Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
História
-Após o episódio da revolução de 1930, Vargas entrou na presidência. Nesse momento ocorreu o fim da
hegemonia da burguesia cafeeira e a modernização do país. São Paulo ampliou sua importância econômica,
mas perdeu a influência política.
-A tendencia do novo governo era centralizadora, tanto em questão econômica quanto política.
-Getúlio Vargas, gaúcho, esteve no governo brasileiro de 1930 a 1945. Seguiu carreira militar, estudou
direito, ocupou o ministério da fazenda, foi governador, e depois presidente, representando a única solução
para o país no momento.
-Organização política: Em 1930 Vargas era presidente do segundo Governo Provisório da República,
através da Lei Orgânica, a qual conferia-lhe plenos poderes. Ele dissolveu o Congresso Nacional, criou o
cargo de interventor federal, demitiu os antigos governadores, e nomeou cinco pessoas par o ministério.
Vargas exercia tanto o poder Executivo quanto o Legislativo.
-Política Trabalhista: desenvolveram- se ideias comunistas e anarquistas entre o proletariado, então para
conter as massas, Vargas criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, decretou a Lei dos Dois
Terços, a Lei da Sindicalização do Trabalho, fixou a jornada de trabalho em 8 horas, e implantou a Lei do
Salário-Mínimo.
-Revolução Constitucionalista: ocorreu em São Paulo, em 1932. Foi um movimento para derrubar Vargas
do poder, já que ele após dois anos ainda não havia elaborado uma Constituição para o país. Os revoltosos
eram estudantes, oligarcas, liberais e o povo no geral. Em um dos episódios, ao atacarem a Legião de
Outubro, quatro manifestantes foram mortos pelo exército, sendo eles Martins, Miragaia, Dráusio e
Camargo. São Paulo contou com o apoio do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais e estados do
Norte, mas no fim venceram as forças legalistas do exército de Vargas.
-Em 1933 foram realizadas eleições para a Assembleia Constituinte, a votação foi indireta e Getúlio
Vargas "foi eleito". Em 1934 é elaborada uma nova constituição. Ela era a favor do Estado Corporativista,
tendo caráter centralizador e liberal. São características: a divisão dos três poderes, fim do cargo da vice-
presidência, criação das leis trabalhistas, medidas nacionalistas, eleições diretas, voto secreto e universal, e
mandato presidencial de quatro anos.
- O neocolonialismo europeu provocou uma série de conflitos nas sociedades que foram ocupadas,
promovendo a exploração das populações locais e agressões a seus direitos básicos. Além disso, houve a
desestabilização e destruição das culturas locais, que sofreram com as imposições de hábitos e costumes
europeus.
- Outra consequência importante foram as lutas entre áreas dos territórios colonizados, que haviam se
tornado rivais e o surgimento de vários movimentos pela independência dos territórios ocupados,
alimentando lutas que se prolongaram por boa parte do século XX. Ao mesmo tempo, as disputas entre as
potências imperialistas europeias atravessaram o século XIX e contribuiu, em última instância, para a
Primeira Guerra Mundial em 1914.
-Os países dividiram-se em: Tríplice Entente formada por Rússia, Grã-Bretanha e França; e Tríplice
Aliança: formada por Alemanha, Áustria-Hungria, Império Otomano e Itália.
-Teve como estopim o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia, em Sarajevo,
na Bósnia, em junho de 1914. Estendeu-se por quatro anos em duas fases distintas: Guerra de Movimento e
Guerra de Trincheira. A última fase é a mais conhecida por ter sido a mais longa (de 1915 a 1918) e por ter
sido efetivamente caracterizada por muita mortalidade dos soldados envolvidos. O saldo do conflito foi,
aproximadamente, 10 milhões de mortos e uma Europa totalmente transformada.
- O fim da guerra também marcou a reconfiguração do mapa europeu por causa do esfacelamento dos
Império Alemão, Austro-húngaro e Otomano. Diversas novas nações surgiram, como Polônia, Finlândia,
Iugoslávia etc.
- A Revolução Russa data de 1917, mas pelo menos desde 1905 existiam manifestações no país que
culminaram na tomada do poder pelos sovietes.
-A Rússia antes da revolução era agrária, “feudal”, dominada por clero (Igreja Ortodoxa), nobreza e
czares (imperadores).
