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•29/08/2018

Conceitos sobre interações entre seres Relações simbióticas


vivos, parasitismo e relação “Vivendo juntos”
parasita-hospedeiro
Simbiose - do Grego: sim -“com“ e biose - “vivendo”
Arthur Gruber Definição mais estrita – relação em que organismos vivem em
associação, com benefício mútuo.

BMP0222 – Introdução à Parasitologia Veterinária

Instituto de Ciências Biomédicas


Universidade de São Paulo

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Relações simbióticas Relações inter-específicas


“Vivendo juntos”
• Foresia – relação temporária na qual um organismo transporta
ou abriga um outro, geralmente sem dependência fisiológica ou
Simbiose - do Grego: sim -“com“ e biose - “vivendo” metabólica. Ex. Dermatobia deposita seus ovos em mosquito,
os ovos eclodem e caem no hospedeiro vertebrado. “Viajando
“Dois organismos vivendo em associação próxima, geralmente um
juntos”.
deles vivendo dentro ou sobre o corpo do outro, são simbióticos,
em contraste com os organismos de vida livre”.
• Um membro se beneficia da relação. O outro…
 Mutualismo – …também se beneficia
 Comensalismo – …não é afetado
 Parasitismo – …sofre dano

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Relações inter-específicas Relações inter-específicas


• Mutualismo - associação permanente mutuamente benéfica e
• Comensalismo - uma espécie (comensal) se beneficia de dependência estrita. Ex.: líquens (algas e fungos), microbiota
nutricionalmente, enquanto a outra não sofre qualquer alteração ruminal e os bovinos, cupins e flora microbiana. Geralmente
(benefício unidirecional). Pode ser facultativo. Ex. rêmoras x representa uma relação obrigatória.
peixes grandes e tartarugas marinhas. “Comendo na mesma
mesa”.

Tartarugas e peixes limpadores – peixes se Líquens – fungos fazem a Cupins e protozoários – cupins
alimentam de ectoparasitas, tecidos absorção dos nutrientes e algas fornece o ambiente de proteção e
mortos presentes na tartaruga e provêm a fotossíntese nutrientes, e protozoários digerem
uma limpeza a celulose

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Relações inter-específicas Relações inter-específicas


• Inquilinismo - uma espécie se beneficia de outra para fins de
proteção ou abrigo, porém sem prejudicá-la. O inquilino obtém • Protocooperação (mutualismo facultativo) - ambas as espécies
abrigo (proteção) ou ainda suporte no corpo da espécie se beneficiam da associação, embora possam viver
hospedeira. Inquilinismo também pode ser definido como um independentemente dela. Ex. garça carrapateira e bovino, ave-
caso específico do comensalismo. Ex.: peixe palhaço e palito e crocodilos
anêmonas.

Antílope e aves – as aves se Boi e garça vaqueira ou carrapateira – as


alimentam de ectoparasitas do aves se alimentam de carrapatos e outros
antílope e esse se beneficia ectoparasitas do boi
Ave-fria-de-esporão (Vanellus spinosus) e
Orquídeas e bromélias e árvores – as Peixes e anêmonas – os peixes se protegem de crocodilo – as aves se alimentam de restos
orquídeas e bromélias usam as árvores predadores no ambiente dos tentáculos de alimentos e limpam os dentes dos
como suporte (epifitismo) urticantes da anêmona crocodilos
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Relações entre seres vivos Parasitismo


Um
Benefício
Mutualismo
hospedeiro
Parasita
Ex. vermes, carrapatos,
protozoários
Parasita
Organismo que, com a finalidade de alimentar-se, reproduzir-se ou
Ex. organismos hematófagos completar o seu ciclo vital, se beneficia de um outro organismo, animal
Micro- (sanguessugas, mosquitos,
Exploração predador
Dano Muitos etc.) ou vegetal, de modo permanente ou temporário, produzindo efeitos
hospedeiros
deletérios nesse hospedeiro.
Simbiose
Ex. Vespas que depositam
Um
ovos no corpo de um inseto • Parasitose - condição na qual o parasita é patogênico e causa
Comensalismo hospedeiro
Parasitóide que por sua vez é devorado danos ao hospedeiro
pelas larvas resultantes
• Parasitíase – condição na qual o parasita é potencialmente
patogênico, mas não causa danos aparentes ao hospedeiro
Foresia
Predador
(estado de portador).
Muitos Ex. leão x gazela
hospedeiros

