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TERRAPLANAGEM

De forma genérica, a terraplanagem ou movimento de terras, pode ser entendida como o conjunto de
operações necessárias para remover a terra dos locais em que se encontra em excesso para aqueles em
que há falta, considerando um determinado projeto a ser implantado.
Como um processo fundamental para a construção, a terraplanagem é uma técnica que está há anos
auxiliando diversos setores, especialmente o da construção civil a concluir seus objetivos.
No entanto, apesar de ser do conhecimento dos profissionais que atuam nessa área, muitas pessoas
podem não entender como ela funciona e o que é necessário para que seja executada sem problemas.

1. O que é a terraplanagem e para que serve?

A terraplanagem é uma técnica que consiste em cortar e retirar o excesso de terra de um ambiente a fim
de deixar a região nivelada. Nesse método, o material retirado é, muitas vezes, utilizado para cobrir outros
espaços mais vazios de forma a deixar tudo plano.
Existem muitas maneiras de executar essa técnica, cada método depende do tipo de solo. Contudo, ao
longo deste post detalharemos mais sobre como a terraplanagem é feita, especialmente, na construção
civil, mas, de maneira geral, são três etapas:
- desmatamento: após conseguir a autorização dos órgãos responsáveis, a vegetação é retirada;
- destocamento: retirada ou queimada do entulho;
- limpeza: os resíduos são retirados do terreno.
Além disso, a terraplanagem pode ser aplicada em diferentes projetos:
- obras rodoviárias;
- construções públicas e comerciais;
- projetos residenciais;
- terrenos em aclive e declive.

1.1. Qual é a diferença entre terraplanagem e terraplenagem?

Esses dois termos não só são bastante semelhantes — visto que em um há retirada da letra “a” e a adição
do “e” — como também, são muito usados. No entanto, a terraplenagem tem origem no verbo terraplenar,
ou seja, quer dizer preencher, já a outra palavra, é uma variação de aplainar, isto é, tornar plano.
Curiosamente, terraplenagem é o termo correto de acordo com o dicionário, o nome terraplanagem é mais
informal. Portanto, é comum que documentos de engenharia e arquitetura usem o primeiro em vez do
segundo.

2. Como funciona a terraplanagem na construção civil?

Na construção civil a terraplanagem é uma técnica muito importante, principalmente, em áreas com
vegetação e que ainda não passaram por processo de urbanização. Portanto, nesse setor, esse método
significa deixar o solo pronto para que possa receber a obra. Como isso quer dizer construir a estrutura, é
muito importante que a terra esteja plana para evitar qualquer tipo de problema de desnível.
Com essa responsabilidade, a terraplanagem se torna uma parte fundamental de qualquer canteiro de
obras. Afinal, ela é a base e a primeira parte de um projeto estrutural de engenharia civil. Para a
construção, esse tipo de técnica utiliza diversos equipamentos, como retroescavadeira, rolo compactador,
trator, caminhões, entre outros.

2.1. Qual é a diferença da terraplanagem para a infraestrutura e para a construção civil?

Em relação aos fundamentos, ambas obras têm o mesmo tipo de princípio, contudo, o que realmente
diferencia é que, enquanto para construir um prédio ou uma residência seja necessário retirar ou colocar
uma certa quantidade de solo, a construção de infraestruturas, como tubulações, é menos complexa.
Exceto em caso de estradas em que é necessário muito mais material.
Também, há uma diferença em relação ao tipo de legislação que atinge cada tipo, pois a infraestrutura é
fiscalizada diretamente pelo poder público, precisando de licitações. O que obriga que seja feita por meio
de regras específicas.
3. Como é feita a terraplanagem?

O primeiro passo para a execução da terraplanagem é a análise da região. Tanto em relação aos
processos de remoção da vegetação (se tiver), quanto para avaliar qual é o nível do declive que a área
tem. Após a verificação, começa a terraplanagem, dividida em algumas etapas. Vamos conhecê-las a
seguir!

3.1. Escavação

Inicia-se a remoção do excesso de terra, geralmente, é utilizado uma escavadeira que altera a topografia
natural da área, rebaixando o terreno. É importante saber que existem duas formas de executar esse
processo, dependendo da necessidade: com remoção da terra ou sem retirada de material.
No primeiro, o terreno não é apenas escavado, mas também a terra retirada é levada para outro lugar,
geralmente, aterros ou bota-foras. No segundo, há uma cota, comum em todo o projeto, de nivelamento.
Aqui, o excesso também é retirado, mas, em vez de ser jogado em outro lugar, ele é comportado para ser
utilizado em áreas em que o nível é mais baixo do que o necessário para o projeto.

3.2. Aterrar

Basicamente, é despejar o excesso de terra armazenado na área desnivelada, ou seja, está abaixo da
cota do projeto. Para que esse processo seja executado da maneira correta, geralmente, se utiliza terra
vermelha, já que é um material que rende mais. Assim como a escavação, o processo de aterrar pode ser
feito de duas maneiras: com importação de terra ou sem.
Muitas vezes, não é preciso que a terra seja escavada ou a própria área tem pouca terra, sendo
necessário completar com material de outro lugar. Isso é chamado de aterrar com importação. Já no
segundo processo, é utilizado material de origem do próprio terreno, geralmente, essa terra não tem
funcionalidade. Ela é chamada também de corte e compensação.

3.3. Compactação de solo

Terminado o processo de retirada e aplicação de material, começa a compactação do solo. É importante


dizer que esse é o momento relacionado à construção de aterros em partes do terreno. O solo
é compactado por meio de rolos compactadores e compressores para torná-lo mais firme.
Primeiramente é preciso aterrar o local em até 20 cm e umedecer a terra, então, o rolo compactador passa
para assentá-la. Esse processo é feito em diversas camadas até atingir o que foi especificado no projeto.

3.4. Troca de solo

Em alguns casos, a consistência do solo pode não ser firme o suficiente para que possa construir a
estrutura do projeto. Nestes casos, é necessário fazer a sua troca. Inicialmente, os profissionais farão um
estudo da região e das condições da área por meio de amostras. A partir dos resultados é possível saber o
quanto será retirado para então importar terra e compactar o solo.

3.5. Drenagem do solo

Utilizada, principalmente, em casos em que a construção tem fundação profunda, a drenagem é uma
técnica muito importante. O que ocorre é que o terreno pode estar muito úmido impossibilitando a
compactação, nesses casos é comum que ocorra um processo de drenagem. Canais são criados em
partes do terreno para escoar a água em excesso. Utilizando, valas em um nível mais baixo.
Saiba que a drenagem precisa respeitar as características da área, por exemplo, se é uma nascente a
responsável pela umidade, é necessária uma distância de 50 metros para criar o canal. Enquanto, se a
origem é o acúmulo de águas pluviais, o terreno é levemente inclinado para facilitar o escoamento da
água.

