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Rei D. Manuel I
1521 – 2021
José Ribamar Trabulo de Souza (sócio nº 667)
01 Aclamação de D. Manuel I
02 Navegador Duarte Pacheco Pereira
03 Descoberta do Caminho Marítimo para Índia
04 Irmandade e Confraria de Misericórdia
05 Residência Oficial Palácio Nacional da Vila Sintra
06 Descobrimento do Brasil
07 Forais Manuelinos
08 Terceira Armada Portuguesa à Índia
09 Mosteiro dos Jerônimos
10 Gil Vicente
11 Chegada ao Ceilão
12 Relações Diplomáticas Portugal e Tailândia
13 Vice-Rei do Estado da Índia Portuguesa
D. Francisco de Almeida
14 Batalha de Diu
15 Governador do Estado da Índia Portuguesa
Afonso de Albuquerque
16 Janela do Convento – Tomar
17 Damião de Góis
18 Embaixada de D. Manuel I ao Papa Leão X
19 Torre de Belém
20 Chegada a Timor
21 Chegadas dos Portugueses a Cochinchina
22 Livro de Horas
23 Criação Correios Público
Aclamação de D. Manuel I
Bloco Comemorativo
“ V Centenário da Aclamação do Rei D. Manuel I”
Correios de Portugal 04/08/1995
N
o reinado de D. Manuel I, “ O Venturoso”, Duarte Pacheco Pereira,
nascido no ano 1460, reconhecido militar, navegador e cosmógrafo,
foi nomeado membro de uma expedição, pelo Atlântico, com o
objetivo de verificar a localização do meridiano especificado no acordo do
Tratado de Tordesilhas, o que é considerado, por historiadores, como sendo
uma base do descobrimento do Brasil.
Duarte Pacheco Pereira acompanhou Pedro Alvares Cabral na expedição de
1500, com destino a Índia.
Autor do livro Esmeraldo de situ orbis, deixado incompleto, detalha sobre
náutica e geografia marítima das costas ocidental e oriental da África. Obra
considerada de grande importância para os navegadores.
Exerceu o cargo de capitão de S. Jorge da Mina entre 1519 e 1522, quando
regressou a Lisboa.
No Oriente se destacou em várias ações militares com sucesso o que foi
reconhecido pelo Rei D. Manuel I.
Foi um grande navegador e um afamado guerreiro sendo cognominado por
Camões como o “Aquiles lusitano”, nas oitavas 13 a 25, canto X dos Lusíadas.
Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia
V
asco da Gama nasceu em 1469 na
cidade de Sines, na região do
Alentejo,,filho de Estevão da Gama,
cavaleiro do Rei D. Fernando, e de Dona Isabel
Sodré. Casou com Catarina de Ataíde, filha do
Alcaide de Alvor, com quem teve sete filhos:
Cristóvão da Gama, Estêvão da Gama, Álvaro
d"Ataide da Gama, Isabel d"Ataide da Gama,
Francisco da Gama, Pedro de Silva da Gama e
Paulo da Gama. No ano de 1492, no reinado de
D. João II, foi responsável pela captura de
navios franceses no porto de Setúbal.
Com o seu conhecimento na área da
navegação, astronomia e matemática foi Selo Comemorativo
V Centenário de Nascimento
escolhido pelo Rei, D. Manuel I , para comandar
Vasco da Gama
a frota que partindo de Lisboa, em Belém, em
Correios de Portugal
julho de 1497, tinha a missão de descobrir o
30/12/1969
caminho marítimo para a Índia onde ocorria a
produção de sedas, especiarias, e a oferta de pedras preciosas de grande
interesse comercial na Europa, que até então era dominado pela República de
Veneza. A frota era constituída pela nau São Gabriel, comandada por Vasco da
Gama e pilotada por Pero de Alenquer, a nau São Rafael, comandada por Paulo
da Gama, irmão de Vasco da Gama, a caravela Bérrio comandada por Nicolau
Coelho, e o navio São Miguel de mantimentos e munições sob o comando de
Gonçalo Nunes. A comitiva era de 148 pessoas nas mais variedades habilidades
técnicas de navegação.
