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A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS E APLICAÇÕES NA VIDA DOS JOVENS

Concordo inteiramente com a afirmação “hoje em dia, os jovens são peixes presos à rede”.

Sem dúvida, as redes sociais fazem parte da vida de todos nós pois vivemos na era da

tecnologia. Tudo está à distância de um simples click. Mas será que esta forma de comunicar por

ser tão comum e natural não é um problema da nossa sociedade? E que problemas trará? O

mundo virtaula mudou e temos que nos adaptar, mas não deixará marcas profundas

Sejamos sinceros, hoje em dia, quem não usa o facebook? Quem não usa o whatsapp para
enviar mensagens, fotografias e fazer chamadas? O nosso mundo “virtual” mudou e temos de nos
adaptar a esta nova realidade.

O aparecimento da internet e, por sua vez, das redes sociais e aplicações, fez com que a maneira
como comunicamos se alterasse, tornando-a mais prática, rápida e eficiente. Conseguimos estar
em contacto através de um simples click e a existência de wifi gratuito por toda a ilha facilita a
comunicação instantânea.

Os jovens já nasceram nesta geração do facebook, whatsapp, snapchat, skype, instragram, e não
imaginam a sua vida sem estes meios de comunicação. Aliás, podemos observar uma rápida
alteração de humor no jovem quando a internet falha em casa, quando não conseguem aceder ao
wifi num local público ou quando esgotam os dados móveis. É notório o desagrado e o sentimento
de angústia em tentar resolver a situação o mais breve possível.

Estes meios de comunicação possuem aspetos positivos como a comunicação fácil, a maior
aceitação pelo grupo depares ou a criação de uma maior rede de contactos. No entanto, também
acarreta consequências negativas se for usado de forma descontrolada ou abusiva. Poderá levar
ao isolamento social, sedentarismo, diminuição do rendimento escolar, dificuldades em
estabelecer relações e em casos mais graves, quando está instalada a dependência da internet,
poderá surgir sintomatologia ansiosa e/ou depressiva. Alguns autores introduziram termos como a
“depressão do facebook” ou o “toque fantasma” para descrever novos sintomas ou patologias
derivadas do uso excessivo das novas tecnologias. Por exemplo, a depressão do facebook faz-se
sentir por uma tristeza ou angústia profundas por não estarem constante contacto com os outros,
sentir que está desligado do mundo, e o toque fantasma é descrito como a sensação de estar a
ouvir o telemóvel a tocar ou a vibrar quando na realidade não está.

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Esta geração move-se pelo número de “likes” nas fotografias e publicações, pelo número de
amigos ou seguidores nas redes sociais (amigos virtuais, porque não os conhecem na realidade),
pela maior partilha de informação pessoal na sua página e é aqui que devemos ter alguma
atenção. É preciso alertar para os cuidados a ter na informação que é partilhada, como as
fotografias que desde o momento que são expostas, nunca mais podem ser retiradas da internet,
independentemente se forem apagadas da conta.

Outro aspeto a ter cuidado são os desafios que são lançados nas redes sociais. Os jovens
desafiam-se a fazer determinadas proezas e o objetivo é superar e elevar a fasquia da
provocação lançada pelo amigo. Nestes casos, os jovens testam os seus próprios limites,
havendo uma busca constante de adrenalina, de aprovação e valorização por parte dos outros,
de forma a demonstrar que são destemidos, omnipotentes, que para eles tudo é possível e nada
de mal lhes acontece quando ultrapassam esses mesmos limites, características típicas da fase
da adolescência.

Vivemos na Era da Tecnologia, a procura pelas redes sociais e formas mais rápida e modernas
de comunicar com os amigos, é natural e não deve ser encarado como um problema social desta
geração. Devemos ter em atenção é que em todo o excesso há mal. Se for usado de forma
moderada e não abusiva, não traz consequências negativas nem para o desenvolvimento do
jovem nem para a imagem que o jovem passa de si.

As redes sociais podem e devem ser utilizadas como uma ferramenta de comunicação, mas
existe algo que a internet não pode proporcionar, a interação e o ambiente social, sendo que a
permissão do seu uso excessivo leva à banalização da interação social e à superficialidade das
relações interpessoais.

Esta geração move-se pelo número de “likes” nas fotografias e publicações, pelo número de
amigo sou seguidores nas redes sociais (amigos virtuais, porque não os conhecem na realidade),
pela maior partilha de informação pessoal na sua página e é aqui que devemos ter alguma
atenção.

