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SD 01 - Manual do Estudante

Sequência Didática do Estudante

Sequência Didática I | Língua Portuguesa | 1ª Série Médio (2021) 1


SD 01 - Manual do
Estudante

Anotaçõe
s:

Fonte: estudante José Eduardo (1a série ECI Major Antonio de Aquino -
Mu- lungu/PB)

1- A imagem acima possui alguma verossimilhança com o seu


cotidiano?
2- Há algo errado com o uso do aparelho telefônico? Por quê?
3- O que você acha do uso excessivo das redes sociais? Há al-
gum malefício para a nossa saúde?

Leia o texto a seguir:

“Assim como o açúcar, o sal e as gorduras, a utilização inapropria-


da das redes sociais traz uma série de problemas, sendo necessá-
rio saber qual a dose adequada para o seu uso saudável, evitando,
assim, que as vantagens não sejam superadas pelo vício que surge
com os excessos. De um modo geral, cada vez mais as pessoas
estão dependentes da tecnologia, e, em decorrência dessa imer-

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são no mundo digital, apesar de todas as suas vantagens, vários aspectos ligados à saúde do indivíduo, sejam físicos,
psicológicos ou sociais, como baixa autoestima, depressão, fobias sociais, solidão, e isolamento podem ser verifica-
dos em função do crescimento acelerado do acesso à internet”.

Fonte:https://www.sesc-sc.com.br/blog/saude/uso-excessivo-das-redes-sociais-neste-periodo-de-isolamento-social

4- De acordo com as informações que foram lidas acima, você se considera uma pessoa dependente das redes soci-
ais ou tecnologias? Justifique a sua resposta.

5- Há, entre seu grupo de amigos, alguém que tem a dependência por utilizar de forma exagerada alguma tecnolo-
gia ou as redes sociais?

Anotaçõe
1 s:

TEXTO I ——————-

Acesse o link a seguir e leia a Reportagem “Teclar de- mais


no celular pode causar ‘WhatsAppinite’” produzida pela
Folha. Em seguida converse com os estudantes so- bre a
temática abordada. Pergunte se eles sabiam sobre a
doença citada no texto e suas consequências.

Link da Repotagem “Teclar demais pode causar


‘WhatsAppinite’”. c) De acordo com o texto, quais são as consequên-
https://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/04/1435942-teclar- cias citadas e o que o uso excessivo delas ocasiona?
demais-no-celular-pode-causar-whatsappinite.shtml

d) Existe algum tipo de tratamento?

2- Para enriquecer o texto, a reportagem traz a cita-


Acesse a página indicada pelo QRCode ou clique aqui. ção de opiniões de especialistas que oferecem dicas
sobre como evitar a doença. Nesse caso, o que di-
zem:
QUESTÕES
a) o ortopedista Mateus Saito:
1- A partir da leitura da reportagem responda às se-
guintes questões:

a) Qual a temática abordada na reportagem lida?

b) o fisioterapeuta Rodrigo Peres:


b) De acordo com o texto, quais são as consequências
cita- das e o que o uso excessivo delas ocasiona?

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c) o reumatologista José Ribamar Moreno: TEXTO II ——————-

Leia o texto abaixo:

15 Curiosidades Sobre os Smartphones

4- Você sabe a diferença entre Reportagem e Notícia?

Anotaçõe
s:

1 – Medo de ficar sem o celular


2 – É mais fácil ter celular do que saneamento bási-
co
3 – Qual foi o celular mais vendido de todos os tem-
pos?
4 – Quantas vezes você desbloqueia o celular?
5 – Deixar o celular ligado na tomada a noite inteira
estraga a bateria?
6 – Baixar apps? Não, obrigado
7 – Smartphones emitem radiações e causam cân-
cer
8 – Os celulares de hoje são mais poderosos que os
computadores da Nasa dos anos 60
9 – Seguro para celular existe há mais de 5 anos
10 – Smartphones têm mais germes que um vaso
sanitário
11 – Um mercado bilionário
12 – Android é líder no Brasil
13 – Android também é líder no mundo
14 -Samsung domina o Brasil
15 – A China mostra a sua força

Quais dessas curiosidades eram de seu conheci-


mento?

Para entender algumas dessas curiosidades, o tex-


to pode ser verificado no link a seguir:

https://blog.bemmaisseguro.com/curiosidades-sobre
-os-smartphones/
Link do site Descomplica “O texto jornalís-
tico”:
https://descomplica.com.br/d/vs/
aula/textos-jornalisticos-3-
reportagem/

Link rápido: clique aqui.

