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Conclusão
A dinâmica do capitalismo no Brasil não pode abrir mão de um
arcabouço sociopolítico que seja impermeável aos interesses popula-
res e incompatível com processos redistributivos. Fernandes (1975, p.
111), ao analisar o que denominou ser as consequências do superpri-
vilegiamento de classes na América Latina e, por conseguinte, no
Brasil, afirma que:
As classes privilegiadas entenderam que não podem ser
“iluministas”, “liberais” e muito menos “tolerantes”. Acaba-
ram acomodando-se à ideia de que não podem repetir o
padrão europeu de revolução burguesa e que podem tirar
maior proveito do “pragmatismo político”, que lhes ensina
ser impossível conciliar capitalismo e democracia, sem abrir
mão do seu superprivilegiamento relativo e sem atacar as
iniquidades do subdesenvolvimento.
Referências