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OPAI

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
12º BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE DE MONTANHA
(Inf da Gu Fx da BA/1851)
BATALHÃO LOMAS VALENTINAS

PLANO DE SEGURANÇA (TAT)

1. FINALIDADE
- Estabelecer os procedimentos de evacuação médica no TAT dos Sgt/Cb/Sd do 12º BIL Mth, a ser
realizada conforme QTS.

2. REFERÊNCIAS
- Programa de Prevenção de Acidentes na Instrução e no Serviço 2019.
- CI 32/1 - Prevenção de acidentes na instrução
- CI 32/2 - Gerenciamento de risco aplicado às atividades militares
- Plano de evacuação do 12º BIL Mth.

3. OBJETIVOS
- Padronizar procedimentos;
- Estabelecer um eficiente acionamento dos meios;
- Providenciar o máximo de rapidez na evacuação de feridos.
- Mitigar danos aos envolvidos na atividade.

4. EXECUÇÃO
Será realizada a leitura das normas de segurança e em seguida o efetivo executará os exercícios 1
e 2 previstos no TAT de pistola previstos na IRTAEx.

5. MUNIÇÃO
Por ocasião do tiro de fuzil será utilizada munição 9mm. Toda munição será transportada em
caixas e será acondicionada em local coberto do sol e da chuva. A cada série de tiro os instruendos
municiarão os próprios carregadores.

6. PLANO DE EVACUAÇÃO DE FERIDOS


A instrução será acompanhada por uma equipe médica que utilizará uma ambulância
a. O 1º Socorro será prestado ao acidentado por um militar da equipe de instrução que deverá tomar
as devidas providências de acordo com o acidente:
1) Acidente leve – verificar a situação do ferimento e encaminhar para a equipe de saúde (SFC);
2) Acidentes graves:
- Interromper a atividade;
- Aplicar os primeiros-socorros na vítima (SFC);
- Instrutor/monitor informar de imediato o médico,
- Aguardar a presença do médico;
- O médico, após examinar o(s) acidentado(s) decidirá a melhor linha de ação para o
tratamento e/ou evacuação;
- No caso de evacuação conduzir o acidentado o mais rápido possível para o pronto-
socorro (Hospital Felício Rocho de preferência ou, no escalonar da crise, para o pronto-socorro mais
próximo);
- Informar ao Oficial de Prevenção de Acidentes de Instrução do Batalhão (OPAI), Cmt Cia, S3,
Sub Cmt e Cmt Batalhão;

4) Solucionado o problema (e estando o militar em condições de retornar à atividade), informar,


no mais curto prazo, ao instrutor ou ao monitor, para que seja providenciado o retorno do militar para a
instrução.
5) A atividade não deverá ser conduzida sem a presença da equipe médica;
6) Qualquer militar que vier a passar mal durante realização da instrução deverá ser atendido de
imediato e encaminhado à equipe médica.
7) O atendimento médico será realizado em dois níveis:
b) 1º Nível
- O acidentado será conduzido à equipe médica para um atendimento mais criterioso.
- Em caso de acidente leve, o militar prossegue na missão.
- Em caso de acidente mais grave, segue para o 2º nível.

c) 2º Nível
O acidentado será conduzido para o Pronto-Socorro (Hospital Felício Rocho) onde será
atendido pela equipe médica deste estabelecimento, de acordo com a seguinte sequência de eva-
cuação:
1. Prestar os primeiros socorros.
2. Informar a coordenação do Exercício.
3. Conduzir o ferido até a ambulância.
4. Atendimento pela equipe médica.
5. Evacuação para o Pronto Socorro (se for o caso).

b. Condutas da equipe de instrução


- Deverá conduzir meios de comunicação, a fim de assegurar a ligação interna.
- Deverá intervir em qualquer procedimento que atente contra a segurança da atividade.
- O instrutor/monitor realizará a inspeção do armamento antes e após a execução do tiro;
- Ao término da execução da instrução, toda munição restante será recolhida, conferida, contabili-
zada pelo furriel e guardada para posterior devolução;
- Antes do início de qualquer atividade, deverá ser verificada a condição sanitária do instruendo e
tomar as devidas providencias;
- Todo militar é responsável pela sua própria segurança;

c. Recomendações aos monitores e auxiliares


- Qualquer acidente que venha a ocorrer durante a oficina, o monitor deverá informar ao instrutor,
e conduzir o ferido até o local de atendimento médico. O Instrutor deverá ser imediatamente informado.

