Você está na página 1de 110

Caro leitor,

Essa é a segunda parte do e-book A ARTE DE FAZER PERFUME VOL.2

E tenho um pedido exclusivo para todos vocês: Não pule nenhum linha
desse segundo volume, o que tem aqui é conhecimento do qual muito dos
que se dizem perfumistas, não ensina, ou não sabe.

Basicamente muitos de vocês poderia fazer uma rápida pesquisa na


internet, porém em que site?

Procurar, buscar, baixar conteúdos não é tarefa para muitos que


certamente não tem um quesito chamado “paciência” e é mais fácil ter
tudo em mãos, e aqui deixo para todos vocês essa facilidade em não
precisar pesquisar tanto para ter um conhecimento e se tornar um
verdadeiro “ALQUIMISTA” na arte da perfumaria.

O livro anterior para muitos, foi algo simples demais, ou fácil demais,
porém nada é fácil inicialmente demais que não se torne complexo ou
interessante para os que querem realmente aprender todas as artes aqui
nesse e-book ensinado.

Deixo meus agradescimentos a todos os que ajudaram no e-book anterior,


aos quais, nomeei e ficou eternizado no e-book VOL.1.

Nesse há uma continuação exclusiva que da continuidade ao anterior,


esse VOL. 2 servirá apenas para aqueles que obtiveram o volume 1.

Pois, a alquimia aqui ensinada, servirá para os que acompanharam o


volume anterior.

No volume passado, ensinei uma básica composição de como extrair


essência de forma simplificada, e foi ensinado como fazer perfumes
usando a VODKA ou acrescentando-a para utilizá-la com a questão de
balancear a introdução de água nos perfumes.
ÍNDICE

1. Gabrielle Bonheur Chanel

2. O CHANEL DE N°5

3. TIPOS DE ÁGUAS PARA PERFUMES E QUAIS AS MELHORES

4. GALAXOLIDE, O QUE É?

5. TRICLOSAN-IRGASAN, SEUS EFEITOS E PARA QUE SERVE

6. GLICERINA OU GLICEROL

7. BENZENO SUAS PROPRIEDADES E TOXIDADE AO USO INDEVIDO

8. EDTA, PARA QUE SERVE

9. CONSERVANTES PREJUDICIAIS

10. INGREDIENTES QUE VC DEVE EVITAR

11. O QUE PODEMOS ESPERAR DA GLICERINA BI-DESTILADA

12. O QUE É ESSÊNCIA?

13. TIPO DE EXTRAÇÃO DE ÓLEOS ESSENCIAIS

14. 10 PERFUMES MASCULINOS E FEMININOS MAIS FAMOSOS


15. FRAGRÂNCIAS
Elaborado por: Robson Santana Santos
Links do meu canal:
https://www.youtube.com/watch?v=eB-ZcWL2hXE
https://www.youtube.com/watch?v=FzbZBlOXJPQ&t=2
19s
https://www.youtube.com/watch?v=sTBxdipolXQ&t=19
5s
https://www.youtube.com/watch?v=-aBDu_Dz-
6M&t=69s
PARA ACESSAR DIRETAMENTE O LINK DO CANAL TECLE: CTRL +BOTÃO ESQUERDO DO MOUSE

A arte de fazer perfumes Ano de 2022.

Nesse Vol.2 quero tirar as dúvidas de todos os perfumistas possível


quanto a perfume, e a primeira coisa que quero que todos vocês preste a
atenção é na historia que todos os perfumistas precisam conhecer, a
historia do perfume mais famoso do mundo: CHANEL N°5.

“É essencial vocês aprenderem sobre o perfume mais famoso do mundo,


pois foi com muito esforços que Coco Chanel é conhecida por fazer um
perfume que teve muita gente da elite aos seus pés, então estude essa
historia como se vocês quisesse ter o mesmo sucesso em que ela teve.”

Gabrielle Bonheur Chanel


(Saumur, 19 de agosto de 1883 – Paris, 10 de janeiro de 1971),[1] mais
conhecida como Coco Chanel, foi uma estilista francesa e fundadora da
marca Chanel S.A.. É a única estilista presente na lista das cem pessoas
mais importantes da história do século XX da revista Time.

Biografia;
Gabrielle Bonheur Chanel era filha de Eugénie Jeanne Devolle, uma
lavadeira, que era solteira quando ela nasceu, tendo a estilista nascido em
um "hospital de caridade dirigido pelas Irmãs da Providência", em Saumur,
no interior da França. Ela era a segunda filha de Eugénie. Seu pai, Albert
Chanel, era um vendedor de rua, que comercializava roupas de trabalho e
roupas íntimas, viajando por diferentes cidades, tinha contatos
esporádicos com sua família, que era sustentada por ele e vivia em uma
humilde pensão. Em 1884, Albert casou-se com Eugénie, após ser
pressionado pela família dela a oficializar a união, visto que era uma
desonra uma mulher viver junto com um homem e ter filhos com ele sem
casar-se no civil, sendo considerada uma concubina.
No registro oficial, o sobrenome de Chanel foi escrito como "Chasnel".
Devolle estava muito doente para comparecer ao registro e Albert estava
viajando. Com os pais ausentes, o sobrenome do bebê foi escrito
incorretamente, devido a um erro de atenção, o que foi consertado após
alguns anos. Após um tempo, o casal teve mais cinco filhos: Julia-Berthe
(1882–1912), Antoinete (nascido em 1887), Alphonse (1885-1953), Lucien
(nascido em 1889) e Augustin, que faleceu ainda na infância.
Em 1895, quando Gabrielle tinha doze anos, sua mãe morreu
de tuberculose aos trinta e um anos. O pai de Gabrielle colocou as duas
filhas em um internato católico para moças, chamado Colégio Nossa
Senhora da Misericórdia, enquanto os dois filhos trabalhavam com ele em
uma quinta. Aos dezoito anos, embora pudesse permanecer em
Aubazines, Chanel decidiu morar em uma pensão reservada para jovens
católicas, na cidade de Moulins.
Um tempo depois, Chanel passou a inventar histórias de sua vida para
ocultar suas origens. Das muitas histórias contadas por ela, grande parte
era apenas uma invenção. Ela costumava afirmar que quando sua mãe
morreu, seu pai viajou para a América em busca de uma fortuna, e
portanto ela precisou ficar com duas tias de coração frio. Coco também
chegou a afirmar que nasceu em 1893 em vez de 1883 e que sua mãe
tinha morrido quando ela tinha dois anos em vez de doze anos.

História;
Aos 18 anos, ela deixa o orfanato em Aubazines, sendo transferida para
o Institut Notre-Dame de Moulins, uma pensão para moças, mantido por
religiosas católicas. Lá se aperfeiçoa como costureira e reencontra sua tia,
irmã caçula de sua mãe, Adrienne, que também passou a vida vivendo em
pensionatos. Ambas têm quase a mesma idade, e sobretudo a mesma
ambição de sair da condição de pobreza. Em 1903, consideradas aptas a
manejar agulha e linha, as duas jovens são encaminhadas pelas freiras à
Maison Grampayre, um ateliê de costura especializado na confecção de
enxovais. Agora financeiramente independentes, e trabalhando como
costureiras no ateliê, ambas decidem deixar o pensionato, e passam a
dividir um quarto alugado na rua Pont Ginguet, em Moulins.
Por volta de 1907, muito cortejada, Chanel faz suas primeiras aparições
no La Rotonde, um café-concerto, frequentado por oficiais de um
regimento de cavalaria estacionado em Moulins. Lá, ela se apresenta
como cantora, sonhando com o music hall. Seu apelido, Coco, surgido
nessa época, foi dado pelos oficiais, possivelmente a partir de uma
canção, "Qui qu'a vu Coco dans l'Trocadéro", que ela interpretava.
Cercada por vários jovens oficiais, muitos deles ricos ou aristocráticos, ela
acaba por seduzir um deles, Etienne Balsan (1880-1953), um socialite,
herdeiro de uma fábrica de tecidos que fazia uniformes do exército. Com
ele teve seu primeiro relacionamento sério. Balsan acabara de deixar o
exército para se dedicar à criação de cavalos. Ele, então, a hospeda em seu
castelo, perto de Compiègne. Durante um ano ficaram juntos, mas se
mantiveram amigos por toda a vida.
O namoro com Balsan lhe propiciou frequentar um ambiente de alta
classe, onde, por volta de 1909, ela conheceu o milionário inglês Arthur
Capel, que seria o grande amor da sua vida. Capel ajudou-a a sair do ateliê
de costura, e a abrir a sua primeira loja de chapéus, que
faria Chanel tornar-se um sucesso, e logo apareceria nas revistas de moda
mais famosas de Paris.
O romance com Arthur Capel, que era casado, durou dez anos. A história
terminou tragicamente, quando ele morreu num desastre de carro, em
1919. Abalada com o episódio, vendeu sua loja de chapéus, e abriu seu
primeiro ateliê de costura, onde descobriu seu dom para desenhar,
comercializando também chapéus. Nessa mesma casa, começou a vender
roupas desportivas, que ela mesma desenhava e confeccionava, roupas
estas que serviam tanto para ir à praia quanto para montar a cavalo.
Pioneira, também desenhou e produziu as primeiras calças femininas.[13]
A sede da Chanel em Place Vendôme, Paris.

Em 1920 iniciou um relacionamento com o compositor Ígor Stravinski, que


era casado. Exilado e pobre, Stravinsky aceitou a hospitalidade de Coco
em sua casa, perto de Paris, levando a mulher Katarina e os quatro filhos.
Coco, portanto, convivia diariamente com a família de seu amante, e
mesmo depois de um ano, quando foram embora, continuaram com o
romance proibido. Eles foram amantes por sete anos.
Logo após o término, Chanel apaixonou-se pelo jovem grão-
duque da Rússia no exílio, Dmitri Pavlovich Romanov (1891 – 1941), que
havia fugido de seu país logo após a Revolução. Eles namoraram por cinco
anos. A sua relação com Dmitri a fez desenhar roupas com bordados
do folclore russo e, para isso, contratou 20 bordadeiras. Neste período,
Chanel conheceu muitos artistas importantes, tais como Pablo
Picasso, Luchino Visconti e Greta Garbo.
Suas roupas passaram a vestir as grandes atrizes de Hollywood, e seu
estilo ditava moda em todo o mundo. Os seus tailleurs são referência até
hoje. Além de confecções, desenvolveu perfumes com sua marca.
Em 1920, cria o perfume que iria convertê-la numa grande celebridade,
o Chanel Nº 5. O nome se deve ao fato de ter sido a quinta fragrância
apresentada a ela, para que escolhesse, e porque o 5 era o
seu algarismo da sorte. Depois desse perfume, veio o nº 17, mas não teve
o mesmo êxito.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Chanel fechou a casa de costura, mas,


como várias outras celebridades francesas, a exemplo de Edith
Piaf, Maurice Chevalier, Jean Cocteau e François Mitterrand, permaneceu
em seu país. No período da ocupação alemã (1940 – 1944), após outros
relacionamentos casuais ao longo dos anos com homens da alta
sociedade, envolveu-se romanticamente com o alemão Hans Dincklage,
um profissional da Abwehr (inteligência militar alemã) que operava na
França desde o final dos anos 1920. O casal ficou seis anos juntos.
Reabriu sua casa em 1954. No final da guerra, os franceses condenaram
esse romance e deixaram de frequentar a sua casa. Chanel passou a ter
dificuldades financeiras por conta disso, e decidiu terminar o namoro,
para manter sua carreira profissional em ascensão. Para manter seu ateliê
aberto, ela começou a vender suas roupas para o outro lado do atlântico,
passando a residir temporariamente na Suíça, onde se relacionou
amorosamente com banqueiros, empresários, condes, duques e políticos.
Em razão da admiração da ex-primeira-dama Jackie Kennedy, ela
reapareceu nas revistas de moda com seus tailleurs (casacos e sapatos).
Depois de dois anos, voltou a residir na França.
Uma amiga que ficou próxima em seus últimos anos de vida foi a socialite
brasileira Aimée de Heeren.
Coco Chanel era feminista, e optou por não casar e não ter filhos. Sempre
independente, sua carreira profissional era sua prioridade. Devido a idade
avançada, passou a residir em hotéis, onde não se sentiria tão sozinha,
tendo sempre pessoas por perto para poder conversar. A estilista de
renome mundial faleceu sozinha em seu quarto, vítima de um infarto,
em 1971, no Hôtel Ritz, onde viveu por dez anos. O seu funeral foi
assistido por centenas de pessoas que levaram as suas roupas como forma
de homenageá-la.
Foi sepultada no Cemitério Bois-de-Vaux, em Lausana, Vaud, na Suíça.
Quando a grande estilista morreu, encontraram em sua casa desenhos de
roupas para uma nova coleção.

Filmologia;
O filme Coco avant Chanel retrata a biografia da estilista, com a atriz
francesa Audrey Tautou interpretando Gabrielle Chanel.

CHANEL | Nº 5

Lançado há quase 100 anos, o perfume Chanel Nº 5 é o mais famoso da


marca e o mais vendido no mundo.

Foi o primeiro perfume da Maison Chanel, tendo sido lançado


em 1921. Coco Chanel pretendia criar um perfume de aroma inimitável,
em suas palavras "um perfume com cheiro de mulher" ( de matéria-prima,
baunilha). Seu nome se deu por ser o quinto aroma a ser produzido e por
ser o número da sorte da estilista que o apresentou aos seus amigos no
dia 5 de maio. (5 do mês 5 Chanel de n°5 o ao foi de 1921 se você tirar o
nove e somar 1 + 2 + 1 = 4 – 9= 5) Assombroso não?
Foi o primeiro a incorporar o aldeído, nota sintética capaz de realçar
o aroma dos ingredientes naturais presentes na fórmula.
Qual a composição do perfume Chanel 5?

Na verdade, é muito difícil entender a quantidade certa perfeitamente


equilibrada de um verdadeiro perfume, sem o criador da matéria-prima
revelar os segredos das notas devidamente aquilibrada.

Ás notas de cabeça:

Aldeídos, bergamota, limão, neroli e ylang-ylang

Ás notas de coração:

Jasmim, rosa, lírio do vale e íris

Ás notas de fundo:

Vetiver, sândalo, baunilha, âmbar e patchouli.

Essas notas sao as principais notas usadas para fazer o perfume de n°5 de
Chanel.
-TIPOS DE ÁGUAS PARA PERFUMES E
QUAIS AS MELHORES

Aqui está um resumo e duvidas retiradas de vários perfumistas, que tipos


de água é usada e qual seria a melhor para usar nos perfumes.

Vou tirar a duvida de vocês, pois existe muitos perfumistas que não
sabem diferenciar água destilada de águas desmineralizadaou
deionizada, será que você saberia diferenciar e qual seria a melhor para
colocar nos seus perfumes?

Não? Então vou deixar para todos vocês aqui, quais são os tipos de
águas para vocês escolherem qual se encaixa nos seus produtos
fabricados.

ÁGUA DE TORNEIRA:

De maneira nenhuma, água de torneira existe muitas substâncias


colocada para que ela fiquem com o aspecto insípido, inodoro e
transparente.

(INSÍPIDA)

Sem sabor; sem gosto algum; insosso: a água é insípida. [Figurado] Sem
graça; desprovido de atrativos; enfadonho, monótono.

(INÓDORA)

Desprovido de odor; que não exala nem possui cheiro.

(TRANSPARENTE)

A qualidade do que é transparente (que se pode ver através, que é


evidente ou que se deixa transparecer). Pode-se dizer que um corpo
apresenta transparência quando deixa passar a luz. A transparência, por
conseguinte, é uma propriedade óptica da matéria com diversos graus.
ÁGUA DEIONIZADA:

A deionização é a tecnologia mais eficaz para a remoção de sais


inorgânicos dissolvidos. Os sistemas de deionização, também conhecidos
como deionização convencional, produzem água purificada de uso
rotineiro, por meio de resinas de troca iônica específicas para cátions ou
para ânions.

Um sistema deionizador age retirando ânions e cátions da água o que


significa que ela fica livre dos sais minerais dissolvidos tornando-a
apropriada para uso em processos químicos os mais diversos.

Como deixar a água deionizada?


O método mais comum para obter água desmineralizada é através de
equipamentos de troca iônica. Neste procedimento, o polímero das
resinas libera íons de sódio, hidrogênio ou hidroxila para associar com os
cátions e ânions dessas substâncias.

Pode beber água deionizada?


Ainda é importante saber que o produto pode aumentar o risco de
toxicidade do metal, já que não protege o corpo de absorver metais como
a água mineral.
Isso sem contar que ela é menos eficiente para matar a sede.
Além disso, tenha em mente que a água deionizada não potável não é
considerada segura para o consumo.

ÁGUA DESMINERALIZADA:
A água desmineralizada é essencial no funcionamento de equipamentos
industriais e pode atuar como ingrediente em bebidas, alimentos e
cosméticos.

Na área hospitalar, é comum utilizar a água purificada para a esterilização


de equipamentos.

A água desmineralizada é fundamental nos processos químicos industriais.


Por exemplo: quando colocado dentro das caldeiras, o produto impede a
corrosão e a formação de incrustações. Se você trabalha ou é dono de
uma indústria, sabe que os sais se acumulam na superfície da caldeira e,
com o tempo, formam crostas.

ÁGUA DESTILADA:

A água destilada é principalmente utilizada em processos industriais e em


laboratórios com o objetivo de preparar reagentes e solventes, já que não
possuem sais minerais em sua composição, o que poderia interferir nas
reações realizadas.

Água destilada é o estado puro da água, sem misturas com outras


substâncias e microrganismos. A sua obtenção é feita através do processo
da destilação. Mesmo sendo uma água limpa, a sua ingestão não é
recomendada.

Como fazer a água destilada?


Ferva a água da panela.

Na medida em que a água ferve, o vapor sobe e se condensa ao tocar na


tampa da panela. As gotas formadas com a condensação cairão dentro da
tigela. Permita que o processo de destilação continue até que a tigela
tenha água destilada o bastante para suas necessidades.

Então caro aluno, a recomendação para vocês que estão começando a


fazer perfumes ou já atuam nessa área, a melhor água para a utilização
nos perfumes, é a água destilada.
É a mais fácil de fazer e obter, da qual qualquer dessas citadas a cima se
fervida, transfoma-se em agua destilada, ou uma água desmineralizada
através da fervura ou conhecida popularmente como água destilada.
Da forma ilustrada na imagem abaixo, tem uma forma muito fácil de se
obter água destilada com quase custo zero.
Qualquer pessoa pode conseguir uma magueira e adaptá-la no bico de
uma chaleira fazer uma serpentina e resfriá-la para na ponta onde iria sair
o vapor, conseguir extrair a agua destilada.

*Imagem meramente ilustrativa conseguida no Google.

GALAXOLIDE, O QUE É?
Galaxolide é o nome comercial da International Flavors & Fragrances Inc.
(IFF) que em português se pronuncia: Sabores e Fragrâncias
Internacionais.

Galaxolide foi descoberto no IFF na década de 1960, por Heering e Beets.


Foi sintetizado pela primeira vez em 1965 e sua descoberta deveu-se
principalmente ao trabalho de Beets no grupo osmofórico dos almíscares
policíclicos, onde eles tentaram melhorar os almíscares sintéticos
existentes, tornando-os mais estáveis e hidrofóbicos.

Odor do galaxolide
Galaxolide tornou-se o principal ingrediente de almíscar sintético
pertencente ao grupo de almíscar policíclico , conforme definido pela
International Fragrance Association (IFRA). Seu odor é descrito como um
almíscar “limpo”, doce, floral, amadeirado, Pesquisas mostraram que são
em particular as formas (4 S ,7 R ) e (4 S , 7 S ) de galaxolide que são as
notas de almíscar mais poderosas, com limiares de odor de 1 ng/l ou
menos.

Galaxolide na saúde humana

Galaxolide não é irritante, não é tóxico, não é uma substância CMR nem
sensibilizante.
*substâncias químicas cancerígenas, mutagénicas ou tóxicas para a reprodução (CMR)
vamos estudar isso mais adiante
Com base em dados de testes, o Comitê Científico de Segurança do
relataram irritação ou reações alérgicas ao galaxolide através do uso de
Consumidor da UE incluiu galaxolida em sua proposta para estender as
informações sobre alérgenos em produtos cosméticos, pois afirma ter
visto apenas até 100 casos individuais em todo o mundo nas últimas
décadas que produtos cosméticos.
Galaxolide foi relatado para ser encontrado em estudos de
biomonitoramento humano e sua presença em tecido humano foi avaliada
por várias autoridades científicas. Por exemplo, Galaxolide foi detectado
em 97% das amostras de leite materno em mães de Massachusetts em um
estudo de 2004. Um estudo de 2009 detectou Galaxolide no plasma
sanguíneo de 91% dos participantes do estudo.
Extensas investigações sobre a presença de galaxolida em estudos de
biomonitoramento, foram concluídas e avaliadas por várias autoridades
regulatórias. O resultado de todos esses estudos é que o galaxolide é
seguro para uso em produtos de consumo.

