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HIPÓTESE DE PARTIDA:
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REFERENCIAL TEÓRICO DE PARTIDA
ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Brasiliense,
1963.
Aborda as origens desse movimento no Brasil apontando os principais marcos para seu
surgimento.
OCHOA, Glória. As Origens do Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais. Fortaleza:
NUDOC, 1989.
Trata da origem dos primeiros sindicatos de trabalhadores no espaço rural cearense na década
de 1960.
BARREIRA, César. Trilhas e atalhos do poder: conflitos sociais no sertão. Rio de Janeiro: Rio
Fundo Editora, 1992.
A obra trata da dominação do coronel no sertão cearense e das resistências camponesas que
surgiram nesses espaços. No Brasil, as alianças políticas sempre foram entre Estado e
latifundiários, sendo o campesinato excluído desse processo como sujeito político. O coronel
se passa pelo “protetor e orientador” dos trabalhadores prestando-lhes serviços que depois
serão cobrados. Dessas circunstâncias é que surgiu, por exemplo, o apadrinhamento - não era
difícil encontrar trabalhadores que entregavam seus filhos como afilhados ao patrão. O autor
coloca em discussão que os valores morais, ou seja, esse sentimento de lealdade, gratidão e
medo ao dono da terra é o que vai consolidar essa relação de dependência entre trabalhadores
e latifundiários, e ser, inclusive obstáculo à criação de movimentos de resistências no campo.
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BOITO JÚNIOR, Armando. (org). O sindicalismo brasileiro nos anos 80. Rio de Janeiro: Paz
e Terra,1991.
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PROPOSTA DE SUMÁRIO
1. Introdução
2. Uma interpretação geográfica da organização sindical no espaço agrário
3. As origens da organização sindical de Trabalhadores Rurais
3.1 O caso brasileiro
3.2 O caso cearense
4. Características da organização sindical de trabalhadores rurais no Ceará
durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985)
5. Sindicato combativo e pelego: a atuação do Estado na organização dos
trabalhadores rurais (1985 – 2000)
5.1 O sindicato percebido: a legislação como fábula (a lei como forma de
melhorias)
5.2 O sindicato real: a legislação como perversidade (a lei como entrave
às lutas)
5.3 O sindicato como possibilidade: um outro sindicalismo ( a lei como
possibilidade para novas conquistas)
6. De sindicatos de trabalhadores rurais à agricultores familiares e
assalariados rurais (2000-2020)
6.1 a agricultura familiar como organização sindical
6.2 os assalariados como organização sindical
7. As formas de luta na organização sindical de trabalhadores e as
conquistas recentes
7.1 Pelo quê lutam os trabalhadores
7.2 De quê forma lutam os trabalhadores
7.3 O quê conquistaram os trabalhadores
8. A participação da mulher nesse processo
9. Os entraves ao sindicalismo (meu olhar crítico sobre o movimento)
10. Considerações Finais
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PALAVRAS-CHAVES: Estado. Sindicalismo. Nordeste. Trabalhadores Rurais.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: COMENTÁRIO:
ANDRADE, Manuel Correia de. A terra e o homem População e estrutura fundiária no Nordeste; A propriedade da
no Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1963. terra e a mão-de-obra; O latifúndio, a divisão da propriedade e
as relações de trabalho no Sertão. O desenvolvimento da
agricultura sertaneja; Parceria e trabalho assalariado na
economia sertaneja; O capitalismo e a evolução recente da
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: COMENTÁRIO:
agricultura nordestina; O Estado e a consolidação do sistema
empresarial no campo; A dualidade da legislação rural; O
Nordeste no limiar do século XXI; A chegada do novo século;
Mudanças nas atividades agrícolas.
HOBSBAWM, Eric. Mundos do Trabalho. 6ª ed. Divide a história da relação dos trabalhadores europeus com a
São Paulo: Paz e Terra, 2015. sociedade em três fases: a de transição, no início da
industrialização – quando uma classe de trabalhadores com
visão e modo de vida independentes surge dos “trabalhadores
pobres” –; a de “separatismo”; e a fase de relativo declínio da
separação. Trata da questão da aristocracia operária e da
crise do sindicalismo europeu, dois pontos fortes do livro, ao
lado de discussões sobre as formas de organizações não
profissionais das classes baixas e consciência de classe.
MEDEIROS, Leonilde Servolo de. Lavradores, Reflete sobre a diversidade de categorias no rural e o debate
Trabalhadores Agrícolas, Camponeses. Os sobre o campesinato, propondo conceitos teóricos para definir
comunistas e a constituição de classes no lavradores e trabalhadores agrícolas e o debate sobre o
campo.1985. Tese. Universidade de Campinas, sindicalismo.
IFCH/Unicamp, 1985.
OCHOA, Glória. As Origens do Movimento Trata da origem dos primeiros sindicatos de trabalhadores no
Sindical de Trabalhadores Rurais. Fortaleza: espaço rural cearense na década de 1960.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: COMENTÁRIO:
NUDOC, 1989.