O Romantismo brasileiro é considerado um dos principais marcos da
Literatura em nosso país.
Para compreender melhor o romantismo no Brasil, pode ser dividido em três fases ou grupos: os indianistas, os ultrarromânticos e os condoreiros.
Indianistas: Nele os escritores exploram temas como: natureza, sentimentalismo,
religiosidade, ufanismo, nacionalismo. Mas o nacionalismo e o indianismo são predominantes. Os autores também buscam um retorno ao passado histórico bem como ao medievalismo, esta fase expressa uma das buscas aos temas nacionais, visto que o Brasil havia conquistado sua independência pouco antes, em 1822. Os autores que merecem destaque são: Gonçalves Dias (Canção do Exílio), Gonçalves de Magalhães, Teixeira e Souza, José de Alencar (Iracema) e Araújo Porto-Alegre.
Ultrarromânticos: Conhecida como a geração do “Mal do Século” ou
“Ultrarromântica”, ela foi profundamente influenciada pela poesia do inglês George Gordon Byron. Por isso, é muitas vezes chamada de geração “Byroniana”. A poesia desse período romântico é permeada dos temas: egocentrismo, negativismo, pessimismo, dúvida, desilusão, boêmia, exaltação da morte e fuga da realidade. Marcada no geral por seus aspectos negativos. No Brasil, os principais escritores dessa geração foram: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire
Condoreiros: Caracterizada pela poesia libertária e social é também
chamada de “Geração Condoreira”, o período está associado ao condor, águia da cordilheira dos Andes, com o intuito de revelar sua mais importante característica: a liberdade. Vale lembrar que essa geração sofreu muita influencia do escritor francês Victor-Marie Hugo, sendo conhecida também como geração “Hugoana”.
No Brasil, seus principais representantes foram: Castro Alves (O Navio