STATUS REGULATÓRIO E DE SEGURANÇA DO GALAXOLIDE

Em 2002, o Comitê Científico de Cosméticos e Produtos Não Alimentares


(SCCNFP), o conselho científico especializado que assessora a Comissão
Européia em questões de saúde humana, revisou a segurança humana do
galaxolide, quando usado em produtos cosméticos, e emitiu um parecer
final sobre 17 de setembro de 2002. O SCCNFP declarou que "...HHCB
[galaxolide] pode ser usado com segurança como ingrediente de
fragrância em produtos cosméticos sem qualquer restrição para seu uso."

Em março de 2003, o European Chemicals Bureau (BCE) concluiu que o


galaxolide não é uma substância persistente, bioacumulativa e tóxica
(PBT) de acordo com os critérios do BCE e removeu o galaxolide de sua
lista preliminar de PBTs.

De acordo com a Diretiva de Substâncias Existentes da UE, o galaxolide


está listado na 4ª Lista de Substâncias Prioritárias para revisão pela
UE. Esta Lista Prioritária foi a 4ª lista compilada pela UE de substâncias de
alto volume que deveriam ser avaliadas pelas Autoridades Competentes
dos Estados Membros, como parte dos requisitos do regulamento do
Conselho da UE 793/93 “Sobre a avaliação e controle do risco de
substâncias existentes”.

A UE publicou o relatório final para este estudo em 2008 e concluiu que,


para todos os parâmetros de saúde humana e ambientais, "não há
necessidade de mais informações e/ou testes, nem de medidas de
redução de risco".
Além disso, o Comitê Científico da União Europeia para Riscos de Saúde e
Ambientais (SCHER), um órgão consultivo da Comissão Europeia, revisou
independentemente a avaliação de risco ambiental, de saúde humana e
de exposição indireta e concordou com todas as conclusões dos
especialistas da UE sobre a resultado que, "Atualmente, não há
necessidade de mais informações e/ou testes e não há necessidade de
medidas de redução de risco". As opiniões SCHER para galaxolide estão
disponíveis para o meio ambiente, para a saúde humana e para a saúde
humana através de exposição indireta.

Como parte das obrigações sob o Registro, Avaliação e Autorização de


Produtos Químicos da UE (REACH), os produtores e importadores de
galaxolide no mercado da UE registraram galaxolide em dezembro de
2010 na Agência Europeia de Produtos Químicos em Helsinque.

Em 2010, o estado de Oregon adicionou galaxolide à sua lista de


Poluentes Persistentes Prioritários (P3). Esta é uma lista de tóxicos
persistentes e bioacumuláveis que têm um efeito documentado na saúde
humana, na vida selvagem e na vida aquática.
Em 22 de junho de 2016, a Lei de Segurança Química de Frank R.
Lautenberg para o Século 21 (Lei de Segurança Química de Lautenberg) foi
sancionada nos Estados Unidos. A Lei de Segurança Química de
Lautenberg altera a Lei de Controle de Substâncias Tóxicas de 1976
(TSCA), a lei nacional de gerenciamento de produtos químicos
primários. Em 20 de dezembro de 2019, a EPA finalizou a designação de
20 substâncias químicas como de alta prioridade para avaliação de risco
sob TSCA, Galaxolide é um desses produtos químicos de alta prioridade
sendo avaliados quanto ao risco.

TRICLOSAN-IRGASAN, SEUS EFEITOS E PARA


QUE SERVE

O triclosan é um agente quimico usado em uma área imensa quando de


trata em ser bactercida, darei aqui um resumo bem detalhado para as
pessoas que gostam de colocar esse anti-bactericida em perfumes e
sabonetes sólidos e liquidos e em diversos produtos usado diretamente na
pele humana.

O QUE É O TRICLOSAN-IRGASAN?

É um anti-séptico, bactericida, fungicida e viricida, sendo que é uma


preparação a base de fenol. Estas soluções são indicadas para limpeza de
ambientes e áreas críticas com pus, sangue, urina, fezes e outras
secreções, além de em contato com a umidade exercem ação
antimicrobiana residual.

Triclosan ou triclosano é um agente bacteriostático, de odor levemente


aromático, pertencente ao grupo dos fenoxifenois policlorados.
É usado como anti séptico (efetivo contra bactérias gram-negativas, bem
como gram-positivas) e também como conservante em cosméticos.
É encontrado principalmente em medicamentos, sabonetes,
loções, desodorantes e cremes dentais.
É eficaz também contra fungos e bolores.

O que o triclosan faz na pele?

O triclosan é um ingrediente que atua como conservante das formulações


cosméticas, evitando contaminação microbiológica e mantendo a
qualidade do produto durante sua vida útil

Concentrações usadas em produtos

• Desodorizantes: 0,1 a 0,2%


• Cremes/loções: 0,2 a 0,3%
• Sabonete para profilaxia cirúrgica: 1%
TRICLOSAN-IRGASAN NA SAÚDE

Triclosan é usado em uma variedade de produtos domésticos comuns,


incluindo sabonetes, detergentes, cremes dentais, entre outros. O FDA,
orgão governamental dos Estados Unidos que regulamenta o uso de
substâncias com potenciais riscos à saúde, está reavaliando a sua
segurança e eficácia.

Um estudo realizado em 2012 indicou que Triclosan enfraquece células


musculares isoladas em laboratório, e também células musculares em
ratos e peixes vivos, em doses similares àquelas a que pessoas poderiam
estar expostas normalmente.

Estudos recentes (2014) indicam que o Triclosan pode induzir o câncer


no fígado.

Então, eu, Robson Santana, abomino o uso de Triclosan-Irgasan em


perfumes e sabonetes para uso direto na pele ou roupa que certamente
irão ficar em contato direto com a pele humana.

ALERGIAS

Um estudo conduzido pela Escola de Saúde Pública da Universidade do


Michigan associou a superexposição ao triclosan com uma maior
suscetibilidade à alergias em indivíduos jovens.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de
Colorado analisaram os efeitos da exposição a triclosan em fibras
musculares cardíacas e esqueléticas. As amostras não se contraíram com
eficiência, quando recebiam pequenas descargas elétricas. Após vinte
minutos de exposição a triclosan, ratos de laboratório apresentaram
redução de 25% em suas funções cardíacas.
TOXICOCINÉTICA

Absorção

A ingestão e absorção cutânea são as vias mais prováveis de exposição ao


triclosan em humanos devido ao seu amplo uso em produtos. A absorção
via dérmica pode ocorrer através do uso de sabonetes e géis de banho,
enquanto a absorção pelas mucosas da cavidade oral ou pelo trato
gastrointestinal pode ocorrer pelo consumo de elixires bucais e
dentífricos, atingindo, posteriormente, a circulação.

Distribuição

O triclosan é vastamente distribuído pelo organismo através da corrente


sanguínea. Os orgãos em que mais se concentra são a vesícula biliar,
fígado, pulmões e tecido adiposo. O triclosan é detetável em fluídos
biológicos humanos, como urina, soro/plasma e leite materno.

Metabolismo

O triclosan é maioritariamente metabolizado por reações de fase I,


nomeadamente hidroxilação, e por reações de fase II, essencialmente
glucuronidação e sulfonação.

Excreção

A maior parte do triclosan é eliminada pela urina, uma vez que os seus
conjugados são hidrofílicos. A excreção através de fezes é a via secundária
de eliminação nos humanos.
Depois de absorção oral do triclosan, a excreção renal tem como tempo
de semi vida 11 horas. Em relação aos roedores, a eliminação por fezes é a
via principal, tendo de um tempo de semi vida de eliminação, por via oral,
entre 8 a 15 horas.
GLICERINA OU GLICEROL

Glicerina, Glicerol ou propanotriol (IUPAC, 1993) é um composto


orgânico pertencente à função álcool. É líquido à temperatura ambiente
(25 °C), higroscópico, inodoro, viscoso e de sabor adocicado. O nome
origina-se da palavra grega glykos, que significa doce.

O termo Glicerina refere-se ao produto na forma comercial, com pureza


acima de 95%.

O glicerol está presente em todos os óleos e gorduras de


origem animal e vegetal em sua forma combinada, ou seja, ligado a ácidos
graxos tais como o ácido esteárico, oleico, palmítico e láurico para formar
a molécula de triacilglicerol.
Os óleos de coco e de palma (óleo de dendê) contêm uma alta quantidade
(70% a 80%) de ácidos graxos com cadeia carbônica de 6 a 14 carbonos.
Estes rendem muito mais glicerol do que os óleos contendo ácidos
graxos de 16 a 18 carbonos, tais como gorduras, óleo
de algodão, soja, oliva e palma. O glicerol combinado está presente
também em todas as células animais e vegetais, fazendo parte de
sua membrana celular,na forma de fosfolipídios.

PRODUÇÃO DE GLICEROL
Todo o glicerol produzido no mundo, até 1949, era proveniente da
indústria de sabão. Atualmente, 70% da produção de glicerol nos Estados
Unidos ainda provém dos glicerídeos (óleos e gorduras naturais) e, o
restante, da produção do glicerol sintético (subproduto da fabricação
de propileno), da produção de ácidos graxos e também como subproduto
da transesterificação de ésteres, onde é substituída como álcool ligado aos
de ácidos graxos pelo metanol ou etanol, resultando em biodiesel.
Em 2000, a produção mundial de glicerol foi de 800 mil toneladas, sendo
que 10% disto foram oriundos de indústrias responsáveis pela produção
de Biodiesel.

APLICAÇÕES

Saúde e fatores de risco

O glicerol é reconhecido como seguro para o consumo humano


desde 1959, podendo ser utilizado em diversos produtos alimentícios para
os mais diversos propósitos.

Os níveis de DL em ratos são de 470 mg/kg e em porquinhos-da-índia de


7750 mg/kg.

Vários estudos mostraram que uma grande quantidade de glicerol


(sintético ou natural) pode ser administrada sem aparecimento de
qualquer efeito adverso à saúde.

Alimentos e bebidas

É frequentemente utilizado como/em ,e, Entre eles:

1. umectante, solvente, amaciante;

2. umectante e agente suavizante em doces, bolos e sorvetes,


retardando a cristalização do açúcar;

3. agente umectante nas embalagens de queijos e carnes;


4. solvente e agregador de consistência em flavorizantes e corantes;

5. produção de mono–, di–, ou triglicerídeos para uso


em emulsificantes;
6. produção de polímeros, como poliglicerol, que são adicionados
em margarinas (E475 e E476);

7. meio facilitador da transferência de calor, por estar em contato


direto com o alimento, permitindo que algum alimento específico
seja rapidamente resfriado para que não perca algumas
características desejáveis.

8. é o principal componente do e-liquid (líquido usado nos cigarros


eletrônicos).
Uma colher de chá de glicerol tem aproximadamente 27 kcal e tem um
poder adoçante equivalente a 60% da sacarose (açúcar de cana).
Embora o glicerol apresente aproximadamente o mesmo nível energético
obtido pelo açúcar comum, ele não eleva os níveis de açúcar no sangue
(veja glicemia) e também não alimenta as bactérias que causam a cárie.
Em sua forma concentrada ele jamais deve ser consumido, pois ocasiona
a retirada de água dos tecidos vivos causando problemas gástricos.
Como aditivo alimentar, ele é reconhecido pelo número - E422,
pertencendo à classe dos espessantes, estabilizadores, gelificantes e
emulsionantes. Quando presente em alimentos, ele é facilmente digerido
como se fosse um carboidrato.

Medicamentos

Na área médica/hospitalar/farmacêutica há inúmeros produtos que


utilizam o glicerol. Entre eles:
1. Pomadas;
2. Elixires, xaropes;
3. Anestésicos;
4. Seus derivados são utilizados como tranquilizantes e agentes
para controle da pressão, como a nitroglicerina, que é um
importante vasodilatador;
5. Em cosméticos ele entra em muitos cremes e loções que mantém a
maciez e umidade da pele;
6. Em cremes dentais, é comum ser utilizado para conferir-lhe brilho,
suavidade e viscosidade.

Outras aplicações

1. Na indústria de resina o glicerol é usado na produção de resinas. O


grupo hidróxido deste álcool reage com o grupo carboxílico dos
ácidos resínicos formando um éster de glicerina (éster
de colofónia). Estes ésteres são cada vez mais utilizados no fabrico
de adesivos;
2. Na produção de tabaco. Entre eles:, quando as folhas são quebradas
e empacotadas, o glicerol é pulverizado impedindo que as mesmas
se tornem secas e quebradiças, o que poderia ocasionar o
esfarelamento;
3. Na indústria têxtil é utilizado para amaciar e flexibilizar as fibras
4. O glicerol é utilizado também na indústria de papel na fabricação de
alguns papéis especiais, que necessitam de alguns agentes
plastificantes para conferir-lhes maleabilidade e tenacidade;
5. Pode ser utilizado como lubrificante em máquinas que fabricam
produtos alimentícios, que entram em contato direto com o
alimento ou, quando existir qualquer tipo de incompatibilidade
com os produtos utilizados no processo, tais como
em rolamentos expostos a solventes como gasolina ou benzina, que
poderiam dissolver o óleo mineral;
6. Utilizado em misturas anticongelantes;
7. Utilizado para preservar bactérias a temperaturas baixas.
8. combustível
9. Existem algumas formas de utilização para hidratação caseira com
glicerina no cabelo.

ATENÇÃO
Sendo assim, eu, Robson Santana, afirmo categoricamente que o uso da
glicerina em sua bi-destilação é aprovada para ser usada em cosmético,
produtos de limpeza de forma geral, própria para uso e, na área
perfumista o uso da glicrina bi destilada com toda a segurança de não
prejudicar, agredir e nem ter modificação celular de forma cancerígena no
humano.

Muitas pessoas costumam usar certos produtos que até o meu


conhecimento eu descarto totalmente o uso, não pela dúvida do
componente, mas pela desnecessária mistura absurda de produtos
conservantes e estabilizantes para se fazer um perfume ou um sabonete
para ficar apenas cheiroso, então veja comigo as substâncias aqui
adicionadas que preparei para o conhecimento daqueles que querendo
ser perfumistas, tem a obrigação em aprender.

Quando falo em você ser um perfumista, logo vem a mente muitas


garrafas de vidros, muitas essências, um laboratório roupas especiais
brancas, luvas, conta-gotas, etc...

Mas, ser perfumista, é além de mexer com fórmulas ou elaborar


essências para conseguir um perfume perfeitamente adequado para o
consumidor.

Ser perfumista é preocupar-se com a saúde do cliente e suas possíveis


alergias. Tendo em mente que qualquer produto acrescentado à mais no
perfume, pode desencadear ao cliente uma enorme alergia, e
desenvolvimento de cânceres diversos de pele, anos a frente onde você
não desconfiará de forma nenhuma que um simples perfume, é capaz de
trazer uma verdadeira tragédia a sua saúde dermatológica, olfativa e até
trazer deformação fetal para quem um dia quer gerar filhos.

Mas, com pode gerar câncer e/ou deformaçâo fetal?

Observe, muitos derivados de petróleo contém “BENZENO” onde no qual,


esse derivado causa câncer.

A gaasolina por exemplo, contém benzeno, a maioria dos frentistas de


postos de gasolina deveria obrigatoriamente usar máscaras para não
inalar o forte cheiro do tal combustível, mas existe muitas falhas nas
fiscalizações, e mesmo que tivesse, ninguém suportaria usar uma máscara
por 8 horas seguidas, 44 horas semanais.

Por está escrevendo sobre “BENZENO” detalharei aqui sua fórmula que é
de altíssima importância para o leitor-aluno ou profissional na área
perfumista, aprender sobre compenentes colocado em seus compostos os
perfumes.

É de extrema importância, que vocês não apenas leiam, mas que se


aprofunde nesses ensinamentos aqui passado, pois não terá outro
professor que detalhe tudo o que todos vocês querem aprender, sei que
terá muitos aqui que só querem prender a fazer o perfume e ganhar o
valor lucrativo que os perfumes dão, mas, é de extrema importância o
conhecimento, do qual aqui todos tem como aprender a indentificar qual
componente pode ou não trazer malevolência a derme ou epiderme dos
clientes.

Então, deixarei todas as informações necessárias para quem realmente


quer aprender o que é ser perfumista de verdade, e não apenas
manipulador de fórmulas. Preste atenção que isso aqui é mais fácil que
estudar química na escola:

BENZENO SUAS PROPRIEDADES E TOXIDADE


AO USO INDEVIDO
Benzeno é um hidrocarboneto classificado
como hidrocarboneto aromático, e é a base para esta classe de
hidrocarbonetos: todos os aromáticos possuem um anel
benzênico (benzeno), que, por isso, é também chamado de anel
aromático, possui a fórmula C6H6.

Características organolépticas e uso prático


O benzeno é líquido, inflamável, incolor e tem um aroma doce e
agradável. É um composto tóxico, cujos vapores, se inalados, causam
tontura, dores de cabeça e até mesmo inconsciência. Se inalados em
pequenas quantidades por longos períodos causam sérios problemas
sanguíneos, como leucopenia.
(Leucopenia é a redução do número de leucócitos no sangue. É uma das
principais causas de encaminhamento de pacientes e indivíduos sadios ao
hematologista)
Também é conhecido por ser carcinogênico. É uma substância usada
como solvente (de iodo, enxofre, graxas, ceras, etc.) e matéria-prima
básica na produção de muitos compostos orgânicos importantes
como fenol, anilina, trinitrotolueno, plásticos, gasolina, borracha
sintética e tintas. A benzina é uma mistura de hidrocarbonetos obtida
principalmente da destilação do petróleo que possui faixa
de ebulição próxima ao benzeno.

Histórico do benzeno

O nome benzeno deriva do ácido benzoico, que foi descoberto no século


XVI, e que recebeu este nome por ter sido obtido pela primeira vez da
essência do benjoeiro.
A destilação seca de goma de benjoim primeiramente foi descrita
por Nostradamus no ano (1555), e posteriormente por Aleixo
Pedemontanus (1560) e Blaise de Vigenère (1596). O nome inicial do
composto, benzine, foi dado pelo químico alemão Eilhardt
Mitscherlich em 1833.
O benzeno foi descoberto em 1825 por Michael Faraday (1791 - 1867) no
gás de iluminação usado em Londres na época. Faraday é o mesmo
cientista que descobriu vários fenômenos elétricos e determinou as leis
da eletrólise. Em 1834, o químico Edilhardt Mitscherlich determinou
a fórmula molecular do benzeno como sendo C6H6.
Durante muitos anos os químicos se esforçaram para descobrir como os
seis átomos de carbono e os seis de hidrogênio estavam dispostos dentro
da molécula do anel benzênico.
Já na metade do século XIX, vários cientistas haviam proposto diferentes
fórmulas estruturais para essa molécula. Porém nenhuma dessas
proposições conseguia explicar as reações apresentadas pelo benzeno. Foi
então que Friedrich August Kekulé von Stradonitz, mais conhecido por
apenas Kekulé (1829 - 1896), em 1865, depois de um sonho, propôs a
ideia do anel hexagonal, completada no ano seguinte com a hipótese da
existência de um par de estruturas em equilíbrio, com a alternância de
ligações duplas.

COMPOSTO COM ANEL BEZÊNICO E COMPOSTOS SUBSTITUÍDOS

• Hidrocarbonetos aromáticos - são aqueles hidrocarbonetos que


geralmente possuem um ou mais benzenos (ver ressonância nesta
página).
• Os radicais, gerados com a perda de um hidrogênio desses
hidrocarbonetos, podem ser encontrados em vários outros
compostos como radicais (fenil, benzil, orto-toluil, meta-toluil, para-
toluil, α-naftil, ß-naftil.)
• Outros compostos, como os fenóis, oxigenados, são também
compostos por benzeno: fenol (hidróxi-benzeno), α-naftol, orto-
metil-fenol, etc.
Muitas substâncias químicas importantes são derivados de benzeno,
substituindo um ou mais dos seus átomos de hidrogênio com outro grupo
funcional. Exemplos de derivados simples de benzeno são fenol, tolueno,
e anilina, abreviadas em inglês como PhOH, PhMe, e PhNH2,
respectivamente. Ligando-se anéis benzênicos tem-se bifenilo, C6H5–C6H5.
Posteriores perdas de hidrogênio dão hidrocarbonetos aromáticos
"fundidos", tais como o naftaleno e antraceno. O limite do processo de
fusão é o material livre de hidrogênio grafite.
Em heterocíclicos, átomos de carbono no anel de benzeno são
substituídos com outros elementos. Os derivados mais importantes são os
anéis contendo nitrogênio. Substituindo-se um CH com N obtém-se o
composto piridina, C5H5N. Embora benzeno e piridina
sejam estruturalmente relacionados, benzeno não pode ser convertido em
piridina. A substituição de uma segunda ligação CH com N dará,
dependendo da localização do segundo N, piridazina, pirimidina,
e pirazina.