3.6. Prevenção de erosão


Solos arenosos, sedimentares, com taludes, com terrenos em declive ou aclive, são propícios a terem
erosões por causa das chuvas fortes. Nesse tipo de região, para evitar que apareçam essas alterações,
são construídas curvas de nível. Ou seja, um corte ao longo do aclive ou declive para onde a água
escorre. Dessa forma, evita-se a deterioração do solo e surgimento de erosões.
Pode ser necessário construir muitas ou poucas curvas, isso dependerá do tamanho e também do quanto
ela está inclinada. Por exemplo, em uma aclive de 45°, bem comum em áreas sem aterro, as curvas não
podem passar de seis metros de espaçamento.

4. Quanto tempo leva para fazer a terraplanagem?

O tempo de execução da terraplanagem dependerá, exclusivamente, das condições do solo. Se ele é


muito grande e acidentado ou se tem muitas complexidades, mais tempo será preciso para realizar esse
processo. Também existem outros fatores, como a limpeza, o nível de chuvas e a atmosfera da região que
fazem toda a diferença no processo, especialmente, na fase inicial de escavação e aterro.
De qualquer forma, leva se de 40 a 90 dias para que a terraplanagem seja executada, mas em áreas mais
problemáticas ou muito grandes, pode levar até seis meses para ser realizada.

5. Afinal, o quanto custa para fazer a terraplanagem de um terreno?

O orçamento da terraplanagem vai depender de fatores ligados ao terreno, além de ter relação direta com
a empresa escolhida. Existem várias e cada uma oferecer um tipo de preço, portanto, a pesquisa é
fundamental.
No entanto, existem cobranças padrões, como por hora de equipamentos de escavação, carga e descarte.
Além disso, nivelar e compactar a terra fazem diferença no valor final, assim como a análise do terreno por
outros profissionais.
Sendo assim, os fatores que interferem no orçamento podem ser divididos em:
tamanho do terreno: para esse tipo de serviço, o tamanho da área será um fator crucial para definir o valor
do serviço. Quanto maior, mais caro será;
vegetação da área: locais com vegetação e incidência de árvores não podem ser simplesmente alterados,
cortando as plantas. É preciso uma autorização da prefeitura da região e isso significa a visita de técnicos
e a comprovação de ser uma região adequada, que não afetará a preservação do ambiente;
quantidade de recortes: o processo de cálculo da terraplanagem leva em conta o quanto de recortes será
necessário para deixar a área adequada. Quanto maior for a quantidade de material retirado ou colocado,
mais caro ficará o serviço;
análise topográfica: esse é um procedimento que exige a visita de técnico e a retirada de amostras para a
avaliação das características do solo, além de saber se há lençóis freáticos próximos à superfície. Assim
como a drenagem ou deslocamento, o que pode encarecer ainda mais o serviço;
quantidade de máquinas: o transporte de máquinas e também gastos com combustíveis fazem toda a
diferença no preço do serviço. Novamente, quanto mais equipamentos usados, mais se gastará;
prazo do serviço: por fim, esse é um fator com relação com a necessidade do contratante. Algumas obras
precisam de urgência na sua execução, o que pode levar não só mais horas de trabalhos por parte da
construtora, como também, mais uso de equipamentos e materiais. Além disso, em terrenos com
características complexas é exigido mais empenho.
Portanto, de maneira geral, o preço médio da terraplanagem pode ficar por volta de R$6.000,00 para um
terreno com 190 m².

6. Tipos de máquinas utilizadas para terraplanagem?

O processo de terraplanagem consiste na utilização de diferentes equipamentos. Como podemos ver em


tópicos anteriores há diferentes etapas e em cada uma é preciso um tipo de máquina ou um conjunto.
Aqui, separamos quais são as principais e para que cada uma serve. Continue!

6.1. Escavadeira hidráulica

A escavação é um processo crucial para a terraplanagem, ela é a primeira modificação do solo, por isso,
necessita de uma máquina eficiente na remoção e junção do material. A escavadeira hidráulica consegue
remover um grande volume de terra em pouco tempo, o que facilita muito o trabalho. Isso ocorre por causa
do seu sistema hidráulico que proporciona força suficiente para essa função.
Os modelos de escavadeira são tanto de rodas quanto de esteira, geralmente, a segunda é a mais comum.
Servindo para a escavação, corte e ainda para carregar caminhões com materiais.

6.2. Pá Carregadeira

Assim como a retroescavadeira, a pá carregadeira é um equipamento coringa. Sua função é bem


diversificada, servindo para movimentar terra e outros materiais, desagregar e reorganizar detritos, carregar
caminhões e até fazer o nivelamento do solo e a supressão vegetal.
É uma máquina bastante robusta e que possui papel essencial em diversos setores, pois é o equipamento
que melhor se integra ao compartilhamento de tarefas dentro de um projeto.

6.3. Retroescavadeira para terraplanagem

Em alguns casos, a região não tem um espaço tão amplo, sendo necessário a utilização de equipamentos
com tamanho reduzido ou que exercem duas funções. A retroescavadeira se encaixa na segunda opção,
pois é a fusão da pá carregadeira com a escavadeira.
Aparência dessa máquina consiste na pá na parte dianteira e na traseira, uma lança e uma caçamba
comum de escavadeira. Por essa característica, esse equipamento acaba por ser uma alternativa mais
econômica já que tem duas funcionalidades em um só local.
6.4. Motoniveladora para terraplenagem

Com seis rodas e uma lâmina no seu chassi, a motoniveladora ou patrol tem um papel fundamental para
que a terraplenagem seja feita: ela é a máquina responsável por espalhar o material e assim nivelar o
terreno.
Além disso, faz toda a diferença em caso de terrenos acidentados, já que inclina ou torna transversal a
superfície. Ela é também chamada de niveladora de estrada.

6.5. Rolo Compactador para terraplenagem

Após o uso da motoniveladora, o terreno já está nivelado, a segunda parte consiste em comprimir o solo
com o rolo compactador. O que acontece é que com o peso e vibração do equipamento consegue-se
firmar o solo, tornando-o mais resistente, além de, no caso de um aterro, deixar o terreno mais comprido.
Para o seu uso, existe, inclusive, a necessidade de um estudo por parte dos engenheiros para determinar
o nível em que a área precisa ser compactada.

