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REVISTA UMARYÃ

Edição 27 - Agosto 2012 - Olinda do amanhecer - Pernambuco - Brasil


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Aula de Evangelização com Mário Sassi


1ª Aula 2ª Aula 3ª Aula 4ª Aula 5ª Aula 6ª Aula
...«Esta Doutrina do «Nós, que já fomos «Nossa Corrente «...Salve Deus, meus «...Todo o «seria absurdo
Amanhecer, que é o bárbaros, que já entrou em uma mestres! Estamos mecanismo do pensar que Deus
Evangelho redivivo, passamos por forma interpre- entrando numa fase Sistema Crístico Pai Todo Poderoso
está cada vez mais situações difíceis, tativa completa- decisiva desta está no interior houvesse criado o
se destacando. atravessamos civili- mente diferente e Corrente nesta
Partida Evangélica, do Homem, mundo e não
Nossa força reside zações, nunca ti- vai se encon- porque sua reli-
em termos uma trando, na sua que diz respeito houvesse criado os
v e m o s u m a diretamente ao teste giosidade acon- mecanismos para
concentração, forma expressiva,
realização espiritual com o Evangelho prévio dos Jaguares tece natura- cada geração, para
porque uma luz tão grande como a nesta nossa era. É o
de Nosso Senhor lmente.» cada milênio.»
concentrada na que ora se nos teste pelo qual
escuridão ilumina Jesus Cristo.»
apresenta.» estamos passando,
muito mais do que antes de entrarmos
muitas luzes na em nossa jornada
confusão.» mais difícil.»
P.03 P.05 P. 08 P. 11 P. 14 P. 15
Editorial
Trino Tumuchy, Mestre Mário Sassi

Mário Sassi nasceu a 29 de novembro de 1921, à Rua do Oriente, 96, no bairro do Brás, em São Paulo, Capital, num ambiente
social de negociantes judeus.
De família pobre e simples, pais desajustados, vivendo em ‘cortiço’, como eram conhecidas as ‘favelas’ de então, passou por
muitas necessidades, sofrendo imenso por não ter oportunidades de desenvolver seus cabedais intelectuais. Essas dificuldades passadas
na fase inicial de sua reencarnação foram importantes para a sua jornada junto a Tia Neiva, quando ingressou na Doutrina do Amanhecer.
Fez o curso de madureza em 1945, na Escola Dr. Souza Diniz, da Praça da Sé, e no ano seguinte, conseguiu um diploma de ginásio em
Jacarezinho, Norte do Paraná. Depois, na Vila Mariana, cidade de São Paulo, cursou o Científico.
Estudou Filosofia e Ciências Sociais na Universidade de São Paulo. Freqüentou cursos de Psicologia, Relações Públicas, Jornalismo e até de
Anatomia.
Curtiu situações angustiantes durante a juventude, porque seus pais eram de condições modestas, e seu espírito ansiava por
amplos e profundos conhecimentos filosóficos e científicos. Entusiasmou‐se pelos movimentos leigos da Igreja, foi líder da Juventude
Operária Católica ‐ JOC, entretanto, nunca se sentia firme na fé separada da razão. Ávido de palmilhar caminhos não batidos, transferiu‐se
para Brasília em 1962, quando o País experimentava diversificadas efervescências sóciopolíticas. Sob as graças do etnólogo e porta‐voz do
governo Goulart, Professor Darcy Ribeiro, tornou‐se assessor de Relações Públicas da novel Universidade de Brasília, matriculando‐se ali
na condição de aluno de Ciências Sociais, vivendo momentos de realização intelectual, até que, com a Revolução de Março de 1964,
passou, como a maioria dos universitários, a ser visado pelo novo regime implantado no Brasil. Nessas circunstâncias adversas,
insatisfeito e sentindo‐se irrealizado no contexto da fé católica que, a seu ver, não lhe oferecia oportunidades de alargar‐se em suas
aspirações espirituais e sociais, entrou casualmente em contato com Tia Neiva, em 1965, quando ela entrava no sétimo ano de suas
manifestações mediúnicas.
Neiva entrava nos quarenta anos de vida, e Mário, nos quarenta e quatro. O espírito perfeccionista de Sassi estava à procura de
uma mulher ideal que o completasse em suas aspirações intelectuais.

íNDICE Tia Neiva iria domar e dominar esta personalidade máscula, fazendo‐o assumir sua transcendental
missão de divulgação para o mundo da nova Doutrina do Amanhecer.
Capa Cumpria‐se, assim, um reencontro de determinação cármica, e Tia Neiva preparou cuidadosamente a
jornada de Mário Sassi na Doutrina, principalmente sua adaptação ao novo sistema de vida, bem diferente
Editorial daquele ao qual ele já se havia acomodado.
Desconforto, privações, enfim, dificuldades de toda ordem que seriam um desafio para aquele
- pág. 03 - intelectual que se engajava no grupo de missionários de pequeno nível cultural, fazendo‐o reviver sua
infância difícil.
- pág. 04 e 05 - Consagrado, em 1978, como Trino Presidente Triada TUMUCHY, Mário tornou‐se o Intérprete da Doutrina,
responsável pelo acervo de Koatay 108, suas aulas, gravações, livros e fascículos doutrinários. Direcionado à
- pág. 06 - Evangelização, foi um Raio de Koatay 108 na Linha do Amanhecer, com todos os Atons de força e poder.
Pai Seta Branca, incorporado em Tia Neiva, fez a Iniciação do Trino Tumuchy, e lhe disse: “Você é um
- pág. 07 e 08 - missionário de Deus e, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, terá que anunciar as premissas da civilização
do Terceiro Milênio, recebidas por intermédio desta médium Clarividente. Você dará testemunho do
- pág. 09 e 10 - Espírito da Verdade, cuja missão é marcar a transição milenar. Os três anos que teve de aprendizado e
disciplina seriam poucos se não fosse a grande bagagem de que é portador, pelas vidas que já teve neste
- pág 11 e 12 - planeta. Hoje mesmo dar‐lhe‐ei provas dessas vivências transcendentais. Mas não tente, nunca, ultrapassar
a verdade, pois o Homem se alimenta apenas daquilo de que se pode dar testemunho. A transição real irá
- pág. 13 e 14 - começar em 1984, quando Capela, o Planeta Monstro, fizer sentir à Terra sua aproximação. Abrirei para
você um novo mundo e você escreverá com o Espírito da Verdade. A Clarividente, que coloco à sua
- pág. 15 - disposição, tem seus olhos entregues a Nosso Senhor Jesus Cristo. Também você confiou a Ele sua paz e sua
tranqüilidade, cujo penhor é a ausência de qualquer deslize moral. Tudo será feito pelo amor de um Deus
- pág. 16 e 17 - todo poderoso e estarei aqui sempre que você precisar de alguma afirmação.”
O Trino Tumuchy sempre esteve ao lado de Tia Neiva, atendendo aos visitantes e a imprensa,
- pág. 18 - principalmente filósofos e cientistas que buscavam explicações sobre a crescente Doutrina do Amanhecer,
seus princípios e seus trabalhos mediúnicos, esclarecendo os fatos ligados à jornada dos Jaguares. Como
- pág. 19 - parte importante de sua missão, além de numerosas aulas e reuniões evangélicas, escreveu muitos
trabalhos doutrinários, inclusive os livros “Sob os Olhos da Clarividente”, “No Limiar do Terceiro Milênio” e
Capa Final “2000, a Conjunção de Dois Planos”, obras que condensam toda a filosofia de nossa Doutrina.
Após seu desencarne, em 25 de dezembro de 1994, o poder dos Tumuchys, o Raio de Força, manteve‐
se intacto, permanecendo sua ação nos trabalhos e rituais, continuando a ser aquela força invocada nas
chaves de abertura.
Salve Deus!
Momento do Jaguar REVISTA UMARYÃ 03

Aula de Evangelização
TRINO TUMUCHY, Mestre Mário Sassi (1983)

1ª AULA
Salve Deus, meus mestres!

Imaginem um mar encapelado, ondas muito fortes. Um mergulhador,


mergulhando fundo, e, lá embaixo, toda uma tranqüilidade. Os peixes nem
se dão conta da tempestade que está lá em cima! Assim é, também, esta
Corrente. Ela trabalha no meio do tumulto e da confusão, mas, logo acima de
nossas cabeças, há toda uma tranqüilidade.

Pai Seta Branca navega neste espaço sideral, comandando esta amacê com a rota sempre firme, cumprindo
fielmente o seu roteiro, sem se importar com o que possa estar acontecendo com os seus tripulantes. Nascem,
morrem, sofrem os tripulantes, mas a nave continua seu roteiro... E nós a bordo dela! Isto é a grande segurança.

Esta Doutrina do Amanhecer, que é o Evangelho redivivo, está cada vez mais se destacando. Nossa força
reside em termos uma concentração, porque uma luz concentrada na escuridão ilumina muito mais do que muitas
luzes na confusão. A concentração de luzes é a nossa grande força. É por isso que sempre há dificuldade de se
fazerem as coisas fora daqui.

Em termos desta concentração, pedimos ao Divino e Amado Mestre Jesus que as forças possam descer
sobre nós, para que nossos corações fiquem abertos à recepção das coisas que serão trazidas nesta reunião e neste
curso.

Além da tranqüilidade e segurança habituais com que trabalhamos, faça com que tenhamos a conscientização
necessária à compreensão das coisas.

Nós sempre falamos em Evangelho e, agora, a preocupação da Espiritualidade é a Evangelização. Para o


Vale do Amanhecer, a Evangelização significa tornar os mestres conscientes dos fatos e das coisas que eles vêm
fazendo. Trata‐se de transformar em síntese objetiva um fato que é diluído em todos os recantos da vida.

Evangelizar é transformar em síntese este trabalho ininterrupto, que já tem vinte e quatro anos de
existência. Quando se fala em Evangelho vem logo a idéia da Bíblia, o que nos dá sensação de culpa, pensando que
no Vale não se lê a Bíblia e, portanto, não se conhece o Evangelho. Mas, em certa oportunidade, pensando assim,
comecei a ler o Evangelho – o do Pastorini, que me pareceu ser o de mais fácil assimilação. Depois de determinado
tempo, senti que começava a me distanciar das coisas do Vale. Aí, fiz uma consulta à Clarividente, que me
aconselhou a não ler mais. É que eu estava entrando no caminho das mesmas velhas estradas, de todo mundo que
pega a partir do livro escrito como sendo a base de tudo, para que se construíssem todas as religiões do planeta e
que, até hoje, não se entendem e vivem discutindo.

Existe muita gente que está ficando obsidiada pela preocupação do formalismo do Evangelho. Este fato,
que para nós parece ridículo, tem impressionado milhões de pessoas!

No Vale do Amanhecer não existem estes fatos porque, partindo da clarividência, Tia Neiva seguiu para a
vivência do Evangelho em todo o seu conteúdo. Vivência do Sistema Crístico, porque Jesus nada escrevia. Os
Evangelhos foram escritos depois, pelos seus seguidores. A preocupação destes seguidores levou a que se
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colocasse tudo em torno deste livro.

O verdadeiro Evangelho – a Boa Nova – é todo o sistema que Jesus implantou, mesmo antes de
sua encarnação. Já havia sido preparado o terreno, a reorganização de todo o relacionamento do
Homem com o mundo espiritual.

O Vale vive o Evangelho real como um todo, e nós, que vamos lidar com pessoas preparadas em
termos de hábitos, palavras, construções, teremos, então, de conciliar em nossos espíritos, para ver
onde se enquadra, no Evangelho, aquela parte que está sendo tratada. Precisamos ter, portanto, uma
referência do livro sem, entretanto, ser necessário ter um livro para consultar a todo instante. O que você
precisa saber é a essência do Evangelho, que, em nosso meio, se resume nas palavras: amor, tolerância
e humildade.

Nós sabemos quais ensinamentos do Evangelho atingem mais diretamente a nossa vida. Assim,
quando nos foi ensinado o Sol Interior, quando nos ensinaram que o ser humano é trinário e não binário,
quando nos ensinaram que o Homem, para se harmonizar, precisa ter os três reinos da Natureza em
harmonia e em sintonia, a partir daí estamos recebendo coisas que foram contidas em todos os
ensinamentos de Jesus, mas que nós recebemos da maneira como se fosse uma novidade atual.

Na verdade, ela já existia, e nisto se constituiu a verdadeira busca. Aqueles que tiverem mais
tempo para ler vão descobrir maravilhas a partir de agora, destas revelações que vão sendo feitas aqui,
para que depois, pegando o Evangelho, venham a encontrar aquelas coisas que são explicadas. Temos
agora, em nossos corações, a chave do Evangelho!

Em um trecho do Evangelho, os apóstolos saíram com Jesus num barco pelo lago de Genezaré.
No meio da viagem, surgiu uma tempestade, e logo as águas se encapelaram. Os apóstolos começaram
a ficar preocupados com um naufrágio iminente, enquanto Jesus dormia profundamente. Os apóstolos
resolveram acordá-Lo: “Mestre! Desperta que morremos!... Vamos naufragar!” Jesus acordou e,
calmamente, disse: “Ora, por que temeis, homens de pouca fé?” Ele fez um gesto. As águas se
acalmaram e a tempestade passou.
Só depois vim a perceber que aquele episódio era simbólico:

. Jesus se referia às tempestades de nossa vida, em


que temos dificuldades para despertar nosso Cristo
interior. O barco era o barco de nossa própria
existência, era nossa própria vida.

Vejam, pois, a interpretação literal e a interpretação dentro do


que já aprendemos aqui, nesta Corrente.
Falamos em individualidade. Jesus disse:
“Eu sou o caminho a Verdade e da Vida!”.
“Eu” será Jesus? Não.
Jesus se referia à individualidade, ao “Eu Superior”,
aquele “Eu” que existe dentro de cada um de nós. É o “Eu” transcendental, que já existia
antes de nós chegarmos à encarnação.

Então, se dentro de cada ser humano existe uma partícula crística, a partir do momento em que
Jesus organizou o sistema todos os seres humanos nasceram com esta partícula dentro deles. Se “Eu”,
ser superior transcendental, sou capaz de ser o meu caminho da Verdade e da Vida, eu estou com Jesus
porque Ele está dentro de mim! O encontro do nosso espírito com o caminho da Verdade e da Vida é que
vai determinar a nossa Verdade. Pelo sentido de interpretação literal, a frase significa que “fora de Jesus
não há salvação!” Mas a verdade, pura e simples, é que Jesus está dentro de mim, porque faço parte do
Sistema Crístico. É aí que o Vale do Amanhecer está demonstrando sua grande capacidade, pois
recebe homens pouco ilustrados, de qualquer natureza e de várias procedências, e os transforma em

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poderosos missionários, trabalhando com precisão iniciática. Assim, mergulhamos na nossa


individualidade. Recebemos nosso Cavaleiro, recebemos nossas origens, nossos graus hierárquicos,
tudo na nossa individualidade. Somos poderosos apóstolos, trabalhando com precisão iniciática, porque
foi despertado este “Eu Interior” que existe dentre de cada um.
Nós vivemos o Evangelho sem nunca termos lido o Evangelho! Ultimamente, sentimos que não estamos
em condições de assumir, de imediato, os graus hierárquicos que recebemos, porque temos que vencer
determinados carmas para podermos chegar lá. Recebemos um direito de herança, mas precisamos
nos colocar à altura dela.

Os mecanismos são muito simples: basta observar a idéia da T O L E R Â N C I A, D O A M O R E


D A H U M I L D A D E, e chegar a compreender o que é o AMOR INCONDICIONAL. Assim,
mergulhamo s automaticamente no Sistema Crístico.

A filosofia cristã é toda esta série de controvérsias, que há dois mil anos existe no planeta, por
divergências de idéias, de palavras e de construções. Mas, o Sistema é totalmente diferente. A filosofia
faz parte do Sistema como sua parte mais negativa. O Sistema é completo e a filosofia é só uma parte do
processo. Como nós recebemos o Sistema diretamente, não precisamos de leituras de livros, etc.