O fenômeno de ressonância no benzeno

Ressonância ou mesomeria é o fenômeno que ocorre quando um


composto pode ser representado por duas ou mais fórmulas estruturais,
apresentando a mesma posição para os núcleos dos átomos, mas
diferindo pela posição dos elétrons que fazem parte da ligação.
A estrutura mais provável é um híbrido resultante da combinação de
todas as possíveis estruturas que descrevem o composto.
Cada uma das estruturas possíveis desse composto é chamada
de estrutura ressonante ou canônica, e são modelos, já que a estrutura da
molécula não pode ser representada por uma configuração mais simples
que indique a menor entalpia e maior estabilidade da espécie química.
Um exemplo clássico é o benzeno cuja estrutura pode ser descrita como
se segue abaixo :

As estruturas da esquerda e da direita representam formas canônica do


fenômeno da ressonância encontrada no benzeno. Sua estrutura, na
realidade, não é nem uma e nem outra, mas algo intermediário entre elas.
Tampouco podemos dizer que a estrutura do benzeno ora é esta ou
aquela, ou seja, não há oscilação entre essas estruturas. Também não
podemos dizer que o benzeno consiste de certo número de moléculas de
um jeito e um certo número de moléculas do outro jeito, mas sim consiste
inteiramente de uma estrutura intermediária,ou seja, a verdadeira
estrutura do benzeno é IDEAL e não é possível representar. E esta
estrutura intermediária e suas propriedades não necessariamente são as
médias aritméticas daquelas das estruturas canônicas. Assim, por
exemplo, no benzeno a distância carbono-carbono é 1,40 A, que não é a
média aritmética das distâncias das ligações simples (1,53 A) e dupla (1,30
A). Na atualidade o Benzeno é representado em forma de orbitais
moleculares, segundo a estrutura abaixo, com um círculo interno no
hexágono indicando a ressonância.

De acordo com o modelo orbital, os carbonos do benzeno estão


hibridizados na forma sp²: duas ligações com carbonos adjacentes e a
outra com um átomo de hidrogênio; todas essas ligações são sigma,
estando no mesmo plano. O carbono fica ainda com um orbital p não
hibridizado, para formar ligação pi com o átomo vizinho; então
compreende-se que esta ligação é estabelecida indiferentemente entre os
átomos adjacentes, ou seja, estas ligações pi não têm localizações rígidas
(são deslocalizadas) podendo ocorrer em qualquer parte da molécula. O
mesmo ocorre com os elétrons pi: consideramos que estes elétrons estão
distribuídos acima e abaixo ao longo de todo o plano que contém as
ligações sigma. Daí decorre a representação moderna com um anel
hexagonal, contendo um círculo no seu interior

Craqueamento a vapor
Craqueamento a vapor é o processo para a produção de etileno e
outros alquenos de hidrocarbonetos alifáticos. Dependendo da matéria-
prima utilizada na produção de olefinas, craqueamento a vapor pode
produzir um subproduto líquido rico em benzeno chamado gasolina de
pirólise. Gasolina de pirólise pode ser misturada com outros
hidrocarbonetos como um aditivo de gasolina, ou destilado (no processo
BTX) para ser separado em seus componentes, incluindo benzeno.

EFEITOS A SAÚDE

Exposição ao benzeno tem graves efeitos na saúde. O ar em ambiente


aberto pode conter níveis baixos de benzeno de fumo de tabaco, fumaça
de lenha, postos de combustíveis, transporte de gasolina, ou escape de
veículos a motor e as emissões industriais.
Vapores de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, cera de
móveis e detergentes, também podem ser uma fonte de exposição,
embora muitos deles tenham sido modificados ou reformulados desde a
década de 1970 para eliminar ou reduzir o teor de benzeno. No ar em
torno de lugares de deposição de resíduos perigosos ou postos de gasolina
podem conter níveis mais elevados de benzeno.
A respiração de curto prazo de níveis elevados de benzeno pode resultar
em morte, enquanto que os níveis baixos podem causar sonolência,
tontura, batimento cardíaco rápido, dor de cabeça, tremores, confusão e
inconsciência. Comer ou beber alimentos contendo altos níveis de
benzeno pode causar vômitos, irritação do estômago, tonturas,
sonolência, convulsões e morte.
Os principais efeitos do benzeno são pela exposição crônica (longo prazo)
através do sangue. Benzeno causa danos na medula óssea e pode causar
uma diminuição de células vermelhas do sangue, levando a anemia. Ele
também pode causar sangramento excessivo e diminuir o sistema
imunológico, aumentando a chance de infecções. Benzeno provoca
leucemia e está associado a outros cancros do sangue e pré-cânceres do
sangue.
A exposição humana ao benzeno é um problema global de saúde. Benzeno
atinge o fígado, rins, pulmão, coração e cérebro e pode causar quebras da
cadeia de DNA, provoca danos cromossômicos, etc. Benzeno
causa câncer tanto em animais como seres humanos.
O benzeno foi primeiramente relatado por induzir ao câncer em humanos
em 1920. O benzeno foi mostrado como causador de câncer em ambos os
sexos, de várias espécies de animais de laboratório expostos através de
várias rotas.
Algumas mulheres que respiraram altos níveis de benzeno por muitos
meses tinham períodos menstruais irregular e uma diminuição no
tamanho dos seus ovários. Não se sabe se a exposição ao benzeno afeta o
desenvolvimento do feto em mulheres grávidas ou a fertilidade em
homens.
Estudos em animais mostraram baixo peso ao nascer, atraso na formação
óssea e lesão da medula óssea em animais grávidos que respiraram
benzeno.
Benzeno tem sido ligado a uma forma rara de câncer de rim em dois
estudos separados, um envolvendo motoristas de caminhão tanque, e
outro envolvendo os marinheiros a bordo dos navios petroleiros, ambos
transportando benzeno como carga química.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (US
Department of Health and Human Services, DHHS) classifica o benzeno
como um cancerígeno humano. A exposição prolongada a níveis
excessivos de benzeno no ar provoca leucemia, câncer potencialmente
fatal do sangue para os órgãos hematopoiéticos, em indivíduos
suscetíveis. Em particular, leucemia mieloide aguda ou leucemia não
linfocítica aguda (AML & ANLL, respectivamente de Acute Myeloid
Leukemia e Acute Non-Lymphocytic Leukaemia) não são contestadas como
sendo causados pelo benzeno.
Vários exames podem determinar a exposição ao benzeno. Não existe um
teste para medir benzeno na respiração; este teste deve ser feito logo
após a exposição. O benzeno também pode ser medido no sangue, no
entanto, porque o benzeno desaparece rapidamente do sangue, as
medições são exatas somente para exposições extremamente recentes.
Exposição ao benzeno devem ser sempre minimizada.
No corpo, o benzeno é metabolizado. Determinados metabolitos, tais
como trans, transá-cido mucônico pode ser medido na urina. No entanto,
este teste deve ser feito logo após a exposição e não é um indicador
confiável de exposição ao benzeno, uma vez que os metabólitos podem
estar presentes na urina mesmo originando-se de outras fontes.
A Agênciad e Proteção Ambiental dos Estados Unidos (United States
Environmental Protection Agency, EPA) fixou o nível máximo permitido de
benzeno na água potável em 0,005 miligramas por litro (0,005 mg/L).
A EPA exige que os derrames ou descargas acidentais no meio ambiente
de 10 libras (4,5 kg) ou mais de benzeno devam comunicados à EPA.
A Administração de Segurança e saúde Ocupacional dos EUA
(Occupational Safety and Health Administration, OSHA) estabeleceu um
limite máximo admissível de exposição do benzeno de 1 parte por milhão
de partes de ar (1 ppm) no local de trabalho durante uma jornada de 8
horas, 40 horas semanais. O limite de exposição de curto prazo para o
benzeno é de 5 ppm no ar por 15 minutos.
Na história recente, tem havido muitos exemplos dos efeitos nocivos para
a saúde do benzeno e seus derivados. A síndrome do óleo tóxico causou
imunossupressão localizada em Madrid em 1981 de pessoas
ingerindo óleo de colza contaminado com anilida. Síndrome de Fadiga
Crônica também foi correlacionada com as pessoas que comem alimento
"desnaturado" que utilizou solventes para remover a gordura ou que
contenham ácido benzoico, mas a causalidade não está provada.
Trabalhadores de vários setores que produzem ou a utilizam benzeno
podem estar em risco por estarem expostos a altos níveis de substâncias
químicas cancerígenas. As indústrias que envolvem o uso de benzeno
incluem a indústria da borracha, refinarias de petróleo, indústrias
químicas, fabricantes de calçados e indústrias conexas à gasolina. Em
1987, a OSHA estima que cerca de 237.000 trabalhadores nos Estados
Unidos eram potencialmente expostos ao benzeno, e não se sabe se este
número mudou substancialmente desde então. Água e contaminação do
solo são importantes vias de preocupação para a transmissão de contato
com o benzeno. Somente nos Estados Unidos há cerca de 100,000
diferentes sítios que tenham no solo benzeno ou contaminação das águas
subterrâneas. Em 2005, o abastecimento de água à cidade
de Harbin da República Popular da China, com um população de quase
nove milhões de pessoas, foi cortado por causa de uma alta exposição ao
benzeno causada por explosões em uma usina petroquímica. Benzeno
vazou no Rio Songhua, que fornece água potável para a cidade, após uma
explosão em uma fábrica da China National Petroleum Corporation (CNPC)
na cidade de Jilin, em 13 de novembro.
Em março de 2006, a Food Standards Agency na Grã-Bretanha realizou um
levantamento de 150 marcas de refrigerantes. Constatou-se que quatro
continham níveis de benzeno acima dos limites da Organização Mundial
de Saúde. Os lotes afetados foram retirados do mercado.

Um frasco de benzeno.

As advertências mostram

que o benzeno é um líquido tóxico e inflamável.

Atividade oxidação biológica e cancerígenas


Uma forma de compreender os efeitos carcinogênicos do benzeno é
através do exame dos produtos de oxidação biológica. Benzeno puro, por
exemplo, oxida no corpo para produzir um epóxido, óxido de benzeno
(também chamado de oxepino), o qual não é excretado facilmente e
podem interagir com o DNA para produzir mutações prejudiciais.

01- EDTA, PARA QUE SERVE

O EDTA, do inglês Ethylenediamine tetraacetic acid, é um agente


quelante, também conhecido como sequestrante, muito utilizado em
formulações de produtos de limpeza e cosméticos para conferir
estabilidade, porém com aplicações nos mais diversos segmentos de
mercado.
O EDTA atua “sequestrando” os íons metálicos, como ferro, cálcio,
magnésio e metais pesados, evitando assim que estes causem alguma
interação indesejada com os demais componentes da fórmula.
Em sua forma original, apresenta-se como um sólido branco em forma de
um pó fino, porém também é muito utilizado em forma de solução
aquosa.
Possui duas principais especificações, Dissódico (EDTA 2Na) e Tetrassódico
(EDTA 4Na), sendo o primeiro mais indicado para formulações com pH
mais ácido e o segundo em pH mais alcalino, permanecendo estável em
temperaturas elevadas.
As aplicações do EDTA
O EDTA é utilizado para a fabricação de produtos de diversas áreas como:
• Produtos de Limpeza;
• Cosméticos;
• Produtos para análise de dureza da água;
• Processos químicos diversos;
• Óleo&Gás;
• Na agricultura como estabilizante de micronutrientes;
• A afinidade com o cálcio faz com que seja também utilizado como
anticoagulante.
Não é corrosivo e não causa irritações na pele, sendo seguro para uso
humano quando dentro das concentrações de 0,05 e 0,1% para soluções
mais ácidas e 0,1 e 0,5% para soluções mais alcalinas.
Ainda que não seja tóxico, é importante evitar o contato do agente com os
olhos e, portanto, evitar que o composto esteja presente em fórmulas de
produtos aerossóis. Vale lembrar que o EDTA deve ser armazenado em
recipientes hermeticamente fechados, em locais secos e bem ventilados.

SÍNTESE
EDTA é predominantemente sintetizado do 1,2-diaminoetano
(etilenodiamina), formaldeído (metanal), água e cianeto de sódio.

O trabalho pioneiro sobre o desenvolvimento do EDTA foi realizado


por Gerold Schwarzenbach nos anos 1940.

Para descrever EDTA e suas várias formas protonadas, químicos usam


um acrônimo que distingue entre EDTA4−, a base conjugada que é
o ligante, e H4EDTA, o precursor do ligante.

USOS:

É usado como descolorante para cabelos; pode ser também utilizado na


fabricação de desodorantes, além da de pães e derivados na indústria
alimentícia.
Também é usado durante tratamento endodôntico por ter uma função
quelante e retirar íons cálcio (Ca2+). Essa afinidade com o cálcio, faz com
que seja também utilizado como anticoagulante. É usado para análise de
dureza da água e na agricultura como estabilizante de micronutrientes.
É também usado em Microscopia Eletrônica para contrastar o DNA e
descontrastar o RNA.

Qual é a função do EDTA?


O EDTA evita a alteração do cheiro, mudança de cor, degradação de
insumos naturais como óleos e extratos vegetais, inativação de
substâncias ativas como filtro solares, conservantes e fármaco.

Caro alunos, deixei aqui diversos produtos que querendo ou não, são
usados em produtos de beleza, assim, como perfumes e cosméticos
diversos onde são usados diariamente por pessoas que passam nos rostos,
cabelos, mãos, e etc...

Nesse livro vol. 2 o ensinamento aqui não é apenas baseado em


perfumes, e sim, em conhecimento. Para qualquer pessoa aprender
somente sobre perfumes sem saber o que se trata cada produto químico
elaborado para deixar os perfumes cada vez mais ativo, nada adiantaria
esses conhecimentos aprofundado.

O que quero dizer caro leitor, é que todo conhecimento aqui aplicado,
nada mais é de estudos para um bom entendimento de cada componente
do qual pode ser prejudicial ou não, cancerígeno ou não, deformador de
células ou não.

Eu por experiência própria tenho descoberto cada vez mais, produto que,
são acrescentado em cosméticos e produtos de embelezamento facial,
que contem mais e mais produtos sintetizados para se obter resultados
mais satisfatórios na questão de jeventude ou rejuvenecimento facial,
assim também usados em perfumes dos quais são sintetizados para que
venham tem menos produtos vegetais e tenham mais produtos químico
para durar cada vez mais.

Nos meus perfumes, procurei nesse tempo de conhecimento, tentar


retirar todo e qualquer tipo de material químico que venha causar alergia
direta e indireta nos perfumes que ensino, dos quais todos sabem que é
os perfumes mais fácil de fazer que existe.

Preparei os nomes das mais diversas substâcias, das quais certamente


poucos produtos de beleza e cosméticos, não falam seus riscos e
prejuízos.
Noralmente são apenas apresentado de forma rotulatória, mas pouco
existe a fala dos risco e seus conteúdos diversos.

Espero que até aqui eu tenha ajudado a todos vocês que procuram um
conteúdo mais aplicado e detalhado como esse, meu intuito é ajudar
aqueles que procuram o conhecimento de forma que venham gastar
pouco e ter conhecimento ambundante.

Passarem umas formulações das quais são usadas em alguns produtos


que, depois de misturadas podem causar alguns danos, alergias e até à
longo prazo, câncer de pele e má formação fetal.

CONSERVANTES PREJUDICAIS

Certamente, alguns desse ou até todos esses produtos, podem ter sido
usado ou ingerido por qualquer um de nós, mas o problema não é ingerir
eles a curto prazo, mas sim, a longo prazo.

Vamos para o primeiro da lista do qual podemos ter ouvido falar ou não,
mas certamente se lharmos nas rotulações dos alimentos, medicamentos
ou até nos prdutos de embelezamento corporal em geral, certamente
iremos encontrar boa parte desses sintéticos.

Silicato de magnésio, alumínio

Nesse post, eu falo sobre o assunto, vale a pena dar uma lida. Outra
informação adicional sobre o alumínio (e outros ingredientes que o
contenha) é que frequentemente ele é associado a danos no sistema
nervoso, ou seja, é apontado como uma possível neurotoxina.
Chumbo

Não tem função alguma nos cosméticos e nem é acrescentado a eles


intencionalmente. No entanto, muitos batons têm sido contaminados por
esse metal pesado (que pode causar danos preocupantes ao organismo).

Certamente vocês já ouviram falar da presença de chumbo nos batons:


desde o início dos anos 2000, vira a mexe correntes são espalhadas por
email alertando as consumidoras, e agora essa história se repete no
Facebook através da facilidade que as pessoas têm de clicar em
“compartilhar” sem checar a veracidade das informações.

Primeiramente, creio que é do conhecimento da maioria que o chumbo é


um metal pesado que possui efeito acumulativo (ele não é degradado pelo
corpo, apenas vai se acumulando) e causa danos arrasadores ao
organismo: dependendo da concentração, pode ocasionar anemia,
distúrbios renais, neurológicos, ósseos, dentre outros.

Ao contrário do que se diz, não há provas concretas de que o chumbo


cause câncer ou cancro; no entanto, de acordo com a IARC (International
Agency for Research on Cancer), o chumbo inorgânico e os compostos de
chumbo foram classificados como possivelmente carcinogênicos para
humanos.

Muitas das informações que são veiculadas na internet são mitos, por
exemplo: o teste da aliança de ouro em cima de um risco de batom, a
afirmação de que o chumbo causa cancro, que o mesmo é responsável
pela fixação no produto (e que, quanto mais ele fixa, mais chumbo tem),
dentre outros absurdos. Porém, no meio disso tudo há uma infeliz
verdade: as grande marcas de batom têm, sim, resquícios de chumbo em
sua composição, e essa realidade é preocupante.

A FDA (uma espécie “Anvisa” norte-americana) testou centenas de


batons, e encontrou níveis alarmantes de chumbo em marcas
como Avon, Maybelline e L’ Oréal. Revlon, M.A.C e Cover Girl também
trouxeram resultados nada satisfatórios. Mary
Kay, Lancôme, Clinique, Bobbi Brown, NARS (dentre outras) também
apareceram com resquícios de chumbo em suas composições. Até marcas
com a Burt’s Bees e Gabriel Cosmetics – que são “naturebas” – não se
safaram.
Além de ser extremamente útil para alertar as consumidoras, o estudo é
interessante porque mostra que batons caros não são, necessariamente,
os menos nocivos. A Campanha por Cosméticos Seguros (Campaign for
Safe Cosmetics) também realizou testes para detectar chumbo na
composição de inúmeros batons e pode encontrar resquícios do metal
pesado até em batons da Dior.

BENZOPHENONE-3, TAMBÉM CONHECIDA


COMO OXIBENZONA OU OXYBENZONE (EM
INGLÊS)

Oxibenzona é um ingrediente comumente encontrado em protetores


solares, cuja função primária é absorver a luz ultravioleta. Foi banida na
Suécia e segundo o EWG, o ingrediente pode causar disfunção hormonal,
absorve através da pele em quantidades significativas e contamina os
corpos de 97% dos norte-americanos (de acordo com Centro de Controle
e Prevenção de Doenças, agência federal americana responsável por
administrar programas nacionais de prevenção e controle de doenças
contagiosas).

Além disso, em 2006, o SCCP (Scientific Committee on Consumer


Products) Europeu considerou a Oxibenzona como um possível
ingrediente alergênico e fotoalergênico (isto é, torna o usuário mais
sensível à luz solar).

Tanto a Academia Americana de Dermatologia quando a FDA consideram


o ingrediente seguro, contrariando os resultados relativamente negativos
que vêm sendo publicados acerca da Oxibenzona a partir dos anos 2000.
Para complementar a polêmica, um artigo da AOL aponta a falta de
regulamentação e supervisão necessárias por parte da FDA acerca da
segurança dos protetores solares atuais.
PABA (TAMBÉM CONHECIDO
COMO AMINOBENZOIC ACID OU ÁCIDO
AMINOBENZÓICO)

Tem como função filtrar a radiação ultravioleta. Está na lista de


ingredientes “restritos ou proibidos” pelo governo canadense e segundo
o EWG, pode ser absorvido pela pele, causar dermatite de contato
e fotossensibilidade. Além disso, o PABA pode gerar radicais livres e
danificar o DNA das células, aumentando o risco de cancro e,
consequentemente, câncer.

