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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JATAÍ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

ESTUDOS DIRIGIDOS:
A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL - VOL. 2

Brunna Silva Cabral - Matrícula n° 201902040


Luciana Lusia da Silva Calçada - Matrícula nº 202200917
Matheus Cavalcante Silva - Matrícula nº 201902076

JATAÍ/GO
2024
ESTUDO DIRIGIDO 1: A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL

1. Quais os principais debates ocorridos sobre questão agrária no campo da esquerda do


Brasil, entre os anos de 1940 e 1960?
Entre 1940 e 1945, o Brasil ainda passava a chamada Era Vargas. No campo agrário,
esse período ficou marcado por uma grande subordinação do campo à indústria econômica e
politicamente.
Nesse contexto, houve uma aliança entre as oligarquias rurais e a elite industrial, que
agora estava no poder, e surgiu um setor industrial voltado para a agricultura: indústrias
produtoras de insumos agrícolas, como maquinários, adubos, venenos, fertilizantes. Assim,
surgiu uma burguesia agrária de grandes proprietários rurais e deu início a uma modernização
capitalista da questão agrária no Brasil.
Em contrapartida a essa ‘elite do agro’, os camponeses, pequenos produtores e
agricultores familiares não ganharam o mesmo ‘prestígio’ dessa burguesa agrária: com a
desvalorização dos pequenos agricultores, houve um grande êxodo rural e uma grande oferta
de mão de obra barata, apenas fortalecendo os lucros e o crescimento das indústrias agrícolas
mencionadas acima.
Todo esse cenário contribui para a suscitação da tese política da Reforma Agrária no
Brasil, que teve quatro centros de reflexão sendo eles: o Partido Comunista Brasileiro (PCB),
setores reformistas da Igreja Católica, economistas conservadores e a Comissão Econômica
para a América Latina (CEPAL).
Esses grupos discutiam, principalmente, as relações trabalhistas e ausências de direitos
dos trabalhadores do/no campo; as condições de vida degradantes as quais a população rural
brasileira era submetida; as injustiças e exclusão social de trabalhadores camponeses, com a
urgência da criação de um sindicalismo rural brasileiro.

2. Qual a principal divergência entre Caio Prado Júnior e Rui Mauro Marini em relação
a este tema?
O autor e Prado Jr. têm algumas divergências importantes ao interpretar o marxismo e
discutir a revolução no Brasil. Uma das principais discordâncias está relacionada à
caracterização democrático-burguesa da revolução. Enquanto o marxismo oficial no Brasil
adota essa visão, Prado Jr. a rejeita, propondo a ideia de um processo revolucionário com
características próprias, não necessariamente enquadrado nessa perspectiva.
Outro ponto de desacordo está na análise das relações de produção no campo
brasileiro. Prado Jr. critica a concepção que vê essas relações como remanescentes feudais,
argumentando que são, na verdade, de natureza escravista e capitalista. Essa perspectiva
difere da visão que propõe a extensão do capitalismo ao campo como solução para os
problemas agrários.
A teoria marxista oficial no Brasil também é alvo de críticas por parte de Prado Jr., que
a considera uma aplicação mecânica das concepções elaboradas pela Terceira Internacional no
período estalinista. Ele questiona a validade dessa teoria e propõe uma abordagem mais
alinhada com as características específicas da sociedade brasileira.
A análise da burguesia brasileira apresenta outra área de desacordo. Prado Jr. é
criticado por limitações em sua abordagem, não considerando adequadamente as diferentes
camadas e setores dessa classe. Essa lacuna, segundo o texto, enfraquece sua análise das lutas
em torno do controle do Estado e do desenvolvimento planificado.
Além disso, o desenvolvimento capitalista brasileiro é um ponto em que as
divergências se tornam evidentes. Prado Jr. não considera a natureza desse desenvolvimento,
que envolve uma integração crescente à economia capitalista internacional. O autor
argumenta que essa omissão invalida as concepções reformistas presentes nas propostas de
Prado Jr.
Essas discordâncias refletem interpretações distintas sobre a natureza do
desenvolvimento brasileiro, as classes sociais envolvidas e as estratégias políticas adequadas
para o contexto nacional, tornando o debate entre o autor e Prado Jr. complexo e
multifacetado.

