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A 4ª carta de despedida é para si mesma – para quem a pessoa foi até hoje:
A ideia desse exercício é trabalhar uma nova mentalidade na pessoa. Muitas
de nós carregamos conceitos, crenças e valores de nossos pais que nos
mantém presas à lealdades invisíveis (uma maneira de honrar os conceitos dos
pais por mais que não funcione para nós atualmente).
A proposta é conduzi-la a fazer uma carta para si mesma agradecendo por ter
se ajudado até aqui, mas que se despede dessa ‘velha pessoa’ e se abre para
a nova pessoa que Deus está apresentando a ela.
Exemplo: “Olá ___(nome da pessoa), estou te escrevendo essa carta para
agradecer e me despedir. Agradecer por ter me trazido até aqui, mas de hoje
em diante preciso fechar o ciclo da mentalidade religiosa, da mentalidade da
escassez e miséria emocional, da mentalidade do medo de ser quem Deus te
fez a ser. Me despeço da ___(nome da pessoa) que acreditou que precisava
de ____ (descrever em detalhes as crenças e conceitos) para ser feliz ou
aceita. Me abro para a nova ___(nome) e para as mudanças necessárias.
Quero viver o novo ciclo que Deus tem me apresentado. Seja bem-vinda nova
___(nome)!
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Vou deixar essa carta em um arquivo separado, caso queira imprimir e entregar
para sua aconselhada fazer o exercício em casa, num momento com Deus.
No caso de ter sido uma mãe ausente, só adaptar e sempre sugerir que a
aconselhada adapte esse modelo para a realidade e memórias vividas por ela.
Aqui são apenas ideias, ok?
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Carta de Compreensão: Exercício para ressignificar a dor de traumas vividos
com pessoas
A ideia é conduzir a mentorada e aconselhada a escrever uma carta de
empatia e compaixão para os pais ou para quem a feriu ou até para ela
mesma.
A ideia é que ela tente se colocar no lugar deles, dizendo que nem pode
imaginar como deve ter sido difícil para eles ter um filho sem apoio de ninguém
por exemplo, no caso da mãe ter abandonado ou não ter tido uma rede de
apoios para ajudá-la... ou como deve ter sido difícil não ter amor dos pais deles
e por isso, não souberam dar amor a ela.
A ideia é que a mentorada se coloque no lugar dos pais e tente ao máximo
compreender os motivos que os levaram a falhar com ela. Uma sugestão é que
todas as vezes que a raiva ou tristeza quiser dominar o coração dela, ela leia
essa carta e lembre a si mesma que os pais não tiveram conhecimento,
oportunidades ou recursos emocionais, cognitivos ou espirituais para fazer
diferente.
Pode ser usada em relação a filhos que decepcionaram, ou qualquer outro
relacionamento.
Agradecimento: 4 modelos
1ª - Escolha alguém – sugira que sua cliente faça uma carta de
agradecimento comum para qualquer pessoa próxima a ela: esposo, filhos,
pais, sogra, amiga, irmã, prima, líder...
A ideia é que a cliente nutra um coração grato às pessoas que facilitam a vida
dela de alguma forma. Sugira que ela agradeça o quanto essa pessoa tem um
lugar importante na vida dela, e por todas as vezes que essa pessoa a ajudou,
por cuidar dos filhos (se for para os pais, por exemplo); por ser parceiros (no
caso do esposo), pelo amor, pelos filhos, por toda ajuda que o esposo oferece,
pelo tanto que ele abençoa e facilita a vida dessa mulher e agradecer até
mesmo pelas vezes que o esposo a impediu de fazer algo que ela queria muito
e que depois ela viu que foi a melhor coisa não ter feito; pelos conselhos e
ouvidos (no caso da amiga, prima, irmã...).
Seria legal construir um memorial usando algumas sessões de atendimento
para isso, onde em cada sessão, ela pode relatar sobre 1 ou mais pessoas e
detalhar tudo o que ela se lembra que essa ou essas pessoas fizeram de bem
a ela até aquele presente momento.
Depois de falado, você pode conduzir que ela faça cartas como tarefa de casa
para essas pessoas em sinal de retribuição, honra e gratidão e nesse caso,
oriente que ela entregue essas cartas em mãos ou via Correios para alegrar o
coração dessas pessoas.
