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- Que tipo de mundo você quer criar com suas conversas e ações? (Espiritual)
- Quais são seus modelos/referências de relacionamentos? Como eles influenciam a forma como você se relaciona
hoje? (Comportamento)
- Que tipo de pessoa você quer se tornar? De que forma esse curso irá te ajudar nesse sentido? (Identidade)
- O que você já transformou em você ao longo de sua vida? Como você pode utilizar os aprendizados dessas
transformações para transformar seus relacionamentos? (Identidade)
- Atualmente quais são as emoções mais presentes na sua vida? O que elas estão dizendo? (Capacidade)
Fonte: 108 perguntas para fazer antes de procurar um coach. Fábio Novo
http://issuu.com/fabionovo/docs/108perguntas
Caminho da Comunicação Autêntica 2015 | Copyright 2015 Carolina Nalon. Todos os direitos reservados
www.caminhodacomunicação.com.br
Artigo
“Gustavo, sei que você não se coloca como conselheiro, mas me senti à vontade para contar o que vem
acontecendo comigo. Sou casada, tenho dois filhos, mas atualmente perdi totalmente o tesão pelo meu marido e sinto
que ele não me deseja mais. Conheci outro homem que me olha de um jeito… Estou completamente apaixonada e
excitada. Sei que basta um sinal meu para transarmos igual loucos. Estou confusa. O que faço?”
“Gustavo, vou ser direto: minha mulher deu pra outro cara, me contou, se arrependeu, estou confuso, sei que
ela é a mulher da minha vida, mas não consigo mais confiar nela. Sinto-me obrigado a terminar, mas estou sofrendo
muito.”
“Gitti, estava bastante feliz com um menino que conheci ano passado. A gente se dá muito bem, só que
ultimamente estou cada vez mais insatisfeita pois ele não assume o namoro. Sua postura “não fode nem sai de cima”,
pura indecisão imatura, nos afasta cada vez mais. Penso em não aceitar isso e terminar, ou você acha que devo esperar
mais um pouco? Estou aflita!”
Eis algumas citações inventadas com base nos longos emails que recebo. Não são bem invenções: apenas cortei todo
o bla-bla-blá e o excesso de reticências e pontos de interrogação de 3 deles.
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Curiosamente, o mestre ignorou toda a situação, não falou como agir com o ex-marido, o que falar para a
namorada, o que fazer, qual direção seguir. Se o aluno seguir a instrução, transformar sua mente e se liberar da aflição,
o sofrimento pode não desaparecer por completo, mas ele não exigirá uma decisão. O desconforto será visto como tal
em vez de agir por trás impelindo mil ações precipitadas. Restará uma situação a ser vivida como qualquer outra, seja
o fim ou a reconstrução de uma relação, a mudança ou a permanência no trabalho, na cidade ou no casamento.
Sem um mestre desses, fazemos tudo ao contrário. Assim que surge a insatisfação, a raiva, a carência, a
ansiedade ou qualquer forma de perturbação, sentimos um desconforto, uma necessidade de se mover, mudar, tomar
uma decisão. Em nenhum momento desconfiamos que estamos sendo comandados pela aflição. Pelo contrário, ela
vira nosso líder, mestre, guru, nossa intuição mais sábia: “Estou sofrendo muito, acho que é o momento de acabar com
ela!”.
Nós sofremos porque vivemos sob a ilusão de que alguns caminhos são mais seguros do que outros, que uma
identidade é melhor que outra, que a estabilidade pode ser encontrada em alguns pontos e não em outros, que
seremos felizes com algumas pessoas e não com outras. Sem perceber, passamos a vida inteira buscando tais posições,
identidades, locais e pessoas. O fim da história nós já sabemos e teimamos em ignorar: todos morrem antes de
conseguir encontrar o Santo Graal.
Tomando essa ilusão como referencial, sempre que surge algum sofrimento, interpretamos a situação como um
alerta: “O príncipe não é ele, o paraíso não é aqui, o Santo Graal deve estar em outro lugar!”. Desconforto,
insatisfação, vontade de se mover, decisões calculadas, consulta com o psicólogo, longo email para o Contardo
Calligaris, para o amigo sábio, para o lama ou para o moleque do blog lilás.
Enfim, depois de acertarmos o diagnóstico, é fácil entender a resposta padrão. Vou imaginar uma mulher, mas
funciona bem com um interlocutor masculino (basta mudar pouca coisa).
Situação linda essa, não? Olha, vou ser sincero, mas talvez não seja
a resposta que você esteja esperando.
Pode ser que você trepe com ele insanamente, se libere e melhore
sua relação com seu marido, descobrindo modos de ter prazer. Ou pode ser
que você e se envolva e construa uma nova relação, dando fim ao seu
casamento.
Ir ou ficar, ter outro homem ou não, ambos geram aflições. A saída
não é ir ou ficar mas superar as aflições (ansiedade, carência, medo, raiva,
inveja, orgulho etc). Como a gente não entende isso, melhor ir e ficar para se
foder de todo jeito e então sacar que o caminho é outro.
Se você não se relacionar com outros homens, vai ficar sempre com
algo intocado dentro de você e algo não vivido esperando lá fora. Mesmo
se esquecer esse cara, surgirão outros. O processo será o mesmo. Same old
song.
Se você der pra ele, vai deixar coisas que não quer deixar, vai fazer esforço
em uma direção e depois vai se arrepender – assim como se arrependerá se
não viver a paixão.
Se tentar ir por disciplina e repressão, vai se segurar o resto da vida,
Essa constante insatisfação é nosso grande problema. Quando você perceber isso 100% com mente e corpo,
quando entender que não temos saída alguma tentando acertar dentro desse processo cíclico, aí começará um
processo bem mais profundo de transformação, que envolverá toda a sua vida, muito além dessa relação específica.
Desejo que você supere isso tudo direto na raiz, que é a mesma para todos nós: você, seu marido, os dois
caras, eu, minha namorada…
Sem as aflições, tanto faz com quem esteja. Solteira, casada, divorciada, com um, com dois, com três, sem
ninguém, só com amigas, sozinha, não importa. Sem as aflições, não há um caminho melhor que o outro. Você será feliz
e fará outros felizes em qualquer condição.
Enfim, o que eu desejo é que você seja feliz e possa ter a habilidade de fazer os outros felizes, seja seu marido,
amante, ex-marido, ex-mulher, filho, filha, prima, primo, ficante, casinho, amigo, chefe, prostituta, avó, uma desconhecida
ou o mendigo que você ignorou hoje pela manhã.
Um abraço,
“[Seu-nome]”
Fonte do artigo:
http://nao2nao1.com.br/resposta-padrao-para-qualquer-problema-de-relacionamento-amoroso/
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Necessidades Básicas que todos temos
(lista de necessidades humanas)
Exemplos
- Aqui nessa empresa é sempre assim, é tudo culpa minha!
Necessidade: De apoio, de igualdade, gostaria que a responsabilidade fosse compartilhada.
9. Você é um egoísta!
Necessidade:
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Rascunho
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