espírito, mas, simplesmente, pela Verdade do Espírito.
Sejam como uma mãe para consigo mesmos, que perdoa qualquer erro que seja; os erros têm
apenas um tempo.
Sejam como uma mãe: amem-se, incondicionalmente.
Nada mais vejam, no outro, do que vocês mesmos, e deixem a Inteligência da Luz agir.
Vocês estão nos tempos da Graça.
Os tempos da Graça significam que tudo o que não é da ordem da Graça não poderá mais ser
manifestado e será dissolvido no Amor.
A Liberdade chama-os.
Nenhum pretexto pode manter-se diante dela, nenhuma condição pode refreá-la.
O apelo da Liberdade, o apelo do Amor, vocês já o vivem, mas ele será oficializado, de
maneira coletiva, pelo Apelo de Maria.
7
A nada mais sucumba que não ao Amor verdadeiro, que não à sua eternidade, porque a hora é
para a Passagem, e a Ressurreição não pode ser outra coisa que não a alegria da Eternidade
e do Amor reencontrado e revelado.
Sejam ternos para com aqueles que resistem e aqueles que são difíceis porque, na Luz, há
restabelecimento da Verdade, e o difícil não pode constranger o terno, ao inverso desse
mundo.
Não sejam tributários que não do Amor que vocês são e de nenhuma outra preocupação,
porque elas passarão, estejam certos disso.
Continuem a viver, continuem a amar, a despeito das circunstâncias e, eu diria, mesmo, graças
às circunstâncias da Terra e no final desse Apocalipse.
Seu olhar, suas palavras, sua Presença tornam-se Verbo, Verbo operador de criação.
Verbo operador de descondicionamento, Verbo operador do Amor.
Vocês são, todos, sem exceção, os filhos da lei de Um porque, mesmo se vocês pareçam ou
pensem servir o adversário, Belial ou Yahvé,em definitivo, vocês servem apenas à Luz.
Então, não resistam, depositem as armas do medo, as armas do poder, as armas do controle,
porque o Amor nada conhece disso e vocês nada são disso.
Sejam os «Gentios», no sentido em que a Bíblia transmitiu, apesar dos erros dela.
Sejam a criança que emerge, atônita, de um pesadelo ou de um sonho, mas o pesadelo – não
mais do que o sonho – não permanece após o despertar da criança.
Sua chama de Eternidade vai, em breve, brilhar intensamente, visível aos olhos de todos e
invisível ao que não é o Amor.
… Silêncio…
Meu discurso não terminou porque, no Verbo que eu enuncio, junta-se, agora, a consciência
unificada do conjunto de Melquisedeques.
Quer eles sejam do Ar, quer eles sejam da Terra, quer eles sejam do Fogo e quer eles sejam
da Água, nós falamos de uma única voz, aquela da Verdade, na qual o Masculino deve
reparação ao Feminino, tanto em vocês como por toda a parte.
Reconheçam a Vida, aceitem a Vida na eternidade dela e em sua eternidade.
Vão na paz, em qualquer circunstância que seja, porque vocês vão descobrir que, no Amor,
vocês são a Paz, e que a única coisa que vocês podem dar é a Paz e o Amor.
Isso lhes foi explicitado por Arcanjos e Anciões, por Estrelas; ponham isso em prática.
Não há mais necessidade de explicações, há apenas a necessidade de ser, de reencontrar o
que vocês são, e isso é possível, agora, inteiramente, aqui mesmo.
Eu me dirijo àqueles de vocês que se sentem solitários ou que se sentem não concernidos.
Eu lhes digo, também, que, vocês também, mesmo se tenham exercido predações amplas na
superfície desse mundo, vocês são, igualmente, o Amor, e perdoem-se a si mesmos, e amem.
Amem tudo e todas as consciências que reencontraram seu caminho porque, eu lhes digo,
vocês vão perder tudo ao que vocês se seguram, tudo o que vocês acumularam por medo e
por necessidade de impor e de controlar.
Soltem tudo e sejam verdadeiros.
Não há falha, não há erro que não seja transmutável pela verdade do Amor que vocês são.
O que quer que lhes gele, ainda, o sangue – de terror – diante do que vocês sabem vir, vocês
que estão nos comandos, o que vocês têm a defender?
O que vocês têm a preservar, se não é o que é efêmero?
8
Acolham o Amor como cada um dos irmãos e das irmãs despertos acolhem-no, para alguns, há
muito tempo, na espera e na esperança desse momento.
Então, eu lhes digo, a vocês também: regozijem-se.
Não se deixem enganar pelo medo.
Não se deixem enganar pelo que vocês mesmos criaram; isso tem apenas um tempo.
E eu o lembro, ainda uma vez que, mesmo se você tenha pensado servir ao Príncipe desse
mundo, em definitivo, você apenas serviu à Luz e nada mais, porque esse mundo é um
fantasma, um pesadelo ou um sonho, mas, tal como ele é, ele é apenas sofrimento e, no
entanto, a Vida ali está presente.
Então estejam, vocês também, na vida, e não nutram mais as forças da morte.
Despertem, vocês também, porque vocês são amados por aqueles que os apoiaram, que se
curvaram e que, hoje, endireitam-se na verdade do Amor.
Vocês nada mais são, vocês também, do que isso.
Olhem, atrás de qual perenidade vocês correm?
Atrás de qual lucro vocês correm, ainda?
Vocês não veem aonde os conduziram as forças de controle e de predação?
Vocês não veem seus irmãos e suas irmãs, onde quer que estejam nessa Terra, cantar o canto
do Amor e da esperança do Amor?
Eu me dirijo, também, a você, no que você é e não no que você crê representar por seu status
de riqueza social na superfície desse mundo.
Você não vê que a vida eterna não pode existir sem Amor verdadeiro?
As provas são esmagadoras, não de seus erros, mas da Verdade que está aí.
Então, esqueça-se, você mesmo, do que o enganou e daqueles que você enganou.
Você também descobre o bálsamo do Amor.
Não há necessidade de qualquer ritual, não há necessidade de qualquer predação, porque
esse mundo do Amor eterno está, exatamente, ao oposto do que é visto nesse mundo e, no
entanto, a Vida ali está.
Os tempos chegaram da reconciliação, o tempo do Grande Perdão.
Não espere os últimos momentos, faça-o imediatamente.
Volte-se para aqueles que o amam, não para daí tirar proveito, mas porque eles
compreenderam que o Amor é Tudo, porque eles o vivem.
Eu os convido, a todos, despertos como adormecidos, a sair dos dogmas, a sair de tudo o que
está cristalizado, fossilizado e já morto.
Perceba, você que dorme, que você é Eternidade, que você é Amor.
O que quer que você tenha feito, o que quer que você pense e qualquer que seja seu mestre,
você é livre.
Não há mestre algum, há apenas um modelo de perfeição que você rejeitou.
Você que dorme, eu lhe suplico para reencontrar-se, eu lhe suplico para abandonar-se à
beleza da Verdade e do Amor incondicional, porque é isso que você é, sobretudo, se você
dorme.
Desperte, antes que o esquecimento do efêmero tome tudo o que você acredita possuir, tudo o
que você acredita dominar, tudo o que você acredita controlar.
Acolha, também, os Anjos do Senhor.
Nada mais veja, ali, que não uma fraternidade.
9
Nada mais veja, ali, que não irmãos e irmãs que devotaram sua eternidade a servir e a
preparar o retorno do Amor.
Não se esqueça, também, de que o que você criou, você, que dorme e que obedece aos
mestres desse mundo, que você é responsável pelo que você criou, sobretudo agora.
Então, deixe criar o Amor.
Não se deixe enganar mais pelos jogos de poder, estratégias nas quais levam em conta
apenas a necessidade de controlar e de ser superior.
Você, que se sente, talvez, ainda, tão grande em seu papel e sua função de governante ou de
elite, veja a vaidade e a inutilidade do que você construiu.
Reconheça-o e, simplesmente, perdoe-se, porque seus irmãos e suas irmãs humanos, assim
como seus irmãos galácticos, livres, nada mais querem que não sua Liberdade, nada mais
querem do que perdoá-lo, nada mais querem do que amá-lo.
Mas lembre-se, também, de que nós não poderemos, jamais, ir contra seu livre arbítrio, que lhe
é tão caro.
Perceba: é o tempo da Liberação.
As Trombetas ecoam por toda a parte na Terra.
Perceba o que acontece na humanidade.
Perceba que, mesmo o terror, implica, como resposta, o Amor, porque, mesmo o terror, não
pode nutrir-se, indefinidamente, do terror, que o medo não pode existir, assim que o Amor
tenha nascido.
Eu me dirijo, também, a vocês todos, despertos como não despertos.
Aí está, em termos terrestres, muito tempo que eu vigio pelo respeito de algumas regras,
apesar do confinamento da liberdade da consciência e da liberdade do Amor, a despeito das
condições contrárias ao Amor.
Eu não venho seduzi-lo, eu nada venho impor-lhe, eu lhe suplico, simplesmente, para ser o que
você é e não o que você crê ou o que lhe encheram a cabeça.
O tempo vai, doravante, engrenar-se, cada vez mais rapidamente; a pressão da Luz tornar-se-
á cada vez mais intensa.
Essa pressão é uma pressão de Amor.
A Luz não violará, jamais, sua liberdade, eu não diria, mesmo, contrariamente a vocês, porque
isso não existe mais.
Abra-se ao Amor, incondicionalmente, sem restrições, mesmo se você ali nada compreenda,
porque só permanecerá em pé o que é Amor.
Então, eu lhe digo, você, que dorme e, também, você que está desperto, que essa ocasião é
única.
Lembre-se de que qualquer pessoa que você seja, que você não é essa pessoa, mas que você
é muito mais, mesmo, do que você poderia crer ou projetar, ou imaginar, mesmo em seus
sonhos os mais loucos.
Você, que está desperto, perdoe, sem parar, porque não há outra escapatória.
Perdoar é liberar o outro, quer você esteja liberado ou não, porque se você libera o outro, você
se libera a si mesmo.
Você verá, naquele momento, que não há nem outro nem você, que isso é uma ilusão, que há
apenas o Amor e a Vida.
Eu venho convidá-lo, também, e suplicar-lhe, a tudo dar de si mesmo que faz apenas passar e
que tem apenas um tempo.
Dê-se ao Amor, porque o Amor dá-se a você.
10
SERETI
Meu nome é Sereti, Guia Azul da Terra de Sírius, eu saúdo sua Presença.
Eu honro o Amor que vocês são.
Há dez anos, em termos terrestres, eu vim enunciar os mecanismos de transmutação
concernentes ao Sistema Solar em seu conjunto, tendo afirmado que o tempo da
transformação que conduz à Liberação do Sistema Solar e da Terra duraria sete anos.
Esse foi o caso.
A Terra foi, efetivamente, liberada, em março de 2012.
Após esse tempo da Terra, até agora, um percurso foi concluído na superfície desse mundo.
Tudo o que devia ser desvendado, por cada um de vocês, o foi depois dessa época, o que lhes
permite, então, crescer na fé e no Amor, descobrirem-se e serem liberados, vocês também.
O tempo da mutação está concluído, tudo converge para o evento maior, que eu havia descrito
em julho de 2005.
Eu não retornarei a isso, eu os convido, se o coração assim lhes diz, a relerem a mecânica
celeste da Liberação do Sistema Solar.
Hoje, o Verbo se fez carne, na totalidade, e a verdade do Amor emana, cada vez mais, em todo
lugar dessa Terra, em todo planeta e em todo Sol desse Sistema.
Não resta mais, de algum modo, do que acolher e recolher os frutos da Graça e do Amor.
11
Doravante, a Fraternidade dos Guias Azuis de Sírius cerca e envolve a Terra, e tornam-se
visíveis a alguns de seus sentidos e, mesmo, por vezes, de maneira mais sensível, acima de
alguns lugares.
Nós viemos assistir, de maneira concreta, à sua Ressurreição na Luz de Vida.
Nós viemos depositar aos seus pés, e em seus corações, o Amor que nós lhes portamos.
Do mesmo modo que os povos da natureza tornaram-se perceptíveis e visíveis, nossa
presença torna-se perceptível e visível, ela também, o que não deixa mais qualquer dúvida
quanto ao resultado da revelação integral da Luz.
Nós envolvemos a Terra para acompanhá-la em seu salto dimensional, do mesmo modo que
os Anjos do Senhor e os outros povos nos mundos carbonados unificados vêm junto a cada um
de vocês ou de alguns de vocês.
Nós somos, se podemos dizer, os Anjos da Terra, não com uma aparência antropomórfica,
mas em nossa radiância do Azul, o que lhes dá a viver, em si, a finalização da Ressurreição.
Nós acompanhamos, também, o conjunto da Frota Mariana em sua oitava de dimensão e de
manifestação.
Enquanto a Terra olha, já, sua própria Ascensão, vocês são convidados a manifestar e
atualizar sua própria Liberação.
O conjunto de circunstâncias preliminares e de fatos preliminares ao evento foi cumprido e é,
doravante, manifestado.
Eu me dirijo a cada um de vocês, além das palavras que vocês possam ouvir, eu os convido a
ir além de minhas palavras, a penetrar a essência e a verdade do que eu digo, a experimentar
em seu coração.
Nossa presença massiva em torno da Terra assinala a nossa emergência na intersecção do
antigo e do novo, a intersecção da terceira dimensão e da quinta dimensão.
Nós vigiamos, por nossa Presença e nossa radiância, pelo bom desenrolar do evento, para que
cada filho da lei de Um seja restituído, integralmente, ao que ele é, ao que ele escolheu em sua
Liberdade.
O Arcanjo Miguel, por suas representações e correspondências materiais, continua a perfurar o
céu ilusório da Terra, o que traz à manifestação os novos céus e a nova Terra.
Nós nos nomeamos os Guias Azuis de Sírius, o Manto Azul da Graça que lhes ofereceu Maria,
na totalidade, é a veste de Luz emanada de nós.
Em memória de tempos antigos, bem anteriores ao seu tempo, na data de 8 de dezembro de
2015, nós os convidamos à plenitude da Graça.
Não há reunião, não há horário, porque é o tempo da Evidência, e a reunião não pode ser
desperdiçada nem mesmo deslocada.
Nessa festa que vocês nomeiam, nesse mundo, «a Imaculada Conceição», anuncia-se a
Ressurreição e o novo nascimento.
Nós estamos aí para isso, doravante, tornando manifesto e visível o Azul da Graça.
Nós convidamos a Terra e o conjunto de suas consciências a festejá-lo não, simplesmente,
alinhando-se, não, simplesmente, reunindo-se, mas, bem mais, nesse dia, deixar a Graça
emanar e manifestar-se.
Maria anunciou-lhes o Manto Azul da Graça já há alguns anos, mas o que se desenrola, agora,
imprime-se, também, no efêmero dessa carne.
Então, nós nos convidamos para celebrar a Graça no coração de sua própria celebração.
Eu não disse que o 8 é o dia do evento, mas sim, a intensidade máxima para ser o receptáculo
do evento e para auxiliar a sua própria Ressurreição.
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Eu lanço assim, por minha vez, um convite para celebrar a Graça, de qualquer maneira que o
desejem: a orar, a meditar, a abrir-se, a desaparecer, a festejar, a acolher o contentamento e o
Espírito de Verdade.
Isso que eu declarei neste dia forma uma sequência lógica à intervenção de Maria e à
intervenção de Orionis.
Vocês de nada mais têm necessidade, naquele dia, do que de serem vocês mesmos e de
viverem no acolhimento e na Graça, porque esse será um dia especial no processo
desencadeado de sua Ressurreição.
Nesse dia e nesse tempo, desse dia e dessa noite de 8 de dezembro de 2015, serão
oferecidas, em profusão, as Chaves Metatrônicas, os códigos vibratórios dos Anciões, os
códigos vibratórios das Estrelas, os códigos vibratórios dos Arcanjos, do conjunto da
Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, assim como da Fonte.
Assegurem-se de estarem disponíveis em seu coração, qualquer que seja seu emprego do
tempo, a cada hora e a cada minuto, porque a doação da Graça, integral, não pode mais
esperar; assim decretou-o a Terra, assim decretou-o o Sol.
Recobertos pelo manto Azul da Graça, nada poderá tocar um cabelo ou um fio de sua
eternidade.
Permitam-me depositar, aos seus pés e em seu coração, a bênção da Fraternidade dos Guias
Azuis de Sírius.
… Silêncio…
E aí, no interstício da fusão entre o efêmero e o Eterno, nós saudamos a glória de sua
eternidade revelada.
E após terem me escutado, terem me ouvido ou terem lido, façamos o silêncio.
… Silêncio…
No Amor do Um, Sereti abraça-os.
Nós temos encontro.
Não pode existir, de fato, sombra sem luz e luz sem sombra na superfície desse mundo; não
pode existir yin sem yang e yang sem yin; não pode haver nascimento sem constituição de um
casal.
A Unidade não é um objetivo nesse mundo, mas é um estado interior, antes de tudo.
O grande subterfúgio da história desse mundo é tê-los deixado crer e trabalhar no sentido de
uma superação da dualidade, através da prática de uma religião, de uma ascese, através de
um comportamento focado no bem.
Eu não voltarei, é claro, a tudo o que foi explicado por minhas irmãs Estrelas, concernente à
atração, à repulsão e à falsificação da Luz.
A dualidade é inexorável na manifestação desse mundo, enquanto o Amor é a Unidade.
Mas a Unidade não será, jamais, a consequência da resolução do antagonismo do bem e do
mal, porque esse mundo, justamente, apenas existe porque há essa dualidade.
Então, é claro, vocês sabem, ao falar de dualidade há a noção de liberdade ou, ao invés dela,
deveria eu dizer, de livre arbítrio, que pode fazê-los crer e fazê-los aderir à ideia de que, em
face do que quer que seja, vocês têm, sempre, a escolha de seguir tal caminho ou tal outro
caminho e, é claro, um desses caminhos seria o bem e o outro seria o mal.
Tudo isso representa apenas fábulas, porque a unidade nada tem a ver com a dualidade.
A Unidade não pode apoiar-se e repousar na dualidade desse mundo, uma vez que ela é,
justamente, a transcendência desse mundo, e ela é, justamente, a visão real da falsidade
desse mundo.
O yin e o yang, o bem e o mal, o dia e a noite, na superfície desse mundo, são apenas um
combate permanente, ilustrado tanto através, é claro, das leis da física como as leis do
envelhecimento e, mesmo, através da lei, da justiça e do direito.
Tudo parte, de algum modo, da existência de uma pessoa e, na relação entre duas pessoas
há, sempre, o bem e o mal.
O coração não conhece o bem e o mal.
A Unidade não é a transcendência do bem e do mal, mas a superação real da ilusão do bem e
do mal.
Viver a Unidade, como eu tive a oportunidade de exprimi-lo em numerosas reprises, é
reencontrar a Luz Branca, é reencontrar o estado primordial, é reencontrar o que eu pude
escrever e dizer-lhes há numerosos anos.
Hoje, esse mundo mostra-lhes a ver e dá-lhes a ver, onde quer que vocês voltem seu olhar, a
confusão, a dualidade.
Paralelamente a isso, é claro, existem, como dizer…, muito numerosas correntes ou ideias
espirituais que visam um espaço de resolução, mesmo nesse mundo.
Inúmeros de vocês, aqui e alhures, hoje sabem que não é nada disso e outros não se
colocaram, ainda, essa questão, porque o momento não havia chegado para eles, mas, hoje,
vocês se aproximam de um momento coletivo que ninguém poderá ignorar a Unidade, a Luz
Branca e a Verdade, sobretudo.
Qual lugar tem a dualidade?
A dualidade inscreve-se, de maneira cada vez mais flagrante, aí também, no contexto da
oposição, da luta, de saber quem tem razão, quem está errado, no qual cada um defende um
ponto de vista não mais, unicamente, na escala dos indivíduos, mas na escala das nações, dos
continentes mesmo, que lhes enche a cabeça, de algum modo, com uma saída positiva pelo
retorno de Cristo, pela vinda de Cristo, em suma, acreditando que um salvador exterior vá
salvar outra coisa que não sua eternidade.
Tudo isso são apenas projeções, quimeras, fantasmas ligados ao medo.
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Não há melhores circunstâncias do que agora, nesses tempos da Terra, para perceberem o
que vocês são, em Verdade e em Unidade, porque tudo, no ambiente desse mundo, torna-se
caótico.
O que era seguro antes não é mais seguro hoje.
Vocês sabem muito bem que a paz é apenas o intervalo entre duas guerras, na dualidade.
A paz do coração não conhece qualquer guerra nem qualquer falta, e é essa a lição da vida
hoje.
Ela se reforçará a cada minuto, a cada segundo, a cada dia, o que lhes dá a viver e a ajustar-
se ao mais próximo de sua verdade, que pode ser mais ou menos afastada ou sobreposta com
a verdade do Amor.
Como minhas irmãs disseram, há numerosos meses, como os Anciões, os Arcanjos também
disseram, tudo é oportunidade, tudo o que pode parecer chocar, tudo o que pode parecer
repleto dessa dualidade entre os indivíduos, entre as crenças, entre os interesses pessoais e
sociais, cada vez mais, entre vocês, mesmo adormecidos, descobrem, de algum modo, que aí
isso não pode mais aderir, que os caminhos de funcionamento habituais, tais como
prevaleciam na superfície desse mundo, não se aplicam mais.
Paradoxalmente, a incerteza, cada vez maior, permitirá a vocês, facilmente, encontrar a
certeza interior, o que lhes permite fazer, de algum modo, uma reversão da consciência e que
favorece, também, a reversão final da Liberação coletiva.
Dito em outros termos, tudo o que é conhecido deve apagar-se, para deixar o lugar ao
desconhecido, no qual só o Amor sustenta o mundo e a manifestação, qualquer que seja.
O que pode parecer detestável para a pessoa, para a própria sociedade, nada mais é do que
um ajuste às leis eternas do Amor.
Mesmo o que é dado a receber, dado a sentir, pode aparecer, em um primeiro tempo, como
exatamente o inverso.
É, justamente, nos momentos nos quais a organização da vida – tal como ela era sustentada
pela dualidade – desaparece, que a Unidade pode aparecer e que sua consciência pode
identificar-se, para além de sua pessoa, à realidade da Unidade e do Amor.
Dito em outros termos, quanto mais houver desestabilização da organização da vida nesse
mundo, mais a Unidade tornar-se-á manifesta como única possibilidade de resolver o que pode
parecer haver a resolver.
A guerra do mundo conduzirá à Paz eterna, porque não, unicamente, os tempos estão
consumados e chegaram, mas eles se revelam sob os seus olhos.
E essa guerra que conduz à paz desenrola-se, também, em vocês.
Ela não é ligada às suas percepções, à sua consciência, mas, diretamente, ligada e resultante
da interação entre a estrutura de seu corpo de Eternidade e as estruturas sutis efêmeras,
assim como seu corpo físico, é claro.
A carne, a própria matéria põe-se a vibrar.
Não é mais a energia, não é mais a energia vibral, tal como ela lhes foi explicada, tal como
vocês a viveram há numerosos anos, é outra coisa.
É o reencontro final entre sua eternidade e seu efêmero, que conduz à transmutação total da
matéria da qual vocês são constituídos, aqui mesmo.
É a estrutura celular agora, o mais íntimo de suas células, que muda de frequência e que vibra.
A própria matéria está viva.
Descobrir a matéria viva é deixar morrer a matéria que se acreditava morta, é ascensionar a
matéria às Moradas da Liberdade.
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Aquele que crê que seu paraíso deve fazer-se na Terra e que se crê pó e que retornará ao pó,
e que em nada mais crê ou que crê em uma posteridade na qual tudo é resolvido, na qual não
há mais caos, na qual tudo é ordenado como uma máquina.
A vida não é isso.
A verdadeira Vida está no interior de vocês, a verdadeira Vida nada tem a ver com as
circunstâncias desse mundo, sobretudo, quando elas chegam ao seu fim, à sua resolução final.
Lembrem-se: qualquer que seja o elemento que bate à sua porta, quaisquer que sejam as
circunstâncias que se desenrolam agora em suas vidas, só o Amor é eterno e as respostas que
vocês vão aportar em face de cada desafio ou de cada alegria dependerá apenas da dose de
Amor e da verdade do Amor que está presente ou ausente.
É na guerra, tanto em vocês como em seu exterior, que se concebe a paz, mas não a paz
desse mundo, como intervalo entre duas guerras, mas a Paz eterna, que não conhece
qualquer guerra nem qualquer conflito, nem qualquer apego, nem qualquer limite, nem
qualquer limitação.
Quem pode, ainda hoje, acreditar que o único futuro possível passa pela matéria, exceto
aquele que está submisso à matéria e que nada reconhece do Espírito e que distorce o sentido
dele, quer seja através das religiões ou de crenças ou de leis.
O que lhes dá a ver a vida e o mundo, hoje, é exatamente o que se desenrola e desenrolou-se
e desenrolar-se-á em vocês.
Vocês são livres para escolher um ou o outro, vocês são livres para colocarem-se em um ou no
outro.
Aí está a Liberdade e a Liberação da Terra.
Há não, unicamente, numerosas moradas, mas há, também, numerosas destinações.
Alguns de vocês são liberados, real e concretamente, a partir de agora, os Liberados Vivos.
Outros entre vocês fazem a escolha da peregrinação da consciência, em qualquer dimensão
que seja, mas é a mesma Liberdade.
Hoje, é-lhes dado a viver que nenhuma Liberdade pode vir desse mundo, mesmo se, é claro,
ela faça parte de grandes divisas, de grandes slogans, eu diria, e estátuas portem, mesmo,
esse nome.
Vocês veem o lado ridículo de tudo isso?
A palavra, o discurso está travestido, porque o Verbo não a vivificava mais e, hoje, vocês
redescobrem o Verbo, vocês o vivem.
Vocês veem a diferença?
Se vocês ainda não a veem, isso não vai tardar, porque a intensidade é tal, que a Terra, que
cada irmão e irmã e que cada parcela de consciência na superfície desse mundo e nesse
Sistema Solar não poderá evitá-lo.
Tudo o que se desenrola na Terra, até o Apelo de Maria, agora, é apenas uma injunção ao
Amor, à qual vocês respondem ou não.
Lembrem-se de que a única liberdade nesse mundo é a liberdade de amar, porque se pode
proibi-los de pensar, pode-se pôr fim aos seus dias, pode-se confiná-los, mas a liberdade do
Amor não conhece qualquer confinamento e vocês são a essência e a própria natureza do
Amor.
E é nessas circunstâncias específicas da Terra, anunciadas por todos os profetas, nas quais o
olhar volta-se aos povos da Terra, em qualquer continente que seja, é, realmente, o que vocês
vivem agora.
17
Nós os temos acompanhado, umas e as outras, assim como nossos queridos Anciões e os
Arcanjos, ao mais exato do que era possível conceber em vocês, em seus espaços interiores, e
viver, em vocês, através da consciência, através da energia, da vibração.
Hoje, o cenário e o espetáculo do mundo tornam-se eloquentes e evidentes para aquele que
quer, efetivamente, olhar.
A perda dos marcadores, a perda das próprias bases sobre as quais se apoia a dualidade,
além das linhas de predação e além dos governos, dos sistemas estaduais, dos sistemas
organizacionais em sua totalidade veem-se, hoje, desmoronados, desmoronados e perfurados
por todos os lados, pela verdade da Luz e do Amor, que não deixam qualquer interstício para o
desenvolvimento da sombra.
Mas essa Luz, vocês sabem, não é desse mundo.
Não é a luz dada pelo Sol, é a Luz das partículas adamantinas, é a Luz verdadeira, essa Luz
Branca da Unidade, que anuncia, também, o que está além da manifestação da consciência: o
Absoluto.
Hoje, onde quer que vocês estejam, em qualquer país que seja, vocês têm acesso à Graça,
ainda é preciso pensar na Graça não, simplesmente, deixá-la como um potencial, mas permitir
a ela emanar de vocês e entrar em ação, se posso dizer, na superfície desse mundo, de
maneira cada vez mais radiante.
Então, é claro, vocês não estão sem ver, ao seu redor, que as forças de resistência ao que já
está perdido e que já perdeu, mas que, como vocês dizem, um gol de honra, de uma honra
bem mal colocada, que recusa a Inteligência e a evidência da Luz.
Mas não julguem, aí tampouco.
Isso representa apenas a falta de amor ligada à esclerose das ideias, à esclerose dos
pensamentos, à esclerose, mesmo, do confinamento na dualidade.
É claro, nós sabemos, nossas irmãs como os Anciões e os Arcanjos, que uma franja
importante da Terra dorme ainda, e crê apenas nas sirenes da dualidade, quer seja nesse
mudo, quer seja em relação à espiritualidade.
Mas os eventos desse mundo vão, rapidamente, fazer mudar as coisas, quando só o Amor
poderá ser reconhecido como única verdade.
Todo o resto não terá mais sentido e, nessa fase de última resistência e de último combate
realizado como um gol de honra, pode haver, para vocês, a impressão de que há muitas
resistências.
Não é nada disso.
É, simplesmente, questão que as próprias resistências e os hábitos fossilizados de mentira são
iluminados, de maneira cada vez mais violenta, pela Luz.
Reconhecer isso e não nutrir isso, entrar em si, naquele momento.
Procurar em si, não como o sentido de uma busca espiritual, mas, bem mais, como encontrar a
Evidência que está aí.
É nesses momentos específicos da história da humanidade que se encontram as maiores
capacidades de superação e de transcendência, porque inúmeras almas, inúmeros irmãos e
irmãs são impactados e tocados, certamente, com terror, o mais frequentemente, com medo,
mas isso não tem qualquer espécie de importância porque, em definitivo, é, sempre, o Amor
que ganha, porque o Amor é a única coisa possível, em toda manifestação, e privar de Amor
uma manifestação é conduzi-la à sua própria dissolução.
Embora o que foi nomeado de «os maus rapazes», os Arcontes, tenham construído algo que
lhes parecia viável, não é nada disso.
Como pode haver algo de viável, a partir do instante em que há um início e um fim?
18
É isso que vai aparecer à sua consciência, de modo cada vez mais fácil, de modo cada vez
mais direto, mesmo.
Vocês constatarão, por si mesmos, que, quanto mais há circunstâncias ou eventos qualificados
de horríveis pela pessoa, mais vocês viverão o Amor.
Isso não é um paradoxo, mas decorre, diretamente, disso.
Ao descobrir isso, se já não é o caso, muitos de vocês suprirão o que pode aparecer-lhes como
um atraso, mas que não é um.
Simplesmente, o momento e o tempo não haviam chegado para eles.
Retenham, também, no que me concerne, que nos momentos de dúvida, que nos momentos
em que lhes parece recair, de uma maneira ou de outra, no sofrimento, no horror, no que lhes
parece impossível a resolver ou a regular, que a Unidade e minha Presença e minha vibração,
que eu porto, são capazes de resolver isso em vocês.
Vocês devem, também, sair dos esquemas habituais de funcionamento em seu mundo, ação-
reação-solução; vocês devem sair dos modos habituais de solução problemáticas de sua vida.
E tudo isso concorre, também, para fazê-los recobrar a ação da Inteligência da Luz em sua
vida, não mais, simplesmente, em seus espaços interiores, fundido na Luz Branca, no Si, mas,
diretamente, nesse mundo, na explosão, se posso dizer, dessa dualidade.
As regras mudam, os mecanismos mudam.
Vocês descobrem setores inteiros que lhes eram insuspeitos, quer seja com os povos da
natureza, quer seja em vocês, quer seja em sua capacidade para amar, real e concretamente,
sem condições.
Qualquer que seja a história, qualquer que seja o sofrimento, qualquer que seja a satisfação,
vocês constatarão que, cada vez mais frequentemente, é muito mais sábio e muito mais fácil
colocar-se nesse Amor sem condições, que nada aspira e nada espera, porque aí está a
verdadeira vida.
Retenham, também, que, na encarnação do Verbo, na realização do Verbo Criador, não há
lugar para o intelecto, não há, mesmo, lugar para a mínima compreensão.
A compreensão deve ser substituída, de algum modo, pela evidência da Graça e a evidência
da vivência que se basta a si mesma.
É nisso que vocês medem, em si mesmos e por si mesmos, o que pode restar, ainda, para
deixar desaparecer, para descobrirem-se, inteiramente.
… Silêncio…
Você vê, talvez, por si mesmo, que, conforme sua implicação no desenrolar da agonia desse
mundo, você está na alegria ou você está na dor.
Torna-se-lhes cada vez mais fácil identificar esses momentos nos quais seu humor, sua alma,
seu Espírito mudam, de algum modo, de polaridade e, aí, retificar, muito rapidamente, o tiro, se
posso dizer, colocando o Amor à frente, fazendo o silêncio, deixando o Verbo ao invés de sua
pessoa decidir por vocês.
… Silêncio…
Olhe, também, como lhe acontece de desaparecer para esse mundo, de maneira incisiva,
mesmo involuntariamente.
Olhe as vibrações de sua carne e não mais a energia vibral ou a Luz vibral, porque sua própria
carne torna-se vibração.
Não se deixe enganar por nada e esteja firmemente ancorado, se posso dizer, no Amor e na
Eternidade que você é porque, tenha certeza de que alguns, mesmo que hoje pareçam em
contradição com isso, virá um momento no qual eles terão, como dizer…, mais do que
suficiente para viverem e serem confrontados às suas próprias contradições e apenas poderão,
20
O ser humano jamais foi tão forte no Amor do que quando ele se sente abandonado, quando
ele pode sentir-se afetado ou destruído pelas circunstâncias da falta de amor, que lhe dá,
justamente, os recursos para reencontrar esse Amor que ele é e superar tudo o que é uma
ofensa ao Amor que é, em definitivo, apenas o medo do Amor.
Eu gostaria de reiterar, esta noite, como eu o disse muito frequentemente, durante esses
séculos: não tenham medo nem da morte nem da vida, nem de manifestar, com sinceridade, o
que há de mais belo em vocês, de ignorar os obstáculos, as provas que a vida aportou-lhes,
engajando-se, sempre mais, a reencontrar sua filiação eterna, a viver, realmente, e não a
parecer viver nos divertimentos desse mundo, desejados para desviá-los de sua verdade.
O tempo de meu Apelo coletivo está, agora, suficientemente pronto para que eu o declare junto
daqueles de meus filhos que me escutam e que me leem.
Eu repito: «Não tenham medo».
Olhem a alegria que cresce em vocês, quaisquer que sejam os tormentos que esse mundo
imponha-lhes a ver, imponha-lhes a viver: a separação, a divisão, a guerra, a oposição, a
ausência total de fraternidade, que é, eu o repito, em definitivo, apenas o medo do Amor,
porque o mundo não conhece o Amor.
Certamente, vocês são, já, numerosos, apesar de tudo, a viver as premissas ou a intensidade
do Amor.
Mas cada filho, cada um de meus filhos, onde quer que esteja, deve compreender isso, para
encontrar, em si, os recursos para estabelecer-se no que é verdadeiro, para não mais
depender dos ditames e das opressões que vêm do medo do Amor.
Nada julguem, porque isso não lhes cabe, e lembrem-se de que, na medida com a qual vocês
julgam, vocês serão julgados, vocês mesmos, por si mesmos, não se esqueçam disso.
Porque vocês entram nos tempos do Amor, nos tempos da Graça, não mais, unicamente, por
momentos, não mais, unicamente, para alguns de vocês, mas uma Graça oferecida a cada um
de meus filhos.
Olhem ao seu redor.
Enquanto o homem mata-se, de homem a homem, de país a país, a natureza mostra-lhes que
ela é indiferente a esses traumatismos, a essas faltas e a esses medos do Amor.
E vocês também, em seu coração, quer seja por momentos ou de maneira mais constante ou,
ainda, como uma esperança, vocês aquiescem à grandeza do Amor.
Mesmo se haja tropeços, eles nada são.
Vocês estão nos tempos do acolhimento e nos tempos da Verdade.
Eu diria que não há mais que tergiversar, não há mais que esperar, não há mais, tampouco,
que projetar o que quer que seja.
A cada dia, o Manto Azul da Graça que eu deposito sobre seus ombros, doravante, vai
realinhá-los, em profundidade, ao que vocês são, descobrindo um mundo interior bem mais rico
e bem mais verdadeiro do que o mundo dá-lhes a ver na superfície dessa Terra que foi criada
com tanto Amor, há muito tempo, em uma escala de tempo que, para vocês, nesses corpos,
nada quer dizer, e que é, no entanto, a verdade – que vocês vão descobrir, se já não foi feito.
É tempo de perceberem, eu diria, a evidência, a evidência do Amor, a evidência da Alegria.
Alguns de meus filhos que descem, nesse momento, às profundezas não de seu ser interior,
mas às profundezas da matéria, ali encontram, ainda, apenas mais medo, sedento de amor,
sedento de absoluto e de verdade, mesmo se, para isso, ao invés de servir-se do coração, eles
se sirvam de armas, eles se sirvam do que foi, de algum modo, incitado neles.
Não se preocupem com eles.
Estejam comigo, como eu estou com vocês e em vocês.
23
Eu sei que, nesses dias, muitos de vocês, de uma maneira ou de outra, põem-se a viver o
Amor incondicional.
Descobrem-se a amar todo o mundo, a ver-se em cada um.
Isso faz parte de minha Graça e de sua Graça.
O Manto Azul da Graça e minha Presença em vocês desbloqueiam o que parecia, há ainda
algum tempo, congelado, porque o Amor não congela, jamais, nem em uma forma, nem em
palavras, nem em organizações e, ainda menos, em religiões.
Doravante, vocês não têm mais necessidade de intermediário entre vocês e o Amor, entre
vocês e nós.
Para alguns, é uma descoberta fulminante, que faz mudar completamente.
Não de vida, de lugar, mas, antes de tudo, de olhar que é portado sobre a Terra, sobre a Vida,
sem distinção de raça, de sexo, de idade ou de religião, sem distinção de afeição próxima ou
distante.
Aí está a Verdade.
Para aqueles de vocês que, além das vibrações da consciência, descobrem, hoje, a
simplicidade do Amor e sua beleza, eu posso apenas encorajá-los a deixar, sempre, crescer,
ainda mais, a manifestação desse Amor.
E, para aqueles que não o vivem, e que têm, de qualquer forma, a chance de ler-me, aceitem
isso e vocês o viverão.
Não são mais necessários intermediários, nem rituais, nem orações específicas.
Abram-se.
Nada há de mais simples, tão simples que, quando vocês o descobrirem, se ainda não é o
caso hoje, vocês se perguntarão, então, como puderam viver sem isso, viver para vocês ou
para sua família, e não viver para a Vida, para a doação permanente da Vida.
Todas as faltas, quaisquer que sejam, não serão mais vividas como faltas, mas como uma
oportunidade de fazer crescer o que nasceu em vocês.
Para aqueles de vocês que vivem, ainda hoje, ou unicamente hoje, processos nomeados
vibrais, a supraconsciência, deixem, também, fluir a Vida.
Olhem o que se desenrola quando vocês soltam em relação às suas crenças e aos seus
apegos, mesmo à própria consciência.
Inúmeras de minhas irmãs expressaram-se esses últimos tempos, durante este ano.
Eu gostaria, também, de dizer-lhes para não me idealizar ou representar-me em função de uma
história, mesmo se ela tenha sido tão importante na ilusão da Terra.
Quando eu lhes digo que eu sou sua Mãe, de todos, essa é, verdadeiramente, a única verdade.
Quanto mais vocês estiverem no Amor, menos vocês viverão incômodos e menos vocês serão
incomodados pelo efêmero, tanto o seu como aquele de qualquer outro ou de qualquer
situação.
O Manto Azul da Graça é minha assinatura.
Ele os faz descobrir sua própria Graça e vem, também, significar-lhes que os tempos
chegaram, eles se vivem, nesse momento mesmo, e seu coração sabe disso, mesmo se sua
cabeça recuse.
Isso não é uma projeção, não é uma antecipação, é a realidade bruta que vocês descobrem.
Aliás, olhem como, com um único olhar portado sobre qualquer evento desse mundo, além das
explicações, vocês sabem, cada vez mais, a falsidade de tudo o que lhes é apresentado,
porque isso nada tem a ver com a Vida e, ainda menos, a ver com o Amor.
26
O Manto Azul da Graça dar-lhes-á, também, se já não foi feito, a importância de cada sopro
que vocês tomam na superfície desse mundo, a partir do instante em que o Amor tenha
germinado e manifeste-se.
Eu não lhes peço para aderir a nada, eu lhes peço, simplesmente, para reconhecer quem
vocês são e que eu estou em vocês, como vocês estão em mim.
Cada um de vocês está em mim.
É claro, isso pode parecer-lhes incompreensível, aos seus olhos de carne.
Meu Filho havia dito: o que vocês fazem ao menor de vocês, é a Ele que vocês o fazem.
Aí está um grande mistério, que está bem além da Unidade e da ausência de divisão e de
separação, que a supraconsciência pode viver, mas é um fato que está, de algum modo,
gravado no mármore, tanto aqui como alhures.
Em breve, sua sede será saciada para além de toda espera, a partir do instante em que vocês
aceitam olhar o que vocês são e deixar o Amor trabalhar através de vocês, através de sua
pessoa, através de sua vida, através de sua família, através de seus próximos e bem mais,
ainda, através do que vocês poderiam nomear de inimigos.
Não há inimigos, há apenas o medo do Amor.
O Amor quer você todo, inteiro.
O Amor não conhece meia medida e, assim que ele tenha germinado, ele pode apenas
crescer, ele pode apenas ser Evidência que se instala.
Ninguém poderá negá-lo.
Para alguns, graças aos desconfortos da Terra, neste período, porque, naquele momento,
inúmeros de meus filhos que perderam a esperança nesse mundo reencontrarão a Verdade
que não é desse mundo.
O tempo está no cumprimento da Palavra, no cumprimento do Juramento e da Promessa, na
Verdade.
Como filhos do Amor, vocês podem ser apenas ele, e nada do que os assusta ou limita-os.
O Amor vem convidá-los a não mais limitar-se na expressão do Amor, a não mais limitar-se
devido ao olhar do outro, que apenas é você mesmo.
Os filhos da Verdade não podem sofrer qualquer alteração da Verdade, doravante.
Eu repito, quaisquer que sejam as aparências, não sejam enganados por elas, mas escutem a
verdade de seu coração, não aquela de sua pessoa, mas aquela da Eternidade.
O efêmero morre, a Eternidade desperta.
Qualquer que seja sua idade, quaisquer que sejam seus percursos, nutram-se do Amor que
vocês são, é a única nutrição que é digna e íntegra.
Porque, sem Amor, porque, ao manter o medo do Amor, vocês apenas poderão observar
conflitos cada vez maiores, cada vez mais vastos, enquanto, no Amor, o medo afastar-se-á de
vocês para sempre, mesmo neste período antes de meu Apelo.
A Vida livre é livre de qualquer forma, de qualquer laço.
Apenas a co-criação e a alegria estão presentes.
A sombra não pode existir, o sofrimento tampouco.
Tudo é criado pelo Amor e no Amor, como um jogo da consciência, mas um jogo que é Alegria,
que não é, absolutamente, assimilável ao que se vive nessa Terra, exceto, é claro, se vocês já
encontraram o que vocês são.
O Manto Azul da Graça que eu venho depositar sobre seus ombros será seu estandarte de
Amor e da certeza de minha Presença, antes mesmo, de meu Apelo, não mais por momentos,
mas de modo bem mais definitivo.
27
O medo do Amor, então, deixará vocês, assim como o que pode restar, ainda, de seus hábitos,
de suas crenças, de seus medos.
Vocês verão que não há qualquer sombra em vocês, e lembrem-se de que o que vocês veem
no outro, como sombra, é, de fato, apenas o reflexo do que vocês são.
Ao vê-lo, real e concretamente, isso, aí também, mudará, radicalmante, seu modo de vivê-lo.
Cada um de vocês é importante, hoje, qualquer que seja seu posicionamento, qualquer que
seja o Amor, revelado ou não.
Cada um de vocês beneficia-se de um igual Amor e de uma igual Luz.
Os obstáculos nada são, o Amor apaga tudo, o Amor perdoa tudo, o Amor suporta tudo.
Vocês vão vivê-lo e vocês o vivem, já.
E o conjunto de meus filhos não poderá fazer diferentemente do que aquiescer a isso, mesmo
se existam, ainda, filhos rebeldes, se posso dizer, até extremistas, que defenderão, de algum
modo, o que já está obsoleto e morto, mas mesmo isso, não é importante, porque eles terão
vivido o que há a viver após o meu Apelo.
Inúmeros de vocês, eu já os chamei, há numerosos anos.
Hoje, eu não tenho mais necessidade de chamá-los, mesmo se vocês forem chamados, como
todo mundo.
Vocês têm apenas necessidade de deixar-se recobrir por meu Manto Azul da Graça, de dizer
«sim» ao Amor, sem qualquer condição, sem qualquer interrogação, e, instantaneamente, o
Amor incondicional emergirá, porque a Luz está por toda a parte, o que quer que queiram fazê-
los crer e fazê-los viver.
Como os últimos intervenientes disseram, desta vez, e durante esses tempos da Terra, tudo
isso se instaura e está, já, no lugar.
