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ESTUDO DIRIGIDO
QUESTÕES:
1 Explique as crises dos anos 1920 em seus aspectos políticos, econômicos, sociais e
culturais, destacando na abordagem a concepção de modernismo de Mônica Pimenta
Velloso.
As crises dos anos 1920 foram um conjunto de eventos políticos, econômicos, sociais e
culturais que abalaram o mundo no período entre o fim da Primeira Guerra Mundial
(1918) e o início da Segunda Guerra Mundial (1939). No Brasil, essas crises tiveram um
impacto significativo, provocando mudanças profundas na sociedade e na cultura
brasileiras.
Em termos políticos, as crises dos anos 1920 marcaram o fim do regime oligárquico no
Brasil. O sistema oligárquico, que vigorava desde o fim do século XIX, era baseado no
controle do poder político por um pequeno grupo de elite, formado por grandes
proprietários rurais e comerciantes. As crises econômicas e sociais dos anos 1920
colocaram em xeque o regime oligárquico, levando a um aumento da insatisfação
popular e a uma maior mobilização das classes trabalhadoras e médias.
Em 1922, eclodiu a Revolução de 1922, um movimento tenentista que exigia o fim do
regime oligárquico e a implantação de um regime democrático. A revolução foi
derrotada, mas marcou o início do fim do regime oligárquico. Em 1930, Getúlio Vargas
liderou um golpe de Estado que depôs o presidente Washington Luís e instaurou um
regime autoritário.
Em termos econômicos, as crises dos anos 1920 foram marcadas por uma forte
recessão, que atingiu a maioria dos países do mundo. No Brasil, a recessão foi
provocada pela queda dos preços das commodities agrícolas, que eram o principal
produto de exportação do país. A recessão levou ao aumento do desemprego e da
pobreza, o que provocou um aumento das tensões sociais.
2 Analise a Revolução ou movimento de 1930 com base nas ideias de Boris Fausto e
Edgard de Decca e discuta, de forma aprofundada, o tipo de Estado que se formou em
1930.
A Revolução de 1930 foi um evento complexo e multifacetado, que pode ser analisado
sob diferentes perspectivas. A partir das ideias de Boris Fausto e Edgard de Decca, é
possível compreender a revolução como um movimento político, social e econômico
que marcou o fim do regime oligárquico no Brasil e o início de uma nova fase na
história do país.
Edgard de Decca, por sua vez, analisa a Revolução de 1930 como um movimento de
modernização. De Decca argumenta que a revolução foi um processo de ruptura com o
passado, que abriu caminho para a implantação de um Estado mais moderno e
intervencionista.
O tipo de Estado que se formou em 1930 foi um Estado autoritário, com características
de Estado de exceção. O Estado passou a controlar todos os aspectos da vida social,
política e econômica.
O Estado autoritário foi necessário para garantir a estabilidade política e social do país.
O Brasil enfrentava uma série de desafios, incluindo a crise econômica, a instabilidade
política e a ascensão dos movimentos sociais.
O processo de radicalização ideológica dos anos 30 no Brasil foi marcado por uma série
de fatores, incluindo a crise econômica mundial, a ascensão do fascismo e do nazismo
na Europa e a instabilidade política no Brasil.
A crise econômica mundial, que começou em 1929, atingiu o Brasil de forma severa. A
queda dos preços das commodities agrícolas, que eram o principal produto de
exportação do país, levou a um aumento do desemprego e da pobreza. Essa situação
criou um ambiente de insatisfação social e política, que foi explorado por grupos
radicais.
A ascensão do fascismo e do nazismo na Europa também teve um impacto significativo
no Brasil. Esses regimes autoritários, que defendiam o nacionalismo e o militarismo,
encontraram eco entre alguns setores da sociedade brasileira.
Em 1937, Getúlio Vargas deu um golpe de Estado e instaurou o Estado Novo. O Estado
Novo foi um regime autoritário, que suspendeu as garantias constitucionais e reprimiu a
oposição política.
O Estado Novo foi apoiado por setores da sociedade brasileira que acreditavam que era
necessário um governo forte para garantir a estabilidade política e social do país. No
entanto, o regime também foi criticado por grupos que defendiam a democracia e as
liberdades civis.
O Estado Novo foi derrubado em 1945, após o fim da Segunda Guerra Mundial. A
guerra havia mostrado que os regimes autoritários eram incapazes de garantir a
estabilidade política e social.
4 Reflita sobre o Estado populista na década de 1950 a partir da relação entre capital e
trabalho e explique os fatores que garantiram uma certa estabilidade política e
econômica no governo Juscelino Kubitschek (1956-1960), em uma conjuntura de
instabilidade e crise.
O Estado populista na década de 1950 foi marcado por uma relação de interdependência
entre capital e trabalho. O Estado, por meio de políticas de intervenção econômica e
social, buscava conciliar os interesses das classes dominantes e das classes
trabalhadoras.
Apesar dos desafios, o governo Kubitschek conseguiu garantir uma certa estabilidade
política e econômica. Isso foi possível graças a uma série de fatores, incluindo: O
crescimento econômico, que beneficiou os trabalhadores e as classes médias; A política
de contenção salarial, que limitou as reivindicações trabalhistas; O apoio dos Estados
Unidos, que viam o Brasil como um aliado estratégico na América Latina.
BOA SORTE!