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ATN-20 – CURSO DE GASISTA

CONVERSÃO E LIGAÇÃO DE
APARELHOS RESIDENCIAIS

Curso de Gasista ATN-20 – Conversão e Ligação


É seguro?
Chile: apartamento alugado por brasileiros
foi reprovado em segurança:
• As instalações a gás do apartamento onde
seis brasileiros foram encontrados mortos
em 22/05/2019 em Santiago, no Chile,
foram consideradas perigosas ao final de
uma inspeção realizada pelos órgãos locais
em meados de 2003 (selo vermelho), o que
significa que as instalações eram perigosas
e deveriam passar por manutenção com
urgência.
• O local estava equipado com um fogareiro e
um aquecedor portátil cada um ligado a um
cilindro de gás e um sistema de calefação
que estava ligado à rede da Metrogas, que
distribui gás natural na cidade.

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Agenda:
• Fogões e seus principais acessórios;
• Fogões fornos – Funcionamento e
conversão;
• Conversão de aquecedores.

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Aparelhos de utilização de gás

Fogão e Forno

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FOGÃO RESIDENCIAL A GÁS
O fogão é um eletrodoméstico usado para cozinhar e assar, por meio de calor.
Normalmente utiliza gás combustível para gerar energia calorífica, sendo que por
intermédio de tubos, registros e injetores, consegue-se regular a altura e potência ideal
da chama. Além do gás, existem os fogões combinados, que utilizam resistências
elétricas, ou fogões apenas elétricos.
Aqui vamos tratar basicamente de fogões que utilizam gás para gerar calor.
TIPOS DE GASES:
No Brasil, os fogões a gás se dividem em duas famílias: GLP E NATURAL.

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TIPOS DE FOGÕES
Os aparelhos também são divididos em função de sua construção e forma de
montagem nos móveis:
• Os fogões de embutir são encaixados em móveis planejados de cozinha e na maioria
dos casos ficam suspensos. A grande preocupação deste tipo de fogão se refere à
ventilação dentro do móvel.
• Os fogões de mesa não possuem forno, contendo apenas os queimadores da mesa.
• O fogão de piso é o modelo mais comum e possui a vantagem de ser facilmente
deslocado, facilitando a sua instalação, manutenção e limpeza.

Fogão de Fogão de mesa Fogão de piso


embutir
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CONVERSÃO DE FOGÕES RESIDENCIAIS A GÁS

Com o aumento de disponibilização do gás natural (GN) para os setores residencial,


comercial e industrial, as instalações e os equipamentos a gás necessitaram de
adequações para funcionarem com os diferentes tipos de gás.

O QUE É A CONVERSÃO DE UM FOGÃO?

É uma operação técnica que torna um fogão, inicialmente projetado para trabalhar com
uma determinada família de gás, apto para funcionar em uma outra família de gás,
permanecendo este fogão com as mesmas características técnicas de seu projeto inicial
(ou com mínimas diferenças não impactantes), não deixando de operar nos mesmos níveis
de segurança.

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CONVERSÃO DE FOGÕES RESIDENCIAIS A GÁS
Que características técnicas devem ser impreterivelmente mantidas após a conversão
de um fogão?
• Potência nominal;
• Potência mínima de funcionamento;
• Eficiência;
• Características higiênicas;
• Desempenho seguro.
Para que uma conversão também seja considerada adequada é necessário que se
alcancem os níveis mínimos de eficiência energética, em atendimento à política nacional de
conservação e uso racional de energia.

Os índices de emissão de poluentes, ou seja, os produtos da combustão, devem atender


às legislações específicas aplicadas ao uso residencial, visando garantir a integridade de
seus usuários.
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CONVERSÃO DE FOGÕES RESIDENCIAIS A GÁS
No que consiste a conversão de um fogão?