Vasco da Gama ampliou a exploração da rota marítima do navegador,
Bartolomeu Dias, que havia navegado, em 1488, de Portugal até o Cabo da Boa
Esperança, localizado no sul do continente africano.
No início do mês de março de 1498 a expedição chegou em Moçambique e no
mês de maio em Calecute, situada na costa
do Malabar, na Índia, onde ocorreu o encontro
de Vasco da Gama com o Samorim,
responsável pelas transações comerciais da
região e pela segurança dos mercadores,
com quem Vasco da Gama se apresentou, em
nome do Rei D. Manuel I, externando o desejo
da formalização de acordos comerciais entre
os dois países em uma base sólida e
duradoura. Ao Samorim foi ofertado
presentes. A recepção inicial ocorreu de
Selo Comemorativo forma diplomática mas com dificuldades de
V Centenário de Nascimento formalizar os acordos favoráveis devido as
Vasco da Gama diferenças culturais, os interesses dos
Correios de Portugal representantes do Samorim, e a reação dos
30/12/1969 mercadores mouros se sentindo ameaçados
com a concorrência dos portugueses no
comércio dos bens da Índia
Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia
lgumas ações foram utilizadas para evitar o retorno da expedição
Bloco Comemorativo
“500 Anos do Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia –1º Grupo”
Correios de Portugal 12/11/1996
O bloco filatélico ilustra o sonho do Rei D. Manuel I onde aparece dois homens
que parecem representar os dois grandes rios da Índia: Ganges e Indo
indicando um prenúncio de que D. Manuel I seria reconhecido pelo grande feito
de patrocinar expedição, em busca de um caminho marítimo para a Índia o que
colocaria Portugal no patamar dos descobrimentos de novos continentes. As
imagens de água sugerem o desafio de vencer os mares até a chegada à Índia,
país onde correm os rios Ganges e Indo. Na obra os Lusíadas, no Canto IV, na
estrofe 74, é narrado o discurso do rio Ganges que profetiza sobre Portugal, que
irá dominar novas terras ultramarinas. Na estrofe 76 o Rei D. Manuel I pronuncia
aos seus súditos sobre os grandes desafios que serão enfrentados o que
estimula, a busca do novo caminho para o oriente.
Bloco Comemorativo
5º Centenário do Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia” 2º Grupo
Correios de Portugal 05/11/1997
Bloco Comemorativo
“500 Anos da Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia – 3º Grupo”
Correios de Portugal 04/09/1998
E
m 15 de agosto de 1498, dia da assunção da Virgem, a Rainha D.
Leonor, viúva do Rei D. João II, irmã do Rei D. Manuel, no exercício da
Regência do reino de Portugal, devido a ausência do Rei, criou a
primeira Irmandade e Confraria de
Misericórdia, do reino, na cidade de
Lisboa, na Capela da Torre Solta, com a
participação do Frei Miguel Contreiras.
Com o regresso do Rei D. Manuel I, novas
misericórdias foram criadas, em várias
cidades do reino português.
Os serviços propostos na Irmandade e
Confraria de Misericórdia para serem
executados, por seus membros,
consistiam de: reunir cativos, visitar os
presos, cobrir os desprovidos de
vestimentas, fornecer alimentos aos
necessitados, curar os enfermos, oferecer
pousada aos peregrinos carentes,
Selo Comemorativo
disponibilizar assistência aos condenados
500 Anos das Misericórdias
e enterrar os mortos carentes. A Rainha
Correios de Portugal 20/02/1998
estabeleceu o Compromisso da
Misericórdia, englobando 14 práticas
sendo 7 espirituais e 7 corporais. A primeira edição impressa do Compromisso
da Confraria de Misericórdia ocorreu em 20 de Dezembro de 1516. O Rei D.