O Evangelho redivivo, como diz Tia Neiva, é o Cristo caminheiro, o Cristo que
caminha! Nós temos o Livro da Vida para ler, todos os dias. Basta analisar os fatos do dia a dia. Quando
nos desesperamos por qualquer fato adverso em nossa vida, por que não despertamos o Cristo
existente dentro de nós? Se o fizermos, vamos sentir que aquilo estava previsto.

Como Instrutores, temos que nos familiarizar com os ensinamentos bíblicos, porque
temos que transmitir os ensinamentos e estarmos em condições de dialogar com todos os
tipos de pessoas.

Vamos, então, nos colocar na situação de mestres e nos conscientizar de que o Evangelho é a
Vida, a “Boa Nova” da Vida! Vamos transformar esta conscientização em fatos que possam melhor
atender às nossas obrigações de Instrutores.

As cartas, que estão publicadas desde 1976, têm todas estas interpretações de forma bem
discutida, para aqueles que desejarem mais se aprofundar no assunto.

Quando Tia Neiva fala na formação do plexo, na formação do interoceptível, são coisas que estão
dentro do Evangelho, mas que já estamos aprendendo de maneira direta, experimentando.

Sentimos quando nosso ectoplasma está pesado. Estamos vivendo o Evangelho total, em todos os seus
aspectos possíveis e imaginários. É o Evangelho vivo, que nós estaremos transmitindo a vocês,
até que Tia Neiva tenha condições de fazê-lo pessoalmente. Salve Deus!.

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2ª AULA

Salve Deus!
Uma das coisas que mais me impressionou foi esta
possibilidade fisiológica de nos encontrarmos com Jesus, este
Mestre Jesus, que se tornou tão pequenino, se tornando uma
partícula crística, para residir dentro de cada um de nós. Esta
partícula tão pequena, um átomo crístico, que se incendeia
dentro de nós e produz uma explosão atômica do átomo crístico,
principalmente no coração do Jaguar.

Nós, que já fomos bárbaros, que já


passamos por situações difíceis,
atravessamos civilizações, nunca tivemos
uma realização espiritual tão grande como
a que ora se nos apresenta.

Nós começamos, realmente, quando se iniciou a preparação do


terreno para a vinda de Jesus. Tínhamos uma ansiedade milenar, um desejo muito grande de encontrar
um caminho para o Céu, ou seja, o retorno ao nosso planeta de origem, nossa querida Capela.
Trezentos anos antes da chegada de Jesus, começamos, no Oráculo de Delfos, a nossa
jornada, hoje relembrada no trabalho de Unificação. Em nossa jornada, procurávamos um ponto
comum de referência que saciasse os desesperos íntimos dos nossos corações. Este ponto de
referência foi Pytia, que hoje encarna nossa Clarividente Neiva. Quando chegou o
dia em que os céus tiveram que se abrir para a chegada de Jesus, tremendas modificações planetárias e
sísmicas aconteceram. Não há registros, porque a História só conta os fatos localizados. Na América,
houve a desintegração dos Homens-Pássaros; na Europa, que já existia, não houve qualquer notícia a
respeito. O ser humano, em sua encarnação, vive numa escuridão muito densa e é limitado. Compara-se
a um escafandrista que só possui aquele tubinho para respirar. É como os peixes, que só podem viver
dentro da água.
O ser humano só tem pela frente um visor, que é o seu carma, sua vida. Só percebe aquilo que vê,
que ouve e que apalpa. Seus sentidos são reduzidíssimos. Mas vem Pytia, a grande missionária, e
estabelece uma abertura para o Céu, para as coisas que estão em torno de nós e que, na verdade,
fisicamente não percebemos.
Nossa Clarividente nos trás, então, o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, e nos
ensina a viver, alheios ao que os outros estão fazendo em outras religiões.
Nós só vislumbramos aquele farol crístico que seguimos, que é Tia Neiva. Achamos tão natural
seus ensinamentos que ela é, para nós, simplesmente Tia Neiva, nossa Mãe. O grande fenômeno da
Clarividente, que desvendou para nós todos os mistérios do Sistema Crístico, deste mesmo Jesus, por
quem tanto esperamos durante tantos milênios, é que, com a sua chegada, nos proporcionou muita
confiança, desvendando tudo isso para a nossa individualidade, para a nossa percepção transcendental,
para tudo aquilo que representa o nosso acervo de velhos Jaguares, experimentados, que conhecem
todas as formas religiosas e sociais da Terra. Isso explica nossa indiferença por outras formas de
religiões, cultos, etc.
Estamos nesta tribo coesa, temos uma nave com a segurança de Pai Seta Branca e
desses Espíritos Iluminados que nos assistem, e a segurança da Clarividente. Mas, agora, nesta
partida, chegou o momento de colocarmos nossa roupagem de gala, chegou o momento em que a
Humanidade já não está encontrando nada, em lugar nenhum, para poder se agarrar. Tudo indica que a
esperança somos nós, porque estamos com aquele Jesus, aquele átomo crístico desenvolvido.
Conhecemos e desenvolvemos o nosso Sol Interior e, por isso, somos chamados magos e cientistas do
Evangelho! Qual o médium desta Corrente que não sabe o que é carma, Sol Interior, Sol Simétrico, plexo
físico, etc.? Além do “Eu”, temos, para aprender estas coisas com mais facilidade, o 1º Mestre Jaguar,
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com seu grande Ministro Araken, que vem, como um raio, penetrando no coração dos Centuriões,
jogando lá dentro aquelas palavras candentes.
O Jaguar não faz quaisquer comentários sobre esta Doutrina – ele a vive intensamente. Estamos
vivendo Jesus, o Grande Mestre que nos trouxe abertura para todos os planos espirituais.
Ele chegou e percorreu todos os caminhos da Terra, permitiu as soluções cármicas para todos os
seres humanos e se fez tão pequeno nos nossos corações. Este é o Jesus vivo de Reili e Dubale, como diz nossa
Mãe Clarividente. Mas este Jesus, que se fez tão pequeno, aproveitou, também, todos os ódios, todas as guerras,
todas as manifestações de energia humana‐animal e tornou tudo aquilo improdutivo, para que os espíritos
pudessem se libertar das coisas da Terra.

Em nossa vida de Jaguar estão contidas todas as experiências humanas de


violência, grosseria, descrença, comando, encarnações de reis, de escravos, etc.
Jesus aproveitou as coisas claras e as ocultas, as coisas terríveis e as boas, as pestes, os
terremotos, as violências, as guerras, etc. Tudo isso Jesus envolveu naquele grande
sistema que permitiu a grande dor e a recuperação cármica dos seres humanos.
A Clarividente constantemente reaviva fatos passados para que penetrem em nossos corações. Reili e
Dubale são figuras simbólicas extraordinárias. Quando os componentes passam pelo Radar, todos se parecem no
mesmo turno. Eles se completam, e parece que, naquele momento, está passando um exército.
Naquela hora, em que passamos ali, estamos levando conosco todas as recordações e a saudade daquele
tempo, em que lutávamos por razões variadas. Ali, passamos a ver a inutilidade da vida terrena. Agora, estamos
em outra guerra e esta é contra os vales negros da incompreensão.
Os mesmos soldados, os mesmos cavaleiros, os mesmos príncipes daqueles tempos estão aqui lutando, e
todas estas coisas nos foram dadas por Jesus. Neste mundo – que não é só dos Jaguares mas, sim, que é de Jesus –
estamos oferecendo a Ele nossos préstimos e nosso trabalho.
É por isso que mantemos nossa Doutrina em constante operação.
É a nossa ansiedade de dar ao mundo aquilo de que ele precisa e que temos sobrando, e que precisamos
usar, para poder nos redimir, na Lei do Auxílio. Respeite as outras religiões. Não se preocupe com elas, pois cada
uma está dentro de sua faixa cármica e cada uma tem a sua sensibilidade. É preciso viver o Evangelho, lembrando
de todas as coisas. Precisamos tomar cuidado para não cairmos nas velhas estradas, porque nossas heranças não o
permitem. Mas, devemos ter cuidado pelo que poderá nos acontecer, por causa da dor que resulta.
Tudo o que se passa na Terra, todos os nossos atos, todas as coisas que acontecem, todas as coisas da nossa
vida, todas as dores, os percalços, tudo isto faz parte de um sistema perfeito que Jesus aproveitou, inverteu a
polarização e permitiu que estas dores, a partir do ponto em que Ele iniciou o seu sistema, viessem a se
transformar em combustível para a evolução do espírito.
A BASE PRINCIPAL DO SISTEMA CRÍSTICO IMPLANTADO
É A L E I DO A U X Í L I O.
Mas, como as pessoas, para serem auxiliadas, não se contentam com um simples
toque de mão, Tia Neiva constituiu um sistema para a Lei do Auxílio, com indumentárias
brilhantes, com posicionamentos ritualísticos, elegantes, etc. que, além de facilitar a
própria recepção do médium, oferecem maior possibilidade aos espíritos que nos
procuram, dentro da Lei do Auxílio. Dentro do processo do Evangelho, tudo que nós
temos e vivemos é o Evangelho vivo, de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele deixou uma parte
oculta, para aqueles que têm olhos para enxergar. Isto ocorre porque, se todos
tomassem conhecimento do segredo do Sistema Crístico, poderiam destruir o próprio Sistema. É por isso que
transmissões iniciáticas, de mestre para discípulo, são feitas de maneira verbal. Não adianta ensinar aos que têm a
mente despreparada para receber o ensinamento. Jesus preparou o Sistema.