É a operação de substituir alguns acessórios destes aparelhos,


acessórios como:

Injetores;
Registros de gás;
Fontes de ignição;
Ajustadores de pressão de alimentação;
E em alguns casos, o tubo de distribuição de gás.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
COMPONENTES EXTERNOS DOS FOGÕES

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO FOGÃO
Após a abertura do registro do regulador de gás, o sistema de distribuição do fogão é
preenchido de gás. Abrindo o registro do fogão, o gás é enviado para o injetor em direção
aos queimadores, onde ocorre a combustão.
COMPONENTES INTERNOS DOS FOGÕES:

TUBO DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS


Os tubos de distribuição (item 2) dos fogões domésticos são fabricados em forma de L ou
em U e em suas extensões estão instalados os registros (item 1).

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
REGISTROS
Estes dispositivos podem ser instalados com rosca BSP ou sob pressão. Os
registros de ramais são aqueles instalados no tubo de gás principal do fogão.

Registros montados sob pressão no tubo de gás principal


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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

Registros com rosca BSP Registros com montagem sob


pressão

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

REGISTROS

• Os registros são responsáveis pela ajuste de gás necessário para a manutenção da


chama desejada. Os mecanismos internos dos registros são lubrificados com graxa
grafitada, que opera também como vedante.
• Podem ser fabricados de zamak ou latão, e os componentes internos dos registros não
devem ser desmontados para a manutenção, sob pena de deixá-los com vazamento de
gás. Atualmente os registros são utilizados principalmente para controle dos queimadores
da mesa. Antes de julho 2006, eram utilizados também para controle do forno. Desse
modo, a maioria dos fogões ainda tem registro comum para controle do forno.
• O defeito que pode ocorrer no registro é vazamento no seu corpo. Pode ser por problema
no projeto, tempo de vida ou entrada de sujeira. Outro problema é a rigidez da haste, ou
seja, não se consegue girar o registro para abrir ou fechar. A rigidez quase sempre é por
falha no projeto, devido à falta de graxa ou à diferença de dilatação dos materiais internos.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

REGISTROS

• Dependendo da marca e modelo do fogão, os registros podem ter na saída os injetores ou


um tubo, onde na outra extremidade do tubo é conectado um injetor. Sempre que realizar
reparos onde os registros precisem ser substituídos deve-se tomar muito cuidado para
não danificar a rosca, evitando assim a perda do registro e o aparecimento de futuros
vazamentos.
• Quando a vedação é garantida por intermédio de um anel de borracha (registros com
montagem sob pressão), sempre que for retirado, este anel deverá ser substituído. Para
detectar vazamentos, aplique água e sabão sobre as roscas dos registros e injetores.
• Nunca teste vazamentos de gás com fogo. Quando usar fita teflon, garanta que ela não irá
obstruir a passagem de gás dos registros e injetores.
• Caso a vedação dos registros não seja anel de borracha, o ideal é utilizar vedante
apropriado ao rosquear os registros.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

VÁLVULA DE SEGURANÇA

• A função da válvula de segurança é interromper automaticamente a saída de gás caso a


chama do queimador da mesa, forno ou top grill se apaguem acidentalmente.
• A partir de julho de 2006, todos os produtos comercializados no Brasil devem ter válvula
de segurança nos queimadores de forno ou top grill. Assim, evita que ocorra um acúmulo
de gás dentro do forno caso a chama se apague durante o uso, evitando possíveis
explosões que podem, além de danificar o produto, causar graves acidentes com o
consumidor.
• Na mesa ainda não é obrigatório a válvula de segurança, porém alguns modelos
possuem.
• A válvula de segurança está sujeita aos mesmos defeitos dos registro, vazamento e
rigidez da haste. Além disso, o sensor termopar deve estar bem conectado na válvula,
caso contrário, a válvula receberá uma tensão menor e não funcionará adequadamente.

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Funcionamento da Válvula de Segurança do Forno
Magnético (eletroimã) Abre ou Fecha passagem
Disco de gás

Sensor Termopar

Gás Botão do
Fogão

1) Gire o botão para ligar e pressione. O gás é liberado e chega ao queimador. Acenda a
chama e mantenha o botão pressionado por mais 5 segundos.
2) Solte o botão. O sensor termopar aquecido gera uma tensão elétrica que energiza o
Magnético (eletroímã). O Magnético gera um campo magnético que segura o disco e
mantém a passagem de gás.
3) Caso a chama apague, o termopar para de gerar tensão desligando o Magnético,
soltando o disco e fechando o gás.
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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
SENSOR DE TEMPERATURA DA VÁLVULA DE SEGURANÇA

• O sensor de temperatura é um termopar que gera uma pequena tensão elétrica (mV) que
aciona a bobina (magneto) da válvula se segurança.
• Medição da tensão do termopar
• Para medir a tensão (mV) gerada no termopar que alimenta a bobina, ajuste um Multímetro
para leitura de tensão em milivolt (mV). Deve-se medir próximo a conexão com a válvula.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
SENSOR DE TEMPERATURA DA VÁLVULA DE SEGURANÇA

• O valor encontrado deve ser entre 4 a 8 mV. Caso não esteja, verifique o seguinte:
• a) Se o termopar está posicionado corretamente, pois a chama que faz o termopar gerar a
tensão (mV).
• b) Se a ponta do termopar se encontra limpa, livre de qualquer tipo de resíduo.
• c) Caso o fogão possua timer, verifique seus contatos.
• d) Se o valor estiver muito acima, por exemplo mais de 15mV, quer dizer que não tem
carga no termopar. Pode ser que a bobina esteja aberta, ou a conexão do termopar com a
válvula esteja com mal contato.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
TIMER E TERMOSTATO

• Alguns timers interrompem a passagem de gás após o tempo pré-ajustado. Normalmente


tem uma posição manual e o queimador fica aceso como se não tivesse o timer. O timer
pode comandar o queimador do forno ou da mesa, dependendo do modelo do fogão.
• Outros timers mais simples têm apenas a função de avisar por meio de uma campainha
que o tempo pré-ajustado terminou.
• O termostato é um dispositivo destinado a manter constante a temperatura pré-
estabelecida do forno, através de regulação automática. Um mecanismo desse tipo é
composto por dois elementos: um indica a variação térmica sofrida pelo sistema e é
chamado elemento sensor; o outro controla essa variação e corrige os desvios de
temperatura, mantendo-a dentro do intervalo desejado.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

TERMOSTATO COM VÁLVULA DE SEGURANÇA


ACOPLADA
• A variação de temperatura a que está sujeito o elemento
sensor faz dilatar ou contrair o fluído (óleo) contido no
interior do elemento sensor. Esta dilatação ou contração
do óleo regula a passagem de gás para o queimador.
• Deve-se ter cuidado com o sensor do termostato e jamais colocá-lo diretamente na
chama. Caso necessite de troca, instalar no mesmo local do anterior, caso contrário, o
controle da temperatura será diferente do marcado no painel.
• Semelhante ao registro e a válvula de segurança, o termostato pode apresentar defeito de
vazamento ou rigidez da haste.
• A maioria dos Termostatos tem uma Válvula de Segurança acoplada. O uso do termostato
no fogão é limitado apenas para alguns modelos mais sofisticados.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
INJETOR

• O injetor regula a quantidade de


gás enviado ao queimador, através
do furo que limita a passagem do
gás. Em conjunto com o venturi, a
saída do gás do injetor provoca o
deslocando (arraste) do ar no
sentido do fluxo. Este ar arrastado
é chamado de ar primário.
• O furo do injetor de gás tem grande
importância, pois é ele que
determina a chama máxima
(potência) do queimador, assim
para cada queimador existe um 23
Modelos de injetores e orifícios
injetor próprio.
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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
• Todo injetor tem uma marcação do diâmetro do furo. Caso tenha que trocar,
obrigatoriamente instale um igual para o correto funcionamento do queimador.
• Dependendo do projeto do fogão, o injetor pode estar na posição vertical ou horizontal.
Quando o injetor está em posição vertical, pode ocorrer entupimento do injetor devido a
queda de sujeira, por exemplo pelo cozimento ou limpeza do produto. Com injetor na
posição horizontal é mais difícil isso ocorrer.
• O entupimento também pode ocorrer por alguma sujeira dentro do conjunto de
distribuição, e o gás arrasta para o injetor. Em qualquer caso de entupimento, a limpeza
deve ser efetuada com cuidado para não alterar o diâmetro da furação, mas o correto é
a troca.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS

Os fabricantes utilizam injetores com diferenciados coeficientes de descarga - Cd - que


influenciam diretamente na homogeneização da mistura ar/gás e consequentemente na
eficiência da combustão.
O sucesso da conversão de um equipamento doméstico depende da seleção adequada
do diâmetro do injetor bem como do coeficiente de descarga utilizado.

