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UFES - Projeto de Arquitetura IV

Professores: Latussa Monteiro e Tarcísio Bahia


Grupo: Ana Carolina Xavier, Anna Carolina
Calatrone e Kamilli Vitória
O que é um PDU?
Breve Histórico - 40 ANOS
Lei n° 9 271/2018
PDU Atual - 2018
Zonas Urbanas
Conceitos Urbanísticos
Dimensionamento de vagas do
estacionamento
Duvidas Gerais da Turma
Art. 3º Constituem objetivos
fundamentais da República Federativa
CONSTITUIÇÃO DE 1988 do Brasil

I - construir uma sociedade livre, justa


e solidária;
II - garantir o desenvolvimento
nacional;
III - erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação.
LEI Nº 3.158/1984
O Plano Diretor Urbano (PDU) é uma lei municipal que define como
deve ser o crescimento e o funcionamento da cidade. Ele estabelece
as regras para moradias, atividades comerciais, define áreas de
proteção ambiental, entre outros. Vitória é a primeira cidade a ter
PDU no Estado.

Assegurar o bem estar geral, de modo a


preservar o meio ambiente;
Promover qualidade de vida para a
população;
Garantir desenvolvimento urbano
sustentável para a cidade;
O Conselho Municipal do Plano Diretor Urbano é o órgão

PDU
consultivo do Poder Executivo, sendo responsável pelo
acompanhamento permanente da implementação das normas
estabelecidas pelo Plano Diretor Urbano (PDU).
O Conselho do PDU é um importante canal de participação da
sociedade nas decisões administrativas relativas à política
urbana do município. É composto por representantes do poder
RESPONSÁVEIS público, da sociedade civil e de moradores de todas as regiões
administrativas da cidade
APROVADO PELA CÂMARA
DE VEREADORES
1984 Lei 3.158/1984

Constituição de 1988

PDU 1994 Lei 4.167/1994

40 Lei Federal 10.257/2001 - Estatuto da Cidade

AN O S 2006 Lei 6.705/2006

Lei 13.089/2015 - Estatuto da Metrópole

2018 Lei nº 9.271/2018.


LEI Nº 9.271/2018
O QUE CONTÉM NO PDU: macrozoneamento, Zoneamento Urbanístico e
ambiental
Princípios, diretrizes e objetivos gerais da política rede estrutural viária e cicloviária
urbana e do ordenamento do território; regras para a construção e para a implantação
Art. 3°. São princípios da Política Urbana do Município, de atividades nos bairros
observados neste Plano Diretor Urbano: instrumentos para controle de impacto da
a função social da cidade; atividade
a função social da propriedade; política habitacional e de regularização
a gestão democrática da cidade; fundiária do município
equidade; identificação, tombamento e preservação dos
a sustentabilidade da cidade. imóveis históricos e bens naturais
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NO PDU
1. PROTEÇÃO DA PAISAGEM NATURAL E EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS

Fonte: Prefeitura de Vitória, 2018


1. PROTEÇÃO DA PAISAGEM NATURAL E EDIFICAÇÕES HISTÓRICAS

Fonte: Prefeitura de Vitória, 2018


2. REVITALIZAÇÃO DO CENTRO

pode-se construir mais. (Padronizar em 2.8)


garantia de preservação das vistas (Proteção
da paisagem…)
exigência de instalação de fiação
subterrâneas à frente de edificações
históricas
liberação de atividades de médio e grande
porte para todo o bairro, incluindo a Cidade
Alta
mudança de uso, não serão exigidas
adequações do potencial construtivo e vagas
de garagem
menor exigência de vagas nos corredores
viários do Centro

Fonte: Prefeitura de Vitória, 2018


4. SUSTENTABILIDADE

sistema de captação, armazenamento e disposição de águas


de chuva para terrenos igual ou maior que 500 m² em
bacias críticas de drenagem;
sistema de reaproveitamento de água para edificações novas
e reforma (área acrescida) com área construída igual ou
superior a 5.000m²
arborização em estacionamento descobertos sobre o solo
com mais de 30 vagas; 1 árvore a cada 3 vagas (em fila)
incentivo ao uso misto (deslocamento a pé ou de bicicleta)
melhoria da infraestrutura (ruas mais amplas/ +afastamento,
vias + frescas, calçadas + acessíveis, +árvores)
Garantir que a altura das construções na orla (19 bairros)
não atrapalhem o contato visual do mar
5. MOBILIDADE URBANA

plano cicloviário
projetos de requalificação
vias com faixa de recuo
menor exigência de vagas de estacionamento
oferta de vaga para bicicleta
ZONAS URBANAS
ANEXO 1 - MACROZONEAMENTO

O macrozoneamento é o primeiro
nível de definição das diretrizes
espaciais do Plano Diretor,
“estabelece um referencial espacial
para o uso e a ocupação do solo na
cidade, em concordância com as
estratégias de política urbana”
(BRASIL, 2002, p. 41).