RETINIL PALMITATO E RETINOL

Retinil palmitato é um ingrediente composto de ácido palmítico e de


Retinol (vitamina A) comumente encontrado em hidratantes faciais e
corporais, produtos anti-idade, batons, bases, blushes, dentre outros.

Segundo o EWG, quando exposto à luz ultravioleta, os compostos de


retinol se quebram e produzem radicais livres tóxicos que podem danificar
o DNA e causar mutações genéticas (precursoras do câncer).

A FDA demonstrou certa preocupação acerca da aplicação diária de


vitamina A (retinol) na pele: cremes podem acumular um nível
suficientemente elevado de vitamina A no corpo da mulher, podendo ser
tóxico para o feto em desenvolvimento. Além disso, o EWG relaciona o
retinol a males como toxidade cutânea, formação de tumores, toxidade
reprodutiva.
PARABENOS (ETHYLPARABENO,
METHYLPARABENO, PROPYLPARABENO,
DENTRE OUTROS)

Com certeza vocês já devem ter ouvido falar dos polêmicos parabenos,
conservantes largamente utilizados pela indústria alimentícia,
farmacêutica e cosmética.

Eles geralmente vem acompanhados dos nomes Metil, Butil, Propil,


Etil, Isobutil, Isopropil e são facilmente identificáveis nos ingredientes dos
mais variados cosméticos.

Segundo o EWG, há fortes evidências de que os parabenos tenham ação


estrógena.

No final de 1998, a equipe do pesquisador John Sumpter da Universidade


de Brunel, Grã-Bretanha, publicou um trabalho identificando os parabenos
como mimetizadores estrogênicos, o que pode gerar disfunções no
comportamento hormonal e aumentar a suscetibilidade ao câncer de
mama, por exemplo.

Um estudo publicado na Revista de Cosmetologia afirma: “há razão para


preocupação sobre os efeitos endócrinos dos parabenos devido à alta
exposição humana a esses compostos. Ainda existem dúvidas sobre sua
toxicidade e seu metabolismo, sendo necessário conduzir mais estudos”.

MINERAL OIL OU PARAFFINUM LIQUIDUM


(ÓLEO MINERAL)

Porque devemos evitar o óleo mineral? pode obstruir os poros, acumular


na pele e cabelos, não possui qualquer valor nutritivo, pode ocasionar
envelhecimento cutâneo, além de interferir nos mecanismos de
hidratação natural da pele. Além disso, em 2002, um estudo do National
Toxicology Program trouxe limitadas evidências sobre o óleo Mineral ser
cancerígeno quando inalado (em produtos aerossol).

FENOXIETANOL

O phenoxyethanol é um conservante que previne a formação de


microorganismos e também costuma a ser usado em fragrâncias, como
estabilizador.

Na União Europeia o phenoxyethanol é classificado como um


componente alergênico. Além disso, estudos apontam o phenoxyetanol
como uma possível neurotoxina, ou seja, pode afetar o sistema nervoso a
médio e longo prazo. Há alguns anos, um alerta da FDA também apontou
efeitos neurológicos do phenoxyetanol.

ETANOLAMINAS (DEA, MEA, TEA –


DIETHANOLAMINE, MONOETHANOLAMINE
E TRIETHANOLAMINE, RESPECTIVAMENTE)
E COMPOSTOS QUE LEVEM DEA, MEA E
TEA NO NOME (EX: COCAMIDE DEA,
COCAMIDE TEA, TEA-LAURIL
SULFATO, ETC)

Etanolaminas são compostos de amônia usados em cosméticos como


emulsificantes e agentes de formação de espuma. The Material Safety
Data Sheet observa que a exposição prolongada a esses compostos pode
resultar em insuficiência hepática, renal ou lesão do sistema nervoso.

Também observa que os estudos em animais com a DEA e a MEA têm


mostrado uma tendência para estimular a formação de tumores e causar
anormalidades no desenvolvimento de um feto. Segundo a FDA, o
Programa Nacional de Toxicologia (NTP) concluiu um estudo em 1998 que
encontrou uma associação entre a aplicação tópica de DEA e seus
derivados e câncer.

(SLS) OU LAURIL SULFATO DE SÓDIO

Um dos agentes de limpeza mais usados: você vai encontrá-lo em


shampoos, detergentes, sabonetes, etc. É um ingrediente irritante (assim
como o Ammonium lauryl sulfate), tende a ressecar a pele e os cabelos e é
considerado comedogênico.

De acordo com o Journal of the American College of Toxicology, o SLS


pode desnaturar as proteínas da pele e ser absorvido pela mesma. Além
disso, o SLS é considerado uma toxina ambiental, ou seja, polui o meio
ambiente.

Benzoato de benzil

É usado como solvente, conservante, pode causar dermatite de contato,


alergias e seu uso é restrito em fragrâncias. Listado como alergênico pela
União Europeia. Estaria associado a distúrbios endócrinos (fonte: Truth in
Aging, EWG) e danos no sistema nervoso, principalmente em crianças.
(ACETATO DE TOCOFEROL)

É usado como antioxidante e pode causar alergia/dermatite de contato;


estudos apontam formações de tumores em altas doses desse composto.

Várias marcas chamam o Acetato de Tocoferol de “vitamina E”, mas não


é. A vitamina E natural é o tocoferol (tocopherol), não o Acetato de
Tocoferol!

TOLUENO (TOLUENE), FORMOL OU


FORMALDEÍDO (FORMALDEHYDE) E DBP
(DIBUTIL FTALATO OU DIBUTYL
PHTHALATE)
O ‘tolueno’ atua como solvente/antioxidante e é frequentemente
encontrado em esmaltes (mas não só neles!), assim como o formol e o
DBP. No EWG o tolueno tem no 10, ou seja, é extremamente nocivo.

Segundo o EWG, o tolueno é altamente irritante, tóxico para o sistema


respiratório e há evidencias limitadas de toxidade para o sistema
cardiovascular, renal, dentre outros.

O ‘formol’ é usado como conservante e desnaturante e tem nota 10 no


EWG. Não é novidade para ninguém que o formol é comprovadamente
cancerígeno (de acordo com o IARC), fortemente irritante e tóxico para o
sistema respiratório.
Assim como o tolueno e o formol, o DBP (que atua como solvente –
dentre outros usos) tem nota 10 no EWG. O DBP é proibido na União
Europeia, pode causar distúrbios endócrinos e é tóxico para o sistema
respiratório.
(Propileno glicol)

Para aquele que gostam de usar esse produto nos perfumes.


Atua como agente umectante e controlador de viscosidade, dentre outros
usos.
Está relacionado a possíveis alergias, dermatites de contato, além de
poder intensificar a penetração de outros ingredientes na pele. Pode ser
tóxico para o sistema reprodutivo.

Glicóis de polietileno e seus derivados(Pegs)

PEGs são amplamente usados em cosméticos como agentes espessantes,


emulsificantes, solventes, etc. Geralmente os PEGs vem acompanhados de
números: PEG-100, PEG-7, PEG-8 (dentre centenas de outros) e esses
números indicam o peso molecular aproximado do composto.

Quanto menor for esse peso molecular, mais facilmente ele poderá
penetrar na pele (e claro que isso depende da condição em que se
encontra a mesma).

As preocupações relativas aos PEGs são que eles podem ser


contaminados com impurezas: os PEG-4, PEG-7, PEG-4-dilaurato, PEG 100)
podem ser contaminados com o Ethylene oxide (óxido de etileno), que é
extremamente tóxico. Os PEG-6, PEG-8, PEG-32, PEG-75, PEG-150, por
exemplo, podem ser contaminados com 1,4-dioxane, que é cancerígeno.

Óbvio que os fabricantes atuam de modo a tentar eliminar essas


contaminações, mas será que todos conseguem? Não estou seguro acerca
disso.

PEGs podem causar irritações e sensibilizações em peles predispostas e


algo preocupante acerca desses compostos é que eles podem facilitar a
penetração de outros ingredientes da fórmula do produto que o contiver.
Definitivamente, os PEGs são extremamente polêmicos e devido ao seu
amplo uso nos cosméticos, é mais seguro evitá-los.

INGREDIENTES QUE VOCÊ DEVE EVITAR

O intuito aqui, é instruir e mostrar o que as minhas pesquisas vem


apontando sobre os ingredientes comumente encontrados em cosméticos
convencionais (e alguns até em alimentos, medicamentos e perfumaria
em geral).

Como podem ver, são numerosas informações para você consultar,


avaliar e decidir se você está disposta a se expor a essas substâncias. A
maioria são polêmicas e ainda não há um consenso na comunidade
científica sobre serem prejudiciais – apenas pesquisas, artigos. Mas o fato
é que é ilusório desacreditar na possibilidade de que possam trazer males
à saúde a médio e longo prazo.

BHT (BUTYLATED HYDROXYTOLUENE)


Hidroxitolueno Butilado

O BHT como nesse e-book já citado, é um conservante amplamente


usado para prevenir a oxidação de óleos capilares/faciais/corporais,
batons, bases (e até em alimentos como margarinas, lasanhas). Segundo o
European Food Safety Authority, esse ingrediente é alergênico, tóxico para
o sistema imune e tem limitadas evidencias de cancirogenicidade.

Um ou mais ensaios in vitro em células de mamíferos apresentaram


resultados positivos para mutação e um ou mais estudos mostram a
formação de tumores em doses elevadas.

BHT foi proibido como conservante em alimentos em países como Japão,


Romênia, Suécia e Austrália. No Brasil, infelizmente, ele é permitido, e
bastante usado.
BHA (BUTYLATED HYDROXYANISOLE)
Hidroxianisone Butilado

Assim como o BHT, o BHA é um conservante usado para prevenir a


oxidação de produtos como batons, sombras. No EWG, esse ingrediente
tem nota 9-10, numa escalada de risco que vai de 0 (inofensivo) a 10
(perigoso).
O BHA está na lista de “ingredientes banidos ou considerados inseguros
para uso em cosméticos” da União Europeia, além de ser indicado como
alergênico pela mesma.
De acordo com o European Commission on Endocrine Disruption, o BHA
é considerado um desregulador endócrino e para o IARC (International
Agency for Research on Cancer), esse ingrediente é possivelmente
cancerígeno. Como se não bastasse, o BHA pode ser bioacumulativo (ou
seja, pode acumular no corpo de seres vivos).

DMDM HIDANTOÍNA, IMIDAZOLIDINIL UREIA,


DISZOLIDINIL UREIA

DMDM hydantoin, Imidazolidinyl urea e Diazolidinyl urea são


conservantes frequentemente encontrados em produtos capilares
(shampoo, condicionador, etc), hidratantes faciais, sombras.

De acordo com o EWG, esses ingredientes são apontados como


alergênicos e possíveis desencadeadores de dermatite de contato.

Além disso, podem conter impurezas de formaldeído (cancerígeno e


altamente alergênico) ou liberá-lo.

Apesar de existirem alternativas sintéticas, os ingredientes Imidazolidinyl


urea e Diazolidinyl urea também podem ser obtidos através de urina e
outros fluidos corporais de mamíferos.
FRAGRANCE/PARFUM
(FRAGRÂNCIA/PERFUME)

Em um cosmético, a fragrância pode derivar de óleos essenciais/flores e


plantas (como geralmente ocorre em cosméticos naturais/orgânicos) ou
pode ser sintética. De acordo com o SCCNFP (The Scientific Committee on
Cosmetic Products and Non-Food Products Intended for Consumers),
fragrâncias sintéticas são tóxicas para o sistema imune.

Tanto o SCCNFP quanto o Scientific Committee on Consumer Safety


apontam as fragrâncias sintéticas como alergênicas. O EWG também
indica que as mesmas possam ser tóxicas para o sistema respiratório.

Além de todos esses problemas, a “zebra” acerca das fragrâncias é que


quando lemos “fragrance/parfum” em um rótulo, caso ela não seja de
origem natural, pode significar que inúmeras substâncias químicas foram
misturas de forma a produzir aquele cheiro (e quase sempre elas não vêm
especificadas no rótulo, ou seja, você não sabe quais são).

Quando digo inúmeras estou sendo até generosa: mais de 3.000


substâncias químicas podem estar escondidas atrás dessa palavra, dentre
elas os ftalatos (que podem causar distúrbios endócrinos e defeitos
congênitos no sistema reprodutivo de meninos), o benzyl benzoate.
(Já mencionado no A ARTE DE FAZER PERFUME VOL.1)

CYCLOPENTASILOXANE (D5) E
CYCLOTETRASILOXANE (D4)

D5 e D4 são ingredientes condicionantes usados em produtos capilares,


hidratantes corporais e faciais. Segundo o Environment Canada, D4 e D5
são tóxicos, persistentes, e têm o potencial de bioacumulação em
organismos aquáticos.
A União Europeia também classifica D4 como um disruptor endócrino, ou
seja, altera o sistema hormonal. Além disso, em 2009, o governo
canadense declarou essas substâncias como potencialmente tóxicas.

DISODIUM EDTA

Nos cosméticos, atua de diversas maneiras, uma delas é aumentando a


formação de espuma em shampoos, sabonetes, mas pode ser encontrado
em outros tipos de cosméticos. Estudos apontam que ele pode atuar
como um agente que aumenta a penetração de outros ingredientes (que
estejam presentes na fórmula do produto) na pele, além de ser
fracamente mutagênico.

TETRASODIUM EDTA
Nos cosméticos, atua principalmente como “quelante”, sequestra e
diminui a reatividade de íons metálicos que podem estar presentes num
produto, e pode ser encontrado principalmente em shampoos e
sabonetes. Segundo a União Europeia, esse ingrediente pode ser tóxico
para os olhos, e o Environment Canada Domestic Substance List o
classificou como “esperado para ser tóxico ou nocivo”. Além disso, assim
como o Disodium EDTA, o Tetrasodium EDTA aumenta a penetração de
outras substâncias na pele.

(TALCO)

Atua de diversas maneiras: absorve umidade, como agente “deslizante”,


ou seja, diminui o atrito. É frequentemente usado em sombras, bases, pó
facial.
Segundo o EWG, o talco pode ser contaminado com amianto, o que
representaria riscos de toxicidade respiratória e câncer. Estudos do
National Toxicology Panel demonstraram que talcos destinados a uso
cosmético e livres de amianto são uma forma de silicato de magnésio, que
também pode ser tóxico e cancerígeno.

Além disso, há evidencias limitadas de que ele possa causar toxicidade no


sistema respiratórios se inalado. Segundo o IARC, o uso regular talco em
órgão genitais é “possivelmente cancerígeno para humanos”.

METIILISOTIAZOLINONA E
METILCLOROISOTIAZOLINONA

Em cosméticos, são usados como conservantes e encontrados


principalmente em shampoos, condicionadores e sabonetes líquidos.
Há fortes evidências de que possam ser tóxicos e alergênicos para a pele.

Outras pesquisas também apontam o methylisothiazolinone como


sensibilizador. Testes em células de mamíferos o indicaram como uma
possível neurotoxina.
Além disso, há evidências limitadas que o methylchloroisothiazolinone
possa ser mutangênico

INGREDIENTES COM “-METHICONE” OU “-


OL ” [NESSE ÚLTIMOS CASO, QUANDO O
COMPOSTO NÃO FOR UM ÁLCOOL,
CLARO] NO FINAL (EX: DIMETHICONE,
CYCLOMETHICONE, DIMETHICONOL, ETC)

São agentes umectantes e condicionantes, derivados de silicone,


amplamente usados em produtos capilares, primers, bases.
Além de serem apontados como toxinas ambientais, ou seja, poluem o
meio ambiente, vários ingredientes derivados de silicone tendem a
acumular na pele e cabelos, tornando-os pesados e opacos.
Quando aplicados na pele, podem obstruir os poros, interferir nos
mecanismos de hidratação natural da mesma (causando ressecamento) e
há a possibilidade de ocorrer reações alérgicas.
O Environment Canada Domestic Substance List classifica o dimethicone
e o cyclomethicone como “esperado para ser tóxico ou nocivo.”
Quem estiver interessada em ir mais afundo, tem uma lista de vários
ingredientes derivados de silicone.
Não é preciso decorar todos, é óbvio, mas os mais populares já foram
citados logo acima.

LAURETH SULFATO DE SÓDIO

É um “primo” do lauril Sulfato de Sódio – atua como agente de limpeza e


costuma a ser bastante usado em shampoos, sabonetes em geral.

É considerado mais polêmico que o lauril Sulfato de Sódio: Environment


Canada Domestic Substance List aponta o ingrediente como “esperado
para ser tóxico ou nocivo” e é considerado um ingrediente alergênico.

A maior preocupação acerca do laureth Sulfato de Sódio, além do


surgimento de alergias (coceira no couro cabeludo, descamação do
mesmo) e ressecamento, é que o ingrediente pode ser contaminado com
impurezas de ethylene oxide, considerado cancerígeno e altamente
tóxico, e 1,4-dioxane, também considerado cancerígeno e tóxico.

CLORFENESINA
É um conservante sintético comumente usado em hidratantes,
protetores solares acima de FPS 30, produtos com proteção solar em
geral, máscaras para cílios.

Pode causar dermatite de contato e alergias, relaxar o músculo


esquelético, deprimir o sistema nervoso central e causar depressão
respiratória (respiração lenta ou superficial) em lactentes.
Isso é uma alerta para que mulheres grávidas ou amamentando não
usem cosméticos com esses ingredientes. O Cosmetic Ingredient Review
(CIR) marcou o clorfenesina como ingrediente de alta prioridade para
revisão.

DMAE OU DIMETILAMINOETANOL
Amplamente usado em cosméticos anti-idade, hidratantes. Segundo um
estudo canadense, o efeito anti-idade do DMAE se dá às custas de sua
capacidade de danificar as células, esse ingrediente pode causar alergias e
toxicidade do sistema imune.

PETROLATO
Atuam como agente emoliente e umectante e é comumente usado em
produtos capilares, máscara de cílios, até no Bepantol. O petrolatum
(petrolato) pode ser contaminado com hidrocarbonetos policíclicos
aromáticos (polycyclic aromatic hydrocarbons – PAHs), que são apontados
como cancerígenos.

CLORETO DE CENTRIMÔNIO
Em cosméticos, o cetrimonium chloride atua principalmente como
conservante e agente de emulsão. É amplamente usado em shampoos,
condicionadores, gel capilar. Há forte evidências de que o ingrediente seja
tóxico ou alergênico. Além disso, é apontado como uma possível toxina
ambiental

“Talvez agora vocês entendam porque passei a


ensinar como fazer perfumes cada vez mais puro
naturais e orgânicos e tenho sido cada vez mais
exigente no que ensino!”

O QUE PODEMOS ESPERAR DA GLICERINA BI-


DESTILADA

A glicerina bi-destilada é um composto liquido-aquoso capaz de um


agente fixador, umectante, do qual não agride a epiderme, derme e
hipoderme não trazendo assim males ou prejuízos futuros para quem
usa esse subprodutos para fins destinados a uso na pele direta.

Glicerina é nome comercial da substância química glicerol


(propanotriol), essa molécula é um composto orgânico líquido viscoso,
incolor e de sabor adocicado.

A glicerina é principalmente oriunda de fontes naturais como óleos e


gorduras tanto de origem animal como vegetal.

Para que serve a glicerina bidestilada?

Aplicações: Por ser uma substância não irritante, inodora e segura, além
de muito hidratante, a glicerina bidestilada USP é utilizada de forma
ampla pela indústria cosmética na produção de cremes, para tratamento
da pele e dos cabelos. Para aquelas pessoas que gostam de usar seus
cachos definidos e umidificados, eu recomento usar glicerina bi-destilada
nos cremes para pentear, onde seus cabelos terá brilho, hidratação e
ondulação para fazer cachos definidos.
Qual é a composição da glicerina bidestilada?
A Glicerina Bi Destilada também é conhecida pelos sinônimos
de Glicerol, Glicerina Branca, Glicerina Pura, ou ainda pelo nome químico
de 1,2,3 Propanotriol . Tem como formula química C3H5(OH)3 .

A glicerina bidestilada vegetal é um subproduto da fabricação de sabão e


ácidos graxos. É uma substância específica, já que também pode ser feita
e óleos animais e, nesse caso, deve possuir certificado de origem.
A glicerina é uma substância com propriedades emolientes, lubrificantes
e umectantes – e é essa última que proporciona a mágica da glicerina no
cabelo: os umectantes protegem a fibra capilar e impedem a perda da
umidade, mantendo-a hidratados.
A glicerina apropriada para utilizar nos cabelos é a glicerina vegetal, e
pode ser encontrada em farmácias ou lojas de cosméticos
A glicerina vegetal também conhecida glicerol vegetal ou simplesmente
glicerol, é um líquido viscoso transparente, incolor e sem cheiro derivado
dos óleos de plantas como coco, palmeira ou soja
Quantas vezes é recomendado usar glicerina no cabelo?
Não há uma frequência a ser recomendada, segundo as minhas
pesquisas. O que recomendo é sobre isso: “Sugiro fazer junto com a
hidratação do cabelo, uma vez por semana”.

