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Língua Portuguesa

Sintaxe
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1- Redes antissociais
Para além do hábito, as redes sociais se transformaram em paixão. Toda paixão nos torna cegos,
incapazes de ver o que nos cerca com bom senso, para não dizer lógica e racionalidade. Nesse
momento de nossa experiência com as redes sociais, convém prestar atenção no seu caráter
antissocial e psicopatológico. Ele é cada vez mais evidente.
O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das
famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. O termo neurose tem um
caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico. Há níveis de sofrimento e
suportabilidade por parte das pessoas. Buscar apoio psicológico para amenizar neuroses faz parte
do histórico de todas as linhagens da medicina ao longo do tempo. Ela encontra nas redes sociais o
seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. As nossas
neuroses têm, inevitavelmente, relação com o que somos em relação a outros. Assim como é o outro
que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. Contudo, há muita neurose não
tratada e ela também procura seu lugar.
A rede social poderia ter se tornado um lugar terapêutico para acolher as neuroses? Nesse
sentido, poderia ser um lugar de apoio, um lugar que trouxesse alento e desenvolvimento emocional?
Nas redes sociais, trata-se de convívios em grupo. Poderíamos pensar nelas no sentido potencial de
terapias de grupo que fizessem bem a quem delas participa; no entanto, as redes sociais parecem
mais favorecer uma espécie de “enlouquecimento coletivo”. Nesse sentido, o caráter antissocial das
redes precisa ser analisado.
Assinale a alternativa que atende à norma-padrão quanto à concordância.
a) Convém que as pessoas estejam atenta aos aspectos antissociais e psicopatológicos das
redes sociais, pois eles são cada vez mais evidente.
b) Convêm que as pessoas estejam atenta aos aspectos antissociais e psicopatológico das
redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.
c) Convêm que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das
redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.
d) Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das
redes sociais, pois eles são cada vez mais evidente.
e) Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das
redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

2- Assinale a alternativa que preenche as lacunas do trecho, respectivamente e de acordo


com a norma-padrão de concordância e de emprego do sinal indicativo de crase.
____________ as placas dos veículos, _______________ falhas no sistema de
cadastramento, _____________ quais não se dera atenção no momento do cadastramento.
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Agora, __________ advertências, _____________ medidas punitivas aos proprietários,


____________ como multas.
a) Aferido … constatou-se … às … dado as … suspendem-se qualquer… tal
b) Aferido … constataram-se … as… dadas às … suspende-se qualquer … tais
c) Aferidas … constataram-se … as … dado as … suspende-se quaisquer… tal
d) Aferidas … constatou-se … às … dado às … suspendem-se qualquer … tais
e) Aferidas … constataram-se … às … dadas as … suspendem-se quaisquer … tais

3- Leia
… E Graham Bell virou outra coisa
É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso,
é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses
aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de
pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também
para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no
sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono
der alguns passos.
Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um
recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar
uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando
aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em
9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”.
Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já
existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível
ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a
ser apenas “mais uma” função do telefone.
A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa
realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo
empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo
simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que,
em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a
sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo,
dormir sem ele.
Assinale a alternativa que emprega adequadamente os verbos, dando sequência à frase
seguinte. Talvez…
a) a era dos smartphones trouxesse consigo uma preocupação.
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b) não houve notícia de nenhum gadget que tivesse se tornado tão onipresente.
c) foi provável que ele se encontra ao alcance de sua mão.
d) num mesmo dispositivo era possível ouvir música.
e) o uso excessivo do celular produzira alterações químicas no cérebro.

