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Tema: Aí Vem o Noivo (As 10 virgens)

Leitura Oficial: Mateus 25:1 a 13

Introdução:

Apenas Mateus registrou a parábola das dez virgens, nos dias de Jesus o
casamento acontecia em idade precoce, os rabinos fixavam doze anos,
como a idade mínima para as meninas e treze para os meninos. As damas
de honra cercavam a noiva, toda de branco e era costume a noiva ter dez
damas de honra escolhidas entre suas melhores amigas e da mesma idade
que ela. As dez moças deviam acompanhar a noiva à casa do noivo, ou de
seus pais, onde, de acordo com o costume, acontecia o casamento. Na
parábola das dez virgens, cinco entram na casa do noivo; as outras cinco
encontram fechada a porta.

Os cristãos sinceros são as virgens prudentes, e os hipócritas são as


néscias.
Muitos têm uma lâmpada de profissão de fé em suas mãos, mas em seus
corações não têm o conhecimento sadio nem a decisão necessários para
levá-los através dos serviços e das provas da condição presente. Seus
corações não contém em si uma disposição santa dada pelo Espírito de
Deus. Nossa luz deve brilhar diante dos homens.

Tópicos:

- Cinco das moças eram displicentes, cinco eram prudentes (ou


previdentes). As displicentes tinham apanhado suas lâmpadas, mas
deixaram de levar o óleo.

- Enquanto esperavam, as damas de honra ficaram sonolentas e acabaram


adormecendo. Tanto as prudentes quanto as néscias dormiram.

- A vinda do Noivo será motivo de alegria para uns e vergonha para outros.

- A porta foi fechada muitos procurarão ser recebidos no céu quando for
tarde demais.

- Há um juízo final em que cada homem será sentenciado a um estado de


felicidade ou miséria eterna naquele dia serão separados.

Conclusão:

Cristo virá, as prudentes e imprudentes aqui habitam juntos, nas mesmas


cidades, igrejas e famílias, e nem sempre são diferenciados uns dos outros.

Naquele dia Ele distinguirá os que são seus e os que não são, santos e
pecadores, justos e ímpios para uns “vinde benditos de meu Pai, mas outros
apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e
seus anjos. (Mateus 25:41)

A benção e a maldição estão postos diante de nós para que possamos


escolher nosso caminho.

“Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.”


CONTEXTO DA HISTÓRIA:
A sentença introdutória: “Então o reino dos céus será semelhante a
dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o
noivo”, descreve a cena. Isto é, dez moças adolescentes tomaram suas
lâmpadas e foram para a casa da noiva com o propósito de prepará-la para
o encontro com o noivo. A sentença introdutória, naturalmente, não se
refere ao encontro acontecido entre o noivo e as dez virgens, pois este
acontece mais tarde, no desenrolar da história (Mt 25.10). Não devemos
imaginar essas jovens sentadas em algum lugar, na estrada, no meio da
noite, vencidas pelo sono enquanto o óleo de suas lâmpadas se acaba e
estas se apagam. É melhor vê-las ocupadas, na casa da noiva, enfeitando-a
e cuidando dos últimos preparativos. Não podemos afirmar com certeza que
o texto também faz alusão à noiva, É fato, no entanto, que o objetivo da
parábola não se refere à noiva. Ela focaliza as damas de honra.

As pequenas lamparinas usadas em casa não seriam apropriadas para uma


procissão ao ar livre, porque o vento apagaria sua chama. As lâmpadas do
cortejo das bodas eram tochas. Consistiam de uma longa vara com trapos
encharcados de óleo no topo. Quando acesos, esses archotes queimavam
com grande brilho, iluminando o cortejo festivo, em sua caminhada até à
casa do noivo. Entretanto, por causa da brilhante chama ardente, a vasilha
de cobre, que continha o óleo, logo se esvaziava. De quinze em quinze
minutos os trapos deviam ser novamente encharcados, para conservar a
tocha ardendo. Aquelas que levavam as tochas deviam, pois, ter à mão um
suprimento de óleo suficiente para mantê-las acesa.

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