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1
Lógica Formal
GRUPO I
1.
Item Opção
1 D
2 C
3 D
4 D
5 B
6 C
7 B
8 B
9 B
10 C
11 A
12 B
13 C
14 B
15 C
16 C
17 C
18 A
19 A
20 B
21 B
22 B
23 C
24 A
25 B
26 B
27 D
28 C
2
29 A
30 B
31 B
32 C
33 C
34 A
35 B
36 C
37 C
38 A
II
3
III
1.2 Uma proposição corresponde ao pensamento expresso por uma frase declarativa, que tem um valor de
verdade, isto é, pode ser verdadeira ou falsa.
2.
A lógica é a disciplina que estuda a distinção entre argumentos corretos (válidos) e incorretos (inválidos),
mediante a identificação das condições necessárias à operação que conduz da verdade de certas crenças
à verdade de outras. Tem como objetivo o pensamento e o discurso, preocupando-se com a sua correção.
É importante estudar lógica na medida em que nos oferece os recursos necessários para pensarmos a
realidade e a podermos conhecer, nos proporciona os meios que possibilitam a organização coerente dos
pensamentos, desenvolvendo competências argumentativas e demonstrativas.
3.
As proposições são frases declarativas que estabelecem uma relação de afirmação ou negação entre
termos, podendo tal relação ser considerada verdadeira ou falsa.
Um argumento é um conjunto de proposições relacionadas entre si de tal modo que umas devem oferecer
razões para aceitar uma outra. O argumento pode ser válido ou inválido.
5.
4
IV
Item Opção
1 A
2 o argumento dedutivamente válido é aquele em que a conclusão é consequência
necessária das premissas, de modo que não há qualquer possibilidade de as
premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa.
3 D
4 D
5 B
6 A
7 A
8 C
9 B
10 B
11 C
12 C
13 B
14 A
15 D
16 B
5
Lógica proposicional
GRUPO I
Módulo IV — O conhecimento e a racionalidade
Item Opção
1 A
2 C
3 D
4 A
5 C
6 A
7 A
8 D
9 A
10 B
11 D
GRUPO II
1.
a.
Dicionário:
P – Gosto de passear.
Q – Prefiro fazer desporto.
Formalização:
PɅ Q
b.
Dicionário:
P – Serei rico.
Q – Ganho o euromilhões.
Formalização:
P Q
6
c.
Dicionário:
P – Vi o filme.
Q – Fui à praia.
Formalização:
~P Ʌ ~Q
d.
Dicionário:
P – A Maria vê televisão.
Formalização:
~P
e.
Dicionário:
P – A Maria vê televisão.
Q – O Pedro ouve música.
Formalização:
P→Q
f.
Dicionário:
P – Fico em casa.
Q – Leio um livro.
R – Vou à praia.
S – Tomo um banho no mar.
Formalização:
(P Ʌ Q) V (R Ʌ S)
g.
Dicionário:
P – Hoje é quarta-feira.
Formalização:
~P→P
7
h.
Dicionário:
P – Estudas bastante.
Q – Tens muita sorte.
R – Passas no teste.
Formalização:
(PVQ)→R
i.
Dicionário:
P – Fazes o trabalho.
Q – Passas de ano.
Formalização:
~P→~Q
j.
Dicionário:
P – Vou ao teu aniversário.
Q – Surge um imprevisto.
Formalização:
PV Q
k.
Dicionário:
P – O Ricardo assaltou o banco.
Q – O Vasco assaltou o banco.
Formalização:
((P V Q) Ʌ ~Q) →P
8
l.
Dicionário:
P – Deus existe.
Q – Há mal no mundo.
Formalização:
((P→~Q) Ʌ~Q) →~P
m.
Dicionário:
P – Há desacordo.
Q – Os juízos morais são objetivos.
Formalização:
((P→~Q) ɅP) →~Q
n.
Dicionário:
P – A nossa ação é universalizável.
Q – A nossa ação tem valor moral.
Formalização:
P→Q
o.
