A inconfidência ou conjuração mineira ocorreu no contexto do declínio da exploração do
ouro. Portugal instaurou a derrama (cobrança forçada dos impostos atrasados). As elites coloniais organizaram essa revolta contra os portugueses e cobrança da derrama. Um nome importante desse acontecimento foi o de Tiradentes, hoje considerado um herói da pátria, patrono cívico da nação brasileira e patrono das polícias militares e civis. Pensamentos que influenciaram esse movimento foram os ideais iluministas e também a questão da Independência dos EUA e Revolução Francesa. A revolta não tinha vistas para melhora da vida da população em geral, assim como não teve muito apoio popular. A ideia era mais acabar com a opressão portuguesa sobre a colônia, assim como autonomia para poder implementar diversos desenvolvimentos em diversos campos que Portugal impediu que a colônia fizesse. A repressão ao movimento ocorreu devido uma denúncia, e o denunciante teve suas dívidas perdoadas por conta disso. Os participantes da inconfidência mineira foram presos e seriam levados à forca. A rainha de Portugal modificou a pena para degredo perpétuo (exílio). Somente Tiradentes sofreu pena de morte para servir de exemplo. Ele foi morto e esquartejado numa cerimônia que deixou toda a população pistola. O movimento passou a ser visto como o primeiro a lutar pela independência, Tiradentes tornou-se “herói nacional” e o dia 21 de abril (data em que Tiradentes foi executado) passou a ser feriado nacional.