Coeficientes de descarga para alguns tipos de orifícios

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
DISPOSITIVO DE REGULAGEM DE AR PRIMÁRIO

Existem alguns modelos de fogões que utilizam um tubo venturi para auxiliar o processo
de mistura do ar primário e do gás expelido pelo injetor antes de ocorrer a combustão. O
venturi é utilizado com frequência em diversos modelos de fogões para os queimadores
do forno, para auxiliar na homogeneização da mistura ar/gás.

Os queimadores de mesa utilizam apenas uma abertura pela qual o ar primário é


succionado pelo gás que escoa com alta velocidade. Esta abertura pode ser regulada por
meio de um dispositivo simples, possibilitando um volume adequado de ar succionado.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
A “garganta”, devido à sua forma aerodinâmica, provoca um diferencial de pressão
entre a seção de entrada e a seção de saída, ou seja, a pressão na seção de saída é
diminuída enquanto que a sua velocidade aumenta. O aumento da velocidade do gás
evita o retorno para a seção de entrada. A mistura de ar e gás é conduzida pelo tubo
venturi até a câmara, saindo pelos orifícios ou rasgos dos queimadores onde ocorre a
combustão.

Alguns fabricantes disponibilizam para os queimadores do forno um regulador de ar


primário na extremidade do tubo venturi, que deve ser ajustado de maneira a se obter
uma combustão adequada livre de inconvenientes tais como: o retrocesso (flashback)
ou descolamento (blowoff) da chama.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
TUBO VENTURI
• Na saída do injetor, o gás e o ar arrastado entram no venturi, enviando a mistura gás e
oxigênio para o queimador.
Combustão:
• Para ocorrer a queima, o gás combustível necessita de oxigênio. O oxigênio para esta
mistura é obtido da atmosfera, que também é composta de nitrogênio, argônio e outros
gases.
• Para melhor aproveitamento deste oxigênio, nos fogões a mistura do oxigênio é feita
utilizando o princípio TUBO VENTURI. Observe que o gás aumenta a velocidade
quando passa pela área menor.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
QUEIMADOR E ESPALHADOR DA MESA
• O processo da queima (combustão) ocorre no espalhador do queimador. Quando a
mistura do gás com o oxigênio chega até queimador e depois aos orifícios do
espalhador, após a ignição, ocorre o acendimento da chama.
• Em alguns modelos, queimador e espalhador são uma peça só. Em outros modelos
são peças separadas. Neste caso deve-se ter cuidado para que o espalhador esteja
bem encaixado no queimador, para o perfeito funcionamento da boca.

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FOGÕES E SEUS PRINCIPAIS ACESSÓRIOS
Tubo Flexível
Para ligar a instalação de gás ao fogão, deve-se utilizar um tubo flexível metálico com
adaptador evitando o uso de mangueiras ou tubos plásticos, pois o calor poderá derretê-
los e causar vazamentos de gás.
Para tornar mais seguro a instalação do tubo, deve-se obedecer às recomendações da
norma ABNT NBR 14177 (ABNT, 2008). O tubo flexível metálico não pode ser dobrado em
curvatura muito acentuada de maneira a evitar possíveis danos.

Tubo flexível metálico

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
Etapas da conversão em fornos e fogões a gás
Antes de iniciar a conversão propriamente dita, faz-se necessário visitar o cliente e fazer um
levantamento das peças necessárias para esta atividade, visto que alguns itens devem ser
encomendados com antecedência, para evitar inconvenientes decorrentes da ausência de algumas
peças indispensáveis à conversão dos equipamentos.