Dicionário:
P – A nossa ação maximiza a felicidade.
Q – A nossa ação tem valor moral.
Formalização:
P→ Q
9
2.
3
3.1
a. Marcam-me falta (MP)
b. Nada se pode concluir.
c. Nada se pode concluir.
d. Não me atrasei (MT)
3.2
P – Tens a possibilidade de ser feliz.
Q – Cumpres a lei moral.
a. Não cumpres a lei moral (MT)
b. Nada se pode concluir.
c. Tens a possibilidade de ser feliz (MP)
d. Não cumpres a lei moral (MT)
4.
4.1 É uma proposição tautológica.
P Q ¬ (P Ʌ Q) V (Q → P)
V V F V V V
V F V F V V
F V V F V F
F F V F V V
10
4.2 É uma proposição contingente.
P Q R (P Ʌ Q) V R
V V V V V
V V F V V
V F V F V
V F F F F
F V V F V
F V F F F
F F V F V
F F F F F
V V V F
V F V F
F V V V
F F F F
V V V F V
V F V V F
F V V V F
F F V V F
11
4.5 É uma contradição.
P Q R (¬ (( P V Q) Ʌ R)) (( P V Q) Ʌ R))
V V V F V V F V
V V F V V F F F
V F V F V V F V
V F F V V F F F
F V V F V V F V
F V F V V F F F
F F V V F F F F
F F F V F F F F
5.
5.1
Dicionário:
P – Há acordo acerca de alguns juízos morais.
Q – Alguns juízos morais são objetivos.
R – Alguns juízos morais são falsos.
Formalização:
P→ Q
Q→ R
P→ R
P Q R P→ Q Q→ R P→ R
V V V V V V
V V F V F F
V F V F V V
V F F F V F
F V V V V V
F V F V F V
F F V V V V
F F F V V V
O argumento é válido dado que não há nenhuma circunstância onde as premissas sejam verdadeiras e a
conclusão falsa.
12
5.2
Dicionário:
P – Cumpro o meu dever.
Q – A minha ação instrumentaliza o ser humano.
Formalização:
P→ ~Q
~P
Q
Inspetor de circunstâncias:
P Q P→ ~Q ~P Q
V V F F V
V F V F F
F V V V V
F F V V F
O argumento é inválido, dado que na circunstância de P e Q serem ambos falsos, as premissas são
verdadeiras e a conclusão falsa.
Este argumento corresponde à falácia da negação do antecedente.
6.
P – Vou estudar.
Q – Vou à Praia.
R – Vou ter uma boa classificação.
Não vou estudar e vou à praia, então não vou ter uma boa classificação.
13
7.
P – O bem depende da vontade dos deuses.
Q – As coisas são boas porque os deuses a desejam.
Q – O bem é arbitrário.
P→ (Q Ʌ R)
~(Q→ R)
~P
P Q R P→ (Q Ʌ R) ~ (Q → R) ~P
V V V V V F V F
V V F F F V F F
V F V F F F V F
V F F F F F V F
F V V V V F V V
F V F V F V F V
F F V V F F V V
F F F V F F V V
O argumento é válido dado que não existe nenhuma circunstância onde as premissas sejam ambas
verdadeiras e a conclusão seja falsa.
O argumento corresponde à forma argumentativa válida Modus Tollens.
14
Itens de Exame
1.
Dicionário:
P → (Q ˄ R)
~Q ˄ ~R
~P
Inspetor de circunstâncias:
P Q R P→ (Q Ʌ R) ~ Q Ʌ ~ R ~P
V V V V V F F
V V F F F F F
V F V F F F F
V F F F F V F
F V V V V F V
F V F V F F V
F F V V F F V
F F F V F V V
Resposta:
O argumento é válido porque não há qualquer possibilidade (circunstância) das suas premissas serem
verdadeiras e a conclusão falsa.
2.
Dicionário:
P – Cícero é um orador persuasivo.
Q – Cícero utiliza um discurso sedutor.
R - Cícero cativa o auditório.