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A Clarividente veio e, antes de nos dar esta fase atual, ela passou pelo Angical, passou, no Século XVII, com
Pai João e Pai Zé Pedro, e preparou todo o Sistema que, hoje, está pronto. Preparou, também, o nosso Sol Interior.
Chegou a hora de procurarmos avivar mais a nossa memória e começarmos a utilizar mais a nossa experiência
para a nossa própria vida.
Estas são as coisas que eu gostaria que começássemos a recordar, porque temos milênios para trás, e o Terceiro
Milênio está batendo à porta. Não sabemos o dia de nossa partida, mas uma coisa é certa: nosso trabalho vai
começar agora, no Terceiro Milênio. Nós transmitimos amor, paz e humildade.
Mas, será que os discípulos estão recebendo os ensinamentos?
Até que ponto estamos sendo autênticos em nossas palavras?
Temos a segurança de nos encontrarmos na aura de nossa Mãe
Clarividente. Imaginem os discípulos de Jesus, quando se
encontravam na segurança de Sua aura!
Neste momento, será que estamos ouvindo a voz de
Jesus?
Será que ela penetra em nosso coração? Será que não estamos fazendo dominar a
nossa personalidade, os nossos maus hábitos e mesquinharias? Para os que nos procuram, a Corrente está no
caminho certo.
Mas será que, individualmente, estamos atingindo nossos objetivos? A nave de Seta Branca está fazendo
circunvoluções, evoluções, soltando as correntes magnéticas, e nós vamos recebendo os eflúvios. A Corrente vai
nos envolvendo, e vamos vivendo o Evangelho redivivo. Só existe uma aura real: é aquela que leva à possibilidade
do amor dentro da pessoa, o desenvolvimento da partícula Crística dentro da pessoa.
A cura desobsessiva consiste em libertar o indivíduo das cargas pesadas dos seus
cobradores, afastar os espíritos para dar a eles a possibilidade de Luz. Nós tiramos as cargas
magnéticas, cargas pesadas que estão presas na pessoa, abrindo espaço para que a Luz possa penetrar. Depois,
impregnamos aquele espírito com ectoplasma do nosso fluido magnético animal, manipulado com a nossa
Doutrina. O espírito, então, cresce e se desliga ao receber esta energia benéfica. As células daquela pessoa que é
beneficiada começam a receber as energias da Corrente Mestra e vão se reativando, se revitalizando, e o espírito
recebe a cura, a cura desobsessiva, porque aquele esclarecimento tirou a obsessão e fez com que ele, mesmo sem
saber, tivesse clareado o seu Sol Interior e iniciasse o caminho para Deus. Esta é a verdadeira cura!
Agora, se pegarmos uma pessoa, independentemente de saber qual o seu carma, só porque sabemos que
temos muito poder de cura mediúnica, mal assessorados, porque, na nossa Doutrina, o poder está na reunião de
forças dos Jaguares, aí estaremos interferindo no carma daquela pessoa. E, depois, como é que vamos afastar uma
doença que Deus, em Sua infinita misericórdia, concedeu àquele espírito em sua trajetória cármica, para ele
sofrer na Terra através daquela doença e poder chegar até Deus, pagando seu
carma? É o carma daquele espírito. E seus reajustes, como ficarão? E nós, como
poderemos ser felizes se utilizamos nosso sacerdócio para prejudicar aquele
espírito? Entraremos em choque conosco mesmos, em dúvida com o nosso
trabalho. Então, queremos que todos percebam a
diferença entre uma visão puramente humana do
Sistema de Jesus e a visão espiritual de quem tem uma
individualidade. Daqui por diante, só nos será permitida
a visão da nossa individualidade.
Salve Deus!

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3ª AULA
Salve Deus! Nossa Corrente entrou em uma forma interpretativa
completamente diferente e vai se encontrando, na sua forma expressiva, com
o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o caso da frase: “Eu sou o
Caminho da Verdade e da Vida!” Houve, inicialmente, uma dúvida quanto à
semântica desta frase, com a versão: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!”
Mas, nossa intuição mediúnica nos dizia que a primeira versão seria a mais
correta. Coloquemos de lado a parte intelectual, uma vez que, em nosso meio
mediúnico, todos são semelhantes e aprendemos pelo processo do ensino
intuitivo mediúnico. Aprendemos pela nossa mediunidade, e não pelo nosso
intelecto. Nossa memória não seria capaz de gravar todas as coisas que são
ditas em nossa Doutrina. Se isto acontecesse, seríamos doutores em Teologia.
Em nossa individualidade, estamos alertas às coisas que se passam.
Mesmo considerando nossos conhecimentos, nossos problemas e o nosso
cansaço, vamos recebendo uma emanação e uma imantração das mensagens
que deveremos ouvir. Em nossas mensagens, somos sempre assistidos por
espíritos maiores, que nos orientam. Na última aula, fomos assistidos pelo
Mago de Arimatéia, um espírito extraordinário, do tempo de Jesus.
Nós deixamos, então, a transmissão dos conhecimentos por conta dos mentores, que vêm e transmitem,
através de nossa mediunidade. Todos os seres humanos partiram de um átomo crístico. É uma partícula divina que,
segundo informações, fica situada no ventrículo do coração. Jesus, quando disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a
Vida!”, quis dizer: “Eu sou a própria Verdade!” Mas Jesus, falando assim na primeira pessoa – Eu – não ficaria muito
de acordo com sua humildade. Há, portanto, alguma coisa diferente na interpretação destas palavras. Aí, surge,
então, a individualidade, o espírito, é que seria o caminho da Verdade e da Vida. O “Eu”, no caso, é a nossa
individualidade, o nosso espírito, a parte superior do nosso ser. Nossa parte negativa, isto é, a parte inferior do
nosso Triângulo, é representada por dois ângulos, que seriam a vida positiva e a vida negativa, o Jeová Branco e o
Jeová Negro. As duas partes caminham para a nossa individualidade, lá em cima, no terceiro ângulo do Triângulo.
O tamanho do Triângulo corresponde à evolução de cada um. Todas as virtudes daqui da Terra, os sistemas
de vivência, moral, etc., a Lei do Perdão, a Lei do Evangelho, formam esta parte humana que tende a se absorver na
individualidade. Os conflitos da Terra não existem na individualidade, porque esta é o ponto de encontro, o símbolo
do transcendental, é eterna e está muito acima destes valores. O caminho da Verdade está situado na ponta
superior deste Triângulo. O nosso espírito não é afetado pela vida. Ele afeta o plexo físico e o microplexo, mas não é
afetado pelos dois.
O espírito traduz sempre, em todos os atos, a nossa transcendentalidade, nossa individualidade, e nessa
individualidade nós mergulhamos no Triângulo, aqui na Terra. Então, o “Eu” é o ser superior que contém a
partícula crística. Naquela época, o próprio Jesus, que estava na Terra e que, apesar de ser um espírito muito
evoluído, se submeteu a todas as condições da Terra, inclusive da destruição da matéria, através da morte física.
Nós, na nossa individualidade, somos, também, o caminho da Verdade e da Vida – mas, da nossa Verdade e da
nossa Vida!. Através da individualidade é que vamos ter a percepção da nossa personalidade, dos nossos
compromissos, do dia a dia da nossa vida.
A Verdade é um problema individualizado. Cada um tem a sua Verdade, de acordo com suas possibilidades,
dentro do universo das coisas. E, por isso, temos que cuidar de nossa individualidade, para termos nosso espírito
iluminado, Ele só estará bem quando emitir em harmonia com a nossa Verdade. Todos nós vivemos subordinados
aos vários padrões de comportamento e pontos de referência, onde medimos nossos critérios de certo e errado.
Quando passamos a admitir que somos uma vítima do destino, é porque tudo está errado e estamos sob a ação do
nosso carma.
A falta de aceitação dos nossos problemas provém do desconhecimento da nossa Verdade. À proporção