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COERÊNCIA TEXTUAL
APRENDA UM POUCO MAIS SOBRE
Com certeza, você já ouviu falar em algum momento da COESÃO E COERÊNCIA:
sua trajetória estudantil, que o determinado texto “não
tem lógica”, “não produz sentido”. Desse modo, a coe-
rência textual está intimamente ligada ao sentido que o Link do vídeo do canal Professor
texto possui, de modo que estabelece uma relação en- Noslen com o título: Coesão e Coe-
tre as partes do texto. rência [Prof. Noslen]:
Você acha que faz sentido dizer: “Está tão quente que
https://www.youtube.com/watch?
está até nevando!”. v=IIU6i3UXyi0

A resposta certa para essa pergunta é NÃO! Afinal, em Link do vídeo do canal Brasil Escola
dias quentes jamais irá cair neve, não é mesmo? com o título: Coesão textual - Brasil
COESÃO TEXTUAL Escola:
https://www.youtube.com/watch?v=pGBXp
A coesão textual é um elemento de extrema importân- -_qkU4
cia para a construção de um texto, já que é por meio
dela que o emissor conseguirá transmitir a sua mensa-
gem de maneira mais efetiva e eficiente ao receptor. O
seu objetivo é simples: estabelecer a conexão entre as
ideias do texto, promovendo uma sequência coerente
do que está sendo dito. TEXTO I ———————-
Observe o exemplo a seguir: O Joaquim criou um canal
Selfies
de vídeos com aulas de Língua Portuguesa e Matemáti-
ca. Ele, que é graduado nas duas disciplinas, queria
Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indis-
transmitir o conhecimento a pessoas de todo o país,
criminado dos celulares. Fossem só para falar, já
para que estas possam aperfeiçoar as habilidades ofere-
seria ruim. Mas servem também para tirar fotogra-
cidas pelos componentes curriculares. O professor usa o
fias, e com isso somos invadidos no Facebook com
YouTube como veículo de comunicação.
imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de
cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo,
Perceba que os termos sublinhados são utilizados para
brownie e feijoada.
substituir alguns termos apresentados inicialmente, evi-
Se depender do que vejo com meus filhos —dez e
tando a repetição de palavras, mas não comprometen-
12 anos—, o tempo dos “selfies” está de todo mo-
do o sentido.
do chegando ao fim. Eles já começam a achar ridí-
Sintetizando: a coesão tem a ver com a estrutura física cula a mania de tirar retratos de si mesmo em qual-
do texto. quer ocasião. Torna-se até um motivo de precon-
ceito para com os colegas.
“Fulaninha? Tira fotos na frente do espelho.” Hábi-
to que pode ser compreensível, contudo. Imagino
alguém dedicado a melhorar sua forma física, re-
gistrando seus progressos semanais. Ou apenas
entregue, no início da adolescência, à descoberta
de si mesmo.
A bobeira se revela em outras situações: é o caso
de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre

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Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.
Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece —e tudo bem. O problema fica mais complicado se
pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da
experiência.
Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato —uma estadia em Paris, o jantar num restaurante— não pudesse
ser vivido e sentido como aquilo que é.
Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das
minhas próprias sensações. Desdobro o meu “self” (cabe bem a palavra) em duas entidades distintas: aquela
pessoa que está em Paris, e aquela que tira a foto de quem está em Paris.
Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge
do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel; o que fazer com ela? O que fazer de minha rela-
ção com a torre Eiffel?
Poderia unir-me à paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que
meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas
daquela catedral sem clero e sem paredes.
Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mos-
trador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.
Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do
aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota; dou de costas para o monumento, mas estou na
verdade dando as costas para a vida.
Não digo que quem tira a foto da cerveja deixe de tomá-la logo depois. Mas intervém aí um segundo aspecto
desse “empobrecimento da experiência”. Tomar cerveja não é o bastante. Preciso tirar foto da cerveja. Por quê?
Talvez porque nada exista de verdade, no mundo contemporâneo, se não for na forma de anúncio, de publicida-
de. Não estou apenas contando aos meus seguidores do Facebook que às 18h42 de sábado estava num bar to-
mando umas. Estou dizendo isso a mim mesmo. Afinal, os meus seguidores do Facebook, sei disso, não estão
assim tão interessados no fato.
Não basta a sede, não basta o prazer, não basta a vontade de beber. Tenho de constituí-la como objeto publici-
tário. Preciso criar a mediação, a barreira, o intervalo entre o copo e a boca.
Vejam, pergunto a meus seguidores inexistentes, “não é sensacional?”. Eis uma cerveja, a da foto, que nunca
poderá ser tomada. A foto do celular imortaliza o banal, morrerá ela mesma em algum arquivo que apagarei lo-
go depois.
Não importa; fiz meu anúncio ao mundo. Beber cerveja continua sendo bom. Mas talvez nem seja tão bom as-
sim, porque de alguma forma a realidade não me contenta.
A imagem engoliu minha experiência de beber; já não estou sozinho. Mesmo que ninguém me veja, o celular
roubou minha privacidade; é o meu segundo eu, é a minha consciência, não posso andar sem ele, sabe mais do
que nunca saberei, estará ligado quando eu morrer.
Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica
e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos
de batata frita.
“Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas!”. Dependerá, por
certo, dos humores do pesquisador.