3. Questão agrária como sinônimo de reforma agrária: disserte.


O conceito de questão agrária sempre esteve politicamente ligado ao estudo dos
problemas que a concentração da propriedade da terra trazia ao desenvolvimento das forças
produtivas de uma determinada sociedade e o quanto isso influenciava no poder político
(Delgado). Em termos práticos, a questão agrária envolve todos os fatores relacionados à
propriedade e à força produtiva, como a terra, o capital, os meios de produção e a mão de
obra. O Brasil traz em sua história um período de concentração da propriedade fundiária,
ocasionando a concentração também da produção em uma oligarquia. Quando as burguesias
nacionais perceberam que isso estava impedindo o desenvolvimento das forças produtivas e
do mercado interno, tomaram a iniciativa de realizar reformas estruturais na propriedade
privada da terra, “democratizando seu acesso e transformando os camponeses em produtores
e consumidores de mercadorias. E assim, os mercados internos se potencializaram e o
capitalismo industrial floresceu de forma mais rápida” (Stedile, 2013). Além da burguesia, os
movimentos sociais apresentaram propostas de reforma agrária clássica no Brasil, de 1930 -
1980, sendo derrotados em 1989 com o advento do neoliberalismo e a consolidação do
modelo de dominação do capital no campo como agronegócio. Apesar disso, os problemas
agrários relacionados à classe trabalhadora não foram resolvidos.
Os movimentos sociais desse período frutificaram na inclusão do conceito de função
social da propriedade na Constituição de 1934, e após 30 anos, a reforma agrária é associada
como uma medida para este fim no Estatuto da Terra. De acordo com a Lei nº 4.504/64
(Estatuto da Terra) considera-se reforma agrária o conjunto de medidas que visem promover a
melhor distribuição da terra, mediante modificações no regime de sua posse e uso, a fim de
atender aos princípios de justiça social e ao aumento de produtividade. Porém se à época, e
por décadas seguintes, a dificuldade eram os conflitos sociais de acesso à terra, esses conflitos
permanecem, acrescidos de uma dificuldade contemporânea: o crescente interesse mundial
por commodities agrícolas e não agrícolas, motivado pelo aumento da demanda por alimentos,
seja em decorrência do aumento populacional, seja em decorrência das mudanças climáticas e
da escassez da água (Stedile, 2013).
A questão agrária do Brasil, que seria dirimida pela possibilidade de acesso à terra, por
meio da reforma agrária, tem sido subjugada aos interesses das classes dominantes, e quanto
mais o tempo vai passando, mais agravantes vão sendo agregados proporcionalmente ao
aumento populacional e seus efeitos para o planeta.
ESTUDO DIRIGIDO 2: DIREITO AGRÁRIO E QUESTÃO INDÍGENA