6.6. Trator Agrícola para terraplanagem

Esse também é um equipamento usado para nivelar o solo na terraplanagem, mas pode servir para outras
situações como para abrir estradas, empilhar materiais, retirar vegetação e limpeza do local.
Um tipo de trator bastante comum nesse trabalho é o Bulldozer, um equipamento com esteiras e uma lâmina
de aço reta ou curva na sua frente. Essa ferramenta facilita o deslocamento de materiais e a limpeza da
região.
6.7. Caminhão Basculante

Esse veículo é utilizado como um equipamento de apoio para os outros serviços feitos na terraplanagem.
Ele é fundamental para o transporte de grandes cargas como acontece com o entulho. Garantindo mais
praticidade, assim como mais segurança para os funcionários da obra.
São usados, principalmente, quando há necessidade de transportar entulhos por trajetos muito longos. No
entanto, é um tipo de veículo que precisa de outros equipamentos para carregá-los.

6.8. Empilhadeira

A empilhadeira é uma máquina responsável pela movimentação e descarregamento de objetos e recursos.


É um equipamento muito utilizado para transportar estoques, mas na construção civil é também
fundamental para movimentar materiais.

6.9. Caminhão Pipa

Por fim, um veículo que dependerá das condições do terreno para ser usado. O caminhão pipa é
responsável por umedecer a área para que sua textura fique mais maleável, facilitando a compactação.
Também, em caso de pouca chuva ou ambiente com baixa umidade, esse caminhão ajuda a molhar a obra
e distribuir água para a lavagem das peças.
Como característica, é um caminhão que tem um tanque, dispositivos específicos de montagem e uma
bomba embutida, de forma que possa transportar grandes volumes de água. Ele também é usado para
carregar outros materiais de origem líquida, como químicos ou corrosivos, de forma segura.
7. O que pode acontecer caso a terraplanagem seja mal feita?

Esse é um serviço que consiste em muitas etapas, sendo um trabalho que leva dias ou meses para ser
concluído. Justamente por isso, necessita de análises de técnicos, além de profissionais qualificados para o
manuseio dos equipamentos. Todo esse cuidado é fundamental para que essa fase da obra seja efetivada
com sucesso, afinal, é uma parte ligada totalmente à estrutura da construção.
No entanto, é possível sim, que aconteçam alguns problemas nesse momento e a terraplanagem seja mal
feita. Erosão e deslizamento de terra são as principais consequências quando não há cuidado,
especialmente, na verificação das normas de urbanismo.
Outra questão problemática é escolher profissionais apenas pensando no preço. Infelizmente, é um
serviço tanto técnico quanto manual, sem uma orientação especializada, ou contratando poucas pessoas,
a construção é afetada permanentemente.
Terrenos com encostas de morros, com alta inclinação, por exemplo, são propícios a sofrerem com
deslizamentos. Geralmente, são áreas que precisam de drenagem, além da construção de muros para
segurar a terra. Já locais com alta inclinação, a atenção deve ser dobrada para evitar que ocorra a descida
das barreiras.
Com todos esses detalhes, é fundamental que a contratação dos profissionais se atente para as
especificações técnicas e que tenha uma preocupação em entender quais são as normas para obras na
cidade. Principalmente, em áreas com aclive, evitando que a prefeitura embargue a construção. Outro
detalhe é evitar terrenos que sejam de área de preservação.

DRENAGEM

Drenagem é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos, túneis, canais, valas e
fossos, sendo possível recorrer a motores como apoio ao escoamento.
Os canais podem ser naturais (rios ou córregos) ou artificiais de concreto simples ou armado ou de gabião.
Os sistemas de drenagem, que compreendem além dos condutos forçados e dos condutos livres podem
ser urbanos e/ou rurais e visam escoar as águas de chuvas e evitar enchentes.
Tem sido cada vez mais frequente o uso de geossintéticos para melhorar o desempenho e prolongar a
vida útil dos sistemas de drenagem.
Tipos de Drenagem
Sistemas naturais ou artificiais capazes de drenar água superficial, em geral proveniente das chuvas, são
compostos de canais conectados entre si, e a este conjunto de canais conectados dá-se o nome de rede
de drenagem.
Pode-se distinguir dois tipos importantes de redes de drenagem: as redes artificiais, construídas nas
cidades pelo ser humano, e as redes naturais, compostas pelos rios e lagos.
O ciclo da água no planeta depende fundamentalmente das chuvas, que caem sobre os continentes, ilhas
e oceanos. A água que cai pode ser acumulada (em poças, lagoas, represas, etc.), pode infiltrar no solo,
ou seguir seu curso, por ação da gravidade (terreno abaixo). No último caso, a porção superior fica mais
seca, de modo que podemos dizer que tal porção foi drenada, na medida em que a água escoou. Os
locais (calhas, canos, canais, rios, córregos, etc.) que acomodam os fluxos de água de drenagem, quando
estes seguem repetidamente o mesmo caminho, são ditos canais de drenagem. Estes canais, quando
interligados, formam necessariamente uma rede dendrítica, dita rede de drenagem. As redes de
drenagem, portanto, dão o devido suporte e estabilidade à porção terrena do ciclo da água.

Rede Artificial

Rede de drenagem das casas (calhas, canaletas e encanamentos) e rede das ruas, a partir das sarjetas,
passando pelos bueiros e galerias pluviais da cidade, até chegar ao corpo d’água mais próximo.

Rede Natural
É o padrão formado pelas linhas de água (rios, lagos, barrancos) numa determinada bacia hidrográfica.
São condicionadas pela topografia/declive, clima, litologia.

Projeto de Drenagem

Um projeto de drenagem deve incluir um estudo adequado para evitar erros comuns nesse tipo de
atividade. Se a especificação e análise técnica não forem adequadas você pode acabar não tendo uma
drenagem eficiente e poderá até mesmo perder todo o trabalho e dinheiro investidos. Para a elaboração
desse projeto de drenagem os passos devem incluir os seguintes:
- Reconhecimento e delimitação da área afetada
- Levantamento topográfico
- Estudo do lençol freático
- Estudo do solo
- Elaboração do projeto.
No primeiro se conhece a área a ser drenada e verifica-se a possível origem do excesso de água. O
segundo item também é essencial, pois através dele pode-se traçar a diretrizes do projeto buscando
descobrir de que lugares mais altos a água flui e quais os mais baixos onde serão enterrados os tubos. O
estudo do Lençol Freático é bem específico e depende da região, para esta há a necessidade da
instalação de uma rede de poços de observação, cobrindo toda a área do projeto. O Estudo do Solo
consiste em verificar a condutividade hidráulica e a macro porosidade do solo. Estes dados entram
diretamente nos cálculos de espaçamento dos drenos. Também é importante o estudo do clima para
verificar as precipitações na região. Finalmente o projeto é elaborado baseando-se nos dados anteriores e
nas fórmulas disponíveis para verificar o melhor espaçamento dos tubos e o layout mais eficiente para ser
utilizado no seu projeto.