OUTRA OPINIÃO

Psicólogos, psiquiatras e especialistas do Vale do Silício alertam que o uso das redes sociais
pode ser viciante e suas consequências, as mesmas de qualquer outra dependência: ansiedade,
dependência, irritabilidade, falta de autocontrole... Diante dessa conjuntura cada vez há mais
vozes que questionam: As redes sociais são um problema real?
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CAUSAS E PERFIS DAS PESSOAS DEPENDENTES DAS REDES SOCIAIS

Entre as causas mais reconhecidas da dependência das redes sociais se encontra a baixa
autoestima, a insatisfação pessoal, a depressão ou hiperatividade e, inclusive, a falta de
afeto, carência que muitas vezes os adolescentes tentam preencher com os famosos likes. De
fato, muitos jovens os procuram quase compulsivamente para experimentar uma intensa — mas
sempre breve — sensação de satisfação que, no entanto, pode ser contraproducente uma vez
que os tornam dependentes, ao longo do tempo, da opinião dos outros.

O perfil majoritário do dependente é o de um jovem de 16 a 24 anos. Os adolescentes são os que


correm um maior risco de cair na dependência, de acordo com os especialistas, por três motivos
fundamentais: sua tendência para a impulsividade, a necessidade de terem influência social
ampla e expansiva e, finalmente, a necessidade de reafirmar a identidade de grupo.

AS REDES SOCIAIS NAS RELAÇÕES DEBILITAM OS LAÇOS HUMANOS.

. Descreve detalhadamente os impactos negativos de estarmos constantemente conectados, o


que paradoxalmente já implica uma certa sensação de solidão.

Tal como ela mesma afirma "os laços que formamos através da Internet não são, no final, os
laços que unem, mas sim os laços que preocupam".

SINTOMAS DA DEPENDÊNCIA DAS REDES SOCIAIS

O que determina a dependência? A fronteira é difusa, mas existem alguns indícios que dão
bastantes pistas sobre se essa dependência das redes sociais existe ou não, embora a última
palavra corresponda sempre a um profissional médico. Estes são os tiques mais habituais:

 Nervosismo quando não se tem acesso à Internet, a rede social não funciona ou está mais
lenta do que o habitual.

 Consultar as redes sociais assim que se levanta e antes de se deitar.

 Sentir-se inquieto se não tiver o smartphone ao alcance da mão.

 Caminhar utilizando as redes sociais.

 Sentir-se mal se não receber likes (curtidas), retweets ou visualizações.

 Usar as redes sociais enquanto dirige.

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 Preferir a comunicação com amigos e familiares através de redes sociais em vez de frente
a frente.

 Sentir a necessidade de compartilhar qualquer coisa da vida diária.

 Achar que a vida dos outros é melhor do que a sua, em função do que vê nas redes.

 Fazer check-in para cada local ao qual vai.

COMO PREVENIR A DEPENDÊNCIA DAS REDES SOCIAIS

Assim como acontece com todas as dependências, prevenir é mais fácil do que remediar. Neste
sentido, existem algumas práticas simples que são muito eficientes para evitar esse uso
excessivo das redes sociais que acaba desencadeando a dependência. Entre as mais
eficientes se encontram as seguintes:

Estabelecer um tempo mínimo de 15 minutos entre conexões.

Prescindir do celular em momentos-chave do dia (café da manhã, almoço ou jantar).

Desativar as notificações automáticas.

Ativar o modo silencioso do celular e não utilizá-lo, nem como relógio, nem como
despertador, para evitar a tentação.

Estabelecer um tempo mínimo por dia para desenvolver atividades


totalmente desconectadas — como praticar esporte, ler ou ouvir música.

Reduzir o número de amigos nas redes sociais.

Eliminar aplicativos e abandonar grupos de WhatsApp prescindíveis.

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Hoje em dia, é cada vez mais difícil não usar o telemóvel, o computador ou o televisor no dia a
dia, uma vez que estão presentes praticamente em todas as áreas da vida quotidiana, quer seja
para trabalhar, para comunicar ou para entretenimento.

