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O GÊNERO TEXTUAL E O FUTURO PROFISSIONAL DE LETRAS

Cristiane Alvarenga Rocha (UFV)


Maria Carmen Aires Gomes (UFV)

O estudo do gênero discursivo, na maioria das vezes, não desperta mui-


to o interesse dos alunos do curso de Letras, talvez por o considerarem algo que já
sabem o suficiente ou que não possui tanta importância para sua formação como
professor de Língua Portuguesa (LP), especialmente. Enganam-se eles quanto à isso.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s, doravante) afirmam que a primeira e
grande estratégia didática para a prática de LP é o trabalho com a diversidade textual:
“Um leitor competente só pode constituir-se mediante uma prática constante de leitura
de textos de fato, a partir de um trabalho que deve se organizar em torno da diversi-
dade e textos que circulam socialmente.” (PCN’s, 1997, p.84)

Sabemos que, para um aluno desenvolver sua habilidade de escritor, um


dos caminhos é a leitura. É também através dela que os alunos adquirirão conheci-
mentos diversos, sendo capazes de criticar o mundo que os rodeia. Disso decorre um
questionamento: de quem é a função de colocar esses jovens em contato com essa
pluralidade de textos que refletem nossa heterogeneidade cultural, econômica, social,
e muitas outras que formam a realidade brasileira? Sim, somos nós, os professores.
Acredito, portanto, ser de extrema importância verificar que tipos de professores de
LP estão se formando. Será que eles têm noção da importância e do poder que exer-
cem no futuro de seus alunos? Procuraremos, a partir de alguns dados coletados e do
estudo de um referencial teórico sobre o assunto, investigar se os futuros professores
de língua materna têm conhecimento do que seja gênero discursivo, se consideram
gênero e tipo de texto distintos, por que classificam, por exemplo, uma publicidade
como gênero e, por fim, se sabem identificar alguns dos gêneros que nos cercam no
dia-a-dia.

Pressupostos teóricos

O estudo dos gêneros iniciou-se com os gregos que apontavam a lingua-


gem sempre associada à realidade. A origem dos gêneros estaria, para eles, então, na
realidade, surgindo com a retórica, que fazia da fala pública um instrumento de delibe-
ração e persuasão jurídica e política. A seguir, a tradição literária começou a ganhar
espaço neste debate. Ela defendia a idéia de que os gêneros podiam ser selecionados
e classificados, a partir dos textos literários, segundo critérios de composição, forma e
conteúdo; representação da realidade; estrutura do texto. Entretanto, observou-se um
problema: “um mesmo tipo de texto pode acumular vários desses critérios de modo
homogêneo” (CHARAUDEAU & MAINGUENEAU, 2004, p. 249).

A discussão sobre a origem dos gêneros levantou inúmeros debates,


dentre os que a questionavam esteve Todorov (1980). Ele acreditava que os gêneros
surgiam a partir de outros gêneros, através de processos como a inversão, o deslo-
camento ou a combinação a fim de suprir uma necessidade de comunicação; e que
o debate sobre sua origem é de natureza sistemática e, não, histórica. Seus estudos
se centralizam no estudo do gênero literário, porém contribuem para outras pesquisas

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sobre o assunto pelo fato de levantar vários questionamentos sobre as concepções


de gênero de sua época, apontando que cada um deles possui uma finalidade co-
municativa. Além disso, aborda a importância de analisá-los dentro de um contexto:
“Um discurso não é feito de frases, mas de frases enunciadas, ou, resumidamente, de
enunciados” (TODOROV, 1980, p.51), já que os gêneros dialogam com a sociedade
em que ocorrem e se constituem. Tais idéias serão desenvolvidas mais a fundo por
Bakhtin (2000).

Bakhtin (2000), baseando-se na afirmação de que “a língua efetua-se


em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos” (IBID, 2000, p.279),
define os gêneros discursivos, seu objeto de investigação, como “tipos relativamente
estáveis de enunciados” (IBIDEM, p.279), constituindo uma variedade infinita e uma
grande heterogeneidade. A Lingüística do século XIX vê a função comunicativa da lín-
gua apenas como acessória, visto que em primeiro plano a linguagem é considerada
uma forma de expressar o pensamento do falante e, em um segundo plano, possui
finalidade comunicativa. Humboldt (apud BAKHTIN, 2000, p.289) foi um dos defenso-
res dessa idéia: “Abstraindo-se a necessidade da comunicação do homem, a língua
lhe é indispensável para pensar, mesmo que estivesse de estar sempre sozinho.”. Há
a necessidade de uma compreensão responsiva ativa em detrimento de uma compre-
ensão passiva por parte do ouvinte, já que o locutor sempre a presume. Ocorrendo
essa compreensão, há trocas verbais entre os falantes, construindo-se vários enun-
ciados ligados uns aos outros. Esses enunciados, então, possuem características es-
truturais comuns e suas fronteiras são determinadas a partir da alternância dos su-
jeitos falantes. Além disso, todos eles têm um acabamento, o qual é necessário para
tornar possível uma reação ao enunciado e uma totalidade que, segundo Bakhtin, é
determinado por tais fatores: “o tratamento exaustivo do objeto do sentido; o intuito, o
querer-dizer do locutor; as formas típicas de estruturação do gênero do acabamento”
(BAKHTIN, 2000, p.299).