Nós esperamos, nós, como vocês, a vinda do sinal visível por todos, antes que eu me dirija a
vocês e que o conjunto da Confederação apresente-se a vocês, inundando seu céu,
literalmente, de embarcações e de Luz, mostrando a futilidade daqueles que se opõem com
meios ridículos em relação à força do Amor.
Então, nós realizamos, agora, se quiserem, aqui como quando vocês me lerem, um momento
de oração silenciosa, para que o Manto Azul da Graça revele-se a vocês, como eu me revelo a
vocês, e como vocês se revelam ao Amor.
… Efusão…
Aí, no silêncio unificado de nossos corações, revela-se o milagre do Amor.
As doze Portas de sua Jerusalém interior entoam o canto da Liberação.
… Silêncio…
Você que me ouve, você que me lê, escute e acolha.
Eu lhe ofereço tudo.
Eu o restituo à totalidade de si mesmo.
… Silêncio…
Você, que se tem aí, comigo, experimente, com seu coração, o que você é.
… Silêncio…
E aí, nesse instante, onde quer que você esteja, eu estou com você.
… Silêncio…
Deixe a Alegria preenchê-lo, é o que você é.
Todo o resto vai tornar-se acessório, tanto em sua consciência como em sua vida.
… Silêncio…
29
Eu o amo, e eu o amarei, quer você queira ou não, nada mudará, porque uma mãe apenas
pode amar.
… Silêncio…
Eu venho consolá-lo, se você tem necessidade de ser consolado, para que você esvazie suas
lágrimas em meu coração e que elas sejam secas pelo Fogo do Amor.
Você sente isso?
… Silêncio…
Seja, realmente, agora, seja, realmente, o que você é.
Nada há a tornar-se, porque viver isso é viver o Todo.
… Silêncio…
Meu filho, meu amado, eu abençoo sua Presença, aqui, eu abençoo sua Presença que leu e
ouviu, e eu lhe ofereço o Amor que você é.
Meu filho, meu amado, eu já o chamo.
Eu o chamo à Vida.
Eu o aperto, agora, em meu coração, para desapertar os temores do medo desse mundo e do
que pode, ainda, ter medo.
Eu o abençoo, também, no Filho Ardente do Sol que você é, você, revestido de seu corpo de
Glória e imortal; eu o saúdo como Eternidade, como Estrela revelada, porque eis que vem o fim
da noite.
Uma nova aurora levanta-se sobre a Terra, sobre uma Terra regenerada, na qual você terá a
liberdade de colocar-se sem obstrução, de ir e vir onde quer que você queira e onde quer que
seu coração leve você.
Então, sim, eu saúdo sua Luz, eu saúdo sua bondade, porque eu sei que meu Manto Azul
apenas pode magnificar sua bondade, sua benevolência e seu sorriso.
Talvez, eu esteja, já, aí, em seu coração.
Eu estarei aí, de todo modo, se não for hoje, será amanhã.
E, se não for amanhã, será, o mais tardar, antes do Natal.
Você saberá, seu coração já sabe, sua cabeça vai apreender, muito rapidamente
Não poderá mais haver a mínima dúvida, já não há mais a mínima dúvida.
Eu o amo, e vá na paz, no amor da Verdade e na verdade do Amor.
Eu me inclino diante de você.
Até breve meu filho.
… Silêncio…
CRISTO
Eu não vou fazer grandes discursos, nem mesmo propor o que quer que seja que não a sua
Presença e a minha Presença reunidas, no mesmo Coração Sagrado, do qual provém toda
alegria e todo contentamento.
Eu venho anunciar o reino do Amor, que não tem nada a ver com o que é efêmero, porque o
Amor pode apenas ser eterno, em sua Liberdade e em sua manifestação.
Eu estou, doravante, com vocês, como sempre estive, mas que a ilusão do tempo impediu-os
de viver, de maneira infinita.
Eu venho soar, em vocês, o tempo da Ressurreição.
Eu venho saciar seu coração e consolar o que deve sê-lo, para que nenhuma lágrima venha
obstruir a liberdade do Amor.
O que deveria ser cortado foi.
O que resta a cortar será iluminado pelo Fogo do Amor, e isso é agora.
Não é mais tempo de contar o tempo, é tempo de soltar e de restituir a ilusão a ela mesma.
Eu me dirijo ao coração de cada um, tanto aqui como por toda parte.
Assim, eu receberei cada um de vocês, no último tempo da purificação e da Ressurreição.
Mas desde já eu os convido a confiar-me seus últimos fardos, seus últimos pesos, suas últimas
dificuldades.
Eu venho realizar o que foi anunciado há mais de dois mil anos.
Vocês entraram, efetivamente, de pleno coração, no tempo do fim dos tempos, aquele que não
conhece qualquer tempo, que conhece apenas a magnificência do Amor, da Alegria e da
Verdade.
Quem quer que vocês sejam, qualquer nível que vocês pensem, ainda, ser ou não ser, eu me
dirijo ao que queima em seu Templo e que consome o que pode restar de ilusão.
Eu venho realizar o retorno da Terra à sua verdade eterna.
Ouçam bem, além do que é pronunciado e do que é dito.
Cada vez mais numerosos entre vocês irão sentir e experimentar a verdade do que está aí,
ancorado na carne, ancorado no núcleo da Terra.
Vai ecoar em vocês o hino eterno do Amor, para que nunca mais possa prevalecer a mentira.
Onde quer que vocês olhem no exterior de si, seu coração vê apenas desordem, conflito e
mentira.
Eu venho restabelecer a verdade do Amor, que não pode esconder-se por trás de qualquer fato
e qualquer palavra.
Eu me dirijo a vocês e a cada um, para que se coloquem em sua verdade, no coração.
Eu venho convidá-los a dar, a dar-se e a tudo dar, a manter apenas o que é eterno, o que é
verdadeiro, o que os nutre em verdade.
Vocês entraram na visão por seus próprios olhos, do que foi enunciado pelo bem amado João
e pelos inumeráveis profetas que os preveniram, que os alertaram, para despertarem do
pesadelo da mentira, do pesadelo da pessoa.
O tempo do Amor está decretado sobre essa Terra de maneira visível e tangível, o que quer
que digam aqueles que mascaram a verdade.
Não há mais urgência, uma vez que tudo está consumado e desvenda-se sob os seus olhos,
em vocês, se vocês aceitam ver-se tal como são e não tal como o mundo fez a vocês.
Eu venho revelar, de maneira evidente, seu Reino de Eternidade, seu Reino de Coração, que
nada tem a ver com as regras e convenções de seu mundo, que não é seu mundo.
Tudo foi cortado.
31
Isso não sofre atraso algum, porque numerosos são aqueles que gritaram, bem ou mal, mas
pouco importa, porque a Luz que vacila ou que desespera não pode deixar indiferente o Cristo
em vocês, o que eu sou em vocês.
Nada mais pode ser retido do que deve abater-se sobre a Terra e relevar-se da Terra.
Tenham-se em pé.
Não há mais qualquer pretexto que valha.
Quer seja em seus corpos, quer seja em seus pensamentos, quer seja em sua vida limitada.
O Ilimitado não pode mais esperar, não pode mais ser atrasado.
O Coro dos Anjos, o som da Ressurreição chega a vocês, e abate o que pode restar de
muralhas do mental, da adesão a qualquer história e a qualquer cenário.
Eu venho pôr um ponto final no cenário dos possíveis, para que a evidência do cenário único
de sua Ressurreição dê-se a ver e a viver no íntimo, no silêncio e no canto da Vida.
O canto da morte não tem mais influência em vocês.
Ele tinha por nome: dinheiro, mentira, moral e crenças.
Eis vocês, regenerados e ressuscitados.
Nada mais há a aperfeiçoar, porque o Amor é mais do que perfeito.
Nada mais há a tentar mudar, tanto nesse mundo como na ilusão de sua pessoa.
O Amor os quer plenos e inteiros, plenos e em pé, no espaço em que nenhum lamento pode
surgir ou, mesmo, ser evocado; a Alegria torna-se, então, felicidade e sorriso perpétuos.
O que vocês esperam, ainda, desse mundo?
O que vocês esperam, ainda, de qualquer satisfação de desejos efêmeros, enquanto o único
desejo que sobe nada mais é do que a alegria do coração?
Só o que resiste será abatido pelo incondicional do Amor, não em um combate, mas em uma
evidência.
Olhem em vocês, porque essa evidência já está aí.
Quaisquer que sejam seus projetos, quaisquer que sejam suas ambições, qualquer que seja
sua vida, o que está aí é o Alfa e o Ômega, que não sofrem discussão alguma, condição
alguma e limite algum para a expressão do Amor.
Eu voltarei – como eu havia dito – como eu parti.
Não me vejam em qualquer corpo que se glorificaria de ser eu, mas, em contrapartida, vejam-
se, em cada um, como em si mesmos.
Porque é a única verdade, e ela não tem necessidade de declaração, ela se encontra no
silêncio e na humildade.
Vocês podem entregar-me tudo o que os obstrui, tudo o que os sufoca e, então, eu os
restituirei a si mesmos, acima de todas as aparências e acima de todos os sofrimentos que não
lhes concernem.
Amar e servir, nos tempos em que não há mais tempo, é andar em meus passos, é
reconhecer-se em mim, no silêncio do coração, no ser, como no não ser, na ação exata que
não é realizada por cálculo, qualquer que seja, mas que é realizada pela própria Graça.
Filho do Um e Filho do Homem, não é mais tempo de despertar por momentos, quando isso o
arranja, mas tenha-se em pé todo o tempo em que esse tempo desaparece.
Afirme o Caminho, a Verdade e a Vida.
Afirme o Alfa e o Ômega.
Você não tem necessidade de palavras, nem de parecer, nem de convencer, você tem apenas
que ser… o Filho do Homem.
34
Então, você sentirá seu coração elevar-se, ao mesmo tempo em que a alegria aparece na
superfície de seu ser, como na superfície de todas as relações.
Isso é agora, porque isso está na ata no mais alto dos céus e no mais profundo da Terra.
Você, Filho do Homem, em pé em sua eternidade, eu o abençoo.
Não, unicamente, agora, você que lê você que escuta, mas em todo tempo, porque o Amor não
conhece o tempo.
Ele é, mesmo, se se pode dizer, o inimigo do tempo.
O tempo pertence a Satã, àquele que o confinou.
Eu venho liberar o tempo, que é liberado em vocês.
Eu venho liberar o espaço do que estava compartimentado e separado em vocês.
Mas não se enganem: eu já estou aí, porque tudo provém de mim, e de vocês.
O que é pó retornará ao pó.
O que é falso desmorona com cada vez mais estrondos, o que libera, sempre mais, o canto do
Amor.
A cena do mundo joga-se em você, o que lhe dá a ver aquele que se opõe ao que você é.
Isso é iluminado, isso se torna manifesto, porque ninguém poderá mais ser enganado quando o
canto do Amor ecoar no mais profundo do Céu e no mais profundo da Terra, que ressoa em
cada uma de suas células.
Você será, então, seu único juiz.
Onde quer que você se tenha, aqui como por toda a parte na Terra, no íntimo de seu coração
você não estará mais, jamais, isolado e separado, mesmo se você ainda não me conheça ou
não tenha me reconhecido, em qualquer estado de seu ser efêmero.
Esqueça-se disso.
Eu estou em sua eternidade; eu sou ainda mais do que o que você pode acreditar ser ou
esperar ser; eu sou o Espírito, como você o é.
Você tem mantido sua casa limpa, ou, pelo menos, tentou.
Não se atrase mais em qualquer limpeza que seja, porque o Amor é o limpo em ação, que não
tem necessidade de seu esforço agora, mas que apenas tem necessidade de sua rendição,
sem condição, à sua própria eternidade.
Você ali encontrará, ou você ali encontra, nesse momento mesmo, tudo o que é indispensável.
O Amor é todas as respostas e todas as alegrias verdadeiras, porque elas não cessam, jamais.
Então, eu abençoo sua Presença e minha Presença em você, como eu abençoo sua Presença
em meu coração.
No coração do Um, no Coração Sagrado da Verdade, nós nos temos, retos e em pé.
E sinta, aí, logo, o que você é.
Esqueça-se de todo parecer, esqueça-se de todo erro e, mesmo, de tudo o que tem
necessidade de reparação.
Desperte de todo sonho ou de todo pesadelo.
Saia de todo jogo.
Então, Cristo, em você, limpará o que você pensa ter necessidade de limpar, de pacificar ou de
purificar.
Não é mais tempo de jogar nisso, é tempo de viver, porque o tempo é para o Amor, porque a
própria noção de tempo desmorona quando o Alfa e o Ômega reúnem-se.
Então, eu o abençoo e eu o prezo.
35
… Silêncio…
Eu o amo, onde quer que você esteja.
E esse Amor tornar-se-á cada vez mais ardente, ao juntar-se a mim, quando eu me junto a
você, e é agora.
Eu o amo, para a Eternidade e na Eternidade.
Eu lhe digo até sempre, e eu me calo agora, para cantar em você.
PHILIPPE DE LYON
Há apenas, de algum modo, que aderir ou não aderir ao que se desenrola na tela de sua
consciência.
Quer seja o contato com um ser da natureza, quer seja o contato com a doença ou com o
desaparecimento de um próximo, ou seu desaparecimento, quer seja, então, em eventos
felizes ou infelizes, a Vida chama-os a situar-se.
E, além do medo ou do Amor, define-se, em você, uma questão: «O que você quer ser?».
Você quer ser tudo ou você quer ser nada?
Qual é sua aspiração, aquela de sua pessoa, aquela da alma, se ela ainda está aí?
A Luz vem perguntar-lhes, por Sua Inteligência e pela própria vivência de vocês: «O que você
quer ser ou não ser?
O que você reivindica, na superfície desse mundo?
Qual papel você tem?
Você prefere fazê-lo ou sê-lo?
Você prefere a vida nesse mundo ou a vida na Eternidade?
Você tem medo de perder sua vida ou você está pronto a perdê-la para reencontrar, pela
Ressurreição, o que você é, de toda eternidade, e que nada conhece desse mundo?
O conjunto de processos que se desenrola sob os seus olhos, sob os seus sentidos, tanto em
vocês como em seu exterior, eu repito, resume-se, essencialmente, à resposta a aportar: o
medo ou o Amor.
Observem, também, uma forma de aceleração e de dissolução paralela do tempo e da
causalidade.
O tempo é uma ilusão induzida nesse mundo, nada mais.
Você está pronto a permanecer «vivo», o que quer que você perca ou o que quer que você
ganhe?
Você está pronto a sair de tudo o que você construiu, elaborou e criou, em todas as partes de
sua vida, em todas as partes de seu ser?
Pode-se dizer que Cristo já bateu à sua porta, e a iluminação dá-lhes a ver se sua casa está
limpa ou se ela está, ainda, obstruída com supérfluo, com apegos, crenças.
A Verdade e Cristo querem-nos nus, com a nudez daquele que não tem necessidade de
adornar-se com qualquer ilusão nem com qualquer representação, nem com qualquer papel a
manter.
Você quer e aceita nada ser na superfície desse mundo, para reencontrar a totalidade de sua
eternidade?
Comece a ver isso sem colocar-se, eu diria, mesmo, a questão.
Pela evidência do que se desenrola em seu corpo, em sua vida, em seu país e em todas as
relações que você estabeleça, quer elas se situem ao nível do âmbito social, quer elas se
situem em sua própria interioridade ou, ainda, em qualquer relação entre vocês e um elemento
desse mundo, quer ele seja personificado ou não.
O tempo chegou de viver a integralidade do Amor, não tanto como uma busca, não tanto como
uma esperança, não tanto como um futuro, mas, sim, como a realidade tangível do instante
presente, de seu próprio sopro e de sua própria vida.
Não é mais tempo de procurar explicações, justificação ou álibi; é o tempo de serem
verdadeiros, porque o Amor é a única coisa que pode ser verdadeira aqui, na superfície desse
mundo.
Todo o resto são apenas ornamentos que visam camuflar, esconder ou desviar a realidade do
Amor.
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A Luz pergunta-lhes, doravante, cada vez mais, de maneira expressa e intensa: o que vocês
são, a que vocês estão, uns e os outros, identificados?
Vocês se deixam levar pela emoção coletiva?
Vocês se deixam levar pelo que se diz em seu exterior?
Ou vocês permanecem estáveis, o que quer que se produza, o que quer que advenha, tanto
em seu interior como em seu exterior?
Vocês estão, ainda, presos nos jogos diversos e variados, nos papéis e nas funções que são
os seus, ou, então, quaisquer que sejam esses papéis e essas funções – indispensáveis no
desenrolar desse mundo – vocês têm a consciência de que estão nesse mundo, mas que
vocês não são desse mundo?
Não existe qualquer elemento de sua vida, nem qualquer elemento de seu corpo que possa
permanecer e ficar ao abrigo da efusão da Luz, da Ascensão, o que provoca, por vezes,
reajustes e reequilíbrios importantes e, em outros casos, uma aquiescência, um «sim», cada
vez mais franco e maciço, à realidade do Amor incondicional, à realidade da Verdade que não
é desse mundo.
Vocês estão prontos a ter-se em pé, o que quer que seu corpo diga, o que quer que seu país
diga, sem, jamais, opor-se, sem, jamais, entrar na dualidade e, portanto, manter seu
alinhamento à Verdade, seu posicionamento no Coração do Coração, que assinala a
autenticidade do que vocês vivem?
Porque, de maneira iminente, nenhum elemento desse mundo nem qualquer elemento invisível
– ou, mesmo, que se tornou visível recentemente – poderá mais ser de qualquer ajuda nos
momentos de basculamento de sua consciência e da Terra.
Vocês veem, ao seu redor, no trabalho, certo número de forças.
Essas forças, visíveis nesse mundo ou, pelo menos, percebidas em seus efeitos, podem
resumir-se apenas a duas forças antagônicas e opostas: a força do Amor e da Unidade e a
força da divisão.
Não percam, jamais, de vista que a divisão nasce apenas do medo e não de uma vontade de
divisão, e que os erros coletivos desse mundo, na gestão da sociedade como na gestão da
Terra, jamais levaram em conta a verdade do Amor; eu diria, mesmo, exatamente o inverso, é
oposto ao Amor.
E, hoje, cada um de vocês, em sua vida, vê-se proposto e servido, pela Inteligência da Luz, a
circunstâncias, a relações, a eventos que lhes permitem – qualquer que seja a dureza –
encontrar, em si, as capacidades para vencer e superar o que possa parecer, ainda, relutante
ao Amor incondicional e incondicionado.
Não estigmatizem qualquer atitude, nem em si nem em seu exterior.
Vejam, cada vez mais claramente, o que vocês têm a viver.
Vejam, cada vez mais claramente, as forças que estão no trabalho nesse mundo, atualmente,
mas não participem de nenhuma, porque elas concernem, todas, à exploração e à
manutenção, até o último limite, de uma forma de dualidade, de uma forma de predação cada
vez mais concreta pela manipulação das multidões, pela manipulação dos países e pelas
manipulações do que eu nomearia «o adversário».
Isso pertence à história desse mundo porque, para aqueles de vocês que tocaram o indizível
de Cristo, o indizível do Absoluto, vocês sabem, pertinentemente – por tê-lo vivido – que esse
jogo do bem e do mal tem apenas um tempo, e não concerne, em nada, ao processo
ascensional que se desenrola em vocês, atualmente.
Anciões, Estrelas, Arcanjos comunicaram-lhes, cada um por seu turno, durante um ano,
elementos propícios para viver a Liberdade; quer seja a Dança do Silêncio, quer seja o Kriya
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Yoga, quer seja o contato com os povos elementares ou com as entidades da Luz livre, isso
não faz diferença alguma.
Isso lhes permite ajustar-se à Eternidade e à Verdade.
Retenham, também, como disse, não há muito tempo, «Nesses Tempos da Terra», por Teresa,
que a humildade e a simplicidade são as garantias de sua Autonomia e de sua Liberdade
interior.
Se já não aconteceu, vocês serão numerosos a perceber, pelas próprias circunstâncias de
suas vidas, o que não podia ou não queria ser visto, até agora, e que será, necessariamente,
visto.
Vocês entraram, diretamente, no Choque da Humanidade, ligado à própria Ascensão,
propriamente dita.
A confrontação da história e do que foi engramado como energias, como comportamentos,
como hábitos nessa história desse mundo manifestam-se, hoje, com virulência.
Assim é a ação da Luz, em sua revelação final.
Na hora em que vocês são cada vez mais numerosos a perceber o invisível, sem sempre ter as
explicações dele ou, eu diria, mesmo, dessa forma de causalidade, lembrem-se, sempre, de
que, para além de toda manifestação da Luz, mesmo as mais autênticas e maravilhosas, há a
Verdade, e a Verdade não pode, jamais, ser concomitante, nesse mundo, à vida, tal como
vocês a conhecem.
A Vida chama-os, onde quer que vocês estejam, a voltarem sua consciência para si mesmos,
para ali encontrarem os recursos para a superação do que pode resistir, não como explicação,
não como justificação, mas, unicamente, no Amor e na humildade.
Desapareçam para si mesmos, a Vida convida-os a isso.
Desapareçam para a ilusão de ser uma história, de ser uma profissão, de ser uma criança ou
um adulto de tal idade.
Desapareçam de tudo o que dura apenas um tempo.
Não há melhor momento, eu diria, antes do Apelo de Maria, do que esses momentos nos quais
se desenrola, sob os seus olhos como em sua carne, o combate, se posso exprimi-lo assim,
entre o medo e o Amor.
Cabe a vocês definir o que querem nutrir, cabe a vocês definir o que querem co-criar.
Vocês vivem, agora e doravante, a intensidade disso, cada dia renovada e cada dia reforçada.
Mais do que nunca, os ensinamentos que foram recebidos, há numerosos anos, durante as
Núpcias Celestes, encontram atualidade, não para repassar as mesmas etapas, mas, sim, para
delas viver a transcendência a mais completa, para a iluminação da Luz, para a iluminação da
Eternidade, para a iluminação de Cristo.
Enquanto seus céus começam a abrir-se, o que dá a ver manifestações cada vez mais
tangíveis da Eternidade, como vocês sabem, inúmeros irmãos e irmãs, que eu qualificaria de
adormecidos ou de hipnotizados, não podem aceitar nem mesmo ver o que é, no entanto,
visível, e que não coloca qualquer questão, porque o medo está neles e vocês não poderão,
em breve, encontrar qualquer argumento, qualquer justificação e qualquer energia para mudar
isso.
Só sua eternidade, manifestada pelo Coração Ascensional, por sua alegria sem objeto, será
capaz, se posso dizer, de converter ou de recolocar no lugar o que está, ainda, invertido, sem
qualquer vontade, sem qualquer explicação, sem, mesmo, estarem presentes.
Vocês são engajados, uns e os outros, a não mais nutrir o medo e a deixar o Amor crescer, até
o limite de sua consciência ou de sua supraconsciência.
Muito em breve, vocês não poderão mais nutrir-se de outra coisa que não de Luz.
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Muito em breve, vocês não poderão mais ser iluminados por outra coisa que não sua Luz.
O que você teme ou o que você elaborou?
Porque o que você elaborou, o que você teme ou o que você espera, agora, faz você sair da
verdade do Amor.
A Vida chama-o, e nós o chamaremos, cada vez mais frequentemente, a instalar-se no estado
de contentamento, no qual tudo se resolve, quaisquer que sejam suas atividades e qualquer
que seja o estado de seu país, de sua região, de seu corpo ou de sua família.
Haverá – e há, já – para inúmeros de vocês, uma espécie de imperiosidade da Luz, que não é
mais, simplesmente, um apelo ou uma injunção, ou um convite, mas uma injunção direta que
lhes permite, no momento do Apelo de Maria, dizer, de maneira coletiva, que ninguém podia
ignorar o que ia desenrolar-se, o que se desenrola agora, que é, em definitivo, apenas a
resultante do medo e a resultante do confinamento desse mundo, mas, também, do mental
humano – o mental humano, cujas linhas de predação foram, todas, mais ou menos dissolvidas
pela ação da Luz, pouco ou muito antes da liberação do núcleo cristalino da Terra.
Vocês tiveram, portanto, o equivalente a quatro anos, em termos terrestres, para repassar, em
si, pelos quatro Elementos, pelas quatro linhagens, ilustradas, hoje, pelas linhagens estelares,
mas, também, pelos reencontros realizados com os povos da natureza, os elementais.
A Vida pergunta-lhe em que você vai apoiar-se.
Você vai apoiar-se no fato de estar alojado, no fato de ter dinheiro, no fato de ter amigos, no
fato de compreender, mesmo, o que se desenrola nesse mundo?
Ou você vai apoiar-se, exclusivamente, no Amor incondicional e incondicionado, na Luz vibral,
que nada tem a ver, eu o lembro, mesmo, com a história desse mundo como com sua história
pessoal?
A Luz virá, efetivamente, apanhá-los após o Apelo de Maria, ou durante ele, quer seja de
maneira autônoma, por atração da Luz nos lugares da Terra que já passaram, se posso
exprimir-me assim, à quinta dimensão.
Vocês querem apoiar-se em outra coisa que não o Amor, o que traduz, assim, sua fé e sua
evidência à Luz e na Luz em si mesmos?
Não haverá outra questão.
Quanto mais vocês entram no Coração Ascensional, menos vocês são afetados por qualquer
circunstância que seja do efêmero.
Quer sejam as necessidades fisiológicas, quer sejam as necessidades sociais ou as
necessidades afetivas, tudo isso se afasta, não como uma recusa, mas, sim, como a evidência
da instalação da Luz.
É-lhes dado, hoje, a ver, real e concretamente, as forças que estão no trabalho nesse mundo,
quer seja através dos representantes dos povos, os representantes das religiões, os
representantes de não importa quais grupos sociais.
Vocês querem permanecer nessa influência e querem aderir a essas influências, e a essas
lutas, ou vocês se colocam, irremediavelmente, no Fogo do Coração e não no fogo do ego?
Eu falava de técnicas que lhes foram comunicadas há agora um período de um ano; utilizem
aquela que lhes pareça a mais adaptada, mas não se esqueçam, jamais, agora e doravante,
que apenas o modo pelo qual vocês são transparentes, apenas o modo pelo qual vocês
aceitam desaparecer para o efêmero dá-lhes a certeza da Eternidade.
Qualquer conhecimento presente em sua cabeça não lhes serve mais para nada.
Nenhuma Presença, mesmo da Luz vibral, terá, doravante, outro objetivo que não o de fazê-los
penetrar o santuário da Eternidade no Coração do Coração.
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Tudo isso vocês veem, de maneira intensa ou por pequenos toques, mas isso vai amplificar-se,
de maneira desmesurada, a partir da instalação de seu mês de dezembro, e o que eu vou
dizer, assim como o que outros vão dizer, aplica-se, é claro, a esse último mês de dezembro.
Há, é claro, a história desse mundo, eu não voltarei à mudança de ano ou ao nascimento de
Cristo, eu não voltarei, tampouco, a algumas datas festejadas na igreja católica ou em outras
religiões, nesse mês de dezembro.
O que vocês observam é apenas o resultado da história, mas vocês não são essa história.
Eu venho, portanto, convidá-los a despojar-se, interiormente, de tudo o que é supérfluo, a não
mais deixar livre curso a qualquer projeção que seja no futuro, a qualquer conceituação que
seja do que vocês vivem.
Eu diria, de algum modo, que vocês devem ser novos e virgens de toda informação e de toda
história, para tornar-se disponíveis, inteiramente, ao tempo presente, o que quer que vocês
tenham a efetuar que se desenrole, ainda, no tempo linear da Terra.
Não existe qualquer emprego do tempo, mesmo o mais carregado, que os impeça de realizar
sua Eternidade, inteiramente, doravante.
Nada mais há, mesmo, a perguntar, nada mais há a esperar, há apenas que ser, o que quer
que vocês façam, situados onde a alegria e a paz tornam-se seu atributo quotidiano.
Vocês não têm necessidade de meditar, vocês não têm necessidade de chamar, uma vez que
tudo isso já está presente aí, ao alcance do coração, ao alcance do sentido, para cada um,
qualquer que seja o medo que o habita, ainda.
Vocês entraram, portanto, de maneira coletiva, na cura final e na solução final que, eu os
lembro, no plano histórico dessa Terra, reproduziu-se, já, certo número de vezes há mais de
trezentos mil anos, quer vocês ali estivessem ou não.
Hoje, vocês aí estão.
Não procurem qualquer outro apoio que não o Amor e a Luz, mesmo se vocês tenham, ainda,
necessidade de apoiar-se em alguém desse mundo ou de nossos mundos livres.
Percebam, de maneira cada vez mais urgente, que tudo isso, em definitivo, é o mundo que
está presente em vocês, e em nenhum outro lugar alhures.
Não fiquem, unicamente, atentos aos sinais – eles são inumeráveis e evidentes –, não fiquem,
unicamente, atentos ao que se desenrola em vocês, ao nível de seu corpo de Eternidade, pela
Luz vibral, mas fiquem bem mais atentos ao estado de sua consciência manifestada nesse
mundo.
Não por temor, não por medo, mas, sim, como a evidência do que se desenrola em vocês e por
toda a parte nesse mundo.
Não há, na superfície desse mundo – e cada um de vocês, hoje, pode verificá-lo –, estado mais
bem sucedido do que aquele no qual vocês nada são e que sua pessoa e que sua alma aceita,
realmente, que ela é pó e que só o Espírito é eterno.
E que o Espírito, sendo perfeito, em que teria ele necessidade de aperfeiçoar-se ou de evoluir?
Percebam, agora, por sua vivência, a inépcia, mesmo, do conceito de evolução ou de melhoria
do que é perfeito, de toda a eternidade, e que vocês são, de toda a eternidade.
Todo o resto, em definitivo, são apenas histórias que têm apenas um tempo, e eu posso dizer
que, mesmo a história que nós construímos juntos, que permitiu a ressurreição de seu corpo de
Existência, nada é em relação à Ressurreição final do Espírito.
Assim, como Cristo havia dito em Seu tempo, eu redigo: «Vocês estão prontos a tudo perder
para tudo encontrar?».
Não é questão de medo, porque aquele que tem medo nessa frase é convidado a ver o que
está em seu coração.
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O Amor não conhece o medo, porque o Amor não tem início nem fim.
O Amor não conhece a pessoa, porque ela, também, tem um início e um fim.
O Amor conhece apenas o Amor.
Pode ser, é claro, percebido o combate de que eu falei anteriormente, pode ser percebida a
desarmonia e o desequilíbrio, mas tudo isso tem apenas um tempo, e nada é em face do Amor.
Testem, por si mesmos, quer seja a Dança do Silêncio, quer seja o contato, pedindo
nossa ajuda; verifiquem, por si mesmos, a solidez da Eternidade e a inconstância do efêmero,
quaisquer que sejam suas posses, qualquer que seja a plenitude de sua vida nesse mundo.
Nenhuma plenitude desse mundo pode aproximar-se da plenitude do Amor.
É tempo, agora, mais do que nunca, de rememorar-se do que vocês são, antes de qualquer
história.
Nada há de melhor para isso do que abandonar todos os quadros de crença, todos os quadros
de referência, todos os quadros de percepção.
É tempo de «lavar as vestes no sangue do cordeiro».
Na cena desse mundo, onde quer que vocês estejam, em qualquer país que seja, desenrolam-
se apenas combates que têm apenas um tempo e que, em nada, concernem, nem de modo
algum, ao que vocês são, em verdade.
Então, mais do que nunca, a Luz vem perguntar-lhe: «Onde está você? Quem é você?».
Coloque-se, sinceramente, a questão, antes de responder.
Você é tal pessoa, com tal história, tal alegria, tal dor, ou você transcendeu, mesmo, o sentido
de ser essa pessoa?
Não como uma nova crença, mas, sim, como a única verdade tangível e definitiva do que é o
Amor.
Nosso Comandante havia dito que não havia mais cadeira onde sentar-se, que não havia mais
nádegas a colocar.
Eu diria, dito em outros termos, a nada mais se prendam de conhecido, respeitem, é claro, o
que a vida dá-lhes a fazer e a viver, mas não fiquem paralisados, deixem a vida levá-los,
deixem a Onda de Vida ou o Canal Mariano ou nossas Presenças levá-los a si mesmos.
Nada temam, porque nada há a temer, exceto para aquele ou aquela que se considera,
simplesmente, como uma pessoa.
O que se desenrola na Terra, e que se desenrolará cada dia mais, é apenas a atualização da
história e a solução da história, que permite a cada irmão e irmã humana, presente na
superfície desta Terra, perceber.
Ninguém poderá dizer que não sabia, mesmo se a Verdade lhe esteja mascarada até hoje.
Não há erro na Luz, há erro apenas na pessoa e nesse mundo confinado.
Sejam como a criança, inocente e sem reflexão, no que a vida apresenta-lhes a viver.
Deixem, enfim, aparecer, em seu tangível, tanto a Inteligência da Luz como a co-criação
consciente, como o Feminino Sagrado, como as diferentes manifestações da vida que vocês
reencontram em sua casa ou alhures, quer sejam os povos elementares, quer sejam nossas
Presenças ou, simplesmente, sua Presença.
Habituem-se, se posso dizer, a sair do hábito.
Habituem-se a sentir e viver a alegria, independentemente de qualquer circunstância, mesmo
as mais nefastas, porque não há melhores momentos do que esses dias.
Lembrem-se, também, de que, mesmo se não tenham as causas e os efeitos disso, nem
mesmo a vivência, que o que se desenrola, em definitivo, é apenas a instalação do Amor que
vem transmutar a matéria, e a Terra, e seu corpo, e sua consciência, e que todas as relações
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que não são conduzidas pela Luz, tanto em vocês como em seu exterior, em suas relações
pessoais ou em suas relações sociais, desaparecerão, sem exceção.
Só restará em pé, e vivo, o Amor incondicionado e incondicional.
A Luz chamou-os, uns e os outros, de múltiplos modos, ao longo desses anos.
Cabe a vocês responder com a mesma intensidade.
Não se deixem submergir pelo combate das forças em presença.
Não se deixem atingir, mas não como uma medida de proteção, mas, sim, com Cristo à sua
frente, atrás de vocês, ou o Amor, se preferem – ponham o Amor à frente.
Nada deixem atrás de si, exceto o Amor.
Aí onde vocês passam, o Amor está; aí onde vocês permanecem, o Amor instala-se; aí onde
vocês resistem, o medo insinua-se.
Isso concerne a tudo, não há um setor da vida, nesse mundo, em qualquer componente que
seja, que poderá subtrair-se ao Amor.
Vocês estão prontos a darem-se, a si mesmos, à sua Eternidade?
Vocês estão prontos a deixar apagarem-se os rancores, os carmas, os medos, tudo o que
resiste, e vocês vão aquiescer à sua Liberdade?
Sua vida mostra-lhes, a cada dia, e ela lhes mostrará, de modo cada vez mais flagrante e
evidente.
Elementos foram-lhes comunicados, concernentes, eu repito, à respiração, diversos exercícios
que lhes permitem aproximar-se, sempre mais perto, do Coração do Coração e, portanto,
deixar emergir, em manifestação na superfície desse mundo, a Morada de Paz Suprema,
testemunho inabalável do retorno à sua eternidade.
Alguns de vocês, enfim, após terem esperado as mudanças que se produzem nesse momento,
desviaram-se, simplesmente, porque alguns medos não foram identificados.
Não tenham qualquer temor por ninguém, deixem a Luz assumir, de verdade.
Sejam o testemunho do Amor, o testemunho de Cristo, e nada mais será necessário.
Observem, em si, os momentos de adormecimento e os momentos do despertar, os momentos
em que vocês entram em oração ou em meditação.
Observem o momento no qual vocês basculam de um estado ao outro.
Observem o que pode desenrolar-se em seus campos de energia, mesmo sutis, em sua
consciência, qualquer que seja, os mecanismos e as engrenagens íntimas da passagem do
efêmero ao Eterno.
Na hora em que inúmeros de vocês vivam o que eu nomearia de «miniestases» idênticas, a
não ser a duração, ao que se viverá após o Apelo de Maria, olhem o que lhes aportam esses
momentos, que podem parecer-lhes, por vezes, contrários às suas atividades ou à sua vida.
Olhem o que vocês retiram daí, olhem o que vocês experimentam depois.
Isso lhes mostra a distância ou a coincidência que pode existir em vocês com sua eternidade.
Observem, também, que, quanto mais vocês estão em coincidência com sua eternidade, mais
os mecanismos nomeados de sincronia, fluidez da Unidade realizam-se, cada vez mais
rapidamente, e de maneira cada vez mais flagrante.
Não se atribuam, a si, qualquer mérito, porque vocês nada são na superfície desse mundo.
É, justamente, para isso que vocês vivem o Todo, é, justamente, para isso que vocês acedem,
por fragmentos ou de maneira permanente, à Paz Suprema.
É daí que vocês acolherão, com bênção, o Apelo de Maria e a revelação de Cristo, assim como
a mudança profunda e irremediável do corpo da Terra.
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Lembrem-se de que não há esforço a fazer, bem ao contrário, eu diria que é o fim de todo
esforço.
É o momento no qual mesmo sua atenção e sua intenção desaparecem, na beleza da Luz, é o
momento no qual você põe, real e concretamente, seu Espírito nas mãos da Fonte ou do Pai, é
o momento no qual vocês veem as coisas desenrolar-se, mesmo os eventos ou as coisas as
mais dramáticas para a pessoa, com a mesma intensidade de Amor em suas palavras, em
seus olhares ou no que vocês captam de uma situação ou de uma relação, em qualquer escala
que seja.
O Comandante falou-lhes, em «Esses Tempos da Terra» e, já, algumas vezes, anteriormente,
de momentos propícios ao mecanismo final da Ascensão, de maneira coletiva.
O conjunto de sinais, o conjunto de vibrações está, agora, no momento preciso da vivência da
Ascensão.
Ao nutrir-se de sua eternidade, ao nutrir-se de Cristo, ao nutrir-se do Sol, vocês se tornam
autônomos e não têm mais necessidade de atenção nem de intenção.
Resta, simplesmente, a humildade.
A integridade ou a questão da integridade não se coloca, mesmo, mais, como algo que não
tem mais razão de ser, mas a humildade, aquela de entrar no mais profundo de si mesmos,
coloca-os e deposita-os à beira de Shantinilaya, como dizem nossas irmãs orientais.
É o momento no qual vocês se tornam tão pequenos como Cristo.
Mais nenhuma ilusão poderá ser mantida em sua vida, como em sua própria percepção de si
mesmos, em sua eternidade, e não haverá mais meio de pesar o pró e o contra ou de discutir
consigo mesmo.
Vocês estão nos momentos em que o intangível torna-se cada vez mais tangível, e o que era
nomeado tangível, e real, a própria matéria, desaparece, não como um desaparecimento ou
uma aniquilação, mas, sim, uma transmutação total da matéria e das leis da matéria, nas quais
cada um tem um lugar, diferente do outro, mas na mesma verdade do Amor.
Guardem, portanto, presente, em algum lugar em sua cabeça, que o Amor é, verdadeiramente,
e de maneira cada vez mais evidente, a resposta para tudo, e que, se não há resposta, é que
não há suficientemente Amor incondicionado e que seu amor é, ainda, condicionado.
A Luz chama-os para sair, de maneira irremediável e definitiva, de todo julgamento, mas não
os impede de ver a verdade, sem julgá-la.
Como Cristo, vocês poderão, então, dizer, sem segundas intenções: «Pai, perdoe-os, porque
eles não sabem o que fazem».
Aí, e unicamente naquele momento, vocês terão saído, de maneira definitiva, de toda forma de
manifestação da dualidade, estando, ainda, presentes na superfície desse mundo.
Aí está seu aporte indispensável, vis-à-vis de si mesmos e vis-à-vis da humanidade, os
humanos-almas, e do conjunto do que porta alma na superfície desse mundo.
Não se deixem enganar com qualquer mentira, nem em relação a si mesmos nem em relação
ao mundo.
Sejam a expressão da Verdade e da Beleza, da Paz e da Alegria, em qualquer circunstância
que seja.
E, aliás, se esse não é o caso, vocês observarão, aliás, diferenças cada vez maiores entre
seus momentos interiores, nos quais vocês tocam e vivem a Verdade, e os momentos
exteriores, nos quais a Verdade e o Amor não estão na dianteira de sua vida e de sua cena.
Vocês não podem pretender ser Cristo e não amar, cada um, como vocês mesmos, sem
julgamento, não se deixando enganar pelas circunstâncias do medo, mas amando-os, do
mesmo modo.
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Vocês constatarão, aliás, que amar sem condições, quem quer que seja ou o que quer que
seja, como relação, como casa, como país, nutrirá vocês em retorno, e preencherá vocês em
retorno.
Aí está o que foi nomeado não mais, unicamente, a Ação de Graça, mas o estado de Graça.
Aí, tampouco, há alternativa que não o medo ou o Amor.
Sua vida demonstra-lhes isso e demonstrará, cada vez mais.
Eu poderia, mesmo, dizer que no que você reluta, ainda hoje, é apenas resistência ao Amor.
O Amor nutre-os e nutrirá, cada vez mais; ele virá substituir todas as outras nutrições porque,
naquele momento, vocês poderão apenas conceber uma única nutrição: o Amor, e apenas uma
única expressão de si mesmos: o Amor.
E ouçam bem o que eu lhes digo, por mandato do conjunto de Melquisedeques: não há força
alguma que poderá opor-se, de maneira duradoura, ao Amor, quaisquer que sejam as
aparências, quaisquer que sejam os danos à vida e à liberdade, em qualquer ponto dessa
Terra, porque nós estamos em seus céus, nós já o havíamos anunciado.
O Senhor Metatron revelou-se, de maneira sutil e visível, para alguns de vocês, nos Círculos
de Fogo, pronto para acolhê-los.
Os Anciões exprimem-se em vocês, as Estrelas, os Arcanjos, os povos da natureza.
Será que essa é sua casa ou será que sua casa é feita de pedras?
O Amor chamará vocês, sempre, para o Amor.
O Amor os chamará, sempre, para a Vida e para a humildade.
Lembrem-se de que tudo o que pode aparecer como contrário ao Amor é apenas a resistência
ao Amor.
E o Amor ilumina as resistências, ilumina o que é falso, não para julgá-lo, mas para
compadecer-se da falta de Amor de um irmão, de uma irmã, de uma situação, de um povo ou
de vocês mesmos.
Em definitivo, nada mais há a ver do que isso.
E lembrem-se de que a solução para todo questionamento ou para toda interrogação em vocês
encontra-se em seu coração.
Não há necessidade de palavras, não há mais necessidade de compreensão, há apenas que
deixar ser sua eternidade, o Amor e a Luz que vocês são.
Em caso algum isso tem necessidade de vocês e de sua participação, só o ego crê nisso e a
pessoa crê que vai poder apreender-se e apropriar-se do Amor.
Nada há de mais falso.
A evidência do Amor vai tornar-se tal, e vocês sabem disso, que inúmeros de vocês nessa
Terra, irmãos e irmãs ainda adormecidos, cairão de joelhos diante da Graça de Maria e de seu
Apelo.
O que eu venho, portanto, dizer-lhes, é isso: interrogar-se sobre o Amor, não para dele fazer
ideias, conceitos ou projeções, mas, sim, para reencontrar o Alfa e o Ômega, a verdade da
Vida.
Vocês não têm necessidade de qualquer bagagem, vocês não têm necessidade de qualquer
boa ação nem de qualquer má ação, vocês têm apenas necessidade de serem vocês e de
reconhecerem-se, a si mesmos, na majestade do Amor incondicionado.
E isso vai tornar-se, como eu o digo e redigo, cada vez mais evidente e cada vez mais
flagrante.
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Observem ao seu redor, entre os irmãos e as irmãs humanas que dormem, a incapacidade
deles, mesmo, para conceituar esse Amor, mas não se inquietem por eles, porque ninguém, na
superfície dessa terra, dotado de humanidade, pode escapar de sua própria Mãe.
O Amor é, também, neste período, a confiança.
Vocês têm provas inumeráveis disso por suas vivências, pelos sinais do Céu e da Terra e, para
alguns de vocês, isso não basta, vocês são, vocês mesmos, a confiança.
Sejam verdadeiros e sejam, também, espontâneos, porque a Inteligência do Amor recorre,
sempre, à espontaneidade, bem mais do que à reflexão ou à compreensão.
Vocês serão, por vezes, conduzidos a adotar um comportamento, a dizer tal palavra, a dar tal
coisa ou tal olhar; esse será o elemento exato da manifestação do Amor incondicionado, que
lhes mostrará e demonstrará que vocês nada têm a ver com isso, como pessoa ou como
história.
Tomem, também, como elemento novo, antes de exprimir-se, antes de olhar, antes de interagir,
coloquem-se no Coração do Coração e deixem o silêncio preenchê-los, antes de dizer ou antes
de olhar, porque nesse silêncio preliminar, o Amor pode revelar-se em vocês e em seu exterior.
Depois, vocês não terão mais que seguir as linhas de evidência, a sincronia, a beleza e a
alegria.
Assim, vocês sairão de toda programação ou de todo condicionamento de si mesmos em
relação ao seu passado, à sua história, e vocês se aproximarão, de maneira cada vez mais
flagrante, do eterno presente.
É isso que lhes permite a Ascensão da Terra, e é para isso que conduziu a Liberação da Terra,
que ocorreu há agora quatro anos, muito em breve.
