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Autores: Gabriel Oliveira Garcia; Gabriela Machado Dias; Jhessica Cristine Santana;
Júlio Cesar Dias Polesca; Kamila Ferreira de Araújo; Kauana Patrícia Coura De
Freitas; Luana Eloiza Ferreira Jacinto; Luciano Moreira Martins; Luiz Carlos Serafim
De Souza; Nicolas Ferreira Marques; Ricardo Leonardo Placides; Sarah Rebecca Lopes
de Carvalho.
Resumo: Os povos indígenas e o direito a terras são uma questão histórica que envolve uma
série de problemas, bem como às violências sofridas pelos indígenas em conflitos com os
portugueses, preconceito de anos, escravidão, perseguição entre muitas outras causas.
Infelizmente, esses problemas têm consequências devastadoras para os povos indígenas que
ainda vivem no campo. A ocupação e exploração do solo brasileiro foram e continuam sendo
fatores determinantes para as transformações drásticas pelas quais os povos indígenas passaram
ao longo dos últimos cinco séculos. Um processo de devastação tanto física quanto cultural
resultou na eliminação de inúmeras etnias indígenas, causando um rompimento histórico entre
os índios e a terra que nelas habitavam.
Sumario
Introdução
1 Capítulo
2 Capítulo
3 Capítulo
4 Conclusão
Referências Bibliográficas
Introdução
Voltando a uma análise do processo histórico, vemos que nas últimas décadas os povos
indígenas passaram a enfrentar diversas lutas em torno da própria sobrevivência. Levando se
em conta que a demarcação de terras indígenas desencadeou conflitos pela luta de seus direitos,
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assegurado pela constituição Federal de 1988 o direito aos povos indígenas originários direito
as terras que antes de serem da União pertencia primeiro a eles.
Diante a essa luta de direito, o artigo 231 assegurou que são de reconhecimento aos
índios sua organização social, os costumes, línguas, crenças, e o direito originário sobre as terras
que ocupa, o que competiria a União proteger e fazer respeitar os seus bens, mas não foram
compridos, havendo expulsões de suas terras.
Capítulo 1
O marco crucial nesse processo foi a Lei de Terras de 1850, que restringiu o acesso à
terra apenas por meio da compra, marginalizando as classes desfavorecidas e facilitando a
concentração de terras nas mãos de uma elite proprietária. A prática nefasta da "grilagem",
falsificação em massa de documentos de propriedade, exacerbou ainda mais essa desigualdade,
consolidando uma base legal para o avanço da concentração fundiária.
Capítulo 2
2
A Agência de Proteção aos Índios e a Localização do Trabalhador Nacional (SPILTN),
estabelecida em 1910, redirecionou seu foco para as reivindicações indígenas em resposta a
denúncias internacionais sobre condições locais e dos trabalhadores rurais. Ao longo do século
XX, mudanças institucionais foram implementadas para melhorar a condição dos povos
indígenas, refletindo uma evolução na abordagem normativa brasileira em relação às terras
indígenas.
A Constituição de 1934 foi pioneira ao tratar do princípio da não alienação das terras
indígenas, reconhecendo os direitos de propriedade dos silvicultores. Durante o século XX, a
questão indígena passou por transformações, com avanços legislativos e na organização política
dos próprios povos indígenas. A pesquisa detalhada destaca a evolução da abordagem brasileira
à questão indígena, contribuindo para uma compreensão mais abrangente dessa complexa
dinâmica.
Antecedentes e transformações nas leis sobre terras indígenas ocorreram nas décadas de
1970-1980. As Constituições de 1937 e 1946 garantiam a posse das terras pelos índios, mas
proibiam sua alienação. No entanto, as definições legais de "terras indígenas" e os critérios de
ocupação foram alterados ao longo do século XX, impactando as ações do Estado brasileiro na
demarcação e proteção dessas terras.
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dos indígenas à terra e à autodeterminação. Em síntese, a questão indígena e a terra no sistema
normativo brasileiro envolvem uma interação complexa entre a Constituição, a legislação
internacional, disputas territoriais e a necessidade de equilibrar interesses econômicos com os
direitos dos povos indígenas.
Capítulo 3
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o direito de não sofrer assimilação forçada ou destruição de sua cultura, conforme as Nações
Unidas.
Capítulo 4: Conclusão
As terras indígenas, elemento central da identidade cultural e do modo de vida dos povos
originários do Brasil, confrontam-se com adversidades consideráveis, especialmente diante da
influência da bancada ruralista no Congresso Nacional. Essa influência se reflete de maneira
notória nos processos de determinação, tornando a busca por demarcação e proteção territorial
uma jornada complexa.
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os direitos fundamentais dos povos indígenas no contexto brasileiro. O cenário atual é marcado
pela interação complexa entre a legislação, os interesses econômicos e a preservação das
identidades e territórios indígenas, em uma busca contínua por equilíbrio e justiça.
Referência bibliográfica:
ALMEIDA, Maria Celestino de. Os índios na história do Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2010.
CALDART, Roseli Salete et al. (Orgs.). Dicionário da educação do campo. Rio de Janeiro:
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, São Paulo: Expressão Popular, 2012.
CFESS. CFESS Manifesta: Dia da luta indígena. Conselho Federal de Serviço Social. Gestão
Tempo de Luta e Resistência. Brasília, 19 abr. 2012. Disponível em: <http://www.cfess.org.br>.
Acesso em: set. 2016.