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O treinamento do
espírito humano
“podemos saltar para o futuro e mudar o lugar antes de
chegar lá, usando os códigos”
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O treinamento do espírito humano
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O treinamento do espírito humano
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O treinamento do espírito humano
O treinamento do
espírito humano
“podemos saltar para o futuro e mudar o
lugar antes de chegar lá, usando os
códigos”
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O treinamento do espírito humano
Kenneth E. Hagin
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O treinamento do espírito humano
Índice
Apresentação pg. 5
Introdução pg. 7
Capitulo 1
Treinando o nosso espírito a seguir o testemunho interior pg. 9
Capitulo 2
O testemunho interior: o discernimento de todas as coisas pg. 15
Capitulo 3
O treinamento pg. 27
Capitulo 4
Os quatro passos para o treinamento do espírito humano pg. 33
Capitulo 5
Vencendo o véu da carne pg. 39
Capitulo 6
A divisão de alma e espírito pg. 44
Capitulo 7
A passividade de espírito e a mordomia da alma pg. 54
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O treinamento do espírito humano
Apresentação
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você coloca em prática o que vai aprender. Afim de que, os sofismas da mente
não renovada, sejam anulados. E a sua vida siga sendo transformada sem a
conformidade com o mundo, todavia, em conformidade com a cruz de Cristo.
Por isso, a prática da palavra, à altura do que a mesma exige, será o
elemento desencadeador da transformação. E não será de outro modo. Pois,
senão sua casa, “tão bonita”, estará sem alicerces confiáveis, na areia, sem
convicção, sem firmeza, portanto, incapaz de provocar uma mudança real.
Estamos falando de um treinamento, portanto, algo inerente a soldados e
atletas. Por causa disto, a teoria não pode ocupar mais tempo do que a prática.
Comece logo após a leitura do primeiro capitulo a experimentar as sugestões
deste manual, porém, obedeça com disciplina militar o seu treinamento e veja
como isso mudará a sua oração.
Começamos logo na introdução, com uma série de profecias transcritas
pelo pastor Dave Roberson em uma de suas cartas de ensino que, para mim,
foram muito importantes no inicio do meu treinamento e espero que sejam
também para você. Estas profecias contêm ensinos revelados pelo Espírito
Santo que mudaram a minha oração para sempre. Mudarão a sua também!
Lembre-se, você um espírito que habita num corpo e possui uma alma.
O espírito humano é nascido de Deus quando aceita o sacrifício da Cruz,
confessa que Jesus veio em carne, morreu e ressuscitou e O faz o Senhor da
sua vida. Portanto, o espírito é o príncipe do Senhor e deve tomar o governo,
pois, governa para Deus.
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Introdução
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você seja a voz ou para que Eu fale com você a fim de usar a sua autoridade,
diz o Senhor. Saiba que as coisas estão chegando ao fim, mas isso não
significa que você não brilhará fortemente como um testemunho do Meu Reino,
diz o Senhor.
*****
Oh, é Meu prazer falar para você sobre edificação, exortação e consolo,
pois é o Meu prazer revelar a Minha mente. Não é com freqüência que Eu
consigo falar desta maneira com um povo que é ousado em Me obedecer.
Continue a construir o seu fundamento na Minha Palavra, – continue a
se edificar e assimilar a Minha Palavra – pois é o Meu fundamento que você
está formando. E quando alguém tentar colocar algo incorreto no seu
fundamento, você saberá imediatamente, pois você tem o Espírito da Verdade.
[1 João 4:6]
Sempre se lembre disto: a Minha Palavra e Espírito concordam.
Portanto, continue a se edificar no Meu fundamento para que você não erre
nos últimos dias, diz o Senhor.
*****
Chegou a hora em que as pessoas do Corpo de Cristo dirão, “Oh, estas
coisas são novas, coisas que nunca ouvi antes”. Mas Eu digo a você que estas
coisas não são novas; são coisas que não foram desvendadas antes nas suas
gerações.
É Meu desejo que toda a verdade seja manifesta em toda geração após
geração. Mas não foi isso que aconteceu. Nestes últimos dias, Eu trabalhei
muito tempo nisso, diz o Senhor. Há uma convergência. Existem lugares certos
– lugares que brilham aqui e ali em meio às trevas – e estes lugares se unirão
para um derramamento de último dia. Eu trabalhei muito tempo nisso, diz o
Senhor.
O Espírito da Verdade. (Carta do irmão Dave Roberson transcrição de
profecia em 30 de maio 2007 Centro de Oração da Família – Tulsa, Oklahoma,
USA)
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O treinamento do espírito humano
Capítulo 1
O seu espírito pode ser educado assim como sua mente pode ser
educada. Seu espírito pode ser fortalecido assim como seu corpo pode ser
fortalecido.
Apresentamos a seguir quatro passos pelos quais tornamos possível a
edificação, o treinamento e o fortalecimento de nossos espíritos.
São eles:
1.A meditação na Palavra de Deus.
2.A prática da Palavra de Deus.
3.Dar à Palavra de Deus o primeiro lugar em nossas vidas.
4.Obedecer instantaneamente à voz de nosso espírito.
(*Este exercício desencadeará tudo que iremos ver a diante. Este fundamento
deve ser mantido para dar base a tudo o mais. Então temos aqui o exercício e
aprofundamento em quatro passos do primeiro dos outros quatro passos que
veremos no capitulo 4, que é a leitura da palavra em oração em línguas –
acrescentado pelo pastor Wagner Reis)
Depois de algum tempo você terá condições de saber a vontade de
Deus, até mesmo nos pequenos detalhes de sua vida. Leva tempo para treinar
o espírito humano, mas, vale a pena.
Deus se comunica com o espírito humano, e não o raciocínio humano. À
medida que você treina seu espírito e o obedece instantaneamente, você
descobrirá que na realidade está obedecendo a Deus, na pessoa do Espírito
Santo.
Lembre-se que Pv 20.27 diz: “O espírito do homem é a lâmpada do
Senhor, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo”. Isto significa que
Deus irá usar seu espírito para guiá-lo. Pois, o espírito do homem é a lâmpada
do Senhor.
(Curso de estudos sobre a fé bíblica - Kenneth E. Hagin )
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venha para a dimensão dos sentidos e nos guie por meio dela. Agir dessa
maneira é perigoso, pois o diabo opera na dimensão natural (2 Co 4.4). Gideão
colocou uma porção de lã (Juízes 6.37-40). Mas isto aconteceu porque ele não
era nascido de novo, pois não tinha o Espírito de Deus habitando nele.
Portanto, ele não podia ser dirigido pelo seu próprio espírito, pois ele não tinha
sido recriado. Gideão era somente um homem natural, que andava pelos seus
sentidos naturais. No Antigo Testamento, o Espírito Santo vinha sobre o
profeta, sobre o rei e sobre o sacerdote. Aqueles que chamaríamos de leigos
não tinham o Espírito Santo. Assim, Deus tinha que lidar com os santos do
Antigo Testamento através dos seus sentidos. Este é, portanto o motivo pelo
qual Deus teve que lidar com Gideão através dos seus sentidos, pois ele não
tinha o Espírito Santo. Deus poderia fazê-lo hoje em dia, mas se Ele tiver que
lidar conosco através das circunstâncias e da dimensão natural, é somente
devido ao fato de sermos imaturos espiritualmente. O crente deve ser guiado
pelo seu próprio espírito (Pv 20.27). Em se tratando da Nova Aliança, Jesus
disse que outro Consolador viria para nos conduzir e guiar a toda verdade (Jo
14.16,17; 16.13). Portanto, os crentes têm um Guia seguro. Mas Gideão não
tinha o Espírito Santo. Como um crente, você conhece o Espírito Santo, pois
Ele habita em seu espírito (Rm 8.14; Jo 14:16,17,23). Deus lida com o homem
pelo Espírito Santo através do espírito humano. Ele enviou o Espírito Santo
para habitar em nós, e Jesus disse que Ele nos guiaria em toda a verdade (Jo
16.13). É o diabo, e não Deus, que opera através da dimensão dos sentidos (2
Co 4.4).
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melhor de Deus para mim. Deus permitiu que isso acontecesse para me
ensinar uma lição. Desde então, nunca perdi o melhor de Deus para minha
vida. E nunca mais segui o método da porção de lã. Deus tem algo melhor do
que um simples método casual da dimensão natural. Sabemos disso. Aprenda
a obedecer à voz do seu espírito. Você não aprenderá do dia para a noite, mas
à medida que você treina e desenvolve seu espírito, alimentando-se da Palavra
e meditando nela, será levado para um lugar em Deus aonde saberá em seu
espírito o que deve fazer em todas as áreas da sua vida. Você saberá se o sim
ou se o não, e será capaz de lidar com sabedoria com todos os negócios da
vida. Se você seguir diligentemente todos os quatro passos apresentados
nesse capítulo, você edificará seu espírito e o treinará e educará para dominar
sobre sua mente e sua carne. Se você colocar a Palavra de Deus em primeiro
lugar em todas as áreas de sua vida, você perceberá que o andar por fé, que
temos falado nessas lições, se tornará parte de você. Você perceberá que a
dimensão espiritual se tornará cada vez mais real e distinta para você à medida
que você se apropria das bênçãos de Deus para sua própria vida, pela fé na
Palavra de Deus. Deus nos chamou para vivermos pela fé, em vitória sobre as
circunstâncias, a carne, e o diabo. E, pela opção de pensar, crer e falar de
acordo com a Palavra de Deus em todas as áreas de nossas vidas andará na
vitória que Deus já proveu ao nosso favor em Jesus Cristo!
