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CURSO DE GASISTA

ATN-01 – TESTE DE ESTANQUEIDADE INTERNAS


ATN-02 – TESTE DE INTEGRIDADE
ATN-03 – COMISSIONAMENTO E
DESCOMISSIONAMENTO DE REDES

Curso de Gasista ATN-01 – Teste de Estanqueidade


É seguro?
Vazamento de gás pode ter causado explosão
em supermercado de SP (12/06/2019):
• Um vazamento de gás é a principal
hipótese de causa do incêndio e
explosão que destruíram um
supermercado e deixaram um homem
ferido na Zona Oeste de São Paulo.
• O padeiro Vivaldo Silva era sempre o
primeiro funcionário a chegar no
Supermercado Tok Leve. Logo após
abrir o estabelecimento, ele foi atingido
por uma detonação e pelas chamas
que deixaram metade do seu corpo
com queimaduras de primeiro e
segundo grau.

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Agenda:
• Conceitos básicos para comissionamento e
descomissionamento de instalações de gás;
• Serviços de adaptação da infraestrutura de
GLP para GN;
• Testes de estanqueidade e integridade.

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
PURGA DE GASES COMBUSTÍVEIS EM TUBULAÇÕES
Operação realizada:
- No descomissionamento e comissionamento
Principais finalidades:
- manutenção, ensaios de pressão e substituição do tipo de gás.

DESCOMISSIONAMENTO COMISSIONAMENTO

Volume interno está com 100% de GÁS. Volume interno está com 100% de AR.

Volume interno ficará com 100% de AR. Volume interno ficará com 100% de GÁS

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
PURGA PARA ATMOSFERA RISCO
Risco de inflamabilidade:
- mistura gás combustível + comburente
- dentro do campo de inflamabilidade
- condição de ignição

COMBURENTES CONDIÇÕES DE IGNIÇÃO


Ar (20,8% O2) - Centelha
Oxigênio - Eletricidade estática
Ar enriquecido com O2 - Chama aberta
Ar diluído com outros gases - Superfície aquecida
O2 diluído com outros gases - Ambiente aquecido
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

ENERGIA MÍNIMA DE IGNIÇÃO


- valor varia com as proporções ar/gás
- nas proporções estequiométricas:
propano 7,2 x 10-5 cal
butano 9,1 x 10-5 cal
gás natural 8,1 x 10-5 cal
Obs.: 1cal = energia necessária para
elevar 1 g água em 1ºC (14,5 ºC para
15,5 ºC), 1 caloria equivale a 4,1868 J

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TEMPERATURA MÍNIMA DE AUTOIGNIÇÃO (1 atm abs)
É uma temperatura limite acima da qual uma mistura de um gás combustível e
um comburente se inflamam, espontaneamente, sem presença de chama ou
centelha.

GÁS COMBURENTE
Ar (ºC) Oxigênio (ºC)
Metano 580 555
Etano 515 -
Propano 480 470
Butano 420 285
CO 630 -
Hidrogênio 570 560
Acetileno 305 296
Amônia
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CAMPO DE INFLAMABILIDADE (OU CAMPO DE
EXPLOSIVIDADE)
GÁS COMBURENTE
Ar Oxigênio
Limites Inf. (%) Sup. (%) Inf. (%) Sup. (%)
Metano 5,0 15,0 5,0 60,0
Etano 3,0 12,4 3,0 66,0
Propano 2,8 9,5 2,3 45,0
Propeno (propileno) 2,0 11,1 2,1 52,8
Butano 1,8 8,4 1,8 40,0
Butadieno 2,0 12,0 - -
Monóxido de carbono 12,0 75,0 - -
Hidrogênio 4,0 75,0 4,0 94,0
Acetileno 2,2 80 / 85(*) 2,8 93,0
Amônia 15,0 28,0 15,0 79,0
Gás e comburente a 20ºC e 1 atm, % V/V

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Limites de inflamabilidade:
L.S.I. é o ponto
L.I.I. é o ponto onde
máximo onde ainda
existe a mínima
existe uma
concentração para
concentração de
que uma mistura de
mistura de ar +
Combustível ar + gás/vapor se
gás/vapor capaz de
inflame.
se inflamar.
0% 100%
L.I.I. L.S.I.
POBRE EXPLOSIVA EXPLOSIVARICA
Pouco Gás Muito Gás e pouco Ar

100%Ar 0% Ar

Escala % LEL
L.I.I.