Manuel I, em 1520, mandou elaborar
uma nova versão do Compromisso,
iluminada com pinturas de Antônio
Holanda. Um século depois havia mais
de uma centena de Misericórdias em
Portugal continental e mais de 50 nos
territórios ultramarinos. São Francisco
Xavier no ano 1542 externou, numa
carta dirigida a São Inácio Loyola, o seu
sentimento acerca das obras realizadas
pelas Misericórdias: “companhia de
homens muito honrados... que se chama
Selo Comemorativo
a Misericórdia” e “é coisa de admiração
500 Anos das Misericórdias
ver o serviço que estes bons homens
Correios de Portugal 20/02/1998
fazem a Deus N. Senhor em favorecer a
todos os necessitados”.
O selo postal de 80$00 ilustra o retábulo central, da Igreja da Misericórdia de
Bragança, Portugal, que contém a imagem de Nossa Senhora da Misericórdia
com doze personagens do clero e nobreza como Rei D. João II, a Rainha D.
Leonor e o Frei Miguel Contreiras. O selo de 100$00 ilustra pessoas da
antiguidade ao redor de um acamado.
Residência Oficial
Palácio Nacional da Vila Sintra
O Palácio Nacional de Sintra é localizado na
vila de Sintra, Distrito de Lisboa, o que é
também conhecido como Palácio da Vila. A
sua construção teve início no século XV,
aproveitando as ruínas de uma antiga
construção da época do domínio dos árabes
na península ibérica. Por muito tempo foi
utilizado como residência da Família Real
Portuguesa.
A partir de 1489, no reinado de D. João II, o
palácio foi reconstruído com obras no seu
interior utilizando vários materiais inclusive
azulejos andaluzes.
No reinado de D. Manuel I foi construído novos
espaços como a Sala dos Brasões. O Rei D.
Selo Emissão Palácios Nacionais
João III, edificou o espaço compreendido
Palácio Vila Sintra
entre as alas joanina e manuelina.
Correios de Portugal 11/10/1990
P
Belmonte, na Beira Baixa, filho
de Dona Isabel de Gouveia e
Dom Fernão Cabral. Viveu sua
infância em companhia dos
pais e dos seus dez irmãos. Com a morte
de seu irmão mais velho é que recebeu o
sobrenome da família Cabral. Com a
idade de onze anos, foi para a corte de
Afonso V, onde obteve um conhecimento
amplo de vários assuntos: literatura,
história, ciência e o domínio do uso de
armas. Com dezesseis anos, é nomeado
moço fidalgo da corte de D. João II. Aos
33 anos além de ser um homem culto,
conhecia com profundidade a arte da
navegação.
Os selos comemorativos emitidos pelo
Correios de Portugal registram: o
medalhão que se encontra no Mosteiro
dos Jerônimos, a frota comandada por
Pedro Álvares Cabral e o brazão de
armas da família Cabral. O selo emitido
pelo Correios do Brasil registra a frota
sendo observada por Cabral.
O Rei D. Manuel, convidou Pedro Álvares
Cabral para ser o Capitão-mor da grande
frota portuguesa com destino às Índias
de modo a realizar negociações
comerciais. Assim, no dia 8 de março de
1500, o Rei D. Manuel numa cerimônia
solene, na Capela de Nossa Senhora de
Belém, marca o embarque de todos os
tripulantes nas naus e caravelas
ancoradas no rio Tejo.
Selos Comemorativos
V Centenário do Nascimento de
Pedro Álvares Cabral
Correios de Portugal 30/01/1969
Correios do Brasil 22/04/1968
Descobrimento do Brasil
N
a tarde de 9 de março de 1500, com a intensidade dos ventos
adequados, os
13 navios
zarparam para a longa
viagem, sob o comando de
Pedro Álvares Cabral
acompanhado de ilustres
navegadores: Sancho de
Tovar, imediato de Cabral,
Bartolomeu Dias, descobridor
do cabo da Boa Esperança;
seu irmão Diogo Dias, Nicolau
Coelho e Pero de Escobar,
que participaram da primeira
viagem à Índia em companhia
de Vasco da Gama, cirurgião Conjunto Comemorativo
físico Mestre João, religiosos 500 Anos da Descoberta do Brasil
liderados pelo frei Henrique Emissão Conjunta dos Correios de Portugal e do Brasil.