Fonte: https://marcelocoelho.blogfolha.uol.com.br/2014/04/23/selfies/

QUESTÕES

1- De acordo com o texto, podemos observar que o autor acha a mania de utilizar o celular a todo instante para fazer
selfies ou fotografar pratos de comida positiva ou negativa? Por quê?

2- E sobre as fotos banais, o que o autor pensa?

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3- No final do texto, supondo a destruição do mundo civilizado e a recuperação dos selfies e as fotos de batata frita,
o autor imagina que o pesquisador vai dizer “Como as pessoas eram felizes naquela época!” ou “Como eram ton-
tas!”

a- O que você acha que o pesquisador diria?

b- Se o jornalista Marcelo Coelho fosse o pesquisador, o que ele diria?

c- E você, o que diria?

4- Observe o trecho destacado na frase a seguir:

“Fulaninha? Tira fotos na frente do espelho?”

a- Qual é o sentido da palavra fulaninha, no contexto? Ela refere-se a uma pessoa, especificamente?

b- Que efeito, quanto ao sentido, o emprego do diminutivo, no caso da palavra, tem?

5. É possível identificar elementos coesivos em algum momento do texto supracitado? Qual a importância do uso
dessas expressões no texto? Identifique-as.

6. Observe o trecho abaixo.

No livro “1984” de George Orwell, é retratado um futuro distópico em que um Estado totalitário con-
trola e manipula toda forma de registro histórico e contemporâneo, a fim de moldar a opinião pública a favor
dos governantes. Nesse sentido, a narrativa foca na trajetória de Winston, um funcionário do contraditório Mi-
nistério da Verdade que diariamente analisa e altera notícias e conteúdos midiáticos para favorecer a imagem
do Partido e formar a população através de tal ótica. Fora da ficção, é fato que a realidade apresentada por Or-
well pode ser relacionada ao mundo cibernético do século XXI: gradativamente, os algoritmos e sistemas de in-
teligência artificial corroboram para a restrição de informações disponíveis e para a influência comportamental
do público, preso em uma grande bolha sociocultural.
Em primeiro lugar, é importante destacar que, em função das novas tecnologias, internautas são cada
vez mais expostos a uma gama limitada de dados e conteúdos na internet, consequência do desenvolvimento
de mecanismos filtradores de informação a partir do uso diário individual. De acordo com o filósofo Zygmunt
Bauman, vive-se atualmente um período de liberdade ilusória, já que o mundo digitalizado não só possibilitou
novas formas de interação com o conhecimento, mas também abriu portas para a manipulação e alienação vis-
tas em “1984”.

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Assim, os usuários são inconscientemente analisados e lhes é apresentado apenas o mais atrativo para
o consumo pessoal.
Por conseguinte, presencia-se um forte poder de influência desses algoritmos no comportamento da
coletividade cibernética: ao observar somente o que lhe interessa e o que foi escolhido para ele, o indivíduo
tende a continuar consumindo as mesmas coisas e fechar os olhos para a diversidade de opções disponíveis. Em
um episódio da série televisiva Black Mirror, por exemplo, um aplicativo pareava pessoas para relacionamentos
com base em estatísticas e restringia as possibilidades para apenas as que a máquina indicava – tornando o
usuário passivo na escolha. Paralelamente, esse é o objetivo da indústria cultural para os pensadores da Escola
de Frankfurt: produzir conteúdos a partir do padrão de gosto do público, para direcioná-lo, torná-lo homogêneo
e, logo, facilmente atingível.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para a conscientiza-
ção da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério de Educação e Cultura (MEC) crie,
por meio de verbas governamentais, campanhas publicitárias nas redes sociais que detalhem o funcionamento
dos algoritmos inteligentes nessas ferramentas e advirtam os internautas do perigo da alienação, sugerindo ao
interlocutor criar o hábito de buscar informações de fontes variadas e manter em mente o filtro a que ele é
submetido. Somente assim, será possível combater a passividade de muitos dos que utilizam a internet no país
e, ademais, estourar a bolha que, da mesma forma que o Ministério da Verdade construiu em Winston de
“1984”, as novas tecnologias estão construindo nos cidadãos do século XXI.

