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DERIVADOS DO PETRÓLEO

Tipos
•Energéticos
Combustíveis Domésticos
Combustíveis Automotivos
Combustíveis Industriais

•Não - Energéticos

Nafta Petroquímica, Solventes


Lubrificantes, Parafinas, Graxas
Asfaltos
DERIVADOS DO PETRÓLEO
Gas Liquefeito do Petróleo
Aplicações:
Combustível doméstico
Industrial e Petroquímica
Consumo MUNDO
BRASIL

Industrial 10%
Transporte 9% Agricultura 4%

Indústria 19%

Doméstico 68%
Doméstico 90%
GÁS LIQUEFEITO DO PETRÓLEO
Evolução do Consumo
50,0
ÓLEO COMBUSTÍVEL
45,0
GASOLINA
40,0
GLP
35,0
CONSUMO PORCENTUAL

30,0

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0
70 72 74 76 78 80 82 84 86 88 90 92 94 96 98
ANO
GÁS LIQUEFEITO DO PETRÓLEO
REQUISITOS DE QUALIDADE

•Facilidade de liquefação sob pressão

•Transportado no estado líquido

•Combustão no estado gasoso nas condições ambientais

•Maior facilidade de queima; Composição uniforme

•Não poluente; Não corrosivo

•Alto poder calorífico e combustão completa


VOLATILIDADE
PRESSÃO DE VAPOR REID

Pressão em que, a uma dada


temperatura, se inicia a
vaporização dessa substância.

Pressão no interior do cilindro:


V

L
função da quantidade de vapor
em equilíbrio com seu líquido.

Pressão de vapor de misturas:


Pressão em que se forma a
primeira bolha de vapor
VOLATILIDADE
INTEMPERISMO

Produto refrigerado por serpentina.


TER M Ô M ETR O

RÔ LH A
Deixa-se o líquido evaporar e observa-
se a temperatura quando 95% em
100 volume houverem sido evaporados.
90

80

70
 Repetibilidade: 0,56oC.
 Reprodutibilidade: 1oC.
60

50

40

30

20
 Tempo de duração: 15 minutos.

15
10
9
8
7
Norma Brasileira: MB - 285.
6


5
4
3
2
1
Norma ASTM: D - 1837.

EQUIPAMENTO PARA TESTE DE INTEMPERISMO


VOLATILIDADE
INTEMPERISMO
Temperatura na qual 95% do produto estão
vaporizados à pressãoatm.

•Aplicado para o GLP e para o propano e butano


comerciais.
•Indicativo do teor de hidrocarbonetos mais pesados
que o propano (c4) e butano (c5+) presentes no
propano e butano ou GLP respectivamente.
•Traduz a vaporização adequada do combustível.

MAIOR DIFICULDADE
MAIOR MAIOR PRESENÇA
INTEMPERISMO DE VAPORIZAÇÃO
DE PENTANOS
DO GLP
GÁS NATURAL

APLICAÇÕES:

Combustível doméstico, Industrial,


Automotivo e Petroquímica
GÁS NATURAL
REQUISITOS DE QUALIDADE

Composição uniforme,

Constância na relação ar/combustível,

Combustão completa, limpa e sem


resíduo;

Reduzido teor de enxofre;

Alto poder calorífico;

Segurança no uso;
DISTRIBUIDORAS
MÉDIA DO CONSUMO DE GN EM
2007
RESERVAS DE GN NO MUNDO
Oferta x Demanda
GASOLINA AUTOMOTIVA

M
O
T
O
R
A
U
T
O
M
O
A. Bomba de gasolina I. Válvula de descarga
T B. Tanque de gasolina J. Válv. de controle (acelerador)
I C. Carburador K. Afogador
D. Válvula bóia L. Filtro de ar
V E. Válvula de entrada M. Vela de ignição
O F. Tubulação de entrada N. Cilindro
G. Bocal O. Pistão
H. Venturi
QUALIFICAÇÃO DOS DERIVADOS
COMBUSTÃO - NÚMERO DE OCTANO

• Métodos:
– MON
• Condições mais severas
– RON
• Condições mais brandas
• Assim:
– RON > MON
QUALIFICAÇÃO DOS DERIVADOS
COMBUSTÃO - NÚMERO DE OCTANO
DERIVADOS DO PETRÓLEO
Gasolina Automotiva
QUALIDADE
TIPO ADITIVOS ANTI-DETONANTE COR
Comum Anti-Oxidante Regular Clara ou levemente
QUALIDADE
QUALIDADE amarelada
TIPO
TIPO ADITIVOS
ADITIVOS ANTI-DETONANTE COR
COR
ANTI-DETONANTE
Comum
Comum Anti-Oxidante
Anti-Oxidante Regular
Regular Clara
Clara ou
ou levemente
levemente
Aditivada Anti-Oxidante e Detergente Regular Diversas
amarelada
amarelada
(Controlador de Depósitos) BR SUPRA: verde
Aditivada
Aditivada Anti-Oxidante
Anti-Oxidante e
e Detergente
Detergente Regular
Regular Diversas
Diversas
(Controlador
(Controlador de Depósitos)
de Depósitos) BR
BR SUPRA: verde
SUPRA: verde
Premium Anti-Oxidante e Detergente Elevada Clara ou levemente
Premium Anti-Oxidante
(Controlador de
Premium Depósitos)
Anti-Oxidante e
e Detergente
Detergente Elevada
Elevada Clara ou
ou levemente
amarelada
Clara levemente
(Controlador de Depósitos)
(Controlador de Depósitos) amarelada
amarelada
BRBRPREMIUM
PREMIUM
BR PREMIUM

