Você está na página 1de 29

CURSO SEMESTRAL

UMA JORNALISTA AFRICANA

1
2
3
USAR O COMPUTADOR

4
5
6
JOGOS DE COMPUTADOR

7
8
9
AULAS ONLINE

10
11
12
13
l1

Jovens e Novas Tecnologias

1. Leia a seguinte notícia do Público1.

Portugueses passam mais de hora e meia por dia nas redes sociais

Os utilizadores de redes sociais


dedicam-lhes diariamente, em média, 91
minutos do seu tempo, revela o estudo da
Marktest Os portugueses e as redes sociais,
que aponta o Facebook como líder. Segundo o
estudo, a que a Lusa teve acesso, os
utilizadores dedicam mais de hora e meia, em
média, às redes sociais e este valor "sobe
entre os mais jovens e as mulheres". Mais de dois terços (68%) "consideram que este é
o tempo adequado para dedicar às redes sociais, embora um em cada quatro refira que
no último ano passou a dedicar-lhes mais tempo".
O Facebook "destaca-se claramente das restantes redes sociais, pois a maioria
refere que ele é o site mais credível, o que informa melhor, o de que mais gostam" e "o
mais viciante", sendo também "a rede com maior penetração em Portugal, com 94% de
utilizadores, a que se seguem o Youtube, o Google+, o WhatsApp e o Instagram, que foi
a rede que mais subiu face a 2015". Desde 2011, segundo o estudo da Marktest, "o
número de utilizadores em Portugal cresceu 53% e abrange hoje 4,6 milhões de
portugueses (54% dos residentes no continente com 15 ou mais anos)".
"Entre as redes mais utilizadas regista-se uma tendência de acréscimo na
penetração do Instagram, Pinterest e Google+, que duplicaram o número de utilizadores
no período em análise, e um forte decréscimo na penetração do Hi5, que tem hoje um
terço dos utilizadores de há cinco anos", segundo o documento. No último ano, 21% dos
utilizadores abandonaram redes sociais, com o Hi5 a liderar a lista de abandonos,
seguida do Twitter e do Google+. "As principais razões referidas pelos entrevistados para
este abandono foram a falta de interesse ou a falta de tempo", acrescentam os autores
do estudo.
O serviço de troca de mensagens, ou serviço chat, é a funcionalidade mais
utilizada, sendo que comentar publicações dos amigos é outra das ações mais praticadas
pelos utilizadores, assim como ver vídeos ou ler notícias em sites de informação. Mais
de metade (67%) dos utilizadores visita as redes sociais várias vezes ao dia, mas apenas
41% fazem publicações diárias. "Os acessos são, sobretudo, feitos entre as 20h e as 22h
e, cada vez mais, através do smartphone", refere o documento.

1
Adaptado de https://www.publico.pt/tecnologia/noticia/portugueses-passam-em-media-mais-de-
hora-e-meia-nas-redes-sociais-1744718. Publicado em 21/09/2016.

14
O estudo é feito pela Marktest Consulting desde 2011 com o objetivo de
conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses
relativamente às redes sociais.
A informação do estudo foi recolhida através de entrevistas online realizadas entre 30
de junho e 19 de julho deste ano, tendo por base um questionário de
autopreenchimento.
"A amostra foi constituída por 819 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos,
residentes em Portugal continental e utilizadores de redes sociais", refere a Marktest.

1.1 Faça a correspondência entre as colunas, de modo a que todas as


afirmações sejam corretas.

a. O Instagram 1. tem o dobro dos utilizadores que tinha em 2011.


b. O Facebook 2. é a rede social da qual os portugueses mais desistem.
c. O Google + 3. é a rede social mais utilizada.
d. O Hi5 4. tem cada vez mais utilizadores.
e. O Twitter 5. é uma das redes sociais mais utilizadas.
f. O Youtube 6. foi uma das que teve, a par do Google+, mais desistências.

1.2 Assinale as afirmações com V (verdadeiro) ou F (falso) e corrija as falsas.

a. Os mais jovens e as mulheres são aqueles que utilizam um maior


número de redes sociais.
b. A maioria das pessoas acha que dedicar uma hora e meia por dia às
redes sociais é aceitável.
c. Segundo os inquiridos, o Facebook é a rede social onde se encontra a
informação mais fiável.
d. O Youtube tem, tal como o Facebook, 94% de utilizadores.
e. Os autores do estudo pensam que uma das principais razões para a
desistência de algumas redes sociais é a falta de tempo.
f. Apesar de muitas pessoas visitarem as redes sociais mais do que uma
vez por dia, são menos as que fazem publicações com essa frequência.
g. Falar com os amigos é aquilo que as pessoas mais fazem nas redes
sociais.
h. As pessoas costumam aceder às redes sociais à noite.
i. Participaram neste estudo habitantes de todas as regiões de Portugal.
j. O estudo contemplou pessoas de várias idades, mas não incluiu
crianças.

15
2. Veja a pequena reportagem intitulada “O que podemos e devemos (ou não)
fazer no Facebook”2.

2.1 Escolha a opção correta, de acordo com o que é referido no vídeo.

2.1.1 O facto de o Facebook ser a maior rede social de sempre…


a. é discutível.
b. é surpreendente.
c. é inegável.