Eu os exorto, também, a escutar-se, não em suas queixas, não em suas dores, não em seus
medos, mas deixar emergir, pelo silêncio e a escuta, o que vocês são, em verdade, e que está
aí, à disposição.
Lembrem-se, também, de que a palavra torna-se Verbo e que a potência do Verbo põe vocês
em face e no lugar, em sua responsabilidade e em sua autonomia.
… Silêncio…
Eu rendo graças, aqui e alhures, à sua escuta, à sua leitura.
Eu os convido a deixar-se penetrar, além do que eu exprimi, pelo Espírito Santo, pelo Espírito
de Verdade, e deixar cantar, em vocês, o testemunho do Amor, o Coro dos Anjos no Espírito
do Sol.
Eu deposito em seu seio a bênção da Luz, presente na Terra e ativa na Terra.
… Silêncio…
Eu sou o Mestre Philippe de Lyon, eu sou vocês, eu sou Um com vocês, na graça do Amor, eu
me retiro em seu coração.
IRMÃO K
Eu sou Irmão K.
Irmãs e irmãos, tomemos, juntos, um momento de silêncio, para que o Verbo cubra as minhas
palavras no que eu tenho a exprimir-lhes.
… Silêncio…
Eu não venho exprimir-me, entre vocês, para falar de circunstâncias temporais específicas da
Terra, contudo, eu esclareço que essas circunstâncias temporais são capazes de fornecer-lhes
as condições ótimas de que vou falar-lhes, que estendem, de algum modo, as exposições que
eu pude fazer, concernentes à Autonomia, à Liberdade, à organização e à espiritualidade.
47
Eu venho, hoje, transmitir-lhes o que vai desenrolar-se para vocês, de maneira mais fácil do
que era o caso em minha vida.
Quando eu estava encarnado, eu falava, frequentemente, da «outra margem», ir para o
desconhecido ou liberar-se do conhecido.
Hoje, as circunstâncias temporais da Terra vão tornar mais acessível à sua compreensão – e,
sobretudo, à sua vivência – o que se desenrola no que foi nomeada, há alguns anos, a Infinita
Presença ou a Última Presença, e que eu nomearia, hoje, a Última Ausência.
Esse momento, no qual vocês vivem isso, não é reconhecível através de visões, através de
conceitos ou através de qualquer imagem que seja, mas é, justamente, o momento no qual
tudo o que pode ser projetado da consciência, mesmo em uma visão interior ou percepções
interiores, não tem mais curso.
É o momento preciso no qual, ao liberar, de algum modo, tudo o que os mantém na vida nesse
mundo desaparece e torna-os, então, de algum modo, ausente para esse mundo, quer seja
pelo desaparecimento no Absoluto, no qual o que eu nomeio a Última Ausência vai permitir-
lhes superar, justamente, todas as imagens, todos os conceitos, todos os nomes, todas as
projeções, todas as antecipações da própria consciência, mesmo em seus aspectos os mais
amplos.
Viver isso estabiliza e cristaliza o Si, mas, bem mais do que o Si, isso lhes permite verificar, se
posso dizer, por si mesmos, a origem de qualquer coisa, como de qualquer consciência, como
de qualquer mundo.
Ao viver isso, isso deixará, em vocês, um traço indelével que se traduz, no que vocês têm a
viver, aqui mesmo, nessa Terra, por um sentimento a nenhum outro similar, se posso falar de
sentimento, um estado que está além de qualquer estado e que os põe em face da verdade
imutável da Eternidade.
É o momento no qual a consciência não tem mais necessidade de manifestar-se, de criar-se ou
de recriar-se, ou de aparecer, em qualquer dimensão ou qualquer cenário que seja.
É o momento no qual a consciência que se apaga reconhece-se na a-consciência, em seu
próprio desaparecimento, no que o ego e, por vezes, o Si pode, ainda, chamar de neant [o
nada] – que não é o vazio.
No princípio era o Verbo, antes da Luz.
O Verbo é a primeira emanação do Absoluto, desse lugar que não é um lugar, desse tempo e
desse espaço que não são nem tempos nem espaços conscientizáveis e manifestáveis, no
qual se apoia o conjunto das criações e o conjunto dos processos de manifestação da
consciência, e em qualquer dimensão considerada que seja, mesmo além do que foi nomeado
o antropomorfismo.
É o momento no qual todos os marcadores, é claro, desaparecem; é o momento no qual nada
mais há a que agarrar-se, nem o sentido de ser uma pessoa nem o sentido de estar inscrito em
uma história, em uma evolução ou em qualquer transformação que seja.
É o momento no qual vocês reconhecem sua natureza primeira e essencial.
O importante não é tanto a experiência em si, mas, bem mais, o que ela vai significar e
desencadear em sua consciência, no momento do retorno.
A Infinita Presença, ou a Última Ausência corresponde, no momento em que a
supraconsciência apaga-se por si só, para deixar o lugar ao Absoluto que, eu os lembro, não é
um estado e não é observável, no sentido em que a consciência pode entendê-lo.
Contudo, uma vez que nada há a observar, contudo, as maiores transformações saem daí,
mas essa não é uma transformação no sentido em que a consciência a entende.
48
E qualquer que seja a escala de tempo, viver a Infinita Presença desembocada na Última
Ausência dá-lhes a certeza inabalável do que vocês são, para além de toda manifestação e de
toda projeção da própria consciência, mesmo no que foram nomeados os universos livres da
Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres.
Viver isso é superar todo conceito, é superar, também, é claro, toda percepção, uma vez que
nada há a perceber, nada a observar, nada a compreender, nada a construir ou nada a
desconstruir.
Aí está o sentido íntimo da frase «Eu sou o Alfa e o Ômega».
Eu estou na origem de minha consciência, como estou na origem dos mundos, e eu estou na
finalidade dos mundos como de toda consciência.
É o que eu sou, ao dizer: «Eu sou o Alfa e o Ômega».
Isso não pode ser, em caso algum, traduzível por conceitos, nem traduzível como energia ou
informação que circularia de um sistema vivo a outro sistema vivo.
É, justamente, o desaparecimento da própria informação, o desaparecimento da própria
energia.
Vocês vão, naquele momento, a um lugar que não é um lugar, a um tempo que não é um
tempo, o que poderia ser expresso, pela pessoa, como pelo Si, como eu disse, pelo neant ou
pelo vazio, no qual nada mais pode ser reconhecível, no qual nada mais pode ser observável.
Viver isso transforma, radicalmente, seu modo de funcionamento, mesmo nesse mundo, e
propicia a Liberdade interior.
A Liberdade de que falamos não é uma liberdade consensual nesse mundo, uma vez que cada
um tem uma concepção diferente e específica da liberdade, em função de suas próprias
vantagens, das leis de seu país, da cultura e, também, das regras de vida no momento em que
elas são vividas.
A Última Ausência é o momento que precede o desaparecimento, no Ômega, da própria
consciência.
Juntar-se ao Alfa e ao Ômega é fazer juntar-se o efêmero e o Eterno na mesma realidade,
além, mesmo, do que vocês poderiam nomear a Unidade.
É transcender a dualidade e a Unidade, é transcender o ternário, operador de criação; é
transcender o quaternário, que organiza e estrutura a vida; é superar o que são nomeados os
cinco Movimentos ou Elementos, é juntar-se à Fonte.
Em termos matemáticos, é ir do zero ao nove e voltar, em seguida, ao zero, com uma unidade
a mais.
Mas não é uma unidade, não é uma segunda unidade, não são as dezenas, não são as
vintenas, mas é a totalidade do indivisível, é a totalidade do conceituável e que, no entanto,
não pode ser conceituado.
O mais importante, como eu disse, é o que vai produzir-se no momento em que esse momento,
em que essa experiência é identificada, o que lhes confere, então, o estado além de todo
estado, no qual nada existindo no efêmero, como no Eterno, não pode alterar o que vocês são.
Não é, unicamente, o «Eu sou», ou o «Eu sou Um», ou «Eu sou a Luz e a Verdade», ou «Eu
sou o Alfa e o Ômega», é sê-lo, em sua definição a mais nobre, que não é atribuída a qualquer
forma, a qualquer dimensão, a qualquer espaço e a qualquer tempo.
Viver isso vai mudar, de maneira radical, e não é, simplesmente, uma transformação ou uma
transmutação – nem, mesmo, a passagem da lagarta à borboleta – é, bem mais, um olhar
novo, que faz com que nada possa ser alterado naquele que tenha vivido essa experiência.
50
Quer seja a morte, quer sejam as circunstâncias temporais desse mundo, que vocês
enfrentam, nesse momento mesmo, nada pode vir desestabilizar a essência e a Verdade que
vocês viveram, a um dado momento.
Há, portanto, nesse nível, a manifestação do Amor; o medo pode atravessar, mas ele não pode
ser parado por qualquer estrutura, quer ela esteja em corpos sutis como no corpo físico.
O medo faz apenas atravessar, o Amor não atravessa mais, ele está instalado,
permanentemente.
Isso está além, é claro, das manifestações tangíveis da Luz vibral, quer seja ao nível das
estruturas do corpo de Existência, quer seja ao nível, mesmo, da Coroa radiante do coração
ou, ainda, da Coroa radiante da cabeça ou, ainda, da Onda de Vida.
Estabelecer-se na Morada de Paz Suprema é, simplesmente, ter a lembrança constante e
atemporal do que vocês acederam, a um dado momento, que os faz sair de todos os
momentos, que os faz sair de todos os tempos e, também, de todas as formas, quaisquer que
sejam.
É naquele momento que vocês podem afirmar: «Eu e meu Pai somos Um», é naquele
momento que vocês podem dizer, em si, e ressoar, em seu exterior: «Eu sou a Fonte», porque
nada mais há e a primeira manifestação do Absoluto é, obviamente, a totalidade da Fonte, que
nós todos somos, sem qualquer exceção, quer o tenhamos vivido, reconhecido ou não.
As circunstâncias temporais da Terra são o que elas são, mas, através da confrontação,
através da exacerbação da dualidade, mas, também, das manifestações espirituais para
alguns, há uma capacidade bem maior para superar todos esses jogos da consciência, todos
esses jogos de manifestação, em qualquer dimensão que seja, que põe fim, assim, a todos os
mitos, a todas as histórias, a todas as projeções e a todos os futuros, que os torna, portanto, de
algum modo, indiferentes, real e concretamente, ao processo encadeado na Terra há pouco
tempo, que é, eu os lembro, a Ascensão coletiva nela mesma.
Doravante, e assim como alguns de vocês puderam verificá-lo, quer seja pela hiperventilação,
peloKriya Yoga ou por outras técnicas que lhes foram divulgadas, se posso dizer, durante um
ano, vocês puderam verificar, segundo seus polos de atração, se posso dizer, a eficácia direta
de algumas dessas técnicas.
Hoje, é-lhes proposto superar todas as técnicas, não mais apoiar-se em qualquer técnica que
seja, mesmo se, obviamente, continue perfeitamente possível e agradável praticar tal ou tal
coisa à vontade.
Mas o objetivo não é praticar por praticar ou tornar-se melhor em cada gesto ou cada postura,
ou em tal processo ou tal outro processo, mas, justamente, permitir-lhes superar todos os
processos, sem exceção alguma.
A um dado momento, há alguns anos, aquele que se nomeia Bidi apresentou-lhes o princípio
da refutação e do observador; hoje, é-lhes proposto, através de tudo o que foi vivido ou não
durante esses anos, reencontrar, diretamente, o Alfa e o Ômega.
Apoiem-se, é claro, se o desejam, na respiração, apoiem-se, se o desejam, no som, apoiem-
se, se o desejam, na vibração, mas, em definitivo, virá um momento, um instante, identificável
entre todos, no qual vocês soltarão todas as muletas que os mantinham, mesmo, na
supraconsciência.
A Última Ausência ou Última Presença, o que dá no mesmo, conduz vocês, justamente, a isso.
Nas circunstâncias específicas da Terra, nos momentos fortes, qualquer que seja a época,
aliás, de suas encarnações, há a possibilidade, quando tudo parece perdido, de pronunciar a
frase do sacrifício do Si e de si, e entregar tudo nas mãos do que vocês são, mesmo sem
conhecê-lo.
51
A partir do instante em que vocês realizam isso, real e concretamente, vocês se juntam ao Alfa
e ao Ômega, vocês se juntam à a-consciência, ou seja, o momento preciso da origem ou do fim
– o que dá no mesmo – da emergência da consciência e do desaparecimento da consciência,
que lhes dá a não mais, jamais, ser identificado a qualquer consciência que seja ou a qualquer
dimensão que seja, mas que lhes dá a liberdade, é claro, de explorar todas as consciências,
todos os planos dimensionais, uma vez que vocês mesmos são a origem e, ao mesmo tempo,
real e concretamente, tudo isso.
A perda de localização da consciência vai bem além do que havia sido expresso, há quatro
anos, concernente aos processos de comunhão, de fusão e de dissolução da própria
consciência.
Porque, naquele momento, a dissolução da consciência provocava, simplesmente, o
desaparecimento no sono do Absoluto.
Hoje, devido à aproximação do efêmero e da Eternidade, há cada vez mais irmãos e irmãs que
serão capazes, sem, mesmo, identificá-lo, de encontrar-se na fonte da consciência como na
fonte do fim da consciência.
Ao vivê-lo, isso lhes dará e provocará, em vocês, elementos de transparência e de Autonomia,
no sentido em que eu o exprimi há alguns anos, de maneira muito mais profunda, o que os faz
descobrir a Liberdade interior, que é a única verdadeira liberdade, em qualquer dimensão que
seja, o que lhes dá, ao mesmo tempo, no mesmo tempo e em todos os espaços possíveis, a
capacidade para estar localizado em qualquer consciência que seja, como para desaparecer
de qualquer consciência que seja e ter, ao mesmo tempo – o que lhes parece impossível,
enquanto há um corpo de carne – todas as consciências manifestadas, criadas ou a criar ou
que foram criadas, em qualquer mundo, qualquer universo ou qualquer multiverso que seja.
Aí está a verdadeira Liberdade, aí está o processo de Liberação no qual vocês compreendem
que todos os sistemas de conhecimento e todos os sistemas de manifestação da consciência,
mesmo nos mundos livres, é apenas um sonho e que esses sonhos, absolutamente possíveis
e absolutamente acessíveis, em nada representam o que vocês são, mas são apenas
aparições em dados específicos, que correspondem ao âmbito dessa determinada dimensão
ou desse determinado mundo, o que lhes dá a aparência de uma forma, a aparência de uma
história e a aparência, eu diria, mesmo, de um mundo constituído, com seus sóis, seus
planetas e suas constelações – mesmo em mundos livres.
Assim, portanto, o que foi nomeado, há anos, o Juramento e a Promessa, que foi reatualizado
há pouco tempo, expresso de maneira diferente, eu venho, hoje, ali aportar a verdade do
estado Crístico, ou seja, aquele que se identificou ao seu Pai, não como forma, mas como
fonte de toda forma.
Assim, a a-consciência concebe-se como a fonte e a origem e o fim de toda consciência, em
qualquer manifestação, em qualquer forma e em qualquer vibração que seja.
Viver isso é a certeza de não ser retido por qualquer elemento que seja concernente ao mundo
no qual vocês estão, como a evolução desse corpo e dessa consciência que habita esse corpo,
no instante em que eu lhes falo.
Assim, portanto, a Última Ausência ou a Última Presença é o momento no qual vocês encerram
o ciclo, é o momento no qual vocês se dão conta de que nada há no alto, nada embaixo, nada
antes, nem depois, nem à esquerda, nem à direita, nem acima, nem abaixo.
Não existe mais qualquer conceito matemático, geométrico, sonoro, de Verbo ou de Luz.
Naquele momento, ao viver isso, os marcadores inscritos em sua estrutura física efêmera
desse mundo vão entrar em ressonância, o que realiza o que foi nomeado, em outra oitava, a
Nova Eucaristia.
52
Superar isso é libertar-se de toda condição, não por uma vontade deliberada de pôr fim a
alguma coisa, mas, bem mais, de juntar-se à primeira emanação do que está além da Luz.
Viver isso não os priva de nada.
Viver isso lhes permite viver o que vocês têm a viver, mas não ficar limitado pelo que vocês
têm a viver na superfície desse mundo e nesse mundo.
Viver isso é não mais estar apegado, não por uma decisão ou por um trabalho de
desenvolvimento pessoal, mas, bem mais, pela realidade do que vocês são em manifestação
na superfície desse mundo, como no desaparecimento de sua consciência, como de sua
supraconsciência.
Isso não se acompanha de qualquer medo nem de qualquer apreensão; isso não se
acompanha de qualquer desejo nem de qualquer frustração.
Isso é a Inteligência da Vida, a Inteligência da Luz, que os faz conduzir-se não segundo sua
pessoa, não segundo as leis, mesmo as dos mundos livres, não segundo a busca do Amor ou
a busca de Luz, mas como a evidência do Amor e da Luz que vocês são na encarnação,
mesmo localizada nesse corpo e nessa pessoa.
É o momento no qual não pode existir a mínima dúvida, a mínima questão.
É claro, esse mundo propõe problemas e chama você a soluções, nas atividades as mais
comuns da vida como as mais complexas da estrutura social, através de sua atividade
profissional, afetiva, em sua família, no sentido da responsabilidade.
Você o faz, isso não o privará e não o dispensará, certamente, disso, mas dar-lhe-á não,
unicamente, outro modo de ver, mas, sobretudo, outro estado de sua consciência, a nenhum
outro sobreponível e a nenhum outro analisável.
E, naquele momento, você descobrirá, real e concretamente, ao vivê-lo, que a única verdade é
a verdade do Absoluto e que a única manifestação da Verdade apenas pode ser o Amor, em
qualquer forma, em qualquer dimensão, em qualquer mundo ou em qualquer criação que seja.
Há ilusão da separação, há ilusão da divisão, há ilusão da dualidade e da Unidade, enquanto
você não toca o Alfa e o Ômega.
Isso se tornou possível, no ano 2012, pela subida da Onda de Vida, que libera, eu o lembro, as
linhas de predação, ao reencontrar a Coroa radiante do coração, ao reencontrar a Coroa
radiante da cabeça, o que propicia o estado de Liberado Vivo e acende
a Merkabah interdimensional coletiva, antes, mesmo, de ser pessoal, a partir do início desse
ano.
Tudo isso para exprimir-lhe o fato que, a partir do instante em que você tem a coragem de não
mais apoiar-se no que quer que seja, nem em si mesmo, nem no mundo, nem em qualquer
mundo que seja, a partir do instante em que você aceita, em suas meditações, em seus
alinhamentos – e eu sei que isso lhe é apresentado, durante esta semana, para fazê-lo
aproximar-se, o mais possível, do Alfa e do Ômega, porque todos os contentamentos sairão
daí.
É a explicação final que, de algum modo, faz você passar de todas as explicações
intermediárias porque, mesmo as explicações intermediárias da construção de mundos não
revestem mais qualquer importância nem qualquer sentido para aquele que viveu essa Última
Ausência ou essa Última Presença.
Aí, você aportará ao mundo o Cristo Solar.
Aí, você aportará ao mundo, sem nada procurar aportar da ilusão, a Verdade, não através de
palavras, não através de sua Presença, mesmo supraconsciente, mas, bem mais, que foi o
testemunho e que imprimiu, em sua carne e em suas estruturas, mesmo as mais efêmeras, o
Absoluto em si mesmo, que não está presente em um chacra, que não está presente, nem
mesmo no chacra nomeado da alma ou no chacra nomeado do Espírito, nem mesmo na Onda
55
de Vida, mas é um princípio que não é mais localizado nesse corpo, em qualquer aspecto
energético, em qualquer aspecto material e em qualquer aspecto, mesmo, eu diria, do corpo de
Eternidade.
As circunstâncias temporais da Terra, atuais, vão colocá-lo, de diferentes maneiras, a viver
isso, para inúmeros de vocês já despertos, no período preliminar que você vive o Apelo de
Maria e no período posterior ao Apelo de Maria, onde quer que você esteja na superfície desse
mundo ou alhures, o que dá, de algum modo, pelo que eu nomearia de resíduos memoriais de
sua presença nesse mundo e em suas encarnações passadas, permitirá liberar, também, tanto
o passado como o futuro.
Como você sabe, e como o disseram inúmeros místicos, a partir do instante em que o Si é
realizado, não há mais nem passado, nem presente, nem futuro.
Tudo é englobado no mesmo tempo.
É ao quê, aliás, conduzem os cientistas hoje, que provam que há ciclos recorrentes temporais
que criam universos paralelos, mas que não têm qualquer realidade em si mesmos.
Os primeiros marcadores de sua aproximação desse estado, se já não foi vivido, é a dissolução
do tempo: um minuto representa, de fato, várias horas.
Sair do tempo, no Aqui e Agora, no HIC e NUNC do Arcanjo Anael, é, muito precisamente, o
que lhe foi dado como meio o mais adequado para reencontrar o Alfa e o Ômega, juntar-se ao
Alfa e ao Ômega e deixar o centro da cruz, ou seja, a irradiação da Luz do Divino e do Amor
fazer-se, independentemente de sua pessoa e independentemente, eu diria, de sua presença
inscrita entre o nascimento e a morte, tanto dessa vida como de qualquer outra vida.
Assim, portanto, nos momentos em que você tem a oportunidade, mas, também, por vezes, de
modo totalmente inesperado, em qualquer atividade, a mais material que seja, ser-lhe-á dado a
viver não, unicamente, esses momentos de desaparecimento e de Ausência, como foi o caso
até agora, mas a possibilidade de manter-se à beira do desaparecimento que eu nomeio a
Infinita Presença ou a Infinita Ausência, a Última Presença ou a Última Ausência, que é
exatamente a mesma coisa.
Viver isso propicia bem mais do que a capacidade para não viver no medo, mas propicia uma
Inteligência da Luz que se calca em você, no que você nomeia a inteligência humana.
Naquele momento, as palavras não serão mais palavras, seus discursos não serão mais
discursos, mas seus silêncios, igualmente, não serão silêncios: eles serão repletos do Verbo,
eles serão repletos do Absoluto que, eu o lembro, não é localizado em qualquer forma que
seja, mesmo se todas as formas ali estejam conectadas e ali sejam ressoantes.
As circunstâncias da Terra – sobre as quais eu não voltarei – como eu disse, hoje e a cada dia
um pouco mais serão não, unicamente, a oportunidade de ver claramente e de revelar, no
sentido arquetípico, tudo o que estava escondido, mas revelar, de algum modo, o que era o
mais aparente, mas que os condicionamentos diversos e variados mascararam-lhe.
Então, é claro, há histórias, há noções de confinamento que foram chamadas de «os maus
rapazes» ou, ainda, os Arcontes, é claro, há a história de sua vida, a história de suas vidas, a
história desse mundo como a história de outros mundos, de suas origens estelares, de sua
origem galáctica, tudo isso apenas pode existir porque há uma força anterior à manifestação da
consciência na qual ela se apoia.
Essa borda é, também, o lugar do Amor incondicional no qual você poderá permanecer.
E, aliás, para aqueles de vocês que têm o hábito de desaparecer, mesmo, às vezes,
involuntariamente, para viver o Absoluto e nada trazer dele – se não é, efetivamente, uma
certeza interior – manter-se na Última Ausência ou na Última Presença fará de vocês seres
conscientes, a partir da a-consciência até a consciência arcaica, passando, é claro, pela
supraconsciência.
56
Vocês terão, assim, de algum modo, encerrado os ciclos de tempo, encerrado os ciclos da
consciência e permanecerão em sua Morada de Eternidade.
Isso é possível, é claro, hoje mesmo, e será cada vez mais possível, de maneira flagrante.
Olhem ao seu redor, há irmãos e irmãs que, jamais, nada procuraram, que não têm palavras a
pôr nos processos que vocês identificaram, através de suas vivências comuns, e que, no
entanto, serão capazes de pôr o dedo no Alfa e no Ômega, de maneira instantânea.
Eu não vou voltar, tampouco, na frase: «Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os
primeiros».
Isso lhes foi explicado em numerosas reprises, mas você é o primeiro e você é o último, você é
o Alfa e você é o Ômega, manifestados no ER.
Eu não lhe peço para acreditar em mim, ainda menos aceitá-lo, mas eu lhe peço,
simplesmente, para aceitar a eventualidade de que isso pode ser vivido, de maneira cada vez
mais tangível hoje.
Naquele momento, você constatará que, mesmo a vida de sua pessoa nesse mundo, não é
mais afetada pelas circunstâncias desse mundo, não é mais afetada pelas circunstâncias
corporais nem pelas circunstâncias relacionais, quaisquer que sejam.
A consciência permanece estabelecida nessa Infinita Presença, nessa Última Presença ou
nessa Última Ausência, de onde tudo provém e para onde tudo volta, e onde você é o que você
é, sem dúvida possível, sem discussão possível e sem interrogações possíveis.
É, portanto, não um novo capítulo que se abre diante de você, mas, eu diria, as últimas cenas
do último ato.
Os tempos proféticos, anunciados desde sempre e em toda tradição e em todo escrito, são,
exatamente, o que você está vivendo hoje.
Como vocês sabem, nessa revelação, vocês não estão, todos, no mesmo estágio; eu não
voltarei, tampouco, sobre as diferentes etapas do Choque da Humanidade, tal como havia sido
explicitado pelo bem amado João, ou Sri Aurobindo, se preferem.
Hoje, vocês o vivem, não há mais necessidade de esperar, não há mais necessidade de
projetar, não há mais necessidade de introspecção; há apenas que desaparecer e manter-se à
beira do desaparecimento, não por qualquer esforço ou vontade, mas, simplesmente, porque a
massa crítica – amplamente superada, como lhes disse o Comandante, já há numerosos anos
– atingiu, hoje, um novo estágio crítico, que é aquele da Liberação consciente de um número
sempre maior no planeta.
Não há necessidade de falar de porcentagens porque, em termos de porcentagens, esse
número seria, eu diria, ridículo, inferior a um milésimo ou 1/10 milésimos, ou, mesmo, 1/100
milésimos.
Mas isso não tem qualquer espécie de importância porque, a partir do instante em que um
desses seres, pelo jogo da encarnação, pelo jogo da síntese de um corpo, como o fez a
Fonte, Haidakhan Babaji, como você mesmo o faz, hoje, ao ressintetizar o corpo de
Eternidade, conduz ao mesmo resultado, ou seja, o fim do sonho de separação, o fim do
pesadelo, o verdadeiro despertar na verdadeira vida.
Esse número foi atingido; é, de algum modo, o que havia sido enunciado, no que foi nomeado
«Nesses Tempos da Terra», e que prefigura, agora, o que se desenrola, agora, na escala
coletiva e na escala individual.
Nenhuma porta está fechada, não existe qualquer limitação de ordem cármica, de ordem santa,
de ordem de riqueza ou de pobreza, que possa impedir cada um de viver isso.
Lembrem-se, e nós os temos alertado, uns e os outros, suficientemente, de que não é preciso,
sobretudo, em relação a isso, tornar-se, eu diria, pretensioso, ou tomar-se pelo que vocês não
57
são, ou seja, atribuir-se um papel ou uma função, enquanto, justamente, vocês saem dos
papéis e das funções.
É claro, a conclusão da atribuição vibral atribuiu-lhe e colocou em certa postura, certo modo de
funcionamento, mas, mesmo hoje, isso é superável, mesmo hoje, se isso está congelado no
que você poderia nomear evolução, é passível de ser apagado, no sentido o mais nobre.
Não por qualquer graça exterior, não pela Inteligência da Luz, não pelo estado de Graça, nem,
mesmo, por Maria, mas, diretamente, por você mesmo e em si mesmo.
É, de algum modo, a resultante, a resultante do jogo da dualidade, a resultante do
confinamento e da ignorância.
Esse tempo da Terra é o tempo do desaparecimento de todas as ilusões, de todas as crenças
e de todos os condicionamentos, assim como de toda forma, mesmo se, depois, é claro, seja-
lhes permitido tomar qualquer forma que seja, e em qualquer mundo que seja,
independentemente, mesmo, vocês sabem, de suas origens estelares ou de suas linhagens.
Os reencontros com os povos da natureza e as consciências da natureza participam, se posso
dizer, do mesmo objetivo e da mesma finalidade, que é de reencontrar a origem.
É claro, eu imagino que inúmeras coisas que lhes foram ditas, nesse dia, requerem, de sua
parte, questionamento e interrogações e precisões; eu voltarei a isso em outro momento, no
qual o Arcanjo Anael, Arcanjo do Amor e da Relação, aportará todas as respostas necessárias
às suas questões concernentes ao que foi dito neste dia e, também, no que vocês vivem, de
maneira cada vez mais convincente, se posso dizer, a cada dia, durante essa reunião.
O que eu nomearia, talvez, de especialistas da energia e da consciência, exprimirão não
técnicas, novamente, mas, bem mais, esclarecerão, de maneira mais fina do que eu pude fazer
hoje, as manifestações – ao mesmo tempo do som da alma, do som do Espírito, das vibrações,
das Coroas radiantes em si mesmas, da Onda de Vida em si mesma, do que pode restar de
apegos em vocês – que se produzem, de maneira fina, quando do desaparecimento da energia
e da própria vibração.
Há subida vibratória, nós lhes falamos, longamente, sobre as relações e o equivalente entre a
consciência e a energia vibral ou a Luz, que nada tem a ver com o que vocês nomeiam energia
vital.
Nós lhes exprimimos, longamente, dados essenciais sobre isso, que fazem a diferença entre o
fogo vital e o Fogo Vibral, por exemplo, entre a energia vital, que anima a vida nesse mundo, e
a energia vibral, que não é amputada da lembrança, se posso dizer, da Fonte e do Absoluto.
Tomemos, se quiserem, juntos, aqui como para aqueles que escutarão ou que lerão, um
momento de silêncio, não para outro objetivo que não o próprio silêncio.
… Silêncio…
Eu sou Irmão K; eu terminarei minha intervenção de hoje, uma vez que estamos no período de
revelações, para aqueles que não teriam, ainda, visto ou adivinhado, eu fui, é claro, em minha
última vida, Krishnamurti.
Eu fui, também, aquele que foi reconhecido, no início do século XX, como o novo Messias, que
eu não era.
Eu fui, simplesmente, também, aquele que foi nomeado Jesus, e que foi incorporado pelo
Cristo Solar, após seu batismo no Jordão.
Antes disso eu tive, é claro, como vocês todos, outras vidas, na superfície da Terra, algumas
conhecidas, outras, estritamente desconhecidas.
Meu caminho não é diferente do seu, simplesmente, eu desempenhei um papel na história, ao
acolher o Espírito do Sol ou Cristo; hoje, vocês desempenham, todos, esse mesmo papel.
58
Eu diria, de algum modo, que é seu último desempenho de papel, mas ao qual você não deve,
de modo algum, apegar-se.
Vejam o Amor em cada um, amem cada um como Ele os amou e como eu os amei.
Não procurem, jamais, sua vantagem, assim como, jamais, procurem estar em posição inferior,
em seu sentido de Amor e em seu sentido do Serviço.
E lembrem-se: na medida com a qual vocês julgam, vocês se julgarão a si mesmos.
E, antes de tudo, a maior das alquimias consiste em amar – mais do que si mesmo – seus
piores inimigos.
Se vocês aceitam isso e vivem-no, então, vocês são o Amor, pouco importa que você seja
Cristo, pouco importa que você seja a Fonte, vocês estão na Verdade, e isso é amplamente
suficiente.
Permitam-me, antes de retirar-me, abençoá-los no Espírito do Sol, aquele de hoje e aquele da
época na qual eu portei Cristo.
… Silêncio…
Eu rendo graças à sua escuta e ao seu acolhimento.
Irmão K saúda vocês.
Questão: sobre o Verbo Criador, Um Amigo convidou-nos a usar sem limites de nosso
pensamento, mesmo no vazio, em cada ocasião.
Você pode reprecisar, de alguma maneira, dado que a vontade pessoal não deve
intervir?
Bem amado, trata-se da diferença entre o que eu nomearia – e nomeei, no passado – a
intenção e a atenção, o que é bem diferente da vontade pessoal.
No plano estrutural e no plano vibratório como energético, a vontade pessoal recorre ao que
vocês nomeiam os chacras subdiafragmáticos, em relação com o corpo de desejo, o corpo
cármico e o corpo físico.
A atenção e a intenção recorrem, exclusivamente, aos centros de consciência e de energia,
situados acima do diafragma.
Assim, portanto, a diferença não se faz, tanto, no que é pronunciado, mas, real e
concretamente, ao nível em que é emitida a intenção, ao invés da vontade.
A vontade recorre ao poder.
A vontade recorre à pessoa.
59
Questão: a respiração celular, obtida pela hiperventilação dada por Ram, corresponde ao
que Snow havia chamado o canto e a dança das células?
Bem amado, eu diria que é sobreponível, com uma diferença, não de intenção, mas uma
diferença de efeito.
O que havia sido definido, por Snow, corresponde à vida nesse mundo liberado do
confinamento.
A respiração ou hiperventilação de Ram corresponde à liberação das forças não vitais, mas
vibrais, na escala do corpo, na totalidade, e, portanto, nada tem a ver com os potenciais e as
manifestações da vida, mesmo livre, na terceira dimensão que vocês vivem.
Há, portanto, sobreposição, pelas manifestações, mas há diferença de resultado.
Essa diferença de resultado é significativa para aqueles que tentariam viver ou pôr em prática
ambos os elementos dados, um por Snow, o outro dado por Mestre Ram.
Um aplicava-se a uma determinada época, que corresponde, já, há alguns anos.
Como vocês observam, as circunstâncias de suas vidas individuais e da vida coletiva na Terra
não são mais, absolutamente, as mesmas do que há ainda alguns anos.
Tudo se torna saliente, tudo se torna extremo, de certa maneira.
Não pode permanecer meia medida: há ou o medo ou o Amor, ou a sombra ou a Luz.
Não faça disso, aí tampouco, mais uma dualidade, mas apenas uma constatação do que se
desenrola na tela da consciência de cada um, como na tela da consciência coletiva.
A Dança do Silêncio proposta pelo Mestre chinês Li Shen foi a oportunidade de fazer a junção
entre a dança da vida e a vida celular, e a respiração celular, e de passar, com facilidade – ou,
em todo caso, com mais facilidade – do estado vital da pessoa ao estado vibral do coração,
que se traduz, hoje, como vocês o constatam, por uma majoração e uma intensificação dos
sinais ligados ao vibral, em detrimento do que é nomeado o vital.
O fogo vital consome o ego e consome a vida; o Fogo vibral restaura a vida, em sua unicidade
e em sua multidimensionalidade.
Contudo, inúmeros de vocês têm exprimido e manifestado um e o outro, um após o outro, para
poderem apreciar, pela própria experiência, a realidade, as funções e os resultados desses
dois fogos.
Lembrem-se de que não há nem bem nem mal; de que não há, jamais, erro, e que há apenas
experiência.
61
E tudo o que não é experimentado releva do conhecimento, que nada tem a ver com a Luz
vibral.
Tudo o que não é vivido, tudo o que faz apenas conceber-se ou enunciar-se não se juntará,
jamais, à verdade da Luz Una e do Amor.
… Silêncio…
Questão seguinte.
É claro, os dragões podem falar-lhe de sua organização social, eles podem, mesmo, exprimir-
se, como foi o caso há pouco tempo, concernente às suas ações na própria Terra, mas o
importante não está aí.
O importante é, verdadeiramente, ser livre para essa relação, se ela se produz em sua vida,
qualquer que seja o povo elementar.
Mesmo se as informações que lhe são comunicadas possam, eu diria, interessar-lhe ou cativá-
lo, não se esqueça, jamais, de que o mais importante é o que foi estabelecido por essa relação,
que lhe permite viver, de maneira incondicionada e, sobretudo, sem influência de qualquer
sistema de controle do mental humano, pessoal e individual, em sua relação com um irmão ou
com uma irmã.
Os elfos, como os gnomos, os dragões, como as ondinas, assim como outros povos
elementares nada têm a ver com a pessoa deles.
É claro, há uma organização hierárquica, mas que nada tem a ver com a organização
hierárquica tal como vocês a concebem e vivem na Terra.
Há, eu diria, uma maior capacidade presente em cada um de vocês, para estabelecer a relação
de Amor incondicional, tanto consigo mesmo como com os irmãos e as irmãs da Terra e a
humanidade, em seu conjunto, sobretudo, pelo contato com a natureza e, também,
obviamente, com os Arcanjos, os Anciões, as Estrelas ou qualquer ser de Luz que se manifeste
à sua consciência.
Retenha que, mesmo essas relações, retenha que, mesmo as informações e os ensinamentos
que nós temos transmitido, há numerosos anos, tinham por vocação apenas fazê-los descobrir
vocês mesmos, na impessoalidade do Amor.
É o que, hoje, vocês realizam, inúmeros de vocês, em meio aos povos elementares, mas,
também, conosco.
E, eu diria, de maneira mais direta, com os povos elementares da Terra do que conosco,
porque há uma espontaneidade.
Vocês não dependem mais de uma voz dita exterior a si; vocês não têm mais necessidade de
intermediário; vocês estão na relação direta, de coração a coração, com os povos elementares.
É claro, toda relação acompanha-se de troca de informações, de troca de energia, mas, antes
de tudo, é uma relação de Amor e uma troca de Amor.
O resto faz parte de uma história à qual vocês podem aderir ou não.
É claro que é interessante conhecer a organização social dos elfos, mas será que,
fundamentalmente, ela lhes aporta algo para descobrir quem vocês são, em sua eternidade?
Certamente não.
Retenham que será, sempre, a própria relação que estabelece o que vocês nomeiam Amor
incondicional e, sobretudo, que faz cair as barreiras evolutivas.
Porque o Espírito é perfeito.
Enquanto há relação de coração a coração entre humanos pode haver comunhão, fusão ou
dissolução da própria consciência; pode haver deslocalização da consciência.
Ora, os contatos que vocês vivem com os povos elementares desenrolam-se na consciência
comum, mesmo que recorra ao supraconsciente.
Aí está o interesse que é, justamente, de apagar o fogo vital, para que todo o lugar seja
deixado ao Fogo vibral.
Dito em outros termos, eu diria que os contatos elementares implicam – mesmo se vocês ainda
não o percebam – a dissolução da alma a favor do Espírito, de maneira mais fácil do que o que
poderia obter o que vocês poderiam nomear trabalho pessoal, qualquer que seja.
63
Porque não se trata de um trabalho, mas de uma relação, e a relação com os povos
elementares far-se-á, sempre, pelo coração.
Nem pelas palavras, nem pelas explicações, mesmo se vocês tenham a visualização direta
disso, pelos olhos ou pelo coração.
… Silêncio…
Outra questão.
Questão: apesar dos meus exercícios para manter o instante presente, eu continuo a
adormecer.
Como manter o instante presente?
Bem amado, o sono na meditação é a penetração, diretamente, no Absoluto que é, de qualquer
forma, eu diria, uma forma de finalidade, mesmo se não seja verdadeira.
É, mais, uma reconexão, que ignora todos os véus ligados à pessoa, como da encarnação,
como das dimensões, como das linhagens estelares ou das origens estelares.
Contudo, se há desaparecimento e incapacidade para manter o ponto de extinção da própria
consciência basta, simplesmente, então, antes do adormecimento, retomar consciência de uma
das partes de seu corpo.
Não no movimento, mas, simplesmente, no momento em que você sente o adormecimento,
portar sua consciência em um dos pontos periféricos de seu corpo.
Isso pode ser um dedo, pode ser uma orelha, pode ser um dedo do pé, pode ser uma
articulação.
Em nenhum caso, na respiração.
Virá, em seguida, um momento no qual você pode, também, de olhos fechados, considerar que
você olha no interior de sua cabeça, ao centro, porque isso vai pôr em movimento certo
número de automatismos situados ao nível dos nervos cranianos, o que permite, então,
resolver esse basculamento da consciência do estado de vigília normal ao estado de
desaparecimento, e permitirá, aí também, sustentar a própria consciência por um filete de Luz,
que permite a ela manter-se no Coração do Coração ou ao Centro do Centro, sem vacilar e
sem cair no Absoluto.
Lembre-se, contudo, de que a experiência que é realizada para manter o instante presente ou
a Infinita Presença ou, como foi dito por Irmão K, a Última Ausência, tem por vocação trazer, se
posso dizer, à consciência comum, a inacreditável paz e contentamento que existem na
Morada de Paz Suprema.
Isso terá, é claro, efeitos no que pode ser resistente em sua vida como pessoa, na superfície
desse mundo, quer sejam as memórias, quer sejam os hábitos, quer sejam as escravidões
ditadas pelo condicionamento cultural, social ou familiar ou, ainda, pelo carma.
Isso aportará a você, na consciência comum, uma alegria inabalável, devido, mesmo, à
manutenção, durante certo tempo, na Morada de Paz Suprema.
Assim, portanto, para aqueles de vocês que teriam tendência a desaparecer, a passar de um
estado a outro, ao escutar-nos ou na meditação, pensem, simplesmente, em portar sua
consciência em uma das partes de seu corpo.
Normalmente, antes de adormecer, mais nenhum sinal chega à sua consciência, do corpo, ele
não está mais presente na consciência; é o que implica o desaparecimento como o sono.
Vocês têm, todos, o hábito de constatar, em seu mundo, que, se existe uma dor demasiado
forte, se existe uma diferença térmica, se existe demasiado barulho, se existe muita luz ou a
impressão de faltar o ar, o sono não vem.
64
Aí, é questão, justamente, de desencadear um sinal da consciência, que vai, de algum modo,
abalar o próprio processo do adormecimento.
Por ser abalado, você conseguirá identificar o que se desenrola em si, pouco antes do
adormecimento e, naquele momento, ao ter identificado isso, esse mecanismo, que é
específico para cada um – isso pode concernir à própria consciência, que parece respirar, pode
ser o que foi descrito pela respiração de Ram, dormências do corpo – naquele momento,
reconecte, se posso dizer, sua consciência a um ponto periférico do corpo.
Ou, então, olhe no interior de si mesmo e ao centro, de olhos fechados, e você constatará,
então, naquele momento, que não há mais adormecimento.
À força de retardar o adormecimento, deslocando os próprios sinais do adormecimento, virá um
instante no qual você viverá a Morada de Paz Suprema, e constatará, por si mesmo, a
realidade dessa passagem entre o Absoluto e a consciência comum.
O que é mantido não é o Si nem, mesmo, o que foi nomeado o supramental ou a
supraconsciência, é o processo exato de extinção da consciência, que o traz ao processo
exatamente similar, nomeado aparição da consciência, que foi chamado, eu creio, o Alfa e o
Ômega.
… Silêncio…
A questão seguinte.
Questão: quando se está na dor de ver nossos irmãos que sofrem, como permanecer na
alegria?
Bem amado, a compaixão, que se traduz por uma partilha de dor, é, obviamente, o oposto da
Alegria, mas diga-se que compadecer não basta, a Alegria é o bálsamo curador.
Assim, portanto, em face de seu sofrimento como do sofrimento de um irmão e de uma irmã, se
você mesmo desce à compaixão, sentindo a dor em si, você não poderá trabalhar pela Alegria
e pelo Amor.
Assim, portanto, viver a dor de um irmão ou de uma irmã remete-o à sua própria dor.
Porque além da compaixão e, mesmo, do carisma, há sentimento de identificação à dor do
outro, o que faz ressoar, em você, dores já vividas.
O sentido do serviço e o sentido do Amor vão bem além da simples compaixão.
A compaixão abre ao amor, ao carisma também, mas eles não são o Amor e, sobretudo, não
incondicionado.
Porque esse amor, tal como você o apresenta, permanece e continuará um amor condicionado.
Porque, se o amor é condicionado à dor ou à alegria de um ou do outro, certamente, há
simpatia, certamente, há empatia, mas qual é o interesse?
Enquanto você sabe, pertinentemente, que, ao manter a Alegria, você irradia, ao seu redor, um
campo de força ligado ao Coração Radiante, ligado à emergência da energia da alma, à
emergência da consciência do Espírito, que entra em manifestação, mesmo nesse mundo.
É nesse sentido que vocês têm sido nomeados ancoradores e semeadores de Luz.
Se sua alegria é dependente do que quer que seja, tanto em seu exterior como em seu interior,
ela não é a Alegria, porque a Alegria não conhece qualquer alteração ligada às circunstâncias
de sua consciência, como da consciência de qualquer outro.
A compaixão pode, então, exprimir-se, ao mesmo tempo, mantendo a Alegria; aí está o mais
importante porque, se você permanece na compaixão sem manter a Alegria, então, você não é
mais, você mesmo, a Alegria.
Como você quer que nasça a Alegria, então, nessa relação ou nessa compaixão?
65
Isso é impossível, e isso o remete ao amor condicionado, ao amor pessoal e não ao Amor
incondicionado.
É exatamente, em outro domínio, o que eu exprimi em relação aos contatos com os povos
elementares.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: qual é esse estado de bem estar, em caso de perda de consciência após um
acidente?
Bem amado, a partir do instante em que o ego é surpreendido, a partir do instante em que a
pessoa vive um traumatismo, qualquer que seja, sobretudo, se há perda de consciência,
sobretudo, se há impressão de estar em jogo a vida, é nessas circunstâncias, paradoxalmente,
que a Alegria pode aparecer.
