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Nome: Júlio Vaz Da Fonseca

Texto de Augusto Cury


Numa primeira fase o texto gira em torno dos estudantes de medicina “calouros”, que
ansiavam estudar anatomia, sem sequer imaginar o que lhes esperava.
Quando começa a aula esperada de anatomia, os alunos deparam-se com 12 cadáveres
completamente nus a ser dissecados por eles. Diante do retrato desnudo da vida
humana, os alunos se perguntavam: “Quem somos? O que somos? Em que nos
tornamos diante do caos da morte? Qual o sentido da existência humana?”
O abalo era tanto, que alguns quiseram se retirar, outros os olhos lacrimejaram e
ficaram apreensivos. Não eram suas famílias nem amigos, mas foi o suficiente para
saberem que a vida humana é tão vasta, efêmera, complexa e tão frágil.
Enquanto isso os professores riam-se dos “calouros” afinal eles já não pensavam com
prepotência, perderam a sensibilidade, já não perguntavam nem procuravam
respostas, eram técnicos da vida.

O texto faz uma crítica à esta faculdade de medicina, que todo seu currículo é voltado
ao estudo da medicina, não se tem lá aulas de filosofia e psicologia que preparassem
os alunos para enfrentar o dilema da vida e morte. Os médicos eram formatados em
habilidades de não lidar com o território da emoção.

De seguida Entra em evidência um jovem estudante chamado Marco Polo, que ataca
o professor com uma série de perguntas filosóficas sobre os cadáveres que iam
dissecar e o professor sem respostas prefere “cortar as asas do novato” para se livrar.

Desta feita, o texto também apresenta-nos uma crítica aos professores desta faculdade,
em particular Dr. George, que todos devem seguir o roteiro da grade curricular e ser
mais um aluno na multidão. Torna-se mais fácil ser um aluno na multidão do que um
aluno que expõe suas dúvidas.

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