Podium Podium
Anti-OxidanteAnti-Oxidante
Podium e Detergente
Anti-Oxidante e
e Detergente
Detergente Super Super
Super Clara
Clara ou
Claraou levemente
oulevemente
levemente
(Controlador
(Controlador de Depósitos)
de Depósitos) Enxofre:80
Enxofre:80 ppm amarelada
(Controlador de Depósitos) Enxofre:80 ppm ppm amarelada
amarelada
BR
BR PODIUM
PODIUM
BR PODIUM
Evolução da Qualidade
http://www.anp.gov.br/petro/legis_qualidade.asp
UNIDADE ESPECIFICAÇÃO MÉTODO
CARACTERÍSTICA

Gasolina Gasolina
Comum Premium

ABNT ASTM
Tipo A Tipo C Tipo A Tipo C

mg/100 ml NBR D 381


Goma Atual Lavada, máx. 5 5 5 5 14525

%vol — D 3606
Benzeno, máx. (14) 1,2 1,0 1,9 1,5

g/L — D 3237
Chumbo, máx. (5) 0,005 0,005 0,005 0,005

Aromáticos, máx. (17) 57 45 57 45

Olefínicos, máx. (17) 38 30 38 30


Limites de Emissões
1. Centralina 8. Reservatório de combustível líquido
2. Reservatório de partida a frio 9. Reservatório de GNV
3. Válvula de partida a frio 10. Sensor de detonação
4. Sensor integrado de T e P – TMAP 11. Sonda lambda
5. Injetores IWP (líquido) 12. Bobina
6. Sensor de rotação de motor 13. Injetor IPG (gás)
7. Sensor de temperatura de água do motor 14. Regulador de Pressão de gás
1 – Centralina
2 – Tanque de Gasolina
3 – Reservatório de GNV
4 – Regulador de Pressão de GNV
5 – Injetor IPG (gás)
6 – Injetor IWP (líquido)
DERIVADOS DO PETRÓLEO
Óleo Diesel
Tipos
Automotivo

• Comum

•Metropolitano

Marítimo
DERIVADOS DO PETRÓLEO
Óleo Diesel
Aplicações
Setor Econômico Setor de Transporte
•Geração eletricidade: 3,1 % No total No setor
•Setor energético: 0,7 %
•Setor agropecuário: 16,5 % •Rodoviário: 74,4 % 96,4 %
•Setor transportes : 77,2 % •Ferroviário: 1,5 % 1,9 %
•Setor industrial: 1,9 % •Hidroviário: 1,3 % 1,7 %
•Comercial + Público: 0,6 %

CONSUMO NACIONAL = 36 milhões m3


PRODUÇÃO NACIONAL = 30 milhões m3 (82%)
TRR - Transportadores Rodoviários Retalhistas
Ciclo Otto x Ciclo Diesel

OTTO DIESEL
a) compressão da a) compressão do ar a
mistura entre 7 e 11 cerca de 35 kg/cm2.
kg/cm2. b) combustão iniciada
b) combustão iniciada pela auto-ignição do
por sistema elétrico. combustível.
c) relação de compressão c) relação de compressão
cerca de 10:1, limitada pela de 14 a 22:1, resultando em
detonação do combustível, maior eficiência.
resultando em menor
eficiência.
REQUISITOS DE QUALIDADE
•Apresentar ótima qualidade de ignição, de maneira a
que a combustão se inicie com o menor retardo de
ignição.
•Proporcionar queima limpa e completa, produzindo o
mínimo de resíduos, depósitos e cinzas.
•Não ser corrosivo e não produzir gases tóxicos e
corrosivos através da combustão.
•Ser facilmente atomizável para se ter ótima a mistura
com o ar.
•Escoar perfeitamente em baixas temperaturas.
•Não conter água e sedimentos, os quais ocasionariam
a interrupção do fluxo de combustível para os
cilindros.
•Segurança, facilidade manuseio e estocagem.
CONTROLA
NÚMERO DE CETANO QUALIDADE DE IGNIÇÃO