Porque, nesse caso, o ego não tem qualquer tomada no que está se desenrolando, ele pode,
então, apenas capitular.
As situações de urgência, como os processos que vocês vivem, atualmente, na Terra, são as
condições ótimas, não para o medo, mas, bem mais, para a revelação do que vocês são, ou
seja, o Amor incondicionado.
Assim, portanto, não se surpreenda de ter vivido o que você viveu, assim que há perda dos
meios do ego, e perda de consciência do ego, revela-se o que você é.
Isso é muito conhecido.
O processo no qual o ego sente-se condenado, quer seja por uma longa doença – a partir do
instante em que há aceitação – quer seja quando de um acidente – com o lado imprevisível e
imediato – implica os mesmos resultados que são o desaparecimento instantâneo do que
mantém o ego, já que o ego nada mais pode manter e, ainda menos, a vida.
É, portanto, nesse processo que pode ser descoberta e vivida a Alegria.
A Alegria não dependerá, jamais, de sua pessoa, nem de qualquer circunstância, qualquer que
seja, caso contrário, não é a Alegria, é o prazer e, portanto, condicionado a algo que é
aportado ou vivido.
A Alegria, incondicional, aí também, é o reflexo do Amor em manifestação nesse mundo.
Assim, portanto, quando as estratégias elaboradas pelo ego, em qualquer pessoa ou qualquer
consciência confinada nesse mundo estão em jogo, há relaxamento.
Há abandono das estratégias defensivas de sobrevida, que para nada mais servem.
O cérebro dito reptiliano não tem mais qualquer utilidade, ele é superado pelo que se produz,
ou seja, no caso, aqui, um acidente e uma perda de consciência ou de conhecimento.
Então, por vezes, no retorno, o Amor está presente e a Alegria está presente.
Não é o acidente que é, propriamente dito, responsável pela Alegria, mas ele é, entretanto, o
que permitiu a revelação do Amor ou da Alegria incondicionais.
Porque não há mais ninguém para impedir ou para refrear ou para limitar a expressão do Amor
e da Alegria.
… Silêncio…
Outra questão.
Não há nem que se justificar, há apenas que observar porque isso se produz, e eu a
tranquilizo, você não é a única.
Porque o povo da natureza, como eu disse, representa o fio condutor até o Amor incondicional
e incondicionado ligado a uma forma humana, qualquer que seja, em qualquer tipo de relação
que seja.
Porque cada pessoa, mesmo se vocês estão no coração a coração, é portadora de uma
história, é portadora de uma vibração da pessoa, mesmo se ela seja apurada e afinada, o que
não é o caso com os povos da natureza.
Dito em outros termos, a noção de individualidade ou, então, de consciência lúcida dela
mesma, é profundamente presente no humano.
Esse aspecto da consciência não existe, absolutamente, nos povos elementares que evoluem,
eu os lembro, quer sejam os dragões, os elfos, os gnomos ou as ondinas e os silfos, em uma
noção de unidade coletiva.
Não é o que vocês poderiam chamar um espírito de colmeia, com uma ausência de
consciência individual, é uma consciência individual que se reconhece em uma consciência
coletiva.
Isso vai bem mais longe do que, simplesmente, as amizades que podem existir entre humanos
que praticam a mesma religião ou a mesma filosofia.
As codificações vibratórias e as codificações vibrais e, mesmo, vitais, existentes nos povos da
natureza, não podem interferir do mesmo modo que em uma relação humana, qualquer que
seja.
Não há, portanto, desvio, mas, bem mais, capacidade, com isso, nesses contatos com a
natureza, para viver de maneira mais direta e sem intermediário, quer seja a pessoa ou um
médium, um contato direto, de coração a coração.
No coração a coração do humano há muito mais facilidade, eu diria, para vivê-lo com um
desconhecido que vocês não conhecem.
Isso será possível, é claro, como é o caso entre almas irmãs, entre chamas gêmeas ou entre
irmãos e irmãs que comungam na mesma consciência, mas será, sempre, portador do sentido
da identidade da pessoa, mesmo se a alma esteja dissolvida.
O que não pode ser, de modo algum, o caso com um elfo ou com um dragão.
É difícil imaginá-lo, de fato, voar no céu como um dragão; é difícil imaginá-lo deslocar-se de
árvore em árvore, qualquer que seja sua idade, como um elfo; é difícil imaginá-lo partilhar os
ritos sociais e, eventualmente culturais, se posso dizer, existentes entre o povo dos elfos ou o
povo dos dragões.
Enquanto essa informação continha presente na relação humana, de coração a coração.
Existe, ao nível da consciência comum, o que é chamado de códigos morais, códigos sociais
de comunicação.
Eles não podem existir em qualquer dos povos elementares quando vocês estabelecem um
contato com eles e, portanto, essa relação e essa comunhão, essa comunicação é bem mais
livre do que o que vocês puderam experimentar até agora, mesmo nos momentos vividos de
coração a coração.
Isso não deve ser uma injunção para desviar-se de sua humanidade, mas, bem mais, para dar-
lhe a força e para permitir-lhe ver o que se desenrola em toda relação, a um nível que eu
qualificaria de infraconsciente e, portanto, que escapa da vigilância da consciência, como da
própria supraconsciência, porque ela não é concernida por isso.
A relação com os povos elementares é, portanto, desprovida de qualquer história humana e de
qualquer componente humano.
68
Será o mesmo, em uma oitava diferente, quando vocês reencontrarem, alguns de vocês, os
Vegalianos, os Arcturianos ou outros povos.
Não se esqueçam de que haverá, aí, um choque cultural e um choque de civilização, porque
vocês terão que lidar com formas que não têm qualquer ponto de referência no interior de sua
consciência e, mesmo, em sua supraconsciência e, eu diria, mesmo, em alguns casos, nem
com sua origem galáctica.
É outra coisa reencontrar um golfinho na água da Terra do que reencontrar um delfinoide que
vem de Sírius.
Assim, o contato, cada vez mais convincente, entre os povos elementares e os povos
humanos, é uma preparação, aí também, bem agenciada e estruturada, que prepara o
reencontro com a Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, em qualquer dimensão que
seja, aí, onde vocês estão situados.
Não se esqueça de que o humano é portador de um sistema de controle do mental humano, ao
nível individual, mesmo se aquele ao nível coletivo esteja em vias de desagregação final e
total, entretanto, os hábitos que constituem, vocês também, nessa pessoa que vocês ainda
são, certo número de leis, certo número de conceitos, certo número de energias, também.
O fato de não estar em contato com o ambiente habitual, quer seja, mesmo, os elementos da
natureza como as árvores, os vegetais ou os animais da natureza, nada tem a ver com o que
pode desenrolar-se com o que sai de seu campo de observação e de seu campo de
consciência coletivo, concernente ao que se desenrola na Terra, ao nível habitual e usual.
Aí está a grande diferença, e aí está o sentir que você exprimiu, através de sua questão.
Ela não é uma fuga do humano, mas uma redescoberta de sua humanidade na relação com os
povos elementares, que lhe dá, então, a viver, uma humanidade que eu qualificaria de bem
mais aberta e menos confinante do que aquela ligada às convenções sociais, morais ou
relacionais do humano.
… Silêncio…
Outra questão.
Questão: como fazer para não parecer indiferente à infelicidade dos outros, quando se
está, si mesmo, na alegria?
69
Bem amada, aquele que está, realmente, na Alegria incondicional, não pode ser afetado pelo
sofrimento, tanto o próprio como aquele do outro.
A alegria de que você fala é uma alegria condicionada, já que ela se apaga assim que observa
o inverso da alegria em si ou através do sofrimento de um irmão ou de uma irmã humana.
Assim, portanto, no próprio enunciado da questão há, portanto, confusão entre a alegria
condicionada e a Alegria incondicionada.
A Alegria incondicionada, o estado de Graça pode compadecer-se com o sofrimento, partilhar o
sofrimento, mas não perde, contudo, a Alegria.
Aquele que perde a alegria nessas circunstâncias vive uma alegria condicionada,
simplesmente.
Há, portanto, um convite, através de sua questão, a, efetivamente, diferenciar, justamente,
pelos efeitos, entre a Alegria incondicionada e a alegria condicionada que se junta ao que eu
nomeei o prazer.
A Alegria incondicionada mantém-se, qualquer que seja o sofrimento, o seu ou aquele do outro,
qualquer que seja o sofrimento da humanidade.
Aquele que vive o Amor continua no Amor, mesmo diante da destruição de toda a vida, porque
é o único modo, para ele, de ajudar.
Essa ajuda não se vê, ela não se mede, ela não se quantifica, mas ela é, entretanto, a única
ajuda, realmente, eficaz.
Não se esqueça de que experimentar a compaixão é algo de importante para o humano, mas
se essa compaixão leva-a a não mais estar no Amor e, portanto, na Alegria, então, analise
aonde o conduz o que você observa por si mesma.
Se a questão coloca-se de manter a Alegria, ao ver o sofrimento, é que o que você tenta
manter não é a Alegria.
Porque ela é condicionada à ausência de visões de sofrimento.
Assim, eu a convido, então, a reconsiderar o tipo de alegria que a habita e que se manifesta.
A Alegria nasce por si só, quando ela é incondicionada; ela é a resultante do estado de Graça,
do contentamento e do Amor revelado.
A Alegria é o apanágio não do sábio, mas do Liberado Vivo e daquele que vive o Si, de
maneira estável e definitiva.
Nesse caso, você pode chorar com o aflito, você pode, portanto, compadecer-se no mais
íntimo e no mais próximo do sofrimento, mas, em momento algum, você pode perder a Alegria.
Porque, se ela se evacua, então, você pode concluir, daí, de forma inequívoca, que isso não
era a Alegria.
A Alegria permanece, quer se lhe retire um membro, quer seu filho morra, quer a humanidade
morra; você pode compadecer-se, você pode sentir a dor, mas você não é afetada pela dor,
você permanece na Alegria.
Você não pode trapacear com a Alegria incondicionada.
Assim, portanto, se um elemento, qualquer que seja no ambiente ou em sua própria
consciência comum, faz desaparecer a alegria, então, você pode daí concluir, de maneira
definitiva, que o que você nomeava a Alegria não era, verdadeiramente, a Alegria, porque ela
era, ainda, condicionada.
E a experiência do sofrimento, tanto a sua como aquela de um irmão ou de uma irmã, ou da
humanidade, em seu conjunto, pode ser tomada em si, mas eu a lembro que, mesmo os
maiores místicos que percorreram, com seus passos, essa Terra, puderam tomar sobre eles,
se posso dizer, o destino de uma pessoa, de uma alma.
70
Apenas Cristo foi capaz de arcar com a totalidade de carmas e a totalidade da humanidade.
E ele morreu.
Do mesmo modo a Fonte, no momento em que ela sintetizou seu corpo, pôde permanecer
nessa Terra apenas menos de duas dezenas de anos, por uma razão muito simples.
A Fonte, que é a totalidade de consciências presentes, também, nessa Terra, a partir do
instante em que ela tenha sintetizado um corpo ou tomado um corpo, ela é afetada e seu
coração não resiste.
E, no entanto, a Alegria permaneceu inabalável, apesar das lágrimas de compaixão, apesar do
sofrimento que foi tomado em si.
Naquele momento, a forma desaparece, mas a Alegria não desaparece.
Se o Amor ou, mesmo, o sentido de Serviço conduz você não, unicamente, a experimentar, o
que é normal, no carisma e na empatia, mas a ser afetada em sua alegria ou em seu amor,
então, isso não é o Amor, então, isso não é a Alegria.
Ou, em todo caso, restam, ainda condições para esse amor ou para essa alegria.
A Alegria não depende de circunstâncias interiores ou exteriores, ela não depende nem de
seus humores nem de suas emoções nem, mesmo, de seu sofrimento.
A alegria condicionada será afetada, é claro, pelas circunstâncias interiores como exteriores.
Compadecer-se é uma coisa, servir é outra coisa.
Mas a quem você serve?
À Pessoa ou ao Espírito de Verdade?
O Espírito de Verdade, o jogo do sofrimento e do prazer, o jogo das relações nesses mundos,
eu a lembro, é apenas uma cena de teatro, que não existe para aquele que saiu do teatro, e
que continuará a existir para aquele que mantém os laços nesse mundo.
As palavras são as palavras, cada um percebe, disso, conforme sua vivência, uma experiência
diferente.
Vocês veem isso, através dessas algumas questões.
O problema não é um problema de definições, mas, unicamente, um problema de
posicionamento de consciência.
Será que sua própria pessoa está liberada da Alegria?
Porque a Alegria nada tem a ver com sua pessoa e, ainda menos, com outra pessoa e, ainda
menos, com o sofrimento ou com o prazer de tal outra pessoa.
Ela é imutável e de uma estabilidade que eu poderia qualificar, em seu mundo, de «a toda
prova».
Se o teste da compaixão vivida com o coração faz desaparecer a alegria, então, qual era essa
alegria para que ela possa, assim, desaparecer, em função de circunstâncias, tanto exteriores
como interiores?
É um apelo para reposicionar-se diferentemente, é um apelo para ver e para atravessar o que
faz, de uma maneira geral, os afetos ou o amor afetivo, ou o amor relacional, que não será,
jamais, o Amor incondicionado, mesmo se a relação apenas conduza-os a esse Amor
incondicionado.
Você pode, portanto, daí deduzir que a relação de empatia e de carisma, manifestada em face
do sofrimento de um humano ou da humanidade, não traduz sua humanidade ou sua
desumanidade, mas traduz, simplesmente, seu posicionamento de consciência que a faz crer
que esse mundo, mesmo se você viva outras coisas, é a única realidade na qual você pode
apoiar-se.
71
Ora, enquanto você se apoia, de uma maneira ou de outra, sobre esse mundo e nesse mundo,
você não terá acesso ao desconhecido.
Você permanecerá no conhecido, mesmo se as experiências sejam diferentes, devido à
aproximação da Eternidade e do efêmero, aqui mesmo, nessa dimensão, nesse planeta.
Apreenda, efetivamente, que não há, aí tampouco, qualquer julgamento a ter, mesmo para
consigo mesma, mesmo para com a relação, há apenas que ver, claramente, o que isso
significa.
A vida pode ser concebida nesse mundo, independentemente do confinamento, como um
objetivo em si.
Mas essa vida, mesmo nos mundos livres, nos mundos carbonados, não pode ser eterna.
Porque há desgaste, porque há dissipação da energia e da consciência.
Mas, assim que haja reconexão ao Espírito, o que é o caso nos mundos livres, mesmo
carbonados, não há mais apego à forma, não há mais possibilidade de exprimir outra coisa na
relação que não o Amor incondicionado e a Alegria incondicionada.
Porque não pode haver condições preliminares para a Alegria e para o Amor, contrariamente
ao que vocês vivem, ainda, nesse mundo, limitados em uma forma, limitados em sua história.
A sensibilidade, mesmo a mais importante, não será, jamais, o Amor.
O Amor não é, contudo, insensível, mas ele transcende a sensibilidade ligada aos afetos e
ligada à própria pessoa.
… Silêncio…
Outra questão.
Tudo isso não existe em sistemas solares, mesmo carbonados, a partir do instante em que eles
estão livres.
Existem, aliás, astrologias extremamente antigas, que se referem não mais aos planetas ou
aos zodíacos, mas ao que foram nomeadas as estrelas fixas.
Essa astrologia é a astrologia não da pessoa, não da alma, mas, diretamente, das leis do
Espírito.
Ela concerne não a um indivíduo, mesmo se ele seja afetado nisso, por seu nascimento e seu
primeiro sopro, ou sua própria concepção, mas ela concerne ao conjunto da Terra.
Essas influências são reais, elas não são forças confinantes, mas, devido ao confinamento,
elas se tornam, elas também.
… Silêncio…
Outra questão.
Não há mais questões.
Bem amados, as questões que foram postas são muito enriquecedoras, para vocês que as
colocaram, mas, é claro, para cada humano da Terra.
Contudo, eu insisto na necessidade de questionar, mesmo se vocês tenham as respostas, não
sobre suas problemáticas pessoais ou individuais, mas, bem mais, sobre o mecanismo da
Ascensão coletiva que está, eu os lembro, em plena fase ativa.
É claro, os medos, as angústias, as técnicas que os leva ao contentamento, que os leva ao
Apelo de Maria, são importantes.
Assim, portanto, nós interrompemos, de maneira temporária, minha mensagem, para recentrá-
los, se posso dizer, no que foi perguntado e, por favor, de maneira independente de sua
pessoa.
Eu falo, efetivamente, de processo coletivo e não de suas apreensões – de seus medos ou de
suas vivências, que fazem apenas traduzir, elas também, o processo de Ascensão em curso –
que nos leva, portanto, a responder de maneira muito mais geral e muito mais global do que o
que pode interessar-lhes, é claro, a título pessoal, e que pode interessar a outros irmãos e
irmãs humanos da Terra, é claro.
Mas vamos tentar, em um segundo tempo, ver as coisas de maneira muito mais global, se
posso dizer, e não de maneira pessoal.
Assim, portanto, eu me retiro alguns instantes, deixando-lhes, assim, o tempo de formular o
que foi pedido.
Eu lhes digo até já.
Eu sou Anael, Arcanjo, novamente entre vocês, para prosseguir seus questionamentos.
Tomemos algumas respirações, para instalar-nos, juntos, na Unidade, no coração.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Bem amado, assim como eu respondi, em parte, quando da primeira questão, eu volto ali,
então, mas para completar isso do modo seguinte: a partir do instante em que isso é obtido e
vivido, ainda que apenas um tempo ínfimo, permite a reprodução, ao idêntico, em tempos cada
vez mais longos.
Não há técnica, propriamente dita, há técnicas iniciais, elas lhes foram desenvolvidas durante
um ano, concernentes ao que eu, aí também, evoquei, tanto o reencontro com os Elementais,
tanto a respiração em hiperventilação ou, ainda, exercícios interessantes no corpo, como a
Dança do Silêncio.
Não há, propriamente falando, técnica nem fórmula para dar-lhes, porque é a própria
consciência que experimenta seu próprio desaparecimento.
Assim, nenhuma palavra nem qualquer técnica permitirá a você realizar isso de outro modo
que não por si mesmo e em si mesmo.
Contudo, eu dei elementos como, por exemplo, portar, novamente, a consciência em uma parte
do corpo, de modo temporário ou, ainda, modificar, de olhos fechados, o modo de ver, ou seja,
imaginar que você olha no interior de si.
Obviamente, seus olhos não podem reverter-se ao interior de si, mas eles podem desencadear
um movimento.
Esse movimento pode ser de duas naturezas.
Ele consiste, sempre de olhos fechados, em fazer, como se você olhasse, alternativamente, à
esquerda e à direita, de modo cada vez mais rápido, o que provoca, desta vez – os olhos
fechados e não como algumas técnicas que preconizam os olhos abertos, no objetivo
terapêutico –, simplesmente, desencadear o reflexo que se produz ao nível do que é nomeado
o tronco cerebral, e que permite liberar os engramas de sobrevida inscritos no tronco cerebral,
ao nível dos reflexos automáticos, como a respiração, por exemplo.
Mas, bem mais profundamente, isso vai induzir, pelos movimentos oculares rápidos, esquerda-
direita, direita-esquerda, repetidos várias vezes, uma estabilização.
Isso deve ser realizado antes, é claro, que você tenha adormecido.
Essa é a primeira técnica.
A segunda técnica foi-lhes, também, comunicada.
Ela consiste em meditar, se posso dizer, no som interior e tornar-se, você mesmo, esse som,
do mesmo modo que a Onda de Vida permitiu-lhe tornar-se, você mesmo, a Onda de Vida,
para aqueles de vocês que a viveram, na integralidade.
Do mesmo modo, a um dado momento, você se tornará o som, e o som primordial é ligado ao
Coro dos Anjos, ele é a primeira manifestação da própria consciência a partir do Absoluto, a
primeira criação, se preferem.
A terceira técnica, ela também, vai consistir em utilizar os olhos, não em um movimento que
alterna esquerda-direita, direita-esquerda, mas, bem mais, fixando, sempre de olhos fechados,
a ponta de seu nariz.
Isso permitirá, também, uma convergência ao nível das estruturas ligadas à visão, inscritas em
seu cérebro, e permitirão estabelecer uma comunicação entre os dois hemisférios do cérebro
ligado à Androginia Primordial e, portanto, à ponta do nariz, ao nível do que foi nomeado o
décimo segundo corpo.
Isso é para encontrar por si mesmo, nada há de melhor, se posso dizer, do que experimentar,
por si mesmo, essas muletas de que eu acabo de falar.
A partir do instante em que você tiver identificado a Infinita Presença, como ao situar-se à beira
de algo no qual não há nem luz, nem forma, nem consciência, chamado de diferentes modos,
nomeado Absoluto, manter a consciência à porta do Absoluto, se posso dizer, dá-lhe a viver a
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integralidade de todas as consciências, presentes, passadas, futuras, tanto nesse mundo como
em qualquer mundo, como em qualquer universo ou em qualquer multiverso.
O interesse não é de ver nem de viver a experiência, mesmo se seja preciso vivê-la ao menos
uma vez, mas, sobretudo, beneficiar-se dos frutos da experiência que corresponde ao que eu
nomeei a Alegria sem objeto ou, se prefere, a uma das formas de expressão do
contentamento.
Assim, portanto, não há protocolos, como você poderia dizer, em relação a isso; não há,
tampouco, cristais, propriamente ditos, mas há artifícios da própria consciência, que põem em
jogo a visualização ou a atenção ou, ainda, os movimentos oculares ou, eventualmente, a
concentração no som interior.
Aqueles que viveram a Onda de Vida podem, também, reativar essa Onda de Vida, mesmo se
ela já tenha subido, para tornar-se, eles mesmos, a Onda de Vida, e, naquele momento,
desembocar na Infinita Presença.
Mas lembre-se de que, independentemente do que pode ser visto pelo olho da própria
consciência, o que pode ser percebido como desenvolvimento de consciência, o importante é
que a supraconsciência, no Coração do Coração, beneficia-se, de algum modo, da informação
do Absoluto na supraconsciência, o que dá, então, em seu retorno à consciência comum, esse
famoso estado de contentamento ou de Alegria sem objeto e sem sujeito.
Existem inúmeros humanos que, atualmente, despertam de modo que eu qualificaria de
abrupto, o que dá a viver estados de alegria, estados de deslocalização que essas
consciências têm dificuldade a identificar; e por um bom motivo: eles jamais o viveram.
Assim, portanto, inúmeros seres humanos, hoje, presentes na Terra, que jamais tiveram o
mínimo interesse pelas ciências do Espírito ou pela multidimensionalidade, encontram-se a
viver, sem poder nomeá-los, esses estados consecutivos ao fato de tocar a Infinita Presença.
Existem, é claro, mecanismos memoriais que podem dar-lhe acesso, sem saber o que você
viveu, para aqueles que não o vivem.
Eu não falo, é claro, de vocês, aqui presentes ou que lerão, e que viveram o que é a energia, o
que é a vibração, mas isso se dirige, essencialmente, eu diria, ao comum dos humanos, que
ainda não viveram o Despertar ou o acordar ou a Liberação, e que se encontram em situação
de estarem nessa alegria, sem poderem, mesmo, nomeá-la, nem, mesmo, compreendê-la.
Existem reminiscências da própria consciência, que provam, de algum modo, a deslocalização
da consciência, antes, mesmo, de ser identificada em uma forma, em um nome ou uma
história.
Tudo isso são processos ligados não mais à sua individualidade, mas aos fenômenos coletivos
descritos nesses últimos meses, concernentes à aproximação da Luz ao nível das Portas, ao
nível dos vórtices e, diretamente, agora, ao processo ascensional resultante da fusão do
efêmero e do Eterno.
Há numerosos anos, havia sido evocada a Obra no Azul, a fusão dos Éteres.
Hoje, o que se realiza é uma fusão da matéria e da Luz, que desencadeia a Ascensão da
matéria e a Ascensão no sentido coletivo.
Assim, portanto, você vai constatar, ao seu redor, mesmo entre seus próximos que, até agora,
estavam, como dizer, refratários a qualquer noção de espiritualidade ou a qualquer coisa que
não a vida entre o nascimento e a morte, abrir-se a realidades incompreensíveis para eles e
que, entretanto, são vividas.
Por quê?
Porque essas consciências estavam mais próximas da realidade da vivência do Amor do que a
maior parte dos seres humanos que começaram, há muito tempo, para inúmeros de vocês,
uma busca dita espiritual.
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Questão: após ter vivido a Última Presença, eu tive dificuldade, agora, para aproximar-
me disso, apesar dos exercícios de hiperventilação que me põem em um estado de
grande paz e de Amor.
Bem amado, a vivência da grande paz, do contentamento e do Amor resulta, como você disse,
da Infinita Presença.
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Hoje, alguns de vocês não têm mais necessidade disso, e lembre-se de que isso não pode,
tampouco, ser desejado, mas é, simplesmente, a consequência de sua consciência, em todos
os seus componentes.
Hoje, não perca, jamais, de vista, que a finalidade é seu desaparecimento como pessoa, no
momento do Apelo de Maria.
Não será possível, naquele momento, prender-se ao contentamento, mesmo se ele estiver,
efetivamente, presente, o que foi nomeado a estase.
Mas as condições da estase e, sobretudo, o retorno da estase, não se acompanharão das
mesmas condições de vida nesse mundo, para aqueles que ali permanecerão durante o
período dos cento e trinta e dois dias, que vocês conhecem.
Assim, portanto, se você já viveu isso, nada force, mesmo se, é claro, haja benefícios e frutos
muito agradáveis a viver na consciência comum.
A partir do instante em que isso tenha sido tocado, como para o Absoluto, há uma certeza em
relação ao que você é.
Essa certeza é ligada, diretamente, à vivência, ela não é ligada à rememorização de uma
vivência que se produziu há alguns meses ou alguns anos, uma vez que o trabalho já foi feito.
Assim, portanto, contente-se em viver sua vida, o mais simplesmente e o mais
harmoniosamente possível, mesmo na personalidade, porque ela, mesmo se seja ela que se
exprima, ainda hoje, tendo sido, já, confrontada, se posso dizer, à Infinita Presença ou à Última
Presença, nada tem a temer, no momento vindo.
Lembre-se, também, de que, a partir do instante em que você tenha ancorado a Luz, ela
emana de você, espontaneamente, ela não tem necessidade de ser dirigida ou canalizada.
Seus campos de energia, chamados de auras ou casulos de Luz, não têm mais,
absolutamente, a mesma densidade de Luz nem a mesma estrutura, mesmo ao nível dos
casulos efêmeros.
Eu o lembro de que os marcadores essenciais da Liberação são, antes de tudo, a ativação das
Coroas radiantes – uma dessas Coroas radiantes –, a presença do Canal Mariano, conjuntas
ou não, e a Onda de Vida, no momento da Liberação da Terra.
Todo o resto é para viver em função do que a vida oferece a você.
Aí também, é o Abandono à Luz.
É claro, viver a Infinita Presença, e revivê-la, hoje, é muito gratificante, não para a pessoa, mas
para a própria consciência.
Alguns de vocês continuarão a desaparecer, apesar dos elementos de técnicas que eu pude
dar-lhes para aproximar-se disso ou que vocês encontraram, por si mesmos.
Mas o importante não está aí, o importante é ter, já, manifestado essa Infinita Presença, em um
determinado momento ou em outro.
Porque isso escapa do tempo.
E, mesmo se, nesse tempo, você tem a impressão de não poder revivê-la à vontade, à
saciedade, isso traduz, simplesmente, que há um desejo e não uma intenção.
O desejo, como eu o exprimi há mais de uma hora, corresponde ao que é nomeada a vontade;
a intenção corresponde ao coração.
Não há necessidade de focalizar a consciência na própria experiência, ela se produzirá e
reproduzir-se-á à vontade, durante este período, mesmo se, hoje, alguns de vocês não
consigam reencontrar o que aconteceu há vários anos.
Isso não tem qualquer espécie de importância.
78
Mas, de maneira global e geral, vocês serão cada vez mais numerosos a viver diferentes
percepções da consciência nos tempos que se abrem agora.
Quer seja um sentimento de irrealidade nesse mundo, quer sejam sonhos muito mais coloridos
e muito mais significativos, que os põem em face de ambientes desconhecidos em mundos
carbonados que vocês não conhecem, aparentemente.
Tudo isso corresponde à fusão do efêmero e do Eterno e à dissolução do efêmero.
Vocês estão nesse processo.
Alguns de vocês põem-se a viver coisas que não pensavam possíveis, reencontros que não
ousavam, mesmo, considerar, por exemplo, com os dragões, por exemplo, com os elfos, mas,
também, conosco, nos pedidos que vocês formulam, uma vez que lhes foi calorosamente
recomendado, se posso dizer, recorrer a nós, em vocês e não, unicamente, pelo Canal
Mariano, percebendo, assim, que nós estamos, realmente, em vocês, e que o mundo apenas
pode existir em vocês.
É claro, como vocês observam, as circunstâncias, na superfície dessa Terra, poderiam
corresponder ao que o ego, a pessoa ou a própria sociedade poderia chamar uma guerra ou
um caos.
Vocês têm observado que, quanto mais o caos progride, mais a incerteza progride ao mesmo
tempo, e mais a instabilidade predomina nos sistemas sociais, mais cresce, em vocês,
independentemente da Infinita Presença, a certeza do que vocês são?
Essa certeza não é uma crença, ela decorre, justa e diretamente, de forças em presença e de
forças de atrito ligadas ao medo.
O medo é uma egrégora.
Vocês não são seus medos, eu lhes disse isso também, anteriormente.
Mas eu lhes digo, também, que vocês se banham na egrégora ou na atmosfera gerada pelo
que se desenrola ao nível do tecido social da Terra, atualmente.
Aí também, encontra-se uma capacidade enorme, que explica que alguns neófitos, se posso
dizer, da vibração e da energia ou da espiritualidade, ponham-se a viver estados
incompreensíveis para eles e que correspondem, para alguns de vocês, exatamente, ao que
vocês procuravam.
Assim, portanto, o que foi expresso em numerosas reprises, quando nós falávamos do medo
ou do Amor, ilustra-se, inteiramente, sob os seus olhos.
Se vocês estão no exterior de si, vocês sofrerão, se vocês estão no interior de si, qualquer que
seja o exterior, vocês ficarão na alegria.
Aí está a ilustração, também, do que eu exprimia em relação aos carismas, à compaixão e ao
sentir o sofrimento do outro.
Se o sofrimento do outro os arrasta ao sofrimento, além da compaixão, então, como eu disse,
não há Alegria e não há fusão entre o efêmero e o Eterno.
As circunstâncias atuais da Terra, que correspondem à época do Apelo de Maria e à presença
de Nibiru em seus céus é, muito exatamente, o que é o mais adequado à transmutação, à
transubstanciação da matéria da Terra e a Ascensão dela à quinta dimensão, com ou sem
vocês, aliás.
Eu lembro, também, que o que é efetivo é a Liberação da humanidade.
A Ascensão, mesmo se os sintomas comecem a assemelhar-se, junto a todos os conscientes
humanos ou inconscientes humanos hoje, desembocarão em Ascensões diferentes, segundo o
que vocês são.
Ser-lhes-á feito, exatamente, segundo o que vocês são e não segundo o que o que vocês
projetam ou segundo o que vocês temem, mas o que vocês são, realmente, na essência.
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Questão: eu aprendi que, quando da Ascensão coletiva, nós não devíamos interessar-
nos pelo que teríamos a fazer, mas que devíamos ser.
Você pode voltar a esclarecer isso?
Bem amado, no momento em que as condições de vida, não ligadas à loucura humana, mas
ligadas à visibilidade de Nibiru estiverem presentes, nada será possível fazer, devido ao Apelo
de Maria e devido à inversão dos polos.
Então, naquele momento, o que você quer fazer?
Só aquele que resiste, que recusa ser, sofrerá.
Isso não é algo que você decida, é algo que se impõe.
É nesse sentido que nós insistimos, hoje, ao mesmo tempo, sobre as últimas técnicas que nós
comunicamos, a partir da Dança do Silêncio, passando peloKriya Yoga ou, ainda, a
hiperventilação, para prepará-los, de algum modo.
Assim, portanto, não há que se colocar a questão do que pode ser o ser e do que pode ser o
fazer, é questão, simplesmente, de preparar-se, interiormente, para o que se desenrola, nesse
momento mesmo.
O medo ou o Amor.
O medo está no exterior, nas forças que lutam, forças de confinamento, forças de medo, forças
nomeadas patriarcais arcaicas, ou o Amor, o Feminino Sagrado, o acolhimento da Luz e o
acolhimento da Vida.
A questão do fazer ou do ser deve ser substituída, no contexto atual da Terra, em seu
desenrolar temporal.
Vocês estão na fase de Ascensão coletiva, vocês estão na Liberação efetiva da matéria.
A questão do fazer não se colocará mais, a partir do instante em que vocês não puderem mais
fazer.
Não porque vocês o tenham decidido, mas porque as condições são realizadas para a
Ascensão quando, eu os lembro, do Apelo de Maria.
Entre a visibilidade de Nibiru, o Apelo de Maria e o que havia sido nomeado o planeta grelha
final produzir-se-ão, muito exatamente, cento e quarenta dias.
Os cento e trinta e dois dias, mais os três dias de Trombetas, mais os três dias preliminares ao
Apelo de Maria, mais os três dias de estase.
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Isso perfaz cento e quarenta e não cento e quarenta e um, porque haverá algumas horas a
menos, se posso dizer.
A partir do instante em que as Trombetas ecoarem, não mais em algum lugar da Terra, mas de
maneira global, em qualquer ponto que seja da Terra, nenhum de vocês poderá colocar-se a
questão de fazer ou ser.
Vocês se encontrarão, muito rapidamente, e, eu diria, para os mais abertos de vocês, em
estado de estase.
Nós havíamos dito, há um mês, há dois meses, que inúmeros de vocês experimentariam
sentimentos de desaparecimento, de pré-estase, absolutamente reais e concretos.
Hoje, esses desaparecimentos modificam-se.
Eles lhes dão esse sentimento de irrealidade do real, eles lhes dão esse sentimento de não
mais serem afetados, real e concretamente, por circunstâncias, mesmo, por vezes, dolorosas.
Vocês estão estabelecidos na Morada de Paz Suprema.
Mesmo se a Alegria não esteja na dianteira de sua cena de consciência, é ela que permite isso
e é o Amor incondicional que os nutre, doravante.
Não haverá outra nutrição possível que não esse Amor incondicional, no momento da chegada
da segunda Estrela.
Simplesmente, o referido período de cento e trinta e dois dias será vivido de modo
eminentemente diferente, conforme vocês sejam portadores de um medo ou não.
Em definitivo e, in fine, a Liberação é adquirida.
Não se esqueçam de que esse mundo não tem mais existência do que um grão de areia, e, no
entanto, vocês atravessam a história para sair da história.
Assim, portanto, qualquer que seja seu status, se posso dizer, de consciência, atual, o que
quer que você tenha vivido como instalação das Coroas, como vibrações, como subida da
Onda de Vida, como contatos com a natureza, tudo isso são apenas elementos, ou pretextos
para levá-lo ao que você é.
Portanto, a questão do fazer ou do ser não poderá mais colocar-se em um prazo muito curto,
porque nada mais do que lhe é conhecido subsistirá.
Do mesmo modo, eu o lembro de que, quando você dorme, à noite, você não experimenta
angústias, pelo fato do mundo desaparecer, e, no entanto, ele desaparece, efetivamente,
mesmo seus filhos, mesmo suas relações; no sono, tudo desaparece.
Ele pode ser substituído ou povoado de sonhos, proféticos, simbólicos ou, simplesmente,
preocupações do que aconteceu durante o dia escoado, entretanto, você é obrigado a
constatar que você desaparece, realmente, a cada noite.
A estase é apenas uma forma diferente de sono, eu diria, um sono no qual a Luz toma todo o
espaço e no qual nada pode subsistir, na consciência, do que pertence ao efêmero ou ao
limitado.
Mesmo se o retorno à realidade fizer-se, efetivamente, setenta e duas horas mais tarde, mas a
realidade não será a mesma.
Ela será profundamente diferente para cada um, do modo pelo qual vocês atravessaram isso,
que faz apenas traduzir não, unicamente, sua atribuição vibral, mas, também, o que vocês são
na Eternidade, quaisquer que sejam os elementos resistentes, se posso dizer, nessa
dimensão.
Vocês veem isso, já, por si mesmos, sem, mesmo, falar de Infinita Presença, de Última
Presença ou de Absoluto.
Vocês veem, efetivamente, em que vocês portam sua consciência.
81
Vocês estão na história e no cenário desse filme patético, que se joga, doravante, na tela da
consciência, ou vocês são o que vocês são, simplesmente?
Vocês são afetados, vocês veem, claramente, o que se desenrola, vocês estão na raiva, vocês
estão na negação, vocês estão na negociação ou vocês estão na aceitação?
Isso é muito simples.
A aproximação de Nibiru desencadeia absolutamente tudo o que vocês observam na superfície
dessa Terra, como o que vocês observam em suas estruturas, em suas relações.
O que é Amor, o que é correto é mantido; o que é erro, o que é medo, mesmo se isso pareça
mais presente do que anteriormente para você, faz apenas ser iluminado e desaparecerá.
Do mesmo modo, de maneira consciente, que aqueles que aceitaram sua morte, no decurso de
uma doença, põem ordem em seus negócios, mesmo sabendo que eles não são mais desse
mundo.
Eles se comunicam, aliás, com outras presenças, isso é cada vez mais frequente no que vocês
chamam os serviços de acompanhamento aos moribundos.
Não há mais barreiras e não há mais separação e, portanto, o acesso à Luz faz-se bem antes
do último sopro.
Vocês constatarão, aqueles que têm a oportunidade ou a ocasião de aproximar-se de
moribundos, que há menos resistências do que anteriormente, por uma razão que é muito
simples: é que esses seres em fase dita terminal percebem, com os olhos da carne e com a
consciência comum, os outros mundos e as outras realidades.
É exatamente o que se produzirá, no momento do Apelo de Maria.
Só aqueles que resistirão à Luz, só aqueles que estarão ferozmente no medo queimarão,
literalmente, pelas forças de atrito aplicadas pela fusão entre a matéria e o Espírito, antes,
mesmo, do planeta grelha nomeado final, pelo Comandante dos Anciões.
Nós havíamos falado, há algumas semanas, de mecanismos de desaparecimento.
Hoje, nós falamos da Infinita Presença porque, simplesmente, quer vocês já o tenham vivido ou
não o tenham, ainda, vivido, é aqui que se situa, precisamente, a nutrição.
Não haverá outra nutrição que não aquela, naquele momento.
Não se preocupem, tampouco, como nós temos dito há numerosos anos, nem com seus filhos
nem com os outros.
Não se preocupem com suas necessidades fisiológicas ou de alterações de seus sentidos
ligados ao calor, ao frio ou ao que quer que seja mais.
Vocês estarão, simplesmente, invisíveis para esse mundo, durante esse período.
Vocês não têm, portanto, que se preocupar em saber se fará calor em sua casa, se vocês têm
o que comer, se têm velas, se têm água, porque essa realidade não existirá mais para vocês.
Quer vocês sejam chamados a desaparecer, definitivamente, quer sejam chamados a consolar
os irmãos e as irmãs humanos que permanecem durante os cento e trinta e dois dias nesse
mundo desorganizado, quer sejam chamados a transitar nos Círculos de Fogo dos Anciões,
quer sejam levados, se posso dizer, pelos Vegalianos ou pelos Arcturianos, isso não faz
qualquer diferença.
A finalidade, é claro, do retorno da estase, é diferente, mas a estase é a mesma para todo
mundo, com mais ou menos resistências, mais ou menos felicidade, mas essa estase, pare
aqueles que não resistirem, e será, eu confesso, extremamente difícil resistir, poderão,
eventualmente, sofrer danos, mas que eles terão, eles mesmos, procurado.
Vocês não têm que se preocupar com isso, respeitem a liberdade de cada um, e a liberdade de
cada um não é uma liberdade individual, mas ela é a liberdade de alma ou de Espírito que se
manifesta naquele momento.
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Do mesmo modo que quando você morre nesse mundo você, estritamente, nada leva consigo,
você leva apenas lembranças.
Mesmo essas lembranças, após o planeta grelha final, não existirão mais.
Você terá reencontrado o que você é.
Ao reencontrar o que você é, você não terá o que fazer com o que você viveu nesse plano da
Terra, você não terá o que fazer, eu diria, com uma identidade passada e ilusória, mesmo se
ela, hoje, pareça-lhe intransponível ou impossível.
Não se esqueça de que as forças de confinamento, as mais finas restantes, serão pulverizadas
pelo que será visível no céu, mas pelas influências eletromagnéticas e espirituais, ao mesmo
tempo, do canto da Terra, do canto do Céu, a presença de Nibiru e o Despertar maciço e,
mesmo, a sideração total da consciência coletiva, antes, mesmo, que Maria tenha-lhe
chamado.
Lembre-se, também, de que inúmeros de vocês já foram chamados por Maria ou por uma irmã
Estrela, há numerosos anos.
É, aliás, para esses seres, eu diria, que pode existir uma forma de impaciência ou de cálculo de
datas, porque eles sabem a verdade, eles a viveram, e a ilusão, ao seu gosto, parece durar um
pouco demasiado de tempo.
E, no entanto, isso foi amplamente proveitoso, se posso dizer, no desenrolar do que acontece,
diretamente, agora.
O assentamento da Luz, a ancoragem da Luz é tal, como eu o disse, que inúmeros seres
humanos neófitos em relação à Luz, em relação às vibrações, às energias ou à espiritualidade,
vivem, de maneira espontânea, o que vocês levaram, por vezes, anos a viver.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: você pode lembrar a cronologia precisa dos eventos, a partir da visibilidade de
Nibiru, e em qual momento nós não teremos mais assistência?
Claramente, o Face a Face ligado ao Apelo de Maria é conectado, como eu o disse na questão
anterior, à chegada de Nibiru, de maneira mais ou menos sincrônica.
Existe, de fato, uma elasticidade, função de fatores que eu qualificaria de geofísicos e
geopolíticos, concernentes à organização da sociedade em sua globalidade.
O processo é o seguinte: ao nível coletivo, acentuação do caos, acentuação da loucura,
acentuação do estado de guerra.
Paralelamente a isso, inúmeros irmãos e irmãs humanos começam a descobrir e a viver a
Alegria, o que pode parecer, efetivamente, paradoxal.
O caos, visível, provocará ou ainda mais medo, para aqueles que resistem, ou ainda mais
alegria, para aqueles que acolhem a Alegria e o Amor, qualquer que seja sua vivência anterior,
qualquer que seja seu papel ou sua função na ancoragem e na dispersão da Luz.
A partir da fase de visibilidade, permanência dos sons do Céu e da Terra, início de pré-estase,
início de revolução da consciência daqueles que resistem e entraram em conflito e em guerra
com eles mesmos, com a família ou com outros países.
Intensificação do conflito, muito em breve.
Parada do conflito, diante da compreensão da inevitabilidade do que se desenrola.
Entrada dos humanos em casa, onde quer que eles estejam.
Preparação para a estase, diminuição das necessidades fisiológicas.
Cristo havia dito: «Vigiem e orem».
83
Vocês não poderão fazer outra coisa, aliás, naquele momento, não porque vocês o tenham
decidido, não porque vocês estejam na Alegria e não porque tenham medo, mas,
simplesmente, porque isso se tornará uma evidência.
Vocês estarão, naquele momento, no que eu poderia chamar, que, aliás, foi chamada, «a
oração do coração», silenciosa, que não é, ainda, o contentamento, que não é, ainda, a estase.
Três dias depois, Apelo de Maria, que lhes dá setenta e duas horas entre os retardatários, para
expandi-los e desaparecer, reconhecimento de Maria pelo conjunto da humanidade.
Eu não lhes escondo que, durante esse período, o que vocês nomearam e nós todos
nomeamos, com vocês, «os maus rapazes» encontrarão estratégias para fazê-los crer em
outra coisa.
Eu os deixo pesquisar sobre o que havia sido chamado, há numerosos anos, o projeto Blue
Beam, por exemplo.
A criação de hologramas gigantes, a aparição, saída de um chapéu, de Cristo que, obviamente,
não será Cristo, mas que será reconhecido como o Anticristo por alguns e como Cristo por
outros, que vem, pela primeira vez, que desencadeia, vocês podem imaginar, a última batalha,
nomeada «de todos contra todos», a batalha de Gogue e Magogue e a batalha de Jerusalém.
Isso, são fatos factuais e históricos, que são inevitáveis.
Há mecanismos precisos, que foram descritos por São João, em seu Apocalipse, que eu os
convido a reler, não para beneficiar-se, como há cinco anos, dos aspectos vibrais, mas, sim,
como uma realidade histórica que lhes aparecerá, claramente, ao reler, hoje, então, o que eu
nomearia um sentido literal e não mais vibral.
A partir daí, o Apelo de Maria, reconhecimento de Maria, pelo conjunto da humanidade.
Alguns, então, como está escrito, bater-se-ão no peito com socos, lamentando-se; aí está a
última Graça de Maria.
Vivência da estase.
Retorno da estase ou desaparecimento desse mundo.