Kenneth E. Hagin
A consciência
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Capítulo 2
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maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos
humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”
Leia também:
“Nisto é aperfeiçoado em nós o amor, para que no dia do juízo tenhamos
confiança; porque, qual ele é, somos também nós neste mundo. No amor não
há medo antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve
castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor." I Jo 4:17,18
Por outro lado, viver em uma igreja por medo de ir para o inferno não
nos fará experimentar a perfeição do amor, nem tão pouco a manifestação da
justiça de Deus em Cristo. Deus não aceitará a justiça humana para salvação
do perdido, mas, a de seu Filho que por nós morreu. Por isso, o caminho
trilhado pela justiça própria de um indivíduo, que não conhece o amor de Deus,
mas, apenas tem um relativo medo dele é inaceitável. Quem não conhece a
Deus não ama por isso ainda está em trevas, ou seja, sem conhecimento. Este
conhecimento espiritual nos faz experimentar o amor Deus, a sua justiça e o
testemunho do Espírito Santo em nós guiando-nos em toda a verdade.
“Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só
pela água, mas, pela água e pelo sangue. E o Espírito é o que dá testemunho,
porque o Espírito é a verdade. Porque três são os que testificam no céu: o Pai,
a palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam
na terra: o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três concordam. Se
recebemos o testemunho dos homens, o testemunho de Deus é maior;
porque o testemunho de Deus é este, que de Seu Filho testificou. Quem crê no
Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê,
mentiroso o fez; porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho
deu." I Jo 5.
O assunto nesta epistola é reafirmar a verdade de Que o Verbo
encarnou, ou seja, Deus se manifestou em carne e habitou entre nós cheio de
luz e nisto está a maior demonstração de amor, conforme o apostolo introduz
em seu evangelho (João cap. 1). O Diabo tentará fazer com que isto passe
despercebido, que não dispensemos muita atenção ao assunto. Mas, o texto
acima diz que Jesus sendo o eterno Deus veio em carne. O Espírito Santo é
quem revela esta verdade: que o Espírito, o Verbo (Jesus) e o Pai são um. E
que na terra o Espírito testifica, ou seja, concorda com a água e sangue (a
humanidade) quando estes testificam da verdade. Assim, temos a revelação do
mistério escondido em Deus, Cristo. Portanto, a missão de João é chamar a
atenção para o fato de que sem esta revelação não conheceríamos o amor de
Deus e estaríamos em trevas. Vemos que em sua epístola o apostolo do amor,
como ficou conhecido João, o discípulo a quem Jesus amava (Jo 21:20),
aplica-se a esclarecer que existe um testemunho incontestável da vinda do
Filho de Deus em carne. Chegando até a afirmar que os que não confessam
isto estão influenciados por espíritos malignos (o espírito do anticristo). Satanás
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ocupa-se muito em tentar anular este fato da mente dos incautos. Fazendo-os
desprezar a verdade. Com certeza João estava atento a este empenho do
inferno e sabiamente nos instruí a identificá-lo e combatê-lo, nos informando
que este testemunho, manifesta-se pelo Espírito de Deus aos homens. O
testemunho interior primeiramente nos dá a certeza do amor de Deus,
demonstrado ao enviar Jesus. Por que o amor deve ser demonstrado, senão é
mentiroso e o Pai fez isso mesmo que não fosse necessário, pois, Deus não
pode mentir. Para que desta forma tivéssemos da parte Dele a definição
correta de Amor. Por isso, em nosso espírito o testemunho interior declara
primeiramente que fomos feitos filhos de Deus. Mas, o testemunho interior
continua para nos levar ao discernimento de todas as coisas, desde a mais
simples decisão no nosso dia-a-dia, para que não tropecemos em armadilhas,
até o discernimento de espíritos, sejam de Deus ou não.
Passamos por diversas situações em nossa vida em que esperávamos
ter a resposta para o que realmente estava acontecendo; seja com nosso
trabalho, estudos, ou, que palavra deverá usar em determinada conversa,
como nos portarmos em relação a nossa família e etc.. A boa noticia é que o
Espírito Santo veio morar em nós e estas coisas, tão banais aparentemente,
não se tornarão tropeços e motivo de tristeza para as nossas vidas e a dos
outros. É o fim de toda confusão de alma, pois, o comando está agora no
espírito. Quantas vezes lamentamos decisões erradas tomadas no passado e
que até agora nos custam muito? Isso muda quando aprendemos a seguir o
testemunho interior, a voz do nosso espírito que também chamamos de
intuição do espírito. Que fica tão forte quando associada a uma boa
consciência!
Porquanto, Jesus prometeu que o Consolador nos guiaria em toda a
verdade e sabemos este consolador, o Espírito da Verdade, está vivendo em
nosso espírito humano recriado, isto significa que toda a verdade sobre
qualquer coisa nos é revelada no espírito não na mente natural. O aumento
desta comunhão com o Pai promove o aumento da sensibilidade em ouvir e
obedecer à voz do nosso espírito. Por isso, tudo começa quando entendemos a
profundidade deste amor expresso em Jesus e sua manifestação em carne.
Sem este discernimento do que é amor não há discernimento de quem é Deus,
pois, Deus é amor e esta é a completa essência do seu ser, portanto, também
a de Cristo. Sem esta revelação de Cristo em nós ficamos em trevas e de
maneira alguma poderemos ser guiados pelo Espírito. Se os olhos do nosso
entendimento estiverem fechados à luz de sua revelação não temos vida em
nós, mas, aquele que tem a revelação do Filho tem a vida em si mesmo.
“Quem crê no Filho de Deus tem em si mesmo esse testemunho. Quem
não crê em Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá
acerca de seu Filho. E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e
essa vida está em seu Filho. Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o
Filho de Deus, não tem a vida”. 1 João 5:10-12
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O espírito do erro:
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O inimigo não mais poderá enganar a nossa mente com um falso peso
de culpa. Vemos que em I Coríntios 10:23-33 apóstolo Paulo nos adverte sobre
a comida sacrificada, mas, coloca a disposição da nossa consciência
regularmos isto, mencionando o fato de haver diferença entre já sermos
advertidos sobre a comida em questão e não termos a consciência ainda
despertada para o assunto.
No capitulo 11 ele nos recomenda examinarmos a nos mesmos para daí
então estarmos aptos a ceiar. No cap. 12 ele discerne os dons e o chamado
dos crentes, no 14 fala sobre nos controlarmos para não extremarmos quanto
ao uso deles, contudo no cap. 13 ele nos mostra o caminho mais excelente: o
Amor. Então concluímos que a consciência está por trás do elemento acionador
do semáforo da nossa vida: a intuição. Mas, quando, repito, não há divisão de
alma espírito Satanás ainda pode guiar alguma coisa fazendo com que o
crente, que ele não consegue tirar imediatamente do propósito de buscar a
face do Senhor, seja atraído para o Sinai (a lei) e a culpa ao invés da
absolvição entre em seu coração para destruí-lo em uma busca desenfreada
por uma santidade inatingível. Se este não se firmar na obra de Cristo se
firmará em feitos de obras mortas.
A consciência do crente, como já disse, deve se agarrar desde início a
palavra de Deus. Passar a conhecê-la mais e andar a altura dela, pois, foi
criada para isso. Isto nos levará a desenvolver a salvação e compreender no
que implica esta salvação para a própria alma. Saberemos se estamos agindo
de forma legal para com os princípios de Deus ou sendo levados a uma falsa
moralidade. A prática de uma comunhão verdadeira com Cristo aguça a
percepção do nosso espírito. Liberando o que identificamos como sendo uma
revelação muito suave dentro de nós dada ao nosso coração constantemente
pela comunhão do nosso espírito com o Espírito de Cristo. Isto é a intuição
fazendo o seu trabalho, o discernimento de todas as coisas, o meio pelo qual o
nosso espírito recebe comandos do Espírito Santo para andar na verdade.
Porquanto, andar apenas pela razão ou lógica pode significar neste caso,
apoiar-se no nosso próprio entendimento e ser sabotado por uma mente não
renovada. Que ainda pode estar apegada aos desejos egoístas da alma,
portanto, sua vontade não foi resgatada completamente para obedecer a Deus.
A revelação do Espírito nos faz andar na vontade de Deus. Se nos
confundirmos em questões puramente espirituais como as alianças com
demônios, a responsabilidade que temos para com a consciência dos fracos e
a ordem nos cultos, banalizando-as, cometeremos um grave erro. Estaremos
nos afastando do propósito de Deus e da eficácia de sua palavra e dessa
forma, cairemos da graça. E se trocarmos a fé por legalismos vazios,
certamente pereceremos em nossos caminhos. A fé funciona sempre quando o
testemunho interior está envolvido, pois, não nos deixa ir além da verdade.
