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175 O texto, irá abordar a organização do espaço geográfico brasileiro, a partir do


histórico das políticas públicas de ação do Estado que visam cumprir o papel
sociocultural e territorial, além da integridade física e a segurança destes povos
que vivem sob ameaças.
176 [...] os grupos com maior poder econômico e que influenciam diretamente o
governo tendem a esmagar os grupos sociais economicamente desfavorecidos.
176 Desde a chegada dos europeus ao Novo Mundo, os povos originários foram
massacrados, muitos deles dizimados devido à relação colonialista exploratória
estabelecida nestes territórios.
176 [...] quando Dom João VI chegou ao Brasil, desconsiderou estas
documentações e incentivou conflitos, assassinatos, tomados de terras e
escravização indígena.
176 Somente em 1831 os indígenas foram considerados órfãos e tutelados pelo
Estado brasileiro, sendo este o primeiro documento do Império a favor da causa
indigenista.
177 Para garantir o sucesso das frentes colonizadoras e dos projetos de
interiorização, o Estado teve ação direta até 1915, onde as tropas do exército
estavam autorizadas a exterminar povos indígenas que atrapalhassem o
progresso colonial.
177 [...] em 19 de dezembro de 1973 foi aprovada a Lei 6001, também conhecida
como Estatuto do Índio, onde mantêm a ideia de que o indígena é parcialmente
capaz e que necessita da tutela do estado (a FUNAI) e tem como objetivo a
integração dos indígenas a sociedade brasileira.
177 Somente na Constituição de 1988, quando o movimento indigenista estava mais
fortalecido e tinham apoio de alguns setores da sociedade civil, foi possível
incluir o princípio da diversidade cultural, superando a ideia de tutela dos
povos indígenas.
180 A partir da concepção de território como um espaço simbólico-afetivo, nos
permitirá avançar na compreensão das relações, dinâmicas e da organização
espacial dos Povos Indígenas, pois a sua identificação territorial se configura na
apropriação do território, representado na complexidade do espaço geográfico.
180 Nestes quase vinte anos, houveram significativos avanços quanto a proteção
indigenistas, por outro lado, o governo também incentivou a produção de
commodities tanto agrícola como mineral, o que aumentou a pressão sobre
áreas e terras indígenas, gerando conflitos e, nos últimos anos, novamente
intensificando-se os assassinatos.
180 Ou seja, no Brasil, apenas a partir de 2004, os indígenas passaram a ter poder
de escolha e autonomia para tomar suas próprias decisões nos assuntos e
deliberações governamentais referentes ao seu povo.
183 Legalmente não é permitida a prática da mineração em Terras Indígenas e
Unidades de Conservação no Brasil.
184 É importante destacar que a Região Norte do Brasil, além de concentrar o
maior número de Terras Indígenas, também reúne o maior número de
incidências registradas de conflitos.
185 Dentre os investimentos que estão ameaçando a integridade dos povos
indígenas, bem como de pequenos agricultores, ribeirinhos, quilombolas,
assentados de reforma agrária, entre outros, está a instalação de usinas
hidrelétricas, construção de rodovias e ferrovias, incentivo ao agronegócio e a
mineração.
187 Considerando o contexto histórico brasileiro, a luta pela manutenção das Terras
Indígenas é diária, pois muitas das decisões estão nas mãos de representantes
políticos, que em um rompante podem retroceder anos de luta e pequenas
vitórias.

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