0% 50 % 100%

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Comparação limite de inflamabilidade GN x GLP:

5,0% 15,0 %
0% 100%
POBRE
POBRE EXPLOSIVA RICA
RICA Gás Natural

L.I.I. L.S.I.

1,8% 9,0 %
0% 100%
POBRE EXPLOSIVA RICA RICA GLP

L.I.I. L.S.I.

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DENSIDADE RELATIVA DOS GASES:
Conhecer a densidade de um gás é importante
para podermos identificar se este gás , ao vazar,
irá subir, ou depositar-se nas partes mais baixas
 Ar  1,00
do ambiente.  GN  0,60
Densidade do ar = 1  H2S  1,20
Densidade < 1 Gás mais leve que o ar  CO  0,97
Densidade > 1 Gás mais pesado que o ar
 CO2  1,53
 GLP  1,80
GN
 H2  0,069
AR  N2  1,15
GLP

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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DILUIÇÃO
DESLOCAMENTO
“BY PASS”

DILUIÇÃO / MISTURA PERFEITA


O gás insuflado para purga forma uma
mistura perfeita com o gás a ser purgado
antes da sua liberação para a atmosfera
ou para o “flare”

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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DILUIÇÃO

100% GÁS
COMBUSTÍVEL 100% GÁS INERTE

GÁS INERTE

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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DILUIÇÃO

% GÁS A SER
PURGADO NA
MISTURA 100

CONSUMO DE GÁS INERTE:


INFINITO

50

0 1 2 3 4

Nº VOLUMES DO GÁS DE PURGA

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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DESLOCAMENTO

100% GÁS COMBUSTÍVEL

100% GÁS INERTE

CONSUMO DE GÁS INERTE: 1 VOLUME

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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DESLOCAMENTO

100% GÁS

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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DESLOCAMENTO

GÁS

ÁGUA
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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DESLOCAMENTO

GÁS

ÁGUA
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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DESLOCAMENTO

GÁS

ÁGUA
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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

DESLOCAMENTO

100% ÁGUA

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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

“BY PASS”

100% GÁS COMBUSTÍVEL

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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

“BY PASS”

100% GÁS COMBUSTÍVEL

GÁS INERTE
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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

“BY PASS”

100% GÁS COMBUSTÍVEL

GÁS INERTE
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FENÔMENOS TEÓRICOS DA PURGA

“BY PASS”

100% GÁS COMBUSTÍVEL

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

Sempre ocorre o efeito


combinado entre os
3 fenômenos teóricos:
DILUIÇÃO
+ DESLOCAMENTO
+ “BY PASS”

= REALIDADE

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 1: tubulação sem derivação


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 efeitos variam de acordo com o caso:

Exemplo 1: tubulação sem derivação


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 efeitos variam de acordo com o caso:

Exemplo 1: tubulação sem derivação


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 efeitos variam de acordo com o caso:

Exemplo 1: tubulação sem derivação


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 efeitos variam de acordo com o caso:

Exemplo 1: tubulação sem derivação

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 efeitos variam de acordo com o caso:

Exemplo 1: tubulação sem derivação

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 2: tubulação com derivação curta


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 2: tubulação com derivação curta


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 2: tubulação com derivação curta


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 2: tubulação com derivação curta


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 2: tubulação com derivação curta

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 2: tubulação com derivação curta

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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REALIDADE PRÁTICA DA PURGA

As intensidades de cada um dos


3 fenômenos variam de acordo com o caso:

Exemplo 3: tubulação com derivação longa


GLP

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PURGA COM GÁS INERTE
GÁS INERTE é aquele que não reage
com o gás a ser purgado.

Nitrogênio (N2 - azoto)


A purga com GÁS INERTE é
Dióxido de carbono (CO2)
uma das alternativas mais utilizadas
mais Argônio (Ar)
caro para purgar gases combustíveis de
Hélio (He) GLP
vasos de pressão e tubulações.

