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Disclaimer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . i
Motivação do PBB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Um Overview do Scrum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
As reuniões do Scrum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
A Sprint . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
A equipe Scrum . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Trabalho em equipe, alinhamento cadenciado e clareza . 5
Backlog . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Contexto do Backlog . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Backlog, a única fonte de requisitos . . . . . . . . . . . . 8
Como trabalhar com o backlog . . . . . . . . . . . . . . . 9
Tarefas, Histórias de Usuário, Épicos e Temas. . . . . . . 10
Confusão dos Épicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Funcionalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Alinhando os termos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Apendice . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Dot Voting . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Melhor de 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Mostre-me o dinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
Disclaimer
Estamos tratando esse E-Book como um MVP. Se já tem algo
minimamente viável para passar a ideia, o conceito, então está
disponível.
Por isso neste E-Book você vai encontrar erros de ortografia,
imagens em versões iniciais, e texto por escrever.
Mas como um bom MVP, estamos muito interessados no seu
feedback.
Abraços,
Paulo Caroli e Fabio Aguiar
Sobre Fabio Aguiar
Product Agility Specialist na Accenture|SolutionsIQ, fez parte da
Diretoria da Agile Alliance Brazil e foi Coordenador Geral da Agile
Brazil 2017. Com formação de Bacharel em Sistemas de Informação
com especialização em Engenharia em Processo de Software. Faz
parte do time de instrutores do PM3 - o primeiro curso online para
formar Product Managers no Brasil, do corpo docente da FIAP e
ICAgile Authorized Instructor - criador do primeiro treinamento
Certified Product Ownership no Brasil.
Fabio Aguiar
Paulo Caroli
As reuniões do Scrum
O modelo Scrum sugere que cada Sprint comece com uma breve
reunião de planejamento e termine com uma reunião de revisão
do trabalho realizado. Esses são os princípios do gerenciamento
de projetos Scrum: ciclos curtos e cadenciados com reuniões de
alinhamento, acompanhamento do trabalho, e melhoria do time.
Além das reuniões de planejamento e revisão, o Scrum sugere mais
duas que acontecem a cada Sprint: retrospectiva, a reunião que pro-
move o momento Kaizen, em que o time busca a melhoria contínua
em relação ao processo, entrega e interação entre as pessoas; e a
Um Overview do Scrum 3
A Sprint
A Sprint promove uma cadência, tipicamente de uma a quatro
semanas, dependendo da preferência do time. No mundo ágil
Scrum, evitamos descrições completas e detalhadas sobre como
tudo deverá ser feito na Sprint. Isso porque o time vai saber a melhor
forma de resolver o problema em questão. É por isso que a reunião
de planejamento da Sprint é descrita em termos das metas e do
resultado desejado. O resultado desejado é um compromisso com
um conjunto de funcionalidades ou histórias a serem desenvolvidas
na próxima Sprint, buscando, assim, o equilíbrio entre autonomia,
flexibilidade e comprometimento do time. Tal compromisso é revi-
sitado na reunião de revisão.
A equipe Scrum
Scrum fomenta uma equipe multifuncional e com auto-organiza-
ção. A eficiência do time depende da capacidade dos membros de
trabalhar em conjunto e de fazer o melhor uso das habilidades dos
Um Overview do Scrum 4
Contexto do Backlog
O Scrum apresentou esse termo – backlog — para a área de TI. Logo,
rapidamente, o termo se popularizou. ‘Está no backlog?’ É comum
ouvir isso para saber se algum trabalho específico já está planejado
para uma equipe.
Outros métodos e frameworks também usam o termo backlog para
descrever o trabalho que precisa ser feito por alguém ou por algum
grupo de pessoas. Atualmente, o termo Backlog se tornou universal
e rompeu as barreiras da área de TI. Até mesmo nas residências, nas
portas de geladeira, se encontra um backlog — uma lista de tarefas,
por exemplo o “backlog para o Fábio”.
• passar no mercado
• buscar roupa na lavanderia
• imprimir segunda via do cartão
Backlog 7
Backlog na essência
Funcionalidade
As funcionalidades são tipicamente descritas em um nível mais
elevado do que as histórias do usuário. Portanto, antes de começar
a trabalhar em uma funcionalidade, a mesma deve ser analisada e
detalhada em suas respectivas histórias.
Funcionalidade é a descrição de uma ação ou interação de um
usuário com o produto. Por exemplo: imprimir nota fiscal, consultar
extrato detalhado ou convidar amigos do Facebook. A descrição de
uma funcionalidade deve ser o mais simples possível: o usuário está
³Epics;Availableathttps://www.scaledagileframework.com/epic/;AccessonApril2020.