Apresentar nossas causas a Deus, dizer que esperamos Nele e confiarmos
mais em nossos próprios esforços do que no seu poder são orgulho e pura
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sua alma não é reta nele, ou seja, a mente deste está confusa e vai acabar em
um caminho de morte. Porém, o justo vive por sua fé. Há vida na fé e isto é a
morte para a confusão da alma.
“…para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para
que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos
os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,e
conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês
sejam cheios de toda a plenitude de Deus”.Efésios 3:17-19
Se nós amamos ao nosso Deus e Pai, nos desprenderemos de tudo
para agradá-lo, e isto não a qualquer custo. Deus aceitou o sacrifício de Cristo
não o nosso, portanto, não é a qualquer custo, mas, há um custo específico, o
único preço possível para este pagamento. Não seremos mais justos amanhã
do que quando nascemos de novo, somos feitos justiça de Deus em Cristo (II
Co 5:21). Então, amar a Deus sobre todas as coisas e ao meu próximo como a
mim mesmo é o verdadeiro temor (obediência) e será o bastante para
preservar a boa consciência (1 Timóteo 1:19). Esta a qual temos falado
mantém a fiscalização do crente pela intuição, o testemunho interior.
O espírito humano guiado pelo Espírito de Deus discerne todas as
coisas. Temos cravada em nossos corações a sua lei, digo a sua palavra, e a
certeza que nos livra de toda a confusão (Hebreus 8:10). Esta certeza esta na
demonstração do amor de Deus por nós presente na mensagem da entrega de
Cristo por todos. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu
Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna." Jo 3:16. Se concebermos em nossos corações que o Deus
supremo desceu a Terra em forma humana e humilde para demonstrar o
quanto Ele nos deseja de volta, isto vence qualquer raiz de rejeição e não
estaremos mais em uma busca desenfreada para agradá-lo. Pois, Ele sabe das
nossas fraquezas desde que nos viu pela primeira vez em seus planos eternos.
E nos tornaremos santos como Ele é Santo, por seu amor derramado em
nossos corações nos fazer desejar ardentemente ser transformados na
imagem do seu Filho. A mensagem de João 3:16 tem que ficar em nossos
corações não apenas como uma mensagem de evangelização, mas, para
sempre, afim de que ela continue a comunicar vida e não o caminho de
afastamento da religião legalista. Deus conhece nossas fraquezas e quer
tratá-las para o louvor da sua glória.
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As profundezas de Deus
“Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem
jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles
que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas
as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus. Porque qual dos
homens sabe as coisas do homem, senão o seu próprio espírito, que nele
está? Assim, também as coisas de Deus, ninguém as conhece, senão o
Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e sim o
Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado
gratuitamente. Disto também falamos não em palavras ensinadas pela
sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais
com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de
Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se
discernem espiritualmente”. I Coríntios 2:9-14
O Espírito do Senhor, conforme Jesus prometeu, veio para ser o nosso
Guia. É o nosso mestre e instrutor, seremos muito mais eficientes em nossa
missão como igreja de Cristo se O tivermos como Guia, ouvindo cada vez
menos a voz da alma, que é a demanda da carne, e ouvindo o que o Espírito
diz a igreja.
Existem certos passos a serem dados que nos colocarão a disposição
dessa voz maravilhosamente suave que o nosso espírito tanto reconhece e o
instrui para os comandos que deve dar alma. Para que, por sua vez, o dê ao
corpo os submetendo a vontade de Deus como membros de justiça. Esses
passos nos revelarão as profundezas do amor do nosso Deus e nos farão
conhecer um lugar de descanso em Cristo jamais antes experimentado. Um
refrigério que se opõe definitivamente a toda confusão da mentalidade carnal e
que não pode ser perturbado por nenhuma investida externa.
“Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no
íntimo do seu ser (no homem interior, no espírito) com poder, por meio do seu
Espírito, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para
que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos
os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade,
e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês
sejam cheios e toda a plenitude de Deus.” Ef 3:16-19 NVI
Primeiro – a renovação da mente começa quando eu decido
entregar-me a uma renuncia verdadeira no meu dia-a-dia, onde sou
transformado por estar agindo contra as formas usuais de um mundo que só
almeja agradar a si próprio. É o primeiro passo para substituir os meus
pensamentos derrotistas pelos de Deus, que estão em sua palavra. Por isso,
parece tão estranho, é um culto racional! Um culto com entendimento! Pois,
entendo o custo de um sacrifício vivo, mas, também sei os benefícios de
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A mortificação
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enquanto você pronuncia a verdade, a palavra de Deus em sua boca tem poder
de decreto e criará um lugar em você de santificação em Cristo. O homem
interior que é homem escondido do coração foi gerado em toda justiça e
santidade, portanto, tome posse disso. Você nasceu de novo, portanto, é
primeiramente um espírito. O nascido de Deus não peca isto significa que
quando você declara que em Cristo você não é escravo do pecado é a mais
pura verdade. Pois, quando a Bíblia fala que quem não tem pecado é
mentiroso está falando da velha criatura, a qual tem lutado e se oposto ao
governo do espírito tentado manter o império da carne.
Portanto, sejamos humildes para receber os princípios e a direção que
Deus nos dá, são regras sobre regras (Is 28:10-12) trazidas enquanto a
mortificação opera sua eficácia, submetendo a carne à cruz e retirando o corpo
da condição de instrumento do pecado. A oração no espírito (em línguas), que
é a edificação pessoal, é a melhor maneira de acionar o processo de
mortificação em nós e mantê-lo. Esta mortificação, também apoiada pela
observância do jejum, é uma morte que produz vida nos levando a uma maior
profundidade no conhecimento de Deus. A oposição inicial do corpo, que até
então só movia-se para satisfação própria da alma e não estava acostumado a
um deserto sem a nutrição do prazer, será vencida se houver persistência em
crer. Pois, a tribulação produz a perseverança e esta por sua vez a esperança,
para não desistirmos do caminho que trilhamos, para alcançar o que
esperamos em Deus (Rm 5:3-5). Saiba, você tem que continuar persistindo em
vencer a carne, é certo que não há nenhuma alegria nisso, mas, lembre-se é
morte, e morte de cruz, que recebemos no primeiro momento de identificação
com Cristo. Portanto, encontrar o prazer nas coisas que são do alto é como
todo prêmio, só virá após lutarmos legitimamente. Como um atleta que se
prepara arduamente e corre na esperança de conquistar o prêmio. Não existe
evangelho sem renúncia, sem sangue e sem entrega. Por isso, meditação na
palavra de Deus, oração em línguas e jejum são tão eficazes para liberar o
nosso espírito, o nosso homem interior, porque quebranta o homem exterior.
“Assim, a fé traz a substância da verdade em nosso íntimo, e passamos
a ser portadores da Palavra viva. A Palavra de Deus passa a habitar em nosso
coração, criando uma consciência íntima da verdade. Deus faz isso pela
atuação da Palavra e pelo Espírito em nossos corações. Quando a fé se
manifesta, o Espírito Santo está anunciando Jesus em nós. Isto acontece
quando a Palavra é vivificada em nosso espírito, pela atuação do Espírito
Santo. A Palavra de Deus é a fonte da fé; ela é o fundamento da nossa fé. Se
quisermos mais fé precisamos nos alimentar da Palavra a cada dia, como os
israelitas faziam quando estavam no deserto: colhendo o maná todos os dias”.
Pr. Eber Rodrigues – Ouvir e crer – mergulhando no Espírito- pg 51
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O treinamento do espírito humano
Capítulo 3
O treinamento
“Pelo contrário, o prazer deles está na lei do Senhor, e nessa lei eles
meditam dia e noite. Essas pessoas são como árvores que crescem na beira
de um riacho; elas dão frutas no tempo certo, e as suas folhas não murcham.
Assim também tudo o que essas pessoas fazem dá certo”. Salmos 1:2-3 NTLH
“As orações permitem que você fale com Deus; as meditações permitem
que Deus fale com você. Ambas são essenciais para se tornar amigo de Deus.”
Rick Warrem – Uma vida de propósitos pg84.
A meditação na palavra de Deus nos levará a um lugar de descanso
nas promessas de Deus e também ao sucesso em tudo que empreendermos.
Observemos o exemplo de Josué que recebeu esta ordem do Senhor e a
seguiu disciplinadamente, por isso, foi bem sucedido e famoso em seu tempo e
até os dias de hoje.
Seria melhor, pensarmos mais sobre este assunto - a meditação na
palavra de Deus - já que foi testada e aprovada como um ferramenta poderosa
de edificação pessoal por um dos homens mais conhecidos em todos os
tempos.
“Seja forte e muito corajoso. Tome cuidado e viva de acordo com toda a
Lei que o meu servo Moisés lhe deu. Não se desvie dela em nada e você terá
sucesso em qualquer lugar para onde for. Fale sempre do que está escrito no
Livro da Lei. Estude esse livro dia e noite e se esforce para viver de acordo
com tudo o que está escrito nele. Se fizer isso, tudo lhe correrá bem, e você
terá sucesso”. Josué 1:7-8 NTLH.
