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Mat: 90111
a) Podem advir de efeitos grosseiros e/ou efeitos sistemáticos e/ou flutuações probabilísticas
das observações;
b) Efeitos grosseiros se devem exclusivamente às falhas humanas;
c) Efeitos sistemáticos se caracterizam por ocorrerem sempre no mesmo sentido,
acrescentando ou subtraindo a grandeza procurada;
d) Os efeitos aleatórios são imprevisíveis e sua esperança é zero;
e) Observações com efeitos grosseiros devem ser eliminadas, descartadas.
2) Considerando Xv, Figura 1, o valor verdadeiro de uma grandeza procurada, pode–se afirmar que:
•• •
••••• • • •
• •• • •• • ••
••••••
•• •
• • •
a b c d
f(x)
1 3
2
4
xv X x
Figura 1
5) Considerando que a precisão nominal de uma estação total é de 3”, valor estimado empregando a
norma DIN, ou seja, utilizando pontaria completa, pode-se afirmar que a incerteza de um ângulo
medido com esta estação será de:
a) 6”, empregando somente PD;
b) 3 2 , empregando PD/PI;
c) 3”, medindo duas vezes cada direção com PD/PI;
d) 3 2 , medindo duas vezes cada direção com PD somente;
e) 1,5”, medindo três vezes cada direção em PD;
6) Considerando uma poligonal apoiada em um ponto e uma direção e aberta, pode-se afirmar que:
a) O número de observações é igual ao número de incógnitas
b) As distâncias não degradam com o caminhamento
c) Os ângulos não degradam com o caminhamento;
d) Os azimutes não degradam com o caminhamento;
c) As coordenadas degradam com o caminhamento;
T 1 T
8) Em relação à equação X ( A P A ) A P L pode-se afirmar que:
a) Refere-se ao método paramétrico, La = F(Xa);
b) δX representa as correções aos valores aproximados para os parâmetros (X0);
c) ‘A’ é a matriz das derivadas parciais de F(Xa) em relação à Xa, no ponto X0;
d) ‘P’ representa a matriz dos pesos que são inversamente proporcionais às variâncias das
observações;
e) L é o vetor dos valores determinados em F(X0)
11) Em relação ao teste de hipóteses empregado para avaliar a qualidade do ajustamento, pode-se
afirmar que:
a) Erro do tipo I é o erro que se comete ao rejeitar a hipótese nula, quando não se deveria
rejeitar;
b) Erro do tipo II é o erro que se comete ao não rejeitar a hipótese nula, quando se deveria
rejeitar;
c) Quanto maior o nível de significância (α), maior o risco de se cometer o erro do tipo I;
d) Quanto maior o nível de significância (α), menor o risco de se cometer o erro do tipo II;
e) A probabilidade de se cometer o erro do tipo II é de α%.
12) Em relação ao teste de hipóteses empregado para avaliar a qualidade do ajustamento, pode-se
afirmar que:
a) Aumentando-se a região de ‘não rejeição’, diminui-se o poder o teste;
b) Diminuindo-se o nível de significância (α), aumenta-se o poder do teste;
c) Aumentando-se o número de observações, aumenta-se o poder do teste;
d) Nível de confiança é a probabilidade de não rejeitar a hipótese nula, quando esta deve
realmente não ser rejeitada;
e) Poder o teste é a probabilidade de se rejeitar a hipótese nula, quando esta deve realmente
ser rejeitada;
13) Observadas as coordenadas X e Y dos quatro pontos mostrados na Figura 2, deseja-se estimar
os parâmetros a1 e a 2 da reta a1 X a2 Y = 0 e as coordenadas observadas dos quatro pontos.