4- Leia
… E Graham Bell virou outra coisa
É possível que você esteja lendo esta reportagem em um smartphone. E, se não for esse o caso,
é provável que ele se encontre ao alcance de sua mão. Nada a estranhar: quem se separa desses
aparelhos hoje em dia? Nem à noite: é para o celular que um número cada vez mais espantoso de
pessoas – já são 5,4 bilhões de linhas no planeta – dirige sua atenção antes de dormir; e é também
para ele que elas olham primeiro quando acordam. Aliás, existem aplicativos que ajudam a pegar no
sono e outros que despertam qualquer um – como o alarme que só pode ser desabilitado se o dono
der alguns passos.
Não há notícia de nenhum gadget que tenha se tornado tão onipresente (e onipotente). É um
recorde de popularidade. Com o aparelho que quase todo mundo carrega consigo, é possível realizar
uma série de atividades que antes exigiriam tempo, deslocamento e dinheiro. “De vez em quando
aparece um produto revolucionário que muda tudo”, disse Steve Jobs no lançamento do iPhone, em
9 de janeiro de 2007 – data que pode ser considerada um desses extraordinários “de vez em quando”.
Na apresentação, ele enfatizou que estava “revolucionando o telefone” (embora já
existissem smartphones, como os da Black Berry). Isso porque num mesmo dispositivo seria possível
ouvir músicas, usar a internet e “até” fazer uma ligação. Sim, definitivamente “telefonar” passava a
ser apenas “mais uma” função do telefone.
A era dos smartphones trouxe consigo uma preocupação: o risco da dependência. Uma pesquisa
realizada pela Universidade da Coreia, em Seul, revelou que a nomofobia – esse é o termo
empregado para se referir ao problema – pode ser caracterizada como vício. E por um motivo
simples: o uso excessivo do celular produz alterações químicas no cérebro que levam a reações que,
em muitos aspectos, se assemelham às que acometem os dependentes de drogas. Assim, a
sugestão quanto ao smartphone é incontornável: use com moderação. Você pode, por exemplo,
dormir sem ele.
As expressões destacadas Aliás (primeiro parágrafo) e Assim (último parágrafo) têm seu sentido
expresso, correta e respectivamente, em:
a) No entanto e Desse modo
b) Ou melhor e E.
c) A propósito e Portanto.
d) Além disso e Igualmente.
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e) De outro modo e Ademais.

5- Assinale a alternativa em que a concordância das palavras está de acordo com a norma-
padrão da língua portuguesa.
a) Fazem 49 anos que o homem foi à Lua.
b) Ela ficou meio preocupada com a situação.
c) Essas viagens acabaram ficando muito cara.
d) Vinte por cento dos funcionários já foi embora.
e) Foram abastecido, há duas horas, as três aeronaves.

6- Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.


Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?
A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos
cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos
robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral da década de 1920 para designar
um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade.
Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando
peças; nos atendimentos telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais
dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas automações são exatamente robôs. “Para
se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação industrial”,
frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência
artificial (IA). Além de ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma,
semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz de interagir com o ambiente.
“Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma
Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do
robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão, raciocínio, aprendizagem e reconhecimento
de padrões.
O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração
de robôs, capazes de interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos
lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas do dia a dia. É a chamada robótica de
serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas.
Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões.
A que regras eles estarão sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho
com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos pelos humanos? São perguntas bem difíceis
de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.
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Com o deslocamento da expressão sublinhada em No entanto, nem todas essas automações


são exatamente robôs (2º parágrafo), a frase que está pontuada corretamente é:
a) Nem todas essas automações, no entanto, são exatamente robôs.
b) Nem todas essas automações no entanto, são exatamente robôs.
c) Nem todas essas automações, no entanto são exatamente robôs.
d) Nem todas essas automações são, no entanto exatamente robôs.
e) Nem todas essas automações são no entanto, exatamente robôs.