Finalizações da glicerina:

PROPRIEDADES:
Como já dito aqui diversas vezes sobre a composição da glicerina, ela é
um subproduto obtido de óleos e gorduras que são usados na fabricação
de sabão ou ácido graxo. É usada na área cosmética entre outras como
solvente, umectante, plastificante e emoliente. Na área farmacêutica é
usada na fermentação de nutrientes para a fabricação de antibióticos e
como auxiliar farmacêutico e veterinário. Solubilidade: Produto miscível
em água e álcool. Uma parte se dissolve em 11 partes de etil acetato e
em 500 partes de etil éter. Insolúvel em benzeno, clorofórmio,
tetracloreto de carbono, dissulfito de carbono, éter de petróleo e óleos.
INDICAÇÃO É freqüentemente utilizado como / em: Umectante,
solvente, amaciante; Umectante e agente suavizante em doces, bolos e
sorvetes, retardando a cristalização do açúcar; Agente umectante nas
embalagens de queijos e carnes; Solvente e agregador de consistência
em flavorizantes e corantes; Produção de mono- di-, ou triglicerídeos
para uso em emulsificantes; Produção de polímeros, como poliglicerol,
que são adicionados em margarinas; Meio facilitador da transferência de
calor, por estar em contato direto com o alimento, permitindo que
algum alimento específico seja rapidamente resfriado para que não
perca algumas características desejáveis.
Por isso, uso esse subproduto em perfumes, pois, ele tem a propriedade
de acelerar o resfriamento do perfume junto ao álcool, e juntar as
moléculas das essências e do próprio álcool para tornar o produto com
maior fixação e durabilidade e trazendo confiabilidade no mesmo.

Produto mais do que aprovado para ser colocado em perfumes e


cosméticos usado diretamente na pele, sem prejudicar diretamente ou
indiretamente a derme, epiderme e hipoderme.

Nesse momento agora vamos falar sobre extração de essências, muitos


podem até falar: “Há! Já não aguentava mais essa conversa de tanta
química, parece até que eu vou ter que lidar com tudo isso...”

Na verdade, tudo aqui mostrado, todo esses procedimentos ensinados


aqui, te tornará muito mais que um profisional nos perfumes, mas um(a)
verdadeiro(a) perfumista-químico(a) sem uma formação graduada, caso
tenha essa formação, você verá que tem toda uma lógica nessa parte
teórica, onde você colocará em prática, só em começar à fabricar seus
produtos.

Então, a primeira pergunta é, o que é ESSÊNCIA?

Então, primeiramente vamos entender cada coisa de uma vez, sabendo o


que é a essencia, saberá tambem para qual finalidade serve além do
perfume, então, um bom estudo é aquele que completa tudo o que você
precia saber em relação a seu conteúdo estudado, você entendendo a
base de tudo, que é a raiz do seu entendimento, saberá quais fruto está
colhendo pois desde antes sabia o que estava plantando.

Então vamos falar agora tudo sobre essência, mas o principal:


O QUE É OS ÓLEOS ESSENCIAIS?
Um óleo essencial é um líquido hidrófobo que contém compostos
químicos voláteis obtidos a partir de plantas. São também
denominados óleos voláteis, óleos etéreos ou denominados em função
da planta da qual são extraídos, como o óleo de citronela. O termo
"essencial" refere-se à característica de conter a a fragrância
característica, ou "essência", da planta da qual deriva.[1] O termo
"essencial" usado neste contexto não significa indispensável ou utilizável
pelo corpo humano, ao contrário do que acontece com os
termos aminoácido essencial ou ácido gordo essencial, que são assim
denominados por serem imprescindíveis para a nutrição de um
organismo vivo.

Os óleos essenciais são geralmente extraídos pelo método de destilação,


na maior parte dos casos destilação a vapor. Entre outros métodos
usados estão a compressão, extração por solvente ou resinagem. São
bastante usados no fabrico de perfumes, cosméticos, sabonetes e outros
produtos, assim como para dar sabor a alimentos e bebidas e como
aromatizantes em incenso e produtos de limpeza doméstica.

São também usados em aromaterapia, uma forma de medicina


alternativa que alega que os compostos aromáticos têm propriedades
medicinais. Embora a aromaterapia possa induzir relaxamento, não há
evidências de que os óleos essenciais sejam eficazes no tratamento de
qualquer problema de saúde.[3] A utilização incorreta de óleos essenciais
pode causar reações alérgicas e irritação da pele, sendo as crianças
particularmente susceptíveis.

Porque o nome óleo essencial?

São também denominados óleos voláteis, óleos etéreos ou denominados


em função da planta da qual são extraídos, como o óleo de citronela. O
termo "essencial" refere-se à característica de conter a a fragrância
característica, ou "essência", da planta da qual deriva.
Porque o óleo essencial é volátil?

Em suma, esses compostos são pequenas moléculas orgânicas que


tendem a mudar, rapidamente, do seu estado sólido ou líquido para o
estado gasoso quando estão à temperatura ambiente. Assim, eles são
chamados voláteis porque mudam de estado rapidamente.

Qual a diferença entre essência e óleo essencial?

Em linhas gerais, óleos essenciais são naturais e possuem propriedades


terapêuticas e farmacológicas, já as essências aromáticas são apenas
cheiros que não possuem funções de tratamento.

Quais as diferenças entre óleos fixos e voláteis?

O óleo fixo, como o próprio nome já diz, ele se fixa e não volatiliza.
São óleos vegetais como óleo de soja, milho e de amêndoas. Possuem
uma composição química totalmente diferente do óleo essencial. Este,
por serem substâncias de baixo peso molecular, se volatilizam
rapidamente.

Como os óleos essenciais agem em nosso organismo?

Eles atuam em nosso organismo restaurando a energia curativa e


proporcionando o equilíbrio entre corpo, mente e espírito. Os óleos
essenciais são encontrados em várias plantas na forma de pequenas
gotas entre as células, onde agem como hormônios reguladores e
catalisadores.

Pode misturar óleo essencial com essência?


Para quem está iniciando em aromaterapia, o aconselhado é
não misturar mais do que três ou quatro óleos ao mesmo tempo. Em
suma, não complique demais as combinações, não utilize óleos que
possuam efeitos opostos, e tenha em mente o aroma final, buscando
equilíbrio e harmonização.

Como saber se o óleo essencial é verdadeiro?

Coloque uma gota em um pedaço de papel.


Óleos essenciais puros evaporam por completo, podendo deixar apenas
uma leve coloração no papel após algumas horas. Se o óleo estiver
adulterado com óleos vegetais, minerais ou outro, o papel ficará com
manchas mais salientes, como se estivesse molhado.

Como transformar óleo essencial em essência?

Para Óleo Vegetal há uma regra: para cada 10ml de óleo vegetal, diluir
1 gota de óleo essencial. Caso queria usar um vidro inteiro
de Óleo Vegetal, que contenha 100ml, para um único propósito junto
do Óleo Essencial, diluía 10 gotas.

Como criar uma essência? (Simplificada)


Corte as folhas da hortelã e coloque-as em um frasco, depois é só
colocar a água e o álcool. Deixe o frasco repousando em local que pegue
sol por duas semanas e, de vez em quando, dê uma mexida no frasco.
Depois desse período a essência aromática estará pronta para uso.

Como é feita a produção de essências?


Têm como fonte os óleos essenciais extraídos de plantas, flores,
frutas e animais, embora também possam ser produzidas
sinteticamente. O profissional da química que atua nas indústrias
de essências precisa de ter um conhecimento profundo do seu
trabalho e do setor que empregará a matéria-prima que está
produzindo.
Quanto de planta precisa para fazer óleo essencial?

Para se ter uma ideia, na maioria das espécies, são necessárias mais de
300 quilos de planta para se extrair 1 litro de óleo essencial.

Quantos quilos de lavanda para fazer óleo essencial?

80kg para obter o puro óleo essencial da lavanda, utilizamos os galhos,


flores e folhas em um processo de destilação por arraste a vapor.
São necessários 80 kg da lavanda dentata, ou mais de 200 pés, para
fornecer 500 ml de óleo essencial. Desse processo resulta também cerca
de dez litros de hidrolato.

Como extrair o óleo de uma planta?


No processo de extração de óleo essencial, podem ser aplicados diversos
métodos, como a hidrodestilação, maceração, extração por solvente,
enfleuragem, gases supercríticos e microondas. Dentre esses, o método
de maior aplicação é o de hidrodestilação que se divide em duas técnicas
– arraste a vapor.

(Ensinarei mas sobre essa tecnica mais a frente)

Tipos de extração de óleos essenciais

DESTILAÇÃO POR ARRASTE A VAPOR:

Geralmente usado em: folhas e ervas, mas nem sempre é indicado para
extrair-se o óleo essencial de sementes, raízes, madeiras e algumas flores,
porque devido às altas pressões e temperaturas empregadas no processo
as frágeis moléculas aromáticas podem perder seus princípios ativos.
Qualidade do produto final: satisfatória, para óleos essenciais de folhas e
ervas que não sofrem modificações com altas temperaturas e pressões.
Empregada para destilar substâncias que se decompõem nas
proximidades de seus pontos de ebulição e que são insolúveis em água ou
nos seus vapores de arraste. Esta operação baseia-se no fato de que,
numa mistura de líquidos imiscíveis, o ponto de ebulição será a
temperatura na qual a soma das pressões parciais dos vapores é igual à da
atmosfera, o que constitui uma decorrência da lei das pressões parciais de
Dalton.
Se, em geral, o arraste se faz com vapor d’água, a destilação, à pressão
atmosférica, resultará na separação do componente de ponto de ebulição
mais alto, a uma temperatura inferior a 100ºC. Por outro lado, quando
uma mistura de dois líquidos imiscíveis é destilada, o ponto de ebulição da
mistura permanece constante até que um dos componentes tenha sido
separado, já que a pressão total do vapor independe das quantidades
relativas dos componentes. A temperatura, a partir daí, eleva-se
rapidamente, até atingir o ponto de ebulição do líquido remanescente.
O vapor que se separa de tal mistura contém os componentes na mesma
proporção, em volume, que suas pressões de vapor relativas. Por meio de
cálculos simples e aplicando as leis dos gases, podemos estabelecer a
proporção dos vapores em função de seus pesos moleculares e das suas
pressões parciais.
“A Técnica.. A destilação por arraste de vapor envolve duas substâncias
imiscíveis: a água e a mistura a ser destilada. De acordo com a lei de
Dalton, a pressão total de vapor acima de uma mistura de duas fases é
igual à soma da pressão de vapor de dois componentes puros individuais.”

Montagem de equipamento de laboratório para destilação por arraste


de vapor
Princípio
Misturas imiscíveis não se comportam como soluções, mantendo
suas pressões de vapor constantes, como se estivessem puros no sistema.
Assim, seguindo a lei de Dalton, onde a pressão total de vapor do
sistema é a soma das pressões de vapor de cada substância pura, elas
evaporam a temperaturas menores do que se estivessem sozinhas, pois a
pressão de vapor da mistura será sempre mais alta que a de seus
constituintes puros. Por isso, uma mistura de um composto de alto ponto
de ebulição e água poderá ser destilada à temperatura menor que 100°C a
760 mmHg.
Observe que o ponto de ebulição de uma mistura de dois componentes
imiscíveis difere assim daquele observado para líquidos miscíveis.

Usos
O uso deste processo permite, como observado, diminuir o ponto de
ebulição da mistura, podendo evitar a decomposição térmica desta (o que
também pode ser obtido com uma destilação sob pressão reduzida). A
deslocação do ar pelo vapor também protege as substâncias da oxidação.
Pode-se ainda realiza-la a pressao reduzida, aplicável a compostos de
baixas tensões de vapor como ácidos gordos de elevado peso molecular,
ou a misturas em que um dos componentes esteja em concentração baixa.
É aplicavel ainda a álcoois gordos, óleos, frações de petróleo e ceras[2] e
nos seguintes casos:

• Para separar ou purificar substâncias contaminadas com impurezas


resinosas;
• Para retirar solventes com elevado ponto de ebulição, quando em
solução existe uma substância não volátil;
• Para separar substâncias pouco miscíveis em água cuja pressão de
vapor seja próxima à da água a 100 °C, o que é muito importante para
as substâncias que se decompõem nestas temperaturas.

Extração de óleos vegetais

Na preparação de essências vegetais por destilação a vapor, água é


aquecida num recipiente e o vapor resultante desse processo é bombeado
sob pressão para um outro recipiente, onde se encontra o material
vegetal.
O calor do vapor faz com que as paredes celulares se abram. Dessa
forma, o óleo que está entre as células evapora junto com a água e vai
para o tubo de arrefecimento. Os óleos essenciais não se misturam. Ficam
sobre a água por serem mais leves. Portanto, podem ser facilmente
separados, muitas vezes utilizando o processo de relargagem.

Extração líquido-líquido (ELL), também conhecida como extração por


solvente ou partição, é um método para separar um componente ou
componentes específicos de uma mistura heterogênea de líquidos
baseado em suas diferentes solubilidades em
dois líquidos diferentes imiscíveis, normalmente água e um solvente
orgânico.
É um processo de separação que objetiva a extração de uma substância de
uma fase líquida em outra fase líquida. Extração líquido-líquido é uma
técnica básica em laboratórios químicos, onde é realizada usando-se
um funil de separação. Este tipo de processo é comumente realizado após
uma reação química como parte de rotina de trabalho em laboratório de
química visando isolar e purificar o(s) produto(s) de uma reação química.
Em outras palavras, é a separação de uma substância de uma mistura por
preferencialmente dissolver esta substância em um solvente adequado.
Por este processo, um composto solúvel é normalmente separado de um
composto insolúvel. Extração de solvente é utilizada no reprocessamento
nuclear, processamento de minérios, a produção de compostos
orgânicos finos, o processamento de perfumes e outras indústrias.
Extração líquido-líquido é possível em sistemas não aquosos: Em um
sistema consistindo de um metal fundido (ou líquido) em contato
com sal fundido, metais podem ser extraídos de uma fase para a outra.

Ultilização:

A ELL (extração líquido-líquido) ou extração é empregada como alternativa


processos de separação, quando não são recomendáveis ou não são
viáveis. Aparece como alternativa a processos como a destilação de
componentes com volatilidades relativas muito próximas da unidade
(α=1).
Vantagens:

• Processo realizado à temperatura ambiente ou temperatura


moderada;
• Possibilidade de utilização de solventes com boa capacidade de
extração ou seletivos;
• Possibilita controle de pH, força iônica e temperatura, de forma a
evitar a desnaturação de enzimas e proteínas (sistemas aquosos
bifásicos de biomoléculas);

Desvantagens:

• A ELL gera produtos intermediários (transfere-se o soluto A do


solvente B para outro solvente C) e portanto será necessário utilizar
um outro processo de separação posteriormente (p.ex. destilação,
evaporação) para obter o soluto A, livre do solvente C.

Medidas de eficácias:
-Razão de distribuição
Em extração por solventes, uma razão de distribuição é frequentemente
citada como uma medida de quão bem extraído é uma espécie.
A razão distribuição (D) é igual a concentração de um soluto numa fase
orgânica dividido por sua concentração na fase aquosa. Dependendo do
sistema, a razão distribuição pode seer uma função da temperatura, a
concentração de espécies químicas no sistema,e um grande número de
outros parâmetros.
Note-se que D é relacionado ao ΔG do processo de extração.
Às vezes, a razão de distribuição é referida como o coeficiente de
partição, que é geralmente expressa como o Logaritmo. Ver coeficiente de
partição para mais detalhes. Note-se que uma razão de distribuição para
o urânio e netúnio entre dois sólidos inorgânicos (zirconolita e perovskita)
tem sido descrito.
Na extração por solvente, dois líquidos imiscíveis são agitados juntos. Os
solutos mais polares dissolvem-se preferencialmente no solvente mais
polar, e os solutos menos polares no solvente menos. Neste experimento,
os halogênios, preferencialmente apolares dissolvem-se no óleo
mineral apolar.
O isolamento de compostos em estado puro a partir de fontes naturais
(como por exemplo, a partir de óleos essenciais) é um processo industrial
e laboratorialmente importante, no entanto, pode ser difícil e demorado
de ser realizado por extração de solventes, que normalmente envolve o
uso de dois solventes imiscíveis em uma vaso de decantação. Neste
método, os compostos estão distribuídos em dois solventes de acordo
com seus coeficientes de partição diferentes e a lei da partição de
Nernst pode não ser aplicável. Estudos muito completos sobre
coeficientes de partição de pares de solventes são realizados, como por
exemplo, do octanol e água. (Octanol é um álcool primário saturado de cadeia
linear com oito carbonos)

O que é Enfloração?

Enfleurage ou enfloração

Conhecido com Enfleurage ou enfloração é uma técnica utilizada desde o


século XVII para extração de Óleos Essenciais de matérias primas mais
delicadas como rosas, jasmins, violetas, flores emblemáticas cultivadas em
Grasse cujo os compostos podem sofrer alterações e perder propriedades
quando usados outros tipos de extração. Apesar de ser um processo lento,
caro e praticamente inutilizado, o enfleurage ainda resiste e é a todo
momento reinventado com uso de novas tecnologias.

O método clássico, por sua vez, consiste em picotar as pétalas da flor e


colocá-las sobre algumas placas de vidro em contato com uma gordura
animal ou vegetal inodora que funciona como espécie de esponja.
Passadas 24h as pétalas são substituídas repetindo este processo por
semanas até que a gordura assuma um aspecto de “pomada” saturada de
óleo.

Então esta gordura é destilada obtendo-se um concentrado oleoso


aromático que, por fim, é misturado com álcool e novamente destilado
formando, por sua vez, o Óleo Essencial.
Fluídos Supercríticos

Nos últimos anos o método de extração de Óleos Essenciais usando


Fluídos Supercríticos vem ganhando muito espaço nos processos
industriais. Isso porque ele apresenta uma grande vantagem em relação
às outras técnicas uma vez que ele usa uma tecnologia atóxica, limpa e
não residual que mantém a integridade quase que total da matéria-prima
usada.

O processo se baseia na ideia de usar gases que, em determinada


temperatura e pressão, ficam em um estágio entre o líquido e o gasoso
(tornando-se supercríticos) podendo agir como solventes de matéria-
prima. O gás mais utilizado para estes processos é o CO2 supercrítico que,
além de ser barato e abundante, apresenta uma densidade relativamente
alta (como à de um líquido), baixa viscosidade e alto poder de penetração
(característica predominante dos gases) o que lhe confere excelentes
qualidades de penetração. Outro destaque fica por conta do fato de que,
para obtê-lo, é preciso operar todo o sistema a uma temperatura de
31,04ºC à uma pressão de 73,8 bar. Por causa disso, o método não
oferece riscos de reações secundárias como oxidações, reduções,
hidrólises e degradações químicas.

O método para extração de Óleos Essenciais funciona da seguinte


maneira: A biomassa é colocada dentro de um cilindro que possui, nas
duas pontas, uma capa de metal poroso que tem a função de permitir a
circulação do fluído supercrítico e das substâncias que foram dissolvidas.
Com isso, o CO2 passa através da matéria-prima dissolvendo os óleos até
um certo nível de solubilidade de equilíbrio. Após esse processo a solução
gasosa sai do extrator e passa por uma válvula que reduz a pressão,
causando o que chamamos de “precipitação dos componentes” dentro do
separador.