Fonte: Adaptado de Bush et al., 2001 AG-ICB-USP Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP

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Parasitologia - algumas definições Conceitos epidemiológicos

• Estudo das relações parasita-hospedeiro Agente infeccioso - Parasito capaz de produzir infecção
Suscetível - Hospedeiro passível de sofrer a infecção.
• Área multidisciplinar que contempla
Bioquímica, Fisiologia, Biologia Celular e Doença - qualquer manifestação clínica ou estado mórbido
resultante de alterações dos mecanismos reguladores da
Molecular, Imunologia, Farmacologia, entre
homeostasia orgânica.
outras disciplinas
• Tradicionalmente focada no estudo das
interações com parasitas protozoários,
artrópodes e helmintos.

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Conceitos epidemiológicos Conceitos epidemiológicos


Classificação das infecções

• Fitonoses - transmitidas dos vegetais ao homem (ex.: blastomicose – • Período pré-patente - tempo que decorre a partir da
Paracoccidioides brasiliensis) penetração/ingestão do estágio infectante do parasita no hospedeiro até
o aparecimento de ovos, larvas ou oocistos (formas jovens iniciais) da
• Zoonoses - acometem os animais e o homem e transmissíveis entre si geração seguinte.
• Antropozoonoses: uma zoonose mantida na natureza em • Período de incubação - tempo que transcorre desde o contágio até a
reservatórios animais e transmitida ao homem (ex.: leishmanioses aparição dos primeiros sintomas da doença.
tegumentares, raiva, brucelose)
• Incidência - freqüência da doença num determinado período de tempo
• Zooantroponoses: transmitidas do homem para os animais (ex.: (casos novos). É calculada a partir do número de casos novos em
cisticercoses, amebíase para cão, tuberculose) relação à população não infectada.
• Anfixenose: transmitidas entre o homem e os animais (ex.: • Prevalência - número total de casos na população em dado instante. A
leishmaniose visceral, doença de Chagas, estafilococose) prevalência reflete um retrato instantâneo da população.
• Antroponose - transmitida ao homem a partir de um reservatório
humano (ex.: AIDS). Transmissão se restringe aos humanos.
AG-ICB-USP Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP

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CADEIA EPIDEMIOLÓGICA

Conceitos epidemiológicos Classificação dos parasitos


• Fonte de infecção
Organismo vertebrado onde o agente pode sobreviver e multiplicar-se, tendo acesso ao meio Segundo o local do parasitismo
exterior. Modalidades de fontes de infecção: doentes, portadores, reservatórios
• Endoparasitas - permanecem no interior do organismo hospedeiro. Ex.: helmintos
• Via de eliminação (vermes)
É o meio ou veículo pelo qual o parasita é eliminado da fonte de infecção (secreções, • Ectoparasitas - permanecem na superfície corpórea do hospedeiro, na pele, pêlos e
excreções, sangue, exsudatos/descargas purulentas, descamações epiteliais, leite, placenta). cavidades naturais. Ex.: piolhos, pulgas, carrapatos
• Via de transmissão
É o meio ou veículo pelo qual o parasita alcança o novo hospedeiro (água, ar, poeiras, solo, Segundo o tempo de duração do parasitismo
fômites, alimentos, hospedeiros intermediários, vetores).
• Periódicos ou provisórios - somente são parasitos em uma fase do desenvolvimento, na
• Porta de entrada qual espoliam continuamente o hospedeiro. Ex.: pulgas, Dermatobia (mosca do berne).
Via pela qual o parasita penetra no novo hospedeiro (pele, mucosas, via oral, trato gênito- • Permanentes - passam a vida, em todos os seus estágios, espoliando o hospedeiro. Ex.:
urinário). ácaros do gênero Demodex, piolhos
• Temporários ou intermitentes - realizam somente parte de seu desenvolvimento no
• Suscetível hospedeiro ou se utilizam dele periodicamente para alimentação ou abrigo. Ex.: insetos
Hospedeiro passível de sofrer a infestação (ou infecção). hematófagos. São também chamados micropredadores!!

Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP AG-ICB-USP

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Classificação dos parasitos Classificação dos parasitos


Quanto à especificidade de espécies que podem servir como hospedeiro

• Estenoxênicos - afetam somente uma espécie hospedeira (ex.: Taenia saginata) ou um Quanto ao requerimento de uma vida parasitária
grupo de espécies muito próximas (ex. Plasmodium em primatas)
• Eurixênicos - apresentam ampla variedade de hospedeiros (ex.: Toxoplasma gondii) • Obrigatórios – parasitos cujo ciclo de vida sempre requer um hospedeiro a ser espoliado. Ex.:
helmintos, pulgas, carrapatos.
• Oligoxênicos - apresentam especificidade restrita de hospedeiros (ex.: Echinococcus
granulosus em cão, cachorro-do-mato e raposa) • Facultativos – parasitas que podem alternar ciclos de vida livre e parasitária. Ex.: larvas de
moscas da família Sarcophagidae, Strongyloides stercoralis.
• Acidental – organismo que pode ser tornar um parasita de um hospedeiro (não habitual) em
Quanto ao número de hospedeiros necessários para a realização do ciclo de condições especiais. Ex.: Dipylidium caninum parasitando crianças.
vida:
• Monoxênicos – as formas evolutivas são encontradas no ambiente e num único Quanto ao habitat
hospedeiro
Ex.: Toxocara canis • Normal - o parasita se encontra em determinado segmento, órgão ou tecido de seu hospedeiro
• Heteroxênicos – as formas evoutivas são encontradas em mais de um hospedeiro e, somente assim, completa seu ciclo biológico
(hospedeiro intermediário e hospedeiro definitivo). • Extraviado - pode ocorrer em outro hospedeiro e fora do seu habitat natural. Ex.: Ancylostoma
Ex.: Trypanosoma cruzi, Schistosoma
braziliense, parasita do intestino delgado de cães e gatos, parasita o homem como larva migrans
cutânea
• Autoxênicos – todas as formas evolutivas são encontradas em um único hospedeiro. Ex.:
Sarcoptes scabiei
AG-ICB-USP Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP

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Classificação dos hospedeiros Classificação dos hospedeiros


• Intermediário – essencial para o ciclo, não é requerido
• Obrigatório - único que oferece ao parasita as condições
por todos os estágios do parasita. Geralmente alberga as
necessárias ao seu desenvolvimento
fases mais jovens do parasita.
• Principal – o hospedeiro que oferece as melhores
• Falso - quando não é o hospedeiro obrigatório do
condições para o desenvolvimento do parasita, o qual
parasita, levando-o a encapsular-se.
também pode infectar outras espécies de hospedeiro
menos eficientes. • Paratênico (ou de transporte) - Um tipo de hospedeiro
intermediário no qual o parasita imaturo pode sobreviver
• Final ou definitivo - hospedeiro no qual ocorre o
por tempo indefinido, mas o desenvolvimento requer a
desenvolvimento dos estágios sexuais do ciclo. Se não há
infecção pelo hospedeiro definitivo, geralmente por
estágios sexuais, é considerado o hospedeiro mais
predação do hospedeiro paratênico.
importante do ciclo do ponto de vista do homem.

Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP

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Sobrevivência e permanência do parasita Interações parasita-hospedeiro


Infecção: invasão e colonização do organismo hospedeiro por parasitos
Dependem dos seguintes fatores relacionado agente internos, como helmintos e protozoários
etiológico:
Infestação: ataque ao organismo hospedeiro por parasitos externos, como os
• Infectividade (capacidade de instalar-se no hospedeiro) artrópodes
• Patogenicidade (capacidade de determinar o aparecimento dos
sintomas da doença) Adaptações fisiológicas dos parasitas:

• Virulência (medida pela intensidade da manifestação clínica da • Nutrição - hematófagos têm secreção oral anticoagulante
doença) • Dispersão - mecanismos que facilitam a difusão da espécie;
• Resistência (capacidade do parasita em sobreviver fora do organismo • Penetração no hospedeiro
oral, cutânea ou percutânea
do hospedeiro)
inalatória ou respiratória
• Persistência (capacidade do parasita de permanecer em uma transovariana
população de hospedeiros) transplacentária
inoculativa
• Tropismo (capacidade de deslocar-se em direção ao hospedeiro) contaminativa

Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP

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Ações desencadeadas pelos parasitas Ações desencadeadas pelos parasitas


sobre os hospedeiros sobre os hospedeiros
• Ações mecânicas
• Obstrutivas (Ascaris) • Diretas (artrópodes hematófagos)
• Compressivas (cisto hidático) • Indiretas (Toxocara spp.)
• Traumáticas (Ancylostoma, mosquitos) • Ações irritativas (cestodas)
• Ações tóxicas • Ações antigênicas (secreções e excreções do parasita despertam a
resposta imune do hospedeiro)
• Exotoxinas (parasita excreta produtos do seu metabolismo)
• Ações anóxicas (babésias)
• Endotoxinas (parasita libera ao morrer)
• Ações inflamatórias (picadas de mosquitos)
• Ações espoliadoras
• Ações enzimáticas (L3 de A. braziliense)
• Ações contaminativas (facilitam a contaminação por outros agentes)

Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP

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Tipos de reprodução Regiões invadidas e mecanismos de


defesa
• Pele - descamação celular, dessecação, acidez, secreção de ácidos graxos.
Assexuada ou agâmica (novos individíuos a partir de uma única célula)
• Conjuntivas oculares - ação mecânica da secreção lacrimal, presença de lisozima
• Cissiparidade (flagelados, ciliados, amebozoários) na lágrima.
• Gemiparidade ou brotamento (babésias) • Ap.respiratório - tamanho da abertura das narinas, irregularidades e tortuosidade
• Partenogênese (Strongyloides) das fossas nasais (causa o aumento da superfície de contato da mucosa com as
• Esquizogonia ou fissão múltipla (coccídias) partículas), produção de muco, movimento ciliar, presença de substâncias
• Endodiogenia (Isospora e Toxoplasma) protetoras (lisozima, anticorpos,...), reflexo da tosse, fagocitose (a nível alveolar).
• Esporogonia (coccídias) • Ap.digestivo - epitélio plano poliestratificado da boca, saliva, pH ácido do suco
gástrico, produção de muco, descamação celular, reflexo do vômito; ao nível dos
Sexuada ou gâmica ou singâmica (novos indivíduos a partir de intestinos: pH ácido do conteúdo duodenal, microbiota residente, produção de
cruzamento sexual entre células) muco, diarréia (causa aceleração do trânsito e aumento de secreção de líquidos).
• Ap.gênito-urinário - pH da urina, efeito mecânico da micção, produção de muco,
• Conjugação (ciliados)
depósito de estrógenos nas células do epitélio vaginal (que com a descamação,
• Fecundação (união de células sexuais masculinas e femininas)
servem de substrato para o Lactobacillus acidophilus, que produz ácido láctico e
diminui o pH do meio).
Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP

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Relação parasita-hospedeiro Classificação Arthropoda

dos
Chelicerata (quelicerados)
Arachnida (aracnídeos)
Respostas do Acari (ácaros e carrapatos)
Saúde
Artrópodes
hospedeiro: Amblypygi
interleucinas, Araneae (aranhas)
citocinas, Opiliones
respostas de Palpigradi
Hospedeiro fase aguda, Organismos celulares Pseudoscorpiones
responde, respostas Eukaryota Ricinulei
parasita é Cels. efetoras inflamatórias Scorpiones (escorpiões)
eliminado imunes: céls. Grupo dos Fungi/Metazoa Solifugae
T (helper, Metazoa Uropygi
citotóxicas e Eumetazoa Merostomata
supressoras); Coelomata Xiphosura
céls. B, Fatores não Protostomia Pycnogonida
macrófagos, específicos: Panarthropoda Pantopoda
etc. idade do Hospedeiro Mandibulata (mandibulados)
Bilateria
hospedeiro, responde, Myriapoda (miriápodes)
sexo, mas Chilopoda
genética, parasita Diplopoda
céls. persiste Pauropoda
fagocíticas, Symphyla
status Pancrustacea
nutricional, Doença Fonte: NCBI Taxonomy Browser Crustacea (crustáceos)
virulência do Hexapoda (insetos)
parasita http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/Browser/
Fonte: Adaptado de Bush et al., 2001 AG-ICB-USP AG-ICB-USP

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Classificação dos Classificação dos