Preparação dos aparelhos


Nas diversas fases da conversão, sempre que possível, deve-se consultar o manual do fabricante,
para obtenção de orientações detalhadas quanto à remoção de itens tais como: mesa,
queimadores, registros, tubos de gás, entre outros.
Antes de iniciar a desmontagem, deve-se fechar o registro de gás e desconectar o aparelho da
rede elétrica e da rede de gás. Remover os queimadores, trempes e a tampa da mesa do aparelho,
com muita atenção nas tampas de vidro que ficam parafusadas na placa da mesa do aparelho. Em
seguida, devem-se remover os manípulos, painel e tomada de gás, colocando-os em ordem para
montá-los posteriormente.

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES

Desmontagem de um fogão independente

Remoção dos manipuladores, painel e a tomada de gás.

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
Substituição dos injetores da mesa
Os injetores originais de cada queimador ou registro (a posição depende do tipo de
fogão) devem ser removidos e em seguida trocados por injetores para gás natural.
Informações tais como tipo e tamanho dos injetores normalmente podem ser
encontrados nos manuais dos fabricantes. Os diâmetros dos injetores são selecionados
em função da potência de cada queimador.

Remoção dos registros e injetores de GLP e montagem dos


injetores e registros para GN

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES

No caso de registros montados sob pressão, sempre que for retirado, deverão ser
substituídos os anéis de vedação, providenciar a substituição;

A diferença básica entre os injetores para gás natural e GLP é o diâmetro do furo dos
injetores. Para o gás natural, o diâmetro do orifício é maior do que o diâmetro do furo
dos injetores para GLP, permitindo maior vazão de gás.

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
Substituição dos registros de Gás
Os registros dos queimadores de gás GLP devem ser substituídos por registros de gás
natural, pois os registros para GLP fornecem uma vazão insuficiente se usados para
gás natural.

Alguns registros chamados multigas possuem um parafuso que permite a regulagem


para diferentes tipos de gases.

Registro convencional
Registro multigás
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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
Regulagem de válvula multigás

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
Substituição da usina de ignição
Com a modificação do gás de trabalho, há uma maior inércia na ignição da mistura ar-
gás. Após a conversão de alguns modelos esses aparelhos podem apresentar uma
deficiência no sistema de ignição, nesses casos, com a finalidade de garantir uma rápida
ignição da mistura e atender aos requisitos de segurança e qualidade recomenda-se a
substituição da usina por uma mais potente.

Parte interna da mesa de um fogão independente


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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
Substituição de injetores do Forno

Em alguns modelos que possuem forno, para trocar o injetor deve-se abrir a porta
do forno e por debaixo do frontal do fogão (quadro de comandos), podem-se
remover os parafusos e desencaixar o queimador. Em seguida, pode-se substituir o
injetor convencional por outro para gás natural.

Particularidades quanto a estanqueidade

Nos modelos de registro com rosca BSP, deve-se inspecionar o estado das anilhas,
pois a sua condição determina o grau de estanqueidade do sistema. Nos modelos
montados à pressão, deverão ser substituído os anéis de vedação para obter uma
perfeita vedação.

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
Regulagem de ar (mesa e forno)

Ajustar regulagem de entrada do ar primário, pois deve ser bem menor em relação ao
gás GLP. Verifique qual é a regulagem especificada pelo fabricante.
Dependendo do modelo, os tubos individuais de cada queimador também são trocados

REGULAGEM DE AR E TROCA DO INJETOR DO


TROCA DO INJETOR FORNO E REGULAGEM DE
RAMAL AR

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
Conclusões e recomendações
A conversão de equipamentos residenciais a gás exige do profissional conhecimentos
técnicos na área de condução de fluidos, combustão, meios de ligação de tubulações,
ferramentas, saúde, segurança e meio ambiente.

É fundamental que estes profissionais estejam capacitados e atualizados em relação aos


procedimentos e às normas técnicas referentes ao assunto.