1. Quais os principais pontos dos debates sobre demarcação de terras indígenas nos dias
atuais?
Ao buscarmos debates recentes sobre a demarcação de terras indígenas, encontramos
uma matéria bem abrangente feita pela BBC News Brasil, em janeiro de 2020, reportando um
protesto feito por 45 etnias em uma aldeia em Mato Grosso contra o governo Bolsonaro. O
encontro foi convocado pelo cacique kayapó Raoni Metuktire, e contou com a participação
das principais organizações indígenas brasileiras, como a Articulação dos Povos Indígenas do
Brasil (Apib), a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e a
Aty Guasu (Grande Assembleia Guarani Kaiowá). À época, os principais pontos de conflito
apontados foram:
1) Demarcações paralisadas: Hoje, segundo a Funai, já foram concluídos 440
processos de demarcação de terras indígenas no país. Essas áreas correspondem a 12,6% do
território nacional e se concentram na Amazônia. Porém, embora várias etnias de fato contem
com amplas áreas demarcadas, muitas tiveram pequenos territórios demarcados ou ainda
aguardam a regularização de suas terras. É o caso, por exemplo, de grande parte das etnias
que habitam as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, onde muitas terras
reivindicadas pelas comunidades são cobiçadas ou ocupadas por não-indígenas, o que travou
muitos processos. O caso dos guarani kaiowá, de Mato Grosso do Sul, é emblemático.
Embora sejam o segundo povo indígena mais numeroso do Brasil, com cerca de 43 mil
integrantes segundo o IBGE, muitos membros da etnia vivem em reservas superpovoadas,
onde sofrem com problemas comuns a bairros de periferia de grandes cidades. Outros vivem
acampados em áreas hoje ocupadas por fazendas e que as comunidades reivindicam como
territórios ancestrais.
2) Mineração em terras indígenas: A Constituição prevê a possibilidade de mineração
em terras indígenas, mas desde que a atividade seja regulamentada por lei. Como nenhuma lei
sobre o tema foi aprovada, a prática é hoje ilegal. Apesar disso, em algumas terras indígenas,
garimpeiros atuam há décadas, geralmente com o aval de algumas lideranças locais. Indígenas
críticos à regularização da mineração temem os impactos ambientais e sociais da atividade em
suas terras. Em garimpos de ouro, por exemplo, é comum o uso de mercúrio, substância que
contamina rios e peixes e pode provocar danos neurológicos em humanos. Há ainda o receio
de que o ingresso de forasteiros para trabalhar nas minas traga doenças e estimule a
prostituição de mulheres indígenas.
3) Expansão do agronegócio: Nos últimos anos, algumas comunidades passaram a
arrendar suas terras para produtores de grãos. As iniciativas são contestadas judicialmente,
pois a Constituição estabelece o "usufruto exclusivo" dos indígenas sobre as riquezas do solo,
rios e lagos de seus territórios. Em Mato Grosso, indígenas da etnia paresi passaram eles
próprios a cultivar soja, milho e feijão com máquinas modernas em 18 mil hectares (o
equivalente a 18 mil campos de futebol) de seu território. Mas os críticos apontam para os
riscos associados à produção agropecuária em larga escala, como a contaminação por
agrotóxicos e a perda da biodiversidade. Há ainda o temor de que as atividades econômicas
vultosas impactem os modos de vida das comunidades, provocando o abandono de tradições e
estimulando o individualismo.
4) Cultura e integração: A Constituição de 1988 reconheceu a organização social, os
costumes, as línguas, as crenças e as tradições dos indígenas, rompendo com a perspectiva
integracionista adotada pelo Estado brasileiro até então.
5) Órgãos indigenistas: Quando assumiu, Bolsonaro transferiu a Fundação Nacional
do Índio (Funai) do Ministério da Justiça para o Ministério da Agricultura e retirou do órgão a
atribuição de demarcar terras indígenas. As mudanças agradaram à bancada ruralista, que
exerce forte influência sobre o Ministério da Agricultura e historicamente vê a Funai com
desconfiança. Mas os indígenas protestaram e conseguiram fazer com que o Congresso
revertesse as decisões do presidente (Fellet, 2020). O presidente Lula cumpriu com o
prometido em campanha eleitoral e criou o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), nomeando
a indígena Sônia Guajajara para sua coordenação. De igual modo, conferiu a Joenia
Wapichana, advogada e ex-deputada federal por Roraima, a responsabilidade de presidir a
Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Porém a estrutura ministerial, montada tão
somente a partir dos discursos, acabou fragilizada pela falta de recursos orçamentários e pela
ausência de um plano de ação. O ministério indígena foi atropelado e deslegitimado, por
dentro e por fora do governo, retirando do MPI a sua principal atribuição: a de analisar os
procedimentos de demarcações das terras e declará-los como válidos ou não através de
portarias específicas (Liebgott e Cima, 2023).