O método de ajustamento a ser empregado e o número de equações necessárias é:
a) Paramétrico e 8 Y
b) Dos correlatos e 3
c) Combinado e 4 3 4
d) Combinado e 8
e) Paramétrico e 4 1
2
X
Figura 2
14) Para ajustar a distância e os ângulos observados e mostrados na Figura 3, conhecida a distância
AC, devem ser empregados: B
15) Considerando que as precisões nominais de uma estação total, calibrada de acordo com a norma DIN
18723, para as direções e distâncias inclinadas são, respectivamente. 3” e 3mm + 3 ppm, pede-se:
a) Sabendo que a incerteza de centragem da estação é de 3mm e do prisma 5mm, calcular as
incertezas, em ppm, das distâncias inclinadas de 100m e de 1500m.
b) Sabendo que a incerteza de uma distância inclinada de 1000m, medida com luneta inclinada
44º 24’ em relação ao zênite é de 10 mm e que a incerteza do ângulo zenital é de 20”, calcular a
incerteza na distância horizontal, em ppm.
Figura 4
16) A Figura 5 mostra o levantamento de uma poligonal aberta. Montar a MVC dos azimutes (AZ12, AZ23 e
AZ34), sabendo que a incerteza do azimute de referência é de 9” e a incerteza em cada um dos ângulos
medidos é de 10”.
Figura 5
N x REF
AZREF
2 4
1
3
Resposta abaixo:
AZp1= Azref + α1
AZ12= Azref + α1 + α2 – 180°
AZ23= Azref + α1 + α2 + α3 – 2*180°
AZ34= Azref + α1 + α2 + α3 + α4 – 3*180°
17) Considerando os dados da questão 16, que as distâncias da poligonal são medidas com uma incerteza de
5 mm e que a MVC das coordenadas do ponto 1 é mm2, mostre como calcular a MVC
das coordenadas do ponto 3.
Cvar 3 =
Matriz J:
2x4
18) Considerando a Figura 6, esboço de uma rede de nivelamento, com os dados, observações e valores a
serem estimados no quadro ao lado,
∆hAB ∆hCB D
B
∆hBD
Figura 6
Pede-se: ( OBS: Sempre mostre as dimensões das matrizes e vetores e as unidades envolvidas)
a) Monte os vetores Lb e Xa;
e) Após calcular as correções aos valores aproximados, há necessidade de realizar iterações? Por
quê?
- Sim, pois o método paramétrico, até que o vetor dos resíduos tenda a zero, itera-se para
garantir que os valores se aproximaram ao máximo do que o ajustamento pode chegar.
19) Considerando a Figura 7, esboço do levantamento de uma poligonal apoiada e fechada em pontos e
direções distintas, com os dados, observações e valores a serem estimados no quadro abaixo,
N α2
α1 AZF
2 F
DH23 α3
I
1 DH12
3
AZI
Pede-se: (OBS: Sempre mostre as dimensões das matrizes e vetores e as unidades envolvidas)
a) Monte os vetores Lb e Xa;
b) Escreva o modelo Funcional para as observações contidas em Lb;
c) Considerando que os ângulos e as distâncias foram observados com uma incerteza de 10” e 5
mm, respectivamente, monte o modelo estocástico;
d) Mostre como calcular valores aproximados dos parâmetros (Vetor X0);
e) Após calcular as correções aos valores aproximados, há necessidade de realizar iterações? Por
quê?
f) Qual é o grau de liberdade deste experimento?
20) Em torno de uma única estação foram medidos os ângulos horizontais mostrados na Figura 8. As
observações estão na Tabela ao lado.
Fig. 8
A fim de estimar os valores mais prováveis destes ângulos, seguindo o princípio do MMQ, pede-se:
(OBS: Mostre sempre as dimensões das matrizes e as unidades dos valores envolvidos)
a) Escreva o modelo funcional;
b) Escreva o modelo estocástico;
c) Calcule os elementos da matriz B. Calcule as derivadas algebricamente;
d) Qual é o grau de liberdade deste experimento?