11/04/2000
Soares, de Coimbra e Pero
Vaz Caminha escrivão da
frota, que transportava em torno de 1.200 tripulantes distribuídos nas diversas
especialidades da navegação.
N
o dia 26 de abril de
1500, num domingo,
Cabral solicitou aos
religiosos que celebrassem
uma missa na nova terra com a
presença de todos os oficiais e
tripulantes. Frei Henrique
celebrou a missa, com a
presença de nativos do local,
num altar simples. Após a
missa, Cabral e seus oficiais
reunidos, na sua nau, com a
presença do escrivão da frota Bloco Comemorativo Sesquicentenário do Pintor
Caminha é iniciada a redação Nascimento de Victor Meirelles de Lima
“1ª Missa no Brasil”
da carta comunicando ao Rei
Correios do Brasil 18/08/1983
D. Manuel I, acerca da
descoberta da nova terra, sendo determinado que o comandante Gaspar de
Lemos seria o responsável pela viagem de retorno a Portugal para realizar a
entrega da carta de Pero Vaz Caminha e do relatório do Mestre João, o físico,
que realizou estudos astronômicos
localizando a constelação do Cruzeiro do
Sul. Antes da partida da frota para a Índia
foi construído um padrão com as armas de
Portugal que foi colocado numa entrada da
floresta onde foi celebrada uma segunda
missa. Após o término da missa é iniciada a
partida da nova terra, que Cabral batizara
de Vera Cruz. Somente depois da
descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano
de 1511, é que a Terra de Santa Cruz
passou a ser chamada de Brasil.
No Largo da Glória, no Rio de Janeiro,
Brasil, se encontra a estátua de Pedro
Álvares Cabral acompanhado do navegador
João da Nova.
Selo Emissão
“Navegadores Portugueses”
Pedro Alvares Cabral
Correios de Portugal 29/07/1945
Forais Manuelinos
Foral era o documento que reconhecia a
existência de uma comunidade instalada em uma
determinada área geográfica onde era definido o
que lhe ficava a pertencer, o grau de autonomia e
o conjunto de regras fundamentais que deveriam
ser observadas pela comunidade.
Selos Comemorativos
“5 Séculos da Presença Portuguesa nos Mares Austrais”
Correios de Portugal 11/10/2021
Mosteiro dos Jerônimos
E
m 1465, nasceu Gil Vicente, na cidade portuguesa de Guimarães.
Realizou estudos na Universidade de Salamanca na Espanha.
Contraiu matrimônio com Branca Bezerra com quem teve dois filhos.
Com o falecimento de sua esposa realizou um novo casamento com Melícia
Rodrigues de onde nasceram três filhos.
Em 1502, na comemoração do nascimento do príncipe D. João, filho do Rei D.
Manuel I e da Rainha D. Maria, Gil Vicente participou como ator na encenação
da peça de sua autoria, Monólogo do Vaqueiro, baseada na adoração dos reis
magos. Com aceitação da Corte Portuguesa e do público, Gil Vicente se tornou
um nome reconhecido
resultando uma produção
literária bem intensa em
termos de quantidade e
de qualidade.
Sua produção literária foi
muito rica e diversificada
em obras de conteúdo
religioso, sátira social,
crítica de costumes,
atitudes moralizantes de
caráter medieval, poemas
estilo cantiga de
trovadores, escritas tanto
em português como em
Selos do IV Centenário da Morte de Gil Vicente
espanhol o que colocou
Correios de Portugal 29/07/1937
Gil Vicente como
dramaturgo e poeta,
sendo considerado o “Pai do Teatro Português”.
Dentre as suas obras se encontra: Auto da Visitação ou Monólogo do Vaqueiro,
Auto Pastoral Castelhano, Auto de São Martinho e Auto dos Reis Magos, Quem
Tem Farelos?, Auto da Índia, O Velho da Horta, Exortação da Guerra, Farsa de
Inês Pereira, Auto da Beira, O Clérigo da Beira, Auto da Lusitânia, Comédia do
Viúvo, Trilogia das Barcas (Auto das Barcas do Inferno, Auto da Barca do
Purgatório e Auto da Barca da Glória), A Floresta dos Enganos que foi escrita
em 1536 sendo a sua última obra.