Drenagem em Muros de Arrimo

As placas são simplesmente aplicadas sobre a impermeabilização (quando há), diretamente na face
interna do muro, tendo na base um tubo drenante para esgotamento da água. O aterro pode ser feito em
contato direto com as placas.

Drenagem de Quadra de Esporte

As placas são colocadas de pé nas valas preparadas para isso, e vão conduzir a água para tubos de
esgotamento. Neste caso usa-se também o EPS em flocos ou pérolas misturado ao solo em até 50%,
melhorando sensivelmente o escoamento das águas para as placas de drenagem.

Drenagem de Pisos Internos

Quando o lençol freático se encontra muito próximo do nível do piso de uma edificação, colocam-se sobre
a terra placas de EPS drenante na horizontal sobre tubulação de esgotamento. Cobrem-se as placas com
um filme leve de polietileno para sobre ele aplicar o concreto do contra piso.

Sistemas de drenagem para captação de água


Entre os diversos sistemas de drenagem por captação de água existem:
- Captação de água direta;
- Captação de água vertical;
- Captação de água horizontal.

Tubo Corrugado

As características do tubo corrugado em PEAD permitem uma boa economia no valor e na sua instalação.
Eles são rígidos, leves e flexíveis, portanto, não suscetíveis a rompimentos durante os processos de
instalação e manipulação. Possuem superfície regular que é resistente à abrasão, corrosão e contato de
substâncias químicas.
Além disso, devido a superfície corrugada são estruturalmente fortes e tem característica de suportar
grandes cargas. A estabilidade estrutural dos tubos decorre do seu formato técnico.
Como o PEAD tem a característica de se acomodar sob estresse ele traz muitas vantagens para uso de
tubos corrugados feitos com esse material em instalações subterrâneas.
Após o tubo ser instalado e enterrado no solo ele se acomoda de tal forma que a carga a que é submetido
acaba sendo transferida também para o solo adjacente, aumentando em muito a sua resistência.

A falta de projetos adequados de drenagem urbana auxilia na degradação do meio ambiente natural e
construído, saneamento básico e expondo os habitantes a riscos como deslizamentos, processos erosivos
e alagamentos (OLIVEIRA; SANTANA, 2021).

ENES20200044-1-20200711-112439.pdf (abrhidro.org.br)

29652-Article-337947-1-10-20220510.pdf (saneamentobasico.com.br)

ARRUAMENTO

Ato ou efeito de traçar, demarcar e abrir ruas. Disposição das ruas em um loteamento ou bairro.
A Interior Único é uma empresa de construção civil que efetua arruamentos de novas zonas residenciais
e empresariais, de natureza pública ou privada, de caráter rodoviário e/ou pedonal, incluindo ou não
jardins e/ou espaços verdes.
Estas vias de circulação são sempre construídas de acordo com o projeto urbanístico previsto e usando
materiais de qualidade, modernos e altamente resistentes a nível de desgaste provocado por viaturas e
por transeuntes.
Para executar os arruamentos contamos com profissionais extremamente especializados e com
experiência, garantindo cumprimento absoluto dos prazos estabelecidos, evitando, assim, quaisquer
transtornos para os clientes.
Os arruamentos urbanos são sempre construídos no início de um projeto, no sentido de delimitar os
espaços residenciais ou empresariais assim como locais públicos como parques infantis, jardins, canteiros,
estacionamentos (…).
Estas obras são necessariamente executadas por uma equipa de técnicos que opera com os mais
modernos e fiáveis equipamentos e máquinas, garantindo proteção máxima e funcionalidade aos
respetivos utilizadores.
Os arruamentos urbanos possibilitam que pessoas e viaturas (automóveis, bicicletas, segways, triciclos,
carrinhos de bebé) circulem de forma cómoda e totalmente segura, evitando acidentes que podem causar
danos irreparáveis.
Anda à procura de uma empresa que construa arruamentos contíguos de forma rápida, eficaz e
económica, mas não conhece nenhuma que efetue este trabalho específico? A InteriorÚnico é, sem
dúvida, a resposta que procura.
Para apresentar em todas as ocasiões um orçamento honesto aos clientes, a nossa equipa desloca-se ao
espaço em causa e realiza as medições e os cálculos necessários, utilizando para o efeito os
equipamentos mais indicados.
Os arruamentos contíguos são a forma mais prática e eficiente de dividir em segurança zonas
residenciais, de lazer ou de trabalho (como por exemplo parques empresariais) de espaços de passagem
como ruas e passeios.

PAVIMENTAÇÃO
Pavimentação é um tipo de construção feita para tornar uma superfície adequada para uso. Ele pode ser
usado para cobrir ou reparar superfícies existentes ou criar novas superfícies, como estradas ou
estacionamentos
Isso geralmente se refere ao uso de concreto ou asfalto para cobrir uma área previamente perturbada
(geralmente uma escavação).
Um trabalho típico de pavimentação inclui misturar e aplicar cimento, cascalho e areia em proporções
adequadas para criar uma superfície uniforme. Ao planejar a pavimentação, é importante considerar que
tipo e qualidade de material de pavimentação de estrada você usará.
No artigo de hoje, vamos explicar um pouco mais sobre o que é pavimentação e quais são os diferentes
tipos de materiais usados para realizar esta atividade na construção civil.
A pavimentação é uma parte importante do paisagismo, assim como da indústria da construção. Ele pode
ser usado para proteger superfícies naturais da erosão, aumentar os níveis de conforto para os pedestres
ou simplesmente tornar os espaços ao ar livre mais esteticamente agradáveis.
Essa indústria de pavimentação tem crescido ao longo dos anos e existem muitos tipos diferentes de
pavimentação disponíveis. Alguns tipos incluem pavimentação de malha metálica, pavimentação de
tijolos, pavimento decorativo e asfalto. Falando de construção civil, ainda podemos citar:

CONCRETO Pavimentação de concreto armado com agregado graúdo. Esse tipo é mais comum em áreas
urbanas.

ASFÁLTICA Pavimentação composta de agregado fino (xisto) e aglutinante asfáltico com pouquíssima
quantidade de brita utilizada para lastro, além de espaço vazio entre as camadas do pavimento.

PEDRA Este tipo é mais comum no meio rural devido ao seu baixo custo em comparação aos outros tipos,
mas apresenta uma resistência inferior ao pavimento de concreto por não possuir tanta armadura.
A pavimentação de pedra é um método de pavimentação utilizado desde a antiguidade. Consiste em
grandes pedras interligadas, geralmente dispostas em um padrão de sobreposição.
Os padrões são frequentemente geométricos ou em forma de animal e foram projetados para fornecer
drenagem e dar tração à superfície de modo a não ficar escorregadia quando molhada.