2.1.2 No Facebook é possível partilhar…


a. anúncios de casas, sentimentos e artigos.
b. vídeos, sentimentos e artigos.
c. fotos, piadas e pensamentos.

2.1.3 O número de utilizadores do Facebook…


a. é igual ao número de habitantes da China.
b. é quase igual o número de habitantes da China.
c. é maior do que o número de habitantes da China.

2.1.4 Não devemos…


a. colocar fotografias de amigos sem lhes pedirmos permissão.
b. colocar quaisquer vídeos de amigos no Facebook.
c. colocar fotografias de crianças ou bebés.

2.1.5 As poucas pessoas que foram a tribunal acabaram por…


a. ser presas.
b. ser despedidas ou pagar indeminizações.
c. pagar indeminizações ou ficar em prisão preventiva.

2.2 Se queremos estar numa rede social, é importante protegermo-nos. Faça


um levantamento dos conselhos dados pelos jornalistas. Escreva frases com
“É importante/necessário ….”.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________

2
http://www.publico.pt/multimedia/video/o-que-podemos-e-devemos-ou-nao-fazer-no-facebook-
201512122310200 .

16
Jovens e Novas Tecnologias

1. Leia um excerto da crónica (adaptada) do escritor Valter Hugo Mãe3.

Chamar Casa de Papel a uma crónica sobre os livros já


mostra um saudosismo romântico. Fica um tom melancólico no
ar, talvez um certo lamento. Não sou nada contra o livro digital
e a maravilha que as tecnologias oferecem. Mas sou do tempo
do papel e sonhei com os livros de papel. Quando pensei ser
escritor, um livro assim abriu-se acima da minha cabeça
imaginária como um telhado sob o qual passei a habitar.
Guardarei sempre essa ideia, apesar de poder vir a ler em ecrãs sofisticados e frios.
O livro de papel, como o coração, é um símbolo. (…) O livro, esse de folhas, pulsa. O livro
pulsa.
As casas de papel são modos de pensar nos autores. Cada autor como um lugar e
um abrigo. Um lugar. Ler um livro é estar num autor. Preciso de pensar nos objetos para
acreditar nos lugares. Oh, desgraça, não consigo sentir-me bonito dentro de um Kindle,
de um iPad ou de um Kobo! Penso em mim melhor numa coisa entre capas. A ilustração
sem pilhas. As letras sem pilhas. Eternas e sem mudanças. De confiança.
Quantas vezes, estupefacto, abri um livro na mesma página para encontrar a mesma
frase da mesma maneira apresentada? E é um prazer saber que a expectativa não será
frustrada, porque os livros de papel são estáveis. Precisei muitas vezes de reencontrar
páginas específicas, com o seu grafismo cristalizado, o seu grafismo diamante, a
guardarem-me o que não podia perder.
Amar um livro é pedir para ser sempre nosso, assim, como um amor que se conserva
para repetir ou reaprender. Como poderemos jurar fidelidade a um texto que se desliga?
É como não ter sentimentos, descansar na morte, não permanecer vivo enquanto
espera por nós. É infiel. Não o podemos sequer perfumar e eu tenho livros que me
ofereceram com aroma de buganvílias e canela. Gosto muito. Os leitores, sabemos bem,
são territoriais. Como os cães. Sublinhamos e não suportamos os sublinhados dos
outros. Ainda que toscos, mal alinhados, são a marca da nossa passagem por ali. É a
reclamação da posse. Como os cães. Como fazer tal coisa num ecrã? Faz-me sofrer.
Confesso. Faz-me sofrer.

1.1 Responda às perguntas com expressões do texto.

1.1.1 Como é que o autor caracteriza o livro de papel?


_____________________________________________________
_____________________________________________________
1.1.2 Como é que o autor caracteriza o livro digital?
_____________________________________________________
_____________________________________________________

3
Retirada e adaptada de https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/xxx-situar-1573347. Publicada a
18/11/2012 na Revista 2.

17
1.2 Identifique as passagens do texto em que o autor expressa as seguintes
ideias:

a. Apesar de, neste momento, o autor não utilizar livros digitais, se calhar
vai usá-los no futuro.
b. As tecnologias têm aspetos positivos.
c. Quando o autor nasceu, ainda não havia livros digitais.
d. O autor gosta de reler certas passagens dos livros.
e. Não é possível fazer sublinhados toscos em livros digitais.

1.3 Explique, por palavras suas, porque é que o autor pensa que os livros de
papel são “de confiança”.
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

1.4 Costuma ler livros digitais? Tem esta relação com os livros em papel?

2. Veja a reportagem especial da SIC, Geração Z – Os jovens, a internet e a


revolução tecnológica.

1.1 Quais as redes sociais que estes jovens utilizam?


1.2 Para que fins?
1.3 Como definiria a relação destes jovens com o telemóvel e com as redes
sociais?
1.4 De que forma é que estes jovens utilizam a internet e as novas tecnologias,
de um modo geral?
1.5 Pensa que têm um comportamento idêntico ao dos jovens do seu país?
1.6 Como se caracteriza a “geração Z”? Quais os seus principais interesses?
1.7 Que aspetos positivos e negativos das novas tecnologias são referidos nesta
reportagem?

18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29

Você também pode gostar