Se alguma pessoa citada já tiver morrido, então, ela pode guardar a carta como
sinal de honra e gratidão.
2 ª - Carta a Deus - Oriente ela a pensar em toda a vida dela e com muita
humildade e sinceridade perceber e relatar todas as vezes que ela sente que
Deus estava ao lado dela.
Agradecer a vida, os pais (apesar das faltas e erros), agradecer aos familiares,
esposo e filhos (se tiver), trabalho, recursos, livramentos, proteção, provisão,
curas, milagres, intervenções, respostas de orações, cuidado, amor e bondade
dele para com ela.
Sugira agradecer a Deus por ter enviado Jesus, o salvador, para curá-la, para
resgatá-la, para salvá-la, morrendo no lugar dela.
Sugira agradecer pelo perdão dos pecados, pela reconciliação através da obra
da cruz. Pelo amor, presença, correção, orientação, livramentos, curas e tantas
coisas que Jesus já tenha feito por ela.
Isso abre os olhos da pessoa para ela ver o quanto Deus é bom, o quanto já foi
presente na vida dela mesmo em momentos que não percebeu.
Pede para ela guardar essa carta e sempre que estiver se sentindo deixada de
lado por Deus, o que Ele nunca faz, mas, por ela se afastar ou dar vez aos
sentimentos, pode se sentir assim, que ela leia a carta e se lembre do quanto
Deus já fez na vida dela. A gratidão abrirá portas para mais milagres!
3ª - Pais - Peça para sua cliente pensar em tudo o que ela herdou de bom dos
pais em todos os aspectos que ela se lembrar: fisionomia, características
físicas, temperamento, personalidade, qualidades, traços de caráter, jeito de
ser, dons, habilidades, cognitivamente...enfim, coisas que ela se sente feliz por
ter ‘puxado’ deles. com essa lista, conduzi-la a fazer uma carta de
agradecimento por eles terem transmitido esses aspectos a ela.
Depois, pedir para ela pensar: “Que prática positiva ou dom você herdou
dos seus pais que facilita sua vida hoje no trabalho, no trato com a casa,
nas relações e no cumprimento do seu propósito?”
Exemplos: cozinhar doce ou salgado, cuidar da casa, ser boa com as pessoas
ou com números, fazer algo em específico, ser organizada, ser pontual nos
compromissos, respeitar os mais velhos, recolher o lixo mesmo que você não
tenha sujado, ter um relacionamento com Deus, ir à igreja, fazer amigos,
receber bem as pessoas, empreender, cuidar e gostar de crianças, ouvir e
aconselhar pessoas, ajudar pessoas necessitadas, fazer caridades, ser
intercessora, visitar doentes em hospitais, crianças em orfanatos, idosos em
asilos, orar pelos enfermos...
Pode perguntar se ela tem algum objeto específico que lembre o pai ou a mãe,
como um caderno de receitas por exemplo. Incluir na carta de agradecimento,
a gratidão por esse objeto tão afetivo ou significativo para ela.
Vou te dar meu exemplo: aprendi a cortar frango com minha mãe, a varrer a
casa, passar pano...tenho um caderninho de receitas dela que facilita minha
vida. Minha mãe aconselhava adolescentes, gostava de ajudar pessoas; e
herdei isso dela.
4ª – Você mesma – Peça para ela fazer uma carta de agradecimento a ela
mesma por no mínimo não ter desistido da vida nos dias maus. Por ela ter
enfrentado os medos e desafios pessoais. Por ter perdoado pessoas que a
feriram. Por ter obedecido a Deus nas horas mais difíceis. Por ter um coração
quebrantado e ensinável. Por ter sido honesta e verdadeira consigo mesma em
muitos momentos. Por ter renunciado muitos desejos. Por ter se permitido viver
os processos dolorosos para se curar. Por pagar o preço das transformações.
Por se calar nas horas mais difíceis. Por ser generosa com as pessoas. Por
defender a si mesma quando não tinha ninguém para defendê-la. Por trabalhar
e não fazer ‘corpo mole’. Por ser guerreira. Por lutar por ela mesma e pelos
direitos pessoais. Por ser fiel a Deus mesmo diante das tentações. Por não
abandonar os princípios. Por ser melhor amiga de si mesma. Por se ouvir e se
corrigir as vezes. Por cuidar de si mesma. Por realizar seus sonhos pessoais...
e tudo mais pelo qual ela queira agradecer a si mesma.