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O treinamento do espírito humano
“Aí o Senhor disse a Josué: — Por causa daquilo que vou fazer hoje,
todo o povo de Israel vai saber que você é um grande homem. Eles saberão
que, assim como estive com Moisés, também estarei com você”. Josué 3:7
NTLH.
No entanto, a meditação só começa a fazer sentido para nós quando
entendemos que: no que se refere à palavra de Deus, este benéfico não
poderá ser desfrutado de modo comum, ou seja, em nossas mentes apenas. A
mente humana claro entra no processo inicial, que conhecemos por
assimilação, neste caso a assimilação da palavra de Deus. Mas, o objetivo
deste exercício diário é o alcance de uma meditação contínua, ou seja, um
estado de consciência do testemunho interior no nosso espírito (o homem
interior), que submeterá a alma humana ao novo governo através da revelação
do entendimento espiritual (Salmos 49:3 NVI- A minha boca falará com
sabedoria; a meditação do meu coração trará entendimento). A alma sob o
velho governo do ego tem a mente carnal que se opõe a Deus, por isso, resiste
à idéia de conquistas impossíveis em Deus, e não acredita que sem uma
explicação lógica poderão existir saídas milagrosas. Sendo assim fica
aprisionada em baluartes que se levantam contra Deus.
“Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne
deseja; mas, quem vive de acordo com o Espírito tem a mente voltada para o
que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do
Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não
se submete à Lei de Deus, nem pode fazê-lo”. Romanos 8:5-7 NVI
“As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas
poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas. E assim destruímos
idéias falsas e também todo orgulho humano que não deixa que as pessoas
conheçam a Deus. Dominamos todo pensamento humano e fazemos com
que ele obedeça a Cristo”. 2 Coríntios 10:4-5 NTLH
Portanto, a meditação desenvolvida através de um processo árduo,
disciplinado e no começo nada prazeroso (digo, para a carne porque nós
descobriremos com a perseverança o prazer de ler a palavra do Senhor) de
assimilação da palavra de Deus, é totalmente eficaz para alcançarmos a
renovação de mente que nos transforma à imagem do Filho de Deus, de glória
em glória.
A confissão da palavra de Deus é a melhor forma de meditação, mas,
você também poderá utilizar bastante outra ferramenta: a leitura, repetidas
vezes, da palavra enquanto ora em espírito. Os segredos revelados a Josué
começaram a serem entregues assim. Não, Josué não orava em línguas, mas,
o Espírito Santo vinha sobre ele. Paulo sim orava em línguas, e ele completa o
nosso exemplo. Ele orava em línguas mais que todos os crentes em Corinto e
também menciona ter sido um fariseu. Apenas para lembrar, um judeu que
fosse deste partido deveria ser um ávido estudioso da palavra de Deus;
persistente e pronto para repetidas vezes ler e recitar a lei Moisés e os
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O treinamento do espírito humano
meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não
venha a ser reprovado”. 1Coríntios 9:24-27 NVI
A disciplina é a chave para se obter o resultado esperado do treinamento.
E um bom treinamento para ser eficaz não precisa de ferramentas sofisticadas,
mas, apenas de empenho. Pois, assim produz um ministro de Cristo tão bem
treinado que pode transformar qualquer ferramenta, por mais simples que
pareça, em uma arma mortal contra o Diabo e seus agentes.
Não sou contra o empenho de alguns cristãos em buscar o conhecimento
sobre as coisas de Deus onde quer que este esteja pagando por cursos e
palestras ou indo a seminários, congressos e conferências diversas anunciadas
aos quatro cantos sobre os mais inusitados títulos. Contudo, isto tudo só se
torna importante quando, ao irem buscar estes ensinos, encontram mestres
dispostos não apenas a dizerem o que deve ser feito para alcançar sucesso na
obra do reino, porém, de uma maneira tão incisiva quanto, ensinar como fazer
para obter este sucesso. Uma coisa é dizer o que fazer, outra bem diferente é
ensinar como fazer. E isto deve ser passado de maneira simples e totalmente
aplicável, para que qualquer pessoa disposta a uma disciplina de oração possa
desfrute de suas beneficies e não fique parecendo algo disponível apenas para
poucos eleitos. Pois, não deve parecer algo inatingível pelos padrões normais,
senão o que verão em seus próximos encontros superlotados serão apenas
espectadores, mas, nunca praticantes do ensino em questão. Isto pode ser
interessante no que diz respeito ao sucesso financeiro destes eventos, todavia,
é um desastre para a igreja de Cristo.
Na sala de aula do Espírito Santo, no entanto, estão presentes sem
acepção de pessoas e sem custos desnecessários os que estão dispostos a
uma entrega real, que produza verdadeiros resultados. Lugar este que não é
possível ser reproduzido em cursos de teologia ou em seminários tradicionais e
só está acessível aos que querem ser íntimos do Rei e crêem que Ele os ouve,
mas, que também quer ser ouvido.
O treinamento de Timóteo
Ao observar o que acabamos de mencionar, descobri que o mesmo
treinamento é passado pelo apóstolo ao jovem Timóteo. O qual é levado a
observar com mais atenção dois personagens que só demonstram êxito, se
houver um treinamento disciplinado e perseverante, são: o soldado e o atleta.
Extraímos destes dois exemplos a verdade de como deve ser uma carreira
cristã de sucesso. O primeiro, o soldado, tem um único objeto a ser alcançado
agradar aquele que o alistou para a guerra. Enquanto que o segundo trabalha e
luta com preparo condicionado para alcançar a coroa da vitória, da mesma
forma que o crente não deverá deixar de pensar no galardão que o aguarda. A
isso se aplica a nutrição da boa doutrina e o exercício da piedade. Juntando
estes dois indivíduos em um só, temos o completo desejo de Deus para o
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O treinamento do espírito humano
crente maduro na fé: que este esteja bem treinado como um obreiro aprovado
para apresentar Cristo aos homens, examinando bem o presente e olhando
firmemente para o futuro que o aguarda, mas, que já é possível desfrutar no
reino de Deus agora em Cristo (Hebreus 6:5).
“Se você transmitir essas instruções aos irmãos, será um bom ministro de
Cristo Jesus, nutrido com as verdades da fé e da boa doutrina que tem
seguido. Rejeite, porém, as fábulas profanas de velhas e exercite-se na
piedade. O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para
tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura.
Esta é uma afirmação fiel e digna de plena aceitação. Se trabalhamos e
lutamos é porque temos colocado a nossa esperança no Deus vivo, o
Salvador de todos os homens, especialmente dos que crêem. Ordene e ensine
estas coisas. Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um
exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza.
Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à
exortação e ao ensino. Não negligencie o dom que lhe foi dado por
mensagem profética com imposição de mãos dos presbíteros. Seja diligente
nestas coisas; dedique-se inteiramente a elas, para que todos vejam o seu
progresso. Atente bem para a sua própria vida e para a doutrina,
perseverando nesses deveres, pois, fazendo isso, você salvará tanto a si
mesmo quanto aos que o ouvem”. 1 Timóteo 4:6-16
“Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de
amor e de moderação”. II TIM 1.7
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O treinamento do espírito humano
O treinamento de Josué
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Capítulo 4
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O treinamento do espírito humano
pessoal por ultimo. De modo que, nesta ordem que vou demonstrar,
desembocassem umas nas outras até atingir a tão desejada submissão da
alma na adoração pessoal.
Chamo de oposição do véu da carne tudo o que vivemos da mentalidade
carnal, que é contra a conformidade com a cruz. Nestes primeiros momentos,
em que lutamos para fugir da entrega, procuramos sempre desculpas para não
começar uma vida de oração, que poderão permanecer durante os períodos de
dedicação ao Senhor resistindo como verdadeiras fortalezas na carne. Apenas
por avaliarmos equivocadamente que haverá grandes perdas antes de
começarmos a ser recompensados pelo Senhor. Deus deu-me este formato
para que depois dos primeiros três passos (línguas, confissão e ações de
graça) não me restasse nada em que a minha alma se apoiar. Para que de
nenhuma forma as petições urgentes ou assuntos não resolvidos se tornassem
perturbações e atrapalhassem a adoração pessoal. Assim, já que havia
recebido pela fé em ações de graças as minhas urgentes petições, me
concentraria em adorar verdadeiramente, sem que nada pudesse atrapalhar o
fluir do amor de Deus em minha vida. Isso realmente me transformou, por obter
uma mente renovada nos primeiros três passos, no caráter de Cristo. (Rm
12:1-3).
Quanto à oração em línguas: nós falamos em mistérios. Deus nos revela
os seus segredos, as profundidades das riquezas enquanto oramos sem que a
nossa alma possa sabotar qualquer coisa, pois não sabemos como devemos
orar, todavia, nos foi dado o Espírito para nos auxiliar em nossas fraquezas
(Rom 8:26-30). As outras modalidades de oração levam algum tempo para se
tornarem mais fáceis de realizar. Isto devido, já disse, à oposição da carne.
Mas, é imprescindível que passemos a nos aplicar de forma persistente à estes
exercícios até operarmos com destreza nestes passos de edificação pessoal.