Formalização:
P → (Q ˄ R)
P
R
15
Inspetor de circunstâncias:
P Q R P→ (Q Ʌ R) P R
V V V V V V V
V V F F F V F
V F V F F V V
V F F F F V F
F V V V V F V
F V F V F F F
F F V V F F V
F F F V F F F
Resposta:
O argumento é válido porque não há qualquer possibilidade (circunstância) das suas premissas serem
verdadeiras e a conclusão falsa.
3.
Dicionário:
P – Emanuel orienta o seu comportamento tendo em conta os seus deveres.
Q – Emanuel orienta o seu comportamento prevendo as consequências das suas ações.
R – Emanuel não é omnisciente.
Formalização:
PVQ
Q →R
~R
P
Inspetor de circunstâncias:
16
P Q R PVQ Q →R ~R P
V V V V V F V
V V F V F V V
V F V V V F V
V F F V V V V
F V V V V F F
F V F V F V F
F F V F V F F
F F F F V V F
Resposta:
O argumento é válido porque não há qualquer possibilidade (circunstância) das suas premissas serem
verdadeiras e a conclusão falsa.
4.
Dicionário
P – Os cientistas criam novas teorias.
Q – Os cientistas criam novos modelos de explicação da vida.
R – Podemos provar que há vida em Marte.
5.
Inspetor de circunstâncias:
P Q (PɅQ) → Q Q PɅQ
V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F V F F
Resposta:
A forma argumentativa é inválida dado que é possível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão
seja falsa. Tal acontece na circunstância de P ser falso e Q verdadeiro.
A forma argumentativa apresentada corresponde à falácia da afirmação do consequente.
6.
17
6.1
P – Tenho preguiça.
Q – Vou descansar.
R – Tenho boa classificação no teste de Filosofia.
Se tenho preguiça e vou descansar, então não vou ter boa classificação no teste de Filosofia.
6.2
A conclusão que se segue logicamente das premissas apresentadas é: “Tudo está determinado ou não há
livre-arbítrio.”
A forma de inferência válida aplicada corresponde ao Modus Ponens.
7.
7.1
A premissa em falta é: “O Tiago não é jornalista.”
A forma de inferência válida aplicada corresponde ao silogismo disjuntivo.
7.2
É possível determinar o valor de verdade da proposição dada. Na condição dada, a proposição «Se a
Joana não está sentada, então está a correr» é verdadeira.
«A Joana não está sentada» é a negação de «A Joana está sentada». Se a proposição «A Joana está
sentada» for verdadeira, então a antecedente da condicional, «A Joana não está sentada», será falsa.
Ora, uma condicional é verdadeira sempre que a proposição antecedente é falsa e, por isso, a
condicional apresentada é verdadeira.
8.
8.1
Dicionário:
P – Colombo nasceu no Alentejo.
Q – Colombo é português.
R – Colombo nasceu em Itália.
Formalização:
P→ (QɅ~R)
8.2
P Q ~P → Q Q → ¬P
V V V F
18
V F V V
F V V V
F F F V
9.
9.1
Se a ciência não é racional, então o erro não é fonte de aprendizagem.
10.
10.1
a) Se a Sandra não come legumes com regularidade, então a Sandra não tem bons hábitos alimentares.
b) A Sandra tem bons hábitos alimentares e come legumes com regularidade.
10.3
11.
11.1 O consequente da proposição apresentada é: “A mentira é errada e indesejável.”
12.
12.1
a) P →~Q
b) P Ʌ Q
12.2 S é verdadeira.
Uma disjunção é verdadeira quando pelo menos uma das proposições disjuntas é verdadeira (ou uma
disjunção é falsa apenas quando ambas as proposições disjuntas são falsas). Como R é falsa, S tem de
ser verdadeira, para que R V S seja verdadeira (ou como R é falsa, se S fosse falsa, R V S seria falsa).
Logo, S tem de ser verdadeira.
13.
13.1 A conetiva que une as duas proposições simples que constituem a proposição apresentada é a
conjunção.