Aí, é claro, e vocês compreenderam, eu o disse, os cenários são inumeráveis e eles são
individuais, qualquer que seja o estado coletivo da Terra.
É claro, durante a visibilidade de Nibiru, seus impulsos eletromagnéticos serão tais, que nada
mais do que é sua tecnologia atual poderá funcionar, e não poderá, aliás, ser reparada.
Os circuitos ditos elétricos e eletrônicos terão, simplesmente, derretido.
Assim como atualmente, vocês observam, já, o que é nomeado deslizamento de terra, em que
grandes extensões de montanha, onde quer que seja na Terra, começam a desmoronar.
Se não há mais gravidade, não há mais montanhas, portanto, aplainam-se os solos; vocês têm
o exemplo disso em Marte, onde há, efetivamente, desníveis, mas não podem existir
montanhas tão altas como aquelas que estão presentes na Terra.
Restabelecimento da Luz original, portanto, Ascensão da Terra, parada de rotação da Terra.
Basculamento dos polos magnéticos e físicos, cento e trinta e dois dias mais tarde.
Obviamente, naquele momento, não pode existir a mínima consciência presente na terceira
dimensão.
Tudo estará, então, consumado.
Eis, resumido, o que deve desenrolar-se, apesar da elasticidade evocada pelo Comandante
dos Anciões, o mais tardar, se vocês sabem contar, entre 7 de janeiro e os cento e trinta e dois
dias depois.
Agora, existe o que vocês poderiam nomear de imponderáveis?
84
Os únicos imponderáveis possíveis são ligados à elasticidade do tempo, mas que tem um
limite, como toda elasticidade.
A vivência da cena desse mundo, ao nível do que é chamado de guerra, ao nível da batalha de
todos contra todos, mesmo se ela tenha sido estimulada, se posso dizer, pelos maus rapazes,
reflete, perfeitamente, a realidade do período no qual vocês estão.
Lembrem-se, vocês não têm mais necessidade de precaver-se contra o que quer que seja,
nem de fazer quaisquer reservas que sejam, de alimento ou de outra coisa.
Para que isso lhes serviria?
Porque aquele que vive sua Eternidade, mesmo possuindo o corpo de carne, não tem mais
necessidades, não tem mais imperativos, não tem mais necessidade de condições de vida tais
como vocês as conhecem no Ocidente.
São dois mundos que estarão, realmente, em sobreposição, durante os cento e trinta e dois
dias: um mundo de 3D carbonado, em colapso, e um mundo de 5D, com ou sem o corpo físico,
presentes nos Círculos de Fogo, presentes nas embarcações Arcturianas, essencialmente – os
Vegalianos asseguram apenas o transporte, mas os Arcturianos que têm um papel específico a
desempenhar, durante esse período de cento e trinta e dois dias.
Aliás, alguns de vocês têm sido abordados, não por Vegalianos, mas por Arcturianos.
Outros, ainda, têm sido abordados por outras civilizações galácticas, bem menos importantes
em número, portanto, não é necessário evocá-las.
Contudo, isso corresponderá, de maneira inevitável, ao cenário, tal como ele deve desenrolar-
se.
Eu apenas posso remetê-los, de maneira literal, ao que foi escrito no Apocalipse de São João.
A batalha de Jerusalém ocorrerá, mas ela representa apenas o ato final de uma cena final de
algo que não existe.
O momento do despertar terá, então, chegado; do mesmo modo que vocês saem de um sonho,
vocês sairão da ilusão.
Vocês sairão de diferentes modos, que são apenas ilustração de sua atribuição vibral e do que
vocês são, em verdade.
… Silêncio…
Há outros imponderáveis?
Não, não pode haver outros.
É apenas a noção de elasticidade desse tempo, mas nós lhes afirmamos, agora, já há mais de
um ano, já através da atribuição vibral, em seguida, através do que foi explicado e vibrado há
algumas semanas, no que foi intitulado «Nesses Tempos da Terra», e, hoje, no que poderia
intitular-se «Ascensão em curso».
Mas lembrem-se de que nós preferimos, amplamente, o termo de «Liberação», desta vez, não
da Terra – que já realizada – mas do conjunto de consciências da Terra, que desemboca em
uma Ascensão ou, em todo caso, uma transformação que os reafeta, segundo sua liberdade,
segundo o que vocês criaram, vocês mesmos, durante esse lapso de tempo, entre 2012 e 2015
e, portanto, o meio, ou pouco menos que o meio, do ano 2016.
——————–
Mas lembrem-se de que, quanto mais vocês entram no Amor, mais entram em sua Eternidade,
mais vivem o que há a viver no instante presente e menos vocês têm necessidade de procurar
datas para precaver-se do que quer que seja ou para preparar o que quer que seja.
Assim, portanto, segundo, mesmo, seu comportamento, seus pensamentos de hoje, vocês
estão aptos a ver onde vocês estão.
85
Do mesmo modo que havia sido evocado por Sri Aurobindo, concernente ao Choque da
Humanidade, é exatamente o que vocês vivem, de modo mais ou menos intenso, desde o ano
2012 e, sobretudo, desde o mês de fevereiro de 2012, no momento da Liberação da Terra pela
Onda de Vida.
Não há, portanto, outros imponderáveis conhecidos nem possíveis.
Nós o dissemos: a Luz, definitivamente, ganhou, nesse fim de ciclo; não haverá outros ciclos,
para ninguém.
Exceto, é claro, como disse o Comandante dos Anciões, não sem humor, aqueles que se
atribuíram, eles mesmos, papéis e funções de liberadores, mas isso é outra história.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Questão: quais são os diversos graus de Ascensão, sabendo que a Liberação é para
todos?
Eu nada compreendo.
Eu não compreendo o que são os diversos graus de Ascensão, já.
Quem falou disso?
Há diferentes formas de Ascensão, mas não há graus.
A Ascensão é ou ela não é.
A Liberação é adquirida, como eu acabo de dizer na conclusão da questão anterior.
A Ascensão é um mecanismo que concerne à Terra, que ascensiona da terceira à quinta
dimensão, mas jamais foi dito que a humanidade ascensionária da terceira à quinta dimensão.
Vocês não vão encontrar um novo céu, uma nova Terra, permanecendo prisioneiros, se posso
dizer, de um mundo que os oprimiu, pelas forças Arcônticas.
Haverá, certamente, humanos, mas não unicamente, também povos elementares, e alguns
seres que vêm, eu diria, de espaços muito distantes dos universos, que serão, de algum modo,
os guardiões da Terra e que viverão, então, no Intraterra.
Não haverá mais vida possível na superfície do planeta.
Agora, a Liberação e a Ascensão não são sobreponíveis.
Haverá humanos que recusarão, mesmo após o Apelo de Maria, ascensionar; e é a liberdade
deles a mais fundamental, e que será respeitada, na integralidade, pela Luz.
Mesmo liberados, eles não quererão isso.
Eles terão, então, diríamos, um período de readaptação à liberdade em mundos carbonados,
mas unificados.
Não há graus ou formas de Ascensão, há tantas formas de Ascensão quanto seres humanos.
O único processo identificável é a Ascensão coletiva da Terra, com as perturbações geofísicas
que eu evoquei, mas não há, propriamente dita, Ascensão, no sentido coletivo, de cada um.
É a Ascensão coletiva da Terra e do que poderíamos nomear o campo de consciência coletiva
da humanidade que ascensiona, mas, entre todos os humanos ou todas as consciências
presentes na superfície da Terra, algumas fizeram a escolha da liberdade do Absoluto, outras,
de retornar às origens estelares delas.
O que você quer que eles façam nessa Terra?
Eles ali voltarão, talvez.
86
Mas, crer que vocês vão reencontrar um agenciamento idêntico, quer seja em estruturas
familiares, quer seja em estruturas sociais, quer seja em relação àqueles que vocês nomeiam
seus próximos, hoje, é irrealizável.
Olhem, simplesmente, no que se desenrola no curso de uma guerra, tal como vocês as têm
conhecido, também, no Ocidente; vocês veem, efetivamente, quais são os resultados.
Eu não falo, mesmo, do sofrimento, eu falo, sobretudo, da perda de organização e da perda do
que vocês nomeiam a sociedade.
Como vocês podem imaginar, ou pensar, ou crer que tais perturbações geofísicas, que
transbordam, amplamente, a guerra feita por algumas facções ou alguns grupos da
humanidade dissidente à Luz, tenham uma importância qualquer?
Não há, portanto, graus de Ascensão, há Ascensão ou não há Ascensão.
Mas há, de qualquer modo, Ascensão coletiva, e há, de qualquer modo, Liberação coletiva e
Liberação total de cada consciência.
A Ascensão acompanha a Liberação; a consequência da Liberação é a Ascensão do Sistema
Solar, do planeta, a transformação do que é nomeado o Sol, tal como vocês o veem,
atualmente, em Sol azul, daí o advento do que foi nomeada a sexta raça raiz, os Seres Azuis,
mas jamais foi dito que a nova humanidade ou a nova raça raiz era ligada às consciências
presentes, atualmente, na Terra.
O que vocês fazem daqueles que estão nesse mundo, mas que não são desse mundo?
O que vocês fazem daqueles que têm uma determinada origem estelar, que nada tem a ver
com a densidade, tal como ela é vivida nesse mundo?
O que vocês fazem daqueles que são liberados vivos?
E o que vocês fazem daqueles que recusaram a Liberação e a Ascensão e que são, no
entanto, liberados?
Você quer que todo mundo se encontre, novamente?
É impossível.
A atribuição vibral – e parecia-me que isso tinha ficado suficientemente claro, e exposto, tanto
pelo Comandante dos Anciões como por algumas Estrelas – atribui vocês em seu novo
posicionamento de consciência.
O Comandante dos Anciões anterior, aquele a quem vocês nomeiam Orionis, quando ele
estava emwalk-in, presente na Terra como Bença Deunov, em suas profecias disse,
efetivamente, que haveria um novo Sol, novos céus, uma nova Terra e uma nova raça, na qual
nada do que era conhecido antes poderá, ainda, existir.
Mas jamais foi dito que isso concernia ao conjunto do coletivo humano.
Isso concerne à transformação da Terra e de uma parte da humanidade.
Eu terminarei por essa precaução.
O que eu digo não é destinado a nutrir seu mental ou para preparar o que quer que seja.
Eu diria que, eventualmente, isso é destinado a estimular, se posso dizer, sua eternidade,
porque é a única solução.
Não há nada disso, ao nível da pessoa, sobretudo, nos eventos dessa amplitude, que superam,
amplamente, a cena final que querem jogar os maus rapazes.
Não haverá mais possibilidade de adesão a qualquer história que seja, ligada ao antigo.
Lembrem-se: o ego procurará, sempre, a própria pessoa procurará, sempre, uma solução de
continuidade e, no entanto, como pessoas presentes nesse mundo, vocês todos sabem que
apareceram, um dia, e que desaparecerão, um dia.
87
Portanto, o mental gosta de considerar, de supor, de projetar um futuro, mas ele não existe – e
isso, também, nós temos dito, durante inumeráveis anos – nenhuma solução de continuidade
entre o antigo e o novo, qualquer que seja sua atribuição vibral.
O que resta de seu corpo, quando você morre, quer você seja incinerado ou colocado sob a
terra?
O que resta de sua consciência pessoal, quando você reencarna?
Nada.
O que se joga, eventualmente, nesse nível, é a crença no ego ou na pessoa para acreditar-se
imortal.
A única imortalidade é a Eternidade, quer seja na expressão da consciência em um mundo
unificado, qualquer que seja, em qualquer dimensão que seja, ou o que vocês são, em
verdade, ou seja, o Absoluto.
Todo o resto não pode apresentar a mínima solução de continuidade.
A diferença, em relação aos outros ciclos, é que não se poderá confinar, novamente, um
sistema solar, em todo caso, aqui.
Observe bem, no interior do que você é hoje, o que quer que você tenha vivido, o que você
nutre.
Você nutre a esperança e a projeção em um mundo melhor, ou você nutre sua própria
eternidade, para ser nutrido, em retorno, pela Luz e pela Alegria?
É claro que pode existir uma forma de puxão ou de oposição, em vocês, entre seus apegos,
suas obrigações, seus afetos e a realidade do que vocês são, mas, se posso dizer, a
visibilidade da segunda Estrela, assim como o Apelo de Maria mudarão, radicalmente, a
situação, quer seja para vocês, despertos ou acordados, quer seja para os combatentes que
atuam, ainda, na guerra.
Eu os lembro de que, após a negação, pode haver a raiva, pode haver a negociação.
Eu não falo, ainda uma vez, de crenças ou de hipotéticos eventos, eu falo de eventos inscritos
não mais, unicamente, no sutil, mas ao mais próximo de vocês, ou seja, na matéria da própria
Terra, como em suas células.
Vocês podem, aliás, constatar que houve partidas em massa de animais, vocês podem
constatar, também, que a natureza, tal como vocês a conhecem, aparente aos seus olhos, vive
seu último impulso vital ao reflorescer, ao refrutificar, em uma estação que não é aquela em
que isso deveria produzir-se e não, unicamente, em algumas regiões, mas na escala da Terra,
na totalidade.
Os mamíferos marinhos partiram primeiro, alguns, as aves em seguida, e isso começa, agora,
com o que vocês nomeiam os invertebrados marinhos.
Tudo isso obedece a regras que são questão, unicamente, do que vocês poderiam nomear de
«frequência de vida».
Há bandas de frequência – como há bandas de frequência para as radiocomunicações, há
bandas de frequência de vida manifestáveis ou não manifestáveis.
O fato de que os povos da natureza lhes sejam manifestáveis e acessíveis, cada vez mais
facilmente, traduz, aí também, o fim de toda separação e de todo confinamento.
Olhe bem no interior de si mesmo, não, unicamente, através de seus questionamentos, suas
interrogações, mas o que é que você mesmo nutre, no interior de si?
Não é questão de alegrar-se com catástrofes ou sofrimentos, mas é questão, através de seu
olhar e em que você porta sua intenção, do que você nutre.
Os maus rapazes, como nomeados pelo Comandante, estão perfeitamente a par do que vocês
nomeariam «transferência de consciência» ou «transferência de energia», através das
88
Questão: como saber se se está alinhado à Graça, quando não se percebe nem Estrela,
nem Porta Profundeza, nem chuva de pétalas de rosa?
Estar alinhado à Graça não quer dizer viver fenômenos místicos.
Estar alinhado à Graça é ver a Graça em toda circunstância de sua vida: ao lavar o chão, ao
cozinhar, em toda relação.
Eu o lembro de que existem inumeráveis exemplos, nessa terra, nos quais os fenômenos ditos
místicos estiveram na dianteira da cena de alguns seres e que, no entanto, como dizer…,
acabaram mal.
Nenhum processo místico é a garantia da Graça.
Eles são, por vezes, os testemunhos dela, mas a Graça é, antes de tudo, reconhecer a Vida
em tudo o que é vivido, o mais insignificante como o mais maravilhoso.
Aí está a Alegria.
Ela não está nas chuvas de pétalas de rosa, ela não está nos perfumes de santidade, ela não
está nos poderes místicos, ela não está, mesmo – exceto para o Fogo do Coração ou para a
Onda de Vida – ela não está, mesmo, inscrita na própria consciência.
Ela é o estado natural da consciência.
O fato de não viver tal ou tal elemento, tal ou tal vibração, não é nem uma punição nem um
atraso – isso, aí também, foi expresso, em numerosas reprises – simplesmente, trata-se de
uma forma de salvaguarda.
Alguns de vocês, se devessem viver, agora, a Infinita Presença, deixariam o corpo,
instantaneamente.
Ora, a Ascensão acontece aqui, nesse corpo, mesmo se alguns de vocês tenham viajado ao
Sol e tenham ido ao outro lado do Sol.
O mecanismo final acontece na consciência comum, guiado pela Infinita Presença ou Última
Ausência.
Portanto, estar alinhado à Graça é, antes de tudo, tomar sua vida, qualquer que seja, ao nível
das dores, dos sofrimentos, das feridas ou dos prazeres com a mesma atitude, o mesmo
comportamento e a mesma felicidade.
A Graça nada rejeita, nem a doença, nem o buquê de flores, nem o insulto, nem as
congratulações.
Ela nada modifica.
Então, se você vive assim, você está alinhado à Graça, o que quer que você viva como
manifestações, qualquer contato que você tenha com os povos da natureza ou conosco
mesmo.
O que não se ancora na matéria, hoje, o que não se manifesta na matéria e na consciência
comum tem ainda menos realidade do que a consciência comum.
89
… Silêncio…
A questão seguinte.
Questão: como explicar aos que nos rodeiam os ruídos dos sons do Céu e da Terra?
Bem amado, eu respondo a essa questão, mas ela já foi respondida, em muito numerosas
reprises, por mim mesmo e por outros.
Nenhuma explicação será satisfatória.
O que você quer explicar?
O que você quer dizer?
É como se você anunciasse a alguém, em perfeita saúde, que ele tem um câncer e que ele vai
morrer amanhã.
O que você quer explicar?
O que você quer tranquilizar?
Seja o que você é, seja a humildade, a simplicidade, a beleza, o Amor e a Graça.
É a única explicação.
Progressivamente e à medida que sua Alegria crescer, progressivamente e à medida que o
caos do mundo crescer, você será o testemunho vivo do Caminho, da Verdade e da Vida.
Não haverá necessidade de qualquer palavra e nenhuma palavra, aliás, poderá satisfazer ou
explicar o que quer que seja.
O estado de Graça e a Infinita Presença – já que falamos, anteriormente, disso – é-lhes
proposto, aqui, vivê-lo, mas, também, em outros lugares.
Vocês podem muito bem reunir-se a dois, a três, a dez, pouco importa, sem objetivo de
meditação, sem objetivo de oração, simplesmente, colocando-se aí, no instante presente.
Cristo havia dito: «Quando vocês forem dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei entre
vocês.».
Mas não vejam um Cristo salvador do que quer que seja, vejam, simplesmente, a plenitude da
Graça e do Amor.
Essas, são abordagens concretas desse momento final da Terra.
As explicações, as justificações, os aspectos científicos nada quererão dizer, mesmo para um
cientista.
Porque, o que vocês querem que se satisfaça a consciência de um elemento mental,
concernente ao aparecimento de um astro em seu céu, que ali não estava na véspera?
Ninguém mais estará em estado, naquele momento, de querer compreender o que quer que
seja, porque a iminência percebida, naquele momento, incluindo, também, os sons do Céu e da
Terra, não deixará, em ninguém, qualquer dúvida, mesmo para aqueles que o recusem, até
aquele momento, no que está se desenrolando, como foi o caso a cada passagem de
Hercolubus.
O mental não lhes será de qualquer ajuda, as explicações, tampouco.
Só seu sorriso e seu olhar, sua presença amorosa será a explicação; não podem existir outras.
Mas atenção: não ultrapasse a segunda Estrela por suas explicações, caso contrário, você
arrisca provocar recusa, você arrisca provocar conflitos que não têm lugar de ser.
Tanto quando nós havíamos falado, durante os Casamentos Celestes, do cenário da Ascensão
e da Liberação, isso estava situado em um tempo futuro, deixando-lhes o tempo de aceitar, de
recusar, de ajustar-se ou não, mas, hoje, nós falamos de eventos que estão presentes.
Não é, absolutamente, a mesma coisa.
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Você não poderá tranquilizar quem quer que seja com outra coisa que não o Amor que emana
de você.
E você acredita, efetivamente, que aqueles que são, ainda hoje, opostos à Luz ou inscritos em
forças de predação, ou inscritos em energias patriarcais antigas que morrem, terão
necessidade de explicações?
Não.
Aí, eles terão necessidade de sua compaixão, de seu Amor, de seu olhar e de seu sorriso.
Aí estará a explicação, e em nenhum outro lugar.
Aliás, o próprio mental, a partir do aparecimento dos sons, arrisca ser profundamente alterado
– não arrisca, é uma certeza.
E só aquele que tenha transcendido seu mental será capaz de aliviar e de explicar – por sua
presença e não nas palavras – o que está se desenrolando.
Mas, eu repito, por favor, não antecipe.
Para nada serve – e, eu diria, mesmo, que o efeito esperado será totalmente inverso – prevenir
quem quer que seja do que quer que seja.
Que aquele que tem ouvidos para ouvir ouça, que aquele que tem olhos para ver veja, mas
aquele que está na negação, você vai reforçar sua segunda etapa no momento em que isso se
produzir, ou seja, a raiva, e há todas as chances, antes do Apelo de Maria, que essa raiva seja
dirigida contra você, que tinha, no entanto, razão e que tinha procurado iluminar, se posso
dizer, alguma coisa.
Mas você não está mais, absolutamente, nesses tempos.
O único bálsamo será sua presença e seu Amor.
Nenhuma palavra poderá explicar ou justificar o que se desenrola naquele momento.
Sejam, nesses tempos, leves; sejam, nesses tempos, simples, isso lhes foi repetido e
comunicado de múltiplos modos, e não se projetem nesse momento presente, que não está,
ainda, completamente atualizado e que está à sua porta.
Enquanto ele não está aí, para você, ele não está aí.
Mesmo se você viva os efeitos diretos e mesmo se você observe, na superfície da Terra, os
efeitos diretos dessa aproximação.
Mas, enquanto isso não é visto, para nada serve fazê-lo saber; e enquanto isso não é vivido,
para nada serve falar disso.
Nós lhes falamos disso para ajustá-los, vocês, que têm seguido, de maneira assídua, de
maneira intermitente ou, unicamente, agora, o que nós dizemos.
Mas aqueles de vocês que esperam um salvador externo, como o retorno de Cristo ou a vinda
de Cristo ou, pior, a vinda do Anticristo, estão, ainda, inscritos em uma história.
E lembrem-se, também, de que aqueles entre os maus rapazes, aqueles que governam, que
têm as informações do que vai desenrolar-se não suspeitam, um segundo, sem, mesmo, falar
de Maria, do efeito produzido na consciência deles, no momento vindo.
Eles podem antecipar, eles podem preparar-se, eles podem enterrar-se, eles podem precaver-
se, mas isso não será de qualquer utilidade.
Nenhuma estratégia mental, nenhuma estratégia ligada à sobrevivência de uma pessoa
qualquer pode ser eficaz.
A sideração da consciência e a abertura da consciência será tal, no momento das Trombetas,
que isso passará de explicações, de comentários ou de justificações, porque cada um, quer ele
esteja a par ou não, fará ressonância com o canto do Céu e da Terra, o que dá a viver, naquele
momento, a realidade do que se desenrola.
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Nenhuma palavra nem qualquer estratégia antecipatória, tal como o realizaram as elites, como
vocês os nomeiam, terá peso diante do que está aí – e eu falo, aí, apenas da passagem de
Nibiru, e eu não falo, absolutamente, do planeta grelha final.
… Silêncio…
A questão que segue.
Questão: quais manifestações físicas no corpo arriscamos ter antes dos três dias?
Vibrações, tremores, anestesia, pressão ao nível das Portas, pressão ao nível das Estrelas,
ativação celular pela Luz, vibrações não do vibral, mas vibrações da própria célula.
Modificação dos ritmos – de sono, alimentares.
Modificação da percepção da relação entre irmãos e irmãs humanos.
Visão clara da falsificação desse mundo e, eu diria, cada vez mais clara.
Não possibilidade de hipocrisia, não mais possibilidade de mentir, para si mesmo como para o
outro.
Isso se verá, instantaneamente.
Desaparecimento da percepção de um segmento do corpo.
Sideração da consciência.
Dilatação e concentração do tempo.
Reajuste, em seu ambiente próximo, do modo de viver suas relações – afetivas, pessoais,
familiares ou profissionais.
Impulso para dizer a verdade.
Processos vibratórios ligados às Coroas radiantes, Coração Ascensional, revelação
da Merkabahinterdimensional pessoal via Lemniscata sagrada.
Percepção das últimas Portas situadas em torno do sacrum, uma ou a outra ou as quatro
juntas, ou duas a duas.
Percepção de crucificação ao nível das mãos e dos pés.
Variações térmicas importantes, variações de todos os critérios estáveis fisiológicos – tensão,
suor, sono, fome.
Uma serenidade que se alterna com cogitações cada vez mais intensas.
Desaparecimento do desejo e do prazer, quaisquer que sejam, substituídos pela Alegria.
Espontaneidade.
Modificação de sons percebidos, para aqueles que os percebem, ao nível dos ouvidos.
Estabelecimento do que eu nomearia super-sincronicidades, que é a aplicação da co-criação
consciente.
Você pensa em alguma coisa, isso se produz; você emite uma ideia, isso se realiza.
Positivação ou negativação de sua consciência, que sobrevém de maneira incisiva ou, ao
contrário, estabilidade imutável de sua consciência, o que quer que se desenrole e o que quer
que aconteça.
A impressão, real, de ver as coisas com mais precisão, os eventos, as relações entre os seres,
entre os sistemas existentes e que estão morrendo.
Encontrar-se apegado ou desapegado de pessoas, de situações, de objetos, de coisas, mais
importantes do que anteriormente.
Reminiscências não mais, unicamente, de suas linhagens estelares ou de sua origem
galáctica, mas de sua consciência, antes que ela fosse, realmente, confinada e informada
nesse saco, nomeado de alimento, por Bidi.
92
Questão: você pode desenvolver sobre a resolução das quatro linhagens de que falou
Irmão K?
A resolução das quatro linhagens é a mesma coisa que a resolução dos quatro Elementos, ou
seja, corresponde ao Éter.
Se prefere, em relação às linhagens, isso corresponde à unicidade das dimensões, das vidas e
das consciências.
Essa resolução permite juntar-se ao centro dos quatro Elementos ou as quatro linhagens, os
quatro Triângulos fundem-se para deixar livre curso ao Éter.
O Éter é a matéria do Amor e da Vida, se posso dizer.
O Éter apoia-se no que é anterior à vida e à manifestação da consciência, ou seja, o Absoluto.
Vocês reencontram o Éter do qual foram privados: o Éter de Vida ou Onda do Éter – eu os
lembro, tal como ele foi nomeado – e Canal do Éter para o canal mediano da coluna vertebral,
nomeadoSushumna, transformado, pela forração de partículas adamantinas, em Canal do Éter.
94
com uma consciência que está presente em vocês, representada e nomeada Estrela, Ancião
ou Arcanjo.
Não há, aí, especificidade em função da ajuda solicitada; não é porque o Arcanjo Rafael é o
Arcanjo da cura que ele estará mais apto a curar.
A mesma ação é considerada com cada entidade da Luz, qualquer que seja.
É claro, existem, em vocês, afinidades vibrais com algumas entidades ao invés de outras,
então, recorram a elas, isso será mais fácil.
Isso significa, simplesmente, portar sua intenção e sua consciência, sucessivamente, primeiro,
no lugar que sofre e, em seguida, na entidade.
Você não tem, mesmo, necessidade de emitir o que quer que seja mais, aí estará a autocura,
cada vez mais evidente, concernente a tudo o que é ligado ao efêmero que se apaga diante da
Eternidade.
Mas essa cura não é destinada a prolongar o que quer que seja do efêmero, mas, bem mais, a
fazê-los penetrar, eu diria, de maneira cada vez mais profunda e evidente, em sua eternidade.
É assim, antes do Apelo de Maria, que você verifica, por si mesmo, a ação da Graça e o estado
de Graça.
… Silêncio…
Questão seguinte.
Não há mais questões.
Permitam-me, então, ficar com vocês alguns minutos, para a instalação não na Infinita
Presença – uma vez que estou presente e vocês estão presentes – nós não podemos realizar
isso, mas podemos realizar uma imersão na Luz Branca.
Esse será meu modo de aportar-lhes a minha vibrância e a minha realiança, sempre juntas ao
Espírito do Sol e ao Coro dos Anjos, e com o apoio do Arcanjo Uriel, Arcanjo da Luz Branca e
da Ressurreição.
… Silêncio…
Eu sou Anael, Arcanjo.
Que a Paz, o Amor e a Verdade sejam sua Morada.
Até breve.
Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los e vir trocar com vocês,
não é?
E eu venho porque nós temos reuniões, nós também, nesse momento.
Vocês sabem, na Terra, os Fantoches fingem reparar a Terra, parece.
Nós, nós fazemos uma reunião para tentar preparar tudo o que está a desenrolar-se,
atualmente, em seus céus e, agora, ao mais perto da Terra.
A Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres está, agora, posicionada acima de cidades
muito grandes, e aliás, se vocês olham suas informações, verão que algumas cidades estão
informadas de nossa presença e, também, da multiplicação dos vórtices interdimensionais – e
eu creio que vocês chamam a isso «buracos de minhoca» ou «wormholes» aqui – o que
significa o avanço da fusão dimensional com a Terra.
Então, eu não venho tanto como Comandante porque, depois de mim, vem uma estrela
americana, vocês terão um Velhote ainda mais velho do que eu, que é nosso ancião
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Comandante e meu venerado mestre Bença Deunov, cujo nome cósmico é Orionis, que virá,
assim como Maria, como representante da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres,
propor-lhes, eu diria, uma forma de último apelo, antes do Apelo coletivo da Terra, que deve
sobrevir em datas precisas, como eu havia dito.
Então, eu venho apenas trocar com vocês, não é?
Então, primeiramente, vou, também, apresentar-lhes todas as minhas bênçãos, porque eu vejo
que, pela manhã, vocês trabalham, e fortemente, em seu próprio desaparecimento no
contentamento e na felicidade, não é?
Então, eu venho nutrir-me, eu também, do que acontece junto a meus irmãos e irmãs humanos
que despertaram sua chama interior, quaisquer que sejam as fases, se querem.
Mas nós nos regozijamos, hoje, sobretudo, aqueles que vêm depois de mim, por vir entre
vocês, para dar-lhes a gazeta do céu, se posso dizer, e tudo o que está em curso como
preparativos, em vocês, mas, também, é claro, para nós, nessa grande festa que chega, não
é?
Então, aí está, então, eu lhes transmito, primeiramente, todas as minhas bênçãos e, como de
hábito, vou viver, com vocês, um momento de silêncio, pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos,
antes de trocar e de responder às suas interrogações e suas questões, que vocês não
hesitarão a colocar-me.
Vocês sabem que, agora, não há mais bicicletas, não há mais selins, não há mais pedais, nada
mais há, então, não hesitem, eu responderei a tudo o que vocês querem saber, sem, jamais,
terem ousado perguntá-lo, como se diz, não é?
Então, primeiro, eu faço um momento de paz entre nós.
… Silêncio…
Bem, vamos poder, agora, trocar, e nós nos escutamos, atentamente, uns aos outros.
Ou vocês estão até o pescoço no Amor e flores, ou vocês estão na caca e, sobretudo, os
fantoches e os maus rapazes que lhes servem, eles estão na caca até o pescoço.
Mas vocês, vocês estão nas flores até o pescoço, não é, absolutamente, a mesma pressão
nem o mesmo resultado, não é?
Então, é claro, tudo o que vocês observam, quer seja na França, quer seja na América Latina,
quer seja nos países ao redor de Israel, é, diretamente, ligado ao retorno do grande Destruidor,
ou seja, o que foi nomeado, segundo as tradições Marduk, a Estrela da Manhã, Hercobulus,
Nibiru, o grandeDestroyer, o Senhor do Céu, se querem, e que é o que seus cientistas não vão
mais poder esconder muito tempo, mas tentam transformar as coisas, como de hábito,
dizendo-lhes que: oh, não é grave, o importante é prestar atenção para que não haja terroristas
e não se ocupar com o que se desenrola de maneira interior, porque eles, o interior, eles não
conhecem, não é?
Eles conhecem apenas o que é aparente aos sentidos, aos desejos e ao próprio ego de poder
e de controle, não é?
Então, é claro, tudo o que se desenrola na cena de teatro a partir do início do mês de
novembro – e não é por acaso que nós intitulamos nossas entrevistas com uma sequência
específica, no mês anterior, que foram nomeadas, eu o lembro, «Nesses Tempos da Terra»,
enquanto, agora, o que nós dizemos, uns e os outros, é mais, eu diria, «a Ascensão da Terra»,
é claro.
Há, portanto, momentos precisos e privilegiados, durante este período.
Eu havia falado disso, na última vez, lembrem-se: eram doze dias antes do fim do ano ou doze
dias antes do fim do ano ou antes do Natal, e doze dias após o Ano Novo.
E há, também, uma festa importante, que supera, amplamente, o contexto histórico, que é, é
claro, o solstício de inverno, mas, antes disso, há a data de 8 de dezembro, que foi chamada a
Imaculada Conceição.
Em suma, pouco importam os nomes, é uma data importante que se refere a ciclos imemoriais,
que remontam a centenas de milhares de anos, quando do confinamento da Terra.
Mesmo se os dias não tenham a mesma duração, foi localizado um evento preciso, que
sobrevém, em geral, quinze dias antes do solstício de inverno, aproximadamente.
Então, vocês caem nessa data.
E aí, hoje, como vocês sabem, em seu calendário, é o último dia do mês de novembro, e vocês
entram, como disse o Arcanjo Anael – parece-me, a mim também, em tom de brincadeira – no
último mês de dezembro, não é?
Então, alguns lerão o último mês do ano, pouco importa.
Cada um lê o que tem vontade de ler, e compreende o que tem vontade de compreender.
Então sim, há iminência, e tanta iminência que as embarcações já estão colocadas.
Há, eu creio, aproximadamente dois meses, em termos terrestres, nós falamos da revelação da
Jerusalém Celeste, ou seja, de Metatron, invisível ao nível dos olhos de carne, mas visível ao
nível etéreo, nas estruturas dos Círculos de Fogo dos Anciões.
Estruturas anexas estão se revelando, bem além dos povos elementares da natureza, com
vórtices de Luz que estão ao nível deles, mas em algumas zonas que eu poderia nomear
geoestratégicas, no plano atual da Terra, que são retransmissores em relação aos Círculos de
Fogo dos Anciões.
Então, tudo isso se desenrola sob os seus olhos, e sob os seus olhos, conforme o ponto de
vista no qual vocês estão, vocês vivem ou o terror ou vocês veem o terror, ou vocês veem,
realmente, a iminência.
98
Há mais de um ano, eu havia falado da primeira Estrela que anunciava a segunda Estrela, e eu
disse, ainda não há muito tempo, que isso não podia exceder de um ano, não é?
E vocês estarão, em breve, no décimo primeiro mês, aí, agora.
A partir de 7 de dezembro, restará, portanto, apenas um mês, grosso modo, não é?
E eu penso que Anael falou-lhes, também, das condições astronômicas que, agora, não podem
mais ser afetadas por outra coisa que não as resistências e as mentiras que são perpetradas
por aqueles que querem manter o controle do povo, como se diz.
Aí está, então, vocês vão assistir a uma fase de despertar coletivo, se posso dizer, na qual vai
predominar, não em relação ao Apelo de Maria, mas em relação às mentiras de todos aqueles
que mantiveram as mentiras, quer seja através das religiões, através da predação da finança,
da predação da suposta democracia, tudo isso as pessoas dão-se conta, elas não estão mais
cegas.
A Luz descerra os olhos, e eles se dão conta de que tudo é uma mentira, de que tudo é
transformado e que a verdade, em definitivo, não pode existir no que é anunciado, no que é
dito e na interpretação dos fatos que se desenrolam, hoje, na superfície do planeta.
Então, é claro, há os que não vão mais poder delirar, mas ali, vão enlouquecer todos os
chacras, e isso dá essa espécie de histeria coletiva, na qual cada um ali vai segundo suas
crenças, esperando ou o Messias ou o diabo.
Mas, o mais importante, não é isso, é ver todos esses seres humanos que se dão conta,
através, por vezes, do sofrimento, mesmo se ele seja desencadeado pelos maus rapazes, que
há, no interior do homem, algo de muito bom.
E isso vocês tem observado, após os eventos que se desenrolam, quer seja na França, quer
seja em outros países, nos quais há uma espécie de sobressalto de amor que sobrevém.
Mesmo se esse amor seja condicionado às circunstâncias atuais, eu diria que é, já, algo de
muito grande, para a maior parte desses seres que estavam adormecidos no metrô-trabalho-
cama e na vida, tal como ela se conduz nas obrigações de «ganhar a vida», enquanto a vida é
oferecida, por exemplo, de criar regras, leis e moralidades que são completamente contrárias,
ao mesmo tempo, às leis naturais, mas, também, às leis do Espírito, é claro.
E isso é a confrontação e a conflagração finais que foram anunciadas por todas as profecias,
quer seja nas Escrituras ditas sagradas, quer seja pelos profetas de que fazia parte, é claro,
Bença Deunov, quer seja em sua última manifestação comowalk-in ou, ainda, como Michel de
Nostradamus, é claro, que havia anunciado tudo isso, e tudo isso vocês estão vivendo.
Então sim, é claro, é uma grande liberação que está em curso, mas não se esqueçam de que
vocês têm, ao seu redor, irmãos e irmãs humanos, talvez, mesmo, em suas famílias, que
parecem despertar como atordoados, chocados de seu adormecimento.
E é aí que sua presença amorosa e, simplesmente, o que vocês são, é capaz de apaziguar.
Porque, é claro, mesmo os seres abertos, eu não lhes escondo que aqueles que verão as
embarcações, mesmo as embarcações de Luz, arriscam ter um choque terrível.
Eu não falo, mesmo, da visão de carne dos Arcturianos, porque isso faz um pouco um leão
irritado, um Arcturiano.
Mesmo se se tenha uma linhagem Arcturiana ou uma origem Arcturiana, ver algo que não está
no campo habitual da consciência é, sempre, um traumatismo extremamente virulento, mesmo
quando ele é esperado.
Não se enganem sobre isso.
Se as preparações que vocês vivem, as aberturas que vocês vivem, para alguns de vocês há
trinta anos, é uma preparação para a mudança total de paradigma e das condições de vida,
lembrem-se de que o que se vive, nesse momento mesmo, é a Ascensão da Terra, ou seja, a
99
atualização da Liberação da humanidade, quer seja pelas vias da Ascensão, quer seja pelas
vias do conflito ou pelas vias da manutenção em mundos carbonados, para aqueles que,
verdadeiramente, têm necessidade de reeducar-se às leis do Amor e do Um, porque eles ainda
não se reconheceram, a eles mesmos, como Eternidade.
Portanto, vocês podem imaginar que todas as estruturas sociais, da sociedade, familiares,
estão se descobrindo tais como elas são e, portanto, com tudo o que pode restar, nesses
sistemas de controle humano, de vontade de escravizar, por medo, unicamente – e o amor
pode encontrar-se no mais profundo do medo, isso todo mundo sabe.
Então sim, não é, mesmo, mais uma iminência, cara amiga, vocês estão dentro,
completamente dentro.
Eu já havia dito, há numerosos meses, que não havia mais cenoura, não havia mais vara.
Nós não nos divertiríamos a dar datas tão precisas se nós não estivéssemos quase certos,
dada a evolução do que nós vemos, de nosso ponto de vista.
Os Anjos do Senhor são cada vez mais visíveis, quer seja em seus céus ou ao seu lado, nas
cápsulas vegalianas.
E eles têm informações, mesmo se vejam apenas o que é Luz.
Eles, o que é que eles veem?
Eles não veem os conflitos que vocês vivem, eles veem as luzes que se acendem, mesmo no
mais profundo da escuridão.
É claro, não é, ainda, a Liberação, mas é uma primeira etapa, para esses seres que, através do
medo, finalmente, encontram a força e a coragem de ver a verdade para além de todas as
mentiras que são proferidas de maneira, agora, eu diria, mais do que abusiva, quer seja por
aqueles que dirigem as religiões, quer seja pelos políticos, pelos financeiros.
Não há, eu diria, um ser humano que esteja nos postos de comandos, quaisquer que sejam
esses comandos, que seja digno de verdade, eu não falo, mesmo, de Amor, mas digno de
verdade.
E isso, todo mundo nessa Terra, não apenas na França ou em outro país, é por toda a parte
que há essa espécie de abertura dos olhos.
Como eu disse, são os olhos que descerram e que veem a realidade, enfim, mesmo se eles se
coloquem questões.
É claro, eles não sabem que existem outras dimensões, mas eles veem, efetivamente, que
algo está tocando ao seu fim e sua própria morte.
Não é mais tempo, agora, então, é claro, não é mais tempo de dizer, a quem quer que seja, o
que se desenrola, porque para nada serve pôr o medo; eles já têm o medo.
O medo conduz à abertura do coração.
Isso, vocês vão viver como milagres, mesmo ao seu redor, entre os mais próximos.
Haverá materialistas fanáticos que tinham necessidade de controlar, mesmo, a família e todos
os fatos e gestos de qualquer um ao redor deles, de controlar seu ambiente, que vão soltar
tudo isso e descobrir o Amor, antes, mesmo, do Apelo de Maria.
Aliás, Maria terá coisas a dizer-lhes em relação a isso.
Então, eu continuo a dialogar com vocês, e aproveito suas questões para preparar o terreno,
se posso dizer, para a intervenção de Orionis e de Maria, logo depois de mim.
Aliás, essas intervenções, nossas três intervenções de hoje, mesmo se houver ainda mais, se
querem, que não são, necessariamente, cronológicas, como da última vez, mas há
um corpus de textos e de vibrações que correspondem à nutrição que vocês podiam esperar,
quer vocês estejam no medo, quer vocês já estejam no Amor.
100
Quer vocês estejam no temor, quer estejam na esperança, de todo modo, a Verdade é
inexorável e inevitável, e nada a parará, doravante.
Outra questão.
Mas isso não é grave, são jogos e, mesmo se há atritos, digam-se, efetivamente, que a alegria
será tal, que tudo isso será esquecido muito, muito rapidamente.
Mesmo para alguns maus rapazes que irão, certamente, ao reformatório, se posso dizer,
acompanhar-nos – porque eles são fortes dessa experiência – para liberar outros mundos.
Quando eu digo «nós», não somos nós, hein?, são alguns de vocês, nós é finito.
Há apenas, se querem, uma espécie de filiação entre os diferentes Comandantes, que permite
manter uma probidade, se posso dizer, não da Luz – ela é adquirida –, mas nas espécies de
contratos que haviam sido assinados entre as forças da Confederação Intergaláctica dos
Mundos Livres e os fantoches.
Aí está, para preservar a consciência e para preservar, é claro, as esferas planetárias que são
lugares de experiência.
Não era questão que as esferas planetárias fossem reduzidas a nada, enquanto elas foram
criadas como lugares de manifestação da consciência livre, há éons.
Portanto, se querem, a garantia do desenrolar dos planos e do jogo, que é um trabalho de jogo
de xadrez, se se pode dizer, mas em outra escala que o jogo de xadrez, o qual vocês jogam na
Terra, é, certamente, agora, uma grande vitória.
E, quanto mais a vitória for brilhante, mais as forças de resistência, que se enfraquecem,
quererão demonstrar arrogância, se posso dizer.
É a vocês que cabe, doravante, ver claramente, eu não falo, mesmo, de seu futuro.
O mês de dezembro é o mês no qual a humanidade vê claro.
O mês de dezembro deste ano é o mês no qual a humanidade se dá conta do que é a verdade,
sem, mesmo, falar de espiritualidade – eu falo da verdade da vida nessa dimensão.
Portanto, se querem, há uma revolução interior da consciência, na escala coletiva, que se
desenrola nesse momento mesmo.
E vocês terão belas surpresas, mas, também, surpresas terríveis em relação ao que estava,
ainda, talvez, escondido, não em vocês, mas no desenrolar de suas diferentes esferas de vida.
Portanto, são grandes momentos de leveza, mas, também, de peso para alguns, e de
gravidade.
Então, nós os encorajamos, é claro, a não serem os salvadores, mas nós os encorajamos,
cada vez mais, a deixar emanar, de vocês, a Luz que vocês são, não desaparecendo agora,
mesmo se vocês desapareçam à vontade, mas, bem mais, afirmar, não sua Presença «Eu
sou», mas seu ser eterno.
Todas as Portas que estão situadas ao nível dos corpos físicos são, agora, operacionais.
Muitos de vocês vivem a ativação das quatro últimas Portas ao nível do sacrum, ou de outras,
ainda ao nível das Portas situadas nas dobras da virilha, a Porta KI-RIS-TI também.
E, uma vez que as doze Portas sejam postas em vibração, isso quer dizer que está aí.
É o que vocês vivem, nesse momento.
Então, não se demorem, se há, ainda, medos que os atravessam, não se demorem em
necessidades de explicação de seu mental ou necessidade de apreender-se de algumas
coisas.
Não é importante tudo isso.
Aliás, mesmo se vocês não o aceitem agora, vocês serão, efetivamente, forçados a aceitá-lo,
no momento vindo, não é?
Vocês sabem que ninguém, onde quer que esteja nesse Sistema Solar, poderá opor-se ao
restabelecimento da Verdade e do eixo normal da Terra.
102
Então, nós lhes agradecemos, a todos, calorosamente, quer você tenha feito um trabalho de
um dia conosco, de um mês, ou de todo tempo.
Eu escuto outras questões, ou outros testemunhos, se querem.
Questão: você poderia falar dos sinais que aparecem na pele de algumas pessoas?
Então, há vários sinais que podem aparecer na pele.
Eles não são constantes, mas vocês têm sinais sutis.
Vocês se lembram, São João falou dos chamados e dos escolhidos, que seriam marcados na
fronte.
