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Resumo:

O artigo “Questões de fronteira: sobre uma antropologia da história” de Lilia K.


Moritz Schwarcz, professora titular do Departamento de Antropologia Social da USP,
investiga como a antropologia reflete sobre os processos históricos. A autora
discorre sobre a noção de tempo não apenas em culturas distantes, mas também na
sociedade ocidental. O artigo é baseado em diversas vertentes teóricas e procura
analisar a importância que a história desempenha em cada tradição. A obra de
autores como Lévi-Strauss, Marshall Sahlins e Thomas Mann é utilizada como
referência para o diálogo proposto pela autora. São uma reflexão sobre a relação entre
antropologia e história, bem como o papel que a reflexão historiográfica desempenhou na
constituição da antropologia como disciplina. Schwarcz também aborda a noção de tempo em
diferentes culturas, incluindo a sociedade ocidental. Ela argumenta que a antropologia pode
ajudar a desafiar narrativas históricas dominantes e a promover uma compreensão mais
complexa e inclusiva do passado, também discute as tensões entre história e memória, bem
como as implicações dessas tensões para a construção de identidades coletivas. A autora
também explora as implicações políticas e sociais da relação entre antropologia e história. Ela
argumenta que a antropologia pode ajudar a desafiar narrativas históricas dominantes e a
promover uma compreensão mais complexa e inclusiva do passado.

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