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Resumo de O Brasil Imperial - Volume 3

A coleção O Brasil Imperial, organizada por Keila Grinberg e Ricardo


Salles, apresenta a reflexão histórica sobre o Brasil do século XIX,
incluindo temas pouco debatidos até hoje. Além do panorama traçado do
período Joanino à crise do império, os livros exploram assuntos pouco ou
nada discutidos anteriormente.

Entre eles, política indigenista, língua nacional, ecologia e cultura popular.


Os livros apresentam as principais contribuições de autores de várias
gerações à historiografia recente do século XIX. São três volumes
dedicados, respectivamente, ao período joanino e ao Primeiro Reinado
(1808-1831); à época das Regências e ao Segundo Reinado (1831-1870);
e ao período da crise do Império (1870-1889).

As obras têm capítulos de pesquisadores espalhados por universidades


brasileiras de norte a sul do país. O ano de 1808 é o marco inicial do
primeiro volume da coleção O Brasil Imperial.

Dedicado ao período de 1808 a 1831, caracterizado genericamente como


a época entre o governo de D. João VI e o reinado de D. Pedro I, o livro
dedica-se às principais questões políticas que dominaram este período de
grandes transformações.

A mais notável de todas foi a presença da Corte em terras americanas:


um acontecimento histórico que mudou o rumo da então colônia. As
características sociais, econômicas e culturais que marcaram a sociedade
brasileira da época também são alvo de reflexão.

O segundo volume trata da formação da nação brasileira nas décadas de


1830 a 1860. O debate vai além da usual dicotomia entre anarquia
(Regência) e ordem (Segundo Reinado). Os autores não consideram a
Corte do Rio de Janeiro como a única referência para a formação da
nacionalidade brasileira.

Desta forma, as revoltas ocorridas durante a Regência ganham


importância na análise. Desta vez, os objetos de estudo estão inscritos
entre o período da abdicação de D. Pedro I e a confirmação de D.

Pedro II como Imperador do Brasil, em 1840. O fim da Guerra do


Paraguai, em 1870, marcou o encerramento do apogeu do Império,
iniciado com a coroação de d. Pedro II.

Mesmo com a vitória nos campos de batalha, a monarquia encontrava-se


debilitada. Questões, tendências, forças sociais, políticas e ideológicas
contrárias à ordem vigente se fortaleceram, e desaguaram na
proclamação da República.

O mais importante desses temas é a escravidão. Todo este processo


transitório é analisado no terceiro volume da coleção.

Acesse aqui a versão completa deste livro

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