Redação Nota 1000 no Enem 2018, de Lucas Felpi — Disponível em:


<https://oglobo.globo.com/brasil/educacao/>. Acesso em 28 de fevereiro de 2022

a) A coesão é um dos pontos relevantes na produção textual, sobretudo para garantir uma boa nota na avaliação do
ENEM. Logo, de acordo com os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, como é possível tornar esse
trecho com uma presença expressiva de elementos coesivos e operadores argumentativos entre parágrafos e den-
tro dos parágrafos ?

b) Quais elementos persuasivos que a autora do texto utilizou para defender o seu ponto de vista acerca da
temática abordada?

Para saber mais sobre os elementos persuasivos em textos


argumentativos Clique aqui ou aponte a câmera do seu celu- lar
para o Código QR a seguir:

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ANOTAÇÕES:

TEXTO II ——————

Link do vídeo do canal Câmera Record, intitulado: Fugindo dos padrões de pessoas da sua idade, jovem de 21 anos
diz preferir não ter redes sociais:
https://www.youtube.com/watch?v=VAocIpUiei4&list=RDCMUCp6tx5isUZCgQnvEwbOVC-
Q&start_radio=1&rv=VAocIpUiei4&t=414
-

1- Na sua opinião, a atitude da jovem foi radical? Por quê?

2- Você já imaginou passar por uma situação como a dela?

3- Quem é você nas redes sociais?

ANOTAÇÕES:

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Observe as imagens a seguir:

Fonte: https://gshow.globo.com/Famosos/noticia/ Fonte: https://pt.dopl3r.com/memes/graciosos/quando-


renato-aragao-brinca-com-quadro-inspirado-em- meu-celular-trava-a-vontade-ede-jogarele-na-parede-mas-
monalisa.ghtml aleulembro-que-sou-pobre-e-se-eu-quebrar-fico-
sem/55790

Fonte: Fonte: https://www.humordido.net/wp-content/


https://ahseeit.com/portuguese/king-include/ uploads/2020/10/celular-carregando.jpg
uplo-
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48768257_n-5855104080.jpg

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A partir das imagens acima: Agora, criem um painel por meio do Padlet, com
outros memes retirados das redes sociais ou da
1 - Qual o gênero predominante nas imagens acima: internet sobre a temática trabalhada até aqui, nes-
ta sequência didática.

2 - Qual a temática em comum entre os textos?

3 - De que forma é possível identificar o humor nas


ima- gens?

ANOTAÇÕES:

TEXTO III ——————

Disponível em: <https://bichinhosdejardim.com/ah-as-redes-sociais/>. Acesso em 01 de março de 2022.

1- Na frase “de repente, paro pra refletir” o termo “de repente” estabelece uma relação de

a) adição b) tempo c) oposição d) condição

2- No trecho “… acho que perco tempo demais na internet…” a expressão “demais” estabelece uma relação de

a) adição b) conclusão c) intensidade d) tempo

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Fonte: https://brasilnamao.co.uk/monofobia-faca-teste-descubra-se-voce-tambem-sofre/

ANOTAÇÕES:

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Link do site Tua Saúde, com a matéria intitulada: Nomofobia: o que é,


sinto-
mas e como evitar :
https://www.tuasaude.com/nomofobia

Se possível, a equipe escolar poderá realizar um evento e convidar um/a psicólogo/a para conversar com os estudan-
tes acerca da temática. Seria um momento interessante e muito proveitoso, uma vez que o uso do celular cresceu
durante o período da pandemia e trouxe bastante malefícios para alguns.

Professor, após a leitura e discussão dos textos das atividades anteriores, sugerimos que os estudantes produzam um
texto dissertativo-argumentativo. Logo, abaixo, estão disponíveis materiais que poderão ajudá-lo na elaboração da
sua aula.