7- Leia
O Marajá
A família toda ria de dona Morgadinha e dizia que ela estava sempre esperando a visita de alguém
ilustre. Dona Morgadinha não podia ver uma coisa fora do lugar, uma ponta de poeira em seus móveis
ou uma mancha em seus vidros e cristais. Gemia baixinho quando alguém esquecia um sapato no
corredor, uma toalha no quarto ou – ai, ai, ai – uma almofada fora do sofá da sala. Baixinha, resoluta,
percorria a casa com uma flanela na mão, o olho vivo contra qualquer incursão do pó, da cinza, do
inimigo nos seus domínios.
Dona Morgadinha era uma alma simples. Não lia jornal, não lia nada. Achava que jornal sujava
os dedos e livro juntava mofo e bichos. O marido de dona Morgadinha, que ela amava com devoção
apesar do seu hábito de limpar a orelha com uma tampa de caneta Bic, estabelecera um limite para
sua compulsão por limpeza. Ela não podia entrar em sua biblioteca. Sua jurisdição acabava na porta.
Ali dentro só ele podia limpar, e nunca limpava. E, nas raras vezes em que dona Morgadinha chegava
à porta do escritório proibido para falar com o marido, esse fazia questão de desafiá-la. Botava os
pés em cima dos móveis. Atirava os sapatos longe. Uma vez chegara a tirar uma meia e jogar em
cima da lâmpada só para ver a cara da mulher. Sacudia a ponta do charuto sobre um cinzeiro cheio
e errava deliberadamente o alvo. Dona Morgadinha então fechava os olhos e, incapaz de se
controlar, lustrava com a sua flanela o trinco da porta.
A concordância das palavras está em conformidade com a norma-padrão da língua
portuguesa em:
a) A dona de casa não suportava ver sujo ou desorganizado seus móveis, vidros e cristais.
b) Costumava ser constante a insatisfação da dona de casa com os maus hábitos do marido.
c) As almofadas do sofá da sala fora de seu lugar de origem tirava a senhora do sério.
d) A dona de casa não gostava de jornais por achar que suas folhas continha fungos e outras
sujeiras.
e) Para desespero da mulher, os pés do marido estavam frequentemente colocado em cima
dos móveis.
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8- Leia
Emprego sem futuro
A relação entre tecnologia e emprego sempre foi conflituosa. Se, do ponto de vista do observador
imparcial, a tecnologia enriquece a sociedade e apenas transforma o emprego, do ponto de vista do
sujeito que recebia todo mês um contracheque e foi demitido porque suas funções passaram a ser
executadas por um robô, ela mata mesmo.
Os primeiros prejudicados foram os trabalhadores menos qualificados, que desempenhavam
tarefas pouco criativas, pesadas e repetitivas. Mas a coisa não parou por aí e máquinas, robôs e
computadores continuaram a transformar a produção, tirando o emprego de muita gente.
Do alto de sua soberba, trabalhadores do topo da pirâmide social, que exerciam funções criativas
e que exigiam o domínio de grande volume de conhecimento específico, achavam que estavam
protegidos. “Minha profissão jamais poderá ser exercida por uma máquina que soma zeros e uns”,
pensavam. Mas aí vieram a inteligência artificial e o “big data”.
Hoje, até a medicina está perdendo atribuições para algoritmos inteligentes. Computadores já
diagnosticam cânceres melhor do que médicos de carne e osso. Também podem superá-los na
prescrição do tratamento, como é o caso do braço oncológico do supercomputador Watson da IBM,
que faz análises genéticas comparativas dos tumores como nenhum humano é capaz de fazer.
Algo parecido começa a ocorrer na cardiologia, na oftalmologia e até na psiquiatria, com o
desenvolvimento de algoritmos que facilitam diagnósticos e dispositivos que alteram profundamente
as práticas correntes.
Parece exagero afirmar que os médicos vão ficar sem emprego, porém eles decerto terão cada
vez mais de dividir tarefas com os computadores.
Assinale a alternativa em que uma das frases escritas a partir do texto está correta quanto à
concordância verbal ou nominal, conforme a norma-padrão da língua portuguesa.
a) Com o desenvolvimento de algoritmos, os médicos terão que se adaptar às novas divisões
de tarefas exercida junto aos computadores.
b) O exercício de funções criativas não impedem que o trabalhador seja substituído por
máquinas, robôs ou computadores.
c) Os computadores podem superar os médicos ao realizar diagnósticos e indicar o melhor
tratamento para pacientes com câncer.
d) Com o advento da tecnologia, os primeiros trabalhadores prejudicados foram os menos
qualificados que desempenhava tarefas pouco criativas.
e) A tecnologia desenvolvida nos últimos anos transformam os empregos, pois muitas funções
podem ser realizadas por robôs, máquinas ou computadores.
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9- Leia
Medo de injeção
Descartes disse que o bom senso é a coisa mais bem repartida do mundo. Descartes estava
errado também nisso. Visto que não faltam provas empíricas de que o bom senso não foi tão bem
repartido assim.
Um caso eloquente é o da vacinação contra a febre amarela em São Paulo. Assim que as notícias
sobre o recrudescimento do surto ganharam destaque, a porção mais ansiosa dos paulistas correu
aos postos de saúde, provocando megafilas e espalhando um pouco de caos no sistema.
Agora, esgotados os mais aflitos, autoridades sanitárias têm tido dificuldade para fazer com que
o contingente mais desencanado da população se vacine. Pelos dados oficiais, apenas 50% do
público-alvo foram imunizados. Por que a resistência?
Minha hipótese é que ficamos mal-acostumados. Algumas décadas com um razoável arsenal de
vacinas à disposição nos fizeram esquecer quão letais e devastadoras podem ser as epidemias que
campanhas de imunização previnem. Hoje é preciso ir ao interior da África para ver uma criança com
pólio e as mortes por sarampo se tornaram uma raridade, mas moléstias infecciosas foram, desde o
surgimento da agricultura, um dos maiores assassinos da humanidade, perdendo apenas para a
fome e superando em muito as guerras.
A ciência, ao desenvolver imunizantes, mudou essa história. Extinguimos a varíola e reduzimos
drasticamente os óbitos por doenças infecciosas em todo o mundo. A OMS estima que, hoje,
vacinações previnam entre 2 milhões e 3 milhões de mortes por ano. Daria para acrescentar mais
1,5 milhão de vidas poupadas, desde que a taxa de cobertura, atualmente estacionada nos 86%,
melhorasse.
Por falta de bom senso, porém, grupos ideologicamente tão díspares quanto fundamentalistas
islâmicos do interior da África e liberais da classe média alta dos países desenvolvidos uniram
esforços para fazer campanhas contra a vacinação. Pior, há quem os ouça.
A frase “Daria para acrescentar mais 1,5 milhão de vidas poupadas, desde que a taxa de
cobertura, atualmente estacionada nos 86%, melhorasse.” apresenta reescrita correta, sem
alteração do sentido original, em:
a) Daria para acrescentar mais 1,5 milhão de vidas poupadas, como a taxa de cobertura,
atualmente estacionada nos 86%, melhorasse.
b) Daria para acrescentar mais 1,5 milhão de vidas poupadas, caso a taxa de cobertura,
atualmente estacionada nos 86%, melhorasse.
c) Daria para acrescentar mais 1,5 milhão de vidas poupadas, porque a taxa de cobertura,
atualmente estacionada nos 86%, melhorasse.
d) Daria para acrescentar mais 1,5 milhão de vidas poupadas, embora a taxa de cobertura,
atualmente estacionada nos 86%, melhorasse.
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e) Daria para acrescentar mais 1,5 milhão de vidas poupadas, conforme a taxa de cobertura,
atualmente estacionada nos 86%, melhorasse.