-A população se revoltou contra essas camadas sociais que tinham privilégios sociais enquanto passava
fome.
- Somou-se a isso a perda da guerra para o Japão, em 1905. Diante dos grandes gastos bélicos, a
população continuava à míngua. Assim, aconteceu a Revolução de 1905. O movimento não tinha liderança
ou objetivos claros, mas um de seus episódios marcou a história do país: o Domingo Sangrento. Nesse dia,
um protesto pacífico organizado pelo padre Gregori Capone, que tinha como finalidade entregar um abaixo
assinado com uma série de exigências ao czar, foi violentamente repreendido. O czar Nicolau II ordenou sua
guarda, que abriu fogo contra os manifestantes e deixou centenas de mortos.
- A população revoltosa estava organizada no Partido Operário Social-Democrata, que, por sua vez, era
dividido entre mencheviques e bolcheviques (minoria e maioria, respectivamente). Uns pensavam que
deveriam acontecer reformas burguesas antes da revolução, e outros queriam a revolução proletária
prontamente.
- Em 1914, na I Guerra Mundial, a Rússia esteve na Tríplice Entente, junto da Inglaterra e França, porém,
perdeu importantes batalhas.
- Em fevereiro de 1917, após grandes rebeliões, aconteceu a renúncia do czar, que assumiu um governo
provisório.
- Em outubro de 1917, os bolcheviques realizaram a tomada do Palácio de Inverno, e aconteceu a
Revolução Russa, de fato, tendo Lenin como primeiro governante.
- Várias medidas foram adotadas na economia. A Rússia também se retirou da I Guerra Mundial, porém,
os opositores da revolução organizam um exército, e ocorreu uma guerra civil na Rússia.
- Após a guerra civil, visando à unificação e coesão, foi formada a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS), que perdurou até 1991, porém, já com ideais muito diferentes dos revolucionários de
1917.
- Com o fim da Primeira Guerra Mundial, a Itália passava por uma forte instabilidade social, política e
econômica. Mesmo integrando o grupo de países vitoriosos na Primeira Guerra, a Itália foi ignorada nos
tratados pós-conflito. Acabando por não conquistar benefícios que compensassem as perdas sofridas durante
a guerra. Ao mesmo tempo, a lenta industrialização e as gritantes diferenças socioeconômicas entre o norte e
sul do país dificultavam o crescimento econômico do país, o que gerava desemprego e cada vez mais
miséria. Este contexto mobilizou diversos grupos a encontrarem uma solução para o decadente sistema em
que se encontrava o país. O que resultou no crescimento dos partidos mais alinhados à esquerda, como
os comunistas, socialistas e anarquistas. É no contexto de surgimento desses grupos que surgiu o fascismo,
destacando-se como líder Benito Mussolini. Mussolini o Partido Nacional Fascista (PNF).
- Em 1922, os fascistas realizaram a Marcha sobre Roma. Uma manifestação pedindo que o Rei Vitor
Emanuel III transferisse o poder para as mãos do Partido Nacional Fascista. Pressionado, o rei convidou
Mussolini para fazer parte do governo. Inserido na esfera do poder político central, os fascistas puderam
iniciar seu projeto autoritário e centralizador.
-Nas eleições de 1924, depois de uma ampla reforma eleitoral que beneficiava os interesses do PNF, os
fascistas conquistaram o Congresso, ainda que sob alegações do partido socialista de que as eleições haviam
sido fraudadas. Com os partidários fascistas no poder, começava a ditadura fascista, em que o “duce”
Mussolini era o líder da nova política italiana. O poder legislativo foi enfraquecido. Os meios de
comunicação foram fechados. Todos os partidos à exceção do PNF foram colocados na ilegalidade e a pena
de morte passou a ser legalizada. Além disso, o Estado passou a controlar a economia e tanto as
organizações trabalhistas, quanto qualquer forma de oposição ao governo central foram enfraquecidas e
desorganizadas.
-Com a crise de 1929, a prosperidade econômica vivida no início do regime fascista começou a ser
ameaçada. Tentando contornar esse cenário, o governo Mussolini decidiu entrar para a corrida imperialista,
buscando restaurar os domínios do antigo Império Romano. Após invasões das tropas italianas a regiões da
África, começaram as tensões diplomáticas que conduziram a Europa para a Segunda Guerra Mundial,
momento em que Mussolini se aproximou do regime nazista alemão.