Os materiais de pavimentação são usados para finalidades diferentes e têm propriedades diferentes que
os tornam adequados para determinadas situações.
Materiais de pavimentação:
 O concreto é o material mais procurado do mercado, mas nem sempre é o mais durável.
 O pavimento asfáltico é resistente a ácidos, álcalis, produtos químicos e derivados de petróleo.
 A pedra-pomes é leve, mas tem tendência a rachar no tempo frio.

A pavimentação é um bom investimento para a cidade de várias maneiras. Ele cria uma superfície lisa e
durável que não se torna escorregadia quando chove ou neve. A pavimentação pode ser feita a baixo
custo, com o mínimo de interrupção do tráfego e dos negócios da região.
Ainda oferece espaços adicionais para plantar árvores, reduzir o escoamento de águas pluviais e melhorar
a qualidade da água, absorvendo poluentes e filtrando a água da chuva. Mas pavimentação não é apenas
uma questão de o que as cidades podem ganhar com isso – é também o que elas têm a perder sem
pavimentação.
Cidades que não investem em pavimentação terão mais buracos e condições mais perigosas em áreas
frequentadas por carros, bicicletas e pedestres.
ESTRUTURA PRÉ MOLDADA
Chamamos de estrutura de concreto pré-moldado todo o tipo de componente ou parte estrutural – como
lajes, pilares, vigas e outros – que é previamente moldado e adquire certo nível de resistência antes de ser
definitivamente posicionado em sua devida estrutura.
O pré-moldado é um material de construção fabricado por meio da colocação de concreto em um molde.
Ainda no molde, esse concreto é levado para ser curado em uma área controlada que irá garantir a
qualidade da peça. Quando pronto, é transportado para a área da construção para ser utilizado.

Quando estas estruturas são utilizadas?


Depende de uma série de fatores, mas elas podem ser utilizadas quando há um custo benefício entre os
gastos com transporte, tempo de execução, disponibilidade de equipamentos, dimensões, aquisição de
formas, espaço disponível no canteiro, controle tecnológico, acabamento e qualidade.
Na construção civil, não há uma fórmula pré-definida para calcular o equilíbrio entre custos e benefícios
em todas as obras. Por isso, o melhor a se fazer é sempre elaborar um planejamento eficiente, pautado
nas necessidades específicas de cada projeto, como localização, disponibilidade de recursos e tudo que
envolver sua execução da melhor forma possível.

Onde podem ser adquiridas?


Este tipo de estrutura pode ser adquirida de duas formas:
- Através de empresas especializadas
- Moldadas no próprio canteiro da obra
Moldar as estruturas dentro do próprio canteiro da obra é uma decisão que depende dos aspectos
específicos do projeto em questão.

Quais as diferenças entre estruturas de concreto pré-moldado e pré-fabricado?


Segundo a NBR 9062, apesar das similaridades entre os termos, existem grandes diferenças entre estas
duas estruturas, sendo a principal delas a qualidade.

Concreto pré-moldado
O concreto pré-moldado, como foi dito no começo do artigo, é uma estrutura produzida fora do local em
que será utilizada. A produção dessa estrutura deve ser inspecionada por profissionais capacitados, mas
ainda assim, é difícil efetuar um controle de qualidade rigoroso sobre ela.

Concreto pré-fabricado
As estruturas de concreto pré-fabricado também são produzidas fora do local em que serão
definitivamente aplicadas, mas de forma industrial.
Seu padrão de qualidade é mais rigoroso, sendo acompanhado não somente em todas as etapas de
produção, mas também durante transporte, armazenamento e utilização final.
O que garante a qualidade deste material é o seu registro, onde constam informações como data,
identificação, tipo de concreto e aço utilizados, além da assinatura dos profissionais responsáveis pela
qualidade e garantia da estrutura.

Principais vantagens das estruturas de concreto pré-moldadas


Sem dúvidas, uma das principais vantagens de se utilizar estruturas de concreto pré-moldadas em um
projeto é a significativa redução de custos, pois é possível evitar desperdício de materiais, já que as
estruturas são produzidas de modo que o encaixe seja perfeito, evitando a produção de resíduos de obras.
Além disso, este tipo de estrutura facilita o processo de construção, tornando o andamento do projeto mais
ágil – o que, consequentemente, reduz custos com mão-de-obra, pois torna o trabalho menos complexo e
reduz o seu tempo de execução.
Com uma considerável redução de custos, tempo de execução e materiais, podemos afirmar que as
estruturas de concreto pré-moldadas ou pré-fabricadas são um meio econômico e sustentável de se
realizar um projeto.
Tanto o bolso quanto o meio ambiente são beneficiados por esta modalidade de estrutura.

ESTRUTURA IN LOCO
O termo in loco é uma expressão originária do latim que tem como significado “no próprio local” ou “no
lugar”. Na construção civil, paredes de concreto moldadas in loco é equivalente a uma parede de concreto
que foi feita no local onde está sendo trabalhada a construção.

NORMAS DA ABNT
A ABNT é a sigla da Associação Brasileira de Normas Técnicas, uma entidade privada e sem fins
lucrativos, responsável por cuidar das diferentes normatizações do país.
Ou seja, a ABNT estuda e propõe formas de sistematizar processos acadêmicos, tecnológicos, industriais
e de produção de serviços.
O objetivo central da ABNT é fornecer insumos ao desenvolvimento tecnológico e científico do Brasil, a
partir da padronização das técnicas.

De onde vem a ABNT?


É comum que as pessoas relacionem a ABNT apenas às normas textuais e acadêmicas. Mas a história
não é bem assim.
O surgimento da ABNT, em 1940, veio da necessidade de estudar e de padronizar o uso do concreto
armado. Depois que a ABNT criou as normas para esse mercado, foram expandindo para outras áreas da
indústria.
A partir de 1950 a ABNT passou a atuar na avaliação de conformidade também, através de programas de
certificação de produtos, sistemas e rotulagem ambiental.

FUNDAÇÕES

1. O que são Fundações?


Fundações são elementos que têm por finalidade transmitir as cargas de uma edificação para as camadas
resistentes do solo sem provocar ruptura do terreno de fundação. Podem também serem chamados
de alicerce.
A escolha do tipo de fundação a ser utilizado em uma edificação será em função da intensidade da carga e
da profundidade da camada resistente do solo. Com base nessas duas informações, escolhe-se a opção
que for mais barata, que tenha um prazo de execução menor e que atenda todas as normas de segurança.

2. Tipos de fundações
As fundações podem ser divididas em 2 grandes grupos: Fundações superficiais (ou rasas ou diretas) e
fundações profundas.
2.1 Fundações superficiais (ou rasas ou diretas)
Conforme a NBR 6122/1996, as fundações superficiais são elementos de fundação em que a carga é
transmitida ao terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação.
As fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no solo não sendo
necessários grandes equipamentos para execução.
São tipos de fundações superficiais as sapatas (sapatas isoladas, sapatas associadas, vigas de fundação
e sapatas corridas), os blocos, os radiers.
Sapatas
As sapatas são elementos de fundação com base em planta geralmente quadrada, retangular ou
trapezoidal. Se caracterizam por trabalharem à flexão já que são executadas em concreto armado.