10- Leia
O Enem e a surdez
Suscitou alguma celeuma o tema deste ano para a redação do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem): “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Não se trata decerto de um
assunto corriqueiro, mas tampouco se afigura impossível de desenvolver.
Aqueles que criticam o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) por alegado
excesso de dificuldade deveriam ler com mais atenção o caderno de questões. Havia ali elementos
suficientes para redigir um texto.
Eram quatro os itens oferecidos: norma legal sobre o dever de prover educação à pessoa com
deficiência; gráfico de queda no número de matrículas de surdos; anúncio sobre preconceito no
mercado profissional; e trecho sobre o reconhecimento oficial da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Com esse instrumental – e a capacidade indispensável de interpretação –, é possível elaborar
ao menos uma exposição básica. Mostra-se frágil o argumento de que o examinado teria de possuir
conhecimento prévio do assunto.
Além disso, a escolha do tema constituiu modo mais inteligente de abordar um debate relacionado
a políticas inclusivas sem descambar para os exageros do politicamente correto.
Ninguém deve ser punido por manifestar opiniões ou esposar valores somente porque se desviam
do pensamento dominante. Ouça-se a lição dos surdos em defesa da Libras: liberdade e respeito há
em poder falar como se escolhe, não como outros mandam.
Assinale a alternativa cuja frase está de acordo com a norma-padrão de concordância.
a) O tema do Enem tratou de desafios que ainda existe para a formação educacional de
surdos no Brasil.
b) Houveram aqueles que criticaram a prova, alegando que havia excesso de dificuldade para
realizá-la.
c) Ofereceu-se quatro itens: norma legal, gráfico, anúncio e trecho sobre o reconhecimento
oficial da Libras.
d) Os itens oferecidos e a capacidade de interpretação eram suficientes para a elaboração de
uma exposição básica.
e) Liberdade e respeito está relacionado em poder falar como se escolhe, não como outros
mandam.