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que vamos conhecendo nossa Verdade, vamos, também, começando a orientar nossa vida particular.
O conhecimento de nossa vida – nossa Verdade – depende do nosso esforço,
trabalhando na Lei do Auxílio, e da nossa conduta doutrinária.
Através do trabalho adquirimos uma série de bônus, que são traduzidos em energia celular. Esta energia, então, é
traduzida em pranas, adquiridos pela nossa permanência dentro do ambiente da Corrente. À medida que vamos
penetrando em nossa individualidade, nossa luz interior vai ficando mais intensa. Ela ilumina nossa consciência, e
vamos ficar sabendo o porquê e a resposta de tudo em nossas vidas. A vida mediúnica é o desenvolvimento da vida
intuitiva, à revelia da dedução e da indução. O pensamento humano, adotado na nossa civilização – civilização que
adotou oficialmente esta posição filosófica do conhecimento que os gregos tinham do conhecimento humano –
basicamente, é o seguinte: ou se aprende do particular para o geral, ou se aprende do geral para o particular.
O Vale do Amanhecer não se preocupa com estes fundamentos de dedução e indução. Aqui, nos
preocupamos com a intuição. Não nos preocupamos em discriminar as pessoas. Perante nossa Doutrina, todos são
iguais e procuramos ensinar pelo processo intuitivo. Cada um vai recebendo os ensinamentos e vai construindo o
seu conhecimento, porque cada um é uma Verdade e uma Vida. A nossa individualidade é o caminho para
encontrarmos nossa Verdade e nossa Vida.
É isto o que significa “Eu sou o caminho da Verdade e da Vida!” Nossa individualidade se assemelha a um
computador, que vai acumulando cargas de informações. Nosso
computador é como se estivesse ligado em série com outros
computadores. Para o nosso computador convergem as informações de
nossas encarnações anteriores. Mas só temos acesso a essas
informações quando mergulhamos em nossa individualidade. O maior
problema que se apresenta para a vida de nossos médiuns e para o
progresso desta Corrente é a capacidade, que um numero cada vez
maior de médiuns tem, de mergulhar na sua individualidade e, através
dela, adquirir a clareza, o esclarecimento e o conhecimento da sua
Verdade, de maneira que, ao conhecê‐la, se harmoniza com o seu
próprio destino. A adaptação à realidade é muito simples, mas, ao
mesmo tempo, muito difícil. Toda explicação e todo conhecimento dos problemas que estão contidos dentro de
nós têm, como solução, nada mais, nada menos, do que a nossa adaptação a uma realidade. Se quisermos nos
equacionar para vivermos felizes, precisamos nos harmonizar com a nossa Verdade! Ao fazermos isso, estaremos
nos enquadrando completamente no processo evangélico. Estas explicações não são para os intelectuais – são para
serem entendidas por todos nós. Assumimos compromissos muito sérios com a espiritualidade e vamos ter que
deslanchar com observadores presentes ininterruptamente. Vamos ter que nos deslocar, e dar respostas a todos
que nos abordarem.
O Vale do Amanhecer começa a se apresentar como uma opção de vida, e teremos que equacionar os
problemas, tanto no sentido da experiência de vida como retransmitindo os
ensinamentos àqueles que serão instruendos. Vamos nos preparar, porque vamos
receber discípulos com condições intelectuais muito superiores às nossas, e estas
pessoas só aceitarão os ensinamentos se eles tiverem um mínimo de coincidência
com a maneira que eles têm de encarar a vida. Não poderemos mais ser agressivos,
como vem ocorrendo. Precisamos transmitir os conhecimentos de acordo com as
pessoas que vão recebê‐los, pela intuição e com muito amor, tolerância e
humildade. Para terminar, lembramos a história daquele barqueiro, que sempre
viveu à beira do rio. Um professor foi atravessar o rio e começou a brincar com o
barqueiro: “Você conhece São Paulo?” O barqueiro, muito humilde, disse que não. O
professor continuou: “Então, você está perdendo a sua vida... Você já leu Homero?”
O barqueiro respondeu que não sabia ler. De novo, o professor disse: “Você está
perdendo a sua vida...” A viagem continuou e, quando estavam no meio do rio, surgiu
uma tempestade. O barqueiro perguntou ao professor: “O senhor sabe nadar?” O
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4ª AULA DE EVANGELIZAÇÃO

Salve Deus!
Agora, mais do que nunca, estou ficando convencido de que a nossa partida
evangélica vem se tornando efetiva. Vamos estabelecer uma ponte entre o tempo de
Jesus e a nossa vivência atual, e vamos ver que, cada vez mais, vamos nos aproximando
da semelhança das situações. Vivemos intensamente as coisas, mas não as avaliamos
devidamente! É como as grandes pinturas, às quais só podemos avaliar com
profundidade quando as olhamos a uma certa distância. Para fazermos a avaliação do
que estamos vivendo, precisamos sair do corpo, para assim podermos perceber como é
vivo este Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Já dissemos que, aqui, não
aprendemos pelo intelecto, mas, sim, pelo processo intuitivo. Todo nosso trabalho é
intuitivo, é a assimilação direta do fenômeno mediúnico.
Assim, procuramos fazer uma relação entre o nosso grupo e aquele grupo iniciático
que trabalha com Jesus, principalmente os Apóstolos. João, por exemplo, que foi um dos Evangelistas, era,
também um pescador, e foi ele quem escreveu o Apocalipse. O Apocalipse, que é uma projeção do futuro, foi um
trabalho especial realizado por João. Como um pescador poderia realizar um trabalho de tamanha profundidade?
Nós, também, somos pescadores, e estamos realizando o verdadeiro trabalho evangélico, por inspiração
direta. Muito recentemente, aprendemos com Tia Neiva que o traçado entre o Tibete e a Palestina tem uma
situação muito especial. No Tibete, durante séculos, foram preparados muitos iniciados, que trabalharam em
concentração, como verdadeiros espíritos extraterrestres. Não há explicação para tal concentração de
intensidade de conhecimentos transcendentais e de construções nas montanhas, nas condições mais adversas.
Só se pode assemelhar aos grupos dos Equitumans, que chegaram em naves espaciais, nos Andes. A Palestina
continua sendo, até hoje, o centro de onde parte a maior quantidade de
informações, de conhecimentos, de concentração de gente e a maior área
de conflitos.
A Palestina era, justamente, a porta entre a área ocidental e a área oriental. A ela
tinham acesso todas as informações do Tibete. Esta era a situação no tempo em que
chegou Jesus: uma preparação, que havia se iniciado no Tibete, e a Palestina, área
escolhida, que havia recebido a preparação direta. José de Arimatéia era um lhama
tibetano. Ele era o mesmo Simão Sirineu, que ajudou a Jesus carregar a cruz, e era,
também, um rabino. Portanto, tinha várias personalidades. Foi também ele que
conseguiu, com Maria e José, a preparação de Jesus, tendo ele como tutor. Só ele tinha
condições para tratar de um espírito tão elevado. Jesus passou por tudo porque
a Lei assim determinava. Só não passou pelo casamento, porque não tinha carma. Isso nos dá idéia de que
casamento é carma. Uma das determinações do carma é que a pessoa não pode deixar de casar. E é por isso que os
sacerdotes católicos não casam, em busca de se assemelharem ao Grande Mestre Jesus. Como se isso fosse
possível a um ser humano!...