Blocos de fundação
Os blocos são elementos de fundação com base geralmente em planta quadrada ou retangular e em
elevação assumem a forma de bloco escalonado ou pedestal ou de um tronco de cone. Se caracterizam
por trabalharem à compressão já que não é necessário o emprego de armadura pois os blocos de
fundação são dimensionados para que as tensões de trações atuantes sejam resistidas pelo concreto.
Radiers
Radiers são elementos de fundação superficial que recebe toda a carga da edificação e distribui no
terreno. Se assemelha com uma placa que abrange toda a área da construção. Neste caso, todos os
pilares da estrutura transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata.

2.2 Fundações profundas


As fundações profundas são elementos que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta),
por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação da duas.
As fundações profundas são utilizadas geralmente em projetos grandes que precisam transmitir maiores
cargas ao terreno e quando as camadas superficiais do solo são pobres ou fracas.
Incluem-se neste tipo de fundação as estacas, tubulões e caixões.

Estacas
As estacas são elementos de fundação profunda executadas por equipamentos e ferramentas, podendo
serem cravadas ou perfuradas, caracterizadas por grandes comprimentos e seções transversais
pequenas. As estacas podem ser feitas de madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado in
situ ou mistos.
Os diversos tipos de estacas e suas execuções podem ser conferidas em: Tipos de estacas.
Tubulões
Tubulões são elementos de fundação cilíndricos de base alargada ou não que podem ser executados
a céu aberto ou sob ar comprimido (pneumático) e com ou sem revestimento podendo este ser de aço ou
concreto. Em sua etapa final de execução, é necessária a descida de um operário para completar a
geometria ou fazer a limpeza da base. Deve-se evitar bases com alturas superiores a 2m de acordo com a
NBR 6122/1996.

Caixões
São elementos de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por
escavação interna.

ESTRUTURAS
Uma estrutura normalmente se refere a qualquer objeto largo, construído pelo homem, fixado
permanentemente na superfície terrestre, como resultado de uma construção. Essas estruturas são
divididas entre construções e não-construções, e ao todo formam a infraestrutura da sociedade humana.
A estrutura de uma edificação é um dos elementos fundamentais que compõem a obra, afinal, é ela quem
irá garantir segurança, durabilidade e funcionalidade à obra.
Por isso, é também uma etapa que tem grande impacto nos custos de um projeto, requerendo
profissionais altamente capacitados para equilibrar qualidade com custo.
Os 3 tipos de estruturas na Construção Civil mais comuns são: estruturas metálicas, concreto armado
e madeira, sendo que cada um apresenta suas vantagens e desvantagens no mercado da Engenharia.
Há ainda sistemas estruturais híbridos ou mistos que combinam soluções integradas em mais de um dos
materiais citados.
Para saber qual é a melhor opção para a obra, o profissional precisa levar alguns pontos em consideração,
como tipo de solo da fundação, porte da construção, tipo de obra, condições ambientais e, claro,
orçamento disponível para a construção.
Todos esses pontos irão influenciar diretamente na atuação do material escolhido!
Ficou interessado em saber mais sobre os tipos de estruturas na construção civil?
Para te ajudar, desenvolvemos este guia. Vamos abordar todos os detalhes e aplicações dos 3 tipos de
estruturas mais comuns da construção civil.

3 Tipos de estruturas na construção civil

Estrutura 1# Estrutura Metálica


Sendo um dos mais famosos métodos de construção nos Estados Unidos, a estrutura metálica, surgiu no
setor metalúrgico.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o aço se tornou um material abundante no mercado e visado para
a utilização em obras, principalmente na construção de residências.
Esse tipo de estrutura na construção civil se refere a uma construção a seco, ou seja, é utilizado menos
recursos como matéria-prima, água e mão de obra, proporcionando assim grandes ganhos na
racionalização de processos e sustentabilidade.
O que impacta de forma positiva no ambiente, além de promover economia para a construção.
A estrutura metálica permite ainda que os demais sistemas que compõem a edificação sejam concebidos
com alto nível de racionalização, pois podem ser projetados e instalados com excelente precisão e baixo
índice de desperdício, como por exemplo:
- uso de vedações por sistemas de placas de compósitos de gesso acartonado;
- placas cimentícias;
- materiais sintéticos dentre outros mais.
O uso do Oriented Strand Board (OSB), painéis produzidos com camadas de madeiras sobrepostas e
placas cimentícias, é muito comum nas estruturas metálicas.

O sistema de estrutura metálica pode ser aplicado em:


- construções residenciais (desde casas populares até condomínios de alto padrão);
- construções industriais;
- grandes empreendimentos padronizados;
- ginásios;
- pavilhões esportivos e para eventos;
- instituições de ensino;
- unidades hospitalares;
- canteiro de obras e alojamentos e outros projetos.

As construções em steel frame possibilitam uma redução de 75% de custos. Por ser uma construção a
seco, todos os materiais utilizados nos processos de fechamento, cobertura e isolamento termoacústico
vêm prontos de fábrica garantindo alta produtividade no término da obra, bem como baixíssimo nível de
desperdício.
Sua estrutura modular é de fácil manuseio e só é necessário retirar a placa cimentícia para fazer a
manutenção, colocando-a posteriormente no mesmo lugar. O sistema evita bagunça e custos gerados com
a troca de tubulações, instalações elétricas e hidráulicas que tanto estamos acostumados na construção
tradicional com vedações em alvenaria.
Outro ponto positivo é a capacidade de apresentar excelente isolação térmica, que mantém a temperatura
interna mais aconchegante, e diminui a transmissão de sons no interior do imóvel se devidamente
projetada.

Estrutura 2# Concreto armado

O concreto armado, combinação do concreto com barras de aço, é um dos tipos de estruturas na
construção civil mais comum para a construção, por conta da sua eficácia, durabilidade e flexibilidade
executiva.
O concreto é produzido a partir da junção de cimento, agregados e água. Entretanto, existem diferentes
tipos de concreto, em que podem ser acrescentados mais componentes ou mudar a proporção de cada
elemento.
Dentre as principais características do concreto armado estão:
- Os insumos podem ser encontrados facilmente em qualquer loja de construção;
- maior custo-benefício em mão de obra;
- a produção do cimento consome alta quantidade de energia;
- o concreto se adapta a todas as formas.
O concreto armado exige maior tempo de cura, com isso algumas partes da obra ficam paralisadas. A
edificação pode ser executada no próprio local e precisa de vários materiais, o que pode resultar em custo
maior de compra. Contudo, existem alternativas mais racionais com o uso de pré-moldados.
São necessários armadores, carpinteiros, pedreiros, eletricistas e ajudantes para poder fazer a estrutura
de concreto armado, o que demanda mais tempo para a finalização do projeto, principalmente se for de
grande escala.
No entanto, se a obra for pequena e simples, o custo será baixo e a construção poderá ser mais ágil.
Contudo, se o projeto se tratar de uma alta arquitetura, o custo-benefício tende a ser mais alto.