Desde a oração em línguas com a leitura até a adoração pessoal há um
aprendizado prático e todos os exercícios são extremamente importantes no
treinamento do espírito.
Enquanto que na oração em línguas a alma não está envolvida de
nenhuma forma. Pois, os lábios gaguejantes são coordenados pela mente
espiritual. Na adoração pessoal a alma está envolvida diretamente e teremos
primeiro que submetê-la como uma serva, para que possa deixar fluir o rio do
Espírito Santo.
Vejamos, exemplo: um momento na adoração pessoal em que o espírito
está dando ordens à alma para se submeter:
“Bendiga ao Senhor a minha alma! Bendiga ao Senhor todo o meu ser!
Bendiga ao Senhor a minha alma! Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos!
É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças,
que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão,
que enche de bens a sua existência, de modo que a sua juventude se renova
como a águia. O Senhor faz justiça e defende a causa dos oprimidos”.
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O treinamento do espírito humano
“Se não houver intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e
com Deus”. 1 Cor 14:28 NVI
Somos ajustados ao nosso chamado ministerial enquanto oramos no
espírito, pois, as variedades de línguas estão relacionadas como fundamento
aos chamados ministeriais para nos revelar o propósito de Deus, dar-nos
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O treinamento do espírito humano
sabedoria do céu para realizar a sua obra e ajustar dons espirituais referentes
a cada chamado especificamente.
“Assim, na igreja, Deus estabeleceu primeiramente apóstolos; em
segundo lugar, profetas; em terceiro lugar, mestres; depois os que realizam
milagres, os que têm dom de curar, os que têm dom de prestar ajuda, os que
têm dons de administração e os que falam diversas línguas”. 1 Cor 12:28 NVI
Então, estudemos mais as variedades de línguas, pois, não estão escritas
na Bíblia por acaso e sem nenhum objetivo. Tudo, exatamente tudo, que Deus
fez tem um propósito. Aprenda a discernir isto.
São as quatro variedades de línguas:
Primeira: línguas como sinal para os incrédulos. Foi o que aconteceu na
descida do Espírito Santo em Atos 2 e todos se entendiam na sua própria
língua. Até os dias de hoje esta variedade está presente, sempre que aprouver
ao Senhor mostrá-la, como um sinal do poder do Espírito Santo às nações.
Referência:
“Atônitos e maravilhados, eles perguntavam: "Acaso não são galileus
todos estes homens que estão falando? Então, como os ouvimos, cada um
de nós, em nossa própria língua materna? Partos, medos e elamitas;
habitantes da Mesopotâmia, Judéia e Capadócia, Ponto e da província da Ásia,
Frígia e Panfília, Egito e das partes da Líbia próximas a Cirene; visitantes
vindos de Roma, tanto judeus como convertidos ao judaísmo; cretenses e
árabes. Nós os ouvimos declarar as maravilhas de Deus em nossa própria
língua! " Atônitos e perplexos, todos perguntavam uns aos outros: "Que
significa isto? Atos 2:7-12
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O treinamento do espírito humano
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codificado no seu livro escrito na eternidade (Sl 139:16). Por isso, que quem
ora no espírito ora sempre de forma correta e recebe tudo que ora (1 Co
14:14). Porque sua vida é alinhada com o propósito perfeito de Deus e tudo
que faz dá certo (Sl 1:3).
Capítulo 5
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O treinamento do espírito humano
tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. LC 9:23 a advertência contida nesta
frase nos revela algo muito importante: não existe um evangelho verdadeiro
sem renúncia, sem sangue e sem cruz. A base sobre a qual alicerçamos a
nossa vida em Cristo é o fundamento do batismo: morte e ressurreição.
Veja que no primeiro verso acima mencionado, está o princípio pelo qual
opera a entrega. Afinal, a entrega é diretamente proporcional ao que
recebemos neste processo. Quanto mais eu entrego-me a operação mortal e
eficaz da crucificação em mim mesmo, mais eu conquisto do poder da
ressurreição.
Jesus rendeu o seu espírito. E o que significa isso?
Primeiro: que eu devo perceber que no meu espírito está um guia
seguro.
O entendimento da verdade brota no espírito humano nascido de Deus
não na mente humana, pois, o processo de crucificação não agrada a alma que
vê nisso o iminente fim do seu reino de confusão. Ela tentará por todos os
meios provar quanto desnecessário é este processo de perda, escondendo o
verdadeiro raciocínio oriundo do imperador da carne: o ego. Que sempre
governa para satisfazer os prazeres mundanos, egoístas e imundos do Diabo.
As pressões, a ansiedade causada por coisas ainda não resolvidas, a
pressa em obter respostas sem conhecer a vontade de Deus, e outras tantas
demandas da carne serão as portas de entradas na alma para que os
pensamentos imediatistas tornarem-se bloqueios para uma vida de oração.
Em dado momento você deseja muito agradar ao Pai, e quer continuar
seguindo em uma mortificação que te dê a possibilidade de crescimento
espiritual, no outro você senti os pensamentos invadirem a sua mente com uma
urgência maligna que te pressiona e preocupa sobre o que virá depois se não
houver respostas após a oração. Isto te trará uma nuvem de dúvidas que tem o
objetivo claro de fazer você parar de orar, ou nem começar, e tentar resolver
tudo tão logo você sai de onde está.
Porém, devemos resistir a estes pensamentos urgentes ou não,
tentações e tolices, para seguir renovando a mente com os pensamentos de
Deus, contidos em sua palavra. Ele sempre tem pensamentos de vida e de
vitória ao nosso respeito. Confie e descanse entregando-se pela fé em suas
mãos e siga com o plano.
E segundo: isto significa que devo descobrir o quanto vale a pena
perder a vida da alma, ainda que o primeiro momento nunca seja de prazer.
Devo resistir à dor da perda de obras prazerosas da carne e dos
momentos de entretenimento da alma, que nem sempre é pecado, mas,
embaraços a uma vida cristã mais saudável e resistir prosseguindo para a fase
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a uma entrega em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus em seu altar, pois,
altar é lugar de morte. E assim experimentarmos a vontade de Deus que é
primeiramente boa, depois agradável e só então perfeita para nós.
A semelhança do que era a estrutura no templo de Jerusalém, que se
dividia em três partes, assim somos nós em espírito, alma e corpo. Apenas
sendo possível aos sacerdotes levitas o acesso aos dois primeiros níveis,
deixando a missão que mais exigia sacrifício e santificação para o sumo
sacerdote, porque isso se feito de forma errada poderia significar a morte.
Temos aqui uma analogia clara de que só Cristo poderia nos levar a um nível
de conhecimento maior sobre o Pai e sobre nós mesmos, pois, isto lhe custaria
a vida. E dessa forma ele foi o precursor no Santos dos Santos nos abrindo o
caminho para uma vida com Deus.
A primeira coisa a ficar exposta aos presentes no templo quando o véu
se rasgou de alto a baixo foi que a arca do Senhor não estava no Santo dos
Santos. Esta havia sido levada de Israel muito tempo antes. Portanto, se a
arca, o móvel principal do Santuário, que representava fisicamente na antiga
aliança a presença de Deus, fazendo-se assim o centro da religião judaica e a
razão do templo não estava lá, então, a hipocrisia de uma religião vazia foi
exposta. Isso nos remete a outro fato análogo a nossa vida cristã, a primeira e
mais terrível pessoa contra quem teremos que lutar para crescer em nosso
entendimento da vontade de Deus é o nosso próprio eu. E nos encontraremos
com esse opositor nos primeiros momentos que lutarmos para vencer o véu da
carne em nome de uma relação mais profunda com o nosso Pai.
Aquele véu media 18m de altura por 9m metros de comprimento e era
feito de um tecido muito rígido de linho torcido com aproximadamente 10 cm de
espessura (segundo o historiador do primeiro século 1, Flávio Josefo). Para se
ter idéia nem mesmo com a força de dois cavalos puxando nas suas
extremidades se poderia rompê-lo, ou seja, seria impossível para um homem
sem alguma ferramenta cortá-lo, muito menos de alto abaixo. O seu pior
inimigo é a sua carne, não o diabo, ele vem em segundo lugar. Mas, você não
conseguirá vencer esse forte inimigo sozinho. Os seus conceitos e
preconceitos, argumentos e medos são os obstáculos em você que se
associam ao Diabo para impedir a operação da cruz. Renda-se ao Senhor e
admita que sem ele você nada pode fazer. Esteja disposto a não mais resistir a
Deus e ao seu poderoso vento de mudança. Entregue-se!
Mais adiante, acontecerá ainda, que nos primeiros momentos em que
nos acharmos vitoriosos porque oramos bastante tempo, Deus nos mostrará
quem somos realmente. E o quanto poderemos ainda estar vazios, nos
conduzindo a uma mortificação mais profunda. Ele não perderá essa chance de
nos unir a Cristo no último instante da sua crucificação. Depois nos
prostraremos neste santuário vazio, percebendo o instante de abandono. Em
seguida, desejaremos ser sepultados para nos esconder, mas, já será tarde
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demais, está tudo exposto. Não adianta tentar qualquer outra coisa, o caminho
já foi aberto e é este: dependemos intensamente dele e para sempre.
