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ANEXO IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 CONHECIMENTOS BÁSICOS/TBN E TBN TI

LÍNGUA PORTUGUESA: 1 - Compreensão e interpretação de textos. 2 -


Argumentação e persuasão. 3 - Comunicação assertiva: Linguagem simples,
concisa, objetiva; 4 - Organização textual; 5 - Coesão e Coerência; 6 -
Tipologia textual. 7 - Ortografia oficial. 8 - Acentuação gráfica. 9 - Emprego do
sinal indicativo de crase. 7 - Sintaxe da oração e do período. 8 - Pontuação. 9 -
Concordância nominal e verbal. 10 - Regência nominal e verbal. 11 -
Significação das palavras. 12 - Colocação do pronome átono. 13 - Redação
Oficial: escrita de textos formais e Manual de Redação da Presidência da
República (disponível no sítio do Planalto na internet). 14 - Novo Acordo
ortográfico.

LÍNGUA INGLESA: Conhecimento de um vocabulário fundamental e dos


aspectos gramaticais básicos para a compreensão de textos.

MATEMÁTICA FINANCEIRA: 1 - Conceitos gerais - o conceito do valor do


dinheiro no tempo; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa; Equivalência
financeira. 2 – Sequências - lei de formação de sequências e determinação de
seus elementos; progressões aritméticas e progressões geométricas. 3 – Juros
Simples - cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do
prazo da operação financeira. 4 - Juros Compostos - cálculo do montante, dos
juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira. 5 -
Descontos – cálculo do valor atual, do valor nominal e da taxa de desconto. 6 -
Sistemas de Amortização - sistema PRICE (método das prestações
constantes); sistema SAC (método das amortizações constantes). 7 - Uso da
HP12C.

NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA: 1 - Representação tabular e


gráfica. 2 - Medidas de tendência central (média, mediana, moda, medidas de
posição, mínimo e máximo) e de dispersão (amplitude, amplitude interquartil,
variância, desvio padrão e coeficiente de variação). 3 - Cálculo de
probabilidade. 4 - Teorema de Bayes e Probabilidade condicional. 5 -
População e amostra. 6 - Correlação linear simples. 7 - Ciência de dados,
People analytics. 8 - Modelos preditivos. (Inferência na regressão, análise de
variância e covariância, critérios de significância).

COMPORTAMENTOS ÉTICOS E COMPLIANCE: 1 - Prevenção à lavagem de


dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações; Circular nº 3.978, de 23 de janeiro
de 2020 e Carta Circular nº 4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas alterações,
Resolução CVM 50/2021. 2 - Conceitos e medidas de enfrentamento ao
assédio moral e sexual. 3 - Atitudes éticas, respeito, valores e virtudes; noções
de ética empresarial e profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e
privadas. Código de Ética, Conduta e integridade (disponível no sítio da CAIXA
na internet). 4 - Segurança da informação: fundamentos, conceitos e
mecanismos de segurança; Segurança cibernética: Resolução CMN nº 4893,
de 26 de fevereiro de 2021. 7 - Artigo 37 da Constituição Federal (Princípios
constitucionais da Administração Pública: Princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência). 8 - Sigilo Bancário: Lei
Complementar nº 105/2001 e suas alterações. 9 - Lei Geral de Proteção de
Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas alterações. 10 -
Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº 8.420/2015 e suas
alterações. 11 - Política de Responsabilidade Socioambiental da Caixa
Econômica Federal (disponível no sítio da CAIXA na internet). 13 - Boas
práticas de governança corporativa.

 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS - TÉCNICO BANCÁRIO NOVO

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: 1 - Estatuto Social da CAIXA (Disponível no


sítio da Caixa Econômica Federal). 2 - Sistema Financeiro Nacional: Estrutura
do Sistema Financeiro Nacional; Órgãos normativos e instituições supervisoras,
executoras e operadoras. 3 - Mercado financeiro e seus desdobramentos
(mercado monetário, de crédito, de capitais e cambial). 3 - Os bancos na Era
Digital: Atualidade, tendências e desafios. 4 - Internet banking. 5 - Mobile
banking. 6 - Novos modelos de negócios. 7 - Fintechs, startups e big techs. 8 -
Sistema de bancos-sombra (Shadow banking). 9 - Moedas e ativos digitais:
blockchain, bitcoin e demais criptomoedas. 10 - Correspondentes bancários. 11
- Sistema de pagamentos instantâneos (PIX, DREX). 12 - Open finance: Real
digital. 13 - Transformação digital no Sistema Financeiro. 14 - Moeda e política
monetária: Políticas monetárias convencionais e não-convencionais
(Quantitative Easing); 15 - Taxa SELIC e operações compromissadas; O
debate sobre os depósitos remunerados dos bancos comerciais no Banco
Central do Brasil. 16 - Orçamento público, títulos do Tesouro Nacional e dívida
pública. 17 - Produtos Bancários: Programas sociais e Benefícios do
trabalhador; Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao
consumidor, crédito rural, poupança, capitalização, previdência, consórcio,
investimentos e seguros. 18 - Noções de Mercado de capitais. 19 - Noções de
Mercado de Câmbio: Instituições autorizadas a operar e operações básicas. 20
- Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários. 21 -
Taxas de câmbio nominais e reais; 22 - Impactos das taxas de câmbio sobre
as exportações e importações. 23 - Diferencial de juros interno e externo,
prêmios de risco, fluxo de capitais e seus impactos sobre as taxas de câmbio.
24 - Dinâmica do Mercado: Operações no mercado interbancário. 25 - Mercado
bancário: Operações de tesouraria, varejo bancário e recuperação de crédito.
26 - Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros nominais e
reais. 27 - Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor
mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias. 28 - Autorregulação
bancária. 29 – Lei Complementar nº 7/1970 (PIS). 30 - Lei nº 8.036/1990
(FGTS): possibilidades e condições de utilização/saque. 31 - Certificado de
Regularidade do FGTS. 32 - Guia de Recolhimento (GRF). 33 - Lei nº
10.836/2004 (Bolsa Família). 34 - Produtos: Abertura e movimentação de
contas: documentos básicos. 35 - Pessoa física e pessoa jurídica: capacidade
e incapacidade civil, representação e domicílio. 36 - Sistema de pagamentos
brasileiro. 37 - Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial -
beneficiários e critérios para saque). 38 - Saúde e bem estar, ergonomia. 39 -
Negociação, escuta empática. 40 - Noções de estratégia empresarial: análise
de mercado, forças competitivas, imagem institucional, identidade e
posicionamento. 41 - Segmentação de mercado. CRM. 42 - Características dos
serviços: intangibilidade, inseparabilidade, variabilidade e perecibilidade. 43 -
Gestão da qualidade em serviços. 44 - Lei nº 7.998/1990 (Programa
Desemprego e Abono Salarial - beneficiários e critérios para saque).

CONHECIMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E


COMUNICAÇÃO: 1 - Conhecimento Edição de textos, planilhas e
apresentações (ambientes Microsoft Office - Word, Excel e PowerPoint - versão
O365, Outlook). 2 - Segurança da informação: Fundamentos, conceitos e
mecanismos de segurança; Noções sobre gestão de segurança da informação:
normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002; Segurança cibernética: Resolução CMN
nº 4893, de 26 de fevereiro de 2021, Prevenção e reação a riscos cibernéticos
nos negócios. 3 - Conceitos de organização e de gerenciamento de
informações, arquivos, pastas e programas. 4 - Redes de computadores:
Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e conceitos/procedimentos de
Internet e Intranet. Fundamentos de comunicação de dados; meios físicos de
transmissão. 5 - Navegador Web (Microsoft Edge versão 91 e Mozilla Firefox
versão 78 ESR), busca e pesquisa na Web. 6 – Correio eletrônico, grupos de
discussão, fóruns e wikis. 7 - Redes Sociais (Twitter, Facebook, Linkedin,
WhatsApp, YouTube, Instagram e Telegram). 8 - Visão geral sobre sistemas de
suporte à decisão e inteligência de negócio. 9 - Conceitos de tecnologias e
ferramentas multimídia, de reprodução de áudio e vídeo. 10 - Ferramentas de
produtividade e trabalho a distância (Microsoft Teams, Cisco Webex, Google
Hangout, Zoom, Google Drive e Skype). 11 - Noções/Fundamentos de
Inteligência Artificial, Analytics, Blochchain, Openbanking, Machine Learning,
Data Science. (Temáticas também trabalhadas na Trilha UC_PLAY Cultura
Digital). 11.1 Noções/Fundamentos de Inteligência artificial generativa,
algorítimos, ChatGPT (Transações via CHATBOT), edição de prompt, 3D,
metaverso, robótica, Cloud Computing. 12 - Noções de Transformação Digital;
13 - Noções sobre Inovação; 14 - Noções sobre Líderes Digitais; 15 - Noções
sobre Agilidade: O "ser digital" e a transformação das empresas; Startups e
Fintechs; Paradigma Ágil; O Manifesto Ágil, os conceitos e os valores da
agilidade; O perfil de um profissional ágil; Como identificar e entregar "valor"
para o cliente digital. 16 - Noções sobre Open Finance; 17 - Noções de
Compliance; Noções de LGPD.

CONHECIMENTOS E COMPORTAMENTOS DIGITAIS: 1 - Mindset de


crescimento, Paradigma da abundância. 2 - Intraempreendedorismo. 3 - Design
Thinking, Design de Serviço. 4 - Metodologias ágeis, Lean Manufacturing,
SCRUM. 5 - Resolução de problemas complexos, visão sistêmica e estratégica.
6 - Ciência de dados. 8 - Senso colaborativo e disposição para somar pontos
de dista divergentes. 9 - Pensamento computacional. 10 - Análise de Negócios.
11 - Liderança, autoliderança e liderança de equipes. 12 -
Autodesenvolvimento. 13 - Experiência do consumidor (Customer experience).
14 - Inteligência emocional, 15 - Desenvolvimento sustentável (Pacto global e
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODS), 16 - Objetivos-chaves para
resultados (OKR). 17 - Gestão do tempo e produtividade. 18 - Técnicas e boas
práticas para o trabalho à distância. 19 - Aprender a aprender e Aprendizagem
contínua (Life long learning).
ATENDIMENTO BANCÁRIO: 1 - Ações para aumentar o valor percebido pelo
cliente. 2 - Gestão da experiência do cliente. 3 - Técnicas de vendas: da pré-
abordagem ao pós-vendas. 4 - Noções de marketing digital: geração de leads;
técnica de copywriting; gatilhos mentais; Inbound marketing. 5 - Ética e conduta
profissional em vendas. 6 - Clientecentrismo. 7 – Padrões de qualidade no
atendimento aos clientes, escuta ativa e empática, clareza, objetividade e
cortesia na comunicação. 8 - Atendimento qualificado por canais remotos. 9 –
Comportamento do consumidor e sua relação com vendas e negociação. 10 -
Política de Relacionamento com o Cliente: Resolução n°. 4.539 de 24 de
novembro de 2016 e Resolução CMN 4.949/21. 11 - Resolução CMN nº 4.860,
de 23 de outubro de 2020 que dispõe sobre a constituição e o funcionamento
de componente organizacional de ouvidoria pelas instituições financeiras e
demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. 12 -
Resolução CMN nº 3.694/2009 e alterações. 13 - Diversidade e Inclusão: Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência): Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. 14 - Código de Proteção e
Defesa do Consumidor: Lei nº 8.078/1990 (versão atualizada). 15 -
Autorregulação bancária: SARB nº 004/2009 - Normativo de atendimento ao
consumidor na rede de agências bancárias. SARB 023/2020 - normativo de
relacionamento com o consumidor idoso, Lei n° 10.741 de 2003 - Estatuto do
Idoso, assim como as 13.466/2017 (acima de 80 anos) e 14.364/2022
(acompanhantes de idosos), SARB 024/2021 - normativo de relacionamento
com consumidores potencialmente vulneráveis, 16 - Lei n° 12.764 de 2012
sobre atendimento prioritário a pessoas com transtorno do espectro autista. 17
- Decreto nº 8.727 de 2016 dispõe sobre o uso do nome social e o
reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais.
18 - Decreto nº 5.296 de 2004 relacionado à prioridade de atendimento às
pessoas que especifica e promove a acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, Decreto nº 5.904 de 2006 sobre o
direito da pessoa com deficiência visual de ingressar e permanecer em
ambientes de uso coletivo acompanhada de cão-guia.
LÍNGUA PORTUGUESA: 1 - Compreensão e interpretação de textos. 2 -
Argumentação e persuasão. 3 - Comunicação assertiva: Linguagem simples,
concisa, objetiva; 4 - Organização textual; 5 - Coesão e Coerência; 6 -
Tipologia textual. 7 - Ortografia oficial. 8 - Acentuação gráfica. 9 - Emprego do
sinal indicativo de crase. 7 - Sintaxe da oração e do período. 8 - Pontuação. 9 -
Concordância nominal e verbal. 10 - Regência nominal e verbal. 11 -
Significação das palavras. 12 - Colocação do pronome átono. 13 - Redação
Oficial: escrita de textos formais e Manual de Redação da Presidência da
República (disponível no sítio do Planalto na internet). 14 - Novo Acordo
ortográfico.

1 - Compreensão e interpretação de textos.

O primeiro passo para a interpretação de textos e compreensão é entender a


diferença entre esses dois termos.

 Interpretar: adivinhar a significação (de algo) por indução.


 Compreender: apreender (algo) intelectualmente, utilizando a
capacidade de compreensão, de entendimento; perceber, atinar.

Em outras palavras, quando requisitado que você compreenda uma questão de


prova, a resposta estará no texto. Já na interpretação, ocorre a leitura e,
posteriormente, uma conclusão com base em seus conhecimentos.

Para saber se você deve compreender ou interpretar um exercício, fique


sempre atento ao enunciado.

6 passos para melhorar sua compreensão e interpretação de textos


verbais

1. Analise o enunciado com atenção;


2. Marque as palavras-chave do enunciado;
3. Faça a primeira leitura do texto;
4. Releia o texto, destacando os tópicos-frasais de cada parágrafo, ou seja,
as ideias principais;
5. Marque os trechos e as palavras que geraram dúvidas.
6. Pratique com questões!

Além disso, existem palavras que devem receber uma atenção especial, uma
vez que são fundamentais para a assimilação das ideias do texto: conjunções,
preposições, sinais de pontuação e palavras negativas. Confira alguns
exemplos abaixo:

Conjunções

 Aditivas: e, nem, mas também, como também, bem como;


 Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto;
 Alternativas: ou…ou, ora…ora, quer…quer, já…já;
 Conclusivas: logo, portanto, por isso, assim;
 Explicativas: porque, pois, porquanto, que;
 Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que;
 Temporais: quando, enquanto, desde que, logo que, assim que;
 Causais: porque, como, uma vez que, visto que, já que;
 Concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de;
 Condicionais: se, caso, desde que;
 Conformativas: conforme, segundo, de acordo com, como;
 Comparativas: como, tão… como, do que;
 Finais: para que, a fim de que, que;
 Consecutivas: que, de forma que.

Preposições

 Essenciais: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para,
perante, por,
 sem, sob, sobre e trás;
 Acidentais: afora, como, consoante, conforme, durante, exceto, fora,
mediante, salvo, senão, visto, segundo.

Sinais de pontuação

 Ponto ( . )
 Dois pontos ( : )
 Reticências ( … )
 Parênteses ( )
 Ponto de exclamação ( ! )
 Ponto de interrogação ( ? )
 Vírgula ( , )
 Ponto e vírgula ( ; )
 Travessão ( — )
 Aspas ( “ ” )

Compreensão e interpretação de textos não verbais e mistos


A linguagem não verbal também é frequentemente cobrada em concursos.
Para isso, são utilizados diversos signos visuais, como imagens e figuras. Já
um texto misto possui tanto recursos verbais quanto não verbais.

Para compreender e interpretar um texto não verbal ou misto, é preciso levar


cinco fatores em consideração: desenhos, cores, símbolos, gestos e
expressões fisionômicas. Veja abaixo um exemplo de como podem ser
cobradas a compreensão e interpretação de textos não verbais ou mistos em
questões de concurso:

2021. IDIB – Câmara de Planaltina — Câmara de Planaltina — Técnico


Legislativo — Área: Técnico Administrativo
Disponível em https://www.folhadaregiao.com.br/2019/07/24/charge-do-dia-24-
07-2019-tiens/. Acesso em 06/03/2021

A fala da mãe – “Larga de ser mentiroso muleque!”, em relação à realidade


apresentada na charge, pode ser classificada como

(A). utópica.

(B). positivista.

(C). paradoxal.

(D). descontraída.

Resposta comentada

Gabarito: Letra C

Alternativa (a). Essa não é a nossa alternativa correta, pois utopia pode ser
definida como uma situação idealizada em que tudo acontece de maneira
perfeita.

Alternativa (b). Essa não é a nossa alternativa correta, pois positivismo é uma
corrente filosófica ou também estado ou qualidade do que é positivo.

Alternativa (c). Essa é a nossa alternativa correta, pois a fala da mão


representa um paradoxo, que significa uma contradição, uma falta de lógica,
uma ausência de nexo, porque conseguimos interpretar a partir da imagem e
do texto que o menino realmente está como fome, portanto o que ele fala não é
mentira.
Alternativa (d). Essa não é a nossa alternativa correta, descontraído é
relacionado a algo que não tem timidez, algo alegre, alguém que se expressa
de forma espontânea.

(Enem 2013)

Adolescentes: mais altos, gordos e preguiçosos

A oferta de produtos industrializados e a falta de tempo têm sua parcela de


responsabilidade no aumento da silhueta dos jovens. “Os nossos hábitos
alimentares, de modo geral, mudaram muito”, observa Vivian Ellinger,
presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM),
no Rio de Janeiro. Pesquisas mostram que, aqui no Brasil, estamos
exagerando no sal e no açúcar, além de tomar pouco leite e comer menos
frutas e feijão.

Outro pecado, velho conhecido de quem exibe excesso de gordura por causa
da gula, surge como marca da nova geração: a preguiça. “Cem por cento das
meninas que participam do Programa não praticavam nenhum esporte”, revela
a psicóloga Cristina Freire, que monitora o desenvolvimento emocional das
voluntárias.

Você provavelmente já sabe quais são as consequências de uma rotina


sedentária e cheia de gordura. “E não é novidade que os obesos têm uma
sobrevida menor”, acredita Claudia Cozer, endocrinologista da Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Mas, se há
cinco anos os estudos projetavam um futuro sombrio para os jovens, no
cenário atual as doenças que viriam na velhice já são parte da rotina deles. “Os
adolescentes já estão sofrendo com hipertensão e diabete”, exemplifica
Claudia.

DESGUALDO, P. Revista Saúde. Disponível em: http://saude.abril.com.br.


Acesso em: 28 jul. 2012 (adaptado).

Sobre a relação entre os hábitos da população adolescente e as suas


condições de saúde, as informações apresentadas no texto indicam que

a) a falta de atividade física somada a uma alimentação nutricionalmente


desequilibrada constituem fatores relacionados ao aparecimento de doenças
crônicas entre os adolescentes.

b) a diminuição do consumo de alimentos fontes de carboidratos combinada


com um maior consumo de alimentos ricos em proteínas contribuíram para o
aumento da obesidade entre os adolescentes.

c) a maior participação dos alimentos industrializados e gordurosos na dieta da


população adolescente tem tornado escasso o consumo de sais e açúcares, o
que prejudica o equilíbrio metabólico.
d) a ocorrência de casos de hipertensão e diabetes entre os adolescentes
advém das condições de alimentação, enquanto que na população adulta os
fatores hereditários são preponderantes.

e) a prática regular de atividade física é um importante fator de controle da


diabetes entre a população adolescente, por provocar um constante aumento
da pressão arterial sistólica.

Alternativa “a”. A alternativa correta ratifica as causas que o texto aponta sobre a presença de doenças
crônicas e obesidade entre os adolescentes, mencionando tanto os maus hábitos alimentares como a
falta de atividade física devido à preguiça.

(Enem 2012)

Questão 106, Enem 2012. Disponível em: www.portaldapropaganda.com.br.


Acesso em: 1 mar. 2012

A publicidade, de uma forma geral, alia elementos verbais e imagéticos na


constituição de seus textos. Nessa peça publicitária, cujo tema é a
sustentabilidade, o autor procura convencer o leitor a

a) assumir uma atitude reflexiva diante dos fenômenos naturais.

b) evitar o consumo excessivo de produtos reutilizáveis.

c) aderir à onda sustentável, evitando o consumo excessivo.


d) abraçar a campanha, desenvolvendo projetos sustentáveis.

e) consumir produtos de modo responsável e ecológico.

Alternativa “e”. O cartaz publicitário faz uso de um texto verbal e um não verbal na intenção de
convencer o interlocutor a adotar um comportamento responsável e ecológico no momento de
consumir. A opção “e” confirma esse propósito do autor e do cartaz.

Mafalda é criação do cartunista argentino Quino. Menina precoce, serviu como porta-voz de seu criador nos tempos da
Ditadura Militar argentina

a) Mafalda emprega o mesmo valor semântico para o vocábulo “indicador” no


primeiro e no último quadrinho.

b) Mafalda não sabe a importância do dedo indicador.

c) A expressão “dedo indicador” é utilizada de maneira metafórica pelo autor da


tirinha.

d) Mafalda ainda não sabe exatamente o significado da expressão “indicador


de desemprego”

e) Apesar de ser uma criança, Mafalda já percebe as injustas relações de


trabalho estabelecidas entre patrões e operários.