Backlog 12
Alinhando os termos
Antes de fazer um PBB, antes de pensar em construir um backlog,
faça um alinhamento com todos sobre os níveis de abstração do
requisito. Segue abaixo uma imagem que demonstra os níveis de
abstração do trabalho alguns dos principais métodos e frameworks
que influenciam os itens de trabalho de um backlog atualmente:
⁴FeaturesandCapabilities;availableathttps://www.scaledagileframework.com/features-
and-capabilities/;accessonApril2020
Backlog 13
Benefícios do PBB
• Ajuda na construção de um BACKLOG de forma efetiva e
colaborativa.
• Constroi um entendimento compartilhado do negócio do
cliente, facilitando a descoberta e compreensão do produto.
• Busca uma maneira de descrever a experiência do usuário
com o produto.
• Facilita a descoberta e escrita de User Stories.
Product Backlog Building 16
A facilitadora do PBB
o canvas PBB
Contextualize o produto
No primeiro momento, é importante esclarecer e entender o que é
o produto, entender os problemas e as dores daquilo que precisa ser
desenvolvido, de forma a entender as expectativas e clarificar os
objetivos desejados.
PRODUCT NAME: Identifique o produto que será construído.
Imagine que esse produto estivesse numa caixa; que nome estaria
escrito na caixa?
PROBLEMS: Identifique e compreenda o Estado Atual pontuando
um conjunto de problemas e dores no contexto em questão. Nesta
etapa, as pessoas de produto devem buscar, de forma colaborativa,
a compreensão do estado atual, através da descrição dos problemas.
É essencial conhecer os problemas antes de elaborar uma solução.
EXPECTATIONS: Identifique o Estado Desejado, alinhando as
expectativas relacionadas aos problemas do estado atual. Evite
descrever a solução em detalhes, de como alcançaremos o Estado
Desejado; ao invés, liste as expectativas (tipicamente relacionadas
a eliminação ou mudanças em relação aos problemas do Estado
Atual).
O PBB Canvas e o fluxo de construção do Backlog 21
Descreva as Personas
Uma persona representa um usuário do sistema, descrevendo não
só o papel, mas também suas necessidades específicas. Isto cria uma
representação realística de usuários, auxiliando o time a descrever
funcionalidades do ponto de vista de quem interagirá com o pro-
duto final.
O PBB Canvas e o fluxo de construção do Backlog 22
Exemplo - Persona
Entenda as Features
Feature é a descrição de uma ação ou interação de um usuário
com o produto. Por exemplo: imprimir nota fiscal, consultar extrato
detalhado, e convidar amigos do facebook. A descrição de uma
feature deve ser o mais simples possível. O usuário está tentando
O PBB Canvas e o fluxo de construção do Backlog 23
fazer uma coisa. O produto dever ter uma feature para isso. Que
feature é essa?
Exemplo de feature: Realizar Compra Online
Realize as seguintes perguntas para cada uma das personas identi-
ficadas: O que tal personas faz? e o que tal persona espera? Tipi-
camente, as respostas descrevem ações ou interações das personas
com o produto: as features.
comentários e as ideias.
Classificar o backlog
O PBB gera um backlog com os PBIs. A primeira etapa do COORG
é classificar cada PBI. Mas, antes de classificar, você precisa esta-
belecer com a equipe os parâmetros para isso.
Decida com o grupo quais os critérios de classificação com sua
respectiva escala, conforme o contexto do produto. É importante
que o grupo primeiro alinhe e decida os critérios de classificação,
para depois classificar os PBIs.
Segue abaixo um exemplo de dois critérios, utilizados por uma
equipe ágil – Equipe X – que aplicou um PBB para um e-Commerce
em 2015. Ao final do COORG, cada PBI no canvas PBB daquela
equipe recebeu uma pontuação.
COORG – a técnica de priorização do PBB 33
Exemplo de classificação
Exemplo de escala
Classificar
Ordenar o backlog
A segunda etapa do método COORG é ordenar as features em
uma sequência lógica, da esquerda para a direita, como se tivesse
contando uma história. Se mover uma feature, mova também seus
respectivos PBIs; coloque-os abaixo da mesma.
Ordenar
ORGanizar o backlog
Organizar. Essa é a última etapa do método COORG. Organize de
cima para baixo da seguinte forma: coloque na primeira linha os
PBIs com maior nota; por exemplo, se o 8 for o maior valor, todos
PBIs com nota 8 ficam na primeira linha. Abaixo dessa linha, a linha
do 7, depois a linha do 6, e assim sucessivamente.
COORG – a técnica de priorização do PBB 36
Organizar
História de Usuário
As histórias de usuários são escritas por ou para usuários ou
clientes. Tipicamente uma feature com uma granularidade maior é
desmembrada em algumas histórias. As histórias de usuário nasce-
ram com o propósito de a própria pessoa afetada escrevesse, com o
decorrer dos anos, o Product Owner virou o principal responsável
por escrever histórias de usuários e organizá-las em um backlog
de produto. Em outros contextos, qualquer um pode escrever uma
história de usuário.