Eu falei, também, daqueles que seriam marcados no coração, ou seja, vocês veem, através
dos irmãos e das irmãs, aqui, em outros lugares, vocês vão sentir, cada vez mais, o coração ou
o medo, não o seu, mas aquele com o qual vocês interagem, aquele com o qual vocês
pensam.
Vocês vão se aperceber, também, nós havíamos dito em «nesses Tempos da Terra», que a
autocura era possível.
Você vai aperceber-se, também, que, quando você pensar em um irmão, em uma irmã, você
vai senti-lo em si, você vai sentir em qual estado ele está, não há, mesmo, necessidade de
estar ao lado.
Não é para julgar ninguém, mas, assim que você pensa em alguém, você vai sentir o que ele é,
você vai, realmente, viver, sem nada perguntar, onde ele está, o que ele vive, o que ele sente
e, aí também, você encontrará capacidades de autocura.
Se você se conecta, por exemplo, se se pode dizer essa expressão, a um curandeiro que você
conheça, bem, o simples fato de conectar-se a ele, você vai ser curado, mesmo se ele não
esteja a par, porque ele é portador de vibrações, de códigos vibratórios da cura.
Você não tem, mesmo, mais necessidade de pedir a ele o que quer que seja, nem, mesmo, ir
vê-lo, nem, mesmo, dar-lhe dinheiro, ele está acessível a todos.
Preste atenção, também, com os maus rapazes porque, se você se inclina nos fantoches e
eles estão nos comandos, você vai, também, sentir o que eles são.
Portanto, evite portar sua atenção e sua intenção, agora, de modo demasiado direto em
indivíduos sombrios, se posso dizer, porque você vai vivê-los no interior de si.
Então, é claro que, para essa pessoa na qual você pensa, isso vai, também, ter uma
ressonância.
Mas não é questão de proteger-se, mas, aí, é, verdadeiramente, questão de saber onde você
porta sua consciência.
É claro que você é livre para olhar tudo o que se desenrola ao nível das massas, se posso
dizer, ao nível dos países, mas preste atenção quando você entra no pensamento, por seu
pensamento, se você se põe a pensar, por exemplo, em um chefe de Estado, qualquer que
seja, onde quer que ele esteja, você vai vivê-lo em si.
Então, não se torne um fantoche, tampouco, pode não perceber, mas preste atenção, não para
proteger-se, mas, verdadeiramente, para saber onde você põe sua consciência.
Lembre-se de que há a co-criação consciente, ou seja, que, se você se inclina a um fantoche
chefe de um país, por exemplo, você vai, verdadeiramente, experimentar o que ele é, você vai
ver sua mentira, você vai ver seus medos, você vai ver suas ambições, você vai sentir, em si, a
própria falta de coração dele.
Então, conecte-se, ao invés disso, a Cristo, a Maria, nos Velhotes, se você prefere, também, ou
entre vocês.
103
E você verá que há coisas surpreendentes que vão produzir-se através disso.
E isso abole qualquer noção de distância, qualquer noção de tempo e qualquer noção de
separação.
Quando você se aperceber de que pode ser, ao mesmo tempo, a pequena criança que morre
de fome, que você estará, ao mesmo tempo, na pele de um terrorista que degola uma criança,
você escolherá, rapidamente, fazer o que você quer ser, ou perceber, ou sentir,
É o fim da compartimentação e são essas portas que se abrem, por toda a parte, em seus
céus, e que perfuram, literalmente, a última camada isolante a última camada isolante do
Sistema Solar, ou seja, a ionosfera, que os fantoches tentam restaurar com suas partículas lá
em cima, vocês sabem.
E vocês também, as Portas estão permeáveis, as doze Portas estão ativas, as doze Estrelas
estão ativas, o corpo de Eternidade aí está.
Então, não aproveite disso para desaparecer, mas, bem mais, para emanar a manifestação,
não pela vontade, mas estando no Coração do Coração, deixe emanar a Eternidade nesse
mundo.
Porte-o em seu olhar, em seus silêncios, em seus lábios, em suas palavras, em suas atitudes,
em seus comportamentos.
Faça crescer o Amor, não por uma vontade egoísta, mas sendo, cada vez mais, o que você é,
verdadeiramente.
Vocês vão aperceber-se, também, de que alguns de vocês, no mês de dezembro, que tinham,
ainda, eu diria, obrigações, nós dizíamos, até o mês anterior, que era preciso manter suas
obrigações, vocês deviam respeitar a vida, em todas as implicações sociais, familiares e
outras.
Vocês vão assistir, durante o mês de dezembro, a um vento de loucura.
Há seres, entre seus filhos, seus pais, que vão querer afastar-se de vocês, mudar de vida, de
modo instantâneo, eles vão querer servir, eles não querem mais vê-los, eles não querem mais
ver os outros membros.
Deixem-nos viver, é o caminho deles.
Eles sentem, mesmo se eles não consigam pôr palavras ou visões nisso, que é agora, que não
haverá outra oportunidade para serem eles mesmos.
E, se para eles, isso passa por partir ao outro extremo do planeta, ou romper com quem quer
que seja, deixem livres todos os seus irmãos e irmãs, quaisquer que sejam.
Ocupem-se, não mais de seus traseiros, mas ocupem-se de seu coração.
Cultivem sua chama interior, deixem-na emanar, não resistam mais a nada, sejam simples –
isso foi dito há meses.
E aí é, verdadeiramente, o último dia do mês.
Depois, muda-se de registro, não é?
No mês de dezembro não é, absolutamente, o mesmo registro.
Outra questão.
Vocês não encontrarão, jamais, alguém que, por exemplo, tenha feito uma experiência de
morte iminente ou tenha vivido o Despertar, com esse gênero de marcas na pele.
Se preferem, dito em outros termos, os Arcontes estão marcando seu gado para levá-lo.
Vocês sabem, os Vegalianos veem apenas a Luz; isso nós já havíamos dito, e Irmão K havia-
lhes explicado.
Eu creio, aliás, que vocês terão uma entidade que jamais se exprimiu, de maneira oficial, entre
vocês, que nós o chamamos, já que eu sou de Vega, o Patriarca de Vega.
O Patriarca de Vega, que é aquele que representa, se querem, a totalidade dos Anjos do
Senhor, virá exprimir-se, também, nos primeiros dias de dezembro, ou seja, amanhã ou depois
de amanhã.
Aí está, portanto…
Então, a questão em relação a essas marcas, elas são múltiplas.
De momento, há uma primeira marcação de gado que se faz; isso é ligado às forças
Arcônticas.
Haverá, depois, outra marcação mais bonita, não é, que não será em forma de alvo ou de cruz,
mas que será uma marcação ligada à Liberação na 3D unificada.
Isso concerne, sobretudo, àqueles que têm recebido os Vegalianos, de maneira insistente, e
dos quais se tem necessidade das memórias, não do corpo deles, mas de suas memórias em
relação ao trabalho efetuado nesta Terra, ao nível do que se chama o conhecimento, mas no
sentido básico do termo.
Então, é claro, vocês serão marcados de diferentes modos, segundo quem vocês são.
E essas marcas, elas estão, ao mesmo tempo, na alma, se ela existe, no Espírito e nos corpos.
Portanto, é algo de perfeitamente real, e que corresponde ao que se desenrola na Terra, nesse
momento.
Vocês sabem, vocês tiveram um dos dragões, que se chama Erilim, que lhes falou do papel
dele, neste período da Terra.
Quando eu digo que todo mundo está muito ocupado, sim, todo mundo está muito ocupado,
mas as ocupações são muito diferentes, de acordo com o lado no qual estamos, se posso
dizer.
Ou estamos na Unidade e nós reconhecemos a Unidade, ou estamos em face de seres que
criaram ou mantiveram as predações, aqui como alhures, e que, eles, não renderam as armas.
Eles acreditam bater-se contra nós.
Não é um combate, porque, na verdade, os combates nada querem dizer para nós.
A Luz instala-se, ela não combate, lembrem-se disso, quer seja aqui como alhures.
Aquele que se serve da Luz para combater permanecerá, de maneira inexorável, na dualidade.
Vocês tiveram exemplos, eu falei disso, no ano passado, em relação a alguns irmãos e irmãs
que se atribuíram em funções.
Nós não os criticamos, bem ao contrário, nós os acolhemos, com cada vez mais graça, aliás,
para o sacrifício deles e sua visão vivida da dualidade, que dará a eles grandes conhecimentos
para viver o que eles têm a viver depois.
Portanto, vocês veem, e vocês vão constatar, através das mudanças de paradigma individuais,
extremamente violentos, que vão produzir-se, agora, mesmo ao seu redor.
Haverá mudanças de situação extremamente abruptas, porque há…, a Luz cria, para aqueles
que têm, ainda, uma alma, um apelo insaciável que deve ser saciado imediatamente: aí está,
eu mudo de vida, eu vou ali, eu faço isso.
105
São mudanças de paradigma individuais que antecipam os novos céus e a nova Terra, para
aqueles que verão isso com seus olhos, ao nível da 5D.
Eu respondi, desta vez.
Há várias marcas, hein?
Há marcas que aparecem agora, outras aparecerão após o 8 de dezembro.
Não se inquietem com isso, não é importante.
São lugares transitórios que não terão mais razão de ser após a passagem da segunda
Estrela, mas que vão servir, durante esse lapso de tempo presente.
Da Luz?
É preciso ser lógico.
Outra questão.
Questão: você dizia que, após os dias de trevas e durante os cento e trinta e dois dias, o
Sol levantar-se-ia ao oeste, que haveria muitos raios gama e que seria perigoso ficar
fora.
Durante os «três dias», não depois.
Depois, de qualquer modo, aqueles que estão na matéria carbonada e que estão, ainda,
adormecidos, efetivamente, serão queimados.
Vocês os verão com seus olhos, para aqueles que permanecerão aí.
Mas aquele que abriu o coração, quer seja pelo vibral e o que vocês viveram como, por
exemplo, aqui, ou em outros lugares, há, também, seres que têm um coração, verdadeiros
seres humanos, mas que estão adormecidos e que têm um grande coração, assim.
Nesses, os raios gama, isso será uma ducha de Luz para eles, enquanto é uma ducha terrível
para aqueles que estão confinados e que não têm coração.
Portanto, os raios gama são perigosos para a matéria privada do Espírito de Verdade, mas,
para a matéria que acolheu o Espírito de Verdade, não há qualquer preocupação a ter.
Aliás, vocês sentem, talvez, já, em seus desaparecimentos – ao limite do desaparecimento –
na hiperventilação, vocês sentem formigamentos no corpo.
Não são, verdadeiramente, vibrações.
Isso pode dar-lhes a impressão de ser como alguma coisa que vibra, mas, muito mais
rapidamente do que o que vocês conhecem através da vibração.
É isso as irradiações gama, é isso as irradiações cósmicas que vocês já vivem.
Mas elas vêm de onde, essas irradiações cósmicas, já que o mundo está em vocês?
Elas vêm de seu coração.
É por isso que eu lhes digo, hoje, para não terem mais o menor escrúpulo ou o menor medo
para manifestar sua eternidade.
Eu disse, sim, sua eternidade, mas não vão cantar na rua «é o fim», porque, aí, vocês serão
linchados, não é?
É a hora do Amor, e o Amor não é, jamais, um fim, é, sempre, um eterno recomeço.
O Amor não tem, jamais, fim, é, sempre, o ego que considera o fim, e que tem medo do fim.
O fim, aliás, vocês podem escrever (em Francês) F-I-N e F-A-I-M, hein? [faim = fome]
Mas aquele que se nutre de Luz, mesmo se, ainda hoje, come alimentos, mas ele não terá
mais necessidade de outra coisa que não de Luz.
Vocês serão saciados pela Luz, cada vez mais.
Não se surpreenda, então, se você tem problemas digestivos, se continua a alimentar-se.
A transmutação, ela é, também, nesse nível: vocês não têm mais necessidade de comer
matéria.
Então, é claro, aqueles que lerem isso, ou que escutarem, se vocês não têm as Coroas
radiantes, não vale a pena deixar-se morrer de fome, não é?
Mas eu falo para aqueles que têm ao menos uma Coroa radiante ativa ou as Portas ativas,
quaisquer que sejam.
Façam a experiência, vocês verão.
Seu nível vibratório, como vocês dizem, vai explodir, literalmente.
108
E, no momento em que vocês sentirem, talvez, a fadiga chegar, sentirão que a Luz nutre
vocês, sua Luz.
Vocês sabem que há muitos povos que estão na 3D unificada, que não têm necessidade de
comer, nem, mesmo, de reproduzir-se.
Em contrapartida, há alguns que podem manter uma refeição ritual, eu diria, de tempos em
tempos, em homenagem à matéria e à criação material livre.
Mas não é, absolutamente, uma necessidade, como vocês dizem, fisiológica.
A fisiologia da Luz é no que vocês acabam de entrar.
A Luz é perfeitamente capaz de sustentá-los.
Vocês podem, mesmo, fazer uma pseudoindigestão de Luz.
Vocês verão o que eu quero dizer com isso.
Eu creio que Anael, ontem, foi bastante preciso, se posso dizer, sobre o desenrolar.
Então, eu não tenho necessidade de voltar a isso.
Eu me prendo, sempre, à sua pequena pessoa e no humano, se querem, em seu sentido o
mais trivial aqui, na Terra.
Outras questões?
Questão: não há mais do que seis Círculos de Fogo, dos sete que havia inicialmente.
Há outras estruturas, para compensar?
Oh, não há necessidade de compensar!
Havia sete no início, restaram sete até recentemente.
Mesmo se houvesse apenas um único, ele teria bastado, amplamente.
Agora, o fato de que haja sete permite, eu diria, despachar, se querem, as consciências, a
diferentes lugares.
Mas lembrem-se de que são lugares que estão, ao mesmo tempo, na 3D e, ao mesmo tempo,
na 5D, portanto, mesmo se eles aparecessem distantes de milhares de quilômetros, a distância
não existe.
Uma vez que você tenha integrado, para aqueles que integrarão esses cento e trinta e dois
dias sob as cúpulas de Luz de Metatron, vocês não terão qualquer problema para viajar de um
ao outro, uma vez que não há viagem, é instantâneo.
Então, havia sete por razões precisas, falta um, teria podido faltar seis, que isso nada teria
mudado agora.
E pode-se, mesmo, dizer que o conjunto de irmãos e irmãs que seguiram as Núpcias Celestes,
mesmo se tenham se desviado depois, desempenharam o mesmo papel que eles, ou seja,
canalizar a Luz até os pés e, portanto, até o núcleo cristalino da Terra.
E sim, mas no alto da montanha haverá irradiações que parecerão muito mais importantes do
que na superfície da Terra.
E o mesmo para aqueles que se fecharam ou que vão fechar-se sob a terra, eles terão
surpresas.
Porque, vocês sabem, na eletricidade, há processos que se chama a gaiola deFaraday, não é?
Exceto que, aí, não são elétrons, são irradiações gama, portanto, isso faz microondas para
melhor.
Às vezes, que eles me ouçam, talvez, eles renunciem a essa estupidez.
Mas eu sei que nos escutam, e seguem o que nós dizemos e, sobretudo, os maus rapazes.
E eu posso dizer a eles, ainda que é tempo de depositar as armas, e que a maior arma é o
coração.
Mas vocês sabem, eu sempre disse, eles seguem isso de muito perto, já que eles querem criar
seu famoso lema, ou seja: «Do caos nasce a ordem», a Nova Ordem Mundial, como vocês
dizem, durante essa passagem de Nibiru, da segunda Estrela, para desviar, de algum modo, o
Apelo de Maria e a Liberação.
Mas os empregados deles, se posso dizer, esqueceram-se de preveni-los de que eles não
podiam voltar.
E, portanto, eles estão um pouco em pânico, porque os maus rapazes empregadores deveriam
ter estado nas embarcações de sucata deles, antes.
Bah, obviamente, eles podem esperar muito tempo, hein?, a embarcação de sucata partiu aos
confins da galáxia.
Outra questão.
Questão: o que significa estar na Luz Branca e encontrar-se, muito rapidamente, na Luz
Negra, ou no escuro, com nada ao redor, mas sentindo uma alegria imensa?
Isso significa que você entra em si.
O Branco é a primeira Luz em manifestação, é a Luz da consciência.
A Luz Negra, como você a nomeia, assim, apenas, é o lugar no qual…, é o Absoluto, como
dizia Bidi.
Portanto, você passa de um ao outro.
E, aliás, esta manhã, eu estava aí, com vocês, sem dizer-lhes, para, justamente, permitir-lhes
passar de um ao outro, muito rapidamente.
E vocês verão que passam, de um ao outro, muito rapidamente.
Vocês não têm necessidade de ver os estratos intermediários, mesmo se eles se apresentem a
vocês.
É isso que os enche de alegria, de felicidade, de Amor e de força.
Lembrem-se de que havia sido dito que, durante o tempo das tribulações, nem um cabelo
daqueles que têm abertas as Coroas poderia ser tocado, exceto, é claro, se vocês não têm
mais necessidade de seu corpo; vocês podem fazer doação dele à ciência ou aos Dracos.
E tudo isso vocês vão verificar, por si mesmos, aí, agora.
Paramos aí hoje.
Há lugares nos quais a vida é possível, porque há um sonho comum de criação em um
determinado plano.
Os outros planos são planos de transição, não são planos nos quais, logicamente, a vida pode
estabelecer-se.
A vida estabelece-se na terceira dimensão, na quinta e na nona.
Os Arcontes de Saturno, por exemplo, estão em uma dimensão intermediária, que não é,
unicamente, a quarta, mas, também, a sétima.
Não são lugares de vida estabilizados e, no entanto, na qual a consciência pode imiscuir-se, se
posso dizer.
Mas aqueles que querem imiscuir-se nessas dimensões, que eu nomeio intermediárias, têm,
em geral, objetivos um pouco obscuros, não é?
É aí que se situa tudo o que lhes é invisível, não ao nível astral, mas, por exemplo, o que nós
havíamos nomeado o sistema de controle do mental humano e as linhas de predação que
ligam os monumentos arquitetônicos na terra, são retransmissores da 4D, na qual se
encontram alguns seres ainda invisíveis aos seus olhos.
Mas vocês começam a vê-los.
Vocês veem, quando olham alguns seres, mesmo na rua, vocês verão, por vezes, as linhagens
estelares e, depois, verão alguns seres que têm, por trás deles, um magnífico lagarto, porque
isso tem a cabeça aproximada de um lagarto, hein?, e a cor também.
Isso, são seres que são possuídos não por uma entidade astral, mas por uma entidade diretora
de 4D, e eles adoram transformar as coisas.
Então, eles lhes falarão…, esses seres que são habitados por isso, não são fantoches, não são
os maus rapazes.
São, frequentemente, almas puras, mas que foram induzidas, pelo medo, a ouvir alguns
circuitos e a deixar instalarem-se algumas forças.
Há, frequentemente, entre esses seres, alguns que se reivindicam como Maria, outros, como
uma Estrela ou, ainda, como um futuro Melquisedeque, e, aí, é certo que você tem um
magnífico Arconte que está por trás.
Você vai vê-los, se já não é o caso.
É muito simples: conecte-se com esses seres que se dizem isso ou aquilo, realmente, como é
possível agora, você verá se há o Amor ou não.
Porque é, efetivamente, bonito falar de Amor, é, efetivamente, bonito dizer-se isso ou aquilo ou
retomar o que foi lido e apresentar ao seu molho.
Mas a realidade é completamente outra.
Para alguns, isso será muito chocante, mas não é grave, a potência do Amor é tal, que tudo
isso será varrido.
Outra questão.
Questão: você poderia precisar a duração das Trombetas, três dias ou além?
É bem além.
Jamais foi dito que as Trombetas parariam.
Há três dias de Trombetas, três dias depois, há o Anúncio de Maria, mas jamais foi dito que as
Trombetas parariam, mesmo no retorno dos «três dias».
111
É o som do universo, mesmo se você vá ouvir sons terríveis, que vêm da Terra, uma vez que,
nas profecias recentes, há profetas que disseram: «É como se houvesse mil demônios que
berravam».
Eles interpretaram desse modo.
Mas os sons do céu são sons celestes, e os sons terrestres é a resposta da própria Terra, que
vive sua Ascensão,
Portanto, os sons, quando forem permanentes, eles não pararão.
Aliás, eles se tornam cada vez mais permanentes em seus ouvidos, não é?
Questão: durante os três dias, o corpo estará na estase, mas a consciência estará em
vigília?
Oh, certamente não, é muito melhor que você desapareça.
Apenas aqueles que resistirão ao desaparecimento é que ficarão muito mal.
É por isso que nós sempre dissemos, uns e os outros, que, se hoje, você consegue
desaparecer, não se preocupe, você vai tirar uma grande soneca nesse Face a Face, durante
três dias.
E, quanto menos há coisas a purificar, restantes, se posso dizer, os pesos, as malas que
restam, mais você arrisca ter algumas horas para viver essa evacuação.
Mas, uma vez que tudo esteja evacuado, você não tem mais razão para estar aí.
Aliás, você ficará invisível ao resto do mundo.
É por isso que você nada arrisca.
Mas, para isso, é preciso desaparecer.
É o Juramento e a Promessa, é o Absoluto.
Ele não sobrevém no momento do Apelo de Maria, ele sobrevém ao final de seis dias, com os
três dias de estase.
Questão: quando Irmão K manifestou-se, eu senti uma marca ao centro de minha testa.
Sim, você vai sentir isso ou no meio, ou à esquerda, ou à direita, essencialmente, no ponto
central do chacra, agora revertido, ou nas Estrelas que foram chamadas Clareza e Precisão,
que desempenham um papel específico na iluminação final, se posso dizer.
E vocês arriscam ver aparecer, efetivamente, algo de físico, nesse nível.
Isso não é constante.
Qual era a questão em relação a isso?
Questão: fora o som da alma, teremos, nos ouvidos, outros sons, som da Terra e som do
Céu?
Sim, há os sons místicos, de que alguns de vocês já são portadores, dos quais o Coro dos
Anjos, ao nível o mais elevado para aquele que consegue aproximar-se do Mahasamadhi, e as
diferentes tonalidades ligadas à abertura dos chacras e à abertura do Canal Mariano.
Mas o que vocês constatam é um aumento de intensidade do som e uma frequência, também,
um pouco diferente, nesse momento.
Isso vai misturar-se, ou seja, o som que vocês ouvem, na periferia de si, será audível no ar.
É esse som que torna loucos aqueles que não estão prontos.
Questão: a ação das duas Testemunhas, então, desenrola-se apenas durante os cento e
trinta e dois dias?
Muito menos de cento e trinta e dois dias, porque elas ressuscitam ao final de três dias, após
terem sido supostamente fulminados por Cristo e, depois, eles desaparecem da cena.
São três dias, somente, essa missão.
Então, cara amiga, eu a convido a reler o Apocalipse de São João, porque o combate das duas
Testemunhas contra o Antecristo acontece, precisamente, em Jerusalém.
É um lugar central, não para nós, mas é um lugar central, no qual tudo começou e tudo deve
terminar.
Eu não falo do episódio dos Hebreus, eu remonto, aí, a muito, muito, muito tempo.
É o Alfa e o Ômega.
Portanto, o «impostor» apenas pode apresentar-se ali, e aqueles que vêm desvendar o
«impostor» apenas podem fazê-lo ali.
E, como isso acontece na matéria, é um combate que pode aparecer muito físico, mas eu diria
que é o auge da oposição, se se pode dizer, entre a Luz e o que não quer a Luz.
Mas muitos de vocês terão outras coisas a fazer, quer seja nos Círculos de Fogo, quer seja na
ajuda aportada aos irmãos e às irmãs que deverão viver este período de maneira física ou,
ainda, vocês não estarão mais interessados por tudo isso, se partiram para casa.
Questão: qual será o papel das Estrelas encarnadas, atualmente, durante este período?
Elas terminaram sua função.
A função delas era, simplesmente, a de estarem encarnadas, serem retransmissoras de Luz.
E, aliás, elas não sabem, mesmo, elas mesmas, que elas são Estrelas.
É claro, há grande quantidade de Arcontes que se colocaram por trás de grande quantidade de
moças que se tomam por Maria ou por uma Estrela.
Está na moda, não é?
Será que vocês viram Teresa dizer «Eu sou uma Estrela»?
Será que, mesmo eu, sabia que ia ser Comandante do que quer que fosse?
Será que Sri Aurobindo, quando ele viveu o que ele viveu, a totalidade do supramental,
quarenta anos antes de todo mundo, sabia que ele ia reencontrar-se, não bloqueado, mas em
um espaço de resolução para o conjunto da humanidade?
Absolutamente não.
Não há meia medida.
Se você é todo o Amor que existe, e se vocês são os portadores dessa Luz, e se vocês
mesmos são essa Luz, isso quer dizer que vocês, estritamente, nada são na superfície desse
mundo.
E isso foi válido, eu os lembro, mesmo se alguns tiveram uma forma de notoriedade, quer seja
o que eu havia criado, a pedido de Bença Deunov, na França, quer seja Sri Aurobindo, na
Auroville.
A Fonte, olhem, quem conheceu a Fonte, realmente, durante o tempo em que ela passou na
Terra?
Jamais houve o menor escrito, jamais houve a menor publicidade.
Então, é claro, alguns Melquisedeques criaram ensinamentos.
Eu penso, em especial, em Mestre Ram; eu penso, também, em Maharshi, que as pessoas
vinham ver de toda parte, mas eles mesmos nada eram.
É a condição sine qua non para ser a Luz na Terra, nesse século XX, que acaba de escoar.
Olhem Mestre Philippe.
Será que alguém imaginou que ele foi um dos apóstolos preferidos de Cristo?
Não, ninguém viu.
Será que você ouviu falar, na vida delas, de Teresa de Lisieux, de Gemma Galgani?
116
Você não poderá mais deixar-se enganar pelas palavras, porque você experimentará – em si –
quem você quer, e não segundo títulos pomposos ou atribuições pomposas.
A Verdade não estará, jamais, nas palavras, ela está no Verbo.
Ora, se o outro está no Verbo, se você se conecta nele, você vai viver o Verbo em si, da
Presença dele.
Não há necessidade de colocar a questão ou de cair no amor diante de alguém que se finge
disso ou daquilo.
É o tempo em que as últimas máscaras serão arrancadas, literalmente.
É por isso que os fantoches estão mortos de medo.
Até agora, eles podiam, com a eloquência deles, com o conhecimento deles das mídias, dos
meios de comunicação e dos meios de manipulação, jogar-lhes exatamente o inverso do que
eles vivem, realmente.
Mas isso terminou, a partir de amanhã.
Eu digo, sim, amanhã.
Às vezes, há os que entram no arrependimento, não é?
Questão: o inverso é, talvez, verdadeiro, se eles têm um Arconte por trás, eles vão nos
ver também?
É claro que eles os veem, mas o que é que você quer que faça um Arconte contra aquele que
abriu o coração?
O que você quer que faça, mesmo, o Arconte chefe, que estaria diante de você, se seu
coração está aberto?
Ele apenas pode fugir.
Eu acrescentaria uma expressão, mas que é tendenciosa para vocês, ou seja, com o rabo
entre as pernas, porque eles têm, efetivamente, um rabo entre as pernas.
O diabo, estritamente, nada pode contra a Luz e aquele que está desperto.
São barulhos que ele vai fazer.
O coração jamais tem medo de quem quer que seja ou do que quer que seja.
É a pessoa que tem medo.
Lembrem-se, há alguns meses, eu havia feito humor, ao dizer que se preparava, para aqueles
que eram Absolutos, Liberados Vivos e que deixam, diretamente, a Terra, um presente
envenenado.
Eles vão deixar o corpo e os Arcontes serão envenenados pela Luz.
Isso ilustra, também, as palavras de Cristo: é aquele que é comido que ganha, e não aquele
que come.
Isso vai muito longe, isso se junta à Eucaristia, não a nova, mas a antiga.
Vocês esgotaram as questões diretas?
Aquelas que brotam?
Questão: se todos os chefes de Estado que vão fazer discursos devem desvendar-se,
isso será sob a forma de lapso, ou seja, eles dirão outra coisa que não o que quereriam
dizer?
Bem, para nós, eles perdem os meios, mas não são eles que – como dizer? – são vocês que o
veem, com uma forte raiva para aqueles que ainda não estão despertos.
118
PATRIARCA DE VEGA
Mas eu não estou aí para detalhar tudo isso, mas, sim, permitir-lhes apreender, de algum
modo, os mecanismos, não que se desenrolaram há numerosos anos para alguns de vocês,
mas que se desenrolam agora, o que vocês observam em suas câmeras.
Nós intervimos, primeiro, fora de nossas cápsulas, junto às suas camas.
Nós intervimos, também, em circunstâncias nas quais temos a oportunidade, eu diria, de
recuperar os nossos encarnados em seu mundo e, portanto, prisioneiros desse mundo, seja
deliberadamente, seja por vontade pessoal de realizar a escolha do confinamento para
participar, de outra maneira, do que vocês vivem agora.
Nesse sentido, nós somos levados a intervir, tanto em hospitais como quando de algumas
catástrofes, para recuperar o que deve ser recuperado.
Hoje, nós nos manifestamos, cada vez mais, em nossas cápsulas.
Essas cápsulas são, sempre, do mesmo aspecto, uma luz branca na qual são abrigadas
nossas cápsulas, ou nossas embarcações, se preferem.
Nossas intervenções, diretas e físicas, manifestam-se, já, em outros lugares do mundo que não
o Ocidente, tanto desse lado do Atlântico como do outro lado.
Nesses primeiros tempos de intervenção, nós temos, de preferência, localizado aqueles que
eram afiliados, por sua origem ou por sua linhagem, ao complexo da Lyra.
Muitos de nós, na superfície de seu mundo, que revestem uma forma humana, são professores
e pedagogos da Luz e do Amor.
As cápsulas vegalianas, que se manifestam em número cada vez mais importante, começam a
aparecer em seus céus, ao mais próximo da Terra.
O tamanho de nossas cápsulas é o que vocês poderiam nomear de «pequeno».
Nós chegamos através, tanto de embarcações-mãe de Sírius ou de Andrômeda, como através
das portas estelares situadas no Intraterra.
Nós não somos salvadores, nem socorristas, mas nós vimos, de algum modo, ajudá-los a
consumar sua Liberdade, se ela corresponde a um reagrupamento em algumas estruturas que
lhes são conhecidas, pelo que nomeados os Círculos de Fogo dos Anciões, mas, também,
como transportadores para as embarcações-mãe, que os levam, por sua vez, à sua origem
estelar.
Nosso conhecimento da biologia, tal como vocês a nomeiam na terceira dimensão, permite-nos
– por nossas capacidades inatas, que vocês chamam, eu creio, telepáticas – focalizar a Luz,
em qualquer lugar de seus corpos e de suas consciências.
É, aliás, por isso que nossas embarcações aparecem-lhes não em seu aspecto físico, mas sob
a forma de esferas brancas de alguns metros de diâmetro, de um branco que vocês nomeariam
vibral.
Nós estamos aí para levá-los de um ponto a outro, não, é claro, o conjunto do povo humano da
Terra, mas aqueles cuja atribuição corresponde ao que foi nomeado, eu creio, de os cento e
quarenta dias ou os cento e trinta e dois dias.
Nosso papel tem sido, também, o de estabilizar, se posso dizer, as linhas diretrizes da
Liberdade, o que eu chamaria, por oposição às linhas de predação: as linhas de Liberação.
Trata-se de uma treliça etérea nova, já inscrita na liberdade da quinta dimensão.
São treliças etéreas, inúmeros de vocês tiveram a oportunidade de vê-las, simplesmente, em
alguns momentos, acima de sua cama, no teto de seu lugar de dormir, sob a forma de
quadrados, de linhas tecidas de Luz Branca.
Nós auxiliamos, de algum modo, os dragões, na estabilização do planeta, em relação ao ajuste
à sua nova vibração e à sua nova dimensão.
Esse trabalho está, agora, quase concluído.
120
gravidade e, ao mesmo tempo, de sua própria matéria, a tempo de estar ao abrigo em nossas
cápsulas.
Nossa intervenção faz-se, sempre, segundo a lei de Um e implica seu livre concurso, sua livre
aceitação, segundo suas linhagens estelares ou segundo sua alma ou seu Espírito, e não o
que sua pessoa pretende, aceita ou recusa.
Nós somos nomeados os Anjos do Senhor porque, independentemente de intervir no momento
da Liberação de sistemas solares encapsulados, nós temos, também, a possibilidade de
recorrer à nova Matriz Crística.
E são, aliás, alguns dos elementos que vocês poderão perceber, seja acima de si, seja acima
da cabeça de alguns irmãos e irmãs.
Nós agimos por Amor e no Amor.
Nossa capacidade para recriar a Luz, segundo o princípio da Matriz Crística, permite-nos, por
uma tecnologia de luz, telepática, regular, em vocês, o que vocês nomearam, eu creio,
a Merkabahinterdimensional pessoal, que junta seu topo do crânio a um ponto situado acima
da cabeça, nomeado, também, eu creio, entre vocês, o décimo terceiro corpo ou Fonte de
Cristal.
O agenciamento de seu chacra nomeado coronal, além do que você, talvez, viva, concernente
às Estrelas, aos Triângulos elementares da cabeça, nós restabelecemos a conexão entre a
Fonte de Cristal ou décimo terceiro corpo e sua corporeidade.
Isso se torna visível aos seus olhos, do mesmo modo que nós vamos nos tornar visíveis aos
seus olhos de carne, em um primeiro tempo, em nossas embarcações.
Nosso reencontro pode, para alguns de vocês, desencadear, eu diria, um estupor.
Esse estupor não é ligado a qualquer oposição ou qualquer contradição, mas, unicamente, ao
fato de que nossos sistemas vibrais, independentemente de nossa forma, são profundamente
diferentes, na encarnação, dos seus.
Nossa afinidade com a matriz KI-RIS-TI ou Matriz Solar, nossa experiência, tornou-nos, de
algum modo, como atores privilegiados da Liberação, mas eu repito, ainda uma vez, que nós
não somos nem salvadores nem socorristas.
Nós fazemos apenas consumar o que está realizado e atualizado em vocês, seja por uma
linhagem ou uma origem comum a Vega, seja pela reprodução, ao idêntico, da Matriz Crística
em seu corpo físico como em seu corpo de Eternidade.
Para inúmeros de vocês que tiveram oportunidade, conosco, de maneira noturna, em suas
camas, nós não utilizamos a telepatia, nós permanecemos, de algum modo, silenciosos.
Porque a telepatia, para aquele que não está habituado, e, eu devo dizer, que é algo que é
extremamente pouco corrente no povo humano da Terra, poderia representar, para o ego – a
pessoa presente na Terra e não para sua eternidade – uma forma de violência feita ao seu
cérebro.
Nessa fase final, que lhes foi anunciada e evidente na observação da Terra, nós começaremos
a comunicar-nos por via telepática.
Nós não temos necessidade, aliás, de estar ao seu lado ou em nossas cápsulas, ao seu lado,
para estabelecer esse modo de comunicação.
Isso se tornou possível pela fusão dos quatro Elementos, a ativação do que vocês nomeiam os
quatro Cavaleiros, em sua cabeça.
Habituar-se a essa forma de comunicação, não verbal, é, para aqueles de vocês que são
concernidos, um meio adequado de aperfeiçoar, eu diria, nosso contato.
122
Nós não temos qualquer ensinamento a dar-lhes, porque nós deixamos isso àqueles de nós
que tomaram corpo humano; eu os lembro, aliás, que aquele a quem vocês nomeiam o Grande
Comandante vem de nossa casa.
Porque nossa particularidade, além de conhecer os princípios da Liberação é, sobretudo,
demonstrar uma forma de pedagogia inabalável que é, certamente, admito, pouco, em relação
com a forma observável para aqueles de vocês que nos têm visto.
Nós nos apresentaremos a vocês, para aqueles que são concernidos, antes de qualquer
contato telepático ou visual concreto, por esses fios de luz observáveis acima de sua casa e
acima de vocês.
E, antes de qualquer contato telepático ou visual direto, será efetuada, diante de vocês, de
maneira sistemática, a saudação de Órion, que representa um campo de forma de
reconhecimento da Confederação Intergaláctica dos Mundos livres, gestos, acima de tudo,
muito banais, mas impossíveis a realizar pelas forças opostas à lei de Um.
É nisso que vocês nos reconhecerão, e é nisso que vocês nos responderão também.
Porque vocês não estão, sem dúvida, sem ignorar que poderiam confundir-nos, pelo estupor de
nossa revelação física, com seres que nada têm a ver, mesmo se a conformação deles possa,
de longe, assemelhar-se.
Sobretudo, na utilização da telepatia, exceto que, em nosso caso, a Luz segue nossa onda
telepática, o que não é o caso para o que vocês nomeiam os corpos de síntese cinzentos,
corpos biológicos com um espírito de colmeia, e que não têm individualidade, e que vocês
nomeiam «pequenosgreys».
Mesmo se não tenhamos os mesmos cânones estéticos, se posso dizer, que seus hábitos na
Terra, é evidente reconhecer, ainda que apenas pela forma e os traços do rosto, o que revela
nossa filiação estelar, nossa origem, contrariamente ao que vocês nomeiam essas inteligências
ocas, sem Luz, dos pequenos greys.
Mas a telepatia pode ser vivida pelo humano, tanto para nós como para essas entidades sem
alma e sem Espírito, pelas mesmas percepções de violação.
A saudação de Órion e a capacidade para sentir o Amor após o primeiro estupor será bem real;
ela não deixará lugar para qualquer dúvida.
Eu lhes preciso isso porque algumas de minhas unidades arriscam intervir, de maneira abrupta,
conforme as circunstâncias e os lugares nos quais vocês se encontrem, no momento do
Evento.
Eu posso, aliás, tranquilizá-los, também, de certa maneira, dizendo-lhes que, ao estarem em
ressonância com nosso acordo de transporte ou, mesmo, fora de qualquer acordo, ou seja, não
sendo dependentes de nosso transporte, nós cuidaremos do conjunto de corações da Terra, no
momento do Evento.
Contrariamente a vocês e às forças da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres que
evoluem em dimensões mais elevadas, nós não seremos afetados pelo processo nomeado
estase, o que nos permitirá, conforme as circunstâncias e a coordenação, se posso dizer, do
Evento e da estase, agir, por vezes, durante a estase.
Eu lhes disse, nós já interviemos em outros lugares que não o Ocidente, portanto, de maneira
preliminar à estase, por razões que são, unicamente, geotelúricas e geofísicas.
Nossa capacidade de intervenção é ligada à nossa experiência e, também, nossa capacidade
para não ficar sujeito, de uma maneira ou de outra, a qualquer influência emocional ou mental,
mas, simplesmente, à Luz que emana de seu ser e, eu diria, aos seus pensamentos, devido à
nossa capacidade telepática, que é nossa expressão normal.
Assim, portanto, aqueles que se ocupam, especificamente, desse Sistema Solar, nesse
momento, quer seja Maria, quer seja Orionis, os Anciões, as Estrelas, os Arcanjos e outros,
123
Lembrem-se de que, quando do transporte, para aqueles que serão transportados, não há
necessidade que nós nos posicionemos, uma vez que vocês atravessarão as estruturas
densas e físicas de seu alojamento, como de qualquer construção.
Lembrem-se, contudo, de que o choque conceitual de nosso reencontro poderia alterar,
justamente, essas estruturas finas de seu corpo de Existência, devido à ligação entre o corpo
efêmero e o corpo de Existência, pelo que vocês nomearam, eu creio, as Portas do corpo, mas,
também, as Estrelas.
Nós somos, de algum modo, mantidas todas as proporções, os eletrônicos da Luz; essa é
nossa função como Anjos do Senhor.
Nós estamos longe do princípio de nossa encarnação em seu mundo, quando nós aí
chegamos, como pedagogos e professores, mas eu poderia dizer que a interface entre seu
corpo eterno e suas estruturas efêmeras é nossa especialidade, pela própria experiência e a
repetição da Liberação de mundos, mas, também, por nossa capacidade para trabalhar nas
estruturas intermediárias de transição, Merkabah, por exemplo.
Vocês receberam, durante este ano, certo número de informações concernentes ao Espírito do
Sol, o Coro dos Anjos, a Matriz Crística nova, o Espírito do Sol ou a Matriz Solar.
Eu deixarei o cuidado, é claro, para aqueles que lhes são mais conhecidos do que eu, de
comentar isso por palavras que lhes são mais acessíveis e mais ressonantes, se posso dizer,
em termos de Unidade, de Luz e de Amor.
Nós seremos, portanto, de qualquer forma, os guardiões de suas noites.
E os guardiões da vivência de seu Juramento e da Promessa, quando do Face a Face, mais ou
menos de maneira conjunta ao Evento.
Também, quer vocês sejam transportados por nossos cuidados ou regulados em sua finura da
interação entre o efêmero e o Eterno, durante a estase ou, mesmo, a partir de agora, nós
somos capazes, por nossa presença ao mais próximo de vocês, de facilitar, aí também – e
essa é nossa ação, que foi realizada ao nível coletivo, com o que vocês chamam os dragões –
de regular as linhas de Liberdade e de Liberação, para que as últimas linhas de predação que
possam, ainda, manifestar-se na rede cristalina da Terra, não possam bloquear o que quer que
seja.
É nesse sentido que nossas presenças serão, agora, maciças, perto de alguns monumentos
antigos da Terra, porque nós devemos, aí também, regular o reencontro entre as linhas de
Liberação e as linhas de predação residuais.
Isso concerne, é claro, em ressonância, às últimas resistências no que poderia ser chamado o
sistema de controle do mental humano, que caiu, eu os lembro, mas que é, ainda,
simplesmente, mantido pelas memórias, desta vez, da própria humanidade.
É nesse sentido, também, que eu venho chamá-los, em nome da Confederação Intergaláctica
dos Mundos Livres, tentar, tanto quanto possível, doravante, evitar portar sua consciência nos
problemas que se desenrolam na superfície desse planeta, para que seu olhar ou seus
pensamentos não possam deslocar, se posso dizer, a ressonância e a sincronia entre seu
corpo de Eternidade e seus corpos efêmeros.
Eu os lembro de que, a partir do instante em que sua consciência porta-se em imagens, em
sofrimentos, em imagens, tais como elas lhes são apresentadas hoje, que os desviam, de
algum modo, da Luz original, e vocês fiquem, novamente, submissos, mesmo se são liberados
vivos, às forças de confinamento, de maneira, certamente, temporária, o que não interfere na
Eternidade que vocês são, mas que arriscaria interferir em nós, em nosso transporte.
Assim, para aqueles de vocês que tiveram contato conosco ou que se sentem concernidos, nós
lhes pedimos, a partir desse primeiro dia do mês até o último dia do mês, para não ficarem
fixados, em atenção, nos eventos humanos que, inevitavelmente, produzir-se-ão, mas
125
voltarem, cada vez mais, seu olhar e, em função de suas possibilidades e de seus empregos
do tempo, ao interior de si mesmos.
Porque há, doravante, em vocês, tanta Inteligência da Luz, que ela é capaz de regular as
últimas linhas de predação que vocês possam recriar, de maneira transitória, simplesmente, ao
olhar imagens.
Parece-me que vocês receberam, há numerosos anos, um ensinamento sobre o que é a
imagem ao nível da predação.
Existem mecanismos muito simples, além dos processos vibratórios que vocês conhecem e
que lhes foram, mesmo, revelados nesses últimos tempos, quer sejam os mecanismos ligados
à ventilação, à respiração, ou os mecanismos ligados ao som ou, ainda, a tudo o que lhes foi
comunicado e que lhes é próprio.
É durante este período que vocês devem vigiar para cultivar, real e concretamente, o Amor e,
portanto, para portarem sua consciência e seus olhares apenas no que é correto, não para
desviarem-se do que se desenrola na superfície da Terra, mas, bem mais, para não serem
presos nas armadilhas, pelo simples fato de sua atenção e de seu olhar, pelas forças adversas
que utilizam, é claro, essa ―armadilhagem‖ e essa captação da alma através da imagem.
Eu diria, mesmo, que o mais simples é desaparecer para toda imagem, situar-se no que foi
nomeado, para vocês, a Infinita Presença, aí, onde não há nem Luz nem vibrações, nem
Presenças nem formas, mas onde vocês entram em si mesmos.
Não para entrar em si mesmos, mas, bem mais, para manifestar, em seus campos de energia
efêmeros, a qualidade intrínseca da Infinita Presença, que se aproxima, por alguns lados, ao
Face a Face que vocês vão viver.
Isso é, para vocês, um salvo-conduto e uma garantia, não de sua eternidade, que não tem
necessidade de nós, mas de circunstâncias do desenrolar do processo de Liberação e de
Ascensão.
Vocês constatarão, aliás, e como é, aliás, o caso aqui, que, a partir do instante em que sua
meditação seja sem objeto, a partir do instante em que os processos de vibrações, quaisquer
que sejam, afastam-se de sua percepção consciente, a partir do instante em que toda
representação e toda imagem param e quando os pensamentos rareficam-se, vocês se juntam
ao que nós nomeamos a vacuidade, que vem restaurar, pela Inteligência da Luz, a interface
entre a Eternidade e o efêmero.