Finalmente seremos capturados pelo desejo intenso de comunhão. Tomados
por uma fome indescritível por sua presença e pelo desejo mortal de ver a sua
face.
Então como resistir ao Deus que logo nos estende os braços e nos
abraça com amor indizível, feito alguém que recebe um filho que estava
perdido? Como se afastar se Ele é totalmente irresistível e nos atrai com amor
que não morre? Saiba você tem esse prêmio não apenas uma vez, mas, todas
as vezes que diz não a preguiça, a dúvida, a auto-depreciação e se entrega ao
caminho de mortificação da cruz identificando-se com Cristo Jesus.
O que resta depois da cruz é o poder da ressurreição!
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tocou em você. Se, por outro lado, você for iluminado por ela, você dirá: "Ó
Senhor, hoje começo a conhecer a mim mesmo. Até agora, não tinha
reconhecido meu homem exterior." E à medida em que a luz de Deus o cerca,
descobrindo seu homem exterior, você cai no chão, sem poder mais ficar de
pé. Imediatamente, você "vê" o que você é. Certa vez, você disse que amava
ao Senhor, mas, sob a luz de Deus, descobre que não é assim — é a você
mesmo que você realmente ama. Esta luz realmente divide você e o coloca à
parte. Está internamente separado, não pela sua mentalidade, nem por meros
ensinos, mas, sim, pela luz de Deus. Certa vez, você disse que era zeloso pelo
Senhor, mas agora a luz de Deus demonstra que seu zelo era inteiramente
movido pela sua própria carne e sangue. Você pensava que amava os
pecadores enquanto pregava o evangelho, mas agora veio a luz, e você
descobre que sua pregação do evangelho tem sua origem principalmente do
seu amor à atividade, do seu deleite em falar, da sua inclinação natural. Quanto
mais profundamente esta luz divina brilha, tanto mais são revelados os
pensamentos e propósitos do seu coração. Certa vez, você supunha que seus
propósitos e intenções eram do Senhor, mas nesta luz penetrante, você sabe
que são inteiramente de você mesmo. Esta luz humilha você diante do Senhor.
Consequentemente, aquilo que supúnhamos ser do Senhor revela que é de
nós mesmos. Embora tínhamos proclamado que nossas mensagens eram
dadas pelo Senhor, agora a luz do céu nos compele a confessar que o Senhor
não nos falou, ou, se falou, quão pouco Ele disse. Quão grande porção da obra
do Senhor, assim chamada, acaba sendo atividades carnais! Este desvendar
da natureza verdadeira das coisas, ilumina-nos para termos o conhecimento
verdadeiro daquilo que é de nós mesmos e daquilo que é do Senhor, quanto
vem da alma e quanto do espírito. Quão maravilhoso seria se pudéssemos
anunciar: a Sua luz brilhou, nosso espírito e nossa alma estão divididos, e os
pensamentos e propósitos do nosso coração são discernidos. Vocês que
tiveram experiência disto sabem que é além de mero ensino. Todos os esforços
para distinguir o que é do próprio-eu e o que é do Senhor, para separar as
coisas que são do homem exterior daquelas que são do homem interior — até
ao ponto de alistá-las item por item e depois decorá-las — revelaram-se como
nada mais do que esforços desperdiçados. Você continua a comportar-se
exatamente como de costume, pois não pode ver-se livre do seu homem
exterior. Talvez você possa condenar a carne, talvez se orgulhe de poder
identificar tal e tal coisa como pertencente à carne, mas ainda não está liberto
dela. A liberação vem da luz de Deus. Quando aquela luz brilhar, você
imediatamente verá quão superficial e carnal foi sua negação da carne, quão
natural foi sua crítica daquilo que é natural. Mas agora o Senhor desnudou
diante dos seus olhos os pensamentos e os propósitos do seu coração. Você
cai prostrado diante dEle e diz: "Ó Senhor! Agora sei que estas coisas
realmente são do meu homem exterior. Somente esta luz pode realmente
dividir meu exterior do meu interior." Assim acontece que até mesmo nossa
negação do homem exterior e nossa firme resolução no sentido de rejeitá-lo,
em nada ajudará. Sim, até mesmo a própria confissão do nosso pecado dá em
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O treinamento do espírito humano
do poder latente da alma dos filhos de Adão por parte dos demônios. Que
precisam de tempo e disposição, por parte dos incautos pra liberar este poder.
De maneira alguma o homem deveria usar este poder de novo, todavia,
desenvolver uma vida com Deus no espírito e o Seu Espírito viria sobre ele pra
o fazer andar com poder. Após a morte e ressurreição de Jesus algo ainda
melhor faria. Unindo-se ao homem nascido de novo num só Espírito com ele,
por causa do sangue do cordeiro, o faria andar no Espírito e no poder.
Mas, o adversário de nossas almas começou ligações proibidas entre
alma e espírito com falsas doutrinas e toda espécie de ocultismos surgiu na
terra. Com o fim de liberar este poder da alma para as trevas agirem sobre
nações (Apc. 18:13b). Por isso em Hebreus 4:12 nos é informado sobre a
importância da divisão de alma e espírito. As pessoas que vieram do mundo, e
que mesmo depois de cristãs, não entendem sobre divisão de alma e espírito.
Não sabem, mas, esta mistura dos dois elementos só favorece ao Diabo e
deixa a nossa alma ainda no controle, confundido as coisas espirituais com
carnais. Os cristãos que vivem assim não conseguem se livrar de deformações
antigas, por não deixarem os seus espíritos tomar o governo como príncipes do
Senhor. Em contrapartida suas almas os sufocam com as ações do império da
carne.
Todavia, ao pedirmos ao Senhor que amarre o poder da nossa alma às
pontas deste altar e passe a espada do Espírito dividindo alma de espírito afim
de que aniquile o poder do ego, que coordena as ações da alma,
submetendo-a ao governo do espírito, as coisas começam a mudar. Esta
oração deve ser feita diversas vezes sempre que for notado um levante da
carne, pois, o Senhor acende o nosso espírito como uma lâmpada
denunciando lugares de trevas em nossas mentes corações e corpos
(Provérbios 20:27 .). Afim de que obtenhamos daí por diante o serviço de um
mordomo (a nossa alma) que por sua vez subjuga o corpo a obedecer à
palavra de Deus.
Desde os tempos de Noé a contaminação das trevas tem atingido
pessoas de diversas formas e com pelos mais variados ensinos. Desde a
comunicação inicial com os Nefelins até a disseminação das falsas religiões
associadas ao estabelecer das culturas antigas. Um simples culto aos
antepassados ou qualquer outro contato com as trevas, por mais “banal” que
pareça, tem servido de laço para que espíritos malignos imediatamente
estabelecerem uma ligação para conectar as pessoas ao mundo espiritual.
Podendo assim, abrir os portais espirituais de que precisam.
Portanto, é extremamente necessário para qualquer cristão o
conhecimento sobre este assunto. Pois, rompendo estas ligações piratas do
Diabo de sobre a vida das pessoas, e mantendo a divisão de alma e espírito
pela operação de Cristo em nós, nos tornaremos cada vez mais maduros na fé.
E capazes de discernir o mundo espiritual com uma freqüência cada vez maior.
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causa dela, porque ninguém mais compra a sua mercadoria: artigos como
ouro, prata, pedras preciosas e pérolas; linho fino, púrpura, seda e tecido
vermelho; todo tipo de madeira de cedro e peças de marfim, madeira preciosa,
bronze, ferro e mármore; canela e outras especiarias, incenso, mirra e
perfumes, vinho e azeite de oliva; farinha fina e trigo, bois e ovelhas, cavalos e
carruagens, e corpos e almas de seres humanos”. Apocalipse 18:10-13 NVI
Não pensemos que o combustível fóssil, os metais preciosos ou
qualquer natureza de riqueza mineral faz alguma diferença para Satanás e
seus agentes. Contudo, ele elevará sua importância nos corações dos incautos
à milésima potência se preciso for. Para que, trabalhando com almas ansiosas
e corações cobiçosos, conquistem a passividade propícia à sugestão de sua
mente sedutoramente maligna. Esta corrida às cegas pelas riquezas do mundo
lhe facilitará o trabalho de extração do poder das almas dos homens. Este sim
o seu verdadeiro interesse.
“Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe
todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se,
prostrado, me adorares. Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está
escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o diabo o
deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam.” Mateus 4:8-11
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar
o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus
e a Mamom.” Mateus 6:24
“E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os
cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica
infrutífera;” Mateus 13:22
Só a espada do espírito pode separar alma humana do espírito humano.
Há uma importância vital de colocarmos a palavra de Deus em primeiro lugar
em nossas vidas e andar segundo os seus princípios discernindo os seus
fundamentos. Isto diz respeito aos fundamentos que regem todas as leis
espirituais nos céus e na terra (I Sm 2:8). Leis sobre alianças e os caminhos do
mundo (Jó 1:7). O termo caminhos do mundo - que é traduzido assim apenas
na versão King James - refere-se justamente a esses portais abertos que dão
acesso ao príncipe da potestade do ar para ir e vir, “rodear a terra e passear
por ela”.