Alternativa “e”. Mafalda, apesar de ser uma criança, já percebe as injustas relações de
trabalho entre patrões e operários e faz uma analogia interessante entre o uso do dedo
indicador, que metaforicamente é símbolo de autoritarismo, e um elemento da análise da
situação econômica de um país, o indicador de desemprego.
Calvin e Haroldo é criação do desenhista Will Watterson

A partir da leitura da tirinha de Calvin e Haroldo, criação do desenhista Will


Watterson, é possível inferir apenas:

a) A linguagem verbal é predominante. Sendo assim, a linguagem não verbal


não auxilia na construção de sentidos da tirinha.

b) O desenhista, por meio da personificação da personagem Haroldo, discute


sobre a importância da indústria da guerra para a promoção da paz mundial.

c) A ironia é a figura de linguagem predominante na linguagem verbal, presente


nas falas de Calvin no terceiro e quarto quadrinhos. Por meio de metáforas, Bill
Watterson faz uma dura crítica à indústria norte-americana de guerra.

d) A linguagem verbal não contribui para o melhor entendimento da tirinha, pois


todo efeito de humor está contido na linguagem não verbal por meio das
expressões exibidas por Calvin e Haroldo no último quadrinho.

Alternativa “c”. Por meio da ironia presente nas falas de Calvin (eu serei o americano destemido,
defensor da liberdade e da democracia e você pode ser o opressor comunista, ateu e asqueroso, terceiro
e quarto quadrinhos, respectivamente), Bill Watterson constrói uma crítica sobre a indústria norte-
americana de guerra. Para conseguir o efeito desejado, o desenhista alia linguagem verbal e não verbal,
elementos indispensáveis para a construção de sentidos da tirinha.
Argumentação e persuasão

Quando se trata de persuasão, é preciso muito cuidado. Afinal, uma técnica de


comunicação estratégica, que tem por objetivo levar outra pessoa a acreditar
ou executar algo, pode ser perigosa, caso seja utilizada por pessoas
erradas. Isso porque é possível empregar argumentos legítimos e
ilegítimos para se alcançar o que deseja – no nosso caso, levar o cliente à
compra. Tente se lembrar, por exemplo, de situações pessoais ou de
conhecidos, onde "vendedores" hábeis nas técnicas de persuasão – e da
malandragem –, conseguiram vender "gato por lebre". A boa notícia é
que estamos todos protegidos juridicamente por práticas de persuasão ilícitas.
Nosso objetivo aqui é apresentar técnicas persuasivas capazes de apresentar
um serviço ou produto ao cliente, com o objetivo de uma venda rápida, e
entregando o que o cliente deseja. É importante distinguir persuasão da
argumentação. Iremos tratar mais especificamente sobre persuasão, mas a
relação – e distinção – entre ambas deve estar clara. A argumentação funciona
distinta da persuasão. Mas enquanto todo discurso argumentativo é
persuasivo, o contrário não se sustenta. Nem todo discurso persuasivo é
argumentativo. Atingir o convencimento através da razão e da lógica deve ser o
principal objetivo da argumentação. Utilizar a persuasão para gerar
convencimento também deve apelar para a lógica e a razão, mas de modo
mais subjetivo. Enquanto um discurso argumentativo se utiliza de dados e
informações factuais para se sustentar, a persuasão utiliza esse discurso
argumentativo, associado à outros princípios de retórica, psicológicos e
comportamentais. Existem inúmeras práticas de persuasão. Algumas mais
voltadas para aplicação em vendas. E é possível aprender e dominar cada uma
delas. Kurt W. Mortensen, em seu livro Máxima Influência, apresenta 12 leis
universais para uma persuasão efetiva. Entre elas, destacamos algumas
bastante úteis para aplicação em vendas.

Enem 2009
As campanhas institucionais também fazem uso das técnicas argumentativas para convencer o leitor

Os principais recursos utilizados para envolvimento e adesão do leitor à


campanha institucional incluem

a) o emprego de enumeração de itens e apresentação de títulos expressivos.

b) o uso de orações subordinadas condicionais e temporais.

c) o emprego de pronomes como “você” e “sua” e o uso do imperativo.

d) a construção de figuras metafóricas e o uso de repetição.

e) o fornecimento de número de telefone gratuito para contato.

Alternativa “c”. O anúncio apela para os verbos flexionados no imperativo, que expressam ideia de
aconselhamento ou ordem. A linguagem voltada para o leitor faz com que essa seja personalizada, ou
seja, apela para a empatia do público ao estabelecer uma espécie de diálogo.
Enem 2012

Cada contexto comunicacional apresenta uma função de linguagem específica para que se cumpra um determinado
objetivo Título: Tirinha do Laerte

Que estratégia argumentativa leva o personagem do terceiro quadrinho a


persuadir sua interlocutora?

a) Prova concreta, ao expor o produto ao consumidor.

b) Consenso, ao sugerir que todo vendedor tem técnica.

c) Raciocínio lógico, ao relacionar uma fruta com um produto eletrônico.

d) Comparação, ao enfatizar que os produtos apresentados anteriormente são


inferiores.

e) Indução, ao elaborar o discurso de acordo com os anseios do consumidor.

Alternativa “e”. A estratégia utilizada pela personagem do terceiro quadrinho é a indução, pois além de
oferecer um produto (a maçã), apoia-se nos anseios e horizontes de expectativa do consumidor.

Sobre os recursos expressivos que compõem a linguagem persuasiva, é


correto afirmar:

I. Emprego de figuras de linguagem como comparações, analogias, hipérboles


e eufemismos.

II. Uso do modo imperativo nos verbos.

III. Alusão ao mundo conhecido do público-alvo em uma tentativa de aproximar


a linguagem ao destinatário da mensagem.

IV. Emprego de trocadilhos e jogos de palavras.

a) Apenas I está correta.

b) II e III estão corretas.

c) III e IV estão corretas.

d) I, II, III e IV estão corretas.


e) II, III e IV estão corretas.

Alternativa “d”.

Questão 4

Uma das principais características da linguagem persuasiva é a utilização das formas verbais no imperativo

Através da linguagem, realizamos diferentes ações com diferentes objetivos, e


diferenciar o objetivo de cada situação comunicativa auxilia na compreensão
daquilo que foi dito. Pensando nas seis funções da linguagem, é correto afirmar
que predomina nos anúncios publicitários:

a) Função apelativa ou conativa, pois o foco da mensagem está no


destinatário. Sua intenção é convencer ou persuadi-lo.

b) Função emotiva, na qual o destaque é a subjetividade do emissor. Sua


intenção é focar no ponto de vista e na percepção dos acontecimentos sob a
ótica do emissor.

c) Função referencial, pois a intenção é informar o leitor, utilizando-se de uma


linguagem clara e objetiva.
d) Função poética, pois a função do texto é centrar-se na própria mensagem.

Alternativa “a”. A função predominante nos anúncios publicitários é a função apelativa ou conativa, que
tem como objetivo convencer ou persuadir o destinatário a dar uma resposta à determinada interpelação.

Comunicação assertiva: Linguagem simples, concisa, objetiva;

A comunicação assertiva se refere à capacidade de qualquer indivíduo


expressar seus pensamentos, ideias, opiniões e emoções de maneira direta e
de fácil compreensão. Entretanto, que esse conceito não seja confundido com
uma interação desrespeitosa, insensível ou até agressiva.

Organização textual

A fala e também o texto escrito constituem-se não apenas numa sequência de


palavras ou de frases. A sucessão de coisas ditas ou escritas forma uma
cadeia que vai muito além da simples sequencialidade: há um entrelaçamento
significativo que aproxima as partes formadoras do texto falado ou escrito. Os
mecanismos linguísticos que estabelecem a conectividade e a retomada e
garantem a coesão são os referentes textuais. Cada uma das coisas ditas
estabelece relações de sentido e significado tanto com os elementos que a
antecedem como com os que a sucedem, construindo uma cadeia textual
significativa.
Essa coesão, que dá unidade ao texto, vai-se construindo e se evidencia pelo
emprego de diferentes procedimentos, tanto no campo do léxico, como no da
gramática. (Não esqueçamos que, num texto, não existem ou não deveriam
existir elementos dispensáveis. Os elementos constitutivos vão construindo o
texto, e são as articulações entre vocábulos, entre as partes de uma oração,
entre as orações e entre os parágrafos que determinam a referenciação, os
contatos e conexões e estabelecem sentido ao todo.)
Cuidados com a organização do texto, observadas a unidade, a coerência, a
clareza e a concisão permitem que se perceba o texto como um todo bem
articulado.
A preocupação com a organização determina e orienta a estrutura de um texto
em torno de uma ideia central. A forma de ordenação como também a
combinação de formas de ordenação escolhidas se submetem a essa ideia
central. É preciso que se atente para a organização do texto no seu todo e em
cada uma das partes.
Assim, até mesmo a posição dos termos dentro de uma oração (ou a
ordenação das orações no período e no parágrafo) conduzirá o leitor à
percepção da importância maior ou menor de um fato ou de um argumento.
Para ir buscar a cumplicidade do leitor, o redator emprega recursos que
também usamos na fala, quando é a emoção que determina a forma pela qual
iniciamos um pensamento. Ninguém diria numa hora de perigo iminente:
“Gostaria que você me socorresse.” Gritaria simplesmente: “Socorro!” Da
mesma forma, havendo uma criança caído no rio, não diríamos: “Eu vi uma
criança cair no rio.” Avisaríamos, aos berros: “No rio, no rio, uma criança!” É
essa coisa instintiva, que nos leva a valorizar o mais urgente, que faz com que,
ao redigirmos, coloquemos sempre a estrutura frasal a serviço do objetivo do
texto.
O mesmo cuidado se encontra na disposição dos períodos no parágrafo e dos
parágrafos no todo do texto. Os pensamentos vão-se organizando dentro de
uma ordenação não só fiel ao que o autor deseja comunicar a seu leitor, mas
também capaz de envolvê-lo na emoção da leitura.
Necessário é encontrarem-se as relações do todo com cada uma das partes
que o compõem. É esse encadeamento o elemento capaz de transformar em
concatenação a cadeia de sucessividades.
A preocupação com a unidade obriga a que todas as ideias contidas no texto
se relacionem com a ideia central e sejam relevantes para sua apresentação e
desenvolvimento. A seleção e a ordenação das ideias e dos parágrafos
seguem uma ordem escolhida pelo autor com o objetivo de conduzir seu leitor
dentro do todo que deseja apresentar. A sequência dos pontos apresentados e
sua inter-relação são acentuadas pela escolha de termos adequados para a
transição, estabelecendo, assim, coerência interna ao texto.
As ideias já abordadas são retomadas com o emprego dos referentes e das
conexões textuais que garantem coesão e unidade do texto. Ao se construir,
um texto vai construindo uma rede de informações contextuais e de
articulações que materializam para seu leitor o enunciado. Por intermédio das
palavras de que se constitui, o texto recria para seu leitor a realidade que o
referencia. Convém que sejam destacadas, dentre os elementos referenciais
considerados, as referências contidas no universo do discurso, ou seja,
necessário é considerarem-se as categorias constantes de contextos sintáticos,
morfológicos, gramaticais, que compõem o universo do discurso e que, ao
serem empregadas estabelecem referências e relações.
Considere-se, também, que o sentido de um texto não é construído apenas por
seu produtor, mas compartilhado com o leitor/receptor, cujos conhecimentos
são necessários para a interpretação. Contando com essa participação, com a
capacidade de pressuposição e inferência de seu leitor, é que o organizador do
texto elabora sua rede de conceitos e relações.
A coerência de um texto é consequência de sua lógica interna construída na
relação entre os segmentos constitutivos do texto e entre cada um dos
segmentos com seu todo. Essa interligação significativa dos elementos
constitutivos de um texto, entre si e em relação ao todo, depende, em grande
parte, da intenção de quem comunica, do plano mais amplo e geral anterior à
organização do texto.
Segundo Elisa Guimarães, a organização de um texto vale-se das relações
lógicas e das relações de redundância.
Enquanto as relações lógicas são responsáveis pela organização do texto e por
seu desenvolvimento, as relações de redundância responsabilizam-se pela
fixação do tema, na realização do texto, por meio da repetição desse tema ou
informação fundamental (iteratividade). “Os mecanismos de repetição
favorecem o desenvolvimento temático, permitem um jogo regrado de
retomadas a partir do qual se fixa um fio textual condutor.” [1]
As relações lógicas e as relações de redundância se estabelecem por meio de
uma rede de relações em que um elemento anuncia o elemento subsequente e
é, ao mesmo tempo, por ele determinado. Nessa inter-relação que se
estabelece delineia-se a configuração do texto e nela se desenham as partes
que o constituem. Cabe ao leitor operar os reagrupamentos que permitirão
descortinar os elementos constitutivos e determinar seu sentido central.
“E constata-se que o sentido do texto não se encerra nos limites de uma ou
mesmo de várias unidades; antes, constrói-se por seu jogo múltiplo e mútuo,
resultando a coerência do texto da sintonia entre as relações lógicas e as
relações de redundância.” [2]
A articulação de um texto, revelada pela presença das características que o
fazem um todo complexo e coerente, é garantida pelas relações das unidades
textuais na composição de sua estrutura. É a rede de relações que garante ao
texto a coesão e a unidade necessárias a essa perfeita articulação.
As práticas intertextuais relacionam o texto com outros textos. Cria-se uma
rede de inter-relações em substituição à leitura linear. Prática comum, por
exemplo, lembrada por Elisa Guimarães, é o emprego da citação, que pode
fazer-se em forma de:
ilustração (função puramente enriquecedora e secundária);
epígrafe (apresenta forte vinculação ao assunto desenvolvido no texto,
representando muitas vezes o registro do tema do próprio texto);
função conclusiva (apresenta a síntese que traduz a obra).
A citação, ao efetuar a articulação do texto com outros textos e contextos,
estabelece o trabalho de assimilação, que, juntamente com o
de transformação, apresenta-se como essência da intertextualidade. [3]
Atenção especial concentram os procedimentos que garantem ao
texto coesão e coerência. São esses procedimentos que desenvolvem a
dinâmica articuladora e garantem a progressão textual.
A coesão é a manifestação linguística da coerência e se realiza nas relações
entre elementos sucessivos (artigos, pronomes adjetivos, adjetivos em relação
aos substantivos; formas verbais em relação aos sujeitos; tempos verbais nas
relações espaço-temporais constitutivas do texto etc.), na organização de
períodos, de parágrafos, das partes do todo, como formadoras de uma cadeia
de sentido capaz de apresentar e desenvolver um tema ou as unidades de um
texto. Construída com os mecanismos gramaticais e lexicais, confere unidade
formal ao texto.

1. Considere-se, inicialmente, a coesão apoiada no léxico. Ela pode dar-


se pela reiteração, pela substituição e pela associação.

É garantida com o emprego de:


 enlaces semânticos de frases por meio da repetição. A mensagem-
tema do texto apoiada na conexão de elementos léxicos sucessivos
pode dar-se por simples iteração (repetição). Cabe, nesse caso, fazer-se
a diferenciação entre a simples redundância resultado da pobreza de
vocabulário e o emprego de repetições como recurso estilístico, com
intenção articulatória;
 substituição léxica, que se dá tanto pelo emprego de sinônimos como
de palavras quase sinônimas. Considerem-se aqui, além das palavras
sinônimas, aquelas resultantes de famílias ideológicas e do campo
associativo, como, por exemplo, casa, domicílio, habitação, lar, mansão
morada, residência, teto, vivenda [4]; esvoaçar, revoar, voar;
 hipônimos (relações de um termo específico com um termo de sentido
geral, ex.: gato, felino) e hiperônimos (relações de um termo de sentido
mais amplo com outros de sentido mais específico, ex.: felino, gato);
 nominalizações (quando um fato, uma ocorrência, aparece em forma
de verbo e, mais adiante, reaparece como substantivo, ex.: consertar, o
conserto; viajar, a viagem). É preciso distinguir-se entre nominalização
estrita generalizações (ex.: o cão < o animal) e especificações
(ex.: planta > árvore > palmeira);
 substitutos universais (: João trabalha muito. Também o faço. O verbo
fazer em substituição ao verbo trabalhar);
 enunciados que estabelecem a recapitulação da ideia global. Esse
enunciado é chamado de anáfora conceptual [5]. Todo um enunciado
anterior e a ideia global que ele refere são retomados por outro
enunciado que os resume e/ou interpreta. Com esse recurso, evitam-se
as repetições e faz-se o discurso avançar, mantendo-se sua
unidade: Viagens, festas, homenagens, nada o interessava.

2. A coesão apoiada na gramática dá-se no uso de:

 certos pronomes (pessoais, adjetivos ou substantivos). Destacam-se


aqui os pronomes pessoais de terceira pessoa, empregados como
substitutos de elementos anteriormente presentes no texto,
diferentemente dos pronomes de 1ª e 2ª pessoa que se referem à
pessoa que fala e com quem esta fala.
 certos advérbios e expressões adverbiais;
 artigos;
 conjunções;
 numerais;
 elipses. A elipse se justifica quando, ao remeter a um enunciado
anterior, a palavra elidida é facilmente identificável (Ex.: O jovem
recolheu-se cedo. … Sabia que ia necessitar de todas as suas forças. O
termo o jovem deixa de ser repetido e, assim, estabelece a relação entre
as duas orações.). É a própria ausência do termo que marca a inter-
relação. A identificação pode dar-se com o próprio enunciado, como no
exemplo anterior, ou com elementos extraverbais, exteriores ao
enunciado. Vejam-se os avisos em lugares públicos (ex.: Perigo!) e as
frases exclamativas, que remetem a uma situação não-verbal. Nesse
caso, a articulação se dá entre texto e contexto (extratextual);
 as concordâncias;
 a correlação entre os tempos verbais.

Os dêiticos exercem, por excelência, essa função de progressão textual, dada


sua característica: são elementos que não significam, apenas indicam,
remetem aos componentes da situação comunicativa. Já os componentes
concentram em si a significação. Referem os participantes do ato de
comunicação, o momento e o lugar da enunciação.
Elisa Guimarães ensina a respeito dos dêiticos:
Os pronomes pessoais e as desinências verbais indicam os participantes do
ato do discurso. Os pronomes demonstrativos, certas locuções prepositivas e
adverbiais, bem como os advérbios de tempo, referenciam o momento da
enunciação, podendo indicar simultaneidade, anterioridade ou posterioridade.
Assim: este, agora, hoje, neste momento (presente); ultimamente,
recentemente, ontem, há alguns dias, antes de (pretérito); de agora em diante,
no próximo ano, depois de (futuro). [6]
Maria da Graça Costa Val lembra que “esses recursos expressam relações não
só entre os elementos no interior de uma frase, mas também entre frases e
sequências de frases dentro de um texto” [7].
Não só a coesão explícita possibilita a compreensão de um texto. Muitas vezes
a comunicação se faz por meio de uma coesão implícita, apoiada no
conhecimento mútuo anterior que os participantes do processo comunicativo
têm da língua.

Coesão e Coerência

A Coesão e a Coerência são mecanismos fundamentais na construção textual.

Para um texto ser eficaz na transmissão da sua mensagem, é essencial fazer


sentido para o leitor. Além disso, deve ser harmonioso, para a mensagem fluir
de forma segura, natural e agradável aos ouvidos.

Coesão textual
A coesão é resultado da disposição e da correta utilização das palavras que
propiciam a ligação entre frases, períodos e parágrafos de um texto. Ela
colabora com sua organização e pode ocorrer por meio de palavras chamadas
de conectivos.

A coesão pode ser obtida através de elementos anafóricos e catafóricos.

A anáfora e a catáfora se referem à informação expressa no texto e, por esse


motivo, são qualificadas como endofóricas. Enquanto a anáfora retoma um
componente, a catáfora o antecipa, contribuindo com a ligação e a harmonia
textual.

Mecanismos de coesão

Os mecanismos de coesão são:


 referência
 substituição
 elipse
 conjunção
 coesão lexical

Referência
Utilizar outros elementos (pronomes pessoais, pronomes demonstrativos e
comparações) para evitar repetições.

Referência pessoal: utilização de pronomes pessoais e possessivos, por


exemplo: João e Maria casaram. ELES são pais de Ana e Beto. (Referência
pessoal anafórica)

Referência demonstrativa: utilização de pronomes demonstrativos e


advérbios, por exemplo: Fiz todas as tarefas, com exceção DESTA: arquivar a
correspondência. (Referência demonstrativa catafórica)

Referência comparativa: utilização de comparações através de semelhanças,


por exemplo: Mais um dia IGUAL AOS outros. (Referência comparativa
endofórica)

Substituição
Substituir um elemento (nominal, verbal, frasal) por outro é uma forma de evitar
as repetições.

EXEMPLO: Vamos à prefeitura amanhã, eles irão na próxima semana.

Observe que a diferença entre a referência e a substituição está expressa


especialmente no fato de que a substituição acrescenta uma informação nova
ao texto.

No caso de “João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto”, o pronome
pessoal referencia as pessoas João e Maria, não acrescentando informação
adicional ao texto.

Elipse
Um componente textual, quer seja um nome, um verbo ou uma frase, pode ser
omitido através da elipse.

EXEMPLO: Temos ingressos a mais para o concerto. Você os quer?

(A segunda oração é perceptível mediante o contexto. Assim, sabemos que o


que está sendo oferecido são ingressos para o concerto.)

Conjunção
A conjunção liga orações estabelecendo relação entre elas.

EXEMPLO: Nós não sabemos quem é o culpado, MAS ele sabe. (adversativa)
Coesão lexical
A coesão lexical consiste na utilização de palavras que possuem sentido
aproximado ou que pertencem a um mesmo campo lexical. São elas:
sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos, entre outros.

EXEMPLO: Aquela escola não oferece as condições mínimas de trabalho. A


INSTITUIÇÃO está literalmente caindo aos pedaços.

Coerência textual
A coerência é a relação lógica das ideias de um texto que decorre da sua
argumentação - resultado especialmente dos conhecimentos do transmissor da
mensagem.

Um texto contraditório e redundante, ou cujas ideias iniciadas não são


concluídas, é um texto incoerente. A incoerência compromete a clareza do
discurso, a sua fluência e a eficácia da leitura.