Outro aspecto importante quanto aos enunciados é que eles dispõem


de um padrão formal, enquanto os gêneros são mais maleáveis, livres, plásticos do
que a língua. A diversidade destes deve-se ao fato de sua variação ocorrer conforme
as circunstâncias, a posição social e o relacionamento pessoal dos parceiros na co-
municação. O locutor, então, recebe as formas prescritivas da língua e os gêneros do
discurso, procurando interagir ambos, a fim de que haja um entendimento recíproco
ao se comunicarem. Bakhtin (2000, p.312) define o gênero discursivo como “uma for-
ma de enunciado que, como tal, recebe do gênero uma expressividade determinada,
típica, própria do gênero dado.”. Fica claro, assim, que o estudo do gênero deve partir
do viés do enunciado. Cada um dos enunciados está repleto de ecos e lembranças de
outros enunciados, aos quais vinculam-se no interior de uma esfera comunicativa ver-
bal. As diversas formas de se dirigir a alguém e as diversas construções de destinatá-
rio são as particularidades que determinam a diversidade dos gêneros discursivos.

Os estudos de Marcuschi (2002) sobre o gênero, embora adotem uma


perspectiva textual e não tão completa como a de Bakhtin (2000), será utilizada na
análise do corpus, visto que apresentou-se mais clara e didática para a compreensão
tanto do professor quanto do aluno. Marcuschi corrobora com as idéias bakhtinianas
em grande parte, mas diferencia-se, por exemplo, quanto à terminologia, pois denomi-
na gênero texto, ao invés de discursivo, e tipo de texto, no lugar de modalidade retó-

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rica. O gênero textual é considerado como entidade sócio-discursiva e forma de ação


social e, que, portanto, surge de uma necessidade sócio-cultural, podendo, em função
disso, até desaparecer. O gênero textual configura-se, portanto, como uma entidade
concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual, enquanto
o discurso é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma circunstância
sócio-histórica. Assim, concebe o gênero como “formas verbais de ação social relati-
vamente estáveis realizadas em textos situados em comunidades de práticas sociais
e domínios discursivos específicos” (MARCUSCHI, 2002, p. 25). Este teórico observa
a grande quantidade de gêneros híbridos que têm surgido. Sua explicação para tal
fato seria o aumento da intensidade do uso de novas tecnologias, o que comprova a
relação dialógica que existe entre gênero e realidade social. Assim, estudiosos como
Marcuschi (2002), Bakhtin (2000) e Swalles (1990) admitem a impossibilidade em fixar
os gêneros em uma lista fechada e serem definidos por determinadas propriedades,
porém os tipos textuais ou modalidades retóricas podem ser: descritivas, narrativas,
argumentativas, procedurais e exortativas. Cabe ressaltar que, em um mesmo gêne-
ro, podem existir um ou mais tipos de textos, ocorrendo uma intertextualidade inter-
gêneros ou uma heterogeneidade tipológica dos gêneros.

Análise do corpus

A partir do exposto acerca do gênero textual e dos tipos textuais, for-


mulamos um questionário com as seguintes perguntas: qual a concepção de gênero;
se há distinção entre gênero e tipo de texto; após listarmos alguns gêneros e tipos
de textos, pedimos que marcassem os que considerariam gêneros e justificassem; e,
por fim, apresentamos várias gravuras com textos publicitários, bula, pacote de miojo,
hand-out e os orientamos para que identificassem a que gênero pertencia cada um. A
fim de detectar a capacidade crítica e a atenção dos alunos, a maioria dos exemplos
apresentava hibridismos. O questionário foi respondido por oito alunos, um homem e
sete mulheres (estudantes do 6º período), do curso de Letras da Universidade Federal
de Viçosa (UFV). A pesquisa qualitativa ocorreu entre os dias 18 e 22 de novembro de
2004, de forma aleatória, procurando alunos que se dispusessem a respondê-lo, em
intervalos de aulas ou encontros informais, na UFV.