OUTRA OPINIÃO

Vivemos na era da informação. Nunca tantos tiveram acesso tão ilimitado a informação
instantânea. À partida isto é muito bom, certo? Kofi Annan disse: “Conhecimento é poder. A
informação liberta. A educação é a premissa do progresso, em qualquer sociedade, em qualquer
família.” A propósito, acabei de retirar esta citação da internet com um simples clique de dedo.
Presumo que seja verídico que tenha sido dito pela pessoa em questão. Mas de qualquer forma
concordo em pleno com o seu conteúdo.

Vivemos também numa época de desinformação. Um estudo recente do MIT (Massachusetts


Institute of Technology) veio demonstrar que as notícias falsas viajam seis vezes mais
rapidamente do que as notícias reais. Inicialmente as redes sociais trouxeram-nos tanto de bom
que, esquecemo-nos, por completo, de olhar para o reverso da medalha.

Todavia, o problema da indústria da tecnologia de informação vai bem para além da


disseminação da desinformação. As redes sociais têm vindo a ser associadas a um aumento dos
níveis estimados de ansiedade e alienação. Pessoalmente, aconselho todos os pais a verem o
documentário “The Social Dilemma” (O Dilema das Redes) no Netflix. É-nos mostrado, por ex e
atuais CEOs e designers técnicos de alguns dos sítios das redes sociais, o seu lado mais negro.
O número de adolescentes entre os 15 e os 19 anos que dão entrada nos hospitais por lesões
autoinfligidas não fatais, sofreu um aumento de 62% desde 2009. Entre as crianças mais novas,
com idades entre os 10 e os 14 anos, a percentagem é muito maior. Números chocantes.
Infelizmente, o padrão repete-se em relação ao número de suicídios.

Há toda uma geração que parece mais frágil, mais deprimida, mais ansiosa e mais alienada. As
redes sociais assumem o controlo das suas vidas e chegam ao ponto de controlarem o seu
próprio sentido de autoestima e de identidade. Tornam-se totalmente dependentes da aprovação
social que lhes é dada a cada minuto pela quantidade de “gostos” que recebem por qualquer uma
das suas publicações. Tomam como exemplo padrões irrealistas de beleza e de estilo de vida –
muitas vezes falsos. Não é que isto não tenha acontecido antes. As revistas sempre publicaram
imagens de figuras públicas “perfeitas” vivendo vidas “perfeitas”. O problema é que agora não são
apenas imagens de figuras públicas. São dos seus próprios amigos e são constantes.

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As pessoas ficam agarradas – como qualquer outro viciado. É irrelevante se se trata
de Instagram, Facebook, Twitter, YouTube, TikTok ou Google. Todas estas redes concorrem pela
nossa atenção. São desenhadas para descobrir o que gostamos de ver. Estudam a forma como
pensamos e do que gostamos e, em seguida, alimentam-nos com tudo isso para absorver a
nossa atenção o mais possível. Como contrapartida, vendem milhões de dólares em publicidade,
fazendo com que estas empresas se convertam nas empresas mais ricas da história da
humanidade.

Tudo o que fazemos online é rastreado. Os algoritmos utilizados conhecem-nos melhor do que
nós mesmos. E isso é uma mina de ouro para os publicitários. Em troca da nossa atenção, que
voluntariamente lhes damos de graça sem sequer nos apercebemos, eles vendem publicidade.
Há que reconhecer que é excelente modelo de negócios.

Mas as redes sociais vão mais longe. Têm a capacidade de mudar a forma como pensamos, o
que fazemos e até quem somos. Basicamente, tornámo-nos cápsulas (pods) no Matrix. Como é
possível que uma mão cheia de web-designers de Silicon Valley tenha tanto poder sobre biliões
de pessoas? Na sua essência, este é um ataque global à própria democracia. Estas redes sociais
transformaram-se na arma de persuasão mais eficiente alguma vez criada. Já imaginaram o que
isto significaria nas mãos de um ditador que quisesse controlar a população de um país?

Entretanto a leitura saiu de cena. É muito mais fácil aceder à Netflix do que ler um livro. O
problema é que a leitura é crucial. Desenvolve o nosso vocabulário; estimula a nossa imaginação,
melhora a nossa apreciação e compreensão da cultura, aumenta o nosso conhecimento, prolonga
a nossa capacidade de atenção e assim por diante. Tente fazer com que um adolescente leia,
hoje em dia. Aperceber-se-á de que é uma árdua batalha.