2. Como a contextualização da formação social do Estado Brasileiro reforça a exclusão


dos povos originários?
A história brasileira é marcada por uma ampla gama de eventos e relações sociais que
contribuíram para a criação do Estado brasileiro. A questão dos povos originários é crucial e
altamente relevante neste contexto, pois está intimamente ligada à colonização, à expansão
territorial e à criação da identidade nacional. Ao examinar a formação social do Estado
brasileiro, é essencial entender como a contextualização histórica tem ajudado a excluir e
marginalizar os povos indígenas ao longo dos séculos.
A realidade social e cultural do Brasil foi profundamente alterada quando os
portugueses colonizaram o país no século XVI. Os colonizadores europeus introduziram um
novo modelo de sociedade baseado na exploração de recursos naturais, escravidão de povos
indígenas e africanos e a imposição de uma cultura estrangeira sobre os costumes das pessoas
nativas. Nesse contexto, os povos indígenas foram expulsos de suas terras, obrigados a
trabalhar forçado e vistos como inferiores pela oposição eurocêntrica.
A exclusão dos povos indígenas continuou e se intensificou a partir do século XIX,
com a independência e a consolidação do estado nacional do Brasil. Ao longo desse período,
o estado brasileiro implementou políticas indigenistas que incluíam assimilação forçada,
expropriação de terras e esforços para integrar os indígenas à sociedade brasileira,
frequentemente à custa de sua identidade cultural e direitos territoriais. O Código Civil de
1916 e a Constituição de 1988, por exemplo, refletem a lógica assimilacionista e têm ajudado
a marginalizar e excluir os povos indígenas.
Além disso, os territórios indígenas e os modos de vida tradicionais desses povos têm
sido seriamente ameaçados pela expansão da fronteira agrícola, pela exploração desenfreada
dos recursos naturais e pela construção de grandes projetos de infraestrutura, como
hidrelétricas e estradas. Conflitos territoriais, violência e violações dos direitos humanos são
causadas pela falta de demarcação e proteção adequada das terras indígenas em conjunto com
a atividade de grileiros, madeireiros, garimpeiros e grandes corporações.
Além disso, é crucial destacar que a exclusão dos povos originários abrange aspectos
sociais, econômicos e culturais, além dos limites territoriais. Os indígenas enfrentam altos
níveis de pobreza, desigualdade social e falta de acesso a serviços básicos, como educação e
saúde, bem como discriminação por parte da sociedade majoritária. Os povos indígenas são
marginalizados e vulneráveis socialmente porque são vistos como invisíveis e estigmatizados.
É notório que a exclusão dos povos originários permanece como uma realidade
incontestável no contexto social e político do Brasil. A persistência das políticas
assimilacionistas, a omissão do Estado diante dos conflitos territoriais e a ausência de
medidas efetivas para garantir a proteção dos direitos indígenas são reflexos de uma estrutura
profundamente enraizada de desigualdade e discriminação. Enquanto essa situação perdurar, a
violação dos direitos humanos e a degradação ambiental continuarão a assombrar as
comunidades indígenas, comprometendo não apenas seu bem-estar, mas também a própria
construção de uma sociedade justa e democrática.

3. Como os Estados plurinacionais contribuem para o avanço de novas formas de


organização social? Em quais lugares ocorreram as experiências de Estados
plurinacionais ?
Plurinacionalidade significa a existência de múltiplas nacionalidades ou nações na
mesma base territorial de um estado, sendo no contexto da presente análise a existência de
coletividades indígenas com autoconsciência dessa existência como nação ou mesmo
nacionalidade.
De acordo com a tese de Rosane Freire Lacerda, os estados plurinacionais tiveram
origem após a década de 1980 coma queda de regimes ditatoriais na América do Sul. Alguns
dos países em que houve ocorrência da plurinacionalidade são Equador e Bolívia.
Nesses estados, os grupos indígenas representaram uma grande força e demanda por
autonomia, proporcionando a que emergissem questões relacionadas à abertura de espaços
específicos para representatividade e participação efetiva nas instâncias políticas e decisórias
dentro de seus países, renegando a colonialidade e o eurocentrismo.
Segundo a Autora, “A concepção Plurinacional de Estado aparece assim como
condição fundamental para o alcance e realização do projeto de resgate autonômico indígena.”
(p. 248)., nesse sentido, a contribuição de estados plurinacionais para o avanço dessas novas
formas de organização social é promover uma superação da concepção monista do Direito e
substituir pelo pluralismo jurídico, ou, em outras palavras, reconhecer a existência de uma
jurisdição indígena lado a lado a uma jurisdição estatal.

