A aplicação dessa lei muitas vezes foi distorcida para justificar a guerra contra eles como um meio de converter ou "civilizar" essas populações.
Lei de Proteção aos Índios de 1910:
Promulgada no Brasil, essa legislação visava proteger os direitos e interesses dos povos indígenas. No entanto, na prática, muitas vezes serviu para legitimar a intervenção do Estado nas terras indígenas, resultando em processos de expropriação e deslocamento forçado. Além disso, falhou em proporcionar proteção eficaz contra a exploração de terras e recursos naturais por parte de interesses econômicos poderosos.
Uso de Disseminação de Doenças como Arma Biológica:
Durante os períodos de conquista e colonização, colonizadores europeus muitas vezes deliberadamente distribuíam doenças entre as populações indígenas como uma tática de guerra, buscando enfraquecer seus inimigos sem a necessidade de engajamento militar direto. Epidemias de doenças como varíola, sarampo e gripe devastaram comunidades indígenas inteiras, resultando em um declínio dramático da população e facilitando a conquista territorial pelos colonizadores. Esse uso cruel e desumano de doenças como arma biológica é uma parte sombria da história da colonização.