13.2
(P V Q) →R
20
13.3
A B A V B A ~B
V V V V F
V F V V V
F V V F F
F F F F V
A forma argumentativa apresentada é inválida uma vez que é possível que as premissas sejam verdadeiras
e a conclusão seja falsa. Neste caso, quando A e B são proposições verdadeiras, a conclusão é falsa.
14.
15.
15.1 A proposição complexa apresentada é verdadeira.
Se C representa uma proposição verdadeira, então B V C é verdadeira, pois a disjunção é verdadeira
se pelo menos uma das disjuntas é verdadeira. Se B V C representa uma proposição verdadeira, então
¬A→ (B V C) é verdadeira, pois a condicional é verdadeira se a consequente é verdadeira.
21
17.
17.1
a) P V Q
b) ~~P
c) R → (~P Ʌ~Q)
17.2
De acordo com a condicional que constitui a primeira premissa do argumento, caso J. K. Rowling deseje
ocupar um lugar de destaque entre os escritores britânicos, J. K. Rowling tem ambição literária; porém,
caso J. K. Rowling não deseje ocupar um lugar de destaque entre os escritores britânicos, tanto é possível
que tenha ambição literária como é possível que não tenha ambição literária (de modo análogo, caso uma
pessoa viva em Lisboa, também vive em Portugal; porém, caso não viva em Lisboa, tanto é possível que
viva em Portugal como é possível que não viva em Portugal). Assim, ainda que as premissas fossem
verdadeiras, tanto seria possível que J. K. Rowling tivesse ambição literária como seria possível que a não
tivesse. Por conseguinte, a conclusão do argumento apresentado não é uma consequência lógica das suas
premissas, ou seja, o argumento é inválido).
OU
De acordo com as formas de inferência válida (estudadas), de uma condicional e da negação da sua
consequente, infere-se validamente a negação da sua antecedente. No argumento apresentado, de uma
condicional e da negação da sua antecedente, infere-se a negação da sua consequente. Por conseguinte,
no argumento apresentado, comete-se a falácia da negação da antecedente, o que atesta a invalidade do
argumento.
18.
18.1
a) P → Q
b) P V~Q
18.2
A premissa que permite obter a conclusão apresentada é: “ Se Joana Schenker não treina intensamente,
então Joana Schenker não é campeã mundial de bodyboard.”
A forma de inferência válida aplicada é a inferência por contraposição.
18.3
Dicionário:
P – Tomé da Fonseca revive com frequência a atividade militar.
Q – Tomé da Fonseca joga muitas vezes jogos de estratégia.
22
P
~Q → ~P
Q
19.
19.1
A Clara sorri.
A Clara está triste.
19.2
Dicionário:
P – Ricardo Pacheco joga em equipas estrangeiras.
Q – Ricardo Pacheco ganha muito dinheiro.
R – Ricardo Pacheco é um grande jogador.
Formalização:
PVQ
Q→R
R
Inspetor de circunstâncias:
P Q R PVQ Q →R R
V V V V V V
V V F V F F
V F V V V V
V F F V V F
F V V V V V
F V F V F F
F F V F V V
F F F F V F
O teste de validade mostra que o argumento apresentado é inválido, pois existe a possibilidade, indicada
na quarta linha da tabela de verdade, de as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa
19.3 A premissa que teríamos que introduzir a fim de garantir a validade do argumento é: “A Maria não
aproveita as férias para trabalhar como monitora num campo de férias.”
23
A forma de inferência válida aplicada corresponde ao silogismo disjuntivo.
20.
20.1 B
21.
21.1
A conclusão do argumento apresentado é: “Caronte não é um satélite natural de Plutão.”
A forma de inferência válida utilizada corresponde ao Modus Tollens.
21.2
A partir das premissas dadas não é possível inferir validamente que a Maria é ecologista).
A verdade das duas premissas (uma condicional e a afirmação da consequente dessa condicional) não
assegura/implica que a Maria seja ecologista (nem que o não seja). Pretender inferir que a Maria é
ecologista seria incorrer na falácia da afirmação da consequente
22. B
24