PBB e História de Usuário 38
estimativa de alto nível. » Sob medida: Uma boa história deve ser
relativamente pequena em tamanho para ser concluída no menor
tempo possível e caber em uma iteração, considerando o contexto
do time. » Testável: Uma história deve estar clara o suficiente para
que os testes possam ser definidos para ela.
O acrônimo INVEST ajuda a escrever boas histórias: Ela é in-
dependente? Negociável? Valiosa para o negócio? Estimável? Sob
medida? Testável? Além do INVEST, uma boa história de usuário
consiste em três elementos, comumente chamados de 3C’s: » Car-
tão: A descrição da história do usuário deve caber em um cartão
índice, contendo o suficiente para identificá-la. O formato mais
comum é: Como _________________ posso _________________-
para ______________________ .
» Conversa: A principal intenção de colocar as histórias de usuário
em um formato de cartão de índice é que não há espaço para
escrever muito. Logo, muita conversa é necessária para esclarecer
as dúvidas e detalhar o trabalho necessário para implementar a
mesma. Trabalhar com histórias de usuário significa aceitar que as
conversas sobre o trabalho serão contínuas, não somente no início
quando o requisito é inicialmente definido. » Confirmação: É onde
determinamos se o objetivo da história do usuário é alcançado. Para
tanto, os critérios de aceitação confirmam que a história do usuário
foi implementada corretamente e entregue com êxito. Os critérios
de aceitação devem ser definidos para cada história antes que a
equipe comece a implementá-la, dessa forma, não há surpresas no
momento de verificar a entrega da mesma.
Histórias de usuários têm três aspectos críticos: o cartão da história
deve seguir um modelo simples (como… posso… para…). A partir
disso, teremos conversas colaborativas para melhor entender e
detalhar a história, até que, quando pronta, receberemos a confir-
mação, geralmente pelo dono do produto (PO).
[ˆXP]Wake, William C. ; Extreme Programming Explored; Boston,
EUA: Addison-Wesley Professional, 2001.
PBB e História de Usuário 40
Critério de Aceite
Critério de aceite é um formato textual que descreve como testar
uma funcionalidade. Tipicamente uma história do usuário terá
alguns critérios de aceite (ou ACs, do inglês acceptance criteria).
Dado que CENÁRIO INICIAL
Quando AÇÃO REALIZADA
Então RESULTADO ESPERADO
Os ACs fornecem uma lista de verificação que determina quando
uma história de Usuário está concluída e funcionando. A partir
deles, todos os envolvidos irão saber se a história está completa.
Tipicamente isso é verificado junto ao Product Owner, que realiza
o aceite da história, ao comprovar que todos ACs estão OK.
Tarefas
Um exemplo
Segue abaixo um exemplo de funcionalidade que foi dividida em
três histórias, com alguns critérios de aceite e tarefas.
Funcionalidade: Consultar partidas sem geo-localização
História 1
Como peladeiro não-cadastrado
Posso consultar partidas próximas a um endereço informado
Para encontrar um jogo próximo ao meu local atual
História 2
Como peladeiro cadastrado
Posso consultar partidas próximas ao meu trabalho
Para encontrar um jogo próximo ao meu trabalho
História 3
Como peladeiro cadastrado
Posso consultar partidas próximas à minha residência
Para encontrar um jogo próximo à minha residência
PBB e História de Usuário 42
Tarefas da História 2
Modelo ARO
Como já foi mencionado, a história de usuário é a abordagem
predileta dos times ágeis para representar um item no backlog. É
uma ótima abordagem, quando se tem a pessoa afetada. Quando
há um esforço muito grande para encontrar o usuário e em mui-
tas situações é preciso força a escrita, tal como, “Como sistema
PBB e História de Usuário 45
Dica: Não deixe nada entrar na sprint que não esteja READY,
e não deixe nada sair da sprint que não esteja DONE.
Após essa primeira rodada de análise, o time pode avaliar quais user
stories estão preparadas para serem selecionadas em uma sprint e
quais ainda precisam de um refinamento maior. A lista descrita
abaixo possui algumas estratégias comuns quando uma user story
não está tão aderente ao TAPAs:
Não tão Tangível - Talvez tente ser mais concreto, mais específico
ou evitar usuários genéricos e problemas muito abstratos; Não tão
Atômica - Possivelmente existam muitas dependências na forma
de implementar a solução. Tente buscar uma implementação mais
auto-contida; Não tão Preciosa - Talvez essa user story não seja
capaz de contribuir com resolução de um problema de usuário.
Tente ao menos tornar a cláusula de “why” das user stories mais
direcionadas à pequenas porções de necessidades dos usuários;
PBB e História de Usuário 51
A Lean Inception tem uma agenda de 5 dias úteis, o PBB como passo
seguinte da Lean Inception, é no dia seguinte.
Dot Voting
Melhor de 3
Mostre-me o dinheiro