João I (D.) o de Boa Memória – filho bastardo do rei D. Pedro I e de D.

Teresa
Lourenço. Mestre da Ordem de Avis, acabou por ter um papel decisivo na crise
de 1383-85,tendo sido nomeado Regedor e Defensor do reino. Foi aclamado
rei nas cortes de Leiria de 1385,tornando-se assim o décimo rei de Portugal e o
primeiro da Segunda dinastia. Reinou de 1385 a 1433.

Duarte (D.) o Eloquente – décimo primeiro rei de Portugal, filho de D. João I e

de D. Filipa de Lencastre.
Tomou parte na conquista de Ceuta, tendo reinado apenas de 1433 a 1438,ano
em que a peste o vitimou. Rei muito culto, possuía umas das maiores
bibliotecas do seu tempo, tendo ele próprio sido autor de vários livros.

Afonso V (D.) o Africano – décimo segundo rei de Portugal. Nasceu em 1432 e

morreu em 1481. Era filho de D. Duarte e de D. Leonor de Aragão. Subiu ao
trono em 1438, tendo conquistado várias praças africanas, mas descurando os
descobrimentos marítimos.
João II (D.) o Príncipe Perfeito – filho de D. Afonso V, subiu ao trono em 1481.
Durante o seu reinado, toda a costa ocidental da África foi navegada, dobrou-
se o Cabo de Boa Esperança e preparou-se por terra a viagem de Vasco da
Gama à Índia através das expedições de Pêro de Covilhã e Afonso de Paiva.
Em 1494, assinou com Castela o Tratado de Tordesilhas. No plano interno,
procurou centralizar o poder real.

Manuel I (D.) o venturoso – décimo quarto rei de Portugal. Reinou de 1495 a

1521, tendo assistido durante o seu reinado à chegada dos Portugueses à
Índia, ao Brasil, a Indonésia e à Terra Nova. No seu tempo, Lisboa converteu-
se na cidade mais opulenta e movimentada do ocidente europeu.

João III (D.) o Piedoso – décimo quinto rei de Portugal. Era filho de D. Manuel I
e de D. Maria tendo reinado de 1521/1557. Abandonou algumas praças no
Norte de África, dinamizou colonização do Brasil, assegurou a paz com
Espanha trouxe os jesuítas.
Para o reino, tendo dado um grande impulso à evangelização.
Sebastião (D.) o Desejado – décimo rei de Portugal, era neto de D. João III e
bisneto de D. Manuel I. Começou a governar em 1561, com apenas 14 anos de
idade. Morreu na batalha de Alcácer – Quibir e, não tendo deixado
descendentes abriu caminho ao governo.

Henrique (Cardeal D.) o Castro – filho de D. Manuel I e da sua Segunda

esposa. Eclesiástico de grande cultura, regente de D. Sebastião durante a sua
menoridade. Sucedeu-lhe em 1578, após o desastre de Alcácer – Quibir,
tornando – assim o décimo sétimo rei de Portugal. Como não teve a coragem
política de nomear sucessor, a sua morte deu origem uma grave dinástica.