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NOME:

DISCIPLINA: Monitoria de língua portuguesa ENSINO FUNDAMENTAL II

PROFESSORA: Camilla Delouya DATA: _____/_____/2024

1O SEMESTRE - Adjetivos e separação silábica

Texto 1

Rosa

Tu és divina e graciosa

Estátua majestosa

Do amor, por Deus esculturada

E formada com ardor

Da alma da mais linda flor

De mais ativo olor

Que na vida é preferida

Pelo beija-flor

Se Deus me fora tão clemente

Aqui neste ambiente

De luz, formada numa tela

Deslumbrante e bela

Teu coração, junto ao meu lanceado

Pregado e crucificado

Sobre a rósea cruz

Do arfante peito teu

Tu és a forma ideal

Estátua magistral

1
Oh alma perenal

Do meu primeiro amor, sublime amor

Tu és de Deus a soberana flor

Tu és de Deus a criação

Que em todo coração sepultas um amor

O riso, a fé, a dor

Em sândalos olentes

Cheios de sabor

Em vozes tão dolentes

Como um sonho em flor

És láctea estrela

És mãe da realeza

És tudo enfim que tem de belo

Em todo resplendor

Da santa natureza

Perdão se ouso confessar-te

Eu hei de sempreamar-te

Oh flor, meu peito não resiste

Oh meu Deus, o quanto é triste

A incerteza de um amor

Que mais me faz penar em esperar

Em conduzir-te um dia ao pé do altar

Jurar aos pés do Onipotente

Em preces comoventes

De dor, e receber

2
A unção da tua gratidão

Depois de remir meus desejos

Em nuvens de beijos

Hei de envolver-te até meu padecer

De todo fenecer

Texto 2

A violeira

Desde menina caprichosa e nordestina

Que eu sabia, a minha sina era no Rio vir morar

Em Araripe, topei com o chofer de um jipe

Que descia pra Sergipe pro serviço militar

Esse maluco me largou em Pernambuco

Quando um cara de trabuco me pediu pra namorar

Mais adiante, num estado interessante

Um caixeiro viajante me levou pra Macapá

Uma cigana revelou que a minha sorte

Era ficar naquele norte, eu não queria acreditar

Juntei os trapos com um velho marinheiro

Viajei no seu cargueiro que encalhou no Ceará

Voltei pro Crato e fui fazer artesanato

De barro bom e barato pra mó de economizar

Eu era um broto e também fiz muito garoto

Um mais bem feito que outro, eles só faltam falar

Juntei a prole e me atirei no São Francisco

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Enfrentei raio, corisco, correnteza e coisa má

Inda arrumei com um artista em Pirapora

Mais um filho e vim-me embora

Cá no Rio vim parar

Ver Ipanema foi que nem beber Jurema

Que cenário de cinema que poema à beira-mar

E não tem tira, nem doutor, nem ziguizira

Quero ver quem é que tira nós aqui desse lugar

E não tem tira, nem doutor, nem ziguizira

Quero ver quem é que tira nós aqui desse lugar

Será verdade que eu cheguei nessa cidade

Pra primeira autoridade resolver me escorraçar

Com a tralha inteira, remontar a Mantiqueira

Até chegar na corredeira e o São Francisco me levar

Me distrair nos braços de um barqueiro sonso

Despencar na Paulo Afonso no oceano me afogar

Perder os filhos em Fernando de Noronha

E voltar morta de vergonha pro sertão de Quixadá

Tem cabimento depois de tanto tormento

Me casar com algum sargento e todo sonho desmanchar

Não tem carranca, nem trator, nem alavanca

Quero ver quem é que arranca nós aqui desse lugar

Não tem carranca, nem trator, nem alavanca

Quero ver quem é que arranca nós aqui desse lugar

1. Circule todos os adjetivos encontrados nas canções acima.

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2. Indique na tabela os adjetivos encontrados nas canções e separe suas sílabas.

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3. Organize os adjetivos encontrados nas canções, usando como critério seus respectivos
tipos:

Adjetivos simples Adjetivos compostos

Adjetivos primitivos Adjetivos derivados

Adjetivos pátrios

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