Nesta etapa o CO2 é separado do óleo e é reciclado dando início a um


novo ciclo. São vários ciclos que acontecem, tanto no cilindro quanto no
separador, até que todos os componentes sejam extraídos e coletados no
separador.
A principal razão (talvez a única) que não faz com que este método seja
amplamente utilizado, se dá pelo fato de seus equipamentos de extração
serem muito caros. Para se ter uma ideia, uma unidade industrial dessas
chega a custar milhões de dólares.
Atualmente, o perfume faz parte da vida civilizada. Todos nós, homens
ou mulheres, preferimos aromas específicos que nos remetem a emoções
e lembranças. O olfato pode nos lembrar de muitas experiências passadas.
As informações olfativas são enviadas para áreas do cérebro relacionadas
à emoção, criatividade e memória.
O contato com os aromas teve início com a descoberta do fogo onde
surgiram essas primeiras sensações. A fumaça da madeira e folhas
queimadas era utilizada para homenagear a natureza, deuses e
festividades da sociedade da época.
Algum tempo depois, iniciou-se a utilização de forma privada desses
aromas e com regularidade. Isso ocorreu com a sociedade egípcia, que
possuía técnicas de embalsamento que necessitavam destas especiarias,
além de utilizarem os perfumes no corpo para afastar o mal olhado e
também, loções de beleza com propriedades terapêuticas.
A enfleurage é um método de extração de óleos essenciais desenvolvido
na França no século XVIII, e é um dos métodos mais antigos e clássicos da
perfumaria. Consiste em um processo totalmente artesanal e lento, mas
que gera uma alta concentração de óleos essenciais.
Uma vez que o óleo obtido é super concentrado, a enfleurage gera um
valor financeiro agregado em seu produto final muito maior que os
demais processos de extração, logo são produzidos perfumes finíssimos.
Por isso, as indústrias procuram estudar e trazer de volta esse método,
elas têm buscado formas de industrializá-lo pois na prática ele é
totalmente artesanal.
O processo começa com a separação da matéria prima, ou seja, na
seleção das pétalas das flores e limpeza para dar início ao processo em si.
Primeiramente, coloca-se as pétalas em uma placa de vidro embebida de
gordura animal ou vegetal, atualmente para não afetar a vida animal,
prefere-se a utilização da gordura vegetal.
Essa gordura, tem como objetivo absorver a fragrância das pétalas, ou
seja, extrair o óleo essencial. Conforme essas pétalas vão secando elas são
substituídas por novas, isso ocorre várias vezes até que a gordura seja
saturada.
Por conta disso, o processo é lento, pode ser realizada de 20 a 60
repetições que duram vários dias.
Quando essa parte do processo é finalizada a gordura saturada recebe
outro nome: pomada de enfleurage. Ela é então transferida para outro
recipiente e lavada com álcool etílico e depois da evaporação do álcool ela
é chamada de pomada absoluta.
A pomada do absoluto é o produto final desse processo, ou seja, é o óleo
essencial que foi extraído e está pronto para ser utilizado na produção do
perfume. Ela pode ser chamada somente de absoluto e destaca-se que
ainda pode permanecer mínimas concentrações residuais do solvente
mas, isso não acarreta uma perda da qualidade do óleo e nem mesmo
problemas no posterior processo produtivo.
Atualmente, existem alguns perfumes que são produzidos por meio desse
método, como por exemplo a linha Lily do O Boticário, que utiliza a
enfleurage para extrair o óleo essencial dos lírios, que é a matéria prima
base para a produção do perfume.

Enfleurage ou enfloração
Nessa finalização, quero deixar o método mais antigo para aos meus
alunos colocarem em prática, a “ENFLEURAGE”. Muito falei desse
método aqui, e dele irei finalizar.
Certamente esse método pode ser o mais antigo, porém, é o mais facil
de adquirir óleos essenciais com 100% de pureza ou chamado
“ABSOLUTO”. Esse método ele é o mais delicado e demorado para se
extrair o óleo essencial, o que vai precisar exatamente são de lâminas de
vidro com as medidas extas que deixarei nesse decorrer, e em teste,
deixarei como modelo cascas de laranja, lima, limão ou tangerina
também conhecida como mexerica, que são frutas cítricas de fácil
extração de óleos essenciais.
Então caros alunos, vou explicar de forma bem simplificada essa
finalização como principal e de fácil extração a ENFLEURAGE.

Resumo:
Este trabalho apresenta uma proposta de experimento sobre a técnica
enfleurage, utilizada para a obtenção de óleo essencial, a partir de
material vegetal e gordura.
O objetivo é extrair o óleo, que contém limoneno, das cascas de laranja,
porém, por método diferente daqueles comumente divulgados na
literatura e, também, apontar um modo de contextualizar essa temática.
Para isso, foi adaptada uma série de materiais alternativos para facilitar o
desenvolvimento do procedimento, bem como foram elaboradas algumas
questões para engajar alunos e professor em um processo de
investigação, experimentação e reflexão, principalmente com relação à
educação nesse processo.

Enfleurage ou enfloração é uma técnica de extração artesanal, originada


na França, que utiliza gordura para reter os óleos essenciais presentes em
materiais vegetais. Tais fontes são, geralmente, pétalas de flores
delicadas, como as rosas, violetas e jasmins, as quais são imersas em uma
camada de gordura, suína ou bovina, acomodada em caixas retangulares
de vidro ou, como no passado, em caixas com molduras de madeira.
Nesta extração, o material vegetal é trocado várias vezes, por pétalas
mais frescas, de maneira que a gordura fica impregnada ou saturada com
o óleo proveniente dessas flores.

Para isolar o óleo, o procedimento usual é a adição de solvente na


gordura, como o álcool etílico, de modo que a fase líquida resultante
deste processo deve ser submetida, na sequência, à destilação.
A mistura oleosa gerada, de alto valor comercial, é, então, destinada para
o desenvolvimento de uma série de produtos de limpeza, cosméticos,
perfumes e fármacos. Porém, considerando a produção em larga escala, a
enfleurage tem a desvantagem da morosidade, exigir bastante mão-de-
obra e ser cara, quando comparada a outras técnicas de extração. Em
algumas culturas, por exemplo, o procedimento é considerado de alto
custo devido à gordura animal não ser manufaturada no país, e por ser,
portanto, menos popular.

Por outro lado, a técnica é apropriada para extrair óleos de partes


delicadas das flores, não requer altas temperaturas e dispõe de demanda
em algumas fábricas da França.
Via enfleurage, produz-se óleo com odor mais semelhante ao das flores
frescas
. A técnica enfleurage também é resgatada para a produção de perfumes
famosos no Brasil, porém com substituição da gordura animal pela
vegetal.

é notável a utilização da enfleurage em estudos oriundos da Indonésia ou


Tailândia, como, por exemplo, o trabalho com rosas ou com a espécie de
magnólia.

Nessa área de Ensino, especialmente, a enfleurage já motivou o


desenvolvimento das temáticas “perfumes” e/ou “aromaterapia”, como
no estudo de Santos e Aquino (2011), em que o filme intitulado “Perfume:
a história de um assassino” foi utilizado como recurso facilitador no
ensino de lipídeos, proteínas e do próprio método enfleurage, em
Química Orgânica.
Em outro trabalho, de Neto e Cruz (2018), referente à aplicação de uma
sequência didática sobre perfumes e essências, o mesmo filme foi fonte
de inspiração para umas das atividades desenvolvidas.
Segundo esses autores, o material contribuiu para que os alunos
conseguissem identificar os fenômenos químicos e as diferentes técnicas
de extração, incluindo a enfleurage.

Foram esses apontamentos e levantamentos que ensejaram a questão


norteadora desta pesquisa: “Como desenvolver a enfleurage com
materiais alternativos, para fins lucrativos?”

Portanto, o objetivo deste estudo foi resgatar a técnica enfleurage para


aplicação em aula experimental de Química aqui, a fim de valorizar os
conhecimentos sobre os métodos de extração, além do usual arraste a
vapor. Inicialmente, o intuito foi usar as cascas de laranja, limão,
tangerina, lima... por serem um produto de fácil aquisição para esse
experimento, e coletar o famoso óleo limoneno; tendo como meta,
porém, o engajamento de alunos e professor em um processo de
investigação e reflexão.

Ademais, vale a pena comentar que tal técnica carrega um contexto


histórico bastante interessante. Após a descoberta do fogo, as madeiras e
as folhagens eram queimadas, a fim de homenagear os deuses. Esse
costume se dissipou entre os sacerdotes de diferentes cultos, que
acreditavam que suas preces seriam levadas aos deuses por meio da
fumaça. Por outro lado, o grande salto no emprego de aromas se deu com
a descoberta de que “certas flores e outros materiais vegetais e animais,
quando imersos em gordura ou óleo, deixavam nestes uma parte de seus
princípios odoríferos”, o que favoreceu a produção de unguentos e
perfumes mencionados na Bíblia. Outro fato curioso é atribuído aos
egípcios, que extraíam fragrâncias em cadáveres gordurosos ou, ainda, em
óleos, como os azeites.

Neste ponto, destaca-se como é fundamental garantir a contextualização


durante a experimentação, além de adequados desencadeamentos, para
favorecer a aprendizagem dos alunos, como estou destacando e estou
objetivando motivar reflexões e partindo da concepção de que
contextualizar é entender um tema para além de uma simples
exemplificação do cotidiano, ou seja, é problematizar e compreender as
possíveis implicações associadas ao tema, esta proposta também buscou
aproximar a atividade experimental com questões associadas à educação.

A PROPOSTA EXPERIMENTAL

Para iniciar o desenvolvimento da técnica de extração enfleurage, foi


adquirido um recipiente de vidro, do tipo refratário (32 cm x 22 cm x 5
cm), com tampa. No seu interior foram espalhadas 400 g de banha animal,
que pode ser encontrada em mercados ou açougues. Em seguida, foram
imersos nessa banha, em média, 64 g de cascas de laranja, que foram
trocadas uma vez ao dia, durante uma semana. O sistema foi mantido
tampado durante a extração.
Após a última retirada das cascas, 400 mL de etanol 95% foi adicionado à
banha, no mesmo recipiente, e fechado. Depois de 48 horas, a banha foi
separada da fase líquida, que continha o óleo e o álcool, por filtração
simples. Ao proceder a vaporização do etanol, via destilação, em
temperatura aproximada de 78°C, por 1h30min, o óleo essencial foi
obtido.

Com o intuito de otimizar o desenvolvimento da enfleurage, para evitar a


perda da banha e tornar o processo mais limpo, houve adaptação do
procedimento pelas autoras. Foi adquirido um tecido de tule, recortado de
modo a ficar com tamanho 20 cm maior em relação às bordas do
refratário, a fim de dispô-lo em cima da banha. O material vegetal (cascas
de laranja) foi, então, espalhado em cima do tule e todo o conjunto
empurrado para dentro da banha. A cada dia de troca do material vegetal,
o tule foi puxado, de modo que as cascas ficavam retidas neste e podiam,
então, ser facilmente descartadas. Antes, porém, qualquer residual de
banha, retida nas cascas, era espremido com uma pequena pá de plástico
(utensílio utilizado para a aplicação de rejunte em azulejos), para dentro
do refratário (Figura 1). Por fim, o tule voltava a ser imerso no mesmo
recipiente, com a mesma banha, mas com nova camada de material
vegetal, fresco.
Figura 1 – Técnica enfleurage, que adaptei: disposição das cascas sobre o
tule e banha (na primeira figura); retirada das cascas (centro); remoção
final da banha impregnada nas cascas (figura de baixo).

Fig. 1
RESULTADOS E REFLEXÕES

Por meio da técnica enfleurage foi possível obter o óleo essencial das
cascas da laranja, de cor amarelada e odor
característico das frutas cítricas, em um volume de 1 mL, conforme
mostrado na Figura 2.
Fig.2

Figura 2 – Óleo essencial obtido das cascas de laranja, na parte inferior do


tubo.

Esse óleo contém o limoneno (Figura 3), um hidrocarboneto apolar que


ficou adsorvido na banha, também de natureza apolar. O etanol, por sua
vez, evidenciou ter polaridade suficiente para extrair o óleo da banha e,
via destilação, pôde ser separado, devido a sua maior volatilidade.

Fig.3
Figura 3 – Representação da estrutura química do R-limoneno.

Esclarece-se que o limoneno se apresenta como dois enantiômeros, o


S-limoneno e o R-limoneno, sendo este último o componente majoritário
do óleo da laranja e do limão. Esses óleos são utilizados na aromatização
de bebidas e produtos de confeitaria e, também, na manufatura de
fragrâncias para perfumes, sabonetes e agentes de limpeza.

Com relação à técnica enfleurage, foi observado que é de simples


execução, barata e não requer vidraria ou reagente especial. Além disso, a
adaptação da técnica com o tecido de tule permitiu maior destreza na
realização do experimento. A destilação também ofereceu a vantagem da
recuperação do etanol, proporcionando seu reúso.
Os resíduos gerados não foram danosos ao meio ambiente, pois as cascas
da laranja são biodegradáveis e a banha pode ser reaproveitada para fazer
sabão. Até a laranja descascada tem fins alimentícios e, portanto, pode ser
consumida.
A morosidade do processo, no entanto, deve ser considerada, pois foram
vários dias de cuidado com o sistema. Mesmo assim, reflete-se que a
delonga pode ser relevada em função da validez de se ter vocês como
alunos envolvidos numa investigação experimental.
Do ponto de vista da aprendizagem de conceitos químicos, as
contribuições desse experimento tendem a ser bastante positivas, por
impulsionar vocês alunos a responderem questões que envolvem a análise
da estrutura química dos compostos orgânicos e suas interações
intermoleculares, tais como: A banha pode ser representada por qual
estrutura química e grupo funcional? Por que ocorre a “remoção” do
limoneno da casca para a banha e, também, da banha para o etanol?
Como solução para a primeira pergunta, surgiria a estrutura de um
triacilglicerol e a observação da presença do grupo funcional éster, ligado
a uma cadeia carbônica saturada. Já para o segundo questionamento,
sobre a extração do limoneno para a banha, uma resposta adequada
revelaria as interações intermoleculares entre a cadeia carbônica apolar
do limoneno e a cadeia, de mesma natureza apolar, da banha.

Analogamente, o uso do etanol como solvente extrator do óleo limoneno


presente na banha, também pode ser explicado, para os alunos do Ensino
Médio, pela polaridade dos compostos envolvidos. Existe alguma
afinidade entre o etanol e o óleo essencial, porém, fraca, em função do
óleo ser apolar. A afinidade dos óleos pelos álcoois se dá à medida que há
o aumento da cadeia carbônica do álcool, ou seja, há o aumento do
componente de característica apolar. Além do mais, a quantidade usada,
em volume, do etanol, é bem maior que a do limoneno, o que permite um
efeito de dissolução bastante considerável no sistema óleo-álcool. Assim
sendo, o termo solubilidade também pode aparecer nas explicações, já
que é correto afirmar que os óleos se solubilizam etanol em quantidades
variáveis, que dependerão da sua cadeia hidrocarbônica. A influência da
temperatura, nessa partição (solubilidade), poderá ser discutida em outro
momento.
Nesse ínterim, outros conhecimentos também podem ser buscados,
como: a diferença do óleo e da gordura (diferença de estado físico); o que
é gordura trans (tipo de molécula com isomeria trans); e isomeria espacial
(fenômeno que envolve isômeros que possuem a mesma fórmula
molecular, porém, com estruturas químicas distintas no espaço).
O rendimento da extração, por sua vez, pode ser contestado, pois o
volume obtido de óleo é de apenas 1 mL. Cabe ao professor, nesse
momento, conduzir os alunos à compreensão de que a quantidade de
material vegetal utilizada, seu tamanho (divisão das cascas), o tempo de
imersão na banha, bem como o tempo e a adequada vedação da vidraria
na destilação, são alguns dos fatores que podem afetar o volume final do
produto.
Também pode ser questionado o fato do óleo não estar puro, uma vez
que outros fitoquímicos são extraídos conjuntamente com o limoneno.
Para fins de separação do óleo, pode-se investigar os métodos de
purificação ou, ainda, havendo instrumentação e amostra suficientes,
desenvolvê-los em uma segunda aula experimental, como, por exemplo, a
extração líquido-líquido com o solvente hexano. A presença do limoneno
pode ser confirmada por meio do Teste de Bayer, que compõe uma
solução de
permanganato de potássio. Devido ao fato de o limoneno ter insaturações
em sua estrutura (Figura 3), ocorrerá uma reação de oxidação entre o
permanganato e o alceno, de modo que o resultado é perceptível pela
descoloração da solução de permanganato, de rosada para castanho
escura
Percebe-se, com isso, uma aproximação viável do tema “extração de
produto natural” com questões da Educação CTSA, que podem ser
refletidas e/ou solucionadas por meio de pesquisa e debate em sala de
aula. Enfocando os aspectos sociais, culturais e políticos, uma questão
pertinente seria: O uso de produtos naturais tem ou já teve algum tipo de
influência externa.
Aguçando o senso crítico e ético dos alunos, caberia perguntar se eles
concordam com esse episódio histórico, que também pode ser tratado de
forma interdisciplinar com o campo da História.
Outro questionamento relacionado à prática seria: Qual é o impacto da
ciência e da tecnologia no desenvolvimento dos produtos naturais?
Neste âmbito, mais um acontecimento histórico poderia ser debatido, que
seria quando as naus oceânicas evoluíram, em termos de embarcação e
sistema de navegação, e os exploradores puderam navegar por mares
mais distantes, permitindo o contato com floras variadas e suas
diversificadas utilizações, por diferentes povos. Aspectos relacionados ao
desenvolvimento de novas vidrarias e dos solventes destinados à
separação de misturas, também indicariam a forte relação do tema com a
expansão tecnológica.

Igualmente, pode-se lembrar que as pesquisas químicas com plantas, ou


os estudos fitoquímicos, são de grande importância para validar espécies
utilizadas na medicina popular, ou seja, são relevantes por comprovar
cientificamente a eficácia de uma planta contra uma enfermidade. São
estudos que ampliam a segurança para o cidadão, pois, a partir do
momento que ele tem ou busca informações fundamentadas na ciência,
pode tomar a decisão de fazer ou não uso de determinada espécie de
planta. Nesse sentido, concretiza-se o que foi revelado, anteriormente,
sobre a contribuição da educação para um conhecimento crítico do aluno,
os quais devem amparar suas decisões em questões científicas. Pesquisas
desse gênero ainda auxiliam
no esclarecimento de quais são os componentes das plantas e como são
produzidos em seu interior (biossíntese). Também promovem a síntese,
em laboratório, de novos compostos, ou aperfeiçoam a produção
daqueles que são de interesse industrial, como os óleos essenciais. Em
especial, os que resultam em atividades biológicas eficazes são vistos
como protótipos potenciais para o desenvolvimento de novos fármacos.

Sequencialmente, as questões culturais e econômicas podem vir à tona,


tendo em vista a percepção inadequada da população, em geral, “de que
quanto mais natural, melhor é”, ignorando a toxicidade de certas espécies
e, por outro lado, aumentando o consumo e a demanda dos materiais
vegetais. Além disso, há tempos a humanidade faz uso de produtos
naturais para perfumaria, cura, embalsamar cadáveres, etc; sendo que os
cientistas estão na linha de frente desses desenvolvimentos, seguindo
metodologias e ética de pesquisa, a fim de certificar que tal produto
vegetal faz bem ou não para o ser humano.

Nesse contexto, um aspecto recorrente e interessante para o debate,


associado à ética, seria a fraude ou a adulteração dos materiais naturais,
que, no caso dos óleos essenciais, fica por conta da adição de impurezas
ou óleos graxos, de menor valor comercial. Tal situação evidencia, mais
uma vez, o impacto negativo de atos humanos ardilosos, como esse, que
visam o lucro para o vendedor em detrimento da dissipação de um
produto falso para o consumidor. Alunos e professores poderão comentar
sobre o controle de qualidade dos insumos, incluindo o das plantas
medicinais ou fitoterápicos, a fim de conhecer e valorizar as
normatizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.

Por fim, tópicos que enfoquem o possível impacto ambiental causado


pela produção e utilização de produtos naturais revelam-se, durante o
estudo e utilização da técnica em foco, em muitas possibilidades. Algumas
sugestões de questões, nesse âmbito, seriam: A extração de material
vegetal ou animal causa algum dano ao ambiente? No experimento da
enfleurage, quais elementos podem ser substituídos para resultar em
menor impacto ambiental?

Se a flora e a fauna forem superexploradas, pode-se conduzir à extinção


de espécies, portanto, é preciso equilíbrio no uso dos recursos naturais e a
seleção de matéria-prima renovável. Com relação ao enfleurage,
discussões sobre a possibilidade
de substituição da banha animal pelo óleo vegetal, matéria-prima
renovável, devem emergir.

Para exemplificar essa questão, pode-se fazer uso de notícias referentes


à caça às baleias, para obtenção de óleo, além de gordura, cera e
barbatanas, que quase as levou à extinção. Esse fato, aliás, desencadeia a
discussão sobre as influências externas existentes na extração e
comercialização de certos produtos que, nesse caso, advém da pressão
dos protetores do meio ambiente e dos defensores do mundo animal.
Aspectos como esses e muitos outros devem sensibilizar os alunos, afinal,
serão futuros cidadãos, com nova consciência em relação aos impactos
ambientais, ou ainda, com responsabilidade social. As possibilidades de
reflexões decorrentes dessa prática experimental, relacionadas à
educação são extensas e não se esgotam nas que foram sugeridas no
decorrer deste texto. De qualquer modo, o importante é que a criticidade
emerja e favoreça a percepção dos envolvidos na atividade, sobre ciência,
suas controvérsias e impactos na vida de todos os cidadãos.