Quando o Facebook foi lançado, a ideia era aproximar-nos. Os utilizadores tiveram a


oportunidade de entrar em contacto com amigos e/ou familiares que não viam há anos. Em vez
disso, creio que acabou por nos separar. Nunca antes testemunhámos níveis de polarização
como os que existem atualmente nas sociedades ocidentais. Nunca antes testemunhámos
tamanha quebra de confiança nas instituições políticas e na ciência. Acomodamo-nos dentro das
nossas bolhas, conversando apenas com aqueles que concordam connosco e que validam as
nossas opiniões preconcebidas. Seguimos apenas aqueles de quem gostamos e envolvemo-nos
cada vez menos no contacto social e em debates com quem discorda de nós. Perdemos a
capacidade da visão periférica, do contra-ponto, sem que tenhamos tomado consciência disso.

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Essencialmente, estamos a fomentar o desenvolvimento de uma geração de pessoas de mente
fechada, que raramente ouvem o outro, e que são bombardeadas por desinformação que
manipula a maneira como pensam e, em última análise, a maneira como agem. As perceções
subjetivas substituíram a observação objetiva. Os factos foram enterrados para dar lugar às
emoções.

Como podemos combater isto? Eis a grande questão. As escolas deveriam constituir o fórum
indicado. Através da clarificação do modo de funcionamento das redes sociais a escola pode
chamar a atenção para o problema. A escola deveria também incentivar o desenvolvimento do
pensamento crítico. Infelizmente, nos últimos tempos, a tendência vigente é a de que discussões
abertas e opiniões manifestas que possam pôr em causa movimentos ditos “progressistas”
podem rapidamente levar a que sejamos classificados como intolerantes, racistas, homofóbicos e
assim adiante. A maioria das pessoas permanece calada, nunca expressando as suas
verdadeiras opiniões, com medo de não ter acesso às universidades da sua escolha ou de poder
perder o emprego.

Uma outra opção é a regulamentação. O Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD)
foi um começo. Mas precisamos de ir mais longe, regulamentando os dados comportamentais ou
não permitindo a essas empresas que forneçam o acesso aos nossos dados a terceiros sem um
mandato judicial, por exemplo.

Os pais também podem, e devem, educar os seus filhos e limitar o tempo que eles “gastam” nas
redes sociais – uma outra árdua batalha.

Poderemos forçar essas empresas a controlar, tanto quanto possível, os seus conteúdos,
prevenindo certos conteúdos básicos como a pornografia infantil e impedir que crianças tenham
acesso a conteúdos violentos e pornográficos.

Não é clara a forma como esta autorregulação pode e deve ser feita. Por exemplo, recentemente
o Twitter decidiu banir as mentiras de Trump. Mas, mais uma vez, será esta a solução? Talvez
o Twitter esteja a tentar favorecer a esquerda ou os movimentos progressistas. Será que mais
ninguém nos EUA mente ou tenta manipular a nossa compreensão dos eventos? Como liberal
que sou, sinto-me um pouco incomodada ao constatar que os conglomerados de redes sociais
decidem o que pode e o que não pode ser visto nas suas próprias plataformas para alem de
certos conteúdos acima mencionados.

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Alguns simplesmente não aderem às redes sociais. Admito que a Netflix é muito mais a minha
praia e não perco tempo com as redes sociais. Mas quando sinto que está a interferir com o meu
tempo de leitura ou a manter-me acordada apenas para que possa assistir a “mais um episódio
…”, procuro manter o meu Ipad longe do quarto e mantenho uma coleção de livros sempre à
mão. Porém, caminho para os 50 anos… Não sou propriamente uma adolescente em idade
escolar cuja vida social depende por completo das redes sociais.

É evidente que os níveis crescentes de ansiedade e de depressão, o aumento da polarização de


opiniões, a desinformação, a solidão e a alienação não podem ser atribuídos exclusivamente à
indústria da tecnologia de informação. A vida nunca é assim tão uni-dimensional. Mas o facto é
que as redes sociais tem vindo a contribuir para estas questões de forma vital. Está na hora de
percebermos isto e de começarmos a pensar no que fazer para mitigar este problema.

QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE AS REDES SOCIAIS? QUAIS SÃO OS ASPETOS POSITIVOS
E/OU ASPECTOS NEGATIVOS?
Fechado
Como tudo tem aspetos positivos e negativos... Como positivos elejo a facilidade que proporciona
de comunicação entre as pessoas, encontro de pessoas que não víamos há imenso
tempo..,partilha de informação, fotos, vídeos etc. Por outro lado como aspetos negativos saliento
o tempo que muitas pessoas desperdiçam nesta rede em vez de "estarem com os amigos reais",
a falsidade de muitas informações, entre outros.