Os objetivos da pesquisa foram alcançados. Verificamos, infelizmente,


a grande deficiência que a maioria dos alunos de Letras candidatos a futuros profes-
sores, se já não o são, possui em relação à conceituação e discussão sobre gêneros
textuais.

1ª Pergunta: Qual a sua concepção de gênero?

- 2 definiram gênero como modalidades discursivas;

- 3 definiram como “tipos” de textos;

- 1 definiu como um discurso que possui particularidades;

- 1 definiu como a particularidade de algo (?);

- 1 definiu como diferentes formas de se expressar através dos textos.

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Muitos alunos, embora citem nomes e expressões conhecidas e pro-


nunciadas em disciplinas de Análise do Discurso ou gênero discursivo, demonstram,
na realidade, não saber nem do que estão falando. É como se “pescassem” uma
terminologia e definissem o que é gênero. Como resultado, observamos o gênero ser
definido como “modalidade discursiva” o que, para Marcuschi (2002), seria o tipo de
texto, portanto não podendo ser considerado como gênero. Essa recorrência também
aparece no segundo caso, totalizando 5 pessoas que seguiram tal abordagem. Outro
colocou gênero como “discurso”. Bem, sabemos que o discurso contempla um espaço
mais amplo, sendo um texto que “vai além do texto” e vem carregado de ideologias
e crenças construídos por uma sociedade, do qual o gênero discursivo (textual) faz
parte. Esse mesmo aluno e outro também falaram em “particularidade”. Embora o
segundo tenha dado uma resposta muito vaga, percebemos que ele, ao menos, tem
noção de que cada gênero desempenha uma função comunicativa específica, para
um determinado destinatário como diz Marcuschi (2002). Verificamos que a saída,
então, utilizada por eles foi partir para as características que possuem um gênero, não
respondendo a pergunta que foi feita. O último aluno, mesmo usando suas próprias
palavras, acreditamos ter apresentado a melhor resposta, pois os gêneros são enun-
ciados que moldam os textos conforme o seu objetivo e o seu interlocutor.

2ª Pergunta: Para você, há distinção entre gênero e tipo de texto?

- 5 não vêem distinção entre ambos, sendo que 1 demonstrou não ter
segurança na resposta;

- 3 vêem distinção, sendo que 1 se confunde ao justificar a resposta.

Percebemos que a maioria dos estudantes não possuem o conhecimento


de que o gênero textual corresponde a entidades sócio-discursivas e formas de ação
social, sendo maleáveis, plásticos, dinâmicos, surgindo de uma necessidade comuni-
cativa, além de serem infinitos. Enquanto que os tipos textuais designam uma espécie
de construção teórica definida pela natureza lingüística de sua composição, possuem
um padrão, um formato reconhecido por uma comunidade lingüística e constituem um
pequeno grupo limitado. Os outros três que os distinguem não definem “tipo de texto”,
apenas os lista como “narrativo” e “dissertativo”, podendo ser encontrados nos mais
diversos gêneros textuais.

Apresentamos também uma lista aos alunos para que marcassem com
um X os tópicos que pudessem caracterizar como gênero.

- 7 classificaram todos;

- Apenas 1 classificou corretamente ( 8 como gêneros; e 2 como tipos


textuais).

Dos 10 tópicos apresentados, 8 se tratavam de gêneros textuais, en-


quanto 2 — narração e dissertação — eram tipos textuais. A partir do que os alunos
marcaram, percebemos, mais uma vez, que a maioria deles não conseguem dife-
renciar um gênero de um tipo de texto, mesmo os textos apresentados tendo sido
retirados do seu dia-a-dia. O curioso é que, segundo vimos na pergunta anterior, três

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alunos acreditaram numa distinção entre gênero e tipo de texto. Por que, então, não
souberam identificá-los? Será que eles realmente dominam o que seja um e outro?
Ao que nos parece, não. Daí a necessidade de o professor trabalhar teoria e prática,
mas também de o aluno, principalmente em nível de graduação, buscar esses conhe-
cimento. As justificativas apresentadas por eles foram as mais diversas:

- “todas são modalidades discursivas”;

- “todos são exemplos de diferentes discursos”;

- “cada um comporta vários ‘tipos’”;

-“linguagem própria... público específico... persuade... tem um formato,


estrutura específica... argumentativo...tem finalidades específicas”;

- “podem ser destrinchados em vários tipos de texto”;

- “são textos utilizados para finalidades determinadas”.