Gil Vicente faleceu em Évora, Portugal, no ano de 1537. Na fachada do Teatro
Nacional D. Maria II, Lisboa, se encontra a estátua de Gil Vicente, obra do
escultor Francisco de Assis Rodrigues.
Numa pintura de Roque Gameiro é registrado Gil Vicente apresentando a peça,
“O Monológo do Vaqueiro”, quando da comemoração do nascimento do príncipe
D. João, futuro Rei D. João III.
Chegada ao Ceilão
Bloco Comemorativo
“500 Anos da Chegada dos Portugueses ao Ceilão”
Correios de Portugal 30.10.2006
A
pós a fundação de várias feitorias, o que seria conhecido como o
Estado Portugês da India, a expansão portuguesa continuava na
região e o Rei D. Manuel I ordenou que o vice-Rei da India, D.
Francisco de Almeida, explorasse a ilha Ceilão, conhecida desde a antiguidade
com o nome de Tabrobana.
No ano 1506 o
filho do vice-Rei, D. Lourenço
de Almeida, com uma armada
portuguesa chega ao Ceilão.
Desde então a presença
portuguesa em Ceilão foi se
consolidando de forma
contínua e a cada expedição
ocorria a presença de
missionários responsáveis
pela evangelização dos
Selos
nativos.
“500 Anos da Chegada dos Portugueses ao Ceilão”
Em 1518 foi contruída uma
Correios de Portugal 30.10.2006
fortaleza em Colombo, como
base para a expansão
territorial e garantir o controle sobre os três reinos existentes na ilha: Jafna, a
norte, Cot a sul e Cande no centro. Com o êxito da missão colonizadora
portuguesa é quebrado o monopólio árabe do comércio de especiarias que
predominava na região.
Relações Diplomáticas Portugal e Tailândia
No final
de 1515 com a chegada do novo governador nomeado pelo rei D. Manuel I, D.
Lopo Soares de Albergaria, D. Afonso de Albuquerque se encontrava doente e
na barra de Goa após manter a vista da cidade que lhe era muito querida veio a
falecer na madrugada de 16 de dezembro de 1515. Seu enterro foi acompanhado
por uma multidão que não acreditava em sua morte.
Na estátua de Afonso de Albuquerque, na cidade de Lisboa
tem na sua base quatro baixos relevos representando momentos históricos
ocorridos no período de seu governo no Estado da Índia, os quais são:
a) Entrega das chaves de Goa pelo vice-rei da Índia;
b) Derrota dos Mouros em Malaca;
c) Recepção do Embaixador dos Reis de Narcinga;
d) Resposta de Albuquerque a oferta de dinheiro que lhe fizeram,
significada na frase "é esta a moeda com que o Rei de Portugal paga os
seus tributos"
Janela do Convento -–Tomar
N
o reinado de D. Manuel I foi definido o plano de defesa do rio Tejo que
já tinha sido iniciado por D. João
II o que envolvia a construção da
Torre de S. Vicente, em Belém, com início
das obras em 1514, na margem norte do rio
Tejo. O arquiteto Francisco de Arruda,
depois de retornar do norte da África em
1514, para atuar na obra do Mosteiro dos
Jerônimos, em 1516 foi contratado como
mestre-de-obras do Baluarte do Restelo, Selo Emissão Monumentos e
Torre de Belém. O projeto elaborado Paisagens
contemplou a torre de menagem, muito Torre de Belém
utilizada nas construções medievais, com o Correios de Portugal 01/03/1972
baluarte de tamanho adequado a abrigar a
casamata onde deveria ser posicionados os canhões de tamanhos diferentes. O
conjunto arquitetônico englobou os seguintes espaços:
d) 1ª sala ou Sala do Governador: Nesta sala foi colocada uma cisterna para
armazenar a água das chuvas. O teto é arredondado. Duas passagens
permitem o acesso para as
guaritas nordeste e noroeste.