As redes sociais têm vindo a alastrar na vida das pessoas, na minha opinião vejo como um tipo
de virús, em que tem sem dúvida mais aspetos negativos que positivos. E mais se sentem nos
jovens que perdem horas e horas á frente de um ecrãn de computador comunicando com amigos
e outras pessoas que mal conhecem em vem de conviverem pessoalmente com os seus amigos.
Com a colocação de fotos e vídeos expõem a sua vida de forma gratuita num espaço a que
qualquer pessoa pode ter acesso. Como tudo na vida e perante a evolução das tecnologias e
tendência, cada vez existem mais coisas más que boas. Começa a perder o contacto direto em
prol do contacto artificial e virtual.

As redes sociais podem ser usadas para o bem e para o mal.

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Obviamente, a proposta de criação de cada uma delas não compreendia as desvantagens
que hoje se observam.

Mas você, enquanto usuário ou empreendedor, precisa ficar atento.

O segredo é explorar o que há de melhor nelas e se proteger contra as ameaças.

Falo agora sobre os pontos positivos e os perigos das redes sociais.

PONTOS POSITIVOS DAS REDES SOCIAIS

Quer queira, quer não, é preciso reconhecer: as redes sociais têm um papel muito
importante na nossa sociedade.

Elas aproximam pessoas, formam (e desfazem, admito) casais, criam laços e novas
amizades, informam, entretém, divulgam trabalhos, ajudam a promover causas sociais e
ambientais, entre tantas outras vantagens.

Para empresas, como não marcar presença nelas?

Um negócio pode usar as redes sociais para fazer branding e construir uma marca forte,
para se aproximar da sua audiência e até para vender.
As possibilidades são diversas – muitas delas não custam nada, inclusive.

PERIGOS DAS REDES SOCIAIS

Mas nem tudo são flores na internet.

Com a vida cada vez mais exposta, todo cuidado ao acessar as redes é pouco, sobretudo
quando se tratam de crianças e adolescentes.

Portanto, é bom ficar ligado nesses tópicos que vou abordar agora.

PRIVACIDADE COMPROMETIDA

Com as redes sociais, ficou fácil compartilhar detalhes de nossas vidas para um grande
número de pessoas na velocidade de um clique.

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Basta uma breve olhada no perfil de um contato para saber quem são seus amigos, onde
ele trabalha ou estuda e até onde ele se encontra em tempo real.

Mas, às vezes, tudo isso pode chegar às pessoas erradas, que se aproveitam dessas
informações para planejar roubos ou sequestros, por exemplo.

DESCUBRA AS VANTAGENS E DESVANTAGENS DAS REDES SOCIAIS

As redes sociais fazem parte de nossas vidas, ocupam um expressivo tempo de nossos dias, se
tornaram muito mais do que ambientes de encontros e conversas, mas são canais de
entretenimento, de comunicação, de mídia, de marketing, de atendimento e relacionamento.
Somos seres conectados, digitais e sociais, isso é inegável.

VANTAGENS

As redes sociais possibilitam muitas atividades positivas e facilitam a vida de pessoas e


instituições, elas criaram espaços para novos tipos de negócios, novos empregos, novas formas
de comunicação.
Uma das grandes vantagens é a comunicação instantânea que as redes sociais oferecem.
Podemos compartilhar informações, notícias, eventos muito rapidamente, os acontecimentos do
mundo podem ser acompanhados e divulgados em tempo real.
Por meio das mídias digitais, podemos encontrar pessoas, grupos e assuntos que nos
interessam, podemos fazer amigos ou reencontrar pessoas que fizeram parte de nossas vidas em
algum momento.
Podemos encontrar trabalhos, estabelecer ligações profissionais, podemos também divulgar
nosso trabalho, mostrar nossas habilidades, vender produtos.
Redes sociais também são canais de entretenimento, podemos ler artigos e postagens que nos
interessam, ver vídeos, fotos etc.

DESVANTAGENS

Uma desvantagem que provavelmente todos nós sentimos com as redes sociais é a perda de
concentração, e a procrastinação.

