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História Moderna 2
Turma D
Patrick Ponte Acelino de Sousa
17/0153606
Resenha: Sobre a revolução, Hannah Arendt. Capítulos 1 e 2.
Hannah Arendt (1906-1975) talvez tenha sido uma das mulheres mais influentes do
século XX. Filósofa alemã (uma das poucas mulheres), nascida no subúrbio de Linden, em
Hannover, Alemanha, Hannah tem algumas das principais obras de filosofia política do
século XX, destacando-se As origens do totalitarismo (1951), A condição humana (1958) e
Sobre a revolução (1963), cujos dois capítulos iniciais serão aqui resenhados.
Segundo a autora, nas suas fases iniciais, a revolução não era intitulada como tal, o
conceito tomou forma real, ou pelo menos a forma que se tem contemporaneamente fixada,
na modernidade. A falta de um conceito concreto, entretanto, não impediu que fossem
verificadas características tipicamente revolucionárias das ditas revoluções ao longo da
história. Arendt verifica que as revoluções têm sentido quando olhadas através de
características intrínsecas que as diferenciariam de movimentos cujas repercussões, embora
menores que a de uma revolução, também seriam relevantes.
A Revolução Francesa, quando partiu para a priorização das questões sociais, esteve
envolta a um período de terror. As mudanças deveriam adquirir uma feição nova o quanto
antes. Foi o momento da ruína, conforme constata Arendt, desqualificando a visão de Marx.
Embora tenha adquirido determinada face, foi graças à consciência da liberdade que a
Revolução Francesa prosseguiu estimulando-se pela causa social, logo a liberdade deveria ser
uma causa anterior à causa social.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARENDT, Hannah. Sobre a revolução. São Paulo: Cia das Letras, 2011. (capítulos: O
significado de revolução/ A questão social)