Número de
Cetano
MAIOR NÚMERO
DE CETANO

CONDUZ

MOTOR EMISSÕES

 MELHOR PARTIDA À FRIO


 MENORES EMISÕES DE HC
 MENOR DESGASTE DOS PISTÕES

 MENOR TENDÊNCIA A ACÚMULOS


 MENORES EMISÕES DE
 MENOR TENDÊNCIA A PÓS-IGNIÇÃO ALDEÍDOS E PARTICULADOS

 REDUÇÃO DO CONSUMO
NÚMERO DE CETANO
INTERPRETAÇÃO
QUÍMICA

MAIOR NÚMERO
MAIOR O MAIOR A DE ÁTOMOS DE
NÚMERO DE FACILIDADE CARBONO.
CETANO DE QUEBRA  MAIOR TEOR
DA CADEIA DO DE SATURADOS DE
HIDROCARBO- CADEIA NORMAL
NETO

INTERPRETAÇÃO
FÍSICA
MAIOR O MAIOR
NÚMERO DE FACILIDADE MENOR O
CETANO DE ENTRAR RETARDO DE
EM AUTO IGNIÇÃO
IGNIÇÃO
Estabilidade

A instabilidade química do diesel


 Oxidação (envelhecimento) - um processo natural.
Tudo no mundo se oxida: azeite de cozinha  escurece.
Retorno diesel para tanque (T).
Oxidação do diesel  sedimentos de origem química.
·Solução: reduzir presença de compostos instáveis.
Vantagens do H-Bio
DERIVADOS DO PETRÓLEO
Querosene de Aviação
Aplicações:combustível para
turbinas aeronáuticas
Requisitos de Qualidade
- Proporcionar máxima autonomia de vôo;

- Produzir uma chama cujos efeitos de radiação e de


fuligem não sejam danosos a câmara de combustão

- Ser facilmente atomizável;


- Estável quimicamente e proporcionar queima limpa;

- Escoar perfeitamente em baixa temperaturas;


- Proporcionar manuseio e partidas fáceis e seguras;
- Mínima tendência a produzir gomas,resíduos e
depósitos, sendo estável química e térmicamente;

- Não-corrosivo aos materiais constituintes da máquina;


- Mínima tendência a solubilizar a água.
PONTO DE FULGOR

TERMÔMETRO •Sobre a amostra em uma cuba e


AGITADOR
sujeita a aquecimento constante,
incide-se uma chama intervalos
regulares.
CHAMA
PARA TESTE
•Ponto de Fulgor corresponde a
NÍVEL temperatura em que ocorre o
primeiro "flash" da amostra.
•Para o QAV: TAG fechado.
•Diesel Pensky-Martens.
CALOR
PONTO DE FULGOR

Ponto de Fulgor: menor temperatura, na qual


o produto se vaporiza em quantidade
suficiente para formar com o ar, uma mistura
capaz de se inflamar momentaneamente.

Quantidade de vapores formada não é


suficiente para sustentar a combustão da
amostra.

Ponto de Combustão: menor temperatura em


que a amostra se vaporiza em quantidade que
proporciona sua combustão contínua.
Ponto de Congelamento

Repetibilidade: 0oC.

Reprodutibilidade:1oC.

Duração: 40 minutos

Norma Brasileira:
NBR-7975.

Norma ASTM: D-2386.


DERIVADOS DO PETRÓLEO
Óleo Combustível
Classificação

Ponto de fluidez : Alto (APF)


 Baixo (BPF)

Teor de Enxofre : Alto (ATE) (A)
Classifica ção 
 Baixo (BTE) (B)
Viscosidad e

Especiais : Bunkers, C, etc.
Ponto de Fluidez
•Aplicado a combustíveis escuros.
•Indicativo das condições de cristalização do óleo
na temperatura de sua utilização e transporte.
•Produto não escoa por gravidade.
PONTO DE FLUIDEZ

INTERPRETAÇÃO
FÍSICO-QUÍMICA

- % DE HIDROCARBONETOS
PARAFÍNICOS CRESCE
PONTO DE
FLUIDEZ CRESCE
- PONTO DE EBULIÇÃO DO
HIDROCARBONETO CRESCE
Classificação
Viscosidade: requerimentos dos queimadores e da
temperatura do óleo possível de se obter no bico
queimado, grupados em ordem crescente de viscosidade.

Teor de enxofre grupado em:


- Baixo teor de enxofre (BTE) (menor que 1%): utilizado de
acordo com o controle de poluição ambiental e do tipo de
indústria (cerâmica, azulejos, etc).
-Alto teor de enxofre (ATE) (maior que 1).

Ponto de fluidez grupados em:


- Baixo ponto de fluidez (BPF).
- Alto ponto de fluidez (APF), utilizado apenas em
instalações que dispõe de condições de aquecimento para
mantê-lo sempre no estado líquido.
DERIVADOS DO PETRÓLEO
Óleos Lubrificantes

Tipos
• Automotivos: Gasolina, Diesel, Alcool
• Ferroviário
• Navios
• Aviões
• Industriais: Bombas, Turbinas, Compressores
DERIVADOS DO PETRÓLEO
Óleos Lubrificantes

Funções

• Evita contato metal/metal


• Reduz o atrito
• Vedação de folgas
• Reduz o desgaste
• Evita a ferrugem e o desgaste
corrosivo
• Evita a formação de resíduos
• Age como receptor de contaminantes

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