TESE E ARGUMENTO

Link do site Projeto Redação, com a aula intitulada: Conheça a estrutura do gênero
dissertativo-argumentativo:
https://www.projetoredacao.com.br/blog/estrutura-do-genero-dissertativo-argumentativo/

Link do site Brasil Escola, com a aula intitulada: O que é tese?:


https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-tese.htm

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Leia os seguintes textos:

TEXTO I ——————

Nomofobia é a dependência do telefone celular – é o


seu caso?
Cada vez mais as pessoas não conseguem desgrudar do ANOTAÇÕES:
smartphone, e esse hábito pode trazer consequências
físicas e psicológicas. Desde a metade dos anos 1990, o
uso de aparelhos eletrônicos têm aumentado cada vez
mais rapidamente. Segundo a União Internacional de
Telecomunicações (UIT) já são mais de 7 bilhões de apa-
relhos celulares em uso no mundo; é a maneira mais
usada para acessar a internet. (...)
Antes da popularização do celular, outras dependências
comportamentais haviam sido descritas: alimentar,
exercícios, compra, trabalho (workaholics), jogo, inter-
net e sexo. Mais recentemente, o termo
“nomofobia” (...) foi criado (...) para definir o pavor de
estar sem o telefone celular disponível.

http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/nomofobia-a-
dependencia-do-telefone-celular-este-e-o-seu-caso, adaptado

TEXTO II ——————

Segundo pesquisa, 138,3 milhões de brasileiros, ou 77,1%


da população com 10 anos ou mais de idade, tinham
celular próprio no fim de 2016 (PNAD Contínua, do IB-
GE). O acesso à tecnologia móvel avança mais rápido do
que a universalização do saneamento básico, segundo a
mesma pesquisa. A posse do celular é maior entre os
jovens de 25 a 34 anos, faixa em que a penetração é de
88,6%. Quanto maior a idade, menor a proporção, che-
gando a 60,9% na população com 60 anos ou mais.

Segundo o diretor do departamento de banda larga do


Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comuni-
cações do Brasil, Artur Coimbra, o percentual de acesso
móvel entre os jovens é compatível com o verificado
em países desenvolvidos. No caso da nomofobia, o re-
ceio de ficar incomunicável é explicado pelos pacientes
que acodem aos serviços para tratar a disfunção. A prin-
cipal alegação deles para não ficarem momento algum
sem o aparelho celular, por exemplo, é dizer que po-
dem passar mal na rua e, sem contato, ficariam sem
socorro.

https://blog.psicologiaviva.com.br/dependencia-digital/ Texto
adaptado.

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ANOTAÇÕES:

Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/27086529

Texto I ——————————————

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1- Você utiliza alguma rede social? Qual? O que costuma postar?

2- Qual imagem você deseja passar para as pessoas que te acompanham nas redes sociais?

3- Podemos identificar uma ironia em qual das opções a seguir:


a- “Você quer mesmo ser cientista?”.
b- “Ter boa reputação é algo valioso”.
c- “para ‘conhecer o inimigo’”.
d- “O Facebook é um sistema tão poderoso quanto um videogame”.

Texto II ——————————————

Fonte: https://
br.pinterest.com/

QUESTÕES

1- Nesta tira, há um diálogo entre o personagem Armandinho e seu colega. O que o colega quis dizer com “quer jo-
gar?” e o que Armandinho entendeu?

2- Para você, o uso exagerado das tecnologias pode prejudicar a interação entre as pessoas? Justifique sua resposta.

3- O que provoca o humor da tira?

4- No trecho presente no primeiro quadrinho “Agora não dá”, o termo em sublinhado estabelece uma relação de