Nessa dinâmica de cartas para si mesma, você pode instruir a pessoa a fazer
cartas para o “Eu do Passado” contando como a pessoa venceu e superou
toda dor ou para o “Eu do Futuro” falando sobre os sonhos, projetos ou desejos
que tem no presente que dependa da força ou empenho dela para realizar.
Junto com a carta, finalizar com a oração do Salmo 139:14-18 e Efésios 1:4-6
para cura da identidade e autoaceitação. A ideia é que ela leia essa carta e fale
os versículos e olhe para a foto escolhida o máximo que puder durante a
semana. Se puder 1x por dia, seria ótimo, mas que faça no mínimo 1x por
semana até que não tenha mais problemas com sua autoimagem.
“Eu libero perdão para ___ por ter me marcado negativamente a ponto de
eu ter raiva ____ (descreve o que não gosta em si mesma).
Devolvo toda vergonha, culpa, humilhação, medo e constrangimento que
essa situação me trouxe.
Coloco na Cruz de Cristo todas as palavras contra essa área da minha
vida que fizeram com que eu me odiasse nesse aspecto. Devolvo para
Deus também todas as falas contrárias a essa área e peço perdão por ter
sido ingrata ao que Deus me deu.
Faço as pazes comigo mesma no amor de Cristo. E me alegro com quem
Deus me fez a ser. Peço perdão Senhor por ir contra sua criação, que sou
eu. Peço que Deus Espírito Santo cure meus sentimentos contra mim
mesma e me ajude a me ver como o meu Pai Celestial me vê.
Faço as pazes com meu (minha) ____ (área que não gostava em si) e
agradeço a Deus porque essa área me ajuda a ____ (descreva o quanto
essa área ou região do seu corpo é importante para te manter viva e
saudável).
Exemplo: Eu aceito a minha voz em nome de Jesus e agradeço a Deus, porque
ela é um veículo que me ajuda a me comunicar, a me relacionar e obter
recursos financeiros para o meu lar ou faço as pazes com essa parte
específica do meu corpo que eu não gostava por tal motivo.
Senhor, consagro a ti essa área ou temperamento, jeito de ser e peço que
o Senhor me ajude a ver o porquê isso existe em mim, as funções
positivas dessa parte do meu corpo ou característica interna. Me ajuda a
amar ____ (parte do corpo ou característica interna) isso em mim de
maneira saudável e equilibrada. Eu me aceito como Deus me fez, com
essa parte ou característica, ainda que isso incomode algumas pessoas.
Peço perdão à você ____ (seu nome ou parte do corpo que xingava e
brigava) por todas as vezes que te maltratei, te ignorei, te desprezei, te
abandonei, te machuquei e falei mal de você. Eu te aceito como você é,
com todos os “defeitos” que possui.”
Carta de amor-próprio:
Peça para ela escrever uma carta de amor a ela mesma declarando amor e
reconhecendo ela mesma como se estivesse escrevendo para uma melhor
amiga ou filha.
Oriente a ler essa carta sempre que se sentir não amada ou desprezada por
alguém.
Aceitação do outro: Esse exercício é ideal para pessoas que trazem conflitos
de relacionamentos com o jeito de ser do outro. Coisas que a pessoa descreve
nas sessões que a incomoda no outro e por esse motivo, há brigas, raiva e
conflitos.
Esse exercício leva a pessoa a desfazer os ideias que a cliente construiu sobre
algumas pessoas e trazê-la para a realidade, apresentando verdades que ela
precisa aceitar para melhorar a relação delas com as pessoas em questão.
Sugira que sua cliente faça uma carta de aceitação para a pessoa envolvida no
conflito; seja: mãe, pai, esposo, filhos, sogra... Peça para ela incluir nessa
carta tudo o que ela vê como defeito em cada um, descrevendo detalhes de
acordo com a lista abaixo:
- Atitudes/ Ações
- Características pessoais ou de comportamento/personalidade
- Reações
- Falas específicas que incomodam
E outros que vier à mente de tudo o que ela "não" aceita na pessoa que ela
traz o conflito de relacionamento em atendimento.