Isso é válido, aliás, para cada um de vocês, quer nós estejamos em relação ou em ressonância
em relação ao seu transporte ou sua origem estelar, mas, também, em todos os mecanismos
que se desenrolam agora, a partir do fim da atribuição vibral e a partir, portanto, desses tempos
da Terra, como isso foi nomeado durante seu mês de novembro.
Lembrem-se, portanto, que, quanto mais vocês se mantêm à borda de seu desaparecimento no
Absoluto, tal como é nomeado, progressivamente e à medida que vocês permanecem na
vacuidade, sem mais qualquer percepção de seu corpo, nem mesmo de uma atividade de sua
consciência – no entanto, vocês continuam aí, como consciência, mas uma consciência
imutável e eterna – quanto mais vocês facilitam a Inteligência da Luz que se organiza ao seu
redor e em vocês, mais vocês extrairão daí os benefícios, justamente, em relação às imagens e
em relação às egrégoras violentas, se posso dizer, que se manifestam, agora,
quotidianamente, e mantidas, de maneira artificial, na superfície do mundo.
O ressentimento, o medo, a cólera, as imagens em ressonância com a atividade humana,
alteram, de alguma forma, a concordância entre o efêmero e o Eterno, entre o interior e o
exterior.
126
O que quer dizer que, quanto mais vocês tenham tempo a consagrar a essa vacuidade, mais
vocês daí extrairão benefícios, na vivência atual da pré-estase, e mais seus mecanismos de
estase serão facilitados.
É uma forma de preparação e, também, de precaução.
Não que exista qualquer perigo, mas, simplesmente, eu os lembro de que vocês estão, agora,
inscritos em uma noção temporal que faz e que cria, de algum modo, uma forma de fragilidade,
ela também temporária, no processo de alquimia de finalização e de revelação do corpo de
Existência.
Eu não retornarei aos processos de autocura ou de hiperventilação, isso lhes concerne, mas,
unicamente, a esse processo de aprendizagem e de localização de sua própria vacuidade que,
além de conferir-lhes a Alegria sem objeto, a realiança ao Amor Eterno, facilitará, de algum
modo, a etapa que está agora diante de vocês.
Eis exposto, muito esquematicamente, o que eu tinha a expor.
Se resta em vocês, em relação a esses processos que eu descrevi, qualquer interrogação ou
qualquer questão, eu me tenho pronto a responder.
Questão: é uma vivência: eu estava sentada, voltada para o leste, os olhos fechados, e
eu me encontrava a 90º em relação à minha posição inicial, perfeitamente consciente;
meus sentidos e meu corpo funcionavam normalmente.
Depois, eu abri os olhos e me encontrei, novamente, voltada para o leste.
Eu recomecei a experiência e encontrei-me, enfim, a 20º de minha posição inicial.
Você poderia explicar-me essa vivência?
Vocês receberam, há alguns anos, ensinamentos que foram nomeados e explicados como
sendo oswitch da consciência.
O que vocês não tinham a possibilidade de situar àquela época, e que agora vocês têm, agora,
a possibilidade de ver, é exatamente o que você acaba de descrever.
Quando do processo de desaparecimento, efetua-se um basculamento a 180° no interior de si
mesmo, o que lhe dá a ver o interior, no sentido o mais amplo, mas, até agora, muitos entre
vocês, como vocês dizem, adormeciam.
O que era, eu os lembro, a finalidade e o objetivo.
Hoje, é-lhes possível viver o mecanismo, em consciência, desse próprio basculamento, e o que
você descreve, como a defasagem angular de seu campo de visão é, exatamente, a realidade.
No processo de reversão, habitualmente, até agora, inúmeros de vocês passavam do estado
de introspecção, de meditação, ao desaparecimento puro e simples.
O processo desenrola-se, agora, de maneira menos abrupta e dá a ver, para alguns, o que
acontece quando vocês mesmos basculam.
O que foi nomeada a Infinita Presença corresponde a um basculamento da consciência que
não é completo, ou seja, a consciência não se reverte, inteiramente, ou seja, não faz 180°, mas
um ângulo compreendido entre 30 e 90°.
Os últimos noventa graus não podem ser apreendidos pela consciência.
Essa reversão da consciência, incompleto, os faz beneficiar-se, em seu corpo efêmero, do
Absoluto, e dá-lhes a viver o que foi nomeada, de maneira mais consciente, a paz, a alegria e
um sentimento de liberdade a nenhum outro similar, no qual vocês se sentem, realmente,
aliviados e livres, porque é no curso desse processo de basculamento da consciência, segundo
um ângulo preciso, que vai de trinta a noventa graus, que vocês reparam a ilusão matricial em
si.
127
Cada um de nós, por sua especificidade ao nível das origens e da manifestação de nossa
consciência em uma determinada dimensão, ou em uma localização precisa, digamos, dos
multiversos, colaboramos de múltiplos modos.
Nós nos completamos, também, se posso dizer, como manifestações da consciência.
Nós saímos de embarcações que vêm de Sírius, não ligadas à Frota Mariana, mas
embarcações que vêm de bem mais longe ainda, se posso dizer, que representam os Guias
Azuis de Sírius que evoluem, eu os lembro, ao limite de qualquer antropomorfismo.
Nós podemos, também, ser levados a colaborar – é a palavra exata para vocês – com os
agenciadores de mundos, ou seja, a civilização dos Triângulos, que supera qualquer
antropomorfismo.
E, aliás, se vocês observam em suas câmeras e seus vídeos, vocês observarão que nós
somos agenciados, de modo específico, em seus céus, quando somos vários.
Nós reproduzimos as matrizes de formas livres, ligadas ao que nós nomeamos, com vocês, os
agenciadores de mundos ou a civilização dos Triângulos.
Eu os lembro de que o corpo de Existência de toda consciência é, sempre, constituído de certo
número de Triângulos.
Alguns desses Triângulos são-lhes perceptíveis ou foram-lhes descritos.
Assim é dos Triângulos elementares da cabeça.
Assim é do Triângulo que vocês nomearam de a Nova Eucaristia e outras estruturas
triangulares presentes, em especial, ao nível das extremidades de seus membros, que vocês
nomeiam mãos e pés, mas, também, atrás, em suas costas, o que corresponde ao esboço de
asas etéreas.
Nossa colaboração é total, e nossa comunicação é total.
Nós não somos limitados nem pela forma nem pelas dimensões, nós estamos, simplesmente,
em obras comuns e complementares, em função de nossas capacidades.
Uma embarcação-mãe de Sírius, que vem dos Guias Azuis de Sírius, teria tendência a situar-
se, preferencialmente, perto de portais interdimensionais, ou seja, perto do Sol ou perto de
lugares na Terra nos quais esses portais existem, mas com dificuldade, em alguns outros
lugares, porque haveria um risco de explosão instantânea do território que estaria abaixo.
Porque o aquecimento ligado às forças contrárias aniquilaria, por atrito, toda vida, de maneira
bem mais dramática do que o que vocês nomeiam bombas nucleares.
Assim, portanto, nós somos transportados, nós mesmos, para vir transportá-los.
Algumas das embarcações-mãe nas quais nós viajamos podem aproximar-se de alguns
vórtices, mas não podem aproximar-se de outros lugares.
Os Arcturianos, por exemplo, ocupam-se de aspectos mais científicos.
Eles estão em um estrato diferente do nosso e, no entanto, nós somos, ambos, eu diria, povos
galácticos da terceira dimensão unificada.
Nossa morfologia é profundamente diferente, nossos potenciais exprimidos, também, na
verdade, profundamente diferentes, mas não pode existir, nos mundos unificados, qualquer
animosidade.
Podem existir confrontações de pontos de vista, e é o papel das assembleias, como aquela dos
Melquisedeques, encontrar juntos, na diversidade de manifestações e de origens estelares, a
Unidade.
Unidade de ação – a unidade de coração está, já, realizada –, mas a unidade de ação, para
vocês, nos mundos a liberar e em curso de Liberação.
129
Nossas densidades, vocês podem imaginar, não são as mesmas entre nós – e, por exemplo,
aqueles de quem eu acabo de falar, os Guias Azuis de Sírius –, mas nossa comunicação e
nosso coração a coração apenas pode ser total.
Nos somos, portanto, efetivamente, totalmente complementares, mesmo se sejamos Um, cada
um de seu lado; mas nós somos Um, também, juntos.
Seria bem complicado explicar-lhes, com palavras, complementos sobre isso.
Porque, assim que vocês o viverem ou, então, se já o vivem, a compreensão surge, sem
passar por seu intelecto ou sua reflexão.
É uma forma de compreensão direta no coração, que não tem necessidade de suas
ferramentas limitadas e confinantes, que é o mental ou, mesmo, o intelecto.
A partir do instante em que vocês viverem isso, vocês o reconhecerão, instantaneamente, sem
passar por qualquer cérebro.
Do mesmo modo, passado o primeiro elemento de estupor, se você deve reencontrar-nos,
fisicamente, mas eu lhe garanto que o estupor será, exatamente, o mesmo, com um Arcturiano
do que com seres de dimensões não antropomórficas.
Seu campo de coerência ou seu campo de consciência, se preferem, mesmo se vocês são
liberados vivos, não tem a capacidade de absorver, se posso dizer, a informação que nós
contemos e veiculamos, tanto em nossa forma como em nossa consciência.
Há, eu diria, demasiadas diferenças de manifestações e de potenciais.
Não vejam ali uma incompatibilidade, mas, bem mais, um ajuste que deve fazer-se.
Assim como seus recém-nascidos nascem – já que vocês passam por uma fecundação
corporal – e necessitam de um tempo de aclimatação à luz, que é aquela desse mundo.
É o mesmo para nós, quer nós tenhamos corpos biológicos carbonados ou corpos que vibram
bem além da sílica.
A própria noção de corpo, naquele momento, não intervém mais, é a consciência pura e a
própria relação que criam a harmonia, independentemente de potenciais diferentes.
Então, eu não posso entrar mais em detalhe, tanto mais que vocês terão, sobretudo, contatos,
nos primeiros tempos, conosco ou os Arcturianos.
Eu os lembro, também, que, para aqueles que serão transportados por nós a estruturas
nomeadas Círculos de Fogo, elas são, agora, recobertas por uma consciência específica, que
vocês nomeiam, em seu mundo: Senhor Metatron.
Aí também, há aclimatação e colocação em ressonância.
Mas a famosa luz oblíqua e os mecanismos do switch da consciência, em seu primeiro
desenrolar, em sua primeira metade de reversão da própria consciência, permite-lhes, aí
também, ajustar-se mais finamente ao que se desenrolará nessas estruturas.
Os fios de luz que vocês têm, alguns de vocês, acima da cabeça, e que vocês podem sentir
como filamentos que acariciam, na superfície, os cabelos ou a cabeça, correspondem,
também, ao mesmo elemento de ajuste final.
Lembrem-se, eu creio que muito numerosos intervenientes insistiram nisso, na importância da
alegria.
E que a fonte da alegria não deve depender do que quer que seja desse mundo, mas, bem
mais, de seu mecanismo de switch da consciência, que lhes dá a garantia, no momento vindo,
quando do Evento, de não serem afetados, se o atraso com o transporte deva ser ligeiramente
diferido, por qualquer elemento que venha do efêmero.
Ao liberar-se do eixo Atração/Visão, ao liberar-se das imagens, de qualquer imagem, vocês
estão livres para a informação e a codificação Luz vibral original, e que lhes permite, então,
ajustar-se, por si mesmos, com, por vezes, um empurrão nosso, a essa nutrição interior e a
130
esse fluxo de Luz interior, que faz, efetivamente, e que fará, efetivamente, desaparecer tudo o
que vocês nomeiam necessidades fisiológicas, sono, fome, sede e todas as outras funções
fisiológicas não terão mais necessidade de ser sustentadas por um aporte exterior.
É isso, entre vocês, que deve ser, cada vez mais frequentemente, encontrado, quer seja
nossas Presenças, quer seja esse mecanismo de basculamento de sua própria consciência,
que lhes permite, de algum modo, trazer não uma lembrança, mas o efeito direto do Absoluto
como combustível do Amor e suporte do Amor, que faz com que, literalmente, vocês sejam, a
partir de agora, capazes de ser nutridos, inteiramente, pela Luz.
O que se revelará, em algumas circunstâncias específicas, importante.
… Silêncio…
Outra questão.
Questão: aqueles que têm por origem estelar Vega da Lyra e que voltariam a partir sua
origem estelar serão transportados pelos Lyrianos e se reencontrarão na 3D unificada?
Não.
Nossa intervenção não faz qualquer distinção de origem estelar ou de linhagem estelar.
131
Ela concerne àqueles de vocês que devem ser transportados, quaisquer que sejam suas
origens ou suas linhagens estelares.
E nós não somos um setor do universo e dos multiversos nos quais nós praticamos a
reeducação à Liberdade, isso não nos concerne.
Mesmo se você tenha uma origem estelar vegaliana.
Há, ademais, muito poucas razões, se sua origem estelar é vegaliana, que você tenha
necessidade da mínima reeducação à Liberdade.
A palavra reeducação é, talvez, um pouco forte, mas é a coloração que eu quero dar ali.
Até esses dias, em termos temporais, nós havíamos, todas, e insistimos, todos, na
necessidade de viver o que a vida dá-lhes a viver, em sua vida quotidiana e no conjunto de
suas relações nesse mundo.
Hoje, as circunstâncias mudam, e o que era válido há um tempo não o será mais, porque, a um
dado momento que é, eu diria, quase sincrônico junto a cada irmã e irmão e da Terra, desperto
ou não, que vibra ou não, dá-lhes a descobrir elementos, na consciência e no corpo, do que é a
Matriz Crística.
Isso transforma, e vocês sabem, tanto suas necessidades, seus desejos, como o próprio
funcionamento habitual de sua consciência e desse corpo no qual vocês estão.
Cristo, como Ele o realizou quando de minha encarnação, quer vocês na totalidade, para
restituí-los a si mesmos, pelo abrasamento de Amor e pelo Fogo de Amor, pelo olhar novo, que
inúmeros de vocês descobrem do Amor incondicional que se exprime para cada consciência,
cada situação, cada relação ou cada contato transdimensional.
Hoje, aparece-lhes o fio condutor até sua Eternidade.
Hoje, a Inteligência da Luz, o Manto Azul de Maria, o conjunto da Confederação Intergaláctica
dos Mundos Livres chamam-nos a não mais nutrir o que quer que seja que mantenha o
efêmero, não por um sermão, não por uma injunção, mas pela evidência da própria
consciência.
Vocês são inumeráveis a observar, nos momentos em que conseguem encontrar, de uma
maneira ou de outra, a paz, a despeito, por vezes, de problemáticas a resolver, por vezes,
mesmo, vitais, que vocês recuperam, ao nível desses momentos de paz, um influxo e um
afluxo de Luz que vêm fazê-los experimentar a leveza e a alegria, quaisquer que sejam as
circunstâncias de sua vida.
Não há, através disso, prova nova ou demanda nova, se não é responder, segundo sua
liberdade, à injunção imperiosa da Luz, que se tornará cada vez mais imperiosa.
A conclusão disso é a seguinte, qualquer que seja o tipo de basculamento de consciência que
vocês possam viver ou poderão viver: a Inteligência de Cristo, da Matriz Crística, a Inteligência
do Amor e da Luz conduz vocês, de maneira inexorável, aí também, a irem para o que é leve, a
não mais sucumbirem no que é pesado, quer seja em suas memórias, nas imagens vistas, na
atenção que vocês podem portar a qualquer fenômeno que se desenrola no exterior.
Há como que um convite à Luz, para penetrar, cada vez mais profundamente, no estado de
Graça e, no estado de Graça, nada pode subsistir do que passou, de seu passado ou da
história do mundo.
A Liberdade, vocês sabem, encontra-se no presente, e não depende de qualquer história
passada nem de qualquer futuro.
Mesmo se o futuro da Liberação coletiva seja oficial, doravante, de maneira indelével na
matéria, e de maneira coletiva.
Como havia sido dito, as iluminações novas são feitas, o que lhes permite ou não atravessar
alguns elementos resistentes em sua consciência, em sua memória ou em seu corpo.
Hoje, o impulso de Cristo, o Manto Azul da Graça intima-os, pela Graça, a liberar-se do que os
obstrui.
Não como uma rejeição da vida, mas, sim, como uma consumação da Vida em Cristo e na Luz.
Inúmeras de minhas irmãs falaram do Caminho da Infância, do Caminho da Unidade, das
diferentes visões.
A última graça da Luz, nos tempos do Evento, é a de permitir-lhes ser liberados, não mais da
predação, mas de qualquer subjugação à sua história pessoal.
134
Desposar Cristo é tornar-se Cristo, o que não permite mais tornar-se ou permanecer a mesma
pessoa e nem, mesmo, a mesma vida.
Não há mais, como eu disse, apelo da Luz, mas injunção da Luz.
Isso decorre, ao mesmo tempo, da intensidade da Luz e dos tempos a viver da Terra, nesse
momento.
Lembrem-se de que o que é luminoso é simples, infantil, leve e feliz.
Tudo o que releva do conflito, da pessoa, da memória ou do passado é complexo e pesado, e
isso lhes aparecerá, de maneira cada vez mais fulminante, em suas vidas.
Cristo quer vocês por inteiro, e não pela metade.
Ele os quer para restituí-los a si mesmos, restituí-los à Verdade, não aquela que vocês
acreditam viver nesse mundo, mas aquela que vocês são, além desse mundo.
É, ao mesmo tempo, a impressão de ter a escolha, mas é, antes de tudo, a resultante de sua
atribuição vibral e, também, do efeito da Graça direta de Maria, antes de Seu Apelo no qual,
como ela disse, vocês são chamados de outra maneira, antes do apelo coletivo, pelo depósito
do Manto Azul da Graça, que os faz viver a Graça não mais por momentos, não mais quando
as circunstâncias a ele se prestam, mas independentemente de qualquer circunstância e
independentemente, também, de qualquer obrigação relativa à vida nesse mundo.
É aí que vocês devem ser claros consigo mesmos e claros com o Amor, porque ninguém
poderá subtrair-se da Verdade.
As injunções da Luz, hoje, podem, por vezes, obrigá-los, de algum modo, a atravessar os
elementos resistentes da pessoa.
Apoiem-se em nós, nós estamos em vocês.
Apoiem-se na Estrela, no Ancião, no Arcanjo ou qualquer ser de Luz que ressoe em vocês, por
afinidade.
Sabendo que todas essas ajudas que lhes estão disponíveis e acessíveis, hoje, remetem-
nos, in fine, a Cristo e ao seu próprio casamento com sua eternidade.
O Fogo vibral, como vocês o nomeiam conosco, vai pôr fim ao fogo vital.
O fogo vital, quando se interrompe, corresponde ao que foi nomeada, por Maria e muitos
outros, a estase.
No curso da estase, mesmo se haja resistência, virá um momento no qual não haverá mais
ninguém.
Não haverá mais identidade, não haverá mais forma, haverá a origem, o Alfa, que não pode ser
quantificável, nem mensurável, nem localizável e, sobretudo, não pela pessoa que pode, ainda,
estar presente.
A vibração Cristo, Estrela KI-RIS-TI, da qual eu porto a vibração, a Porta KI-RIS-TI, atrás de
seu coração, nas costas, assim como a cruz constituída entre as quatro Portas do sacrum,
correspondem, precisamente, à atualização de Cristo ou do Verbo na matéria.
Isso participa do que foi nomeado o Verbo Criador, ou a co-criação consciente, suportado e
apoiado, na manifestação, pelo Espírito do Sol e o Coro dos Anjos.
A única nutrição possível torna-se, cada vez mais, o Fogo vibral e a Luz, que vêm,
naturalmente e sem esforço, desviá-los, ao mesmo tempo, das imagens, que vêm, ao mesmo
tempo, desviá-los das memórias residuais de seu histórico pessoal, o que propicia, eu os
lembro, a leveza e a Alegria e a manifestação do Amor incondicional, que é o Amor que se
exprime independentemente de sua vontade, independentemente de seus humores, de sua
história ou de suas emoções, e independentemente da pessoa, do objeto ou da situação que
vocês vivem.
135
É um Amor que emana espontaneamente de vocês, que requer cada vez menos esforço e
cada vez menos questões.
Alguns, entre as irmãs e os irmãos da Terra, estritamente, nada conhecem do que concerne ao
Espírito, e eles vivem, no entanto, como Espíritos.
A primeira tradução disso é a manifestação desse Amor impessoal e incondicional, que não
depende mais de qualquer circunstância, mas que é um Fogo que os Abrasa de Amor, que não
é parado por nada.
Isso faz parte do ambiente do Evento; isso faz parte, como Maria disse em várias reprises, das
últimas Graças.
A Graça não pode, jamais, voltar a fechar-se, qualquer que seja o momento e qualquer que
seja a história, mas há contingências e sincronias, materiais e espirituais, que são intimamente
misturadas.
Os sinais de seus corpos de carne são apenas resistência ao acolhimento da Luz, não mais,
unicamente, nas doze Portas ou nos novos corpos, mas em cada célula de seu corpo, como
em cada parcela de sua consciência, o que conduz não, unicamente, ao êxtase ou ao
contentamento, mas à clareza interior do que é Cristo, para além da pessoa.
É o modelo da Liberdade, é o modelo no qual nada falta.
Isso não pertence, em si, é claro, aos cristãos ou aos católicos, mas pertence ao conjunto da
humanidade.
O que vocês vivem, nesse momento, com mais ou menos lucidez e evidência, é a fusão com
Cristo.
Alguns povos exógenos à Terra exprimiram-se antes de mim, em relação ao ajuste final entre o
efêmero e o Eterno, que visa, concretamente, a transubstanciação da própria matéria.
Aquela com a qual vocês vivem, trabalham, com a qual vocês constroem o conjunto de suas
relações, de edifícios, todo o conjunto do conhecimento científico que lhes permite trabalhar na
matéria pela matéria.
Hoje algo mais assume, que não tem necessidade nem de esforço nem de perseverança, mas
apenas de uma aclimatação, um reconhecimento, apreciável, como eu digo e repito, pela
leveza e a paz da Infância e a certeza de quem vocês são.
A Estrela KI-RIS-TI faz parte do Triângulo da Terra.
É o momento em que o Alfa junta-se ao Ômega e eleva o Ômega além de AL.
É o momento no qual vocês saem dos circuitos temporais, dos circuitos memoriais, no qual
vocês saem de toda limitação interior.
Isso é preliminar ao que havia sido nomeado, no evangelho de João e no Apocalipse de São
João, o momento no qual suas túnicas são lavadas no sangue do Cordeiro, o que conduz à
Ressurreição do Espírito.
Vocês vão, também, dar-se conta, se já não foi feito, nem vivido, de que, quando o Espírito
está aí, a escolha da matéria torna-se obsoleta, mesmo se haja, ainda, dificuldades para serem
liberados, interiormente, da matéria.
Não se esqueçam, neste período, que é a Inteligência da Luz – pelo Manto Azul da Graça,
pelas vibrações, pela ação na própria consciência – que libera e que os faz ver a matéria pelo
que ela é.
E que os faz, aí também, como eu disse no preâmbulo, responder à injunção da Luz e não
mais, unicamente, a um apelo da Luz que leva, aí onde vocês estão, a instalar-se, cada vez
mais profundamente, no que não conhece o tempo e no que nada mais reconhece da
necessidade desse mundo, em seu fogo vital.
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KI-RIS-TI, a Matriz Crística de Liberdade, o Coro dos Anjos e o som das Trombetas vêm
estilhaçar o que pode restar da muralha em sua matéria, quer seja a doença – para aqueles
que isso interessaria, eu os lembraria, e eu os engajo a lê-lo, quando de minha última
encarnação, eu tive inumeráveis cânceres, todos curados pelo milagre de Cristo em mim, sem
esforço e de maneira espetacular visível e tangível.
É isso, a transmutação da matéria.
Quando meu câncer do estômago fazia-me vomitar sangue, esse sangue transformava-se em
flores que tocavam o solo.
Inúmeras são as testemunhas que puderam ver isso.
Isso não foi feito para qualquer lado espetacular, mas, bem mais, para dar testemunho da ação
da Matriz Crística em toda matéria.
Eu assinalo, também, para a história, que, quando meu corpo foi exumado, ele estava intacto e
banhado em água de rosas.
Tudo isso era apenas a manifestação e a prova de Cristo em mim e de nosso Amor, que é
apenas o Amor da Eternidade, que põe fim a todo amor efêmero ligado às condições desse
mundo.
No tempo da Graça do Manto Azul de Maria, assim como para a autocura, tal como ela lhes foi
estipulada pelo Comandante dos Anciões, vocês têm, todos, sem qualquer exceção, a
possibilidade de vivê-la.
O Verbo faz-se carne, também, em vocês, e a carne ilumina-se.
Vocês não são essa carne e, no entanto, essa carne é o suporte de sua Ascensão.
É, portanto, perfeitamente normal que vocês assistam, vocês também, aos seus próprios
milagres interiores.
Talvez, não para todo mundo do mesmo modo do que para mim, mas, eu diria, de modo
silencioso, vocês observarão inúmeras transformações, cada vez mais evidentes, de sua
consciência, é claro, mas, também, de sua matéria.
Essa autocura faz de modo apenas a revelar a realidade da Luz, de nossas vibrações, de
todas, Estrelas, e Anciões e Arcanjos, em sua própria estrutura.
Nós estamos, aí também, eu diria, em uma manifestação mais densa do que o que havia sido
descrito ou vivido por vocês, no estado de Unidade, no estado de Si e tal como pôde narrar-
lhes minha irmã Gemma, vizinha de mim.
No tempo de Teresa e no tempo de Gemma, o Amor consumava tudo, mesmo o corpo, e
desencadeava o que vocês chamam a morte, que era, para essas irmãs e para tantos outros,
apenas a partida à verdadeira vida.
Hoje, e nesses tempos específicos, as coisas são um pouco diferentes, porque, consciência ou
não do Si, da Unidade ou da Liberação, o corpo é transmutável.
Eu os lembro de que quase não há mais separação entre o efêmero e o Eterno.
A Luz densifica-se não, unicamente, em seu corpo de Existência, não, unicamente, em lugares
privilegiados da Terra, mas recria, de maneira formal, as linhas de Liberação de que vocês
foram informados por um dos povos implicados nessas estruturas de Luz.
Essas linhas de Liberação estão, também, em vocês.
Não é, propriamente dita, a estrutura do corpo de Eternidade, não é, propriamente dita, a
Matriz Crística ou Cristo em si, mas o que pode restar de interações, de ressonâncias ou de
antipatia entre o efêmero e o Eterno em vocês, mas, também, em cada estrutura desse mundo
e em cada relação desse mundo.
Eu insisto nisso porque o apelo da Luz vai fazer-se, cada vez menos, por pequenos toques,
cada vez menos, unicamente, por sincronias ou pela fluidez da Unidade.
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É a co-criação consciente, o Verbo Criador, que agirá, cada vez mais, instantaneamente, sem
latência e sem atraso, em sua consciência e em suas próprias estruturas efêmeras.
Cada um de vocês é, de algum modo, seu próprio curador.
Cada um de vocês pode recorrer à Luz, em qualquer forma que seja, em qualquer
especificidade que seja, para provar-se, a si mesmo, que a matéria não está mais estática e
que a forma ilusória desfaz-se.
É isso, viver o Manto Azul da Graça.
É nisso, também, que inúmeros de vocês se tornarão seres de Luz dedicados, junto daqueles
de seus irmãos e irmãs que enfrentarão, não no mesmo estado, se posso dizer, o período do
Evento e o período final dos cento e trinta e dois dias.
Seu papel como filhos da Luz e da Lei de Um, hoje, torna-se capital, para vocês, para cada
irmão e cada irmã que se encontre em seu caminho.
Meçam suas palavras, porque a palavra faz-se Verbo, e o que vocês emitem é acompanhado
de Luz.
Quer seja pelo pensamento, pelas palavras ou pelas emoções.
De maneira que vocês experimentam, vocês mesmos, diretamente, em sua carne, os
momentos em que o Amor está aí, à frente, por toda a parte, e nos quais o Amor não está aí,
absolutamente, o que cria, então, uma dissonância, tanto em vocês como na relação.
Hoje, dito em outros termos, o melhor modo de viver seu corpo, sua vida, suas relações é
seguir não, unicamente, as linhas de menor resistência, mas não mais resistir à evidência da
Luz.
Porque não há qualquer preço a pagar e, absolutamente, nada a perder.
Só a pessoa e o ego podem concebê-lo assim, mas não o Amor.
Há, portanto, efetivamente, revolução da consciência e reversão da consciência, e focado, pela
consciência comum, a manifestações que não são desse mundo.
Eu não falo de nossos irmãos vegalianos, unicamente, nem, mesmo, das embarcações, nem,
mesmo, das entidades da natureza, mas isso concerne ao conjunto de setores de sua vida, em
qualquer aspecto que seja.
Eu os encorajo, então – quando isso se produzir, se isso ainda não se produziu, ou se isso se
reproduz, o que será o caso, inevitavelmente – a ver-se com clareza, no que resiste e no que
responde ao apelo da Luz e à Graça.
Aí tampouco, não para aportar um julgamento qualquer nos fatos e gestos do presente, do
passado ou do futuro, nem, mesmo, de qualquer relação, mas para transmutar isso pela
própria Graça e não pela vontade, não por seus meios pessoais, mas por meio de Cristo.
Não se trata de experiências ou de ensinamentos novos, trata-se, simplesmente, de seu Face
a Face individual e coletivo que se encadeia, que é encadeado.
Isso lhes permitirá colocar-se, se já não foi feito, em conformidade com a Verdade, com a
Eternidade.
Lembrem-se de que isso não necessita de qualquer esforço, porque, assim que há esforço, há
alguém, e há o fogo vital; enquanto, se você entra na Evidência, o fogo vital apagar-se-á, a
pessoa desaparecerá, cada vez mais facilmente.
Aí está o sentido profundo de entregar seu Espírito nas mãos do Pai, aí está o sentido profundo
e a total colocação em prática do que o Arcanjo Anael havia desenvolvido, há muito tempo, e
nomeado o Abandono à Luz, que é, de fato, o abandono, doravante, a si mesmos, na Verdade
da Eternidade e não mais em uma verdade relativa às circunstâncias desse mundo.
Como o Comandante disse, não sem certo humor, até agora, havia duas cadeiras.
138
Agora, não há mais cadeiras, não há mais, mesmo, mais encosto para ali sentar.
Isso volta, também, a dizer-lhes, e isso foi dito e redito, que todos os marcadores que os
confortavam em uma segurança qualquer, material, afetiva, alimentar, térmica ou qualquer
outra, nada mais, realmente, quererá dizer e não terá efeito algum.
É, portanto, efetivamente, neste período de transição, uma mudança total de paradigma, que
desemboca na Eternidade, na qual nada do que é antigo pode permanecer, porque o que é
antigo não existe na Luz, quer seja sua história, seu carma.
Os últimos elementos que lhes apareceram, para a maior parte, durante este ano, a visão das
origens estelares ou das linhagens estelares, tanto em vocês como para cada irmão ou irmã,
quer seja por fragmentos, tornou-se, mesmo, hoje, supérfluo ou, em todo caso, tornar-se-á
supérfluo, com extrema rapidez.
Restarão apenas a Verdade e a Luz.
Há, portanto, realmente, um fim.
Mas, realmente, ao mesmo tempo, uma Ressurreição, uma transubstanciação.
Uma passagem de um modelo fechado para um modelo aberto, no qual só o Amor e a co-
criação consciente exprimem-se.
Vocês são, todos, convidados a isso, e é, mesmo, mais do que serem convidados, é uma
imperiosa necessidade da própria Luz.
As falhas, os defeitos, as memórias que possam restar serão varridos pelo Evento, o que os
libera, concretamente, e não mais, apenas interiormente, ou seja, na carne e na matéria, de
todo confinamento e de toda ilusão de ser uma pessoa.
Aí está o papel da Estrela KI-RIS-TI, de intervir na matéria enquanto o Anjo Uriel, Anjo da
Última Reversão, realiza, em vocês, a Unidade primordial da Vida, a Unidade do Amor, a
Unidade da Luz.
Muitos de vocês vão ver-se decepcionados em sua projeção de um mundo melhor na matéria.
Muitos de vocês não terão a chance de viver isso durante a estase, mas viverão, com mais
possibilidades, após a estase.
Lembrem-se de que cada coisa está, exatamente, no bom lugar; não pode ser de outro modo,
porque a Luz está por toda a parte.
Nutram-se de Luz.
Nutram-se de sua Luz.
Nutram-se da relação-Luz entre cada irmão e irmã, e entre vocês e os povos da natureza, mas,
também, com os Elementos.
As outras vias de nutrição fecham-se, por si só, com a preeminência do Fogo vibral sobre o
fogo vital e, isso, na escala coletiva.
Então, é claro, há palavras terríveis nesse mundo, e eu estou bem colocada, por tê-lo vivido em
minha última encarnação, durante a segunda guerra mundial.
As palavras «guerra», as palavras «terror» congelam o homem.
Hoje, isso será profundamente diferente, porque há, realmente, sobreposição desses dois
modos de manifestação: a guerra e o terror, e o Amor incondicional, ao mesmo tempo, no
mesmo espaço, segundo que vocês sejam, vocês mesmos, Cristo.
Isso será, evidentemente, muito mais fácil para aqueles de vocês que estão, já, liberados vivos,
para aqueles de vocês que têm vivido o Si, e tanto mais fácil, agora, no processo de Passagem
e de Ressurreição, ilustrado por suas capacidades novas para auto-curar-se e para entrar na
Eternidade, na qual tudo é leve e tudo é evidente e tudo é Amor.
São vocês que vivem essas experiências e esses estados.
139
Eles não estão aí para diminuí-los ou constrangê-los, mas estão aí para afirmá-los na Luz.
O sofrimento se tornará apenas mais uma oportunidade a mais de instalar-se em Cristo.
Minha vida foi um exemplo disso.
Eu não procurei o sofrimento, ele se impôs a mim.
Eu não procurei sobreviver nem curar-me.
Eu tinha apenas uma palavra em minha boca e no espírito: Cristo.
E vocês vão descobrir, cada um de vocês, que vocês podem viver, exatamente, a mesma
coisa.
O que pode opor-se é, simplesmente, o que pode restar de adesão, em vocês, à sua pessoa,
ao efêmero, às circunstâncias da idade ou das doenças.
Mas tudo isso se deve apenas a vocês e não a qualquer confinamento coletivo, uma vez que
as linhagens de Liberação substituem-se, agora, integralmente, e de maneira cada vez mais
evidente, às linhagens de predação e a tudo o que é resistente.
Há, também, é claro, o peso dos hábitos, o peso dos condicionamentos e o peso, também, das
necessidades da própria vida nesse mundo.
Mas, mesmo esses pesos desaparecem, porque a Luz faz desaparecer tudo o que é oposição
e contradição.
A Luz exorta-os a vivê-lo, prová-lo a si mesmos, não que vocês tenham necessidade de
provas, mas ver a manifestação disso é muito mais regozijante e aporta-lhes ainda mais
estabilidade, se posso dizer, na transição em curso.
Eu não vou remetê-los às frases de Cristo, que já foram pronunciadas inumeráveis vezes,
concernentes ao fato de salvar ou perder porque, em definitivo, nada há a salvar e nada a
perder.
É a ilusão da pessoa.
Tudo o que eu lhes disse, nesse lapso de tempo, vai, agora, derramar-se em vocês, no silêncio
de minhas palavras, pela Graça de Maria e pelo Coro dos Anjos, na presença de Cristo.
Vocês, que me leram até agora, vocês, que me escutam ou escutaram-me, esqueçam-se do
que eu acabo de dizer, na totalidade.
Fechem os olhos e deixem-se levar pela Verdade de Cristo.
… Silêncio…
Eu sou irmã Yvonne Amada, Estrela KI-RIS-TI.
Eu rendo graças à sua Luz, ao seu acolhimento, e eu digo, a cada um de vocês, eu sou outro
«você».
Você e nosso Pai são Um, Você e Cristo são Um, porque o Verbo faz-se carne, novamente, em
cada um de vocês, Filhos Ardentes do Sol, filhos do homem.
Irmã Yvonne Amada saúda vocês.
Eu retorno a vocês não para fazer grandes discursos, eu venho, por minha Presença e sua
Presença, favorecer a instalação do novo e do desconhecido.
Eu venho, por minha Presença conjunta ao Coro dos Anjos e ao Espírito do Sol, fazer ressoar,
em vocês, o canto da Liberdade e da Eternidade.
Eu estarei, doravante, disponível para cada um de vocês sobre a Terra, para fazer o bem ao
seu coração.
Chamem-me à vontade, chamem-me quando seu coração estiver pesado.
Quando a Graça parece afastar-se, por uma razão ou por outra, então, chamem-me.
Eu me revelarei em vocês, aproximando-os dessa Verdade que lhes parece, talvez, por vezes,
tão próxima e tão distante.
Ou, então, que pode afastar-se, no decurso das imagens desse mundo e de sua vida, por
momentos.
Eu represento, em vocês, a esperança, a certeza do Espírito, a certeza do Amor inabalável, a
certeza da Unidade verdadeira e magnificada em sua carne, mesmo.
Eu sou Unidade, eu sou o Espírito, eu sou sua Estrela, que brilha em seu coração, quando tudo
o resto não está mais.
Eu não venho, desta vez, falar-lhes de mim, de minha experiência de vida ou das funções que
eu contribuo a despertar, mas eu venho realizar minha Presença em vocês.
Eu venho completar e afirmar o Caminho da Infância.
Eu venho dar-lhes a força consecutiva à humildade e à simplicidade, a força do Amor, aquela
que, doravante, pode absolutamente tudo, porque o Amor não conhece mais barreiras.
De diferentes modos, muitos de vocês o vivem ou entreveem.
Eu venho, em vocês, sorrir em seus lábios pelo beijo do Amor, pela Graça de Maria, libertá-los
do que pode, ainda, ser dual ou resistente.
Eu curo suas feridas com o bálsamo da Unidade, que os leva a si mesmos e a reconhecer a
potência do Amor.
Eu estou à sua disposição.
Eu me junto, nesses momentos, ao Arcanjo Uriel, anjo da Presença, é claro, anjo das
Reversões, anjo do Evangelho da Liberdade.
Eu venho, portanto, também, revelar o anjo que está em vocês.
Eu sou aquela que, em vocês, restaura o que ainda pode restar de separado e de dividido.
Recorram a mim, seja em seu Canal Mariano, seja pela Estrela ou pela Porta correspondente à
Unidade.
Eu sou o paráclito e o Espírito que se revelam, nesse momento, em vocês, na totalidade, e ao
qual é possível recorrer, em qualquer acontecimento íntimo ou em qualquer acontecimento
desse mundo.
… Silêncio…
Eu respondo e eu responderei, onde quer que estejam, aos seus pedidos.
Eu venho, também, assistir à sua Ressurreição.
Eu sou aquela que vem saciar a sede de Liberdade, que os ajuda a viver na Luz e pela Luz, e
da Luz.
Eu aporto, em você, a doçura, tanto nas provas da pessoa como na alegria de seu coração.
… Silêncio…
Eu sou, também, aquela que vem sustentar a Chama de Eternidade que vocês são, em
manifestação, na superfície desse mundo.
141
Eu venho facilitar seu ouvir e sua escuta, o ouvir e a escuta do canto de Verdade, do canto do
Espírito em vocês.
Eu assisto ao seu próprio parto ou Ressurreição.
Eu, facilito, também, essa Passagem.
Isso não lhes demanda qualquer esforço, nem qualquer esforço para mim, porque os tempos
da Graça tronam tudo fácil, para o Amor, e difícil, para o que não é Amor.
Eu posso vir, também, ajudá-los a viver o silêncio, antecâmara do Verbo.
Eu venho ajudá-los a colocar-se, pare terem o impulso suficiente para sua Ressurreição.
Eu me dirijo a vocês na Verdade, eu me dirijo ao seu coração e à Luz que vocês são.
… Silêncio…
Minhas palavras, agora, fazem-se escassas, aí, nesse instante, porque meu silêncio porta, até
vocês, a realidade de minha Presença e a verdade de nosso Amor.
Em seu silêncio e em meu silêncio, eu reconheço, em cada um de vocês, meu Amado, meu
Esposo.
Eu venho convidá-los, é claro, a viver e a ver a mesma coisa, não por uma decisão de sua
cabeça ou por uma projeção, qualquer que seja, mas, sim, como a realidade de seu coração
nesse instante.
Você, que escuta, você que me lê, eu venho convidá-lo para o reino do Amor e para o reino da
Luz, que reinam e iluminam na Eternidade.
Meu coração ardente de Alegria torna-se seu coração ardente de Alegria, alimentado pelo
Manto Azul da Graça e por nossos reencontros, onde quer que sejam.
No tempo em que a Luz faz-se premente em sua vida, em seu mundo, não sejam, jamais,
apressados.
Instalem-se, inteiramente, na plenitude da Graça, da Luz e da Verdade.
Não hesitem em nada sobre o amor da Verdade.
Eu venho, também, consumir tudo o que pode restar de fragmentado e dividido em vocês como
em seu mundo.
Eu venho, também, convidá-los a orar, não a oração estéril que se repete, mas a oração
silenciosa do coração, que é um agradecimento perpétuo para a graça da Vida e da Luz, e de
sua própria Ressurreição.
… Silêncio…
Eu venho apoiá-los para cumprir o tempo que se consumou.
Eu venho, também, reerguê-los, se vocês imaginam que caem, mas nada mais cai que não o
que é falso; vocês, vocês não podem cair.
Onde quer que estejam, é a Liberdade que vocês escolheram.
Mesmo se isso ainda não seja evidente para vocês, vocês o verão claramente.
O Evento de que nós falamos não é somente a aparição de uma estrela ou o Apelo de Maria,
mas é um sinal identificável entre todos, que virá atingi-los pela doçura do Amor.
Eu venho, também, convidá-los a fazer cair todas as barreiras que ainda possam permanecer
nesse mundo.
Não por uma ação contrária à Unidade, mas como a manifestação concreta da Unidade e da
Alegria.
Cada minuto de sua vida, doravante, é uma ocasião única e renovada de crescer na Verdade,
de crescer no Amor que sempre esteve aí.
A Unidade e a Liberdade são sinônimos.
143
Questão: durante a presença de Cristo, eu senti uma bola de luz entrar em minha
garganta e em meu pé esquerdo.
O que era?
145
Questão: Sereti disse que o Manto Azul da Graça manifestar-se-ia, de maneira visível, em
8 de dezembro.
De qual maneira?
De todas as maneiras possíveis.
Aqueles que acolhem o Manto Azul da Graça viverão, eu diria, uma pequena morte e as
primícias da Ressurreição.
Em contrapartida, aqueles que estão revestidos do Manto Azul da Graça – porque é para todo
mundo – e que não estão prontos ou que o recusam, isso arrisca dar coceira, se posso dizer,
ou, mesmo, desencadear movimentos específicos ao nível do ego.
Portanto, é um dia significativo.
Não esperem ver uma embarcação de Sírius em seu céu, mesmo se isso continue possível.
O importante é o que vocês viverão, aliás, foi-lhes dito que isso devia viver-se na intimidade
consigo mesmos, o que quer que vocês fizessem.
Mesmo aqueles que fazem outra coisa, e que fazem, por exemplo, coisas estúpidas em alguns
países, serão impactados, eu diria, pelo Manto Azul da Graça.
Mas esse impacto não será, necessariamente, alguém que vá cair de joelhos e reconhecer
Maria e a Graça do Amor, naquele momento.
Ao contrário, pode ser o oposto: formas de loucura, se posso dizer, da pessoa que está na
resistência e que está hermética, de momento, à Luz.
É um último empurrão, se posso dizer, antes do aparecimento de tudo o que lhes foi descrito,
quer seja por Maria ou, ainda, por Orionis.
Então, não esperem ver o Manto Azul voar nos ares, porque ele vai depositar-se sobre vocês.
É claro, inúmeros de vocês já o viveram, esse Manto Azul da Graça, sentiram-no, perceberam-
no.
Mas, aí, eu repito, como foi dito, isso toca a carne, entra nas fibras as mais íntimas do corpo
físico, de todos os casulos de Luz, mas, também, da consciência.
Então, como fica a consciência em relação a isso?
146
Questão: de qual evento específico Maria quis falar, quando ela disse «isso acontece
hoje, amanhã, ou antes do Natal, em todo caso»?
Ela falava de eventos, tais como lhes descreveu Anael, mas não, necessariamente, na ordem
em que falou Anael.
Isso pode ser, ao mesmo tempo, o desencadeamento, se posso dizer, da revolta das forças
opostas à Luz, de modo extraordinário, como o Apelo de Maria ou como um evento maior, para
o conjunto da humanidade, quer concirna ao céu, com o que se aproxima, ou concirna à Terra,
em seus diferentes componentes.
Mas é um evento que lhes anunciará, a vocês, o que está se desenrolando, qualquer que seja
a forma que ele tome.
147
É claro, se é a visibilidade da segunda Estrela, a questão não se coloca, mas pode ser,
também, um evento de natureza a provocar, como dizer…, uma ruptura nos modos de
funcionamento da sociedade atual, por toda a parte no mundo.
É um evento significativo, isso é certo.
