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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE

FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO


CENTRAL – FECLESC

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA CONTEMPORANÊA I


Prof.: Tácito Rolim

FRANCISCO TEÓFILO CORREIA LIMA

Resumo
A Era Das Revoluções 1789-1848, Capítulo III.

ITAPIÚNA-CE
2021
O terceiro capítulo do livro trata de falar sobre a revolução francesa, no início do
texto Hobsbawm fala que a Grã-Bretanha foi responsável pela forma como a economia
do século XIX funcionava, e que a revolução francesa foi responsável pela política e
ideologia daquela mesma época, inclusive a causa de bandeiras tricolores se tornarem
símbolo em nações emergentes perto daquele período. Mesmo antes da revolução
francesa, regimes antigos já começavam a entrar em colapso inclusive causando o que
Hobsbawm cita no livro como secessão, que significa uma separação, onde uma parte dos
políticos se separam ali de sua unidade e formam outra por conta de conflitos de interesse.
Hobsbawm ainda fala que há quem diga que a Revolução Russa foi o movimento
mais importante nesse sentido, mas que na verdade ela fez parte de uma série de ventos e
revoluções que foram semelhantes aos que dera fim aos antigos impérios turco e chinês,
e que por mais que a revolução francesa não tenha sido um fenômeno isolado, ela teve
uma importância muito maior do que esses movimentos menores da mesma época, o autor
então cita três pontos e fala um pouco sobre cada, no primeiro ele fala que a França era o
segundo estado mais populoso e poderoso da Europa, segundo ela foi uma revolução
social de massa e muito mais radical do que qualquer outro movimento ou levante que
possa vir a ser comparado, de forma que o revolucionários americanos e jacobinos
britânicos segundo Hobsbawm fala no livro, eram vistos como moderados na França, e
como resultado disso tudo a era de Mme Dubarry foi substituída por Balzac. E no terceiro
ponto é dito que a revolução francesa foi a única ecumênica, ou seja, ela buscava trazer a
união de todos apesar das diferenças.
Hobsbawm então explica um pouco eventos que aconteceram cerca de duas
décadas antes da revolução de fato, e de como a nobreza se comportava em relação aos
impostos, sendo sustentados pelos seus cargos em si, aumentando os impostos dos
camponeses, sendo que suas riquezas diminuíam cada vez mais já que de fato não existia
ali um contador capacitado para cuidar de seus bens, e os nobres geralmente não tinham
tal capacidade, ou capacidade nenhuma nem mesmo para ocupar cargos em empregos.
Então mais dinheiro foi sendo demandado dos nobres, os impostos aumentando e a
inflação subindo além de que não havia diminuição nem nas épocas onde a colheita era
fraca, uma crise foi ficando cada vez mais evidente, reformas que aconteceram entre 1774
e 1776 falharam. Após a França entrar na guerra da independência americana e a vitória
contra a Inglaterra ser obtida, é o ponto onde Hobsbawm declara que a revolução
americana foi responsável pela francesa, Versalhes era geralmente declarada pelo povo a
culpada pelos gastos, mas é dito no livro que eles eram responsáveis apenas por 6% de
todo o gasto totais em 1788, a guerra, a marinha e a diplomacia constituíam um quarto e
metade era para pagar dívidas. O povo então exige não uma reforma, mas sim uma
substituição do velho regime de uma forma rápida e efetiva, pensamento esse que se deu
de acordo com o autor por conta dos filósofos, e que sem eles a mudança teria acontecido,
mas não de forma tão radical.
Pode se dizer que o estopim foi a tentativa de contra revolução do rei e das ordens
privilegiadas, a ideia de se libertar da opressão da pequena nobreza fez um povo
turbulento se colocar atrás dos deputados do terceiro estado, como dito no livro, e um
levante em potência se tornar um grande levante de massa de fato efetivo, o velho regime
oferecia resistência armada, mas o exercito já não tinha mais a confiança dos governantes.
No livro é dito que um dos atos mais impressionantes da revolução foi a queda da bastilha
que era símbolo do poder e da autoridade real, e isso é importante ressaltar, a queda de
símbolos dá mais poder aos movimentos, inclusive o dia 14 de julho se tornou o dia da
festa nacional francesa e marcou o inicio da libertação dos tiranos.
Nessa época tiveram dois grupos que se destacaram, os jacobinos que tinham
ideias radicais e eram extremistas, e o girondinos chamados de burgueses moderados e
um grupo mais conservador, os jacobinos vencem essa disputa e a França entra no
chamado período do terror, eles eram apoiados pelos sans-culottes, pois os jacobinos
tinham armado eles no passado na época da comuna insurrecional que contribuiu na
criação do tribunal revolucionário.

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