protagonizada pelo "Sr Engenheiro" que pretendia focar a fase
intimista de Álvaro Campos, heterónimo de Fernando Pessoa. A peça mostra-nos desde o início o poeta na sua atividade criativa e a sua progressiva "transformaçao" no engenheiro naval. A peça começa e vemos Fernando Pessoa a escrever poemas, e no decorrer da peça do sr engenheiro levanta-se e começa a representar Álvaro de Campos e decorreu assim até ao fim da representação. Destaca-se logo à partida o cenário, contendo todos os elementos essenciais de Fernando Pessoa (garrafa de vinho, chapéu, gabardina) permitindo uma contextualização inquivoca. Os efeitos sonoros criavam uma atmosfera bastante adequada aos momentos da representação. O sr engenheiro desempenhou o seu papel na perfeição tanto a nível de informação partilhada, como quando interagia com o público. Durante essa interação foi possível identificar algumas temáticas do poeta, nomeadamente a nostalgia da infância e a procura pelo eu. No decorrer desta atividade foram lidos vários poemas sendo dois deles o "Aniversario" e a "Tabacaria".