ácaros Insecta
Mallophaga insetos
Acari Amblycera
Ixodides Menoponidae Menopon
Ixodidae
Ixodinae Ixodes Ischnocera
Amblyomma Trichodectidae Trichodectes
Damalinia
Amblyomminae Haemaphysalis Carrapatos duros
Anocentor Felicola Piolhos
Rhipicephalinae Rhipicephalus Anoplura
Boophilus Haematopinidae Haematopinus
Argasidae Argas Linognathidae Linognathus
Ornithodorus Carrapatos moles Pediculidae Pediculus
Otobius Phthrius
Sarcoptiformes Siphonaptera
Sarcoptidae Sarcoptes Tungidae Tunga
Notoedres Pulicidae Pulex
Knemidocoptes Xenopsylla Pulgas
Psoroptidae Psoroptes Ácaros causadores Ctenocephalides
Chorioptes Echidnophaga
de sarnas Hemiptera
Otodectes
Trombidiformes Reduviidae
Demodecidae Demodex Triatoma Reduvídeos
Dermanyssidae Dermanyssus Panstrongylus
Mesostigmata (barbeiros)
Rhodnius

Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP

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Classificação
Bilateria

Classificação dos Acoelomata


Platyhelminthes (flatworms)
Cestoda (tapeworms)
Insecta
Diptera insetos dos
Monogenea
Trematoda
Cyclorrapha Turbellaria

helmintos
Muscidae Musca Coelomata
Stomoxys Deuterostomia
Chaetognatha (arrow worms)
Haematobia Chordata (chordates)
Calliphoridae Cochliomyia Echinodermata (echinoderms)
Chrysomyia Hemichordata (hemichordates)
Lucilia Moscas Xenoturbellida
Sarcophagidae Sarcophaga Organismos celulares Protostomia
Cuterebridae Dermatobia Eukaryota Annelida/Echiura/Pogonophora group
Brachiopoda (lampshells)
Oestridae Oestrus Grupo dos Fungi/Metazoa Bryozoa (bryozoans)
Gasterophilidae Gasterophilus
Metazoa Entoprocta
Hippoboscidae Melophagus Mollusca (mollusks)
Brachycera Eumetazoa Myzostomida
Tabanidae Tabanus Bilateria Nemertea (ribbon worms)
Chrysops
Mutucas Panarthropoda
Nematocera Priapulida
Sipuncula (sipunculids)
Ceratopogonidae Culicoides
Pseudocoelomata
Simulidae Simulium Acanthocephala (thorny-headed worms)
Psychodidae Phlebotomus Cycliophora
Lutzomyia Gastrotricha (gastrotrichs)
Culicidae Anopheles Mosquitos Kinorhyncha
Aedes Loricifera
Culex
Fonte: NCBI Taxonomy Browser Micrognathozoa
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/Browser/ Nematoda (roundworms)
Haemagogus Nematomorpha (horsehair worms)
Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP Rotifera (rotifers) AG-ICB-USP

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Bilateria – animais com simetria bilateral Classificação dos Nematoda (vermes redondos)
Ordem Superfamilia Comentários
Trichostrongyloidea
Strongyloidea
Strongylida nematóides "bursados"
Ancylostomatoidea
Metastrongyloidea
Ascaridida Ascaridoidea
Oxyurida Oxyuroidea
Rhabditida Rhabditoidea
Bilateria
Spiruroidea
Thelazioidea nematóides "não
Spirurida bursados"
Filaroidea
Habronematoidea
Trichuroidea
Enoplida (Trichinelloidea)
Dioctopymatoidea SUFIXO GRUPO TAXONÔMICO
ida ORDEM
oidea SUPERFAMÍLIA
idae FAMÍLIA
inae SUBFAMÍLIA
Fonte: Tree of Life Web Project - http://www.tolweb.org/tree/ AG-ICB-USP AG-ICB-USP

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Classificação dos Nematoda (vermes redondos) Classificação dos Platyhelminthes


Turbellaria (vermes chatos)
Nemertodermatida
Acoela
Catenulida
Macrostomida
Lecithoepitheliata
Rhabdocoela
Bilateria Prolecithophora
Proseriata
Tricladida
Polycladida
Monogenea
Monopisthocotylea
Polyopishtocotylea
Trematoda
Digenea
Aspidogastrea
Cestoda
Cestodaria
Eucestoda

Classificação de Brusca & Brusca (1990)