21) As observações contidas na Tabela a seguir se referem à uma curva vertical de uma estrada. Nesta
tabela,
S = distância horizontal a partir da estaca 10 + 00;
σS = desvio padrão de S;
h = Cota dos pontos e
σh = desvio padrão de h.
a1 · S 2 + a2 · S + a3 − h = 0
pede-se:
(OBS: Mostre sempre as dimensões das matrizes e as unidades dos valores envolvidos)
f) Monte os vetores das observações (Lb) e dos parâmetros (Xa) considerando todas as
observações realizadas;
g) Escreva o modelo funcional;
h) Mostre como calcular os elementos da matriz B. Calcule as derivadas algebricamente;
i) Mostre como calcular os elementos da matriz A. Calcule as derivadas algebricamente;
j) Qual é o grau de liberdade deste experimento?
Pede-se:
a) Mostre como calcular os semi-eixos maior e menor da elipse de confiança no ponto P2, com
um nível de confiança de 95%. Apenas coloque os valores nas equações.
b) Mostre como calcular o azimute do semi-eixo maior da elipse no ponto P1. Coloque os valores
na equação e analise o quadrante.
c) Mostre como calcular os elementos da elipse de confiança relativa entre os pontos P1 e P2;
23) As questões 23.1, 23.2 e 23.3 se baseiam na Figura 9 onde são mostrados os ângulos e as distâncias
horizontais medidas. As coordenadas dos pontos 0, 1, 3 e 4, bem como suas MVCs, são dadas e devem
ser consideradas.
α3 4
d2 3
α2
α2a
α1 d1 2 αa αb
d2a
A da B
1
db
C
0
Figura 9
23.1) A fim de estimar as coordenadas do ponto 2 e sua MVC, considerando as incertezas nas
coordenadas dos pontos 0, 1, 3 e 4, pede-se:
(OBS: Mostre sempre as dimensões das matrizes e as unidades dos valores envolvidos)
a) Sabendo que o instrumento empregado, calibrado de acordo com a norma DIN, mede direções
com 5” de incerteza; que foi empregada somente PD; que as incertezas nas centragens do
prisma e da estação são 5 e 3 mm, respectivamente; que a = 3mm e b = 3 ppm, montar o
modelo estocástico a priori;
b) Mostre como calcular os elementos da matriz A. Para as derivadas diferentes de 0 ou 1, basta
mostrar o que se vai derivar e em relação a que.
a) Como determinar o azimute do ponto 2 para o ponto A? Explique matematicamente, cada passo,
em detalhe.
b) Explique matematicamente, em detalhe, como estimar a variância do azimute do ponto 2 para o
ponto A, considerando todas as incertezas existentes.
c) Explique matematicamente, em detalhe, como determinar os azimutes de A para B e de B para
C.
d) Explique matematicamente, em detalhe, como estimar MVC dos azimutes de A para B e de B
para C.
23.3) A fim de estimar as coordenadas planimétricas do ponto C e sua MVC, após estimar as
coordenadas do ponto 2 e sua MVC, pede-se:
(OBS: Mostre sempre as dimensões das matrizes e as unidades dos valores envolvidos)
a) Montar o modelo funcional que permite calcular as coordenadas do ponto C, partindo das
coordenadas do ponto 2;
b) Montar a MVC das variáveis contidas no modelo funcional do item a;
c) Mostrar matematicamente, em detalhe, como calcular a MVC das coordenadas do ponto C;
24) A Figura 10 representa um levantamento por triangulateração onde foram medidas as distâncias e os
ângulos mostrados. As coordenadas dos pontos 1 e 2 são conhecidas, mas possuem consideráveis
incertezas.
α2
d23
1 α1
α3
d 13
3
Figura 10
A fim de estimar as coordenadas planimétricas do ponto 3, bem como sua MVC, empregando o
método paramétrico e considerando as MVCs dos pontos 1 e 2, pede-se:
(OBS: Mostre sempre as dimensões das matrizes e as unidades dos valores envolvidos)
25) A Figura 11 representa um levantamento por triangulação onde foram medidos os ângulos
mostrados.
α2
1 α1
α3
3
Figura 11
A fim de estimar as coordenadas planimétricas dos 3 pontos, bem como sua MVC, pede-se:
(OBS: Mostre sempre as dimensões das matrizes e as unidades dos valores envolvidos)