Estrutura 3# Madeira

A estrutura de madeira é usada em qualquer construção, mesmo em condições de estrutura exposta a


intempéries. Além de ser um dos materiais mais antigos e utilizados em todo o mundo.
A aplicação dessa estrutura é bastante comum em coberturas de edificações, telhados, estruturas de
fôrmas, construções contemporâneas etc.
A madeira apresenta alta relação resistência mecânica por peso, sendo mais modelável e bastante
estável. É uma matéria-prima, usada para isolante térmico e acústico, assegurando menos gastos com
energia após a obra.

As madeiras mais indicadas para os tipos de estruturas na construção civil são:


- parte externa: ipê, peroba, itaúba, teca e garapeira;
- interior e telhado: garapeira, cambará, itaúba e peroba;
- pisos: peroba-rosa, angico-preto, aroeira, macacauba, pau-amarelo, pau-de-arco e ipê;
- estrutura: peroba-rosa, rosadinho, itaúba, angico-preto, eucalipto e taipa.
Em março de 2009, foi criado um programa chamado “Madeira é Legal” no estado de São Paulo. O projeto
surgiu com a necessidade de prevenir o descontrole no consumo dos recursos naturais para matéria-prima
da construção.
A certificação da madeira, além de incorporar licenças, possui sólida verificação e garante
a sustentabilidade das florestas, das comunidades e das áreas regionais.
Além da certificação da madeira, há o licenciamento ambiental, que regula somente a extração, sem
considerar os aspectos sociais, econômicos e trabalhistas da região. Por não haver rigidez na fiscalização,
o licenciamento ambiental facilita algumas práticas ilegais, aumentando o desmatamento.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Os materiais de construção possuem um papel fundamental em qualquer projeto civil. Eles fornecem
estrutura e o revestimento para as edificações, ou seja, dão aporte de segurança e durabilidade para
casas, prédios ou qualquer outro empreendimento.
Além do mais, os materiais precisam ser resistentes ao desgaste, ao tempo e a outras condições que
podem impactar na integridade de uma estrutura. Como a tendência na construção civil é a
sustentabilidade, eles precisam propiciar um impacto positivo no desempenho.
Materiais mais eficientes quando o assunto é energia podem contribuir para a diminuição do custo, já que
os sistemas de aquecimento e resfriamento, em consequência, podem também ser reduzidos. Assim
como, materiais que possuem maior resistência ao fogo podem favorecer o aumento da segurança da
edificação.
Você conhece os produtos mais utilizados na construção civil? Acompanhe os próximos tópicos e saiba
mais sobre os 10 materiais mais utilizados nas obras:

Os 10 materiais mais utilizados nas obras


Concreto
É um dos materiais de construção mais populares formado por um aglomerado de cimento, água, areia e
pedra. Com reforço de fibras ou barras de aço, é possível aumentar a sua resistência e durabilidade. Por
isso, é usado principalmente para fazer vigas, lajes, pilares, fundações, pisos, paredes, entre outras
estruturas e superfícies.
Esse produto pode ser feito no próprio canteiro de obras como também pode ser comprado pronto. Com
uma gama variedade de propriedades e usos, existem no mercado os concretos mais leves feitos de
agregados como a vermiculita, até concretos de alta resistência com agregados resistentes que permitem
maior compressão.
Assim, a durabilidade e resistência que esse material oferece, o faz ser utilizado em todo o mundo.
Entretanto, se não for feito manutenção adequada, pode estar sujeito a danos, como por exemplo,
rachaduras e desgastes.

Tijolos
Os tijolos são blocos de barro cozido (cerâmica) ou argila expandida, usados para construir paredes e
divisórias. Esses materiais de construção são comumente cozidos a altas temperaturas para torná-los
mais resistentes. Por essa razão, os tijolos são encontrados amplamente em construções antigas em todo
o mundo.
Existem uma variedade de tipos de tijolos, cada um possui características próprias e propriedades
específicas. Conheça a seguir as diferenças entre eles:
- Tijolos comuns: feitos de argila e cozidos a altas temperaturas para torná-los resistentes à água e ao
fogo.
- Tijolos refratários: são feitos de materiais especiais que suportam altas temperaturas e são usados em
fornos e chaminés.
- Tijolos de vidros: feitos de vidro triturado e são usados principalmente em aplicações decorativas.

Semelhante ao concreto, os tijolos também podem se deteriorar ou quebrar com o tempo e podem
requerer reparos ou substituição. Se feito manutenção, eles podem durar por séculos.
Cimento
É um material de construção produzido a partir de uma mistura de argila, calcário e areia. O cimento é
utilizado principalmente para fazer concreto, mas também pode ser usado sozinho para fazer blocos,
tijolos, argamassa e outros materiais de construção.
Assim como os tijolos, existem diferentes tipos de cimento, onde cada um possui suas próprias
características, entenda alguns tipos:
- Cimento Portland: é o tipo mais comum visto nos canteiros de obras e é usado em uma ampla
variedade de aplicações de construção. Ele é feito de materiais como calcário, alumina, sílica, gesso e
outros aditivos.
- Cimento de alto-forno: é produzido a partir de um processo diferente e é usado principalmente em
aplicações de alta resistência, como estrutura de pontes e de edifícios.
- Cimento de baixa hidratação: esse tipo de cimento endurece em um tempo maior em comparação com
o Portland, sendo uma ótima alternativa para aplicações no qual é necessário tempo extra para trabalhar.
O cimento é mais versátil e durável, porém a água e umidade podem causar danos. Por isso, é importante
fazer manutenção regular para manter sua estrutura sólida e durável.

Aço
O aço é um material de construção forte e resistente, usado principalmente em estruturas de edifícios altos
e em pontes. Ao mesmo tempo, essa materialidade possui peso leve em comparação com outros materiais
de construção, por exemplo, o concreto e alvenaria.
A versatilidade do aço permite que ele seja moldado e dividido para transformar-se em outras formas e
tamanhos. Outra característica importante é que esse material possui alta resistência ao fogo, sendo uma
opção ideal para edificações propensas a incêndios.
Mas como a maioria dos materiais, se exposto a umidade e não for feito manutenção, o aço pode
apresentar corrosão.