Consciência de higiene também é muito importante para os convertedores de


equipamentos residenciais de gás, visto que normalmente eles trabalham nas
residências dos seus clientes, devendo observar e manter a limpeza do ambiente e o
cuidado com os componentes e os equipamentos.

Desta forma, esta atividade deve ser realizada sempre por profissionais qualificados,
com treinamento específico na área e, preferencialmente, experiência no serviço.
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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
CONVERSÃO DE FOGÕES GLP PARA GN

Verificar a entrada do tubo de distribuição

Qual a conexão necessária?

bucha de redução (1/2 x 3/8)


bico de mamadeira
cotovelo (1/2 x 3/8)
bucha Dako
cotovelo NG

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES

ENTRADA DE AR - EXCESSIVA
• Característica: Chama azul muito claro e deslocando-
se dos espalhadores.
• Solução: Fechar um pouco mais a regulagem de ar.

ENTRADA DE AR - INSUFICIENTE
• Característica: Chamas bem amareladas.
• Solução: Abrir um pouco mais a regulagem de ar.

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
REGULAGEM

Acender todos os queimadores da mesa na chama máxima, se as chamas apresentarem


dois cones azuis nítidos, com mais ou menos 1,5 cm de altura, estão reguladas.

Quando as chamas estiverem bem azuis, girar os manípulos rapidamente, da posição


máxima para a mínima e vice-versa.

As chamas não devem se apagar ou estourar. Se isto acontecer, há excesso de ar, então
feche um pouco mais a regulagem de ar.

Se o problema persistir, fechar o registro do fogão e trocar o registro do ramal.

Se acontecer o mesmo com o forno, trocar o registro do forno.

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
OBSERVAÇÕES:

Os registros devem ser da mesma marca e modelo dos injetores.


Os fogões com a capacidade superior a 360 kcal/min deverão ter suas instalações
complementadas com coifa ou exaustor para conduzir a combustão ao ar livre ou
prisma.
REGISTRO
O registro deve ser do tipo válvula de esfera, caso não seja, deve ser efetuada a sua
troca por um de 90º ou reto com cotovelo.

FLEXÍVEL
Providenciar a troca do flexível.

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES

REGISTRO DENTRO DO ARMÁRIO MESA SUPERIOR QUEIMADA

MESA SUPERIOR QUEIMADA MESA INFERIOR QUEIMADA

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES

ESPALHADOR (QUEIMADOR) ESPALHADOR DANIFICADO

INJETOR COM FURAÇÃO INJETOR ESCARIADO

REGULAGEM DE AR INADEQUADA 47

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REGULAGEM DE AR INADEQUADA CHAMA MÍNIMA INADEQUADA/DESLOCAMENTO

REGULAGEM DE AR INADEQUADA INJETOR COM FURAÇÃO INADEQUADA

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES
INJETOR DO FORNO / REGULAGEM DE AR INADEQUADA

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES

INJETOR COM FURAÇÃO INADEQUADA

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CONVERTENDO FORNOS E FOGÕES - RELEMBRANDO
• Registro, Válvula de Segurança ou Termostato: São responsáveis pela regulagem
da chama mínima, intermediária e máxima. O ajuste é feito pela regulagem da
vazão do gás que passa pelo componente.
• Injetor: Após o registro, o gás é enviado ao injetor. Na saída do injetor ocorre a
captação do ar primário que é enviado ao venturi. O furo do injetor é que
determina a potência do queimador. Furo maior, potência do queimador maior.
Furo menor, potência do queimador menor.
• Venturi: Em conjunto com o injetor, efetua a otimização do gás junto com a
captação do ar primário.
• Ar primário: É a mistura do ar como gás antes da queima (Ar = oxigênio).
• Ar secundário: É a mistura do ar como gás durante a queima.

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA CONVERSÃO
DE AQUECEDORES ELETRÔNICOS

O material dos fabricantes devem informar, no


mínimo:
• Diâmetro dos injetores;
• Pressão secundária dos equipamentos;
• Códigos de defeito por modelo;
• Manual técnico dos aquecedores utilizados no
curso;
• Apostilas com as principais características da
marca.