Fonte: Tree of Life Web Project - http://www.tolweb.org/tree/ AG-ICB-USP


Fonte: Tree of Life Web Project - http://www.tolweb.org/tree/ AG-ICB-USP

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Classificação Cestoda
Cestodaria
Amphilinidea
Classificação
dos Cestoda dos Trematoda
Eucestoda Trematoda
Caryophyllidae Aspidogastrea
Caryophyllidea Aspidogastridae
Cathetocephalidea Aspidogaster
Cyclophyllidea Cotylaspis
Amabiliidae Cotylogaster
Anoplocephalidae Lobatostoma
Multicotyle
Moniezia Catenotaeniidae
Multicalycidae
Davaineidae
Anoplocephala Multicalyx
Dilepididae Fasciola spp. Rugogastridae
Dipylidiidae
Hymenolepididae Rugogaster
Mesocestoididae Digenea (flukes)
Metadilepididae Azygiida
Nematotaeniidae Diplodiscidae
Paruterinidae Echinostomida
Taeniidae Faustulidae
Cyclophyllidea não classificados Gastrodiscidae
Diphyllidea Gymnophallidae
Haplobothriidea Neodiplostomidae
Echinococcus Lecanicephalidea Opisthorchiida
Plagiorchiida
Taenia Litobothriidea Schistosoma spp. Pronocephalidae
Nippotaeniidea
Proteocephalidea Strigeidida
Pseudophyllidea Tandanicolidae
Spathebothriidea Digenea não classificados
Fonte: NCBI Taxonomy Browser Tetrabothriidea
Fonte: NCBI Taxonomy Browser
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/Browser/ Tetraphyllidea http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/Browser/
Trypanorhyncha
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Classificação dos
Protista

Filo Apicomplexa – classe Coccidia


Protozoa
Ciliophora

protozoários
Ciliata
Balantidiidae Balantidium
Apicomplexa
Coccidia
Eimeriidae Eimeria
Cystoisospora
• Classe Coccidia
Cryptosporidium • Ordem Eimeriida
Sarcocystidae Toxoplasma • Cryptosporidiidae - Cryptosporidium
Sarcocystis
Neospora • Eimeriidae - Eimeria, Isospora, Caryospora, Cyclospora
Besnoitia • Sarcocystidae - Toxoplasma, Hammondia, Neospora, Sarcocystis,
Hammondia Besnoitia, Frenkelia
Hepatozoon
Piroplasmidia • Ordem Eucoccidiida
Babesiidae Babesia • Adeleina - Hepatozoon
Theileriidae Theileria
• Lankesterillidae - Lankesterella
Haemosporidia Plasmodiidae Plasmodium • Classe Gregarinia
Haemoproteus
Sarcomastigophora
Sarcodina • Classe Aconoidasida
Entamoeba Haemosporida – Haemoproteus,
Mastigophora Hepatocystis, Plasmodium
Trypanosomatidae Trypanosoma
Leishmania Piroplasmida
Trichomonadidae Tritrichomonas Babesiidae - Babesia
Trichomonas
Monocercomonadidae Histomonas Theileriidae - Theileria
Hexamitidae Giardia
Microspora
Encephalitozoon
Fonte: Adaptado de Celso Martins Pinto - Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006 AG-ICB-USP AG-ICB-USP

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Kinetoplastida Bibliografia
Kinetoplastida
Bodonidae
Bodo
Cruzella • Bush, A.O.; Fernández, J.C.; Esch, G.W & Seed, J.R. (2001).
Cryptaulax Parasitism: The Diversity and Ecology of Animal Parasites. Cambridge
Cryptobia
Dimastigella University Press, Cambridge, UK.
Ichthyobodo
Neobodo • Pinto, C.M. (2006). Roteiro de Estudos de Parasitologia e Doenças
Parabodo Parasitárias em Medicina Veterinária, 2006.
Procryptobia
Rhynchobodo • Roberts, L.S.; Janovy Jr, J. & Schmidt, P. (2004). Foundations of
Rhynchomonas Parasitology. Seventh Edition. McGraw-Hill Science/Engineering/Math,
Trypanoplasma
USA.
Trypanosomatidae
Blastocrithidia
Crithidia
Endotrypanum
Herpetomonas
Leishmania
Leptomonas
Phytomonas
Sergeia
Trypanosoma
Wallaceina
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