Bento Ferreira: área urbana consolidada


Zoneamento é o conjunto de
regras de parcelamento, uso e
ocupação do solo que define
as atividades que podem ser

Av. Joub
instaladas nos diferentes locais

ert de B
da cidade.

rros a
d
fic Mura
Rua Cha

Bento Ferreira: ZOC 3;


Rua Chafic Murad- Local principal;
Av. Joubert de Barros- Local Principal
Av. Joub
ert de B
arros

d
fic Mura
Rua Cha

Bento Ferreira:
Zona de Preservação Ambiental- ZPA2;
Gabarito - Altura da Edificação 60m;
ANEXO 3: MAPEAMENTO DAS ZONAS ESPECIAIS DE
INTERESSES URBANÍSTICOS

Av. Joub
ert de B
arros
d
fic Mura
Rua Cha

Bento Ferreira:
Não possui Zonas
especiais de interesses
urbanísticos;
ANEXO 4: MAPEAMENTO DE ANEXO 5: INFRAESTRUTURA
HIERARQUIA VIÁRIA CICLOVIÁRIA

Av. Joub
ert de B
rros a

ic Murad
Rua Chaf

Bento Ferreira:
Rua Chafic Murad- Local principal;
Av. Joubert de Barros- Local Principal
ANEXO 6: CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ESTRUTURAIS DA
REDE VIÁRIA BÁSICA.

Rua Chafic Murad- Local principal;


Av. Joubert de Barros- Local Principal
ANEXO 8-Tabela 1: GRUPO DE USOS E ATIVIDADES
PERMITIDOS(P) E NÃO PERMITIDOS (NP) POR ZONA
CONCEITOS
URBANÍSTICOS
COEFICIENTE DE TAXA DE OCUPAÇÃO TAXA DE PERMEABILIDADE
APROVEITAMENTO (CA): MÁXIMA (TO): (TP):

TP é um percentual
(CA) é o fator que, TO é um percentual expresso pela relação entre
multiplicado pela área expresso pela relação a área do lote sem
do lote, definirá o entre a área da projeção pavimentação impermeável
potencial construtivo da edificação e a área e sem construção no
máximo daquele lote; do lote; subsolo, e a área total do
lote.

CA = 2,8 TO = 60% TP = 10%


AFASTAMENTOS:
afastamento de frente: estabelece a distância
mínima entre a edificação e a divisa frontal
do lote de sua acessão, no alinhamento com a
via ou logradouro público; 3m

afastamento de fundos: estabelece a distância


mínima entre a edificação e a divisa dos
fundos do lote de sua acessão; isento até 5,60

afastamento lateral: estabelece a distância


mínima entre a edificação e as divisas laterais
do lote de sua acessão; isento até 8,40
O primeiro e segundo pavimentos não em subsolo, quando destinado ao uso comum em
condomínios residenciais multifamiliares, aos usos não residenciais em edificações com uso
misto e em hotéis e apart-hoteis, poderá ocupar toda a área remanescente do terreno após
a aplicação do afastamento frontal, da taxa de permeabilidade e das normas de
iluminação e ventilação dos compartimentos;

Afastamentos laterais e de fundos aplicados acima da altura indicada no ANEXO 15;

50% (Cinqüenta por cento) da área permeável mínima deverá ser destinada à área com
vegetação, conforme ARTIGO 87;

As atividades não residenciais nas edificações destinadas ao uso misto, localizadas nas
ZOC e nas ZOR, deverão utilizar coeficiente de aproveitamento de, no máximo, 0,5 e estar
situadas no pavimento térreo;
No cálculo da taxa de permeabilidade poderão ser computados pisos drenantes, áreas
vegetadas e a projeção dos pavimentos superiores, inclusive beirais, platibandas e marquises,
que não superem 1,00m (um metro) de largura e sejam adjacentes a poços com área mínima de
6,00m2 (seis metros quadrados) que permitam a inscrição de circunferência com diâmetro
mínimo de 1,50m.