Principais objetivos:
SEGURANÇA E LIMPEZA

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PURGA COM GÁS INERTE
CONDIÇÃO INSEGURA
Na purga do gás combustível com
AR ATMOSFÉRICO, a mistura gás-ar
atravessará a região delimitada pelo
TRIÂNGULO DE INFLAMABILIDADE, CONDIÇÃO SEGURA
podendo ocorrer um acidente caso Na purga do gás combustível
ocorresse uma condição de ignição. com GÁS INERTE, a mistura não
atravessará a região delimitada pelo
TRIÂNGULO DE INFLAMABILIDADE,
o que impediria um acidente mesmo
ocorrendo uma condição de ignição.

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PURGA COM GÁS INERTE
ADVERTÊNCIAS IMPORTANTES
1ª) Durante a purga: cuidado com a saída de
gases, evitando que o gás inerte venha diluir
o oxigênio do ar a um nível incompatível com
a vida humana.
2ª) Após a purga: ventilar o vaso de pressão,
tubulação ou outro ambiente onde o gás
inerte tenha percorrido ou possa ter se
infiltrado, antes da entrada de pessoas.
3ª) Durante a purga de gases combustíveis
que possam se liquefazer por elevação da
pressão, deve-se tomar cuidado para que a
pressão do gás inerte não se aproxime do
ponto de orvalho do gás combustível.
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LIBERAÇÃO DOS PRODUTOS
DA PURGA NA ATMOSFERA
Cada vez mais, a liberação de hidrocarbonetos
para a atmosfera, sem ser incinerado, vem
sendo restringida pelos órgãos do meio
ambiente.

O metano liberado na atmosfera apresenta um


potencial de efeito estufa 20 vezes superior
ao do CO2.

1 mol de metano queimado gera apenas 1 mol


de CO2, reduzindo o potencial de efeito
estufa de 20 para 1.

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“FLARE”
É UM QUEIMADOR UTILIZADO
PARA INCINERAR FRAÇÕES
COMBUSTÍVEIS E TÓXICAS
PARA O MEIO AMBIENTE.

É A SOLUÇÃO PARA INCINERAR OS


PRODUTOS DA PURGA QUE
CONTENHAM FRAÇÕES COMBUSTÍVEIS
OU TÓXICAS.

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QUEIMA EM “FLARE”
FLARES FIXOS
Encontrados freqüentemente em indústrias
químicas e petroquímicas. FLARES MÓVEIS - CUIDADOS ESPECIAIS
- Localização segura
FLARES MÓVEIS - Montagem em estrutura estável
Transportáveis e de fácil montagem. - Piloto autônomo (fonte independente)
Destinados a queimas eventuais. - Dispositivo contra retrocesso de chama
- Tubulação de alimentação segura
- Operação continuamente assistida
- Área isolada, sinalizada e provida dos
dispositivos de prevenção e combate a
incêndio.
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CONCLUSÕES

- A purga de gases combustíveis é uma operação de risco, e como


tal deve ser tratada.
- O uso de gases inertes garante a integridade dos equipamentos e
tubulações, porém, exigem o controle da atmosfera onde serão
liberados.
- A queima em “flare” elimina os riscos exteriores aos equipamentos,
com respeito à inflamabilidade e ao meio ambiente.
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CONCLUSÕES

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CONCLUSÕES

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Serviços de adaptação da
infraestrutura de GLP para GN:

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Etapas da conversão GLP para GN:
Principais etapas da conversão GLP para GN:
1. Vistoria prévia - averiguação das adequações;
2. Teste de integridade
3. Adequações internas - área comum e unidades;
4. Mutirão:
a. Queima do GLP;
b. Teste de estanqueidade - NBR 15.526;
c. Comissionamento;
d. Conversão dos equipamentos

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Vistoria Prévia:
Vistoria prévia nas instalações residenciais ou comerciais:
A vistoria nas instalações tem a função de averiguar a situação existente de toda a
rede em GLP, relatando as adequações necessárias para cumprimentos das normas de
instalações de gás:
• NBR 13.103, NBR 15.526 e RIP - COMGÁS.
O planejamento das adequações é acordado com a instaladora, COMGÁS e o
representante do prédio ou do estabelecimento comercial. Itens a serem verificados:
• Levantamento de todas as adequações necessárias (pente fino) no condomínio ou
no estabelecimento comercial;
• Elaboração do planejamento da atividade, incluindo o cronograma;
• Avaliar a necessidade de colocar GLP provisório nos blocos que são abastecidos pela
mesma central, caso a equipe de mutirão não tenha condições de comissionar e
converter todos os equipamentos num só dia;

