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Depois que o golpe de 64 é instaurado, todos os lavantes sociais que ocorreram entre
1950 e 1960 sofreram violentas represarias e tentativa de apagamento, sendo uma
reposta da política de contrarrevolução adotada pela burguesia capitalista e monopolista
ao ascenso político da classe operária e do campesinato “ A partir de 1964 se definiram
mais claramente essas
características da revolução burguesa no Brasil. A submissão aos interesses externos e a
manutenção das desigualdades
internas apareceram fortemente como compromisso do Estado, circunstâncias expressas
na forma como foi conduzida a
questão agrária no período.” (p.118)
Reforma e política agrária durante a ditadura militar.
Dessa maneira, como dito anteriormente, a política agrária durante o regime militar está
intrinsecamente ligada na repreensão e desmobilização das lutas sociais do campo, da
mesma forma que o estatuto da terra se faz presente como tática de invibializacao uma
vez que era constantemente usado de forma seletiva em relação a desapropriação de
terras específicas, enquanto beneficiava as grandes “empresas rurais”,além da
conveniência em relação aos métodos ilegais dos grilheiros de terra e as políticas
totalmente voltada aos grandes proprietários de terra e aos grupos econômicos.
Os índices de concentração latifúndiaria entre 1930 até 1970 apresentadas na obra
indicam a inegável desigualdade em relação a distribuição de terras, pontuando as quase
inexistentes mudanças na estrutura fundiária do país. A amozonia também se faz
presente na estratégia da política agrária ditatoria ,uma vez que o governo investe em
grandes incentivos fiscais em empreendimentos visando a posse e o controle das
populações rurais “já em 1966, a criação da SUDAM, responsável por definir objetivos
e meios para o desenvolvimento econômico da Amazônia, e do Banco da Amazônia
(BASA), que mobilizava recursos fiscais e creditícios para os projetos aprovados pela
SUDAM. Esses órgãos abriram caminho para que empresas nacionais e estrangeiras
desenvolvessem gigantescos projetos de exploração das riquezas da Amazônia.”( p.
129).
Diante disso é possível analisar que a política agrária se voltava pro grande monopólio
capitalista burguês,reiterando a herança colonialista deixada no país: a exploração
exarcebada de mão de obra e o mercado voltado para o setor externo.
O mst tem sua gêneses apartir das ocupações de terra que começam no sul do país em
1979, se extendendo para outros estados como Santa Catarina, São Paulo e Paraná.
As motivações da criação do mst além dos conflitos violentos pela terra, se pertuavata
em relação a perca das suas terras, resistência da expansão pecuária e o desamparo
causado com a construção da hidrelétrica de itaipu.
A autora pontua através do geógrafo Bernardo Mançano Fernandes as 3 principais fases
de desenvolvimento do MST:
• primeira se perpetua entre 1979 até 84 que foi marcado pelo nascimento do
movimento com as articulações das lutas e a construção de encontros e reunioes .
• A segunda fase ocorre de 1985 até 89 refere-se a consolidação do MST em um nível
nacional
A luta pela terra no Brasil se mostra um fator desafiante em vista a alta concentração de
terra e a exploração da força de trabalho que acaba favorecendo o capital em detrimento
dos trabalhadores.
A base ideológica da pedagogia do MST está centrada na ideia marxista que enfatiza a
relação entre a produção da existência e processo educativo, sendo o trabalho o
princípio educativo primordial.
Maria Cecília turatti constrói uma pesquisa aborda acampamentos no estado de São
Paulo, constatando os conflitos gerados pelas circunstâncias miseráveis dos
acampamentos , também pontua conflitos de hierarquia,submissão de
lideranças ,dificuldade de estabelecer laços de solidariedade e práticas de difamação.
Ela conclui tmb a falta de extensão na formação de quadros como parte do problema
nos assentamentos, o que dificulta a ampliação de práticas e possibilidades
educacionais nos membros da base do mst .
Turatti tmb enfatiza a importância da formação política como um trabalho árduo mas
crucial para o desenvolvimento dos membros da base do movimento
O atrelamento entre o mst e pt também sofre críticas dada ao fator que o PT depois da
eleição de lula, não avançou na concretização da reforma agrária , o que gerou crise no
movimento.