11- Leia
A Idade da Comunicação
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Foi-lhe posto o nome de Idade da Comunicação porque nela sucedeu a confusão da linguagem
de toda a Terra. Ainda ficaria mais certo dizer: “das linguagens”, incluindo na confusão as
comunicações orais, escritas, iconográficas, tácteis etc.
Considerável parte da humanidade fala ou arranha o inglês. Intérpretes bem treinados
reproduzem com fidelidade os pensamentos de antípodas. As notícias dão volta ao mundo antes que
uma dona de casa faça chegar a uma vizinha a cortesia de um pedaço de bolo. Uma pessoa pode
ocupar todas as horas do dia informando-se do que se passa no resto do mundo. As palavras básicas
de todas as comunidades e nações são as mesmas: paz, amor, liberdade, fraternidade, justiça,
democracia...
Mas a comunicação não se estabelece. Dizemos paz e fazemos a guerra. Proclamamos o amor e
puxamos as armas. Os continentes brigam, as raças se hostilizam, e o próprio idioma utilizado dos
governos para com o povo sofre distorções. Apenas em um setor a eficiência da comunicação
costuma atingir o ótimo: os produtos de consumo, mesmo quando inoperantes, são regularmente
vendidos. Estamos por dentro, cada um de nós, cheios de ligações erradas, de informações falsas
ou equívocas. Nossas paixões famélicas não se comunicam com o nosso tíbio amor pelo
conhecimento da verdade; nosso egoísmo não nos transmite sinal algum do que se passa com o
próximo em naufrágio. É a Idade da Comunicação.
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo
sublinhado na seguinte frase:
a) É possível que (levar) mais tempo as donas de casa para fazer chegar um pedaço de bolo
à vizinha do que uma notícia para correr o mundo.
b) Não (competir) aos meios de comunicação fazer por si mesmos aquilo que a vontade dos
homens desistiu de fazer.
c) É preciso que se (estabelecer), entre nós, muito maior proximidade, se o intento for de fato
nosso ingresso numa Idade da Comunicação.
d) A incontáveis palavras (recorrer) a humanidade para disfarçar sua incompetência para
estabelecer uma comunicação verdadeira.
e) Por conta de suas paixões famélicas (deixar) um indivíduo de atender ao seu amor por
algum conhecimento mais sereno.

12- "O Papa Francisco demonstra a todo tempo seu amor aos mais pobres."
Analise a frase acima e marque a opção cujo trecho grifado exerce a mesma função sintática.
a) Nos dias atuais os cristãos estão perto da verdade.
b) A voz segura do sacerdote ecoou nas alturas.
c) Os solados da Líbia foram recebidos pelo padre.
d) A fé conduz toda e qualquer pessoa à esperança.
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“Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura portuguesa.
De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos da
arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo,
porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo
improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura
genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso,
cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”.

13- As preposições, em língua portuguesa, ora são empregadas por uma exigência gramatical
de um termo anterior, ora por necessidades semânticas, não sendo de emprego obrigatório.
No texto 2, o único exemplo de emprego obrigatório, exigido gramaticalmente, é:
a) “boa tradição da arquitetura portuguesa”;
b) “De Portugal, desde o descobrimento do Brasil”;
c) “fundamentos típicos da arquitetura colonial”;
d) “transplantação integral de gosto”;
e) “uma feição um tanto diferente da arquitetura genuinamente portuguesa”.