Assim, a incoerência não é só uma questão de conhecimento, decorre também


do uso de tempos verbais e da emissão de ideias contrárias.

Exemplos:

 O relatório está pronto, porém o estou finalizando até agora. (processo verbal
acabado e inacabado)
 Ele é vegetariano e gosta de um bife muito malpassado. (os vegetarianos são
assim classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)
 Ana foi ao evento, todavia, porque não tinha sido convidada. (foram usados
dois conectivos - todavia e porque que não expressam sentido)

Fatores de coerência

São inúmeros os fatores que contribuem para a coerência de um texto, tendo


em vista a sua abrangência, tais como:

 conhecimento de mundo
 inferências
 fatores de contextualização
 informatividade

Conhecimento de mundo
É o conjunto de conhecimento que adquirimos ao longo da vida e que são
arquivados na nossa memória.

São os chamados frames (rótulos), esquemas (planos de funcionamento, como


a rotina alimentar: café da amanhã, almoço e jantar), planos (planejar algo com
um objetivo, tal como jogar um jogo), scripts (roteiros, tal como normas de
etiqueta).

EXEMPLO: Peru, Panetone, frutas e nozes. Tudo a postos para o Carnaval!


Uma questão cultural nos leva a concluir que a oração acima é incoerente. Isso
porque “peru, panetone, frutas e nozes” (frames) são elementos que pertencem
à celebração do Natal e não à festa de carnaval.

Inferências
Através das inferências, as informações podem ser simplificadas se partimos
do pressuposto que os interlocutores partilham do mesmo conhecimento.

EXEMPLO: Quando os chamar para jantar, não esqueça que eles são
indianos. (ou seja, em princípio, esses convidados não comem carne de vaca)

Fatores de contextualização
Há fatores que inserem o interlocutor na mensagem providenciando a sua
clareza, como os títulos de uma notícia ou a data de uma mensagem.

EXEMPLO:
— Está marcado para às 10h.
— O que está marcado para às 10h? Não sei sobre o que está falando.

Informatividade
Quanto maior informação não previsível um texto tiver, mais rico e interessante
ele será. Assim, dizer o que é óbvio ou insistir numa informação e não
desenvolvê-la, com certeza desvaloriza o texto.

EXEMPLO: O Brasil foi colonizado por Portugal.

Princípios básicos de coerência

Após termos visto os fatores acima, é essencial ter em atenção os seguintes


princípios para se obter um texto coerente:

 Princípio da Não Contradição - ideias contraditórias


 Princípio da Não Tautologia - ideias redundantes
 Princípio da Relevância - ideias que se relacionam

Diferença entre Coesão e Coerência


A diferença entre coesão e coerência é a relação que elas têm com o texto:
interna (questões gramaticais), no caso da coesão, e externa (questões
lógicas), no caso da coerência.

Coesão e coerência são coisas diferentes, de modo que um texto coeso pode
ser incoerente. Ambas têm em comum o fato de estarem relacionadas com as
regras essenciais para uma boa produção textual.

Tipologia textual

"Os tipos textuais, ou tipologias textuais, são as diferentes estruturas


linguísticas mobilizadas em textos. Nesse sentido, eles definem a presença de
determinados elementos estruturais em um texto, como operadores
argumentativos, organizadores textuais, expressões, estruturas sintáticas,
relações lógicas, tempos verbais etc. Os tipos textuais são divididos em cinco:
narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo, injuntivo."

"Quais são os tipos textuais?

→ Textos narrativos

O tipo textual narrativo se caracteriza pela presença de um enredo em que


podem aparecer acontecimentos reais ou ficcionais. São diversos os textos sob
essa tipologia, por isso, deve-se levar em consideração que os textos
narrativos são estruturados de diferentes formas. Ainda, nesses textos, há a
presença de narrador(es), personagens, tempo e espaço.

Nos mais diversos textos narrativos, é comum a presença de um narrador, mas


existem romances, por exemplo, em que há mais de um. É pela perspectiva do
narrador que a narrativa se desenrola, que os personagens e os
acontecimentos são percebidos. Além do mais, o narrador pode ser expresso
na primeira pessoa do discurso ou na terceira.

Quando ele aparece em primeira pessoa, é quem vivencia os acontecimentos


no texto. Diferentemente, o narrador em terceira pessoa apenas relata o que
acontece na narrativa, sem qualquer participação nos acontecimentos."

"Os personagens podem ser principais (protagonista e antagonista) ou


secundários (coadjuvantes). Já o tempo narrativo marca o momento em que a
trama está sendo desenvolvida, podendo ser cronológico ou psicológico.

Quanto ao espaço, ele pode não só ser, a depender da narrativa, físico, como
também social ou psicológico.

Exemplos de textos narrativos

 romance;
 apólogo;
 novela;
 notícia;
 conto;
 biografia;
 mito;
 fábula."
Textos dissertativos

O tipo textual dissertativo é aquele em que há o posicionamento do autor em


defesa de um tema ou assunto. Por buscar persuadir o leitor, esse tipo textual
depende da apresentação de argumentos, justificativas, conceitos, exemplos,
dados, conceitos filosóficos, operadores argumentativos etc.

Estruturalmente, os textos dissertativos dividem-se em introdução,


desenvolvimento e conclusão:

Introdução: contextualiza-se o tema abordado no texto, e, geralmente, é


quando a tese defendida é apresentada.

Desenvolvimento: busca-se comprovar a tese apresentada na introdução do


texto. Para isso, apresenta-se justificativas, dados, análises, argumentos,
comparações, explicações detalhadas e outras diversas estratégias
argumentativas que podem ser empregadas para a defesa de uma ideia.

Conclusão: retoma-se os argumentos desenvolvidos, apresenta-se os


resultados obtidos, reafirma-se a tese diante dos resultados encontrados, e, em
casos específicos, apresenta-se possíveis soluções para os problemas
analisados.

Exemplos de textos dissertativos

 artigo de opinião;
 editorial;
 resenha crítica;
 dissertação argumentativa;
 crônica argumentativa;
 tese acadêmica;
 dissertação acadêmica;
 monografia;
 artigo de divulgação científica."

"Textos descritivos

O tipo textual descritivo expõe as propriedades de seres, locais, paisagens,


produtos, sensações, sentimentos etc. Nesse sentido, esse tipo busca
apresentar propriedades ou características de forma detalhada.

Para o seu desenvolvimento, é comum que se utilize verbos de ligação,


adjetivos, advérbios, analogias e metáforas. Esses elementos linguísticos
podem contribuir, por exemplo, com a descrição pormenorizada de
acontecimentos, lugares e sensações.
Além do mais, os textos de tipo descritivo podem conter descrições objetivas
ou subjetivas. No primeiro caso, busca-se não apresentar juízos de valor a
respeito do que está sendo descrito. Já no segundo, busca-se expor, além de
características e de propriedades, avaliações do que está sendo descrito.

Exemplos de textos descritivos

 anúncio de classificados;
 relatório;
 currículo.

Textos expositivos

O tipo textual expositivo busca apresentar, expor e explicar um tema por meio
de recursos específicos, como a descrição, a conceituação, a definição, a
enumeração e a comparação. O tipo textual expositivo é caracterizado como
informativo-expositivo, pois busca expor, sem qualquer juízo de valor,
informações a respeito de um tema específico.

Exemplos de textos expositivos

 dissertação expositiva;
 resumo expositivo;
 verbete de enciclopédia;
 entrevista;
 verbete de dicionário;
 seminário;
 conferência.

Textos injuntivos

O tipo textual injuntivo expressa ordens, instruções ou pedidos, com objetivo de


que alguma ação ou atitude seja tomada pelo receptor do texto.
Estruturalmente, os textos injuntivos apresentam orações com o uso de verbos
no imperativo para evidenciar uma atitude ou ação a ser tomada pelo leitor.

Exemplos de textos injuntivos

 receita culinária;
 anúncio publicitário;
 bula de remédio;
 manual de instruções;
 regulamento."
Tipos textuais x gêneros textuais

Os tipos textuais compõem, além dos objetivos, os elementos estruturantes


que prevalecem em determinados textos, como classes de palavras
predominantes e estruturas sintáticas empregadas. Enquanto isso, os gêneros
textuais dizem respeito aos textos produzidos conforme os elementos
estruturantes de um tipo textual específico.

Diante disso, destaca-se que os gêneros textuais delimitam o contexto de


produção textual, a situacionalidade, a intencionalidade, os recursos
linguísticos que devem ser empregados etc. Portanto, compreende-se que os
tipos textuais e os gêneros textuais estão relacionados, pois os tipos delimitam
e fornecem elementos estruturais aos gêneros, produzidos, por sua vez,
conforme os tipos."

Acentuação gráfica

A acentuação gráfica consiste na colocação de acento ortográfico para indicar


a pronúncia de uma vogal ou marcar a sílaba tônica de uma palavra. Os nomes
dos acentos gráficos da língua portuguesa são:

 acento agudo (´)


 acento grave (`)
 acento circunflexo (^)

Os acentos gráficos são elementos essenciais que estabelecem, por meio de


regras, a sonoridade/intensidade das sílabas das palavras.

Acentuação das palavras oxítonas

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento

Recebem acento agudo as palavras oxítonas terminadas em está, estás, já, olá; até, é, és, olé, pontapé(s);
vogais tônicas abertas -a, -e ou -o seguidas ou não de -s. vó(s), dominó(s), paletó(s), só(s)

No caso de palavras derivadas do francês e terminadas com


a vogal -e, são admitidos tanto o acento agudo quanto o bebé ou bebê; bidé ou bidê; canapé ou
circunflexo. canapê; croché ou crochê; matiné ou matinê

adorá-lo (de adorar + lo) ou adorá-los (de


Quando conjugadas com os pronomes -lo(s) ou -la(s)
adorar + los); fá-lo (de faz + lo) ou fá-los (de
terminando com a vogal tônica aberta -a após a perda do -r,
faz + los)
-s, ou -z.
dá-la (de dar + la) ou dá-las (de dar + las)

acém, detém, deténs, entretém, entreténs,


Recebem acento as palavras oxítonas com mais de uma
harém, haréns, porém, provém, provéns,
sílaba terminadas no ditongo nasal grafado -em e -ens. também

São acentuadas as palavras oxítonas com os ditongos anéis, batéis, fiéis, papéis, chapéu(s),
abertos grafados -éu, éi ou -ói, seguidos ou não de -s. ilhéu(s), véu(s); herói(s), remói

As palavras oxítonas são aquelas em que a última sílaba é tônica (mais forte).
Elas podem ser acentuadas com o acento agudo e com o acento circunflexo.

Oxítonas que recebem acento agudo

Obs.: há exceção nas formas da terceira pessoa do plural do presente do


indicativo dos derivados de "ter" e "vir". Nesse caso, elas recebem acento
circunflexo (retêm, sustêm; advêm, provêm).

Oxítonas que recebem acento circunflexo

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento
cortês, dê, dês (de dar), lê, lês
São acentuadas as palavras oxítonas terminadas nas vogais tônicas
(de ler), português, você(s);
fechadas grafadas -e ou -o, seguidas ou não de -s.
avô(s), pôs (de pôr), robô(s)

As formas verbais oxítonas, quando conjugadas com os pronomes


detê -lo(s); fazê -la(s); vê -la(s);
clíticos -lo(s) ou -la(s) terminadas com as vogais tônicas fechadas -e
compô-la(s); repô-la(s); pô-la(s)
ou -o após a perda da consoantes final -r, -s ou -z, são acentuadas.

Obs.: usa-se, ainda, o acento circunflexo para diferenciar a forma verbal "pôr"
da preposição "por".

Acentuação das palavras paroxítonas


As palavras paroxítonas são aquelas em que a penúltima sílaba é tônica (mais
forte).

Paroxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento

Recebem acento agudo as paroxítonas que apresentam, na sílaba tônica,


dócil, dóceis; fóssil, fósseis; réptil, répteis;
as vogais abertas grafadas -a, -e, -o, -i e -u e que terminam em -l, -n, -r, -
córtex, córtices; tórax; líquen, líquenes; ímpar,
x e -s, e algumas formas do plural, que passam a proparoxítonas. ímpares
Exemplos de palavras com
Regras de acentuação gráfica
acento

fêmur e fémur; ónix e ônix; pónei e pônei; ténis e


É admitida dupla grafia em alguns casos.
tênis; bónus e bônus; ónus e ônus; tónus e
tônus

Palavras paroxítonas que apresentam, na sílaba tônica, as vogais abertas


órfã, órfãs; órfão, órfãos; órgão, órgãos; sótão,
grafadas -a, -e, -i, -o e -u, e que terminam em -ã, -ão, -ei, -um ou -uns são
sótãos; jóquei, jóqueis; fáceis, fácil; bílis, íris,
acentuadas nas formas singular e plural das palavras. júri, oásis, álbum, fórum, húmus e vírus

Obs.: não se acentuam graficamente os ditongos representados por -ei e -oi da


sílaba tônica das paroxítonas:

assembleia, boleia, ideia, onomatopeico, proteico, alcaloide, apoio (do verbo


apoiar), tal como apoio (substantivo), boia, heroico, jiboia, moina, paranoico,
zoina.

Exemplos de palavras paroxítonas não acentuadas: enjoo, grave, homem,


mesa, Tejo, vejo, velho, voo, avanço, floresta; abençoo, angolano, brasileiro,
descobrimento, graficamente e moçambicano.

Paroxítonas e o uso do acento circunflexo

Exemplos de palavras com


Regras de acentuação gráfica
acento
Palavras paroxítonas que contêm, na sílaba tônica, as vogais
fechadas com a grafia -a, -e e -o, e que terminam em -l, -n, -r ou -x, cônsul, cônsules; têxtil, têxteis;
assim como as respetivas formas do plural, algumas das quais se plâncton, plânctons
tornam proparoxítonas.

Também recebem acento circunflexo as palavras que contêm, na


sílaba tônica, vogais fechadas com a grafia -a, -e e -o, e que terminam Estêvão, zângão, escrevêsseis, ânus
em -ão(s), -eis ou -us.

São grafadas com acento circunflexo as formas dos verbos "ter" e abstêm, advêm, contêm, convêm,
"vir", na terceira pessoa do plural do presente do indicativo ("têm" e desconvêm, detêm, entretêm, intervêm,
"vêm"). O mesmo é aplicado algumas formas verbais derivadas. mantêm, obtêm, provêm, sobrevêm

Não é usado o acento circunflexo nas palavras paroxítonas que creem, deem, descreem, desdeem,
contêm um tônico oral fechado em hiato com terminação -em, da leem, preveem, redeem, releem,
terceira pessoa do plural do presente do indicativo. reveem, veem

enjoo – substantivo e flexão de enjoar


Não é usado o acento circunflexo com objetivo de assinalar a vogal
povoo – flexão de povoar
tônica fechada na grafia das palavras paroxítonas.
voo – substantivo e flexão de voar

para – flexão de parar.


pela/pelo – preposição de pela, quando
Não são usados os acentos circunflexo e agudo para distinguir as
substantivo de pelar.
palavras paroxítonas quando têm a vogal tônica aberta ou fechada em
pelo – substantivo de per + lo.
palavras homógrafas de palavras proclíticas no singular e plural.
polo – combinação de per + lo e na
combinação de por + lo
Fique Atento!

O acento circunflexo é obrigatório na palavra pôde na terceira pessoa do


singular do pretérito perfeito do indicativo. Isso acontece para distingui-la da
forma verbal correspondente do presente do indicativo: pode.

O acento circunflexo é facultativo no verbo demos, conjugado na primeira


pessoa do presente do indicativo. Isso ocorre para estabelecer distinção da
forma correspondente no pretérito perfeito do indicativo: demos.

Também é facultativo o uso de acento circunflexo no substantivo fôrma como


distinção do verbo formar na segunda pessoa do singular imperativo: forma.

Vogais tônicas
Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento

Adaís – plural de Adail, aí, atraí (de atrair), baú, caís


As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das palavras (de cair), Esaú, jacuí, Luís, país, alaúde, amiúde,
oxítonas e paroxítonas recebem acento quando são Araújo, Ataíde, atraíam (de atrair), atraísse (id.),
antecedidas de uma vogal com a qual não formam baía, balaústre, cafeína, ciúme, egoísmo, faísca,
ditongo e desde que não constituam sílaba com a faúlha, graúdo, influíste (de influir), juízes, Luísa,
consoante seguinte. miúdo, paraíso, raízes, recaída, ruína, saída e
sanduíche

Recebem acento agudo as vogais tônicas grafadas com Piauí


-i e -u, quando precedidas de ditongo na posição final ou teiú – teiús
seguidas de -s. tuiuiú – tuiuiús

Recebe acento agudo a vogal tônica grafada -i das


palavras oxítonas terminadas em -r dos verbos
terminados em -air e -uir, quando combinadas com - atraí-lo(s), atraí-lo(s) –ia, possuí-la(s), possuí-la(s)-
lo(s), -la(s) considerando a assimilação e perda do -r ia – de possuir-la(s)-ia
nas palavras.

As vogais tônicas grafadas (i) e (u) das palavras


oxítonas e paroxítonas não recebem acento quando são
bainha, moinho, rainha, Adail, Coimbra, ruim, ainda,
antecedidas de uma vogal com a qual não formam
constituinte, oriundo, ruins, triunfo, atrair,influir,
ditongo, e desde que não constituam sílaba com a influirmos, juiz e raiz
consoante seguinte nos casos de -nh, -l, -m, -n, -r e -z.

Não recebem acento agudo as vogais tônicas das


arguir, redarguir, aguar, apaniguar, apaziguar,
palavras paroxítonas nas formas rizotônicas de alguns
apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar,
verbos. obliquar, delinquir

Não recebem acento agudo os ditongos tônicos


grafados -iu e -ui, quando precedidos de vogal. distraiu; instruiu

Não é utilizado acento agudo nas vogais tônicas


grafadas em -i e -u das palavras paroxítonas quando baiuca; boiuno; cheinho; sainha
precedidas de ditongo.
Acentuação das palavras proparoxítonas
As palavras proparoxítonas são aquelas em que a antepenúltima sílaba é a
tônica (mais forte), sendo que todas são acentuadas.

Proparoxítonas que recebem acento agudo

Exemplos de palavras
Regras de acentuação gráfica
com acento

árabe, cáustico, Cleópatra,


Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas que apresentam na esquálido, exército, hidráulico,
sílaba tônica as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u começando líquido, míope, músico, plástico,
com ditongo oral ou vogal aberta. prosélito, público, rústico, tétrico,
último

Recebem acento agudo as palavras proparoxítonas aparentes quando


Álea, náusea; etéreo, níveo;
apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas -a, -e, -i, -o e -u
enciclopédia, glória; barbárie,
ou ditongo oral começado por vogal aberta, e que terminam por
série; lírio, prélio; mágoa, nódoa;
sequências vocálicas pós-tônicas praticamente consideradas como
exígua; exíguo, vácuo
ditongos crescentes -ea, -eo, -ia, -ie, -io, -oa, -ua e -uo).

Proparoxítonas que recebem acento circunflexo

Regras de acentuação gráfica Exemplos de palavras com acento

anacreôntico, cânfora, cômputo, devêramos (de dever),


Recebem acento circunflexo as palavras
dinâmico, êmbolo, excêntrico, fôssemos (de ser e ir),
proparoxítonas que apresentam na sílaba tônica
Grândola, hermenêutica, lâmpada, lôbrego, nêspera,
vogal fechada ou ditongo com a vogal básica
plêiade, sôfrego, sonâmbulo, trôpego. Amêndoa,
fechada e as chamadas proparoxítonas aparentes.
argênteo, côdea, Islândia, Mântua e serôdio

Recebem acento circunflexo as palavras


proparoxítonas, reais ou aparentes, quando as acadêmico, anatômico, cênico, cômodo, fenômeno,
vogais tônicas são grafadas e/ou estão em final de gênero, topônimo, Amazônia, Antônio, blasfêmia,
sílaba e são seguidas das consoantes nasais fêmea, gêmeo, gênio e tênue
grafadas -m ou -n obedecendo ao timbre.

Atenção!
Palavras derivadas de advérbios ou adjetivos não são acentuadas

Exemplos:

 Avidamente - de ávido
 Debilmente - de débil
 Facilmente - de fácil
 Habilmente - de hábil
 Ingenuamente – de ingênuo
 Lucidamente - de lúcido
 Somente - de só
 Unicamente - de único
 Candidamente – cândido
 Dinamicamente - de dinâmico
 Espontaneamente - de espontâneo
 Romanticamente - de romântico

Emprego do sinal indicativo de crase

Quando usar a crase?

Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um


substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”:

 Vamos à loja para comprar outros enfeites.

Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.

Quando o complemento de um nome que exija a preposição “a” for um


substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”:

 Ela se mostrou favorável à medida proposta pela vereadora.

Observe: Ela se mostrou favorável a + a medida = Ela se mostrou favorável à


medida.

Quando os pronomes demonstrativos “aquele(s)”, “aquela(s)” e “aquilo”


exercem a função de complemento de termo que exija a preposição “a”:

 Somos contrários àqueles que defendem o radicalismo.


 Devo obedecer àquilo em que acredito.
 Estou referindo-me àquelas semanas em que não pude vir trabalhar.

Portanto:

Somos contrários a + aqueles = Somos contrários àqueles.

Devo obedecer a + aquilo = Devo obedecer àquilo.

Estou referindo-me a + aquelas = Estou referindo-me àquelas.

Atenção! O pronome demonstrativo pode estar implícito (oculto). Nesse caso,


ocorre a crase:

 Não me refiro a essa, mas à da direita.

Observe: Não me refiro a essa, mas a (aquela) da direita = Não me refiro a


essa, mas àquela da direita."
Quando os pronomes relativos “a qual” e “as quais” exercem a função de
complemento de termo que exija a preposição “a”:

 A peça à qual assisti não valeu um centavo do que paguei.


 As tarefas às quais nos dedicamos cotidianamente são sempre
essenciais.