Exemplo:
- Atitudes/ Ações: (conflitos com a mãe por exemplo) - me criticar, não deixar
eu terminar de falar e já me julgar, ser grosseiro sem razão, ser fria e seca, ser
muito mandona, desorganizada, relaxada, pessimista, desanimada, falar
demais, ser sempre a ‘coitadinha’ e vítima ou vive para ajudar todo mundo,
mas nunca se importa comigo, não se cuida (saúde, emocional e espiritual) ...
- Características pessoais ou de comportamento: ser irritada demais, impulsiva,
nervosa, dramática demais, faz ‘tempestade em copo d’água’, exagerada,
escandalosa, ser desconfiada, indecisa, insegura, ser manipuladora demais,
comer demais, falar muito alto, ser muito preguiçosa, medrosa, confusa,
indisciplinada...
- Reações: (exemplo no caso de ser o esposo) perder o controle emocional
facilmente, ficar estressado por qualquer coisa, me tratar mal quando está com
problemas pessoais ou ficar frio, seco e distante...
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A ideia aqui é trazer a realidade de quem a pessoa do conflito é, e de como ela
se comporta. Tendo a maturidade de entender que quando ela aceita o jeito de
ser da pessoa, (contanto que não a ofenda diretamente), ela também se aceita,
principalmente se o conflito de relacionamento for com a mãe, mais
especificamente.
Enquanto a cliente rejeitar a origem e jeito de ser dos pais, estará reforçando a
rejeição contra si mesma, afinal somos parte de quem viemos. É necessário
aceitar a mãe antes para aceitar a si mesma.
Há muitas mulheres que expressam sua insatisfação e frustração na relação
com a mãe por exemplo, por ela ser distante, fria, insensível, crítica demais e
desejam que a mãe mude o comportamento ou jeito de ser, para a relação
entre elas melhorar. E se a mãe não melhorar? Muitas dessas mães não estão
em busca de ajuda, muito menos dispostas a percorrer um caminho de
transformação. Quem precisa aprender a lidar e aceitar algumas coisas, desde
que não seja ofensa ou excesso de poder e abusos, é a pessoa que você está
atendendo e buscando ajuda.
Enquanto ela negar a mãe, está negando a si mesma, afinal, parte dela veio da
mãe. Negar a mãe afeta a autoestima, a percepção de si mesma, a
confiança, o amor-próprio, a autoaceitação, gera inferioridade e traz
sérios problemas de relacionamentos.
O mesmo serve para o pai. Negar o pai, é negar parte da vida profissional,
do destino e da identidade, além de trazer prejuízos para a vida financeira.
Instrua a encerrar a carta dizendo que DECIDE a partir de hoje, ACEITAR a
pessoa (mãe, pai, esposo...) como ela(e) é. Diga que ama essa pessoa na
carta, apesar de não gostar de algumas atitudes dela.
Não é necessário a cliente entregar a carta para a pessoa em questão,
somente o exercício terapêutico para ela aceitar as verdades sobre o outro que
não estão no poder e controle dela para serem mudadas.
Quando ela se incomodar com algo dessa pessoa em outro momento, oriente a
lembrar de ler a carta para ela mesma, afinal, há pessoas que não irão mudar e
a relação se torna mais leve quando aceitamos as pessoas como elas são.
Somos parte de quem viemos! Quando a pessoa nega a mãe ou o pai, ou
partes dessas pessoas, nega a si mesma ou partes de si mesma que se
conectam com os pais, afinal, parte da cliente (personalidade, jeito de ser e
fazer algumas coisas...) vieram da mãe ou do pai.
Um outro exercício ainda ligado a aceitação do outro é sugerir que a cliente
faça uma lista com 2 colunas: 1 coluna descrevendo as virtudes da pessoa que
ela tem conflitos, e a outra coluna com os ‘defeitos’ que ela já relatou na carta.
Isso ajuda sua cliente a se lembrar que essa pessoa também possui virtudes
além das falhas, e que todo ser humano é assim com coisas boas e ruins
dentro de si.
Aceitar as perdas e a história como foi até aqui: Esse exercício é ideal para
clientes que vivem presas nas perdas do passado e que sentem até uma revolta
pela forma como teve que viver a vida. Pessoas que não aceitam o que
aconteceu ou as injustiças que sofreu.
Não podemos mudar o passado, e aceitar as coisas como aconteceram liberta o
coração da mágoa e amadurece o emocional, já que as idealizações de como a
vida poderia ter sido serão desfeitas.