Na verdade, Jesus não veio para se redimir, mas para confirmar a Lei Natural, física, que rege o
sistema estabelecido por Deus. Para se entender o espírito do Evangelho é preciso entender o
sentido das leis naturais.

O mundo de Deus não tem nenhuma segurança, nem nada certo. Ninguém sabe a hora da morte, nada
sabemos sobre o dia de amanhã, etc. Todos os fenômenos da natureza, tanto físicos como sociais, são sempre em
termos de insegurança, e esta insegurança é que traz, ao espírito, a busca da segurança transcendental. Se não
houvessem os estados de insegurança, os conflitos e as guerras, o Evangelho não falaria em armas, como a lança, a
espada, etc. Para que possamos encontrar a tranqüilidade, é preciso que subamos em busca do vértice do
Triângulo, ponto comum e mundo do espírito, ponto de purificação. Só existe tranqüilidade da individualidade.
Fora disto é impossível porque o organismo físico impede que ocorra. A todo momento estamos vivendo,

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intensamente, a vida e a morte. A paz só existe na individualidade, no


espírito, na sede do transcendental. À medida em que a parte física vai
enfraquecendo, o conflito vai diminuindo, vamos caminhando para as
soluções cármicas, vamos ao encontro da paz, e nos encontramos livres
do fator físico‐psíquico, do fator luta e do fator conflito. Assim, é
preferível enfrentar as lutas, as dúvidas e os conflitos, do que fugir deles.
A maioria dos prejuízos financeiros resulta da tentativa constante de
fugir à luta. Daí resulta o mundo que progrediu tanto tecnologicamente,
em busca do conforto, que perdeu completamente a realidade de poder
chegar à área de paz. A busca de fugir à luta, pelo conforto, é tão intensa,
que levou o Homem a se apegar, cada vez mais, ao mundo físico, se
fixando na base do Triângulo. No tempo de Jesus aconteceu a mesma
coisa. Os homens já tinham ultrapassado todas as faixas de
encaminhamento para o ângulo superior do Triângulo, e ficaram
anulados em termos de percepção espiritual. O Homem ia se anulando
em relação a seu próprio espírito, face à luta natural pela vida. Todo o Evangelho fala que os judeus seriam o bode
expiatório do Cristianismo.
Na verdade, toda aquela humanidade o era, exceto o Tibete e outras áreas de mosteiros, onde estavam
situados os focos crísticos realmente atuantes. Houve uma transferência daquele foco crístico para a área onde
estavam concentrados os vários tipos de humanidade, na Palestina. Foi aí o lugar escolhido para a chegada de
Jesus. Entre o Tibete e o Oriente Médio havia uma comunicação, apesar da distância imensa. A comunicação era
rápida, e José de Arimatéia era o responsável por estas comunicações. Inclusive, Maria e José visitavam Jesus, no
Tibete! O povo tibetano atuava sobre as pessoas que estavam com Jesus, da mesma forma que, hoje, entidades
atuam sobre nós. Quando trabalhamos e emitimos, nós somos a própria entidade, ela atua sobre nós. É por isso
que dizemos: “Eu, Cavaleiro Verde, Cavaleiro Especial...” Naquela hora, quem fala é o próprio Cavaleiro que está
incorporado em nós, não fisicamente mas espiritualmente. Então, os lhamas tibetanos, que eram, talvez,
descendentes dos Equitumans, vindos, quem sabe, de Capela, prepararam toda a infra‐estrutura para a chegada
de Jesus. Os lhamas projetavam sobre os Apóstolos e eram eles que falavam através deles. Daí a ligação entre os
tempos mais remotos, mais longínquos, e os Grandes Iniciados, que
estavam preparados para receber aquele impulso crístico. Aí vemos que
Jesus foi parte do Sistema. O Sistema, como um todo, é o Verbo
Divino, e sempre existiu em todos os tempos. Do Tibete,
aquela força poderosa se projetou na Palestina. Os judeus
carregavam com eles a Arca da Aliança, que, para eles, era um
instrumento intergalaxial. Para conter a Arca, no Templo de Salomão se
fez necessário uma construção especial. O Templo de Salomão era uma
construção essencialmente iniciática, tecnicamente construído,
assemelhado a uma usina atômica atual. Dentro dele havia o lugar onde
somente os santos sacerdotes podiam penetrar, eqüivalendo aos
sacrários da Igreja Católica. Há, portanto, uma série de relações das
coisas que são sistemáticas. Todas as técnicas iniciáticas do Templo de
Salomão foram levadas do Egito, por Moisés. Moisés se iniciou no Egito
e, depois, utilizou seus segredos contra os próprios egípcios, porque lá
ele se rebelou, libertando seu povo da escravidão. Na realidade, ele estava se rebelando contra a degeneração dos
sacerdotes egípcios. Quem denunciou estes sacerdotes foram os Tumuchy, como vem ocorrendo, atualmente, no
Vale do Amanhecer. O Vale é uma forma de denúncia de todos os sacerdócios, de uma maneira indireta, porque
nada cobra de ninguém. Falamos alto e em viva voz que nós é que agradecemos a honra de servir ao Mestre Jesus.
Então, Moisés, quando percebeu a decadência dos sacerdotes, fugiu, levando com ele os segredos iniciáticos,
entregando‐os na Terra Prometida. Foi onde nasceu Jesus, já com o terreno preparado para a Sua chegada. Aquela
humanidade que se transferiu para a Terra Prometida, ali formou o começo de sua individualidade. Mas os
sacerdotes que foram se formando, geração após geração, foram, também, se degenerando, e quando Jesus

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5ª AULA
Salve Deus, meus mestres! Estamos entrando numa fase
decisiva desta Corrente nesta Partida Evangélica, que diz respeito
diretamente ao teste prévio dos Jaguares nesta nossa era. É o teste
pelo qual estamos passando, antes de entrarmos em nossa jornada
mais difícil. As armas já nos foram distribuídas, e nossa Clarividente
está aproveitando cada minuto de sua vida para nos deixar todo este
sistema pronto e em funcionamento, o sistema composto pelo
Turigano, Estrela de Nerhu e Estrela Candente, em funcionamento
conjugado com os Oráculos em confronto. Ela vem, durante todos
esses anos, distribuindo as armas, individualmente, e, hoje, já existe
um número suficiente de Jaguares credenciados para enfrentar esta
jornada. O problema, entretanto, repousa em um exame de
consciência, e esta Partida Evangélica nada mais é do que
um alerta em torno das coisas fundamentais desta Corrente, e a respeito mais diretamente da nossa
individualidade. Temos que tomar uma consciência individualizada das nossas posições estratégicas dentro
desta Corrente, porque os prenúncios de tempestade são muito claros e nos parece que o princípio do fim está
chegando. Periodicamente, nossa Corrente recebe influxos, trazendo à tona uma série de recordações. As
inspirações mediúnicas que se apresentam nestas aulas nos chegam à semelhança de situações que se externam
nesses milênios e das quais nós participamos. Nossas situações são mais ou menos as mesmas, e começam as
definições. É por isso que, em nossos cantos, sempre aparecem algumas alusões aos dramas que vivemos em
outras oportunidades e, quando chegamos nos momentos das batalhas decisivas, entramos em revisão de todo o
nosso passado.
Cada Jaguar, de acordo com seus carmas e com sua personalidade atual, está
passando por um verdadeiro fogo cerrado, que dá uma idéia bem clara das vacilações
quando chega a hora da batalha. É preciso, pois, que cada um de nós tenha uma
compenetração cada vez maior e individualizada, que mergulhe no conflito e que veja
qual o seu posicionamento, porque, daqui a pouco, não haverá mais tempo para
preparação.
Por exemplo: a emissão de cada um irá se tornar o passo mais importante do nosso trabalho, porque vamos partir
para a cura pelo plexo. O mestre, em qualquer circunstância, faz a sua emissão, e com sua emissão e uma elevação
feita por um outro mestre, um paciente poderá ser curado instantaneamente. Ora, as curas instantâneas foram
realizadas, em grande número, por Jesus, através dos tempos, sempre como um alerta, como demonstração do
poder do amor e do perdão. Traçamos uma ponte entre as coisas que foram realidade no tempo de Jesus e a nossa
realidade atual. O Sistema Crístico é um organismo vivo, que nunca parou de funcionar. Quando realizarmos uma
cura pela emissão, naturalmente haverá uma repercussão muito grande, pelo fato em si, porque o mundo está
preocupado com a saúde, com a sobrevivência física. Então, o Vale do Amanhecer irá ser alvo da corrida de muitas
pessoas e, nesta altura, nós, Jaguares, deveremos estar preparados para enfrentar as
situações. Esta é a razão básica desta Partida Evangélica. É a hora do combate. A
repercussão se fará sentir, também, nas universidades negativas, nas sombras, e estes
espíritos milenares serão trazidos para se acertarem, se curarem. Temos, pois, que estar
preparados em nossa individualidade, para que, juntos, formemos um verdadeiro exército.
Mestres, as coisas que brotaram, em termos de informações, do tempo de Jesus, nos
levaram a pensar em muitas coisas aqui na Terra. Espíritos que estiveram empenhados na
preparação daquela tarefa, naquele momento crítico de passagem de um milênio para
outro, tiveram muitos momentos de contradições. Participamos, com muito sofrimento,
em Esparta, em Roma, e hoje estes espíritos continuam tendo suas contradições. Segundo
nossa Clarividente, são sete as tribos que povoam nosso planeta e, curiosamente, estas