Assim:

Assisti a + a peça = Assisti à peça.

Dedicamo-nos a + as tarefas = Dedicamo-nos às tarefas.

No entanto, o pronome “a qual” se refere ao termo anterior “peça”, no primeiro


exemplo, e o pronome “as quais” se refere ao termo anterior “tarefas”, no
segundo exemplo. Nesse caso, o acento grave é colocado sobre o “a” dos
pronomes relativos “a qual” e “as quais”. Portanto: “A peça à qual assisti” e “As
tarefas às quais nos dedicamos”."

"Em locuções adverbiais femininas com substantivos no singular ou plural,


como: à tarde, à vontade, às vezes, às pressas, às quatro horas etc.:

 Vocês estão em minha casa, podem ficar à vontade.


 Não vale a pena decidir às pressas o que fazer nas férias.

Exceção à regra é a locução “a distância”, se não estiver determinada:

 Estávamos observando tudo a distância.


 Estávamos observando tudo à distância de cinco metros.

Nas locuções conjuntivas “à medida que” e “à proporção que”:

 À medida que amadurecemos, passamos a dar valor ao silêncio.

Antes de palavra masculina (inclusive no plural), caso haja uma palavra


feminina implícita:

 Necessitamos, com urgência, ir à abastecimentos.

Isto é: Necessitamos, com urgência, ir à (central de) abastecimentos."

Quando não usar a crase?

Antes de verbos:

 Meu primo começou a cumprir pena socioeducativa.


Antes de pronome pessoal:

 Não tenho que dar satisfações a ela.

Antes de palavras masculinas:

 Era um sentimento muito semelhante ao amor.


 Era um sentimento muito semelhante a amor.

Portanto, a próxima frase está incorreta:

 Era um sentimento muito semelhante à amor.

Atenção! Pode ocorrer crase diante de palavra masculina quando ela for
precedida de palavra feminina implícita na frase:

 Era uma pintura à Leonardo da Vinci.

Entende-se:

 Era uma pintura à (maneira de) Leonardo da Vinci.

Entre palavras idênticas repetidas, como nas expressões: cara a cara, boca a
boca etc.:

 Depois do afogamento, foi preciso fazer respiração boca a boca.

Antes das palavras “casa” (no sentido de “lar”) e “terra” (em sentido oposto a
“bordo”):

 Vou a casa no próximo fim de semana.


 Ao chegar a terra, o marinheiro foi até o local marcado.

No entanto, se essas duas palavras (“casa” e “terra”) forem qualificadas,


ocorrerá a crase:

 Vou à casa de minha irmã no próximo fim de semana.


 Ao chegar à terra dos renegados, o marinheiro foi até o local marcado.

Antes de palavra feminina de caráter genérico:

 Não cheguei a conclusão alguma.


 Não peço nenhum favor a pessoas de caráter duvidoso.

Antes de nome de cidade ou vila:

 Chegar a Fortaleza é como voltar para casa.


 Fiz referência a Jericoacoara em minha tese de doutorado.

Antes de nomes de pessoas famosas:


 O artigo estava relacionado a Marie Curie.

Antes dos seguintes pronomes: “ninguém”, “essa”, “toda”, “cada”, “qualquer”,


“tudo”:

 Ela devia dar satisfações a toda a gente, a cada pessoa prejudicada.

Antes do artigo indefinido “uma”:

 Não se deve dar crédito a uma pessoa que mente.

Antes de numerais:

 Eles foram comparados a duas crianças mimadas.

Antes de expressões adverbiais de modo com substantivo no plural:

 A trancos e barrancos, conseguiu chegar até o fim da maratona.


 Os funcionários resolveram tudo a pauladas.

Depois da palavra “candidata”:

 Luciana foi candidata a prefeita nas últimas eleições.

Casos facultativos de uso da crase

Antes de pronomes possessivos femininos:

 Não dão valor à nossa opinião.

ou

 Não dão valor a nossa opinião.

Antes de nome próprio feminino:

 Fizemos referência a Joana.

ou

 Fizemos referência à Joana.

José de Nicola e Ulisses Infante defendem que, nesse caso, o uso do artigo “a”
é facultativo. Segundo eles, uma forma de verificar isso é substituir, na frase, o
termo que exige a preposição “a” por um termo que exige outro tipo de
preposição. Veja um exemplo:
 Não falamos da Joana

ou

 Não falamos de Joana.

Isso, de acordo com esses gramáticos, demonstra que o uso do artigo é


facultativo; consequentemente, o uso da crase também.

Já Luiz Antonio Sacconi defende que só “acentuamos o ‘a’ antes de nomes de


pessoas quando se tratar de indivíduo que faça parte do nosso círculo de
amizades, indivíduos aos quais damos tratamento íntimo: a Marisa, a Bete, a
Rosa etc. Ex.: Refiro-me à Marisa, e não à Bete”. No entanto, apesar disso, ele
considera esse uso facultativo.

Antes de locuções adverbiais femininas indicativas de instrumento, em regra,


não se deve utilizar a crase:

 Não se pode resolver os conflitos a bala.

No entanto, muitos gramáticos entendem que o uso do acento grave, nesses


casos, é facultativo:

 Não se pode resolver os conflitos à bala.

Antes dos seguintes nomes de lugar: Europa, Ásia, África, França, Inglaterra,
Espanha, Holanda, Escócia e Flandres. Assim:

 Não podemos mais voltar à Escócia.

ou

 Não podemos mais voltar a Escócia.

Na locução prepositiva “até a”, antes de substantivo feminino:

 Chegaram até a praia e desistiram de nadar.

ou

 Chegaram até à praia e desistiram de nadar."

Dicas/macetes para o uso correto da crase

O principal macete para você descobrir se deve ou não usar a crase é substituir
a palavra feminina que vem depois da possível crase por uma palavra
masculina equivalente:

 Eu cheguei à escola de Marcelo.

Façamos então a substituição:


 Eu cheguei ao colégio de Marcelo.

Note que, ao fazer essa alteração, é possível perceber a presença do artigo


definido masculino “o” antes do substantivo “colégio”, o que indica a presença
do artigo definido feminino “a” antes do substantivo “escola”.

Assim, temos:

Eu cheguei a + a escola de Marcelo = Eu cheguei à escola de Marcelo.

Eu cheguei a + o colégio de Marcelo = Eu cheguei ao colégio de Marcelo."

Outro macete, semelhante ao primeiro, é substituir o artigo definido feminino “a”


pelo artigo indefinido feminino “uma”. Se é possível utilizar esse segundo
artigo, é porque a presença de um artigo feminino é necessária na frase:

 Assisti à luta de boxe no último domingo.

Façamos a substituição:

 Assisti a uma luta de boxe no último domingo.

Desse modo, temos:

Assisti a + a luta de boxe = Assisti à luta de boxe.

Assisti a + uma luta de boxe = Assisti a uma luta de boxe.

Outra maneira de ter certeza da ocorrência ou não da crase, no caso de verbos


que indicam movimento, como “ir”, “chegar” etc., é substituir esses verbos por
outros que indiquem procedência, como “vir”, “partir” etc., ou mesmo
localização, como “estar”, “ficar” etc.:

 Chegamos a Fortaleza na manhã de sábado.

Então substituímos por:

 Partimos de Fortaleza na manhã de sábado.

E também por:

 Ficamos em Fortaleza na manhã de sábado.

Perceba que, nas duas substituições, nota-se apenas a presença de


preposição, mas não de artigo. Portanto, em “Chegamos a Fortaleza na manhã
de sábado”, não pode ocorrer crase."

Sintaxe da oração e do período

Embora muitas pessoas usem os termos frase, oração e período como


sinônimos, eles apresentam conceitos distintos:
 Frase: enunciado linguístico que possui um sentido completo e que pode
conter, ou não conter, verbo ou locução verbal (dois ou mais verbo que
equivalem a um só). Exemplo: Que festa animada!
 Oração: enunciado que contém verbo ou locução verbal e que se estrutura
através de sujeito e predicado (ou apenas de predicado). Exemplo: A festa
está animada!
 Período: enunciado formado por uma ou mais orações. Exemplo: A festa está
animada, mas poderia estar mais.

O que é frase?
Frase é todo o enunciado linguístico que tem sentido completo e termina com
uma pausa pontuada.

Não é necessário haver verbo para a formação de uma frase quando o que foi
enunciado tem sentido completo.

Exemplos de frases:

 Silêncio!
 E agora, José?
 Choveu.
 Não sei o que dizer...

As frases são marcadas por entonação que, na escrita, ocorrem com o recurso
dos sinais de pontuação. Sem a pontuação, as palavras são apenas vocábulos
soltos.

Tipos de frases

1. Frases declarativas: o emissor da mensagem constata algum fato de


maneira afirmativa ou negativa. Exemplos: O curso termina esse ano
(afirmativa); O curso não termina esse ano negativa).
2. Frases interrogativas: o emissor da mensagem interroga sobre algo direta
ou indiretamente. Exemplos: — Você quer comer? (pergunta direta); Gostaria
de saber se você quer comer (pergunta indireta).
3. Frases exclamativas: o emissor da mensagem manifesta emoção, surpresa.
Exemplos: Que lindo!; Puxa vida!
4. Frases imperativas: o emissor da mensagem emite uma ordem, conselho ou
pedido, seja de maneira afirmativa ou negativa. Exemplos: Faça o almoço
(afirmativa); Não faça o almoço (negativa).
5. Frases optativas: o emissor da mensagem expressa o desejo sobre algo.
Exemplo: Que Deus te acompanhe!; Muitas felicidades nessa nova fase!

O que é oração?
A oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo ou de uma
locução verbal. Elas podem ou não ter sentido completo.

Exemplos de oração:

 Acabamos, finalmente!
 Levaram tudo.
 É provável.
 Embora tenha chovido durante a viagem...

Tipos de oração

Dependendo da relação sintática estabelecida, as orações são classificadas de


duas maneiras:

1. Orações coordenadas: são orações independentes onde não existe relação


sintática entre elas e, por isso, possuem um sentido completo. Exemplo:
Fomos para o Congresso e apresentamos o artigo. (Oração 1: Fomos ao
Congresso; Oração 2: apresentamos o artigo.).
2. Orações subordinadas: são orações dependentes onde uma está
subordinada à outra e, por isso, sozinhas não possuem um sentido completo.
Exemplo: É possível que Juliana não faça a prova. (Oração 1: É possível;
Oração 2: que Juliana não faça a prova.).

Os termos essenciais da oração

As orações são estruturadas em torno de um sujeito e de um predicado que,


por isso, são chamados de termos essenciais da oração.

O sujeito é o elemento da oração sobre o qual se declara algo, enquanto


predicado é a declaração feita sobre o sujeito.

Exemplo: Os alunos homenagearam o professor.

Sujeito: Os alunos
Predicado: homenagearam o professor.

Há outros termos que completam o sentido de outros (termos integrantes da


oração) e termos presentes na oração que poderiam ser retirados da mesma
sem que o seu sentido fosse afetado (termos acessórios da oração).

O que é período?
Período é a frase organizada em uma ou mais orações. O período pode
ser simples ou composto.

Tipos de período

1. Período Simples
O período simples é formado por somente uma oração agrupada em torno de
um único verbo ou de uma única locução verbal. Quando isso ocorre, o período
é denominado oração absoluta.

Exemplos de período simples:

 Estamos felizes com os resultados.


 Faltam apenas alguns dias.
 Talvez eu vá.

2. Período Composto
O período composto é formado por mais de uma oração. Nesse caso, a
quantidade de orações é sujeita ao número de verbos ou de locuções verbais.

Exemplos de período composto:

 Faça como eu pedi.


 Não sei se tenho coragem.
 Começou a gritar enquanto ele ia passando.

Diferença entre Frase, Oração e Período


Frase Oração Período

Enunciado que transmite uma


Frase que contém verbo ou
mensagem com sentido completo
locução verbal e que se
e que pode conter, ou não conter, Frase formada por uma ou mais
estrutura através de sujeito e
verbo ou locução verbal (dois ou orações.
predicado (ou apenas de
mais verbos que equivalem a um
predicado).
só).

Exemplo: A festa está Exemplo: A festa está animada,


Exemplo: Que festa animada!
animada! mas poderia estar mais.

Neste exemplo, a frase é


Neste exemplo, a frase
Neste exemplo, o enunciado formada por duas orações. "A
contém verbo e se estrutura
transmite uma mensagem festa está animada" é uma
através de sujeito (a festa) e
completa e não contém verbo, oração e "mas poderia estar
de predicado (está animada),
portanto, é uma frase. mais" é outra oração, portanto,
portanto, é uma oração.
é um período.

Resumo
Veja na tabela abaixo um resumo sobre frase, oração e período.
Concordância nominal e verbal

Concordância verbal e nominal é relação que garante que as palavras


concordem umas com as outras.

A concordância verbal garante que os verbos concordem com os sujeitos,


enquanto a concordância nominal garante que os substantivos concordem
com adjetivos, artigos, numerais e pronomes.

Exemplo: Nós estudaremos regras e exemplos complicados juntos.

Neste exemplo, quando concordamos o sujeito (nós) com o verbo


(estudaremos) estamos fazendo a concordância verbal.

Por sua vez, quando concordamos os substantivos (regras e exemplos) com o


adjetivo (complicados) estamos fazendo concordância nominal.

Regras de concordância verbal


Para garantir a concordância verbal, precisamos respeitar as relações de
número e pessoa entre verbo e sujeito. Vejamos algumas regras.

1. Concordância de sujeito composto antes do verbo

Quando o sujeito é composto e vem antes do verbo, esse verbo deve estar
sempre no plural. Exemplos:

 Maria e José conversaram até de madrugada.


 Construção e pintura ficarão prontas amanhã.

2. Concordância de sujeito composto depois do verbo

Quando o sujeito composto vem depois do verbo, o verbo tanto pode ficar no
plural como pode concordar com o sujeito mais próximo. Exemplos:

 Discursaram diretor e professores.


 Discursou diretor e professores.

3. Concordância de sujeito formado por pessoas gramaticais diferentes

Quando o sujeito é composto, mas as pessoas gramaticais são diferentes, o


verbo deve ficar no plural. No entanto, ele concordará com a pessoa que, a
nível gramatical, tem prioridade.

Isso quer dizer que 1.ª pessoa (eu, nós) tem prioridade em relação à 2.ª (tu,
vós) e a 2.ª tem prioridade em relação à 3.ª (ele, eles). Exemplos:

 Nós, vós e eles vamos à festa.


 Tu e ele falais outra língua?
Regras de concordância nominal
Para garantir a concordância nominal, precisamos respeitar as relações de
gênero e número entre substantivos, adjetivos, artigos, numerais e pronomes.
Vejamos algumas regras.

1. Concordância entre substantivo e mais do que um adjetivo

Quando há mais do que um adjetivo para um substantivo, há duas formas de


concordar:

Colocar o artigo antes do último adjetivo. Exemplos:

 A língua francesa e a italiana são encantadoras.


 A música clássica e a popular são manifestações artísticas.

Colocar o substantivo e o artigo que o acompanha no plural. Exemplos:

 As línguas francesa e italiana são encantadoras.


 As músicas clássica e popular são manifestações artísticas.

2. Concordância entre substantivos e um adjetivo

Quando há mais do que um substantivo e apenas um adjetivo, há duas formas


de concordar:

Se o adjetivo vem ANTES dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o


substantivo mais próximo. Exemplos:

 Linda filha e bebê.


 Querido filho e filha.

Se o adjetivo vem DEPOIS dos substantivos, o adjetivo deve concordar com o


substantivo mais próximo ou com todos os substantivos. Exemplos:

 Pronúncia e vocabulário perfeito.


 Vocabulário e pronúncia perfeita.
 Pronúncia e vocabulário perfeitos.
 Vocabulário e pronúncia perfeitos.

Exercícios de concordância verbal e nominal


1. (Mackenzie) Há uma concordância inaceitável de acordo com a gramática:

I. Os brasileiros somos todos eternos sonhadores.

II. Muito obrigadas! – disseram as moças.

III. Sr. Deputado, V. Exa. está enganada.

IV. A pobre senhora ficou meio confusa.


V. São muito estudiosos os alunos e as alunas deste curso.

a) em I e II

b) apenas em IV

c) apenas em III

d) em II, III e IV

e) apenas em II

Alternativa c: apenas em III

Sr. Deputado, V. Exa. está enganada.

Correção: Sr. Deputado, V. Exa. está enganado.

Para haver concordância nominal, o adjetivo "enganado" deve concordar com o substantivo "deputado".

(IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de


acordo com a norma culta:

a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.


b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.
c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.
d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.
e) Fui eu que abriu a porta para o agente do censo.

Alternativa c: Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.

Para haver concordância verbal, quando o verbo "fazer" tem sentido de tempo transcorrido deve ser
usado no singular.

Regência nominal e verbal


Regência

O que é regência?

Na gramática, a regência é a relação estabelecida entre dois termos, quando


um é o termo regente, isto é, o termo principal, e outro é o termo regido, ou
seja, o complemento do termo regente. O termo regido não tem sentido
sozinho no enunciado, uma vez que depende do termo regente, ao qual está
ligado na frase.

Quais são os tipos de regência?

Há dois tipos de regência, de acordo com a classificação do termo regente: a


nominal e a verbal.

→ Regência nominal

Na regência nominal, o termo regente é um nome (um substantivo, um adjetivo


ou um advérbio). Ela ocorre quando um nome no enunciado tem
complementos, geralmente ligados por meio de preposição.

Veja o seguinte caso:

“Estou obcecado por essa história de terror!”


Veja que a palavra “obcecado” é um adjetivo que caracteriza o sujeito “eu”.
Esse adjetivo recebe um complemento: “por essa história de terror”. A regência
do adjetivo “obcecado” requer a preposição “por”: “obcecado por”.

Vamos a outro exemplo:

“Meu pai tem muito orgulho das conquistas de minha irmã.”

Nesse outro caso, o substantivo “orgulho” tem o complemento “das conquistas


de minha irmã”, que é ligado ao substantivo pela preposição “de”: “orgulho de”.

Outros exemplos de regência nominal:

“Essa viagem me despertou grande fascínio pela natureza.”

“Aquela turma tem muita necessidade de atenção.”

“Nós estamos muito satisfeitos com o resultado.”

“Elas estavam muito preparadas para o exame que viria.”

“Você ainda tem esperanças em um futuro melhor?”

→ Regência verbal

Na regência verbal, o termo regente é um verbo. Ela ocorre quando um verbo


no enunciado tem complementos, que podem ou não ser ligados por meio de
preposição.

Observe este caso:

“Eu preciso de ajuda.”

A regência do verbo “precisar” pede o uso da preposição “de”: “precisar de”.

Veja outro caso:

“Nós assistimos a esse filme ontem!”

O verbo “assistir”, quando sinônimo de “ver”, é acompanhado da preposição


“a”.

Atenção! Um verbo pode ter regências diferentes de acordo com o seu


significado! Por exemplo, quando o verbo “assistir” for sinônimo de “ajudar”, ele
não é regido por nenhuma preposição. Veja:

“O enfermeiro assistiu o médico durante a cirurgia.”

Outros exemplos de regência verbal:

“Nossa equipe participou da reunião de forma remota.”


“Confiamos em nosso time!”

“Minha tia gosta muito de festa junina.”

“Meus vizinhos viajaram para a Bahia no Carnaval.”

“Eu concordo com as regras estipuladas.”

Qual a importância da regência?

A regência, na língua portuguesa, é muito importante para nos ajudar a


compreender melhor um enunciado, ligando adequadamente uma expressão
ao termo que complementa. Graças à regência, é possível entender a que
termo da frase uma expressão se refere, evitando ambiguidades e confusões.

Exercícios resolvidos sobre regência

Questão 1 (Vunesp)

Leia o texto para responder à questão.

Veja – A senhora teve uma infância humilde em um bairro pobre de Nova York.
Como explica ter atingido o topo de uma das maiores empresas do mundo?

Ursula Burns (presidente da Xerox) – Em primeiro lugar, educação. Meus dois


irmãos e eu fomos criados apenas por nossa mãe. Meu pai nunca esteve
presente. Éramos muito pobres. Muito pobres mesmo. Minha mãe trabalhava
cuidando de crianças e fazendo faxina. Ela fazia limpeza em clínicas médicas e
dentárias em troca de tratamento clínico e dentário para os filhos. Sua ideia de
sucesso não era fazer dos filhos pessoas ricas. Ela nos dizia que era preciso
trabalhar com afinco e ser bom em alguma coisa. Se agíssemos assim, ela
dizia, o reconhecimento um dia chegaria. Ela exigia que tivéssemos bom
desempenho na escola. Minha mãe acreditava que a educação, entre todos os
fatores sobre os quais pudéssemos ter alguma influência, era justamente o que
nos abriria maiores oportunidades no futuro. Nossa maior preocupação,
quando crianças, era ir bem nas provas. Já minha mãe fazia todo o esforço
para conseguir nos manter na melhor escola possível. Mais da metade de tudo
o que ela ganhava ia para custear as mensalidades do colégio dos três filhos.

(Veja, 25.05.2011)

Assinale a alternativa correta quanto à regência.

A) Devido ao esforço da mãe, Ursula e seus irmãos tinham certeza de que


seriam bons em alguma coisa a que se dedicassem.
B) Devido o esforço da mãe, Ursula e seus irmãos tinham certeza que seriam
bons em alguma coisa a que se dedicassem.

C) Devido ao esforço da mãe, Ursula e seus irmãos tinham certeza que seriam
bons em alguma coisa em que se dedicassem.

D) Devido o esforço da mãe, Ursula e seus irmãos tinham certeza de que


seriam bons em alguma coisa que se dedicassem.

E) Devido ao esforço da mãe, Ursula e seus irmãos tinham certeza que seriam
bons em alguma coisa com que se dedicassem.