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Vistoria Prévia (continuação):

• Inspecionar as instalações existentes verificando:


a) Possíveis interrupções no fornecimento de GLP durante a realização dos
trabalhos;
b) Existência de pontos especiais de consumo (Ex.: salão de festas, etc.);
c) Avaliar o tamanho do abrigo do medidor (altura x largura x profundidade)
para instalação dos medidores da Comgás.
d) Existência de válvulas de bloqueio;
e) Necessidades de adaptações nas chaminés e realização de ventilações de
ambientes;
f) Verificar se há ventilação no hall, caso haja instalações neste local;

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Serviços de adaptação da infraestrutura de GLP para GN:
Preparação das atividades:

O descomissionamento do GLP é uma atividade que requer um estudo detalhado de toda a


infraestrutura de gás existente e nas adequações necessárias para o comissionamento do GN,
tanto em instalações residenciais ou comerciais.

• Certificar que todos os envolvidos na operação, consumidores, administradores do


condomínio tenham sido informados do status da operação.

• Podem ocorrer casos onde o comissionamento ou descomissionamento não sejam feitos em


uma única etapa. Nestes casos, a operação deve ser planejada entre a COMGAS e os
clientes, pois o estabelecimento irá operar com dois combustíveis.

• Em casos onde houver necessidade de se operar com dois combustíveis separados por
válvulas numa mesma rede devem passar por apreciação prévia do departamento de
Engenharia. Combustíveis diferentes devem estar, preferencialmente, em sistemas de
tubulação isolados fisicamente. Um controle dos aparelhos convertidos ou não deve ser
realizado pela contratada com o conhecimento da Comgás.

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Fluxograma:
Inicio
Inertização

Preparação do local de Sim


trabalho. Rede acima Com o auxílio de um
de 50l? fogão ou equipamento
similar, comissionar
cada prumada
Fechar todas as Não
individual
válvulas de consumo/
medidores dos
equipamentos Comissionar o GN
Será realizado abrindo a válvula do
Sim
algum serviço de abrigo do regulador e
Instalar o adequação na abastecendo o abrigo
equipamento de rede? dos medidores.
queima em local
ventilado Conectar o GN na rede
Não de GLP existente
Fechar a válvula dos Queimar o Acender a
Efetuar o teste
recipientes de GLP e GLP com a chama piloto
de Integridade
isolar pressão da do dispositivo
da instalação
rede existente de queima.
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Fluxograma:
Inertização

Acender a chama piloto


do dispositivo de Sim
queima. Fazer o reparo da tubulação Comissionar o GN abrindo
com vazamento. Paralisar o a válvula do abrigo do
Fazer o teste de Não comissionamento regulador e abastecendo o
Queimar o GLP com a
estanqueidade. temporariamente abrigo dos medidores.
pressão da rede
existente Aprovado?

Acoplar um cilindro de Com o auxílio de um


Sim Reparo Não
gás inerte N2 no ponto fogão ou equipamento
concluído
mais alto e distante da similar, comissionar cada
?
rede. Apartamento do Proceder a inertização prumada individual
último andar, por substituindo o GLP
exemplo
Fim
Garantir a ventilação do
ambiente durante a
inertização
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Volume hidráulico de acordo com o diâmetro da
tubulação Distância em metros:
Tabela 1: Volume hidráulico de acordo com o diâmetro e extensão da tubulação
Distância em metros
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
Ø Resultado em litros
1/2" 1,27 2,53 3,80 5,07 6,33 7,60 8,87 10,13 11,40 12,67 13,93 15,20 16,47 17,73
3/4" 2,85 5,70 8,55 11,40 14,25 17,10 19,95 22,80 25,65 28,50 31,35 34,20 37,05 39,90
1" 5,07 10,13 15,20 20,27 25,34 30,40 35,47 40,54 45,60 50,67 55,74 60,80 65,87 70,94
1 1/4" 7,92 15,83 23,75 31,67 39,59 47,50 55,42 63,34 71,26 79,17 87,09 95,01 102,92 110,84
1 1/2" 11,40 22,80 34,20 45,60 57,00 68,41 79,81 91,21 102,61 114,01 125,41 136,81 148,21 159,61
2" 20,27 40,54 60,80 81,07 101,34 121,61 141,88 162,15 182,41 202,68 222,95 243,22 263,49 283,76
3" 45,60 91,21 136,81 182,41 228,02 273,62 319,23 364,83 410,43 456,04 501,64 547,24 592,85 638,45
4" 81,07 162,15 243,22 324,29 405,37 486,44 567,51 648,59 729,66 810,73 891,81 972,88 1053,95 1135,02