Ademais, uma vez que tal atividade experimental requer um tempo


maior de execução, sugere-se que sua condução, nas escolas, dê-se na
forma de projeto, a fim de que os alunos perpassem todas as etapas de
uma investigação: o estabelecimento da questão a resolver; o objetivo a
ser alcançado; o planejamento das ações; a coleta de dados; e a análise e
divulgação dos resultados.

Tal atividade também é adequada para ser desenvolvida no formato, que


requer tempo e dedicação de vocês alunos, mas com a vantagem de vê-los
em investigação, aprendendo ciência e a fazer ciência, e, ainda, como
protagonistas da própria aprendizagem. Seja qual for o formato, releva-se
que vocês alunos também podem dar uma utilidade ao óleo obtido,
simulando uma “linha de produção” de sachês e odorizantes.

Além disso, a fim de mencionar outras possibilidades para essa atividade


experimental, algumas caracterizações com o óleo de limoneno podem
ser desenvolvidas, caso esteja ao alcance do professor e, obviamente, haja
um volume de óleo suficiente para tal. Pode-se, por exemplo, realizar
teste de solubilidade, ou, ainda, determinar a viscosidade, a densidade ou
a rotação ótica do óleo, fazendo uso, respectivamente, de viscosímetro,
densímetro e polarímetro. Na impossibilidade disso, surge mais essa
questão para os alunos pesquisarem e concluírem que, muitas vezes, não
basta apenas obter o composto, é necessário purificá-lo e conhecer suas
características físicas e químicas, a fim de dar o devido destino ou
transformação.
Esclarece-se que a enfleurage foi testada com outros vegetais, que
resultaram igualmente proveitosos para a aquisição de óleos essenciais,
como as flores do crisântemo e as partes aéreas da lavanda.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho, a técnica enfleurage foi realizada com sucesso e se


mostrou útil para a obtenção do óleo essencial de limoneno, com
materiais de fácil acesso, e por meio de uma extração normalmente
esquecida ou menos privilegiada perante às demais.
Considerando-se esse fato e todas as adaptações instrumentais
inspiradas por mim autor e desenvolvedor desse conteúdo, reflete-se que
a presente proposta carrega características renovadas de experimentação,
as quais, juntamente à contextualização desse ensino aqui apresentado,
podem motivar sua aplicação na prática, tornando-a eficaz para ampliar a
compreensão de vocês alunos dessa temática.
Espero que com todo esse enriquecimento e conhecimento obtido, todos
venham entender como fazer um perfume se torma uma arte para os
verdadeiros amantes desse maravilhoso produto que o mundo ama,
chamado PERFUME.

A ARTE DE FAZER PERFUME VOL.1 E O VOL.2 veio para fazer todas as


pessoas entenderem que, fazer perfume, não é apenas uma mistura de
essências, alcool e uma fixação, vai muito além disso, vai muito além de
uma responsabilidade pelo perfumista fabricante, vai muito além de você
entender o bem e o mal que podemos causar a uma pessoa, esse além, é
uma extrema responsabilidade em você cuidar em fazer um produto de
qualidade superior e tentar colocar o menos de material químico possível,
para que não cause danos a saúde próxima.
Então, esse livro não é apenas para entender a fazer perfumes e entender
quais males os produtos quimicos causam, mas, da responsabilidade que
temos em ajudar o mundo e as pessoas para que compartilhem novas
idéias das quais irão evitar cânceres de pele de todos os tipos e qualquer
tipos de alergias na pele, hepiderme e hipoderme...
Meu propósito é ser prudente onde muitas empresas não foram, e onde
muitas pessoas só conseguiram enxergar os valores conseguidos e obtidos
pelos diversos tipos de fragrâncias.
Minha atitude é fazer caro leitor/aluno, que a maioria de vocês entenda
que não precisa fazer um perfumes feito de sua maioria, substâncias
destrutivas apenas por um perfume ter que cheirar mais ou menos, ou
fixar mais e mais. Minha atitude é mostrar a corrupção das empresas em
colocar produtos cada vez mais agressivo na eficácia e na projeção, e sua
fixação, com o intuito de, prejudicar cada vez mais a saúde desde um
pequen ser, (feto) a doenças de pele agressiva por apenas um cheiro
quimicamente destrutivo, meu intuito é ser mais do que transparente e
fazer vocês meus alunos, a mudar e ser diferente de todas essas
corporações.
A maioria das pessoas que chegam até a mim, diz que econtrou uma
diferença no meu canal do youtube na forma de ensinar com a verdade:
RobsonDeway invenções e criações.
Mas, porque essa diferença?
A diferença é ter Deus no controle de tudo, e colocar E’le sobre todas as
coisas. Na verdade o que as pessoas vêem, é o brilho de Deus onde está a
verdade, sou apenas um vaso, um instrumento, uma pessoa transparente
e verdadeira naquilo que eu ensino.

“Nada é meu, tudo vem do Alto.”

Aqui deixarei os 10 perfumes masculinos e femininos mais famosos


atualmente e suas formulações em conteúdos essências.

10 PERFUMES MASCULINOS E FEMININOS MAIS FAMOSOS

Perfumes masculino:

1. CREED VENTUS
SUAS NOTAS:

Aventus é uma mistura sofisticada para pessoas que apreciam uma vida bem vivida.
As notas de fundo são Almíscar, Musgo de Carvalho, Baunilha e Ambargris.
As notas de coração são Vidoeiro, Patchouli ou Oriza, Rosa e Jasmim marroquino.
As notas de topo são Bergamota, Cassis ou groselha preta, Abacaxi e Maçã.

2. ARMANI CODE
SUAS NOTAS:

Suas notas olfativas são: Nota de topo: bergamota, limão normal ou


siciliano;
Nota de corpo: anis estrelado, flor de oliveira e madeira guaiac;
Nota de fundo: couro, tabaco e fava tonka.

3. ONE MILLION
SUAS NOTAS:

One Million é um perfume masculino, que se abre com:


Notas de topo de Pomelo, Menta Picante, Mandarina.
Notas de coração desta fragrância Amadeirado Especiado, Rosa, Canela,
Condimentos.
Notas de fundo contam com nuances de Couro Aveludado, Madeira
Branca, Âmbar, Patchouli da Indonésia.

4. Dior sauvage

O Sauvage dior é um dos itens de perfumaria mais sofisticados, desde seu


vidro até a fragrância em si.
As notas de saída são de bergamota da Calábria.
O de coração possui lavanda, pimenta de Szechuan, anis estrelado e noz
moscada.
Por fim, as de fundo são de ambroxan e baunilha absoluta.

5. The One Dolce & Gabbana

Esta fragrância oriental picante possui:

Notas de saída viçosas, de toranja, coentro e manjericão, com um coração


quente de cardamomo e gengibre e uma base masculina encorpada
com notas de tabaco e âmbar, combinadas com o cedro.

Notas de topo: Grapefruit, coentro e manjericão.

Notas de coração: Cardamomo e gengibre.

6.L’homme Yves Saint Laurent


Notas de Topo. Gengibre. Limão.
Notas de Coração. Especiarias. Folha de Violeta. Pimenta Branca.
Manjericão.
Notas de Base. Fava Tonka. Vetiver do Tahiti.

7. Azzaro Silver Black

Silver Black de Azzaro é um perfume Amadeirado Aromático Masculino.

As notas de topo são Maçã, Lima, Anis e Bergamota

As notas de coração são Junípero ou zimbro, Coentro e Cardamomo

As notas de fundo são Patchouli ou Oriza, Almíscar Branco, Sândalo e


Vetiver.

8. Carolina Herrera 212 Masculino

212 Men de Carolina Herrera é um perfume Amadeirado Floral


Almiscarado Masculino.

As notas de topo são Notas Verdes, Toranja, Especiarias, Bergamota,


Lavanda e Petitgrain

As notas de coração são Gengibre, Violeta, Gardênia e Sálvia

As notas de fundo são Almíscar, Sândalo, Incenso, Vetiver, Madeira Guaiac


e Ládano.

9. Santos de Cartier de Cartier


Santos de Cartier de Cartier é um perfume Âmbar Amadeirado
Masculino. Santos de Cartier foi lançado em 1981.

As notas de topo são: Lavanda, Bagas de Zimbro ou Junípero, Manjericão,


Lúcia-lima, Bergamota, Gálbano e Néroli

As notas de coração são Pimenta, Noz-moscada, Vetiver, Gerânio, Alecrim,


Sálvia Esclaréia e Cravo-da-Índia

As notas de fundo são Sândalo, Âmbar, Coco, Patchouli ou Oriza, Baunilha


e Cedro.

10.Bleu de Chanel

Bleu de Chanel de Chanel é um perfume Amadeirado Aromático


Masculino.

As notas de topo são Toranja, Limão, Hortelã e Pimenta Rosa

As notas de coração são Gengibre, Noz-moscada, Jasmim e Iso E Super

As notas de fundo são Incenso, Vetiver, Cedro, Sândalo, Patchouli ou


Oriza, Ládano e Almíscar Branco.

PERFUMES FEMININO:

• 1. 212 VIP Rosé, de Carolina Herrera.

212 VIP Rosé de Carolina Herrera é um perfume Floral Frutado


Feminino. 212 VIP Rosé

As notas de topo são Champanhe Rosé e Pimenta Rosa

As notas de coração são Flor de Pêssego e Rosa

As notas de fundo são Almíscar Branco e Notas Amadeiradas.


2. Lady Million Eau de Toilette Paco Rabanne

Lady Million Eau de Toilette de Paco Rabanne é um perfume Floral


Amadeirado Almiscarado Feminino.

As notas de topo são Néroli e Lírio-do-Vale

As notas de coração são Gardênia e Jacinto

As notas de fundo são Mel e Patchouli ou Oriza.

3. Ange Ou Demon Le Secret Eau de Toilette

Ange Ou Demon Le Secret Eau de Toilette de Givenchy é um perfume Chipre


Frutado Feminino.

As notas de topo são Maçã do Amor e Açúcar.

As notas de coração são Chá, Jasmim e Rosa.

As notas de fundo são Patchouli ou Oriza e Almíscar.

4. Flower by Kenzo

Flower by Kenzo Eau de Toilette é um perfume Âmbar Floral Feminino.


As notas de topo são Limão Siciliano, Gengibre, Lichia e Mandarina.
As notas de coração são Camomila, Rosa Damascena, Água de Rosas e Mimosa.
As notas de fundo são Almíscar Branco, Baunilha de Madagascar, Âmbar e Patchouli
ou Oriza.

5.Eudora Eau de Parfum Eudora

Eudora Eau de Parfum de Eudora é um perfume Chipre Amadeirado


Feminino.
As notas de topo são Bergamota, Damasco e Mandarina.

As notas de coração são Rosa, Gardênia e Frésia.

As notas de fundo são Âmbar, Baunilha e Patchouli ou Oriza.

6. La Vie Est Belle, de Lancôme.

La Vie Est Belle Domaine de la Rose de Lancôme é um perfume Floral


Frutado Gourmet Feminino.

As notas de topo são Bergamota, Pimenta Rosa e Notas Herbais.

As notas de coração são Rosa de Grasse e Jasmim Sambac.

As notas de fundo são Patchouli ou Oriza, Íris, Gourmand Accord e


Madeira de Âmbar.

7. J'adore Dior

J'adore de Dior é um perfume Floral Frutado Feminino.

As notas de topo são Pera, Melão, Magnólia, Pêssego, Mandarina e


Bergamota.

As notas de coração são Jasmim, Lírio-do-Vale, Tuberosa, Frésia, Rosa,


Orquídea, Ameixa e Violeta.

As notas de fundo são Almíscar, Baunilha, Amora e Cedro.

8. Shalimar Eau de Parfum Guerlain

Shalimar Eau de Parfum de Guerlain é um perfume Âmbar Especiado


Feminino.
As notas de topo são Cítricos, Bergamota, Limão, Cedro e Mandarina.

As notas de coração são Íris, Patchouli ou Oriza, Vetiver, Jasmim e Rosa.

As notas de fundo são Baunilha, Incenso, Couro, Opoponax, Civeta,


Sândalo, Fava Tonka e Almíscar.

9.Hypnotic Poison Dior

Hypnotic Poison de Dior é um perfume Âmbar Baunilha Feminino.

As notas de topo são Coco, Ameixa e Damasco.

As notas de coração são Pau-Rosa, Jasmim, Alcarávia, Tuberosa, Rosa e


Lírio-do-Vale.

As notas de fundo são Baunilha, Amêndoa, Sândalo e Almíscar.

10. Twilly d'Hermès

Twilly d'Hermès Eau Poivrée Eau de Parfum de Hermès é um perfume


Chipre Floral Feminino.

A nota de topo é Pimenta Rosa.

A nota de coração é Rosa.

A nota de fundo éPatchouli ou Oriza.


” FRAGRÂNCIA”
talvez seja essa a palavra mais linda para um perfumista,”FRAGRÂNCIA”...

Nessa última fase desse livro, eu deixo aqui todos os tipos de material de
A a Z onde pode-se ser extraído o ABSOLUTO de forma geral. No último
livro, deixei algumas imagens de fotos tirada recolhida da internet para se
ter uma base do que é os sub-produtos que ultilizamos para extraír o
ABSOLUTO.

AS NOTAS
As notas de um perfume nada mais é do que a ”ANATOMIA” dele.

A estrutura chama CABEÇA, CORAÇÃO E FUNDO.

O que são notas dos perfumes?

Notas de saída, é a primeira impressão que você tem


do perfume. É aquele primeiro cheiro que sentimos quando aplicamos o
produto. ...
Notas de corpo, é a principal nota de um perfume. ...
Notas de fundo, é a última nota que as pessoas conseguem perceber da
fragrância.
Expliancado melhor, ou de forma diferenciada.
Notas de saída (é a CABEÇA do perfume) A introdução, a impressão inicial,
elaborada para despertar o interesse. ...
Notas de coração (é o CORPO do perfume) O centro, a alma, a
personalidade do perfume. ...
Notas de fundo (é a BASE do perfume) onde se deixa a última impressão
do cheiro marcante do perfume.
Então, essas notas são extraídas desses sub-produtos onde se adquirem os
oléos essências de onde é feitas as fragrâncias manipulando os óleos.
Aqui deixarei todas as notas necessárias para o aprendizado de todos,
estudem, isso te tornará um perfumista.
CÍTRICOS

Em perfumaria, na maioria das vezes, descrevemos as fragrâncias cítricas


como um todo (ou grupo) formado de frutas cítricas, que em homenagem
às Hespérides - ninfas da mitologia grega, são também chamadas de
hesperides em inglês. Este grupo é composto pelas frutas cítricas, ou por
matérias-primas que possuem um aroma do tipo cítrico (exemplificando: a
verbena e capim-limão), sendo que alguns deles estão entre os
ingredientes mais antigos usados na perfumaria ao lado de resinas.

As variações mais modernas, como toranja, yuzu e hassaku, são


desenvolvimentos relativamente recentes na área de extração de
matérias-primas.

As essências cítricas são obtidas através da pressão, geralmente a frio na


maioria dos casos para preservar sua frescura inerente. O óleo de
Petitgrain (ou laranja amarga) é uma exceção, pois sua extração é feita
através da destilação a vapor dos galhos e folhas da árvore.

Fragrâncias cítricas possuem uma qualidade refrescante e de uma certa


forma, efervescente. Uma nota de saída que costuma provocar nosso
nariz e trazer muito prazer. Elas também possuem uma qualidade muito
positiva, ajudando a limpar a mente e trazer alegria com uma sensação de
estarmos num dia ensolarado e otimista; emprestando um ar de elegância
e limpeza.
A Bergamota é um elemento especialmente integrante da fórmula clássica
das águas de colônia. Notas cítricas são clássicas companheiras as mais
tenazes das notas florais e resinosas em fragrâncias orientais, e também
fazem uma ótima combinação em acordes frutados, cortando o efeito
açucarado, injetando acidez.

FRUTAS, VEGETAIS E NOZES

As notas frutadas, além das cítricas (que formam uma classe à parte) se
tornaram tão populares nos últimos anos que mereceram uma categoria
própria. As notas vegetais são mais invulgares, conseguidas às vezes
através de uma ilusão olfativa: um exemplo seria a nota de nabo, que é
conseguida com o rizoma de íris.Como regra, as notas frutadas e vegetais
são resistentes aos processos de destilação e a extração, devido à sua alta
percentagem de água em sua constituição natural, continuam a ser uma
nota reconstruída em fragrâncias. Seu efeito varia de refrescante para
suculento, passando pelos ligeiramente mofados e misteriosos. Frutas e
vegetais proporcionam uma textura diferenciada e uma sensação
refrescante em fragrâncias. As frutas, especialmente, foram
extremamente populares na categoria floral frutada na década de 2000;
enquanto o pêssego e a ameixa foram os principais componentes de
"base" em perfumes clássicos (como o famoso Persicol), que produziu
muitas das fragrâncias ícones da primeira metade do século 20.

Nozes em perfumaria geralmente incluem a nota bem popular de


amêndoa (muitas vezes confundida com a torta de cereja, que é um
heliotrópio, e na maioria das vezes obtida através dos mesmos materiais
utilizados para notas de heliotrópio e reconstituições de notas de
mimosa); amendoim (como no Bois Farine); avelãs (como em praline de
Santal e Mechant Loup). Todas são notas recriadas. Notas de nozes podem
ser notas-âncora muito bonitas para matérias-primas mais etéreas ou
terrosas, como o vetiver, como em Vetiver Tonka nos Hermessences.

FLORES

Os florais pertencem a uma das categorias de famílias olfativas mais


evidentes, sentidas diretamente quando cheiramos as próprias flores, que
geralmente são muito ricas e cheias de nuances. Como por exemplo, a
nota de saída de banana que sentimos no Ylang ylang, as nuances de
notas de vinho das Rosas frescas e as notas polvorosas e amendoadas do
de Heliotrópio, a faceta cânforada de Tuberosas recém-colhidas, o aroma
de damasco do Osmanthus, os toques ligeiros de limão que as Magnólias
possuem, e as facetas caramélicas da lavanda. As flores podem apresentar
lados surpreendentes que nunca deixam de fascinar não apenas os
insetos, mas os seres humanos também.
Muitas das flores são provenientes de fontes naturais: a rosa e o jasmim
são notoriamente valorizados por suas essências incomparáveis,
conseguidas através de diversas técnicas (extração por solventes,
enfleurage, destilados). Os outros extratos de flores naturais incluem
Giesta, Tuberosa, Lavanda, Osmanthus, Immortelle, Ylang ylang e
Calêndula.

Outras flores são muito difíceis de conseguirmos extrair sua essência,


portanto precisam ser reproduzidas em laboratório. Violetas, Lótus e Lírios
aquáticos produzem um absoluto, mas em tão pouca quantidade que são
necessárias muitas flores, tornando o rendimento muito pequeno em
relação ao preço. Só perfumes de nicho, artesanais e marcas de perfumes
naturais é que podem se dar ao luxo de usá-los.

As flores mencionadas a seguir são normalmente reconstruídas no


laboratório através de uma combinação de várias moléculas sintéticas:
Frésia, Peônia, Lírio do vale, Mimosa, Heliotrópio, Violeta (na sua maioria
das vezes), Junquilho, Narciso, Jacinto

Os aromas florais dão muitas vezes um toque romântico e feminino a uma


composição, acentuando a sensação de beleza natural delas, criando uma
brisa nos acordes de notas de saída, tecendo uma trama onde tudo tem
seu devido lugar, e suavizando um pouco da densidade de materiais mais
tenazes, como resinas e bálsamos.

Os extratos de flores naturais também trabalham com a psique, pois


tomando a aromaterapia como exemplo, acredita-se que existe uma
influência no emocional através do contato com o mundo natural, que
proporciona uma elevação espiritual.

As flores desempenham um papel importante na família das fragrâncias


florais obviamente, mas de uma forma ou de outra elas conseguem ser
inseridas em quase todas as composições de perfumes; da água de colônia
mais leve para o perfume oriental mais exuberante, inclusive em alguns
perfumes masculinos. Elas desempenham um papel especialmente
intrigante em composições "orientais-florais" (florientais), onde elas
brilham no meio da opulência de materiais de origem oriental.
FLORES BRANCAS

Este é um subgrupo dentro do grupo dos Florais, mas que merece a sua
própria classificação, devido ao fato de que "flores brancas" são a base
para toda uma sub-categoria de fragrâncias: os "florais brancos". Por
flores brancas nos referimos a flor de laranjeira, jasmim, gardênia,
tuberosa e o frangipani. Apesar de a madressilva ser realmente de cor
amarela na natureza, o seu perfil olfativo não é o das flores amarelas,
como a mimosa, mas caracterizado pela seu néctar intoxicante de flores
brancas.

