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Curso: Medicina

Resumo de capítulos do livro “O Papalagui” Turma:1A


Alunas: Maria Fernanda Machado Silva e Maria Fernanda Pelanda Vinhal
Professor:Marcos Pintinha
Capítulo 2: “Como papalagui cobre a sua carne com muitas tangas e esteiras"
Neste capitulo, fala-se de quanto o Papalagui possui vestimentas que cobrem todo o corpo,
e em sua cultura quanto menos roupas e mais a carne é vista, não pode pretender à
verdadeira moralidade. A carne é um pecado.
O homem possui varias vestimentas para cada parte do corpo, o que é contrário á natureza.
A mulher toda coberta oferece leite de outros animais a criança.
A cultura da tribo, se alegra em expor seu corpo ao sol, a não se envergonhar de estar
despido, tolo é o branco que quando não se cobre, se envergonha.
Vestimenta do Papalagui:

A imagem demonstra a vestimenta


usada pelo homem branco, que é
longa e cobre todo o corpo - por
isso o papalagui tem tanto desejo
de ver a carne do outro. No
capítulo, Tuiávii afirma que as
mulheres tem roupas mais coloridas
que os homens e que eles apenas
tiram os trajes de noite.

Vestimenta do
índigena:
Capítulo 3: "Dos baús e fendas de pedra e do que entre elas existe’’
A moradia do PAPALAGUI, a “cabana”em que mora parece com um baú de pedra em
pé.
Cada cabana tem sua aiga “família” cada residente tem seu cômodo, e cada aiga
possui um sobrenome por qual é conhecido mas não compartilham muito da vida um
do outro.
Ele demonstra duvida em como o papalagui consegue viver neste “baú” pois de parte
alguma vem corrente de ar, o que causaria sufoco,diferente de suas cabanas, ao ar
livre. E não entende o quanto o homem branco gosta de estar nesse tipo de moradia.
Conta sobre as ruas (fendas) mais compridas que rios, Há perigos que ameaçam e
causam medo aos homens.
A cidade é o nome dessas criações do papalagui juntas, baús, fendas, lareiras,
fumaça cinzenta, com poucas arvores, sem o azul do céu e o vento da natureza, a
construção da cidade causa orgulho ao homem.
Ele diz que lá vivem os homens que nunca terão o prazer de viver o natural.
O papalagui pensa de modo especial, criam coisas sem sentido e que lhes fazem mal,
e se gabam disso.
As cidades estão espalhadas como se fossem ilhas no meio do mar. As maiores
moram os chefões mais poderosos.
O homem do campo trabalha e produz para os homens das fendas, criam gado,
plantam e colhem.
Em sua concepção ele acredita que o homem das fendas se acham mais importantes
que os homens dos campos que “apenas”plantam e colhem.

Moradia do papalagui: Moradia do índio:


Capítulo 4: “Do metal redondo e do papel pesado"
Tuiavii, diz que o dinheiro é o verdadeiro amor do europeu, é sua divindade e que os
brancos pensam muito neles.
Há muitos que ficaram cegos por ele, trocam família, felicidade, saúde por ele, pensam
todos os dias
Não só adultos como crianças também. E tomam medidas extremas para não perdê-
lo. O Dinheiro é o verdadeiro Deus do papalagui.
Sem dinheiro o homem não vive, não tem nada, vai para a prisão e aparece em
jornais, tem fome e sede. Tem de pagar pelo chão em que habita, tem de pagar para
ter qualidade de vida, para dormir e ter luz e água, para banha-se no rio.
Para nascer e morrer tem de pagar, sua aiga paga para seu enterro, e a maior
vergonha é não ter o dinheiro.
A respiração do ar a única pelo qual não se paga.
Para ter dinheiro tem que trabalhar, mas não significa que quem trabalha mais ganha
mais. Muitos matam por ele, o papalagui não confia um no outro, nunca se sabe se o
mais rico tem bom coração, pois a maneira da qual ficou rico nem sempre é honesta.
Ele fala, na visão do homem branco ele e sua tribo são miseráveis, mendigos, pois não
tem metal e redondo e papel pesado.
O Papalagui quer convencer os indígenas de que com o dinheiro eles serão mais ricos
e felizes, e realmente alguns caem nesta conversa, porem a angustia vem a aqueles
que aceitam.
E é por isso que o Tuiavii detesta o metal redondo e o papel pesado.

Capitulo 5: "O Papalagui não tem tempo”


Nesse capitulo, é notável a diferença de pensamento que os dois povos (os
papalaguis e a tribo do Tuiávii) têm em relação ao tempo. O homem branco sempre
afirma não ter tempo para nada, que seu dia é muito corrido e acaba por culpar o
grande Espírito por isso. O mesmo vê a necessidade de transformar esse tempo em
uma ciência e dividi-lo em segundos, minutos, horas - ou seja, tudo contabilizado- e
de se apegar nesse conhecimento.
Por outro lado, o papalagui não dá essa mesma relevância ao tempo e pensa que
essa obsessão pelo mesmo é como se fosse uma “doença”, percebendo que as
pessoas deixam para fazer amanhã o que poderia ser feito hoje. Nota que essa
preocupação é tão problemática que estranha toda vez que alguém faz uma festa de
aniversário, já que ele não dá. importância em contar os anos e ao menos sabe
quantos anos ele próprio tem.
Imagens que demonstram o quanto o Papalagui se preocupa com o tempo e como
a tribu do Tuiávii não se importa com o mesmo, não se importando nem com datas
de aniversário.
Capitulo 6: “Deus ficou mais pobre por causa do papalagui”
Esse capitulo aborda sobre os diferentes pontos de vista que esses povos apresentam
sobre a posse dos utensílios. O papalagui é um ser muito individualista, na visão do
Tuiávii, quer rotular tudo como se fosse dele e não faz questão de dividir com ninguém.
Para os povos indígenas, não existe muita diferença entre o que é “meu” e “seu”, já que
Deus criou tudo para todos repartirem, assim, discordando com o pensamento do
papalagui. Diante desse fato, Tuiávii afirma que Deus ficou pobre pois o homem branco
tirou tudo aquilo que ele fez e, em consequência disso, teria uma “luta”daqueles que tem
demais - que ele chama de “muito meu”- contra aqueles que não tem menos - “pouco
meu”.
O capitulo é finalizado com o Tuiávii afirmando que o papalagui quer impor que nada
pertence á Deus que seu povo não deve der ouvidos a isso.

Capitulo 7: "O Grande Espírito é mais forte que o papalagui”


O capitulo realça a diferença entre o modo de trabalho dos dois povos, enquanto os
homens brancos desfrutam da eficácia de grandes máquinas para a realização do
trabalho diário, o indígena utiliza a força braçal, a qual é considerada demasiada inferior
se forem comparadas, segundo Tuiávii. O autor também dá relevância ao fato dos
papalaguis sempre estarem querendo evoluir, estando sempre dispostos a ganharem
vitórias sobre Deus e como as pessoas estão sempre impressionadas com os feitos
humanos. Todavia, a percepção dos indígenas é antagônica á essa, pois acreditam que
Deus sempre será maior que todos, ou seja, bobos são os homens brancos que se
deslumbram com os feitos de seus semelhantes.
Individualismo do papalagui representado pela obra do antropocentrismo e como os
indígenas adoram seus Deuses acima de tudo - representando os capítulos 6 e 7.

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