Gaspar de Paiva, primo do
navegador Fernão de
Magalhães, foi o primeiro
governador da Torre de
Belém, nomeado pelo rei D.
Manuel I.
O
“Torre de Belém 500 Anos, com um bloco comemorativo ilustrando a
casamata com o teto de arcos abobadados e vários canhões
posicionados nas respectivas aberturas posicionadas para a
desembocadura do rio Tejo. O selo do bloco de 2$00 euros, apresenta
uma fotografia da Torre de Belém, às margens do Rio Tejo com uma imagem, no
canto superior esquerdo, ilustrando a Torre de Belém e a entrada da Barra de
Belém, de Dirck Stoop de 1662, obra do acervo do Museu de Lisboa.
A Torre de Belém, com 35 metros de altura, distribuídos entre três andares e um
terraço, rica em detalhes arquitetônicos, representa um patrimônio cultural de
Portugal, sendo marco histórico de Lisboa. Em 1907 foi classificada como
Monumento Nacional e em 1983 como Patrimônio Mundial da Unesco.
Chegada a Timor
A
expansão marítima portuguesa proporcionou no ano 1515 a chegada
de mercadores privados portugueses à ilha Timor, localizada nas
Índias Orientais. A partir de então ocorreram constantes viagens
com o objetivo da consolidação das transações comerciais e do
desenvolvimento missionário cristão, que ocorreu a partir de 1556, com o frei
Antônio Taveira, na ilha de Solor.
Em 1561, o bispo de Malaca, autorizou o envio de quatro missionários
dominicanos para a ilha de Solor.
Em 1595, ocorreu a chegada dos holandeses na região originando conflitos com
os locais. Em 1646, foi construído uma fortaleza em Cupão. Com a presença
de missionários dominicanos diversos líderes locais foram convertidos ao
cristianismo e se colocando sob o domínio português.
E
m 2016 os Correios de Portugal em parceria com os Correios do
Vietnam emitiram selos comemorativos em registro aos 500 Anos da
Chegada dos Portugueses à Cochinchina, atual Vietnã, que ocorreu
no ano de 1516 quando o navegador português, Fernão Peres de
Andrade, diplomata às ordens de Afonso de Albuquerque, navegando para a
China, a fim de estabelecer relações comerciais com este país, teve que fazer
uma parada em Da Nang, região da Cochinchina, motivada pela forte
turbulência da monção, o que definiu aos Portugueses a condição de serem os
primeiros europeus a manterem contato com os habitantes locais.
Em 1802 a dinastia Nguyên reunificou o território e ficou com o nome Viêt Nam,
Povo do Sul. Um marco constante ao longo das seculares relações luso-
vietnamita é a ausência de qualquer sinal de guerra entre os dois povos. Dentre
o rico legado deixado pelos portugueses foi a escrita do alfabeto latino,
introduzido pelos missionários Jesuítas, a partir de 1616, com a eliminação da
escrita ideográfica utilizada em todos os demais países do Sudeste Asiático e o
forte relacionamento comercial e cultural existente entre os dois países. Para
comemorar os 500 anos de relacionamento, uma emissão filatélica, de dois
selos comemorativos, foi emitida de forma conjunta por Portugal e Vietnã.
O selo com o valor facial de €0,47 ilustra ao fundo uma gravura da cidade de
Lisboa no século XVI, obtida de uma foto do Museu de Lisboa, com uma peça de
faiança portuguesa, do acervo do Museu Nacional de Arte Antiga. O selo de
€0,80 ilustra ao fundo uma gravura da cidade Hoi-Na, do início do século XX,
com uma peça cerâmica vietnamita de Bui Thi Hy, do acervo do museu Palácio
Topkapi, de Instambul, Turquia. Na parte superior dos selos estão as bandeiras
do Vietnam e de Portugal.
Chegada dos Portugueses a Cochinchina
F
ernão Peres de Andrade, juntamente com os membros da expedição
que se destinava à China, por condições climáticas acabaram a pisar
o solo de Vietnã em 1516, acontecimento que foi registrado pelos
Correios de Portugal e do Vietnã com uma emissão conjunta de selos
impressos nos dois idiomas.