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ETAPAS PARA CONVERTER UM
AQUECEDOR DE PASSAGEM
• Validar as condições de instalação (normas e legislação vigente);
• Verificar a instalação hidráulica do aparelho;
• Realizar o teste de tomada de pressão estática de admissão do gás;
• Verificar se o kit de conversão é pertinente ao aquecedor;
• Fechar o registro de segurança de gás;
• Realizar inspeção externa das condições do equipamento (avarias
externas, presença de fuligem na saída da chaminé, presença de
sujeira no filtro de entrada de água, presença de elementos estranhos
na entrada de gás do aquecedor, entre outros);
• Retirar a tampa frontal;

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ETAPAS PARA CONVERTER UM
AQUECEDOR DE PASSAGEM
• Realizar inspeção interna das condições do equipamento
(avaria dos componentes internos ou ausência dos
componentes de segurança);
• Testar o funcionamento do aquecedor até apresentar o código
de erro por falta de gás;
• Desconecte o aquecedor da alimentação elétrica;
• Acessar o Manifold ou distribuidor de gás;
• Retirar o Manifold ou distribuidor de gás;
• Substituir o Manifold ou os injetores para o novo gás;
• Instalar o Manifold ou distribuidor de gás com os novos
injetores;
• Abrir válvula de gás;

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ETAPAS PARA CONVERTER UM
AQUECEDOR DE PASSAGEM
• Validar estanqueidade dos componentes substituídos ou manipulados;
• Conectar o aquecedor à alimentação elétrica;
• Realizar ajuste e regulagem eletrônica de tipo de gás na placa eletrônica;
• Realizar teste de funcionamento e ajuste e regulagem da pressão secundária de
gás;
• Identificar qualidade da chama;
• Realizar inspeção de temperatura e funcionamento nos pontos de consumo;
• Executar análise das condições higiênicas do ambiente;
• Limpar e organizar o ambiente de execução.

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ETAPAS PARA CONVERTER UM
AQUECEDOR DE PASSAGEM
• Irregularidades que não impedem a conversão do aquecedor de passagem
• Aquecedor com ligação de gás usando registro de segurança fora de norma,
deve-se substituir o mesmo por registro padrão;
• Acesso difícil ao registro de segurança, será regularizado;
• Vazamento de água, será orientado o consumidor para que o solucione;
• Vazamento de gás, deve ser eliminado;
• Chaminé fora de norma e que não apresente risco iminente ao consumidor,
será orientado o consumidor para que providencie à correção;
• Aquecedor com ligação do gás sem registro de segurança, deverá ser
regularizado.

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VALIDAÇÃO DO
PROCEDIMENTO DE
CONVERSÃO

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PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE CO
NOS PRODUTOS DA COMBUSTÃO
• Os aparelhos a gás instalados devem estar de acordo com a ABNT NBR 13103;
• Verificar se o aparelho a ser avaliado foi convertido corretamente e analisar se o
procedimento de conversão respeitou as instruções do fabricante e limites de
norma;
• Durante o teste o aparelho deve ser ligado em condição de regime nominal, com o
máximo de pontos de água quente em funcionamento;
• O ambiente de instalação do aparelho deve ser isolado dos demais ambientes da
edificação, permanecendo apenas as condições de ventilação determinadas pela
norma;
• É necessário verificar a intensidade, cor e propagação da chama no aparelho;
• Após a validação das condições visuais da combustão, conecte a sonda do
analisador na tomada de amostra no dispositivo de coleta (saída de exaustão);

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PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE CO NOS
PRODUTOS DA COMBUSTÃO

• Após o acendimento do aparelho, é


necessário um período para
estabilização da temperatura dos
produtos da combustão;
• Após esse período, a função de
análise de combustão deverá ser
iniciada;
• Inicia-se a leitura de CO nos
produtos da combustão anotando
os resultados.