Resposta
Alternativa A. As demais alternativas apresentam desvios de regência nominal e/ou verbal, como em:
“devido ao esforço”, “tinham certeza de que” e “alguma coisa a que se dedicassem”.

Questão 2 (Cespe/Cebraspe)

Texto para a questão.

1 Foi "entrevistado" aquele que é apontado pelas autoridades como o principal


responsável pelos ataques do PCC. O Celular "falou" ao repórter com o
compromisso de não 4 ter sua identidade e sua marca reveladas.

O senhor admite ter desempenhado um papel fundamental na organização dos


ataques do PCC? Não se 7 pode dispensar todo o barril por causa de algumas
maçãs podres. Eu ajudo mais de 90 milhões de brasileiros a se comunicarem
diariamente. Sou um aparelho democrático. 10 É possível ou não bloquear os
seus serviços?

Eu sempre me esforço para ser o melhor naquilo que faço. Esta é a minha
receita de sucesso. Para bloquear, é preciso 13 acompanhar o meu ritmo de
avanço tecnológico. Alguns bloqueadores instalados já estavam obsoletos
quando foram instalados. 16 Afinal, existe alguma forma de bloquear o seu
sinal? Tem uma tal de gaiola de Faraday. Apesar de o nome parecer
complicado, é bem simples. Basta instalar uma tela de 19 metal em volta das
celas ou dos presídios. A gaiola de metal impede que minhas ondas
eletromagnéticas entrem ou saiam. Aí, não tem comunicação.

Veja, 31/5/2006 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue os próximos itens.


Como o verbo ajudar admite duas regências, atenderia aos preceitos
gramaticais a inserção da preposição a antes do termo "mais de 90 milhões de
brasileiros" (l.8).

( ) Certo

( ) Errado

Resposta
Errado. O enunciado já tem um objeto direto e outro indireto: “Eu ajudo mais de 90 milhões de brasileiros
a se comunicarem diariamente.” O objeto indireto é “a se comunicarem diariamente”, logo não cabe uso
de preposição no objeto direto “mais de 90 milhões de brasileiros”."

Novo Acordo ortográfico.

O Acordo Ortográfico, responsável por dar origem ao que chamamos


comumente de Nova Ortografia, foi assinado no ano de 1990, embora sua
implantação tenha sido feita ao longo dos anos posteriores a sua
determinação. Trata-se de uma medida de padronização da grafia das
palavras de língua portuguesa.

Esse tratado foi assinado pelos países-membro da Comunidade de Países de


Língua Portuguesa (CLPL), a saber: Brasil, Angola, Cabo Verde, Portugal,
Timor Leste e São Tomé e Príncipe. Os prazos para a implementação do
acordo foram determinados por cada um dos países, apresentando, portanto,
variações.

Em Portugal, por exemplo, as determinações do acordo entraram em vigor no


ano de 2009. Já no caso do Brasil, inicialmente, o prazo para adequação à
nova ortografia era janeiro 2013, no entanto, fez-se necessário que o tempo
para as devidas adaptações fosse estendido até janeiro de 2016. A partir dessa
data, tornou-se obrigatório o uso das novas regras convencionadas.

É importante ressaltar também que, apesar de unificar a escrita dos


vocábulos de língua portuguesa, o Novo Acordo Ortográfico prevê a
diferença de sotaque derivada das diferentes regiões em que o idioma é falado.
Assim, não se trata de uma tentativa de unificação do português, visto que as
diferenças culturais e linguísticas (sobretudo fonéticas) continuam a existir e a
serem respeitadas.
Quais são as regras da nova ortografia?
Aspas, hífen, vírgula, crase. São muitas regras e possibilidades na Língua
Portuguesa. Abaixo você confere o que realmente mudou:

Alfabeto

 Com a implantação do acordo, as letras k, w e y, influências da língua


inglesa, tornaram-se oficialmente parte do alfabeto do português.
 Embora elas já estivessem presentes há muito tempo na comunicação,
ainda não eram consideradas letras componentes do sistema alfabético
utilizado.

Trema

 O uso de trema foi extinto das palavras em língua portuguesa. Seu uso
restringe-se, portanto, a palavras estrangeiras e seus derivados.

Acento diferencial

 Para palavras homógrafas: não ocorre mais acento diferencial. Exemplo:


para (verbo) e para (preposição) não são mais diferenciadas pelo acento
agudo, como anteriormente.
 Para diferenciar tempos verbais e singular e plural: no caso da
diferenciação relativa aos tempos verbais ou ao número (singular e
plural), o acento diferencial permanece. Exemplo: tem (singular) e têm
(plural).

Acento circunflexo

 Não ocorre mais na terminação -eem, de verbos na 3ª pessoa do plural,


e em palavras com o hiato oo Pelo acordo, tem-se: deem, veem, enjoo,
voo.

Paroxítonas com os ditongos abertos -ei e -oi

 Não ocorre mais acento. Exemplos: ideia, alcateia, androide.

Oxítonas com ditongo aberto -eu, -ei e -oi

 Permanecem acentuados. Exemplos: chapéu, herói, papéis.

Paroxítonas com -u e -i tônicos depois de ditongo

 Perdem o acento. Exemplo: feiura

Oxítonas terminadas em -i ou -u seguidas ou não de -s

 O acento permanece. Exemplos: Tuiuiú, Piauí

Hífen

 Para palavras cujo prefixo termina em vogal diferente daquela que


introduz o segundo termo: não há emprego do hífen. Exemplo:
socioeconômico, extraescolar, infraestrutura, semianalfabeto;
 Para palavras em que o segundo termo começa com h: emprega-se o
hífen. Exemplo: super-homem, anti-higiênico;
 Para palavras cujo prefixo termina em vogal e o segundo termo começa
com r ou s: não se emprega o hífen e a consoante em questão é
duplicada. Exemplo: autorretrato, antissocial, neorrealismo;
 Para palavras cujo prefixo termina em -e e a segunda palavra se inicia,
também, em -e: o hífen não é empregado. Exemplo: reedição,
reeducação, reescrita;
 Para palavras cujo prefixo termina com a mesma letra que se inicia o
segundo termo: o hífen é empregado e separa as letras idênticas.
Exemplo: micro-ondas, anti-inflamatória;
 Para palavras com o prefixo -co: o hífen não é empregado. Se o
segundo termo se iniciar pela letra h, ela deve ser suprimida. Exemplo:
coabitante, coautor.

Quais palavras mudam com a nova ortografia?


Veja alguns exemplos de palavras que mudaram com o novo Acordo
Ortográfico.

1. Antes: idéia / Depois: ideia (Eliminação do acento nos ditongos abertos


em palavras paroxítonas)
2. Antes: vôo / Depois: voo (Eliminação do acento circunflexo em palavras
com duplo "o")
3. Antes: assembléia / Depois: assembleia (Eliminação do acento nos
ditongos abertos em palavras paroxítonas)
4. Antes: auto-retrato / Depois: autorretrato (Mudança na regra do hífen
com prefixos que terminam e o segundo elemento começa com a
mesma vogal)
5. Antes: anti-rábico / Depois: antirrábico (Mudança na regra do hífen
quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com
"r", que deve ser duplicado)
6. Antes: pára (verbo) / Depois: para (Eliminação dos acentos diferenciais)
7. Antes: côr / Depois: cor (Eliminação do acento circunflexo em palavras
paroxítonas)
8. Antes: lingüiça / Depois: linguiça (Eliminação do trema)
9. Antes: feiúra / Depois: feiura (Eliminação do acento no ditongo "ei" em
palavras paroxítonas)
10. Antes: microondas / Depois: micro-ondas (Reintrodução do hífen em
certos casos quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento
começa com a mesma vogal)

Redação Oficial: escrita de textos formais e Manual de Redação da


Presidência da República

Em pdf.

LÍNGUA INGLESA: Conhecimento de um vocabulário fundamental e dos


aspectos gramaticais básicos para a compreensão de textos.
Em pdf
MATEMÁTICA FINANCEIRA: 1 - Conceitos gerais - o conceito do valor do
dinheiro no tempo; Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa; Equivalência
financeira. 2 – Sequências - lei de formação de sequências e determinação de
seus elementos; progressões aritméticas e progressões geométricas. 3 – Juros
Simples - cálculo do montante, dos juros, da taxa de juros, do principal e do
prazo da operação financeira. 4 - Juros Compostos - cálculo do montante, dos
juros, da taxa de juros, do principal e do prazo da operação financeira. 5 -
Descontos – cálculo do valor atual, do valor nominal e da taxa de desconto. 6 -
Sistemas de Amortização - sistema PRICE (método das prestações
constantes); sistema SAC (método das amortizações constantes). 7 - Uso da
HP12C.

A matemática financeira é a área da matemática que estuda a equivalência


de capitais no tempo, ou seja, como se comporta o valor do dinheiro no
decorrer do tempo.

Sendo um área aplicada da Matemática, estuda diversas operações ligadas ao


dia a dia das pessoas. Por esse motivo, conhecer suas aplicações é
fundamental.

Como exemplos dessas operações podemos citar as aplicações financeiras,


empréstimos, renegociação de dívidas, ou mesmo, tarefas simples, como
calcular o valor de desconto num determinado produto.

Conceitos básicos da matemática financeira


 Capital (C)

Representa o valor do dinheiro no momento atual. Este valor pode ser de um


investimento, dívida ou empréstimo.

 Juros (J)

Representam os valores obtidos pela remuneração de um capital. Os juros


representam, por exemplo, o custo do dinheiro tomado emprestado.

Ele pode também ser obtido pelo retorno de uma aplicação ou ainda pela
diferença entre o valor à vista e a prazo em uma transação comercial.

 Montante (M)

Corresponde ao valor futuro, ou seja, é o capital mais os juros acrescidos ao


valor.

Assim, M = C + J.

 Taxa de Juros (i)


É o percentual do custo ou remuneração paga pelo uso do dinheiro. A taxa de
juros está sempre associada a um certo prazo, que pode ser, por exemplo, ao
dia, ao mês ou ao ano.

Cálculos básicos da matemática financeira

 Porcentagem

A porcentagem (%) significa por cento, ou seja, uma determinada parte de


cada 100 partes. Como representa uma razão entre números, pode ser escrita
na forma de fração ou como número decimal.

Por exemplo:

Muitas vezes utilizamos a porcentagem para indicar aumentos e descontos.


Para exemplificar, vamos pensar que uma roupa que custava 120 reais está,
nesse período do ano, com 50% de desconto.

Como já estamos familiarizados com esse conceito, sabemos que esse número
corresponde à metade do valor inicial.

Então, essa roupa no momento está com custo final de 60 reais. Vejamos
assim, como trabalhar a porcentagem:

50% pode ser escrito 50/100 (ou seja, 50 por cem)

Assim, podemos concluir que 50% equivale a ½ ou 0,5, em número decimal.


Mas afinal o que isso significa?

Bem, a roupa está com 50% de desconto e, portanto, ela custa metade (½ ou
0,5) de seu valor inicial. Logo, a metade de 120 é 60.

Mas vamos pensar noutro caso, em que ela está com 23% de desconto. Para
tanto, temos que calcular quanto é 23/100 de 120 reais. Lógico que por
aproximação podemos fazer esse cálculo. Mas aqui a ideia não é essa.

Logo,

Transformamos o número percentual em número fracionário e multiplicamos


pelo número total que queremos identificar o desconto:

23/100 . 120/1 - dividindo o 100 e 120 por 2, temos:

23/50 . 60/1 = 1380/50 = 27,6 reais


Portanto, o desconto de 23% numa roupa que custa 120 reais será de 27,6.
Assim, o valor que você irá pagar é de 92,4 reais.

Agora vamos pensar no conceito de aumento, ao invés de desconto. No


exemplo acima, temos que a comida subiu 30%. Para isso, vamos exemplificar
que o preço do feijão que custava 8 reais teve um aumento de 30%.

Aqui, temos que saber quanto é 30% de 8 reais. Da mesma forma que fizemos
acima, vamos calcular a porcentagem e, por fim, agregar o valor no preço final.

30/100 . 8/1 - dividindo o 100 e 8 por 2, temos:

30/50 . 4/1 = 120/50 = 2,4

Assim, podemos concluir que o feijão nesse caso está custando mais 2,40
reais. Ou seja, de 8 reais seu valor foi para 10,40 reais.

Variação Percentual

Outro conceito associado ao de porcentagem é o de variação percentual, ou


seja, a variação das taxas percentuais de acréscimo ou decréscimo.

Exemplo:
No início do mês, o preço do quilo da carne era de 25 reais. No final do mês a
carne era vendida por 28 reais o quilo.

Assim, podemos concluir que houve uma variação percentual relacionada com
o aumento desse produto. Podemos constatar que o aumento foi de 3 reais.
Pela razão dos valores temos:

3/25 = 0,12 = 12%

Sendo assim, podemos concluir que a variação percentual do preço da carne


foi de 12%.

Juros

O cálculo de juros pode ser simples ou composto. No regime de capitalização


simples, a correção é feita sempre sobre o valor do capital inicial.

Já nos juros compostos, a taxa de juros é aplicada sempre sobre o montante


do período anterior. Note que esse último é muito utilizado nas transações
comerciais e financeiras.

Juros Simples
Os juros simples são calculados levando em consideração um determinado
período. Ele é calculado pela fórmula:

J=C.i.n
Onde:

C: capital aplicado

i: taxa de juros

n: período que corresponde os juros

Logo, o montante dessa aplicação será:

M=C+J

M=C+C.i.n

M = C . (1 + i . n)

Juros Compostos
O sistema de juros compostos é chamado de capitalização acumulada, pois, ao
final de cada período os juros que incidem sobre o capital inicial são
incorporados.

Para calcular o montante em uma capitalização a juros compostos, usamos a


seguinte fórmula:

Mn = C (1+i)n

Exercícios com Gabarito


1. (FGV) Suponha um título de R$ 500,00, cujo prazo de vencimento se
encerra em 45 dias. Se a taxa de desconto “por fora” é de 1% ao mês, o valor
do desconto simples será igual a

a) R$ 7,00.
b) R$ 7,50.
c) R$ 7,52.
d) R$ 10,00.
e) R$ 12,50.

(Vunesp) Um investidor aplicou a quantia de R$ 8.000,00 à taxa de juros


compostos de 4% a.m.; o montante que esse capital irá gerar em 12 meses
pode ser calculado por

a) M = 8000(1 + 12 x 4)
b) M = 8000(1 + 0,04)12
c) M = 8000(1 + 4)12
d) M = 8000 + 8000(1 + 0,04)12
e) M = 8000(1 + 12 x 0,04)

3. (Cesgranrio) Um banco cobrou R$ 360,00 por seis meses de atraso em uma


dívida de R$ 600,00. Qual a taxa de juros mensal cobrada por esse banco,
calculada a juros simples?
a) 8%
b) 10%
c) 12%
d) 15%
e) 20%

Fluxos de caixa e diagramas de fluxo de caixa

Ver vídeo

Descontos – cálculo do valor atual, do valor nominal e da taxa de desconto

Desconto Simples Comercial ou Por fora


O desconto é calculado sobre o valor nominal do produto ou serviço.
DC = N . i . t A = N . (1 – i.t)
Onde:
DC = desconto comercial
N = valor nominal
i = taxa
t = tempo
A = valor atual

Desconto Simples Racional ou Por dentro


O desconto é calculado sobre o valor atual do produto ou serviço.
Dr = A . i . t A = N / (1 + i.t)
Onde:
Dr = desconto racional
N = valor nominal
i = taxa
t = tempo
A = valor atual

Desconto Composto Comercial ou Por fora


O desconto é calculado sobre o valor nominal do produto ou serviço. O que irá
diferir é que no Valor Atual a taxa é multiplicada sobre ela mesma, dependendo
do tempo, e não sobre o tempo, como acontecia no desconto simples.
DC = N . i . t A = N . (1 – i)t

Desconto Composto Racional ou Por dentro


O desconto é calculado sobre o Valor Atual do produto ou serviço. O que irá
diferir é que no Valor Atual a taxa é multiplicada sobre ela mesma, dependendo
do tempo, e não sobre o tempo, como acontecia no desconto simples.
Dr = A . i . t A = N / (1 + i)t

Dica:
Para diferenciar qual desconto é o “por fora” ou o “por dentro” é só você pensar
assim: Desconto comercial lembra comércio, e comércio é algo “fora” de casa,
assim você associa “Desconto Comercial – Desconto por Fora”. Já o Desconto
racional, lembra raciocínio, que lembra cérebro, que é algo que está “dentro” da
nossa cabeça, assim você associa “Desconto Racional – Desconto por dentro”.

 Sistemas de Amortização - sistema PRICE (método das


prestações constantes); sistema SAC (método das
amortizações constantes).

Ter uma parcela da estrutura de capital da empresa composta por capital de


terceiros, como empréstimos e financiamentos, faz parte das operações da
maior parte das organizações. Sempre que uma dívida é contratada por uma
empresa é preciso utilizar algum método para calcular as parcelas, aplicar os
juros cobrados e ter um mapeamento de quanto tempo o empréstimo ou
financiamento irá durar, bem como de qual será o saldo devedor em cada um
dos períodos da operação.
É nesse sentido que entram os sistemas de amortização de dívidas. Falaremos
aqui sobre as características e diferenças dos dois principais métodos:
a Tabela PRICE e o Sistema de Amortização Constante (tabela SAC).
Antes de entrarmos em detalhes na Tabela PRICE e no sistema SAC, vamos
lembrar os principais termos quando o assunto é sistema de amortização.
Primeiro, você sabe o que é amortizar? Na teoria, amortizar significa pagar
gradualmente, abater parte de uma dívida. Como dissemos, alguns termos são
bem comuns num sistema de amortização e é bom que você esteja
familiarizado, caso precise:
o Prestação: o valor que será efetivamente pago a cada período (meses ou anos,
por exemplo).
o Juros: parte da prestação que corresponde à remuneração do dinheiro.
o Amortização: parte da prestação que corresponde à redução da dívida, sem
incluir juros.
o Saldo devedor: é o valor da dívida em cada período do empréstimo ou
financiamento, não inclui juros. O saldo devedor vai sendo reduzido até chegar a
zero quando a dívida é completamente amortizada.
Conhecendo bem esses componentes, podemos ver os detalhes e
características dos dois principais e mais utilizados sistemas de amortização.

O que é a Tabela PRICE (ou Sistema de Amortização Francês)?

A Tabela PRICE é o sistema de amortização mais utilizado para compras a


prazo e empréstimos de curto e médio prazo. Sua característica mais marcante
é o fato das parcelas serem constantes. O método foi apresentado pelo filósofo
Richard Price e ganhou muita força na França, mesmo essa não sendo a
nacionalidade de Richard. Por isso, é também chamado de Sistema de
Amortização Francês.
A amortização na tabela PRICE vai aumentando com o passar dos períodos.
Isso significa que os juros, em relação ao total do valor da parcela, vão
reduzindo com o passar do tempo. Ou seja, as parcelas iniciais são compostas
por mais juros do que as parcelas finais.
Veja um exemplo da contratação de um empréstimo para capital de giro, por
exemplo, no valor de R$ 10.000, em 5 vezes, a uma taxa mensal de 3%:
Meses Parcela Juros Amortização Saldo devedor

1 R$2.183,55 R$300,00 R$1.883,55 R$8.116,45


2 R$2.183,55 R$243,49 R$1.940,05 R$6.176,40
3 R$2.183,55 R$185,29 R$1.998,25 R$4.178,15
4 R$2.183,55 R$125,34 R$2.058,20 R$2.119,95
5 R$2.183,55 R$63,60 R$2.119,95 R$0,00

O que é o Sistema de Amortização Constante (ou tabela SAC)?

O Sistema de Amortização Constante, também chamado de Tabela SAC, como


o nome sugere, é uma forma de calcular dívidas em que a amortização é
sempre a mesma. Em consequência, as prestações são diferentes a cada
período, sendo cada vez menores.
É o sistema de amortização mais comum em financiamentos de longo prazo,
especialmente em financiamentos imobiliários. Um dos possíveis motivos para
que a Tabela SAC seja tão utilizada nesses casos é pela questão da
inadimplência, já que financiamentos longos, em teoria, apresentam maior
risco. Uma das formas de reduzir isso é aplicar um método de amortização de
dívidas que tem as parcelas reduzidas conforme o tempo passa: o Sistema de
Amortização Constante!
Veja um exemplo de como ficaria um empréstimo com as mesmas
características do exemplo citado anteriormente. Ou seja, empréstimo de R$
10.000, em 5 vezes, a uma taxa mensal de 3%, mas agora de acordo com a
Tabela SAC:
Meses Parcela Juros Amortização Saldo devedor

1 R$2.300,00 R$300,00 R$2.000,00 R$8.000,00


2 R$2.240,00 R$240,00 R$2.000,00 R$6.000,00
3 R$2.180,00 R$180,00 R$2.000,00 R$4.000,00
4 R$2.120,00 R$120,00 R$2.000,00 R$2.000,00
5 R$2.060,00 R$60,00 R$2.000,00 R$0,00

Qual método é o melhor: Tabela PRICE ou SAC?

