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LIMITES:
Quando dizer SIM quando dizer NÃO.
Assumindo o controle da sua vida
Autores: Henry Cloud & Jonh Townsend
1- Quando comecei a ler sobre o que é limite no capítulo 2 e detectei o quanto isso
estava quebrado em mim, principalmente de mim pra mim mesma, quase nem tinha.
De perceber o quanto guardei coisas ruins. Por ter vivido anos da minha vida com o
portão arreganhado, me desculpe o termo, mas é o que melhor comunica a
condição do portão e isso só foi deixando coisas ruins entrarem e depois na rebeldia
fechei esse portão com tudo deixando o mau dentro e fazendo uma muralha para as
boas coisas e boas pessoas. Com medo de me relacionar, por não querer mesmo,
permanecendo nesse lugar de apatia, mas depois descobrindo também que era por
não confiar, perdendo alguns relacionamentos por isso, e perdendo oportunidades
de viver muitas coisas boas.
3- O capítulo 5 também foi muito importante das dez leis, que fez entender
claramente que limite é entender a minha dependência de Deus e a minha auto
responsabilidade, que a verdade e os princípios dEle, são os limites que preciso
aprender a cada dia, sendo honesta comigo e com os outros e permanecendo
caminhando na luz que é Ele. O caminho. Caminhe comigo e sê íntegra - Gênesis
17:1.
2. Como o livro ajudou a ter uma nova perspectiva sobre seus limites e
dos outros?
O capítulo 14, foi bastante desafiador, tanto na leitura como na proposta que
ele oferece, nele percebi o quanto preciso ser perseverante, paciente, insistente,
disciplinada, humilde pra reconhecer a importância de pessoas pra me ajudar nesse
processo de recuperar os limites, pois ele fala das resistências tanto externas,
quanto internas, o quanto preciso ser vigilante com as retaliações, com reações
agressivas, com as acusações, das pessoas ao ver que estou impondo os meus
limites, ou das minhas necessidades básicas que não foram supridas e elas se
tornarem as minhas pedras de tropeço se eu não identificá-las, bem como o pesar e
perdas não-resolvidas, o medo do desconhecido, a incapacidade de perdoar, fugas,
culpa, medo do abandono.
"Salmos 37:4 Busque no Senhor a sua alegria, e ele lhe dará os desejos de seu
coração. 5 Entregue seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele o ajudará. 6
Tornará sua inocência radiante como o amanhecer, e a justiça de sua causa,
como o sol do meio-dia. 7 Aquiete-se na presença do Senhor, espere nele com
paciência. Não se preocupe com o perverso que prospera, nem se aborreça
com seus planos maldosos." rsrsrs e agora ainda me lembro que você usado por
ele foi quem primeiro me mostrou, depois da discussão com a Vivis. Tu se lembra?
Kkkkkk Deus lindo. Ixe vou guardar esse Salmo até o final do prático, viu. Tem
segredo revelado nele.
Alguns limites meus nasceram, outros estão verdes, e o meu desejo é ser
conduzida rumo aos limites maduros, ser conduzida a uma vida de amor, liberdade,
responsabilidade e louvor, todos os dias que me restam.
5. Faça um breve comentário das áreas onde você recebeu revelação
através desse livro.
Acredito que principalmente nas áreas dos meus limites físicos e emocionais,
pois entender que pertenço a Deus isso até já entendo e tenho experimentado com
temor e tremor, mas que eu pertenço a mim mesma, e que isso vem primeiro que os
meus irmãos (família e os espalhados pelo mundo) foi revelador, como algo
distante e inexistente. Que é nos limites internos que começam o meu território, isso
só me ajudou, ajuda e ajudará a me amar, pois são os limites que definem a minha
alma e me ajuda a guardá-la e protegê-la, diligentemente.
Os limites definem o que sou e o que os outros são, me mostram onde termino
e onde alguém começa. Me ensinam a assumir a responsabilidade pela minha vida,
me ajudam a lidar com o que está na minha alma, a definir o que não é propriedade
minha e aquilo pelo que não sou responsável, e o que sou, pois quantas vezes
carreguei o que não precisava transportar, e carregar o que eu não devia ou não
querer carregar o que devia, ou não conhecer os limites ou conhecer limites
errados, teve consequências de sofrimento contínuo, lutas com as próprias forças,
negligência, esgotamento na alma, irresponsabilidade.
Então é no viver dos limites corretos que carrego o que me pertence e cuido
dos meus sentimentos, atitudes, comportamentos, além das responsabilidades que
Deus me conferiu. Eles não são muralhas, não me fazem viver em estado de
privação que é esse estado de me fechar para as boas coisas que as pessoas me
oferecem e até mesmo para as próprias pessoas. São permeáveis o suficiente para
permitir passagem e fortes o bastante para manter o perigo fora.
Uma caminhada longa eu diria que tenho pela frente. Para exercitar e viver
aprendendo a falar o que penso, sinto, planejo, tolero ou não tolero, gosto ou não
gosto. Sem rejeição, sem medo do abandono. Pois o pior abandono que cometi
durante todos esses anos foi o abandono do meu próprio ser. Foi o abandono de
mim mesma. E posso ouvi-lo bradando no meu coração, chega filhota, bastaaaa!
Passemos para outra margem minha bela, minha administradora responsável, eu e
você, você e eu e depois os seus irmãos.