Legenda:
Faixa onde o volume hidráulico é inferior a 50l
Faixa onde o volume hidráulico é superior a 50l

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Adequações internas :
Execução das adequações necessárias:

• Nesta etapa a instaladora executa serviços e obras de adaptação das instalações existentes
em GLP para GN. Essas adequações devem atender rigorosamente as normas NBR 13.103, NBR
15.526 e RIP – COMGAS, garantindo a conformidade com as normas técnicas vigentes e
regulamentos aplicáveis, qualidade e vida útil da instalação.

• Estes serviços devem seguir um cronograma pré-estabelecido e deve ser supervisionado para
que nenhuma das adequações previstas na visita prévia, deixe de ser executada, até a
ligação com o GN.

• É importante atentarmos sobre riscos os associados na escolha e instalação inadequada de


equipamentos à gás. Principalmente em condomínios verticais, onde muitas vezes não há
controle e ou fiscalização sobre os equipamentos e a adequação dos mesmos as normas de
segurança.

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Queima do GLP:
Como estabelecer o local do dispositivo de queima:

• O local deve estar visível ao operador e o mesmo deve estar presente durante toda a
operação.

• O local deve estar afastado de ralos e espaços que permitam a infiltração do GLP; Redes
elétricas devido à chama do "flare"; Locais fechados como, por exemplo: britas sobre solo não
compactado, garagens, porões, quartos, depósitos, etc.

• Não deve haver trânsito de pessoas e crianças.

• O local deve ser devidamente sinalizado e isolado, de forma a não permitir o acesso de
pessoas que não estão envolvidas na operação.

• O local deve estar no mínimo 15 metros do ponto onde vai ser conectada a mangueira do
queimador "flare”.

• Preferencialmente no caso da queima de GLP, posicionar o “flare” em um ponto de cota mais


baixa, caso a queima for de GN faça o inverso.
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Queima do GLP:
Checagem do dispositivo de queima:
• Deve ser feito o teste de vazamento das conexões (água e sabão) antes de se iniciar
o processo de queima.
• Devem ser checadas todas as mangueiras de conexão do ponto de abastecimento
até o queimador, inclusive quanto à pressão máxima de operação da mangueira. A
conexão deve conter o mínimo possível de juntas para evitar vazamentos.
• Todo o piloto deve ter uma alimentação independente (P13 ou P5) do queimador
principal, e deve ser provido de meios que permitam ao operador acender a chama
piloto sem o auxílio de uma segunda pessoa, porém após o piloto ser aceso a fonte
de alimentação deve estar na distância mínima do queimador principal. A chama
piloto tem o objetivo de manter acesa a chama principal para monitoramento do
processo de queima.

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Purga e descomissionamento:
• A purga do GLP pode ser realizada de duas formas:
• a) Purga direta - diretamente com o GN expulsando o GLP, aplicada em redes
com volume hidráulico inferior a 50 litros (Tabela 1);
• b) Purga indireta (Inertização) - com a utilização de gás inerte Nitrogênio (N2) ou
Dióxido de Carbono (CO2), aplicada em redes com volume hidráulico superior a
50 litros (Tabela 1) ou quando houver a necessidade de adequação,
manutenção ou abandono da instalação.
• Fechar o abastecimento de GLP e conectar um dispositivo de queima ("flare") no
local determinado. Obs. O recipiente de GLP não será esvaziado e não faz parte
desta operação. Todos os pontos de consumo devem estar fechados e os
recipientes do GLP devem estar desconectados (isolados) da tubulação de gás,
com plug ou cap (separação física).