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São tantas informações, tantas novidades o tempo todo, que muitas vezes acessamos uma rede
social por um fim específico e nos perdemos em outras coisas que nos chamaram a atenção.
Se não mantermos o foco, podemos perder horas navegando e deixamos de fazer atividades que
são mais importantes no nosso dia a dia. Podemos atrasar trabalhos, ou gastar horas com
assuntos que não nos estão acrescentando.
Além disso, muitas vezes nos esquecemos da nossa vida ‘real’, nos tornamos seres muito sociais
nos meios digitais e ao mesmo tempo nos fechamos para as pessoas que convivem connosco no
dia a dia.
Por isso, é importante saber usar as redes sociais com moderação e ter foco e bom senso.
No setor empresarial, uma outra desvantagem das redes sociais é o vazamento de informações
de dentro das organizações.
É interessante evitar algumas exposições desnecessárias da empresa, como por exemplo, o
compartilhamento de algumas fotos, brincadeiras, marcações, atividades internas.
Compartilhar algumas atividades da empresa e o entrosamento dos funcionários, pode ser uma
forma interessante de engajamento e marketing nas redes sociais, mas é preciso ter bom senso
e saber avaliar o que pode trazer uma imagem positiva e o que pode queimar o filme da marca.
Existe também o risco de através das redes sociais alguns criminosos conseguirem acessar e
utilizar seus dados para cometer delitos.
Infelizmente as redes sociais não garante 100% de confiança à seus usuários. Às vezes, o
próprio usuário não é tão precavido e disponibiliza muitas informações para qualquer um
visualizar.
As redes sociais são parte de nossas vidas e podem ser muito benéficas se usadas de forma
consciente e criativa. Redes sociais estão crescendo mais e mais como um poderoso e eficiente
espaço de mídias.

Exposição de dados que podem ser adquiridos por qualquer pessoa, inclusive
criminosos: Na ansiedade de compartilhar nossas vidas e o que nos acontece nas redes sociais
em busca de likes, muitas vezes não nos damos conta do perigo que isto pode representar. Evite
fornecer dados muitos pessoais e compartilhar sua rotina nas redes. Criminosos podem estar só
esperando para poder atacar.

Privacidade (falta dela): É muito difícil manter a privacidade nas redes sociais. Por mais que o
perfil fique restrito a apenas amigos, ainda assim, as ações realizadas e compartilhadas pelas
redes podem ser acompanhadas por muitas pessoas. Isto pode, inclusive, trazer prejuízos para a
vida pessoal e profissional dos usuários.

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Por exemplo, você pode achar bonito postar uma foto da bebedeira com os amigos no fim de
semana, mas, dependendo do seu cargo, seu chefe pode não curtir (sem entrar no mérito de isto
ser certo ou errado). Da mesma forma, ideologias e o que você compartilha na rede social podem
te prejudicar no trabalho ou na busca por um. Muitos entrevistadores olham o perfil dos
candidatos nas redes socais para ver como se comportam e muita gente já foi desclassificada
devido ao teor de suas postagens.

Um pouco de bom senso não faz mal a ninguém. Antes de desabafar, brigar com o namorado (a)
ou parentes, mandar indireta para o chefe, se envolver em polêmicas e postar fotos
comprometedoras, pare e pense: isto é mesmo necessário? Vale a pena? Se a resposta te deixar
no mínimo na dúvida, não poste. Vai por mim.

Excesso de uso (perda de tempo): Manter sua rede atualizada e estar por dentro do que está
acontecendo na rede social é natural. O problema é que tem gente que passa muitas, mas muitas
horas do dia (e da noite) rolando a sua timeline, porque simplesmente não consegue se desligar
da rede social. Desta forma, o dia torna-se menos produtivo e deixa-se de aproveitar momentos
especiais longe da tela de um smartphone ou computador. É preciso utilizar as redes sociais com
moderação, caso contrário ela torna-se um vício e, como qualquer vício, traz prejuízos para nossa
vida.

Monitoramento de ações: Fazer checking de lugares que se visita, tornou-se quase uma
obrigação para muitos usuários de redes sociais. O problema é que desta forma qualquer pessoa
pode ter acesso aos lugares que você costuma frequentar, o que abre brechas para criminosos.
Por exemplo, postar que você está indo viajar e só volta em um determinado dia, pode servir
como um aviso a criminosos de que sua casa estará vazia. Mais uma vez é preciso cautela.
Compartilhar as coisas no momento em que estão acontecendo é muito tentador, eu sei, mas, em
algumas situações é mais seguro postar apenas depois.