Os alunos que justificaram mais coerentemente com as teorias abor-


dadas foram o quarto (“linguagem própria... público específico... persuade... tem um
formato, estrutura específica... argumentativo... tem finalidades específicas”) e o sex-
to (“são utilizados para finalidades determinadas”). Mesmo assim, o quarto aluno se
equivocou colocando a persuasão e a argumentação como características que defi-
nem um gênero, pois, geralmente aparecem em gêneros como o publicitário e seus
desdobramentos, como no caso de um folder bancário. Outro equívoco foi considerar
que cada um possui uma linguagem específica, já que podemos persuadir uma co-
zinheira a preparar um determinado prato, através da própria receita. O sexto, ainda
que tenha atendido às expectativas, foi muito objetivo, assinalando apenas um dos
aspectos que caracteriza os gêneros, já que cada um deles possui não apenas uma
finalidade específica, mas também um destinatário. A próxima análise feita a partir do
questionário será apresentada de maneira mais didática, através de um quadro que
definirá o gênero mostrado ao aluno e, posteriormente, a resposta dada.

Gênero Aluno Aluno Aluno Aluno Aluno Aluno Aluno Aluno


apresentado (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8)

Publicitário/
Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário
Parlenda
Publicitário/
Pergunta-Res- Resumo Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário
posta

Publicitário/ Publicitário/ Publicitário/ Descritivo/ Publicitário/ Publicitário/ Publicitário/


Receita Publicitário
Receita Receita Receita Receita Receita Receita

Pacote de Miojo Publicitário Ilustrativo Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário Publicitário

Informativo Narrativo/ Narrativo/ Científico/


Bula de remédio Bula Bula Receita Bula
(Bula) Bula Bula informativo

Hand-out/ Programa/ Artigo de Artigo de


Publicitário Informativo Dissertação Narração Folder
folder Narrativo opinião opinião

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Diante desse quadro, somos levados a afirmar que:

- Os alunos, em 26 casos, não foram capazes de perceber os hibridis-


mos, mesmo em um gênero conhecido como o publicitário. Fato com provado por eles
próprios — parecem conhecer apenas esse gênero...;

- Em 6 casos, eles misturaram o conceito de gênero textual e de tipo de


texto;

- E, em 12 casos, identificaram o gênero incorretamente.

Conclusão

Verificamos, mediante essa pesquisa, que o ensino de gêneros textuais


deve iniciar nas escolas. Segundo pesquisas, os professores os têm ensinado e os
alunos têm aprendido. Será que realmente tem sido dada a devida atenção a esse con-
teúdo? O fato é que as escolas se preocupam ainda com um ensino de língua materna
centrado na gramática formalista. Embora, algumas vezes, encontremos professores
que trabalhem com textos, não sabem articular texto e gramática, incidindo no erro de
se apoiar ora no estudo do texto, ora no estudo da gramática, ignorando a relação que
há entre gênero, texto, elementos gramaticais e sociedade. Sobre essa prática Meurer
(s/a, p. 3) afirma que ela “tem se mostrado insuficiente, não se preocupando e não
dando conta das situações específicas em que os indivíduos efetivamente utilizam a
linguagem como instrumento de interação, reprodução e/ou de alteração social”.

Assim, torna-se importante o estudo dos gêneros devido aos seguintes


aspectos: não nos comunicamos através de tipos textuais, mas de gêneros específi-
cos; sua investigação e ensino são essenciais para a formação dos profissionais de
Letras; sua prática em sala de aula estimula o estudo da língua, visto que a realidade
é inserida no conteúdo; e oferece uma vasta área de pesquisa o que possibilita ao
professor trabalhar vários gêneros de variadas maneiras. Aos atuais professores de
LP, vemos uma necessidade de reverem seus conceitos quanto à forma de trabalho
em classe, observando, principalmente, se seus alunos realmente têm absorvido os
conteúdos ou apenas os “deglutido, sem, ao menos, mastigarem”. Será que o pro-
fessor, tem, através do ensino da língua, empoderado seus alunos, os legitimando,
dando-lhes acesso aos gêneros, os quais poderão torná-los aptos a exercerem sua
cidadania? Aos futuros, alertamos para que não se acomodem, e busquem esse co-
nhecimento não apenas para o levarem até seus alunos, mas que o tomem para si
próprios como lema e instrumento para um ensino efetivo de Língua Portuguesa.

Referências Bibliográficas

BAKHTIN,M. Estética da Criação Verbal. São Paulo, Martins Fontes, 2000.

BRASIL.Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:


língua portuguesa. Brasília, 1997.

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CHARAUDEAU,P.&MAINGUENEAU,D.Dicionário de Análise do Discurso.São Pau-


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Machado, .A. Bezerra (Orgs.).Gêneros textuais e ensino.Rio de Janeiro: Lucerna,
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MEURER,J.L.(no prelo).O conhecimento de gêneros textuais e a formação do profis-


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Martins Fontes,1980.

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