Com o interesse de controlar as principais rotas comerciais marítimas no
Sudeste Asiático, várias outras expedições oficiais autorizadas pelos
governadores da Índia chegaram até ao atual Vietnã com missões envolvendo
mercadores e religiosos das ordens dominicanas e jesuítas, responsáveis pela
evangelização. No fluxo marítimo na região ocorriam naufrágios como o do
navio, Nau de Prata, em que viajava Luís Vaz de Camões, e sua amada uma
jovem chinesa chamada Tin Nam Men que passou a ser chamada por Camões de
Dinamene, no percurso de Macau para Goa, no delta do rio Mekong, se tornando
o náufrago mais famoso a pisar o solo vietnamita, segurando a obra que estava
escrevendo, “Os Lusíadas” sem conseguir salvar a sua amada.
Livro de Horas
O
s Livros de Horas foram utilizados
pelos nobres europeus nos séculos
XV e XVI. As obras eram luxuosas,
apresentando o calendário litúrgico em
consonância com ritual religioso de cada dia.
As páginas com texto vinham intercaladas por
fólios, esmeradamente, iluminados.
O Livro de Horas do Rei D. Manuel I, foi
iniciado em 1517 e teve o seu final concluído
em 1538, já no reinado de D. João III,
decorrendo duas décadas. A obra,
encomendada pelo Rei D. Manuel I,
representa um instrumento de devoção
pessoal, ornado e trabalhado, com grande
esmero pelos talentosos artistas contratados
Selo Comemorativo do Natal
que registraram no manuscrito a riqueza de
Correios de Portugal 15/11/1985
temas do cotidiano e dos sentimentos
religiosos.
Foi produzido, nas oficinas dos irmãos Hollanda,
que tiveram influência flamenga.
O Livro de Horas de D. Manuel I, é considerado
como um dos mais importantes manuscritos
iluminados desenvolvidos em Portugal no século
XVI.
De acordo com alguns historiadores é
considerado que o Ofício dos Mortos constante no
Livro de Horas, representa as exéquias fúnebres
relacionadas com o enterro e transladação dos
restos mortais de D. Manuel I para o Mosteiro dos
Jerônimos.
No Museu de Arte Antiga, na cidade de Lisboa, se
encontra o Livro de Horas do Rei D. Manuel I, com
um total de 303 fólios de pergaminho com 58
iluminuras de página inteira.
Selo Comemorativo do Natal
Correios de Portugal 15/11/1985 Os selos ilustram o Presépio que consta no fólio
74 e a Adoração dos Reis Magos, no fólio 87.
Criação Correios Público
a) Stampworld Portugal
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000162.pdf
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/28095/1/2020_LeonardoSoaresGouveiaMartins_t
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http://marinhadeguerraportuguesa.blogspot.com/2013/11/batalhas-navais-indico-
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https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/2493.html
http://mapa.an.gov.br/index.php/publicacoes/70-assuntos/producao/publicacoes-
2/biografias/441-d-manuel-i
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http://historiacolonial.arquivonacional.gov.br/index.php?option=com_content&vi
ew=article&id=3225:estabelecimento-dos-judeus-em-
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portugal/
https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/2493.html
https://observador.pt/especiais/o-dia-em-que-os-judeus-foram-expulsos-de-
portugal/
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http://historialuso.an.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=52
81&Itemid=412
http://www.gilvicente.eu/autos/textos/Pranto_de_Maria_Parda.html
http://www.conventocristo.gov.pt/pt/index.php
https://ncultura.pt/d-manuel-i-e-hanno-o-elefante-oferecido-ao-papa/
http://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/embaixada-de-d-manuel-i-ao-papa-
leao-x/
https://www.ccipv.com/portugal-vietname
http://www.museudearteantiga.pt/colecoes/iluminura/livro-de-horas-dito-de-d-
manuel
https://www.filateliaananias.com.br/wp-content/uploads/2019/01/FL33.pdf
https://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/damiao-de-gois-um-humanista-na-
torre-do-tombo/
https://archive.org/details/p1p2comentriosd00albu