Risco de pedofilia: Há uma idade mínima para poder começar a utilizar as redes sociais. O
problema é que é possível colocar uma data de nascimento diferente e desta forma muitas
crianças também estão presentes nos sites de relacionamento. Nestes casos, os pais devem ter
muita atenção às ações que os filhos estão realizando, com quem estão conversando e quais são
suas relações. Diversos pedófilos se aproveitam das redes para enganar e seduzir menores de
idade na tentativa de conseguir fotos e até mesmo marcar encontros com os pequenos. Fique
atento e caso seu filho (a) seja vítima de pedofilia, denuncie às autoridades imediatamente.

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Disseminação de informações falsas: As redes sociais tornaram-se plataformas onde
consegue-se muitas informações. O problema é que muitos sites caça-cliques usam os sites de
relacionamento para divulgar notícias e informações falsas e as pessoas compartilham sem se
dar conta disto, ajudando a disseminar inverdades pela internet. Muito cuidado com as
informações que são publicadas nas redes socais. Nem tudo é verdade e muitas destas notícias
podem esconder algum tipo de vírus para roubar seus dados ou passar a lhe enviar os
incômodos spams.

Estas são algumas vantagens e desvantagens das redes sociais. Não que seja preciso
abandonar o serviço e "fugir para as colinas". Mas, como já disse, um pouco de bom senso não
faz mal a ninguém, não é mesmo? É preciso estar ciente dos riscos aos quais nos expomos
quando passamos a fazer parte de uma ou mais redes sociais. E, na medida do possível, tentar
se resguardar, sempre.

Desvantagens:

Fraudes nas redes sociais

As fraudes aos usuários nas redes sociais se tornaram cada vez mais comuns. Por isso é
importante conhecer quais são as fraudes mais comuns e como e como podemos evitá-las.

Configuração da privacidade

É importante que revisemos a configuração da privacidade antes de começar a publicar


conteúdos ou revelar dados pessoais. Por isso devemos determinar a quantidade de dados
que queremos ou que são convenientes que publiquemos.
Publicar algumas informações, tais como os dias que viajaremos de férias, os objetos que
temos em casa ou nossa geolocalização nos torna mais vulneráveis a roubos ou sequestros.

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Cumprir com as normas de utilização

Se você não cumprir com as normas de uso das redes sociais, publicando conteúdos
indevidos, você pode sofrer como consequência o fechamento do seu perfil.

Se você utiliza o seu perfil como um instrumento de trabalho e não cumpre com essas normas,
além da perda de seguidores, você também prejudica a sua imagem de marca.

Roubo de identidade

São os personagens conhecidos ou as empresas as que costumam sofrer o roubo de


identidade e podem chegar a ser bastante prejudiciais.

Esta é uma desvantagem que escapa do nosso controle, já que não depende do bom ou mau
uso que damos às redes sociais.

Está em nossas mãos denunciar aos responsáveis de cada rede social sobre o roubo de
identidade.

Ciberbullying y Grooming

Estes são dois fenômenos que atingem, principalmente, crianças e jovens menores de idade.

O Ciberassédio é a variante digital do assédio escolar que consiste em humilhar uma pessoa
de forma reiterada com mensagens insultantes e cruéis ou ameaças em redes sociais.
Já o Grooming são adultos que, fazendo-se passar por jovens, estabelecem uma relação
de amizade e confiança com os menores para lhes convencer de que enviem imagens
eróticas.

Adição às redes sociais

Deixar de lado as obrigações ou perder muito tempo nas redes sociais pode ser um problema
grave, principalmente para os jovens, que vivem pendentes da imagem que refletem nas redes
sociais.

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Estas situações costumam ser mais frequentes entre os adolescentes. A forma mais eficaz de
solucionar esta questão é controlando os seus hábitos e os conteúdos que compartilham
nas redes sociais.

Confundir o perfil pessoal com o perfil profissional

Da mesma forma como nos comportamos com os nossos amigos ou quando estamos no
ambiente de trabalho, nas redes sociais devemos separar as coisas e fazer o mesmo.

Na hora de compartilhar nossas fotos ou momentos especiais devemos pensar em quem pode
ver. A solução para esta desvantagem é manter os perfis bem diferenciados entre o pessoal e
o profissional.

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