O lírio do vale, embora de cor branca, é classificado como um "floral


verde", pois ele carece de algumas das características dos outros florais
brancos, e compartilha facetas com outros membros dos grupos "verdes
florais" (de acordo com o método de classificação de Edmond Roudnitska):
jacinto e narciso.

As flores brancas têm o cheiro mais narcótico entre todas as flores,


exuberantes, opulentas e verdadeiramente inebriantes, quase um código
para a feminilidade intensa em qualquer fragrância em que elas estrelam.
PLANTAS, ERVAS E FOUGERES

Quando usamos o termo "verde", estamos nos referimos às notas de


folhas e gramas recém cortadas, que exalam uma qualidade ligeramente
ardente. Nesta classificação encontramos algumas das essências clássicas
pungentes, como gálbano, que é na verdade uma resina de um tipo de
capim alto, com uma fragrâncias verde penetrante amarga. Esta é
notavelmente uma nota primaveril, usada no perfume vintage Vent Vert
de Balmain, onde foi pela primeira vez, usada como protagonista na
criação.

Folha de figo é uma nota única, desenvolvida através de material-prima


sintética, que confere às fragrâncias de figo modernas, seu cheiro amargo-
verde, aliado ao coco-doce. Outra nota de folha peculiar que tem um
caráter especial, é a folha de tomate, que aparece na fragrância Eau de
Campagne da Sisley, Folavril de A.Goutal, e Liberte Acidulee da coleção
Les Belles de Nina Ricci.

Folhas de violeta é resultante de uma composição moderna de notas


verdes, que é muito popular, conferindo uma sensação aquosa,
combinada com uma reminiscência de pepino recém-cortado para muitas
composições, especialmente os masculinos.

Uma outra subcategoria das fragrâncias verdes são as folhas de chá, que
são notas que são escolhidas e misturadas de acordo com o seu perfil
aromático único, e com base na escolha do perfumista quando está
compondo (verde, vermelho, branco, preto, Oolong, etc)

Ervas referidas como "notas aromáticas" por perfumistas: Estas incluem


ervas que conhecemos na cúlinária, como alecrim, tomilho, hortelã,
estragão, manjerona, erva-doce, manjericão (que é considerada uma nota
especiada graças ao eugenol), sálvia, erva-doce. Outras, como artemísia,
cálamo, angélica e nardo (jatamansi) têm uma qualidade intensamente
herbácea que é tão distinta, que imediatamente caracterizam as
composições em que eles entram.

Fern é o termo britânico da fragrância "fougère" (que significa samambaia


em francês), e que não é exatamente derivado da natureza
(samambaiasquase não têm cheiro), mas de um "acorde histórico"
composto com lavanda, musgo de carvalho e cumarina, que foi concebido
para produzir uma misteriosa nota com cheiro de uma floresta, verde e
úmida. O arquétipo desse tipo de fragrância é Fougère Royale de
Houbigant, criado por Paul Parquet em 1882. O efeito foi uma interação
entre o caráter doce e o amargo, com uma faceta amadeirada, úmida e
fria, estabelecendo os Fougères como as fragrâncias masculinas por
excelência.

Fragrâncias do tipo Fern recriam os aromas terrosos, úmidos e escuros de


uma floresta, e em grande parte dependem de notas de fantasia, apesar
de extração com solventes voláteis da samambaia Aspidium é possível,
embora pouco satisfatória em quantidade. A subcategoria de Fougères
aromáticos, adiciona especiarias e notas herbais a sua estrutura clássica,
formando talvez o grupo mais popular entre as colônias masculinas,
graças à sua flexibilidade.
ESPECIARIAS

Especiarias é uma categoria de notas de perfume bem familiar,


principalmente graças à sua inclusão de longa data nas comidas. Algumas
especiarias (têmperos) têm um lugar especial no ármario da cozinha,
colocados a mostra em vidrinhos etiquetados, como a canela, a pimenta, o
cravo, o coentro e o gengibre. Outros são mais incomuns: do precioso
açafrão escolhido a dedo, ao tamarindo e o cominho, e suave e rosada
pimenta rosa.

Especiarias verdadeiras são sempre secas, mas existem algumas ervas, que
têm uma nuância picante, tais como orégano. Estes podem ser usados
tanto fresco ou seco.

Especiarias são classificadas como "quente /curta" (intensa e ardente por


um curto período), como a canela; e "fria/ longo prazo" (suave, dando
uma sensação de resfriamento ao invés de queimar, se prolonga, dando
aquele gostinho de after taste), como o coentro, o cominho e o
cardamomo. Isto ajuda o perfumista dar o efeito desejado quando usa
especiarias de acordo com o seu conceito de uma fragrância.
Elas são compostas juntamente com materiais semelhantes, para reforçar
a sua mensagem, ou eles podem fornecer um elemento de justaposição.

DOCES & AROMAS GOURMETS

Este grupo delicioso de notas de perfume realmente se estabeleceu e se


multiplicou, a partir do lançamento das fragrâncias "Gourmets" nas
décadas de 1990 e 2000 - uma subdivisão do grupo olfativo Oriental. Estas
fragrâncias, em grande parte construídas com baunilha, são uma
reminiscência dos aromas alimentícios, mais especificamente os doces e
as sobremesas, que vão desde o mais simples de chocolate, o creme
fresco, o aroma do caramelo, às receitas mais complexas ou mais exóticas,
como os macarrons, o creme brulê, cupcakes, e o nougat.

O primeiro sucesso "gourmet" foi Angel, lançando em 1992, que


reproduziu um efeito de caramelo e chocolate através da utilização de etil
maltol (o cheiro de algodão doce / açúcar caramelizado), patchouli natural
(que também tem uma faceta de cacau ) ao lado da etil-vanilina
industrializada padrão. A partir de então, dado o sucesso comercial de
Angel, aromas de sobremesas floresceram, e este grupo de notas se
tornou um dos mais importantes na perfumaria contemporânea.

Embora alguns matérias - primas naturais possuem facetas que são doces
ou do tipo gourmet, a grande maioria destas notas são reproduzidas
através de um entrelaçamento inteligente de naturais e sintéticos.
Embora usadas principalmente em fragrâncias femininas, que
normalmente pode abranger mais facilmente notas mais doces, elas não
são exclusivas de perfumes femininos ou unissex.

Estas notas “comestíveis” produzem uma sensação de euforia e diversão,


resultando em um formigueiro das papilas gustativas ao lado das narinas,
assim confirmando o fato de que o sabor é de fato, uma combinação de
sabor e cheiro. Elas nos fazem ver o nosso perfume de uma maneira
completamente nova e são intrigantes para serem usadas por um
perfumista bem treinado, que pode manipulá-las para criar criações cada
vez mais complexas.

MADEIRAS & MUSGOS

As notas amadeiradas são confiáveis e flexíveis, uma espécie de curinga


para um perfumista hábil, fornecendo a base de uma composição e
reforçando os outros elementos de acordo com seu perfil olfativo. Poucas
notas de madeiras preciosas dentre as notas amadeiradas podem servir
como uma nota de topo ou nota de coração, mas existem excepções,
como por exemplo, o pau-rosa.
O perfil das fragrâncias de madeiras varia amplamente entre as diferentes
árvores. Alguns deles podem ter um cheiro de alcatrão e compostos
fenólicos, como a madeira guaiac. Outros são austeros e lembram um
estojo de lápis novos, como o cedro. Alguns são cremosos, leitosos,
profundamente suaves, como o sândalo. E há aquelas notas amadeiradas
que são tão individuais que podem caracterizar a composição inteira:
Agarwood / Oud - um subproduto da luta contra uma doença (fungo) pela
árvore Aquilaria, que é tão rico e complexo que abrange notas do tipo
nozes, amadeiradas, de musgo, e até mesmo aromas de cânfora. Ou
pense em como o pinheiro ou o abeto nos lembram de épocas específicas,
graças às suas associações (como o Natal por exemplo). Algumas notas
amadeiradas são produzidas através de meios naturais, tais como a
maceração e destilação de pedaços da madeira; outras notas que
poderiam ser produzidas através do produto natural, são na verdade,
produzidas através da síntese de laboratório. A razão é tanto a
sustentabilidade, quanto a eficiência, o custo e a segurança.

O vetiver e o patchouli são exceções interessantes no grupo de notas


amadeiradas, pois o vetiver é na verdade uma grama, com um sistema
radicular complexo e o patchouli é a folha de um arbusto. Mas seu perfil
olfativo é amadeirado, daí a classificação.

As notas amadeiradas são por excelência as predominantes em


fragrâncias masculinas, mais graças a forte associação que árvores trazem
à mente, nem tanto devido ao seu cheiro, mas sua flexibilidade, torna as
notas amadeiradas, um componente essencial para as fragrâncias
femininas e unissex. Na verdade, há muito poucas fragrâncias que não
possuem pelo menos uma nota amadeirada em sua composição. Os
musgos compreendem um sub-grupo pois eles consistem em organismos
parasitas líquenes que crescem em árvores, como o musgo de carvalho
(Evernia prunastri) e o musgo de árvore ( Evernia furfuracea). O perfil
olfativo dos musgos é insubstituível, apesar de grandes esforços serem
feitos na indústria de fragrâncias para produzir moléculas de cheiro
idêntico, agora que estas matérias-primas estão restritas pela
International Fragrance Association (IFRA).

Os musgos possuem uma faceta de tinta, trazendo um amargo para


perfume, como uma escuridão profunda e perturbadora, obscuramente
verde, reproduzindo o chão da floresta durante o outono. Por esta razão
eles são notoriamente utilizados como a espinha dorsal de fragrâncias do
tipo chipre e nos perfumes Fougeres; na verdade o musgo de carvalho é
um dos pés da tríade dos acordes que compõem o esqueleto dessas duas
categorias. Suas propriedades são terrosas, pensativas, introspetivas e
sombrias-sensuais, dando às fragrâncias retrô, uma qualidade distintiva.

RESINAS & BÁLSAMOS

As matérias-primas inseridas sob a denominação de resinas e bálsamos


estão entre os componentes mais antigos de perfumes, muitas vezes são
base da família olfativa Oriental. Elas são classificadas em diferentes perfis
olfativos de acordo com suas propriedades aromáticas.

Matérias primas balsâmicas suaves incluem o aroma de baunilha, benjoim,


bálsamo do Peru e bálsamo Tolu (próximo ao Peru, mas um pouco mais
doce e mais fresco). Elas contém um tom suave, e ao mesmo tempo que
estão conferindo uma suavidade, podem ser envolventes e ter um
carácter acentuado. Elas fixam notas de flores para que durem mais, e
graças as suas propriedades, quando usadas em grandes quantidades
produzem os semi-orientais ou os florientals (em conjunto com ricas
essências florais).

A lista de ingredientes balsâmicos e resinosos inclui o opoponax, o incenso


/olíbano, a mirra, o vidoeiro( alcatrão), o elemi e o styrax. Estas materias-
primas são mais profundas, com uma trilha persistente que acrescenta
originalidade e projeção em uma composição. Uma vez que eles próprios
são extraídos a partir da casca de árvores, na forma de "lágrimas" de
resina cristalizada, eles combinam muito bem com aromas amadeirados.

MUSK, ÂMBARES, NOTAS ANIMÁLICAS

O termo "animálico" refere-se a ambos às matérias-primas-primas e


"notas fantasia" (notas sintetizadas em laboratório) que evocam
diretamente uma reminiscência de cheiro de animais e sua força primária,
quer reais, ou mais metaforicamente, a natureza libidinosa do nosso
próprio instintos animais ...

Nas perfumaria, notas animálicas eram tradicionalmente conseguidas com


a extração de substância da glândula de um veado (almíscar), do castóreo,
de âmbar e civeta. Mas hoje em dia as preocupações éticas com o bem
estar e preservação desses animais tornaram obsoleto o seu uso, e a
substituição por variantes sintéticas, uma regra. (Apenas ambargris é por
sua natureza livre de qualquer crueldade, pois é conseguido através da
coleta de material naturalmente expulso pelo cachalote, e encontrado
flutuando no oceano. Mas por ser um ingrediente muito raro e caro o uso
comercial, muitas vezes são substituídos pelos sintéticos, replicando sua
fragrância, sendo esta uma prática padrão no mercado.
O almíscar foi sintetizado no laboratório com centenas de variantes,
resultando em vários perfis olfativos ligeiramente diferentes um do outro:
Galaxolide, Habanolide, etil BRASSYLATE, alilo amilo Glicolato etc... Notas
de âmbar são diferentes do ambargris, sendo que o primeiro é uma
mistura de resinas que produzem um cheiro quente, adocicado e muito
profundo (na maioria das vezes na família "Oriental"), enquanto o último é
um pouco salgado, com uma nota, sutilmente de odor de pele sem
nenhuma grande doçura.

Existem poucos casos de animais, que são indiretamente utilizados para


notas animálicas, oferecendo absolutamente nenhum mal ao animal em
questão: hyrax (os excrementos petrificados), tintura de cabelo de cabra,
conchas do mar assadas, e cera de colméias. Algumas plantas, como
Angélica e sementes de ambreta, também produzem compostos com
cheiro animálico, e que imitam o almíscar.

E por último, mas não menos importante, as "notas de fantasia" que são
muito usadas em perfumaria, e que são conseguidas através de mistura
criativa de vários ingredientes, ou reconstituições sintéticas únicas,
remetem a referências animais (como leite, caviar, estrelas do mar,
repolho, bacon, cortes de churrasco, couro ou camurça)

BEBIDAS
As fragrâncias muitas vezes recriam o aroma de bebidas populares em alguma
parte de sua fórmula, a partir da efervescência festiva de Champagne e o sabor
caramelizado, levemente tostado da Coca-Cola, para as delícias tropicais do
Piña Colada ou a cremosidade de uma boa xícara de cappuccino. Estes são
recriações possível graças quer seja:

* da utilização de ingredientes que fazem parte da receita para uma dada


bebida (tal como no caso da Coca-Cola, por exemplo, em que o sumo de lima,
o extrato de baunilha, canela, neroli, laranja, coentros e noz-moscada são
proeminente)

* da associação de algumas matérias-primas com aromas que nós


conhecemos de bebidas, ou seja, a nota de vinho, como em algumas
essências de rosa, ou o cheiro parecido com gin das bagas de zimbro, porque
este é realmente usado para aromatizar o gin original, etc)

* Através de moléculas sintéticas que foram modificadas para produzir o efeito


desejado.

Notas bebidas em fragrâncias fornecem um suculento, apetitoso efeito, muitas


vezes combinados em misturas florais frutais ou perfumes "gourmets", que
seduzem o paladar e o olfato.

NATURAIS & SINTÉTICAS, POPULARES &


ESTRANHAS
Neste grupo, colocamos notas descritivas, como as atalcadas, terrosas, e
alguns cheiros inusitados que poderiam ser encontrados em composições
de perfume.

O professor em perfumaria Robson Santana, conhecedor das artes em alquimia-


perfumista nascido em Salvador/Ba em 09 de janeiro do ano de 1980.

Nascido em família humide de classe baixa, sua mãe desde o nascimento viveu
separada de seu pai onde houve mais dificuldade ainda, sua mãe uma jovem na
época passou a vida de casa em casa morando de aluguel onde aumentava as
dificuldade em alintação, sua vida sofrida mesmo vivendo na capital estudava
sempre em escolas diferente, suas mudanças de casa de aluguel, nunca o deixava
terminar os estudos atrasando sempre um pouco mais. Na sua adolescência onde
focou mais em estudar, sempre que podia se envolvia em brigas onde sua irmã mais
velha tinha que socorrer, (a coiada ainda saía de errada porque o mesmo achava que
poderia lutar com garotos mais forte e mais alto que ele, pobre coitado).

Já adulto, entrou para o ensino médio onde sempre se destacava nas experiências
onde envolvia quimica e misturas, da qual se fazia explodir coisas como o uso de
permanganato de potássio, acetona, peróxido de hidrogênio, hipoclorito de cálcio e
outras coisas mais...

Mas onde ele mais se destacava era nas alquimia perfumista, onde elaborava
maravilhosas fórmulas onde as pessoas ficavam bestificada pela qualidade em
excelência dos ferfumes produzidos nas madrugadas de cada virada de sábado para
domingo, no silêncio da noite onde existia uma concentração que até a estridulação
do grilo as vezes o incomodava, para vltar a concentração, procurava o tal grilo para
lhe jogar óleo para lubrificar suas asas para parar á incomoda zuada.

Montou seu primeiro laboratório em seu quarto ao morar com sua avó, e no
término de fazer suas deliciosas fragâncias, a casa exalava uma inebriante
concentração de odores e misturas de formulações, da qual passavam-se dias com
todo o ambiente perfumado.

A grande perda foi quando entrou em sociedade com uma pessoa da qual o mesmo
teve anos de confiança, nessa amiga, ele entrou em parceria mas não foi para
crescer, sua parceira de negocios entrou intencionalmente para afundar seus
negócios.

Com eles haviam pedidos de 100 perfumes, 200 perfumes até 500 perfumes por
vez...

Na confiança em deixar seus negocios onde iam de vento em poupa na mão de sua
parceira, sempre saía para mostrar seus produtos a outras pessoas mesmo sem
experiência no ramo de vendas, mas o pessoal adiquiriam pela excelência em
qualidade.

Em dois pedidos cada um com 500 unidades aonde iriam da uma boa ajuda no
crescimento do laboratório na vendas desses, 1000 perfumes, que viria o lucro para a
compra de essências frascos destiladores pipetas e vidraças foi onde veio a falência...

Numa viagem para Laranjeiras, Vitória/ES onde precisei na época passar cerca de 15
dias na companhia da avó, a sua parceira de negócio fechou um acordo não
contratual com 1500 unidade de perfumes pela metade do preço, do qual envolveu
todo material do laboratório, sendo que os pedidos eram para São Paulo onde a
mesma já intencionava morar, aproveitou a viagem que o pai faria dias próximos a
minha viagem, elaborou as formulações, encaixotou e levou todo o material, junto
com muitas anotações e formulações que ainda se tornariam inéditas.
Ao chegar e encontrando seu laboratório vazio, ligou para sua então confiável
sóciapara dizer que o laboratório tinha sido roubado e saqueado, ouviu uma
mensagem na caixa postal: “Sua ligação está sendo encaminhada para caixa de
mensagens e estará sujeito a cobranças após o sinal”...

Dias ligando, e quando consigo encontrar um familiar da parte dela, faço a singela
pergunta, onde está...(...)? E o familiar responde: “Oxente ela não te disse que iria
para Sao Paulo quando você viajou...? Foi onde a ficha caiu, e eu não tinha chão,
entrei em desespero dia após dia bebendo e fumando desesperadamente sem ter
com quem conversar e sem ter como voltar aos negócios, foi onde encontrei O
verdadeiro Caminho, JESUS, nesse encontro fenomenal e maravilhoE’le me ensinou
que eu teria um encontro com E’le caso conseguisse me desapegar de valores ao qual
me levaria a perdição, e ensinasse essa arte gratuitamente ou apenas para ganhar o
suficiente para não perder a visão do amor ao próximo, aprendi a amar ao próximo,
e aprendi que não devemos nos apegar a nada nessa terra, “porque nada trazemos,
e nada levamos, tudo passa, mas para sempre é a Palavra do Senhor Jesus que reina
para todo o sempre”

“O grande salto da vida do homem, é quando ele se desprende da corda


do arco, e se torna uma flecha, querendo apenas seguir em frente visando
apenas atingir seu alvo...” -Robson santana Santos-

1 Pedro cap. 1:25

Sigo a filosofia de Sócrates: “ Só sei, que nada sei...”

Tudo que aprendi, veio do Alto, dos confins do universo onde o meu Deus Criador dos
céus e da terra, fez-me ter o conhecimento.

Esse conhecimento é o mais completo estudo sobre perfumaria onde em mais


nenhum lugar irá encontrar.

Deus abençoe a todos o que estão me ajudando a distribuir essa maravilhora obra, A
Palavra de Deus nos ensina: “Dai de graça, o que recebeste de graça...”

Então o que aprender aqui, ensine pelo ao menos a alguém de graça, essa é a minha
oferta alçada, faça a sua parte.

Deus lhe recompensará grandiosamente.

Bibliografia
Santos, Robson Santana = :.R.S.S

“Agosto, ano de 2022”


Fim do volume 2

-Deus te abençoe sempre-

Você também pode gostar