4. Como ocorre o processo de demarcação de terras indígenas?


O processo de regularização fundiária de terras indígenas na atualidade segue o
disposto no decreto 1.775/96, que o divide nas seguintes etapas: 1) produção de Relatório
Circunstanciado de Identificação e Delimitação de terra indígena (RCID) com base em estudo
realizado por Grupo Técnico (GT) multidisciplinar e coordenado por antropólogo, o qual deve
ser aprovado pela FUNAI e publicado no Diário Oficial da União (DOU); 2) prazo de 90 dias
para a apresentação de contraditório administrativo por estados, municípios ou outros
interessados; 3) declaração de limites por meio de portaria pelo ministro da Justiça; 4)
demarcação física da terra indígena a cargo da FUNAI; 5) homologação da demarcação por
decreto presidencial; 6) retirada dos não indígenas ocupantes; 7) registro da terra indígena na
Secretaria de Patrimônio da União (SPU). As informações que o Relatório deve conter, assim
como seu formato, são regidos pela Portaria nº 14/1996 do Ministério da Justiça (Soares;
Costa; Fonseca et. al., 2020).
Uma terra indígena deve ser composta necessariamente por quatro dimensões
complementares, que são explicitadas no artigo 231 da Constituição Federal de 1988. A
demarcação deve abranger aquelas terras “habitadas em caráter permanente, as utilizadas para
suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais
necessários a seu bem-estar e as necessárias à sua reprodução física e cultural”. Porém, o que
é muitas vezes observado é que apenas a região de habitação permanente é demarcada, o que
leva a vários pedidos de revisão de demarcação por parte dos indígenas. Apesar de todos os
passos do trâmite burocrático de demarcação terem um período estipulado, muitos processos
se arrastam por anos (Soares; Costa; Fonseca et. al., 2020).
16 REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 4.504, 30 de Novembro de 1964. Dispõe sobre o Estatuto da Terra, e dá


outras providências. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4504.htm>.
Acesso em: 24 Jan. 2024.

DELGADO, Guilherme Costa. A Questão Agrária no Brasil, 1950-2003. Disponível em:


<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/126539/mod_resource/content/2/Guilherme%20%2
0Delgado%20Quest%C3%A3o%20Agr%C3%A1ria.pdf>. Acesso em: 25 Jan. 2024.

FELLET, João. Os 5 principais pontos de conflito entre governo Bolsonaro e indígenas.


Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51229884>. Acesso em: 15 Fev.
2024.

LACERDA, Rosane Freire. “Volveré, y Seré Millones”: Contribuições Descoloniais dos


Movimentos Indígenas Latino Americanos para a Superação do Mito do Estado-Nação. 2014.
2 v. Tese (Doutorado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2014. Disponível em:
<http://www.realp.unb.br/jspui/handle/10482/16394>. Acesso em: 22 fev. 2024.

LIEBGOTT, Roberto e CIMA, Ivan Cesar. A doçura e o amargor do terceiro mandato do


governo Lula. Disponível em:
<https://cimi.org.br/2023/06/a-docura-e-o-amargor-do-terceiro-mandato-do-governo-lula/>.
Acesso em: 15 Fev. 2024.

SILVA, Raimundo Pires e LORENZO, Helena Carvalho de. Questão agrária: uma discussão
necessária. Rev. NERA Presidente Prudente v. 23, n. 55, pp. 21-37 Set.-Dez./2020 ISSN:
1806-6755. Disponível em:
<https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/download/6540/5798/29483>. Acesso em:
24 Jan. 2024.

SOARES, Leonardo Barros; COSTA, Catarina Chaves; FONSECA, Marina de Barros; et. al.
A política de demarcação de terras indígenas no Brasil: aspectos históricos e normativos.
Disponível em: <https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/7/529#info>.
Acesso em: 15 Fev. 2024.

STEDILLE, João Pedro. A questão agrária no Brasil: o debate da esquerda. 2. ed. São
Paulo: Expressão Popular, 2012.

STEDILLE, João Pedro. A questão agrária no Brasil: debate sobre a situação e perspectivas
da reforma agrária na década de 2000. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

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