E da natureza desse evento, em relação aos marcadores, se posso dizer, da época que vocês
vivem, na qual os tempos conjungam-se de diferentes modos, na qual a Eternidade desperta,
na qual as forças são desmascaradas em sua oposição à Luz, é um conjunto de eventos, ou
um evento preciso, que se refere, diretamente, à abertura do sétimo selo, à sétima Trombeta.
Portanto, ele pode tomar, efetivamente, diferentes formas, quer seja ao nível astronômico, quer
seja ao nível terrestre, quer seja, em todo caso, em qualquer coisa que for, manifestamente,
um evento que não poderá deixar impassível quem quer que seja.
Eu repito, esse evento não é, necessariamente, o Evento; ainda uma vez, é algo que resulta e
que decorre, eu diria, do que vai acontecer, diretamente, no 8, para cada um de vocês.
E, é claro, vocês sabem muito bem que o mesmo evento não é vivido do mesmo modo,
qualquer que seja a distância, qualquer que seja o humor, se posso dizer, mas que depende de
seu ponto de vista.
Mas, para aqueles que são os mais atentos aos sinais, tanto interiores como exteriores, isso
não poderá dar dúvida alguma.
Mas, eu repito, parece-me que Maria situou isso, como ela disse, entre imediatamente e antes
do Natal, é claro.
Questão: ela falava de Seu Apelo, portanto, o problema é saber se é um Apelo individual
ou coletivo.
Oh, o Apelo individual já ocorreu, para muitos; outros vivem-no, ainda agora, mas o Apelo
coletivo, eu os lembro, é ligado a quê?
À estase, aos três dias de trevas.
Portanto, se querem, ela falou que isso será antes do Natal, mas o que há antes do Natal?
Um dos eventos que lhes foi anunciado pelo Arcanjo Anael, há alguns dias.
Eu repito, a trama temporal terminou, portanto, nós temos uma visibilidade, de onde estamos, o
que permitiu, aliás, às embarcações de Sírius, e de dimensões muito elevadas, virem
posicionar-se, diretamente, no limite da atmosfera terrestre.
É, justamente, em relação a um evento que vai produzir-se, mas não mais que vocês, nós não
sabemos, exatamente, a cronologia.
Nós sabemos que isso está se atualizando, foi oficializado na matéria, uma vez que o Verbo
fez-se carne e, portanto, a Luz está encarnada agora, na totalidade, o que explica, aliás, tudo o
que vocês podem ver por toda a parte, não, unicamente, como manifestações de Luz, mas
como manifestações, também, da sombra, que se debate nessa Luz.
Portanto, o Evento poderá ser, efetivamente, o Apelo coletivo de Maria, mas eu os deixo contar
os dias, porque, no 8, há algo de especial, não é?, que é o Manto Azul da Graça, em seguida,
há certo número de dias, e eu havia dito, em minha primeira intervenção na «estrela
americana» e já, há pouco mais de um mês, a correlação existente entre os doze últimos dias
do ano, os doze dias antes do Natal, que os levam à noite do 8 ao 9, não é?, e, também, nos
doze primeiros dias do ano e os doze últimos dias do ano.
E, nesse lapso de tempo, produzir-se-ão, porque já estão oficializados no plano etéreo, e, aliás,
o fato de que esteja realizado ao nível etéreo corresponde, precisamente, ao que vai
desenrolar-se no 8, vivido de modo individual, mas coletivo.
Portanto, não projetem outra coisa do que se terem prontos para qualquer eventualidade.
148
Interiormente, não é?
Não é questão de fechar as janelas, de acender as velas e pôr-se na cama e esperar.
É questão de viver, mas estarem prontos, e estarem prontos é uma preparação interior.
E eu não quero dizer, com isso, que tudo deve estar alinhado, que vocês devem, já, ter
desaparecido, que vocês vivem o si; isso quer dizer, simplesmente, que sua atenção e sua
vigilância devem ser extremas nesses dias.
Como lhes disse o interveniente de antes, não é uma questão de estarem alinhados, de
reunirem-se, é uma questão de estarem à escuta, fundamentalmente, de tudo o que vai
produzir-se, em vocês, primeiro, mas, também, nas declarações e nos eventos nessa Terra.
Aí, vocês terão, sobretudo, eu diria, as reações da sombra, em sua estrutura e sua
organização.
Pouco importa, mas vocês o identificarão individualmente, ao seu modo.
O período de que eu falei, dos doze dias antes do Natal, cobre, também, é claro, o solstício de
inverno, que é extremamente importante.
Eu os lembro, aliás, de que as profecias antigas, e o que eu já disse nos anos 2005 e 2006, eu
disse que o Evento produzir-se-ia, um dos eventos produzir-se-ia por uma noite de grande frio.
Mas para quem?
Para aqueles que estão no polo sul, para aqueles que estão no Ocidente, no hemisfério norte,
ou seja, em pleno inverno, mesmo se não seja, ainda, o inverno oficial.
Portanto, isso faz parte, também, dos sinais terrestres, no Ocidente, nas zonas habitadas, de
um lado ou do outro do Atlântico, que será, portanto, percebido, e vocês serão informados
disso.
Mas a informação a mais importante está, certamente, em vocês.
Aliás, muitos de vocês, mesmo através dos seres da natureza, aqui ou alhures, começam a
viver coisas que muitos de vocês poderiam chamar de novas ou inéditas.
Portanto, há uma espécie de convergência que não é uma convergência harmônica, é por isso
que não lhes foi dito para juntar-se e reunir-se e pôr-se em alinhamento, mas estar nesse
estado de acolhimento e de vigilância interior ao que vocês vão viver.
Quer seja para o 8, ou nos períodos de probabilidade que eu dei.
Isso será, de qualquer modo, uma surpresa.
Então, por definição, uma surpresa, quando vocês são crianças, vocês esperam a surpresa de
Natal, por exemplo, vocês ficam todo excitados, mas vocês não sabem o que se vai oferecer-
lhes.
Vocês sabem, simplesmente, e nós o dissemos, que algo vai ser-lhes oferecido.
Mas isso participa, de maneira verídica e indiscutível, dos eventos que se desenrolam agora.
Questão: os mortos…
Eu já exprimi, há muito, muito tempo, que ou os mortos estariam prontos para serem liberados
e para viver a afetação, já, da atribuição vibral, ou seja, ou deixar esse plano, ou reencarnar,
muito rapidamente, para fazer parte do espetáculo final, ou, eventualmente, serem dirigidos
aos Círculos de Fogo.
149
Aqueles que não estavam prontos deviam esperar, eu já disse isso há vários anos, em estado
de estase, de catatonia, se preferem, ao abrigo das forças Arcônticas, para viver a estase do
outro lado do espelho, se posso dizer, dessa Terra, no momento dos eventos.
Portanto, cada um irá para onde deve ir, é claro, nada há de novo.
Eu havia dito, há muito tempo, que os mortos que não estivessem prontos para serem
liberados deviam esperar, como dizer…, por um processo de catatonia astral, no momento
oportuno.
Mas, para eles, o tempo não existe.
Coloraram-nos em suspensão, devido às condições da penetração da Luz, ao nível das
camadas isolantes as mais distantes.
Portanto, não há que se colocarem questões para os mortos.
Eu os lembro de que são vocês os mortos, na superfície dessa Terra.
Questão: dada a iminência dos eventos atuais, você poderia dar-nos alguns conselhos
para estarmos prontos?
Mas eu creio que é o que vocês têm feito, já há tempos imemoriais.
Isso faz dez, trinta anos, para alguns.
Vocês não podem estar em melhor lugar do que aquele no qual estão agora.
É, sempre, o ego que lhes sussurrará: «o que eu posso, ainda, fazer?».
Então, eu responderia: «Esqueça-se de si mesmo».
Ocupe-se de seu coração, não se ocupe mais de seus traseiros, escute seu coração.
Quando eu digo escutar o coração é, verdadeiramente, posicionar-se, em verdade, no coração.
Se você não sente as vibrações, ame – e não se preocupe com o resto.
É o ego que crê que há, ainda, algo a preparar.
Aliás, era previsível, porque os primeiros anos em que eu intervim, eu falei, já, desses eventos
e dos sinais que seriam os marcadores, em todo caso, para os países ocidentais e, sobretudo,
para a França e, também, para o Brasil, que haveria eventos de natureza social e coletiva.
Parece-me que vocês entraram, efetivamente, nisso, não é?
Portanto, a melhor das preparações é, sobretudo, ser, não é fazer dupla barricada ou imaginar
fazer algo mais do que estarem presentes a si mesmos – não se deixando levar por reações de
medo ou pensar que vocês não conseguem; isso nada quer dizer.
Aliás, eu creio que Sereti disse-lhes para viverem seu dia normalmente, mas, simplesmente,
em um estado de vigilância e de alegria, o que quer que se desenrole em seu emprego do
tempo desse dia, e dessa noite, aliás.
Nós lhes dissemos, uns e os outros, que eram os tempos.
O tempo chegou.
Não há mais tempo, vocês veem isso nas sincronias.
Vocês veem isso pelas novidades que vive sua consciência, às quais vocês não tinham acesso
há ainda um mês, ou dois meses, ou três meses.
Vocês veem, efetivamente, que as coisas modificaram-se.
Alguns de vocês, que faziam tournicoti-tournicota, foram lembrados pela Vida para viverem sua
encarnação na materialidade a mais comum.
Outros, enfim, descobriram, efetivamente, o Amor incondicional, de diferentes modos.
150
Portanto, tudo isso, se querem, não são processos coletivos, como tudo o que foi descrito até o
presente, com as Coroas, com a Onda de Vida, o Canal Mariano; é a realidade da co-criação
consciente.
Vocês veem que os mecanismos de sincronia ou de coisas improváveis produzem-se; havia
os bugsna matriz, mas há, também, os bugs da continuidade de sua própria consciência
comum.
Vocês veem, efetivamente, que seu mental não funciona mais como antes, quer ele esteja
presente, quer ele os domine ainda ou não, uma vez que ele mesmo perde-se sozinho.
Vocês veem, por vezes, alguns, a dificuldade para manter um pensamento coerente, ou para
atualizar o que você pensou como uma decisão de fazer isso ou aquilo – e que isso
desaparece, totalmente, de sua consciência, qualquer que seja sua idade.
Eu diria que é, como vocês dizem, um Alzheimer espiritual.
Portanto, tudo isso é bem real, isso toca sua vida comum, não é?
Não é uma viagem ao Sol ou após o Sol, são reencontros no interior de si, mas, também, com
os irmãos e as irmãs, que desembocam em oportunidades sempre mais fortes de abrir-se, de
deixar cair as barreiras, as resistências, as incompreensões.
Há uma multidão de pequenos sinais que se reproduzem a cada dia, com outros novos, a cada
vez.
São os momentos nos quais vocês entram na interrogação interior, não é uma interrogação
para uma questão, como vocês me colocam, mas é um elemento de surpresa que é, por vezes,
desconcertante ou feliz, pouco importa.
Vocês veem que a natureza, e o natural de sua encarnação, habituais na Terra, modificam-se,
profundamente, de qualquer forma, de onde quer que vocês partam e onde quer que vocês
estejam.
Há uma espécie de saída – e isso foi dito por Cristo – da linearidade do tempo.
Os tempos sobrepõem-se, eles desaparecem.
Um minuto pode parecer-lhes uma hora, e uma hora pode parecer-lhes um minuto.
Seu corpo, mesmo físico, pode dar-lhes a viver processos específicos que vão e que vêm; você
tem uma dor em uma Porta ou em um lugar do corpo que, no dia seguinte, desapareceu.
Você tem montes de coisas assim, que vêm confundi-lo da rota comum do tempo.
É por pequenos toques, mais ou menos iterativos.
Não há um único entre os irmãos e as irmãs da Terra que, aliás, escutam-nos, que nos leem ou
não – coloquem as questões ao seu redor, coloquem questões sobre as coisas que nós lhes
temos dito, que vocês verificaram por si mesmos, perguntem, por exemplo, a tal ou tal irmão
que nada vive, se ele não ouve sons, se ele não sente pressões ao nível da cabeça.
Então, ele vai dizer: «eu tenho enxaqueca» ou «eu tenho zumbidos».
Coloquem questões sobre os sonhos das pessoas, sobre o fato de que elas veem coisas
invisíveis, ou que não existem para elas.
Vocês não são os únicos que têm vivido e seguido processos vibratórios ou de Despertar, isso
concerne a todos os humanos da Terra, mesmo aqueles que nada conhecem e ainda de nada
fazem ideia.
Simplesmente, pode-se dizer que, no 8, terá havido um pontapé no sacrum, digamos.
Eu não disse nos traseiros, hein?, eu disse no sacrum.
Algo que abala o equilíbrio estabelecido, qualquer que seja esse equilíbrio – e, no entanto, não
é um desequilíbrio, exceto para aqueles que se oporão, é claro, é algo de novo.
Eu diria, se eu fosse poeta, que é um fragmento do desconhecido que vem para o conhecido.
151
Security and Reformation Act): não há mais dívidas, não há mais necessidade de dinheiro,
amem-se uns aos outros, nessa Terra.
E, se é o que se previu, sonhado ou imaginado, vocês não poderão, por palavras nem, mesmo,
pelos eventos visíveis, transformar o que quer que seja.
Em contrapartida, se você está, realmente, no coração, então, aí sim, mas não passará pelo
filtro do mental, isso será, diretamente, vibral.
Não se esqueça de que você está na co-criação consciente, e que ela emana de você, mesmo
se você não tenha, ainda, a atividade do Verbo Criador há, de qualquer forma, a consciência
que segue os seus pensamentos e os seus dizeres.
Então, com qual direito você vai violar a liberdade do outro, considerando-se como um
informante ou um salvador?
Aí, eu o convido a dar um passo para trás e ver, real e concretamente, o que isso quer dizer.
Porque, se você está, totalmente, no coração, quer seja ao nível de seu comportamento,
mesmo humano, quer seja ao nível vibral, portanto, que toca a supraconsciência, não são
palavras que vão mudar o que quer que seja.
Faz dois mil anos que Cristo anuncia isso, faz dois mil anos que os profetas previnem vocês
dessa escatologia final.
Dizer a verdade é uma coisa, mas assumi-la é outra coisa.
Portanto, sejam vocês mesmos, quer seja naquele momento, quer seja quando da passagem
da segunda Estrela, quando do Apelo de Maria ou de qualquer evento que se produza no
físico, seu físico ou o físico ao seu redor, ou o físico global.
Disseram-lhes que não havia outra escapatória que não o coração.
Mas não o coração condicional, aquele que vocês poderiam ter com o ser amado, com a
família, com os próximos, porque, se mesmo vocês, vocês são e vivem esse Amor
incondicional, vocês não podem pretender que o outro esteja, também, no Amor incondicional.
Ele é o que ele é, vocês são o que vocês são, e respeitem isso.
Nós dissemos que a atribuição vibral estava terminada.
Nós dissemos, também, que haveria as últimas graças, o Manto Azul da Graça, o 8 de
dezembro, o Evento, o Apelo de Maria, a visão dos sinais celestes, tudo isso são sinais de
Graça, mesmo se sejam sinais de terror para o ego.
Tanto melhor, porque o ego aterrorizado, ele se desvanece.
E, no limite, o importante não é qualquer evento que seja, é a finalidade do evento, qualquer
que seja.
Mas vocês sabem bem que a finalidade não é a mesma para cada irmão e cada irmã; a
Liberação é um fato adquirido, mas a evolução é profundamente diferente.
Por que você quer colocar todo mundo, seus próximos ou o conjunto da humanidade no
mesmo cesto?
Eu falei, longamente, de duas humanidades, você vê isso, todos os dias.
Mas a Luz é Liberdade, então, em nome de que você quer interferir na liberdade do outro?
Ame-o, e nisso, você não tem necessidade de palavras ou de informações, ou de explicações.
Seja, cada vez mais, você mesmo, entre, cada vez mais, no Coração do Coração.
Nós lhes demos, verdadeiramente, uns e os outros, os últimos elementos, se querem, que não
são, propriamente ditos, ensinamentos, mas colocação na prática, de coisas simples: a
respiração, o Kriya Yoga, a hiperventilação etc. etc.
Se você faz isso, não tenha qualquer inquietação, porque não é você que fica inquieto, é a
pessoa.
155
Questão: estar no coração deveria bastar-se, por si só, no entanto, o patriarca de Vega
disse para fazer a saudação de Órion quando dos reencontros que se poderia ter.
Ele falava de reencontros humanos.
Eu não vou tirar você das onomatopeias como banana, não é?
Mas não são reencontros humanos.
Será que você viu extraterrestres, ainda, na rua?
157
Não.
Portanto, vocês mesmos, reproduzirem isso em face de um indivíduo desse gênero, isso vai
torturá-lo.
Questão: por que as raças extraterrestres não livres viriam à Terra, ao mesmo tempo que
aqueles da Fraternidade Galáctica, sabendo que é perigoso para elas?
Perigoso por qual razão?
159
Aliás, Bidi disse: quando vocês vivem a Liberação, vocês ficam totalmente refratários, se posso
dizer, a essas noções de sistemas solares, de dimensões, de entidades de Luz, de entidades
Arcônticas e tudo isso.
Vocês não são refratários, não porque vocês não o veem ou não o vivem, uma vez que vocês
estão em um corpo, mas, quando vocês tenham encontrado a totalidade de quem vocês são,
tudo isso nada é, é o cinema.
Mas fizeram-nos esquecer-se de que era o cinema, simplesmente.
Questão: há, verdadeiramente, aranhas enormes que fazem parte da Federação de Luz?
De momento, eu não vi, mas por quê?
Você sabe, a vida é muito surpreendente.
Uma consciência pode ser um átomo, pode ser um Triângulo, então, por que não uma aranha?
Bom, eu sei, no inconsciente humano, a aranha dá medo, é por isso que eu tomei esse
exemplo, aliás.
Há insetóides, disseram-no, à época, também.
Encontrar-se em face de uma espécie de louva-deus de dois metros de altura, que se tem em
pé, isso tem o que dar medo, mesmo se você sinta o coração.
Nessa dimensão eu falo, hein?, na qual vocês estão.
Questão: essa bola metálica, que foi enviada às profundezas de nossa galáxia e que vai
de um mundo a outro, não será, jamais, destruída?
Ela não vai voltar?
162
Em geral, isso não é possível, porque é como no bilhar, se quiser: é preciso bater na bola no
lugar certo para enviá-la, como se diz, «ad patres».
De fato, não se envia ad patres, muda-se sua rota e muda-se sua direção.
A Luz não destrói, jamais, o que quer que seja, não é possível, caso contrário, entra-se no jogo
deles.
Então, há dados muito precisos, irradiações que vocês nomeiam cósmicas, que vieram bater
na bola, como uma bola de bilhar, mas de um quarto, para que ela mude de direção.
Foi algo de muito fino que se produziu, em 15 de agosto de 2009.
Portanto, a cada vez, se quiser, é como se houvesse um circuito impresso, que é obrigado a
ser seguido pelos elétrons; aí, é a bola que segue circuitos impressos.
Se o circuito impresso é interrompido, a bola, ela consegue o quê?
Ela dá meia volta, ou enviam-na alhures, onde não há riscos, porque eles apenas podem
confirmar sistemas carbonados, não sistemas de sílica ou, por exemplo, dimensões muito mais
altas.
Aí, o metal, as forças gravitacionais não têm qualquer efeito.
Isso tem efeito apenas nos sistemas nos quais há sóis que são separáveis por atrações
gravitacionais diferentes das condições normais de experimentação de mundos carbonados.
Mas isso não pode existir em outras dimensões.
E, mesmo ao nível carbonado, muito em breve, assim que tivermos aniquilado todos os
circuitos, não haverá mais qualquer possibilidade do que quer que seja como confinamento.
Questão: esses Annunakis, esses Arcontes, eles são, igualmente, oriundos do que está
antes do Verbo e antes da Luz, o que se chama o Absoluto?
Perfeitamente, nenhuma consciência pode ser isenta dessa mesma origem.
Questão: então, o Absoluto, o que é antes da Luz, poderia parar todos esses jogos?
Mas por que você quer que se pare, que a Fonte interrompa a experiência de consciência?
A experiência de consciência, ela é sem fim; a única coisa que é contrária à Luz é o
confinamento.
Mas vocês verão, por si mesmos, vocês serão livres de ir passear e de ser o que quiserem.
Porque vocês consideram, a partir de seu ponto de vista, aí onde estão, liberados ou não
liberados, que o Absoluto é um lugar ou um espaço, concorda?
É o que está na base de todos os mundos e de todas as dimensões.
Sem Absoluto e sem Luz não há qualquer vida possível, mesmo para aqueles que os privaram
da Luz, mesmo se eles se nutram, agora, de medos e de emoções.
Se não houvesse Luz neles, eles não estariam, mesmo, vivos, no sentido «manifestação da
consciência».
É um ato voluntário que eles fizeram.
Nenhum outro mundo, exceto os mundos «distos», como nós os chamamos, ou seja, os
mundos carbonados, pode ser confinado.
Porque a estrutura e a organização da consciência não é, absolutamente, a mesma no carbono
e além.
Os últimos seres livres que houve sobre a Terra, e deus sabe que houve, há vinte milhões de
anos, foram os famosos Nephilim, os Gigantes, que iam e vinham a partir da morada de
Eternidade deles a essa morada limitada, em toda liberdade.
Mas tudo provém do Absoluto.
Eu os lembro, de qualquer forma, que aqueles a quem se nomeia os Arcontes ou os Dracos
são seres extremamente importantes na experiência da própria consciência, qualquer que seja
a dimensão.
Portanto, não imaginem que haja um castigo com um deus vingador ou uma luz vingadora que
vá precipitar esses seres no inferno.
A Luz não pode fazer isso, é impensável.
Sem isso, não haveria respeito da liberdade de criação.
A criação é infinita, ao nível da consciência, mas é o mesmo Absoluto.
Restam dez minutos.
Então, nós vamos fazer um pouco de silêncio, e vamos instalar-nos no coração, além das
histórias de Arcontes, de Arcanjos e de velhos anciões, ou de pessoas humanas, ou de
manchas de leopardo na pele.
Então…, bem, eu nada mais tenho a dizer.
Então, eu lhes transmito as minhas bênçãos, ao mesmo tempo permanecendo em vocês ainda
dez minutos, nove agora.
Então vamos.
… Silêncio…
Bem, caros amigos, eu lhes restituo a sua liberdade.
Até mais tarde.
164
Os mundos de Luz instalam-se em vocês, ao seu redor, o que lhes dá, efetivamente, a ver, por
vezes, o que poderia parecer, à primeira vista, como exatamente ao oposto da Luz.
Mas se vocês vão além das aparências, além do que lhes dita sua consciência comum, se
permanecem calmos, se permanecem tranquilos, se voltam sua consciência, unicamente, para
o que se desenrola ao centro de seu ser e em seu peito, então, todo o resto vai, efetivamente,
desaparecer como por encantamento.
Mas vocês sabem bem que não é um encantamento, mas a estrita verdade da Luz em
revelação.
A vida convida-os, portanto, cada um de vocês, de todas as maneiras possíveis e imagináveis,
a viver essa fusão com a Eternidade.
Assim, não reclamem contra qualquer das circunstâncias de sua vida, de seu corpo ou da
própria sociedade, ou dos próprios países, porque todas essas resistências, em definitivo, são
apenas oportunidades, sempre maiores, de voltar-se para si mesmos, de encontrar a fonte,
concreta, e de maneira definitiva, de sua própria luz que é Luz.
Vocês vão aperceber-se, se já não é o caso, de que vai tornar-se cada vez mais difícil trabalhar
como de costume ou como vocês tinham o hábito, e cada evento e cada circunstância de sua
vida vai fazê-los posicionar-se ou na resistência à Luz, ou na aquiescência definitiva à Luz.
A cada ocasião, a cada circunstância, a cada dia e a cada hora que passa, é-lhes oferecida
uma multidão de graças – mas essas graças não são consagradas à pessoa – e consagradas,
prioritariamente, é claro, à sua eternidade, ao seu fortalecimento, à sua manifestação na
encarnação, sua revelação.
E isso não depende de vocês, isso depende apenas de sua capacidade para ir, ainda mais
profundamente, em si, atravessar o que pode, ainda, parecer serem obstáculos, obstruções.
Não se interessem por isso.
Vão, ainda e sempre, mais profundamente, segundo as injunções da Luz, segundo a Ação de
Graça que se revela em sua vida, ou segundo, mesmo, as resistências que podem, ainda,
estar presentes.
Não se atrasem no que faz apenas passar e que passará, mas atrasem-se, sim, ao invés disso,
nos elementos ainda pontuais que não passarão, jamais, porque eles são sua eternidade.
Isso não demanda de vocês qualquer esforço, bem ao contrário, mas sim, doravante, um
relaxamento completo de tudo o que fazia seu quotidiano, de tudo o que fazia com que a vida
continuasse, como vocês poderiam dizer, com bom humor.
As injunções da Luz tornam-se cada vez mais penetrantes, e vocês sabem que, em relação a
isso, há apenas duas reações possíveis: o medo ou o Amor.
O conjunto de tecidos sociais da sociedade mostra-lhes exatamente a mesma coisa.
O que está corrompido deve morrer, o que é efêmero deve desaparecer, apenas deve
permanecer o inabalável da Liberdade, da multidimensionalidade e da Alegria.
Todo o resto – eu digo, sim, todo o resto – dissolve-se e desagrega-se, nesse momento
mesmo.
Não tenham medo de nada, porque vocês têm, em si, a força e todas as forças necessárias e
úteis para atravessar isso.
Nesse sentido, a imperiosidade atual da Luz faz apenas traduzir isso: fazê-los ir sempre mais
profundamente, ao mais próximo do que vocês são na eternidade, e deixá-la manifestar-se,
desvendar-se, inteira e completamente.
Aí está o estado de Graça, ele não está na resiliência de uma problemática, qualquer que seja,
nem na solução de um problema, qualquer que seja.
166
A Inteligência da Luz é tal, sua repartição e sua distribuição ao conjunto da Terra torna possível
uma multidão de graças para cada um de vocês.
Não há esforço, há apenas que se reconhecer a si mesmos, reconhecer-se não na história de
uma pessoa, não nos eventos felizes ou infelizes, mas, cada vez mais exclusivamente, eu diria,
em sua eternidade, na alegria e na graça do Amor e da Luz, que são sinônimos da verdadeira
Liberdade.
A Liberdade não se pode comprar, ela não se pode vender; é o mesmo para a Luz.
Ela está em vocês, na totalidade, pronta a jorrar e a tudo invadir, se já não foi feito.
Isso demanda de vocês nada mais do que ficarem atentos, não ao que se desenrola na tela da
consciência, na tela de sua vida ou de seu corpo, mas, bem mais, ao que se produz,
justamente, quando tudo isso desaparece.
Quando há, realmente, essa rendição sem qualquer condição ao Amor que vocês são, então,
nada mais se opõe ao Amor, nada mais se opõe à Graça e nada mais se opõe, tampouco, à
sua Ascensão.
Aliás, inúmeros de vocês começam a viver fenômenos que jamais foram descritos na superfície
dessa Terra, nem, mesmo, no que nós lhes temos transmitido para dirigi-los, se posso dizer,
para sua eternidade.
Inúmeros sinais manifestam-se à sua consciência, quer seja ao nível do corpo, quer seja em
suas interações com uns e os outros e quer seja, mesmo, na tela de sua consciência – quer
sejam saídas do tempo, saídas do espaço convencional, quer seja por mecanismos mais
íntimos que os fazem descobrir que vocês não são, realmente, o que acreditam ser, mas, ainda
bem mais, do que vocês teriam podido imaginar ou projetar.
Mas, para isso, é preciso, efetivamente, nada mais projetar e nada imaginar, terem-se cada vez
mais disponíveis para sua eternidade.
Vocês sabem, houve experiências da consciência que foram realizadas durante anos, houve
apelos da Luz e, depois, houve a atribuição vibral, as injunções da Luz.
Hoje, eu diria que se trata de uma evidência da Luz.
É essa evidência que vocês devem ver, e vocês não a verão agindo em qualquer ação, mas,
bem mais, colocando-se, aí onde vocês estão, acolhendo-a, esvaziando-se do que não é
vocês, não por um ato de vontade, mas instalando-se no aqui e agora, no eterno presente,
porque as graças não podem ser distribuídas alhures ou de outro modo que não no instante
presente.
A Alegria, o Amor, a Liberdade encontra-se aí, agora, e encontrar-se-á, cada vez mais
exclusivamente, nesse nível.
Quaisquer que tenham sido as ajudas que lhes tenham sido aportadas, os reencontros com a
Luz que vocês têm vivido, quer seja com os Elementos, com os povos da natureza, com irmãos
e irmãs na carne, tudo isso vai parecer-lhes, eu diria, mesmo, supérfluo, porque há uma
evidência que surge no interior de vocês.
Essa evidência nada tem a ver com tudo o que é conjuntural, nada tem a ver com o que é
efêmero.
É nesse posicionamento que vocês adotam agora que vocês podem, cada um de vocês, ver o
que pode, ainda, resistir e opor-se à verdade da Eternidade.
São, de algum modo, as últimas oportunidades de darem-se conta, de posicionar-se, de
aquiescer ou não à verdade do Amor e da Luz que se estabelece nesse mundo.
A Terra ascensiona, vocês sabem.
167
Existem inumeráveis sinais disso, nos vocês olham, a partir da loucura dos homens até o amor
dos homens, passando pelos Elementos ou, ainda, por sinais cósmicos inumeráveis, que estão
às suas portas, hoje, e, portanto, alguns já são manifestados a grupos de humanos.
Meus filhos bem amados, eu nada venho revelar-lhes mais do que isso.
Cada dia que sua vida vive nesse mundo, cada dia que se desenrola e revela-se nessa
interação entre o efêmero e o Eterno deve vê-los tornar-se cada vez mais firmes na verdade da
Luz, do Amor e na humildade dessa verdade.
Lembrem-se de que não há esforço a fornecer.
Não é mais tempo de procurar – e ainda menos do que anteriormente – explicações, coisas
fora de vocês, porque tudo, e de maneira irremediável, está, agora, inscrito em vocês e
revelado em vocês.
O conjunto de chaves vibrais, o conjunto de circuitos vibrais, também, está, doravante,
concluído no plano coletivo.
Olhem bem no interior de si, olhem, realmente, o que vocês são, o que é independente de
qualquer circunstância, de qualquer idade, de qualquer relação, de qualquer questão ou,
mesmo, de qualquer evidência.
Vão além do que já apareceu e vão, firmemente, ao Coração do Coração, para esse
desconhecido que pode, ainda, aterrorizar alguns de vocês.
A potência da Luz é tal, que o Choque da Humanidade, no momento em que ele se apresentar
de maneira coletiva, terá impactos moderados, não no aspecto geofísico da Terra, mas no que
eu chamaria a consciência coletiva do conjunto de consciências presentes sobre a Terra.
Eu poderia dizer, de outro modo, que os momentos os mais difíceis não são depois, mas eles
são agora.
Através do que vocês aceitam ver ou não ver, em vocês, entregar à Luz ou não, daí decorrerá
o resto, e esse resto, vocês sabem, será anunciado pelos sons do Céu e da Terra.
Se vocês se encontraram, real e inteiramente, nada mais do que é exterior pode vir agitar ou
perturbar sua Luz.
Nenhum evento de seu próprio corpo, nenhum evento desse mundo pode tocar o que vocês
são.
Disso, vocês vão se aperceber, de maneira cada vez mais flagrante e cada vez mais rápida, se
já não foi feito.
Então, eu venho, ainda, dizer-lhes mais uma vez, meu Amor, minha inabalável Presença.
Eu venho dizer-lhes, ainda uma vez: deixem-se banhar na alegria do Amor e na alegria da
Liberdade.
Nada temam, quer seja para esse corpo, quer seja para o amanhã, quer seja para os
mecanismos celestes que se põem a caminho.
Mas eu não lhes digo isso para convencê-los, mas, simplesmente, para dizer-lhes que tudo
está em vocês, mais do que nunca, e que se mantém, em vocês, sua Presença Eterna, com o
conjunto de codificações de Luz ativada, pronto a jorrar como Espírito do Sol, Cristo Solar e
Filho do Sol.
Isso apenas espera vocês, independentemente, mesmo, de qualquer momento coletivo, que
está inscrito em um futuro extremamente próximo.
Mas, através disso, não procure data, se não é a urgência para encontrar-se e descobrir-se,
inteiramente, na verdade de sua Luz.
Sua Presença é, doravante, quase física, para aqueles de nós que têm essa função ao nível do
processo e do desenrolar da própria Ascensão.
168
Em vocês, também, a injunção da Luz faz-se, eu diria, cada vez mais fina, cada vez mais
potente, mas, também, cada vez mais precisa, o que os leva a iluminar o que não havia podido
ser, ainda, iluminado, o que os leva, como eu disse, a depositar todas as armas, do combate,
da luta, da oposição, para entrar, diretamente, aqui mesmo e agora, em sua eternidade, não
mais por momentos, não mais por estados, mas de maneira definitiva, porque é aí que se
encontra a solução para tudo o que pode apresentar-se à sua consciência, à sua vida e a esse
mundo.
E nisso, a Graça trabalhará, sempre, de modo cada vez mais explosivo, se posso dizer, o que
dá fulgurâncias cada vez mais evidentes.
E, mesmo se o que resiste, em vocês, apareça, também, cada vez mais evidente, não se
inquietem com isso.
A Luz é um bálsamo, a Luz é curadora, a Luz é iluminadora, ela ama.
É o que vocês são, todo o resto tem apenas um tempo.
É essa Eternidade que lhes é oferecida agora, nos últimos tempos da Graça, que precedem o
meu Apelo e os sinais celestes.
Aperfeiçoe cada dia como se amanhã vocês não pudessem mais estar aí.
Aperfeiçoem cada minuto como se, no minuto seguinte, vocês não estivessem mais aí.
O que é que não está mais aí?
Sua pessoa, mas não a Vida, mas não o Amor.
O Amor e a Vida estão, justamente, aí porque a pessoa não está mais aí.
É isso que vocês constatam e vivem, mesmo se isso se faça, ainda, por alguns sobressaltos ou
algumas interrogações.
Vão à frente de si mesmos, abram-se a si mesmos, inteira e totalmente.
Porque a Luz, agora, não, unicamente quer vocês inteiramente, mas os quer em manifestação
de Luz na superfície desse mundo, independentemente de qualquer consideração de pessoa,
de história, de linhagem, de origem ou de futuro.
A Eternidade desvenda-se, agora, então, o que pode fazer o resto?
O que pode fazer a dor, a falta, a dificuldade e, mesmo, a satisfação dos desejos, quaisquer
que sejam?
Assim, eu venho dizer-lhes que, mais do que nunca, nos dias que se desenrolam agora,
qualquer que seja a desordem do mundo ou a desordem de sua pessoa, há, em vocês, a
totalidade da Luz, a totalidade da consciência vibral, a totalidade do Absoluto, que se têm no
limiar de sua própria consciência.
Sejam espontâneos, sejam verdadeiros e sejam, sobretudo, cada vez mais lúcidos, a cada
instante, a cada sopro, não das circunstâncias de sua vida, mas dessa Eternidade.
A Eternidade deve, de algum modo, tomar todo o lugar de sua consciência, e é exatamente o
que está acontecendo.
Vocês veem isso?
Vocês o vivem?
Quanto àqueles de vocês que estariam, ainda, nos medos ou em projeções de qualquer futuro,
mesmo em relação ao Evento, eu venho dizer-lhes: esqueçam-se disso, porque o Evento
também está em vocês, ele está na porta de seu coração.
Então, para nada serve olhar a tela do mundo, se vocês não olham a tela de seu coração, para
fazer desaparecer toda tela.
Lembrem-se de que isso será cada vez mais fácil para a eternidade e cada vez mais difícil para
o efêmero, o que lhes dá a ver que a Vida é Una e Amor, e que, mesmo o efêmero e o Eterno,
169
Em caso algum, as elucubrações do mental humano, ou para aqueles de vocês que tentariam
fazer encaixar profecias, mesmo se elas sejam reais, o mais importante não é isso.
São apenas sinais que lhes são dados a ver na tela de sua consciência, que assinalam o que
se desenrola, mas, certamente, não a finalidade que é Verdade, Beleza, Luz, Amor e
incondicionalmente.
Fixem-se nisso, porque isso não é amanhã, nem mesmo após as Trombetas, nem mesmo
após o meu Apelo, nem mesmo durante os cento e trinta e dois dias, mas desenrola-se já,
agora, para vocês.
Nada mais esperem, nem do mundo, nem de ninguém, nem, mesmo, de vocês mesmos.
Deixem, simplesmente, emergir o que emerge, deixem, simplesmente, ser a verdade do Amor.
Cada um de vocês que escutará, que lerá o que eu lhes disse, lembrar-se-á disso, no momento
vindo, se ele ainda não veio.
Alguns de vocês, efetivamente – muitos de vocês, mesmo – apenas poderão ser despertos no
momento de meu Apelo, mas isso não tem importância agora.
Vivam o que vocês têm a viver, vivam sua eternidade aqui mesmo, nesse mundo.
Não há mais obstáculos, não há mais resistências, em cada um de vocês, outros que não
aqueles que vocês mesmos colocam por erro, por hábito, por dificuldade, ainda, para ver, de
maneira evidente, o que releva, por vezes, do efêmero, por vezes, da Eternidade, que pode
levar, por vezes, a uma interrogação.
Mas lembrem-se de que a solução, a resposta tornar-se-á cada vez mais inscrita na verdade
de sua consciência.
Quaisquer que sejam suas relações entre vocês, quaisquer que sejam suas relações entre
vocês e nós, quaisquer que sejam seus contatos com os povos da natureza ou alguns povos
extraterrestres, tudo isso são apenas pretextos, que os levam a colocar-se no estado de Graça
e a ali colocar-se, de maneira irremediável e definitiva, sem, mesmo, levar em conta o que
pode acontecer a esse corpo e a esse mundo, porque vocês sabem que não são nem esse
corpo nem esse mundo, não porque vocês teriam praticado o que foi nomeado, há um tempo, a
refutação, nem, mesmo, vivência do Si, mas como a evidência do que está aí.
Progressivamente e à medida que inúmeros irmãos e irmãs na carne derem-se conta disso,
tornar-se-á cada vez mais fácil para os outros.
Haverá uma espécie de contágio, que precederá, imediatamente, o meu Apelo.
É claro, haverá intuição e premonição do que vai desenrolar-se, porque, até agora, isso lhes
havia sido escondido, não pela sombra, não pela Luz, mas pelas próprias circunstâncias da
chegada da Luz.
Hoje, esse não é mais o caso, há apenas que reconhecer-se, há apenas que colocar-se, há
apenas que acolher, há apenas que ser.
E isso não depende de sua pessoa, isso não depende de sua idade, nem de sua felicidade,
nem de sua infelicidade, porque isso não se refere a nada desse mundo.
Quando vocês tiverem, realmente, vivido isso de maneira definitiva, então, nada mais poderá
tirá-los da Alegria, nada mais poderá tirá-los da Verdade, antes, mesmo, de meu Apelo.
E isso será uma constante, no momento de meu Apelo, mesmo se vocês saibam que o
caminho de cada um seja diferente, porque cada um é livre de estabelecer-se onde quiser, não
segundo seus desejos pessoais, mas onde o quer sua alma, se ela existe, e onde o coloca seu
Espírito, diretamente.
O resto aparecerá a vocês, cada vez mais, como disparates e ocupações, elementos que não
têm mais lugar em sua vida, eventos que não têm mais impacto, também, no que vocês são.
E aí, vocês saberão, irremediavelmente, que vocês ali estão.
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E quanto mais vocês forem, individualmente, a vivê-lo, mais observarão que é, também, o
momento de meu Apelo.
Tudo isso traduz, é claro, o desenrolar do que havíamos falado, uns e os outros, há numerosos
anos, e anunciado por inúmeros profetas.
Lembrem-se de que nada há a salvar, nem ninguém, há apenas que tornar viva a evidência do
que vocês são e a evidência de sua Liberdade.
A Luz, por si mesma, sabe o que vocês são, e por si mesma, dissolve as resistências.
O que quer dizer, também, que vocês não têm mais necessidade de recorrer à sua própria
pessoa, em sua história, em suas memórias, aos seus conhecimentos, quaisquer que sejam,
porque a Luz é toda potência e, como eu disse, ela é a resposta e a solução.
Não haverá qualquer outra.
Quer vocês sejam suportados pelos Vegalianos, quer sejam liberados, definitivamente, antes
dos cento e trinta e dois dias, quer sejam reagrupados em alguns lugares, quer estejam na
resistência, pouco importa, porque o mesmo destino espera cada filho da Terra, no momento
final: a Liberdade.
A Liberdade não é efetiva, ainda, pois a dimensão terceira ainda está aí.
Mas a Liberdade interior, sim, a Liberdade do Amor, sim.
Ela está plenamente aí, plenamente ativa.
O resto seguirá.
É essa certeza que vai instalar-se em vocês, se já não é o caso.
Nós os acompanhamos, sempre, mas olhem o que seu corpo vibra, olhem o que seu coração
diz.
Olhem sua consciência de hoje, em relação àquela de há um ano.
Olhem, uma última vez, atrás de vocês, e vejam a mudança e as mudanças que se produziram.
Isso vocês não podem negar, qualquer que seja seu posicionamento hoje.
Nessa tranquilidade, daquele que aceita ver-se e ver o mundo, sem julgar, sem condenar, sem
extrapolar ou sem projetar, ele, então, encontrará a verdade do Amor, na totalidade, antes,
mesmo, de meu Apelo, a cada minuto de sua vida, a cada olhar portado e a cada palavra
pronunciada.
Eu nada vou pedir-lhes mais do que estarem aí, vivos, portadores do que vocês aceitaram
portar e, também, sobretudo, do que vocês são, em verdade.
Todo o resto fará apenas passar, e vocês ali não anexarão a mínima importância, porque
saberão, concretamente – não por uma crença, não por um conhecimento, mesmo não por
uma experiência, qualquer que seja, mas de modo o mais íntimo e o mais direto – que vocês
são Amor e nada mais, mesmo se sua vida diga-lhes o inverso, neste período.
É isso que há a reconhecer e a viver.
Inúmeros elementos foram-lhes dados pelos Anciões, as Estrelas e eu mesma, concernentes a
este período.
Não vejam, aí, simplesmente, uma festa, embora ela tenha sido desviada, vocês sabem, mas
vejam, sobretudo, o renascimento e, sobretudo, a Ressurreição, porque vocês estão na fase de
renascimento e de ressurreição, quer vocês o vejam ou não, quer aceitem-no ou não.
É isso que é preciso reconhecer.
Todo o resto desenrolar-se-á sem intervenção de sua parte e no maior dos contentamentos,
nos maiores contentamentos e da serenidade, também.
É, aliás, a serenidade que deve marcá-los, hoje.
172
Porque, quanto mais vocês estão na alegria e mais estão no Coração do Coração, mais a
serenidade está aí, o que lhes dá o que é necessário para fazer o que há a fazer, mas, bem
mais, para ser o que vocês são.
Tudo o que vocês vivem, nesse momento, onde quer que vocês estejam, eu repito, é apenas o
reflexo da instalação de sua Liberdade.
Nada mais há do que isso.
Vocês o veem?
E, sobretudo, vocês o vivem?
O Manto Azul da Graça, quer vocês o percebam ou não, depositou-se sobre seus ombros.
É isso que reforçou, ao mesmo tempo, as confrontações, as resistências ou o acesso à Graça,
segundo sua pessoa estivesse à frente ou não.
Nutram-se do Amor que vocês são.
Nutram-se do Amor que emana de seu ser.
Nutram-se do Amor dado por seus irmãos e suas irmãs, mas, também, pelas resistências que
lhes dão a ver o que há a ver.
Suas necessidades fisiológicas, como vocês constatam, estão profundamente diferentes.
Eu não voltarei às questões alimentares, de sono ou as diferentes normas fisiológicas, mas
cada um de vocês é impactado, o que os leva a reconsiderar suas diferentes necessidades e a
recolocar isso em relação à sua eternidade.
O que vem é Amor, o que está aí é Amor, e o que estará aí será, também, Amor.
Assim, o Amor terá apagado o medo e os medos, quaisquer que sejam.
Lembrem-se de que, no momento em que os sons do céu chamarem vocês, assim como no
momento em que eu me dirigirei, intimamente, a cada um de vocês, o que predominará será a
alegria ou o terror, mas tanto um como o outro nada serão em relação à beleza do Amor
revelado em vocês durante a estase.
Então, eu lhes peço, solenemente, se aceitam a minha palavra e meu Verbo, para, cada vez
mais, reencontrar-se em si mesmos, nutrir-se do que vocês são, na Eternidade, atribuir a maior
importância ao que vocês são, na Eternidade, porque o tempo do basculamento chegou, da
Última Reversão, aquela da Ascensão, aquela da Liberação e da Liberdade.
Você que me lê, você que me escuta, em nada mais creia do que o que diz seu coração, em
nada mais creia que não na Eternidade que você é, porque todo o resto tem apenas um tempo
e você sai do tempo.
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra, e eu deposito, em seu Templo, a felicidade do
Amor.
E eu tomo cada um de vocês em meu Manto e em meus braços.
Até logo.