O diabo consegue abrir portais o tempo todo, ir e vir por eles por
conhecer esses caminhos ou princípios. E sabe como mantê-los abertos. Ele
opera e realiza os seus planos de morte, roubo e destruição se valendo da
ignorância humana sobre leis espirituais estabelecidas por Deus, que os
homens não buscam conhecer. Não conhecem o peso de alianças, por
exemplo, ou o valor dos rituais e de suas palavras no mundo espiritual, entre
tantas outras informações. Porém, a igreja de Cristo pode fechar ou abrir portas
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Capítulo 7
“Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste
mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo". João
16:33
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regra é ser espiritual, e ser carnal que é a exceção. É isso que o Senhor
planejou para ser o desempenho da nova criatura aqui na Terra. Nós é que, por
muitas vezes, aceitamos passivamente os sofismas implantados pelo inimigo e
acreditamos no oposto.
Por isso, quando digo que este estudo é direcionado a espirituais e não
a crentes carnais, ou crentes da alma, não os estou desprezando estou
alertando para que não fiquem aí parados e comecem andar como Cristo
deseja. Não é algo impossível de acontecer. Está nos planos de Deus para a
nova criatura recriada em Cristo Jesus.
As três colheitas
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mestiços. Isso nos mostra que mesmo já fazendo algo aparentemente para
Deus podemos estar na verdade escondendo uma rebeldia disfarçada, em
obras religiosas. Algo que em nada contribui para uma renúncia real das coisas
da velha criatura. Não haverá mudança em nosso caráter se continuarmos com
essas atitudes. Se não nos conformamos à cruz não teremos o caráter de
Cristo operando em nós.
Então é possível que estejamos desfrutando de manifestações
espirituais na igreja e ainda assim continuar apegados a, digamos assim, a
parte “boa” da nossa alma. Aquela parte que não parece tão ruim assim, e que
tememos entregar para Deus. Pois, quem sabe vai que ele tira isso de nós!
Estamos desse modo querendo viver um evangelho sem sangue, um
evangelho sem cruz, sem negar-se a si mesmo e sem renúncia alguma.
Este injustificável temor da entrega tem a sua origem na parceria do ego
com os desejos do príncipe deste mundo. Que engana dizendo que seremos
anulados por Deus e não restaurados. É imprescindível confiar no amor do Pai
e fazer assim como Cristo, que derramou a sua alma na cruz, toda ela,
confiando no Pai do nosso espírito. Pois, o abalável será abalado e o
inabalável permanecerá. Significa que aquilo que faz parte da nossa verdadeira
personalidade, que foi criado por Deus, permanece. Mas, os traumas
adquiridos durante os contatos com pessoas que nos causaram sofrimentos e
seres espirituais que sufocam , oprimem e imponham as suas personalidades
malignas sobre nós, de modo tão maléfico que parecem que são nossas
características reais, terão que ser eliminados. Isto não será de modo algum
um processo fácil ou agradável, mas, é determinante para quem deseja viver
como uma nova criatura.
“Aquele cuja voz outrora abalou a terra, agora promete: "Ainda uma vez
abalarei não apenas a terra, mas também o céu". As palavras "ainda uma vez"
indicam a remoção do que pode ser abalado, isto é, coisas criadas, de forma
que permaneça o que não pode ser abalado. Portanto, já que estamos
recebendo um Reino inabalável, sejamos agradecidos e, assim, adoremos a
Deus de modo aceitável, com reverência e temor, pois o nosso Deus é fogo
consumidor! " Hebreus 12:26-29
As mulheres estrangeiras representam tudo que veio do mundo e que
ainda persistirmos em não deixar ir. Os filhos mestiços representam um
perigoso afeto misturando coisas espirituais às emoções, unindo as duas
coisas e multiplicando problemas em uma associação confusa que em nada
agrada a Deus. Será preciso perder esta vida se quiser ganhar uma vida
restaurada.
Sempre que algum crente está estacionado neste segundo nível fica
tudo tão misturado ao ponto de não se conseguir discernir o que é da alma e o
que é do espírito. Apenas o crente espiritual poderá identificar essas nuances.
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O treinamento do espírito humano
A alma humana foi feita para assimilar, mas, também pode passar a
exercer uma função nefasta de copiar as coisas espirituais para não morrer na
crucificação do eu. O individuo acaba por considerar-se a si mesmo bastante
espiritual e ficar convicto disso. De certo modo tem uma base real, pois, fomos
purificados em Cristo de toda a injustiça. Mas, por não abandonarem a vida da
alma freqüentemente a fé vaza. É uma vida em que os desejos de satisfação
por meio de diversões e o anseio por fortes emoções, quando se relacionam
com as coisas espirituais, ainda estão ditando o humor do crente. As obras da
carne não são apenas prostituição e lascívia, são também: preguiça,
desinteresse, querer levar vantagem em tudo, negligência no chamado de
Deus, seguir o seu próprio caminho sem respeito às autoridades, irritação,
gritarias, disputas na igreja e isto pode piorar ainda mais apesar das
manifestações espirituais presenciadas e experimentadas a todo o momento
em reuniões evangélicas; das vigílias nos montes ao entretenimento chamado
comercialmente de gospel. Até mesmo evangelizar e cantar na igreja, que
podem parecer em um primeiro instante uma coisa boa, podem se tornar obras
da carne, se houver disputa por ministérios e a cobiça pelos aplausos.
Ser queixoso de tudo e contra todos, por sofrer perseguições ou perdas
causadas por outros irmãos, converte-se também em uma obra da carne (Tg
5:9-11), por que denúncia o ódio e amargura de um coração que não perdoa já
que, “o injustiçado”, agora pensa estar com a razão e ganhou o direito de agir
assim. Então Deus Pai que é amor deve agora imediatamente castigar e
corrigir severamente os outros crentes para satisfazer o desejo de vingança
deste “coitadinho” e “maltratado” irmão. É de se notar que tudo que for
construído sobre uma base errada fica torto. Nós muitas vezes fazemos tanta
coisa com a força do nosso ego e movidos muito mais por disputas, cobiça e
inveja do que verdadeiramente por um desejo real de agradar Deus, que
desembocamos nesta espécie de deformidade do caráter cristão. Deus
simplesmente não recebe isso. Nós poderemos até levantar ministérios, igrejas
- como preferem chamar seus belos edifícios que por muitas vezes não são
verdadeiras eclesias - comprar prédios, acumular fama e dinheiro, depois dizer:
isto é para ti Senhor! Porém, isto de modo algum lhe agrada, pois, lhe é
possível esquadrinhar o mais íntimo do nosso pensamento e lá está nua e
patente a verdadeira motivação (Hb.4:12,13). Pra começar, Ele é quem levanta
a obra e o obreiro, não o contrário.
Então choraremos as nossas lamúrias aos outros, até mesmo para
ímpios, toda vez que não conseguimos o que queremos. Externando o quanto
estamos sofrendo por sermos justos, como se fossemos um bando de crianças
mimadas. Isso tudo é obra da carne, não é a justiça de Cristo é a justiça própria
da alma, sabotando o relacionamento com Deus, porque o ego sabe que a
proximidade com o Deus vivo fatalmente o levará a morte. E nisto a cruz de
Cristo é poderosamente eficaz.
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● A vergonha da cruz
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● O abandono da cruz
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O treinamento do espírito humano
Veja neste momento da cruz Jesus é abandonado pelo Pai para morrer
como maldito. Isto foi preciso por causa de nós. Jesus em agonia O procura e
neste momento não O sente mais, em completo desespero por sentir a sua
falta, clama: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?" Marcos 15:34.
Porém, a narrativa do evangelho segue nos falando que após a obra cumprida,
o pagamento, a consumação é completada e Jesus entrega o seu espírito. Ele
entregou o seu espírito ao Deus que naquele momento o abandonara, porém,
crendo no seu amor e em suas promessas ele morre (Salmos 16:10). Pense,
se Cristo não cresse na palavra como entregaria a sua vida ali na Cruz. A
palavra diz que Deus o ressuscitaria, em Romanos 10:9 e Atos 5:30 diz que
Deus o ressuscitou, Ele teve que crer. Portanto, saiba, a fase em que você
cresce é a fase em que não se está no reino dos sentidos, mas, crendo apenas
em sua palavra e se derramando na cruz com seu Filho. É nesta fase que nós
começamos a verdadeiramente experimentar as profundezas de Deus as suas
revelações, pois, somos ressuscitados com ele. Nesta fase não é sempre
preciso que alguém profetize para nós acreditarmos no nosso chamado. As
profecias também testificarão, ou não passam pelo clivo. Pois, o discernimento
de todas as coisas está achando seu lugar no nosso coração. Está aí, a vida do
homem espiritual, cheia da plenitude do Espírito. E isso tudo não desprovido de
emoções e sentimentos, pois, o homem espiritual não é um insensível, mas, os
seus sentimentos têm o discernimento da vontade de Deus. O reino de Deus é
um reino de paz, justiça e alegria no Espírito Santo, alegria é um sentimento.
Nesse momento começamos a experimentar a colheita a 100 por um (10
multiplicado por 10, a vontade perfeita de Deus multiplicada por ela mesma). A
plenitude do Espírito abrirá os olhos do nosso coração para receber os
fundamentos que Deus nos revelará. Informações importantes para sabermos
mais sobre o nosso chamado e como exercer o nosso ministério.
Aprenderemos também a distinguir e esperar pela vontade de Deus e a não
nos mover sem que Ele mande. Cautela e prudência podem ser sinônimas de
bondade e fidelidade nos acompanhando todos os dias da nossa vida (salmo
23:6).
● O sepultamento
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O treinamento do espírito humano
chamou de hora das trevas (Lc 22;53). Pense, estava sobre Jesus o peso dos
pecados de toda humanidade que existiu até então e ainda existiriam em todas
as gerações de homens pecadores. Foi determinado que qualquer que olhasse
para a cruz e aceitasse o sacrifico de Jesus estaria livre. Portanto, todos os
poderes malignos estavam com sua atenção e força concentrados ali. Junto
com toda a maldição lançada sobre Jesus eles também se lançaram para
afundá-lo nas partes baixas da terra. Em uma tradução mais amplificada diz
que Jesus ressuscitou sacudindo de si estes poderes (Col 2:14,15),
demonstrando que vieram todos sobre Ele. Há momentos em nossa vida cristã
que mesmo vivendo uma vida de oração e santificação, sentimos como que
houvesse uma opressão maligna nos bloqueando. Neste impacto da cruz a
alma já foi derramada, o crente aceita a vontade de Deus, conformando-se a
cruz., a sua vontade já não tem o valor principal, só a admite se estiver em
harmonia com apalavra de Deus, contudo, é preciso lutar contra esta
passividade gerada pela guerra espiritual. Por vezes acreditamos que
desagradamos Deus em algo e por isso não estamos recebendo ajuda. Isso só
é mais um mentira do diabo, Deus nos alerta que já enviou o Espírito que
ressuscitou a Jesus e está em nós. Portanto, devemos nos mover contra esta
passividade e lutar contra qualquer bloqueio espiritual. Aquele que está em nós
é maior do que o opositor no mundo. Mas, Ele precisa nos treinar nesta fase
mais que em outros momentos. Pois, mais adiante esta mesma vontade
treinada será purificada e junto com as outras faculdades da alma será usada
para a mordomia de despertar o espírito de qualquer sonolência.
Nas duas primeiras fases, a alma está mais em evidência e a primeira
necessidade do crente nascido de novo é derramar esta alma na cruz (Isaias
53:12), mas, nesta ultima o espírito está em evidência. Satanás já sabe que o
caminho para uma vida completamente dependente de Deus está aberto, mas,
o conhecimento sobre este momento determinante de transformação, ainda
não foi totalmente revelado, daí ele aproveitará este momento para tentar
sufocar o espírito humano com pressões e opressões. Sobre tudo atacará a
mente humana. Devemos unir logo a mente renovada pela palavra na guerra
espiritual senão a vontade não poderá ser usada. E assim que aprendermos
isto a alma estará pronta para fazer o seu serviço de despertar o espírito. Que
poderá estar bloqueado em algum momento ou aprisionado em angustia,
tristeza e falta de esperança, mesmo que esteja envolvido no ministério de
Deus fazendo a sua obra e participando com outros irmãos de cultos ao
Senhor. É preciso agora viver a ressurreição. Jesus não se ressuscitou, a Bíblia
diz que Deus o ressuscitou. Lembrando, se estamos unidos com ele na sua
morte com ele também na sua ressurreição ( Rm 8;17). Todos os impactos
vividos por Jesus em sua cruz serão evidentes para o crente unido a ele, a
perda da vida da alma acontecerá já que Ele derramou a sua alma ali. E o
sepultamento nos fala do momento que enfrentamos de verdade a guerra
espiritual. Todavia, esta experiência madura é dada aos servos que entendem
as coisas espirituais. Guerra espiritual é o confronto de espíritos. Deus usa o
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O treinamento do espírito humano
“Então, que farei? Orarei com o espírito, mas também orarei com o
entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o
entendimento”. 1 Coríntios 14:15
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naquilo que agradava a Deus, ainda que não agradasse aos homens. Então
pensem comigo, o problema não eram as pressões externas, não é isso que
causa passividade de espírito, mas, sim as pressões internas, isto sim oprimi.
O Diabo irá sempre atacar para tentar sufocar e bloquear o seu arquiinimigo (o
espírito regenerado) com perturbações na mente, preocupações e ansiedade.
Se ele conseguir êxito neste empreendimento a mente não estará
satisfatoriamente renovada para ajudar. Por isso, é tão importante vigiar em
ações de graças e fazer isso com confissão da palavra de Deus todos os dias.
Quando fazemos assim, entramos no descanso e o espírito ora para se edificar
enquanto medita na palavra, pois, a fé cresce e o fortalece.
Em alguns momentos vemos que a fé do povo vazava. No entanto, isso
só ocorria por falta de santificação (Esdras 9:2,3). Isso também é importante, a
palavra nos trará mais fé, porém, é preciso fechar as brechas por onde ela
pode vazar. O pecado da murmuração, os pensamentos de derrota, a
tolerância e associação com as obras dos ímpios podem causar vazamentos
grandes na fé. Manter uma vida de santificação é a garantia de estar sempre
sensível para obedecer a Deus.
Buscar a “madeira”
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Santo seja colocado em ação para a conquista. É a alma que será salva e o
Senhor prometeu guardá-la também em integridade até do dia da sua vinda (I
Tess 5;23). Ela está sendo restaurada, curada e treinada para louvar a Deus
para sempre na eternidade. Ainda não houve a remissão do homem exterior,
ele se corrompe, porém, um novo corpo já foi comprado. À carne só lhe resta a
cruz, porém, a nova criatura é um espírito que habita num corpo e possui uma
alma.
Deus permite que a passividade venha para que aprendamos a exercitar
a nossa vontade na guerra espiritual, isto é determinante para nos mantermos
na posição mais privilegiada: ascensão em Cristo (Efésios 2:6). É usando a
nossa vontade submissa a do Pai (Lc 22:42) que esmurramos o corpo e nos
condicionamos a uma vida de santificação ainda que não haja prazer algum
nisto. E que, também, nos levantamos para adorar até vencer o véu da carne
aliando a mente à memória, lembrando-se das obras de Deus.
A mente é renovada pela assimilação da palavra, diversas e diversas
vezes. Somos curados em nossas emoções fora do padrão do mundo, pois,
enquanto alma assimila o espírito medita, devolvendo o que foi assimilado em
forma de códigos decifrados (o entendimento espiritual). Afinal ele já tem o
conhecimento espiritual. O espírito conhece, a alma entende. E ela depende de
que o espírito governe para que seja salva.
Jeozadaque e Josué representam o governo das coisas seculares e das
coisas da casa de Deus, respectivamente. A administração tanto das coisas
referentes à nossa vida material quanto espiritual estão ligadas por um
propósito: agradar ao Senhor. Todavia, para que seja cumprido isso, é preciso
despertar o espírito do seu comodismo.
Sabemos, Jeozadaque, Josué e o povo de Judá não eram nascidos de
novo e que o Espirito Santo não habitava dentro deles. Isto só foi possível após
a ressurreição de Jesus. Então, como despertar um espírito decaído? É obvio,
o Espirito do Senhor vinha sobre os profetas e também acionava fatores
externos, como por exemplo, realizando grandes sinais entre eles. Isso pôde
despertar os seus corações para obedecer. Os profetas Ageu e Zacarias são
como as faculdades da alma: mente, vontade e emoção, agindo de acordo com
vontade de Deus para suscitar o espírito deste povo. Mas, para nós o Senhor
proveu em nosso tempo algo melhor, o Espírito que ressuscitou a Jesus Cristo
habita em nós.
“Esta é a aliança que fiz com vocês quando vocês saíram do Egito: "Meu
Espírito está entre vocês. Não tenham medo".Ageu 2:5
“Jesus tornou-se, por isso mesmo, a garantia de uma aliança superior”.
Hebreus 7:22
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Alegra o coração do teu servo, pois a ti, Senhor, elevo a minha alma. Salmos
86:4
Aleluia! Louve, ó minha alma ao Senhor. Salmos 146:1
"Minha alma engrandece ao Senhor Lucas 1:46
A ti, Senhor, elevo a minha alma. Salmos 25:1
Ele resgatou a minha alma, impedindo-a de descer à cova, e viverei para
desfrutar a luz’. Jó 33:28
Descanse somente em Deus, ó minha alma; dele vem a minha esperança.
Salmos 62:5
A minha alma apega-se a ti; a tua mão direita me sustém. Salmos 63:8
A minha alma consome-se de perene desejo das tuas ordenanças. Salmos
119:20
Retorne ao seu descanso, ó minha alma, porque o Senhor tem sido bom para
você! Salmos 116:7
De fato, acalmei e tranqüilizei a minha alma. Sou como uma criança
recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança. Salmos
131:2
Bendiga ao Senhor a minha alma! Não se esqueça de nenhuma de suas
bênçãos! Salmos 103:2
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