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ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS
ANÁLISE DE PRODUTOS DA COMBUSTÃO - CHAMINÉ

Medição obtida Avaliação


<500 ppm Apto para uso
Apto para uso provisório,
≥500 e ≤ 1000 ppm necessário a manutenção
do aparelho
> 1000 ppm Inapto para uso
• OBS.: Os valores acima referem-se à operação do equipamento
com o gás na pressão nominal, conforme determinado pela
norma de ensaio dos equipamentos.
• GN = 200 mm.c.a.
• GLP = 280 mm.c.a.

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PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE CO E O2
ACUMULADO NO AMBIENTE

• Com a validação dos resultados obtidos no procedimento para análise de CO na


saída da chaminé, deve ser verificado a condição higiênica do ambiente.
• Os aparelhos a gás instalados devem estar de acordo com a ABNT NBR 13103;
• Durante o teste, o aparelho deve ser ligado em condição de regime nominal,
com o máximo de pontos de água quente em funcionamento;
• O ambiente de instalação do aparelho deve ser isolado dos demais ambientes da
edificação, permanecendo apenas as condições de ventilação determinadas pela
norma;
• Com o aquecedor ainda desligado, deve-se verificar se o nível de CO no
ambiente, que deve ser igual a 0 ppm (zero) ou no máximo 2 ppm. Caso esteja
acima deste limite, deve-se oxigenar o ambiente até que se obtenha o referido
nível.

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PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE CO E O2
ACUMULADO NO AMBIENTE

• Caso exista outro aparelho de cocção a gás no mesmo ambiente ou ambiente


contíguo, um fogão por exemplo, este deverá estar operando em regime
máximo;
• Deve ser instalado a sonda no interior do ambiente para coleta e medição dos
dados de CO e O2 conforme norma;
• O aquecedor deve ser ligado em regime máximo, conforme já citado;
• Deverá ser verificado o nível de CO acumulado no ambiente e de O2;
• Posiciona-se a tomada de amostra em um suporte ajustável, de modo que a
tomada de amostra situe-se no eixo central do ambiente, quando existir mais de
um aparelho no ambiente;
• A sonda deverá estar a 1 m de distância do aparelho, em relação ao eixo central
do ambiente, quando existir um aparelho no ambiente;

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PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE CO E O2
ACUMULADO NO AMBIENTE

• A altura da sonda deverá estar com altura


mínima de 1,80 m do piso;
• O ambiente de instalação do aparelho deve ser
evacuado, com portas e janelas fechadas;
• O operador deve estar do lado externo do
ambiente de coleta;
• Iniciar o procedimento de análise com a
contagem de tempo e realizando a anotação do
resultado;
• O Teste de CO acumulado no ambiente terá no
mínimo 5 minutos e no máximo 15 minutos de
duração.

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ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS
ANÁLISE DE PRODUTOS DA COMBUSTÃO - AMBIENTE

Medição obtida Avaliação


<15ppm Instalação aprovada
Instalação aprovada provisoriamente,
≥15ppm e < 50 ppm necessário a adequação para a continuidade
do uso
≥ 50ppm Instalação reprovada.
• OBS.: Os valores acima referem-se à operação do equipamento com o
gás na pressão nominal, conforme determinado pela norma de ensaio
dos equipamentos.
• GN = 200 mm.c.a.
• GLP = 280 mm.c.a.

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ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS
• Com a conformidade dos resultados de combustão e condição
higiênica o aparelho deve ser liberado para utilização.

Tempo de
CO (ppm)
acumulação Sintomas
no ar
(minutos)

50 150 Dor de cabeça leve


Dor de cabeça moderada,
100 120
tontura
Dor de cabeça severa,
250 120
tontura

500 90 Náuseas, vômitos, colapso


1000 60 Coma
10000 5 Morte

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PROCEDIMENTOS PARA CONVERSÃO AQUECEDORES

- Identificação dos modelos

- Kit
- Válvula de gás ou Comando
- Injetor de piloto
- Injetores de queimador
- Restritor de gás
- Campana

- Realizar a substituição dos itens constantes do kit

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NBR 8130 x Conversão

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NBR 8130 x Conversão

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NBR 8130 x Conversão

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