14- “Em linhas gerais a arquitetura brasileira sempre conservou a boa tradição da arquitetura
portuguesa. De Portugal, desde o descobrimento do Brasil, vieram para aqui os fundamentos típicos
da arquitetura colonial. Não se verificou, todavia, uma transplantação integral de gosto e de estilo,
porque as novas condições de vida em clima e terras diferentes impuseram adaptações e mesmo
improvisações que acabariam por dar à do Brasil uma feição um tanto diferente da arquitetura
genuinamente portuguesa ou de feição portuguesa. E como arquitetura portuguesa, nesse caso,
cumpre reconhecer a de característica ou de estilo barroco”.
No texto 2 há uma série de adjetivos que se referem a substantivos e com eles concordam; a
opção em que essa relação de concordância está errada é:
a) integral / transplantação;
b) novas / condições;
c) terras / diferentes;
d) diferente / feição;
e) barroco / característica ou estilo.

15- Assinale a oração correta:


a) O ponto é a intersecção de duas linhas.
b) As verbas da ação indenizatória serão vultuosas.
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c) Assistimos a uma violenta coalizão entre um automóvel e um ônibus.


d) O artigo incerto naquela revista de jurisprudência foi lido por todos nós.
e) Todos apoiaram a idéia, com excessão dos dois novatos.

16- Dez casos de racismo que envergonham o futebol.


Arouca
Em jogo do Santos contra o Mogi Morim pelo Campeonato Paulista, o volante santista marcou
um golaço na vitória por 5 a 2. Mas a alegria foi substituída pela indignação. Torcedores do time rival
o chamaram de macaco e um outro lhe disse que deveria procurar uma seleção africana para jogar.
Arouca, no dia seguinte, clamou por punição exemplar. "A impunidade e a conivência das autoridades
com as pessoas que fazem esse tipo de coisa são tão graves quanto os próprios atos em si. Somente
discursos e promessas não resolvem a falta de educação e de humanidade de alguns", escreveu.
Boateng
Foi num amistoso do Milan, onde jogava, com o pequeno Pro Patria, da terceira divisão italiana.
A torcida rival começou a entoar cantos racistas contra o meia Kevin Prince-Boateng. Revoltado, o
jogador alemão, de origem ganesa, chutou a bola em direção aos torcedores, tirou a camisa e voltou
para o vestiário, recusando-se a continuar jogando. Os demais jogadores do Milan foram solidários
ao colega e também abandonaram a partida, que foi paralisada. Indignado, Boateng desabafou no
Twitter: "É uma vergonha que essas coisas ainda aconteçam. O racismo tem que acabar, para
sempre".
Daniel Alves
Numa das edições do clássico entre Real Madrid e Barcelona, no Santiago Bernabeu, o lateral
da seleção brasileira ouviu, nos minutos finais do jogo, sons de imitações de macacos vindos das
arquibancadas. A situação não foi inédita para o jogador. Ele chegara a afirmar, em outro episódio,
que era uma "luta perdida".
Balotelli
Durante a Euro 2012, em jogo da Croácia contra a Itália, em Poznan, o alvo foi o atacante italiano,
de origem ganesa. Uma banana foi arremessada para o campo por torcedores croatas. A rede
Futebol Contra o Racismo na Europa, que trabalha junto da Uefa e tem dois "monitores
internacionais" em cada partida, escreveu em sua página no Twitter que seus membros apontaram
"entre 300 e 500 torcedores croatas" envolvidos em ataques raciais a Balotelli.
Márcio Chagas da Silva
O árbitro Márcio Chagas da Silva, que apitou o jogo entre Esportivo e Veranópolis, em Bento
Gonçalves, encontrou seu carro danificado e com bananas no capô e no cano de descarga após a
partida, válida pelo Campeonato Gaúcho. "Um grupo de torcedores se manifestou de forma racista
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desde o início, com gritos de 'macaco', 'teu lugar é na selva', 'volta pro circo' e coisas desse tipo",
contou. Dez anos antes ele já tinha sido vitima de preconceito no mesmo estádio, na Serra gaúcha.
Tinga
Durante o jogo do Cruzeiro no Peru, contra o Real Garcilaso, o volante brasileiro foi hostilizado
por uma parte do estádio, que reproduzia chiados de macacos sempre que ele pegava na bola. O
caso repercutiu. A presidente Dilma Rousseff comentou no Twitter e deu todo apoio ao jogador. "Ao
sair do jogo, Tinga disse que trocaria seus títulos por um mundo com igualdade entre as raças. Por
isso, hoje, o Brasil inteiro está fechado com o Tinga. Acertei com a ONU e com a Fifa que a nossa
Copa das Copas também será a Copa contra o racismo. Porque o esporte não deve ser jamais palco
para o preconceito", escreveu a presidente, fazendo da expressão “fechado com Tinga” uma das
mais retuitadas.
Sobre a regência do verbo chamar em: “(...) o chamaram de macaco (...)” é correto afirmar:
a) o verbo é transitivo direto seguido de predicativo do objeto.
b) o verbo tem sentido de invocar, convocar.
c) o objeto direto “de macaco” aparece preposicionado.
d) o verbo é intransitivo seguido de predicativo.
e) o verbo, no sentido de qualificar, denominar, tem um só emprego.