Deverá ser resguardada área vegetada correspondente a no mínimo metade da taxa de


permeabilidade, sobre a qual não será admitida sua utilização como acesso de veículos;

A área permeável correspondente à aplicação do índice taxa de permeabilidade não


poderá apresentar qualquer vedação ou impermeabilização de seu subsolo, nem estar
localizada nos pavimentos subsolos.
Na aprovação de projetos de edificações novas em terrenos de área maior que 1.000,00 m²
(mil metros quadrados), será acrescida à taxa de permeabilidade a exigência de execução
de sistema de captação, armazenamento e disposição de águas pluviais, com índice de
Tr=0,20.

Nos casos de adoção obrigatória de sistemas de captação, armazenamento e disposição de


águas pluviais cumulativamente à taxa de permeabilidade, esta poderá ser reduzida em até
50%, desde que acrescido o índice Tr em 0,15.

Tr = percentual do volume total de chuva a ser reservado


O reservatório deverá ser dimensionado de acordo com a fórmula:

V = Tr x Ai x IP x t
Onde:
V = volume do reservatório;
Tr = percentual do volume total de chuva a ser reservado
Ai = área total impermeabilizada;
IP = índice pluviométrico;
t = tempo de duração da chuva, igual a uma hora.

OBSERVAÇÕES:
O valor do índice pluviométrico (IP) considerado para dimensionamento do reservatório, será
de 0,097, exceto nos casos dos terrenos localizados nas vias arteriais inseridas nas áreas
abrangidas pelas bacias críticas de drenagem urbana, cujo valor do IP será igual a 0,116.
No cálculo do coeficiente de aproveitamento não serão computados:

I - As áreas dos pavimentos em subsolo destinadas ao uso comum


II - As áreas destinadas à guarda e circulação de veículos;
III- As áreas de uso comum destinadas a lazer e recreação, recepção e compartimentos de serviço
vinculados ao uso residencial nas edificações residenciais multifamiliares (R3 e R4) e nos
condomínios de uso misto;
IV- As áreas destinadas à circulação horizontal e vertical localizadas no pavimento térreo, nos
pavimentos de garagem e nos pavimentos que contenham áreas de lazer, sendo que o último caso é
aplicável apenas nas edificações destinadas aos usos residencial multifamiliar e misto;
V- a área de uso não residencial correspondente a até 0,5 de coeficiente de aproveitamento ,
localizada no pavimento térreo de empreendimentos de uso misto que apresentem no mínimo 75 %
do coeficiente de aproveitamneto utiizado destinado a uso residencial;
No cálculo do coeficiente de aproveitamento não serão computados:

VI - Os mezaninos, desde que vinculados às unidades não residenciais localizadas no pavimento


térreo e com área correspondente a até 70% da respectiva unidade, em todos os casos limitados a
100,00m² (cem metros quadrados);
VII - as áreas de compartimentos técnicos limitadas a 5% da área construída;
VIII - as áreas de varandas limitadas a 20% da área computável da unidade nas edificações de uso
residencial multifamiliar e da unidade de hospedagem em hotéis, apart-hotéis, pensões, hospitais,
casas de saúde e de repouso, maternidade e sanatórios;
IX - as áreas de varanda limitadas a 7,5% da área computável da unidade nas edificações não
residenciais.
Parágrafo único. Para efeito de exclusão das áreas técnicas do cômputo do coeficiente de
aproveitamento, a destinação de cada compartimento deverá ser especificada no projeto
arquitetônico.
ANEXO 14: DEFINIÇÃO DA DIVISA DE LOTES
ANEXO 15: TABELA DE AFASTAMENTOS MÍNIMOS
DIMENSIONAMENTO
DAS VAGAS DE
ESTACIONAMENTO
DIMENSIONAMENTO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO
DE VEÍCULOS (INCLUINDO BICICLETAS)
ANEXO 16: NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS DESTINADAS À GUARDA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS...

AUTOMÓVEIS DE MORADORES

0,3 vaga por unidade EHIS


UNIDADES ATÉ 40 m²
0,5 vaga por unidade de 01 quarto

1 vaga por unidade na


USO RESIDENCIAL UNIDADES ATÉ 70 m²
ZOC 3
MULTIFAMILIAR (R3
e R4) UNIDADES MAIORES 1,5 vagas por unidade
QUE 70m² até 100m² em qualquer zona

UNIDADES MAIORES 2 vagas por unidade


100 m² em qualquer zona
DIMENSIONAMENTO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO
DE VEÍCULOS (INCLUINDO BICICLETAS)
ANEXO 16: NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS DESTINADAS À GUARDA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS...