d. Acionamento dos meios


- Telefone
1) Coordenador: (31) 98328-9634
2) OPAI Atividade: (31) 99296-8855
3) Cmt CIA: (31) 99486-9512

5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Fiel cumprimento das ordens emanadas pelas autoridades competentes com relação aos procedimen-
tos de segurança;
b. Zelar pela segurança da equipe de instrução e instruendo.
c. Mostrar aos instruendos todas as medidas de segurança existentes (instrutor);
d. Não permitir atos que atentem quanto a segurança individual e coletiva.
e. É terminantemente proibido o militar se automedicar durante o exercício. Qualquer distúrbio que
ocorra com o militar executante deverá ser informado de imediato ao instrutor/monitor ou auxiliar para
que seja providenciada a visita médica.
f. Na ocorrência de qualquer acidente ou evacuação de qualquer militar ou civil envolvido no exercício
a equipe de instrução deverá ser informada no mais curto prazo.

6. ANEXOS:
A – CONDUTA EM CASO DE ACIDENTE
B – CONDUTA EM CASO DE RABDOMIOLISE

_________________________________________ _______________________________________________
ARLESON SAMUEL ALVES ARAÚJO ESTEVES RAFAEL LAIA REIS – CAP
– 1º Ten CMT 2ª CIA FUZ L MTH
COORDENADOR DA ATIVIDADE

(Fl 3 do Plano de Segurança)


ANEXO “A”
CONDUTA EM CASO DE ACIDENTES

Um soldado do grupamento do
ACIDENTE acidentado informa a equipe de Verificação da situação
instrução pelo Instrutor

Feito os primeiros so-


corros no acidentado,
NÃO Acidente grave
este retorna para a ins-
trução

SIM

Avaliação do acidentado Encaminhamento até a


pela equipe médica equipe médica

Militar acidentado tem


É necessário evacuar NÃO condições de continuar
o acidentado na instrução

SIM
NÃO SIM

Evacuação do militar acidentado Manter militar sobre observa-


Acidentado retorna para ins-
para o Pronto-Socorro (Hospital ção na área de espera
trução após medicado
Felício Rocho)

(Fl 4 do Plano de Segurança)


ANEXO “B”
CONDUTA EM CASO DE RABDOMIOLISE

Militar se apresenta com suspeita de doença associada ao calor


(Tontura, dor de cabeça, boca seca, náusea, câimbras musculares, andar cambaleante)

Vomitando
ou
Qualquer Falta de resposta a estímulos
ou
Confusão Mental
ou
Temperatura acima de 40,5º
ou
Convulsões ou Cólicas intestinais.
NÃO SIM

1. Retirar as roupas; CONDUZIR IMEDIATA-


2. Colocar o paciente na sombra; MENTE À SEÇÃO DE SAÚDE
3. Prover líquidos pela boca – não Enquanto isso:
exceder 1L/H; 1. Colocar o militar na som-
4. Fornecer alimento; bra;
5. Auxilie no resfriamento. 2. Remover a roupa;
3. Abanar ou ventilar o paci-
ente;
4. Resfriá-lo ativamente
com uma esponja com água,
ou molhando sua roupa, ou
colocando-o imerso em água
corrente
O militar melhora em 30 minutos. NÃO

SIM

APÓS A EVACUAÇÃO
1. Deixar o militar em traba- Reportar ao comando imedi-
lho leve pelo resto do dia; ato a hora que o militar en-
2. Levá-lo a avaliação mé- trou em colapso, a sequência
dica em até 24 h; e a hora da coleta de tempera-
3. Não submetê-lo a ne- tura, o estado geral do militar
nhum exercício até a libe- e outros dados julgados úteis
ração PELO MÉDICO.

(Fl 5 do Plano de Segurança)

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