Essa é a grande pergunta: qual dos métodos é o melhor? Bom, a forma mais
intuitiva de tentar fazer essa comparação entre Tabela PRICE e SAC é somar o
valor total das parcelas pagas. Isso pode até parecer óbvio que pagar mais
significa sair perdendo. Porém, essa é uma maneira equivocada!
Veja que não é correto em termos de matemática financeira simplesmente
somar valores em diferentes períodos de tempo sem que seja considerada uma
taxa de desconto. A melhor forma é calcular o Valor Presente (VP).
O Valor Presente, no contexto desse artigo, representa a soma de todas as
parcelas do financiamento ou empréstimo, descontadas a uma taxa, que neste
caso será a própria taxa contratada na dívida. Vamos ver, então, como fica um
exemplo prático, comparando as tabelas para o exemplo apresentado neste
artigo – empréstimo para capital de giro de R$ 10.000, em 5 vezes, a uma taxa
mensal de 3%.
Veja como o somatório das parcelas da Tabela PRICE é maior do que as
parcelas do Sistema de Amortização Constante. Isso faz com que muitos
equívocos sejam gerados na comparação entre os dois sistemas de
amortização de dívidas.
Parcela PRICE Parcela SAC
R$2.184 R$2.300
R$2.184 R$2.240
R$2.184 R$2.180
R$2.184 R$2.120
R$2.184 R$2.060
Total R$10.918 R$10.900

Agora, na tabela abaixo segue a comparação da soma do valor presente,


considerando a taxa do exemplo de 3% ao mês, para os dois métodos. Veja
como o valor é o mesmo, e exatamente igual ao valor do empréstimo que foi
tomado!
Parcela VP PRICE Parcela VP SAC
R$2.120 R$2.233
R$2.058 R$2.111
R$1.998 R$1.995
R$1.940 R$1.884
R$1.884 R$1.777
Total R$10.000 R$10.000
Conclusões
Este artigo tratou sobre os dois mais relevantes sistemas de amortização de
dívidas: a Tabela PRICE e SAC, o Sistema de Amortização Constante. A
principal diferença prática entre eles está nas parcelas: enquanto a Tabela
PRICE possui prestações constantes, o SAC tem suas parcelas reduzidas
ao longo do tempo.
Na prática, a Tabela SAC acaba sendo muito utilizada para financiamentos
de longo prazo (vários anos, ou décadas), já a Tabela PRICE fica mais
com empréstimos e vendas parceladas de curto e médio prazo (de meses
até poucos anos).
Por fim, qual é o melhor sistema? Não há. Ambos são equivalentes em termos
de matemática financeira, aplicando métodos de valor do dinheiro no tempo.
Portanto, escolher entre um método ou outro é uma questão de preferência.
Quando abordamos sistemas de amortização de dívidas estamos falando, em
linhas gerais, sobre os métodos aplicados nos cálculos de financiamentos e
empréstimos, ou seja, sobre o capital de terceiros da estrutura de capital de
uma empresa.

 Uso da HP12C.

Independentemente da área de atuação, ferramentas essenciais de trabalho,


que podem aparentar ter um uso complicadíssimo para quem não lida com elas
no dia a dia, se tornam tão comuns à rotina dos profissionais que a utilizam,
que basicamente seu funcionamento deixa de exigir esforço.

Isso vale para o painel de controle de um avião para um piloto, para a câmera
profissional para um fotógrafo, bem como para a temida HP12C, a calculadora
financeira, para os diferentes profissionais do mercado financeiro.

Basta um breve olhar, para notar que seu uso vai muito além das quatros
operações básicas de uma calculadora convencional. No entanto, acredite, o
motivo é facilitar as operações de matemática financeira.

Este mercado trabalha com fórmulas específicas para cada


situação: cálculos de juros simples e compostos, adiantamento ou
rolagem de pagamentos, descontos de papéis, investimentos,
determinação de valor futuro, capitalização, financiamentos, e daí por
diante. A HP12C existe justamente para solucionar cada um desses problemas.

Como já disse, tudo parece mais complicado do que é e, com o tempo, usar a
calculadora financeira será natural como andar de bicicleta. Até lá, esse artigo
pode servir como apoio ou mesmo uma introdução de onde partir. Ao longo
deste texto, te apresentarei o básico sobre a HP12C: suas principais teclas,
códigos, fórmulas e exercícios básicos para praticar. Uma vez
compreendido o elementar, a familiaridade, prometo, virá com o tempo.

O que é a calculadora financeira?

A calculadora financeira é, em suma, um dispositivo especialmente


desenvolvido para solucionar diferentes fórmulas comuns à matemática
financeira — cálculos complexos ou mesmo impossíveis de serem realizados
apenas com o auxílio de calculadoras convencionais. Ela é utilizada, por
exemplo, em operações que envolvem juros compostos, taxas de
retorno, antecipação e rolagem de parcelas, entre outros.

Desenvolvida em 1981 — 23 anos após a criação da primeira calculadora


científica, e sete após a fabricação das primeiras calculadoras financeiras —, a
HP12C é, até hoje, a mais popular do mercado. Isso porque esse modelo
introduziu lógicas matemáticas elementares para as operações comuns ao
mercado financeiro

Um exemplo disso, como detalharei mais adiante, foi a implementação de uma


lógica de cálculo bastante incomum: a Notação Polonesa Reversa — ou RPN,
segundo a sigla em inglês. Nesse modelo, os números são digitados antes de
indicar a operação a ser utilizada com eles. Na prática, esse modo de cálculo
dispensa o uso de parênteses e do sinal de igual.

Além disso, a calculadora financeira também foi pioneira a adotar o conceito


de fluxo de caixa, disponibilizando sinais específicos para entradas e saídas
de recursos.

Quais as funções da calculadora financeira?

Indiferentemente da área de atuação, a calculadora financeira é utilizada para


solucionar todo e qualquer problema rotineiro de um profissional do mercado
financeiro: alíquotas, cálculo de juros compostos e simples, conversões,
descontos, financiamentos e empréstimos, investimentos, capitalização.
Enfim, qualquer cálculo que envolva o dinheiro e seu valor ao longo do
tempo.

A calculadora financeira é indicada para profissionais e estudantes de


administração, contabilidade, ciências econômicas, comércio exterior e
finanças. Estando presente, também, na rotina de instituições financeiras,
corretoras de seguros, escritórios de contabilidade, na gestão de empresas e
até mesmo no varejo.

Como usar a calculadora financeira?

O funcionamento de uma calculadora financeira se difere tanto de uma


calculadora comum, que nem parece que tratam-se de ferramentas que
pertencem ao mesmo campo das ciências. Desenvolvida para contemplar
todos os problemas comuns à matemática financeira de forma ágil e objetiva,
calculadoras como a HP12C vão além das operações básicas, contando com
funcionalidades e especificidades que exigem um maior tempo de aprendizado.

Para começar a utilizá-la é preciso, entre outros conhecimentos, ter ciência de


como funciona o sistema de notação polonesa reversa, além de decorar
seus códigos próprios e entender as funções específicas de cada uma de
suas teclas.
Mas não é necessário se assustar, na prática tudo é mais fácil do que parece, e
para te ajudar, explicarei, na sequência, cada uma dessas particularidades.

Notação Polonesa Reversa – RPN

A notação polonesa reversa (RPN) é uma lógica de cálculo utilizada para


facilitar a resolução de operações matemáticas complexas que utilizam
símbolos. Na prática, esse sistema evita o uso de parênteses e do sinal de
igual.

Nesse modelo, é necessário acrescentar os números antes de adicionar as


operações que serão realizadas. Entre cada algoritmo, deve-se, ainda,
pressionar a tecla “enter“. Confuso?

Para esclarecer, deixe-me mostrar um exemplo simples: a soma de 2 e 2.


Nesse caso, os passos seriam os seguintes:

 Digite “2”;
 Clique “enter”;
 Digite “2”;
 Digite “+”.

Códigos

A calculadora financeira conta com códigos próprios que a auxiliam


a condensar operações em um aparelho com tamanho semelhante ao de
uma calculadora científica ou simples.

É por isso que, além de compreender como funcionam as operações na lógica


RPN, é preciso decorar os códigos, ou siglas, que são utilizados para agilizar
suas operações.

Os três códigos principais e suas funções são:

 PSE: para a execução do programa;


 BST: retornar à linha anterior;
 SST: seguir para a próxima linha.

Importante citar, ainda, que é possível se localizar na calculadora por meio de


um sistema de intersecção: as teclas são dispostas em uma matriz de 4
linhas e 10 colunas.

Cada tecla pode ser identificada pelo encontro dessas entre elas: o primeiro
número se refere à linha, e o segundo à coluna. Assim, o símbolo FV (future
value, ou valor futuro, em português), por exemplo, pode ser representado pelo
código 15.

Principais teclas
A HP12C condensa diferentes operações em um número diminuto de teclas.
Isso quer dizer que cada uma delas pode realizar de 1 a 3 funções diferentes.

As funções primárias — que são utilizadas em um número maior de


operações — estão impressas em branco na parte superior da tecla.
As funções secundárias são impressas em azul, na parte inferior da tecla, e
em dourado, sobre as teclas.

Além disso, ainda existem teclas principais utilizadas para acionar algumas das
funções mais importantes da calculadora. As principais são:

 i: taxa de juros aplicada;


 FV: valor futuro — montante final;
 n: período de capitalização — ou seja, o tempo;
 PV: valor presente — capital inicial sobre o qual são aplicados a taxa de
juros e os prazos de liquidação;
 PMT: valor das prestações — parcela que pode ser adicionada ou
removida do montante em situações de adiantamento ou rolagem de
parcelas;
 ∆%: diferença percentual entre dois valores.

Como usar a calculadora financeira no celular?

Você sabia que é possível emular a HP12C no seu celular? Os caminhos para
fazer isso variam de acordo com o sistema operacional do aparelho, mas há
diferentes e boas opções disponíveis para iOS, Android e Windows Phone.
Ficou curioso? Então deixa que te mostro o passo a passo de como unir o
prático ao agradável e estar sempre com sua calculadora à mão.

 iPhone (iOS): Usuários de iPhone podem emular três modelos


tradicionais de calculadoras financeiras: a HP12C, a HP12C Platinum e
a HP15C. Todos os softwares foram lançados oficialmente pela própria
HP. Para baixar qualquer um dos modelos, basta acessar a App
Store no seu telefone.

O aplicativo da HP12C custa 15 dólares e o da HP12C Platinum, 20 dólares.


Mais completo que os demais, incluindo cálculos científicos, matrizes e
números complexos, o HP15C está disponível por 30 dólares. Uma vez feito
o download, para utilizar a calculadora financeira no seu iPhone basta abrir o
aplicativo e girar seu telefone para a posição horizontal;

 Android: esse sistema operacional conta com dois aplicativos


licenciados pela HP. No Google Play é possível encontrar
a HP12C Platinum e a HP12C original. A versão para Android pode ser
baixada a partir de R$47,75;

 Windows Phone: com o Windows Phone é possível ter acesso


ao 12C Gold, aplicativo com versão gratuita que simula uma calculadora
financeira. Com interface semelhante a da HP12C, o software possibilita
a execução de mais de 15 opções de cálculos de matemática financeira.
Exercícios usando calculadora financeira

Lembra-se como, anteriormente neste artigo, expliquei como fazer uma adição
simples na calculadora financeira? Por mais que esse dispositivo também
permita a resolução de cálculos simples como esse — bem como de todas as
demais quatro operações básicas —, não foi exatamente para isso que ele foi
desenvolvido.

Se as operações básicas podem parecer mais confusas na HP12C, as mais


complicadas, acredite, serão mais fáceis. Afinal, esse dispositivo foi inventado
para facilitar e agilizar cálculos de matemática financeira.

Por isso, a título de introdução, exemplifico abaixo como utilizar a calculadora


financeira para resolver algumas das fórmulas mais comuns do mercado.

Valor Futuro (FV)

Imagine que você emprestou R$3.000,00, e o retorno se dará em 6


parcelas com taxa de juros compostos de 5%. Para descobrir seu retorno, é
só digitar essa sequência de dados e teclas na calculadora financeira:

 3000 (valor emprestado);


 CHS (change sign em inglês, vai negativar o valor, uma vez que esse
dinheiro não está mais em sua posse);
 PV (valor presente);
 6;
 n (corresponde ao número de períodos);
 5;
 i (taxa de juros);
 fv (valor presente).

Seguindo essa sequência, seu retorno ao fim dos seis meses terá sido igual
a R$4.020,29.

Valor Presente (PV)

Suponha agora o inverso: uma situação onde o montante total retornado em


um empréstimo foi R$4.020,29, realizado em 6 parcelas com juros
compostos de 5%. Nesse cenário, para descobrir o valor inicial, é preciso
acompanhar essa sequência:

 4020.29 (montante pago);


 CHS (negativa o montante, uma vez que é um valor pago);
 FV (valor futuro);
 6;
 n (corresponde às parcelas);
 5;
 i (taxa de imposto);
 PV (valor presente, ou seja, o capital inicial).
Assim, diante desse cenário, o valor inicial (PV), como você já sabe, era
de R$3.000,00.

Valor da Parcela (PMT)

O PMT é utilizado para descobrir qual o valor da taxa de juros sobre parcelas
iguais, em compras sem entrada. Assim, para esse exemplo, imagine que você
esteja interessado na compra de um veículo cujo valor à vista é igual a
R$50.000,00, e que está sendo oferecido em 48 parcelas de R$1.500,00.
Caso, para tomar a decisão, você deseje saber qual a taxa de juros mensal
cobrada, é só seguir as seguintes diretrizes:

 50000 (valor à vista);


 PV (valor presente);
 1500;
 CHS (negativa o valor, já que corresponde ao dinheiro a ser pago);
 PMT;
 48;
 n (períodos);
 i (taxa de juros).

A taxa de juros mensal cobrada na compra parcelada deste carro é igual


a 1,61%.

Taxa de Juros (i)

Para compreender como se dá o cálculo dos juros compostos na HP12C,


imagine uma situação onde o valor futuro de uma operação (montante a ser
pago ou recebido) é igual a R$1.600,00, e o valor aplicado é de R$1.200,00,
durante um período de capitalização de 6 meses. Para determinar a taxa de
juros compostos, basta obedecer a seguinte ordem:

 6;
 n (período);
 1600 (montante);
 CHS;
 FV (valor futuro);
 1200
 PV (valor presente);
 6;
 i (taxa de juros).

Nesse cenário, então, os juros correspondem a 4,91% ao mês.

Número de Períodos (n)

Suponha que você fez uma aplicação de R$2.000,00 com retorno de 5% ao


mês e sua intenção seja alcançar o total de R$2431,02, necessários para uma
viagem. Para saber quantos meses seria necessário esperar para chegar
nesse montante, é só obedecer ao cálculo abaixo:
 2431,02 (montante);
 CHS;
 FV (valor futuro);
 2000 (capital inicial);
 PV (valor presente);
 5;
 i (juros);
 n (período).

Assim, para chegar a R$2.431,02 seria preciso aguardar 4 meses.

Vale destacar que a HP12C não calcula períodos de capitalização


fracionados. Desse modo, a depender do exemplo, pode ocorrer do resultado
ser arredondado para cima.

Conversão de Taxa Anual para Mensal

Para descobrir, por exemplo, qual a taxa mensal equivalente a uma taxa
anual de 36%, é preciso realizar o seguinte cálculo:

 1;
 n;
 36
 i (taxa de juros);
 1;
 PV (valor presente);
 FV (valor futuro);
 12;
 n (período de tempo);
 i (taxa de juros).

Desse modo, uma taxa de juros compostos de 2,60% ao mês corresponde


a taxa anual de 36%.

Conversão de Taxa Mensal para Anual

Por fim, imagine uma situação na qual seja necessário descobrir a equivalência
anual de uma taxa de juros de 2%. Para isso, basta obedecer aos comandos
abaixo:

 12;
 n (período, número de meses);
 2;
 i (taxa de juros);
 1;
 PV (valor presente);
 FV (valor futuro);
 1;
 n;
 i.
Dessa forma a taxa anual equivalente a uma taxa mensal de 2% é igual a
26,82%.

Domine a calculadora financeira com a Top

E então, a calculadora financeira te parece um pouco menos complexa e


assustadora depois desse artigo? Como eu disse, por mais que suas teclas
acumulem funções e que a ferramenta sirva para inúmeros cenários, toda a
sua estrutura e dinâmica são feitas para facilitar a rotina do profissional do
mercado financeiro, não para complicá-la.

Se você chegou até aqui, inclusive, eu tenho uma boa notícia: já conhece
a Trilha de Sucesso TopInvest? Funciona assim: além de compilar os cursos
preparatórios das certificações financeiras mais importantes do mercado,
também disponibilizamos, na Trilha, aqueles cursos de desenvolvimento de
profissional que vão ser úteis e requisitados na sua rotina — inglês para
finanças, economia, matemática financeira e, é claro, um curso sobre
a calculadora financeira HP12C.

Isso mesmo: tudo em um lugar só.

Conhecendo a sua calculadora HP-12C


Depois de tantas contas feitas no braço, chegou a hora de resolvê-las usando a
HP-12C.

A diferença entre uma HP-12C e as calculadoras convencionais está na


forma de entrada dos dados. As calculadoras convencionais executam
cálculos de uma forma direta, ou seja, obedecendo à seqüência natural da
Matemática. Para fazermos a operação 2+3, tecla-se primeiro 2, depois o +, e
em seguida o 3 e, finalmente, a tecla =. Resultado: 5. Que coisa mais difícil !!!!

Na HP-12C, você vai se cansar de procurar a tecla = e não vai achar. (Se a sua
tiver, pode leva-la para casa e vende-la como raridade...)

A HP-12C opera com o sistema de entrada de dados RPN (Notação Polonesa


Reversa), onde introduzimos primeiro os dados, separados pela tecla ENTER (
aquela grande aí no meio do teclado), e depois as operações. Tal sistema torna
os cálculos extensos muito mais rápidos e simples.

Vamos pôr a mão na massa, fazendo a operação 2 + 3 na HP-12C:

§ Primeiro ligue a máquina, né!!! ( pressione a tecla ON) Achou? (Aquela do


canto inferior esquerdo)

§ Caso o visor apresente um número diferente de zero, limpe-o usando a


tecla CLX. (Clear x = limpa o visor)

§ Depois pressione a tecla f (aquela douradinha ou amarelinha depois que


desbotou) e a seguir a tecla 2 para o visor apresentar 2 casas decimais

§ Agora aperte 2, pressione ENTER e em seguida 3. Por último, a tecla +.


Resultado 5. Deu o mesmo que antes ! A calculadora calcula certo mesmo !!!

OBS:- Ela não é mais difícil que as calculadoras convencionais, ela é diferente. Por ser
diferente não estamos acostumados com esse processo.

Por ser diferente é que vamos estuda-la em detalhes. Ah! Por falar
nisso, provavelmente aquele 5 ainda continua no visor. Desligue a máquina
(pressionando ON de novo) e o visor se apagará. Agora aperte novamente
o ON (ligando a máquina). Pimba na chulipa!! Lá está o 5 de novo. Grande
memória tem essa máquina !! Esses segredinhos é que fazem a diferença da
HP. Vamos descobri-los passo a passo.

OBS:- Sua HP-12C está equipada com um sistema de memória contínua que mantém os
dados guardados, mesmo com a calculadora desligada. Para tanto, ela possui 4 registros de
pilha operacional e 5 registros financeiros (a sua memória RAM, hehehehehe), além de 20
registros de memória e armazenamento (o seu HD- Winchester, hehehehehehe).

Vamos agora conhecer o teclado e suas funções. Olhe atentamente


para ele (o 5 continua lá). Mas quem pediu para você olhar para o visor? Olhe
para o teclado cara.

Observe que uma mesma tecla pode ter até 3 funções diferentes,
reconhecidas pelos caracteres impressos:

 Em branco (face superior da tecla)


 Em azul (abaixo da tecla)
 Em dourado (acima da tecla)

Procure a tecla FV. Ela tem as seguintes funções:

IRR ....... função dourada. Serve para calcular a taxa interna de


retorno (Nossa!!!!!)

FV......... função branca. Serve para calcular o valor futuro (Future Value)

Nj.......... função azul. Serve para entrada de fluxo de caixa (Ave-Maria)


Por isso a calculadora é pequena ! Uma mesma tecla é capaz de fazer várias
coisas !!!!!

Para utilizarmos as funções alternativas dourada ou azul de


determinada tecla, basta pressionarmos antes as teclas de prefixo
correspondentes f (dourada) e g (azul).

OBS:- Não se preocupe com as possíveis indicações do visor (BEGIN, DMY, C, etc.), elas
serão discutidas no decorrer do curso.

Conhecido os códigos das cores, vamos conhecer as funções do


teclado mais utilizadas no nosso cotidiano.

Tudo pronto ? Então, vamos à apresentação de mais alguns segredos


da HP-12C

COMO FIXAR O NÚMERO DE CASAS DECIMAIS?

Basta pressionarmos a tecla de prefixo f e o número de casas decimais


que desejamos após a vírgula. Ex:

f 2 – fixa duas casas decimais após a vírgula

f 4 – fixa quatro casas decimais após a vírgula

simples não !!!!

COMO LIMPAR SUA CALCULADORA ?

Teclas Significado
CLX Limpa os valores contidos no visor
f CLEAR Limpa “tudo”, exceto a memória de programação
REG (f CLX)
f CLEAR Limpa os registros estatísticos, os registros da
pilha operacional e o visor
f CLEAR FIN Limpa os registros financeiros
f CLEAR PRGM Limpa a memória de programação (quando no
modo PRGM)
TROCAR PONTO POR VÍRGULA

Efetue a operação abaixo:

1252.32 ENTER

No visor de sua calculadora o valor acima, digitado com duas casas decimais
após a vírgula, poderá estar representado de duas formas:

 1.252,32 (Sistema Brasileiro – vírgula separando as casas decimais)


 1,252.32 (Sistema Americano – ponto separando as casas decimais)
Para realizarmos a troca do ponto pela vírgula e vice-versa, devemos proceder
da seguinte forma:

§ desligue a calculadora

§ com a calculadora desligada, pressione ao mesmo tempo as


teclas ON e . (ponto)

§ Solte a tecla ON e logo após a tecla . (ponto)

Para encerrar essa introdução vamos dividir o teclado em setores:

SETOR DE ENTRADA DE DADOS - Essas teclas permitirão a você introduzir


os dados dos seus problemas na máquina. O ponto substitui a nossa vírgula

SETOR DE OPERAÇÕES BÁSICAS - Essas operações são as velhas


conhecidas, não é mesmo ?

