Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2019
O livro “A Revolução Mexicana”, escrito pelo prof. dr. Carlos Alberto Sampaio
Barbosa, possui 136 páginas, foi produzido pela editora UNESP, publicado em 2010 e
faz parte da coletânea “Revoluções do Século 20”, dirigido pela prof.ª dr.ª Emília Viotti
da Costa, que tem a intenção de realizar um estudo sobre as principais revoluções do
século XX. Carlos Alberto Sampaio Barbosa possui graduação e mestrado em História
pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, além de ter ênfase na história latino-
americana, com a sua atuação em revolução mexicana.
O autor diz que essa revolução foi separada em três fases distintas e especifica
como fica a separação em casa uma delas, que é basicamente em separações de classes,
onde os camponeses tomaram o poder, mas que finaliza com a derrota popular e uma
nova formação do poder. Ainda afirma que a Revolução Mexicana foi uma das poucas
revoluções no século XX com legitimidade da população.
Ainda assim, o país não deixou de sofrer. Os europeus não achavam o México um
país atraente para migração, não trazendo frutos para o país, já que a revolução foi
considerada um produto do desenvolvimento econômico, não se teve uma divisão dos
latifúndios e desenvolvimento de transportes não foi realizado por falta de capital e com
problemas geográficos. Além disso, por mais que os liberais tentassem, não foi possível
tornar o México um país laico, o catolicismo já estava enraizado na população.
A Revolução Mexicana teve seu início no final de 1910, perto das eleições
presidenciais. Na verdade, ela é uma revolução política, mas, como o autor classifica “a
crise política é apenas a espuma na superfície do mar social que se agitava em suas
profundezas” (BARBOSA, 2010, p. 59). Essa revolução foi mais uma guerra camponesa
prolongada e os operários não se juntaram com os camponeses. Ou seja, a revolução se
transformou num emaranhado de forças sociais e políticas e Madero, um latifundiário e
político, não conseguiu ter controle sobre o grupo que estava ao seu favor. Depois de
muito conflito, dia 25 de maio de 1911, Porfírio Diaz renunciou seu cargo, depois de um
longo período da história mexicana.
Referências bibliográficas: