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O jurista brasileiro Paulo Bonavides, defende que o direito à paz, que Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direi-
segundo Karel Vasak seria um direito de terceira geração, merece uma tos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos
maior visibilidade, motivo pelo qual constituiria a quinta geração de direitos outros com espírito de fraternidade.
humanos.[8] Artigo II.
Dia Nacional dos Direitos Humanos (Portugal) 1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liber-
A Assembleia da República de Portugal, reconhecendo a importância dades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie,
da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovou em 1998 uma seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra nature-
Resolução na qual institui que o dia 10 de Dezembro passa a ser za, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra
considerado o Dia Nacional dos Direitos Humanos. condição.
Referências 2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição polí-
↑ Artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos do Homem, adoptada e tica, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma
proclamada pela Resolução 217A (III) da Assembléia Geral das Nações pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem gover-
Unidas, em 10 de dezembro de 1948. no próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
↑ a b Natural rights. The Columbia Electronic Encyclopedia, 2005. Artigo III.
↑ Peter Jones. Rights. Palgrave Macmillan, 1994, p. 73
A Assembleia Geral, com ressalva das disposições do artigo 12, poderá Artigo 22º
recomendar medidas para a solução pacifica de qualquer situação, qual- A Assembleia Geral poderá estabelecer os órgãos subsidiários que julgar
quer que seja a sua origem, que julgue prejudicial ao bem-estar geral ou as necessários ao desempenho das funções.
relações amistosas entre nações, inclusive as situações que resultem da
violação das disposições da presente Carta que estabelecem os objectivos CAPÍTULO V
e princípios das Nações Unidas. Conselho de Segurança
Artigo 15º Composição
1 - A Assembleia Geral receberá e examinará os relatórios anuais e especi- Artigo 23.º
ais do Conselho de Segurança. Esses relatórios incluirão uma relação das
medidas que o Conselho de Segurança lenha adoptado ou aplicado a fim 1 - Conselho de Segurança será constituído por 15 membros das Nações
de manter a paz e a segurança internacionais. Unidas. A República da China, a França, a União das Repúblicas Socialis-
tas Soviéticas, o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e os
2 - A Assembleia Geral receberá e examinará os relatórios dos outros Estados Unidos da América serão membros permanentes do Conselho de
órgãos das Nações Unidas. Segurança. A Assembleia Geral elegerá 10 outros membros das Nações
Artigo 16º Unidas para membros não permanentes do Conselho de Segurança, tendo
especialmente em vista, em primeiro lugar, a contribuição dos membros das
A Assembleia Geral desempenhará, em relação ao regime internacional de Nações Unidas para a manutenção da paz e da segurança internacionais e
tutela, as funções que lhe são atribuídas nos capítulos XII e XIII, inclusive para outros objectivos da Organização e também uma distribuição geográ-
as de aprovação de acordos de tutela referentes às zonas não designadas fica equitativa.
como estratégicas.
2 - Os membros não permanentes do Conselho de Segurança serão eleitos
Artigo 17.º por um período de dois anos. Na primeira eleição dos membros não per-
1 - A Assembleia Geral apreciará e aprovará o orçamento da Organização. manentes, depois do aumento do número de membros do Conselho de
Segurança de 11 para 15, dois dos quatro membros adicionais serão elei-
2 - As despesas da Organização serão custeadas pelos membros segundo tos por um período de um ano. Nenhum membro que termine o seu manda-
quotas fixadas pela Assembleia Geral. to poderá ser reeleito para o período imediato.
3 - A Assembleia Geral apreciará e aprovará quaisquer ajustes financeiros 3 - Cada membro do Conselho de Segurança terá um representante.
e orçamentais com as organizações especializadas, a que se refere o artigo
57, e examinará os orçamentos administrativos das referidas instituições Funções e poderes
especializadas, com o fim de lhes fazer recomendações Artigo 24.º
Votação 1 - A fim de assegurar uma acção pronta e eficaz por parte das Nações
Artigo 18.º Unidas, os seus membros conferem ao Conselho de Segurança a principal
responsabilidade na manutenção da paz e da segurança internacionais e
1 - Cada membro da Assembleia Geral terá um voto. concordam em que, no cumprimento dos deveres impostos por essa res-
ponsabilidade, o Conselho de Segurança aja em nome deles.
2 - As decisões da Assembleia Geral sobre questões importantes serão
tomadas por maioria de dois terços dos membros presentes e votantes. 2 - No cumprimento desses deveres, o Conselho de Segurança agirá de
Essas questões compreenderão as recomendações relativas à manutenção acordo com os objectivos e os princípios das Nações Unidas. Os poderes
da paz e da segurança internacionais, a eleição dos membros não perma- específicos conferidos ao Conselho de Segurança para o cumprimento dos
nentes do Conselho de Segurança, a eleição dos membros do Conselho referidos deveres estão definidos nos capítulos VI, VII, VIII e XII.
Económico e Social, a eleição dos membros do Conselho de Tutela de
acordo com o n.º 1, alínea c), do artigo 86, a admissão de novos membros 3 - O Conselho de Segurança submeterá à apreciação da Assembleia
das Nações Unidas, a suspensão dos direitos e privilégios de membros, a Geral relatórios anuais e, quando necessário, relatórios especiais.
expulsão de membros, as questões referentes ao funcionamento do regime Artigo 25.º
de tutela e questões orçamentais.
Os membros das Nações Unidas concordam em aceitar e aplicar as deci-
3 - As decisões sobre outras questões, inclusive a determinação de catego- sões do Conselho de Segurança, de acordo com a presente Carta.
rias adicionais de assuntos a serem debatidos por maioria de dois terços,
serão tomadas por maioria dos membros presentes e votantes. Artigo 26 .º
1 - As partes numa controvérsia, que possa vir a constituir uma ameaça à A fim de evitar que a situação se agrave, o Conselho de Segurança poderá,
paz e à segurança internacionais procurarão, antes de tudo, chegar a uma antes de fazer/cr as recomendações ou decidir a respeito das medidas
solução por negociação, inquérito, mediação, conciliação, arbitragem, via previstas no artigo 39, instar as partes interessadas a aceitar as medidas
judicial, recurso a organizações ou acordos regionais, ou qualquer meio provisórias que lhe pareçam necessárias ou aconselháveis. Tais medidas
pacifico à sua escolha. provisórias não prejudicarão os direitos ou pretensões nem a situação das
partes interessadas. O Conselho de Segurança tomará devida nota do não
2 - O Conselho de Segurança convidará, se o julgar necessário, as referi- cumprimento dessas medidas.
das partes a resolver por tais meios as suas controvérsias.
Artigo 41.º
Artigo 34.º
O Conselho de Segurança decidirá sobre as medidas que, sem envolver o
O Conselho de Segurança poderá investigar sobre qualquer controvérsia emprego de forças armadas, deverão ser tomadas para tornar efectivas as
ou situação susceptível de provoca atritos entre as Nações ou de dar suas decisões e poderá instar os membros das Nações Unidas a aplicarem
origem a uma controvérsia, a fim de determinar se a continuação de tal tais medidas. Estas poderão incluir a interrupção completa ou parcial das
controvérsia ou situação pode constituir ameaça à manutenção da paz e da relações económicas, dos meios de comunicação ferroviários, marítimos,
segurança internacionais. aéreos, postais, telegráficos, radioeléctricos, ou de outra qualquer espécie,
e o rompimento das relações diplomáticas.
Artigo 35.º
Direitos Humanos 12 A Opção Certa Para a Sua Realização
APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos
Artigo 42.º 1 - A acção necessária ao cumprimento das decisões do Conselho de
Segurança para a manutenção da paz e da segurança internacionais será
Se o Conselho de Segurança considerar que as medidas previstas no levada a efeito por todos os membros das Nações Unidas ou por alguns
artigo 41 seriam ou demonstraram ser inadequadas, poderá levar a efeito, deles, conforme seja determinado pelo Conselho de Segurança.
por meio de forças aéreas, navais ou terrestres, a acção que julgar neces-
sária para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. Tal 2 - Essas decisões serão executadas pelos membros das Nações Unidas
acção poderá compreender demonstrações, bloqueios e outras operações, directamente e mediante a sua acção nos organismos internacionais apro-
por parte das forças áreas, navais ou terrestres dos membros da Nações priados de que façam parte.
Unidas.
Artigo 49.º
Artigo 43.º
Os membros das Nações Unidas associar-se-ão para a prestação de
1 - Todos os membros das Nações Unidas se comprometem, a fim de assistência mútua na execução das medidas determinadas pelo Conselho
contribuir para a manutenção da paz e da segurança internacionais, a de Segurança.
proporcionar ao Conselho de Segurança, a seu pedido e em conformidade
com um acordo ou acordos especiais, forças armadas, assistência e facili- Artigo 50.º
dades, inclusive direitos de passagem, necessários à manutenção da paz e Se um Estado for objecto de Medidas preventivas ou coercivas tomadas
da segurança internacionais. pelo Conselho de Segurança, qualquer outro Estado, quer seja ou não
2 - Tal ou tais acordos determinarão o número e tipos das forças, o seu membro das Nações Unidas, que enfrente dificuldades económicas especi-
grau de preparação e a sua localização geral, bem como a natureza das ais resultantes da execução daquelas medidas terá o direito de consultar o
facilidades e da assistência a serem proporcionadas. Conselho de Segurança no que respeita à solução de tais dificuldades.
3 - Os acordos serão negociados o mais cedo possível, por iniciativa do Artigo 51.º
Conselho de Segurança. Serão concluídos entre o Conselho de Segurança Nada na presente Carta prejudicará o direito inerente de legítima defesa
e membros da Organização ou entre o Conselho de Segurança e grupos de individual ou colectiva, no caso de ocorrer um ataque armado contra um
membros e submetidos à ratificação, pelos Estados signatários, em con- membro das Nações Unidas, até que o Conselho de Segurança tenha
formidade com os respectivos procedimentos constitucionais. tomado as medidas necessárias para a manutenção da paz e da segurança
Artigo 44.º internacionais. As medidas tomadas pelos membros no exercício desse
direito de legítima defesa serão comunicadas imediatamente ao Conselho
Quando o Conselho de Segurança decidir recorrer ao uso da força, deverá, de Segurança e não deverão, de modo algum, atingir a autoridade e a
antes de solicitar a um membro nele não representado o fornecimento de responsabilidade que a presente Carta atribui ao Conselho para levar a
forças armadas cm cumprimento das obrigações assumidas cm virtude do efeito, em qualquer momento, a acção que julgar necessária à manutenção
artigo 43, convidar o referido membro, se este assim o desejar, a participar ou ao restabelecimento da paz e da segurança internacionais.
nas decisões do Conselho de Segurança relativas ao emprego de contin-
gentes das forças armadas do dito membro. Artigo 52.º
A fim de habilitar as Nações Unidas a tomar medidas militares urgentes, os 1 - Nada na presente Carta impede a existência de acordos ou de organi-
membros das Nações Unidas deverão manter, imediatamente utilizáveis, zações regionais destinados a tratar dos assuntos relativos à manutenção
contingentes das forças aéreas nacionais para a execução combinada de da paz e da segurança internacionais que forem susceptíveis de uma acção
uma acção coercitiva internacional. A potência e o grau de preparação regional, desde que tais acordos ou organizações regionais e suas activi-
desses contingentes, bem como os planos de acção combinada, serão dades sejam compatíveis com os objectivos e princípios das Nações Uni-
determinados pelo Conselho de Segurança com a assistência da Comissão das.
de Estado-Maior, dentro dos limites estabelecidos no acordo ou acordos 2 - Os membros das Nações Unidas que forem parte em tais acordos ou
especiais a que se refere o artigo 43. que constituírem tais organizações empregarão todos os esforços para
Artigo 46.º chegar a uma solução pacífica das controvérsias locais por meio desses
acordos e organizações regionais, antes de as submeter ao Conselho de
Os planos para a utilização da força armada serão elaborados pelo Conse- Segurança.
lho de Segurança com a assistência da Comissão de Estado-Maior.
3 - O Conselho de Segurança estimulará o desenvolvimento da solução
Artigo 47.º pacífica de controvérsias locais mediante os referidos acordos ou organiza-
ções regionais, por iniciativa dos Estados interessados ou a instâncias do
1 - Será estabelecida uma Comissão de Estado-Maior destinada a orientar próprio Conselho de Segurança.
e assistir o Conselho de Segurança, em todas as questões relativas às
exigências militares do mesmo Conselho, para a manutenção da paz e da 4 - Este artigo não prejudica de modo algum a aplicação dos artigos 34 e
segurança internacionais, utilização e comando das forças colocadas à sua 35.
disposição, regulamentação de armamentos e possível desarmamento.
Artigo 53.º
2 - A Comissão de Estado-Maior será composta pelos chefes de estado-
maior dos membros permanentes do Conselho de Segurança ou pelos 1 - O Conselho de Segurança utilizará, quando for caso, tais acordos e
seus representantes. Qualquer membro das Nações Unidas que não estiver organizações regionais para uma acção coercitiva sob a sua própria autori-
permanentemente representado na Comissão será por esta convidado a dade. Nenhuma acção coercitiva será, no entanto levada a efeito em con-
tomar parte nos seus trabalhos, sempre que a sua participação for neces- formidade com acordos ou organizações regionais sem autorização do
sária ao eficiente cumprimento das responsabilidades da Comissão. Conselho de Segurança, com excepção das medidas contra, um Estado
inimigo, como está definido no n.º 2 deste artigo, que forem determinadas
3 - A Comissão de Estado-Maior será responsável, sob a autoridade do em consequência do artigo 107 ou em acordos regionais destinados a
Conselho de Segurança, pela direcção estratégica de todas as forças impedir a renovação de uma política agressiva por parte de qualquer des-
armadas postas à disposição do dito Conselho. As questões relativas ao ses Estados, até ao momento em que a Organização possa, a pedido dos
comando dessas forças serão resolvidas ulteriormente. Governos interessados, ser incumbida de impedir qualquer nova agressão
por parte de tal Estado.
4 - A Comissão de Estado-Maior, com a autorização do Conselho de Segu-
rança e depois de consultar os organismos regionais adequados, poderá 2 - O termo «Estado inimigo», usado no n.º 1 deste artigo, aplica-se a
estabelecer subcomissões regionais. qualquer Estado que, durante a 2.ª Guerra Mundial, tenha sido inimigo de
qualquer signatário da presente Carta.
Artigo 48.º
Artigo 82.º c) Providenciar sobre visitas periódicas aos territórios sob tutela em datas
fixadas de acordo com a autoridade administrante;
Poderão designar-se, em qualquer acordo de tutela, uma ou várias zonas
estratégicas que compreendam parte ou a totalidade do território sob tutela d) Tomar estas e outras medidas em conformidade com os termos dos
a que o mesmo se aplique, sem prejuízo de qualquer acordo ou acordos acordos de tutela.
especiais feitos em conformidade com o artigo 43. Artigo 88.º
Artigo 83.º O Conselho de Tutela formulará um questionário sobre o desenvolvimento
1 - Todas as funções atribuídas às Nações Unidas relativamente às zonas político, económico, social e educacional dos habitantes de cada território
estratégicas, inclusive a aprovação das condições dos acordos de tutela, sob tutela e a autoridade administrante de cada um desses territórios,
assim como da sua alteração ou emendas, serão exercidas pelo Conselho submetidos à competência da Assembleia Geral, fará um relatório anual
de Segurança. Assembleia, baseado no referido questionário.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às 2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está
funções públicas do seu país. sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente
a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública
e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente e do bem-estar numa sociedade democrática.
por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo
equivalente que salvaguarde a liberdade de voto. 3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contra-
Artigo 22 ° riamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança Artigo 30 °
social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de
sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional à cooperação maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o
internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país. direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destina-
Artigo 23 ° do a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a
condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (16/12/1966).
desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho Carta Internacional dos Direitos Humanos
igual.
Artigo 49.º Homem e o artigo 7º do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos,
1. O presente Pacto entrará em vigor três meses após a data do depósito que determinam que ninguém será sujeito a tortura ou a pena ou tratamen-
junto do secretário-geral das Nações Unidas do trigésimo quinto instrumen- to cruel, desumano ou degradante,
to de ratificação ou de adesão.
Levando também em conta a Declaração sobre a Proteção de Todas as
2. Para cada um dos Estados que ratificarem o presente Pacto ou a ele
Pessoas contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desuma-
aderirem, após o depósito do trigésimo quinto instrumento de ratificação ou
nos ou Degradantes, aprovada pela Assembléia Geral em 9 de dezembro
adesão, o dito Pacto entrará em vigor três meses depois da data do depósi-
de 1975,
to por parte desse Estado do seu instrumento de ratificação ou adesão.
Desejosos de tornar mais eficaz a luta contra a tortura e outros tratamentos
Artigo 50.º ou penas cruéis, desumanos ou degradantes em todo o mundo,
As disposições do presente Pacto aplicam-se sem limitação ou excepção
alguma a todas as unidades constitutivas dos Estados federais. Acordam o seguinte:
Artigo 51.º
1. Qualquer Estado Parte no presente Pacto pode propor uma emenda e PARTE I
depositar o respectivo texto junto do secretário-geral da Organização das
Nações Unidas. O secretário-geral transmitirá então quaisquer projectos de Artigo 1º - Para fins da presente Convenção, o termo "tortura" designa
emenda aos Estados Partes no presente Pacto, pedindo-lhes para indicar qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais,
se desejam a convocação de uma conferência de Estados Partes para são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de
examinar estes projectos e submetê-los a votação. Se pelo menos um terço terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela
dos Estados se declararem a favor desta convenção, o secretário-geral ou terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de
convocará a conferência sob os auspícios da Organização das Nações intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo
3. Esta Convenção não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de 2. Os Estados-partes cumprirão as obrigações decorrentes do parágrafo 1º
acordo com o direito interno. do presente artigo, conforme quaisquer tratados de assistência judiciária
recíproca existentes entre si.
Artigo 6º - 1. Todo Estado-parte em cujo território se encontre uma pessoa
Artigo 10 - 1. Cada Estado-parte assegurará que o ensino e a informação
suspeita de ter cometido qualquer dos crimes mencionados no artigo 4º, se
sobre a proibição da tortura sejam plenamente incorporados no treinamento
considerar, após o exame das informações de que dispõe, que as circuns- do pessoal civil ou militar encarregado da aplicação da lei, do pessoal
tâncias o justificam, procederá à detenção de tal pessoa ou tomará outras médico, dos funcionários públicos e de quaisquer outras pessoas que
medidas legais para assegurar sua presença. A detenção e outras medidas possam participar da custódia, interrogatório ou tratamento de qualquer
legais serão tomadas de acordo com a lei do Estado, mas vigorarão apenas pessoa submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão.
pelo tempo necessário ao início do processo penal ou de extradição.
2. Cada Estado-parte incluirá a referida proibição nas normas ou instruções
2. O Estado em questão procederá imediatamente a uma investigação relativas aos deveres e funções de tais pessoas.
preliminar dos fatos.
Artigo 11 - Cada Estado-parte manterá sistematicamente sob exame as
3. Qualquer pessoa detida de acordo com o parágrafo 1º terá asseguradas normas, instruções, métodos e práticas de interrogatório, bem como as
facilidades para comunicar-se imediatamente com o representante mais disposições sobre a custódia e o tratamento das pessoas submetidas, em
próximo do Estado de que é nacional ou, se for apátrida, com o represen- qualquer território sob a sua jurisdição, a qualquer forma de prisão, deten-
tante de sua residência habitual. ção ou reclusão, com vistas a evitar qualquer caso de tortura.
2. Todo Estado-parte na presente Convenção que houver formulado reser- c) As denúncias recebidas em conformidade com o artigo 31.
va em conformidade com o parágrafo 1º do presente artigo, poderá a Artigo 33 - 1. A presente Convenção, cujos textos em árabe, chinês, espa-
qualquer momento tornar sem efeito essa reserva, mediante notificação nhol, francês, inglês e russo são igualmente autênticos, será depositada
endereçada ao Secretário Geral das Nações Unidas. junto ao Secretário Geral das Nações Unidas.
Artigo 29 - Todo Estado-parte na presente Convenção poderá propor e- 2. O Secretário Geral da Organização das Nações Unidas encaminhará
mendas e depositá-las junto ao Secretário Geral da Organização das cópias autenticadas da presente Convenção a todos os Estados.
Nações Unidas. O Secretário Geral comunicará todas as propostas de * Adotada pela Resolução 39/46, da Assembléia Geral das Nações Unidas, em 10.12.1984 - ratificada pelo Brasil
emendas aos Estados-partes, pedindo-lhes que o notifiquem se desejam em 28.09.1989
que se convoque uma conferência dos Estados-partes destinada a exami-
nar as propostas e submetê-las a votação. Dentro dos quatro meses se-
guintes à data da referida comunicação, se pelo menos um terço dos Esta-
Decreto do Presidente da República n.º 2/2002 1 - Portugal manifesta a sua intenção de exercer o poder de jurisdição
sobre pessoas encontradas em território nacional indiciadas pelos crimes
previstos no n.º 1 do artigo 5.º do Estatuto, com observância da sua tradi-
Diário da República n.º 15, Série I-A de Janeiro de 2002 ção penal, de acordo com as suas regras constitucionais e demais legisla-
ção penal interna.
SUMÁRIO: 2 - Portugal declara, nos termos e para os efeitos do n.º 2 do artigo 87.º do
Ratifica o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, aberto à Estatuto, que os pedidos de cooperação e os documentos comprovativos
assinatura dos Estados em Roma, em 17 de Julho de 1998 que os instruam devem ser redigidos em língua portuguesa ou acompa-
nhados de uma tradução nesta língua.
Decreto do Presidente da República n.º 2/2002
de 18 de Janeiro Aprovada em 20 de Dezembro de 2001.
O Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos.
O Presidente da República decreta, nos termos do artigo 135.º, alínea b),
da Constituição, o seguinte:
Assinado em 7 de Janeiro de 2002. Afirmando que os crimes de maior gravidade que afectam a comunidade
Publique-se. internacional no seu conjunto não devem ficar impunes e que a sua repres-
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. são deve ser efectivamente assegurada através da adopção de medidas a
Referendado em 7 de Janeiro de 2002. nível nacional e do reforço da cooperação internacional;
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres.
Decididos a pôr fim à impunidade dos autores desses crimes e a contribuir
Resolução da Assembleia da República n.º 3/2002 assim para a prevenção de tais crimes;
Decididos a garantir o respeito duradouro pela efectivação da justiça inter- Artigo 6.º
nacional; Crime de genocídio
convieram no seguinte: Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por «genocídio» qualquer
um dos actos que a seguir se enumeram, praticado com intenção de des-
CAPÍTULO I truir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, rácico ou religioso,
Criação do Tribunal enquanto tal:
a) Homicídio de membros do grupo;
b) Ofensas graves à integridade física ou mental de membros do grupo;
Artigo 1.º c) Sujeição intencional do grupo a condições de vida pensadas para provo-
O Tribunal car a sua destruição física, total ou parcial;
d) Imposição de medidas destinadas a impedir nascimentos no seio do
É criado, pelo presente instrumento, um Tribunal Penal Internacional («o grupo;
Tribunal»). O Tribunal será uma instituição permanente, com jurisdição e) Transferência, à força, de crianças do grupo para outro grupo.
sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com
alcance internacional, de acordo com o presente Estatuto, e será comple- Artigo 7.º
mentar das jurisdições penais nacionais. A competência e o funcionamento Crimes contra a Humanidade
do Tribunal reger-se-ão pelo presente Estatuto.
1 - Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por «crime contra a
Artigo 2.º Humanidade» qualquer um dos actos seguintes, quando cometido no
Relação do Tribunal com as Nações Unidas quadro de um ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer popula-
ção civil, havendo conhecimento desse ataque:
A relação entre o Tribunal e as Nações Unidas será estabelecida através a) Homicídio;
de um acordo a ser aprovado pela Assembleia dos Estados Partes no b) Extermínio;
presente Estatuto e, seguidamente, concluído pelo presidente do Tribunal, c) Escravidão;
em nome deste. d) Deportação ou transferência à força de uma população;
e) Prisão ou outra forma de privação da liberdade física grave, em violação
Artigo 3.º das normas fundamentais do direito internacional;
Sede do Tribunal f) Tortura;
g) Violação, escravatura sexual, prostituição forçada, gravidez à força,
esterilização à força ou qualquer outra forma de violência no campo sexual
1 - A sede do Tribunal será na Haia, Países Baixos («o Estado anfitrião»). de gravidade comparável;
2 - O Tribunal estabelecerá um acordo com o Estado anfitrião relativo à h) Perseguição de um grupo ou colectividade que possa ser identificado,
sede, a ser aprovado pela Assembleia dos Estados Partes e seguidamente por motivos políticos, raciais, nacionais, étnicos, culturais, religiosos ou de
concluído pelo presidente do Tribunal, em nome deste. sexo, tal como definido no n.º 3, ou em função de outros critérios univer-
3 - Sempre que entender conveniente, o Tribunal poderá funcionar noutro salmente reconhecidos como inaceitáveis em direito internacional, relacio-
local, nos termos do presente Estatuto. nados com qualquer acto referido neste número ou com qualquer crime da
competência do Tribunal;
Artigo 4.º i) Desaparecimento forçado de pessoas;
Estatuto legal e poderes do Tribunal j) Crime de apartheid;
k) Outros actos desumanos de carácter semelhante que causem intencio-
nalmente grande sofrimento, ferimentos graves ou afectem a saúde mental
1 - O Tribunal terá personalidade jurídica internacional. Possuirá, igualmen-
ou física.
te, a capacidade jurídica necessária ao desempenho das suas funções e à
2 - Para efeitos do n.º 1:
prossecução dos seus objectivos.
a) Por «ataque contra uma população civil» entende-se qualquer conduta
2 - O Tribunal poderá exercer os seus poderes e funções, nos termos do
que envolva a prática múltipla de actos referidos no n.º 1 contra uma popu-
presente Estatuto, no território de qualquer Estado Parte e, por acordo
lação civil, de acordo com a política de um Estado ou de uma organização
especial, no território de qualquer outro Estado.
de praticar esses actos ou tendo em vista a prossecução dessa política;
b) O «extermínio» compreende a sujeição intencional a condições de vida,
CAPÍTULO II tais como a privação do acesso a alimentos ou medicamentos, com vista a
Competência, admissibilidade e direito aplicável causar a destruição de uma parte da população;
c) Por «escravidão» entende-se o exercício, relativamente a uma pessoa,
Artigo 5.º de um poder ou de um conjunto de poderes que traduzam um direito de
Crimes da competência do Tribunal propriedade sobre uma pessoa, incluindo o exercício desse poder no âmbi-
to do tráfico de pessoas, em particular mulheres e crianças;
d) Por «deportação ou transferência à força de uma população» entende-se
1 - A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves que
a deslocação coactiva de pessoas através da expulsão ou de outro acto
afectam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do pre-
coercivo, da zona em que se encontram legalmente, sem qualquer motivo
sente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes cri-
reconhecido em direito internacional;
mes:
e) Por «tortura» entende-se o acto por meio do qual uma dor ou sofrimen-
a) O crime de genocídio;
tos graves, físicos ou mentais, são intencionalmente causados a uma
b) Os crimes contra a Humanidade;
pessoa que esteja sob a custódia ou o controlo do arguido; este termo não
c) Os crimes de guerra;
compreende a dor ou os sofrimentos resultantes unicamente de sanções
d) O crime de agressão.
legais, inerentes a essas sanções ou por elas ocasionadas acidentalmente;
2 - O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação ao crime de
f) Por «gravidez à força» entende-se a privação de liberdade ilegal de uma
agressão desde que, nos termos dos artigos 121.º e 123.º, seja aprovada
mulher que foi engravidada à força, com o propósito de alterar a composi-
uma disposição em que se defina o crime e se enunciem as condições em
ção étnica de uma população ou de cometer outras violações graves do
que o Tribunal terá competência relativamente a este crime. Tal disposição
direito internacional. Esta definição não pode, de modo algum, ser interpre-
Salvo disposição expressa em contrário, todas as questões financeiras Não são admitidas reservas a este Estatuto.
atinentes ao Tribunal e às reuniões da Assembleia dos Estados Partes,
incluindo o seu Bureau e os seus órgãos subsidiários, serão reguladas pelo Artigo 121.º
presente Estatuto, pelo Regulamento Financeiro e pelas normas de gestão Alterações
financeira adoptados pela Assembleia dos Estados Partes.
QUESTÃO 05 – Os direitos e garantias fundamentais estão previstos na QUESTÃO 11 – Segundo a Lei 11.340/06, são formas de violência domés-
Constituição Federal de 1988 e em tratados e convenções internacionais tica e familiar contra a mulher, EXCETO:
ratificados pelo Brasil. São direitos previstos no artigo 5º da Constituição a) a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua
Federal , exceto: integridade ou saúde corporal;
a) a lei somente excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou b) a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe
ameaça a direito. cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e
b) a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas
coisa julgada; ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constran-
c) não haverá juízo ou tribunal de exceção; gimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perse-
d) não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia guição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limita-
cominação legal; ção do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à
saúde psicológica e à autodeterminação;
QUESTÃO 06 – Sobre os direitos e deveres individuais e coletivos, marque c) a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constran-
a alternativa correta: ja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada,
a) são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: o mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
registro civil de nascimento e a certidão de óbito; comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a
b) são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, todas impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimô-
as ações que versem sobre garantia dos direitos fundamentais. nio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem,
c) Somente no âmbito judicial, são assegurados a razoável duração do suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos
processo. sexuais e reprodutivos;
d) Os direitos e garantias expressos nesta Constituição excluem outros d) a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que confi-
decorrentes dos tratados internacionais em que a República Federativa do gure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, ins-
Brasil seja parte. trumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou
recursos econômicos, excluindo os destinados a satisfazer suas necessi-
QUESTÃO 07 – O artigo 6º da Constituição Federal de 1988 trata dos dades.
Direitos Sociais. Entre os direitos abaixo relacionados qual deles não cor-
responde aos Direitos Sociais do art. 6º da CF/88: QUESTÃO 12 – A Lei 9807/99 estabelece normas para a organização e a
a) Educação. manutenção de programas especiais de proteção a vítimas e a testemu-
b) Saúde. nhas ameaçadas, institui o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a
c) Segurança. Testemunhas Ameaçadas e dispõe sobre a proteção de acusados ou
d) Justiça Gratuita. condenados que tenham voluntariamente prestado efetiva colaboração à
investigação policial e ao processo criminal. Poderá solicitar o ingresso no
QUESTÃO 08 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de programa, conforme estabelece a Lei, EXCETO:
outros que visem à melhoria de sua condição social, EXCETO: a) Presidente da República;
a) Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado. b) O interessado.
b) Décimo terceiro salário. c) A autoridade policial encarregada pela investigação
c) Repouso semanal remunerado, somente aos domingos. d) Representante do Ministério Público
02 (DPESP – 2009). No Sistema Interamericano de Direitos Humanos, 07 (DPESP – 2007) Defensor Público levou caso de violação de direitos
pessoas e organizações não-governamentais podem peticionar diretamente humanos, ocorrido em São Paulo, ao conhecimento da Comissão Intera-
(A) à Comissão Interamericana de Direitos Humanos e à Corte Interameri- mericana de Direitos Humanos, que a entendeu pertinente. Contudo, o
cana de Direitos Humanos, a esta última somente para solicitar medidas Estado brasileiro não cumpriu as recomendações respectivas. Diante de tal
provisórias em casos que já estejam sob sua análise. situação, o Defensor Público
(B) somente à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. (A) deve peticionar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos reque-
(C) à Comissão Interamericana de Direitos Humanos e à Corte Interameri- rendo a remessa do caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos,
cana de Direitos Humanos, a esta última somente para solicitar medidas para que o Brasil seja formalmente condenado.
provisórias (B) deve requerer à Corte Interamericana de Direitos Humanos que seja o
(D) à Comissão Interamericana de Direitos Humanos e à Corte Interameri- caso trazido à sua apreciação, para que o Brasil seja formalmente conde-
cana de Direitos Humanos. nado.
(E) à Comissão Interamericana de Direitos Humanos e à Corte Interameri- (C) pode quedar inerte, pois a remessa do caso pela Comissão Interameri-
cana de Direitos Humanos, a esta última somente como instância recursal cana de Direitos Humanos à Corte Interamericana de Direitos Humanos é
das decisões proferidas pela Comissão Interamericana de Direitos Huma- automática nestes casos.
nos. (D) pode requerer a homologação da decisão da Comissão Interamericana
de Direitos Humanos perante o Supremo Tribunal Federal, nos termos do
03 (DPESP – 2009). O denominado “Sistema ONU” de proteção dos direi- artigo 483 do Código de Processo Civil, para posterior execução.
tos humanos inclui (E) deve peticionar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos para
(A) o Conselho de Direitos Humanos e o Tribunal Penal Internacional. que oficie diretamente o Governo do Estado de São Paulo para que cumpra
(B) o Conselho de Direitos Humanos, os altos comissários, os relatores suas recomendações.
especiais, os comitês criados pelos tratados internacionais e o Tribunal
Penal Internacional. 08 (DPESP -2007) A respeito do Tribunal Penal Internacional, é INCORRE-
(C) a Corte Interamericana de Direitos Humanos, a Corte Européia de TO afirmar:
Direitos Humanos e a Corte Africana de Direitos Humanos. (A) Sua jurisdição é adicional e complementar à dos Estados, cabendo a
(D) o Conselho de Direitos Humanos, os altos comissários, os relatores estes a responsabilidade primária quanto ao julgamento das violações de
especiais, os comitês criados pelos tra tados internacionais e a Corte direitos humanos.
Internacional de Justiça. (B) Suas penas estão limitadas à prisão por 30 anos, podendo ser aplicada
(E) o Conselho de Direitos Humanos, Corte Internacional de Justiça e o excepcionalmente a pena de morte, quando justificada pela extrema gravi-
Tribunal Penal Internacional. dade do crime e pelas circunstâncias pessoais do condenado.
(C) Além de sanções de natureza penal, pode determinar a reparação às
04 (DPESP – 2009). O Tribunal Penal Internacional tem competência para vítimas de crimes e respectivos familiares.
julgar pessoas (D) Tem competência para apreciar denúncias de cometimento de crimes
(A) acusadas de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, contra os direitos humanos praticados por agentes públicos, sem distinções
ocorridos a partir da entrada em vigor do Estatuto de Roma, em 2002. baseadas em cargo oficial.
(B) acusadas de crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio, (E) Tem natureza permanente e pode ser acionado em face do cometimen-
ocorridos a partir da entrada em vigor do Estatuto de Roma, em 1998. to dos crimes contra a humanidade, de genocídio, e de guerra, os quais
(C) acusadas de crimes de guerra, contra a humanidade, genocídio e obedecem aos princípios da legalidade e anterioridade penal.
terrorismo.
(D) e Estados acusados de crimes de guerra, contra a humanidade, geno- 09 (DPESP – 2007) O Caso Velasquez Rodriguez, julgado pela Corte
cídio e terrorismo. Interamericana de Direitos Humanos em 1988, tem relevância histórica
(E) e Estados acusados de crimes de guerra, contra a humanidade e geno- porque o tribunal
cídio.