SETOR DE POTÊNCIA E RAIZ -

yx Eleva um número y qualquer (base) a um número x qualquer (expoente)

Exemplo: Para efetuar 23, siga os passos:


 Introduza a base - digite 2 e tecle ENTER
 digite o expoente 3;
 calcule a potência - pressionando yx.

1/x Calcula o inverso de um número

Exemplo: Calcular o inverso de 2.

 digite 2;
 pressione a tecla 1/x ;

Raiz quadrada de x - Calcula a raiz quadrada de um número x

Exemplo: Calcule a raiz quadrada de 144.

 digite 144 ;
 pressione as teclas g e raiz de x .

Obs: Essa função calcula apenas a raiz quadrada de um número. Raiz cúbica, quarta, etc., só
através do artifício matemático de elevar um número a um expoente fracionário

SETOR DE PORCENTAGEM - Veremos mais tarde. Não se afobe, você vai


passar o resto de sua vida apertando essas teclas. Por isso espere um pouco

SETOR DE LIMPEZA - Já vimos o que cada tecla faz.


SETOR FINANCEIRO - Aguarde até o ano que vem. Em Matemática
Financeira você passará o ano todo apertando essas teclinhas.

SETOR CALENDÁRIO - Veremos logo mais em detalhes

SETOR ARMAZENAMENTO DE DADOS - Aqui esta o winchester da sua


HP12C. Explicaremos o seu funcionamento nos exercícios mais adiante

SETOR TROCA-TROCA - Será visto a seguir nos exercícios


CAPÍTULO II

CÁLCULO DE OPERAÇÕES ARITMÉTICAS


PILHA OPERACIONAL

1. OPERAÇÕES ARITMÉTICAS SIMPLES

As teclas ÷¸ x + -

EXEMPLO: Fazer a operação 4 + 8 = ?

Seqüência Pressione Visor


Introduza o primeiro número 4 4,
Pressione a tecla ENTER para separar o ENTER 4,00
primeiro número do segundo
Introduza o segundo número 8 8,
Pressione a operação desejada + 12,00

COMO LIMPAMOS O VALOR DO VISOR ?

Aperte a tecla CLx

EXERCÍCIOS

1. 3 + 2 =?
2. 4x5=?
3. 8÷2=?
4. 9–3=?

Como as coisas se processam dentro da calculadora?

Bem, isso é complicado! Mas precisamos aprender para tirarmos o máximo


proveito dela e compensarmos o investimento quando da compra da
calculadora.

A HP-12C é dotada de 4 registros chamados PILHA OPERACIONAL (Obs:-


não é a pilha elétrica que faz a calculadora funcionar, não !!!!)

Vamos ser mais claros. A sua máquina deveria ter, na verdade, quatro visores.
Assim
OBS:- A danada da economia de espaço levou o fabricante a botar só 1 visor
! Isso complica um pouco, mas em contrapartida a calculadora cabe no bolso
!!!

T, Z, Y e X .......São os apelidos dos registros (memórias) A ordem é importante


!

Para efetuar qualquer cálculo, é fundamental saber como introduzir


dados nestes registros (compartimentos) e como eles se relacionam.

Nada mais fácil que retornarmos àquela conta 4 + 8 (lembra?). Vamos


refaze-la e vendo como vão ficando os 4 registros internos da PILHA
OPERACIONAL.

Tecla Registros Comentários


Pressionada
T CLx . Limpa o visor
CLx Z

X 0,00 visor
T O número 2 aparece no visor

2 Z

X 2, visor
T O número 2 foi empurrado para Y,
deixando uma cópia provisória em X
ENTER Z

Y 2,00

X 2,00 visor
T O número 3 substituiu a cópia
provisória em X.
3 Z

Y 2,00

X 3, visor
T Os conteúdos de X e Y são somados
e o resultado aparece em X
+ Z

X 5,00 visor

Obs:- Posso usar esse resultado para ir fazendo mais operações se tivesse !!!

OUTRO EXEMPLO

Tecla Registros Comentários


Pressionada
T O númro 12 apareceu no visor

12 Z

X 12, visor
T O número 12 foi empurrado para Y,
deixando uma cópia provisória em
ENTER Z X (os registros Z e T continuam
limpos)
Y 12,00

X 12,00 visor
T O número 8 substitui a cópia
provisória no visor
8 Z

Y 12,00

X 8, visor
T Os valores de X e Y fundiram-se
no resultado final 4,00, e este ficou
- Z arquivado em X. Os registros Y, Z
e T ficam “zerados”
Y

X 4,00 visor

Toda operação aritmética é realizada nos conteúdos de Y e X

Para que serve o Z e o T? Calma ! Só estamos resolvendo cálculos


simples. Relaxe ! Faça uma pausa, tome um cafezinho e em seguida retorne
ao assunto.

Pronto ? De agora em diante faremos cálculos em cadeia para usarmos


o Z e o T. Fique frio que ninguém irá preso !

EXEMPLO: Fazer o cálculo da expressão numérica abaixo:

(2 + 3) + (12 – 8) x (7 – 1)

Se fôssemos usar uma calculadora convencional (credo!) deveríamos resolver


as operações de cada parêntese, anotando num papel os resultados parciais: 5
+ 4 x 6. Concorda

Estamos diante de um novo problema. Precisamos introduzir o 4 para


ser multiplicado por 6, e depois somar o 5. Olhe que a nossa conta é simples!
Imagine os cálculos financeiros do seu dia - dia de Contador.

Seria uma loucura ... Com a HP-12C, é “vapt-vupt” !

Agora aqueles registros Z e T vão entrar em ação e nos prestarão um


grande serviço: fazem para nós as anotações dos resultados parciais, ou seja,
armazenam o 5, o 4 e o 6, deixando-os prontos para os cálculos.

Na HP-12C então:

f REG ....limpando todos os compartimentos (registros)


Por que não f CLx ? Por que ela só limpa o registro X (mostrado no
visor!)

2 ENTER 3 + 12 ENTER 8 - 7 ENTER 1 - x +

1º parêntese 2º parêntese 3º parêntese

Resultado: 29

Tecla Registros Comentários


Pressionada
T O número 2 apareceu no visor

2 Z

X 2, visor
T O número 2 foi empurrado para Y,
deixando uma cópia provisória em
ENTER Z X (os registros Z e T continuam
limpos)
Y 2,00

X 2,00 visor
T O número 3 substitui a cópia
provisória no visor X
3 Z

Y 2,00

X 3, visor
T Os valores de X e Y fundiram-se
no resultado final 5,00, e este ficou
+ Z arquivado em X. Os registros Y, Z
e T ficam “zerados”. Até aqui
Y temos o resultado parcial do 1º
parêntese em X
X 5,00 visor
T O 12 assume o registro X e
empurra o 5 para Y (sem precisar
12 Z do ENTER. Isto só acontece pois o
5 é resultado de operação. Caso
Y 5,00 contrário, se o 5 tivesse sido
digitado, ao digitarmos o 12, ficaria
X 12,00 visor 125 em X
T Agora o 12 foi empurrado para Y,
empurrando automáticamente o 5
ENTER Z 5,00 para Z e deixando cópia em X

Y 12,00

X 12,00 visor
T O 8 substitui a cópia de 12 que
estava em X. Não alterou o
8 Z 5,00 restante da pilha operacional

Y 12,00

X 8, visor
T Aparece o novo resultado 4 em X,
o 5 que estava em Z cai de volta
- Z 0,00 para Y que ficou desocupado após
a operação - .
Y 5,00

X 4,00 visor
T O 7 agora empurra o 4 para cima
(lembre-se que este 4 não foi
7 Z 5,00 digitado, ele é resultado)

Y 4,00

X 7,00 visor
T 5,00 Todos os registros estão
preenchidos
ENTER Z 4,00

Y 7,00

X 7,00 visor
T 5,00 O 1 assume o registro X no lugar
do 7 provisório
1 Z 4,00

Y 7,00

X 1,00 visor
T 5,00 O 6 (resultado) assume a X.
Repare que o 5 ficou de cópia em
- Z 5,00 T. Isso vai acontecer sempre !!!

Y 4,00

X 6,00 visor
x T 5,00

Z 5,00

Y 5,00

X 24,00 visor
T 5,00 FIM de PAPO

Z 5,00

Y 5,00

X 29,00 visor

Veja como ficou a pilha operacional passo a passo:

Teclas 2 ENTER 3 + 12 ENTER 8 - 7 ENTER 1 - x +


T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 5 5 5 5
Z 0 0 0 0 0 5 5 0 5 4 4 5 5 5
Y 0 2 2 0 5 12 12 5 4 7 7 4 5 5
X 2 2 3 5 12 12 8 4 7 7 1 6 24 29

Então? Ficou fácil de entender ? Se ficou, ótimo ! Mas se restou alguma


dúvida, volte e refaça cuidadosamente todas essas operações. Esperamos que
você tenha entendido tudo com bastante clareza.

Vamos treinar um pouco?

EXERCÍCIOS SOBRE PILHA OPERACIONAL

Os quadros abaixo representam os conteúdos da pilha operacional, quando pressionamos as


teclas mencionadas. Você deve acompanhar. Passo a passo, tentando descobrir os valores ou
teclas representadas pela interrogação (?)

a.

T
Z
Y 5,00 ¿ 17,00 17,00 -
136,00
X 5, 5,00 12, 17,00 8, -8, - ¿ -68,00
136,00
TECLAS 5, ENTER 12 + 8 ¿ x 2 ¸

b.

T
Z ¿ 15,00 15,00 15,00
Y 150,00 ¿ ¿ 15,00 23,00 23,00 ¿ 12,00
X 150, ¿ 100, 1,50 10, 15,00 23, 23,00 12, 23,00 0,00
TECLAS 150 ENTER 100 ¸ 10 x 23 ENTER 12 x y ¿

c.

T 18,00 18,00 ¿ 18,00 18,00 18,00


Z ¿ 18,00 18,00 5,00 5,00 18,00 18,00 18,00 18,00
Y 13,00 13,00 18,00 21,00 21,00 ¿ 5,00 100,00 100,00 5,00 18,00 94,00 18,00
X 13, 13,00 5, ¿ 21, 21,00 16, 5,00 100, ¿ 11, 89,00 94,00 18,00 5,22
TECLAS 13 ¿ 5 + 21 ENTER ¿ - 100 ENTER 11 - + ¿ ¸

Conseguiu fazer todos? Legal ! mas que os três visores fazem falta, fazem.

Como verificar se os valores armazenados em Y, Z e T estão corretos?

A HP-12C, pequena grande máquina, pensou em tudo e criou R que


está no setor troca-troca. Imagine uma tecla que traga para o visor os números
guardados em Y, Z e T. Que beleza, hein? Veja bem, o visor não se
movimenta; através do R os números rolam e vão assumindo os novos
compartimentos (registros). Teste em sua calculadora:

a. digite 3

b. pressione ENTER

c. digite 17

d. pressione ENTER

e. digite 74

f. pressione ENTER

g. digite 1

A pilha ficou assim:

T 3,00

Z 17,00

Y 74,00

X 1,00

Agora pressione R . No visor apareceu 74. Pressione R novamente. Agora


apareceu 17. Outra vez R. Agora ficou o 3. E ainda outra vez. 1, não?
Percebeu que quando pressionamos R os números aparecem no visor X,
rolando o anterior para T.

EXERCÍCIO

CAPÍTULO III

CALCULANDO ....

Se a calculadora foi feita para calcular, vamos aproveitar e fazer isso


para compensar o investimento dela.

Neste capítulo, vamos colocar em prática todos os temas abordados até


aqui e avançar nos outros setores do teclado para calcularmos porcentagens,
calendário, etc.

BRINCANDO COM AS DATAS (As funções de Calendário)

As teclas D.MY, M.DY, DDYS e DATE

Ligue a sua calculadora. Senão nada poderá ser feito!

Prepare sua calculadora para operar no sistema brasileiro, pressionando as


teclas g D.MY (dia-mês-ano), ela se encontra na tecla 4.

Detalhe = nos exercícios com datas, utilizamos 6 casas decimais. Você se


lembra como fazer isso? Dica: pressione f e 6. Pronto? Vamos lá, então...

Obs:- A HP está programada para trabalhar com datas no intervalo de 15 de Outubro de 1582
até 25 de Novembro de 4.046. É sério mesmo...

a. NÚMERO DE DIAS ENTRE DUAS DATAS (A função DDYS)

Exemplo: Data de referência – 30.06.97

Data futura - 25.10.99


Lembrete: Antes limpe a máquina: f REG

Cálculo:

§ Digite a data de referência na forma DD.MMAAAA, ou seja, 30.061997;

§ Pressione ENTER

§ Digite a data futura, 25.101997

§ Pressione a seqüência de teclas g e DDYS

Veja bem: Logo após os dígitos referentes ao dia, teclamos um ponto.É


necessário teclar 2 dígitos do mês (0 e 9) e os quatro do ano (1997), OK?

EXEMPLO 2 – Data de Referência – 07.09.91

Data passada - 09.06.54

§ Digite 07.091991 (data de referência)

§ Pressione ENTER

§ Digite 09.061954 (data passada)

§ Pressione a seqüência de teclas: g e DDYS

Resultado: - 13.604 dias Obs:- o sinal negativo indica que se artiu para
uma data anterior

Viu como é fácil?

EXERCÍCIOS

Vamos calcular o número de dias decorridos:

1. Entrada na FAFICA como calouro : 14.02.2000

Saída da FAFICA como Contador: 15.12.2003

2. Hoje é 13.03.2000

Data passada: 01.01.45

3. Quantos dias você viveu até hoje?

4. Quantos dias de vida você vai ter quando se formar?

b. DIA DO MÊS E DA SEMANA (A função DATE)


Auxilia determinar uma data passada ou futura, a apartir de uma data
conhecida e do número de dias entre essas datas.

OBS:- Limpe a máquina antes f REG

EXEMPLO: Hoje é 13.03.2000

Que data e dia da semana será daqui a 93 dias?

§ Digite a data 13.032000

§ Pressione a tecla ENTER

§ Digite o número de dias (93)

§ Pressione as teclas g e depois DATE

OBS:- O número que aparece ao lado é o dia da semana. Assim,

1 – Segunda-Feira 2 – Terça-Feira 3 – Quarta-Feira 4 – Quinta-Feira

5 – Sexta-Feira 6 – Sábado 7 – Domingo

EXEMPLO 2 – Uma aplicação financeira por 60 dias está vencendo hoje,


13.03.2000. Qual a data em que foi efetivado o negócio?

 Digite a data do vencimento: 13.032000


 Pressione ENTER
 Digite o número de dias (60) e a tecla CHS (tempo passado é negativo)
 Pressione as teclas g e DATE

EXERCÍCIO 3 – Que dia da semana foi 24.10.91?

 Digite a data 24.101991


 Pressione ENTER
 Digite zero (quando não existir o número de dias)
 Pressione as teclas g e DATE

EXERCÍCIOS PARA CASA

1. Apliquei no dia 23/06/97 determinada quantia em CDB por prazo de 92 dias.


Qual a data e o respectivo dia da semana do resgate? Resp: 23.09.97 terça-
feira
2. Verifique qual a data e o dia da semana correspondente a 132 dias passados
da data de 20/09/97 Resp: 11/05/97 domingo
3. Qual o dia da semana correspondente a 28 de fevereiro de 1986?
4. Qual o dia da semana você nasceu?

USANDO PERCENTUAIS
EXEMPLO 1- Na compra com cartão de crédito, uma loja oferece 10% de desconto sobre o
preço de etiqueta de suas mercadorias. Qual o valor do desconto a ser obtido sobre a compra
de uma camisa que custa R$ 22,50?

 Primeiro limpando com f REG


 Digite 22.5
 Pressione ENTER
 Digite 10
 Pressione a tecla %

No visor aparecerá o valor do desconto !

E quanto pagaremos pela camisa?

Sabemos que, para chegar ao resultado, basta subtrairmos o desconto do


preço original. Mas a HP-12C nos preparou uma surpresa. Quer ver? Pressione
a tecla x y...lá está o preço original (R$22,50). Pressione novamente x y, e o
valor do desconto está de volta.

Agora vamos ver o que temos:

§ Em Y 22,50

§ Em X 2,25

Então, só nos resta pressionar a tecla – e o Resultado será R$ 20,25

Faça sozinho:

Um cliente quitou no Banco Fartura 3 duplicatas na apresentação, tendo feito jus aos seguintes
percentuais de desconto:

a. sobre R$ 242,00 – 5% b. sobre R$ 362,00 – 8%

c. sobre R$ 188,00 – 4%

Qual foi o total dos descontos obtidos?

EXERCÍCIOS

1. O valor de um título em setembro de 97 era R$ 401,67 e em setembro de 98, R$


2.392,06.Qual foi a variação percentual no período?

§ Digite 401.67

§ Digite ENTER

§ Digite 2392.06

§ Pressione D% Resp: 495,53%


2. Um investidor comprou ações por R$ 1.350,00 e as vendeu por R$ 1.250,00. Qual o
percentual do prejuízo?

§ Digite 1350

§ Pressione ENTER

§ Digite 1230

§ Pressione D% Resp: - 8.89%

Obs:- O sinal negativo refere-se ao decréscimo ocorrido na operação!

Tente você:

O valor da cota FUNDO-XYZ (Fundão) em 18.10.91 era de R$ 115,569773 e em 22.10.91, R$


117,497364. Qual foi o percentual de valorização das cotas no período?

EXERCÍCIOS

1. Dois amigos montam uma empresa com capitais diferentes: o primeiro entra com R$
2.650.000,00, e o segundo com R$ 3.350.000,00. Qual o percentual de participação
dos dois sócios no lucro da empresa?
 Digite 2650000 ENTER 3350000 + (visor – 6.000.000,00 é o capital da
empresa)
 Digite 2650000 (capital do sócio 1)
 Pressione %T (no visor 44,17 – participação percentual do sócio 1)
 Pressione CLx (“zeramos” o X para continuar com 6.000.000 em Y)
 Digite 3350000 (capital do sócio 2)
 Pressione %T (no visor 55,83 – participação percentual do sócio 2)

Curiosidade: Adicione os percentuais. Quanto encontrou? Está de acordo?

Agora é com você

O saldo de captação de agência do Banco Papa-Tudo em 30.06.98 tinha a seguinte


composição:

Depósito à vista .................... R$ 1.800,00

Poupança – CHIC...................... R$ 3.500,00

Depósito a Prazo .................... R$ 650,00

Aplicações a curto prazo ............ R$ 500,00

__________

TOTAL R$ 6.450,00

Qual a participação de cada rubrica?

Esse foi moleza, não acha?


NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA:

1 - Representação tabular e gráfica. 2 - Medidas de tendência central (média,


mediana, moda, medidas de posição, mínimo e máximo) e de dispersão
(amplitude, amplitude interquartil, variância, desvio padrão e coeficiente de
variação). 3 - Cálculo de probabilidade. 4 - Teorema de Bayes e Probabilidade
condicional. 5 - População e amostra. 6 - Correlação linear simples. 7 - Ciência
de dados, People analytics. 8 - Modelos preditivos. (Inferência na regressão,
análise de variância e covariância, critérios de significância).
Apostila área de trabalho
COMPORTAMENTOS ÉTICOS E COMPLIANCE: 1 - Prevenção à lavagem de
dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas alterações; Circular nº 3.978, de 23 de janeiro
de 2020 e Carta Circular nº 4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas alterações,
Resolução CVM 50/2021. 2 - Conceitos e medidas de enfrentamento ao
assédio moral e sexual. 3 - Atitudes éticas, respeito, valores e virtudes; noções
de ética empresarial e profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e
privadas. Código de Ética, Conduta e integridade (disponível no sítio da CAIXA
na internet). 4 - Segurança da informação: fundamentos, conceitos e
mecanismos de segurança; Segurança cibernética: Resolução CMN nº 4893,
de 26 de fevereiro de 2021. 7 - Artigo 37 da Constituição Federal (Princípios
constitucionais da Administração Pública: Princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência). 8 - Sigilo Bancário: Lei
Complementar nº 105/2001 e suas alterações. 9 - Lei Geral de Proteção de
Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas alterações. 10 -
Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº 8.420/2015 e suas
alterações. 11 - Política de Responsabilidade Socioambiental da Caixa
Econômica Federal (disponível no sítio da CAIXA na internet). 13 - Boas
práticas de governança corporativa.
Apostila Código de conduta – área de trabalho
CONHECIMENTOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO: 1 - Conhecimento Edição de textos, planilhas e
apresentações (ambientes Microsoft Office - Word, Excel e PowerPoint - versão
O365, Outlook). 2 - Segurança da informação: Fundamentos, conceitos e
mecanismos de segurança; Noções sobre gestão de segurança da informação:
normas NBR ISO/IEC 27001 e 27002; Segurança cibernética: Resolução CMN
nº 4893, de 26 de fevereiro de 2021, Prevenção e reação a riscos cibernéticos
nos negócios. 3 - Conceitos de organização e de gerenciamento de
informações, arquivos, pastas e programas. 4 - Redes de computadores:
Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e conceitos/procedimentos de
Internet e Intranet. Fundamentos de comunicação de dados; meios físicos de
transmissão. 5 - Navegador Web (Microsoft Edge versão 91 e Mozilla Firefox
versão 78 ESR), busca e pesquisa na Web. 6 – Correio eletrônico, grupos de
discussão, fóruns e wikis. 7 - Redes Sociais (Twitter, Facebook, Linkedin,
WhatsApp, YouTube, Instagram e Telegram). 8 - Visão geral sobre sistemas de
suporte à decisão e inteligência de negócio. 9 - Conceitos de tecnologias e
ferramentas multimídia, de reprodução de áudio e vídeo. 10 - Ferramentas de
produtividade e trabalho a distância (Microsoft Teams, Cisco Webex, Google
Hangout, Zoom, Google Drive e Skype). 11 - Noções/Fundamentos de
Inteligência Artificial, Analytics, Blochchain, Openbanking, Machine Learning,
Data Science. (Temáticas também trabalhadas na Trilha UC_PLAY Cultura
Digital). 11.1 Noções/Fundamentos de Inteligência artificial generativa,
algorítimos, ChatGPT (Transações via CHATBOT), edição de prompt, 3D,
metaverso, robótica, Cloud Computing. 12 - Noções de Transformação Digital;
13 - Noções sobre Inovação; 14 - Noções sobre Líderes Digitais; 15 - Noções
sobre Agilidade: O "ser digital" e a transformação das empresas; Startups e
Fintechs; Paradigma Ágil; O Manifesto Ágil, os conceitos e os valores da
agilidade; O perfil de um profissional ágil; Como identificar e entregar "valor"
para o cliente digital. 16 - Noções sobre Open Finance; 17 - Noções de
Compliance; Noções de LGPD.

