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A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS

A parábola das dez virgens tem como foco principal a vigilância. E


evidencia a separação final entre os salvos e os não salvos.
O noivo vem – esteja preparado. (Mt. 25. 1 – 13).
Jesus compara o reino dos céus com uma festa de casamento. Na época
de Jesus, normalmente, havia três estágios no processo matrimonial.
- O compromisso: era feito um contrato formal entre os pais da noiva e do
noivo.
- Seguia-se o noivado, cerimônia realizada na casa dos pais da noiva, diante
de testemunhas e o noivo dava presentes à noiva.
- O casamento, no qual o noivo, acompanhado dos seus amigos, buscava a
noiva e a levava em cortejo, onde fazia a festa de casamento.
As amigas da noiva iam até a casa dela para aguardar a chegada do noivo.
E dava-se início a procissão até a casa do noivo.
Dada a introdução vou abordar a passagem em tela.
- JESUS CONVIDA SUA IGREJA PARA DESFRUTAR DE SUA
ALEGRIA (25.1).
Esta festa é o casamento de Jesus, o noivo da igreja. Ao mesmo tempo que
a IGREJA é a noiva. A figura da noiva está implícita e somos
representados explicitamente como os convidados. A vida cristã é uma
expectativa constante da vinda do Senhor Jesus. Ele prometeu voltar para
buscar sua igreja.
- A IGREJA PRECISA DE ADEQUADA PREPARAÇÃO PARA
PARTICIPAR DA ALEGRIA DO SENHOR, (25. 2-5).
Todas eram virgens, todas tomaram sua lâmpada e todas saíram ao
encontro do noivo. Havia, porém, um diferencial vital e essencial entre
elas: cinco eram prudentes - são os convertidos, e cinco imprudentes
(néscias). As cinco néscias só têm lâmpadas, que se entende como crente
nominal, mas não levaram azeite nas vasilhas. Entendo que a falta do
azeite se observa como a ausência do preparo espiritual. Esse preparo é
imprescindível e insubstituível, com o qual é preciso haver desde o início
da vida de fé, me refiro ao Espírito Santo. Daí se conclui que as prudentes
as tinham desde o início e seguiram sua vida no Espírito. (... E, se alguém
não tem o Espírito Santo, esse tal não é dele, Rm. 8.9). E entende-se ser
pessoal e intransferível. Ninguém pode entrar no reino de Deus pegando
carona.
Embora todas tivessem adormecido, as prudentes tinham provisão, e
estavam prevenidas.
- É POSSÍVEL FAZER UMA PREPARAÇÃO INADEQUADA, (25. 6-8).
Foi no grito da meia-noite que o despreparo das imprudentes se percebeu.
É nesse momento que a superficialidade, as aparências se tornam nítidas e
com isso, não se mostram suficientes. E com a chegada do noivo, se
demonstra o despreparo, sem o azeite nas vasilhas. Elas pedem azeite as
prudentes, porque justificavam não ter o suficiente, “ porque nossas
lâmpadas estão se apagando” (25.8). Confiaram unicamente na posse da
lâmpada, mas para que serve se não funciona?
Muitas vezes priorizamos outras necessidades e que acabam controlando
nossa vida e desprezamos o bem maior. Infelizmente essas questões estão
latentes, valoriza-se a insignificância, e as controvérsias teológicas de
sobremaneira preponderam.
- A SEGURANÇA DO FUTURO DEPENDE DE DILIGÊNCIA NO
PRESENTE (25. 9-10).
A única maneira de ter segurança quanto ao futuro é ter consciência quanto
ao presente. É preciso vigiar, pois a provisão é a única segurança para o
futuro. É ter comunhão com Deus, saber em quem tem crido, viver uma
relação íntima e pessoal. A aparência não garante a graça salvadora.
- A PORTA DA FESTA ESTARÁ FECHADA PARA QUEM DEIXOU O
PREPARO PARA A ÚLTIMA HORA, (25, 11-12).
As virgens loucas não encontraram o azeite e a porta estava fechada. O
clamor não foi atendido. A porta fechada e o Senhor não as reconheceu
como participantes da festa. Uma breve colocação:
Manter a aparência de crente sem ser crente é fatal!
- É PRECISO AGUARDAR A VOLTA DO SENHOR JESUS COM
PERMANENTE VIGILÂNCIA, (25.13).
Nas bodas, estarão os que dormem e os fiéis vivos, que serão recebidos
nos ares pelo Senhor, pois Ele voltará certamente e repentinamente, não
sabemos o dia e nem a hora. Viver aguardando ansiosamente sua vinda,
quando a trombeta soar, e anunciar “ Eis o noivo, saí ao seu encontro! ”.
É preciso manter-se preparado para a sua vinda gloriosa.

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