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sete tribos estão representadas aqui em Brasília. Da mesma forma que, no tempo de Jesus, estamos nós aqui
preparados, dentro da implantação da idéia de Jesus. Estamos preparados dentro de um sistema milenar e, de
tempos em tempos, recebemos um toque de Jesus para o cumprimento de uma determinada missão. Se não
existir um amor realmente incondicional dentro de nós, é quase impossível enfrentar a realidade. Uma
amostragem disto está à nossa frente, aqui dentro do Vale do Amanhecer, quando enfrentamos um problema de
população, com dificuldades terríveis. São pessoas irrecuperáveis, que se intrometeram entre nós, e criam
problemas insolúveis. Segundo nossa Mãe, quem ama não precisa ter tolerância, pois tem a força do amor
assimilado, vivido e expontâneo, porque esta situação é a mesma em que estávamos em Jerusalém, no Oriente
Médio, no período de Jesus e quando surgiram as perseguições. Graças a Deus, não estamos sós e somos assistidos
pela força do amor que recebemos através do canal de nossa emissão. Assim, quando estamos à frente de um
obsessor grudado em sua vítima, duas forças se apresentam: uma para a libertação daquele espírito, e outra para
seu maior acrisolamento.

Q uando fazemos nossa emissão, se não colocarmos nela toda a intensidade do


nosso amor, os canais são abertos, mas não nos atingem. É preciso,
portanto, que, além da nossa preparação milenar, nós nos conscientizemos, em
nossa individualidade, da realidade de nossa emissão, dando todo o nosso
amor.
Quando Jesus implantou o Sistema Crístico, procurou dar uma definição aos sete planos da Vida, que se
antecipam ao Canal Vermelho. O Canal Vermelho é uma organização feita depois destes sete planos, onde o
primeiro é o plano físico. Estes planos estavam indefinidos, misturados. O plano é o ponto até onde a mente
humana alcança. Todo o sistema da Justiça Divina passa através do próprio Homem, que define sua posição. Por
exemplo: se eu me culpo de alguma coisa, eu procuro me colocar no plano daquela culpa. Porque os planos não
eram definidos, os espíritos ficavam na Terra, amarrados, formando legiões e assediando uns aos outros. Quando
Jesus acionou o Sistema, passando por todas as exigências da Terra, os sacerdotes da época entraram em
confrontação – uns, cumpridores fiéis dos rituais, e outros, que complicavam as doutrinas – formando cismas. Esta
confrontação era uma atração para os espíritos de correntes negativas, e eles ficavam todos no plano da Terra.
Jesus organizou o Sistema e, com auxílio da força do Sol e manipulação desta força, individualizou os sete planos e
permitiu que os espíritos se individualizassem dentro de cada plano. Esta Justiça Divina é a prova de tudo, porque
nos julgamos a nós mesmos, nos colocando no plano em que nos achamos merecedores. Todos estes
conhecimentos faziam parte do acervo dos sábios dos Himalaias, dos monges e dos lhamas, e estes espíritos
trabalharam na implantação e complementação do Sistema Crístico – e estávamos no meio disto tudo! Hoje,
novamente, estamos realizando um trabalho tão ou mais importante do que naquele tempo, e a nossa
participação se faz em termos de um julgamento ou de uma autoconsciência. Cada um se coloca dentro de uma
posição, mais ativa ou menos ativa, de acordo com aquilo que conseguimos de nós mesmos. Nossa
responsabilidade, como grupo sacerdotal, é tão séria como era a posição dos sacerdotes egípcios de outrora:
muitos vacilaram e outros tomaram decisões – como acontece, também, atualmente. É por isso que estamos
tomando a decisão desta Partida Evangélica, cada um de acordo com suas possibilidades e confissões cármicas.
Salve Deus!

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6ª AULA
Salve Deus! Uma carta de Tia Neiva diz:
“... a vaguear na amplidão circunstancial desta Doutrina.” Esta frase é importante em nossos contatos, nestas
informações sobre evangelização, pelas circunstâncias e atitudes das coisas. Se quisermos entender a nós
mesmos, se quisermos entender esta Doutrina, temos que nos colocar mentalmente nas circunstâncias que
rodearam o Mestre Jesus.
Não esqueçamos o fato fundamental de que, enquanto Ele não fez sua aparição pública, Ele estava
interligando todos os pontos do Sistema. No mundo anterior a Jesus – talvez dois milênios – toda uma civilização,
aqui nas Américas, lá no Oriente Médio, na Índia, no Tibete e em outras regiões do mundo, tudo estava
acontecendo de terrível e problemas estavam se acumulando, da mesma forma como está ocorrendo atualmente.
Hoje, o fator básico humano, fundamental, determina, pelo mecanismo natural, o fator religioso que já
entrou em fase de abstração. Os homens falam da doutrina de Deus, mas de maneira totalmente abstraída. Da
mesma forma, predomina em certas regiões o formalismo religioso, em detrimento de seu sentido mais profundo,
que é a religiosidade natural. O mecanismo sempre foi o mesmo: o espírito vem para a Terra e prepara o seu
retorno.
Seria absurdo pensar que Deus Pai Todo Poderoso houvesse criado o mundo e não houvesse criado os
mecanismos para cada geração, para cada milênio.
Todo o mecanismo do Sistema Crístico está no interior do Homem, porque sua
religiosidade acontece naturalmente. Em todos os quadrantes do planeta, todos os seres
humanos dispõem do mesmo mecanismo: nascem, crescem, reproduzem e, quando se
completam, começam a se preparar, conscientemente, para sua partida de volta. Assim,
cria-se o culto, a reverência a Deus, exteriorizada em termos de individualidade. Os
índios, por exemplo, adoram o Sol e a Lua.
Os fatores Sol e Lua estavam previstos nas antigas religiões, há milhares de anos. Periodicamente, o
excesso de formalismo fazia cair no dogmatismo, isto é, o indivíduo abandonado, no impulso natural de encontrar
dentro de si a divindade, põe em prática as coisas que lhe são ensinadas por fora.
Este fenômeno cíclico se repete, periodicamente, e estava acontecendo, também, no tempo de Jesus. Os
homens haviam abandonado a percepção interior e buscavam os mecanismos das coisas exteriorizadas nos livros
dos sistemas de cultos, dos templos, etc. Se nossa assistência doutrinária não fosse ininterrupta, poderíamos cair,
também, no mesmo formalismo, e isto acontece quando o médium de afasta do seu trabalho de elaboração
interna, do seu interior, se afasta da observação dos fatos que ocorrem consigo mesmo. Ele fica só no exterior,
desligado, e quando chega a hora da cobrança cármica, ele está despreparado e desguarnecido. Segundo o próprio
Jesus, isto ocorre com o Homem que construiu sua casa em terreno arenoso. Quem constrói em terreno firme, tem
sua casa segura. As coisas seguras só podem ser obtidas na elaboração individualizada, isto é, ninguém pode lhe
dar segurança.
Você terá de obtê‐la no raciocínio interior, próprio, na percepção interiorizada. Aí, sim, estaremos fazendo
religião. Jesus começou desbastando toda aquela camada pesadíssima, onde os homens não perderam o instinto
normal de religiosidade, não perderam o impulso natural de derivação. Eles perderam a percepção e começaram a
se agarrar ao exterior, ficando dominados pelo orgulho e procurando fazer de Deus a sua imagem e semelhança.
Os homens começaram, então, a pensar de acordo com seus interesses e suas imaginações, e até criaram
uma suposta legislação vinda de Deus, que determinava as maneiras de proceder. Este é o mesmo mundo que
estamos vivendo hoje, mundo em viveram, naquele tempo, os homens do Oriente Médio. A falta de
funcionamento do organismo mediúnico atrofia os impulsos do Homem, e ele vai vivendo ao sabor das
circunstâncias, agarrando‐se às idéias que lhe são fornecidas, porque perdeu sua capacidade de elaboração
própria. Surgem, aí, as seitas, como esta do Reverendo Moon, que é um exemplos mais fantásticos e terríveis.
A mente humana chega à alienação total. O Homem abriu mão de seu poder decisivo, de seu poder de livre
arbítrio. Cada vez mais ele se transforma em massa. Seus mecanismos de comunicação, neste plano, se atrofiam, e