É importante aceitar a verdade na história que não pode ser mudada. Além disso,
lembrar que a história de cada pessoa, desse mesmo jeitinho que foi, parecendo
errada e imperfeita algumas vezes, pode ser um instrumento de Deus para
ajudar outras pessoas, afinal, se a pessoa não tivesse passado pelo que passou,
não teria sensibilidade à dor de outras pessoas.
Exemplo: Modelo de carta para inspiração:
“Nunca tive coragem de dizer que passei por isso. Sempre neguei o que sofri, talvez
para não ter que lidar com essa dor que tanto tentei fazer morrer. Mas, você continua
viva e se fazendo ser lembrada. Por isso, decido enfrentar você e aceitar as verdades
sobre minha história que não podem ser mudadas.
Sim, eu não tive o amor e nem a presença de um pai. Isso me fez e ainda faz muita
falta. Me faltaram conselhos, momentos juntos, correções, afeto, companhia e tantas
outras coisas. Mas essa é a verdade sobre minha história que não posso negar.
Sim, minha mãe não conseguiu ser uma mãe presente. Me abandonou em busca de
tentar melhorar sua vida para depois me levar para junto dela. Essa ausência doeu.
Sim, eu fui tocada indevidamente e tive minha inocência roubada. Ainda não consigo
mensurar os estragos desse trauma, mas sei que eles existem.
Sim, fui abusada pelo meu (pai, irmão, avô, tio, primo, amigo, namorado, professor,
pastor...). A pessoa que nunca esperei fazer isso comigo.
Sim, eu tomei decisões erradas. Fiz besteiras. (Aqui conduzir a falar o que a pessoa
fez de ruim: traição, aborto, abandonar um filho, divórcio, mentir, roubar, enganar,
perder a virgindade para alguém que se arrepende...)
Sim, tive perdas em minha vida. (Aqui conduzir a especificar as perdas: casa própria,
carro, negócios, amizades, pessoas, oportunidades, dinheiro, casamento, ideais - o
que sonhou para a vida e foi diferente -, a inocência – no caso de abusos ou perda da
virgindade...) Não posso negar essas perdas, elas existiram e deixaram marcas, mas
DECIDO deixar essas perdas na Cruz de Cristo, bem como aceitar as verdades que
envolvem minha história de vida.
Entendo que isso não foram coisas que meu Pai Celestial desejou para mim, mas
coisas relacionadas ao livre arbítrio de cada pessoa, incluindo o meu. Apesar de
aceitar minha história de vida, creio que ela pode ser mudada a partir de hoje, por isso,
devolvo tudo o que vivi para o Senhor e peço que use tudo isso para a tua glória de
uma forma ou de outra.
Não posso negar que essas histórias construíram parte de quem sou hoje, e não
posso desprezar que elas me trouxeram muitas lições e crescimento pessoal.
Te agradeço Senhor por me sustentar e me ajudar a sobreviver, apesar das histórias
sofridas. Deixo toda dor e sofrimento na tua cruz e sigo acreditando que uma nova
história o Senhor tem para mim.
Escreve novas páginas no livro da minha vida e me ajuda a escrever uma bela história
juntamente contigo.
Ass: (nome da aconselhada)”
• Essa carta não precisa ser entregue, a não ser que a cliente queira e dê conta
das possíveis consequências dela.
• Essa carta é apenas uma ideia, devendo ser adaptada e estendida da maneira
que a cliente preferir e sentir necessidade, de acordo com as vivências dela.
• Se a história de vida dela com o lar de origem não for de gratidão e sim de
bagagens ruins, ela deve se despedir do lar de origem dizendo que deixa as
marcas na Cruz de Cristo e que segue para o lar atual se desvencilhando das
marcas negativas, rompendo com todo padrão comportamental familiar tóxico.
Carta para o Futuro: Esse exercício serve para pessoas que não sonham com
nada, que são pessimistas e tem a tendência a desanimar diante da vida.
Conduza a pessoa a escrever como ela quer se sentir no futuro. Que ela
imagine estar vivendo o que deseja daqui 5 anos por exemplo, e escrever
como se fosse nesse presente do futuro atual.
Sugira ela escrever em detalhes como está a vida dela, onde ela está morando,
como se sente diante do que está vivendo.