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Purga e descomissionamento:
• Com a chama piloto do "flare" acesa, abrir a válvula deste dispositivo e queimar todo o GLP
da rede na pressão existente até a extinção da chama. Por fim, a válvula do dispositivo pode
ser fechada.

Queima e pressurização com gás inerte:


• Após a queima com a pressão do próprio GLP, pode-se iniciar a inertização com o gás inerte,
Nitrogênio (N2) ou Dióxido de Carbono (CO2).
• Conectar o cilindro de gás inerte no ponto mais distante da rede em relação ao "flare",
provido de regulador de pressão, manômetro e mangueiras apropriadas.
• Verificar se há reguladores de pressão no percurso, caso positivo os mesmos devem ser
retirados, pois a pressão do gás inerte pode bloqueá-lo.
• Com a chama piloto do "flare" acesa, abrir a válvula do cilindro do gás inerte e a do "flare"
queimando todo o GLP remanescente em toda a rede e, após a extinção da chama, a
válvula do dispositivo e do cilindro pode ser fechada.

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Pressurização com gás inerte:
• Devem-se tomar as precauções necessárias considerando-se que o gás inerte
nitrogênio (N2) e dióxido de carbono (CO2) são asfixiantes. Não é permitido fazer
purgas em espaços confinados e ambientes sem ventilação natural adequada, não
se devem transportar cilindros de nitrogênio em veículos fechados.
• O transporte do cilindro de gás inerte deve ser realizado com um carrinho apropriado
que permita prender o cilindro. Jamais movimentar um cilindro sem seu capacete
protetor de válvula. Os reguladores, manômetros e mangueiras devem ser montados
apenas no momento da realização da atividade.

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Cuidado com o transporte de cilindros pressurizados:

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Velocidade de purga:
• Em uma atividade de purga de tubulação, um dos parâmetros para se evitar
riscos é o estabelecimento de uma velocidade de purga adequada (0,6 à
20m/s), garantindo que o gás entrante empurre o gás sainte até sua remoção
por completo. Velocidades muito baixas resultarão na estratificação de gases,
ou seja: devido à diferença de densidades, o gás entrante substituirá apenas
parte do gás sainte, ocasionando uma mistura de gases (ver figuras abaixo):
• Descomissionamento de tubos com velocidade baixa de ar

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Velocidade de purga:
• Comissionamento de tubos com velocidade baixa de gás

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Como efetuar o isolamento de uma rede ou ramal:

Como efetuar o isolamento de uma rede ou ramal durante as atividades de


comissionamento e descomissionamento.
• O isolamento pode ser de três formas diferentes:
a) Isolamento físico: Esta é a melhor forma de isolamento, pois impede qualquer
possibilidade de passagem de fluidos de um lado para outro. (Remoção de
seções de tubulação, instalação de raquetes, flanges cego, figuras “8”, plugs e
caps)
b) Duplo bloqueio e purga
c) Bloqueio único

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Bloqueios de rede e ramais:

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Definição dos pontos de isolamento para quebra de loops:

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Torre de purga:

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Posicionamento da torre de purga:

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Substituição dos medidores do GLP pelos medidores COMGÁS:

• Somente após o GLP ter sido totalmente retirado da tubulação, todos os medidores de
GLP Podem ser retirados dos abrigos e iniciar a substituição pelos da COMGÁS, apenas
aos consumidores (residenciais ou comerciais) que aderirem à proposta comercial, ou
seja, pedido de ligação assinado. Aos consumidores que não aderirem à proposta
comercial deve-se deixar a válvula do medidor instalada e plugada.
Esta atividade consiste em retirar o medidor GLP e colocar o de GN, destacando as
principais etapas a seguir:
• Anotar a leitura atual de cada medidor GLP e entregar ao condomínio/ consumidor;
• Retirar o medidor de GLP e colocar o do GN anotando a sua leitura;
• Remover todas as conexões (flexível, tubo maleável de cobre, ou tubo galvanizado), e
instalar as válvulas de bloqueio para trabalhos com GN, mantendo-as fechadas;
• Após a instalação do medidor e o comissionamento, a conversão do equipamento pode
ser realizada.