Vidro
O vidro é um material de construção transparente comumente aplicado em janelas e portas, mas também
pode ser usado para dividir ambientes e outras aplicações de acabamento.
Utilizado para possibilitar a entrada de luz natural nas edificações, esse material também permite que os
usuários tenham uma vista da paisagem exterior. Existem diferentes tipos, conheça alguns e suas
propriedades:
- Vidro temperado: esse tipo de vidro passa por um processo de tratamento térmico para torná-lo mais
resistente à quebra, sendo ótima solução para janelas e portas.
- Vidro laminado: é constituído de camadas coladas com algum outro material, como por exemplo, o
plástico. Isso serve para dar resistência a possíveis impactos.
- Vidro reflexivo: esse vidro também é conhecido comercialmente como vidro espelhado, ele é um
material com tratamento em metal que reflete a luz. Sendo ele, ideal para melhorar a privacidade e
oferecer controle de calor - já que ele funciona como um isolante térmico.
Aqui, os cuidados são maiores, pois o vidro é sujeito a trincos ou quebra se for sujeitado a algum impacto.

Plástico
O plástico é também um material de construção versátil que é usado em uma ampla variedade de
aplicações, abrangendo tubulação, caixilhos de janela, telhas, revestimentos de paredes e outros
elementos de acabamento.
Esse material é constituído de polímeros derivados de petróleo e/ou outros hidrocarbonetos, ele oferece
leveza e resistência para as aplicações.
Da mesma forma que o aço, o plástico pode ser moldado e cortado para adequar-se aos demais formatos.
Igualmente, possui resistência ao fogo. Entretanto, se exposto durante muito tempo ao sol pode haver
prejuízos a longo prazo, como o seu enfraquecimento.
Esse material de construção pode demorar até séculos para se decompor no meio ambiente, ou seja,
outra problemática existente é que se houver desperdícios no canteiro de obras e esse material não for
descartado da maneira correta, pode haver impactos ambientais negativos do ponto de vista sustentável.

Argamassa
A argamassa é feita de cimento, cal, areia, água e aditivos, sendo comumente utilizada para vedar
espaços entre tijolos, pedras, fazendo assim, o assentamento desses produtos.
Esse material pode secar e encolher após uma longa temporada, o que pode causar rachaduras ou
desgaste. Por isso, é bom se ter cuidados com reparos e/ou substituição.

Madeira
É utilizada em estruturas de telhado e em elementos de acabamento, como rodapés, batentes e
corrimãos. A madeira é constituída por fibras naturais de células de plantas. Entenda a diferença entre os
tipos de madeiras e suas características, a seguir:
- Madeira maciça: é resultado de de uma única peça de madeira, sendo a opção mais resistente em
comparação com outros tipos de madeira.
- Madeira laminada: é formada a partir de camadas de madeira unidas, sendo menos resistente do que a
madeira maciça.
- Madeira tratada: essa opção é ótima para ambientes externos, já que ela é um tipo de madeira tratada
quimicamente para aumentar a sua resistência a insetos e a umidade.
A madeira possui um aspecto muito atraente e pode ser usada para criar uma gama de estilos e
acabamentos diversos. Todavia, em sua utilização deve-se ter cuidado com a exposição a água, pois a
umidade pode enfraquecê-la com o tempo. Além do mais, as ações de insetos, como os cupins, podem ser
danosas.

Gesso
O gesso é constituído de sulfato de cálcio e é utilizado para revestir paredes e teto, como também é usado
para fazer molduras, texturas e outros elementos de acabamento. Entenda as diferenças entre os tipos
deste material de construção:
- Gesso acartonado: é a mistura de gesso com papelão ou outro material similar, sendo muito utilizado
em aplicações de drywall.
- Gesso em pó: esse tipo é vendido em pó para ser misturado com água antes da aplicação, tornando o
material fácil de ser utilizado e acessível. Ideal para fazer acabamentos e detalhes decorativos.
- Gesso em placas: essas placas, na maioria das vezes, possuem a dimensão de até 60x60 cm. Elas são
muito utilizadas na parte de acabamento das edificações e são ideais para ambientes menores, pelo
motivo de possuírem maior peso e não ocorrerem riscos quando esse material tiver algum tipo de
dilatação pelo meio externo.

Alumínio
O alumínio possui resistência e bastante leveza, sendo muito usado em esquadrias, como portas e
janelas, e em outros elementos de acabamento, como rodapés e corrimãos.
Há vários tipos de alumínio, iremos te apresentar alguns e suas características, acompanhe a seguir:
- Alumínio anodizado: esse tipo de material é revestido com óxido de alumínio para ser protegido contra
a corrosão, além de oferecer maior variedade de cores. Ideal para ser utilizado em áreas externas.
- Alumínio reciclado: como o próprio nome cita, esse tipo de material é feito de alumínio reciclado e
apresenta o benefício de ser mais barato em comparação com o original.
- Alumínio revestido: esse tipo de alumínio geralmente é coberto com outro tipo de metal (cobre ou
zinco) também para protegê-lo da corrosão. A diferença para o anodizado, é que aqui o processo é feito
através de revestimento em pó ou líquido e isso exige que seja feito manutenções regulares para manter a
durabilidade.
Como citamos, esses materiais podem sofrer corrosão e isso se dá pelo processo de oxidação - contato
com a água e o ar -, fazendo com que precise de cuidados para evitar esses estragos.

Como calcular a quantidade dos materiais de construção?


Para chegar a quantidade de materiais de construção necessários para um determinado projeto de
arquitetura ou engenharia, é necessário ponderar fatores, como a área da superfície a ser coberta, a
espessura da camada de material e as especificações do projeto.
Você, como arquiteto ou engenheiro, deve prever todos esses detalhes e cálculos para poder sanar a
dúvida do seu cliente e, consequentemente, da equipe que fará a mão de obra da edificação em questão.
O importante a se ter em mente na hora dos cálculos é que cada material tem sua particularidade. Para
não correr o risco de faltar matérias, já que sempre existe a probabilidade dos materiais de construção
sofrerem avaria, acrescentar uma taxa de 10% além do previsto - evitando que o canteiro de
obras fique paralisado por carência de material. No geral, os cálculos são feitos dessa forma:

1. Estabeleça a área da superfície a ser coberta: para tal fim, meça o comprimento e a largura da
área e multiplique esses dois valores para alcançar a área total.
2. Determine a espessura da camada do material de construção a ser utilizado: a espessura é
definida pela sua solução projetual ou pelo código de construção da localidade do projeto. Essas
especificações podem conter a densidade do material, a cobertura por unidade ou outras
informações pertinentes.
3. Calcule a quantidade de material necessária: multiplique a área total pela espessura do material,
depois é só dividir esse resultado pelas dimensões do material.

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