17- Leia
Olivia
Luís Fernando Veríssimo.
Querida Olivia Schmid, muito obrigado pela carta que você mandou no hospital Pro Cardíaco,
quando soube que eu estava internado lá, semana passada. Sua carta me emocionou, bem como
as muitas mensagens que recebi dos amigos e de desconhecidos como você, desejando meu
restabelecimento. O restabelecimento era garantido, pois eu estava nas mãos dos médicos Claudio
Domenico, Marcos Fernandes, Aline Vargas, Felipe Campos e toda a retaguarda de craques do
hospital, além do dr. Alberto Rosa e do dr. Eduardo Saad, que instalou no meu peito o marca-passo
que, se entendi bem, vai me permitir competir. Mas, infelizmente, não pude responder sua cartinha
porque você não colocou seu endereço. Só sei que você se chama Olivia (lindo nome), tem 10 anos,
mora na Tijuca e cursa o quinto ano da Escola Municipal Friedenreich. E que gosta muito de ler.
Você me fez uma encomenda: pediu que eu escrevesse uma história sobre pessoas que não
gostam de acordar cedo de manhã, como você. Vou escrever a história, Olivia, inclusive porque
pertenço à mesma irmandade. Concordo que não existe maldade maior do que tirar a gente do
quentinho da cama com o pretexto absurdo de que é preciso ir à escola, trabalhar etc., todas essas
coisas que não se comparam com o prazer de ficar na cama só mais um pouquinho. Acho até que
poderíamos formar uma associação de pessoas que pensam como nós, uma Associação dos que
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Odeiam Sair da Cama de Manhã (AOSCM). Poderíamos até fazer reuniões do nosso grupo - desde
que não fossem muito cedo de manhã, claro.
Você me fez um pedido e eu vou fazer um a você, Olivia. Por favor, continue sendo o que você
é. Não, não quero dizer leitora dos meus livros, se bem que isto também. Continue sendo uma pessoa
que consegue emocionar outra pessoa com um simples ato de bondade, sem qualquer outro pretexto
a não ser sua vontade de ser solidária. Você deve ter notado que o pessoal anda muito mal-
humorado, Olivia. Se desentendem e brigam porque um não tolera a opinião do outro. Conversa vira
bate- boca, debate vira, às vezes, até troca de tapas. Uma das crises em que o Brasil está metido é
uma crise de civilidade. Não deixe que nada disso mude a sua maneira de ser, Olivia. O seu simples
ato de bondade vale mais do que qualquer um desses discursos rancorosos. Animou meu coração
mais do que um marca-passo. O Brasil precisa muito de você, Olivia.

No excerto: “Se desentendem e brigam porque um não tolera a opinião do outro.”, sobre a
concordância verbal, é correto afirmar:
a) Os dois primeiros verbos apresentam concordância siléptica de número.
b) O verbo “tolerar” deveria estar no plural.
c) Está correta em relação à norma culta.
d) Os três verbos concordam com o núcleo do sujeito da segunda oração, “um”.
e) O verbo “tolerar” exemplifica uma concordância ideológica de pessoa.

Gabarito
1E - 2E - 3A - 4C - 5B - 6A - 7B - 8C - 9B - 10D - 11C - 12A - 13D - 14C - 15A - 16A - 17A

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