a) modo b) soma c) tempo d) causa

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2. (NEM 2013) ——————————


Gripado, penso entre espirros em como a palavra
gripe nos chegou após uma série de contágios entre
línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe
que disseminou pela Europa, além do vírus propria-
mente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza
e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado
do latim medieval influentia, que significava
“influência dos astros sobre os homens”. O segundo
era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é,
“agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo
1. (ENEM 2011) —————————— violento como o vírus se apossa do organismo infec-
Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente tado.
importante para diminuir o risco de infarto, mas RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov.
também de problemas como morte súbita e derra- 2011.
me. Significa que manter uma alimentação saudável
e praticar atividade física regularmente já reduz, por Para se entender o trecho como uma unidade de
si só, as chances de desenvolver vários problemas. sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação
Além disso, é importante para o controle da pressão entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é cons-
arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no san- truída predominantemente pela retomada de um
gue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumen- termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento
tar a capacidade física, fatores que, somados, redu- do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:
zem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses ca-
sos, com acompanhamento médico e moderação, é a) “[…] a palavra gripe nos chegou após uma série
altamente recomendável. de contágios entre línguas.”
ATALIA, M. Nossa vida. Época . 23 mar. b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe […]”.
2009. c) “O primeiro era um termo derivado do latim medi-
eval influentia, que significava ‘influência dos astros
As ideias veiculadas no texto se organizam estabe- sobre os homens’.”
lecendo relações que atuam na construção do sen- d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo
tido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, gripper […]”.
que e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violen-
to como o vírus se apossa do organismo infectado.”
a) a expressão “Além disso” marca uma sequencia-
ção de ideias.
b) o conectivo “mas também” inicia oração que ex-
prime ideia de contraste.
c) o termo “como”, em “como morte súbita e der-
rame”, introduz uma generalização.
d) o termo “Também” exprime uma justificativa.
e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis
de colesterol e de glicose no sangue”.

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3. (ENEM 2019) —————————— 4. (ENEM 2019) ——————————


Slow Food As alegres meninas que passam na rua, com suas pastas
A favor da alimentação com prazer e da responsabili- escolares, às vezes com seus namorados. As alegres me-
dade socioambiental, o slow food é um movimento ninas que estão sempre rindo, comentando o besouro
que vai contra o ritmo acelerado de vida da maioria que entrou na classe e pousou no vestido da professora;
das pessoas hoje: o ritmo fast-food, que valoriza a essas meninas; essas coisas sem importância. O uniforme
rapidez e não a qualidade. Traduzido na alimentação, as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia.
o fast-food está nos produtos artificiais, que, apesar Riem alto, riem musical, riem desafinado, riem sem moti-
de práticos, são péssimos à saúde: muito processa- vo; riem. Hoje de manhã estavam sérias, era como se
dos e muito distantes da sua natureza — como os nunca mais voltassem a rir e falar coisas sem importância.
lanches cheios de gorduras, os salgadinhos e biscoi- Faltava uma delas. O jornal dera notícia do crime. O cor-
tos convencionais etc. etc. po da menina encontrado naquelas condições, em lugar
Agora, vamos deixar de lado o fast e entender me- ermo. A selvageria de um tempo que não deixa mais rir.
lhor o slow food. Segundo esse movimento, o ali- As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se adultas de
mento deve ser: • bom: tão gostoso que merece ser uma hora para outra; essas mulheres. ANDRADE, C. D.
saboreado com calma, fazendo de cada refeição uma Essas meninas. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José
pausa especial do dia; • limpo: bom à saúde do con- Olympio, 1985.
sumidor e dos produtores, sem prejudicar o meio
ambiente nem os animais; • justo: produzido com
transparência e honestidade social e, de preferência, No texto, há recorrência do emprego do artigo “as” e do
de produtores locais. Deu pra ver que o slow food pronome “essas”. No último parágrafo, esse recurso
traz muita coisa interessante para o nosso dia a dia. linguístico contribui para
Ele resgata valores tão importantes, mas que muitas
vezes passam despercebidos. Não é à toa que ele já
está contagiando o mundo todo, inclusive o nosso a) intensificar a ideia de súbito amadurecimento.
país. b) indicar a falta de identidade típica da adolescência.
c) organizar a sequência temporal dos fatos narrados.
Disponível em: www.maeterra.com.br. Acesso em: 5
ago. 2017. d) complementar a descrição do acontecimento trágico.
e) expressar a banalidade dos assuntos tratados na esco-
Algumas palavras funcionam como marcadores tex- la.
tuais, atuando na organização dos textos e fazendo-
os progredir. No segundo parágrafo desse texto, o
marcador “agora”

a) define o momento em que se realiza o fato des-


crito na frase
b) sinaliza uma mudança de foco no tema que se vi-
nha discutindo
c) promove uma comparação que se dá entre dois
elementos do texto
d) indica uma oposição que se verifica entre o trecho
anterior e o seguinte
e) delimita o resultado de uma ação que foi apresen-
tada no trecho anterior.

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Sequência Didática I | Língua Portuguesa | 1ª Série Médio
(2021)
Sequência Didática I | Língua Portuguesa | 1ª Série Médio
(2021)

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