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ele começa a viver um Deus falso e uma nuvem negra cobre o planeta, não deixando passar mais nem a voz. O neutrom
se satura de tal maneira que fica quase impossível transpô‐lo. Jesus, quando chegou, iniciou a primeira fase do trabalho
da preparação, e tudo o que aconteceu, a partir daí, foi feito no silêncio do recolhimento dos grandes espíritos
missionários, que tinham suas sedes, seus lugares e sua triangulação de forças, como temos aqui, em nosso Templo.
Nossas três elipses formam uma triangulação de forças. Isto significa estabelecer um sistema que irradia para
todos os quadrantes, para todos os lugares, do centro para a periferia. A triangulação de forças tornou possível a
transferência de espíritos.
É preciso que, para se entender bem as coisas, se mantenha a mente ligada nesta ponte que estamos formando
entre o que estamos fazendo aqui e o que foi feito no tempo de Jesus. Ele preparou tudo, organizou o Sistema e, depois,
quando tudo estava preparado, iniciou o ensinamento público, dando exemplo público. Os Grandes Mestres tibetanos
trabalhavam diretamente com os Apóstolos, no Oriente Médio. Eles tinham a capacidade da percepção e da emissão.
Muito pouca coisa ficou registrada e nós, através da Clarividente, podemos ficar sabendo destes detalhes, que estamos
trazendo. A amplidão circunstancial desta Doutrina de Jesus é casual e está sendo transmitida pelos espíritos.
Os Grandes Iniciados não aprendiam a Doutrina de Jesus como era ensinada, mas, sim, aprendiam o que era
Jesus, o que era o Sistema. Aí a diferença entre a Filosofia Cristã e o Sistema Crístico. O Sistema Crístico é o aprendizado
transmitido de mestre para discípulo, através dos tempos. Esta é a segurança da comunicação interplanos. Estamos
vivendo intensamente, hoje, situações similares às do tempo de Jesus.

Quando a massa maior vai entrando no processo de alienação, da não percepção e da


não individualização, este processo de integração com a mente integrada nos
formalismos, nas formas preestabelecidas, surge a necessidade do carma coletivo,
porque os indivíduos viram massa. Os espíritos entram em catástrofes, e são
transferidos para outras escolas, conforme o tipo de atividades religiosas.
Nós estamos caminhando para um destes carmas coletivos e já há quem esteja fazendo planos de
sobrevivência. Assim foi, no tempo de Jesus, quando Ele transferiu multidões de espíritos através dos canais de
comunicação dos mestres preparados. O Sistema Crístico foi se impregnando na Humanidade através dos fenômenos
que aqueles homens faziam. Os Iniciados de Jesus transformavam verdadeiras multidões pela iluminação dos resíduos
ectoplasmáticos, das cargas magnéticas pesadas, e as pessoas começavam a sentir as suas percepções. Jesus já havia,
antes, preparado aqueles espíritos, mas, durante aqueles três anos, foram as demonstrações práticas, pois, a partir
daquele instante, Ele apareceu publicamente e começou a pregação, a demonstração prática e mediúnica de execução
dos trabalhos. Todos os supostos milagres de Jesus não eram mais do que técnicas, que eram ensinadas e que Ele
demonstrava para os discípulos como fazer. Aquela região foi escolhida porque ali havia uma amostragem da
Humanidade daquele tempo. As coisas que hoje estamos aprendendo foram ensinadas por Jesus àqueles, naquele
tempo, para que as transmitissem à frente, dando alicerces ao Sistema Crístico. Estas coisas não estão escritas, porque
os segredos iniciáticos só são transmitidos de mestre para discípulos, verbalmente. Através da percepção mediúnica
estes ensinamentos são transmitidos e recebidos até hoje. Nossa grande dificuldade, hoje, não está no perdão que a
Doutrina possa nos dar, mas sim na nossa capacidade de perdoar a nós mesmos. As coisas só são erradas quando nos
atingem pessoalmente. Para aprendermos a nos perdoar, temos que ser humildes, e seguir Jesus. Toda esta filosofia
que existe entre nós é o Sistema Crístico em funcionamento. É a nossa vibração própria que irá estabelecer os campos
magnéticos. Uma sensação de culpa pode levar muito mais ao desespero e ao fracasso do que qualquer agressividade
que possamos ter. A religião, no sentido restrito da palavra, é aquele desenvolvimento que nós aqui fazemos como
mestres e que se refere ao nosso Sol Interior. Nosso Sol Interior é alimentado com as coisas que são tão vivas como no
tempo de Jesus. Nós vivemos o Cristo Redivivo, como diz nossa Mãe Clarividente. É assim, porque temos Iniciação,
consagrações, ligações com os nossos Cavaleiros, nossos Ministros, nossas Princesas, etc. Quando ligamos nosso
espírito, colocamos nossa mente na condição de percepção das coisas que dominam o nosso espírito. Saímos da
personalidade e ingressamos na individualidade e, através dessa vivência, vamos alimentando nosso Sol Interior. Salve
Deus!
FIM

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Jaguar

Por que foi escolhido o Jaguar, o Espírito Espartano, o Cavaleiro


Verde, o Cavaleiro Especial?
Porque vem de um processo penoso, por sua mente científica,
evoluindo na luta através dos séculos, neste mesmo solo...
Hoje, sua percepção lhe afirma, filho, que os tempos chegaram e não
há mais como desperdiçá‐lo com polêmicas.

Vocês têm a sensibilidade do Homem Iniciado, que descansa apesar da


grandeza da luta, e é acariciado pela grandiosidade da energia trazida pelo
prana, para retirar seu psiquismo particular e responder às perguntas que
surgem do fundo de seu coração.
Esse Homem é fácil de encontrar. É grosseiro e sagaz, sim, porque vem das
cordilheiras e da península espartana, porém, não suporta ver alguém sofrer,
sai, aflito, a socorrer todos... É amável, requintadamente afetuoso, sensível às dificuldades de povos. Sempre
estende sua mão forte e corajosa para a missão maior, e seu amor é espontâneo. Caminha sem superstições e sem
falsos preconceitos.
Quando é um Jaguar, ama verdadeiramente a Doutrina e a faz seu sacerdócio; acredita na vida e sabe se
promover. É boêmio e sua mente é limpa de qualquer crença que não seja autêntica consigo mesmo...
Sabe que a última grande iniciação da humanidade ocorreu pela aparente espontaneidade, unificando e
aproximando o Homem de sua individualização e que, por todo o universo, o Homem está sendo sacudido no
fundo de seu ser, de maneira autêntica e poderosa.

Tia Neiva.
s/d.

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REVISTA UMARYÃ

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