AUTOMÓVEIS DE MORADORES
EDIFÍCIO 16 ANDARES, COM 4 APARTAMENTOS POR
ANDAR, SENDO: 2 APARTAMENTOS DE 72m² E
2 APARTAMENTOS DE 200m²

EXEMPLO
unidade maior que 70 até 100m² 48 + 64 = 112
2* 16 = 32 32 * 1,5 = 48 vagas totais
que devem ser
unidade maior que 100m² distribuídas para
2* 16 = 32 32 * 2 = 64 os apartamentos
DIMENSIONAMENTO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO
DE VEÍCULOS (INCLUINDO BICICLETAS)
ANEXO 16: NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS DESTINADAS À GUARDA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS...

AUTOMÓVEIS DE VISITANTES

ATÉ 40 UNIDADES isento

USO RESIDENCIAL 0,05 vagas por unidade,


Maior que 40 até 300 menos 2 vagas -
MULTIFAMILIAR
unidades identificadas e separadas
(R3 e R4)
das vagas moradores
Empreendimento de
Impacto Urbano Ver Art. 108
DIMENSIONAMENTO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO
DE VEÍCULOS (INCLUINDO BICICLETAS)
ANEXO 16: NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS DESTINADAS À GUARDA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS...

BICICLETAS DE MORADORES
0,5 vaga por unidade, podendo ser
substituídas por bicicletário
ATÉ 300 UNIDADES considerando 0,60m² por vaga, sendo
USO RESIDENCIAL
04 vagas de bicicleta em paraciclo
MULTIFAMILIAR
instalado em local de livre acesso ao
(R3 e R4) Empreendimento de público, quando a edificação de uso
Impacto Urbano residencial multifamiliar apresentar
mais de 100 unidades.
DIMENSIONAMENTO DAS VAGAS DE ESTACIONAMENTO
DE VEÍCULOS (INCLUINDO BICICLETAS)
ANEXO 16: NÚMERO MÍNIMO DE VAGAS DESTINADAS À GUARDA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS...

AUTOMÓVEIS E UTILITÁRIOS

LOJAS OU SALAS 01 vaga a cada 45m² de área


COMERCIAIS ISOLADAS OU computável descontando 08 vagas,
EM CONJUNTO, podendo substituir até 5% da demanda
Até 3000m², em total de vagas de automóveis por vagas
ATIVIDADES DE COMÉRCIO
ZOR, ZOC, ZOL de motocicletas, na proporção de 01
E SERVIÇO CONSTANTES
e ZEIS vaga de auto para 02 vagas de moto,
NO ANEXO 8 – TABELA 2
com movimentação e acesso de
NÃO LISTADAS ABAIXO
estacionamento independente
DÚVIDAS

Quanto fica a taxa de


A área de circulação conta
permeabilidade no local,
ou não no coeficiente de
tendo em vista que no PDU
aproveitamento do
há uma anotação acerca de
projeto?
bacia crítica?
REFERÊNCIAS
<BRASIL. Estatuto da Cidade: guia para implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Câmara dos
Deputados, Coordenação de Publicações, 2001> acesso em: 28/03/2024

<http://planodiretor.saolourenco.sc.gov.br/leis/Estatuto%20das%20Cidades.pdf > acesso em: 28/03/2024

<https://www.capital.sp.gov.br/w/noticia/dicionario-de-termos-2013-pl-
zoneamento#:~:text=Zoneamento%20%C3%A9%20o%20conjunto%20de,ind%C3%BAstria%2C%20resid%C3%A
Ancias%2C%20etc. > acesso em: 28/03/2024

<https://leismunicipais.com.br/plano-diretor-vitoria-es> acesso em: 01/04/2024


REFERÊNCIAS
<https://sistemas.vitoria.es.gov.br/atosnormativos/arquivos/1984/L3158.PDF>acesso em: 01/04/2024

<https://www.vitoria.es.gov.br/minhavitoriapdu/historico>acesso em: 01/04/2024


<file:///C:/Users/camil/Downloads/plano-diretor-urbano-do-municipio-de-vitoria-lei-
m_240401_194911.pdf>acesso em: 01/04/2024

<https://m.vitoria.es.gov.br/download.php?tipo=1&id=1914>acesso em: 01/04/2024


AGRADECIMENTO ESPECIAL AO RODRIGO DA PMV

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