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Teste de estanqueidade:
• O teste de estanqueidade atesta a inexistência de vazamentos na tubulação de gás a ser
aproveitada pela COMGAS. Não havendo vazamentos, as adequações para recebimento do
GN podem ser iniciadas.

• Antes de realizar o teste de estanqueidade ,a rede de GLP existente deve ser purgada
completamente.

• O teste de estanqueidade em redes de GLP que estão em operação deve ser realizado
conforme a NT073, etapas 1 e 2.

• Teste de Estanqueidade (etapa 1): Pode ser realizado por partes ou em toda a sua extensão, sob
pressão de 2 bar, com ar comprimido ou gás inerte. O tempo do ensaio da etapa 1 deve ser de
no mínimo 60 min, com 15 min de estabilização e deve ser utilizado neste ensaio o manômetro de
Bourdon ou manômetro digital.

• Teste de Estanqueidade (etapa 2): É executado após a instalação de todos os equipamentos, na


extensão total da instalação. O tempo de ensaio da etapa 2 deve ser de no mínimo 5 min,
utilizando-se 1 min para estabilização com ar comprimido, gás inerte ou gás natural sob a pressão
de operação. Deve ser utilizada neste ensaio a coluna d’água com escala mínima de 200-0-200
mm (400mm), observando a pressão a ser testada.

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Testes de integridade de tubulações usando coluna
manométrica:
• A coluna manométrica deve ser usada para
verificar integridade de tubulações residenciais,
ramais externos e internos em todos os
atendimentos. A entrada e saída do trecho
testado devem ser bloqueadas com a tubulação
comissionada, quando possível.
• Esse instrumento também pode ser usado para
verificar a existência de vazamento em
aparelhos a gás, como fogão e aquecedor,
quando não for possível identificar se o
vazamento ocorre na vedação, conexão ou
tubo flexível.

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Testes de integridade de tubulações:

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Testes de integridade de tubulações usando coluna
manométrica:
• Para realizar teste de integridade em que
exista regulador é necessário despressurizar o
trecho que antecede a montante do
regulador.
• Quando houver queda de pressão em trecho
de tubulação com regulador, medidor ou
válvula, que não estejam isolados desse
trecho testado, deve-se verificar
separadamente se há vazamento nesses
componentes.

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Processo de comissionamento do GN:

• O processo de comissionamento do GN deve ser iniciado após a colocação de


todas as válvulas de bloqueio dos medidores. No abrigo de entrada montar o
sistema de regulagem caso aplicável.
• O ramal deve ser o primeiro trecho a ser comissionado até o abrigo(s) de
medidor(es), onde deve ser checado a concentração de Metano (85%) com a
utilização de mangueira de purga e explosímetro.
• Antes de iniciar o comissionamento checar se todos os pontos contenham
válvula plugada e fechada.
• O comissionamento pode ocorrer em duas tipologias a seguir:
 Em prumadas coletivas;
 Em prumadas individuais.

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Processo de comissionamento do GN:
Em prumadas coletivas:
• Todos os pontos de consumo devem estar bloqueados e as válvulas de
setorização abertas; acoplar toda a rede a ser comissionada ao 1º regulador
de entrada, caso aplicável.
• Acoplar uma mangueira no ponto de consumo mais distante da rede e
posicionar para o lado externo da edificação. Esta mangueira deve ter uma
válvula em cada extremidade para fechamento rápido. Solicitar a outra
pessoa da equipe a liberação do gás.
• Com a utilização de um explosímetro calibrado, comissionar a prumada
coletiva até que se observe uma concentração 85% de Metano.
• Em seguida, em cada apartamento ou estabelecimento comercial, colocar o
medidor da COMGÁS e comissionar a rede de instalação interna.

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Processo de comissionamento do GN:
Em prumadas individuais:
• Esta atividade deverá ser realizada por dois profissionais, sendo o primeiro
situado no quadro de medidores e outro no fogão.
• O profissional que está no fogão solicita ao outro que está no quadro de
medidores que libere o gás do apartamento correspondente.
• O profissional que está atuando na conversão do fogão acende um dos
queimadores monitorando a estabilização da chama.

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Exemplo 1: Dois blocos 4 andares,
prumada coletiva:

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Exemplo 2: Condomínio de casas
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Exemplo 3: Prédio 5 andares,
prumada individual:
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Quadro de
Medidores

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