1 - Conhecimento Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes


Microsoft Office - Word, Excel e PowerPoint - versão O365, Outlook).

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para abrir?


CTRL+A:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para negrito?


CTRL+ N:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para itálico?


CTRL+I:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para sublinhado?


CTRL+S:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para justificado?


CTRL+J:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para selecionar tudo?


CTRL+T:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para localizar?


CTRL+L:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para refazer?


CTRL+R:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para novo?


CTRL+O:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para substituir?


CTRL+U:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para centralizar?


CTRL+E:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para alinhar a esquerda?


CTRL+Q:
No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para alinhar a direita?
CTRL+G:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para desfazer?


CTRL+Z:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para hiperlink?


CTRL+K:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para fechar?


CTRL+W:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para imprimir?


CTRL+P:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para salvar?


CTRL+B:
No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para sobrescrito?
CTRL+SHIFT + "+":

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para subscrito?


CTRL+ =:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para inicio do documento?


CTRL+HOME:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para final do documento?


CTRL+END:
No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para quebrar página?
CTRL+ ENTER:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para formatar fonte?


CTRL+D:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para dicas de atalho?


ALT:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para "diga-me o que você deseja
fazer"?
ALT+G:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para ajuda?


F1:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para repetir a ultima ação?
F4:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para "ir para"?


F5:
No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para ortografia e gramática?
F7:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para salvar como?


F12:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para quebrar linha?


SHIFT+ ENTER:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para alternar entre maiúscula e
minúscula?
SHIFT+F3:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para sublinhado duplo?


CTRL+SHIFT+D:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para copiar formatação?


CTRL+SHIFT+C:

No WORD 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para colar formatação?


CTRL+SHIFT+V:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para abrir?


CTRL+A:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para negrito?


CTRL+ N:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para itálico?


CTRL+I: I

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para sublinhado?


CTRL+S:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para selecionar coluna?


CTRL+BARRA DE ESPAÇOS:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para selecionar tudo?


CTRL+T:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para localizar?


CTRL+L:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para novo?


CTRL+O:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para preenchimento relâmpago?


CTRL+E:
No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para substituir?
CTRL+U:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para análise rápida?


CTRL+Q:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para salvar?


CTRL+B:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para refazer?


CTRL+Y:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para desfazer?


CTRL+ Z:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para inserir hipertexto?


CTRL+K:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para fechar?


CTRL+W:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para imprimir?


CTRL+P: I

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para salvar?


CTRL+B:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para início da planilha?


CTRL+HOME:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para final da planilha?


CTRL+END:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para colar especial?


CTRL+ALT+V:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para selecionar linha?


SHIFT+BARRA DE ESPAÇOS:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para inserir uma função?


SHIFT+F3:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para dica de atalho?


ALT:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para "diga-me o que você deseja
fazer"?
ALT+G:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para ajuda?


F1:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para editar a célula ativa?


F2:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para travar referências "$"?


F4:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para "ir para"?


F5:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para ortografia?


F7:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para "calcular todas as planilhas


em todas as pastas de trabalho abertas"?
F9:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para calcula a planilha ativa?


SHIFT+F9:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para teclas de guias?


F10:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para criar um gráfico em uma


planilha separada?
F11:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para inserir uma nova planilha?
SHIFT+F11:

No EXCEL 2016-2019, qual a tecla de atalho para salvar como?


F12:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para abrir?


CTRL+A:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para negrito?


CTRL+ N:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para itálico?


CTRL+I:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para sublinhado?


CTRL+S:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para justificativa?


CTRL+J:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para selecionar tudo?


CTRL+T:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para localizar?


CTRL+L:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para novo?


CTRL+O:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para centralizar?


CTRL+E:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para substituir?


CTRL+U:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para alinhar a esquerda?


CTRL+Q:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para salvar?


CTRL+B:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para duplicar slide?


CTRL+D:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para reproduzir ou pausar


mídia?
CTRL+BARRA DE ESPAÇO:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para formatar fonte?


CTRL+SHIFT+F:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para copiar formatação?


CTRL+SHIFT+C:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para colar formatação?


CTRL+SHIFT+V:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para sobrescrito?


CTRL+SHIFT+ "+":

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para subscrito?


CTRL+ =:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para novo slide?


CTRL+M:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para dicas de atalhos?


ALT:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para exibir/ocultar linhas de


grade?
SHIFT+F9:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para "Diga-me o que você
deseja fazer"?
ALT+G:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para fechar apresentação?


CTRL+W:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para ajuda?


F1:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para refazer uma ação?
F4:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para iniciar apresentação?


F5:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para iniciar apresentação no


slide atual?
SHIFT+F5:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para navegar entre os painéis?
F6:

No P.POINT 2016 - 2019, qual a tecla de atalho para verificar ortografia?


F7:

Quais as características do sistema de assinatura do Office 365?


- Receba sempre a versão mais nova do Office sem custo adicional.
- Recursos adicionais em telefones e tablets.
- Suporte técnico por toda a assinatura.

- Office 365 (HOME) - até 5 usuários. Word, Excel, PowerPoint, OneNote,


Outlook, Publisher (somente para PC), Access (somente para PC) Inclui
serviços OneDrive/Skype.
- Office 365 (PERSONAL) - 1 usuário. Word, Excel, PowerPoint, OneNote,
Outlook, Publisher (somente para PC), Access (somente para PC) Inclui
serviços OneDrive/Skype.
Quais as características gerais do Word?
Formato XML .DOCX, .DOC, .DOCM (Dá pra programar dentro do Word, com o
DOCM), .DOT, DOTX, .ODT, .RTF, .XML, .HTML, .PDF...
- CRIA E EDITA .PDF
- PROPRIETÁRIO (Direitos autoriais)
- PAGO
No Word, quais os tipos de ferramenta na guia "Arquivos"?
FERRAMENTAS QUE MANIPULAM O DOCUMENTO INTEIRO (ARQUIVO):
ABRIR, SALVAR, FECHAR, IMPRIMIR, COMPARTILHAR...
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "página inicial"?
FERRAMENTAS DE FORMATAÇÃO BÁSICA: FORMATAÇÃO DA FONTE,
PARAGRÁFO, RECORTAR, COPIAR, COLAR, ESTILOS...
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "Inserir"?
INSERÇÃO DE OBJETOS: INSERIR; IMAGEM, OBJETO, TABELA,
CABEÇALHO E RODAPÉ, LINKS...
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "Design"?
FERRAMENTAS DE DESIGN: FORMATAÇÃO DO DOCUMENTO (DESIGN),
PLANO DE FUNDO DA PÁGINA, MARCA D'ÁGUA, ESPAÇAMENTO DE
PARAGRÁFOS, BORDAS DA PÁGINA...
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "Layout"?
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS: PÁGINA (ORIENTAÇÃO, TAMANHO...),
ESPAÇAMENTO DE PARÁGRAFO E ORGANIZAÇÃO DO TEXTO...
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "Referências"?
NORMAS TÉCNICAS: FERRAMENTAS USADAS EM TRABALHOS
ACADEMICOS QUE SEGUEM NORMAS. COMO EXEMPLO, ABNT.
- Exclusiva do Word;
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "Correspondências"?
FERRAMENTAS DE MALA DIRETA (CARTAS/E-MAIL)
- Exclusiva do Word
O que é Mala Direta?
E-mail ou carta. mensagem pafronizada que procura se enviada para várias
pessoas, mudando APENAS o nome e email, a fim de ser padronizada, mas
também ter uma personificação específica.
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "Revisão"?
FERRAMENTAS PARA REVISAR: ORTOGRÁFIA E GRAMÁTICA,
COMENTÁRIOS, CONTROLE DE ALTERAÇÕES....
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "Exibir"?
ALTERAÇÃO DA EXIBIÇÃO: MODOS DE EXIBIÇÃO, ZOOM, JANELAS....
OBS: CUIDADO COM A MACRO.
No Word, quais os tipos de ferramentas na guia "Guias Extras"?
SURGEM NOVAS GUIAS DEPENDENDO DO QUE O USUÁRIO ESTÁ
FORMATANDO.
Quais são os operadores Aritméticos do Excel?
Aritméticos
+ (somar)
- (subtrair)
* (Multiplicar)
/ (dividir)
^ (exponencial)
Quais são os operadores de Comparadores do Excel?
Comparadores
= (igual)
<> (diferente)
> (maior)
< (menor)
>= (maior igual)
<= (menor igual)
O que é o símbolo "&" no Excel?
Concatenação
& (concatenar/juntar)
- EX: A1= 3 B1=5
=A1&B1 = 35
OBS: Esse 35 não vale como número, mas sim como texto!
- SEMPRE alinhado a esquerda.
Quais os operadores de Referência no Excel?
Referências
; (e) - unidades
: (até) - intervalo
Espaço simples (interseção) - Células que se repetem
EX: De interseção
=SOMA(A1:D4 A4:D4) - Vai somar só o A4:D4, pois é a interseção).
Como expressar números e valores em textos?
Números e valores em textos ( "" ) ( ' ), ou seja, os valores entre essas aspas
não serão mais objetos de outras funções fora delas! Inclusive se tiver outros
sinais dentro delas, eles virarão textos.
EX:
="2+3="&2+3
Qual a tabela de prioridades do Excel 2016?
Tabela de prioridades do Excel 2016

1º - ()
2º - Funções - =soma(A1:A4)
3º - % (Não pode trabalhar, sem tirar a porcentagem)
4º - ˆ
5º - * /
6º - + -
7º - concatenar - &
8º - comparações - =,<>, >,<,>=,<=
Como se iniciar uma fórmula no Excel?
SEMPRE se inicia com =, o qual é posto automaticamente, mesmo que o
usuário coloque "+" ou "-" que são formas também válidas de se iniciar uma
fórmula, mas se a questão dizer que sempre começa com o sinal = ESTÁ certo
Mas, se a questão dizer que O USUÁRIO só pode começar com o sinal =, está
ERRADO.
O que faz a função SOMA no Excel?
Soma-se os intervalos inseridos.
O que faz a função MÉDIA, no excel?
Tira a média dentro dos intervalos.
O que é a função MED no excel?
Achar a mediana do intervalo.
O que é a função PROC no excel?
É a função procura, sendo dividida:
PROCV - Vertical (Coluna)
PROCH - Horizontal (Linha)
- OS VALORES, é a disposição dos valores que são analisadas como vertical
ou horizontal!
PROC
OBS: FAZER QUESTÃO PARA ENTENDER MELHOR ISSO! PESQUISAR
O que é a função SE no Excel?
=SE(TESTE.LÓGICO; VERDADEIRO; FALSO)
Um teste lógico.
EX:
=SE(2>0;"FUI";"NÃO")
O primeiro é o teste sendo verdadeiro e o segundo sendo falso,
Quais os tipos de erro existentes no Excel?
1- #N/D - Aparece quando a informação que você quer utilizar para executar
um cálculo não está disponível
2. #VALOR! - Aparece quando a fórmula ou função não está correta de acordo
com o argumento necessário. Por exemplo, se você utiliza uma fórmula
matemática que divida um número por uma palavra terá esse tipo de erro.
3. #REF! - Aparece quando você apagou células que faziam parte da célula.
4. #DIV/0! - Aparece quando você tenta dividir um número por zero ou por uma
célula em branco
5. #NÚM! - Aparece quando você tenta utilizar um argumento que não é válido
para a função
6. #NOME? - Aparece quando você tenta utilizar um nome de função que não
existe ou um texto sem as aspas dentro de uma fórmula
7. #NULO! - Aparece quando você tenta utilizar um operador de intervalos ou
referência de célula incorretos
8. ###### - Esse é o mais simples, pois só aparece quando o valor numérico é
tão extenso que não cabe na célula.
Nesses casos, basta diminuir o tamanho da fonte ou aumentar a largura da
célula.
Observação: Para identificar esses erros é possível utilizar a função do Excel
ÉERROS. Ela vai te dizer exatamente onde existe erro e onde não existe.
Quais os padrões de salvamento do Excel 2019?
PADRÃO XML
.XLSX, .XLS, .XLSM, XLT, XLTX, .ODS, .CSV, .XML, .HTML, .PDF...
APENAS CRIA .PDF
PROPRIETÁRIO
PAGO
Qual o número máximo de linhas e colunas dentro do Excel?
Linhas: 1048576
Colunas: 16384 (A até XFD)
Quais as ferramentas da guia "Arquivo" no Excel?
FERRAMENTAS QUE MANIPULAM O DOCUMENTO INTEIRO (ARQUIVO):
ABRIR, SALVAR, FECHAR, IMPRIMIR, COMPARTILHAR...
Quais as ferramentas da guia "Página Inicial", no Excel?
FERRAMENTAS DE FORMATAÇÃO BÁSICA: FORMATAÇÃO DA FONTE,
PARAGRÁFO, RECORTAR, COPIAR, COLAR, NÚMEROS, CÉLULAS...
Quais as ferramentas da guia "Inserir", no Excel?
INSERÇÃO DE OBJETOS: INSERIR; IMAGEM, OBJETO, TABELA,
CABEÇALHO E RODAPÉ, LINKS E PRINCIPALMENTE OS GRÁFICOS...
Quais as ferramentas da guia "Desenhar'", no Excel?
FAZER DESENHOS ATRAVÉS DE CANETAS OU DEDOS (FUNCIONA EM
DISPOSITIVOS TOUCHS)
Quais as ferramentas da guia "Layout da página", no Excel"?
FERRAMENTAS DE ESTRUTURA E ESTÉTICA: TEMAS, CONFIGURAÇÃO
DA PÁGINA, OPÇÕES DE PLANILHA.....
Quais as ferramentas da guia "Fórmulas", no Excel?
TODAS AS FÓRMULAS E FUNÇÕES DO EXCEL...
Quais as ferramentas da guia "Dados", no Excel?
FERRAMENTAS AVANÇADAS (ESPECIFICAS): OBTER DADOS
EXTERNOS, ATINGIR META, VALIDAÇÃO DE DADOS, CLASSIFICAR E
FILTRAR....
Exclusiva do Excel.
Quais as ferramentas da guia "Revisão", no excel?
FERRAMENTAS PARA REVISAR: ORTOGRÁFIA, COMENTÁRIOS,
CONTROLE DE ALTERAÇÕES, PROTEÇÃO DA PLANILHA...
Quais as ferramentas da guia "Exibir", no Excel?
ALTERAÇÃO DA EXIBIÇÃO: MODOS DE EXIBIÇÃO, ZOOM, JANELAS....
OBS: CUIDADO COM A MACRO.
Quais as ferramentas da guia "Ajuda", no Excel?
FERRAMENTAS: AJUDA (MANUAL DE INSTRUÇÕES), COMENTÁRIOS E
MOSTRAR TREINAMENTO.
Quais as ferramentas da guia "Power Pivot", no Excel?
CRIAR MODELOS DE DADOS, ESTABELECER RELAÇÕES E CRIAR
CÁLCULOS. COM O POWER PIVOT, VOCÊ PODE TRABALHAR COM
GRANDES CONJUNTOS DE DADOS, ESTABELECER RELAÇÕES
EXTENSAS E CRIAR CÁLCULOS COMPLEXOS OU SIMPLES.
Quais as ferramentas da guia "Guias Extras", no Excel?
SURGEM NOVAS GUIAS DEPENDENDO DO QUE O USUÁRIO ESTÁ
FORMATANDO.
O que é o CONCAT, no excel?
Concatenar.
Quais são as ferramentas da guia "Arquivo" no PowerPoint?
FERRAMENTAS QUE MANIPULAM O DOCUMENTO INTEIRO (ARQUIVO):
ABRIR, SALVAR, FECHAR, IMPRIMIR, COMPARTILHAR, PACOTE PARA
CD...
Quais são as ferramentas da guia "Página Inicial" no PowerPoint?
FERRAMENTAS DE FORMATAÇÕES BÁSICAS: FORMATAÇÃO DA FONTE,
PARAGRÁFO, RECORTAR, COPIAR, COLAR, OPÇÕES DOS SLIDES...
Quais são as ferramentas da guia "Inserir" no PowerPoint?
INSERÇÃO DE OBJETOS: INSERIR; SLIDES, TABELAS, IMAGENS, LINKS,
COMENTÁRIO, TEXTO, ILUSTRAÇÕES...
Quais são as ferramentas da guia "Desing" no PowerPoint?
FERRAMENTAS DE DESIGN: TEMAS, PERSONALIZAÇÃO (TAMANHO DO
SLIDE)....
Quais são as ferramentas na guia "Transições" no PowerPoint?
FERRAMENTAS PARA A MUDANÇA DE UM SLIDE PARA OUTRO: EFEITOS
ESPECIAIS, SONS, TEMPORIZADOR....
Quais são as ferramentas na guia "Animações" no PowerPoint?
FERRAMENTAS PARA OS EFEITOS NO CONTEÚDO DO SLIDE:
ANIMAÇÕES, INTERVALOS....
Quais são as ferramentas na guia "Apresentação de Slides" no PowerPoint?
FERRAMENTAS USADAS QUANDO APRESENTAR OS SLIDES AO
PÚBLICO: INICIAR APRESENTAÇÃO, CONFIGURAR, USAR DOIS
MONITORES...
Quais são as ferramentas na guia "Revisão" no PowerPoint?
FERRAMENTAS PARA REVISAR: ORTOGRÁFIA, IDIOMA, COMPARAÇÕES,
PESQUISA INTELIGENTE...
Quais são as ferramentas na guia "Exibir" no PowerPoint?
ALTERAÇÃO DA EXIBIÇÃO: MODOS DE EXIBIÇÃO, ZOOM, JANELAS,
SLIDE MESTRE.... OBS: CUIDADO COM A MACRO.
Quais são as ferramentas na guia "Guias Extras" no PowerPoint?
SURGEM NOVAS GUIAS DEPENDENDO DO QUE O USUÁRIO ESTÁ
FORMATANDO.
Quais os formatos de salve e características do PowerPoint?
.PPTX, .PPT, .PPS, .PPSX, .ODP, .POT, .POTX, .PPTM .JPEG, .XML, .HTML,
.PDF...

APENAS CRIA .PDF


PROPRIETÁRIO
PAGO
O que é o Slide Mestre?
É o slide modelo gerador de formatação; Todas as edições nele serão
espelhadas para todos os outros.
- Na guia EXIBIR!
Tem como enpacotar a apresentação do PowerPoint para CD?
Sim, nas opções de arquivo.
OBS: É só o nome da ferramenta, dá para gravar em outros dispositivos.

2 - Segurança da informação: Fundamentos, conceitos e mecanismos de


segurança; Noções sobre gestão de segurança da informação: normas NBR
ISO/IEC 27001 e 27002; Segurança cibernética: Resolução CMN nº 4893, de
26 de fevereiro de 2021, Prevenção e reação a riscos cibernéticos nos
negócios.

Aula 07b - Segurança da informação -


fundamentos - noções ...
YouTube·Willian Capriata·7 de mar. de 2024

3 - Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos,


pastas e programas.
Aula 23 - Conceitos de organização e de
gerenciamento de ...
YouTube·Clica ali!·20 de jan. de 2023

4 - Redes de computadores: Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e


conceitos/procedimentos de Internet e Intranet. Fundamentos de comunicação
de dados; meios físicos de transmissão.

Aula 12 - Redes de computadores Conceitos


básicos ...
YouTube·Willian Capriata·27 de jun. de 2023

5 - Navegador Web (Microsoft Edge versão 91 e Mozilla Firefox versão 78


ESR), busca e pesquisa na Web

Aula 17 - Navegador Web Microsoft Edge


versão 91 e Mozzila ...
YouTube·Willian Capriata·18 de jul. de 2023

6 – Correio eletrônico, grupos de discussão, fóruns e wikis.

Aula 19 - Correio eletrônico, grupos de


discussão, fóruns e wikis
YouTube·Willian Capriata·18 de jul. de 2023

7 - Redes Sociais (Twitter, Facebook, Linkedin, WhatsApp, YouTube,


Instagram e Telegram).
Aula 21 - Redes sociais Twitter, Facebook,
Linkedin ...
YouTube·Willian Capriata·25 de jul. de 2023

8 - Visão geral sobre sistemas de suporte à decisão e inteligência de negócio.

Aula 23 - Visão geral sobre sistemas de


suporte à decisão e ...
YouTube·Willian Capriata·1 de ago. de 2023

9 - Conceitos de tecnologias e ferramentas multimídia, de reprodução de áudio


e vídeo.

Aula 27 - Conceitos de tecnologias e


ferramentas multimídia ...
YouTube·Willian Capriata·8 de ago. de 2023

10 - Ferramentas de produtividade e trabalho a distância (Microsoft Teams,


Cisco Webex, Google Hangout, Zoom, Google Drive e Skype).

Aula 29 - Ferramentas de produtividade e


trabalho a distância
YouTube·Willian Capriata·15 de ago. de 2023

11 - Noções/Fundamentos de Inteligência Artificial, Analytics, Blochchain,


Openbanking, Machine Learning, Data Science. (Temáticas também
trabalhadas na Trilha UC_PLAY Cultura Digital).

Reta Final CAIXA Pós-Edital: Tecnologia da


Informação e ...

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